Enciclopédia de Marcos 12:1-44

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

mc 12: 1

Versão Versículo
ARA Depois, entrou Jesus a falar-lhes por parábola: Um homem plantou uma vinha, cercou-a de uma sebe, construiu um lagar, edificou uma torre, arrendou-a a uns lavradores e ausentou-se do país.
ARC E COMEÇOU a falar-lhes por parábolas: Um homem plantou uma vinha, e cercou-a de um valado, e fundou nela um lagar, e edificou uma torre, e arrendou-a a uns lavradores, e partiu para fora da terra;
TB Depois, começou Jesus a falar-lhes por parábolas: Um homem plantou uma vinha, cercou-a com uma sebe, cavou ali um lagar, edificou uma torre, arrendou-a a uns lavradores e partiu para outro país.
BGB Καὶ ἤρξατο αὐτοῖς ἐν παραβολαῖς ⸀λαλεῖν· Ἀμπελῶνα ⸂ἄνθρωπος ἐφύτευσεν⸃, καὶ περιέθηκεν φραγμὸν καὶ ὤρυξεν ὑπολήνιον καὶ ᾠκοδόμησεν πύργον, καὶ ἐξέδετο αὐτὸν γεωργοῖς, καὶ ἀπεδήμησεν.
HD E começou a falar-lhes em parábolas: Um homem plantou uma vinha, circundou-a com uma cerca, cavou nela um lagar, construiu uma torre, arrendou-a a agricultores e ausentou-se {do seu país}.
BKJ E ele começou a falar-lhes por parábolas: Um certo homem plantou uma vinha, e colocou uma cerca viva em torno dela, e cavou nela um lagar, e edificou uma torre, e a deixou com uns lavradores, e foi para um país distante.
LTT E começou Ele (Jesus) a lhes ① falar em parábolas: ① aos principais dos sacerdotes e escribas e anciãos do Sinédrio; v. 11:27. "Um certo homem plantou uma vinha, e em redor dela pôs uma cerca, e na vinha escavou um tanque- onde- se- esmagam- uvas, e edificou uma torre ①. E arrendou-a (a vinha) a uns lavradores, e partiu- para- longe- do- seu- povo. Is 5:1-2.
BJ2 Começou a fala-lhes em parábolas: Um homem plantou uma vinha, cercou-a de uma sebe, abriu um lagar, construiu uma torre. Depois disso, arrendou-a a alguns vinhateiros e partiu de viagem.
VULG Et cœpit illis in parabolis loqui : Vineam pastinavit homo, et circumdedit sepem, et fodit lacum, et ædificavit turrim, et locavit eam agricolis, et peregre profectus est.

mc 12: 2

Versão Versículo
ARA No tempo da colheita, enviou um servo aos lavradores para que recebesse deles dos frutos da vinha;
ARC E, chegado o tempo, mandou um servo aos lavradores para que recebesse, dos lavradores, do fruto da vinha.
TB No tempo da colheita, enviou um servo aos lavradores, para receber deles do fruto da vinha;
BGB καὶ ἀπέστειλεν πρὸς τοὺς γεωργοὺς τῷ καιρῷ δοῦλον, ἵνα παρὰ τῶν γεωργῶν λάβῃ ἀπὸ ⸂τῶν καρπῶν⸃ τοῦ ἀμπελῶνος·
HD No tempo {oportuno}, enviou um servo aos agricultores, para que recebesse junto aos agricultores {parte} dos frutos da vinha.
BKJ E na estação, enviou um servo aos lavradores para que ele pudesse receber do fruto da vinha.
LTT E enviou aos lavradores, no tempo devido, um escravo, a fim de que, de junto aos lavradores, recebesse sua parte proveniente- de- junto- do fruto da vinha.
BJ2 No tempo oportuno, enviou um servo aos vinhateiros para que recebesse uma parte dos frutos da vinha.
VULG Et misit ad agricolas in tempore servum ut ab agricolis acciperet de fructu vineæ.

mc 12: 3

Versão Versículo
ARA eles, porém, o agarraram, espancaram e o despacharam vazio.
ARC Mas estes, apoderando-se dele, o feriram e o mandaram embora vazio.
TB mas eles, agarrando-o, o açoitaram e mandaram embora sem coisa alguma.
BGB ⸀καὶ λαβόντες αὐτὸν ἔδειραν καὶ ἀπέστειλαν κενόν.
HD Tomando-o, açoitaram-{no} e {o} enviaram {de volta}, {de mão} vazia.
BKJ E eles pegando-o, espancaram-no e o mandaram embora sem nada.
LTT Estes (lavradores), porém, havendo-o agarrado, bateram nele e o mandaram- embora vazio.
BJ2 Eles, porém, o agarraram e espancaram, e mandaram-no de volta sem nada.
VULG Qui apprehensum eum ceciderunt, et dimiserunt vacuum.

mc 12: 4

Versão Versículo
ARA De novo, lhes enviou outro servo, e eles o esbordoaram na cabeça e o insultaram.
ARC E tornou a enviar-lhes outro servo; e eles, apedrejando-o, o feriram na cabeça, e o mandaram embora, tendo-o afrontado.
TB Tornou a enviar-lhes outro servo; e a este o feriram na cabeça e o carregaram de afrontas.
BGB καὶ πάλιν ἀπέστειλεν πρὸς αὐτοὺς ἄλλον δοῦλον· ⸀κἀκεῖνον ⸀ἐκεφαλίωσαν καὶ ⸀ἠτίμασαν.
HD Novamente enviou-lhes outro servo; e a este bateram na cabeça e {o} insultaram.
BKJ E mais uma vez, ele enviou outro servo; e eles, apedrejando-o, feriram-no na cabeça, e o mandaram embora, completamente envergonhado.
LTT E (o senhor da vinha) novamente enviou até eles outro escravo; e, nele havendo lançado pedras, eles o feriram na cabeça e o mandaram- embora tendo ele sido afrontado.
BJ2 Enviou-lhe de novo outro servo. Mas bateram-lhe na cabeça e o insultaram.
VULG Et iterum misit ad illos alium servum : et illum in capite vulneraverunt, et contumeliis affecerunt.

mc 12: 5

Versão Versículo
ARA Ainda outro lhes mandou, e a este mataram. Muitos outros lhes enviou, dos quais espancaram uns e mataram outros.
ARC E tornou a enviar-lhes outro, e a este mataram; e a outros muitos, dos quais a uns feriram e a outros mataram.
TB Enviou ainda outro, e a este mataram; e enviou muitos outros, a alguns dos quais açoitaram e a outros mataram.
BGB ⸀καὶ ἄλλον ἀπέστειλεν· κἀκεῖνον ἀπέκτειναν, καὶ πολλοὺς ἄλλους, ⸂οὓς μὲν δέροντες οὓς δὲ ἀποκτέννοντες⸃.
HD Enviou outro, e a este mataram. E muitos outros, a uns açoitando e a outros matando.
BKJ E novamente ele enviou outro; e a este mataram, e a muitos outros, espancando a uns e matando a outros.
LTT E (o senhor) novamente lhes enviou outro escravo; e a este mataram, e (semelhantemente fizeram) a muitos outros; em verdade, em alguns batendo, e outros matando.
BJ2 Enviou ainda um outro, e a esse mataram. Depois mandou muitos outros. Bateram nuns, mataram os outros.
VULG Et rursum alium misit, et illum occiderunt : et plures alios : quosdam cædentes, alios vero occidentes.

mc 12: 6

Versão Versículo
ARA Restava-lhe ainda um, seu filho amado; a este lhes enviou, por fim, dizendo: Respeitarão a meu filho.
ARC Tendo ele pois ainda um seu filho amado, enviou-o também a estes por derradeiro, dizendo: Ao menos terão respeito ao meu filho.
TB Restava-lhe ainda um, o seu filho amado; a este enviou por último, dizendo: Terão respeito a meu filho.
BGB ἔτι ⸂ἕνα εἶχεν, υἱὸν ἀγαπητόν· ἀπέστειλεν⸃ αὐτὸν ⸂ἔσχατον πρὸς αὐτοὺς⸃ λέγων ὅτι Ἐντραπήσονται τὸν υἱόν μου.
HD Ainda restava um: o filho amado. Enviou-o para eles, por último, dizendo: Respeitarão a meu filho.
BKJ Tendo, portanto, ainda o seu filho amado, a este lhes enviou por último, dizendo: Eles respeitarão o meu filho.
LTT Portanto, ainda tendo ele (o senhor) exatamente um filho, o seu amado, por derradeiro também o enviou até eles, dizendo: 'Terão respeito ao meu filho.'
BJ2 Restava-lhe ainda alguém: o filho amado. Enviou-o por último, dizendo: "Eles respeitarão meu filho".
VULG Adhuc ergo unum habens filium carissimum, et illum misit ad eos novissimum, dicens : Quia reverebuntur filium meum.

mc 12: 7

Versão Versículo
ARA Mas os tais lavradores disseram entre si: Este é o herdeiro; ora, vamos, matemo-lo, e a herança será nossa.
ARC Mas aqueles lavradores disseram entre si: Este é o herdeiro; vamos, matemo-lo, e a herança será nossa.
TB Mas aqueles lavradores disseram entre si: Este é o herdeiro; vinde, matemo-lo, e a herança será nossa.
BGB ἐκεῖνοι δὲ οἱ γεωργοὶ ⸂πρὸς ἑαυτοὺς εἶπαν⸃ ὅτι Οὗτός ἐστιν ὁ κληρονόμος· δεῦτε ἀποκτείνωμεν αὐτόν, καὶ ἡμῶν ἔσται ἡ κληρονομία.
HD Mas aqueles agricultores disseram entre si: Este é o herdeiro. Vamos! Matemo-lo e a herança será nossa.
BKJ Mas aqueles lavradores disseram entre si: Este é o herdeiro; vinde, matemo-lo, e a herança será nossa.
LTT Aqueles lavradores, porém, disseram para si mesmos: 'Este é o herdeiro! Vinde, matemo-lo, e nossa será a herança.'
BJ2 Aqueles vinhateiros, porém, disseram entre si: "Este é o herdeiro. Vamos, matemo-lo, e a herança será nossa".
VULG Coloni autem dixerunt ad invicem : Hic est hæres : venite, occidamus eum : et nostra erit hæreditas.

mc 12: 8

Versão Versículo
ARA E, agarrando-o, mataram-no e o atiraram para fora da vinha.
ARC E, pegando dele, o mataram, e o lançaram fora da vinha.
TB Agarrando-o, mataram-no e lançaram-no fora da vinha.
BGB καὶ λαβόντες ⸂ἀπέκτειναν αὐτόν, καὶ ἐξέβαλον αὐτὸν⸃ ἔξω τοῦ ἀμπελῶνος.
HD Tomando-o, mataram-no, e o lançaram fora da vinha.
BKJ E eles tomando-o, mataram-no, e lançaram-no fora da vinha.
LTT E, havendo-o agarrado, o mataram, e o lançaram fora da vinha.
BJ2 E agarrando-o, mataram-no e o lançaram fora da vinha.
VULG Et apprehendentes eum, occiderunt : et ejecerunt extra vineam.

mc 12: 9

Versão Versículo
ARA Que fará, pois, o dono da vinha? Virá, exterminará aqueles lavradores e passará a vinha a outros.
ARC Que fará pois o Senhor da vinha? Virá, e destruirá os lavradores, e dará a vinha a outros.
TB Que fará o senhor da vinha? Virá, e exterminará os lavradores, e entregará a sua vinha a outros.
BGB ⸀τί ποιήσει ὁ κύριος τοῦ ἀμπελῶνος; ἐλεύσεται καὶ ἀπολέσει τοὺς γεωργούς, καὶ δώσει τὸν ἀμπελῶνα ἄλλοις.
HD Que {portanto} fará o Senhor da vinha? Virá, fará perecer os agricultores e dará a vinha a outros.
BKJ O que fará, portanto, o senhor da vinha? Ele virá e destruirá os lavradores, e dará a vinha a outros.
LTT Que, pois, fará o senhor da vinha? Virá, e fará perecer os lavradores, e dará a vinha a outros.
BJ2 Que fará o dono da vinha? Virá e destruirá os vinhateiros e dará a vinha a outros.
VULG Quid ergo faciet dominus vineæ ? Veniet, et perdet colonos, et dabit vineam aliis.

mc 12: 10

Versão Versículo
ARA Ainda não lestes esta Escritura: A pedra que os construtores rejeitaram, essa veio a ser a principal pedra, angular;
ARC Ainda não lestes esta Escritura: A pedra, que os edificadores rejeitaram, esta foi posta por cabeça da esquina;
TB Nunca lestes sequer esta passagem da Escritura:
BGB οὐδὲ τὴν γραφὴν ταύτην ἀνέγνωτε· Λίθον ὃν ἀπεδοκίμασαν οἱ οἰκοδομοῦντες, οὗτος ἐγενήθη εἰς κεφαλὴν γωνίας·
HD Ainda não lestes esta Escritura: A pedra que os construtores rejeitaram, essa se tornou cabeça de ângulo;
BKJ Ainda não lestes esta escritura: A pedra que os edificadores rejeitaram se tornou a cabeça da esquina;
LTT Ainda não lestes esta Escritura: 'A Pedra que rejeitaram aqueles que estavam edificando, Essa foi tornada para ser a cabeça da esquina;
BJ2 Não leste esta Escritura: "A pedra que os construtores rejeitaram tornou-se a pedra angular;
VULG Nec scripturam hanc legistis : Lapidem quem reprobaverunt ædificantes, hic factus est in caput anguli :

mc 12: 11

Versão Versículo
ARA isto procede do Senhor, e é maravilhoso aos nossos olhos?
ARC Isto foi feito pelo Senhor e é coisa maravilhosa aos nossos olhos?
TB isso foi feito pelo Senhor,
BGB παρὰ κυρίου ἐγένετο αὕτη, καὶ ἔστιν θαυμαστὴ ἐν ὀφθαλμοῖς ἡμῶν;
HD proveio do Senhor e é maravilhosa aos nossos olhos?
BKJ isso é obra do -Senhor, e é maravilhoso aos nossos olhos?
LTT Proveniente de- junto- da vontade de o Senhor foi essa cabeça da esquina, e ela é coisa maravilhosa nos nossos olhos.' ?" Sl 118:22-23; At 4:11.
BJ2 isso é obra do Senhor, e é maravilha aos nosso olhos?
VULG a Domino factum est istud, et est mirabile in oculis nostris ?

mc 12: 12

Versão Versículo
ARA E procuravam prendê-lo, mas temiam o povo; porque compreenderam que contra eles proferira esta parábola. Então, desistindo, retiraram-se.
ARC E buscavam prendê-lo, mas temiam a multidão; porque entendiam que contra eles dizia esta parábola; e, deixando-o, foram-se.
TB Procuravam prendê-lo (mas temeram o povo.), porque perceberam que contra eles proferia esta parábola. Deixando-o, retiraram-se.
BGB Καὶ ἐζήτουν αὐτὸν κρατῆσαι, καὶ ἐφοβήθησαν τὸν ὄχλον, ἔγνωσαν γὰρ ὅτι πρὸς αὐτοὺς τὴν παραβολὴν εἶπεν. καὶ ἀφέντες αὐτὸν ἀπῆλθον.
HD E procuravam prendê-lo, mas temiam a turba. Pois entenderam que contou a parábola para eles. Deixando-o, partiram.
BKJ E eles buscavam prendê-lo, mas temiam as pessoas; porque sabiam que ele havia falado a parábola contra eles; e deixando-o, foram pelo seu caminho.
LTT E eles ① O buscavam para O prender (porque entendiam que contra eles Ele proferiu esta parábola), mas temiam a multidão. E, havendo-O deixado, eles se foram.
BJ2 Procuravam prendê-lo, mas ficaram com medo da multidão, pois perceberam que Ele contara a parábola a respeito deles. E deixando-o, foram embora.
VULG Et quærebant eum tenere : et timuerunt turbam : cognoverunt enim quoniam ad eos parabolam hanc dixerit. Et relicto eo abierunt.

mc 12: 13

Versão Versículo
ARA E enviaram-lhe alguns dos fariseus e dos herodianos, para que o apanhassem em alguma palavra.
ARC E enviaram-lhe alguns dos fariseus e dos herodianos, para que o apanhassem nalguma palavra.
TB Depois, eles lhe enviaram alguns dos fariseus e dos herodianos para o apanhar em alguma palavra.
BGB Καὶ ἀποστέλλουσιν πρὸς αὐτόν τινας τῶν Φαρισαίων καὶ τῶν Ἡρῳδιανῶν ἵνα αὐτὸν ἀγρεύσωσιν λόγῳ.
HD E enviam-lhe alguns dos fariseus e dos herodianos para que o apanhassem em palavra.
BKJ E eles enviaram-lhe alguns dos fariseus e dos herodianos, para surpreendê-lo em suas palavras.
LTT E eles ① enviaram até Ele alguns dos fariseus e dos herodianos, a fim de que O apanhassem ② em alguma palavra Sua.
BJ2 Enviaram-lhe, então, alguns dos fariseus e dos herodianos para enredá-lo com alguma palavra.
VULG Et mittunt ad eum quosdam ex pharisæis, et herodianis, ut eum caperent in verbo.

mc 12: 14

Versão Versículo
ARA Chegando, disseram-lhe: Mestre, sabemos que és verdadeiro e não te importas com quem quer que seja, porque não olhas a aparência dos homens; antes, segundo a verdade, ensinas o caminho de Deus; é lícito pagar tributo a César ou não? Devemos ou não devemos pagar?
ARC E, chegando eles, disseram-lhe: Mestre, sabemos que és homem de verdade, e de ninguém se te dá, porque não olhas à aparência dos homens, antes com verdade ensinas o caminho de Deus; é lícito dar o tributo a César, ou não? Daremos, ou não daremos?
TB Estes, vindo a ele, disseram: Mestre, sabemos que és verdadeiro e não se te dá de ninguém, porque não te deixas levar de respeitos humanos, mas ensinas o caminho de Deus segundo a verdade; é lícito ou não pagar tributo a César?
BGB ⸀καὶ ἐλθόντες λέγουσιν αὐτῷ· Διδάσκαλε, οἴδαμεν ὅτι ἀληθὴς εἶ καὶ οὐ μέλει σοι περὶ οὐδενός, οὐ γὰρ βλέπεις εἰς πρόσωπον ἀνθρώπων, ἀλλ’ ἐπ’ ἀληθείας τὴν ὁδὸν τοῦ θεοῦ διδάσκεις· ἔξεστιν ⸂δοῦναι κῆνσον Καίσαρι⸃ ἢ οὔ; δῶμεν ἢ μὴ δῶμεν;
HD Ao chegarem, dizem-lhe: Mestre, sabemos que és verdadeiro e não dás preferência a ninguém, pois não olhas a aparência dos homens, mas ensinas, verdadeiramente, o caminho de Deus. É lícito ou não dar censo a César? Daremos ou não daremos?
BKJ E, chegando eles, disseram-lhe: Mestre, nós sabemos que tu és verdadeiro, e não te preocupas com opinião de nenhum homem, quanto mais com a aparência dos homens, mas ensinas o caminho de Deus em verdade; é lícito dar tributo a César, ou não?
LTT E eles, havendo chegado, Lhe dizem: "Ó Professor- Mestre (temos conhecido que verdadeiro és, e que em Ti não há cuidado- para- agradar no tocante a homem algum, porque não atentas para a aparência dos homens, mas em cima de verdade ensinas o caminho de Deus): É lícito o tributo a César dar, ou não? Ordenas Tu que o demos, ou que não o demos?"
BJ2 Vindo eles, disseram-lhe: Mestre, sabemos que és verdadeiro e não dás preferência a ninguém, pois não consideras os homens pelas aparências, mas ensinas, de fato, o caminho de Deus. É lícito pagar imposto a César ou não? Pagamos ou não pagamos?
VULG Qui venientes dicunt ei : Magister, scimus quia verax es, et non curas quemquam : nec enim vides in faciem hominum, sed in veritate viam Dei doces. Licet dari tributum Cæsari, an non dabimus ?

mc 12: 15

Versão Versículo
ARA Mas Jesus, percebendo-lhes a hipocrisia, respondeu: Por que me experimentais? Trazei-me um denário para que eu o veja.
ARC Então ele, conhecendo a sua hipocrisia, disse-lhes: Por que me tentais? trazei-me uma moeda, para que a veja.
TB Pagaremos ou não pagaremos? Mas Jesus, percebendo a hipocrisia deles, respondeu-lhes: Por que me experimentais? Trazei-me um denário para eu vê-lo.
BGB ὁ δὲ εἰδὼς αὐτῶν τὴν ὑπόκρισιν εἶπεν αὐτοῖς· Τί με πειράζετε; φέρετέ μοι δηνάριον ἵνα ἴδω.
HD Ele, porém, conhecendo a hipocrisia deles, lhes disse: Por que me testais? Trazei-me um denário para que eu veja.
BKJ Nós daremos, ou não daremos? Mas ele, conhecendo a sua hipocrisia, disse-lhes: Por que me tentais? Trazei-me um denário, para que eu a veja.
LTT Ele, porém, tendo conhecido a hipocrisia deles, lhes disse: "Por que Me pões à prova? Trazei-Me uma moeda de (um) denário ①, a fim de que Eu a veja."
BJ2 Ele, porém, conhecendo a sua hipocrisia, disse: Por que me pondes à prova? Trazei-me um denário para que Eu o veja.
VULG Qui sciens versutiam illorum, ait illos : Quid me tentatis ? afferte mihi denarium ut videam.

mc 12: 16

Versão Versículo
ARA E eles lho trouxeram. Perguntou-lhes: De quem é esta efígie e inscrição? Responderam: De César.
ARC E eles lha trouxeram. E disse-lhes: De quem é esta imagem e inscrição? E eles lhe disseram: De César.
TB Eles lho trouxeram. Perguntou-lhes: De quem é esta efígie e inscrição? Responderam-lhe: De César.
BGB οἱ δὲ ἤνεγκαν. καὶ λέγει αὐτοῖς· Τίνος ἡ εἰκὼν αὕτη καὶ ἡ ἐπιγραφή; οἱ δὲ εἶπαν αὐτῷ· Καίσαρος.
HD Eles trouxeram. E diz-lhes: De quem é esta imagem e a inscrição? E eles lhe disseram: De César.
BKJ E eles trouxeram-lho. E ele disse-lhes: De quem é esta imagem e inscrição? E eles lhe disseram: De César.
LTT E eles (os fariseus e os herodianos) a trouxeram até Ele. E Ele lhes diz: "De quem é esta imagem e a sua superinscrição?" E eles Lhe disseram: "De César."
BJ2 Eles trouxeram. e Ele disse: De quem é esta imagem e a inscrição? Responderam-lhe: De César.
VULG At illi attulerunt ei. Et ait illis : Cujus est imago hæc, et inscriptio ? Dicunt ei : Cæsaris.

mc 12: 17

Versão Versículo
ARA Disse-lhes, então, Jesus: Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus. E muito se admiraram dele.
ARC E Jesus, respondendo, disse-lhes: Dai pois a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus. E maravilharam-se dele.
TB Disse-lhes Jesus: Dai, pois, a César o que é de César e a Deus o que é de Deus. Admiravam-se muito dele.
BGB ⸂ὁ δὲ⸃ Ἰησοῦς εἶπεν ⸀αὐτοῖς· ⸂Τὰ Καίσαρος ἀπόδοτε⸃ Καίσαρι καὶ τὰ τοῦ θεοῦ τῷ θεῷ. καὶ ⸀ἐξεθαύμαζον ἐπ’ αὐτῷ.
HD Jesus, porém, lhes disse: Restituí a César {as coisas} de César, e a Deus {as coisas} de Deus. E maravilhavam-se com ele.
BKJ E Jesus, respondendo, disse-lhes: Dai a César as coisas que são de César, e a Deus as coisas que são de Deus. E maravilharam-se dele.
LTT E, (nisso) havendo respondido, Jesus lhes disse: "Retribuí (pois) as coisas de César a César, e as coisas de Deus a Deus." E maravilharam-se dEle.
BJ2 Então Jesus disse-lhes: O que é de César, devolvei a César; o que é de Deus, a Deus. E muito se admiraram dEle.
VULG Respondens autem Jesus dixit illis : Reddite igitur quæ sunt Cæsaris, Cæsari : et quæ sunt Dei, Deo. Et mirabantur super eo.

mc 12: 18

Versão Versículo
ARA Então, os saduceus, que dizem não haver ressurreição, aproximaram-se dele e lhe perguntaram, dizendo:
ARC Então os saduceus, que dizem que não há ressurreição, aproximaram-se dele, e perguntaram-lhe, dizendo:
TB Vieram ter com ele alguns saduceus, homens que dizem não haver ressurreição, e fizeram-lhe esta pergunta:
BGB Καὶ ἔρχονται Σαδδουκαῖοι πρὸς αὐτόν, οἵτινες λέγουσιν ἀνάστασιν μὴ εἶναι, καὶ ⸀ἐπηρώτων αὐτὸν λέγοντες·
HD Dirigem-se a ele saduceus, os quais dizem não existir ressurreição , e interrogavam-no, dizendo:
BKJ Então se aproximaram dele os saduceus, que dizem não haver ressurreição, e eles perguntaram-lhe, dizendo:
LTT E vêm até Ele os saduceus (que dizem que não há ressurreição). E dEle requereram- resposta, dizendo:
BJ2 Então foram até Ele alguns saduceus os quais dizem não existir ressurreição e o interrogam:
VULG Et venerunt ad eum sadducæi, qui dicunt resurrectionem non esse : et interrogabant eum, dicentes :

mc 12: 19

Versão Versículo
ARA Mestre, Moisés nos deixou escrito que, se morrer o irmão de alguém e deixar mulher sem filhos, seu irmão a tome como esposa e suscite descendência a seu irmão.
ARC Mestre, Moisés nos escreveu que, se morresse o irmão de alguém, e deixasse mulher e não deixasse filhos, seu irmão tomasse a mulher dele, e suscitasse descendência a seu irmão.
TB Mestre, Moisés nos deixou escrito que, se morrer o irmão de alguém, deixando mulher, e não tiver filhos, seu irmão casará com a viúva e dará sucessão ao falecido.
BGB Διδάσκαλε, Μωϋσῆς ἔγραψεν ἡμῖν ὅτι ἐάν τινος ἀδελφὸς ἀποθάνῃ καὶ καταλίπῃ γυναῖκα καὶ ⸂μὴ ἀφῇ τέκνον⸃, ἵνα λάβῃ ὁ ἀδελφὸς αὐτοῦ τὴν ⸀γυναῖκα καὶ ἐξαναστήσῃ σπέρμα τῷ ἀδελφῷ αὐτοῦ.
HD Mestre, Moisés escreveu-nos: Se o irmão de alguém morrer, deixar {para trás} mulher e não deixar filho, que o seu irmão tome a mulher e suscite descendência ao seu irmão.
BKJ Mestre, Moisés nos escreveu que, se morresse o irmão de um homem, e deixasse sua esposa e não deixasse filhos, que seu irmão tomasse a esposa dele, e levantasse descendência a seu irmão.
LTT "Ó Professor- Mestre, Moisés nos escreveu que, se morresse o irmão de algum- varão e deixasse sua esposa e não deixasse filhos, (então) o seu irmão tomasse a (que foi) esposa daquele, e fizesse nascer semente ao seu irmão. Dt 25:5
BJ2 Mestre, Moisés deixou-nos escrito: Se alguém tiver irmão que morra deixando mulher sem filhos, tomará ele a viúva e suscitará descendência para o seu irmão.
VULG Magister, Moyses nobis scripsit, ut si cujus frater mortuus fuerit, et dimiserit uxorem, et filios non reliquerit, accipiat frater ejus uxorem ipsius, et resuscitet semen fratri suo.

mc 12: 20

Versão Versículo
ARA Ora, havia sete irmãos; o primeiro casou e morreu sem deixar descendência;
ARC Ora havia sete irmãos, e o primeiro tomou mulher, e morreu sem deixar descendência;
TB Havia sete irmãos; o primeiro casou-se e morreu sem deixar sucessão;
BGB ἑπτὰ ἀδελφοὶ ἦσαν· καὶ ὁ πρῶτος ἔλαβεν γυναῖκα, καὶ ἀποθνῄσκων οὐκ ἀφῆκεν σπέρμα·
HD Havia sete irmãos; o primeiro tomou uma mulher e, ao morrer, não deixou descendência.
BKJ Ora, havia sete irmãos; e o primeiro tomou a esposa, e morreu sem deixar descendência.
LTT Ora #, sete irmãos havia; e o primeiro tomou esposa e, morrendo, não deixou semente;
BJ2 Havia sete irmãos. O primeiro tomou mulher e morreu sem deixar descendência.
VULG Septem ergo fratres erant : et primus accepit uxorem, et mortuus est non relicto semine.

mc 12: 21

Versão Versículo
ARA o segundo desposou a viúva e morreu, também sem deixar descendência; e o terceiro, da mesma forma.
ARC E o segundo também a tomou e morreu, e nem este deixou descendência; e o terceiro da mesma maneira.
TB o segundo desposou a viúva e morreu, não deixando sucessão;
BGB καὶ ὁ δεύτερος ἔλαβεν αὐτήν, καὶ ἀπέθανεν ⸂μὴ καταλιπὼν⸃ σπέρμα, καὶ ὁ τρίτος ὡσαύτως·
HD E o segundo a tomou, mas morreu, e não deixou {para trás} descendência; e o terceiro de forma semelhante.
BKJ E o segundo a tomou e morreu, e nem este deixou descendência; e o terceiro da mesma maneira.
LTT E o segundo também a tomou e morreu, e também este não deixou semente; e o terceiro da mesma maneira.
BJ2 O segundo tomou-a e morreu sem deixar descendência. E o mesmo sucedeu ao terceiro.
VULG Et secundus accepit eam, et mortuus est : et nec iste reliquit semen. Et tertius similiter.

mc 12: 22

Versão Versículo
ARA E, assim, os sete não deixaram descendência. Por fim, depois de todos, morreu também a mulher.
ARC E tomaram-na os sete, sem, contudo, terem deixado descendência. Finalmente, depois de todos, morreu também a mulher.
TB e, do mesmo modo, o terceiro; assim, nenhum dos sete deixou sucessão. Depois de todos, morreu também a mulher.
BGB καὶ ⸂οἱ ἑπτὰ⸃ οὐκ ἀφῆκαν σπέρμα· ⸀ἔσχατον πάντων ⸂καὶ ἡ γυνὴ ἀπέθανεν⸃.
HD Os sete não deixaram descendência. Por último, {depois} de todos, morreu também a mulher.
BKJ E os sete a possuíram, sem deixar descendência; por fim, depois de todos, morreu também a mulher.
LTT E a tomaram os sete, e não deixaram semente. Por último (depois) de todos eles, também morreu a mulher.
BJ2 E os sete não deixaram descendência. Depois de todos também a mulher morreu,
VULG Et acceperunt eam similiter septem : et non reliquerunt semen. Novissima omnium defuncta est et mulier.

mc 12: 23

Versão Versículo
ARA Na ressurreição, quando eles ressuscitarem, de qual deles será ela a esposa? Porque os sete a desposaram.
ARC Na ressurreição, pois, quando ressuscitarem, de qual destes será a mulher? porque os sete a tiveram por mulher.
TB Na ressurreição, quando ressuscitarem, de qual deles será ela mulher? Pois os sete casaram com ela.
BGB ἐν τῇ ἀναστάσει ⸂ὅταν ἀναστῶσιν⸃ τίνος αὐτῶν ἔσται γυνή; οἱ γὰρ ἑπτὰ ἔσχον αὐτὴν γυναῖκα.
HD Na ressurreição, de qual deles será a mulher, pois os sete possuíram a mesma mulher?
BKJ Portanto, na ressurreição, quando eles ressuscitarem, de qual deles será a mulher? Porque os sete a tiveram por mulher.
LTT Na ressurreição, pois, quando (eles e ela) ressuscitarem 554, de qual destes será ela a esposa? Porque os sete a tiveram por esposa!"
BJ2 Na ressurreição, quando ressuscitarem, de qual deles será a mulher? Pois que os sete a tiveram por mulher.
VULG In resurrectione ergo cum resurrexerint, cujus de his erit uxor ? septem enim habuerunt eam uxorem.

mc 12: 24

Versão Versículo
ARA Respondeu-lhes Jesus: Não provém o vosso erro de não conhecerdes as Escrituras, nem o poder de Deus?
ARC E Jesus, respondendo, disse-lhes: Porventura não errais vós em razão de não saberdes as Escrituras nem o poder de Deus?
TB Respondeu Jesus: Não provém o vosso erro de não saberdes as Escrituras, nem o poder de Deus?
BGB ⸂ἔφη αὐτοῖς ὁ Ἰησοῦς⸃· Οὐ διὰ τοῦτο πλανᾶσθε μὴ εἰδότες τὰς γραφὰς μηδὲ τὴν δύναμιν τοῦ θεοῦ;
HD Jesus lhes disse: Não {é} por isso {que} estais enganados , não conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus?
BKJ E Jesus, respondendo, disse-lhes: Porventura vós não errais em razão de não conhecerdes as escrituras, nem o poder de Deus?
LTT E, (nisso) havendo respondido, Jesus lhes disse: "Porventura não estais vós sendo enganados- feitos- extraviar ① através disto: não tendo vós conhecido as Escrituras, nem o poder de Deus?
BJ2 Jesus disse-lhes: Não é por isso que errais, desconhecendo tanto as Escrituras como o poder de Deus?
VULG Et respondens Jesus, ait illis : Nonne ideo erratis, non scientes Scripturas, neque virtutem Dei ?

mc 12: 25

Versão Versículo
ARA Pois, quando ressuscitarem de entre os mortos, nem casarão, nem se darão em casamento; porém, são como os anjos nos céus.
ARC Porquanto, quando ressuscitarem dos mortos, nem casarão, nem se darão em casamento, mas serão como os anjos que estão nos céus.
TB Pois, quando ressuscitarem dentre os mortos, nem os homens casam, nem as mulheres são dadas em casamento; porém são como os anjos nos céus.
BGB ὅταν γὰρ ἐκ νεκρῶν ἀναστῶσιν, οὔτε γαμοῦσιν οὔτε ⸀γαμίζονται, ἀλλ’ εἰσὶν ὡς ⸀ἄγγελοι ἐν τοῖς οὐρανοῖς·
HD Pois, quando ressuscitam dentre os mortos, nem casam, nem se dão em casamento, mas são como anjos nos céus.
BKJ Porque, ao ressuscitarem dentre os mortos, eles nem se casam, nem se dão em casamento; mas são como os anjos que estão no céu.
LTT Porquanto, quando para- fora- de- entre os mortos ressuscitarem, nem eles (os homens) casam, nem elas (as mulheres) são dadas em casamento, mas (ambos) são como os anjos ① que estão noS céuS.
BJ2 Pois quando ressuscitarem dos mortos, nem eles se casam, nem elas se dão em casamento, mas são como os anjos nos céus.
VULG Cum enim a mortuis resurrexerint, neque nubent, neque nubentur, sed sunt sicut angeli in cælis.

mc 12: 26

Versão Versículo
ARA Quanto à ressurreição dos mortos, não tendes lido no Livro de Moisés, no trecho referente à sarça, como Deus lhe falou: Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó?
ARC E, acerca dos mortos que houverem de ressuscitar, não tendes lido no livro de Moisés como Deus lhe falou na sarça, dizendo: Eu sou o Deus de Abraão, e o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó?
TB Quanto à ressurreição dos mortos, não tendes lido no livro de Moisés, na passagem concernente à sarça, como Deus lhe falou: Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó?
BGB περὶ δὲ τῶν νεκρῶν ὅτι ἐγείρονται οὐκ ἀνέγνωτε ἐν τῇ βίβλῳ Μωϋσέως ἐπὶ τοῦ βάτου ⸀πῶς εἶπεν αὐτῷ ὁ θεὸς λέγων· Ἐγὼ ὁ θεὸς Ἀβραὰμ καὶ ⸂ὁ θεὸς Ἰσαὰκ καὶ ὁ⸃ θεὸς Ἰακώβ;
HD E a respeito dos mortos que são levantados , não lestes no livro de Moisés, {no texto} sobre a sarça, como Deus lhe falou, dizendo: Eu {sou} o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó?
BKJ E quanto aos mortos, que ressuscitarão; não lestes no livro de Moisés, como Deus lhe falou na sarça, dizendo: Eu sou o Deus de Abraão, e o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó?
LTT A respeito, porém, dos mortos, que eles ressuscitam, não tendes vós lido no grande- livro- rolo de Moisés como Deus lhe falou acima da sarça, dizendo: 'EU SOU o Deus de Abraão, e o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó'? Ex 3:6
BJ2 Quanto aos mortos que hão de ressurgir, não lestes no livro de Moisés, no trecho sobre a sarça,[a] como Deus lhe disse: Eu Sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó?
VULG De mortuis autem quod resurgant, non legistis in libro Moysi, super rubum, quomodo dixerit illi Deus, inquiens : Ego sum Deus Abraham, et Deus Isaac, et Deus Jacob ?

mc 12: 27

Versão Versículo
ARA Ora, ele não é Deus de mortos, e sim de vivos. Laborais em grande erro.
ARC Ora, Deus não é de mortos, mas sim é Deus de vivos. Por isso vós errais muito.
TB Ele não é Deus de mortos, mas de vivos. Estais em grande erro.
BGB οὐκ ἔστιν ⸀θεὸς νεκρῶν ⸀ἀλλὰ ζώντων· ⸀πολὺ πλανᾶσθε.
HD Ele não é Deus de mortos, mas de vivos. Estais muito enganados.
BKJ Ele não é o Deus dos mortos, mas é o Deus dos vivos; portanto, vós errais grandemente.
LTT (Assim, ) Ele não é o Deus dos homens mortos (inanimados), mas Deus dos que estão vivendo. Vós, pois, muito sois enganados- feitos- extraviar."
BJ2 Ora Ele não é Deus de mortos, mas sim de vivos. Errais muito!
VULG Non est Deus mortuorum, sed vivorum. Vos ergo multum erratis.

mc 12: 28

Versão Versículo
ARA Chegando um dos escribas, tendo ouvido a discussão entre eles, vendo como Jesus lhes houvera respondido bem, perguntou-lhe: Qual é o principal de todos os mandamentos?
ARC Aproximou-se dele um dos escribas que os tinha ouvido disputar, e sabendo que lhes tinha respondido bem, perguntou-lhe: Qual é o primeiro de todos os mandamentos?
TB Chegou um dos escribas e, tendo ouvido a discussão e vendo que Jesus lhes havia respondido bem, fez-lhe esta pergunta: Qual é o primeiro de todos os mandamentos?
BGB Καὶ προσελθὼν εἷς τῶν γραμματέων ἀκούσας αὐτῶν συζητούντων, ⸀ἰδὼν ὅτι καλῶς ⸂ἀπεκρίθη αὐτοῖς⸃, ἐπηρώτησεν αὐτόν· Ποία ἐστὶν ⸂ἐντολὴ πρώτη πάντων⸃;
HD Aproximando-se um dos escribas que {os} ouviu, enquanto eles debatiam , vendo que respondera bem a eles, interrogou-o: Qual é o primeiro mandamento de todos?
BKJ E vindo um dos escribas, ouvindo-os discutirem, e percebendo que lhes havia respondido bem, perguntou-lhe: Qual é o primeiro de todos os mandamentos?
LTT E, havendo vindo a Ele exatamente um dos escribas (havendo-os ouvido juntamente disputando e tendo conhecido que Ele bem lhes tinha respondido), ele (o escriba) dEle requereu- resposta: "Qual é o primeiro 555 mandamentO de todos (os mandamentos)?"
BJ2 Um dos escribas que ouvira a discussão, reconhecendo que respondera muito bem, perguntou-Lhe: Qual é o primeiro de todos os mandamentos?
VULG Et accessit unus de scribis, qui audierat illos conquirentes, et videns quoniam bene illis responderit, interrogavit eum quod esset primum omnium mandatum.

mc 12: 29

Versão Versículo
ARA Respondeu Jesus: O principal é: Ouve, ó Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor!
ARC E Jesus respondeu-lhe: O primeiro de todos os mandamentos é: Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor.
TB Respondeu Jesus: O primeiro é: Ouve, ó Israel, o Senhor é nosso Deus, o Senhor é um só!
BGB ⸂ἀπεκρίθη ὁ Ἰησοῦς⸃ ὅτι Πρώτη ⸀ἐστίν· Ἄκουε, Ἰσραήλ, κύριος ὁ θεὸς ἡμῶν κύριος εἷς ἐστιν,
HD Respondeu Jesus que o primeiro é: Ouve, Israel! O Senhor {é} nosso Deus, o Senhor é único.
BKJ E Jesus respondeu-lhe: O primeiro de todos os mandamentos é: Ouve, ó Israel, o -Senhor nosso Deus é o único -Senhor;
LTT E Jesus lhe respondeu: "O primeiro ① de todos os mandamentoS é: 'Ouve, ó Israel: o Senhor, o nosso Deus, o Senhor único é.
BJ2 Jesus respondeu: O primeiro é: Ouve, ó Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor,[b]
VULG Jesus autem respondit ei : Quia primum omnium mandatum est : Audi Israël, Dominus Deus tuus, Deus unus est :

mc 12: 30

Versão Versículo
ARA Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de toda a tua força.
ARC Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças: este é o primeiro mandamento.
TB e: Amarás ao Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de toda a tua força.
BGB καὶ ἀγαπήσεις κύριον τὸν θεόν σου ἐξ ὅλης ⸀τῆς καρδίας σου καὶ ἐξ ὅλης τῆς ψυχῆς σου καὶ ἐξ ὅλης τῆς διανοίας σου καὶ ἐξ ὅλης τῆς ἰσχύος ⸀σου.
HD Amarás {o} Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de toda a tua mente , e de toda tua força.
BKJ e tu amarás o -Senhor teu Deus com todo o teu coração, e com toda tua alma, e com toda a tua mente, e com toda a tua força; este é o primeiro mandamento.
LTT Amarás, pois, o Senhor teu Deus proveniente- de- dentro- de todo o teu coração, e proveniente- de- dentro- de toda a tua alma, e proveniente- de- dentro- de toda a tua mente, e proveniente- de- dentro- de toda a tua força'; este é o primeiro ① mandamento 556. Dt 6:4-5
BJ2 e amarás o Senhor teu Deus de todo teu coração, de toda tua alma, de todo teu entendimento, e com toda a tua força.
VULG et diliges Dominum Deum tuum ex toto corde tuo, et ex tota anima tua, et ex tota mente tua, et ex tota virtute tua. Hoc est primum mandatum.

mc 12: 31

Versão Versículo
ARA O segundo é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes.
ARC E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes.
TB O segundo é: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes.
BGB ⸀δευτέρα αὕτη· Ἀγαπήσεις τὸν πλησίον σου ὡς σεαυτόν. μείζων τούτων ἄλλη ἐντολὴ οὐκ ἔστιν.
HD {O} segundo {é} este: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes.
BKJ E o segundo é semelhante, a este: Tu amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes.
LTT E o segundo (mandamento) é semelhante a ele, a saber, é este: 'Amarás o teu próximo como a ti mesmo.' Maior do que estes (dois)., um outro mandamento não há. Lv 19:18
BJ2 O segundo é este: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não existe outro mandamento maior do que esses.
VULG Secundum autem simile est illi : Diliges proximum tuum tamquam teipsum. Majus horum aliud mandatum non est.

mc 12: 32

Versão Versículo
ARA Disse-lhe o escriba: Muito bem, Mestre, e com verdade disseste que ele é o único, e não há outro senão ele,
ARC E o escriba lhe disse: Muito bem, Mestre, e com verdade disseste que há um só Deus, e que não há outro além dele;
TB Disse-lhe o escriba: Na verdade, Mestre, disseste bem que ele é um, e não há outro senão ele;
BGB ⸀καὶ εἶπεν αὐτῷ ὁ γραμματεύς· Καλῶς, διδάσκαλε, ἐπ’ ἀληθείας εἶπες ὅτι εἷς ἐστιν καὶ οὐκ ἔστιν ἄλλος πλὴν αὐτοῦ·
HD O escriba lhe disse: {Muito} bem, Mestre, verdadeiramente disseste que há somente um, e não há outro exceto ele.
BKJ E o escriba lhe disse: Bem, Mestre, tu disseste a verdade; pois há um único Deus, e não há outro além dele;
LTT E Lhe disse o escriba: "Muito bem, ó Professor- Mestre, conforme a verdade disseste que exatamente um Deus existe, e não há outro (Deus) além dEle; Dt 6:4-5; Dt 4:35
BJ2 O escriba disse-Lhe:[c] Muito bem, Mestre, tens razão de dizer que Ele é o único e não existe outro além dEle,
VULG Et ait illi scriba : Bene, Magister, in veritate dixisti, quia unus est Deus, et non est alius præter eum.

mc 12: 33

Versão Versículo
ARA e que amar a Deus de todo o coração e de todo o entendimento e de toda a força, e amar ao próximo como a si mesmo excede a todos os holocaustos e sacrifícios.
ARC E que amá-lo de todo o coração, e de todo o entendimento, e de toda a alma, e de todas as forças, e amar o próximo como a si mesmo, é mais do que todos os holocaustos e sacrifícios.
TB e que o amá-lo de todo o coração, de todo o entendimento e de toda a força e o amar ao próximo como a si mesmo excede a todos os holocaustos e sacrifícios.
BGB καὶ τὸ ἀγαπᾶν αὐτὸν ἐξ ὅλης ⸀τῆς καρδίας καὶ ἐξ ὅλης τῆς ⸀συνέσεως καὶ ἐξ ὅλης τῆς ἰσχύος καὶ τὸ ἀγαπᾶν τὸν πλησίον ὡς ἑαυτὸν ⸀περισσότερόν ἐστιν πάντων τῶν ὁλοκαυτωμάτων καὶ θυσιῶν.
HD E {que} amá-lo de todo o coração, de toda inteligência, de toda a força, bem como amar o próximo como a si mesmo excede a todos os holocaustos e oferendas.
BKJ e amá-lo com todo o coração, com toda a compreensão, e com toda a alma, e com toda a força, e de amar ao seu próximo como a si mesmo, é mais do que todas as ofertas queimadas e sacrifícios.
LTT E que 'amá-lO proveniente- de- dentro- de todo o coração', e proveniente- de- dentro- de todo o entendimento, e 'proveniente- de- dentro- de toda a alma, e proveniente- de- dentro- de toda a força', e 'amar o próximo como a si mesmo', (tudo isto) mais é do que todos os completos- holocaustos e os sacrifícios." Dt 6:4-5; Lv 19:18
BJ2 e amá-Lo de todo o coração, de toda a inteligência com toda a força, e amar o próximo como a si mesmo é mais do que todos os holocaustos e todos os sacrifícios.
VULG Et ut diligatur ex toto corde, et ex toto intellectu, et ex tota anima, et ex tota fortitudine, et diligere proximum tamquam seipsum, majus est omnibus holocautomatibus, et sacrificiis.

mc 12: 34

Versão Versículo
ARA Vendo Jesus que ele havia respondido sabiamente, declarou-lhe: Não estás longe do reino de Deus. E já ninguém mais ousava interrogá-lo.
ARC E Jesus, vendo que havia respondido sabiamente, disse-lhe: Não estás longe do reino de Deus. E já ninguém ousava perguntar-lhe mais nada.
TB Vendo Jesus que ele havia falado sabiamente, disse-lhe: Não estás longe do reino de Deus. Ninguém ousava mais interrogá-lo.
BGB καὶ ὁ Ἰησοῦς ἰδὼν ⸀αὐτὸν ὅτι νουνεχῶς ἀπεκρίθη εἶπεν αὐτῷ· Οὐ μακρὰν εἶ ἀπὸ τῆς βασιλείας τοῦ θεοῦ. καὶ οὐδεὶς οὐκέτι ἐτόλμα αὐτὸν ἐπερωτῆσαι.
HD Jesus, vendo que havia respondido sabiamente, lhe disse: Não estás longe do Reino de Deus. E ninguém mais ousava interrogá-lo.
BKJ E Jesus, vendo que havia respondido sabiamente, disse-lhe: Tu não estás longe do reino de Deus. E nenhum homem depois disso ousou fazer-lhe pergunta alguma.
LTT E Jesus, havendo-o visto, que ele sabiamente respondeu, lhe disse: "Não longe estás do reinar de Deus." E já nenhum homem ousava perguntar mais nada a Ele (a Jesus).
BJ2 Jesus, vendo que ele respondera com inteligência, disse-lhe: Tu não estás longe do Reino de Deus. E ninguém mais ousava interrogá-Lo.
VULG Jesus autem videns quod sapienter respondisset, dixit illi : Non es longe a regno Dei. Et nemo jam audebat eum interrogare.

mc 12: 35

Versão Versículo
ARA Jesus, ensinando no templo, perguntou: Como dizem os escribas que o Cristo é filho de Davi?
ARC E, falando Jesus, dizia, ensinando no templo: Como dizem os escribas que o Cristo é filho de Davi?
TB Jesus, ensinando no templo, perguntou: Como dizem os escribas que o Cristo é filho de Davi?
BGB Καὶ ἀποκριθεὶς ὁ Ἰησοῦς ἔλεγεν διδάσκων ἐν τῷ ἱερῷ· Πῶς λέγουσιν οἱ γραμματεῖς ὅτι ὁ χριστὸς υἱὸς ⸂Δαυίδ ἐστιν⸃;
HD Em resposta, Jesus dizia, ensinando no templo: Como dizem os escribas que o Cristo é filho de Davi?
BKJ E Jesus respondeu e disse, enquanto ensinava no templo: Como dizem os escribas que Cristo é o filho de Davi?
LTT E Jesus, (nisso) havendo respondido, dizia, ensinando no Templo: "De que possível modo dizem os escribas que o Cristo é o Filho de Davi? ①
BJ2 E prosseguiu Jesus ensinando no Templo, dizendo: Como podem os escribas dizer que o Messias é filho de Davi?
VULG Et respondens Jesus dicebat, docens in templo : Quomodo dicunt scribæ Christum filium esse David ?

mc 12: 36

Versão Versículo
ARA O próprio Davi falou, pelo Espírito Santo: Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos debaixo dos teus pés.
ARC O próprio Davi disse pelo Espírito Santo: O Senhor disse ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita até que eu ponha os teus inimigos por escabelo dos teus pés.
TB O próprio Davi falou, movido pelo Espírito Santo:
BGB ⸀αὐτὸς Δαυὶδ εἶπεν ἐν ⸂τῷ πνεύματι τῷ⸃ ἁγίῳ· ⸀Εἶπεν ⸀κύριος τῷ κυρίῳ μου· ⸀Κάθου ἐκ δεξιῶν μου ἕως ἂν θῶ τοὺς ἐχθρούς σου ⸀ὑποκάτω τῶν ποδῶν σου.
HD O próprio Davi, pelo espírito santo, disse: Disse o Senhor ao meu Senhor: Senta-te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos debaixo dos teus pés?
BKJ O próprio Davi disse pelo Espírito Santo: O -SENHOR disse ao meu -Senhor: Assenta-te à minha direita, até que eu faça os teus inimigos por escabelo.
LTT Porque ele mesmo, Davi, disse, por- ação- de o Espírito, o Santo: 'Disse o Senhor a o meu Senhor (Jesus): Assenta-Te à Minha direita, até que Eu ponha os Teus inimigos por estrado- para- os- pés, os Teus pés.' Sl 110:1.
BJ2 O próprio Davi disse, pelo Espírito Santo: O senhor disse ao meu Senhor: Senta-te à minha direita Até que Eu ponha os teus inimigos debaixo dos teus pés.
VULG Ipse enim David dicit in Spiritu Sancto : Dixit Dominus Domino meo : Sede a dextris meis, donec ponam inimicos tuos scabellum pedum tuorum.

mc 12: 37

Versão Versículo
ARA O mesmo Davi chama-lhe Senhor; como, pois, é ele seu filho? E a grande multidão o ouvia com prazer.
ARC Pois, se Davi mesmo lhe chama Senhor, como é logo seu filho? E a grande multidão o ouvia de boa vontade.
TB O próprio Davi chama-lhe Senhor; como é ele seu filho? A multidão ouvia-o com prazer.
BGB ⸀αὐτὸς Δαυὶδ λέγει αὐτὸν κύριον, καὶ πόθεν ⸂αὐτοῦ ἐστιν υἱός⸃; καὶ ὁ πολὺς ὄχλος ἤκουεν αὐτοῦ ἡδέως.
HD O próprio Davi lhe diz “Senhor”; como é filho dele? Numerosa turba o ouvia com agrado.
BKJ Porque, se Davi mesmo lhe chama Senhor, como é ele então seu filho? E pessoas comuns o ouviam de boa vontade.
LTT Portanto, Ele mesmo, Davi, o chama de o Senhor! Assim, pois, de onde é Ele (o Cristo) filho dele (Davi)?" E a massa do povo O ouvia de boa vontade.
BJ2 O próprio Davi o chama Senhor; como pode, então, ser seu filho? E a numerosa multidão o escutava com prazer!
VULG Ipse ergo David dicit eum Dominum, et unde est filius ejus ? Et multa turba eum libenter audivit.

mc 12: 38

Versão Versículo
ARA E, ao ensinar, dizia ele: Guardai-vos dos escribas, que gostam de andar com vestes talares e das saudações nas praças;
ARC E, ensinando-os, dizia-lhes: Guardai-vos dos escribas, que gostam de andar com vestidos compridos, e das saudações nas praças,
TB Dizia-lhes em seu ensino: Guardai-vos dos escribas, que gostam de andar com vestes compridas, de ser saudados nas praças
BGB Καὶ ⸂ἐν τῇ διδαχῇ αὐτοῦ ἔλεγεν⸃· Βλέπετε ἀπὸ τῶν γραμματέων τῶν θελόντων ἐν στολαῖς περιπατεῖν καὶ ἀσπασμοὺς ἐν ταῖς ἀγοραῖς
HD Em seu ensino dizia: Vede {o proceder} dos escribas, que querem: andar com estolas , saudações nas praças,
BKJ E ele dizia-lhes na sua doutrina: Guardai-vos dos escribas, que adoram andar com vestes compridas, e amam saudações nos mercados,
LTT E Ele lhes dizia em Sua doutrina: "Montai- vigilante- guarda para longe dos escribas, que gostam de andar- em- redor em vestes compridas, e gostam das saudações nas praças- para- mercado,
BJ2 E dizia no seu ensinamento: Guardai-vos dos escriba que gostam de circular de toga, de ser saudados nas praças públicas,
VULG Et dicebat eis in doctrina sua : Cavete a scribis, qui volunt in stolis ambulare, et salutari in foro,

mc 12: 39

Versão Versículo
ARA e das primeiras cadeiras nas sinagogas e dos primeiros lugares nos banquetes;
ARC E das primeiras cadeiras nas sinagogas, e dos primeiros assentos nas ceias;
TB e de ocupar os primeiros assentos nas sinagogas e os primeiros lugares nos banquetes;
BGB καὶ πρωτοκαθεδρίας ἐν ταῖς συναγωγαῖς καὶ πρωτοκλισίας ἐν τοῖς δείπνοις,
HD as primeiras cadeiras nas sinagogas, os primeiros reclinatórios nas ceias;
BKJ e os principais assentos nas sinagogas, e os lugares mais altos nos banquetes;
LTT E das principais cadeiras nas sinagogas, e dos principais assentos nas ceias;
BJ2 e de ocupar os primeiros lugares nas sinagogas e os lugares de honra nos banquetes;
VULG et in primis cathedris sedere in synagogis, et primos discubitus in cœnis :

mc 12: 40

Versão Versículo
ARA os quais devoram as casas das viúvas e, para o justificar, fazem longas orações; estes sofrerão juízo muito mais severo.
ARC Que devoram as casas das viúvas, e isso com pretexto de largas orações. Estes receberão mais grave condenação.
TB os quais devoram as casas das viúvas e fazem por pretexto longas orações; estes hão de receber muito maior condenação.
BGB οἱ κατεσθίοντες τὰς οἰκίας τῶν χηρῶν καὶ προφάσει μακρὰ προσευχόμενοι· οὗτοι λήμψονται περισσότερον κρίμα.
HD que devoram as casas das viúvas, orando longamente como pretexto. Esses receberão condenação excedente.
BKJ que devoram as casas das viúvas, e sob pretexto fazem longas orações; estes receberão maior condenação.
LTT Que estão (completamente) devorando as casas das viúvas, e, como disfarce, fazendo longas orações. Estes (escribas) receberão sobreabundante condenação."
BJ2 mas devoram as casas das viúvas e simulam fazer longas preces. Esses receberam condenação mais severa.
VULG qui devorant domos viduarum sub obtentu prolixæ orationis : hi accipient prolixius judicium.

mc 12: 41

Versão Versículo
ARA Assentado diante do gazofilácio, observava Jesus como o povo lançava ali o dinheiro. Ora, muitos ricos depositavam grandes quantias.
ARC E, estando Jesus assentado defronte da arca do tesouro, observava a maneira como a multidão lançava o dinheiro na arca do tesouro; e muitos ricos deitavam muito.
TB Sentando-se Jesus em frente do gazofilácio, observava como o povo deitava ali o dinheiro. Ora, muitos ricos deitavam grandes quantias.
BGB Καὶ ⸀καθίσας ⸀κατέναντι τοῦ γαζοφυλακίου ἐθεώρει πῶς ὁ ὄχλος βάλλει χαλκὸν εἰς τὸ γαζοφυλάκιον· καὶ πολλοὶ πλούσιοι ἔβαλλον πολλά·
HD Sentando defronte do gazofilácio , contemplava como a turba coloca {moeda de} cobre no gazofilácio, e muitos ricos colocavam muito.
BKJ E sentou-se Jesus defronte do tesouro, e observava como a multidão lançava dinheiro no tesouro; e muitos ricos depositavam muito.
LTT E, havendo Jesus Se assentado defronte da arca do tesouro, observava a maneira como a multidão lançA chalkos ① para dentro da arca do tesouro; e muitos ricos lançavam muito.
BJ2 E, sentado frente ao Tesouro do Templo, observava, como a multidão lançava pequenas moedas no Tesouro,[d] e muitos ricos lançavam muitas moedas.
VULG Et sedens Jesus contra gazophylacium, aspiciebat quomodo turba jactaret æs in gazophylacium, et multi divites jactabant multa.

mc 12: 42

Versão Versículo
ARA Vindo, porém, uma viúva pobre, depositou duas pequenas moedas correspondentes a um quadrante.
ARC Vindo, porém, uma pobre viúva, deitou duas pequenas moedas, que valiam cinco réis.
TB mas, vindo uma pobre viúva, deitou duas pequenas moedas, que valem um quadrante .
BGB καὶ ἐλθοῦσα μία χήρα πτωχὴ ἔβαλεν λεπτὰ δύο, ὅ ἐστιν κοδράντης.
HD Veio uma viúva pobre e colocou dois leptos , que vale {um} quadrante.
BKJ E vindo ali uma viúva pobre, depositou dois leptos, que valem um quadrante.
LTT Mas, havendo uma certa viúva pobre vindo, lançou (para dentro da arca do tesouro) dois leptos ①, os quais, juntamente, são um quadrante ②.
BJ2 Vindo uma pobre viúva, lançou duas moedinhas, isto é, um quadrante.
VULG Cum venisset autem vidua una pauper, misit duo minuta, quod est quadrans,

mc 12: 43

Versão Versículo
ARA E, chamando os seus discípulos, disse-lhes: Em verdade vos digo que esta viúva pobre depositou no gazofilácio mais do que o fizeram todos os ofertantes.
ARC E, chamando os seus discípulos, disse-lhes: Em verdade vos digo que esta pobre viúva deitou mais do que todos os que deitaram na arca do tesouro;
TB Chamando seus discípulos, disse-lhes: Em verdade vos digo que esta pobre viúva deitou mais no gazofilácio que todos os ofertantes,
BGB καὶ προσκαλεσάμενος τοὺς μαθητὰς αὐτοῦ ⸀εἶπεν αὐτοῖς· Ἀμὴν λέγω ὑμῖν ὅτι ἡ χήρα αὕτη ἡ πτωχὴ πλεῖον πάντων ⸀ἔβαλεν τῶν βαλλόντων εἰς τὸ γαζοφυλάκιον·
HD Convocando os seus discípulos, disse-lhes: Amém , vos digo que esta viúva pobre colocou mais do que todos os que estão colocando no gazofilácio.
BKJ E ele chamando a si os seus discípulos, disse-lhes: Na verdade eu vos digo que esta pobre viúva deu mais do que todos os que depositaram no tesouro;
LTT E, havendo Jesus chamado a Si os Seus discípulos, lhes diz: "Em verdade vos digo que esta pobre viúva tem lançado mais do que todos aqueles (outros) havendo lançado (chalkos) para dentro da arca do tesouro;
BJ2 E chamando a si os discípulos, disse-lhes: Em verdade eu vos digo que esta viúva que é pobre lançou mais do que todos os que ofereceram moedas ao Tesouro.
VULG et convocans discipulos suos, ait illis : Amen dico vobis, quoniam vidua hæc pauper plus omnibus misit, qui miserunt in gazophylacium.

mc 12: 44

Versão Versículo
ARA Porque todos eles ofertaram do que lhes sobrava; ela, porém, da sua pobreza deu tudo quanto possuía, todo o seu sustento.
ARC Porque todos ali deitaram do que lhes sobejava, mas esta, da sua pobreza, deitou tudo o que tinha, todo o seu sustento.
TB porque estes deram do que lhes sobrava; ela, porém, da sua pobreza, deu tudo o que possuía, tudo o que tinha para o seu sustento.
BGB πάντες γὰρ ἐκ τοῦ περισσεύοντος αὐτοῖς ἔβαλον, αὕτη δὲ ἐκ τῆς ὑστερήσεως αὐτῆς πάντα ὅσα εἶχεν ἔβαλεν, ὅλον τὸν βίον αὐτῆς.
HD Pois todos colocaram do que lhes sobra; ela, porém, do que lhe falta, colocou tudo quanto tinha, todo o sustento dela.
BKJ porque todos eles depositaram da sua abundância; mas ela depositou tudo o que tinha, todo o seu meio de vida.
LTT Porque todos ali lançaram provenientes- de- dentro- do que lhes sobrava; esta, porém, proveniente- de- dentro- da sua pobreza lançou tudo quanto tinha, a saber, todo o seu sustento."
BJ2 Pois todos os outros deram do que lhes sobrava. Ela, porém, na sua penúria, ofereceu tudo o que tinha, tudo o que possuía para viver.
VULG Omnes enim ex eo, quod abundabat illis, miserunt : hæc vero de penuria sua omnia quæ habuit misit totum victum suum.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 12:1

Neemias 9:13 E sobre o monte de Sinai desceste, e falaste com eles desde os céus, e deste-lhes juízos retos e leis verdadeiras, estatutos e mandamentos bons.
Salmos 78:68 Antes, elegeu a tribo de Judá, o monte Sião, que ele amava.
Salmos 80:8 Trouxeste uma vinha do Egito; lançaste fora as nações e a plantaste.
Salmos 147:19 Mostra a sua palavra a Jacó, os seus estatutos e os seus juízos, a Israel.
Cântico dos Cânticos 8:11 Teve Salomão uma vinha em Baal-Hamom; entregou essa vinha a uns guardas; e cada um lhe trazia pelo seu fruto mil peças de prata.
Isaías 5:1 Agora, cantarei ao meu amado o cântico do meu querido a respeito da sua vinha. O meu amado tem uma vinha em um outeiro fértil.
Isaías 7:23 Sucederá, também, naquele dia, que todo lugar em que houver mil vides do valor de mil moedas de prata será para sarças e para espinheiros.
Jeremias 2:21 Eu mesmo te plantei como vide excelente, uma semente inteiramente fiel; como, pois, te tornaste para mim uma planta degenerada, de vide estranha?
Ezequiel 20:11 E dei-lhes os meus estatutos e lhes mostrei os meus juízos, os quais, cumprindo-os o homem, viverá por eles.
Ezequiel 20:18 Mas disse eu a seus filhos no deserto: Não andeis nos estatutos de vossos pais, nem guardeis os seus juízos, nem vos contamineis com os seus ídolos.
Ezequiel 20:49 Então, disse eu: Ah! Senhor Jeová! Eles dizem de mim: Não é este um dizedor de parábolas?
Mateus 13:10 E, acercando-se dele os discípulos, disseram-lhe: Por que lhes falas por parábolas?
Mateus 13:34 Tudo isso disse Jesus por parábolas à multidão e nada lhes falava sem parábolas,
Mateus 21:28 Mas que vos parece? Um homem tinha dois filhos e, dirigindo-se ao primeiro, disse: Filho, vai trabalhar hoje na minha vinha.
Mateus 25:14 Porque isto é também como um homem que, partindo para fora da terra, chamou os seus servos, e entregou-lhes os seus bens,
Marcos 4:2 E ensinava-lhes muitas coisas por parábolas e lhes dizia na sua doutrina:
Marcos 4:11 E ele disse-lhes: A vós vos é dado saber os mistérios do Reino de Deus, mas aos que estão de fora todas essas coisas se dizem por parábolas,
Marcos 4:33 E com muitas parábolas tais lhes dirigia a palavra, segundo o que podiam compreender.
Marcos 13:34 É como se um homem, partindo para fora da terra, deixasse a sua casa, e desse autoridade aos seus servos, e a cada um, a sua obra, e mandasse ao porteiro que vigiasse.
Lucas 8:10 E ele disse: A vós vos é dado conhecer os mistérios do Reino de Deus, mas aos outros, por parábolas, para que, vendo, não vejam e, ouvindo, não entendam.
Lucas 13:6 E dizia esta parábola: Um certo homem tinha uma figueira plantada na sua vinha e foi procurar nela fruto, não o achando.
Lucas 15:13 E, poucos dias depois, o filho mais novo, ajuntando tudo, partiu para uma terra longínqua e ali desperdiçou a sua fazenda, vivendo dissolutamente.
Lucas 19:12 Disse, pois: Certo homem nobre partiu para uma terra remota, a fim de tomar para si um reino e voltar depois.
Lucas 20:9 E começou a dizer ao povo esta parábola: Certo homem plantou uma vinha, e arrendou-a a uns lavradores, e partiu para fora da terra por muito tempo.
Lucas 22:9 E eles lhe perguntaram: Onde queres que a preparemos?
João 15:1 Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o lavrador.
Atos 7:38 Este é o que esteve entre a congregação no deserto, com o anjo que lhe falava no monte Sinai, e com nossos pais, o qual recebeu as palavras de vida para no-las dar.
Atos 7:46 que achou graça diante de Deus e pediu que pudesse achar tabernáculo para o Deus de Jacó.
Romanos 3:1 Qual é, logo, a vantagem do judeu? Ou qual a utilidade da circuncisão?
Romanos 9:4 que são israelitas, dos quais é a adoção de filhos, e a glória, e os concertos, e a lei, e o culto, e as promessas;
Romanos 11:17 E se alguns dos ramos foram quebrados, e tu, sendo zambujeiro, foste enxertado em lugar deles e feito participante da raiz e da seiva da oliveira,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 12:2

Juízes 6:8 enviou o Senhor um profeta aos filhos de Israel, que lhes disse: Assim diz o Senhor, Deus de Israel: Do Egito eu vos fiz subir e vos tirei da casa da servidão;
II Reis 17:13 E o Senhor protestou a Israel e a Judá, pelo ministério de todos os profetas e de todos os videntes, dizendo: Convertei-vos de vossos maus caminhos e guardai os meus mandamentos e os meus estatutos, conforme toda a Lei que ordenei a vossos pais e que eu vos enviei pelo ministério de meus servos, os profetas.
II Crônicas 36:15 E o Senhor, Deus de seus pais, lhes enviou a sua palavra pelos seus mensageiros, madrugando e enviando-lhos, porque se compadeceu do seu povo e da sua habitação.
Esdras 9:11 os quais mandaste pelo ministério de teus servos, os profetas, dizendo: A terra em que entrais para a possuir terra imunda é pelas imundícias dos seus povos, pelas abominações com que, na sua corrupção, a encheram de uma extremidade à outra.
Salmos 1:3 Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto na estação própria, e cujas folhas não caem, e tudo quanto fizer prosperará.
Jeremias 25:4 Também vos enviou o Senhor todos os seus servos, os profetas, madrugando e enviando-os (mas vós não escutastes, nem inclinaste os ouvidos para ouvir),
Jeremias 35:15 E vos enviei todos os meus servos, os profetas, madrugando, e enviando, e dizendo: Convertei-vos, agora, cada um do seu mau caminho, e fazei boas as vossas ações, e não sigais a outros deuses para servi-los; e assim ficareis na terra que vos dei a vós e a vossos pais; mas não inclinastes os ouvidos, nem me obedecestes a mim.
Jeremias 44:4 E eu vos enviei todos os meus servos, os profetas, madrugando e enviando a dizer: Ora, não façais esta coisa abominável que aborreço.
Miquéias 7:1 Ai de mim! Porque estou como quando são colhidas as frutas do verão, como os rabiscos da vindima: não há cacho de uvas para comer, nem figos temporãos que a minha alma desejou.
Zacarias 1:3 Portanto, dize-lhes: Assim diz o Senhor dos Exércitos: Tornai para mim, diz o Senhor dos Exércitos, e eu tornarei para vós, diz o Senhor dos Exércitos.
Zacarias 7:7 Não ouvistes vós as palavras que o Senhor pregou pelo ministério dos profetas precedentes, quando Jerusalém estava habitada e quieta, com as suas cidades ao redor dela, e o Sul e a campina eram habitados?
Mateus 21:34 E, chegando o tempo dos frutos, enviou os seus servos aos lavradores, para receber os seus frutos.
Lucas 12:48 Mas o que a não soube e fez coisas dignas de açoites com poucos açoites será castigado. E a qualquer que muito for dado, muito se lhe pedirá, e ao que muito se lhe confiou, muito mais se lhe pedirá.
Lucas 20:10 E, no devido tempo, mandou um servo aos lavradores, para que lhe dessem dos frutos da vinha; mas os lavradores, espancando-o, mandaram-no vazio.
João 15:1 Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o lavrador.
Hebreus 1:1 Havendo Deus, antigamente, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos, nestes últimos dias, pelo Filho,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 12:3

I Reis 18:4 porque sucedeu que, destruindo Jezabel os profetas do Senhor, Obadias tomou cem profetas, e de cinquenta em cinquenta os escondeu, numa cova, e os sustentou com pão e água.)
I Reis 18:13 Porventura, não disseram a meu senhor o que fiz, quando Jezabel matava os profetas do Senhor, como escondi a cem homens dos profetas do Senhor, de cinquenta em cinquenta, numas covas, e os sustentei com pão e água?
I Reis 19:10 E ele disse: Tenho sido muito zeloso pelo Senhor, Deus dos Exércitos, porque os filhos de Israel deixaram o teu concerto, derribaram os teus altares e mataram os teus profetas à espada; e eu fiquei só, e buscam a minha vida para ma tirarem.
I Reis 19:14 E ele disse: Eu tenho sido em extremo zeloso pelo Senhor, Deus dos Exércitos, porque os filhos de Israel deixaram o teu concerto, derribaram os teus altares e mataram os teus profetas à espada; e eu fiquei só, e buscam a minha vida para ma tirarem.
I Reis 22:27 e direis: Assim diz o rei: Metei este homem na casa do cárcere e sustentai-o com o pão de angústia e com a água de amargura, até que eu venha em paz.
II Crônicas 16:10 Porém Asa se indignou contra o vidente e lançou-o na casa do tronco, porque disso grandemente se alterou contra ele; também Asa, no mesmo tempo, oprimiu alguns do povo.
II Crônicas 24:19 Porém enviou profetas entre eles, para os fazer tornar ao Senhor, os quais protestaram contra eles; mas eles não deram ouvidos.
II Crônicas 36:16 Porém zombaram dos mensageiros de Deus, e desprezaram as suas palavras, e escarneceram dos seus profetas, até que o furor do Senhor subiu tanto, contra o seu povo, que mais nenhum remédio houve.
Neemias 9:26 Porém se obstinaram, e se revoltaram contra ti, e lançaram a tua lei para trás das suas costas, e mataram os teus profetas, que protestavam contra eles, para que voltassem para ti; assim fizeram grandes abominações.
Jeremias 2:30 Em vão castiguei os vossos filhos; eles não aceitaram a correção; a vossa espada devorou os vossos profetas como um leão destruidor.
Jeremias 20:2 E feriu Pasur ao profeta Jeremias, e o meteu no cepo que está na porta superior de Benjamim, a qual está na Casa do Senhor.
Jeremias 26:20 Também houve um homem que profetizava em nome do Senhor: Urias, filho de Semaías, de Quiriate-Jearim. Ele profetizou contra esta cidade e contra esta terra, conforme todas as palavras de Jeremias.
Jeremias 29:26 O Senhor te pôs por sacerdote em lugar de Joiada, o sacerdote, para que sejas encarregado da Casa do Senhor sobre todo homem obsesso e que profetiza, para o lançares na prisão e no tronco.
Jeremias 37:15 E os príncipes se iraram muito contra Jeremias, e o feriram, e o puseram na prisão, na casa de Jônatas, o escrivão; porque a tinham transformado em cárcere.
Jeremias 38:4 E disseram os príncipes ao rei: Morra este homem, visto que ele, assim, enfraquece as mãos dos homens de guerra que restam nesta cidade e as mãos de todo o povo, dizendo-lhes tais palavras; porque este homem não busca a paz para este povo, senão o mal.
Jeremias 44:4 E eu vos enviei todos os meus servos, os profetas, madrugando e enviando a dizer: Ora, não façais esta coisa abominável que aborreço.
Jeremias 44:16 Quanto à palavra que nos anunciaste em nome do Senhor, não te obedeceremos a ti;
Daniel 9:10 e não obedecemos à voz do Senhor, nosso Deus, para andarmos nas suas leis, que nos deu pela mão de seus servos, os profetas.
Zacarias 7:9 Assim falou o Senhor dos Exércitos, dizendo: Executai juízo verdadeiro, mostrai piedade e misericórdia cada um a seu irmão;
Mateus 23:34 Portanto, eis que eu vos envio profetas, sábios e escribas; e a uns deles matareis e crucificareis; e a outros deles açoitareis nas vossas sinagogas e os perseguireis de cidade em cidade,
Lucas 11:47 Ai de vós que edificais os sepulcros dos profetas, e vossos pais os mataram!
Lucas 13:33 Importa, porém, caminhar hoje, amanhã e no dia seguinte, para que não suceda que morra um profeta fora de Jerusalém.
Lucas 20:10 E, no devido tempo, mandou um servo aos lavradores, para que lhe dessem dos frutos da vinha; mas os lavradores, espancando-o, mandaram-no vazio.
Atos 7:52 A qual dos profetas não perseguiram vossos pais? Até mataram os que anteriormente anunciaram a vinda do Justo, do qual vós agora fostes traidores e homicidas;
I Tessalonicenses 2:15 os quais também mataram o Senhor Jesus e os seus próprios profetas, e nos têm perseguido, e não agradam a Deus, e são contrários a todos os homens.
Hebreus 11:36 E outros experimentaram escárnios e açoites, e até cadeias e prisões.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 12:4

Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 12:5

Neemias 9:30 Porém estendeste a tua benignidade sobre eles por muitos anos e protestaste contra eles pelo teu Espírito, pelo ministério dos teus profetas; porém eles não deram ouvidos; pelo que os entregaste na mão dos povos das terras.
Jeremias 7:25 Desde o dia em que vossos pais saíram da terra do Egito até hoje, enviei-vos todos os meus servos, os profetas, todos os dias madrugando e enviando-os.
Mateus 5:12 Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós.
Mateus 21:35 E os lavradores, apoderando-se dos servos, feriram um, mataram outro e apedrejaram outro.
Mateus 22:6 e, os outros, apoderando-se dos servos, os ultrajaram e mataram.
Mateus 23:37 Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te são enviados! Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintos debaixo das asas, e tu não quiseste!
Marcos 9:13 Digo-vos, porém, que Elias já veio, e fizeram-lhe tudo o que quiseram, como dele está escrito.
Lucas 6:22 Bem-aventurados sereis quando os homens vos aborrecerem, e quando vos separarem, e vos injuriarem, e rejeitarem o vosso nome como mau, por causa do Filho do Homem.
Lucas 6:36 Sede, pois, misericordiosos, como também vosso Pai é misericordioso.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 12:6

Gênesis 22:2 E disse: Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá; e oferece-o ali em holocausto sobre uma das montanhas, que eu te direi.
Gênesis 22:12 Então, disse: Não estendas a tua mão sobre o moço e não lhe faças nada; porquanto agora sei que temes a Deus e não me negaste o teu filho, o teu único.
Gênesis 37:3 E Israel amava a José mais do que a todos os seus filhos, porque era filho da sua velhice; e fez-lhe uma túnica de várias cores.
Gênesis 37:11 Seus irmãos, pois, o invejavam; seu pai, porém, guardava este negócio no seu coração.
Gênesis 44:20 E dissemos a meu senhor: Temos um velho pai e um moço da sua velhice, o mais novo, cujo irmão é morto; e só ele ficou de sua mãe, e seu pai o ama.
Salmos 2:7 Recitarei o decreto: O Senhor me disse: Tu és meu Filho; eu hoje te gerei.
Salmos 2:12 Beijai o Filho, para que se não ire, e pereçais no caminho, quando em breve se inflamar a sua ira. Bem-aventurados todos aqueles que nele confiam.
Isaías 42:1 Eis aqui o meu Servo, a quem sustenho, o meu Eleito, em quem se compraz a minha alma; pus o meu Espírito sobre ele; juízo produzirá entre os gentios.
Mateus 1:23 Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e ele será chamado pelo nome de Emanuel. (Emanuel traduzido é: Deus conosco).
Mateus 3:17 E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo.
Mateus 11:27 Todas as coisas me foram entregues por meu Pai; e ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar.
Mateus 17:5 E, estando ele ainda a falar, eis que uma nuvem luminosa os cobriu. E da nuvem saiu uma voz que dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo; escutai-o.
Mateus 26:63 E Jesus, porém, guardava silêncio. E, insistindo o sumo sacerdote, disse-lhe: Conjuro-te pelo Deus vivo que nos digas se tu és o Cristo, o Filho de Deus.
Marcos 1:11 E ouviu-se uma voz dos céus, que dizia: Tu és o meu Filho amado, em quem me comprazo.
Marcos 9:7 E desceu uma nuvem que os cobriu com a sua sombra, e saiu da nuvem uma voz, que dizia: Este é o meu Filho amado; a ele ouvi.
Lucas 3:22 e o Espírito Santo desceu sobre ele em forma corpórea, como uma pomba; e ouviu-se uma voz do céu, que dizia: Tu és meu Filho amado; em ti me tenho comprazido.
Lucas 9:35 E saiu da nuvem uma voz que dizia: Este é o meu Filho amado; a ele ouvi.
João 1:14 E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.
João 1:18 Deus nunca foi visto por alguém. O Filho unigênito, que está no seio do Pai, este o fez conhecer.
João 1:34 E eu vi e tenho testificado que este é o Filho de Deus.
João 1:49 Natanael respondeu e disse-lhe: Rabi, tu és o Filho de Deus, tu és o Rei de Israel.
João 3:16 Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
João 3:35 O Pai ama o Filho e todas as coisas entregou nas suas mãos.
João 5:23 para que todos honrem o Filho, como honram o Pai. Quem não honra o Filho não honra o Pai, que o enviou.
Hebreus 1:1 Havendo Deus, antigamente, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos, nestes últimos dias, pelo Filho,
Hebreus 1:6 E, quando outra vez introduz no mundo o Primogênito, diz: E todos os anjos de Deus o adorem.
I João 4:9 Nisto se manifestou 4o amor de Deus para conosco: que Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que por ele vivamos.
I João 5:11 E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está em seu Filho.
Apocalipse 5:9 E cantavam um novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro e de abrir os seus selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda tribo, e língua, e povo, e nação;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 12:7

Gênesis 3:15 E porei inimizade entre ti e a mulher e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.
Gênesis 37:20 Vinde, pois, agora, e matemo-lo, e lancemo-lo numa destas covas, e diremos: Uma besta-fera o comeu; e veremos que será dos seus sonhos.
Salmos 2:2 Os reis da terra se levantam, e os príncipes juntos se mancomunam contra o Senhor e contra o seu ungido, dizendo:
Salmos 22:12 Muitos touros me cercaram; fortes touros de Basã me rodearam.
Isaías 49:7 Assim diz o Senhor, o Redentor de Israel, o seu Santo, à alma desprezada, ao que as nações abominam, ao servo dos que dominam: Os reis o verão e se levantarão; os príncipes diante de ti se inclinarão, por amor do Senhor, que é fiel, e do Santo de Israel, que te escolheu.
Isaías 53:7 Ele foi oprimido, mas não abriu a boca; como um cordeiro, foi levado ao matadouro e, como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca.
Mateus 2:3 E o rei Herodes, ouvindo isso, perturbou-se, e toda a Jerusalém, com ele.
Mateus 2:16 Então, Herodes, vendo que tinha sido iludido pelos magos, irritou-se muito e mandou matar todos os meninos que havia em Belém e em todos os seus contornos, de dois anos para baixo, segundo o tempo que diligentemente inquirira dos magos.
Marcos 12:12 E buscavam prendê-lo, mas temiam a multidão, porque entendiam que contra eles dizia esta parábola; e, deixando-o, foram-se.
João 11:47 Depois, os principais dos sacerdotes e os fariseus formaram conselho e diziam: Que faremos? Porquanto este homem faz muitos sinais.
Atos 2:23 a este que vos foi entregue pelo determinado conselho e presciência de Deus, tomando-o vós, o crucificastes e matastes pelas mãos de injustos;
Atos 5:28 Não vos admoestamos nós expressamente que não ensinásseis nesse nome? E eis que enchestes Jerusalém dessa vossa doutrina e quereis lançar sobre nós o sangue desse homem.
Atos 7:52 A qual dos profetas não perseguiram vossos pais? Até mataram os que anteriormente anunciaram a vinda do Justo, do qual vós agora fostes traidores e homicidas;
Atos 13:27 Por não terem conhecido a este, os que habitavam em Jerusalém e os seus príncipes, condenaram-no, cumprindo assim as vozes dos profetas que se leem todos os sábados.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 12:8

Mateus 21:33 Ouvi, ainda, outra parábola: Houve um homem, pai de família, que plantou uma vinha, e circundou-a de um valado, e construiu nela um lagar, e edificou uma torre, e arrendou-a a uns lavradores, e ausentou-se para longe.
Mateus 21:39 E, lançando mão dele, o arrastaram para fora da vinha e o mataram.
Lucas 20:15 E, lançando-o fora da vinha, o mataram. Que lhes fará, pois, o senhor da vinha?
Hebreus 13:11 Porque os corpos dos animais cujo sangue é, pelo pecado, trazido pelo sumo sacerdote para o Santuário, são queimados fora do arraial.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 12:9

Levítico 26:15 e se rejeitardes os meus estatutos, e a vossa alma se enfadar dos meus juízos, não cumprindo todos os meus mandamentos, para invalidar o meu concerto,
Levítico 26:23 Se ainda com estas coisas não fordes restaurados por mim, mas ainda andardes contrariamente comigo,
Levítico 26:27 E, se com isto me não ouvirdes, mas ainda andardes contrariamente comigo,
Deuteronômio 4:26 hoje, tomo por testemunhas contra vós o céu e a terra, que certamente perecereis depressa da terra, a qual, passado o Jordão, ides possuir; não prolongareis os vossos dias nela; antes, sereis de todo destruídos.
Deuteronômio 28:15 Será, porém, que, se não deres ouvidos à voz do Senhor, teu Deus, para não cuidares em fazer todos os seus mandamentos e os seus estatutos, que hoje te ordeno, então, sobre ti virão todas estas maldições e te alcançarão:
Josué 23:15 E será que, assim como sobre vós vieram todas estas boas coisas, que o Senhor, vosso Deus, vos disse, assim trará o Senhor sobre vós todas aquelas más coisas, até vos destruir de sobre a boa terra que vos deu o Senhor, vosso Deus.
Provérbios 1:24 Mas, porque clamei, e vós recusastes; porque estendi a minha mão, e não houve quem desse atenção;
Isaías 5:5 Agora, pois, vos farei saber o que eu hei de fazer à minha vinha: tirarei a sua sebe, para que sirva de pasto; derribarei a sua parede, para que seja pisada;
Isaías 29:17 Porventura, não se converterá o Líbano, em um breve momento, em campo fértil? E o campo fértil não se reputará por um bosque?
Isaías 32:15 até que se derrame sobre nós o Espírito lá do alto; então, o deserto se tornará em campo fértil, e o campo fértil será reputado por um bosque.
Isaías 65:15 e deixareis o vosso nome aos meus eleitos por maldição; e o Senhor Jeová vos matará; e a seus servos chamará por outro nome.
Jeremias 17:3 Ó minha montanha no campo, a tua riqueza e todos os teus tesouros darei por presa, como também os teus altos por causa do pecado, em todos os teus termos!
Daniel 9:26 E, depois das sessenta e duas semanas, será tirado o Messias e não será mais; e o povo do príncipe, que há de vir, destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será com uma inundação; e até ao fim haverá guerra; estão determinadas assolações.
Zacarias 13:7 Ó espada, ergue-te contra o meu Pastor e contra o varão que é o meu companheiro, diz o Senhor dos Exércitos; fere o Pastor, e espalhar-se-ão as ovelhas; mas volverei a minha mão para os pequenos.
Malaquias 1:11 Mas, desde o nascente do sol até ao poente, será grande entre as nações o meu nome; e, em todo lugar, se oferecerá ao meu nome incenso e uma oblação pura; porque o meu nome será grande entre as nações, diz o Senhor dos Exércitos.
Mateus 3:9 e não presumais de vós mesmos, dizendo: Temos por pai a Abraão; porque eu vos digo que mesmo destas pedras Deus pode suscitar filhos a Abraão.
Mateus 8:11 Mas eu vos digo que muitos virão do Oriente e do Ocidente e assentar-se-ão à mesa com Abraão, e Isaque, e Jacó, no Reino dos céus;
Mateus 12:45 Então, vai e leva consigo outros sete espíritos piores do que ele, e, entrando, habitam ali; e são os últimos atos desse homem piores do que os primeiros. Assim acontecerá também a esta geração má.
Mateus 21:40 Quando, pois, vier o Senhor da vinha, que fará àqueles lavradores?
Mateus 21:43 Portanto, eu vos digo que o Reino de Deus vos será tirado e será dado a uma nação que dê os seus frutos.
Mateus 22:7 E o rei, tendo notícias disso, encolerizou-se, e, enviando os seus exércitos, destruiu aqueles homicidas, e incendiou a sua cidade.
Mateus 23:34 Portanto, eis que eu vos envio profetas, sábios e escribas; e a uns deles matareis e crucificareis; e a outros deles açoitareis nas vossas sinagogas e os perseguireis de cidade em cidade,
Lucas 19:27 E, quanto àqueles meus inimigos que não quiseram que eu reinasse sobre eles, trazei-os aqui e matai-os diante de mim.
Lucas 19:41 E, quando ia chegando, vendo a cidade, chorou sobre ela,
Lucas 20:15 E, lançando-o fora da vinha, o mataram. Que lhes fará, pois, o senhor da vinha?
Atos 13:46 Mas Paulo e Barnabé, usando de ousadia, disseram: Era mister que a vós se vos pregasse primeiro a palavra de Deus; mas, visto que a rejeitais, e vos não julgais dignos da vida eterna, eis que nos voltamos para os gentios.
Atos 28:23 E, havendo-lhe eles assinalado um dia, muitos foram ter com ele à pousada, aos quais declarava com bom testemunho o Reino de Deus e procurava persuadi-los à fé de Jesus, tanto pela lei de Moisés como pelos profetas, desde pela manhã até à tarde.
Romanos 9:30 Que diremos, pois? Que os gentios, que não buscavam a justiça, alcançaram a justiça? Sim, mas a justiça que é pela fé.
Romanos 10:20 E Isaías ousadamente diz: Fui achado pelos que me não buscavam, fui manifestado aos que por mim não perguntavam.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 12:10

Salmos 118:22 A pedra que os edificadores rejeitaram tornou-se cabeça de esquina.
Isaías 28:16 Portanto, assim diz o Senhor Jeová: Eis que eu assentei em Sião uma pedra, uma pedra já provada, pedra preciosa de esquina, que está bem firme e fundada; aquele que crer não se apresse.
Mateus 12:3 Ele, porém, lhes disse: Não tendes lido o que fez Davi, quando teve fome, ele e os que com ele estavam?
Mateus 19:4 Ele, porém, respondendo, disse-lhes: Não tendes lido que, no princípio, o Criador os fez macho e fêmea
Mateus 21:16 e disseram-lhe: Ouves o que estes dizem? E Jesus lhes disse: Sim; nunca lestes: Pela boca dos meninos e das criancinhas de peito tiraste o perfeito louvor?
Mateus 21:42 Diz-lhes Jesus: Nunca lestes nas Escrituras: A pedra que os edificadores rejeitaram, essa foi posta por cabeça do ângulo; pelo Senhor foi feito isso e é maravilhoso aos nossos olhos?
Mateus 22:31 E, acerca da ressurreição dos mortos, não tendes lido o que Deus vos declarou, dizendo:
Marcos 2:25 Mas ele disse-lhes: Nunca lestes o que fez Davi, quando estava em necessidade e teve fome, ele e os que com ele estavam?
Marcos 12:26 E, acerca dos mortos que houverem de ressuscitar, não tendes lido no livro de Moisés como Deus lhe falou na sarça, dizendo: Eu sou o Deus de Abraão, e o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó?
Marcos 13:14 Ora, quando vós virdes a abominação do assolamento, que foi predito, estar onde não deve estar (quem lê, que entenda), então, os que estiverem na Judeia, que fujam para os montes;
Lucas 6:3 E Jesus, respondendo-lhes, disse: Nunca lestes o que fez Davi quando teve fome, ele e os que com ele estavam?
Lucas 20:17 Mas ele, olhando para eles, disse: Que é isto, pois, que está escrito? A pedra que os edificadores reprovaram, essa foi feita cabeça da esquina.
Atos 4:11 Ele é a pedra que foi rejeitada por vós, os edificadores, a qual foi posta por cabeça de esquina.
Romanos 9:33 como está escrito: Eis que eu ponho em Sião uma pedra de tropeço e uma rocha de escândalo; e todo aquele que crer nela não será confundido.
Efésios 2:20 edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina;
I Pedro 2:7 E assim para vós, os que credes, é preciosa, mas, para os rebeldes, a pedra que os edificadores reprovaram, essa foi a principal da esquina;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 12:11

Números 23:23 Pois contra Jacó não vale encantamento, nem adivinhação contra Israel; neste tempo se dirá de Jacó e de Israel: Que coisas Deus tem feito!
Salmos 118:23 Foi o Senhor que fez isto, e é coisa maravilhosa aos nossos olhos.
Habacuque 1:5 Vede entre as nações, e olhai, e maravilhai-vos, e admirai-vos; porque realizo, em vossos dias, uma obra, que vós não crereis, quando vos for contada.
Atos 2:12 E todos se maravilhavam e estavam suspensos, dizendo uns para os outros: Que quer isto dizer?
Atos 2:32 Deus ressuscitou a este Jesus, do que todos nós somos testemunhas.
Atos 3:12 E, quando Pedro viu isto, disse ao povo: Varões israelitas, por que vos maravilhais disto? Ou, por que olhais tanto para nós, como se por nossa própria virtude ou santidade fizéssemos andar este homem?
Atos 13:40 Vede, pois, que não venha sobre vós o que está dito nos profetas:
Efésios 3:8 A mim, o mínimo de todos os santos, me foi dada esta graça de anunciar entre os gentios, por meio do evangelho, as riquezas incompreensíveis de Cristo
Colossenses 1:27 aos quais Deus quis fazer conhecer quais são as riquezas da glória deste mistério entre os gentios, que é Cristo em vós, esperança da glória;
I Timóteo 3:16 E, sem dúvida alguma, grande é o mistério da piedade: Aquele que se manifestou em carne foi justificado em espírito, visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo e recebido acima, na glória.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 12:12

II Samuel 12:7 Então, disse Natã a Davi: Tu és este homem. Assim diz o Senhor, Deus de Israel: Eu te ungi rei sobre Israel e eu te livrei das mãos de Saul;
I Reis 20:38 Então, foi o profeta, e pôs-se perante o rei no caminho, e disfarçou-se com cinza sobre os seus olhos.
I Reis 21:17 Então, veio a palavra do Senhor a Elias, o tisbita, dizendo:
Mateus 21:26 E, se dissermos: dos homens, tememos o povo, porque todos consideram João como profeta.
Mateus 21:45 E os príncipes dos sacerdotes e os fariseus, ouvindo essas palavras, entenderam que falava deles;
Mateus 22:22 E eles, ouvindo isso, maravilharam-se e, deixando-o, se retiraram.
Marcos 11:18 E os escribas e príncipes dos sacerdotes, tendo ouvido isso, buscavam ocasião para o matar; pois eles o temiam porque toda a multidão estava admirada acerca da sua doutrina.
Marcos 11:32 Se, porém, dissermos: Dos homens, tememos o povo, porque todos sustentavam que João, verdadeiramente, era profeta.
Lucas 20:6 E, se dissermos: dos homens, todo o povo nos apedrejará, pois têm por certo que João era profeta.
Lucas 20:19 E os principais dos sacerdotes e os escribas procuravam lançar mão dele naquela mesma hora; mas temeram o povo, porque entenderam que contra eles dissera esta parábola.
João 7:25 Então, alguns dos de Jerusalém diziam: Não é este o que procuram matar?
João 7:30 Procuravam, pois, prendê-lo, mas ninguém lançou mão dele, porque ainda não era chegada a sua hora.
João 7:44 E alguns deles queriam prendê-lo, mas ninguém lançou mão dele.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 12:13

Salmos 38:12 Também os que buscam a minha vida me armam laços, e os que procuram o meu mal dizem coisas que danificam e imaginam astúcias todo o dia.
Salmos 56:5 Todos os dias torcem as minhas palavras; todos os seus pensamentos são contra mim para o mal.
Salmos 140:5 Os soberbos armaram-me laços e cordas; estenderam a rede à beira do caminho; armaram-me laços corrediços. (Selá)
Isaías 29:21 os que fazem culpado ao homem em uma causa, os que armam laços ao que repreende na porta e os que põem de parte o justo, sem motivo.
Jeremias 18:18 Então, disseram: Vinde, e maquinemos projetos contra Jeremias; porquanto não perecerá a lei do sacerdote, nem o conselho do sábio, nem a palavra do profeta; vinde, e firamo-lo com a língua e não escutemos nenhuma das suas palavras.
Mateus 16:6 E Jesus disse-lhes: Adverti e acautelai-vos do fermento dos fariseus e saduceus.
Mateus 22:15 Então, retirando-se os fariseus, consultaram entre si como o surpreenderiam em alguma palavra.
Marcos 3:6 E, tendo saído os fariseus, tomaram logo conselho com os herodianos contra ele, procurando ver como o matariam.
Marcos 8:15 E ordenou-lhes, dizendo: Olhai, guardai-vos do fermento dos fariseus e do fermento de Herodes.
Lucas 11:54 armando-lhe ciladas, a fim de apanharem da sua boca alguma coisa para o acusarem.
Lucas 20:20 E, trazendo-o debaixo de olho, mandaram espias que se fingiam de justos, para o apanharem em alguma palavra e o entregarem à jurisdição e poder do governador.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 12:14

Êxodo 23:2 Não seguirás a multidão para fazeres o mal; nem numa demanda falarás, tomando parte com o maior número para torcer o direito.
Deuteronômio 16:19 Não torcerás o juízo, não farás acepção de pessoas, nem tomarás suborno, porquanto o suborno cega os olhos dos sábios e perverte as palavras dos justos.
Deuteronômio 33:9 aquele que disse a seu pai e a sua mãe: Nunca o vi. E não conheceu a seus irmãos e não estimou a seus filhos, pois guardaram a tua palavra e observaram o teu concerto.
II Crônicas 18:13 Porém Micaías disse: Vive o Senhor, que o que meu Deus me disser, isso falarei.
II Crônicas 19:7 Agora, pois, seja o temor do Senhor convosco; guardai-o e fazei-o, porque não há no Senhor, nosso Deus, iniquidade, nem acepção de pessoas, nem aceitação de presentes.
Esdras 4:12 Saiba o rei que os judeus que subiram de ti vieram a nós a Jerusalém, e edificam aquela rebelde e malvada cidade, e vão restaurando os seus muros, e reparando os seus fundamentos.
Neemias 9:37 E ela multiplica os seus produtos para os reis que puseste sobre nós por causa dos nossos pecados; e, conforme a sua vontade, dominam sobre os nossos corpos e sobre o nosso gado; e estamos numa grande angústia.
Salmos 12:2 Cada um fala com falsidade ao seu próximo; falam com lábios lisonjeiros e coração dobrado.
Salmos 55:21 A sua boca era mais macia do que a manteiga, mas no seu coração, guerra; as suas palavras eram mais brandas do que o azeite; todavia, eram espadas nuas.
Salmos 120:2 Senhor, livra a minha alma dos lábios mentirosos e da língua enganadora.
Provérbios 26:23 Como o caco coberto de escórias de prata, assim são os lábios ardentes e o coração maligno.
Isaías 50:7 Porque o Senhor Jeová me ajuda, pelo que me não confundo; por isso, pus o rosto como um seixo e sei que não serei confundido.
Jeremias 15:19 Portanto, assim diz o Senhor: Se tu voltares, então, te trarei, e estarás diante da minha face; e, se apartares o precioso do vil, serás como a minha boca; tornem-se eles para ti, mas não voltes tu para eles.
Jeremias 42:2 e disseram a Jeremias, o profeta: Caia, agora, a nossa súplica diante de ti, e roga por nós ao Senhor, teu Deus, por todo este resto; porque de muitos restamos uns poucos, como veem os teus olhos;
Jeremias 42:20 Porquanto, enganastes a vossa alma, pois me enviastes ao Senhor, vosso Deus, dizendo: Ora por nós ao Senhor, nosso Deus; e, conforme tudo o que disser o Senhor, Deus nosso, declara-no-lo assim, e o faremos.
Ezequiel 2:6 E tu, ó filho do homem, não os temas, nem temas as suas palavras; ainda que sejam sarças e espinhos para contigo, e tu habites com escorpiões, não temas as suas palavras, nem te assustes com o rosto deles, porque são casa rebelde.
Miquéias 3:8 Mas, decerto, eu sou cheio da força do Espírito do Senhor e cheio de juízo e de ânimo, para anunciar a Jacó a sua transgressão e a Israel o seu pecado.
Mateus 17:25 Disse ele: Sim. E, entrando em casa, Jesus se lhe antecipou, dizendo: Que te parece, Simão? De quem cobram os reis da terra os tributos ou os impostos? Dos seus filhos ou dos alheios?
Mateus 22:17 Dize-nos, pois, que te parece: é lícito pagar o tributo a César ou não?
Marcos 14:45 E, logo que chegou, aproximou-se dele e disse-lhe: Rabi, Rabi. E beijou-o.
Lucas 20:22 É-nos lícito dar tributo a César ou não?
Lucas 23:2 E começaram a acusá-lo, dizendo: Havemos achado este pervertendo a nossa nação, proibindo dar o tributo a César e dizendo que ele mesmo é Cristo, o rei.
João 7:18 Quem fala de si mesmo busca a sua própria glória, mas o que busca a glória daquele que o enviou, esse é verdadeiro, e não há nele injustiça.
Romanos 13:6 Por esta razão também pagais tributos, porque são ministros de Deus, atendendo sempre a isto mesmo.
II Coríntios 2:2 Porque, se eu vos entristeço, quem é que me alegrará, senão aquele que por mim foi contristado?
II Coríntios 2:17 Porque nós não somos, como muitos, falsificadores da palavra de Deus; antes, falamos de Cristo com sinceridade, como de Deus na presença de Deus.
II Coríntios 4:1 Pelo que, tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não desfalecemos;
II Coríntios 5:11 Assim que, sabendo o temor que se deve ao Senhor, persuadimos os homens à fé, mas somos manifestos a Deus; e espero que, na vossa consciência, sejamos também manifestos.
II Coríntios 5:16 Assim que, daqui por diante, a ninguém conhecemos segundo a carne; e, ainda que também tenhamos conhecido Cristo segundo a carne, contudo, agora, já o não conhecemos desse modo.
Gálatas 1:10 Porque persuado eu agora a homens ou a Deus? Ou procuro agradar a homens? Se estivesse ainda agradando aos homens, não seria servo de Cristo.
Gálatas 2:6 E, quanto àqueles que pareciam ser alguma coisa (quais tenham sido noutro tempo, não se me dá; Deus não aceita a aparência do homem), esses, digo, que pareciam ser alguma coisa, nada me comunicaram;
Gálatas 2:11 E, chegando Pedro à Antioquia, lhe resisti na cara, porque era repreensível.
I Tessalonicenses 2:4 mas, como fomos aprovados de Deus para que o evangelho nos fosse confiado, assim falamos, não como para agradar aos homens, mas a Deus, que prova o nosso coração.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 12:15

Ezequiel 17:2 Filho do homem, propõe uma parábola e usa de uma comparação para com a casa de Israel.
Mateus 22:18 Jesus, porém, conhecendo a sua malícia, disse: Por que me experimentais, hipócritas?
Marcos 10:2 E, aproximando-se dele os fariseus, perguntaram-lhe, tentando-o: É lícito ao homem repudiar sua mulher?
Lucas 20:23 E, entendendo ele a sua astúcia, disse-lhes: Por que me tentais?
João 2:24 Mas o mesmo Jesus não confiava neles, porque a todos conhecia
João 21:17 Disse-lhe terceira vez: Simão, filho de Jonas, amas-me? Simão entristeceu-se por lhe ter dito terceira vez: Amas-me? E disse-lhe: Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que eu te amo. Jesus disse-lhe: Apascenta as minhas ovelhas.
Atos 5:9 Então, Pedro lhe disse: Por que é que entre vós vos concertastes para tentar o Espírito do Senhor? Eis aí à porta os pés dos que sepultaram o teu marido, e também te levarão a ti.
I Coríntios 10:9 E não tentemos a Cristo, como alguns deles também tentaram e pereceram pelas serpentes.
Hebreus 4:13 E não há criatura alguma encoberta diante dele; antes, todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos daquele com quem temos de tratar.
Apocalipse 2:23 E ferirei de morte a seus filhos, e todas as igrejas saberão que eu sou aquele que sonda as mentes e os corações. E darei a cada um de vós segundo as vossas obras.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 12:16

Mateus 22:19 Mostrai-me a moeda do tributo. E eles lhe apresentaram um dinheiro.
Lucas 20:24 Mostrai-me uma moeda. De quem tem a imagem e a inscrição? E, respondendo eles, disseram: De César.
II Timóteo 2:19 Todavia, o fundamento de Deus fica firme, tendo este selo: O Senhor conhece os que são seus, e qualquer que profere o nome de Cristo aparte-se da iniquidade.
Apocalipse 3:12 A quem vencer, eu o farei coluna no templo do meu Deus, e dele nunca sairá; e escreverei sobre ele o nome do meu Deus e o nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém, que desce do céu, do meu Deus, e também o meu novo nome.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 12:17

Jó 5:12 Ele aniquila as imaginações dos astutos, para que as suas mãos não possam levar coisa alguma a efeito.
Provérbios 23:26 Dá-me, filho meu, o teu coração, e os teus olhos observem os meus caminhos.
Provérbios 24:21 Teme ao Senhor, filho meu, e ao rei, e não te entremetas com os que buscam mudanças.
Eclesiastes 5:4 Quando a Deus fizeres algum voto, não tardes em cumpri-lo; porque não se agrada de tolos; o que votares, paga-o.
Malaquias 1:6 O filho honrará o pai, e o servo, ao seu senhor; e, se eu sou Pai, onde está a minha honra? E, se eu sou Senhor, onde está o meu temor? ? diz o Senhor dos Exércitos a vós, ó sacerdotes, que desprezais o meu nome e dizeis: Em que desprezamos nós o teu nome?
Mateus 17:25 Disse ele: Sim. E, entrando em casa, Jesus se lhe antecipou, dizendo: Que te parece, Simão? De quem cobram os reis da terra os tributos ou os impostos? Dos seus filhos ou dos alheios?
Mateus 22:22 E eles, ouvindo isso, maravilharam-se e, deixando-o, se retiraram.
Mateus 22:33 E, as turbas, ouvindo isso, ficaram maravilhadas da sua doutrina.
Mateus 22:46 E ninguém podia responder-lhe uma palavra, nem, desde aquele dia, ousou mais alguém interrogá-lo.
Marcos 12:30 Amarás, pois, ao Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças; este é o primeiro mandamento.
Atos 4:19 Respondendo, porém, Pedro e João, lhes disseram: Julgai vós se é justo, diante de Deus, ouvir-vos antes a vós do que a Deus;
Romanos 6:13 nem tampouco apresenteis os vossos membros ao pecado por instrumentos de iniquidade; mas apresentai-vos a Deus, como vivos dentre mortos, e os vossos membros a Deus, como instrumentos de justiça.
Romanos 12:1 Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis o vosso corpo em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.
Romanos 13:7 Portanto, dai a cada um o que deveis: a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem temor, temor; a quem honra, honra.
I Coríntios 6:19 Ou não sabeis que o nosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos?
I Coríntios 14:24 Mas, se todos profetizarem, e algum indouto ou infiel entrar, de todos é convencido, de todos é julgado.
II Coríntios 5:14 Porque o amor de Cristo nos constrange, julgando nós assim: que, se um morreu por todos, logo, todos morreram.
I Pedro 2:17 Honrai a todos. Amai a fraternidade. Temei a Deus. Honrai o rei.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 12:18

Mateus 22:23 No mesmo dia, chegaram junto dele os saduceus, que dizem não haver ressurreição, e o interrogaram,
Lucas 20:27 E, chegando-se alguns dos saduceus, que dizem não haver ressurreição, perguntaram-lhe,
Atos 4:1 E, estando eles falando ao povo, sobrevieram os sacerdotes, e o capitão do templo, e os saduceus,
Atos 23:6 E Paulo, sabendo que uma parte era de saduceus, e outra, de fariseus, clamou no conselho: Varões irmãos, eu sou fariseu, filho de fariseu! No tocante à esperança e ressurreição dos mortos sou julgado!
I Coríntios 15:13 E, se não há ressurreição de mortos, também Cristo não ressuscitou.
II Timóteo 2:18 os quais se desviaram da verdade, dizendo que a ressurreição era já feita, e perverteram a fé de alguns.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 12:19

Gênesis 38:8 Então, disse Judá a Onã: Entra à mulher do teu irmão, e casa-te com ela, e suscita semente a teu irmão.
Deuteronômio 25:5 Quando alguns irmãos morarem juntos, e algum deles morrer e não tiver filho, então, a mulher do defunto não se casará com homem estranho de fora; seu cunhado entrará a ela, e a tomará por mulher, e fará a obrigação de cunhado para com ela.
Rute 1:11 Porém Noemi disse: Tornai, minhas filhas, por que iríeis comigo? Tenho eu ainda no meu ventre mais filhos, para que vos fossem por maridos?
Rute 4:5 Disse, porém, Boaz: No dia em que tomares a terra da mão de Noemi, também a tomarás da mão de Rute, a moabita, mulher do falecido, para suscitar o nome do falecido sobre a sua herdade.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 12:20

Mateus 22:25 Ora, houve entre nós sete irmãos; o primeiro, tendo casado, morreu e, não tendo descendência, deixou sua mulher a seu irmão.
Lucas 20:29 Houve, pois, sete irmãos, e o primeiro tomou mulher e morreu sem filhos;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 12:21

Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 12:22

Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 12:23

Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 12:24

Gênesis 18:14 Haveria coisa alguma difícil ao Senhor? Ao tempo determinado, tornarei a ti por este tempo da vida, e Sara terá um filho.
Jó 19:25 Porque eu sei que o meu Redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terra.
Isaías 8:20 À lei e ao testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, nunca verão a alva.
Isaías 25:8 Aniquilará a morte para sempre, e assim enxugará o Senhor Jeová as lágrimas de todos os rostos, e tirará o opróbrio do seu povo de toda a terra; porque o Senhor o disse.
Isaías 26:19 Os teus mortos viverão, os teus mortos ressuscitarão; despertai e exultai, vós que habitais no pó, porque o teu orvalho, ó Deus, será como o orvalho das ervas, e a terra lançará de si os mortos.
Jeremias 8:7 Até a cegonha no céu conhece os seus tempos determinados; e a rola, e o grou, e a andorinha observam o tempo da sua arribação; mas o meu povo não conhece o juízo do Senhor.
Jeremias 32:17 Ah! Senhor Jeová! Eis que tu fizeste os céus e a terra com o teu grande poder e com o teu braço estendido; não te é maravilhosa demais coisa alguma.
Ezequiel 37:1 Veio sobre mim a mão do Senhor; e o Senhor me levou em espírito, e me pôs no meio de um vale que estava cheio de ossos,
Daniel 12:2 E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna e outros para vergonha e desprezo eterno.
Oséias 6:2 Depois de dois dias, nos dará a vida; ao terceiro dia, nos ressuscitará, e viveremos diante dele.
Oséias 6:6 Porque eu quero misericórdia e não sacrifício; e o conhecimento de Deus, mais do que holocaustos.
Oséias 8:12 Escrevi para eles as grandezas da minha lei; mas isso é para eles como coisa estranha.
Oséias 13:14 Eu os remirei da violência do inferno e os resgatarei da morte; onde estão, ó morte, as tuas pragas? Onde está, ó inferno, a tua perdição? O arrependimento será escondido de meus olhos.
Mateus 22:29 Jesus, porém, respondendo, disse-lhes: Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o poder de Deus.
Marcos 10:27 Jesus, porém, olhando para eles, disse: Para os homens é impossível, mas não para Deus, porque para Deus todas as coisas são possíveis.
Lucas 1:37 Porque para Deus nada é impossível.
João 5:39 Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam.
João 20:9 Porque ainda não sabiam a Escritura, que diz que era necessário que ressuscitasse dos mortos.
Atos 17:11 Ora, estes foram mais nobres do que os que estavam em Tessalônica, porque de bom grado receberam a palavra, examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim.
Romanos 15:4 Porque tudo que dantes foi escrito para nosso ensino foi escrito, para que, pela paciência e consolação das Escrituras, tenhamos esperança.
Efésios 1:19 e qual a sobre-excelente grandeza do seu poder sobre nós, os que cremos, segundo a operação da força do seu poder,
Filipenses 3:21 que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas.
II Timóteo 3:15 E que, desde a tua meninice, sabes as sagradas letras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 12:25

Mateus 22:30 Porque, na ressurreição, nem casam, nem são dados em casamento; mas serão como os anjos no céu.
Lucas 20:35 mas os que forem havidos por dignos de alcançar o mundo vindouro e a ressurreição dos mortos nem hão de casar, nem ser dados em casamento;
I Coríntios 15:42 Assim também a ressurreição dos mortos. Semeia-se o corpo em corrupção, ressuscitará em incorrupção.
Hebreus 12:22 Mas chegastes ao monte Sião, e à cidade do Deus vivo, à Jerusalém celestial, e aos muitos milhares de anjos,
I João 3:2 Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifesto o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 12:26

Gênesis 17:7 E estabelecerei o meu concerto entre mim e ti e a tua semente depois de ti em suas gerações, por concerto perpétuo, para te ser a ti por Deus e à tua semente depois de ti.
Gênesis 26:24 e apareceu-lhe o Senhor naquela mesma noite e disse: Eu sou o Deus de Abraão, teu pai. Não temas, porque eu sou contigo, e abençoar-te-ei, e multiplicarei a tua semente por amor de Abraão, meu servo.
Gênesis 28:13 E eis que o Senhor estava em cima dela e disse: Eu sou o Senhor, o Deus de Abraão, teu pai, e o Deus de Isaque. Esta terra em que estás deitado ta darei a ti e à tua semente.
Gênesis 31:42 Se o Deus de meu pai, o Deus de Abraão e o Temor de Isaque, não fora comigo, por certo me enviarias agora vazio. Deus atendeu à minha aflição e ao trabalho das minhas mãos e repreendeu-te ontem à noite.
Gênesis 32:9 Disse mais Jacó: Deus de meu pai Abraão e Deus de meu pai Isaque, ó Senhor, que me disseste: Torna à tua terra e à tua parentela, e far-te-ei bem;
Gênesis 33:20 E levantou ali um altar e chamou-lhe Deus, o Deus de Israel.
Êxodo 3:2 E apareceu-lhe o Anjo do Senhor em uma chama de fogo, no meio de uma sarça; e olhou, e eis que a sarça ardia no fogo, e a sarça não se consumia.
Êxodo 3:16 Vai, e ajunta os anciãos de Israel, e dize-lhes: O Senhor, o Deus de vossos pais, o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó, me apareceu, dizendo: Certamente vos tenho visitado e visto o que vos é feito no Egito.
Isaías 41:8 Mas tu, ó Israel, servo meu, tu Jacó, a quem elegi, semente de Abraão, meu amigo,
Mateus 22:31 E, acerca da ressurreição dos mortos, não tendes lido o que Deus vos declarou, dizendo:
Marcos 12:10 Ainda não lestes esta Escritura: A pedra que os edificadores rejeitaram, esta foi posta por cabeça da esquina;
Lucas 20:37 E que os mortos hão de ressuscitar também o mostrou Moisés junto da sarça, quando chama ao Senhor Deus de Abraão, e Deus de Isaque, e Deus de Jacó.
Atos 7:30 E, completados quarenta anos, apareceu-lhe o anjo do Senhor, no deserto do monte Sinai, numa chama de fogo de um sarçal.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 12:27

Provérbios 19:27 Cessa, filho meu, ouvindo a instrução, de te desviares das palavras do conhecimento.
Marcos 12:24 E Jesus, respondendo, disse-lhes: Porventura, não errais vós em razão de não saberdes as Escrituras nem o poder de Deus?
Romanos 4:17 (como está escrito: Por pai de muitas nações te constituí.), perante aquele no qual creu, a saber, Deus, o qual vivifica os mortos e chama as coisas que não são como se já fossem.
Romanos 14:9 Foi para isto que morreu Cristo e tornou a viver; para ser Senhor tanto dos mortos como dos vivos.
Hebreus 3:10 Por isso, me indignei contra esta geração e disse: Estes sempre erram em seu coração e não conheceram os meus caminhos.
Hebreus 11:13 Todos estes morreram na fé, sem terem recebido as promessas, mas, vendo-as de longe, e crendo nelas, e abraçando-as, confessaram que eram estrangeiros e peregrinos na terra.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 12:28

Mateus 5:19 Qualquer, pois, que violar um destes menores mandamentos e assim ensinar aos homens será chamado o menor no Reino dos céus; aquele, porém, que os cumprir e ensinar será chamado grande no Reino dos céus.
Mateus 19:18 Disse-lhe ele: Quais? E Jesus disse: Não matarás, não cometerás adultério, não furtarás, não dirás falso testemunho;
Mateus 22:34 E os fariseus, ouvindo que ele fizera emudecer os saduceus, reuniram-se no mesmo lugar.
Mateus 23:23 Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer essas coisas e não omitir aquelas.
Lucas 10:25 E eis que se levantou um certo doutor da lei, tentando-o e dizendo: Mestre, que farei para herdar a vida eterna?
Lucas 11:42 Mas ai de vós, fariseus, que dizimais a hortelã, e a arruda, e toda hortaliça e desprezais o Juízo e o amor de Deus! Importava fazer essas coisas e não deixar as outras.
Lucas 20:39 E, respondendo alguns dos escribas, disseram: Mestre, disseste bem.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 12:29

Deuteronômio 6:4 Ouve, Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor.
Deuteronômio 10:12 Agora, pois, ó Israel, que é o que o Senhor, teu Deus, pede de ti, senão que temas o Senhor, teu Deus, e que andes em todos os seus caminhos, e o ames, e sirvas ao Senhor, teu Deus, com todo o teu coração e com toda a tua alma,
Deuteronômio 30:6 E o Senhor, teu Deus, circuncidará o teu coração e o coração de tua semente, para amares ao Senhor, teu Deus, com todo o coração e com toda a tua alma, para que vivas.
Provérbios 23:26 Dá-me, filho meu, o teu coração, e os teus olhos observem os meus caminhos.
Mateus 10:37 Quem ama o pai ou a mãe mais do que a mim não é digno de mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno de mim.
Mateus 23:9 E a ninguém na terra chameis vosso pai, porque um só é o vosso Pai, o qual está nos céus.
Marcos 12:32 E o escriba lhe disse: Muito bem, Mestre, e com verdade disseste que há um só Deus e que não há outro além dele;
Lucas 10:27 E, respondendo ele, disse: Amarás ao Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças, e de todo o teu entendimento e ao teu próximo como a ti mesmo.
Romanos 3:30 Se Deus é um só, que justifica, pela fé, a circuncisão e, por meio da fé, a incircuncisão,
I Coríntios 8:4 Assim que, quanto ao comer das coisas sacrificadas aos ídolos, sabemos que o ídolo nada é no mundo e que não há outro Deus, senão um só.
Gálatas 3:20 Ora, o medianeiro não o é de um só, mas Deus é um.
I Timóteo 1:5 Ora, o fim do mandamento é o amor de um coração puro, e de uma boa consciência, e de uma fé não fingida.
I Timóteo 2:5 Porque há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo, homem,
Tiago 2:19 Tu crês que há um só Deus? Fazes bem; também os demônios o creem e estremecem.
Judas 1:25 ao único Deus, Salvador nosso, por Jesus Cristo, nosso Senhor, seja glória e majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém!
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 12:30

Deuteronômio 6:5 Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu poder.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 12:31

Levítico 19:13 Não oprimirás o teu próximo, nem o roubarás; a paga do jornaleiro não ficará contigo até à manhã.
Levítico 19:18 Não te vingarás, nem guardarás ira contra os filhos do teu povo; mas amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu sou o Senhor.
Mateus 7:12 Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós, porque esta é a lei e os profetas.
Mateus 19:18 Disse-lhe ele: Quais? E Jesus disse: Não matarás, não cometerás adultério, não furtarás, não dirás falso testemunho;
Mateus 22:39 E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.
Lucas 10:27 E, respondendo ele, disse: Amarás ao Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças, e de todo o teu entendimento e ao teu próximo como a ti mesmo.
Lucas 10:36 Qual, pois, destes três te parece que foi o próximo daquele que caiu nas mãos dos salteadores?
Romanos 13:8 A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros; porque quem ama aos outros cumpriu a lei.
I Coríntios 13:4 O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece,
Gálatas 5:14 Porque toda a lei se cumpre numa só palavra, nesta: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.
Tiago 2:8 Todavia, se cumprirdes, conforme a Escritura, a lei real: Amarás a teu próximo como a ti mesmo, bem fazeis.
I João 3:17 Quem, pois, tiver bens do mundo e, vendo o seu irmão necessitado, lhe cerrar o seu coração, como estará nele o amor de Deus?
I João 4:7 Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor é de Deus; e qualquer que ama é nascido de Deus e conhece a Deus.
I João 4:21 E dele temos este mandamento: que quem ama a Deus, ame também seu irmão.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 12:32

Deuteronômio 4:35 A ti te foi mostrado para que soubesses que o Senhor é Deus; nenhum outro há, senão ele.
Deuteronômio 4:39 Pelo que hoje saberás e refletirás no teu coração que só o Senhor é Deus em cima no céu e embaixo na terra; nenhum outro há.
Deuteronômio 5:7 Não terás outros deuses diante de mim.
Deuteronômio 6:4 Ouve, Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor.
Isaías 44:8 Não vos assombreis, nem temais; porventura, desde então, não vo-lo fiz ouvir e não vo-lo anunciei? Porque vós sois as minhas testemunhas. Há outro Deus além de mim? Não! Não há outra Rocha que eu conheça.
Isaías 45:5 Eu sou o Senhor, e não há outro; fora de mim, não há deus; eu te cingirei, ainda que tu me não conheças.
Isaías 45:14 Assim diz o Senhor: O trabalho do Egito, e o comércio dos etíopes, e os sabeus, homens de alta estatura, se passarão para ti e serão teus; irão atrás de ti, virão em grilhões e diante de ti se prostrarão; far-te-ão as suas súplicas, dizendo: Deveras Deus está em ti, e nenhum outro deus há mais.
Isaías 45:18 Porque assim diz o Senhor que tem criado os céus, o Deus que formou a terra e a fez; ele a estabeleceu, não a criou vazia, mas a formou para que fosse habitada: Eu sou o Senhor, e não há outro.
Isaías 45:21 Anunciai, e chegai-vos, e tomai conselho todos juntos; quem fez ouvir isso desde a antiguidade? Quem, desde então, o anunciou? Porventura, não sou eu, o Senhor? E não há outro Deus senão eu; Deus justo e Salvador, não há fora de mim.
Isaías 46:9 Lembrai-vos das coisas passadas desde a antiguidade: que eu sou Deus, e não há outro Deus, não há outro semelhante a mim;
Jeremias 10:10 Mas o Senhor Deus é a verdade; ele mesmo é o Deus vivo e o Rei eterno; do seu furor treme a terra, e as nações não podem suportar a sua indignação.
Marcos 12:29 E Jesus respondeu-lhe: O primeiro de todos os mandamentos é: Ouve, Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 12:33

I Samuel 15:22 Porém Samuel disse: Tem, porventura, o Senhor tanto prazer em holocaustos e sacrifícios como em que se obedeça à palavra do Senhor? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar; e o atender melhor é do que a gordura de carneiros.
Salmos 50:8 Não te repreenderei pelos teus sacrifícios, ou holocaustos, de contínuo perante mim.
Salmos 50:23 Aquele que oferece sacrifício de louvor me glorificará; e àquele que bem ordena o seu caminho eu mostrarei a salvação de Deus.
Provérbios 21:3 Fazer justiça e julgar com retidão é mais aceitável ao Senhor do que oferecer-lhe sacrifício.
Isaías 1:11 De que me serve a mim a multidão de vossos sacrifícios, diz o Senhor? Já estou farto dos holocaustos de carneiros e da gordura de animais nédios; e não folgo com o sangue de bezerros, nem de cordeiros, nem de bodes.
Isaías 58:5 Seria este o jejum que eu escolheria: que o homem um dia aflija a sua alma, que incline a cabeça como o junco e estenda debaixo de si pano de saco grosseiro e cinza? Chamarias tu a isso jejum e dia aprazível ao Senhor?
Jeremias 7:21 Assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel: Ajuntai os vossos holocaustos aos vossos sacrifícios, e comei carne.
Oséias 6:6 Porque eu quero misericórdia e não sacrifício; e o conhecimento de Deus, mais do que holocaustos.
Amós 5:21 Aborreço, desprezo as vossas festas, e as vossas assembleias solenes não me dão nenhum prazer.
Miquéias 6:6 Com que me apresentarei ao Senhor e me inclinarei ante o Deus Altíssimo? Virei perante ele com holocaustos, com bezerros de um ano?
Mateus 9:13 Ide, porém, e aprendei o que significa: Misericórdia quero e não sacrifício. Porque eu não vim para chamar os justos, mas os pecadores, ao arrependimento.
Mateus 12:7 Mas, se vós soubésseis o que significa: Misericórdia quero e não sacrifício, não condenaríeis os inocentes.
I Coríntios 13:1 Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.
Hebreus 10:8 Como acima diz: Sacrifício, e oferta, e holocaustos, e oblações pelo pecado não quiseste, nem te agradaram (os quais se oferecem segundo a lei).
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 12:34

Jó 32:15 Estais pasmados, não respondeis mais, faltam-vos as palavras.
Mateus 12:20 não esmagará a cana quebrada e não apagará o morrão que fumega, até que faça triunfar o juízo.
Mateus 22:46 E ninguém podia responder-lhe uma palavra, nem, desde aquele dia, ousou mais alguém interrogá-lo.
Lucas 20:40 E não ousavam perguntar-lhe mais coisa alguma.
Romanos 3:19 Ora, nós sabemos que tudo o que a lei diz aos que estão debaixo da lei o diz, para que toda boca esteja fechada e todo o mundo seja condenável diante de Deus.
Romanos 7:9 E eu, nalgum tempo, vivia sem lei, mas, vindo o mandamento, reviveu o pecado, e eu morri;
Gálatas 2:19 Porque eu, pela lei, estou morto para a lei, para viver para Deus.
Colossenses 4:6 A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para que saibais como vos convém responder a cada um.
Tito 1:9 retendo firme a fiel palavra, que é conforme a doutrina, para que seja poderoso, tanto para admoestar com a sã doutrina como para convencer os contradizentes.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 12:35

Mateus 9:27 E, partindo Jesus dali, seguiram-no dois cegos, clamando e dizendo: Tem compaixão de nós, Filho de Davi.
Mateus 22:41 E, estando reunidos os fariseus, interrogou-os Jesus,
Mateus 26:55 Então, disse Jesus à multidão: Saístes, como para um salteador, com espadas e porretes, para me prender? Todos os dias me assentava junto de vós, ensinando no templo, e não me prendestes.
Marcos 11:27 E tornaram a Jerusalém; e, andando ele pelo templo, os principais dos sacerdotes, e os escribas, e os anciãos se aproximaram dele
Lucas 19:47 E todos os dias ensinava no templo; mas os principais dos sacerdotes, e os escribas, e os principais do povo procuravam matá-lo
Lucas 20:1 E aconteceu, num daqueles dias, que, estando ele ensinando o povo no templo e anunciando o evangelho, sobrevieram os principais dos sacerdotes e os escribas com os anciãos
Lucas 20:41 E ele lhes disse: Como dizem que o Cristo é Filho de Davi?
Lucas 21:37 E, de dia, ensinava no templo e, à noite, saindo, ficava no monte chamado das Oliveiras.
João 7:42 Não diz a Escritura que o Cristo vem da descendência de Davi e de Belém, da aldeia de onde era Davi?
João 18:20 Jesus lhe respondeu: Eu falei abertamente ao mundo; eu sempre ensinei na sinagoga e no templo, onde todos os judeus se ajuntam, e nada disse em oculto.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 12:36

II Samuel 23:2 O Espírito do Senhor falou por mim, e a sua palavra esteve em minha boca.
Neemias 9:30 Porém estendeste a tua benignidade sobre eles por muitos anos e protestaste contra eles pelo teu Espírito, pelo ministério dos teus profetas; porém eles não deram ouvidos; pelo que os entregaste na mão dos povos das terras.
Salmos 110:1 Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha mão direita, até que ponha os teus inimigos por escabelo dos teus pés.
Mateus 22:43 Disse-lhes ele: Como é, então, que Davi, em espírito, lhe chama Senhor, dizendo:
Atos 1:16 Varões irmãos, convinha que se cumprisse a Escritura que o Espírito Santo predisse pela boca de Davi, acerca de Judas, que foi o guia daqueles que prenderam a Jesus;
Atos 2:34 Porque Davi não subiu aos céus, mas ele próprio diz: Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita,
Atos 28:25 E, como ficaram entre si discordes, se despediram, dizendo Paulo esta palavra: Bem falou o Espírito Santo a nossos pais pelo profeta Isaías,
I Coríntios 15:25 Porque convém que reine até que haja posto a todos os inimigos debaixo de seus pés.
II Timóteo 3:16 Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça,
Hebreus 1:13 E a qual dos anjos disse jamais: Assenta-te à minha destra, até que ponha os teus inimigos por escabelo de teus pés?
Hebreus 3:7 Portanto, como diz o Espírito Santo, se ouvirdes hoje a sua voz,
Hebreus 4:7 determina, outra vez, um certo dia, Hoje, dizendo por Davi, muito tempo depois, como está dito: Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais o vosso coração.
Hebreus 10:12 mas este, havendo oferecido um único sacrifício pelos pecados, está assentado para sempre à destra de Deus,
I Pedro 1:11 indagando que tempo ou que ocasião de tempo o Espírito de Cristo, que estava neles, indicava, anteriormente testificando os sofrimentos que a Cristo haviam de vir e a glória que se lhes havia de seguir.
II Pedro 1:21 porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 12:37

Mateus 1:23 Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e ele será chamado pelo nome de Emanuel. (Emanuel traduzido é: Deus conosco).
Mateus 11:5 Os cegos veem, e os coxos andam; os leprosos são limpos, e os surdos ouvem; os mortos são ressuscitados, e aos pobres é anunciado o evangelho.
Mateus 11:25 Naquele tempo, respondendo Jesus, disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que ocultaste estas coisas aos sábios e instruídos e as revelaste aos pequeninos.
Mateus 21:46 e, pretendendo prendê-lo, recearam o povo, porquanto o tinham por profeta.
Lucas 19:48 e não achavam meio de o fazer, porque todo o povo pendia para ele, escutando-o.
Lucas 21:38 E todo o povo ia ter com ele ao templo, de manhã cedo, para o ouvir.
João 7:46 Responderam os 3servidores: Nunca homem algum falou assim como este homem.
João 12:9 E muita gente dos judeus soube que ele estava ali; e foram, não só por causa de Jesus, mas também para ver a Lázaro, a quem ressuscitara dos mortos.
Romanos 1:3 acerca de seu Filho, que nasceu da descendência de Davi segundo a carne,
Romanos 9:5 dos quais são os pais, e dos quais é Cristo, segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém!
I Timóteo 3:16 E, sem dúvida alguma, grande é o mistério da piedade: Aquele que se manifestou em carne foi justificado em espírito, visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo e recebido acima, na glória.
Tiago 2:5 Ouvi, meus amados irmãos. Porventura, não escolheu Deus aos pobres deste mundo para serem ricos na fé e herdeiros do Reino que prometeu aos que o amam?
Apocalipse 22:16 Eu, Jesus, enviei o meu anjo, para vos testificar estas coisas nas igrejas. Eu sou a Raiz e a Geração de Davi, a resplandecente Estrela da manhã.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 12:38

Mateus 6:5 E, quando orares, não sejas como os hipócritas, pois se comprazem em orar em pé nas sinagogas e às esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão.
Mateus 10:17 Acautelai-vos, porém, dos homens, porque eles vos entregarão aos sinédrios e vos açoitarão nas suas sinagogas;
Mateus 23:1 Então, falou Jesus à multidão e aos seus discípulos,
Marcos 4:2 E ensinava-lhes muitas coisas por parábolas e lhes dizia na sua doutrina:
Lucas 11:43 Ai de vós, fariseus, que amais os primeiros assentos nas sinagogas e as saudações nas praças!
Lucas 14:7 E disse aos convidados uma parábola, reparando como escolhiam os primeiros assentos, dizendo-lhes:
Lucas 20:45 E, ouvindo-o todo o povo, disse Jesus aos seus discípulos:
III Joao 1:9 Tenho escrito à igreja; mas Diótrefes, que procura ter entre eles o primado, não nos recebe.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 12:39

Tiago 2:2 Porque, se no vosso ajuntamento entrar algum homem com anel de ouro no dedo, com vestes preciosas, e entrar também algum pobre com sórdida vestimenta,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 12:40

Ezequiel 22:25 Conjuração dos seus profetas há no meio dela, como um leão que ruge, que arrebata a presa; eles devoram as almas; tesouros e coisas preciosas tomam, multiplicam as suas viúvas no meio dela.
Miquéias 2:2 E cobiçam campos, e os arrebatam, e casas, e as tomam; assim fazem violência a um homem e à sua casa, a uma pessoa e à sua herança.
Miquéias 3:1 Mais disse eu: Ouvi agora vós, chefes de Jacó, e vós, príncipes da casa de Israel: não é a vós que pertence saber o direito?
Mateus 6:7 E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios, que pensam que, por muito falarem, serão ouvidos.
Mateus 11:22 Por isso, eu vos digo que haverá menos rigor para Tiro e Sidom, no Dia do Juízo, do que para vós.
Mateus 23:13 Mas ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que fechais aos homens o Reino dos céus; e nem vós entrais, nem deixais entrar aos que estão entrando.
Mateus 23:33 Serpentes, raça de víboras! Como escapareis da condenação do inferno?
Lucas 12:47 E o servo que soube a vontade do seu senhor e não se aprontou, nem fez conforme a sua vontade, será castigado com muitos açoites.
Lucas 20:47 que devoram as casas das viúvas, fazendo, por pretexto, largas orações. Estes receberão maior condenação.
II Timóteo 3:6 Porque deste número são os que se introduzem pelas casas e levam cativas mulheres néscias carregadas de pecados, levadas de várias concupiscências,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 12:41

II Reis 12:9 Porém o sacerdote Joiada tomou uma arca, e fez um buraco na tampa, e a pôs ao pé do altar, à mão direita dos que entravam na Casa do Senhor; e os sacerdotes que guardavam a entrada da porta depositavam ali todo o dinheiro que se trazia à Casa do Senhor.
Mateus 27:6 E os príncipes dos sacerdotes, tomando as moedas de prata, disseram: Não é lícito metê-las no cofre das ofertas, porque são preço de sangue.
Lucas 21:1 E, olhando ele, viu os ricos lançarem as suas ofertas na arca do tesouro;
João 8:20 Essas palavras disse Jesus no lugar do tesouro, ensinando no templo, e ninguém o prendeu, porque ainda não era chegada a sua hora.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 12:42

Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 12:43

Êxodo 35:21 e veio todo homem, a quem o seu coração moveu, e todo aquele cujo espírito voluntariamente o impeliu, e trouxeram a oferta alçada ao Senhor para a obra da tenda da congregação, e para todo o seu serviço, e para as vestes santas.
Mateus 10:42 E qualquer que tiver dado só que seja um copo de água fria a um destes pequenos, em nome de discípulo, em verdade vos digo que de modo algum perderá o seu galardão.
Atos 11:29 E os discípulos determinaram mandar, cada um conforme o que pudesse, socorro aos irmãos que habitavam na Judeia.
II Coríntios 8:2 como, em muita prova de tribulação, houve abundância do seu gozo, e como a sua profunda pobreza superabundou em riquezas da sua generosidade.
II Coríntios 8:12 Porque, se há prontidão de vontade, será aceita segundo o que qualquer tem e não segundo o que não tem.
II Coríntios 9:6 E digo isto: Que o que semeia pouco pouco também ceifará; e o que semeia em abundância em abundância também ceifará.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 12:44

Deuteronômio 24:6 Não se tomarão em penhor as duas mós, nem mesmo a mó de cima, pois se penhoraria, assim, a vida.
I Crônicas 29:2 Eu, pois, com todas as minhas forças já tenho preparado para a Casa do meu Deus ouro para as obras de ouro, e prata para as de prata, e cobre para as de cobre, e ferro para as de ferro, e madeira para as de madeira, e pedras sardônicas, e as de engaste, e pedras de ornato, e obra de embutido, e toda sorte de pedras preciosas, e pedras marmóreas em abundância.
II Crônicas 24:10 Então, todos os príncipes e todo o povo se alegraram, e trouxeram a oferta, e a lançaram na arca, até que acabaram a obra.
II Crônicas 31:5 E, depois que essa ordem se divulgou, os filhos de Israel trouxeram muitas primícias de trigo, e de mosto, e de azeite, e de mel, e de toda a novidade do campo; também os dízimos de tudo trouxeram em abundância.
II Crônicas 35:7 E ofereceu Josias aos filhos do povo cordeiros e cabritos do rebanho, todos para os sacrifícios da Páscoa, em número de trinta mil, por todos que ali se achavam, e, de bois, três mil; isso era da fazenda do rei.
Esdras 2:68 E alguns dos chefes dos pais, vindo à Casa do Senhor, que habita em Jerusalém, deram voluntárias ofertas para a Casa de Deus, para a fundarem no seu lugar.
Neemias 7:70 E uma parte dos cabeças dos pais deram para a obra; o tirsata deu para o tesouro, em ouro, mil daricos, cinquenta bacias e quinhentas e trinta vestes sacerdotais.
Marcos 14:8 Esta fez o que podia; antecipou-se a ungir o meu corpo para a sepultura.
Lucas 8:43 E uma mulher, que tinha um fluxo de sangue, havia doze anos, e gastara com os médicos todos os seus haveres, e por nenhum pudera ser curada,
Lucas 15:12 E o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte da fazenda que me pertence. E ele repartiu por eles a fazenda.
Lucas 15:30 Vindo, porém, este teu filho, que desperdiçou a tua fazenda com as meretrizes, mataste-lhe o bezerro cevado.
Lucas 21:2 e viu também uma pobre viúva lançar ali duas pequenas moedas;
II Coríntios 8:2 como, em muita prova de tribulação, houve abundância do seu gozo, e como a sua profunda pobreza superabundou em riquezas da sua generosidade.
Filipenses 4:10 Ora, muito me regozijei no Senhor por, finalmente, reviver a vossa lembrança de mim; pois já vos tínheis lembrado, mas não tínheis tido oportunidade.
I João 3:17 Quem, pois, tiver bens do mundo e, vendo o seu irmão necessitado, lhe cerrar o seu coração, como estará nele o amor de Deus?


Notas de rodapé da Bíblia (HD) - Haroldo Dutra

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão Haroldo Dutra são comentários e explicações adicionais fornecidos pelo tradutor para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas de rodapé são baseadas em pesquisas, análises históricas, culturais e linguísticas, bem como em outras referências bíblicas, a fim de fornecer um contexto mais profundo e uma interpretação mais precisa do significado original do texto. As notas de rodapé são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Marcos 12 : 1
ausentou-se
Lit. “ausentar-se do próprio país, viajar ao estrangeiro”.

Marcos 12 : 1
ausentou-se
lit. “ausentar-se do próprio país, viajar ao estrangeiro”.

Marcos 12 : 2
tempo
καιρὸν -(kairós) Lit. “um ponto no tempo, um período de tempo; tempo fixo, definido, determinado; oportunidade, ocasião, ciclo”. Trata-se do aspecto qualitativo do tempo (ciclos).

Marcos 12 : 2
tempo
καιρὸν -(kairós) Lit. “um ponto no tempo, um período de tempo; tempo (fixo, definido, oportuno); oportunidade”.

Marcos 12 : 3
açoitaram-{no}
Lit. “esfolar, tirar a pele; castigar, maltratar; bater, açoitar”.

Marcos 12 : 4
insultaram
Lit. “insultar, ofender; desonrar, desprezar, julgar indigno”.

Marcos 12 : 5
açoitando
Lit. “esfolar, tirar a pele; castigar, maltratar; bater, açoitar”.

Marcos 12 : 6
restava
Lit. “tinha um”.

Marcos 12 : 6
Respeitarão
Lit. “dar uma volta em torno de si mesmo; envergonhar, tornar envergonhado (sentido metafórico); respeitar, reverenciar, honrar (sentido metafórico – voz passiva); sentir vergonha, ser envergonhado”.

Marcos 12 : 9
fará perecer
Lit. “fará perecer”.

Marcos 12 : 10
cabeça de ângulo
Lit. “cabeça de esquina, de canto, de quina, de ângulo”. A pedra colocada no ângulo onde se encontram dois muros, ou paredes, era conhecida como pedra angular. A principal pedra angular da construção era chamada de “cabeça do ângulo, de esquina, de quina”

Marcos 12 : 14
não dás preferência a ninguém
Lit. “não te importas a respeito de ninguém”. Trata-se de expressão idiomática com o sentido de “fazer distinção de pessoas”.

Marcos 12 : 14
aparência
Lit. “face dos homens”.

Marcos 12 : 14
verdadeiramente
Lit. “sobre a verdade”.

Marcos 12 : 14
censo
Lit. “censo, avaliação (contagem das pessoas e avaliação de suas propriedades); espécie de imposto sobre renda e propriedades.

Marcos 12 : 15
testais
Lit. “tentar, experimentar; testar, pôr à prova; desafiar”.

Marcos 12 : 15
denário
Moeda de prata romana correspondente ao salário pago por um dia de trabalho no campo.

Marcos 12 : 16
inscrição
Lit. “epígrafe”, inscrição.

Marcos 12 : 17
Restituí
Lit. “devolver, restituir; pagar; vender, dar em troca”.

Marcos 12 : 18
ressurreição
αναστασις - (anastasis) Lit. “erguer-se, levantar-se”. Expressão idiomática semítica que faz referência à ressurreição dos mortos. Para expressar a morte e a ressurreição, utilizavam as expressões “deitar-se” (morte) e “levantar-se” (ressurreição).

Marcos 12 : 19
deixar
Lit. “deixar atrás, para trás; deixar de lado, abandonar; deixar em herança”.

Marcos 12 : 19
tome
Lit. “tomar, receber”, no sentido de desposar. Referência explícita à lei do levirato (Dt 25:5-10), segundo a qual o cunhado desposa a viúva do próprio irmão, caso ele não tenha deixado filhos, com o objetivo de garantir a perpetuação do nome da família, mediante o nascimento de um herdeiro.

Marcos 12 : 19
suscite
Lit. “fazer levantar, reerguer, colocar de pé, ascender; fazer sair, arrojar”. Trata-se do verbo que dá origem à palavra “ressurreição” em composição com o prefixo “ek” (de dentro). Essa etimologia dos vocábulos levou os saduceus a associarem o texto do levirato com a questão da ressurreição dos mortos, procedimento muito comum na hermenêutica dos fariseus (Midrash).

Marcos 12 : 19
descendência
σπέρμα / σπέρματι (sperma / spermati) Lit. “semente, esperma, descendência”.

Marcos 12 : 20
tomou
Lit. “tomar, receber”, no sentido de desposar.

Marcos 12 : 21
semelhante
Lit. “similarmente, igualmente, do mesmo modo”. Trata-se de um advérbio.

Marcos 12 : 23
possuíram
Lit. “tiveram”. Eufemismo para expressar a posse sexual, no caso, em virtude do casamento.

Marcos 12 : 24
enganados
Lit. “estar desviado, extraviado; estar enganado, iludido, seduzido; estar desencaminhado ou desviado do caminho”. O vocábulo, nos evangelhos, faz referência às ovelhas que se perdem, se desgarram do rebanho. Jesus utiliza um trocadilho para se referir tanto ao engano quanto ao desvio da seita dos saduceus, comparando-os a ovelhas desgarradas.

Marcos 12 : 26
são levantados
Lit. “erguer-se, levantar-se”. Expressão idiomática semítica que faz referência à ressurreição dos mortos. Para expressar a morte e ressurreição, utilizavam as expressões “deitar-se” (morte) e “levantar-se” (ressurreição).

Marcos 12 : 27
de vivos
Lit. “dos que vivem; de viventes”.

Marcos 12 : 27
enganados
Lit. “estar desviado, extraviado; estar enganado, iludido, seduzido; estar desencaminhado ou desviado do caminho”. O vocábulo, nos evangelhos, faz referência às ovelhas que se perdem, se desgarram do rebanho.
Jesus utiliza um trocadilho para se referir tanto ao engano quanto ao desvio da seita dos saduceus, comparando-os a ovelhas desgarradas.

Marcos 12 : 28
debatiam
Lit. “discutir, debater; argumentar; disputar”.

Marcos 12 : 29
Ouve, Israel! O Senhor {é} nosso Deus, o Senhor é único
Trata-se do texto fundamental do monoteísmo judaico (Dt 6:4), cuja tradução literal do hebraico é: “YHWH (Adonai – o Senhor) é nosso Elohim (Deus), YHWH (Adonai – o Senhor) é um/único”. O nome de Deus (YHWH) é composto por quatro consoantes sem vogal, também conhecido como Tetragrama (quatro letras). Em sinal de respeito, reverência, adoração, o nome divino não era pronunciado com as vogais, a não ser pelo sumo sacerdote, durante a festa de Yom-Kipur, uma vez por ano. Nas orações e nas leituras, o Tetragrama era substituído pela palavra hebraica “Adonai (Meu Senhor)”. A versão grega da bíblia hebraica (LXX) respeita essa substituição e traduz o Tetragrama como “Kurios (Senhor)”.

Marcos 12 : 30
mente
Lit. “mente; entendimento, inteligência; pensamento, plano”.

Marcos 12 : 30
força
Lit. “força, poder; vigor, firmeza”. No texto original da bíblia hebraica (Dt 6:5), está escrito “com todo o teu “meod” (muito)”. Na tradição judaica, essa expressão é interpretada da seguinte maneira: “com todos os teus recursos/bens/propriedades”. Sendo assim, todos os bens devem estar a serviço de Deus, subordinados ao amor a Deus.

Marcos 12 : 32
verdadeiramente
Lit. “sobre a verdade”.

Marcos 12 : 33
excede
Lit. “é excedente/mais/maior”.

Marcos 12 : 33
oferendas
Lit. “sacrifício (coisa sacrificada), oferta, oferenda ou serviço do culto”. Todas as oferendas prescritas na Torah, inclusive o sacrifício de animais, bem como o serviço para manutenção do culto prestado pelos sacerdotes.

Marcos 12 : 38
estolas
Traje longo utilizado pelos sacerdotes, doutores da lei, reis e pessoas distintas.

Marcos 12 : 39
cadeiras
Lit. “cátedra”, que significa “cadeira”. Nas sinagogas era comum reservar-se um assento macio com encosto para que o Mestre, autorizado, pudesse ensinar. Estes assentos ficavam na plataforma, de frente para a congregação e de costas para a arca na qual eram guardados os rolos da Torah.

Marcos 12 : 39
primeiros
Lugar de honra em um jantar, ao lado do dono da casa ou do anfitrião. No Oriente, é relevante o local na mesa, onde o convidado se reclina para comer, pois evidencia a reputação, posição social do convidado.

Marcos 12 : 39
ceias
Lit. “refeição principal do dia (geralmente o jantar)”, banquete.

Marcos 12 : 40
pretexto
Lit. “pretexto, desculpa, escusa, falso motivo”.

Marcos 12 : 41
gazofilácio
Lit. “caixa de tesouro; sala do tesouro; caixa de ofertas no templo”. No templo de Jerusalém, havia treze caixas em formato de trombetas, colocadas nas paredes do átrio das mulheres, com a finalidade de recolher doações.

Marcos 12 : 41
coloca
Lit. “lançar; colocar”.

Marcos 12 : 42
leptos
A menor das moedas judaicas. Era uma moeda de cobre que valia aproximadamente ⅛ (um oitavo) de um centavo.

Marcos 12 : 42
que vale
Lit. “que é”

Marcos 12 : 42
quadrante
Moeda romana utilizada na época, valendo aproximadamente ¼ (um quarto) de um centavo.

Marcos 12 : 43
Amém
άμην (amém), transliteração do vocábulo hebraico אָמֵן Trata- se de um adjetivo verbal (ser firme, ser confiável). O vocábulo é frequentemente utilizado de forma idiomática (partícula adverbial) para expressar asserção, concordância, confirmação (realmente, verdadeiramente, de fato, certamente, isso mesmo, que assim seja). Ao redigirem o Novo Testamento, os evangelistas mantiveram a palavra no original, fazendo apenas a transliteração para o grego, razão pela qual também optamos por mantê-la intacta, sem tradução.


Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 ①

torre para vigiar e para resistir a ataques.


 ①

os principais dos sacerdotes e escribas e anciãos do Sinédrio; v. Mc 11:27.


 ①

"eles" do v. Mc 11:27.


 ②

"apanhar" como em caça ou em pesca, por operação de rede ou de armadilha.


 ①

denário: 1 dracma = salário de 1 dia (1 jornal) de trabalho braçal.


 #

KJB, Scrivener, Greek Orthodox Church 1904


 ①

 ①

 ①

 ①

 ①

moeda de cobre. 1 chalkos = 1 denário / 32, onde 1 denário = 1 jornal, salário por 1 dia do trabalhador braçal.


 ①

1 lepton é a moeda de cobre de menor valor = 1 denário / 128, onde 1 denário = 1 jornal, salário por 1 dia do trabalhador braçal.


 ②

moeda de cobre. 1 kodrantes = 1 denário / 64.



Gematria

Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.

Sete (7)

Este número ocupa um lugar de relevância nas leis e costumes judaicos. Os ciclos normais na criação do mundo, o descanso, ou melhor, o reflexo dos atributos emocionais que o ser humano possui: Está intimamente ligado com assuntos sentimentais. Éuma expressão para uma dimensão espiritual. Também alude ao sustento, áj que quando es guarda oShabat (7° dia), cria-se oreceptáculo para o sustento abundante dos demais dias da semana. Todos os sétimos são queridos.

três (3)

A união dos significados do 1 com o 2. A ligação entre a criatura e o Criador objetivando a excelência no mundo.

Também é o equilíbrio dos elementos na criação. O processo constante de evolução de uma pessoa. Muitas leis, tradições e costumes judaicos são embasados neste número, de forma que sua conexão com a leitura e escrita da Torá é ressaltada. É conhecido também como a confirmação de um fato que se completou.

Sete (7)

Este número ocupa um lugar de relevância nas leis e costumes judaicos. Os ciclos normais na criação do mundo, o descanso, ou melhor, o reflexo dos atributos emocionais que o ser humano possui: Está intimamente ligado com assuntos sentimentais. Éuma expressão para uma dimensão espiritual. Também alude ao sustento, áj que quando es guarda oShabat (7° dia), cria-se oreceptáculo para o sustento abundante dos demais dias da semana. Todos os sétimos são queridos.

Sete (7)

Este número ocupa um lugar de relevância nas leis e costumes judaicos. Os ciclos normais na criação do mundo, o descanso, ou melhor, o reflexo dos atributos emocionais que o ser humano possui: Está intimamente ligado com assuntos sentimentais. Éuma expressão para uma dimensão espiritual. Também alude ao sustento, áj que quando es guarda oShabat (7° dia), cria-se oreceptáculo para o sustento abundante dos demais dias da semana. Todos os sétimos são queridos.

Dois (2)

A natureza dualística existente no cosmo. O positivo e negativo, o bem e o mal, céus e terra, anoite e o dia, ..., Etc. É a pluralidade das criaturas existentes no mundo, isto é, as coisas tangíveis; a matéria.



Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

ESTRADAS E TRANSPORTE NO MUNDO BÍBLICO

UMA QUESTÃO DE RECONSTRUÇÃO
Uma questão legítima que poderá ser levantada é sobre a possibilidade de se chegar a uma ideia relativamente confiável dos sistemas de transportes existentes desde os tempos bíblicos mais antigos. Antes do período romano, praticamente se desconhece a existência de até mesmo um pequeno trecho de um caminho ou estrada pavimentado ligando cidades antigas. E não há atestação de que, antes desse período, tenham existido quaisquer mapas de estradas no Crescente Fértil. No entanto, apesar das questões extremamente variadas e complexas que precisam ser levadas em conta quando se aborda esse assunto de forma abrangente, estudiosos que têm procurado delinear estradas antigas tendem a seguir uma combinação de quatro tipos de indícios: (1) determinismo geográfico; (2) documentação escrita; (3) testemunho arqueológico; (4) marcos miliários romanos. Determinismo geográfico se refere aos fatores fisiográficos e/ou hidrológicos em grande parte imutáveis existentes no antigo mundo bíblico e que determinavam as rotas seguidas por caravanas, migrantes ou exércitos. Esses caminhos permaneceram relativamente inalterados durante longos períodos (exceto onde a geopolítica os impedia ou em casos isolados de circulação ilegal). Parece que, em geral, as regiões de baixada ou planície ofereciam menores obstáculos ao movimento humano e maior oportunidade para o desenvolvimento de redes de transporte ou movimentação de tropas. Em contraste, cânions profundos, cavados por rios que às vezes se transformavam em corredeiras, eram um obstáculo a ser evitado em viagens. Caso fossem inevitáveis, deviam ser atravessados a vau em lugares que oferecessem dificuldade mínima. As barreiras representadas por pântanos infestados de doenças, a esterilidade e o calor escaldante de zonas desérticas e as áreas estéreis de lava endurecida eram obstáculos descomunais, a serem evitados a qualquer custo.
Encostas de montanhas com florestas densas, muitas vezes com desfiladeiros sinuosos, eram regularmente cruzados em canais, por mais estreitos ou perigosos que eles fossem. Por sua vez, os trechos em que as serras podiam ser percorridas por grandes distâncias sem a interrupção de desfiladeiros ou vales tendiam a ser usados em viagens durante todos os períodos. A necessidade de se deslocar de uma fonte de água doce abundante a outra foi, durante todas as eras, um pré-requísito para viagens. De maneira que, muito embora não disponhamos de um mapa antigo do mundo bíblico, ainda assim é possível inferir logicamente e com alto grau de probabilidade a localização das principais estradas, em especial quando o princípio do determinismo geográfico pode ser suplementado por outros tipos de indício.
A documentação escrita ajuda com frequência a delinear uma estrada com maior precisão. Esse tipo de indício pode estar na Bíblia, em fontes extrabíblicas antigas, escritores clássicos, antigos itinerários de viagem, geógrafos medievais ou viajantes pioneiros mais recentes. Algumas fontes escritas buscam fazer um levantamento de uma área de terra ou traçar um itinerário e, para isso, empregam tanto medidas de distância quanto direções; citam a distância entre dois ou mais pontos conhecidos de uma forma que pode ser reconstruída apenas mediante a pressuposição de uma rota específica entre esses pontos. Às vezes, essas fontes podem descrever uma rota em termos do tipo de terreno no meio do caminho (ao longo de uma determinada margem de um rio; perto de um cânion, vau, poco de betume ou oásis; ao lado de um determinado canal, ilha ou montanha etc.) ou um ponto de interesse situado ao longo do caminho e digno de menção. Cidades ao longo de uma rota podem ser descritas como parte de um distrito em particular ou como contíguas a uma determinada província, partilhando pastagens comuns, enviando mensagens por meio de sinais de fogo ou ficando simultaneamente sob o controle de certo rei. Distâncias aproximadas entre cidades, junto com uma rota presumida, podem ser inferidas a partir de textos que falam de um rei ou de um mensageiro que toma sua ração diária no ponto A no primeiro dia, no ponto B no dia seguinte, no ponto C no terceiro dia e assim por diante. Um exército ou caravana pode receber certo número de rações diárias a fim de percorrer um determinado trajeto, ou o texto pode dizer que uma viagem específica levou determinado número de dias para terminar.

No conjunto, fontes textuais não foram escritas com o propósito de ajudar alguém a delinear com absoluta certeza o trajeto de estradas. São fontes que tratam de assuntos extremamente diversos. Os detalhes geográficos oferecidos são muitos, variados e às vezes incorretos. Elas não oferecem o mesmo grau de detalhamento para todas as regiões dentro do mundo bíblico. Mesmo assim, seu valor cumulativo é fundamental, pois, com frequência, dão detalhes precisos que permitem deduzir com bastante plausibilidade o curso de uma estrada ou oferecem nuanças que podem ser usadas com proveito quando combinadas com outros tipos de indícios. Além do determinismo geográfico e da documentação escrita, o testemunho arqueológico pode ajudar a determinar o curso de antigas estradas. Identificar uma cidade antiga mediante a descoberta de seu nome em dados arqueológicos escavados no lugar ajuda a esclarecer textos que mencionam o local e proporciona um ponto geográfico fixo. Porque Laís/Da (T. el-Qadi) foi identificada positivamente a partir de uma inscrição encontrada em escavações no local, uma especificidade maior foi automaticamente dada a viagens como as empreendidas por Abraão (Gn
14) ou Ben-Hadade (1Rs 15:2Cr 16). Mesmo nas vezes em que o nome de uma cidade antiga permanece desconhecido, é útil quando vestígios arqueológicos revelam o tipo de ocupação que pode ter havido no lugar. Por exemplo, um palácio desenterrado permite a inferência de que ali existiu a capital de um reino ou província, ao passo que um local pequeno, mas muito fortificado, pode indicar um posto militar ou uma cidade-fortaleza. Quando se consegue discernir uma sequência de lugares semelhantes, tal como a série de fortalezas egípcias da época do Reino Novo descobertas no sudoeste de Gaza, é possível traçar o provável curso de uma estrada na região. Numa escala maior, a arqueologia pode revelar padrões de ocupação durante períodos específicos. Por exemplo, na 1dade do Bronze Médio, muitos sítios em Canaã parecem ter ficado junto a vias de transporte consolidadas, ao passo que, aparentemente, isso não aconteceu com povoados da Idade do Bronze Inicial. Da mesma forma, um ajuntamento de povoados da Idade do Bronze Médio alinhou-se ao longo das margens do Alto Habur, na Síria, ao passo que não se tem conhecimento de um agrupamento assim nem imediatamente antes nem depois dessa era.
Esse tipo de informação é útil caso seja possível ligar esses padrões de ocupação às causas para ter havido movimentos humanos na área. De forma que, se for possível atribuir a migrações a existência desses sítios da Idade do Bronze Médio, e os locais de migração são conhecidos, os dados arqueológicos permitem pressupor certas rotas que tinham condições de oferecer pastagens para animais domesticados e alimentos para os migrantes, ao mesmo tempo que praticamente eliminam outras rotas. É claro que havia muitos fatores climatológicos e sociológicos que levavam a migrações na Antiguidade, mas o fato é que, enquanto viajavam, pessoas e animais tinham de se alimentar com aquilo que a terra disponibilizava.
Às vezes a arqueologia permite ligar o movimento de pessoas ao comércio. A arqueologia pode recuperar obietos estranhos ao local onde foram encontrados (escaravelhos egípcios, sinetes cilíndricos mesopotâmicos etc.) ou descobrir produtos primários não nativos do Crescente Fértil (estanho, âmbar, cravo, seda, canela etc.). Para deduzir o percurso de estradas, seria então necessário levar em conta o lugar de onde procedem esses objetos ou produtos primários, a época em que foram comercializados e a localização de mercados e pontos intermediários de armazenagem. Onde houve tal comércio, durante um longo período (por exemplo, a rota báltica do âmbar vindo da Europa, a rota da seda proveniente do sudeste asiático ou a rota de especiarias do oeste da Arábia Saudita), é possível determinar rotas de produtos primários razoavelmente estabelecidas. Com frequência essa informação arqueológica pode ser ligeiramente alterada por documentos escritos, como no caso de textos que tratam do itinerário de estanho e indicam claramente os locais de parada nesse itinerário através do Crescente Fértil, durante a Idade do Bronze Médio.
Outra possibilidade é, por meio da arqueologia, ligar a uma invasão militar movimentos humanos para novos lugares. Isso pode ocorrer talvez com a descoberta de uma grande estela comemorativa de vitória ou de uma camada de destruição que pode ser sincronizada com uma antemuralha de tijolos cozidos, construída encostada no lado externo do muro de uma cidade. As exigências da estratégia militar, a manutenção das tropas e a obtenção de suprimentos eram de tal monta que algumas regiões seriam quase invulneráveis a qualquer exército. Em tempos recentes, estudiosos que buscam delinear vias e estradas antigas passaram a se beneficiar da possibilidade de complementar seus achados arqueológicos com fotografias aéreas e imagens de satélite, podendo assim detectar vestígios ou até mesmo pequenos trechos de estradas que não foram totalmente apagados. Um quarto tipo de indício usado na identificacão de estradas antigas são os marcos miliários romanos, embora erigir marcos ao longo das estradas antedate ao período romano (Jr 31:21).153 Até hoie iá foram encontrados entre 450 e 500 marcos miliários romanos no Israel moderno. e quase 1.000 foram descobertos pela Ásia Menor 154 No Israel moderno, existem marcos miliários construídos já em 69 d.C.; no Líbano moderno, conhecem-se exemplares de uma data tão remota como 56 d.C. Por sua vez, marcos miliários da Ásia Menor tendem a ser datados de um período romano posterior, e não parece que a maioria das estradas dali tenha sido pavimentada antes da "dinastia flaviana", que comecou com Vespasiano em 69 d.C. - uma dura realidade que é bom levar em conta quando se consideram as dificuldades de viagem pela Ásia Menor durante a época do apóstolo Paulo.
Em geral, esses marcos miliários assinalam exatamente a localizacão de estradas romanas, que frequentemente seguiam o curso de estradas muito mais antigas. A localização e as inscricões dos marcos miliários podem fornecer provas de que certas cidades eram interligadas na mesma sequência registrada em textos mais antigos. Por exemplo, cerca de 25 marcos miliários localizados junto a 20 diferentes paradas foram descobertos ao longo de um trecho de uma estrada litorânea romana entre Antioquia da Síria e a Ptolemaida do Novo Testamento. Tendo em conta que algumas das mesmos cidades localizadas ao longo daquela estrada foram do acordo com textos assírios, visitadas pelo rei Salmaneser II 20 voltar de sua campanha militar em Istael (841 a.C.)
, os marcos miliários indicam a provável estrada usada pelo monarca assírio. Nesse caso, essa inferência s explicitamente confirmada pela descoberta do monumento a vitória de Salmaneser, esculpido num penhasco junto a co do rio Dos, logo ao sul da cidade libanesa de Biblos. De modo semelhante, esses mesmos marcos miliários permitem determinar as fases iniciais da famosa terceira campanha militar de Senaqueribe (701 a.C.), em que o monarca assírio se gaba de que "trancou Ezequias em ¡erusalém como a um pássaro numa gaiola". Igualmente, esses marcos de pedra permitem delinear o trajeto que Ramsés II, Ticlate-Pileser III, Esar-Hadom, Alexandre, o Grande, Cambises II, Céstio Galo, Vespasiano e o Peregrino de Bordéus percorreram em Canaã.

DIFICULDADES DE VIAGEM NA ANTIGUIDADE
Os norte-americanos, acostumados a um sistema de estradas interestaduais, ou os europeus, que percorrem velozmente suas autoestradas, talvez achem difícil entender a noção de viagem na Bíblia. Hoje, as viagens implicam uma "Jura realidade", com bancos estofados em couro, suspensão de braço duplo, revestimento de nogueira no interior do automóvel e sistemas de som e de controle de temperatura.
Uma vasta gama de facilidades e serviços está prontamente acessível a distâncias razoáveis. A maioria das estradas de longa distância tem asfalto de boa qualidade, boa iluminação, sinalização clara e patrulhamento constante. Centenas de cavalos de forca nos transportam com conforto e velocidade. Quando paramos de noite, podemos, com bastante facilidade, conseguir um quarto privativo com cama, TV a cabo, servico de internet. banheiro privativo com água quente e fria e outras facilidades. Em poucos instantes, podemos encontrar um grande número de restaurantes e lanchonetes, com variados alimentos que iá estarão preparados para nós. Podemos levar conosco música e leitura prediletas, fotografias de parentes, cartões de crédito e mudas de roupa limpa. Podemos nos comunicar quase que instantaneamente com os amigos que ficaram - temos ao nosso dispor fax, SMS, e-mail e telefone. E não prestamos muita atenção ao perigo de doenças transmissíveis ou à falta de acesso a medicamentos.
Como as viagens eram profundamente diferentes na época da Bíblia! Na Antiguidade, às vezes até as principais estradas internacionais não passavam de meros caminhos sinuosos que, depois das chuvas de inverno. ficavam obstruídos pelo barro ou não passavam de um lodacal e. durante os muitos meses de calor abafado e escaldante, ficavam repletos de buracos.
Em certos pontos daquelas estradas, os viajantes precisavam atravessar terreno difícil, quase intransponível. Quem viajava podia ter de enfrentar os riscos de falta de água, clima pouco seguro, animais selvagens ou bandoleiros.
Tais dificuldades e perigos ajudam a explicar por que, na Antiguidade, a maior parte das viagens internacionais acontecia em caravanas Viaiar em grupo oferecia alguma protecão contra intempéries e agentes estrangeiros. Um considerável volume de dados provenientes da Mesopotâmia e da Ásia Menor indica que, em geral, as caravanas eram grandes e quase sempre escoltadas por guardas de segurança armados para essa tarefa. Exigia-se que os caravanistas permanecessem estritamente na rota predeterminada. Não era incomum caravanas incluírem até 100 ou 200 jumentos, alguns carregando produtos preciosíssimos (cp. Gn 37:25; Jz 5:6-7; 1Rs 10:2; J6 6:18-20; Is 21:13-30.6; Lc 2:41-45). 156 Caravanas particulares são atestadas raras vezes na Antiguidade.
Viajantes ricos tinham condições de comprar escravos para servirem de guardas armados (Gn 14:14-15), mas pessoas mais pobres andavam em grupos ou então se incorporavam a um grupo governamental ou comercial, que se dirigia a um destino específico. Os dados também mostram que muitas viagens aconteciam sob a proteção da escuridão: viajar à noite livrava do calor sufocante do sol do meio-dia e diminuía a probabilidade de ser detectado por salteadores e bandoleiros.
Aliás, pode ser que a viagem à noite tenha contribuído diretamente para a ampla difusão do culto à Lua, a forma mais comum de religião em todo o Crescente Fértil.
Outro fator a se considerar sobre viagens por terra durante o período bíblico é a distância limitada que era possível percorrer num dia. Na realidade, as distâncias podiam variar devido a uma série de fatores: diferentes tipos de terreno, número e tipo de pessoas num determinado grupo de viajantes, tipo de equipamento transportado e alternância das estações do ano. Em função disso, o mundo antigo tinha conhecimento de distâncias excepcionais cobertas num único dia. Heródoto fez uma afirmação famosa sobre mensageiros viajando a grande velocidade pela Estrada Real da Pérsia Tibério percorreu a cavalo cerca de 800 quilômetros em 72 horas, para estar junto ao leito de seu irmão Druso, que estava prestes a morrer. 58 E alguns textos antigos contam que, durante o período romano, correios do império chegavam a percorrer, em média, quase 160 quilômetros por dia. Mas essas foram excecões raras no mundo bíblico e devem ser assim reconhecidas.
Os dados são, em geral, uniformes, corroborando que, no mundo bíblico, a iornada de um dia correspondia a uma distância de 27 a 37 quilômetros, com médias ligeiramente mais altas quando se viajava de barco rio abaixo. 16 Médias diárias semelhantes continuaram sendo, mais tarde, a norma em itinerários dos períodos clássico, árabe e medieval, do Egito até a Turquia e mesmo até o Irá. Mesmo cem anos atrás, relatos de alguns itinerários e viagens documentam médias diárias semelhantemente baixas. Vários episódios da Bíblia descrevem o mesmo deslocamento limitado em viagens:


Por outro lado, caso tivessem seguido o trajeto mais longo, acompanhando o rio Eufrates até Imar e, dali, prosseguido pela Grande Estrada Principal adiante de Damasco (a rota normal), teriam conseguido uma média diária mais típica. Distâncias diárias semelhantes também são válidas para o Novo Testamento. 163 Em certa ocasião, Pedro viajou 65 quilômetros de Jope a Cesareia e chegou no segundo dia ao destino (At 10:23-24). A urgência da missão do apóstolo permite inferir que ele pegou um caminho direto e não fez nenhuma parada intermediária (mais tarde, Cornélio disse que seus enviados levaram quatro dias para fazer a viagem de ida e volta entre Jope e Cesareia [At 10:30.) Em outra oportunidade, uma escolta militar levou dois dias de viagem para transportar Paulo às pressas para Cesareia (At 23:23-32), passando por Antipátride, uma distância de cerca de 105 quilômetros, considerando-se as estradas que os soldados mais provavelmente tomaram. Segundo Josefo, era possível viajar em três dias da Galileia a Jerusalém, passando pela Samaria (uma distância de cerca de 110 quilômetros).

A LOCALIZAÇÃO DAS PRINCIPAIS ESTRADAS
A GRANDE ESTRADA PRINCIPAL
Aqui chamamos de Grande Estrada Principal aquela que, no mundo bíblico, era, sem qualquer dúvida, a estrada mais importante. 165 Essa estrada ia do Egito à Babilônia e a regiões além, e, em todas as épocas, interligava de forma vital todas as partes do Crescente Fértil. A estrada começava em Mênfis (Nofe), perto do início do delta do Nilo, e passava pelas cidades egípcias de Ramessés e Sile, antes de chegar a Gaza, um posto fortificado na fronteira de Canaã. Gaza era uma capital provincial egípcia de extrema importância e, com frequência, servia de ponto de partida para campanhas militares egípcias em todo o Levante. Esse trecho sudoeste da estrada, conhecido pelos egípcios como "caminho(s) de Hórus", era de importância fundamental para a segurança do Egito. De Gaza, a estrada se estendia até Afeque/ Antipátride, situada junto às nascentes do rio Jarcom; essa efusão era um sério obstáculo ao deslocamento e forçava a maior parte do tráfego a se desviar continente adentro, isto é, para o leste. Prosseguindo rumo ao norte, a estrada se desviava das ameaçadoras dunas de areia e do pântano sazonal da planície de Sarom até que se deparava inevitavelmente com a barreira que era a serra do monte Carmelo. Gargantas que atravessavam a serra permitiam passar da planície de Sarom para o vale de Jezreel. A mais curta delas, hoje conhecida como estreito de Aruna (n. 'Iron), era a mais utilizada. O lado norte dessa garganta estreita dava para o vale de lezreel e era controlado pela cidade militar de Megido.
Em Megido, a estrada se dividia em pelo menos três ramais. Um levava para Aco, no litoral, e então seguia para o norte, acompanhando o mar até chegar a Antioquia da Síria. Um segundo ramal começava em Megido e se estendia na diagonal, cruzando o vale de Jezreel numa linha criada por uma trilha elevada de origem vulcânica. Passava entre os montes Moré e Tabor e chegava às proximidades dos Cornos de Hattin, onde virava para o leste, percorria o estreito de Arbela, com seus penhascos íngremes, e finalmente irrompia na planície ao longo da margem noroeste do mar da Galileia. Uma terceira opção saía de Megido, virava para o leste, seguia o contorno dos flancos do norte das serras do monte Carmelo e monte Gilboa, antes de chegar a Bete-Sea, uma cidade-guarnição extremamente fortificada. É provável que, durante a estação seca, esse trecho margeasse o vale, mas, nos meses de inverno, seguisse por um caminho mais elevado, para evitar as condições pantanosas. Em Bete-Sea, a Grande Estrada Principal dava uma guinada para o norte e seguia ao longo do vale do Jordão até chegar à extremidade sul do mar da Galileia, onde ladeava o mar pelo lado oeste, até chegar a Genesaré, perto de Cafarnaum. Durante a época do Novo Testamento, muitos viajantes devem ter cruzado o lordão logo ao norte de Bete-Seã e atravessado o vale do Yarmuk e o planalto de Gola, até chegar a Damasco.
De Genesaré, a Grande Estrada Principal subia a margem ocidental do Alto Jordão e chegava perto da preeminente cidade-fortaleza de Hazor, que protegia as áreas mais setentrionais de Canaã. Perto de Hazor, a estrada virava para o nordeste, na direção de Damasco, ficando próxima às saliências da serra do Antilíbano e tentando evitar as superfícies basálticas da alta Golã e do Haurã.
De Damasco, seguia um caminho para o norte que contornava as encostas orientais do Antilibano até chegar à cidade de Hamate, às margens do rio Orontes. Aí começava a seguir um curso mais reto para o norte, passando por Ebla e chegando a Alepo, onde fazia uma curva acentuada para o leste, na direção do Eufrates. Chegando ao rio, em Emar, a estrada então, basicamente, acompanhava o curso da planície inundável do Eufrates até um ponto logo ao norte da cidade de Babilônia, onde o rio podia ser atravessado a vau com mais facilidade.
Avançando daí para o sul, a estrada atravessava a região da Babilônia, passando por Uruque e Ur e, finalmente, chegando à foz do golfo Pérsico.

A ESTRADA REAL
Outra rodovia importante que atravessava as terras bíblicas era conhecida, no Antigo Testamento, como Estrada Real (Nm 20:17-21.
22) e, fora da Bíblia, como estrada de Trajano (via Nova Traiana). Foi o imperador Trajano que transformou essa rota numa estrada de verdade, no segundo século d.C. A estrada começava no golfo de Ácaba, perto de Eziom-Geber, e, em essência, seguia pelo alto do divisor de águas de Edom e Moabe, passado pelas cidades de Petra, Bora, Quir-Haresete, Dibom e Hesbom, antes de chegar a Amã
Saindo de Ama, atravessava os planaltos de Gileade e Basã para chegar até Damasco, onde se juntava à Grande Estrada Principal.

A ANTIGA ESTRADA ASSÍRIA DE CARAVANAS
Usada para o transporte comercial e militar de interesse assírio até a Ásia Menor, a Antiga Estrada Assíria de Caravanas é conhecida desde o início do segundo milênio a.C. A partir de quaisquer das cidades que serviram sucessivamente de capitais da Assíria, o mais provável é que a estrada avançasse para o oeste até chegar às vizinhanças do jebel Sinjar, de onde seguia bem na direção oeste e chegava à base do triângulo do rio Habur. A estrada então acompanhava o curso de um dos braços do Habur até além de T. Halaf, chegando a um lugar próximo da moderna Samsat, onde era possível atravessar mais facilmente o Eufrates a vau. Dali, a estrada seguia por um importante desfiladeiro nos montes Taurus (exatamente a oeste de Malatya), atravessava a planície Elbistan e, por fim, chegava à estratégica cidade hitita de Kanish. Uma extensão da estrada então prosseguia, atravessando o planalto Central da Anatólia e passando por aqueles lugares que, mais tarde, tornaram-se: Derbe, Listra, Icônio e Antioquia da Pisídia. Em sua descida para o litoral egeu, a estrada cruzava lugares que, posteriormente, vieram a ser: Laodiceia, Filadélfia, Sardes e Pérgamo. De Pérgamo, a estrada corria basicamente paralela ao litoral egeu e chegava à cidade de Troia, localizada na entrada da Europa.

VIAGEM POR MAR
As viagens marítimas no Mediterrâneo parecem não ter sofrido muita variação durante o período do Antigo Testamento. Com base em textos de Ugarit e T. el-Amarna, temos conhecimento de que, na 1dade do Bronze Final, existiram navios com capacidade superior a 200 toneladas. E, no início da Idade do Ferro, embarcações fenícias atravessavam o Mediterrâneo de ponta a ponta. Inicialmente, boa parte da atividade náutica deve ter ocorrido perto de terra firme ou entre uma ilha e outra, e, aparentemente, os marinheiros lançavam âncora à noite. A distância diária entre pontos de ancoragem era de cerca de 65 quilômetros (e.g., At 16:11-20,6,14,15). Frequentemente os primeiros navegadores preferiam ancorar em promontórios ou ilhotas próximas do litoral (Tiro, Sidom, Biblos, Arvade, Atlit, Beirute, Ugarit, Cartago etc.); ilhas podiam ser usadas como quebra-mares naturais e a enseada como ancoradouro. O advento do Império Romano trouxe consigo uma imensa expansão nos tipos, tamanhos e quantidade de naus, e desenvolveram-se rotas por todo o mundo mediterrâneo e além. Antes do final do primeiro século da era cristã, a combinação de uma força legionária empregada em lugares remotos, uma frota imperial naval permanente e a necessidade de transportar enormes quantidades de bens a lugares que, às vezes, ficavam em pontos bem distantes dentro do império significava que um grande número de naus, tanto mercantes quanto militares, estava singrando águas distantes. Desse modo, as rotas de longa distância criavam a necessidade de construir um sistema imperial de faróis e de ancoradouros maiores, com enormes instalações de armazenagem.

Rotas de Transporte do mundo bíblico
Rotas de Transporte do mundo bíblico
Rotas Marítimas do mundo Greco-Romano
Rotas Marítimas do mundo Greco-Romano
As estradas da Palestina
As estradas da Palestina

A MORTE DE JESUS E O TÚMULO VAZIO

33 d.C.
JESUS É PRESO
Os quatro evangelistas descrevem em detalhes os acontecimentos que antecederam a morte de Jesus. Na noite de quinta-feira, Jesus e seus discípulos saíram da cidade de Jerusalém, atravessaram o vale do Cedrom e se dirigiram ao bosque de oliveiras conhecido como jardim do Getsêmani. Foi nesse local que uma grande multidão armada com espadas e porretes, enviada pelos principais sacerdotes, prendeu Jesus depois de Judas tê-lo identificado!

JESUS É JULGADO
Jesus foi levado a Anás, o sogro de Caifás, o sumo sacerdote, e, em seguida, ao próprio Caifás e ao Sinédrio, a suprema corte dos judeus. Decidiu-se que Jesus devia receber a pena capital, mas como não tinham autoridade para executar a sentença de morte em casos desse tipo, os líderes judeus enviaram Jesus a Pôncio Pilatos, o governador romano da Judéia de 26 a 36 d.C. Ao ficar sabendo que Jesus era da Galiléia, Pilatos se deu conta que o prisioneiro estava sob a jurisdição de Herodes Antipas e, assim, o enviou a Herodes, que se encontrava em Jerusalém na ocasião. Em 196l, arqueólogos italianos que estavam escavando um teatro construído por Herodes, o Grande, em Cesaréia, ao norte da atual Tel Aviv, encontraram um bloco de pedra calcária reutilizado, medindo 82 por 68 por 20 cm. No bloco, havia uma inscrição em latim, onde se podia ler na segunda linha:
...TIVSPILATVS"
e, na linha seguinte, o seu título:
Prefeito da Judeia. Ficou claro de imediato que a maior parte do nome de Pôncio Pilatos em latim havia sido preservada por acaso.

JESUS É CRUCIFICADO
Em resposta às exigências dos líderes judeus, Pilatos entregou Jesus para ser crucificado. O local escolhido foi o Gólgota ("caveira" em aramaico). Os evangelistas consideram suficiente declarar: "Então, o crucificaram"." Não procuram descrever em detalhes a dor lancinante sofrida pelas vítimas da crucificação. Sem dúvida, seus leitores já haviam visto os condenados serem pregados pelos pulsos e pés a duas traves de madeira. A crucificação, talvez de origem fenícia, era uma forma de execução usada com frequência pelos romanos desde 200 a.C. m 71 a.C., o general romano Marco Lucínio Crasso mandou crucificar seis mil escravos rebeldes ao longo da via Ápia de Cápua até Roma.
Na cruz de Jesus havia uma inscrição em aramaico, latim e grego, informando que ele era o "Rei dos Judeus". De acordo com Mateus 27:37, essa placa foi colocada acima da sua cabeça, dando a entender que a forma tradicional da cruz é, de fato, correta.
Escavações realizadas em 1968 num cemitério antigo em Giv'at ha-Mivtar, ao norte de Jerusalém, revelaram algumas arcas de pedra calcária ou "ossuários" contendo os restos mortais de trinta e cinco indivíduos. Num dos ossuários, inscrito com o nome Yehohanan, havia restos do esqueleto de uma pessoa que morreu provavelmente com vinte e poucos anos de idade, vítima de crucificação no primeiro século d.C. Nos calcanhares de Yehohanan ainda estava cravado um único prego com 18 cm de comprimento. Quem remove Yehohanan da cruz concluiu que era mais fácil cortar os pés com o prego do que arrancar o prego cravado nos pés. Parece que Yehohanan foi pregado na cruz pelo antebraço, e não pela mão. Assim, sugere-se que a palavra normalmente traduzida por "mãos" em Lucas 24:39-40 e João 20.20,25,27 deve ser traduzida por "braços".
"Depois, vendo Jesus que tudo já estava consumado, para se cumprir a Escritura, disse: Tenho sede! Estava ali um vaso cheio de vinagre. Embeberam de vinagre uma esponja e, fixando-a num caniço de hissopo, lha chegaram à boca. Quando, pois, Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado! E, inclinando a cabeça, rendeu o espírito."
João 19:28-30 Assim, nesta primeira Sexta-Feira Santa - provavelmente 14 de nisã, ou seja, sexta-feira, 3 de abril de 33 d.C. - por volta das 15 horas, no exato momento que os cordeiros pascais estavam sendo imolados, Jesus morreu. No caso de Yehohanan, o osso de sua canela direita foi estilhaçado por um golpe desferido para apressar sua morte. Com referência a Jesus, João registra: "Então, os judeus, para que no sábado não ficassem os corpos na cruz, visto como era a preparação, pois era grande o dia daquele sábado, rogaram a Pilatos que se lhes quebrassem as pernas, e fossem tirados (...] chegando-se, porém, a Jesus, como vissem que já estava morto, não lhe quebraram as pernas. João 19.316 33-34a

A IMPORTÂNCIA DA MORTE DE JESUS
Os evangelistas registram um período de escuridão durante as últimas três horas que Jesus passou na cruz e descrevem em detalhes vários fenômenos ocorridos imediatamente depois da sua morte. O véu do templo se rasgou de alto a baixo em duas partes, a terra tremeu e as rochas se partiram, túmulos se abriram, e os corpos de muitos santos que haviam morrido foram ressuscitados. Os escritores das epístolas do Novo Testamento focalizam mais a teologia da morte de Jesus, seu lugar no plano preordenado de Deus para tratar do pecado lugar no plano preordenado de Deus para tratar do pecado dos seres humanos e poder restaurá-los a Deus: "Pois também Cristo morreu, uma única vez, pelos pecados, o justo pelos injustos, para conduzir-vos a Deus" (1Pe 3:18).

JESUS É SEPULTADO
Mateus 27:57-56 relata como, no fim da tarde de sexta-feira, José de Arimatéia obteve permissão de Pilatos para sepultar o corpo de Jesus. José era um dos discípulos ricos de Jesus. Ele possuía um túmulo no qual sepultou o corpo de Jesus. O corpo foi envolvido num pano limpo de linho e uma pedra foi colocada na entrada do túmulo. Mateus enfatiza que os romanos levaram a sério a declaração de Jesus de que ressuscitaria e, portanto, montaram guarda na entrada do túmulo e a selaram.

JESUS RESSUSCITA
No domingo começaram a circular relatos de que o túmulo estava vazio e Jesus estava vivo. Os líderes judeus pagaram aos guardas uma grande soma em dinheiro para dizer que os discípulos tinham vindo durante a note e levado o corpo." Porém, os boatos persistiram e os líderes judeus não conseguiram contê-los, pois para isso seria preciso mostrar o corpo de Jesus. Os discípulos desmoralizados foram transformados. Sete semanas depois da ressurreição de Jesus, Pedro estava proclamando a ressurreição de Cristo ousadamente no dia de Pentecostes: "Ao qual [...] Deus ressuscitou, rompendo os grilhões da morte; porquanto não era possível fosse ele retido por ela" (At 2:24). Esses relatos se transformaram no cerne da fé dos milhões de cristãos ao longo de quase dois milênios. Nunca foram refutados de forma satisfatória nem receberam uma explicação lógica incontestável. Para alguns, uma inscrição supostamente de Nazaré, a cidade onde Jesus passou sua infância, pode ter sido a resposta de um imperador romano anônimo as acontecimentos subseqüentes à crucificação de Jesus e dita ressurreição. A pedra com 60 por 37,5 cm traz uma tradução do latim para o grego e a forma das letras indica uma data do século I. "Decreto de César. É minha vontade que túmulos e sepulturas [.….] permaneçam intocados para sempre [.…..] O respeito pelos que se encontram sepultados é de suma importância; ninguém deve perturbá-los de nenhum modo. Se alguém o fizer, exijo que seja executado por saquear túmulos" (linhas 1-2,5-6,17-22).
O texto não parece ser um decreto imperial, mas sim, uma resposta oficial a um governador local que havia relatado ao imperador um caso específico de saque em túmulos. Ou esse tipo de crime havia acontecido em escala tão grande que era considerado digno da atenção do imperador, ou o acontecimento do qual o imperador foi informado foi extremamente incomum. A ameaça de aplicação da pena de morte, sem precedentes para esse crime no século I, mostra a gravidade da resposta do imperador.
Memo que a inscrição de Nazaré não tenha nenhuma relação com a morte e dita ressurreição de Jesus, torna muito menos provável a hipótese de que os discípulos removeram o corpo. O que os levaria a correr o risco de serem executados por saquearem um túmulo, num momento em que se encontravam profundamente desalentados com a morte de Jesus? E se os discípulos haviam roubado o corpo, por que as autoridades romanas não os julgaram e aplicaram a pena de morte?

O TÚMULO VAZIO DE JESUS
Sabemos pelo Novo Testamento que tanto o lugar onde Tesus foi crucificado quanto o lugar onde foi sepultado ficavam foram dos muros de Jerusalém, pois a lei judaica não permitia sepultamentos dentro da cidade. Os dois lugares propostos com mais freqüência para o túmulo vazio de lesus ficam ao norte da Terusalém do século I. O local chamado de "túmulo do jardim" só foi identificado no final do século XIX pelo general Charles Gordon. Usando como indicação a designação "lugar da caveira" e observando que duas cavernas num morro próximo pareciam as órbitas dos olhos de uma caveira, ele propôs 'um novo lugar para a crucificação que ficou conhecido como "Calvário de Gordon" O túmulo do iardim fica perto do Calvário de Gordon e fora do muro da Jerusalém moderna. A popularidade desse local se deve, em grande parte, à sua simplicidade serena. Porém, esse não pode ser o local do sepultamento de Jesus, pois não é um túmulo do século I. Na verdade, é bem mais antigo; pode ser datado do século VIII ou VIl a.C. Desde 326 d.C., o local do túmulo de lesus é marcado pela Igreja do Santo Sepulcro. Não há praticamente nenhum vestígio do túmulo original, pois este foi destruído em 1009 .C. pelo califa Hakim, considerado um louco. Porém, uma descrição feita por um peregrino francês chamado Arculf por volta de 680 .C., dando conta de que havia uma bancada que ia de uma extremidade à outra sem divisões, sobre a qual havia espaço suficiente para estender uma pessoa de costas, condiz com a forma dos túmulos mais sofisticados do século I. Um aspecto controverso é a posicão desse local, a saber, se ficava, de fato, fora do segundo muro no norte de Jerusalém. Nenhum vestígio desse segundo muro foi descoberto nessa parte da cidade, mas uma pedreira encontrada 40 m ao sul da Igreja do Santo Sepulcro e várias sepulturas nos arredores da igreja parecem indicar que esse lugar ficava ao norte do segundo muro de Terusalém e, portanto, fora da cidade. É possível, então, que o local seja autêntico.

A última semana da vida de Jesus

Os números referem-se, em ordem cronológica, aos acontecimentos da última semana da vida de jesus.

Referências

Mateus 26:47-50;

Marcos 14:43-46;

Lucas 22:47-54;

João 18:2-12

Mateus 27:33

Marcos 15:22

João 19.17

Marcos 15:24

Lucas 23:33

João 19.18

Mateus 27:51-52

Mateus 28:13

João 19.17

Hebreus 13:12

A última semana da vida de Jesus
A última semana da vida de Jesus
O assim chamado calvário de Gordon, em Jerusalém.
O assim chamado calvário de Gordon, em Jerusalém.
Interior da Igreja do Santo Sepulcro, em Jerusalém.
Interior da Igreja do Santo Sepulcro, em Jerusalém.
Bloco de pedra com 82 × 68 × 20 cm. Faz referência a Pôncio Pilatos, Prefeito da Judéia. Proveniente de um teatro em Cesaréia.
Bloco de pedra com 82 × 68 × 20 cm. Faz referência a Pôncio Pilatos, Prefeito da Judéia. Proveniente de um teatro em Cesaréia.
Interior do túmulo do jardim, em Jerusalém.
Interior do túmulo do jardim, em Jerusalém.

OS PATRIARCAS: AS EVIDÊNCIAS BÍBLICAS

Início do segundo milênio a.C.

UM CONTEXTO CRONOLÓGICO

Gênesis 12:50 trata da relação de Deus com um homem, Abraão, e seus descendentes: Isaque, Jacó (Israel) e seus doze filhos, dos quais José é o mais destacado. É difícil situar os "patriarcas", como costumam ser chamados, num período histórico exato. Para isso, é preciso considerar, em grande medida, a data fornecida para um acontecimento posterior da história bíblica, a saber, o êxodo, para o qual são definidas duas datas (como veremos em detalhes mais adiante).
Uma das datas para o êxodo é 1447 a.C.' Considerando-se que os israelitas permaneceram no Egito durante 430 anos, pode-se concluir que Jacó e seus filhos chegaram ao Egito em 1877 a.C. Assim, Abraão deve ter nascido na metade do século XXII a.C.
A outra data para o êxodo é c. 1270 a.C. Aceitando-se os mesmos dados mencionados acima, Abraão deve ter nascido por volta de 2000 a.C.
Alguns estudiosos também consideram que a estadia de Israel no Egito foi mais curta e situam os patriarcas num período posterior (mais próximo de nossa época), entre os séculos 20 e XVI a.C., a Média Idade do Bronze II.

ABRÃO VIAJA DE UR PARA HARÀ Tera, o pai de Abrão (como ele era conhecido naquele tempo), deixou "Ur dos caldeus"* e se assentou em Harà, na fronteira norte da Mesopotâmia, 32 km a sudeste da atual cidade turca de Urfa. Para alguns, Ur e Urfa se referem ao mesmo lugar, mas, nesse caso, Abrão teria voltado pelo mesmo caminho de onde veio antes de partir para Canaâ. Na verdade, a designação "Ur dos caldeus" resolve a questão. Os caldeus foram um povo que viveu no sul do Iraque do final do segundo milênio em diante.
Assim, Ur dos caldeus deve ser identificada com a cidade famosa de Ur, no sul do Iraque, conhecida hoje como Tell el- Muqayyar. Ur era um dos centros de uma civilização sofisticada vários séculos antes de Abraão, como indicam o Cemitério Real de Ur e o zigurate (templo em forma de torre) de Ur-Nammu, datados respectivamente de c. 2500 a.C. e 2113-2096 a.C.

ABRÃO VIAJA DE CANAÁ PARA O EGITO

Quando Abrão estava com cerca de 75 anos de idade, ele respondeu ao chamado de Deus para deixar seu país, seu povo e a casa de seu pai e se dirigir à terra que o Senhor lhe mostraria.* Abrão foi para Canaã, a terra prometida, mas uma grave escassez de alimento o levou a buscar refúgio no Egito. Lá, sua esposa Sarai (chamada posteriormente de Sara) chamou a atenção do Faraó.

EM CANAÃ

Ao voltar a Canaã, Abrão se tornou extremamente rico em rebanhos, prata e ouro. Tinha tantos rebanhos que precisou se separar de seu sobrinho, Ló, o qual escolheu armar suas tendas próximo a Sodoma, cujos habitantes eram conhecidos por sua grande perversidade. De acordo com Gênesis 19:24-25, "fez o Senhor chover enxofre e fogo, da parte do Senhor, sobre Sodoma e Gomorra. E subverteu aquelas cidades, e toda a campina". Não há dúvidas que Sodoma e Gomorra ficavam próximas, ou talvez debaixo, do atual mar Morto, mas é impossível determinar a localização exata das duas cidades proporção extraordinária de sal (25 por cento) do mar Morto pode ser evidência dessa calamidade.
Abrão (Pai exaltado) se tornaria Abraão (Pai de muitos)." ¡ Agar, a serva de Sara, lhe deu à luz Ismael e a própria Sara lhe deu à luz Isaque (o filho da promessa).° Quando Sara faleceu em Quiriate-Arba (atual Hebrom), Abraão comprou de Efrom, o heteu, um campo com uma caverna e ali sepultou a esposa. Posteriormente, Abraão, seu filho Isaque, Rebeca, esposa de Isaque, seu filho Jacó e Lia, a esposa de Jacó, também foram sepultados nesse local.
Isaque reabriu os poços que haviam sido cavados por Abraão no vale de Gerar e, de acordo com João 4:5-6, Jacó cavou um poço em Sicar, próximo a Siquém.
Fica evidente que os patriarcas eram homens de grande riqueza e influência em Canaã. Abrão tinha trezentos e dezoito "homens dos mais capazes" à sua disposição.' Aliás, a expressão "homens dos mais capazes" é bastante antiga, pois também aparece em textos egípcios de execração (maldição) do final do século XIX a.C. Os patriarcas se casaram com parentas: Isaque se casou com Rebeca, sobrinha neta de seu pai, e Jacó se casou com suas primas Lia e Raquel. Essas três mulheres eram da região de Harã, também chamada Harâ- Naharaim e Pada-Arã.

 

 

Por Paul Lawrence


Árvore genealógica dos patriarcas
Árvore genealógica dos patriarcas
Viagem de Abraão: Saiu de Ur, no sul do Iraque em direção a Harã.
Viagem de Abraão: Saiu de Ur, no sul do Iraque em direção a Harã.

ABRAÃO NA PALESTINA

Em alguns aspectos, o "chamado" divino a Abraão (Gn 12:1-3) trouxe consigo muitas das mesmas consequências de sua "maldição" sobre Caim (Gn 4:12-16): cada um foi levado a abandonar todas as formas de segurança conhecidas em seu mundo e ir viver em outro lugar. Abraão abandonou sua terra, clã e família em Harrã e foi na direção da terra que, por fim, seus descendentes iriam herdar (Gn 12:4-5). Ao chegar ao planalto central de Canaã, o grande patriarca construiu um altar na cidade de Siquém e adorou a Deus (Gn 12:6-7). Dali se mudou para o sul, para acampar perto de Betel e Ai (Gn 12:8). Mas Abraão também descobriu uma realidade bem dura nesse novo local: na época, a terra era dominada por cananeus (Gn 12:6b) e foi assolada por uma fome (Gn 12:10), o que o forçou a viajar para o Egito, presumivelmente pela estrada central que passava por Hebrom e Berseba.
Quando a fome acabou, Abraão e seu grupo retornaram pelo Neguebe até o lugar de seu antigo acampamento, perto de Betel/Ai, onde voltaram a residir (Gn 13:3-4). Mas não se passou muito tempo e Abraão experimentou mais um problema - dessa vez um problema familiar. Ao que parece, não havia pastagens suficientes para alimentar os rebanhos de Abraão e seu sobrinho, Ló, o que fez com que Ló partisse para a planície do Jordão, que era mais bem regada, e passasse a residir na cidade de Sodoma (Gn 13:11-12; cp. 14.12). Nesse ínterim, Abraão se mudou para o sul e se estabeleceu junto aos carvalhos de Manre, em Hebrom (Gn 13:18), onde construiu mais um altar ao Senhor.
Algum tempo depois, cinco cidades situadas no vale de Sidim (Sodoma, Gomorra, Admá, Zeboim e Zoar) se rebelaram contra seus soberanos da Mesopotâmia (Gn 14:1-4).
Reagindo a esse desafio, os monarcas mesopotâmicos enviaram seus exércitos na direção de Canaã e, a caminho, atacaram as terras transjordanianas dos refains, zuzins, emins e horeus, chegando até El-Para (Gn 14:5-6). Depois de passarem por El-Pará, os reis inimigos se voltaram para En-Mispate (Cades-Barneia), onde subjugaram alguns amalequitas (14.7a), e, em seguida, derrotaram os amorreus, em Tamar (14.7b). Essa ação deve ter permitido que os reis da Mesopotâmia voltassem a atenção para seus verdadeiros inimigos: as cidades do vale de Sidim (Gn 14:8-11).
O fraseado de Gênesis 13:10-11 tem levado alguns pesquisadores a procurar as cidades perto do lado norte do mar Morto e da foz do rio lordão. Mas a maioria sustenta que essas cidades devem ter ficado perto do lado sul do mar Morto, com base no fato de que o mapa-mosaico de Medeba, do século 6, situa o nome de uma delas (Zoar) naquela região [v. mapa 15]. Ademais, perto da margem sudeste do mar Morto foram encontradas muitas sepulturas da Idade do Bronze Inicial, com restos de milhares de esqueletos humanos - o que levou alguns escritores a levantarem a hipótese de que esses achados teriam relação com os acontecimentos que envolveram Sodoma e Gomorra.
Uma tradição cristã bem antiga que predominou bastante nos mapas medievais mais antigos foi situar Sodoma e Gomorra debaixo da água das bacias do mar Morto, em particular da bacia sul. Contudo, o abaixamento do nível do mar Morto no século 20 fez com que terra seca ficasse exposta na bacia sul, e não se descobriu nenhum vestígio arqueológico que apoiasse essa suposição.
A vitória dos mesopotâmios foi rápida e decisiva. As cidades da planície do Jordão foram derrotadas. Alguns de seus cidadãos, inclusive Ló, foram levados cativos para o norte, chegando até a cidade de Dá (Gn 14:12). Quando informado dessa tragédia, Abraão imediatamente liderou alguns de seus homens na perseguição aos captores de Ló, alcançando-os perto de Da e desbaratando-os com sucesso até Damasco e mesmo além (Gn 14:13-15).
Ouando Abraão, voltando de sua missão, chegou perto do vale de Savé, Melquisedeque, o rei de Salém, saiu ao seu encontro, e o patriarca partilhou com ele os despojos da vitória (Gn 14:17-24).
O texto bíblico diz que, dali, Abraão viajou para o sul, na direção do Neguebe, e que por fim chegou em Gerar (Gn 20:1). Durante seus anos ali, finalmente se concretizou a promessa de um filho, que tinha sido aguardado por tanto tempo (Gn 21:2-3). Mas, quando surgiu um problema com o rei de Gerar devido a direitos de uso de água (Gn 21:25), Abraão se mudou mais para o interior, para Berseba (implícito em Gn 21:31). Ao que parece, esse lugar serviu de residência para o patriarca até sua morte, quando foi levado e enterrado ao lado de Sara, na caverna próxima de Hebrom (Gn 25:8-10).
Abraão na Palestina
Abraão na Palestina
A Siquém bíblica (moderna Nablus) fica onde o uádi Siquém se junta à estrada da Serra Central.
A Siquém bíblica (moderna Nablus) fica onde o uádi Siquém se junta à estrada da Serra Central.

OS PATRIARCAS NA PALESTINA

Os patriarcas de Gênesis passaram a vida na Terra Prometida, dentro da metade sul da Cadeia Montanhosa Central. Só em breves ocasiões suas viagens os levaram temporariamente para fora dessa região - a exceção foi quando Jacó deixou Cana para ficar, por bastante tempo, na terra dos antepassados, no norte da Mesopotâmia (Gn 28:10-33.
20) [v. mapa 30]. Mas, enquanto viveram na terra, a Bíblia diz que estabeleceram residência, construíram altares e adoraram o Senhor em Siquém, Betel, Hebrom/Manre e Berseba. Eles e suas mulheres foram enterrados na mesma região, seja na tumba da família em Manre/Hebrom, em Siquém, seja na sepultura de Raquel. Quando Jacó voltava a Canaã, depois de passar 20 anos na casa de Labão (Gn 31:41), chegou ao rio Jaboque. Ali ficou sabendo que seu irmão, Esaú, estava a caminho para se encontrar com ele, o que o levou a passar uma noite lutando (Gn 32:6-7,22-30). A narração do capítulo 32 (o final do tempo que passou fora) é uma conclusão apropriada para a narração do capítulo 28 (o início do tempo, quando saiu de casa). Os dois textos descrevem lacó sozinho à noite, enfrentando uma crise, encontrando-se com "anjos de Deus" (Gn 28:12-32.
1) e batizando um lugar com um novo nome (Betel, 28.19; Peniel, 32.30).
A localização de Maanaim e Peniel, ambos na Transjordânia, é incerta, exceto que estão situados junto ao desfiladeiro de Jaboque. Maanaim foi dado à tribo de Gade (Is 13:26), mas ficava na fronteira com Manassés (Is 13:30) [v. mapa 40]. A cidade foi uma cidade levítica (Js 21:38-39) [mapa 41], residência régia de Es-Baal (25m 2.8,12) e refúgio temporário para Davi, quando fugiu de Absalão (25m 17.24- 27). No mapa, Maanaim tem sido colocada conjecturalmente no sítio de T. er-Reheil, onde a principal estrada norte-sul, vinda de Damasco, chega perto do rio Jaboque e cruza com uma estrada secundária que vai para o oeste, na direção do Jordão [v. mapa 27]. Peniel deve ter sido próxima, embora ficasse entre Maanaim (Gn 32:1) e Sucote (33.17), possivelmente em T. edh-Dhahab esh-Shargia.
Depois de voltar da Mesopotâmia, Jacó viajou de onde residia, em Betel, para estar com seu pai, Isaque, em Hebrom/ Manre (Gn 35:1-27). Mas, enquanto a caravana viajava pela estrada, chegou a hora de Raquel dar à luz Benjamim. Ela morreu durante o parto e foi enterrada ali (Gn 35:16-20). Desde o século 4 d.C., viajantes e peregrinos têm visitado um "túmulo de Raquel" no extremo norte de Belém, junto à estrada de Jerusalém. Presume-se que o local foi estabelecido com base num comentário editorial em Gênesis 35:19-1% Mas um texto posterior deixa claro que Raquel foi sepultada "em Zelza, na fronteira (da tribo) de Benjamim" (1Sm 10:2). Embora Zelza seja um local desconhecido, sem nenhuma outra atestação, o contexto dessa referência é bastante claro. Procurando as jumentas perdidas de seu pai, Saul viajou de sua casa em Gibeá (T. el-Ful [1Sm 10:26]) para o norte, atravessando a região montanhosa de Efraim, regressou ao território de Benjamim (1Sm 9:4) e finalmente a Ramá, a cidade de Samuel (er-Ram [1Sm 9:5-10]). Ao voltar de Ramá para Gibeá, o texto bíblico diz que passou pelo túmulo de Raquel (1Sm 10:2).
Em ainda outro texto, o profeta Jeremias (31,15) associou o "choro de Raquel" diretamente à cidade de Ramá, também situada dentro do território de Benjamim. De modo que, embora a localização exata do túmulo de Raquel ainda seja um pouco debatida, não há quase nada que favoreça situá-lo em Belém. Nesse aspecto, pode ser relevante lembrar o exato fraseado da narrativa de Gênesis. O texto diz que Raquel foi sepultada "no caminho de Efrata (Belém]" (Gn 35:19; cp. 48.7b), "quando [..) ainda havia uma boa distância (lit. 'uma distância da terra'101 de Efrata" (Gn 35:16; cp. 48.7a).
Em qualquer das hipóteses, enquanto prosseguia sua viagem do túmulo de Raquel para Hebrom/Manre, Jacó chegou à Torre de Éder (Migdal-Éder (Gn 35:211), possivelmente situada nas vizinhanças de Salém ou Belém.
ABRÃO NA PALESTINA
ABRÃO NA PALESTINA
OS PATRIARCAS NA PALESTINA
OS PATRIARCAS NA PALESTINA

AS CONQUISTAS DE DAVI

1010-970 a.C.
DAVI UNGIDO REI DE JUDÁ
Davi ficou arrasado com a notícia da morte do rei Saul e de seu filho Jônatas no monte Gilboa. Quando um amalequita he contou como havia ajudado o rei Saul a cometer suicídio, Davi ordenou. sua execução. Desse modo, deixou claro que não sentiu nenhuma satisfação com a morte de Saul e que considerou o amalequita responsável pelo assassinato do ungido do Senhor. Em seguida, Davi se dirigiu a Hebrom, onde foi ungido rei de Judá. Ele tinha trinta anos de idade. Em Hebrom, Davi reinou sobre Judá por sete anos e meio.

ISBOSETE É COROADO REI DE ISRAEL
Ao invés de reconhecer Davi, Abner, o comandante do exército de Saul, colocou o único filho sobrevivente de Saul no trono de Israel. (Israel, neste caso, é o território ocupado pelas tribos do norte e por Benjamim. Porém, tendo em vista a vitória dos filisteus, é difícil dizer ao certo quanto desse território estava sob controle israelita.) Em II Samuel, esse filho de Saul é chamado de Isbosete, que significa "homem de vergonha", um nome nada apropriado para um rei. Em 1Crônicas 8.33 aparece seu nome verdadeiro, Esbaal, "homem de Baal", que foi alterado pelos escribas de Samuel. Diz-se que o reinado de Isbosete durou dois anos, durante os quais houve conflitos entre os seus homens e os de Davi. Quando Abner desertou para o lado de Davi, o poder de Isbosete se enfraqueceu e o rei de Israel foi assassinado por dois dos seus oficiais. Mais uma vez, desejoso de se eximir de qualquer cumplicidade, Davi mandou executar os assassinos. As tribos do norte foram a Hebrom e ali ungiram Davi como rei sobre todo o Israel.

DAVI TRATA DA AMEAÇA FILISTÉIA
A existência dos governos rivais de Isbosete e Davi era conveniente aos interesses dos filisteus, ao passo que o poder centralizado em Davi representava uma ameaça mais séria. Assim, um exército filisteu se reuniu no vale de Refaim, perto de Jerusalém, que era ainda um encrave jebuseu e, portanto, sob controle dos cananeus. objetivo era isolar Davi de seus novos aliados do norte em seu ponto mais vulnerável. Davi derrotou os filisteus nesse local não apenas uma, mas duas vezes. Depois da segunda vitória, feriu os filisteus desde Gibeão até Gezer, pondo fim ao seu domínio sobre Israel.

DAVI CONQUISTA JERUSALÉM
O encrave jebuseu chamado posteriormente Jerusalém dividia o território de Davi em duas partes: Israel, ao norte, e Judá, ao sul. Cercada por vales profundos de três lados e provida de boas fontes de água, a cidade contava com um grande potencial defensivo, daí não ter sido conquistada pelos israelitas até então. Tendo em vista sua localização central, também seria uma excelente capital para Davi, aceitável tanto para Israel quanto para Judá.
Davi tomou Jerusalém usando seu exército pessoal, mas o relato bíblico não fornece detalhes.
A referência a um canal subterrâneo sugere que Davi conhecia um túnel secreto, talvez aquele que liga a fonte de Giom, do lado de fora das muralhas, ao interior da cidade.' Davi se mudou para Jerusalém e, como o nome "Cidade de Davi" deixa claro, a cidade passou a ser considerada sua propriedade pessoal.

A ARCA DA ALIANÇA CHEGA EM JERUSALÉM
Depois de capturarem a arca da aliança, os filisteus a haviam levado para as cidades filistéias de Asdode, Gate e Ecrom. Quando a população de Asdode foi afligida com tumores, a arca foi enviada a Bete-Semes, em território israelita, num carro puxado por duas vacas e sem nenhum condutor. De lá, foi transportada para Quiriate- Jcarim. Davi decidiu levar a arca para Jerusalém. Na primeira tentativa, Uzá foi morto quando estendeu a mão para segurar a arca. A segunda tentativa foi bem sucedida e cercada de festividades ao som de harpas, liras, adutes, sistros e cimbalos; Davi dançou com todas as suas forças. Uma tenda foi levantada para receber a arca e foram nomeados sacerdotes para realizar os sacrifícios exigidos pela lei. Assim, Jerusalém se tornou não apenas a capital política do reino de Davi, mas também o seu centro religioso, apesar do Senhor ter revelado por meio do profeta Natâ que não caberia a Davi, mas sim a um de seus filhos, construir um templo permanente para abrigar a arca.

AS GUERRAS DE DAVI
Davi realizou uma série de campanhas militares agressivas contra as nações vizinhas. É difícil determinar a seqüência cronológica exata de suas batalhas, mas, no final, Davi assumiu o controle de um império de tamanho considerável. Quando os amonitas humilharam os embaixadores israelitas raspando metade da barba e rasgando metade da roupa de cada um, Joabe, o comandante do exército de Davi, cercou Rabá (atual Ama), a capital de Amom. Os amonitas contrataram mercenários dos estados arameus de Bete-Reobe, Zobá e Tobe, ao norte. loabe expulsou os arameus, mas eles se reagruparam e voltaram com um novo exército. Davi deslocou suas tropas para Helà (talvez a atual Alma, no sul da Síria) e derrotou os arameus, matando seu comandante, Sobaque. Enquanto Joabe deu continuidade ao cerco a Rabá, Davi voltou a Jerusalém e, por essa época, cometeu adultério com Bate-Seba e ordenou que seu marido, o heteu Urias, fosse morto. Além de ter seu nome denegrido por esses atos, Davi recebeu uma repreensão severa do profeta Natâ. Por fim, Rabá foi tomada, o povo da cidade foi sujeitado a trabalhos forçados e a coroa amonita repleta de jóias, pesando cerca de 34 kg, foi colocada, provavelmente apenas por alguns instantes, sobre a cabeça de Davi. Davi derrotou os moabitas, poupando um terço deles e matando os outros dois terços. Davi talvez, mais precisamente, Joabe e Abisai matou dezoito mil edomitas no vale do Sal, na Arabâ, ao sul do mar Morto e colocou guarnições em todo Edom. Em seguida, o rei de Israel voltou sua atenção para Hadadezer, monarca do reino arameu de Zobá, e tomou dele mil carros. Considerando-se que Davi jarretou ou aleijou todos os cavalos que puxavam os carros, poupando apenas cem animais, ele parecia não considerar os carros importantes para os seus próprios exércitos. Os israelitas ainda travavam a maior parte de suas batalhas à pé. Quando os arameus de Damasco socorreram Hadadezer de Zobá, Davi os derrotou e colocou guarnições em Damasco. O reino de Davi se estendeu do ribeiro do Egito (Wadi el- Arish) até perto do rio Eufrates.

ISRAEL ACUMULA RIQUEZAS
Davi tomou como espólio de Hadadezer escudos de ouro e uma grande quantidade de bronze. Toí, o rei arameu de Hamate, certamente ficou satisfeito com a derrota de Zobá e, ansioso para firmar uma relação amigável com Davi, enviou seu filho Jorão a fim de parabenizá-lo e presenteá-lo com ouro, prata e bronze. Talmai, o rei arameu de Gesur, deu a mão de sua filha Maaca em casamento a Davi. Hirão, o rei da cidade costeira fenícia de Tiro, também Tiro, considerou importante manter relações amigáveis com Davi e, além de toras de cedro, enviou carpinteiros e canteiros, que construíram um palácio para Davi em Jerusalém.

As conquistas de Davi
Depois de subir ao trono, Davi realizou varias campanhas de conquista de território estrangeiro e levou a arca da aliança para Jerusalém, a nova capital do seu reino.
As conquistas de Davi
As conquistas de Davi
Escavações de um muro de arrimo da "cidade de Davi" em Jerusalém, datado do século X a.C.
Escavações de um muro de arrimo da "cidade de Davi" em Jerusalém, datado do século X a.C.

HERODES, O GRANDE, RECONSTRÓI O TEMPLO

19-4 a.C.
AS MOTIVAÇÕES DE HERODES
Na esperança de conquistar o favor dos judeus, Herodes anunciou que reconstruiria o templo do Senhor em Jerusalém, construído por Zorobabel entre 520 e 516 a.C. Esse anúncio foi feito no décimo oitavo ano do seu reinado.' Caso se calcule o tempo do reinado de Herodes a partir do momento em que ele tomou posse de Jerusalém, em 37 a.C., a data desse anúncio é 19 a.C. A declaração não foi bem recebida por todos, pois alguns temiam que ele destruiria o templo antigo e não construiria outro em seu lugar. Para tranquilizar a população, Herodes publicou todos os planos para a construção antes de começar a demolir o templo antigo. Usaria a mesma pedra branca empregada por Salomão no primeiro templo. As pedras foram transportadas até o local em mil carroções. O trabalho foi dificultado pela necessidade de continuar com os cultos e sacrifícios e pela norma segunda a qual somente sacerdotes podiam entrar no templo. Herodes contratou dez mil operários especializados e mandou treinar mil sacerdotes para trabalhar com pedras de modo que pudessem construir o edifício sagrado. Os sacerdotes treinados construíram a parte interna do novo templo em dezoito meses, mas as obras ainda estavam em andamento no tempo de Jesus, daí o comentário dos judeus "Em quarenta e seis anos foi edificado este santuário" (João 2.20). Os pátios foram concluídos em 63 d.C. Sete anos depois, o templo foi destruído pelos romanos.

O COMPLEXO DO TEMPLO
O templo e suas construções anexas formavam um retângulo irregular. O muro oriental tinha 470 m de extensão, enquanto o muro ocidental se estendia por 485 m. O muro do norte media 315 m. e o do sul, 280 m. Essa enorme área, cinco vezes maior do que a da Acrópole em Atenas, e representada hoje pela grande plataforma retangular de Haram esh-Sharif, era rodeada por uma grande muralha externa. Os catorze segmentos inferiores do lado ocidental ainda podem ser vistos nos dias de hoje e formam o assim chamado Muro das Lamentações.
O comprimento de seus blocos varia de 1,25 m a 3 m e cada bloco pesa, no mínimo, 2 toneladas. Túneis subterrâneos revelaram pedras com até 12 m de comprimento, 3 m de altura e 4 m de espessura, com um peso estimado de 400 toneladas. Não é de admirar que, segundo o registro bíblico, um dos discípulos de Jesus tenha exclamado para ele: "Mestre! Que pedras, que construções! (Mc 13:16).
Do lado ocidental encontram-se os restos de dois viadutos, chamados de arcos de Wilson e Robinson. Na extremidade sudeste ficava o "pináculo do templo". De acordo com os Evangelhos, Jesus foi tentado a atirar-se do pináculo, o que representaria uma queda de 130 m até o fundo do vale do Cedrom.? Eusébio, o historiador da igreja antiga, relata que Tiago, o irmão de Jesus, foi morto ao ser atirado desse local abaixo. Havia uma canalização subterrânea que despejava o sangue dos sacrifícios no vale do Cedrom. Parte dela ainda pode ser vista no muro do sul.

PORTAS E COLUNATAS
Nove portas revestidas de ouro conduziam ao interior do complexo. Do lado oriental, ficava a Porta Dourada ou Porta de Susã, pela qual se supõe que Jesus realizou sua entrada triunfal em Jerusalém. Dentro do pátio havia um pórtico de colunas coríntias. Cada coluna desse pórtico media 11,5 m de altura e havia sido cortada de um bloco maciço de mármore branco. Essa colunata se estendia pelos quatro lados, por cerca de 1.200 m. Do lado oriental, era chamada de "Pórtico de Salomão". Do lado sul, havia um pórtico triplo, constituído de 162 colunas, que era chamado de Pórtico Real. Nesse local estavam instalados os cambistas e aqueles que vendiam animas para os sacrifícios. Dali foram expulsos por Jesus em duas ocasiões durante seu ministério. As colunas ladeavam o Pátio dos Gentios que ocupava uma área de aproximadamente 14 hectares, quase duas vezes maior que o pátio do templo de Zorobabel.

INSCRIÇÕES DO TEMPLO
Uma inscrição curta em hebraico: "À casa do toque das trombetas" encontrada na extremidade sudoeste indica que as trombetas eram tocadas nesse local para anunciar o início e o final do sábado. Uma balaustrada de pedra com 1,3 m de altura marcava o final do Pátio dos Gentios. Somente judeus podiam passar daquele ponto e entrar no templo. Em 1871, foi encontrada uma inscrição proibindo indivíduos que não fossem judeus de entrar nos pátios internos. A inscrição, hoje no Museu Arqueológico de Istambul, diz: "Nenhum estrangeiro deve ir além da balaustrada e do muro ao redor do lugar santo; quem for pego responderá por si mesmo, pois a pena é é a morte". Parte de uma cópia dessa inscrição, com letras pintadas em vermelho para maior destaque, foi encontrada em 1936.

OS PÁTIOS 1NTERNOS
O primeiro pátio interno era o Pátio das Mulheres, no qual se entrava passando por uma porta de bronze, provavelmente a Porta Formosa mencionada em Atos 3:2. Oito dias depois de seu nascimento, Jesus foi apresentado no Pátio das Mulheres.* Numa das laterais desse pátio ficavam treze recipientes em forma de trombeta onde eram colocadas as ofertas em dinheiro. Somente os homens judeus podiam entrar no pátio seguinte, o Pátio de Israel, que dava para o Pátio dos Sacerdotes. Neste, diante do santuário, ficava o altar dos sacrifícios ao qual se tinha acesso por uma rampa. Acreditava-se que era o local onde Abraão havia começado a cumprir a ordem divina de sacrificar seu filho Isaque e onde Davi havia construído um altar ao Senhor na eira do jebuseu Araúna." Esse lugar faz parte, hoje, da mesquita do Domo da Rocha.

O SANTUÁRIO
Doze degraus conduziam ao santuário propriamente dito, uma estrutura com 45 m de altura e paredes brancas e espessas revestidas com placas de ouro. O telhado também era coberto de ouro e possuía hastes pontiagudas de ouro espalhadas em sua superfície para espantar os pássaros. Como no templo de Salomão, a primeira câmara era um pórtico. Portas gigantescas com incrustações de metais preciosos davam para o Lugar Santo. Acima das portas havia uma grande escultura de uma vinha de ouro com cachos do tamanho de uma pessoa, simbolizando o triunfo de Israel. O santuário era ladeado por três andares de depósitos. No Lugar Santo ficavam a mesa com os pães da proposição, o menorá (candelabro de sete hastes) e o altar de incenso. Uma cortina grossa que foi rasgada ao meio quando Jesus morreu separava o Lugar Santo do Lugar Santíssimo (o Santo dos Santos) onde o sacerdote entrava uma vez por ano no dia da expiação. O Lugar Santíssimo não abrigava mais a arca da aliança, que talvez tenha sido destruída quando Nabucodonosor saqueou Jerusalém em 586 a.C.Como o general romano Pompeu pôde verificar, o Lugar Santíssimo estava vazio.

 

Referências

Mateus 4:5

Lucas 4:9

Lucas 2:21-38

Marcos 12:41-42

Lucas 21:1-2

Gênesis 22:2-13

II Samuel 24:18-25

Mateus 27:51

Marcos 15:38

Lucas 23:45

Inscrição em grego proíbe a entrada de gentios nos pátios internos do Templo em Jerusalém.
Inscrição em grego proíbe a entrada de gentios nos pátios internos do Templo em Jerusalém.
Reconstituição do templo de Herodes
Reconstituição do templo de Herodes
Templo construído por Heródes
Templo construído por Heródes

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus

Últimos dias do ministério de Jesus em Jerusalém (Parte 1)

DATA

LUGAR

ACONTECIMENTO

MATEUS

MARCOS

LUCAS

JOÃO

33 d.C., 8 de nisã

Betânia

Jesus chega seis dias antes da Páscoa

     

Jo 11:55Jo 12:1

9 de nisã

Betânia

Maria derrama óleo na cabeça e nos pés de Jesus

Mt 26:6-13

Mc 14:3-9

 

Jo 12:2-11

Betânia–Betfagé–Jerusalém

Entra em Jerusalém montado num jumento

Mt 21:1-11, Mt 14:17

Mc 11:1-11

Lc 19:29-44

Jo 12:12-19

10 de nisã

Betânia–Jerusalém

Amaldiçoa figueira; purifica o templo novamente

Mt 21:18-19; Mt 21:12-13

Mc 11:12-17

Lc 19:45-46

 

Jerusalém

Principais sacerdotes e escribas tramam matar Jesus

 

Mc 11:18-19

Lc 19:47-48

 

Jeová fala; Jesus profetiza sua morte; descrença de judeus cumpre profecia de Isaías

     

Jo 12:20-50

11 de nisã

Betânia–Jerusalém

Lição sobre figueira que secou

Mt 21:19-22

Mc 11:20-25

   

Templo em Jerusalém

Sua autoridade é questionada; ilustração dos dois filhos

Mt 21:23-32

Mc 11:27-33

Lc 20:1-8

 

Ilustrações: lavradores assassinos, banquete de casamento

Mt 21:33Mt 22:14

Mc 12:1-12

Lc 20:9-19

 

Responde a perguntas sobre Deus e César, ressurreição, maior mandamento

Mt 22:15-40

Mc 12:13-34

Lc 20:20-40

 

Pergunta se Cristo é filho de Davi

Mt 22:41-46

Mc 12:35-37

Lc 20:41-44

 

Ai dos escribas e fariseus

Mt 23:1-39

Mc 12:38-40

Lc 20:45-47

 

Vê a contribuição da viúva

 

Mc 12:41-44

Lc 21:1-4

 

Monte das Oliveiras

Fala sobre o sinal de sua presença

Mt 24:1-51

Mc 13:1-37

Lc 21:5-38

 

Ilustrações: dez virgens, talentos, ovelhas e cabritos

Mt 25:1-46

     

12 de nisã

Jerusalém

Judeus tramam matá-lo

Mt 26:1-5

Mc 14:1-2

Lc 22:1-2

 

Judas combina a traição

Mt 26:14-16

Mc 14:10-11

Lc 22:3-6

 

13 de nisã (tarde de quinta-feira)

Jerusalém e proximidades

Prepara a última Páscoa

Mt 26:17-19

Mc 14:12-16

Lc 22:7-13

 

14 de nisã

Jerusalém

Celebra a Páscoa com os apóstolos

Mt 26:20-21

Mc 14:17-18

Lc 22:14-18

 

Lava os pés dos apóstolos

     

Jo 13:1-20


Dinheiro e pesos

Dinheiro e pesos nas Escrituras Hebraicas

Gera (1⁄20 siclo)

0,57 g

10 geras = 1 beca

Beca

5,7 g

2 becas = 1 siclo

Pim

7,8 g

1 pim = 2⁄3 siclo

Um siclo, a unidade básica hebraica de peso

Peso de um siclo

Siclo

11,4 g

50 siclos = 1 mina

Mina

570 g

60 minas = 1 talento

Talento

34,2 kg

Um darico

Darico (moeda persa de ouro)

8,4 g

Esdras 8:27

Dinheiro e pesos nas Escrituras Gregas Cristãs
Um lépton

Lépton (moeda judaica de cobre ou de bronze)

1⁄2 quadrante

Lucas 21:2

Um quadrante

Quadrante (moeda romana de cobre ou de bronze)

2 léptons

Mateus 5:26

Um assário

Assário (moeda romana e provincial de cobre ou de bronze)

4 quadrantes

Mateus 10:29

Um denário

Denário (moeda romana de prata)

64 quadrantes

3,85 g

Mateus 20:10

= Salário de um dia (12 horas)

Uma dracma

Dracma (moeda grega de prata)

3,4 g

Lucas 15:8

= Salário de um dia (12 horas)

Uma didracma

Didracma (moeda grega de prata)

2 dracmas

6,8 g

Mateus 17:24

= Salário de dois dias

Uma tetradracma de Antioquia e uma tetradracma de Tiro

Tetradracma de Antioquia

Tetradracma de Tiro (siclo de prata de Tiro)

Tetradracma (moeda grega de prata, também chamada de estáter de prata)

4 dracmas

13,6 g

Mateus 17:27

= Salário de quatro dias

Algumas dracmas, 100 dracmas equivaliam a uma mina

Mina

100 dracmas

340 g

Lucas 19:13

= salário de cerca de cem dias de trabalho

Um monte de moedas de prata que juntas pesariam um talento

Talento

60 minas

20,4 kg

Mateus 18:24

Apocalipse 16:21

= salário de cerca de 20 anos de trabalho

Um frasco cujo conteúdo poderia pesar uma libra romana

Libra romana

327 g

João 12:3, nota

“Uma libra de óleo perfumado, nardo genuíno”


Israel nos dias de Jesus

Informações no mapa

Sídon

ABILENE

Damasco

Sarefá

Mte. Hermom

FENÍCIA

Tiro

Cesareia de Filipe

ITUREIA

TRACONITES

Ptolemaida (Aco)

GALILEIA

Corazim

Betsaida

Cafarnaum

Caná

Magadã

Mar da Galileia

Gergesa

Rafana

Séforis

Tiberíades

Hipos

Diom

Nazaré

GADARA

Abila

Dor

Naim

Gadara

DECÁPOLIS

Cesareia

Citópolis (Bete-Seã)

Betânia do outro lado do Jordão ?

Pela

SAMARIA

Enom

Salim

Sebaste (Samaria)

Gerasa

Sicar

Mte. Gerizim

Poço de Jacó

Antipátride (Afeque)

PEREIA

Jope

Planície de Sarom

Arimateia

Lida (Lode)

Efraim

Rio Jordão

Filadélfia (Rabá)

Jâmnia (Jabné)

Ramá

Jericó

Emaús

Jerusalém

Betfagé

Asdode, Azoto

Belém

Betânia

Qumran

Asquelom (Ascalom)

JUDEIA

Herodium

Gaza

Hebrom

Deserto da Judeia

Mar Salgado (Mar Morto)

Macaeros

IDUMEIA

Massada

Berseba

NABATEIA

ARÁBIA

Informações no mapa

Região governada por Herodes Arquelau, depois pelo governador romano Pôncio Pilatos

Região governada por Herodes Antipas

Região governada por Filipe

Cidades de Decápolis


Reino de Davi e de Salomão

Informações no mapa

Tifsa

Rio Eufrates

HAMATE

SÍRIA (ARÃ)

Hamate

Rio Orontes

Ribla

Zedade

ZOBÁ, ARÃ-ZOBÁ

Tadmor (Palmira)

Zifrom

Hazar-Enã

Lebo- Hamate

Gebal

Cobre

Berotai

Deserto da Síria

Sídon

SIDÔNIOS (FENÍCIA)

Cadeia do Líbano

BETE-REOBE

Cadeia do Antilíbano

Damasco

Mte. Hermom

Tiro

Abel

MAACÁ, ARÃ-MAACÁ

Basã

Terra de Cabul?

Hazor

Argobe

GESUR

Dor

Vale de Jezreel

En-Dor

Helão

Megido

Mte. Gilboa

Lo-Debar

Rogelim

Bete-Seã

Jabes-Gileade?

Salcá

Tobe

Sucote

Maanaim

Jope

Silo

Gileade

Ramá

Zereda

Rabá

Gezer

Gilgal

AMOM

Ecrom

Jerusalém

Hesbom

Gate

Belém

Medeba

FILÍSTIA

Gaza

Hebrom

En-Gedi

Aroer

Ziclague

Jatir

Betel

MOABE

Berseba

Ramote

Mispa

Aroer

Vale do Sal?

Torrente do Egito

Neguebe

Tamar

Cobre

Punom

EDOM

Deserto de Parã

Deserto da Arábia

Eziom-Geber

Elote, Elate

Bete-Horom Baixa

Bete-Horom Alta

Gezer

Gibeão

Geba

Quiriate-Jearim

Gibeá

Anatote

Baurim

Nobe

Baal-Perazim

Ecrom

Bete-Semes

Jerusalém

Fonte de Giom

Poço de En-Rogel

Gate

Vale de Elá

Azeca

Socó

Belém

Adulão

Queila

Gilo

Tecoa

Deserto de Judá

Cisterna de Sirá

Hebrom

Jesimom

Zife

Horesa

Estemoa

Carmelo

Maom

Informações no mapa

Reino de Davi

Reino de Salomão

Importações

Exportações

Para os hititas e a Síria: cavalos, carros de guerra

De Társis: ouro, prata, marfim, macacos, pavões

De Tiro: cedro, junípero, ouro

Para Tiro: cevada, trigo, vinho, azeite

Do Egito: cavalos, carros de guerra

De Ofir: ouro, pedras preciosas, madeira

Da Arábia: ouro, prata


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Cairbar Schutel

mc 12:1
Parábolas e Ensinos de Jesus

Categoria: Livro Espírita
Ref: 3671
Capítulo: 21
Página: -
Cairbar Schutel

“Havia um proprietário que plantou uma vinha, cercou-a com uma sebe, cavou aí um lagar, edificou uma torre e arrendou-a a uns lavradores e partiu para outro país. Ao aproximar-se o tempo dos frutos, enviou seus servos aos lavradores, para receber os frutos que lhe tocavam. Estes, agarrando os servos, feriram um, mataram outro e a outro apedrejaram.


Enviou ainda outros servos em maior número; e trataram-nos do mesmo modo. Por último, enviou-lhes seu filho, dizendo: Terão respeito ao meu filho. Mas, os lavradores, vendo-o, disseram entre si: este é o herdeiro;


vinde, matemo-lo e apoderemo-nos da sua herança: e, agarrando-o, lançaram-no fora da vinha e mataram-no. Quando, pois, vier o Senhor da vinha, que fará àqueles lavradores? Responderam-lhe: Fará perecer horrivelmente a estes malvados, e arrendará a vinha a outros, que lhe darão os frutos no tempo próprio. "


(Mateus, XXI, 33 – 42. – Marcos, XII, 1 – 9 – Lucas, XX, 9 – 16.)


A Parábola acima é a prova da inigualável presciência do Filho de Deus, assim como é a magistral sentença que se havia de cumprir no nosso século contra os “rendeiros infiéis", que têm devastado a nossa seara.


Um proprietário plantou uma vinha, cercou-a com um tapume feito de ramos e troncos de árvores; assentou um lagar (local com todos os petrechos para a fabricação de vinho) e edificou uma “torre" (grande edifício com proteção contra os ataques inimigos).


De maneira que a fazenda estava completa, tudo preparado: terras de sobra, parreiras em grande quantidade, lagar, tanques, tonéis — tudo o que era preciso para a fabricação do vinho. Casa de moradia com toda a comodidade e conforto" Mas, tendo de ausentar-se o proprietário, arrendou a herdade a uns lavradores; no tempo da colheita dos frutos mandaria receber o produto do arrendamento, ou seja, os frutos que lhe tocavam" O contrato foi passado e muito bem redigido: selado, registrado e com as competentes testemunhas.


Por ocasião da primeira colheita, o Senhor da vinha mandou que seus empregados fossem receber os frutos que lhe tocavam.


Os rendeiros, em vez de darem conta do depósito; que lhes fora confiado, agarraram os emissários, feriram um, apedrejaram outro e mataram o seguinte.


Na outra colheita, o proprietário da herdade tornou a mandar outros emissários, que tiveram a mesma sorte dos primeiros.


Vendo o dono da herdade o que acontecera com seus emissários, julgou mais acertado delegar poderes ao próprio filho, porque, com certeza, os respeitariam, e o enviou a ajustar contas com os arrendatários".


Mas os lavradores, em vendo este chegar à propriedade, combinaram entre si e deliberaram matá-la, porque, diziam; “este é o herdeiro, vinde, matemo-lo e apoderemo-nos da sua herança". E assim fizeram: tiraram-no fora da vinha e o mataram". “Quando chegar o Senhor da Vinha, o que fará àqueles lavradores?"

— perguntou Jesus ao propor a parábola.


E a resposta veio em seguida: “Fará perecer os malvados, os arrendatários dolosos, e entregará a vinha a outros, que lhe darão os frutos em tempo próprio. "


* * *

Parábola é a exposição ou a pintura de uma coisa em confronto com outra de relação remota, ou de sentido oculto ou invisível.


Jesus tinha por costume, para explicar aquilo que escapa à compreensão vulgar, usar das parábolas, a fim de se tornar mais compreendendo.


Nesta Parábola dos Lavradores Maus, rendeiros infiéis, quis Jesus explicar a soberania da ação divina que às vezes tarda, mas não falha; e quis ainda mostrar a seus discípulos quem são os lavradores que prejudicam a sua seara.


* * *

A seara é a Humanidade; o proprietário é Deus; a vinha que ele plantou é a Religião; o lagar são os meios de purificação espiritual que ele concede; a Casa que edificou é o mundo, os lavradores que arrendaram a lavoura são os sacerdotes de todos os tempos, desde os antigos que sacrificavam o sangue dos animais, até os nossos contemporâneos.


Os primeiros servos que foram feridos, apedrejados e sacrificados, são os profetas da Antiguidade, que passaram por duras provações: Elias, Eliseu, Daniel, que foi posto na cova dos leões; o próprio Moisés, que sofreu com os sacerdotes do Faraó e com os israelitas fanatizados que chegaram a fundir um bezerro de ouro para adorar, contra a Lei do Senhor;


depois veio João Batista, que foi degolado; e depois outros servos, que passaram pelos mesmos sofrimentos dos primeiros — apóstolos e profetas como Estevão, que foi lapidado; Paulo, Pedro, João, Tiago, que sofreram martírios, e todos os demais que não têm acompanhado as concepções sacerdotais.


O Filho do Proprietário, que foi morto pelos rendeiros que se apossaram da sua herança, é Jesus Cristo, Senhor Nosso, que sofreu o martírio ignominioso da cruz. E, de acordo com as previsões da Parábola, os tais sacerdotes se apossaram da herança com a qual se locupletam fartamente, deixando a Seara abandonada e a Vinha sem frutos para o Proprietário.


Nas condições em que se acha a Seara, poderá o Senhor deixar a sua Vinha entregue a essa gente, a esses rendeiros inescrupulosos e maus?


Estamos certos de que se cumprirá brevemente a última previsão da Parábola: “O Senhor tomará a Vinha desses malvados e a arrendará a outros, que lhe darão os frutos no tempo próprio".


* * *

A confusão religiosa é a mais espessa escuridão que infelicita as almas.


A crença é como o fruto da videira que alimenta, encoraja e vivifica.


Assim como este alimenta o corpo, aquela alimenta alma.


A Religião de Jesus Cristo não é o culto, as exterioridades, os sacramentos, a fé cega; também não é o fogo que aniquila e consome o mal que vence o bem, o Diabo que vence a Deus.


A Religião de Jesus Cristo é o bálsamo que suaviza, é a caridade que consola, é o perdão que redime, é a luz que ilumina; não é o aniquilamento, mas a Vida não é o corpo mas, sim, o Espírito.


A Religião de Jesus Cristo deve, pois, ser ministrada em espírito e verdade e não em dogmas e com exterioridades aparatosas, para que possa ser compreendida, observada e praticada pelo Espírito.


O corpo é nada; o Espírito é tudo. O corpo existe porque o Espírito aciona; o vivifica e o movimenta. No dia em que o Espírito dele se separa, nenhuma vida mais resta a esse invólucro, a esse instrumento.


Que é o violino sem o músico? Que é o relógio sem que se lhe dê corda? Que é a máquina sem maquinista?


O corpo sem o Espírito é morto e se desagrega, como uma casa que cai e se converte em escombros.


O corpo “pulvis est et in pulveris reverteris".


E se assim é, qual o efeito dos sacramentos e práticas sibilinas que não atingem o Espírito?


O princípio da Religião é a Imortalidade e os rendeiros da Vinha têm por dever salientar e demonstrar este princípio, para que o Templo da Religião, assentado sobre esta base inamovível, abrigue com a Verdade os corações que desejam a paz e a felicidade.


Os pastores e os sacerdotes, “arrendatários da Vinha", “maus obreiros" que conspurcam os sentimentos cristãos, transformando a Religião de Jesus em missas, imagens, procissões, aparatos, músicas, girândolas e sacramentos, serão chamados às contas e o látego da Verdade desde já os vem expulsando da herdade, que será entregue a outros, para que os frutos da Vinha sejam dados aos famintos de justiça, aos deserdados de consolação, aos que procuram a luz que encaminha e conduz à perfeição.


Desde tempos que vão longe, a Religião tem sido causa de abjeta exploração. O sacerdócio, por várias vezes, tem feito periclitar o sentimento religioso. A desgraça da Religião tem sido, em todas as épocas, o padre. O padre hebreu, o padre egípcio, o padre budista, o padre brâmane; sempre o padre, a corporação eclesiástica, com toda a sua hierarquia, a sua escolástica, os seus princípios rígidos, os seus cultos aparatosos, os seus sacramentos arcaicos.


O sacerdócio, tornando-se arrendatário da Vinha, como tem acontecido, só conhece um “deus" a quem obedece cegamente: “deus" constituído eclesiasticamente e tirado ou escolhido de um dos seus próprios membros. Todas as religiões têm tido e continuam a ter o seu papa, o seu maioral, o seu patriarca, o seu chefe a quem todos prestam obediência em detrimento do Supremo Senhor e Criador.


Daí a luta cruenta que o sacerdotalismo tem desenvolvido contra os profetas em todas as épocas.


Esta Parábola é a comparação de todas as lutas que os gênios, os grandes missionários, os profetas que falam em nome da Divindade e da Religião, têm sustentado contra a cleresia.


Desde que o Grande Proprietário plantou na Terra a sua Vinha; desde que fez brilhar no mundo o Sol vivificador da Religião, cercando a Vinha com uma sebe, aí estabelecendo um lagar e edificando uma torre; desde que os princípios religiosos foram estabelecidos e ficaram gravados nos Códigos dos divinos preceitos, os lavradores maus dela se apoderaram como rendeiros relapsos, deixando perecer as videiras e massacrando os enviados que em nome do Senhor lhes vinham pedir ou reclamar, como o fazemos hoje, os frutos da Vinha!


Os servos do Proprietário da Lavoura eram presos, feridos e mortos. A pretexto de heresia e apostasia, queimaram corpos como quem queima lenha seca e verde; infligiram-lhes os mais duros suplícios, tisnando de sangue as páginas da História do nosso mundo. Nem o Filho de Deus, cuja parábola premonitória de morte acabamos de ler, nem Ele foi poupado pela classe sacerdotal, que tinha por Pontífices Anás e Caifás, em conluio com os governos da época.


A classe sacerdotal, que nada fez à Humanidade e ainda fascinou os homens com os seus cultos aparatosos e seus dogmas horripilantes, é precisamente o que constitui, em sua linha geral, os “lavradores maus" da parábola.


Estão eles muito bem representados nesses obreiros fraudulentos e mercenários que proliferam no mundo todo, vendendo a fé, a salvação, as graças.


Que fará o Proprietário da Vinha a tão maus obreiros? O resultado não pode ser outro: “fa-los-á perecer, tirar-lhes-á o poder que lhes concedeu e a entregará a outros, que darão os frutos no tempo próprio. " Felizmente chegou também a época da realização da premonição do Cristo exarada nos Evangelhos.


Os Espíritos da Verdade baixam ao mundo, uns tomam um invólucro carnal, e outros, através do véu que separa as duas vidas, vêm se apossar da Vinha, para que ela dê os resultados designados pelo Senhor de Todas as coisas.


O sacerdócio cai, mas a Religião prossegue; os dogmas são abatidos, mas a Verdadeira Fé aparece, robustecendo consciências, consolando corações, e, principalmente, fazendo raiar na Terra a aurora da Imortalidade, para realçar o Deus Espírito, o Deus Justo, o Deus Poderoso e Sábio que reina em todo o Universo.



Saulo Cesar Ribeiro da Silva

mc 12:1
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Mateus

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

Grandes e pequenas contribuições se somaram neste que é o resultado de muitas mãos e corações. Por isso queremos deixar grafados aqui nossos agradecimentos.

Em primeiro lugar, queremos registrar nossa gratidão à Federação. Espírita Brasileira, particularmente à Diretoria da Instituição pelo apoio e incentivo com que nos acolheram; às pessoas responsáveis pela biblioteca e arquivos, que literalmente abriram todas as portas para que tivéssemos acesso aos originais de livros, revistas e materiais de pesquisa e à equipe de editoração pelo carinho, zelo e competência demonstrados durante o projeto.

Aos nossos companheiros e companheiras da Federação Espírita do Distrito Federal, que nos ofereceram o ambiente propício ao desenvolvimento do estudo e reflexão sobre o Novo Testamento à luz da Doutrina Espírita. Muito do que consta nas introduções aos livros e identificação dos comentários tiveram origem nas reuniões de estudo ali realizadas.

Aos nossos familiares, que souberam compreender-nos as ausências constantes, em especial ao João Vitor, 9 anos, e Ana Clara, 11 anos, que por mais de uma vez tiveram que acompanhar intermináveis reuniões de pesquisa, compilação e conferência de textos. Muito do nosso esforço teve origem no desejo sincero de que os ensinos aqui compilados representem uma oportunidade para que nos mantenhamos cada vez mais unidos em torno do Evangelho.

A Francisco Cândido Xavier, pela vida de abnegação e doação que serviu de estrada luminosa por meio da qual foram vertidas do alto milhares de páginas de esclarecimento e conforto que permanecerão como luzes eternas a apontar-nos o caminho da redenção.

A Emmanuel, cujas palavras e ensinos representam o contributo de uma alma profundamente comprometida com a essência do Evangelho.

A Jesus que, na qualidade de Mestre e Irmão maior, soube ajustar-se a nós, trazendo-nos o seu sublime exemplo de vida e fazendo reverberar em nosso íntimo a sinfonia imortal do amor. Que a semente plantada por esse excelso Semeador cresça e se converta na árvore frondosa da fraternidade, sob cujos galhos possa toda a humanidade se reunir um dia.

A Deus, Inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas e Pai misericordioso e bom de todos nós.




Fac-símile do comentário mais antigo a integrar a coleção, referente a Jo 10:30, publicado em novembro de 1940 na revista Reformador. 





N. E.: Essa mensagem no 4° volume da coleção O Evangelho por Emmanuel, mas, considerando seu conteúdo e significação, optamos por incluí-la também no início de cada volume.


mc 12:1
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Marcos

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

Grandes e pequenas contribuições se somaram neste que é o resultado de muitas mãos e corações. Por isso queremos deixar grafados aqui nossos agradecimentos.

Em primeiro lugar, queremos registrar nossa gratidão à Federação. Espírita Brasileira, particularmente à Diretoria da Instituição pelo apoio e incentivo com que nos acolheram; às pessoas responsáveis pela biblioteca e arquivos, que literalmente abriram todas as portas para que tivéssemos acesso aos originais de livros, revistas e materiais de pesquisa e à equipe de editoração pelo carinho, zelo e competência demonstrados durante o projeto.

Aos nossos companheiros e companheiras da Federação Espírita do Distrito Federal, que nos ofereceram o ambiente propício ao desenvolvimento do estudo e reflexão sobre o Novo Testamento à luz da Doutrina Espírita. Muito do que consta nas introduções aos livros e identificação dos comentários tiveram origem nas reuniões de estudo ali realizadas.

Aos nossos familiares, que souberam compreender-nos as ausências constantes, em especial ao João Vitor, 9 anos, e Ana Clara, 11 anos, que por mais de uma vez tiveram que acompanhar intermináveis reuniões de pesquisa, compilação e conferência de textos. Muito do nosso esforço teve origem no desejo sincero de que os ensinos aqui compilados representem uma oportunidade para que nos mantenhamos cada vez mais unidos em torno do Evangelho.

A Francisco Cândido Xavier, pela vida de abnegação e doação que serviu de estrada luminosa por meio da qual foram vertidas do alto milhares de páginas de esclarecimento e conforto que permanecerão como luzes eternas a apontar-nos o caminho da redenção.

A Emmanuel, cujas palavras e ensinos representam o contributo de uma alma profundamente comprometida com a essência do Evangelho.

A Jesus que, na qualidade de Mestre e Irmão maior, soube ajustar-se a nós, trazendo-nos o seu sublime exemplo de vida e fazendo reverberar em nosso íntimo a sinfonia imortal do amor. Que a semente plantada por esse excelso Semeador cresça e se converta na árvore frondosa da fraternidade, sob cujos galhos possa toda a humanidade se reunir um dia.

A Deus, Inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas e Pai misericordioso e bom de todos nós.




Fac-símile do comentário mais antigo a integrar a coleção, referente a Jo 10:30, publicado em novembro de 1940 na revista Reformador. 





N. E.: Essa mensagem no 4° volume da coleção O Evangelho por Emmanuel, mas, considerando seu conteúdo e significação, optamos por incluí-la também no início de cada volume.


mc 12:1
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Lucas

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

 Ao chegarmos ao terceiro volume da coleção, é preciso reconhecer que grandes e pequenas contribuições se somaram neste que é o resultado de muitas mãos e corações. Por isso queremos deixar grafados aqui nossos agradecimentos.

Em primeiro lugar, queremos registrar nossa gratidão à Federação. Espírita Brasileira, particularmente à Diretoria da Instituição pelo apoio e incentivo com que nos acolheram; às pessoas responsáveis pela biblioteca e arquivos, que literalmente abriram todas as portas para que tivéssemos acesso aos originais de livros, revistas e materiais de pesquisa e à equipe de editoração pelo carinho, zelo e competência demonstrados durante o projeto.

Aos nossos companheiros e companheiras da Federação Espírita do Distrito Federal, que nos ofereceram o ambiente propício ao desenvolvimento do estudo e reflexão sobre o Novo Testamento à luz da Doutrina Espírita. Muito do que consta nas introduções aos livros e identificação dos comentários tiveram origem nas reuniões de estudo ali realizadas.

Aos nossos familiares, que souberam compreender-nos as ausências constantes, em especial ao João Vitor, 9 anos, e Ana Clara, 11 anos, que por mais de uma vez tiveram que acompanhar intermináveis reuniões de pesquisa, compilação e conferência de textos. Muito do nosso esforço teve origem no desejo sincero de que os ensinos aqui compilados representem uma oportunidade para que nos mantenhamos cada vez mais unidos em torno do Evangelho.

A Francisco Cândido Xavier, pela vida de abnegação e doação que serviu de estrada luminosa por meio da qual foram vertidas do alto milhares de páginas de esclarecimento e conforto que permanecerão como luzes eternas a apontar-nos o caminho da redenção.

A Emmanuel, cujas palavras e ensinos representam o contributo de uma alma profundamente comprometida com a essência do Evangelho.

A Jesus que, na qualidade de Mestre e Irmão maior, soube ajustar-se a nós, trazendo-nos o seu sublime exemplo de vida e fazendo reverberar em nosso íntimo a sinfonia imortal do amor. Que a semente plantada por esse excelso Semeador cresça e se converta na árvore frondosa da fraternidade, sob cujos galhos possa toda a humanidade se reunir um dia.

A Deus, Inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas e Pai misericordioso e bom de todos nós.



mc 12:1
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo João

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

Ao chegarmos ao quarto volume da coleção, é preciso reconhecer que grandes e pequenas contribuições se somaram neste que é o resultado de muitas mãos e corações. Por isso, queremos deixar grafados aqui nossos agradecimentos.

Em primeiro lugar, queremos registrar nossa gratidão à Federação Espírita Brasileira, particularmente à diretoria da instituição pelo apoio e incentivo com que nos acolheram; às pessoas responsáveis pela biblioteca e arquivos, que literalmente abriram todas as portas para que tivéssemos acesso aos originais de livros, revistas e materiais de pesquisa, e à equipe de editoração pelo carinho, zelo e competência demonstrados durante o projeto.

Aos nossos companheiros e companheiras da Federação Espírita do Distrito Federal, que nos ofereceram o ambiente propício ao desenvolvimento do estudo e reflexão sobre o Novo Testamento à luz da Doutrina Espírita. Muito do que consta nas introduções aos livros e identificação dos comentários tiveram origem nas reuniões de estudo ali realizadas.

Aos nossos familiares, que souberam compreender-nos as ausências constantes, em especial ao João Vitor e à Ana Clara, que por mais de uma vez tiveram que acompanhar intermináveis reuniões de pesquisa, compilação e conferência de textos. Muito do nosso esforço teve origem no desejo sincero de que os ensinos aqui compilados representem uma oportunidade para que nos mantenhamos cada vez mais unidos em torno do Evangelho.

A Francisco Cândido Xavier, pela vida de abnegação e doação que serviu de estrada luminosa através da qual foram vertidas do alto milhares de páginas de esclarecimento e conforto que permanecerão como luzes eternas a apontar-nos o caminho da redenção.

A Emmanuel, cujas palavras e ensinos representam o contributo de uma alma profundamente comprometida com a essência do Evangelho.

A Jesus que, na qualidade de Mestre e Irmão Maior, soube ajustar-se a nós, trazendo-nos o Seu sublime exemplo de vida e fazendo reverberar em nosso íntimo a sinfonia imortal do amor. Que a semente plantada por esse excelso Semeador cresça e se converta na árvore frondosa da fraternidade, sob cujos galhos possa toda a humanidade se reunir um dia.

A Deus, inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas e Pai misericordioso e bom de todos nós.



mc 12:17
Pão Nosso

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 102
Página: 215
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

“E Jesus, respondendo, disse-lhes: Dai, pois, a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus.” — (Mc 12:17)


Em todo lugar do mundo, o homem encontrará sempre, de acordo com os seus próprios merecimentos, a figura de César, simbolizada no governo estatal.

Maus homens, sem dúvida, produzirão maus estadistas.

Coletividades ociosas e indiferentes receberão administrações desorganizadas.

De qualquer modo, a influência de César cercará a criatura, reclamando-lhe a execução dos compromissos materiais. É imprescindível dar-lhe o que lhe pertence.

O aprendiz do Evangelho não deve invocar princípios religiosos ou idealismo individual para eximir-se dessas obrigações.

Se há erros nas leis, lembremos a extensão de nossos débitos para com a Providência Divina e colaboremos com a governança humana, oferecendo-lhe o nosso concurso em trabalho e boa vontade, conscientes de que desatenção ou revolta não nos resolvem os problemas.

Preferível é que o discípulo se sacrifique e sofra a demorar-se em atraso, ante as leis respeitáveis que o regem, transitoriamente, no Plano físico, seja por indisciplina diante dos princípios estabelecidos ou por doentio entusiasmo que o tente a avançar demasiadamente na sua época.

Há decretos iníquos?

Recorda se já cooperaste com aqueles que te governam a paisagem material.

Vive em harmonia com os teus superiores e não te esqueças de que a melhor posição é a do equilíbrio. Se pretendes viver retamente, não dês a César o vinagre da crítica acerba. Ajuda-o com o teu trabalho eficiente, no sadio desejo de acertar, convicto de que ele e nós somos filhos do mesmo Deus.



mc 12:30
Alma e Luz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 5
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

“Ama a Deus, com toda a tua alma, com todo o teu coração e com todo o teu entendimento! — eis o maior mandamento” (Mc 12:30) , proclamou o Senhor. Entretanto, perguntarás, como amarei a Deus que se encontra longe de mim?

Cala, porém, as tuas indagações e recorda que, se os pais e as mães do mundo vibram na experiência dos filhos, se o artista está invisível em suas obras, também Deus permanece em suas criaturas.

Lembra que, se deves esperar por Deus onde te encontras, Deus igualmente espera por ti em todos os ângulos do caminho.

Ele é o Todo em que nos movemos e existimos.

Escuta a Lei Sublime do Bem e vê-Lo-ás

   sofrendo no irmão enfermo, esperando por tuas mãos;

   necessitado, no coração ignorante que te pede um raio de luz;

   aflito, na criancinha sem lar que te estende os braços súplices, rogando abrigo e consolação;

   ansioso, no companheiro agonizante que te implora a bênção de uma prece que o acalente para a viagem enorme;

   inquieto, no coração das mães que te pedem proteção para os filhinhos infelizes

   e expectante, nas páginas vivas da Natureza, aguardando a tua piedade para as árvores despejadas, para as fontes poluídas, para as aves sem ninho ou para os animais desamparados e doentes.


Amemos ao próximo com toda a alma e com todo o coração e estaremos amando ao Senhor com as forças mais nobres de nossa vida.

Compreende e auxilia sempre…

Serve e passa…

Quem se faz útil, auxilia a construção do Reino Divino na Terra e quem realmente ama a Deus, sacrifica-se pelo próximo, fazendo a vida aperfeiçoar-se e brilhar.



mc 12:38
Caminho, Verdade e Vida

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 28
Página: 71
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

“Guardai-vos dos escribas que gostam de andar com vestes compridas.” — JESUS (Mc 12:38)


As letras do mundo sempre estiveram cheias de “escribas que gostam de andar com vestes compridas”.

Jesus referia-se não só aos intelectuais ambiciosos, mas também aos escritores excêntricos que, a pretexto de novidade, envenenam os espíritos com as suas concepções doentias, oriundas da excessiva preocupação de originalidade.

É preciso fugir aos que matam a vida simples. O tóxico intelectual costuma arruinar numerosas existências.

Há livros cuja função útil é a de manter aceso o archote da vigilância nas almas de caráter solidificado nos ideais mais nobres da vida. Ainda agora, quando atravessamos tempos perturbados e difíceis para o homem, o mercado de ideias apresenta-se repleto de artigos deteriorados, pedindo a intervenção dos postos de “higiene espiritual”.

Podereis alimentar o corpo com substâncias apodrecidas?

Vossa alma, igualmente, não poderá nutrir-se de ideais inferiores, na base da irreligião, do desrespeito, da desordem, da indisciplina.

Observai os modelos de decadência intelectual e refleti com sinceridade na paz que desejais intimamente. Isso constituirá um auxílio forte, em favor da extinção dos desvios da inteligência.



mc 12:41
Dinheiro

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 1
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

O dinheiro não compra o Céu, mas pode gerar a simpatia na Terra, quando utilizado nas tarefas do Bem.

   Não paga a boa vontade, entretanto, semeia o benefício e o contentamento de viver, se nossa alma permanece voltada para a Divina Inspiração.

   Não tem valor para o câmbio, depois da morte, contudo, é sustentáculo do progresso geral, se nosso Espírito está centralizado nos objetivos de elevação.

   Não é fator absoluto de alegria ou de felicidade, mas pode ser o remédio ao doente, a gota de leite à criancinha desamparada, o teto ao velhinho relegado ao frio da noite, o socorro silencioso ao necessitado, o pão que socorre ao peregrino sem lar.

   Não é gerador de luz, entretanto, pode estender a fonte das ideias de consolação e de amor, em que muitas almas sequiosas de paz se dessedentam.

   Não é a base da harmonia, mas, em muitas ocasiões, consegue devolver a tranquilidade a corações paternos desalentados e a ninhos domésticos infelizes, toda vez que os nossos sentimentos se inclinam para a verdadeira solidariedade.


Não permitas que o dinheiro te tome o coração, usando-te a vida, qual despótico senhor e sim conduzamo-lo, através da utilidade, do entendimento e da cooperação, sob os imperativos da lei de fraternidade que nos reúne.

Não nos esqueçamos de que Jesus abençoou o vintém da viúva, no tesouro público do Templo (Mc 12:41) e, empregando o dinheiro para o bem, convertamo-lo em colaborador do Céu em todas as situações e dificuldades da Terra.



mc 12:41
Mãos Unidas

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 11
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

Do que podemos doar vamos adquirindo conhecimento sempre mais amplo, no entanto, muitas matérias existem ainda na escola da vida que necessitamos aprender, a fim de doar algo de nós mesmos com eficiência e segurança.


Reportando-nos aos vinténs da viúva pobre, no ensinamento de Jesus, (Mc 12:41)   recordemos algumas dessas questões das mais simples.

Com referência à vida terrestre, já mantemos facilmente a comunicação imediata entre os povos, mas precisamos, de maneira geral, adestrar-nos em tolerância e compreensão para sustentarmos relações edificantes com os nossos próprios vizinhos.

Já sabemos eleger sem qualquer obstáculo, no manuseio do dicionário, a expressão correta, nos domínios da palavra, todavia, muito dificilmente, descobrimos a atitude exata a fim de registrar caridosamente os assuntos de ordem complexa que transitam por nossos ouvidos.

Acatamos automaticamente as ideias das criaturas queridas, entretanto, raros de nós entendemos a necessidade de respeitar os conceitos daqueles que não se afinam conosco, esquecendo-nos de que com os nossos amigos e com os nossos prováveis desafetos, somos todos filhos de Deus.

Aceitamos sem maiores problemas os planos de apoio aos nossos irmãos em extremada penúria, já que isso praticamente nos evidencia a superioridade econômica, contudo, sem desvalorizar de modo algum qualquer empreendimento da caridade, é indispensável muito desprendimento de nossa parte para nos regozijarmos com a felicidade dos outros, sem a mínima ponta de inveja a espicaçar-nos o espírito.

Estamos atentos no zelo pelos interesses dos entes amados, quando nos lisonjeiam com a presença pessoal, reconfortando-nos as energias mas nem sempre nos dispomos a entregá-los aos cuidados de Deus, se não mais nos admitem a companhia, ocasião essa em que, bastas vezes, passamos a interpretá-los por expoentes da ingratidão.


Saibamos adquirir os grandes valores da cultura espiritual, mas aprendamos a entesourar as lições supostamente pequeninas da vida para que o nosso amor não se faça à maneira de mel temperado em veneno.

O avião e o automóvel são maravilhas de técnica da moderna civilização, entretanto, por vezes, na eficiência de semelhantes prodígios, a segurança de um simples parafuso é a força que conta.



mc 12:41
Segue-me

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 44
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

“Qualquer que vos der a beber um copo d’água em meu nome, em verdade vos digo que não perderá o seu galardão.” — JESUS (Mc 9:41)


Meu amigo, ninguém te pede a santidade dum dia para outro. Ninguém reclama de tua alma espetáculos de grandeza.

Todos sabemos que a jornada humana é inçada de sombras e aflições criadas por nós mesmos.

Lembra-te, porém, de que o Céu nos pede solidariedade, compreensão, amor…

Planta uma árvore benfeitora, à beira do caminho.

Escreve algumas frases amigas que consolem o irmão infortunado.

Traça pequenina explicação para a ignorância.

Oferece a roupa que se fez inútil agora ao teu corpo ao companheiro necessitado, que segue à retaguarda.

Divide, sem alarde, as sobras de teu pão com o faminto.

Sorri para os infelizes.

Dá uma prece ao agonizante.

Acende a luz de um bom pensamento para aquele que te precedeu na longa viagem da morte.

Estende o braço à criancinha enferma.

Leva um remédio ou uma flor ao doente.

Improvisa um pouco de entusiasmo para os que trabalham contigo.

Emite uma palavra amorosa e consoladora onde a candeia do bem estiver apagada.

Conduze uma xícara de leite ao recém-nascido que o mundo acolheu sem um berço enfeitado.

Concede alguns minutos de palestra reconfortante ao colega abatido. O rio é um conjunto de gotas preciosas.

A fraternidade é um sol composto de raios divinos, emitidos por nossa capacidade de amar e servir. Quantos raios libertaste hoje do astro vivo que é teu próprio ser imortal?

Recorda o Divino mestre que teceu lições inesquecíveis, em torno do vintém de uma viúva pobre, (Mc 12:41) de uma semente de mostarda, (Mt 13:31) de uma dracma perdida (Lc 15:8)

Faze o bem que puderes. Ninguém espera que apagues sozinho o incêndio da maldade. Dá o teu copo de água fria.



[Essa mensagem foi originalmente publicada pela LAKE e é a 29ª da 1ª Parte de ]


mc 12:42
Fé, Paz e Amor

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 19
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

Meus amigos, muita paz.

Em nossas reuniões espíritas, saibamos oferecer à plantação do bem as nossas vibrações de alegria e esperança.

Nunca nos cansaremos de induzir-vos à cooperação e à fraternidade.

Qual acontece num agrupamento social da Terra, devemos trazer ao nosso intercâmbio contentamento e harmonia, fé robusta e otimismo incansável.

O trabalho de uma sessão espírita é a soma das necessidades dos companheiros que a integram.

Problemas difíceis reclamam atenção.

Moléstias graves pedem assistência.

Tarefas de educação exigem devotamento e carinho.

A tristeza e o cansaço não servem para emoldurar o quadro das honrosas obrigações com que Jesus nos distingue.

Busquemos, desse modo, em nosso trabalho de socorro e oração, os alicerces da luz que pode irradiar-se de nossa alma, em emissões verbais de consolo e edificação.

Ninguém é tão pobre que não possa dar ao irmão de luta algumas palavras de bom ânimo.

Nossos cultos de espiritualidade superior esperam por vosso óbolo de boa vontade.

O “vintém da viúva” (Mc 12:42) não é somente aquela moedinha singela que celebrizou uma pobre mulher no Templo de Jerusalém. É também nossa frase de colaboração nas boas obras, nossa migalha de esforço no auxílio ao próximo, nosso sorriso de compreensão ainda mesmo quando nos achemos fatigados…

Auxiliai a nossa comunicação convosco para que vibre entre nós o entusiasmo de servir. Somos também necessitados do vosso concurso construtivo e, contando sempre com a vossa esmola generosa de solidariedade no dever a cumprir, rogamos ao Senhor nos ilumine e abençoe.



mc 12:43
Livro da Esperança

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 34
Página: 105
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

“Em verdade vos digo que esta pobre viúva deu muito mais dos que, antes, puseram suas dádivas no gazofilácio.” — JESUS (Mc 12:43)


“Aliás, será só com o dinheiro que se podem secar lágrimas e dever-se-á ficar inativo, desde que se não tenha dinheiro? Todo aquele que sinceramente deseja ser útil a seus irmãos, mil ocasiões encontrará de realizar o seu desejo.” — ()


Abracemos, felizes, as atividades obscuras que a vida nos reserve.

Grande é o sol que sustenta os mundos e grande é a semente que nutre os homens.


Engenheiros planificam a estrada, consultando livros preciosos no gabinete e, a breve tempo, larga avenida pode surgir da selva.

Entretanto, para que a realização apareça, tarefeiros abnegados removem estorvos do solo e transpiram no calçamento.


Urbanistas esboçam a planta de enorme edifício, alinhando traços nobres, ante a mesa tranquila e é possível que arranha-céu se levante, pressuroso, acolhendo com segurança numerosas pessoas.

Todavia, a fim de que a obra se erga, esfalfam-se lidadores suarentos, na garantia dos alicerces.


Técnicos avançados estruturam as máquinas que exaltam a indústria e, com elas, é provável se eleve o índice da evolução de povos inteiros.

No entanto, para que isso aconteça, é indispensável que operários valorosos exponham as próprias vidas, junto aos fornos candentes de ferro e aço.


Negociantes de prol, arregimentam os produtos da terra e por eles, conseguem formar a economia e o sustento de grandes comunidades.

Mas semelhante vitória comercial exige que anônimos semeadores chafurdem as mãos no limo da gleba.


Não perguntes “quem sou eu?”, nem digas “nada valho”.

Honremos o serviço que invariavelmente nos honra, guardando-lhe fidelidade e ofertando-lhe as nossas melhores forças, ainda mesmo quando se expresse, através de ocupação, supostamente esquecida na retaguarda. Nos princípios que regem o Universo, todo trabalho construtivo é respeitável.

Repara esse dispositivo da Lei Divina funcionando em ti próprio. Caminhas e pensas de cabeça içada à glória do firmamento, contudo, por ti mesmo, não avançarás para a frente, sem a humildade dos pés.




Eliseu Rigonatti

mc 12:1
O Evangelho dos Humildes

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 21
Eliseu Rigonatti
(Mt 21:1-46; Mc 11:1-11; Lc 19:28-40; Jo 12:12-19)

1 Como eles, pois se avizinharam a Jerusalém, e chegaram a Bethfagé ao monte das Oliveiras, enviou então Jesus, dois de seus discípulos.


2 Dizendo-lhes: Ide a essa aldeia que está defronte de vós, e logo achareis presa uma jumenta, e um jumentinho com ela; desprendei-a, e trazei-mos.


3 E se alguém vos disser alguma coisa, respondei que o Senhor os há mister; e logo vo-los deixará trazer.


4 E isto tudo sucedeu, para que se cumprisse o que tinha sido anunciado pelo profeta, que diz:

5 Dizei à filha de Sião: Eis aí o teu rei, que vem a ti cheio de doçura, montado sobre uma jumenta, e sobre um jumentinho, filho do que está debaixo do jugo.


6 E indo os discípulos, fizeram como Jesus lhes ordenara.


O fato aqui narrado pertence à categoria dos fenômenos de clarividência, ou visão a distância. A visão material é limitada; porém; a visão da alma, isto é, a clarividência é ilimitada. Jesus, possuidor dessa faculdade, pôde divisar na aldeia a jumenta e o jumentinho, e saber que seu proprietário não negaria o pedido, que os discípulos lhe fariam. Agindo de acordo com as profecias, queria Jesus dar aos discípulos uma demonstração concreta de que ele era o Cristo a fim de que tivessem a coragem suficiente para pregarem o Evangelho a todos os povos, quando, depois de desencarnar, os incumbisse desse trabalho. No momento não prestavam atenção a esses pequeninos fatos; mas no futuro, relembrando a vida do Mestre, do que fez e do que falou, e comparando-a com as profecias dos profetas de Israel, compreenderiam claramente que Jesus era o Messias prometido; e cheios de fé e de esperança, espalhariam a boa nova entre todas as nações.


7 E trouxeram a jumenta e o jumentinho, e cobriram-nos com os seus vestidos, e fizeram-no montar em cima.


8 Então da gente do povo, que era muita, uns estendiam no caminho os seus vestidos, e outros cortavam ramos de árvores, e juncavam com eles a passagem.


9 E tanto as gentes que iam adiante, como as que iam atrás, gritavam, dizendo: Hosanna ao Filho de David; bendito o que vem em nome do Senhor; hosanna nas maiores alturas.


10 E quando entrou em Jerusalém, se alterou toda a cidade dizendo: Quem é este?


11 E os povos diziam: Este é Jesus, o profeta de Nazaré de Galileia.


A fama de Jesus se tinha espalhado por toda parte. Ao saber de sua chegada, o povo acorreu para vê-lo, e numa manifestação espontânea de apreço, entoa-lhe louvores. Mais tarde, esses mesmos corações, guiados pelos sacerdotes interesseiros, pediriam a libertação de Barrabás e a condenação do Justo. É esta mais uma lição moral que Jesus legou àposteridade de seus discípulos: ensinou-os, pelo exemplo, a não confiarem na fragilidade dos corações humanos.


A PURIFICAÇÃO DO TEMPLO


(Mc 11:15-19; Lc 19:45-48; Jo 2:13-22)

12 E entrou Jesus no templo de Deus, e lançava fora todos os que vendiam e compravam no templo; e pôs por terra as mesas dos banqueiros, e as cadeiras dos que vendiam pombas.


13 E lhes disse: Escrito está: A minha casa será chamada casa de oração; mas vós a tendes feito covil de ladrões.


14 E chegaram-se a ele cegos e coxos no templo, e os sarou.


Jesus inicia a luta contra a classe parasitária dos sacerdotes, e contra as religiões organizadas para explorarem o povo.


E na mesma hora, à vista dos traficantes do altar, cura cegos e coxos, para ensinar aos sacerdotes que os bens divinos se recebem de graça e de graça devem ser distribuídos. Em nossos dias os templos continuam impuros.


Os sacerdotes modernos, presos aos interesses materiais, das religiões organizadas com fins lucrativos, não compreendem esta lição do Evangelho.


Houve, é certo, alguns poucos sacerdotes, que assimilaram muito bem este trecho evangélico, e tentaram pô-lo em prática, procurando corrigir a Igreja.


Con tudo, não o conseguiram, porque o terreno não estava preparado para isso. Mas as luzes espirituais começam a acender-se por todos os recantos do globo, clareando os caminhos do porvir e preparando grandes transformações religiosas. E os sacerdotes de boa vontade, e verdadeiros discípulos de Jesus, conseguirão limpar os altares das explorações e das abominações, depois do ano 2000, quando tudo será propicio para as renovações e regeneração no terreno religioso.


A FIGUEIRA SECA


(Mc 11:12-14, Mc 11:20-26)

15 E quando os príncipes dos sacerdotes e os escribas viram as maravilhas que ele tinha feito, e os meninos no templo, gritando, e dizendo: Hosanna ao Filho de David, se indignaram.


16 E lhe disseram: Ouves o que dizem estes? E Jesus lhes respondeu: Sim; nunca lestes: Que da boca dos meninos, e dos que mamam, tiraste o perfeito louvor?


17 E tendo-os deixado, retirou-se Jesus para fora da cidade, passando a Betânia, e ali ficou.


Apesar das maravilhas que Jesus operou perante os sacerdotes, eles persistiram na negação, confirmando o provérbio: Não há pior cego do que aquele que não quer ver.


Os sacerdotes não queriam ouvir a palavra de Jesus, nem tomar conhecimento de seus atos benéficos, por dois motivos: primeiro, por causa do orgulho de casta; segundo, porque viram que a doutrina de Jesus contrariava os interesses deles; pois, a casta sacerdotal sempre quis monopolizar e explorar as coisas divinas.


O perfeito louvor é o que sai da boca das crianças, porque, estando ainda na infância da carne, não sabem dissimular e falam espontaneamente o que seus coraçõezinhos sentem.


18 Mas pela manhã, quando voltava para a cidade, teve fome.


19 E vendo uma figueira junto do caminho, se chegou a ela; e não achou nela senão unicamente folhas, e lhe disse: Nunca jamais nasça fruto de ti.


E no mesmo ponto se secou a figueira.


20 E vendo isto os discípulos, se admiraram, dizendo: Como se secou para logo?


21 E respondendo, Jesus lhes disse: Na verdade vos digo que, se tiverdes fé, e não duvidardes, não só fareis o que acabo de fazer à figueira, mas ainda se disserdes a este monte: Tira-te, e lança-te no mar, assim se fará.


22 E todas as coisas que pedirdes, fazendo oração com fé, haveis de conseguir.


Aqui assistimos a uma aplicação de fluidos. Foi por meio de fluidos, que Jesus manipulava muito bem, que se secou a figueira. Com este ato, Jesus quis mostrar a seus discípulos o quanto pode a fé.


A luta que mais tarde os discípulos travariam para a propagação do Evangelho, exigiria deles uma fé inabalável. E Jesus, por todos os modos, procura aumentar-lhes e fortificar-lhes a fé.


A fé.


O que é a fé? É a confiança que temos em Deus, nosso Pai. É o arrimo com Q qual faremos a jornada através das reencarnações. É a alavanca com a qual removeremos as pesadas montanhas de ignorância, que atravancam o mundo.


É a lima, com a qual desgastaremos as manchas acumuladas em nosso perispírito e que o impedem de brilhar.


O Espiritismo renova em nossos dias a fé em todos os corações.


Demonstrando racionalmente a finalidade de nossa vida na terra, ensinandonos o que há por detrás do túmulo, revelando-nos a causa do sofrimento, e a Justiça que a ele preside, eplicando de maneira clara e precisa os fenômenos ate aqui tidos por milagres, e patenteando aos olhos dos homens as leis que os regem, o Espiritismo faz com que seus adeptos tenham uma fé firme e inabalável, porque é uma fé racional.


O BATISMO DE JOÃO


(Mc 11:27-33; Lc 20:1-8)

23 E tendo ido ao templo, os príncipes dos sacerdotes e os anciãos do povo se chegaram a ele quando estavam ensinando, e lhe disseram: Com que autoridade fazes estas coisas e quem te deu este poder?


24 Respondendo Jesus, lhes disse: Também eu tenho que vos fazer uma pergunta: se me responderdes a ela, então eu vos direi com que autoridade faço estas coisas.


25 Donde era o batismo de João? do céu ou dos homens? Mas eles faziam entre si este discurso, dizendo:

26 Se nós lhe dissermos que do céu, dir-nos-á ele: Pois por que não crestes nele? E se lhe dissermos que dos homens, tememos as gentes; porque todos tinham a João na conta de um profeta.


27 E respondendo a Jesus, disseram: Não o sabemos. Disse-lhes também ele: Pois nem eu vos digo com que poder faço estas coisas.


É fora de dúvida que se Jesus curava os enfermos e ensinava o povo a viver de acordo com as leis divinas, o poder só lhe poderia ter sido dado por Deus, e a autoridade com que falava, provinha também de Deus. Entretanto, os sacerdotes se recusavam a render-se à evidência, e procuravam por todos os meios confundir Jesus.


Jesus não respondeu diretamente à pergunta, o que de nada adiantaria para aqueles corações endurecidos e cheios das vaidades do mundo. Limitouse a dar-lhes um exemplo que os esclareceria, se quisessem entender; mas para isso era necessário tornarem-se humildes, e de melhores sentimentos, a fim de compreenderem os ensinamentos divinos.


O Espiritismo, revivendo em nossos dias o Cristianismo em sua pureza primitiva, sofre as mesmas arguições que sofreram Jesus e. seus discípulos.


As religiões organizadas fecham os olhos para os benefícios que o Espiritismo espalha, e não querem ver que as lições da Doutrina Espírita conduzem a humanidade a Deus.


E os sacerdotes modernos, como os do tempo de Jesus, perguntam: Donde vem ao Espiritismo semelhante poder e autoridade?


A PARÁBOLA DOS DOIS FILHOS


28 Mas que vos parece? Um homem tinha dois filhos, e chegando ao primeiro, lhe disse: Filho, vai hoje, e trabalha na minha vinha.


29 E respondendo, ele lhe disse: Não quero. Mas depois, tocado de arrependimento, foi.


30 E chegando ao outro lhe disse do mesmo modo. E respondendo ele, disse: Eu vou, senhor e não foi.


31 Qual dos dois fez a vontade do pai? Responderam eles: O primeiro.


Jesus lhes disse: Na verdade vos digo que os publicanos e as meretrizes vos levarão a dianteira para o reino de Deus.


32 Porque veio João a vós no caminho da justiça, e não o crestes; e. os publícanos e as prostitutas o creram; e vós outros, vendo isto, nem ainda fizestes penitência depois, para o crerdes.


Esta parábola define muito bem as duas espécies de trabalhadores espirituais. O filho que disse não vou, e depois foi, personifica os filhos de Deus, que nunca cogitaram de trabalhar para o aprimoramento de suas almas e se entregaram às paixôes inferiores, esquecidos de seus deveres para com o Pai Celestial. Mas um dia, tocados de arrependimento, voltam-se para Deus e procuram obedecer-lhe à vontade, trabalhando para o seu progresso espiritual e o de seus irmãos.


O filho que diz eu vou, e não foi, simboliza os sacerdotes, que vieram expressamente para cuidarem do bem espiritual da humanidade e, uma vez aqui chegados, esqueceram-se da missão divina de que estão investidos, e somente se dedicam aos seus interesses materiais.


A PARÁBOLA DOS LAVRADORES MAUS


(Mc 12:1-12; Lc 20:9-19)

33 Ouvi outra parábola: Era um homem pai de família, que plantou uma vinha, e a cercou com uma sebe, e, cavando, fez nela um lugar, e edificou uma torre e depois a arrendou a uns lavradores e ausentou-se para longe.


34 Estando próximo o tempo dos frutos, enviou os seus servos aos lavradores para receberem os seus frutos.


35 Mas os lavradores, lançando a mão dos servos dele, feriram um, mataram outro, e a outro apedrejaram.


36 Enviou ainda outros servos em maior número do que os primeiros, e fizeram-lhe o mesmo.


37 E por último enviou-lhes seu filho, dizendo: Hão de ter respeito a meu filho.


38 Porém, os lavradores vendo o filho, disseram entre si: Este é o herdeiro; vinde, matemo-lo, e ficaremos senhores da sua herança.


39 E lançando-lhe as mãos, puseram-o fora da vinha e mataram-o.


40 Quando pois vier o senhor da vinha, que fará ele àqueles lavradores?


41 Responderam-lhe: Aos maus destruirá rigorosamente; e arrendará a sua vinha a outros lavradores, que lhe paguem os frutos a seu tempo devidos.


Jesus continua a profligar os sacerdotes que se esqueceram de seus deveres sagrados.


O pai de família é Deus. A vinha é a humanidade. Os lavradores aos quais a vinha foi arrendada, são sacerdotes aos quais foi atribuido o dever de zelarem espiritualmente pelas almas encarnadas na terra. Os servos enviados para receberem o fruto da vinha, são os diversos missionários que, de tempos em tempos, Deus envia à terra para indicarem novos rumos de progresso, e cujas revelações cumpria aos sacerdotes estudarem, e ensinarem ao povo.


Todavia, sempre aconteceu que o interesse da classe sacerdotal é manter o povo na ignorância, para melhor explorá-lo. E por isso os missionárÍôs sempre foram combatidos, perseguidos e mortos. O herdeiro é Jesus, que também foi morto. E depois dele, quantos não morreram nas fogueiras? Mas um dia, o Pai tirará a vinha dos maus lavradores. Ë justamente o que estamos presenciando em nossos dias. As religiões organizadas do planeta, estacionadas em simbolos e formalidades, ritos e pompas exteriores, estão em completa decadência. E em lugar de todas elas, surge o Espiritismo, que traz em seu seio os novos vinhateiros do Senhor.


42 Jesus lhes disse: Nunca lestes nas Escrituras: A pedra que foi rejeitada pelos que edificavam, essa foi posta por cabeça do ângulo? Pelo Senhor foi feito isto, e é coisa maravilhosa aos nossos olhos.


43 Por isso é que eu vos declaro que tirado vos será o reino de Deus, e será dado a um povo que faça os frutos dele.


Jesus foi rejeitado pelos sacerdotes de seu tempo, e seus ensinamentos, combatidõs. O tempo, porém, demonstrou, e dia a dia mais demonstra, que é sobre seu Evangelho que se está erguendo o verdadeiro edifício religioso, que abrigará a humanidade.


Jesus, por conseguinte, é a pedra de cabeça do ângulo do maravilhoso edifício que se erguerá na terra.


Como os sacerdotes dão poucos frutos para o reino de Deus, em virtude de mais se interessarem pelos bens terrenos, eles perdem, atualmente, o caráter de guias espirituais da humanidade. E ao Espiritismo é confiada a grande tarefa de produzir frutos para o reino de Deus.


44 O que cair, porém, sobre essa pedra far-se-a’ em pedaços; e aquele sobre que ela cair ficará esmagado.


De nada valerão os ataques que se dirigem ao Evangelho. Dizendo Jesus que todos os adversários do Evangelho serão feitos em pedaços, quis dizer que serão destruidos. Mas esta destruição não se processará pela violência, porém, pelo amor. Porque, mais cedo ou mais tarde, através e sucessivas reencarnações, os adversários do Evangelho reconhecerão o erro em que laboravam e se converterão à verdadeira luz, isto é, tornar-se-ão seguidores da lei evangélica.


E os que tomarem conhecimento dos ensinamentos do Evangelho e, contudo, não os aplicarem em suas vidas, desprezando-os serão esmagados.


Isto significa que os que assim procedem procuram sofrimentos para muitas e muitas encarnações, até que se submetam e passem a viver de conformidade com os preceitos divinos.


45 E os príncipes dos sacerdotes e os fariseus, depois de ouvirem as suas parábolas, conheceram que deles é que falava Jesus.


46 E quando procuravam prendê-lo, tiveram medo do povo, porque este o tinha na estimação de um profeta.


Os sacerdotes perceberam que Jesus se referia a eles. Todavia, o orgulho, os preconceitos, e os lucros que auferiam, não os deixavam entrever que Jesus pregava a verdadeira religião.


O mesmo sucede hoje com o Espiritismo: apesar de reviver o puro Cristianismo, as religiões organizadas o combatem.



Simonetti, Richard

mc 12:13
Setenta Vezes Sete

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 13
Simonetti, Richard
Simonetti, Richard
Marcos, 12:13-17 Lucas, 20:20-26 Mateus, 22:15-
Crescia o prestígio de Jesus naquela semana decisiva, em Jerusalém, graças aos|

prodígios que operava e aos ensinamentos que ministrava.


Depois de muito discutir quanto à maneira de neutralizar sua ação, os senhores do templo articularam nova artimanha.


Eram mestres na arte de sofísmar, de usar raciocínios ardilosos para confundir as pessoas.


Convocaram desconhecidos discípulos da escola rabínica, bem como alguns herodianos, partidários de Herodes, o príncipe judeu que governava a Galileia, e lhes confiaram uma missão.


Era muito simples, mas teria efeito devastador.


Competia-lhes fazer uma pergunta a Jesus.


Com apenas algumas palavras haveriam de lhe destruir a reputação e o comprometeríam, irremediavelmente.


A ardilosa comitiva compareceu a uma pregação.


Seus membros o ouviram atentamente, durante algum tempo e, quando surgiu o ensejo, falaram, simulando admiração:

—Mestre, sabemos que és verdadeiro e que ensinas o caminho de Deus a todos os homens, sem discriminares a ninguém. Dize-nos, então: que te parece, é lícito pagar o tributo a César?


Aparentemente inocente, era uma pergunta maliciosa.


Qualquer resposta seria comprometedora.


Se respondesse afirmativamente, ficaria desmoralizado junto à opinião pública.


Inconcebível pagar tributos aos dominadores romanos.


Feria profundamente a consciência nacional e, por vezes, fomentava rebeliões.


Como admitir o povo de Deus subjugado por aqueles gentios grosseiros e, além do mais, pagar-lhes impostos?!


Se respondesse negativamente, seria denunciado às autoridades romanas, como agitador.


Armadilha perfeita!


* * *

Mas Jesus, com a sabedoria de sempre, não se enredou.


—Por que me experimentais, hipócritas!


Em seguida pediu-lhes uma moeda.


Tratava-se de um denário, moeda que trazia a efígie do Tibério César, com a inscrição: Divus etpontifex maximus (Deus e sumo sacerdote).


O fato de portarem moedas romanas bem exprimia sua hipocrisia.


Os judeus as evitavam, porquanto exaltavam o imperador como um deus pagão, contrariando suas crenças.


Mostrando-lhes o denário que lhe fora entregue, perguntou Jesus:

—De quem é esta imagem e a inscrição?


—De César.


Jesus concluiu, magistralmente:

—Pois, então, dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus.


Livrava-se do ardil aparentemente infalível com a lógica de uma resposta perfeita, que confundiu seus adversários.


A moeda tinha a efígie de César, era cunhada por César, pertencia a César...


Era, portanto, dinheiro de César.


Se os próprios inquiridores carregavam aquele dinheiro e o usavam em suas transações, implicitamente estavam aceitando a autoridade do imperador, cumprindo-lhes submeter-se às normas de Roma.


Da mesma forma, competia aos judeus pagar o imposto divino, o imposto devido a Deus, pelo dom da vida, a exprimir-se no empenho por cumprir sua vontade.


Desapontados, sem ter conseguido o seu intento, retiraram-se os membros da comitiva enviada pelos fariseus.


* * *

A sabedoria de Jesus não estava apenas em confundir seus opositores, livrando-se das armadilhas que forjavam. .


Sempre ia além, oferecendo preciosos ensinamentos.


O cristão é chamado a cumprir os regulamentos e as leis da sociedade em que vive, não por imposição do poder civil, mas por ditame da própria consciência, tanto quanto lhe compete observar as leis divinas, praticando todo o bem e evitando todo o mal.


Questiona-se: Devemos sempre respeito a César?


Não será lícito deixar de cumprir uma lei, quando fere nossos interesses?


Sob o ponto de vista evangélico, a resposta é negativa, porquanto, não obstante previsíveis limitações e falhas, as leis humanas representam um empenho de organização da vida social.


Se cada indivíduo faz as suas próprias leis, agindo de conformidade com suas conveniências, estaremos regredindo à barbárie.


E há um detalhe: quanto maior o desrespeito às leis, mais severas elas se tornam.


As pessoas alegam que sonegam impostos porque são muito pesados.


O governo faz impostos pesados para compensar a sonegação.


* * *

Só há uma situação em que somos chamados à desobediência civil: quando as autoridades nos imponham um comportamento que colide com as leis divinas.


Um militar esteve ligado aos meandros escuros do golpe militar de 1964, situando-se como inquisidor de presos políticos.


Torturava-os impiedosamente para arrancar-lhes confissões.


Quando lhe perguntaram se tinha remorsos, respondeu que não, porquanto apenas cumpria ordens.


E onde escondeu sua humanidade, o respeito ao próximo, à integridade física das pessoas, princípios elementares que devem estar presentes naqueles que se arvoram em defensores da Lei?


Certamente responderá por isso.


A intervenção dos Estados Unidos no Vietnã só acabou quando a juventude do país se mobilizou, recusando-se a participar daquela guerra suja, que, a pretexto de exaltar o direito e a justiça, apenas defendia os interesses americanos na região.


* * *

Frequentemente, quando há iniciativas governamentais que mexem com nosso bolso, ouvimos as pessoas dizerem que os governantes são uns ladrões e que deveríam ser todos fuzilados.


Não obstante, jamais moralizaremos um país apelando para a agressividade.


As soluções violentas para os problemas sociais, envolvendo revo-luções, guerras, guerrilhas, terrorismo, sempre resultaram em problemas maiores.


Os contestadores de hoje, sempre que apelam para a violência, se vitoriosos, serão os gestores de regimes indignos amanhã.


Acontece desde sempre.


* * *

Há ilustrativo axioma: Cada povo tem o governo que merece.


Sejam quais forem as condições em que assumiram o poder, os governantes são apenas representações das tendências do povo que governam.


A Alemanha de Adolfo Hitler surgiu como a materialização dos impulsos belicosos e das pretensões de superioridade racial do povo alemão.


Por isso, estaremos sempre promovendo uma inversão de valores, se pretendermos um bom governo para ter um povo bom.


Primeiro, trabalhemos por ser um bom povo, de cidadãos conscientes, participativos, observando as leis divinas para que Deus esteja presente nas leis de César.



Amélia Rodrigues

mc 12:17
Mensagem do Amor Imortal (A)

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 26
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues

Marcos 14:12-17 e Lucas 22:7-13

 

A força demolidora da intriga produzia estupefação em toda parte, ampliada pelas calúnias bem-urdi- das, envolvendo a figura ímpar de Jesus.

 

Os mercadores da mentira atiçavam os ânimos dos imprevidentes, e as víboras do Sinédrio preparavam a armadilha da perversidade.

 

Mais de uma vez, as estranhas personagens tentaram encontrar motivos para O prenderem, retendo-Lhe os passos conquistadores, de forma que o verbo flamívomo silenciasse na túrgida garganta vencida pela agonia do sofrimento.

 

O ódio é um vínculo de fogo que arde entre os sicários da Humanidade. Eles se unem e se consomem em combustão penosa, enquanto refrigeram o calor insuportável da vingança, nas labaredas com que envolvem as suas vítimas. Na sucessão dos seus sentimentos terríveis, mantêm-se vivos até quando são consumidos pelas torpes atitudes a que se entregam.

 

As suas resistências, que parecem inesgotáveis, são vencidas, por fim, pelo implacável suceder do tempo, pelas circunstâncias ligeiras que variam, pela mudança de situação política ou religiosa, social ou econômica, em que apoiam a voracidade da loucura a que se entregam.

 

Era abril, e esse mês é mais curto do que junho, por exemplo, em Israel, em face do inverno em sua etapa final. . .

 

A noite chega mais rapidamente e as sombras tornam-se poderoso instrumento para as mancomunações da sordidez humana.

 

Os acontecimentos que tiveram lugar no Templo, fazia pouco tempo, eram aumentados pelos hábeis fornicado- res, esses míseros servos da difamação.

 

Mesmo que Ele fosse inocente, conforme o era, a Sua vida, o Seu holocausto se impunham, a fim de que os criminosos pudessem parecer honrados e os imorais de branco vestidos exibissem a falsa pulcritude.

 

Antes d’Ele, a História narra o martírio, o suplício e a doação de inocentes que beneficiaram as cidades, as comunidades com o seu sacrifício, sofrimento esse exigido pelos infames triunfadores da aparência.

 

Quando Orestes, por exemplo, deveria ser justiçado, por haver desrespeitado as leis, Pílades ofereceu-se ao suplício no lugar do indigitado.

 

Conta-se, também, que Efigênia ofereceu o pescoço ao cutelo, a fim de que a frota de Agamenon alcançasse Troia sem qualquer perigo. . .

 

Epimênedes fez que fossem sacrificados muitos inocentes sobre os túmulos, liberando Atenas da profanação que sofrerá pelos partidários de Chilão.

 

Na Mitologia hebraica, Abraão teve o filho salvo a tempo pelo mesmo Deus que lhe pedira o sacrifício, a fim de testar-lhe a fé, sendo substituído por um cordeiro conduzido por um anjo. . . Na grega, para salvar Atimeto, Alceste entregou-se à morte imposta pelo ódio de Artémis.

 

E imensa a lista apresentando as vítimas da crueldade humana que parece acalmar-se ante o espetáculo hediondo com o sangue inocente.

 

Depois de Jesus, as arenas de Roma ficaram cobertas pelos cadáveres das vítimas da alucinação reinante por muitos anos.

 

De igual maneira, o sangue de Jesus, talvez na paras- ceve, pudesse acalmar os iracundos inimigos da verdade, conforme pensavam. . .

 

O Seu ministério, no entanto, ainda não estava terminado.

 

Fazia-se necessário concluí-lo com urgência, e Ele o sabia.

 

O conciliábulo entre Herodes, os sacerdotes e os comerciantes, exigia a vida do Inocente que os incomodava. A Sua verdade era insuportável e não podia continuar.

 

Certamente, em todas as épocas, a verdade é um ferrete em brasa que assinala os mentirosos que a temem e se utilizam de todos os abjetos recursos para impedir-lhe a ação.

 

Sabem que é inútil, porque ninguém consegue impedir o Sol de avançar no rumo contínuo da treva, ensejando a luz sobre a Terra.

 

Reconhecem, no entanto, que podem sombreá-lo, dificultando-lhe a claridade libertadora.

 

A religião em Israel era uma indústria e uma contínua negociata, como ainda permanece no mundo enganado pelos hábeis ministros que a vendem pelo ouro que fica no mundo, quando a poderiam oferecer em contínua alvorada de libertação das consciências, como raramente acontece.

 

Assim procediam com Jesus os maquiavélicos membros do Sinédrio, da Academia e da Banca. . .

 

Todos eles acreditavam-nO como seu inimigo, mas eram eles, por sua vez, o real adversário do Libertador.

 

Invejavam-nO, pelo que Ele fazia, pela misericórdia que distendia com as Suas mãos, pelo amor que espraiava do Seu coração.

 

Neles somente havia fel e ambição em conúbio mortífero de insatisfação interior e insegurança emocional.

 

Sabiam, sim, que Ele era o Esperado, por isso deveriam liquidá-lO, porque Ele não se apresentava conforme a sua imaginação e incontrolável ambição: poderoso e odiado, conquistador perverso e venal, protetor dos espúrios controladores das vidas em ruínas. . .

 

Antes, Ele era gentil e nobre, sábio e justo, o que mais os irritava.

 

Desejavam que Ele quisesse o poder do mundo, esquecidos que Ele é o Rei do mundo, das suas grandezas e misérias, que viera reverter. . .

 

— A hora aproxima-se — dissera com suavidade.

 

Os amigos também não O entenderam, pois que, de alguma forma, ambicionavam o mundo. Eram pessoas simples e gentis, humanas e judias, cuja cultura se firmava no poder temporal. . .

 

Naquela manhã de quinta-feira, quando se inaugurava o primeiro dia dos pães ázimos, os amigos Lhe perguntaram onde Ele desejava comemorar a Páscoa.

 

Ele, que nada possuía, depois de pensar tranquilamente, repassou pela memória que não tinha amigos na cidade que lhe pudessem oferecer um espaço para a celebração.


Nada obstante, chamando Pedro e João, disse-lhes com segurança:

— Ide à cidade, e encontrareis um homem com um cântaro com água; que virá ao vosso encontro. Segui-o empós, e quando ele chegar à casa, dizei-lhe: o Mestre manda informar que o tempo está próximo. Ele manda perguntar em que aposento poderá comemorar a Páscoa com os Seus amigos? Ele vos mostrará um grande quarto mobiliado e preparado para esse fim. Fazei aí os preparativos para todos nós.

 

Eles foram e encontraram o homem anunciado, que os recebeu muito bem e levou-os ao aposento onde estariam reunidos pela última vez com o Amigo.

 

Quando desceu a noite, com o céu de veludo escuro salpicado de diamantes estrelares, Ele chegou com os outros dez discípulos, sentou-se sobre as almofadas e coxins, e manteve o último encontro coletivo com aqueles aos quais amava, mas não era por eles totalmente compreendido. . .

 

Estes são dias muito semelhantes àqueles.

 

Os Seus inimigos caluniam-nO, disfarçados de amigos, adulteram as Suas palavras, confundem as criaturas em Seu nome.

 

Todos aqueles que O amam, ainda não se decidiram pela ceia pascal e não sabem exatamente onde se dará. Interrogam os Céus em momentosos silêncios de angústia, e ficam expectantes.

 

No báratro, porém, das inquietações, Ele anuncia: Ide à cidade e encontrareis um homem servindo outros homens, sem tempo para si mesmo. Segui-o empós, e quando ele se detiver em algum lugar, dizei-lhe: o Mestre manda informar que a hora está próxima. Onde poderá Ele reunir os seus discípulos para a Páscoa de amor? O homem abrirá os braços e após tocar o peito na área do coração, responderá: —Aqui tenho preparado o recinto para essa hora na sala sublime que tenho reservado para a ação da caridade. . .

 

Esta é a hora, a hora da união, a hora quase final. Quem tiver ouvidos, que ouça. Quem possuir entendimento, que compreenda. . .

 

Paramirim-BA, em 21. 07. 2008.

 

AMÉLIA RODRIGUES

 

mc 12:28
Dias Venturosos

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 7
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues

Dia que prenunciava calor.

 

Desde cedo as nuvens esgarçadas passavam céleres, sopradas por favônios lentos, deixando o céu de azul turquesa despido, silencioso e profundo, no qual o astro-rei se espraiava, com abundância de luz.

 

As tarefas começaram pela madrugada.

 

Aqueles homens simples e despretensiosos, que antes não aspiravam mais que à conquista do pão diário, ao modesto conforto do lar e à dádiva de bons vizinhos, subitamente estavam projetados para fora das comezinhas conquistas, procurados por desconhecidos loquazes e interesseiros que, por seu intermédio, desejavam chegar a Jesus.

 

Repentinamente viam-se num torvelinho, que não sabiam como contornar, prosseguindo nas suas fainas, que nunca mais seriam as mesmas. . .

 

Estavam em junho, e o calor abrasava mais do que noutras ocasiões.

 

Aquele dia, especialmente, se apresentava longo, parecendo que as horas não passavam.

 

Havia algo no ar que os assaltava em preocupação inabitual.

 

Ainda não se haviam acostumado à nova situação.

 

Acompanhavam o amigo e viam-nO, gigante, a cada momento. Deslumbravam-se, mas não compreendiam o que estava acontecendo. Não tinham o hábito de reflexionar, menos ainda o de penetrar nas intrincadas complexidades da fé religiosa.

 

Jesus era diferente.

 

Seus discursos rasgavam as carnes da alma, como lâ- minas aguçadas, que cicatrizavam logo com o bálsamo da esperança.

 

Quem O fitasse embriagava-se na luminosidade dos seus olhos mansos.

 

Os Seus feitos jamais foram vistos antes, e todo Ele era único.

 

Nunca houvera alguém que se lhe igualasse.

 

A suavidade da sua voz alteava-se sem desagradar, e a sua energia nunca magoava, exceto aos cínicos e hipócritas, que tentavam confundi-lO, perturbar-lhe o ministério.

 

Era, sim, uma revolução, aquilo que Ele pregava, porém, de vida e não de morte; para a paz, jamais para a destruição, e a sua espada - a verdade - servia para separar a criatura dos seus embustes e paixões. . .

 

Buscavam-nO todos, e isso confundia os seus discí- pulos mais próximos, que não entendiam.

 

O povo, que vivia esmagado, exausto de sofrer a injustiça social, seguia-O, aguardando apoio e libertação. . .

 

Os opressores, os ricos e debochados, que pareciam duvidar dEle, também O buscavam, apresentando suas feridas morais ou disfarçando-as. E Ele os atendia também, conforme as necessidades que apresentavam.

 

A cada um, dispensava auxílio especial, próprio, mantendo-se indiferente à bajulação e ao sarcasmo.

 

Ainda não haviam sido lançadas as bases do reino de Deus.

 

Jesus chamava a atenção e demonstrava a sua autoridade, pouco a pouco.

 

A revelação tem que ser progressiva. As criaturas não podem alimentar-se do que não têm condição para digerir; por isso a verdade é desvelada, a pouco e pouco, a fim de não afligir ou não ser identificada.

 

O Deus de vivos trabalha pelo crescimento dos seres e não pelo seu aniquilamento. Por essa razão, a sua mensagem renovadora fazia-se apresentada com sabedoria, pois que ela alterava por completo os parâmetros existenciais, os objetivos humanos, quase alienando aqueles que não possuem estrutura para realizar as mudanças, conforme devem ser feitas. . .

 

Jesus sabia-o. Psicoterapeuta especial, medicava, penetrando o ser com a luz incomparável da sua ternura.

 

A sua proposta se firmava na construção da criatura integral, na qual predominassem a abnegação, o espírito de sacrifício, a compreensão e a renúncia de si mesmo.

 

Aqueles eram dias ásperos, e ásperos também eram os corações.

 

Não poucas vezes, os sacerdotes e escribas, os fariseus e saduceus buscaram-nO com maldisfarçada hipocrisia, para O comprometer. Suas perguntas dúbias tinham finalidades nefandas; seus sorrisos melosos ocultavam a ira, a inveja, o despeito, e tudo faziam para perdê-lO.

 

Jesus conhecia-os, devassava-os com o olhar e os desarmava. . .

 

Naquele dia de junho, quando o Sol murchava, devorado pelo crepúsculo, e as montanhas ao longe se adornavam de ouro em brasa do poente, destacou-se da multidão que O seguia um escriba, que O ouvira discursar e discutir, e vendo que Jesus lhes tinha respondido bem, perguntou-Lhe: - Qual é o primeiro de todos os mandamentos? (Marcos 12:28-34.) A pergunta ecoou nos ouvidos da multidão, que mais dEle se acercou, a fim de ouvir-Lhe a resposta.

 

Aquele era o momento máximo do ministério até então vivido.

 

Toda a preparação anterior era para aquele instante.

 

Estaria Ele com ou contra a Lei antiga? Quais seriam os seus planos e estratégias? - pensavam todos.

 

A indagação direta exigia uma resposta concisa e clara.


Jesus então ripostou, tranquilo:

– O primeiro é: Ouve, Israel! O Senhor, nosso Deus, é o único Senhor; amarás o Senhor, teu Deus, com todo o teu coração, com toda a tua alma, com todo o teu entendimento e com todas as tuas forças.

 

Uma sinfonia mística embalou o ar morno do entardecer, enquanto suave brisa, que soprava do mar, refrescou a Natureza, desmanchando os cabelos do Mestre.


Ele prosseguiu, suave e canoro:

– O segundo é este: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior que esses.

 

Ante o silêncio da multidão extasiada, podia-se perceber que a sua revolução igualava todos os seres no amor: vencedores e vencidos, poderosos e escravos, ricos e pobres, nobres e plebeus, cultos e incivilizados possuíam no amor ao seu próximo um lugar comum, nivelador. . .

 

Mas era necessário amar-se, desenvolver os valores íntimos adormecidos no ser, a fim de espraiar-se em interesse pelo próximo.

 

Aquele que não se ama, a ninguém ama. Explora-o, negocia o sentimento, transfere-o por seu intermédio e logo o abandona, decepcionado consigo mesmo.

 

Quem se ama sem egoísmo, sem o desejo de acumular, porém, vive para repartir; sem a paixão da posse, mas com o sentimento de libertação, ama o seu próximo, conforme Deus nos ama.

 

O amor é sustento da vida, por ser de origem divina e ter finalidade humana.

 

Subitamente, despertando da magia envolvente da sua palavra, as pessoas entreolharam-se, sorriram, tocaram-se.


O escriba, emocionado, disse-Lhe:

– Muito bem, Mestre, com razão disseste que Ele é o único e que não existe outro além dEle; e que amá-lO com todo o coração, com todo o entendimento, com todas as forças e amar o próximo, como a si mesmo, vale mais do que todos os holocaustos e sacrifícios.

 

Permaneciam as vibrações de paz, e as ansiedades dos corações se acalmavam.

 

Favônios, agora perfumados pelos loendros em flor, varriam o ambiente, inebriando as almas ali reunidas.


vendo Jesus que ele respondera sabiamente, disse-lhe:

– Não estás longe do reino de Deus.

 

Era um prêmio para o homem nobre, honesto, sincero em suas crenças.

 

Estavam lançadas as sementes de luz.


A partir daquele momento não mais sombras; eles co-

nheciam quais eram os meios de que se deveriam utilizar em quaisquer situações: Nunca revidar ao mal - amar.

 

Jamais ceder ao crime - amar.

 

Não desistir - amar.

 

Maltratados e amando.

 

Incompreendidos, porém amáveis.


Estava inaugurada a Era Nova, e a transcendente sin-

fonia do amor iniciava o período de estabilização do Bem na Terra.

 

. . . E ninguém mais ousava interrogá-lO. Nem era necessário.

 


Joanna de Ângelis

mc 12:17
Momentos de Esperança

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 17
Divaldo Pereira Franco
Joanna de Ângelis

Conforme a narrativa de Mateus, Jesus encerrou o diálogo, no qual os adversários tentavam envolvê-lO, em torno da legalidade ou não do pagamento do tributo ao Imperador de Roma, elucidando: —"Dai, pois, a César, o que é de César e a Deus o que é de Deus. " Rico de conteúdo, o pensamento-resposta do Mestre, leva-nos a acuradas e oportunas reflexões.


César e Deus podem significar, num sentido mais amplo, o humano e o divino, ou o material e o espiritual, ou ainda, o imediato e o mediato.


Pelo impositivo das circunstâncias terrestres, o homem sempre se afadiga pela feição orgânica e social da vida, deixando de lado o seu dever de zelar pela face moral, transcendente...


Graças a isto, aplica todas as horas, ou quase-todas, aos compromissos e impositivos materiais, e, mesmo quando é obrigado ao repouso, a fim de liberar-se da fadiga, tem em mira a restauração das forças com o objetivo de continuar a faina ou o prazer, momentaneamente interrompidos.


Programa a existência como se esta não viesse a extinguir-se pela circunstância inevitável da desencarnação.


Cuida do amanhã próximo, preparando os equipamentos fisiológicos para fruir maior quinhão das conquistas fúteis, com que se ilude, intoxicando-se dos vapores das sensações desgastantes, numa volúpia ensandecedora.


Quando se vê compelido a deixar a carcaça física, ainda aí, pela falta do hábito de elevação, continua na fixação perturbadora do cadáver, que para nada mais lhe serve.


A oportunidade passa e a dor permanece.


Essa é a resposta de César, àqueles que se lhe submetem em caráter de dedicação exclusiva.


O homem, vivendo em sociedade, tem deveres para com ela, cumprindo-lhe contribuir para o seu progresso, participando ativamente do programa estabelecido.


Alienar-se, a pretexto de servir a Deus, portanto, à vida espiritual, jamais se justifica, não encontrando apoio no exemplo que o próprio Mestre ofereceu, Ele que jamais se escusava.


Participou de uma boda, santificando-a; das festas habituais do povo, não se imiscuindo nas venalidades e paixões que estas permitiam; visitou um cobrador de impostos, que O convidara, dignificando-lhe o lar; hospedou-se com a família de Betânia, inúmeras vezes, alargando o círculo da fraternidade; albergou no coração a mulher equivocada, lecionando solidariedade; esteve no Templo e na Sinagoga reiteradas vezes, sem preconceito nem desprezo, e todos os Seus atos se fizeram caracterizar pela naturalidade, discrição e honorabilidade.


Nasceu num período festivo - a ocasião do recenseamento — e morreu durante as alegrias evocativas da Páscoa, demonstrando que a vida é um poema de júbilos em nome do Amor.


Nunca, tampouco, se apartou de Deus e do dever.


Dá a tua contribuição a Deus.


Não, através de coisas ou palavras.


Sejam: a tua hora de misericórdia - o momento de Deus; o teu instante de reflexão elevada - o de união com Deus; o teu silêncio ante a ofensa — o de cooperação com Deus; a tua ação caridosa - a de contributo a Deus; a tua dedicação ao próximo - a dádiva que encaminhas a Deus; o teu sofrimento resignado - a demonstração de confiança em Deus...


Todos os teus recursos morais canalizados para a verdade e a elevação, constituam o teu concurso - oferenda a Deus.


Viver no mundo, amando a vida e servindo ao mundo sem escravidão e a Deus com emoção, eis o ideal para que o homem alcance a finalidade excelente para a qual se encontra reencarnado.


mc 12:44
Jesus e o Evangelho (Série Psicologica Joanna de Ângelis Livro 11)

Categoria: Livro Espírita
Ref: 9687
Capítulo: 19
Divaldo Pereira Franco
Joanna de Ângelis

(. . .) deu mesmo tudo o que tinha para seu sustento.


Marcos, 12:44


Caracterizou todo o ministério de Jesus, o sentimento da piedade, que demonstrou a Sua humanidade acima de todos os homens.


Compreendendo a fragilidade da estrutura moral dos indivíduos e das massas, nas quais perdiam a sua identidade pessoal, obumbrados pelas sombras da ignorância a respeito das excelentes conquistas do Espírito imortal, Ele se fez compassivo e misericordioso em todas as situações, a fim de melhor ajudar mesmo àqueles que desconheciam o milagre da compaixão. Não os lamentava, não lhes estimulava a penúria interior, envolvendo-os em miserabilidade, antes os alçava ao Reino de Deus, que neles se encontrava e podia ser conquistado com empenho, como qualquer tesouro que se deseje adquirir.


A Sua, porém, não era a piedade convencional, que logo passa assim se afasta do fator que inspira ternura. Tampouco se fazia humilhante para quem a recebia, colocando o ser em postura inferior, nunca mesmo considerando tratar-se de desdita, mas sempre como uma experiência de crescimento interior, a dificuldade que se arrostava.


Rico de potências extrafísicas, não as exibia, utilizando-as somente quando podiam auxiliar a libertar do testemunho áspero da provação que alguém carpia.


Eram atitudes caracterizadas pelo envolvimento fraternal e por carinhosa atenção, chegando ao extremo de chamar os discípulos de irmãos, com inefável ternura, como ocorreu após a ressurreição, no memorável diálogo mantido com Maria de Magdala. . .


A piedade é sentimento excelso, porque parte da emoção que comparte a dor do seu próximo e busca diminuí-la. Possuidor de potencial dinâmico, não fica somente na expressão exterior, transformando-se em ação de beneficência, sem a qual esta última seria apenas uma forma de filantropia.


A piedade é a dileta filha do amor, que surge no homem quando este se eleva, alcançando níveis de consciência mais condizentes com o seu estado de conquistador do Infinito, que não cessa de servir.


Expressa-se de mil maneiras, desde a dor que punge aquele que a experimenta até as lágrimas que são vertidas sobre as feridas morais, balsamizando-as, ou o medicamento que se coloca nas pústulas expostas da degenerescência orgânica.


Ao tempo que verte compaixão, eleva a alma que se desdobra para viver ao lado do sofrimento e minimizá-lo, oferecer a linfa que mitiga a sede e o pão que elimina a fome.


Torna-se ainda mais grandiosa quando alcança o fulcro oculto dos sofrimentos íntimos que dilaceram a esperança e a alegria de viver, fazendo-se silêncio que sabe ouvir, palavra oportuna que esclarece e consola, gesto de entendimento e participação como cireneu, auxiliando a conduzir a cruz em anonimato dignificante. Por isso, é discreta e ungida de amor, nunca se permitindo exibir o sofrimento de quem quer que seja, mas sabendo dissipar as sombras e acolhendo o amargor do próximo com a luz da alegria sem alarde.


Jamais se cansa, porque é espontânea, rica de paciência, porque aprendeu a conviver com elegância com a própria dificuldade íntima, superando-a. Sempre vê em si aquilo que descobre no seu irmão, e que, apesar de ultrapassado, deixou os sinais do bem que resultou, doando-se com o mesmo envolvimento emocional, a fim de libertá-lo também.


Ademais, ao realizar a sua parte, a piedade faz que o ser volva para dentro o pensamento e considere quanto gostaria de receber, caso se encontrasse no estado que deplora no seu próximo, assim aumentando a capacidade de ajudar jovialmente.


E antídoto eficaz contra o orgulho e o egoísmo, porque nivela todos aqueles que sempre podem ser colhidos por dissabores e insucessos, enfermidades e desencarnação. . .


Jesus-Homem assim compreendeu a necessidade de viver e ensinar a piedade, chegando a ser peremptório, em a narrativa do óbolo da viúva, que deu mesmo tudo o que tinha para seu sustento, deixando que se entenda haver sempre algo de que se pode dispor, embora seja o mínimo de valor, máximo essencial para a própria subsistência.


Ninguém é destituído do sentimento piedoso, mas nem todos os corações se abrem a externá-lo quanto deveriam, vitimados por conflitos de culpa, de inferioridade ou de presunção, que os tornam desditosos, não obstante possuindo a generosa fonte da fraternidade.


A piedade de Jesus!


Dignificando o ser humano, Ele conviveu com pecadores e pessoas suspeitas, não se permitindo destacar, exceto pelas Suas qualidades intrínsecas e pelo Seu amor que se transformava em luz e pão, paz e unguento colocado sobre as almas em febre de paixões.


A Sua compreensão das necessidades humanas é expressão de piedade no seu sentido mais profundo.


Comportamento de mãe devotada e solícita, sempre atenta às necessidades dos filhos, e de pai discreto, mas trabalhadorinfatigável para que tudo se encontre saudável e em ordem na prole que tem aos seus cuidados.


A piedade expressa as duas naturezas do ser, unindo-as, identificando-as, harmonizando-as em perfeita sincronia vibratória.


Essa dualidade masculino-feminina, quando perfeitamente mesclada, apresenta o ser que supera as conotações das polaridades sexuais e seus apelos, transformando os hormônios em ondas de energia que vibram em todos os músculos e eliminam tensões, ao mesmo tempo vitalizando os campos sutis da alma e vinculando-a à Sua Causalidade, de onde haure mais poder e vitalidade.


Jesus conseguia esse desempenho por haver-se autossuperado e transformado todos os Seus anseios em empreendimentos de amor pela Humanidade, a fim de erguê-la a Deus conforme Ele próprio o lograra.


É o momento máximo da humanização esse, no qual já não se vive em si mesmo ou para si — como Paulo afirmava em outras palavras - mas inundado do ideal e d'Aquele que é transcendência e imanência.


Não há, portanto, quem não se possa dispor ao mister da piedade, porque esse sentimento pode ser, talvez, o mínimo que se possua quando se está carente, na desolação ou na miséria, significando o próprio sustento, mas que pode e deve ser repartido para auxiliar ou para glorificar a vida.


A viúva, da narração, não titubeou em doar tudo quanto tinha, que era quase nada. . . Mas a sua foi a dádiva mais expressiva, porquanto os outros haviam dado o que lhes não fazia falta, ou por ostentação, por orgulho, já que teriam mesmo que os deixar na Terra, quando a morte os convidasse ao retorno. . . Isto porque, à luz da Psicologia Profunda, ela compreendeu que também era ser humano, que fazia parte da comunidade, viúva, mas não extinta, que vibrava desejando que a sociedade se mantivesse nos níveis aceitáveis para tornar os relacionamentos interpessoais dignos, tornando-se necessária também a sua quota, por menor que fosse, e então ofereceu tudo de que dispunha.


Estar vivo é participar do movimento humano, não obstaculizar a marcha do progresso, contribuir com o seu quinhão, por mínimo que se apresente.


Jesus sempre demonstrou a Sua humanidade, nunca se eximindo de participar da vida ativa da comunidade doSeu tempo: as bodas em Caná, as atividades pesqueiras no mar da Galileia, as visitas aos enfermos, os cultos na Sinagoga, as visitas ao Templo de Jerusalém, as festas tradicionais do Seu país e do Seu povo. . .


Nunca se alienou, a pretexto de estar construindo o Reino de Deus; jamais se escusou, sempre que convidado a opinar, a participar, igualmente não se omitiu em relação aos escorchantes impostos, o que não significa conivência com eles, submetendose, inclusive, a um julgamento arbitrário e covarde, para demonstrar a Sua aceitação das leis terrestres injustas, em irrestrita e final confiança nas Divinas Leis.


Não se apresentou como um anjo distante das necessidades imediatas do povo: alimento, convivência, discussões, questões políticas e sociais, mantendo-se, entretanto, em postura característica da Sua superioridade moral e espiritual.


A Sua piedade era sinal de compreensão do processo evolutivo, pelo qual deveriam passar os homens que aos sofrimentos faziam jus, mas que os poderiam ter diminuídos por esforço próprio se se entregassem aos mecanismos terapêuticos do amor que liberta.


(. . .) E deu mesmo tudo o que tinha para seu sustento, lecionando que à medida que mais se dá, mais se enriquece o coração de piedade e de alegria de viver.



André Luiz

mc 12:30
Nosso Lar

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 49
Página: -
Francisco Cândido Xavier
André Luiz

Imitando a criança que se conduz pelos passos dos benfeitores, cheguei à minha cidade, com a sensação indescritível do viajante que torna ao berço natal depois de longa ausência.

Sim, a paisagem não se modificara de maneira sensível. As velhas árvores do bairro, o mar, o mesmo céu, o mesmo perfume errante. Embriagado de alegria, não mais notei a expressão fisionômica da senhora Laura, que denunciava extrema preocupação, e despedi-me da pequena caravana, que seguiria adiante.

Clarêncio abraçou-me e falou:

— Você tem uma semana ao seu dispor. Passarei aqui diariamente para revê-lo, atento aos cuidados que devo consagrar aos problemas da reencarnação de nossa irmã. Se quiser ir a “Nosso Lar”, aproveitará minha companhia. Passe bem, André!

Último adeus à dedicada mãe de Lísias e me vi só, respirando o ar de outros tempos, a longos haustos.

Não me demorei a examinar pormenores. Atravessei celeremente algumas ruas, a caminho de casa. O coração me batia descompassado, à medida que me aproximava do grande portão de entrada. O vento, como outrora, sussurrava carícias no arvoredo do pequeno parque. Desabrochavam azáleas e rosas, saudando a luz primaveril. Em frente ao pórtico, ostentava-se, garbosa, a palmeira que, com Zélia, eu havia plantado no primeiro aniversário de casamento.

Ébrio de felicidade, avancei para o interior. Tudo, porém, denotava diferenças enormes. Onde estariam os velhos móveis de jacarandá? E o grande retrato onde, com a esposa e os filhinhos, formávamos gracioso grupo? Alguma coisa me oprimia ansiosamente. Que teria acontecido? Comecei a cambalear de emoção. Dirigi-me à sala de jantar, onde vi a filhinha mais nova, transformada em jovem casadoura. E, quase no mesmo instante, vi Zélia que saía do quarto, acompanhando um cavalheiro que me pareceu médico, à primeira vista.

Gritei minha alegria com toda a força dos pulmões, mas as palavras pareciam reboar pela casa sem atingir os ouvidos dos circunstantes. Compreendi a situação e calei-me, desapontado. Abracei-me à companheira, com o carinho da minha saudade imensa, mas Zélia parecia totalmente insensível ao meu gesto de amor. Muito atenta, perguntou ao cavalheiro alguma coisa que não pude compreender de pronto. O interlocutor, baixando a voz, respondeu, respeitoso:

— Só amanhã poderei diagnosticar seguramente, porque a pneumonia se apresenta muito complicada, em virtude da hipertensão. Todo o cuidado é pouco, o Dr. Ernesto reclama absoluto repouso.


Quem seria aquele Dr. Ernesto? Perdia-me num mar de indagações, quando ouvi minha esposa suplicar, ansiosa:

— Mas, doutor, salve-o, por caridade! Peço-lhe! Oh! Não suportaria uma segunda viuvez.

Zélia chorava e torcia as mãos, demonstrando imensa angústia.

Um corisco não me fulminaria com tamanha violência. Outro homem se apossara do meu lar. A esposa me esquecera. A casa não mais me pertencia. Valia a pena ter esperado tanto para colher semelhantes desilusões? Corri ao meu quarto, verificando que outro mobiliário existia na alcova espaçosa. No leito, estava um homem de idade madura, evidenciando melindroso estado de saúde. Ao lado dele, três figuras negras iam e vinham, mostrando-se interessadas em lhe agravar os padecimentos.

De pronto, tive ímpetos de odiar o intruso com todas as forças, mas já não era eu o mesmo homem de outros tempos. O Senhor me havia chamado aos ensinamentos do amor, da fraternidade e do perdão. Verifiquei que o doente estava cercado de entidades inferiores, devotadas ao mal; entretanto, não consegui auxiliá-lo imediatamente.

Assentei-me, decepcionado e acabrunhado, vendo Zélia entrar no aposento e dele sair, várias vezes, acariciando o enfermo com a ternura que me coubera noutros tempos, e, depois de algumas horas de amarga observação e meditação, voltei, cambaleante, à sala de jantar, onde encontrei as filhas conversando. Sucediam-se as surpresas. A mais velha casara-se e tinha ao colo o filhinho. E meu filho? Onde estaria ele?

Zélia instruiu convenientemente uma velha enfermeira e veio palestrar, mais calmamente, com as filhas.

— Vim vê-los, mamãe! — Exclamou a primogênita, — não só para colher notícias do Dr. Ernesto, como também porque, hoje, singulares saudades do papai me atormentam o coração. Desde cedo, não sei por que penso tanto nele. É uma coisa que não sei bem definir…

Não terminou. Lágrimas abundantes borbotavam-lhe dos olhos.

Zélia, com imensa surpresa para mim, dirigiu-se à filha autoritariamente:

— Ora essa! Era o que nos faltava!… Aflitíssima como estou, tolerar as suas perturbações. Que passadismo é esse, minha filha? Já proibi a vocês, terminantemente, qualquer alusão, nesta casa, a seu pai. Não sabe que isso desgosta o Ernesto? Já vendi tudo quanto nos recordava aqui o passado morto; modifiquei o aspecto das próprias paredes, e você não me pode ajudar nisso?

A filha mais jovem interveio, acrescentando:

— Desde que a pobre mana começou a se interessar pelo maldito Espiritismo, vive com essas tolices na cachola. Onde já se viu tal disparate? Essa história dos mortos voltarem é o cúmulo dos absurdos.

A outra, embora continuasse chorando, falou com dificuldade:

— Não estou traduzindo convicções religiosas. Então é crime sentir saudades de papai? Vocês também não amam, não têm sentimento? Se papai estivesse conosco, seu único filho varão não andaria, mamãe, a praticar por aí tantas loucuras.

— Ora, ora! — Tornou Zélia, nervosa e enfadada, — cada qual tem a sorte que Deus lhe dá. Não se esqueça de que André está morto. Não me venha com lamúrias e lágrimas pelo passado irremediável.

Aproximei-me da filha chorosa e estanquei-lhe o pranto, murmurando palavras de encorajamento e consolação, que ela não registrou auditiva, mas subjetivamente, sob a feição de pensamentos confortadores.

Afinal, via-me em face de singular conjuntura! Compreendia, agora, o motivo pelo qual meus verdadeiros amigos haviam procrastinado, tanto, o meu retorno ao lar terreno.

Angústias e decepções sucediam-se de tropel. Minha casa pareceu-me, então, um patrimônio que os ladrões e os vermes haviam transformado. Nem haveres, nem títulos, nem afetos! Somente uma filha ali estava de sentinela ao meu velho e sincero amor.

Nem os longos anos de sofrimento, nos primeiros dias de além-túmulo, me haviam proporcionado lágrimas tão amargas.


Chegou a noite e voltou o dia, encontrando-me na mesma situação de perplexidade, a ouvir conceitos e a surpreender atitudes que nunca poderia ter suspeitado.

À tardinha, Clarêncio passou, oferecendo-me o cordial da sua palavra amiga e reta. Percebendo meu abatimento, disse, solícito:

— Compreendo suas mágoas e rejubilo-me pela ótima oportunidade deste testemunho. Não tenho diretrizes novas. Qualquer conselho de minha parte, portanto, seria intempestivo. Apenas, meu caro, não posso esquecer que aquela recomendação de Jesus para que amemos a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos, (Mt 22:37) opera sempre, quando seguida, verdadeiros milagres de felicidade e compreensão, em nossos caminhos.

Agradeci, sensibilizado, e pedi que me não desamparasse com o necessário auxílio.

Clarêncio sorriu e despediu-se.

Então, em face da realidade, absolutamente só no testemunho, comecei a ponderar o alcance da recomendação evangélica e refleti com mais serenidade. Afinal de contas, por que condenar o procedimento de Zélia? E se fosse eu o viúvo na Terra? Teria, acaso, suportado a prolongada solidão? Não teria recorrido a mil pretextos para justificar novo consórcio? E o pobre enfermo? Como e por que odiá-lo? Não era também meu irmão na Casa de Nosso Pai? Não estaria o lar, talvez, em piores condições, se Zélia não lhe houvesse aceitado a aliança afetiva? Preciso era, pois, lutar contra o egoísmo feroz. Jesus conduzira-me a outras fontes. Não podia proceder como homem da Terra. Minha família não era, apenas, uma esposa e três filhos na Terra. Era, sim, constituída de centenas de enfermos nas Câmaras de Retificação e estendia-se, agora, à comunidade universal. Dominado de novos pensamentos, senti que a linfa do verdadeiro amor começava a brotar das feridas benéficas que a realidade me abrira no coração.




Francisco Cândido Xavier

mc 12:30
Amor e Saudade

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 5
Francisco Cândido Xavier
Espíritos Diversos
Francisco Cândido Xavier

Razões que preponderam na vida:

“Amar a Deus sobre todas as coisas.”

“Amar o próximo como a si mesmo.” (Mc 12:30)

Na constituição familiar do casal Manoel Mayo Sanchez e Elza Aparecida Cezarini Mayo, o primeiro filho viera de um parto normal. Nascia Lilian Cezarini Mayo, assinalava o segmento da família no agrupamento terrestre, ponto inicial da experiência pela reencarnação.

A segunda filha um parto “Nati Morto”.

Marcos Cezar Mayo, terceiro filho, nasce em março de 1963, empanando a tristeza e reacendendo o brilho da felicidade que se completaria com o nascimento de Gerson Luiz Mayo. Primando pela disciplina, o Sr. Manoel, no reflexo de sua criação, transferia-o para Marcos Cezar e irmãos, conduzindo no principiar de suas existências a severidade disciplinar que a educação exigia.

Marcos crescia. Transparecia sua docilidade. O amor pela família evidenciava-se. Seus pais admiravam-se pois onde estivesse, nas ruas ou qualquer logradouro, os gestos de carinho, externava-os nos abraços e beijos aos familiares. Alguns companheiros achavam caretice esse procedimento, criticavam-no. Adorava festividades e, nas oportunidades, não perdia um baile. Seu conceito de vida: viver intensamente.

Em 1980 completava o colegial. Inicia cursinho no Objetivo, visando no futuro ser Administrador de Empresas. Reconhecendo o esforço do filho, os pais o presenteiam com um automóvel.

Tudo corria bem, mas certa noite, ao regressar de um baile, no Buzo Palace, salão para festividades na divisa dos municípios de São Caetano do Sul e Santo André, São Paulo, o Plano Espiritual o recebe de volta. Foi alvejado com alguns tiros, não sabendo o que lhe acontecia, pois nada fizera que desse motivo à agressão. As perguntas começaram a se fazer sentir, criando corpo os “porquês” e “quais as razões”.

Do incidente, a família encontrava dificuldades para compor se novamente, tudo perdera o sentido. Elza, sua mãe, desestimulada, não se apercebia do mal que estava lhe acometendo. Lilian e Gerson, partícipes de sua dor a encorajavam libertar-se, procurar na vida outros valores. Nas refeições, solidários, percebiam-lhe a tristeza. D. Elza recusava alimentar-se a ponto dos filhos pressionarem-na sentimentalmente: também deixariam de alimentar-se e, neste ato de amor, acordara para a responsabilidade e continuidade da vida no lar.

Nos quadros atuais, Manoel Mayo, dantes católico definido na crença, abraça ardorosamente as veredas que o levam à tranquilidade na dedicação e aprendizado da Doutrina Espírita. Rememorando 19.02.1983, Marcos, pelas mãos abençoadas de Francisco Cândido Xavier, esclarece, aponta e reaquece o sentimento de seus familiares com a mensagem que preencheu o vazio de que a tristeza se fizera a dona.

A bênção de Jesus vem através dos mil modos encetados nas paragens Terrenas, com a natureza de Deus em cada filho, propiciando corrigir no trabalho do amor ao próximo, o passado, as faltas que houvéramos cometido.


ESCLARECIMENTOS NECESSÁRIOS DE PESSOAS OU FATOS CONSTANTES NA MENSAGEM


Pais: Manoel Mayo Sanchez e Elza Aparecida Cezarini Mayo.

Irmãos: Lilian Cezarini Mayo e Gerson Luiz Mayo.

Avós: Anna Sanchez Sallas, paterna, desencarnada em janeiro de 1954.

  Manoel Sanchez Fernandes: bisavô paterno desencarnado em maio de 1950.

  Nono Cezarino: materno desencarnado em novembro de 1953. Seu nome correto, Cezarini, mas, fez questão de ser Cezarino quando em vida material, prova da continuidade expressa na mensagem.


: Antecipamos os nomes de pessoas ou fatos, para melhor identificação por ocasião da leitura da mensagem do Espírito.


MENSAGEM


Querida mãezinha Elza e querido papai Manoel, peço-lhes para que me abençoem.

Desde aquela noite de abril do ano passado, venho buscando meios de me comunicar com a família, mas as dificuldades com que fui defrontado não foram poucas. Não sei porque mas, desde o momento em que ouvi tiros e que um dos projéteis me alcançou, quando voltava de uma festinha de amigos, quis ardentemente falar-lhes. Desejava explicar que não dera motivo algum para a agressão que me tomava de súbito, no entanto, tive a impressão de que as minhas forças se escoavam através de feridas abertas.

Mãezinha Elza, aquele foi um momento em que me tornei novamente criança para lhe escutar as preces e recordar-lhe as palavras em torno de Jesus.

A vida começa no jardim do lar, em cujo ambiente nos organizamos para a conquista do melhor para cada um de nós, entretanto, o tempo vai soterrando em nosso coração as lembranças que parecem extintas, ante a necessidade de enfrentar outros problemas. As suas orações, querida mamãe, foram a minha companhia naqueles longos minutos de expectativa e sofrimento. Como desejei retornar à infância para revê-la a procurar saber o nosso comportamento pelos olhos que eu pudesse apresentar…

No entanto, ali me achava a sós, sob a noite, como se devesse aprender que o Céu é o Templo da Natureza acordando-nos para os deveres mais simples da vida… Isso aconteceu por minutos, até que passei do sono de superfície ao sono profundo, no qual se me apagaram todas as recordações.

O que sucedeu realmente, ainda não sei. Lembro-me apenas de que fui alvejado e caíra num desmaio de que não consegui me desvencilhar. Mas, despertando, encontrei a simpática figura de mulher que me determinou chamá-la por vovó Ana e que me vem tratando com muito amor!

E com lágrimas, vim a saber que fora demitido da experiência física pelos tiros de um amigo anônimo e, então, traumatizado, chorei, não por dores que eu não estava sentindo, e sim por papai, cuja sensibilidade conheço tão bem.

Comovi-me ao ver a nossa casa como que a se desmantelar.

Esforcei-me em vão para reconfortá-los, mas não encontrei possibilidades imediatas para isso. O pranto da mamãe Elza caía sobre mim à feição de fogo que me requeimava o coração. Encontrei o papai prostrado, pensando em morrer e os irmãos algo desorientados, indagando o porquê… A luta tem sido grande para enxugar-lhes o pranto e venho pedir-lhes coragem e fé em Deus.

Desvelou-se a vovó Ana e o querido avô Manoel que também se nos agrupou à equipe de reconforto. Pais queridos, sei que lhes doeu profundamente o golpe desferido contra nós, mas venho rogar-lhes paciência e serenidade.

Tudo tem uma causa e a Misericórdia Divina não nos permitiria sofrer sem finalidade justa.

Se é verdade que fui compelido a perder a existência, longe de casa, a vovó Ana me convidou a atenção para Jesus que também foi sacrificado ante os Céus, sem qualquer proteção. Tenho refletido bastante e noto que as minhas ideias de rapaz amadureceram um tanto.

Peço-lhes não procurarem pelo autor ou autores dos disparos, pois todos somos filhos do mesmo Pai e devemos acatar o que me aconteceu com a serenidade de quem se conhece igualmente carregado de fraquezas como sucede a qualquer um.

Estou melhorando e a qualquer momento, obterei a licença devida para trabalhar e começarei, com a Graça de Deus, por nossa casa e em seguida, espero forças para auxiliar aos nossos companheiros desorientados aos quais fiquei devendo o testemunho da compreensão que Jesus nos ensinou.

Agradeço pelo fato de não procurarem qualquer justificação em meu favor, porque não desejo incriminar a ninguém. Vínhamos despreocupados de uma festa em família amiga e não quero ter ideia de quem sejam os autores do atentado de que fomos vítimas, porquanto, preciso estudar antes como me comportarei para prestar-lhes a assistência que eu possa desenvolver. Estou na fase de quem aceita progressivamente a verdade para tratá-la com amor, e sou muito grato ao silêncio que puderem fazer em derredor do assunto, considerando que também eu sou humano e suscetível de erros difíceis de reparar.

Creiam os queridos pais, e os meus irmãos Gerson e Lilian que poderíamos sofrer talvez demasiado se fosse eu a pessoa que desrespeitasse a vida dos meus semelhantes. Felizmente, isso não aconteceu e peço-lhes orações em meu auxílio porque desejo efetivamente ser útil aos companheiros que me alvejaram, e desejo encontrá-los na condição de irmão e servidor.

Quantos irmãos temos no mundo mergulhados em delinquência, perturbados e infelizes? Quantos não tiveram o lar querido em que nasci e resvalaram para a loucura, terminando reclusos em penitenciárias de reparação e de dor?

Agradecemos a Deus a nossa consciência tranquila e saibam que estou procedendo e querendo proceder com a retidão e com a generosidade que o papai Manoel e a mãezinha Elza me ensinaram para vencer na vida.

Compreendo tudo isso e agradeço-lhes o bem que me ensinaram e o esforço que despenderam a fim de me afastarem do mal. Venho até aqui, no intuito não só de reconfortá-los com as minhas notícias simples, mas também para afirmar-lhes que não me esqueci de todos os ensinamentos de amor ao próximo recebidos em casa. Graças a Deus, não tenho motivos para queixar-me. Dizem-me a vovó Ana e o avô Manoel que a caridade começa distribuindo aquilo que se tem, depois reparte o pouco de que possa dispor e em seguida, entrega também o coração aos que necessitem de entendimento para se retirarem das sombras a que se acolhem.

Agradeçamos tudo o que temos na fé viva em Deus que nos foi confiada e que o amor e a serenidade continuem comandando as nossas manifestações.

Peço ao papai não alterar o nosso ambiente, buscando mudanças que não apresentam sentido real para a nossa vida. Se sempre vivemos entre amigos queridos e fiéis, se possuíamos tanta alegria e paz onde estamos, saibamos harmonizar os próprios sentimentos com os Desígnios de Deus. Jesus é Misericórdia para todos e foi Ele mesmo, nosso Senhor e Mestre, quem nos ensinou o perdão sem limites. Que todos estejamos nessa faixa de luz em que a esperança nos envolve e que Jesus nos abençoe e ilumine sempre.

Mãezinha Elza, tenho sido auxiliado igualmente por um benfeitor que me recomenda chamá-lo por Nono Cesarino, e espero que as bênçãos de que tenho sido objeto se derramem sobre nossa casa que precisa voltar a ser feliz. Desejo que as nossas músicas espalhem harmonia e confiança no recinto em que o Senhor nos reuniu para sermos um dos outros e conto com o Gerson e com a Lilian para que a alegria regresse ao nosso convívio familiar.

Estou sempre melhor e isso acontecerá igualmente com todos os meus para que estejamos nas vibrações do bem dentro das quais Jesus nos situou.

Não devo escrever mais, no entanto, formulo votos para que o nosso ambiente retorne a gratidão jubilosa à Divina Providência por todos os tesouros de amor que temos recebido. Querida mamãe, não conserve lembranças minhas, com exceção dos retratos que nos fixaram momentos inesquecíveis de união e felicidade.

Nada pude acumular senão algumas lembranças modestas de rapaz sem pretensões.

Imagino-me criança outra vez e peço-lhes para distribuir entre os meninos ou jovens de minha idade tudo aquilo que possa apresentar alguma utilidade. Querido papai, sou muito agradecido por todas as suas demonstrações de carinho em minha memória. Tudo recebi alegremente: as flores, as preces, os ofícios religiosos e as palavras de bondade com que me encorajam para ser o moço cristão que preciso ser.

Agora, com muita gratidão a todos os que me favoreceram com a oportunidade de lhes trazer as minhas pobres palavras, abraço aos irmãos queridos e deixo aqui estampados neste papel amigo para a mãezinha Elza e para o meu pai Manoel, os beijos de imenso amor e de muitas saudades do filho sempre reconhecido.


Marcos
Marcos Cesar Mayo

DEPOIMENTO


Ao querido e amorável Francisco de Paula Cândido Xavier, os nosso sinceros agradecimentos pela paz, confiança e tranquilidade que encontramos na mensagem recebida por seu intermédio, do nosso inesquecível Marcos Cezar, onde constatamos que só o “amor” constrói, através dos desígnios de Deus, no trabalho imorredouro para com os nossos semelhantes, diuturnamente.


Família Mayo

Santo André, 25 de março de 1985.

Rubens S. Germinhasi

mc 12:41
O Espírito da Verdade

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 31
Francisco Cândido Xavier
Espíritos Diversos
Francisco Cândido Xavier

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO —


Senhor!

Quando alguém estiver em oração, referindo-se à caridade, faze que esse alguém me recorde, para que eu consiga igualmente ajudar em teu nome.

Quantas criaturas me fitam, indiferentes, e quantas me abandonam por lixo imprestável!…

Dizem que sou moeda insignificante, sem utilidade para ninguém; contudo, desejo transformar-me na gota de remédio para a criança doente. Atiram-me a distância, quando surjo na forma do pedaço de pão que sobra à mesa; no entanto, aspiro a fazer, ainda, a alegria dos que choram de fome. Muita gente considera que sou trapo velho para o esfregão, mas anseio agasalhar os que atravessam a noite, de pele ao vento… Outros alegam que sou resto de prato para a calha do esgoto, mas, encontrando mãos fraternas que me auxiliem, posso converter-me na sopa generosa, para alimento e consolo dos que jazem sozinhos, no catre do infortúnio, refletindo na morte.

Afirmam que sou apenas migalha e, por isso, me desprezam… Talvez não saibam que, certa vez, quando quiseste falar em amor, narraste a história de uma dracma perdida (Lc 15:8) e, reportando-te ao reino de Deus, tomaste uma semente de mostarda por base de teus ensinos.

Faze, Senhor, que os homens me aproveitem nas obras do bem eterno!… E, para que me compreendam a capacidade de trabalhar, dize-lhes que, um dia, estivemos juntas, em Jerusalém, no templo de Salomão, entre a riqueza dos poderosos e as joias faiscantes do santuário, e conta-lhes que me viste e me abençoaste, nos dedos mirrados de pobre viúva, (Mc 12:41) na feição de um vintém.




(Psicografia de Francisco C. Xavier)



Eugênio Eustáquio dos Santos

mc 12:30
Registros Imortais

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 20
Francisco Cândido Xavier
Diversos
Eugênio Eustáquio dos Santos

20ª reunião | 7 de março de 1957


: Arnaldo Rocha, Ênio Santos Elza Vieira, Geni Pena Xavier, Francisco Teixeira de Carvalho, Geraldo Benício Rocha, Edmundo Fontenele, Edite Malaquias Xavier, Aderbal Nogueira Lima, Zínia Orsine Pereira, e Waldemar Silva.


Meus amigos, a paz do Senhor Jesus seja conosco.

Para os espíritas desencarnados, a mediunidade é problema dos mais aflitivos no santuário de princípios a que empenhamos a nossa fé. Sabemos que mediunidade não é Espiritismo. Ela surge dentro da Nova Revelação assim como em medicina dispomos do veículo para o remédio. O álcool, a água, o xarope não constituem a entidade curativa em si, contudo, são instrumentos valiosos que lhe fixam os valores.

Imaginemos a ignorância como sendo a moléstia do mundo. Ignorância que aumenta a animalidade, que garante a desarmonia e a loucura. Mentalizemos o Espiritismo como sendo a luz medicamentosa e a mediunidade desempenhando a função do canal que lhe dissemina a virtude. Quanta realização proveitosa se as criaturas trazidas aos misteres medianímicos encarassem as suas responsabilidades com mais ampla musculatura moral! Para nós, batalhadores humildes, exonerados da carne com o propósito de acentuar observações em prol do trabalho sadio nos arraiais de nossa luta, a análise aparece como serviço dos mais preciosos. Formulamos indagações justas… Consultamos arquivos… E ficamos sabendo que há precisamente um século a Esfera Superior tem providenciado o renascimento de múltiplas comissões de batalhadores, constituídas, todas elas, por Espíritos missionários, que se oferecem como colaboradores voluntários de bandeira libertadora de nossa Doutrina, por almas endividadas que pedem provações nos alicerces do Cristianismo redivivo ou por criaturas que se lançam à conquista de méritos indispensáveis à mais ampla ascensão no mundo espiritual. Entretanto, quão raros são aqueles que no conflito entre a sombra e a luz não caem às primeiras investidas da treva!

Exclamou o Senhor, certa vez, para os seus discípulos: “Eis que vos envio como ovelhas aos círculos dos lobos”. (Mt 10:16) O Mestre, no entanto, não faria mensageiros desarmados moralmente em si próprios. As ovelhas que endereçava ao combate eram Espíritos enriquecidos de conhecimento superior, capazes de exemplos dignos para a renovação mental dos lobos humanos reencarnados na Terra. Assim também os tarefeiros da mediunidade não chegam ao berço terreno sem a necessária preparação. Contudo, vemo-los, quase sempre, enfraquecidos e inermes ante as sugestões de forças primitivistas que se acastelam há milênios na carne, procurando desmoralizar os princípios emanantes do Céu. Aqui são criaturas que, aos primeiros convites do prazer, se acamaradam com vampiros que lhes aniquilam a resistência… Adiante encontramos companheiros que, na fome doentia de conforto material, se rendem a gênios substancialmente perversos que lhes exploram as energias, anulando-as para o serviço edificante do Senhor. Mais além encontramos aqueles que, nos primeiros embates do ministério, preferem a covardia da poltrona morna, a qualquer preço, para que se não vejam aborrecidos por qualquer ideia de renunciação individual. E concorrendo com semelhantes calamidades vemos a praga da dúvida, a velha cortina de fumo de que se prevalecem os inimigos da luz para que os soldados do bem sejam neutralizados em sua capacidade de combater.

Se essa vacilação se referisse à influência do mal, ela seria, talvez, justificável, entretanto, por mais complexo se nos faça o raciocínio reporta-se inteiramente ao bem que nos pede amor e consagração. Raramente encontramos algum companheiro que, em cometendo essa ou aquela falta, não esteja convicto quanto ao império dos inimigos desencarnados que lhes flagelam a vida. Esse ou aquele delito é justificado com a presença do obsessor. Essa ou aquela omissão no dever a cumprir é imputada à atuação de Espíritos infelizes, mas em se tratando do sacrifício que devemos à causa do bem, a favor do próximo, quase todos os colaboradores do trabalho mediúnico costumam asseverar: “É possível que isso seja meu. Tenho receio de mistificar… Estou em dúvida e por isso devo guardar abstenção… Tenho medo de mentir à minha própria consciência… Não tenho certeza se me cabe agir dessa ou daquela maneira, porque não vejo bem as entidades desencarnadas… Não ouvi com clareza o Espírito protetor e por isso mesmo senti-me na obrigação de evitar a mensagem…” Essas e outras frases explodem a cada passo, aqui e ali, como se nós, em nossa clara posição de inferioridade, estivéssemos realmente habilitados à pratica do bem e como se esse bem não fluísse da Esfera Superior, procurando os nossos singelos recursos de interpretação.

Não podemos hesitar no culto à fraternidade. Todos estamos armados com o discernimento preciso para saber que essa ou aquela palavra, e que essa ou aquela providência são destinadas à melhoria, ao consolo, ao socorro e ao amparo daqueles que nos cercam. Basta que façamos silêncio, guardando a coragem de emudecer nosso personalismo delinquente para que o auxílio divino se estabeleça através de nossas possibilidades, na garantia da felicidade dos outros. Quanta lágrima enxugada, quanto reconforto administrado, quanta riqueza emotiva fixada em corações sofredores, quanta luz nas almas obscurecidas pelas trevas se tivermos o desassombro de entregar o coração, o cérebro, a voz e os braços à glória do bem para que o amor se estenda puro!

É imprescindível acordar os companheiros da mediunidade para a obra do bem incondicional, a fim de que não estejamos imobilizando a ação dos instrutores do Alto, abnegados e vigilantes na renúncia e na caridade, em benefício do mundo. Mediunidade e Espiritismo!

Espiritismo é a lição divina de Jesus, como o sol brilhando para todas as criaturas, indistintamente! Mediunidade é instrumentação humana para a dosagem dessa luz na redenção das consciências encarnadas e desencarnadas. Ajudemos àqueles corações incumbidos de desdobrá-la para que raciocinem a tempo, a fim de que o tempo de permanência na carne lhes seja realmente favorável, porque todos nos achamos em marcha para a verdade suprema.

Mediunidade e Espiritismo! Espiritismo é bênção do Criador. Mediunidade é trabalho da criatura. Mal caminharemos, porém, se os médiuns, longe do estudo e longe da prestação de serviço desinteressado, se acomodarem com as trevas disfarçadas em aplauso do mundo e exclusivismo doméstico. Não podemos esquecer a obrigação de prosseguir no sulco dos pioneiros da nossa fé, a começar pelo exemplo daquele pioneiro maior que foi o apóstolo da Codificação, Allan Kardec!

É preciso não olvidar que todos nós encontramos no Espiritismo a possibilidade da grande iniciação para a Vida Maior, iniciação que pode ser sintetizada com o primeiro mandamento da lei, “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração e de todo o teu entendimento”, (Mc 12:30) a desdobrar-se no ensinamento vivido de nosso Senhor Jesus Cristo: “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei”. (Jo 15:12)




Comunicação recebida pelo médium Francisco Cândido Xavier, do Grupo Meimei, em Pedro Leopoldo, Minas Gerais.



Honório Onofre de Abreu

mc 12:30
Religião Cósmica

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 11
Wagner Gomes da Paixão
Honório Onofre de Abreu
(MC 12:30)

Reconheço, pessoalmente, os desafios que esses estudos representam para muitos companheiros corporificados no mundo, mas são eles, ainda agora, o alicerce do mundo mental de incontáveis Espíritos que, como um exército lúcido e generoso de almas renovadas, começam a reencarnar na Crosta para dar execução a um plano extraordinário de transformação social. Não se trata de obra apressada e muito menos de ufanismo espiritual, já que o terceiro milênio está fadado a ambientar propostas de elevado teor moral e ético no seio da família humana. Será uma cadência harmônica de substituição de almas e de caracteres, crescendo na medida em que as esferas mais elevadas se aproximam dos homens e mulheres. Atualmente, dentro dos conflitos experimentados no país e pelo globo afora, muitos objetarão que a confusão e o descalabro moral são fatos. No entanto, é exatamente esse "levantamento" de forças estranhas e contraditórias que prepara o advento da harmonização, qual uma reforma ampla de uma residência, mas obedecendo às linhas traçadas pelo arquiteto.


Quando estudamos em O Livro dos Espíritos sobre as Leis Morais, identificamos a de "Destruição". Há uma lógica na ordem cósmica das evoluções múltiplas visando à unidade em Deus, o Criador. O que é eterno é do Pai, e tudo o que é do Pai não tem forma, mas essência. No processo da cocriação, que é pertinente aos filhos, aos herdeiros do Criador, observaremos o fenômeno da potência mental — a inteligente ou a personalista — como força "coaguladora" da essência divina, o Fluido Universal. Em sua expressão objetiva, encontraremos os átomos mentais, contendo unidades energéticas que se associam para a plasmagem das imagens ou dos ambientes compatíveis com a evolução de quem os emite. Poderíamos, em analogia simples, dizer das gotículas de chuva que são a densificação da astralidade saturada das nuvens gasosas no céu... Se, por uma capacidade investigativa, de pesquisa, o homem pudesse isolar e analisar a essência de um átomo mental que ajuda a imantar um campo de trabalho e gravitação na Crosta, abaixo dela ou sobre ela — pois são condições diversas de vida que se associam em regime de interdependência —, encontraria a sua gênese em uma ou em um grupo de mentes associadas por afinidade, de modo que identificaria, na essência desse átomo, linhas vibratórias como radículas, a manterem a "estabilidade" psíquica de seu ou seus emissores. E porque são expressões mutantes, que dependem da "estabilidade" de seus emissores, ela apresenta comportamento diverso, ajudando-nos a entender os físicos que identificam na intimidade atômica as sugeridas quatro forças em comportamento dúbio, ora na expressão de partícula, ora na expressão de onda...


Costuma-se, em linguagem espírita, dizer da "psicosfera" dos ambientes, conforme a natureza das atividades aí desenvolvidas e mantidas. Contudo, o assunto diz respeito a tudo o que constitui a Criação infinita. A subcrosta é ambiente mantido por Princípios e Seres de expressão mais rude e densa. Quando as expressões do poder mental das almas que estão corporificadas na Crosta se dinamizam em valores mais nobres e, por isso, se mesclam de espiritualidade, fazendo surgir leis mais justas e ações mais benemerentes, de inclusão dos que sofrem e estão à margem, por exemplo, as bases minerais do globo se alteram com maior harmonia, permitindo ao homem as pesquisas e as providências salvadoras de povos. O contrário também é uma verdade. A conjugação material que é base para os fenômenos da natureza orgânica, por efeito da maldade deliberada dos homens e do comportamento ingrato e indiferente dos encarnados, pode castigar o meio, deixando explodir o que se saturou para além do tolerável e compreensível. Como exemplo, as tempestades que varrem cidades e povos... Não é somente a ação do homem em desrespeito à Natureza, mas principalmente o teor de suas emissões mentais que fazem sobrepesar os "campos" que configuram os reinos naturais da Terra.


Em aspecto moral, que tange ao comportamento das pessoas, nas relações interpessoais, os átomos mentais de teor negativo, odiento, fóbico, indiferente estabelecem, no tempo, a saturação emocional e psicológica do indivíduo, de modo que pode ocorrer uma implosão, como o suicídio, ou uma explosão, como o homicídio, além de todos os conflitos de maior ou menor expressão, por "descarga" daquela saturação estabelecida pelos átomos mentais.


mc 12:41
O Evangelho por Dentro

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 8
Wagner Gomes da Paixão
Honório Onofre de Abreu

MT 6:21


POIS, ONDE ESTÁ O TEU TESOURO, ALI ESTARÁ TAMBÉM O TEU CORAÇÃO.

POIS, ONDE ESTÁ O TEU TESOURO, - A existência na Terra pode ser comparada a uma atividade comercial, a um grande negócio da alma.


Jesus usará, em várias oportunidades, imagens como as da DRACMA (PARÁBOLA DA DRACMA PERDIDA - Lc 15:8-10), dos TALENTOS (PARÁBOLA DOS TALENTOS - Mt 25:14-30) e referir-se-á a TRIBUTO (Mt 17:24-27), a TESOURO (PARÁBOLA DO TESOURO E DA PÉROLA - Mt 13:44-46) e ao ÓBOLO (Mc 12:41-44). indubitavelmente, os tesouros de uma criatura estão na resultante do que ela faz com os bens que a Providência colocou em suas mãos: riqueza material, títulos, conhecimentos, relacionamentos, sentimentos e também a fé (O Evangelho segundo o Espiritismo, Capítulos 13:16).


Compreendendo que a conversão gradativa e crescente do ser às Verdades, que se revelam pelas circunstâncias reencarnatórias, é que o elevam à genuína felicidade e não propriamente o CULTO AO BEZERRO DE OURO, a advertência de Jesus, após argumentar tão sabiamente acerca das aflições e instabilidades oriundas do materialismo e do egocentrismo, demonstra o caminho de escravização para quem sucumbe ao peso das ambições próprias, escravizando-se às ilusões, 40 ou de libertação para os que sabem usar ou administrar sem apegos, sem paixões às circunstâncias (Pensamento e Vida, Capítulo 21).


ALI ESTARÁ TAMBÉM O TEU CORAÇÃO. - se à razão compete DAR NOME ÀS COISAS, consoante se registra tão sabiamente desde as anotações do livro Gênesis, no Antigo Testamento (Gn 2:19-20), ao sentimento está determinado o movimento de vida, pela conjugação das forças essenciais do indivíduo, facultando-lhe experimentar e fazer no campo operacional da vida (Gn 3:20) .


A geratriz de nossas experiências na Terra encontra-se no sentimento, no coração: BEM-AVENTURADOS OS LIMPOS DE CORAÇÃO, PORQUE ELES VERÃO A DEUS (Mt 5:8) . urge zelar pelo patrimônio dos sentimentos, como se zela pelos bens comuns que estão expostos a ladrões e traças e que são perecíveis e geralmente obedecem ao jogo ilusório das ambições terrenas (PARÁBOLA DAS DEZ VIRGENS - Mt 25:1-13).


O Mestre vincula TESOURO e CORAÇÃO, ensinando-nos que a seleção, por efeito da educação e da vontade, é caminho de nossa efetiva redenção espiritual: TODAS AS COISAS ME SÃO LÍCITAS, MAS NEM TODAS AS COISAS CONVÊM. TODAS AS COISAS ME SÃO LÍCITAS, MAS EU NÃO ME DEIXAREI DOMINAR POR NENHUMA (1Co 6:12; Co 10:23) .



Wesley Caldeira

mc 12:40
Da Manjedoura A Emaús

Categoria: Livro Espírita
Ref: 11457
Capítulo: 17
Wesley Caldeira
Wesley Caldeira
Jesus era chamado quase sempre de rabi, quer dizer, mestre.
Esse título não era oficial; era como o povo se dirigia aos que ensinavam e tinham discípulos.
O clero em Israel era formado por níveis hierárquicos, a começar pelo sumo sacerdote em exercício. O comandante do Templo era o assistente do sumo sacerdote e gerenciava os outros sacerdotes chefes. Esse cargo era pressuposto para se tornar sumo sacerdote.
Abaixo do comandante do Templo estava o sacerdote que regulava o revezamento dos 24 grupos de sacerdotes que, dispersos pela Judeia e pela Galileia, compareciam uma vez a cada 24 semanas em Jerusalém, alternadamente, para oficiar as atividades diárias do Templo junto à população (holocaustos, sacrifícios pelos pecados, sacrifícios de reparação e de comunhão). Cada grupo de sacerdotes possuía seu respectivo chefe. Todos somavam aproximadamente 7.200 sacerdotes.
Zacarias, pai de João Batista, era um deles, da classe de Abias, a oitava das 24 classes. Isabel, sua mulher, era filha de sacerdote. (LUCAS, 1:5.)
Nas festas, todos os grupos de sacerdotes eram convocados conjuntamente para suprir as enormes demandas de atividades.

Depois do chefe do revezamento semanal, estavam os chefes das quatro a nove seções diárias que faziam parte da seção semanal.
Na ordem hierárquica seguinte, vinha um sacerdote chefe destacado para zelar pela vigilância do Templo, que dispunha da guarda.
Mais abaixo na hierarquia, funcionavam pelo menos três sacerdotes chefes tesoureiros, com vários auxiliares. Eles administravam as finanças do Templo: as rendas, os capitais, os contratos, as vendas de oferendas e as compras.
Por fim, como assistentes subalternos estavam os levitas, que constituíam o “baixo clero”, sem serem sacerdotes, divididos igualmente em 24 seções semanárias. O grupo mais eminente de levitas era formado pelos cantores e músicos das liturgias do Templo. O outro grupo reunia os demais funcionários, cerca de 9.600 levitas: guardas, porteiros, faxineiros etc. Foi essa guarda levítica, reforçada pelos guardas do sumo sacerdote em exercício e por soldados romanos, que prendeu Jesus. (JOÃO, 18:3.) Alguns levitas tinham destaque no campo intelectual; eram escribas, como José Barnabé, um dos líderes da cristandade primitiva, companheiro de Paulo em sua primeira viagem apostólica.
O título de sacerdote e de levita músico era transmitido por herança. Não havia outra forma de aquisição dessas dignidades. Uma pesquisa detalhada da genealogia do candidato era feita nos arquivos do Templo para se verificar a pureza da descendência. A idade canônica para tornar-se sacerdote era de 20 anos.
Israel era uma teocracia. O clero se localizava no topo sociopolítico e econômico da classe alta, que era composta também pela nobreza leiga, não religiosa. A nobreza sacerdotal era fabulosamente rica, enquanto os sacerdotes comuns recebiam baixos salários.
Todos aqueles classificados como chefes tinham jurisdição sobre os demais sacerdotes e integravam o Sinédrio, a corte suprema da nação, junto com os sumos sacerdotes passados, os escribas e os anciãos, num total de 71 membros.

O Sinédrio, assim, tinha formação tríplice: sacerdotes, escribas e anciãos.
Aqueles chamados anciãos, ou, conforme LUCAS, 19:47, os “chefes do povo”, os notáveis, os grandes de Israel, representavam a nobreza leiga, os chefes de família não sacerdotes, de expressão política e econômico- financeira. Era o caso de José de Arimateia.
Grande parte dos membros da nobreza leiga eram saduceus.
Os saduceus constituíam um partido religioso fundado próximo de 250 a.C.; sua doutrina aceitava Deus, mas negava a ressurreição dos mortos, ou seja, a imortalidade da alma, e preceituava gozar o mais possível dos bens que a Providência divina favorecesse para a vida terrena. Uma vida sábia e honrada seria recompensada na vida física; o sucesso material seria símbolo de uma vida religiosamente pura. Pode-se dizer que eram os materialistas e sensualistas de Israel. Invariavelmente eram ricos, e os sacerdotes que ocupavam os lugares principais na hierarquia do Templo, sobretudo o sumo sacerdote, costumavam ser saduceus.
Após a guerra contra os romanos, entre 66 e 70 d.C., a nobreza leiga e a nobreza sacerdotal, saduceias, entram em declínio. Uma nova classe ascende, a dos escribas, os doutores da Lei.
Diferentemente dos nobres leigos e sacerdotes, os escribas não se baseavam em privilégio de origem, e alguns escribas famosos tiveram até sangue pagão. Pessoas de todas as camadas sociais podiam ser escribas, embora a maior parte deles fosse das camadas do povo, não abastadas: mercadores, artesãos, carpinteiros, fabricantes de tendas, trabalhadores diaristas, quase miseráveis, como o célebre Hilel, da Babilônia. Pouquíssimos escribas eram ricos na época de Jesus. Aqiba, o venerado doutor da Lei, e sua mulher dormiam sobre a palha no inverno; Yuda ben Elai tinha uma só capa, que ele e a mulher usavam alternadamente para sair, e seis dos seus discípulos só tinham um casaco para se cobrirem.
Nicodemos e Gamaliel (ATOS DOS APÓSTOLOS, 22:3), ao contrário, eram doutores de famílias nobres e ricas, e vestiam a túnica dos escribas de posses, em forma de filactérios, caindo até os pés, com longas franjas. (MATEUS, 23:5.)
Joachim Jeremias (2005, p. 320) salienta que o saber era o único e exclusivo fator do poder dos escribas. Quem desejasse se agregar a eles seguia um ciclo regular de estudos em alguns anos, passando de discípulo a rabi. Até os 40 anos, seria “doutor não ordenado”. Alcançada essa idade, era recebido, mediante ordenação, na corporação dos doutores. Estava, com isso, autorizado a fornecer pareceres sobre questões religiosas e legais, inclusive ser juiz em processos criminais e civis. Aliás, no século I, vários cargos importantes da administração pública, anteriormente ocupados apenas por sacerdotes e nobres, estavam dominados pelos escribas.
No tempo de Jesus, o título de rabi ainda era dado como título honorífico geral, mesmo a quem não houvesse adquirido formação acadêmica, ou rabínica. A designação estava em evolução. Só mais adiante seria reservada exclusivamente aos escribas ordenados.
O grande prestígio dos escribas se concentrava não somente no serem detentores do conhecimento, mas especialmente no serem portadores de conhecimentos esotéricos, não revelados aos leigos, a ciência secreta sobre as maravilhas da criação, do homem e de bar nasa, o “Filho do Homem”. Para essas questões, os ensinos eram particulares e versavam sobre teosofia e cosmogonia. Os ensinamentos esotéricos não constituíam teses isoladas, mas verdadeiros sistemas doutrinários atribuídos à inspiração divina. Do ponto de vista histórico e social, os escribas são os possuidores da ciência secreta de Deus e são os sucessores dos profetas. O povo venerava os escribas como antes fizera aos profetas. À passagem deles, as pessoas se levantavam; nos banquetes, ocupavam os primeiros lugares; nas sinagogas, lugares exclusivos eram destinados a eles. (JEREMIAS, 2005, p. 323-328.)
Jesus também reservara muitos ensinos estritamente aos ouvidos dos apóstolos e discípulos. Nicodemos, quando o visitou, estava interessado em aprofundamentos quanto ao reino de Deus e à salvação, e obteve a confirmação da reencarnação.
Na carta aos HEBREUS, 5:13 e 14, Paulo observa que a criancinha apenas amamenta, não pode degustar algo que curiosamente chama de “doutrina da justiça”; os adultos, porém, possuem o senso moral exercitado para discernir o bem e o mal, e recebem alimento sólido.
A ascensão dos escribas irá alterar profundamente a dinâmica da vida judaica, depois da queda do Templo, no ano 70. De uma aristocracia baseada no sangue, as comunidades israelitas passarão a ser dirigidas por uma aristocracia intelectual, baseada no mérito pessoal.
A maioria dos escribas era composta de fariseus, como fora Paulo, mas também havia escribas saduceus.
Os fariseus formavam um partido religioso de grande prestígio. Parte deles era constituída de escribas, notadamente os membros influentes. (JEREMIAS, 2005, p. 321.) Mas a maioria era do povo, sem formação de escriba.
Fariseu (perushim) significa separado: a “verdadeira comunidade de Israel”, “a comunidade santa” idealizada fazia mais de um século para duas finalidades: resistir à penetração das tendências gregas na cultura judaica e opor-se aos saduceus.
Os fariseus se sentiam mais judeus que os outros e eram conservadores ortodoxos dos preceitos da Lei, severos observadores das práticas exteriores e ostentadores de virtudes.
De origem contemporânea à dos essênios, viram-se os fariseus, com as lutas políticas e religiosas, valorizados junto à população, até que Herodes, o Grande, acabou por ceder-lhes honras e privilégios, projetando- os para dentro do Poder. Formavam um partido das massas, lutando, em termos sociais e religiosos, contra as pretensões da aristocracia saduceia. Se na ordem religiosa, no tempo de Jesus, os fariseus detinham predominante influência, inclusive definindo prescrições litúrgicas do Templo, na administração pública o seu domínio só iria sobrepor-se aos saduceus após a primeira guerra contra os romanos (66–70 d.C.). Na verdade, os fariseus formavam várias comunidades dentro de uma mesma cidade, com seus chefes e assembleias, como acontecia em Jerusalém, todas elas comprometidas em observar o regulamento geral da grande comunidade quanto às regras de pureza e quanto ao dízimo.
Ao mesmo tempo em que representavam o povo, recebendo uma adesão incondicional das massas, os fariseus se “separavam” da população que não observava as prescrições sobre pureza e dízimo. Joachim Jeremias (2005, p. 359) relata que o comércio, o casamento e a comensalidade com o não fariseu, suspeito de impureza, receberam proibições e limitações.
Na esteira das grandes religiões e correntes filosóficas da Antiguidade, essênios, saduceus e fariseus viviam, de variadas maneiras, isolados do povo.
Os essênios viviam em suas comunidades fechadas, sob as rigorosas regras de seus monastérios.
Os saduceus estavam encastelados em seus palácios e em suas posições no Templo, no ponto mais alto de um abismo socioeconômico e religioso.
Os fariseus se afastavam pelo impenitente preconceito religioso cultivado contra o homem comum.
E Jesus?
Jesus foi o rabi dos desfavorecidos e desprezados de Israel.
Exceção feita a alguns notáveis, era a boca do povo simples que se comprazia em chamá-lo raboni, mestrezinho.
A distância entre a camada social alta e a camada média e baixa fez que muitos dividissem as sociedades da Antiguidade em apenas duas classes — uma pequena classe superior e uma larga classe inferior. Os seguidores de Jesus pertenciam quase inteiramente à camada inferior.
A classe média era composta por não assalariados: artesãos com oficinas próprias, pequenos comerciantes, estalajadeiros etc.

A classe pobre (am ha’aretz – pessoas da terra) era formada pelos diaristas alugados, aqueles que garantiam a subsistência pelo trabalho assalariado (um denário por dia, mais a refeição). Também era integrada por aqueles (numerosos) que viviam da ajuda de terceiros ou do auxílio público: desempregados, mendigos, portadores de deficiências físicas ou mentais. A esses se juntavam, ainda, os escravos.
Jesus era de família muito pobre. Quando sua mãe compareceu ao Templo, após os quarenta dias do parto, para o sacrifício da purificação, ela precisou valer-se do “privilégio” dos pobres: em vez de ofertar o cordeiro de um ano e uma rolinha, apresentou duas rolinhas em substituição. (LUCAS, 2:24.) Cada rolinha custava um oitavo de denário, em Jerusalém. (JEREMIAS, 2005, p. 159.)
Ele não teve onde repousar a cabeça (MATEUS, 8:20); não levava dinheiro consigo, como revelaram os episódios do estáter16 encontrado na boca do peixe (MATEUS, 17:27) e do tributo a César (MATEUS, 22:21); e suas atividades missionárias eram subvencionadas pelos bens das mulheres discípulas (LUCAS, 8:3).
Desse quadro geral, entrevê-se a coragem de Jesus em desmascarar o comportamento dos saduceus, dos escribas e dos fariseus na exploração criminosa dos humildes, seja no episódio da expulsão dos vendilhões do Templo, seja na exprobação pública desses grupos.
Os escribas e os fariseus deveriam ser atendidos em todas as suas prescrições, mas não imitados em suas ações, porque não faziam o que diziam. (MATEUS, 23:1 a 3.) E as boas ações que praticavam, faziam-nas para serem vistos. Eram hipócritas, condutores cegos, sepulcros caiados por fora, raça de víboras, amigos do dinheiro (LUCAS, 16:14) e devoradores das casas das viúvas (MARCOS, 12:40).
Jesus não pretendeu criar um partido religioso, muito menos uma religião para o povo.
O reino de Deus que Ele anunciava está dentro das criaturas, e sua construção se desenvolve numa ligação com Deus em espírito e verdade. Deus “habita” a alma e não a magnificência dos templos.

Mas poucos séculos depois de Jesus, o movimento que Ele iniciou para difundir as leis morais e a ética desse reino sofreria uma grande e perniciosa transformação.
Nas primeiras comunidades cristãs, após a desencarnação dos apóstolos e dos primeiros discípulos, a direção dos trabalhos estava com aqueles que demonstrassem mais dons do Espírito e mais equilíbrio moral, ou santidade; isto é, a liderança se concentrava na autoridade espiritual e moral. No século II, entretanto, as comunidades começaram a ser dominadas pelas hierarquias. O poder dos bispos se sobrepôs ao valor dos dons espirituais (dos carismas) e da moralidade. Lentamente os dons espirituais passaram a ser malvistos. Os bispos se proclamavam sucessores dos apóstolos e elegiam patriarcas. O patriarca de Roma não demorou a sustentar sua supremacia sobre os outros patriarcados, lançando a base do papado, formalizado no século VII.
O termo “católico” vem do grego kata (junto) e holos (todo), designando o que é universal, o que abrange tudo e reúne todos. Inácio de Antioquia foi o primeiro a empregar esse termo para se referir à igreja cristã de Roma, no século II. No ano de 381, o caráter universal foi admitido como um atributo oficial da igreja romana, no concílio realizado em Constantinopla, colocando as demais igrejas abaixo dela.
Antes, porém, no Concílio de Niceia, primeiro concílio ecumênico da cristandade, em 325 d.C., ocorreu um dos marcos da desnaturação do ideal de Jesus. Nele, entre outros debates cristológicos, o arianismo foi apontado como doutrina herética. Para Arius, Jesus não era Deus. Para os bispos reunidos na cidade de Niceia, Jesus era Deus.
Contudo, algo mais grave iria acontecer no banquete celebrado na conclusão do Concílio de Niceia. Após o encerramento dos trabalhos, os bispos foram ao palácio do imperador romano Constantino e entraram com naturalidade, passando pela guarda real e pelo exército que fazia a segurança do lugar. Ingressando nos aposentos privativos do imperador, os bispos e patriarcas se reclinaram em torno da mesa, cercados por extremo conforto e, ao lado do imperador, esperavam que a criadagem servisse o fino repasto. O banquete do reino de Deus, anunciado na Boa-Nova como resultado da edificação espiritual do ser, estava sendo desfigurado em seu conceito, pois não se concilia com ambições de domínio exterior, principalmente as de influência e poder nos gabinetes da política do mundo.
Juan Arias (2001, p. 128), teólogo e filósofo que por quase quinze anos foi correspondente no Vaticano para o jornal El País, lembra que o governo central da Igreja foi copiado basicamente dos imperadores romanos: uma “monarquia absoluta”, “preocupada com os ricos e poderosos”, “contaminada pelos poderes mundanos e políticos”, que tirou “o ouro dos pobres para enriquecer seus templos”.
Jesus advertiu seus discípulos, quando censurava os maus escribas e os maus fariseus (MATEUS, 23:8 a 12):
— “Quanto a vós, não permitais que vos chamem ‘Rabi’, pois um só é o vosso Mestre e todos vós sois irmãos. A ninguém na Terra chameis ‘Pai’, que um só é o vosso Pai, o celeste. Nem permitais que vos chamem ‘Guias’, pois um só é o vosso guia, Cristo. Antes, o maior dentre vós será aquele que vos serve. Aquele que se exaltar será humilhado, e aquele que se humilhar será exaltado”.
Sendo assim, por que “padre”, do latim pater, “pai”? Por que “papa”, do grego páppas, “pai”?
Bonhoeffer, teólogo protestante morto num campo de concentração nazista, escreveu: “Jesus não chamou para uma nova religião, e sim para a vida”. (apud ARIAS, 2001, p. 131.)
A verdadeira religião de Jesus é a vida, mas uma vida em abundância com o próximo e com Deus.
“Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância”. (JOÃO, 10:10.)
Jesus é o guia e o modelo para uma vida espiritualmente farta. “Eu sou o caminho, a verdade e a vida”. (JOÃO, 14:6.)

As multidões ficavam extasiadas com seu ensinamento, porque “as ensinava com autoridade”. (MATEUS, 7:28 e 29.)
Guia e modelo, com autoridade.
Dois títulos apenas Ele aceitou: Mestre e Senhor.
“Vós me chamais de Mestre e Senhor e dizeis bem, pois eu o sou”. (JOÃO, 13:13.)
16 N.E.: Moeda de prata que valia quatro denários.


Vinícius

mc 12:41
Nas Pegadas do Mestre

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 91
Página: 20
Vinícius

"A Igreja espera que compreendamos as horríveis cenas da paixão e que então, rompendo os laços do pecado, nos consagremos a expiá-los na santa quaresma. Ela sabe que duros são os corações e que só o medo os pode transformar. Revivendo a paixão do Salvador, compreendemos que terrível coisa é cair entre as mãos do Deus vivo. "


(De O Jornal, do Rio) — (Secção religiosa, do Catolicismo Romano.) A frase que nos serve de epígrafe é constantemente repetida nas Escrituras, quer no Velho, quer no Novo Testamento.


Quando os profetas (médiuns) viam algum espírito ou se sentiam impressionados pela sua influência, mostravam-se, quase sempre, profundamente emocionados. As primeiras palavras que do Além lhe dirigiam, invariavelmente, eram estas: "Não temais. "

Jesus, o incomparável Mestre, foi pródigo dessa expressão. Inúmeras vezes seus discípulos receberam dele aquela alentadora admoestação. Seu alvo, como exímio educador, era levantar o moral dos seus discípulos, preparando-os para as lutas da vida, quer se tratasse das lutas íntimas, quer se tratasse das lutas travadas com elementos externos.


"No mundo tereis tribulações", predizia ele; "mas, tende bom ânimo, eu venci o mundo", acrescentava com ênfase.


Quando, na barca, os discípulos, apavorados com o temporal que ameaçava aquela frágil embarcação, foram acordá-lo, pedindo socorro, ele retruca de pronto: "Por que temeis, homens de pouca fé?"

Temer é duvidar, dúvida é não ter fé.


Ide, disse ele aos seus escolhidos: "Eu vos envio como ovelhas no meio de lobos.


Contudo, não temais; os cabelos de vossa cabeça estão contados. " Jesus não procurava atemorizar. Os processos terroristas não faziam parte de seu programa. Vinha salvar pelo amor.


Pelo terror nenhuma alma se salvará. Salvar é educar. Educar é desenvolver os poderes do espírito aplicando-os na conquista de estados cada vez mais elevados. Salvar é subir, é gravitar de um céu para outro céu, numa ascensão contínua e intérmina. Tal obra não se realiza por efeito do medo. Ela requer coragem, valor, abnegação.


Os falsos educadores agem pelo terror. Carecem dos meios e dos recursos peculiares à boa pedagogia; não convencem, por isso amedrontam. Querem conduzir os homens tangendo-os como fazem os pastores com suas manadas. Esquecem-se de que os seres livres não marcham para a conquista de seus destinos, tangidos, mas sim atraídos. A atração é exercida pela frente. Os educadores precisam ser maiores e melhores que seus educandos, visto como hão-de atraí-los, e não empurrá-los.


O educador (salvador) deve ser admirado pelos seus discípulos: nunca temido.


Jesus era amado e venerado pelos apóstolos. Todos eles se sacrificaram, com prazer, pela causa encarnada em seu mestre querido. Se eles fossem doutrinados pelos processos terroristas, baqueariam diante das primeiras perseguições. Seriam covardes como todos os que agem pela influência do medo.


Só vemos Jesus usar expressões veementes quando se dirigiu aos hipócritas, aos sacerdotes, aos escribas e às autoridades venais que escorchavam o povo. Nunca, porém, vemos o sublime Mestre abatendo o ânimo dos pecadores. Jamais o encontramos, em todos os episódios que com ele se deram, em atitude de quem ameaça visando a entibiar a coragem das massas populares.


Antes de Jesus passar pela Terra, Deus era a Força; depois de sua passagem, João, o discípulo amado, interpretando a doutrina de seu Mestre, dizia: Deus é Amor.


A Igreja ignora tudo isto. Ela continua pregando o terror, disseminando ameaças em linguagem apocalíptica, a fim de deprimir os ânimos. A Nova Revelação, opondo embargos às suas arremetidas, repete com as Escrituras e com o Redentor do mundo: —

NAO TEMAIS!



Grupo Emmanuel

mc 12:41
Luz Imperecível

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 153
Grupo Emmanuel

Lc 6:45


O homem bom do bom tesouro do seu coração tira o bem, e o homem mau do mau tesouro do seu coração tira o mal, porque da abundância do seu coração fala a boca.


O HOMEM BOM DO BOM TESOURO DO SEU CORAÇÃO TIRA O BEM, - Tudo depende do sentimento. O sentimento é que dá cor e perfume às exteriorizações do homem. Falamos de sentimento, não imperfeições.


Vejamos posturas que podemos assumir: - quando só razão diante do sofrimento, dizemos simplesmente e de forma acertada: Lei de Causa e Efeito; - quando apenas sentimentalistas, reconhecemos: Lei de Causa e Efeito, e entramos na lamentação, que nada constrói; - quando de sentimento equilibrado, admitimos: Lei de Causa e Efeito, diligenciando: O que se pode fazer para minimizar os problemas do companheiro: E identificados os recursos, partimos para a ação.


E O HOMEM MAU DO MAU TESOURO DO SEU CORAÇÃO TIRA O MAL, - É a mesma Lei. Cada um dá do que tem. Daí a necessidade de nos esforçarmos no sentido de burilarmos o sentimento.


Em qualquer empreendimento bom investigar o seu motivo.


Participando de uma atividade devemos questionar o interesse que nos move. O coração, como reservatório de experiências colhidas e repetidas no tempo e no espaço, possui valores de utilidade atual, outros de gradação relativa e outros já totalmente superados.


A qualidade desta reserva, que é o nosso tesouro, é definida pela capacidade de discernimento de cada um. Assim como a criatura menos feliz, presa a interesses imediatistas, desequilíbrios, crimes ou viciações, retira do mau tesouro os instrumentos capazes de lhe assegurarem a continuidade de seus desmandos, aquela, que polariza a sua vida com os postulados de Jesus, em nível de Amor, busca no acervo de seu coração, o que há de mais precioso para expansão de seus propósitos de redenção.


PORQUE DA ABUNDÂNCIA DO SEU CORAÇÃO FALA A BOCA. - A todo momento, em cada acontecimento externamos, por lei natural, o que temos intimamente. O que sentimos reflete-se sempre, dando vibrações, colorido e forma aos fatos de que participamos, por pensamentos, palavras, gestos, atitudes, ações que podem ser registrados por encarnados ou desencarnados.


Isso é tão importante que Jesus, no templo de Jerusalém, se detinha na observação não do que, mas do como no comportamento das criaturas: E, estando Jesus assentado defronte da arca do tesouro, observava a maneira como a multidão lançava o dinheiro na arca do tesouro. (Mc 12:41) .


Examinemos como temos agido e peçamos a Deus forças para irmos modificando o modo de sentir para, em crescente ação reeducativa, identificarmo-nos com a Doutrina do Senhor, que é o Guia e Modelo para a Humanidade.



Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

mc 12:1
Sabedoria do Evangelho - Volume 7

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 9
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 21:33-46


33. "Ouvi outra parábola. Havia um homem proprietário que plantou uma vinha, circundou-a com uma palissada, cavou nela um lagar e edificou uma torre, e entregou-a a uns lavradores e saiu do país.

34. Quando chegou a época dos frutos, enviou seus servos aos lavradores para receber seus frutos.

35. E os lavradores, recebendo os servos dele, feriram um, mataram outro e apedrejaram outro.

36. De novo enviou outros servos, mais numerosos que antes; e agiram com eles do mesmo modo.

37. Por último enviu-lhes seu filho, dizendo: respeitarão meu filho.

38. Mas os lavradores, vendo o filho, disseram entre si: este é o herdeiro; vinde, matemo-lo e tomemos sua herança.

39. E segurando-o, jogaram-no fora da vinha e o mataram.

40. Quando, pois, vier o senhor da vinda, que fará àqueles lavradores?

41. Disseram-lhe: "Perderá severamente os maus e entregará a vinha a outros lavradores, que lhe darão os frutos na época própria".

42. Disse-lhes Jesus: "Nunca lestes nas Escrituras: Uma pedra que os construtores reprovaram, essa se transformou em cabeça de ângulo; ela foi transformada pelo senhor e é maravilhosa a nossos olhos?

44. (E o que cai sobre essa pedra, será contundido; sobre quem ela cair, ela o peneirará). "

43. Por isso digo-vos que será tirado de vós o reino de Deus e será dado a um povo que faz os frutos dele.

45. E ouvindo os principais sacerdotes e fariseus as parábolas dele, compreenderam que falou a respeito deles,

46. E procurando apoderar-se dele, temeram o povo, porque o considerava profeta.

MC 12:1-12


1. E começou a falar-lhes em parábolas: "Um homem plantou uma vinha, circundou-a com uma cerca e cavou um lagar e edificou uma torre e entregou-a aos lavradores e saiu do país.

2. E enviou aos lavradores, na época, um servo para que dos lavradores recebesse dos frutos da vinha.

3. E recebendo-o, espancaram e (o) devolveram vazio.

4. E de novo enviou a eles outro servo; e a este feriram a cabeça e ofenderam.

5. E enviou outro, e a este mataram; e muitos outros, e a uns espancaram, a outros mataram.

6. Ainda tinha um, um filho amado; enviou-o por último a eles, dizendo: respeitarão meu filho.

7. Aqueles lavradores, porém, disseram entre si: este é o herdeiro; vinde, matemo-lo e nossa será a herança.

8. E recebendo-o, mataramno e o lançaram fora da vinha.

9. Que fará, então, o senhor da vinha? Virá e perderá os lavradores e entregará a vinha a outros.

10. Nem lestes esta Escritura: uma pedra que os construtores recusaram, essa se transformou em cabeça de ângulo,

11. ela foi transformada pelo senhor e é maravilhosa a nossos olhos"?

12. E procuravam apoderar-se dele, e temeram o povo, pois sabiam que a respeito deles disse a parábola. E deixando-o, retiraram-se

LC 20:9-19


9. Começou, pois, a dizer ao povo esta parábola: "Um homem plantou uma vinha e entregou-a a lavradores e viajou muito tempo.

10. Na época enviou aos lavradores um servo, para que lhe dessem do fruto da vinha; mas, espancando-o, os lavradores o devolveram vazio.

11. Resolveu enviar outro servo; a este, eles, espancando e ofendendo, devolveram vazio.

12. E resolveu enviar um terceiro; ferindo também este, expulsaram.

13. Disse então o senhor da vinha: Que farei? Enviarei meu filho amado; este, provavelmente, respeitarão.

14. Os lavradores, porém, vendo-o, raciocinavam entre eles: este é o herdeiro; matemo-lo para que a herança se torne nossa.

15. E lançando-o fora da vinha, mataram. Que fará a eles o senhor da vinha?

16. Virá e perderá esses lavradores, e entregará a vinha a outros". Ouvindo, porém, disseram: Não se faça!

17. Ele, contudo, olhando-os, disse: "Que é, então, este escrito: Uma pedra que os construtores recusaram, essa transformou-se em cabeça de ângulo?

18. Todo o que cair sobre a pedra, se contundirá; sobre quem ela cair, ela o peneirará.

19. E procuravam os escribas e principais sacerdotes pôr as mãos sobre ele, na mesma hora, e temeram o povo; pois sabiam que para eles disse esta parábola.



A parábola, comum aos três sinópticos (como a do "Semeador"), inicia com uma frase de Isaias 5:1-3, em que o profeta descreve a nação israelita como uma vinha cultivada por YHWH. Esse início esclarece com clareza insofismável que a parábola se referia aos judeus. A frase de Isaías é citada, por Mateus, literalmente.


Uma vez plantada a vinha, foram providenciadas as defesas e utilidades: a palissada em volta, para defendê-la contra as inundações das chuvas hibernais; o lagar (lat. tórcular, gr. lênós, hebr. yéqêb), que consistia numa pedra com inclinação, cavando-se, em planos mais baixos, locais para onde escorria o vinho que depois fermentava; a torre servia para que os encarregados da vinha pudessem subir para vigiá-la: era a torre de vigilância.


Tudo preparado, o proprietário entregou avinha a um grupo de lavradores, para que a cuidassem, e fez longa viagem fora do país (apedêmêsen, de apodêmô).


Na época da vindima, manda buscar "sua parte nos frutos", o que significa pretender receber não em dinheiro, mas in natura.


Ocorre que todos os servos que envia são mal recebidos, espancados e até mortos. A alusão também se torna explícita: os profetas enviados por YHWH, dono da vinha (Israel) regressavam de mãos vazias, e muitos sofreram ofensas, pancadas e até a morte (cfr. Elias, Eliseu, Jeremias, Daniel, Zacarias e até o Batista).


Daí Jesus passa a falar de si: por último, manda seu filho querido, dizendo: "a este respeitarão".


Na alegoria parabólica pode admitir-se. Na vida real, porém, é comportamento inconcebível. Se o proprietário tem força para castigar os lavradores, como o fez mais tarde, por que mandar o filho sozinho, e não com uma escolta para defendê-lo?


Os lavradores, que já se supunham donos da vinha (como o clero se julga dono da igreja e os sinedritas se achavam donos de Israel), decidem matar o herdeiro, para legitimar a posse dos bens materiais.


Matam-no e jogam o cadáver fora do cercado da vinha (Marcos). Em Mateus e Lucas, o filho é morto já fora, o que pode explicar-se pelo fato de ter Jesus sofrido a crucificação "fora da porta de Jerusalém" (HB 13:12) ou então por influência do que ocorria com o "bode expiatório", ou ainda do sucedido a Naboth (1RS, 21:13), que foi levado fora da vinha e lapidado. Parece, pois, que a lição original é a de Marcos.


Esta foi a primeira vez que Jesus falou em Seu sacrifício perante o público, fora do círculo restrito de Seus discípulos.


À pergunta: "Que fará o dono da vinha aos lavradores" temos, em Mateus, a resposta dada pelos ouvintes; em Marcos e Lucas, dada pelo próprio Jesus. Agostinho (Patrol, Lat. vol, 34, col. 1142/3, "De consensu") preocupa-se com essa divergência e dá uma explicação que não satisfaz, dizendo que "sendo os discípulos membros de Jesus, as palavras deles Lhe podem ser atribuídas" (mérito vox iílorum illi tribueretur, cujus membra sunt). Ora, não vemos importância maior em que a resposta seja colocada na boca deste ou daquele, pois se trata de simples questão de estilo literário.


O teor da resposta é óbvio e lógico: o dono da vinha castigará aqueles lavradores e entregará a vinha a outros honestos.


Lucas introduz um protesto popular, com uma expressão muito comum em latim ("absit!") e em grego ("mê génoito!"), que poderíamos dar com uma expressão bastante corrente entre nós: "Deus nos livre!".


Mas a alegoria foi tão clara, que todos os fariseus e sacerdotes perceberam que se referia a eles, embora não pegassem o sentido daquele "Filho que foi assassinado", pois jamais aceitariam que esse fosse Jesus. Nunca admitiriam que um operário-carpinteiro, que não pertencia ao clero sacerdotal "escolhido", pudesse ser enviado divino, tal como hoje o Vaticano não aceitaria, em hipótese alguma, um leigo, fora de seu quadro religioso, como emissário divino. Bastaria citar uma Joana d"Arc, um Lutero, um Giordano Bruno, e a lista cresceria muito mais. O clero (basta dizer que a palavra "clero", que eles se atribuem, significa exatamente "escolhidos") é sempre idêntico em todas as religiões, em todos os climas, em todas as épocas: são os "donos" de Deus, os únicos que sabem, que podem, que mandam...


Até que a vinha passe a outras mãos. Como a vaidade humana destrói as criaturas!


* * *

Mas o Mestre não pára aí. Prossegue na lição, com um adendo que confirma Sua parábola.


Por isso indaga ironicamente se eles "nunca tinham lido" as palavras do Salmo 117:22-3. Fazendo parte do hallel, haviam sido elas oficialmente cantadas dois dias antes.


Aqui traduzimos literalmente: "uma pedra (em grego sem artigo) que os construtores recusaram, essa se transformou em cabeça de ângulo". A expressão hebraica é

"eben pinnâh; o grego a exprime de diversas formas: líthos gôniaíos ("pedra angular"), akrogôniaíos ("ponta de ângulo") ou kephalê gônías ("cabeça de ângulo", como aqui). Aparece no Antigo Testamento em Job (ob 38:6), em Isaías (Isaías 28:16) e no Salmo citado; no Novo Testamento nestes três Evangelhos e mais em Atos (Atos 4:11), na carta aos Efésios (2:20) e na primeira de Pedro 2:6-3.


Depois Jesus continua citando livremente (cfr. IS 8:14-15 e IS 28:15 e DN 2:32-35): "o que cai sobre essa pedra, será contundido; sobre quem ela cair, ela o peneirará (likmêsei, de likmáô). As traduções correntes interpretam: "esmagará", mas o verbo tem sentido preciso: "peneirar", para que o vento carregue a palha e fique, sobre a peneira, apenas o grão.


Para lhe dar sequência ao pensamento, sem interrupções, invertemos a ordem dos versículos de Mateus, colocando o 44 antes do 43, concordando a ordem do texto com os de Marcos e Lucas.


No final, em Mateus, Jesus diz taxativamente: "Por isso será tirado de vós o Reino de Deus, e será dado a um povo que faz os frutos dele". O mesmo evangelista acrescenta (sem necessidade) que os sacerdotes e fariseus compreenderam que se referia a eles. Mas se foi dito categoricamente isso mesmo!


Todos os comentaristas concordam quanto à clareza meridiana da interpretação alegórica, dada pelo próprio Mestre, de que a autoridade hierática passaria dos judeus aos cristãos, chegando Jerônimo (Patrol. Lat. vol. 26, col. 158) a escrever: Locata est autem nobis vinea, et locata ea conditione, ut reddamus Domino fructum tempóribus suis, et sciamus unoquoque témpore quid opórteat nos vel loqui vel fácere, isto é: "foi-nos arrendada, pois, a vinha, e arrendada com a condição de darmos ao Senhor o fruto nas épocas próprias, e de sabermos em qualquer tempo o que tenhamos que falar e que fazer".


Essa a evidente intenção do ensino para as personagens terrenas, para os sacerdotes de todas as épocas e nações, quando se arrogam a prerrogativa de serem os únicos privilegiados, com tal prestígio diante de Deus, que o Criador tem que pedir-lhes licença e obter o nihil obstat antes de agir entre os homens!


Mas há outras lições a transparecer da parábola, com grande clareza. Vejamos, inicialmente, no âmbito restrito da criatura humana.


O dono da vinha é o Espírito que planta, cerca, prepara, aprimora um corpo físico para, por meio dele, extrair frutos para seu aprendizado e sua evolução. Uma vez tudo pronto, entrega a vinha aos cuidados da personagem, sob o comando do intelecto, e ausenta-se para longa viagem a outro país, isto é, recolhe-se a seu plano, deixando que o intelecto dirija toda a produção dos frutos por sua conta.


No entanto, nas épocas próprias, o Espírito deseja recolher a parte que lhe toca dos frutos produzidos, e para isso manda mensageiros preparados, "cobradores" das dívidas cármicas, que vão experimentar se conseguem dobrar e comover o lavrador ao qual foi confiada a vinha.


Mas, não tendo havido progresso, esses obsessores (encarnados ou desencarnados) que se lhe aproximam e lhe entram no círculo ambiental, do parentesco ou das amizades ou da aura espiritual, ainda são repelidos com rebeldia e insubordinação. Outros e mais outros vão chegando, e por vezes cresce a irritação. Por vezes, não satisfeito com o maltrato infligido aos afins encarnados ou aos estranhos que encontra, chega até o homicídio.


O senhor da vinha, o Espírito, verifica que a personagem por ele criada e o intelecto a que a confiou, não tem condição de recuperação. Não atende às lições que lhe foram ensinadas: "ama a teu próximo como a ti mesmo" (MT 19:19); "harmoniza-te com o adversário enquanto estás no caminho com ele" (MT 5:25); "perdoa setenta vezes sete" (MT 18:22); "ama teus inimigos" (MT 5:44), etc. etc.


Ainda uma tentativa será feita: o Espírito enviará seu próprio filho amado, sua própria Mente, por meio de fortes intuições, de remorsos, por vezes até de quadros mentais e vozes que surgem, para chamar o intelecto à razão.


Mas, empedernido em sua maldade, ambiciosa e crente de que poderá tornar-se eterno como o Espírito, herdando a vida (a "vinha") que, de fato, não lhe pertence, mas apenas lhe foi confiada, a personagem expulsa de si mesmo todas essas vozes incômodas e mata-as, para procurar apoderar-se da vida.


Quando vê que tudo está perdido, o Espírito resolve solucionar pessoalmente o caso. Regressa, pois, junto dessa personagem e perde-a, fazendo-a desfazer-se pela "morte", para então entregar a vinha a outros lavradores: a outro intelecto, com a esperança de conseguir, então, colher os frutos de que necessita para seu progresso.


Embora totalmente nova e original, essa interpretação parece-nos válida, e confirma amplamente a doutrina da REENCARNAÇÃO, inclusive o processo utilizado pelo Espírito para plasmação das personagens que lhe são necessárias; o afastamento que o Espírito opera para deixar que a personagem tenha liberdade de ação, de tal forma que, os que ainda não se uniram ao Espírito, têm até dificuldade em reconhecê-lo e acreditam que seu verdadeiro EU seja apenas o eu personalístico; e deixa mesmo entrever a suposição de que, se a personagem, numa vida, conseguiu produzir para o Espírito, frutos opimos e valiosos, este poderá fazê-la reencarnar de novo, uma e mais vezes, a fim de aproveitar-lhe ao máximo as qualidades já desenvolvidas anteriormente.


Tentemos, agora, uma interpretação mais ampla, nos domínios dos símbolos.


A VINHA (cfr. vol. 1) representa a "sabedoria espiritual", ou seja, a interpretação simbólica dos ensinos dados. Então, a plantação da vinha exprime os ensinamentos superiores, cuidadosa e carinhosamente ministrados por Mensageiro Divino, com todas as atenções dispensadas aos pormenores: a palissada em volta, a fim de evitar penetração das águas (interpretações puramente alegóricas) vindas de fora; o lagar, onde a usa do conhecimento deve ser pisada, para dela extrair-se o vinho da sabedoria, abandonando sob os pés o bagaço da erudição; os poços (corações) onde deve a sabedoria ser guardada para fermentar pela meditação; e a torre de vigilância, onde o discípulo possa permanecer desperto, sem dormir, nas observações de tudo o que ocorre, para não se deixar surpreender por ataques inopinos e traiçoeiros que poderiam derrubá-lo.


Uma vez tudo pronto, os discípulos são deixados sós, a fim de executar, isto é, de VIVER os ensinos que receberam. Têm tudo perfeito e pronto: resta ver se renderão os frutos que deles se esperam.


De tempos a tempos chegam Mensageiros Superiores, para arrecadar os frutos que a Escola devia ter produzido.


Mas infelizmente ocorre que as Escolas todas sofrem do mesmo mal das criaturas que as constituem: entram em decadência. "A resistência de uma corrente se mede pelo elo mais fraco". E os Mensageiros não são reconhecidos, por falta de capacidade dos discípulos...


Estamos vendo que esta interpretação coincide, em parte, com a que é emprestada à parábola, mas em nível mais amplo e mais elevado: não mais se trata de poder físico, da constituição material eclesiástica de Israel ou do cristianismo, e sim do sistema doutrinário, dos princípios sapienciais.


Realmente Israel recebeu a vinda (a sabedoria); mas a interpretação que lhe foi dada foi literal (pedra), ou no máximo alegórica (água), não conseguindo manter a simbólica (vinha).


O Cristo diz que a vinha será dada a outro povo. Todos interpretam como sendo o Cristianismo. E é.


Mas ocorre que três séculos depois da partida de Jesus (o Espírito), o verdadeiro cristianismo (arianismo) foi violenta e sanguinariamente massacrado pelo que se intitulou "catolicismo romano", e tudo voltou ao mesmo ponto anterior em que estavam os judeus: interpretação literais ou no máximo alegóricas.


A sabedoria simbólica, o ensino espiritual e profundo, desapareceram. E o catolicismo passou a agir talqualmente o judaísmo: feriu, martirizou, ofendeu e matou todos os Emissários divinos que lhe vieram para cobrar os frutos dos ensinos simbólicos. Quando qualquer desses Mensageiros Celestes encarnados na Terra tentavam abrir-lhe os olhos e relembrar-lhe os ensinamentos profundos, as fogueiras da Inquisição ("santa"!) sufocavam-lhes a voz, o fogo queimava-lhes as carnes, "para maior glória de Deus"!


De tempos a tempos, "sempre que há um enfraquecimento da Lei e um crescimento da ilegalidade por todas as partes, ENTÃO EU me manifesto. Para salvação do justo e destruição dos que fazem o mal, para o firme estabelecimento da Lei, EU volto a nascer, idade após idade" (Bhagavad Gita, 4:7-8): é o FILHO AMADO que volta à Terra, para restabelecer os ensinos simbólicos da Lei.


Por isso encontramos as encarnações sublimes de Hermes, de Krishna, de Gautama, de Pitágoras, de Jesus o Cristo e, mais recentemente, de Bahá"u"lláh e de Gandhi, todos "Filhos Amados", além de talvez outros de que não temos conhecimento.
Mas todos são perseguidos e quase sempre assassinados. Não pelo povo, mas exatamente pelo clero, pelos sacerdotes, pelas autoridades eclesiásticas, justamente por aqueles que tinham o dever de recebê-

Los, de reconhecê-Los, de acatá-Los e beber-Lhes as lições, honrando-Os como Filhos do Dono da Vinha!


Quando terá a humanidade suficiente evolução para agir certo?


* * *

Mas a segunda parte traz outros esclarecimentos.


"Uma pedra, que foi recusada pelos construtores, transformou-se em cabeça de ângulo" - ou seja, um trecho literal, que não foi compreendido e foi mal interpretado (rejeitado) pelos construtores, isto é, pelos exegetas e autoridades, esse é transformado em base para construção futura do edifício evolutiSABEDORIA DO EVANGELHO vo, como "chave mística" para o crescimento espiritual da criatura. Por exemplo: todos os textos comprobatórios da reencarnação, rejeitados pelas autoridades eclesiásticas da igreja de Roma, já se tornaram hoje pedra angular, quase a ponto de serem comprovados cientificamente... " Essa transformação é operada pelo Senhor", pelo Espírito, o senhor da vinha, e é coisa que "se torna admirável a nossos olhos".


O chocar-se contra essa pedra, que se tornou "cabeça de ângulo", isto é, o combater as interpretações simbólicas e místicas, extraídas da primitiva pedra simples, contunde, machuca, os opositores. Mas se a interpretação nova cair sobre as criaturas, essa interpretação as peneirará. Realmente, a nova interpretação tem por objetivo peneirar os discípulos, deixando que o vento carregue os imaturos, os incapazes, os de má-vontade, ficando aproveitados aqueles que estiverem aptos para entender e praticar os ensinamentos apresentados com as interpretações novas.


Aí temos, pois, uma previsão de que os próprios trechos literais, os fatos narrados, as parábolas, tudo o que ficou cristalizado na letra das Escrituras, deve ser transformado pelo Espírito em "cabeças de ângulo", com interpretações profundas, pois só assim poderão produzir frutos na época própria.


Por isso não tememos fazer essas interpretações, inteiramente novas, que vimos fazendo nesta obra.


São tentativas de transformar as pedras rejeitadas em cabeças de ângulo.


Com isso, estamos tentando a seleção dos seres que, de futuro não muito longínquo, deverão receber o Cristo de volta entre nós, quando Sua Santidade o Espírito se dignar atender aos chamados que ansiosamente todos Lhe fazemos, repetindo com o Apocalipse (Apocalipse 22:20): "Vem, Senhor Jesus"! E também estamos tentando preparar as criaturas, já amadurecidas, para receber de volta o Cristo QUE NASCERÁ NELAS MESMAS. Essas criaturas que, sequiosas de Espírito, repetem as palavras proféticas do Vidente de Patmos. "Vem, Senhor Jesus"!


mc 12:10
Sabedoria do Evangelho - Volume 4

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 11
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 16:13-20


13. Indo Jesus para as bandas de Cesareia de Filipe, perguntou a seus discípulos: "Quem dizem os homens ser o filho do homem"? 14. Responderam: "Uns dizem João Batista; outros, Elias; outros, Jeremias, ou um dos profetas".


15. Disse-lhes: "Mas vós, quem dizeis que eu sou"?


16. Respondendo, Simão Pedro disse: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus o vivo",


17. E respondendo, disse-lhe Jesus: "Feliz és tu, Simão Bar-Jonas, porque carne e sangue não to revelaram, mas meu Pai que está nos céus.


18. Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre essa pedra construir-me-ei a "ekklêsía"; e as portas do" hades" não prevalecerão contra ela.


19. Dar-te-ei as chaves do reino dos céus, e o que ligares na Terra será ligado nos céus, e o que desligares na Terra será desligado nos céus".


20. Então ordenou a seus discípulos que a ninguém dissessem que ele era o Cristo.


MC 8:27-30


27. E partiu Jesus com seus discípulos para as aldeias de Cesareia de Filipe; e no caminho interrogou seus discípulos, dizendo; "Quem dizem os homens que sou eu"?


28. Responderam eles: "Uns dizem João Batista; outros, Elias; e outros, um dos profetas".


29. E ele lhes disse: "Mas vós, quem dizeis que sou"? Respondendo, Pedro disselhe: "Tu és o Cristo".


LC 9:18-21


18. E aconteceu, ao estar ele sozinho orando, vieram a ele os discípulos; e ele perguntoulhes, dizendo: "Quem dizem as multidões que eu sou"?


19. Responderam eles: "Uns João o Batista; outros que um profeta dos antigos reencarnou".


20. E disse-lhes: "E vós, quem dizeis que sou"? Respondendo, pois, Pedro disse: "O Cristo de Deus".


21. Porém advertindo-os energicamente, ordenou que a ninguém dissessem isso.


Da margem oriental, onde se encontrava a comitiva, Jesus parte com seus discípulos para o norte para as bandas" (Mat. ) ou "para as aldeias" (Mr.) de Cesareia de Filipe.


Essa cidade fica na encosta do Hermon, a 4 ou 5 km de Dan, portanto no limite extremo norte da Palestina.


No 3. º séc. A. C., os gregos aí consagraram a Pâ e às Ninfas uma gruta belíssima, em que nasce uma das fontes do Jordão. Daí o nome de Paneas (ainda hoje o local é denominado Banias pelos árabes) dado à aldeia. No alto do penhasco, Herodes o grande construiu um templo de mármore de alvinitente esplendor em honra de Augusto; e o tetrarca Filipe, no ano 3 ou 2 A. C. aí levantou uma cidade a que denominou Cesareia, para homenagear o mesmo imperador. Logo, porém, a cidade passou a ser conhecida como "Cesareia de Filipe", para distingui-la da outra Cesareia da Palestina, porto de mar criado por Herodes o grande no litoral, na antiga Torre de Straton.


A viagem até lá durava dois dias, beirando-se o lago Merom (ou Houléh); ao chegar aos arredores de Cesareia de Filipe, encontraram o ambiente de extrema beleza e frescor incalculável, que perdura ainda hoje. Verde por toda a parte, a dominar o vale em redor, com o silêncio das solidões a favorecer a medita ção, diante de uma paisagem deslumbrante e serena; ao longe avistavam-se as águas que partiam da gruta a misturar-se, ao sul, com o Nahr el-Hasbani e com o Nahr el-Leddan, para dar origem ao Jordão. Nesse sitio isolado, entre pagãos, não haveria interferências de fariseus, de saduceus, nem de autoridades sinedritas ou herodianas.


Mateus, cujo texto é mais minucioso, relata que Jesus fez a pergunta em viagem, "indo" para lá; Marcos, mais explicitamente declara que a indagação foi feita "a caminho". Lucas, porém, dá outra versão: mostra-nos Jesus a "orar sozinho", naturalmente enlevado com a beleza do sítio. Depois da prece, faz que os discípulos se cheguem a Ele, e então aproveita para sindicar a opinião do povo (a voz geral das massas) e o que pensam Seus próprios discípulos a Seu respeito.


As respostas apresentam-se semelhantes, nos três sinópticos, repetindo-se mais ou menos o que foi dito quando se falou da opinião de Herodes (MT 14:2, MC 6:14-16; LC 9:8-9; ver vol. 3. °). Em resumo:

a) - João, o Batista, crença defendida sobretudo pelo remorso de Herodes, e que devia ter conquistado alguns seguidores;


b) - Elias, baseada a convicção nas palavras bastante claras de Malaquias 3:23-3, que não deixam dúvida a respeito da volta de Elias, a fim de restaurar Israel para a chegada do Messias;


c) - Jeremias, opinião que tinha por base uma alusão do 2. º livro dos Macabeus 2:1-3, onde se afirma que a Arca, o Tabernáculo e o Altar dos Perfumes haviam sido escondidos pessoalmente por Jeremias numa gruta do Monte Nebo, por ocasião do exílio do povo israelita, e por ele mesmo havia sido vedada e selada a entrada na pedra; daí suporem que Jeremias voltaria (reencarnaria) para indicar o local, que só ele conhecia, a fim de reaver os objetos sagrados. E isso encontrava confirma ção numa passagem do 4. º livro de Esdras (Esdras 2:18), onde o profeta escreve textualmente: "Não temas, mãe dos filhos, porque eu te escolhi, - diz o Senhor - e te enviarei como auxílio os meus servos Isaías e Jeremias";


d) - um profeta (Lucas: "um profeta dos antigos que reencarnou), em sentido lato. Como grego, mais familiarizado ainda que os israelitas com a doutrina reencarnacionista, explica Lucas com o verbo anestê o modo como teria surgido (re-surgido, anestê) o profeta.


No entanto, é estranhável que não tenham sido citadas as suspeitas tão sintomáticas, já surgidas a respeito do messianato de Jesus (cfr. MT 12:23), chegando-se mesmo a querer coroá-lo rei (JO 6:14).


Não deixa de admirar o silêncio quanto a essas opiniões, conhecidas pelos próprios discípulos que nolas narram, ainda mais porque, veremos na continuação, eles condividiam esta última convicção, entusiasticamente emitida por Pedro logo após.


O Mestre dirige-se então a eles, para saber-lhes a opinião pessoal: já tinham tido tempo suficiente para formar-se uma convicção íntima. Pedro, temperamental como sempre e ardoroso incontido, responde taxativo:

—"Tu és o Cristo" (Marcos) - "Tu és o Cristo de Deus" (Lucas)


—"Tu és o Cristo, o filho de Deus o vivo" (Mateus).


Cristo, particípio grego que se traduz como o "Ungido", corresponde a "Messias", o escolhido para a missão de levar ao povo israelita a palavra física de YHWH.


Em Marcos e Lucas, acena para aí, vindo logo a recomendação para fiada disso ser divulgado entre o povo.


Em Mateus, porém, prossegue a cena com três versículos que suscitaram acres e largas controvérsias desde épocas remotíssimas, chegando alguns comentaristas até a supor tratar-se de interpolação. Em vista da importância do assunto, daremos especial atenção a eles, apresentando, resumidas, as opiniões dos dois campos que se digladiam.


Os católicos-romanos aceitam esses três versículos como autênticos, vendo neles:

a) - a instituição de uma "igreja", organização com poderes discricionários espirituais, que resolve na Terra com a garantia de ser cegamente obedecida por Deus no "céu";


b) - a instituição do papado, representação máxima e chefia indiscutível e infalível de todos os cristãos, passando esse poder monárquico, por direito hereditário-espiritual, aos bispos de Roma, sucessores legítimos de Pedro, que recebeu pessoalmente de Jesus a investidura real, fato atestado exatamente com esses três versículos.


Essa opinião foi combatida com veemência desde suas tentativas iniciais de implantação, nos primeiros séculos, só se concretizando a partir dos séculos IV e V por força da espada dos imperadores romanos e dos decretos (de que um dos primeiros foi o de Graciano e Valentiniano, que em 369 estabeleceu Dâmaso, bispo de Roma, como juiz soberano de todos os bispos, mas cujo decreto só foi posto em prática, por solicitação do mesmo Dâmaso, em 378). O diácono Ursino foi eleito bispo de Roma na Basílica de São Júlio, ao mesmo tempo em que Dâmaso era eleito para o mesmo cargo na Basílica de São Lourenço. Os partidários deste, com o apoio de Vivêncio, prefeito de Roma, atacaram os sacerdotes que haviam eleito Ursino e que estavam ainda na Basílica e aí mesmo mataram 160 deles; a seguir, tendo-se Ursino refugiado em outras igrejas, foi perseguido violentamente, durando a luta até a vitória total do "bando contrário". Ursino, a seguir, foi exilado pelo imperador, e Dâmaso dominou sozinho o campo conquistado com as armas. Mas toda a cristandade apresentou reações a essa pretens ão romana, bastando citar, como exemplo, uma frase de Jerônimo: "Examinando-se do ponto de vista da autoridade, o universo é maior que Roma (orbis maior est Urbe), e todos os bispos, sejam de Roma ou de Engúbio, de Constantinopla ou de Régio, de Alexandria ou de Tânis, têm a mesma dignidade e o mesmo sacerdócio" (Epistula 146, 1).


Alguns críticos (entre eles Grill e Resch na Alemanha e Monnier e Nicolardot na França, além de outros reformados) julgam que esses três versículos tenham sido interpolados, em virtude do interesse da comunidade de Roma de provar a supremacia de Pedro e portanto do bispado dessa cidade sobre todo o orbe, mas sobretudo para provar que era Pedro, e não Paulo, o chefe da igreja cristã.


Essa questão surgiu quando Marcion, logo nos primeiros anos do 2. º século, revolucionou os meios cristãos romanos com sua teoria de que Paulo foi o único verdadeiro apóstolo de Jesus, e portanto o chefe inconteste da Igreja.


Baseava-se ele nos seguintes textos do próprio Paulo: "Não recebi (o Evangelho) nem o aprendi de homem algum, mas sim mediante a revelação de Jesus Cristo" (GL 1:12); e mais: "Deus... que me separou desde o ventre materno, chamando-me por sua graça para revelar seu Filho em mim, para preg á-lo entre os gentios, imediatamente não consultei carne nem sangue, nem fui a Jerusalém aos que eram apóstolos antes de mim" (GL 15:15-17). E ainda em GL 2:11-13 diz que "resistiu na cara de Pedro, porque era condenado". E na 2. ª Cor. 11:28 afirma: "sobre mim pesa o cuidado de todas as igrejas", após ter dito, com certa ironia, não ser "em nada inferior aos maiores entre os apóstolos" (2. ª Cor. 11:5) acrescentando que "esses homens são falsos apóstolos, trabalhadores dolosos, transformandose em apóstolos de Cristo; não é de admirar, pois o próprio satanás se transforma em anjo de luz"
(2. ª Cor. 11:13-14). Este último trecho, embora se refira a outras criaturas, era aplicado por Marcion (o mesmo do "corpo fluídico" ou "fantasmático") aos verdadeiros apóstolos. Em tudo isso baseava-se Marcion, e mais na tradição de que Paulo fora bispo de Roma, juntamente com Pedro. Realmente as listas fornecidas pelos primeiros escritores, dos bispos de Roma, dizem:

a) - Irineu (bispo entre 180-190): "Quando firmaram e estabeleceram a igreja de Roma, os bemaventurados apóstolos Pedro e Paulo confiaram a administração dela a Lino, de quem Paulo fala na epístola a Timóteo. Sucedeu-lhe depois Anacleto e depois deste Clemente obteve o episcopado, em terceiro lugar depois dos apóstolos, etc. " (Epíst. ad Victorem, 3, 3, 3; cfr. Eusébio, His. Eccles., 5,24,14).


b) - Epifânio (315-403) escreve: "Porque os apóstolos Pedro e Paulo foram, os dois juntos, os primeiros bispos de Roma" (Panarion, 27, 6).


Ora, dizem esses críticos, a frase do vers. 17 "não foi a carne nem o sangue que to revelaram, mas meu Pai que está nos céus", responde, até com as mesmas palavras, a Gálatas 1:12 e Gálatas 1:16.


Para organizar nosso estudo, analisemos frase por frase.


VERS. 18 a - "Também te digo que tu és Pedro e sobre essa pedra construir-me-ei a "ekklêsia") (oi kodomêsô moi tên ekklêsían).


O jogo de palavras corre melhor no aramaico, em que o vocábulo kêphâ (masculino) não varia. Mas no grego (e latim) o masculino Petros (Petrus, Pedro) é uma criação ad hoc, um neologismo, pois esse nome jamais aparece em nenhum documento anterior. Mas como a um homem não caberia o feminin "pedra", foi criado o neologismo. Além de João (João 1:42), Paulo prefere o aramaico Kêphá (latim Cephas) em 1CO 1:12; 1CO 3:22; 1CO 9:5; 1CO 15:5 e GL 2:14.


Quanto ao vocábulo ekklêsía, que foi transliterado em latim ecclésia (passando para o portuguê "igreja"), temos que apurar o sentido: A - etimológico; B - histórico; C - usual; D - seu emprego no Antigo Testamento; e E - no Novo Testamento.


A- Etimologicamente ekklêsía é o verbo Kaléô, "chamar, convocar", com o preverbo ek, designativo de ponto de partida. Tem pois o sentido de "convocação, chamada geral".


B- Historicamente, o termo era usado em Atenas desde o 6. º século A. C. ; ao lado da Boulê ("concílio", em Roma: Senado; em Jerusalém: Sinédrio), ao lado da Boulê que redigia as leis, por ser constituída de homens cultos e aptos a esse mister, havia a ekklêsía (em Roma: Comitium; em Jerusal ém: Synagogê), reunião ou assembleia geral do povo livre, que ratificava ou não as decisões da autoridade. No 5. º séc. A. C., sob Clístenes, a ekklésía chegou a ser soberana; durante todo o apogeu de Atenas, as reuniões eram realizadas no Pnyx, mas aos poucos foi se fixando no Teatro, como local especial. Ao tornar-se "cidade livre" sob a proteção romana, Atenas viu a ekklêsía perder toda autoridade.


C- Na época do início do cristianismo, ekklêsía corresponde a sinagoga: "assembleia regular de pessoas com pensamento homogêneo"; e tanto designava o grupo dos que se reuniam, como o local das reuniões. Em contraposição a ekklésía e synagogê, o grego possuía syllogos, que era um ajuntamento acidental de pessoas de ideias heterogêneas, um agrupamento qualquer. Como sinônimo das duas, havia synáxis, comunidade religiosa, mas que, para os cristãos, só foi atribuída mais tarde (cfr. Orígenes, Patrol. Graeca, vol. 2 col. 2013; Greg. Naz., Patrol Graeca vol. 1 col. 876; e João Crisóst., Patrol. Graeca, vol. 7 col. 22). Como "sinagoga" era termo típico do judaísmo, foi preferido" ecclésia" para caracterizar a reunião dos cristãos.


D- No Antigo Testamento (LXX), a palavra é usada com o sentido de reunião, assembleia, comunidade, congregação, grupo, seja dos israelitas fiéis, seja dos maus, e até dos espíritos dos justos no mundo espiritual (NM 19, 20; 20:4; DT 23:1, DT 23:2, DT 23:3, DT 23:8; Juizes 20:2; 1. º Sam. 17:47; 1RS 8:14, 1RS 8:22; 1CR. 29:1, 20; 2CR. 1:5; 7:8; Neem. 8:17; 13:1; Judit 7:18; 8:21; Salmos 22:22, Salmos 22:25; 26:5; 35:18; 40:10; 89:7; 107:32; 149:1; PV 5:14; Eccli, 3:1; 15:5; 21:20; 24:2; 25:34; 31:11; 33:19; 38:37; 39:14; 44:15; Lam. 1:10; Joel 2:16; 1. º Mac. 2:50;3:13; 4:59; 5:16 e 14:19).


E- No Novo Testamento podemos encontrar a palavra com vários sentidos:

1) uma aglomeração heterogênea do povo: AT 7:38; AT 19:32, AT 19:39, AT 19:41 e HB 12:23.


2) uma assembleia ou comunidade local, de fiéis com ideias homogêneas, uma reunião organizada em sociedade, em que distinguimos:


a) - a comunidade em si, independente de local de reunião: MT 18:17 (2 vezes); AT 11:22; AT 12:5; AT 14:22; AT 15:41 e AT 16:5; l. ª Cor. 4:17; 6:4; 7:17; 11:16, 18,22; 14:4,5,12,19,23,28, 33,34,35; 2. a Cor. 8:18, 19,23,24; 11:8,28; 12:13; Filp. 4:15; 2. a Tess. 1:4; l. ª Tim. 3:5, 15; 5:6; Tiago 5:15; 3. a JO 6; AP 2:23 e AP 22:16.


b) - a comunidade estabelecida num local determinado, uma sociedade local: Antióquia, AT 11:26; AT 13:1; AT 14:27; AT 15:3; Asiáticas, l. ª Cor. 16:19; AP 1:4, AP 1:11, AP 1:20 (2 vezes); 2:7, 11, 17, 29; 3:6, 13, 22; Babilônia, 1PE 5:13; Cencréia, RM 16. 1; Corinto, 1CO 1:2; 2CO 1:1; Êfeso, AT 20:17; AP 2:1; Esmirna, Apoç. 2:8; Filadélfia, AP 3:7; Galácia, 1CO 16. 1; GL 1:2; dos Gentios, RM 16:4; Jerusalém, AT 5:11; AT 8:1, AT 8:3; 12:1; 15:4,22:18:22; Judeia, AT 9:31; 1TS 2:14; GL 1:22; Laodicéia, CL 4:16; AP 3:14; Macedônia, 2CO 8:1; Pérgamo, AP 2:12; Roma, RM 16:16; Sardes, AP 3:1; Tessalônica, 1TS 1:1; 2TS 1:1; Tiatira, AP 2:18.


c) - a comunidade particular ou "centro" que se reúne em casa de família: RM 16:5, RM 16:23; 1CO 16:19; CL 4:15; Film. 2; 3 JO 9, 10.


3) A congregação ou assembleia de todos os que aceitam o Cristo como Enviado do Pai: MT 16:18; AT 20:28; 1CO 10:32; 1CO 12:28; 1CO 15:9; GL 1:13; EF 1:22; EF 3:10, EF 3:21:5:23,24,25,27,29,32; Filp. 3:6; CL 1:18, CL 1:24; HB 2:12 (citação do Salmo 22:22).


Anotemos, ainda, que em Tiago 2:2, a comunidade cristã é classificada de "sinagoga".


Concluímos desse estudo minucioso, que a palavra "igreja" não pode ser, hoje, a tradução do vocábulo ekklêsía; com efeito, esse termo exprime na atualidade.


1) a igreja católica-romana, com sua tríplice divisão bem nítida de a) militante (na Terra) ; b) sofredora (no "Purgatório") e c) triunfante (no "céu");


2) os templos em que se reúnem os fiéis católicos, com suas "imagens" e seu estilo arquitetônico especial.


Ora, na época de Jesus e dos primeiros cristãos, ekklêsía não possuía nenhum desses dois sentidos. O segundo, porque os cristãos ainda não haviam herdado os templos romanos pagãos, nem dispunham de meios financeiros para construí-los. E o primeiro porque só se conheciam, nessa época, as palestras de Jesus nas sinagogas judaicas, nos campos, nas montanhas, a beira-mar, ou então as reuniões informais nas casas de Pedro em Cafarnaum, de Simão o leproso em Betânia, de Levi, de Zaqueu em Jerusalém, e de outros afortunados que lhe deram hospedagem por amizade e admiração.


Após a crucificação de Jesus, Seus discípulos se reuniam nas casas particulares deles e de outros amigos, organizando em cada uma centros ou grupos de oração e de estudo, comunidades, pequenas algumas outras maiores, mas tudo sem pompa, sem rituais: sentados todos em torno da mesa das refeições, ali faziam em comum a ceia amorosa (agápê) com pão, vinho, frutas e mel, "em memória do Cristo e em ação de graças (eucaristia)" enquanto conversavam e trocavam ideias, recebendo os espíritos (profetizando), cada qual trazendo as recordações dos fatos presenciados, dos discursos ouvidos, dos ensinamentos decorados com amor, dos sublimes exemplos legados à posteridade.


Essas comunidades eram visitadas pelos "apóstolos" itinerantes, verdadeiros emissários do amor do Mestre. Presidiam a essas assembleias, "os mais velhos" (presbíteros). E, para manter a "unidade de crença" e evitar desvios, falsificações e personalismos no ensino legado (não havia imprensa!) eram eleitos "inspetores" (epíscopoi) que vigiavam a pureza dos ensinamentos. Essas eleições recaíam sobre criaturas de vida irrepreensível, firmeza de convicções e comprovado conhecimento dos preceitos de Jesus.


Por tudo isso, ressalta claro que não é possível aplicar a essa simplicidade despretensiosa dessas comunidades ou centros de fé, a denominação de "igrejas", palavra que variou totalmente na semântica.


Daí termos mantido, neste trecho do evangelho, a palavra original grega "ekklêsía", já que mesmo sua tradução "assembleia" não dá ideia perfeita e exata do significado da palavra ekklêsía daquela época.


Não encontramos outro termo para usar, embora a farta sinonímia à disposição: associação, comunidade, congregação, agremiação, reunião, instituição, instituto, organização, grei, aprisco (aulê), sinaxe, etc. A dificuldade consiste em dar o sentido de "agrupamento de todos os fiéis a Cristo" numa só palavra.


Fomos tentados a empregar "aprisco", empregado por Jesus mesmo com esse sentido (cfr. JO 10:1 e JO 10:16), mas sentimos que não ficava bem a frase "construirei meu aprisco".


Todavia, quando ekklêsía se refere a uma organização local de país, cidade ou mesmo de casa de fam ília, utilizaremos a palavra "comunidade", como tradução de ekklêsía, porque a correspondência é perfeita.


VERS. 18 b - "As portas do hades (pylai hádou) não prevalecerão contra ela".


O hades (em hebraico sheol) designava o hábitat dos desencarnados comuns, o "astral inferior" ("umbral", na linguagem espirítica) a que os latinos denominavam "lugar baixo": ínferus ou infernus. Digase, porém, que esse infernus (derivado da preposição infra) nada tem que ver com o sentido atual da palavra "inferno". Bastaria citar um exemplo, em Vergílio (En. 6, 106), onde o poeta narra ter Enéias penetrado exatamente as "portas do hades", inferni janua, encontrando aí (astral ou umbral) os romanos desencarnados que aguardavam a reencarnação (Na revista anual SPIRITVS - edição de 1964, n. º 1 -, nas páginas 16 a 19, há minucioso estudo a respeito de sheol ou hades. Edições Sabedoria).


O sentido das palavras citadas por Mateus é que os espíritos desencarnados do astral inferior não terão capacidade nem poder, por mais que se esforcem, para destruir a organização instituída por Cristo.


A metáfora "portas do hades" constitui uma sinédoque, isto é, a representação do todo pela parte.


VERS. 19 a - "Dar-te-ei as chaves do reino dos céus".


As chaves constituíam o símbolo da autoridade, representando a investidura num cargo de confiança.


Quando Isaías (Isaías 22:22) fala da designação de Eliaquim, filho de Hilquia, para prefeito do palácio, ele diz : "porei sobre seu ombro a chave da casa de David; ele abrirá e ninguém fechará, fechará e ningu ém abrirá". O Apocalipse (Apocalipse 3:7) aplica ao Cristo essa prerrogativa: "isto diz o Santo, o Verdadeiro, o que tem a chave de David, o que abre e ninguém fechará, o que fecha e ninguém abrirá". Em Lucas (11:52) aparece uma alusão do próprio Jesus a essa mesma figura: "ai de vós doutores da lei, porque tirastes as chaves da ciência: vós mesmos não entrastes, e impedistes os que entravam".


VERS. 19 b - "O que ligares na Terra será ligado nos céus, e o que desligares na Terra será desligado nos céus".


Após a metáfora das chaves, o que se podia esperar, como complemento, era abrir e fechar (tal como em Isaías, texto que devia ser bem conhecido de Jesus), e nunca "ligar" e desligar", que surgem absolutamente fora de qualquer sequência lógica. Aliás é como esperávamos que as palavras foram colocadas nos lábios de Clemente Romano (bispo entre 100 e 130, em Roma): "Senhor Jesus Cristo, que deste as chaves do reino dos céus ateu emissário Pedro, meu mestre, e disseste: "o que abrires, fica aberto e o que fechares fica fechado" manda que se abram os ouvidos e olhos deste homem" - haper àn anoíxéis énéôitai, kaì haper àn kleíséis, kéklestai - (Martírio de Clemente, 9,1 - obra do 3. º ou 4. º século). Por que aí não teriam sido citadas as palavras que aparecem em Mateus: hò eàn dêséis... éstai dedeménon... kaí hò eàn lêsêis... éstai lelyménon?


Observemos, no entanto, que no local original dessa frase (MT 18:18), a expressão "ligar" e "desligar" se encaixa perfeitamente no contexto: aí se fala no perdão a quem erra, dando autoridade à comunidade para perdoar o culpado (e mantê-lo ligado ao aprisco) ou a solicitar-lhe a retirada (desligando-o da comunidade) no caso de rebeldia. Então, acrescenta: "tudo o que ligardes na Terra, será ligado nos céus, e tudo o que desligardes na Terra, será desligado nos céus". E logo a seguir vem a lição de "perdoar setenta vezes sete". E entendemos: se perdoarmos, nós desligamos de nós o adversário, livramonos dele; se não perdoarmos, nós o manteremos ligado a nós pelos laços do ódio e da vingança. E o que ligarmos ou desligarmos na Terra (como encarnados, "no caminho com ele", cfr. MT 5. 25), será ratificado na vida espiritual.


Daí a nítida impressão de que esse versículo foi realmente transportado, já pronto (apenas colocados os verbos no singular), do capítulo 18 para o 16 (em ambos os capítulos, o número do versículo é o mesmo: 18).


A hipótese de que este versículo (como os dois anteriores) foi interpolado, é baseada no fato de que não figuram em Marcos nem em Lucas, embora se trate claramente do mesmo episódio, e apesar de que esses dois evangelistas escreveram depois de Mateus, por conseguinte, já conheciam a redação desse apóstolo que conviveu com Jesus (Marcos e Lucas não conviveram). Acresce a circunstância de que Marcos ouviu o Evangelho pregado por Pedro (de quem parece que era sobrinho carnal, e a quem acompanhou depois de haver abandonado Paulo após sua primeira viagem apostólica. Marcos não podia ignorar uma passagem tão importante em relação a seu mestre e talvez tio. Desde Eusécio aparece como razão do silêncio de Marcos a humildade de Pedro, que em suas pregações não citava fatos que o engrandecessem. Mas não é admissível que Marcos ignorasse a cena; além disso, ele escreveu seu Evangelho após a desencarnação de Pedro: em que lhe ofenderia a modéstia, se dissesse a verdade total?


Mais ainda: seu Evangelho foi escrito para a comunidade de Roma; como silenciar um trecho de importância tão vital para os cristãos dessa metrópole? Não esqueçamos o testemunho de Papias (2,

15), discípulo pessoal do João o Evangelista, e portanto contemporâneo de Marcos, que escreveu: "Marcos numa coisa só teve cuidado: não omitir nada do que tinha ouvido e não mentir absolutamente" (Eusébio, Hist. Eccles. 3, 39).


E qual teria sido a razão do silêncio de Lucas? E por que motivo todo esse trecho não aparece citado em nenhum outro documento anterior a Marcion (meados do 2. º século) ?


Percorramos os primeiros escritos cristãos, verificando que a primeira citação é feita por Justino, que aparece como tendo vivido exatamente em 150 A. D.


1. DIDACHE (15,1) manda que os cristãos elejam seus inspetores (bispos) e ministros (diáconos). Nenhum aceno a uma hierarquia constituída por Jesus, e nenhuma palavra a respeito dos "mais velhos" (presbíteros).


2. CLEMENTE ROMANO (bispo de Roma no fim do 1. º e início do 2. º século), discípulo pessoal de Pedro e de Paulo (parece até que foi citado em FP 4:3) e terceiro sucessor de ambos no cargo de inspetor da comunidade de Roma. Em sua primeira epístola aos coríntios, quando fala da hierarquia da comunidade, diz que "Cristo vem da parte de Deus e os emissários (apóstolos) da parte de Cristo" (1. ª Clem. 42, 2). Apesar das numerosíssimas citações escriturísticas, Clemente não aproveita aqui a passagem de Mateus que estamos analisando, e que traria excelente apoio a suas palavras.


3. PAPIAS (que viveu entre o 1. º e o 2. º século) também nada tem em seus fragmentos.


4. INÁCIO (bispo entre 70 e 107), em sua Epístola aos Tralianos (3, 1) fala da indispensável hierarquia eclesiástica, mas não cita o trecho que viria a calhar.


5. CARTA A DIOGNETO, aliás comprovadamente a "Apologia de Quadrado dirigida ao Imperador Adriano", portanto do ano de 125/126 (cfr. Eusibio, Hist. Eccles. 4,3), nada fala.


6. EPÍSTOLA DE BARNABÉ (entre os anos 96 e 130), embora apócrifa, nada diz a respeito.


7. POLICARPO (69-155) nada tem em sua Epístola aos Filipenses.


8. O PASTOR, de Hermas, irmão de Pio, bispo de Roma entre 141 e 155, e citado por Paulo (RM 16:14). Em suas visões a igreja ocupa lugar de destaque. Na visão 3. ª, a torre, símbolo da igreja, é construída sobre as águas, mas, diz o Pastor a Hermas: "o fundamento sobre que assenta a torre é a palavra do Nome onipotente e glorioso". Na Parábola 9, 31 lemos que foi dada ordem de "edificar a torre sobre a Rocha e a Porta". E o trecho se estende sem a menor alusão ao texto que comentamos.


#fonte 9. JUSTINO (+ ou - ano 150) cita, pela vez primeira, esse texto (Diálogus, 100, 4) mas com ele só se preocupa em provar a filiação divina do Cristo.


10. IRINEU (bispo entre 180-190), em sua obra cita as mesmas palavras de Justino, deduzindo delas a filiação divina do Cristo (3, 18, 4).


11. ORÍGENES (184-254) é, historicamente, o primeiro que afirma que Pedro é a pedra fundamental da igreja (Hom. 5,4), embora mais tarde diga que Jesus "fundou a igreja sobre os doze apóstolos, representados por Pedro" (In Matt. 12, 10-14). Damos o resumo, porque o trecho é bastante longo.


12. TERTULIANO (160-220) escreve (Scorpiae, 10) que Jesus deu as chaves a Pedro e, por seu interm édio, à igreja (Petro et per eum Ecclesiae): a igreja é a depositária, Pedro é o Símbolo.


13. CIPRIANO (cerca 200-258) afirma (Epíst. 33,1) que Jesus, com essas palavras, estabeleceu a igreja fundamentada nos bispos.


14. HILÁRIO (cerca 310-368) escreve (De Trinit. 3, 36-37) que a igreja está fundamentada na profiss ão de fé na divindade de Cristo (super hanc igitur confessionis petram) e que essa fé tem as chaves do reino dos céus (haec fides Ecclesiae fundamentum est... haec fides regni caelestis habet claves). 15. AMBRÓSIO (337-397) escreve: "Pedro exerceu o primado da profissão de fé e não da honra (prirnaturn confessionis útique, non honóris), o primado da fé, não da hierarquia (primatum fídei, non órdinis)"; e logo a seguir: "é pois a fé que é o fundamento da igreja, porque não é da carne de Pedro, mas de sua fé que foi dito que as portas da morte não prevalecerão contra ela" (De Incarnationis Dorninicae Sacramento, 32 e 34). No entanto, no De Fide, 4, 56 e no De Virginitate, 105 - lemos que Pedro, ao receber esse nome, foi designado pelo Cristo como fundamento da igreja.


16. JOÃO CRISÓSTOMO (c. 345-407) explica que Pedro não deve seu nome a seus milagres, mas à sua profissão de fé (Hom. 2, In Inscriptionem Actorum, 6; Patrol. Graeca vol. 51, col. 86). E na Hom. 54,2 escreve que Cristo declara que construirá sua igreja "sobre essa pedra", e acrescenta" sobre essa profissão de fé".


17. JERÔNIMO (348-420) também apresenta duas opiniões. Ao escrever a Dâmaso (Epist. 15) deseja captar-lhe a proteção e diz que a igreja "está construída sobre a cátedra de Pedro". Mas no Comm. in Matt. (in loco) explica que a "pedra é Cristo" (in petram Christum); cfr. 1CO 10:4 "e essa pedra é Cristo".


18. AGOSTINHO (354-430) escreve: "eu disse alhures. falando de Pedro, que a igreja foi construída sobre ele como sobre uma pedra: ... mas vejo que muitas vezes depois (postea saepíssime) apliquei o super petram ao Cristo, em quem Pedro confirmou sua fé; como se Pedro - assim o chamou "a Pedra" - representasse a igreja construída sobre a Pedra; ... com efeito, não lhe foi dito "tu es Petra", mas "tu es Petrus". É o Cristo que é a Pedra. Simão, por havê-lo confessado como o faz toda a igreja, foi chamado Pedro. O leitor escolha qual dos dois sentidos é mais provável" (Retractationes 1, 21, 1).


Entretanto, Agostinho identifica Pedro com a pedra no Psalmus contra partem Donati, letra S; e na Enarratio in Psalmum 69, 4. Esses são os locais a que se refere nas Retractationes.


Mas no Sermo 76, 1 escreve: "O apóstolo Pedro é o símbolo da igreja única (Ecclesiae unicae typum);


... o Cristo é a pedra, e Pedro é o povo cristão. O Cristo lhe diz: tu és Pedro e sobre a pedra que professaste, sobre essa pedra que reconheceste, dizendo "Tu és o Cristo, o filho de Deus vivo", eu construirei minha igreja; isto é, eu construirei minha igreja sobre mim mesmo que sou o Filho de Deus. É sobre mim que eu te estabelecerei, e não sobre ti que eu me estabelecerei... Sim, Pedro foi estabelecido sobre a Pedra, e não a Pedra sobre Pedro".


Essa mesma doutrina aparece ainda em Sermo 244, 1 (fim): Sermo 270,2: Sermo 295, 1 e 2; Tractatus in Joannem, 50, 12; ibidem, 118,4 ibidem, 124. 5: De Agone Christiano, 32; Enarratio in Psalmum 108, 1.


Aí está o resultado das pesquisas sobre o texto tão discutido. Concluiremos como Agostinho, linhas acima: o leitor escolha a opinião que prefere.


O último versículo é comum aos três, embora com pequenas variantes na forma: Mateus: não dizer que Ele era o Cristo.


Marcos: não falar a respeito Dele.


Lucas: não dizer nada disso a ninguém.


Mas o sentido é o mesmo: qualquer divulgação a respeito do messianato poderia sublevar uma persegui ção das autoridades antes do tempo, impedindo o término da tarefa prevista.


Para a interpretação do sentido mais profundo, nada importam as discussões inócuas e vazias que desenvolvemos acima. Roma, Constantinopla, Jerusalém, Lhassa ou Meca são nomes que só têm expressão para a personagem humana que, em rápidas horas, termina, sob aplausos ou apupos, sua representação cênica no palco do plano físico.


Ao Espírito só interessa o ensino espiritual, revelado pela letra, mas registrado nos Livros Sagrados de qualquer Revelação divina. Se o texto foi interpolado é porque isso foi permitido pela Divindade que, carinhosamente cuida dos pássaros, dos insetos e das ervas do campo. Portanto, se uma interpolação foi permitida - voluntária ou não, com boas ou más intenções razão houve e há para isso, e algum resultado bom deve estar oculto sob esse fato. Não nos cabe discutir: aceitemos o texto tal como chegou até nós e dele extraiamos, pela meditação, o ensinamento que nos traz.


* * *

Embevecido pela beleza da paisagem circunstante, reveladora da Divindade que se manifesta através de tudo, Jesus - a individualidade - recolhe-se em prece. É nessa comunhão com o Todo, nesse mergulho no Cosmos, que surge o diálogo narrado pelos três sinópticos, mas completo apenas em Mateus que, neste passo, atinge as culminâncias da narração espiritual de João.


O trecho que temos aqui relatado é uma espécie de revisão, de exame da situação real dos discípulos por parte de Jesus, ou seja, dos veículos físicos (sobretudo do intelecto) por parte da individualidade.


Se vemos duas indagações na letra, ambas representam, na realidade, uma indagação só em duas etapas. Exprime uma experiência que visa a verificar até onde foi aquela personagem humana (em toda a narrativa, apesar do plural "eles", só aparece clara a figura de Simão Bar-Jonas). Teriam sido bem compreendidas as aulas sobre o Pão da Vida e sobre a Missão do Cristo de Deus? Estaria exata a noção e perfeita a União com a Consciência Cósmica, com o Cristo?


O resultado do exame foi satisfatório.


Analisemo-lo para nosso aprendizado.


Em primeiro lugar vem a pergunta: "Quem dizem os homens que eu sou"? Não se referia o Cristo aos" outros", mas ao próprio Pedro que, ali, simbolizava todos os que atingiram esse grau evolutivo, e que, ao chegar aí, passarão por exame idêntico (esta é uma das provações "iniciáticas"). A resposta de Pedro reflete a verdade: no período ilusório da personalidade nós confundimos o Cristo com manifestações de formas exteriores, e o julgamos ora João Batista, ora Elias, ora Jeremias ou qualquer outro grande vulto. Só percebemos formas e nomes ilusórios. Esse é um período longo e inçado de sonhos e desilusões sucessivas, cheio de altos e baixos, de entusiasmos e desânimos.


O Cristo insiste: "que pensais vós mesmos de mim"? ou seja, "e agora, no estágio atual, que é que você pensa de mim"?


Nesse ponto o Espírito abre-se em alegrias místicas incontroláveis e responde em êxtase: Tu és o Ungido, o Permeado pelo Som (Verbo, Pai) ... Tu és o Cristo Cósmico, o Filho de Deus Vivo, a Centelha da Luz Incriada, Deus verdadeiro proveniente do verdadeiro Deus!


Na realidade, Pedro CONHECEU o Cristo, e os Pais da Igreja primitiva tiveram toda a razão, quando citaram esse texto como prova da divindade do CRISTO, o Filho Unigênito de Deus. O Cristo Cósmico, Terceiro aspecto da Trindade, é realmente Deus em Sua terceira Manifestação, em Seu terceiro Aspecto, e é a Vida que vivificava Jesus, como vivifica a todas as outras coisas criadas. Mas em Sua pureza humana, em Sua humildade, Jesus deixava que a Divindade se expandisse através de Sua personalidade física. E Pedro CONHECEU o Cristo a brilhar iluminando tudo através de Jesus, como a nós compete conhecer a Centelha divina, o Eu Interno Profundo a cintilar através de nossa individualidade que vem penosamente evoluindo através de nossas personalidades transitórias de outras vidas e da atual, em que assumimos as características de uma personagem que está a representar seu papel no palco do mundo.


Simão CONHECEU o Cristo, e seu nome exprime uma das características indispensáveis para isso: "o que ouve" ou" o que obedece".


E como o conhecimento perfeito e total só existe quando se dá completa assimilação e unificação do conhecedor com o conhecido (nas Escrituras, o verbo "conhecer" exprime a união sexual, em que os dois corpos se tornam um só corpo, imagem da unificação da criatura com o Criador), esse conhecimento de Pedro revela sua unificação com o Cristo de Deus, que ele acabava de confessar.


O discípulo foi aprovado pelo Mestre, em cujas palavras transparece a alegria íntima e incontida, no elogio cheio de sonoridades divinas:

—"És feliz. Simão, Filho de Jonas"!


Como vemos, não é o Espírito, mas a personagem humana que recebe a bênção da aprovação. Realmente, só através da personalidade encarnada pode a individualidade eterna atingir as maiores altitudes espirituais. Se não fora assim, se fosse possível evoluir nos planos espirituais fora da matéria, a encarnação seria inútil. E nada há inútil em a natureza. Que o espírito só pode evoluir enquanto reencarnado na matéria - não lhe sendo possível isso enquanto desencarnado no "espaço" -, é doutrina firmada no Espiritismo: Pergunta 175a: "Não se seria mais feliz permanecendo no estado de espírito"?


Resposta: "Não, não: ficar-se-ia estacionário, e o que se quer é progredir para Deus". A Kardec, "O livro dos Espíritos". Então estava certo o elogio: feliz a personagem Simão ("que ouviu e obedeceu"), filho de Jonas, porque conseguiu em sua peregrinação terrena, atingir o ponto almejado, chegar à meta visada.


Mas o Cristo prossegue, esclarecendo que, embora conseguido esse passo decisivo no corpo físico, não foi esse corpo ("carne e sangue") que teve o encontro (cfr. A carne e o sangue não podem possuir o reino dos céus", 1CO 15:50). Foi, sim, o Espírito que se uniu à Centelha Divina, e o Pai que habita no âmago do coração é que revela a Verdade.


E continuam os esclarecimentos, no desenvolvimento de ensinos sublimes, embora em palavras rápidas

—não há prolixidade nem complicações em Deus, mas concisão e simplicidade - revelando-nos a todos as possibilidades ilimitadas que temos: - Eu te digo que tu és Pedro, e sobre essa pedra me edificarei a "ekklêsía".


Atingida a unificação, tornamo-nos conscientemente o Templo do Deus Vivo: nosso corpo é o Tabernáculo do Espirito Santo (cfr. RM 6 : 9, 11; 1CO 3:16, 1CO 3:17; 2CO 6:16: EF 2:22; 2TM 1:14; Tiago,

4:5). Ensina-nos então, o Cristo, que nós passamos a ser a "pedra" (o elemento material mineral no corpo físico) sobre a qual se edificará todo o edifício (templo) de nossa eterna construção espiritual.


Nossa personagem terrena, embora efêmera e transitória, é o fundamento físico da "ekklêsíia" crística, da edificação definitiva eterna (atemporal) e infinita (inespacial) do Eu Verdadeiro e divino.


Nesse ponto evolutivo, nada teremos que temer:

—As portas do hades, ou seja, as potências do astral e os veículos físicos (o externo e o interno) não mais nos atingirão com seus ataques, com suas limitações, com seus obstáculos, com seus "problemas" (no sentido etimológico). A personagem nossa - assim como as personagens alheias - não prevalecerá contra a individualidade, esse templo divino, construído sobre a pedra da fé, da União mística, da unificação com o Cristo, o Filho do Deus Vivo. Sem dúvida os veículos que nos conduzem no planeta e as organizações do pólo negativo tentam demolir o trabalho realizado. Será em vão. Nossos alicerces estão fixados sobre a Pedra, a Rocha eterna. As forças do Antissistema (Pietro Ubaldi Queda e Salvação") só podem alcançar as exterioridades, dos veículos físicos que vibram nos planos inferiores em que elas dominam. Mas o Eu unido a Deus, mergulhado em Deus (D-EU-S) é inatingível, intocável, porque sua frequência vibratória é altíssima: sintonizados com o Cristo, a Torre edificada sobre a Pedra é inabalável em seus alicerces.


E Cristo prossegue:

—"Dar-te-ei as chaves do reino dos céus".


Com essas chaves em nossas mãos, podemos abrir e fechar, entrar e sair, ligar-nos e desligar-nos, quando e quanto quisermos, porque já não é mais nosso eu pequeno personalístico que quer, (cfr. JO 5:30) pensa e age; mas tudo o que de nós parte, embora parecendo proveniente da personagem, provém realmente do Cristo ("já não sou mais eu que vivo, o Cristo é que vive em mim", Gál 2:20).


Com as chaves, podemos abrir as portas do "reino dos céus", isto é, de nosso coração. Podemos entrar e sair, para ligar-nos ao Cristo Cósmico na hora em que nosso ardor amoroso nos impele ao nosso Amado, ou para desligar-nos constrangidos a fim de atender às imprescindíveis e inadiáveis tarefas terrenas que nos competem. Por mais que pareçam ilógicas as palavras "ligar" e "desligar", após a sinédoque das chaves, são essas exatamente as palavras que revelam o segredo do ensinamento: estão perfeitamente encaixadas nesse contexto, embora não façam sentido para o intelecto personalístico que só entende a letra. Mas o Espírito penetra onde o intelecto esbarra (cfr. "o espírito age onde quer", JO 3:8). Com efeito, após o Encontro, o Reconhecimento e a União mística, somos capazes de, mesmo no meio da multidão, abrir com as nossas chaves a porta e penetrar no "reino dos céus" de nosso coração; somos capazes de ligar-nos e conviver sem interrupção com o nosso Amor.


E a frase é verdadeira mesmo em outros sentidos: tudo o que ligarmos ou desligarmos na Terra, através de nossa personalidade (da personagem que animamos) será automaticamente ligado ou desligad "nos céus", ou seja, nos planos do Espírito. Porque Cristo é UM conosco, é Ele que vive em nós, que pensa por nós, que age através de nós, já que nosso eu pequenino foi abolido, aniquilado, absorvido pelo Eu maior e verdadeiro; então todos os nossos pensamentos, nossas palavras, nossas ações terão repercussão no Espírito.


A última recomendação é de capital importância na prática: a ninguém devemos falar de nada disso.


O segredo da realização crística pertence exclusivamente à criatura que se unificou e ao Amado a quem nos unimos. Ainda aqui vale o exemplo da fusão de corpos no Amor: nenhum amante deixa transparecer a ouvidos estranhos os arrebatamentos amorosos usufruídos na intimidade; assim nenhum ser que se uniu ao Cristo deverá falar sobre os êxtases vividos em arroubos de amor, no quarto fechado (cfr. MT 6:6) do coração. Falar "disso" seria profanação, e os profanos não podem penetrar no templo iniciático do Conhecimento.


Isso faz-nos lembrar outra faceta deste ensinamento. Cristo utiliza-se de uma fraseologia tecnicamente especializada na arquitetura (que veremos surgir, mais explícita, posteriormente, quando comentarmos MT 21:42, MC 12:10 e LC 20:17).


Ensina-nos o Cristo que será "edificada" por Ele, sobre a "Pedra", a ekklêsía, isto é, o "Templo".


Ora, sabemos que, desde a mais remota antiguidade, os templos possuem forma arquitetônica especial.


Na fachada aparecem duas figuras geométricas: um triângulo superposto a um quadrilátero, para ensinamento dos profanos.


Profanos é formado de PRO = "diante de", e FANUM = "templo". O termo originou-se do costume da Grécia antiga, em que as cerimônias religiosas exotéricas eram todas realizadas para o grande público, na praça que havia sempre na frente dos templos, diante das fachadas. Os profanos, então, eram aqueles que estavam "diante dos templos", e tinham que aprender certas verdades básicas. Ao aprendê-las, eram então admitidos a penetrar no templo, iniciando sua jornada de espiritualização, e aprendendo conhecimentos esotéricos. Daí serem chamados INICIADOS, isto é, já tinham começado o caminho.


Depois de permanecerem o tempo indispensável nesse curso, eram então submetidos a exames e provas.


Se fossem achados aptos no aprendizado tornavam-se ADEPTOS (isto é: AD + APTUS). A esses é que se refere Jesus naquela frase citada por Lucas "todo aquele que é diplomado é como seu mestre" (LC 6:40; veja vol. 3). Os Adeptos eram os diplomados, em virtude de seu conhecimento teórico e prático da espiritualidade.


O ensino revelado pela fachada é que o HOMEM é constituído, enquanto crucificado na carne, por uma tríade superior, a Individualidade eterna, - que deve dominar e dirigir o quaternário (inferior só porque está por baixo) da personagem encarnada, com seus veículos físicos. Quando o profano chega a compreender isso e a viver na prática esse ensinamento, já está pronto para iniciar sua jornada, penetrando no templo.


No entanto, o interior dos templos (os construídos por arquitetos que conheciam esses segredos). o interior difere totalmente da fachada: tem suas naves em arco romano, cujo ponto chave é a "pedra angular", o Cristo (cfr. MT 21:42,. MC 12:10; LC 20:17,. EF 2:20; 1PE 2:7; e no Antigo: JÓ 38:6; Salmo 118:22: IS 28:16, JR 51:26 e ZC 4:7).


Sabemos todos que o ângulo da pedra angular é que estabelece a "medida áurea" do arco, e portanto de toda a construção do templo. Assim, os que já entram no templo ("quem tem olhos de ver, que veja"!) podem perceber o prosseguimento do ensino: o Cristo Divino é a base da medida de nossa individualidade, e só partindo Dele, com Ele, por Ele e Nele é que podemos edificar o "nosso" Templo eterno.


Infelizmente não cabem aqui as provas matemáticas desses cálculos iniciáticos, já conhecidos por Pit ágoras seis séculos antes de Cristo.


Mas não queremos finalizar sem uma anotação: na Idade Média, justamente na época e no ambiente em que floresciam em maior número os místicos, o arco romano cedeu lugar à ogiva gótica, o "arco sextavado", que indica mais claramente a subida evolutiva. Aqui, também, os cálculos matemáticos nos elucidariam muito. Sem esquecer que, ao lado dos templos, se erguia a torre...


Quantas maravilhas nos ensinam os Evangelhos em sua simplicidade! ...


Corte do PANTEON de Roma, mostrando a arquitetura iniciática, com as medidas áureas
mc 12:28
Sabedoria do Evangelho - Volume 5

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 2
CARLOS TORRES PASTORINO

LC 10:25-37


25. E então levantou-se certo doutor (da lei), tentando-o e dizendo: "Mestre, que farei para herdar a vida imanente?"

26. Ele disse-lhe: "Na lei, que está escrito? Como lês?

27. Respondendo-lhe, disse; "Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de toda as tuas forças, e de todo o teu intelecto, e a teu próximo como a ti mesmo".

28. E disse-lhe (Jesus): "Respondeste corretamente; faze isso e viverás".

29. Mas, querendo justificar-se, ele disse a Jesus "E quem é meu próximo"?

30. Replicando, disse Jesus: "Certo homem descia de Jerusalém a Jericó e caiu entre ladrões que, tendo-o não só despido como batido até chegá-lo, foram embora deixandoo meio-morto.

31. Por coincidência, descia por aquele caminho um sacerdote e, vendo-o, passou ao largo.

32. Igualmente um levita, vindo a esse lugar e vendo-o, passou ao largo.

33. Certo samaritano, porém, viajando, chegou junto dele e, vendo-o, teve compaixão.

34. E aproximando-se, enfaixou-lhe as feridas, derramando sobre elas azeite e vinho; e colocando-o sobre seu jumento, levou-o a uma hospedaria e cuidou dele.

35. E no dia seguinte, tirando dois denários, deu-os ao hospedeiro, e disse "Cuida dele, e o que quer que gastes a mais, eu te pagarei no meu regresso".

36. Qual destes três te parece ter-se tornado o próximo do que caiu entre ladrões?

37. Respondeu-lhe: "O que teve misericórdia para com ele". Disse-lhe Jesus: "Vai também tu fazer do mesmo modo".



A lição é de extraordinária beleza em sua simplicidade. Como tantas outras vezes, o doutor da lei (nomikós) quer "tentá-lo" (ekpeirázôn). Sua pergunta, que visa a entabolar uma discussão, é semelhante às apresentadas por MT 22:34-40 e MC 12:28-34. Mas as circunstâncias e a resposta variam de forma a mostrar-nos que se trata de episódios diferentes. O sistema de fazer perguntas para embaraçar o interlocutor era habitual entre os doutores da lei e os escribas (grammateus) que, em se aproveitando de seu profundo conhecimento da Torah e dos comentários do Talmud e da Mishna, com facilidade confundiam os outros, firmando então seu conceito de sábios perante o público.


Para ganhar terreno, logo de início, Jesus inverte os papéis e responde com nova pergunta, exatamente dentro do campo que, para o doutor, era o mais fácil: o da Torah: "Que diz a Torah"? Mas, a fim de evitar longas citações, limita o que deseja como resposta: "como lês", isto é, como a entendes em suas palavras escritas?


A resposta é pronta e clara. tirada do DT 6:5 (que resume DT 6:4-9 e DT 11:13-21, bem como NM 15:37-4l) e que duas vezes por dia os israelitas repetiam no início do sema (oração). A segunda parte é extraída de LV 19:18, não fazendo parte do sema. Mais tarde (MT 22:40) Jesus dirá que "nestes dois preceitos estão resumidos toda a lei e os profetas".


Jesus aprova plenamente a resposta e aconselha o indagador a cumprir o que disse. Mas a derrota tinha sido muito rápida, e o doutor não se conforma em sair de cabeça baixa. Volta à carga com outra pergunta, sobre a qual, fácil lhe seria estabelecer a discussão desejada: "e quem é meu próximo"? Para os israelitas, "próximos" eram os pais, os filhos, os parentes, os da mesma religião, os da mesma raça, nessa ordem de precedência. Os "pagãos" e samaritanos não constituíam "o próximo, mas o adversário.


Ao invés de permanecer no terreno teórico, fácil para provocar controvérsias interpretativas, Jesus passa à prática, com uma "parábola". Coloca o caso num "homem", sem esclarecer se era judeu ou pagão; não lhe importa a nacionalidade nem a religião. Vem então a situação "de fato": ele descia de Jerusalém (a 800 metros de altitude) para Jericó (que se achava a 250 metros abaixo do nível do mar). A estrada era árdua e íngreme e atravessava regiões desertas, para além do monte das Oliveiras, partindo à e el-Azarieh. Fácil ser atacado por salteadores de estradas, numerosos naquela época, que se aproveita vam dos viajantes solitários. O "homem" foi envolvido por um desses bandos, e tiraram-lhe tudo, até a roupa do corpo, deixando-o nu e, além disso, o cobriram de pancadas, largando-o ferido.


Estava esboçado o quadro. Agora chegam as personagens. para estabelecer os confrontos.


A primeira é um sacerdote, cujo ofício lhe impunha o amor aos semelhantes e o socorro aos necessitados.


Mas ele olha o desgraçado ferido e nu, e não quer complicações: dá uma volta para passar o mais longe possível (antiparélthen, caminha do lado oposto). Ora, o sacerdote, tanto quanto o levita (servidor do Templo, da tribo sacerdotal de Levi) deviam conhecer o preceito da Lei: "se vês o asno de teu irmão ou seu boi caído na estrada, não te afastes, mas ajuda-o a levantar-se " (DT 22:4) e mais ainda: " se encontras o boi de teu inimigo ou seu asno perdido, o levarás a ele, e se vês o asno de teu inimigo caindo sob o fardo, não te abstenhas: ajuda-o a descarregá-lo" (EX 23:4-5). Se esses eram os preceitos para com asnos e bois, a fortiori se referiam aos próprios seres humanos, fossem amigos ou inimigos.


Mas os dois se afastaram.


Entretanto, aparece na estrada um samaritano, que se compadece do ferido e o atende com misericórdia e humanidade. Lava-lhes as feridas, segundo o costume da época, com óleo e vinho, e coloca-lhes ataduras, embora precárias. Carrega-o sobre seu próprio jumento, caminhando a pé, a seu lado, até a próxima hospedaria ou "Khan". Lá cuida melhor dele, pernoita, e na manhã seguinte, ao partir, "tira" (da cintura) dois denários, que entrega ao hospedeiro para as despesas futuras com o ferido. O denário era a importância correspondente a um dia de trabalho (cfr. MT 20:2), e dois seriam mais do que suficientes para atendê-lo até o restabelecimento. Mas podia dar-se a necessidade de mais: o samaritano pensa em tudo: ao regressar pagará o que tiver faltado. E segue viagem tranquilo pelo dever cumprido.


Não cogitou de indagar a nacionalidade, nem a religião de quem necessitava: fez.


Terminada a parábola, muito psicologicamente Jesus não lhe tira a ilação moral: deixa esse encargo ao doutor, obrigando-o a pronunciar-se categoricamente, passando de inquisidor a inquirido: "Qual dos três foi próximo do ferido"?


A resposta veio sincera e correta, mas teria sido muita humilhação reconhecer que o "samaritano" tinha sido superior ao sacerdote e ao levita de sua religião. Então, responde com um circunlóquio: "o que teve misericórdia com ele".


Aqui Jesus encerra a discussão com a superioridade do Mestre que ensina. Já havia tomado essa posição depois da primeira pergunta: "faze isso e viverás"; agora insiste: "age do mesmo modo".


Esta lição é a exemplificação prática do que Jesus ensinou antes, completando a lei (cfr. MT 5:43-48 e LC 6:27-28 e LC 6:32-36: vol. 2).


A expressão "fazer misericórdia para com ele" (poieín éleon metà autoú) é um hebraísmo conservado nos LXX, e é empregado só por Lucas aqui, em 1:72 e nos AT 14:27 e AT 15:4).


O nomikós, ou doutor da lei (literalmente "o legalista") representa, nos Evangelhos, em seu sentido profundo e simbólico, o intelecto plasmado nos preconceitos de "escolas", sobrecarregadas de preceitos humanos inventados por "intelectuais" do espírito e impostos como princípios e dogmas à humanidade.


Para esses, chega o aviso de que bastam os dois preceitos fundamentais: amar a Deus e ao próximo (templo de Deus). Tudo o mais, como dizia Rabbi Hillel, "são comentários a esses dois preceitos".


Jesus, aqui como alhures, aceita os preceitos hilelistas, afastando-se totalmente da escola rigorista de Rabbi Shammai.


A prova do "escolasticismo" do intelecto é a pergunta seguinte, a respeito do "próximo". Aproveitandoa, o Mestre Único lança à humanidade toda uma lição sublime, em forma de parábola, a fim de ser aproveitável a profanos e iniciados.


Para os primeiros, a tese de que temos que amar positiva, eficiente e realmente (comprovando-o nos mínimos atos) aqueles mesmos que "julgamos" inimigos, mas são de fato "nosso próximo". Portanto" ajudar", sem considerar cor, raça, religião, idade, sexo. condição social.


Para os "discípulos" há outros sentidos.


Podemos considerar primeiramente, no plano logo superior ao físico, o espírito desencarnado, assaltado por perseguidores do plano astral e deixado ferido e maltratado. Não são os "ministros" das religiões (sacerdotes) nem os "aliados " (levitas) que poderão prestar-lhe eficiente socorro. Só uma" alma vigilante" (samaritana, veja vol. 2) é capaz de realizar os esforços indispensáveis à sua recuperação, conduzindo-o a um "Posto de Socorro" (hospedaria) ou hospital do mundo espiritual, cuidando que suas forças sejam refeitas, a fim de que possa preparar-se convenientemente para "continuar sua viagem evolutiva", após essa "descida" moral, novamente reencarnando.


Em outro estágio algo mais elevado, podemos discernir, na lição sóbria, o trabalho de elevar um ser, ferido pelas paixões violentas (salteadores), que lhe roubaram todas as qualidades positivas (saúde) e o deixaram intranquilo e desesperançado (caído e chagado). Não são as religiões organizadas (sacerdotes) nem os "companheiros" de romagem (levitas) que poderão prestar-lhe cabal assistência, pois se acham no mesmo plano "adormecido" da personagem humana normal. Só mesmo alguém que já tenha sido despertado para a vida maior do Espírito (samaritano - vigilante) é capaz de trazer-lhe efetivo e eficiente socorro, derramando em suas chagas o óleo (bálsamo do conforto e consolação) e o vinho (interpretação e explicações espirituais), e levá-lo, depois, aonde possa ele libertar-se, pela meditação ao lado de um mestre (hospedeiro), dos danosos efeitos e das consequências dos vícios, e poder assim recomeçar, fortalecido, sua evolução, após haver aprendido, em dolorosas experiências, a evitar os perigosos caminhos do mundo, infestados de gozos e paixões traiçoeiras (ladrões e salteadores) procurando manter-se equilibrado no plano espiritual. Atravessará, assim, indene as vicissitudes terrenas e chegará a salvo ao fim da jornada.


No plano iniciático, podemos interpretar a lição como uma indicação do caminho que a criatura perlustra na Terra. Inicialmente, o homem se lança ao mundo, numa viagem que "desce de Jerusalém" (visão da paz) a Jericó ("a lua dele"), isto é, que baixa suas vibrações, descendo do Espírito pacificado à mutação variável (lunática) da personagem terrena. Na descida, encontra-se com numerosos e variados percalços que o maltratam e ferem, com ladrões de sua paz (sensações) e salteadores de sua espiritualidade (emoções), os quais o reduzem à situação de frangalho humano, a um ser "decaído" na condição de "incapaz" de, por si, reagir e vencer o jogo das sensações desregradas e das emoção descontroladas.


O intelecto perde sua ação, e fica paralisado (caído) e nu (sem capacidade para compreender nem raciocinar). O que primeiro chega a seu lado, para a recuperação, é o sacerdote, ou seja, o representante das religiões organizadas (budismo, catolicismo, judaísmo, espiritismo, protestantismo, etc.) . O resultado da atuação das religiões é ironicamente salientado: passar de largo, o mais longe possível dos realmente necessitados: falam, mas não agem; pregam, mas não realizam; ensinam, mas não praticam; utilizam a voz, mas não praticam; utilizam a voz, mas não as mãos. Em conclusão, o desejoso de espiritualidade " (ou "mendigo do Espírito") fica na mesma, sem ter como modificar seu estado, amargando as dores e suportando as aflições de seu estado. O segundo com que deparam os" feridos da vida", é o levita. Descrente da ação das religiões que não atenuaram sua sede íntima, coloca nos "aliados" a esperança de recuperação. Outra desilusão soma-se à primeira. Seus companheiros também "passam ao largo" quanto aos problemas profundos, não resolvem as dificuldades íntimas, nada trazem de novo. E, de tudo despojado, nu e caído em sua romagem terrena, a vítima sofre, calada, o choque de retorno cármico de seus erros. Para socorro eficiente e acerto na direção a tomar, só alguém que já esteja desperto e iluminado na senda. Com o óleo balsâmico do alívio e o vinho espiritual das interpretações reveladoras dos Mestres, vem o primeiro e essencial reconforto para as feridas das emoções, e esclarecimento para as dádivas do intelecto. As "feridas" são, então, "enfaixadas" com os panos do amor envolvente, que o destacam do mundo; e o próprio "mestre" assume sobre si uma parte do carma da vítima, carregando-a em seu próprio corpo (o seu jumento) e levando-a a uma Escola Iniciática, onde a deixa para recuperar-se, servindo de "fiador" daquele Espírito. Daí por diante, reconfortado e iluminado, esclarecido e refeito física e intelectualmente, estará apto a caminhar com seus próprios pés.


Daí a grande e preciosa ordem de Jesus a seus discípulos: "vai tu fazer o mesmo", isto é, percorre as estradas do mundo e socorre, com tuas próprias mãos, e derrama tua própria paz como óleo recon fortante, e despeja o vinho de teu próprio conhecimento espiritual, e enfaixa com as ligaduras amorosas de teu próprio coração, e assume sobre teu corpo a responsabilidade cármica, e serve tu mesmo de fiador de quantos encontrares aflitos, angustiados, feridos, inertes, caídos, desprezados e desesperados em tua peregrinação pela face da planeta sofredor.


Esta a verdadeira lição. Se fora somente socorrer os "corpos" literalmente feridos, poucas ocasiões teríamos de pô-la em prática. Mas com a interpretação espiritual, sabemos que haverá centenas ou milhares de ocasiões de realizar o preceito do Mestre.


mc 12:36
Sabedoria do Evangelho - Volume 6

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 20
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 19:23-30


23. Jesus, pois, disse a seus discípulos: "Em verdade vos digo que um rico entrará com dificuldade no reino dos céus.

24. Novamente vos digo: mais fácil é um camelo passar pelo buraco de uma agulha, que um rico entrar no reino de Deus".

25. Ouvindo isso, os discípulos muito se chocaram e perguntaram: "quem pode, então, salvar-se"?

26. Olhando-os, porém, Jesus disse-lhes: "Aos homens isso é impossível, mas a Deus tudo é possível".

27. Respondendo, então, Pedro disse-lhe: "Eis que nós abandonamos tudo e te seguimos; que, pois, será para nós"?

28. Mas Jesus disse-lhes: "Em verdade vos digo, que vós, que me seguistes na reencarnação, cada vez que o Filho do Homem se sentar no trono de sua glória, sentareis também vós sobre doze tronos, discriminando as doze tribos de Israel.

29. E todo que tenha abandonado casas ou irmãos ou irmãs ou pai ou mãe ou esposa ou filhos ou campos por causa do meu nome, receberá o cêntuplo e participará da vida imanente.

30. Muitos primeiros, porém, serão últimos, e últimos serão primeiros".

MC 10:23-31


23. Olhando em torno, disse Jesus a seus discípulos: "Como entrarão com dificuldade no reino dos céus os que têm riquezas"!

24. Os discípulos porém se horrorizaram com as palavras dele. Mas respondendo Jesus disselhes: "Filhos, como é difícil entrar no reino de Deus!

25. É mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha, que um rico entrar no reino de Deus".

26. Eles se chocaram terrivelmente, dizendo uns aos outros: "E quem poderá salvar-se"? 27. Olhando-os, Jesus disse: "Aos homens isso é impossível, mas não a Deus, pois tudo é possível a Deus".

28. Começou Pedro a dizer-lhe: "Eis que nós deixamos tudo e te seguimos".

29. Disse Jesus: "Em verdade vos digo, ninguém que tenha deixado casa ou irmãos ou irmãs ou mãe ou pai ou filhos ou terras, por minha causa e por causa da Boa Nova,

30. que não receba agora, nesta oportunidade, o cêntuplo de casas e irmãos e irmãs e mães e filhos e campos, com perseguições, e no eon vindouro a vida imanente.

31. Muitos primeiros, porém, serão últimos, e últimos serão primeiros".

LC 18:24-30


24. Vendo, então, Jesus que ele se tornara triste, disse: "Como dificilmente os que têm riquezas entrarão no reino de Deus!

25. Pois é mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha, que um rico entrar no rei no de Deus".

26. Disseram, então, os ouvintes: "E quem pode salvar-se"?

27. Ele disse: "O impossível entre os homens é possível para Deus".

28. Disse Pedro, então: "Eis que deixamos nossas coisas e te seguimos...

29. Então ele disse-lhes: "Em verdade vos digo que ninguém há que abandone casa ou esposa ou irmãos ou pais ou filhos por causa do reino de Deus,

30. que não receba muito mais nesta oportunidade e a vida imanente no eon vindouro".



Neste trecho, temos os primeiros comentários feitos por Jesus, enquanto se afastava o jovem rico, triste e preocupado (stygnasas, "de sobrecenho carregado") com a luta íntima que nele se travara entre a vontade incontrolável de seguir o Mestre, e o apego descontrolado a seus bens, entre o amor ao Espírito e o amor à matéria.


Marcos anota que Jesus "olhou em torno de si" (periblepsámenos), observando com penetração psicol ógica o efeito que nos discípulos causara a cena, e o que produziriam suas palavras. E disse: "Como os ricos entram com dificuldade no reino dos céus!" O advérbio dyskólôs, "dificilmente", é usado apenas aqui nos três sinópticos.


A impressão recolhida no semblante dos discípulos foi de horror. Justamente eles pensavam que os ricos entrariam muito mais facilmente: que não consegue um homem com dinheiro? Então Jesus resolve aprofundar o espanto e chocá-los, para que jamais esqueçam a lição, e faz uma comparação que os deixa boquiabertos: "é mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha, que um rico entrar no reino dos céus".


Teofilacto, no século 11°, em seus comentários evangélicos (Patrol. Graeca vol. 123) sugere que, em lugar de kámelos, "camelo", devia ler-se cámilos, "cabo", "corda grossa", aceitando a hipótese já lançada por Cirilo de Alexandria, em sua obra "Contra Julianum", cap. 6. º. Mas isso nada resolve. Além do que a expressão de Jesus encontra eco nos escritos rabínicos: "ninguém sonha com uma palmeira de ouro, nem com um elefante a passar pelo buraco de uma agulha" (Rabbi Raba, cfr. Strack e Billerbeck, vol. I, pág. 828). Ora, na época de Jesus os camelos eram comuns à vida cotidiana, ao passo que os elefantes constituíam recordações vagas de séculos atrás, por ocasião das guerras macedônicas. E o mesmo Jesus utiliza outra comparação com o camelo: "vós, que coais um mosquito e engolis um camelo" (MT 23:24).


A exclamação cheia de ternura, com que Jesus se dirige a seus discípulos, chamando-os "meus filhos" (tékna) parece querer abrandar o choque traumático que lhes causara. Na expressão "os que têm riquezas", o substantivo empregado é chrêmata, que engloba bens móveis e imóveis, ao passo que ktêmata exprime apenas os imóveis.


No vers. 24 alguns códices trazem "Filhos, como é difícil aos que confiam nas riquezas entrar no reino dos céus". Esse adendo, na opinião dos hermeneutas, é glosa antiga, para justificar os ricos que não queriam desfazer-se de suas riquezas, mas cuja amizade interessava ao clero. Knabenbauer (Cursus Sacrae Scripturae Paris, 1894, pág. 271) esclarece muito atiladamente: si glossa est, apte et opportune addebatur; neque enim opes incursat, sed eos qui ultra modus iis inhaerent, isto é, "se é uma glosa, foi acrescentada adequada e oportunamente; pois não condena as riquezas, mas aqueles que a elas se apegam além da medida".


O trauma leva os discípulos (Lucas diz "os ouvintes") a interrogar-se entre si: "e quem poderá salvarse"?


Realmente todos os seres humanos têm posses, embora as de alguns seja constituída de alguns trapos para cobrir a nudez. Há então clara distinção entre pobreza efetiva e pobreza afetiva. A primeira, por maior que seja, talvez a posse de simples lata velha para beber água, pode envolver apego que provoque briga se alguém lha quiser tirar: enquanto a segunda, mesmo que se possuam bens quantiosos, é mantida com a psicologia do mero gerente ou mordomo, sem nenhum apego afetivo em relação a ela.


Após a explicação de que a Deus nada é impossível, que corta o espanto com a faca da esperança, afiada na pedra da fé e umedecida com o azeite da confiança no Amor divino, Pedro anima-se e "começa a interrogar" a respeito dos discípulos. Não transparece, em sua indagação, nem egoísmo nem ambição, mas a curiosidade temperamental e ansiosa, típica dos inquietos: "e nós? Afinal, nós deixamos tudo e te seguimos... que acontecerá a nós"?


A resposta de Jesus, registrada por Mateus, tem um pormenor que não aparece nos outros.


Analisemos: amén légô humin (em verdade vos digo) hóti hymeis hoí akolouthésantés moi (que vós que me seguistes), en têi palligenesíai (na reencarnação), hotan kathísêi ho hyiós toú anthrôpou (cada vez que se sente o filho do homem) epi thrônou doxês autoú (sobre o trono de sua glória) kathêsesthe kaì hymeis (sentareis também vós) epì dôdeka thronoús (sobre doze tronos) krínontes tàs dôdeka phylàs toú Israêl (discriminando as doze tribos de Israel).


Temos que assinalar a expressão en têi paliggenesíai, "na reencarnação", termo familiar aos pitagóricos e estoicos, para exprimir o que chamamos hoje, ainda, de reencarnação: o renascimento na matéria do espírito imortal; com ele também era designada outrora a "transformação do mundo", nos passos evolutivos que o planeta vai conquistando através dos milênios. Flávio emprega a palavra para exprimir a restauração de Israel, sentido provavelmente corrente na época, entre os israelitas, o que fez que os discípulos pensassem que Jesus vinha operar essa restauração; e isso quiçá tenha provocado o pedido de Tiago e de João (MC 10:35) logo a seguir. Philon de Alexandria usa essa palavra para designar o renascimento do planeta após o dilúvio. E Paulo de Tarso (Tito, 3:5) com o sentido material de reencarna ção e o sentido espiritual de nascimento na individualidade ou transição do psiquismo ao espírito, tendo como resultado o surgir do "homem novo".


Outra observação quanto ao "trono de glória", que o Talmud denomina kissê kakkabod, quando diz: " Há sete coisas que precederam de 2000 anos o mundo: a Torah, o trono de glória, o jardim do Eden, a geena, a penitência, o santuário de sabedoria, e o nome do Messias. Onde estava escrita a Torah? Com fogo negro sobre fogo branco, estava ela colocada nos joelhos de Deus, e Deus estava sentado no trono de glória, e o trono de glória se mantinha no firmamento, que está acima da cabeça dos animais sagrados" (cfr. Strack e Billerbeck, tomo I, pág, 975).


Jesus fala nos "doze tronos", contando ainda com Judas e nas "doze tribos" de Israel que, já à Sua época, não mais se achavam divididas, pois séculos antes tinham sido conquistadas e dominadas pela tribo de Judá, unificando-se num só bloco. Sua existência, pois, era apenas simbólica.


Essa frase consolida a interpretação de "palingenesia" dada por Flávio Josefo: a restauração do reino de Israel, tornando a dividi-lo em doze tribos soberanas, cada uma das quais seria governada por um dos doze discípulos. Os Apocalipses (cfr. 4. º Esdras 7:75) falam na renovação messiânica do mundo," quando o Todo-Poderoso vier renovar Sua criação ". Mas embora se acreditasse que o Messias julgaria o mundo (cfr. MT 25:31ss), neste trecho é dito que o julgamento seria feito pelos doze, a exemplo dos" juízes" de Israel (como os "sufetas" de Cartago). Já Paulo fala que "os santos julgarão o mundo" (l. ª Cor. 6:2).


A promessa de julgar (ou discriminar) é benefício honroso, mas transitório, pois é um "ato", que logo finalizará.


Outras coisas, porém são ditas, a seguir, estendendo a todos os discípulos, contemporâneos e futuros, que tiverem abandonado tudo "por causa dele". Marcos acrescenta: "E por causa do Evangelho.


(1) A palavra Evangelho ("Boa-Notícia") é frequente no vocabulário de Marcos, sendo empregada oito vezes: 1:1; 1:14; 1:15; 8:35; 10:29; 13:10; 14:9 e 16:15, contra 4 vezes em MT 4:23; MT 9:35; MT 24:14 e MT 26:13, e nenhuma vez nos outros dois evangelistas.


A enumeração do que se abandona compreende: casas, pai, mãe, esposa, filhos, irmãos, irmãs e campos.


(2) Em Mateus, o códice Vaticano, o mss. 2148, a ítala a e n, a versão siríaca palestinense, os pais Irineu (latino) e Orígenes omitem "esposa" ; mas o termo aparece nos códices sinaítico, C; K, L, W, X, delta, theta, nos mss. f 13, 28, 33, 565, 700, 892, 1009, 1010, 1071, 1079, 1195, 1216, 1230, 1241, 1242, 1253, 1344, 1365, 1546, 1646, 2174, os leccionários bizantinos, as ítalas áurea, c, i, gl, h, l, q, a vulgata clementina as versões siríacas peschitta, curetoniana, harclense, as coptas saídica e boaídica, a armênia, a etiópica, a georgiana, os pais Basílio, João Crisóstomo, Cirilo e João Damasceno.


Quem, pois, deixar tudo isso, receberá "o cêntuplo AGORA, nesta oportunidade" (nyn en tôi kairôi toútôi), que só podemos interpretar como "nesta presente vida física", pois logo a seguir se fala "no eon vindouro", ou seja, na próxima existência.


A promessa de abandonar UM e ganhar CEM tem trazido dificuldades aos hermeneutas da letra. Jerônimo, porém, já dissera: qui carnalia pro Salvatore dimíserit, spiritualia récipit, ou seja: "quem pelo Salvador deixar as coisas, recebe as espirituais" (Patrol. Lat. vol. 26, col. 139), interpretação também apoiada por Ambrósio (Patrol. Lat. vol. 15, col. 1296).


Outros acenam à ampliação de bens e de "família" espiritual que lucram todos os que deixam a família sanguínea, tendo como pais os superiores (Jesus, aqui mesmo, chama seus discípulos de "filhos"); como irmãos, todos os companheiros de crença (cfr. 2PE 1:4, etc.) ; os "convertidos" são chamados" filhos" (cfr. GL 4:19; 1CO 15:58; 2CO 6:11-13) e Paulo chega a chamar "mãe", à mãe de Rufus (RM 16:13); quanto aos bens, eram eles colocados em comum (cfr. AT 2:44; AT 4:32; AT 11:29, AT 11:30; 16:15; GL 2:10 e GL 2:2CO 8:1 a 9:15).


Lebreton ("Le Centuple Promis", in "Recherches de Science Religieuse", tomo 20, 1930, pág. 42-44) diz que "a renúncia nos torna senhores da riqueza, ao invés de escravos dela", lembrando Paulo: tamquam nihil habentes et omnia possidentes, isto é, "como nada tendo, mas tudo possuindo" (2CO 6:10).


Marcos avisa que esse cêntuplo virá "com perseguições", embora seja promessa contida nos três sin ópticos que, "no eon vindouro", o renunciante alcançará a "vida imanente".


O ensinamento todo termina com uma máxima axiomática: "muitos primeiros serão últimos, e últimos serão primeiros". O venerável Beda (Patrol. Lat. vol. 92, col. 234) comenta: vide enim judam de apóstolo in apóstatam versum et dícito quod multi erunt primi novissimi; vide latronem in cruce factum confessorem eodemque die quo pro suis crucifixus est peccatis, gratia fidei cum Christo in paradiso gaudentem, et dícito quod et novissimi erunt primi, que significa: "vê Judas, que de apóstolo se tornou apóstata e dize que muitos primeiros serão últimos; vê o ladrão, que na cruz se tornou confessor, e no mesmo dia em que foi crucificado por seus pecados, gozando com Cristo no paraíso, e dize que também os últimos serão os primeiros".


Após o exemplo dado com o episódio do "moço rico", chegam as lições teóricas explicativas, com outros exemplos e parábolas, que vamos agora começar a ver.


O comentário do Mestre precisa ser interpretado em espírito, lembrando-se, mais uma vez, que o "reino dos céus" não é O CÉU, para o qual a alma iria após a morte física, lá permanecendo para a eternidade; mas antes, uma conquista realizada AQUI, NA TERRA.


Observamos que foi isso que o moço rico pediu: a VIDA IMANENTE, na união definitiva com o Cristo Interno. E o Cristo, manifestando-se através de Jesus, ensinou-lhe - nós o vimos - que para obtê-la com perfeição era mister vender tudo e distribuir o resultado aos mendigos, para depois segui-LO internamente. O que dificulta as interpretações das igrejas dogmáticas é ficarem rasteiras na letra material. Realmente, enquanto houver riquezas e bens, NÃO É POSSIVEL a união íntima e permanente, porque a preocupação com a gerência dos bens, por maior que seja o desapego, distrai a criatura, levando-a para fora de si, e portanto desligando-a de seu interior, do Cristo.


Mais fácil seria passarmos um camelo pelo buraco de uma agulha, que servirmos a dois senhores tão opostos: Deus Interno (Espírito) e Dinheiro externo (matéria, que é satanás). Temos que desfazer-nos do segundo, se quisermos conquistar o primeiro.


A Deus é possível chamar com tanta insistência um rico, que ele abandone tudo e "se salve", embora criatura humana alguma o consiga.


Estudemos, agora, o vers. 28 de Mateus em seus vários sentidos ocultos e simbólicos.


Anotemos de início que o Cristo deixa de responder à primeira parte da pergunta de Pedro: "nós que deixamos tudo o que nos pertencia (tà idíia), para só esclarecer o segundo inciso: "te seguimos", dando a entender que o importante não é tanto "abandonar tudo", mas sim "seguí-Lo".


Reproduzamos o versículo: "Vós que me seguistes, na reencarnação, cada vez que o Filho do Homem se sentar sobre o trono de sua glória, também Vós sentareis sobre doze tronos, discriminando as doze tribos de Israel".


Vimos que a interpretação primeira feita pelos discípulos dizia respeito à libertação de Israel e sua soberania absoluta no mundo, tanto que Salomé, mãe de Tiago e João, pede para seus filhos os lugares mais honrosos à direita e à esquerda do novo Rei (MC 10:35).


Outra interpretação que dura há séculos refere-se à "renovação do mundo", confundida com a parusia, ou seja, a segunda vinda de Jesus ao planeta para julgá-lo. Já aqui os apóstolos serão juízes de toda a humanidade.


Há mais, porém, se aprofundarmos o sentido. Neste caso, leríamos assim, parafraseando o texto: "Vós que me seguistes", designando os que O buscaram no imo de seus corações, e O encontraram e com Ele se uniram.


"Na reencarnação", que exprimiria a reencarnação do globo terráqueo, que se dá a cada surgimento de nova sub-raça. Sete sub-raças constituem uma "raça-raiz"; sete raças-raíz formam uma "ronda" e sete rondas completam um "manvantara", após o qual vem o pralaya, ou repouso.


Cada sub-raça tem sua evolução confiada a um Servidor, que vem a Terra sempre acompanhado por doze discípulos que O assistem e Lhe ajudam a tarefa. Segundo essa doutrina oculta, a promessa feita aos doze discípulos ali presentes, era que eles O acompanhariam sempre em Suas encarnações, "cada vez que se sentasse no Trono de Sua glória" ou, talvez melhor, "em Sua Cátedra gloriosa" de ensino universalista; eles formariam sempre o conjunto de outras doze cátedras, a fim de espalhar o ensino e" discriminar", ou melhor "passar pelo crivo" (sentido literal de krínein) os homens e as nações de todo o planeta, que é dividido em doze raios geométricos, representados pelos doze signos do zodíaco.


Outra leitura pode ser feita através das palavras que "ocultam" o pensamento profundo. Nesta interpretação, temos que suprimir a vírgula após as palavras "me seguistes", como o fazem Wescott e Hort em sua edição grega de 1881, lendo-se, então: "vós que me seguistes na reencarnação". Compreendemos: " vós que me acompanhastes nesta encarnação, recebereis, em vossos doze tronos separados, nova consagração iniciática evolutiva, cada vez que o Filho do Homem der mais um passo à frente, obtendo o direito de sentar-se no trono glorioso da vitória".


Podemos ainda entender como um ensino dado especialmente para as Escolas Iniciáticas: os que seguiram e acompanharam o Cristo em seus corações, terão a oportunidade de conquistar a cátedra doutrinária do ensino esotérico, para distribuí-lo aos seus discípulos no planeta, após a indispensável discriminação preliminar.


Avançando um pouco mais, podemos perceber das expressões do versículo que estudamos, um sentido mais profundo: quando a criatura que segue o Cristo, unificando-se a ELE totalmente durante sua encarnação terrena, tornando-se, portanto, Filho do Homem, ela, criatura encarnada, experimentará todas as sensações gloriosas dele. E cada vez que Ele se infinitizar na glória do Trono excelso da divina Luz, ela também se sentará em seu pequeno trono de glória, podendo daí discriminar (distinguir) as "doze tribos de Israel", ou seja, os doze caracteres básicos da humanidade, conhecendo a criação toda em toda a sua amplitude, mediante a "ciência infusa" obtida pela intuição instantânea, da visão direta, pela convivência (ou simultaneidade de vivência) com o Espírito (individualidade) unido à Luz do Espírito Santo, por meio do Pai Verbo de Sabedoria, através do Cristo Interno, partícula indivisa do Cristo Cósmico ou Terceiro aspecto da Divindade. A obtenção dessa indescritível e indizível felicidade por parte da personagem terrena encarnada, pode considerar-se efetiva divinização, consagrando seu privilegiado possuidor como Adepto de alta categoria, como Manifestante divino, como Mestre em toda a amplitude do termo. Essa interpretação cabe, em sua íntegra acepção, àquela personagem histórica que nos acostumamos a amar com todo o ardor de nossos corações, e que se denominou JESUS DE NAZARÉ. Unindo-se, em Sua encarnação, ao Cristo, Sua personagem humana de Filho do Homem pode sentar-se no trono de glória à mão direita do Pai (cfr. MT 25:31 e MT 26:64; MC 14:62, LC 22:69 e AT 7:55, AT 7:56), como já dissera David, o Bem-Amado: "Disse o Senhor ao meu Senhor, senta-te à minha mão direita".


No campo da Fraternidade Branca, cujo chefe supremo é Melquisedec, o Ancião dos Dias, o PAI a que se referia Jesus, o Trono de Glória é onde Ele pontifica no Grande Concílio, em Shamballa.


Quando o Filho do Homem se sentar em Seu trono de glória, como Chefe e Guia do Sexto Raio da Devoção, os doze discípulos que O acompanharam em Sua reencarnação na Galileia, permanecerão a Seu lado, fazendo a discriminação das "doze tribos de Israel", ou seja, dos doze grandes grupos religiosos em que se subdivide a humanidade e que sucederam, espiritualmente, às doze tribos: hinduísmo, judaísmo, zoroatrismo, taoismo, xintoísmo, confucionismo, budismo, catolicismo (romano e ortodoxo), islamismo, catolicismo reformado, naturismo (umbanda) e espiritismo. Realmente, após seu sacrifício e por meio dele, Jesus "se tornou Sumo Sacerdote da Ordem de Melquisedec" (Hbr. 6:20) assumindo Seu trono de glória como um dos sete Espíritos que assistem diante do Todo-Poderoso Senhor da Terra (cfr. AP 1:4). E por isso escreveu David: "Disse o Senhor (Melquisedec) ao meu Senhor (YHWH-Jesus) senta-te à minha mão direita" (SL 110:1; MT 22:44,. MC 12:36; LC 20:42; AT 2:34; HB 1:13 e HB 12:2).


Mas prossigamos no texto, para não alongar-nos demasiado. Verificamos que além desse resultado (mais que recompensa) temos outros fatos citados a respeito do "deixamos tudo".


Observemos que há uma citação nominal não apenas dos bens terrenos (casas e campos), mas dos parentes de primeiro grau, um a um, sejam consanguíneos, como pai, mãe, filhos, irmãos e irmãs, como não-consanguíneos, a esposa (ou esposo).


A igreja, com a vida monástica, colocou à letra a aplicação dessas palavras; e os monges abandonam mesmo seus parentes, chegando até, em algumas ordens a trocar de nome, para dedicar-se ao serviço do Cristo, numa renúncia total e absoluta. Magnífico exemplo, apesar dos defeitos "humanos" que sobrevieram às regra, rígidas, isto é, ao abuso que se introduziu no uso. Mas, terrenamente o sentido é esse mesmo: Cristo acima de tudo, mesmo dos amores mais belos e legítimos. Se houver objeções, dificuldades, lutas, tudo deve ser deixado para seguir o Cristo. Se houver amor por parte desses parentes, eles acompanharão o seguidor do Cristo. Se o não acompanharem, é porque mais amam a si mesmos e a suas comodidades, que ao Cristo e ao buscador do Cristo: que fiquem, pois, onde mais lhes agrada. Os atletas se libertam, por vezes, até das vestes que lhes impedem ou atrapalham a carreira.


Assim deve fazer aquele que resolve correr atrás do Amor que nos chama com gemidos inenarráveis (RM 8:26).


Mas não apenas os parentes "externos" deverão ser abandonados para seguir-se o Cristo: também os parentes "internos" que constituem nossa própria personagem: veículos físicos, sangue e emoções, fenômenos do astral, raciocínios e vaidades intelectuais, tudo tem que ser sacrificado, se constituir óbice para seguir o Cristo.


No entanto, a todos os que deixarem essas coisas, será dado cem vezes mais EM VALOR, pois conseguirão o domínio de tudo. Que importam as coisas materiais transitórias, a quem possui o Espírito imperecível? Cem vezes mais vale este. E o amor do Cristo é superior ao amor de cem mães, de cem pais, de cem esposas, ou filhos, ou irmãos, ou irmãs, e a posse do Espírito faz sentir a nulidade da posse temporária tão rápida e ilusória de um pedaço do planeta, ou de uma casa que a poeira do tempo destrói e derruba.


A interpretação materialista da igreja romana, como sói acontecer, acena com centenas de irmãos encarnados nas ordens religiosas, e centenas de casas conventuais de pedra, não compreendendo que nenhuma vantagem espiritual traria isso ao seguidor do Cristo: trocaria uma ilusão material por outras cem, mas todas transitórias e perecíveis. A promessa refere-se ao abandono do material para conquista do espiritual. Tanto que Marcos esclarece "com perseguições" por parte de todos os que permanecem presos à matéria (satanás) do Antissistema.


E o final do versículo reforça esta interpretação quando adita: "e a VIDA IMANENTE", ou seja, a permanente unificação interna do Espírito com o Cristo.


Aqui lembramos ainda uma vez (cfr. vol. 2, vol. 3 e vol. 5) que a "vida eterna" das traduções correntes nada significaria, já que essa vida eterna TODOS OS ESPÍRITOS a possuem por intrínseca natureza, inclusive os maus. Quanto mais avançamos na interpretação dos textos evangélicos, mais solidificamos nossa convicção de que é certo o caminho que palmilhamos.


Resta-nos examinar a última frase: "muitos últimos serão primeiros, e muitos primeiros serão últimos".


O espanto de muitos espiritualistas, qualquer que seja sua situação ou "posto", será incalculável, ao se verem preteridos na vida espiritual por pecadores, ateus, materialistas. Mas não menor será o assombro destes ao se verem acima daqueles que eles consideravam luminares vivos e indiscutíveis da vida religiosa.


Os homens julgam pela aparência, pelas posições, pelas vestes e pela "virtude" externa. Mas nada disso significa realidade intrínseca, nem serve de qualificação para a vida espiritual. Apenas o SER, a vibração específica do Espírito, é que situa o homem no plano vibratório próprio. Ora, quantas vezes a bondade do materialista será achada superior à do espiritualista, pelo simples fato de que o primeiro é bom sem nada esperar de retribuição, ao passo que o segundo se faz de bom na secreta e íntima esperança de obter um lugar no "céu" ou em "Nosso Lar" ... O que torna sua bondade simples jogo de interesses e expectativa de polpudas recompensas espirituais após a desencarnação.


No entanto, sabemos que a frase "os últimos serão os primeiros" possui um sentido esotérico muito profundo e iniciático, que o ocultismo representa pela serpente que morde a própria cauda, onde o princípio e o fim se unem para formar o círculo perfeito. Daí o simbolismo do Sol que ilumina; o círculo perfeito, em que não há princípio nem fim (eterno) é o dispensador da luz.


Comentando a esse respeito, Luiz Goulart chamou a atenção para a representação da "hóstia" na igreja católica, que dá ao pão a forma circular: o sol que ilumina. Sendo a hóstia a manifestação da divindade, poderia a igreja ter-lhe dado a forma do triângulo equilátero, representativo da Trindade

... No entanto, o símbolo ocultista do Sol prevaleceu, tanto que o "ostensório" é feito com o acréscimo externo dos raios de ouro (dourados) do sol. E quando em exposição, o "Santíssimo" figura, exatamente, um sol no apogeu de sua trajetória: cheio e brilhante.



Huberto Rohden

mc 12:7
Nosso Mestre

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 150
Huberto Rohden
Durante muitos séculos mandou Deus os seus mensageiros para falar aos homens das coisas do céu. Por fim, lhes enviou seu próprio Filho Jesus Cristo. Os judeus, porém, perseguiram e mataram esses enviados de Deus.
Pelo que a boa nova da salvação lhes será tirada e levada aos gentios. Ai do homem que desprezar a graça de Deus!
Deus é paciente, mas também é justo.
Propôs Jesus ao povo a seguinte parábola:
"Um homem plantou uma vinha e arrendou-a a uns lavradores; e ausentou-se do país por muito tempo. Chegado o tempo, mandou aos lavradores um servo para que lhe entregassem o quinhão dos frutos. Os lavradores, porém, espancaram-no e despediram-no de mãos vazias. Enviou mais outro servo; mas espancaram também a este, cobriram-no de afrontas, e despediram-no de mãos vazias. Enviou ainda um terceiro; mas feriram 69
também a este e lançaram-no fora. Disse então o dono da vinha: Que farei? Mandarei meu filho querido; a esse não deixarão de respeitar.
Mas, quando os lavradores o avistaram, disseram entre si: Este é o herdeiro.
Vamos matá-lo, e será nossa a herança. Lançaram-no, pois, fora da vinha e o mataram.
Ora, que lhes fará o dono da vinha?
Virá e dará cabo daqueles lavradores e arrendará a sua vinha a outros.
Ouvindo isto, disseram eles: "Tal não permita Deus!" Jesus, porém, os fitou e disse: "Que quer, pois, dizer a palavra da Escritura: A pedra que os arquitetos rejeitaram, esta se tornou pedra angular? Quem cair sobre esta pedra será espedaçado; e sobre quem ela cair, será esmagado".
Ainda na mesma hora procuraram os escribas e príncipes dos sacerdotes deitar-lhe as mãos; mas temiam o povo. É que tinham reparado que a parábola se referia a eles (Lc. 20, 9-19).

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

ISRAEL

Atualmente: ISRAEL
País com área atual de 20.770 km2 . Localiza-se no leste do mar Mediterrâneo e apresenta paisagem muito variada: uma planície costeira limitada por colinas ao sul, e o planalto Galileu ao norte; uma grande depressão que margeia o rio Jordão até o mar Morto, e o Neguev, uma região desértica ao sul, que se estende até o golfo de Ácaba. O desenvolvimento econômico em Israel é o mais avançado do Oriente Médio. As indústrias manufatureiras, particularmente de lapidação de diamantes, produtos eletrônicos e mineração são as atividades mais importantes do setor industrial. O país também possui uma próspera agroindústria que exporta frutas, flores e verduras para a Europa Ocidental. Israel está localizado numa posição estratégica, no encontro da Ásia com a África. A criação do Estado de Israel, gerou uma das mais intrincadas disputas territoriais da atualidade. A criação do Estado de Israel em 1948, representou a realização de um sonho, nascido do desejo de um povo, de retornar à sua pátria depois de mil oitocentos e setenta e oito anos de diáspora. Esta terra que serviu de berço aos patriarcas, juízes, reis, profetas, sábios e justos, recebeu, Jesus o Senhor e Salvador da humanidade. O atual Estado de Israel teve sua origem no sionismo- movimento surgido na Europa, no século XIX, que pregava a criação de um país onde os judeus pudessem viver livres de perseguições. Theodor Herzl organizou o primeiro Congresso sionista em Basiléia, na Suíça, que aprovou a formação de um Estado judeu na Palestina. Colonos judeus da Europa Oriental – onde o anti-semitismo era mais intenso, começaram a se instalar na região, de população majoritariamente árabe. Em 1909, foi fundado na Palestina o primeiro Kibutz, fazenda coletiva onde os colonos judeus aplicavam princípios socialistas. Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) votou a favor da divisão da Palestina em dois Estados: um para os judeus e outro para os árabes palestinos. Porém, o plano de partilha não foi bem aceito pelos países árabes e pelos líderes palestinos. O Reino Unido que continuava sofrer a oposição armada dos colonos judeus, decidiu então, encerrar seu mandato na Palestina. Em 14 de maio de 1948, véspera do fim do mandato britânico, os líderes judeus proclamaram o Estado de Israel, com David Bem-Gurion como primeiro-ministro. Os países árabes (Egito, Iraque, Síria e Jordânia) enviaram tropas para impedir a criação de Israel, numa guerra que terminou somente em janeiro de 1949, com a vitória de Israel, que ficou com o controle de 75% do território da Palestina, cerca de um terço a mais do que a área destinada ao Estado judeu no plano de partilha da ONU.
Mapa Bíblico de ISRAEL



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Marcos Capítulo 12 do versículo 1 até o 44
  1. Os Lavradores Malvados (Marcos 12:1-12)

Quando Jesus recomeçou seu ministério público, Ele começou a falar-lhes por parábolas ou "figuras" (1; ao povo da área do Templo, inclusive aos seus inimigos). Tinha sido o hábito de Jesus falar ao povo através de parábolas, a fim de prender sua atenção e levá-los a raciocinar. "Sem parábolas nunca lhes falava" (veja Marcos 4:33-34). Quan-do estava a sós com os discípulos Ele se dirigia a eles de forma mais clara e direta.

A parábola que Ele usou agora tinha a forma de uma alegoria, e era uma óbvia adaptação de Isaías 5:1-7, uma história bastante conhecida dos seus ouvintes. Em uma terra onde os vinhedos cobriam as encostas das montanhas, os detalhes dessa parábola eram um lugar-comum: um homem que plantou uma vinha; uma cerca ou sebe [cer-cou-a de um valado], provavelmente feita de pedras retiradas do solo, um poço cavado para o lagar;'s uma torre (de cerca de 4,5 metros de altura por 1,8 de largura) que servia ao mesmo tempo como um posto para o vigia, e "abrigo para o cultivador da vinha";19 e a prática de arrendar a vinha aos lavradores (literalmente, "aqueles que trabalhavam o solo")," enquanto o proprietário partiu para fora da terra.

O objetivo da parábola deve ter ficado dolorosamente claro desde o início. O propri-etário da vinha era Deus, e a vinha era Israel. Os malvados lavradores eram os líderes e os governantes de Israel, enquanto os servos que foram agredidos ("açoitados" ou "esfolados"), feridos na cabeça (4) e insultados, eram os profetas que Deus tinha enviado a eles (veja 2 Cron 36:15-16; Ne 9:26; Jr 25:3-7; Mt 23:29-30). Seu único filho (6), o seu filho amado, que foi morto e lançado fora da vinha (8), era o próprio Senhor Jesus. A destruição dos lavradores pelo senhor ("mestre", "proprietário") da vinha (9) apontava para o ano 70 d.C. e para a destruição de Jerusalém. Por mais severa que fosse essa condenação, mais esmagadora ainda era a previsão de que a vinha seria entregue a outros. Que a herança escolhida de Israel pudesse se tornar propriedade dos gentios era uma possibilidade impensável para o povo judeu (cf. Atos 22:21-22).

Essa parábola nos diz que Deus é generoso, confiável, paciente e justo. Ela nos conta que Jesus tinha consciência de que era o filho amado, e não um dos servos; que Ele previa claramente não só a certeza da Sua morte e que seria rejeitado e lançado para fora da vinha, como também a Sua vitória final.' Tão proféticos são os detalhes dessa parábola — a Cruz, a Ressurreição, a destruição de Jerusalém (70 d.C.), a missão dos gentios — que muitos podem rejeitá-la dizendo não ser autêntica. É muito triste saber que na mente de alguns críticos qualquer previsão do futuro encontrada nos Evangelhos, seja uma evidência prima facie feita sem qualquer exame pormenorizado e que foi inventada depois do acontecimento. Essa é apenas uma suposição a priori de que Jesus não podia conhecer o futuro. Através do conhecimento sobrenatural que o Senhor demonstrou aqui, Ele estava transmitindo aos líderes de Israel a mais clara advertência possível.

Essa parábola descreve um erro do administrador. Na história familiar do judaísmo (Is 5:1-7), o dono da vinha esbanjava cuidados com ela e "esperava que desse uvas boas, mas deu uvas bravas" (Is 5:2). Avinha do Senhor era a "a casa de Israel, e os homens de Judá... a planta das suas delícias", mas quando Ele procurou juízo encontrou opressão e derramamento de sangue; e quando "esperou que exercessem... justiça... eis aqui cla-mor" (Is 5:7). Por causa dessa frustração, o Senhor prometeu uma incrível devastação na vinha: Eu "a tornarei em deserto".

Se Jerusalém, aquela encantadora "vinha em um outeiro fértil", foi finalmente trans-formada em deserto pela força esmagadora do exército romano, como nós poderíamos, de forma pessoal e coletiva, considerar a nossa administração do evangelho que o Senhor nos confiou? (cf. Rm 11:13-24).

Levando Seu propósito ainda mais longe, Jesus perguntou: Ainda não lestes esta Escritura (10; Sl 118:22-23), a saber, o texto bíblico a respeito da pedra que os edificadores do Templo rejeitaram, para mais tarde descobrir que ela havia sido pos-ta por cabeça da esquina (aquela que une duas paredes como pedra angular ou como a crista da cumeeira). No original, o salmista acha que Israel é a pedra que foi colocada de lado e rejeitada pelos poderes do mundo "mas finalmente reconduzida ao seu lugar de honra, que lhe foi destinado por Deus entre as nações".' Esse ato foi realmente feito pelo Senhor e é coisa maravilhosa perante os olhos de Israel (11). Essa citação, que tinha um tom extremamente messiânico, Jesus obviamente aplicou a Si mesmo, da mes-ma forma que a igreja iria fazer mais tarde (Atos 4:11; Ef 2:20-1 Pe 2:4-8).

Os membros do Sinédrio não podiam deixar de entender suas implicações, porque entendiam que contra eles dizia esta parábola. "Eles buscavam prendê-lo (12) mas, com medo do povo, o deixaram por um momento, e foram-se."

C. H. Spurgeon encontrou nestes versículos:
1)
A extraordinária missão, 6;

2) O terrível crime, 8;

3) O castigo adequado, 9.

3. A Questão do Tributo a César (Marcos 12:13-17)

Os principais dos sacerdotes, os escribas, e os anciãos (Marcos 11.27), que tinham acabado de se retirar depois do primeiro conflito (12), em seguida mandaram representantes dos fariseus (13) e dos herodianos para que... apanhassem' Jesus em suas palavras (literalmente, "em alguma palavra", cf. Marcos 3.6).

Eles se aproximaram de Jesus cheios de elogio. Sabemos que és homem de ver-dade... porque não olhas a aparência dos homens (14). É lícito pagar tributo a César ou não? O tributo era um desagradável imposto pago anualmente ao impera-dor. Como líder popular, esperavam que Jesus tivesse uma sólida opinião sobre o assun-to do imposto. Seus inimigos tentaram colocá-lo em um dilema. Se dissesse que não deveriam pagar o imposto, estaria sujeito a ser preso por Pilatos, o governador romano. Se dissesse que deveriam pagar o imposto, Jesus iria se indispor com o povo. "Ele seria desacreditado ou colocado em perigo.'

Conhecendo a sua hipocrisia, Jesus lhes disse: Por que me tentais? (15). Trazei-me uma moeda. Jesus pediu um denário, uma moeda de prata que trazia a imagem do imperador. Essa moeda era particularmente ofensiva. As outras moedas locais tinham inscrições menos provocativas, como "fermento das árvores nativas".25 Quando trouxe-ram a moeda, Jesus perguntou: De quem é esta imagem e inscrição? (16). Eles de-vem ter se contorcido ao responderem: de César. Eles professavam ódio a César, mas levavam sua imagem em suas bolsas!

A resposta de Jesus deixou todos atônitos. Eles haviam perguntado: "Devemos pagar essa taxa injusta?" Jesus, respondendo, disse-lhes: Dai (17), como uma justa obriga-ção, pois, a César o que é de César. "O imposto não era muito e, de qualquer maneira, a moeda tinha a efígie de César — devolvam-na para ele!" Depois, para mostrar que não há necessidade de conflito entre os deveres civis e religiosos de uma pessoa, Jesus concluiu: e a Deus, o que é de Deus (talvez Jesus também estivesse sugerindo que, se a nação judaica tivesse obedecido à vontade de Deus, César não estaria na sua terra). "O dever a Deus e o dever ao Estado não são incompatíveis; temos deveres para com ambos, e é clara-mente possível ser um bom cristão e um cidadão leal"' (veja Rm 13:7-1 Pe 2:13-14).

4. Controvérsia Sobre a Ressurreição (Marcos 12:18-27)

O próximo grupo que desafiou Jesus nessa série de perguntas foi o dos saduceus (18), um grupo menor que o dos fariseus, mas poderoso por causa do seu controle sobre o Templo. Eles eram ricos, loquazes, severos e arrogantes. Eles se apegavam às tradições mais antigas do judaísmo e rejeitavam os novos desenvolvimentos dos fariseus, inclusive a doutrina da ressurreição. Os saduceus desapareceram com a queda de Jerusalém, enquanto os fariseus continuaram a existir.

Estes aristocratas bem educados se aproximaram do Profeta da Galiléia (do interior da Palestina) e fizeram uma pergunta típica de ceticismo e esnobismo intelectual. Ela estava relacionada com a lei do levirato de Israel (Dt 25:5-10), destinada a perpetuar a linhagem familiar de um homem que havia sofrido a grande calamidade de ter morrido sem deixar filhos... "para que o seu nome se não apague em Israel". Na ressurreição (23), eles perguntaram, de qual destes será a mulher que sucessivamente tinha se casado com sete irmãos, sendo que todos eles haviam morrido sem deixar semente? Este quebra-cabeças poderia ter representado o trunfo dos saduceus em seus debates com os fariseus. Era um problema que pretendia transformar em um absurdo a crença na ressurreição dos mortos. Podemos imaginar que os interlocutores mal conseguiam conter sua vontade de rir.

Jesus não discutiu essa questão com os seus oponentes em seu próprio campo, antes, foi direto ao cerne do problema: a ignorância deles das Escrituras e do poder de Deus (24), pois ambos deveriam ser do seu conhecimento como sacerdotes do Templo de Deus.

Eles eram conservadores racionalistas (que aceitavam, como os samaritanos, apenas a Torá como Escritura). Dessa maneira, evitavam aceitar o desenvolvimento da revelação de Deus. "Não é aí que vocês cambaleiam e erram...?" (24, NT Amplificado). As Escrituras e o poder de Deus são correlatos. Fora do conhecimento do Evangelho, disponível apenas na Bíblia, a procura pelo Deus vivo será frustrante, se não inútil. Sem o poder do Espírito de Deus, as Escrituras são destituídas de vida espiritual, "porque a letra mata, e o Espírito vivifica" (2 Co 3.6). A Palavra escrita devidamente relacionada com a Pala-vra viva nos dá a única esperança para a preservação da pura religião.

Aqueles que conhecem o poder de Deus através das Escrituras não consideram a promessa da ressurreição como algo inacreditável. O Deus da Bíblia é um Deus de milagres e tem a capacidade de "criar novas ordens de existência" " muito diferentes daquelas que conhecemos hoje. Nas palavras de Lucas: "Os que forem havidos por dig-nos de alcançar o mundo vindouro e a ressurreição dos mortos nem hão de casar, nem ser dados em casamento; porque já não podem mais morrer, pois são iguais aos anjos..."

(20:35-36). Os saduceus estavam errados ao rejeitar a ressurreição, e os fariseus (como os muçulmanos) estavam errados ao supor que a ressurreição do corpo permitiria as funções do casamento. Os anjos (25; cuja existência os saduceus também negavam) foram criados diretamente por Deus, não pela procriação. "A semelhança dos crentes com os anjos consiste na sua libertação da mortalidade e suas conseqüências."'

E, acerca dos mortos (26), se eles irão ou não ressuscitar, Jesus "virou a mesa sobre os seus adversários" e citou diretamente as Escrituras: Não tendes lido...como Deus lhe falou na sarça,' dizendo: Eu sou o Deus de Abraão, e o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó? (Ex 3:6). O Deus vivo é o Deus de vivos. "Deus chamou a estes homens de seus amigos (diz Jesus) e Ele não abandona os seus amigos no pó. Quando Deus ama uma vez, Ele ama para sempre."

O argumento de Jesus em favor da vida após a morte não estava baseado em uma análise filosófica da natureza do homem, mas no caráter de Deus. Se Abraão, Isaque e Jacó estavam entre os vivos na época de Moisés, "podemos ter certeza de que Deus irá finalmente ressuscitar seus corpos para que eles possam participar da bem-aventurança finar.' Aos céticos de qualquer época — saduceus e modernos — Jesus diz: "Vocês estão completamente errados!" (27).

5. O Primeiro de Todos os Mandamentos (Marcos 12:28-34)

Enquanto Jesus estava disputando (28) ou discutindo com os seus adversários (Marcos 13.-27), um dos escribas de espírito mais nobre aproximou-se e percebeu que o Mestre tinha respondido bem a todas as perguntas. A atmosfera da discussão que se seguiu era agradável e amistosa, em nítido contraste com os debates anteriores. Aparentemen-te levado por sinceras razões, o escriba perguntou-lhe: Qual é o primeiro de todos os mandamentos? Ele pode muito bem ter tido a intenção de perguntar: "Que espécie de mandamento tem o direito de estar em primeiro lugar?"" Foram feitas muitas tenta-tivas de distinguir entre mandamentos "pesados" ou "grandes", e mandamentos "leves" ou "pequenos", e muitos procuraram algum princípio de classificação, ou alguma forma de analisar o complexo sistema de leis. Dizem que em certa ocasião um gentio se aproxi-mou do grande rabino Hillel e concordou em se tornar um prosélito se todas as leis lhe pudessem ser ensinadas enquanto ele se equilibrava em um pé só."

Jesus respondeu (29) ao escriba citando a primeira parte do Shema (Dt 6:4-5) : Ouve, Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor." Esta é uma vigorosa confis-são de monoteísmo. "O Senhor teu Deus é o único Senhor" (NEB). O Deus que é único e indivisível clama por um indivisível amor e lealdade. Amarás, pois, ao Senhor teu Deus... (literalmente, em cada caso, "de todo") o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças (30). É impossível definir exatamente cada uma dessas faculdades, embora pareça claro que existe a intenção de se fazer alguma diferenciação entre elas. Esse mandamento exige uma reposta int gral de todo ser humano. Esse é o perfeito amor da perfeição cristã.

Embora não fosse solicitado, Jesus continuou e acrescentou um segundo (31) manda-mento, semelhante ao primeiro: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Até onde se sabe, ninguém havia relacionado previamente essas duas afirmações (Dt 6:4-5; Lv 19:18) como sendo a essência de toda a Lei. Jesus não estava dizendo que estes eram o primeiro e o segundo mandamentos, respectivamente, em uma longa relação de requisitos, mas que eles haviam sido combinados para expressar a essência de toda obrigação moral do homem. "Desses dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas" (Mt 22:40).

Embora o segundo mandamento seja igualmente significativo, será importante ob-servar a sua dependência do primeiro. "O amor de Deus é a única base segura e perma-nente para o amor do homem. O amor do homem, se não estiver baseado no amor de Deus, será sempre passível de sucumbir às tentações da auto-recompensa, do auto-inte-resse e do sentimentalismo."

O escriba foi profundamente tocado pela resposta de Jesus. "Muito bem, Mestre" (32, NT Amplificado). Fazer isso é mais do que todos os holocaustos e sacrifícios (33). Jesus, por sua vez, foi tocado pela resposta do escriba. Vendo que ele havia res-pondido sabiamente (34; "inteligentemente")," Jesus disse como incentivo: Não estás longe do Reino de Deus. Será que esse escriba foi um daqueles que em Jerusalém se converteram depois do Pentecostes (cf. Atos 6:7) ? É bem possível.

Naquele momento os inimigos de Jesus foram silenciados. E já ninguém ousava perguntar-lhe mais nada (34).

Os três parágrafos precedentes poderiam ser analisados em conjunto sob o tópico: "Cristo pode responder as suas perguntas". Aqui temos perguntas:

1) Em relação à vida atual — os impostos 13:17;

2) Em relação à vida futura — a ressurreição, 18-27;

3) Em relação à essência da vida religiosa — o Grande Mandamento, 28-34.

  1. O Messias e Davi (Marcos 12:35-37)

Quando os inimigos de Jesus não ousavam mais lhe fazer perguntas, Ele novamente tomou a iniciativa (cf. 11,30) e deu uma resposta às implícitas negativas do Seu messianato com uma pergunta: Como dizem os escribas, os mestres da Lei, que o Cristo é filho de Davi? (35). Uma pergunta como esta chamaria a atenção de todos os ouvintes que se encontravam na área do templo, pois o povo judeu afirmava, e o Antigo Testamento ensi-nava, que o Messias seria um descendente da linhagem de Davi (Is 9:6ss.; 11.1 f.; Jr 23:5ss.).

Citando o Salmo 110:1, o principal Salmo Messiânico ao qual são feitas muitas alu-sões no Novo Testamento (por exemplo, At 2:34; Hb 1:13), Jesus observou que o próprio Davi (37), inspirado pelo Espírito Santo, havia chamado Cristo de seu Senhor. ...como é logo seu filho? Em outras palavras, essa não é a linguagem que um pai usa para falar com seu filho, mas exatamente o oposto.

Jesus, que era realmente "da descendência de Davi segundo a carne" (Rm 1:3), estava tentando corrigir a idéia errada dos escribas a respeito do Messias. Para eles, o Filho de Davi significava algum outro líder político popular. Davi, por divina inspiração, viu clara-mente que o Messias era muito mais do que isso, como o próprio Senhor Jesus sabia que o era. O Pai havia dito: "Tu és o meu Filho amado" (1.11). O Messias era muito maior que qualquer simples descendente de Davi! "A grande multidão o ouvia com boa vontade" (37).

  1. Uma Advertência Contra os Escribas (Marcos 12:38-40)

Para a grande multidão (37) que o ouvia com prazer, Jesus disse durante seus ensi-nos: Guardai-vos dos escribas (38). O ofício de escriba tinha uma longa história em Israel (cf. Jr 8:8) e havia incluído o "escriba hábil" Esdras (Ed 7:6). Na época de Jesus, o número e a influência desse grupo havia se multiplicado tanto, que a sua responsabilida-de como intérpretes e mestres da Lei, assim como juristas, os levou a conquistar uma influência dominante sobre o judaísmo. Jesus havia condenado seus ensinos por estarem errados, e agora atacava suas práticas religiosas por não serem sinceras.

Havia quatro coisas de que estes homens gostavam, e todas elas indicavam sua ânsia por reconhecimento e preferência (veja Jo 5:44-12.
43) : caminhar pela cidade tra-jando vestes compridas, próprias dos estudiosos, para receber saudações nos lugares públicos (Mt 23:7-8) ; sentar-se nas primeiras cadeiras nas sinagogas (enquanto a con-gregação ficava de pé) ; e ocupar o lugar de honra nas ceias, ou festas. Suas largas [ou longas) orações (40) eram apenas o "disfarce dos gananciosos" ("uma capa para a cobi-ça") que devoram as casas das viúvas através de impostos exorbitantes ou através do abuso de sua generosidade e hospitalidade. Seu castigo seria em proporção direta ao seu pretexto de piedade Essas críticas severas não eram injustas. Josefo fala sobre a "grande influência" que certos fariseus exerciam sobre as mulheres, e o Talmude se refere a alguns deles como uma "praga".' Não deixemos estas advertências ressoarem inutilmente em nossos ouvi-dos do século XXI.

8. A Oferta da Viúva (Marcos 12:41-44)

Marcos termina seu relato sobre as controvertidas discussões entre Jesus e seus oponentes (11.27; 12.40), e passa agora a apresentar, como um alívio bem-vindo, a inspiradora história da viúva (42) e da sua oferta sacrificial.

A arca do tesouro (41) "era provavelmente uma seção ou sala em um dos pórticos do Pátio das Mulheres"," no próprio Templo. Na arca do tesouro havia treze receptácu-los com a forma de boca de trombeta para receber os vários tipos de ofertas. Diz-se que os contribuintes deveriam declarar a quantia de sua oferta, e o seu propósito.' Portanto, Jesus assentou-se defronte da arca do tesouro. Ele provavelmente podia ver e ouvir o que a multidão estava dando.

Enquanto Ele observava... como muitos ricos depositavam muito, apareceu uma pobre viúva que depositou duas pequenas moedas que, juntas, valiam cinco réis (ou meio centavo). Elas eram as menores moedas de cobre em circulação, e repre-sentavam a menor contribuição legal que podia ser feita.

Aquele que observa cada vez que a salva da oferta se move pela congregação, cha-mando os seus discípulos (43), disse-lhes: Esta pobre viúva depositou mais do que todos com suas grandes ofertas. Aqueles que eram ricos contribuíam facilmente do que lhes sobejava (44) ; a viúva, por amor, deu tudo o que tinha (cf. Phillips, 4.11), todo o seu sustento, colocando-se em uma completa dependência de Deus. Será que essa pobre viúva teria sido uma daquelas cuja casa os escribas haviam devorado? (40). Será que a oferta dos ricos tinha vindo de recursos obtidos através de tal ganância?

A partir desta história, o pobre pode aprender o valor da sua oferta, por mais modes-ta que seja, e o rico pode descobrir a medida da sua dádiva, por mais generosa que seja.

Dê o que você daria se um anjo

Estivesse esperando a oferta à sua porta.

Dê como você daria se o amanhã

Lhe encontrasse onde não existem mais ofertas.

Dê como você daria ao Mestre

Se encontrasse Seu olhar amoroso.

Dê como daria do seu sustento

Se a própria mão dele viesse receber a sua oferta.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 12 versículo 1
Uma vinha:
Imagem de Israel, que faz alusão a Is 5:1-7; ver Mt 21:33,

Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 12 versículo 6
Seu filho amado:
Pode também ser entendido como o seu único Filho.

Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 12 versículo 11
Sl 118:22-23. O Salmo é mencionado com alusão a Jesus mesmo, que foi desprezado pelos dirigentes religiosos de Israel, mas que chegou a ser a principal manifestação de Deus para o seu povo. Conforme At 4:11; Rm 9:31-33; 1Pe 2:6-8.

Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 12 versículo 13
Dos herodianos:
Isto é, dos do partido de Herodes. Ver Mt 22:16,

Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 12 versículo 14
Em relação à pergunta sobre os tributos, ver Mt 22:17,

Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 12 versículo 15
Denário:
Moeda romana de prata que, naquele tempo, levava a imagem do imperador Tibério.

Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 12 versículo 17
Conforme Rm 13:7.

Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 12 versículo 18
Saduceus:
Partido religioso dos judeus; ver Mt 22:23, e a Introdução ao NT.Mc 12:18 At 4:1-2; At 23:8.

Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 12 versículo 19
Dt 25:5-10. Trata-se da chamada “lei do levirato”; ver Mt 22:24,

Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 12 versículo 26
Livro de Moisés:
Referência aos cinco primeiros livros do AT (Gn a Dt).Dt 12:26 Sarça:
Conforme Ex 3:2-6.

Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 12 versículo 27
Ele não é Deus de mortos, e sim de vivos!: Ver Mt 22:31-32,

Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 12 versículo 28
Conforme Lc 10:25-28.Mc 12:28 Na piedade tradicional judaica, havia rigor quanto aos mandamentos específicos (segundo alguns rabinos, estes eram 613). O problema consistia em saber quais deles eram os mais importantes.

Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 12 versículo 29
O Senhor, nosso Deus, é o único Senhor:
Outras traduções possíveis:
o Senhor é o nosso Deus, somente o Senhor; ou nosso Deus é o Senhor, o único Senhor.

Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 12 versículo 30
Dt 6:4-5, texto que faz parte da oração diária de todo judeu piedoso.

Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 12 versículo 31
Lv 19:18.

Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 12 versículo 32
Dt 4:35; Is 45:21.

Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 12 versículo 33
Os 6:6.

Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 12 versículo 35
Em relação ao argumento apresentado por Jesus, ver Mt 22:42-45,Mc 12:35 Os escribas:
Os mestres da Lei (ou escribas) sustentavam que, conforme o AT, o Messias seria descendente do rei Davi (conforme Is 9:2-7; Is 11:1-10; Jr 33:15-17; Ez 37:24).

Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 12 versículo 36
Sl 110:1; ver Mt 22:44,

Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 12 versículo 38
Vestes talares:
Sinal de ostentação; ver Mt 23:5, notas c e d.

Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 12 versículo 39
As primeiras cadeiras:
Isto é, as que estavam na frente, nos primeiros lugares da congregação. Conforme Lc 14:7.

Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 12 versículo 40
Conforme Is 10:1-2.

Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 12 versículo 41
Gazofilácio:
No templo havia um conjunto de 13 caixas ou arcas, onde as pessoas depositavam as suas ofertas.

Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 12 versículo 42
Nota-se o contraste com os que exploram as viúvas (v. Mc 12:40). Duas moedas pequenas, ou seja, um quadrante, moedas de cobre de pouquíssimo valor. O lepton era a menor moeda grega de cobre, equivalente a 1/128 de denário, e o quadrante era a menor moeda romana, equivalente a 1/64 de denário. Ver a Tabela de Pesos, Moedas e Medidas.

Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 12 versículo 44
Conforme 2Co 8:12.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Marcos Capítulo 12 do versículo 1 até o 44
*

12:1

lhes. Este pronome, aparentemente, se refere aos principais sacerdotes e escribas, uma vez que concorda com a terceira pessoa do plural (“eles”), no v. 12 (os que buscavam um meio de prendê-lo). Esta parábola era também uma provocação (11.18, nota).

parábola. Ver notas em 4.2, 11. Ainda que seja incorreto procurar um sentido simbólico e especial para cada detalhe da parábola, o ponto essencial é claro.

vinha. A parábola é baseada no “cântico da vinha” (Is 5:1-5), que descreve Israel e sua infidelidade.

* 12:2

servo. Freqüentemente, um termo para designar os profetas (Êx 14:31; 2Cr 1:3; Is 20:3; Am 3:7), a quem Jesus vê como os enviados de Deus para chamar Israel à fidelidade e que, com freqüência, eram mortos (Mt 23:37).

lavradores. Para aqueles que tinham autoridade “oficial” sobre o povo de Deus, em particular aqueles para quem a parábola foi contada.

* 12:6

filho amado. Nos três Evangelhos Sinóticos, o tema de Jesus, como o Filho amado de Deus, é raro (Mc 1:11; 9:7, conforme Mt 16:16), mas está inequivocamente presente.

* 12:9

e passará a vinha a outros. Mt 21:43 lê: “Será entregue a um povo que lhe produza os respectivos frutos”, sugerindo tanto a comunidade dos discípulos que estavam em torno de Jesus (Lc 22:29-30) quanto a missão aos gentios (Mt 8:11-12; Rm 9:22-26).

* 12:10

A pedra que os construtores rejeitaram. Jesus cita o Sl 118:22-23. Este salmo celebra a vitória que Deus dá a seu Messias, estabelecendo-o em seu trono. Tal é a fé que Jesus tem em seu Pai e nas Escrituras que, em face da morte que ele acaba de predizer para si mesmo (“E, agarrando-o, mataram-no” v.8), ele pode regozijar-se na vitória prometida.

* 12:13

fariseus e dos herodianos. A aliança entre os fariseus e os herodianos ressurge (3.6). Esta aliança era possível porque ambos os partidos aceitavam a ocupação romana, aqueles como punição divina, estes por vantagens políticas.

* 12:14

tributo a César. Como acréscimo a numerosos direitos alfandegários, impostos, pedágios e outros encargos (2.14, nota), cada província romana era obrigada a pagar o tributo imperial. A mesma soma ou importância era arrecadada (ou extorquida) de todos, ricos e pobres igualmente. Esta tributação era muito impopular entre o povo.

* 12:15

Por que me experimentais. A pergunta de seus opositores, aparentemente, era uma tentativa para estigmatizar Jesus como um revolucionário político.

denário. Numerosas moedas estavam em circulação na Palestina. Jesus pede um denário romano, que valia o salário de um dia de trabalho e que, de um lado, trazia impressa a efígie de César e, de outro, uma cena que glorificava o seu reino.

* 12:17

Dai a César. Jesus aproveita a ocasião para afirmar que o poder político de Roma é legítimo, como ele declara em seu julgamento que esse poder vem de Deus (Jo 19:11). A Igreja Primitiva seguiu este ensino de Jesus (13 1:45-13.7'>Rm 13:1-7; Cl 1:16; 1Tm 2:1-6; Tt 3:1,2; 13 60:2-17'>1Pe 2:13-17).

* 12:18

saduceus. As famílias sumo sacerdotais dos tempos de Jesus eram membros deste grupo. Os saduceus negavam a ressurreição, a existência de anjos e rejeitavam a tradição oral dos fariseus. O nome deles, provavelmente, se deriva de Zadoque, sumo sacerdote de Davi (2Sm 8:17; 13 15:11'>1Cr 15:11; 13 29:22'>29:22) e escolhido oficial sobre a linha sacerdotal aarônica (13 27:17'>1Cr 27:17), a quem foi dado o direito exclusivo para ser sumo sacerdote (Ez 40:46; 43:19).

* 12:19

Moisés nos deixou escrito. A história que eles contam a Jesus (vs. 19-23) está baseada na lei do levirato (“parente resgatador”) de Dt 25:5-10, lei que estipula que a linha familiar seja perpetuada pelo parente mais próximo, no caso de morte prematura (Rt 2:20, nota).

* 12:24

poder de Deus. Provavelmente, Jesus se refere às obras contínuas de Deus e suas poderosas manifestações futuras (incluindo a ressurreição), através de seu Messias (Lc 22:69; Rm 1:16; 1Co 1:18-24).

* 12:25

nem casarão. A ressurreição final é a transformação do universo físico (Rm 8:21; 1Co 15:52-53), e o mandato da criação do casamento e procriação (Gn 1:27, 28; 2:24) não mais será apropriado.

* 12:26

no trecho referente à sarça. Ver Êx 3:1-6. O Deus que aparece com poder miraculoso na teofania da sarça ardente, “não é Deus de mortos, e sim de vivos”; é o Deus daqueles que estão unidos a ele pela eterna aliança da graça. O ensino a respeito da ressurreição — Jesus dá a entender — não está limitado a certos textos-provas do Antigo Testamento (p.ex., 19:25-27; Sl 16:9-11; 17:15; 73.24-26; Is 26:19; 53:11; Ez 37:1-14; Dn 12:2; Os 6:2 e 13.14), mas está baseado na pessoa do Deus vivo e doador da vida.

* 12:27

Laborais em grande erro. Esta frase forte lembra a acusação condenatória de Jesus contra aqueles cujo pai não é Deus, mas o diabo (Jo 8:42-47).

* 12:29

Ouve, ó Israel. Outra vez o debate se trava em torno das Escrituras. Jesus cita Dt 6:4, conhecido como o “Shema” (do hebreu que significa “ouvir”) que é a confissão central da fé monoteísta de Israel.

* 12:31

O segundo. Jesus liga Lv 19:18 a Dt 6:4-5, um texto que Tiago chama a “lei régia” (Tg 2:8).

* 12.33 holocaustos. O escriba aprova a resposta de Jesus e acrescenta, ele mesmo, uma prova escriturística (1Sm 15:22; Os 6:6).

* 12:34

Não estás longe do reino. Compare o jovem rico de 10.21 (“uma coisa te falta”) e Nicodemos (Jo 3:1-21). Em cada caso há a necessidade de um novo nascimento para a vida eterna (que é entrar no reino de Deus), o que só é possível pela morte e ressurreição do Filho do homem (Jo 3:3, 14, 15).

* 12:35

templo. Ver nota em 11.15. Além do átrio dos gentios, havia também o átrio das mulheres e o átrio de Israel, que era reservado só para os homens judeus.

* 12:36

O próprio Davi. A interpretação de Jesus prende-se à autoria davídica deste salmo.

falou, pelo Espírito Santo. Jesus atribui ao salmo de Davi plena inspiração divina, como farão os seus discípulos posteriormente (At 1:16-4.25).

* 12:37

O mesmo Davi chama-lhe Senhor. Jesus mostra que, conquanto o Messias descenda de Davi, sua dignidade real e poder sobrepujam os de Davi, porque Davi se dirige a este Rei, chamando-o de “meu Senhor”(Sl 110:1). Este Rei está singularmente associado com o SENHOR (Sl 110:2). Uma tal interpretação clara e fiel das Escrituras é ouvida “alegremente” (conforme Lc. 24.32).

* 12:38

Guardai-vos dos escribas. A superficialidade da doutrina e da exegese dos escribas, a respeito do Messias, leva Jesus a criticar o superficial estilo de vida deles, em geral. Advertência semelhante é encontrada em 8.15.

* 12:40

devoram as casas das viúvas. Era considerado impróprio, para qualquer um, receber salário para interpretar as Escrituras. Conseqüentemente, eles aproveitavam e, às vezes, tiravam vantagem da hospitalidade das pessoas, entre as quais as viúvas, eram, especialmente, vulneráveis.

longas orações. Ver Mt 6:5-6, onde há uma condenação semelhante da espiritualidade exibicionista e hipócrita.

* 12:41

gazofilácio. Os cofres para as ofertas, no templo, eram colocados no átrio das mulheres no templo, que dava acesso a todos.

* 12:42

duas pequenas moedas. Esta moeda, de um lepton, era a de menor valor em circulação.

quadrante. Moeda romana que valia uma sexagésima quarta parte de um denário (o denário equivalia ao pagamento do salário de um dia de trabalho). Marcos traduz para o grego, para os leitores gentios (5.41, nota).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Marcos Capítulo 12 do versículo 1 até o 44
12:1 As parábolas são histórias e ilustrações que usam um pouco conhecido para nos ajudar a entender algo novo. Este método de ensino induz ao ouvinte a descobrir a verdade por si mesmo. A mensagem chega sozinho a quem está dispostos a escutar e aprender.

12:1 o Israel, representado pelo vinhedo, foi o lugar onde Deus cultivou a salvação e a trouxe para o mundo. Os líderes religiosos não só frustraram o propósito nacional, mas sim também matavam aos que tratavam de cumpri-lo. Tinham tanto zelo, que descuidaram o bem-estar desse povo que se supunha tinham que guiar a Deus.

12.1ss Nesta parábola, o dono da terra é Deus; a vinha é a nação do Israel; os agricultores são os líderes religiosos judeus; os proprietários da terra são os profetas e sacerdotes que se mantinham fiéis a Deus; o filho é Jesus; outros são os gentis. Ao contar esta história, Jesus mostrou aos líderes religiosos que sabia exatamente o que pensavam e pôs ao descoberto seu plano para lhe dar morte. Advertiu-lhes que seu pecado não ficaria impune.

12:10 Jesus se referiu a si mesmo como a pedra que desprezaram os edificadores. Embora a maioria dos líderes judeus o rechaçaram, chegou a ser a pedra angular de um novo "edifício", a Igreja (At 4:11-12). A pedra angular assegurava que as demais pedras do edifício estivessem direitas e a nível. Do mesmo modo, a vida do Jesus e seu ensino são a base ou fundamento da Igreja.

12:13 Os fariseus eram acima de tudo um grupo religioso, em tanto que os herodianos eram um grupo político judeu que aprovava os compromissos do Herodes com Roma. Pelo general, os dois grupos não tinham nada que fazer um com outro.

Os fariseus não queriam ao Jesus porque denunciou sua hipocrisia. Os herodianos também viam o Jesus como uma ameaça. O sustento da dinastia do Herodes o Grande, perdeu o controle político quando, como resultado de uma hipotética rebelião, Roma depôs ao filho do Herodes substituindo-o com um governador romano. Os herodianos temiam que Jesus causasse mais instabilidade na Judea e que Roma reagisse não voltando a permitir que os líderes romanos diminuíram e os substituíssem um descendente do Herodes.

12:14 Qualquer que fugisse do pagamento de impostos se enfrentava a castigos. Os judeus detestavam pagar impostos a Roma porque o dinheiro sustentava a seus opressores e simbolizava seu despotismo. Muito do dinheiro destes impostos se destinava também a manter templos pagãos e a vida luxuosa das classes altas de Roma. Os fariseus e os herodianos esperavam apanhar ao Jesus com o assunto dos impostos. Com um sim ou com um não, veria-se em problemas. Um sim significaria respaldar a Roma, o que faria que a gente se voltasse em seu contrário. Um não traria acusações de traição e rebeldia contra Roma, com seus correspondentes pena civis.

12:15 Pelo general, um denario era o pagamento por um dia de trabalho.

12:17 Os fariseus e os herodianos acreditavam ter a pergunta perfeita para apanhar ao Jesus. Mas a sábia resposta do Jesus uma vez mais deixou ao descoberto suas más intenções. Jesus disse que a moeda com a imagem do imperador tinha que dar-se ao imperador. Mas a que tinha a imagem de Deus, nossas vidas, pertencia a Deus.

Dá a Deus tudo o que é legitimamente do? Assegure-se de entregar sua vida a Deus: você leva sua imagem.

12.18-23 Depois que os fariseus e os herodianos falharam em apanhar ao Jesus com o assunto dos impostos, os saduceos voltaram para a carga com outra questão que ao parecer não podia lhes falhar. tratava-se de uma pergunta que usaram com muito êxito contra os fariseus, os que não puderam dar uma resposta. Os saduceos não acreditavam na vida depois da morte porque o Pentateuco (Gênese ao Deuteronomio) não o ensina diretamente e os escritos do Moisés eram a únicas Escrituras que obedeciam. Mas Jesus lhes disse que os livros do Moisés sim respaldavam a idéia da vida eterna (12.26).

12:19 De acordo à Lei do Antigo Testamento, quando o marido de uma mulher morria sem deixar descendência, o irmão do morto tinha que casar-se com a mulher a fim de assegurar filhos que cuidassem da viúva e permitissem que a linha familiar não se interrompesse. O primeiro filho deste matrimônio se considerava filho do homem morto (Dt 25:5-6).

12:24 O céu vai além de nossa capacidade de entender ou imaginar (Is 64:4; 1Co 2:9). Devemos nos cuidar em não formular perguntas sobre o céu, perguntas que não possamos responder desde nossa perspectiva humana. Não devemos temer à vida eterna pelo que não sabemos a respeito dele. Em lugar de nos preocupar com saber como será o Reino vindouro de Deus, deveríamos nos concentrar em nossa relação com o Jesus agora, porque no novo reino estaremos com O, não se atemorize pelo que O nos tem preparado.

12.25-27 A declaração do Jesus não significa que uma pessoa não vai reconhecer a seu companheiro ou companheira no reino vindouro. Significa que a nova ordem de Deus não será uma extensão da presente vida, nem se aplicarão as regras naturais e físicas.

O comentário do Jesus no versículo 25 não tenta ser a palavra final sobre o matrimônio no céu. Em troca, com esta resposta Jesus se nega a responder a adivinhação dos saduceos e a cair em sua armadilha. Jogando a um lado a pergunta a respeito da mulher que se casou muitas vezes, O deu uma resposta definitiva à pergunta sobre a ressurreição.

12:26 A verdadeira pergunta dos saduceos não era sobre o matrimônio, a não ser sobre a doutrina da ressurreição. Como os saduceos acreditavam unicamente no Pentateuco, Jesus citou Ex 3:6 para provar que há vida depois da morte. Em seus debates sobre este assunto com os saduceos, os fariseus passaram por cima este versículo. Anos depois da morte dos patriarcas, Deus se referiu ao Abraão, ao Isaque e ao Jacó como se ainda estivessem vivos. O pacto de Deus com cada pessoa tem validez além da morte.

12:28 Nos tempos do Jesus, os judeus já tinham acumulada centenas de leis: nada menos que seiscentas e treze. Alguns líderes religiosos tentavam distinguir entre as mais importantes e as menos importantes. Alguns ensinavam que todas eram igualmente obrigatórias e que era muito perigoso fazer qualquer distinção. Esta pergunta pôde ter causado certa controvérsia entre estes grupos, mas a resposta do Jesus resumiu todas as leis de Deus.

12.29-31 As leis de Deus não são onerosas nem em número nem em detalhe. Todas podem reduzir-se a duas regras simples para a vida: amar a Deus e amar ao próximo. Estes mandamentos vêm do Antigo Testamento (Dt 6:5; Lv 19:18). Quando amamos a Deus por inteiro e nos interessamos em nosso próximo como nos interessamos em nós mesmos, cumprimos o propósito dos Dez Mandamentos e das demais leis do Antigo Testamento. De acordo com o Jesus, estas duas regras resumem toda a Lei de Deus. Deixemos que regulem nossos pensamentos, nossas decisões e nossas ações. Quando não estivermos seguros sobre o que fazer, nos perguntemos qual curso de ação demonstra melhor o amor a Deus e o amor ao próximo.

12.32-34 Este homem captou o propósito da Lei de Deus como freqüentemente se enfatiza no Antigo Testamento: o amor sincero é melhor que o cumprimento externo e que a verdadeira obediência provém do amor. Devido a todo o Antigo Testamento nos guia a Cristo, o próximo passo foi a fé no Jesus mesmo e esse era o mais difícil.

12.35-37 Jesus citou o Salmo 110:1 para mostrar que Davi considerava que o Messías seria o Senhor, não só seu filho. Os líderes religiosos não entendiam que o Messías seria muito mais que um ser humano descendente do Davi; seria Deus mesmo em forma de homem.

12.38-40 Jesus de novo pôs ao descoberto os motivos impuros dos líderes religiosos. Estes não recebiam pagamento e dependiam somente da hospitalidade dos judeus devotos. Alguns se valiam desta situação para explorar ao povo, enganavam aos pobres em tudo o que podiam e se aproveitavam dos ricos. Fingiam espiritualidade para ganhar prestígio, reconhecimento e respeito.

12.38-40 Jesus advertiu contra os professores religiosos a quem adoravam parecer Santos e receber honras quando em realidade eram falsos. Os verdadeiros seguidores de Cristo não se distinguem por seus atos pomposos. Ler a Bíblia, orar em público ou cumprir com os rituais da igreja pode ser uma simulação se a intenção é ser visto e honrado por isso. Procure que suas ações concordem com suas crenças. Viva para Cristo, mesmo que ninguém o veja.

12:40 O castigo aos líderes religiosos seria grande porque, como professores e guias, carregavam sobre seus ombros a grande responsabilidade de formar a fé de seus discípulos. Mas afligiam às pessoas com leis insignificantes enquanto esqueciam ao Deus que deviam adorar, e com sua voracidade e motivos impuros levavam a muita gente pelo mau caminho.

12:41 No templo havia várias arcas onde a gente podia jogar o dinheiro. Algumas eram para recolher o imposto do templo que deviam pagar os homens judeus; as outras eram para oferendas voluntárias. Possivelmente estas arcas estavam no átrio das mulheres.

12.41-44 Aos olhos do Senhor, esta pobre viúva deu mais que todos outros juntos, apesar de que sua oferenda foi por muito a mais pequena. O valor de uma oferenda não o determina a quantidade, a não ser o espírito com que se dá. Uma oferenda que se dá a contra gosto ou por procurar reconhecimento perde todo seu valor. Quando você dê, recorde: as oferendas de qualquer quantidade agradam a Deus quando se dão com gratidão e espírito de generosidade.

QUE DISSE Jesus SOBRE O AMOR

Em Mc 12:28 um escriba perguntou ao Jesus qual dos mandamentos era o mais importante. Jesus mencionou dois mandamentos, a gente tirado de Dt 6:5 e o outro de Lv 19:18. Ambos se relacionam com o amor. por que o amor é tão importante? Jesus disse que todos os mandamentos têm dois objetivos simples: nos ajudar a amar a Deus e a nossos semelhantes.

i Que mais disse Jesus sobre o amor?

Deus nos ama.: Jo 3:16

Devemos amar a Deus.: Mt 22:37

Porque Deus nos ama, O cuida de nós.: Mt 6:25-34

Deus quer que cada um de nós saibamos quanto nos ama.: Jo 17:23

Deus ama até aos que o odeiam; devemos fazer o mesmo.: Mt 5:43-47; Lc 6:35

Deus procura até aos que estão mais afastados do.: Lucas 15

Deus deve ser nosso primeiro amor.: Mt 6:24; Mt 10:37

Amamos a Deus quando o obedecemos.: Jo 14:21; Jo 15:10

Deus ama ao Jesus seu Filho.: Jo 5:20; Jo 10:17

Jesus ama a Deus.: Jo 14:31

Os que rechaçam ao Jesus não têm o amor de Deus.: Jo 5:41-44

Jesus nos ama da mesma maneira que Deus o ama ao.: Jo 15:9

Jesus nos demonstrou seu amor ao morrer na cruz para que vivêssemos eternamente com O.: Jo 3:14-15; Jo 15:13, Jo 15:4

O amor entre Deus e Jesus é o exemplo perfeito de como devemos amar a outros.: Jo 17:21-26

Devemos amar a outros (Jo 13:34-35) e dar amostras desse amor.: Mt 5:40-42; Mt 10:42

Não devemos amar os louvores dos homens (Jo 12:43), o reconhecimento (Mt 23:6), as posses terrestres (Lc 16:19-31), nem qualquer outra coisa mais que a Deus.: Lc 16:13

O amor do Jesus se estende a cada indivíduo.: Jo 10:11-15; Mc 10:21

Jesus quer que lhe amemos nos tempos bons e nos difíceis.: Mt 26:31-35

Jesus quer que nosso amor seja genuíno.: Jo 21:15-17


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Marcos Capítulo 12 do versículo 1 até o 44
b. Questão de Manejo (12: 1-12)

1 E começou a falar-lhes em parábolas. Um homem plantou uma vinha, cercou-a sebe, e cavou um lagar, e edificou uma torre, e arrendou-a a uns lavradores, e ausentou-se do país. 2 E, no tempo próprio, enviou aos vinhateiros um servo, para que possa receber de lavradores dos frutos da vinha. 3 E tomando-o, e espancando-o, mandaram-no vazio. 4 E tornou a enviar-lhes outro servo; e este feriram na cabeça eo ultrajaram. 5 E enviou outro; ea este mataram; e muitos outros; . batendo alguns, e matando alguns 6 . Ele tinha ainda um, o filho amado: ele enviou por último-lhes, dizendo: Terão respeito a meu filho 7 Mas aqueles lavradores disseram entre si: Este é o herdeiro; Venham, vamos matá-lo, ea herança será nossa. 8 E tomando-o, e matou-o, lançaram-no fora da vinha. 9 Portanto, o que será o senhor da vinha? Virá e destruirá os lavradores, e dará a vinha a outros. 10 : Não tendes lido mesmo esta passagem da Escritura:

A pedra que os construtores rejeitaram,

O mesmo foi feito a cabeça da esquina;

11 Esta foi a partir do Senhor,

E é maravilhoso aos nossos olhos?

12 E buscavam prendê-lo; e temiam a multidão; pois perceberam que ele falou da parábola contra eles, e eles o deixaram, e foi embora.

A Parábola do mau Lavradores é um dos poucos encontrados em todos os três Evangelhos sinópticos (ver Lc 20:9 e as notas sobre Mt 21:33 ). É transmitida essencialmente o mesmo aviso como o incidente da figueira secou: a nação judaica era para ser destruído.

Em vez de "lagar" (Mat.), Marcos tem um lagar . Isso tudo é uma palavra no grego e encontrado somente aqui no Novo Testamento. Foi a calha sob o lagar, para o qual o suco de uva poderia fluir. Às vezes, o lagar foi cortada da rocha sólida. A um típico pode ser visto hoje perto do Jardim da Tumba.

Como de costume, Mateus telescópios a narrativa um pouco, ao mencionar duas vezes "servos" enviados pelo chefe de família. Marcos e Lucas indicar três servidores diferentes enviadas em sucessão, eo que aconteceu com Ct 1:1 ).

Todas as três contas gravar a final envio do filho. Marcos e Lucas têm amado filho (v. Mc 12:6 ), o que significa propriamente "filho único".

O que o senhor da vinha fazer? Havia apenas uma conclusão lógica: os inquilinos maus devem ser destruídos. Típico das ligeiras diferenças nas contas sinópticos é o fato de que aqui Mateus diz que "eles" (a multidão, ou os discípulos) responde à pergunta, enquanto Marcos (v. Mc 12:9) e Lucas têm Jesus responder suas próprias perguntas. Mas pode não ter sido uma resposta geral, simultaneamente com a sua resposta?

A citação de Sl 118:22 é dada em todos os três sinóticos, o que demonstra sua grande importância. A expressão principal da esquina é um pouco ambígua. Isso pode significar uma pedra angular, ou uma cornija no topo da parede, ou mesmo a pedra angular da porta em arco. Em qualquer caso, Cristo é a pedra que os construtores (os líderes judeus) tinha rejeitado, mas que Deus tinha escolhido. Em Is 28:16 (citado em 1Pe 2:6. ). A nação judaica era para ser substituído pela igreja Gentile como povo de Deus.

Todos os três relatos indicam que os líderes dos judeus reconheceram que a parábola era dirigida contra eles. Enfurecido, eles queriam prendê-lo, cumprindo assim o seu papel na parábola. Mas o medo da multidão impediu a fazê-lo neste momento.

c. Pergunta de Tributos (12: 13-17)

13 E eles enviaram-lhe alguns dos fariseus e dos herodianos, para que o apanhassem em alguma conversa. 14 E, quando chegaram, eles disseram-lhe: Mestre, sabemos que és verdadeiro, e carest não para qualquer um ; porque não olhas à aparência dos homens, mas ensinas segundo a verdade o caminho de Deus: É lícito dar tributo a César, ou não? 15 Daremos, ou não daremos? Mas ele, conhecendo a sua hipocrisia, disse-lhes: Por que fazeis julgamento de mim? traga-me um denário para que eu possa vê- Lv 16:1 E eles trouxeram. E disse-lhes: De quem é esta imagem e inscrição? E disseram-lhe: De César. 17 E Jesus disse-lhes: Dai a César o que é de César, ea Deus o que é de Deus. E admiravam-se dele.

Foi, talvez, ontem à tarde ou, eventualmente, quarta-feira. Os três Evangelhos sinópticos concordam perto aqui em dar três perguntas de Jesus, Suas respostas, e em seguida, uma pergunta final que Ele perguntou de seus adversários e que silenciou-los permanentemente.

A primeira pergunta foi sobre o pagamento de impostos a César (ver Lc 20:20 e as notas sobre Mt 22:15 ). Os fariseus e herodianos tentou pegar ele em um comunicado. A palavra grega (encontrado somente aqui no NT) significava " pegar outirar da caça ou da pesca. "Eles pensavam que Jesus seria presa relativamente fácil, mas em que eles estavam enganados.

Apesar de sua aparência de sinceridade, Cristo viu através da sua hipocrisia (v. Mc 12:15 ). Mateus diz "maldade", e Lucas "astúcia". Eles estavam usando uma máscara religiosa para cobrir a sua malícia perverso para com Ele.

Em vez de responder à sua pergunta diretamente, o que teria o colocou em apuros-Jesus pediu um denário (no valor de cerca de vinte centavos). Esta moeda foi particularmente odiado pelos judeus, porque é realizado nele a imagem do imperador. Eles se ressentiam da necessidade de lidar com ele.

Ensinamento de Cristo sobre o pagamento de impostos é claro. rendem está literalmente "dar a volta." Os impostos são uma dívida que cada cidadão deve ao seu governo para a proteção e outros serviços prestados. Com efeito, Jesus disse aos judeus: "Se esta moeda tem a imagem de César sobre ele, então ele deve pertencer a ele. Então dá-lo de volta para ele "Paulo (. Rm 13:7.) echo ensinamento de Jesus aqui.

Como muitas vezes, Marcos aqui usa um termo vívida para expressar a reação da multidão. Ele diz que eles admiravam- palavra -um no grego, um forte verbo composto encontrado somente aqui no Novo Testamento. Bickersteth bem diz: "Ele saltou por cima da armadilha eles montaram para ele, deixando-os envolvidos nelas."

Esta seção laços em logicamente com o anterior, sobre mordomia. Para Jesus declarou que é preciso "dar a volta" a Deus o que pertence a Ele, e isso inclui tudo o que somos e temos. Mordomia cristã exige a consagração do nosso tudo a Cristo.

d. Pergunta da Ressurreição (12: 18-27)

18 E, se aproximaram dele os saduceus, que dizem que não há ressurreição; e perguntaram-lhe, dizendo: 19 Mestre, Moisés nos escreveu que, se o irmão de um homem morrer e deixar uma mulher atrás dele, e não deixar nenhuma criança, que seu irmão tomasse a mulher dele, e suscitará descendência a seu irmão. 20 Havia sete irmãos: o primeiro casou e morreu sem deixar descendência; 21 e o segundo também a tomou e morreu, não deixando descendência atrás de si; eo terceiro da mesma maneira: 22 e os sete não deixaram descendência. Último de tudo morreu também a mulher. 23 Na ressurreição, de qual será a mulher, um deles? para os sete a tiveram por mulher. 24 Jesus disse-lhes. Não é por este motivo que vos err, que vós não conheceis as Escrituras nem o poder de Deus? 25 Para quando ressuscitarem de entre os mortos, nem se casam, nem se dão em casamento; mas serão como anjos no céu. 26 E, acerca dos mortos, que eles são criados; não lestes no livro de Moisés, na passagem a respeito da sarça, como Deus lhe falou, dizendo: Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque eo Deus de Jacó? 27 Ele não é o Deus dos mortos, mas dos vivos: vós grandemente errar.

A segunda pergunta foi sobre a ressurreição (ver Lc 20:27 e as notas sobre Mt 22:23 ). Mateus que indica que foi colocada no mesmo dia que o anterior.

Depois de ter visto seus rivais, os fariseus, silenciados, os saduceus decidiram que iriam tentar embaraçar Jesus diante do povo, e embaraçar e desacreditá-lo, pela sua pergunta favorita sobre a ressurreição. Talvez tivessem "perplexo" os fariseus com ele mais de uma vez. Este simples galileu sem formação teológica formal seria uma vítima fácil. Então, eles posaram sua hipotética, realmente ridículo, caso de uma mulher cujos sete maridos sucessivos morreram todos e deixou-a sem filhos. Eles estavam preocupados com cuja esposa estaria na ressurreição!

As primeiras palavras de Jesus em resposta foram uma repreensão aos seus sofismas. Ele disse que cometeu um erro, porque eles sabiam nem as Escrituras nem o poder de Deus. Como sacerdotes, os saduceus deveria ter conhecido tanto. Só um bom conhecimento da Palavra de Deus, além de uma experiência pessoal do poder de Deus, pode salvar um de erro hoje.

Cristo declarou que os casamentos terrenos não são transferidas para o reino celestial. O resgatadas serão como anjos no céu (v. Mc 12:25 ). Isto concorda com o ensino de Paulo sobre a ressurreição em 1Co 15:1 ): "Semeia-se corpo natural, ressuscita corpo espiritual." Parece razoável, no entanto, admitir que nós devemos conhecer os nossos entes queridos no céu. Mas as relações haverá muito transcendem aqueles que experimentamos aqui.

Os saduceus tinha citado Moisés (v. Mc 12:19 ). Agora Jesus atende-los em seu próprio terreno, citando um outro texto de Moisés (Ex 3:6)

28 E um dos escribas, e ouvi-los questionando juntos, e sabendo que lhes havia respondido bem, perguntou-lhe: Qual é o primeiro mandamento de todos? 29 Jesus respondeu: O primeiro é: Ouve, ó Israel; O Senhor, nosso Deus, é o único Senhor: 30 e amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças. 31 O segundo é este: Tu amar o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes. 32 E o escriba lhe disse: Em verdade, Mestre, disseste bem que ele é um; e não há nenhum outro mas ele: 33 e amá-lo com todo o coração, e de todo o entendimento e com todas as forças, e amar o próximo como a si mesmo, é muito mais do que todos os holocaustos e sacrifícios. 34 E Jesus, vendo que havia respondido sabiamente, disse-lhe: Não estás longe do Reino de Deus. E ninguém ousava mais interrogá-lo.

A terceira questão relacionada com o mandamento (literalmente, "que tipo de mandamento") foi o primeiro lugar (ver Lc 20:39 e as notas sobre Mt 22:34 ). Foi o principal destaque do verdadeiro cerimonial religião ou moral? É ritual ou a justiça mais importante? Isso pode ter sido alguns dos antecedentes para esta pergunta, sobre a qual os rabinos argumentou frequentemente.

Marcos diz que um dos escribas (fariseu) ouviu o diálogo entre os saduceus e Jesus, e sabendo que ele havia respondido bem , passou a representar a nova pergunta. Na superfície isto pode parecer a discordar com a imagem apresentada em Mt 22:35 , onde lemos de um advogado "tentador" Ele (KJV). "Tentando" (ASV) é menos difícil. Mas aqui, o escriba parece quase amigável. Provavelmente até mesmo fariseus individuais sentiu reações mistas para este galileu Profeta.

Para o início da resposta de Jesus Marcos sozinho dá a primeira parte do Shema, o grande declaração da unidade de Deus (v. Mc 12:29 ). Este procedimento foi repetido por cada fariseu fiel duas vezes por dia. É tomado de Dt 6:4 . O primeiro mandamento, disse Cristo, é amar a Deus com todo o coração, alma, mente e força . O texto hebraico tem o coração, alma e força. A Septuaginta (grego) de Deuteronômio diz "entendimento, alma e força." Jesus combinado todos os quatro termos diferentes (modo Marcos e Lucas). A implicação é clara: devemos amar a Deus com tudo o que há de nós.

Unsolicited, o Mestre expressou um segundo comando: amar ao próximo como a si mesmo (Lv 19:18. ). Então, ele acrescentou (apenas Marcos): Não há outro mandamento maior do que estes (v. Mc 12:31 ).

A resposta do escriba (vv. Mc 12:32-33) é encontrado apenas em Marcos. Este mestre da Lei sentiu um alto apreço pelo discernimento espiritual aguçada mostrado pelo professor mestre. Ele mostrou sua verdadeira visão ao declarar que o amor de Deus e ao próximo valia mais do que tudo cerimônia e ritual. Não admira que Jesus disse: Tu não és longe do Reino de Deus (v. Mc 12:34 ). Mas não há nenhuma evidência de que o homem entrou na Unido.

f. Pergunta em Reply (12: 35-37)

35 E Jesus, respondendo, disse, quando ensinava no templo: Como dizem os escribas que o Cristo é filho de Davi? 36 Davi mesmo disse no Espírito Santo,

Disse o Senhor ao meu Senhor:

Assenta-te à minha direita,

Até que eu ponha os teus inimigos por escabelo de teus pés.

37 O próprio Davi lhe chama Senhor; como é ele seu filho? E as pessoas comuns ouvia com prazer.

Depois que Cristo tinha silenciado Seus adversários (V.
34) e com êxito as suas respostas às três questões colocadas pelos fariseus, saduceus, e um escriba, Ele começou a perguntar a um mesmo (ver Lc 20:41 e as notas sobre Mt 22:41 ). Marcos sozinho indica que era como Ele ensinou no templo (v. Mc 12:35 ). Isto significa que os tribunais abertos de área do templo.

Os escribas ensinou que o Messias (Cristo) seria o filho de Davi . Este foi o coração da esperança messiânica de que dia-a régia, governando Messias. No entanto, Davi lhe chama Senhor. Como é que estes dois conceitos se reconciliar? A Encarnação é a resposta.

Parece evidente que Jesus colocou esta questão, a fim de corrigir os equívocos populares a respeito do Messias. Ele estava buscando para pavimentar o caminho para as pessoas a aceitá-lo como o verdadeiro Messias, enviado por Deus. Como de costume, as pessoas comuns ouvia com prazer (apenas em Marcos).

3. Condenação e Louvor (12: 38-44)

1. Condenação dos escribas (12: 38-40)

38 E em seu ensinamento, ele disse: Guardai-vos dos escribas, que gostam de andar com vestes compridas, e ter saudações nas praças, 39 e primeiros assentos nas sinagogas, e lugares principais nas festas: 40 que devoram as casas das viúvas , e sob pretexto de prolongadas orações; Estes receberão maior condenação.

Esta seção é dada quase idêntico em Lc 20:45 e muito mais plenamente em Mt 23:1 (ver notas lá). O Mestre advertiu Seus homens para tomar cuidado com os escribas que estabelecem um triste exemplo de orgulho e amor do lugar.

As longas túnicas eram supostamente para indicar riqueza ou nobreza. Os principais lugares referem-se a um banco diante da arca em frente à sinagoga, de frente para o público. Os primeiros lugares foram para os sofás reclináveis ​​na mesa principal. Festaspode ser traduzida como "banquetes" (Moffatt).

Junto com tudo isso pretensão religiosa e aparência exterior, os escribas, pelo menos alguns deles, eram ladrões no coração. Dificilmente se pode conceber maior hipocrisia do que a crueldade desonesto pobre, desamparado viúvas de crueldade encoberto, fazendo longas orações em público. Os escribas aproveitou do fato de que as pessoas tinham de empregá-los para a elaboração de documentos legais. Há evidências de que alguns deles praticado pura desonestidade, enquanto outros heartlessly hipotecas encerrado, deixando viúvas sem-teto e sem dinheiro. Deve ser lembrado que, naqueles dias uma viúva normalmente não conseguia encontrar emprego, como ela pode hoje.

Condenação (v. Mc 12:40) é melhor do que "condenação" (KJV). A palavra grega significa simplesmente "julgamento". Este será eterna, no caso de o pecador impenitente.

b. Comenda da Widow (12: 41-44)

41 E ele sentou-se defronte do tesouro, observava como a multidão lançava o dinheiro na arca do tesouro; e muitos ricos deitavam muito. 42 E veio uma pobre viúva, lançou duas pequenas moedas, que valiam um quadrante. 43 E, chamando a si os seus discípulos, e disse-lhes: Em verdade vos digo que, esta pobre viúva deu mais do que todos os que estão lançando para o tesouro: 44 para todos deitaram do que sua super-fluity eles; mas esta, da sua pobreza, deu tudo o que tinha, mesmo todo o seu sustento.

A história do óbolo da viúva é dada por Marcos e Lucas (21: 1-4 ). Jesus sentou-se em frente ao tesouro . Esta foi localizado no Pátio das Mulheres. Vindo para a área do templo, pode-se entrar pela primeira vez o Pátio dos Gentios, a parte mais extensa, onde Jesus ensinou grandes multidões. A parede de mármore pontuado com nove gateways separados isso a partir do átrio das mulheres, que não Gentile foi autorizado a entrar. Em 1871 não foi descoberto o sinal grega que guardava este ponto. Dizia:

Nenhum estrangeiro pode entrar dentro da balaustrada e cerco em torno do Santuário. Quem for pego vai tornar-se passível de pena de morte, que inevitavelmente se seguirá.

Dentro do Tribunal de as mulheres foi o Tribunal de os israelitas, que só os homens judeus poderiam entrar. Dentro deste foi o Tribunal de Justiça do Priest, com o seu altar do sacrifício e do Santuário.

Diz-se que o Tribunal de Justiça das Mulheres conseguia segurar 15.000 pessoas. Aqui Jesus sentou-se e observou as diferentes pessoas que depositam suas oferendas nos treze grandes recipientes, em forma de trompete que foram colocados lá. O elenco rico em moedas por um punhado, mas, em um gesto descuidado de despreocupação.

Mas o Mestre estava particularmente interessado em uma pobre viúva. Ela tinha apenas dois ácaros -lepta, as menores moedas de cobre então em uso, no valor de apenas cerca de um quarto de um centavo cada. Assim, os dois ácaros igualou cerca de meia centavo americano. Mas isso representou todo o seu viver (v. Mc 12:44 ), ou "modo de vida".

Jesus disse que ela lançou mais do que todos os outros (v. Mc 12:43 ). Isso era verdade, tanto na proporção e no espírito da sua doação. Ela deu-lhe tudo, e assim ultrapassou todos os outros. Dar não é medida pela quantidade dada, mas por aquilo que é mais de esquerda. É o espírito de devoção e sacrifício que agrada a Deus, e só Ele pode julgar plenamente quanto a isso. É o dom do amor, que traz alegria ao coração do Pai celestial. , Dando descuidado Fria nunca é recompensado, não importa o quanto o valor da doação.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Marcos Capítulo 12 do versículo 1 até o 44
O Cordeiro de Deus da Páscoa Oo 1:
29) foi "examinado" pelos líderes judeus e provou ser perfeito (1Pe 1:18-60), embora não o aceitassem. Como é trágico quando as pessoas devotas prendem-se a suas tradições e rejeitam a verdade viva que está tão evidente! Na verdade, o Senhor Jesus revelava os pecados do cora-ção deles ao responder às muitas perguntas que eles faziam.

  • Egoísmo (12:1-12)
  • Jesus sabia que seus inimigos que-riam matá-lo e, nessa parábola, ele revela o desejo pecaminoso deles de destruí-lo e de reivindicar a he-rança para si mesmos (Jo 11:45-43). A vinha identifica de imediato a na-ção de Israel (Is 5:1-23; SI 80:8-1 6; Jr 2:21), e os lavradores são os líderes da nação (v. 10; At 4:11).

    Em Levítico 19:23-25, veja as instruções em relação ao tempo da colheita. O proprietário tinha de receber uma quantia como "paga-mento" a fim de manter seus direitos sobre a terra. Os arrendatários, ao não pagar o estabelecido, perdiam seus direitos à terra. Se os herdei-ros morressem, então a terra ficaria com os que moravam nela. Essa era uma artimanha egoísta que punha as posses à frente das pessoas.

    Jesus citaSl 118:0, um sal-mo messiânico (118:22-23; e com-pare com Mc 11:9 e SI 11 8:25-26), e permite que seus ouvintes profiram a própria sentença (Mt 21:41). Jesus, ao aplicar a si mesmo a imagem de "pedra angular", afirmou que, na verdade, ele era o Messias (At 4:11; 1Pe 2:7). Para os líderes religiosos, isso era blasfêmia, e eles o teriam prendido na mesma hora se não te-messem o povo.

  • Hipocrisia (12:13-17)
  • Os fariseus opunham-se a Roma, e os herodianos (uma facção política) cooperavam com Roma. A única coisa que tinham em comum era o inimigo, Jesus Cristo (veja Lc 23:12).

    No versículo 13, a palavra gre-ga para "apanhassem" transmite a imagem de uma armadilha em um jogo de caça. A delegação de fari-seus e de herodianos pensou que podia pegar Jesus em uma cilada com uma pergunta que tivesse co-notação política e religiosa.

    Os judeus ortodoxos não gosta-vam de pagar impostos a Roma, pois sabiam que eram o povo escolhido de Deus. Pagar impostos significava reconhecer o poder de Roma sobre a nação — algo que não podiam admitir por serem muito orgulhosos (Jo 8:33) —, como também ajudar a idolatria pagã. Se Jesus aprovasse o pagamento de impostos a Roma, teria problemas com seu próprio povo, mas, se se opusesse a isso, te-ria problema com Roma.

    Nosso Senhor, que conhecia a hipocrisia deles, respondeu de uma maneira que não apenas evi-tava o perigo do dilema, como tam-bém devolveu aos questionadores a responsabilidade pela afirmação. Como eles usavam a moeda de Cé-sar, admitiam a autoridade de Cé-sar sobre eles; assim, eles apenas devolviam a César o que este antes dera a eles. Os impostos não são presentes para o governo, mas o va-lor que pagamos em troca dos ser-viços prestados (política e proteção contra incêndio, agências sociais, defesa, etc.). E como a imagem de Deus também está estampada em cada ser humano, temos de devol-ver a Deus as coisas que são dele. Já que Deus instituiu o governo huma-no para o nosso bem, estamos obri-gados a respeitar os governantes e a obedecerás leis (Rm 13:0). A pergunta hipotética deles, fundamentada em Deutero- nômio 25:7-10, tinha o propósito único de tentar pegar Jesus por sua fala. No entanto, a pergunta, em vez de revelar a ignorância de Jesus, re-velava o desconhecimento deles da Palavra e do poder de Deus.

    Para Jesus, a resposta a todas as perguntas estava nas Escrituras, não no pensamento do próprio homem (Is 8:20; veja Mc 10:19; Mc 12:10).

    Ele reporta-os a Êxodo 3:1-12 e apresenta a conclusão lógica de que, uma vez que Jeová é o Deus da vida, Abraão, Isaque e Jacó es-tão vivos. Há vida após a morte e, portanto, esperança de ressurreição futura. Todavia, a ressurreição não é a reconstrução e a continuação da vida como ela é neste mundo. Os filhos de Deus não se tornarão an-jos, pois devemos ser iguais a Cris-to (1Jo 3:1-62), no entanto seremos como anjos no que se refere a não casar ou ter família. Será um tipo de vida total mente novo.

  • Superficialidade (12:28-40)
  • Os fariseus fizeram mais uma per-gunta a respeito da qual os rabis ti-nham discutido muito tempo. Das 613 determinações encontradas na Lei (365 negativas, 248 positi-vas), qual era a mais importante? Jesus respondeu com a "afirmação de fé" (o shemá) tradicional judai-ca que encontramos em Deutero- nômio 6:4. Os judeus devotos a recitavam de manhã e à noite. Ele também acrescentou Levítico 19:18 a isso, pois, se amamos a Deus, temos de demonstrar amor por nosso próximo (Lc 10:25-42). Um dos es- cribas apreendeu a mensagem com clareza e, corajosamente, concor-dou com Cristo, porém os outros não entenderam a noção de modo algum. Eles tinham uma visão su-perficial do significado da Lei e não entendiam a importância de obede-cer de coração.

    Jesus fez a pergunta final — e mais importante — e calou-os (Mt 22:46; Rm 3:19). Em sua chegada a Jerusalém, Jesus foi chamado de "Filho de Davi" (Mt 21:9) pelas multidões, e as crianças repeti-ram essa saudação no templo (Mt 21:15). Claro, esse era um título messiânico, o que explica por que os fariseus queriam calar o povo (Lc 19:39-42). Jesus cita Sl 110:0 ao pedir-lhes que expliquem como o Senhor de Davi também podia ser o Filho de Davi, e eles não respon-deram à pergunta. A resposta é que o Senhor de Davi teve de se tornar homem, mas os "teólogos" nega-vam-se a encarar as implicações tanto da pergunta como da respos-ta. Tinham um conhecimento su-perficial da Palavra, e a submissão deles a ela era muito insincera.

    Jesus encerra esse "debate" com uma advertência (vv. 38-40) e um exemplo (vv. 41-44), os quais expõem a hipocrisia dos lí-deres religiosos. Quando vemos o contraste entre a atitude dos es- cribas e a da viúva constatamos o que Deus valoriza mais. Leia Ma-teus 23 para uma exposição mais detalhada dos fariseus.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Marcos Capítulo 12 do versículo 1 até o 44
    12.1 Falar-lhes. Continuam a ouvi-lo os líderes Dt 11:27ss. A parábola dos "maus lavradores" aponta para os homens que desconfiam da autoridade divina de Jesus. "Plantou vinha", "cercou", "sede", "construiu um lagar", "edificou", "torre", todas estas palavras vêm citadas da versão grega (LXX) de Is 5:1,Is 5:2.

    12.2 Servo. Gr doulos, "escravo". Aqui, aponta para um profeta de Jeová, do AT, obediente e submisso (conforme Jr 7:25ss; Jl 3:7; Zc 1:4).

    12.6 Restava-lhe ainda um. A ênfase de NT recai sobre a incomparabilidade de Cristo (He 1:1). (Quem rejeitar o Filho fica destituído de qualquer esperança de aceitação da parte de Deus. Amado, Significa "único", como na versão LXX de Gn 22:2.

    12.7 Ora, vamos, matemo-lo. As mesmas palavras de Gn 37:2 usadas na LXX.

    12.8 Fora do vinha. Conforme He 12:11-58 e notas.

    12.9 Dono. Gr kurios, "Senhor". Indica que Jesus será o juiz (14.62; At 17:31)., Quanto àquilo que o dono fará, veja Mt 21:41, onde os ouvintes concordam com a justiça desse juízo divino.

    12.10,11 Este trecho é citado, palavra por palavra, ipsis litteris, conforme a versão LXX do Sl 118:22, Sl 118:23. Principal pedra. Provavelmente a pedra que ajunta e completa o edifício (cf. At 4:11; 1Pe 2:7).

    12:18-23 Os saduceus. O partido aristocrata dos sacerdotes, rico e proeminente na política que, na época era subordinada aos romanos. Limitando-se à aceitação apenas dos escritos de Moisés, negaram a ressurreição e os anjos (conforme At 23:6-44). Sobre a pergunta dos saduceus, veja Mt 22:23-40 e Lc 20:7, 3ss). Seria um absurdo Deus declarar que Ele é (no presente) o Deus dos mortos, i.e., dos não existentes. Sendo Deus dos vivos, Ele garante a ressurreição.

    12.28 Escribas. Eram fariseus, eruditos na lei, criadores e transmissores da interpretação tradicional dos mandamentos de Deus (3.22n). Principal. Os fariseus reconheciam 613 mandamentos bíblicos, mas havia muita divergência de conceitos acerca de mandamentos "pesados" e 'leves”.

    12.29,30 Ouve, ó Israel... Esta citação de Dt 6:0).

    12.33 Amor ao próximo... mesmo. É fato conhecido da psicologia, que quem não valoriza a si mesmo não pode valorizar ao seu próximo. Mas esse amor a nós mesmos pode ser egoísta; por isso devemos negar-nos a nós mesmos para podermos ser amados (8.34).

    12.36,37 Pelo Espírito. Cristo confirma a autoria davídica e a inspiração do Sl 110:0. Senhor ao meu Senhor. O primeiro "senhor" traduz a palavra Yahweh, enquanto o segundo, o termo Adonai (lit. "meu senhor'), ambos do AT. Destaca-se, aqui, a impossibilidade de acontecer que um filho apenas humano seja senhor do seu pai. Davi declara, assim, que Cristo é divino.

    12.38 Jesus adverte severamente contra o perigo da vaidade espiritual (cf.Mt 23:7; Jo 5:44). Vestes talares. Mt 23:5; Nu 15:38.

    12.42 Pequenos moedas. Gr lepta "finas". Valiam 1/1 6 de um denário. Quadrante. Um quarto de um as, moeda do oeste do império, de pouco valor. • N. Hom. A pequena oferta da viúva:
    1) Do ponto de vista humano; a) era desnecessária; b) sem valor; c) presunçosa, porque a viúva, então, dependia totalmente de Deus;
    2) Do ponto de vista de Jesus: a) era mui grande - bem maior do que a riqueza dos ricos; b) boa, porque glorificou a Deus. O Senhor valoriza, sim, o amor sacrificial, e não a quantia da oferta.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Marcos Capítulo 12 do versículo 1 até o 44
    A parábola dos maus lavradores (12:1-12). (Textos paralelos: Mt 21:33-40; Lc 20:9-42.)

    Havia muitas propriedades rurais nessa época na Galiléia que pertenciam a donos estrangeiros e eram lavradas por camponeses galileus, que compreensivelmente se sentiam muito descontentes com a posição que ocupavam. Essa situação pode ser o pano de fundo da parábola que Jesus contou. Ela foi designada não somente para indicar que a sua autoridade, acerca da qual estava sendo questionado (11.28), era até mais elevada do que a dos profetas (no sentido de que o profeta era um servo de Deus, enquanto ele mesmo era o Filho de Deus), mas também para advertir aqueles a quem estava falando, e que estavam tramando a sua morte, tanto da atrocidade do crime que estavam maquinando quanto do horror das suas inevitáveis conseqüências. As palavras introdutórias da parábola “Certo homem plantou uma vinha” (v. 1) devem ter trazido à memória dos ouvintes imediatamente a parábola registrada em Is 5:1-23 (com a interpretação apresentada) e indicavam para eles que se referiam ao relacionamento do Deus todo-poderoso com a nação de Israel. Em concordância com o costume da época, o senhor da propriedade é descrito como tendo arrendado a vinha a alguns lavradores (representando aqui os líderes judaicos), em troca de uma parte negociada dos produtos da vinha. Os servos, no entanto, a quem o proprietário enviou para cobrar o valor do arrendamento que lhe era devido, foram castigados e feridos (v. 2-4), e alguns foram até mortos (v. 5). Ao lhes enviar finalmente o seu filho, ele também foi morto (v. 6-8). A conseqüência disso, como certamente era de esperar, foi a vinda do proprietário, sem dúvida com a autorização do governo, para matar aqueles lavradores e dar a vinha a outros (v. 9), uma clara predição da destruição de Jerusalém em 70 d.C. Jesus lembrou ao seu público, nesse ponto, a afirmação contida em Sl 118:22-23, deduzindo dela que, embora em poucos dias os líderes judaicos fossem rejeitá-lo definitiva e totalmente, na seqüência ele seria exaltado ao posto mais elevado de todos.

    A questão do pagamento do imposto a César (12:13-17). (Textos paralelos: Mt 22:15-40; Lc 20:20-42.)

    Apesar da advertência de Jesus feita aos líderes judaicos como ocorreu na parábola anterior, eles continuaram a sua campanha contra ele. Alguns dos herodianos (v. 13; cf. comentário Dt 3:6), que tinham vindo da Galiléia para celebrar a Páscoa, se juntaram com alguns dos fariseus para fazer uma pergunta a Jesus por hipocrisia (v. 15), i.e., não para descobrir a verdade, mas para o apanharem em alguma coisa que ele dissesse. A pergunta era se estava de acordo com a lei de Deus pagar a César o imposto (v. 14) que tinha sido exigido desde 6 d.C. de todos os judeus da província. Esse imposto particular era especialmente impopular, sendo o sinal da posição subserviente dos judeus. Os inquiridores pensavam que, se Jesus insistisse no seu pagamento, isso iria afastar as pessoas dele, ao passo que, se ele negasse a legitimidade do imposto, isso poderia ser reportado aos romanos como um ato de rebeldia contra a sua autoridade. A resposta de Jesus foi que, visto que o dinheiro que eles possuíam continha a gravação da imagem do imperador Tibério e, de acordo com o ponto de vista da época, pertencia a César, estava implícito nisso que eles reconheciam a sua subserviência a ele, de modo que deveriam lhe pagar o imposto. O que Jesus acrescentou ainda, no entanto, significava que se, em algum momento, César exigisse algo que na verdade pertencia a Deus, a exigência de César teria de ser negada (v. 17).

    A pergunta acerca da ressurreição (12:18-27). (Textos paralelos: Mt 22:23-40Lc 20:27-42.)

    Ao passo que a pergunta anterior tinha sido preparada para colocar Jesus numa dificuldade política, esta pergunta seguinte teve o objetivo de colocá-lo numa dificuldade teológica. Foi dirigida a ele por membros do partido sacerdotal aristocrata dos saduceus, que se empenharam agora em tornar ridícula a doutrina da ressurreição, em que eles não acreditavam. A sua argumentação, no final das contas, era que ela era incompatível com a lei do casamento de levirato, como exposta em Dt 25:5-5, que eles citaram de forma não literal para Jesus (v. 19). Jesus, na verdade, negou que esse fosse o caso, desde que a vida na ressurreição fosse concebida corretamente; e ele sinalizou que a razão de os sa-duceus terem dificuldade com a doutrina da ressurreição era a sua rejeição anterior da doutrina dos anjos (At 23:6-8); pois assim como os anjos, sendo imortais, não precisavam se casar, tampouco os seres humanos precisariam disso no seu estado ressurreto (v. 25). Depois disso, voltando a sua atenção da questão da forma da ressurreição para o seu fato, Jesus demonstrou que a crença na ressurreição havia sido logicamente sugerida já no Pen-tateuco. Ele ressaltou que, em Ex 3:6, Deus se apresentou como sendo, durante o tempo de vida de Moisés, o Deus de homens que, segundo a carne, já não estavam vivos (v. 26); a conclusão era que Deus estava ainda cuidando deles e que, no final, necessariamente, ele iria ressuscitar os seus corpos, para que eles pudessem partilhar da bênção final. A falha dos saduceus, portanto, era que eles não conheciam as Escrituras que ensinavam a ressurreição, nem o poder de Deus que poderia efetuar a ressurreição (v. 24).

    A pergunta acerca do grande mandamento (12:28-34). (Texto paralelo: Mt 22:3440.)
    Na pergunta apresentada a Jesus agora, em contraste com as que foram submetidas antes, parece não ter havido nenhum espírito de hostilidade, o que era incomum, visto que um dos seus proponentes era um dos mestres da lei (v. 28; conforme v. 38-40). Ao ser perguntado acerca de qual era o mais importante dos mandamentos, Jesus respondeu com a citação do shema (Dt 6:4,Dt 6:5), que os judeus piedosos recitavam diariamente, mas ele acrescentou, como fez o advogado em Lc 10:27, ao que foi declarado no AT que Deus deveria ser amado de todo o seu entendimento, como também com as outras capacidades humanas (v. 28,29). Embora ninguém tivesse perguntado a Jesus acerca de qual era o segundo mandamento mais importante, de tão inseparáveis que eram aos seus olhos o primeiro e o segundo (conforme ljo 4:21), ele falou do segundo também, citando, para isso, Lv 19:18 (v. 31). Devemos observar aqui que há muito mais envolvido em “amar a Deus” e “amar o próximo” do que se pode imaginar na superfície. As implicações dessa segunda tarefa foram desenvolvidas antes por Jesus, na sua parábola do bom samaritano (Lc 10:30-42). O escriba concordou com a resposta de Jesus (v. 32), e, sem de forma alguma diminuir a importância dos sacrifícios, comentou que amar a Deus era um dever mais sublime ainda (v. 33; conforme 1Sm 15:22; Sl 69:30-31; Dn 6:6). Enquanto, no entanto, o escriba estava fazendo uma avaliação de Jesus, Jesus estava avaliando o escriba; e sua observação final foi que o escriba havia chegado bem próximo de possuir as características necessárias para um homem se qualificar para entrar no Reino de Deus (v. 34). Se, pelo compromisso e a entrega pessoal a Jesus, ele alguma vez nasceu de novo, o texto não deixa claro.

    A pergunta de Jesus acerca do filho de Davi (12:35-37). (Textos paralelos: Mt 22:41-40.)

    A iniciativa na discussão foi agora tomada por Jesus, que fez uma pergunta aos que estavam a sua volta. O propósito da pergunta foi mostrar que o título messiânico filho de Davi (v. 35; conforme comentário de 10.47), usado tão comumente pelos mestres da lei, por correto que fosse, não expressava toda a verdade acerca da pessoa do Messias. Prova desse fato, como Jesus destacou, era que, quando o próprio Davi escreveu acerca do Messias em Sl 110:1, ele caracterizou o Messias não como se poderia esperar, como “meu filho”, mas como meu Senhor (v. 36), com a implicação de que o Messias possuía não somente uma natureza humana (como filho de Davi), mas também uma natureza divina. Jesus tocou nesse ponto claramente com a esperança de que os seus ouvintes pudessem ser induzidos a associá-lo a ele.

    Jesus condena os escribas (12:38-40).

    (Textos paralelos: Mt 23:1-40; Lc 20:45-42.)

    Tendo criticado o que os escribas diziam (v. 35), Jesus criticou agora o que os escribas faziam. Acerca do fato de eles gostarem de andar com roupas especiais (v. 38a), estas eram roupas caracteristicamente usadas por homens de muito conhecimento. Nas mais diversas situações, esperavam que se prestasse a mais elevada deferência a eles (v. 38b,39). De viúvas necessitadas, extorquiam somas exorbitantes de dinheiro; e se esforçavam em obter a estima dos homens fazendo longas orações (v. 40a). A razão que Jesus citou por que eles receberiam punição mais severa do que os outros (v. 40) foi que as práticas más que faziam eram astutamente realizadas sob o disfarce da religião.

    A oferta da viúva (12:41-44). (Texto paralelo: Lc 21:1-42.)

    Tendo falado da avareza dos escribas (v. 40), Jesus agora fala de uma mulher que ele observou e que entregou para a obra de Deus tudo o que possuía para viver (v. 44). Do lado do “pátio dos gentios” no templo (v.comentário Dt 11:15), ficava o “pátio das mulheres”; nas paredes desse pátio, havia 13 caixas de ofertas em forma de trombeta. Em contraste com alguns ricos que Jesus viu colocarem grandes quantias (v. 41), essa viúva, da forma mais discreta possível, sem dúvida, colocou em uma delas duas pequeninas moedas de cobre (v. 42). A razão de Jesus ter anunciado que essa era uma oferta maior que a dos ricos (v. 43) deveu-se ao fato de ser uma oferta sacrificial, enquanto os ricos ainda retinham muito para o seu uso pessoal.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Marcos Capítulo 11 do versículo 1 até o 37

    VI. Conclusão do Ministério de Cristo em Jerusalém. 11:1 - 13:37.

    Nesta seção Marcos registrou os últimos atos e ensinamentos do Salvador antes da sua paixão. Todos esses acontecimentos tiveram lugar em Jerusalém e nos seus arredores. Aqui aconteceu a "Entrada Triunfal" e a purificação do Templo (Mc 11:1-26), as numerosas controvérsias com os líderes judeus (11:27 - 12:44), e o longo discurso apocalíptico no Monte das Oliveiras (Mc 13:1-37).

    Marcos 11


    Moody - Comentários de Marcos Capítulo 11 do versículo 27 até o 44

    B. Controvérsias Finais com os Líderes Judeus. 11:27 - 12:44.

    Os debates registrados nesta seção aconteceram todos em um dia cheio – a terça-feira da semana da paixão. Relacionavam-se com os seguintes assuntos: a fonte da autoridade de nosso Senhor (Mc 11:27-33); a parábola da vinha e dos lavradores (Mc 12:1-12); uma pergunta sobre o pagamento de impostos (Mc 12:13-17); a ressurreição (Mc 12:18-27); o maior dos mandamentos (Mc 12:28-34); o relacionamento do Messias com Davi (Mc 12:35-40). A seção termina com a narrativa da oferta de duas pequenas moedas feita pela viúva (Mc 12:41-44).


    Moody - Comentários de Marcos Capítulo 12 do versículo 7 até o 8

    7, 8. A conspiração de matá-lo foi uma descrição dos planos nos quais os líderes judeus estavam ocupados exatamente naquela ocasião para condenar Jesus à morte.


    Moody - Comentários de Marcos Capítulo 12 do versículo 29 até o 30

    29,30. Jesus não buscou a tradição dos escribas para dar a sua resposta, mas à Lei escrita. Em Dt 6:4, Dt 6:5. A citação foi feita da Septuaginta, com a adição das palavras e de todo o teu entendimento. O entendimento e o coração são, na realidade a mesma coisa na compreensão hebraica. As palavras, Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor, são do credo conhecido por "Shema" e eram citadas diariamente pelos judeus devotos. Declaram o princípio distintivo da fé hebraica que Deus é um. O significado deste mandamento, amar a Deus, é que ele deve ser amado com todas as forças e a capacidade que o homem possui. Este é o alicerce e o resumo da obrigação total do homem para com Deus.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Marcos Capítulo 12 do versículo 1 até o 44
    Mc 12:1

    2. A PARÁBOLA DOS LAVRADORES MAUS (Mc 12:1-41) -Veja também Mt 21:33-40. A divisão em capítulos aqui é infeliz, pois a parábola nasce do desafio dos sumo-sacerdotes. A parábola abrange um período extraordinariamente amplo, desde os primórdios da história israelita, incluindo a situação contemporânea de conflito, e projetando-se até as conseqüências no futuro remoto. Como símbolo da nação de Israel, a figueira seria reconhecida pelos escritos do Velho Testamento (Is 5:1-23). Valado, ou sebe (1): (gr. phragmos); para proteção contra feras. Lagar: (gr. hypolenion); tanque ou instalação onde se expremem as uvas. Torre: (gr. pyrgos); construção de madeira com plataforma onde o vigia se mantinha. Todas as medidas tomadas pelo dono são necessárias para a história, a fim de indicar o cuidado meticuloso dele, sem porém ter algum significado especial. A lição primária é que a nação de Israel recebia, através dos séculos, uma sucessão de servos nos profetas do Velho Testamento, culminando em João Batista, todos eles buscando os frutos de arrependimento e justiça (cfr. Lc 3:8). Por último, veio Aquele que não era apenas servo, mas o unigênito Filho amado, o Herdeiro, investido de toda a autoridade do Seu Pai (6). Desde o verso 7, a parábola se torna profética, com a alusão à rejeição do Messias pelo povo e a conseqüente crucificação. No verso 9 Jesus vaticina o juízo contra a nação, que se cumpriu na destruição de Jerusalém em 70 A. D. e nos versos 10:11 Ele aponta para o triunfo final e a exaltação do Filho. Passará a vinha a outros (9): alusão à extensão dos privilégios de Israel aos gentios (cfr. Mt 21:43). Pela mudança da figura da vinha para a da pedra-mestra (10) torna-se possível a sugestão da ressurreição, pois embora não fosse possível que o filho morto da história reviva, a pedra rejeitada pode ser exaltada. A citação do Velho Testamento é haurida de Sl 118:0, sendo este um dos salmos de Hosana, entoado em parte na ocasião da entrada triunfal (Mc 11:9-41). Construtores: peritos que deviam ter mostrado mais capacidade. Alguns alegam que o proceder dos lavradores contra-indique toda probabilidade natural. Há, porventura, coisa mais desnatural ou mais insensata que a incredulidade que a parábola procura ilustrar?

    >Mc 12:13

    3. A QUESTÃO DO TRIBUTO A CÉSAR (Mc 12:13-41) -Veja notas sobre Mt 22:15-40; Lc 20:20-42. Pela segunda vez, os fariseus se aliam com os herodianos, seus inimigos políticos (veja 3.6 n.). Para que o apanhassem (13): para expressar o alvo comum, usa-se o verbo gr. agreusosin, apanhar, cujo sentido comum era "caçar". Apresentaram-lhe a pergunta, em termos adulatórios, sobre o tributo romano, odiado pelos judeus como símbolo da sua sujeição. Envolveram-no no dilema clássico, onde a resposta afirmativa mereceria o nojo do povo e a negativa O implicaria perante os romanos. A réplica de Jesus é uma entre muitas neste dia de questões, que deixa transparecer Sua indefectível sapiência e perfeição, réplica esta cuja influência profunda se sente através de todo o pensamento subseqüente, relativo à atitude do cristão para com o Estado. O princípio básico gira em torno das duas palavras pagar (15) e dar (17). Plummer comenta o seguinte: "Não era questão de dar o que se podia recusar dentro da lei, mas de pagar o que era legitimamente exigido. O tributo não era dádiva, mas dívida. César lhes deu o beneficio inestimável de governo estável. Como então podiam aceitar tais benefícios e recusar pagamento de impostos empregados na sua manutenção?" Dever para com Deus, e responsabilidade para com o Estado não são incompatíveis. Devemos a ambos, e é perfeitamente possível ser um crente fiel e um cidadão leal. Esta resposta seria de interesse especial para os leitores romanos deste Evangelho, visto que desculpa o Cristianismo da acusação de deslealdade ao Estado. Compare o ensino paulino de Rm 13:1-45.

    >Mc 12:18

    4. A QUESTÃO DA RESSURREIÇÃO (Mc 12:18-41) -Veja notas sobre Mt 22:23-40; Lc 20:27-42. Esta é a única referência neste Evangelho aos saduceus, que Marcos introduz com uma palavra de explanação (18). Constituíam uma aristocracia sacerdotal, menos numerosa que os fariseus e menos popular. No tocante à religião, eram os racionalistas de então, embora conservadores na sua atitude em relação às Escrituras, de vez que negavam a validade da tradição oral, considerada obrigatória pelos fariseus. Firmavam-se mais particularmente na autoridade do Pentateuco. Portanto, eram tão desprezíveis por razões religiosas para os fariseus, como o eram por motivos políticos para os herodianos. Os fariseus estavam prestes a cooperar com ambos os grupos para a destruição de Jesus. Pode ser que os saduceus pensassem vencer onde seus adversários falharam. Sua pergunta era menos arriscada que a anterior, sendo assunto para exegese e especulação antes de política, e mais doutrinária que ética. A história fantástica que relataram, sem dúvida, tinha o propósito de ridicularizar Jesus. Baseava-se na lei levita de casamento de Dt 25:5-5, cuja finalidade era evitar que alguém morresse sem posteridade, o que seria uma calamidade máxima para o judeu. A resposta do Senhor esclarece primeiro a natureza da ressurreição (24-25) salientando o fato que o aspecto físico do casamento, a que se refere a lei levita, é realmente somente no mundo, onde a morte se impõe, e assim se torna necessária a reprodução da espécie. A vida no outro mundo não é uma simples repetição das condições atuais. Num sentido, o problema dos saduceus tem pouca relevância à vida moderna, mas ainda existem objeções contra o conceito geral duma ressurreição. Para alguns, a ressurreição requereria condições inaceitáveis. A resposta a todas estas objeções é clara: "não conheceis o poder de Deus" (24). Depois de considerar a natureza da ressurreição, Cristo assevera o fato dela (26-27) haurindo suas provas apropriadas do Pentateuco, tão estimado pelos saduceus. Séculos depois da morte dos patriarcas, Deus fala da relação ainda íntima e indestrutível de que goza com eles. "Este trecho sugere a única e suprema consideração que confirma o cristão moderno na sua fé na vida além-túmulo. Suas esperanças se baseiam, não nos argumentos platônicos concernentes à natureza da alma, mas na sua experiência real de comunhão com Deus" (V. Taylor).

    >Mc 12:28

    5. O GRANDE MANDAMENTO (Mc 12:28-41) -Veja Mt 22:34-40, Mt 22:46; cfr. Lc 10:25-42. Marcos introduz esta questão de natureza moral como incidente que ocorre ao mesmo tempo. Não é aceitável a hipótese que fosse incluída por razões tópicas, e que pertencesse cronologicamente ao ministério na Galiléia. O escriba exibe qualidades incomuns entre os demais interrogadores. Era sincero e inteligente, mas estas qualidades não lhe bastavam para ingressar no reino. Qual é o principal de todos os mandamentos? Lit., de que classe de mandamento é o principal (gr. poia entole). A pergunta pressupõe uma diferença na importância dos diversos mandamentos. Os rabinos dividiam os preceitos da lei em "pesados" e "leves", mas a classificação das diversas leis era assunto de grandes debates. É possível que os escribas discriminavam entre mandamentos morais e rituais (cfr. vers. 33). A resposta de Jesus é notável nisto, que une duas escrituras bem diferentes para resumir o dever do homem, escrituras estas que, ao que pareça, nunca foram ligadas desta maneira por escritores sacros nem comentadores. Entretanto, ambas eram conhecidíssimas. O primeiro, Dt 6:4-5, chamava-se o Shema, que os judeus soíam recitar duas vezes por dia. Os judeus levavam este mandamento no filactério, e às vezes o fincavam na ombreira da porta, em obediência literal a Dt 6:8-5. O segundo mandamento é citado exatamente dos LXX de Lv 19:18. Estes dois mandamentos se resumem numa só palavra "amor", primeiro para com Deus, e então para com o próximo. Tal amor não é um sentimento emocional, mas o princípio ativo que rege toda a personalidade (30). Em nossos dias a tendência geral é de salientar a necessidade do amor para com o próximo, isto é, da filantropia, e de neglicenciar o amor para com Deus. O Senhor Jesus une os dois, dando a primazia a este. A filantropia não substitui a religião, mas deve emanar dela.

    >Mc 12:35

    6. O FILHO DE DAVI (Mc 12:35-41) -Cfr. Mt 22:41-40; Lc 20:41-42. Esta vez Jesus propõe a pergunta. Seu motivo não seria, como alguns sugerem, que desejasse negar Seu nascimento em Belém da linhagem de Davi, mas sim de ensinar que Ele é de fato muito mais que um "Filho de Davi": é Senhor. Com esta finalidade, Ele cita Sl 110:1, a autoria davídica do qual é negada pela crítica moderna. Cria-se então um interessante problema de crítica, no qual os críticos manejam, com destreza extraordinária, todo matiz de interpretação, antes de abandonar sua teoria sobre a autoria não davídica do salmo. Não é possível apresentar adequadamente nestas poucas linhas a situação, mas consta que, embora haja casos onde a declaração de Jesus com respeito à autoria dos livros do Velho Testamento não tenha relevância ao Seu argumento, neste caso todo o raciocínio dEle gira em torno da autoria davídica. "O Seu argumento não depende da linguagem majestosa do salmo, mas da relação entre Davi e o Messias. Portanto, se esboroa se Davi não é realmente o cantor" (A. Maclaren). Afirmamos por isso que a atribuição do salmo a Davi por Jesus é o pronunciamento final para aqueles que aceitam Sua autoridade. (Veja Edersheim, Life and Times of Jesus the Messiah, pág. 405).

    >Mc 12:37

    7. JESUS CENSURA OS ESCRIBAS (Mc 12:37-41) -Veja Lc 20:45-42; cfr. Mt 23:1-40. A grande multidão o ouvia com prazer (37): esta observação pertence talvez mais ao que segue do que ao incidente anterior. Seus ensinos continuam a atrair o povo, fascinado pela Sua sabedoria e Sua habilidade em derrotar os mestres profissionais. Apesar disto, quase todos, sob coerção, consentirão mais tarde à Sua morte. Não todos os escribas evidenciam as mesmas características censuráveis, (vers. 34), mas em geral a classe se distingue por exibição, avareza, e hipocrisia. Esta laia de religião é perigosa para os simples que não reconhecem o fato que poder moral e espiritual valem mais que vestes sagradas e ostentação.

    >Mc 12:41

    8. A OFERTA DA VIUVA POBRE (Mc 12:41-41) -Veja Lc 21:1-42. Esta história deliciosa refresca a alma, depois do calor da controvérsia, pois aqui se encontra uma mulher que, na singeleza de humilde adoração, ofertou ao Senhor tudo quanto tinha. Não há dúvida quanto à situação cronológica do texto, que também ilustra topicamente a advertência de Jesus contra os que devoram as casas das viúvas (40). Assentado diante da arca do tesouro, ou gazofilácio (ARA); não é certo se havia um edifício com este nome, mas ao longo da colunata ao redor do Pátio das Mulheres havia treze cofres (Heb. shopharoth), cujos bocais, em forma de trombetas, recebiam os donativos dos devotos. Escolhendo um lugar estratégico de onde podia ver toda a área, Jesus sentou-se, provavelmente cansado pelas disputas prolongadas daquele dia. Como o povo lançava dinheiro: a palavra mais sugestiva é como, pois o Senhor Jesus ensina aqui o valor da maneira em que se dá, acima do valor material. Dinheiro em si mesmo não tem valor no reino de Deus; Jesus não calcula a quantia dada, mas olha para o motivo do contribuinte (cfr. 2Co 8:12). Por isso, Ele observou a pobre viúva isolada que deu apenas duas moedas, aproveitando da sua ação para ensinar os discípulos. Moedas (42): gr. lepta, a mais pequena moeda de bronze de então. Para seus leitores romanos, Marcos traduz as duas moedas para o valor romano, dando-as como equivalentes a um "quadrante" (gr. kodrantes, transliteração do latim quadrans). Seu valor se aproxima ao antigo vintém brasileiro. Não se sabe como Jesus podia informar exatamente a quantia dada, se por observação ou por meios sobrenaturais. Em todo caso, o ponto é sem relevância. O valor essencial da pura oferta reside no sacrifício, e cada contribuição tem seu valor relativo e não absoluto.


    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de Marcos Capítulo 12 do versículo 1 até o 44

    56. O Pilar da Rejeição (Marcos 12:1-12)

    E ele começou a falar-lhes em parábolas: "Um homem plantou uma vinha e colocar um muro em torno dele, e cavou um tanque sob o lagar e construiu uma torre, e arrendou-a a viticultores e fui em uma viagem. Na época da colheita, enviou um escravo para os viticultores, a fim de receber alguns dos produtos da vinha dos viticultores. Levaram-no e espancaram-no e mandaram-no embora de mãos vazias. Depois enviou-lhes um outro escravo, mas feriram na cabeça, e afrontando-o. E ele enviou outro, e este mataram; e assim com muitos outros, que batem algum e matando outros. Ele tinha mais um para enviar, o seu filho amado; ele enviou por último de tudo para eles, dizendo: 'Eles vão respeitar o meu filho. "Mas aqueles lavradores disseram uns aos outros: 'Este é o herdeiro; Venham, vamos matá-lo, ea herança será nossa! ' Levaram-no e mataram-no e lançaram-no fora da vinha. Qual será o dono da vinha? Virá e destruirá os lavradores, e dará a vinha a outros. Você nem mesmo ler esta passagem da Escritura: 'A pedra que os construtores rejeitaram, esta tornou-se a pedra angular; isso aconteceu da parte do Senhor, e é maravilhoso aos nossos olhos '? "E eles estavam buscando a prendê-lo, e ainda temiam o povo, pois eles entenderam que Ele falou a parábola contra eles. E assim eles o deixou e foi embora. (12: 1-12)

    Ao longo da história, os incrédulos céticos afirmam que Jesus foi surpreendido por Sua rejeição inesperada e morte; que Ele era, uma vítima involuntária involuntário. Alguns dos que defendem esse ponto de vista perniciosa e falso imaginar que Jesus era apenas um sábio; um filósofo, que ensinou a moralidade e ética. Para outros Jesus era um revolucionário, um cruzado da justiça social e política cuja tentativa de incitar uma revolução contra Roma deu horrivelmente errado. Gerenciando para antagonizar tanto as autoridades judaicas e romanas, Jesus involuntariamente tem-se executado.

    Mas essa caricatura blasfema do Senhor Jesus Cristo como um mártir bem-intencionada, mas equivocada existe apenas na mente dos "aqueles que estão perecendo" (1Co 1:18). Jesus não era vítima. Nem os romanos nem os judeus tinham o poder de tirar a vida. "Eu dou a minha vida para que eu possa levá-lo novamente", declarou Jesus. "Ninguém ma tira de mim, mas eu a dou por mim mesmo. Eu tenho autoridade para a dar, e tenho autoridade para retomá-la. Este mandamento recebi de meu Pai "(João 10:17-18). Longe de ser uma surpresa, Sua morte foi a razão que Cristo veio ao mundo.

    Totalmente antecipando sua morte, Jesus disse: "Agora a minha alma está perturbada; e que eu vou dizer: 'Pai, salva-me desta hora? Mas para este fim Eu vim para esta hora "(Jo 12:27; Lc 22:22). Em Mc 8:31 Marcos observa que "Ele começou a ensinar [seus seguidores] que o Filho do Homem deve sofrer muito e ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e os escribas, e ser morto, e depois de três dias ressuscitaria . "

    Após a transfiguração, como Jesus, Pedro, Tiago e João "foram descendo da montanha, Ele deu-lhes ordens para não se relacionar com ninguém o que tinham visto, até que o Filho do Homem ressuscitou dos mortos" (Mc 9:9). No versículo 45 Ele acrescentou: "Porque o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos" (conforme Heb. 2: 14-15; 1Jo 3:51Jo 3:5). Ele declarou a Nicodemos: "Como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do Homem seja levantado" (Jo 3:14; conforme Jo 8:28; 18: 31-32).

    Na Última Ceia, Jesus disse de Seu traidor, Judas 1scariotes, "O Filho do Homem é ir, assim como está escrito a seu respeito; mas ai daquele homem por quem o Filho do homem é traído! Teria sido bom para esse homem se não houvera nascido "(Mt 26:24). Depois da ressurreição, Jesus repreendeu os dois discípulos no caminho de Emaús por não saber seu ensinamento a respeito de sua morte: "Ó néscios e tardos de coração para crerdes tudo o que os profetas disseram! Não era necessário que o Cristo padecesse e entrasse na sua glória "(Lucas 24:25-26)?. Não muito tempo depois, ele lembrou os onze apóstolos restantes, "Assim está escrito que o Cristo havia de padecer e ressuscitar dentre os mortos no terceiro dia" (v. 46).

    Os pregadores apostólicos também ensinou que a morte de Jesus foi precisamente o plano de Deus. No primeiro sermão cristão sempre pregou, Pedro ousAdãoente declarou: "Este homem [Jesus], entregou mais pelo plano pré-determinado e presciência de Deus, você pregado a uma cruz pelas mãos de homens ímpios e colocá-lo à morte" (At 2:23). Os apóstolos e os primeiros crentes orou: "Pois, na verdade, nesta cidade, reuniram-se contra o teu santo servo Jesus, a quem ungiste, Herodes e Pôncio Pilatos, com os gentios e os povos de Israel, para fazer o que a tua mão e Seu objetivo predestinado a ocorrer "(Atos 4:27-28). O apóstolo Paulo disse que estão reunidos na sinagoga de Antioquia da Pisídia,

    Aqueles que vivem em Jerusalém e as suas autoridades, reconhecendo nem [Jesus], nem as declarações dos profetas que se lêem todos os sábados, cumpridas estas condenando-O. E embora eles não encontraram nenhum motivo para colocá-Lo à morte, pediram a Pilatos que ele seja executado. Quando tinham realizado tudo o que foi escrito a respeito dele, tirando-o da cruz e deitou-o numa tumba. (13 27:44-13:29'>Atos 13:27-29)

    Jesus contou a parábola gravado aqui por Marcos na quarta-feira da Paixão Week, após a entrada triunfal na segunda-feira apresentado sua popularidade e seu ataque ao templo na terça-feira mostrou Seu poder. Apesar de manifestações públicas de entusiasmo para Ele das multidões, o Senhor sabia que, em dois dias, era a vontade do Pai que eles iriam ligar e Ele seria crucificado. A força do mal sobrenatural por trás de sua morte seria o diabo (Lc 22:53; Jo 13:2). Em uma espantosa exibição de paciência com os hostis, recalcitrantes viticultores, o proprietário da vinha enviou muitos outros de seus servos, mas os lavradores responderam por bater alguns e matando outros. Finalmente, em uma exibição extremamente generosa de paciência e misericórdia para com os inquilinos assassinos, o proprietário da vinha fez mais um apelo a eles para honrar o que era certo. Ele tinha mais um representantepara enviar, o seu filho amado; ele enviou por último de tudo para eles, dizendo: "Eles vão respeitar o meu filho." O Senhor frequentemente introduzidas elementos surpreendentes em suas histórias, e esta decisão teria sido certamente um deles. Seus ouvintes teria esperado o dono da vinha de reunir uma força armada e, com o apoio das autoridades legais, à justiça exata executando aqueles que tinham abatido os seus servos (conforme Gn 9:6). Jesus concordou que o dono da vinha iria vir e destruir os viticultores, e iria dar a vinha a outros, afirmando assim sua reação.

    Neste ponto, todas as implicações da história do Senhor estabeleceu em clareza nas mentes dos líderes e do povo. Eles perceberam que Jesus tinha acabado levou-os a se condenar. Ao tomar o lado do proprietário da vinha e condenando os inquilinos, que já tinha passado frase sobre si mesmos (ver a discussão de v 12 abaixo.). Backpedaling longe de sua sentença autodeclarada, eles gritaram: "De modo nenhum!" ( genoito mim ; o termo mais forte de negação na língua grega) (Lc 20:16).

    A Interpretação

    Você nem mesmo ler esta passagem da Escritura: 'A pedra que os construtores rejeitaram, esta tornou-se a pedra angular; isso aconteceu da parte do Senhor, e é maravilhoso aos nossos olhos "(12: 10-11)?

    O que fez com que os líderes e as pessoas a recuar em horror de sua condenação dos viticultores era a sua percepção do que os elementos da história de Cristo representado. O homem que plantou e de propriedade da vinha representa Deus (conforme Is. 5: 1-2); a vinha representa Israel (conforme Is 5:7.). Jeremias foi constantemente maltratado, falsamente acusado de traição (13 24:37-16'>Jer. 37: 13-16), jogado em uma cova (Jr 38:9); Zacarias foi rejeitada (Zc 11:12), e Miquéias foi atingido no rosto (1Rs 22:24). Tanto o Antigo Testamento (por exemplo, Jer 7: 23-26; 25: 4-6.) E do Novo Testamento (por exemplo, Matt. 23: 29-39; Lc 6:22-23; Lc 11:49; Lc 13:34 ; Atos 7:51-52) repreendeu Israel por rejeitar e perseguir os profetas.

    Ao criar esta parábola fascinante, Jesus deixou claro para aqueles que tentaram matá-lo que ele sabia exatamente o que eles estavam planejando fazer a Ele. Ele, o Filho amado de Deus e mensageiro final (Heb. 1: 1-2), foi representado pelo filho do proprietário da parábola. Assim como o filho do proprietário não era um escravo, mas seu filho, assim também Jesus não era apenas mais um profeta, mas o Filho de Deus. Os líderes queriam o controle sobre a herança (Israel na história). Portanto, assim como os inquilinos matou o filho do proprietário e lançaram-no fora da vinha, por isso também os líderes religiosos rejeitam Jesus e jogue para fora do país, ligando-o aos romanos, que iria matá-lo fora de Jerusalém. Os líderes judeus iria revelar-se "filhos daqueles que mataram os profetas" (Mt 23:31). Eles iriam "encher-se ... a medida da culpa de [seus] pais" (v. 32), matando tanto o Filho de Deus e os pregadores cristãos que iria proclamar a verdade sobre ele após sua morte. Como resultado, "em cima [deles] cair a culpa de todo o sangue justo derramado na terra, desde o sangue do justo Abel até ao sangue de Zacarias, filho de Baraquias, a quem [eles] assassinaram entre o santuário eo altar "(v. 35).

    A destruição do proprietário da vinha dos inquilinos rebeldes retrata o julgamento de Deus sobre Israel em AD 70. Deus foi incrivelmente paciente com Seus desobedientes, povo rebelde. Os julgamentos anteriores sobre a nação tinha sido séculos antes, nas mãos dos assírios no reino do norte (Israel), em 722 AC , os babilônios e sobre o reino do sul (Judá), em 586 AC A vinda destruição de Israel e, especialmente, Jerusalém era devastador. Dezenas de milhares de judeus foram massacrados, e milhares mais vendidos como escravos. O templo foi destruído, pondo fim todo o sistema religioso de sacrifícios, sacerdotes, rituais e cerimônias que dependiam dele. Os líderes religiosos da nação tinha falhado completamente em sua gestão, o que lhes foi tirado em um julgamento devastador, como tinha acontecido séculos antes, quando os babilônios saquearam Jerusalém e destruíram o templo.

    Não só foi mordomia dos líderes apóstatas sobre o povo de Deus tirado do meio deles, também foi concedido aos mais improvável grupo imagináveis-os apóstolos. Esses doze galileus desprezados comuns, não treinados nas escolas rabínicas e fora da instituição religiosa, se tornariam os beneficiários e mordomos da revelação divina, que seria ativado para divulgar para o mundo. Jesus já havia dado-lhes autoridade sobre os demônios e doenças, e para proclamar o evangelho (Mc 6:7; 15: 26-27; 13 43:16-14'>16: 13-14 ). . Por essa razão, quando a igreja primitiva se reunia, eles estudaram a doutrina ensinada pelos apóstolos (At 2:42; conforme 1Co 4:11Co 4:1; 3: 1-5; 2Pe 3:22Pe 3:2; conforme Ef 2:20; 1 Pedro 2:. 6— 7).

    Para os líderes de Israel em sua ignorância, a pedra não medir. Era uma pedra rejeitada, inadequado, imperfeito, inaceitável, e não para ser o cabeça da esquina, incapaz de suportar toda a estrutura e simetria de glorioso reino de Deus. Mas eles estavam totalmente errados. Jesus é pedra angular de Deus, o próprio um dos quais foi dito dois dias antes, durante a entrada triunfal: "Bendito o que vem em nome do Senhor" (Mc 11:9). Este foi um terrível reiteração de esmagamento julgamento. Foi também uma profecia da igreja, novo povo de Deus composta por judeus e gentios nascidos no dia de Pentecostes. Não o salmista ter isso em mente quando escreveu: "Isto é obra do Senhor; é maravilhoso aos nossos olhos. Este é o dia que o Senhor fez; regozijemo-nos e alegremo-nos nele "? (Sl. 118: 23-24).

    O Response

    E eles estavam tentando prendê-lo, e ainda temiam o povo, pois eles entenderam que Ele falou a parábola contra eles. E assim eles o deixou e foi embora. (12:12)

    Enfurecidos, os líderes buscavam aproveitar Jesus, para que eles entenderam a última que Ele falou a parábola contra eles. Mas o tempo no plano de Deus para que Ele morrer ainda era de dois dias de distância, para que eles não foram capazes de prendê-lo, porque eles temiam o povo. Ao contrário da maioria de Jesus parábolas, que escondiam a verdade dos incrédulos (13: Matt. 10-13, 34-35), esse público entendeu o ponto de Jesus 'parábola. Eles sabiam que os seus antepassados ​​tinham perseguiram e mataram os profetas, e que seus líderes procuraram matar Jesus, mas eles ainda não estavam prontos para parar de ouvir a Ele (conforme Lucas 21:37-38). No entanto, mesmo que logo se voltar contra ele e gritar para o governador romano Pilatos: "Crucifica-o!" (Mt 27:22, Mt 27:23) e, "o seu sangue será sobre nós e sobre nossos filhos!" (V. 25 ).

    Embora os líderes religiosos deixaram Jesus e foi embora, logo estariam de volta em Sua presença física (Mc 12:13). Mas, tendo desprezado o indiciamento julgamento parábola e rejeitou a principal pedra angular Ele mesmo, eles estavam permanentemente condenado. Como foi o caso com eles, Jesus é para todas as pessoas, seja a pedra julgamento para aqueles que O rejeitam (Lc 20:18; Rom. 9: 32-33a; 1 Pedro 2: 7-8), ou a pedra angular da reino salvação de Deus para aqueles que crêem nEle (1Pe 2:1; Rm 9:33)

    Depois mandaram alguns dos fariseus e herodianos para Ele, a fim de armar uma cilada em um comunicado. Eles vieram e disseram-lhe: "Mestre, sabemos que és sincero e adiar para ninguém; para Você não é parcial para qualquer, mas ensinas o caminho de Deus segundo a verdade. É lícito pagar uma sondagem de impostos a César, ou não? Devemos pagar ou não devemos pagar? "Mas ele, conhecendo a sua hipocrisia, disse-lhes:" Por que você está me testando? Traga-me um denário para olhar. "Eles trouxeram um. E Ele lhes disse: "De quem semelhança e inscrição é isso?" E eles disseram-lhe: "De César." E Jesus disse-lhes: "Dai a César o que é de César, ea Deus o que é de Deus. "E eles foram surpreendidos com Ele. (12: 13-17)

    A vida milagrosa e obras do Senhor Jesus Cristo de forma clara e convincentemente demonstrada a Sua divindade. Seu nascimento virginal levou a uma vida sem pecado, que perfeitamente exibido misericórdia, compaixão e amor de Deus. Poder de Cristo sobre o reino demoníaco, a doença, a morte, e o mundo natural, e cumprimento da profecia do Antigo Testamento era inegável. Mesmo Seus adversários nunca negou seu poder sobrenatural, milagres e sabedoria inigualável (Mt 7:28;. Jo 7:46). Nem eles negam Sua vida sem pecado; Seu desafio: "Qual de vocês Me convence de pecado?" (Jo 8:46) ficaram sem resposta.

    Mas, embora eles não podiam negar a natureza sobrenatural da vida e obra de Jesus, os líderes religiosos judeus odiado e rejeitado. Durante três anos, começando com seu primeiro ataque ao templo (13 43:2-20'>João 2:13-20), eles haviam perseguido os seus passos. Eles foram os porteiros, os que deveriam pastorear o povo de Deus, para preservar e ensinar a verdade divina revelada no Antigo Testamento. No entanto, quando Jesus, o Messias prometido, veio, em vez de honra e aceitá-Lo, eles procuravam matá-lo e conseguiu. Em vez de seu Senhor e Rei, que o via como o inimigo da religião que eles ensinaram e acreditava, e das tradições por que viveram suas vidas. Confrontado com a escolha de se arrepender e crer nEle, ou eliminá-lo, os líderes religiosos, escolheu a segunda opção.

    Jesus, é claro, estava bem ciente do seu ódio e intenção de matá-lo. Ele falou de que muitas vezes a Seus discípulos. Mais cedo nessa quarta-feira da Semana da Paixão, ele elaborou uma parábola que refletiu sobre líderes passado de Israel para perseguir e assassinar os profetas, e indiciou o atual liderança por conspirar para matar o Filho de Deus (ver a exposição de que parábola no capítulo anterior) .

    A entrada de Jesus em Jerusalém na segunda-feira demonstrou sua popularidade sem precedentes, por isso, antes que pudessem matar Jesus, que primeiro tinha a tarefa de transformar as pessoas contra ele.Em uma espantosa exibição de astúcia ímpios, eles conseguiram, em poucos dias para manipular uma completa inversão de atitude das pessoas em relação a Ele. A mesma multidão Páscoa que tinha recebido com entusiasmo Jesus como o Messias na segunda-feira que na sexta-feira gritar: "Crucifica-o!" (13 41:15-14'>Marcos 15:13-14).

    Para provocar a morte do Senhor Jesus, os líderes judeus não só teve que virar o povo contra ele, eles precisavam também de convencer os romanos a executá-lo. Para conseguir tanto, o Sinédrio decidiu criar três armadilhas para Jesus; esta passagem grava o primeiro dos três. Ao fazer isso, os governantes de Israel revelou os pecados escuros de engano que eles dominaram, incluindo ódio, orgulho, bajulação, decepção, e acima de tudo, sua hipocrisia consumado. Três aspectos da hipocrisia que se destacam nesta passagem. Hipócritas religiosos fazem estranhas alianças contra a verdade, vai dizer qualquer coisa para ganhar a sua terra, e falsamente fingir para perseguir a verdade.

    Os hipócritas religiosos Faça estranhas alianças contra a verdade

    Depois mandaram alguns dos fariseus e herodianos para Ele, a fim de armar uma cilada em um comunicado. (12:13)

    Satanás pode orquestrar todas as diversas formas de religião falsa sob seu controle para atacar a verdade, ea história registra algumas dessas alianças espúrias. Verdade, por outro lado, não pode fazer alianças com erro. Depois de conspirações para eliminar Jesus (Mt 22:15) e envio de "espiões que fingiam ser justos, a fim de que eles podem pegá-lo em alguma declaração" (Lc 20:20), o Sinédrio surgiu sua primeira maquinação: eles enviaram alguns dos fariseus e herodianos para Ele, a fim de prender ele em um comunicado. A palavra grega traduzida armadilha aparece somente aqui no Novo Testamento, e refere-se a um caçador de capturar um animal ou um pescador que trava um peixe. Estes homens mascarados como emissários e agentes do Deus vivo e verdadeiro, mordomos da verdade divina, e pastores fiéis de Israel, ao mesmo tempo que procuram ter seu filho, o Messias condenado à morte.

    Seu plano era forçar a ação de seus odiados inimigos, os romanos. Roma era muito sensível ao potencial de revolta, especialmente durante a época da Páscoa com o seu grande entusiasmo e grandes multidões, e pode ser contado sobre a mover-se com força contra qualquer rebeldes. Se eles poderiam prender Jesus a fazer uma declaração anti-romano, eles poderiam denunciá-lo ao governador como um revolucionário político. Por "entregar [ndo] Ele para a regra ea autoridade do governador" (Lc 20:20), eles teriam desacreditá-lo aos olhos do povo. Prisão de Jesus provaria que ele não tinha poder sobre os romanos, e, portanto, não poderia libertar Israel da mão de ferro de Roma, como eles esperavam o Messias que fazer.

    O autor americano do século XIX, Charles Dudley Warner escreveu certa vez: "A política faz estranhos companheiros de cama." Assim também faz a religião falsa. Os fariseus e herodianos eram antagonistas ideológicos que não poderia ter sido mais oposto em suas opiniões políticas e religiosas. Os fariseus eram os defensores mais radicais da lei e da conduta religiosa; os herodianos a menos religiosas e violadores de tudo o que era sagrado para os judeus. Os fariseus eram mais preocupados com a lei de Deus; os herodianos eram mais preocupados com a lei de Roma. Os fariseus eram mais dedicados a Israel; os herodianos eram mais dedicado a Roma. Os fariseus eram intensamente religiosa; os herodianos eram intensamente política. Essencialmente, os herodianos eram bajuladores a César e leal à família de Herodes, neste caso, Herodes Antipas, o governador da Galiléia e Perea. Antipas não era judeu; ele era meio Idumaean e metade Samaritano. Depois que seu pai Herodes, o Grande, morreu, Antipas tinha sido feito governante (sob a autoridade suprema e subsídio de Roma) de uma parte do reino de seu pai.

    Embora os fariseus desprezavam os herodianos, eles sabiam que poderia ser útil em seu plano para eliminar Jesus. Querendo se livrar de Jesus por causa de Suas críticas fulminantes de sua teologia aberrante e suas vidas pessoais hipócritas, eles sabiam que os romanos não iria executar Jesus por causa de uma disputa teológica com seus companheiros judeus. Gálio, o procônsul romano da Acaia, viria a ilustrar que reticência Roman a intervir em assuntos teológicos judeus. Quando os judeus em Corinto acusou o apóstolo Paulo antes dele de "persuad [ndo] os homens a servir a Deus contra a lei" (At 18:13), ele se recusou a se envolver:

    Mas quando Paulo estava prestes a abrir a boca [em sua própria defesa] disse Gálio aos judeus: "Se fosse uma questão de agravo ou crime perverso, ó judeus, seria razoável para me colocar em contato com você; mas se houver dúvidas sobre palavras e nomes, e da lei, cuidar dele vós; Eu não estou disposto a ser um juiz destas coisas. "E ele levou-os para longe da cadeira de juiz. (Vv 14-16; conforme 23:29; 25: 18-20.)
    Os fariseus, portanto, destina-se a armadilha Jesus a fazer uma declaração política inflamatório na frente dos herodianos, que, então, relatam que para agentes de Roma, Herodes e Pilatos. Se bem tratadas seu enredo, os romanos, sempre alerta para qualquer sinal de rebelião, poderia ser isca para prender e executar Jesus como uma ameaça ao seu poder. Já ciente de que ele havia entrado Jerusalém na segunda-feira à frente de dezenas de milhares de seguidores entusiasmados com fervor, também sabiam que Ele tinha, sozinho, jogado os mercadores do templo na terça-feira, e, portanto, eram sem dúvida, já alertou a Ele como um causador de problemas em potencial.

    Religiosos hipócritas dirão qualquer coisa para ganhar a sua terra

    Eles vieram e disseram-lhe: "Mestre, sabemos que és sincero e adiar para ninguém; para Você não é parcial para qualquer, mas ensinas o caminho de Deus segundo a verdade. (12: 14a)

    Religiosos falsos muitas vezes recorrem a bajulação como uma manobra para avançar a sua agenda. Cults que negam a verdade sobre o Senhor Jesus afirmam amar e honrá-Lo. Esta delegação, enviada pelo Sinédrio, veio a Jesus e flatteringly dirigida Ele como professor, um termo de honra reservada aos rabinos. Deve ter sido difícil para eles pôr-se a abordar a quem eles odiavam e cuja doutrina e desprezaram por esse honroso título.

    Mas o que eles disseram ao lado deve ter sido uma mentira ainda mais doloroso se eles tivessem qualquer consciência funcionamento. "Sabemos que o Senhor são verdadeiras, disseram-lhe. Lucas registra que eles ainda acrescentou: "Você falar e ensinar corretamente" ( Orthos , a partir do qual o Inglês palavra "ortodoxia" deriva, Lc 20:21). É claro que eles não acreditavam que Ele ensinou corretamente e falou a verdade, ou então eles não teria tão violentamente se opuseram a Ele. A realidade é que eles viam como um enganador, mentiroso, e fraude, que teve de ser silenciado pela morte. Seu elogio, no entanto, teve pelo menos duas Propositos tortuosos. Primeiro, eles estavam fingindo se identificar com as pessoas que, em sua maior parte, acreditavam que Jesus ensinou a verdade. Os líderes religiosos queriam convencer as pessoas de que eles, também, estavam buscadores da verdade legítimos. Segundo, e mais importante, eles queriam inflar o orgulho do Senhor, na esperança de que o impediria de se esquivar da pergunta que eles estavam prestes a pedir a Ele.

    Mas eles ainda não foram terminadas lisonjeiro Jesus. Não só eles declará-Lo para ser sincero, mas também disse que iria adiar a ninguém. Seu ponto era que Cristo era tão comprometido com a verdade de que Ele não se equivocar-se e mudar Sua mensagem com base na opinião humana ou consequências negativas. Ele era não parcial a qualquer. Corajosamente eles reforçaram a sua bajulação anteriormente que Ele era sincero ao afirmar que Jesus ensinou o caminho de Deus segundo a verdade. Tudo o que eles disseram sobre Ele era verdade, mas eles não acreditaram em qualquer de suas próprias palavras.Essa é a decepção extrema de sua falsa louvor. Ironicamente, Jesus logo iria demonstrar Sua recusa imparcial para adiar a qualquer pessoa através da emissão de uma denúncia contundente e julgamento destes mesmos homens e aqueles que os enviou (Matt. 23: 1-36).

    Religiosos Hipócritas falsamente perseguir a verdade

    É lícito pagar uma sondagem de impostos a César, ou não? Devemos pagar ou não devemos pagar? "Mas ele, conhecendo a sua hipocrisia, disse-lhes:" Por que você está me testando? Traga-me um denário para olhar. "Eles trouxeram um. E Ele lhes disse: "De quem semelhança e inscrição é isso?" E eles disseram-lhe: "De César." E Jesus disse-lhes: "Dai a César o que é de César, ea Deus o que é de Deus. "E eles foram surpreendidos com Ele. (12: 14b-17)

    Pensando que eles tinham as pessoas e Jesus desenhada para sua decepção, os fariseus e herodianos saltou sua armadilha. Com sinceridade fingida e respeito pela sua resposta como um contador de verdade, eles lhe perguntaram: "É lícito (de acordo com a lei divina) para pagar uma pesquisa de impostos a César, ou não? Devemos pagar ou não devemos pagar? " Na realidade, eles só estavam tentando desacreditá-lo publicamente, forçando-lo em um dilema inevitável. Sua expectativa era de que Jesus teria que responder que os judeus não deveriam ter de pagar o imposto, porque isso seria uma violação da lei de Deus. As pessoas pagavam impostos para idólatra Roma não por escolha, mas porque eles foram forçados a fazê-lo. Eles detestava Roma e sua presença ocupando na sua terra. Porque eles acreditavam que a terra de Israel e tudo na mesma pertencia a Deus, eles odiavam dar nada para adoradores de ídolos pagãos, cuja presença profanado a terra de Deus.

    Entre os inúmeros impostos que lhes são impostas por Roma (por exemplo, com a importação, transporte, terras, culturas, etc .; Lucas usou um termo geral para tais impostos em Lc 20:22), o pagamento universalmente abominado pelo povo judeu foi o poll —Imposto. Este era um imposto não em suas terras ou seus bens, mas em suas pessoas. Ela consistia de um denário (um dia de salário para um trabalhador comum) por pessoa por ano. O que fez este imposto mais odioso do que o resto era sua implicação que César de propriedade deles, enquanto eles estavam realmente a posse de Deus (conforme Jo 8:33). Eles tinham sido feitos sujeitos a um outro deus, uma violação do primeiro mandamento (Ex 20:3), liderou uma revolta na Galiléia, na resposta a um censo romano conectado com a coleta o pagamento do imposto (ver a referência a esta revolta em At 5:37). Embora a revolta foi esmagada e Judas e seus seguidores mortos, o ressentimento dos judeus contra o pagamento de impostos a Roma demorou. Eventualmente, ele iria ajudar a desencadear a revolta judaica contra Roma em D.C 66-70 que levou à devastação de Israel ea destruição do templo e de Jerusalém.

    Tendo em conta que o fundo, se Jesus respondeu que eles não devem pagar o imposto, os herodianos iria vê-lo como um outro Judas da Galiléia e denunciá-lo aos romanos. Por outro lado, se Ele respondeu que eles deveriam pagar impostos, o povo iria virar sobre ele e sua popularidade iria despencar.

    Neste ponto, o foco da história se transforma a partir das manipulações tortuosos do Sinédrio para o infinito conhecimento e sabedoria do Senhor Jesus Cristo. Uma vez que "ele mesmo sabia o que havia no homem" (Jo 2:25), Ele entendeu a sua hipocrisia, "detectada sua malandragem" (Lc 20:23), e "percebendo a sua malícia" (Mt 22:18). Por isso Jesus disse-lhes: "Por que você está me testando?"Mateus observa que Ele acrescentou: "hipócritas" (Mt 22:18). Como mencionado acima, a delegação não se aproximou Jesus procurando uma resposta para uma pergunta honesta. Eles não estavam perseguindo a verdade, mas sim buscando o laço de uma forma que levaria à sua execução.

    A resposta do Senhor foi simples e profunda. Ele pediu-lhes para trazer a Ele um denário para olhar. Ele pode ter levado algum tempo para encontrar um, desde que a maioria dos judeus recusou-se a realizá-los. Um denário era uma moeda de prata cunhadas sob a autoridade do imperador e igual a um dia de salário por um soldado romano ou um trabalhador comum entre os judeus (conforme Mt 20:2, Paulo escreveu:

    Cada pessoa é estar em sujeição às autoridades superiores. Pois não há autoridade venha de Deus; e os que existem são estabelecidas por Deus. Portanto, aquele que resiste à autoridade resiste à ordenação de Deus; e os que resistem trarão sobre si mesmos condenação. Porque os magistrados não são motivo de temor para o bom comportamento, mas para o mal. Você quer ter nenhum medo da autoridade? Faça o que é bom e terás louvor do mesmo; pois é ministro de Deus para teu bem. Mas se você fizer o que é mal, teme; pois não traz a espada para nada; pois é ministro de Deus, vingador, que traz ira sobre aquele que pratica o mal. Por isso, é necessário estar sujeitos, não somente por causa da ira, mas também por causa da consciência. Por causa disto você também paga impostos, para os governantes são servos de Deus, dedicando-se a isso mesmo. Dai a todos o que lhes é devido: o imposto a quem imposto é devido; personalizado a quem costume; medo a quem temer; honrar a quem honra.
    Pedro escreveu dessa mesma verdade em sua primeira epístola:

    Sujeitai-vos, por amor do Senhor para toda instituição humana, quer a um rei como o de autoridade, quer aos governadores, como por ele enviados para castigo dos malfeitores e o louvor dos que fazem o bem. Para tal é a vontade de Deus que, fazendo direito você pode emudecer a ignorância dos homens insensatos. (13 60:2-15'>I Pedro 2:13-15)

    Submeter-se o governo também envolve orar por aqueles em posições de autoridade, como Paulo escreveu a Timóteo: "Primeiro de tudo, então, peço que súplicas e orações, súplicas e ações de graças, ser feita em nome de todos os homens, pelos reis e por todos os que estão em autoridade, para que tenhamos uma vida tranqüila e sossegada, em toda a piedade e dignidade "(1 Tim. 2: 1-2).

    Autoridade Civil é uma expressão da graça comum. Não houve nenhuma sociedade sacral legítimo desde o fim da teocracia de Israel, e não haverá ninguém até o reinado do Senhor Jesus Cristo na terra em Seu reino milenar. No meio não existe tal coisa como um governo cristão, ou uma nação cristã. Mas até mesmo os governos seculares proporcionar muitos benefícios para os seus cidadãos. Poderio militar dos romanos desde a paz, segurança e proteção. As estradas que construíram e as redes de transporte que eles mantiveram acelerado o fluxo de mercadorias que adicionados a prosperidade dos seus súditos.Era justo e correto para eles esperam que os serviços que prestaram a ser pago por aqueles que se beneficiaram delas. César teve sua esfera, e não a pagar-lhe o seu devido era para roubá-lo. Jesus afirmou o papel do governo de cobrar impostos por seu apoio, porque é meio ordenado de Deus para a proteção do homem e bem-estar. O único governo de tempo pode ser legitimamente desobedeceu é quando ele comanda algo contrário à lei de Deus, ou proíbe algo comandado por ele.
    De muito maior importância do que dar César o que é devido é prestar a Deus o que é de Deus. Os líderes judeus recusou-se a dar a César o que lhe era devido, mas muito pior eles desconsideraram dar a Deus o que era devido a Ele. O exemplo mais imediato e evidente de que era sua recusa em honrar o Seu Filho, o Senhor Jesus Cristo, a quem toda a honra é devida, já que para honrá-Lo é honrar a Deus (Jo 5:23; conforme Mt 17:5; ver a exposição de que o verso no capítulo 19).

    O denário pertencia a César e deu à luz a sua imagem; pessoas pertencem a Deus para suportar Sua imagem. A moeda pode ser processado a César em obediência à lei física, mas a obediência e honra deve ser prestado a Deus, à luz da lei divina.
    Tentativa inicial do Sinédrio para atrair Jesus em seu gancho tinha falhado miseravelmente. Mas, embora eles ficaram admirados com Ele por causa da profunda sabedoria na simplicidade de sua resposta, eles não tinham intenção de reexaminar a sua obrigação para com Deus. Em vez disso, eles se tornaram morosely silenciosa (Lc 20:26) e à esquerda, novamente derrotado (Mt 22:22).

    No final, uma vez que a sua tentativa de sugar Jesus em incriminando-se através de bajulação falhou, eles ficaram apenas de recorrer a uma mentira deslavada. Ele não diria nada para acusar a si mesmo, de modo que levou Jesus a Pilatos e "eles começaram a acusá-lo, dizendo:" Achamos este homem enganosa nossa nação, proibindo dar o tributo a César, e dizendo que ele mesmo é Cristo, uma Rei '"(Lucas 23:1-2). Essa teimosia pecaminosa revelou que como todos os que persistem em hipocrisia religiosa, eles estavam em uma condição espiritual sem esperança, irremediável e irredimível.

    58. A ignorância bíblica em alta escala (Marcos 12:18-27)

    Alguns saduceus (que dizem que não há ressurreição) veio a Jesus, e começou a interrogá-lo, dizendo: "Mestre, Moisés escreveu para nós que, se o irmão de alguém morre e deixa para trás uma esposa e não deixa filhos, seu irmão deve casar com o esposa e suscitar filhos a seu irmão. Havia sete irmãos; eo primeiro casou-se e morreu sem deixar filhos. O segundo casou-se com ela, e morreu deixando para trás sem filhos; eo terceiro da mesma maneira; e assim todos os sete, sem deixar filhos. Último de tudo morreu também a mulher. Na ressurreição, quando eles sobem mais uma vez, que a esposa de um será ela? Para todos os sete haviam se casado com ela. "Jesus disse-lhes:" Não é esta a razão pela qual você está enganado, que você não entender as Escrituras nem o poder de Deus? Para quando ressuscitar dentre os mortos, nem se casam nem se dão em casamento; mas serão como anjos no céu. Mas em relação ao fato de que os mortos ressuscitam, não lestes no livro de Moisés, na passagem da sarça ardente, como Deus falou com ele, dizendo: 'Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, eo Deus de Jacó? Ele não é o Deus dos mortos, mas de vivos; está muito enganado "(12: 18-27).

    Ao longo de sua história, o povo judeu sempre acreditou na ressurreição, o que eles viram desdobramento em duas dimensões. Eles acreditavam que haveria uma restauração nacional de Israel, conforme profetizado na visão de Ezequiel sobre o vale de ossos secos (Ez 37:1-14; conforme Is 26:19.). Israel seria aumentado para proeminência política e de dominação política. Todas as promessas feitas a Abraão e Davi, junto com o resto das promessas do reino, seria cumprida. Concomitante com que a ressurreição nacional seria a ascensão do Messias, o Filho de Davi, a quem viam como um conquistador militar e rei como Davi. A ressurreição nacional sob o Messias iria levantar Israel da morte para a vida e glória.

    O povo judeu tirou sua visão de uma ressurreição nacional de sua confiança em uma ressurreição pessoal. Os escritos apócrifos do Antigo Testamento expressar essa esperança confiante, assim como o Talmud. Um escrito apócrifo que ficou mais conhecido como o Apocalipse de Baruch, ou 2 Baruch, descreve a crença judaica tradicional na vida após a morte:
    Porque a terra se então seguramente restaurar os mortos, [[Que agora recebe, a fim de preservá-los]]. Ele não fará nenhuma mudança em sua forma, mas como ele recebeu, por isso deve restaurá-los, e como eu os entregou a ela, assim também deve criá-los. Para, em seguida, será necessário mostrar ao vivo que os mortos voltaram à vida novamente, e que aqueles que tinham partido regressaram (novamente). E será que, quando eles têm solidariamente reconhecido aqueles a quem eles sabem agora, então o julgamento deve crescer forte, e as coisas que foram ditas antes de virá. E ela deve vir a passar, quando esse dia marcado se passou, que então o aspecto dos que são condenados seja posteriormente alterada, ea glória daqueles que são justificados. Para o aspecto de quem agora agir perversamente passa a ser pior do que é, como eles devem sofrer tormento. Além disso (como para) a glória daqueles que agora, sendo justificados na minha lei, que tiveram compreensão em sua vida, e que têm plantado em seu coração a raiz da sabedoria, então o seu esplendor será glorificado em mudanças, e a forma de seu rosto se converterá em função da sua beleza, que pode ser capaz de adquirir e receber o mundo que não morre, que é, então, prometeu a eles. Por mais esta acima de tudo deve aqueles que vêm em seguida, lamento, que rejeitaram a minha lei, e taparam os ouvidos para que não ouvir a sabedoria ou receber entendimento.Quando, pois eles vêem aqueles, sobre os quais eles já estão exaltados, (mas) que deve então ser exaltado e glorificado mais do que eles, estas devem ser transformados, respectivamente, este último para o esplendor dos anjos, e o ex-são ainda mais definhar em admirar as visões e na contemplação das formas. Pois em primeiro contemplar e depois partem para ser atormentado. Mas aqueles que foram salvos por suas obras, e para quem a lei tem sido agora uma esperança, e compreender uma expectativa, e sabedoria a confiança, devem maravilhas aparecer em seu tempo. Para eles verão o mundo que agora é invisível para eles, e eles verão o tempo que agora está escondido deles: e tempo deixam de envelhecer eles. Pois, nas alturas de que mundo eles habitará, e eles devem ser feitas como a dos anjos, e ser igual para as estrelas, e eles serão transformados em todas as formas que eles desejam, de beleza, em beleza, e da luz para o esplendor da glória. (50: 2-51: 10)
    Mais importante ainda, o Antigo Testamento ensina que haverá um futuro, ressurreição corporal:

    Quanto a mim, eu sei que o meu Redentor vive, e no último Ele tomará Sua posição sobre a terra. Mesmo depois da minha pele é destruída, ainda da minha carne verei a Deus; quem eu mesmo o contemplarão, e que meus olhos vão ver e não outra. (19:25-27)

    Por isso o meu coração se alegra e se regozija a minha glória; minha carne também habitará seguro. Pois não deixarás a minha alma ao Seol; nem permitirás que o teu Santo veja corrupção. Você vai fazer-me saber o caminho da vida; na tua presença há plenitude de alegria; em sua mão direita há delícias perpetuamente. (Sl. 16: 9-11)

    Mas Deus remirá a minha alma do poder do Seol, pois Ele vai me receber. (Sl 49:15)

    Com o teu conselho Você vai me guiar, e depois me receberás na glória. (Sl 73:24)

    Se eu subir ao céu, Você está lá; se faço a minha cama no mais profundo abismo, você está lá. (Sl 139:8; Lc 20:1), e a maior parte do Sinédrio. Mantendo todas as posições de autoridade sobre o templo composto por falta de números dos saduceus.

    Politicamente, a mais alta agenda dos saduceus era cooperação com Roma. Uma vez que eles acreditavam que a vida neste mundo é tudo que existe, os saduceus perseguido poder, riqueza, posição e controle. Se obtenção dessas coisas necessárias-los a cooperar com os seus senhores romanos, eles eram mais do que dispostos a obrigá-los. Suas acomodações para Roma levou a ser odiado pelo povo em geral. Os saduceus também comandou as operações de negócios rentáveis ​​localizados no terreno do templo e estavam obviamente furioso com Jesus por duas vezes interromper seu empreendimento lucrativo. Eles também temiam que pudesse incitar uma rebelião que poderia custar-lhes as suas posições, ou privilegiados até mesmo levar à destruição de sua nação (conforme João 11:47-50).

    Teologicamente, os saduceus, enquanto que em um sentido liberal em sua negação da ressurreição, anjos, e era por vir, estava em outro sentido conservador. Eles rejeitaram as tradições orais e prescrições rabínicas que os fariseus aceito e reconhecido apenas Escritura como autoritário. Além disso, os saduceus eram muito estreitas e rigorosa e interpretou a lei mosaica mais literalmente do que os outros fizeram. Eles também foram mais exigente em questões de pureza ritual previstas na lei.

    Os saduceus mantidos até o primado da lei mosaica, estabelecidas nos cinco livros de Moisés, Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio. Estavam convencidos de que o resto do Antigo Testamento era subordinado aos escritos de Moisés e apenas um comentário sobre ele. Eles argumentaram que em nenhum lugar nesses cinco livros é a ressurreição ensinada e, portanto, qualquer escrito, até mesmo o resto do Antigo Testamento-que apareceu para ensinar a ressurreição deve ser entendido de uma forma diferente. Estão constantemente a oposição quem ensinou a ressurreição, não só os fariseus, mas também os pregadores apostólicos (Atos 4:1-3; At 5:17, At 5:28).

    Coerente com sua negação de qualquer vida futura, os saduceus viveu o presente como se não houvesse amanhã (conforme Is 22:13; 1Co 15:321Co 15:32.). Além disso, uma vez que eram aniquilacionistas e acreditavam que a alma não sobreviver à morte, eles acreditavam que havia em última análise, não há penalidades para o mau comportamento ou recompensas por bom comportamento, o que lhes prestados, humanistas teístas religiosos. Por isso, eles não tinham interesse em salvação pessoal através do Messias. Embora eles meticulosamente observado a lei mosaica, eles, mais ainda do que os fariseus, extorsão do povo comum. Eles se aproveitaram de suas posições de poder e influência para se locupletar às custas do povo, que se tornou suas vítimas.

    Assalto de Jesus na teologia dos fariseus e a economia dos saduceus causado esses dois grupos, que foram separados por suas crenças, para se unir em seu ódio por ele. Os fariseus tentaram destruir Jesus, aprisionando-lo a fazer uma declaração anti-inflamatório romano (conforme Lucas 20:19-26), esperando que Ele, então, ser aproveitada pelos romanos e executado. Os saduceus, por outro lado, tentou desacreditá-lo aos olhos do povo como ignorante, pedindo-Lhe uma pergunta que ele não poderia responder. Eles decidiram criar um dilema impossível sobre a questão das relações de casamento, depois da ressurreição, uma suposta questão projetada para tornar a crença na ressurreição parecer absurdo e Jesus parecer tolo.

    O confronto entre os saduceus e o Filho de Deus consiste em dois pontos: o cenário absurdo proposto pelos saduceus, ea solução astuta dado por Ele em resposta. Os saduceus buscavam enganar Jesus com um absurdo lógico que iria fazê-lo parecer ridículo para o povo. Em vez disso, eles revelaram-se os tolos, lamentavelmente ignorantes tanto do ensino das Escrituras eo poder de Deus.

    O Cenário Absurd

    "Mestre, Moisés escreveu para nós que, se o irmão de alguém morre e deixa para trás uma esposa e não deixa filhos, seu irmão deve casar com a esposa e suscitar filhos a seu irmão.Havia sete irmãos; eo primeiro casou-se e morreu sem deixar filhos. O segundo casou-se com ela, e morreu deixando para trás sem filhos; eo terceiro da mesma maneira; e assim todos os sete, sem deixar filhos. Último de tudo morreu também a mulher. Na ressurreição, quando eles sobem mais uma vez, que a esposa de um será ela? Para todos os sete haviam se casado com ela "(12: 19-23).

    Assim como os fariseus e herodianos (Mc 12:13), os saduceus dirigida Jesus respeitosamente diante do povo como professor, tentando continuar a lisonja. Eles também levantou a expectativa entre as pessoas que ele deveria ser capaz de responder a sua pergunta. Sua incapacidade de fazê-lo, então, revelar para ser um professor incompetente que, os saduceus que o esperado, o povo iria abandonar como néscios, e tão claramente não o Messias.

    Como sua declaração introdutória, Moisés escreveu para nós que, se o irmão de alguém morre e deixa para trás uma esposa e não deixa filhos, seu irmão deve casar com a esposa e suscitar filhos a seu irmão, indica, a sua questão em causa a instrução a respeito do casamento levirate em Deuteronômio 25:5-6:

    Quando os irmãos vivem juntos e um deles morre e não tem filho, a mulher do falecido não se casará fora da família de um homem estranho. O irmão de seu marido estará com ela e levá-la a si mesmo como esposa e fazendo a obrigação de o irmão de um marido para ela. Será que o primogênito que ela lhe der assumir o nome de seu irmão morto, para que seu nome não seja apagada de Israel.

    O propósito do casamento levirato era manter heranças dentro da tribo. É aplicada somente quando o irmão sobrevivente era solteiro; ele não estava se divorciar de sua esposa existente, nem se casar com a mulher de seu falecido irmão, além de seu próprio país. O princípio é anterior à lei mosaica, como a história de Onan (Gen. 38: 6-10) indica. Talvez o exemplo mais notável de casamento levirato no Antigo Testamento é o casamento de Boaz ao seu parente de Elimelech viúva filha-de-lei, Rute (Rt 2:1). A história revela que, quando não havia nenhum irmão solteiro sobreviver para se casar com a viúva, outro parente próximo assumiria a responsabilidade.

    Os saduceus Jesus confrontado com uma situação hipotética, projetada para tornar os fariseus e Jesus "visão excessivamente literal da vida após a morte parecer absurdo:
    Havia sete irmãos; eo primeiro casou-se e morreu sem deixar filhos. O segundo casou-se com ela, e morreu deixando para trás sem filhos; eo terceiro da mesma maneira; e assim todos os sete, sem deixar filhos. Último de tudo morreu também a mulher. Na ressurreição, quando eles sobem mais uma vez, que a esposa de um será ela? Para todos os sete haviam se casado com ela.
    Eles estavam confiantes de que sua incapacidade de responder a sua cuidadosamente elaborado, pergunta ainda absurda destruiria qualquer pensamento de como Messias, aos olhos do povo.

    A Solução Astute

    Jesus disse-lhes: "Não é esta a razão pela qual você está enganado, que você não entender as Escrituras nem o poder de Deus? Para quando ressuscitar dentre os mortos, nem se casam nem se dão em casamento; mas serão como anjos no céu. Mas em relação ao fato de que os mortos ressuscitam, não lestes no livro de Moisés, na passagem da sarça ardente, como Deus falou com ele, dizendo: 'Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, eo Deus de Jacó? Ele não é o Deus dos mortos, mas de vivos; está muito enganado "(12: 24-27).

    Em vez de se atrapalhar sobre como responder e, em seguida, não para chegar a uma resposta coerente como os saduceus esperados, Jesus perguntou-lhes uma counterquestion que serviu para indiciá-los por sua ignorância. "Não é esta a razão que você está enganado, Ele pediu, que você não entender as Escrituras nem o poder de Deus? " A resposta do Senhor virou o jogo sobre eles, metaforicamente falando. Eles haviam feito a pergunta na esperança de revelar Sua suposta ignorância e incompetência. No entanto, sua pergunta não só expôs como tolos, mas também não qualificado para ser eles mesmos professores, uma vez que eles demonstraram falta de compreensão de ambas as Escrituras e do poder de Deus.

    Mistaken traduz uma forma do verbo planaō , que significa "para passear", ou "se desviem" (a forma substantiva desse verbo é a fonte do Inglês palavra "planeta"). Devido a sua ignorância da Escritura, os saduceus tinha andado longe da verdade em erro. Além disso, a estrutura gramatical da frase, Não é esta a razão pela qual você está enganado, sugere que eles não eram apenas negativamente ignorante, mas também positivamente relutante. Eles não tinham nem a capacidade nem a vontade de compreender as Escrituras-a acusação de que poderiam ser levantadas contra todos os falsos mestres.

    Os saduceus não conseguiu compreender que as Escrituras ensinam a realidade da ressurreição (mesmo no Pentateuco, como Jesus logo demonstrou). Assim, é lógico que também não conseguiu compreender o ressurreição, que dá vida poder de Deus, que é declarado na Escritura. Certamente o Deus que falou o universo e todos os seus habitantes à existência tem o poder de ressuscitar os mortos na vida por vir. Como todos os defensores da falsa religião, eles foram mortos espiritualmente e cegos para a verdade.

    Fracasso dos saduceus para entender o poder de Deus viria a ser acompanhado por alguns que estavam incomodando a igreja em Corinto. Eles negavam a ressurreição física do corpo e defendeu uma puramente espiritual, um ensino coerente com a filosofia grega do dia. Em I Coríntios 15:35-53, o apóstolo Paulo repreendeu sua loucura:

    Mas alguém dirá: "Como ressuscitam os mortos? E com que tipo de corpo vêm? "Insensato! Aquilo que você semeia não vem para a vida, a menos que ele morre; e aquilo que você semear, você não semeias o corpo que há de nascer, mas o simples grão, como de trigo ou de qualquer outra coisa. Mas Deus lhe dá um corpo assim como ele desejava, e para cada uma das sementes um corpo próprio. Nem toda carne é uma mesma carne, mas uma é a carne dos homens, e outra a carne dos animais, e outra a carne de aves, e outra de peixe. Também há corpos celestes e corpos terrestres, mas a glória do celeste é uma, e a glória do terrestre é outra. Uma é a glória do sol, e outra a glória da lua, e outra a glória das estrelas; porque uma estrela difere de estrela em glória. Assim também é a ressurreição dos mortos. Semeia-se corpo perecível, ressuscita um corpo imperecível; Semeia-se em desonra, ressuscita em glória; Semeia-se em fraqueza, ressuscita em poder; Semeia-se corpo natural, ressuscita corpo espiritual. Se há um corpo natural, há também corpo espiritual. Assim também está escrito: "O primeiro homem, Adão, foi feito alma vivente." O último Adão, espírito vivificante. No entanto, o espiritual não é o primeiro, mas o natural; depois o espiritual. O primeiro homem a partir da terra, da terra; o segundo homem é do céu. Qual o terreno, assim também são aqueles que são da terra; e, qual o celestial, assim também são aqueles que são celestiais. Assim como trouxemos a imagem do terreno, também vamos ter a imagem do celestial. Agora eu digo isto, irmãos, que carne e sangue não podem herdar o reino de Deus; nem a corrupção herdar a incorrupção. Eis que vos digo um mistério; vamos nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados, num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. Por isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revista da imortalidade.
    Na verdade, não era a realidade da ressurreição que era absurdo, era questão artificial dos saduceus. A resposta à sua pergunta é simples e direta:. Não há casamento no céu Quando as pessoas . ressuscitar dentre os mortos, nem se casam nem se dão em casamento; mas serão como anjos no céu O pronome que se refere às pessoas que vivem no presente idade, a quem Lucas, no relato paralelo, descrito usando o hebraísmo "filhos deste mundo" (Lc 20:34; conforme Lc 16:8) e, portanto, não precisa ser substituído. Nem haverá qualquer necessidade de casamento e as relações familiares para passar a verdade ea justiça, de geração em geração, uma vez que todos estarão em santa união perfeita com Deus trino e uns aos outros. Por causa da perfeição eterna de cada pessoa, não haverá necessidade de parceiros de casamento para complementar e completar um ao outro, como marido e mulher fazer nesta vida.

    Objeção equivocada dos saduceus da ressurreição era irrelevante e indicativo de sua ignorância a respeito da vida na idade para vir. Havendo eliminado rapidamente, em seguida, Jesus refutou a alegação de que o Pentateuco não ensinou a ressurreição, uma vez mais, expondo sua ignorância indesculpável das Escrituras. "Mas a respeito do fato de que os mortos ressuscitam," Ele disse a estes homens que se orgulhavam de seus conhecimentos sobre os escritos de Moisés, "não lestes no livro de Moisés, na passagem da sarça ardente (Ex 3:6; Ex. 3: 15-16; Ex 4:5; 2 Tm 3: 15-17; 2 Pedro 1: 20-21.).

    Para os crentes, a verdade da ressurreição é uma realidade reconfortante. A tristeza, sofrimento e pecado que marca a vida presente vai acabar. Nós um dia vai receber um corpo glorificado, perfeito em todos os sentidos, quando Deus "transformar [s] o corpo da nossa humilhação, para ser conforme ao corpo da glória [de Cristo], pelo esforço do poder que Ele tem até sujeitar todas as coisas para si mesmo "(Fp 3:21). Vamos perfeitamente amar a Deus e uns aos outros, e ser capaz de adorar a Deus em santa perfeição. Vamos ter conhecimento perfeito: "Agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei plenamente, assim como eu também foram totalmente conhecido "(1Co 13:12). Vamos ser perfeitamente motivado para fazer um serviço perfeito, tornando perfeita obediência. Os remidos nunca será cansado, entediado, desanimado, ou decepcionado, mas vai experimentar a alegria eternamente inalterada, unmarred por qualquer tristeza ou mágoa, porque Deus "enxugará toda lágrima de seus olhos; e não haverá mais nenhuma morte; lá não será mais qualquer luto, nem choro, nem dor; as primeiras coisas passaram "(Ap 21:4)

    Um dos escribas e ouvi-los discutindo, e reconhecendo que Ele lhes havia respondido bem, perguntou-lhe: "O mandamento é o mais importante de todos?" Jesus respondeu: "O mais importante é: 'Ouve, ó Israel! O Senhor nosso Deus é o único Senhor; Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, e de toda a tua alma e com toda tua mente, e com toda a tua força. " "O segundo é este: 'Amarás o teu próximo como a ti mesmo." Não há outro mandamento maior do que estes "O escriba disse-lhe:" Certo, Professor.; Você realmente afirmou que ele é um, e não há ninguém mais além d'Ele; e amá-Lo de todo o coração e com todo o entendimento e com todas as forças, e amar o próximo como a si mesmo, é muito mais do que todos os holocaustos e sacrifícios. "Quando Jesus viu que ele tinha respondido com inteligência, disse— ele, "Você não está longe do Reino de Deus." Depois disso, ninguém ousaria pedir-lhe mais perguntas. (12: 28-34)

    O amor a Deus é o fundamento da vida cristã, que é a característica que define a identificação de um verdadeiro crente. Os cristãos são aqueles que amam a um Deus vivo e verdadeiro; o Deus dos patriarcas;"O Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo" (Rm 15:6; Lc 22:2). Por isso, eles precisavam encontrar uma maneira de reverter a aprovação do povo. Além disso, uma vez que eles não têm a autoridade sob a ocupação romana para executar qualquer um (Jo 18:31), eles precisavam convencer os romanos que Jesus era uma ameaça a César para que eles tivessem razão para executá-lo.

    Para atingir esses objetivos individuais, o Sinédrio tentou prender Jesus com uma série de três perguntas. As duas primeiras tentativas, pelos fariseus e herodianos (13 41:12-17'>Marcos 12:13-17), e pelos saduceus (. Vv 18-27), tinha vergonhosamente falhou. Esta passagem descreve a terceira e última tentativa. Pode ser examinado em quatro categorias: a abordagem, a pergunta, a resposta, e a reação.

    O Approach

    Um dos escribas e ouvi-los discutindo, e reconhecendo que Ele lhes havia respondido bem, (12: 28a)

    O aparecimento de um dos escribas iniciou a terceira onda de incursão do Sinédrio em Jesus. Eles evidentemente havia uma pausa para se reagrupar após o fracasso de suas duas primeiras tentativas (conforme Mt 22:34), mas agora estavam prontos para tomar a ofensiva novamente. Que os membros do Sinédrio, como Mateus observou, "se ajuntaram" contra Jesus cumpriu a profecia do Sl 2:2 revela:

    [Senhor, Tu] pelo Espírito Santo, por boca de nosso pai Davi, teu servo, disse: "Por que se enfureceram os gentios, e os povos inventar coisas fúteis? Os reis da terra tomaram sua posição, e as autoridades ajuntaram-se contra o Senhor e contra o seu Cristo. "Pois, na verdade, nesta cidade, reuniram-se contra o teu santo servo Jesus, a quem ungiste, Herodes e Pôncio Pilatos, ao longo com os gentios e os povos de Israel, para fazer o que a tua mão e Seu propósito predestinado a ocorrer.

    Este escriba particular, como a maioria de seus colegas escribas, era um fariseu (Mt 22:35;. "Advogado" é um título alternativo para "escriba", e Lucas referido escribas como "doutores da lei" em Lc 5:17 ). escribas eram eruditos profissionais especializados na interpretação e aplicação da lei de Moisés, do Antigo Testamento, e os regulamentos rabínicos. Eles receberam o título respeitoso do Rabino ("grande"), que eles ansiosamente premiado (Mateus 23:6-7.), Embora outros que ensinavam a Palavra de Deus também pode receber esse título (conforme Jo 1:38, Jo 1:49; Jo 3:2, onde é dada a Jesus). Foram os advogados que eram os teólogos do sistema religioso dos fariseus praticada.

    Embora enviada pelo Sinédrio, em uma tentativa de desacreditar Jesus, este homem parece ter sido mais honesto no seu inquérito do que nos dois primeiros duas delegações. Ele, evidentemente, ouviu pelo menos parte da "refutação devastadora dos saduceus Jesus argumento a respeito da ressurreição, uma vez que Marcos observa que depois que ele ouviu discutindo, ele reconheceu que Jesus lhes havia respondido bem. Marcos também registra que, após a discussão, Jesus disse que este escriba era "não muito longe do reino de Deus" (v. 34).

    A Questão

    "O mandamento é o mais importante de todos?" (12: 28b)

    À primeira vista, a questão trabalhada pelo Sinédrio parece inócuo; ao contrário de suas duas primeiras tentativas para enredar o Senhor, o potencial armadilha não é facilmente perceptível. A intenção, no entanto, era simples. Os fariseus acreditavam que a mensagem que Jesus pregava era contrária aos ensinamentos da lei de Moisés. Enquanto os fariseus e saduceus discordaram sobre se o resto do Antigo Testamento foi inspirado a Escritura, os dois grupos concordaram que os cinco livros de Moisés eram. A questão decidida foi um todos eles poderiam concordar.

    O Sinédrio esperava que Jesus iria responder, dando um mandamento não encontrada na lei de Moisés, assim, elevar-se acima dela. As pessoas reverenciado Moisés como a maior figura no Antigo Testamento. Ele liderou Israel do cativeiro no Egito e através dos quarenta anos de peregrinação no deserto para a fronteira da Terra Prometida. Foi Moisés que receberam a lei e trouxe-o para o povo. Ele experimentou a presença de Deus visível e gloriosa (Ex 24:1-2.) E "o Senhor usou para falar com Moisés face a face, como um homem fala com seu amigo" (Ex 33:11; conforme Nm 12.. : 6-8; Dt 34:10)..

    Aos olhos de ambos os povos e os líderes, Moisés foi a figura suprema da sua história. Ninguém, acreditavam eles, poderia estar mais perto de Deus do que ele, e, portanto, nenhuma reflexão da Palavra de Deus poderia ser mais puro e mais verdadeira do que a que veio através de Moisés. Se Jesus respondeu à pergunta do escriba, elevando a Si mesmo e Seus ensinamentos acima Moisés e a lei dada por Deus para ele, o Sinédrio poderia denunciá-lo como um herege e desacreditá-lo. Se eles tivessem ouvido o Sermão da Montanha, eles teriam sabido que ele explicitamente negou qualquer intenção de alterar ou acabar com qualquer das Escrituras do Antigo Testamento:

    Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; Eu não vim para abolir, mas para cumprir. Porque em verdade vos digo que, até que o céu ea terra passem, nem um jota ou um til jamais passará da Lei, até que tudo seja cumprido. (Mateus 5:17-18.)

    A pergunta do escriba, "O mandamento é o mais importante de todos?" é aquele que tinha sido muito discutida e debatida entre os rabinos, como narrado nos escritos rabínicos. Eles finalmente decidiram que havia 613 leis do Pentateuco (os cinco livros de Moisés, Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio). Eles chegaram a esse total porque havia 613 cartas no texto hebraico dos Dez Mandamentos (em números). Os rabinos dividido essas leis em 248 afirmações positivas e 365 negativas proibições. Eles dividiram-los ainda mais em leis pesadas, que eram absolutamente obrigatório, e as leis de luz, que eram menos vinculativo. Não havia nada de errado per se com tal distinção; mesmo Jesus fez uma divisão similar em sua repreensão dos fariseus registrada em Mt 23:23: "Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Porque dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho, e têm negligenciado os preceitos mais importantes da lei: a justiça, a misericórdia ea fidelidade; mas estas são as coisas que você deve ter feito sem omitir aquelas. "Os rabinos, no entanto, nunca foram capazes de chegar a um consenso a respeito de que as leis eram pesados ​​e que eram leves.

    Eis o dilema que todos os legalistas enfrentar. Sabendo que não poderia manter todas as 613 leis, os rabinos focado em manter os mais pesados ​​ou mais importantes (como eles viram-los). Eles esperavam em vão que isso iria satisfazer a Deus. Mas, mesmo que era um esmagamento, fardo insuportável (At 15:5), para que eles constantemente procurado reduzir a sua lista de leis pesadas para alguns dos mais importantes. Incapaz de manter até mesmo aquelas poucas leis, eles se concentraram em vez de manter suas tradições humanas (conforme Marcos 7:5-13), que foram menos difíceis de observar. Em seu esforço para prender Jesus, o Sinédrio realizado que o reducionismo ainda mais. Por isso, o escriba perguntou a Jesus o único mandamento era o mais importante para Deus. Talvez, como outra legalista frustrado quem Jesus tinha encontrado (Marcos 10:17-22), ele estava procurando que elusiva uma boa ação que poderia fazer para alcançar a vida eterna (Mt 19:16.).

    O Response

    Jesus respondeu: "O mais importante é: 'Ouve, ó Israel! O Senhor nosso Deus é o único Senhor; Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, e de toda a tua alma e com toda tua mente, e com toda a tua força. " O segundo é este: 'Amarás o teu próximo como a ti mesmo. " Não há outro mandamento maior do que estes "(12: 29-31).

    A resposta do Senhor, como sempre, foi perfeito e absolutamente preciso. Quando Ele citou passagens do Deuteronômio e Levítico que eram familiares a todos os judeus, afirmou sua solidariedade completa com Moisés e com a verdade da Palavra de Deus como registrado por ele.
    O Jesus comando nomeado como o mais importante: Ouve, ó Israel! O Senhor nosso Deus é o único Senhor; Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, e de toda a tua alma e com toda tua mente, e com toda a sua força, é a, verdade fundamental mais básico do Antigo Testamento. Conhecido como o Shema (do verbo hebraico traduzido por "ouvir" que começa Dt 6:4 comandos, "vigiar seu coração com toda a diligência, porque dele procedem as fontes da vida." O amor a Deus deve fluir a partir da parte mais profunda do ser de uma pessoa. Alma adiciona as emoções. Em Mt 26:38 Jesus disse: "A minha alma está profundamente triste, a ponto de morte", falando de sua alma como a sede da emoção. Mente abraça a vontade, as intenções e propósitos. Força refere-se a energia física e função . Os elementos intelectuais, emocionais, volitivas e físicas de personalidade são todos os envolvidos em amar a Deus. O amor genuíno por Deus é um amor inteligente, um amor emocional, um amor que está disposto e um amor ativo. Em suma, é uma forma abrangente, todos os consumidores de amor e adoração singular. O amor incondicional de Deus para os crentes não deve ser retribuído com devoção halfhearted.

    Há apelos repetidos ao longo Deuteronômio para tal amor genuíno por Deus (conforme 11:13 22:13-1-4; 19: 9; 30:. 6, 16, 20; conforme Js 22:5.)

    Ninguém pode perfeitamente amar a Deus ou manter Sua lei como Ele requer, uma vez que "não há homem que não peque" (1Rs 8:46); "Não há ninguém que faça o bem" (Sl 14:1). Nem a lei foi dada como um meio de salvação; é "nosso tutor para nos conduzir a Cristo, para que fôssemos justificados pela fé" (Gl 3:24). O Shema eo resto dos discursos de Moisés em Deuteronômio deveria ter convencido o povo que eles nunca poderiam manter essa ordem por conta própria. A nação inteira deve ter, como o coletor de impostos fizeram em Lc 18:13, gritou: "Deus, sê propício a mim, pecador!"

    A questão de amar a Deus, como mencionado acima, divide todas as pessoas em duas categorias. Em Êxodo 20:4-6 Deus declarou a Israel,

    Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, ou embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Você não deve adorá-los ou servi-los; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem, e faço misericórdia a milhares, aos que me amam e guardam os meus mandamentos.

    Em Deuteronômio 7:9-10, Moisés ecoou o pronunciamento de Deus:

    Sabe, portanto, que o Senhor, teu Deus, Ele é Deus, o Deus fiel, que guarda a sua aliança e sua benignidade para uma milésima geração com aqueles que o amam e guardam os seus mandamentos; mas reembolsa aqueles que odeiam a seus rostos, para destruí-los; Ele não vai atrasar com ele que odeia a Ele, Ele vai pagar-lhe na cara.

    Os crentes, perdoado por não dar a Deus a devoção Ele merece, fazer desejo de amar a Deus (Ne 1:1; Sl 97:10; 1Co 2:91Co 2:9.; 1Co 16:221Co 16:22).

    segundo mandamento fundamental, indissociável da primeira, porque é um mandamento de Deus que exige a obediência de amor a Ele, é esta: "Amarás o teu próximo como a ti mesmo" (conforme Lv 19:18). Os dois estão ligados, uma vez que "se alguém diz:" Eu amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso; para aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê "(1Jo 4:20). O comando também inclui amar os inimigos, como Jesus ensinou no Sermão da Montanha (Mt 5:1 Ele acrescentou: "Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas." Juntos, eles resumem todo os Dez Mandamentos, a primeira das quatro que demandam recursos relacionados ao amor a Deus; os últimos seis descrever características de amor pelo homem.

    A Reação

    O escriba disse-lhe: "Certo, Professor; Você realmente declarou que ele é um, e não há ninguém mais além dele; e amá-Lo de todo o coração e com todo o entendimento e com todas as forças, e amar o próximo como a si mesmo, é muito mais do que todos os holocaustos e sacrifícios. "Quando Jesus viu que ele tinha respondido com inteligência, disse— ele, "Você não está longe do Reino de Deus." Depois disso, ninguém ousaria pedir-lhe mais perguntas. (12: 32-34)

    A afirmação do escriba que a resposta de Jesus foi correta sinalizou o fracasso da última tentativa do Sinédrio prendê-lo. Há, no pátio do templo, este homem sabia a resposta do Senhor foi correto e reconheceu Jesus como um professor de verdade. Longe de ser o inimigo apóstata de Moisés, como o Sinédrio falsamente acusado, Jesus estava em perfeito acordo com ele. Porque ele tinha respondido com inteligência, Jesus disse-lhe: "Você não está longe do Reino de Deus." Só podemos esperar que, ao contrário do jovem rico (Mc 10:22), este escriba não virar as costas para o verdade e ir embora.

    A tentativa do Sinédrio para desacreditar e destruir o Filho de Deus terminou em fracasso completo, e após este incidente, ninguém ousaria pedir-lhe mais perguntas. Mas mais do confronto ainda estava por vir. Na próxima seção do evangelho de Marcos, Jesus iria tomar a ofensiva e pedir aos líderes religiosos uma pergunta que não podia responder.

    60. Filho de Davi, Senhor de Tudo (Marcos 12:35-37)

    E Jesus começou a dizer, quando ensinava no templo, "Como é que os escribas dizem que o Cristo é filho de Davi? O próprio Davi disse no Espírito Santo: O Senhor disse ao meu Senhor: "Senta-te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos debaixo dos seus pés." "O próprio Davi chama 'Senhor'; assim, em que sentido é ele seu filho? "E a grande multidão gostava de ouvi-Lo. (12: 35-37)

    Esta breve mas altamente impactante conversa ocorreu também como Cristo estava ensinando no templo na quarta-feira da Semana da Paixão. Ele dirigiu a sua identidade e envolveu a pergunta mais importante que jamais poderia ser perguntou: "Quem vocês dizem que eu sou" (Mt 16:15.). A resposta de cada pessoa dá a essa pergunta determina o seu destino eterno.

    Historicamente, o povo judeu visto o Messias como nada mais do que um homem. Eles esperavam que ele fosse um governante terreno de poder sem paralelo e influência. Ele iria conquistar os inimigos de Israel e cumprir todas as promessas que foram dadas a Abraão, repetidas para seus filhos, e reiterou e ampliou nas promessas feitas a Davi de um rei que vem e reino. O Messias seria um filho (descendente) de Davi e, como ele, derrotar os inimigos de Israel e inaugurar o reino glorioso. O povo judeu visto o Messias como o salvador da nação como um todo, mas não de almas individuais. Eles não o fizeram (e ainda não) acreditam que o Messias seria Deus em carne humana.

    Naquela manhã, quarta-feira, os líderes do judaísmo exigiu de Jesus para saber, "Com que autoridade fazes estas coisas, ou quem te deu tal autoridade para fazer estas coisas?" (Mc 11:28). Essa foi mais uma indicação de que eles não acreditavam que Ele era o Messias, apesar de suas palavras (Jo 7:46) e obras (Jo 5:36; Jo 10:25, 32-33; Jo 14:11). Em vez disso, eles odiavam Jesus por causa de Sua assalto em sua teologia, sua repreensão de sua hipocrisia, Sua ruptura de suas operações de negócios no templo, sua influência generalizada, todos os quais diminuíram-los nos olhos das pessoas, Sua denunciá-los publicamente, Sua expondo sua corrupção e hipocrisia, e Sua apresentando a visão divina da verdadeira religião que estava em oposição ao deles. Mais significativamente, no entanto, eles odiavam Jesus e procuravam matá-lo como um blasfemador porque Ele afirmou ser Deus encarnado (conforme Jo 5:18; Jo 8:40, 58-59; 10: 31-33).

    Desesperado para eliminá-lo, o Sinédrio tinha feito três tentativas para interceptar e destruir ou desacreditar Jesus (13 41:12-33'>Marcos 12:13-33). Ele havia derrotado essas tentativas, no processo de humilhá-los a ponto de que eles não se atreveu a humilhar-se ainda mais, pedindo-Lhe mais perguntas (Mc 12:34). Nesta passagem, o Senhor virou o jogo e posou para lhes uma pergunta, que se mostrou incapaz de responder. ApropriAdãoente, essa conversa final com líderes religiosos de Israel focado em sua identidade como o Messias. A conversa épica consistia em três aspectos: o convite final, o equívoco final, e a exposição final.

    O convite final

    E Jesus começou a dizer, quando ensinava no templo, "Como é que os escribas dizem que o Cristo é filho de Davi? (12:35)

    Jesus começou a discussão com os líderes religiosos judeus como Ele ensinou no templo , pedindo-lhes uma pergunta, muito provavelmente motivada pela declaração do Senhor para o escrivão em Marcos 0:34: "Não estás longe do reino de Deus". foi também um convite final para que o homem e o resto dos escribas, fariseus, saduceus e abraçá-lo como o Messias, o Filho de Deus e Salvador.

    Apesar de todo o rancor e ódio dirigido a ele por esses líderes, eo superficial, vacilante, indecisão das multidões, Jesus continuou a ser um evangelista compassivo. O Filho de Deus não tinha prazer na morte do ímpio (Ez 18:23; Ez 33:11.), Cuja destruição o levou a chorar (Lucas 19:41-44).

    Nem todos os membros do Sinédrio, os escribas, fariseus e sacerdotes foram igualmente mal, nem havia rejeitado todos permanentemente Cristo. Na verdade, pelo menos, dois membros do Sinédrio, José de Arimatéia (Mc 15:43) e Nicodemos (Jo 3:1), como sua vontade de enterrar seu corpo indica (João 19:38-39; José é explicitamente chamado um discípulo de Jesus em Mt 27:57.). Atos 6: ". Um grande número de sacerdotes estavam se tornando obedientes à fé" 7 registros de que, após a ressurreição de Cristo, A pergunta do Senhor dirigiu um apelo evangelístico final para aqueles que possam ter sido aberto para o evangelho. Sua pergunta não era como os que Lhe perguntou pelos emissários do Sinédrio. Deles vieram de maus motivos e tinham a intenção de interceptar e destruir; A pergunta de Jesus era uma oferta de salvação.

    De acordo com o relato paralelo de Mateus, Jesus começou por pedir aos líderes religiosos, "O que você acha sobre o Cristo, quem é filho?" Eles responderam: "O filho de Davi." Como Marcos pega a conversa, Jesus voltou para o seu discípulos e à multidão no pátio do templo e perguntou: "Como é que os escribas dizem que o Cristo é filho de Davi?" A implicação da pergunta do Senhor é, como podem dizer que o Messias é nada mais do que o ser humano descendente de Davi? Ela expôs sua visão errônea de que o messias seria nada mais do que um poderoso líder militar e político, que libertaria Israel de seus inimigos e estabelecer o reino prometido.

    O Equívoco final

    A resposta dada pelas elites religiosas à pergunta de Jesus sobre a identidade do Messias, "O filho de Davi" (Mt 22:42) estava correta. O Antigo Testamento ensina claramente que esse seria o caso. Em II Samuel 7:12-14 Deus prometeu a Davi,

    Quando seus dias estão completos e se deitar com os seus pais, então farei levantar sua descendente depois de você, que sairá de você, e eu estabelecerei o seu reino. Este edificará uma casa ao meu nome, e eu estabelecerei o trono do seu reino para sempre. Eu serei para ele um pai e ele será para mim um filho; quando vier a transgredir, vou corrigi-lo com vara de homens e com açoites de filhos de homens.

    No Salmo 89 Deus declarou:

    Eu fiz um pacto com o meu escolhido; Jurei a Davi, meu servo, eu estabelecerei a tua descendência para sempre e construir o seu trono por todas as gerações ... Uma vez jurei pela minha santidade; Eu não vou mentir para Davi. Seus descendentes durará para sempre e seu trono, como o sol diante de mim. Será estabelecido para sempre como a lua, e do testemunho no céu é fiel. (Vv 3-4, 35-37; conforme Am 9:11; Mq 5:2 registra que "dois cegos o seguiram, gritando:" Tem compaixão de nós, Filho de Davi! '"(Conforme 20: 30-31). Depois que o Senhor curou um cego e mudo, "todas as multidões ficaram admirados, e diziam:" Este homem não pode ser o Filho de Davi, pode? "(Mt 12:23). Mt 15:22 notas que mesmo "uma mulher cananéia daquela região [Tiro e Sidon] saiu e começou a gritar, dizendo: Tende piedade de mim, Senhor, Filho de Davi; minha filha está cruelmente possuídas pelo demônio '"As multidões frenéticas na entrada triunfal de Cristo" gritavam, "Hosana ao Filho de Davi.; bendito o que vem em nome do Senhor; Hosana nas alturas! '"(Mt 21:9), eram descendentes diretos de Davi, assim, Jesus também foi. Sua reivindicação descendência davídica poderia ser facilmente verificadas ou falsificadas. Os registros genealógicos foram cuidadosamente preservados no templo e foram, sem dúvida, examinado pelo Sinédrio. Se o Senhor não tivesse sido descendente de Davi, sua afirmação teria sido provada falsa. Que nenhum de seus adversários sempre desafiou ascendência davídica de Cristo oferece uma prova convincente de sua validade.

    A Exposição final

    O próprio Davi disse no Espírito Santo: O Senhor disse ao meu Senhor: "Senta-te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos debaixo dos seus pés." "O próprio Davi chama 'Senhor'; assim, em que sentido é ele seu filho? "E a grande multidão gostava de ouvi-Lo. (12: 36-37)

    Crença dos escribas que o messias seria o filho de Davi estava correto, mas incompleto. Como observado anteriormente, eles ensinaram que o Messias seria apenas uma ferramenta poderosa, governante humano triunfante que traria prometeu proeminência de Israel. Exposição do Salmo 110 de Jesus: 1, no entanto, revela a inadequação dessa crença. Salmo 110 é um salmo messiânico, citado várias vezes no Novo Testamento. Pedro usou em Atos 2:34-35, como fez o escritor de Hebreus (He 1:13; He 10:13.), Enquanto que o apóstolo Paulo fez alusão a isso em 1Co 15:25. Verso 1 prova que o Messias não poderia ser simplesmente um homem, uma vez que Davi se referia a ele como seu Senhor.

    Simples argumento de Jesus era tão poderosa e convincente que, quando se tornou amplamente conhecido após o Novo Testamento foi escrito, muitos judeus, a fim de evitar que a realidade óbvia, negou a visão histórica que o Salmo 110 era messiânica. Em vez disso, argumentou-se que ele se refere a Abraão, ou de Melquisedeque, ou o líder judeu intertestamentária Judas Macabeu. Estudiosos liberais modernos, que negam a divindade de Cristo e da infalibilidade da Escritura, argumentaram que Davi era simplesmente equivocado em ver o Messias como seu Senhor. No entanto, todos esses argumentos exigem rejeitando a verdade revelada que o próprio Davi chama o Messias seu Senhor por causa da revelação do Espírito Santo.

    Além disso, Deus declarou que o Senhor de Davi, "Senta-te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos debaixo dos seus pés." Elevando o Messias à Sua mão direita, uma referência para a posição divina do poder (conforme Ex 15:6). A referência é para a execução dos inimigos do Messias, como ilustrado por um incidente em Josué 10:24-26:

    Quando trouxeram esses reis para Josué, ... Josué chamou todos os homens de Israel, e disse aos comandantes dos homens de guerra que tinham ido com ele: "Venha, ponde os pés sobre os pescoços destes reis . "Então, eles chegaram e puseram os pés sobre os pescoços. Josué disse então para eles ", não temais, nem vos assusteis! Seja forte e corajoso, porque assim fará o Senhor a todos os seus inimigos com os quais você luta "Então, depois disto, Josué feriu e colocá-los à morte, e ele pendurou em cinco árvores.; e eles pendurados nas árvores até a noite.
    O Antigo Testamento, então, revela não só a humanidade, o Messias de Jesus como filho de Davi, mas também sua divindade como o Senhor de Davi, exaltado à mão direita do Pai. Aqui está a verdade incompreensível, infinito que Jesus Cristo é plenamente Deus e do homem.

    A humanidade de Cristo é claramente revelada na Escritura. Ele "nasceu da descendência de Davi segundo a carne" (Rm 1:3). "Uma vez que os filhos participam da carne e do sangue, também ele semelhantemente participou das mesmas coisas" (He 2:14). O escritor de Hebreus também observa que Jesus "tinha que ser feito semelhante a seus irmãos em todas as coisas, para que Ele possa se tornar um sumo sacerdote misericordioso e fiel nas coisas concernentes a Deus, para expiar os pecados do povo" (He 2:17). Jesus suportou as limitações físicas do ser humano. Ele ficou com fome (Mt 4:1-2.), Com sede (Jo 4:7; conforme Mt 8:23-24.). Ele também experimentou toda a gama de emoções humanas, incluindo a alegria (Lc 10:21), dor (Mt 26:37.), Amor (Jo 11:5; Jo 15:9) , espanto (Lc 7:9), quando disse para os seus adversários "Em verdade, em verdade eu vos digo: antes que Abraão existisse, eu sou" (Jo 8:58). Que os líderes judeus (ao contrário sectários modernos) compreendeu claramente o que ele quis dizer é evidente a partir de sua reação: eles tentaram apedrejá-lo por blasfêmia (v 59; conforme Lv 24:16..). Em Jo 10:30, Jesus afirmou ser a mesma essência que Deus, o Pai. Mais uma vez os judeus tentaram apedrejá-lo por blasfêmia, porque "ser um homem [Ele se fez] por ser Deus" (v. 33). Quando Tomé dirigiu a Ele como Deus (Jo 20:28), Jesus aceitou que a afirmação de Sua divindade e elogiou sua fé (v. 29). Fp 2:6, com João. 12: 39-41; Jer 23: 5-6.)

    Pastor (conforme Sl 23:1)

    Juiz (conforme Gn 18:25 2Tm 4:1)

    Um Santo (conforme Is 10:20 com At 3:14;. Conforme Sl 16:10 com At 2:27.)

    Primeira e última (conforme Is 44:6 com Ap 1:17; Ap 22:13)

    Light (conforme Sl 27:1)

    Senhor do sábado (conforme Ex 16:23, Ex 16:29;Lv 19:1 com Mt 12:8 com At 4:12;. Tt 2:13)

    EU SOU (conforme Ex 3:14 com Jo 8:58)

    Pierced One (conforme Zc 12:10 com Jo 19:37)

    Poderoso Deus (conforme Is 10:21 com Is 9:6 com Ap 17:14)

    Alpha e Omega (conforme Ap 1:8)

    Senhor da Glória (conforme Sl 24:10 1Co 2:8; Is 48:17; Is 63:16 com Ef 1:1; He 9:12.)

     

    Jesus Cristo possui os atributos incomunicáveis ​​de Deus (aqueles que são exclusivos para Deus e não têm analogia no homem):

     

    Eternity (Mq 5:2;. Mt 28:20)

    Onisciência (Mt 11:23;. Jo 16:30; Jo 21:17)

    Onipotência (Fm 1:3)

    Gloria (Jo 17:5).

     

    Jesus Cristo também fez as obras que só Deus pode fazer:

     

    Criação (Jo 1:3)

    Providence (sustentar a criação) (Cl 1:17; He 1:3)

    Perdoar pecado (Mc 2:7)

    Ter a Sua Palavra permanecerá para sempre (Mt 24:35; conforme Is 40:8), e Escritura registra que tanto os homens (Atos 10:25-26) e os anjos (Apocalipse 22:8-9) recusou a adoração:

     

    Mt 14:33

    Mt 28:9

    Jo 9:38

    (Ver também Fp 2:10; Hb 1. [Conforme Is 45:23.]: 6.)

     

    Outra forma de demonstrar a divindade de Cristo é fazer a pergunta: "Se Deus se tornou homem, o que esperamos que ele fosse como?"

    Em primeiro lugar, se Deus se tornou um homem, seria de esperar que Ele esteja sem pecado, porque Deus é absolutamente santo (Is 6:3). Ele é "santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores e elevado acima dos céus" (He 7:26).

    Em segundo lugar, se Deus se tornou um homem, que seria de esperar Suas palavras a ser os maiores palavras nunca ditas, porque Deus é onisciente, perfeitamente sábio, e tem comando infinito da verdade ea capacidade de expressá-lo perfeitamente. As palavras de Jesus demonstrou tudo isso. Os oficiais enviados para prendê-lo de volta relatou aos seus superiores: "Nunca um homem fala a maneira que este homem fala" (Jo 7:46; conforme Mt 7:28-29.).

    Em terceiro lugar, se Deus se tornou um homem, seria de esperar que Ele exibir poder sobrenatural, porque Deus é todo-poderoso. Natureza Jesus controlada, andou sobre a água, curou os enfermos, ressuscitou os mortos, dominou o reino de Satanás e os demônios, sobrenaturalmente evitados aqueles que tentaram matá-lo, e realizou milagres numerosos demais para ser contado (Jo 21:25).

    Em quarto lugar, se Deus se tornou um homem, seria de esperar que Ele exerce uma profunda influência sobre a humanidade. Jesus fez. Ele mudou o mundo como ninguém mais na história.
    Em quinto lugar, se Deus se tornou um homem, seria de esperar que Ele manifestar o amor, a graça, a bondade, a compaixão, a justiça, o juízo ea ira de Deus. Jesus fez.

    Jesus Cristo foi em todos os sentidos a representação exata da natureza de Deus (He 1:3, A Commentary MacArthur Novo Testamento [Chicago: Moody, de 2014], 155-58)

    A conclusão a esta passagem é anticlímax e trágico. Das alturas majestosas de profunda sabedoria de Jesus e exposição magistral do Salmo 110 que comprovem sua divindade, o leitor é mergulhou nas profundezas da rejeição orientada por ódio por líderes endurecidos da nação, bem como a apatia divertido de grande multidão, que só gostava de ouvi-lo, mas dois dias mais tarde chorar por sua execução.Alguns odiavam, outros foram entretidos por Ele. Nada, aparentemente, caíram com o rosto na presença do Todo-Poderoso Deus encarnado para se arrepender e confessar-Lo como Senhor e Salvador.

    Na verdade, as respostas se tornaria muito pior dois dias depois. Judas, que foi, sem dúvida, presente, iria traí-lo aos seus inimigos para o preço de um escravo, sabendo o tempo todo que tinham a intenção de matar o Messias. Esses inimigos, os porta-estandartes do judaísmo, iria realizar uma série de julgamentos simulados e manipulações, deixando os romanos convenceu Jesus teve que ser executado. O convite de Cristo gracioso final para eles, e tentativa de derrubar o seu equívoco final com uma exposição definitiva de um texto pertinente Antigo Testamento, só aumentou a sua culpa. Eles eram tão resoluto em seu ódio e tão cegos pela escuridão do pecado deles, que eles não podiam ver a luz do mundo, quando Ele estava em pé diante deles.

    61. A religião e as suas vítimas (Marcos 12:38-44)

    Em Seus ensinos Ele estava dizendo: "Guardai-vos dos escribas, que gostam de andar com vestes compridas, e como respeitosas saudações nas praças, dos primeiros assentos nas sinagogas e os lugares de honra nos banquetes, que devoram as casas das viúvas, e pelo amor de aparência oferecer longas orações; Estes receberão maior condenação "E Ele sentou-se em frente à tesouraria, e começou a observar como as pessoas estavam colocando dinheiro no cofre.; e muitas pessoas ricas estavam colocando em grandes somas. A pobre viúva veio e colocou em duas pequenas moedas de cobre, que se elevam a um centavo. Chamando os seus discípulos, disse-lhes: "Em verdade vos digo que esta pobre viúva deu mais do que todos os contribuintes para a tesouraria; por tudo o que colocar em do que lhes sobrava, mas ela, da sua pobreza, deu tudo o que possuía, tudo o que ela tinha para viver "(12: 38-44).

    Ao contrário de muitos na igreja de hoje que promover a tolerância dos falsos mestres em nome do amor e da unidade, os escritores da Bíblia denunciou-os fortemente e alertou para o perigo extremo que eles representam. A Escritura não defender a tolerância para estes sempre presentes emissários de Satanás, o pai da mentira (Jo 8:44), que se disfarçam como servos da justiça (13 47:11-15'>2 Cor. 11: 13-15). Em vez disso, ela denuncia falsos mestres, usando expressões marcantes e gráficos. Eles são descritos como homens cegos que nada sabem, cães mudos, não podem ladrar, sonhadores deitado que gostam de sono, idiotas dementes (Os 9:7.), Imprudentes, homens traiçoeiros (Sf 3:4), guias de cegos (Mt 15:14;.... conforme Mt 23:16), hipócritas (Mt 23:13), tolos (v 17), sepulcros caiados cheio de ossos (v. 27), serpentes, raça de víboras (v 33)., ladrões e salteadores (Jo 10:8), os escravos de seus próprios apetites (Rm 16:18), falsos apóstolos, obreiros fraudulentos (2Co 11:13), servos de Satanás (v. 15), fornecedores de um evangelho diferente (Gal. 1 : 6-8), cães, maus obreiros (Fp 3:1), inimigos da cruz de Cristo (Fm 1:3), cativos do diabo (v. 26), enganadores (2Jo 1:7; Jr 14:15; Gal. 1: 8-9.; Ap 2:20-23).

    Em nítido contraste com esses defensores da tolerância que ensinam que Deus aceita as pessoas de qualquer religião, a Bíblia ensina o contrário. Por exemplo, no livro de Provérbios sozinho, os seguintes condenações dos incrédulos perversos aparecer: "O perverso de coração são uma abominação ao Senhor" (Pv 11:20.). "O sacrifício dos ímpios é abominável ao Senhor" (Pv 15:8; Is 9:16; Jr 14:13; 23:.. 26-27, Jr 23:32; Jr 50:6, Mt 23:15; Mt 24:4; Lc 11:46, Lc 11:52; Rom. 16: 17-18; Cl 2:4, Cl 2:18; 1 Tessalonicenses 2: 14-16; 2Tm 3:132Tm 3:13; Tt 1:10.. ; 2Jo 1:72Jo 1:7; Jr 8:11; 23: 21-22.; Lm 2:14, Ez 13:10, Ez 13:16, Ez 13:22)... Eles atraem as pessoas para longe do caminho estreito da salvação do evangelho que leva à vida eterna no céu e encaminhá-los para o caminho largo que leva à condenação eterna no inferno (13 40:7-15'>Mt 7:13-15; conforme 2 Pedro 2: 1-3. ; Jude 4-16).

    Em Israel, no tempo de Cristo, os promotores de falsidades satânicas foram justamente aqueles encarregados de proteger a verdade de Deus e ensiná-la ao povo-os escribas, fariseus, saduceus, sacerdotes e outros líderes religiosos. Embora as pessoas percebiam-los como devoto, respeitado, pastores responsáveis ​​do povo de Deus, eles realmente estavam buscando popularidade, poder, prestígio, e acima de tudo, o dinheiro (Mq 3:5; 2 Pedro 2: 1-3 , 2Pe 2:14). Alegaram para adorar e honrar a Deus, mas eles tinham a intenção de assassinar o Filho de Deus. Essa meta uniu estes diversos grupos, que freqüentemente diferem entre si. Verdadeiramente seu pai era o diabo (Jo 8:44).

    Durante todo o dia em que a quarta-feira da Semana da Paixão, Jesus havia ensinado as pessoas nas terras do templo. Durante esse tempo, o Sinédrio, como observado nos capítulos anteriores, o conselho governante de Israel, tinha feito três desesperados, últimos assaltos vala, buscando trazer Sua execução (veja os capítulos 17:19 deste volume). O Senhor frustrou todas as três tentativas, em seguida, confrontou-os com uma pergunta que levou a provar sua divindade do Salmo 110 (veja o capítulo 20 deste volume). Sem dúvida, muitas das pessoas ali reunidas no templo recintos aplaudido de Jesus limpar os negócios corruptos fora do complexo do templo na terça-feira. Eles foram certamente impressionado com as respostas que deu aos que tinham tentado prendê-lo e Sua counterquestion a eles.

    O ensino nesta passagem Jesus dirigidas aos seus discípulos (Lc 20:45). Depois de seu último confronto com os líderes religiosos (12: 35-37), o Senhor diria mais nada a eles, até seu julgamento. E enquanto a multidão também estava ouvindo a Ele, o foco de Cristo neste texto estava em Seus discípulos.

    A passagem pode ser compreendido em quatro títulos: o cuidado, a caracterização, a condenação, e o caso.

    O Caution

    Em Seus ensinos Ele estava dizendo: "Cuidado com os escribas (12: 38a)

    Em este Sua tempo final de público de ensino , Jesus estava dizendo aos seus discípulos: "Guardai-vos dos escribas." ApropriAdãoente, em consonância com o que tinha sido um tema importante durante todo o seu ministério (conforme Mt 7:15-20; Mt 15:14; Lc 7:30 ; Lc 10:25; 11: 45-46, Lc 11:52; Lc 14:3). Como a maioria dos escribas eram fariseus, eles são incluídos nesta denúncia e aviso.

    A mensagem do Senhor é uma vigorosa condenação de todos os que têm uma visão corrupto da Escritura, Cristo e do Evangelho. Ao contrário de muitos na igreja de hoje, Jesus teve de tolerância zero para os falsos mestres. (Para uma discussão mais aprofundada desta questão, ver meus livros A Guerra Verdade [Nashville: Tomé Nelson, 2007], e O Jesus, você não pode ignorar . [Nashville: Tomé Nelson, 2008])

    Para ouvir Jesus denunciar os escribas deve ter chocado os ouvi-lo, uma vez que foram realizadas em tão alta estima. Segundo a tradição judaica, Moisés recebeu a lei e deu para Josué, que deu aos anciãos, que deu aos profetas, que deu aos escribas. A Mishná, a codificação das leis orais, declara: "É mais culpados de transgredir as palavras dos escribas que os da Torá [os cinco livros de Moisés]" (citado em Alfred Edersheim, O Vida and Times da Jesus o Messias [Grand Rapids: Eerdmans, 1974], 1:. 625 n 1). Os escribas eram reverenciados como os guardiões da lei e os protetores do povo. Em teoria, eles definiram a lei para todos e realizou todos os seus padrões, obediência à qual, eles prometeram, trouxe bênção. Na realidade, eles eram hipócritas, filhos do inferno que fez seus discípulos duas vezes mais filhos do inferno como eram (Mt 23:15).

    A Caracterização

    que gostam de andar com vestes compridas, e como respeitosas saudações nas praças, dos primeiros assentos nas sinagogas e os lugares de honra nos banquetes, que devoram as casas das viúvas, e por causa da aparência oferecer longas orações; (12: 38b-40a)

    Depois de advertir os discípulos e à multidão, Jesus deu cinco ilustrações de sua hipocrisia.
    Primeiro, eles fizeram certo para caminhar com vestes compridas. Estes eram de corpo inteiro, caras, roupas exteriores ornamentado. Em suas franjas foram as borlas necessários (Num. 15: 38-40.; Conforme Mt 9:20), que os escribas ampliado em uma exibição grandiosa de sua suposta piedade (Mt 23:5), como convinha a quem determinada direção e até mesmo destino.

    Em terceiro lugar, em seu orgulho arrogante e desejo por atenção e adulação, eles procurado avidamente as primeiras cadeiras (ou seja, os mais proeminentes e importantes) nas sinagogas (aqueles na plataforma elevada na parte da frente) e os lugares de honra nos banquetes (aqueles mais próximos para o anfitrião), que a prática orgulhoso o Senhor referido em Lucas 14:7-11.

    Enquanto os três primeiros exemplos revelou orgulho obsessivo dos escribas, a próxima era muito mais sinistro. Sua ganância insaciável levou-os, em flagrante desrespeito do ensino repetido do Antigo Testamento (por exemplo, Ex 22:22; Dt 10:18; Dt 14:29; 24:... 17-21; Dt 27:19; Sl 68:5; Is 1:17; Jr 22:1; Zc 7:10), de rapina sobre os membros mais indefesos da sociedade e . devoram as casas das viúvas Os escribas consumiu o recursos limitados daqueles que tiveram o mínimo. Eles abusaram de sua hospitalidade, defraudado-los de suas propriedades, mal administrada sua propriedade, e tomou as suas casas como garantia para as dívidas que eles nunca poderiam reembolsar (conforme Darrell L. Bock, Lucas 9:51-24: 53, A Commentary on Baker Exegetical o Novo Testamento [Grand Rapids: Baker, 1996], 1643). Como fizeram com todos apanhados em seu sistema religioso falso, eles também exigiu que as viúvas dar dinheiro para comprar as bênçãos de Deus.

    Finalmente, por causa do aparecimento eles ofereceram longas, públicas orações para mostrar sua santidade imaginado e devoção a Deus. "Quando orardes," Jesus ordenou: "você não ser como os hipócritas; pois gostam de ficar em pé e Oração nas sinagogas e nas esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que eles já receberam sua plena recompensa "(Mt 6:5 ). No entanto, não foi o, fariseu hipócrita arrogante, mas o, humilhado, coletor de impostos arrependido quebrado que foi justificado (v. 14). Orações dos escribas, como o resto de sua religião, não passava de um pretexto; uma farsa; uma demonstração exterior; "Repetição sem sentido" (Mt 6:7). O julgamento sobre os líderes religiosos de Israel seria intensificada porque não só eles conscientemente rejeitam a verdade, mas também levou outros a se desviarem. Por essa e seus muitos outros pecados, Jesus pronunciou julgamento sobre eles em Mateus 23:

    Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque você desligou o reino dos céus de pessoas; para você não entrar em vós mesmos, nem você permitir que aqueles que estão entrando para entrar. (v. 13)
    Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque você viajar ao redor no mar ea terra para fazer um prosélito; e quando ele se torna um, você fazê-lo duas vezes mais filho do inferno do que vós. (V. 15)
    Ai de vós, guias cegos, que dizeis: "Quem jurar pelo santuário, isso é nada; mas quem jura pelo ouro do santuário é obrigado. "(v. 16)
    Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Porque dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho, e têm negligenciado os preceitos mais importantes da lei: a justiça, a misericórdia ea fidelidade; mas estas são as coisas que você deve ter feito sem omitir aquelas. (V. 23)
    Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Porque sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora realmente parecem formosos, mas por dentro estão cheios de ossos de mortos e de toda imundícia. (V. 27)
    Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Para você construir os túmulos dos profetas e adornam os monumentos dos justos, e dizer: "Se tivéssemos vivido no tempo de nossos pais, não teríamos sido parceiros com eles para derramar o sangue dos profetas." (vv. 29-30)
    Então, somando tudo, o Senhor declarou-lhes: "Serpentes, raça de víboras, como você vai escapar da sentença do inferno?" (V. 33).

    O Case

    E sentou-se em frente à tesouraria, e começou a observar como as pessoas estavam colocando dinheiro no cofre; e muitas pessoas ricas estavam colocando em grandes somas. A pobre viúva veio e colocou em duas pequenas moedas de cobre, que se elevam a um centavo. Chamando os seus discípulos, disse-lhes: "Em verdade vos digo que esta pobre viúva deu mais do que todos os contribuintes para a tesouraria; por tudo o que colocar em do que lhes sobrava, mas ela, da sua pobreza, deu tudo o que possuía, tudo o que ela tinha para viver "(12: 41-44).

    A história toma um rumo aparentemente estranho que Jesus, depois de um dia cansativo, sentou-se em frente à tesouraria, e começou a observar como as pessoas estavam colocando dinheiro no cofre.À primeira vista, a inclusão desta história sobre uma viúva e sua oferta é intrigante. A seção anterior terminou com um aviso do julgamento (v. 40) e na próxima seção retoma esse tema (13: 1 e segs.).Universalmente, esta mulher é apresentada como um modelo de obediente, fiel entregando contra o pano de fundo feio da pretensão corrupto de líderes religiosos de Israel.

    Não só é um tal perspectiva externa ao contexto, mas também se a viúva está ensinando uma lição a dar, o que é? Naquele ponto crucial não há acordo entre os comentaristas. Várias opções são apresentadas.Alguns argumentam que a história ensina que a doação não deve ser medido pela quantidade que foi dado, mas pelo que o doador mantido. Outros insistem que dar deve ser medida pelo nível de auto-negação do doador, que se reflecte na percentagem dos recursos da pessoa que foi dado. Outro ponto de vista é que o valor de um presente está diretamente relacionada com a atitude com que é dado. Foi dada na humildade altruísta como uma expressão de amor e devoção a Deus? A viúva, depois de ter dado tudo o que possuía, teve a menor quantidade possível à esquerda após o seu dom. Portanto, ela deve ter tido a atitude mais agradável a Deus. De acordo com esse ponto de vista, parece que o presente que mais agrada a Deus é tudo o que se possui.
    Todas essas idéias são impostas sobre a narrativa, no entanto. Jesus chamou nenhum princípio sobre dando a partir de seu comportamento. O texto não registra que Ele condenou os ricos para suas doações, ou elogiou a viúva para dela. Ele não fez nenhum comentário sobre a verdadeira natureza de seu ato, sua atitude, ou o espírito em que foi dada a ela de presente. Nem os discípulos instruídos a seguir o seu exemplo; na verdade, não está claro a partir da narrativa que ela realmente conhecia a Deus ou acreditava em Cristo. Uma vez que Jesus não fez nenhum ponto sobre a doação de sua ação, esta história não pode legitimamente ser interpretada como qualquer tipo de lição sobre mordomia.
    O que fica claro a partir da passagem é que a viúva não é o herói da história, mas a vítima, levado a dar tudo o que tinha com a falsa promessa de legalismo judaico que isso iria trazer bênção. Ela é um exemplo trágico de como o sistema religioso corrupto maltratado viúvas, e isso é o que liga esta passagem com as passagens de julgamento que precedem e seguem.
    No final de um dia longo e cansativo do ministério, Jesus sentou-se em frente à tesouraria. O tesouro foi localizado no Pátio das Mulheres, que foi aberto a todos os judeus. Ela consistia de treze recipientes em forma de trompete em que as pessoas colocaram as ofertas. Enquanto estava sentado ali, olhando, o Senhor começou a observar como as pessoas estavam colocando dinheiro no cofre.Deve ter profundamente entristecido e irritou-lo para ver as pessoas sacrificar o seu dinheiro para este desgraçado, apóstata, sistema corrupto da religião falsa, sob a suposição equivocada que isso iria agradar a Deus e produzir bênção divina.

    Jesus observou que muitos ricos (a palavra grega se refere àqueles que são totalmente fornecido e ter o suficiente) as pessoas estavam colocando em grandes somas de dinheiro. Eles tinham muito e foram capazes de dar grandes quantidades, e foram, portanto, erroneamente pensado para ter a trilha interna para o reino de Deus (ver a exposição de 10:25 no capítulo 8 deste volume). Sua atenção estava especialmente focado em uma pobre viúva que veio e colocou duas pequenas moedas (o menor valor facial da moeda judaica), que equivalem a um cêntimo (1/64 de um denário; um denário era o salário de um dia para um comum trabalhador).

    Aproveitando a oportunidade de usar sua situação como uma ilustração, Jesus chamou os seus discípulos e disse-lhes: «Em verdade vos digo que esta pobre viúva deu mais do que todos os contribuintes para a tesouraria; por tudo o que colocar em do que lhes sobrava, mas ela, da sua pobreza, deu tudo o que possuía, tudo o que tinha para viver. " Proporcionalmente, ela colocou mais do que todos os contribuintes para o Tesouro. O rico deu fora dos seus excedentes; ela, por outro lado, ., deu tudo o que possuía, tudo o que tinha para viver aqui era uma mulher que tinha sido devorado pelo sistema religioso falso e foi deixado totalmente desamparado, sem nada deixado para viver.

    Longe de visualização de sua doação como um modelo para a dos crentes, Jesus estava zangado com o sistema religioso que tinha literalmente tomado seu último centavo. Na próxima seção (13: 1 e segs.), Marcos registra Sua resposta-Ele pronunciou julgamento sobre esse sistema apóstata.


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de Marcos Capítulo 12 do versículo 1 até o 44

    Marcos 12

    Rechaço e retribuição — Mar. 12:1-12

    13 41:12-17'>César e Deus — 13 41:12-17'>Mar. 12:13-17

    Falsa idéia da vida por vir — Mar. 12:18-27

    Amor a Deus e amor aos homens — Mar. 12:28-34 O Filho de Davi — Mar. 12:35-37a A religião equivocada — Mar. 12:37b-40 O maior dom — Mar. 12:41-44

    RECHAÇO E RETRIBUIÇÃO Marcos 12:1-12

    Quando tratamos os princípios gerais de interpretação das parábolas dissemos que uma parábola nunca deve ser tratada como uma alegoria, e que não se deve procurar um significado para cada detalhe. Recordemos que originalmente as parábolas de Jesus não estavam destinadas a ser lidas, mas que foram ditas e seu significado era o que tiveram para os que primeiro as ouviram. Mas em certa medida esta parábola é uma exceção. É uma espécie de híbrido, uma mescla de alegoria e parábola. Nem todos seus detalhes têm um significado íntimo, mas têm mais do que o normal. E possivelmente isto é porque Jesus estava falando em figuras que eram parte integrante do pensamento e a imaginação judeus.

    O proprietário da vinha é Deus. A própria vinha é o povo de Israel. Esta é uma figura com a qual os judeus estavam perfeitamente familiarizados. No Antigo Testamento é empregada vividamente em Isaías 5:1-7, uma passagem do qual estão tomados alguns dos detalhes e a linguagem da presente passagem.

    A vinha tinha todas as partes necessárias. Tinha um muro para assinalar seus limites, para preservá-la de ladrões e defendê-la contra os ataques dos javalis. Tinha um lagar. Em uma vinha havia uma imprensa na qual se pisavam nas uvas com os pés. debaixo da imprensa havia um lagar no qual caía o suco. Havia uma torre. Nesta se armazenava o vinho, alojavam-se os operários, e dali se mantinha a vigilância contra os ladrões na época de colheita.
    Os lavradores representam os dirigentes de Israel ao longo da história da nação. Os servos que o amo enviou representam os profetas.

    Servo ou escravo de Deus é um título comum. Assim foi chamado Moisés (Js 14:7). Assim foi chamado Arão (Js 24:9). Assim foi chamado Davi (2Sm 3:18). E o título aparece regularmente nos livros dos profetas (Am 3:7; Jr 7:25; Zc 1:6). O Filho é o próprio Jesus. Até na excitação do momento os ouvintes puderam fazer estas identificações, pois os pensamentos e figuras eram todos familiares para eles.

    O relato em si é o relato do que bem poderia ter acontecido na Palestina nos dias de Jesus. Na Palestina havia muita agitação trabalhista e muitos donos ausentes. O dono dessa vinha poderia ser um judeu que tinha procurado uma morada mais cômoda que a Palestina, ou podia ser um romano que a considerasse como um investimento de seu dinheiro. Se o dono seguia a Lei, a primeira oportunidade para cobrar a renda seria cinco anos depois de plantada a vinha (Levítico 19:23-25).

    Em tal caso a renda era paga em espécie. Podia ser uma percentagem fixa acordada da colheita, ou podia ser uma soma estabelecida, qualquer que fosse o resultado da colheita. A história não é de modo algum improvável, e relata o tipo de coisas que podiam ocorrer na realidade.
    Esta parábola está tão cheia de verdades, que só as podemos assinalar brevemente.
    Diz certas coisas a respeito de Deus.

    1. Fala-nos da generosidade de Deus. A vinha estava equipada com todo o necessário para que o trabalho dos lavradores fosse fácil e proveitoso. Deus é generoso na vida e no mundo que deu aos homens.
    2. Fala-nos da confiança de Deus. O dono se ausentou e deixou aos lavradores que eles mesmos dirigissem a vinha. Deus confia em nós o suficiente para nos dar liberdade para levar nossa vida como queremos. Como disse alguém: "O lindo a respeito de Deus é que nos permite fazer tanto por nós mesmos."
    3. Fala-nos da paciência de Deus. Não uma nem duas, mas muitas vezes o dono deu oportunidade aos lavradores para pagar a dívida que tinham com Ele. Tratou-os com uma cortesia e uma paciência que não mereciam.

    (4) Fala-nos do triunfo final da justiça de Deus. Os homens podem aproveitar-se de sua paciência, mas no final chega o julgamento e a justiça. Deus pode suportar muito tempo a desobediência e a rebelião, mas no final Ele age.

    Também nos diz algo a respeito de Jesus.

    1. Diz-nos que se considerava a si mesmo não como um servo e sim como um filho. Ele se aparta deliberadamente da sucessão dos profetas. Eles eram servos. Ele era Filho. No se ouvi a palavra final e definitiva de Deus. Esta parábola era um desafio deliberado às autoridades judaicas, porquanto contém a inconfundível declaração do Jesus de que Ele era o Messias.
    2. Diz-nos que sabia que teria que morrer. A cruz não foi uma surpresa para Jesus. Sabia que o caminho que tinha escolhido não podia ter outro fim. A grandeza de seu valor consiste em que sabia isso e prosseguiu inflexivelmente.
    3. Diz-nos que estava seguro de seu triunfo final e sua vindicação. Sabia que seria maltratado e morto, mas também sabia que esse não era o fim, que depois do rechaço viria a glória.

    Diz-nos também algo sobre o homem.

    1. Podia haver só um motivo para que os lavradores pensassem que poderiam matar o filho e entrar na posse da vinha. Devem ter pensado que o dono estava muito longe para agir, ou que tinha morrido e não se precisava contar com ele. Ainda os homens pensam que podem proceder contra Deus e dar-se bem. Mas Deus está bem vivo. Os homens tratam de aproveitar-se de sua própria liberdade e da paciência divina, mas vem o dia do ajuste de contas.
    2. Se alguém rechaça seus privilégios e responsabilidades, estes passam a outra pessoa. A parábola contém todo o germe do que viria: o rechaço por parte dos judeus e a transferência de seus privilégios e responsabilidades aos gentios.

    A parábola termina com uma citação do Antigo Testamento que chegou a ser muito querida para a Igreja. A citação a respeito da pedra que foi rechaçada pertence ao Salmo 118:22-23. A pedra que foi rechaçada se converteu na pedra que une entre si as esquinas do edifício, a pedra que é a chave do ângulo, a pedra mais importante de todas. Esta passagem fascinou os primeiros escritores cristãos. É citada ou se faz referência a ela em At 4:11; 1Pe 2:41Pe 2:4,1Pe 2:7; Rom. 9:32-33, Ef 2:20.

    Originalmente, no salmo, era uma referência ao povo de Israel. As grandes nações que se consideraram arquitetos da estrutura do mundo tinham considerado o povo de Israel como um povo sem importância nem honra. Mas, segundo a visão do salmista, a nação que tinha sido menosprezada, algum dia, na economia divina, viria a ser a maior nação do mundo. Os escritores cristãos viram no sonho do salmista algo que se cumpriu perfeitamente na morte e ressurreição de Jesus.

    CÉSAR E DEUS

    13 41:12-17'>Marcos 12:13-17

    Por trás desta ardilosa pergunta havia uma história amarga. Herodes o Grande faleceu no ano 4 A.C.; tinha governado toda a Palestina como um rei tributário dos romanos. Tinha sido fiel aos romanos e estes o tinham respeitado e lhe tinham dado muita liberdade. Antes de morrer dividiu seu reino em três. A Herodes Antipas deu Galiléia e Peréia. A Herodes Filipe deu a região desértica do Nordeste, ao redor de Traconites e Ituréia e Abilene. A Arquelau deu o território do Sul, que incluía Judéia e Samaria. Antipas e Filipe logo se estabeleceram e em rigor governaram bem e sabiamente. Mas Arquelau foi um fracasso total como rei. O resultado foi que no ano 6 D.C. os romanos tiveram que intervir e encarregar-se diretamente do governo. As coisas eram tão pouco satisfatórias que o Sul da Palestina não pôde continuar sendo um reino tributário semi independente e se converteu em uma província. Era governada por um procurador.
    As províncias romanas se dividiam em dois grupos. As que eram pacíficas e não necessitavam tropas eram governadas pelo Senado por meio de procônsules. As que eram centros de agitação e que requeriam a presença de tropas, eram da incumbência direta do imperador e eram governadas por procuradores. O Sul da Palestina pertencia naturalmente à segunda categoria e de fato se pagava tributo diretamente ao imperador.
    O primeiro ato do governador Cirênio foi levantar um censo do país, a fim de poder estabelecer impostos justos e uma administração geral. A seção mais tranqüila do povo o aceitou como uma necessidade inevitável. Mas um tal Judas Gaulonita levantou uma violenta oposição. Trovejou que "a introdução dos impostos não era melhor que a introdução da escravidão". Incitou à população a rebelar-se, dizendo que Deus os ajudaria se recorriam a toda a violência que pudessem. Seu argumento era que para os judeus Deus era o único Rei e Senhor. Deveriam morrer alegremente antes que chamar senhor a homem algum. Os romanos se encarregaram de Judas com sua habitual eficiência, mas seu grito de batalha nunca morreu. "Não pagar tributo aos romanos" converteu-se no santo e senha dos patriotas judeus mais fanáticos.

    Os tributos que se impuseram eram três.

    1. Um imposto à terra, que consistia em um décimo de todo o grão e um quinto do azeite e o vinho que se produzira. Isto se pagava em parte em espécie e em parte em dinheiro.
    2. Um imposto à renda que subia ao um por cento dos ganhos de uma pessoa.
    3. Uma captação, que se cobrava a todos os varões de quatorze a sessenta e cinco anos e a todas as mulheres de doze a sessenta e cinco. Esse imposto consistia em um denário por cabeça. Este era o imposto que afetava a todos e que todos tinham que pagar pelo simples feito de existir.

    Os fariseus e os herodianos se aproximaram de Jesus muito sutilmente. Começaram adulando-o. Com isto se propunham duas coisas: desarmar as suspeitas que Jesus pudesse ter, e sublinhando seu valor e sua honestidade, fazer impossível que deixasse de dar uma resposta sem perder completamente sua reputação.

    Em vista de todas as circunstâncias a pergunta que os fariseus e os herodianos expuseram a Jesus foi uma obra mestra de astúcia e sutileza. Devem ter pensado que o tinham parecido nos chifres de um dilema completamente iniludível. Se dissesse que era lícito pagar o tributo, perderia definitivamente sua influência no povo, e seria considerado como um covarde e um traidor. Se dissesse que não era lícito, podiam denunciá-lo aos romanos e fazê-lo prender como revolucionário. Estavam seguros de que tinham apanhado Jesus em uma armadilha da qual não havia escapatória possível.
    Jesus disse: "Mostrem-me um denário" Notemos, de passagem, que Ele não possuía nem sequer uma moeda desse valor. Perguntou de quem era a imagem que tinha a moeda. Seria a de Tibério, o imperador reinante. Todos os imperadores eram chamados César. Uma inscrição ao redor da moeda diria que era a moeda "de Tibério César, o divino Augusto, filho de Augusto", e no reverso o título "pontifex maximus", o sumo sacerdote da nação romana. Agora, a fim de entender este incidente devamos ter presente o conceito antigo da moeda. Com respeito à cunhagem os povos antigos tinham três princípios conseqüentes.

    1. A cunhagem é signo de poder. Quando alguém conquistava uma nação, ou se algum rebelde tinha êxito, o primeiro que fazia era cunhar sua própria moeda. Isso, e somente isso era a garantia final de domínio e poderio.
    2. Onde a moeda era válida se aceitava o poder do rei. O domínio de um rei se media pela área na qual suas moedas eram válidas.
    3. Devido a que uma moeda tinha a cara e a inscrição de rei se sustentava, ao menos em certo sentido, que era propriedade pessoal do rei. A resposta de Jesus foi esta: "Ao usar a moeda de Tibério reconhecem em todo caso seu poder político na Palestina. Além disto, a moeda de todos os modos é sua, pois tem nela seu nome. Dando-lhe dão— lhe o que é dele. Dêem-na, mas recordem que há uma esfera da vida que pertence a Deus e não a César."

    Nunca ninguém estabeleceu um princípio mais influente que este. Era um princípio que conservava ao mesmo tempo o poder civil e o religioso. Rawlinson nos recorda que Lorde Acton, o grande historiador, disse deste dito de Jesus: "Essas palavras... deram ao poder civil, sob o amparo da consciência, uma importância que nunca tinha gozado e limite que nunca tinha conhecido, e foram o repúdio do absolutismo e a inauguração da liberdade." Estas palavras afirmaram ao mesmo tempo os direitos do estado e a liberdade de consciência.
    O Novo Testamento em geral estabelece três grandes princípios que têm que ver com o cristão e o Estado.

    1. O Estado é ordenado por Deus. Sem as leis do Estado a vida seria um caos. Os homens não podem viver juntos a não ser que estejam de acordo em obedecer as leis da convivência. Há muitos valiosos serviços de que ninguém poderia desfrutar a não ser pelo Estado. Ninguém pode ter individualmente sua água corrente, seus próprios deságües, seu próprio sistema de transporte, sua própria organização de segurança social. O Estado é a origem de muitas das coisas que fazem possível a vida.
    2. Ninguém pode aceitar todos os benefícios que o Estado lhe dá e fugir de todas as responsabilidades. Não se discute que o governo romano introduziu no mundo antigo um sentido de segurança que nunca antes tinha tido. Em sua maior parte, exceto em certas áreas notórias, os mares foram limpos de piratas e os caminhos de bandidos, as guerras civis foram trocadas pela paz, e a tirania imprevisível e caprichosa pela justiça imparcial de Roma.

    Como escreveu E. J. Goodspeed:

    "A glória do império romano foi que trouxe a paz a um mundo convulsionado. Sob seu domínio as regiões da Ásia Menor e do Oriente desfrutaram de tranqüilidade e segurança em uma extensão e por um lapso que não tinham conhecido antes e provavelmente tampouco depois. Esta era a pax romana. Sob o domínio romano o morador das províncias se encontrava em condições de dirigir seus negócios, prover para sua família, enviar suas cartas e fazer suas viagens com segurança, graças à forte mão de Roma."

    Segue sendo certo que ninguém pode honestamente receber todos os benefícios que confere o viver em um Estado, e logo rechaçar todas as responsabilidades da cidadania.

    1. Mas há um limite. E. A. Abbott tem um pensamento sugestivo. A moeda tinha a imagem de César gravada, e por conseguinte pertencia a César. O homem leva sobre ele a imagem de Deus — Deus o criou à sua imagem (Gên. 1:26-27) — e portanto pertence a Deus. A conclusão inevitável é que, se o Estado permanece dentro de seus próprios limites e faz as demandas que lhe são próprias, o indivíduo deve lhe dar sua lealdade e seu serviço, mas em última análise tanto o Estado como o homem pertencem a Deus e, portanto, em um conflito entre as pretensões do Estado e Deus, a lealdade a Deus é a primeiro. Mas segue sendo certo que em toda circunstância ordinária, o cristianismo deve fazer do homem um cidadão melhor que qualquer outro homem.

    FALSA IDÉIA DA VIDA POR VIR

    Marcos 12:18-27

    Esta é a única vez que aparecem os saduceus no Evangelho de Marcos, e sua aparição é inteiramente característica deles. Os saduceus não eram um grande partido judeu. Eram aristocratas e ricos. Incluíam a maior parte dos sacerdotes.
    A função de sumo sacerdote normalmente era desempenhada por um saduceu. Sendo o partido rica e aristocrata, não era estranho que fossem colaboracionistas, já que queriam conservar suas comodidades e privilégios. Deles procedia a classe governante, os que estavam dispostos a colaborar com os romanos no governo do país. Em certas questões diferiam muito dos fariseus. Primeiro, os saduceus aceitavam só as escrituras escritas e atribuíam mais importância ao Pentateuco, os cinco primeiros livros do Antigo Testamento, do que a todo o resto. Não aceitavam a massa de tradições e leis orais, as regras e regulamentos que eram tão caros para os fariseus. Seu fundamento era a Lei mosaica escrita. Em segundo lugar, os saduceus não acreditavam na imortalidade, nem em espíritos e anjos. Diziam que nos primeiros livros da Bíblia não havia evidências da imortalidade, e não a aceitavam.

    Assim, pois, os saduceus acudiram a Jesus com uma pergunta de prova, destinada a ridicularizar toda a crença na ressurreição individual. A legislação judaica tinha uma instituição denominada matrimônio de levirato. Sua regulamentação se encontra em Deuteronômio 25:5-10. Se um grupo de irmãos viviam juntos — detalhe este que os saduceus omitem em sua citação da Lei — e um deles morria sem deixar descendência, o dever do seguinte era tomar por esposa a viúva de seu irmão e levantar descendência a seu irmão. Teoricamente isto podia durar enquanto houvesse irmãos vivos e não houvesse descendência. Quando nascia um menino, era considerado filho do marido original. Agora, é evidente que esta Lei tinha o propósito de assegurar duas coisas: primeiro, que não se extinguisse o nome da família, e segundo, que a propriedade familiar permanecesse dentro da família.

    De fato, por estranho que possa nos parecer todo este assunto, na legislação grega havia disposições não muito diferentes destas. Se um pai grego tinha propriedades consideráveis e só uma filha, esta, por ser mulher, não podia herdar diretamente. O herdeiro direto seria seu marido ou seu filho. Mas se a filha era solteira, o pai podia deixar sua propriedade e sua filha a quem quisesse. Esta pessoa devia casar-se com a herdeira, embora para isso tivesse que divorciar-se de uma esposa já existente. E se, em tais circunstâncias, um pai morria sem fazer testamento, o parente mais próximo podia reclamar como esposa a filha herdeira. O princípio é o mesmo. Tudo está destinado a manter a família e conservar a propriedade dentro da família a que pertencia.

    Pergunta-a que fizeram os saduceus, pois, pode ter apresentado um caso exagerado, com a história dos sete irmãos, mas estava fundada em uma Lei judia bem conhecida. A pergunta dos saduceus era simplesmente esta: se de acordo com as normas que governam o levirato, uma mulher esteve casada por turno com sete irmãos, havendo ressurreição dos mortos, de quem será esposa na ressurreição? Acreditavam que ao fazer esta pergunta tinham feito a idéia da ressurreição totalmente ridícula.

    A resposta do Jesus tem duas partes.
    Primeiro, ocupa-se do que poderíamos chamar a maneira da ressurreição. Estabelece que quando se produz a ressurreição e uma pessoa volta à vida, já não regem as antigas leis da vida física, que os ressuscitados são como os anjos, e que já não intervêm coisas físicas como casar-se e dar-se em matrimônio.

    Em realidade, Jesus não estava dizendo nada novo. No livro de Enoque se encontra a promessa: "Terão grande gozo, como os anjos do céu." No Apocalipse do Baruque se diz que os justos serão feitos "como os anjos". E os mesmos escritos rabínicos diziam que na vida vindoura "não há comida nem bebida, nem gerar filhos, nem regateio, ciúmes, ódios e pendências, mas os justos se sentam com coroas nas cabeças, e se satisfazem com a glória de Deus". O que Jesus quer assinalar é que não se pode pensar na vida vindoura em termos desta vida.
    Segundo, ocupa-se do fato da ressurreição. Aqui enfrenta aos saduceus em seu próprio terreno. Eles insistiam em que no Pentateuco, ao qual davam tanta importância, não havia evidências da imortalidade. E Jesus extrai suas provas do Pentateuco. Em Ex 3:6, Deus se chama a si mesmo o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó. Se Deus for o Deus destes patriarcas até agora, significa que eles devem estar vivos, porque o Deus vivo deve ser o de homens vivos, e não de seres mortos. E se os patriarcas estão vivos, então está provada a ressurreição. Em seu próprio terreno e com argumentos que eles não podiam responder, Jesus tinha derrotado os saduceus.

    Esta passagem pode parecer que se ocupa de uma questão que é muito recôndita e remota. É uma discussão em termos que estão totalmente fora da órbita de nossa existência, mas apesar disso surgem duas verdades eternas.

    1. Os saduceus tinham cometido o engano de criar um céu à semelhança da Terra. Pensavam em termos das coisas desta Terra. Os homens sempre têm feito isso. Os pele-vermelhas, que eram por natureza caçadores, pensavam que o céu seria um feliz lugar de caça. Os vikingos; que eram por natureza guerreiros, pensavam em um Walhalla onde brigariam todo o dia, onde de noite os mortos ressuscitariam e os feridos se curariam, e onde passariam as noites em banquetes, bebendo vinho em taças feitas com os crânios de seus inimigos vencidos. Os maometanos eram um povo do deserto que viviam em circunstâncias em que o luxo era desconhecido.

    Portanto concebiam o céu como um lugar em que os homens viveriam uma vida repleta de todos os prazeres sensuais e físicos. Os judeus odiavam o mar e concebiam o céu como um lugar onde não haveria mais mar. Todos fogem da tristeza e da dor, e o céu seria um lugar no qual as lágrimas seriam enxutas de todo olho e onde não haveria mais dor. Sempre os homens criam em seu pensamento um céu que satisfaça seus desejos. E não deixa de haver beleza nesse desejo.

    Mas faremos bem em recordar que Paulo tem razão (1Co 2:9) quando toma as palavras do profeta (Is 64:4) e as torna suas: "Coisas que, olho não viu, nem ouvido ouviu, nem subiram em coração de homem, são as que Deus preparou para os que o amam." A vida nos lugares celestiais será maior que todo conceito que esta vida possa nos proporcionar.

    1. No final Jesus baseava sua convicção da ressurreição no fato de que a relação entre Deus e um homem bom é uma relação que nada pode romper. Uma vez que alguém entrou em uma relação pessoal com o Deus eterno, essa relação é eterna. Deus era amigo de Abraão, de Isaque e de Jacó quando viviam. Essa amizade não pode cessar com a morte.

    "Deus", como diz Loisy, "não pode deixar de ser o Deus daqueles que lhe serviram e amaram." Como diz o salmista: “Estou sempre contigo, tu me seguras pela minha mão direita. Tu me guias com o teu conselho e depois me recebes na glória” (Salmo 73:23-24). Ele não pode conceber que sua relação com Deus seja interrompida alguma vez. Em uma palavra, uma só coisa é imortal: o amor.

    AMOR A DEUS E AMOR AOS HOMENS

    Marcos 12:28-34

    Nada se tinha perdido entre o doutor na Lei e os saduceus. Toda a profissão dos escribas consistia em interpretar a Lei e ser peritos em todas suas muitas regras e regulamentações. O ofício do perito na Lei era conhecer e aplicar a Lei oral, enquanto que, como vimos, as saduceus não aceitavam para nada essa Lei. Sem dúvida o doutor da Lei ficou satisfeito com a derrota dos saduceus.
    Este escriba acudiu a Jesus com uma pergunta que freqüentemente era objeto de debate nas escolas rabínicas. No judaísmo havia duas tendências. A tendência a expandir a Lei ilimitadamente em centenas e milhares de regras e regulamentos. Mas também existia uma tendência a tratar de concentrar a Lei em uma sentença, uma declaração geral que fora um compêndio de toda a sua mensagem.
    Uma vez um partidário pediu a Hillel que o instruíra em toda a Lei enquanto permanecia apoiado sobre uma só perna. A resposta de Hillel foi: "Não faças a teu próximo o que não queres para ti. Esta é toda a Lei. O resto é comentário. Vai e aprende."
    Akiba já havia dito: " 'Amarás a teu próximo como a ti mesmo' — este é o maior princípio geral da Lei.'' Simão o Justo havia dito: "O mundo descansa sobre três coisas: sobre a Lei, sobre o culto e sobre as obras de amor." Shammai tinha ensinado que Moisés recebeu 613 preceitos sobre o Monte Sinai, 355 segundo os dias do ano solar e 248 de acordo com as gerações dos homens.

    Veio Davi e os reduziu de 613 a 11. no Salmo 15: Quem, SENHOR, habitará no teu tabernáculo? Quem há de morar no teu santo monte?

    1. O que vive com integridade.
    2. E pratica a justiça.
    3. E. de coração. fala a verdade.
    4. O que não difama com sua língua.
    5. Não faz mal ao próximo.
    6. Nem lança injúria contra o seu vizinho.
    7. Aquele a cujos olhos o vil é menosprezado.
    8. Mas honra aos que temem ao SENHOR.
    9. O que jura com dano próprio e não se retrata;
    10. O que não empresta o seu dinheiro com usura.
    11. Nem aceita suborno contra o inocente.

    Veio Isaías e os reduziu a 6 (Is 33:15):

    1. O que anda em justiça
    2. E fala o que é reto;
    3. O que despreza o ganho de opressão;
    4. O que.com um gesto de mãos. recusa aceitar suborno.
    5. O que tapa os ouvidos. para não ouvir falar de homicídios;
    6. E fecha os olhos. para não ver o mal; este habitará nas alturas. Veio Miauéias e reduziu Os 6:3):

    Ele te declarou. ó homem. o que é bom e que é o que o SENHOR pede de ti:

    1. Que pratiques a justiça.
    2. Ames a misericórdia.
    3. E andes humildemente com o teu Deus.

    Novamente Isaías reduziu Os 3:2):

    1. Mantende o juízo.
    2. Fazei justiça.

    E finalmente Habacuque reduziu todos a um só (Hc 2:4):

    O justo pela sua fé viverá.

    Como se vê, o engenho rabínico tentou contrair a Lei de uma vez que expandi-la. Havia realmente duas escolas de pensamento. Havia aqueles que crivam que na Lei havia questões mais importantes e menos importantes, que o que se tinha que captar eram os grandes princípios. Como disse mais tarde Agostinho: "Ame a Deus e faça o que quiser." Mas havia outros que estavam contra esta posição, que sustentavam que o princípio mais insignificante era igualmente obrigatório, e que era muito perigoso tratar de distinguir entre a importância relativa de uns e outros. O escriba que interrogou a Jesus nesta ocasião, perguntou-lhe sobre algo que era uma questão muito debatida no pensamento judeu.
    Para responder, Jesus tomou dois grandes mandamentos e os pôs juntos,

    1. “Ouve, ó Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor!” Esta sentença é o verdadeiro credo do judaísmo (Dt 6:4). Tinha três usos. É chamado de o Shema. Shema é o imperativo do verbo hebraico ouvir, e recebe este nome pela primeira palavra que contém.
    2. Era a sentença com que sempre começava, e começa ainda, o serviço da sinagoga. O Shema completo abrange Deut. 6:4-9; 13 5:11-21'>11:13-21; Números 15:37-41. É a declaração de que Jeová é o único Deus e não há outro, o fundamento do monoteísmo judeu.
    3. As três passagens do Shema estavam contidos nos filactérios (Mt 23:5), que eram pequenas caixas de couro que o judeu devoto levava sobre a fronte e no pulso quando orava. Ao orar recordava seu credo. A origem dos filactérios se acha em Dt 6:8.
    4. O Shema estava contido em uma pequena caixa cilíndrica chamada Mezuzah que se fixava, e ainda se fixa, na porta de toda casa judaica e na porta de cada habitação da casa, para que o judeu recorde a Deus ao entrar e ao sair. Quando Jesus citou este mandamento como o primeiro, todo judeu piedoso concordou com Ele.
    5. “Amarás o teu próximo como a ti mesmo.” Esta é uma citação de Lv 19:18. No original se refere ao próximo judeu. Não teria incluído os gentios, a quem se permitia odiar. Mas Jesus a citou sem condição, e sem limite. Tomou uma velha Lei e a encheu de um novo significado.

    O novo que Jesus fez foi pôr estes dois mandamentos juntos. Nenhum rabino tinha feito isto antes. Só há uma sugestão de conexão em Os Testamentos dos Doze Patriarcas, obra composta por volta do ano 100 a.C., na qual um escritor desconhecido pôs na boca dos patriarcas alguns belos ensinos. No Testamento de Issacar (Mc 5:2) lemos:

    "Ama ao Senhor e ama a teu próximo,
    Tenha compaixão dos pobres e dos fracos."

    No mesmo Testamento (Mc 7:6) lemos:

    "Amei ao Senhor, E da mesma maneira a todo homem com todo meu coração."

    No Testamento de Daniel (Mc 5:3) lemos:

    "Amem ao Senhor durante toda sua vida,
    E os uns aos outros com coração sincero."

    Mas até vir Jesus ninguém tinha tomado os dois mandamentos pondo-os um junto do outro, fazendo dos dois um só. A religião, para Jesus, consistia em amar a Deus e amar ao próximo. Ele teria dito que a única forma em que alguém pode provar que ama a Deus é mostrando que ama aos homens.

    O escriba aceitou isto de bom grado, e acrescentou que tal amor era melhor que todos os sacrifícios. Nisto mantinha a linha do pensamento supremo de seu povo. Muitíssimo antes Samuel havia dito: “Tem, porventura, o SENHOR tanto prazer em holocaustos e sacrifícios quanto em que se obedeça à sua palavra? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar, e o atender, melhor do que a gordura de carneiros” (1Sm 15:22). Oséias tinha ouvido Deus dizer: "Misericórdia quero e não sacrifício". (Os 6:6). Mas sempre é fácil permitir que o ritual ocupe o lugar do amor. Sempre é fácil que o culto chegue a ser algo do templo, em lugar de ser algo de toda a vida. O sacerdote e o levita poderiam passar junto ao viajante ferido porque tinham pressa de chegar ao templo para cumprir seu ritual. Este escriba se elevou acima de seus contemporâneos e por isso simpatizou com Jesus.

    Deve ter havido nos olhos de Jesus um olhar de amor e de apelo, ao lhe dizer: "Já que foste tão longe, não quer percorrer todo o caminho e aceitar minha maneira de ver as coisas, e ser então um verdadeiro cidadão do Reino?"

    O FILHO DE DAVI

    Marcos 12:35-37a

    Esta passagem para nós é difícil de entender, porque emprega pensamentos e métodos de argumentação que nos são estranhos. Mas não seria tão difícil para a multidão que o ouviu no templo de Jerusalém, porque eles estavam acostumados a essas maneiras de argumentar e de usar as Escrituras.
    Podemos começar por notar algo que ajuda a esclarecer a passagem. O versículo 35 diz: “Como dizem os escribas que o Cristo é filho de Davi?” Nas primeiras partes do Novo Testamento, Cristo não é um nome próprio, como chegou a ser na atualidade. Aqui leva o artigo definido, o Cristo. Cristo é o termo grego para ungido, e o hebraico para ungido é Messias. Cristo e Messias são em realidade a mesma palavra em grego e em hebraico, e ambas significam O Ungido. A razão para o uso deste título é que na antiguidade a maneira de fazer alguém rei era ungi-lo com azeite, Cristo e Messias significam ambas Rei ungido de Deus, o grande Aquele que há de vir de Deus para salvar o seu povo. Por esta razão Jesus pergunta: "Como podem dizer os escribas que o Rei ungido de Deus que tem que vir é filho de Davi?"

    O argumento que Jesus apresenta para sustentar sua pergunta é este. Cita o Sl 110:1: “Disse o SENHOR ao meu senhor: Assenta-te à minha direita.” Nesta época os judeus davam por sentado que todos os salmos procediam da mão de Davi. Por conseguinte, crivam que este tinha sido escrito por Davi. Também sustentavam que este salmo se referia ao Messias, o Ungido de Deus que viria. Agora, neste versículo

    Davi se refere a aquele que viria como seu Senhor. Como, se for seu filho — pergunta Jesus — pode Davi dirigir-se ao com o título de Senhor?

    O que Jesus busca ensinar aqui? De todos os títulos do Messias, o mais comum era o de Filho de Davi. Em todas as épocas os judeus antecipavam o envio por Deus de um libertador que pertenceria à linha de Davi (Isa. 9:2-7; 11:1-9; Jer. 23:ss.; Jr 33:14-18; Luc. 3:23-38). As genealogias de Jesus que se dão nas passagens citadas de Mateus e Lucas estão destinadas a mostrar que Jesus realmente descendia da estirpe de David. O que faz Jesus é isto — não nega que o Messias seja filho de David, nem diz que Ele não é filho de Davi. O que diz é que é filho de David: e muito mais. O que havia de vir não só era filho do David: era o Senhor de Davi.

    O problema era que o título Filho de David estava inextricavelmente mesclado com a idéia de um Messias conquistador. Estava envolto em esperanças e sonhos, finalidades e ambições políticas e nacionalistas. Era usado para o esperado fundador de um reino terrestre. O que faz Jesus é dizer que o título Filho de Davi, como era usado popularmente, é uma descrição totalmente inadequada dele. Ele era Senhor. Agora, esta palavra Senhor (em grego Kyrios) é a tradução comum do Yahweh (Jeová) na versão grega das Escrituras hebraicas. Seu emprego sempre dirigia os pensamentos a Deus. O que Jesus diz é que Ele não veio fundar nenhum reino terrestre. Veio para trazer Deus aos homens.

    Jesus está fazendo aqui o que constantemente buscava fazer. Está buscando tirar das mentes a idéia de um Messias conquistador que teria que fundar um império terrestre, e pôr nelas a idéia de um Messias que seria o servo de Deus, e que traria para os homens o amor de Deus.

    A RELIGIÃO EQUIVOCADA

    Marcos 12:37b-40

    A primeira oração desta passagem muita provavelmente deva ir ao princípio desta seção, e não ao final da anterior. A divisão do Novo Testamento em versículos foi introduzida pelo Stefanos, no século XV). Dizia-se que a tinha feito enquanto cavalgava desde sua casa até sua imprensa. Nem sempre são as divisões mais adequadas, e esta parece ser uma das que deveriam ser mudadas (veja-se a versão H. A.). É muito mais provável que a massa do povo ouvisse com prazer uma denúncia dos escribas que uma discussão teológica. Há certas mentalidades para as quais a invectiva é sempre atrativa.

    Nesta passagem Jesus faz uma série de acusações contra os escribas. Gostavam de andar com roupas longas. No Oriente uma roupa longa que varria o chão era o sinal de uma pessoa notável. Com essa roupa ninguém podia andar depressa nem trabalhar, e era o sinal do homem honorável e dono de seu tempo. Pode ser que a frase tenha outro significado. Mt 23:5 diz: “Alargam as franjas das suas vestes.” Em obediência a Nu 15:38, os judeus levavam borlas no bordo de sua túnica exterior. Essas borlas tinham a finalidade de recordá-los que eles eram o povo de Deus. Muito possivelmente esses peritos legais levariam borlas de tamanho maior que o comum, para destacar-se especialmente. Em todo caso gostavam de vestir-se de maneira tal que chamasse a atenção para suas pessoas e a honra de que desfrutavam.

    Amavam as saudações nas praças. Os escribas amavam ser saudados com honra e respeito. O mesmo título de rabino significa "Meu grande". Quem os saudasse assim agradava a sua vaidade.

    Procuravam as primeiras cadeiras na sinagoga. Na sinagoga, diante da arca em que se guardavam os volumes sagrados, e de frente para a congregação, havia um banco onde se sentavam os personagens distinguidos. Tinha a vantagem de que ninguém que se sentasse ali ficava inadvertido. Estava à vista da congregação que o admirava.

    Procuravam os primeiros assentos em festas. Nas festas a precedência estava fixada estritamente. O primeiro lugar estava à direita do anfitrião, o segundo à sua esquerda, e assim sucessivamente, alternando direita e esquerda, ao redor da mesa. Era fácil dizer qual era a honra que se conferia a alguém pelo lugar em que estava sentado.
    Devoravam as casas das viúvas. Esta é uma acusação brutal. Josefo, que era ele próprio fariseu, fala de certas épocas de intriga na historia judaica, nas quais "os fariseus se valorizavam a si mesmos segundo sua exata habilidade na Lei de seus pais, e faziam os homens crerem que eles, os fariseus, eram altamente favorecidos por Deus", e "enganavam" a certas mulheres em seus planos e complôs. A idéia por trás disto parece ser a seguinte.
    Um perito na Lei não podia receber pagamento por seu ensino. Devia ensinar de graça. Supunha-se que tinha um ofício com o qual ganhava o sustento diário com suas mãos. Mas estes peritos na Lei tinham arquitetado para levar as pessoas a crer que não havia mais alto dever e privilégio que o de sustentar comodamente a um rabino, e que, de fato, esse sustento conferiria aos que o proporcionavam um lugar superior na academia celestial. Em matéria religiosa, a triste realidade é que as mulheres sempre foram dominadas pelos enganadores religiosos, e, ao que parece, estes escribas e fariseus dominavam a pessoas simples que apenas podiam sustentá-los. Nunca faltariam incautos.
    As longas orações dos escribas e fariseus eram notórias. Tem-se dito que suas orações não eram oferecidas a Deus tanto como aos homens. Ofereciam-nas em lugares e em formas em que ninguém podia deixar de ver quão piedosos eram.
    Esta passagem, uma das mais severos que Jesus jamais pronunciou, adverte contra três coisas.

    1. Adverte contra o desejo de proeminência. A gente pode aceitar um cargo na 1greja porque pensa que o merece e o ganhou, mas bem que porque quer prestar um serviço ainda mais desinteressado à casa e ao povo de Deus. Ainda há quem considera os cargos na 1greja como um privilégio e não como uma responsabilidade.
    2. Adverte contra o desejo de deferência. Quase todos querem ser tratados com respeito. E, entretanto, o fato básico do cristianismo é que deveria levar alguém a querer anular o eu em vez de exaltá-lo.

    Conta-se de um monge da antiguidade, um homem muito santo, que foi enviado a tomar conta de um monastério como abade. Parecia uma pessoa tão humilde que, quando chegou, enviaram-no à cozinha como ajudante, pois ninguém o reconheceu. Sem uma palavra de protesto, e sem tentar assumir seu cargo, foi e lavou os pratos e fez as tarefas mais servis. E só muito depois, quando chegou o bispo, descobriu o engano e o humilde monge ocupou sua verdadeira posição. O homem que assume um cargo pelo respeito que este lhe tem que proporcionar, começa erradamente, e, a não ser que mude, não pode jamais ser em nenhum sentido o servo de Cristo e de seus semelhantes.

    1. Adverte contra a intenção de traficar com a religião. Ainda é possível empregar as relações religiosas para obter lucros e progredir. Mas esta é uma advertência a todos os que estão na 1greja pelo que podem obter dela, e não pelo que podem pôr nela.

    O MAIOR DOM

    Marcos 12:41-44

    Entre o Pátio dos gentios e o Pátio das mulheres estava a Porta Formosa. É possível que Jesus tivesse ido sentar-se tranqüilamente ali depois da discussão e a tensão no Pátio dos gentios e os pórticos. No Pátio das mulheres havia treze caixas para ofertas chamadas "As trombetas" porque tinham essa forma. Cada uma tinha um propósito especial, por exemplo comprar grão ou vinho ou azeite para os sacrifícios. Eram as contribuições para os sacrifícios diários e os gastos do templo. Muitas pessoas lançavam ali contribuições importantes. Então apareceu uma viúva que lançou duas moedas. A moeda assim chamada era um lepton, que significa literalmente delgada. Era a mais pequena de todas as moedas. Mas Jesus disse que essa ínfima contribuição era maior que todas as outras, porque os outros tinham lançado o que podiam dar facilmente e ainda ficava muito, enquanto a viúva tinha posto tudo o que tinha.

    Aqui temos uma lição sobre o dar:

    1. O dar, para ser real, deve significar um sacrifício. O importante não é a soma da oferenda, e sim o custo para o doador. Não é o tamanho da oferenda, e sim o seu valor sacrificial.

    A verdadeira generosidade é dar até que dói: Para muitos de nós a verdadeira questão é se nossa oferta a Deus alguma vez foi um sacrifício. São poucas as pessoas dispostas a passar sem algum prazer para dar um pouco mais à obra do Senhor. Bem pode ser um sinal de decadência da Igreja e do fracasso de nosso cristianismo ter que extrair donativos às pessoas de Igreja, e que freqüentemente não dão a não ser que obtenham algo por seu dinheiro, em forma de entretenimentos ou bens. Poucos de nós poderemos ler este relato sem nos envergonhar.

    1. O dar, que é verdadeiramente real, tem certa implacabilidade. A mulher teria podido guardar uma moeda. Não teria sido muito, mas algo teria sido; mas deu tudo o que tinha. Aqui há uma grande verdade simbólica. Nossa tragédia é que com freqüência há alguma parte de nossas vidas, alguma parte de nossas atividades, alguma parte de nós mesmos que não damos a Cristo. De um modo ou outro, sempre nos reservamos algo. Raramente fazemos o sacrifício definitivo, a entrega final.
    2. É algo estranho e formoso que a pessoa que o Novo Testamento e Jesus passam à história como um modelo de generosidade fosse uma pessoa que deu o menos que se podia dar. Podemos sentir que não temos muitos dons materiais ou pessoais que dar a Cristo, mas se pusermos ao seu dispor tudo o que temos e somos, Ele pode fazer com isso e conosco coisas que estão além de nossa imaginação.

    Notas de Estudos jw.org

    Disponível no site oficial das Testemunhas de Jeová
    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 12 versículo 1
    ilustrações: Veja a nota de estudo em Mt 13:3.

    torre: Veja a nota de estudo em Mt 21:33.

    arrendou: Veja a nota de estudo em Mt 21:33.


    Lagar de vinho

    Em Israel, a colheita das uvas era feita em agosto ou setembro, dependendo do tipo de uva e do clima da região. Em seguida, era comum colocar as uvas num lagar, ou tanque, feito de pedra calcária ou escavado numa rocha. Os homens geralmente esmagavam as uvas com os pés descalços, cantando enquanto pisavam as uvas no lagar. — Is 16:10; Jr 25:30-48:33.

    1. Uvas recém-colhidas

    2. Lagar de vinho

    3. Canal para escoar o vinho

    4. Tanque de coleta inferior

    5. Jarros de barro para vinho

    Texto(s) relacionado(s): Mt 21:33; Mc 12:1

    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 12 versículo 10
    passagem das Escrituras: Aqui é usada a palavra grega grafé, no singular, para se referir a uma passagem específica, o Sl 118:22-23.

    principal pedra angular: Veja a nota de estudo em Mt 21:42.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 12 versículo 11
    Jeová: Esta é uma citação direta do Sl 118:22-23. No texto hebraico original desse salmo, aparecem as quatro letras hebraicas que formam o nome de Deus (que equivalem a YHWH). — Veja o Apêndice C.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 12 versículo 13
    partidários de Herodes: Veja o Glossário.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 12 versículo 14
    imposto por cabeça: Veja a nota de estudo em Mt 22:17.

    César: Veja a nota de estudo em Mt 22:17.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 12 versículo 15
    denário: Essa moeda romana de prata tinha o nome de César inscrito, ou gravado, nela. Era o valor que os romanos cobravam dos judeus como “imposto por cabeça”. (Mc 12:14) Nos dias de Jesus, os trabalhadores rurais geralmente ganhavam um denário por um dia de trabalho (12 horas). As Escrituras Gregas Cristãs muitas vezes usam o denário como base para calcular outros valores em dinheiro. (Mt 20:2; Mc 6:37-14:5; Ap 6:6) Em Israel, as pessoas usavam várias moedas de cobre e de prata no seu dia a dia. Moedas de prata produzidas em Tiro eram usadas para pagar o imposto do templo. Mas, para pagar os impostos que Roma cobrava, as pessoas pelo visto usavam o denário de prata que trazia a imagem de César. — Veja o Glossário e o Apêndice B14-B.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 12 versículo 16
    imagem e inscrição: Veja a nota de estudo em Mt 22:20.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 12 versículo 17
    Paguem: Veja a nota de estudo em Mt 22:21.

    a César o que é de César: Esta resposta de Jesus, que também aparece nos relatos paralelos de Mt 22:21 e Lc 20:25, é a única ocasião registrada na Bíblia em que Jesus fez referência ao imperador romano. ‘Pagar a César o que é de César’ inclui pagar por serviços prestados pelo governo, mostrar respeito e obedecer às autoridades em tudo o que não contraria as leis de Deus. — Ro 13:​1-7.

    a Deus o que é de Deus: Veja a nota de estudo em Mt 22:21.


    Tibério César

    Tibério nasceu em 42 a.C. Em 14 d.C, ele se tornou o segundo imperador de Roma. Tibério morreu em março de 37 d.C. Ele era o imperador (ou César) na época do ministério de Jesus. Assim, ele era o governante quando Jesus disse sobre a moeda do imposto: “Paguem a César o que é de César.” — Mc 12:14-17; Mt 22:17-21; Lc 20:22-25.

    Texto(s) relacionado(s): Mt 22:21; Mc 12:17; Lc 3:1

    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 12 versículo 18
    saduceus: Esta é a única vez em que o Evangelho de Marcos menciona os saduceus. (Veja o Glossário.) Esse nome (em grego, Saddoukaíos) provavelmente vem do nome de Zadoque (que muitas vezes é escrito Saddoúk na Septuaginta). Zadoque recebeu o cargo de sumo sacerdote nos dias de Salomão, e seus descendentes pelo visto serviram como sacerdotes por centenas de anos. — 1Rs 2:​35.

    ressurreição: A palavra grega usada aqui, anástasis, significa literalmente “levantar; ficar de pé”. Ela aparece umas 40 vezes nas Escrituras Gregas Cristãs para se referir à ressurreição dos mortos. (Mt 22:23-31; At 4:2-24:15; 1Co 15:12-13) Em Is 26:19, a Septuaginta usa um verbo derivado de anástasis para traduzir o verbo hebraico que significa “viver” na expressão: “Os seus mortos viverão.” — Veja o Glossário.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 12 versículo 21
    o segundo se casou com ela: Entre os antigos hebreus, se um homem morresse sem ter um filho do sexo masculino, esperava-se que o irmão do falecido se casasse com a viúva com o objetivo de continuar a linhagem do falecido. (Gn 38:8) Esse costume, que mais tarde passou a fazer parte da Lei mosaica, era conhecido como casamento de cunhado (ou levirato). (De 25:​5,
    6) O fato de os saduceus dos dias de Jesus mencionarem o casamento de cunhado mostra que as pessoas ainda realizavam esse tipo de casamento naquela época. A Lei permitia que um homem se recusasse a realizar o casamento de cunhado, mas ao fazer isso ele mostrava que não queria “edificar a família de seu irmão”, o que era vergonhoso. — De 25:​7-​10; Ru 4:​7, 8.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 12 versículo 24
    as Escrituras: Veja a nota de estudo em Mt 22:29.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 12 versículo 26
    no livro de Moisés: Os saduceus achavam que apenas os livros escritos por Moisés (o Pentateuco) tinham sido inspirados por Deus. Eles não aceitavam o que Jesus ensinava sobre a ressurreição porque, pelo visto, pensavam que não havia nenhuma base no Pentateuco para esse ensino. Jesus poderia ter citado muitos textos das Escrituras Hebraicas, como Is 26:19, Dn 12:13 e Os 13:14, para mostrar que os mortos seriam ressuscitados. Mas, como Jesus sabia quais livros da Bíblia os saduceus aceitavam, ele preferiu citar as palavras de Jeová para Moisés. — Êx 3:​2, 6.

    que Deus lhe disse: Jesus menciona aqui uma conversa entre Jeová e Moisés que aconteceu por volta de 1514 a.C. (Êx 3:​2,
    6) Naquela época, Abraão já tinha morrido fazia 329 anos; Isaque, fazia 224; e Jacó, fazia 197. Mesmo assim, Jeová não disse: ‘Eu era o Deus deles.’ Ele disse: ‘Eu sou o Deus deles.’ — Veja a nota de estudo em Mc 12:27.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 12 versículo 27
    mas de vivos: De acordo com o relato paralelo em Lc 20:38, Jesus fez também este comentário: “Pois, para ele [ou: “do ponto de vista dele”], todos eles vivem.” A Bíblia mostra que para Deus as pessoas que não o servem estão como que mortas, mesmo que ainda vivam. (Ef 2:1-1Tm 5:
    6) Por outro lado, Deus tem tanta certeza de que vai cumprir seu objetivo de ressuscitar seus servos fiéis que, do seu ponto de vista, eles continuam vivos. — Ro 4:​16, 17.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 12 versículo 29
    Ouve, ó Israel: Esta citação de Dt 6:4-5 é mais longa do que nos relatos paralelos de Mateus e Lucas, e inclui as palavras iniciais do versículo 4. Os judeus recitam as palavras de Dt 6:4-9 e 11:13-21 em sua profissão (declaração) de fé conhecida como Shema. O nome Shema vem da primeira palavra hebraica de Dt 6:4, shemáʽ, que significa “Escute!; Ouça!”.

    Jeová, nosso Deus, é um só Jeová: Ou: “Jeová é o nosso Deus; Jeová é um”, ou “Jeová é o nosso Deus, existe apenas um Jeová”. Esta é uma citação de Dt 6:4, onde no texto hebraico a palavra para “um” pode indicar alguém que é sem igual, único. Jeová é o único Deus verdadeiro; nenhum deus falso se compara a ele. (2Sm 7:22; Sl 96:5; Is 2:18-20) No livro de Deuteronômio, Moisés lembrou aos israelitas que eles deviam adorar apenas a Jeová. As nações ao redor de Israel adoravam vários deuses e deusas. Elas acreditavam que alguns desses deuses falsos controlavam forças da natureza e que outros eram, na verdade, formas diferentes de um mesmo deus. Os israelitas não deviam ser como essas nações. A palavra hebraica para “um” também indica uma unidade, ou harmonia, nos objetivos e ações. Isso quer dizer que Jeová não muda nem é imprevisível. Ele é sempre fiel, leal, verdadeiro e constante. A conversa registrada em Mc 12:28-34 também aparece nos Evangelhos de Mateus e Lucas, mas o Evangelho de Marcos é o único que mostra que a resposta de Jesus começou com as palavras: “Ouve, ó Israel: Jeová, nosso Deus, é um só Jeová.” Depois dessa declaração que mostra que Jeová não está dividido, Jesus citou o mandamento de amar a Deus. Isso mostra que o amor dos adoradores de Jeová por ele também não pode estar dividido, esse amor tem que ser completo.

    Jeová . . . Jeová: Esta é uma citação direta de Dt 6:4. No texto hebraico original de Deuteronômio, as quatro letras hebraicas que formam o nome de Deus (que equivalem a YHWH) aparecem duas vezes. — Veja o Apêndice C.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 12 versículo 30
    Jeová: Esta é uma citação direta de Dt 6:5. No texto hebraico original de Deuteronômio, aparecem as quatro letras hebraicas que formam o nome de Deus (que equivalem a YHWH). — Veja o Apêndice C.

    coração: Quando a Bíblia usa a palavra “coração” em sentido figurado, ela geralmente está se referindo a tudo o que uma pessoa é por dentro, incluindo seus pensamentos, sentimentos, atitudes e motivações. Mas, pelo visto, a palavra “coração” assume um sentido mais específico quando é mencionada junto com “alma” e “mente”, e representa principalmente os desejos e os sentimentos de uma pessoa. As quatro palavras usadas neste versículo (“coração”, “alma”, “mente” e “força”) não têm significados totalmente diferentes. Na verdade, elas se complementam. Juntas, elas destacam do modo mais forte possível que o amor a Jeová tem que ser completo. — Veja as notas de estudo em mente e força neste versículo.

    alma: Veja a nota de estudo em Mt 22:37.

    mente: Ou seja, a capacidade de pensar. A pessoa precisa usar sua capacidade mental para conhecer a Deus e desenvolver amor por ele. (Jo 17:3, nota de rodapé; Rm 12:1) Jesus estava citando Dt 6:5. O texto original hebraico usa três palavras que significam ‘coração, alma e força’. Mas o relato de Marcos em grego usa quatro palavras: coração, alma, mente e força. Essa diferença pode ter acontecido por vários motivos. Um deles é que talvez Marcos tenha acrescentado a palavra “mente” para transmitir melhor o sentido completo do texto hebraico. Não existia no hebraico antigo uma palavra específica para “mente”, mas o conceito de “mente” estava muitas vezes incluído na palavra hebraica “coração”. (Dt 29:4; Sl 26:2-64:6; veja a nota de estudo em coração neste versículo.) Por esse motivo, a Septuaginta grega muitas vezes traduz a palavra hebraica para “coração” usando a palavra grega para “mente”. (Gn 8:21-17:17; Pv 2:10; Is 14:13) Outra possibilidade é que Marcos tenha acrescentado a palavra grega para mente porque seu significado estivesse incluído na palavra hebraica para “força”, usada em Deuteronômio. (Compare Dt 6:5 com Mt 22:37, que usa “mente” em vez de “força”.) O cruzamento de ideias entre as palavras hebraicas e gregas pode ajudar a explicar por que o escriba respondeu a Jesus usando a palavra “entendimento”. (Mc 12:33) Também pode explicar por que os escritores dos Evangelhos não fizeram uma tradução palavra por palavra ao citar Deuteronômio. — Veja a nota de estudo em força neste versículo e as notas de estudo em Mt 22:37; Lc 10:27.

    força: Conforme explicado na nota de estudo em mente, esta é uma citação de Dt 6:5. O texto original hebraico usa três palavras que significam ‘coração, alma e força’. A palavra hebraica traduzida como “força [ou: “força vital”, nota de rodapé]” pode se referir à força física e também à capacidade mental ou intelectual. Esse talvez seja um dos motivos de escritores dos Evangelhos terem incluído a ideia de “mente” ao citar Dt 6:5. Também pode explicar por que Mt 22:37 usa “mente”, mas não usa “força”. De qualquer forma, quando um escriba citou Dt 6:5, (conforme o relato de Lucas [10:27], escrito em grego) ele mencionou as quatro ideias: coração, alma, força e mente. Isso indica que, na época de Jesus, as pessoas entendiam que essas quatro ideias expressas em grego estavam incluídas nas três palavras hebraicas do texto citado.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 12 versículo 31
    O segundo: Depois de responder de forma direta à pergunta do escriba (Mc 12:29-30), Jesus citou um segundo mandamento. (Lv 19:18) Ele mostrou assim que esses “dois mandamentos” estão tão ligados que é impossível separá-los e que “toda a Lei e os Profetas” podem ser resumidos neles. — Mt 22:40.

    próximo: Veja a nota de estudo em Mt 22:39.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 12 versículo 33
    ofertas queimadas: A palavra grega usada aqui é holokaútoma. Ela vem das palavras hólos, que significa “inteiro”, e kaío, “queimar”. Essa palavra só aparece três vezes nas Escrituras Gregas Cristãs: aqui e em He 10:​6, 8. A Septuaginta usa holokaútoma para traduzir uma palavra hebraica que se refere a ofertas que eram completamente queimadas, apresentadas por inteiro a Deus. A pessoa que fazia esse tipo de oferta não comia nenhuma parte dela. A Septuaginta usa a mesma palavra grega em 1Sm 15:22 e Os 6:6. Talvez o escriba tivesse esses textos em mente quando falou com Jesus. (Mc 12:32) Assim como a “oferta queimada” era apresentada por inteiro, Jesus se entregou por inteiro, completamente.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 12 versículo 36
    Jeová: Esta é uma citação direta do Sl 110:1. No texto hebraico original desse salmo, aparecem as quatro letras hebraicas que formam o nome de Deus (que equivalem a YHWH). — Veja o Apêndice C.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 12 versículo 38
    praças públicas: Veja a nota de estudo em Mt 23:7.


    Praças

    As praças eram áreas abertas usadas como locais de reuniões públicas e como mercados. Alguns mercados ficavam ao longo de uma rua, como mostrado aqui. Os vendedores costumavam colocar tantas mercadorias na rua que dificultavam a movimentação das pessoas. Os moradores podiam comprar alimentos frescos, itens para a casa, artigos de barro ou cerâmica e objetos caros feitos de vidro. Como na época não existiam refrigeradores, as pessoas precisavam ir ao mercado todos os dias para comprar alimentos. Ali elas ficavam sabendo de notícias trazidas pelos comerciantes ou por outras pessoas de fora. As crianças brincavam nesses lugares, e quem estava sem trabalho ficava ali esperando alguém que o contratasse. Nessas praças, Jesus curou doentes e Paulo pregou. (At 17:17) Os orgulhosos escribas e fariseus gostavam de chamar a atenção e de ser cumprimentados nessas áreas públicas.

    Texto(s) relacionado(s): Mt 11:16; Mt 20:3; Mc 6:56; Mc 12:38; Lc 7:32; Lc 11:43

    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 12 versículo 39
    primeiros assentos: Veja a nota de estudo em Mt 23:6.


    Primeiros assentos na sinagoga

    Esta animação se baseia, em parte, nas ruínas de uma sinagoga do século 1 d.C. em Gamla, cidade localizada cerca de 10 quilômetros ao nordeste do mar da Galileia. Nenhuma sinagoga do século 1 d.C. permaneceu intacta até os dias de hoje. Assim, não é possível confirmar os detalhes com exatidão. Mas esta representação inclui alguns detalhes que provavelmente faziam parte de muitas sinagogas daquela época.

    1. Os primeiros (ou melhores) assentos da sinagoga talvez ficassem na plataforma do orador ou perto dela.

    2. A plataforma do orador, de onde as Escrituras eram lidas. O local da plataforma talvez variasse de uma sinagoga para outra.

    3. Os assentos ao longo das paredes talvez fossem para pessoas de destaque na comunidade. Outras pessoas talvez se sentassem em esteiras no chão. Parece que a sinagoga em Gamla tinha quatro degraus de assentos ao longo das paredes.

    4. Na parede do fundo, talvez ficasse a arca ou o armário onde eram guardados os rolos sagrados.

    A organização dos lugares na sinagoga era um lembrete constante de que algumas pessoas eram consideradas mais importantes do que outras. Os discípulos de Jesus discutiram várias vezes sobre quem tinha mais destaque entre eles. — Mt 18:1-4; 20:20, 21; Mc 9:33-34; Lc 9:46-48.

    Texto(s) relacionado(s): Mt 23:6; Mc 12:39; Lc 20:46

    Lugares mais destacados nos banquetes

    No século 1 d.C., as pessoas costumavam se recostar à mesa para comer. Elas apoiavam o cotovelo esquerdo em uma almofada e comiam com a mão direita. De acordo com o costume greco-romano, a sala de jantar geralmente tinha três divãs em volta de uma mesa baixa. Os romanos chamavam esse tipo de sala de jantar de triclinium. (Essa palavra latina vem de uma palavra grega que significa “sala com três divãs”.) Era comum três pessoas se recostarem em cada divã, o que dava um total de nove pessoas. Mas com o tempo começaram a ser usados divãs maiores para acomodar mais de três pessoas. Segundo a tradição, cada posição na sala de jantar tinha um nível de honra diferente. Um dos divãs era o menos honroso (A), um tinha um nível de honra intermediário (B) e um era o mais honroso (C). As posições em cada divã também tinham níveis diferentes de importância. Cada pessoa era considerada mais importante do que quem estava à sua direita e menos importante do que quem estava à sua esquerda. Num banquete formal, o anfitrião costumava se recostar no divã menos honroso, na primeira posição (1). Nesse caso, a posição mais importante de todas (2) ficava no divã do meio, à esquerda do anfitrião. Não se sabe exatamente até que ponto os judeus adotaram esse costume, mas parece que Jesus estava se referindo a ele quando ensinou a seus seguidores que eles precisavam ser humildes.

    Texto(s) relacionado(s): Mt 23:6; Mc 12:39; Lc 14:7-9; Lc 20:46

    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 12 versículo 41
    cofres do tesouro: Antigas fontes judaicas dizem que o formato desses cofres lembrava uma trombeta, ou uma buzina de chifre, e pelo visto eles tinham uma pequena abertura no alto. As pessoas depositavam nesses cofres contribuições para diversos objetivos. A palavra grega usada aqui também pode ser traduzida como “local onde ficavam os cofres do tesouro”, como ocorre em Jo 8:20. Parece que esse local ficava na área do templo chamada de Pátio das Mulheres. (Veja a nota de estudo em Mt 27:6 e o Apêndice B11.) De acordo com escritos rabínicos, havia 13 cofres do tesouro ao longo dos muros do Pátio das Mulheres. Acredita-se que o templo também tinha uma grande sala do tesouro, onde se guardava o dinheiro trazido dos cofres.

    dinheiro: Lit.: “cobre”, ou seja, dinheiro de cobre, ou moedas de cobre. A palavra grega também era usada de forma genérica para qualquer tipo de dinheiro. — Veja o Apêndice B14-B.


    A viúva e os cofres do tesouro

    De acordo com escritos rabínicos, o templo construído por Herodes tinha 13 “cofres do tesouro”, chamados de “cofres chofar”. A palavra hebraica shohfár significa “chifre de carneiro”. Isso talvez indique que os cofres tinham um formato que, pelo menos em parte, lembrava uma trombeta ou uma buzina de chifre. Quando Jesus condenou as pessoas que ‘tocavam a trombeta’ ao dar algo a um pobre, seus ouvintes talvez tenham se lembrado do barulho das moedas sendo colocadas nesses cofres com formato de trombeta. (Mt 6:2) As duas pequenas moedas da viúva não devem ter feito muito barulho no cofre, mas Jesus mostrou que Jeová dava grande valor à viúva e à contribuição dela.

    Texto(s) relacionado(s): Mc 12:41-44; Lc 21:1-4

    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 12 versículo 42
    duas pequenas moedas: Lit.: “dois léptons”. A palavra grega leptón significa algo pequeno e fino. O lépton era uma moeda que valia bem pouco. Seriam necessários 128 léptons para completar um denário. Pelo visto, o lépton era a menor moeda de cobre ou bronze usada em Israel. — Veja o Glossário, “Lépton”, e o Apêndice B14-B.

    de pouquíssimo valor: Lit.: “que é um quadrante”. A palavra grega kodrántes (que vem da palavra latina quadrans) se refere a uma moeda romana de cobre ou bronze que valia bem pouco. Seriam necessários 64 quadrantes para completar um denário. Marcos usa aqui uma moeda romana para explicar o valor das moedas que os judeus costumavam usar. — Veja o Apêndice B14-B.


    Dicionário

    Abraão

    Dicionário Comum
    Nome Hebraico - Significado: Pai das multidões.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Abraão 1. Patriarca. Filho de Taré ou Tera, pai dos hebreus, pai dos que crêem e amigo de Deus (Gn 15:1-18; 16,1-11; 18,1-19.28; 20,1-17; 22,1-14; 24). Segundo Jesus, no final dos tempos e junto ao patriarca, desfrutarão do banquete do Reino de Deus não somente os israelitas como também os gentios que creram no Cristo. 2. Seio de. Na literatura judaica, como por exemplo: Discurso a los griegos acerca del Hades, de Flávio Josefo, o lugar do sheol ou hades, donde os justos esperavam conscientemente a descida do Messias, que os arrebataria ao céu. Esse é o sentido que os Evangelhos expressam, como o relato do homem rico e Lázaro de Lc 16:19-31.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Bíblico
    pai de muitos povos
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Abraão [Pai de uma Multidão] - Filho de Terá e descendente de Sem. Deus o chamou em Ur da CALDÉIA para dar começo à nação hebraica (Gn 12:1—25:
    1) 0). Por causa da sua fidelidade, tornou-se o pai dos crentes de todos os tempos (Gl 3:6-7).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Afrontado

    Dicionário Comum
    afrontado adj. 1. Que sofreu afronta; ultrajado. 2. Colocado frente a frente; confrontado, acareado. 3. Encarado de frente.
    Fonte: Priberam

    Ainda

    Dicionário Comum
    advérbio Até este exato momento; até agora: o professor ainda não chegou.
    Naquele momento passado; até então: eu fui embora da festa, mas minha mãe ainda ficou por lá.
    Num instante recente; agora mesmo: ainda há pouco ouvi seus gritos.
    Que tende a chegar num tempo futuro; até lá: quando ele voltar, ela ainda estará esperando.
    Num certo dia; algum dia indeterminado: você ainda vai ser famoso.
    Em adição a; mais: há ainda outras concorrentes.
    No mínimo; ao menos: ainda se fosse rico, mas não sou.
    De modo inclusivo; inclusive: gostava de todos os alunos, inclusive os mais bagunceiros.
    Etimologia (origem da palavra ainda). Etm a + inda.
    Fonte: Priberam

    Ali

    Dicionário Comum
    advérbio Naquele lugar: vou te deixar ali, perto da igreja.
    Naquele tempo; então: até ali estávamos bem, foi depois que nos separamos.
    Num local conhecido ou já mencionado: deixe os guarda-chuvas ali.
    Nessa situação, momento, pessoa; naquilo: ninguém disse mais nada, ali tem algo errado!
    Gramática Quando usado com um pronome pessoal ou demonstrativo intensifica a relação de identificação ou de proximidade: põe isso ali, por favor.
    Etimologia (origem da palavra ali). Do latim ad illic.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    lá, acolá, aí, além. – Ali diz propriamente – “naquele lugar”, tanto à vista como no sítio de que se acaba de tratar. – Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 161 Lá significa – “naquele outro lugar”; isto é – no lugar que não é o em que me encontro eu presentemente e que está distante de mim, na parte oposta àquela em que estou. – Aí quer dizer – “nesse lugar”; isto é – no lugar em que se encontra a pessoa a quem nos dirigimos. – Acolá diz – “ali, naquele lugar que está à vista, mas que não é o que eu ocupo, nem o que está ocupando a pessoa com quem falo”. – Além significa – “mais para diante, do outro lado de um lugar ou um acidente à vista, ou mesmo não visível”.
    Fonte: Dicio

    Alma

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Princípio espiritual do homem que se opõe ao corpo.
    Religião Composição imaterial de uma pessoa que perdura após sua morte; espírito.
    Qualidades morais, boas ou más: alma nobre.
    Consciência, caráter, sentimento: grandeza de alma.
    Figurado Quem habita algum lugar; habitante: cidade de 20.000 almas.
    Figurado Origem principal: esse homem era a alma do movimento.
    Expressão de animação; vida: cantar com alma.
    Condição essencial de: o segredo é a alma do negócio.
    [Artilharia] O vazio interior de uma boca de fogo: a alma do canhão.
    [Música] Pequeno pedaço de madeira que, colocado no interior de um instrumento de cordas, comunica as vibrações a todas as partes do instrumento: a alma de um violino.
    Armação de ferro, de uma escultura modelada.
    Etimologia (origem da palavra alma). Do latim anima.ae, sopro, ar, origem da vida.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    O termo “alma” é a tradução do hebraico nephesh. Em Gênesis 2:7, o termo denota o homem como um ser vivente depois que o fôlego de vida penetrou no corpo físico, formado com os elementos da terra.  Nephesh enfatiza a individualidade existente em cada ser vivente e não representa parte de uma pessoa; é a própria pessoa, sendo, em muitos casos, traduzido exatamente como ‘pessoa’ (Gn 14:21; Nm 5:6; Dt 10:22; cf. Sl 3:2) ou “eu” (a própria pessoa) (Lv 11:43-1Rs 19:4; Is 46:2). O uso do termo grego psuche em o Novo Testamento é similar àquele de nephesh no Antigo. O corpo e a alma existem em conjunto; ambos formam uma união indivisível. A alma não tem existência consciente separada do corpo. Não existe qualquer texto que indique a possibilidade de a alma sobreviver ao corpo, mantendo-se como entidade consciente.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Sinônimos
    espírito, ânimo, eu, coração. – Segundo Roq., “alma, no entender de alguns etimologistas, vem de anima, termo latino que vem do grego anemos, “ar, sopro, alento”; outros, e talvez com mais razão, derivam a palavra alma do verbo latino alo... alere, “vivificar, nutrir”. Seja qual for sua etimologia, representa esta palavra, em sua significação mais lata, o princípio, a causa oculta da vida, do sentimento, do movimento de todos os seres viventes”. – Espírito é a palavra latina spiritus, de spiro... are, “respirar”, e vale o mesmo que sopro ou hálito, ar que se respira. Espírito difere de alma, primeiro em encerrar a ideia de princípio subtil, invisível que não é essencial ao outro vocábulo; segundo, em denotar inteligência, faculdades intelectuais ativas que àquele só são acessórias. Os filósofos materialistas têm querido negar à alma humana a qualidade de espiritual, mas nenhum se lembrou ainda de dizer que o espírito era matéria. Alma desperta ideia de substância simples, que anima ou animou o corpo, sendo que espírito só indica substância imaterial, inteligente e livre, sem relação nenhuma com o corpo. Deus, os anjos, os demônios são espíritos, mas não são almas; as substâncias espirituais que animaram os corpos humanos, ainda depois de separadas deles, chamam-se almas; e assim dizemos: as almas do Purgatório; almas do outro mundo, a que os franceses chamam revenants. Vieira disse, falando do demônio: “É espírito: vê as almas”. Os gregos designavam a alma pela palavra psyche, “que quer dizer respiração”, “sopro”; e davam-lhe a mesma extensão que nós damos à palavra alma... Daí vem chamar-se psicologia à parte da filosofia que trata da alma. No sentido figurado, alma refere-se aos atos, aos sentimentos, aos afetos; espírito, ao pensamento, à inteligência. Diz-se que um homem tem a alma grande, nobre, briosa; e que tem o espírito penetrante, profundo, vasto. Falando do homem, alma e espírito nem sempre são sinônimos perfeitos; isto é, nem em todos os casos se podem empregar indiferentemente, senão em alguns; tal é aquele de Vieira em que, querendo encarecer o valor da alma sobre o corpo, diz: “Tudo isto que vemos (no 166 Rocha Pombo homem) com os próprios olhos é aquele espírito sublime, ardente, grande, imenso – a alma (II, 71). – Ânimo é a mesma palavra latina animus, de anemos, grego, do mesmo modo que anima. Na sua significação primitiva vale o mesmo que alma, espírito; porém o uso tem preferido este vocábulo para designar a faculdade sensitiva e seus atos: representa, pois, quase sempre valor, esforço, ou intenção, vontade; e nisto se distingue de alma e espírito (se bem que nem sempre essencialmente). Segundo os afetos que o ânimo experimenta, pode ele ser baixo, abatido, humilde, vil, ou altivo, elevado, soberbo, nobre, esforçado: o que com propriedade (em muitos casos) não se poderia dizer de alma, e ainda menos de espírito”. Como notamos entre parênteses, nem sempre é de rigor a distinção que faz Roq. Também dizemos: espírito baixo ou altivo; alma esforçada ou abatida, vil ou soberba. – Em linguagem filosófica, eu é a alma, é o conjunto das faculdades que formam a individualidade psicológica. Particularmente, quando se considera a alma como ser pensante, ou quando nela se vê apenas a faculdade intelectual, chamamo-la espírito. – Coração só pode ser tido como sinônimo de alma e de espírito: de alma, quando exprime, como esta, “órgão dos afetos”; de espírito, quando é tomado como sede da fortaleza moral, da coragem etc.
    Fonte: Dicio

    Dicionário da FEB
    [...] ser imaterial e individual que em nós reside e sobrevive ao corpo. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    A alma é um Espírito encarnado, sendo o corpo apenas o seu envoltório. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    [...] a alma, Espírito encarnado que tem no corpo a sua habitação [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 135

    [...] o Espiritismo nos apresenta a alma, como um ser circunscrito, semelhante a nós, menos o envoltório material de que se despojou, mas revestido de um invólucro fluídico, o que já é mais compreensível e faz que se conceba melhor a sua individualidade. [...] As relações da alma com a Terra não cessam com a vida; a alma, no estado de Espírito, constitui uma das engrenagens, uma das forças vivas da Natureza; não é mais um ser inútil, que não pensa e já não age senão para si durante a eternidade; é sempre e por toda parte um agente ativo da vontade de Deus. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Discursos•••, 2

    O principal agente da saúde, que a restitui quando perdida e a preserva, impedindo o desenvolvimento de qualquer enfermidade [...] é a alma.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 9

    [...] A alma, no curso da sua existência terrena e ainda por muito tempo após a morte do corpo, está bem revestida de uma forma, guarda bem uma identidade pessoal (e neste sentido é limitada), mas isso não impede que sua atividade seja, apesar de tudo, radiante e que esse estado de incessante irradiação se estenda desmedidamente na existência espiritual. [...]
    Referencia: BOECHAT, Newton• Ide e pregai• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1989• -

    [...] a alma, tal como o átomo, longe de ser uma estrutura simples, é um sistema dinâmico, formado por múltiplos elementos que, por assim dizer, gravitam em torno de um núcleo central (Aksakof).
    Referencia: CERVIÑO, Jayme• Além do inconsciente• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    [...] ser concreto, dono de um organismo físico perfeitamente delimitado.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    [...] é una, e cada essência espiritual é individual, é pessoal. Nenhuma alma pode transmutar-se noutra, substituir outra. Portanto, uma unidade irredutível, que tem a existência em si.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    A alma é um ser transcendental.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 13

    [...] um ser concreto, com individualidade, porque, mesmo durante a vida, é esse ser ao qual se deu o nome de alma ou de espírito, que pode separar-se do corpo e manifestar sua realidade objetiva nos fenômenos de desdobramento.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 13

    [...] princípio independente da matéria, que dirige o corpo, e a que chamamos alma.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 1

    [...] é uma realidade que se afirma pelo estudo dos fenômenos do pensamento; que jamais se a poderia confundir com o corpo, que ela domina; e que, quanto mais se penetra nas profundezas da fisiologia, tanto mais se revela, luminosa e clara, aos olhos do pesquisador imparcial, a existência de um princípio pensante.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 1

    [...] a esta força que vela sobre o corpo e o conduz, chamamos alma.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 2

    É o eu consciente que adquire, por sua vontade, todas as ciências e todas as virtudes, que lhe são indispensáveis para elevar-se na escala dos seres. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 3, cap• 3

    [...] A alma do homem é que é o seu eu pensante e consciente.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    A alma é o princípio da vida, a causa da sensação; é a força invisível, indissolúvel que rege o nosso organismo e mantém o acordo entre todas as partes do nosso ser. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 10

    A alma, princípio inteligente, centro da força, foco da consciência e da personalidade.
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 29

    A [...] [é] um centro imperecível de força e de vida, inseparável de sua forma sutilíssima. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 4

    A alma [...] vem de Deus; é, em nós, o princípio da inteligência e da vida. Essência misteriosa, escapa à análise, como tudo quanto dimana do Absoluto. Criada por amor, criada para amar, tão mesquinha que pode ser encerrada numa forma acanhada e frágil, tão grande que, com um impulso do seu pensamento, abrange o Infinito, a alma é uma partícula da essência divina projetada no mundo material.
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

    Cada alma é um foco de vibrações que a vontade põe em movimento. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 20

    A palavra alma e seus equivalentes em nossas línguas modernas (espírito, por exemplo) ou nas línguas antigas, como anima, animus (transcrição latina do grego), spiritus, atma, alma (vocábulo sânscrito ligado ao grego, vapor), etc. implicam todas a idéia de sopro; e não há dúvida de que a idéia de alma e de espírito exprimiu primitivamente a idéia de sopro nos psicólogos da primeira época. Psyche, mesmo, provém do grego, soprar.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

    [...] a alma não é um sopro; é uma entidade intelectual.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

    [...] a alma é uma substância que existe por si mesma.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 9

    A alma é uma substância invisível, impalpável, imponderável, fora das nossas condições de observação física. Nossas medidas de espaço não lhe podem ser aplicadas do mesmo modo que as do tempo. Ela pode manifestar-se a centenas e milhares de quilômetros de distância. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 3, cap• 12

    [...] a alma não é uma sucessão de pensamentos, uma série de manifestações mentais e, sim, um ser pessoal com a consciência de sua permanência.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Deus na Natureza• Trad• de M• Quintão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - t• 3, cap• 2

    Nossas almas não são puros Espíritos. São substâncias fluídicas. Agem e se comunicam entre si por meios materiais, porém matéria sutil, invisível, imponderável.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Estela• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - No domínio do desconhecido

    A alma é um ser intelectual, pensante, imaterial na essência. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 1a narrativa

    [...] imaterial, imensurável, intransmissível, consciente. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 1a narrativa

    [...] a alma é uma entidade individual, [...] é ela quem rege as moléculas para organizar a forma vivente do corpo humano.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Urânia• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 1

    [...] A alma é uma chama velada. Quando lhe colocamos os santos olhos do amor, ela esplende e ilumina. Quando a descuidamos, ela se entibia e morre...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Auto-iluminação

    É a faculdade que Deus deu ao homem de se perpetuar pelo tempo afora e pelo Universo.
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 8

    [...] a alma é atributo divino, criado por Deus, e espalhado, fragmentado, pelo Universo, tendo cada fragmento individualidade própria, ação independente, função definida, trajetória certa, e missão determinada [...].
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 28

    A alma é que sente, que recebe, que quer, segundo as impressões que recebe do exterior, e mesmo independente delas, pois que também recebe impressões morais, e tem idéias e pensamentos sem a intervenção dos sentidos corporais.
    Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• A loucura sob novo prisma: estudo psíquico-fisiológico• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    A alma é o princípio causal do pensamento; ou, antes, é ela quem pensa e o transmite pelo cérebro, seu instrumento.
    Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• A loucura sob novo prisma: estudo psíquico-fisiológico• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    [...] a alma, o princípio inteligente que subsiste à morte da carne, que zomba das investigações materialistas, que escapa ao trabalho grosseiro das necropsias, que se não deixa encerrar nas quatro paredes negras do caixão funerário.
    Referencia: Ó, Fernando do• Marta• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 15

    A Alma ou Essência, parcela do Poder Absoluto, e, como este, eterna, imortal; sede de potências máximas, ou faculdades, que exatamente denunciam a sua origem, funções tais como a Inteligência, a Consciência, o Pensamento, a Memória, a Vontade, o Sentimento, e demais atributos que sobrevivem através da Eternidade e que da criatura hu mana fazem a imagem e a semelhança do seu Criador, pois Deus, o Ser Absoluto, possui estes mesmos atributos (além de muitos outros que ainda ignoramos), em grau supremo, enquanto que a criatura os possui em grau relativo, visto que é essência sua, sendo, portanto, a Alma, sede de tais atributos, o verdadeiro ser!
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

    [...] a alma é luz que se eleva à grandeza divina.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Amar e servir• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mensagem

    [...] A alma não é uma entidade metafísica, mas, sim, um centro imperecível de força e de vida, inseparável de sua forma sutilíssima. Preexistia ao nosso nascimento e a morte carece de ação sobre ela. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Joana D’arc

    Nossa alma é um universo de sombras e claridades. Seu destino é a perfeição. [...]
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 8

    A alma é a sede da vida. É ela que pensa, que sente, que imprime à matéria esta ou aquela forma, que dá ao rosto esta ou aquela expressão.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A letra e o espírito

    [...] a alma humana é uma consciência formada, retratando em si as leis que governam a vida e, por isso, já dispõe, até certo ponto, de faculdades com que influir na genética, modificando-lhe a estrutura, porque a consciência responsável herda sempre de si mesma, ajustada às consciências que lhe são afins. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

    A Toda alma é templo vivo, que guarda ilimitada reserva de sabedoria e amor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O tempo

    A alma humana, nestes vinte séculos de Cristianismo, é uma consciência esclarecida pela razão, em plena batalha pela conquista dos valores iluminativos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    [...] a alma é a sede viva do sentimento [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    [...] Intimamente justaposta ao campo celular, a alma é a feliz prisioneira do equipamento físico, no qual influencia o mundo atômico e é por ele influenciada, sofrendo os atritos que lhe objetivam a recuperação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Alma A parte não-material e imortal do ser humano (Mt 10:28), sede da consciência própria, da razão, dos sentimentos e das emoções (Gn 42:21;
    v. IMORTALIDADE). Os dicotomistas entendem que o ser humano é corpo e alma, sendo espírito sinônimo de alma. Os tricotomistas acreditam que o ser humano é corpo, alma e espírito. “Alma vivente” quer dizer “ser vivo” (Gn 2:7). Na Bíblia muitas vezes a palavra “alma” é empregada em lugar do pronome pessoal: “Livra a minha alma da espada” quer dizer “salva-me da espada” (Sl 22:20, NTLH). Outras vezes “alma” em hebraico, quer dizer “pessoa” em português (Nu 9:13).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Alma Parte espiritual do homem, distinta de seu corpo. Embora o conceito bíblico esteja longe da rígida dicotomia entre corpo e alma que caracteriza, por exemplo, o hinduísmo ou o platonismo, o certo é que também existia a crença de uma categoria distinta do corpo que se identificava com o mais íntimo do ser. Assim aparece no Antigo Testamento como um “eu” espiritual que sobrevive consciente depois da morte (Is 14:9ss.; Ez 32:21ss.). Ainda que se insista que o pecado causa a morte da alma (Ez 18:4), isso não implica, em caso algum, a inconsciência ou aniquilação do sujeito. A morte física elimina seu corpo e destrói os planos que fizera (Sl 146:4), porém seu espírito volta-se para Deus (Ec 12:7), persistindo. A idéia da imortalidade da alma ainda era evidente durante o período intertestamentário e refletida, entre outros, pelo historiador judeu Flávio Josefo em seu “Discurso aos gregos acerca do Hades”. Os rabinos contemporâneos de Jesus — assim como o Talmude judeu posterior — insistiram também no conceito da imortalidade da alma e da sua sobrevivência consciente (para ser atormentada conscientemente na geena ou feliz no seio de Abraão) após a morte física. Em nossos dias, considera-se que a crença na imortalidade da alma é uma das doutrinas básicas do judaísmo, especialmente no seu setor reformado. Em um de seus ensinamentos mais conhecidos (Lc 16:19ss.), Jesus ressaltou que, no momento da morte, a alma da pessoa recebe um castigo ou uma recompensa consciente, e descreveu o primeiro em termos sensíveis como o fogo (Mc 9:47-48; Lc 16:21b-24), choro e ranger de dentes (Mt 8:12; 13 42:24-51 etc.) etc. Apesar de tudo, no ensinamento de Jesus não se considera a consumação escatológica concluída na resssurreição (Jo 5:28-29; Mt 25:46). Ao recusar a idéia do sono inconsciente das almas, da mortalidade da alma e da aniquilação, ao mesmo tempo que ressaltava a esperança da ressurreição, Jesus conservava a visão já manifestada no Antigo Testamento e, muito especialmente, no judaísmo do Segundo Templo, com exceções como a dos saduceus.

    A. Cohen, o. c.; J. Grau, Escatología...; J. L. Ruiz de la Peña, La otra dimensión, Santander 1986; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Diccionario de las tres..; m. Gourges, El más allá en el Nuevo Testamento, Estella 41993.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Além

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Além O mundo dos mortos (Ec 9:10, RA).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Sinônimos
    adiante, depois, após. – Além, aqui, designa situação do que se encontra “depois de alguma outra coisa e em relação ao lugar que ocupamos nós: é antônimo de aquém. – Adiante é também aplicado para designar ordem de situação; mas é um pouco mais preciso que além, e sugere ideia de “posto à frente de alguma coisa”, também relativamente a nós. É antônimo de atrás, ou para trás. – Depois quer dizer – “em seguida, posterior a alguma coisa”; e é antônimo de antes. – Após é de todos os do grupo o mais preciso: diz – “logo depois, imediatamente depois”.
    Fonte: Dicio

    Dicionário Comum
    advérbio Que se localiza no lado oposto de; que está para o lado de lá; acolá: observava os pássaros que além seguiam voando.
    Muito adiante: o mar permanece além.
    Situado num lugar muito longe; excessivamente longe: quando jovem, ele queria ir muito além.
    Para o lado de fora; que segue para o exterior; afora: seguia pelo campo além.
    substantivo masculino O mundo em que os espíritos habitam: sobre o além nada se sabe.
    Etimologia (origem da palavra além). De origem duvidosa.
    Fonte: Priberam

    Ama

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Mulher que amamenta uma criança com a qual não possui uma relação de consanguinidade; ama de leite ou criadeira.
    Por Extensão Babá que amamenta; ama-seca.
    Por Extensão Aquela que, para os empregados, é responsável pela administração de uma casa que não lhe pertence; governanta.
    Por Extensão Mulher que cuida da casa; dona de casa, patroa ou senhora.
    Por Extensão Mulher responsável pelo cuidado de criança(s): babá.
    Por Extensão Designação utilizada para se referir a qualquer tipo de criada.
    [Por analogia] Mulher que realiza serviços domésticos para alguém que faz parte da nobreza; aia.
    Etimologia (origem da palavra ama). Do latim amma.
    substantivo feminino Botânica Tipo de arbusto, de origem brasileira, cujas folhas situadas na parte superior são ásperas, suas flores são grandes, normalmente roxas ou vermelhas, sendo muito utilizado para ornamentação.
    Etimologia (origem da palavra ama). De origem questionável.
    substantivo feminino Tipo de vaso em que se coloca o vinho.
    Etimologia (origem da palavra ama). Do latim ama/hama.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Mulher que amamenta uma criança com a qual não possui uma relação de consanguinidade; ama de leite ou criadeira.
    Por Extensão Babá que amamenta; ama-seca.
    Por Extensão Aquela que, para os empregados, é responsável pela administração de uma casa que não lhe pertence; governanta.
    Por Extensão Mulher que cuida da casa; dona de casa, patroa ou senhora.
    Por Extensão Mulher responsável pelo cuidado de criança(s): babá.
    Por Extensão Designação utilizada para se referir a qualquer tipo de criada.
    [Por analogia] Mulher que realiza serviços domésticos para alguém que faz parte da nobreza; aia.
    Etimologia (origem da palavra ama). Do latim amma.
    substantivo feminino Botânica Tipo de arbusto, de origem brasileira, cujas folhas situadas na parte superior são ásperas, suas flores são grandes, normalmente roxas ou vermelhas, sendo muito utilizado para ornamentação.
    Etimologia (origem da palavra ama). De origem questionável.
    substantivo feminino Tipo de vaso em que se coloca o vinho.
    Etimologia (origem da palavra ama). Do latim ama/hama.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Ama Empregada que cuida das crianças em casa de família (2Sm 4:4).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Amado

    Dicionário Comum
    adjetivo Do que se gosta em excesso; que é alvo de amor; diz-se da pessoa que se amou muito.
    substantivo masculino Pessoa que é muito querida; quem é objeto de amor.
    Etimologia (origem da palavra amado). Part. de amar.
    Fonte: Priberam

    Amar

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto Adorar; possuir afeição por; demonstrar adoração por: amava os santos.
    Apreciar; demonstrar estima; gostar exageradamente de: ama estudar.
    Figurado Gostar; ter uma boa relação com: os cães amam carinho.
    verbo transitivo direto e pronominal Expressar amor por: amava a esposa; nunca se amaram.
    Ter relações sexuais com: amou-o à noite; amaram-se no primeiro encontro.
    verbo pronominal Exprimir um amor-próprio exagerado: amava-se mais que aos demais.
    Etimologia (origem da palavra amar). Do latim amare.
    Fonte: Priberam

    Andar

    Dicionário Comum
    verbo intransitivo Dar passos; caminhar: só consigo me acalmar andando.
    Ser transportado (por um veículo): andar de ônibus.
    Movimentar-se voluntária ou involuntariamente: pôr um animal para andar.
    Passar, estar, achar-se (em relação à saúde): fulano não anda nada bem.
    Caminhar sem destino; vaguear: andar em alguns lugares pode ser arriscado.
    Fazer passar; decorrer: a vida anda sem parar.
    Desenvolver-se ou ir adiante; progredir: a empresa anda bem.
    Ter uma ocupação temporária: andava na faculdade.
    Ter uma relação íntima com; estar acompanhado por: anda com várias.
    Ter pressa; apressar-se: anda lá com isso!
    Ter um valor aproximado; orçar: o sapato anda pelos 500 reais.
    verbo transitivo direto e intransitivo Fazer uma viagem: andar o Brasil; passou a vida a andar.
    verbo predicativo Possuir certo estado, condição: ando super estressada.
    Ter determinada existência; estar: o capitalismo anda ao lado da exploração.
    verbo auxiliar Expressa a ideia de continuidade da ação do verbo a que se junta: anda chorando, anda a falar mal de você.
    substantivo masculino Ação de se movimentar de um lado para outro; marcha: andar apressado.
    O que decorre; decurso: pelo andar da doença, não passa desse mês.
    Divisória de um prédio, edifício: vivo no quinto andar.
    Etimologia (origem da palavra andar). Do latim ambulare, "passear, caminhar".
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    caminhar, ir, marchar, seguir, passar, transitar. – Andar é mover-se dando passos para diante, sem relação a pontos determinados. – Ir é andar, ou mover-se de um lugar para outro, de qualquer modo que se faça este trânsito: e tem relação a um ponto determinado a que a pessoa ou coisa se dirige. – Caminhar é fazer caminho, ir de viagem de um lugar para outro. – Marchar é “andar ou caminhar compassadamente: dizse especialmente da tropa de guerra quando vai com ordem de marcha”. – Seguir é propriamente “continuar a viagem começada, marchando ou caminhando para diante”. – Passar é “dirigir-se para algum ponto atravessando um caminho ou uma certa zona, distrito ou paragem”. – Transitar exprime a ideia geral de “passar além, fazer caminho, viajar”.
    Fonte: Dicio

    Anjos

    Dicionário Comum
    masc. pl. de anjo

    an·jo
    (latim angelus, -i)
    nome masculino

    1. Ser espiritual que se supõe habitar no céu.

    2. Figurado Criancinha.

    3. Pessoa de muita bondade.

    4. Figura que representa um anjo.

    5. Criança enfeitada que vai nas procissões.

    6. Mulher formosa.


    anjo custódio
    Religião Anjo que se supõe atribuído por Deus a cada pessoa para a proteger e para a encaminhar para o bem. = ANJO-DA-GUARDA

    anjo da paz
    Pessoa que trata de reconciliar desavindos.


    Ver também dúvida linguística: feminino de anjo.
    Fonte: Priberam

    Quem é quem na Bíblia?

    Existem aproximadamente 292 referências a “anjos” nas Escrituras, ou seja, 114 no Antigo e 178 no Novo Testamento. Esse número registra mais de 60 referências ao “anjo do Senhor”, mas não inclui as relacionadas aos dois anjos chamados pelo nome na Bíblia, Gabriel (Dn 8:16; Dn 9:21; Lc 1:19-26) e Miguel (Dn 10:13-21; Dn 12:1; Jd 9; Ap 12:7). Existem também mais de 60 referências aos querubins, seres celestiais que são citados freqüentemente em conexão com a entronização simbólica de Deus no Tabernáculo e no Templo (Ex 25:18-20; Ex 37:7-9; 1Rs 6:23-25; Rs 8:6-7; 2Cr 3:7-14; Ez 10:1-20; Hb 9:5).

    Os anjos no Antigo Testamento

    A palavra usada no Antigo Testamento, para designar anjo, significa simplesmente “mensageiro”. Normalmente, constituía-se em um agente de Deus, para cumprir algum propósito divino relacionado com a humanidade. Exemplo: dois anjos foram a Sodoma alertar Ló e sua família sobre a iminente destruição da cidade, como punição do Senhor por sua depravação (Gn 19:1-12-15).


    Os anjos trazem direção, ajuda ou encorajamento
    Em outras ocasiões, um anjo atuou na direção de uma pessoa, para o fiel cumprimento da vontade de Deus. Exemplo: o servo de Abraão foi enviado à Mesopotâmia, a fim de encontrar uma esposa para Isaque entre seus parentes, depois que Abraão lhe disse que o Senhor “enviaria seu anjo” adiante dele, para que o ajudasse a alcançar seu propósito (Gn 24:8-40).

    Às vezes os anjos apareciam, no Antigo Testamento, para encorajar o povo de Deus. Assim, o patriarca Jacó, depois que saiu de Berseba, teve um sonho em Betel, no qual viu uma escada “posta na terra, cujo topo chegava ao céu; e os anjos de Deus subiam e desciam por ela” (Gn 28:12). Por meio dessa experiência, o Senhor falou com Jacó e tornou a prometer-lhe que seria o seu Deus, cuidaria dele e, depois, o traria à Terra Prometida (Gn 28:13-15).

    Essa proteção divina é vista pelo salmista como extensiva a todos os que genuinamente colocam a confiança no Deus vivo: “O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que o temem, e os livra” (Sl 34:7; cf. 91:11-12).

    Uma das referências mais interessantes aos anjos foi quando Moisés enviou mensageiros ao rei de Edom. Ao registrar as dificuldades enfrentadas durante o cativeiro egípcio, o legislador comentou: “Mas quando clamamos ao Senhor, ele ouviu a nossa voz, enviou um anjo, e nos tirou do Egito” (Nm 20:16). Infelizmente, a lembrança da ajuda divina no passado não foi suficiente e a passagem pelo território edomita foi negada (Nm 20:18-20).


    Os anjos como executores do juízo de Deus
    Houve ocasiões em que os anjos tiveram um papel preponderante no propósito divino (Gn 19:12-2Sm 24:16-17). Uma ilustração contundente de um anjo no exercício do juízo divino é encontrada em I Crônicas 21:15: “E Deus mandou um anjo para destruir a Jerusalém”. Nesse caso, felizmente, a aniquilação da cidade foi evitada: “Então o Senhor deu ordem ao anjo, que tornou a meter a sua espada na bainha” (1Cr 21:27). A justiça de Deus foi temperada com a misericórdia divina. Por outro lado, houve ocasiões quando a teimosa oposição ao Senhor foi confrontada com a implacável fúria divina, como nas pragas que caíram sobre o Egito. “Atirou para o meio deles, quais mensageiros de males, o ardor da sua ira, furor, indignação e angústia” (Sl 78:49).

    Um dos casos mais dramáticos de retaliação divina ocorreu na derrota de Senaqueribe, em 701 a.C., em resposta à oração do rei Ezequias: “E o Senhor enviou um anjo que destruiu a todos os homens valentes, os chefes e os oficiais no arraial do rei da Assíria” (2Cr 32:21s.; cf. 2Rs 19:35; Is 37:36). A mesma ação que produziu juízo contra os inimigos de Deus trouxe livramento ao seu povo.


    Anjos interlocutores
    Eles aparecem com freqüência no livro de Zacarias, onde um anjo interlocutor é citado várias vezes (Zc 1:14-18,19; 2:3;4:1-5; 5:5-10; 6:4-5; cf. Ed 2:44-48; Ed 5:31-55). Assim lemos, quando o anjo do Senhor levantou a questão sobre até quando a misericórdia divina seria negada a Jerusalém: “Respondeu o Senhor ao anjo que falava comigo, palavras boas, palavras consoladoras” (Zc 1:13). O anjo então transmitiu ao profeta a mensagem dada por Deus (Zc 1:14-17). Esse papel do mensageiro do Senhor de comunicar a revelação divina ao profeta traz luz sobre o Apocalipse, onde um papel similar é dado a um anjo interlocutor (Ap 1:1-2; Ap 22:6).


    Os anjos e o louvor a Deus
    Um dos mais bonitos papéis desempenhados pelos anjos no Antigo Testamento é o louvor. O salmista exortou: “Bendizei ao Senhor, anjos seus, magníficos em poder, que cumpris as suas ordens, que obedeceis à sua voz. Bendizei ao Senhor, todos os seus exércitos celestiais, vós, ministros seus, que executais a sua vontade” (Sl 103:20-21). Semelhantemente, o Salmo 148 convoca os anjos a louvar ao Senhor junto com todos os seres criados: “Louvai-o, todos os seus anjos; louvai-o, todos os seus exércitos celestiais” (v. 2). Quando Deus criou a Terra, todos os anjos (conforme trazem algumas versões) rejubilaram (38:7). Da mesma maneira, os serafins — criaturas celestiais que são citadas somente na visão de Isaías — ofereciam louvor e adoração, por sua inefável santidade: “Santo, Santo, Santo é o Senhor dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória” (Is 6:2-4). O próprio nome desses seres (“aqueles que queimam”) indica sua pureza como servos de Deus. Nesse texto, uma grande ênfase é colocada sobre a santidade do Senhor e a importância do louvor por parte dos anjos que o servem.

    Os anjos no período intertestamentário

    Os anjos foram particularmente proeminentes na literatura judaica no período entre os dois testamentos (2 Esdras 6:3; Tobias 6:5; 1 Macabeus 7:41; 2 Macabeus 11:6). Alguns anjos, segundo os livros apócrifos, eram conhecidos pelo nome (Uriel, em 2 Esdras 5:20 e Rafael, em Tobias 5:
    4) e, a partir daí, desenvolveram-se elaboradas angelologias. Tobias, por exemplo, falou sobre “sete santos anjos que apresentam as orações dos santos e entram na presença da glória do Santo”. O livro apócrifo “Os Segredos de Enoque”, que apresenta um forte interesse pelos anjos, menciona quatro deles pelo nome, os quais são líderes e desempenham funções específicas no plano divino (1 Enoque 40:9-10). No entanto, este ensino sobre os anjos é restrito e saturado do elemento especulativo, o qual tornou-se tão dominante no período intertestamentário.

    Os anjos no Novo Testamento

    No Novo Testamento, a palavra grega angelos significa “mensageiro” (usada com referência a João Batista, Mc 1:2-4) ou um “anjo”. Os anjos são mencionados muitas vezes nos Evangelhos, Atos, Hebreus e Apocalipse e ocasionalmente nos outros livros.
    Os anjos e os nascimentos de João e de Jesus
    O elemento do louvor certamente marcou presença no NT. Em Lucas, o nascimento de Jesus é anunciado por uma “multidão dos exércitos celestiais, louvando a Deus, e dizendo: Glória a Deus nas maiores alturas, paz na terra entre os homens...” (Lc 2:13-14). Assim, também no NT os anjos participam do louvor e da adoração ao Senhor, da mesma maneira que faziam no AT. O louvor a Deus era uma de suas atividades primárias (Ap 5:11-12).

    Vários outros aspectos da história do nascimento de Jesus são dignos de nota. Primeiro, o anjo do Senhor teve um papel preponderante no anúncio dos nascimentos tanto de João Batista como de Jesus, ao aparecer a José (Mt 1:20-24; Mt 2:13), a Zacarias (Lc 1:11-20) e aos pastores (Lc 2:9-12). Segundo, o anjo Gabriel fez o anúncio para Zacarias e Maria (Lc 1:19-26). Lucas destacou também a participação de Gabriel na escolha do nome de Jesus (2:21; cf. 1:26-38).


    Os anjos e a tentação de Jesus
    Durante a tentação, o Salmo 91:11-12 foi citado pelo diabo, para tentar Jesus e fazê-lo colocar a fidelidade de Deus à prova (Mt 4:5-7; Lc 4:9-12). Cristo recusou-se a aceitar a sugestão demoníaca e é interessante que Marcos destacou o ministério dos anjos em seu relato da tentação (Mc 1:13). Da mesma maneira, no final de seu registro sobre este assunto, Mateus declarou: “Então o diabo o deixou, e chegaram os anjos e o serviram” (Mt 4:11). A promessa divina do Salmo 91 foi assim cumprida, mas no tempo e na maneira de Deus (cf. Lc 22:43).


    Os anjos e o tema do testemunho
    Os anjos são citados várias vezes em conexão com a vida cristã. O testemunho de Cristo era importante, pois era visto contra o pano de fundo da eternidade: “Qualquer que de mim e das minhas palavras se envergonhar, dele se envergonhará o Filho do homem, quando vier na sua glória e na do Pai e dos santos anjos” (Lc 9:26). O testemunho cristão tem um significado solene, com relação à nossa situação final na presença de Deus e dos anjos: “Digo-vos que todo aquele que me confessar diante dos homens também o Filho do homem o confessará diante dos anjos de Deus. Mas quem me negar diante dos homens será negado diante dos anjos de Deus” (Lc 12:8-9; cf. Mt 10:32-33; Ap 3:5). Em adição, Lucas destacou também a alegria trazida pelo arrependimento sincero: “Assim vos digo que há alegria diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende” (Lc 15:10).


    Os anjos e o dia do Senhor
    Mateus destacou o papel dos anjos no dia do Senhor. Na Parábola do Joio, por exemplo, Jesus disse aos discípulos: “A ceifa é o fim do mundo, e os ceifeiros são os anjos. . . Mandará o Filho do homem os seus anjos, e eles colherão do seu reino tudo o que causa pecado e todos os que cometem iniqüidade” (Mt 13:39). Semelhantemente, na Parábola da Rede, os anjos participam no julgamento final: “Virão os anjos e separarão os maus dentre os justos, e os lançarão na fornalha de fogo, onde haverá pranto e ranger de dentes” (Mt 13:49-50). Em Mateus 16:27, os anjos são vistos como agentes de Deus, os quais terão um papel significativo no processo judicial: “Pois o Filho do homem virá na glória de seu Pai, com seus anjos, e então recompensará a cada um segundo as suas obras”. No final dos tempos, Deus “enviará os seus anjos, com grande clamor de trombeta, os quais ajuntarão os seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus” (Mt 24:31).


    Os anjos em cenas de morte e ressurreição
    Os anjos são mencionados na intrigante passagem sobre o homem rico e Lázaro, onde “morreu o mendigo e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão”; por outro lado, “morreu também o rico e foi sepultado” (Lc 16:22). O destino eterno dos dois foi muito diferente e mostrou um forte contraste com o contexto de suas vidas na Terra!

    Anjos apareceram no túmulo vazio, logo depois da ressurreição de Jesus Cristo (Mt 28:2-5; Lc 24:23; Jo 20:12). Mateus escreveu que um “anjo do Senhor” rolou a pedra que fechava o túmulo, e citou sua impressionante aparência e a reação aterrorizada dos guardas (Mt 28:2-3). Ele também registrou as instruções do anjo para as mulheres (Mt 28:5-7; cf. Mc 16:5-7; Lc 24:4-7). De acordo com o evangelho de João, Maria Madalena encontrou “dois anjos vestidos de branco” e depois o próprio Cristo ressurrecto (Jo 20:11-18; cf. At 1:10-11).


    Os anjos em outras referências nos evangelhos
    Mateus chamou a atenção para o papel dos anjos guardiões, que protegem o povo de Deus (Mt 18:10; cf. Sl 34:7; Sl 91:11; At 12:11). Incluiu também o ensino de Jesus sobre o casamento no estado futuro: “Na ressurreição nem casam nem são dados em casamento; serão como os anjos de Deus no céu” (Mt 22:30; cf. Lc 20:36). Finalmente, há o sombrio repúdio dos que estarão ao lado esquerdo do Rei, na passagem sobre os bodes e as ovelhas: “Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos” (Mt 25:41). A partir desta passagem, fica claro que alguns dos anjos pecaram e uniram-se ao maligno e consequentemente também receberão o castigo eterno (cf. Is 14:12-17; Ez 28:12-19; 2Pe 2:4; Jd 6).

    Em seu evangelho, João registrou o comentário de Jesus para Natanael: “Vereis o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do homem” (Jo 1:51). Essa passagem lembra o sonho que Jacó teve em Betel (Gn 28:10-17), onde os anjos faziam algo similar. Aqui, a ideia é que Cristo, como o Filho de Deus, será o elo de ligação entre o céu e a terra.


    Os anjos no livro de Atos
    Lucas fez muitas referências aos anjos em Atos. “O anjo do Senhor” abriu as portas das prisões para os apóstolos em várias ocasiões (At 5:19; At 12:7-11). Mais tarde, “o anjo do Senhor” encorajou Paulo no meio de uma tempestade no mar, com uma mensagem de conforto e a certeza do livramento (At 27:23-24). Por outro lado, “o anjo do Senhor” trouxe juízo contra um inimigo do povo de Deus (o rei Herodes) como no AT: “No mesmo instante o anjo do Senhor feriu-o, porque não deu glória a Deus, e, comido de bichos, expirou” (At 12:23). Deus guiava seu povo e usava seus anjos, embora os saduceus racionalistas negassem a existência deles (At 23:8).


    Os anjos nas cartas de Paulo
    Paulo tinha menos a dizer sobre anjos do que se poderia esperar, embora reconhecesse que a luta do cristão era contra “principados e potestades” (Ef 6:12; cf. 2:2; Jo12:31; 14:30). Estava convencido de que nem os anjos e nem qualquer outro poder criado separariam os verdadeiros cristãos do amor de Deus em Cristo (Rm 8:38-39).

    Paulo mencionou os anjos caídos, e lembrou aos crentes pecaminosos de Corinto que “os santos” julgariam os anjos (1Co 6:3). Também admitiu que “o próprio Satanás se transforma em anjo de luz” (2Co 11:14). Esse comentário afirma ser necessário estarmos em constante vigilância, para resistirmos a tais ataques enganadores. Embora os anjos tenham desempenhado um papel importante no tocante à colocação da lei divina em atividade (Gl 3:19), certamente não deveriam ser adorados Cl 2:18). Na verdade, ao escrever aos gálatas, Paulo diz que “ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos anunciamos, seja anátema” (Gl 1:8). Ele reconhecia com gratidão a bondade inicial dos gálatas, pois “me recebestes como a um anjo de Deus” (Gl 4:14). Ao escrever aos tessalonicenses, Paulo declarou solenemente que os oponentes do cristianismo, os quais perseguiam os crentes, seriam punidos, “quando do céu se manifestar o Senhor Jesus com os anjos do seu poder, em chama de fogo...” (2Ts 1:7-8). Deus ainda estava no controle de sua criação.

    Duas passagens em I Timóteo devem ser observadas. Na primeira, os anjos são mencionados num antigo hino muito bonito (1Tm 3:16). Na segunda, uma séria advertência é feita ao jovem líder cristão, não só na presença de Deus e de Cristo, mas também diante “dos anjos eleitos” (1Tm 5:21), em contraste com Satanás e os outros anjos caídos.


    Os anjos no livro de Hebreus
    Os anjos são citados muitas vezes na carta aos Hebreus (Hb 2:16; Hb 12:22; Hb 13:2), mas são considerados inferiores a Cristo (Hb 1:5-14). São cuidadosamente definidos no primeiro capítulo como “espíritos ministradores, enviados para servir a favor dos que hão de herdar a salvação” (Hb 1:14). São introduzidos numa passagem que adverte os discípulos a atentar para a grande salvação oferecida em Cristo (Hb 2:1-2). Anjos inumeráveis fazem parte da Jerusalém celestial e isso é mencionado como um incentivo a mais, para que os destinatários não recaíssem no Judaísmo (Hb 12:22-24; cf. Mt 26:53).


    Os anjos em I Pedro, II Pedro e Judas
    O plano divino da salvação é tão maravilhoso que desperta a curiosidade dos anjos (1Pe 1:12). A ascensão de Cristo ao Céu, entre outras coisas, significou que anjos, autoridades e potestades foram colocados em submissão a Ele (1Pe 3:22). Referências sombrias à condenação dos anjos caídos em II Pedro e Judas são feitas nas passagens que apontam solenemente os erros dos falsos mestres e sua absoluta destruição (2Pe 2:4; Jd 6). Em II Pedro 2:11, um forte contraste é feito entre os anjos bons e os maus.


    Os anjos no livro de Apocalipse
    Em Apocalipse, as cartas são endereçadas “ao anjo” das sete igrejas (Ap 2:12-18;3:1-14). Em cada um dos casos, a referência é feita aos pastores das igrejas, os quais eram os mensageiros de Deus para o seu povo, numa época de crise iminente. Por outro lado, existem também muitas citações aos anjos como seres sobrenaturais, por todo o livro (Ap 5:2-11;7:1-11; 8:3-8; 14:6-10; 19:17; 20:1).

    A limitação do espaço nos restringe a quatro observações: primeira, os anjos aqui, como em outros lugares na Bíblia, são descritos como executores do juízo de Deus sobre a Terra (Ap 9:15; Ap 16:3-12); segunda, o papel do anjo interlocutor, observado em Zacarias, também é encontrado em Apocalipse (Ap 1:1-2; Ap 10:7-9; Ap 22:6); terceira, é observada uma divisão entre os anjos bons e os maus. “E houve guerra no céu: Miguel e os seus anjos batalhavam contra o dragão. E o dragão e os seus anjos batalhavam” (Ap 12:7). Nesta batalha, o lado divino saiu vitorioso: o diabo “foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele” (Ap 12:9); quarta, os anjos verdadeiros adoram a Deus e reúnem-se no louvor a Cristo ao redor do trono divino (Ap 5:11-12).

    Sumário

    A Bíblia tem muito a dizer sobre os anjos. Eles foram criados e não devem ser adorados ou louvados. Pelo contrário, são servos sobrenaturais de Deus, que participam dos seus propósitos, tanto de juízo como de salvação. São agentes e mensageiros do Senhor, trabalhando em favor dos seus filhos e protegendo-os. Os anjos participam da adoração a Deus e cumprem a sua vontade na Terra. Alguns, entretanto, se rebelaram contra o Senhor e aliaram-se a Satanás. Estes serão julgados junto com o diabo. A.A.T.

    Autor: Paul Gardner

    Antes

    Dicionário Comum
    antes adv. 1. Em tempo anterior. 2. Em lugar anterior. 3. De preferência. 4. Em realidade, realmente. adj. Contado de então para trás (di-Zse de tempo): Dois anos antes.
    Fonte: Priberam

    Aparência

    Dicionário de Sinônimos
    ar (ares), exterior, exterioridade, visos, mostra, aspeto, semblante. – Segundo Roq. – “a aparência é o efeito que produz a vista de uma coisa, e a ideia que nos resulta dela, pelo que é às vezes enganosa. Exterior é o que cada corpo mostra pela parte de fora: aplicado às pessoas, é o aspeto, maneiras, porte ou conduta que ela mostra exteriormente, e então se lhe chama exterioridade”. – O ar (ou os ares) com que uma pessoa se nos apresenta é o conjunto de tudo quanto da parte dessa pessoa nos impressiona à primeira vista: o semblante, os modos, os gestos, a voz, etc. – Visos quer dizer – aparência não clara, ou não definida: “o que ela diz tem visos de verdade” (tem aparências vagas, imprecisas de verdade): – Mostra, diz Lacerda, “é manifestação de uma coisa presente, da qual nos deixa ver apenas uma parte”. – Aspeto é a exterioridade que nos impressiona ao primeiro relance de olhos. – Semblante é o modo de ser da fisionomia humana: é, por assim dizer, o que quer que seja de acento espiritual que distingue uma fronte humana.
    Fonte: Dicio

    Dicionário Comum
    substantivo feminino O que se mostra à primeira vista; exterioridade, aspecto: casa de bela aparência; é bom desconfiar das aparências.
    Aspecto exterior que se parece com; probabilidade, verossimilhança: o fato contradiz todas as aparências.
    O que se usa como disfarce; engano, ilusão: aparência de altruísmo.
    [Filosofia] Aquilo que percebemos, por oposição à realidade em si, que nos escapa.
    Etimologia (origem da palavra aparência). Do latim apparentia.ae.
    Fonte: Priberam

    Arca

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Caixa grande com tampa e fechadura; baú; cofre; burra.
    Figurado Tesouro.
    Reservatório, tanque.
    Marinha Cesto da gávea.
    Arcabouço do navio.
    Zoologia Gênero de moluscos lamelibrânquios.
    Arca de Noé, embarcação em que, segundo a Bíblia, Noé se salvou do dilúvio com sua família e um casal de cada espécie de animais.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Caixa grande com tampa e fechadura; baú; cofre; burra.
    Figurado Tesouro.
    Reservatório, tanque.
    Marinha Cesto da gávea.
    Arcabouço do navio.
    Zoologia Gênero de moluscos lamelibrânquios.
    Arca de Noé, embarcação em que, segundo a Bíblia, Noé se salvou do dilúvio com sua família e um casal de cada espécie de animais.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Uma caixa, ou qualquer vaso de forma semelhante. Há três arcas, que pedem especial menção. l. A arca de Noé (Gn 6:14-8.19). Noé, por mandado de Deus, construiu uma embarcação na qual ele, sua família e uma grande variedade de animais foram salvos do dilúvio. As dimensões da arca eram: 300 côvados de comprimento, 50 de largura, e 30 de altura. Foi feita de madeira de cipreste, sendo muito bem betumadas as juntas por dentro e por fora para torná-la impermeável à água. Tinha três andares e uma janela que, provavelmente, se prolongava em volta de toda a arca com pequenas interrupções. (*veja Noé.) 2. A arca de Moisés. Era uma arca feita de juncos (Êx 2:3-6), na qual o menino Moisés foi colocado, quando exposto à beira do rio Nilo. Como a arca de Noé, foi feita impermeável por meio de betume e pez. (*veja Moisés.) 3. A arca da Aliança ou do Testemunho: esta, com a sua cobertura, o propiciatório, achava-se realmente revestida de santidade e mistério. Em Êx 25 vem uma completa descrição da sua estrutura. o propiciatório, que servia de apoio aos querubins, era considerado como o símbolo da presença de Deus (*veja Propiciatório). Por vezes se manifestava a divindade por uma luminosa nuvem, chamada Shequiná. Quem tinha o cuidado da arca eram os levitas da casa de Coate, que a levaram pelo deserto. Mas, antes de ser transportada, era toda coberta pelos sacerdotes, e já não era vista. Continha a arca as duas tábuas da Lei, chamando-se por isso a arca da Aliança, e provavelmente também uma urna com maná, e a vara de Arão (Hb 9:4). A arca, que ocupava o lugar mais santo do tabernáculo, o Santo dos Santos, nunca era vista senão pelo sumo sacerdote, e isso somente em determinadas ocasiões. A arca realiza um papel eminente na história do povo escolhido. Foi levada pelos sacerdotes até ao leito do Jordão, cujas águas se separaram, para poder passar o povo israelita (Js 4:9-11). Por sete dias andou aos ombros dos sacerdotes em volta de Jericó, antes de caírem os muros da cidade (Js 6:1-20). Depois de fixar-se na Palestina o povo de israel, a arca permaneceu por algum tempo no tabernáculo em Gilgal, sendo depois removida para Silo até ao tempo de Eli, quando foi levada para o campo de batalha, porque os israelitas supunham que pela presença dela podiam alcançar completa vitória. Mas não foi assim, e a arca ficou em poder dos filisteus (1 Sm 4.3 a 11). A santidade da arca, enquanto estiveram de posse dela os pagãos, foi manifestada por milagres, sendo grandes as tribulações nas terras dos filisteus para onde era levada (1 Sm 4 e 6). Depois de seis meses foi devolvida a arca para território hebreu. Primeiramente, esteve em Bete-Semes, onde a curiosidade do povo foi terrivelmente castigada (1 Sm 6.11 a
    20) – depois disto foi transportada para Quiriate Jearim (1 Sm 7.1), donde seguiu mais tarde, por ordem de Davi, para a cidade de Jerusalém, com grande cerimonial. Mas antes disso esteve por algum tempo em Perez-Uzá, onde foi ferido de morte Uzá, quando estendia a mão à arca que parecia tombar (2 Sm 6.1 a 19). Mais tarde foi colocada por Salomão no templo (1 Rs 8.6 a 9). Quando os babilônios destruíram a cidade de Jerusalém e saquearam o templo, provavelmente foi a arca tirada dali por Nabucodonosor e destruída, visto como não se achou mais vestígio dela. Não é mencionada entre as coisas sagradas que foram expostas na cidade santa (Ed 1:7-11). Tácito, historiador romano, dá testemunho do estado vazio do Santo dos Santos, quando Pompeu ali entrou. A ausência da arca, no segundo templo, foi uma das notas de inferioridade deste com respeito ao edificado por Salomão.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Assenta

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ação de fazer com algo ou alguém se coloque sobre um assento, sobre um local em que se pode sentar.
    Ação de montar, de instalar, alguma coisa: ele assenta o piso.
    Ajuste perfeito: este vestido lhe assenta bem.
    Conformidade entre coisas; ação de combinar: verde não assenta com rosa.
    Etimologia (origem da palavra assenta). Forma regressiva de assentar.
    Fonte: Priberam

    Assentado

    Dicionário Comum
    adjetivo Que se assentou; que tomou assento; sentado.
    Disposto ou colocado de modo fixo e estável: piso assentado.
    Resolvido com convicção; decidido: prazos assentados para este ano.
    Que demonstra equilíbrio; prudente: personalidade assentada.
    Que é membro de um assentamento, local onde estão acampados trabalhadores rurais.
    Terreno sem desníveis no alto de uma montanha, morro, serra.
    substantivo masculino Aquele que faz parte de um assentamento.
    Religião Em algumas religiões afro-brasileiras, algo ou alguém que recebeu o axé de um orixá.
    Etimologia (origem da palavra assentado). Particípio de assentar.
    Fonte: Priberam

    Assentos

    Dicionário Comum
    substantivo masculino plural Bancos para sentar; cadeiras: ônibus sem assentos disponíveis.
    Parte da cadeira ou do banco em que se pode sentar.
    Lugar atribuído a alguém por eleição ou como efeito de uma nomeação: partidos têm assentos na comissão da verdade.
    Etimologia (origem da palavra assentos). Plural de assento, forma regressiva do verbo assentar.
    Fonte: Priberam

    Bem

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O que causa alegria e felicidade: desejar o bem.
    Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
    Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
    advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
    De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
    Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
    De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
    De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
    Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
    De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
    adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
    Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O que causa alegria e felicidade: desejar o bem.
    Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
    Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
    advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
    De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
    Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
    De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
    De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
    Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
    De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
    adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
    Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] O bem é uma couraça contra o qual virão sempre se quebrar as armas da malevolência.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] para fazer o bem, o espírita não deve sondar a consciência e a opinião e, ainda que tivesse à sua frente um inimigo de sua fé, mas infeliz, deve vir em seu auxílio nos limites de suas faculdades. É agindo assim que o Espiritismo mostrará o que é e provará que vale mais do que o que lhe opõem.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    O bem é tudo o que é conforme à Lei de Deus [...]. Assim, fazer o bem é proceder de acordo com a Lei de Deus. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 630

    [...] fazer o bem não consiste, para o homem, apenas em ser caridoso, mas em ser útil, na medida do possível, todas as vezes que o seu concurso venha a ser necessário.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 643

    [...] é uma couraça contra a qual sempre se quebrarão as manobras da malevolência!...
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Os desertores

    [...] O bem que fazemos é conquista pessoal, mas ele vem partilhado pelos empréstimos de talentos da Bondade Divina, a fim de que nossos esforços não sucumbam diante da história de sombras que trazemos de experiências passadas. Para realizar o bem, é preciso a decisão íntima – eu quero fazer. Mas os resultados que porventura venham dessa prática, segundo Paulo, não nos pertencem. Uma visita fraterna, uma aula bem preparada em favor da evangelização infanto-juvenil, uma palestra amorosa que toque o coração dos ouvintes – tudo são ações cometidas pelo empenho individual, por uma decisão particular, mas cujas conseqüências devem ser depositadas na conta do Cristo, Fonte geradora dos recursos sutis em que nos apoiamos para realizar a tarefa.
    Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A luz é minha realização

    [...] é a única realidade eterna e absoluta em todo o Universo [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O problema do mal

    [...] é a única Realidade Absoluta, o destino final da Criação [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Os Espíritos podem retrogradar?

    O bem é a lei suprema do Universo e o alvo da elevação dos seres. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Resumo

    [...] Todo bem que se pode produzir é felicidade que se armazena.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17

    O bem é tudo quanto estimula a vida, produz para a vida, respeita e dignifica a vida.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 34

    O bem [...] não se circunscreve a limites nem se submete a nominações, escolas ou grupos. Como o oxigênio puro, a tudo vitaliza e, sem ele, a vida perece.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 18

    [...] O bem que distendemos pelo caminho é eterna semente de luz que plantamos no solo do futuro, por onde um dia chegarão nossos pés. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 8

    [...] saneador divino [...].
    Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 8

    [...] É uma conseqüência inevitável do que traz uma das características divinas: a imutabilidade.
    Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Tempo

    O bem é, por conseguinte, valioso recurso autopsicoterápico, que merece experimentado pelos encarnados.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 33

    [...] é a substância intrínseca de tudo quanto existe. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    O Bem Eterno é bênção de Deus à disposição de todos.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 28

    [...] todo bem realizado, com quem for e seja onde for, constitui recurso vivo, atuando em favor de quem o pratica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 6

    [...] é o progresso e a felicidade, a segurança e a justiça para todos os nossos semelhantes e para todas as criaturas de nossa estrada [...], nossa decidida cooperação com a Lei, a favor de todos, ainda mesmo que isso nos custe a renunciação mais completa [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

    [...] constitui sinal de passagem livre para os cimos da Vida Superior [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

    [...] é o verdadeiro antídoto do mal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

    [...] é o único determinismo divino dentro do Universo, determinismo que absorve todas as ações humanas, para as assinalar com o sinete da fraternidade, da experiência e do amor. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

    [...] é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 35

    Não olvides, portanto, / Que possuis tão-somente / O que dás de ti mesmo / No amparo aos semelhantes, / Porque o bem que ofereces / Aos irmãos de jornada / É crédito de luz / A enriquecer-te a vida, / Nos caminhos da Terra / E nas bênçãos do Céu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 20

    O Bem é a luz que deve consolidar as conquistas substanciais do nosso esforço e onde estiver o bem, aí se encontra o Espírito do Senhor, auxiliando-nos a soerguer os corações para as Esferas Superiores.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O Bem é o trabalho que aperfeiçoa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O bem é porto seguro / Neste globo deescarcéus, / Pague o seu débito aomundo / E seja credor nos céus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o inamovível fundamento da Lei.[...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    [...] o bem real para nós será semprefazer o bem aos outros em primeirolugar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 2ª reunião-conversação

    Em suma, o bem é o Amor que sedesdobra, em busca da Perfeição noInfinito, segundo os Propósitos Divinos[...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Amor

    Estende a bondade a todos. / O bem é aglória da vida. / Enfermeiro sem cuidado/ Alarga qualquer ferida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 5

    Nunca te afastes do bem, / Que é a baseda Lei Divina. / O desejo é semprenosso, / Mas Deus é quem determina
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 30

    Todo bem, qualquer que ele seja, ébênção creditada a favor de quem opratica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Merecimento maior

    [...] o bem genuíno será sempre o bemque possamos prestar na obra do bemaos outros. [...]O bem é luz que se expande, na medidado serviço de cada um ao bem de todos,com esquecimento de todo mal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Na lei do bem

    [...] A prática do bem ainda é a maior escola de aperfeiçoamento individual, porque conjuga em seus cursos a experiência e a virtude, o raciocínio e o sentimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 31

    [...] é a nossa porta redentora. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    [...] é o crédito infalível no livro da eternidade [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Religião dos Espíritos: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 18a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Amanhã

    O bem é o único dissolvente do mal, em todos os setores, revelando forças diferentes.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 62

    [...] praticar o bem, dando alguma coisa de nós mesmos, nas aquisições de alegria e felicidade para os outros, é o dom sublime por excelência [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    O bem é uma idéia-luz, descerrando à vida caminhos de elevação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 20

    [...] o bem [...] possui caráter divino e semelhante aos atributos do Pai Excelso, traz em si a qualidade de ser infinito em qualquer direção.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 44

    Bem e mal O bem semeia a vida, o mal semeia a morte. O primeiro é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade, o segundo é a estagnação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] todo bem é expansão, crescimento e harmonia e todo mal é condensação, atraso e desequilíbrio. O bem é a onda permanente da vida a irradiar-se como o Sol e o mal pode ser considerado como sendo essa mesma onda, a enovelar-se sobre si mesma, gerando a treva enquistada. Ambos personalizam o amor que é libertação e o egoísmo, que é cárcere.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 60

    Fonte: febnet.org.br

    Boa

    Dicionário Comum
    substantivo feminino [Informal] Jiboia. Designa as serpentes que pertencem ao gênero BOA, da família dos Boídeos. Cobra-papagaio; Cobra-de-veado.
    [Pejorativo] Boazuda. Diz-se da mulher que possuí um corpo que atrai, atraente.
    Inapropriado. Usado na Forma Red. das locuções substantivas em que concorda subentendidamente com o substantivo feminino.
    Estado de satisfação de alguém que usufrui de algum conforto ou benefício.
    Ironia. Utilizado para se referir à uma situação que dá trabalho, difícil: livrei-me de boa.
    Algo inusitado, surpreendente: ele tem uma boa para me contar.
    Observações ou críticas com propósito de ofender, comumente utilizado no plural: contei-lhe umas boas.
    Conviver de maneira pacífica: estamos de boa.
    Usualmente utilizada como cachaça ou aguardente.
    Etimologia (origem da palavra boa). Feminino de bom.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino [Informal] Jiboia. Designa as serpentes que pertencem ao gênero BOA, da família dos Boídeos. Cobra-papagaio; Cobra-de-veado.
    [Pejorativo] Boazuda. Diz-se da mulher que possuí um corpo que atrai, atraente.
    Inapropriado. Usado na Forma Red. das locuções substantivas em que concorda subentendidamente com o substantivo feminino.
    Estado de satisfação de alguém que usufrui de algum conforto ou benefício.
    Ironia. Utilizado para se referir à uma situação que dá trabalho, difícil: livrei-me de boa.
    Algo inusitado, surpreendente: ele tem uma boa para me contar.
    Observações ou críticas com propósito de ofender, comumente utilizado no plural: contei-lhe umas boas.
    Conviver de maneira pacífica: estamos de boa.
    Usualmente utilizada como cachaça ou aguardente.
    Etimologia (origem da palavra boa). Feminino de bom.
    Fonte: Priberam

    Boã

    Quem é quem na Bíblia?

    Filho de Rúben, é mencionado somente em conexão com a “pedra de Boã” (Js 15:6; Js 18:17), um importante marco da fronteira entre Judá e Benjamim. Ele não é citado nas genealogias de Rúben.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Bíblico
    dedo polegar
    Fonte: Dicionário Adventista

    Cabeça

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Extremidade superior do corpo do homem e anterior do de um animal, que contém o cérebro e os órgãos de vários sentidos: a cabeça compõe-se do crânio e da face.
    Especialmente, o crânio: quebrar a cabeça.
    Tudo quanto tem alguma relação de situação ou de forma com a cabeça: cabeça de alfinete.
    Começo: a cabeça de um capítulo.
    Parte de um órgão mecânico ou de um conjunto que tem ação particular.
    Figurado Espírito, imaginação: ter uma coisa na cabeça.
    Razão, sangue-frio: perder a cabeça.
    Indivíduo: pagar tanto por cabeça.
    Vida: isso custou-lhe a cabeça.
    Caráter, inteligência: boa, má cabeça.
    Vontade: seguir sua própria cabeça.
    Direção, autoridade: a cabeça de uma empresa.
    Militar Elemento mais avançado de uma coluna.
    Perder a cabeça, não se dominar; exaltar-se.
    Ter a cabeça no lugar, ter juízo, bom senso.
    Baixar a cabeça, humilhar-se, envergonhar-se.
    Curvar a cabeça, submeter-se.
    De cabeça, de memória.
    Virar a cabeça, perturbar mentalmente; fazer adotar outras opiniões.
    substantivo masculino Chefe: o cabeça da revolução.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Extremidade superior do corpo do homem e anterior do de um animal, que contém o cérebro e os órgãos de vários sentidos: a cabeça compõe-se do crânio e da face.
    Especialmente, o crânio: quebrar a cabeça.
    Tudo quanto tem alguma relação de situação ou de forma com a cabeça: cabeça de alfinete.
    Começo: a cabeça de um capítulo.
    Parte de um órgão mecânico ou de um conjunto que tem ação particular.
    Figurado Espírito, imaginação: ter uma coisa na cabeça.
    Razão, sangue-frio: perder a cabeça.
    Indivíduo: pagar tanto por cabeça.
    Vida: isso custou-lhe a cabeça.
    Caráter, inteligência: boa, má cabeça.
    Vontade: seguir sua própria cabeça.
    Direção, autoridade: a cabeça de uma empresa.
    Militar Elemento mais avançado de uma coluna.
    Perder a cabeça, não se dominar; exaltar-se.
    Ter a cabeça no lugar, ter juízo, bom senso.
    Baixar a cabeça, humilhar-se, envergonhar-se.
    Curvar a cabeça, submeter-se.
    De cabeça, de memória.
    Virar a cabeça, perturbar mentalmente; fazer adotar outras opiniões.
    substantivo masculino Chefe: o cabeça da revolução.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    l. Esta palavra é muitas vezes empregada figuradamente na Sagrada Escritura. Cristo é a cabeça da igreja (Cl 1:18) em virtude de sua eminência e da sua influência, comunicando vida, saúde, força a cada crente. o marido é, também, a cabeça da mulher (Gn 3:16), com respeito à preeminência do sexo (1 Pe 3,7) e à excelência do conhecimento 1Co 14:35). A pedra que os edificadores rejeitaram foi feita a cabeça (a principal pedra) do ângulo (Sl 118:22). 2. Nas visões de Ezequiel os sacerdotes piedosos costumavam cortar rente o cabelo de suas cabeças, mas não com a navalha de barba – e faziam isso como sinal de varonilidade, e com o fim de evitar aqueles costumes do sacerdócio pagão (Ez 44:20). (*veja Cabelo.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Cabeça A parte superior ou anterior do corpo do ser humano e dos animais. Em sentido figurado, “chefe” (Ef 4:15); 5.23). “Ter a cabeça exaltada” quer dizer “vencer” (Sl 27:6). Rapar a cabeça era sinal de tristeza (1:20) ou de voto (Nu 6:9); (At 18:18). V. IMPOSIÇÃO DE MÃOS e MENEAR.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Cadeiras

    Dicionário Comum
    cadeiras s. f. pl. Os quadris.
    Fonte: Priberam

    Caminho

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Faixa de terreno para trânsito de pedestres ou de veículos; estrada.
    Figurado Meio de alcançar um resultado; direção: o caminho do sucesso.
    Espaço a percorrer de um lugar para outro: a linha reta é o caminho mais curto entre dois pontos.
    Roteiro de viagem; itinerário: vou pelo caminho mais curto.
    Modo como uma sequência de acontecimentos ocorre; tendência: neste país a educação segue pelo caminho errado.
    Antigo Rumo marítimo: o caminho das Índias.
    expressão Caminho de ferro. Via de comunicação que utiliza veículos sobre trilhos de ferro entre cidades, países etc.; estrada de ferro.
    Etimologia (origem da palavra caminho). Do latim camminus; de origem celta.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Esta palavra aparece na Bíbliano sentido de via, de estrada (Gn 16:7Nm 14:25 – Mc 10. 32). Muitas vezes o termo ‘caminho’ significa os simples hábitos da vida – ‘endireitai os vossos caminhos’ – ‘todo ser vivente havia corrompido o seu caminho na terra’ (Gn 6:12 – 19.31 – Jr 32:19). ‘Caminho do Senhor’ quer dizer o que Ele é em relação a nós: ‘os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos’ (is 55:8). ir ‘pelo caminho de todos os da terra’ (Js 23:14) significa estar para morrer, na sua viagem para a sepultura. Caminho duro representa o caminho dos pecadores (Jz 2:19). Jesus Cristo é chamado o Caminho (Jo 14:6), pois que é por Ele somente que os crentes obtêm a comunicação com o Pai. Estas expressões ‘o Caminho’, ‘este Caminho’, usavam-se a respeito da crença e prática cristãs (At 9:2 – 19.9,23 – 22.4 – 24.14,22), talvez para contrastar com o sistema judaico de regras para a vida diária, chamadas Halacote ou Caminhos.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Sinônimos
    estrada, via, trilha, raia, vicina, carreiro, azinhaga, picada, senda, vereda, atalho. – Todas estas palavras têm de comum a propriedade de designar “espaço aberto conduzindo de um lugar a outro”. – Caminho não sugere mais que a ideia de “espaço ou trilho livre entre dois pontos”. – Estrada é “caminho largo, construído com mais ou menos arte, e de modo que se preste ao tráfego de veículos”. Há estradas de rodagem, estradas de ferro, etc. Por influência do francês, já se diz também – caminho de ferro. – Via só dá ideia do meio de comunicação entre um e outro ponto. É assim que tanto dizemos – via terrestre, como – via marítima, ou fluvial (e não – estrada, nem mesmo caminho). – Trilha (ou trilho) é caminho estreito, aberto por entre obstácu- 248 Rocha Pombo lo. Nesta acepção, trilha é vocábulo mais próprio e mais usado do que trilho, pois este designa melhor o sulco, a passagem rápida para transpor um embaraço. – Raia é, aqui, “uma curta trilha destinada a jogos de corrida”. – Vicina é termo pouco usado, empregando-se, em vez dele, a locução – caminho vicinal – para indicar os “pequenos caminhos, que levam de um caminho geral ou de uma estrada, para os lugares vizinhos”. – Carreiro é “caminho estreito, aberto pelo tráfego de carros”. – Azinhaga é também “caminho estreito”, mas sugere a ideia de “complicado e escuso”. – Picada é “trilha mal aberta em floresta, cortando-se apenas as árvores, numa certa direção”. – Senda, se se atende à respetiva origem (do latim semita de semis + iter) deve significar “meio caminho”, ou caminho muito estreito por onde mal pode passar-se. Não se compreende como é tão usada esta palavra na frase – a senda..., e até – “a larga” senda do progresso... Talvez só se explique isso pela beleza fônica do vocábulo. – Vereda é “trilha tão maldistinta que apenas parece marcar o rumo seguido”. – Atalho é “caminho estreito, trilha, azinhaga por onde se evitam as longas curvas do caminho geral”.
    Fonte: Dicio

    Dicionário da FEB
    O caminho celeste é o dia que o Pai nos concede, quando aproveitado por nós na prática do bem. Cada hora, desse modo, transforma-se em abençoado trecho dessa estrada divina, que trilharemos até o encontro com a grandeza e a perfeição do Supremo Criador, e cada oportunidade de bom serviço, durante o dia, é um sinal da confiança de Deus, depositada em nós. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O caminho oculto• Pelo Espírito Veneranda• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 19

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Caminho CAMINHO DO SENHOR

    Nomes dados à religião dos primeiros cristãos e ao seu modo de vida (At 19:9; 22.4).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Caminho A estrada que conduz à vida eterna. Jesus ensinou que não existia uma pluralidade de caminhos; apenas que ele era o único que levava ao Pai (Jo 14:4-6). Em termos humanos, esse caminho é tão estreito que segui-lo é impossível sem uma prévia conversão (Mt 7:13ss.; Mt 5:20; 18,8ss.; 25,21.23).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Casamento

    Dicionário da FEB
    É um progresso na marcha da Humanidade. [...] o casamento constitui um dos primeiros atos de progresso nas sociedades humanas, porque estabelece a solidariedade fraterna e se observa entre todos os povos, se bem que em condições diversas. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 695 e 696

    O casamento é a união permanente de um homem e uma mulher, atraídos por interesses afetivos e vínculos sexuais profundos. Esta união não é uma invenção humana, mas, sim, o resultado da Lei Divina que nos criou para o regime de interdependência. [...] Com a união conjugal, nasce automaticamente o compromisso de um para com o outro, pois ambos viverão na dependência um do outro. [...] O casamento não é, pois, somente um contrato de compromisso jurídico, mas, muito mais, um contrato espiritual de consciência para consciência, de coração para coração, onde surgem compromissos mútuos: materiais, afetivos, morais, espirituais e cármicos, determinando responsabilidades intransferíveis de apoio mútuo. A responsabilidade conjugal não se resume simplesmente em adquirir um título de mulher e de marido, de mãe e de pai, mas, muito mais, o desenvolvimento da compreensão precisa, do desejo sincero e do esforço constante para cumprir da melhor maneira possível os compromissos individuais, visando a um fim único, que é a sustentação da união para a felicidade mútua dos cônjuges e, conseqüentemente, a dos filhos. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18

    A união conjugal será sempre oportunidade bendita a todas as criaturas humanas, no processo contínuo das reencarnações redentoras, de desenvolver, aperfeiçoar, purificar e sublimar as energias criadoras do sexo, tendo por base a força motriz do coração renovado no amor de Jesus Cristo.
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    [...] uma instituição divina, destinada, não só à conservação da Humanidade, como também a oferecer aos espíritos, que se unem no grupo familiar, apoio recíproco para suportarem as provas da existência [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

    [...] o casamento é um compromisso assumido por dois seres, que se predispõem a uma assistência mútua.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    Os liames conjugais [...] são, em verdade, abençoada escola onde almas que já descortinaram horizontes mais luminosos realizam o aprendizado superior.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 14

    [...] o casamento, aos olhos de Deus, consiste no acordo livre, livremente aceito e, até à morte de um dos cônjuges, mantido pela união dos dois corpos para a reprodução e pela das almas para a execução da lei de amor e de caridade e cumprimento de todos os deveres que aquela união lhes impõe reciprocamente e com respeito aos filhos, que ambos terão de encaminhar na vida.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 3

    [...] consenso de duas almas que se ligam pelos sentimentos recíprocos de afeto e de amor para a constituição da família [...].
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

    A Doutrina Espírita é bastante clara quanto à seriedade do vínculo matrimonial demonstrando que ele é, geralmente, fruto de planejamento espiritual, e que, ao se ligarem, os cônjuges assumem compromissos muito sérios, não tão-somente em relação ao próprio ajuste, mas, particularmente, no concernente aos filhos.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• A voz do monte• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - O problema do divórcio

    [...] há casamento de amor, de fraternidade, de provação, de dever. [...] O matrimônio espiritual realiza-se, alma com alma, representando os demais simples conciliações indispensáveis à solução de necessidades ou processos retificadores, embora todos sejam sagrados.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - cap• 38

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Casamento
    1) Instituição divina pela qual um homem e uma mulher se unem por amor numa comunhão social e legal com o propósito de estabelecerem uma família (Gn 1:27-28); 2:18-24). É permanente e só pode ser dissolvido pela morte (Rm 7:2-3) ou, excepcionalmente, pelo divórcio (Mt 19:3-9).

    2) As BODAS (Jo 2:2), RA).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Etimológico
    Vem de casar, curioso verbo que, ao que tudo indica, veio mesmo de casa, como se depreende pela antiga regência com que este verbo era empregado: no antigo sistema patriarcal, os pais casavam os filhos (em oposição a hoje, em que os filhos se casam), porque para isso eles tinham de ceder uma parte de sua propriedade (casa e terras) para o sustento e a moradia da nova família. Portanto, o antigo provérbio "quem casa, quer casa" não seria, como muitos pensam, um simples trocadilho para indicar que o novo casal precisa de privacidade, mas um resquício do antigo costume medieval.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Comum
    substantivo masculino União que, efetuada de modo voluntário e entre duas pessoas, é sancionada de acordo com a lei, dando origem a uma família.
    Cerimônia, civil e/ou religiosa, em que se celebra a ação do casamento.
    Por Extensão Qualquer relação que se pode assemelhar ao casamento; que estabelece uma relacão de semelhança àquela entre os cônjuges.
    Figurado Ligação associativa; aliança: o casamento econômico de dois países.
    Figurado Ação daquilo que se combina de maneira harmoniosa ou íntima: o casamento entre a verdade e a realidade.
    Uso Antigo. União entre um homem e uma mulher e sua relação conjugal.
    Ação ou efeito de casar ou de se casar.
    Etimologia (origem da palavra casamento). Casar + mento.
    Fonte: Priberam

    Casas

    Dicionário Comum
    fem. pl. de casa
    2ª pess. sing. pres. ind. de casar

    ca·sa
    (latim casa, -ae, cabana, casebre)
    nome feminino

    1. Nome genérico de todas as construções destinadas a habitação.

    2. Construção destinada a uma unidade de habitação, geralmente unifamiliar, por oposição a apartamento. = MORADIA, VIVENDA

    3. Cada uma das divisões de uma habitação. = CÓMODO, COMPARTIMENTO, DEPENDÊNCIA

    4. Local de habitação (ex.: pediram financiamento para a compra de casa própria). = DOMICÍLIO, LAR, MORADA, RESIDÊNCIA

    5. Anexo a um edifício.

    6. [Náutica] Compartimento destinado a máquinas ou equipamento especial (ex.: casa das máquinas).

    7. Conjunto de pessoas da família ou de pessoas que habitam a mesma morada.

    8. Conjunto de despesas com a habitação.

    9. Estabelecimento comercial ou industrial (ex.: casa de chá, casa de fados, casa de hóspedes, casa de saúde). = EMPRESA, FIRMA

    10. Lotação de um estabelecimento comercial, geralmente de diversão ou espectáculo (ex.: casa cheia).

    11. Local ou instalação que se considera pertença de algo ou alguém (ex.: equipa da casa; jogar em casa).

    12. Designação dada a algumas repartições ou instituições, públicas ou privadas (ex.: Casa da Moeda; Casa dos Açores). (Geralmente com inicial maiúscula.)

    13. Conjunto de pessoas que trabalham directamente com um chefe de estado (ex.: casa civil).

    14. Família pertencente à nobreza ou à realeza (ex.: casa de Bragança).

    15. Cada uma das divisões resultantes da intersecção de linhas em tabela, tabuleiro, tabuada, mapa, etc.

    16. [Jogos] Escaninho do tabuleiro do gamão.

    17. Posição respectiva dos algarismos.

    18. Pequena abertura em peça de vestuário por onde entra um botão. = BOTOEIRA

    19. Número arredondado aproximado (ex.: ele anda na casa dos 40).

    20. Posição de um algarismo em relação aos outros que compõem um número (ex.: casa das unidades, casa das centenas, casa decimal).

    21. [Encadernação] Espaço entre dois nervos, na lombada de um livro encadernado. = ENTRENERVO


    casa comercial
    Estabelecimento onde se efectuamtransacções comerciais.

    casa da adova
    Antigo Sala, nas cadeias, onde os presos passeavam e recebiam visitas.

    casa da Joana
    [Informal] Aquela onde não há regras ou disciplina, onde reinam a confusão e a desordem.

    casa da mãe Joana
    [Informal] O mesmo que casa da Joana.

    Casa da Moeda
    Instituição pública responsável pela cunhagem de moeda e impressão de cédulas de dinheiro de um país.

    casa da sogra
    [Informal] O mesmo que casa da Joana.

    casa de banho
    Compartimento dotado de equipamento sanitário que permite realizar as necessidades fisiológicas e a higiene pessoal. = BANHEIRO, CASINHA

    casa de correcção
    Prisão de menores. = REFORMATÓRIO

    casa de farinha
    [Brasil] Lugar equipado com utensílios (triturador, prensa, peneira) e forno próprios para transformar a mandioca em farinha.

    casa de jantar
    Divisão de uma habitação geralmente usada para tomar as refeições. = SALA DE JANTAR

    casa de malta
    Casa onde moram muitas pessoas de baixa condição e que não têm parentesco entre si.

    casa de orate
    Casa de malucos. = HOSPÍCIO

    casa de passe
    Habitação onde se pratica a prostituição. = BORDEL, PROSTÍBULO

    casa de pasto
    Estabelecimento modesto onde se servem comidas.

    casa de penhores
    Casa onde se empresta dinheiro sobre objectos de valor.

    casa de tolerância
    Casa onde se pratica a prostituição.

    Casa onde é possível alugar quartos para encontros amorosos.

    casa lotérica
    [Brasil] Estabelecimento que comercializa lotarias ou onde se registam apostas (ex.: a família já foi dona de uma casa lotérica). = LOTÉRICA

    casa nocturna
    Estabelecimento de espectáculo ou de diversão aberto toda a noite.

    casa pia
    Estabelecimento de caridade, onde se educam crianças pobres.

    casa professa
    Convento de religiosos professos.

    de casa e pucarinho
    [Portugal, Informal] Diz-se de casal que faz vida em comum, sem laços de casamento (ex.: resolveram casar ao fim de dez anos de casa e pucarinho).

    [Portugal, Informal] Diz-se das pessoas que partilham grande intimidade, que são muito próximas (ex.: amigos de casa e pucarinho).

    deitar a casa abaixo
    Fazer grande agitação a propósito de algo.

    estar de casa e pucarinha
    Ser hospedado e alimentado por alguém.

    sentir-se em casa
    Estar à vontade.


    ca·sar -
    (casa + -ar)
    verbo transitivo

    1. Unir por casamento.

    2. [Brasil] Fazer uma aposta. = APOSTAR

    verbo transitivo , intransitivo e pronominal

    3. Unir-se por casamento.

    4. Figurado Condizer, combinar.

    Fonte: Priberam

    Ceias

    Dicionário Comum
    2ª pess. sing. pres. ind. de cear
    fem. pl. de ceia

    ce·ar -
    (latim ceno, -are, jantar)
    verbo intransitivo

    1. Comer a ceia.

    verbo transitivo

    2. Comer (determinada coisa) à ceia.

    Confrontar: ciar, siar.

    cei·a
    (latim cena, -ae, jantar)
    nome feminino

    1. Acto ou efeito de cear.

    2. Última refeição do dia, geralmente ligeira e feita depois do jantar ou antes de deitar.

    3. O mesmo que última ceia. (Geralmente com inicial maiúscula.)


    ceia do Senhor
    O mesmo que última ceia. (Geralmente com inicial maiúscula.)

    santa ceia
    O mesmo que última ceia. (Geralmente com inicial maiúscula.)

    última ceia
    Episódio bíblico da última refeição de Jesus Cristo com os seus discípulos, na qual foi instituída a eucaristia, celebrada no ritual da missa católica. (Geralmente com inicial maiúscula.)

    Representação artística dessa refeição. (Geralmente com inicial maiúscula.)

    Fonte: Priberam

    Chama

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Mistura luminosa, incandescente e gasosa que, junto de luz e de energia térmica, se forma com o fogo, numa combustão.
    Por Extensão Incêndio; fogo excessivo e permanente: o prédio estava em chamas!
    Por Extensão Luz; em que há luminosidade: a chama do lampião iluminava o sarau.
    Figurado Entusiasmo; excesso de vigor, de paixão: a chama da juventude.
    Etimologia (origem da palavra chama). Do latim flamma.ae.
    substantivo feminino Chamada; ação de chamar, de dizer o nome de uma pessoa, esperando que ela responda: chama o garçom, por favor!
    [Brasil] Atrativo; o que se destaca em relação aos demais.
    substantivo masculino Pio; instrumento musical de sopro que imita o canto.
    Aves. Pássaro que se amarra pelo pé para atrair outro para a armadilha.
    Etimologia (origem da palavra chama). Forma regressiva de chamar.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    flama, labareda, fogueira, incêndio, lume, fogo; faísca, fagulha, chispa, centelha. – Chama é, segundo Lacerda, “a parte mais luminosa do fogo, e que se levanta em forma piramidal acima do corpo que arde. – Flama tem a mesma significação (é a forma erudita do latim flamma, de que chama é a forma popular), porém é palavra preferível para o estilo culto, porque a palavra chama se tornou vulgar. – Labareda designa grande chama, que se eleva e ondeia em línguas de fogo. – Lume exprime propriamente o que dá luz e claridade; e fogo, o que causa calor, queima e abrasa. No uso vulgar confundem-se estas palavras; mas, no sentido translato, deve notar-se com cuidado a diferença que há entre uma e outra. Dizemos – o lume da razão, mas não se pode dizer – o fogo da razão. Dizemos – o fogo da mocidade, mas não se dirá – o lume da mocidade. É certo que se diz – o lume, ou – o fogo dos olhos; mas é porque nos olhos há estas duas propriedades, pois que, ou cintilam e dão luz, como o lume; ou queimam, e comunicam o calor e ardor da paixão, como o fogo. Todavia, é mais correto dizer – o fogo, do que – o lume dos olhos. – Fogueira é, por assim dizer, o resultado do fogo: é o fogo aplicado à matéria combustível (e a esta circunscrito – como diz muito bem Bruns.); é essa matéria acesa, em ala, e grande labareda ou brasido”. – Incêndio é “grande fogo ou fogueira que se alastra e devora”. – Faísca, fagulha, chispa e centelha designam todas “pequenas porções de fogo ou de matéria inflamada que se desprendem de fogo maior”. – Chispa dá ideia da rapidez com que a partícula ardente se desprende; e centelha dá ideia da luz produzida pela fagulha (e é como se se dissesse – partícula de chama).
    Fonte: Dicio

    Chegado

    Dicionário Comum
    adjetivo Próximo, contíguo.
    Dado, propenso. Antôn (acepção 1): afastado.
    Etimologia (origem da palavra chegado). Particípio de chegar.
    Fonte: Priberam

    Cinco

    Dicionário Comum
    numeral Numeral cardinal correspondente a cinco unidades.
    Quantidade que corresponde a 4 mais 1:5.
    Que representa essa quantidade: documento número cinco.
    Que ocupa a quinta posição; quinto: página cinco.
    Que expressa ou contém cinco unidades: sala com cinco alunos.
    substantivo masculino Representação desse número; em arábico: 5; em número romano: V.
    Carta, face do dado ou peça do dominó que tem marcados cinco pontos.
    Pessoa ou coisa que em uma série ocupa o quinto lugar.
    Etimologia (origem da palavra cinco). Do latim quinque.
    Fonte: Priberam

    Coisa

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Tudo o que existe ou que pode ter existência (real ou abstrata).
    O que pode ser alvo de apropriação: ele possui poucas coisas.
    O que ocorre; acontecimento: o curso natural das coisas.
    O que é real em oposição ao que é abstrato: quero coisas e não promessas.
    [Popular] Negócio, troço; tudo o que não se quer designar pelo nome.
    O que caracteriza um fato, evento, circunstância, pessoa, condição ou estado: essa chatice é coisa sua?
    O assunto em questão; matéria: não me fale essas coisas! Viemos aqui tratar de coisas relevantes.
    [Informal] Indisposição pessoal; mal-estar inesperado; ataque: estava bem, de repente me deu uma coisa e passei mal.
    Etimologia (origem da palavra coisa). Do latim causa.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Tudo o que existe ou que pode ter existência (real ou abstrata).
    O que pode ser alvo de apropriação: ele possui poucas coisas.
    O que ocorre; acontecimento: o curso natural das coisas.
    O que é real em oposição ao que é abstrato: quero coisas e não promessas.
    [Popular] Negócio, troço; tudo o que não se quer designar pelo nome.
    O que caracteriza um fato, evento, circunstância, pessoa, condição ou estado: essa chatice é coisa sua?
    O assunto em questão; matéria: não me fale essas coisas! Viemos aqui tratar de coisas relevantes.
    [Informal] Indisposição pessoal; mal-estar inesperado; ataque: estava bem, de repente me deu uma coisa e passei mal.
    Etimologia (origem da palavra coisa). Do latim causa.
    Fonte: Priberam

    Como

    Dicionário de Sinônimos
    assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).
    Fonte: Dicio

    Dicionário Comum
    como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.
    Fonte: Priberam

    Compridas

    Dicionário Comum
    fem. pl. de comprido

    com·pri·do
    (particípio do português antigo comprir, do latim compleo, -ere, encher, completar, cumprir)
    adjectivo
    adjetivo

    1. Mais longo que o preciso, o natural, ou o ordinário.

    2. Longo, extenso (em relação ao espaço ou ao tempo).

    3. Que cresceu. = CRESCIDO, LONGO

    4. Que tem grande estatura. = ALTOBAIXO


    ao comprido
    No sentido do comprimento. = LONGITUDINALMENTE

    de comprido
    Na extensão entre duas extremidades, no sentido longitudinal (ex.: o tapete tem três metros de comprido). = DE COMPRIMENTO

    espalhar-se ao comprido
    Dar uma queda.

    Dizer ou fazer algo inconveniente ou disparatado.

    Não ser bem-sucedido.

    estender-se ao comprido
    O mesmo que espalhar-se ao comprido.


    Antónimo Geral: CURTO

    Confrontar: cumprido.
    Fonte: Priberam

    Condenação

    Dicionário Bíblico
    Situação de tormento a que é definitivamente destinado quem morre em inimizade com Deus. É um ponto de nossa fé que para muitos fica muito difícil de aceitar. A causa é que se entende como se Deus se vingasse de quem não lhe obedeceu. Tal visão repugna com a idéia correta de Deus, que é todo bondade. A condenação deve ser entendida como separação voluntária de Deus. Deus é felicidade para si e para quem se adere a Ele pelo amor. Pelo amor experimentamos e fazemos própria a felicidade do ser amado, como o comprovante frente a familiares e amigos. Para quem não ama a Deus, é intrinsecamente impossível gozar de sua felicidade. E esta separação daquilo que constitui nossa realização e nossa felicidade é o que é traduzido por condenação. O que nos é incompreensível é como o ser humano pode escolher de modo definitivo o que o faz desgraçado e permanecer nessa aberrante escolha.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ação de condenar, de atribuir a alguém a culpa por determinada coisa; punição: juiz ressaltou que condenação deverá ser cumprida em presídio.
    [Jurídico] Decisão de um tribunal que pronuncia uma sentença contra o autor de um crime, delito, contravenção: no tribunal do júri, os jurados julgam a culpabilidade do réu e o juiz pronuncia a sentença.
    [Jurídico] A pena que se atribui a alguém: condenação a reclusão.
    Figurado Ato de censurar; censura, reprovação: pagou pelos seus erros com uma condenação pública.
    Figurado Diagnóstico em que não há esperança de cura, sendo o doente declarado possuidor de uma patologia que inevitavelmente o matará.
    Figurado Algo extremamente desagradável que se faz por obrigação; obrigação: aquele emprego era minha condenação!
    Etimologia (origem da palavra condenação). A palavra condenação deriva do latim "condemnatio, onis", com o sentido de pena, punição.
    Fonte: Priberam

    Coração

    Dicionário Etimológico
    Do latim cor, cordis, que significa “coração” ou “órgão que bombeia o sangue para o corpo”.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Bíblico
    os hebreus empregavam esta palavra no sentido de ser a sede de toda a vida mental – inteligência, vontade e emoção (Ez 13:2os 7:11Lc 8:15At 16:14).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    [...] O coração, por exemplo, é o recanto por onde flui o calor suave e generoso das boas impressões que ele guarda acerca da vida e das esperanças por tempos melhores. É o espaço interior propício a que se realize sua capacidade de acolher em plenitude a lei do Amor e suas manifestações.
    Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O coração é o meu templo

    [...] O coração é o terreno que mais deveremos cultivar, pois é dele que nascem as forças de nossa vida. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    Espontaneidade do sentimento nos nossos atos, nas idéias e em sua expressão.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O fenômeno espírita: testemunho dos sábios• Traduzido da 5a ed• francesa por Francisco Raymundo Ewerton Quadros• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mediunidades diversas

    [...] o coração é mais do que a bomba que impulsiona o sangue por todo o organismo. Sendo o órgão fisiológico mais resistente que se conhece no ser pensante, porquanto começa a pulsar a partir do vigésimo quinto dia de vida do feto, continua em ação palpitando cem mil vezes diariamente, no que resultam quarenta milhões de vezes por ano, e quando cessa a vida se desorganiza, advindo a morte dos equipamentos orgânicos com a sua conseqüente degenerescência. A pouco e pouco, alguns cientistas dão-se conta de que ele é portador de uma energia vital, que o mantém e o impulsiona ininterruptamente. Essa energia seria permutável, podendo ser intercambiada com outros indivíduos que se beneficiariam ou não, conforme o teor de que se constitua, positiva ou negativa, cálida ou fria, estimuladora ou indiferente. Seguindo essa linha de raciocínio, estão concluindo que esse órgão é portador da faculdade de pensar, tornando afirmativa a tradicional voz do coração a que se referem poetas, escritores, artistas, amantes e... Jesus.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cérebro e coração

    Nosso coração é um templo que o Senhor edificou, a fim de habitar conosco para sempre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Coração
    1) Órgão que bombeia o sangue (Ex 28:29).

    2) Em sentido figurado, o coração é a sede do intelecto (Gn 6:5), dos sentimentos (1Sm 1:8) e da vontade (Sl 119:2).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Coração Nos evangelhos, a palavra tem um conteúdo simbólico, servindo para designar os sentimentos (Jo 16:6.22), o íntimo da personalidade (Mt 15:8; Mc 7:6), a origem do pensamento (Mc 2:6.8; Lc 3:15) e do entendimento (Lc 24:25). Também em sentido figurado, afirma-se que o coração é o lugar das decisões morais (Mt 22:37; Mc 12:30; Lc 10:27) e, por isso, onde se opta pela fé e se acolhe Jesus (Lc 24:32) ou ainda onde acontece a incredulidade (Mc 6:52). Quem decidiu seguir Jesus tem um coração puro (Mt 5:8) e nele reina a paz (Jo 14:1.27).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Órgão torácico, oco e muscular, que funciona como o motor central da circulação do sangue.
    Figurado Parte anterior do peito em que se sente as pulsações cardíacas.
    Objeto com a forma estilizada desse órgão: corrente um coração de prata.
    Figurado Conjunto das faculdades emocionais; sede da afetividade; caráter, índole: tem um bom coração.
    Figurado O que se traz na memória: trago seu nome gravado em meu coração.
    Figurado Demonstração de afeição; amor: conquistaste meu coração.
    Figurado Parte central de alguma coisa; objeto situado no centro: sua casa fica no coração da cidade.
    expressão Coração duro. Coração de pedra; pessoa sem sentimentos.
    Coração de leão. Grande coragem.
    Coração mole. Predisposição para se comover ou se emocionar.
    Coração de ouro. Generosidade, grande bondade.
    Abrir o coração. Fazer confidências.
    Cortar o coração. Causar grande dor ou constrangimento.
    Com o coração nas mãos. Com toda a sinceridade.
    De coração ou de todo o coração. Com o máximo de empenho; com toda a boa vontade; com toda a sinceridade.
    Sem coração. Diz-se da pessoa insensível.
    [Medicina] Coração de atleta. Hipertrofia do coração por excesso de exercício.
    [Medicina] Coração artificial. Aparelho destinado a assegurar a circulação do sangue, quando necessário isolar do circuito sanguíneo do coração natural, para uma intervenção cirúrgica.
    Etimologia (origem da palavra coração). Pelo espanhol corazón.
    Fonte: Priberam

    Cristo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Designação somente atribuída a Jesus que significa ungido, consagrado; deve-se usar com as iniciais maiúsculas.
    Por Extensão A representação de Jesus Cristo na cruz, crucificado.
    Uso Informal. Quem sofre muitas injustiças ou maus-tratos.
    Antes de Cristo. a.C. Designação do que ocorreu antes da era cristã.
    Depois de Cristo. d.C. Designação do que ocorreu após a era cristã.
    Ser o cristo. Uso Popular. Sofrer com os erros de outra pessoa: sempre fui o cristo lá de casa!
    Etimologia (origem da palavra cristo). Do grego khristós.é.on.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Ungido , (hebraico) – Messias.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    (Veja o artigo principal em Jesus e Senhor). O nome “Cristo”, quando se refere a Jesus, é usado numerosas vezes no NT. O vocábulo combinado “Jesus Cristo” ocorre apenas cinco vezes nos evangelhos, mas, no restante do NT, torna-se a designação principal usada para o Filho de Deus (127 vezes). Em algumas passagens bíblicas, o termo “Cristo” indica que se tornou pouco mais do que um sobrenome para Jesus. Supor, entretanto, que este nome nunca signifique mais do que isso é perder a maior parte da mensagem do NT sobre o Filho de Deus.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da FEB
    [...] o Mestre, o Modelo, o Redentor.
    Referencia: KARDEC, Allan• A prece: conforme o Evangelho segundo o Espiritismo• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    O Cristo [...] é o Redentor do mundo, mas não o único Messias de cujas obras há sido testemunha a Terra. Uma multidão de Espíritos superiores, encarnados entre nós, havia ele de ter por auxiliares na sua missão libertadora. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 24a efusão

    Cristo, pedra angular da civilização do porvir. [...]
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23

    [...] arquétipo do Amor Divino [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

    [...] modelo, paradigma de salvação.
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

    [...] médium de Deus [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 8

    Cristo é o mensageiro da Eterna Beleza, gravando, ainda e sempre, poemas de alegria e paz, consolação e esperança nas páginas vivas do coração humano.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mensagem a Hernani

    Para nós, calcetas deste mundo, Cristo é a luz Espiritual que nos desvenda a glória da vida superior e nos revela a Paternidade Divina. Em razão disso Ele foi e é a luz dos homens, que resplandece nas trevas da nossa ignorância, para que nos tornemos dignos filhos do Altíssimo.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - A criação da Terra

    O Cristo é o candeeiro de ouro puríssimo e perfeito, e esse ouro foi estendido a martelo na cruz, que se tornou o símbolo da nossa redenção. Sua luz é a vida, a alegria e a graça que nos inundam as almas. Façamos do nosso coração um tabernáculo e essa luz brilhará nele eternamente.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] Cristo é o leme nas tempestades emocionais, o ponto de segurança em toda crise da alma.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Ao encontro da paz

    [...] Cristo Jesus é e será o alfa e o ômega deste orbe que hospeda a família humana.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alfa e ômega

    Cristo é o Sol Espiritual dos nossos destinos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 1

    O Cristo, porém, é a porta da Vida Abundante.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 172

    [...] Filho de Deus e emissário da sua glória, seu maior mandamento confirma Moisés, quando recomenda o amor a Deus acima de todas as coisas, de todo o coração e entendimento, acrescentando, no mais formoso decreto divino, que nos amemos uns aos outros, como Ele próprio nos amou. [...] [...] O Cristo é vida, e a salvação que nos trouxe está na sagrada oportunidade da nossa elevação como filhos de Deus, exercendo os seus gloriosos ensinamentos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 5

    [...] O Cristo é o amor vivo e permanente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 6

    [...] O Cristo é um roteiro para todos, constituindo-se em consolo para os que choram e orientação para as almas criteriosas, chamadas por Deus a contribuir nas santas preocupações do bem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 9

    [...] Divino Amigo de cada instante, através de seus imperecíveis ensinamentos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

    O Cristo é o nosso Guia Divino para a conquista santificante do Mais Além...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Definindo rumos

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Cristo V. JESUS CRISTO e MESSIAS.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Cristo Literalmente, ungido. Palavra grega equivalente ao hebraico messias. Aparece 531 vezes no Novo Testamento, das quais 16 estão em Mateus, 7 em Marcos, 12 em Lucas e 19 em João.

    Os discípulos de Jesus reconheceram-no como tal (Mc 8:27ss.) e o mesmo aconteceu com muitos de seus contemporâneos judeus. A razão de tal comportamento provém, primeiramente, da autoconsciência de messianidade de Jesus e de tê-la transmitido às pessoas que o rodeavam.

    As fontes ressaltam igualmente que tanto as palavras de Jesus como suas ações denotam que ele tinha essa pretensão: reinterpretar a Lei (Mt 5:22.28.32.34 etc.); designar seus seguidores como os do Cristo (Mt 10:42); distinguir-se como o verdadeiro Cristo entre os falsos (Mc 13:6; Mt 24:5); aplicar a si mesmo títulos messiânicos (Mc 10:45 etc.); a insistência no cumprimento das profecias messiânicas (Lc 4:16-30; Mt 11:2-6 etc.); a entrada triunfal em Jerusalém; virar as mesas no Templo; a inauguração da Nova Aliança na Última Ceia etc.

    Não é estranho, por isso, ser executado pelos romanos por essa acusação. Deve-se ainda ressaltar que sua visão messiânica não era violenta, mas se identificava com a do Servo sofredor de Isaías 53, razão pela qual refutou outras interpretações da missão do messias (Jo 6:15), que os discípulos mais próximos apresentavam (Mt 16:21-28; Lc 22:23-30).

    O termo ficou associado de forma tão estreita ao nome de Jesus, que é usado como uma espécie de nome pessoal e daí procede o popular termo Jesus Cristo.

    J. Klausner, o. c.; D. Flusser, o. c.; O. Cullmann, Christology of the New Testament, Londres 1975; R. P. Casey, “The Earliest Christologies” no Journal of Theological Studies, 9, 1958; K. Rahner e W. Thüsing, Cristología, Madri 1975; César Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; m. Gourgues, Jesús ante su pasión y muerte, Estella 61995; E. “Cahiers Evangile”, Jesús, Estella 41993.

    Autor: César Vidal Manzanares

    César

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    César Nome de uma família romana, da qual Caio Júlio César foi o membro mais famoso. Com o tempo, “César” se tornou o título oficial dos imperadores romanos (Lc 20:25). No NT são mencionados quatro césares: AUGUSTO, TIBÉRIO, CLÁUDIO e NERO.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    César Título oficial do imperador de Roma (Mt 22:17; Mc 12:14; Lc 20:22; Lc 2:1; 3,1; Jo 19:15). Jesus — determinando uma regra repetida pelo cristianismo primitivo (At 5:28-29) — ensinou que se devia obedecer às ordens do imperador, na medida em que elas não ferissem a Lei de Deus. O termo “amigo de César” (Jo 19:12) parece indicar uma especial intimidade com o imperador.

    J. Comby - J. P. Lémonon, Roma frente a Jerusalén, Estella 1983; C. Saulnier - B. Rolland, Palestina en tiempos de Jesús, Estella 101994; H. Cousin, Los textos...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Bíblico
    No N.T. é o imperador de Roma. os judeus pagavam-lhe tributo e tinham o direito de para ele apelar, se eram cidadãos romanos. Era o nome de família de Júlio César, e foi adotado como título por todos os imperadores romanos. Ha referências a quatro ‘Césares’ no N.T.: Augusto (Lc 2:1) – Tibério (Mt 22:17 e lugares paralelos – Jo 19:12). Cláudio (At 17:7) – e Nem (At 25 – Fp 4:22). Também se encontra no N.T. a expressão casa de César, significando todos os que faziam serviço no palácio, incluindo os escravos. ‘os santos da casa de César’ (Fp 4:22) eram, provavelmente, alguns dos mais humildes servos. Alguns que tinham sido convertidos antes da chegada de Paulo são mencionados no cap. 16 da epístola aos Romanos.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    Nome de uma dinastia de líderes romanos, que se iniciou com a família juliana. O César mais famoso foi Caio Júlio César (102-44 a.C.). Otávio foi seu herdeiro adotado (não teve filhos legítimos). César Augusto é citado em Lucas 2:1 e Tibério César em 3:1. Provavelmente era Tibério quem os discípulos dos fariseus tinham em mente quando perguntaram a Jesus se era certo pagar impostos a César (Mt 22:17-21; Mc 12:14-17; etc.). A resposta de Cristo foi deliberadamente distorcida por seus oponentes, que depois o acusaram de sedição contra o Império Romano (Lc 23:2). A sugestão, por parte dos líderes religiosos, de que Jesus se opunha a César, era uma política determinada para forçar os romanos a matá-lo, ou pelo menos o prenderem, pois desafiar César era opor-se ao Império Romano (Jo 19:12-15).

    Quando perseguido pelos judeus e julgado diante de seus tribunais, Paulo apelou para César e foi levado a Roma, a fim de ser julgado (At 25:12-21; At 26:32). O César na época do julgamento do apóstolo provavelmente era Nero, o que em si já seria suficiente para deixar qualquer pessoa temerosa. Um anjo do Senhor, contudo, falou com Paulo, dizendo-lhe que não tivesse medo (At 27:24). É digno de nota que, num estágio relativamente recente da vida da Igreja, o apóstolo já sabia de cristãos que faziam parte “da casa de César” (Fp 4:22). Se eram escravos ou pessoas de posição mais elevada, ou mesmo parentes de César, não sabemos. O que entendemos, contudo, é que Paulo levou o Evangelho ao coração do império e ao próprio imperador (2Tm 4:16-17). P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Figurado Déspota, tirano.
    Fonte: Priberam

    Dara

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    hebraico: pérola da Sabedoria ou coração de sabedoria
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dará

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Davi

    Dicionário Comum
    Nome Hebraico - Significado: Amado.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    o segundo e o mais ilustre dos reis de israel. Era filho de Jessé, bisneto de Rute, e nasceu em Belém, sendo o mais novo de uma família de dez. Davi, na sua mocidade, foi pastor, ocupação que nos países orientais era geralmente exercida pelos escravos, pelas mulheres, ou pelos íntimos da família. Apesar de tudo isto foi ungido por Samuel para ser rei de israel. Como era hábil tocador de harpa, foi chamado por Saul com o fim de suavizar a melancolia do infeliz monarca (1 Sm 16). o lugar do recontro de Davi com Golias foi Efes-Damim (1 Sm 17), que fica entre os montes da parte ocidental de Judá – e o ribeiro que corria entre dois exércitos era o Elá, ou ‘o Terebinto’, que hoje tem o nome de Wady Es-Sunt. A fama que Davi adquiriu pelo fato de ter vencido o gigante, se por um lado motivou o seu casamento com Mical, filha do rei, foi, também, causa de ter Saul maliciosos ciúmes do jovem guerreiro. Todavia, o rei nomeou Davi capitão da sua real guarda, posição somente inferior à de Abner, o general do exército, e à de Jônatas, o presuntivo herdeiro do trono. Davi e Jônatas vieram a ser dedicados amigos, mas a louca inveja e os maus intentos do rei arrastaram por fim Davi para o exílio. Ele foi ter primeiramente com o sacerdote Aimeleque, mas depois refugiou-se na corte de Aquis, o filisteu monarca de Gate, e dali pôde livrar-se, fingindo-se louco (1 Sm 19 a 21). Retirando-se de Gate, escondeu-se Davi na caverna de Adulão – e foi depois para uma fortaleza perto de En-Gedi – e mais tarde apareceu no bosque de Herete ao sul de Judá. Aqui se juntou a Davi um grupo de homens dedicados, que de boa vontade compartilhavam os seus perigos. É verdade que pertencer ao partido de Davi era uma situação perigosa, e isso se patenteou no assassinato de Aimeleque e dos sacerdotes que Doegue o idumeu, perpetrou por mandado de Saul (1 Sm 22). os amigos de Davi entraram na fortificada cidade de Queila, e esperava Saul apanhá-los ali de surpresa (1 Sm 23). Em contraste com a furiosa perseguição, movida contra Davi, manifesta-se a cavalheiresca atenção do fugitivo para com ‘o ungido do Senhor’, como se mostrou quando ele poupou a vida de Saul no deserto de En-Gedi (1 Sm 24), e no deserto de Zife (1 Sm 26). Foi para esta nobre disposição que Abigail apelou no caso do insensato Nabal (1 Sm 25). Por algum tempo achou Davi abrigo junto de Aquis, rei de Gate, e então Saul não o procurou mais (1 Sm 27.4). Na ausência de Davi, foi tomada Ziclague e incendiada pelos amalequitas – mas Davi perseguiu os invasores, derrotou-os, e assim pôde livrar do cativeiro muitas pessoas, entre as quais estavam as suas próprias mulheres (1 Sm 30). Depois da desastrosa batalha de Gilboa (1 Sm 31), proferiu Davi aquela tocante lamentação a respeito de Saul e Jônatas (2 Sm 1). Davi veio a ser, então, rei de Judá – foi ungido em Hebrom (2 Sm 2), e reinou ali por mais de sete Prolongada guerra houve entre a casa de Saul e a casa de Davi (2 Sm 3.1). Mas, depois do assassinato de is-Bosete, filho de Saul (2 Sm 4), ato que foi fortemente desaprovado por Davi, tornou-se ele rei de todo o povo de israel (2 Sm 5). Pensou, então, em conquistar uma fortaleza, a única que no centro daquela terra tinha resistido às forças do povo escolhido. Por meio de um repentino assalto foi tomada a cidade de Jebus, sendo daí para o futuro conhecida pelo seu antigo nome Jerusalém, e também pelo nome de Sião (2 Sm 5). Esta cidade foi grandemente fortificada, tornando-se a capital do reino. A arca foi transportada com grande solenidade de Quiriate-Jearim sendo construída uma nova tenda ou tabernáculo para recebê-la (2 Sm 6). A prosperidade continuou a bafejar as armas de Davi – mas no meio de tantos triunfos, quando o seu exército estava cercando Rabá, caiu ele nas profundezas do pecado, planejando a morte de Urias, depois de ter cometido adultério com Bate-Seba (2 Sm 11). Convencido da sua grave falta, arrependeu-se, implorando a misericórdia do Senhor, e foi perdoado – mas a parte restante da sua vida foi amargurada com questões de família. Absalão, seu filho muito amado, revoltou-se contra ele, e por algum tempo Davi teve de exilar-se – mas por fim morreu o ingrato e revoltado israelita, que tanto martirizou seu pai (2 Sm 15 a 18). o insensato procedimento do rei, na numeração do povo, enevoou ainda mais a vida de Davi (2 Sm 24). Finalmente, depois de ter Adonias pretendido o trono, abdicou Davi em favor de Salomão, confiando-lhe, além disso, a tarefa de edificar o templo, para o qual ele tinha reunido muitos materiais. E, depois das recomendações finais ao seu sucessor, descansou com seus pais, ‘e foi sepultado na cidade de Davi’ (1 Rs 1 e 2). A vida de Davi acha-se cheia de incidentes românticos e de contrastes surpreendentes. É, realmente, uma história humana, que manifesta tanto a fraqueza como a força de uma alma de extraordinária capacidade. o ter sido qualificado Davi como homem ‘segundo o coração de Deus’ (1 Sm 13.14 e At 13:22) não significa, de forma alguma, que Davi fosse homem perfeito, mas somente que ele era um agente escolhido do Senhor para os Seus profundos desígnios. os pecados de Davi foram causa de graves acontecimentos na sua vida, mas nele se via um homem que se humilhou a si mesmo em grande arrependimento na convicção de haver pecado (2 Sm 12). Sobre o caráter geral de Davi diz o deão Stanley o seguinte: ‘Tendo em vista a complexidade dos elementos que constituem o caráter de Davi, a paixão, a ternura, a generosidade, a altivez, as suas qualidades de soldado, pastor, poeta, estadista, sacerdote, profeta, rei – considerando ainda nesse homem extraordinário o amigo romântico, o guia cavalheiresco, o pai dedicado, não se encontra em todo o A.T. outra pessoa com a qual ele se possa comparar… É ele o tipo e a profecia de Jesus Cristo. Não se chama a Jesus o filho de Abraão, ou o filho de Jacó, ou o filho de Moisés, mas sim o ‘filho de Davi’.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    Dados Gerais

    Davi é o nome do maior rei de Israel e o ancestral humano do Senhor Jesus. Sua história, suas realizações e seus problemas receberam um tratamento extensivo, de I Samuel 16 a II Reis 1 e em I Crônicas 2:29. O significado do nome ainda é incerto. A conexão com a palavra acadiana dawidûm (chefe, comandante) é atraente, embora duvidosa. É mais provável que esteja associado com a raiz hebraica dwd (amor), para dar o significado de “amado”. Alguns sugerem que Davi seja um cognome real e que seu nome é Elanã (Heb. “Deus é gracioso”), o herói que matou Golias (2Sm 21:19). Embora essa solução possa resolver a aparente discrepância entre I Samuel 17, cujo texto relata que Davi matou Golias, e II Samuel 21:19, o qual menciona que foi Elanã quem matou o gigante, cria outro problema: por que então Elanã seria relacionado na lista dos heróis de Davi? Outra sugestão é feita a partir de I Crônicas 20:5, que identifica Elanã como o herói que matou Lami, irmão de Golias. Desde que não se tem certeza se foi em II Samuel 21:19 ou em I Crônicas 20:5 que houve uma corrupção textual, a identificação de Elanã é incerta.

    Antecedentes

    Davi era o mais novo dos oito filhos de Jessé, um efrateu de Belém (1Sm 17:11-12). Jessé era descendente da tribo de Judá e bisneto de Boaz e Rute, a moabita (Rt 4:18-22; cf. 1Cr 2:1-15; Mt 1:2-6; Lc 3:31-38).

    Na juventude, Davi cuidava dos rebanhos da família. Como pastor, aprendeu a cuidar dos animais, bem como a protegê-los dos predadores. Essa experiência o ensinou a depender do Senhor, conforme afirmou para Saul: “O Senhor que me livrou das garras do leão, e das garras do urso, me livrará da mão deste filisteu” (1Sm 17:37).

    Davi era também um bom músico. Quando Saul sofria de depressão e crises de melancolia, seus servos, conhecendo a reputação desse jovem, mandaram chamá-lo (1Sm 16:16). Um deles disse: “Vi um filho de Jessé, o belemita, que sabe tocar bem, e é forte e valente, homem de guerra, sisudo em palavras, e de boa aparência. E o Senhor é com ele” (v. 18). Esse texto relaciona várias características de Davi: seu talento musical, sua bravura, eloquência, boa aparência, mas, acima de tudo, a presença do Senhor em sua vida.

    Davi eleito por Deus para ser rei

    Davi era notável, tanto por seu amor a Deus como por sua aparência física (1Sm 16:12). Depois que Saul foi rejeitado por seus atos de desobediência (1Sm 15:26), o Senhor incumbiu Samuel da tarefa de ungir um dos filhos de Jessé. Os mancebos passaram um por vez diante do profeta, mas nenhum deles foi aprovado por Deus. Depois que os sete mais velhos foram apresentados a Samuel, ele não entendeu por que o Senhor o enviara a ungir um rei naquela casa. O profeta procurava um candidato que se qualificasse por sua estatura física. Afinal, anteriormente tinha dito ao povo que Saul preenchia os requisitos, devido à sua bela aparência: “Vedes o homem que o Senhor escolheu? Não há entre o povo nenhum semelhante a ele” (1Sm 10:24).

    Jessé disse a Samuel que seu filho mais novo, chamado Davi, ainda cuidava dos rebanhos. Depois que foi trazido diante do profeta, ele teve certeza que aquele jovem atendia aos padrões de Deus, pois “o Senhor não vê como vê o homem. O homem olha para o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração” (1Sm 16:7). Davi recebeu duas confirmações de sua eleição: Samuel o ungiu numa cerimônia familiar e o Espírito do Senhor veio sobre ele de maneira poderosa (v.13).

    Davi com Saul

    Os caps. 16 a 31 de I Samuel são uma antologia solta de histórias, que, como coletânea, receberam o título de “A história da exaltação de Davi”. O propósito dessas narrativas é defender Davi das acusações de ter agido de maneira subversiva, usurpando o trono da família de Saul, sendo responsável pelas mortes de Saul, Jônatas, Abner e Is-Bosete. Deus operava claramente em todas as circunstâncias da vida de Davi, que o elevaram da posição de pastor de ovelhas a músico no palácio do rei, de lutar contra animais selvagens até suas vitórias sobre os filisteus e de herói nacional a refugiado político.

    Primeiro, Davi foi convidado para servir ao rei Saul como músico. Saul sofria de melancolia, porque o Espírito do Senhor o abandonara (1Sm 16:14). Na corte, Davi agradou ao rei, o qual o nomeou seu escudeiro (v. 21).

    Segundo, Deus agiu rapidamente, quando os filisteus atacaram 1srael (1Sm 17). O gigante filisteu, chamado Golias, desafiava Saul e todo o Israel várias vezes por dia, por um espaço de 40 dias (1Sm 17:16). Aconteceu de Davi levar suprimentos para seus irmãos que estavam no acampamento de guerra e teve oportunidade de ouvir o desafio do gigante. Movido por seu zelo pelo Senhor, seu amor pelo povo e pela alta recompensa — riqueza, casamento com a filha do rei Saul e a isenção de pagar impostos — Davi apresentou-se como voluntário para enfrentar Golias naquela batalha. O Senhor estava com ele. Davi triunfou sobre o filisteu, ao matá-lo com uma funda e uma pedra (1Sm 17:50).

    Terceiro, Davi foi convidado para morar no palácio real (1Sm 18:2). Os membros da família do rei o amavam. “A alma de Jônatas ligou-se com a de Davi, e Jônatas o amou como à sua própria alma” (v. 1). Este filho de Saul chegou ao ponto de fazer uma “aliança” com Davi (v. 3). Como expressão de seu profundo amor e respeito pelo filho de Jessé, deu-lhe suas roupas e armadura (v. 4). Mical também amava Davi (v. 20).

    Como sempre acontece, quando muitas coisas boas surgem, a fortuna tornou-se em sina. A fama de Davi cresceu rapidamente. Por toda a nação, as mulheres louvavam seu nome e faziam comparações positivas entre o jovem e o rei: “Saul feriu os seus milhares, porém Davi os seus dez milhares” (1Sm 18:7). Esse contraste suscitou o ciúme do rei (v. 8). Ele sabia que seus dias como monarca estavam contados e tinha de proteger o trono para sua família. Assim começaram as atitudes de hostilidade explícita contra Davi. O narrador de I Samuel escreveu: “Daquele dia em diante, Saul trazia Davi sob suspeita” (v. 9).

    O ciúme de Saul deixou-o cego. Foi extremamente desleal, pois voltou atrás em sua promessa de dar a filha mais velha, Merabe, em casamento a Davi (1Sm 18:17). Exigiu que o jovem enfrentasse os filisteus em batalha, na esperança de que perdesse a vida. Davi, ainda relutante em aceitar casar-se com um membro da família real, procurou imediatamente agradar ao rei. Nesse meio tempo, Merabe foi dada a outro homem (1Sm 18:19). De maneira vil, Saul desafiou-o a demonstrar sua bravura e seu valor novamente, mediante a matança de 100 filisteus, como um tipo de dote. Estava aborrecido por ser obrigado a dar Mical como esposa para Davi, porque sabia que o Senhor estava com ele e via o amor da filha por Davi como traição contra seu reinado (1Sm 18:28).

    Quarto, por meio de sua amizade com o filho do rei, Davi foi avisado com antecedência do profundo ódio de Saul contra ele, bem como de seus planos de matá-lo. Jônatas amava de verdade o filho de Jessé (1Sm 19:1) e não se preocupava com suas proezas militares, nem com sua crescente popularidade. Intercedeu em favor dele e o convidou para voltar ao palácio (v. 7), mas gradualmente percebeu que seu pai realmente estava determinado a matá-lo. O rei fez algumas tentativas para eliminar Davi no palácio (v. 10) e até mesmo na própria casa do genro (v. 11). Davi e Jônatas foram obrigados a se separar. O filho do rei sabia que Davi corria risco de vida; compreendia também que Deus tinha um plano especial para a vida do amigo. Os dois fizeram uma aliança para toda a vida e se separaram (1Sm 20:16-42).

    Saul contra Davi

    Saul fez tudo para livrar-se de Davi. Expulso da corte, o filho de Jessé buscou refúgio junto a Aquis, rei filisteu de Gate. Temeroso de que a boa vontade do anfitrião mudasse a qualquer momento, foi para Adulão (1Sm 22). Ali, liderou um bando de foras-dalei. Trouxe sua família para a segurança de Moabe e retornou, a fim de enfrentar os perigos de sua vida de eLivros. Qualquer um que tentasse colaborar com Davi era morto por Saul, como aconteceu com os sacerdotes de Nobe (1Sm 21:22). Para onde quer que ele fosse, o rei ficava sabendo e o perseguia.

    Enquanto isso, o apoio a Davi crescia cada vez mais. Bandidos, muitos deles guerreiros habilidosos, reuniram-se a ele. Abiatar, um sacerdote que escapou do massacre em Nobe, e o profeta Gade também se uniram a Davi. Este, por suas muitas façanhas, fazia com que as pessoas ficassem em débito para com ele. Reduziu a ameaça dos filisteus, como fez, por exemplo, em Queila (1Sm 23). Ele e seu homens também tornaram-se defensores dos moradores de Judá que eram constantemente ameaçados por saqueadores estrangeiros e viviam da parte que recebiam das colheitas, rebanhos e do gado que ajudavam a proteger. Nem todos os criadores, porém, estavam dispostos a compartilhar com eles alguma coisa. Nabal, um rico fazendeiro, tinha recebido tal proteção de Davi e seus homens, mas era avarento demais para recompensá-los pelo trabalho (1Sm 25). O filho de Jessé ficou furioso, mas Abigail, esposa de Nabal, foi ao seu encontro com vários presentes. Depois da morte do marido, ela se tornou esposa de Davi (1Sm 25:42).

    Por duas vezes Davi teve oportunidade de vingar-se de Saul, mas, ao invés de matá-lo, poupou sua vida. Sua existência tornou-se tão opressiva que foi obrigado a buscar refúgio com Aquis, rei de Gate. Recebeu a cidade de Ziclague para morar com seus homens, de onde ajudava Saul a reduzir as forças dos filisteus (1Sm 27). Aquis tinha tamanha confiança na lealdade de Davi, que o levou consigo como parte de suas tropas numa batalha em Gilboa, contra os israelitas (1Sm 28). Os filisteus não deveriam ficar apreensivos pelo conflito de interesses; Davi lutaria contra seu próprio povo (1Sm 29). No entanto, ele retornou a Ziclague e descobriu que a cidade fora saqueada e incendiada e a população, levada cativa pelos amalequitas. Enquanto os filisteus esmagavam os israelitas no norte, Davi perseguiu os invasores e colocou um fim em suas hostilidades.

    Davi é exaltado ao reino

    Saul e Jônatas foram mortos na batalha em Gilboa (2Sm 1:4). Ao invés de comemorar este acontecimento, Davi chorou pelo rei e por seu amigo (2Sm 1:19-27). As notícias sobre a morte de Saul correram rápido, mas as reações foram bem diferentes em todo país. As tribos do Norte reconheceram 1s-Bosete, filho do rei, como o legítimo representante do trono (2Sm 2:8-9). A tribo de Judá permaneceu leal a Davi e separou-se da união, ao tornar Hebrom a capital do novo reino (2Sm 2:3-4).

    Não demorou muito para que o povo descobrisse a incompetência de Is-Bosete. Abner, seu comandante militar, junto com outros cidadãos importantes, procurou Davi e abriu negociações com ele, as quais foram interrompidas quando Joabe assassinou Abner, em vingança pela morte de seu irmão. O enfraquecimento do Norte encorajou a morte de Is-Bosete e as tribos voltaram à união sob o reino de Davi (2Sm 5:1-3).

    Esse reino, agora unificado, primeiro teve Hebrom como seu centro. Mas, desejoso de ter uma localização melhor e reconhecedor do problema estratégico gerado pela proximidade dos cananeus, Davi determinou a conquista de Jerusalém. A cidade nunca pertencera aos israelitas e localizava-se num ponto estratégico, em um cruzamento entre o leste e o oeste, o norte e o sul. Joabe, o comandante militar, liderou uma campanha bem-sucedida contra aquela localidade e a conquistou para o rei.

    Davi consolidou seu reino, ao fazer de Jerusalém sua capital administrativa. Era uma cidade neutra, pois não tinha qualquer ligação especial nem com as tribos do Norte nem com as do Sul (2Sm 5:9-10). O crescimento do poderio de Davi não passou despercebido. Hirão, rei de Tiro, enviou seus carpinteiros e pedreiros, a fim de construir um palácio para ele (2Sm 5:11). Esse ato firmou o relacionamento entre os dois reis. Por incrível que pareça, o fortalecimento da posição do filho de Jessé ameaçou a paz relativa de que Israel gozava. Os filisteus não perturbaram o país durante os dois primeiros anos do reinado de Davi. Com o crescimento de seu poder, entretanto, decidiram acabar com sua grande popularidade. O rei resistiu a cada ataque com sucesso e finalmente definiu a fronteira do reino na planície costeira (2Sm 5:19-25).

    Jerusalém como centro do reino de Davi

    A paz estabelecida em Israel encorajou Davi a persuadir as tribos a reconhecer Jerusalém como centro religioso, ao levar para lá a Arca da Aliança, o símbolo central do relacionamento e da aliança do povo com Deus (2Sm 6). (Veja o verbete Aliança.) Após encontrar descanso em Jerusalém, Davi buscou a aprovação do Senhor para providenciar um centro definitivo ao culto e à adoração em Israel, por meio da construção de um Templo (2Sm 7). Deus modificou a oferta de Davi, pois concedeu a ele uma “casa” (dinastia) e permitiu que seu filho construísse uma “casa” permanente para o Senhor. A promessa de uma dinastia foi incorporada a uma aliança de concessão. A proposta concedia a Davi um lugar perpétuo no reino de Deus, ao colocar sobre ele o privilégio de ser um “filho” de Deus. O Salmo 2 celebra a condição do filho como o que experimenta uma posição privilegiada e recebe autoridade para estabelecer o reino de Deus (veja Sl 72), submeter as nações, quando necessário pela força, e trazer as bênçãos do Senhor sobre todos os fiéis, em todas as partes da Terra. Essas promessas cumprem a aliança que Deus fez com Davi. O Pacto Davídico é uma administração soberana, feita pela graça, segundo a qual o Senhor ungiu Davi e sua casa para estabelecer seu reino e efetivamente trazer um reinado de paz, glória e bênção. Jesus e os apóstolos afirmaram que essas promessas encontram seu foco e recebem sua confirmação em Cristo (o “Messias”). Ele é o “ungido” que recebeu autoridade e poder (Mt 28:20; At
    2) do alto sobre toda a criação, inclusive a Igreja (Cl 1).

    Encorajado pelas promessas de Deus e feliz pela consolidação do destaque de Israel entre as nações, Davi seguiu adiante. Fortaleceu Jerusalém, desenvolveu uma administração de governo centralizada, expulsou as forças invasoras e foi agressivo no estabelecimento da paz em Israel. Subjugou os filisteus, moabitas, edomitas e amonitas (2Sm 12:29-31). Cobrou impostos dos arameus e das nações que decidiu não subjugar (2Sm 8;10). Depositou a maior parte dos tributos e espólios no fundo para a construção do Templo (2Sm 8:11-12). Embora fosse severo em sua justiça para com as nações, o rei foi generoso no trato com Mefibosete, filho de Jônatas. Providenciou-lhe um lugar e garantiu-lhe um sustento vitalício (2Sm 9). Provavelmente esse período foi marcado por uma severa crise de fome (2Sm 21:1). A dificuldade era tão grande que Davi pediu uma explicação ao Senhor. Foi-lhe revelado que a escassez de alimento era resultado do juízo de Deus, pelo equivocado zelo de Saul, ao tentar aniquilar os gibeonitas (2Sm 21:2), povo que buscara e recebera proteção de Israel, na época de Josué (Js 9:15-18-26). A morte de sete descendentes de Saul, sem incluir Mefibosete, satisfez a exigência de justiça feita pelos gibeonitas. Deus graciosamente removeu a maldição e renovou a terra com chuva abundante. Davi levou os ossos de Saul, Jônatas e dos sete que foram mortos e os enterrou na sepultura de Quis (2Sm 21:14).

    A queda de Davi

    A partir deste ponto, a história de Davi é uma mistura de tragédia e providência divina. Ele se tornou um personagem trágico. Elevado pela graça de Deus a uma posição de imenso poder, desejou ardentemente Bate-Seba, com quem teve relações sexuais; ao saber que estava grávida, tentou encobrir seu pecado, ordenou que Urias, o marido dela, fosse morto no campo de batalha e casou-se com ela legalmente (2Sm 11). O profeta Natã proferiu um testemunho profético, condenando a concupiscência e a cobiça de Davi e seu comportamento vil (2Sm 12). O rei confessou seu pecado e recebeu perdão (2Sm 12:13; cf. Sl 32:51), mas sofreu as conseqüências de sua perfídia pelo resto da vida. O bebê que nasceu da união com Bate-Seba ficou doente e morreu.

    Conseqüentemente, Davi experimentou instabilidade e morte em sua família. Amnom violentou a própria irmã, Tamar, e causou a desgraça dela (2Sm 13); foi assassinado por Absalão, irmão da jovem. Este fugiu para salvar a vida e permaneceu eLivros por dois anos. Davi almejava revê-lo e foi encorajado por Joabe, o qual o enganou, ao forçá-lo a seguiu um conselho que lhe fora dado por uma mulher de Tecoa. Esta, orientada por Joabe, fora ao rei pedindo proteção para o filho que assassinara o irmão. Joabe trouxe Absalão de volta, mas não ao palácio real. Depois de dois anos, o filho do rei voltou ao palácio, conquistou a simpatia do povo e pensou numa maneira de reconquistar o favor do pai (2Sm 14).

    Como resultado, Davi experimentou uma guerra civil dentro do país. Absalão tivera tempo para elaborar planos, a fim de perturbar a ordem. Durante quatro anos, preparara-se cuidadosamente para o momento em que o povo o apoiaria, em detrimento de seu velho pai. Absalão foi coroado rei em Hebrom e rapidamente partiu em direção a Jerusalém (2Sm 15). Davi saiu da capital com um grupo de seguidores e deixou vários conselheiros de confiança para trás (Abiatar, Zadoque e Husai). Husai dava conselhos equivocados a Absalão e enviava mensageiros a Davi, a fim de informar todos os movimentos dele (2Sm 17). A guerra trouxe resultados desastrosos para as forças do filho do rei, o qual morreu pendurado em uma árvore pelos cabelos. A vitória foi clara, mas Davi sofreu mais com a perda de Absalão do que sentiu alegria pela vitória.

    O rei voltou para Jerusalém com o apoio dos habitantes do Sul do país, os quais anteriormente haviam seguido Absalão. As tribos do Norte sentiram-se traídas pela falta de respeito demonstrada pelos moradores do Sul, pois elas também tinham apoiado o rei e dado a extensão de seu território nas mãos dele; por isso, precisavam ser ouvidas. A tribo de Judá alegou que o rei lhes pertencia e ofendeu os habitantes do Norte com a sua insolente arrogância (2Sm 19:40-43).

    Conseqüentemente, a união entre as tribos ficou enfraquecida ao extremo. A dissidência rapidamente cresceu e culminou em outra guerra civil, sob a liderança de Seba, filho de Bicri, da tribo de Benjamim. Davi enviou Amasa para recrutar guerreiros de Judá, a fim de sufocar a rebelião. Como este demorou muito a retornar, o rei comissionou Abisai para perseguir Seba. (Joabe perdera o favor do rei e o cargo, por ter matado Absalão, e agora estava sob as ordens de Abisai.) Quando Amasa, que se aliara a Seba, e Joabe se encontraram, este o matou e reassumiu o comando das tropas. Perseguiu a Seba até Abel-Bete-Maaca e sitiou a cidade. Uma mulher sábia salvou a cidade, ao comprometer-se a atirar a cabeça de Seba por cima do muro. Joabe retornou a Jerusalém como general, com o crédito de ter acabado com a rebelião (2Sm 20:23).

    Os últimos dias de Davi

    No término de sua vida, Davi tinha realizado o objetivo de solidificar Israel contra os filisteus, ao sudoeste; os edomitas, ao sudeste; os moabitas e amonitas, ao leste; e os arameus, ao norte. Havia estendido seu reino por todas as áreas da terra que fora prometida a Abraão (Gn 15:18-19). Desenvolveu uma administração eficiente, pela qual era capaz de governar esse vasto império. Um excelente exército era mantido constantemente de prontidão, para assegurar a paz e a estabilidade dentro do reino. Por causa de seu sucesso, Davi confiou em si mesmo e decidiu fazer um censo.

    Isso desagradou ao Senhor, que enviou uma praga contra o reino. O próprio rei foi o responsável pela morte de muitos inocentes. Por isso, comprou um campo e ofereceu um sacrifício a Deus, que expressava arrependimento por sua presunção. Esse local, a eira de Araúna, no futuro se tornaria o lugar onde Salomão construiria o Templo (2Sm 24:1-25).

    Davi ordenou que Salomão fosse ungido rei, após ouvir que seu filho Adonias fizera uma tentativa de usurpar o trono (1Rs 1:1-2:12). Preveniu o seu sucessor sobre várias pessoas que poderiam comprometer a estabilidade de seu reinado: Joabe, o comandante, e Simei, o rebelde (1Rs 2:8-9). Incumbiu-o de permanecer fiel a Deus, porque no Senhor estava a fonte do poder e a perpetuidade da dinastia.

    Conclusão

    Davi era humano, mas permaneceu fiel ao Senhor durante toda sua vida. Embora tenha pecado tragicamente contra Deus e o próximo, era um homem humilde. A sua força estava no Senhor, desde o princípio até o fim de seus dias. Os salmos atribuídos a ele falam desta verdade. Tal afirmação sobre sua confiança em Deus é também encontrada no final de II Samuel: “O Senhor é a minha rocha, a minha fortaleza e o meu libertador. Meu Deus é a minha rocha, em quem me refugio; o meu escudo, e força da minha salvação. Ele é o meu alto retiro, meu refúgio e meu Salvador — dos homens violentos me salvaste” (2Sm 22:2-3). Os cânticos compostos por ele também trazem a correlação entre a humildade, a obediência e a bondade de Deus. Conforme Davi escreveu: “Com o puro te mostras puro, mas com o perverso te mostras sagaz. Livras o povo humilde, mas teus olhos são contra os altivos, e tu os abates” (2Sm 22:27-28). O Senhor não apenas mostrou seu poder para Davi e seus contemporâneos, mas também comprometeu-se a proteger todo o seu povo por meio do ungido, que descenderia do referido rei. Essa é a essência da Aliança Davídica.

    Os escritores do NT testemunham sobre a conexão entre Davi e Cristo. A genealogia de Jesus recua até o filho de Jessé (Mt 1:1). Ele é o governante sobre o trono de Davi, cujo reino se estende até os confins da Terra. É o cabeça da Igreja (Cl 1:18) e trará todas as nações ao conhecimento de sua soberania (1Co 15:25; cf. At 2:35). Ele estabelecerá o reino de Deus sobre a Terra (1Co 15:27-28) e, por esse motivo, cumpre as promessas em benefício de todo o povo do Senhor, tanto judeus como gentios.

    W.A. e V.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Davi [Amado] - O segundo rei do reino unido de Israel. Ele reinou de 1010 a 970 a.C. Tomou Jerusalém e a tornou a capital religiosa do reino. Levou a arca para lá (2Sa
    6) e organizou os serviços de adoração (1Ch 15—16). Ampliou o reino (2Sm 8:10-12) e ajuntou materiais para a construção do TEMPLO (1Ch 22). Foi governador, guerreiro, músico e poeta. E foi um dos antepassados de Jesus (Mt 1:1). V. SAMUEL, SEGUNDO LIVRO DE e o mapa OS REINOS DE SAUL, DAVI E S
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Davi O segundo rei de Israel (final do séc. XI e início do séc. X a.C.). De sua descendência viria o messias — daí ele ser chamado “Filho de Davi” (Mt 9:27; 12,23; 15,22; 20,30ss.; Mc 11:10) — que também deveria nascer em sua cidade natal: Belém (Mq 5:2). Tanto Lucas como Mateus relacionam Jesus com a estirpe messiânica e o fato deve ser reconhecido como histórico, ainda que seja bem provável que não fosse importante o ramo a que pertencia.

    Como outros tantos judeus de sua época, Jesus enfatizou a ascendência davídica do messias, o seu caráter preexistente, baseado em uma leitura peculiar do Salmo 110, que tem paralelos, entre outros, com os essênios de Qumrán (Mt 22:41ss.).

    Autor: César Vidal Manzanares

    Daí

    Dicionário Comum
    contração Denota início; a partir de determinado lugar ou tempo; numa situação próxima de quem fala; desse momento: corra daí! Você enxerga o prédio daí?
    Donde; exemplifica um resultado, uma conclusão: desistiu do curso, daí os colegas se esqueceram dele.
    Então; em que há ou pode haver desenvolvimento: não quis o jantar, daí procurou outro restaurante.
    locução adverbial E daí. Expressa continuação em relação a determinado assunto: e daí, ela foi embora?
    Modo de expressão que significa desinteresse: ele não se casou? E daí? Isso não lhe diz respeito.
    Etimologia (origem da palavra daí). De + aí.
    Fonte: Priberam

    Defronte

    Dicionário Comum
    defronte adv. Em face; em frente de; face a face.
    Fonte: Priberam

    Deixar

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto Retirar-se para o exterior de algo; sair: deixou o apartamento.
    Não fazer mais parte de algo; demitir-se: deixou o trabalho.
    Cessar o esforço, a dedicação a: deixar as aulas de violão.
    Fazer com que algo seja esquecido; não querer lembrar; esquecer: deixar ideias antigas.
    Abandonar vícios, hábitos, ações ou comportamentos: deixar o tabaco, o álcool.
    Afastar-se; geralmente, após a morte: ela deixou dois filhos.
    Deixar de estar ligado a; soltar: quando há chuvas, algumas pétalas deixam a roseira.
    Deixar de lado; não levar em consideração: deixar os defeitos para analisar as qualidades.
    Dar autorização para; permitir: ele deixou a filha ir ao concerto.
    Fazer com que seja possível; dar possibilidades para; possibilitar: a tempestade não deixou os carros seguirem.
    verbo bitransitivo Não se lembrar de; esquecer: deixou o celular em casa.
    Guardar ou colocar em (certo local): deixe o DVD sobre a cadeira.
    Transportar alguém para; levar: deixou o aluno no shopping.
    Procrastinar; transferir: deixar este trabalho para amanhã.
    Passar a herança adiante: deixou um carro para a filha.
    Optar por outra coisa: deixar o trabalho pela música.
    verbo pronominal Não resistir a: deixou-se destruir pelo vício.
    verbo transitivo direto e pronominal Acabar um relacionamento com; separar-se de: deixou o esposo; embora pareçam infelizes, o casal não se deixa.
    verbo transitivo direto e bitransitivo Ocasionar algo (sentimentos) em alguém: deixou tristezas quando foi embora.
    verbo transitivo direto predicativo Fazer com que algo ou alguém fique de determinada forma: o cansaço deixou-a indisposta.
    Designar: a avó deixou-a como única herdeira.
    Etimologia (origem da palavra deixar). Do latim laxare.
    Fonte: Priberam

    Depois

    Dicionário Comum
    advérbio Seguidamente; numa circunstância posterior: chegou depois das 21h.
    Atrás; de modo posterior, na parte de trás: saiu depois da banda.
    Ademais; em adição a: o tumulto foi desordeiro e, depois, se opôs ao governo.
    Etimologia (origem da palavra depois). De origem questionável.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    logo. – Segundo Lac. – “ambos estes advérbios indicam tempo que se segue ao atua1; porém logo designa termo mais próximo, e depois termo mais remoto. Logo ao sair da missa montaremos a cavalo; e depois de darmos um bom passeio, iremos jantar com teu tio”.
    Fonte: Dicio

    Derradeiro

    Dicionário Comum
    adjetivo Que é o último; que ocupa a posição final de uma série, sequência etc: o jogo derradeiro foi o mais equilibrado.
    Usado como último recurso ou possibilidade; final: derradeira oportunidade.
    Que, em relação aos demais, é o único sobrevivente; remanescente: o derradeiro parente do avô.
    Sem sucessão; sem correspondente igual em gênero ou espécie: abraço derradeiro; acabou com o seu derradeiro dinheiro.
    Etimologia (origem da palavra derradeiro). Do latim derretrarius; de + retrarius.a.um.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Derradeiro Último (Mt 19:30), RC).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Descendência

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Relação de parentesco que se estabelece através da proveniência de um antepassado comum.
    Grupo de indivíduos que possuem, por filiação, esse mesmo antepassado (comum): a descendência da família real brasileira; tenho orgulho da minha descendência.
    Etimologia (origem da palavra descendência). Descend/er/ + ência.
    Fonte: Priberam

    Deus

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
    Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
    Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
    Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
    Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
    Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
    Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
    Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
    Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
    Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
    Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
    Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
    Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
    Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
    Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Bíblico

    i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
    (a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn 20:13 – 1 Sm 4.8).
    (b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn 14:18) – El-Shaddai, ‘o Deus Todo-poderoso’ (Gn 17:1) – e entra na composição de muitos vocábulos hebraicos (por exemplo Eliabe, Micael).
    (c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
    (d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
    (e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is 30:11) merece ser aqui mencionado, porque ele nos manifesta o alto ensino moral dos profetas, fazendo ver aos israelitas que o Senhor, a Quem eles adoravam, estava muito afastado dos ordinários caminhos do homem, e portanto era necessário que o Seu povo fosse como Ele, odiando o pecado. É sob este título que o Senhor é reconhecido como uma pedra de toque não só da pureza cerimonial, mas também da pureza ética.
    (f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt 32:6os 11:1 – *veja Êx 4:22). De um modo semelhante é Ele chamado o Pai da geração davídica de reis, porque Ele a escolheu e a tornou suprema (2 Sm 7.14 – Sl 2:7-12 – 89.27). Mais tarde se diz que Deus Se compadece dos que o temem (isto refere-se particularmente aos israelitas e aos que aceitam a religião de israel), como um pai se compadece dos seus filhos (Sl 103:13Mt 3:17).
    ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
    (a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
    (b): Deus é um, e único (Dt 6:4, doutrina inteiramente aceita por Jesus Cristo, Mc 12:29). Porquanto se houvesse mais que uma Divindade, haveria, de certo, conflito entre esses seres todo-onipotentes. Por isso, contrariamente ao dualismo de Zoroastro, segundo o qual há dois seres supremos, um bom e outro mau, a Bíblia ensina que Deus tem a autoridade suprema mesmo sobre o mal (is 45:6-7). Este fato fundamental da Unidade de Deus não está em contradição com a doutrina cristã da Trindade, antes pelo contrário, a salvaguarda.
    (c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn 1:1At 17:24Ap 4:11 – e semelhantemente Jo 1:3 – Col 1.16, onde o imediato Agente é a Segunda Pessoa da Trindade). Todos os dias estamos aprendendo, com clareza de percepção, que a matéria não é coisa morta e sem movimento, que as próprias pedras tremem pela sua energia, sustentando a sua coesão pelas formidáveis e ativas forças que sem interrupção nelas operam. o nosso conhecimento, cada vez mais aperfeiçoado, sobre os métodos de Deus na Criação, leva-nos a um louvor cada vez mais elevado.
    (d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
    (1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is 40:22 – 42.5 – 1 Tm 6.16).
    (2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At 17:28 – *veja também Jo 1:3-4) – e Ele em nós está pelo simples fato de que sendo Espírito (Jo 4:24) é dotado de onipresença.
    iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo 4:24). (*veja Altar, Baal, igreja, Eloí, Espírito Santo, Jewá, Jesus Cristo, Senhor, Senhor dos Exércitos, Tabernáculo, Templo, Trindade, Adoração.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?
    Introdução

    (O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.

    Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).

    As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co 13:12).

    A existência do único Deus

    A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl 14:1-53.1; veja O tolo e o sábio). A existência de Deus é freqüentemente afirmada nos contextos que advertem contra a idolatria. Sempre é dada uma ênfase especial ao fato de que somente o Senhor é Deus e não existe nenhum outro. Deuteronômio 6:4 declara: “Ouve, ó Israel: O Senhor nosso Deus é o único Senhor”. Deuteronômio 32:39 diz: “Vede agora que Eu sou, Eu somente, e não há outro Deus além de mim. Eu causo a morte, e restituo a vida; eu firo, e eu saro, e não há quem possa livrar das minhas mãos”. Por essa razão, a idolatria é considerada um grande pecado (cf. 1 Co 8.4). Envolver-se com ela é viver e acreditar na mentira, numa rejeição direta da revelação do único Deus verdadeiro. Esperava-se que o povo de Israel testemunhasse para as nações ao redor que existia apenas um único Senhor e que não havia nenhum outro deus. Isso seria visto especialmente no poder de Deus para proporcionar a eles os meios para vencerem as batalhas contra inimigos mais fortes, no tempo de paz, na extensão das fronteiras (contra o poder de outros assim chamados deuses) e em sua justiça e juízo sobre todos os que se desviavam dele, ou rejeitavam seus caminhos ou seu povo. As nações ao redor precisavam aprender com Israel que os seus deuses eram falsos e que na verdade adoravam demônios (1Co 10:20).

    Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo 90:2 diz: “Antes que os montes nascessem, ou que formasses a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus”. Em Isaías, lemos: “Assim diz o Senhor, Rei de Israel, e seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus” (Is 44:6). “Eu sou o Senhor, e não há outro; fora de mim não há Deus. Eu te fortalecerei, ainda que não me conheças” (Is 45:5; veja também 45.21; etc.). Jeremias disse: “Mas o Senhor Deus é o verdadeiro Deus; ele mesmo é o Deus vivo, o Rei eterno. Do seu furor treme a terra, e as nações não podem suportar a sua indignação” (Jr 10:10).

    No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo 1:14). Paulo argumentou em sua pregação para os atenienses: “Pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos” (At 17:28). O apóstolo fez um apelo aos habitantes de Listra, a fim de que reconhecessem a existência do único Deus verdadeiro, pois “não deixou de dar testemunho de si mesmo. Ele mostrou misericórdia, dando-vos chuvas dos céus, e colheita em sua própria estação, enchendo de mantimento e de alegria os vossos corações” (At 14:17). Em Romanos 1:19-20, há o pressuposto de que mesmo os que são maus e rejeitam a Deus podem ser considerados em débito, “visto que o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lhes manifestou. Pois os atributos invisíveis de Deus, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que foram criadas, de modo que eles são inescusáveis”.

    Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses 1:17 descreve a preexistência de Cristo como “a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação” (Cl 1:15). Tanto Deus, o Pai, como Jesus são considerados eternos em sua existência: “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-poderoso” (Ap 1:8-11.15, 17; 2 Pe 3.8). Hebreus 13:8 também fala de Jesus: “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje, e eternamente”.

    O Deus criador

    A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm 4:17; Hb 11:3). A Bíblia não admite a ideia do nada existindo lado a lado com o Senhor através da eternidade. Não há ensino, por exemplo, de que a matéria sempre existiu, ou que o mal sempre permaneceu como uma alternativa ao lado de Deus. O Todo-poderoso sempre existiu e sempre existirá; Ele é o Criador. O que existe traz outras coisas à existência. O racionalismo pode argumentar que, se algo existe, deve ter o poder da auto-existência dentro de si. A Bíblia mostra que o ser que auto-existe é Deus e somente Ele é o Senhor. Porque Deus existe, a vida veio à existência e surgiu a criação. No Senhor há vida e luz. Somente Ele tem a vida em si mesmo e habita na luz e na glória eternamente.

    O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis 1:2 descrevem a Palavra de Deus que traz tudo o que conhecemos à existência. Esses capítulos demonstram claramente que o Senhor já existia antes da criação e foi por meio de sua palavra e seu poder que o mundo veio à existência. Também revelam que Deus não iniciou simplesmente o processo e o concluiu, ou ainda não o concluiu, com o que conhecemos neste mundo hoje. Ele interferiu ativamente, várias vezes, para criar a luz, o sol, a lua, a água, a vegetação, os peixes, os mamíferos, os pássaros e a humanidade. Em Gênesis 1, essa obra ativa de Deus durante todo o período da criação pode ser notada nas duas frases: “E disse Deus: Haja...” e “E viu Deus que isso era bom”. Em Gênesis 2, a obra e as palavras do “Senhor Deus” são mencionadas repetidamente. O Salmo 33:4-9 personaliza a “palavra de Deus” como a que criou e “é reta e verdadeira; todas as suas obras são fiéis... Pela palavra do Senhor foram feitos os céus... Tema toda a terra ao Senhor... Pois ele falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu”. Jeremias afirma: “Pois ele (o Senhor) é o criador de todas as coisas, e Israel é a tribo da sua herança; Senhor dos Exércitos é o seu nome” (Jr 10:16-51.19; veja também 26:7; Sl 102:25-104.24; Ne 9:6; etc.).

    No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb 11:3). Louvor e adoração são devidos a Deus, o Pai, e a Jesus, a Palavra de Deus, pela criação e pelo seu contínuo sustento de todas as coisas criadas. Desde que a criação deriva sua vida e existência do próprio Deus, se o Senhor não a sustentasse, ela deixaria de existir (Ap 4:11; Jo 1:1-3; 1 Co 8.6; Cl 1:16-17; Hb 1:2-2 Pe 3.5; etc.).

    Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos 1:1-36 oferece a resposta adequada do crente na presença do Deus criador, sustentador e que existe por si: “Porque dele e por ele e para ele são todas as coisas. Glória, pois, a ele eternamente. Amém” (v.36).

    O Deus pessoal

    O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo 147:10-11 dá alguns sentimentos de Deus, como um ser pessoal: “Não se deleita na força do cavalo, nem se compraz na agilidade do homem. O Senhor se agrada dos que o temem, e dos que esperam no seu constante amor” (veja também Sl 94:9-10). Efésios 1:9-11 mostra como a vontade e os propósitos de Deus são especialmente colocados à disposição dos que Ele “escolheu”, aos quais ele “ama”. O Senhor é aquele que conhece seu povo (1Co 8:3) e pode ser chamado de “Pai” pelos que vivem por ele (v.6). A revelação de Deus em Jesus novamente mostra como Ele é um Deus “pessoal”, tanto no relacionamento de Cristo e do Pai (como o Filho faz a vontade do Pai e fala as suas palavras), como na maneira pela qual o Pai mostrou seu amor pelo mundo, quando deu “o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16-14:15-31; 15.9,10; etc.).

    O Deus providencial

    Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.

    Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn 8:22). Por outro lado, o Senhor mantém tal controle sobre a criação que pode suspender a colheita dos que vivem no pecado ou se rebelam contra Ele (Is 5:10). Nos dias do rei Acabe, de Israel, Deus suspendeu a chuva e o orvalho, por meio de “sua palavra”, como castigo sobre o monarca e o povo (1Rs 17:1). A fome foi extremamente severa, mas a providência particular e amorosa do Senhor por seu povo fez com que suprisse as necessidades do profeta Elias de maneira miraculosa (1Rs 17:18).

    A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8:28). Aqui vemos que não somente o cuidado soberano do Senhor sempre é feito segundo a sua vontade e seu propósito, mas também que esse desejo preocupa-se especialmente com seu povo, mediante o cuidado e a proteção. O poder de Deus é tão grande que em “todas as coisas” Ele trabalha para atingir seus fins. Tal entendimento da providência do Senhor leva à conclusão inevitável de que mesmo o que começou por meio do mal, ou emanado de nossos próprios desejos pecaminosos, pode ser revertido por Deus, enquanto Ele trabalha incessantemente para completar e realizar sua vontade. Essa fé e confiança no cuidado providencial do Senhor não eram conceitos novos nos dias de Paulo. Quando José foi capturado por seus irmãos e vendido como escravo para o Egito, não foi o acaso que finalmente o levou a ser governador egípcio, num momento em que o povo de Deus precisava ser preservado da fome terrível. Tudo foi parte da vontade do Senhor. Posteriormente, ao discutir o assunto com seus irmãos amedrontados, José disse: “Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim, porém Deus o tornou em bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar muita gente com vida” (Gn 50:20). O cuidado providencial de Deus por Jó, quando Satanás desejava atacá-lo e destruí-lo, também é uma prova do poder soberano do Senhor, mesmo sobre o mundo dos espíritos, inclusive Satanás (1:2). Deus até mesmo controlou as ações do rei da Pérsia em favor de seu povo (Is 44:28-45:1-7).

    Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At 2:23-24). Esse desejo de Deus foi realizado “segundo as Escrituras”. Certamente o Senhor freqüentemente é visto agindo de maneira providencial e com poder soberano, de acordo com sua Palavra (Rm 5:6-1 Co 15.3; 2 Co 5.15).

    A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo 17:11-12, 24; Ef 1:3-14; Cl 1:12-14; etc.). A reflexão sobre a soberania do Senhor sobre tudo, seu poder total de realizar o que sua vontade determina, sua providência na natureza, na humanidade de modo geral e especialmente em relações aos redimidos, nos leva novamente a louvá-lo e bendizê-lo (Sl 13:9-13-16; 145.1, 13 16:1 Pe 5.7; Sl 103).

    O Deus justo

    A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.

    O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl 7:9-11). “Responde-me quando clamo, ó Deus da minha retidão. Na angústia dá-me alívio; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração” (Sl 4:1-129.4; 2 Ts 1.6). É mediante sua justiça que Deus mostra misericórdia ao seu povo (Sl 116:4-6; 37.39).

    Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel 18:25 (também
    v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.

    Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm 7:12). Deuteronômio 32:4 resume a justiça do Senhor desta maneira: “Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita, e todos os seus caminhos são justiça. Deus é a verdade, e não há nele injustiça. Ele é justo e reto”.

    Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn 9:14; veja também Ed 9:15).

    Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr 23:5; Is 9:7-11.4; etc. veja Lc 1:75; At 22:14). Paulo falou sobre a obra de Cristo em termos da revelação da justiça de Deus. Na morte de Jesus, pode-se ver o juízo do Senhor sobre o pecado e a manifestação de seu amor e misericórdia sobre os que são perdoados. Deus não comprometeu nem sua justiça que exige a morte pelo pecado, nem sua aliança de amor para com o seu povo, que promete perdão e misericórdia. Desta maneira, o Senhor permanece justo e íntegro na salvação (Rm 1:17-2.5,6; 3.5, 20-26; etc.).

    Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap 15:3-16.7).

    O Deus amoroso

    É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm 10:12-1 Cr 19.13; Sl 119:68), porém, mais do que isso, ele é bom. Em outras palavras, a bondade é tão parte dele e de seu ser que o salmista disse: “Pois o teu nome é bom” (Sl 52:9-54.6; este vocábulo “nome” refere-se a todo o caráter do próprio Deus). Jesus disse: “Ninguém há bom, senão um, que é Deus” (Lc 18:19). Assim, se alguém deseja saber o que significa bondade e amor, deve olhar para o Senhor. I João 4:8-16 diz: “ Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor... E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor. Quem está em amor está em Deus, e Deus nele”.

    Deus é a fonte da bondade. Tiago 1:17 diz: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito é do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação”. O texto não só mostra que o Senhor é a fonte daquilo que é bom, como ensina que Deus é sempre bom. Não existe um lado “sombrio” no Senhor, nenhuma base para a visão oriental de que o bem e o mal existem lado a lado, e juntos formam algo chamado “deus”.

    A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl 33:5; Mt 5:45; At 17:25). Sua bondade, entretanto, é mais evidente em seu amor e fidelidade para com seu povo, a quem Ele protege, cuida e livra do juízo. Seu amor fiel por seu povo às vezes é chamado de “aliança de amor” ou “amor fiel”, pois Deus prometeu amar seu povo para sempre. Os israelitas repetidamente louvavam ao Senhor por seu amor eterno, extraordinário e não merecido, demonstrado através de toda a história de Israel (1Cr 16:34-2 Cr 5.13 7:3; Ed 3:11; Sl 118:1-29; Jr 33:11). É digno de nota como os vocábulos “bom” e “amor” aparecem juntos de maneira tão frequente, quando aplicados a Deus.

    Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm 3:25). O seu povo o louva acima de tudo pelo amor demonstrado em sua misericórdia e perdão dos pecados. Foi para a bondade do Senhor que o rei Ezequias apelou, quando pediu perdão pelo povo de Israel, que adorava a Deus sem ter passado pelo ritual da purificação. “Ezequias, porém, orou por eles, dizendo: O Senhor, que é bom, perdoe a todo aquele que dispôs o coração para buscar o Senhor...” (2Cr 30:18; Nm 14:19). O próprio Deus, ao falar por meio do profeta Oséias, adverte, a respeito da contínua rebelião do povo: “eu não tornarei mais a compadecer-me da casa de Israel, mas tudo lhe tirarei” (Os 1:6).

    A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João 3:16, expresse o sentimento desse dom de Deus: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. O dom é ainda mais extraordinário, pois “Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5:8; Tt 3:4-1 Jo 3:16). O povo de Deus sabe que não merece este sacrifício. A natureza do amor divino, dado a pessoas que não são merecedoras, freqüentemente é expressa por meio do vocábulo “graça”.

    O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm 5:5). Eles também experimentam o amor divino em seu cuidado providencial. Isso pode significar que o amor será em forma de disciplina (Ap 3:19), mas também representa o fato de que “todas as coisas” cooperam para o bem do povo de Deus, dos que são chamados segundo o seu propósito. Nada poderá separá-los do amor de Deus e de Cristo (Rm 8:28-35, 39; veja a seção anterior “O Deus providencial”). Ao meditar sobre sua graça a favor de todos, para os levar à salvação, eles o louvam pela maneira como os escolheu e os predestinou para serem filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito da sua vontade (Ef 1:4-6; 1 Jo 3:1). Essa grande obra de salvação é feita “segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo” (v. 9).

    “Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef 2:4-5). O problema é como uma mente humana pode assimilar a profundidade desse amor, pois “excede todo o entendimento” (Ef 3:18-19).

    O Deus salvador

    O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is 45:21-43.11). Às vezes, o povo de Israel voltava-se para outras nações em busca de proteção e salvação; essa atitude, entretanto, invariavelmente falhava, ao passo que o Senhor ensinava que somente Ele era o Salvador (Dt 32:15-24; 1 Cr 16:34-36; Is 17:10).

    A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is 19:20-43.3; 45.15). Os homens e mulheres fiéis, mencionados no AT, todos conheceram a atividade salvadora e libertadora de Deus, tanto nas batalhas como no perdão dos pecados. O êxodo do Egito tornou-se o grande evento na história de Israel, que ofereceu às gerações futuras um memorial e uma ilustração da salvação e redenção operadas pelo Senhor. Deus redimiu seu povo do Egito porque o amava: “Mas porque o Senhor vos amava, e para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o Senhor vos tirou com mão forte, e vos resgatou da casa da servidão, da mão de Faraó, rei do Egito” (Dt 7:8).

    Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx 6:6; Dt 9:26; Sl 106:10). A libertação do Egito, porém, proporcionou também uma advertência, que mostra os acontecimentos no deserto para os que “esqueceram seu Deus”: “Pondo-os ele à morte, então o procuravam; voltavam, e de madrugada buscavam a Deus. Lembravam-se de que Deus era a sua rocha, de que o Deus Altíssimo era o seu Redentor” (Sl 78:34-35; veja também 1 Cr 10:1-12). O próprio Deus mostrou a sua obra salvadora, ao levá-los do Egito para Canaã, e esperava fidelidade e serviço do seu povo redimido (Dt 13:5-15.15; 24.18; Os 13:4).

    Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt 21:8; Sl 31:5-34.22; 44.26; Is 54:5-59.20).

    Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is 59:20). Isaías olhava adiante, para o dia do advento do Messias, quando o povo o louvaria: “Graças te dou, ó Senhor. Ainda que te iraste contra mim, a tua ira se retirou, e tu me consolaste. Certamente Deus é a minha salvação; confiarei e não temerei. O Senhor Deus é a minha força e o meu cântico; ele se tornou a minha salvação. Vós com alegria tirareis águas das fontes da salvação” (Is 12:1-3; veja Jr 23:6; Zc 9:9).

    Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt 1:21; Lc 1:46-47, 68-75; 2.11, 30-32, 38; etc.).

    O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc 3:6-19.9,10; At 4:12; Hb 2:10). De fato, os vocábulos “salvar” e “salvação” referem-se a toda a obra salvadora de Cristo, desde sua encarnação, morte e ressurreição, até sua glorificação. Sua obra salvadora é considerada como um acontecimento realizado em três tempos: passado (na cruz, quando os crentes foram “justificados”; Rm 5:1-8.24; Ef 2:8-2 Tm 1.9); presente (com a operação progressiva do Espírito Santo na vida do crente, no processo de santificação, 1 Co 1.18; 2 Co 2,15) e futuro (no dia do julgamento, quando os crentes serão salvos da justa ira de Deus e serão glorificados; Rm 5:9-10).

    A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

    O Deus Pai

    Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt 32:18) — o que dificilmente seria considerada como uma ação masculina! A paternidade humana deriva de Deus e não vice-versa. Chamar Deus de “Pai” sem dúvida é correto do ponto de vista bíblico e, devidamente entendido, tem muito a dizer para corrigir os muitos abusos que são presenciados atualmente, cometidos pelos pais humanos.

    Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml 2:10; At 17:28-29; Hb 12:9). Segundo, a paternidade de Deus sobre Israel é mencionada ou subentendida. Como Pai, o Senhor tem o direito de ser obedecido. Deuteronômio 3:2-6 dá alguma indicação desse relacionamento: “Corromperam-se conta ele; já não são seus filhos, e isso é a sua mancha, geração perversa e depravada é. É assim que recompensas ao Senhor, povo louco e ignorante? Não é ele teu Pai, que te adquiriu, que te fez e te estabeleceu?” É o relacionamento pactual com seu povo que está especialmente em destaque aqui. O Senhor toma (cria) Israel, ao fazer dele o seu povo peculiar e ao adotá-lo amorosamente como pai, na esperança de receber de volta amor e obediência (Ml 1:6). Deus adverte Israel de que será rejeitado, se porventura desprezar seu Pai (v. 18). Assim, Israel é o seu “filho primogênito” e, se obedecer, receberá a proteção do Senhor. Por exemplo, Deus exige de Faraó: “Israel é meu filho, meu primogênito. Deixa ir o meu filho” (Êx 4:22-23; Os 11:1).

    O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías 1:2: “Criei filhos, e os engrandeci, mas eles estão revoltados contra mim”. Tanto este profeta como Jeremias, entretanto, olham para o futuro, para um tempo em que o Senhor será o Pai de um filho que corresponde. Deus então mostrará a Israel seu cuidado e seu amor: “Guiá-los-ei aos ribeiros de águas, por caminho reto em que não tropeçarão, porque sou um pai para Israel, e Efraim é o meu primogênito” (Jr 31:9). Um filho humilde admitirá que o Pai tem direitos: “Mas agora, ó Senhor, tu és o nosso Pai. Nós somos o barro, tu és o nosso oleiro; somos todos obra das tuas mãos. Não te enfureças tanto, ó Senhor, nem perpetuamente te lembres da iniqüidade. Olha, nós te pedimos, todos nós somos o teu povo” (Is 64:8-9; veja também 45.10,11; 63.16). Como Pai e Deus da Aliança, quando seu filho chamar, ele responderá: “Ele me invocará, dizendo: Tu és meu pai, meu Deus, a rocha da minha salvação... O meu amor lhe manterei para sempre, e a minha aliança lhe será firme” (Sl 89:26-28).

    Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo 2:7 diz: “Proclamarei o decreto do Senhor: Ele me disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei” (veja também Sl 89:26-27). Posteriormente, essas passagens sobre o filho assumiram um significado messiânico, quando as pessoas olhavam para o futuro, para o advento do rei ungido da linhagem de Davi. De fato, mais tarde foram aplicadas a Jesus Cristo (At 13:33; Hb 1:5).

    Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc 1:35), mas essa não é a única origem. O Pai anuncia claramente a condição de Jesus, em seu batismo: “Então ouviu-se esta voz dos céus: Tu és o meu Filho amado em quem me comprazo” (Mc 1:11). Isso, porém, serviu apenas para confirmar publicamente o que já era verdade. De fato, o NT indica uma comunhão permanente entre o Deus Pai, como “pai”; e o Deus Filho, como “filho”. Esse relacionamento eterno é indicado em João 1:18: “Ninguém nunca viu a Deus, mas o Deus unigênito, que está ao lado do Pai, é quem o revelou”. Em João 17 Jesus dirige-se a Deus como “Pai” e olha para o futuro, quando receberá novamente “a glória que me deste, porque me amaste antes da criação do mundo” (vv. 24,25; 1 Jo 4:9).

    O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo 14:6). Isso também aponta o caminho para a filiação a Deus para todos os cristãos.

    Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm 8:23; Ef 1:5), mediante a qual podem utilizar o nome mais pessoal de “Aba” (Papai), ao dirigir-se a Deus (Rm 8:14-17; Gl 4:6). É importante notar que em ambos os textos a “filiação” também está intimamente ligada à herança. Assim como Jesus, o Filho, é herdeiro da glória de Deus, Paulo diz que os filhos adotados são “co-herdeiros de Cristo, se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados” (Rm 8:17). É possível para todo o que crê em Cristo conhecer o Pai (Gl 3:26), pois Jesus lhes revela (Jo 14:6-9). Cristo mostrou o Pai ao mundo: “Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo. Antes, é o Pai que está em mim quem faz as obras” (v.10).

    Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo 3:1-2).

    Os nomes de Deus

    Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
    O Nome. Quando Gênesis 4:26 diz: “Foi nesse tempo que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”, não quer dizer simplesmente que as pessoas aprenderam a usar o nome “Senhor”. O texto indica que elas começaram a adorar ao Senhor por tudo o que Ele é. Quando a Lei diz: “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão, pois o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão” (Êx 20:7), claramente tem em mente mais do que as ocasionais expressões irreverentes (embora, é claro, sua proibição esteja incluída no mandamento). A lei afirma que o próprio Senhor não deve ser considerado com desdém. Não pode ser tratado da mesma maneira que os ídolos pagãos, mencionados no mandamento anterior. Jamais deve ser invocado como um poder mágico ou ser referido numa adoração que não é centralizada exclusivamente nele.

    Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo 23:20, o “Nome” de Deus está presente no anjo enviado para liderar o povo de Israel. Também é correto concluir que tal ser trata-se de uma “teofania”, por meio da qual o Senhor de alguma maneira era experimentado ou visto na presença do anjo (veja Teofanias).

    Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs 5:11; Sl 17:7; Jl 2:32; Sf 3:9).

    Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt 18:17-22; 21.5; 1 Sm 17.45; 1 Rs 18.24; etc.). Quando os israelitas desejavam afirmar a presença de Deus com a Arca da Aliança, faziam isso mediante a invocação do “Nome do Senhor dos Exércitos” (2Sm 6:2). Salomão falava em construir um Templo “ao nome do Senhor” (1Rs 8:20). Dessa maneira, o nome é um meio de descrever a plenitude, a transcendência e a presença do próprio Deus.

    É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel 2:32 com Atos 2:21; Romanos 10:13). Assim como a autoridade e o poder de Deus são vistos em seu “nome”, o mesmo acontece com Jesus. É “no nome de Jesus” que as pessoas são desafiadas ao arrependimento, batismo e a receber perdão. A fé precisa ser “no nome de Jesus” (At 2:38-3.16; 9.21). É “no nome de Jesus” que os apóstolos curavam e a Igreja orava (At 3:6; Tg 5:14).

    Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
    El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn 33:20). Nas Escrituras, Ele é o “Deus do céu e da terra” (Gn 24:3); “o Deus de Abraão, Isaque e Jacó”; o “Deus dos hebreus” (Êx 3:18); o “Deus dos deuses”; “Deus da verdade” (Sl 31:5) e, é claro, “Deus da glória” (Sl 29:3).

    A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm 23:19).

    O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn 17:1; Êx 6:3. Para mais detalhes, veja a seção “O Deus de Abraão”, no artigo sobre Abraão); “El Elyom” (Deus Altíssimo; Dt 32:8; Dn 7:18-22; etc.); “El Betel” (Deus de Betel; Gn 35:7); e “El Olam” (Deus Eterno; Gn 21:33; veja também Sl 90:2).
    Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx 6:3). Sem dúvida, os seguidores fiéis do Senhor já o conheciam por este nome antes da revelação da sarça ardente, mas com Moisés há mais revelações da fidelidade de Yahweh à aliança e de sua comunhão íntima com seu povo. O nome em si é derivado do verbo hebraico “ser”. Moisés imaginou pessoas que lhe perguntariam pelo nome do Deus que lhe apareceu, quando voltasse para seu povo. O Senhor lhe respondeu: “EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós” (Êx 3:14; veja
    v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.

    Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
    Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm 7:28; Is 28:16-56.8; etc.).
    Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt 32:4-15, 18; 2 Sm 22.3, 47; Sl 62:7; Hc 1:12; etc.).
    Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes 6:24 diz que “o Senhor é paz”. Outros textos falam sobre Deus como “o Santo” ou “o Santo de Israel”, a fim de estabelecer um elo no AT entre a sua santidade e a necessidade de que o seu povo seja santo (6:10; Pv 9:10; Is 12:6). Deus também é conhecido como o “Rei” (veja Rei), o “Senhor Todo-poderoso”, “o Senhor é minha Bandeira”, entre outros.
    Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.


    A Trindade

    O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt 6:4). Embora o termo “trindade” não seja mencionado nas Escrituras, os cristãos sempre creram que somente ele pode fazer justiça à revelação bíblica da “plenitude” de Deus. Começando com o AT, os cristãos apontam indicações que pressagiam um ensino mais detalhado no NT. Muitas passagens conduzem para a pluralidade relacionada com o que é o “único Deus”. Muitos textos sugerem uma identificação do Messias que virá com o próprio Deus. Ele será chamado de Deus Poderoso, governará em completa soberania e será eterno — atributos divinos (Is 9:6-7; Sl 2; etc.). Mas indicações também estão presentes na compreensão da própria criação, no AT. Embora algumas pessoas neguem seu significado, é interessante notar que o Senhor refere-se a si mesmo com o termo plural “elohim” em certas passagens. Em Gênesis 1, é Deus quem cria, por meio de sua Palavra e pelo seu Espírito (Gn 1:1-3). Às vezes essa referência no plural parece ainda mais notável, feita de forma explícita com o uso de verbos e pronomes nas pessoas do plural; por exemplo, “Então disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem...” (Gn 1:26-3.22; 11.7; Is 6:8). Existe também uma personalização da “Palavra de Deus” que criou os céus (Sl 33:6). Algo semelhante ocorre em Provérbios 8, onde a sabedoria do Senhor é personalizada como o próprio Deus que opera no mundo, concede vida e envolve-se com a própria criação (principalmente Pv 8:12-21).

    Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx 3:2-6; veja também Anjo do Senhor). Em Isaías 63:1014, o Espírito Santo é identificado como Agente de Deus. Esse tipo de evidência espera por sua interpretação mais completa no NT (veja também Teofanias).

    No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt 9:2-6). João 8 é especialmente esclarecedor sobre essa questão e traz uma série de declarações feitas por Jesus. Sua alegação de pertencer a Deus e ser enviado por Ele (vv. 14, 23), de partir para um lugar desconhecido dos líderes religiosos (v. 14), intimamente combinada com o uso da expressão “Eu Sou” e sua declaração de ter existido antes de Abraão (vv. 24, 28, 58, etc.), tudo isso ocasionou uma acusação de blasfêmia e a tentativa de apedrejamento — a punição para aquela transgressão (v. 59). Jesus aceitou a confissão de Pedro de que Ele era o Cristo (Mc 8:29-30) e alegou ter “todo” poder e autoridade antes de fazer uma das principais declarações trinitárias da Bíblia: “Ide... batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28:18).

    Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João 1:1-14 fala de Cristo como preexistente. Romanos 9:5 geralmente é destacado por alguns teólogos, mas provavelmente a leitura deveria ser essa: “Cristo, que é Deus sobre todos, seja louvado...” (veja também Cl 2:9; Hb 1:9-10; etc.). O Espírito Santo também é visto como Deus (veja At 5:3-4; Jo 15:26; Mc 3:29-2 Co 3.17; etc.).

    São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos 1:0-13, onde a confissão da fé em Cristo é provada como confissão de fé em Deus, por uma referência que aponta para o AT e menciona Yahweh. Vários textos merecem um exame cuidadoso, pois trazem o entendimento do AT sobre Yahweh ou aplicam declarações concernentes a Yahweh, no AT, e a Jesus, no NT. Por exemplo, veja João 1:2-41 (cf. Is 6:10); Atos 2:34-36; I Coríntios 1:30-31; 12.3; Filipenses 2:9-11 (cf. Is 45:23), etc.

    Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt 3:13-17). O mencionado em Mateus 28:19 é em nome das três pessoas da Trindade. Jesus referiu-se ao Espírito Santo como “outro Consolador”. Assim como o Pai enviou Cristo, Ele mandaria o Espírito Santo (Jo 14:15-23). Veja também a obra do Pai, do Filho e do Espírito Santo na vida do crente (Ef 3:14-19).

    As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.

    Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).

    Conclusão

    O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

    P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]

    O nome mais geral da Divindade (Gn 1:1; Jo 1:1). Deus é o Ser Supremo, único, infinito, criador e sustentador do universo. É espírito pessoal e subsiste em três pessoas ou distinções: Pai, Filho e Espírito Santo (v. TRINDADE). É santo, justo, amoroso e perdoador dos que se arrependem. O ateu diz que Deus não existe; o agnóstico diz que não podemos saber se Deus existe ou não; o crente sabe que Deus existe e afirma: “... nele vivemos, nos movemos e existimos” (At 17:28).

    ==========================

    NOMES DE DEUS

    Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:


    1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn 2:4);


    2) DEUS (Gn 1:1);


    3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr 33:11);


    4) Pai (Is 63:16; Mt 6:8-9);


    5) SENHOR (propriamente dito - Sl 114:7);


    6) SANTO de ISRAEL (Is 1:4);


    7) ALTÍSSIMO (Gn 14:18);


    8) Todo-poderoso (Gn 49:25; 2Co 6:18);


    9) Deus Vivo (Os 1:10; 1Ts 1:9);


    10) Rei (Sl 24; 1Tm 6:15);


    11) Rocha (Dt 32:18; Is 30:29);


    12) REDENTOR (19:25);


    13) SALVADOR (Sl 106:21; Lc 1:47);


    14) Juiz (Gn 18:25; 2Tm 4:8);


    15) O Poderoso (Gn 49:24, RA; RC, Valente);


    16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap 22:13);


    17) ETERNO DEUS (Is 40:28);


    18) Pastor (Gn 49:24);


    19) ANCIÃO DE DIAS (Dn 7:9);


    20) O Deus de BETEL (Gn 31:13);


    21) O Deus Que Vê (Gn 16:13).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is 43:10-11). Tudo criou sem ajuda nem presença de ninguém (Is 44:24; 45,12). É o primeiro e o último (Is 44:6), clemente e misericordioso (Sl 111:4), o que cuida dos oprimidos (Sl 113:7), o que cura todas as dores e perdoa todas as iniqüidades (Sl 103:3).

    Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx 19:20) e que estabeleceu uma Aliança Eterna com Israel como povo seu. Ele que falou através dos profetas, ele que não pode ser representado por nenhum tipo de imagem, desenho ou pintura (Ex 20:4ss.) etc.

    Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn 12:2).

    Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc 12:29ss.), é o Deus dos patriarcas (Mt 22:32), é o único que pode receber culto e serviço (Mt 6:24; Lc 4:8). Para ele tudo é possível (Mt 19:26; Lc 1:37). Ainda que faça brilhar o sol sobre justos e injustos (Mt 5:45), só é Pai daqueles que recebem Jesus (Jo 1:12). Essa relação de paternidade entre Deus e os seguidores de Jesus explica por que ele é tratado como Pai (Mt 11:25ss.; Mc 14:36; Lc 23:34.46; Jo 11:41; 17, 1.5.11). A ele se deve dirigir no oculto do coração e sem usar contínuas repetições como os pagãos (Mt 6:4.
    18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt 6:26-32; 10,29-31; Lc 15). E podemos então chegar a conhecê-lo porque se nos revelou em Jesus (Jo 1:18).

    Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is 9:5-6); Deus se expressa em termos plurais (Gn 1:26-27; Is 6:8); o malak YHVH ou o anjo de YHVH não é senão o próprio YHVH (Jz 13:20-22) etc, expressões que foram interpretadas como sinais da revelação da Trindade.

    Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo 1:1; 20-28 etc.); afirma-se que o Filho de Deus é igual a Deus (Jo 5:18); ressalta-se que era adorado pelos primeiros cristãos (Mt 28:19-20 etc.), recebe a designação de “Verbo”, termo procedente dos targuns aramaicos para referir-se ao próprio YHVH (Jo 1:1) etc.

    Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.

    Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc 10:21-22, assim como as de auto-identificação que Jesus atribui a si, como a Jokmah hipostática dos Provérbios (Lc 7:35; 11,49-51) e como o “Kyrios” (Senhor) do Antigo Testamento (Lc 12:35-38; 12,43ss.). Essas passagens de fato fazem parte da fonte Q, o que indica sua antigüidade.

    m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dinheiro

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Dinheiro Ver Ricos.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Dinheiro Meio de compra e venda de mercadorias e bens. Os israelitas começaram a usar dinheiro aí pelo oitavo século a.C. Antes disso pesava-se prata ou ouro para fazer pagamentos (Gn 23:16). As moedas e peças de metal usadas como dinheiro mencionadas na Bíblia são: CEITIL (ou asse), DARICO, DENÁRIO ou dinheiro, DIDRACMA, DRACMA, ESTÁTER, LEPTO, MINA, MOEDA DE PRATA, PEÇA DE DINHEIRO ou quesita, PIM, QUADRANTE, SICLO, TALENTO. V. tabela de PESOS, DINHEIRO E MEDIDAS.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    [...] Embora auxilie na aquisição de alguns bens e responda pela solução de várias dificuldades, quase sempre, mal utilizado, é causa de desditas e misérias que se arrastam por séculos, naquele que o malversa como nas suas vítimas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 3

    [...] As moedas para a perdição têm o valor que lhes dão os que delas dependem para o uso maléfico das paixões. Transformadas em leite e pão, medicamento e agasalho, casa e abrigo para os necessitados, tornam-se bênção da vida para a dignificação humana. Não resolvem, porém, todos os problemas, pois que alguns são da alma, que somente através de meios próprios logra solucioná-los. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 26

    [...] O dinheiro é neutro. Tanto pode ser utilizado para o bem como para o mal. [...]
    Referencia: SIMONETTI, Richard• A voz do monte• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - A condição fundamental

    Excessivo dinheiro é porta para a indigência, se o detentor da fortuna não consolidou o próprio equilíbrio.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 27

    Dinheiro que domina é sombra congelante das nossas melhores oportunidades de aprimoramento, mas dinheiro dirigido pelo serviço e pela caridade é veículo de progresso a ascensão.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

    Tirano destruidor é o dinheiro que se faz senhor do destino. Servo precioso é ele, quando dirigido na sementeira do bem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] O dinheiro demasiado, quando não se escora no serviço aos semelhantes, é perigoso tirano da alma.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 8

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Bíblico
    Nos tempos antigos, antes da fabricação da moeda, o ouro e a prata eram pesados para os pagamentos (Gn 23:16). Em toda a história de José achamos provas de se fazer uso do dinheiro de preferência à troca. Todo o dinheiro do Egito e de Canaã foi dado a Faraó pelo trigo comprado, e só então tiveram os egípcios de recorrer à permutação (Gn 47. 13 a 26). No tempo do Êxodo o dinheiro era ainda pesado (Êx 30:13), sendo a prata o metal mencionado – o ouro, ainda que estimável, não se empregava como dinheiro. Não encontramos na Bíblia alguma prova de se usar dinheiro cunhado, antes do tempo de Esdras. Vejam-se as palavras que significam as diversas espécies de moeda. (*veja Denário.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Etimológico
    Vem do latim denarius, moeda de prata que valia dez asses, uma tradicional moeda de cobre. Por ser a moeda mais utilizada em Roma, tanto no Império quanto na República, o nome adquiriu valor genérico e passou a designar qualquer espécie de meio circulante. Entrou também no espanhol como dinero, no francês como denier (embora a forma preferida por aquele idioma seja argent ? literalmente, "prata") e no italiano como denaro (embora a forma preferida seja soldo). O termo chegou até o árabe, que, em contato com os povos da Península Ibérica, importou a forma dinar. No fim da Idade Média, Portugal e Espanha chegaram a cunhar dinheiros de prata; é por isso que nas traduções mais antigas do Novo Testamento para nosso idioma, Judas não vende Jesus por trinta moedas de prata, mas por "trinta dinheiros".
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Cédula ou moeda usada como forma de pagamento.
    Bens materiais; riqueza, fortuna.
    Modo de pagamento que, tanto no formato de cédulas como no de moedas, é emitido e regido pelo governo de cada nação.
    Economia O que se consegue converter para dinheiro; diz-se das ações, títulos etc., que podem ser convertidos em dinheiro.
    Economia Qualquer quantia designada em dinheiro.
    expressão Dinheiro quente. Capitais que se movem rápido de um lugar para outro, para aproveitar as variações das taxas de juros; reservas monetárias ou capitais de investimento empregados a curto prazo na compra de moeda estrangeira, visando ao lucro com as diferenças no câmbio (hot money).
    Etimologia (origem da palavra dinheiro). Do latim denarius.ii.
    Fonte: Priberam

    Direita

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Reunião dos parlamentares, dos políticos ou das organizações políticas que se pautam ou seguem preceitos tradicionais e conversadores.
    Por Extensão Corrente política que se opõe à esquerda, aos comunistas ou socialistas.
    [Política] Parlamentares que, numa assembléia, estão opostos à esquerda.
    Destra; a mão direita; a mão contrária à esquerda: escreve com a direita.
    O lado oposto ao esquerdo; o lado direito: andava sempre pela direita.
    Futebol. A perna direita: chutava com a direita.
    Etimologia (origem da palavra direita). Feminino de direito; do latim directus.a.um.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    grego: destra, gazeta
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Direita O lado mais nobre do ser humano (Mt 5:29ss. e 39). O lugar mais favorável — por oposição à esquerda (Mt 25:33) — ocupado pelos redimidos em relação ao messias, e pelo Filho do homem em relação a Deus (Mt 22:44; 26,64; Mc 16:19).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Discípulos

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Discípulos O conceito de discípulo — aquele que aprende de um mestre — surgiu no judaísmo do Segundo Templo. De fato, no Antigo Testamento a palavra só aparece uma vez (1Cr 25:8).

    Nos evangelhos, o termo indica a pessoa chamada por Jesus (Mc 3:13 Lc 6:13; 10,1), para segui-lo (Lc 9:57-62), fazendo a vontade de Deus a ponto de aceitar a possibilidade de enfrentar uma morte vergonhosa como era a condenação à cruz (Mt 10:25.37; 16,24; Lc 14:25ss.).

    Os discípulos de Jesus são conhecidos pelo amor existente entre eles (Jo 13:35; 15,13). A fidelidade ao chamado do discípulo exige uma humildade confiante em Deus e uma disposição total para renunciar a tudo que impeça seu pleno seguimento (Mt 18:1-4; 19,23ss.; 23,7).

    Mesmo que tanto os apóstolos como o grupo dos setenta e dois (Mt 10:1; 11,1; Lc 12:1) tenham recebido a designação de discípulos, o certo é que não pode restringir-se somente a esses grupos. Discípulo é todo aquele que crê em Jesus como Senhor e Messias e segue-o (At 6:1; 9,19).

    E. Best, Disciples and Discipleship, Edimburgo 1986; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Nova York 1981; J. J. Vicent, Disciple and Lord, Sheffield 1976; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; J. Dupont, El Mensaje de las Bienaventuranzas, Estella 81993; J. Zumstein, Mateo, el teólogo, Estella 31993.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Disputar

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto e bitransitivo Competir; esforçar-se para conseguir algo desejado pelos demais: disputava o prêmio literário; disputou o emprego com o pai.
    verbo transitivo indireto Concorrer; participar de uma competição: eles disputam com os candidatos.
    verbo transitivo direto e bitransitivo Fazer parte de uma competição esportiva: disputar uma luta; disputava o campeonato com os concorrentes.
    verbo transitivo direto e transitivo indireto Tentar obter ou guardar para si: algumas pessoas disputam espaço; as empresas disputam os melhores candidatos.
    verbo transitivo indireto e intransitivo Debater; argumentar contrariamente a: disputava com o aluno sobre história; o professor debate até persuadir os alunos.
    Etimologia (origem da palavra disputar). Do latim disputare.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Disputar Discutir (Jo 6:52).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dissê

    Dicionário Comum
    1ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer
    3ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer

    di·zer |ê| |ê| -
    (latim dico, -ere)
    verbo transitivo

    1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

    2. Referir, contar.

    3. Depor.

    4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

    5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

    6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

    7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

    verbo intransitivo

    8. Condizer, corresponder.

    9. Explicar-se; falar.

    10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

    verbo pronominal

    11. Intitular-se; afirmar ser.

    12. Chamar-se.

    13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

    nome masculino

    14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

    15. Estilo.

    16. Maneira de se exprimir.

    17. Rifão.

    18. Alegação, razão.


    quer dizer
    Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

    tenho dito
    Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.

    Fonte: Priberam

    Duas

    Dicionário Comum
    numeral Uma mais outra (2); o número que vem imediatamente após o 1 (na sua forma feminina): lá em casa somos três, eu e minhas duas irmãs.
    Gramática Feminino de dois, usado à frente de um substantivo que pode ser contado.
    Etimologia (origem da palavra duas). Feminino de dois; do latim duas.
    Fonte: Priberam

    E

    Dicionário Comum
    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
    Fonte: Priberam

    Embora

    Dicionário Comum
    conjunção Apesar de; ainda que; ainda: embora houvesse amor, separaram-se.
    advérbio Com a ideia de partida; adeus: sentiu-se mal e foi embora.
    interjeição Tanto faz; sem importância; não me interessa.
    substantivo masculino plural P.us. Parabéns: dar os emboras a alguém.
    Antigo Em boa hora: aquela doença foi embora.
    Etimologia (origem da palavra embora). Forma contraída de "em boa hora".
    Fonte: Priberam

    Entendimento

    Dicionário da FEB
    O entendimento fraternal [...] é clarão da alma penetrando vida e sentimento em suas mais ignotas profundezas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 58

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Entendimento A capacidade de compreender as coisas (Pv 16:22; 1Jo 5:20).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    entendimento s. .M 1. Ato de entender. 2. Faculdade de conceber e entender as coisas; intelecto, inteligência. 3. Capacidade de julgar (de entender).
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    Do latim intendere, que significa “entender”, “reforçar” ou mesmo “estender”.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Então

    Dicionário Comum
    advérbio Agora ou naquela circunstância: acabei então de perceber que havia sido enganada!
    Em determinada situação; nessa circunstância: o chefe está bem-humorado, então não há discussão.
    Numa situação futura; num momento afastado do presente: você precisa se casar, então irá entender do que estou falando.
    interjeição Que demonstra espanto; em que há admiração: então, você se casou?
    Que se utiliza para animar (alguém): então, força!
    substantivo masculino Período de tempo que passou: numa lembrança de então, recordou-se da juventude.
    Etimologia (origem da palavra então). Do latim in + tunc/ naquele momento.
    Fonte: Priberam

    Enviar

    Dicionário Comum
    verbo transitivo Fazer partir com uma finalidade: enviar uma criança à escola.
    Fazer chegar a, expedir, remeter, endereçar: enviar uma carta.
    Arremessar, lançar: enviar a bola.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    remeter, mandar, despachar, expedir. – Enviar é “dirigir, pôr a caminho”. – Remeter é “fazer chegar às mãos, à posse daquele a quem se envia”. – Mandar é “enviar alguém para algum fim, ou expedir alguma coisa pelas próprias mãos”. – Despachar é “desimpedir, deixar sair”. – Expedir é “fazer seguir”. – Enviam-se encomendas; enviam-se representantes, ou empregados; enviam-se cumprimentos, ou felicitações, ou saudades, ou pêsames. Remetemos a um amigo o que ele nos pede; a um freguês, a fatura de gêneros de sua ordem. Remetem-se também os presos escoltados. Manda-se uma pessoa cumprimentar os noivos; manda-se um presente ao menino aniversariante. Despachou logo o “próprio” com a solução do negócio. Expedem-se ordens, principalmente; mas também se expedem mercadorias, cartas, veículos, etc.
    Fonte: Dicio

    Es

    Dicionário Comum
    Es | símb.
    ES | sigla
    es- | pref.
    Será que queria dizer és?

    Es 1
    símbolo

    [Química] Símbolo químico do einstêinio.


    Ver também dúvida linguística: plural de siglas, acrónimos, abreviaturas e símbolos.

    ES 2
    sigla

    Sigla do estado brasileiro do Espírito Santo.


    es-
    prefixo

    Indicativo de extracção (esbagoar), separação (escolher).

    Fonte: Priberam

    Escabelo

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Escabelo Banquinho para os pés (Sl 99:5).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    escabelo (ê), s. .M 1. Banco pequeno. 2. Pequeno estrado para descansar os pés.
    Fonte: Priberam

    Escriba

    Dicionário Bíblico
    Escritor. Antes do cativeiro empregava-se esta palavra para significar a pessoa que tinha certos cargos no exército (Jz 5:14 – 2 Rs 25.19 – is 33:18Jr 52:25) – e também se chamava escriba o secretário do rei, constituindo este emprego, junto das pessoas reais, uma alta posição (2 Sm 20.25 – 1 Rs 4.3 – 2 Rs 12.10). Na história judaica dos tempos mais modernos os escribas são os intérpretes ou copistas da lei. Esdras é descrito como ‘escriba versado na lei de Moisés’ (Ed 7:6) – e proclamavam os escribas os seus direitos, dizendo: ‘Somos sábios, e a lei do Senhor está conosco’ (Jr 8:8). Quando o povo começou a falar o aramaico, a língua hebraica lhes era familiar. Eram eles de profissão os estudantes da Lei, escrita ou oral, e no tempo de Jesus tinham de tal forma obscurecido a primeira com as suas explicações e adições que foram acusados pelo Divino Mestre de transgredir os mandamentos de Deus por causa da sua tradição, e de ensinar ‘doutrinas que são preceitos de homens’ (Mt 15:1-9Mc 7:7). A maior parte das vezes eles são mencionados juntamente com os fariseus, certamente pelo fato de mostrarem a mesma atitude para com a lei e o mesmo formalismo na vida religiosa (Mt 5:20 – 12.38 – etc.). Mas, embora os escribas possam, na maior parte das vezes, ter sido fariseus, não pertenciam todos eles àquela seita (*veja Mc 2:16Lc 5:30At 23:9). A sua influência é manifesta pelas suas estreitas relações com os principais sacerdotes e anciãos (Mt 16:21 – 20.18 – 26.3 – Mc 10:33 – 14.53 – At 6:12). os ensinamentos de Jesus eram de tal modo opostos ao formalismo dos escribas, que não admira a sua hostilidade para com o nosso Salvador (Lc 5:30 – 6.7, etc.) – e essa hostilidade continuou a manifestar-se contra os apóstolos (At 4:5 – 6.12).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Pessoa responsável por ler e interpretar as leis dos judeus.
    Figurado Funcionário que apenas copia textos; escrivão.
    Antigo Na Antiguidade, pessoa encarregada de escrever aquilo que lhe ditavam ou copiava textos manuscritos; copista, secretário, redator.
    substantivo masculino e feminino [Pejorativo] Mau escritor; autor medíocre; escrevinhador.
    Etimologia (origem da palavra escriba). Do latim scriba,ae, “escrivão público”.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Escriba
    1) Homem que copiava e interpretava a lei de Moisés (Ed 7:6). Os escribas criaram aos poucos um sistema complicado de ensinamentos conhecido como “a tradição dos ANCIÃO” (Mt 15:2-9). Jesus os censurou (Mt 23). Os escribas tiveram parte na morte de Cristo (Mt 26:57) e perseguiram a Igreja primitiva (At 4:5); 6.12). Eles eram chamados também de “doutores da lei” (Lc 5:17), RC; RA, mestres).

    2) Oficial do exército (
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Escribas

    Dicionário da FEB
    Nome dado, a princípio, aos secretários dos reis de Judá e a certos intendentes dos exércitos judeus. Mais tarde, foi aplicado especialmente aos doutores que ensinavam a lei de Moisés e a interpretavam para o povo. Faziam causa comum com os fariseus, de cujos princípios partilhavam, bem como da antipatia que aqueles votavam aos inovadores. Daí o envolvê-los Jesus na reprovação que lançava aos fariseus.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

    No sentido antigo, [os escribas] eram os copistas mestres das Escrituras. No sentido moderno, escrivães públicos, notários. Também assim se denominam os judeus letrados. Fig.: Escritor medíocre, de falsos méritos.
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - Glos•

    Por escriba designava Jesus o homem mais esclarecido do que as massas e encarregado de espalhar no meio delas as luzes contidas no tesouro da sua erudição e da sua inteligência.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Escribas Com essa palavra designou-se, inicialmente, o trabalho relacionado com a capacidade de ler ou escrever. Devido ao grau de analfabetismo da sociedade antiga, não é de estranhar que constituíram um grupo específico, embora não se possa afirmar que, pelo menos no começo, tivessem uma visão tão delimitada como a dos fariseus ou dos saduceus. Sua estratificação era bastante variada, vindo desde os altos funcionários até aos escribas de aldeias. Evidentemente havia escribas na maioria dos diferentes grupos religiosos judeus.

    Os intérpretes da Lei entre os fariseus com certeza foram escribas; os essênios contaram com escribas, e o mesmo se pode dizer em relação ao serviço do Templo ou da corte. Nas fontes judaicas, os escribas aparecem geralmente relacionados à Torá. Assim, no livro que leva seu nome, Esdras é apontado exatamente como escriba (Ed 7:6). Na literatura rabínica, aparecem ainda como copistas ou como especialistas em questões legais.

    Flávio Josefo fala-nos tanto de um corpo de escribas do Templo, praticamernte equivalente a um funcionário (Ant. 11,5,1; 12,3,3), como de um escriba que pertencia à alta classe (Guerra 5:13,1). O retrato contido nos evangelhos é coerente com essas fontes e reflete a mesma diversidade.

    Algumas vezes, os escribas estão ligados ao serviço do Templo (como nos informa Josefo); em outras, aparecem como intérpretes da Lei (como nas fontes rabínicas). Nem Jesus nem os apóstolos parecem ter recebido formação como escribas (Jo 7:15; At 4:13). Em geral, Jesus opôs-se aos escribas pelo seu desejo de honrarias e por praticarem uma exegese que abandonava o mais importante da Lei de Deus para perder-se em discussões legalistas (Mt 23:1-22:29-36; Lc 11:45-52; 20,46ss.). No geral, pelo menos conhecemos um caso em que a opinião de um escriba coincidiu com a de Jesus: em relação aos mandamentos que eram os mais importantes (Mc 12:28-34). Algumas passagens parecem indicar ainda a presença de algum escriba entre os discípulos (Mt

    13 52:23-34).

    A. J. Saldarini, Pharisees, Scribes and Sadduccees in Palestinian Society: A. Sociological Approach, Wilmington 1988; C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...; Idem, Los esenios...; P. Lenhardt e m. Collin, La Torá oral de los fariseos, Estella 1991.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Escritura

    Dicionário Bíblico
    Lê-se esta palavra uma vez somente no A.T. (Dn 10:21). No N.T. usa-se o plural, geralmente referindo-se aos escritos do A.T. (Mt 21:42Mc 12:24Jo 5:39At 17:11, etc.) – o singular é usualmente empregado, tratando-se no contexto de uma passagem particular (Mc 12:10Jo 7:38, etc.)(*veja Cânon das Santas Escrituras, Novo Testamento, Apócrifos (Livros), e Antigo Testamento.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    [...] A Escritura é um laço que liga sempre o passado, o presente e o futuro, quanto ao ensino progressivo e gradual da verdade, sempre relativa aos tempos e as necessidades de cada época e dada sempre na medida do que o homem pode suportar e compreender, debaixo do véu que a cobre e que se vai rasgando à proporção que o Espírito se eleva.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Escritura
    1) ESCRITA (Ex 32:16).


    2) Documento de registro de um contrato (Jr 32:10, RA).


    3) Aquilo que está escrito (Dn 5:8).


    4) Parte do texto inspirado (Mc 12:10).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    escritura s. f. 1. Caligrafia. 2. Documento autêntico, feito por oficial público, especialmente título de propriedade imóvel. S. f. pl. Conjunto dos livros do Antigo e do Novo Testamento.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Escritura Nos evangelhos, com essa expressão fa-Zse referência tanto a algumas passagens do Antigo Testamento, segundo o cânon judaico (Mt 21:42; 22,29; Mc 12:10; Lc 4:21; Jo 2:22), como ao Antigo Testamento em sua totalidade (Mt 26:54; Lc 24:32.45; Jo 5:39). A mesma expressão alude também às profecias relacionadas com o messias e cumpridas em Jesus (Lc 16:16; 24,25ss.). É este que proporciona o cumprimento e interpretação profundos da Escritura (Mt 5:18; Jo 10:35).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Escrituras

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Escrituras ESCRITURAS SAGRADAS

    Nomes dados ao conjunto dos livros sagrados dos judeus (Mt 22:29). Esses livros são conhecidos entre os cristãos pelo nome de Antigo Testamento.

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Espírito

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Espírito Ver Alma.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Espírito
    1) A parte não-material, racional e inteligente do ser humano (Gn 45:27; Rm 8:16).


    2) A essência da natureza divina (Jo 4:24).


    3) Ser não-material maligno que prejudica as pessoas (Mt 12:45).


    4) Ser não-material bondoso que ajuda as pessoas (Hc 1:14;
    v. ANJO).


    5) Princípio que norteia as pessoas (2Co 4:13; Fp 1:17).


    6) ESPÍRITO SANTO (Gl 3:5).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    Pela sua essência espiritual, o Espírito é um ser indefinido, abstrato, que não pode ter ação direta sobre a matéria, sendo-lhe indispensável um intermediário, que é o envoltório fluídico, o qual, de certo modo, faz parte integrante dele. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11, it• 17

    O Espírito mais não é do que a alma sobrevivente ao corpo; é o ser principal, pois que não morre, ao passo que o corpo é simples acessório sujeito à destruição. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13, it• 4

    [...] Espíritos que povoam o espaço são seus ministros [de Deus], encarregados de atender aos pormenores, dentro de atribuições que correspondem ao grau de adiantamento que tenham alcançado.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18, it• 3

    [...] Os Espíritos são os que são e nós não podemos alterar a ordem das coisas. Como nem todos são perfeitos, não aceitamos suas palavras senão com reservas e jamais com a credulidade infantil. Julgamos, comparamos, tiramos conseqüências de nossas observações e os seus próprios erros constituem ensinamentos para nós, pois não renunciamos ao nosso discernimento.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    Os Espíritos podem dividir-se em duas categorias: os que, chegados ao ponto mais elevado da escala, deixaram definitivamente os mundos materiais, e os que, pela lei da reencarnação, ainda pertencem ao turbilhão da Humanidade terrena. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

    [...] um Espírito pode ser muito bom, sem ser um apreciador infalível de todas as coisas. Nem todo bom soldado é, necessariamente, um bom general.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    O Espírito não é, pois, um ser abstrato, indefinido, só possível de conceber-se pelo pensamento. É um ser real, circunscrito que, em certos casos, se torna apreciável pela vista, pelo ouvido e pelo tato.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    O princípio inteligente do Universo.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 23

    [...] Os Espíritos são a individualização do princípio inteligente, como os corpos são a individualização do princípio material. A época e o modo por que essa formação se operou é que são desconhecidos.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 79

    [...] os Espíritos são uma das potências da Natureza e os instrumentos de que Deus se serve para execução de seus desígnios providenciais. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 87

    [...] alma dos que viveram corporalmente, aos quais a morte arrebatou o grosseiro invólucro visível, deixando-lhes apenas um envoltório etéreo, invisível no seu estado normal. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 9

    [...] não é uma abstração, é um ser definido, limitado e circunscrito. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 53

    Hão dito que o Espírito é uma chama, uma centelha. Isto se deve entender com relação ao Espírito propriamente dito, como princípio intelectual e moral, a que se não poderia atribuir forma determinada. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 55

    Espírito – No sentido especial da Doutrina Espírita, os Espíritos são os seres inteligentes da criação, que povoam o Universo, fora do mundo material, e constituem o mundo invisível. Não são seres oriundos de uma criação especial, porém, as almas dos que viveram na Terra, ou nas outras esferas, e que deixaram o invólucro corporal.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    E E EA alma ou Espírito, princípio inteligente em que residem o pensamento, a vontade e o senso moral [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 10

    [...] a alma e o perispírito separados do corpo constituem o ser chamado Espírito.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 14

    Os Espíritos não são, portanto, entes abstratos, vagos e indefinidos, mas seres concretos e circunscritos, aos quais só falta serem visíveis para se assemelharem aos humanos; donde se segue que se, em dado momento, pudesse ser levantado o véu que no-los esconde, eles formariam uma população, cercando-nos por toda parte.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 16

    Há no homem um princípio inteligente a que se chama alma ou espírito, independente da matéria, e que lhe dá o senso moral e a faculdade de pensar.
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada

    Os Espíritos são os agentes da potência divina; constituem a força inteligente da Natureza e concorrem para a execução dos desígnios do Criador, tendo em vista a manutenção da harmonia geral do Universo e das leis imutáveis que regem a criação.
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada

    [...] Uma mônada – um centro de força e de consciência em um grau superior de desenvolvimento, ou então, uma entidade individual dotada de inteligên cia e de vontade – eis a única definição que poderíamos arriscar-nos a dar da concepção de um Espírito. [...]
    Referencia: AKSAKOF, Alexandre• Animismo e Espiritismo• Trad• do Dr• C• S• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• 2 v• - v• 2, cap• 4

    [...] é o modelador, o artífice do corpo.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Comunicações ou ensinos dos Espíritos

    [...] ser livre, dono de vontade própria e que não se submete, como qualquer cobaia inconsciente, aos caprichos e exigências de certos pesquisadores ainda mal qualificados eticamente, embora altamente dotados do ponto de vista cultural e intelectual.
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 14

    O Espírito, essência divina, imortal, é o princípio intelectual, imaterial, individualizado, que sobrevive à desagregação da matéria. É dotado de razão, consciência, livre-arbítrio e responsabilidade.
    Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2, Postulados e ensinamentos

    [...] causa da consciência, da inteligência e da vontade [...].
    Referencia: BODIER, Paul• A granja do silêncio: documentos póstumos de um doutor em Medicina relativos a um caso de reencarnação• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Apêndice

    [...] um ser individualizado, revestido de uma substância quintessenciada, que, apesar de imperceptível aos nossos sentidos grosseiros, é passível de, enquanto encarnado, ser afetado pelas enfermidades ou pelos traumatismos orgânicos, mas que, por outro lado, também afeta o indumento (soma) de que se serve durante a existência humana, ocasionando-lhe, com suas emoções, distúrbios funcionais e até mesmo lesões graves, como o atesta a Psiquiatria moderna ao fazer Medicina psicossomática.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - As Leis Divinas

    [...] depositário da vida, dos sentimentos e das responsabilidades que Deus lhe outorgou [...].
    Referencia: CASTRO, Almerindo Martins de• O martírio dos suicidas: seus sofrimentos inenarráveis• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

    [...] a alma ou o espírito é alguma coisa que pensa, sente e quer [...].
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A alma é imortal• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - pt• 1, cap• 1

    O estudo do Espírito tem de ser feito, portanto, abrangendo os seus dois aspectos: um, ativo, que é o da alma propriamente dita, ou seja, o que em nós sente, pensa, quer e, sem o qual nada existiria; outro, passivo – o do perispírito, inconsciente, almoxarifado espiritual, guardião inalterável de todos os conhecimentos intelectuais, tanto quanto conservador das leis orgânicas que regem o corpo físico.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    [...] O que caracteriza essencialmente o espírito é a consciência, isto é, o eu, mediante o qual ele se distingue do que não está nele, isto é, da matéria. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    [...] é o ser principal, o ser racional e inteligente [...].
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O fenômeno espírita: testemunho dos sábios• Traduzido da 5a ed• francesa por Francisco Raymundo Ewerton Quadros• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4

    Chamamos Espírito à alma revestida do seu corpo fluídico. A alma é o centro de vida do perispírito, como este é o centro da vida do organismo físico. Ela que sente, pensa e quer; o corpo físico constitui, com o corpo fluídico, o duplo organismo por cujo intermédio ela [a alma] atua no mundo da matéria.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] O espírito não é, pois, nem um anjo glorificado, nem um duende condenado, mas sim a própria pessoa que daqui se foi, conservando a força ou a fraqueza, a sabedoria ou a loucura, que lhe eram peculiares, exatamente como conserva a aparência corpórea que tinha.
    Referencia: DOYLE, Arthur Conan• A nova revelação• Trad• da 6a ed• inglesa por Guillon Ribeiro; traços biográficos do autor por Indalício Mendes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    O Espírito [...] é a causa de todos os fenômenos que se manifestam na existência física, emocional e psíquica. Viajor de incontáveis etapas no carreiro da evolução, armazena informações e experiências que são transferidas para os respectivos equipamentos fisiológicos – em cada reencarnação – produzindo tecidos e mecanismos resistentes ou não a determinados processos degenerativos, por cujo meio repara as condutas que se permitiram na experiência anterior. [...] Da mesma forma que o Espírito é o gerador das doenças, torna-se o criador da saúde, especialmente quando voltado para os compromissos que regem o Cosmo.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    O Espírito, através do cérebro e pelo coração, nos respectivos chakras coronário, cerebral e cardíaco, emite as energias – ondas mentais carregadas ou não de amor e de compaixão – que é registrada pelo corpo intermediário e transformada em partículas que são absorvidas pelo corpo, nele produzindo os resultados compatíveis com a qualidade da emissão.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    O Espírito, em si mesmo, esse agente fecundo da vida e seu experimentador, esE E Etabelece, de forma consciente ou não, o que aspira e como consegui-lo, utilizando-se do conhecimento de si mesmo, único processo realmente válido para os resultados felizes.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

    O Espírito, igualmente, é também uma energia universal, que foi gerado por Deus como todas as outras existentes, sendo porém dotado de pensamento, sendo um princípio inteligente, enquanto que todos os demais são extáticos, mecânicos, repetindo-se ininterruptamente desde o primeiro movimento até o jamais derradeiro...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Consciência

    Individualidades inteligentes, incorpóreas, que povoam o Universo, criadas por Deus, independentes da matéria. Prescindindo do mundo corporal, agem sobre ele e, corporificando-se através da carne, recebem estímulos, transmitindo impressões, em intercâmbio expressivo e contínuo. São de todos os tempos, desde que a Criação sendo infinita, sempre existiram e jamais cessarão. Constituem os seres que habitam tudo, no Cosmo, tornando-se uma das potências da Natureza e atuam na Obra Divina como coopera-dores, do que resulta a própria evolução e aperfeiçoamento intérmino. [...] Indestrutíveis, jamais terão fim, não obstante possuindo princípio, quando a Excelsa Vontade os criou.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 3

    O Espírito é a soma das suas vidas pregressas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 17

    [...] Todos somos a soma das experiências adquiridas numa como noutra condição, em países diferentes e grupos sociais nos quais estagiamos ao longo dos milênios que nos pesam sobre os ombros. [...]
    Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    [...] O Espírito é tudo aquilo quanto anseia e produz, num somatório de experiências e realizações que lhe constituem a estrutura íntima da evolução.
    Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    Herdeiro do passado, o espírito é jornaleiro dos caminhos da redenção impostergável.
    Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 3, cap• 8

    O Espírito é o engenheiro da maquinaria fisiopsíquica de que se vai utilizar na jornada humana.
    Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tendências, aptidões e reminiscências

    [...] O ser real e primitivo é o Espírito [...].
    Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio sem dor

    Porque os Espíritos são as almas dos homens com as suas qualidades e imperfeições [...].
    Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Calvário de luz

    [...] O Espírito – consciência eterna – traz em si mesmo a recordação indelével das suas encarnações anteriores. [...]
    Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - A doutrina do hindu

    [...] princípio inteligente que pensa, que quer, que discerne o bem do mal e que, por ser indivisível, imperecível se conserva. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 9a efusão

    [...] Só o Espírito constitui a nossa individualidade permanente. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 37a efusão

    [...] é o único detentor de todas as potencialidades e arquivos de sua individualidade espiritual [...].
    Referencia: MELO, Jacob• O passe: seu estudo, suas técnicas, sua prática• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4

    Em verdade, cada espírito é qual complexa usina integrante de vasta rede de outras inúmeras usinas, cujo conjunto se auto-sustenta, como um sistema autônomo, a equilibrar-se no infinito mar da evolução.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] O que vale dizer, ser o Espírito o Élan Vital que se responsabiliza pela onda morfogenética da espécie a que pertence. Entendemos como espírito, ou zona inconsciente, a conjuntura energética que comandaria a arquitetura física através das telas sensíveis dos núcleos celulares. O espírito representaria o campo organizador biológico, encontrando nas estruturas da glândula pineal os seus pontos mais eficientes de manifestações. [...]
    Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Forças sexuais da alma• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Introd•

    O nosso Espírito será o resultado de um imenso desfile pelos reinos da Natureza, iniciando-se nas experiências mais simples, na escala mineral, adquirindo sensibilidade (irritabilidade celular) no mundo vegetal, desenvolvendo instintos, nas amplas variedades das espécies animais, e a razão, com o despertar da consciência, na família hominal, onde os núcleos instintivos se vão maturando e burilando, de modo a revelar novos potenciais. [...]
    Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

    [...] A verdadeira etimologia da palavra espírito (spiritus, sopro) representa uma coisa que ocupa espaço, apesar de, pela sua rarefação, tornar-se invisível. Há, porém, ainda uma confusão no emprego dessa palavra, pois que ela é aplicada por diferentes pensadores, não só para exprimir a forma orgânica espiritual com seus elementos constitutivos, como também a sua essência íntima que conhece e pensa, à qual chamamos alma e os franceses espírito.
    Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 1

    O Espírito, em sua origem, como essência espiritual e princípio de inteligência, se forma da quintessência dos fluidos que no seu conjunto constituem o que chamamos – o todo universal e que as irradiações divinas animam, para lhes dar o ser e compor os germes de toda a criação, da criação de todos os mundos, de todos os reinos da Natureza, de todas as criaturas, assim no estado material, como também no estado fluídico. Tudo se origina desses germes fecundados pela Divindade e progride para a harmonia universal.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] a essência da vida é o espírito [...].
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a mulher

    O Espírito humano é a obra-prima, a suprema criação de Deus.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Equação da felicidade

    [...] Somos almas, usando a vestimenta da carne, em trânsito para uma vida maior. [...] somos um templo vivo em construção, através de cujos altares se E E Eexpressará no Infinito a grandeza divina. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

    Figuradamente, o espírito humano é um pescador dos valores evolutivos, na escola regeneradora da Terra. A posição de cada qual é o barco. Em cada novo dia, o homem se levanta com a sua “rede” de interesses. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 21

    Somos uma grande família no Lar do Evangelho e, embora separados nas linhas vibratórias do Espaço, prosseguimos juntos no tempo, buscando a suprema identificação com o Cristo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada espírito é um continente vivo no plano universal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

    [...] o espírito é a obra-prima do Universo, em árduo burilamento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Evolução e livre-arbítrio

    [...] Sendo cada um de nós uma força inteligente, detendo faculdades criadoras e atuando no Universo, estaremos sempre engendrando agentes psicológicos, através da energia mental, exteriorizando o pensamento e com ele improvisando causas positivas, cujos efeitos podem ser próximos ou remotos sobre o ponto de origem. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    [...] Cada espírito é um elo importante em extensa região da corrente humana. Quanto mais crescemos em conhecimentos e aptidões, amor e autoridade, maior é o âmbito de nossas ligações na esfera geral. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    Somos, cada qual de nós, um ímã de elevada potência ou um centro de vida inteligente, atraindo forças que se harmonizam com as nossas e delas constituindo nosso domicílio espiritual.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18

    [...] Somos diamantes brutos, revestidos pelo duro cascalho de nossas milenárias imperfeições, localizados pela magnanimidade do Senhor na ourivesaria da Terra. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

    Cada Espírito é um mundo onde o Cristo deve nascer...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 37

    [...] gema preciosa e eterna dos tesouros de Deus [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Nosso “eu”

    Cada Espírito é um mundo vivo com movimento próprio, atendendo às causas que criou para si mesmo, no curso do tempo, gravitando em torno da Lei Eterna que rege a vida cósmica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    O Espírito, encarnado ou desencarnado, na essência, pode ser comparado a um dínamo complexo, em que se verifica a transubstanciação do trabalho psicofísico em forças mentoeletromagnéticas, forças essas que guardam consigo, no laboratório das células em que circulam e se harmonizam, a propriedade de agentes emissores e receptores, conservadores e regeneradores de energia. Para que nos façamos mais simplesmente compreendidos, imaginemo-lo como sendo um dínamo gerador, indutor, transformador e coletor, ao mesmo tem po, com capacidade de assimilar correntes contínuas de força e exteriorizá-las simultaneamente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Mecanismos da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

    O espírito é um monumento vivo de Deus – o Criador Amorável. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 12

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Princípio imaterial, alma.
    Substância incorpórea e inteligente.
    Entidade sobrenatural: os anjos e os demónios.
    Ser imaginário: duendes, gnomos, etc.
    Pessoa dotada de inteligência superior.
    Essência, ideia predominante.
    Sentido, significação.
    Inteligência.
    Humor, graça, engenho: homem de espírito.
    Etimologia (origem da palavra espírito). Do latim spiritus.
    Fonte: Priberam

    Quem é quem na Bíblia?

    Veja Espírito Santo.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Bíblico
    Ao passo que o termo hebraico nephesh – traduzido como alma – denota individualidade ou personalidade, o termo hebraico ruach, encontrado no Antigo Testamento, e que aparece traduzido como espírito, refere-se à energizante centelha de vida que é essencial à existência de um indivíduo. É um termo que representa a energia divina, ou princípio vital, que anima os seres humanos. O ruach do homem abandona o corpo por ocasião da morte (Sl 146:4) e retorna a Deus (Ec 12:7; cf. 34:14).

    O equivalente neotestamentário de ruach é pneuma, ‘espírito’, proveniente de pneo, ‘soprar’ ou ‘respirar’. Tal como ocorre com ruach, pneuma é devolvida ao Senhor por ocasião da morte (Lc 23:46; At 7:59). Não há coisa alguma inerente à palavra pneuma que possa denotar uma entidade capaz de existência consciente separada do corpo.

    Fonte: Dicionário Adventista

    Esquina

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Esquina
    1) Cruzamento de duas ou mais ruas (Pv 7:8)

    2) Canto formado pelo encontro de duas paredes (RC: (38:6); (1Pe 2:7). A pedra de esquina era a pedra fundamental, que ficava no canto principal da casa. No lançamento dessa pedra os cananeus realizavam SACRIFÍCIOS de criancinhas.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    esquina s. f. 1. Canto exterior de dois planos que se corta.M 2. Canto onde duas vias públicas se corta.M
    Fonte: Priberam

    Falar

    Dicionário Etimológico
    Vem do Latim fabulare, que vem de fabula, que quer dizer "rumor, diz-que-diz, conversa familiar, lenda, mito, conto". Atualmente, se usa em Psiquiatria o termo fabulação, significando uma grande produção de palavras com pouco conteúdo. É um sintoma mais comum do que se pensa.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Comum
    verbo regência múltipla Expressar-se através das palavras; dizer: falou mentiras; falou mentiras aos pais; quase nunca falava; não se falavam.
    Dizer a verdade; revelar: o réu se recusava a falar ao juri.
    Exercer influência: a honra deve falar mais alto que o interesse.
    Iniciar um assunto; contar alguma coisa: falavam sobre o filme.
    Figurado Ser expressivo ou compreensível; demonstrar: as ações falam sozinhas; olhos que falam.
    Expressar-se numa outra língua: fala espanhol com perfeição.
    verbo transitivo indireto Falar mal de; criticar: fala sempre da vizinha.
    verbo pronominal Permanecer em contato com alguém: os pais não se falam.
    substantivo masculino Ato de se expressar, de conversar: não ouço o falar do professor.
    [Linguística] Variante de uma língua que depende de sua região; dialeto: o falar mineiro.
    Etimologia (origem da palavra falar). Do latim fabulare.
    Fonte: Priberam

    Fara

    Dicionário Bíblico
    hebraico: ramos
    Fonte: Dicionário Adventista

    Fariseus

    Dicionário da FEB
    Fariseus (do hebreu parush, divisão, separação). – A tradição constituía parte importante da teologia dos judeus. Consistia numa compilação das interpretações sucessivamente dadas ao sentido das Escrituras e tornadas artigos de dogma. Constituía, entre os doutores, assunto de discussões intermináveis, as mais das vezes sobre simples questões de palavras ou de formas, no gênero das disputas teológicas e das sutilezas da escolástica da Idade Média. Daí nasceram diferentes seitas, cada uma das quais pretendia ter o monopólio da verdade, detestando-se umas às outras, como sói acontecer. [...] Tomavam parte ativa nas controvérsias religiosas. Servis cumpridores das práticas exteriores do culto e das cerimônias; cheios de um zelo ardente de proselitismo, inimigos dos inovadores, afetavam grande severidade de princípios; mas, sob as aparências de meticulosa devoção, ocultavam costumes dissolutos, muito orgulho e, acima de tudo, excessiva ânsia de dominação. Tinham a religião mais como meio de chegarem a seus fins, do que como objeto de fé sincera. Da virtude nada possuíam, além das exterioridades e da ostentação; entretanto, por umas e outras, exerciam grande influência sobre o povo, a cujos olhos passavam por santas criaturas. Daí o serem muito poderosos em Jerusalém.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

    Fariseus eram os seguidores de uma das mais influentes seitas do Judaísmo. Demonstravam grande zelo pelas suas tradições teológicas, cumpriam meticulosamente as práticas exteriores do culto e das cerimônias estatuídas pelo rabinismo, dando, assim, a impressão de serem muito devotos e fiéis observadores dos princípios religiosos que defendiam. Na realidade, porém, sob esse simulacro de virtudes, ocultavam costumes dissolutos, mesquinhez, secura de coração e sobretudo muito orgulho.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Parábolas evangélicas: à luz do Espiritismo• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Parábola do fariseu e do publicano

    [...] indivíduos que, conquanto pertençam a esta ou àquela igreja, não pautam seus atos pela doutrina que dizem esposar, só guardam a aparência de virtuosos e, nessas condições, não podem exercer nenhuma influência benéfica naqueles que os rodeiam.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Vós sois o sal da terra

    Uma das principais seitas dos judeus; membros de uma seita judaica que ostentava, hipocritamente, grande santidade. Fig.: Fariseu: hipócrita, fingido, falso.
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - Glos•

    Pelas palavras fariseus e saduceus – neles empregadas, os apóstolos designavam, de um modo geral, os incrédulos. [...]
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    Fariseu ainda é todo homem presunçoso, dogmático, exclusivo, pretenso privilegiado das forças divinas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 54

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Fariseus Uma das principais seitas no judaísmo do Segundo Templo. Os dados de que dispomos acerca dos fariseus chegaram-nos, principalmente, a partir dos documentos de Qumrán, de Josefo, do Novo Testamento e dos escritos rabínicos. Os escritos de Qumrán evidenciam clara animosidade contra os fariseus, a quem qualificam de “falsos mestres”, “que caminham cegamente para a ruína” e “cujas obras não são mais do que engano” (Livro dos Hinos 4:6-8), o que recorda bastante a acusação de Jesus de serem “cegos e guias de cegos” (Mt 23:24). Quanto à acusação de Jesus de não entrarem nem deixarem entrar no conhecimento de Deus (Lc 11:52), é menos dura do que a de Pesher de Na 2:7-10, que deles diz: “cerram a fonte do verdadeiro conhecimento aos que têm sede e lhes dão vinagre para aplacar sua sede”.

    Ponto de vista diferente é o de Flávio Josefo. Este se encontrava ligado aos fariseus e tinha mesmo um especial interesse em que os ocupantes romanos os aceitassem como coluna vertebral do povo judeu após a destruição do Templo em 70 d.C. Não nos estranha, portanto, que o retrato que nos apresenta seja muito favorável (Guerra 2:8,14; Ant. 13 5:9; Ant. 18,1,3). Contudo, as referências aos fariseus contidas nas obras de Josefo são contraditórias entre si em alguns aspectos. Assim, a descrição das Antigüidades (escrituras c. 94 d.C.) contém um matiz político e apologético que não aparece na Guerra (c. 75 d.C.). Em Ant. 18,1,2-3, Josefo apresenta-os dotados de grande poder (algo bem tentador, evidentemente, para o invasor romano), embora seja mais do que duvidoso que sua popularidade entre o povo fosse tão grande. O relato da influência dos fariseus sobre a rainha Alexandra (Ant. 13 5:5) ou sobre o rei Herodes (Ant. 17,2,4) parece ter sido concebido apenas para mostrar o benefício de ter os fariseus como aliados políticos para um governante que desejasse controlar a Judéia. Nesta mesma obra, Josefo retrocede a influência dos fariseus ao reinado de João Hircano (134-104 a.C.). Na autobiografia de Josefo, intitulada Vida, escrita em torno de 100 d.C., encontra-se a mesma apresentação dos fariseus, mas com algumas referências muito importantes sobre eles. Assim, sabemos que acreditavam na liberdade humana; na imortalidade da alma; em um castigo e uma recompensa eternos; na ressurreição; na obrigação de obedecer à sua tradição interpretativa. Sustentavam, além disso, a crença comum no Deus único e em sua Lei; a aceitação do sistema de sacrifícios sagrados do Templo (que já não era comum a todas as seitas) e a crença na vinda do messias (que tampouco era sustentada por todos). Estavam dispostos, além do mais, a obter influência política na vida de Israel.

    O Novo Testamento oferece uma descrição dos fariseus diferente da apresentada por Josefo e nada favorável a eles. Especialmente o evangelho de Mateus apresenta uma forte animosidade contra eles. Se realmente seu autor foi o antigo publicano chamado Levi ou Mateus, ou se foram utilizadas tradições recolhidas por ele mesmo, explica-se essa oposição, recordando o desprezo que ele sofreu durante anos da parte daqueles “que se consideravam justos”. Jesus reconheceu (Mt 23:2-3) que os fariseus ensinavam a Lei de Moisés e que era certo muito do que diziam. Mas também repudiou profundamente muito de sua interpretação específica da Lei de Moisés ou Halaká: a referente ao cumprimento do sábado (Mt 12:2; Mc 2:27), as abluções das mãos antes das refeições (Lc 11:37ss.), suas normas alimentares (Mc 7:1ss.) e, em geral, todas aquelas tradições interpretativas que se centralizavam no ritualismo, em detrimento do que Jesus considerava o essencial da lei divina (Mt 23:23-24). Para Jesus, era intolerável que tivessem “substituído os mandamentos de Deus por ensinamentos dos homens (Mt 15:9; Mc 7:7).

    Jesus via, portanto, a especial religiosidade farisaica não como uma ajuda para chegar a Deus, mas como uma barreira para conhecê-lo (Lc 18:9-14) e até como motivo de “uma condenação mais severa” (Mc 12:40). O retrato que os evangelhos oferecem dos fariseus é confirmado, em bom número de casos, por testemunhos das fontes rabínicas e é semelhante, em aspecto doutrinal, ao que encontramos em Josefo. Embora emitidos por perspectivas bastante diversas, os dados coincidem. E, em que pese tudo o que já foi mencionado, foi com os fariseus que Jesus e seus discípulos mais semelhanças apresentaram. Como eles, acreditavam na imortalidade da alma (Mt 10:28; Lc 16:21b-24), num inferno para castigo dos maus (Mt 18:8; 25,30; Mc 9:47-48; Lc 16:21b-24 etc.) e na ressurreição (Lc 20:27-40); e esta última circunstância, em certa ocasião, salvou um seguidor de Jesus dos ataques dos saduceus (At 23:1-11).

    As tradições rabínicas a respeito dos fariseus se revestem de especial importância porque foram estes os predecessores dos rabinos. Acham-se recolhidas na Misná (concluída por volta de 200 d.C., embora seus materiais sejam muito anteriores), na Tosefta (escrita cerca de 250 d.C.) e nos do Talmudim, o palestino (escrito entre 400-450 d.C.) e o babilônico (escrito entre 500-600 d. C.). Dada a considerável distância de tempo entre estes materiais e o período de tempo abordado, devem ser examinados criticamente. J. Neusner ressaltou a existência de 371 tradições distintas, contidas em 655 passagens, relacionadas com os fariseus anteriores a 70 d.C. Das 371, umas 280 estão relacionadas com um fariseu chamado Hillel (séc. I a.C.). A escola a ele vinculada, e oposta à de Shamai, converter-se-ia na corrente dominante do farisaísmo (e do judaísmo) nos finais do séc. I d.C.

    As fontes rabínicas coincidem substancialmente com o Novo Testamento e com Josefo (não tanto com Qumrán), embora nos proporcionem mais dados quanto aos personagens-chave do movimento.

    Também nos transmitiram críticas dirigidas aos fariseus semelhantes às pronunciadas por Jesus. O Talmude (Sota 22b; TJ Berajot
    - 14b) fala de sete classes de fariseus das quais somente duas eram boas, enquanto as outras cinco eram constituídas por hipócritas. Entre estes, estavam os fariseus que “colocavam os mandamentos nas costas” (TJ Bejarot 14b), o que recorda a acusação de Jesus de que amarravam cargas nas costas das pessoas, mas nem com um dedo eles queriam tocá-las (Mt 23:4). Das 655 passagens ou perícopes estudadas por Neusner, a maior parte refere-se a dízimos, ofertas e questões parecidas e, depois, a preceitos de pureza ritual. Os fariseus concluíram que a mesa das refeições era um altar e que as normas de pureza sacerdotal, somente obrigatórias aos sacerdotes, deviam estender-se a todo o povo. Para eles, essa medida era uma forma de estender a espiritualidade mais refinada a toda a população de Israel, fazendo-a viver em santidade diante de Deus; para Jesus, era acentuar a exterioridade, esquecendo o mais importante: a humildade, o reconhecimento dos pecados e a própria incapacidade de salvação, o arrependimento, a aceitação de Jesus como caminho de salvação e a adoção de uma forma de vida em consonância com seus próprios ensinamentos. Não é estranho que, partindo de posturas tão antagônicas, apesar das importantes coincidências, elas se tornaram mais opostas e exacerbadas com o passar do tempo.

    L. Finkelstein, The Pharisees, 2 vols., Filadélfia 1946; Schürer, o. c.; J. Neusner, The Rabbinic Traditions About the Pharisees Before 70, 3 vols., Leiden 1971; Idem, Judaism in the Beginning of Christianity, Londres 1984; Idem, From Politics to Piety: The Emergence of Rabbinic Judaism, Nova York 1979, p. 81; J. Bowker, Jesus and the Pharisees, Cambridge 1973; C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...; Idem, Los esenios...; Idem, Los Documentos del Mar Muerto...; Idem, El judeo-cristianismo...; H. Maccoby, Judaism in the first century, Londres 1989; E. E. Urbach, o. c.; A. Saldarini, o. c.; P. Lenhardt e m. Collin, La Torá oral de los fariseos, Estella 1991; D. de la Maisonneuve, Parábolas rabínicas, Estella 1985.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Quem é quem na Bíblia?

    Uma das três seitas judaicas descritas por Josefo, historiador judeu do século I (as outras duas são os saduceus e os essênios). Provavelmente não mais do que 5 a 10% de todos os judeus pertenciam a esse grupo, o qual era uma mistura de partido político e facção religiosa. É provável que o nome signifique “separatistas” e fosse aplicado a um movimento que cresceu no tempo dos Macabeus, composto de líderes religiosos e estudantes da Lei que tentavam criar uma “cerca” em torno da Torá — um bem elaborado sistema de legislação oral e de interpretações que capacitaria os judeus fiéis a obedecer e aplicar os mandamentos de Deus em todas as áreas da vida. Originalmente reformadores piedosos, eram bem respeitados pelos judeus comuns, menos piedosos, apesar de às vezes os fariseus os criticarem por não serem suficientemente escrupulosos em guardar a Lei. Diferentemente dos saduceus, eles observavam Roma como um governo ilegítimo e opressor que impedia Israel de receber as bênçãos divinamente ordenadas de paz e liberdade na Terra. De maneira alguma eram todos hipócritas, como os cristãos geralmente supõem erroneamente. A tradição talmúdica descrevia sete categorias de fariseus, relacionadas de acordo com a motivação para o comportamento, e somente um grupo dos sete tinha fama de agir sem escrúpulo.

    No evangelho de Marcos, alguns fariseus perguntaram a Jesus por que Ele comia com cobradores de impostos e pecadores (Mc 2:16). Alegaram que jejuavam e os discípulos de Cristo não faziam isso (2:18), acusaram Jesus de não respeitar o sábado (2:24), começaram a tramar a morte dele (3:6), questionaram por que Ele não seguia as tradições do ritual da purificação (7:1,3,5) e exigiram um sinal sobrenatural que autenticasse seu ministério (8:11). Os ensinos deles foram comparados a uma força maligna e insidiosa (8:15); prepararam uma armadilha para Jesus, quando pediram sua opinião sobre o divórcio (10:
    2) e os impostos (12:13).

    Mateus repete todas essas referências, mas reforça a animosidade, pois acrescenta vários outros eventos e mantém sua posição de antagonismo para com os líderes judaicos. Os fariseus que estavam presentes questionaram o ministério e o batismo de João Batista (Mt 3:7). Jesus declarou que a justiça de seus discípulos precisava exceder a dos fariseus (5:20). Eles o acusaram de que só expulsava os espíritos imundos pelo poder de Belzebu, príncipe dos demônios (9:34; 12:
    24) e identificaram-se com os lavradores ímpios da parábola (21:45). Um deles, doutor da lei, questionou Jesus sobre qual era o maior mandamento (22:34,35). Cristo os acusou de toda sorte de hipocrisia, em seu mais longo discurso de acusação nos evangelhos (Mt 23), e eles solicitaram a Pilatos que lhes desse autorização para colocar guardas no túmulo de Jesus (27:52).

    Lucas difere de Mateus e Marcos em várias passagens. Algumas de suas referências aos fariseus são também negativas. Contrapuseram-se à afirmação de Jesus de ter poder para perdoar pecados (Lc 5:21); “rejeitaram o conselho de Deus” (7:30), murmuraram por causa da associação de Cristo com os impenitentes (15:2), rejeitaram o ensino de Jesus sobre a mordomia porque “eram avarentos” (16:
    14) e disseram a Cristo que repreendesse seus seguidores, quando o aclamaram rei (19:39). A parábola de Jesus sobre o fariseu e o publicano chocou a audiência, porque o popular líder judeu não foi justificado e sim o notório empregado do governo imperialista romano (18:10-14). Por outro lado, Lucas foi o único evangelista que incluiu numerosos textos que retratam os fariseus de forma mais positiva, muitas vezes no contexto da comunhão com Jesus. Simão convidou Cristo para jantar em sua casa, mas foi Jesus quem usou a ocasião para criticar sua hospitalidade (7:36-50). Lucas 11:37-53 e 14:1-24 descrevem duas festas semelhantes nas quais os fariseus agiram em favor de Cristo, o qual os criticou por algum aspecto comportamental. Em Lucas 13:31 advertiram Jesus contra a fúria do rei Herodes e pareceram genuinamente preocupados com seu bem-estar. Em Lucas 17:20-21, os fariseus perguntaram sobre o advento do reino de Deus e criaram uma oportunidade para que Jesus declarasse que o reino já estava entre eles, em sua própria pessoa e ministério.

    João assemelha-se mais a Mateus, pois retrata os fariseus como extremamente hostis a Jesus. Ele enviaram os guardas do Templo numa tentativa fracassada de prendê-lo (Jo 7:32-46). Alegaram que o testemunho de Cristo não tinha validade, pois falava a seu próprio favor (8:13). Investigaram a cura de um cego, rejeitando as declarações dele sobre Jesus e revelando no processo a sua própria cegueira espiritual (9:13-41). Formaram um concílio no qual decidiram prender Cristo e tentar matá-lo em segredo (11:45-57); lamentaram o fato de “todo o mundo” ir após Jesus, quando o Filho de Deus entrou triunfalmente em Jerusalém (12:
    19) e fizeram parte do grupo que foi ao Jardim Getsêmani para prendê-lo (18:3). O medo em relação aos fariseus impediu alguns judeus que creram em Jesus de confessar isso publicamente (12:42). Por outro lado, pelo menos um dos mais proeminentes deles apareceu sob uma perspectiva mais positiva — Nicodemos (3:1), que, apesar de inicialmente não entender a afirmação de Cristo sobre o novo nascimento (vv. 3,4), tempos depois levantou-se em defesa de Jesus (7:50,51) e ajudou José de Arimatéia a sepultar Cristo (19:39). Há também outros textos mais brandos que envolvem os fariseus, como a discussão sobre a identidade do Batista (1:
    24) e o registro de que Jesus batizava mais pessoas do que João (4:1).

    Como no evangelho de Lucas, o livro de Atos alterna referências positivas e negativas. Um importante membro da suprema corte judaica, Gamaliel, saiu em defesa dos apóstolos. Alguns fariseus tornaram-se cristãos, mas erroneamente pensavam que os novos convertidos entre os gentios eram obrigados a obedecer à Lei mosaica (At 15:5). Em sua audiência diante do Sinédrio, Paulo causou uma divisão entre seus membros; alinhou-se com os fariseus contra os saduceus, ao alegar que era julgado porque cria na ressurreição. Novamente em Atos 26:5, quando se defendia diante do rei Agripa, o apóstolo referiu-se ao seu passado como membro da seita dos fariseus. Filipenses 3:5 registra esse mesmo testemunho, mas nos dois contextos Paulo também deixou claro que, como cristão, muitas de suas convicções fundamentais mudaram. C.B.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Bíblico
    Separados. Formavam os fariseus a mais importante das escolas judaicas, de caráter religioso, que funcionaram, depois que, 150 anos antes do nascimento de Cristo, mais ou menos, o espírito de profecia já tinha deixado de existir. Receberam aquele nome porque eles, na sua vida, separavam-se de todos os outros judeus, aspirando a mais do que uma simples santidade e exato cumprimento de deveres religiosos: mas a sua separação consistia principalmente em certas distinções a respeito do alimento e de atos rituais. A maior parte das vezes isso era apenas exterioridade religiosa, sem profundeza de religião (Mt 23:25-28), embora, em geral, não fossem faltos de sinceridade. Não tardou muito tempo para que esta seita obtivesse reputação e poder entre o povo – e passava já como provérbio o dizer-se que se apenas duas pessoas entrassem no céu, uma delas havia de ser fariseu. Foi a seita farisaica a única que sobreviveu depois da destruição do estado judaico, imprimindo as suas doutrinas em todo o Judaísmo posterior. A literatura talmúdica é unicamente obra sua. As suas principais doutrinas eram as seguintes: a lei oral que eles supunham ter Deus entregado a Moisés por meio de um anjo no monte Sinai, e que tinha sido preservada e desenvolvida pelo ensino tradicional, tinha autoridade igual à da lei escrita. Na observância destas leis podia um homem não somente obter a sua justificação com Deus, mas realizar, também, meritórias obras. o jejum, as esmolas, as abluções e as confissões eram suficiente expiação pelo pecado. os pensamentos e desejos não eram pecaminosos, a não ser que fossem postos em ação. Reconheciam que a alma é imortal e que a esperavam futuros castigos ou futuras recompensas – acreditavam na predestinação, na existência de anjos bons e maus, e na ressurreição do corpo. (*veja Ressurreição.) o estado de felicidade futura, em que criam alguns dos fariseus, era muito grosseiro. imaginavam eles que no outro mundo se come, bebe, e goza dos prazeres do amor, vivendo cada homem com a sua primeira mulher. E derivou desta maneira de pensar a astuta questão dos saduceus, que não acreditavam na ressurreição – eles perguntaram a Jesus de quem seria no céu a mulher que tivesse tido sete maridos na terra. No seu vestuário, os fariseus manifestavam muitas particularidades. As suas filactérias (peças de pergaminho com textos escritos e que se punham na testa ou no braço) eram mais largas do que as da outra gente (Dt 6:8) – estendiam a orla dos seus vestidos (Mt 23:5) – alargavam as franjas (Nm 15:38-39) – e adotavam uma especial vestimenta e cobertura da cabeça, quando estavam cumprindo um voto.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Feito

    Dicionário Comum
    adjetivo Realizado, consumado; constituído.
    Adulto: homem feito.
    conjunção Como, tal como: chorava feito criança.
    locução adverbial De feito, O mesmo que de fato.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Feito Ato; obra (Sl 9:11; Cl 3:9).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Filho

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    Nossos filhos são companheiros de vidas passadas que retornam ao nosso convívio, necessitando, em sua grande maioria, de reajuste e resgate, reconciliação e reeducação. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

    [...] todo filho é um empréstimo sagrado que, como tal, precisa ser valorizado, trabalhando através do amor e da devoção dos pais, para posteriormente ser devolvido ao Pai Celestial em condição mais elevada. [...]
    Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 1

    O filhinho que te chega é compromisso para a tua existência.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    [...] os filhos [...] são companheiros de vidas passadas que regressam até nós, aguardando corrigenda e renovação... [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 39

    Os filhos são doces algemas de nossa alma.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Os filhos não são almas criadas no instante do nascimento [...]. São companheiros espirituais de lutas antigas, a quem pagamos débitos sagrados ou de quem recebemos alegrias puras, por créditos de outro tempo. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49

    Os filhos são liames de amor conscientizado que lhes granjeiam proteção mais extensa do mundo maior, de vez que todos nós integramos grupos afins.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vida e sexo• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 2

    [...] Os filhos são as obras preciosas que o Senhor confia às mãos [dos pais], solicitando-lhes cooperação amorosa e eficiente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 135

    [...] os filhos são associados de experiência e destino, credores ou devedores, amigos ou adversários de encarnações do pretérito próximo ou distante, com os quais nos reencontraremos na 5ida Maior, na condição de irmãos uns dos outros, ante a paternidade de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 38

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Filho
    1) Pessoa do sexo masculino em relação aos pais (Gn 4:17)

    2) Descendente (Ml 3:6); (Lc 1:16). 3 Morador de um país (Am 9:7) ou de uma cidade (Jl 3:6).

    4) Membro de um grupo (2Rs 2:15), RC).

    5) Qualidade de uma pessoa (Dt 13:13), RC; (2Sm 3:34); (Mc 3:17); (Lc 10:6); (Jo 12:36).

    6) Tratamento carinhoso (1
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Filhós

    Dicionário Comum
    substantivo masculino e feminino [Popular] Filhó. (Pl.: filhoses.).
    Fonte: Priberam

    Fora

    Dicionário Comum
    advérbio Na parte exterior; na face externa.
    Em outro local que não aquele em que habitualmente se reside.
    Em país estrangeiro; no exterior: minha irmã vive fora.
    interjeição Voz áspera para expulsar alguém de um recinto, vaiar ou patear interpretação teatral ou musical, discurso político etc.
    preposição Com exclusão de; além de; exceto: deram-lhe todo o dinheiro, fora os lucros, que foram depositados.
    substantivo masculino Erro grosseiro; rata, fiasco: aquele erro foi o maior fora da minha vida.
    Expressão de ignorância: não fala nada interessante, é um fora atrás do outro.
    Não aceitação de; recusa.
    locução prepositiva Fora de. Sem: fora de propósito.
    Distante de: fora da cidade.
    Do lado externo: fora de casa.
    expressão Dar fora em. Não aceitar ficar com alguém; romper namoro.
    Dar um fora. Cometer um erro grosseiro.
    Levar um fora. Ser rejeitado; sofrer recusa.
    Etimologia (origem da palavra fora). Do latim foras.
    Fonte: Priberam

    Forças

    Dicionário Comum
    2ª pess. sing. pres. ind. de forçar
    fem. pl. de força
    Será que queria dizer forças?

    for·çar -
    (força + -ar)
    verbo transitivo

    1. Exercer força contra.

    2. Imprimir maior força a.

    3. Entrar à força em.

    4. Abrir caminho por meio de.

    5. Obrigar, constranger.

    6. Violentar.

    7. Estuprar.

    8. Interpretar mal.

    9. Desviar da propensão ou da vocação.

    verbo pronominal

    10. Actuar contra vontade; fazer esforço, violentar-se.


    for·car -
    (forca + -ar)
    verbo transitivo

    Revolver ou levantar (palha, feno) com o forcado.


    for·ça |ô| |ô|
    (latim tardio fortia, do latim fortis, forte, forte)
    nome feminino

    1. Faculdade de operar, de executar, de mover, etc.

    2. Fortaleza.

    3. Rijeza.

    4. Poder da musculatura.

    5. Violência.

    6. Poder.

    7. Solidez.

    8. Energia.

    9. Resistência.

    10. Viveza.

    11. Firmeza.

    12. Impulso.

    13. Esforço.

    14. Motivo, causa.

    15. Grande porção; abundância.

    16. O grosso ou a parte principal de alguma coisa.

    17. Troço (de gente armada).

    18. Auge, pino; ocasião em que mais se faz sentir.

    19. Número, quantidade.

    20. [Popular] Hérnia, quebradura.

    21. [Mecânica] Potência, causa motriz.


    à fina força
    Sem atender a razões.

    à força
    Contra vontade; com violência.

    à força de
    Por meio de.

    à viva força
    Violentamente, pela força.

    de força maior
    Que se sobrepõe a tudo o resto, geralmente de forma urgente ou imprevista (ex.: invocou um motivo de força maior; há excepção para casos de força maior).

    em força
    Com força.

    força aérea
    [Militar] Ramo das forças armadas que tem como principal missão a defesa aérea de uma nação. (Geralmente com inicial maiúscula.)

    força de expressão
    Maneira de falar difundida que não toma o sentido literal de cada uma das palavras.

    força de vontade
    Capacidade para fazer voluntariamente um conjunto de acções que permitam atingir um objectivo.

    força electromotriz
    [Electricidade] [Eletricidade] Força que pode produzir corrente elétrica num circuito (abreviatura: f.e.m.).

    força plástica
    A que se supõe presidir aos fenómenos de nutrição e reprodução.

    forças armadas
    [Militar] Conjunto dos organismos que constituem o poder militar de um país.

    por força
    Constrangidamente.

    Confrontar: forca.

    for·ca |ô| |ô|
    (latim furca, -ae, forcado de dois dentes, pau bifurcado, forca, escora, desfiladeiro)
    nome feminino

    1. Instrumento de suplício por estrangulação. = PATÍBULO

    2. Morte causada por esse instrumento. = ENFORCAMENTO

    3. Corda usada por quem se enforca.

    4. [Agricultura] Utensílio agrícola composto por um longo cabo de madeira com dentes de ferros compridos, finos e bem separados, na extremidade. = FORCADO, FORQUILHA

    5. O mesmo que desfiladeiro.

    6. Figurado Situação crítica.

    7. Figurado Ardil, cilada, laço.

    8. [Jogos] No jogo do botão, distância entre a ponta do dedo polegar e a do indicador quando afastados. = FURCA, FURCO

    9. [Jogos] Jogo que consiste na tentativa de adivinhar uma palavra e em que cada letra erradamente sugerida corresponde ao desenho de uma parte do corpo de um enforcado, começando pela cabeça. = ENFORCADO


    forcas caudinas
    Humilhação, vexame (ex.: passar pelas forcas caudinas).

    Confrontar: força.
    Fonte: Priberam

    Fruto

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Botânica Órgão vegetal, proveniente do ovário da flor, e que contém as sementes; carpo.
    Figurado Criatura nascida ou por nascer; filho, filha, prole.
    Figurado Resultado de alguma coisa; proveito: sucesso é fruto de trabalho.
    Figurado Aquilo que ocasiona coisas proveitosas; vantagem.
    [Arquitetura] Pequeno intumescimento nas colunas dos templos gregos.
    expressão Fruto proibido. Alusão ao fruto da árvore da vida, no qual Adão e Eva tinham recebido ordem de não tocar; qualquer coisa em que não se pode tocar.
    Frutos do mar. Nome genérico dado aos crustáceos, aos mariscos ou outros animais apanhados no mar.
    Frutos da terra. Produtos colhidos da reprodução vegetal, seja em virtude do trabalho do homem, seja em consequência da reprodução espontânea.
    Etimologia (origem da palavra fruto). Do latim fructus.us.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Fruto No ensinamento de Jesus, um símbolo daquilo que deve provir das pessoas que mantêm — ou dizem manter — uma relação com Deus. Jesus empregou diversas comparações como o grão (Mt 13:8.23; Mc 4:29), a figueira (Mt 21:19; Lc 13:6-9), a vinha (Mt 21:34.41-43; Mc 12:2; Lc 20:10) ou os talentos entregues pelo Senhor (Mt 25:26; Lc 19:13). Por conseguinte, o fruto pode ser insuficiente e até mau, e essa é uma das maneiras de serem reconhecidos os falsos profetas (Mt 7:15-20). Só existe uma forma de dar bom fruto: estar unido a Jesus (Jo 12:24; 15,2-8.16).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Grande

    Dicionário Comum
    adjetivo De tamanho maior ou fora do normal: cabeça grande.
    Comprido, extenso ou longo: uma corda grande.
    Sem medida; excessivo: grandes vantagens.
    Numeroso; que possui excesso de pessoas ou coisas: uma grande manifestação; uma grande quantia de dinheiro.
    Que transcende certos parâmetros: grande profundeza.
    Que obteve fortes consequências: grande briga; grandes discussões.
    Forte; em que há intensidade: grande pesar.
    Com muita eficiência: a água é um grande medicamento natural.
    Importante; em que há importância: uma grande instituição financeira.
    Adulto; que não é mais criança: o menino já está grande.
    Notável; que é eficiente naquilo que realiza: um grande músico.
    Cujos atributos morais e/ou intelectuais estão excesso: grande senhor.
    Magnânimo; que exprime um comportamento nobre.
    Fundamental; que é primordial: de grande honestidade.
    Que caracteriza algo como sendo bom; positivo: uma grande qualidade.
    Que é austero; rígido: um grande problema.
    Território circundado por outras áreas adjacentes: a Grande Brasília.
    substantivo masculino Pessoa que se encontra em idade adulta.
    Quem tem muito poder ou influência: os grandes estavam do seu lado.
    Etimologia (origem da palavra grande). Do latim grandis.e.
    Fonte: Priberam

    Grave

    Dicionário Comum
    adjetivo Pesado, sujeito à ação da gravidade.
    Figurado De aspecto sério; circunspecto, refletido: aspecto grave.
    Intenso, profundo: um grave silêncio pairou sobre a sala.
    [Medicina] Cujos sintomas podem indicar algo sério ou fatal: doença grave.
    Que pode ocasionar algo desastroso, danoso, trágico ou fatal: difícil, perigoso: doença grave; situação grave; problema grave.
    Capaz de provocar sentimentos dolorosos, penosos: foi responsável pela grave situação de abandono em que ela se encontrava.
    Gramática Diz-se das palavras que têm o acento tônico na penúltima sílaba, ou dos verbos que terminam em palavra grave; paroxítono.
    [Métrica] Que acaba por uma palavra paroxítona, falando de versos.
    substantivo masculino e feminino [Física] Som produzido por ondas de pequena frequência: notas graves.
    interjeição Comando militar dado para que a marcha tenha o passo compassado.
    Etimologia (origem da palavra grave). Do latim grave, gravem, “pesado”.
    Fonte: Priberam

    Ha

    Dicionário Comum
    Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
    Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
    (Etm. Forma alte. de hectare).
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    hebraico: calor, queimado
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
    Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
    (Etm. Forma alte. de hectare).
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
    Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
    (Etm. Forma alte. de hectare).
    Fonte: Priberam

    Herança

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Bem, direito ou obrigação transmitidos por disposição testamentária ou por via de sucessão.
    Legado, patrimônio.
    Figurado Condição, sorte, situação que se recebe dos pais.
    Genét. Conjunto de caracteres hereditários transmitidos pelos genes; hereditariedade.
    Herança jacente, aquela que fica sob a guarda, conservação e administração de um curador, por não haver herdeiros conhecidos.
    Herança vacante, a que se devolve ao Estado se, praticadas todas as diligências legais, não aparecerem herdeiros.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    A lei mosaica, que dizia respeito à sucessão das terras, não era de forma alguma complicada. A propriedade do pai era igualmente repartida entre os filhos, à exceção do mais velho que tinha uma dobrada porção (Dt 21:17). Quando não havia filhos, mas somente neste caso, as filhas partilhavam na herança, imposta a condição de que haviam de casar com homens da sua própria tribo (Nm 36:6 e seg.). Não havendo filhos nem filhas, ia a propriedade do morto para o seu irmão, e na falta deste para o tio paterno, e finalmente para o parente mais próximo. Uma interessante feição da lei mosaica acerca da herança era a disposição de que, se uma mulher enviuvasse, e não tivesse filhos, o parente mais próximo do seu falecido marido tinha o direito de casar com ela – se ele não quisesse recebê-la por mulher, então tinha o mesmo direito o que estivesse mais próximo em parentesco (Rt 3:12-13 – 4). Neste caso era obrigado o novo marido pelo ‘direito da herança’ a remir a propriedade da sua mulher, quando esta tivesse deixado de a possuir (Jr 32:7). Deve ser lembrado que todas as leis relativas à propriedade da terra foram estabelecidas com o fim de evitar que saíssem esses bens da posse da família (Dt. 21.15 a 17). As leis referentes ao ano do jubileu deviam ter o mesmo objetivo, isto é, o de rigorosamente fixar as propriedades rurais numa certa linha de herdeiros. Desta maneira a sucessão na posse era um fato de direito, e não de escolha. os filhos, na verdade, tinham o direito de reclamar a sua herança antes da morte do pai, contanto que estivessem todos de acordo. isto era assim com respeito aos bens pessoais, de que o proprietário podia dispor como quisesse. A este costume se refere a parábola do filho pródigo (Lc 15).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Herança
    1) Propriedades ou bens recebidos de um antepassado após a sua morte (1Rs 21:3)

    2) Figuradamente, a terra de Canaã, dada por Deus ao seu povo (1Rs 8:36); o próprio Javé (Sl 16:5); o reino de Deus com todas as suas bênçãos presentes e futuras (He 9:15); (Rm 8:17); (1Pe 1:)
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Herdeiro

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Herdeiro Aquele que recebe HERANÇA (Gn 15:2); (Rm 8:17).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    os princípios relativos aos direitos de herança, no oriente, diferem dos que são aceitos entre nós – nem sempre os filhos esperam que morram seus pais para receberem a sua parte. E por esta razão, quando se chama a Cristo ‘herdeiro de todas as coisas’ (Hb 1:2), isto não implica a morte de qualquer primeiro possuidor dessas riquezas – e quando os santos são chamados herdeiros da promessa (Hb 11:9), da retidão do reino, do mundo, dos dons divinos, co-herdeiros de Cristo (Rm 8:17), isto quer significar que eles participam de certas e determinadas vantagens, sem que seja preciso que faleça qualquer proprietário dos referidos bens. Entre nós é que não é costume haver herança sem que haja o falecimento dos parentes ou de quaisquer outros testadores (Gn 15:3 – 2 Sm 14.7 – Jr 49:1-2Mt 21:38Rm 4:13. (*veja Adoção, Primogênito, Concubina, Herança.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Pessoa que recebe uma herança (dinheiro ou propriedades) deixada por alguém que tenha morrido; sucessor.
    Designação dos filhos e filhas de alguém: tenho um herdeiro e uma herdeira.
    Indivíduo que aprende uma tradição, arte ou ciência com outro, dando continuidade ao que aprendeu para as gerações que se seguem.
    Pessoa que recebe de outras características particulares.
    Aquele que passa a receber algo ou é alvo dos efeitos de uma situação.
    Etimologia (origem da palavra herdeiro). Do latim hereditarius.a.um.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Herdeiro Título que se aplica a Jesus como Filho de Deus e messias enviado pelo Pai (Mt 21:38ss.). A narrativa em que se insere essa referência significa claramente que Jesus esperava ser assassinado por pessoas que não aceitariam sua pregação. Como conseqüência de seu vínculo com Jesus, os discípulos tornaram-se herdeiros das promessas de vida eterna feitas a Israel (Mt 5:5; 25,34; 19,29; Mc 10:17).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Herodianos

    Quem é quem na Bíblia?

    Um grupo de líderes judeus muito influente, mencionado em três lugares nos evangelhos, relacionado com dois episódios diferentes de confronto com Jesus. Marcos cita duas ocasiões em que eles se uniram aos fariseus, para tramar contra o Filho de Deus (Mc 3:6; Mc 12:13). Mateus também registra o segundo dos dois episódios, relacionado com os fariseus e suas tentativas de apanhar Jesus em alguma armadilha, por meio de perguntas (Mt 22:16).

    O nome do grupo indica que seus seguidores talvez tenham apoiado a dinastia herodiana; portanto, são pessoas de certa posição e influência na comunidade. Ao apoiar a família de Herodes, indiretamente estariam a favor do domínio romano, o que lhes permitiria uma certa autonomia. Não é possível relacionar esse grupo com os saduceus, embora provavelmente as convicções de ambos fossem bem semelhantes. A princípio, pode parecer estranho que uma comunidade como esta pudesse unir-se aos fariseus para fazer oposição a Jesus, pois os fariseus eram contrários à ocupação romana bem como opunham-se fortemente à dinastia herodiana e a qualquer grupo que se alinhasse em termos religiosos com os dominadores pagãos. Temos uma ideia da diferente visão religiosa dos fariseus e saduceus em Atos 23:6ss (cf. Mt 12:18) e provavelmente essas mesmas diferenças eram vistas entre os fariseus e os herodianos. Ambos os grupos, entretanto, estariam profundamente desgostosos com a mensagem de Jesus, embora, na verdade, por diferentes razões. Nenhum deles aprovaria alguém que ensinasse sobre o Reino de Deus e arregimentasse pessoas em torno de sua mensagem.

    Os dois grupos tentavam desacreditar Jesus, por meio de perguntas capciosas, a fim de demonstrar sua educação precária, a incoerência de sua mensagem e sua falta de habilidade para liderar um movimento popular. As perguntas feitas a Cristo em Jerusalém, registradas em Mateus 22:16 e Marcos 12:13ss, centralizavam-se na questão da legalidade de pagar impostos a César. Jesus respondeu “conhecendo a hipocrisia deles”. Ambos os grupos acharam excelente acusar Cristo de rebelião contra os romanos, embora nenhum deles apreciasse realmente o pagamento dos impostos a Roma. Embora tentassem muito pegar Cristo numa armadilha, sempre eram superados. Na verdade, argumentavam contra o Messias há muito esperado, aquele sobre quem Isaías profetizou: “Repousará sobre ele o Espírito do Senhor, o Espírito de sabedoria e de inteligência, o Espírito de conselho e de fortaleza, o Espírito de conhecimento e de temor do Senhor” (Is 11:2).

    P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Bíblico
    os herodianos constituíam um partido político que favorecia a autoridade dos Herodes, sob o governo de Roma. os seus membros mostraram forte hostilidade para com Jesus Cristo, em diversas ocasiões (Mt 22:16Mc 3:6 – 12.13). Nestas questões eram partidários dos fariseus e dos saduceus. Que esta liga era apenas uma coisa acidental, sendo a conseqüência de julgarem ser necessário combater o perigo comum, parece deduzir-se de raras vezes fazer-se menção dos herodianos. o seu fim político era a fundação de um independente império judaico, governado por Herodes, servindo-lhes de proteção a soberania de Roma até que fossem bastante fortes para poderem sacudir o odiado jogo.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Bíblico
    Grupo de judeus que se opunham a Jesus e apoiavam os Herodes, linhagem de reis judeus dos dias de Jesus. Favoreciam o governo de Roma, de onde provinha a autoridade deles.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Herodianos Partidários ou cortesãos de Herodes, O Grande, e de Herodes Antipas (Mc 3:6; 12,13).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Hipocrisia

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Particularidade ou modos de hipócrita; falsidade.
    Ação ou efeito de fingir; capacidade para esconder os sentimentos mais sinceros.
    Característica daquilo (ou de quem) que não é honesto: a hipocrisia do discurso.
    Hábito que se baseia na demonstração de uma virtude ou de um sentimento inexistente.
    Etimologia (origem da palavra hipocrisia). Do grego hypokrisía.as.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Hipocrisia Ato de fingir o que a gente não é, ou não sente, ou não crê; falsidade (Mc 12:15).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Homem

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Homem
    1) Qualquer indivíduo pertencente à espécie animal racional (Gn 2:15). O ser humano é composto de corpo e alma. Foi criado à imagem e semelhança de Deus, podendo, por isso, ter comunhão com ele (Gn 1:26);
    v. IMAGEM DE DEUS).

    2) Os seres humanos; a humanidade (Gn 1:26), hebraico adham; (Ef 6:6). 3 Ser humano do sexo masculino (Pv 30:19).

    4) Ser humano na idade adulta (1Co 13:11).

    5) “Velho homem” é a nossa velha natureza humana pecadora (Rm 6:6) em contraste com o “novo homem”, que é a natureza espiritual do regenerado (Ef 2:15).

    6) “Homem interior” é o eu mais profundo (Rm 7:22) em contraste com o “homem exterior”
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    O homem é um pequeno mundo, que tem como diretor o Espírito e como dirigido o corpo. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 27

    O homem compõe-se de corpo e espírito [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3

    H [...] é o filho de suas obras, durante esta vida e depois da morte, nada devendo ao favoritismo: Deus o recompensa pelos esforços e pune pela negligência, isto por tanto tempo quanto nela persistir.
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6

    O homem é uma alma encarnada. Antes da sua encarnação, existia unida aos tipos primordiais, às idéias do verdadeiro, do bem e do belo; separa-se deles, encarnando, e, recordando o seu passado, é mais ou menos atormentada pelo desejo de voltar a ele.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

    Há no homem três coisas: 1º – o corpo ou ser material análogo aos animais e animado pelo mesmo princípio vital; 2º – a alma ou ser imaterial, Espírito encarnado no corpo; 3º – o laço que prende a alma ao corpo, princípio intermediário entre a matéria e o Espírito.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    O homem é filho de suas próprias obras; e as diferenças humanas são filhas do uso que cada um faz da sua liberdade.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 18

    [...] é uma obra que glorifica seu incompreensível Autor.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] é, desde o princípio, o Verbo fora de Deus, a sucessão eterna, a mutabilidade sem término.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] é um ser progressivo e perfectível que sempre girará dentro da instabilidade. [...]
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 1

    O homem é, essencialmente, um Espírito imortal, que não desaparece, portanto, com a morte orgânica, com o perecimento do corpo físico. [...] O homem é um Espírito, que se utiliza de vários corpos materiais, os corpos físicos, e de um semimaterial, fluídico, o corpo astral ou perispírito, para realizar, em várias etapas, chamadas encarnações, a evolução, a que está sujeito, por sua própria natureza.
    Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2

    Sabemos hoje que o homem é um anjo nascente e que séculos correrão sobre séculos antes de finda a empresa de seu apuro.
    Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 21

    [...] é o homem um ser imortal, evolvendo incessantemente através das gerações de um determinado mundo, e, em seguida, de mundo em mundo, até a perfeição, sem solução de continuidade!
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A progressividade da revelação divina 4

    Urge compreendamos que, qualquer que seja a posição em que se achem situados, todos os homens são proletários da evolução e que a diversidade de funções no complexo social é tão indispensável à sua harmonia quanto às variadas finalidades dos órgãos o são ao equilíbrio de nosso organismo.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A lei de igualdade

    Contrariando a Teologia tradicional, a Doutrina Espírita nos ensina (no que, aliás, é apoiada pela Ciência) que o homem surgiu neste mundo, não como H H uma criatura perfeita, que veio a decair depois por obra de Satanás, mas como um ser rude e ignorante, guardando traços fortes de sua passagem pela animalidade. Criado, entretanto, à imagem e semelhança de Deus, possui, latentes, todos os atributos da perfeição, inclusive o Amor, carecendo tão-somente que os desenvolva.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 12

    [...] cada indivíduo é, espiritualmente, filho de si mesmo, ou melhor, traz, ao nascer, uma bagagem de boas ou más aquisições feitas em outras existências, que lhe constituem o caráter, o modo de ser todo pessoal [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 15

    Afirma Esquiros que cada um de nós é o autor e por assim dizer o obreiro de seus destinos futuros. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 1

    [...] O homem é o universo reduzido. Se cada um pudesse deixar-se narrar, teríamos a mais maravilhosa história do mundo.
    Referencia: DELGADO, América• Os funerais da Santa Sé• Pelo Espírito Guerra Junqueiro• Prefácio de Manuel Quintão• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Guerra Junqueiro

    O homem possui dois corpos: um de matéria grosseira, que o põe em relação com o mundo físico; outro fluídico, por meio do qual entra em relação com o mundo invisível.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] O homem é [...] o seu próprio juiz, porque, segundo o uso ou o abuso de sua liberdade, torna-se feliz ou desditoso. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 39

    Deus é o Espírito Universal que se exprime e se manifesta na Natureza, da qual o homem é a expressão mais alta.
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

    Todo homem é um espelho particular do Universo e do seu Criador. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O porquê da vida: solução racional do problema da existência• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

    [...] é a síntese de todas as formas vivas que o precederam, o último elo da longa cadeia de vidas inferiores que se desenrola através dos tempos. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

    [...] a observação dos fatos e a experiência provam que o ser humano não é somente um corpo material dotado de várias propriedades, mas também um ser psíquico, dotado de propriedades diferentes das do organismo animal.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 2

    Preferimos a definição de Bonald: “O homem é uma inteligência servida por órgãos”. Declaremo-lo: o homem é essencialmente espírito, quer o saiba quer o ignore. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

    [...] Sois constituídos por uma verdadeira multidão de seres grupados e submetidos pela atração plástica da vossa alma pessoal, a qual, do centro do ser, formou o corpo, desde o embrião, e reuniu em torno dele, no respectivo microcosmo, todo um mundo de seres destituídos ainda de consciência da sua individualidade.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 5a narrativa

    [...] é mordomo, usufrutuário dos talentos de que se encontra temporariamente investido na condição de H donatário, mas dos quais prestará contas. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17

    Os homens são espíritos em provas, como os vês, como os encontras.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    O homem não deve ser considerado como a máquina para o prazer, mas o ser eterno em contínuo processo de crescimento. O corpo é-lhe instrumento por ele mesmo – o Espírito que o habita – modelado conforme as necessidades que o promovem e libertam. A visão global do ser – Espírito, perispírito e matéria – é a que pode dar sentido à vida humana, facultando o entendimento das leis que a regem.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 16

    O grande e superior investimento da Divindade é o homem, na inexorável marcha da ascensão libertadora.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 22

    [...] o homem é o que pensa, o que faz e deseja.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 7

    [...] todos somos a soma dos próprios atos, na contabilidade das experiências acumuladas desde priscas eras que não lobrigamos tão cedo conhecer. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    O homem é, na verdade, a mais alta realização do pensamento divino, na Terra, caminhando para a glória total, mediante as lutas e os sacrifícios do dia-a-dia.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio – solução insolvável

    [...] O homem é um projetista de si mesmo com plena liberdade de, assim, autoprojetar-se. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

    [...] é o que ele mesmo pode ou quer ser; por isso, o homem é sempre um problema em si mesmo e também encerra em si a solução. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

    [...] O homem nasce imperfeito: chega a este mundo trazendo um duplo capital, o de suas faltas anteriores, que lhe cumpre expiar, ou de suas más tendências, que lhe cumpre reprimir; e o das virtudes adquiridas ou de aspirações generosas, que lhe cabe desenvolver. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 21a efusão

    Todos os homens são filhos de Deus, todos estão destinados a tornar-se anjos [...].
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 29a efusão

    [...] O homem, como dínamo psíquico, a que os complexos celulares se ajustam em obediência às leis que governam a matéria perispiritual, ainda é de compreensão muito difícil.
    Referencia: MICHAELUS• Magnetismo Espiritual• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    [...] o homem é aquilo que pensa. É a força do seu pensamento que modela os seus atos e, por conseguinte, o seu estado de espírito, sua posição evolutiva, e a melhor ou pior situação humana nas vidas que se encadeiam. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 21

    [...] o homem é, na essência, um Espírito imortal, cuja experiência e sabedoria se acumulam ao cabo de um rosário imenso de vidas, desde que começam a raiar nele os primeiros clarões da consH H ciência até que alcance os mais elevados graus de conhecimento e moral. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    [...] Será bom não esquecer que somos essência de Deus [...].
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    [...] Será necessário que o homem compreenda que, como parcela divina que é, veio ao mundo também para colaborar na obra de aperfeiçoamento do planeta em que vive, e essa colaboração certamente subentenderá auxílio às almas mais frágeis do que a dele, que gravitam ao seu lado nas peripécias da evolução. [...]
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    [...] somos o resultado das atividades do nosso passado, como hoje plantamos as sementes do nosso futuro.
    Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

    O homem, regra geral, é um ser milenarmente viciado em atitudes negativas, assimilando, assim, com lamentável freqüência, vibrações tóxicas que o desajustam espiritualmente, da mesma forma que sofre constantes distúrbios digestivos quem não faz uso de alimentação adequada.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Sintonia da atitude

    [...] o homem, apesar de sua aparência material, é essencialmente um ser espiritual e, como tal, seu destino não está jungido para sempre à matéria, mas apenas temporariamente.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 37

    Cada criatura humana é uma irradiação da Força Divina, independentemente de seu estágio evolutivo. [...]
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 7

    [...] é um Espírito eterno, continuando sua trajetória após o túmulo e voltando a viver neste mesmo mundo de aprendizado e resgates, onde os papéis individuais podem ser invertidos [...].
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 12

    [...] O homem é co-autor dessa entidade misteriosa que é ele mesmo. Nascemos de Deus, fonte inexaurível da vida, e renascemos todos os dias, em nós mesmos, através das transformações por que passamos mediante a influência da auto-educação, cumprindo-se assim aquele célebre imperativo de Jesus: Sede perfeitos como o vosso Pai celestial é perfeito.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

    [...] O homem é obra viva, inteligente e consciente de si própria. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 15

    O homem renovado para o bem é a garantia substancial da felicidade humana. [...] O homem, herdeiro do Céu, refletirá sempre a Paternidade Divina, no nível em que se encontra.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Informando o leitor

    No mundo assim também é: / O homem, na Humanidade, / É o viajor demandando / As luzes da eternidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - O carro

    Todos nós somos dínamos viventes, nos mais remotos ângulos da vida, com o infinito por clima de progresso e com a eternidade por meta sublime. Geramos H raios, emitimo-los e recebemo-los constantemente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O homem não é um acidente biológico na Criação. É o herdeiro divino do Pai Compassivo e Todo Sábio que lhe confere no mundo a escola ativa de elevação e aprimoramento para a imortalidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o legislador da própria existência e o dispensador da paz ou da desesperação, da alegria ou da dor de si mesmo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o homem, acima de tudo, é espírito, alma, vibração, e esse espírito, salvo em casos excepcionais, se conserva o mesmo após a morte do corpo, com idênticos defeitos e as mesmas inclinações que o caracterizavam à face do mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 30

    [...] Todos somos, por enquanto, espíritos imperfeitos, nos quadros evolutivos do trabalho que nos compete desenvolver e complementar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    Cada um de nós é um mundo por si, porque o Criador nos dotou a cada um de características individuais, inconfundíveis.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    O homem é inquilino da carne, com obrigações naturais de preservação e defesa do patrimônio que temporariamente usufrui.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Saúde

    Lembre-se que você mesmo é: o melhor secretário de sua tarefa, o mais eficiente propagandista de seusideais,a mais clara demonstração de seusprincípios,o mais alto padrão do ensino superiorque seu espírito abraça,e a mensagem viva das elevadas noçõesque você transmite aos outros.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 29

    Expurguemos a mente, apagando recordações indesejáveis e elevando o nível de nossas esperanças, porque, na realidade, somos arquitetos de nossa ascensão.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    Toda pessoa humana é aprendiz na escola da evolução, sob o uniforme da carne, constrangida ao cumprimento de certas obrigações [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Lugar depois da morte

    O homem encarnado na Terra [...] é uma alma eterna usando um corpo perecível, alma que procede de milenários caminhos para a integração com a verdade divina [...]. Somos, todos, atores do drama sublime da evolução universal, através do amor e da dor [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13

    Depois da morte física, o que há de mais surpreendente para nós é o reencontro da vida. Aqui [no plano espiritual] aprendemos que o organismo perispirítico que nos condiciona em matéria leve e mais plástica, após o sepulcro, é fruto igualmente do processo evolutivo. Não somos criações milagrosas, destinadas ao H H adorno de um paraíso de papelão. Somos filhos de Deus e herdeiros dos séculos, conquistando valores, de experiência em experiência de milênio a milênio. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3

    O homem terrestre não é um deserdado. É filho de Deus, em trabalho construtivo, envergando a roupagem da carne; aluno de escola benemérita, onde precisa aprender a elevar-se. A luta humana é sua oportunidade, a sua ferramenta, o seu livro.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - Novo amigo

    Cada homem é uma casa espiritual que deve estar, por deliberação e esforço do morador, em contínua modificação para melhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 133

    [...] é um anjo decaído, em conseqüência do mau uso que fez de seu livre-arbítrio [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Volta Bocage• Sonetos do Espírito de Manuel Maria de Barbosa du Bocage; com apreciação, comentários e glossário pelo prof• L• C• Porto Carreiro Neto• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Filhos do Eterno, todos somos cidadãos da eternidade e somente elevamos a nós mesmos, a golpes de esforço e trabalho, na hierarquia das reencarnações.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 46

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Bíblico
    As principais palavras traduzidas por ‘homem’ no A.T. são :
    (1). Adam (Gn 1:26, etc.) É, também, um termo coletivo, que se emprega ‘por humanidade’, e que se distingue de Deus.
    (2). ish (Gn 2:24, etc.), um indivíduo do sexo masculino.
    (3). Enosh (Gn 6:4, etc.), a raça humana, como seres mortais.
    (4). Geber (Êx 10:11, etc.), homem na sua robustez. No N.T. as principais palavras são
    (1). Aner (Lc 1:27, etc.), homem da idade madura –
    (2). Anthropos (Mt 4:4, etc.), homem em oposição a animal.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
    Pessoa do sexo masculino.
    Esposo, marido, companheiro.
    A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
    Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
    Pessoa do sexo masculino.
    Esposo, marido, companheiro.
    A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
    Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.
    Fonte: Priberam

    Homens

    Dicionário Comum
    masc. pl. de homem

    ho·mem
    (latim homo, -inis)
    nome masculino

    1. [Biologia] Mamífero primata, bípede, do género Homo, em particular da espécie Homo sapiens, que se caracteriza pela postura erecta, mãos preênseis, inteligência superior, capacidade de fala e que é considerado o tipo do género humano (ex.: o aparecimento do homem na Terra ocorreu há milhares de anos).

    2. Humanidade; espécie humana (ex.: desastres ambientais causados pelo homem; a guerra é própria do homem). (Também se escreve com maiúscula inicial.)

    3. Ser humano do sexo masculino ou do género masculino (ex.: só teve filhos homens; o homem pode produzir espermatozóides a partir da puberdade; homem transgénero).

    5. Pessoa do sexo ou género masculino depois da adolescência (ex.: está um bonito homem). = HOMEM-FEITO

    6. Pessoa do sexo ou género masculino casada com outra pessoa, em relação a esta (ex.: o homem divorciou-se da mulher). = CÔNJUGE, ESPOSO, MARIDO

    7. Pessoa do sexo ou género masculino com quem se mantém uma relação sentimental e/ou sexual (ex.: conheci o meu homem na universidade e estamos juntos até hoje). = COMPANHEIRO, PARCEIRO

    8. Conjunto das pessoas do sexo ou género masculino (ex.: estudo revela que o suicídio é mais violento no homem do que na mulher; que representações sociais se fazem do homem na publicidade?).

    9. Pessoa que faz parte de uma equipa ao serviço de alguém ou de alguma instituição (ex.: os bombeiros têm cerca de 100 homens no terreno; prevê-se o envio de mais homens para controlar a situação na fronteira). (Mais usado no plural.)

    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    10. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente masculinos (ex.: ele é muito homem).


    abominável homem das neves
    Criatura lendária dos Himalaias, peluda e de formas humanas. = YETI

    de homem para homem
    Entre homens, com sinceridade e de modo directo (ex.: conversar de homem para homem; diálogo de homem para homem).

    homem de armas
    Figurado Aquele que é corajoso, destemido, que enfrenta com força e ânimo as adversidades (ex.: o avô era um homem de armas e desistir não era opção). = LUTADOR

    Antigo Guerreiro, soldado (ex.: os besteiros e os homens de armas defenderam o castelo).

    homem de Deus
    Figurado O que é bondoso, piedoso.

    [Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: quem é que fez isso, homem de Deus?).

    homem de Estado
    [Política] Aquele que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: o arquivo documenta a vida de um dos maiores homens de Estado). = ESTADISTA

    homem de lei(s)
    Aquele que é especialista em leis. = ADVOGADO, LEGISTA

    homem de letras
    Literato, escritor.

    homem de mão
    Pessoa que está a serviço de outrem, geralmente para executar tarefas ilegais ou duvidosas (ex.: a investigação descobriu vários homens de mão do banqueiro agora acusado).

    homem de Neandertal
    [Antropologia] Primata antropóide do paleolítico médio, que surgiu na Europa e na Ásia, caracterizado por grande volume cerebral. = NEANDERTAL

    homem de negócios
    Aquele que se dedica profissionalmente a actividades empresariais ou comerciais, gerindo o seu negócio ou o de outrem. = EMPRESÁRIO

    homem de palha
    [Depreciativo] Homem fraco ou sem préstimo, física ou moralmente.

    homem de partido
    [Política] Aquele que participa activamente na vida e nas decisões do grupo político a que pertence (ex.: militante desde jovem, é um homem de partido há várias décadas).

    homem de pé
    Peão.

    homem público
    Aquele que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: fez carreira como homem público).

    Plural: homens.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    masc. pl. de homem

    ho·mem
    (latim homo, -inis)
    nome masculino

    1. [Biologia] Mamífero primata, bípede, do género Homo, em particular da espécie Homo sapiens, que se caracteriza pela postura erecta, mãos preênseis, inteligência superior, capacidade de fala e que é considerado o tipo do género humano (ex.: o aparecimento do homem na Terra ocorreu há milhares de anos).

    2. Humanidade; espécie humana (ex.: desastres ambientais causados pelo homem; a guerra é própria do homem). (Também se escreve com maiúscula inicial.)

    3. Ser humano do sexo masculino ou do género masculino (ex.: só teve filhos homens; o homem pode produzir espermatozóides a partir da puberdade; homem transgénero).

    5. Pessoa do sexo ou género masculino depois da adolescência (ex.: está um bonito homem). = HOMEM-FEITO

    6. Pessoa do sexo ou género masculino casada com outra pessoa, em relação a esta (ex.: o homem divorciou-se da mulher). = CÔNJUGE, ESPOSO, MARIDO

    7. Pessoa do sexo ou género masculino com quem se mantém uma relação sentimental e/ou sexual (ex.: conheci o meu homem na universidade e estamos juntos até hoje). = COMPANHEIRO, PARCEIRO

    8. Conjunto das pessoas do sexo ou género masculino (ex.: estudo revela que o suicídio é mais violento no homem do que na mulher; que representações sociais se fazem do homem na publicidade?).

    9. Pessoa que faz parte de uma equipa ao serviço de alguém ou de alguma instituição (ex.: os bombeiros têm cerca de 100 homens no terreno; prevê-se o envio de mais homens para controlar a situação na fronteira). (Mais usado no plural.)

    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    10. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente masculinos (ex.: ele é muito homem).


    abominável homem das neves
    Criatura lendária dos Himalaias, peluda e de formas humanas. = YETI

    de homem para homem
    Entre homens, com sinceridade e de modo directo (ex.: conversar de homem para homem; diálogo de homem para homem).

    homem de armas
    Figurado Aquele que é corajoso, destemido, que enfrenta com força e ânimo as adversidades (ex.: o avô era um homem de armas e desistir não era opção). = LUTADOR

    Antigo Guerreiro, soldado (ex.: os besteiros e os homens de armas defenderam o castelo).

    homem de Deus
    Figurado O que é bondoso, piedoso.

    [Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: quem é que fez isso, homem de Deus?).

    homem de Estado
    [Política] Aquele que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: o arquivo documenta a vida de um dos maiores homens de Estado). = ESTADISTA

    homem de lei(s)
    Aquele que é especialista em leis. = ADVOGADO, LEGISTA

    homem de letras
    Literato, escritor.

    homem de mão
    Pessoa que está a serviço de outrem, geralmente para executar tarefas ilegais ou duvidosas (ex.: a investigação descobriu vários homens de mão do banqueiro agora acusado).

    homem de Neandertal
    [Antropologia] Primata antropóide do paleolítico médio, que surgiu na Europa e na Ásia, caracterizado por grande volume cerebral. = NEANDERTAL

    homem de negócios
    Aquele que se dedica profissionalmente a actividades empresariais ou comerciais, gerindo o seu negócio ou o de outrem. = EMPRESÁRIO

    homem de palha
    [Depreciativo] Homem fraco ou sem préstimo, física ou moralmente.

    homem de partido
    [Política] Aquele que participa activamente na vida e nas decisões do grupo político a que pertence (ex.: militante desde jovem, é um homem de partido há várias décadas).

    homem de pé
    Peão.

    homem público
    Aquele que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: fez carreira como homem público).

    Plural: homens.
    Fonte: Priberam

    Imagem

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Imagem
    1) Ídolo (Ex 20:4);
    v. FIGURA 1).

    2) Semelhança (2Co 4:4);
    v. FIGURA 5).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Representação de uma pessoa ou uma coisa pela pintura, escultura, desenho etc.; imitação, cópia.
    Pequena estampa que representa um assunto religioso ou qualquer outro.
    Reprodução visual de um objeto dada por um espelho, um instrumento de óptica.
    Figurado Parecença, semelhança: o homem foi feito à imagem de Deus.
    Figurado Representação das pessoas, dos objetos no espírito: a imagem dela me persegue.
    [Literatura] Processo pelo qual se tornam mais vivas as ideias, emprestando ao objeto uma forma mais sensível: há belas imagens neste poema.
    Representação por imagem, escultura, quadro etc.: a imagem de Santa Rita.
    Figurado O que traz consigo um conceito simbólico de: esta frase é a imagem do fascismo.
    Ideia que alguém tem de um produto, conceito etc., em relação a seu público-alvo: a imagem do cliente que pretende alcançar.
    [Ótica] Reprodução de um objeto que, pela junção dos raios luminosos emanados por ele, ocorre depois de passar por um sistema óptico.
    [Psicologia] Experiência sensorial que se pode invocar na ausência de um estímulo.
    [Psicologia] Representação mental de um conceito, ideia, algo que está no âmbito do abstrato.
    [Matemática] Na aplicação do conjunto C ao conjunto D, o elemento de C que corresponde a um elemento dado de D.
    Etimologia (origem da palavra imagem). Do latim imago.ginis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    É uma representação artificial de alguma pessoa ou coisa, a qual se usa como objeto de adoração. E, nesta circunstância, é sinônima de ídolo. Mica, indivíduo da tribo de Efraim, mandou fazer uma imagem de prata (Jz 17:3-4). Além disso, persuadiu um levita a que fosse seu sacerdote. Era esta imagem consultada como oráculo, e publicamente foi instalada junto dos danitas. o neto de Moisés tornou-se seu sacerdote, e o cargo continuou a ser exercido na sua família (Jz 18:4-6 e 14 a 31). Gideão também fez uma estola sacerdotal com o ouro tirado ao inimigo, e a colocou em ofra (Jz 8:24-27) – essa estola tornou-se um ídolo que trouxe grande mal a israel e a Gideão.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Inscrição

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Inscrição Palavras escritas em monumentos, moedas, etc. (Mt 22:20).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ato de inscrever, de incluir alguém numa lista ou de se registrar num concurso, processo de seleção: inscrição do ENEM.
    Matrícula feita para o curso em que se foi selecionado: pagar inscrição.
    Caracteres gravados no mármore, na pedra etc., para consagrar uma pessoa ou um fato: inscrição cuneiforme.
    [Jurídico] Averbação de certos atos em livros próprios para que produzam seus efeitos legais (hipotecas, penhores, doações etc.).
    Inclusão, registro do nome de alguém (numa lista, num concurso, num pleito).
    Desenho primitivo gravado em pedras ou rochas; pintura rupestre.
    Etimologia (origem da palavra inscrição). Do latim inscriptio.
    Fonte: Priberam

    Irmão

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Nascido do mesmo pai e da mesma mãe.
    Figurado Pessoa que possui um proximidade afetiva muito grande em relação a outra: considero-o como um irmão.
    Adepto das mesmas correntes, filosofias, opiniões e crenças religiosas que outro: irmão na fé cristã.
    Nome que se dão entre si os religiosos e os maçons.
    expressão Irmãos de armas. Companheiros de guerra.
    Irmãos consanguíneos. Irmãos que compartilham apenas o mesmo pai.
    Irmãos germanos. Irmãos que possuem o mesmo pai e a mesma mãe.
    Irmãos gêmeos. Irmãos nascidos do mesmo parto.
    Irmãos uterinos. Filhos da mesma mãe, mas de pais diferentes.
    Irmãos colaços. Os que foram amamentados pela mesma mulher, mas de mães diferentes - irmãos de leite.
    Irmãos siameses. Irmãos que compartilham o mesmo corpo.
    Figurado Irmãos siameses. Pessoas inseparáveis, embora não sejam realmente irmãs.
    Etimologia (origem da palavra irmão). Do latim germanus.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] para os verdadeiros espíritas, todos os homens são irmãos, seja qual for a nação a que pertençam. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

    Em hebreu a palavra – irmão – tinha várias acepções. Significava, ao mesmo tempo, o irmão propriamente dito, o primo co-irmão, o simples parente. Entre os hebreus, os descendentes diretos da mesma linha eram considerados irmãos, se não de fato, ao menos de nome, e se confundiam muitas vezes, tratando-se indistintamente de irmãos e irI mãs. Geralmente se designavam pelo nome de irmãos os que eram filhos de pais-irmãos, os que agora chamais primos-irmãos.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    Irmão, portanto, é também expressão daquele mesmo sentimento que caracteriza a verdadeira mãe: amor. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Quem são meus irmãos?

    Irmão é todo aquele que perdoa / Setenta vezes sete a dor da ofensa, / Para quem não há mal que o bem não vença, / Pelas mãos da humildade atenta e boa. / É aquele que de espinhos se coroa / Por servir com Jesus sem recompensa, / Que tormentos e lágrimas condensa, / Por ajudar quem fere e amaldiçoa. / Irmão é todo aquele que semeia / Consolação e paz na estrada alheia, / Espalhando a bondade que ilumina; / É aquele que na vida transitória / Procura, sem descanso, a excelsa glória / Da eterna luz na Redenção Divina.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 6

    [...] é talvez um dos títulos mais doces que existem no mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Bíblico
    Com vários sentidos aparece a palavra ‘irmão’, nas Sagradas Escrituras. Diversas vezes a significação é: um parente próximo (Gn 29:12) – um sobrinho (Gn 14:16) – um indivíduo da mesma tribo (2 Sm 19,12) – uma pessoa da mesma raça (Êx 2:11) – e, metaforicamente, qualquer semelhança (Lv 19:1730:29Pv 18:9). Também se usa por um amigo, um companheiro de trabalho, um discípulo (Mt 25:40). Este nome era geralmente empregado pelos cristãos, quando falavam dos que tinham a mesma crença religiosa (At 9:17 – 22.13). os judeus reservavam o termo ‘irmão’ para distinguir um israelita, mas Cristo e os Seus apóstolos estendiam a todos os homens a significação do nome (Lc 10:29-30 – 1 Co 5.11).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Irmãos

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Isaque

    Dicionário Bíblico
    Riso. Era filho de Abraão e Sara. Foi-lhe dado este nome por sua mãe, porque, quando um anjo lhe anunciou que havia de ter um filho, embora já tivesse passado a idade de ter filhos, ela riu-se consigo (Gn 18:10-12). Quando nasceu o menino, disse ela: ‘Deus me deu motivo de riso’ (Gn 21:6). o nascimento de isaque foi assunto de várias profecias e promessas. Esse fato foi por Deus adiado até serem já velhos Abraão e Sara, a fim de ser pelo Senhor experimentada a fé dos Seus servos, e tornar evidente que a criança era um dom de Deus, um filho da promessa (Gn 17:19). Nasceu isaque em Gerar (*veja esta palavra), sendo já seu pai da idade de cem anos. Quando foi desmamado, zombou dele o seu irmão ismael, filho de Hagar (Gn 21:9) – e mais tarde esteve a ponto de ser sacrificado pelo seu pai, havendo então a intervenção de Deus (Gn 22:6-19). Casou, quando tinha quarenta anos, e teve dois filhos, Jacó e Esaú, de sua mulher Rebeca, que era também sua prima. Estava já na sua meia idade quando a fome o levou a Gerar, onde Deus lhe apareceu, proibindo-lhe que fosse ao Egito. Foi, também, naquela povoação que ele repetiu o erro de Abraão, sujeitando-se à censura de Abimeleque por ter declarado falsamente que Rebeca era sua irmã (Gn 26:7). Vindo a ser um homem rico apesar da oposição dos filisteus, ele edificou em Berseba um altar ao Senhor. Quando o seu filho Jacó obteve de modo enganador a sua bênção, isaque o mandou para Padã-Arã (Gn 28:5), de onde, passados anos, ele voltou em prosperidade e com numerosa família. Viveu até a idade de 180 anos, e foi sepultado em Macpela pelos seus filhos, na mesma sepultura em que ele e seu irmão ismael tinham colocado muitos anos antes o corpo de Abraão. (*veja Abnuío, Jacó e Esaú.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Isaque [Riso] - O filho único de Abrão com Sara (Gn 17:19); 18:1-15) e segundo PATRIARCA dos israelitas. Abraão estava pronto para oferecê-lo em SACRIFÍCIO (Gn 22). Isaque casou-se com Rebeca, de quem teve dois filhos, Esaú e Jacó (Gen 2)
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Quem é quem na Bíblia?

    “Os que somente se sentam e esperam também ajudam.” Esse ditado aplica-se bem a Isaque. Teve uma vida longa (Gn 35:28), mas nunca se afastou da mesma região (Gn 35:27; cf. 13:18; cf. 24:62; cf. 25:11). Quando comparado com os solenes incidentes que marcaram a vida de Abraão e a atividade frenética de Jacó, ele praticamente nada fez. Ainda assim, juntamente com os nomes aparentemente mais expressivos de Abraão e Jacó, Isaque é um dos patriarcas de grande influência no meio do povo de Deus — um dos membros do trio para quem os descendentes foram prometidos (Dt 9:27; etc.); para os quais a terra foi garantida (Gn 50:24; Ex 33:1; etc.); com quem a aliança foi feita (Ex 2:24; Sl 105:9; etc.); cujos nomes são parte da identificação do próprio Deus (Ex 3:6-15,16); a quem o Senhor garante a segurança dos descendentes (Ex 32:32; Dt 29:13) e eles próprios têm um lugar de destaque no reino sobre o qual Jesus pregou (Mt 8:11; Lc 13:28); que são usados por Cristo como uma prova do céu (Mt 22:32); e cujo Deus ressuscitou Jesus dos mortos (At 3:13). A importância, do ponto de vista do Senhor, não está em “fazer”, mas em “ser”.

    Embora a Bíblia coloque Isaque diante de nós, ela nada explica sobre ele. Existem coisas, porém, que chamam a atenção quando se tenta montar um quadro coerente desse personagem. Assim, ele precisava de uma esposa a quem amasse, para confortá-lo depois da morte de sua querida mãe (Gn 24:67); ficava satisfeito em permanecer quieto (1Ts 4:11); experimentava as alegrias do casamento (Gn 26:6); sonhava em ter filhos (Gn 25:21); alegrava-se com a paternidade e com os simples prazeres de uma boa comida (Gn 25:28); gostava de viver sem a agitação das viagens e das novidades (veja acima); queria ficar na lembrança dos filhos como um homem que conhecia e temia ao Senhor. Deus se revelaria a Jacó como “o Deus do teu pai Isaque” e fez isso em duas ocasiões nas quais seu filho tinha boas razões para estar nervoso, diante de um futuro desconhecido (Gn 28:13; Gn 46:1-3; cf. 32:9). Era como se o maior conforto que receberia do Céu fosse a mensagem: “Lembre-se do Deus que seu pai adorava e sobre o qual falava”. Duas vezes, também Jacó falou sobre “o temor de Isaque” (Gn 31:42-53). Que título fantástico para Deus! De alguma maneira a imagem que este filho tinha na memória era que como seu pai falava sobre o Senhor como aquele que podia confortar diante da incerteza do futuro, mas que, ao mesmo tempo era tão digno de reverência que “Temor”, de certa forma, era seu segundo nome. Além do mais, a Bíblia somente menciona Beer-Laai-Roi em conexão com Isaque (onde o anjo apareceu a Hagar; Gn 24:62; cap 35; cf. 16:13-14). Qual seria o significado disso? Diferentemente de Abraão e Jacó, o Senhor nunca “apareceu” a Isaque: almejaria ele passar por tal experiência e especialmente por uma semelhante a de Hagar, quando Deus apareceu para uma pessoa abatida, a fim de confortar e dar esperança? Finalmente, Hebreus 11:20 faz seu comentário sobre a fé de Isaque, que “abençoou a Jacó e a Esaú, no tocante às coisas futuras”. O que foi que produziu esse homem submisso, de vida pacata? O que o levou a falar de Deus de forma tão pessoal e com tanta reverência? Por que tinha tanta esperança de encontrar o anjo bondoso que apareceu a Hagar? Por que possuía tamanha convicção quanto ao futuro?

    Isaque é a única pessoa em toda a Bíblia que foi amarrada e colocada sobre um altar; o único que viu um cutelo prestes a matá-lo, mas ouviu a voz do anjo do Senhor, a fim de impedir o sacrifício. Naquele momento doloroso, soube que Deus cuidava dele e o preservou; o futuro prometido, portanto, viria; com igual intensidade, sabia que o Senhor, o qual preservara a vida dele, era digno de toda reverência. Após ouvir a voz do anjo (Gn 22:11), será que almejava escutá-la novamente — em Beer-Laai-Roi? (Gn 16:7-14). Por outro lado, será que tal experiência — que hoje seria chamada de “trauma” — não teria produzido um temperamento submisso e uma grande necessidade de amor, tanto humano como divino? Tudo isso, também, era parte de Isaque.

    A história de Isaque em si mesma é simples. Nascido quando seus pais eram humanamente incapazes de gerar filhos (Gn 17:17; Gn 18:9-14; Gn 21:1-7) era proeminentemente o filho da promessa (Gl 4:28) e, por uma direção divina complementar, foi destinado como tal (Gn 21:9-12; Rm 9:17). Com a idade de 40 anos — note-se que por iniciativa de seu pai e após o falecimento de sua mãe (Gn 24:1-3 ss,
    67) — casou-se com a prima Rebeca, por quem apaixonou-se à primeira vista. Eles compartilhavam uma profunda espiritualidade (Gn 25:21-23), mas falharam como pais. Primeiro, cada um deles demonstrava uma nítida preferência por um dos dois gêmeos (Gn 25:28); segundo, não levaram os filhos ao conhecimento da palavra de Deus que precedeu o nascimento deles. Seria bem mais fácil se tivessem compartilhado com eles, quando ainda eram adolescentes, que, embora Esaú fosse tecnicamente o “primogênito”, Deus já tinha determinado de outra maneira. Os filhos teriam absorvido essa informação, que ficaria gravada em suas consciências, sem efeitos negativos; isso moldaria a estrutura familiar e o relacionamento entre os irmãos. A palavra de Deus, entretanto, foi negligenciada e posteriormente gerou todos os lamentáveis eventos que abalaram a família (Gn 27:41): levou Esaú a envolver-se em outro casamento (Gn 26:34-35; Gn 28:6), separou Rebeca para sempre de seu filho querido e impôs sobre Jacó um exílio de 25 anos. Ainda mais lamentável foi que, quando deixaram de compartilhar a palavra do Senhor com os filhos 1saque e Rebeca esqueceram-se dela também, de maneira que o patriarca, quando chegou o momento de passar adiante a bênção de Deus, seguiu a lógica e voltou-se para Esaú, embora o Senhor já tivesse dito que escolhera Jacó; e Rebeca, após esquecer-se de que Deus já decidira o que aconteceria, sentiu que tinha a obrigação de usurpar a bênção para Jacó.

    O casamento de Isaque começou cheio de esperanças, mas na velhice o casal não se comunicava, nem descansava na palavra de Deus, nem muito menos um no outro. Este incidente é a única nota dissonante dentro da música — orquestrada por Deus no concerto patriarcal — da vida de Isaque. Viveu até os 180 anos de idade e morreu na presença dos dois filhos, que o colocaram para descansar naquele local cheio de túmulos memoráveis, a caverna de Macpela (Gn 35:28).

    J.A.M.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Israel

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Israel Nome que Jacó recebeu após lutar com Deus — como hipóstase — em Jaboc (Gn 32:29). Derivado da raiz “sará” (lutar, governar), contém o significado de vitória e pode ser traduzido como “aquele que lutou com Deus” ou “o adversário de Deus”. Mais tarde o nome se estenderia aos descendentes de Jacó (Ex 1:9) e, com a divisão do povo de Israel após a morte de Salomão, passou a designar a monarquia do Reino do Norte, formada pela totalidade das tribos exceto a de Judá e Levi, e destruída pela Assíria em 721 a.C. A palavra designa também o território que Deus prometeu aos patriarcas e aos seus descendentes (Gn 13:14-17; 15,18; 17,18; 26,3-4; 28,13 35:12-48,3-4; 1Sm 13:19).

    Após a derrota de Bar Kojba em 135 d.C., os romanos passaram a chamar esse território de Palestina, com a intenção de ridicularizar os judeus, recordando-lhes os filisteus, desaparecidos há muito tempo. Pelos evangelhos, compreende-se que a Igreja, formada por judeus e gentios que creram em Jesus, é o Novo Israel.

    Y. Kaufmann, o. c.; m. Noth, Historia...; J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y las naciones, Madri 1979; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Quem é quem na Bíblia?

    Nome dado a Jacó depois que “lutou com Deus” em Peniel (Gn 32:28-31). Veja Jacó.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Israel [O Que Luta com Deus] -

    1) Nome dado por Deus a Jacó (Gn 32:28)

    2) Nome do povo composto das 12 tribos descendentes de Jacó (Ex 3:16).

    3) Nome das dez tribos que compuseram o Reino do Norte, em contraposição ao Reino do Sul, chamado de Judá (1Rs 14:19);
    v. o mapa OS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ).

    4) Designação de todo o povo de Deus, a Igreja (Gl 6:16).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    Luta com Deus. Foi este o novo nome dado a Jacó, quando ele pedia uma bênção depois de ter lutado com o Anjo do Senhor em Maanaim (Gn 32:28os 12:4). Depois é usado alternadamente com Jacó, embora menos freqüentemente. o nome era, primeiramente, empregado para designar a família deste patriarca, mas depois, libertando-se os hebreus da escravidão egípcia, aplicava-se de modo genérico ao povo das doze tribos (Êx 3:16). Mais tarde, porém, achamos a tribo de Judá excluída da nação de israel (1 Sm 11.8 – 1 Rs 12,16) a qual, desde que as tribos se revoltaram contra Roboão, se tornou o reino do Norte, constituindo o reino do Sul as tribos de Judá e Benjamim, com partes de Dã e Simeão. E isto foi assim até à volta do cativeiro. os que voltaram à sua pátria tomaram de novo o nome de israel, embora fosse um fato serem judeus a maior parte deles. Nos tempos do N.T. o povo de todas as tribos era geralmente conhecido pelo nome de judeus.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
    Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
    Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
    Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
    Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.
    Fonte: Priberam

    Jaco

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O mesmo que jaque1.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O mesmo que jaque1.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O mesmo que jaque1.
    Fonte: Priberam

    Jacó

    Dicionário Bíblico
    Suplantador. o filho mais novo deisaque e Rebeca. Na ocasião do seu nascimento ele segurava na mão o calcanhar do seu irmão gêmeo, Esaú, e foi por causa disto que ele recebeu o seu nome (Gn 25:26). Não devemos, porém, supor que este nome era desconhecido antes deste fato, pois ele se encontra gravado em inscrições muito mais antigas. Jacó era dotado de temperamento meigo e pacífico, e gostava de uma vida sossegada e pastoril. E era nisto muito diferente do seu irmão, que amava a caça, e era de caráter altivo e impetuoso! Quanto à predileção que tinha Rebeca por Jacó, e às suas conseqüências, *veja a palavra Esaú. Foi por um ardil que Jacó recebeu do seu pai isaque, já cego, aquela bênção que pertencia a Esaú por direito de nascimento. Este direito de primogênito já tinha sido assunto de permutação entre os irmãos, aproveitando-se Jacó de certa ocasião, em que Esaú estava com fome, a fim de tomar para si os privilégios e direitos de filho mais velho. (*veja Primogênito.) Embora fosse desígnio de Deus que a sua promessa a Abraão havia de realizar-se por meio de Jacó, contudo os pecaminosos meios empregados por mãe e filho foram causa de resultados tristes. Ambos sofreram com a sua fraude, que destruiu a paz da família, e gerou inimizade mortal no coração de Esaú contra seu irmão (Gn 27:36-41). o ano de ausência (Gn 27:42-44), que Rebeca imaginou ser suficiente para abrandar a cólera de Esaú, prolongou-se numa separação de toda a vida entre mãe e filho. Antes da volta de Jacó já Rebeca tinha ido para a sepultura, ferida de muitos desgostos. o ódio de Esaú para com Jacó foi perdurável, e, se Deus não tivesse amaciado o seu coração com o procedimento de Jacó, ele sem dúvida teria matado seu irmão (Gn 27:41). Antes de Jacó fugir da presença de Esaú, foi chamado perante isaque, recebendo novamente a bênção de Abraão (Gn 28:1-4). Ele foi mandado a Padã-Arã, ou Harã, em busca de uma mulher de sua própria família (Gn 28:6). Foi animado na sua jornada por uma visão, recebendo a promessa do apoio divino. (*veja Betel.) Todavia foi forçado a empregar-se num fastidioso serviço de sete anos por amor de Raquel – e, sendo no fim deste tempo enganado por Labão, que, em vez de Raquel, lhe deu Lia, teve Jacó de servir outros sete anos para casar com Raquel, a quem ele na verdade amava. Depois disto, foi ainda Jacó defraudado por Labão numa questão de salários – e foi somente depois de vinte anos de duro serviço, que conseguiu ele retirar-se furtivamente, com sua família e bens (Gn 31). Queria Labão vingar-se de Jacó pela sua retirada, mas Deus o protegeu. o ponto em que principia uma mudança na vida de Jacó foi Penuel – ali foi humilhado pelo anjo, e renunciou aos seus astutos caminhos, aprendendo, por fim, a prevalecer com Deus somente pela oração. (*veja israel.) Ele teve grandes inquietações domésticas: a impaciência da sua favorita mulher Raquel, com os seus queixumes, ‘Dá-me filhos, senão morrerei’ – a morte dela pelo nascimento de Benjamim – o pecado da sua filha Diná (Gn 34:5-26), e a conseqüente tragédia em Siquém – o mau procedimento de Rúben, e o desaparecimento de José, vendido como escravo – todos estes males juntos teriam levado Jacó à sepultura, se Deus não o tivesse fortalecido. Deus foi com ele, sendo calmos, felizes e prósperos os últimos dias do filho de isaque. Quase que as suas últimas palavras foram a predição da vinda do Redentor (Gn 49:10). Doze filhos teve Jacó, sendo somente dois, José e Benjamim, os nascidos de Raquel. (*veja israel, Esaú, Raquel, José, Gileade, etc., a respeito de outros incidentes na vida deste patriarca.) A certos fatos faz referências o profeta oséias (12.2 a 12). *veja também Dt 26:5. 2. o pai de José, casado com Maria (Mt 1:15-16). 3. o nome de Jacó era também empregado figuradamente, para significar os seus descendentes (Nm 23:7, e muitas outras passagens).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    Seu nascimento (Gn 25:21-34; Gn 27:1-45) - Jacó nasceu como resposta da oração de sua mãe (Gn 25:21), nas asas de uma promessa (vv. 22,23). Será que Isaque e Rebeca compartilharam os termos da bênção com os filhos gêmeos, enquanto eles cresciam? Contaram logo no início que, de acordo com a vontade de Deus, “o mais velho serviria o mais novo”? Deveriam ter contado, mas as evidências indicam que não o fizeram. De acordo com o que aconteceu, o modo como Jacó nasceu (“agarrado”, Gn 25:26) e o nome que lhe deram (Jacó, “suplantador”), por muito tempo a marca registrada de seu caráter foi o oportunismo, a luta para tirar vantagem a qualquer preço e desonestamente. Além disso, a própria Rebeca, diante da possibilidade de que Esaú alcançasse a preeminência, não apelou para a confiança na promessa divina, e sim para seu próprio oportunismo inescrupuloso (Gn 25:5-17) — ou seja, sendo de “tal mãe, tal filho”.

    Esaú era um indivíduo rude e despreocupado, que não levava nada muito a sério e que dava um valor exagerado aos prazeres passageiros. Jacó percebeu que essa era sua chance. Certo dia, Esaú voltou faminto de uma caçada e encontrou a casa imersa no aroma de uma apetitosa refeição preparada por Jacó. Esaú não teve dúvidas em trocar seu direito de primogenitura por um prato de comida e podemos imaginar um sorriso de maliciosa satisfação nos lábios de Jacó pelo negócio bem-sucedido! (Gn 25:27-34).

    A família patriarcal era a administradora da bênção do Senhor para o mundo (veja Abraão, Gn 12:2-3), e a experiência traumática de Gênesis 22:1-18 deve ter gravado essa promessa em Isaque. Quando, porém, ele sentiu a aproximação da morte (Gn 27:1-2) — de maneira totalmente equivocada, o que não é raro nos idosos (Gn 35:27-29) —, percebeu que era uma questão de extrema importância assegurar a transmissão da bênção. Quantas tragédias seriam evitadas se vivêssemos plenamente conscientes das promessas e da Palavra de Deus! Rebeca achava que era sua obrigação providenciar o cumprimento da promessa feita no nascimento dos gêmeos; Isaque esqueceu totalmente a mensagem. Uma terrível fraude foi praticada, e Rebeca corrompeu aquela sua característica positiva, que era parte de seu charme durante a juventude (Gn 24:57); e Jacó, por sua vez, temeu ser descoberto, em lugar de arrepender-se do pecado que praticava (Gn 27:12). As conseqüências foram a inimizade entre os irmãos (Gn 27:41), a separação entre Rebeca e seu querido Jacó (Gn 25:28-27 a 45), o qual de fato ela nunca mais viu, e, para Jacó, a troca da segurança do lar por um futuro incerto e desconhecido (Gn 28:10).

    Um encontro com Deus (Gn 28:1-22)

    Logo depois que Jacó sentiu a desolação que trouxera sobre si mesmo, o Senhor apareceu a ele e concedeu-lhe uma viva esperança. Embora ele desejasse conquistar a promessa de Deus por meio de suas próprias manobras enganadoras, o Senhor não abandonou seu propósito declarado. A maior parte do restante da história gira em torno dessa tensão entre o desejo de Deus em abençoar e a determinação de Jacó de conseguir sucesso por meio da astúcia. Gênesis 28:13, que diz: “Por cima dela estava o Senhor”, tem uma variação de tradução que seria mais apropriada: “Perto dele estava o Senhor”, pois a bênção de Betel foi: “Estou contigo, e te guardarei por onde quer que fores” (v. 15). Tudo isso sugere que a escada é uma ilustração do Senhor, que desce a fim de estar com o homem a quem faz as promessas (vv. 13,14). Numa atitude típica, Jacó tenta transformar a bênção de Deus numa barganha e literalmente coloca o Senhor à prova (vv. 20-22), ao reter o compromisso pessoal da fé até que Deus tivesse provado que manteria sua palavra. Quão maravilhosa é a graça do Senhor, que permanece em silêncio e busca o cumprimento de suas promessas, mesmo quando são lançadas de volta em sua face! Oportunistas, entretanto, não fazem investimentos sem um retorno garantido do capital! Jacó precisava trilhar um duro caminho, até aprender a confiar.

    A história dentro da história (Gn 29:31)

    Gênesis 29:31 conta a chegada de Jacó à casa de seus parentes, em Padã-Hadã, no extremo norte, onde Palestina e Mesopotâmia se encontram, separadas pelo rio Eufrates (29:1); registra seu encontro com Raquel e sua apresentação aos familiares da mãe dele (29:2-14); menciona como foi enganado e obrigado a casar-se com Lia e Raquel (29:14-30), formou uma numerosa família (29:31 a 30:24), trabalhou como empregado para o sogro Labão (30:25 a 31:
    1) e finalmente voltou para Canaã (31:2-55). É uma história fascinante — o oportunista, suplantador e autoconfiante Jacó e o astuto Labão. Seu tio tramou com sucesso para casar a filha Lia, que não tinha pretendentes (Gn 29:17) — interessante, aquele que alcançou a condição de primogênito por meio do ardil (25:29ss) foi enganado na mesma área, no tocante à primogenitura (29:26)! “Deus não se deixa escarnecer” (Gl 6:7) — mas, depois disso, embora as coisas fossem difíceis (Gn 31:38-41), Jacó sempre foi bem-sucedido. Ele sabia como “passar Labão para trás”. O sogro decidia qual parte do rebanho seria dada a Jacó como pagamento e tomava as medidas para garantir a sua vantagem no acordo (30:34-36), mas o filho de Isaque sempre tinha um ou dois truques “escondidos na manga” — simplesmente tirando a casca de alguns galhos, de acordo com a orientação divina!

    Dentro da narrativa dos galhos descascados, havia uma outra história e Jacó começou a aprender e a responder a ela. O Senhor prometera cuidar dele (Gn 28:15) e cumpriu sua palavra. Sem dúvida, Jacó estava satisfeito com o resultado dos galhos, mas uma visão de Deus colocou as coisas às claras (Gn 31:3-10-13). Não foi a eugenia supersticiosa de Jacó, mas o cuidado fiel de Deus que produziu rebanhos para benefício dele. Posteriormente ele reconheceu esse fato, quando Labão o perseguiu furioso por todo a caminho até Mispa, já na fronteira com Canaã (Gn 31:38-42). Ao que parece, entretanto, o aprendizado de Jacó não foi muito além da capacidade de falar a coisa certa.

    A oração de Jacó (Gn 32:1-21)

    Seria uma crítica injusta dizer que Jacó ainda não havia aprendido a confiar no cuidado divino, em vez de confiar no esforço humano? Duas outras questões indicam que essa avaliação é correta: por que, encontrando-se em companhia dos anjos do Senhor (Gn 32:1), Jacó estava com medo de Esaú e seus 400 homens (vv. 6,7)? E por que, quando fez uma oração tão magnífica (Gn 32:9-12), voltou a confiar nos presentes que enviaria ao irmão (vv. 13-21)? Foi uma oração exemplar, de gratidão pelas promessas divinas (v. 9), reconhecendo que não era digno da bênção (v. 10), específica em seu pedido (v. 11), e retornando ao princípio, para novamente descansar na promessa de Deus (v. 12). Seria difícil encontrar oração como esta na Bíblia. Jacó esperava a resposta de Deus, mas, sabedor de que Esaú já fora comprado uma vez por uma boa refeição (Gn 25:29ss), tratou de negociar novamente com o irmão. Ele ainda se encontrava naquele estado de manter todas as alternativas à disposição: um pouco de oração e um pouco de presentes. Estava, contudo, prestes a encontrar-se consigo mesmo.

    Bênção na desesperança (Gn 32:22-31)

    Uma cena resume tudo o que Jacó era: enviou toda sua família para o outro lado do ribeiro Jaboque, mas algo o reteve para trás. “Jacó, porém, ficou só, e lutou com ele um homem até o romper do dia” (Gn 32:24). Na verdade sempre foi assim: “Jacó sozinho” — usurpando o direito de primogenitura, apropriando indevidamente da bênção, medindo forças com Labão, fugindo de volta para casa, negociando (Gn 31:44-55) uma esfera segura de influência para si próprio —, entretanto, é claro, ninguém negociaria a posse de Canaã! O Senhor não permitiria isso. Portanto, veio pessoalmente opor-se a Jacó, com uma alternativa implícita muito clara: ou você segue adiante dentro dos meus termos, ou fica aqui sozinho. Jacó não estava disposto a abrir mão facilmente de sua independência, e a disputa seguiu por toda a noite (Gn 32:24). Se ele tivesse se submetido, em qualquer momento da luta, teria terminado a batalha inteiro, mas o seu espírito arrogante e individualista o impeliu adiante até que, com a facilidade consumada de quem é Todo-poderoso, um simples toque de dedo deslocou a coxa de Jacó (v. 25). Que agonia! Que desespero! Que humilhação saber que só conseguia manter-se em pé porque os braços fortes do Senhor o amparavam!

    Até mesmo o oportunismo, entretanto, pode ser santificado! O desesperado Jacó clamou: “Não te deixarei ir, se não me abençoares” (v. 26) e o grito do desesperado pela bênção transformou Jacó num novo homem, com um novo nome (v. 28). Ele de fato tinha “prevalecido”, pois essa é a maneira de agir do Deus infinito em misericórdia: ele não pode ser derrotado pela nossa força, mas sempre é vencido pelo nosso clamor. E, assim, o Jacó sem esperança saiu mancando, agora como Israel, pois tinha “visto a face de Deus” (v. 30).

    O homem com uma bênção para compartilhar (Gn 33:1-50:13)

    Quando, porém, o relato da vida de Jacó prossegue, vemos que as coisas velhas não passaram totalmente, nem todas tornaram-se novas. O mesmo homem que “viu Deus face a face” (Gn 32:30) encontrou Esaú sorrindo para ele e toda a hipocrisia aflorou novamente: “Porque vi o teu rosto, como se tivesse visto o rosto de Deus” (Gn 33:10)! O homem que fora honesto (pelo menos) com Deus (Gn 32:26) ainda era desonesto com as pessoas, pois prometeu seguir Esaú até Edom (33:13,14 Seir) e não cumpriu a promessa; de fato, não planejara fazê-lo (33:17). Por outro lado, estava espiritualmente vivo e cumpriu fielmente a promessa que tinha feito ao declarar o Senhor de Betel (28:20,21) como seu Deus (33:20), ansioso para cumprir seu voto na íntegra (35:1-4) e trazer sua família ao mesmo nível de compromisso espiritual.

    Em seu retorno à Canaã, o Senhor lhe apareceu, a fim de dar-lhe esperança e reafirmar as promessas: confirmou seu novo nome (35:9,10) e repetiu a bênção da posteridade e possessão (vv. 11-15). A grande misericórdia de Deus marcou esse novo começo, pois Jacó precisaria de toda essa segurança nos próximos eventos: a morte de Raquel (Gn 35:16-19), a imoralidade e deslealdade de Rúben (v. 21), a morte de Isaque (vv. 27-29) e aquele período de anos perdidos e desolados, piores do que a própria morte, quando José também se foi (Gn 37:45). A disciplina de Deus, porém, educa e santifica (Hb 12:1-11) e Jacó emergiu dela com uma vida gloriosa: a cada vez que o encontramos, é como um homem que tem uma bênção para compartilhar — abençoou o Faraó (Gn 47:7-10), abençoou José e seus dois filhos (Gn 48:15-20) e abençoou toda a família, reunida ao redor do seu leito de morte (Gn 49). Agora, seu testemunho também é sem nenhuma pretensão: foi Deus quem o sustentou, o anjo o livrou (Gn 48:15). O antigo Jacó teria dito: “Estou para morrer e não posso imaginar o que será de vocês, sem a minha ajuda e sem as minhas artimanhas”. “Israel”, porém, o homem para quem Deus dera um novo nome, disse para José: “Eis que eu morro, mas Deus será convosco” (Gn 48:21). Um homem transformado, uma lição aprendida.

    J.A.M.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Jacó [Enganador] -

    1) Filho de Isaque e Rebeca e irmão gêmeo de Esaú (Gn 25:21-26). A Esaú cabia o direito de PRIMOGENITURA por haver nascido primeiro, mas Jacó comprou esse direito por um cozido (Gn 25:29-34). Jacó enganou Isaque para que este o abençoasse (Gn 27:1-41). Ao fugir de Esaú, Jacó teve a visão da escada que tocava o céu (Gn 27:42—28:) 22). Casou-se com Léia e Raquel, as duas filhas de Labão (Gn 29:1-30). Foi pai de 12 filhos e uma filha. Em Peniel lutou com o Anjo do Senhor, tendo recebido nessa ocasião o nome de ISRAEL (Gn 32). Para fugir da fome, foi morar no Egito, onde morreu (Gn 42—46; 49).

    2) Nome do pov
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Jacó 1. Patriarca, filho de Isaac (Gn 25:50; Mt 1:2; 8,11; 22,32). 2. Pai de José, o esposo de Maria e pai legal de Jesus.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Jesus

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Jesus 1. Vida. Não podemos entender os evangelhos como biografia no sentido historiográfico contemporâneo, mas eles se harmonizam — principalmente no caso de Lucas — com os padrões historiográficos de sua época e devem ser considerados como fontes históricas. No conjunto, apresentam um retrato coerente de Jesus e nos proporcionam um número considerável de dados que permitem reconstruir historicamente seu ensinamento e sua vida pública.

    O nascimento de Jesus pode ser situado pouco antes da morte de Herodes, o Grande (4 a.C.) (Mt 2:1ss.). Jesus nasceu em Belém (alguns autores preferem apontar Nazaré como sua cidade natal) e os dados que os evangelhos oferecem em relação à sua ascendência davídica devem ser tomados como certos (D. Flusser, f. f. Bruce, R. E. Brown, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que seja de um ramo secundário. Boa prova dessa afirmação: quando o imperador romano Domiciano decidiu acabar com os descendentes do rei Davi, prendeu também alguns familiares de Jesus. Exilada sua família para o Egito (um dado mencionado também no Talmude e em outras fontes judaicas), esta regressou à Palestina após a morte de Herodes, mas, temerosa de Arquelau, fixou residência em Nazaré, onde se manteria durante os anos seguintes (Mt 2:22-23).

    Exceto um breve relato em Lc 2:21ss., não existem referências a Jesus até os seus trinta anos. Nessa época, foi batizado por João Batista (Mt 3 e par.), que Lucas considera parente próximo de Jesus (Lc 1:39ss.). Durante seu Batismo, Jesus teve uma experiência que confirmou sua autoconsciência de filiação divina e messianidade (J. Klausner, D. Flusser, J. Jeremias, J. H. Charlesworth, m. Hengel etc.). De fato, no quadro atual das investigações (1995), a tendência majoritária dos investigadores é aceitar que, efetivamernte, Jesus viu a si mesmo como Filho de Deus — num sentido especial e diferente do de qualquer outro ser — e messias. Sustentada por alguns neobultmanianos e outros autores, a tese de que Jesus não empregou títulos para referir-se a si mesmo é — em termos meramente históricos — absolutamente indefendível e carente de base como têm manifestado os estudos mais recentes (R. Leivestadt, J. H. Charlesworth, m. Hengel, D. Guthrie, f. f. Bruce, I. H. Marshall, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.).

    Quanto à sua percepção de messianidade, pelo menos a partir dos estudos de T. W. Manson, pouca dúvida existe de que esta foi compreendida, vivida e expressada por Jesus na qualidade de Servo de Yahveh (Mt 3:16 e par.) e de Filho do homem (no mesmo sentido, f. f. Bruce, R. Leivestadt, m. Hengel, J. H. Charlesworth, J. Jeremias 1. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.). É possível também que essa autoconsciência seja anterior ao batismo. Os sinóticos — e subentendido em João — fazem referência a um período de tentação diabólica que Jesus experimentou depois do batismo (Mt 4:1ss. e par.) e durante o qual se delineara plenamente seu perfil messiânico (J. Jeremias, D. Flusser, C. Vidal Manzanares, J. Driver etc.), rejeitando os padrões políticos (os reinos da terra), meramente sociais (as pedras convertidas em pão) ou espetaculares (lançar-se do alto do Templo) desse messianismo. Esse período de tentação corresponde, sem dúvida, a uma experiência histórica — talvez relatada por Jesus a seus discípulos — que se repetiria, vez ou outra, depois do início de seu ministério. Após esse episódio, iniciou-se a primeira etapa do ministério de Jesus, que transcorreu principalmente na Galiléia, com breves incursões por território pagão e pela Samaria. O centro da pregação consistiu em chamar “as ovelhas perdidas de Israel”; contudo, Jesus manteve contatos com pagãos e até mesmo chegou a afirmar não somente que a fé de um deles era a maior que encontrara em Israel, mas que também chegaria o dia em que muitos como ele se sentariam no Reino com os patriarcas (Mt 8:5-13; Lc 7:1-10). Durante esse período, Jesus realizou uma série de milagres (especialmente curas e expulsão de demônios), confirmados pelas fontes hostis do Talmude. Mais uma vez, a tendência generalizada entre os historiadores atualmente é a de considerar que pelo menos alguns deles relatados nos evangelhos aconteceram de fato (J. Klausner, m. Smith, J. H. Charlesworth, C. Vidal Manzanares etc.) e, naturalmente, o tipo de narrativa que os descreve aponta a sua autencidade.

    Nessa mesma época, Jesus começou a pregar uma mensagem radical — muitas vezes expressa em parábolas — que chocava com as interpretações de alguns setores do judaísmo, mas não com a sua essência (Mt 5:7). No geral, o período concluiu com um fracasso (Mt 11:20ss.). Os irmãos de Jesus não creram nele (Jo 7:1-5) e, com sua mãe, pretendiam afastá-lo de sua missão (Mc 3:31ss. e par.). Pior ainda reagiram seus conterrâneos (Mt 13:55ss.) porque a sua pregação centrava-se na necessidade de conversão ou mudança de vida em razão do Reino, e Jesus pronunciava terríveis advertências às graves conseqüências que viriam por recusarem a mensagem divina, negando-se terminantemente em tornar-se um messias político (Mt 11:20ss.; Jo 6:15).

    O ministério na Galiléia — durante o qual subiu várias vezes a Jerusalém para as festas judaicas, narradas principalmente no evangelho de João — foi seguido por um ministério de passagem pela Peréia (narrado quase que exclusivamente por Lucas) e a última descida a Jerusalém (seguramente em 30 d.C.; menos possível em 33 ou 36 d.C.), onde aconteceu sua entrada em meio do entusiasmo de bom número de peregrinos que lá estavam para celebrar a Páscoa e que relacionaram o episódio com a profecia messiânica de Zc 9:9ss. Pouco antes, Jesus vivera uma experiência — à qual convencionalmente se denomina Transfiguração — que lhe confirmou a idéia de descer a Jerusalém. Nos anos 30 do presente século, R. Bultmann pretendeu explicar esse acontecimento como uma projeção retroativa de uma experiência pós-pascal. O certo é que essa tese é inadmissível — hoje, poucos a sustentariam — e o mais lógico, é aceitar a historicidade do fato (D. Flusser, W. L. Liefeld, H. Baltensweiler, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.) como um momento relevante na determinação da autoconsciência de Jesus. Neste, como em outros aspectos, as teses de R. Bultmann parecem confirmar as palavras de R. H. Charlesworth e outros autores, que o consideram um obstáculo na investigação sobre o Jesus histórico.

    Contra o que às vezes se afirma, é impossível questionar o fato de Jesus saber que morreria violentamente. Realmente, quase todos os historiadores hoje consideram que Jesus esperava que assim aconteceria e assim o comunicou a seus discípulos mais próximos (m. Hengel, J. Jeremias, R. H. Charlesworth, H. Schürmann, D. Guthrie, D. Flusser, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc). Sua consciência de ser o Servo do Senhor, do qual se fala em Is 53 (Mc 10:43-45), ou a menção ao seu iminente sepultamento (Mt 26:12) são apenas alguns dos argumentos que nos obrigam a chegar a essa conclusão.

    Quando Jesus entrou em Jerusalém durante a última semana de sua vida, já sabia da oposição que lhe faria um amplo setor das autoridades religiosas judias, que consideravam sua morte uma saída aceitável e até desejável (Jo 11:47ss.), e que não viram, com agrado, a popularidade de Jesus entre os presentes à festa. Durante alguns dias, Jesus foi examinado por diversas pessoas, com a intenção de pegá-lo em falta ou talvez somente para assegurar seu destino final (Mt 22:15ss. E par.) Nessa época — e possivelmente já o fizesse antes —, Jesus pronunciou profecias relativas à destruição do Templo de Jerusalém, cumpridas no ano 70 d.C. Durante a primeira metade deste século, alguns autores consideraram que Jesus jamais anunciara a destruição do Templo e que as mencionadas profecias não passavam de um “vaticinium ex eventu”. Hoje em dia, ao contrário, existe um considerável número de pesquisadores que admite que essas profecias foram mesmo pronunciadas por Jesus (D. Aune, C. Rowland, R. H. Charlesworth, m. Hengel, f. f. Bruce, D. Guthrie, I. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.) e que o relato delas apresentado pelos sinóticos — como já destacou C. H. Dodd no seu tempo — não pressupõe, em absoluto, que o Templo já tivesse sido destruído. Além disso, a profecia da destruição do Templo contida na fonte Q, sem dúvida anterior ao ano 70 d.C., obriga-nos também a pensar que as referidas profecias foram pronunciadas por Jesus. De fato, quando Jesus purificou o Templo à sua entrada em Jerusalém, já apontava simbolicamente a futura destruição do recinto (E. P. Sanders), como ressaltaria a seus discípulos em particular (Mt 24:25; Mc 13; Lc 21).

    Na noite de sua prisão e no decorrer da ceia pascal, Jesus declarou inaugurada a Nova Aliança (Jr 31:27ss.), que se fundamentava em sua morte sacrifical e expiatória na cruz. Depois de concluir a celebração, consciente de sua prisão que se aproximava, Jesus dirigiu-se ao Getsêmani para orar com alguns de seus discípulos mais íntimos. Aproveitando a noite e valendo-se da traição de um dos apóstolos, as autoridades do Templo — em sua maior parte saduceus — apoderaram-se de Jesus, muito provavelmente com o auxílio de forças romanas. O interrogatório, cheio de irregularidades, perante o Sinédrio pretendeu esclarecer e até mesmo impor a tese da existência de causas para condená-lo à morte (Mt 26:57ss. E par.). O julgamento foi afirmativo, baseado em testemunhas que asseguraram ter Jesus anunciado a destruição do Templo (o que tinha uma clara base real, embora com um enfoque diverso) e sobre o próprio testemunho do acusado, que se identificou como o messias — Filho do homem de Dn 7:13. O problema fundamental para executar Jesus consistia na impossibilidade de as autoridades judias aplicarem a pena de morte. Quando o preso foi levado a Pilatos (Mt 27:11ss. e par.), este compreendeu tratar-se de uma questão meramente religiosa que não lhe dizia respeito e evitou, inicialmente, comprometer-se com o assunto.

    Convencidos os acusadores de que somente uma acusação de caráter político poderia acarretar a desejada condenação à morte, afirmaram a Pilatos que Jesus era um agitador subversivo (Lc 23:1ss.). Mas Pilatos, ao averiguar que Jesus era galileu e valendo-se de um procedimento legal, remeteu a causa a Herodes (Lc 23:6ss.), livrando-se momentaneamente de proferir a sentença.

    Sem dúvida alguma, o episódio do interrogatório de Jesus diante de Herodes é histórico (D. Flusser, C. Vidal Manzanares, f. f. Bruce etc.) e parte de uma fonte muito primitiva. Ao que parece, Herodes não achou Jesus politicamente perigoso e, possivelmente, não desejando fazer um favor às autoridades do Templo, apoiando um ponto de vista contrário ao mantido até então por Pilatos, preferiu devolver Jesus a ele. O romano aplicou-lhe uma pena de flagelação (Lc 23:1ss.), provavelmente com a idéia de que seria punição suficiente (Sherwin-White), mas essa decisão em nada abrandou o desejo das autoridades judias de matar Jesus. Pilatos propôs-lhes, então, soltar Jesus, amparando-se num costume, em virtude do qual se podia libertar um preso por ocasião da Páscoa. Todavia, uma multidão, presumivelmente reunida pelos acusadores de Jesus, pediu que se libertasse um delinqüente chamado Barrabás em lugar daquele (Lc 23:13ss. e par.). Ante a ameaça de que a questão pudesse chegar aos ouvidos do imperador e o temor de envolver-se em problemas com este, Pilatos optou finalmente por condenar Jesus à morte na cruz. Este se encontrava tão extenuado que, para carregar o instrumento de suplício, precisou da ajuda de um estrangeiro (Lc 23:26ss. e par.), cujos filhos, mais tarde, seriam cristãos (Mc 15:21; Rm 16:13). Crucificado junto a dois delinqüentes comuns, Jesus morreu ao final de algumas horas. Então, seus discípulos fugiram — exceto o discípulo amado de Jo 19:25-26 e algumas mulheres, entre as quais se encontrava sua mãe — e um deles, Pedro, até mesmo o negou em público várias vezes. Depositado no sepulcro de propriedade de José de Arimatéia, um discípulo secreto que recolheu o corpo, valendo-se de um privilégio concedido pela lei romana relativa aos condenados à morte, ninguém tornou a ver Jesus morto.

    No terceiro dia, algumas mulheres que tinham ido levar perfumes para o cadáver encontraram o sepulcro vazio (Lc 24:1ss. e par.). Ao ouvirem que Jesus ressuscitara, a primeira reação dos discípulos foi de incredulidade (Lc 24:11). Sem dúvida, Pedro convenceu-se de que era real o que as mulheres afirmavam após visitar o sepulcro (Lc 24:12; Jo 20:1ss.). No decorrer de poucas horas, vários discípulos afirmaram ter visto Jesus. Mas os que não compartilharam a experiência, negaram-se a crer nela, até passarem por uma semelhante (Jo 20:24ss.). O fenômeno não se limitou aos seguidores de Jesus, mas transcendeu os limites do grupo. Assim Tiago, o irmão de Jesus, que não aceitara antes suas afirmações, passou então a crer nele, em conseqüência de uma dessas aparições (1Co 15:7). Naquele momento, segundo o testemunho de Paulo, Jesus aparecera a mais de quinhentos discípulos de uma só vez, dos quais muitos ainda viviam vinte anos depois (1Co 15:6). Longe de ser uma mera vivência subjetiva (R. Bultmann) ou uma invenção posterior da comunidade que não podia aceitar que tudo terminara (D. f. Strauss), as fontes apontam a realidade das aparições assim como a antigüidade e veracidade da tradição relativa ao túmulo vazio (C. Rowland, J. P. Meier, C. Vidal Manzanares etc.). Uma interpretação existencialista do fenômeno não pôde fazer justiça a ele, embora o historiador não possa elucidar se as aparições foram objetivas ou subjetivas, por mais que esta última possibilidade seja altamente improvável (implicaria num estado de enfermidade mental em pessoas que, sabemos, eram equilibradas etc.).

    O que se pode afirmar com certeza é que as aparições foram decisivas na vida ulterior dos seguidores de Jesus. De fato, aquelas experiências concretas provocaram uma mudança radical nos até então atemorizados discípulos que, apenas umas semanas depois, enfrentaram corajosamente as mesmas autoridades que maquinaram a morte de Jesus (At 4). As fontes narram que as aparições de Jesus se encerraram uns quarenta dias depois de sua ressurreição. Contudo, Paulo — um antigo perseguidor dos cristãos — teve mais tarde a mesma experiência, cuja conseqüência foi a sua conversão à fé em Jesus (1Co 15:7ss.) (m. Hengel, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.).

    Sem dúvida, aquela experiência foi decisiva e essencial para a continuidade do grupo de discípulos, para seu crescimento posterior, para que eles demonstrassem ânimo até mesmo para enfrentar a morte por sua fé em Jesus e fortalecer sua confiança em que Jesus retornaria como messias vitorioso. Não foi a fé que originou a crença nas aparições — como se informa em algumas ocasiões —, mas a sua experiência que foi determinante para a confirmação da quebrantada fé de alguns (Pedro, Tomé etc.), e para a manifestação da mesma fé em outros até então incrédulos (Tiago, o irmão de Jesus etc.) ou mesmo declaradamente inimigos (Paulo de Tarso).

    2. Autoconsciência. Nas últimas décadas, tem-se dado enorme importância ao estudo sobre a autoconsciência de Jesus (que pensava Jesus de si mesmo?) e sobre o significado que viu em sua morte. O elemento fundamental da autoconsciência de Jesus deve ter sido sua convicção de ser Filho de Deus num sentido que não podia ser compartilhado com mais ninguém e que não coincidia com pontos de vista anteriores do tema (rei messiânico, homem justo etc.), embora pudesse também englobá-los. Sua originalidade em chamar a Deus de Abba (lit. papaizinho) (Mc 14:36) não encontra eco no judaísmo até a Idade Média e indica uma relação singular confirmada no batismo, pelas mãos de João Batista, e na Transfiguração. Partindo daí, podemos entender o que pensava Jesus de si mesmo. Exatamente por ser o Filho de Deus — e dar a esse título o conteúdo que ele proporcionava (Jo 5:18) — nas fontes talmúdicas, Jesus é acusado de fazer-se Deus. A partir de então, manifesta-se nele a certeza de ser o messias; não, porém, um qualquer, mas um messias que se expressava com as qualidades teológicas próprias do Filho do homem e do Servo de YHVH.

    Como já temos assinalado, essa consciência de Jesus de ser o Filho de Deus é atualmente admitida pela maioria dos historiadores (f. f. Bruce, D. Flusser, m. Hengel, J. H. Charlesworth, D. Guthrie, m. Smith, I. H. Marshall, C. Rowland, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que se discuta o seu conteúdo delimitado. O mesmo se pode afirmar quanto à sua messianidade.

    Como já temos mostrado, evidentemente Jesus esperava sua morte. Que deu a ela um sentido plenamente expiatório, dedu-Zse das próprias afirmações de Jesus acerca de sua missão (Mc 10:45), assim como do fato de identificar-se com o Servo de YHVH (13 53:12'>Is 52:13-53:12), cuja missão é levar sobre si o peso do pecado dos desencaminhados e morrer em seu lugar de forma expiatória (m. Hengel, H. Schürmann, f. f. Bruce, T. W. Manson, D. Guthrie, C. Vidal Manzanares etc.). É bem possível que sua crença na própria ressurreição também partia do Cântico do Servo em Is 53 já que, como se conservou na Septuaginta e no rolo de Isaías encontrado em Qumrán, do Servo esperava-se que ressuscitasse depois de ser morto expiatoriamente. Quanto ao seu anúncio de retornar no final dos tempos como juiz da humanidade, longe de ser um recurso teológico articulado por seus seguidores para explicar o suposto fracasso do ministério de Jesus, conta com paralelos na literatura judaica que se refere ao messias que seria retirado por Deus e voltaria definitivamente para consumar sua missão (D. Flusser, C. Vidal Manzanares etc.).

    3. Ensinamento. A partir desses dados seguros sobre a vida e a autoconsciência de Jesus, podemos reconstruir as linhas mestras fundamentais de seu ensinamento. Em primeiro lugar, sua mensagem centralizava-se na crença de que todos os seres humanos achavam-se em uma situação de extravio ou perdição (Lc 15 e par. no Documento Q). Precisamente por isso, Jesus chamava ao arrependimento ou à conversão, porque com ele o Reino chegava (Mc 1:14-15). Essa conversão implicava uma transformação espiritual radical, cujos sinais característicos estão coletados tanto nos ensinamentos de Jesus como os contidos no Sermão da Montanha (Mt 5:7), e teria como marco a Nova Aliança profetizada por Jeremias e inaugurada com a morte expiatória do messias (Mc 14:12ss. e par.). Deus vinha, em Jesus, buscar os perdidos (Lc 15), e este dava sua vida inocente como resgate por eles (Mc 10:45), cumprindo assim sua missão como Servo de YHVH. Todos podiam agora — independente de seu presente ou de seu passado — acolher-se no seu chamado. Isto supunha reconhecer que todos eram pecadores e que ninguém podia apresentar-se como justo diante de Deus (Mt 16:23-35; Lc 18:9-14 etc.). Abria-se então um período da história — de duração indeterminada — durante o qual os povos seriam convidados a aceitar a mensagem da Boa Nova do Reino, enquanto o diabo se ocuparia de semear a cizânia (13 1:30-36'>Mt 13:1-30:36-43 e par.) para sufocar a pregação do evangelho.

    Durante essa fase e apesar de todas as artimanhas demoníacas, o Reino cresceria a partir de seu insignificante início (Mt 13:31-33 e par.) e concluiria com o regresso do messias e o juízo final. Diante da mensagem de Jesus, a única atitude lógica consistiria em aceitar o Reino (Mt 13:44-46; 8,18-22), apesar das muitas renúncias que isso significasse. Não haveria possibilidade intermediária — “Quem não estiver comigo estará contra mim” (Mt 12:30ss. e par.) — e o destino dos que o rejeitaram, o final dos que não manisfestaram sua fé em Jesus não seria outro senão o castigo eterno, lançados às trevas exteriores, em meio de choro e ranger de dentes, independentemente de sua filiação religiosa (Mt 8:11-12 e par.).

    À luz dos dados históricos de que dispomos — e que não se limitam às fontes cristãs, mas que incluem outras claramente hostis a Jesus e ao movimento que dele proveio —, pode-se observar o absolutamente insustentável de muitas das versões populares que sobre Jesus têm circulado. Nem a que o converte em um revolucionário ou em um dirigente político, nem a que faz dele um mestre de moral filantrópica, que chamava ao amor universal e que olhava todas as pessoas com benevolência (já não citamos aqueles que fazem de Jesus um guru oriental ou um extraterrestre) contam com qualquer base histórica. Jesus afirmou que tinha a Deus por Pai num sentido que nenhum ser humano poderia atrever-se a imitar, que era o de messias — entendido como Filho do homem e Servo do Senhor; que morreria para expiar os pecados humanos; e que, diante dessa demonstração do amor de Deus, somente caberia a cada um aceitar Jesus e converter-se ou rejeita-lo e caminhar para a ruína eterna. Esse radicalismo sobre o destino final e eterno da humanidade exigia — e continua exigindo — uma resposta lara, definida e radical; serve também para dar-nos uma idéia das reações que esse radicalismo provocava (e ainda provoca) e das razões, muitas vezes inconscientes, que movem as pessoas a castrá-lo, com a intenção de obterem um resultado que não provoque tanto nem se dirija tão ao fundo da condição humana. A isso acrescentamos que a autoconsciência de Jesus é tão extraordinária em relação a outros personagens históricos que — como acertadamente ressaltou o escritor e professor britânico C. S. Lewis — dele só resta pensar que era um louco, um farsante ou, exatamente, quem dizia ser.

    R. Dunkerley, o. c.; D. Flusser, o. c.; J. Klausner, o.c.; A. Edersheim, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio: o Documento Q, Barcelona 1993; Idem, Diccionario de las tres...; A. Kac (ed), The Messiahship of Jesus, Grand Rapids, 1986; J. Jeremias, Abba, Salamanca 1983; Idem Teología...; O. Cullmann, Christology...; f. f. Bruce, New Testament...; Idem, Jesus and Christian Origins Outside the New Testament, Londres 1974; A. J. Toynbee, o. c.; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Edimburgo 1981.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    interjeição Expressão de admiração, emoção, espanto etc.: jesus, o que foi aquilo?
    Ver também: Jesus.
    Etimologia (origem da palavra jesus). Hierônimo de Jesus.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    Não há dúvida de que Jesus é o mensageiro divino enviado aos homens J J para ensinar-lhes a verdade, e, por ela, o caminho da salvação [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10, it• 18

    [...] Segundo definição dada por um Espírito, ele era médium de Deus.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 2

    [...] o pão de Deus é aquele que desceu do Céu e que dá vida ao mundo. [...] Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome e aquele que em mim crê não terá sede. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 50

    [...] o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 625

    [...] é filho de Deus, como todas as criaturas [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, O filho de Deus e o filho do homem

    Jesus foi um Revelador de primeira plana, não porque haja trazido ao mundo, pela primeira vez, uma parcela da Verdade Suprema, mas pela forma de revestir essa Verdade, colocando-a ao alcance de todas as almas, e por ser também um dos mais excelsos Espíritos, para não dizer o primeiro em elevação e perfeição, de quantos têm descido à Terra, cujo governador supremo é Ele.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Pról•

    Jesus Cristo é a paz – é a mansidão – é a justiça – é o amor – é a doçura – é a tolerância – é o perdão – é a luz – é a liberdade – é a palavra de Deus – é o sacrifício pelos outros [...].
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8

    Jesus é o ser mais puro que até hoje se manifestou na Terra. Jesus não é Deus. Jesus foi um agênere.
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 71

    Jesus é o centro divino da verdade e do amor, em torno do qual gravitamos e progredimos.
    Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 24

    Jesus é o protótipo da bondade e da sabedoria conjugadas e desenvolvidas em grau máximo. [...]
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual

    Jesus Cristo é o Príncipe da Paz.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os pacificadores•••

    [...] conquanto não seja Deus, e sim um Espírito sublimado, Jesus Cristo é o governador de nosso planeta, a cujos destinos preside desde a sua formação. Tudo (na Terra) foi feito por Ele, e, nada do que tem sido feito, foi feito sem Ele diz-nos João 3:1.[...] autêntico Redentor da Huma-nidade.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 1

    Jesus, pois, é um desses Espíritos diretores e protetores de mundos, e a missão de dirigir a nossa Terra, com o concurso de outros Espíritos subordinados em pureza à sua pureza por excelência, lhe foi outorgada, como um prêmio à sua perfeição imaculada, em épocas que se perdem nas eternidades do passado. [...]
    Referencia: CIRNE, Leopoldo• A personalidade de Jesus• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jesus nos Evangelhos

    [...] espírito poderoso, divino missionário, médium inspirado. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    J [...] é, positivamente, a pedra angular do Cristianismo, a alma da nova revelação. Ele constitui toda a sua originalidade.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    [...] era um divino missionário, dotado de poderosas faculdades, um médium incomparável. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    [...] é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

    [...] Espírito protetor da Terra, anjo tutelar desse planeta, grande sacerdote da verdadeira religião.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    Jesus é o Mestre por excelência: ofereceu-se-nos por amor, ensinou até o último instante, fez-se o exemplo permanente aos nossos corações e nos paroxismos da dor, pregado ao madeiro ignominioso, perdoou-nos as defecções de maus aprendizes.
    Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5

    Jesus é nosso Irmão porque é filho de Deus como nós; e é nosso Mestre porque sabe mais que nós e veio ao mundo nos ensinar.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    [...] é chamado Jesus, o Cristo, porque Cristo quer dizer o enviado de Deus.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    Jesus é o exemplo máximo dessa entrega a Deus, lição viva e incorruptível de amor em relação à Humanidade. Mergulhou no corpo físico e dominou-o totalmente com o seu pensamento, utilizando-o para exemplificar o poder de Deus em relação a todas as criaturas, tornando-se-lhe o Médium por excelência, na condição de Cristo que o conduziu e o inspirava em todos os pensamentos e atos. Sempre com a mente alerta às falaciosas condutas farisaicas e às circunstâncias difíceis que enfrentava, manteve-se sempre carinhoso com as massas e os poderosos, sem manter-se melífluo ou piegas com os infelizes ou subalterno e submisso aos dominadores de um dia... Profundo conhecedor da natureza humana sabia acioná-la, despertando os sentimentos mais profundos e comandando os pensamentos no rumo do excelso Bem. Vencedor da morte, que o não assustava, é o exemplo máximo de vida eterna, concitando-nos a todos a seguir-lhe as pegadas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    Jesus, embora incompreendido no seu tempo, venceu a História, ultrapassou todas as épocas, encontrando-se instalado no mundo e em milhões de mentes e corações que o aceitam, o amam e tentam segui-lo. O sofrimento que experimentou não o afligiu nem o turbou, antes foi amado e ultrapassado, tornando-se mais do que um símbolo, a fiel demonstração de que no mundo somente teremos aflições.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

    Jesus de Nazaré jamais desprezou ou subestimou as dádivas relevantes do abençoado planeta, nunca se recusando J J à convivência social, religiosa, humana... Participou das bodas em Caná, freqüentou a Sinagoga e o Templo de Jerusalém, aceitou a entrevista com Nicodemos, o almoço na residência de Simão, o leproso, bem como hospedou-se com Zaqueu, o chefe dos publicanos, escandalizando a todos, conviveu com os pobres, os enfermos, os infelizes, mas também foi gentil com todos aqueles que o buscavam, a começar pelo centurião, que lhe fora rogar ajuda para o criado enfermo, jamais fugindo da convivência de todos quantos para os quais viera... Abençoou criancinhas buliçosas, dialogou com a mulher da Samaria, desprezada, com a adúltera que seguia para a lapidação, libertando-a, participou da saudável convivência de Lázaro e suas irmãs em Betânia, aceitou a gentileza da Verônica na via crucis, quando lhe enxugou o suor de sangue... Jesus tipificou o ser social e humano por excelência, portador de fé inquebrantável, que o sustentou no momento do sacrifício da própria vida, tornando-se, em todos os passos, o Homem incomparável. Jamais agrediu o mundo e suas heranças, suas prisões emocionais e paixões servis, seus campeonatos de insensatez, sua crueldade, sua hediondez em alguns momentos, por saber que as ocorrências resultavam da inferioridade moral dos seus habitantes antes que deles mesmos. Apesar dessa conduta, demonstrou a superioridade do Reino de Deus, porque, permanente, causal e posterior ao périplo carnal, convidando os homens e as mulheres de pensamento, os que se encontravam saturados e sem roteiro, os sofridos e atormentados à opção libertadora e feliz.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Aflições do mundo

    [...] é o Médico Divino e a sua Doutrina é o medicamento eficaz de que nos podemos utilizar com resultados imediatos.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 23

    Jesus é ainda e sempre a nossa lição viva, o nosso exemplo perene. Busquemo-lo!
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] Jesus é o amor inexaurível: não persegue: ama; não tortura: renova; não desespera: apascenta! [...] é a expressão do amor e sua não-violência oferece a confiança que agiganta aqueles que o seguem em extensão de devotamento.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] é a nossa porta: atravessemo-la, seguindo-lhe as pegadas ...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

    [...] Jesus na manjedoura é um poema de amor falando às belezas da vida; Jesus na cruz é um poema de dor falando sobre as grandezas da Eternidade.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 2

    [...] é a Vida em alta expressão de realidade, falando a todos os seres do mundo, incessantemente!... Sua lição inesquecível representa incentivo urgente que não podemos deixar de aplicar em nosso dia-a-dia redentor.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    J [...] é o guia divino: busque-o!
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 3, cap• 5

    [...] é a Verdade e a Justiça, a que todos nós aspiramos!
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 7, cap• 13

    [...] é sempre a verdade consoladora no coração dos homens. Ele é a claridade que as criaturas humanas ainda não puderam fitar e nem conseguiram compreender. [...]
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho

    De todos os Evangelhos se evola uma onda de perfume balsâmico e santificador a denunciar a passagem gloriosa e solene de um Arauto da paz e da felicidade no Além.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Veracidade dos Evangelhos

    [...] O Messias, o Príncipe da vida, o Salvador do mundo.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Interpretação subjetiva

    [...] cognominado pelo povo de Grande profeta e tratado pelos seus discípulos como filho de Deus.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Identidade de Jesus

    [...] o instrutor geral, o chefe da escola universal em todas as épocas.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Supremacia de Jesus

    [...] O Consolador, O Espírito de Verdade a dirigir o movimento científico por todo o globo.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Materializações

    Paulo, que se tornou cristão, por ter visto Jesus em Espírito e dele ter recebido a Revelação, diz que Jesus, o Cristo, é a imagem da Substância de Deus, o Primogênito de Deus (o texto grego diz: a imagem de Deus invisível e o primeiro concebido de toda a Criação) – o que não quer dizer que este primeiro concebido, seja idêntico fisiologicamente ao homem terrestre.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Natureza de Jesus

    [...] é, ao mesmo tempo, a pureza que ama e o amor que purifica.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 22a efusão

    [...] foi o mais santo, o mais elevado, o mais delicado Espírito encarnado no corpo mais bem organizado que já existiu. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 23a efusão

    Espírito da mais alta hierarquia divina, Jesus, conhecedor de leis científicas ainda não desvendadas aos homens, mas, de aplicação corrente em mundos mais adiantados, formou o seu próprio corpo com os fluidos que julgou apropriados, operando uma materialilização muitíssimo mais perfeita que aquelas de que nos falam as Escrituras e do que as que os homens já pudemos presenciar em nossas experiências no campo do psiquismo.
    Referencia: MÍNIMUS• Os milagres de Jesus: historietas para a infância• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - cap• 1

    Jesus é o amigo supremo, em categoria especial, com quem nenhum outro pode ser confrontado. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 4

    [...] o caminho, a verdade e a vida, e é por ele que chegaremos ao divino estado da pureza espiritual. Esse é o mecanismo da salvação, da justificação, da predestinação.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5

    esus – ensina Agasha – foi um exemplo vivo do que pregava. Ensinou aos homens a amarem-se uns aos outros, mas também ensinou que os homens haveriam de cometer muitos enganos e que Deus não os condenaria, mas lhe daria outras oportunidades para aprenderem.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 4

    Jesus Cristo, o mais sábio dos professores que o mundo já conheceu e o mais compassivo dos médicos que a Humanidade já viu, desde o princípio, permanece como divina sugestão àqueles que, no jornadear terrestre, ocupam a cátedra ou consagram a vida ao santo labor dos hospitais.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22

    Se lhe chamamos Senhor e Mestre, Divino Amigo e Redentor da Humanidade, Sol de nossas vidas e Advogado de nossos destinos, por um dever de consciência devemos afeiçoar o nosso coração e conjugar o nosso esforço no devotamento à vinha que por Ele nos foi confiada.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 45

    Sendo o Pão da Vida e a Luz do Mundo, Nosso Senhor Jesus Cristo era, por conseguinte, a mais completa manifestação de Sabedoria e Amor que a Terra, em qualquer tempo, jamais sentira ou conhecera. [...] A palavra do Mestre se refletiu e se reflete, salutar e construtivamente, em todos os ângulos evolutivos da Humanidade.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 11

    [...] o Verbo, que se fez carne e habitou entre nós.
    Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 45

    Jesus, evidentemente, é o amor semfronteiras, que a todos envolve e fascina,ampara e magnetiza.O pão da vida, a luz do mundo, o guiasupremo.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Introd•

    [...] é o mais alto expoente de evolução espiritual que podemos imaginar [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

    Nem homem, nem Deus, [...] mas, Espírito puro e não falido, um, na verdade, com o Pai, porque dele médium, isto é, veículo do pensamento e da vontade divinos, e, conseguintemente, conhecedor das leis que regem a vida moral e material neste e noutros planetas, ou seja, daquelas muitas moradas de que falava.
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

    [...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, o fundador, o protetor, o governador do planeta terreno [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] Espírito fundador, protetor e governador do mundo terrestre, a cuja formação presidiu, tendo, na qualidade de representante e delegado de Deus, plenos poderes, no céu, e na Terra, sobre todos os Espíritos que nesta encarnam [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] como filho, Ele, Jesus, não é Deus e sim Espírito criado por Deus e Espírito protetor e governador do planeta J terreno, tendo recebido de Deus todo o poder sobre os homens, a fim de os levar à perfeição; que foi e é, entre estes, um enviado de Deus e que aquele poder lhe foi dado com esse objetivo, com esse fim.
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, que, na santidade e na inocência, sem nunca haver falido, conquistou a perfeição e foi por Deus instituído fundador, protetor e governador da Terra [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] Para S. Paulo, Jesus é um ser misterioso, sem pai, sem mãe, sem genealogia, que se manifesta aos homens como a encarnação duma divindade, para cumprir um grande sacrifício expiatório [...]. [...] Jesus Cristo é, realmente, aquele de quem disse o apóstolo Paulo: que proviera do mesmo princípio que os homens; e eis por que lhes chamava seus irmãos, porque é santo, inocente (innocens), sem mácula (impollutus), apartado dos pecadores (segregatus a peccatoribus) e perfeito por todo o sempre [...]. [...] Jesus a imagem, o caráter da substância de Deus, o qual não tendo querido hóstia, nem oblação, lhe formara um corpo para entrar no mundo; que Jesus era (nesse corpo e com esse corpo) “um espirito vivificante”.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    Jesus é um Espírito que, puro na fase da inocência e da ignorância, na da infância e da instrução, sempre dócil aos que tinham o encargo de o guiar e desenvolver, seguiu simples e gradualmente a diretriz que lhe era indicada para progredir; que, não tendo falido nunca, se conservou puro, atingiu a perfeição sideral e se tornou Espírito de pureza perfeita e imaculada. Jesus [...] é a maior essência espiritual depois de Deus, mas não é a única. É um Espírito do número desses aos quais, usando das expressões humanas, se poderia dizer que compõem a guarda de honra do Rei dos Céus. Presidiu à formação do vosso planeta, investido por Deus na missão de o proteger e o governar, e o governa do alto dos esplendores celestes como Espírito de pureza primitiva, perfeita e imaculada, que nunca faliu e infalível por se achar em relação direta com a divindade. É vosso e nosso Mestre, diretor da falange sagrada e inumerável dos Espíritos prepostos ao progresso da Terra e da humanidade terrena e é quem vos há de levar à perfeição.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    [...] Jesus é a ressurreição e a vida porque somente pela prática da moral que Ele pregou e da qual seus ensinos e exemplos o fazem a personificação, é que o Espírito chega a se libertar da morte espiritual, assim na erraticidade, como na condição de encamado.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    Eu sou a porta; aquele que entrar por mim será salvo, disse Jesus (João 10:9). Por ser o conjunto de todas as perfeições, Jesus se apresentou como a personificação da porta estreita, a fim de que, por uma imagem objetiva, melhor os homens compreendessem o que significa J J entrar por essa porta, para alcançar a vida eterna.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] é o médico das almas [...] capaz de curá-las todas do pecado que as enferma, causando-lhes males atrozes. Portador ao mundo e distribuidor do divino perdão, base da sua medicina, Ele muda a enfermidade em saúde, transformando a morte em vida, que é a salvação.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] como governador, diretor e protetor do nosso planeta, a cuja formação presidiu, missão que por si só indica a grandeza excelsa do seu Espírito, tinha, por efeito dessa excelsitude, o conhecimento de todos os fluidos e o poder de utilizá-los conforme entendesse, de acordo com as leis naturais que lhes regem as combinações e aplicações.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus é servo e bem-amado de Deus, pela sua qualidade de Espírito puro e perfeito. Deus o elegeu, quando o constituiu protetor e governador do nosso planeta. Nele se compraz, desde que o tornou partícipe do seu poder, da sua justiça e da sua misericórdia; e faz que seu Espírito sobre ele constantemente pouse, transmitindo-lhe diretamente a inspiração, com o mantê-lo em perene comunicação consigo.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus personifica a moral, a lei de amor que pregou aos homens, pela palavra e pelo exemplo; personifica a doutrina que ensinou e que, sob o véu da letra, é a fórmula das verdades eternas, doutrina que, como Ele próprio o disse, não é sua, mas daquele que o enviou. Ele é a pedra angular. [...]
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus era o amor sem termo; Jesus era a caridade, Jesus era a tolerância! Ele procurava sempre persuadir os seus irmãos da Terra e nunca vencê-los pela força do seu poder, que, no entanto, o tinha em superabundância! Ora banqueteando-se com Simão, o publicano, ora pedindo água à mulher samaritana, repudiada dos judeus, ele revelava-se o Espírito amante da conciliação, a alma disposta aos sentimentos da verdadeira fraternidade, não distinguindo hereges ou gentios!
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    Sendo Jesus a personificação do Bem Supremo, é natural que busquemos elegê-lo por padrão de nossa conduta.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Mudança imperiosa

    Carta viva de Deus, Jesus transmitiu nas ações de todos os momentos a Grande Mensagem, e em sua vida, mais que em seus ensinamentos, ela está presente.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Natal

    Jesus não é um instituidor de dogmas, um criador de símbolos; é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo

    [...] é a pedra angular de uma doutrina que encerra verdades eternas, desveladas parcialmente antes e depois de sua passagem pela Terra.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 19

    J Jesus é chamado o Justo, por encarnar em grau máximo, o Amor e a Justiça, em exemplificação para toda a Humanidade.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17

    [...] encontramos em Jesus o maior psicólogo de todos os tempos [...].
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A mensagem matinal

    Jesus é a manifestação mais perfeita de Deus, que o mundo conhece. Seu Espírito puro e amorável permitiu que, através dele, Deus se fizesse perfeitamente visível à Humanidade. Esse o motivo por que ele próprio se dizia – filho de Deus e filho do Homem.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O filho do homem

    Jesus é a luz do mundo, é o sol espiritual do nosso orbe. Quem o segue não andará em trevas. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Fiat-lux

    Jesus é a história viva do homem.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Jesus e a história

    [...] é a única obra de Deus inteiramente acabada que o mundo conhece: é o Unigênito. Jesus é o arquétipo da perfeição: é o plano divino já consumado. É o Verbo que serve de paradigma para a conjugação de todos os verbos.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Verbo Divino

    [...] é o Cristo, isto é, o ungido, o escolhido, Filho de Deus vivo.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

    Jesus foi o maior educador que o mundo conheceu e conhecerá. Remir ou libertar só se consegue educando. Jesus acredita va piamente na redenção do ímpio. O sacrifício do Gólgota é a prova deste asserto. Conhecedor da natureza humana em suas mais íntimas particularidades, Jesus sabia que o trabalho da redenção se resume em acordar a divindade oculta na psiquê humana.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 8

    [...] Jesus é o Mestre excelso, o educador incomparável.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9

    [...] é o Cordeiro de Deus, que veio arrancar o mundo do erro e do pecado. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 2

    [...] é a Luz do Princípio e nas suas mãos misericordiosas repousam os destinos do mundo. Seu coração magnânimo é a fonte da vida para toda a Humanidade terrestre. Sua mensagem de amor, no Evangelho, é a eterna palavra da ressurreição e da justiça, da fraternidade e da misericórdia. [...] é a Luz de todas as vidas terrestres, inacessível ao tempo e à destruição.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•

    [Da] Comunidade de seres angélicos e perfeitos [...] é Jesus um dos membros divinos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

    É sempre o Excelso Rei do amor que nunca morre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 18

    [...] o maior embaixador do Céu para a Terra foi igualmente criança.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 23

    Jesus é também o amor que espera sempre [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6

    J J [...] é a luminosidade tocante de todos os corações. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13

    [...] é a suprema personificação de toda a misericórdia e de toda a justiça [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 30

    [...] é sempre a fonte dos ensinamentos vivos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

    [...] é a única porta de verdadeira libertação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 178

    [...] o Sociólogo Divino do Mundo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 32

    Jesus é o semeador da terra, e a Humanidade é a lavoura de Deus em suas mãos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 50

    Como é confortador pensar que o Divino Mestre não é uma figura distanciada nos confins do Universo e sim o amigo forte e invisível que nos acolhe com sua justiça misericordiosa, por mais duros que sejam nossos sofrimentos e nossos obstáculos interiores.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o mentor sublime de todos os séculos, ensinando com abnegação, em cada hora, a lição do sacrifício e da humildade, da confiança e da renúncia, por abençoado roteiro de elevação da Humanidade inteira.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o amor de braços abertos, convidando-nos a atender e servir, perdoar e ajudar, hoje e sempre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o trabalhador divino, de pá nas mãos, limpando a eira do mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o lapidário do Céu, a quem Deus, Nosso Pai, nos confiou os corações.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Guarda em tudo, por modelo, / Aquele Mestre dos mestres, / Que é o amor de todo o amor / Na luz das luzes terrestres.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o salário da elevação maior.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o Cristo de Deus, sob qualquer ângulo em que seja visto, é e será sempre o excelso modelo da Humanidade, mas, a pouco e pouco, o homem compreenderá que, se precisamos de Jesus sentido e crido, não podemos dispensar Jesus compreendido e aplicado. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Estante da vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    [...] Tratava-se de um homem ainda moço, que deixava transparecer nos olhos, profundamente misericordiosos, uma beleza suave e indefinível. Longos e sedosos cabelos molduravam-lhe o semblante compassivo, como se fossem fios castanhos, levemente dourados por luz desconhecida. Sorriso divino, revelando ao mesmo tempo bondade imensa e singular energia, irradiava da sua melancólica e majestosa figura uma fascinação irresistível.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 5

    [...] é a misericórdia de todos os que sofrem [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1

    [...] é o doador da sublimação para a vida imperecível. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Jesus é o nosso caminho permanente para o Divino Amor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    J Jesus, em sua passagem pelo planeta, foi a sublimação individualizada do magnetismo pessoal, em sua expressão substancialmente divina. As criaturas disputavam-lhe o encanto da presença, as multidões seguiam-lhe os passos, tocadas de singular admiração. Quase toda gente buscava tocar-lhe a vestidura. Dele emanavam irradiações de amor que neutralizavam moléstias recalcitrantes. Produzia o Mestre, espontaneamente, o clima de paz que alcançava quantos lhe gozavam a companhia.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 110

    [...] é a fonte do conforto e da doçura supremos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3

    Na Terra, Jesus é o Senhor que se fez servo de todos, por amor, e tem esperado nossa contribuição na oficina dos séculos. A confiança dele abrange as eras, sua experiência abarca as civilizações, seu devotamento nos envolve há milênios...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 86

    [...] é a verdade sublime e reveladora.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 175

    Jesus é o ministro do absoluto, junto às coletividades que progridem nos círculos terrestres [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    Jesus é o coração do Evangelho. O que de melhor existe, no caminho para Deus, gira em torno dele. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 36

    [...] sigamos a Jesus, o excelso timoneiro, acompanhando a marcha gloriosa de suor e de luta em que porfiam incan savelmente os nossos benfeitores abnegados – os Espíritos de Escol.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 86

    [...] excelso condutor de nosso mundo, em cujo infinito amor estamos construindo o Reino de Deus em nós.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 92

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Bíblico
    Salvador. – É a forma grega do nome Josué, o filho de Num. Assim em At 7:45Hb 4:8. – Em Cl 4:11 escreve S. Paulo afetuosamente de ‘Jesus, conhecido por Justo’. Este Jesus, um cristão, foi um dos cooperadores do Apóstolo em Roma, e bastante o animou nas suas provações. (*veja José.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Lagar

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Oficina que contém a aparelhagem correta para espremer determinados frutos, fazendo com que os mesmos sejam transformados em líquido.
    Tanque em que esses frutos são transformados em líquido; lagariça.
    Etimologia (origem da palavra lagar). De origem questionável.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Grande tonel ou tanque em que várias pessoas podiam trabalhar juntas pisando as uvas. Com isso espremiam o suco, que então era coletado em vasilhames.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Lagar Espécie de tanque grande, geralmente cavado em rocha, no qual vários homens, com os pés descalços, pisavam as uvas para extrair delas o suco usado para fazer vinho (Ne 13:15).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Largas

    Dicionário Comum
    fem. pl. de largo
    2ª pess. sing. pres. ind. de largar

    lar·go 2
    (italiano largo)
    adjectivo e nome masculino
    adjetivo e nome masculino

    1. [Música] Diz-se de ou andamento executado devagar, entre o adágio e o alegro.

    advérbio

    2. [Música] Com andamento entre o adágio e o alegro.


    lar·go 1
    (latim largus, -a, -um)
    adjectivo
    adjetivo

    1. De bastante ou muita largura.

    2. Que ocupa muito espaço. = AMPLO, ESPAÇOSO, VASTOACANHADO, APERTADO, PEQUENO

    3. Que não cinge a parte que cobre o corpo.APERTADO

    4. Lasso.

    5. Dilatado.

    6. Prolixo, difuso.

    7. Importante, considerável.

    8. Copioso.

    9. Generoso.

    nome masculino

    10. Área urbana espaçosa na confluência de ruas. = PRAÇA, TERREIRO

    11. Largura (ex.: o pátio tem 12 metros de largo).

    12. Parte do mar afastada da costa. = ALTO-MAR

    advérbio

    13. Com largueza.


    ao largo
    A uma distância considerável (ex.: fica ao largo e não te aproximes demasiado).

    A alguma distância de terra firme, mas fora de um porto (ex.: o barco ficava ao largo e os passageiros desembarcavam de bote).

    fazer-se ao largo
    Partir para o alto-mar (ex.: tiveram de esperar por tempo favorável para se fazerem ao largo). = FAZER-SE AO MAR

    Partir ou afastar-se de determinado sítio ou ponto.

    passar ao largo
    Não se aproximar da costa ou passar perto sem entrar num porto.

    Evitar ou não abordar determinado assunto ou problema.


    lar·gar -
    (largo + -ar)
    verbo transitivo

    1. Soltar das mãos.

    2. Abandonar, deixar.

    3. Desistir.

    4. Ceder.

    verbo intransitivo

    5. [Marinha] Fazer-se (o navio) ao mar.

    verbo pronominal

    6. Fugir, escapar.

    7. [Informal] Soltar ventosidades pelo ânus. = PEIDAR-SE

    Fonte: Priberam

    Lido

    Dicionário Comum
    lido adj. 1. Que se leu. 2. Erudito, sabedor: Homem lido.
    Fonte: Priberam

    Livro

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Conjunto de folhas impressas e reunidas em volume encadernado ou brochado.
    Obra em prosa ou verso, de qualquer extensão, disponibilizada em qualquer meio ou suporte: livro bem escrito; livro eletrônico.
    Divisão menor contida numa obra maior: livro dos salmos.
    [Literatura] Divisão de uma obra, especialmente de uma epopeia.
    Caderno de registro das operações comerciais de; livro-caixa.
    Figurado Conjunto de saberes, usado como instrução, ou como fonte de ensino: livro de sabedoria.
    Etimologia (origem da palavra livro). Do latim liber.bri.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    O termo "livro" nos remete, em várias línguas, a palavras relativas a árvores. Na maioria das línguas latinas (libro em espanhol e italiano, livre em francês) veio do latim liber, a fina camada fibrosa entre a casca e o tronco da árvore que, depois de seca, pode ser usada para escrever (e realmente era, num passsado longínquo). Já nas línguas de origem anglo germânicas (book em inglês, Buch em alemão e boek em holandês) o termo advém de bokis, nome da árvore que hoje se chama beech em inglês, da qual se faziam tábuas onde eram escritas as runas, uma antiga forma de escrita da Europa do Norte.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Bíblico
    os primeiros livros tinham a forma de blocos e tabuinhas de pedra, de que se faz freqüente menção nas Escrituras. os escritos, geralmente memoriais de grandes e heróicos feitos, eram gravados na pedra. Jó queria que as suas palavras ficassem permanentemente registadas, quando ele desejou – ‘Que, com pena de ferro, e com chumbo, para sempre fossem esculpidas na rocha!’ (19:24).outras substâncias eram usadas para registar pensamentos ou fazer qualquer comunicação a um amigo de longe, como as folhas de chumbo, as tabuinhas de madeira, as placas de madeira delgada ou de marfim, cobertas de uma camada de cera, onde facilmente se podia escrever com o estilo, podendo facilmente também apagar-se a escrita os livros de maior duração são aqueles que têm sido encontrados nas escavações da antiga Babilônia. Têm a forma de tijolos de barro e de chapas, sendo uns cilíndricos, outros com lados planos, e ainda outros de feitio oval. Alguns estão metidos numa caixa de barro, e todos estão cobertos de uma tênue escritura, feita em barro macio, por meio do estilo, sendo depois endurecidos no forno. Estes livros variam em tamanho, sendo a sua espessura de dois a vários centímetros, e não ficando sem ser utilizada nenhuma parte da superfície. Nestes tijolos escreviam-se poemas, lendas, narrações de batalhas, façanhas de reis, transações comerciais, e contratos. (*veja Babilônia.) outra forma antiga de livro era o rolo. Este era feito de papiro, de pano de linho, ou de peles especialmente preparadas, para o traçamento de caracteres. o papiro era manufaturado no Egito, empregando-se a haste da cana, que abundantemente crescia nas margens do Nilo. Era uma substância frágil, mesmo depois de muito cuidado na sua fabricação – e embora haja nos nossos museus amostras da mais remota antigüidade, a sua preservação somente se deve a terem sido hermeticamente selados em túmulos, ou enterrados profundamente debaixo da areia seca do deserto. Este papel de papiro ainda se usava na idade Média. Mas entre os hebreus, aquela substância que especialmente se empregava na confecção dos seus livros, ou, melhor, dos seus rolos, era o pergaminho. Estes rolos eram de vários comprimentos e espessuras, embora geralmente tivessem trinta centímetros de largura. os grandes rolos, como os da Lei, eram postos em duas varinhas, sendo numa delas enrolado o pergaminho, ficando a outra apenas presa sem ser enrolada. Quando não estavam em uso, os rolos eram cuidadosamente metidos em estojos para não se deteriorarem. o pergaminho empregado nestes livros era feito de peles, e preparado com todo o cuidado – muitas vezes vinha ele de Pérgamo, onde a sua fabricação chegou a alta perfeição. Desta cidade é que derivou o seu nome. A indústria de pergaminho só atingiu um alto grau dois séculos antes de Cristo, embora a arte fosse conhecida já no tempo de Moisés (Êx 26:14). Algumas vezes estes rolos de pergaminho eram coloridos, mas fazia-se isso somente para os de mais alto preço. As livrarias, que continham estes livros, não eram certamente como as nossas, com as suas ordens de estantes. E, na verdade, os livros eram tão raros, e era tão elevado o seu preço, que somente poucos indivíduos é que tinham alguns, sendo estes guardados em caixas, ou em estojos redondos. Todavia, encontravam-se livrarias de considerável grandeza, encerrando muitas e valiosas obras, e documentos públicos. (*veja Alexandria, Babilônia.) Livros particulares eram algumas vezes fechados com o selo (is 29. 11 – Ap 5:1-3), tendo a marca do possuidor.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Livro Reunião de folhas escritas de PERGAMINHO ou de PAPIRO (Jr 30:2).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    O livro é sempre o grande e maravilhoso amigo da Humanidade. [...]
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 37

    Um livro que nos melhore / E nos ensine a pensar, / É luz acesa brilhando / No amor do Eterno Lar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O livro que instrui e consola é uma fonte do céu, transitando na Terra.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O livro edificante é o templo do Espírito, onde os grandes instrutores do passado se comunicam com os aprendizes do presente, para que se façam os Mestres do futuro.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] O livro é sempre uma usina geradora de vibrações, no paraíso dos mais sublimes ideais da Humanidade, ou no inferno das mais baixas ações das zonas inferiores.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O livro cristão é alimento da vida eterna.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Veículo do pensamento, confia-nos a luz espiritual dos grandes orientadores do passado.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O livro edificante é sempre um orientador e um amigo. É a voz que ensina, modifica, renova e ajuda.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O bom livro é tesouro de amor e sabedoria. Na sua claridade, santificamos a experiência de cada dia, encontramos horizontes novos e erguemos o próprio coração para a vida mais alta.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o livro é realmente uma dádiva de Deus à Humanidade para que os grandes instrutores possam clarear o nosso caminho, conversando conosco, acima dos séculos e das civilizações. É pelo livro que recebemos o ensinamento e a orientação, o reajuste mental e a renovação interior.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - A história do livro

    Vaso revelador retendo o excelso aroma / Do pensamento a erguer-se esplêndido e bendito, / O livro é o coração do tempo no Infinito, / Em que a idéia imortal se renova e retoma.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - O livro

    O livro edificante é sementeira da Luz Divina, / aclarando o passado, / L L orientando o presente / e preparando o futuro...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O bom livro

    [...] é o comando mágico das multidões e só o livro nobre, que esclarece a inteligência e ilumina a razão, será capaz de vencer as trevas do mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Fenômenos e livros

    O livro que aprimora é um mentor que nos guia.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 2

    Livro dos Espíritos
    (O): O Livro dos Espíritos, a primeira obra que levou o Espiritismo a ser considerado de um ponto de vista filosófico, pela dedução das conseqüências morais dos fatos; que considerou todas as partes da Doutrina, tocando nas questões mais importantes que ela suscita, foi, desde o seu aparecimento, o ponto para onde convergiram espontaneamente os trabalhos individuais. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    [...] Escrito sem equívocos possíveis e ao alcance de todas as inteligências, esse livro será sempre a expressão clara e exata da Doutrina e a transmitirá intacta aos que vierem depois de nós. As cóleras que excita são indícios do papel que ele é chamado a representar, e da dificuldade de lhe opor algo mais sério. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    O Livro dos Espíritos. Contém a Doutrina completa, como a ditaram os Próprios Espíritos, com toda a sua filosofia e todas as suas conseqüências morais. É a revelação do destino do homem, a iniciação no conhecimento da natureza dos Espíritos e nos mistérios da vida de além-túmulo. Quem o lê compreende que o Espiritismo objetiva um fim sério, que não constitui frívolo passatempo.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 35

    [...] O Livro dos Espíritos teve como resultado fazer ver o seu alcance filosófico [do Espiritismo]. Se esse livro tem algum mérito, seria presunção minha orgulhar-me disso, porquanto a Doutrina que encerra não é criação minha. Toda honra do bem que ele fez pertence aos sábios Espíritos que o ditaram e quiseram servir-se de mim. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Resposta de Allan Kardec durante o Banquete•••

    O Livro dos Espíritos contém os princípios da Doutrina Espírita, expostos de forma lógica, por meio de diálogo com os Espíritos, às vezes comentados por Kardec, e, embora constitua, pelas importantes matérias que versa, o mais completo tratado de Filosofia que se conhece, sua linguagem é simples e direta, não se prendendo a preciosismos de sistemas dificilmente elaborados, tão ao gosto dos teólogos e exegetas escriturísticos, na sua improfícua e estéril busca das causas primeiras e finais. Os assuntos tratados na obra, com a simplicidade e a segurança das verdades evangélicas, distribuem-se homogeneamente, constituindo, por assim dizer, um panorama geral da Doutrina, desenvolvida, nas suas facetas específicas, nos demais volumes da Codificação, que resulta, assim, como um todo granítico L e conseqüente, demonstrativo de sua unidade de princípios e conceitos, características de sua grandeza.
    Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Postulados e ensinamentos

    [...] O Livro dos Espíritos é um repositório de princípios fundamentais de onde emergem inúmeras tomadas para outras tantas especulações, conquistas e realizações. Nele estão os germes de todas as grandes idéias que a Humanidade sonhou pelos tempos afora, mas os Espíritos não realizam por nós o nosso trabalho. Em nenhum outro cometimento humano vê-se tão claramente os sinais de uma inteligente, consciente e preestabelecida coordenação de esforços entre as duas faces da vida – a encarnada e a desencarnada. Tudo parece – e assim o foi – meticulosamente planejado e escrupulosamente executado. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Nas fronteiras do Além• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    [...] não é obra de fantasia; ele contém o resumo da sabedoria milenar dos povos, as grandes idéias e descobertas que os homens fizeram ao longo de muitos milênios de especulação e depois ordenaram no mundo espiritual, para nos ensinarem apenas a essência.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 22

    O Livro dos Espíritos, condensando a filosofia do Espiritismo, oferece a chave explicativa dos aparentemente inexplicáveis fenômenos humanos.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 7

    [...] O Livro dos Espíritos é um conjunto de sínteses fecundas que servem de ponto de partida para futuros desdobramentos. De fato, nessa obra encontramos tratados todos os assuntos de interesse humano, mas de forma sintética, exigindo que saibamos deduzir dos textos dos Espíritos os desdobramentos coerentes com as idéias que eles nos trouxeram. [...]
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    [...] a obra básica de uma filosofia que modificaria as concepções estacionárias em que se conservava a Humanidade.
    Referencia: WANTUIL, Zêus• As mesas girantes e o Espiritismo• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    A primeira edição de O Livro dos Espíritos [...] era em formato grande, in-8o, com 176 páginas de texto, e apresentava o assunto distribuído em duas colunas. Quinhentas e uma perguntas e respectivas respostas estavam contidas nas três partes em que então se dividia a obra: “Doutrina Espírita”, “Leis Morais”, “Esperanças e Consolações”. A primeira parte tem dez capítulos; a segunda, onze; e a terceira, três. Cinco páginas eram ocupadas com interessante índice alfabético das matérias, índice que nas edições seguintes foi cancelado.
    Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 2

    Livro dos Médiuns
    (O): O Livro dos Médiuns. Destina-se a guiar os que queiram entregar-se à prática das manifestações, dando-lhes conhecimento dos meios próprios para se comunicarem com os Espíritos. É um guia, tanto para os médiuns, como para os evocadores, e o complemento de O Livro dos Espíritos.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 35

    L L [...] a segunda obra da Codificação, publicada em 1861 (janeiro), que englobava, outrossim, as “Instruções Práticas sobre as Manifestações Espíritas”, publicadas em 1858, e era, conforme esclarece Allan Kardec, a continuação de O Livro dos Espíritos. A edição definitiva é a 2a, de outubro de 1861. Lê-se no frontispício da obra que ela “contém o ensino especial dos Espíritos sobre a teoria de todos os gêneros de manifestações, os meios de comunicação com o mundo invisível, o desenvolvimento da mediunidade, as dificuldades e os escolhos que se podem encontrar na prática do Espiritismo.” [...] Nesse livro se expõe, conseqüentemente, a parte prática da Doutrina, mediante o estudo sistemático e perseverante, como queria Kardec, de sua rica e variada fenomenologia, com base na pesquisa, por método científico próprio, o que não exclui a experimentação e a observação, enfim, todos os cuidados para se evitar a fraude e chegar-se à evidência dos fatos. Mais de cem anos depois de publicado, O Livro dos Médiuns é ainda o roteiro seguro para médiuns e dirigentes de sessões práticas e os doutrinadores encontram em suas páginas abundantes ensinamentos, preciosos e seguros, que a todos habilitam à nobre tarefa de comunicação com os Espíritos, sem os perigos da improvisação, das crendices e do empirismo rotineiro, fruto do comodismo e da fuga ao estudo.
    Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Postulados e ensinamentos

    [...] constitui a base do aprendizado espírita, no que toca, especificamente, ao problema mediúnico.
    Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 4

    Fonte: febnet.org.br

    Longe

    Dicionário Comum
    advérbio A grande distância: 1.º no espaço: arma que atira longe; 2.º no tempo: remontar bem longe na história.
    Figurado Ir longe, durar muito tempo; atingir alta posição.
    Ver longe, ser dotado de grande capacidade para prever.
    locução adverbial Ao longe, a grande distância: via-se o barco ao longe.
    De longe, de grande distância: prever o perigo de longe.
    De longe em longe, a longos intervalos.
    locução prepositiva Longe de, a grande distância: morar longe da capital.
    Fonte: Priberam

    Lícito

    Dicionário Comum
    adjetivo [Jurídico] Que se encontra em conformidade com a lei; de acordo com os princípios do direito.
    Em que há justiça; que se permite; permitido.
    Que se pode admitir ou justificar; justificável.
    substantivo masculino Aquilo que é justo; o que é admitido; legítimo.
    Etimologia (origem da palavra lícito). Do latim licitus.a.um.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Lícito O que é permitido pela lei (1Co 6:12); legal (Mt 12:2).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Maior

    Dicionário Comum
    substantivo masculino e feminino Pessoa que atingiu a maioridade penal, civil ou eleitoral: maior de idade.
    adjetivo Superior; que está acima de outro; que supera ou excede outro em grandeza, tamanho, intensidade, duração: São Paulo é maior que Belo Horizonte.
    Que tem mais idade; que é mais velho que outro: aluno maior de 18 anos.
    Pleno; que está completo; que se apresenta acabado.
    Etimologia (origem da palavra maior). Do latim major.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino e feminino Pessoa que atingiu a maioridade penal, civil ou eleitoral: maior de idade.
    adjetivo Superior; que está acima de outro; que supera ou excede outro em grandeza, tamanho, intensidade, duração: São Paulo é maior que Belo Horizonte.
    Que tem mais idade; que é mais velho que outro: aluno maior de 18 anos.
    Pleno; que está completo; que se apresenta acabado.
    Etimologia (origem da palavra maior). Do latim major.
    Fonte: Priberam

    Mandamento

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Mandamento
    1) Ordem divina a ser obedecida pelas pessoas que temem a Deus. Sinônimos bíblicos: lei, estatuto, preceito, testemunho, juízo, ensinamento, etc. (Lv 26:14-15); Sl 119; (Jo 15:10-12).

    2) Ordem paterna ou materna (Pv 6:20). 3 O “novo mandamento” é o amor ao próximo, tomando-se como exemplo o amor sacrificial de Cristo por nós (Jo 13:34).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    mandamento s. .M 1. Ato ou efeito de mandar. 2. Mandado, orde.M 3. Voz de comando. 4. Cada um dos preceitos que constituem o decálogo. 5. Preceito da Igreja.
    Fonte: Priberam

    Mandamentos

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Mandamentos Ver Dez Mandamentos.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Maneira

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Modo ou método particular de fazer alguma coisa; jeito.
    Caráter pessoal que o artista atribuí à sua obra.
    Abertura lateral ou posterior das saias, permitindo que elas passem pelos ombros ou pelos quadris.
    Aparência externa; feição.
    substantivo feminino plural Modos corteses, educados de proceder ou de falar em sociedade; compostura e afabilidade no trato: boas maneiras.
    locução prepositiva À maneira de. Do mesmo modo que: ele filmou os acontecimentos à maneira de uma câmera fotográfica.
    locução conjuntiva De maneira que. Do modo como: podemos esculpir essa massa da maneira que quisermos.
    Etimologia (origem da palavra maneira). Do latim manaria, manuaria; feminino de manuarius.a.um.
    Fonte: Priberam

    Maravilhosa

    Dicionário Comum
    adjetivo Que provoca grande admiração: atitude maravilhosa.
    De grande beleza; que traz consigo a perfeição; excelência: pintura maravilhosa.
    Que não é comum; surpreendente, admirável.
    substantivo feminino Aquilo que pode ser admirado, contemplado.
    [Literatura] Evento sobrenatural que modifica o rumo da ação.
    Etimologia (origem da palavra maravilhosa). Feminino de maravilhoso; maravilha + oso.
    Fonte: Priberam

    Maís

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Variedade de milho graúdo, bem desenvolvido.
    Não confundir com: mais.
    Etimologia (origem da palavra maís). Do espanhol maíz.
    Fonte: Priberam

    Menos

    Dicionário Comum
    advérbio A menor quantidade de algo; de intensidade reduzida: trabalhando em casa, canso menos; naquela loja sempre pago menos.
    Num ponto inferior a; abaixo de: meus avós têm menos de 60 anos.
    Gramática Dá início ao grau comparativo; expressa o que é pior ou inferior em relação aos demais: tinha menos direitos que os demais.
    Gramática Dá início ao grau superlativo, o menor grau de: seu trabalho menos problemático foi o de português.
    substantivo masculino O menor grau de: o prefeito vai investir o menos aceitável.
    [Matemática] O sinal representativo de uma diminuição (-).
    pronome indefinido O menor valor de: o município terá menos investimento.
    preposição Com a exclusão de: canto tudo, menos ópera.
    [Matemática] O resultado de uma subtração: dois menos dois é igual a zero.
    locução adverbial Ao menos, pelo menos, no mínimo.
    locução conjuntiva A menos que, salvo se.
    Etimologia (origem da palavra menos). Do latim minus.
    Fonte: Priberam

    Mesmo

    Dicionário Comum
    adjetivo Exprime semelhança, identidade, paridade: eles têm o mesmo gosto.
    O próprio, não outro (colocado imediatamente depois de substantivo ou pronome pessoal): Ricardo mesmo me abriu a porta; uma poesia de Fernando Pessoa, ele mesmo.
    Utilizado de modo reflexivo; nominalmente: na maioria das vezes analisava, criticava-se a si mesmo.
    Que possui a mesma origem: nasceram na mesma região.
    Imediatamente referido: começou a trabalhar em 2000, e nesse mesmo ano foi expulso de casa.
    substantivo masculino Que ocorre da mesma forma; a mesma coisa e/ou pessoa: naquele lugar sempre acontece o mesmo; ela nunca vai mudar, vai sempre ser a mesma.
    conjunção Apesar de; embora: mesmo sendo pobre, nunca desistiu de sonhar.
    advérbio De modo exato; exatamente, justamente: pusemos o livro mesmo aqui.
    De maneira segura; em que há certeza: sem sombra de dúvida: os pastores tiveram mesmo a visão de Nossa Senhora!
    Ainda, até: chegaram mesmo a negar-me o cumprimento.
    locução conjuntiva Mesmo que, ainda que, conquanto: sairei, mesmo que não queiram.
    locução adverbial Na mesma, sem mudança de situação apesar da ocorrência de fato novo: sua explicação me deixou na mesma.
    Etimologia (origem da palavra mesmo). Do latim metipsimus.
    Fonte: Priberam

    Mestre

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Professor de grande saber.
    Perito ou versado em qualquer ciência ou arte.
    Quem obteve esse grau por concluir um mestrado: mestre em Letras.
    Oficial graduado de qualquer profissão: mestre pedreiro.
    Figurado Aquilo que serve de ensino ou de que se pode tirar alguma lição: o tempo é um grande mestre.
    [Marinha] Comandante de pequena embarcação.
    [Marinha] Oficial experiente de um navio que orienta o trabalho dos demais.
    Chefe ou iniciador de um movimento cultural.
    O que tem o terceiro grau na maçonaria.
    adjetivo De caráter principal; fundamental: plano mestre.
    Figurado Com grande proficiência; perito: talento mestre.
    De tamanho e importância consideráveis; extraordinário: ajuda mestra.
    Etimologia (origem da palavra mestre). Do latim magister.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Professor de grande saber.
    Perito ou versado em qualquer ciência ou arte.
    Quem obteve esse grau por concluir um mestrado: mestre em Letras.
    Oficial graduado de qualquer profissão: mestre pedreiro.
    Figurado Aquilo que serve de ensino ou de que se pode tirar alguma lição: o tempo é um grande mestre.
    [Marinha] Comandante de pequena embarcação.
    [Marinha] Oficial experiente de um navio que orienta o trabalho dos demais.
    Chefe ou iniciador de um movimento cultural.
    O que tem o terceiro grau na maçonaria.
    adjetivo De caráter principal; fundamental: plano mestre.
    Figurado Com grande proficiência; perito: talento mestre.
    De tamanho e importância consideráveis; extraordinário: ajuda mestra.
    Etimologia (origem da palavra mestre). Do latim magister.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] o Mestre é sempre a fonte dos ensinamentos vivos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Mestre
    1) Professor; instrutor (Sl 119:99; Mt 10:24).


    2) Título de Jesus, que tinha autoridade ao ensinar (Mc 12:14).


    3) Pessoa perita em alguma ciência ou arte (Ex 35:35).


    4) Pessoa que se destaca em qualquer coisa (Pv 24:8; Ez 21:31, RA).


    5) Capitão (Jn 1:6).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Mestre 1. “Epistates” (o que está por cima). No evangelho de Lucas, é equivalente a rabie, por definição, um título apropriado para Jesus (Lc 5:5; 8,24.45; 9,33.49; 17,13).

    2. “Didaskalos” (o que ensina). Por antonomásia, Jesus, o único que merece receber esse tratamento (Mt 8:19; Mc 4:38; Lc 7:40; Jo 1:38), proibido até mesmo a seus discípulos (Mt 23:8).

    Autor: César Vidal Manzanares

    Moeda

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Peça de metal cunhada pelas autoridades governamentais, e representativa do valor dos objetos que por ela se trocam.
    Instrumento legal de pagamento.
    O equivalente ao valor de uma peça de metal ou a um bilhete bancário.
    Figurado Tudo a que moral ou intelectualmente se atribui algum valor.
    Moeda sonante, o metal amoedado ou, de modo geral, o próprio dinheiro.
    Casa da Moeda, o estabelecimento oficial onde se fundem as moedas ou se imprimem as notas.
    Pagar na mesma moeda, retribuir de maneira igual, pagar o bem com o bem, e o mal com o mal.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    Vem do latim moneta, derivada do verbo monere ("avisar, aconselhar, lembrar") ? da mesma família, portanto, de monumento ("o que deve ser lembrado") e de premonição ("aviso prévio de que algo vai acontecer"). Moneta ("a que avisa") era um dos nomes dados à deusa Juno, porque os romanos acreditavam que ela os havia advertido várias vezes da iminência de desastres militares e de catástrofes da natureza. No grande templo dedicado a Juno Moneta, que se erguia no Capitólio, foi instalada uma casa de cunhagem de dinheiro metálico, que logo passou a ser designado de moneta. Daí vieram moeda e monetário (port.), moneda (esp.), moneta (it.), monnaie (fr.) e money (ing.).
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Moedas

    Dicionário Comum
    fem. pl. de moeda

    mo·e·da |é| |é|
    (latim moneta, -ae)
    nome feminino

    1. Economia Meio pelo qual são efectuadas transacções monetárias.

    2. Peça metálica de dinheiro cunhado, geralmente com formato circular.

    3. Economia Unidade monetária que está em vigor em determinada região ou país.

    4. Figurado Qualquer coisa que serve como meio de troca.

    5. Antigo [Numismática] Antiga moeda portuguesa, com o valor de 4800 réis.


    bater moeda
    Cunhar moeda.

    moeda de conta
    Economia Unidade monetária não representada materialmente e utilizada unicamente para as contas.

    moeda forte
    A que tem um valor nominal quase igual ao seu valor intrínseco. (Também se diz da moeda que tem mais peso que o de lei.)

    moeda fiduciária
    Economia Aquele cujo valor de face é atribuído pelo órgão emissor, não tendo correspondência com o valor real em depósito.

    pagar na mesma moeda
    Pagar do mesmo modo o serviço ou desfavor recebido; retribuir da mesma maneira.

    Fonte: Priberam

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Moedas Os evangelhos não fazem referência a nenhuma moeda judaica (talvez com exceção da “peça de prata”). Existem, porém, referências a moedas romanas como o denário de prata, dividido em 4 sestércios de latão de 16 asses de bronze. O asse dividia-se em 4 quadrantes. Aparecem também indicações das moedas gregas como a dracma de prata (dividida em 6 óbolos de prata

    e 48 calcos de bronze). Duas dracmas equivaliam a uma didracma e 4 a um tetradracma ou estáter. O lepto ou lepton equivalia a 1/7 de calco. Para

    quantidades elevadas, utilizava-se o talento (6,000) e a mina (100 dracmas).

    Autor: César Vidal Manzanares

    Moisés

    Quem é quem na Bíblia?

    Moisés era filho de Anrão (da tribo de Levi) e Joquebede; era irmão de Arão e Miriã. Nasceu durante os terríveis anos em que os egípcios decretaram que todos os bebês do sexo masculino fossem mortos ao nascer. Seus pais o esconderam em casa e depois o colocaram no meio da vegetação, na margem do rio Nilo, dentro de um cesto de junco. A descoberta daquela criança pela princesa, filha de Faraó, foi providencial e ela salvou a vida do menino. Seu nome, que significa “aquele que tira” é um lembrete desse começo obscuro, quando sua mãe adotiva lhe disse: “Eu o tirei das águas”.

    Mais tarde, o Senhor o chamou para ser líder, por meio do qual falaria com Faraó, tiraria seu povo do Egito e o levaria à Terra Prometida. No processo desses eventos 1srael sofreu uma transformação, pois deixou de ser escravo de Faraó para ser o povo de Deus. Os israelitas formaram uma comunidade, mais conhecida como o povo da aliança, estabelecida pela graça e pela soberania de Deus (veja Aliança).

    O Antigo Testamento associa Moisés com a aliança, a teocracia e a revelação no monte Sinai. O grande legislador foi o mediador da aliança mosaica [do Sinai] (Ex 19:3-8; Ex 20:18-19). Esse pacto foi uma administração da graça e das promessas, pelas quais o Senhor consagrou um povo a si mesmo por meio da promulgação da Lei divina. Deus tratou com seu povo com graça, deu suas promessas a todos que confiavam nele e os consagrou, para viverem suas vidas de acordo com sua santa Lei. A administração da aliança era uma expressão concreta do reino de Deus. O Senhor estava presente com seu povo e estendeu seu governo especial sobre ele. A essência da aliança é a promessa: “Eu serei o vosso Deus e vós sereis o meu povo” (Ex 6:7; Dt 29:13; Ez 11:20).

    Moisés foi exaltado por meio de sua comunhão especial com o Senhor (Nm 12:68; Dt 34:10-12). Quando Arão e Miriã reclamaram contra a posição privilegiada que ele ocupava, como mediador entre Yahweh e Israel, ele nada respondeu às acusações (Nm 12:3). Pelo contrário, foi o Senhor quem se empenhou em defender seu servo (Nm 12:6-8).

    O Senhor confirmou a autoridade de Moisés como seu escolhido, um veículo de comunicação: “A ele me farei conhecer... falarei com ele...” (v. 6; veja Dt 18:18). Separou-o como “seu servo” (Ex 14:31; Dt 34:5; Js 1:1-2) — uma comunhão de grande confiança e amizade entre um superior e um subalterno. Moisés, de maneira sublime, permaneceu como servo de Deus, mesmo depois de sua morte; serviu como “cabeça” da administração da aliança até o advento da Nova aliança no Senhor Jesus Cristo (Nm 12:7; veja Hb 3:2-5). De acordo com este epitáfio profético de seu ministério, Moisés ocupou um lugar único como amigo de Deus. Experimentou o privilégio da comunhão íntima com o Senhor: “E o Senhor falava com Moisés” (Ex 33:9).

    A diferença fundamental entre Moisés e os outros profetas que vieram depois dele está na maneira direta pela qual Deus falava com este seu servo. Ele foi o primeiro a receber, escrever e ensinar a revelação do Senhor. Essa mensagem estendeu-se por todos os aspectos da vida, inclusive as leis sobre santidade, pureza, rituais, vida familiar, trabalho e sociedade. Por meio de Moisés, o Senhor planejou moldar Israel numa “comunidade separada”. A revelação de Deus os tornaria imunes às práticas detestáveis dos povos pagãos, inclusive a adivinhação e a magia. Esta palavra, dada pelo poder do Espírito, transformaria Israel num filho maduro.

    A posição e a revelação de Moisés prefiguravam a posição única de Jesus. O grande legislador serviu ao reino de Deus como um “servo fiel” (Hb 3:2-5), enquanto Cristo é “o Filho de Deus” encarnado: “Mas Cristo, como Filho, sobre a sua própria casa” (Hb 3:6). Moisés, como o Senhor Jesus, confirmou a revelação de Deus por meio de sinais e maravilhas (Dt 34:12; veja também Ex 7:14-11:8; 14:5 a 15:21).

    Embora Moisés ainda não conhecesse a revelação de Deus em Cristo, viu a “glória” do Senhor (Ex 34:29-35). O apóstolo Paulo confirmou a graça de Deus na aliança mosaica quando escreveu à igreja em Roma: “São israelitas. Pertencem-lhes a adoção de filhos, a glória, as alianças, a lei, o culto e as promessas. Deles são os patriarcas, e deles descende Cristo segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém” (Rm 9:4-5)

    Moisés, o maior de todos os profetas antes da encarnação de Jesus, falou sobre o ministério de outro profeta (Dt 18:15-22). Foi testemunha de Deus para Israel de que um cumprimento ainda maior os aguardava: “Moisés, na verdade, foi fiel em toda a casa de Deus, como servo, para testemunho das coisas que se haviam de anunciar” (Hb 3:5). A natureza desse futuro não era nada menos do que o resto que viria (Hb 4:1-13) em Cristo, por causa de quem Moisés também sofreu (Hb 11:26).

    A esperança escatológica da revelação mosaica não é nada menos do que a presença de Deus no meio de seu povo. A escatologia de Israel começa com as alianças do Senhor com Abraão e Israel. Moisés — o servo de Deus, o intercessor, o mediador da aliança — apontava para além de sua administração, para uma época de descanso. Ele falou sobre este direito e ordenou que todos os membros da comunidade da aliança ansiassem pelo descanso vindouro na celebração do sábado (heb. “descanso”), o sinal da aliança (Ex 31:14-17) e da consagração de Israel a uma missão sagrada (Ex 31:13), a fim de serem abençoados com todos os dons de Deus na criação (Dt 26:18-19; Dt 28:3-14). Moisés percebeu dolorosamente que o povo não entraria naquele descanso, devido à sua desobediência e rebelião (Dt 4:21-25). Ainda assim, falou sobre uma nova dispensação, aberta pela graça de Deus, da liberdade e da fidelidade (Dt 4:29-31; Dt 30:5-10: 32:39-43). Ele olhou para o futuro, para uma época de paz, tranqüilidade e plena alegria na presença de Deus, de bênção e proteção na Terra Prometida (Dt 12:9-10; Dt 25:19; Ex 33:14; Js 1:13).

    Essa esperança, fundamentada na fidelidade de Deus (Dt 4:31), é expressa mais claramente no testemunho final de Moisés, “o Hino do Testemunho” (Dt 32). Nele, o grande legislador recitou os atos do amor de Deus em favor de Israel (vv.1-14), advertiu contra a rebelião e o sofrimento que isso acarretaria (vv.15-35) e confortou os piedosos com a esperança da vingança do Senhor sobre os inimigos e o livramento do remanescente de Israel e das nações (vv. 36-43). Fez até uma alusão à grandeza do amor de Deus pelos gentios! (vv. 36-43; Rm 15:10).

    O significado escatológico do Hino de Moisés reverbera nas mensagens proféticas de juízo e de esperança, justiça e misericórdia, exclusão e inclusão, vingança e livramento. A administração mosaica, portanto, nunca tencionou ser um fim em si mesma. Era apenas um estágio na progressão do cumprimento da promessa, aliás, um estágio importantíssimo!

    Como precursor da tradição profética, Moisés viu mais da revelação da glória de Deus do que qualquer outro homem no Antigo testamento (Ex 33:18; Ex 34:29-35). Falou sob a autoridade de Deus. Qualquer um que o questionasse desafiava a autoridade do Senhor. Israel encontrava conforto, graça e bênção, porque em Moisés se reuniam os papéis de mediador da aliança e intercessor (Ex 32:1-34:10; Nm 14:13-25). Ele orou por Israel, falou ousadamente como seu advogado diante do Senhor e encorajou o povo a olhar além dele, próprio, para Deus (veja Profetas e Profecias). W.A.VG.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Moisés Líder escolhido por Deus para libertar os israelitas da escravidão do Egito (Exo 2—18), para fazer ALIANÇA 1, com eles (Exo 19—24), para torná-los povo de Deus e nação independente (Exo 25—) (Num
    36) e para prepará-los a fim de entrarem na terra de Canaã (Deu 1—33). Nasceu de pais israelitas, mas foi adotado pela filha do faraó do Egito, onde foi educado (Ex 2:1-10); (At 7:22). Após colocar-se ao lado de seu povo e matar um egípcio, fugiu para MIDIÃ 2, onde se casou com Zípora (Ex 2:11-22) Passados 40 anos, Deus o chamou e o pôs como líder da libertação do povo de Israel (Exo
    3) Por mais 40 anos Moisés cumpriu o mandado de Deus e morreu às portas da terra de Canaã, no monte NEBO (Dt 34). Alguns estudiosos colocam a data da morte de Moisés em torno de 1440 a.C., e outros a colocam por volta de 1225 a.C., dependendo da posição sob
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    Salvo das águas. (Êx 2:10) – mais provavelmente, porém, é termo egípcio, significando filho, criança. Foi o grande legislador dos hebreus, filho de Anrão e Joquebede, da tribo de Levi. Ele nasceu precisamente no tempo em que o Faraó do Egito tinha resolvido mandar matar todas as crianças recém-nascidas do sexo masculino, pertencentes à família israelita (Êx 2:1-4 – 6.20 – At 7:20Hb 11:23). A sua mãe colocou-o num ‘cesto de junco’, à borda do Nilo. A filha de Faraó, que o salvou, deu-lhe o nome de Moisés, e educou-o como seu filho adotivo, de maneira que pôde ele ser instruído em toda a ciência dos egípcios (Êx 2:5-10At 7:21-22). Quando depois é mencionado, já ele era homem. Vendo que um israelita recebia bastonadas de um egípcio, e julgando que ninguém o via, matou o egípcio e enterrou o cadáver na areia. Mas alguém tinha observado o ato, e Moisés, sabendo disto, fugiu para a terra de Midiã, onde casou com Zípora, filha de Jetro, chefe ou sacerdote das tribos midianitas, tornando-se pastor dos rebanhos de seu sogro (Êx 2:11-21At 7:29). Foi no retiro e simplicidade da sua vida de pastor que Moisés recebeu de Deus a ordem de ir livrar os filhos de israel. Resolveu, então, voltar para o Egito, acompanhando-o sua mulher e os seus dois filhos – mas não tardou muito que ele os mandasse para a casa de Jetro, permanecendo eles ali até que tornaram a unir-se em Refidim, quando ele estava à frente da multidão dos israelitas. Pouco depois de se ter separado da mulher e dos filhos, encontrou Arão que, em negociações posteriores, foi o orador, visto como Moisés era tardo na fala (Êx 4:18-31). A ofensa de Moisés em Meribá foi três vezes repetida (Nm 20:1-13 – 27,14) – não acreditava que a água pudesse sair da rocha por simples palavras – então, desnecessariamente, feriu a rocha duas vezes, revelando com isto uma impaciência indesculpável – não atribuiu a glória do milagre inteiramente a Deus, mas antes a si próprio e a seu irmão: ‘porventura faremos sair água desta rocha?’ Faleceu quando tinha 120 anos de idade, depois de lhe ter mostrado o Senhor, do cume do monte Nebo, na cordilheira de Pisga, a Terra Prometida, na sua grande extensão. Este ‘ o sepultou num vale, na terra de Moabe, defronte de Bete-Peor – e ninguém sabe, até hoje, o lugar da sua sepultura’ (Dt 34:6). o único traço forte do seu caráter, que em toda a confiança podemos apresentar, acha-se em Nm 12:3: ‘Era o varão Moisés mui manso, mais do que todos os homens que havia sobre a terra.’ A palavra ‘manso’ não exprime bem o sentido – a idéia que a palavra hebraica nos dá é, antes, a de ser ele ‘muito sofredor e desinteressado’. Ele juntou-se aos seus compatriotas, vivendo eles a mais terrível escravidão (Êx 2:11 – 5,4) – ele esqueceu-se de si próprio, para vingar as iniqüidade de que eram vítimas os hebreus (Êx 2:14) – quis que seu irmão tomasse a direção dos atos libertadores em lugar de ele próprio (Êx4,13) -além disso, desejava que toda a gente hebréia recebesse dons semelhantes aos dele (Nm 11:29). Quando lhe foi feito o oferecimento de ser destruído o povo, podendo ele ser depois a origem de uma grande nação (Êx 32:10), pediu, na sua oração a Deus, que fosse perdoado o pecado dos israelitas, ‘ae não, risca-me, peço-te, do livro que escreveste’ (Êx 32:32). (A respeito da conduta de Moisés na sua qualidade de libertador e legislador dos israelitas, vejam-se os artigos: Lei, Faraó, Pragas (as dez), Mar Vermelho, etc.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Espécie de cesta acolchoada que serve de berço portátil para recém-nascidos; alcofa.
    Religião Profeta que, para cristãos e judeus, foi responsável pela escritura dos dez mandamentos e dos cinco primeiros livros da Bíblia (Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio), sendo a junção destes o livro sagrado dos Judeus (a Torá ou Tora); nesta acepção, usar com letras maiúsculas.
    Etimologia (origem da palavra moisés). Do nome próprio Moisés, do hebraico "Moshe", talvez do termo egípcio "mesu",.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Moisés Levita da casa de Amram (Ex 6:18.20), filho de Jocabed. Conforme o Antigo Testamento, deveria ser morto como conseqüência do decreto genocida do faraó (provavelmente Tutmósis 3, embora outros apontem Ramsés II) que ordenara a morte dos meninos israelitas. Deixado nas águas do Nilo por sua mãe, foi recolhido por uma irmã do faraó, que o educou (Êx 2). Após matar um egípcio que maltratava alguns israelitas, precisou exilar-se, indo viver na terra de Madiã (Ex 2:11-15). Nesse local foi pastor, teve esposa e filhos e recebeu uma revelação de Deus, que o enviava ao Egito para libertar Israel (Êx 3). Retornou então e, em companhia de seu irmão Aarão, tentou convencer o faraó (possivelmente Amenotep II, Menreptá, segundo outros) para que deixasse o povo sair. O fato aconteceu somente depois de uma série de pragas, especialmente após a última em que morreu seu primogênito (Êx 5:13). A perseguição que o monarca egípcio empreendeu teve um final desastroso no mar dos Juncos. A marcha de Israel pelo deserto levou-o até o Sinai, onde Moisés recebeu os Dez mandamentos, assim como um código de leis para regerem a vida do povo (Ex 20:32-34). Conforme o Talmude, foi também quando receberam a lei oral. A falta de fé do povo — manifestada na adoração de uma imagem em forma de bezerro enquanto Moisés estava no monte — malograria logo mais a entrada na Terra Prometida. Moisés morreu sem entrar nela e o mesmo sucedeu com a geração libertada do Egito, exceto Josué e Caleb.

    A figura de Moisés é de uma enorme importância e a ele se atribui a formação de um povo cuja vida centrar-se-ia no futuro, certamente com altos e baixos, mas em torno do monoteísmo.

    O judaísmo da época de Jesus considerava-o autor da Torá (Mt 22:24; Mc 7:10; 10,3ss.) e mestre de Israel (Mt 8:4; 23,2; Jo 7:22ss.). Jesus atribui-lhe uma clara importância quando se apresentou como messias (Jo 5:39-47). Lamentou que seu papel tivesse sido usurpado pelos escribas (Mt 23:2ss.) e que muitos citassem Moisés como excusa para sua incredulidade (Jo 7:28ss.). Jesus considerou-se superior a Moisés, a cuja Lei deu uma nova interpretação (Mt 5:17- 48). Essa visão — confirmada pela narrativa da Transfiguração (Mt 17:3) — aparece também no cristianismo posterior (Jo 1:17.45).

    J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y...; f. f. Bruce, Acts...; C. Vidal Manzanares, El Hijo de Ra, Barcelona 1992; Idem, El judeo-cristianismo...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Mortos

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Mortos EVOCAÇÃO DOS MORTOS

    V. NECROMANCIA.

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    masc. pl. part. pass. de matar
    masc. pl. part. pass. de morrer
    masc. pl. de morto

    ma·tar -
    (latim vulgar *mattare, do latim macto, -are, honrar os deuses, consagrar, imolar uma vítima, punir, destruir, matar)
    verbo transitivo e intransitivo

    1. Tirar a vida a; causar a morte a (ex.: foi condenado por matar várias pessoas; a lei pune severamente quem mata; a guerra naquele país já matou milhares de pessoas).

    2. Abater (reses).

    3. Causar aflição ou sofrimento a. = AFLIGIR

    4. [Brasil] [Jogos] Meter a bola de bilhar no buraco.

    verbo transitivo

    5. Causar grande dano ou prejuízo a. = ARRUINAR

    6. Causar devastação ou destruição (ex.: as chuvas fortes mataram a plantação). = DESTRUIR

    7. Causar grande sofrimento a. = AFLIGIR, MORTIFICAR

    8. Importunar; molestar (ex.: vocês matam-me com tantas perguntas).

    9. Fazer perder a qualidade ou o valor (ex.: as cores escolhidas mataram o conjunto das pinturas).

    10. Fazer desaparecer. = EXTINGUIR

    11. Saciar (ex.: matar a sede).

    12. Passar (tempo) ociosamente (ex.: matou tempo a ler uma revista).

    13. Levar à exaustão; causar grande cansaço.

    14. Decifrar ou resolver (charadas, enigmas, passatempos, etc.).

    15. [Brasil, Informal] Não comparecer (no trabalho, nas aulas, etc.).

    16. [Informal] Esvaziar, gastar ou consumir totalmente ou até ao fim (ex.: perguntou-lhe se podia matar o cigarro).

    17. [Futebol] Amortecer o impacto (ex.: matar a bola com o peito).

    18. [Angola, Informal] Vender fora dos circuitos legais a preços elevados.

    verbo pronominal

    19. Tirar a própria vida. = SUICIDAR-SE

    20. Figurado Sacrificar-se, cansar-se.

    21. Figurado Entregar-se por completo a uma actividade; esforçar-se muito para alguma coisa (ex.: matou-se para ter boas notas na escola).


    a matar
    Muito bem; na medida certa; na perfeição (ex.: essa roupa fica-lhe a matar).


    mor·rer |ê| |ê| -
    (latim vulgar morere, do latim morior, mori)
    verbo intransitivo

    1. Cessar de viver. = FALECER, FINAR-SE, PERECER

    2. Secar-se.

    3. Extinguir-se, acabar.

    4. Figurado Sofrer muito; não medrar.

    5. Não vingar.

    6. Não chegar a concluir-se.

    7. Desaguar.

    8. Cair em esquecimento.

    9. Definhar.

    10. Perder o brilho.

    11. Ter paixão (por alguma coisa).

    12. Sentir algo com grande intensidade (ex.: morrer de fome; morrer de saudades).

    nome masculino

    13. Acto de morrer.

    14. Morte.


    mor·to |ô| |ô|
    (latim mortuus, -a, -um)
    adjectivo e nome masculino
    adjetivo e nome masculino

    1. Que ou o que morreu; que ou aquele que deixou de ter vida. = DEFUNTO, FALECIDOVIVO

    adjectivo
    adjetivo

    2. Desprovido de vida (ex.: as pedras são coisas mortas).VIVO

    3. Que não tem movimento ou actividade (ex.: a festa estava morta). = PARADOACTIVO, MOVIMENTADO

    4. Que não tem vigor. = DEBILITADO, ENFRAQUECIDOFORTE, ROBUSTO, VIGOROSO

    5. Que não é utilizado; que caiu em desuso (ex.: tradições mortas). = DESUSADO, OBSOLETO

    6. Que já não se fala (ex.: língua morta).VIVO

    7. Que não tem brilho ou cor (ex.: a pintura da parede está morta). = DESBOTADO, ESMAECIDO, PÁLIDOBRILHANTE, COLORIDO, VIVO

    8. Desprovido de expressão (ex.: ela está com um olhar morto). = INEXPRESSIVO, INSÍPIDOEXPRESSIVO, VIVAZ, VIVO

    9. Que secou ou murchou (ex.: as flores na jarra já estão mortas). = MURCHO, SECOVIÇOSO

    10. Com grande vontade ou avidez (ex.: estava morto por ir viajar). = ANSIOSO, DESEJOSO, LOUCO

    11. Que se extinguiu ou apagou (ex.: fogo morto). = APAGADO, EXTINTOACESO

    12. Figurado Extremamente fatigado (ex.: estava morto por ter trabalhado o dia inteiro sem parar). = EXAUSTO


    não ter onde cair morto
    [Informal] Ser muito pobre.

    nem morto
    [Informal] De maneira nenhuma (ex.: não faço isso nem morta).

    Plural: mortos |ó|.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    masc. pl. part. pass. de matar
    masc. pl. part. pass. de morrer
    masc. pl. de morto

    ma·tar -
    (latim vulgar *mattare, do latim macto, -are, honrar os deuses, consagrar, imolar uma vítima, punir, destruir, matar)
    verbo transitivo e intransitivo

    1. Tirar a vida a; causar a morte a (ex.: foi condenado por matar várias pessoas; a lei pune severamente quem mata; a guerra naquele país já matou milhares de pessoas).

    2. Abater (reses).

    3. Causar aflição ou sofrimento a. = AFLIGIR

    4. [Brasil] [Jogos] Meter a bola de bilhar no buraco.

    verbo transitivo

    5. Causar grande dano ou prejuízo a. = ARRUINAR

    6. Causar devastação ou destruição (ex.: as chuvas fortes mataram a plantação). = DESTRUIR

    7. Causar grande sofrimento a. = AFLIGIR, MORTIFICAR

    8. Importunar; molestar (ex.: vocês matam-me com tantas perguntas).

    9. Fazer perder a qualidade ou o valor (ex.: as cores escolhidas mataram o conjunto das pinturas).

    10. Fazer desaparecer. = EXTINGUIR

    11. Saciar (ex.: matar a sede).

    12. Passar (tempo) ociosamente (ex.: matou tempo a ler uma revista).

    13. Levar à exaustão; causar grande cansaço.

    14. Decifrar ou resolver (charadas, enigmas, passatempos, etc.).

    15. [Brasil, Informal] Não comparecer (no trabalho, nas aulas, etc.).

    16. [Informal] Esvaziar, gastar ou consumir totalmente ou até ao fim (ex.: perguntou-lhe se podia matar o cigarro).

    17. [Futebol] Amortecer o impacto (ex.: matar a bola com o peito).

    18. [Angola, Informal] Vender fora dos circuitos legais a preços elevados.

    verbo pronominal

    19. Tirar a própria vida. = SUICIDAR-SE

    20. Figurado Sacrificar-se, cansar-se.

    21. Figurado Entregar-se por completo a uma actividade; esforçar-se muito para alguma coisa (ex.: matou-se para ter boas notas na escola).


    a matar
    Muito bem; na medida certa; na perfeição (ex.: essa roupa fica-lhe a matar).


    mor·rer |ê| |ê| -
    (latim vulgar morere, do latim morior, mori)
    verbo intransitivo

    1. Cessar de viver. = FALECER, FINAR-SE, PERECER

    2. Secar-se.

    3. Extinguir-se, acabar.

    4. Figurado Sofrer muito; não medrar.

    5. Não vingar.

    6. Não chegar a concluir-se.

    7. Desaguar.

    8. Cair em esquecimento.

    9. Definhar.

    10. Perder o brilho.

    11. Ter paixão (por alguma coisa).

    12. Sentir algo com grande intensidade (ex.: morrer de fome; morrer de saudades).

    nome masculino

    13. Acto de morrer.

    14. Morte.


    mor·to |ô| |ô|
    (latim mortuus, -a, -um)
    adjectivo e nome masculino
    adjetivo e nome masculino

    1. Que ou o que morreu; que ou aquele que deixou de ter vida. = DEFUNTO, FALECIDOVIVO

    adjectivo
    adjetivo

    2. Desprovido de vida (ex.: as pedras são coisas mortas).VIVO

    3. Que não tem movimento ou actividade (ex.: a festa estava morta). = PARADOACTIVO, MOVIMENTADO

    4. Que não tem vigor. = DEBILITADO, ENFRAQUECIDOFORTE, ROBUSTO, VIGOROSO

    5. Que não é utilizado; que caiu em desuso (ex.: tradições mortas). = DESUSADO, OBSOLETO

    6. Que já não se fala (ex.: língua morta).VIVO

    7. Que não tem brilho ou cor (ex.: a pintura da parede está morta). = DESBOTADO, ESMAECIDO, PÁLIDOBRILHANTE, COLORIDO, VIVO

    8. Desprovido de expressão (ex.: ela está com um olhar morto). = INEXPRESSIVO, INSÍPIDOEXPRESSIVO, VIVAZ, VIVO

    9. Que secou ou murchou (ex.: as flores na jarra já estão mortas). = MURCHO, SECOVIÇOSO

    10. Com grande vontade ou avidez (ex.: estava morto por ir viajar). = ANSIOSO, DESEJOSO, LOUCO

    11. Que se extinguiu ou apagou (ex.: fogo morto). = APAGADO, EXTINTOACESO

    12. Figurado Extremamente fatigado (ex.: estava morto por ter trabalhado o dia inteiro sem parar). = EXAUSTO


    não ter onde cair morto
    [Informal] Ser muito pobre.

    nem morto
    [Informal] De maneira nenhuma (ex.: não faço isso nem morta).

    Plural: mortos |ó|.
    Fonte: Priberam

    Mulher

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ser humano do sexo feminino, dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Indivíduo cujas características biológicas representam certas regiões, culturas, épocas etc.: mulher mineira; mulher ruiva; as mulheres de Neandertal.
    Aquela cujas características biológicas definem o ser feminino.
    Menina que começa a apresentar fatores característicos da idade adulta; mulher-feita: sua filha já é uma mulher.
    Aquela que atingiu a puberdade; moça, mocinha.
    Aquela que deixou de ser virgem.
    Companheira do cônjuge; esposa.
    Figurado Pessoa indeterminada: quem é essa mulher?
    Etimologia (origem da palavra mulher). Do latim mulier. mulieris.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ser humano do sexo feminino, dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Indivíduo cujas características biológicas representam certas regiões, culturas, épocas etc.: mulher mineira; mulher ruiva; as mulheres de Neandertal.
    Aquela cujas características biológicas definem o ser feminino.
    Menina que começa a apresentar fatores característicos da idade adulta; mulher-feita: sua filha já é uma mulher.
    Aquela que atingiu a puberdade; moça, mocinha.
    Aquela que deixou de ser virgem.
    Companheira do cônjuge; esposa.
    Figurado Pessoa indeterminada: quem é essa mulher?
    Etimologia (origem da palavra mulher). Do latim mulier. mulieris.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Entre os judeus, a igualdade social do homem e da mulher fazia contraste com os costumes que de um modo geral prevaleceram no oriente, especialmente em tempos mais modernos. As mulheres hebraicas ainda assim gozavam de considerável liberdade. Não eram encerradas dentro de haréns, nem eram obrigadas a aparecer de face coberta – misturavam-se com os homens e os jovens nos trabalhos e nas amenidades da vida simples. As mulheres efetuavam todo o trabalho da casa (*veja Mulher casada). iam buscar água e preparavam o alimento (Gn 18:6 – 24.15 – 2 Sm 13,8) – fiavam e faziam a roupa (Êx 35:26 – 1 Sm 2.19). Também se metiam em negócios (Pv 31:14-24). Participavam da maior parte dos privilégios da religião, e algumas chegaram a ser profetisas. (*veja Débora, Hulda, Miriã.) o lugar que as mulheres tomam no N. T. mostra o efeito igualador de um evangelho, no qual ‘não pode haver… nem homem nem mulher’ (Gl 3:28). Serviam a Jesus e a Seus discípulos (Lc 8:1-3 – 23,55) – participaram dos dons do Espírito Santo, no dia de Pentecoste(At2.1a4 – cf. 1,14) – e foram preeminentes em algumas das igrejas paulinas (At 16:14 – 17.4 – cf. Fp 4:2-3). o ponto de vista de S. Paulo a respeito da igualdade dos sexos aparece de um modo especial em 1 Co 7, não sendo inconsistente com isso o ato de reconhecer que a mulher deve estar sujeita a seu marido (Ef 5:21-33Cl 3:18-19 – cf. 1 Pe 3.1 a 9). Pelo que se diz em 1 Co 11.5, parece depreender-se que era permitido às mulheres, nas reuniões da igreja, praticar os seus dons de oração e profecia, embora o falar com a cabeça descoberta seja por ele condenado, apelando para a ordenação divina da sujeição da mulher ao homem 1Co 11:3-16). Mas na mesma epístola parece retirar a permissão 1Co 14:34-36) – e em 1 Tm 2.8 a 15 a proibição de ensinar na igreja é feita com maior severidade. Entre as mulheres mencionadas no cap. 16 da epistola aos Romanos, uma pelo menos, Febe, parece ter tido uma posição oficial, a de diaconisa, na igreja de Cencréia. A respeito dos serviços que deviam prestar as viúvas sustentadas pela igreja, vede a palavra Viúva.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    [...] A mulher sinceramente espírita só poderá ser uma boa filha, boa esposa e boa mãe de família; por sua própria posição, muitas vezes tem mais necessidade do que qualquer outra pessoa das sublimes consolações; será mais forte e mais resignada nas provas da vida [...]. Se a igualdade dos direitos da mulher deve ser reconhecida em alguma parte, seguramente deve ser entre os espíritas, e a propagação do Espiritismo apressará, infalivelmente, a abolição dos privilégios que o homem a si mesmo concedeu pelo direito do mais forte. O advento do Espiritismo marcará a era da emancipação legal da mulher.
    Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Instruções•••, 10

    [...] A instituição da igualdade de direitos entre o homem e a mulher figura entre as mais adiantadas conquistas sociais, sejam quais forem, à parte das desfigurações que se observam nesta ou naquele ponto. É outro ângulo em que se configura claramente a previsão social da Doutrina. Há mais de um século proclama o ensino espírita: “a emancipação da mulher segue o progresso da civilização”. [...]
    Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 36

    A mulher de hoje é o mesmo Espírito de mulher do mundo primitivo, da época dos homens das cavernas e que nestes numerosos milênios foi acumulando as qualidades da inteligência e do sentimento, tendo como base de edificação da sua individualidade as funções específicas realizadas principalmente no lar, M junto ao marido e aos filhos. O Espírito feminino também se reencarnou em corpos de homem, adquirindo caracteres masculinos, mas em proporções bem menores. [...] O Espírito feminino, muito mais do que o Espírito masculino, foi adquirindo, através de suas atividades específicas na maternidade, nos trabalhos do reino doméstico, nos serviços e no amor ao marido, aos filhos e à família e nas profissões próprias, na sucessividade dos milênios, as qualidades preciosas: o sentimento, a humildade, a delicadeza, a ternura, a intuição e o amor. Estes valores estão em maior freqüência na mulher e caracterizam profundamente o sexo feminino. As belas qualidades do Espírito feminino no exercício da maternidade, fizeram surgir a imensa falange das “grandes mães” ou “grandes corações”, que é fruto de muitos trabalhos, amor e renúncia, no cumprimento correto de seus sagrados deveres, em milênios. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    Analisemos o que Jesus elucidou ao apóstolo Pedro, quando falou sobre a evolução do Espírito feminino. O Espírito Irmão X reporta [no livro Boa Nova]: “Precisamos considerar, todavia, que a mulher recebeu a sagrada missão da vida. Tendo avançado mais do que o seu companheiro na estrada do sentimento, está, por isso, mais perto de Deus que, muitas vezes, lhe toma o coração por instrumento de suas mensagens, cheias de sabedoria e de misericórdia”. [...] Se Jesus disse que a mulher está mais perto de Deus, é porque é do sentimento que nascem o amor e a humildade, e com maior facilidade o Espírito feminino adquiriu preciosos valores do coração para se elevar aos planos iluminados da Vida Superior. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    Nos problemas do coração, a mulher sempre ficou com a parte mais difícil, pois sempre foi a mais acusada, a mais esquecida, a mais ferida, a mais desprotegida e a mais sofredora, mesmo nos tempos atuais. [...] Apesar de todas essas ingratidões, perseguições e crueldades, em todos os tempos, para com a mulher, o Divino Mestre Jesus confia e reconhece nelas, mesmo as mais desventuradas e infelizes nos caminhos das experiências humanas, o verdadeiro sustentáculo de regeneração da Humanidade [...].
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

    [...] A mulher é a alma do lar, é quem representa os elementos dóceis e pacíficos na Humanidade. Libertada do jugo da superstição, se ela pudesse fazer ouvir sua voz nos conselhos dos povos, se a sua influência pudesse fazer-se sentir, veríamos, em breve, desaparecer o flagelo da guerra.
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 55

    A mulher é um espírito reencarnado, com uma considerável soma de experiências em seu arquivo perispiritual. Quantas dessas experiências já vividas terão sido em corpos masculinos? Impossível precisar, mas, seguramente, muitas, se levarmos em conta os milênios que a Humanidade já conta de experiência na Terra. Para definir a mulher moderna, precisamos acrescentar às considerações anteriores o difícil caminho da emancipação feminina. A mulher de hoje não vive um contexto cultural em que os papéis de ambos os sexos estejam definidos por contornos precisos. A sociedade atual não espera da mulher que ela apenas abrigue e alimente os novos indivíduos, exige que ela seja também capaz de dar sua quota de produção à coletividade. [...]
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    [...] Na revista de janeiro de 1866 [Revista Espírita], por exemplo, Kardec afirma que “[...] com a Doutrina Espírita, a igualdade da mulher não é mais uma simples teoria especulativa; não é mais uma concessão da força à franqueza, é um direito fundado nas mesmas Leis da Natureza. Dando a conhecer estas leis, o Espiritismo abre a era de emancipação legal da mulher, como abre a da igualdade e da fraternidade”. [...]
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    A Doutrina não oferece também respaldo às propostas que promovem a participação da mulher em atividades que possam comprometer a educação dos filhos. A meta do Espiritismo é a renovação da Humanidade, pela reeducação do indivíduo. E, sem dúvida, o papel da mulher é relevante para a obtenção dessa meta, já que é ela que abriga os que retornam à vida terrena para uma nova encarnação na intimidade do seu organismo, numa interação que já exerce marcante influência sobre o indivíduo. É ela também o elemento de ligação do reencarnante com o mundo, e o relacionamento mãe/filho nos primeiros anos de vida marca o indivíduo de maneira bastante forte [...].
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    A mulher é um Espírito reencarnado. Aporta a essa vida, trazendo em seu arquivo milhares de experiências pretéritas. São conhecimentos e vivências que se transformam em um chamamento forte para realizações neste ou naquele setor da atividade humana. Privá-la de responder a esse chamamento interior será, mais uma vez, restringir-lhe a liberdade, considerando-a um ser incapaz de tomar decisões, de gerir sua própria vida e, sobretudo, será impedi-la de conhecer-se e de crescer espiritualmente.
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    [...] A mulher é a estrela de bonança nos temporais da vida.
    Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 3, cap• 3, it• 3

    [...] a mulher dentro [do lar] é a força essencial, que rege a própria vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A mulher é a bênção de luz para as vinhas do homem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é uma taça em que o Todo-Sábio deita a água milagrosa do amor com mais intensidade, para que a vida se engrandeça. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 39

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Mulher Jesus tratou as mulheres com uma proximidade e uma familiaridade que chamou a atenção até de seus discípulos (Jo 4:27). São diversas as ocasiões em que falou com elas em público e mesmo em situações bastante delicadas (Mt 26:7; Lc 7:35-50; 10,38ss.; Jo 8:3-11).

    Apresentou-as como exemplo (Mt 13:33; 25,1-13; Lc 15:8) e elogiou sua fé (Mt 15:28). Várias mulheres foram objeto de milagres de Jesus (Mt 8:14; 9,20; 15,22; Lc 8:2; 13,11) e se tornaram discípulas dele (Lc 8:1-3; 23,55). Nada conduziu Jesus a um idealismo feminista nem o impediu de considerar que elas podiam pecar exatamente como os homens (Mc 10:12). Também não estão ausentes dos evangelhos as narrativas referentes a mulheres de conduta perversa como Herodíades.

    Não são poucos os simbolismos que Jesus emprega partindo de circunstâncias próprias da condição feminina, como a de ser mãe. Os evangelhos reúnem ainda referências muito positivas ao papel das mulheres em episódios como a crucifixão (Mt 27:55; Mc 15:40; Lc 23:49; Jo 19:25), o sepultamento de Jesus (Mt 27:61) e a descoberta do túmulo vazio (Mt 28:1-8).

    Ver Herodíades, Isabel, Maria, Marta, Salomé.

    A. Cole, o. c.; D. Guthrie, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Multidão

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Agrupamento de pessoas, de animais ou de coisas.
    Grande número de; montão: multidão de roupa para passar!
    Reunião das pessoas que habitam o mesmo lugar.
    Parte mais numerosa de gente que compõe um país; povo, populacho.
    Etimologia (origem da palavra multidão). Do latim multitudo.inis.
    Fonte: Priberam

    Não

    Dicionário Comum
    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
    Fonte: Priberam

    Olhas

    Dicionário Comum
    2ª pess. sing. pres. ind. de olhar
    fem. pl. de olha

    o·lhar -
    verbo intransitivo

    1. Dirigir a vista.

    2. Fazer por ver.

    3. Encarar, considerar.

    4. Estar voltado.

    5. Estar fronteiro.

    verbo transitivo

    6. Fitar os olhos em; ver; encarar.

    7. Contemplar.

    8. Cuidar de.

    9. Exercer vigilância ou cuidado sobre.

    10. Observar; notar.

    11. Ponderar; atender.

    12. Verificar com o dedo se a galinha está para pôr ovo.

    nome masculino

    13. Acto de olhar.

    14. Modo de olhar.

    15. Aspecto dos olhos.


    pisar o olhar
    Dar aos olhos um amortecimento próprio de doença, mágoa, etc. = PISAR OS OLHOS


    o·lha |ô| |ô|
    (espanhol olla, do latim olla, -ae, panela)
    nome feminino

    1. Comida preparada com legumes, chouriço, carne, etc.

    2. A melhor substância do caldo.

    3. Panela em que se faz o caldo.


    olha podrida
    Cozido de carnes e de aves preparado à espanhola.

    Fonte: Priberam

    Olhos

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Orgãos externos da visão: meus olhos enxergaram o pôr do sol.
    Figurado Excesso de zelo, de cuidado, de atenção: estou de olhos nisso!
    Figurado Aquilo que clarifica; luz, brilho.
    locução adverbial A olhos vistos. De modo evidente, claro; evidentemente.
    expressão Abrir os olhos de alguém. Dizer a verdade sobre alguma coisa.
    Falar com os olhos. Mostrar com o olhar seus sentimentos e pensamentos.
    Comer com os olhos. Olhar atenta e interesseiramente; cobiçar.
    Custar os olhos da cara. Ser muito caro.
    Ser todo olhos. Olhar muito atentamente.
    Etimologia (origem da palavra olhos). Plural de olho, do latim oculus.i.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Ouvido

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Sentido pelo qual se percebem os sons; sentido da audição.
    [Anatomia] Antigo órgão da audição, atualmente denominado por orelha.
    [Música] Abertura no tampo dos instrumentos de corda ou orifício nos instrumentos de palheta.
    [Música] Facilidade de fixar na memória peças musicais, ou de distinguir qualquer falta de afinação.
    [Militar] Orifício usado para colocar pólvora em armas de fogo e de artilharia.
    adjetivo Que se conseguiu ouvir, perceber pela audição: som ouvido.
    locução adverbial De ouvido. Sem ter estudado, só por ter ouvido: aprender música de ouvido.
    expressão Duro de ouvido. Diz-se de quem não ouve bem.
    Entrar por um ouvido e sair pelo outro. Não dar importância ao que ouve, não levar em conta, especialmente um conselho, advertência.
    Fazer ouvidos de mercador. Fingir que não ouve; não atender ao que se pede ou pergunta.
    Ser todo ouvidos. Prestar toda a atenção, ouvir atentamente.
    Etimologia (origem da palavra ouvido). Do latim auditum.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Em diversos casos esta palavra é usada figuradamente como em Jr 6:10, onde ouvidos incircuncisos são ouvidos desatentos à Palavra de Deus. os ‘ouvidos abertos’ do salmo 34.15 significam que Deus presta constante atenção às orações do Seu povo, ao passo que a expressão ‘endurece-lhe os ouvidos’ (is 6:10) refere-se às almas desobedientes que não querem ouvir. Entre os judeus, o escravo que renunciava ao privilégio de poder libertar-se no ano sabático, tinha de sujeitar-se a ser a sua orelha furada com uma sovela pelo seu senhor, como sinal de perpétua escravidão. A cerimônia era realizada na presença de algum juiz, ou magistrado, e era um ato voluntário (Êx 21:5-6).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    Os ouvidos são sentinelas do conhecimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Ouvido Ver Escutar.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Pagar

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto , transitivo indireto e bitransitivo Oferecer como remuneração, como gratificação, ou em troca de alguma outra coisa; remunerar: pagou a transportadora e descarregou os móveis; pagar por um quadro; pagar ao proprietário o aluguel.
    verbo transitivo direto e bitransitivo Reembolsar alguém em relação a algo emprestado por essa pessoa; restituir: paguei a minha esposa pelo dinheiro que me emprestou.
    verbo transitivo indireto Ser alvo de algum castigo, consequência ruim, que resulta de um ato danoso ou em razão de um mal feito a alguém; expiar: ainda paga pelos erros do pai.
    verbo pronominal Ter uma sensação reconfortante que compensa uma situação ou ato ruim; indenizar-se: paguei-me ao ver meus filhos felizes.
    expressão Pagar Caro. Ser alvo das consequências de alguma coisa: pagou caro pela traição.
    Etimologia (origem da palavra pagar). Do latim pacare.
    Fonte: Priberam

    Palavra

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Palavra Esse conceito tem uma importância fundamental nos evangelhos. Jesus não menciona a palavra de Deus; apenas afirma “porém eu vos digo” (Mt 5:22.28). Essa palavra (logos) é a primeira causa de surpresa e de espanto entre seus contemporâneos (Lc 4:36). Com ela, Jesus faz milagres (Mt 8:8.16), frutos da fé nessa palavra (Jo 4:50-53). É também verbalmente que perdoa os pecados (Mt 9:1-7) e transmite autoridade (Mt 18:18; Jo 20:23). Diante dela, as pessoas devem tomar uma decisão (Mt 7:24-27; 13,23) e isso faz com que se dividam (Mc 8:38). Para João, o evangelista, Jesus é a Palavra (Logos — Memrá) que é Deus (Jo 1:1) e que se fez carne (Jo 1:11.
    14) para revelar o Pai e salvar o homem (Jo 1:18; 3,34; 12,50; 17,8.14).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da FEB
    A palavra é um dom divino, quando acompanhada dos atos que a testemunhem [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 124

    [...] O verbo é a projeção do pensamento criador.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17

    [...] a palavra é, sem dúvida, a continuação de nós mesmos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17

    A palavra é dom sagrado, / É a ciência da expressão / Não deve ser objeto / De mísera exploração.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] O verbo mal conduzido é sempre a raiz escura de grande parte dos processos patogênicos que flagelam a Humanidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    O verbo gasto em serviços do bem é cimento divino para realizações imorredouras. Conversaremos, pois, servindo aos nossos semelhantes de modo substancial, e nosso lucro será crescente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3

    Veículo magnético, a palavra, dessa maneira, é sempre fator indutivo, na origem de toda realização.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra

    O verbo é plasma da inteligência, fio da inspiração, óleo do trabalho e base da escritura.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra

    Em tudo quanto converses, / Toma o bem por tua escolta. / Toda palavra é um ser vivo / Por conta de quem a solta.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    A palavra é o instrumento mágico que Deus nos confia.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23

    [...] a palavra é precioso dom que Deus concede para auxílio ao nosso progresso geral, nossa felicidade e nossa alegria, mas jamais para o insulto e a afronta contra o que quer que seja dentro da Criação, nem mesmo ao mais abjeto verme, e ainda menos contra o Criador de todas as coisas [...].
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• À luz do Consolador• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB• 1997• - Blasfêmia

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Palavra
    1) Expressão, falada ou escrita, de pensamento (Sl 5:1; Ap 21:5).


    2) Mensagem de Deus (Jr 1:4; Rm 3:2, RC).


    3) As Escrituras Sagradas do AT, especialmente a LEI 2, (Sl 119).


    4) A mensagem do evangelho (Gl 6:6).


    5) O VERBO (Jo 1:1, NTLH). Jesus é mais do que expressão falada: ele é Deus em ação, criando (Gn 1:3), se revelando (Jo 10:30) e salvando (Sl 107:19-20; 1Jo 1:1-2).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Etimológico
    Do latim parabola, que significa “discurso” ou “fala”.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Unidade linguística com significado próprio e existência independente, que pode ser escrita ou falada: expressou-se por meio de palavras; o texto deve conter somente 350 palavras.
    Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
    Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
    Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
    Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
    Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
    Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
    Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
    Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
    Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
    Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Unidade linguística com significado próprio e existência independente, que pode ser escrita ou falada: expressou-se por meio de palavras; o texto deve conter somente 350 palavras.
    Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
    Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
    Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
    Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
    Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
    Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
    Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
    Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
    Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
    Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.
    Fonte: Priberam

    Parábola

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Parábola Geralmente história curta e, às vezes, comparação, baseada em fatos reais com o fim de ensinar lições de sabedoria, de moral ou de religião. No AT encontram-se algumas parábolas: (2Sm 12:1-4); 14:6-7; (Is 5:1-7); (Ez 19:1-9); cap. 23; 24:1-14. São 44 as parábolas de Jesus registradas nos Evangelhos, alistadas a seguir em ordem alfabética: o administrador desonesto (Lc 16:1-9); o amigo importuno (Lc 11:5-8); as bodas (Mt 22:1-14); o bom samaritano (Lc 10:29-37); a casa vazia (Mt 12:43-45); coisas novas e velhas (Mt 13:51-52); o construtor de uma torre (Lc 14:28-30); o credor incompassivo (Mt 18:23-35); o dever dos servos (Lc 17:7-10); as dez virgens (Mt 25:1-13); os dois alicerces (Mt 7:24-27); os dois devedores (Lc 7:40-43); os dois filhos (Mt 21:28-32); a dracma perdida (Lc 15:8-10); o fariseu e o publicano (Lc 18:9-14); o fermento (Mt 13:33); a figueira (Mt 24:32-33); a figueira estéril (Lc 13:6-9); o filho pródigo (Lc 15:11-32); a grande ceia (Lc 14:15-24); jejum e casamento (Lc 5:33-35); o joio (Mt 13:24-30,36-43); o juiz iníquo (Lc 18:1-8); os lavradores maus (Mt 21:33-46); os meninos na praça (Mt 11:16-19); a ovelha perdida (Lc 15:3-7); o pai vigilante (Mt 24:42-44); a pedra rejeitada (Mt 21:42-44); a pérola (Mt 13:45-46); os prim
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Parábola Este termo encerra diversos significados: pode ser uma comparação desenvolvida (daí “parábola” ou colocar em paralelo) e também designar formas literárias como a alegoria ou o enigma.

    Nos evangelhos, a parábola é uma expressão de estilo proverbial (Mt 15:15; Lc 4:23; 5,36); é também uma narração comparativa em que todos os elementos são comuns e reais na vida cotidiana, mas que adquirem no texto um conteúdo simbólico. O evangelho de João emprega mais o termo paroimia ou comparação (Jo 16:25.29), que costuma ter forma alegórica (Jo 10:6; 15,1ss.).

    C. H. Dodd, Las parábolas del Reino, Madri 1974; D. Flusser, Die rabbinischen Gleichnisse und der Gleichniserzähler Jesus, Berna 1981; J. Jeremias, Las parábolas...; Idem, Interpretación...; R. H. Stein, An Introduction to the Parables of Jesus, Filadélfia 1981; B. H. Young, Jesus and His Jewish Parables, Nova York 1989; D. Marguerat, Parábola, Estella 21994.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Comparação desenvolvida em uma história curta, cujos elementos são eventos e fatos da vida cotidiana e na qual se ilustra uma verdade moral ou espiritual: parábola do filho pródigo.
    Geometria. Curva plana com os pontos estão igualmente distantes de um ponto fixo (foco) e de uma reta fixa (diretriz): fazer a bolinha descrever uma parábola.
    Etimologia (origem da palavra parábola). Do grego parabolé.és.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    É uma narrativa, imaginada ouverdadeira, que se apresenta com o fim de ensinar uma verdade. Difere do provérbio neste ponto: não é a sua apresentação tão concentrada como a daquele, contém mais pormenores, exigindo menor esforço mental para se compreender. E difere da alegoria, porque esta personifica atributos e as próprias qualidades, ao passo que a parábola nos faz ver as pessoas na sua maneira de proceder e de viver. E também difere da fábula, visto como aquela se limita ao que é humano e possível. No A.T. a narração de Jotào (Jz 9:8-15) é mais uma fábula do que uma parábola, mas a de Natã (2 Sm 12.1 a 4), e a de Joabe (14.5 a
    7) são verdadeiros exemplos. Em is 5:1-6 temos a semi- parábola da vinha, e, em 28.24 a 28, a de várias operações da agricultura. o emprego contínuo que Jesus fez das parábolas está em perfeita concordância com o método de ensino ministrado ao povo no templo e na sinagoga. os escribas e os doutores da Lei faziam grande uso das parábolas e da linguagem figurada, para ilustração das suas homílias. Tais eram os Hagadote dos livros rabínicos. A parábola tantas vezes aproveitada por Jesus, no Seu ministério (Mc 4:34), servia para esclarecer os Seus ensinamentos, referindo-se à vida comum e aos interesses humanos, para patentear a natureza do Seu reino, e para experimentar a disposição dos Seus ouvintes (Mt 21:45Lc 20:19). As parábolas do Salvador diferem muito umas das outras. Algumas são breves e mais difíceis de compreender. Algumas ensinam uma simples lição moral, outras uma profunda verdade espiritual. Neander classificou as parábolas do Evangelho, tendo em consideração as verdades nelas ensinadas e a sua conexão com o reino de Jesus Cristo.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    Parábolas, como sabemos, são narrações alegóricas, encerrando doutrina moral.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Parábolas evangélicas: à luz do Espiritismo• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Parábola das bodas

    [...] a parábola da semente lançada à terra é o emblema dos períodos que a humanidade terrena percorreu e transpôs na via do progresso, desde o aparecimento do homem na terra, assim como dos períodos que ela tem de percorrer e transpor para sua regeneração. [...]
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    As parábolas do Mestre Nazareno são lições imortais que nos ajudam a compreender a vida e cuja oportunidade e realidade poderemos constatar diariamente, nas peripécias da vida prática de cada um. [...]
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• À luz do Consolador• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB• 1997• - Panorama

    P
    Referencia:

    Fonte: febnet.org.br

    Pedra

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Corpo duro, sólido, da natureza rochosa geralmente usada em construções.
    Calhau, seixo ou outro corpo sólido da mesma natureza.
    [Medicina] Concreção que se forma em certos órgãos do corpo (bexiga, rins, vesícula biliar etc.); cálculo, litíase.
    Figurado Algo ou alguém duro; insensível: coração de pedra.
    Figurado Alguém ignorante, desprovido de inteligência; burro.
    Botânica Dureza que se encontra em alguns frutos.
    Precipitação atmosférica formada por glóbulos pequenos de gele, gotas de água congelada; granizo.
    Peça nos jogos de tabuleiro (dama, gamão etc.).
    Quadro escolar; lousa.
    expressão Pedra de afiar ou amolar. Arenito duro usado para afiar ferramentas cortantes; rebolo, esmeril.
    Pedra de ara. Pedra de altar.
    Pedra angular ou pedra fundamental. Marco inicial de uma construção, que é costume lançar-se solenemente, e que, em geral, encerra medalhas ou documentos comemorativos.
    Pedra britada. Pedra quebrada, pequena.
    Figurado Pedra de escândalo. Pessoa ou coisa que é motivo de murmuração, de escândalo, de discórdia.
    Pedra filosofal. Substância procurada pelos alquimistas da Idade Média, e que, segundo acreditavam, poderia transformar em ouro os metais vis, e curar ou remoçar o corpo humano; elixir; coisa preciosa, milagrosa, mas difícil ou impossível de encontrar.
    Pedra fina ou semipreciosa. Gema não preciosa (como a ametista, a granada, a água-marinha, o topázio) usada em joalheria.
    Pedra de fogo ou de isqueiro. Sílex muito duro, que produz centelhas quando atritado; pederneira.
    Pedra lascada, pedra polida. Diz-se das épocas pré-históricas em que os instrumentos usados pelo homem eram constituídos por pedras apenas lascadas, ou já polidas.
    Figurado No tempo da pedra lascada. Tempo remoto, muito antigo.
    Pedra litográfica. Carbonato de cálcio, de porosidade finíssima, em que se pode gravar com tinta gorda um texto, ou desenho, para dele se tirarem várias cópias.
    Pedra preciosa. Mineral duro, transparente ou translúcido, às vezes opaco, raro, de alto valor, e usado em joalheria e indústria.
    Etimologia (origem da palavra pedra). Do latim petra.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Montões ou pirâmides de pedra eram construídas como memórias ou balizas históricas. Jacó, e também Labão, efetuaram trabalhos deste gênero no monte Gileade (Gn 31:46). Josué mandou assentar um montão de pedras em Gilgal (Js 4:5-7) – e as duas tribos, e metade de outra, que ficaram além do Jordão, erigiram um monumento sobre a margem daquele rio, como testemunho de solidariedade com as tribos da Palestina ocidental (Js 22:10).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Pedra Jesus é a pedra rejeitada, pedra de tropeço, é a pedra angular sobre a qual se sustenta o edifício de Deus (Mt 21:42). As passagens evangélicas que se referem a Jesus como pedra rejeitada ou de tropeço (Mt 21:42-44; Mc 12:10; Lc 20:17-18) têm origem veterotestamentária (Sl 118:22) e podem mesmo referir-se ao próprio YHVH (Is 8:14). Essa identificação das passagens como referências messiânicas aparece também no judaísmo. Assim, o Targum Jonatan usa “pedra” como título messiânico e o mesmo podemos constatar no Midraxe sobre Nu 13:14, no qual o messias é denominado também Filho do homem (Dn 7:14).

    Neste último caso, a “pedra” é, mais concretamente, a que destruiu os reinos gentios (Dn 2:35). Embora nessas passagens não apareça a idéia de rejeição ao messias pelo povo de Israel, ela aparece no Talmude (Sanh 38a). Nessa referência, o messias, filho de Davi, é descrito como aquele que — conforme Is 8:14 — será pedra de tropeço e rocha de escândalo para as duas casas de Israel.

    Também a identificação da “pedra de tropeço” com a “pedra de ângulo” conta com paralelos no judaísmo. Temos exemplo no Testamento de Salomão 22:7-23,4, no qual a pedra do Sl 118:22 já é “cabeça de ângulo”; o mesmo se pode dizer das referências no Manual de Disciplina 8:4 e em Yoma 54a. Em harmonia com essa visão, Jesus é a pedra de ângulo (Mt 21:42) e pedra de escândalo, que despedaçará os incrédulos (Lc 20:18).

    Autor: César Vidal Manzanares

    Pequenas

    Dicionário Comum
    fem. pl. de pequeno

    pe·que·no |ê| |ê|
    (origem expressiva)
    adjectivo
    adjetivo

    1. Que tem pouca extensão ou pouco volume (ex.: pequeno rio). = CURTO, DIMINUTOCOMPRIDO, EXTENSO, LONGO

    2. Que tem dimensões menores do que o habitual (ex.: peixe pequeno). = MIÚDO, REDUZIDOAVANTAJADO, ENORME, GRANDE

    3. Que é menor do que aquilo que devia ser (ex.: os sapatos daqui a uns meses vão estar pequenos).ENORME, GRANDE

    4. Que é de estatura abaixo da média (ex.: jogador pequeno). = BAIXOALTO, GRANDE

    5. Que apresenta pouca quantidade de algo (ex.: família pequena).GRANDE, NUMEROSO, QUANTIOSO

    6. Que não se prolonga no tempo; que não dura muito (ex.: dias pequenos e invernosos). = BREVE, CURTOCOMPRIDO, LONGO

    7. Que está na infância (ex.: isso aconteceu quando eu era muito pequeno). = MIÚDO, NOVOADULTO, CRESCIDO, GRANDE

    8. Que tem pouca importância ou influência (ex.: um pequeno comerciante). = DESIMPORTANTE, INSIGNIFICANTE, IRRELEVANTE, PEQUENOGRANDE, IMPORTANTE, INFLUENTE, PODEROSO, PRESTIGIOSO

    9. Que é de condição humilde, que tem poucos haveres.

    10. Que é feito em limitada escala (ex.: tiragem pequena). = LIMITADO, REDUZIDOGRANDE

    11. Apoucado, acanhado.

    12. Que tem poucos escrúpulos morais ou pouco alcance intelectual. = MESQUINHO, MISERÁVEL, TACANHO, TORPE, VILDIGNO, GRANDE, MAGNÂNIMO

    nome masculino

    13. Ser humano na infância. = CRIANÇA, GAROTO, MENINO, MIÚDO

    14. Pessoa que namora outrem (ex.: gosta muito da sua pequena). = NAMORADO


    pequenos
    nome masculino plural

    15. O povo miúdo (em oposição aos grandes, aos magnates).

    16. Os fracos, os humildes.


    em pequeno
    No tempo da meninice, quando se é ou era criança (ex.: em pequeno viajou muito com os pais).

    Fonte: Priberam

    Perguntar

    Dicionário Comum
    verbo transitivo indireto Indagar; questionar através de perguntas, questões: pergunte ao professor sobre o assunto; não me pergunte sobre questões pessoais.
    verbo transitivo indireto e bitransitivo Pedir; propor uma solicitação; fazer um pedido: minha mãe perguntou sobre mim; o juiz perguntou ao advogado sobre o suspeito.
    verbo intransitivo e pronominal Questionar; realizar questões; buscar esclarecimentos: meu filho gostava de perguntar; perguntava-se se precisava terminar o trabalho.
    verbo transitivo direto Investigar; procurar uma solução: perguntou a razão do divórcio.
    Antigo Interrogar; fazer um interrogatório através de perguntas: o juiz perguntou o réu.
    Etimologia (origem da palavra perguntar). Do latim praecuntare.
    Fonte: Priberam

    Pobre

    Dicionário Comum
    substantivo masculino e feminino Pessoa que tem carência do necessário à sobrevivência.
    [Pejorativo] Quem vive pedindo esmolas; pedinte.
    adjetivo Diz-se do que não demanda esforço, criatividade, elaboração: pobre de espírito.
    De difícil produção ou desenvolvimento; improdutivo: solo pobre.
    Que incita piedade, comiseração: pobre professor! Ficou viúvo.
    Que expressa pobreza; que aparenta falta do que é necessário à sobrevivência: população pobre.
    Etimologia (origem da palavra pobre). Do latim pauper.eris.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    O pobre, o verdadeiro pobre envergonhado, modesto e altivo, para nós, é um rico decaído, que porventura expia na nudez o abuso que fez outrora da sua opulência. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 30a efusão

    Fonte: febnet.org.br

    Pobreza

    Dicionário da FEB
    [...] A pobreza é, para os que a sofrem, a prova da paciência e da resignação [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 16, it• 8

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Bíblico
    A lei judaica era cuidadosa acerca dos pobres. Eles tinham direito de apanhar aquém e além o que se deixava ficar no campo depois da ceifa, ou depois da vindima, ou depois da colheita de azeitona (Lv 19:9-10Dt 24:19-21 Rt 2:2). No ano sabático eram os pobres autorizados a ter parte nas novidades (Êx 23:11Lv 25:6) – e se eles tinham vendido alguma porção da sua terra, ou tinham cedido a sua liberdade pessoal, tudo isso lhes devia ser restaurado no ano do Jubileu (Lv 25:25 e seg. – Dt 15:12 e seg.). Além disso, eram protegidos contra a usura (Lv 25:35-37Dt 15:7-8 – 24.10 a
    13) – recebiam uma porção dos dízimos (Dt 26:12-13) – e ainda sob outros pontos de vista tinha de ser considerada a sua situação (Lv 19:13Dt 16:11-14). (*veja Esmola, Empréstimos, Dízimo. )
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Estado da pessoa pobre, de quem tem carência do necessário à sobrevivência.
    Essa falta do necessário à sobrevivência.
    Figurado A classe da qual fazem parte os pobres.
    Etimologia (origem da palavra pobreza). Pobre + eza.
    Fonte: Priberam

    Poder

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto e intransitivo Possuir a capacidade ou a oportunidade de: podemos fazer o trabalho; mais pode o tempo que a pressa.
    verbo transitivo direto , transitivo indireto e intransitivo Ter habilidade (física, moral ou intelectual) de; exercer influência sobre: ele pode nadar muitos quilômetros; o diretor pensa que pode.
    verbo transitivo direto Ser autorizado para; ter permissão para: os adolescentes não podem beber.
    Possuir o necessário para: eles podiam trabalhar.
    Estar sujeito a: naquele temporal, o atleta pode se machucar.
    Ter possibilidade
    (s): para alcançar (alguma coisa); conseguir: com a queda do adversário, o oponente pôde ganhar.

    Demonstrar calma e paciência para: ele está sempre agitado, não se pode acalmar nunca?
    Possuir excesso de vigor para: eles puderam vencer os obstáculos.
    Estar autorizado moralmente para; ter um pretexto ou justificação para: tendo em conta seu excesso de conhecimento, podia conseguir o emprego.
    Possuir características necessárias para aguentar (alguma coisa): nunca pôde ver acidentes.
    Possuir a chance ou a vontade de: não puderam entrevistar o presidente.
    Demonstrar controle acerca de: o professor não pode com os alunos desobedientes.
    substantivo masculino Autorização ou capacidade de resolver; autoridade.
    Ação de governar um país, uma nação, uma sociedade etc.: poder déspota.
    Esse tipo de poder caracterizado por seus efeitos: poder presidencial.
    Capacidade de realizar certas coisas; faculdade: nunca teve o poder de fazer amigos.
    Superioridade absoluta utilizada com o propósito de chefiar, governar ou administrar, através do uso de influência ou de obediência.
    Ação de possuir (alguma coisa); posse.
    Atributo ou habilidade de que alguma coisa consiga realizar certo resultado; eficácia: o poder nutritivo do espinafre é excelente.
    Característica ou particularidade da pessoa que se demonstra capaz de; perícia: o palestrante tinha o poder de encantar o público.
    Excesso de alguma coisa; abundância: um poder de tiros que se alastrou pelo bairro.
    Força, energia, vitalidade e potência.
    Etimologia (origem da palavra poder). Do latim possum.potes.potùi.posse/potēre.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    O poder, na vida, constitui o progresso. O poder é um atributo da sabedoria; a sabedoria a resultante da experiência; a experiência o impulsor de aperfeiçoamento; o aperfeiçoamento o dinamismo do progresso.
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 3, cap• 15

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Poder
    1) Força física (Dn 8:6), RA).

    2) Domínio (Jz 13:5), RA).

    3) Autoridade para agir (Sl 62:11); (Rm 9:22).

    4) Força espiritual (Mq 3:8), RA; (At 1:8).

    5) Espírito, seja bom ou mau (Ef 1:21); (1Pe 3:22), RA).

    6) Espírito mau (1Co 15:24), RA). V. POTESTADE e PRINCIPADO.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Poder Nos evangelhos, encontra-se a afirmativa de que este mundo é campo de batalha entre dois poderes, não humanos, mas espirituais: o de Deus e o de Satanás e seus demônios. Ante essa realidade espiritual, as demais análises são superficiais e fora de foco. Jesus manifesta o poder de Deus nos milagres (Mt 12:22-30; Lc 19:37). É um poder que reside nele e dele sai (Mc 5:30; Lc 4:14), que vence o mal (Mc 3:26ss.; Lc 10:19) e que ele confia a seus discípulos (Mc 16:17).

    Quanto ao poder político, os evangelhos consideram-no controlado pelo diabo — que o ofereceu a Jesus (Lc 4:5-8) — e afirmam que esse poder é incompatível com a missão de Jesus. Este o repudiou (Jo 6:15) e claramente declarou que seu Reino não era deste mundo (Jo 18:36-37). Os discípulos não devem copiar os padrões de conduta habituais na atividade política e sim tomar como exemplo a conduta de Jesus como Servo de YHVH (Lc 22:24-30).

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto e intransitivo Possuir a capacidade ou a oportunidade de: podemos fazer o trabalho; mais pode o tempo que a pressa.
    verbo transitivo direto , transitivo indireto e intransitivo Ter habilidade (física, moral ou intelectual) de; exercer influência sobre: ele pode nadar muitos quilômetros; o diretor pensa que pode.
    verbo transitivo direto Ser autorizado para; ter permissão para: os adolescentes não podem beber.
    Possuir o necessário para: eles podiam trabalhar.
    Estar sujeito a: naquele temporal, o atleta pode se machucar.
    Ter possibilidade
    (s): para alcançar (alguma coisa); conseguir: com a queda do adversário, o oponente pôde ganhar.

    Demonstrar calma e paciência para: ele está sempre agitado, não se pode acalmar nunca?
    Possuir excesso de vigor para: eles puderam vencer os obstáculos.
    Estar autorizado moralmente para; ter um pretexto ou justificação para: tendo em conta seu excesso de conhecimento, podia conseguir o emprego.
    Possuir características necessárias para aguentar (alguma coisa): nunca pôde ver acidentes.
    Possuir a chance ou a vontade de: não puderam entrevistar o presidente.
    Demonstrar controle acerca de: o professor não pode com os alunos desobedientes.
    substantivo masculino Autorização ou capacidade de resolver; autoridade.
    Ação de governar um país, uma nação, uma sociedade etc.: poder déspota.
    Esse tipo de poder caracterizado por seus efeitos: poder presidencial.
    Capacidade de realizar certas coisas; faculdade: nunca teve o poder de fazer amigos.
    Superioridade absoluta utilizada com o propósito de chefiar, governar ou administrar, através do uso de influência ou de obediência.
    Ação de possuir (alguma coisa); posse.
    Atributo ou habilidade de que alguma coisa consiga realizar certo resultado; eficácia: o poder nutritivo do espinafre é excelente.
    Característica ou particularidade da pessoa que se demonstra capaz de; perícia: o palestrante tinha o poder de encantar o público.
    Excesso de alguma coisa; abundância: um poder de tiros que se alastrou pelo bairro.
    Força, energia, vitalidade e potência.
    Etimologia (origem da palavra poder). Do latim possum.potes.potùi.posse/potēre.
    Fonte: Priberam

    Porquanto

    Dicionário Comum
    conjunção Porque; visto que: não foi ao casamento, porquanto perdeu o avião.
    Gramática Utilizada para unir orações ou períodos que possuam as mesmas características sintáticas.
    Gramática Tendo em conta o sentido, pode ser utilizada como conjunção explicativa, explicando ou justificando aquilo que havia sido dito ou escrito anteriormente.
    Etimologia (origem da palavra porquanto). Por + quanto.
    Fonte: Priberam

    Porventura

    Dicionário Comum
    advérbio Demonstra que o falante expressa, no plano hipotético, o teor da oração que pretende modificar; por hipótese, por acaso: se porventura ela aparecer, você me chama?
    Em frases interrogativas, geralmente em interrogações retóricas; por casualidade: o professor é porventura o escritor deste livro? Porventura seguiremos unidos até o final?
    Etimologia (origem da palavra porventura). Por + ventura.
    Fonte: Priberam

    Posta

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Pedaço de peixe que se corta no sentido transversal à espinha.
    Pedaço ou fatia de carne; naco.
    Figurado Indivíduo moleirão, preguiçoso.
    Administração pública para o transporte de correspondência; correio.
    Antigo Estação de cavalos na estrada que servia para estalagem e/ou restaurante para os viajantes.
    Etimologia (origem da palavra posta). Do latim posta.
    substantivo feminino Ação de postar, de colocar algo no correio.
    [Gíria] Ação de compartilhar algo publicamente na 1nternet.
    Ato de colocar alguma coisa numa posição determinada.
    Etimologia (origem da palavra posta). Forma Regressiva de postar.
    substantivo feminino Ação de pôr; colocada, arrumada: a mesa está posta para o jantar.
    Etimologia (origem da palavra posta). Forma Regressiva de pôr.
    Fonte: Priberam

    Praças

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Pretexto

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Pretexto Razão falsa que é dada para esconder o motivo real; desculpa (1Pe 2:16), RA).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Primeiras

    Dicionário Comum
    fem. pl. de primeiro
    fem. pl. de primeira

    pri·mei·ro
    adjectivo
    adjetivo

    1. Que precede a todos (na série do tempo, do lugar ou da ordem).

    2. O mais antigo.

    3. Anterior, primitivo.

    4. O melhor e mais notável.

    5. O mais rico e opulento.

    6. Essencial, fundamental, principal.

    7. Inicial, rudimentar.

    nome masculino

    8. O que está em primeiro lugar (no espaço ou no tempo).

    9. Indica aquele de vários indivíduos de quem se falou antes dos outros.

    advérbio

    10. Antes de tudo.

    11. Antes de todos; na dianteira de todos; em primeiro lugar.


    de primeiro
    Primeiramente, antes de tudo ou de todos.

    primeiro que
    Antes que.


    pri·mei·ra
    (feminino de primeiro)
    nome feminino

    1. A sílaba ou palavra simples por onde começa o vocábulo que faz o objecto de uma charada.

    2. [Música] Primeira e mais delgada das cordas ede alguns intrumentos como guitarra, viola ou violino. = PRIMA


    à primeira
    Logo à primeira vez; logo no princípio; à primeira vista ou à tentativa inicial (ex.: o carro não arrancou à primeira).

    de primeira
    De boa qualidade.

    [Informal] O mesmo que de primeira.

    Fonte: Priberam

    Primeiro

    Dicionário Comum
    adjetivo Que precede os outros no tempo, no lugar e na ordem.
    O melhor, o mais notável: primeiro aluno da classe.
    Que é indispensável; urgente: primeiras necessidades.
    Noção básica; rudimentar: adquirir primeiros conhecimentos.
    Através do qual algo se inicia; inicial: primeiro dia de trabalho.
    Diz-se de um título ligado a certos cargos: primeiro médico do rei.
    [Filosofia] Causa que seria a origem do encadeamento de causas e efeitos, isto é, de todo o universo; causa primeira.
    advérbio Anterior a qualquer outra coisa; primeiramente.
    substantivo masculino Algo ou alguém que está à frente dos demais.
    numeral Numa sequência, o número inicial; um.
    Etimologia (origem da palavra primeiro). Do latim primarius.a.um.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    primário, primitivo, primevo, primordial. – Segundo Lac. – primeiro é, em geral, o ser que está ou se considera à frente de uma série deles; é o que precede a todos em alguma das diferentes circunstân- Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 455 cias de tempo, lugar, dignidade, etc. – Primitivo é o primeiro ser de uma série com relação aos seus diferentes estados, ou com relação a outros seres que daquele se derivaram. – Primevo (como se vê da própria formação do vocábulo) refere-se ao que é da primeira idade, ou das primeiras idades. D. Afonso Henriques foi o primeiro rei de Portugal. A disciplina que se observava nos primeiros séculos da Igreja chama-se disciplina primitiva. As leis por que se regia um povo nos primeiros tempos da sua organização social chamam-se ao depois lei primevas. – Entre primeiro e primário há uma distinção essencial que se pode marcar assim: o primeiro está em primeiro lugar, ou está antes de todos na série; marca, portanto, apenas lugar na ordem, e é por isso mesmo que quase normalmente reclama um completivo: F. é o primeiro na classe; os primeiros homens; o primeiro no seu tempo; o primeiro a falar. Enquanto que primário marca também o que vem antes de todos, o que está em primeiro lugar, mas com relação aos atributos, ou ao modo de ser dos vários indivíduos que formam a série ou que entram na ordem: diz, portanto, primário – “o mais simples, aquele pelo qual se começa”. Ensino primário; noções primárias. – Primordial refere-se à época que precede a uma outra época e que se considera como origem desta. Período geológico primordial é o que precede ao primitivo. Neste já se encontram organismos: o primordial é azoico.
    Fonte: Dicio

    Dicionário Comum
    adjetivo Que precede os outros no tempo, no lugar e na ordem.
    O melhor, o mais notável: primeiro aluno da classe.
    Que é indispensável; urgente: primeiras necessidades.
    Noção básica; rudimentar: adquirir primeiros conhecimentos.
    Através do qual algo se inicia; inicial: primeiro dia de trabalho.
    Diz-se de um título ligado a certos cargos: primeiro médico do rei.
    [Filosofia] Causa que seria a origem do encadeamento de causas e efeitos, isto é, de todo o universo; causa primeira.
    advérbio Anterior a qualquer outra coisa; primeiramente.
    substantivo masculino Algo ou alguém que está à frente dos demais.
    numeral Numa sequência, o número inicial; um.
    Etimologia (origem da palavra primeiro). Do latim primarius.a.um.
    Fonte: Priberam

    Primeiros

    Dicionário Comum
    masc. pl. de primeiro

    pri·mei·ro
    adjectivo
    adjetivo

    1. Que precede a todos (na série do tempo, do lugar ou da ordem).

    2. O mais antigo.

    3. Anterior, primitivo.

    4. O melhor e mais notável.

    5. O mais rico e opulento.

    6. Essencial, fundamental, principal.

    7. Inicial, rudimentar.

    nome masculino

    8. O que está em primeiro lugar (no espaço ou no tempo).

    9. Indica aquele de vários indivíduos de quem se falou antes dos outros.

    advérbio

    10. Antes de tudo.

    11. Antes de todos; na dianteira de todos; em primeiro lugar.


    de primeiro
    Primeiramente, antes de tudo ou de todos.

    primeiro que
    Antes que.

    Fonte: Priberam

    Próprio

    Dicionário Comum
    adjetivo Que faz referência a pessoa em questão; que pertence a essa pessoa: saiu em sua própria moto; vivia em apartamento próprio.
    Que se usa com um propósito certo; apropriado: utilize o questionário próprio.
    Particular de uma pessoa; inerente: maneira própria de falar.
    Em que há autenticidade; verdadeiro: significado próprio do texto.
    Pessoalmente; mesmo: o próprio presidente assinou o acordo.
    Gramática Diz-se do substantivo que nomeia uma pessoa ou ser, ente determinado; normalmente, escrito com inicial maiúscula: Maria (nome próprio).
    substantivo masculino Encarregado de levar e trazer mercadorias, mensagens; mensageiro.
    [Lógica] Aristotelismo. Determinação quantitativa que não faz parte da essência e/ou definição.
    substantivo masculino plural Próprios. Aquilo, bens, propriedades etc., que pertence ao Estado.
    Etimologia (origem da palavra próprio). Latim proprius.a.um.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    mesmo. – Como adjetivos, estes dois vocábulos são empregados quase sempre indistintamente; e, no entanto, parece que é clara a diferença que se nota entre eles, pelo menos em casos como estes, por exemplo: “Irei eu próprio à sua casa” (quer dizer: irei eu em pessoa); “irei eu mesmo” (isto é – não irá, ou não mandarei outra pessoa).
    Fonte: Dicio

    Próximo

    Dicionário Comum
    adjetivo Localizado a uma pequena distância: trabalha num apartamento próximo.
    O que ocorre de imediato; imediatamente após; seguinte: próximo trabalho; próxima cidade.
    Que pode acontecer a qualquer momento: o fim do casamento está próximo.
    Que aconteceu recentemente; recente: a demissão ainda está muito próxima.
    Diz-se da pessoa que fazer parte da mesma família; parente próximo.
    Com excesso de intimidade; íntimo: grupo próximo de primos.
    Que se parece ou se assemelha; análogo.
    substantivo masculino Aquilo que sucede; o que aparece em seguida: quem será o próximo candidato?
    Qualquer indivíduo que pode ser considerado como um semelhante; semelhante: querer bem o próximo.
    advérbio Em local perto: vive próximo.
    Etimologia (origem da palavra próximo). Do latim proximus.a.um.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Próximo
    1) Que está perto (Mt 24:33).


    2) Ser humano; pessoa (Lv 19:18; Rm 15:2).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Próximo No pensamento judeu, o próximo era o israelita não ligado por laços de parentesco (Lv 17:3; 19,11-13 16:18) e, como concessão, o estrangeiro residente no meio do povo de Israel (Lv 17:8-10:13; 19,34). A grande inovação de Jesus é que o próximo — a quem se deve amar — inclui também o inimigo (Mt 5:43-48). A pergunta essencial deixa de ser “Qual é o meu próximo?” para tornar-se “Acaso não sou eu o seu próximo?” (Lc 10:29-37).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Pés

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Pés 1. Lançar-se aos pés: reconhecer a superioridade da outra pessoa, adorá-la (Mt 18:29; 28,9).

    2. Descalçar: ato de servidão reservado aos escravos (Mc 1:7).

    3. Sentar-se aos pés: ser discípulo de alguém (Lc 8:35).

    4. Depositar aos pés: confiar algo a alguém (Mt 15:30).

    5. Sacudir o pó dos pés: expressar ruptura ou mesmo o juízo que recaíra sobre a outra pessoa (Mt 10:14).

    6. Lavar os pés: sinal de humildade e serviço que Jesus realizou com seus discípulos durante a Última Ceia, e espera-se que estes o repitam entre si (Jo 13:1-17).

    Autor: César Vidal Manzanares

    Quando

    Dicionário Comum
    advérbio Denota ocasião temporal; em qual circunstância: disse que a encontraria, mas não disse quando.
    Numa interrogação; em que momento no tempo: quando será seu casamento? Preciso saber quando será seu casamento.
    Em qual época: quando partiram?
    advérbio Rel. Em que: era na quadra quando as cerejeiras floriam.
    conjunção Gramática Inicia orações subordinadas adverbiais denotando: tempo, proporção, condição e concessão.
    conjunção [Temporal] Logo que, assim que: irei quando puder.
    conjunção Prop. À medida que: quando chegaram ao hotel, tiveram muitos problemas.
    conjunção [Condicional] Se, no caso de; acaso: só a trata bem quando precisa de dinheiro.
    conjunção Conce. Embora, ainda que: vive reclamando quando deveria estar trabalhando.
    locução conjuntiva Quando quer que. Em qualquer tempo: estaremos preparados quando quer que venha.
    locução conjuntiva Quando mesmo. Ainda que, mesmo que, ainda quando: iria quando mesmo lho proibissem.
    Etimologia (origem da palavra quando). Do latim quando.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    quando adv. Em que época, em que ocasião, em que tempo. Conj. 1. Posto que. 2. Mas.
    Fonte: Priberam

    Razão

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Capacidade para resolver (alguma coisa) através do raciocínio; aptidão para raciocinar, para compreender, para julgar; a inteligência de modo abrangente: todo indivíduo é dotado ou faz uso da razão.
    Raciocínio através do qual se consegue induzir ou deduzir (alguma coisa).
    Habilidade para fazer avaliações de maneira correta; em que há juízo; bom senso: o álcool acabou com a sua razão.
    Por Extensão Desempenho normal das funções intelectuais: nunca perdeu a razão.
    Aquilo que é a causa ou marca o início de (alguma coisa); origem: a razão do câncer foi o cigarro.
    Aquilo sobre o que se conversa ou se faz alguma coisa; motivo: quais foram as suas razões para deixar o emprego?
    Aquilo que rege a conduta moral; justiça: condenação que se baseou na razão.
    O que se utiliza para informar; informação: não tinha razão sobre as circunstâncias do crime.
    [Matemática] Quociente composto por dois números.
    [Matemática] Numa progressão aritmética, a diferença observada entre os termos consecutivos e o seu quociente.
    [Filosofia] Habilidade para raciocinar de maneira discursiva, combinando conceitos e proposições; pensamento lógico.
    [Filosofia] Capacidade intelectual que distingue o indivíduo de outros animais.
    [Filosofia] Cartesianismo. Conhecimento definido pela capacidade de discernir entre o bem e o mal, ou entre verdadeiro e o falso.
    substantivo masculino Tipo de livro utilizado para registro num sistema mercantil.
    substantivo feminino plural Razões. Discurso (oral ou escrito) utilizado para argumentar a favor de certa causa.
    Etimologia (origem da palavra razão). Do latim ratio.onis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    A razão é um atributo, um dom, concedido aos homens pelo Altíssimo. [...] é a vista da alma, nos foi concedida para buscarmos a luz da verdade, que é o pão do espírito.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 1

    [...] é de fato o instrumento mais seguro que o homem recebeu de Deus para descobrir a verdade. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

    [...] é Deus dentro de nós, e o seu santuário é a nossa consciência.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

    A razão é uma faculdade superior, destinada a esclarecer-nos sobre todas as coisas. [...] A razão humana é um reflexo da Razão eterna. É Deus em nós, disse São Paulo. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 44

    A razão é uma conquista do ser humano através dos milênios, quando este alcança o patamar do discernimento e da lógica, sendo a faculdade de raciocinar discursivamente, selecionando aquilo que se lhe apresenta como portador de legitimidade, depois de ajuizado o verdadeiro do falso, o bem do mal, etc. Existem igualmente outras acepções que são atribuídas à razão. Com a contribuição valiosa de Kant a razão pode ser conceituada como pura e prática. A primeira, é o conjunto de princípios aprioristicamente estabelecidos, cuja verdade dispensa a contribuição da experiência, podendo ser formulados pela lógica, e que se alcança através da reflexão. A segunda, é resultado do princípio da ação mediante uma regra moral. Ele considerava também uma concepção mais restrita, através da qual essa faculdade de pensar leva a uma conceituação superior envolvendo as idéias de Deus, da alma e do mundo. [...] Na atualidade, a razão representa de certo modo o pensamento de Ortega y Gasset quando se refere a uma razão vital, que funciona na vida, não se submetendo à razão pura e abstrata, mas à que atinge o nível concreto das coisas e dos fatos, tornando-se razão histórica.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Ética e razão

    Finalmente, verificamos que a razão longe de ser uma forma definitivamente fixa do pensamento é uma incessante conquista. [...] na Filosofia Espírita, a razão aparece definida como a capacidade de entender, de discernir, de escolher, de optar, de agir conscientemente e, portanto, de assumir responsabilidade – condição sine qua non de progresso espiritual.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    A razão é uma faculdade superior, destinada a esclarecer-nos sobre todas as coisas e que, como todas as outras faculdades, se desenvolve e se aumenta pelo exercício. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Fé

    [...] A razão sem o sentimento é fria e implacável como os números, e os números podem ser fatores de observação e catalogação da atividade, mas nunca criaram a vida. A razão é uma base indispensável, mas só o sentimento cria e edifica. [...] A razão humana é ainda muito frágil e não poderá dispensar a cooperação da fé que a ilumina, para a solução dos grandes e sagrados problemas da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 198

    [...] A razão, de fato, é uma luz na consciência humana, mas, por vezes, converte-se num cérbero feroz, a exercer terrível controle sobre o coração.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 23

    Fonte: febnet.org.br

    Reino

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Reino O âmbito de soberania de Deus. No Antigo Testamento e na literatura intertestamentária, a idéia do Reino aparece relacionada à intervenção de Deus na história através de seu messias. Essa mesma idéia permaneceu no judaísmo posterior. A crença na vinda do Reino constitui uma das doutrinas básicas do ensinamento de Jesus, que — não poucas vezes — refere-se a esse Reino em suas parábolas. O Reino já se manifestara com a vinda de Jesus e evidenciou-se em seus milagres e expulsões de demônios (Lc 11:20; 10,8-9). Não é deste mundo (Jo 18:36) e, por isso, não segue seu procedimento. A ética do Reino apresentada, por exemplo, no Sermão da Montanha (Mt 5:7) é totalmente diversa de qualquer norma humana e tem sido considerada, com justiça, inaplicável em uma sociedade civil. Se é possível viver, é graças ao amor de Deus e à sua vivência entre pessoas que compartilham essa mesma visão. O início do Reino é pequeno (Mt 13:31-33), contudo, apesar das dificuldades provocadas pelo Diabo e seus sequazes (13 24:30-36'>Mt 13:24-30:36-43), terá um final glorioso na Parusia de Jesus, após um tempo de grande tribulação e da pregação desse mesmo Reino no mundo inteiro (Mt 24:14). Desaparecerá então o domínio do diabo sobre o mundo e acontecerá a ressurreição, a recompensa dos que se salvaram e o castigo eterno dos condenados (13 1:23-24'>Mt 13:1-23:24-43; Mt 25:41-46). É oportuno ressaltar que todos esses aspectos coincidem com idéias sustentadas pelo judaísmo do Segundo Templo. Desde então, toda a humanidade é convidada a entrar no Reino (Mt 13:44-46). O Reino não pode ser confundido com a Igreja — como o demonstraram desenvolvimentos teológicos posteriores —, ainda que nesta se deva viver a vida do Reino.

    G. E. Ladd, El evangelio del reino, Miami 1985; Idem, Theology...; Idem, Crucial questions about the kingdom of God, 1952; J. Grau, Escatología...; J. Bright, The kingdom...; C. H. Dodd, Las parábolas del Reino, Madri 1974; J. Jeremías, Teología..., vol. I; N. Perrin, The Kingdom of God in the teaching of Jesus, Londres 1963; C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo...; Colectivo, Evangelio y Reino de Dios, Estella 1995.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Reino Território politicamente organizado, governado por um rei ou por uma rainha (1Rs 2:12); 10.1; (2Cr 22:12).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Nação ou Estado governado por príncipe reinante que tem título de rei ou de rainha; monarquia, reinado: o reino da Dinamarca.
    Conjunto das pessoas cujas funções estão subordinadas à aprovação do rei ou da rainha.
    Figurado Domínio, lugar ou campo em que alguém ou alguma coisa é senhor absoluto: esta casa é o reino da desordem.
    Figurado Conjunto do que ou de quem compartilha particularidades essenciais compondo algo único e homogêneo: aquele habita o reino da mentira!
    [Biologia] Divisão que enquadra e agrupa seres, sendo considerada a mais elevada de todas as divisões taxonômicas: os reinos são Animalia, Plantae, Fungi, Monera e Protista .
    [Biologia] Divisão que enquadra seres e coisas por relação de semelhança: reino animal, vegetal, mineral.
    [Regionalismo: Nordeste] Mistura de aguardente.
    expressão Religião Reino de Deus. Expressão evangélica que significa a atualização da realeza eterna de Deus.
    Religião Reino celeste, Reino eterno, Reino dos céus. Paraíso cristão, o céu.
    Etimologia (origem da palavra reino). Do latim regnum.
    Fonte: Priberam

    Reis

    Dicionário Bíblico
    livro da historia dos reis
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Reis PRIMEIRO LIVRO DOS

    Livro que continua a contar a história dos reis israelitas começada nos dois livros de Samuel. Este livro se divide em três partes:


    1) A morte de Davi e o começo do reinado de Salomão (1—2).


    2) O reinado de Salomão (3—11).


    3) A divisão da nação em dois reinos, o do Norte (Israel) e o do Sul (Judá), e a história dos reis que governaram até a metade do século nono a.C. Neste livro é contada a história do profeta Elias, que combateu os profetas de BAAL (12—22).

    ============================

    REIS, SEGUNDO LIVRO DOS

    Livro que conta a história dos dois reinos, sendo uma continuação de 1Rs. Pode ser dividido em duas partes:


    1) A história dos dois reinos, desde o ano 850 a.C. até a queda de Samaria e o fim do Reino do Norte em 721 a.C. (1—17).


    2) A história do Reino do Sul, desde 721 a.C. até a conquista e a destruição de Jerusalém por NABUCODONOSOR, em 586 a.C., ficando Gedalias como governador de Judá (18—25).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Respeito

    Dicionário da FEB
    Respeito: É o sentimento fundamental que possibilita a aquisição de noções morais.
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

    Olvide a discussão intempestiva. Recorde que o respeito ao semelhante é o alicerce da paz.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 90

    Fonte: febnet.org.br

    Respondido

    Dicionário Comum
    respondido adj. Que teve resposta.
    Fonte: Priberam

    Ressurreição

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Volta à vida; ação de retornar da morte.
    Religião Páscoa; festa anual cristão que celebra o retorno à vida de Jesus Cristo.
    Figurado Reaparecimento do que ou de quem, supostamente, estava esquecido: ressurreição do escritor, de uma obra.
    [Popular] Cura repentina e não esperada.
    Figurado Energia, vigor, disposição ou vida nova.
    Pintura. O que representa a ressurreição de Jesus Cristo.
    Ação ou efeito de ressuscitar.
    Etimologia (origem da palavra ressurreição). Do latim resurrectio.onis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    A ressurreição dos mortos, como é compreendida nas Sagradas Escrituras, deve-se distinguir da ressuscitação, ou restabelecimento da ordinária vida humana. A ressuscitação é a restauração da vida que se deixou. Ressurreição é a entrada num novo estado de existência. Há três narrativas de ressuscitação no A.T., e cinco no N.T.: a restauração do filho da viúva de Sarepta por meio de Elias (1 Rs 17.17 a
    23) – a restauração do filho da Sunamita pela obra de Eliseu (2 Rs 4.18 a
    36) – o recobramento da vida, que teve o homem lançado no sepulcro de Eliseu (2 Rs 13 20:21) – Jesus ressuscitou a filha de Jairo (Mc 5:35-42Lc 8:49-56) – e o filho da viúva de Naim (Lc 7:11-15) – e a Lázaro (Jo 11:1-44) – e narram-se dois casos nos Atos – o de Tabita (9.36,42) – e o de Êutico (20.9 a 12). São poucos, no A.T., os indícios de uma crença na ressurreição (14:13-15Sl 49:15 – 73.24 – is 26:14-19Dn 12:2) – diz-se que não era para os inimigos de Deus (Sl 49:14 – cp.com is 26:14) – mas essa esperança era aplicada simbolicamente à nação (Ez 37:1-14os 6:2). A crença foi aumentando na igreja Judaica, e cada vez se torna mais distinta à medida que nos aproximamos do tempo de Jesus Cristo. No tempo do nosso Salvador era uma doutrina consideravelmente admitida a ressurreição geral, embora os saduceus, aceitando o ponto de vista do Eclesiástico, a negassem. Deste modo Marta, quando Jesus lhe assegurou que seu irmão havia de ressurgir, respondeu: ‘Eu sei que ele há de ressurgir na ressurreição, no último dia’ (Jo 11:23-24 – cp.com At 24:15). Quando Jesus tratou da ressurreição dos mortos, Ele não declarou na verdade que essa doutrina estava reconhecida pela Lei, ou pelos profetas, mas fez ver que se subentendia nas palavras que Deus dirigiu a Moisés na sarça ardente, acrescentando: ‘ora, ele não é Deus de mortos, e, sim, de vivos’ (Mc 12:27). Em verdade, Jesus claramente ensinou uma ressurreição geral dos justos e dos injustos (Mt 22:23 a33 – Mc12.18 a 27 -Lc20.27 a38 – Jo 5:28). Jesus Cristo associou de um modo definitivo a volta à vida com a Sua própria obra de expiação pelo Seu povo (Jo 6:39-44,54 – 11.25,26 – 14.19). Era esta, também, a doutrina apostólica (At 4:2Rm 6:5-8 – 1 Co 15.20 a 22 – 1 Pe 1.3,4). Mas em Rm 8:11 achamos:’ [Deus }… vivificará os vossos corpos mortais, por meio do seu Espírito que em vós habita.’ A ressurreição é, de um modo geral, no N.T. atribuída a Deus, ao Pai, ou ao Filho (Jo 5:21 – 6.39 – 11.25 – 2 Co 4.14), mas não ao Espirito Santo somente. (Em 1 Pe 3.18 deve entender-se que Cristo morreu no corpo, mas foi trazido a uma nova vida pelo Seu espírito.) Com respeito à ressurreição do corpo, o argumento de S. Paulo em 1 Co 15.35 a 53 mostra
    (a): que é real –
    (b): que esse corpo é, em qualidade e poder, muito mais sublimado do que o terrestre –
    (c): e que de algum modo é o resultado deste. (*veja Ressurreição de Jesus Cristo, imortalidade da alma.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    […] a ressurreição dá idéia de voltar à vida o corpo que já está morto, o que a Ciência demonstra ser materialmente impossível, sobretudo quando os elementos desse corpo já se acham desde muito tempo dispersos e absorvidos. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4, it• 4

    [...] Racionalmente, pois não se pode admitir a ressurreição da carne, senão como uma figura simbólica do fenômeno da reencarnação. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 1010

    Segundo os textos, a ressurreição tomada no sentido espiritual é o renascimento na vida de além-túmulo, a espiritualização da forma humana para os que dela são dignos, e não a operação química que reconstituísse elementos materiais; é a purificação da alma e do seu perispírito [...].
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

    [...] dogma dos judeus antigos e de algumas correntes cristãs pela qual, no final dos tempos, os despojos de todos os corpos humanos, já dispersos e reduzidos a pó, seriam novamente reunidos para a reconstituição daqueles corpos, e novamente unidos substancialmente às respectivas almas para o julgamento final de Deus. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 5

    [...] “A ressurreição para a vida” é o renascimento, a reencarnação, mediante os quais o Espírito reinicia a marcha ascensional pela via do progresso. “A ressurreição para a condenação” é o renascimento, a reencarnação, pelos quais o Espírito repete suas provas “nos mundos de expiação”, recomeça a obra mal feita.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    Estas palavras – ressuscitar e ressurreição – [Jesus] sempre as empregou figuradamente, num sentido oculto aos homens e em acepções diversas, conforme aos lugares, aos casos, às circunstâncias; conforme se tratava de uma morte aparente, ou de dar um ensino. Nunca, porém, as empregou [...] no sentido que os homens as atribuíam, de acordo com o estado de suas inteligências, com as suas impressões, tradições e preconceitos, no da volta do Espírito a um cadáver, a uma podridão, depois de ocorrida a morte real.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    A ressurreição é a volta definitiva do Espírito à sua pátria eterna. Verifica-se, quando ele chega a tal grau de elevação, que não mais se vê obrigado a habitar mundos onde a reencarnação se opera segundo as leis de reprodução, como ainda se dá na Terra. Aquele, que haja transposto essa fase de encarnações materiais, não mais pode morrer.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Ressurreição
    1) Volta de um morto à vida (At 1:22).


    2) Volta à vida, no final dos tempos, de todos os mortos (At 24:15).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Ressurreição Crença que no futuro os seres humanos receberão uma nova vida física, com um novo corpo que se levantará dentre os mortos. O Antigo Testamento contém essa crença (Is 26:19; Ez 37:1-14; Dn 12:2-3), ligando-a também à idéia de um prêmio e um castigo, eternos e conscientes, para os salvos e os condenados. Durante o período do Segundo Templo, a doutrina foi-se delineando mais detalhadamente, constituindo um dos pontos controvertidos entre os saduceus — que a negavam — e o restante do judaísmo (fariseus, essênios, judeu-cristãos etc.).

    Jesus reafirmou a crença na ressurreição (Mt 22:23-33 e par.), que significará para os seres humanos a condenação ou a bem-aventurança eternas (Jo 5:29) e na vida realizou alguns milagres relacionados com a ressurreição (Mc 5:21-24; 35-43 e par.; Lc 7:11-17; Jo 11:1-44), embora seja evidente que medeie enorme distância entre estas ressurreições — que não evitaram, mais tarde, a morte de seus beneficiários — e a que terá lugar na consumação dos séculos. Conforme os evangelhos, o próprio Jesus ressuscitou corporalmente: não apenas um espírito, mas com carne e osso (Lc 24:39) e em cujo corpo se podiam reconhecer os vestígios da crucifixão (Jo 20:24-29). O único caso em que não se reconheceu a ressurreição, o evangelista atribui-o ao espiritual cerrar de olhos de suas testemunhas (Lc 24:16.30-32). As aparições de Jesus ressuscitado — das quais 1Co 15:1ss. oferece-nos um breve resumo — abrangeram centenas de pessoas, das quais, duas décadas mais tarde, muitas ainda estavam vivas, provocando não apenas a transformação de seus discípulos — aterrorizados ainda umas horas antes (Jo 20:19) — mas também a conversão de seus irmãos que não acreditavam nele (Jo 7:5; At 1:14) e de adversários resolutos como Paulo.

    Segundo os evangelhos, Jesus predisse sua ressurreição. Esse final, longe de constituir um “vaticinium ex eventu”, ajusta-se com a descrição do Servo de YHVH — com o qual Jesus identificava-se — aquele que, depois de entregar sua vida como expiação pelo pecado, ressuscitaria (conforme o texto no rolo de Isaías de Qumrán ou na Bíblia dos LXX).

    R. E. Brown, The Virginal Conception and Bodily Resurrection of Jesus, Nova York 1973; J. Grau, Escatología...; P. Lapide, The Resurrection of Jesus: A Jewish Perspective, Minneapolis 1983; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Diccionario de las tres...; J. Wenham, Easter Enigma, Grand Rapids 1984; E. Charpentier, Cristo ha resucitado, Estella 91994; m. Gourgues, El más allá en el Nuevo Testamento, Estella 41993.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Ressuscitar

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Ressuscitar
    1) Voltar um morto à vida (Rm 8:34); (1Co 6:14)

    2) Começar uma vida nova, de obediência a Deus (Rm 6:1-6); Ef
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Ricos

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Ricos O conjunto das classes altas era relativamente amplo na época de Jesus. Em primeiro lugar, encontrava-se a corte real — seguida de cortes menores —, vivendo tão suntuosamente que, em muitas ocasiões, não pôde ser mantida por causa da participação de muitos membros da dinastia de Herodes. Em seguida, a classe dos ricos, cujo ingresso estava relacionado com as possessões agrícolas. Os membros dessa classe rivalizavam-se tanto na escolha do cozinheiro (Lam. R. sobre 4:
    2) como na beleza e no número de suas esposas. Suas exigências de bens eram verdadeiramente escandalosas (Ket
    - 66b) como os gastos luxuosos dão a conhecer (Yoma 39b; Yoma 25; Shab 6:5; Ket 66b; Lam. R. 1,51 sobre 1:16). A esse mesmo setor da população pertenciam os grandes negociantes, os grandes cobradores de impostos, os agiotas e a corrupta nobreza sacerdotal (Comp.com Mt 21:13).

    O valor teológico que o judaísmo contemporâneo de Jesus tinha da riqueza era muito equilibrado — salvo exceções como a dos essênios e dos sectários de Qumrán — e emanava diretamente do pensamento que o Antigo Testamento apresentava a respeito. Neste, entre as promessas feitas por Deus ao povo de Israel, caso obedecesse a seus mandamentos, estava a abundância de bens materiais (Dt 8). Nele também são correntes as referências a personagens próximos de Deus (Abraão, Jacó, Jó etc.) que desfrutaram de uma considerável abundância material atribuída ao Senhor (1Cr 29:12). Paralelamente a esses aspectos, encontramos severas advertências sobre colocar o coração nas riquezas (Sl 49:6; 52,7; 62,10; Pv 11:28) e sobre a opressão cuja finalidade é obter riqueza (Jr 17:11 etc.). Considera-se, pois, desejável não ter riqueza nem pobreza para que nenhuma delas afaste o homem de Deus (Pv 30:8).

    Foi restrito o impacto da pregação de Jesus entre os ricos. Nicodemos (Jo 7:50; 3,1) manteve certo vínculo com Jesus e levou para a sua sepultura cem libras romanas de mirra e aloé (Jo 19:39). Não sabemos, porém, que mantivesse depois relacionamento com os discípulos. José de Arimatéia foi qualificado de “eysjemon”, um termo que os papiros usam para designar os fazendeiros ricos. Era-o, sem dúvida, já que possuía (Mt 27:57), ao norte de Jerusalém, um horto com um sepulcro familiar escavado na rocha (Jo 19:41; 20,15). Tampouco temos certeza de que este personagem continuou relacionado com os discípulos. Zaqueu foi um chefe de publicanos (Lc 19:2ss.) que, frente a Jesus, decidiu-se pela conversão; contudo, mais uma vez, carecemos de dados sobre posterior relacionamento dele com os discípulos. Quanto a Maria, a mãe de João Marcos, tinha uma casa em Jerusalém (At 12:12), o que não indica que fosse rica.

    O ensinamento de Jesus acerca dos ricos não foi excessivamente radical nem caiu em um pauperismo que privilegiasse “per se” os pobres de bens materiais. Jesus enfatizou que é impossível servir a Deus e às riquezas (Mt 6:24), que estas podem ser enganosas e sufocar a mensagem do Reino (Mt 13:22ss.) e que é difícil entrar no Reino aqueles que as possuem (Lc 18:24 e par.). Mas também ressaltou que o Reino estava aberto para eles (Lc 19:2) e manteve amizade com alguns deles, conforme já citamos. Em primeira e última instância, o importante é buscar primeiro o Reino de Deus e sua justiça (Mt 6:25-34), na certeza de que tudo o mais virá por acréscimo. Assim, Jesus evitou tanto uma visão justificadora da riqueza quanto o pauperismo que — historicamente — tem caracterizado alguns movimentos cristãos.

    R. Gnuse, Comunidad y propiedad en la tradición bíblica, Estella 1987; J. Driver, o. c.; m. Hengel, Property and Riches in the Early Church, Filadélfia 1976.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    masc. pl. de rico
    Será que queria dizer riços?

    ri·co
    (gótico reiks, poderoso)
    adjectivo e nome masculino
    adjetivo e nome masculino

    1. Que ou quem tem muitos bens ou muito dinheiro.POBRE

    adjectivo
    adjetivo

    2. Que tem riquezas.

    3. Que tem grande quantidade (alimentos ricos em cálcio). = ABUNDANTEPOBRE

    4. Que tem grande qualidade ou que é dispendioso. = CUSTOSO, OPULENTO, PRECIOSO

    5. Que traz consigo riquezas ou vantagens.

    6. Que produz muito. = FECUNDO, FÉRTIL, PRODUTIVOPOBRE

    7. Que agrada. = AGRADÁVEL, BOM

    8. Que é alvo de afecto (ex.: os meus ricos netos). = QUERIDO

    9. Raro; valioso.


    rico como Creso
    Riquíssimo.

    Confrontar: riso.

    ri·ço
    (origem duvidosa)
    adjectivo
    adjetivo

    1. Que apresenta superfície áspera. = CRESPO, ENRIÇADO, RIÇADO

    nome masculino

    3. Feixe ou pasta de cabelo ou de lã sobre a qual as senhoras elevavam ou adaptavam o penteado.

    4. Tecido de lã com o pêlo encrespado e curto.

    Confrontar: rico.
    Fonte: Priberam

    Réis

    Dicionário Comum
    substantivo masculino plural Moeda antiga; unidade monetária brasileira que também circulava em Portugal, com várias cédulas e moedas facionadas entre mil réis.
    Não confundir com: reis.
    Etimologia (origem da palavra réis). Plural de real.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino plural Moeda antiga; unidade monetária brasileira que também circulava em Portugal, com várias cédulas e moedas facionadas entre mil réis.
    Não confundir com: reis.
    Etimologia (origem da palavra réis). Plural de real.
    Fonte: Priberam

    Sabiamente

    Dicionário Comum
    advérbio Em que há sabedoria, sensatez - de maneira sábia: argumentou sabiamente durante a palestra.
    Figurado Com razoabilidade e prudência: durante a confusão, sabiamente decidiu se esquivar.
    Etimologia (origem da palavra sabiamente). Feminino de sábio + mente.
    Fonte: Priberam

    Saduceus

    Dicionário da FEB
    Seita judia, que se formou por volta do ano 248 antes de Jesus Cristo e cujo nome lhe veio do de Sadoc, seu fundador. Não criam na imortalidade, nem na ressurreição, nem nos anjos bons e maus. Entretanto, criam em Deus; nada, porém, esperando após a morte, só o serviam tendo em vista recompensas temporais, ao que, segundo eles, se limitava a providência divina. Assim pensando, tinham a satisfação dos sentidos físicos por objetivo essencial da vida. Quanto às Escrituras, atinham-se ao texto da lei antiga. Não admitiam a tradição, nem interpretações quaisquer. Colocavam as boas obras e a observância pura e simples da Lei acima das práticas exteriores do culto. Eram, como se vê, os materialistas, os deístas e os sensualistas da época. Seita pouco numerosa, mas que contava em seu seio importantes personagens e se tornou um partido político oposto constantemente aos fariseus.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•, it• 3

    S S
    Referencia:

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Saduceus Seita judaica cujo nome, possivelmente, provém do Sumo Sacerdote Sadoc (2Sm 8:17). Em boa parte, pertenciam à aristocracia sacerdotal e se mostraram bem dispostos a colaborar com Roma, a fim de se manter a estabilidade política e social. Teologicamente, aceitavam só a Tora escrita, rejeitando a lei oral; negavam a ressurreição — no que Jesus os enfrentou (Mt 22:23-33) — e a existência de anjos e espíritos (At 23:8).

    Desempenharam um relevante papel na condenação à morte de Jesus (Mt 26:57-66; Mc 14:53-64; Lc 22:54.66-71; Jo 11:45ss.; 18,12-14.19-24). A destruição do Templo, no ano 70, privou-os do fundamento de sua influência, desaparecendo antes do final do séc. I.

    Schürer, o. c.; f. f. Bruce, New Testament...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; A. J. Saldarini, o. c.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Bíblico
    masc. pl. de saduceu

    sa·du·ceu
    nome masculino

    Membro de uma seita judaica oposta aos fariseus, favorável ao helenismo e cujos membros pertenciam em geral à classe rica.

    Confrontar: caduceu.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    Uma das três seitas judaicas descritas por Josefo, o historiador judeu do século I d.C. (as outras são fariseus e essênios). Somente uma pequena fração dos líderes judeus, especialmente entre os sacerdotes e os aristocratas, pertencia a esse grupo, o qual era um misto de partido político e seita religiosa. O nome provavelmente deriva de Zadoque, sacerdote no tempo do rei Davi. Num certo sentido os saduceus eram politicamente liberais e conservadores nas questões religiosas. Viviam em paz com o governo romano (diferentemente dos fariseus), mas acreditavam apenas na Lei escrita (o que os cristãos chamaram de Antigo Testamento). Enquanto os fariseus davam crédito a um grande conjunto de tradições orais que cresceu em torno da Lei escrita de Moisés, os saduceus não aceitavam qualquer doutrina que não fosse tirada dos cinco primeiros livros da Bíblia. Isso explica por que não acreditavam na ressurreição e nos anjos (At 23:8). Nos evangelhos de Marcos e Lucas, os saduceus aparecem apenas uma vez, quando tentaram ridicularizar a doutrina da ressurreição, ao falar a Jesus sobre a situação de uma mulher que se casara sete vezes, perguntando-lhe quem seria seu marido na existência vindoura (Mc 12:18; Lc 20:7). Mateus também menciona a mesma história (22:23-33) e acrescenta várias outras referências aos saduceus. Eles foram até o local onde João batizava (Mt 3:7) e mais tarde testaram Jesus, ao pedir-lhe um sinal do céu que autenticasse seu ministério (Mt 16:1). Jesus advertiu seus discípulos contra o “fermento” deles — isto é, a influência negativa e insidiosa de seu ensino (Mt 16:11-12). Em todos esses casos foram comparados aos fariseus. Alguns estudiosos questionam como esses grupos rivais viviam juntos, de acordo com a maneira em que Mateus os descreve, mas o antagonismo freqüentemente se une contra um inimigo comum (no caso deles era Jesus). Mateus claramente estava interessado em descrevê-los sob uma perspectiva negativa, e manteve seu ponto de vista geralmente hostil para com os líderes judeus que no final crucificaram o Filho de Deus.

    No livro de Atos os saduceus, junto com outros sacerdotes e o capitão da guarda do Templo, prenderam Pedro e João (At 4:1); logo depois detiveram todos os apóstolos (At 5:17), ainda que por pouco tempo. Paulo, em seu julgamento diante do tribunal judaico, tentou causar uma divisão entre os “jurados”, ao alegar que fora condenado por causa de sua crença na ressurreição, doutrina que contrariava as convicções dos saduceus (At 23:6-7). Existem algumas evidências de que este grupo perseguiu os cristãos em Jerusalém e Roma, nas décadas anteriores à destruição do Templo pelos romanos (70 d.C.); se Mateus e/ou Lucas escreveram nesse período, esse antagonismo para com os cristãos explicaria a maneira negativa em que ambos retratam os saduceus em seus documentos. C.B.

    Autor: Paul Gardner

    Santo

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Santo
    1) Que possui SANTIDADE (Is 6:3-7; Ex 29:29; Lv 11:45; 1Pe 1:16).


    2) Título de Deus que ressalta a sua SANTIDADE 1, (Hc 1:12; Is 5:24, Santo de Israel).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Santo No Antigo Testamento, considerava-se santo todo aquele que era consagrado ao Senhor (a terra, o sábado, os sacrifícios etc.) e — muito especialmente — Deus é Santo exatamente para contrapor-se a tudo que é pecaminoso (Is 6). O povo de Israel tinha a especial obrigação de ser santo, isto é, consagrado a Deus (Dt 7:6; 14,2; 26,19 etc.). Nos evangelhos, recebem esse atributo os anjos (Mc 8:38), os profetas (Lc 1:70), o Templo (Mt 24:15) e, por antonomásia, Jesus (Mc 1:24; Lc 1:35; Jo 6:69). A chamada para ser santo só pode ser ouvida a partir da perspectiva que Jesus oferece, pois é ele que santifica os homens (Jo 17:17-19).

    C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Diccionario de las tres...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    adjetivo Que se refere à divindade; considerado sagrado.
    Relacionado com religião, com ritos sagrados.
    Que recebeu canonização, passando a ser cultuado pelos fiéis.
    Que vive de acordo com as leis de Deus e da Igreja.
    Por Extensão Que é puro em sua essência; perfeito: santo casamento.
    Por Extensão Que demonstra inocência; simples: esse aí é um santo!
    Por Extensão Cuja conduta serve de exemplo e modelo.
    Por Extensão Que não se consegue violar nem corromper: preceito santo.
    Por Extensão Que faz bem; que tem utilidade; eficaz: santo motorista.
    Religião Diz-se dos dias que antecedem do domingo de Páscoa, em que a igreja não permite o trabalho, sendo consagrados ao culto religioso.
    substantivo masculino A imagem da pessoa que foi alvo dessa canonização.
    Quem recebeu canonização e é cultuado pelos fiéis.
    Aquele que vive de acordo com as regras de Deus e da Igreja.
    Pessoa cuja conduta e/ou comportamento servem como exemplo ou modelo.
    Por Extensão Indivíduo que se mostra inocente; ingênuo.
    Religião Designação atribuída aos orixás, entidades, em cultos afro-brasileiros.
    Etimologia (origem da palavra santo). Do latim sanctus.a.um.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] bons Espíritos [...] são seus mensageiros e os executores de sua vontade [de Deus].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A prece

    O mais santo [é] [...] aquele que descer da própria grandeza, estendendo mãos fraternas aos miseráveis e sofredores, elevando-lhes a alma dilacerada aos planos da alegria e do entendimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Jesus no lar• Pelo Espírito Neio Lúcio• Prefácio de Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 24

    Santo – atributo dirigido a determinadas pessoas que aparentemente atenderam, na Terra, à execução do próprio dever.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 8

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Bíblico
    hebraico: sagrado, separado; Latim: inocente, sagrado
    Fonte: Dicionário Adventista

    Sarca

    Dicionário Comum
    sarça | s. f.
    Será que queria dizer sarça?

    sar·ça
    nome feminino

    1. Botânica Género de rosáceas também chamado silva.

    2. Silvado, matagal.

    Fonte: Priberam

    Sarça

    Dicionário Comum
    sarça | s. f.
    Será que queria dizer sarça?

    sar·ça
    nome feminino

    1. Botânica Género de rosáceas também chamado silva.

    2. Silvado, matagal.

    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    ’A sarça ardente’, em Êx 3:2, implica uma moita de silvas, embora esta planta não se encontre no monte Sinai. Pensa-se, portanto, como muito provável, que se trata no texto referido de uma moita de acácias. Em Gn 21:15 a palavra usada faz supor qualquer arbusto, crescendo a pequena altura – mas em is 7:19 significa os espinheiros que se vêem nas proximidades da água (Lc 6:44At 7:30). (*veja Espinhos.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Sarça Espinheiro (Ex 3:2)
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Segundo

    Dicionário Bíblico
    hebraico: o segundo
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    (Lat. “segundo”). Junto com Aristarco, Segundo era um cristão da igreja em Tessalônica que se uniu a Paulo em sua última jornada pela Grécia e finalmente de volta a Jerusalém. Ao que parece foi um dos representantes daquela igreja que levou os donativos coletados para os pobres em Jerusalém (At 20:4).

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Comum
    numeral Numa série, indica ou ocupa a posição correspondente ao número dois.
    adjetivo De qualidade inferior ou menos importante; secundário: artigos de segunda ordem.
    Que apresenta semelhanças de um modelo, tipo ou versão anterior; rival, cópia: atriz se acha a segunda Fernanda Montenegro.
    Que pode se repetir posteriormente; novo: segunda chance.
    Cuja importância está condicionada a algo ou alguém melhor: é a segunda melhor aluna.
    [Música] Que, num canto ou ao reproduzir um instrumento musical, produz sons graves: segunda voz.
    substantivo masculino Algo ou alguém que está na segunda posição: não gosto de ser o segundo em minhas competições.
    Curto espaço de tempo: já chego num segundo!
    [Esporte] Pessoa que presta auxílio ou ajuda o boxeador.
    [Geometria] Medida do ângulo plano expressa por 1/60 do minuto, sendo simbolizada por .
    [Física] Medida de tempo que, no Sistema Internacional de Unidades, tem a duração de 9.192.631.770 períodos de radiação, sendo simbolizada por s.
    Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundum, “que ocupa a posição dois”.
    preposição Em conformidade com; de acordo com; conforme: segundo o juiz, o goleiro é realmente culpado.
    conjunção Introduz uma oração que expressa subordinação, e conformidade com o que foi expresso pela oração principal: segundo vi, este ano teremos ainda mais problemas climatéricos.
    Introduz uma oração que expressa subordinação, indicando proporcionalidade em relação à oração principal; à medida que: segundo o contar dos dias, ia ficando ainda mais inteligente.
    Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundum, do verbo segundar.
    advérbio De modo a ocupar o segundo lugar.
    Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundo.
    Fonte: Priberam

    Seja

    Dicionário Comum
    seja conj. Usa-se repetidamente, como alternativa, e equivale a ou: Seja um seja outro. Interj. Denota consentimento e significa de acordo!, faça-se!, vá!
    Fonte: Priberam

    Semelhante

    Dicionário da FEB
    [...] Nossos companheiros não são maus e sim Espíritos incompletos nas virtu des divinas, à maneira de nós outros. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    Fonte: febnet.org.br

    Senhor

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Sera

    Dicionário Bíblico
    abundância
    Fonte: Dicionário Adventista

    Servo

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Servo
    1) Empregado (Mt 25:14, NTLH).


    2) ESCRAVO (Gn 9:25, NTLH).


    3) Pessoa que presta culto e obedece a Deus (Dn 3:26; Gl 1:10) ou a Jesus Cristo (Gl 1:10). No NT Jesus Cristo é chamado de “o Servo”, por sua vida de perfeita obediência ao Pai, em benefício da humanidade (Mt 12:18; RA: At 3:13; 4.27).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Quem não é livre; privado de sua liberdade.
    Quem age com obediência ou servindo alguém: servo de Deus.
    História Numa sociedade feudal, quem pertencia a um senhor sem ser escravo.
    Quem oferece ou realiza serviços; criado.
    Quem se submete ao poder de um senhor por pressão ou violência.
    adjetivo Que não é livre; cuja liberdade foi retirada.
    Que está sujeito aos poderes de um senhor; escravo.
    Que realiza ou oferece serviços; serviçal.
    Etimologia (origem da palavra servo). Do latim servus.i.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Por esta palavra se traduzem duas palavras hebraicas, que ocorrem freqüentemente no A.T., e que significam rapaz, pessoa de serviço, ou um escravo. A palavra é, algumas vezes, empregada a respeito de pessoas humildes (Gn 32:18-20), e também com relação a altos oficiais da corte (Gn 40:20 – 2 Sm 10.2,4). Uma terceira palavra implica aquele que está às ordens de alguém para o ajudar (Êx 33:11). Mas, pela maior parte das vezes, no A.T., trata-se de um escravo. De igual modo, no N.T., a palavra ‘servo’ aparece como tradução das indicadas palavras hebraicas, significando criada da casa (como em Lc 16:13), ou um rapaz (como em Mt 8:6), ou ainda um agente (como em Mt 26:58) – mas na maioria dos casos o termo refere-se a um escravo (Mt 8:9, etc.). Esta palavra aplicavam-na os apóstolos a si mesmos, como sendo os servos de Deus (At 4:29Tt 1:1Tg 1:1) e de Jesus Cristo (Rm 1:1Fp 1:1 – Jd 1). (*veja Escravidão.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Quem não é livre; privado de sua liberdade.
    Quem age com obediência ou servindo alguém: servo de Deus.
    História Numa sociedade feudal, quem pertencia a um senhor sem ser escravo.
    Quem oferece ou realiza serviços; criado.
    Quem se submete ao poder de um senhor por pressão ou violência.
    adjetivo Que não é livre; cuja liberdade foi retirada.
    Que está sujeito aos poderes de um senhor; escravo.
    Que realiza ou oferece serviços; serviçal.
    Etimologia (origem da palavra servo). Do latim servus.i.
    Fonte: Priberam

    Será

    Dicionário Comum
    substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.
    Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
    Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
    Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.
    Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
    Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
    Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.
    Fonte: Priberam

    Quem é quem na Bíblia?

    (Heb. “abundância”). Filha de Aser, a qual, juntamente com seus irmãos, é listada entre os que desceram ao Egito com Jacó (Gn 46:17; Nm 26:46-1Cr 7:30).

    Autor: Paul Gardner

    Serão

    Dicionário Comum
    serão s. .M 1. Tarefa ou trabalho noturno. 2. Duração ou remuneração desse trabalho. 3. Reunião familiar à noite. 4. Sarau.
    Fonte: Priberam

    Sete

    Dicionário Bíblico
    o uso do número sete sugere-nos considerações particulares a seu respeito. Pela primeira vez aparece na narrativa da criação (Gn 2:1-3), e acha-se na lei com relação às festas (Êx 2. 15 – Lv 25. 8 – Dt 16. 9), e à consagração de sacerdotes e altares (Êx 29:30-35,37), ao estado da pessoa imunda (Lv 12:2), ao espargimento de sangue (Lv 4:6), e de azeite (Lv 14:16). Com respeito a pessoas em número de sete notam-se: filhos (Rt 4:15 – 1 Sm 2.5 – Jr 15:9At 19:14), conselheiros (Ed 7:14Et 1:10-14) – donzelas (Et 2:9) – homens de sabedoria (Pv 26:16), homens necessitados (Ec 11:2), mulheres (Ap 8:2), espíritos (Ap 1:4), demônios (Mc 16:9). Coisas em sete: animais (Gn 7:2), vacas e espigas de trigo (Gn 41:2-7), altares (Nm 23:1) colunas (Pv 9:1), correntes de água (is 11:15), varas e tranças (Jz 16:7-13), olhos (Zc 3:9), estrelas (Am 5:8), selos (Ap 5:1) etc. Sete vezes, em algumas passagens, é a inclinação (Gn 33:3), o castigo (Lv 26:18-21), o louvor a Deus (Sl 119:164), o pagamento (Pv 6:31), o perdão (Mt 18:22). Fazia-se, também, uso do número sete como número redondo (5:19, etc.), e como sete vezes mais, no sentido de inteiramente (Gn 4:15).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    Terceiro filho de Adão e Eva, quando Adão tinha 130 anos de idade. Nasceu depois que Caim matou Abel. Gênesis 4:25 diz que Eva deu-lhe esse nome porque “Deus me deu outro descendente em lugar de Abel, que Caim matou”. O vocábulo hebraico talvez derive do verbo “conceder” ou “apontar”. Devido ao pecado de Caim e à morte de Abel, a linhagem oficial de Adão e Eva foi estabelecida por meio de Sete, gerado à semelhança e conforme a imagem de Adão (Gn 5:3-8).

    Sete teve um filho chamado Enos (Gn 4:26-1Cr 1:
    1) e foi nessa época “que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”. Esse fato provavelmente é citado para enfatizar que foi por meio de Sete que a linhagem piedosa teve continuidade. Essa tornou-se a linhagem messiânica através de Noé, Abraão, Davi e finalmente Jesus (Lc 3:38). P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Sete [Deu]

    Filho de Adão e pai de Enos (Gn 4:25-26).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Sete 1. Número que simboliza uma totalidade (Mt 18:21ss.; Mc 8:5.20). 2. O número de frases pronunciadas por Jesus na cruz, as quais são convencionalmente conhecidas como “Sete Palavras” (Mt 27:46 e par.; Lc 23:34; 23,43; 23,46; Jo 19:26-27; 19,28; 19,30).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    numeral Número que vem imediatamente após o seis, na sequência natural dos números inteiros: os sete dias da semana.
    substantivo masculino Algarismo que representa o número sete: 77 escreve-se com dois setes.
    A carta do baralho marcada com esse número.
    [Brasil] Pop. Pintar o sete, exceder-se, fazer diabruras, divertir-se à vontade; O mesmo que pintar a manta, pintar a saracura e pintar.
    locução adverbial A sete chaves, muito seguramente, de modo inviolável, muito bem (guardado, escondido, fechado): guarde o segredo a sete chaves.
    Fonte: Priberam

    Sim

    Dicionário Comum
    advérbio Resposta afirmativa; exprime aprovação; demonstra consentimento.
    Concordância; demonstra permissão: - posso sair hoje? - Sim.
    Gramática Quando usado repetidamente, demonstra aborrecimento: sim, sim, já fiz o que você me pediu!
    Gramática Bem; ora; quando empregado para retomar uma ideia anterior: sim, ele começou a trabalhar, mas nunca foi esse funcionário exemplar.
    substantivo masculino Consentimento; ação de concordar, de consentir: nunca ouviu um sim na vida.
    Etimologia (origem da palavra sim). Do latim sic.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Lodaçal. 1. Cidade do Egito, que depois se chamou Palusium. Achava-se situada entre os pântanos daqueles ramos do Nilo, que ficavam ao nordeste, estando hoje inundada (Ez 30. 15,16). 2. Deserto de Sim. Um inculto espaço do território entre Elim e o Sinai, o qual foi atravessado pelos israelitas. Foi aqui que ao povo foram dados o maná e as codornizes (Êx 16. 1 – 17.1 – Nm 33:11-12). (*veja Codorniz.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Sustento

    Dicionário Comum
    sustento s. .M 1. Ato ou efeito de sustentar (-se). 2. Aquilo que serve de alimentação; alimento.
    Fonte: Priberam

    Quem é quem na Bíblia?

    Oséias, o último monarca do reino do Norte, tentara escapar da opressão dos assírios, ao recusar-se a pagar os pesados tributos exigidos e ao enviar mensageiros para buscar a ajuda de Sô, faraó do Egito (2Rs 17:4). Essa atitude fez com que Salmaneser, rei da Assíria, mandasse prender Oséias e ordenasse a invasão de Israel. Não se sabe ao certo quem era exatamente esse faraó egípcio. Alguns eruditos sugerem que se tratava de Shabako, que governou o Egito por volta de 716 a.C., mas isso o colocaria numa época muito posterior à dos eventos narrados, desde que Oséias foi rei no período entre 732 a 722 a.C. Sô também é identificado por alguns estudiosos com Osorcom IV, de Tanis (nome da cidade mencionada na Bíblia como Zoã). Essa sugestão é apoiada pela mensagem de Isaías contra o Egito, na qual o profeta destacou que aquela nação não servia para nada e mencionou especificamente “os príncipes de Zoã” (Is 19:11-15). Outras sugestões ainda são apresentadas. P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Rei do Egito (2Rs 17:4).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    Rei egípcio, de descendência etiópica, cujo nome por extenso era Sabaku, pertencendo à vigésima-quinta dinastia. oséias, que desejou livrar-se do jugo da Assíria, procurou para esse fim o auxilio e a aliança de Sô (2 Rs 17.4). A conseqüência desta aliança foi desastrosa, pois oséias foi feito prisioneiro pelos assírios que haviam invadido o reino de israel, tomando Samaria e levando as dez tribos para o cativeiro. Muitos, contudo, pensam que Sô era apenas um vice-rei no Delta. (*veja oséias, israel e Samaria.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Senhor; forma informal utilizada para se dirigir à pessoa que tem certa autoridade, poder ou é proprietária de algo: sô advogado; sô Francisco.
    Gramática Usado como interlocutório pessoal: anda logo, sô, corre atrás da namorada.
    Não confundir com: .
    Etimologia (origem da palavra ). Forma Red. de senhor; do latim senior.oris.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Senhor; forma informal utilizada para se dirigir à pessoa que tem certa autoridade, poder ou é proprietária de algo: sô advogado; sô Francisco.
    Gramática Usado como interlocutório pessoal: anda logo, sô, corre atrás da namorada.
    Não confundir com: .
    Etimologia (origem da palavra ). Forma Red. de senhor; do latim senior.oris.
    Fonte: Priberam

    Templo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Edifício consagrado ao culto religioso; igreja.
    Local em que se realizam as sessões da maçonaria.
    Nome de uma ordem religiosa Ver templários.
    Figurado Lugar digno de respeito: seu lar é um templo.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Vamos fazer a descrição de trêstemplos em Jerusalém – o templo de Salomão – o templo reedificado sob a direção de Neemias – e o templo de Herodes. 1. Templo de Salomão. A edificação do templo foi a grande tarefa do reinado de Salomão. A madeira empregada na construção foi trazida do Líbano pelos operários fenícios, que em grande número foram empregados nesta obra, e outras semelhantes. Preparou-se o emadeiramento antes de ser levado até ao mar, sendo depois feita a sua condução em navios até Jope, e deste porto de mar até Jerusalém, numa distância apenas de 64 km, mais ou menos (1 Rs 5.9). Semelhantemente, as grandes pedras eram cortadas, cinzeladas, e cuidadosamente marcadas antes de serem mandadas para Jerusalém. Foram empregados neste trabalho milhares de operários. Havia 160.000 palestinos divididos em duas classes: a primeira compreendia israelitas nativos, dos quais 30:000, ou aproximadamente 1 por 44 da população vigorosa do sexo masculino, foram arregimentados para aquela obra numa ‘leva’. Estes homens trabalhavam em determinados espaços de tempo, funcionando 10.000 durante um mês, depois do que voltavam por dois meses para suas casas. A segunda classe de operários (1 Rs 5.15 – 2 Cr 2.17,18), era constituída por 150.000 homens, dos quais 70:000 eram carregadores, e 80.000 serradores de pedra. os da primeira dasse, sendo hebreus, eram trabalhadores livres, que trabalhavam sob a direção de inteligentes artífices de Hirão, ao passo que os da outra classe, que eram os representantes dos antigos habitantes pagãos da Palestina, eram realmente escravos (1 Rs 9.20,21 – 2 Cr 2.17,18 – 8.7 a 9). Além destes homens foram nomeados 3:300 oficiais (1 Rs 5.16), com 550 ‘chefes’ (1 Rs 9.23), dos quais 250 eram, na verdade, israelitas nativos (2 Cr 8.10). o contrato entre Salomão e Hirão era assim: Salomão devia dar providências para a manutenção e salário dos homens de Hirão, que haviam de receber certa quantidade de trigo batido, cevada, vinho e azeite (2 Cr 2,10) – ao passo que, enquanto os materiais para a edificação fossem requisitados, impunha Hirão, por esse beneficio, uma contribuição anual de 20.000 medidas de trigo, e 20 medidas do melhor azeite do mercado. A Fenícia dependia principalmente da Palestina para seu abastecimento de pão e azeite (Ez 27:17At 12:20). o mestre de obras, que o rei Hirão mandou, chamava-se Hirão-Abi, um homem que descendia dos judeus, pela parte da mãe (2 Cr 2.13,14). o templo estava voltado para o oriente – quer isto dizer que os adoradores, entrando pela parte oriental, tinham em frente o Lugar Santíssimo e olhavam para o ocidente – e, com efeito, sendo o véu desviado para o lado, a arca na parte mais funda do Santuário era vista, estando voltada para o oriente. Entrando, pois, pelo lado oriental, o crente achar-se-ia no vestíbulo, que ocupava toda a largura do templo, isto é, cerca de 9 metros, com uma profundidade de 10,5 metros. Propriamente o Santuário tinha 27 metros de comprimento, por 9 de largura, e 13,5 de altura – constava do Santo Lugar e do Santo dos Santos. Estas medições dizem respeito ao interior – se se quiser saber qual seria a área do templo, temos já de considerar para a avaliação as paredes e a cadeia circunjacente de construções laterais. Estas câmaras serviam para armazenagem dos vasos sagrados – também, talvez, de quartos de dormir para uso dos sacerdotes que estavam de serviço no templo. Era a entrada nessas câmaras por uma porta, que estava ao meio do frontispício do sul, de onde também havia uma escada de caracol que ia ter aos compartimentos superiores (1 Rs 6.8). As janelas do próprio templo, que deviam estar acima do telhado das câmaras, eram de grades, não podendo ser abertas (1 Rs 6.4). os objetos mais proeminentes no vestíbulo eram dois grandes pilares, Jaquim e Boaz, que Hirão formou por ordem de Salomão (1 Rs 7.15 a 22). Jaquim (‘ele sustenta’) e Boaz (‘nele há força’), apontavam para Deus, em Quem se devia firmar, como sendo a Força e o Apoio por excelência, não só o Santuário, mas também todos aqueles que ali realmente entravam. o vestíbulo dava para o Santo Lugar por meio de portas de dois batentes. Estas portas eram feitas de madeira de cipreste, sendo os seus gonzos de ouro, postos em umbrais de madeira de oliveira. Tinham a embelezá-las diversas figuras esculpidas de querubins entre palmeiras, e por cima delas botões de flor a abrir e grinaldas. Dentro do Santuário todos os móveis sagrados eram de ouro, sendo os exteriores feitos de cobre. o sobrado, as paredes (incrustadas, se diz, de pedras preciosas), e o teto eram cobertos de ouro. Tudo isto devia luzir com grande brilho à luz dos sagrados candelabros, sendo dez, e de ouro puro, os que estavam no Santo Lugar, cada um deles com sete braços: havia cinco do lado direito e cinco do lado esquerdo, em frente do Santo dos Santos (1 Rs 7.49). A entrada para o Santo dos Santos estava vedada por um véu ‘de estofo azul, púrpura, carmesim e linho fino’, e bordados nele se viam querubins (2 Cr 3.14). Entre os castiçais estava o altar do incenso, feito de madeira de cedro, e coberto de ouro (1 Rs 6.20,22 – 7,48) – e colocados à direita e à esquerda estavam dez mesas de ouro com os pães da proposição (2 Cr 4.8). os instrumentos necessários para o uso desta sagrada mobília eram, também, de ouro puro (1 Rs 7.49,50). Passava-se do Santo Lugar para o Santo dos Santos por portas de dois batentes, feitas de madeira de oliveira. Dentro do Santo dos Santos estava a arca, a mesma que tinha estado no tabernáculo. Salomão mandou pôr do lado setentrional da mesma arca e do lado do sul duas gigantescas figuras de querubim, esculpidas em madeira de oliveira, e revestidas de ouro. Cada um deles tinha a altura de 4,5 metros, e os dois com as suas asas estendidas, cobrindo o propiciatório, tinham a largura de 4,5 metros. Saía-se do vestíbulo para o átrio interior, ou ‘pátio dos sacerdotes’ (1 Rs 6.36 – 2 Cr 4.9). Era este um pavimento, formado de grandes pedras, como também o era o ‘pátio grande’ do povo (2 Cr 4.9). No ‘pátio dos sacerdotes’ estava o altar dos holocaustos (1 Rs 8.64), de bronze, com 4,5 metros de altura, sendo a base de 9 me
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Sinônimos
    igreja (igrejório, igrejário, igrejinha, igrejola), basílica, ermida, capela, delubro, fano, edícula, santuário. – Segundo S. Luiz, “convêm estes vocábulos (os três primeiros) em exprimir a ideia genérica de lugar destinado para o exercício público da religião; mas com suas diferenças”. – Templo refere-se diretamente à divindade; igreja, aos fiéis; basílica, à magnificência, ou realeza do edifício. – Templo é propriamente o lugar em que a divindade habita e é adorada. – Igreja é o lugar em que se ajuntam os fiéis para adorar a divindade e render-lhe culto. Por esta só diferença de relações, ou de modos de considerar o mesmo objeto, vê-se que templo exprime uma ideia mais augusta; e igreja, uma ideia menos nobre. Vê-se ainda que templo é mais próprio do estilo elevado e pomposo; e igreja, do estilo ordinário e comum. Pela mesma razão se diz que o coração do homem justo é o templo de Deus; que os nossos corpos são templos do Espírito Santo, etc.; e em nenhum destes casos poderia usar-se o vocábulo igreja. – Basílica, que significa própria e literalmente “casa régia”, e que na antiguidade eclesiástica se aplicou às igrejas por serem casas de Deus, Rei Supremo do Universo – hoje se diz de algumas igrejas principais, mormente quando os seus edifícios são vastos e magníficos, ou de fundação régia. Tais são as basílicas de S. Pedro e de S. João de Latrão em Roma; a basílica patriarcal em Lisboa, etc. Quando falamos das falsas religiões, damos às suas casas de oração, ou o nome geral de templo, ou os nomes particulares de mesquita, mochamo, sinagoga, pagode, etc., segundo a linguagem dos turcos e mouros, dos árabes, judeus, gentios, etc. – Igreja e basílica somente se diz dos templos cristãos, e especialmente dos católicos romanos”. – Os vocábulos igrejário, igrejório, igrejinha e igrejola são diminutivos de igreja, sendo este último, igrejola, o que melhor exprime a ideia da insignificância do edifício. A primeira, igrejário, pode aplicar-se ainda com a significação de – “conjunto das igrejas de uma diocese ou de uma cidade”. – Ermida Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 473 é propriamente igrejinha em paragem desolada; e também pequeno, mas belo e artístico templo em aldeia, ou povoado. – Capela é “propriamente a sala destinada ao culto, o lugar onde se faz oração nos conventos, nos palácios, nos colégios, etc. Em sentido mais restrito, é pequena igreja pobre de bairro, de fazenda, de sítio, ou de povoação que não tem ainda categoria eclesiástica na diocese”. – Delubro = templo pagão; capela de um templo; e também o próprio ídolo. – Fano – pequeno templo pagão; lugar sagrado, onde talvez se ouviam os oráculos. – Edícula = pequena capela ou ermida dentro de um templo ou de uma casa; oratório, nicho. – Santuário = lugar sagrado, onde se guardam coisas santas, ou onde se exercem funções religiosas.
    Fonte: Dicio

    Dicionário da FEB
    [...] O templo é a casa onde se reúnem os que prestam culto à divindade. Não importa que se lhe chame igreja, mesquita, pagode ou centro. É sempre o local para onde vão aqueles que acreditam no Criador e que em seu nome se agregam, se unem, se harmonizam.
    Referencia: IMBASSAHY, Carlos• Religião: refutação às razões dos que combatem a parte religiosa em Espiritismo• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - Def•

    Templo de fé é escola do coração.
    Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Templo de fé

    Templo é o Universo, a Casa de Deus tantas vezes desrespeitada pelos desatinos humanos.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Desvios da fé

    A rigor, os homens deviam reconhecer nos templos o lugar sagrado do Altíssimo, onde deveriam aprender a fraternidade, o amor, a cooperação no seu programa divino. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 65

    O templo é obra celeste no chão planetário objetivando a elevação da criatura [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Templo Edifício construído no monte Moriá, em Jerusalém, no qual estava centralizado o culto a Javé em Israel. Substituiu o TABERNÁCULO. O primeiro Templo foi construído por Salomão, mais ou menos em 959 a.C., e destruído pelos babilônios em 586 a.C. (2Rs 25:8-17). O Templo propriamente dito media 27 m de comprimento por 9 de largura por 13,5 de altura. Estava dividido em duas partes: o LUGAR SANTÍSSIMO (Santo dos Santos), que media 9 m de comprimento, e o LUGAR SANTO, que media 18 m. Encostados nos lados e nos fundos do Templo, havia três andares de salas destinadas a alojar os sacerdotes e servir como depósito de ofertas e de objetos. Na frente havia um PÓRTICO, onde se encontravam duas colunas chamadas Jaquim e Boaz. No Lugar Santíssimo, onde só o sumo sacerdote entrava uma vez por ano, ficava a ARCA DA ALIANÇA, cuja tampa era chamada de PROPICIATÓRIO. No Lugar Santo, onde só entravam os sacerdotes, ficavam o ALTAR de INCENSO, a mesa dos PÃES DA PROPOSIÇÃO e o CANDELABRO. Do lado de fora havia um altar de SACRIFÍCIOS e um grande tanque de bronze com água para a purificação dos sacerdotes. Em volta do altar estava o pátio (ÁTRIO) dos sacerdotes (1Rs 5—7; a NTLH tem as medidas em metros). A construção do segundo Templo foi feita por Zorobabel. Começou em 538 a.C. e terminou em 516 a.C., mais ou menos (Ed 6). O terceiro Templo foi ampliado e embelezado por Herodes, o Grande, a partir de 20 a.C. Jesus andou pelos seus pátios (Jo 2:20). As obras só foram concluídas em 64 d.C. Nesse Templo havia quatro pátios: o dos sacerdotes, o dos homens judeus, o das mulheres judias e o dos GENTIOS. No ano 70, contrariando as ordens do general Tito, um soldado romano incendiou o Templo, que nunca mais foi reconstruído. No seu lugar está a mesquita de Al Acsa. O Templo da visão de Ezequiel é diferente dos outros (Ez 40—46).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Templo Santuário destinado ao culto divino. No judaísmo, estava situado em Jerusalém. O primeiro foi construído por Salomão, em torno de 950 d.C., e substituiu o tabernáculo portátil e os santuários locais. Levantado sobre o monte do templo, identificado como o monte Moriá, tinha uma superfície de 30x10x15m aproximadamente. Entrava-se por um pórtico ladeado por dois pilares de bronze denominados Jaquin e Booz e, em seu interior, havia um vestíbulo (ulam), uma sala principal (hekal) e o Santíssimo (Debir), ao qual só o Sumo Sacerdote tinha acesso uma vez por ano, no dia de Yom Kippur. Dentro do Templo, destinado às tarefas do culto, estavam o altar para os sacrifícios, a arca e os querubins, a menorah de ouro e a mesa para a exposição do pão.

    Os sacerdotes ou kohanim realizavam o culto diário no Hekal, existindo no pátio do Templo exterior uma seção reservada para eles (ezrat cohanim). Nos outros dois pátios havia lugar para os homens (ezrat 1srael) e para as mulheres de Israel (ezrat nashim). Esse Templo foi destruído no primeiro jurbán.

    Reconstruído depois do regresso do exílio babilônico (c. 538-515 a.C.), passou por uma ambiciosa remodelação feita por Herodes (20 a.C.), que incluía uma estrutura duplicada da parte externa. Durante esse período, o Sumo Sacerdote desfrutou de considerável poder religioso, qual uma teocracia, circunstância desastrosa para Israel à medida que a classe sacerdotal superior envolvia-se com a corrupção, o roubo e a violência, conforme registram as próprias fontes talmúdicas.

    Destruído no ano 70 pelos romanos, dele apenas restou o muro conhecido por Muro das Lamentações. A sinagoga viria a suprir, em parte, o Templo como centro da vida espiritual.

    Jesus participou das cerimônias do Templo, mas condenou sua corrupção (Mt 5:23ss.; 12,2-7; 23,16-22; Lc 2:22-50). Anunciou sua destruição (Mt 23:38ss.; 24,2; 26,60ss.; 27,39ss.), o que não pode ser considerado “vaticinium ex eventu” já que, entre outras razões, está registrado em Q, que é anterior a 70 d.C. Essa destruição, prefigurada pela purificação do Templo (Mt 21:12ss. e par.), aconteceria por juízo divino. O episódio recolhido em Mt 27:51 e par. — que, curiosamente, conta com paralelos em alguma fonte judaica — indica que a existência do Templo aproximava-se do seu fim.

    J. Jeremias, Jerusalén...; A. Edersheim, El Templo...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; Idem, Diccionario de las tres...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Tempo

    Dicionário Etimológico
    A palavra tempo tem origem no latim. Ela é derivada de tempus e temporis, que significam a divisão da duração em instante, segundo, minuto, hora, dia, mês, ano, etc. Os latinos usavam aevum para designar a maior duração, o tempo. A palavra idade, por exemplo, surgiu de aetatis, uma derivação de aevum.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Tempo V. ANO; CALENDÁRIO; DIA; HORAS.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    O tempo é a sucessão das coisas. Está ligado à eternidade, do mesmo modo que as coisas estão ligadas ao infinito. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 2

    O tempo é apenas uma medida relativa da sucessão das coisas transitórias [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 2

    Não podemos dividir o tempo entre passado e presente, entre novo e velho, com a precisão com que balizamos o loteamento de um terreno. O tempo é uno e abstrato, não pode ser configurado entre fronteiras irredutíveis. Justamente por isso, todos os conceitos em função do tempo são relativos. Cada geração recebe frutos da geração anterior, sempre melhorando, do mesmo modo que a geração futura terá de so correr-se muito do acervo do passado. [...]
    Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    [...] é a suprema renovação da vida. Estudando a existência humana, temos que o tempo é a redenção da Humanidade, ou melhor – o único patrimônio do homem.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

    [...] a noção do tempo é essencialmente relativa e a medida da sua duração nada tem de real, nem de absoluta – separada do globo terrestre [...]. [...] o tempo não é uma realidade absoluta, mas somente uma transitória medida causada pelos movimentos da Terra no sistema solar. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• -

    O tempo [...] somente se torna realidade por causa da mente, que se apresenta como o sujeito, o observador, o Eu que se detém a considerar o objeto, o observado, o fenômeno. Esse tempo indimensional é o real, o verdadeiro, existente em todas as épocas, mesmo antes do princípio e depois do fim. Aquele que determina as ocorrências, que mede, estabelecendo metas e dimensões, é o relativo, o ilusório, que define fases e períodos denominados ontem, hoje e amanhã, através dos quais a vida se expressa nos círculos terrenos e na visão lógica – humana – do Universo.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tempo, mente e ação

    [...] O advogado da verdade é sempre o tempo.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 54

    O tempo é inexorável enxugador de lágrimas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 2, cap• 6

    [...] As dimensões tempo e espaço constituem limites para demarcar estágios e situações para a mente, nas faixas experimentais da evolução. [...]
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    Para o Espírito desencarnado o tempo não conta como para nós, e não está separado metodicamente em minutos, horas, dias, anos e séculos ou milênios, e muitos são os que perderam de vista os pontos de referência que permitem avaliar o deslocamento na direção do futuro.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Nas fronteiras do Além• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    [...] o tempo é a matéria-prima de que dispomos, para as construções da fé, no artesanato sublime da obra crística, de que somos humílimos serviçais.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Mensagem de fim de ano

    O tempo é uma dimensão física que nasce do movimento, mas quando este supera a velocidade da luz, o tempo não consegue acompanhá-lo, anula-se, extingue-se. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Tempo e luz

    [...] O tempo é, por definição, a trajetória de uma onda eletromagnética, do seu nascimento até a sua morte. Por isso ele é uma das dimensões fixas do nosso Universo, porque estável é, em nosso plano, a velocidade das ondas eletromagnéticas. O tempo, porém, somente pode existir em sistemas isolados, ou fechados, e tem a natureza de cada sistema. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] O tempo é o maior selecionador do Cristo.
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Testemunhos de Chico Xavier• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - Só os inúteis não possuem adversários

    A Doutrina Espírita nos mostra que tempo e espaço são limites pertinentes à realidade física, o Espírito não precisa se prender a eles. Quando mencionamos o tempo como recurso imprescindível a uma transformação que depende, na verdade, de força de vontade e determinação, estamos adiando o processo e demonstrando que, no fundo, há o desejo de permanecer como estamos. O tempo é necessário para adquirir conhecimentos e informações, não para operar uma transformação psicológica.
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    [...] O tempo é a nossa bênção... Com os dias coagulamos a treva ao redor de nós e, com os dias, convertê-la-emos em sublimada luz [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    [...] O tempo, como patrimônio divino do espírito, renova as inquietações e angústias de cada século, no sentido de aclarar o caminho das experiências humanas. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•

    Tempo e esforço são as chaves do crescimento da alma.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 26

    O tempo é o nosso grande benfeitor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O tempo é um conjunto de leis que nãopodemos ludibriar.O tempo é um empréstimo de Deus. Com ele erramos, com ele retificamos.O tempo é o campo sublime, que nãodevemos menosprezar.O tempo, na Terra, é uma bênçãoemprestada.O tempo é o mais valioso calmante dasprovações.O tempo é o químico milagroso daEterna Sabedoria, que nos governa osdestinos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Sabemos que o tempo é o nosso maisvalioso recurso perante a vida; mas tem-po, sem atividade criadora, tão-somen-te nos revela o descaso perante asconcessões divinas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    O tempo é o rio da vida cujas águas nosdevolvem o que lhe atiramos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Umdia

    Embora a dor, guarda o bem / Por teunobre e santo escudo. / O tempo é omago divino / Que cobre e descobretudo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 36

    [...] é o grande tesouro do homem e vin-te séculos, como vinte existências di-versas, podem ser vinte dias de provas,de experiências e de lutas redentoras
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Na intimidade de Emmanuel

    [...] O tempo para quem sofre sem es-perança se transforma numa eternida-de de aflição.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    O tempo é a sublimação do santo, abeleza do herói, a grandeza do sábio, a crueldade do malfeitor, a angústia do penitente e a provação do companheiro que preferiu acomodar-se com as trevas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    [...] O sábio condutor de nossos destinos (...).
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 42

    O tempo, contudo, assemelha-se ao professor equilibrado e correto que premia o merecimento, considera o esforço, reconhece a boa vontade e respeita a disciplina, mas não cria privilégio e nem dá cola a ninguém.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Precisamente

    [...] O tempo, que é fixador da glória dos valores eternos, é corrosivo de todas as organizações passageiras na Terra e noutros mundos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz acima• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 16

    [...] é o nosso explicador silencioso e te revelará ao coração a bondade infinita do Pai que nos restaura saúde da alma, por intermédio do espinho da desilusão ou do amargoso elixir do sofrimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 63

    O tempo é o tesouro infinito que o Criador concede às criaturas. [...] [...] é benfeitor carinhoso e credor imparcial simultaneamente. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 50

    [...] é o nosso silencioso e inflexível julgador.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Na esfera íntima

    O tempo é um empréstimo de Deus. Elixir miraculoso – acalma todas as dores. Invisível bisturi – sana todas as feridas, refazendo os tecidos do corpo e da alma. Com o tempo erramos, com ele retificamos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Carinho e reconhecimento

    [...] é um patrimônio sagrado que ninguém malbarata sem graves reparações...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    O tempo é um rio tranqüilo / Que tudo sofre ou consente, / Mas devolve tudo aquilo / Que se lhe atira à corrente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    O tempo não volta atrás, / Dia passado correu; / Tempo é aquilo que se faz / Do tempo que Deus nos deu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Bíblico
    os dois grandes fatores, empregados pelo homem primitivo para a determinação do tempo, devem ter sido (como ainda hoje acontece) o Sol e a Lua, sendo pelo Sol fixadas as unidades do tempo, o dia e o ano, e sugerindo a Lua a parte anual do mês, e a divisão deste em semanas. os hebreus, nos seus cálculos para regularem o tempo, serviam-se de dois sistemas: solar e lunar. l. o dia. o espaço de 24 horas, de sol a sol. Nos mais remotos tempos era mais natural considerar o nascer do sol como princípio do dia, segundo o costume dos babilônios, ou o pôr do sol, segundo o costume dos hebreus. Este último processo é, talvez, o mais fácil de todos, pela simples razão de que tem sido sempre para os homens coisa mais provável ver o ocaso do que o nascimento do sol. Por isso, na cosmogonia pré-histórica, registrada em Gn 1, lê-se: ‘da tarde e da manhã se fez um dia’. Este método de completar os dias encontra-se em toda a Bíblia, sendo ainda hoje seguido pelos judeus. 2. Divisões do dia. a) A tríplice divisão do dia em manhã, meio-dia, e tarde (*veja Sl 55:17) é evidente por si mesma. b) Em conexão com estas designações estão as vigílias da noite: eram três segundo o cômputo dos hebreus, e quatro segundo o sistema romano. c) outra maneira é a de dividir o dia em horas. A origem da divisão do dia em 12 ou 24 partes parece ter-se perdido na antigüidade, mas chegou até nós por meio da Babilônia. Entre os hebreus, bem como entre os romanos, contavam-se as horas de cada dia desde o nascer do sol até ao seu ocaso. A duração de cada hora não era um espaço certo de tempo, como entre nós, mas a duodécima parte do tempo em que o sol se mostrava acima do horizonte – e essa parte naturalmente variava segundo as estações. d) posterior divisão em minutos e segundos parece não ter sido conhecida dos hebreus (embora se diga ter vindo dos babilônios). 3. o mês. o mês era lunar com pouco mais de 29 dias, havendo, deste modo, em cada ano 12 meses e cerca de 11-1/4 dias. É, talvez, conveniente examinar o quadro que neste artigo apresentamos. (Estão em caracteres mais salientes os meses hebraicos mencionados na Bíblia, os quais constituem assuntos para artigos especiais.) Com o fim de completar aproximadamente o ano solar, eram intercalados, às vezes, alguns dias, ou mesmo duas ou três semanas, segundo o entendimento dos diretores sacerdotais do calendário. Mas é incerto até que ponto ia este sistema nos tempos bíblicos. A adição era feita depois do mês de adar, e chamava-se segundo adar. os doze meses solares parece serem o resultado de uma posterior divisão do ano solar, sendo a sua base os doze meses lunares. 4. o ano. a) Quando é que principia o ano? Entre nós, como também entre os romanos, começa quando o sol atinge aproximadamente o ponto mais baixo. Mas não era assim entre as hebreus. Eles tinham dois sistemas:
    i. o sistema sagrado, oriundo da Babilônia, que principiava cerca do equinócio da primavera. Em conformidade com esta instituição eram regulados os tempos das festas sagradas. Também se menciona na Bíblia, com referência a acontecimentos seculares, como ‘Decorrido um ano, no tempo em que os reis costumam sair para a guerra’ (2 Sm 11.1).
    ii. o sistema civil principiava com o equinócio do outono, quando se concluíam as colheitas. b) Com respeito aos agrupamentos de sete anos, e de sete vezes sete, *veja Ano. c) Quanto aos métodos de computar uma série de anos, *veja Cronologia. Além das diferentes eras, que ali são dadas, podemos mencionar o modo judaico de calcular o tempo desde a criação do mundo baseado na DATA bíblica. Segundo este cômputo, o ano de 1240 era de 5.000, “anno mundi”. Na fixação desta data, num livro ou num monumento, usa-se omitir a casa dos milhares. E assim, quando se lê num moderno livro judaico a DATA de 674, este número adicionado a 1240, representa 1914 d.C.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Período sem interrupções no qual os acontecimentos ocorrem: quanto tempo ainda vai demorar esta consulta?
    Continuidade que corresponde à duração das coisas (presente, passado e futuro): isso não é do meu tempo.
    O que se consegue medir através dos dias, dos meses ou dos anos; duração: esse livro não se estraga com o tempo.
    Certo intervalo definido a partir do que nele acontece; época: o tempo dos mitos gregos.
    Parte da vida que se difere das demais: o tempo da velhice.
    Figurado Ao ar livre: não deixe o menino no tempo!
    Período específico que se situa no contexto da pessoa que fala ou sobre quem esta pessoa fala.
    Circunstância oportuna para que alguma coisa seja realizada: preciso de tempo para viajar.
    Reunião das condições que se relacionam com o clima: previsão do tempo.
    Período favorável para o desenvolvimento de determinadas atividades: tempo de colheita.
    [Esporte] Numa partida, cada uma das divisões que compõem o jogo: primeiro tempo.
    [Esporte] O período total de duração de uma corrida ou prova: o nadador teve um ótimo tempo.
    Gramática Flexão que define o exato momento em que ocorre o fato demonstrado pelo verbo; presente, pretérito e futuro são exemplos de tempos verbais.
    Gramática As divisões menores em que a categoria do tempo se divide: tempo futuro; tempos do imperativo.
    [Música] Unidade que mede o tempo da música, através da qual as relações de ritmo são estabelecidas; pulsação.
    [Música] A velocidade em que essas unidades de medidas são executadas num trecho musical; andamento.
    Etimologia (origem da palavra tempo). A palavra tempo deriva do latim tempus, oris, fazendo referência ao tempo dos acentos.
    Fonte: Priberam

    Terceiro

    Dicionário Comum
    numeral Ordinal de três; aquele que em ordem se segue ao segundo: terceiro filho.
    Qualificativo da pessoa gramatical de quem se fala.
    Terceiro Mundo, conjunto de países pouco desenvolvidos economicamente, que não pertencem nem ao grupo dos Estados industrializados de economia liberal, nem ao grupo dos de tipo socialista.
    Terceira via, terceira cópia de um documento original.
    Religião católica Ordem Terceira, associação de fiéis que, embora vivendo no mundo, se filiam a uma ordem religiosa.
    substantivo masculino Estranho, ou simplesmente uma terceira pessoa: mostrar-se discreto na presença de terceiros.
    Medianeiro, intercessor: recorreu à influência de terceiro junto ao ministro.
    Lógica Princípio da exclusão do terceiro, princípio que enuncia: "de duas proposições contraditórias, se uma é verdadeira, a outra é fatalmente falsa" (não existe outra possibilidade).
    substantivo masculino plural Outras pessoas.
    [Direito] Pessoas ou entidades que, não sendo parte direta numa causa ou processo, podem ter interesses ligados aos que ali estão em jogo.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    terceiro nu.M Ordinal correspondente a três. S. .M 1. Terceira pessoa. 2. O que ocupa o terceiro lugar. 3. Intercessor, medianeiro, alcoviteiro. 4. dir. Pessoa estranha à formação de certo ato jurídico ou contrato. 5. Agr. Parceiro, na parceria agrícola à terça. S. .M pl. Outras pessoas.
    Fonte: Priberam

    Terra

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
    Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
    Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
    País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
    Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
    Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
    Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
    [Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
    [Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
    expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
    Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
    Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
    Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
    Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
    Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    terreno, solo, campo. – Terra sugere ideia das qualidades, das propriedades da massa natural e sólida que enche ou cobre uma parte qualquer da superfície da terra. – Terreno refere-se, não só à quantidade, ou à extensão da superfície, como ao destino que se lhe vai dar, ou ao uso a que se adapta. – Solo dá ideia geral de assento ou fundamento, e designa a superfície da terra, ou o terreno que se lavra, ou onde se levanta alguma construção. – Campo é solo onde trabalha, terreno de cultura, ou mesmo já lavrado. Naquela província há terras magníficas para o café; dispomos apenas de um estreito terreno onde mal há espaço para algumas leiras e um casebre; construiu o monumento em solo firme, ou lançou a semente em solo ingrato; os campos já florescem; temos aqui as alegrias da vida do campo.
    Fonte: Dicio

    Dicionário da FEB
    [...] berço de criaturas cuja fraqueza as asas da Divina Providência protege, nova corda colocada na harpa infinita e que, no lugar que ocupa, tem de vibrar no concerto universal dos mundos.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 23

    O nosso mundo pode ser considerado, ao mesmo tempo, como escola de Espíritos pouco adiantados e cárcere de Espíritos criminosos. Os males da nossa Humanidade são a conseqüência da inferioridade moral da maioria dos Espíritos que a formam. Pelo contato de seus vícios, eles se infelicitam reciprocamente e punem-se uns aos outros.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3, it• 132

    Disse Kardec, alhures, que a Terra é um misto de escola, presídio e hospital, cuja população se constitui, portanto, de homens incipientes, pouco evolvidos, aspirantes ao aprendizado das Leis Naturais; ou inveterados no mal, banidos, para esta colônia correcional, de outros planetas, onde vigem condições sociais mais elevadas; ou enfermos da alma, necessitados de expungirem suas mazelas através de provações mais ou menos dolorosas e aflitivas.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça

    [...] é oficina de trabalho, de estudo e de realizações, onde nos cumpre burilar nossas almas. [...]
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Sede perfeitos

    [...] é o calvário dos justos, mas é também a escola do heroísmo, da virtude e do gênio; é o vestíbulo dos mundos felizes, onde todas as penas aqui passadas, todos os sacrifícios feitos nos preparam compensadoras alegrias. [...] A Terra é um degrau para subir-se aos céus.
    Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 11

    O mundo, com os seus múltiplos departamentos educativos, é escola onde o exercício, a repetição, a dor e o contraste são mestres que falam claro a todos aqueles que não temam as surpresas, aflições, feridas e martírios da ascese. [...]
    Referencia: EVANGELIZAÇÃO: fundamentos da evangelização espírita da infância e da juventude (O que é?)• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -

    [...] A Terra é um mundo de expiações e provas, já em fase de transição para se tornar um mundo de regeneração.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    [...] o Planeta terrestre é o grande barco navegando no cosmo, sacudido, a cada instante, pelas tempestades morais dos seus habitantes, que lhe parecem ameaçar o equilíbrio, a todos arrastando na direção de calamidades inomináveis. Por esta razão, periodicamente missionários e mestres incomuns mergulharam no corpo com a mente alerta, a fim de ensinarem comportamento de calma e de compaixão, de amor e de misericórdia, reunindo os aflitos em sua volta e os orientando para sobreviverem às borrascas sucessivas que prosseguem ameaçadoras.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    Quando o homem ora, anseia partir da Terra, mas compreende, também, que ela é sua mãe generosa, berço do seu progresso e local da sua aprendizagem. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    Assim se compreende porque a Terra é mundo de “provas e expiações”, considerando-se que os Espíritos que nela habitam estagiam na sua grande generalidade em faixas iniciais, inferiores, portanto, da evolução.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pensamento e perispírito

    Apesar de ainda se apresentar como planeta de provas e expiações, a Terra é uma escola de bênçãos, onde aprendemos a desenvolver as aptidões e a aprimorar os valores excelentes dos sentimentos; é também oficina de reparos e correções, com recursos hospitalares à disposição dos pacientes que lhes chegam à economia social. Sem dúvida, é também cárcere para os rebeldes e os violentos, que expungem o desequilíbrio em processo de imobilidade, de alucinação, de limites, resgatando as graves ocorrências que fomentaram e praticaram perturbando-lhe a ordem e a paz.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cilada perversa

    O mundo conturbado é hospital que alberga almas que sofrem anemia de amor, requisitando as vitaminas do entendimento e da compreensão, da paciência e da renúncia, a fim de que entendimento e compreensão, paciência e renúncia sejam os sinais de uma vida nova, a bem de todos.
    Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Hospital

    [...] É um astro, como Vênus, como seus irmãos, e vagueia nos céus com a velocidade de 651.000 léguas por dia. Assim, estamos atualmente no céu, estivemos sempre e dele jamais poderemos sair. Ninguém mais ousa negar este fato incontestável, mas o receio da destruição de vários preconceitos faz que muitos tomem o partido de não refletir nele. A Terra é velha, muito velha, pois que sua idade se conta por milhões e milhões de anos. Porém, malgrado a tal anciania, está ainda em pleno frescor e, quando lhe sucedesse perecer daqui a quatrocentos ou quinhentos mil anos, o seu desaparecimento não seria, para o conjunto do Universo, mais que insignificante acidente.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 4a efusão

    [...] Por se achar mais distante do sol da perfeição, o nosso mundozinho é mais obscuro e a ignorância nele resiste melhor à luz. As más paixões têm aí maior império e mais vítimas fazem, porque a sua Humanidade ainda se encontra em estado de simples esboço. É um lugar de trabalho, de expiação, onde cada um se desbasta, se purifica, a fim de dar alguns passos para a felicidade. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão

    [...] A Terra tem que ser um purgatório, porque a nossa existência, pelo menos para a maioria, tem que ser uma expiação. Se nos vemos metidos neste cárcere, é que somos culpados, pois, do contrário, a ele não teríamos vindo, ou dele já houvéramos saído. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão

    Nossa morada terrestre é um lugar de trabalho, onde vimos perder um pouco da nossa ignorância original e elevar nossos conhecimentos. [...]
    Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -

    [...] é a escola onde o espírito aprende as suas lições ao palmilhar o longuíssimo caminho que o leva à perfeição. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    [...] o mundo, para muitos, é uma penitenciária; para outros, um hospital, e, para um número assaz reduzido, uma escola.
    Referencia: Ó, Fernando do• Alguém chorou por mim• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    [...] casa de Deus, na específica destinação de Educandário Recuperatório, sem qualquer fator intrínseco a impedir a libertação do homem, ou a desviá-lo de seu roteiro ascensional.
    Referencia: Ó, Fernando do• Uma luz no meu caminho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

    [...] é uma estação de inverno, onde o Espírito vem preparar-se para a primavera do céu!
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pref•

    Feito o planeta – Terra – nós vemos nele o paraíso, o inferno e o purgatório.O paraíso para os Espíritos que, emigra-dos de mundos inferiores, encontram naTerra, podemos dizer, o seu oásis.O inferno para os que, já tendo possuí-do mundos superiores ao planeta Terra,pelo seu orgulho, pelas suas rebeldias, pelos seus pecados originais a ele desceram para sofrerem provações, para ressurgirem de novo no paraíso perdido. O purgatório para os Espíritos em transição, aqueles que, tendo atingido um grau de perfectibilidade, tornaram-se aptos para guias da Humanidade.
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Antes de tudo, recorda-se de que o nosso planeta é uma morada muito inferior, o laboratório em que desabrocham as almas ainda novas nas aspirações confusas e paixões desordenadas. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a guerra

    O mundo é uma escola de proporções gigantescas, cada professor tem a sua classe, cada um de nós tem a sua assembléia.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Colegas invisíveis

    A Terra é o campo de ação onde nosso espírito vem exercer sua atividade. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Por que malsinar o mundo?

    [...] é valiosa arena de serviço espiritual, assim como um filtro em que a alma se purifica, pouco a pouco, no curso dos milênios, acendrando qualidades divinas para a ascensão à glória celeste. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 1

    A Terra inteira é um templo / Aberto à inspiração / Que verte das Alturas [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia da espiritualidade• Pelo Espírito Maria Dolores• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1985• - cap• 4

    A Terra é a escola abençoada, onde aplicamos todos os elevados conhecimentos adquiridos no Infinito. É nesse vasto campo experimental que devemos aprender a ciência do bem e aliá-la à sua divina prática. Nos nevoeiros da carne, todas as trevas serão desfeitas pelos nossos próprios esforços individuais; dentro delas, o nosso espírito andará esquecido de seu passado obscuro, para que todas as nossas iniciativas se valorizem. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    A Terra é uma grande e abençoada escola, em cujas classes e cursos nos matriculamos, solicitando – quando já possuímos a graça do conhecimento – as lições necessárias à nossa sublimação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53

    O mundo atual é a semente do mundo paradisíaco do futuro. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 25

    Servidores do Cristo, orai de sentinela! / Eis que o mundo sangrando é campo de batalha, / Onde a treva infeliz se distende e trabalha / O coração sem Deus, que em sombra se enregela.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No macrocosmo, a casa planetária, onde evolvem os homens terrestres, é um simples departamento de nosso sistema solar que, por sua vez, é modesto conjunto de vida no rio de sóis da Via-Láctea.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No mundo terrestre – bendita escola multimilenária do nosso aperfeiçoamento espiritual – tudo é exercício, experimentação e trabalho intenso.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O orbe inteiro, por enquanto, / Não passa de um hospital, / Onde se instrui cada um, / Onde aprende cada qual.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo, com as suas lutas agigantadas, ásperas, é a sublime lavoura, em que nos compete exercer o dom de compreender e servir.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo é uma escola vasta, cujas portas atravessamos, para a colheita de lições necessárias ao nosso aprimoramento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Apesar dos exemplos da humildade / Do teu amor a toda Humanidade / A Terra é o mundo amargo dos gemidos, / De tortura, de treva e impenitência.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é o nosso campo de ação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é a nossa grande casa de ensino. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é uma escola, onde conseguimos recapitular o pretérito mal vivido, repetindo lições necessárias ao nosso reajuste.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra, em si mesma, é asilo de caridade em sua feição material.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é o campo de trabalho, em que Deus situou o berço, o lar, o templo e a escola.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é a Casa Divina, / Onde a luta nos ensina / A progredir e brilhar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo em que estagiamos é casa grande de treinamento espiritual, de lições rudes, de exercícios infindáveis.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é um grande magneto, governado pelas forças positivas do Sol. Toda matéria tangível representa uma condensação de energia dessas forças sobre o planeta e essa condensação se verifica debaixo da influência organizadora do princípio espiritual, preexistindo a todas as combinações químicas e moleculares. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    O mundo é caminho vasto de evolução e aprimoramento, onde transitam, ao teu lado, a ignorância e a fraqueza.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71

    O mundo não é apenas a escola, mas também o hospital em que sanamos desequilíbrios recidivantes, nas reencarnações regenerativas, através do sofrimento e do suor, a funcionarem por medicação compulsória.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Doenças da alma

    O Universo é a projeção da mente divina e a Terra, qual a conheceis em seu conteúdo político e social, é produto da mente humana.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    O mundo é uma ciclópica oficina de labores diversíssimos, onde cada indivíduo tem a sua parcela de trabalho, de acordo com os conhecimentos e aptidões morais adquiridos, trazendo, por isso, para cada tarefa, o cabedal apri morado em uma ou em muitas existências.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Antíteses da personalidade de Humberto de Campos

    A Terra é uma vasta oficina. Dentro dela operam os prepostos do Senhor, que podemos considerar como os orientadores técnicos da obra de aperfeiçoamento e redenção. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 39

    A Terra é um plano de experiências e resgates por vezes bastante penosos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 338

    A Terra deve ser considerada escola de fraternidade para o aperfeiçoamento e regeneração dos Espíritos encarnados.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 347

    [...] é o caminho no qual a alma deve provar a experiência, testemunhar a fé, desenvolver as tendências superiores, conhecer o bem, aprender o melhor, enriquecer os dotes individuais.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 403

    O mundo em que vivemos é propriedade de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Lembranças

    [...] é a vinha de Jesus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    [...] é uma escola de iluminação, poder e triunfo, sempre que buscamos entender-lhe a grandiosa missão.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

    [...] abençoada escola de dor que conduz à alegria e de trabalho que encaminha para a felicidade com Jesus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 28

    Não olvides que o mundo é um palácio de alegria onde a Bondade do Senhor se expressa jubilosa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alegria

    [...] é uma vasta oficina, onde poderemos consertar muita coisa, mas reconhecendo que os primeiros reparos são intrínsecos a nós mesmos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6

    A Terra é também a grande universidade. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Do noticiarista desencarnado

    Salve planeta celeste, santuário de vida, celeiro das bênçãos de Deus! ...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

    A Terra é um magneto enorme, gigantesco aparelho cósmico em que fazemos, a pleno céu, nossa viagem evolutiva.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    [...] é um santuário do Senhor, evolutindo em pleno Céu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 12

    Agradece, cantando, a Terra que te abriga. / Ela é o seio de amor que te acolheu criança, / O berço que te trouxe a primeira esperança, / O campo, o monte, o vale, o solo e a fonte amiga...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 33

    [...] é o seio tépido da vida em que o princípio inteligente deve nascer, me drar, florir e amadurecer em energia consciente [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Evolução em dois mundos• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 13

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
    Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
    Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
    País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
    Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
    Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
    Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
    [Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
    [Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
    expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
    Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
    Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
    Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
    Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
    Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    os hebreus tinham vários nomes para terra, especialmente Adama e Eretz. Adama, isto é a terra vermelha (Gn 1:25), denota, muitas vezes, terra arável (Gn 4:2). o termo é, também, empregado a respeito de um país, especialmente a Palestina (Gn 47:19Zc 2:12). Quando Naamã pediu uma carga de terra que dois mulos pudessem levar (2 Rs 5.17), ele foi influenciado pela idéia pagã de que o Senhor era um deus local, podendo apenas ser adorado com proveito no seu nativo solo. Eretz é a terra em oposição ao céu, ou a terra seca como distinta do mar (Gn 1:1-10). A palavra é, também, aplicada a toda a terra (Gn 18:18), ou a qualquer divisão dela (Gn 21:32), e mesmo ao chão que uma pessoa pisa (Gn 33:3). A frase ‘profundezas da terra’ (is 44:23) significa literalmente os vales, os profundos recessos, como as cavernas e subterrâneos, e figuradamente a sepultura. No N.T., além do termo vulgar ‘terra’, que corresponde às várias significações já apresentadas, há uma palavra especial que significa ‘ terra habitada’ (Lc 4:5Rm 10:18 – etc.), usando-se esta expressão de um modo especial a respeito do império Romano. Terra, num sentido moral, é oposta ao que é celestial e espiritual (*veja Jo 3:31 – 1 Co 15.47 a 49 – Tg 3:15, etc.).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Terém

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Bras gír Treco.
    Etimologia (origem da palavra terém). De trem.
    Fonte: Priberam

    Tesouro

    Dicionário da FEB
    Tesouros da Terra: bens materiais, riquezas, prestígio, posição social, poder... Tesouros do Céu: virtude, conhecimento, sabedoria...
    Referencia: SIMONETTI, Richard• A voz do monte• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - Tesouros

    T
    Referencia:

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Tesouro
    1) Riqueza ajuntada, como jóias e dinheiro (Is 2:7); (Mt 6:19)

    2) Alguma coisa de muito valor (Pv 15:6); (Cl 2:3). 3 Figuradamente: depósito (Dt 28:12); (Mt 12:35).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Tesouro 1. A sala onde ele era guardado e que era de acesso limitado (Mt 27:6).

    2. O pórtico próximo a essa sala.

    3. O cofre para as esmolas, que tinha a forma de trompete (Mc 12:41-43; Lc 21:1).

    Autor: César Vidal Manzanares

    Tinha

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Tinha Doença da pele (Lv 13;
    v. NTLH).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Torre

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Torre
    1) Construção estreita e alta, com uma guarita para o guarda. Era usada para vigiar plantações (Isa
    5)

    2) e criações (2Cr 26:10) ou para defender uma cidade (Ne 3:1)

    2) Símbolo de segurança (Sl 61:3).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Construção muito alta, sobre base quadrada, circular, ou poligonal.
    Estrutura alta de metal destinada a suportar as antenas em estações de rádio e televisão, cabos de transmissão de energia elétrica etc.
    Complexo de estrutura metálica das sondas dos poços de petróleo.
    Posto de observação e de comando nos navios de guerra.
    Campanário.
    Peça do jogo de xadrez.
    Torre de controle, construção que domina a área de um aeroporto e da qual se transmitem as ordens de levantar vôo e de aterrissagem.
    Química Torre fracionadora, aparelho de forma habitualmente cilíndrica, para separação dos diferentes corpos contidos numa mistura.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Além daquelas torres que faziam parte das fortificações das muralhas, havia, também, nas terras planas, torres onde podiam alojar-se os guardadores de gado, vigiando dali os seus rebanhos e manadas, e defendendo-os dos ataques das feras e dos roubos dos homens. o rei Josias também mandou construir torres nos desertos para os pastores, porque tinha muito gado (2 Cr 26.10). A torre edificada no meio da vinha (is 5:2), e a torre do rebanho (Mq 4:8), eram da mesma espécie. Várias torres, que eram empregadas para meros fins de defesa, são conhecidas por diferentes designações: a torre de Davi (Ct 4:4), a torre de Eder (Gn 35:21), a Torre dos Fornos (Ne 3:11), a torre de Hananeel (Jr 31:38), a torre do Líbano (Ct 7:4), a Torre dos Cem (Ne 3:1), a torre de Penuel (Jz 8:17), a Torre de Siquém (Jz 9:46).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Tributo

    Dicionário Bíblico
    Parece que os hebreus estiveram livres de pagar impostos até ao tempo dos reis, não querendo referir-nos às contribuições para a manutenção do culto religioso. No tempo da monarquia, os tributos lançados sobre os habitantes compreendiam o dízimo dos produtos tanto das terras como dos gados (1 Sm 8.15,17) – presentes ao rei, teoricamente voluntários, mas realmente obrigatórios no princípio do seu reinado ou no tempo de guerra (1 Sm 10.27 – 16.20 – 17,18) – direitos de gêneros importados, sendo estes principalmente as especiarias de certos territórios da Arábia (1 Rs 10,15) – o monopólio de alguns ramos de comércio como, por exemplo, o ouro, o linho fino do Egito, e cavalos (1 Rs 9.28 – 10.28,29 – 22,48) – e a apropriação para a casa do rei da primeira colheita de forragem (Am 7:1). Que estes tributos eram pesados, pode inferir-se do fato que, no tempo do rei Saul, a isenção deles era considerada como recompensa suficiente pelos grandes serviços militares (1 Sm 17.25). Apesar da prosperidade e esplendor do reinado de Salomão, havia descontentamento no povo por ser obrigado a pagar grandes impostos, e essa situação contribuiu muito para a revolução que se seguiu. o povo queixava-se, não da idolatria de Salomão, mas das contribuições (1 Rs 12.4). os judeus, enquanto estiveram sujeitos aos persas, e aos reis do Egito e da Síria, tinham de pagar fortes contribuições que lhes eram exigidas. Pelo que respeita às exações persas, podem ver-se certas particularidades em Ed 4:13-20 – 7.24. o povo via-se obrigado a hipotecar as suas vinhas e campos, pedindo dinheiro emprestado a 12% (Ne 5:1-11). Na falta de pagamento, eram presos os devedores e tratados como escravos. Quando a Judéia se tornou formalmente uma província romana, os tributos eram contratados, aparecendo então os publicanos (*veja esta palavra), como uma nova praga para o país. os direitos de alfândega, que Mateus (9,9) recebia, iriam não para Roma, mas para a tetrarquia de Herodes Antipas. os tributos com o nome de portoria eram levantados nos portos, nos cais, e às portas das cidades. Além de tudo isto, os judeus deviam pagar um tributo por cabeça (Mc 12:15). Era acerca da legitimidade deste pagamento que os rabinos disputavam (Mt 22:17Mc 12:13Lc 20:22). Este imposto ‘per capita’ era particularmente odioso aos judeus, pois era considerado como sinal de servidão, dando lugar à astúcia dos inimigos de Jesus, que procuravam apanhá-Lo em algumas palavras sobre esse ônus, para o colocar mal com o povo ou com as autoridades romanas. o tributo mencionado em Mt 17:24 dizia respeito ao dinheiro do resgate, que se devia dar às autoridades do templo (Êx 30:13-16). Em At 5:37, o que ali se diz é, provavelmente, uma referência ao fato de ser indagado o valor da propriedade na Síria, com o fim certamente de fixar os respectivos impostos. Serve isto para explicar a revolta de Judas da Galiléia. *veja Jd 4.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Tributo IMPOSTO (Rm 13:7;
    v. NTLH).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Etimológico
    No início da civilização romana, o povo estava dividido em várias tribos ? em latim, tribus, vocábulo que produziu vários derivados conhecidos: o tribuno era o magistrado da tribo, enquanto o tributo era a contribuição a ser paga pelos membros da tribo. O termo logo generalizou-se para abranger todo imposto ou taxa cobrado dos cidadãos romanos, passando a designar também o valor que um povo vencedor obrigava o povo vencido a pagar como símbolo de submissão e obediência. Naquela época, como até hoje, os poderosos raramente pagavam tributos, que eram suportados pelos comerciantes mais humildes, os camponeses e os pequenos proprietários. Esse infeliz contribuinte era chamado de tributarius ? designação que se aplica, por metáfora, aos rios que vão desaguar em um rio maior: "o rio Tapajós é um dos mais importantes tributários do Amazonas".
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Valado

    Dicionário Comum
    valado s. .M 1. Vala guarnecida de sebe para resguardar propriedades rurais; tapume. 2. Por ext. A propriedade assim guarnecida. 3. Elevação de terra que limita propriedade rústica.
    Fonte: Priberam

    Vamos

    Dicionário Comum
    1ª pess. pl. pres. ind. de Ir
    1ª pess. pl. imp. de Ir
    1ª pess. pl. pres. conj. de Ir

    Ir 2
    símbolo

    [Química] Símbolo químico do irídio.


    ir 1 -
    (latim eo, ire)
    verbo transitivo , intransitivo e pronominal

    1. Passar ou ser levado de um lugar para outro, afastando-se.VIR

    verbo transitivo

    2. Deslocar-se até um lugar para lá permanecer (ex.: foi para Londres quando tinha 10 anos).VIR

    3. Deslocar-se a um local para fazer algo (ex.: amanhã quero ir ao cinema).

    4. Andar, caminhar, seguir.

    5. Ter certo lugar como destino (ex.: o avião vai para Casablanca).

    6. Ser usado com determinado propósito (ex.: o dinheiro do subsídio de férias irá para a revisão do carro).

    7. Formar um conjunto harmonioso (ex.: essas cores vão bem uma com a outra). = COMBINAR, DAR

    8. Abranger, estender-se (ex.: o parque vai até ao outro lado da cidade).

    9. Investir, chocar (ex.: o carro foi contra o poste).

    10. [Informal] Tomar parte em. = PARTICIPAR

    11. Ter decorrido ou passado (ex.: já lá vão cinco anos desde que a acção foi posta em tribunal).

    12. Seguir junto. = ACOMPANHAR

    13. Agir de determinada maneira (ex.: ir contra as regras).

    14. Escolher determinada profissão ou área de estudos (ex.: ir para engenharia; ir para dentista).

    15. Frequentar; ingressar (ex.: o menino já vai à escola). = ANDAR

    verbo pronominal

    16. Desaparecer, gastar-se (ex.: o salário foi-se; a minha paciência vai-se rápido).

    17. Deixar de funcionar (ex.: o telemóvel foi-se). = AVARIAR

    verbo intransitivo e pronominal

    18. Morrer.

    19. Deixar um local (ex.: os alunos já se foram todos). = PARTIRCHEGAR

    verbo intransitivo

    20. Ser enviado (ex.: a carta já foi).

    verbo copulativo

    21. Evoluir de determinada maneira (ex.: o trabalho vai bem). = DESENROLAR-SE

    22. Dirigir-se para algum lugar em determinado estado ou situação (ex.: os miúdos foram zangados).

    verbo auxiliar

    23. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, para indicar tempo futuro ou passado (ex.: vou telefonar; onde foste desencantar estas roupas?).

    24. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, precedido pela preposição a, ou seguido de um verbo no gerúndio, para indicar duração (ex.: o cão ia a saltar; o tempo vai passando).


    ir abaixo
    Desmoronar-se (ex.: o prédio foi abaixo com a explosão). = VIR ABAIXO

    ir-se abaixo
    Ficar sem energia ou sem ânimo.

    ir dentro
    [Portugal, Informal] Ser preso.

    ou vai ou racha
    [Informal] Expressão indicativa da determinação de alguém em realizar ou concluir algo, independentemente das dificuldades ou do esforço necessários. = CUSTE O QUE CUSTAR

    Fonte: Priberam

    Vazio

    Dicionário Comum
    vazio adj. 1. Que não contém nada ou só contém ar. 2. Despejado. 3. Desabitado, vago, desocupado. 4. Frívolo, fútil, vão, oco. S. .M O espaço vazio, o vácuo. S. .M pl. Ilhargas da cavalgadura.
    Fonte: Priberam

    Veja

    Dicionário Comum
    substantivo feminino [Portugal] Peixe dos Açores, arquipélogo português.
    Etimologia (origem da palavra veja). De origem obsoleta.
    Fonte: Priberam

    Verdade

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Verdade
    1) Conformação da afirmativa com a realidade dos fatos (Pv 12:17; Fp 4:25).


    2) Fidelidade (Gn 24:27; Sl 25:10).


    3) Jesus, que é, em pessoa, a expressão do que Deus é (Jo 14:6).


    4) “Na verdade” ou “em verdade” é expressão usada por Jesus para introduzir uma afirmativa de verdade divina (Mt 5:18).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Verdade O que está em conformidade com a realidade (Mt 14:33; 22,16; 26,73; 27,54; Mc 5:33; 12,32; Lc 16:11). Nesse sentido, logicamente, existe a Verdade absoluta e única que se identifica com Jesus (Jo 14:6). Suas ações e ensinamentos são expressão do próprio Deus (Jo 5:19ss.; 36ss.; 8,19-28; 12,50). Mais tarde, é o Espírito de verdade que dará testemunho de Jesus (Jo 4:23ss.; 14,17; 15,26; 16,13).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Que está em conformidade com os fatos ou com a realidade: as provas comprovavam a verdade sobre o crime.
    Por Extensão Circunstância, objeto ou fato real; realidade: isso não é verdade!
    Por Extensão Ideia, teoria, pensamento, ponto de vista etc. tidos como verídicos; axioma: as verdades de uma ideologia.
    Por Extensão Pureza de sentimentos; sinceridade: comportou-se com verdade.
    Fiel ao original; que representa fielmente um modelo: a verdade de uma pintura; ela se expressava com muita verdade.
    [Filosofia] Relação de semelhança, conformação, adaptação ou harmonia que se pode estabelecer, através de um ponto de vista ou de um discurso, entre aquilo que é subjetivo ao intelecto e aquilo que acontece numa realidade mais concreta.
    Etimologia (origem da palavra verdade). Do latim veritas.atis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    Importa que cada coisa venha a seu tempo. A verdade é como a luz: o homem precisa habituar-se a ela, pouco a pouco; do contrário, fica deslumbrado. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 628

    [...] Desde que a divisa do Espiritismo é Amor e caridade, reconhecereis a verdade pela prática desta máxima, e tereis como certo que aquele que atira a pedra em outro não pode estar com a verdade absoluta. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Discurso de Allan Kardec aos Espíritas de Bordeaux

    O conhecimento da Verdade liberta o ser humano das ilusões e impulsiona-o ao crescimento espiritual, multiplicando-lhe as motivações em favor da auto-iluminação, graças à qual torna-se mais fácil a ascensão aos páramos celestes.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impermanência e imortalidade

    [...] é lâmpada divina de chama inextinguível: não há, na Terra, quem a possa apagar ou lhe ocultar as irradiações, que se difundem nas trevas mais compactas.
    Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - L• 5, cap• 3

    [...] A verdade é filha do tempo e não da autoridade. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 17

    [...] a verdade é o bem: tudo o que é verdadeiro, justo e bom [...].
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    A verdade, a que Jesus se referia [...] é o bem, é a pureza que o Espírito conserva ao longo do caminho do progresso que o eleva na hierarquia espírita, conduzindo-o à perfeição e, pela perfeição, a Deus, que é a verdade absoluta.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    [...] A verdade é o conhecimento de todo princípio que, assim na ordem física, como na ordem moral e intelectual, conduz a Humanidade ao seu aperfeiçoamento, à fraternidade, ao amor universal, mediante sinceras aspirações ao espiritualismo, ou, se quiserdes, à espiritualidade. A idéia é a mesma; mas, para o vosso entendimento humano, o espiritualismo conduz ao Espiritismo e o Espiritismo tem que conduzir à espiritualidade.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    A verdade é sempre senhora e soberana; jamais se curva; jamais se torce; jamais se amolda.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A verdade

    A verdade é, muitas vezes, aquilo que não queremos que seja; aquilo que nos desagrada; aquilo com que antipatizamos; V aquilo que nos prejudica o interesse, nos abate e nos humilha; aquilo que nos parece extravagante, e até mesmo aquilo que não cabe em nós.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A verdade

    [...] é o imutável, o eterno, o indestrutível. [...] Verdade é amor.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sigamo-lo

    [...] a verdade sem amor para com o próximo é como luz que cega ou braseiro que requeima.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 3a reunião

    A verdade é remédio poderoso e eficaz, mas só deve ser administrado consoante a posição espiritual de cada um.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

    A verdade é uma fonte cristalina, que deve correr para o mar infinito da sabedoria.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - De longe

    Conhecer, portanto, a verdade é perceber o sentido da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 173

    [...] é luz divina, conquistada pelo trabalho e pelo merecimento de cada um [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Crenças

    [...] é sagrada revelação de Deus, no plano de nossos interesses eternos, que ninguém deve menosprezar no campo da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    [...] É realização eterna que cabe a cada criatura consolidar aos poucos, dentro de si mesma, utilizando a própria consciência.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    A verdade é a essência espiritual da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 193

    Todos nós precisamos da verdade, porque a verdade é a luz do espírito, em torno de situações, pessoas e coisas; fora dela, a fantasia é capaz de suscitar a loucura, sob o patrocínio da ilusão. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    Fonte: febnet.org.br

    Vestes

    Dicionário Bíblico
    Do Lat. vestes
    Vestuário; fato; vestido; véstia; vestidura sacerdotal.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Vindo

    Dicionário Comum
    vindo adj. 1. Que veio. 2. Procedente, proveniente, oriundo.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    adjetivo Chegado; que apareceu, surgiu, veio ou chegou.
    Procedente; que teve sua origem em: clientes vindos da China; carro vindo de Paris.
    Etimologia (origem da palavra vindo). Do latim ventus.a.um.
    Fonte: Priberam

    Vinha

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Terreno plantado de videiras; número de videiras desse terreno; vinhedo.
    Figurado Aquilo que dá grande lucro: sua empresa é uma verdadeira vinha.
    Figurado O que se tem como profissão, como trabalho; ofício, ocupação.
    expressão Figurado A vinha do Senhor. A vida religiosa.
    Etimologia (origem da palavra vinha). Do latim vinea.ae, "vinhedo".
    substantivo feminino Culinária Molho feito com vinagre, sal, alho, cebola, pimenta etc., usado como conserva para alimentos; vinha-d'alhos.
    Etimologia (origem da palavra vinha). Forma reduzida de vinha-d'alhos.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    A primeira vinha de que se fala acha-se em conexão com o monte Ararate, talvez o seu primitivo habitat, onde Noé a plantou (Gn 9:20). Eram as vinhas conhecidas no Egito, como se pode compreender do sonho do copeiro-mor do Faraó (Gn 40:9-11), e da sua destruição pela saraiva (Sl 78:47). A extensão e a importância da cultura das vinhas mostram-se abundantemente noa monumentos, onde se acha representado pela pintura e escultura todo o processo de tratar as videiras (usualmente sobre varas, sustentadas por colunas), de colher o fruto, e convertê-lo em vinho. Em linguagem profética, o próprio povo de israel era uma vinha, trazida do Egito (Sl 80:8). Rabsaqué, nas suas injuriosas palavras aos judeus, no reinado de Ezequias, oferece levá-los para uma terra como a deles, ‘terra de cereal e de vinho, terra de pão e de vinhas’ (2 Rs 18.32). A cultura das videiras na terra de Canaã, antes da invasão dos hebreus, é manifesta por certos incidentes como o encontro de Abraão e Melquisedeque, a narrativa dos espias, e as alusões de Moisés à herança prometida (Gn 14:18Nm 13:20-24Dt 6:11). Mesmo naquele primitivo período, o território em que este ramo de agricultura alcançou a sua mais alta perfeição na Palestina meridional pode ser conhecido pela promessa patriarcal a Judá: ‘Ele amarrará o seu jumentinho à vide, e o filho da sua jumenta à videira mais excelente’ – e também o bem-amado José é comparado ao ‘ramo frutífero junto à fonte – seus galhos se estendem sobre o muro’ (Gn 49:11-22). o vale de Escol (cacho de uvas) proporcionou aos espias belíssimos cachos de uvas, que eles levaram a Moisés, e recebeu o seu nome dessa circunstância (Nm 32:9). o vale de Soreque (vinha), na planície da Filístia, era semelhantemente afamado (Jz 14:5 – 15.5 – 16.4). Do mesmo modo também ‘a planície das vinhas’ (Abel-Queramim), ao oriente do rio Jordão (Jz 11:33). Mais tarde eram mencionadas de um modo especial as vinhas do En-Gedi, na costa ocidental do Mar Morto (Ct 1:14) – e Jeremias lamenta a destruição das vinhas moabitas de Sibma (Jr 48:32). o vinho de Helbom, no Antilíbano, era exportado para Tiro, segundo diz Ezequiel (27,18) – e oséias alude ao aroma do ‘vinho do Líbano’ (14.7). É desnecessário citar passagens que nos mostrem quão valiosa era a videira e o seu produto na Palestina, durante os longos períodos da história do Antigo e do Novo Testamento, e quão excelente e abundante era a vinha na Síria. Bastará mencionar as originais promessas feitas aos israelitas, antes de eles formarem uma nação, a beleza da linguagem figurada nos salmos e profecias, e o fato de numas cinco parábolas do grande Mestre haver referência às videiras e à sua cultura. igualmente significativa é a circunstância de se encontrarem umas doze palavras nas línguas hebraica e grega (principalmente na primeira), para designarem esta planta e os seus usos. os antigos habitantes da Palestina imitaram os egípcios no tratamento das parreiras, sendo a uva o emblema da prosperidade e da paz. o caráter do solo ensinou aos cananeus e os seus sucessores a formação de terraços próprios. Nos pátios das casas grandes e pelas paredes das casas de campo, estendiam as videiras as suas gavinhas – e é provável que também as deixassem subir em volta das figueiras e outras árvores. Ao norte são as videiras cultivadas, e provavelmente o foram também em tempos antigos, ao longo de terrenos planos, apenas com um pequeno apoio (Sl 80:10 – 128.3 – Ez 17:6). As vinhas eram então, como hoje, cercadas de muros toscos ou de uma sebe, ou por ambas as coisas (is 5:5Mc 12:1). Foi entre muros desta espécie que Balaão ia montado na jumenta. Cabanas de construção grosseira são feitas para os guardadores das vinhas, como nos tempos do A.T. – e eram edificadas ‘torres’, donde se podia estar de atalaia para evitar as depredações do homem ou de certos animais, como o javali das selvas e os chacais (Sl 80:13Ct 2:15is 1:8 – 5.2 – Mt 21:33). o tempo da vindima no outono, bem como o da ceifa do trigo que a precedia, eram ocasiões de especial regozijo (is 16:10Jr 25:30). os preparativos gerais acham-se descritos na parábola de isaías
    (5). e na de Jesus Cristo (Mc 12:1, etc.). Era permitido aos pobres fazer a respiga nas vinhas e nas searas (Lv 19:10). os podadores também pertenciam às classes pobres (is 61:5). As vinhas, como os campos de trigo, tinham o seu ano sabático, isto é, de sete em sete anos a terra era simplesmente alqueivada (Êx 23:11Lv 25:3 e seg.). Na linguagem figurada da Escritura, a videira é emblemática do povo escolhido, das bênçãos na dispensação evangélica, e também Daquele em quem a igreja vive e cresce por meio dos seus vários membros, e do sangue derramado na cruz para resgatar a Humanidade (is 5:7 – 55.1 – Mt 26:27-29Jo 15:1). o ato de pisar uvas no lagar é emblemático dos juízos divinos (is 63:2Lm 1:15Ap 14:19-20). (*veja Vinho, Lagar de vinho.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    [...] é o coração imenso da Humanidade.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Tramas do destino• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    A vinha do Senhor é o mundo inteiro.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Vinha Plantação de VIDEIRAS (Lc 20:9).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Vinha Símbolo do povo de Deus. Mal cuidada por seus pastores espirituais — que nem sequer reconheceram Jesus como Filho de Deus e o mataram —, Deus a entregará, finalmente, a outros vinhateiros (Mt 20:1-8; 21,28-41; Mc 12:1-9; Lc 13:6).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Vira

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Tira estreita de couro que se cose ou prega entre as solas e junto às bordas destas.
    Antigo Tira de couro com que os besteiros amarravam as mãos para armarem a besta.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Tira estreita de couro que se cose ou prega entre as solas e junto às bordas destas.
    Antigo Tira de couro com que os besteiros amarravam as mãos para armarem a besta.
    Fonte: Priberam

    Vivos

    Dicionário Comum
    vivo | adj. | adv. | s. m. | s. m. pl.

    vi·vo
    (latim vivus, -a, -um)
    adjectivo
    adjetivo

    1. Que vive ou tem vida (ex.: animal vivo). = VIVENTEMORTO

    2. Que tem muita vivacidade ou vigor (ex.: os filhos deles são muito vivos). = AGITADO, ANIMADO, ENTUSIASMADO, VIVAZDESANIMADO, SOSSEGADO

    3. Que demonstra perspicácia ou sagacidade. = ASTUTO, ESPERTO, PERSPICAZ, SAGAZESTÚPIDO, TOLO, TONTO

    4. Que revela astúcia ou manha. = ARDILOSO, MATREIRO

    5. Que desperta intensamente os sentidos (ex.: essa flor tem uma cor viva; gostava daquela música viva). = FORTE, INTENSO, PENETRANTEBRANDO, FRACO, MODERADO, SUAVE

    6. Que se faz sentir com grande efeito (ex.: paixão viva pela arte). = FORTE, INTENSO, PROFUNDODÉBIL, FRACO, INSIGNIFICANTE

    7. Que demonstra desembaraço ou agilidade (ex.: é muito vivo no seu trabalho). = ACTIVO, ÁGIL, DILIGENTE

    8. Que está cheio de fervor ou animação (ex.: festa viva; as notícias provocaram vivo entusiasmo). = ACALORADO, ANIMADO, ENÉRGICO, IMPETUOSODESANIMADO, FRIO

    9. Que expressa de maneira intensa emoções, ideias ou sentimentos (ex.: era autor de textos vivos). = ELOQUENTE, EXPRESSIVOINEXPRESSIVO

    10. Que persiste ou dura (ex.: tinha memórias vivas da sua infância). = DURADOURO, PERSISTENTEAPAGADO

    11. [Música] Rápido, acelerado, apressado (ex.: o primeiro movimento daquela sinfonia é muito vivo).LENTO

    12. Que tem nitidez (ex.: as marcas dos pneus na areia estavam muito vivas). = MARCADO, NÍTIDO, PERCEPTÍVEL, VISÍVELIMPERCEPTÍVEL, INVISÍVEL

    13. Que presta atenção ou se mantém alerta (ex.: o polícia mantinha-se vivo). = ALERTA, ATENTO, VIGILANTEDESATENTO, DISTRAÍDO

    14. Cortante, agudo, afiado.

    advérbio

    15. Fortemente, com força.

    nome masculino

    16. Ser com vida (ex.: depois da tragédia, foi necessário contabilizar os mortos e os vivos).MORTO

    17. Parte do organismo subjacente à pele.

    18. Qualquer parte com sensibilidade do organismo.

    19. Figurado O que há de mais íntimo ou essencial. = ÂMAGO, CERNE

    20. Figurado O ponto mais importante. = AUGE, FORÇA

    21. Tira de fazenda que serve para guarnecer artigos de vestuário. = DEBRUM

    22. [Veterinária] Vívula.


    vivos
    nome masculino plural

    23. [Portugal: Beira, Trás-os-Montes] Animais domésticos.


    ao vivo
    Com presença do público ou com transmissão no momento em que acontece (ex.: deram um concerto ao vivo).

    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    vivo | adj. | adv. | s. m. | s. m. pl.

    vi·vo
    (latim vivus, -a, -um)
    adjectivo
    adjetivo

    1. Que vive ou tem vida (ex.: animal vivo). = VIVENTEMORTO

    2. Que tem muita vivacidade ou vigor (ex.: os filhos deles são muito vivos). = AGITADO, ANIMADO, ENTUSIASMADO, VIVAZDESANIMADO, SOSSEGADO

    3. Que demonstra perspicácia ou sagacidade. = ASTUTO, ESPERTO, PERSPICAZ, SAGAZESTÚPIDO, TOLO, TONTO

    4. Que revela astúcia ou manha. = ARDILOSO, MATREIRO

    5. Que desperta intensamente os sentidos (ex.: essa flor tem uma cor viva; gostava daquela música viva). = FORTE, INTENSO, PENETRANTEBRANDO, FRACO, MODERADO, SUAVE

    6. Que se faz sentir com grande efeito (ex.: paixão viva pela arte). = FORTE, INTENSO, PROFUNDODÉBIL, FRACO, INSIGNIFICANTE

    7. Que demonstra desembaraço ou agilidade (ex.: é muito vivo no seu trabalho). = ACTIVO, ÁGIL, DILIGENTE

    8. Que está cheio de fervor ou animação (ex.: festa viva; as notícias provocaram vivo entusiasmo). = ACALORADO, ANIMADO, ENÉRGICO, IMPETUOSODESANIMADO, FRIO

    9. Que expressa de maneira intensa emoções, ideias ou sentimentos (ex.: era autor de textos vivos). = ELOQUENTE, EXPRESSIVOINEXPRESSIVO

    10. Que persiste ou dura (ex.: tinha memórias vivas da sua infância). = DURADOURO, PERSISTENTEAPAGADO

    11. [Música] Rápido, acelerado, apressado (ex.: o primeiro movimento daquela sinfonia é muito vivo).LENTO

    12. Que tem nitidez (ex.: as marcas dos pneus na areia estavam muito vivas). = MARCADO, NÍTIDO, PERCEPTÍVEL, VISÍVELIMPERCEPTÍVEL, INVISÍVEL

    13. Que presta atenção ou se mantém alerta (ex.: o polícia mantinha-se vivo). = ALERTA, ATENTO, VIGILANTEDESATENTO, DISTRAÍDO

    14. Cortante, agudo, afiado.

    advérbio

    15. Fortemente, com força.

    nome masculino

    16. Ser com vida (ex.: depois da tragédia, foi necessário contabilizar os mortos e os vivos).MORTO

    17. Parte do organismo subjacente à pele.

    18. Qualquer parte com sensibilidade do organismo.

    19. Figurado O que há de mais íntimo ou essencial. = ÂMAGO, CERNE

    20. Figurado O ponto mais importante. = AUGE, FORÇA

    21. Tira de fazenda que serve para guarnecer artigos de vestuário. = DEBRUM

    22. [Veterinária] Vívula.


    vivos
    nome masculino plural

    23. [Portugal: Beira, Trás-os-Montes] Animais domésticos.


    ao vivo
    Com presença do público ou com transmissão no momento em que acontece (ex.: deram um concerto ao vivo).

    Fonte: Priberam

    Viúva

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Mulher que, tendo-lhe morrido o marido, não se casou de novo.
    Zoologia Ave africana, de plumagem escura, procurada como pássaro de gaiola e viveiro.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    A viuvez, assim como a esterilidade, era como que qualquer coisa vergonhosa e censurável em israel (*veja, p. ex., is 54:4). Julgava-se que uma mulher de mérito e reputação podia realizar novo casamento, ou na família do seu falecido marido (Rute), se ele tivesse morrido sem filhos (Dt 25:5-10), ou em qualquer outra família. Relativamente às leis que dizem respeito aos bens herdados pela mulher, é difícil determinar até que ponto eram operativas nos tempos antes do exílio. Todavia, deve-se dizer que Boaz, pertencente à mesma classe que o marido de Noemi, casou com a moabita Rute, na qualidade de possuidor com Noemi da terra pertencente ao falecido Elimeleque, ‘para suscitar o nome do esposo falecido, sobre a herança dele’ – e é possível que a lei, exposta em Dt 25:5-10, determinando que uma viúva sem filhos devia casar com o irmão do seu marido, possa ter sido ordenada não simplesmente para suscitar posteridade do sexo masculino, mas também para garantir a permanência de qualquer propriedade, que ela pudesse possuir na tribo do seu último marido. Por outro lado, a ausência no Deuteronômio de qualquer regulamento expresso, que dissesse respeito à herança da mulher, e as repetidas referências à viúva em conexão com o órfão e o estrangeiro (Dt 14:29 – 16.11 – 26.12), cabendo-lhe dízimos e ofertas de festas, nos faz crer com muita probabilidade que a posição da viúva era precária. E isto se pode deduzir do que se lê em isaías (10.2), e em Jeremias (7,6). Na Escritura se encontram freqüentes mandamentos no sentido de se socorrer a viúva e o órfão (Êx 22:22Dt 10:18 – 14.29). Deus é mesmo chamado o marido da desolada, e diz: ‘as tuas viúvas confiem em Mim’ (Jr 49:11). S. Paulo ordena que se honrem as viúvas (1 Tm 5.3). Houve na primitiva igreja cristã viúvas que, pela sua pobreza, eram colocadas na lista das pessoas sustentadas pela igreja (At 6:1). A outras davam-lhes o emprego de visitar os doentes e de prestar auxílio às mulheres no batismo, etc. Mas as mulheres escolhidas para esta missão deviam ter, pelo menos, 60 anos de idade (1 Tm 5.9).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Viúvas

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Viúvas No judaísmo da época de Jesus, o auxílio às viúvas era considerado demonstração obrigatória de misericórdia, pois a situação delas costumava ser de extrema necessidade (Mc 12:41ss.).

    Isso explica a severa condenação de Jesus àqueles que se aproveitavam de desculpas religiosas para espoliá-las (Mc 12:40; Lc 20:47). Jesus realizou o milagre da ressurreição do filho da viúva de Naim (Lc 7:11-17).

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    viúva | s. f. | s. f. pl.
    Será que queria dizer viúvas?

    vi·ú·va
    nome feminino

    1. Mulher a quem morreu o cônjuge e que não contraiu ainda novas núpcias.

    2. Ornitologia Pássaro conirrostro. = VIUVINHA

    3. Ictiologia Peixe dos Açores.

    4. Botânica Nome de várias plantas brasileiras.

    5. [Gíria] Corda.


    viúvas
    nome feminino plural

    6. Botânica Planta da família das campanuláceas, vulgar em Portugal.

    Fonte: Priberam

    Vontade

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Determinação; sentimento que leva uma pessoa a fazer alguma coisa, a buscar seus objetivos ou desejos.
    Capacidade individual de escolher ou desejar aquilo que bem entende; faculdade de fazer ou não fazer determinadas ações.
    Capricho; desejo repentino: menino cheio de vontades!
    Desejo físico ou emocional: vontade de dormir; vontade de se apaixonar.
    Empenho; manifestação de entusiasmo e de determinação: guardou sua vontade para o vestibular.
    Deliberação; decisão que uma pessoa expõe para que seja respeitada.
    Prazer; expressão de contentamento: dançava com vontade.
    Etimologia (origem da palavra vontade). Do latim voluntas.atis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    A vontade é atributo essencial do Espírito, isto é, do ser pensante. Com o auxílio dessa alavanca, ele atua sobre a matéria elementar e, por uma ação consecutiva, reage sobre os seus compostos, cujas propriedades íntimas vêm assim a ficar transformadas.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 131

    A vontade é a participação consciente, esclarecida e responsável da alma que deseja sinceramente melhorar, depois de muito sofrer e de reconhecer suas grandes imperfeições, seus graves erros e imensas deficiências. O trabalho de vencer a si mesmo não é tarefa fácil.
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 14

    [...] é uma força considerável, por meio da qual, eles [os Espíritos] agem sobre os fluidos; é pois, a vontade que determina as combinações dos fluidos [...].
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 4, cap• 3

    [...] faculdade máter, cuja utilização constante e esclarecida tão alto pode elevar o homem. A vontade é a arma por excelência que ele precisa aprender a utilizar e incessantemente exercitar.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

    V [...] é a faculdade soberana da alma, a força espiritual por excelência, e pode mesmo dizer-se que é a essência da sua personalidade.
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 32

    [...] é a maior de todas as potências; é, em sua ação, comparável ao ímã. A vontade de viver, de desenvolver em nós a vida, atrai-nos novos recursos vitais; tal é o segredo da lei de evolução. A vontade pode atuar com intensidade sobre o corpo fluídico, ativar-lhe as vibrações e, por esta forma, apropriá-lo a um modo cada vez mais elevado de sensações, prepará-lo para mais alto grau de existência. [...] O princípio superior, o motor da existência, é a vontade.
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 20

    [...] é, certamente, uma energia de ordem intelectual.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

    [...] é uma faculdade essencialmente imaterial, diferente do que se entende geralmente por propriedades da matéria.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 5

    [...] uma das maiores potencialidades que existe no ser humano: a vontade.
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 5

    [...] é atributo essencial do Espírito, isto é, do ser pensante.
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 6

    [...] é o impacto determinante. Nela dispomos do botão poderoso que decide o movimento ou a inércia da máquina. [...] é, pois, o comando geral de nossa existência. Ela é a manifestação do ser como individualidade, no uso do seu livre-arbítrio. [...]
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 6

    [...] O princípio superior, o motor da existência, é a vontade. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Ligeiros comentários•••

    [...] é a força principal do caráter, é, numa palavra, o próprio homem. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sursum corda

    [...] Todos temos a vontade por alavanca de luz, e toda criatura, sem exceção, demonstrará a quantidade e o teor da luz que entesoura em si própria, toda vez que chamada a exame, na hora da crise.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Exames

    [...] a vontade e a confiança do homem são poderosos fatores no desenvolvimento e iluminação da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 113

    A vontade é a gerência esclarecida e vigilante, governando todos os setores da ação mental.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pensamento e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 2

    A vontade é sagrado atributo do espírito, dádiva de Deus a nós outros para que decidamos, por nós, quanto à direção do próprio destino.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 57

    Fonte: febnet.org.br

    és

    Dicionário Comum
    Es | símb.
    ES | sigla
    es- | pref.
    Será que queria dizer és?

    Es 1
    símbolo

    [Química] Símbolo químico do einstêinio.


    Ver também dúvida linguística: plural de siglas, acrónimos, abreviaturas e símbolos.

    ES 2
    sigla

    Sigla do estado brasileiro do Espírito Santo.


    es-
    prefixo

    Indicativo de extracção (esbagoar), separação (escolher).

    Fonte: Priberam

    único

    Dicionário Comum
    adjetivo Sem outro igual; que é só no seu gênero, na sua espécie: filho único.
    Muito superior aos demais; incomparável, ímpar: talento único.
    Que possui somente um; sem companhia: festa para um único participante.
    Que ocorreu somente um vez, sem anterior ou posterior; excepcional, exclusivo.
    Que não se pode comparar; incomparável.
    Etimologia (origem da palavra único). Do latim unicus.a.um.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    único adj. 1. Que é um só; que não tem igual em sua espécie ou gênero. 2. Excepcional. 3. Sem semelhante. 4. Superior aos demais; o melhor; a que nada se compara.
    Fonte: Priberam

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    καί ἄρχομαι λέγω αὐτός ἔν παραβολή ἄνθρωπος φυτεύω ἀμπελών περιτίθημι φραγμός ὀρύσσω ὑπολήνιον οἰκοδομέω πύργος ἐκδίδωμι αὐτός γεωργός καί ἀποδημέω
    Marcos 12: 1 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E ele começou a falar-lhes por parábolas: Um certo homem plantou uma vinha, e colocou uma cerca viva em torno dela, e cavou nela um lagar, e edificou uma torre, e a deixou com uns lavradores, e foi para um país distante.
    Marcos 12: 1 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    4 de Abril de 30. Terça-feira
    G1092
    geōrgós
    γεωργός
    um descendente de Esaú
    (Bilhan)
    Substantivo
    G1554
    ekdídōmi
    ἐκδίδωμι
    um lugar ao norte de Jerusalém, cidade natal do homem a quem Mical, filha de Saul,
    (that [was] of Gallim)
    Substantivo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G290
    ampelṓn
    ἀμπελών
    sogro de Saul
    (of Ahimaaz)
    Substantivo
    G2980
    laléō
    λαλέω
    (P
    (and cried)
    Verbo
    G3618
    oikodoméō
    οἰκοδομέω
    noiva, nora
    (his daughter-in-law)
    Substantivo
    G3736
    orýssō
    ὀρύσσω
    colocar um manto sobre, envolver, amarrar ao redor
    (clothed)
    Verbo
    G3850
    parabolḗ
    παραβολή
    uma cidade a aprox. 17 km (11 milhas) a sudeste de Jope, na planície de Sarom e no
    (Lod)
    Substantivo
    G4060
    peritíthēmi
    περιτίθημι
    medida, medição, estatura, tamanho, vestimenta
    (measure)
    Substantivo
    G444
    ánthrōpos
    ἄνθρωπος
    homem
    (man)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G4444
    pýrgos
    πύργος
    torre
    (a tower)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G5276
    hypolḗnion
    ὑπολήνιον
    ()
    G5418
    phragmós
    φραγμός
    filho de Elisama da família real de Judá e pai de Ismael que matou Gedalias
    (of Nethaniah)
    Substantivo
    G5452
    phyteúō
    φυτεύω
    ()
    G589
    apodēméō
    ἀποδημέω
    E eu
    (And I)
    Pronome
    G756
    árchomai
    ἄρχομαι
    ser o primeiro a fazer (algo), começar
    (began)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo médio - 3ª pessoa do singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γεωργός


    (G1092)
    geōrgós (gheh-ore-gos')

    1092 γεωργος georgos

    de 1093 e a raíz de 2041; n m

    1. uma agricultor, lavrador do solo, dono de vinha

    ἐκδίδωμι


    (G1554)
    ekdídōmi (ek-did-o'-mee)

    1554 εκδιδωμι ekdidomi

    de 1537 e 1325; v

    1. divulgar, tornar conhecida a própria casa, força, autoridade, propriedades
    2. divuldar, desistir, cessar
    3. colocar para alugar
    4. arrendar
    5. alugar para benefício próprio

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    ἀμπελών


    (G290)
    ampelṓn (am-pel-ohn')

    290 αμπελων ampelon

    de 288; n m

    1. vinhedo, vinha

    λαλέω


    (G2980)
    laléō (lal-eh'-o)

    2980 λαλεω laleo

    forma prolongada de um verbo absoleto (em outras formas); TDNT - 4:69,505; v

    1. emitir uma voz ou um som
    2. falar
      1. usar a língua ou a faculdade da fala
      2. emitir sons articulados
    3. conversar,
    4. anunciar, contar
    5. usar palavras a fim de tornar conhecido ou revelar o próprio pensamento
      1. falar

    οἰκοδομέω


    (G3618)
    oikodoméō (oy-kod-om-eh'-o)

    3618 οικοδομεω oikodomeo também οικοδομος oikodomos At 4:11

    do mesmo que 3619; TDNT - 5:136,674; v

    1. construir uma casa, erigir uma construção
      1. edificar (a partir da fundação)
      2. restaurar pela construção, reconstruir, reparar
    2. metáf.
      1. fundar, estabelecer
      2. promover crescimento em sabedoria cristã, afeição, graça, virtude, santidade, bemaventurança
      3. cresçer em sabedoria e piedade

    ὀρύσσω


    (G3736)
    orýssō (or-oos'-so)

    3736 ορυσσω orusso

    aparentemente, palavra raiz; v

    1. cavar

    παραβολή


    (G3850)
    parabolḗ (par-ab-ol-ay')

    3850 παραβολη parabole

    de 3846; TDNT - 5:744,773; n f

    1. ato de colocar algo ao lado de outro, justaposição, como de navios em batalha
    2. metáf.
      1. comparação de algo com outro, semelhança, similitude
      2. um exemplo pelo qual uma doutrina ou preceito é ilustrado
      3. uma narrativa, fictícia, mas apropriada às leis e usos da vida humana, pela qual os deveres dos homens ou as coisas de Deus, particularmente a natureza e história do reino de Deus são figurativamente retratados
      4. parábola: estória terrena com o sentido celeste
    3. dito expressivo e instrutivo, envolvendo alguma semelhança ou comparação e tendo força preceptiva ou repreensiva
      1. aforismo, máxima

        provérbio

        ato pelo qual alguém expõe a si mesmo ou suas posses ao perigo, aventura, risco


    περιτίθημι


    (G4060)
    peritíthēmi (per-ee-tith'-ay-mee)

    4060 περιτιθημι peritithemi

    de 4012 e 5087; v

    colocar ao redor, pôr sobre

    vestir uma roupa

    colocar ou atar algo ao redor de outra

    apresentar, conceder, conferir algo a alguém


    ἄνθρωπος


    (G444)
    ánthrōpos (anth'-ro-pos)

    444 ανθρωπος anthropos

    de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m

    1. um ser humano, seja homem ou mulher
      1. genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
      2. para distinguir humanos de seres de outra espécie
        1. de animais e plantas
        2. de Deus e Cristo
        3. dos anjos
      3. com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
      4. com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
      5. com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
      6. com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
      7. com referência ao sexo, um homem
    2. de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
    3. no plural, povo
    4. associada com outras palavras, ex. homem de negócios

    πύργος


    (G4444)
    pýrgos (poor'-gos)

    4444 πυργος purgos

    aparentemente da palavra primária (“burgo”); TDNT - 6:953,980; n m

    torre

    estrutura fortificada, de considerável altura, para repelir um ataque hostil ou para possibilitar a um vigia ver em todas as direções


    ὑπολήνιον


    (G5276)
    hypolḗnion (hoop-ol-ay'-nee-on)

    5276 υποληνιον hupolenion

    de um suposto composto de 5259 e 3025; TDNT - 4:254,531; n n

    1. vasilhame colocado sob uma prensa (no Oriente, geralmente enterrado) para receber o suco espremido das uvas, uma cova

    φραγμός


    (G5418)
    phragmós (frag-mos')

    5418 φραγμος phragmos

    de 5420; n m

    cerca, muro

    aquilo que separa, que impede dois de se reunirem


    φυτεύω


    (G5452)
    phyteúō (foot-yoo'-o)

    5452 φυτευω phuteuo

    de um derivado de 5453; v

    1. plantar

    ἀποδημέω


    (G589)
    apodēméō (ap-od-ay-meh'-o)

    589 αποδημεω apodemeo

    de 590; v

    1. ir para lugares estrangeiros, viajar para fora do país

    ἄρχομαι


    (G756)
    árchomai (ar'-khom-ahee)

    756 αρχομαι archomai

    voz média de 757 (pela implicação de precedência); TDNT - 1:478,*; v

    1. ser o primeiro a fazer (algo), começar
    2. ser o chefe, líder, principal
    3. começar, fazer o começo

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    καιρός ἀποστέλλω δοῦλος γεωργός ἵνα λαμβάνω παρά γεωργός ἀπό καρπός ἀμπελών
    Marcos 12: 2 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E na estação, enviou um servo aos lavradores para que ele pudesse receber do fruto da vinha.
    Marcos 12: 2 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    4 de Abril de 30. Terça-feira
    G1092
    geōrgós
    γεωργός
    um descendente de Esaú
    (Bilhan)
    Substantivo
    G1401
    doûlos
    δοῦλος
    escravo, servo, homem de condição servil
    (servant)
    Substantivo - masculino dativo singular
    G2443
    hína
    ἵνα
    para que
    (that)
    Conjunção
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2540
    kairós
    καιρός
    uma cidade em Aser, aparentemente não distante de Sidom-Rabá
    (and Hammon)
    Substantivo
    G2590
    karpós
    καρπός
    embalsamar, condimentar, tornar temperado
    (to embalm)
    Verbo
    G290
    ampelṓn
    ἀμπελών
    sogro de Saul
    (of Ahimaaz)
    Substantivo
    G2983
    lambánō
    λαμβάνω
    descendentes do terceiro filho de Canaã que vivia em ou próximo ao local de Jebus, o
    (the Jebusites)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3844
    pará
    παρά
    de / a partir de / de / para
    (of)
    Preposição
    G4314
    prós
    πρός
    pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
    (of Mezahab)
    Substantivo
    G575
    apó
    ἀπό
    onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
    (and where)
    Advérbio
    G649
    apostéllō
    ἀποστέλλω
    ordenar (alguém) ir para um lugar estabelecido
    (having sent forth)
    Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - nominativo masculino singular


    γεωργός


    (G1092)
    geōrgós (gheh-ore-gos')

    1092 γεωργος georgos

    de 1093 e a raíz de 2041; n m

    1. uma agricultor, lavrador do solo, dono de vinha

    δοῦλος


    (G1401)
    doûlos (doo'-los)

    1401 δουλος doulos

    de 1210; TDNT - 2:261,182; n

    1. escravo, servo, homem de condição servil
      1. um escravo
      2. metáf., alguém que se rende à vontade de outro; aqueles cujo serviço é aceito por Cristo para extender e avançar a sua causa entre os homens
      3. dedicado ao próximo, mesmo em detrimento dos próprios interesses
    2. servo, atendente

    Sinônimos ver verbete 5928


    ἵνα


    (G2443)
    hína (hin'-ah)

    2443 ινα hina

    provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

    1. que, a fim de que, para que

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    καιρός


    (G2540)
    kairós (kahee-ros')

    2540 καιρος kairos

    de afinidade incerta; TDNT - 3:455,389; n m

    1. medida exata
    2. medida de tempo, maior ou menor porção de tempo, daí:
      1. tempo fixo e definido, tempo em que as coisas são conduzidas à crise, a esperada época decisiva
      2. tempo oportuno ou próprio
      3. tempo certo
      4. período limitado de tempo
      5. para o qual o tempo traz, o estado do tempo, as coisas e eventos do tempo

    Sinônimos ver verbete 5853


    καρπός


    (G2590)
    karpós (kar-pos')

    2590 καρπος karpos

    provavelmente da raiz de 726; TDNT - 3:614,416; n m

    1. fruta
      1. fruto das árvores, das vinhas; colheitas
      2. fruto do ventre, da força geratriz de alguém, i.e., sua progênie, sua posteridade
    2. aquele que se origina ou vem de algo, efeito, resultado
      1. trabalho, ação, obra
      2. vantagem, proveito, utilidade
      3. louvores, que sã apresentados a Deus como oferta de agradecimento
      4. recolher frutos (i.e., uma safra colhida) para a vida eterna (como num celeiro) é usado figuradamente daqueles que pelo seu esforço têm almas preparadas almas para obterem a vida eterna

    ἀμπελών


    (G290)
    ampelṓn (am-pel-ohn')

    290 αμπελων ampelon

    de 288; n m

    1. vinhedo, vinha

    λαμβάνω


    (G2983)
    lambánō (lam-ban'-o)

    2983 λαμβανω lambano

    forma prolongada de um verbo primário, que é usado apenas como um substituto em certos tempos; TDNT - 4:5,495; v

    1. pegar
      1. pegar com a mão, agarrar, alguma pessoa ou coisa a fim de usá-la
        1. pegar algo para ser carregado
        2. levar sobre si mesmo
      2. pegar a fim de levar
        1. sem a noção de violência, i.e., remover, levar
      3. pegar o que me pertence, levar para mim, tornar próprio
        1. reinvindicar, procurar, para si mesmo
          1. associar consigo mesmo como companhia, auxiliar
        2. daquele que quando pega não larga, confiscar, agarrar, apreender
        3. pegar pelo astúcia (nossa captura, usado de caçadores, pescadores, etc.), lograr alguém pela fraude
        4. pegar para si mesmo, agarrar, tomar posse de, i.e., apropriar-se
        5. capturar, alcançar, lutar para obter
        6. pegar um coisa esperada, coletar, recolher (tributo)
      4. pegar
        1. admitir, receber
        2. receber o que é oferecido
        3. não recusar ou rejeitar
        4. receber uma pessoa, tornar-se acessível a ela
        5. tomar em consideração o poder, nível, ou circunstâncias externas de alguém, e tomando estas coisas em conta fazer alguma injustiça ou negligenciar alguma coisa
      5. pegar, escolher, selecionar
      6. iniciar, provar algo, fazer um julgamento de, experimentar
    2. receber (o que é dado), ganhar, conseguir, obter, ter de volta

    Sinônimos ver verbete 5877



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    παρά


    (G3844)
    pará (par-ah')

    3844 παρα para

    palavra raiz; TDNT - 5:727,771; prep

    1. de, em, por, ao lado de, perto

    πρός


    (G4314)
    prós (pros)

    4314 προς pros

    forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

    em benefício de

    em, perto, por

    para, em direção a, com, com respeito a


    ἀπό


    (G575)
    apó (apo')

    575 απο apo apo’

    partícula primária; preposição

    1. de separação
      1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
      2. de separação de uma parte do todo
        1. quando de um todo alguma parte é tomada
      3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
      4. de um estado de separação. Distância
        1. física, de distância de lugar
        2. tempo, de distância de tempo
    2. de origem
      1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
      2. de origem de uma causa

    ἀποστέλλω


    (G649)
    apostéllō (ap-os-tel'-lo)

    649 αποστελλω apostello

    de 575 e 4724; TDNT - 1:398,67; v

    1. ordenar (alguém) ir para um lugar estabelecido
    2. mandar embora, despedir
      1. permitir que alguém parta, para que alcance a liberdade
      2. ordenar a partida de alguém, enviar
      3. expulsar

    Sinônimos ver verbete 5813


    δέ αὐτός λαμβάνω δέρω καί ἀποστέλλω κενός
    Marcos 12: 3 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E eles pegando-o, espancaram-no e o mandaram embora sem nada.
    Marcos 12: 3 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    4 de Abril de 30. Terça-feira
    G1194
    dérō
    δέρω
    esfolar, tirar a pele
    (they beat)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Ativo - 3ª pessoa do plural
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2756
    kenós
    κενός
    líder de uma família de exilados que retornou com Zorobabel
    (of Hariph)
    Substantivo
    G2983
    lambánō
    λαμβάνω
    descendentes do terceiro filho de Canaã que vivia em ou próximo ao local de Jebus, o
    (the Jebusites)
    Substantivo
    G649
    apostéllō
    ἀποστέλλω
    ordenar (alguém) ir para um lugar estabelecido
    (having sent forth)
    Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - nominativo masculino singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δέρω


    (G1194)
    dérō (der'-o)

    1194 δερω dero

    palavra raíz; v

    1. esfolar, tirar a pele
    2. bater, espancar, golpear

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κενός


    (G2756)
    kenós (ken-os')

    2756 κενος kenos

    aparentemente, uma palavra primária; TDNT - 3:659,426; adj

    1. vazio, vão, destituído de verdade
      1. de lugares, vasos, etc. que nada contém
      2. de homens
        1. de mãos vazias
        2. sem um dom
      3. metáf. destituído de riqueza espiritual, de alguém que se vangloria de sua fé como uma posse transcendente, ainda que seja sem os frutos da fé
      4. metáf. de esforços, diligências, ações, que resultam em nada, vão, infrutífero, sem efeito
        1. sem propósito

    λαμβάνω


    (G2983)
    lambánō (lam-ban'-o)

    2983 λαμβανω lambano

    forma prolongada de um verbo primário, que é usado apenas como um substituto em certos tempos; TDNT - 4:5,495; v

    1. pegar
      1. pegar com a mão, agarrar, alguma pessoa ou coisa a fim de usá-la
        1. pegar algo para ser carregado
        2. levar sobre si mesmo
      2. pegar a fim de levar
        1. sem a noção de violência, i.e., remover, levar
      3. pegar o que me pertence, levar para mim, tornar próprio
        1. reinvindicar, procurar, para si mesmo
          1. associar consigo mesmo como companhia, auxiliar
        2. daquele que quando pega não larga, confiscar, agarrar, apreender
        3. pegar pelo astúcia (nossa captura, usado de caçadores, pescadores, etc.), lograr alguém pela fraude
        4. pegar para si mesmo, agarrar, tomar posse de, i.e., apropriar-se
        5. capturar, alcançar, lutar para obter
        6. pegar um coisa esperada, coletar, recolher (tributo)
      4. pegar
        1. admitir, receber
        2. receber o que é oferecido
        3. não recusar ou rejeitar
        4. receber uma pessoa, tornar-se acessível a ela
        5. tomar em consideração o poder, nível, ou circunstâncias externas de alguém, e tomando estas coisas em conta fazer alguma injustiça ou negligenciar alguma coisa
      5. pegar, escolher, selecionar
      6. iniciar, provar algo, fazer um julgamento de, experimentar
    2. receber (o que é dado), ganhar, conseguir, obter, ter de volta

    Sinônimos ver verbete 5877


    ἀποστέλλω


    (G649)
    apostéllō (ap-os-tel'-lo)

    649 αποστελλω apostello

    de 575 e 4724; TDNT - 1:398,67; v

    1. ordenar (alguém) ir para um lugar estabelecido
    2. mandar embora, despedir
      1. permitir que alguém parta, para que alcance a liberdade
      2. ordenar a partida de alguém, enviar
      3. expulsar

    Sinônimos ver verbete 5813


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    πάλιν πρός αὐτός ἀποστέλλω ἄλλος δοῦλος λιθοβολέω κἀκεῖνος λιθοβολέω κεφαλαιόω καί ἀποστέλλω ατιμόω
    Marcos 12: 4 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E mais uma vez, ele enviou outro servo; e eles, apedrejando-o, feriram-no na cabeça, e o mandaram embora, completamente envergonhado.
    Marcos 12: 4 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    4 de Abril de 30. Terça-feira
    G1401
    doûlos
    δοῦλος
    escravo, servo, homem de condição servil
    (servant)
    Substantivo - masculino dativo singular
    G243
    állos
    ἄλλος
    outro, diferente
    (another)
    Adjetivo - Feminino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2548
    kakeînos
    κἀκεῖνος
    ()
    G2775
    kephalaióō
    κεφαλαιόω
    coceira, uma doença eruptiva
    (and with the itch)
    Substantivo
    G3825
    pálin
    πάλιν
    Seu coração
    (his heart)
    Substantivo
    G4314
    prós
    πρός
    pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
    (of Mezahab)
    Substantivo
    G649
    apostéllō
    ἀποστέλλω
    ordenar (alguém) ir para um lugar estabelecido
    (having sent forth)
    Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - nominativo masculino singular
    G818
    atimázō
    ἀτιμάζω
    desonrar, insultar, tratar com desprezo
    (treated shamefully)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Ativo - 3ª pessoa do plural
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δοῦλος


    (G1401)
    doûlos (doo'-los)

    1401 δουλος doulos

    de 1210; TDNT - 2:261,182; n

    1. escravo, servo, homem de condição servil
      1. um escravo
      2. metáf., alguém que se rende à vontade de outro; aqueles cujo serviço é aceito por Cristo para extender e avançar a sua causa entre os homens
      3. dedicado ao próximo, mesmo em detrimento dos próprios interesses
    2. servo, atendente

    Sinônimos ver verbete 5928


    ἄλλος


    (G243)
    állos (al'-los)

    243 αλλος allos

    uma palavra primária; TDNT - 1:264,43; adj

    1. outro, diferente

    Sinônimos ver verbete 5806


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κἀκεῖνος


    (G2548)
    kakeînos (kak-i'-nos)

    2548 κακεινος kakeinos ou και εκεινος

    de 2532 e 1565; contr

    1. e ele, ele também

    κεφαλαιόω


    (G2775)
    kephalaióō (kef-al-ahee-o'-o)

    2775 κεφαλαιοω kephalaioo

    do mesmo que 2774; v

    somar, sumarizar

    bater ou ferir na cabeça, bater na face


    πάλιν


    (G3825)
    pálin (pal'-in)

    3825 παλιν palin

    provavelmente do mesmo que 3823 (da idéia de repetição oscilatória); adv

    1. de novo, outra vez
      1. renovação ou repetição da ação
      2. outra vez, de novo

        outra vez, i.e., mais uma vez, em adição

        por vez, por outro lado


    πρός


    (G4314)
    prós (pros)

    4314 προς pros

    forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

    em benefício de

    em, perto, por

    para, em direção a, com, com respeito a


    ἀποστέλλω


    (G649)
    apostéllō (ap-os-tel'-lo)

    649 αποστελλω apostello

    de 575 e 4724; TDNT - 1:398,67; v

    1. ordenar (alguém) ir para um lugar estabelecido
    2. mandar embora, despedir
      1. permitir que alguém parta, para que alcance a liberdade
      2. ordenar a partida de alguém, enviar
      3. expulsar

    Sinônimos ver verbete 5813


    ἀτιμάζω


    (G818)
    atimázō (at-im-ad'-zo)

    818 ατιμαζω atimazo

    de 820; v

    1. desonrar, insultar, tratar com desprezo
      1. seja em palavra, ação ou pensamento

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    πάλιν ἄλλος ἀποστέλλω κἀκεῖνος ἀποκτείνω πολύς ἄλλος δέρω δέ ἀποκτείνω
    Marcos 12: 5 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E novamente ele enviou outro; e a este mataram, e a muitos outros, espancando a uns e matando a outros.
    Marcos 12: 5 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    4 de Abril de 30. Terça-feira
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1194
    dérō
    δέρω
    esfolar, tirar a pele
    (they beat)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Ativo - 3ª pessoa do plural
    G243
    állos
    ἄλλος
    outro, diferente
    (another)
    Adjetivo - Feminino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2548
    kakeînos
    κἀκεῖνος
    ()
    G3303
    mén
    μέν
    realmente
    (indeed)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G4183
    polýs
    πολύς
    um habitante de Moresete
    (the Morasthite)
    Adjetivo
    G615
    apokteínō
    ἀποκτείνω
    matar o que seja de toda e qualquer maneira
    (killing)
    Verbo - particípio presente ativo - Masculino no Plurak genitivo
    G649
    apostéllō
    ἀποστέλλω
    ordenar (alguém) ir para um lugar estabelecido
    (having sent forth)
    Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - nominativo masculino singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    δέρω


    (G1194)
    dérō (der'-o)

    1194 δερω dero

    palavra raíz; v

    1. esfolar, tirar a pele
    2. bater, espancar, golpear

    ἄλλος


    (G243)
    állos (al'-los)

    243 αλλος allos

    uma palavra primária; TDNT - 1:264,43; adj

    1. outro, diferente

    Sinônimos ver verbete 5806


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κἀκεῖνος


    (G2548)
    kakeînos (kak-i'-nos)

    2548 κακεινος kakeinos ou και εκεινος

    de 2532 e 1565; contr

    1. e ele, ele também

    μέν


    (G3303)
    mén (men)

    3303 μεν men

    partícula primária; partícula

    1. verdadeiramente, certamente, seguramente, de fato

    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    πολύς


    (G4183)
    polýs (pol-oos')

    4183 πολυς polus

    que inclue as formas do substituto pollos; TDNT - 6:536,*; adj

    1. numeroso, muito, grande

    ἀποκτείνω


    (G615)
    apokteínō (ap-ok-ti'-no)

    615 αποκτεινω apokteino

    de 575 e kteino (matar); v

    1. matar o que seja de toda e qualquer maneira
      1. destruir, deixar perecer
    2. metáf. extinguir, abolir
      1. punir com a morte
      2. privar de vida espiritual e obter sofrimento no inferno

    ἀποστέλλω


    (G649)
    apostéllō (ap-os-tel'-lo)

    649 αποστελλω apostello

    de 575 e 4724; TDNT - 1:398,67; v

    1. ordenar (alguém) ir para um lugar estabelecido
    2. mandar embora, despedir
      1. permitir que alguém parta, para que alcance a liberdade
      2. ordenar a partida de alguém, enviar
      3. expulsar

    Sinônimos ver verbete 5813


    ἔχω ἔτι οὖν εἷς αὑτοῦ υἱός ἀγαπητός αὐτός πρός αὐτός ἀποστέλλω καί ἔσχατος λέγω ἐντρέπω μοῦ υἱός
    Marcos 12: 6 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Tendo, portanto, ainda o seu filho amado, a este lhes enviou por último, dizendo: Eles respeitarão o meu filho.
    Marcos 12: 6 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    4 de Abril de 30. Terça-feira
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1520
    heîs
    εἷς
    uma
    (one)
    Adjetivo - nominativo feminino no singular
    G1788
    entrépō
    ἐντρέπω
    um animal puro,
    (and the pygarg)
    Substantivo
    G2078
    éschatos
    ἔσχατος
    um dos dois reis de Midiã que comandaram a grande invasão da Palestina e finalmente
    (Zebah)
    Substantivo
    G2089
    éti
    ἔτι
    ainda
    (any longer)
    Advérbio
    G2192
    échō
    ἔχω
    ter, i.e. segurar
    (holding)
    Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
    G27
    agapētós
    ἀγαπητός
    ()
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4314
    prós
    πρός
    pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
    (of Mezahab)
    Substantivo
    G5207
    huiós
    υἱός
    filho
    (son)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G649
    apostéllō
    ἀποστέλλω
    ordenar (alguém) ir para um lugar estabelecido
    (having sent forth)
    Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - nominativo masculino singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἷς


    (G1520)
    heîs (hice)

    1520 εις heis

    (incluindo o neutro [etc.] hen); TDNT - 2:434,214; numeral

    1. um

    ἐντρέπω


    (G1788)
    entrépō (en-trep'-o)

    1788 εντρεπω entrepo

    de 1722 e a raíz de 5157; v

    envergonhar alguém

    ser envergonhado

    reverenciar uma pessoa

    volver


    ἔσχατος


    (G2078)
    éschatos (es'-khat-os)

    2078 εσχατως eschatos

    superlativo, provavelmente de 2192 (no sentido de contigüidade); TDNT - 2:697,264; adj

    1. extremo
      1. último no tempo ou no lugar
      2. último numa série de lugares
      3. último numa suceção temporal
    2. último
      1. último, referindo-se ao tempo
      2. referente a espaço, a parte extrema, o fim, da terra
      3. de posição, grau de valor, último, i.e., inferior

    ἔτι


    (G2089)
    éti (et'-ee)

    2089 ετι eti

    talvez semelhante a 2094; adv

    1. ainda
      1. de tempo
        1. de algo que foi outrora, ao passo que agora um estado diferente de coisas existe ou começou a existir
        2. de uma coisa que continua no presente
          1. até, agora
        3. com negativas
          1. não mais, já não
      2. de grau e crescimento
        1. até, ainda
        2. além, mais, além disso

    ἔχω


    (G2192)
    échō (ekh'-o)

    2192 εχω echo

    incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

    1. ter, i.e. segurar
      1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
    2. ter, i.e., possuir
      1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
      2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
    3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
    4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
      1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

    ἀγαπητός


    (G27)
    agapētós (ag-ap-ay-tos')

    27 αγαπτος agapetos

    de 25; TDNT 1:21,5; adj

    1. amado, estimado, querido, favorito, digno ou merecedor de amor

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    πρός


    (G4314)
    prós (pros)

    4314 προς pros

    forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

    em benefício de

    em, perto, por

    para, em direção a, com, com respeito a


    υἱός


    (G5207)
    huiós (hwee-os')

    5207 υιος huios

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:334,1206; n m

    1. filho
      1. raramente usado para filhote de animais
      2. generalmente usado de descendente humano
      3. num sentido restrito, o descendente masculino (alguém nascido de um pai e de uma mãe)
      4. num sentido amplo, um descendente, alguém da posteridade de outro,
        1. os filhos de Israel
        2. filhos de Abraão
      5. usado para descrever alguém que depende de outro ou que é seu seguidor
        1. aluno
    2. filho do homem
      1. termo que descreve a humanidade, tendo a conotação de fraqueza e mortalidade
      2. filho do homem, simbolicamente denota o quinto reino em Dn 7:13 e por este termo sua humanidade é indicada em contraste com a crueldade e ferocidade dos quatro reinos que o precedem (Babilônia, Média e Pérsia, Macedônia, e Roma) tipificados pelas quatro bestas. No livro de Enoque (séc. II), é usado para Cristo.
      3. usado por Cristo mesmo, sem dúvida para que pudesse expressar sua messianidade e também designar a si mesmo como o cabeça da família humana, o homem, aquele que forneceu o modelo do homem perfeito e agiu para o benefício de toda humanidade. Cristo parece ter preferido este a outros títulos messiânicos, porque pela sua discrição não encorajaria a expectativa de um Messias terrestre em esplendor digno de reis.
    3. filho de Deus
      1. usado para descrever Adão (Lc 3:38)
      2. usado para descrever aqueles que nasceram outra vez (Lc 20:36) e dos anjos e de Jesus Cristo
      3. daqueles que Deus estima como filhos, que ele ama, protege e beneficia acima dos outros
        1. no AT, usado dos judeus
        2. no NT, dos cristãos
        3. aqueles cujo caráter Deus, como um pai amoroso, desenvolve através de correções (Hb 12:5-8)
      4. aqueles que reverenciam a Deus como seu pai, os piedosos adoradores de Deus, aqueles que no caráter e na vida se parecem com Deus, aqueles que são governados pelo Espírito de Deus, que repousam a mesma tranqüila e alegre confiança em Deus como os filhos depositam em seus pais (Rm 8:14; Gl 3:26), e no futuro na bem-aventurança da vida eterna vestirão publicamente esta dignidade da glória dos filhos de Deus. Termo usado preeminentemente de Jesus Cristo, que desfruta do supremo amor de Deus, unido a ele em relacionamento amoroso, que compartilha seus conselhos salvadores, obediente à vontade do Pai em todos os seus atos

    Sinônimos ver verbete 5868 e 5943


    ἀποστέλλω


    (G649)
    apostéllō (ap-os-tel'-lo)

    649 αποστελλω apostello

    de 575 e 4724; TDNT - 1:398,67; v

    1. ordenar (alguém) ir para um lugar estabelecido
    2. mandar embora, despedir
      1. permitir que alguém parta, para que alcance a liberdade
      2. ordenar a partida de alguém, enviar
      3. expulsar

    Sinônimos ver verbete 5813


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    δέ ἐκεῖνος γεωργός ἔπω πρός ἑαυτού ὅτι οὗτος ἐστί κληρονόμος δεῦτε ἀποκτείνω αὐτός καί κληρονομία ἔσομαι ἡμῶν
    Marcos 12: 7 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Mas aqueles lavradores disseram entre si: Este é o herdeiro; vinde, matemo-lo, e a herança será nossa.
    Marcos 12: 7 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    4 de Abril de 30. Terça-feira
    G1092
    geōrgós
    γεωργός
    um descendente de Esaú
    (Bilhan)
    Substantivo
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1205
    deûte
    δεῦτε
    venha até aqui, venha aqui, venha
    (Come follow)
    Verbo - imperativo - 2ª pessoa do plural
    G1438
    heautoû
    ἑαυτοῦ
    cortar, talhar, picar, derrubar, separar, cortar em dois, raspar
    (cut down)
    Verbo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1565
    ekeînos
    ἐκεῖνος
    duro, estéril, ríspido, frio
    (solitary)
    Adjetivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2817
    klēronomía
    κληρονομία
    herança, propriedade recebida (ou a ser recebida) por herança
    (inheritance)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G2818
    klēronómos
    κληρονόμος
    (Peal) precisar, necessitar n
    (that they have need of)
    Verbo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G4314
    prós
    πρός
    pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
    (of Mezahab)
    Substantivo
    G615
    apokteínō
    ἀποκτείνω
    matar o que seja de toda e qualquer maneira
    (killing)
    Verbo - particípio presente ativo - Masculino no Plurak genitivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γεωργός


    (G1092)
    geōrgós (gheh-ore-gos')

    1092 γεωργος georgos

    de 1093 e a raíz de 2041; n m

    1. uma agricultor, lavrador do solo, dono de vinha

    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    δεῦτε


    (G1205)
    deûte (dyoo'-teh)

    1205 δευτε deute

    de 1204 e uma forma imperativa de eimi (ir); adv

    1. venha até aqui, venha aqui, venha
    2. interjeição, vem!, venha agora!

    ἑαυτοῦ


    (G1438)
    heautoû (heh-ow-too')

    1438 εαυτου heautou

    (incluindo todos os outros casos)

    de um pronome reflexivo que caiu em desuso e o caso genitivo (caso dativo ou acusativo) de 846; pron

    1. ele mesmo, ela mesma, a si mesmo, eles ou elas mesmos, a si próprios

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐκεῖνος


    (G1565)
    ekeînos (ek-i'-nos)

    1565 εκεινος ekeinos

    de 1563; pron

    1. ele, ela, isto, etc.

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κληρονομία


    (G2817)
    klēronomía (klay-ron-om-ee'-ah)

    2817 κληρονομια kleronomia

    de 2818; TDNT - 3:767,442; n f

    1. herança, propriedade recebida (ou a ser recebida) por herança
    2. o que é dado para alguém como uma posse
      1. a eterna bem-aventurança do reino consumado de Deus esperada após a volta visível de Cristo
      2. a parte que um indivíduo terá na eterna bem-aventurança

    κληρονόμος


    (G2818)
    klēronómos (klay-ron-om'-os)

    2818 κληρονομος kleronomos

    de 2819 e a raiz de 3551 (no seu sentido original de dividir, i.e. [reflexivamente] obter por partilha); TDNT - 3:767,442; n m

    1. alguém que recebe por quinhão, herança
      1. herança
      2. no sentido messiânico, alguém que recebe a parte designada a ele pelo direito de filiação

        alguém que tomou posse ou obteve a porção designada


    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    πρός


    (G4314)
    prós (pros)

    4314 προς pros

    forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

    em benefício de

    em, perto, por

    para, em direção a, com, com respeito a


    ἀποκτείνω


    (G615)
    apokteínō (ap-ok-ti'-no)

    615 αποκτεινω apokteino

    de 575 e kteino (matar); v

    1. matar o que seja de toda e qualquer maneira
      1. destruir, deixar perecer
    2. metáf. extinguir, abolir
      1. punir com a morte
      2. privar de vida espiritual e obter sofrimento no inferno

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    καί λαμβάνω αὐτός ἀποκτείνω καί ἐκβάλλω ἔξω ἀμπελών
    Marcos 12: 8 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E eles tomando-o, mataram-no, e lançaram-no fora da vinha.
    Marcos 12: 8 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    4 de Abril de 30. Terça-feira
    G1544
    ekbállō
    ἐκβάλλω
    expulsar, expelir, mandar sair
    ( I might cast out)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Ativo - 1ª pessoa do singular
    G1854
    éxō
    ἔξω
    esmagar, pulverizar, esmigalhar
    (very small)
    Verbo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G290
    ampelṓn
    ἀμπελών
    sogro de Saul
    (of Ahimaaz)
    Substantivo
    G2983
    lambánō
    λαμβάνω
    descendentes do terceiro filho de Canaã que vivia em ou próximo ao local de Jebus, o
    (the Jebusites)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G615
    apokteínō
    ἀποκτείνω
    matar o que seja de toda e qualquer maneira
    (killing)
    Verbo - particípio presente ativo - Masculino no Plurak genitivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    ἐκβάλλω


    (G1544)
    ekbállō (ek-bal'-lo)

    1544 εκβαλλω ekballo

    de 1537 e 906; TDNT - 1:527,91; v

    1. expulsar, expelir, mandar sair
      1. com noção de violência
        1. expelir (expulsar)
        2. expulsar
          1. do mundo, i.e. ser privado do poder e influência que se exerce no mundo
          2. uma coisa: excremento da barriga na fossa
        3. expelir uma pessoa de uma sociedade: banir de uma família
        4. compelir alguém a partir; mandar alguém partir, de modo severo ainda que não violento na linguagem
        5. empregado para expressar a idéia de que o movimento rápido de algo saindo é transferido para algo sendo lançado
          1. ordenar ou fazer alguém sair apressadamente
        6. fazer sair com força, puxar
        7. com implicacões da força superar força oposta
          1. fazer uma coisa se mover em linha reta até o seu alvo pretendido
        8. rejeitar com desprezo, rejeitar ou jogar fora
      2. sem noção de violência
        1. fazer sair, extrair, algo inserido em outra coisa
        2. fazer sair, gerar
        3. excetuar, omitir, i.e. não receber
        4. levar ou conduzir a algum lugar com uma força que não se pode resistir

    ἔξω


    (G1854)
    éxō (ex'-o)

    1854 εξω exo

    de 1537; TDNT - 2:575,240; adv

    1. fora, do lado de fora

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    ἀμπελών


    (G290)
    ampelṓn (am-pel-ohn')

    290 αμπελων ampelon

    de 288; n m

    1. vinhedo, vinha

    λαμβάνω


    (G2983)
    lambánō (lam-ban'-o)

    2983 λαμβανω lambano

    forma prolongada de um verbo primário, que é usado apenas como um substituto em certos tempos; TDNT - 4:5,495; v

    1. pegar
      1. pegar com a mão, agarrar, alguma pessoa ou coisa a fim de usá-la
        1. pegar algo para ser carregado
        2. levar sobre si mesmo
      2. pegar a fim de levar
        1. sem a noção de violência, i.e., remover, levar
      3. pegar o que me pertence, levar para mim, tornar próprio
        1. reinvindicar, procurar, para si mesmo
          1. associar consigo mesmo como companhia, auxiliar
        2. daquele que quando pega não larga, confiscar, agarrar, apreender
        3. pegar pelo astúcia (nossa captura, usado de caçadores, pescadores, etc.), lograr alguém pela fraude
        4. pegar para si mesmo, agarrar, tomar posse de, i.e., apropriar-se
        5. capturar, alcançar, lutar para obter
        6. pegar um coisa esperada, coletar, recolher (tributo)
      4. pegar
        1. admitir, receber
        2. receber o que é oferecido
        3. não recusar ou rejeitar
        4. receber uma pessoa, tornar-se acessível a ela
        5. tomar em consideração o poder, nível, ou circunstâncias externas de alguém, e tomando estas coisas em conta fazer alguma injustiça ou negligenciar alguma coisa
      5. pegar, escolher, selecionar
      6. iniciar, provar algo, fazer um julgamento de, experimentar
    2. receber (o que é dado), ganhar, conseguir, obter, ter de volta

    Sinônimos ver verbete 5877



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ἀποκτείνω


    (G615)
    apokteínō (ap-ok-ti'-no)

    615 αποκτεινω apokteino

    de 575 e kteino (matar); v

    1. matar o que seja de toda e qualquer maneira
      1. destruir, deixar perecer
    2. metáf. extinguir, abolir
      1. punir com a morte
      2. privar de vida espiritual e obter sofrimento no inferno

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    τίς ποιέω οὖν κύριος ἀμπελών ἔρχομαι ἀπόλλυμι γεωργός καί δίδωμι ἀμπελών ἄλλος
    Marcos 12: 9 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    O que fará, portanto, o senhor da vinha? Ele virá e destruirá os lavradores, e dará a vinha a outros.
    Marcos 12: 9 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    4 de Abril de 30. Terça-feira
    G1092
    geōrgós
    γεωργός
    um descendente de Esaú
    (Bilhan)
    Substantivo
    G1325
    dídōmi
    δίδωμι
    bato, uma unidade de medida para líquidos, com cerca de 40 litros, igual ao efa que é a
    (baths)
    Substantivo
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G243
    állos
    ἄλλος
    outro, diferente
    (another)
    Adjetivo - Feminino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G290
    ampelṓn
    ἀμπελών
    sogro de Saul
    (of Ahimaaz)
    Substantivo
    G2962
    kýrios
    κύριος
    antes
    (before)
    Prepostos
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3767
    oûn
    οὖν
    portanto / por isso
    (therefore)
    Conjunção
    G4160
    poiéō
    ποιέω
    fazer
    (did)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G5101
    tís
    τίς
    Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
    (who)
    Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular
    G622
    apóllymi
    ἀπόλλυμι
    reunir, receber, remover, ajuntar
    (and you shall gather)
    Verbo


    γεωργός


    (G1092)
    geōrgós (gheh-ore-gos')

    1092 γεωργος georgos

    de 1093 e a raíz de 2041; n m

    1. uma agricultor, lavrador do solo, dono de vinha

    δίδωμι


    (G1325)
    dídōmi (did'-o-mee)

    1325 διδωμι didomi

    forma prolongada de um verbo primário (que é usado com uma alternativa em muitos dos tempos); TDNT - 2:166,166; v

    1. dar
    2. dar algo a alguém
      1. dar algo a alguém de livre e espontânea vontade, para sua vantagem
        1. dar um presente
      2. conceder, dar a alguém que pede, deixar com que tenha
      3. suprir, fornecer as coisas necessárias
      4. dar, entregar
        1. estender, oferecer, apresentar
        2. de um escrito
        3. entregar aos cuidados de alguém, confiar
          1. algo para ser administrado
          2. dar ou entregar para alguém algo para ser religiosamente observado
      5. dar o que é dever ou obrigatório, pagar: salários ou recompensa
      6. fornecer, doar
    3. dar
      1. causar, ser profuso, esbanjador, doar-se a si mesmo
        1. dar, distribuir com abundância
      2. designar para um ofício
      3. causar sair, entregar, i.e. como o mar, a morte e o inferno devolvem o morto que foi engolido ou recebido por eles
      4. dar-se a alguém como se pertencesse a ele
        1. como um objeto do seu cuidado salvador
        2. dar-se a alguém, segui-lo como um líder ou mestre
        3. dar-se a alguém para cuidar de seus interesses
        4. dar-se a alguém a quem já se pertencia, retornar
    4. conceder ou permitir a alguém
      1. comissionar

    Sinônimos ver verbete 5836


    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    ἄλλος


    (G243)
    állos (al'-los)

    243 αλλος allos

    uma palavra primária; TDNT - 1:264,43; adj

    1. outro, diferente

    Sinônimos ver verbete 5806


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    ἀμπελών


    (G290)
    ampelṓn (am-pel-ohn')

    290 αμπελων ampelon

    de 288; n m

    1. vinhedo, vinha

    κύριος


    (G2962)
    kýrios (koo'-ree-os)

    2962 κυριος kurios

    de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

    1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
      1. o que possue e dispõe de algo
        1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
        2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
      2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
      3. título dado: a Deus, ao Messias

    Sinônimos ver verbete 5830



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὖν


    (G3767)
    oûn (oon)

    3767 ουν oun

    aparentemente, palavra raiz; partícula

    1. então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim

    ποιέω


    (G4160)
    poiéō (poy-eh'-o)

    4160 ποιεω poieo

    aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v

    1. fazer
      1. com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
      2. ser os autores de, a causa
      3. tornar pronto, preparar
      4. produzir, dar, brotar
      5. adquirir, prover algo para si mesmo
      6. fazer algo a partir de alguma coisa
      7. (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
        1. (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
        2. (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
      8. tornar alguém manifesto, conduzi-lo
      9. levar alguém a fazer algo
        1. fazer alguém
      10. ser o autor de algo (causar, realizar)
    2. fazer
      1. agir corretamente, fazer bem
        1. efetuar, executar
      2. fazer algo a alguém
        1. fazer a alguém
      3. com designação de tempo: passar, gastar
      4. celebrar, observar
        1. tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
      5. cumprir: um promessa

    Sinônimos ver verbete 5871 e 5911


    τίς


    (G5101)
    tís (tis)

    5101 τις tis

    τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    ἀπόλλυμι


    (G622)
    apóllymi (ap-ol'-loo-mee)

    622 αποολλυμι apollumi

    de 575 e a raiz de 3639; TDNT - 1:394,67; v

    1. destruir
      1. sair inteiramente do caminho, abolir, colocar um fim à ruína
      2. tornar inútil
      3. matar
      4. declarar que alguém deve ser entregue à morte
      5. metáf. condenar ou entregar a miséria eterna no inferno
      6. perecer, estar perdido, arruinado, destruído
    2. destruir
      1. perder

    ἀναγινώσκω οὐδέ ἀναγινώσκω ταύτη γραφή λίθος ὅς οἰκοδομέω ἀποδοκιμάζω οὗτος γίνομαι εἰς κεφαλή γωνία
    Marcos 12: 10 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Ainda não lestes esta escritura: A pedra que os edificadores rejeitaram se tornou a cabeça da esquina;
    Marcos 12: 10 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    4 de Abril de 30. Terça-feira
    G1096
    gínomai
    γίνομαι
    o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
    (Belteshazzar)
    Substantivo
    G1124
    graphḗ
    γραφή
    construir
    (building)
    Verbo
    G1137
    gōnía
    γωνία
    um gadita, um dos soldados das tropas de elite de Davi
    (the Bani)
    Substantivo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G2776
    kephalḗ
    κεφαλή
    uma montanha habitada por amorreus em Moabe; o lugar de onde Gideão retornou após
    (Heres)
    Substantivo
    G3037
    líthos
    λίθος
    Essa forma expressa basicamente uma ação “reflexiva” de Qal ou Piel
    (Jaddua)
    Substantivo
    G314
    anaginṓskō
    ἀναγινώσκω
    atrás, seguinte, subseqüente, ocidental
    (after)
    Adjetivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3618
    oikodoméō
    οἰκοδομέω
    noiva, nora
    (his daughter-in-law)
    Substantivo
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3761
    oudé
    οὐδέ
    nem / tampouco
    (Nor)
    Conjunção
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G593
    apodokimázō
    ἀποδοκιμάζω
    ()


    γίνομαι


    (G1096)
    gínomai (ghin'-om-ahee)

    1096 γινομαι ginomai

    prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

    1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
    2. tornar-se, i.e. acontecer
      1. de eventos
    3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
      1. de homens que se apresentam em público
    4. ser feito, ocorrer
      1. de milagres, acontecer, realizar-se
    5. tornar-se, ser feito

    γραφή


    (G1124)
    graphḗ (graf-ay')

    1124 γραφη graphe

    de afinidade incerta; TDNT - 1:749,128; n f

    1. escritura, coisa escrita
    2. a Escritura, usado para denotar tanto o livro em si como o seu conteúdo
    3. certa porção ou seção da Sagrada Escritura

    γωνία


    (G1137)
    gōnía (go-nee'-ah)

    1137 γωνια gonia

    provavelmente semelhante a 1119; TDNT - 1:791,137; n f

    1. esquina
      1. um ângulo externo, uma esquina
      2. ângulo interno, i.e. um lugar secreto

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    κεφαλή


    (G2776)
    kephalḗ (kef-al-ay')

    2776 κεφαλη kephale

    da palavra primária kapto (no sentido de ligar); TDNT - 3:673,429; n f

    1. cabeça, de seres humanos e freqüentemente de animais. Como a perda da cabeça destrói a vida, esta palavra é usada em frases relacionadas com a pena capital e extrema.
    2. metáf. algo supremo, principal, proeminente
      1. de pessoas, mestre senhor: de um marido em relação à sua esposa
      2. de Cristo: Senhor da Igreja
      3. de coisas: pedra angular

    λίθος


    (G3037)
    líthos (lee'-thos)

    3037 λιθος lithos

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 4:268,534; n m

    1. pedra
      1. de pequenas pedras
      2. de pedras para construção
      3. metáf. de Cristo

    ἀναγινώσκω


    (G314)
    anaginṓskō (an-ag-in-oce'-ko)

    314 αναγινωσκω anaginosko

    de 303 e 1097; TDNT - 1:343,55; v

    1. distinguir entre, reconhecer, conhecer acuradamente, admitir
    2. ler


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οἰκοδομέω


    (G3618)
    oikodoméō (oy-kod-om-eh'-o)

    3618 οικοδομεω oikodomeo também οικοδομος oikodomos At 4:11

    do mesmo que 3619; TDNT - 5:136,674; v

    1. construir uma casa, erigir uma construção
      1. edificar (a partir da fundação)
      2. restaurar pela construção, reconstruir, reparar
    2. metáf.
      1. fundar, estabelecer
      2. promover crescimento em sabedoria cristã, afeição, graça, virtude, santidade, bemaventurança
      3. cresçer em sabedoria e piedade

    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    οὐδέ


    (G3761)
    oudé (oo-deh')

    3761 ουδε oude

    de 3756 e 1161; conj

    1. e não, nem, também não, nem mesmo

    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    ἀποδοκιμάζω


    (G593)
    apodokimázō (ap-od-ok-ee-mad'-zo)

    593 αποδοκιμαζω apodokimazo

    de 575 e 1381; TDNT - 2:255,181; v

    1. desaprovar, rejeitar, repudiar

    οὗτος γίνομαι παρά κύριος καί ἐστί θαυμαστός ἔν ἡμῶν ὀφθαλμός
    Marcos 12: 11 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    isso é obra do ­Senhor, e é maravilhoso aos nossos olhos?
    Marcos 12: 11 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    4 de Abril de 30. Terça-feira
    G1096
    gínomai
    γίνομαι
    o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
    (Belteshazzar)
    Substantivo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2298
    thaumastós
    θαυμαστός
    -
    ( - )
    Adjetivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2962
    kýrios
    κύριος
    antes
    (before)
    Prepostos
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G3788
    ophthalmós
    ὀφθαλμός
    sucesso, habilidade, proveito
    (and in equity)
    Substantivo
    G3844
    pará
    παρά
    de / a partir de / de / para
    (of)
    Preposição


    γίνομαι


    (G1096)
    gínomai (ghin'-om-ahee)

    1096 γινομαι ginomai

    prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

    1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
    2. tornar-se, i.e. acontecer
      1. de eventos
    3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
      1. de homens que se apresentam em público
    4. ser feito, ocorrer
      1. de milagres, acontecer, realizar-se
    5. tornar-se, ser feito

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    θαυμαστός


    (G2298)
    thaumastós (thow-mas-tos')

    2298 θαυμαστος thaumastos

    de 2296; TDNT - 3:27,316; adj

    1. maravilhoso, magnífico
      1. digno de admiração devota, admirável, excelente
      2. o que vai além da compreensão humana
      3. que causa admiração e terror ao mesmo tempo
      4. magnífico
        1. extraordinário, que chama atênção, surpreendente

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κύριος


    (G2962)
    kýrios (koo'-ree-os)

    2962 κυριος kurios

    de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

    1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
      1. o que possue e dispõe de algo
        1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
        2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
      2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
      3. título dado: a Deus, ao Messias

    Sinônimos ver verbete 5830


    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    ὀφθαλμός


    (G3788)
    ophthalmós (of-thal-mos')

    3788 οφταλμος ophthalmos

    de 3700; TDNT - 5:375,706; n m

    olho

    metáf. olhos da mente, faculdade de conhecer


    παρά


    (G3844)
    pará (par-ah')

    3844 παρα para

    palavra raiz; TDNT - 5:727,771; prep

    1. de, em, por, ao lado de, perto

    καί ζητέω κρατέω αὐτός καί φοβέω ὄχλος γάρ γινώσκω ὅτι πρός αὐτός ἔπω παραβολή καί ἀφίημι αὐτός ἀπέρχομαι
    Marcos 12: 12 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E eles buscavam prendê-lo, mas temiam as pessoas; porque sabiam que ele havia falado a parábola contra eles; e deixando-o, foram pelo seu caminho.
    Marcos 12: 12 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    4 de Abril de 30. Terça-feira
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1097
    ginṓskō
    γινώσκω
    gastando adv de negação
    (not)
    Substantivo
    G2212
    zētéō
    ζητέω
    purificar, destilar, coar, refinar
    (refined)
    Verbo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2902
    kratéō
    κρατέω
    espalhar, revestir, cobrir, emplastrar, cobrir com camada, rebocar
    (and shall plaster)
    Verbo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3793
    óchlos
    ὄχλος
    impressão, inscrição, marca
    (and any)
    Substantivo
    G3850
    parabolḗ
    παραβολή
    uma cidade a aprox. 17 km (11 milhas) a sudeste de Jope, na planície de Sarom e no
    (Lod)
    Substantivo
    G4314
    prós
    πρός
    pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
    (of Mezahab)
    Substantivo
    G5399
    phobéō
    φοβέω
    crepúsculo
    (from the twilight)
    Substantivo
    G565
    apérchomai
    ἀπέρχομαι
    declaração, discurso, palavra
    (to my speech)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
    G863
    aphíēmi
    ἀφίημι
    um comandante geteu procedente de Gate no exército de Davi
    (the Ittai)
    Substantivo


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    γινώσκω


    (G1097)
    ginṓskō (ghin-oce'-ko)

    1097 γινωσκω ginosko

    forma prolongada de um verbo primário; TDNT - 1:689,119; v

    1. chegar a saber, vir a conhecer, obter conhecimento de, perceber, sentir
      1. tornar-se conhecido
    2. conhecer, entender, perceber, ter conhecimento de
      1. entender
      2. saber
    3. expressão idiomática judaica para relação sexual entre homem e mulher
    4. tornar-se conhecido de, conhecer

    Sinônimos ver verbete 5825


    ζητέω


    (G2212)
    zētéō (dzay-teh'-o)

    2212 ζητεω zeteo

    de afinidade incerta; TDNT - 2:892,300; v

    1. procurar a fim de encontrar
      1. procurar algo
      2. procurar [para descobrir] pelo pensamento, meditação, raciocínio; investigar
      3. procurar, procurar por, visar, empenhar-se em
    2. procurar, i.e., requerer, exigir
      1. pedir enfaticamente, exigir algo de alguém

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κρατέω


    (G2902)
    kratéō (krat-eh'-o)

    2902 κρατεω krateo

    de 2904; TDNT - 3:910,466; v

    1. ter poder, ser poderoso
      1. ser o chefe, ser mestre de, governar
    2. ter a posse de
      1. tornar-se mestre de, obter
      2. segurar
      3. segurar, pegar, apoderar-se
        1. agarrar alguém a fim de mantê-lo sob domínio
    3. segurar
      1. segurar na mão
      2. manter preso, i.e., não se desfazer ou deixar ir
        1. manter cuidadosamente e fielmente
      3. tornar a segurar, reter
        1. da morte que continua a reter alguém
        2. controlar, reter

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    ὄχλος


    (G3793)
    óchlos (okh'los)

    3793 οχλος ochlos

    de um derivado de 2192 (que significa veículo); TDNT - 5:582,750; n m

    1. multidão
      1. ajuntamento informal de pessoas
        1. multidão de pessoas que se reuniram em algum lugar
        2. tropel
      2. multidão
        1. povo comum, como oposto aos governadores e pessoas de importância
        2. com desprezo: a multidão ignorante, o populacho
      3. multidão
        1. multidões, parece denotar grupo de pessoas reunidas sem ordem

    Sinônimos ver verbete 5927


    παραβολή


    (G3850)
    parabolḗ (par-ab-ol-ay')

    3850 παραβολη parabole

    de 3846; TDNT - 5:744,773; n f

    1. ato de colocar algo ao lado de outro, justaposição, como de navios em batalha
    2. metáf.
      1. comparação de algo com outro, semelhança, similitude
      2. um exemplo pelo qual uma doutrina ou preceito é ilustrado
      3. uma narrativa, fictícia, mas apropriada às leis e usos da vida humana, pela qual os deveres dos homens ou as coisas de Deus, particularmente a natureza e história do reino de Deus são figurativamente retratados
      4. parábola: estória terrena com o sentido celeste
    3. dito expressivo e instrutivo, envolvendo alguma semelhança ou comparação e tendo força preceptiva ou repreensiva
      1. aforismo, máxima

        provérbio

        ato pelo qual alguém expõe a si mesmo ou suas posses ao perigo, aventura, risco


    πρός


    (G4314)
    prós (pros)

    4314 προς pros

    forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

    em benefício de

    em, perto, por

    para, em direção a, com, com respeito a


    φοβέω


    (G5399)
    phobéō (fob-eh'-o)

    5399 φοβεω phobeo

    de 5401; TDNT - 9:189,1272; v

    1. pôr em fuga pelo terror (espantar)
      1. pôr em fuga, fugir
      2. amedrontar, ficar com medo
        1. ser surpreendido pelo medo, estar dominado pelo espanto
          1. do aterrorizados por sinais ou acontecimentos estranhos
          2. daqueles cheios de espanto
        2. amedrontar, ficar com medo de alguém
        3. ter medo (i.e., hesitar) de fazer algo (por medo de dano)
      3. reverenciar, venerar, tratar com deferência ou obediência reverencial

    Sinônimos ver verbete 5841


    ἀπέρχομαι


    (G565)
    apérchomai (ap-erkh'-om-ahee)

    565 απερχομαι aperchomai

    de 575 e 2064; TDNT - 2:675,257; v

    1. ir embora, partir
      1. partir a fim de seguir alguém, ir após ele, seguir seu partido, segui-lo como um líder
    2. passar, terminar, abandonar
      1. de deixar maldades e sofrimentos
      2. de coisas boas roubadas de alguém
      3. de um estado transitório das coisas

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    ἀφίημι


    (G863)
    aphíēmi (af-ee'-ay-mee)

    863 αφιημι aphiemi

    de 575 e hiemi (enviar, uma forma intensiva de eimi, ir); TDNT - 1:509,88; v

    1. enviar para outro lugar
      1. mandar ir embora ou partir
        1. de um marido que divorcia sua esposa
      2. enviar, deixar, expelir
      3. deixar ir, abandonar, não interferir
        1. negligenciar
        2. deixar, não discutir agora, (um tópico)
          1. de professores, escritores e oradores
        3. omitir, negligenciar
      4. deixar ir, deixar de lado uma dívida, perdoar, remitir
      5. desistir, não guardar mais
    2. permitir, deixar, não interferir, dar uma coisa para uma pessoa
    3. partir, deixar alguém
      1. a fim de ir para outro lugar
      2. deixar alguém
      3. deixar alguém e abandoná-lo aos seus próprios anseios de modo que todas as reivindicações são abandonadas
      4. desertar sem razão
      5. partir deixando algo para trás
      6. deixar alguém ao não tomá-lo como companheiro
      7. deixar ao falecer, ficar atrás de alguém
      8. partir de modo que o que é deixado para trás possa ficar,
      9. abandonar, deixar destituído

    καί ἀποστέλλω πρός αὐτός τίς Φαρισαῖος καί Ἡρωδιανοί ἵνα αὐτός ἀγρεύω λόγος
    Marcos 12: 13 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E eles enviaram-lhe alguns dos fariseus e dos herodianos, para surpreendê-lo em suas palavras.
    Marcos 12: 13 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    4 de Abril de 30. Terça-feira
    G2265
    Hērōdianoí
    Ἡρωδιανοί
    um profeta de Israel que escreveu o livro com o mesmo nome; provavelmente viveu no
    (Habakkuk)
    Substantivo
    G2443
    hína
    ἵνα
    para que
    (that)
    Conjunção
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3056
    lógos
    λόγος
    do ato de falar
    (on account)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4314
    prós
    πρός
    pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
    (of Mezahab)
    Substantivo
    G5100
    tìs
    τὶς
    alguém, uma certa pessoa
    (something)
    Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular
    G5330
    Pharisaîos
    Φαρισαῖος
    Seita que parece ter iniciado depois do exílio. Além dos livros do AT, os Fariseus
    (Pharisees)
    Substantivo - Masculino no Plurak genitivo
    G64
    agreúō
    ἀγρεύω
    ()
    G649
    apostéllō
    ἀποστέλλω
    ordenar (alguém) ir para um lugar estabelecido
    (having sent forth)
    Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - nominativo masculino singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    Ἡρωδιανοί


    (G2265)
    Hērōdianoí (hay-ro-dee-an-oy')

    2265 Ηρωδιανοι Herodianoi

    plural de um derivado de 2264; n m

    1. Herodianos, i.e. partidários de Herodes. Ver nota sobre 2264.

    ἵνα


    (G2443)
    hína (hin'-ah)

    2443 ινα hina

    provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

    1. que, a fim de que, para que

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λόγος


    (G3056)
    lógos (log'-os)

    3056 λογος logos

    de 3004; TDNT - 4:69,505; n m

    1. do ato de falar
      1. palavra, proferida a viva voz, que expressa uma concepção ou idéia
      2. o que alguém disse
        1. palavra
        2. os ditos de Deus
        3. decreto, mandato ou ordem
        4. dos preceitos morais dados por Deus
        5. profecia do Antigo Testamento dado pelos profetas
        6. o que é declarado, pensamento, declaração, aforismo, dito significativo, sentença, máxima
      3. discurso
        1. o ato de falar, fala
        2. a faculdade da fala, habilidade e prática na fala
        3. tipo ou estilo de fala
        4. discurso oral contínuo - instrução
      4. doutrina, ensino
      5. algo relatado pela fala; narração, narrativa
      6. assunto em discussão, aquilo do qual se fala, questão, assunto em disputa, caso, processo jurídico
      7. algo a respeito do qual se fala; evento, obra
    2. seu uso com respeito a MENTE em si
      1. razão, a faculdade mental do pensamento, meditação, raciocínio, cálculo
      2. conta, i.e., estima, consideração
      3. conta, i.e., cômputo, cálculo
      4. conta, i.e., resposta ou explanação em referência a julgamento
      5. relação, i.e., com quem, como juiz, estamos em relação
        1. razão
      6. razão, causa, motivo

        Em João, denota a essencial Palavra de Deus, Jesus Cristo, a sabedoria e poder pessoais em união com Deus. Denota seu ministro na criação e governo do universo, a causa de toda a vida do mundo, tanto física quanto ética, que para a obtenção da salvação do ser humano, revestiu-se da natureza humana na pessoa de Jesus, o Messias, a segunda pessoa na Trindade, anunciado visivelmente através suas palavras e obras. Este termo era familiar para os judeus e na sua literatura muito antes que um filósofo grego chamado Heráclito fizesse uso do termo Logos, por volta de 600 a.C., para designar a razão ou plano divino que coordena um universo em constante mudança. Era a palavra apropriada para o objetivo de João no capítulo 1 do seu evangelho. Ver Gill ou “Jo 1:1”.



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πρός


    (G4314)
    prós (pros)

    4314 προς pros

    forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

    em benefício de

    em, perto, por

    para, em direção a, com, com respeito a


    τὶς


    (G5100)
    tìs (tis)

    5101 τις tis

    τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    Φαρισαῖος


    (G5330)
    Pharisaîos (far-is-ah'-yos)

    5330 φαρισαιος Pharisaios

    de origem hebraica, cf 6567 פרושים; TDNT - 9:11,1246; n m

    1. Seita que parece ter iniciado depois do exílio. Além dos livros do AT, os Fariseus reconheciam na tradição oral um padrão de fé e vida. Procuravam reconhecimento e mérito através da observância externa dos ritos e formas de piedade, tal como lavagens ceremoniais, jejuns, orações, e esmolas. Comparativamente negligentes da genuína piedade, orgulhavam-se em suas boas obras.

      Mantinham de forma persistente a fé na existência de anjos bons e maus, e na vinda do Messias; e tinham esperança de que os mortos, após uma experiência preliminar de recompensa ou penalidade no Hades, seriam novamente chamados à vida por ele, e seriam recompensados, cada um de acordo com suas obras individuais. Em oposição à dominação da família Herodes e do governo romano, eles de forma decisiva sustentavam a teocracia e a causa do seu país, e tinham grande influência entre o povo comum. De acordo com Josefo, eram mais de 6000. Eram inimigos amargos de Jesus e sua causa; foram, por outro lado, duramente repreendidos por ele por causa da sua avareza, ambição, confiança vazia nas obras externas, e aparência de piedade a fim de ganhar popularidade.


    ἀγρεύω


    (G64)
    agreúō (ag-rew'-o)

    64 αγρευω agreuo

    de 61; v

    1. caçar, pegar pela caça, capturar
    2. metáf. descobrir erros ou falhas com intenção de causar dano, procurar ansiosamente

    ἀποστέλλω


    (G649)
    apostéllō (ap-os-tel'-lo)

    649 αποστελλω apostello

    de 575 e 4724; TDNT - 1:398,67; v

    1. ordenar (alguém) ir para um lugar estabelecido
    2. mandar embora, despedir
      1. permitir que alguém parta, para que alcance a liberdade
      2. ordenar a partida de alguém, enviar
      3. expulsar

    Sinônimos ver verbete 5813


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    ἔρχομαι λέγω αὐτός διδάσκαλος εἴδω ὅτι εἶ ἀληθής καί οὐδείς σοί οὐ μέλω περί οὐδείς γάρ οὐ βλέπω εἰς πρόσωπον ἄνθρωπος ἀλλά ἐπί ἀλήθεια διδάσκω ὁδός θεός ἔξεστι δίδωμι κῆνσος Καίσαρ ἤ οὐ δίδωμι ἤ μή δίδωμι
    Marcos 12: 14 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E, chegando eles, disseram-lhe: Mestre, nós sabemos que tu és verdadeiro, e não te preocupas com opinião de nenhum homem, quanto mais com a aparência dos homens, mas ensinas o caminho de Deus em verdade; é lícito dar tributo a César, ou não?
    Marcos 12: 14 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    4 de Abril de 30. Terça-feira
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1320
    didáskalos
    διδάσκαλος
    carne
    (the flesh)
    Substantivo
    G1321
    didáskō
    διδάσκω
    carne
    (flesh)
    Substantivo
    G1325
    dídōmi
    δίδωμι
    bato, uma unidade de medida para líquidos, com cerca de 40 litros, igual ao efa que é a
    (baths)
    Substantivo
    G1492
    eídō
    εἴδω
    ver
    (knows)
    Verbo - Pretérito Perfeito do indicativo Ativo - 3ª pessoa do singular
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1832
    éxesti
    ἔξεστι
    ()
    G1909
    epí
    ἐπί
    sobre, em cima de, em, perto de, perante
    (at [the time])
    Preposição
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G2228
    um sacerdote, filho de Uzi, e antepassado de Esdras, o escriba
    (Zerahiah)
    Substantivo
    G225
    alḗtheia
    ἀλήθεια
    verdade
    (truth)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G227
    alēthḗs
    ἀληθής
    então
    (Then)
    Advérbio
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G235
    allá
    ἀλλά
    ir, ir embora, ir de uma parte para outra
    (is gone)
    Verbo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2541
    Kaîsar
    Καῖσαρ
    sobrenome de Júlio César, que adotado por Otávio Augusto e seus sucessores
    (to Ceasar)
    Substantivo - masculino dativo singular
    G2778
    kēnsos
    κῆνσος
    reprovar, escarnecer, blasfemar, desafiar, arriscar, criticar, censurar
    (betrothed)
    Verbo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3199
    mélō
    μέλω
    o quarto filho de Simeão e fundador da família dos jaquinitas
    (and Jachin)
    Substantivo
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3598
    hodós
    ὁδός
    propriamente
    (route)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G3762
    oudeís
    οὐδείς
    uma habitante (mulher) do Carmelo
    (Carmelitess)
    Adjetivo
    G4012
    perí
    περί
    um dos soldados das tropas de elite de Davi
    (Mebunnai)
    Substantivo
    G4383
    prósōpon
    πρόσωπον
    um tropeço, meio ou ocasião para tropeço, pedra de tropeço
    (a stumbling block)
    Substantivo
    G444
    ánthrōpos
    ἄνθρωπος
    homem
    (man)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
    G991
    blépō
    βλέπω
    ver, discernir, através do olho como orgão da visão
    (looking upon)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    διδάσκαλος


    (G1320)
    didáskalos (did-as'-kal-os)

    1320 διδασκαλος didaskalos

    de 1321; TDNT - 2:148,161; n m

    1. professor
    2. no NT, alguém que ensina a respeito das coisas de Deus, e dos deveres do homem
      1. alguém que é qualificado para ensinar, ou que pensa desta maneira
      2. os mestres da religião judaica
      3. daqueles que pelo seu imenso poder como mestres atraem multidões, i.e., João Batista, Jesus
      4. pela sua autoridade, usado por Jesus para referir-se a si mesmo como aquele que mostrou aos homens o caminho da salvação
      5. dos apóstolos e de Paulo
      6. daqueles que, nas assembléias religiosas dos cristãos, encarregavam-se de ensinar, assistidos pelo Santo Espírito
      7. de falsos mestres entre os cristãos

    διδάσκω


    (G1321)
    didáskō (did-as'-ko)

    1321 διδασκω didasko

    uma forma prolongada (causativo) de um verbo primário dao (aprender); TDNT - 2:135,161; v

    1. ensinar
      1. conversar com outros a fim de instruir-los, pronunciar discursos didáticos
      2. ser um professor
      3. desempenhar o ofício de professor, conduzir-se como um professor
    2. ensinar alguém
      1. dar instrução
      2. instilar doutrina em alguém
      3. algo ensinado ou prescrito
      4. explicar ou expor algo
      5. ensinar algo a alguém

    δίδωμι


    (G1325)
    dídōmi (did'-o-mee)

    1325 διδωμι didomi

    forma prolongada de um verbo primário (que é usado com uma alternativa em muitos dos tempos); TDNT - 2:166,166; v

    1. dar
    2. dar algo a alguém
      1. dar algo a alguém de livre e espontânea vontade, para sua vantagem
        1. dar um presente
      2. conceder, dar a alguém que pede, deixar com que tenha
      3. suprir, fornecer as coisas necessárias
      4. dar, entregar
        1. estender, oferecer, apresentar
        2. de um escrito
        3. entregar aos cuidados de alguém, confiar
          1. algo para ser administrado
          2. dar ou entregar para alguém algo para ser religiosamente observado
      5. dar o que é dever ou obrigatório, pagar: salários ou recompensa
      6. fornecer, doar
    3. dar
      1. causar, ser profuso, esbanjador, doar-se a si mesmo
        1. dar, distribuir com abundância
      2. designar para um ofício
      3. causar sair, entregar, i.e. como o mar, a morte e o inferno devolvem o morto que foi engolido ou recebido por eles
      4. dar-se a alguém como se pertencesse a ele
        1. como um objeto do seu cuidado salvador
        2. dar-se a alguém, segui-lo como um líder ou mestre
        3. dar-se a alguém para cuidar de seus interesses
        4. dar-se a alguém a quem já se pertencia, retornar
    4. conceder ou permitir a alguém
      1. comissionar

    Sinônimos ver verbete 5836


    εἴδω


    (G1492)
    eídō (i'-do)

    1492 ειδω eido ou οιδα oida

    palavra raíz; TDNT - 5:116, 673; v

    1. ver
      1. perceber com os olhos
      2. perceber por algum dos sentidos
      3. perceber, notar, discernir, descobrir
      4. ver
        1. i.e. voltar os olhos, a mente, a atenção a algo
        2. prestar atenção, observar
        3. tratar algo
          1. i.e. determinar o que deve ser feito a respeito de
        4. inspecionar, examinar
        5. olhar para, ver
      5. experimentar algum estado ou condição
      6. ver i.e. ter uma intrevista com, visitar
    2. conhecer
      1. saber a respeito de tudo
      2. saber, i.e. adquirir conhecimento de, entender, perceber
        1. a respeito de qualquer fato
        2. a força e significado de algo que tem sentido definido
        3. saber como, ter a habilidade de
      3. ter consideração por alguém, estimar, prestar atênção a (1Ts 5:12)

    Sinônimos ver verbete 5825


    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἔξεστι


    (G1832)
    éxesti (ex'-es-tee)

    1832 εξεστι exesti

    terceira pessoa do singular presente indicativo de um composto de 1537 e 1510; TDNT - 2:560,238; v

    1. é lícito, é permitido

    ἐπί


    (G1909)
    epí (ep-ee')

    1909 επι epi

    uma raíz; prep

    sobre, em cima de, em, perto de, perante

    de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

    para, acima, sobre, em, através de, contra


    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818



    (G2228)
    (ay)

    2228 η e

    partícula primária de distinção entre dois termos conectados; partícula

    1. ou ... ou, que

    ἀλήθεια


    (G225)
    alḗtheia (al-ay'-thi-a)

    225 αληθεια aletheia

    de 227; TDNT - 1:232,37; n f

    1. objetivamente
      1. que é verdade em qualquer assunto em consideração
        1. verdadeiramente, em verdade, de acordo com a verdade
        2. de uma verdade, em realidade, de fato, certamente
      2. que é verdade em coisas relativas a Deus e aos deveres do ser humano, verdade moral e religiosa
        1. na maior extensão
        2. a verdadeira noção de Deus que é revelada à razão humana sem sua intervenção sobrenatural
      3. a verdade tal como ensinada na religião cristã, com respeito a Deus e a execução de seus propósitos através de Cristo, e com respeito aos deveres do homem, opondo-se igualmente às superstições dos gentios e às invenções dos judeus, e às opiniões e preceitos de falsos mestres até mesmo entre cristãos
    2. subjetivamente
      1. verdade como excelência pessoal
        1. sinceridade de mente, livre de paixão, pretensão, simulação, falsidade, engano

    ἀληθής


    (G227)
    alēthḗs (al-ay-thace')

    227 αλητης alethes

    de 1 (como partícula negativa) e 2990; TDNT - 1:247,37; adj

    1. verdadeiro
    2. que ama a verdade, que fala a verdade, sincero

    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    ἀλλά


    (G235)
    allá (al-lah')

    235 αλλα alla

    plural neutro de 243; conj

    1. mas
      1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
      2. uma objeção
      3. uma exceção
      4. uma restrição
      5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
      6. introduz uma transição para o assunto principal

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    Καῖσαρ


    (G2541)
    Kaîsar (kah'-ee-sar)

    2541 Καισαρ Kaisar

    de origem latina; n m César = “separado”

    1. sobrenome de Júlio César, que adotado por Otávio Augusto e seus sucessores posteriormente tornou-se um título, e foi utilizado pelos imperadores romanos como parte de seu título

    κῆνσος


    (G2778)
    kēnsos (kane'-sos)

    2778 κηνσος kensos

    de origem latina; n m

    censo (entre os romanos, denotando um registro e avaliação de propriedade de acordo com os quais os impostos eram pagos). No NT, o imposto ou tributo arrecadado de pessoas a ser pago anualmente. (nossa capitação)

    a moeda com a qual o imposto é pago, dinheiro de tributo

    Sinônimos ver verbete 5941


    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μέλω


    (G3199)
    mélō (mel'-o)

    3199 μελω melo

    palavra raiz; v

    1. cuidar de

    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὁδός


    (G3598)
    hodós (hod-os')

    3598 οδος hodos

    aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:42,666; n f

    1. propriamente
      1. caminho
        1. caminho transitado, estrada
      2. caminho dos viajantes, excursão, ato de viajar
    2. metáf.
      1. curso de conduta
      2. forma (i.e. modo) de pensar, sentir, decidir

    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    οὐδείς


    (G3762)
    oudeís (oo-dice')

    3762 ουδεις oudeis incluindo feminino ουδεμια oudemia e neutro ουδεν ouden

    de 3761 e 1520; pron

    1. ninguém, nada

    περί


    (G4012)
    perí (per-ee')

    4012 περι peri

    da raiz de 4008; TDNT - 6:53,827; prep

    1. a respeito de, concernente a, por causa de, no interesse de, em torno de, junto a

    πρόσωπον


    (G4383)
    prósōpon (pros'-o-pon)

    4383 προσωπον prosopon

    de 4314 e ops (rosto, de 3700); TDNT - 6:768,950; n n

    1. face
      1. a fronte da cabeça humana
      2. semblante, expressão
        1. o rosto, na medida em que é o orgão de visão, e (pelos seus vários movimentos e variações) o índex dos pensamentos e sentimentos íntimos
      3. aparência que alguém apresenta pela sua riqueza ou propriedade, sua posição ou baixa condição
        1. circunstâncias e condições externas
        2. usado nas expressões que denotam ter consideração pela pessoa em julgamento e no tratamento às pessoas

          aparência externa de coisas inanimadas


    ἄνθρωπος


    (G444)
    ánthrōpos (anth'-ro-pos)

    444 ανθρωπος anthropos

    de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m

    1. um ser humano, seja homem ou mulher
      1. genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
      2. para distinguir humanos de seres de outra espécie
        1. de animais e plantas
        2. de Deus e Cristo
        3. dos anjos
      3. com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
      4. com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
      5. com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
      6. com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
      7. com referência ao sexo, um homem
    2. de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
    3. no plural, povo
    4. associada com outras palavras, ex. homem de negócios

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    βλέπω


    (G991)
    blépō (blep'-o)

    991 βλεπω blepo

    um palavra primária; TDNT - 5:315,706; v

    1. ver, discernir, através do olho como orgão da visão
      1. com o olho do corpo: estar possuído de visão, ter o poder de ver
      2. perceber pelo uso dos olhos: ver, olhar, avistar
      3. voltar o olhar para algo: olhar para, considerar, fitar
      4. perceber pelos sentidos, sentir
      5. descobrir pelo uso, conhecer pela experiência
    2. metáf. ver com os olhos da mente
      1. ter (o poder de) entender
      2. discernir mentalmente, observar, perceber, descobrir, entender
      3. voltar os pensamentos ou dirigir a mente para um coisa, considerar, contemplar, olhar para, ponderar cuidadosamente, examinar
    3. sentido geográfico de lugares, montanhas, construções, etc.: habilidade de localizar o que se está buscando

    Sinônimos ver verbete 5822


    δέ εἴδω αὐτός ὑπόκρισις ἔπω αὐτός τίς μέ πειράζω φέρω μοί δηνάριον ἵνα εἴδω
    Marcos 12: 15 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Nós daremos, ou não daremos? Mas ele, conhecendo a sua hipocrisia, disse-lhes: Por que me tentais? Trazei-me um denário, para que eu a veja.
    Marcos 12: 15 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    4 de Abril de 30. Terça-feira
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1220
    dēnárion
    δηνάριον
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1492
    eídō
    εἴδω
    ver
    (knows)
    Verbo - Pretérito Perfeito do indicativo Ativo - 3ª pessoa do singular
    G2443
    hína
    ἵνα
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3708
    horáō
    ὁράω
    ira, irritação, provocação, aflição
    (of the provocation)
    Substantivo
    G3985
    peirázō
    πειράζω
    tentar para ver se algo pode ser feito
    (to be tempted)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) infinitivo passivo
    G5101
    tís
    τίς
    Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
    (who)
    Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular
    G5272
    hypókrisis
    ὑπόκρισις
    ato de responder
    (of hypocrisy)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo
    G5342
    phérō
    φέρω
    carregar
    (was brought)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Passivo - 3ª pessoa do singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    δηνάριον


    (G1220)
    dēnárion (day-nar'-ee-on)

    1220 δηναριον denarion

    de origem latina; n n denário = “que contem dez”

    1. moeda romana de prata usada na época do NT. Recebeu este nome por ser equivalente a dez “asses”. Depois de 217 A.C., este número aumentou para dezesseis (cerca de 3.898 gramas). Era a principal moeda de prata do império romano.

      Da parábola dos trabalhadores da vinha, tem-se a impressão de que o denário era costumeiramente o pagamento devido por um dia de trabalho. (Mt 20:2-13)


    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἴδω


    (G1492)
    eídō (i'-do)

    1492 ειδω eido ou οιδα oida

    palavra raíz; TDNT - 5:116, 673; v

    1. ver
      1. perceber com os olhos
      2. perceber por algum dos sentidos
      3. perceber, notar, discernir, descobrir
      4. ver
        1. i.e. voltar os olhos, a mente, a atenção a algo
        2. prestar atenção, observar
        3. tratar algo
          1. i.e. determinar o que deve ser feito a respeito de
        4. inspecionar, examinar
        5. olhar para, ver
      5. experimentar algum estado ou condição
      6. ver i.e. ter uma intrevista com, visitar
    2. conhecer
      1. saber a respeito de tudo
      2. saber, i.e. adquirir conhecimento de, entender, perceber
        1. a respeito de qualquer fato
        2. a força e significado de algo que tem sentido definido
        3. saber como, ter a habilidade de
      3. ter consideração por alguém, estimar, prestar atênção a (1Ts 5:12)

    Sinônimos ver verbete 5825


    ἵνα


    (G2443)
    hína (hin'-ah)

    2443 ινα hina

    provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

    1. que, a fim de que, para que

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὁράω


    (G3708)
    horáō (hor-ah'-o)

    3708 οραω horao

    propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

    1. ver com os olhos
    2. ver com a mente, perceber, conhecer
    3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
    4. ver, olhar para
      1. dar atênção a, tomar cuidado
      2. cuidar de, dar atênção a

        Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

    Sinônimos ver verbete 5822


    πειράζω


    (G3985)
    peirázō (pi-rad'-zo)

    3985 πειραζω peirazo

    de 3984; TDNT - 6:23,822; v

    1. tentar para ver se algo pode ser feito
      1. tentar, esforçar-se
    2. tentar, fazer uma experiência com, teste: com o propósito de apurar sua quantidade, ou o que ele pensa, ou como ele se comportará
      1. num bom sentido
      2. num mau sentido, testar alguém maliciosamente; pôr à prova seus sentimentos ou julgamentos com astúcia
      3. tentar ou testar a fé de alguém, virtude, caráter, pela incitação ao pecado
        1. instigar ao pecado, tentar
          1. das tentações do diabo
      4. o uso do AT
        1. de Deus: infligir males sobre alguém a fim de provar seu caráter e a firmeza de sua fé
        2. os homens tentam a Deus quando mostram desconfiança, como se quisessem testar se ele realmente é confiável
        3. pela conduta ímpia ou má, testar a justiça e a paciência de Deus e desafiá-lo, como se tivesse que dar prova de sua perfeição.

    τίς


    (G5101)
    tís (tis)

    5101 τις tis

    τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    ὑπόκρισις


    (G5272)
    hypókrisis (hoop-ok'-ree-sis)

    5272 υποκρισις hupokrisis

    de 5271; TDNT - 8:559,1235; n f

    ato de responder

    resposta

    atuação de um artista de teatro

    dissimulação, hipocrisia


    φέρω


    (G5342)
    phérō (fer'-o)

    5342 φερω phero

    verbo primário (para o qual outras palavras e aparentemente não cognatas são usadas em determinados tempos apenas, especialmente, οιω oio; e ενεγκω enegko; TDNT - 9:56,1252; v

    1) carregar

    1. levar alguma carga
      1. levar consigo mesmo
    2. mover pelo ato de carregar; mover ou ser transportado ou conduzido, com sugestão de força ou velocidade
      1. de pessoas conduzidas num navio pelo mar
      2. de uma rajada de vento, para impelir
      3. da mente, ser movido interiormente, estimulado
    3. carregar, i.e., sustentar (guardar de cair)
      1. de Cristo, o preservador do universo
  • carregar, i.e., suportar, agüentar o rigor de algo, agüentar pacientemente a conduta de alguém, poupar alguém (abster-se de punição ou destruição)
  • trazer, levar a, entregar
    1. mudar para, adotar
    2. comunicar por anúncio, anunciar
    3. causar, i.e., gerar, produzir; apresentar num discurso
    4. conduzir, guiar

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    δέ φέρω λέγω αὐτός τίς οὗτος εἰκών καί ἐπιγραφή ἔπω αὐτός Καίσαρ
    Marcos 12: 16 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E eles trouxeram-lho. E ele disse-lhes: De quem é esta imagem e inscrição? E eles lhe disseram: De César.
    Marcos 12: 16 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    4 de Abril de 30. Terça-feira
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1504
    eikṓn
    εἰκών
    cortar, dividir, derrubar, cortar fora, cortar em dois, arrebatar, decretar
    (Divide)
    Verbo
    G1923
    epigraphḗ
    ἐπιγραφή
    inscrição, título
    (inscription)
    Substantivo - Feminino no Singular nominativo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2541
    Kaîsar
    Καῖσαρ
    sobrenome de Júlio César, que adotado por Otávio Augusto e seus sucessores
    (to Ceasar)
    Substantivo - masculino dativo singular
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G5101
    tís
    τίς
    Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
    (who)
    Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular
    G5342
    phérō
    φέρω
    carregar
    (was brought)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Passivo - 3ª pessoa do singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    εἰκών


    (G1504)
    eikṓn (i-kone')

    1504 εικων eikon

    de 1503; TDNT - 2:381,203; n f

    1. imagem, figura, semelhança
      1. imagem das coisas (as coisas celestiais)
        1. usado da semelhança moral dos homens renovados com Deus
        2. a imagem do Filho de Deus, à qual os verdadeiros cristãos são transformados, é semelhante não somente ao corpo celestial, mas também ao estado de mente mais santo e abençoado, que Cristo possui
      2. a imagem de alguém
        1. alguém no qual a semelhança de outro é vista
        2. aplicado ao homem por causa de seu poder de comando
        3. a Cristo por causa de sua natureza divina e absoluta excelência moral

    ἐπιγραφή


    (G1923)
    epigraphḗ (ep-ig-raf-ay')

    1923 επιγραφη epigraphe

    de 1924; n f

    1. inscrição, título
      1. no NT: de uma inscrição em letras pretas sobre uma tabuleta caiada
      2. da inscrição sobre uma moeda

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    Καῖσαρ


    (G2541)
    Kaîsar (kah'-ee-sar)

    2541 Καισαρ Kaisar

    de origem latina; n m César = “separado”

    1. sobrenome de Júlio César, que adotado por Otávio Augusto e seus sucessores posteriormente tornou-se um título, e foi utilizado pelos imperadores romanos como parte de seu título

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    τίς


    (G5101)
    tís (tis)

    5101 τις tis

    τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    φέρω


    (G5342)
    phérō (fer'-o)

    5342 φερω phero

    verbo primário (para o qual outras palavras e aparentemente não cognatas são usadas em determinados tempos apenas, especialmente, οιω oio; e ενεγκω enegko; TDNT - 9:56,1252; v

    1) carregar

    1. levar alguma carga
      1. levar consigo mesmo
    2. mover pelo ato de carregar; mover ou ser transportado ou conduzido, com sugestão de força ou velocidade
      1. de pessoas conduzidas num navio pelo mar
      2. de uma rajada de vento, para impelir
      3. da mente, ser movido interiormente, estimulado
    3. carregar, i.e., sustentar (guardar de cair)
      1. de Cristo, o preservador do universo
  • carregar, i.e., suportar, agüentar o rigor de algo, agüentar pacientemente a conduta de alguém, poupar alguém (abster-se de punição ou destruição)
  • trazer, levar a, entregar
    1. mudar para, adotar
    2. comunicar por anúncio, anunciar
    3. causar, i.e., gerar, produzir; apresentar num discurso
    4. conduzir, guiar

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    ἀποκρίνομαι ἔπω αὐτός καί Ἰησοῦς ἀποδίδωμι Καίσαρ ὁ Καίσαρ καί θεός ὁ θεός καί θαυμάζω ἐπί αὐτός
    Marcos 12: 17 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E Jesus, respondendo, disse-lhes: Dai a César as coisas que são de César, e a Deus as coisas que são de Deus. E maravilharam-se dele.
    Marcos 12: 17 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    4 de Abril de 30. Terça-feira
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1909
    epí
    ἐπί
    sobre, em cima de, em, perto de, perante
    (at [the time])
    Preposição
    G2296
    thaumázō
    θαυμάζω
    cingir, vestir, cingir-se, colocar um cinto
    (girded)
    Verbo
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2541
    Kaîsar
    Καῖσαρ
    sobrenome de Júlio César, que adotado por Otávio Augusto e seus sucessores
    (to Ceasar)
    Substantivo - masculino dativo singular
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G591
    apodídōmi
    ἀποδίδωμι
    navio
    (of ships)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    ἐπί


    (G1909)
    epí (ep-ee')

    1909 επι epi

    uma raíz; prep

    sobre, em cima de, em, perto de, perante

    de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

    para, acima, sobre, em, através de, contra


    θαυμάζω


    (G2296)
    thaumázō (thou-mad'-zo)

    2296 θαυμαζω thaumazo

    de 2295; TDNT - 3:27,316; v

    admirar-se, supreender-se, maravilhar-se

    estar surpreendido, ser tido em admiração


    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    Καῖσαρ


    (G2541)
    Kaîsar (kah'-ee-sar)

    2541 Καισαρ Kaisar

    de origem latina; n m César = “separado”

    1. sobrenome de Júlio César, que adotado por Otávio Augusto e seus sucessores posteriormente tornou-se um título, e foi utilizado pelos imperadores romanos como parte de seu título

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ἀποδίδωμι


    (G591)
    apodídōmi (ap-od-eed'-o-mee)

    591 αποδιδωμι apodidomi

    de 575 e 1325; TDNT - 2:167,166; v

    1. entregar, abrir mão de algo que me pertence em benefício próprio, vender
    2. pagar o total, pagar a totalidade do que é dévido
      1. débito, salários, tributo, impostos
      2. coisas prometidas sob juramento
      3. dever conjugal
      4. prestar contas
    3. devolver, restaurar
    4. retribuir, recompensar num bom ou num mau sentido

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    καί Σαδδουκαῖος ὅστις λέγω μή εἶναι ἀνάστασις ἔρχομαι πρός αὐτός καί αὐτός ἐπερωτάω λέγω
    Marcos 12: 18 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Então se aproximaram dele os saduceus, que dizem não haver ressurreição, e eles perguntaram-lhe, dizendo:
    Marcos 12: 18 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    4 de Abril de 30. Terça-feira
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1905
    eperōtáō
    ἐπερωτάω
    um povo que habitava ao leste da Palestina, contra as quais as tribos de Rúben
    (the Hagarites)
    Substantivo
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G3748
    hóstis
    ὅστις
    quem
    (who)
    Pronome pessoal / relativo - nominativo masculino singular
    G386
    anástasis
    ἀνάστασις
    perpétuo, constante, perene, que flui
    (in strength)
    Adjetivo
    G4314
    prós
    πρός
    pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
    (of Mezahab)
    Substantivo
    G4523
    Saddoukaîos
    Σαδδουκαῖος
    partido religioso judeu da época de Cristo, que negava que a lei oral fosse revelação de
    (Sadducees)
    Substantivo - Masculino no Plurak genitivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐπερωτάω


    (G1905)
    eperōtáō (ep-er-o-tah'-o)

    1905 επερωταω eperotao

    de 1909 e 2065; TDNT - 2:687,262; v

    1. abordar alguém com uma indagação, colocar uma questão para, inquirir de, perguntar, interrogar
    2. dirigir-se a alguém com um pedido ou demanda
      1. pedir ou demandar

    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)

    ὅστις


    (G3748)
    hóstis (hos'-tis)

    3748 οστις hostis incluindo o feminino ητις hetis e o neutro ο,τι ho,ti

    de 3739 e 5100; pron

    1. quem quer que, qualquer que, quem

    ἀνάστασις


    (G386)
    anástasis (an-as'-tas-is)

    386 αναστασις anastasis

    de 450; TDNT - 1:371,60; n f

    1. ato de levantar, levantar-se (p.e. de um assento)
    2. ressurreição dos mortos
      1. de Cristo
      2. de todos os homens no fim desta presente época
      3. a ressurreição de certas pessoas históricas que tiveram a vida restaurada (Hb 11:35)

    πρός


    (G4314)
    prós (pros)

    4314 προς pros

    forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

    em benefício de

    em, perto, por

    para, em direção a, com, com respeito a


    Σαδδουκαῖος


    (G4523)
    Saddoukaîos (sad-doo-kah'-yos)

    4523 σαδδουκαιος Saddoukaios

    provavelmente de 4524; TDNT - 7:35,992; n m Saduceus = “justo”

    1. partido religioso judeu da época de Cristo, que negava que a lei oral fosse revelação de Deus aos israelitas, e que cria que somente a lei escrita era obrigatória para a nação como autoridade divina. Negava as seguintes doutrinas:
      1. ressurreição do corpo
      2. imortalidade da alma
      3. existência de espíritos e anjos
      4. predestinação divina (afirmavam o livre arbítrio)

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    διδάσκαλος Μωσῆς ἡμῖν γράφω ὅτι ἐάν ἀποθνήσκω ἀδελφός τίς καί καταλείπω γυνή ἀφίημι μή τέκνον ἵνα αὐτός ἀδελφός αὐτός λαμβάνω γυνή καί ἐξανίστημι σπέρμα αὑτοῦ ἀδελφός
    Marcos 12: 19 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Mestre, Moisés nos escreveu que, se morresse o irmão de um homem, e deixasse sua esposa e não deixasse filhos, que seu irmão tomasse a esposa dele, e levantasse descendência a seu irmão.
    Marcos 12: 19 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    4 de Abril de 30. Terça-feira
    G1125
    gráphō
    γράφω
    Foi escrito
    (it has been written)
    Verbo - Pretérito Perfeito ou passivo - 3ª pessoa do singular
    G1135
    gynḗ
    γυνή
    esposa
    (wife)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G1320
    didáskalos
    διδάσκαλος
    carne
    (the flesh)
    Substantivo
    G1437
    eán
    ἐάν
    se
    (if)
    Conjunção
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1817
    exanístēmi
    ἐξανίστημι
    porta, portão
    (and the door)
    Substantivo
    G2443
    hína
    ἵνα
    para que
    (that)
    Conjunção
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2641
    kataleípō
    καταλείπω
    deixar para trás
    (having left)
    Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - nominativo masculino singular
    G2983
    lambánō
    λαμβάνω
    descendentes do terceiro filho de Canaã que vivia em ou próximo ao local de Jebus, o
    (the Jebusites)
    Substantivo
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G3475
    Mōseús
    Μωσεύς
    Moisés
    (Moses)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4690
    spérma
    σπέρμα
    do qual uma planta germina
    (seed)
    Substantivo - neutro acusativo singular
    G5043
    téknon
    τέκνον
    candeeiro, candelabro
    (the lampstand)
    Substantivo
    G5100
    tìs
    τὶς
    alguém, uma certa pessoa
    (something)
    Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular
    G599
    apothnḗskō
    ἀποθνήσκω
    estar irado, estar descontente, respirar de forma ofegante
    (was angry)
    Verbo
    G80
    adelphós
    ἀδελφός
    O Nifal é o “passivo” do Qal - ver 8851
    (small dust)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
    G863
    aphíēmi
    ἀφίημι
    um comandante geteu procedente de Gate no exército de Davi
    (the Ittai)
    Substantivo


    γράφω


    (G1125)
    gráphō (graf'-o)

    1125 γραφω grapho

    palavra primária; TDNT - 1:742,128; v

    1. escrever, com referência à forma das letras
      1. delinear (ou formar) letras numa tabuleta, pergaminho, papel, ou outro material
    2. escrever, com referência ao conteúdo do escrito
      1. expressar em caracteres escritos
      2. comprometer-se a escrever (coisas que não podem ser esquecidas), anotar, registrar
      3. usado em referência àquelas coisas que estão escritas nos livros sagrados (do AT)
      4. escrever para alguém, i.e. dar informação ou instruções por escrito (em uma carta)
    3. preencher com a escrita
    4. esboçar através da escrita, compor

    γυνή


    (G1135)
    gynḗ (goo-nay')

    1135 γυνη gune

    provavelmente da raíz de 1096; TDNT - 1:776,134; n f

    1. mulher de qualquer idade, seja virgem, ou casada, ou viúva
    2. uma esposa
      1. de uma noiva

    διδάσκαλος


    (G1320)
    didáskalos (did-as'-kal-os)

    1320 διδασκαλος didaskalos

    de 1321; TDNT - 2:148,161; n m

    1. professor
    2. no NT, alguém que ensina a respeito das coisas de Deus, e dos deveres do homem
      1. alguém que é qualificado para ensinar, ou que pensa desta maneira
      2. os mestres da religião judaica
      3. daqueles que pelo seu imenso poder como mestres atraem multidões, i.e., João Batista, Jesus
      4. pela sua autoridade, usado por Jesus para referir-se a si mesmo como aquele que mostrou aos homens o caminho da salvação
      5. dos apóstolos e de Paulo
      6. daqueles que, nas assembléias religiosas dos cristãos, encarregavam-se de ensinar, assistidos pelo Santo Espírito
      7. de falsos mestres entre os cristãos

    ἐάν


    (G1437)
    eán (eh-an')

    1437 εαν ean

    de 1487 e 302; conj

    1. se, no caso de

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    ἐξανίστημι


    (G1817)
    exanístēmi (ex-an-is'-tay-mee)

    1817 εξανιστημι exanistemi

    de 1537 e 450; TDNT - 1:368,60; v

    fazer ficar de pé, levantar, produzir

    levantar-se (numa assembléia para falar)


    ἵνα


    (G2443)
    hína (hin'-ah)

    2443 ινα hina

    provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

    1. que, a fim de que, para que

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    καταλείπω


    (G2641)
    kataleípō (kat-al-i'-po)

    2641 καταλειπω kataleipo

    de 2596 e 3007; TDNT - 4:194,523; v

    1. deixar para trás
      1. partir de, deixar
        1. ser abandonado
      2. ordenar (alguém) a permanecer
      3. desistir de, deixar uma pessoa ou coisa à sua própria sorte pelo cessar de cuidá-la, abandonar, desamparar
      4. fazer sobrar, reservar, deixar permanecer
      5. como o nosso “deixar para trás”, usado de alguém que ao ser chamado não pode trazer outro consigo
        1. especialmente dos moribundos (deixar para trás)
      6. deixar para trás, desconsiderar
        1. daqueles que navegam e passam por um lugar sem parar

    λαμβάνω


    (G2983)
    lambánō (lam-ban'-o)

    2983 λαμβανω lambano

    forma prolongada de um verbo primário, que é usado apenas como um substituto em certos tempos; TDNT - 4:5,495; v

    1. pegar
      1. pegar com a mão, agarrar, alguma pessoa ou coisa a fim de usá-la
        1. pegar algo para ser carregado
        2. levar sobre si mesmo
      2. pegar a fim de levar
        1. sem a noção de violência, i.e., remover, levar
      3. pegar o que me pertence, levar para mim, tornar próprio
        1. reinvindicar, procurar, para si mesmo
          1. associar consigo mesmo como companhia, auxiliar
        2. daquele que quando pega não larga, confiscar, agarrar, apreender
        3. pegar pelo astúcia (nossa captura, usado de caçadores, pescadores, etc.), lograr alguém pela fraude
        4. pegar para si mesmo, agarrar, tomar posse de, i.e., apropriar-se
        5. capturar, alcançar, lutar para obter
        6. pegar um coisa esperada, coletar, recolher (tributo)
      4. pegar
        1. admitir, receber
        2. receber o que é oferecido
        3. não recusar ou rejeitar
        4. receber uma pessoa, tornar-se acessível a ela
        5. tomar em consideração o poder, nível, ou circunstâncias externas de alguém, e tomando estas coisas em conta fazer alguma injustiça ou negligenciar alguma coisa
      5. pegar, escolher, selecionar
      6. iniciar, provar algo, fazer um julgamento de, experimentar
    2. receber (o que é dado), ganhar, conseguir, obter, ter de volta

    Sinônimos ver verbete 5877


    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)

    Μωσεύς


    (G3475)
    Mōseús (moce-yoos')

    3475 Μωσευς Moseus ou Μωσης Moses ou Μωυσης Mouses

    de origem hebraica 4872 משה; TDNT - 4:848,622; n pr m

    Moisés = “o que foi tirado”

    1. legislador do povo judaico e num certo sentido o fundador da religião judaica. Ele escreveu os primeiros cinco livros da Bíblia, comumente mencionados como os livros de Moisés.


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    σπέρμα


    (G4690)
    spérma (sper'-mah)

    4690 σπερμα sperma

    de 4687; TDNT - 7:536,1065; n n

    1. do qual uma planta germina
      1. semente, i.e., grão ou núcleo que contém dentro de si o germe das futuras plantas
        1. dos grãos ou sementes semeadas
      2. metáf. semente, i.e., resíduo, ou alguns sobreviventes reservados como os embriões da próxima geração (assim como semente é guardada da colheita para ser semeada)
    2. sêmem viril
      1. produto deste sêmen, semente, filhos, descendência, prole
      2. família, tribo, posteridade
      3. qualquer coisa que possui força vital ou poder de gerar vida
        1. da divina energia do Santo Espírito que opera dentro da alma pela qual somos regenerados

    τέκνον


    (G5043)
    téknon (tek'-non)

    5043 τεκνον teknon

    da raíz de 5098; TDNT - 5:636,759; n n

    1. descendência, crianças
      1. criança
      2. menino, filho
      3. metáf.
        1. nome transferido para aquele relacionamento íntimo e recíproco formado entre os homens pelos laços do amor, amizade, confiança, da mesma forma que pais e filhos
        2. em atitude amorosa, como usado por patrões, auxiliares, mestres e outros: minha criança
        3. no NT, alunos ou discípulos são chamados filhos de seus mestres, porque estes pela sua instrução educam as mentes de seus alunos e moldam seu caráter
        4. filhos de Deus: no AT do “povo de Israel” que era especialmente amado por Deus. No NT, nos escritos de Paulo, todos que são conduzidos pelo Espírito de Deus e assim estreitamente relacionados com Deus
        5. filhos do diabo: aqueles que em pensamento e ação são estimulados pelo diabo, e assim refletem seu caráter
      4. metáf.
        1. de qualquer que depende de, é possuído por um desejo ou afeição para algo, é dependente de
        2. alguém que está sujeito a qualquer destino
          1. assim filhos de uma cidade: seus cidadãos e habitantes
        3. os admiradores da sabedoria, aquelas almas que foram educadas e moldadas pela sabedoria
        4. filhos amaldiçoados, expostos a uma maldição e destinados à ira ou penalidade de

          Deus

    Sinônimos ver verbete 5868 e 5943


    τὶς


    (G5100)
    tìs (tis)

    5101 τις tis

    τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    ἀποθνήσκω


    (G599)
    apothnḗskō (ap-oth-nace'-ko)

    599 αποθνησκω apothnesko

    de 575 e 2348; TDNT - 3:7,312; v

    1. morrer
      1. de morte natural do ser humano
      2. de morte violenta de seres humanos ou animais
      3. perecer por meio de algo
      4. de árvores que secam, de sementes que apodrecem quando plantadas
      5. de morte eterna, estar sujeito ao sofrimento eterno no inferno

    ἀδελφός


    (G80)
    adelphós (ad-el-fos')

    80 αδελφος adelphos

    de 1 (como uma partícula conectiva) e delphus (o ventre);

    TDNT 1:144,22; n m

    1. um irmão, quer nascido dos mesmos pais ou apenas do mesmo pai ou da mesma mãe
    2. tendo o mesmo antepassado nacional, pertencendo ao mesmo povo ou compatriota
    3. qualquer companheiro ou homem
    4. um fiel companheiro, unido ao outro pelo vínculo da afeição
    5. um associado no emprego ou escritório
    6. irmãos em Cristo
      1. seus irmãos pelo sangue
      2. todos os homens
      3. apóstolos
      4. Cristãos, como aqueles que são elevados para o mesmo lugar celestial

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    ἀφίημι


    (G863)
    aphíēmi (af-ee'-ay-mee)

    863 αφιημι aphiemi

    de 575 e hiemi (enviar, uma forma intensiva de eimi, ir); TDNT - 1:509,88; v

    1. enviar para outro lugar
      1. mandar ir embora ou partir
        1. de um marido que divorcia sua esposa
      2. enviar, deixar, expelir
      3. deixar ir, abandonar, não interferir
        1. negligenciar
        2. deixar, não discutir agora, (um tópico)
          1. de professores, escritores e oradores
        3. omitir, negligenciar
      4. deixar ir, deixar de lado uma dívida, perdoar, remitir
      5. desistir, não guardar mais
    2. permitir, deixar, não interferir, dar uma coisa para uma pessoa
    3. partir, deixar alguém
      1. a fim de ir para outro lugar
      2. deixar alguém
      3. deixar alguém e abandoná-lo aos seus próprios anseios de modo que todas as reivindicações são abandonadas
      4. desertar sem razão
      5. partir deixando algo para trás
      6. deixar alguém ao não tomá-lo como companheiro
      7. deixar ao falecer, ficar atrás de alguém
      8. partir de modo que o que é deixado para trás possa ficar,
      9. abandonar, deixar destituído

    ἦν ἑπτά ἀδελφός πρῶτος λαμβάνω γυνή καί ἀποθνήσκω οὐ ἀφίημι σπέρμα
    Marcos 12: 20 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Ora, havia sete irmãos; e o primeiro tomou a esposa, e morreu sem deixar descendência.
    Marcos 12: 20 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    4 de Abril de 30. Terça-feira
    G1135
    gynḗ
    γυνή
    esposa
    (wife)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G2033
    heptá
    ἑπτά
    sete
    (seven)
    Adjetivo - Feminino no Plural acusativo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2983
    lambánō
    λαμβάνω
    descendentes do terceiro filho de Canaã que vivia em ou próximo ao local de Jebus, o
    (the Jebusites)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G4413
    prōtos
    πρῶτος
    primeiro no tempo ou lugar
    (first)
    Adjetivo - Masculino no Singular nominativo
    G4690
    spérma
    σπέρμα
    do qual uma planta germina
    (seed)
    Substantivo - neutro acusativo singular
    G599
    apothnḗskō
    ἀποθνήσκω
    estar irado, estar descontente, respirar de forma ofegante
    (was angry)
    Verbo
    G80
    adelphós
    ἀδελφός
    O Nifal é o “passivo” do Qal - ver 8851
    (small dust)
    Substantivo
    G863
    aphíēmi
    ἀφίημι
    um comandante geteu procedente de Gate no exército de Davi
    (the Ittai)
    Substantivo


    γυνή


    (G1135)
    gynḗ (goo-nay')

    1135 γυνη gune

    provavelmente da raíz de 1096; TDNT - 1:776,134; n f

    1. mulher de qualquer idade, seja virgem, ou casada, ou viúva
    2. uma esposa
      1. de uma noiva

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἑπτά


    (G2033)
    heptá (hep-tah')

    2033 επτα hepta

    número primário; TDNT - 2:627,249; n indecl

    1. sete

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λαμβάνω


    (G2983)
    lambánō (lam-ban'-o)

    2983 λαμβανω lambano

    forma prolongada de um verbo primário, que é usado apenas como um substituto em certos tempos; TDNT - 4:5,495; v

    1. pegar
      1. pegar com a mão, agarrar, alguma pessoa ou coisa a fim de usá-la
        1. pegar algo para ser carregado
        2. levar sobre si mesmo
      2. pegar a fim de levar
        1. sem a noção de violência, i.e., remover, levar
      3. pegar o que me pertence, levar para mim, tornar próprio
        1. reinvindicar, procurar, para si mesmo
          1. associar consigo mesmo como companhia, auxiliar
        2. daquele que quando pega não larga, confiscar, agarrar, apreender
        3. pegar pelo astúcia (nossa captura, usado de caçadores, pescadores, etc.), lograr alguém pela fraude
        4. pegar para si mesmo, agarrar, tomar posse de, i.e., apropriar-se
        5. capturar, alcançar, lutar para obter
        6. pegar um coisa esperada, coletar, recolher (tributo)
      4. pegar
        1. admitir, receber
        2. receber o que é oferecido
        3. não recusar ou rejeitar
        4. receber uma pessoa, tornar-se acessível a ela
        5. tomar em consideração o poder, nível, ou circunstâncias externas de alguém, e tomando estas coisas em conta fazer alguma injustiça ou negligenciar alguma coisa
      5. pegar, escolher, selecionar
      6. iniciar, provar algo, fazer um julgamento de, experimentar
    2. receber (o que é dado), ganhar, conseguir, obter, ter de volta

    Sinônimos ver verbete 5877



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    πρῶτος


    (G4413)
    prōtos (pro'-tos)

    4413 πρωτος protos

    superlativo contraído de 4253; TDNT - 6:865,965; adj

    1. primeiro no tempo ou lugar
      1. em alguma sucessão de coisas ou pessoas
    2. primeiro na posição
      1. influência, honra
      2. chefe
      3. principal

        primeiro, no primeiro


    σπέρμα


    (G4690)
    spérma (sper'-mah)

    4690 σπερμα sperma

    de 4687; TDNT - 7:536,1065; n n

    1. do qual uma planta germina
      1. semente, i.e., grão ou núcleo que contém dentro de si o germe das futuras plantas
        1. dos grãos ou sementes semeadas
      2. metáf. semente, i.e., resíduo, ou alguns sobreviventes reservados como os embriões da próxima geração (assim como semente é guardada da colheita para ser semeada)
    2. sêmem viril
      1. produto deste sêmen, semente, filhos, descendência, prole
      2. família, tribo, posteridade
      3. qualquer coisa que possui força vital ou poder de gerar vida
        1. da divina energia do Santo Espírito que opera dentro da alma pela qual somos regenerados

    ἀποθνήσκω


    (G599)
    apothnḗskō (ap-oth-nace'-ko)

    599 αποθνησκω apothnesko

    de 575 e 2348; TDNT - 3:7,312; v

    1. morrer
      1. de morte natural do ser humano
      2. de morte violenta de seres humanos ou animais
      3. perecer por meio de algo
      4. de árvores que secam, de sementes que apodrecem quando plantadas
      5. de morte eterna, estar sujeito ao sofrimento eterno no inferno

    ἀδελφός


    (G80)
    adelphós (ad-el-fos')

    80 αδελφος adelphos

    de 1 (como uma partícula conectiva) e delphus (o ventre);

    TDNT 1:144,22; n m

    1. um irmão, quer nascido dos mesmos pais ou apenas do mesmo pai ou da mesma mãe
    2. tendo o mesmo antepassado nacional, pertencendo ao mesmo povo ou compatriota
    3. qualquer companheiro ou homem
    4. um fiel companheiro, unido ao outro pelo vínculo da afeição
    5. um associado no emprego ou escritório
    6. irmãos em Cristo
      1. seus irmãos pelo sangue
      2. todos os homens
      3. apóstolos
      4. Cristãos, como aqueles que são elevados para o mesmo lugar celestial

    ἀφίημι


    (G863)
    aphíēmi (af-ee'-ay-mee)

    863 αφιημι aphiemi

    de 575 e hiemi (enviar, uma forma intensiva de eimi, ir); TDNT - 1:509,88; v

    1. enviar para outro lugar
      1. mandar ir embora ou partir
        1. de um marido que divorcia sua esposa
      2. enviar, deixar, expelir
      3. deixar ir, abandonar, não interferir
        1. negligenciar
        2. deixar, não discutir agora, (um tópico)
          1. de professores, escritores e oradores
        3. omitir, negligenciar
      4. deixar ir, deixar de lado uma dívida, perdoar, remitir
      5. desistir, não guardar mais
    2. permitir, deixar, não interferir, dar uma coisa para uma pessoa
    3. partir, deixar alguém
      1. a fim de ir para outro lugar
      2. deixar alguém
      3. deixar alguém e abandoná-lo aos seus próprios anseios de modo que todas as reivindicações são abandonadas
      4. desertar sem razão
      5. partir deixando algo para trás
      6. deixar alguém ao não tomá-lo como companheiro
      7. deixar ao falecer, ficar atrás de alguém
      8. partir de modo que o que é deixado para trás possa ficar,
      9. abandonar, deixar destituído

    δεύτερος λαμβάνω αὐτός καί ἀποθνήσκω καί οὐδέ ἀφίημι αὐτός σπέρμα καί τρίτος ὡσαύτως
    Marcos 12: 21 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E o segundo a tomou e morreu, e nem este deixou descendência; e o terceiro da mesma maneira.
    Marcos 12: 21 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    4 de Abril de 30. Terça-feira
    G1208
    deúteros
    δεύτερος
    [o] segundo
    ([the] second)
    Adjetivo - nominativo feminino no singular
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2641
    kataleípō
    καταλείπω
    deixar para trás
    (having left)
    Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - nominativo masculino singular
    G2983
    lambánō
    λαμβάνω
    descendentes do terceiro filho de Canaã que vivia em ou próximo ao local de Jebus, o
    (the Jebusites)
    Substantivo
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4690
    spérma
    σπέρμα
    do qual uma planta germina
    (seed)
    Substantivo - neutro acusativo singular
    G5154
    trítos
    τρίτος
    cobre, bronze
    (as bronze)
    Substantivo
    G5615
    hōsaútōs
    ὡσαύτως
    Da mesma forma
    (likewise)
    Advérbio
    G599
    apothnḗskō
    ἀποθνήσκω
    estar irado, estar descontente, respirar de forma ofegante
    (was angry)
    Verbo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δεύτερος


    (G1208)
    deúteros (dyoo'-ter-os)

    1208 δευτερος deuteros

    como o comparativo de 1417; adj

    1. segundo, seguinte

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    καταλείπω


    (G2641)
    kataleípō (kat-al-i'-po)

    2641 καταλειπω kataleipo

    de 2596 e 3007; TDNT - 4:194,523; v

    1. deixar para trás
      1. partir de, deixar
        1. ser abandonado
      2. ordenar (alguém) a permanecer
      3. desistir de, deixar uma pessoa ou coisa à sua própria sorte pelo cessar de cuidá-la, abandonar, desamparar
      4. fazer sobrar, reservar, deixar permanecer
      5. como o nosso “deixar para trás”, usado de alguém que ao ser chamado não pode trazer outro consigo
        1. especialmente dos moribundos (deixar para trás)
      6. deixar para trás, desconsiderar
        1. daqueles que navegam e passam por um lugar sem parar

    λαμβάνω


    (G2983)
    lambánō (lam-ban'-o)

    2983 λαμβανω lambano

    forma prolongada de um verbo primário, que é usado apenas como um substituto em certos tempos; TDNT - 4:5,495; v

    1. pegar
      1. pegar com a mão, agarrar, alguma pessoa ou coisa a fim de usá-la
        1. pegar algo para ser carregado
        2. levar sobre si mesmo
      2. pegar a fim de levar
        1. sem a noção de violência, i.e., remover, levar
      3. pegar o que me pertence, levar para mim, tornar próprio
        1. reinvindicar, procurar, para si mesmo
          1. associar consigo mesmo como companhia, auxiliar
        2. daquele que quando pega não larga, confiscar, agarrar, apreender
        3. pegar pelo astúcia (nossa captura, usado de caçadores, pescadores, etc.), lograr alguém pela fraude
        4. pegar para si mesmo, agarrar, tomar posse de, i.e., apropriar-se
        5. capturar, alcançar, lutar para obter
        6. pegar um coisa esperada, coletar, recolher (tributo)
      4. pegar
        1. admitir, receber
        2. receber o que é oferecido
        3. não recusar ou rejeitar
        4. receber uma pessoa, tornar-se acessível a ela
        5. tomar em consideração o poder, nível, ou circunstâncias externas de alguém, e tomando estas coisas em conta fazer alguma injustiça ou negligenciar alguma coisa
      5. pegar, escolher, selecionar
      6. iniciar, provar algo, fazer um julgamento de, experimentar
    2. receber (o que é dado), ganhar, conseguir, obter, ter de volta

    Sinônimos ver verbete 5877


    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    σπέρμα


    (G4690)
    spérma (sper'-mah)

    4690 σπερμα sperma

    de 4687; TDNT - 7:536,1065; n n

    1. do qual uma planta germina
      1. semente, i.e., grão ou núcleo que contém dentro de si o germe das futuras plantas
        1. dos grãos ou sementes semeadas
      2. metáf. semente, i.e., resíduo, ou alguns sobreviventes reservados como os embriões da próxima geração (assim como semente é guardada da colheita para ser semeada)
    2. sêmem viril
      1. produto deste sêmen, semente, filhos, descendência, prole
      2. família, tribo, posteridade
      3. qualquer coisa que possui força vital ou poder de gerar vida
        1. da divina energia do Santo Espírito que opera dentro da alma pela qual somos regenerados

    τρίτος


    (G5154)
    trítos (tree'-tos)

    5154 τριτος tritos

    ordinal de 5140; TDNT - 8:216,1188; adj

    1. terceiro

    ὡσαύτως


    (G5615)
    hōsaútōs (ho-sow'-toce)

    5615 ωσαυτως hosautos

    de 5613 e um advérbio de 846; adv

    1. de modo semelhante, da mesma forma

    ἀποθνήσκω


    (G599)
    apothnḗskō (ap-oth-nace'-ko)

    599 αποθνησκω apothnesko

    de 575 e 2348; TDNT - 3:7,312; v

    1. morrer
      1. de morte natural do ser humano
      2. de morte violenta de seres humanos ou animais
      3. perecer por meio de algo
      4. de árvores que secam, de sementes que apodrecem quando plantadas
      5. de morte eterna, estar sujeito ao sofrimento eterno no inferno

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    καί λαμβάνω αὐτός ἑπτά οὐ ἀφίημι σπέρμα ἔσχατος πᾶς ἀποθνήσκω καί γυνή
    Marcos 12: 22 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E os sete a possuíram, sem deixar descendência; por fim, depois de todos, morreu também a mulher.
    Marcos 12: 22 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    4 de Abril de 30. Terça-feira
    G1135
    gynḗ
    γυνή
    esposa
    (wife)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G2033
    heptá
    ἑπτά
    sete
    (seven)
    Adjetivo - Feminino no Plural acusativo
    G2078
    éschatos
    ἔσχατος
    um dos dois reis de Midiã que comandaram a grande invasão da Palestina e finalmente
    (Zebah)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G4690
    spérma
    σπέρμα
    do qual uma planta germina
    (seed)
    Substantivo - neutro acusativo singular
    G599
    apothnḗskō
    ἀποθνήσκω
    estar irado, estar descontente, respirar de forma ofegante
    (was angry)
    Verbo
    G863
    aphíēmi
    ἀφίημι
    um comandante geteu procedente de Gate no exército de Davi
    (the Ittai)
    Substantivo


    γυνή


    (G1135)
    gynḗ (goo-nay')

    1135 γυνη gune

    provavelmente da raíz de 1096; TDNT - 1:776,134; n f

    1. mulher de qualquer idade, seja virgem, ou casada, ou viúva
    2. uma esposa
      1. de uma noiva

    ἑπτά


    (G2033)
    heptá (hep-tah')

    2033 επτα hepta

    número primário; TDNT - 2:627,249; n indecl

    1. sete

    ἔσχατος


    (G2078)
    éschatos (es'-khat-os)

    2078 εσχατως eschatos

    superlativo, provavelmente de 2192 (no sentido de contigüidade); TDNT - 2:697,264; adj

    1. extremo
      1. último no tempo ou no lugar
      2. último numa série de lugares
      3. último numa suceção temporal
    2. último
      1. último, referindo-se ao tempo
      2. referente a espaço, a parte extrema, o fim, da terra
      3. de posição, grau de valor, último, i.e., inferior

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    σπέρμα


    (G4690)
    spérma (sper'-mah)

    4690 σπερμα sperma

    de 4687; TDNT - 7:536,1065; n n

    1. do qual uma planta germina
      1. semente, i.e., grão ou núcleo que contém dentro de si o germe das futuras plantas
        1. dos grãos ou sementes semeadas
      2. metáf. semente, i.e., resíduo, ou alguns sobreviventes reservados como os embriões da próxima geração (assim como semente é guardada da colheita para ser semeada)
    2. sêmem viril
      1. produto deste sêmen, semente, filhos, descendência, prole
      2. família, tribo, posteridade
      3. qualquer coisa que possui força vital ou poder de gerar vida
        1. da divina energia do Santo Espírito que opera dentro da alma pela qual somos regenerados

    ἀποθνήσκω


    (G599)
    apothnḗskō (ap-oth-nace'-ko)

    599 αποθνησκω apothnesko

    de 575 e 2348; TDNT - 3:7,312; v

    1. morrer
      1. de morte natural do ser humano
      2. de morte violenta de seres humanos ou animais
      3. perecer por meio de algo
      4. de árvores que secam, de sementes que apodrecem quando plantadas
      5. de morte eterna, estar sujeito ao sofrimento eterno no inferno

    ἀφίημι


    (G863)
    aphíēmi (af-ee'-ay-mee)

    863 αφιημι aphiemi

    de 575 e hiemi (enviar, uma forma intensiva de eimi, ir); TDNT - 1:509,88; v

    1. enviar para outro lugar
      1. mandar ir embora ou partir
        1. de um marido que divorcia sua esposa
      2. enviar, deixar, expelir
      3. deixar ir, abandonar, não interferir
        1. negligenciar
        2. deixar, não discutir agora, (um tópico)
          1. de professores, escritores e oradores
        3. omitir, negligenciar
      4. deixar ir, deixar de lado uma dívida, perdoar, remitir
      5. desistir, não guardar mais
    2. permitir, deixar, não interferir, dar uma coisa para uma pessoa
    3. partir, deixar alguém
      1. a fim de ir para outro lugar
      2. deixar alguém
      3. deixar alguém e abandoná-lo aos seus próprios anseios de modo que todas as reivindicações são abandonadas
      4. desertar sem razão
      5. partir deixando algo para trás
      6. deixar alguém ao não tomá-lo como companheiro
      7. deixar ao falecer, ficar atrás de alguém
      8. partir de modo que o que é deixado para trás possa ficar,
      9. abandonar, deixar destituído

    ἔν ἀνάστασις οὖν ὅταν ἀνίστημι τίς αὐτός ἔσομαι γυνή γάρ ἑπτά αὐτός ἔχω γυνή
    Marcos 12: 23 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Portanto, na ressurreição, quando eles ressuscitarem, de qual deles será a mulher? Porque os sete a tiveram por mulher.
    Marcos 12: 23 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    4 de Abril de 30. Terça-feira
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1135
    gynḗ
    γυνή
    esposa
    (wife)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2033
    heptá
    ἑπτά
    sete
    (seven)
    Adjetivo - Feminino no Plural acusativo
    G2192
    échō
    ἔχω
    ter, i.e. segurar
    (holding)
    Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3752
    hótan
    ὅταν
    o 7o
    (and Carcas)
    Substantivo
    G386
    anástasis
    ἀνάστασις
    perpétuo, constante, perene, que flui
    (in strength)
    Adjetivo
    G450
    anístēmi
    ἀνίστημι
    um filho de Davi
    (and Eliada)
    Substantivo
    G5101
    tís
    τίς
    Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
    (who)
    Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    γυνή


    (G1135)
    gynḗ (goo-nay')

    1135 γυνη gune

    provavelmente da raíz de 1096; TDNT - 1:776,134; n f

    1. mulher de qualquer idade, seja virgem, ou casada, ou viúva
    2. uma esposa
      1. de uma noiva

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἑπτά


    (G2033)
    heptá (hep-tah')

    2033 επτα hepta

    número primário; TDNT - 2:627,249; n indecl

    1. sete

    ἔχω


    (G2192)
    échō (ekh'-o)

    2192 εχω echo

    incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

    1. ter, i.e. segurar
      1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
    2. ter, i.e., possuir
      1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
      2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
    3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
    4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
      1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅταν


    (G3752)
    hótan (hot'-an)

    3752 οταν hotan

    de 3753 e 302; partícula

    1. quando, sempre que, contanto que, tão logo que

    ἀνάστασις


    (G386)
    anástasis (an-as'-tas-is)

    386 αναστασις anastasis

    de 450; TDNT - 1:371,60; n f

    1. ato de levantar, levantar-se (p.e. de um assento)
    2. ressurreição dos mortos
      1. de Cristo
      2. de todos os homens no fim desta presente época
      3. a ressurreição de certas pessoas históricas que tiveram a vida restaurada (Hb 11:35)

    ἀνίστημι


    (G450)
    anístēmi (an-is'-tay-mee)

    450 ανιστημι anistemi

    de 303 e 2476; TDNT - 1:368,60; v

    1. fazer levantar, erguer-se
      1. levantar-se do repouso
      2. levantar-se dentre os mortos
      3. erguer-se, fazer nascer, fazer aparecer, mostrar
    2. levantar, ficar de pé
      1. de pessoas em posição horizontal, de pessoas deitadas no chão
      2. de pessoas sentadas
      3. daquelas que deixam um lugar para ir a outro
        1. daqueles que se preparam para uma jornada
      4. quando referindo-se aos mortos
    3. surgir, aparecer, manifestar-se
      1. de reis, profetas, sacerdotes, líderes de rebeldes
      2. daqueles que estão a ponto de iniciar uma conversa ou disputa com alguém, ou empreender algum negócio, ou tentar alguma coisa contra outros
      3. levantar-se contra alguém

    τίς


    (G5101)
    tís (tis)

    5101 τις tis

    τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    ἀποκρίνομαι ἔπω αὐτός Ἰησοῦς οὐ διά τοῦτο πλανάω μή εἴδω γραφή μηδέ δύναμις θεός
    Marcos 12: 24 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E Jesus, respondendo, disse-lhes: Porventura vós não errais em razão de não conhecerdes as escrituras, nem o poder de Deus?
    Marcos 12: 24 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    4 de Abril de 30. Terça-feira
    G1124
    graphḗ
    γραφή
    construir
    (building)
    Verbo
    G1223
    diá
    διά
    Através dos
    (through)
    Preposição
    G1411
    dýnamis
    δύναμις
    potência
    (power)
    Substantivo - Feminino no Singular nominativo
    G1492
    eídō
    εἴδω
    ver
    (knows)
    Verbo - Pretérito Perfeito do indicativo Ativo - 3ª pessoa do singular
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G3366
    mēdé
    μηδέ
    preço, valor, preciosidade, honra, esplendor, pompa
    (the honor)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G4105
    planáō
    πλανάω
    o antepassado de Semaías, o falso profeta que foi contratado contra Neemias por Tobias e
    ([was] Mehetabel)
    Substantivo
    G5346
    phēmí
    φημί
    tornar conhecido os pensamentos de alguém, declarar
    (Said)
    Verbo - Pretérito Imperfeito do indicativo Ativo - 3ª pessoa do singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γραφή


    (G1124)
    graphḗ (graf-ay')

    1124 γραφη graphe

    de afinidade incerta; TDNT - 1:749,128; n f

    1. escritura, coisa escrita
    2. a Escritura, usado para denotar tanto o livro em si como o seu conteúdo
    3. certa porção ou seção da Sagrada Escritura

    διά


    (G1223)
    diá (dee-ah')

    1223 δια dia

    preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

    1. através de
      1. de lugar
        1. com
        2. em, para
      2. de tempo
        1. por tudo, do começo ao fim
        2. durante
      3. de meios
        1. atrave/s, pelo
        2. por meio de
    2. por causa de
      1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
        1. por razão de
        2. por causa de
        3. por esta razão
        4. consequentemente, portanto
        5. por este motivo

    δύναμις


    (G1411)
    dýnamis (doo'-nam-is)

    1411 δυναμις dunamis

    de 1410; TDNT - 2:284,186; n f

    1. poder, força, habilidade
      1. poder inerente, poder que reside numa coisa pela virtude de sua natureza, ou que uma pessoa ou coisa mostra e desenvolve
      2. poder para realizar milagres
      3. poder moral e excelência de alma
      4. poder e influência própria dos ricos e afortunados
      5. poder e riquezas que crescem pelos números
      6. poder que consiste em ou basea-se em exércitos, forças, multidões

    Sinônimos ver verbete 5820


    εἴδω


    (G1492)
    eídō (i'-do)

    1492 ειδω eido ou οιδα oida

    palavra raíz; TDNT - 5:116, 673; v

    1. ver
      1. perceber com os olhos
      2. perceber por algum dos sentidos
      3. perceber, notar, discernir, descobrir
      4. ver
        1. i.e. voltar os olhos, a mente, a atenção a algo
        2. prestar atenção, observar
        3. tratar algo
          1. i.e. determinar o que deve ser feito a respeito de
        4. inspecionar, examinar
        5. olhar para, ver
      5. experimentar algum estado ou condição
      6. ver i.e. ter uma intrevista com, visitar
    2. conhecer
      1. saber a respeito de tudo
      2. saber, i.e. adquirir conhecimento de, entender, perceber
        1. a respeito de qualquer fato
        2. a força e significado de algo que tem sentido definido
        3. saber como, ter a habilidade de
      3. ter consideração por alguém, estimar, prestar atênção a (1Ts 5:12)

    Sinônimos ver verbete 5825


    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)

    μηδέ


    (G3366)
    mēdé (may-deh')

    3366 μηδε mede

    de 3361 e 1161; partícula

    1. e não, mas não, nem, não


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    πλανάω


    (G4105)
    planáō (plan-ah'-o)

    4105 πλαναω planao

    de 4106; TDNT - 6:228,857; v

    1. fazer algo ou alguém se desviar, desviar do caminho reto
      1. perder-se, vagar, perambular
    2. metáf.
      1. desencaminhar da verdade, conduzir ao erro, enganar
      2. ser induzido ao erro
      3. ser desviado do caminho de virtude, perder-se, pecar
      4. desviar-se ou afastar-se da verdade
        1. de heréticos
      5. ser conduzido ao erro e pecado

    φημί


    (G5346)
    phēmí (fay-mee')

    5346 φημι phemi

    propriamente, o mesmo que a raiz de 5457 e 5316; v

    tornar conhecido os pensamentos de alguém, declarar

    dizer


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    γάρ ὅταν ἀνίστημι ἐκ νεκρός οὔτε γαμέω οὔτε γαμίσκω ἀλλά εἰσί ὡς ἄγγελος ὁ ἔν οὐρανός
    Marcos 12: 25 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Porque, ao ressuscitarem dentre os mortos, eles nem se casam, nem se dão em casamento; mas são como os anjos que estão no céu.
    Marcos 12: 25 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    4 de Abril de 30. Terça-feira
    G1060
    gaméō
    γαμέω
    primogênito, primeiro filho
    (his firstborn)
    Substantivo
    G1061
    gamískō
    γαμίσκω
    primeiros frutos
    (of the firstfruits)
    Substantivo
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1537
    ek
    ἐκ
    o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
    (Gilgal)
    Substantivo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G235
    allá
    ἀλλά
    ir, ir embora, ir de uma parte para outra
    (is gone)
    Verbo
    G32
    ángelos
    ἄγγελος
    anjo / mensageiro
    (angel)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G3498
    nekrós
    νεκρός
    ser deixado, sobrar, restar, deixar
    (the remainder)
    Verbo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3752
    hótan
    ὅταν
    o 7o
    (and Carcas)
    Substantivo
    G3772
    ouranós
    οὐρανός
    cortar, cortar fora, derrubar, cortar uma parte do corpo, arrancar, eliminar, matar, fazer
    (be cut off)
    Verbo
    G3777
    oúte
    οὔτε
    nenhum
    (neither)
    Conjunção
    G450
    anístēmi
    ἀνίστημι
    um filho de Davi
    (and Eliada)
    Substantivo
    G5613
    hōs
    ὡς
    como / tão
    (as)
    Advérbio


    γαμέω


    (G1060)
    gaméō (gam-eh'-o)

    1060 γαμεω gameo

    de 1062; TDNT - 1:648,111; v

    1. contrair núpcias, tomar por esposa
      1. casar-se
      2. dar-se em casamento
    2. entregar uma filha em casamento

    γαμίσκω


    (G1061)
    gamískō (gam-is'-ko)

    1061 γαμισκω gamisko

    de 1062; v

    1. dar em casamento

    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐκ


    (G1537)
    ek (ek)

    1537 εκ ek ou εξ ex

    preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

    1. de dentro de, de, por, fora de

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἀλλά


    (G235)
    allá (al-lah')

    235 αλλα alla

    plural neutro de 243; conj

    1. mas
      1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
      2. uma objeção
      3. uma exceção
      4. uma restrição
      5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
      6. introduz uma transição para o assunto principal

    ἄγγελος


    (G32)
    ángelos (ang'-el-os)

    32 αγγελος aggelos

    de aggello [provavelmente derivado de 71, cf 34] (trazer notícias); TDNT 1:74,12; n m

    1. um mensageiro, embaixador, alguém que é enviado, um anjo, um mensageiro de Deus

    νεκρός


    (G3498)
    nekrós (nek-ros')

    3498 νεκρος nekros

    aparentemente de uma palavra primária nekus (cadáver); TDNT - 4:892,627; adj

    1. propriamente
      1. aquele que deu o seu último suspiro, sem vida
      2. falecido, morto, alguém de quem a alma esta no céu ou inferno
      3. destituído de vida, sem vida, inanimado
    2. metáf.
      1. espiritualmente morto
        1. destituído de vida que reconhece e é devotada a Deus, porque entreguou-se a transgressões e pecados
        2. inativo com respeito as feitos justos
      2. destituído de força ou poder, inativo, inoperante


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅταν


    (G3752)
    hótan (hot'-an)

    3752 οταν hotan

    de 3753 e 302; partícula

    1. quando, sempre que, contanto que, tão logo que

    οὐρανός


    (G3772)
    ouranós (oo-ran-os')

    3772 ουρανος ouranos

    talvez do mesmo que 3735 (da idéia de elevação); céu; TDNT - 5:497,736; n m

    1. espaço arqueado do firmamento com todas as coisas nele visíveis
      1. universo, mundo
      2. atmosfera ou firmamento, região onde estão as nuvens e se formam as tempestades, e onde o trovão e relâmpago são produzidos
      3. os céus siderais ou estrelados

        região acima dos céus siderais, a sede da ordem das coisas eternas e consumadamente perfeitas, onde Deus e outras criaturas celestes habitam


    οὔτε


    (G3777)
    oúte (oo'-teh)

    3777 ουτε oute

    de 3756 e 5037; adv

    1. nem, e não

    ἀνίστημι


    (G450)
    anístēmi (an-is'-tay-mee)

    450 ανιστημι anistemi

    de 303 e 2476; TDNT - 1:368,60; v

    1. fazer levantar, erguer-se
      1. levantar-se do repouso
      2. levantar-se dentre os mortos
      3. erguer-se, fazer nascer, fazer aparecer, mostrar
    2. levantar, ficar de pé
      1. de pessoas em posição horizontal, de pessoas deitadas no chão
      2. de pessoas sentadas
      3. daquelas que deixam um lugar para ir a outro
        1. daqueles que se preparam para uma jornada
      4. quando referindo-se aos mortos
    3. surgir, aparecer, manifestar-se
      1. de reis, profetas, sacerdotes, líderes de rebeldes
      2. daqueles que estão a ponto de iniciar uma conversa ou disputa com alguém, ou empreender algum negócio, ou tentar alguma coisa contra outros
      3. levantar-se contra alguém

    ὡς


    (G5613)
    hōs (hoce)

    5613 ως hos

    provavelmente do comparativo de 3739; adv

    1. como, a medida que, mesmo que, etc.

    περί ἐγείρω νεκρός οὐ ἀναγινώσκω ἔν βίβλος Μωσῆς ἐπί βάτος ὡς θεός αὐτός ἔπω λέγω ἐγώ θεός Ἀβραάμ θεός Ἰσαάκ καί θεός Ἰακώβ
    Marcos 12: 26 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E quanto aos mortos, que ressuscitarão; não lestes no livro de Moisés, como Deus lhe falou na sarça, dizendo: Eu sou o Deus de Abraão, e o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó?
    Marcos 12: 26 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    4 de Abril de 30. Terça-feira
    G11
    Abraám
    Ἀβραάμ
    ()
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1453
    egeírō
    ἐγείρω
    despertar, fazer levantar
    (having been awoken)
    Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Passivo - nominativo masculino Singular
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G1909
    epí
    ἐπί
    sobre, em cima de, em, perto de, perante
    (at [the time])
    Preposição
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2384
    Iakṓb
    Ἰακώβ
    visão
    (vision)
    Substantivo
    G2464
    Isaák
    Ἰσαάκ
    gálbano
    (and galbanum)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G314
    anaginṓskō
    ἀναγινώσκω
    atrás, seguinte, subseqüente, ocidental
    (after)
    Adjetivo
    G3475
    Mōseús
    Μωσεύς
    Moisés
    (Moses)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G3498
    nekrós
    νεκρός
    ser deixado, sobrar, restar, deixar
    (the remainder)
    Verbo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G4012
    perí
    περί
    um dos soldados das tropas de elite de Davi
    (Mebunnai)
    Substantivo
    G4459
    pōs
    πῶς
    dente, dente grande
    (the great teeth)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
    G942
    bátos
    βάτος
    um arbusto de brambola
    (a bramble bush)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo
    G976
    bíblos
    βίβλος
    [o] livro
    ([the] book)
    Substantivo - Feminino no Singular nominativo


    Ἀβραάμ


    (G11)
    Abraám (ab-rah-am')

    11 Αβρααμ Abraam

    de origem hebraica85 אברהם; TDNT 1:8,2; n pr m

    Abraão = “pai de uma multidão”

    1. o filho de Terá e o fundador da nação judaica.

    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    ἐγείρω


    (G1453)
    egeírō (eg-i'-ro)

    1453 εγειρω egeiro

    provavelmente semelhante a raíz de 58 (pela idéia de estar em controle das próprias faculdades); TDNT - 2:333,195; v

    1. despertar, fazer levantar
      1. despertar do sono, acordar
      2. despertar do sono da morte, chamar de volta da morte para a vida
      3. fazer levantar de um assento ou cama etc.
      4. levantar, produzir, fazer aparecer
        1. fazer aparecer, trazer diante do público
        2. levantar-se, insurgir-se contra alguém,
        3. levantar i.e. fazer nascer
        4. de construções, levantar, construir, erigir

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἐπί


    (G1909)
    epí (ep-ee')

    1909 επι epi

    uma raíz; prep

    sobre, em cima de, em, perto de, perante

    de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

    para, acima, sobre, em, através de, contra


    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    Ἰακώβ


    (G2384)
    Iakṓb (ee-ak-obe')

    2384 Ιακωβ Iakob

    de origem hebraica 3290 יעקב; TDNT - *,344; n pr m

    Jacó = “que pega no calcanhar ou suplantador”

    foi o segundo filho de Isaque

    pai de José, marido de Maria


    Ἰσαάκ


    (G2464)
    Isaák (ee-sah-ak')

    2464 Ισαακ Isaak

    de origem hebraica 3327 יצחק; TDNT - 3:191,*; n pr m

    Isaque = “para rir”

    1. filho de Abraão e Sara

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    ἀναγινώσκω


    (G314)
    anaginṓskō (an-ag-in-oce'-ko)

    314 αναγινωσκω anaginosko

    de 303 e 1097; TDNT - 1:343,55; v

    1. distinguir entre, reconhecer, conhecer acuradamente, admitir
    2. ler

    Μωσεύς


    (G3475)
    Mōseús (moce-yoos')

    3475 Μωσευς Moseus ou Μωσης Moses ou Μωυσης Mouses

    de origem hebraica 4872 משה; TDNT - 4:848,622; n pr m

    Moisés = “o que foi tirado”

    1. legislador do povo judaico e num certo sentido o fundador da religião judaica. Ele escreveu os primeiros cinco livros da Bíblia, comumente mencionados como os livros de Moisés.

    νεκρός


    (G3498)
    nekrós (nek-ros')

    3498 νεκρος nekros

    aparentemente de uma palavra primária nekus (cadáver); TDNT - 4:892,627; adj

    1. propriamente
      1. aquele que deu o seu último suspiro, sem vida
      2. falecido, morto, alguém de quem a alma esta no céu ou inferno
      3. destituído de vida, sem vida, inanimado
    2. metáf.
      1. espiritualmente morto
        1. destituído de vida que reconhece e é devotada a Deus, porque entreguou-se a transgressões e pecados
        2. inativo com respeito as feitos justos
      2. destituído de força ou poder, inativo, inoperante


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    περί


    (G4012)
    perí (per-ee')

    4012 περι peri

    da raiz de 4008; TDNT - 6:53,827; prep

    1. a respeito de, concernente a, por causa de, no interesse de, em torno de, junto a

    πῶς


    (G4459)
    pōs (poce)

    4459 πως pos

    advérbio da raiz de 4226, partícula interrogativa de modo; partícula

    1. como, de que maneira

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    βάτος


    (G942)
    bátos (bat'-os)

    942 βατος batos

    de derivação incerta; n m

    1. um espinheiro ou arbusto espinhoso

    βίβλος


    (G976)
    bíblos (bib'-los)

    976 βιβλος biblos

    raíz primitiva; TDNT - 1:615,106; n n

    1. um livro escrito, um registro, um rolo

    οὐ ἐστί θεός νεκρός ἀλλά θεός ζάω ὑμεῖς οὖν πλανάω πολύς πλανάω
    Marcos 12: 27 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Ele não é o Deus dos mortos, mas é o Deus dos vivos; portanto, vós errais grandemente.
    Marcos 12: 27 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    4 de Abril de 30. Terça-feira
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G2198
    záō
    ζάω
    viver, respirar, estar entre os vivos (não inanimado, não morto)
    (shall live)
    Verbo - futuro do indicativo médio - 3ª pessoa do singular
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G235
    allá
    ἀλλά
    ir, ir embora, ir de uma parte para outra
    (is gone)
    Verbo
    G3498
    nekrós
    νεκρός
    ser deixado, sobrar, restar, deixar
    (the remainder)
    Verbo
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G4105
    planáō
    πλανάω
    o antepassado de Semaías, o falso profeta que foi contratado contra Neemias por Tobias e
    ([was] Mehetabel)
    Substantivo
    G4183
    polýs
    πολύς
    um habitante de Moresete
    (the Morasthite)
    Adjetivo


    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ζάω


    (G2198)
    záō (dzah'-o)

    2198 ζαω zao

    um verbo primário; TDNT - 2:832,290; v

    1. viver, respirar, estar entre os vivos (não inanimado, não morto)
    2. gozar de vida real
      1. ter vida verdadeira
      2. ser ativo, abençoado, eterno no reino de Deus
    3. viver i.e. passar a vida, no modo de viver e de agir
      1. de mortais ou caráter
    4. água viva, que tem poder vital em si mesma e aplica suas qualidades à alma
    5. metáf. estar em pleno vigor
      1. ser novo, forte, eficiente,
      2. como adj. ativo, potente, eficaz

    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    ἀλλά


    (G235)
    allá (al-lah')

    235 αλλα alla

    plural neutro de 243; conj

    1. mas
      1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
      2. uma objeção
      3. uma exceção
      4. uma restrição
      5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
      6. introduz uma transição para o assunto principal

    νεκρός


    (G3498)
    nekrós (nek-ros')

    3498 νεκρος nekros

    aparentemente de uma palavra primária nekus (cadáver); TDNT - 4:892,627; adj

    1. propriamente
      1. aquele que deu o seu último suspiro, sem vida
      2. falecido, morto, alguém de quem a alma esta no céu ou inferno
      3. destituído de vida, sem vida, inanimado
    2. metáf.
      1. espiritualmente morto
        1. destituído de vida que reconhece e é devotada a Deus, porque entreguou-se a transgressões e pecados
        2. inativo com respeito as feitos justos
      2. destituído de força ou poder, inativo, inoperante

    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    πλανάω


    (G4105)
    planáō (plan-ah'-o)

    4105 πλαναω planao

    de 4106; TDNT - 6:228,857; v

    1. fazer algo ou alguém se desviar, desviar do caminho reto
      1. perder-se, vagar, perambular
    2. metáf.
      1. desencaminhar da verdade, conduzir ao erro, enganar
      2. ser induzido ao erro
      3. ser desviado do caminho de virtude, perder-se, pecar
      4. desviar-se ou afastar-se da verdade
        1. de heréticos
      5. ser conduzido ao erro e pecado

    πολύς


    (G4183)
    polýs (pol-oos')

    4183 πολυς polus

    que inclue as formas do substituto pollos; TDNT - 6:536,*; adj

    1. numeroso, muito, grande

    προσέρχομαι εἷς γραμματεύς ἀκούω συζητέω αὐτός εἴδω ὅτι αὐτός ἀποκρίνομαι καλῶς ἐπερωτάω αὐτός ποῖος ἐστί πρῶτος πᾶς ἐντολή
    Marcos 12: 28 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E vindo um dos escribas, ouvindo-os discutirem, e percebendo que lhes havia respondido bem, perguntou-lhe: Qual é o primeiro de todos os mandamentos?
    Marcos 12: 28 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    4 de Abril de 30. Terça-feira
    G1122
    grammateús
    γραμματεύς
    escrituário, escriba, esp. um servidor público, secretário, arquivista cujo ofício e
    (scribes)
    Substantivo - Masculino no Plurak acusativo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1520
    heîs
    εἷς
    uma
    (one)
    Adjetivo - nominativo feminino no singular
    G1785
    entolḗ
    ἐντολή
    ordem, comando, dever, preceito, injunção
    (commandments)
    Substantivo - Feminino no Plural genitivo
    G1905
    eperōtáō
    ἐπερωτάω
    um povo que habitava ao leste da Palestina, contra as quais as tribos de Rúben
    (the Hagarites)
    Substantivo
    G191
    akoúō
    ἀκούω
    ser idiota, louco
    (the foolish)
    Adjetivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2573
    kalōs
    καλῶς
    belamente, finamente, excelentemente, bem
    (good)
    Advérbio
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3708
    horáō
    ὁράω
    ira, irritação, provocação, aflição
    (of the provocation)
    Substantivo
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G4169
    poîos
    ποῖος
    lareira
    (the burning)
    Substantivo
    G4334
    prosérchomai
    προσέρχομαι
    lugar plano, retidão
    (of the plain)
    Substantivo
    G4413
    prōtos
    πρῶτος
    primeiro no tempo ou lugar
    (first)
    Adjetivo - Masculino no Singular nominativo
    G4802
    syzētéō
    συζητέω
    procurar ou examinar junto
    (to question)
    Verbo - presente infinitivo ativo
    G611
    apokrínomai
    ἀποκρίνομαι
    respondendo
    (answering)
    Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Passivo - nominativo masculino Singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γραμματεύς


    (G1122)
    grammateús (gram-mat-yooce')

    1122 γραμματευς grammateus

    de 1121; TDNT - 1:740,127; n m

    1. escrituário, escriba, esp. um servidor público, secretário, arquivista cujo ofício e influência não é a mesma em cada estado
    2. na Bíblia, pessoa versada na lei mosaica e nas sagradas escrituras, intérprete, professor. Os escribas examinavam as questões mais difíceis e delicadas da lei; acrescentavam à lei mosaica decisões sobre vários tipos, com a intenção de elucidar seu significado e extensão, e faziam isto em detrimento da religião. Como o conselho de homens experimentados na lei era necessário para o exame de causas e a solução de questões difíceis, eles tornavam-se membros do Sinédrio; são mencionados em conexão com os sacerdotes e anciãos do povo. Consultar um Dicionário Bíblico para mais informações a respeito dos escribas.
    3. professor religioso: tão instruído que da sua erudição e capacidade de ensinar podem redundar benefícios para o reino dos céus

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    εἷς


    (G1520)
    heîs (hice)

    1520 εις heis

    (incluindo o neutro [etc.] hen); TDNT - 2:434,214; numeral

    1. um

    ἐντολή


    (G1785)
    entolḗ (en-tol-ay')

    1785 εντολη entole

    de 1781; TDNT - 2:545,234; n f

    1. ordem, comando, dever, preceito, injunção
      1. aquilo que é prescrito para alguém em razão de seu ofício
    2. mandamento
      1. regra prescrita de acordo com o que um coisa é feita
        1. preceito relacionado com a linhagem, do preceito mosaico a respeito do sacerdócio
        2. eticamente usado dos mandamentos da lei mosaica ou da tradição judaica

    Sinônimos ver verbete 5918


    ἐπερωτάω


    (G1905)
    eperōtáō (ep-er-o-tah'-o)

    1905 επερωταω eperotao

    de 1909 e 2065; TDNT - 2:687,262; v

    1. abordar alguém com uma indagação, colocar uma questão para, inquirir de, perguntar, interrogar
    2. dirigir-se a alguém com um pedido ou demanda
      1. pedir ou demandar

    ἀκούω


    (G191)
    akoúō (ak-oo'-o)

    191 ακουω akouo

    uma raiz; TDNT - 1:216,34; v

    1. estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
    2. ouvir
      1. prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
      2. entender, perceber o sentido do que é dito
    3. ouvir alguma coisa
      1. perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
      2. conseguir aprender pela audição
      3. algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
      4. dar ouvido a um ensino ou a um professor
      5. compreender, entender

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    καλῶς


    (G2573)
    kalōs (kal-oce')

    2573 καλως kalos

    de 2570; adv

    1. belamente, finamente, excelentemente, bem
      1. corretamente, de forma a não deixar espaço para reclamação, bem, verdadeiramente
      2. excelentemente, nobremente, recomendável
      3. honrosamente, em honra
        1. em um bom lugar, confortável
      4. falar bem de alguém, fazer bem
      5. estar bem (daqueles que recuperaram a saúde)


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὁράω


    (G3708)
    horáō (hor-ah'-o)

    3708 οραω horao

    propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

    1. ver com os olhos
    2. ver com a mente, perceber, conhecer
    3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
    4. ver, olhar para
      1. dar atênção a, tomar cuidado
      2. cuidar de, dar atênção a

        Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

    Sinônimos ver verbete 5822


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    ποῖος


    (G4169)
    poîos (poy'-os)

    4169 ποιος poios

    da raiz de 4226 e 3634; pron

    1. de que tipo ou natureza

    προσέρχομαι


    (G4334)
    prosérchomai (pros-er'-khom-ahee)

    4334 προσερχομαι proserchomai

    de 4314 e 2064 (inclue seu substituto); TDNT - 2:683,257; v

    vir a, aproximar-se

    chegar perto de

    concordar com


    πρῶτος


    (G4413)
    prōtos (pro'-tos)

    4413 πρωτος protos

    superlativo contraído de 4253; TDNT - 6:865,965; adj

    1. primeiro no tempo ou lugar
      1. em alguma sucessão de coisas ou pessoas
    2. primeiro na posição
      1. influência, honra
      2. chefe
      3. principal

        primeiro, no primeiro


    συζητέω


    (G4802)
    syzētéō (sood-zay-teh'-o)

    4802 συζητεω suzeteo

    de 4862 e 2212; TDNT - 7:747,1099; v

    procurar ou examinar junto

    no NT, discutir, disputar, questionar


    ἀποκρίνομαι


    (G611)
    apokrínomai (ap-ok-ree'-nom-ahee)

    611 αποκρινομαι apokrinomai

    de 575 e krino; TDNT - 3:944,*; v

    1. responder a uma questão proposta
    2. começar a falar numa situação onde algo já aconteceu (dito ou feito) e a cujo acontecimento a fala se refere

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    ἀποκρίνομαι αὐτός Ἰησοῦς ὅτι πρῶτος πᾶς ἐντολή ἀκούω Ἰσραήλ κύριος ἡμῶν θεός ἐστί εἷς κύριος
    Marcos 12: 29 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E Jesus respondeu-lhe: O primeiro de todos os mandamentos é: Ouve, ó Israel, o ­Senhor nosso Deus é o único ­Senhor;
    Marcos 12: 29 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    4 de Abril de 30. Terça-feira
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1520
    heîs
    εἷς
    uma
    (one)
    Adjetivo - nominativo feminino no singular
    G191
    akoúō
    ἀκούω
    ser idiota, louco
    (the foolish)
    Adjetivo
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2474
    Israḗl
    Ἰσραήλ
    nome dado ao patriarca Jacó (e mantido por ele em adição ao seu nome anterior)
    (Israel)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G2962
    kýrios
    κύριος
    antes
    (before)
    Prepostos
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4413
    prōtos
    πρῶτος
    primeiro no tempo ou lugar
    (first)
    Adjetivo - Masculino no Singular nominativo
    G611
    apokrínomai
    ἀποκρίνομαι
    respondendo
    (answering)
    Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Passivo - nominativo masculino Singular


    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    εἷς


    (G1520)
    heîs (hice)

    1520 εις heis

    (incluindo o neutro [etc.] hen); TDNT - 2:434,214; numeral

    1. um

    ἀκούω


    (G191)
    akoúō (ak-oo'-o)

    191 ακουω akouo

    uma raiz; TDNT - 1:216,34; v

    1. estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
    2. ouvir
      1. prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
      2. entender, perceber o sentido do que é dito
    3. ouvir alguma coisa
      1. perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
      2. conseguir aprender pela audição
      3. algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
      4. dar ouvido a um ensino ou a um professor
      5. compreender, entender

    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    Ἰσραήλ


    (G2474)
    Israḗl (is-rah-ale')

    2474 Ισραηλ Israel

    de origem hebraica 3478 ישראל; TDNT - 3:356,372; adj

    Israel = “ele será um príncipe de Deus”

    nome dado ao patriarca Jacó (e mantido por ele em adição ao seu nome anterior)

    família ou descendentes de israel, a nação de Israel

    cristãos, o Israel de Deus (Gl 6:16), pois nem todos aqueles que são descendentes de sangue de Israel são verdadeiros israelitas, i.e., aqueles a quem Deus declara ser israelitas e escolhidos para salvação


    κύριος


    (G2962)
    kýrios (koo'-ree-os)

    2962 κυριος kurios

    de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

    1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
      1. o que possue e dispõe de algo
        1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
        2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
      2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
      3. título dado: a Deus, ao Messias

    Sinônimos ver verbete 5830



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    πρῶτος


    (G4413)
    prōtos (pro'-tos)

    4413 πρωτος protos

    superlativo contraído de 4253; TDNT - 6:865,965; adj

    1. primeiro no tempo ou lugar
      1. em alguma sucessão de coisas ou pessoas
    2. primeiro na posição
      1. influência, honra
      2. chefe
      3. principal

        primeiro, no primeiro


    ἀποκρίνομαι


    (G611)
    apokrínomai (ap-ok-ree'-nom-ahee)

    611 αποκρινομαι apokrinomai

    de 575 e krino; TDNT - 3:944,*; v

    1. responder a uma questão proposta
    2. começar a falar numa situação onde algo já aconteceu (dito ou feito) e a cujo acontecimento a fala se refere

    ἀγαπάω κύριος σοῦ θεός ἐκ ὅλος σοῦ καρδία ἐκ ὅλος σοῦ ψυχή ἐκ ὅλος σοῦ διάνοια καί ἐκ ὅλος σοῦ ἰσχύς
    Marcos 12: 30 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    e tu amarás o ­Senhor teu Deus com todo o teu coração, e com toda tua alma, e com toda a tua mente, e com toda a tua força; este é o primeiro mandamento.
    Marcos 12: 30 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    4 de Abril de 30. Terça-feira
    G1271
    diánoia
    διάνοια
    um líder gileadita que ajudou Davi a derrotar a rebelião de Absalão
    (and the Barzillai)
    Substantivo
    G1537
    ek
    ἐκ
    o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
    (Gilgal)
    Substantivo
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2479
    ischýs
    ἰσχύς
    habilidade, força, vigor, poder
    (strength)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo
    G25
    agapáō
    ἀγαπάω
    com respeito às pessoas
    (You shall love)
    Verbo - futuro do indicativo ativo - 2ª pessoa do singular
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2588
    kardía
    καρδία
    coração
    (in heart)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G2962
    kýrios
    κύριος
    antes
    (before)
    Prepostos
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3650
    hólos
    ὅλος
    tudo
    (all)
    Adjetivo - dativo feminino no singular
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5590
    psychḗ
    ψυχή
    ficar tempestuoso, enfurecer
    (and was very troubled)
    Verbo


    διάνοια


    (G1271)
    diánoia (dee-an'-oy-ah)

    1271 διανοια dianoia

    de 1223 e 3563; TDNT - 4:963,636; n f

    1. mente como centro das habilidades intelectuais, afetivas e volitivas
    2. entendimento
    3. mente, i.e. espírito, meio de expressão do pensamentos e do afeto
    4. pensamentos, tanto bons quanto maus

    Sinônimos ver verbete 5917


    ἐκ


    (G1537)
    ek (ek)

    1537 εκ ek ou εξ ex

    preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

    1. de dentro de, de, por, fora de

    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    ἰσχύς


    (G2479)
    ischýs (is-khoos')

    2479 ισχυς ischus

    de um derivado de (força, cf eschon, uma forma de 2192); TDNT - 3:397,378; n f

    1. habilidade, força, vigor, poder

    Sinônimos ver verbete 5820


    ἀγαπάω


    (G25)
    agapáō (ag-ap-ah'-o)

    25 αγαπαω agapao

    Talvez de agan (muito) [ou cf 5689 עגב]; TDNT 1:21,5; v

    1. com respeito às pessoas
      1. receber com alegria, acolher, gostar muito de, amar ternamente
    2. com respeito às coisas
      1. estar satisfeito, estar contente sobre ou com as coisas

    Sinônimos ver verbete 5914


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    καρδία


    (G2588)
    kardía (kar-dee'-ah)

    2588 καρδια kardia

    forma prolongada da palavra primária kar (Latim, cor “coração”); TDNT - 3:605,415; n f

    1. coração
      1. aquele orgão do corpo do animal que é o centro da circulação do sangue, e por isso foi considerado como o assento da vida física
      2. denota o centro de toda a vida física e espiritual

      1. o vigor e o sentido da vida física
      2. o centro e lugar da vida espiritual
        1. a alma ou a mente, como fonte e lugar dos pensamentos, paixões, desejos, apetites, afeições, propósitos, esforços
        2. do entendimento, a faculdade e o lugar da inteligência
        3. da vontade e caráter
        4. da alma na medida em que é afetada de um modo ruim ou bom, ou da alma como o lugar das sensibilidades, afeições, emoções, desejos, apetites, paixões
      3. do meio ou da parte central ou interna de algo, ainda que seja inanimado

    κύριος


    (G2962)
    kýrios (koo'-ree-os)

    2962 κυριος kurios

    de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

    1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
      1. o que possue e dispõe de algo
        1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
        2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
      2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
      3. título dado: a Deus, ao Messias

    Sinônimos ver verbete 5830



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅλος


    (G3650)
    hólos (hol'-os)

    3650 ολος holos

    palavra primária; TDNT - 5:174,682; adj

    1. tudo, inteiro, completamente

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    ψυχή


    (G5590)
    psychḗ (psoo-khay')

    5590 ψυχη psuche

    de 5594; TDNT - 9:608,1342; n f

    1. respiração
      1. fôlego da vida
        1. força vital que anima o corpo e é reconhecida pela respiração
          1. de animais
          2. de pessoas
      2. vida
      3. aquilo no qual há vida
        1. ser vivo, alma vivente
    2. alma
      1. o lugar dos sentimentos, desejos, afeições, aversões (nosso coração, alma etc.)
      2. a alma (humana) na medida em que é constituída por Deus; pelo uso correto da ajuda oferecida por Deus, pode alcançar seu o seu mais alto fim e eterna e segura bemaventurança. A alma considerada como um ser moral designado para vida eterna
      3. a alma como uma essência que difere do corpo e não é dissolvida pela morte (distinta de outras partes do corpo)

    δεύτερος ὅμοιος οὗτος ἀγαπάω σοῦ πλησίον ὡς σεαυτοῦ οὐ ἐστί ἄλλος ἐντολή μείζων τούτων
    Marcos 12: 31 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E o segundo é semelhante, a este: Tu amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes.
    Marcos 12: 31 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    4 de Abril de 30. Terça-feira
    G1208
    deúteros
    δεύτερος
    [o] segundo
    ([the] second)
    Adjetivo - nominativo feminino no singular
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1785
    entolḗ
    ἐντολή
    ordem, comando, dever, preceito, injunção
    (commandments)
    Substantivo - Feminino no Plural genitivo
    G243
    állos
    ἄλλος
    outro, diferente
    (another)
    Adjetivo - Feminino no Singular genitivo
    G25
    agapáō
    ἀγαπάω
    com respeito às pessoas
    (You shall love)
    Verbo - futuro do indicativo ativo - 2ª pessoa do singular
    G3173
    mégas
    μέγας
    só, só um, solitário, um
    (only)
    Adjetivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G4139
    plēsíon
    πλησίον
    vizinho
    (neighbor)
    Advérbio
    G4572
    seautoû
    σεαυτοῦ
    um exilado dos filhos de Bani que mandou embora uma esposa estrangeira na época de
    (Maadai)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5613
    hōs
    ὡς
    como / tão
    (as)
    Advérbio


    δεύτερος


    (G1208)
    deúteros (dyoo'-ter-os)

    1208 δευτερος deuteros

    como o comparativo de 1417; adj

    1. segundo, seguinte

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐντολή


    (G1785)
    entolḗ (en-tol-ay')

    1785 εντολη entole

    de 1781; TDNT - 2:545,234; n f

    1. ordem, comando, dever, preceito, injunção
      1. aquilo que é prescrito para alguém em razão de seu ofício
    2. mandamento
      1. regra prescrita de acordo com o que um coisa é feita
        1. preceito relacionado com a linhagem, do preceito mosaico a respeito do sacerdócio
        2. eticamente usado dos mandamentos da lei mosaica ou da tradição judaica

    Sinônimos ver verbete 5918


    ἄλλος


    (G243)
    állos (al'-los)

    243 αλλος allos

    uma palavra primária; TDNT - 1:264,43; adj

    1. outro, diferente

    Sinônimos ver verbete 5806


    ἀγαπάω


    (G25)
    agapáō (ag-ap-ah'-o)

    25 αγαπαω agapao

    Talvez de agan (muito) [ou cf 5689 עגב]; TDNT 1:21,5; v

    1. com respeito às pessoas
      1. receber com alegria, acolher, gostar muito de, amar ternamente
    2. com respeito às coisas
      1. estar satisfeito, estar contente sobre ou com as coisas

    Sinônimos ver verbete 5914


    μέγας


    (G3173)
    mégas (meg'-as)

    3173 μεγας megas

    [incluindo as formas prolongadas, feminino megale, plural megaloi, etc., cf também 3176, 3187]; TDNT - 4:529,573; adj

    1. grande
      1. da forma externa ou aparência sensível das coisas (ou de pessoas)
        1. em particular, de espaço e suas dimensões, com referência a
          1. massa e peso: grande
          2. limite e extensão: largo, espaçoso
          3. medida e altura: longo
          4. estatura e idade: grande, velho
      2. de número e quantidade: numeroso, grande, abundante
      3. de idade: o mais velho
      4. usado para intensidade e seus graus: com grande esforço, da afeições e emoções da mente, de eventos naturais que afetam poderosamente os sentidos: violento, poderoso, forte
    2. atribuído de grau, que pertence a
      1. pessoas, eminentes pela habilidade, virtude, autoridade, poder
      2. coisas altamente estimadas por sua importância: de grande momento, de grande peso, importância
      3. algo para ser altamente estimado por sua excelência: excelente
    3. esplêndido, preparado numa grande escala, digno
    4. grandes coisas
      1. das bênçãos preeminentes de Deus
      2. de coisas que excedem os limites de um ser criado, coisas arrogantes (presunçosas) cheio de arrogância, depreciador da majestade de Deus


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    πλησίον


    (G4139)
    plēsíon (play-see'-on)

    4139 πλησιον plesion

    neutro de um derivado de pelas (próximo); TDNT - 6:311,872; adv

    1. vizinho
      1. amigo
      2. qualquer outra pessoa, onde duas estão envolvidas, o outro (teu companheiro, teu vizinho), de acordo com os judeus, qualquer membro da nação e comunidade hebraica
      3. de acordo com Cristo, qualquer outra pessoa, não importa de que nação ou religião, com quem se vive ou com quem se encontra

    σεαυτοῦ


    (G4572)
    seautoû (seh-ow-too')

    4572 σεαυτου seautou

    caso genitivo de 4571 e 846; pron

    1. te, ti mesmo

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    ὡς


    (G5613)
    hōs (hoce)

    5613 ως hos

    provavelmente do comparativo de 3739; adv

    1. como, a medida que, mesmo que, etc.

    ἔπω αὐτός γραμματεύς καλῶς διδάσκαλος ἐπί ἀλήθεια ἔπω ὅτι αὐτός ἐστί εἷς καί οὐ ἐστί ἄλλος πλήν αὐτός
    Marcos 12: 32 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E o escriba lhe disse: Bem, Mestre, tu disseste a verdade; pois há um único Deus, e não há outro além dele;
    Marcos 12: 32 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    4 de Abril de 30. Terça-feira
    G1122
    grammateús
    γραμματεύς
    escrituário, escriba, esp. um servidor público, secretário, arquivista cujo ofício e
    (scribes)
    Substantivo - Masculino no Plurak acusativo
    G1320
    didáskalos
    διδάσκαλος
    carne
    (the flesh)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1520
    heîs
    εἷς
    uma
    (one)
    Adjetivo - nominativo feminino no singular
    G1909
    epí
    ἐπί
    sobre, em cima de, em, perto de, perante
    (at [the time])
    Preposição
    G225
    alḗtheia
    ἀλήθεια
    verdade
    (truth)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G243
    állos
    ἄλλος
    outro, diferente
    (another)
    Adjetivo - Feminino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2573
    kalōs
    καλῶς
    belamente, finamente, excelentemente, bem
    (good)
    Advérbio
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G4133
    plḗn
    πλήν
    vara, travessão de canga
    (the bands)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γραμματεύς


    (G1122)
    grammateús (gram-mat-yooce')

    1122 γραμματευς grammateus

    de 1121; TDNT - 1:740,127; n m

    1. escrituário, escriba, esp. um servidor público, secretário, arquivista cujo ofício e influência não é a mesma em cada estado
    2. na Bíblia, pessoa versada na lei mosaica e nas sagradas escrituras, intérprete, professor. Os escribas examinavam as questões mais difíceis e delicadas da lei; acrescentavam à lei mosaica decisões sobre vários tipos, com a intenção de elucidar seu significado e extensão, e faziam isto em detrimento da religião. Como o conselho de homens experimentados na lei era necessário para o exame de causas e a solução de questões difíceis, eles tornavam-se membros do Sinédrio; são mencionados em conexão com os sacerdotes e anciãos do povo. Consultar um Dicionário Bíblico para mais informações a respeito dos escribas.
    3. professor religioso: tão instruído que da sua erudição e capacidade de ensinar podem redundar benefícios para o reino dos céus

    διδάσκαλος


    (G1320)
    didáskalos (did-as'-kal-os)

    1320 διδασκαλος didaskalos

    de 1321; TDNT - 2:148,161; n m

    1. professor
    2. no NT, alguém que ensina a respeito das coisas de Deus, e dos deveres do homem
      1. alguém que é qualificado para ensinar, ou que pensa desta maneira
      2. os mestres da religião judaica
      3. daqueles que pelo seu imenso poder como mestres atraem multidões, i.e., João Batista, Jesus
      4. pela sua autoridade, usado por Jesus para referir-se a si mesmo como aquele que mostrou aos homens o caminho da salvação
      5. dos apóstolos e de Paulo
      6. daqueles que, nas assembléias religiosas dos cristãos, encarregavam-se de ensinar, assistidos pelo Santo Espírito
      7. de falsos mestres entre os cristãos

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    εἷς


    (G1520)
    heîs (hice)

    1520 εις heis

    (incluindo o neutro [etc.] hen); TDNT - 2:434,214; numeral

    1. um

    ἐπί


    (G1909)
    epí (ep-ee')

    1909 επι epi

    uma raíz; prep

    sobre, em cima de, em, perto de, perante

    de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

    para, acima, sobre, em, através de, contra


    ἀλήθεια


    (G225)
    alḗtheia (al-ay'-thi-a)

    225 αληθεια aletheia

    de 227; TDNT - 1:232,37; n f

    1. objetivamente
      1. que é verdade em qualquer assunto em consideração
        1. verdadeiramente, em verdade, de acordo com a verdade
        2. de uma verdade, em realidade, de fato, certamente
      2. que é verdade em coisas relativas a Deus e aos deveres do ser humano, verdade moral e religiosa
        1. na maior extensão
        2. a verdadeira noção de Deus que é revelada à razão humana sem sua intervenção sobrenatural
      3. a verdade tal como ensinada na religião cristã, com respeito a Deus e a execução de seus propósitos através de Cristo, e com respeito aos deveres do homem, opondo-se igualmente às superstições dos gentios e às invenções dos judeus, e às opiniões e preceitos de falsos mestres até mesmo entre cristãos
    2. subjetivamente
      1. verdade como excelência pessoal
        1. sinceridade de mente, livre de paixão, pretensão, simulação, falsidade, engano

    ἄλλος


    (G243)
    állos (al'-los)

    243 αλλος allos

    uma palavra primária; TDNT - 1:264,43; adj

    1. outro, diferente

    Sinônimos ver verbete 5806


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    καλῶς


    (G2573)
    kalōs (kal-oce')

    2573 καλως kalos

    de 2570; adv

    1. belamente, finamente, excelentemente, bem
      1. corretamente, de forma a não deixar espaço para reclamação, bem, verdadeiramente
      2. excelentemente, nobremente, recomendável
      3. honrosamente, em honra
        1. em um bom lugar, confortável
      4. falar bem de alguém, fazer bem
      5. estar bem (daqueles que recuperaram a saúde)

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    πλήν


    (G4133)
    plḗn (plane)

    4133 πλην plen

    de 4119; adv

    além disso, além de, mas, todavia

    salvo, exceto, somente


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    καί ἀγαπάω αὐτός ἐκ ὅλος καρδία καί ἐκ ὅλος σύνεσις καί ἐκ ὅλος ἰσχύς καί ἀγαπάω πλησίον ὡς ἑαυτού ἐστί πλείων πᾶς ὁλοκαύτωμα καί θυσία
    Marcos 12: 33 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    e amá-lo com todo o coração, com toda a compreensão, e com toda a alma, e com toda a força, e de amar ao seu próximo como a si mesmo, é mais do que todas as ofertas queimadas e sacrifícios.
    Marcos 12: 33 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    4 de Abril de 30. Terça-feira
    G1438
    heautoû
    ἑαυτοῦ
    cortar, talhar, picar, derrubar, separar, cortar em dois, raspar
    (cut down)
    Verbo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1537
    ek
    ἐκ
    o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
    (Gilgal)
    Substantivo
    G2378
    thysía
    θυσία
    um sacrifício
    (a sacrifice)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G2479
    ischýs
    ἰσχύς
    habilidade, força, vigor, poder
    (strength)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo
    G25
    agapáō
    ἀγαπάω
    com respeito às pessoas
    (You shall love)
    Verbo - futuro do indicativo ativo - 2ª pessoa do singular
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2588
    kardía
    καρδία
    coração
    (in heart)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3646
    holokaútōma
    ὁλοκαύτωμα
    cominho
    (and the cummin)
    Substantivo
    G3650
    hólos
    ὅλος
    tudo
    (all)
    Adjetivo - dativo feminino no singular
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G4053
    perissós
    περισσός
    (their clods)
    Substantivo
    G4139
    plēsíon
    πλησίον
    vizinho
    (neighbor)
    Advérbio
    G4907
    sýnesis
    σύνεσις
    ato de correr junto com, ato de fluir ao mesmo tempo que
    (understanding)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo
    G5613
    hōs
    ὡς
    como / tão
    (as)
    Advérbio
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    ἑαυτοῦ


    (G1438)
    heautoû (heh-ow-too')

    1438 εαυτου heautou

    (incluindo todos os outros casos)

    de um pronome reflexivo que caiu em desuso e o caso genitivo (caso dativo ou acusativo) de 846; pron

    1. ele mesmo, ela mesma, a si mesmo, eles ou elas mesmos, a si próprios

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐκ


    (G1537)
    ek (ek)

    1537 εκ ek ou εξ ex

    preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

    1. de dentro de, de, por, fora de

    θυσία


    (G2378)
    thysía (thoo-see'-ah)

    2378 θυσια thusia

    de 2380; TDNT - 3:180,342; n f

    1. sacrifício, vítima

    ἰσχύς


    (G2479)
    ischýs (is-khoos')

    2479 ισχυς ischus

    de um derivado de (força, cf eschon, uma forma de 2192); TDNT - 3:397,378; n f

    1. habilidade, força, vigor, poder

    Sinônimos ver verbete 5820


    ἀγαπάω


    (G25)
    agapáō (ag-ap-ah'-o)

    25 αγαπαω agapao

    Talvez de agan (muito) [ou cf 5689 עגב]; TDNT 1:21,5; v

    1. com respeito às pessoas
      1. receber com alegria, acolher, gostar muito de, amar ternamente
    2. com respeito às coisas
      1. estar satisfeito, estar contente sobre ou com as coisas

    Sinônimos ver verbete 5914


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    καρδία


    (G2588)
    kardía (kar-dee'-ah)

    2588 καρδια kardia

    forma prolongada da palavra primária kar (Latim, cor “coração”); TDNT - 3:605,415; n f

    1. coração
      1. aquele orgão do corpo do animal que é o centro da circulação do sangue, e por isso foi considerado como o assento da vida física
      2. denota o centro de toda a vida física e espiritual

      1. o vigor e o sentido da vida física
      2. o centro e lugar da vida espiritual
        1. a alma ou a mente, como fonte e lugar dos pensamentos, paixões, desejos, apetites, afeições, propósitos, esforços
        2. do entendimento, a faculdade e o lugar da inteligência
        3. da vontade e caráter
        4. da alma na medida em que é afetada de um modo ruim ou bom, ou da alma como o lugar das sensibilidades, afeições, emoções, desejos, apetites, paixões
      3. do meio ou da parte central ou interna de algo, ainda que seja inanimado


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὁλοκαύτωμα


    (G3646)
    holokaútōma (hol-ok-ow'-to-mah)

    3646 ολοκαυτωμα holokautoma

    de um derivado de um composto de 3650 e um derivado de 2545; n n

    1. oferta totalmente queimada
      1. a vítima inteira é queimada (não somente uma parte, como outras vítimas)

    ὅλος


    (G3650)
    hólos (hol'-os)

    3650 ολος holos

    palavra primária; TDNT - 5:174,682; adj

    1. tudo, inteiro, completamente

    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    περισσός


    (G4053)
    perissós (per-is-sos')

    4053 περισσος perissos

    de 4012 (no sentido de além); TDNT - 6:61,828; adj

    1. que excede algum número ou medida ou posição ou necessidade
      1. sobre e acima, mais do que é necessário, super adicionado
        1. que excede, abundantemente, supremamente
        2. algo a mais, mais, muito mais que tudo, mais claramente
      2. superior, extraordinário, excelente, incomum
        1. preeminência, superioridade, vantagem, mais eminente, mais extraordinário, mais excelente

    πλησίον


    (G4139)
    plēsíon (play-see'-on)

    4139 πλησιον plesion

    neutro de um derivado de pelas (próximo); TDNT - 6:311,872; adv

    1. vizinho
      1. amigo
      2. qualquer outra pessoa, onde duas estão envolvidas, o outro (teu companheiro, teu vizinho), de acordo com os judeus, qualquer membro da nação e comunidade hebraica
      3. de acordo com Cristo, qualquer outra pessoa, não importa de que nação ou religião, com quem se vive ou com quem se encontra

    σύνεσις


    (G4907)
    sýnesis (soon'-es-is)

    4907 συνεσις sunesis

    de 4920; TDNT - 7:888,1119; n f

    1. ato de correr junto com, ato de fluir ao mesmo tempo que
    2. conhecimento
      1. entendimento
      2. o entendimento, i.e., a mente, na medida em que compreende

    Sinônimos ver verbete 5826


    ὡς


    (G5613)
    hōs (hoce)

    5613 ως hos

    provavelmente do comparativo de 3739; adv

    1. como, a medida que, mesmo que, etc.

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    εἴδω Ἰησοῦς ὅτι ἀποκρίνομαι νουνεχῶς ἔπω αὐτός οὐ εἶ μακράν ἀπό βασιλεία θεός καί οὐδείς οὐκέτι τολμάω ἐπερωτάω αὐτός
    Marcos 12: 34 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E Jesus, vendo que havia respondido sabiamente, disse-lhe: Tu não estás longe do reino de Deus. E nenhum homem depois disso ousou fazer-lhe pergunta alguma.
    Marcos 12: 34 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    4 de Abril de 30. Terça-feira
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1905
    eperōtáō
    ἐπερωτάω
    um povo que habitava ao leste da Palestina, contra as quais as tribos de Rúben
    (the Hagarites)
    Substantivo
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3112
    makrán
    μακράν
    rei de Judá, filho de Jeoaquim, e o penúltimo rei de Judá antes do cativeiro babilônico;
    (of Jehoiachin)
    Substantivo
    G3562
    nounechōs
    νουνεχῶς
    um governante levita na época de Ezequias
    (that Cononiah)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3708
    horáō
    ὁράω
    ira, irritação, provocação, aflição
    (of the provocation)
    Substantivo
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G3762
    oudeís
    οὐδείς
    uma habitante (mulher) do Carmelo
    (Carmelitess)
    Adjetivo
    G3765
    oukéti
    οὐκέτι
    não mais
    (no longer)
    Advérbio
    G5111
    tolmáō
    τολμάω
    (Peal) fugir
    (get away)
    Verbo
    G575
    apó
    ἀπό
    onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
    (and where)
    Advérbio
    G611
    apokrínomai
    ἀποκρίνομαι
    respondendo
    (answering)
    Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Passivo - nominativo masculino Singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
    G932
    basileía
    βασιλεία
    um rubenita que demarcou o limite entre Judá e Benjamim com uma pedra
    (of Bohan)
    Substantivo


    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐπερωτάω


    (G1905)
    eperōtáō (ep-er-o-tah'-o)

    1905 επερωταω eperotao

    de 1909 e 2065; TDNT - 2:687,262; v

    1. abordar alguém com uma indagação, colocar uma questão para, inquirir de, perguntar, interrogar
    2. dirigir-se a alguém com um pedido ou demanda
      1. pedir ou demandar

    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μακράν


    (G3112)
    makrán (mak-ran')

    3112 μακραν makran

    feminino acusativo singular de 3117 (3598 sendo subententido); TDNT - 4:372,549; adv

    longe, a grande distância

    longe de


    νουνεχῶς


    (G3562)
    nounechōs (noon-ekh-oce')

    3562 νουνεχως nounechos

    de um comparativo do caso acusativo de 3563 e 2192; TDNT - 2:816,*; adv

    1. sabiamente, discretamente, prudentemente


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὁράω


    (G3708)
    horáō (hor-ah'-o)

    3708 οραω horao

    propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

    1. ver com os olhos
    2. ver com a mente, perceber, conhecer
    3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
    4. ver, olhar para
      1. dar atênção a, tomar cuidado
      2. cuidar de, dar atênção a

        Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

    Sinônimos ver verbete 5822


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    οὐδείς


    (G3762)
    oudeís (oo-dice')

    3762 ουδεις oudeis incluindo feminino ουδεμια oudemia e neutro ουδεν ouden

    de 3761 e 1520; pron

    1. ninguém, nada

    οὐκέτι


    (G3765)
    oukéti (ook-et'-ee)

    3765 ουκετι ouketi também (separadamente) ουκ ετι ouk eti

    de 3756 e 2089; adv

    1. não mais, nem mais, já não mais

    τολμάω


    (G5111)
    tolmáō (tol-mah'-o)

    5111 τολμαω tolmao

    de tolma (audácia, provavelmente em si mesmo da raiz de 5056 pela idéia de conduta extrema); TDNT - 8:181,1183; v

    não temer ou afastar-se por medo

    sofrer, tolerar

    expor-se a

    ser corajoso

    conduzir-se corajosamente, comportar-se ousadamente


    ἀπό


    (G575)
    apó (apo')

    575 απο apo apo’

    partícula primária; preposição

    1. de separação
      1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
      2. de separação de uma parte do todo
        1. quando de um todo alguma parte é tomada
      3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
      4. de um estado de separação. Distância
        1. física, de distância de lugar
        2. tempo, de distância de tempo
    2. de origem
      1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
      2. de origem de uma causa

    ἀποκρίνομαι


    (G611)
    apokrínomai (ap-ok-ree'-nom-ahee)

    611 αποκρινομαι apokrinomai

    de 575 e krino; TDNT - 3:944,*; v

    1. responder a uma questão proposta
    2. começar a falar numa situação onde algo já aconteceu (dito ou feito) e a cujo acontecimento a fala se refere

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    βασιλεία


    (G932)
    basileía (bas-il-i'-ah)

    932 βασιλεια basileia

    de 935; TDNT - 1:579,97; n f

    1. poder real, realeza, domínio, governo
      1. não confundir com um reino que existe na atualidade. Referência ao direito ou autoridade para governar sobre um reino
      2. do poder real de Jesus como o Messias triunfante
      3. do poder real e da dignidade conferida aos cristãos no reino do Messias
    2. um reino, o território sujeito ao governo de um rei
    3. usado no N.T. para referir-se ao reinado do Messias

    Ἰησοῦς διδάσκω ἔν ἱερόν ἀποκρίνομαι λέγω πῶς λέγω γραμματεύς ὅτι Χριστός ἐστί υἱός Δαβίδ
    Marcos 12: 35 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E Jesus respondeu e disse, enquanto ensinava no templo: Como dizem os escribas que Cristo é o filho de Davi?
    Marcos 12: 35 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    4 de Abril de 30. Terça-feira
    G1122
    grammateús
    γραμματεύς
    escrituário, escriba, esp. um servidor público, secretário, arquivista cujo ofício e
    (scribes)
    Substantivo - Masculino no Plurak acusativo
    G1138
    Dabíd
    Δαβίδ
    um levita da época de Neemias
    (Bunni)
    Substantivo
    G1321
    didáskō
    διδάσκω
    carne
    (flesh)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2411
    hierón
    ἱερόν
    líder de uma família de filhos de escravos de Salomão que retornaram do exílio com
    (of Hattil)
    Substantivo
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4459
    pōs
    πῶς
    dente, dente grande
    (the great teeth)
    Substantivo
    G5207
    huiós
    υἱός
    filho
    (son)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G5547
    Christós
    Χριστός
    Cristo
    (Christ)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G611
    apokrínomai
    ἀποκρίνομαι
    respondendo
    (answering)
    Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Passivo - nominativo masculino Singular


    γραμματεύς


    (G1122)
    grammateús (gram-mat-yooce')

    1122 γραμματευς grammateus

    de 1121; TDNT - 1:740,127; n m

    1. escrituário, escriba, esp. um servidor público, secretário, arquivista cujo ofício e influência não é a mesma em cada estado
    2. na Bíblia, pessoa versada na lei mosaica e nas sagradas escrituras, intérprete, professor. Os escribas examinavam as questões mais difíceis e delicadas da lei; acrescentavam à lei mosaica decisões sobre vários tipos, com a intenção de elucidar seu significado e extensão, e faziam isto em detrimento da religião. Como o conselho de homens experimentados na lei era necessário para o exame de causas e a solução de questões difíceis, eles tornavam-se membros do Sinédrio; são mencionados em conexão com os sacerdotes e anciãos do povo. Consultar um Dicionário Bíblico para mais informações a respeito dos escribas.
    3. professor religioso: tão instruído que da sua erudição e capacidade de ensinar podem redundar benefícios para o reino dos céus

    Δαβίδ


    (G1138)
    Dabíd (dab-eed')

    1138 δαβιδ Dabid

    de origem hebraica 1732 דוד; TDNT - 8:478,*; n pr m

    1. segundo rei de Israel, e antepassado de Jesus Cristo

    διδάσκω


    (G1321)
    didáskō (did-as'-ko)

    1321 διδασκω didasko

    uma forma prolongada (causativo) de um verbo primário dao (aprender); TDNT - 2:135,161; v

    1. ensinar
      1. conversar com outros a fim de instruir-los, pronunciar discursos didáticos
      2. ser um professor
      3. desempenhar o ofício de professor, conduzir-se como um professor
    2. ensinar alguém
      1. dar instrução
      2. instilar doutrina em alguém
      3. algo ensinado ou prescrito
      4. explicar ou expor algo
      5. ensinar algo a alguém

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἱερόν


    (G2411)
    hierón (hee-er-on')

    2411 ιερον hieron

    de 2413; TDNT - 3:230,349; n n

    1. lugar sagrado, templo
      1. usado do templo de Artemis em Éfeso
      2. usado do templo em Jerusalém

        O templo de Jerusalém consistia de toda uma área sagrada, incluindo todo agregado de construções, galerias, pórticos, pátios (pátio dos homens de Israel, pátio das mulheres, e pátio dos sacerdotes), que pertenciam ao templo. A palavra também era usada para designar o edifício sagrado propriamente dito, consistindo de duas partes, o “santuário” ou “Santo Lugar” (onde ninguém estava autorizado a entrar, exceto os sacerdotes), e o “Santo dos Santos” ou “O Mais Santo Lugar” (onde somente o sumo-sacerdote entrava no grande dia da expiação). Também estavam os pátios onde Jesus ou os apóstolos ensinavam ou encontravam-se com os adversários ou outras pessoas “no templo”; do pátio dos gentios Jesus expulsou os comerciantes e os cambistas.

    Sinônimos ver verbete 5878


    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    πῶς


    (G4459)
    pōs (poce)

    4459 πως pos

    advérbio da raiz de 4226, partícula interrogativa de modo; partícula

    1. como, de que maneira

    υἱός


    (G5207)
    huiós (hwee-os')

    5207 υιος huios

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:334,1206; n m

    1. filho
      1. raramente usado para filhote de animais
      2. generalmente usado de descendente humano
      3. num sentido restrito, o descendente masculino (alguém nascido de um pai e de uma mãe)
      4. num sentido amplo, um descendente, alguém da posteridade de outro,
        1. os filhos de Israel
        2. filhos de Abraão
      5. usado para descrever alguém que depende de outro ou que é seu seguidor
        1. aluno
    2. filho do homem
      1. termo que descreve a humanidade, tendo a conotação de fraqueza e mortalidade
      2. filho do homem, simbolicamente denota o quinto reino em Dn 7:13 e por este termo sua humanidade é indicada em contraste com a crueldade e ferocidade dos quatro reinos que o precedem (Babilônia, Média e Pérsia, Macedônia, e Roma) tipificados pelas quatro bestas. No livro de Enoque (séc. II), é usado para Cristo.
      3. usado por Cristo mesmo, sem dúvida para que pudesse expressar sua messianidade e também designar a si mesmo como o cabeça da família humana, o homem, aquele que forneceu o modelo do homem perfeito e agiu para o benefício de toda humanidade. Cristo parece ter preferido este a outros títulos messiânicos, porque pela sua discrição não encorajaria a expectativa de um Messias terrestre em esplendor digno de reis.
    3. filho de Deus
      1. usado para descrever Adão (Lc 3:38)
      2. usado para descrever aqueles que nasceram outra vez (Lc 20:36) e dos anjos e de Jesus Cristo
      3. daqueles que Deus estima como filhos, que ele ama, protege e beneficia acima dos outros
        1. no AT, usado dos judeus
        2. no NT, dos cristãos
        3. aqueles cujo caráter Deus, como um pai amoroso, desenvolve através de correções (Hb 12:5-8)
      4. aqueles que reverenciam a Deus como seu pai, os piedosos adoradores de Deus, aqueles que no caráter e na vida se parecem com Deus, aqueles que são governados pelo Espírito de Deus, que repousam a mesma tranqüila e alegre confiança em Deus como os filhos depositam em seus pais (Rm 8:14; Gl 3:26), e no futuro na bem-aventurança da vida eterna vestirão publicamente esta dignidade da glória dos filhos de Deus. Termo usado preeminentemente de Jesus Cristo, que desfruta do supremo amor de Deus, unido a ele em relacionamento amoroso, que compartilha seus conselhos salvadores, obediente à vontade do Pai em todos os seus atos

    Sinônimos ver verbete 5868 e 5943


    Χριστός


    (G5547)
    Christós (khris-tos')

    5547 Ξριστος Christos

    de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

    Cristo era o Messias, o Filho de Deus

    ungido


    ἀποκρίνομαι


    (G611)
    apokrínomai (ap-ok-ree'-nom-ahee)

    611 αποκρινομαι apokrinomai

    de 575 e krino; TDNT - 3:944,*; v

    1. responder a uma questão proposta
    2. começar a falar numa situação onde algo já aconteceu (dito ou feito) e a cujo acontecimento a fala se refere

    γάρ αὐτός Δαβίδ ἔπω ἔν πνεῦμα ἅγιος ἔπω κύριος μοῦ κύριος κάθημαι ἐκ μοῦ δεξιός ἕως ἄν τίθημι σοῦ ἐχθρός ὑποπόδιον πούς σοῦ
    Marcos 12: 36 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    O próprio Davi disse pelo Espírito Santo: O ­SENHOR disse ao meu ­Senhor: Assenta-te à minha direita, até que eu faça os teus inimigos por escabelo.
    Marcos 12: 36 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    4 de Abril de 30. Terça-feira
    G1138
    Dabíd
    Δαβίδ
    um levita da época de Neemias
    (Bunni)
    Substantivo
    G1188
    dexiós
    δεξιός
    o lugar de uma vitória de Davi sobre os filisteus, e de uma grande destruição das suas
    (to Baal-perazim)
    Substantivo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1537
    ek
    ἐκ
    o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
    (Gilgal)
    Substantivo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2190
    echthrós
    ἐχθρός
    odiado, odioso, detestável
    (enemy)
    Adjetivo - Masculino no Singular acusativo
    G2193
    héōs
    ἕως
    extinguir, estar extinto, ser extinguido
    (are extinct)
    Verbo
    G2521
    káthēmai
    κάθημαι
    um lugar próximo ao tanque de Gibeão onde os homens de Isbosete foram mortos pelos
    (Helkath-hazzurim)
    Substantivo
    G2962
    kýrios
    κύριος
    antes
    (before)
    Prepostos
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G302
    án
    ἄν
    um conselheiro de Davi, avô de Bate-Seba (cf 2Sm 11.3; 23.34), que uniu-se a Absalão
    (the for Ahithophel)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G40
    hágios
    ἅγιος
    Abimeleque
    (Abimelech)
    Substantivo
    G4151
    pneûma
    πνεῦμα
    terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
    ([the] Spirit)
    Substantivo - neutro genitivo singular
    G4228
    poús
    πούς
    pé, pata
    (foot)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5087
    títhēmi
    τίθημι
    fazer um voto
    (And vowed)
    Verbo
    G5270
    hypokátō
    ὑποκάτω
    debaixo
    (under)
    Preposição
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    Δαβίδ


    (G1138)
    Dabíd (dab-eed')

    1138 δαβιδ Dabid

    de origem hebraica 1732 דוד; TDNT - 8:478,*; n pr m

    1. segundo rei de Israel, e antepassado de Jesus Cristo

    δεξιός


    (G1188)
    dexiós (dex-ee-os')

    1188 δεξιος dexios

    de 1209; TDNT - 2:37,143; adj

    1. direita, mão direita
    2. metáf.
      1. lugar de honra ou autoridade

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    ἐκ


    (G1537)
    ek (ek)

    1537 εκ ek ou εξ ex

    preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

    1. de dentro de, de, por, fora de

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἐχθρός


    (G2190)
    echthrós (ech-thros')

    2190 εχθρος echthros

    de uma palavra primária echtho (odiar); detestável (passivamente, odioso, ou ativamente, hostil); TDNT - 2:811,285; adj

    1. odiado, odioso, detestável
    2. hostil, que destesta e se opõe a outro
      1. usado de pessoas que estão em inimizade com Deus pelos seus pecados
        1. opondo-se (a Deus) na mente
        2. pessoa hostil
        3. um determinado inimigo
        4. alguém hostil
        5. do diabo que é o mais amargo inimigo do governo divino

    ἕως


    (G2193)
    héōs (heh'-oce)

    2193 εως heos

    de afinidade incerta; conj

    1. até, até que

    κάθημαι


    (G2521)
    káthēmai (kath'-ay-mahee)

    2521 καθημαι kathemai

    de 2596, e hemai (sentar, semelhante a raiz de 1476); TDNT - 3:440,386; v

    1. sentar-se, acomodar-se
    2. sentar, estar sentado, de um lugar ocupado
      1. ter uma habitação fixa, habitar

    κύριος


    (G2962)
    kýrios (koo'-ree-os)

    2962 κυριος kurios

    de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

    1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
      1. o que possue e dispõe de algo
        1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
        2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
      2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
      3. título dado: a Deus, ao Messias

    Sinônimos ver verbete 5830


    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    ἄν


    (G302)
    án (an)

    302 αν an

    uma partícula primária; partícula

    1. não tem um equivalente exato em Português


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ἅγιος


    (G40)
    hágios (hag'-ee-os)

    40 αγιος hagios

    de hagos (uma coisa grande, sublime) [cf 53, 2282]; TDNT 1:88,14; adj

    1. algo muito santo; um santo

    Sinônimos ver verbete 5878


    πνεῦμα


    (G4151)
    pneûma (pnyoo'-mah)

    4151 πνευμα pneuma

    de 4154; TDNT - 6:332,876; n n

    1. terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
      1. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza sua personalidade e caráter (o Santo Espírito)
      2. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza seu trabalho e poder (o Espírito da Verdade)
      3. nunca mencionado como um força despersonalizada
    2. o espírito, i.e., o princípio vital pelo qual o corpo é animado
      1. espírito racional, o poder pelo qual o ser humano sente, pensa, decide
      2. alma
    3. um espírito, i.e., simples essência, destituída de tudo ou de pelo menos todo elemento material, e possuído do poder de conhecimento, desejo, decisão e ação
      1. espírito que dá vida
      2. alma humana que partiu do corpo
      3. um espírito superior ao homem, contudo inferior a Deus, i.e., um anjo
        1. usado de demônios, ou maus espíritos, que pensava-se habitavam em corpos humanos
        2. a natureza espiritual de Cristo, superior ao maior dos anjos e igual a Deus, a natureza divina de Cristo
    4. a disposição ou influência que preenche e governa a alma de alguém
      1. a fonte eficiente de todo poder, afeição, emoção, desejo, etc.
    5. um movimento de ar (um sopro suave)
      1. do vento; daí, o vento em si mesmo
      2. respiração pelo nariz ou pela boca

    Sinônimos ver verbete 5923


    πούς


    (G4228)
    poús (pooce)

    4228 πους pous

    palavra primária; TDNT - 6:624,925; n m

    1. pé, pata
      1. freqüentemente, no oriente, coloca-se o pé sobre o derrotado
      2. dos discípulos ouvindo a instrução de seu mestre, diz-se que estão aos seus pés

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    τίθημι


    (G5087)
    títhēmi (tith'-ay-mee)

    5087 τιθημι tithemi

    forma prolongada de uma palavra primária θεω theo (que é usada somente como substituto em determinados tempos); TDNT - 8:152,1176; v

    1. colocar, pôr, estabelecer
      1. estabelecer ou colocar
      2. pôr em, deitar
        1. curvar
        2. dispensar ou colocar de lado, não usar ou levar mais
        3. guardar, economizar dinheiro
      3. servir algo para comer ou beber
      4. apresentar algo para ser explicado pelo discurso
    2. tornar
      1. fazer (ou colocar) para si mesmo ou para o uso de alguém
    3. colocar, fixar, estabelecer
      1. apresentar
      2. estabelecer, ordenar

    ὑποκάτω


    (G5270)
    hypokátō (hoop-ok-at'-o)

    5270 υποκατω hupokato

    de 5259 e 2736; v

    1. sob, debaixo de

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    οὖν αὐτός Δαβίδ λέγω αὐτός κύριος καί πόθεν ἐστί αὐτός υἱός καί πολύς ὄχλος αὐτός ἀκούω ἡδέως
    Marcos 12: 37 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Porque, se Davi mesmo lhe chama Senhor, como é ele então seu filho? E pessoas comuns o ouviam de boa vontade.
    Marcos 12: 37 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    4 de Abril de 30. Terça-feira
    G1138
    Dabíd
    Δαβίδ
    um levita da época de Neemias
    (Bunni)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G191
    akoúō
    ἀκούω
    ser idiota, louco
    (the foolish)
    Adjetivo
    G2234
    hēdéōs
    ἡδέως
    ()
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2962
    kýrios
    κύριος
    antes
    (before)
    Prepostos
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3793
    óchlos
    ὄχλος
    impressão, inscrição, marca
    (and any)
    Substantivo
    G4159
    póthen
    πόθεν
    maravilha, sinal, milagre, prodígio
    (those wonders)
    Substantivo
    G4183
    polýs
    πολύς
    um habitante de Moresete
    (the Morasthite)
    Adjetivo
    G5207
    huiós
    υἱός
    filho
    (son)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    Δαβίδ


    (G1138)
    Dabíd (dab-eed')

    1138 δαβιδ Dabid

    de origem hebraica 1732 דוד; TDNT - 8:478,*; n pr m

    1. segundo rei de Israel, e antepassado de Jesus Cristo

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἀκούω


    (G191)
    akoúō (ak-oo'-o)

    191 ακουω akouo

    uma raiz; TDNT - 1:216,34; v

    1. estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
    2. ouvir
      1. prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
      2. entender, perceber o sentido do que é dito
    3. ouvir alguma coisa
      1. perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
      2. conseguir aprender pela audição
      3. algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
      4. dar ouvido a um ensino ou a um professor
      5. compreender, entender

    ἡδέως


    (G2234)
    hēdéōs (hay-deh'-oce)

    2234 ηδεως hedeos

    de um derivado da raíz de 2237; adv

    1. com prazer, alegremente

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κύριος


    (G2962)
    kýrios (koo'-ree-os)

    2962 κυριος kurios

    de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

    1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
      1. o que possue e dispõe de algo
        1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
        2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
      2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
      3. título dado: a Deus, ao Messias

    Sinônimos ver verbete 5830


    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὄχλος


    (G3793)
    óchlos (okh'los)

    3793 οχλος ochlos

    de um derivado de 2192 (que significa veículo); TDNT - 5:582,750; n m

    1. multidão
      1. ajuntamento informal de pessoas
        1. multidão de pessoas que se reuniram em algum lugar
        2. tropel
      2. multidão
        1. povo comum, como oposto aos governadores e pessoas de importância
        2. com desprezo: a multidão ignorante, o populacho
      3. multidão
        1. multidões, parece denotar grupo de pessoas reunidas sem ordem

    Sinônimos ver verbete 5927


    πόθεν


    (G4159)
    póthen (poth'-en)

    4159 ποθεν pothen

    da raiz de 4213 com advérbio enclítico de origem; adv

    1. de lugar: de onde, de que condição
    2. de origem ou fonte: de que autor ou doador
    3. de causa: como é isto?, como pode ser?

    πολύς


    (G4183)
    polýs (pol-oos')

    4183 πολυς polus

    que inclue as formas do substituto pollos; TDNT - 6:536,*; adj

    1. numeroso, muito, grande

    υἱός


    (G5207)
    huiós (hwee-os')

    5207 υιος huios

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:334,1206; n m

    1. filho
      1. raramente usado para filhote de animais
      2. generalmente usado de descendente humano
      3. num sentido restrito, o descendente masculino (alguém nascido de um pai e de uma mãe)
      4. num sentido amplo, um descendente, alguém da posteridade de outro,
        1. os filhos de Israel
        2. filhos de Abraão
      5. usado para descrever alguém que depende de outro ou que é seu seguidor
        1. aluno
    2. filho do homem
      1. termo que descreve a humanidade, tendo a conotação de fraqueza e mortalidade
      2. filho do homem, simbolicamente denota o quinto reino em Dn 7:13 e por este termo sua humanidade é indicada em contraste com a crueldade e ferocidade dos quatro reinos que o precedem (Babilônia, Média e Pérsia, Macedônia, e Roma) tipificados pelas quatro bestas. No livro de Enoque (séc. II), é usado para Cristo.
      3. usado por Cristo mesmo, sem dúvida para que pudesse expressar sua messianidade e também designar a si mesmo como o cabeça da família humana, o homem, aquele que forneceu o modelo do homem perfeito e agiu para o benefício de toda humanidade. Cristo parece ter preferido este a outros títulos messiânicos, porque pela sua discrição não encorajaria a expectativa de um Messias terrestre em esplendor digno de reis.
    3. filho de Deus
      1. usado para descrever Adão (Lc 3:38)
      2. usado para descrever aqueles que nasceram outra vez (Lc 20:36) e dos anjos e de Jesus Cristo
      3. daqueles que Deus estima como filhos, que ele ama, protege e beneficia acima dos outros
        1. no AT, usado dos judeus
        2. no NT, dos cristãos
        3. aqueles cujo caráter Deus, como um pai amoroso, desenvolve através de correções (Hb 12:5-8)
      4. aqueles que reverenciam a Deus como seu pai, os piedosos adoradores de Deus, aqueles que no caráter e na vida se parecem com Deus, aqueles que são governados pelo Espírito de Deus, que repousam a mesma tranqüila e alegre confiança em Deus como os filhos depositam em seus pais (Rm 8:14; Gl 3:26), e no futuro na bem-aventurança da vida eterna vestirão publicamente esta dignidade da glória dos filhos de Deus. Termo usado preeminentemente de Jesus Cristo, que desfruta do supremo amor de Deus, unido a ele em relacionamento amoroso, que compartilha seus conselhos salvadores, obediente à vontade do Pai em todos os seus atos

    Sinônimos ver verbete 5868 e 5943


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    καί ἔν αὑτοῦ διδαχή λέγω αὐτός βλέπω ἀπό γραμματεύς ὁ θέλω περιπατέω ἔν στολή καί ἀσπασμός ἔν ἀγορά
    Marcos 12: 38 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E ele dizia-lhes na sua doutrina: Guardai-vos dos escribas, que adoram andar com vestes compridas, e amam saudações nos mercados,
    Marcos 12: 38 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    4 de Abril de 30. Terça-feira
    G1122
    grammateús
    γραμματεύς
    escrituário, escriba, esp. um servidor público, secretário, arquivista cujo ofício e
    (scribes)
    Substantivo - Masculino no Plurak acusativo
    G1322
    didachḗ
    διδαχή
    vergonha
    (to your own shame)
    Substantivo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2309
    thélō
    θέλω
    querer, ter em mente, pretender
    (willing)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4043
    peripatéō
    περιπατέω
    caminhar
    (walking)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G4749
    stolḗ
    στολή
    equipamento
    (robes)
    Substantivo - Dativo Feminino no Plural
    G575
    apó
    ἀπό
    onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
    (and where)
    Advérbio
    G58
    agorá
    ἀγορά
    qualquer assembléia, especialmente de pessoas
    (markets)
    Substantivo - Dativo Feminino no Plural
    G783
    aspasmós
    ἀσπασμός
    ()
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
    G991
    blépō
    βλέπω
    ver, discernir, através do olho como orgão da visão
    (looking upon)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo


    γραμματεύς


    (G1122)
    grammateús (gram-mat-yooce')

    1122 γραμματευς grammateus

    de 1121; TDNT - 1:740,127; n m

    1. escrituário, escriba, esp. um servidor público, secretário, arquivista cujo ofício e influência não é a mesma em cada estado
    2. na Bíblia, pessoa versada na lei mosaica e nas sagradas escrituras, intérprete, professor. Os escribas examinavam as questões mais difíceis e delicadas da lei; acrescentavam à lei mosaica decisões sobre vários tipos, com a intenção de elucidar seu significado e extensão, e faziam isto em detrimento da religião. Como o conselho de homens experimentados na lei era necessário para o exame de causas e a solução de questões difíceis, eles tornavam-se membros do Sinédrio; são mencionados em conexão com os sacerdotes e anciãos do povo. Consultar um Dicionário Bíblico para mais informações a respeito dos escribas.
    3. professor religioso: tão instruído que da sua erudição e capacidade de ensinar podem redundar benefícios para o reino dos céus

    διδαχή


    (G1322)
    didachḗ (did-akh-ay')

    1322 διδαχη didache

    de 1321; TDNT - 2:163,161; n f

    1. ensino
      1. aquilo que é ensinado
      2. doutrina, ensino a respeito de algo
    2. o ato de ensinar, instrução
      1. nas assembléias religiosas dos cristãos, fazer uso do discuro como meio de ensinar, em distinção de outros modos de falar em público

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    θέλω


    (G2309)
    thélō (thel'-o)

    2309 θελω thelo ou εθελω ethelo

    em tempos certos θελεω theleo thel-eh’-o e εθελεω etheleo eth-el-eh’-o que são normalmente absoletos aparentemente reforçada pela forma alternativa de 138; TDNT - 3:44,318; v

    1. querer, ter em mente, pretender
      1. estar resolvido ou determinado, propor-se
      2. desejar, ter vontade de
      3. gostar
        1. gostar de fazer algo, gostar muito de fazer
      4. ter prazer em, ter satisfação

    Sinônimos ver verbete 5915


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    περιπατέω


    (G4043)
    peripatéō (per-ee-pat-eh'-o)

    4043 περιπατεω peripateo

    de 4012 e 3961; TDNT - 5:940,804; v

    1. caminhar
      1. fazer o próprio caminho, progredir; fazer bom uso das oportunidades
      2. viver
        1. regular a própria vida
        2. conduzir a si mesmo, comportar-se
        3. conduzir-se pela vida

    στολή


    (G4749)
    stolḗ (stol-ay')

    4749 στολη stole

    de 4724; TDNT - 7:687,1088; n f

    1. equipamento
    2. conjunto de roupas, vestes
      1. espec., veste externa e solta, que se prolonga até os pés, própria para homens. Usada pelos reis, sacerdotes, e pessoas de posição

    Sinônimos ver verbete 5934


    ἀπό


    (G575)
    apó (apo')

    575 απο apo apo’

    partícula primária; preposição

    1. de separação
      1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
      2. de separação de uma parte do todo
        1. quando de um todo alguma parte é tomada
      3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
      4. de um estado de separação. Distância
        1. física, de distância de lugar
        2. tempo, de distância de tempo
    2. de origem
      1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
      2. de origem de uma causa

    ἀγορά


    (G58)
    agorá (ag-or-ah')

    58 αγορα agora

    de ageiro (reunir, provavelmente semelhante a 1453); n f

    1. qualquer assembléia, especialmente de pessoas
    2. o local da assembléia
      1. para debate público,
      2. para eleições
      3. para julgamento
      4. para comprar e vender
      5. para todos os tipos de negócios
    3. mercado, rua

    ἀσπασμός


    (G783)
    aspasmós (as-pas-mos')

    783 ασπασμος aspasmos

    de 782; TDNT - 1:496,84; n m

    1. uma saudação, seja oral ou escrita

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    βλέπω


    (G991)
    blépō (blep'-o)

    991 βλεπω blepo

    um palavra primária; TDNT - 5:315,706; v

    1. ver, discernir, através do olho como orgão da visão
      1. com o olho do corpo: estar possuído de visão, ter o poder de ver
      2. perceber pelo uso dos olhos: ver, olhar, avistar
      3. voltar o olhar para algo: olhar para, considerar, fitar
      4. perceber pelos sentidos, sentir
      5. descobrir pelo uso, conhecer pela experiência
    2. metáf. ver com os olhos da mente
      1. ter (o poder de) entender
      2. discernir mentalmente, observar, perceber, descobrir, entender
      3. voltar os pensamentos ou dirigir a mente para um coisa, considerar, contemplar, olhar para, ponderar cuidadosamente, examinar
    3. sentido geográfico de lugares, montanhas, construções, etc.: habilidade de localizar o que se está buscando

    Sinônimos ver verbete 5822


    καί πρωτοκαθεδρία ἔν συναγωγή καί πρωτοκλισία ἔν δεῖπνον
    Marcos 12: 39 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    e os principais assentos nas sinagogas, e os lugares mais altos nos banquetes;
    Marcos 12: 39 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    4 de Abril de 30. Terça-feira
    G1173
    deîpnon
    δεῖπνον
    outro nome para Quiriate-Jearim ou Quiriate-Baal; atual Kuriet el Enab
    (to Baalah)
    Substantivo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4410
    prōtokathedría
    πρωτοκαθεδρία
    o Reino
    (the kingdom)
    Substantivo
    G4411
    prōtoklisía
    πρωτοκλισία
    primeiro lugar reclinado, lugar principal à mesa
    (chief place)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G4864
    synagōgḗ
    συναγωγή
    subida, oráculo, fardo, porção, levantamento
    ([and sent] portions)
    Substantivo


    δεῖπνον


    (G1173)
    deîpnon (dipe'-non)

    1173 δειπνον deipnon

    do mesmo que 1160; TDNT - 2:34,143; n n

    1. ceia, especialmente uma refeição formal geralmente realizada à noite
      1. usado em referência à festa do Messias, simbolizando salvação no reino
    2. comida tomada à noite

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πρωτοκαθεδρία


    (G4410)
    prōtokathedría (pro-tok-ath-ed-ree'-ah)

    4410 πρωτοκαθεδρια protokathedria

    de 4413 e 2515; TDNT - 6:870,965; n f

    1. sentar no primeiro banco, o primeiro ou principal assento

    πρωτοκλισία


    (G4411)
    prōtoklisía (pro-tok-lis-ee'-ah)

    4411 πρωτοκλισια protoklisia

    de 4413 e 2828; TDNT - 6:870,965; n f

    primeiro lugar reclinado, lugar principal à mesa

    a importância hierárquica dos vários lugares à mesa variavam entre os persas, gregos, e romanos; não se pode ter saber com certeza que arrumação os judeus tinham no tempo de Cristo


    συναγωγή


    (G4864)
    synagōgḗ (soon-ag-o-gay')

    4864 συναγωγη sunagoge

    da (forma reduplicada de) 4863; TDNT - 7:798,1108; n f

    1. ajuntamento, recolhimento (de frutas)
    2. no NT, uma assembléia de homens
    3. sinagoga
      1. assembléia de judeus formalmente reunidos para ofertar orações e escutar leituras e exposições das escrituras; reuniões deste tipo aconteciam todos os sábados e dias de festa; mais tarde, também no segundo e quinto dia de cada semana; nome transferido para uma assembléia de cristãos formalmente reunidos para propósitos religiosos
      2. as construções onde aquelas assembléias judaicas solenes eram organizadas. Parece ser que as sinagogas tiveram sua origem durante o exílio babilônico. Na época de Jesus e dos apóstolos, cada cidade, não apenas na Palestina, mas também entre os gentios, se tivesse um considerável número de habitantes judeus, tinha pelo menos uma sinagoga. A maioria das sinagogas nas grandes cidades tinha diversas, ou mesmo muitas. As sinagogas eram também usadas para julgamentos e punições.

    Sinônimos ver verbete 5897


    ὅς κατεσθίω οἰκία χήρα καί πρόφασις προσεύχομαι μακρός προσεύχομαι οὗτος λαμβάνω κρίμα περισσότερος
    Marcos 12: 40 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    que devoram as casas das viúvas, e sob pretexto fazem longas orações; estes receberão maior condenação.
    Marcos 12: 40 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    4 de Abril de 30. Terça-feira
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2719
    katesthíō
    κατεσθίω
    espada, faca
    (sword)
    Substantivo
    G2917
    kríma
    κρίμα
    decreto
    (judgment)
    Substantivo - Dativo neutro no Singular
    G2983
    lambánō
    λαμβάνω
    descendentes do terceiro filho de Canaã que vivia em ou próximo ao local de Jebus, o
    (the Jebusites)
    Substantivo
    G3117
    makrós
    μακρός
    dia
    (Day)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3614
    oikía
    οἰκία
    casa
    (house)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G4053
    perissós
    περισσός
    (their clods)
    Substantivo
    G4336
    proseúchomai
    προσεύχομαι
    o amigo fiel de Daniel que Nabucodonosor renomeou de Mesaque; um dos três amigos
    (Meshach)
    Substantivo
    G4392
    próphasis
    πρόφασις
    cheio, pleno, aquilo que preenche
    (for the full)
    Adjetivo
    G5503
    chḗra
    χήρα
    rodear, circular, viajar, percorrer em negócio
    (with the merchants)
    Verbo


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κατεσθίω


    (G2719)
    katesthíō (kat-es-thee'-o)

    2719 κατεσθιω katesthio ou καταφαγω kataphago

    de 2596 e 2068 (incluindo seu substituto); v

    1. consumir pelo comer, comer, devorar
      1. de pássaros
      2. de um dragão
      3. de um homem comendo o pequeno livro
    2. metáf.
      1. devorar, i.e., desperdiçar, esbanjar: substância
      2. devorar, i.e., apropriar-se à força: bens de viúvas
      3. despojar alguém de seus bens
        1. arruinar (pela inflição de injúrias)
      4. pelo fogo, devorar i.e. consumir totalmente, destruir
      5. do desgaste das energias do corpo e da mente por causa de emoções fortes

    κρίμα


    (G2917)
    kríma (kree'-mah)

    2917 κριμα krima

    de 2919; TDNT - 3:942,469; n n

    1. decreto
    2. julgamento
      1. condenação do erro, decisão (seja severa ou branda) que alguém toma a respeito das faltas de outros
      2. num sentido forense
        1. sentença de um juiz
        2. punição com a qual alguém é sentenciado
        3. sentença condenatória, julgamento penal, sentença

          um assunto a ser decidido judicialmente, ação judicial, um caso na corte


    λαμβάνω


    (G2983)
    lambánō (lam-ban'-o)

    2983 λαμβανω lambano

    forma prolongada de um verbo primário, que é usado apenas como um substituto em certos tempos; TDNT - 4:5,495; v

    1. pegar
      1. pegar com a mão, agarrar, alguma pessoa ou coisa a fim de usá-la
        1. pegar algo para ser carregado
        2. levar sobre si mesmo
      2. pegar a fim de levar
        1. sem a noção de violência, i.e., remover, levar
      3. pegar o que me pertence, levar para mim, tornar próprio
        1. reinvindicar, procurar, para si mesmo
          1. associar consigo mesmo como companhia, auxiliar
        2. daquele que quando pega não larga, confiscar, agarrar, apreender
        3. pegar pelo astúcia (nossa captura, usado de caçadores, pescadores, etc.), lograr alguém pela fraude
        4. pegar para si mesmo, agarrar, tomar posse de, i.e., apropriar-se
        5. capturar, alcançar, lutar para obter
        6. pegar um coisa esperada, coletar, recolher (tributo)
      4. pegar
        1. admitir, receber
        2. receber o que é oferecido
        3. não recusar ou rejeitar
        4. receber uma pessoa, tornar-se acessível a ela
        5. tomar em consideração o poder, nível, ou circunstâncias externas de alguém, e tomando estas coisas em conta fazer alguma injustiça ou negligenciar alguma coisa
      5. pegar, escolher, selecionar
      6. iniciar, provar algo, fazer um julgamento de, experimentar
    2. receber (o que é dado), ganhar, conseguir, obter, ter de volta

    Sinônimos ver verbete 5877


    μακρός


    (G3117)
    makrós (mak-ros')

    3117 μακρος makros

    de 3372; adj

    1. longo
      1. de lugar: remoto, distante, longe de
      2. de tempo: longo, demorado


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οἰκία


    (G3614)
    oikía (oy-kee'-ah)

    3614 οικια oikia

    de 3624; TDNT - 5:131,674; n f

    1. casa
      1. edifício habitado, moradia
      2. habitantes de uma casa, família
      3. propriedade, riqueza, bens

    Sinônimos ver verbete 5867


    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    περισσός


    (G4053)
    perissós (per-is-sos')

    4053 περισσος perissos

    de 4012 (no sentido de além); TDNT - 6:61,828; adj

    1. que excede algum número ou medida ou posição ou necessidade
      1. sobre e acima, mais do que é necessário, super adicionado
        1. que excede, abundantemente, supremamente
        2. algo a mais, mais, muito mais que tudo, mais claramente
      2. superior, extraordinário, excelente, incomum
        1. preeminência, superioridade, vantagem, mais eminente, mais extraordinário, mais excelente

    προσεύχομαι


    (G4336)
    proseúchomai (pros-yoo'-khom-ahee)

    4336 προσευχομαι proseuchomai

    de 4314 e 2172; TDNT - 2:807,279; v

    1. oferecer orações, orar

    πρόφασις


    (G4392)
    próphasis (prof'-as-is)

    4392 πορφασις prophasis

    de um composto de 4253 e 5316; n f

    1. pretexto (razão alegada, causa pretendida)
    2. show (querer mostrar algo que não é), aparência
      1. dar a impressão de que eles fariam algo
      2. em pretensão, ostensivamente

    χήρα


    (G5503)
    chḗra (khay'-rah)

    5503 χηρα chera

    feminino de um suposto derivado, aparentemente da raiz de 5490 pela idéia de deficiência; TDNT - 9:440,1313; n f

    viúva

    metáf. uma cidade despojada de seus habitantes e riquezas é representada na figura de uma viúva


    καθίζω κατέναντι γαζοφυλάκιον θεωρέω Ἰησοῦς πῶς ὄχλος βάλλω εἰς γαζοφυλάκιον χαλκός καί πολύς πλούσιος βάλλω πολύς
    Marcos 12: 41 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E sentou-se Jesus defronte do tesouro, e observava como a multidão lançava dinheiro no tesouro; e muitos ricos depositavam muito.
    Marcos 12: 41 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    4 de Abril de 30. Terça-feira
    G1049
    gazophylákion
    γαζοφυλάκιον
    um lugar em Judá n pr m
    (Beth-zur)
    Substantivo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G2334
    theōréō
    θεωρέω
    algumas vilas oa leste do Jordão, em Gileade ou Basã, que foram tomadas por Jair, filho
    (Havoth-jair)
    Substantivo
    G2523
    kathízō
    καθίζω
    fazer sentar
    (having sat down)
    Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - Masculino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2713
    katénanti
    κατέναντι
    procurar, buscar, pesquisar, examinar, investigar
    (and make search)
    Verbo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3793
    óchlos
    ὄχλος
    impressão, inscrição, marca
    (and any)
    Substantivo
    G4145
    ploúsios
    πλούσιος
    rico, abundante em recursos materiais
    (a rich man)
    Adjetivo - Masculino no Singular nominativo
    G4183
    polýs
    πολύς
    um habitante de Moresete
    (the Morasthite)
    Adjetivo
    G4459
    pōs
    πῶς
    dente, dente grande
    (the great teeth)
    Substantivo
    G5475
    chalkós
    χαλκός
    concílio, conselho, assembléia
    (into their council)
    Substantivo
    G906
    bállō
    βάλλω
    lançar ou jogar uma coisa sem cuidar aonde ela cai
    (is thrown)
    Verbo - presente indicativo médio ou passivo - 3ª pessoa do singular


    γαζοφυλάκιον


    (G1049)
    gazophylákion (gad-zof-oo-lak'-ee-on)

    1049 γαζοφυλακιον gazophulakion

    de 1047 and 5438; n n

    1. repositório de tesouro, especialmente do tesouro público;tesouro Usado para descrever os apartamentos construídos na área do templo, onde não somente as ofertas sagradas e coisas necessárias para o serviço eram mantidas, mas onde os sacerdotes, etc, residiam: Ne 13:7. Referência ao tesouro sagrado, onde, além do tesouro, também os registros públicos eram guardados, e os bens das viúvas e orfãos eram depositados. Josefo fala dos tesouros do pátio das mulheres do templo de Herodes. No N.T., “próximo ao tesouro” parece ser uma referência ao receptáculo mencionaddo pelos rabinos ao qual estavam ajustados treze baús ou caixas, i. e. trombetas, assim chamados por causa de sua forma, onde eram colocadas as contribuições feitas voluntariamente ou pagas anualmente pelos judeus para o serviço do templo e o sustento dos pobres.

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    θεωρέω


    (G2334)
    theōréō (theh-o-reh'-o)

    2334 θεωρεω theoreo

    de um derivado de 2300 (talvez por adicão de 3708); TDNT - 5:315,706; v

    1. ser um espectador, ver, observar
      1. olhar atentamente, ter uma visão de, examinar
        1. ver mentalmente, considerar
    2. ver
      1. perceber com os olhos, desfrutar da presença de alguém
      2. discernir, distinguir
      3. averiguar, descobrir pela procura

    Sinônimos ver verbete 5848


    καθίζω


    (G2523)
    kathízō (kath-id'-zo)

    2523 καθιζω kathizo

    outra forma (ativa) para 2516; TDNT - 3:440,386; v

    1. fazer sentar
      1. colocar, apontar, conferir um reino a alguém
    2. intransitivamente
      1. sentar-se
      2. sentar
        1. ter residência de alguém fixa
        2. permanecer, assentar, estabelecer-se

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κατέναντι


    (G2713)
    katénanti (kat-en'-an-tee)

    2713 κατεναντι katenanti

    de 2596 e 1725; adv

    oposto, defronte de

    metáf. diante de alguém, i.e., ele sendo juiz



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὄχλος


    (G3793)
    óchlos (okh'los)

    3793 οχλος ochlos

    de um derivado de 2192 (que significa veículo); TDNT - 5:582,750; n m

    1. multidão
      1. ajuntamento informal de pessoas
        1. multidão de pessoas que se reuniram em algum lugar
        2. tropel
      2. multidão
        1. povo comum, como oposto aos governadores e pessoas de importância
        2. com desprezo: a multidão ignorante, o populacho
      3. multidão
        1. multidões, parece denotar grupo de pessoas reunidas sem ordem

    Sinônimos ver verbete 5927


    πλούσιος


    (G4145)
    ploúsios (ploo'-see-os)

    4145 πλουσιος plousios

    de 4149; TDNT - 6:318,873; adj

    1. rico, abundante em recursos materiais
    2. metáf. abundante, abundantemente suprido
      1. abundante (rico) nas virtudes cristãs e posses eternas

    πολύς


    (G4183)
    polýs (pol-oos')

    4183 πολυς polus

    que inclue as formas do substituto pollos; TDNT - 6:536,*; adj

    1. numeroso, muito, grande

    πῶς


    (G4459)
    pōs (poce)

    4459 πως pos

    advérbio da raiz de 4226, partícula interrogativa de modo; partícula

    1. como, de que maneira

    χαλκός


    (G5475)
    chalkós (khal-kos')

    5475 χαλκος chalkos

    talvez de 5465 pela idéia de tornar oco como um vaso (este metal sendo principalmente usado para aquele propósito); n m

    latão, bronze

    o que é feito de bronze, dinheiro, moedas de cobre (também de prata e ouro)


    βάλλω


    (G906)
    bállō (bal'-lo)

    906 βαλλω ballo

    uma palavra primária; TDNT - 1:526,91; v

    1. lançar ou jogar uma coisa sem cuidar aonde ela cai
      1. espalhar, lançar, arremessar
      2. entregar ao cuidado de alguém não sabendo qual será o resultado
      3. de fluidos
        1. verter, lançar aos rios
        2. despejar
    2. meter, inserir

    ἔρχομαι καί μία χήρα πτωχός βάλλω δύο λεπτόν ὅ ἐστί ἐστί κοδράντης
    Marcos 12: 42 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E vindo ali uma viúva pobre, depositou dois leptos, que valem um quadrante.
    Marcos 12: 42 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    4 de Abril de 30. Terça-feira
    G1417
    dýo
    δύο
    alguma coisa cortada, sulco, corte
    (the furrows)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1520
    heîs
    εἷς
    uma
    (one)
    Adjetivo - nominativo feminino no singular
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2835
    kodrántēs
    κοδράντης
    ()
    G3016
    leptón
    λεπτόν
    fino, pequeno
    (lepta)
    Substantivo - neutro acusativo plural
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G4434
    ptōchós
    πτωχός
    reduzido à pobreza, mendicância; que pede esmola
    (poor)
    Adjetivo - nominativo Masculino no Masculino no Plurak
    G5503
    chḗra
    χήρα
    rodear, circular, viajar, percorrer em negócio
    (with the merchants)
    Verbo
    G906
    bállō
    βάλλω
    lançar ou jogar uma coisa sem cuidar aonde ela cai
    (is thrown)
    Verbo - presente indicativo médio ou passivo - 3ª pessoa do singular


    δύο


    (G1417)
    dýo (doo'-o)

    1417 δυο duo

    numeral primário; n indecl

    1. dois, par

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    εἷς


    (G1520)
    heîs (hice)

    1520 εις heis

    (incluindo o neutro [etc.] hen); TDNT - 2:434,214; numeral

    1. um

    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κοδράντης


    (G2835)
    kodrántēs (kod-ran'-tace)

    2835 κοδραντης kodrantes

    de origem latina; n m

    1. quadrante (aproximadamente a quarta parte de um “asse”);

    λεπτόν


    (G3016)
    leptón (lep-ton')

    3016 λεπτον lepton

    neutro de um derivado do mesmo que 3013; TDNT - 4:233,*; adj

    fino, pequeno

    um pequena moeda de bronze, equivalente a oitava parte de um “asse”


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    πτωχός


    (G4434)
    ptōchós (pto-khos')

    4434 πτωχος ptochos

    de πτωσσω ptosso (rastejar, semelhante a 4422 e o substituto de 4098); TDNT - 6:885,969; adj

    1. reduzido à pobreza, mendicância; que pede esmola
    2. destituído de riqueza, influência, posição, honra
      1. humilde, aflito, destituído de virtudes cristãs e riquezas eternas
      2. desamparado, impotente para realizar um objetivo
      3. pobre, indigente
    3. necessitado em todos os sentidos
      1. com respeito ao seu espírito
        1. destituído da riqueza do aprendizado e da cultura intelectual que as escolas proporcionam (pessoas desta classe mais prontamente se entregam ao ensino de Cristo e mostram-se prontos para apropriar-se do tesouro celeste)

    Sinônimos ver verbete 5870


    χήρα


    (G5503)
    chḗra (khay'-rah)

    5503 χηρα chera

    feminino de um suposto derivado, aparentemente da raiz de 5490 pela idéia de deficiência; TDNT - 9:440,1313; n f

    viúva

    metáf. uma cidade despojada de seus habitantes e riquezas é representada na figura de uma viúva


    βάλλω


    (G906)
    bállō (bal'-lo)

    906 βαλλω ballo

    uma palavra primária; TDNT - 1:526,91; v

    1. lançar ou jogar uma coisa sem cuidar aonde ela cai
      1. espalhar, lançar, arremessar
      2. entregar ao cuidado de alguém não sabendo qual será o resultado
      3. de fluidos
        1. verter, lançar aos rios
        2. despejar
    2. meter, inserir

    καί προσκαλέομαι αὑτοῦ μαθητής λέγω αὐτός ἀμήν ὑμῖν λέγω ὅτι οὗτος χήρα πτωχός βάλλω εἰς γαζοφυλάκιον πλείων πᾶς βάλλω πᾶς
    Marcos 12: 43 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E ele chamando a si os seus discípulos, disse-lhes: Na verdade eu vos digo que esta pobre viúva deu mais do que todos os que depositaram no tesouro;
    Marcos 12: 43 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    4 de Abril de 30. Terça-feira
    G1049
    gazophylákion
    γαζοφυλάκιον
    um lugar em Judá n pr m
    (Beth-zur)
    Substantivo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G281
    amḗn
    ἀμήν
    neto de Finéias
    (And Ahiah)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3101
    mathētḗs
    μαθητής
    filho do rei Acazias e o oitavo rei de Judá
    ([pertained] to Joash)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G4119
    pleíōn
    πλείων
    maior em quantidade
    (above [that])
    Adjetivo - neutro acusativo singular - comparativo
    G4341
    proskaléomai
    προσκαλέομαι
    dor, sofrimento
    (of their sufferings)
    Substantivo
    G4434
    ptōchós
    πτωχός
    reduzido à pobreza, mendicância; que pede esmola
    (poor)
    Adjetivo - nominativo Masculino no Masculino no Plurak
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5503
    chḗra
    χήρα
    rodear, circular, viajar, percorrer em negócio
    (with the merchants)
    Verbo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
    G906
    bállō
    βάλλω
    lançar ou jogar uma coisa sem cuidar aonde ela cai
    (is thrown)
    Verbo - presente indicativo médio ou passivo - 3ª pessoa do singular


    γαζοφυλάκιον


    (G1049)
    gazophylákion (gad-zof-oo-lak'-ee-on)

    1049 γαζοφυλακιον gazophulakion

    de 1047 and 5438; n n

    1. repositório de tesouro, especialmente do tesouro público;tesouro Usado para descrever os apartamentos construídos na área do templo, onde não somente as ofertas sagradas e coisas necessárias para o serviço eram mantidas, mas onde os sacerdotes, etc, residiam: Ne 13:7. Referência ao tesouro sagrado, onde, além do tesouro, também os registros públicos eram guardados, e os bens das viúvas e orfãos eram depositados. Josefo fala dos tesouros do pátio das mulheres do templo de Herodes. No N.T., “próximo ao tesouro” parece ser uma referência ao receptáculo mencionaddo pelos rabinos ao qual estavam ajustados treze baús ou caixas, i. e. trombetas, assim chamados por causa de sua forma, onde eram colocadas as contribuições feitas voluntariamente ou pagas anualmente pelos judeus para o serviço do templo e o sustento dos pobres.

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    ἀμήν


    (G281)
    amḗn (am-ane')

    281 αμην amen

    de origem hebraica 543 אמן; TDNT - 1:335,53; partícula indeclinável

    1. firme
      1. metáf. fiel
    2. verdadeiramente, amém
      1. no começo de um discurso - certamente, verdadeiramente, a respeito de uma verdade
      2. no fim - assim é, assim seja, que assim seja feito. Costume que passou das sinagogas para as reuniões cristãs: Quando a pessoa que lia ou discursava, oferecia louvor solene a Deus, os outros respondiam “amém”, fazendo suas as palavras do orador. “Amém” é uma palavra memorável. Foi transliterada diretamente do hebraico para o grego do Novo Testamento, e então para o latim, o inglês, e muitas outras línguas. Por isso tornou-se uma palavra praticamente universal. É tida como a palavra mais conhecida do discurso humano. Ela está diretamente relacionada — de fato, é quase idêntica — com a palavra hebraica para “crer” (amam), ou crente. Assim, veio a significar “certamente” ou “verdadeiramente”, uma expressão de absoluta confiança e convicção.

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μαθητής


    (G3101)
    mathētḗs (math-ay-tes')

    3101 μαθητης mathetes

    de 3129; TDNT - 4:415,552; n m

    1. aprendiz, pupilo, aluno, discípulo


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    πλείων


    (G4119)
    pleíōn (pli-own)

    4119 πλειων pleion neutro πλειον pleion ou πλεον pleon

    comparativo de 4183; adj

    1. maior em quantidade
      1. a maior parte, muito mais

        maior em qualidade, superior, mais excelente


    προσκαλέομαι


    (G4341)
    proskaléomai (pros-kal-eh'-om-ahee)

    4341 προσκαλεομαι proskaleomai

    voz média de 4314 e 2564; TDNT - 3:500,*; v

    convocar

    chamar para si

    1. ordenar a vir
    2. metáf.
      1. diz-se que Deus chama para si os gentios, que eram estrangeiros para ele, ao convidálos, pela pregação do evangelho para a comunhão com ele mesmo no reino do Messias
      2. diz-se que Cristo e o Santo Espírito chamam para si pregadores do evangelho, a quem decidiram confiar a tarefa que se relaciona com a expansão do evangelho

    πτωχός


    (G4434)
    ptōchós (pto-khos')

    4434 πτωχος ptochos

    de πτωσσω ptosso (rastejar, semelhante a 4422 e o substituto de 4098); TDNT - 6:885,969; adj

    1. reduzido à pobreza, mendicância; que pede esmola
    2. destituído de riqueza, influência, posição, honra
      1. humilde, aflito, destituído de virtudes cristãs e riquezas eternas
      2. desamparado, impotente para realizar um objetivo
      3. pobre, indigente
    3. necessitado em todos os sentidos
      1. com respeito ao seu espírito
        1. destituído da riqueza do aprendizado e da cultura intelectual que as escolas proporcionam (pessoas desta classe mais prontamente se entregam ao ensino de Cristo e mostram-se prontos para apropriar-se do tesouro celeste)

    Sinônimos ver verbete 5870


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    χήρα


    (G5503)
    chḗra (khay'-rah)

    5503 χηρα chera

    feminino de um suposto derivado, aparentemente da raiz de 5490 pela idéia de deficiência; TDNT - 9:440,1313; n f

    viúva

    metáf. uma cidade despojada de seus habitantes e riquezas é representada na figura de uma viúva


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    βάλλω


    (G906)
    bállō (bal'-lo)

    906 βαλλω ballo

    uma palavra primária; TDNT - 1:526,91; v

    1. lançar ou jogar uma coisa sem cuidar aonde ela cai
      1. espalhar, lançar, arremessar
      2. entregar ao cuidado de alguém não sabendo qual será o resultado
      3. de fluidos
        1. verter, lançar aos rios
        2. despejar
    2. meter, inserir

    γάρ πᾶς βάλλω ἐκ αὐτός περισσεύω οὗτος δέ ἐκ αὑτοῦ ὑστέρησις βάλλω πᾶς ὅσος ἔχω ὅλος αὑτοῦ βίος
    Marcos 12: 44 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    porque todos eles depositaram da sua abundância; mas ela depositou tudo o que tinha, todo o seu meio de vida.
    Marcos 12: 44 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    4 de Abril de 30. Terça-feira
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1537
    ek
    ἐκ
    o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
    (Gilgal)
    Substantivo
    G2192
    échō
    ἔχω
    ter, i.e. segurar
    (holding)
    Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3650
    hólos
    ὅλος
    tudo
    (all)
    Adjetivo - dativo feminino no singular
    G3745
    hósos
    ὅσος
    (A
    (and made a proclamation)
    Verbo
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G4052
    perisseúō
    περισσεύω
    exceder um número fixo previsto, ter a mais e acima de um certo número ou medida
    (shall abound)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Active - 3ª pessoa do singular
    G5304
    hystérēsis
    ὑστέρησις
    ()
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
    G906
    bállō
    βάλλω
    lançar ou jogar uma coisa sem cuidar aonde ela cai
    (is thrown)
    Verbo - presente indicativo médio ou passivo - 3ª pessoa do singular
    G979
    bíos
    βίος
    vida
    (livelihood)
    Substantivo - acusativo masculino singular


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    ἐκ


    (G1537)
    ek (ek)

    1537 εκ ek ou εξ ex

    preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

    1. de dentro de, de, por, fora de

    ἔχω


    (G2192)
    échō (ekh'-o)

    2192 εχω echo

    incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

    1. ter, i.e. segurar
      1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
    2. ter, i.e., possuir
      1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
      2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
    3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
    4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
      1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅλος


    (G3650)
    hólos (hol'-os)

    3650 ολος holos

    palavra primária; TDNT - 5:174,682; adj

    1. tudo, inteiro, completamente

    ὅσος


    (G3745)
    hósos (hos'-os)

    3745 οσος hosos

    pela reduplicação de 3739; pron

    1. tão grande quanto, tão longe quanto, quanto, quantos, quem quer que

    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    περισσεύω


    (G4052)
    perisseúō (per-is-syoo'-o)

    4052 περισσευω perisseuo

    1. 4053; TDNT - 6:58,828; v

      exceder um número fixo previsto, ter a mais e acima de um certo número ou medida

      1. ter em excesso, sobrar
      2. existir ou estar à mão em abundância
        1. ter muito (em abundância)
        2. algo que vem em abundância, ou que transborda, algo que cae no campo de alguém em grande medida
        3. contribuir para, despejar abundantemente para algo
      3. abundar, transbordar
        1. ser abundantemente suprido com, ter em abundância, abundar em (algo), estar em afluência
        2. ser preeminente, exceder
        3. exceder mais que, superar
    2. fazer abundar
      1. fornecer ricamente a alguém de modo que ele tenha em abundância
      2. tornar abundante ou excelente

        “Abundância” é usado de uma flor florescendo de um botão até abrir completamente.


    ὑστέρησις


    (G5304)
    hystérēsis (hoos-ter'-ay-sis)

    5304 υστερησις husteresis

    de 5302; TDNT - 8:592,1240; n f

    1. necessidade, pobreza

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    βάλλω


    (G906)
    bállō (bal'-lo)

    906 βαλλω ballo

    uma palavra primária; TDNT - 1:526,91; v

    1. lançar ou jogar uma coisa sem cuidar aonde ela cai
      1. espalhar, lançar, arremessar
      2. entregar ao cuidado de alguém não sabendo qual será o resultado
      3. de fluidos
        1. verter, lançar aos rios
        2. despejar
    2. meter, inserir

    βίος


    (G979)
    bíos (bee'-os)

    979 βιος bios

    palavra primária; TDNT - 2:832,290; n m

    1. vida
      1. vida num sentido amplo
        1. o período ou curso de vida
      2. aquilo pelo qual a vida é sustentada, recursos, riquezas, bens

    Sinônimos ver verbete 5821