Enciclopédia de Lucas 11:1-54

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Índice

Perícope

lc 11: 1

Versão Versículo
ARA De uma feita, estava Jesus orando em certo lugar; quando terminou, um dos seus discípulos lhe pediu: Senhor, ensina-nos a orar como também João ensinou aos seus discípulos.
ARC E ACONTECEU que, estando ele a orar num certo lugar, quando acabou lhe disse um dos seus discípulos: Senhor, ensina-nos a orar, como também João ensinou aos seus discípulos.
TB Estava Jesus orando em certo lugar e, quando acabou, disse-lhe um de seus discípulos: Senhor, ensina-nos a orar, como João ensinou a seus discípulos.
BGB Καὶ ἐγένετο ἐν τῷ εἶναι αὐτὸν ἐν τόπῳ τινὶ προσευχόμενον, ὡς ἐπαύσατο, εἶπέν τις τῶν μαθητῶν αὐτοῦ πρὸς αὐτόν· Κύριε, δίδαξον ἡμᾶς προσεύχεσθαι, καθὼς καὶ Ἰωάννης ἐδίδαξεν τοὺς μαθητὰς αὐτοῦ.
HD E aconteceu {isso} enquanto ele estava orando em certo lugar; quando acabou, um dos discípulos lhe disse: Senhor, ensina-nos a orar como também João ensinou aos seus discípulos.
BKJ E aconteceu que, ele estava orando em um certo lugar, e quando acabou, um dos seus discípulos lhe disse: Senhor, ensina-nos a orar, como João também ensinou aos seus discípulos.
LTT E aconteceu, ao estar Ele (Jesus) em um certo lugar, orando, então, quando acabou, um certo dos Seus discípulos Lhe disse: "Ó Senhor, ensina-nos a orar, como também João ensinou aos discípulos dele."
BJ2 Estando num certo lugar, orando, ao terminar, um de seus discípulos pediu-lhe: "Senhor, ensina-nos a orar, como João ensinou a seus discípulos".
VULG Et factum est : cum esset in quodam loco orans, ut cessavit, dixit unus ex discipulis ejus ad eum : Domine, doce nos orare, sicut docuit et Joannes discipulos suos.

lc 11: 2

Versão Versículo
ARA Então, ele os ensinou: Quando orardes, dizei: Pai, santificado seja o teu nome; venha o teu reino;
ARC E ele lhes disse: Quando orardes, dizei: Pai, santificado seja o teu nome; venha o teu reino;
TB Ele lhes respondeu: Quando orardes, dizei: Pai, santificado seja o teu nome; venha o teu reino;
BGB εἶπεν δὲ αὐτοῖς· Ὅταν προσεύχησθε, λέγετε· ⸀Πάτερ, ἁγιασθήτω τὸ ὄνομά σου· ἐλθέτω ἡ βασιλεία ⸀σου·
HD Disse-lhes: Quando orardes, dizei: Pai, santificado seja o teu nome, venha o teu reino.
BKJ E ele lhes disse: Quando orardes, dizei: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome. Venha o teu reino. Seja feita a tua vontade, como no céu, assim na terra.
LTT E Ele (Jesus) lhes disse: "Quando orardes, expressai- em- palavras (vossas próprias) 645: 'Ó Pai nosso, que estás nos céuS, santificado seja o Teu nome; venha o Teu reinar; seja feita a Tua vontade: conforme (é ela feita) dentro do céU, assim também (seja ela feita) sobre a terra 646.
BJ2 Respondeu-lhes: "Quando orardes, dizei:[x] Pai, santificado seja o teu Nome; venha o teu Reino;
VULG Et ait illis : Cum oratis, dicite : Pater, sanctificetur nomen tuum. Adveniat regnum tuum.

lc 11: 3

Versão Versículo
ARA o pão nosso cotidiano dá-nos de dia em dia;
ARC Dá-nos cada dia o nosso pão cotidiano;
TB o pão nosso de cada dia dá-nos diariamente;
BGB τὸν ἄρτον ἡμῶν τὸν ἐπιούσιον δίδου ἡμῖν τὸ καθ’ ἡμέραν·
HD O pão nosso diário dá-nos a cada dia;
BKJ O pão nosso de cada dia dai-nos hoje.
LTT O pão nosso, o necessário- de- cada- dia ①, dá-nos de- dia- em- dia ①.
BJ2 o pão nosso cotidiano dá-nos a cada dia;[z]
VULG Panem nostrum quotidianum da nobis hodie.

lc 11: 4

Versão Versículo
ARA perdoa-nos os nossos pecados, pois também nós perdoamos a todo o que nos deve; e não nos deixes cair em tentação.
ARC E perdoa-nos os nossos pecados, pois também nós perdoamos a qualquer que nos deve; e não nos conduzas em tentação, mas livra-nos do mal.
TB e perdoa-nos os nossos pecados, porque nós também perdoamos a todo aquele que nos deve; e não nos deixes cair em tentação.
BGB καὶ ἄφες ἡμῖν τὰς ἁμαρτίας ἡμῶν, καὶ γὰρ αὐτοὶ ἀφίομεν παντὶ ὀφείλοντι ἡμῖν· καὶ μὴ εἰσενέγκῃς ἡμᾶς εἰς ⸀πειρασμόν.
HD perdoa-nos os nossos pecados, pois também {nós} mesmos perdoamos a todos que nos devem; e não nos introduzas em tentação.
BKJ E perdoai-nos os nossos pecados, assim como nós perdoamos a todo que nos deve. E não nos conduzas à tentação, mas livra-nos do mal.
LTT E perdoa-nos os nossos pecados, pois também nós estamos perdoando a todo aquele que está nos devendo. E não nos conduzas para dentro de prova ①, mas livra-nos para longe do mal ①'." 647
BJ2 perdoa-nos os nossos pecados,[a] pois também nós perdoamos aos nossos devedores; e não nos deixes cair em tentação".
VULG Et dimitte nobis peccata nostra, siquidem et ipsi dimittimus omni debenti nobis. Et ne nos inducas in tentationem.

lc 11: 5

Versão Versículo
ARA Disse-lhes ainda Jesus: Qual dentre vós, tendo um amigo, e este for procurá-lo à meia-noite e lhe disser: Amigo, empresta-me três pães,
ARC Disse-lhes também: Qual de vós terá um amigo, e, se for procurá-lo à meia-noite, e lhe disser: Amigo, empresta-me três pães,
TB Disse-lhe mais: Se um de vós tiver um amigo, e for procurá-lo à meia-noite, e lhe disser: Amigo, empresta-me três pães,
BGB Καὶ εἶπεν πρὸς αὐτούς· Τίς ἐξ ὑμῶν ἕξει φίλον καὶ πορεύσεται πρὸς αὐτὸν μεσονυκτίου καὶ εἴπῃ αὐτῷ· Φίλε, χρῆσόν μοι τρεῖς ἄρτους,
HD E disse-lhes: Qual de vós terá um amigo, irá até ele à meia-noite, e lhe dirá: Amigo, empresta-me três pães,
BKJ E ele disse-lhes: Qual de vós terá um amigo, e for procurá-lo à meia-noite, e lhe disser: Amigo, empresta-me três pães,
LTT Ele (Jesus) também lhes disse: "(porventura) Qual de entre vós terá um amigo, e irá até ele à meia-noite, e lhe diga: 'Ó amigo, empresta-me três pães,
BJ2 Disse-lhes ainda: "Quem dentre vós, se tiver um amigo e for procurá-lo no meio da noite, dizendo: "Meu amigo, empresta-me três pães,
VULG Et ait ad illos : Quis vestrum habebit amicum, et ibit ad illum media nocte, et dicet illi : Amice, commoda mihi tres panes,

lc 11: 6

Versão Versículo
ARA pois um meu amigo, chegando de viagem, procurou-me, e eu nada tenho que lhe oferecer.
ARC Pois que um amigo meu chegou a minha casa, vindo de caminho, e não tenho que apresentar-lhe;
TB porque um amigo meu acaba de chegar à minha casa de uma viagem, e nada tenho para lhe oferecer;
BGB ἐπειδὴ φίλος ⸀μου παρεγένετο ἐξ ὁδοῦ πρός με καὶ οὐκ ἔχω ὃ παραθήσω αὐτῷ·
HD visto que um amigo meu veio da estrada até mim e não tenho o que lhe apresentar.
BKJ pois um amigo meu chegou a mim de viagem, e eu não tenho nada para pôr diante dele;
LTT Pois que um amigo meu chegou a mim proveniente- de- dentro- de sua viagem ①, e não tenho o que porei diante dele; '
BJ2 porque chegou de viagem um dos meus amigos e nada tenho para lhe oferecer",
VULG quoniam amicus meus venit de via ad me, et non habeo quod ponam ante illum,

lc 11: 7

Versão Versículo
ARA E o outro lhe responda lá de dentro, dizendo: Não me importunes; a porta já está fechada, e os meus filhos comigo também já estão deitados. Não posso levantar-me para tos dar;
ARC Se ele, respondendo de dentro, disser: Não me importunes; já está a porta fechada, e os meus filhos estão comigo na cama: não posso levantar-me para tos dar;
TB e, se do interior, o outro lhe responder: Não me incomodes; a porta já está fechada, e eu e meus filhos estamos deitados; não posso levantar-me para tos dar.
BGB κἀκεῖνος ἔσωθεν ἀποκριθεὶς εἴπῃ· Μή μοι κόπους πάρεχε· ἤδη ἡ θύρα κέκλεισται, καὶ τὰ παιδία μου μετ’ ἐμοῦ εἰς τὴν κοίτην εἰσίν· οὐ δύναμαι ἀναστὰς δοῦναί σοι.
HD E aquele de dentro, em resposta, disser: Não me dês trabalho; a porta já está fechada, meus filhinhos estão na cama comigo. Não posso levantar-me para dar {os pães} a ti.
BKJ e ele de dentro lhe responder, e disser: Não me importunes; já está a porta fechada, e os meus filhos estão comigo na cama; eu não posso levantar-me para te dar.
LTT E ele, proveniente- de- dentro (de casa), (nisso) havendo respondido, diga: 'Não me dês trabalho; já a porta tem sido fechada e os meus filhos estão comigo à cama. Não posso, havendo-me levantado, te dar (os pães);' ?
BJ2 e ele responder de dentro: "Não me importunes; a porta já está fechada, e meus filhos e eu estamos na cama; não posso me levantar para dá-los a ti";
VULG et ille de intus respondens dicat : Noli mihi molestus esse, jam ostium clausum est, et pueri mei mecum sunt in cubili : non possum surgere, et dare tibi.

lc 11: 8

Versão Versículo
ARA digo-vos que, se não se levantar para dar-lhos por ser seu amigo, todavia, o fará por causa da importunação e lhe dará tudo o de que tiver necessidade.
ARC Digo-vos que, ainda que se não levante a dar-lhos, por ser seu amigo, levantar-se-á, todavia, por causa da sua importunação, e lhe dará tudo o que houver mister.
TB Digo-vos: Embora não se levante para lhos dar por ser seu amigo, ao menos por causa da sua importunação se levantará e lhe dará quantos pães precisar.
BGB λέγω ὑμῖν, εἰ καὶ οὐ δώσει αὐτῷ ἀναστὰς διὰ τὸ εἶναι ⸂φίλον αὐτοῦ⸃, διά γε τὴν ἀναίδειαν αὐτοῦ ἐγερθεὶς δώσει αὐτῷ ⸀ὅσων χρῄζει.
HD Eu vos digo: Ainda que não se levante para lhe dar por ser seu amigo, se levantará para lhe dar o quanto necessita, pelo menos por causa da sua desonra .
BKJ Eu digo-vos: Que ainda que ele não se levante para lhos dar por ser seu amigo, todavia, por causa da sua importunação, ele se levantará e lhe dará quantos pães precisar.
LTT Digo-vos que, mesmo se, havendo-se levantado, então não lhe dará (os pães) por ser seu amigo, todavia, por causa da sua importunação, havendo-se levantado, então lhe dará tantoS quanto necessita.
BJ2 digo-vos, mesmo que não se levante para dá-los por ser amigo, levantar-se-á ao menos por causa da sua insistência, e lhe dará tudo aquilo de que precisa.
VULG Et si ille perseveraverit pulsans : dico vobis, etsi non dabit illi surgens eo quod amicus ejus sit, propter improbitatem tamen ejus surget, et dabit illi quotquot habet necessarios.

lc 11: 9

Versão Versículo
ARA Por isso, vos digo: Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á.
ARC E eu vos digo a vós: Pedi e dar-se-vos-á: buscai, e achareis: batei, e abrir-se-vos-á;
TB Eu vos digo: Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á.
BGB Κἀγὼ ὑμῖν λέγω, αἰτεῖτε, καὶ δοθήσεται ὑμῖν· ζητεῖτε, καὶ εὑρήσετε· κρούετε, καὶ ἀνοιγήσεται ὑμῖν·
HD Eu também vos digo: Pedi e vos será dado; buscai e encontrareis; batei e será aberto para vós.
BKJ E eu vos digo: Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á.
LTT E Eu vos digo: pedi, e vos será dado; buscai, e achareis; batei- na- porta, e ela vos será aberta;
BJ2 Também eu vos digo: Pedi e vos será dado; buscai e achareis; batei e vos será aberto.
VULG Et ego dico vobis : Petite, et dabitur vobis ; quærite, et invenietis ; pulsate, et aperietur vobis.

lc 11: 10

Versão Versículo
ARA Pois todo o que pede recebe; o que busca encontra; e a quem bate, abrir-se-lhe-á.
ARC Porque qualquer que pede recebe; e quem busca acha; e a quem bate abrir-se-lhe-á.
TB Pois todo o que pede recebe; o que busca acha; e, ao que bate, abrir-se-lhe-á.
BGB πᾶς γὰρ ὁ αἰτῶν λαμβάνει, καὶ ὁ ζητῶν εὑρίσκει, καὶ τῷ κρούοντι ἀνοιγήσεται.
HD Pois todo aquele que pede recebe, e aquele que busca encontra, e ao que bate será aberto.
BKJ Porque todo aquele que pede, recebe; e o que busca, encontra; e ao que bate, se abrirá.
LTT Porque, todo aquele que está pedindo, recebe; e quem está buscando acha; e, a quem está batendo- na- porta, ela lhe será aberta.
BJ2 Pois todo o que pede, recebe; o que busca, acha; e ao que bate, se abrirá.
VULG Omnis enim qui petit, accipit : et qui quærit, invenit : et pulsanti aperietur.

lc 11: 11

Versão Versículo
ARA Qual dentre vós é o pai que, se o filho lhe pedir [pão, lhe dará uma pedra? Ou se pedir] um peixe, lhe dará em lugar de peixe uma cobra?
ARC E qual o pai dentre vós que, se o filho lhe pedir pão, lhe dará uma pedra? Ou também, se lhe pedir peixe, lhe dará por peixe uma serpente?
TB Qual de vós é o pai que, se o filho pedir peixe, lhe dará, em vez de peixe, uma serpente?
BGB τίνα δὲ ⸀ἐξ ὑμῶν τὸν πατέρα αἰτήσει ὁ ⸀υἱὸς ἰχθύν, ⸀καὶ ἀντὶ ἰχθύος ὄφιν ⸂αὐτῷ ἐπιδώσει⸃;
HD Qual dentre vós é o pai que seu filho lhe pedirá um peixe e em vez de um peixe lhe dará uma serpente?
BKJ Se um filho pedir pão a qualquer um de vós que é pai, acaso lhe dará uma pedra? Ou se ele pedir um peixe, lhe dará por peixe uma serpente?
LTT E qual de entre vós, que é um pai, se ① (lhe) pedirá o filho por um pão, então uma pedra lhe dará? E, 648 se (lhe) pedirá um peixe ②, então, em lugar de peixe, uma serpente ② lhe dará?
BJ2 Quem de vós, sendo pai, se o filho lhe pedir um peixe, em vez do peixe lhe dará uma serpente?[b]
VULG Quis autem ex vobis patrem petit panem, numquid lapidem dabit illi ? aut piscem, numquid pro pisce serpentem dabit illi ?

lc 11: 12

Versão Versículo
ARA Ou, se lhe pedir um ovo lhe dará um escorpião?
ARC Ou também, se lhe pedir um ovo, lhe dará um escorpião?
TB Ou, se pedir um ovo, lhe dará um escorpião?
BGB ἢ καὶ ⸀αἰτήσει ᾠόν, ⸀ἐπιδώσει αὐτῷ σκορπίον;
HD Ou também lhe pedirá um ovo e lhe dará um escorpião?
BKJ Ou se ele pedir um ovo, lhe dará um escorpião?
LTT Ou, também, se (lhe) pedir um ovo ①, então lhe dará um escorpião ①?
BJ2 Ou ainda, se pedir um ovo, lhe dará um escorpião?
VULG aut si petierit ovum, numquid porriget illi scorpionem ?

lc 11: 13

Versão Versículo
ARA Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais o Pai celestial dará o Espírito Santo àqueles que lho pedirem?
ARC Pois se vós, sendo maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais dará o Pai celestial o Espírito Santo àqueles que lho pedirem?
TB Se vós, sendo maus, sabeis dar boas dádivas a vossos filhos, quanto mais vosso Pai celestial dará o Espírito Santo aos que lho pedirem.
BGB εἰ οὖν ὑμεῖς πονηροὶ ὑπάρχοντες οἴδατε δόματα ἀγαθὰ διδόναι τοῖς τέκνοις ὑμῶν, πόσῳ μᾶλλον ὁ πατὴρ ὁ ἐξ οὐρανοῦ δώσει πνεῦμα ἅγιον τοῖς αἰτοῦσιν αὐτόν.
HD Portanto, se vós, sendo maus , sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai {que está} no céu dará o Espírito Santo aos que lhe pedem.
BKJ Então, se vós, sendo maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos; quanto mais o vosso Pai celeste dará o Espírito Santo aos que lhe pedirem?
LTT Se vós, pois, maus sendo, tendes sabido boas dádivas dar aos vossos filhos, quanto, muito mais, o vosso Pai, Aquele que é proveniente- de- dentro- do céu, dará o Espírito Santo àqueles que estão LhO pedindo?"
BJ2 Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar coisas boas aos vossos filhos, quanto mais o Pai do Céu dará o Espírito Santo[c] aos que o pedirem!"
VULG Si ergo vos, cum sitis mali, nostis bona data dare filiis vestris : quanto magis Pater vester de cælo dabit spiritum bonum petentibus se ?

lc 11: 14

Versão Versículo
ARA De outra feita, estava Jesus expelindo um demônio que era mudo. E aconteceu que, ao sair o demônio, o mudo passou a falar; e as multidões se admiravam.
ARC E estava ele expulsando um demônio, o qual era mudo. E aconteceu que, saindo o demônio, o mudo falou; e maravilhou-se a multidão.
TB Estava Jesus expelindo um demônio, e era este mudo. Tendo saído o demônio, falou o mudo, e maravilhou-se a multidão.
BGB Καὶ ἦν ἐκβάλλων ⸀δαιμόνιον κωφόν· ἐγένετο δὲ τοῦ δαιμονίου ἐξελθόντος ἐλάλησεν ὁ κωφός. καὶ ἐθαύμασαν οἱ ὄχλοι·
HD Ele estava expulsando um daimon {que era} mudo. E sucedeu que, ao sair o daimon, o mudo falou, e as turbas maravilharam-se.
BKJ E ele estava expulsando um demônio, o qual era mudo. E aconteceu que, saindo o demônio, o mudo falou; e as multidões se maravilharam.
LTT E Ele (Jesus) estava expulsando um demônio, e o tal (demônio) era mudo ①. E aconteceu que, havendo o demônio saído, então falou o homem- mudo; e se maravilharam os homens- em- multidões.
BJ2 Ele expulsava um demônio que era mudo. Ora, quando o demônio saiu, o mudo falou e as multidões ficaram admiradas.
VULG Et erat ejiciens dæmonium, et illud erat mutum. Et cum ejecisset dæmonium, locutus est mutus, et admiratæ sunt turbæ.

lc 11: 15

Versão Versículo
ARA Mas alguns dentre eles diziam: Ora, ele expele os demônios pelo poder de Belzebu, o maioral dos demônios.
ARC Mas alguns deles diziam: Ele expulsa os demônios por Belzebu, príncipe dos demônios.
TB Mas alguns deles disseram: É por Belzebu, príncipe dos demônios, que ele expele os demônios;
BGB τινὲς δὲ ἐξ αὐτῶν εἶπον· Ἐν Βεελζεβοὺλ ⸀τῷ ἄρχοντι τῶν δαιμονίων ἐκβάλλει τὰ δαιμόνια·
HD Mas alguns dentre eles disseram: Em {nome de} Beelzebul , chefe dos daimones, expulsa os daimones.
BKJ Mas alguns deles diziam: Ele expulsa os demônios por Belzebu, o chefe dos demônios.
LTT Alguns provenientes- de- dentro- deles, porém, disseram: "Através de Beelzebub #, o principal dos demônios Ele (Jesus) expulsa os demônios."
BJ2 Alguns dentre eles, porém, disseram: "É por Beelzebu, o príncipe dos demônios, que ele expulsa os demônios".
VULG Quidam autem ex eis dixerunt : In Beelzebub principe dæmoniorum ejicit dæmonia.

lc 11: 16

Versão Versículo
ARA E outros, tentando-o, pediam dele um sinal do céu.
ARC E outros, tentando-o, pediam-lhe um sinal do céu.
TB outros, para o experimentarem, lhe pediam um sinal do céu.
BGB ἕτεροι δὲ πειράζοντες σημεῖον ⸂ἐξ οὐρανοῦ ἐζήτουν παρ’ αὐτοῦ⸃.
HD E outros, testando-o , buscavam junto dele um sinal do céu.
BKJ E outros, tentando-o, buscavam dele um sinal do céu.
LTT E outros, pondo-O à prova, pediam, de- ao- lado- dEle, (mais) um sinal ① proveniente- de- dentro- do céu.
BJ2 Outros, para pô-lo à prova, pediam-lhe um sinal vindo do céu.
VULG Et alii tentantes, signum de cælo quærebant ab eo.

lc 11: 17

Versão Versículo
ARA E, sabendo ele o que se lhes passava pelo espírito, disse-lhes: Todo reino dividido contra si mesmo ficará deserto, e casa sobre casa cairá.
ARC Mas, conhecendo ele os seus pensamentos, disse-lhes: Todo o reino, dividido contra si mesmo, será assolado; e a casa, dividida contra si mesma, cairá.
TB Ele, porém, conhecendo-lhes os pensamentos, disse: Todo reino dividido contra si mesmo será desolado, e cairá uma casa sobre outra.
BGB αὐτὸς δὲ εἰδὼς αὐτῶν τὰ διανοήματα εἶπεν αὐτοῖς· Πᾶσα βασιλεία ἐφ’ ἑαυτὴν διαμερισθεῖσα ἐρημοῦται, καὶ οἶκος ἐπὶ οἶκον πίπτει.
HD E ele, sabendo os pensamentos deles, disse-lhes: Todo reino dividido em si mesmo está deserto, e cai casa sobre casa.
BKJ Mas ele, conhecendo os seus pensamentos, disse-lhes: Todo reino dividido contra si mesmo será assolado; e a casa dividida contra si mesma cairá.
LTT Ele, porém, tendo conhecido os pensamentos deles, lhes disse: "Todo o reino, contra si mesmo havendo sido dividido, é devastado; e uma casa- família, havendo sido dividida contra esta mesma casa- família, cai.
BJ2 Ele, porém, conhecendo-lhes os pensamentos, disse: "Todo reino dividido contra si mesmo acaba em ruínas, e uma casa cai sobre outra.
VULG Ipse autem ut vidit cogitationes eorum, dixit eis : Omne regnum in seipsum divisum desolabitur, et domus supra domum cadet.

lc 11: 18

Versão Versículo
ARA Se também Satanás estiver dividido contra si mesmo, como subsistirá o seu reino? Isto, porque dizeis que eu expulso os demônios por Belzebu.
ARC E, se também Satanás está dividido contra si mesmo, como subsistirá o seu reino? Pois dizeis que eu expulso os demônios por Belzebu.
TB Também se Satanás está dividido contra si mesmo, como subsistirá o seu reino? Pois dizeis que eu expulso os demônios por Belzebu.
BGB εἰ δὲ καὶ ὁ Σατανᾶς ἐφ’ ἑαυτὸν διεμερίσθη, πῶς σταθήσεται ἡ βασιλεία αὐτοῦ; ὅτι λέγετε ἐν Βεελζεβοὺλ ἐκβάλλειν με τὰ δαιμόνια.
HD Se também Satanás está dividido em si mesmo, como permanecerá de pé o seu Reino? Porque dizeis que por Beelzebul eu expulso daimones?
BKJ Se Satanás também está dividido contra si mesmo, como ficará de pé o seu reino? Pois dizeis que eu expulso os demônios por Belzebu.
LTT Se, porém, também Satanás contra si mesmo foi dividido, como subsistirá o seu reinar? Pois vós dizeis que é através de # Beelzebub # o Meu expulsar os demônios.
BJ2 Ora, até mesmo Satanás, se estiver dividido contra si mesmo, como subsistirá seu reinado?... Vós dizeis que é por Beelzebu[d] que eu expulso os demônios;
VULG Si autem et Satanas in seipsum divisus est, quomodo stabit regnum ejus ? quia dicitis in Beelzebub me ejicere dæmonia.

lc 11: 19

Versão Versículo
ARA E, se eu expulso os demônios por Belzebu, por quem os expulsam vossos filhos? Por isso, eles mesmos serão os vossos juízes.
ARC E, se eu expulso os demônios por Belzebu, por quem os expulsam vossos filhos? Eles pois serão os vossos juízes.
TB Se eu expulso os demônios por Belzebu, por quem os expelem vossos filhos? Por isso, eles mesmos serão os vossos juízes.
BGB εἰ δὲ ἐγὼ ἐν Βεελζεβοὺλ ἐκβάλλω τὰ δαιμόνια, οἱ υἱοὶ ὑμῶν ἐν τίνι ἐκβάλλουσιν; διὰ τοῦτο ⸂αὐτοὶ ὑμῶν κριταὶ⸃ ἔσονται.
HD E se eu expulso os daimones por Beelzebul, por quem os vossos filhos os expulsam? Por esta razão, eles serão os vossos juízes.
BKJ E, se eu expulso os demônios por Belzebu, por quem os expulsam vossos filhos? Por isso eles serão os vossos juízes.
LTT Se, porém, Eu, através de # Beelzebub # expulso os demônios, então os vossos filhos através de # quem os expulsam ①? Por causa disso, eles mesmos serão os vossos juízes.
BJ2 ora, se é por Beelzebu que eu expulso os demônios, por quem os expulsam vossos filhos? Assim, eles mesmos serão os vossos juízes.
VULG Si autem ego in Beelzebub ejicio dæmonia : filii vestri in quo ejiciunt ? ideo ipsi judices vestri erunt.

lc 11: 20

Versão Versículo
ARA Se, porém, eu expulso os demônios pelo dedo de Deus, certamente, é chegado o reino de Deus sobre vós.
ARC Mas, se eu expulso os demônios pelo dedo de Deus, certamente a vós é chegado o reino de Deus.
TB Mas, se pelo dedo de Deus eu expulso os demônios, logo, é chegado a vós o reino de Deus.
BGB εἰ δὲ ἐν δακτύλῳ ⸀θεοῦ ἐκβάλλω τὰ δαιμόνια, ἄρα ἔφθασεν ἐφ’ ὑμᾶς ἡ βασιλεία τοῦ θεοῦ.
HD Se, porém, eu expulso daimones pelo dedo de Deus, chegou até vós o Reino de Deus.
BKJ Mas, se eu expulso os demônios pelo dedo de Deus, sem dúvida é chegado a vós o reino de Deus.
LTT Se, porém, pelo # dedo de Deus expulso Eu os demônios, certamente chegou sobre vós o reinar de Deus.
BJ2 Contudo, se é pelo dedo de Deus[e] que eu expulso os demônios, então o Reino de Deus já chegou a vós.
VULG Porro si in digito Dei ejicio dæmonia : profecto pervenit in vos regnum Dei.

lc 11: 21

Versão Versículo
ARA Quando o valente, bem-armado, guarda a sua própria casa, ficam em segurança todos os seus bens.
ARC Quando o valente guarda, armado, a sua casa, em segurança está tudo quanto tem;
TB Quando o homem valente, bem armado, guardar a sua casa, os seus bens estão seguros.
BGB ὅταν ὁ ἰσχυρὸς καθωπλισμένος φυλάσσῃ τὴν ἑαυτοῦ αὐλήν, ἐν εἰρήνῃ ἐστὶν τὰ ὑπάρχοντα αὐτοῦ·
HD Quando o {homem} forte, armado, guarda o próprio pátio interior {da residência}, seus bens estão em paz.
BKJ Quando o forte homem, armado, guarda o seu palácio, os seus bens estão em paz;
LTT Enquanto o valente, tendo sido armado, guarde a sua própria casa, em segurança estão os seus bens;
BJ2 Quando um homem forte e bem armado guarda sua moradia, seus bens ficarão a seguro;
VULG Cum fortis armatus custodit atrium suum, in pace sunt ea quæ possidet.

lc 11: 22

Versão Versículo
ARA Sobrevindo, porém, um mais valente do que ele, vence-o, tira-lhe a armadura em que confiava e lhe divide os despojos.
ARC Mas, sobrevindo outro mais valente do que ele, e vencendo-o, tira-lhe toda a sua armadura em que confiava, e reparte os seus despojos.
TB Mas, quando sobrevier outro mais valente do que ele e o vencer, tira-lhe toda a armadura em que confiava e reparte os seus despojos.
BGB ἐπὰν ⸀δὲ ἰσχυρότερος ⸀αὐτοῦ ἐπελθὼν νικήσῃ αὐτόν, τὴν πανοπλίαν αὐτοῦ αἴρει ἐφ’ ᾗ ἐπεποίθει, καὶ τὰ σκῦλα αὐτοῦ διαδίδωσιν.
HD Atacando , porém, um mais forte do que ele, quando o vence , tira-lhe sua armadura dele.
BKJ mas, sobrevindo outro mais forte do que ele, e vencendo-o, tira-lhe toda a sua armadura em que ele confiava, e divide os seus despojos.
LTT Tão logo, porém, o mais valente do que ele, havendo-lhe vindo- e- atacado, o vencer, tira-lhe toda a sua armadura sobre a qual confiara, e os seus despojos reparte.
BJ2 todavia, se um mais forte o assalta e vence, tira-lhe a armadura, na qual confiava, e distribui seus despojos.
VULG Si autem fortior eo superveniens vicerit eum, universa arma ejus auferet, in quibus confidebat, et spolia ejus distribuet.

lc 11: 23

Versão Versículo
ARA Quem não é por mim é contra mim; e quem comigo não ajunta espalha.
ARC Quem não é comigo é contra mim; e quem comigo não ajunta espalha.
TB Quem não é por mim é contra mim; e quem comigo não ajunta espalha.
BGB ὁ μὴ ὢν μετ’ ἐμοῦ κατ’ ἐμοῦ ἐστιν, καὶ ὁ μὴ συνάγων μετ’ ἐμοῦ σκορπίζει.
HD Quem não está comigo é contra mim; e quem não ajunta comigo, espalha.
BKJ Quem não está comigo é contra mim; e quem comigo não ajunta, espalha.
LTT Quem não é coMigo, contra Mim é; e quem não está ajuntando juntamente coMigo, espalha.
BJ2 Quem não está a meu favor está contra mim, e quem não ajunta comigo, dispersa.
VULG Qui non est mecum, contra me est : et qui non colligit mecum, dispergit.

lc 11: 24

Versão Versículo
ARA Quando o espírito imundo sai do homem, anda por lugares áridos, procurando repouso; e, não o achando, diz: Voltarei para minha casa, donde saí.
ARC Quando o espírito imundo tem saído do homem, anda por lugares secos, buscando repouso; e, não o achando, diz: Tornarei para minha casa, donde saí.
TB Quando o espírito imundo tiver saído do homem, anda por lugares áridos, procurando repouso; e, não o achando, diz: Voltarei para minha casa, donde saí;
BGB Ὅταν τὸ ἀκάθαρτον πνεῦμα ἐξέλθῃ ἀπὸ τοῦ ἀνθρώπου, διέρχεται δι’ ἀνύδρων τόπων ζητοῦν ἀνάπαυσιν, καὶ μὴ ⸀εὑρίσκον λέγει· Ὑποστρέψω εἰς τὸν οἶκόν μου ὅθεν ἐξῆλθον·
HD Quando o espírito impuro sai do homem, atravessa lugares áridos, procurando repouso; não encontrando, diz: Voltarei para minha casa, de onde saí.
BKJ Quando o espírito imundo tem saído do homem, ele anda por lugares secos, buscando repouso; e, não o achando, ele diz: Eu tornarei para minha casa, de onde saí.
LTT  649 Tão logo o espírito imundo saia para longe do homem, passa através de regiões sem água ①, buscando repouso; e, não achando algum, diz: 'Tornarei para dentro da minha casa, de onde saí'.
BJ2 Quando o espírito impuro sai do homem, perambula em lugares áridos, procurando repouso, mas não o encontrando, diz: "Voltarei para minha casa, de onde saí".
VULG Cum immundus spiritus exierit de homine, ambulat per loca inaquosa, quærens requiem : et non inveniens dicit : Revertar in domum meam unde exivi.

lc 11: 25

Versão Versículo
ARA E, tendo voltado, a encontra varrida e ornamentada.
ARC E, chegando, acha-a varrida e adornada.
TB e, ao chegar, acha-a varrida e adornada.
BGB καὶ ἐλθὸν ⸀εὑρίσκει σεσαρωμένον καὶ κεκοσμημένον.
HD Após vir, encontra-a varrida e adornada.
BKJ E, chegando, acha-a varrida e ornamentada.
LTT E, havendo chegado, acha-a tendo sido varrida e tendo sido adornada.
BJ2 Chegando lá, encontra-a varrida e arrumada.
VULG Et cum venerit, invenit eam scopis mundatam, et ornatam.

lc 11: 26

Versão Versículo
ARA Então, vai e leva consigo outros sete espíritos, piores do que ele, e, entrando, habitam ali; e o último estado daquele homem se torna pior do que o primeiro.
ARC Então vai, e leva consigo outros sete espíritos piores do que ele, e, entrando, habitam ali; e o último estado desse homem é pior do que o primeiro.
TB Depois, vai, e leva consigo mais sete espíritos piores do que ele, e ali entram e habitam; o último estado daquele homem fica sendo pior do que o primeiro.
BGB τότε πορεύεται καὶ παραλαμβάνει ⸂ἕτερα πνεύματα πονηρότερα ἑαυτοῦ ἑπτά⸃, καὶ ⸀εἰσελθόντα κατοικεῖ ἐκεῖ, καὶ γίνεται τὰ ἔσχατα τοῦ ἀνθρώπου ἐκείνου χείρονα τῶν πρώτων.
HD Então sai e traz consigo outros sete espíritos, piores do que ele e, entrando, habitam ali. E torna-se o último {estado} daquele homem pior que o primeiro.
BKJ Então, ele vai e leva consigo outros sete espíritos piores do que ele; e eles entrando, habitam ali; e o último estado desse homem é pior do que o primeiro.
LTT Então vai, e (ao voltar) traz consigo outros sete espíritos piores do que ele mesmo e, havendo eles (os oito) entrado, habitam ali; e torna-se o último estado desse homem pior do que o primeiro."
BJ2 Diante disso, vai e toma outros sete espíritos piores do que ele, os quais vêm habitar aí. E com isso a condição final daquele homem torna-se pior do que antes".
VULG Tunc vadit, et assumit septem alios spiritus secum, nequiores se, et ingressi habitant ibi. Et fiunt novissima hominis illius pejora prioribus.

lc 11: 27

Versão Versículo
ARA Ora, aconteceu que, ao dizer Jesus estas palavras, uma mulher, que estava entre a multidão, exclamou e disse-lhe: Bem-aventurada aquela que te concebeu, e os seios que te amamentaram!
ARC E aconteceu que, dizendo ele estas coisas, uma mulher dentre a multidão, levantando a voz, lhe disse: Bem-aventurado o ventre que te trouxe e os peitos em que mamaste.
TB Enquanto assim falava, uma mulher, do meio da multidão, levantou a voz e disse-lhe: Bem-aventurado o ventre que te trouxe, e os peitos a que foste criado!
BGB Ἐγένετο δὲ ἐν τῷ λέγειν αὐτὸν ταῦτα ἐπάρασά τις ⸂φωνὴν γυνὴ⸃ ἐκ τοῦ ὄχλου εἶπεν αὐτῷ· Μακαρία ἡ κοιλία ἡ βαστάσασά σε καὶ μαστοὶ οὓς ἐθήλασας·
HD E aconteceu que, enquanto ele dizia estas {coisas}, certa mulher da turba, levantando a voz, lhe diz: Bem-aventurado o ventre que te carregou e os seios nos quais mamaste.
BKJ E aconteceu que, enquanto ele falava essas coisas, uma mulher dentre a multidão, levantando a voz, lhe disse: Abençoado é o ventre que te trouxe, e os seios em que mamaste.
LTT Ora, aconteceu que, no dizer Ele (Jesus) estas coisas, havendo uma certa mulher, de entre a multidão, levantado a sua voz, Lhe disse: "Bem-aventurado é o útero havendo-Te carregado, e os seios em que mamaste!"
BJ2 Enquanto ele assim falava, certa mulher levantou a voz do meio da multidão e disse-lhe: "Felizes as entranhas que te trouxeram e os seios que te amamentaram!"
VULG Factum est autem, cum hæc diceret : extollens vocem quædam mulier de turba dixit illi : Beatus venter qui te portavit, et ubera quæ suxisti.

lc 11: 28

Versão Versículo
ARA Ele, porém, respondeu: Antes, bem-aventurados são os que ouvem a palavra de Deus e a guardam!
ARC Mas ele disse: Antes bem-aventurados os que ouvem a palavra de Deus e a guardam.
TB Mas ele respondeu: Antes, bem-aventurados aqueles que ouvem a palavra de Deus e a observam!
BGB αὐτὸς δὲ εἶπεν· ⸀Μενοῦν μακάριοι οἱ ἀκούοντες τὸν λόγον τοῦ θεοῦ καὶ ⸀φυλάσσοντες.
HD Ele disse: Bem- -aventurados, antes, os que ouvem a palavra de Deus e a guardam.
BKJ Mas ele disse: Antes, abençoados são os que ouvem a palavra de Deus e a guardam.
LTT Ele, porém, disse: "Em verdade (isto sim), bem-aventurados são aqueles (homens) que estão dando- ouvidos à Palavra de Deus e a preservando- e- obedecendo."
BJ2 Ele, porém, respondeu: "Felizes, antes, os que ouvem a palavra de Deus e a observam".
VULG At ille dixit : Quinimmo beati, qui audiunt verbum Dei et custodiunt illud.

lc 11: 29

Versão Versículo
ARA Como afluíssem as multidões, passou Jesus a dizer: Esta é geração perversa! Pede sinal; mas nenhum sinal lhe será dado, senão o de Jonas.
ARC E, ajuntando-se a multidão, começou a dizer: Maligna é esta geração; ela pede um sinal; e não lhe será dado outro sinal, senão o sinal do profeta Jonas;
TB Como afluíssem as multidões, começou a dizer: Esta é uma geração perversa; pede um sinal, e nenhum sinal se lhe dará, senão o de Jonas.
BGB Τῶν δὲ ὄχλων ἐπαθροιζομένων ἤρξατο λέγειν· Ἡ γενεὰ αὕτη ⸀γενεὰ πονηρά ἐστιν· σημεῖον ⸀ζητεῖ, καὶ σημεῖον οὐ δοθήσεται αὐτῇ εἰ μὴ τὸ σημεῖον ⸀Ἰωνᾶ.
HD Estando aglomeradas as turbas, começou a dizer: Esta geração é uma geração má; busca um sinal, mas não será dado a ela um sinal, senão o sinal de Jonas.
BKJ E aglomerando-se as multidões, ele começou a dizer: Esta é uma geração perversa; eles pedem um sinal, mas nenhum sinal lhes será dado, senão o sinal do profeta Jonas.
LTT Ora, em sendo as multidões ajuntadas, Ele começou a dizer: "Esta geração maligna é. (Mais) um sinal ela busca- pede, e não lhe será dado (outro) sinal, exceto o sinal de 650 Jonas, o profeta.
BJ2 Como as multidões se aglomerassem, começou a dizer: "Essa geração é uma geração má; procura um sinal,[f] mas nenhum sinal lhe será dado, exceto o sinal de Jonas.
VULG Turbis autem concurrentibus cœpit dicere : Generatio hæc, generatio nequam est : signum quærit, et signum non dabitur ei, nisi signum Jonæ prophetæ.

lc 11: 30

Versão Versículo
ARA Porque, assim como Jonas foi sinal para os ninivitas, o Filho do Homem o será para esta geração.
ARC Porquanto assim como Jonas foi sinal para os ninivitas, assim o Filho do homem o será também para esta geração.
TB Pois, assim como Jonas foi um sinal para os ninivitas, assim também o Filho do Homem o será para esta geração.
BGB καθὼς γὰρ ἐγένετο ⸀Ἰωνᾶς ⸂τοῖς Νινευίταις σημεῖον⸃, οὕτως ἔσται καὶ ὁ υἱὸς τοῦ ἀνθρώπου τῇ γενεᾷ ταύτῃ.
HD Pois assim como Jonas tornou-se um sinal para os ninivitas, assim também será o filho do homem para esta geração.
BKJ Porque assim como Jonas foi um sinal para os ninivitas, o Filho do homem também o será para esta geração.
LTT Porquanto, exatamente- como foi Jonas um sinal para os ninivitas, assim será também o Filho do homem para esta geração.
BJ2 Pois, assim como Jonas foi um sinal para os ninivitas, assim também o Filho do Homem será um sinal para esta geração.[g]
VULG Nam sicut fuit Jonas signum Ninivitis, ita erit et Filius hominis generationi isti.

lc 11: 31

Versão Versículo
ARA A rainha do Sul se levantará, no Juízo, com os homens desta geração e os condenará; porque veio dos confins da terra para ouvir a sabedoria de Salomão. E eis aqui está quem é maior do que Salomão.
ARC A rainha do sul se levantará no juízo com os homens desta geração, e os condenará; pois até dos confins da terra veio ouvir a sabedoria de Salomão; e eis aqui está quem é maior do que Salomão.
TB A rainha do Sul se levantará, no juízo, juntamente com os homens desta geração e os condenará; pois veio dos confins da terra para ouvir a sabedoria de Salomão; e aqui está quem é maior do que Salomão.
BGB βασίλισσα νότου ἐγερθήσεται ἐν τῇ κρίσει μετὰ τῶν ἀνδρῶν τῆς γενεᾶς ταύτης καὶ κατακρινεῖ αὐτούς· ὅτι ἦλθεν ἐκ τῶν περάτων τῆς γῆς ἀκοῦσαι τὴν σοφίαν Σολομῶνος, καὶ ἰδοὺ πλεῖον Σολομῶνος ὧδε.
HD A rainha do sul se levantará, no {dia} do juízo, com os varões desta geração, e os condenará, porque veio dos confins da terra para ouvir a sabedoria de Salomão, e eis aqui {alguém} maior do que Salomão.
BKJ A rainha do sul se levantará no julgamento com os homens desta geração, e os condenará; porque ela veio dos confins da terra para ouvir a sabedoria de Salomão; e eis que um maior que Salomão está aqui.
LTT A rainha do sul será levantada no Julgamento com os varões desta geração, e os condenará, porque ela veio proveniente- de- dentro- dos confins da terra ouvir a sabedoria de Salomão; e, vede, Aquele que é maior do que Salomão aqui está.
BJ2 A rainha do sul se levantará no Julgamento, juntamente com os homens desta geração e os condenará, porque veio dos confins da terra para ouvir a sabedoria de Salomão, mas aqui está algo mais do que Salomão!
VULG Regina austri surget in judicio cum viris generationis hujus, et condemnabit illos : quia venit a finibus terræ audire sapientiam Salomonis : et ecce plus quam Salomon hic.

lc 11: 32

Versão Versículo
ARA Ninivitas se levantarão, no Juízo, com esta geração e a condenarão; porque se arrependeram com a pregação de Jonas. E eis aqui está quem é maior do que Jonas.
ARC Os homens de Nínive se levantarão no juízo com esta geração, e a condenarão; pois se converteram com pregação de Jonas; e eis aqui está quem é maior do que Jonas.
TB Os ninivitas se levantarão, no juízo, juntamente com esta geração e a condenarão; porque se arrependeram com a pregação de Jonas; e aqui está quem é maior do que Jonas.
BGB ἄνδρες ⸀Νινευῖται ἀναστήσονται ἐν τῇ κρίσει μετὰ τῆς γενεᾶς ταύτης καὶ κατακρινοῦσιν αὐτήν· ὅτι μετενόησαν εἰς τὸ κήρυγμα Ἰωνᾶ, καὶ ἰδοὺ πλεῖον Ἰωνᾶ ὧδε.
HD {Os} varões ninivitas se levantarão , no {dia} do juízo, com esta geração, e a condenarão, porque eles se arrependeram com a proclamação de Jonas; e eis aqui {alguém} maior do que Jonas.
BKJ Os homens de Nínive se levantarão no julgamento com esta geração, e a condenarão; porque se arrependeram com a pregação de Jonas; e eis que um maior do que Jonas está aqui.
LTT Os varões de Nínive se levantarão- de- pé no Julgamento com esta geração, e a condenarão, pois se arrependeram para dentro da pregação de Jonas; e, vede, aqui está Quem é maior do que Jonas.
BJ2 Os habitantes de Nínive se levantarão no Julgamento juntamente com esta geração, e a condenarão, porque se converteram pela pregação de Jonas, e aqui está algo mais do que Jonas!
VULG Viri Ninivitæ surgent in judicio cum generatione hac, et condemnabunt illam : quia pœnitentiam egerunt ad prædicationem Jonæ, et ecce plus quam Jonas hic.

lc 11: 33

Versão Versículo
ARA Ninguém, depois de acender uma candeia, a põe em lugar escondido, nem debaixo do alqueire, mas no velador, a fim de que os que entram vejam a luz.
ARC E ninguém, acendendo uma candeia, a põe em oculto, nem debaixo do alqueire, mas no velador, para que os que entram vejam a luz.
TB Ninguém, depois de acender uma candeia, a põe em um lugar escondido nem debaixo do módio, mas sobre o velador, a fim de que os que entram vejam a luz.
BGB ⸀Οὐδεὶς λύχνον ἅψας εἰς κρύπτην τίθησιν οὐδὲ ὑπὸ τὸν μόδιον ἀλλ’ ἐπὶ τὴν λυχνίαν, ἵνα οἱ εἰσπορευόμενοι τὸ ⸀φέγγος βλέπωσιν.
HD Ninguém, acendendo uma candeia , a coloca em {um lugar} escondido {nem debaixo do módio}, mas sobre o candeeiro, para que os que entram vejam a luz.
BKJ Nenhum homem, tendo acendido uma candeia, a põe em lugar oculto, nem debaixo do alqueire, mas no castiçal, para que os que entram possam ver a luz.
LTT E nenhum homem, uma candeia havendo acendido, em oculto a põe, nem debaixo do alqueire ①, mas sobre o candelabro, a fim de que aqueles que estão entrando vejam a luz.
BJ2 Ninguém acende uma lâmpada para colocá-la em lugar escondido ou debaixo do alqueire, e sim sobre o candelabro, a fim de que os que entram vejam a luz.
VULG Nemo lucernam accendit, et in abscondito ponit, neque sub modio : sed supra candelabrum, ut qui ingrediuntur, lumen videant.

lc 11: 34

Versão Versículo
ARA São os teus olhos a lâmpada do teu corpo; se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo será luminoso; mas, se forem maus, o teu corpo ficará em trevas.
ARC A candeia do corpo é o olho. Sendo pois o teu olho simples, também todo o teu corpo será luminoso; mas, se for mau, também o teu corpo será tenebroso.
TB A candeia do corpo são os teus olhos. Quando estes forem simples, todo o teu corpo é luminoso; mas, quando forem maus, todo o teu corpo fica às escuras.
BGB ὁ λύχνος τοῦ σώματός ἐστιν ὁ ὀφθαλμός ⸀σου. ⸀ὅταν ὁ ὀφθαλμός σου ἁπλοῦς ᾖ, καὶ ὅλον τὸ σῶμά σου φωτεινόν ἐστιν· ἐπὰν δὲ πονηρὸς ᾖ, καὶ τὸ σῶμά σου σκοτεινόν.
HD A candeia do corpo é o teu olho. Sempre que o teu olho estiver simples , teu corpo inteiro também está luminoso, mas quando estiver mau, também teu corpo {estará} em treva.
BKJ A luz do corpo é o olho. Se, pois, o teu olho for bom, também todo o teu corpo será cheio de luz; mas, se o teu olho for mau, também o teu corpo será cheio de trevas.
LTT A candeia do corpo é o olho. Sempre que, pois, o teu olho bom 651 seja, também todo o teu corpo cheio de luz é; sempre que, porém, o teu olho mau seja, também o teu corpo é cheio de treva.
BJ2 A lâmpada do corpo é o teu olho. Se teu olho estiver são, todo o teu corpo ficará também iluminado; mas se ele for mau, teu corpo também ficará escuro.
VULG Lucerna corporis tui est oculus tuus. Si oculus tuus fuerit simplex, totum corpus tuum lucidum erit : si autem nequam fuerit, etiam corpus tuum tenebrosum erit.

lc 11: 35

Versão Versículo
ARA Repara, pois, que a luz que há em ti não sejam trevas.
ARC Vê pois que a luz que em ti há não sejam trevas.
TB Vê, então, se a luz que há em ti não são trevas.
BGB σκόπει οὖν μὴ τὸ φῶς τὸ ἐν σοὶ σκότος ἐστίν.
HD Portanto, examina {se} a luz {que há} em ti não é treva.
BKJ Toma cuidado, portanto, para que a luz que está em ti não seja trevas.
LTT Observai- em- minúcias- e- tomando- cuidados, se não (é o caso que) a luz dentro de ti treva é.
BJ2 Por isso, vê bem se a luz que há em ti não é treva.
VULG Vide ergo ne lumen quod in te est, tenebræ sint.

lc 11: 36

Versão Versículo
ARA Se, portanto, todo o teu corpo for luminoso, sem ter qualquer parte em trevas, será todo resplandecente como a candeia quando te ilumina em plena luz.
ARC Se, pois, todo o teu corpo é luminoso, não tendo em trevas parte alguma, todo será luminoso, como quando a candeia te alumia com o seu resplendor.
TB Pois, se todo o teu corpo for luminoso, sem ter parte alguma em trevas, será inteiramente luminoso, como quando uma candeia te alumiar com a sua luz.
BGB εἰ οὖν τὸ σῶμά σου ὅλον φωτεινόν, μὴ ἔχον ⸂μέρος τι⸃ σκοτεινόν, ἔσται φωτεινὸν ὅλον ὡς ὅταν ὁ λύχνος τῇ ἀστραπῇ φωτίζῃ σε.
HD Portanto, se o teu corpo inteiro {for} luminoso, não tendo parte alguma escura, será totalmente luminoso, como quando a candeia te ilumina com o raio.
BKJ Se, pois, todo o teu corpo for cheio de luz, não tendo parte nas trevas, todo ele será cheio de luz, como quando a candeia te ilumina com a sua luz.
LTT Se, pois, todo o teu corpo é todo cheio de luz, não tendo parte alguma cheia de treva, então o todo será cheio de luz, como quando a candeia, com o resplendor dela, te ilumine."
BJ2 Portanto, se todo o teu corpo está iluminado, sem parte alguma tenebrosa, estará todo iluminado como a lâmpada, quando te ilumina com seu fulgor".[h]
VULG Si ergo corpus tuum totum lucidum fuerit, non habens aliquam partem tenebrarum, erit lucidum totum, et sicut lucerna fulgoris illuminabit te.

lc 11: 37

Versão Versículo
ARA Ao falar Jesus estas palavras, um fariseu o convidou para ir comer com ele; então, entrando, tomou lugar à mesa.
ARC E, estando ele ainda falando, rogou-lhe um fariseu que fosse jantar com ele; e, entrando, assentou-se à mesa.
TB Tendo acabado de falar, um fariseu convidou-o para almoçar com ele; e Jesus, havendo entrado, pôs-se à mesa.
BGB Ἐν δὲ τῷ λαλῆσαι ⸀ἐρωτᾷ αὐτὸν ⸀Φαρισαῖος ὅπως ἀριστήσῃ παρ’ αὐτῷ· εἰσελθὼν δὲ ἀνέπεσεν.
HD Ao falar {isso}, um fariseu pediu-lhe para que comesse com ele. Depois de entrar, recostou-se.
BKJ E enquanto ele falava, um certo fariseu pediu-lhe que fosse jantar com ele; e, entrando, assentou-se à mesa.
LTT Ora, durante o falar dEle, Lhe rogava um certo fariseu que Ele (Jesus) jantasse ao lado dele (o fariseu); e, havendo Jesus entrado, assentou-se- à- mesa.
BJ2 Enquanto falava, um fariseu convidou-o para almoçar em sua casa. Entrou e pôs-se à mesa.
VULG Et cum loqueretur, rogavit illum quidam pharisæus ut pranderet apud se. Et ingressus recubuit.

lc 11: 38

Versão Versículo
ARA O fariseu, porém, admirou-se ao ver que Jesus não se lavara primeiro, antes de comer.
ARC Mas o fariseu admirou-se, vendo que se não lavara antes do jantar.
TB Vendo isso o fariseu, estranhou não se ter ele lavado antes de almoçar.
BGB ὁ δὲ Φαρισαῖος ἰδὼν ἐθαύμασεν ὅτι οὐ πρῶτον ἐβαπτίσθη πρὸ τοῦ ἀρίστου.
HD Ao ver {isso}, o fariseu admirou-se, porque não se lavou primeiro antes da refeição.
BKJ E quando o fariseu viu isso, admirou-se por ele não ter se lavado antes do jantar.
LTT Mas o fariseu admirou-se, havendo visto que Ele (Jesus) primeiramente não mergulhou (as mãos) na água, antes do jantar.
BJ2 O fariseu, vendo isso, ficou admirado de que ele não fizesse primeiro as abluções antes do almoço.
VULG Pharisæus autem cœpit intra se reputans dicere, quare non baptizatus esset ante prandium.

lc 11: 39

Versão Versículo
ARA O Senhor, porém, lhe disse: Vós, fariseus, limpais o exterior do copo e do prato; mas o vosso interior está cheio de rapina e perversidade.
ARC E o Senhor lhe disse: Agora vós, os fariseus, limpais o exterior do copo e do prato; mas o vosso interior está cheio de rapina e maldade.
TB O Senhor, porém, disse-lhe: Agora, vós, os fariseus, limpais o exterior do copo e do prato, mas o vosso interior está cheio de rapina e maldade.
BGB εἶπεν δὲ ὁ κύριος πρὸς αὐτόν· Νῦν ὑμεῖς οἱ Φαρισαῖοι τὸ ἔξωθεν τοῦ ποτηρίου καὶ τοῦ πίνακος καθαρίζετε, τὸ δὲ ἔσωθεν ὑμῶν γέμει ἁρπαγῆς καὶ πονηρίας.
HD O Senhor, porém, lhe disse: Vós, os fariseus, agora limpais o {lado} de fora do copo e do prato, mas o {lado} de dentro está cheio do {que provém do} saque e da maldade.
BKJ E o Senhor lhe disse: Agora, vós, fariseus, limpais o exterior do copo e do prato, mas o vosso interior está cheio de rapina e maldade.
LTT Disse-lhe, porém, o Senhor (Jesus): "Agora vós outros (os fariseus) o exterior do copo e do prato limpais, mas o vosso interior está cheio de roubo- com- violência e de impiedade.
BJ2 O Senhor, porém, lhe disse:[i] "Agora vós, ó fariseus! Purificais o exterior do copo e do prato, e por dentro estais cheios de rapina e de perversidade!
VULG Et ait Dominus ad illum : Nunc vos pharisæi, quod deforis est calicis et catini, mundatis : quod autem intus est vestrum, plenum est rapina et iniquitate.

lc 11: 40

Versão Versículo
ARA Insensatos! Quem fez o exterior não é o mesmo que fez o interior?
ARC Loucos! o que fez o exterior não fez também o interior?
TB Insensatos, porventura, quem fez o exterior não fez também o interior?
BGB ἄφρονες, οὐχ ὁ ποιήσας τὸ ἔξωθεν καὶ τὸ ἔσωθεν ἐποίησεν;
HD Insensatos! Quem fez o exterior não fez também o interior?
BKJ Tolos! Aquele que fez o exterior não fez também o interior?
LTT Ó loucos! Aquele (o Deus) havendo feito o exterior, porventura não fez também o interior?
BJ2 Insensatos! Quem fez o exterior não fez também o interior?
VULG Stulti ! nonne qui fecit quod deforis est, etiam id quod deintus est fecit ?

lc 11: 41

Versão Versículo
ARA Antes, dai esmola do que tiverdes, e tudo vos será limpo.
ARC Dai antes esmola do que tiverdes, e eis que tudo vos será limpo.
TB Dai, porém, em esmolas o que está no copo e no prato, e eis que todas as coisas vos são limpas.
BGB πλὴν τὰ ἐνόντα δότε ἐλεημοσύνην, καὶ ἰδοὺ πάντα καθαρὰ ὑμῖν ἐστιν.
HD Todavia, dai as {coisas} interiores {como} dádiva , e eis que todas {as coisas} serão puras para vós.
BKJ Mas antes, dai esmola das coisas que tiverdes, e eis que todas as coisas vos serão limpas.
LTT No entanto, muito mais ①, proveniente daquilo que estais tendo, dai vós esmola, e eis que todas as coisas vos são limpas.
BJ2 Antes, dai o que tendes[j] em esmola e tudo ficará puro para vós!
VULG Verumtamen quod superest, date eleemosynam : et ecce omnia munda sunt vobis.

lc 11: 42

Versão Versículo
ARA Mas ai de vós, fariseus! Porque dais o dízimo da hortelã, da arruda e de todas as hortaliças e desprezais a justiça e o amor de Deus; devíeis, porém, fazer estas coisas, sem omitir aquelas.
ARC Mas ai de vós, fariseus, que dizimais a hortelã, e a arruda, e toda a hortaliça, e desprezais o juízo e o amor de Deus. Importava fazer estas coisas, e não deixar as outras.
TB Mas ai de vós, fariseus! Porque dais o dízimo da hortelã, da arruda e de todas as hortaliças e desprezais a justiça e o amor de Deus; essas coisas, porém, devíeis fazer sem omitirdes aquelas.
BGB Ἀλλὰ οὐαὶ ὑμῖν τοῖς Φαρισαίοις, ὅτι ἀποδεκατοῦτε τὸ ἡδύοσμον καὶ τὸ πήγανον καὶ πᾶν λάχανον, καὶ παρέρχεσθε τὴν κρίσιν καὶ τὴν ἀγάπην τοῦ θεοῦ· ταῦτα ⸀δὲ ἔδει ποιῆσαι κἀκεῖνα μὴ ⸀παρεῖναι.
HD Mas ai de vós, fariseus, que pagais o dízimo da hortelã , da arruda e de todas as hortaliças, e e o amor de Deus. Deveis fazer estas {coisas} e não deixar passar aquelas.
BKJ Mas ai de vós, fariseus, porque dizimais a hortelã, e a arruda, e todo tipo de hortaliça, mas desprezais o juízo e o amor de Deus; estas deveríeis ter feito, sem deixar as outras por fazer.
LTT Ai, porém, de vós, os fariseus! Porque dais o dízimo da hortelã, e da arruda, e de todo tipo de hortaliça, mas desprezais o julgamento e o amor de Deus. Estas coisas importava fazerdes, e àquelas não lançardes- para- longe.
BJ2 Mas ai de vós, fariseus, que pagais o dízimo da hortelã, da arruda e de todas as hortaliças, mas deixais de lado a justiça e o amor de Deus! Importava praticar estas coisas sem deixar de lado aquelas.
VULG Sed væ vobis, pharisæis, quia decimatis mentham, et rutam, et omne olus, et præteritis judicium et caritatem Dei : hæc autem oportuit facere, et illa non omittere.

lc 11: 43

Versão Versículo
ARA Ai de vós, fariseus! Porque gostais da primeira cadeira nas sinagogas e das saudações nas praças.
ARC Ai de vós, fariseus, que amais os primeiros assentos nas sinagogas, e as saudações nas praças.
TB Ai de vós, fariseus! Porque gostais das primeiras cadeiras nas sinagogas e das saudações nas ruas.
BGB οὐαὶ ὑμῖν τοῖς Φαρισαίοις, ὅτι ἀγαπᾶτε τὴν πρωτοκαθεδρίαν ἐν ταῖς συναγωγαῖς καὶ τοὺς ἀσπασμοὺς ἐν ταῖς ἀγοραῖς.
HD Ai de vós, fariseus, que amais a primeira cadeira nas sinagogas e as saudações nas praças.
BKJ Ai de vós, fariseus, pois amais os assentos mais altos nas sinagogas e as saudações nos mercados!
LTT Ai de vós, os fariseus! Porque amais os primeiros assentos nas sinagogas, e as saudações nas praças- de- mercado.
BJ2 Ai de vós, fariseus, que apreciais o primeiro lugar nas sinagogas e as saudações nas praças públicas!
VULG Væ vobis, pharisæis, quia diligitis primas cathedras in synagogis, et salutationes in foro.

lc 11: 44

Versão Versículo
ARA Ai de vós que sois como as sepulturas invisíveis, sobre as quais os homens passam sem o saber!
ARC Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas, que sois como as sepulturas que não aparecem, e os homens que sobre elas andam não o sabem.
TB Ai de vós! Porque sois semelhantes aos túmulos que não aparecem, sobre os quais andam os homens sem o saberem.
BGB οὐαὶ ⸀ὑμῖν, ὅτι ἐστὲ ὡς τὰ μνημεῖα τὰ ἄδηλα, καὶ οἱ ἄνθρωποι ⸀οἱ περιπατοῦντες ἐπάνω οὐκ οἴδασιν.
HD Ai de vós, porque sois como túmulos invisíveis, e os homens que sobre eles andam não sabem.
BKJ Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Porque sois como as sepulturas que não aparecem, e os homens que sobre elas andam e não o sabem!
LTT Ai de vós, ó escribas e ó fariseus, ó hipócritas! Porque sois como as sepulturas não evidentes, e os homens, aqueles andando sobre elas, não as têm percebido."
BJ2 Ai de vós, porque sois como esses túmulos disfarçados, sobre os quais se pode transitar, sem o saber!"[l]
VULG Væ vobis, quia estis ut monumenta, quæ non apparent, et homines ambulantes supra, nesciunt.

lc 11: 45

Versão Versículo
ARA Então, respondendo um dos intérpretes da Lei, disse a Jesus: Mestre, dizendo estas coisas, também nos ofendes a nós outros!
ARC E, respondendo um dos doutores da lei, disse-lhe: Mestre, quando dizes isso também nos afrontas a nós.
TB Então, lhe disse um dos doutores da lei: Mestre, falando tu assim, a nós também nos insultas.
BGB Ἀποκριθεὶς δέ τις τῶν νομικῶν λέγει αὐτῷ· Διδάσκαλε, ταῦτα λέγων καὶ ἡμᾶς ὑβρίζεις.
HD Em resposta, um dos Mestres da Lei lhe diz: mestre, dizendo estas {coisas} também nos insultas .
BKJ Então, respondendo um dos juristas, disse-lhe: Mestre, quando dizes isso, tu também nos afrontas.
LTT Ora, um certo dos doutores- da- lei ① Lhe diz, (nisso) havendo respondido: "Ó Professor- Mestre, dizendo essas coisas, também a nós afrontas."
BJ2 Um dos legistas tomou então a palavra: "Mestre, falando assim, tu nos insultas também!"
VULG Respondens autem quidam ex legisperitis, ait illi : Magister, hæc dicens etiam contumeliam nobis facis.

lc 11: 46

Versão Versículo
ARA Mas ele respondeu: Ai de vós também, intérpretes da Lei! Porque sobrecarregais os homens com fardos superiores às suas forças, mas vós mesmos nem com um dedo os tocais.
ARC E ele lhe disse: Ai de vós também, doutores da lei, que carregais os homens com cargas difíceis de transportar, e vós mesmos nem ainda com um dos vossos dedos tocais essas cargas.
TB Respondeu Jesus: Ai de vós também, doutores da lei! Porque carregais os homens com fardos difíceis de suportar e vós, nem com um dedo vosso, os tocais.
BGB ὁ δὲ εἶπεν· Καὶ ὑμῖν τοῖς νομικοῖς οὐαί, ὅτι φορτίζετε τοὺς ἀνθρώπους φορτία δυσβάστακτα, καὶ αὐτοὶ ἑνὶ τῶν δακτύλων ὑμῶν οὐ προσψαύετε τοῖς φορτίοις.
HD Ele disse: Ai de vós também, mestres da Lei, que os homens com fardos difíceis de suportar, e vós mesmos nem com um dos vossos dedos tocais os fardos.
BKJ E ele lhe disse: Ai de vós também, doutores da lei! Porque carregais os homens com fardos difíceis de suportar, e vós nem ainda com um dos vossos dedos tocais nesses fardos!
LTT Ele, porém, lhes disse: "Ai de vós também, os doutores- da- lei ①! Porque carregais os homens com cargas difíceis de levar, e vós mesmos nem ainda com um dos vossos dedos tocais ② essas cargas.
BJ2 Ele respondeu: "Igualmente ai de vós, legistas, porque impondes aos homens fardos insuportáveis, e vós mesmos não tocais esses fardos com um dedo sequer!
VULG At ille ait : Et vobis legisperitis væ : quia oneratis homines oneribus, quæ portare non possunt, et ipsi uno digito vestro non tangitis sarcinas.

lc 11: 47

Versão Versículo
ARA Ai de vós! Porque edificais os túmulos dos profetas que vossos pais assassinaram.
ARC Ai de vós que edificais os sepulcros dos profetas, e vossos pais os mataram.
TB Ai de vós! Porque erigis os túmulos dos profetas que vossos pais mataram.
BGB οὐαὶ ὑμῖν, ὅτι οἰκοδομεῖτε τὰ μνημεῖα τῶν προφητῶν οἱ δὲ πατέρες ὑμῶν ἀπέκτειναν αὐτούς.
HD Ai de vós, porque edificais os túmulos dos profetas, porém os vossos pais os mataram.
BKJ Ai de vós! Porque edificais os sepulcros dos profetas, e vossos pais os mataram.
LTT Ai de vós! Porque edificais os sepulcros dos profetas, mas os vossos pais os mataram.
BJ2 Ai de vós que edificais os túmulos dos profetas, enquanto foram vossos pais que os mataram!
VULG Væ vobis, qui ædificatis monumenta prophetarum : patres autem vestri occiderunt illos.

lc 11: 48

Versão Versículo
ARA Assim, sois testemunhas e aprovais com cumplicidade as obras dos vossos pais; porque eles mataram os profetas, e vós lhes edificais os túmulos.
ARC Bem testificais, pois, que consentis nas obras de vossos pais; porque eles os mataram, e vós edificais os seus sepulcros.
TB Assim dais testemunho e consentis nas obras de vossos pais, porque eles os mataram, e vós lhes erigis os túmulos.
BGB ἄρα ⸂μάρτυρές ἐστε⸃ καὶ συνευδοκεῖτε τοῖς ἔργοις τῶν πατέρων ὑμῶν, ὅτι αὐτοὶ μὲν ἀπέκτειναν αὐτοὺς ὑμεῖς δὲ ⸀οἰκοδομεῖτε.
HD Assim, sois testemunhas e consentis nas obras de vossos pais, porque se por um lado eles os mataram, por outro lado vós edificais {os túmulos}.
BKJ Assim testificais que consentis nas obras de vossos pais; porque eles os mataram, e vós edificais os seus sepulcros.
LTT Portanto, bem testificais a respeito de (e consentis em) as obras dos vossos pais; porque, em verdade eles os mataram, e vós edificais os seus sepulcros.
BJ2 Assim, vós sois testemunhas e aprovais os atos dos vossos pais: eles mataram e vós edificais![m]
VULG Profecto testificamini quod consentitis operibus patrum vestrorum : quoniam ipsi quidem eos occiderunt, vos autem ædificatis eorum sepulchra.

lc 11: 49

Versão Versículo
ARA Por isso, também disse a sabedoria de Deus: Enviar-lhes-ei profetas e apóstolos, e a alguns deles matarão e a outros perseguirão,
ARC Por isso diz também a sabedoria de Deus: Profetas e apóstolos lhes mandarei; e eles matarão uns, e perseguirão outros;
TB Por isso, também disse a sabedoria de Deus: Enviar-lhes-ei profetas e apóstolos, e a alguns deles matarão e a outros perseguirão,
BGB διὰ τοῦτο καὶ ἡ σοφία τοῦ θεοῦ εἶπεν· Ἀποστελῶ εἰς αὐτοὺς προφήτας καὶ ἀποστόλους, καὶ ἐξ αὐτῶν ἀποκτενοῦσιν καὶ ⸀διώξουσιν,
HD Por isso também a Sabedoria de Deus disse: Enviarei a eles profetas e apóstolos, e {a alguns} deles matarão e perseguirão,
BKJ Por isso, diz também a sabedoria de Deus: Eu vos enviarei profetas e apóstolos, e a alguns deles matarão e a outros perseguirão,
LTT Por causa disso, também a sabedoria de Deus disse: 'Enviarei para dentro deles profetas e apóstolos; e a alguns provenientes- de- dentro- deles matarão e perseguirão #,'
BJ2 Eis por que a Sabedoria de Deus[n] disse: Eu lhes enviarei profetas e apóstolos; eles matarão e perseguirão a alguns deles,
VULG Propterea et sapientia Dei dixit : Mittam ad illos prophetas, et apostolos, et ex illis occident, et persequentur :

lc 11: 50

Versão Versículo
ARA para que desta geração se peçam contas do sangue dos profetas, derramado desde a fundação do mundo;
ARC Para que desta geração seja requerido o sangue de todos os profetas que, desde a fundação do mundo, foi derramado;
TB para que a esta geração se peça contas do sangue de todos os profetas, derramado desde a fundação do mundo,
BGB ἵνα ἐκζητηθῇ τὸ αἷμα πάντων τῶν προφητῶν τὸ ἐκκεχυμένον ἀπὸ καταβολῆς κόσμου ἀπὸ τῆς γενεᾶς ταύτης,
HD para que seja requerido desta geração o sangue de todos os profetas, derramado desde a fundação do mundo,
BKJ para que o sangue de todos os profetas, derramado desde a fundação do mundo, possa ser requerido desta geração;
LTT A fim de que, proveniente- de- junto- desta geração, seja requerido o sangue de todos os profetas, desde a fundação do mundo, (o sangue) estando sendo derramado- para- fora
BJ2 a fim de que se peçam contas a esta geração do sangue de todos os profetas que foi derramado desde a criação do mundo,
VULG ut inquiratur sanguis omnium prophetarum, qui effusus est a constitutione mundi a generatione ista,

lc 11: 51

Versão Versículo
ARA desde o sangue de Abel até ao de Zacarias, que foi assassinado entre o altar e a casa de Deus. Sim, eu vos afirmo, contas serão pedidas a esta geração.
ARC Desde o sangue de Abel, até ao sangue de Zacarias, que foi morto entre o altar e o templo; assim, vos digo, será requerido desta geração.
TB desde o sangue de Abel até o sangue de Zacarias, que foi morto entre o altar e o santuário; sim, eu vos digo que se pedirá contas a esta geração.
BGB ⸀ἀπὸ αἵματος Ἅβελ ⸀ἕως αἵματος Ζαχαρίου τοῦ ἀπολομένου μεταξὺ τοῦ θυσιαστηρίου καὶ τοῦ οἴκου· ναί, λέγω ὑμῖν, ἐκζητηθήσεται ἀπὸ τῆς γενεᾶς ταύτης.
HD desde o sangue de Abel até o sangue de Zacarias , que pereceu entre o altar e a casa. Sim, eu vos digo: {o sangue} será requerido desta geração.
BKJ desde o sangue de Abel até ao sangue de Zacarias, que foi morto entre o altar e o templo; em verdade eu vos digo que isto será cobrado desta geração.
LTT (Desde o sangue de Abel até o sangue de Zacarias, aquele havendo sido morto entre o altar e o Templo). Sim, vos digo, (o sangue de todos os profetas) será requerido proveniente- de- junto- desta geração.
BJ2 do sangue de Abel até o sangue de Zacarias, que pereceu entre o altar e o Santuário. Sim, digo-vos, serão pedidas contas a esta geração!
VULG a sanguine Abel, usque ad sanguinem Zachariæ, qui periit inter altare et ædem. Ita dico vobis, requiretur ab hac generatione.

lc 11: 52

Versão Versículo
ARA Ai de vós, intérpretes da Lei! Porque tomastes a chave da ciência; contudo, vós mesmos não entrastes e impedistes os que estavam entrando.
ARC Ai de vós, doutores da lei, que tirastes a chave da ciência; vós mesmos não entrastes, e impedistes os que entravam.
TB Ai de vós, doutores da lei! Porque tirastes a chave da ciência; vós mesmos não entrastes e impedistes aos que entravam.
BGB οὐαὶ ὑμῖν τοῖς νομικοῖς, ὅτι ἤρατε τὴν κλεῖδα τῆς γνώσεως· αὐτοὶ οὐκ εἰσήλθατε καὶ τοὺς εἰσερχομένους ἐκωλύσατε.
HD Ai de vós, mestres da Lei, que tomastes a chave do conhecimento; {vós} mesmos não entrastes, e impedis os que estão entrando.
BKJ Ai de vós, doutores da lei! Porque tirastes a chave do conhecimento; vós mesmos não entrastes e impedistes os que estavam entrando.
LTT Ai de vós, os doutores- da- lei ①! Porque levantastes- e- levastes (do povo) a chave do conhecimento: vós mesmos não entrastes, e impedistes aqueles que estão entrando!"
BJ2 Ai de vós, legistas, porque tomastes a chave da ciência! Vós mesmos não entrastes e impedistes os que queriam entrar!"
VULG Væ vobis, legisperitis, quia tulistis clavem scientiæ : ipsi non introistis, et eos qui introibant, prohibuistis.

lc 11: 53

Versão Versículo
ARA Saindo Jesus dali, passaram os escribas e fariseus a argui-lo com veemência, procurando confundi-lo a respeito de muitos assuntos,
ARC E, dizendo-lhes ele isto, começaram os escribas e os fariseus a apertá-lo fortemente, e a fazê-lo falar acerca de muitas coisas.
TB Ao sair ele dali, os escribas e fariseus começaram a apertá-lo fortemente e a importuná-lo com perguntas sobre muitos assuntos,
BGB ⸂Κἀκεῖθεν ἐξελθόντος αὐτοῦ⸃ ἤρξαντο οἱ γραμματεῖς καὶ οἱ Φαρισαῖοι δεινῶς ἐνέχειν καὶ ἀποστοματίζειν αὐτὸν περὶ πλειόνων,
HD Saindo dali, os escribas e fariseus começaram a guardar terrivelmente {ódio/rancor} e a cercá-lo de interrogatórios a respeito de muitas {coisas},
BKJ E, dizendo-lhes ele essas coisas, começaram os escribas e os fariseus a induzi-lo com veemência, e a provocá-lo para que falasse acerca de muitas coisas,
LTT E, enquanto Ele está lhes dizendo isto, começaram os escribas e os fariseus a apertá-lO fortemente, e a provocá-lO a falar a respeito de muitas coisas,
BJ2 Quando ele saiu de lá, os escribas e os fariseus começaram a persegui-lo terrivelmente[o] e a cercá-lo de interrogatórios a respeito de muitas coisas,
VULG Cum autem hæc ad illos diceret, cœperunt pharisæi et legisperiti graviter insistere, et os ejus opprimere de multis,

lc 11: 54

Versão Versículo
ARA com o intuito de tirar das suas próprias palavras motivos para o acusar.
ARC Armando-lhe ciladas, a fim de apanharem da sua boca alguma coisa para o acusarem.
TB armando-lhe ciladas, a fim de o apanhar em algumas das suas respostas.
BGB ἐνεδρεύοντες ⸀αὐτὸν θηρεῦσαί τι ἐκ τοῦ στόματος ⸀αὐτοῦ.
HD armando uma cilada para ele, a fim de apanhar algo da sua boca.
BKJ espreitando e procurando captar algo de sua boca para poder acusá-lo.
LTT Armando-Lhe ciladas, e procurando apanhar alguma coisa proveniente- de- dentro- da Sua boca, a fim de O acusarem.
BJ2 armando-lhe ciladas para surpreenderem uma palavra de sua boca.
VULG insidiantes ei, et quærentes aliquid capere de ore ejus, ut accusarent eum.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 11:1

Salmos 10:17 Senhor, tu ouviste os desejos dos mansos; confortarás o seu coração; os teus ouvidos estarão abertos para eles;
Salmos 19:14 Sejam agradáveis as palavras da minha boca e a meditação do meu coração perante a tua face, Senhor, rocha minha e libertador meu!
Lucas 6:12 E aconteceu que, naqueles dias, subiu ao monte a orar e passou a noite em oração a Deus.
Lucas 9:18 E aconteceu que, estando ele orando em particular, estavam com ele os discípulos; e perguntou-lhes, dizendo: Quem diz a multidão que eu sou?
Lucas 9:28 E aconteceu que, quase oito dias depois dessas palavras, tomou consigo a Pedro, a João e a Tiago e subiu ao monte a orar.
Lucas 22:39 E, saindo, foi, como costumava, para o monte das Oliveiras; e também os seus discípulos o seguiram.
Romanos 8:26 E da mesma maneira também o Espírito ajuda as nossas fraquezas; porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis.
Hebreus 5:7 O qual, nos dias da sua carne, oferecendo, com grande clamor e lágrimas, orações e súplicas ao que o podia livrar da morte, foi ouvido quanto ao que temia.
Tiago 4:2 Cobiçais e nada tendes; sois invejosos e cobiçosos e não podeis alcançar; combateis e guerreais e nada tendes, porque não pedis.
Judas 1:20 Mas vós, amados, edificando-vos a vós mesmos sobre a vossa santíssima fé, orando no Espírito Santo,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 11:2

Levítico 10:3 E disse Moisés a Arão: Isto é o que o Senhor falou, dizendo: Serei santificado naqueles que se cheguem a mim e serei glorificado diante de todo o povo. Porém Arão calou-se.
Levítico 22:23 Porém boi ou gado miúdo, comprido ou curto de membros, poderás oferecer por oferta voluntária, mas por voto não será aceito.
I Reis 8:43 Ouve tu nos céus, assento da tua habitação, e faze conforme tudo o que o estrangeiro a ti clamar, a fim de que todos os povos da terra conheçam o teu nome, para te temerem como o teu povo de Israel e para saberem que o teu nome é invocado sobre esta casa que tenho edificado.
II Reis 19:19 Agora, pois, ó Senhor, nosso Deus, sê servido de nos livrar da sua mão; e, assim, saberão todos os reinos da terra que só tu és o Senhor Deus.
II Crônicas 20:6 E disse: Ah! Senhor, Deus de nossos pais, porventura, não és tu Deus nos céus? Pois tu és dominador sobre todos os reinos das gentes, e na tua mão há força e poder, e não há quem te possa resistir.
Salmos 11:4 O Senhor está no seu santo templo; o trono do Senhor está nos céus; os seus olhos estão atentos, e as suas pálpebras provam os filhos dos homens.
Salmos 57:11 Sê exaltado, ó Deus, sobre os céus; e seja a tua glória sobre toda a terra.
Salmos 72:18 Bendito seja o Senhor Deus, o Deus de Israel, que só ele faz maravilhas.
Salmos 103:20 Bendizei ao Senhor, anjos seus, magníficos em poder, que cumpris as suas ordens, obedecendo à voz da sua palavra.
Salmos 108:5 Exalta-te sobre os céus, ó Deus, e a tua glória sobre toda a terra,
Eclesiastes 5:2 Não te precipites com a tua boca, nem o teu coração se apresse a pronunciar palavra alguma diante de Deus; porque Deus está nos céus, e tu estás sobre a terra; pelo que sejam poucas as tuas palavras.
Isaías 2:2 E acontecerá, nos últimos dias, que se firmará o monte da Casa do Senhor no cume dos montes e se exalçará por cima dos outeiros; e concorrerão a ele todas as nações.
Isaías 6:2 Os serafins estavam acima dele; cada um tinha seis asas: com duas cobriam o rosto, e com duas cobriam os pés, e com duas voavam.
Isaías 63:16 Mas tu és nosso Pai, ainda que Abraão nos não conhece, e Israel não nos reconhece. Tu, ó Senhor, és nosso Pai; nosso Redentor desde a antiguidade é o teu nome.
Ezequiel 36:23 E eu santificarei o meu grande nome, que foi profanado entre as nações, o qual profanastes no meio delas; e as nações saberão que eu sou o Senhor, diz o Senhor Jeová, quando eu for santificado aos seus olhos.
Daniel 2:28 Mas há um Deus nos céus, o qual revela os segredos; ele, pois, fez saber ao rei Nabucodonosor o que há de ser no fim dos dias; o teu sonho e as visões da tua cabeça na tua cama são estas:
Daniel 2:44 Mas, nos dias desses reis, o Deus do céu levantará um reino que não será jamais destruído; e esse reino não passará a outro povo; esmiuçará e consumirá todos esses reinos e será estabelecido para sempre.
Daniel 7:18 Mas os santos do Altíssimo receberão o reino e possuirão o reino para todo o sempre e de eternidade em eternidade.
Daniel 7:27 E o reino, e o domínio, e a majestade dos reinos debaixo de todo o céu serão dados ao povo dos santos do Altíssimo; o seu reino será um reino eterno, e todos os domínios o servirão e lhe obedecerão.
Oséias 14:2 Tomai convosco palavras e convertei-vos ao Senhor; dizei-lhe: Expulsa toda a iniquidade e recebe o bem; e daremos como bezerros os sacrifícios dos nossos lábios.
Habacuque 2:14 Porque a terra se encherá do conhecimento da glória do Senhor, como as águas cobrem o mar.
Mateus 3:2 e dizendo: Arrependei-vos, porque é chegado o Reino dos céus.
Mateus 5:16 Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai, que está nos céus.
Mateus 6:6 Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai, que vê o que está oculto; e teu Pai, que vê o que está oculto, te recompensará.
Mateus 10:32 Portanto, qualquer que me confessar diante dos homens, eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus.
Lucas 10:9 E curai os enfermos que nela houver e dizei-lhes: É chegado a vós o Reino de Deus.
Romanos 1:7 A todos os que estais em Roma, amados de Deus, chamados santos: Graça e paz de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.
Romanos 8:15 Porque não recebestes o espírito de escravidão, para, outra vez, estardes em temor, mas recebestes o espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai.
I Coríntios 1:3 graça e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.
II Coríntios 1:2 graça a vós e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e da do Senhor Jesus Cristo.
Gálatas 1:4 o qual se deu a si mesmo por nossos pecados, para nos livrar do presente século mau, segundo a vontade de Deus, nosso Pai,
Efésios 1:2 a vós graça e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e da do Senhor Jesus Cristo.
Filipenses 1:2 graça a vós e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e da do Senhor Jesus Cristo.
Filipenses 4:20 Ora, a nosso Deus e Pai seja dada glória para todo o sempre. Amém!
Colossenses 1:2 aos santos e irmãos fiéis em Cristo que estão em Colossos: graça a vós e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e da do Senhor Jesus Cristo.
I Tessalonicenses 1:1 Paulo, e Silvano, e Timóteo, à igreja dos tessalonicenses, em Deus, o Pai, e no Senhor Jesus Cristo: graça e paz tenhais de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.
I Tessalonicenses 1:3 lembrando-nos, sem cessar, da obra da vossa fé, do trabalho do amor e da paciência da esperança em nosso Senhor Jesus Cristo, diante de nosso Deus e Pai,
I Tessalonicenses 3:11 Ora, o mesmo nosso Deus e Pai e nosso Senhor Jesus Cristo encaminhem a nossa viagem para vós.
II Tessalonicenses 1:1 Paulo, e Silvano, e Timóteo, à igreja dos tessalonicenses, em Deus, nosso Pai, e no Senhor Jesus Cristo:
II Tessalonicenses 2:16 E o próprio nosso Senhor Jesus Cristo, e nosso Deus e Pai, que nos amou e em graça nos deu uma eterna consolação e boa esperança,
Apocalipse 11:15 E tocou o sétimo anjo a trombeta, e houve no céu grandes vozes, que diziam: Os reinos do mundo vieram a ser de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará para todo o sempre.
Apocalipse 15:4 Quem te não temerá, ó Senhor, e não magnificará o teu nome? Porque só tu és santo; por isso, todas as nações virão e se prostrarão diante de ti, porque os teus juízos são manifestos.
Apocalipse 19:6 E ouvi como que a voz de uma grande multidão, e como que a voz de muitas águas, e como que a voz de grandes trovões, que dizia: Aleluia! Pois já o Senhor, Deus Todo-Poderoso, reina.
Apocalipse 20:4 E vi tronos; e assentaram-se sobre eles aqueles a quem foi dado o poder de julgar. E vi as almas daqueles que foram degolados pelo testemunho de Jesus e pela palavra de Deus, e que não adoraram a besta nem a sua imagem, e não receberam o sinal na testa nem na mão; e viveram e reinaram com Cristo durante mil anos.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 11:3

Êxodo 16:15 E, vendo-a os filhos de Israel, disseram uns aos outros: Que é isto? Porque não sabiam o que era. Disse-lhes, pois, Moisés: Este é o pão que o Senhor vos deu para comer.
Provérbios 30:8 afasta de mim a vaidade e a palavra mentirosa; não me dês nem a pobreza nem a riqueza; mantém-me do pão da minha porção acostumada;
Isaías 33:16 este habitará nas alturas; as fortalezas das rochas serão o seu alto refúgio, o seu pão lhe será dado, e as suas águas serão certas.
Mateus 6:11 O pão nosso de cada dia dá-nos hoje.
Mateus 6:34 Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal.
João 6:27 Trabalhai não pela comida que perece, mas pela comida que permanece para a vida eterna, a qual o Filho do Homem vos dará, porque a este o Pai, Deus, o selou.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 11:4

Gênesis 48:16 o Anjo que me livrou de todo o mal, abençoe estes rapazes; e seja chamado neles o meu nome e o nome de meus pais Abraão e Isaque; e multipliquem-se, como peixes em multidão, no meio da terra.
I Reis 8:34 ouve tu, então, nos céus, e perdoa o pecado do teu povo de Israel, e torna a levá-lo à terra que tens dado a seus pais.
I Reis 8:36 ouve tu, então, nos céus, e perdoa o pecado de teus servos e do teu povo de Israel, ensinando-lhes o bom caminho em que andem, e dá chuva na terra que deste ao teu povo em herança.
Salmos 25:11 Por amor do teu nome, Senhor, perdoa a minha iniquidade, pois é grande.
Salmos 25:18 Olha para a minha aflição e para a minha dor e perdoa todos os meus pecados.
Salmos 32:1 Bem-aventurado aquele cuja transgressão é perdoada, e cujo pecado é coberto.
Salmos 51:1 Tem misericórdia de mim, ó Deus, segundo a tua benignidade; apaga as minhas transgressões, segundo a multidão das tuas misericórdias.
Salmos 121:7 O Senhor te guardará de todo mal; ele guardará a tua alma.
Salmos 130:3 Se tu, Senhor, observares as iniquidades, Senhor, quem subsistirá?
Isaías 43:25 Eu, eu mesmo, sou o que apaga as tuas transgressões por amor de mim e dos teus pecados me não lembro.
Daniel 9:19 Ó Senhor, ouve; ó Senhor, perdoa; ó Senhor, atende-nos e opera sem tardar; por amor de ti mesmo, ó Deus meu; porque a tua cidade e o teu povo se chamam pelo teu nome.
Oséias 14:2 Tomai convosco palavras e convertei-vos ao Senhor; dizei-lhe: Expulsa toda a iniquidade e recebe o bem; e daremos como bezerros os sacrifícios dos nossos lábios.
Mateus 6:12 Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores.
Mateus 11:25 Naquele tempo, respondendo Jesus, disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que ocultaste estas coisas aos sábios e instruídos e as revelaste aos pequeninos.
Mateus 18:35 Assim vos fará também meu Pai celestial, se do coração não perdoardes, cada um a seu irmão, as suas ofensas.
Mateus 26:41 Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca.
Lucas 8:13 e os que estão sobre pedra, estes são os que, ouvindo a palavra, a recebem com alegria, mas, como não têm raiz, apenas creem por algum tempo e, no tempo da tentação, se desviam;
Lucas 22:46 E disse-lhes: Por que estais dormindo? Levantai-vos, e orai para que não entreis em tentação.
João 17:15 Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal.
I Coríntios 10:13 Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é Deus, que vos não deixará tentar acima do que podeis; antes, com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar.
II Coríntios 12:7 E, para que me não exaltasse pelas excelências das revelações, foi-me dado um espinho na carne, a saber, um mensageiro de Satanás, para me esbofetear, a fim de não me exaltar.
Efésios 4:31 Toda amargura, e ira, e cólera, e gritaria, e blasfêmias, e toda malícia seja tirada de entre vós.
Colossenses 3:13 suportando-vos uns aos outros e perdoando-vos uns aos outros, se algum tiver queixa contra outro; assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós também.
II Tessalonicenses 3:3 Mas fiel é o Senhor, que vos confortará e guardará do maligno.
II Timóteo 4:18 E o Senhor me livrará de toda má obra e guardar-me-á para o seu Reino celestial; a quem seja glória para todo o sempre. Amém!
Tiago 2:13 Porque o juízo será sem misericórdia sobre aquele que não fez misericórdia; e a misericórdia triunfa sobre o juízo.
I João 1:8 Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós.
Apocalipse 2:10 Nada temas das coisas que hás de padecer. Eis que o diabo lançará alguns de vós na prisão, para que sejais tentados; e tereis uma tribulação de dez dias. Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida.
Apocalipse 3:10 Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na terra.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 11:5

Lucas 18:1 E contou-lhes também uma parábola sobre o dever de orar sempre e nunca desfalecer,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 11:6

Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 11:7

Mateus 25:10 E, tendo elas ido comprá-lo, chegou o esposo, e as que estavam preparadas entraram com ele para as bodas, e fechou-se a porta.
Lucas 7:6 E foi Jesus com eles; mas, quando já estava perto da casa, enviou-lhe o centurião uns amigos, dizendo-lhe: Senhor, não te incomodes, porque não sou digno de que entres debaixo do meu telhado;
Lucas 13:25 Quando o pai de família se levantar e cerrar a porta, e começardes a estar de fora e a bater à porta, dizendo: Senhor, Senhor, abre-nos; e, respondendo ele, vos disser: Não sei de onde vós sois,
Gálatas 6:17 Desde agora, ninguém me inquiete; porque trago no meu corpo as marcas do Senhor Jesus.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 11:8

Gênesis 32:26 E disse: Deixa-me ir, porque já a alva subiu. Porém ele disse: Não te deixarei ir, se me não abençoares.
Mateus 15:22 E eis que uma mulher cananeia, que saíra daquelas cercanias, clamou, dizendo: Senhor, Filho de Davi, tem misericórdia de mim, que minha filha está miseravelmente endemoninhada.
Lucas 18:1 E contou-lhes também uma parábola sobre o dever de orar sempre e nunca desfalecer,
Romanos 15:30 E rogo-vos, irmãos, por nosso Senhor Jesus Cristo e pelo amor do Espírito, que combatais comigo nas vossas orações por mim a Deus,
II Coríntios 12:8 Acerca do qual três vezes orei ao Senhor, para que se desviasse de mim.
Colossenses 2:1 Porque quero que saibais quão grande combate tenho por vós, e pelos que estão em Laodiceia, e por quantos não viram o meu rosto em carne;
Colossenses 4:12 Saúda-vos Epafras, que é dos vossos, servo de Cristo, combatendo sempre por vós em orações, para que vos conserveis firmes, perfeitos e consumados em toda a vontade de Deus.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 11:9

Salmos 27:4 Uma coisa pedi ao Senhor e a buscarei: que possa morar na Casa do Senhor todos os dias da minha vida, para contemplar a formosura do Senhor e aprender no seu templo.
Salmos 27:8 Quando tu disseste: Buscai o meu rosto, o meu coração te disse a ti: O teu rosto, Senhor, buscarei.
Salmos 34:4 Busquei ao Senhor, e ele me respondeu; livrou-me de todos os meus temores.
Salmos 34:10 Os filhos dos leões necessitam e sofrem fome, mas aqueles que buscam ao Senhor de nada têm falta.
Salmos 50:15 E invoca-me no dia da angústia; eu te livrarei, e tu me glorificarás.
Salmos 105:3 Gloriai-vos no seu santo nome; alegre-se o coração daqueles que buscam ao Senhor.
Salmos 118:5 Invoquei o Senhor na angústia; o Senhor me ouviu e me pôs em um lugar largo.
Cântico dos Cânticos 3:1 De noite busquei em minha cama aquele a quem ama a minha alma; busquei-o e não o achei.
Cântico dos Cânticos 5:6 Eu abri ao meu amado, mas já o meu amado se tinha retirado e se tinha ido; a minha alma tinha-se derretido quando ele falara; busquei-o e não o achei; chamei-o, e não me respondeu.
Isaías 45:19 Não falei em segredo, nem em lugar algum escuro da terra; não disse à descendência de Jacó: Buscai-me em vão; eu sou o Senhor, que falo a justiça e anuncio coisas retas.
Isaías 55:6 Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto.
Jeremias 29:12 Então, me invocareis, e ireis, e orareis a mim, e eu vos ouvirei.
Jeremias 33:3 Clama a mim, e responder-te-ei e anunciar-te-ei coisas grandes e firmes, que não sabes.
Daniel 9:3 E eu dirigi o meu rosto ao Senhor Deus, para o buscar com oração, e rogos, e jejum, e pano de saco, e cinza.
Amós 5:4 Porque assim diz o Senhor à casa de Israel: Buscai-me e vivei.
Mateus 6:29 E eu vos digo que nem mesmo Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles.
Mateus 7:7 Pedi, e dar-se-vos-á; buscai e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á.
Mateus 21:22 E tudo o que pedirdes na oração, crendo, o recebereis.
Mateus 21:31 Qual dos dois fez a vontade do pai? Disseram-lhe eles: O primeiro. Disse-lhes Jesus: Em verdade vos digo que os publicanos e as meretrizes entram adiante de vós no Reino de Deus.
Marcos 11:24 Por isso, vos digo que tudo o que pedirdes, orando, crede que o recebereis e tê-lo-eis.
Marcos 13:37 E as coisas que vos digo digo-as a todos: Vigiai.
Lucas 13:24 Porfiai por entrar pela porta estreita, porque eu vos digo que muitos procurarão entrar e não poderão.
João 1:45 Filipe achou Natanael e disse-lhe: Havemos achado aquele de quem Moisés escreveu na Lei e de quem escreveram os Profetas: Jesus de Nazaré, filho de José.
João 4:10 Jesus respondeu e disse-lhe: Se tu conheceras o dom de Deus e quem é o que te diz: Dá-me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria água viva.
João 14:13 E tudo quanto pedirdes em meu nome, eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho.
João 15:7 Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito.
João 15:16 Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça, a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vos conceda.
João 16:23 E, naquele dia, nada me perguntareis. Na verdade, na verdade vos digo que tudo quanto pedirdes a meu Pai, em meu nome, ele vo-lo há de dar.
Atos 10:4 Este, fixando os olhos nele e muito atemorizado, disse: Que é, Senhor? E o anjo lhe disse: As tuas orações e as tuas esmolas têm subido para memória diante de Deus.
Romanos 2:7 a saber: a vida eterna aos que, com perseverança em fazer bem, procuram glória, e honra, e incorrupção;
II Coríntios 6:2 (Porque diz: Ouvi-te em tempo aceitável e socorri-te no dia da salvação; eis aqui agora o tempo aceitável, eis aqui agora o dia da salvação.);
II Coríntios 12:8 Acerca do qual três vezes orei ao Senhor, para que se desviasse de mim.
Hebreus 4:16 Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno.
Hebreus 11:6 Ora, sem fé é impossível agradar-lhe, porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que é galardoador dos que o buscam.
Tiago 1:5 E, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente e não o lança em rosto; e ser-lhe-á dada.
Tiago 5:15 e a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados.
I João 3:22 e qualquer coisa que lhe pedirmos, dele a receberemos, porque guardamos os seus mandamentos e fazemos o que é agradável à sua vista.
I João 5:14 E esta é a confiança que temos nele: que, se pedirmos alguma coisa, segundo a sua vontade, ele nos ouve.
Apocalipse 2:24 Mas eu vos digo a vós e aos restantes que estão em Tiatira, a todos quantos não têm esta doutrina e não conheceram, como dizem, as profundezas de Satanás, que outra carga vos não porei.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 11:10

Salmos 31:22 Pois eu dizia na minha pressa: Estou cortado de diante dos teus olhos; não obstante, tu ouviste a voz das minhas súplicas, quando eu a ti clamei.
Lamentações de Jeremias 3:8 Ainda quando clamo e grito, ele exclui a minha oração.
Lamentações de Jeremias 3:18 Então, disse eu: Já pereceu a minha força, como também a minha esperança no Senhor. Zain.
Lamentações de Jeremias 3:54 Águas correram sobre a minha cabeça; eu disse: Estou cortado. Cofe.
Jonas 2:2 E disse: Na minha angústia, clamei ao Senhor, e ele me respondeu; do ventre do inferno gritei, e tu ouviste a minha voz.
Lucas 18:1 E contou-lhes também uma parábola sobre o dever de orar sempre e nunca desfalecer,
Tiago 4:3 Pedis e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites.
Tiago 5:11 Eis que temos por bem-aventurados os que sofreram. Ouvistes qual foi a paciência de Jó e vistes o fim que o Senhor lhe deu; porque o Senhor é muito misericordioso e piedoso.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 11:11

Isaías 49:15 Pode uma mulher esquecer-se tanto do filho que cria, que se não compadeça dele, do filho do seu ventre? Mas, ainda que esta se esquecesse, eu, todavia, me não esquecerei de ti.
Mateus 7:9 E qual dentre vós é o homem que, pedindo-lhe pão o seu filho, lhe dará uma pedra?
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 11:12

Ezequiel 2:6 E tu, ó filho do homem, não os temas, nem temas as suas palavras; ainda que sejam sarças e espinhos para contigo, e tu habites com escorpiões, não temas as suas palavras, nem te assustes com o rosto deles, porque são casa rebelde.
Lucas 10:19 Eis que vos dou poder para pisar serpentes, e escorpiões, e toda a força do Inimigo, e nada vos fará dano algum.
Apocalipse 9:10 E tinham cauda semelhante à dos escorpiões e aguilhão na cauda; e o seu poder era para danificar os homens por cinco meses.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 11:13

Gênesis 6:5 E viu o Senhor que a maldade do homem se multiplicara sobre a terra e que toda imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente.
Gênesis 8:21 E o Senhor cheirou o suave cheiro e disse o Senhor em seu coração: Não tornarei mais a amaldiçoar a terra por causa do homem, porque a imaginação do coração do homem é má desde a sua meninice; nem tornarei mais a ferir todo vivente, como fiz.
Jó 15:14 Que é o homem, para que seja puro? E o que nasce da mulher, para que fique justo?
Salmos 51:5 Eis que em iniquidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe.
Provérbios 1:23 Convertei-vos pela minha repreensão; eis que abundantemente derramarei sobre vós meu espírito e vos farei saber as minhas palavras.
Isaías 44:3 Porque derramarei água sobre o sedento e rios, sobre a terra seca; derramarei o meu Espírito sobre a tua posteridade e a minha bênção, sobre os teus descendentes.
Isaías 49:15 Pode uma mulher esquecer-se tanto do filho que cria, que se não compadeça dele, do filho do seu ventre? Mas, ainda que esta se esquecesse, eu, todavia, me não esquecerei de ti.
Ezequiel 36:27 E porei dentro de vós o meu espírito e farei que andeis nos meus estatutos, e guardeis os meus juízos, e os observeis.
Joel 2:28 E há de ser que, depois, derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos jovens terão visões.
Mateus 5:16 Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai, que está nos céus.
Mateus 5:45 para que sejais filhos do Pai que está nos céus; porque faz que o seu sol se levante sobre maus e bons e a chuva desça sobre justos e injustos.
Mateus 6:14 Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós.
Mateus 6:30 Pois, se Deus assim veste a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada no forno, não vos vestirá muito mais a vós, homens de pequena fé?
Mateus 6:32 (Porque todas essas coisas os gentios procuram.) Decerto, vosso Pai celestial bem sabe que necessitais de todas essas coisas;
Mateus 7:11 Se, vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas coisas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará bens aos que lhe pedirem?
Lucas 11:2 E ele lhes disse: Quando orardes, dizei: Pai, santificado seja o teu nome; venha o teu Reino;
Lucas 15:30 Vindo, porém, este teu filho, que desperdiçou a tua fazenda com as meretrizes, mataste-lhe o bezerro cevado.
João 3:5 Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito não pode entrar no Reino de Deus.
João 4:10 Jesus respondeu e disse-lhe: Se tu conheceras o dom de Deus e quem é o que te diz: Dá-me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria água viva.
João 7:37 E, no último dia, o grande dia da festa, Jesus pôs-se em pé e clamou, dizendo: Se alguém tem sede, que venha a mim e beba.
Atos 2:38 E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para perdão dos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo.
Romanos 5:9 Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira.
Romanos 5:17 Porque, se, pela ofensa de um só, a morte reinou por esse, muito mais os que recebem a abundância da graça e do dom da justiça reinarão em vida por um só, Jesus Cristo.
Romanos 7:18 Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; e, com efeito, o querer está em mim, mas não consigo realizar o bem.
Romanos 8:32 Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes, o entregou por todos nós, como nos não dará também com ele todas as coisas?
II Coríntios 3:9 Porque, se o ministério da condenação foi glorioso, muito mais excederá em glória o ministério da justiça.
Tito 3:3 Porque também nós éramos, noutro tempo, insensatos, desobedientes, extraviados, servindo a várias concupiscências e deleites, vivendo em malícia e inveja, odiosos, odiando-nos uns aos outros.
Hebreus 12:9 Além do que, tivemos nossos pais segundo a carne, para nos corrigirem, e nós os reverenciamos; não nos sujeitaremos muito mais ao Pai dos espíritos, para vivermos?
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 11:14

Mateus 9:32 E, havendo-se eles retirado, trouxeram-lhe um homem mudo e endemoninhado.
Mateus 12:22 Trouxeram-lhe, então, um endemoninhado cego e mudo; e, de tal modo o curou, que o cego e mudo falava e via.
Marcos 7:32 E trouxeram-lhe um surdo, que falava dificilmente, e rogaram-lhe que impusesse as mãos sobre ele.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 11:15

Mateus 9:34 Mas os fariseus diziam: Ele expulsa os demônios pelo príncipe dos demônios.
Mateus 10:25 Basta ao discípulo ser como seu mestre, e ao servo ser como seu senhor. Se chamaram Belzebu ao pai de família, quanto mais aos seus domésticos?
Mateus 12:24 Mas os fariseus, ouvindo isso, diziam: Este não expulsa os demônios senão por Belzebu, príncipe dos demônios.
Marcos 3:22 E os escribas, que tinham descido de Jerusalém, diziam: Tem Belzebu e pelo príncipe dos demônios expulsa os demônios.
Lucas 11:18 E, se também Satanás está dividido contra si mesmo, como subsistirá o seu reino? Pois dizeis que eu expulso os demônios por Belzebu.
João 7:20 A multidão respondeu e disse: Tens demônio; quem procura matar-te?
João 8:48 Responderam, pois, os judeus e disseram-lhe: Não dizemos nós bem que és samaritano e que tens demônio?
João 8:52 Disseram-lhe, pois, os judeus: Agora, conhecemos que tens demônio. Morreu Abraão e os profetas; e tu dizes: Se alguém guardar a minha palavra, nunca provará a morte.
João 10:20 E muitos deles diziam: Tem demônio e está fora de si; por que o ouvis?
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 11:16

Mateus 12:38 Então, alguns dos escribas e dos fariseus tomaram a palavra, dizendo: Mestre, quiséramos ver da tua parte algum sinal.
Mateus 16:1 E, chegando-se os fariseus e os saduceus para o tentarem, pediram-lhe que lhes mostrasse algum sinal do céu.
Marcos 8:11 E saíram os fariseus e começaram a disputar com ele, pedindo-lhe, para o tentarem, um sinal do céu.
João 6:30 Disseram-lhe, pois: Que sinal, pois, fazes tu, para que o vejamos, e creiamos em ti? Que operas tu?
I Coríntios 1:22 Porque os judeus pedem sinal, e os gregos buscam sabedoria;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 11:17

II Crônicas 10:16 Vendo, pois, todo o Israel que o rei lhes não dava ouvidos, então, o povo respondeu ao rei, dizendo: Que parte temos nós com Davi? Já não temos herança no filho de Jessé; Israel, cada um às suas tendas! Olha, agora, pela tua casa, ó Davi. Assim, todo o Israel se foi para as suas tendas.
II Crônicas 13:16 E os filhos de Israel fugiram de diante de Judá, e Deus os entregou nas mãos de Judá.
Isaías 9:20 Se cortar da banda direita, ainda terá fome, e, se comer da banda esquerda, ainda se não fartará; cada um comerá a carne de seu braço:
Isaías 19:2 Porque farei com que os egípcios se levantem contra os egípcios, e cada um pelejará contra o seu irmão e cada um, contra o seu próximo, cidade contra cidade, reino contra reino.
Mateus 9:4 Mas Jesus, conhecendo os seus pensamentos, disse: Por que pensais mal em vosso coração?
Mateus 12:25 Jesus, porém, conhecendo os seus pensamentos, disse-lhes: Todo reino dividido contra si mesmo é devastado; e toda cidade ou casa dividida contra si mesma não subsistirá.
Marcos 3:23 E, chamando-os a si, disse-lhes por parábolas: Como pode Satanás expulsar Satanás?
João 2:25 e não necessitava de que alguém testificasse do homem, porque ele bem sabia o que havia no homem.
Apocalipse 2:23 E ferirei de morte a seus filhos, e todas as igrejas saberão que eu sou aquele que sonda as mentes e os corações. E darei a cada um de vós segundo as vossas obras.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 11:18

Mateus 4:10 Então, disse-lhe Jesus: Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a ele servirás.
Mateus 12:26 E, se Satanás expulsa a Satanás, está dividido contra si mesmo; como subsistirá, pois, o seu reino?
Mateus 12:31 Portanto, eu vos digo: todo pecado e blasfêmia se perdoará aos homens, mas a blasfêmia contra o Espírito não será perdoada aos homens.
Lucas 11:15 Mas alguns deles diziam: Ele expulsa os demônios por Belzebu, príncipe dos demônios.
Tiago 3:5 Assim também a língua é um pequeno membro e gloria-se de grandes coisas. Vede quão grande bosque um pequeno fogo incendeia.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 11:19

Jó 15:6 A tua boca te condena, e não eu; e os teus lábios testificam contra ti.
Mateus 12:27 E, se eu expulso os demônios por Belzebu, por quem os expulsam, então, os vossos filhos? Portanto, eles mesmos serão os vossos juízes.
Mateus 12:41 Os ninivitas ressurgirão no Juízo com esta geração e a condenarão, porque se arrependeram com a pregação de Jonas. E eis que está aqui quem é mais do que Jonas.
Lucas 9:49 E, respondendo João, disse: Mestre, vimos um que em teu nome expulsava os demônios, e lho proibimos, porque não te segue conosco.
Lucas 11:31 A rainha do Sul se levantará no Dia do Juízo com os homens desta geração e os condenará; pois até dos confins da terra veio ouvir a sabedoria de Salomão; e eis aqui está quem é maior do que Salomão.
Lucas 19:22 Porém ele lhe disse: Mau servo, pela tua boca te julgarei; sabias que eu sou homem rigoroso, que tomo o que não pus e sego o que não semeei.
Romanos 3:19 Ora, nós sabemos que tudo o que a lei diz aos que estão debaixo da lei o diz, para que toda boca esteja fechada e todo o mundo seja condenável diante de Deus.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 11:20

Êxodo 8:19 Então, disseram os magos a Faraó: Isto é o dedo de Deus. Porém o coração de Faraó se endureceu, e não os ouvia, como o Senhor tinha dito.
Daniel 2:44 Mas, nos dias desses reis, o Deus do céu levantará um reino que não será jamais destruído; e esse reino não passará a outro povo; esmiuçará e consumirá todos esses reinos e será estabelecido para sempre.
Mateus 3:2 e dizendo: Arrependei-vos, porque é chegado o Reino dos céus.
Mateus 12:28 Mas, se eu expulso os demônios pelo Espírito de Deus, é conseguintemente chegado a vós o Reino de Deus.
Lucas 10:9 E curai os enfermos que nela houver e dizei-lhes: É chegado a vós o Reino de Deus.
Lucas 10:11 Até o pó que da vossa cidade se nos pegou sacudimos sobre vós. Sabei, contudo, isto: já o Reino de Deus é chegado a vós.
Atos 20:25 E, agora, na verdade, sei que todos vós, por quem passei pregando o Reino de Deus, não vereis mais o meu rosto.
Atos 28:23 E, havendo-lhe eles assinalado um dia, muitos foram ter com ele à pousada, aos quais declarava com bom testemunho o Reino de Deus e procurava persuadi-los à fé de Jesus, tanto pela lei de Moisés como pelos profetas, desde pela manhã até à tarde.
II Tessalonicenses 1:5 prova clara do justo juízo de Deus, para que sejais havidos por dignos do Reino de Deus, pelo qual também padeceis;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 11:21

Mateus 12:29 Ou como pode alguém entrar em casa do homem valente e furtar os seus bens, se primeiro não manietar o valente, saqueando, então, a sua casa?
Marcos 3:27 Ninguém pode roubar os bens do valente, entrando-lhe em sua casa, se primeiro não manietar o valente; e, então, roubará a sua casa.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 11:22

Gênesis 3:15 E porei inimizade entre ti e a mulher e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.
Isaías 27:1 Naquele dia, o Senhor castigará com a sua dura espada, grande e forte, o leviatã, a serpente veloz, e o leviatã, a serpente tortuosa, e matará o dragão que está no mar.
Isaías 49:24 Tirar-se-ia a presa ao valente? Ou os presos justamente escapariam?
Isaías 53:12 Pelo que lhe darei a parte de muitos, e, com os poderosos, repartirá ele o despojo; porquanto derramou a sua alma na morte e foi contado com os transgressores; mas ele levou sobre si o pecado de muitos e pelos transgressores intercedeu.
Isaías 63:1 Quem é este que vem de Edom, de Bozra, com vestes tintas? Este que é glorioso em sua vestidura, que marcha com a sua grande força? Eu, que falo em justiça, poderoso para salvar.
Colossenses 2:15 E, despojando os principados e potestades, os expôs publicamente e deles triunfou em si mesmo.
I João 3:8 Quem pratica o pecado é do diabo, porque o diabo vive pecando desde o princípio. Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo.
I João 4:4 Filhinhos, sois de Deus e já os tendes vencido, porque maior é o que está em vós do que o que está no mundo.
Apocalipse 20:1 E vi descer do céu um anjo que tinha a chave do abismo e uma grande cadeia na sua mão.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 11:23

Mateus 12:30 Quem não é comigo é contra mim; e quem comigo não ajunta espalha.
Marcos 9:40 Porque quem não é contra nós é por nós.
Lucas 9:50 E Jesus lhes disse: Não o proibais, porque quem não é contra nós é por nós.
Apocalipse 3:15 Eu sei as tuas obras, que nem és frio nem quente. Tomara que foras frio ou quente!
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 11:24

Juízes 6:37 eis que eu porei um velo de lã na eira; se o orvalho estiver somente no velo, e secura sobre toda a terra, então, conhecerei que hás de livrar Israel por minha mão, como tens dito.
Jó 1:7 Então, o Senhor disse a Satanás: De onde vens? E Satanás respondeu ao Senhor e disse: De rodear a terra e passear por ela.
Jó 2:2 Então, o Senhor disse a Satanás: De onde vens? E respondeu Satanás ao Senhor e disse: De rodear a terra e passear por ela.
Salmos 63:1 Ó Deus, tu és o meu Deus; de madrugada te buscarei; a minha alma tem sede de ti; a minha carne te deseja muito em uma terra seca e cansada, onde não há água,
Provérbios 4:16 Pois não dormem, se não fizerem mal, e foge deles o sono, se não fizerem tropeçar alguém.
Isaías 35:1 O deserto e os lugares secos se alegrarão com isso; e o ermo exultará e florescerá como a rosa.
Isaías 35:7 E a terra seca se transformará em tanques, e a terra sedenta, em mananciais de águas; e nas habitações em que jaziam os chacais haverá erva com canas e juncos.
Isaías 41:17 Os aflitos e necessitados buscam águas, e não as há, e a sua língua se seca de sede; mas eu, o Senhor, os ouvirei, eu, o Deus de Israel os não desampararei.
Isaías 44:3 Porque derramarei água sobre o sedento e rios, sobre a terra seca; derramarei o meu Espírito sobre a tua posteridade e a minha bênção, sobre os teus descendentes.
Isaías 48:22 Mas os ímpios não têm paz, diz o Senhor.
Isaías 57:20 Mas os ímpios são como o mar bravo que se não pode aquietar e cujas águas lançam de si lama e lodo.
Ezequiel 47:8 Então, me disse: Estas águas saem para a região oriental, e descem à campina, e entram no mar; e, sendo levadas ao mar, sararão as águas.
Mateus 12:43 E, quando o espírito imundo tem saído do homem, anda por lugares áridos, buscando repouso, e não o encontra.
Marcos 5:10 E rogava-lhe muito que os não enviasse para fora daquela província.
Marcos 9:25 E Jesus, vendo que a multidão concorria, repreendeu o espírito imundo, dizendo-lhe: Espírito mudo e surdo, eu te ordeno: sai dele e não entres mais nele.
Efésios 2:2 em que, noutro tempo, andastes, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que, agora, opera nos filhos da desobediência;
I Pedro 5:8 Sede sóbrios, vigiai, porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 11:25

II Crônicas 24:17 Porém, depois da morte de Joiada, vieram os príncipes de Judá e prostraram-se perante o rei; e o rei os ouviu.
Salmos 36:3 As palavras da sua boca são malícia e engano; deixou de entender e de fazer o bem.
Salmos 81:11 Mas o meu povo não quis ouvir a minha voz, e Israel não me quis.
Salmos 125:5 Quanto àqueles que se desviam para os seus caminhos tortuosos, levá-los-á o Senhor com os que praticam a maldade; paz haverá sobre Israel.
Mateus 12:44 Então, diz: Voltarei para a minha casa, donde saí. E, voltando, acha-a desocupada, varrida e adornada.
II Tessalonicenses 2:9 a esse cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, e sinais, e prodígios de mentira,
II Pedro 2:10 mas principalmente aqueles que segundo a carne andam em concupiscências de imundícia e desprezam as dominações. Atrevidos, obstinados, não receiam blasfemar das autoridades;
Judas 1:8 E, contudo, também estes, semelhantemente adormecidos, contaminam a sua carne, e rejeitam a dominação, e vituperam as autoridades.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 11:26

Sofonias 1:6 e os que deixam de andar em seguimento do Senhor, e os que não buscam ao Senhor, nem perguntam por ele.
Mateus 12:45 Então, vai e leva consigo outros sete espíritos piores do que ele, e, entrando, habitam ali; e são os últimos atos desse homem piores do que os primeiros. Assim acontecerá também a esta geração má.
Mateus 23:15 Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que percorreis o mar e a terra para fazer um prosélito; e, depois de o terdes feito, o fazeis filho do inferno duas vezes mais do que vós.
João 5:14 Depois, Jesus encontrou-o no templo e disse-lhe: Eis que já estás são; não peques mais, para que te não suceda alguma coisa pior.
Hebreus 6:4 Porque é impossível que os que já uma vez foram iluminados, e provaram o dom celestial, e se fizeram participantes do Espírito Santo,
Hebreus 10:26 Porque, se pecarmos voluntariamente, depois de termos recebido o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados,
II Pedro 2:20 Porquanto se, depois de terem escapado das corrupções do mundo, pelo conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo, forem outra vez envolvidos nelas e vencidos, tornou-se-lhes o último estado pior do que o primeiro.
I João 5:16 Se alguém vir seu irmão cometer pecado que não é para morte, orará, e Deus dará a vida àqueles que não pecarem para morte. Há pecado para morte, e por esse não digo que ore.
Judas 1:12 Estes são manchas em vossas festas de fraternidade, banqueteando-se convosco e apascentando-se a si mesmos sem temor; são nuvens sem água, levadas pelos ventos de uma para outra parte; são como árvores murchas, infrutíferas, duas vezes mortas, desarraigadas;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 11:27

Lucas 1:28 E, entrando o anjo onde ela estava, disse: Salve, agraciada; o Senhor é contigo; bendita és tu entre as mulheres.
Lucas 1:42 e exclamou com grande voz, e disse: Bendita és tu entre as mulheres, e é bendito o fruto do teu ventre!
Lucas 1:48 porque atentou na humildade de sua serva; pois eis que, desde agora, todas as gerações me chamarão bem-aventurada.
Lucas 23:29 Porque eis que hão de vir dias em que dirão: Bem-aventuradas as estéreis, e os ventres que não geraram, e os peitos que não amamentaram!
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 11:28

Salmos 1:1 Bem-aventurado o varão que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.
Salmos 112:1 Louvai ao Senhor! Bem-aventurado o homem que teme ao Senhor, que em seus mandamentos tem grande prazer.
Salmos 119:1 Bem-aventurados os que trilham caminhos retos e andam na lei do Senhor.
Salmos 128:1 Bem-aventurado aquele que teme ao Senhor e anda nos seus caminhos!
Isaías 48:17 Assim diz o Senhor, o teu Redentor, o Santo de Israel: Eu sou o Senhor, o teu Deus, que te ensina o que é útil e te guia pelo caminho em que deves andar.
Mateus 7:21 Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no Reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.
Mateus 12:48 Porém ele, respondendo, disse ao que lhe falara: Quem é minha mãe? E quem são meus irmãos?
Lucas 6:47 Qualquer que vem a mim, e ouve as minhas palavras, e as observa, eu vos mostrarei a quem é semelhante.
Lucas 8:21 Mas, respondendo ele, disse-lhes: Minha mãe e meus irmãos são aqueles que ouvem a palavra de Deus e a executam.
João 13:17 Se sabeis essas coisas, bem-aventurados sois se as fizerdes.
Tiago 1:21 Pelo que, rejeitando toda imundícia e acúmulo de malícia, recebei com mansidão a palavra em vós enxertada, a qual pode salvar a vossa alma.
I João 3:21 Amados, se o nosso coração nos não condena, temos confiança para com Deus;
Apocalipse 22:14 Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestiduras no sangue do Cordeiro, para que tenham direito à árvore da vida e possam entrar na cidade pelas portas.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 11:29

Isaías 57:3 Mas chegai-vos aqui, vós, filhos da agoureira, semente de adultério e de prostituição.
Mateus 3:7 E, vendo ele muitos dos fariseus e dos saduceus que vinham ao seu batismo, dizia-lhes: Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira futura?
Mateus 12:38 Então, alguns dos escribas e dos fariseus tomaram a palavra, dizendo: Mestre, quiséramos ver da tua parte algum sinal.
Mateus 16:1 E, chegando-se os fariseus e os saduceus para o tentarem, pediram-lhe que lhes mostrasse algum sinal do céu.
Mateus 23:34 Portanto, eis que eu vos envio profetas, sábios e escribas; e a uns deles matareis e crucificareis; e a outros deles açoitareis nas vossas sinagogas e os perseguireis de cidade em cidade,
Marcos 8:11 E saíram os fariseus e começaram a disputar com ele, pedindo-lhe, para o tentarem, um sinal do céu.
Marcos 8:38 Porquanto qualquer que, entre esta geração adúltera e pecadora, se envergonhar de mim e das minhas palavras, também o Filho do Homem se envergonhará dele, quando vier na glória de seu Pai, com os santos anjos.
Lucas 9:41 E Jesus, respondendo, disse: Ó geração incrédula e perversa! Até quando estarei ainda convosco e vos sofrerei? Traze-me cá o teu filho.
Lucas 11:16 E outros, tentando-o, pediam-lhe um sinal do céu.
Lucas 11:50 para que desta geração seja requerido o sangue de todos os profetas que, desde a fundação do mundo, foi derramado;
Lucas 12:1 Ajuntando-se, entretanto, muitos milhares de pessoas, de sorte que se atropelavam uns aos outros, começou a dizer aos seus discípulos: Acautelai-vos, primeiramente, do fermento dos fariseus, que é a hipocrisia.
Lucas 14:25 Ora, ia com ele uma grande multidão; e, voltando-se, disse-lhe:
João 2:18 Responderam, pois, os judeus e disseram-lhe: Que sinal nos mostras para fazeres isso?
João 6:30 Disseram-lhe, pois: Que sinal, pois, fazes tu, para que o vejamos, e creiamos em ti? Que operas tu?
João 8:44 Vós tendes por pai ao diabo e quereis satisfazer os desejos de vosso pai; ele foi homicida desde o princípio e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele; quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira.
Atos 7:51 Homens de dura cerviz e incircuncisos de coração e ouvido, vós sempre resistis ao Espírito Santo; assim, vós sois como vossos pais.
I Coríntios 1:22 Porque os judeus pedem sinal, e os gregos buscam sabedoria;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 11:30

Jonas 1:17 Deparou, pois, o Senhor um grande peixe, para que tragasse a Jonas; e esteve Jonas três dias e três noites nas entranhas do peixe.
Jonas 2:10 Falou, pois, o Senhor ao peixe, e ele vomitou a Jonas na terra.
Jonas 3:2 Levanta-te, e vai à grande cidade de Nínive, e prega contra ela a pregação que eu te disse.
Mateus 12:40 pois, como Jonas esteve três dias e três noites no ventre da baleia, assim estará o Filho do Homem três dias e três noites no seio da terra.
Lucas 24:46 E disse-lhes: Assim está escrito, e assim convinha que o Cristo padecesse e, ao terceiro dia, ressuscitasse dos mortos;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 11:31

I Reis 10:1 E, ouvindo a rainha de Sabá a fama de Salomão, acerca do nome do Senhor, veio prová-lo por enigmas.
II Crônicas 9:1 E, ouvindo a rainha de Sabá a fama de Salomão, veio a Jerusalém experimentar Salomão com enigmas, com uma mui grande comitiva de camelos carregados de especiarias, e ouro em abundância, e pedras preciosas; e veio a Salomão e falou com ele de tudo o que tinha no seu coração.
Isaías 9:6 Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o principado está sobre os seus ombros; e o seu nome será Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.
Isaías 54:17 Toda ferramenta preparada contra ti não prosperará; e toda língua que se levantar contra ti em juízo, tu a condenarás; esta é a herança dos servos do Senhor e a sua justiça que vem de mim, diz o Senhor.
Jeremias 3:11 E o Senhor me disse: Já a rebelde Israel justificou mais a sua alma do que a aleivosa Judá.
Mateus 12:42 A Rainha do Sul se levantará no Dia do Juízo com esta geração e a condenará, porque veio dos confins da terra para ouvir a sabedoria de Salomão. E eis que está aqui quem é mais do que Salomão.
Lucas 3:22 e o Espírito Santo desceu sobre ele em forma corpórea, como uma pomba; e ouviu-se uma voz do céu, que dizia: Tu és meu Filho amado; em ti me tenho comprazido.
Lucas 9:35 E saiu da nuvem uma voz que dizia: Este é o meu Filho amado; a ele ouvi.
Romanos 2:27 E a incircuncisão que por natureza o é, se cumpre a lei, não te julgará, porventura, a ti, que pela letra e circuncisão és transgressor da lei?
Colossenses 1:15 o qual é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação;
Hebreus 11:7 Pela fé, Noé, divinamente avisado das coisas que ainda não se viam, temeu, e, para salvação da sua família, preparou a arca, pela qual condenou o mundo, e foi feito herdeiro da justiça que é segundo a fé.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 11:32

Jonas 1:2 Levanta-te, vai à grande cidade de Nínive e clama contra ela, porque a sua malícia subiu até mim.
Jonas 3:5 E os homens de Nínive creram em Deus, e proclamaram um jejum, e vestiram-se de panos de saco, desde o maior até ao menor.
Jonas 4:9 Então, disse Deus a Jonas: É acaso razoável que assim te enfades por causa da aboboreira? E ele disse: É justo que me enfade a ponto de desejar a morte.
Lucas 11:31 A rainha do Sul se levantará no Dia do Juízo com os homens desta geração e os condenará; pois até dos confins da terra veio ouvir a sabedoria de Salomão; e eis aqui está quem é maior do que Salomão.
Hebreus 7:26 Porque nos convinha tal sumo sacerdote, santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores e feito mais sublime do que os céus,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 11:33

Mateus 5:15 nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas, no velador, e dá luz a todos que estão na casa.
Mateus 10:27 O que vos digo em trevas, dizei-o em luz; e o que escutais ao ouvido, pregai-o sobre os telhados.
Marcos 4:21 E disse-lhes: Vem, porventura, a candeia para ser posta debaixo do cesto ou debaixo da cama? Não vem, antes, para se colocar no velador?
Lucas 8:16 E ninguém, acendendo uma candeia, a cobre com algum vaso ou a põe debaixo da cama; mas põe-na no velador, para que os que entram vejam a luz.
João 11:9 Jesus respondeu: Não há doze horas no dia? Se alguém andar de dia, não tropeça, porque vê a luz deste mundo.
João 12:46 Eu sou a luz que vim ao mundo, para que todo aquele que crê em mim não permaneça nas trevas.
Filipenses 2:15 para que sejais irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio duma geração corrompida e perversa, entre a qual resplandeceis como astros no mundo;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 11:34

Gênesis 19:11 e feriram de cegueira os varões que estavam à porta da casa, desde o menor até ao maior, de maneira que se cansaram para achar a porta.
II Reis 6:15 E o moço do homem de Deus se levantou mui cedo e saiu, e eis que um exército tinha cercado a cidade com cavalos e carros; então, o seu moço lhe disse: Ai! Meu senhor! Que faremos?
Salmos 81:12 Pelo que eu os entreguei aos desejos do seu coração, e andaram segundo os seus próprios conselhos.
Salmos 119:18 Desvenda os meus olhos, para que veja as maravilhas da tua lei.
Provérbios 28:22 Aquele que tem um olho mau corre atrás das riquezas, mas não sabe que há de vir sobre ele a pobreza.
Isaías 6:10 Engorda o coração deste povo, e endurece-lhe os ouvidos, e fecha-lhe os olhos; não venha ele a ver com os seus olhos, e a ouvir com os seus ouvidos, e a entender com o seu coração, e a converter-se, e a ser sarado.
Isaías 29:10 Porque o Senhor derramou sobre vós um espírito de profundo sono e fechou os vossos olhos, os profetas; e vendou os vossos líderes, os videntes.
Isaías 42:19 Quem é cego, senão o meu servo ou surdo como o meu mensageiro, a quem envio? E quem é cego como o galardoado e cego, como o servo do Senhor?
Isaías 44:18 Nada sabem, nem entendem; porque se lhe untaram os olhos, para que não vejam, e o coração, para que não entendam.
Jeremias 5:21 Ouvi, agora, isto, ó povo louco e sem coração, que tendes olhos e não vedes, que tendes ouvidos e não ouvis.
Mateus 6:22 A candeia do corpo são os olhos; de sorte que, se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo terá luz.
Marcos 4:12 para que, vendo, vejam e não percebam; e, ouvindo, ouçam e não entendam, para que se não convertam, e lhes sejam perdoados os pecados.
Marcos 7:22 os furtos, a avareza, as maldades, o engano, a dissolução, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura.
Marcos 8:18 Tendo olhos, não vedes? E, tendo ouvidos, não ouvis? E não vos lembrais
Atos 2:46 E, perseverando unânimes todos os dias no templo e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração,
Atos 13:11 Eis aí, pois, agora, contra ti a mão do Senhor, e ficarás cego, sem ver o sol por algum tempo. No mesmo instante, a escuridão e as trevas caíram sobre ele, e, andando à roda, buscava a quem o guiasse pela mão.
Atos 26:18 para lhes abrires os olhos e das trevas os converteres à luz e do poder de Satanás a Deus, a fim de que recebam a remissão dos pecados e sorte entre os santificados pela fé em mim.
Romanos 11:8 Como está escrito: Deus lhes deu espírito de profundo sono: olhos para não verem e ouvidos para não ouvirem, até ao dia de hoje.
II Coríntios 1:12 Porque a nossa glória é esta: o testemunho da nossa consciência, de que, com simplicidade e sinceridade de Deus, não com sabedoria carnal, mas na graça de Deus, temos vivido no mundo e maiormente convosco.
II Coríntios 4:4 nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que não lhes resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus.
II Coríntios 11:3 Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos sentidos e se apartem da simplicidade que há em Cristo.
Efésios 1:17 para que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos dê em seu conhecimento o espírito de sabedoria e de revelação,
Efésios 6:5 Vós, servos, obedecei a vosso senhor segundo a carne, com temor e tremor, na sinceridade de vosso coração, como a Cristo,
Colossenses 3:22 Vós, servos, obedecei em tudo a vosso senhor segundo a carne, não servindo só na aparência, como para agradar aos homens, mas em simplicidade de coração, temendo a Deus.
II Tessalonicenses 2:9 a esse cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, e sinais, e prodígios de mentira,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 11:35

Provérbios 16:25 Há caminho que parece direito ao homem, mas o seu fim são os caminhos da morte.
Provérbios 26:12 Tens visto um homem que é sábio a seus próprios olhos? Maior esperança há no tolo do que nele.
Isaías 5:20 Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem, mal! Que fazem da escuridade luz, e da luz, escuridade, e fazem do amargo doce, e do doce, amargo!
Jeremias 8:8 Como, pois, dizeis: Nós somos sábios, e a lei do Senhor está conosco? Eis que em vão tem trabalhado a falsa pena dos escribas.
João 7:48 Creu nele, porventura, algum dos principais ou dos fariseus?
João 9:39 E disse-lhe Jesus: Eu vim a este mundo para juízo, a fim de que os que não veem vejam e os que veem sejam cegos.
Romanos 1:22 Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos.
Romanos 2:19 e confias que és guia dos cegos, luz dos que estão em trevas,
I Coríntios 1:19 Porque está escrito: Destruirei a sabedoria dos sábios e aniquilarei a inteligência dos inteligentes.
I Coríntios 3:18 Ninguém se engane a si mesmo: se alguém dentre vós se tem por sábio neste mundo, faça-se louco para ser sábio.
Tiago 3:13 Quem dentre vós é sábio e inteligente? Mostre, pelo seu bom trato, as suas obras em mansidão de sabedoria.
II Pedro 1:9 Pois aquele em quem não há estas coisas é cego, nada vendo ao longe, havendo-se esquecido da purificação dos seus antigos pecados.
II Pedro 2:18 porque, falando coisas mui arrogantes de vaidades, engodam com as concupiscências da carne e com dissoluções aqueles que se estavam afastando dos que andam em erro,
Apocalipse 3:17 Como dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta (e não sabes que és um desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu),
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 11:36

Salmos 119:97 Oh! Quanto amo a tua lei! É a minha meditação em todo o dia!
Provérbios 1:5 para o sábio ouvir e crescer em sabedoria, e o instruído adquirir sábios conselhos;
Provérbios 2:1 Filho meu, se aceitares as minhas palavras e esconderes contigo os meus mandamentos,
Provérbios 4:18 Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito.
Provérbios 6:23 Porque o mandamento é uma lâmpada, e a lei, uma luz, e as repreensões da correção são o caminho da vida,
Provérbios 20:27 A alma do homem é a lâmpada do Senhor, a qual esquadrinha todo o mais íntimo do ventre.
Isaías 8:20 À lei e ao testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, nunca verão a alva.
Isaías 42:16 E guiarei os cegos por um caminho que nunca conheceram, fá-los-ei caminhar por veredas que não conheceram; tornarei as trevas em luz perante eles e as coisas tortas farei direitas. Essas coisas lhes farei e nunca os desampararei.
Oséias 6:3 Conheçamos e prossigamos em conhecer o Senhor: como a alva, será a sua saída; e ele a nós virá como a chuva, como chuva serôdia que rega a terra.
Mateus 13:11 Ele, respondendo, disse-lhes: Porque a vós é dado conhecer os mistérios do Reino dos céus, mas a eles não lhes é dado;
Mateus 13:52 E ele disse-lhes: Por isso, todo escriba instruído acerca do Reino dos céus é semelhante a um pai de família que tira do seu tesouro coisas novas e velhas.
Marcos 4:24 E disse-lhes: Atendei ao que ides ouvir. Com a medida com que medirdes vos medirão a vós, e ser-vos-á ainda acrescentada.
II Coríntios 4:6 Porque Deus, que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo.
Efésios 4:14 para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo vento de doutrina, pelo engano dos homens que, com astúcia, enganam fraudulosamente.
Colossenses 3:16 A palavra de Cristo habite em vós abundantemente, em toda a sabedoria, ensinando-vos e admoestando-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais; cantando ao Senhor com graça em vosso coração.
II Timóteo 3:15 E que, desde a tua meninice, sabes as sagradas letras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus.
Hebreus 5:14 Mas o mantimento sólido é para os perfeitos, os quais, em razão do costume, têm os sentidos exercitados para discernir tanto o bem como o mal.
Tiago 1:25 Aquele, porém, que atenta bem para a lei perfeita da liberdade e nisso persevera, não sendo ouvinte esquecido, mas fazedor da obra, este tal será bem-aventurado no seu feito.
II Pedro 3:18 antes, crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A ele seja dada a glória, assim agora como no dia da eternidade. Amém!
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 11:37

Lucas 7:36 E rogou-lhe um dos fariseus que comesse com ele; e, entrando em casa do fariseu, assentou-se à mesa.
Lucas 14:1 Aconteceu, num sábado, que, entrando ele em casa de um dos principais dos fariseus para comer pão, eles o estavam observando.
I Coríntios 9:19 Porque, sendo livre para com todos, fiz-me servo de todos, para ganhar ainda mais.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 11:38

Mateus 15:2 Por que transgridem os teus discípulos a tradição dos anciãos? Pois não lavam as mãos quando comem pão.
Marcos 7:2 E, vendo que alguns dos seus discípulos comiam pão com as mãos impuras, isto é, por lavar, os repreendiam.
João 3:25 Houve, então, uma questão entre os discípulos de João e um judeu, acerca da purificação.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 11:39

Gênesis 6:5 E viu o Senhor que a maldade do homem se multiplicara sobre a terra e que toda imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente.
II Crônicas 25:2 E fez o que era reto aos olhos do Senhor, porém não com coração inteiro.
II Crônicas 31:20 E assim fez Ezequias em todo o Judá; e fez o que era bom, e reto, e verdadeiro perante o Senhor, seu Deus.
Salmos 22:13 Abriram contra mim suas bocas, como um leão que despedaça e que ruge.
Provérbios 26:25 Quando te suplicar com a sua voz, não te fies nele, porque sete abominações há no seu coração.
Provérbios 30:12 Há uma geração que é pura aos seus olhos e que nunca foi lavada da sua imundícia.
Jeremias 4:14 Lava o teu coração da malícia, ó Jerusalém, para que sejas salva; até quando permanecerão no meio de ti os teus maus pensamentos?
Ezequiel 22:25 Conjuração dos seus profetas há no meio dela, como um leão que ruge, que arrebata a presa; eles devoram as almas; tesouros e coisas preciosas tomam, multiplicam as suas viúvas no meio dela.
Ezequiel 22:27 Os seus príncipes no meio dela são como lobos que arrebatam a presa, para derramarem o sangue, para destruírem as almas, para seguirem a avareza.
Sofonias 3:3 Os seus príncipes são leões rugidores no meio dela; os seus juízes são lobos da tarde, que não deixam os ossos para o outro dia.
Mateus 7:15 Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores.
Mateus 12:33 Ou dizeis que a árvore é boa e o seu fruto, bom, ou dizeis que a árvore é má e o seu fruto, mau; porque pelo fruto se conhece a árvore.
Mateus 15:19 Porque do coração procedem os maus pensamentos, mortes, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos e blasfêmias.
Mateus 23:25 Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que limpais o exterior do copo e do prato, mas o interior está cheio de rapina e de iniquidade.
Lucas 7:13 E, vendo-a, o Senhor moveu-se de íntima compaixão por ela e disse-lhe: Não chores.
Lucas 16:15 E disse-lhes: Vós sois os que vos justificais a vós mesmos diante dos homens, mas Deus conhece o vosso coração, porque o que entre os homens é elevado perante Deus é abominação.
João 12:6 Ora, ele disse isso não pelo cuidado que tivesse dos pobres, mas porque era ladrão, e tinha a bolsa, e tirava o que ali se lançava.
João 13:2 E, acabada a ceia, tendo já o diabo posto no coração de Judas Iscariotes, filho de Simão, que o traísse,
Atos 5:3 Disse, então, Pedro: Ananias, por que encheu Satanás o teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo e retivesses parte do preço da herdade?
Atos 8:21 Tu não tens parte nem sorte nesta palavra, porque o teu coração não é reto diante de Deus.
Gálatas 1:14 E, na minha nação, excedia em judaísmo a muitos da minha idade, sendo extremamente zeloso das tradições de meus pais.
II Timóteo 3:5 tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te.
Tito 1:15 Todas as coisas são puras para os puros, mas nada é puro para os contaminados e infiéis; antes, o seu entendimento e consciência estão contaminados.
Tiago 4:8 Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós. Limpai as mãos, pecadores; e, vós de duplo ânimo, purificai o coração.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 11:40

Gênesis 1:26 E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo réptil que se move sobre a terra.
Gênesis 2:7 E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra e soprou em seus narizes o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente.
Números 16:22 Mas eles se prostraram sobre os seus rostos, e disseram: Ó Deus, Deus dos espíritos de toda carne, pecará um só homem, e indignar-te-ás tu tanto contra toda esta congregação?
Salmos 14:1 Disseram os néscios no seu coração: Não há Deus. Têm-se corrompido, fazem-se abomináveis em suas obras, não há ninguém que faça o bem.
Salmos 33:15 Ele é que forma o coração de todos eles, que contempla todas as suas obras.
Salmos 75:4 Disse eu aos loucos: não enlouqueçais; e aos ímpios: não levanteis a fronte;
Salmos 94:8 Atendei, ó brutais dentre o povo; e vós, loucos, quando sereis sábios?
Provérbios 1:22 Até quando, ó néscios, amareis a necedade? E vós, escarnecedores, desejareis o escárnio? E vós, loucos, aborrecereis o conhecimento?
Provérbios 8:5 Entendei, ó simples, a prudência; e vós, loucos, entendei de coração.
Jeremias 5:21 Ouvi, agora, isto, ó povo louco e sem coração, que tendes olhos e não vedes, que tendes ouvidos e não ouvis.
Zacarias 12:1 Peso da palavra do Senhor sobre Israel. Fala o Senhor, o que estende o céu, e que funda a terra, e que forma o espírito do homem dentro dele.
Mateus 23:17 Insensatos e cegos! Pois qual é maior: o ouro ou o templo, que santifica o ouro?
Mateus 23:26 Fariseu cego! Limpa primeiro o interior do copo e do prato, para que também o exterior fique limpo.
Lucas 12:20 Mas Deus lhe disse: Louco, esta noite te pedirão a tua alma, e o que tens preparado para quem será?
Lucas 24:25 E ele lhes disse: Ó néscios e tardos de coração para crer tudo o que os profetas disseram!
I Coríntios 15:36 Insensato! O que tu semeias não é vivificado, se primeiro não morrer.
Hebreus 12:9 Além do que, tivemos nossos pais segundo a carne, para nos corrigirem, e nós os reverenciamos; não nos sujeitaremos muito mais ao Pai dos espíritos, para vivermos?
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 11:41

Deuteronômio 15:8 antes, lhe abrirás de todo a tua mão e livremente lhe emprestarás o que lhe falta, quanto baste para a sua necessidade.
Jó 13:16 Também isto será a minha salvação, porque o ímpio não virá perante ele.
Salmos 41:1 Bem-aventurado é aquele que atende ao pobre; o Senhor o livrará no dia do mal.
Salmos 112:9 É liberal, dá aos necessitados; a sua justiça permanece para sempre, e a sua força se exaltará em glória.
Provérbios 14:31 O que oprime ao pobre insulta aquele que o criou, mas o que se compadece do necessitado honra-o.
Provérbios 19:17 Ao Senhor empresta o que se compadece do pobre, e ele lhe pagará o seu benefício.
Eclesiastes 11:1 Lança o teu pão sobre as águas, porque, depois de muitos dias, o acharás.
Isaías 58:7 Porventura, não é também que repartas o teu pão com o faminto e recolhas em casa os pobres desterrados? E, vendo o nu, o cubras e não te escondas daquele que é da tua carne?
Daniel 4:27 Portanto, ó rei, aceita o meu conselho e desfaze os teus pecados pela justiça e as tuas iniquidades, usando de misericórdia para com os pobres, e talvez se prolongue a tua tranquilidade.
Mateus 5:42 Dá a quem te pedir e não te desvies daquele que quiser que lhe emprestes.
Mateus 6:1 Guardai-vos de fazer a vossa esmola diante dos homens, para serdes vistos por eles; aliás, não tereis galardão junto de vosso Pai, que está nos céus.
Mateus 25:34 Então, dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o Reino que vos está preparado desde a fundação do mundo;
Mateus 26:11 Porquanto sempre tendes convosco os pobres, mas a mim não me haveis de ter sempre.
Lucas 12:33 Vendei o que tendes, e dai esmolas, e fazei para vós bolsas que não se envelheçam, tesouro nos céus que nunca acabe, aonde não chega ladrão, e a traça não rói.
Lucas 14:12 E dizia também ao que o tinha convidado: Quando deres um jantar ou uma ceia, não chames os teus amigos, nem os teus irmãos, nem os teus parentes, nem vizinhos ricos, para que não suceda que também eles te tornem a convidar, e te seja isso recompensado.
Lucas 16:9 E eu vos digo: granjeai amigos com as riquezas da injustiça, para que, quando estas vos faltarem, vos recebam eles nos tabernáculos eternos.
Lucas 18:22 E, quando Jesus ouviu isso, disse-lhe: Ainda te falta uma coisa: vende tudo quanto tens, reparte-o pelos pobres e terás um tesouro no céu; depois, vem e segue-me.
Lucas 19:8 E, levantando-se Zaqueu, disse ao Senhor: Senhor, eis que eu dou aos pobres metade dos meus bens; e, se em alguma coisa tenho defraudado alguém, o restituo quadruplicado.
Atos 9:36 E havia em Jope uma discípula chamada Tabita, que, traduzido, se diz Dorcas. Esta estava cheia de boas obras e esmolas que fazia.
Atos 10:15 E segunda vez lhe disse a voz: Não faças tu comum ao que Deus purificou.
Atos 10:31 E eis que diante de mim se apresentou um varão com vestes resplandecentes e disse: Cornélio, a tua oração foi ouvida, e as tuas esmolas estão em memória diante de Deus.
Atos 11:29 E os discípulos determinaram mandar, cada um conforme o que pudesse, socorro aos irmãos que habitavam na Judeia.
Atos 24:17 Ora, muitos anos depois, vim trazer à minha nação esmolas e ofertas.
Romanos 14:14 Eu sei e estou certo, no Senhor Jesus, que nenhuma coisa é de si mesma imunda, a não ser para aquele que a tem por imunda; para esse é imunda.
II Coríntios 8:7 Portanto, assim como em tudo sois abundantes na fé, e na palavra, e na ciência, e em toda diligência, e em vosso amor para conosco, assim também abundeis nessa graça.
II Coríntios 8:12 Porque, se há prontidão de vontade, será aceita segundo o que qualquer tem e não segundo o que não tem.
II Coríntios 9:6 E digo isto: Que o que semeia pouco pouco também ceifará; e o que semeia em abundância em abundância também ceifará.
Efésios 4:28 Aquele que furtava não furte mais; antes, trabalhe, fazendo com as mãos o que é bom, para que tenha o que repartir com o que tiver necessidade.
I Timóteo 4:4 porque toda criatura de Deus é boa, e não há nada que rejeitar, sendo recebido com ações de graças,
Tito 1:15 Todas as coisas são puras para os puros, mas nada é puro para os contaminados e infiéis; antes, o seu entendimento e consciência estão contaminados.
Hebreus 6:10 Porque Deus não é injusto para se esquecer da vossa obra e do trabalho de amor que, para com o seu nome, mostrastes, enquanto servistes aos santos e ainda servis.
Hebreus 13:16 E não vos esqueçais da beneficência e comunicação, porque, com tais sacrifícios, Deus se agrada.
Tiago 1:27 A religião pura e imaculada para com Deus, o Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e guardar-se da corrupção do mundo.
Tiago 2:14 Meus irmãos, que aproveita se alguém disser que tem fé e não tiver as obras? Porventura, a fé pode salvá-lo?
I João 3:16 Conhecemos o amor nisto: que ele deu a sua vida por nós, e nós devemos dar a vida pelos irmãos.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 11:42

Levítico 27:30 Também todas as dízimas do campo, da semente do campo, do fruto das árvores são do Senhor; santas são ao Senhor.
Deuteronômio 10:12 Agora, pois, ó Israel, que é o que o Senhor, teu Deus, pede de ti, senão que temas o Senhor, teu Deus, e que andes em todos os seus caminhos, e o ames, e sirvas ao Senhor, teu Deus, com todo o teu coração e com toda a tua alma,
I Samuel 15:22 Porém Samuel disse: Tem, porventura, o Senhor tanto prazer em holocaustos e sacrifícios como em que se obedeça à palavra do Senhor? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar; e o atender melhor é do que a gordura de carneiros.
II Crônicas 31:5 E, depois que essa ordem se divulgou, os filhos de Israel trouxeram muitas primícias de trigo, e de mosto, e de azeite, e de mel, e de toda a novidade do campo; também os dízimos de tudo trouxeram em abundância.
Neemias 10:37 e que as primícias da nossa massa, e as nossas ofertas alçadas, e o fruto de toda árvore, e o mosto, e o azeite traríamos aos sacerdotes, às câmaras da Casa do nosso Deus; e os dízimos da nossa terra aos levitas; e que os levitas pagariam os dízimos em todas as cidades da nossa lavoura;
Provérbios 21:3 Fazer justiça e julgar com retidão é mais aceitável ao Senhor do que oferecer-lhe sacrifício.
Eclesiastes 7:18 Bom é que retenhas isso e também disso não retires a tua mão; porque quem teme a Deus escapa de tudo isso.
Isaías 1:10 Ouvi a palavra do Senhor, vós príncipes de Sodoma; prestai ouvidos à lei de nosso Deus, vós, ó povo de Gomorra.
Isaías 58:2 Todavia, me procuram cada dia, tomam prazer em saber os meus caminhos; como um povo que pratica a justiça e não deixa o direito do seu Deus, perguntam-me pelos direitos da justiça, têm prazer em se chegar a Deus,
Jeremias 7:2 Põe-te à porta da Casa do Senhor, e proclama ali esta palavra, e dize: Ouvi a palavra do Senhor, todos de Judá, vós os que entrais por estas portas, para adorardes ao Senhor.
Jeremias 7:21 Assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel: Ajuntai os vossos holocaustos aos vossos sacrifícios, e comei carne.
Miquéias 6:8 Ele te declarou, ó homem, o que é bom; e que é o que o Senhor pede de ti, senão que pratiques a justiça, e ames a beneficência, e andes humildemente com o teu Deus?
Malaquias 1:6 O filho honrará o pai, e o servo, ao seu senhor; e, se eu sou Pai, onde está a minha honra? E, se eu sou Senhor, onde está o meu temor? ? diz o Senhor dos Exércitos a vós, ó sacerdotes, que desprezais o meu nome e dizeis: Em que desprezamos nós o teu nome?
Malaquias 2:17 Enfadais ao Senhor com vossas palavras; e ainda dizeis: Em que o enfadamos? Nisto, que dizeis: Qualquer que faz o mal passa por bom aos olhos do Senhor, e desses é que ele se agrada; ou onde está o Deus do juízo?
Malaquias 3:8 Roubará o homem a Deus? Todavia, vós me roubais e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas alçadas.
Mateus 23:13 Mas ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que fechais aos homens o Reino dos céus; e nem vós entrais, nem deixais entrar aos que estão entrando.
Mateus 23:23 Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer essas coisas e não omitir aquelas.
Mateus 23:27 Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora realmente parecem formosos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda imundícia.
Lucas 18:12 Jejuo duas vezes na semana e dou os dízimos de tudo quanto possuo.
João 5:42 mas bem vos conheço, que não tendes em vós o amor de Deus.
Tito 2:11 Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens,
I João 4:20 Se alguém diz: Eu amo a Deus e aborrece a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu?
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 11:43

Provérbios 16:18 A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito precede a queda.
Mateus 23:6 e amam os primeiros lugares nas ceias, e as primeiras cadeiras nas sinagogas,
Marcos 12:38 E, ensinando-os, dizia-lhes: Guardai-vos dos escribas, que gostam de andar com vestes compridas, e das saudações nas praças,
Lucas 14:7 E disse aos convidados uma parábola, reparando como escolhiam os primeiros assentos, dizendo-lhes:
Lucas 20:46 Guardai-vos dos escribas, que querem andar com vestes compridas e amam as saudações nas praças, e as principais cadeiras nas sinagogas, e os primeiros lugares nos banquetes;
Romanos 12:10 Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros.
Filipenses 2:3 Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo.
Tiago 2:2 Porque, se no vosso ajuntamento entrar algum homem com anel de ouro no dedo, com vestes preciosas, e entrar também algum pobre com sórdida vestimenta,
III Joao 1:9 Tenho escrito à igreja; mas Diótrefes, que procura ter entre eles o primado, não nos recebe.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 11:44

Números 19:16 E todo aquele que sobre a face do campo tocar a algum que for morto pela espada, ou outro morto, ou aos ossos de algum homem, ou a uma sepultura, será imundo sete dias.
Salmos 5:9 Porque não há retidão na boca deles; o seu íntimo são verdadeiras maldades; a sua garganta é um sepulcro aberto; lisonjeiam com a sua língua.
Oséias 9:8 Efraim era vigia junto com o meu Deus, mas o profeta é como um laço de caçador de aves em todos os seus caminhos, um inimigo na casa do seu Deus.
Mateus 23:27 Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora realmente parecem formosos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda imundícia.
Atos 23:3 Então, Paulo lhe disse: Deus te ferirá, parede branqueada! Tu estás aqui assentado para julgar-me conforme a lei e, contra a lei, me mandas ferir?
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 11:45

I Reis 22:8 Então, disse o rei de Israel a Josafá: Ainda há um homem por quem podemos consultar ao Senhor; porém eu o aborreço, porque nunca profetiza de mim bem, mas só mal; este é Micaías, filho de Inlá. E disse Josafá: Não fale o rei assim.
Jeremias 6:10 A quem falarei e testemunharei, para que ouça? Eis que os seus ouvidos estão incircuncisos e não podem ouvir; eis que a palavra do Senhor é para eles coisa vergonhosa; não gostam dela.
Jeremias 20:8 Porque, desde que falo, grito e clamo: Violência e destruição! Porque se tornou a palavra do Senhor um opróbrio para mim e um ludíbrio todo o dia.
Amós 7:10 Então, Amazias, o sacerdote de Betel, mandou dizer a Jeroboão, rei de Israel: Amós tem conspirado contra ti, no meio da casa de Israel; a terra não poderá sofrer todas as suas palavras.
Mateus 22:35 E um deles, doutor da lei, interrogou-o para o experimentar, dizendo:
Lucas 11:46 E ele lhe disse: Ai de vós também, doutores da lei, que carregais os homens com cargas difíceis de transportar, e vós mesmos nem ainda com um dos vossos dedos tocais essas cargas!
Lucas 11:52 Ai de vós, doutores da lei, que tirastes a chave da ciência! Vós mesmos não entrastes e impedistes os que entravam.
João 7:7 O mundo não vos pode odiar, mas ele me odeia a mim, porquanto dele testifico que as suas obras são más.
João 7:48 Creu nele, porventura, algum dos principais ou dos fariseus?
João 9:40 Aqueles dos fariseus que estavam com ele, ouvindo isso, disseram-lhe: Também nós somos cegos?
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 11:46

Isaías 10:1 Ai dos que decretam leis injustas e dos escrivães que escrevem perversidades,
Isaías 58:6 Porventura, não é este o jejum que escolhi: que soltes as ligaduras da impiedade, que desfaças as ataduras do jugo, e que deixes livres os quebrantados, e que despedaces todo o jugo?
Mateus 23:2 dizendo: Na cadeira de Moisés, estão assentados os escribas e fariseus.
Lucas 11:45 E, respondendo um dos doutores da lei, disse-lhe: Mestre, quando dizes isso também nos afrontas a nós.
Lucas 11:52 Ai de vós, doutores da lei, que tirastes a chave da ciência! Vós mesmos não entrastes e impedistes os que entravam.
Gálatas 6:13 Porque nem ainda esses mesmos que se circuncidam guardam a lei, mas querem que vos circuncideis, para se gloriarem na vossa carne.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 11:47

Mateus 23:29 Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que edificais os sepulcros dos profetas e adornais os monumentos dos justos
Atos 7:51 Homens de dura cerviz e incircuncisos de coração e ouvido, vós sempre resistis ao Espírito Santo; assim, vós sois como vossos pais.
I Tessalonicenses 2:15 os quais também mataram o Senhor Jesus e os seus próprios profetas, e nos têm perseguido, e não agradam a Deus, e são contrários a todos os homens.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 11:48

Josué 24:22 E Josué disse ao povo: Sois testemunhas contra vós mesmos de que vós escolhestes o Senhor, para o servir. E disseram: Somos testemunhas.
II Crônicas 36:16 Porém zombaram dos mensageiros de Deus, e desprezaram as suas palavras, e escarneceram dos seus profetas, até que o furor do Senhor subiu tanto, contra o seu povo, que mais nenhum remédio houve.
Jó 15:6 A tua boca te condena, e não eu; e os teus lábios testificam contra ti.
Salmos 64:8 Assim, eles farão com que a sua língua se volte contra si mesmos; todos aqueles que os virem, fugirão.
Ezequiel 18:19 Mas dizeis: Por que não levará o filho a maldade do pai? Porque o filho fez juízo e justiça, e guardou todos os meus estatutos, e os praticou, por isso, certamente viverá.
Mateus 21:35 E os lavradores, apoderando-se dos servos, feriram um, mataram outro e apedrejaram outro.
Mateus 23:31 Assim, vós mesmos testificais que sois filhos dos que mataram os profetas.
Atos 7:51 Homens de dura cerviz e incircuncisos de coração e ouvido, vós sempre resistis ao Espírito Santo; assim, vós sois como vossos pais.
Hebreus 11:35 As mulheres receberam, pela ressurreição, os seus mortos; uns foram torturados, não aceitando o seu livramento, para alcançarem uma melhor ressurreição;
Tiago 5:10 Meus irmãos, tomai por exemplo de aflição e paciência os profetas que falaram em nome do Senhor.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 11:49

Provérbios 1:2 Para se conhecer a sabedoria e a instrução; para se entenderem as palavras da prudência;
Provérbios 8:1 Não clama, porventura, a Sabedoria? E a Inteligência não dá a sua voz?
Provérbios 9:1 A sabedoria já edificou a sua casa, já lavrou as suas sete colunas.
Mateus 22:6 e, os outros, apoderando-se dos servos, os ultrajaram e mataram.
Mateus 23:34 Portanto, eis que eu vos envio profetas, sábios e escribas; e a uns deles matareis e crucificareis; e a outros deles açoitareis nas vossas sinagogas e os perseguireis de cidade em cidade,
Lucas 21:16 E até pelos pais, e irmãos, e parentes, e amigos sereis entregues; e matarão alguns de vós.
Lucas 24:47 e, em seu nome, se pregasse o arrependimento e a remissão dos pecados, em todas as nações, começando por Jerusalém.
João 16:2 Expulsar-vos-ão das sinagogas; vem mesmo a hora em que qualquer que vos matar cuidará fazer um serviço a Deus.
Atos 1:8 Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da terra.
Atos 7:57 Mas eles gritaram com grande voz, taparam os ouvidos e arremeteram unânimes contra ele.
Atos 8:3 E Saulo assolava a igreja, entrando pelas casas; e, arrastando homens e mulheres, os encerrava na prisão.
Atos 9:1 E Saulo, respirando ainda ameaças e mortes contra os discípulos do Senhor, dirigiu-se ao sumo sacerdote
Atos 12:1 Por aquele mesmo tempo, o rei Herodes estendeu as mãos sobre alguns da igreja para os maltratar;
Atos 22:4 Persegui este Caminho até à morte, prendendo e metendo em prisões, tanto homens como mulheres,
Atos 22:20 E, quando o sangue de Estêvão, tua testemunha, se derramava, também eu estava presente, e consentia na sua morte, e guardava as vestes dos que o matavam.
Atos 26:10 o que também fiz em Jerusalém. E, havendo recebido poder dos principais dos sacerdotes, encerrei muitos dos santos nas prisões; e, quando os matavam, eu dava o meu voto contra eles.
I Coríntios 1:24 Mas, para os que são chamados, tanto judeus como gregos, lhes pregamos a Cristo, poder de Deus e sabedoria de Deus.
I Coríntios 1:30 Mas vós sois dele, em Jesus Cristo, o qual para nós foi feito por Deus sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção;
II Coríntios 11:24 Recebi dos judeus cinco quarentenas de açoites menos um;
Efésios 4:11 E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores,
Colossenses 2:3 em quem estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 11:50

Gênesis 9:5 E certamente requererei o vosso sangue, o sangue da vossa vida; da mão de todo animal o requererei, como também da mão do homem e da mão do irmão de cada um requererei a vida do homem.
Êxodo 20:5 Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o Senhor, teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a maldade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem
Números 35:33 Assim, não profanareis a terra em que estais; porque o sangue faz profanar a terra; e nenhuma expiação se fará pela terra por causa do sangue que se derramar nela, senão com o sangue daquele que o derramou.
II Reis 24:4 como também por causa do sangue inocente que derramou, enchendo a Jerusalém de sangue inocente; por isso, o Senhor não o quis perdoar.
Salmos 9:12 pois inquire do derramamento de sangue e lembra-se dele; não se esquece do clamor dos aflitos.
Isaías 26:21 Porque eis que o Senhor sairá do seu lugar para castigar os moradores da terra, por causa da sua iniquidade; e a terra descobrirá o seu sangue e não encobrirá mais aqueles que foram mortos.
Jeremias 7:29 Corta o cabelo da tua cabeça, e lança-o fora, e levanta o teu pranto sobre as alturas; porque já o Senhor rejeitou e desamparou a geração do seu furor;
Jeremias 51:56 Porque o destruidor vem sobre ela, sobre Babilônia, e os seus valentes serão presos; já estão quebrados os seus arcos, porque o Senhor, Deus das recompensas, certamente, lhe retribuirá.
Apocalipse 18:20 Alegra-te sobre ela, ó céu, e vós, santos apóstolos e profetas, porque já Deus julgou a vossa causa quanto a ela.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 11:51

Gênesis 4:8 E falou Caim com o seu irmão Abel; e sucedeu que, estando eles no campo, se levantou Caim contra o seu irmão Abel e o matou.
II Crônicas 24:20 E o Espírito de Deus revestiu a Zacarias, filho do sacerdote Joiada, o qual se pôs em pé acima do povo e lhes disse: Assim diz Deus: Por que transgredis os mandamentos do Senhor? Portanto, não prosperareis; porque deixastes o Senhor, também ele vos deixará.
Jeremias 7:28 E lhes dirás: Uma gente é esta que não dá ouvidos à voz do Senhor, seu Deus, e não aceita a correção; já pereceu a verdade e se arrancou da sua boca.
Zacarias 1:1 No oitavo mês do segundo ano de Dario, veio a palavra do Senhor ao profeta Zacarias, filho de Baraquias, filho de Ido, dizendo:
Mateus 23:35 para que sobre vós caia todo o sangue justo, que foi derramado sobre a terra, desde o sangue de Abel, o justo, até ao sangue de Zacarias, filho de Baraquias, que matastes entre o santuário e o altar.
Hebreus 11:4 Pela fé, Abel ofereceu a Deus maior sacrifício do que Caim, pelo qual alcançou testemunho de que era justo, dando Deus testemunho dos seus dons, e, por ela, depois de morto, ainda fala.
Hebreus 12:24 e a Jesus, o Mediador de uma nova aliança, e ao sangue da aspersão, que fala melhor do que o de Abel.
I João 3:12 Não como Caim, que era do maligno e matou a seu irmão. E por que causa o matou? Porque as suas obras eram más, e as de seu irmão, justas.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 11:52

Malaquias 2:7 Porque os lábios do sacerdote guardarão a ciência, e da sua boca buscarão a lei, porque ele é o anjo do Senhor dos Exércitos.
Mateus 23:13 Mas ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que fechais aos homens o Reino dos céus; e nem vós entrais, nem deixais entrar aos que estão entrando.
Lucas 11:45 E, respondendo um dos doutores da lei, disse-lhe: Mestre, quando dizes isso também nos afrontas a nós.
Lucas 19:39 E disseram-lhe dentre a multidão alguns dos fariseus: Mestre, repreende os teus discípulos.
João 7:47 Responderam-lhes, pois, os fariseus: Também vós fostes enganados?
João 9:24 Chamaram, pois, pela segunda vez o homem que tinha sido cego e disseram-lhe: Dá glória a Deus; nós sabemos que esse homem é pecador.
Atos 4:17 mas, para que não se divulgue mais entre o povo, ameacemo-los para que não falem mais nesse nome a homem algum.
Atos 5:40 E concordaram com ele. E, chamando os apóstolos e tendo-os açoitado, mandaram que não falassem no nome de Jesus e os deixaram ir.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 11:53

Salmos 22:12 Muitos touros me cercaram; fortes touros de Basã me rodearam.
Isaías 9:12 Pela frente virão os siros, e por detrás, os filisteus, e devorarão a Israel com a boca escancarada; e nem com tudo isto se apartou a sua ira, mas ainda está estendida a sua mão.
Jeremias 18:18 Então, disseram: Vinde, e maquinemos projetos contra Jeremias; porquanto não perecerá a lei do sacerdote, nem o conselho do sábio, nem a palavra do profeta; vinde, e firamo-lo com a língua e não escutemos nenhuma das suas palavras.
Jeremias 20:10 Porque ouvi a murmuração de muitos: Há terror de todos os lados! Denunciai, e o denunciaremos! Todos os que têm paz comigo aguardam o meu manquejar, dizendo: Bem pode ser que se deixe persuadir; então, prevaleceremos contra ele e nos vingaremos dele.
Lucas 20:20 E, trazendo-o debaixo de olho, mandaram espias que se fingiam de justos, para o apanharem em alguma palavra e o entregarem à jurisdição e poder do governador.
Lucas 20:27 E, chegando-se alguns dos saduceus, que dizem não haver ressurreição, perguntaram-lhe,
I Coríntios 13:5 não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 11:54

Salmos 37:32 O ímpio espreita o justo e procura matá-lo.
Salmos 56:5 Todos os dias torcem as minhas palavras; todos os seus pensamentos são contra mim para o mal.
Mateus 22:15 Então, retirando-se os fariseus, consultaram entre si como o surpreenderiam em alguma palavra.
Mateus 22:18 Jesus, porém, conhecendo a sua malícia, disse: Por que me experimentais, hipócritas?
Mateus 22:35 E um deles, doutor da lei, interrogou-o para o experimentar, dizendo:
Marcos 3:2 E estavam observando-o se curaria no sábado, para o acusarem.
Marcos 12:13 E enviaram-lhe alguns dos fariseus e dos herodianos, para que o apanhassem em alguma palavra.
Lucas 20:20 E, trazendo-o debaixo de olho, mandaram espias que se fingiam de justos, para o apanharem em alguma palavra e o entregarem à jurisdição e poder do governador.


Notas de rodapé da Bíblia (HD) - Haroldo Dutra

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão Haroldo Dutra são comentários e explicações adicionais fornecidos pelo tradutor para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas de rodapé são baseadas em pesquisas, análises históricas, culturais e linguísticas, bem como em outras referências bíblicas, a fim de fornecer um contexto mais profundo e uma interpretação mais precisa do significado original do texto. As notas de rodapé são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Lucas 11 : 3
diário
Palavra rara, de significado disputado. As opções de tradução são: “diário, cotidiano, de cada dia; para o dia seguinte, para o futuro; necessário”.

Lucas 11 : 4
que nos devem
Lit. “ter uma dívida/dever (débito, dívida, o que é devido, por extensão “ofensa, falta, pecado)”.

Lucas 11 : 4
introduzas
Trata-se de semitismo, no qual é utilizado um verbo no causativo “não me introduzas, não me ponhas” com o sentido claramente permissivo “não permita que eu entre, que eu me torne vítima, que eu esteja em poder da tentação”.

Lucas 11 : 6
estrada
Lit. “caminho, estrada”. No caso, a ideia é de que a pessoa chegou de viagem, buscando hospedagem na casa do seu amigo.

Lucas 11 : 6
apresentar
Lit. “colocar ao lado de; colocar diante de”, propor; demonstrar (por extensão); apresentar; confiar, depositar/colocar/entregar algo aos cuidados de alguém; recomendar”.

Lucas 11 : 7
Não me dês trabalho
Trata-se de uma expressão idiomática “não me ofereça/cause labor fatigante/fadiga”, que pode ser traduzida, em português, de forma aproximada por “não me canse”, “não me dê trabalho”.

Lucas 11 : 7
dês
Lit. “oferecer, ofertar, presentear; conceder, dar, fornecer; exibir; ser a causa de”.

Lucas 11 : 7
trabalho
Lit. “labor/trabalho fatigante, lida, labuta; aflição, sofrimento, fadiga, cansaço, desconforto (decorrentes da labuta); golpe, pena”.

Lucas 11 : 7
filhinhos
Lit. “bebê, infante, criancinha; filhinho”.

Lucas 11 : 7
cama
Lit. “cama; leito conjugal; relação sexual, concubinato (por metonímia); concepção (por extensão)”.

Lucas 11 : 8
desonra
Lit. “falta de vergonha, falta de pudor (impudência); ausência de respeitabilidade/honra”.

Lucas 11 : 13
maus
Lit. “mal; mau, malvado, malevolente; maligno, malfeitor, perverso; criminoso, ímpio”. No grego clássico, a expressão significava “sobrecarregado”, “cheio de sofrimento”, “desafortunado”, “miserável”, “indigno”, como também “mau”, “causador de infortúnio”, “perigoso”. No Novo Testamento refere-se tanto ao “mal” quanto ao “malvado”, “mau”, “maligno”, sendo que em alguns casos substitui a palavra hebraica “satanás” (adversário).

Lucas 11 : 13
dádivas
Lit. “dádiva, dom, presente”.

Lucas 11 : 14
daimon
δαιμονιον (daimonion) Lit. “deus pagão, divindade; gênio, espírito; mau espírito, demônio”.

Lucas 11 : 14
{que era}
A Crítica Textual contemporânea está dividida quanto à autenticidade desta oração. Se por um lado reflete um semitismo característico de Lucas, por outro lado está ausente dos manuscritos mais antigos, que adotam a leitura mais curta.

Lucas 11 : 15
Beelzebul
Baal-Zebube (Senhor da habitação) refere-se a um deus filisteu, ao qual Acazias, filho do Rei Acabe, teria consultado num oráculo (II Reis 1:2), apesar da reprovação do profeta Elias. Era conhecido como príncipe dos maus espíritos, donde se originou seu nome “Senhor da habitação ou da morada dos maus espíritos”.

Lucas 11 : 15
daimones
δαιμονιον (daimonion) Lit. “deus pagão, divindade; gênio, espírito; mau espírito, demônio”.

Lucas 11 : 16
testando-o
Lit. “tentar, experimentar; testar, pôr à prova; desafiar”.

Lucas 11 : 17
está deserto
Lit. “estar deserto, desolado, desabitado”.

Lucas 11 : 18
Satanás
ΣατανᾶςΣατανᾶν (Satanás / Sanatan) Lit. “adversário”. Palavra de origem semítica.

Lucas 11 : 21
pátio interior
Lit. “espaço descoberto ao redor de uma casa, cercado por uma parede, onde ficavam os estábulos, aprisco; pátio de uma casa; pátio interno das habitações de pessoas prósperas. Nas residências orientais, geralmente construídas em forma de quadrado, havia um pátio interior, descoberto, bem como um pátio exterior (uma espécie de varanda). Esse vocábulo também pode ser utilizado para se referir à residência ou palácio como um todo.

Lucas 11 : 22
Atacando
Lit. “vir sobre/em cima; vir depois de/a seguir; vir inesperadamente; atacar (repentinamente), assaltar”. O termo é utilizado, neste contexto, em sua acepção técnica militar de ataque inesperado, repentino.

Lucas 11 : 22
vence
Lit. “vencer, conquistar; dominar, subjugar, submeter; prevalecer”. O termo é utilizado, neste contexto, em sua acepção técnica militar, fazendo referência ao ataque bem sucedido no qual o inimigo é completamente subjugado, vencido, dominado.

Lucas 11 : 22
armadura
Lit. “armadura completa de um soldado (escudo, espada, lança, capacete/elmo, colete/couraça), incluindo tanto os instrumentos de defesa quanto os de ataque. Termo técnico ligado ao exército de um modo geral, em especial ao exército romano.

Lucas 11 : 22
armadura dele
Lit. “despojos de um inimigo vencido, ou seja, a armadura e as armas (armadura completa) retiradas de um inimigo morto. Termo técnico ligado ao campo semântico da guerra. Etimologicamente, o termo significa “aquilo que cobre o soldado”, “sua armadura completa”. Era comum o vencedor retirar todo o paramento militar do inimigo vencido, por se tratar de material valioso (escudo, espada, lança, capacete/elmo, colete/couraça).

Lucas 11 : 25
varrida
Lit. “varrida, limpa (com uma vassoura)”.

Lucas 11 : 25
adornada
Lit. “adornada, decorada, embelezada; em ordem, organizada”.

Lucas 11 : 27
levantando
Lit. “levantar, erguer; elevar; excitar, exaltar”.

Lucas 11 : 29
aglomeradas
Lit. “reunir, recolher, amontoar sobre (algum lugar); aglomerar-se”.

Lucas 11 : 29
Lit. “mal; mau, malvado, malevolente; maligno, malfeitor, perverso; criminoso, ímpio”. No grego clássico, a expressão significava “sobrecarregado”, “cheio de sofrimento”, “desafortunado”, “miserável”, “indigno”, como também “mau”, “causador de infortúnio”, “perigoso”. No Novo Testamento refere-se tanto ao “mal” quanto ao “malvado”, “mau”, “maligno”, sendo que em alguns casos substitui a palavra hebraica “satanás” (adversário).

Lucas 11 : 32
levantarão
Lit. “erguer-se, levantar-se”. Expressão idiomática semítica que faz referência à ressurreição dos mortos. Para expressar a morte e a ressurreição, utilizavam as expressões “deitar-se” (morte) e “levantar-se” (ressurreição).

Lucas 11 : 32
arrependeram
μετάνοια - (metanoia) Lit. “mudança de mente, de opinião, de sentimentos, de vida”.

Lucas 11 : 33
acendendo
Lit. “iluminar, acender; tocar, entrar em contato; conformar, fixar; ter contato sexual”.

Lucas 11 : 33
candeia
Lâmpada de barro alimentada por óleo (azeite de oliva), utilizada nas residências e no templo.

Lucas 11 : 33
módio
Medida romana para coisas secas (aproximadamente 35 litros).

Lucas 11 : 34
candeia
Lâmpada de barro alimentada por óleo (azeite de oliva), utilizada nas residências e no templo.

Lucas 11 : 34
simples
Lit. “simples; natural, sem artifício; cândido; sincero, franco”.

Lucas 11 : 34
mau
Lit. “mal; mau, malvado, malevolente; maligno, malfeitor, perverso; criminoso, ímpio”. No grego clássico, a expressão significava “sobrecarregado”, “cheio de sofrimento”, “desafortunado”, “miserável”, “indigno”, como também “mau”, “causador de infortúnio”, “perigoso”. No Novo Testamento refere-se tanto ao “mal” quanto ao “malvado”, “mau”, “maligno”, sendo que em alguns casos substitui a palavra hebraica “satanás” (adversário).

Lucas 11 : 35
examina
Lit. “examinar, investigar; observar (de longe, desde cima), espiar, inspecionar, explorar; informar-se, perguntar; ter cuidado, acautelar-se; velar por, preocupar-se”.

Lucas 11 : 37
comesse
Lit. “fazer a primeira refeição da manhã ou fazer a refeição do meio-dia (almoço)”. O vocábulo também diz respeito ao ato de participar do banquete, de grandes proporções, oferecido em ocasiões festivas, tais como as festas de núpcias.

Lucas 11 : 37
recostou-se
Lit. “cair para trás, recostar-se; posicionar-se para comer, reclinar-se à mesa”.

Lucas 11 : 38
lavou
Lit. “lavar, imergir, mergulhar”. Posteriormente, a Igreja conferiu ao termo uma nuance técnica e teológica para expressar o sacramento do batismo. Nesta passagem, faz-se referência à obrigação imposta ao judeu de lavar as mãos antes da refeição.

Lucas 11 : 38
refeição
Lit. “primeira refeição da manhã”. Mais tarde passou a designar a refeição feita ao meio-dia (almoço). Todavia, podia se referir também ao banquete, de grandes proporções, oferecido em ocasiões festivas, tais como as festas de núpcias.

Lucas 11 : 39
limpais
Lit. “limpar, lavar, purificar”.

Lucas 11 : 39
copo
Lit. “taça, copo”.

Lucas 11 : 39
saque
Lit. “saque, pilhagem, rapina, roubo (violento)”, em suma, aquilo que é obtido por práticas violentas ou desonestas.

Lucas 11 : 41
dádiva
Lit. “piedade, compaixão, misericórdia; dádiva, oferta de caridade, esmola (significados típicos do NT)”.

Lucas 11 : 42
pagais o dízimo
Lit. “pagar/dar a décima parte de”. Refere-se à obrigação de dar a décima parte dos produtos colhidos da terra (Lv 27:30-32; Nm 18:20-32). Nessa época, os fariseus e escribas estendiam essa obrigação à colheita dos mais insignificantes produtos da terra.

Lucas 11 : 42
hortelã
Lit. “hortelã, menta”.

Lucas 11 : 42
deixar passar
Lit. “passar ao lado de; decorrer; desaparecer, perecer; ignorar, deixar de lado, negligenciar”.

Lucas 11 : 42
justiça
Lit. “juízo, julgamento”. Trata-se de expediente linguístico em que se utiliza um vocábulo que nomeia a parte para fazer referência ao todo. No caso, o termo “julgamento, juízo” diz respeito à justiça como um todo. É também uma prática comum na exegese rabínica.

Lucas 11 : 43
cadeira
Lit. “cátedra”, que significa “cadeira”. Nas sinagogas era comum reservar-se um assento macio com encosto para que o mestre, autorizado, pudesse ensinar. Estes assentos ficavam na plataforma, de frente para a congregação, e de costas para a arca na qual eram guardados os rolos da Torah.

Lucas 11 : 44
andam
Lit. “andar ao redor; vagar, perambular; circular, passear; viver (seguir um gênero de vida)”.

Lucas 11 : 45
insultas
Lit. “tratar arrogantemente ou com desrespeito; ultrajar, maltratar; insultar”.

Lucas 11 : 46
fardos
Lit. “carga, fardo; peso”.

Lucas 11 : 50
requerido
Lit. “pedir contas; reclamar, requerer, exigir”.

Lucas 11 : 51
Zacarias
No cânone judaico, “Gênesis” era o primeiro livro e “Crônicas (1 e 2)” o último. Nesse caso, Jesus estaria citando o primeiro assassinato bíblico (Gn 4:8) e o último (2Cr 24:20-22), ou seja, os assassinatos de Abel e Zacarias, respectivamente. Por outro lado, o Zacarias que foi assassinado não era o filho de Baraquias, razão pela qual alguns estudiosos atribuem essa filiação a possível confusão com o Zacarias citado em Is 8: Esse tipo de erro é frequente no Evangelho de Mateus, sobretudo em sua genealogia de Jesus.

Lucas 11 : 51
altar
Lit. “altar das ofertas queimadas”.

Lucas 11 : 52
tomastes
Lit.”levantar, suster, sustentar alguém/algo a fim de carregar; tirar, remover”.

Lucas 11 : 52
impedis
Lit. “impedir, pôr obstáculos; separar”.

Lucas 11 : 53
guardar
Lit. “guardar, conservar em; reter em; fixar-se em, agarrar-se a”. Por extensão, é utilizado em expressões idiomáticas que subentendem o vocábulo “ódio/rancor”, tais como “guardar rancor/ódio por alguém”.

Lucas 11 : 53
cercá-lo
Lit. “exigir/levar outros a falar sem premeditação (por meio de questões maldosamente formuladas que induzam respostas não premeditadas); falar/repetir sem refletir (descuidadamente, de improviso); cercar alguém de perguntas, induzir alguém a responder”.

Lucas 11 : 54
armando
Lit. “armar uma cilada, preparar uma emboscada (para capturar, enredar); estar/pôr-se em emboscada”.

Lucas 11 : 54
apanhar
Lit. “caçar, apanhar (animal, peixe); pegar algo em armadilha, agarrar, apoderar-se de”.


Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 645

Lc 11:2 - Mt 6:7-8 proíbe pronunciar as exatas palavras de um verso [ou reza] como se formassem uma FÓRMULA MÁGICA; e proíbe REPETIÇÕES.


 ①

KJB.


 ①

 ①

"viagem", ou "caminho".


 ①

"se": KJB, Meyer.


 ②

peixe e serpentes vivos, é claro.


 ①

vivos, é claro.



 #

KJB


 ①

 #

KJB.


 #

KJB.


 ①

 #

KJB.


 649

Lc 11:24-26 "LEVA CONSIGO OUTROS SETE ESPÍRITOS PIORES DO QUE ELE E, ENTRANDO, HABITAM ALI; E O ÚLTIMO ESTADO DESSE HOMEM É PIOR DO QUE O PRIMEIRO": À luz do contexto local (e de toda a Bíblia), nada afeta o verdadeiro salvo, pertencente à dispensação das assembleias locais, quanto à segurança da salvação: a passagem se refere a quem não tinha realmente crido para salvação (tinha havido, tão somente: admissão intelectual ao invés de real aceitação de coração; ou tentativa de autorreforma).


 ①

"regiões sem água", portanto habitadas por nenhum homem.


 ①

"alqueire": caixa de madeira usada para medir grãos, cerca de 9 litros.


 651

Lc 11:34 "BOM" versus "MAU" primariamente se aplica aos aspecto físicos do olho. Mas talvez também se aplique espiritualmente?


 ①

KJB.


 ①

os escribas.


 ①

os escribas.


 ②

 #

KJB


 ①

os escribas.



Gematria

Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.

três (3)

A união dos significados do 1 com o 2. A ligação entre a criatura e o Criador objetivando a excelência no mundo.

Também é o equilíbrio dos elementos na criação. O processo constante de evolução de uma pessoa. Muitas leis, tradições e costumes judaicos são embasados neste número, de forma que sua conexão com a leitura e escrita da Torá é ressaltada. É conhecido também como a confirmação de um fato que se completou.

Sete (7)

Este número ocupa um lugar de relevância nas leis e costumes judaicos. Os ciclos normais na criação do mundo, o descanso, ou melhor, o reflexo dos atributos emocionais que o ser humano possui: Está intimamente ligado com assuntos sentimentais. Éuma expressão para uma dimensão espiritual. Também alude ao sustento, áj que quando es guarda oShabat (7° dia), cria-se oreceptáculo para o sustento abundante dos demais dias da semana. Todos os sétimos são queridos.



Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

O MINISTÉRIO DE JESUS: PRIMEIRO ANO

30 d.C. a março de 31 d.C.
JOÃO BATISTA
Um indivíduo um tanto incomum que se vestia com roupas de pelo de camelo e coma gafanhotos e mel silvestre apareceu no deserto da Judeia, uma região praticamente desprovida de vegetação entre Jerusalém e o mar Morto, e começou a pregar: "Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus" (Mt 3:2). Devido as batismos em massa realizados por ele no rio Jordão, esse profeta veio a ser chamado de João Batista. Era um parente de Jesus, pois suas mães eram aparentadas. Lucas data o início do ministério de João do décimo quinto ano de Tibério César. Augusto, o antecessor de Tibério, havia falecido em 19 de agosto de 14 .C., de modo que João iniciou seu ministério em 29 .dC. Jesus saiu da Galileia e foi a Betânia, na margem leste do Jordão, para ser batizado por João. De acordo com Lucas, nessa ocasião o Espírito Santo desceu sobre Jesus e ele começou seu ministério, tendo, na época, cerca de trinta anos de idade.

OS QUATRO EVANGELHOS
Dependemos inteiramente dos quatro Evangelhos para um registro detalhado da vida e ministério de Jesus. Os Evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas são visivelmente semelhantes. O. Evangelho de Mateus contém 91% do Evangelho de Marcos, enquanto o de Lucas contém 53% de Marcos: o uso de fontes comuns, tanto orais quanto escritas, costuma ser postulado como motivo para essas semelhanças. O Evangelho de João apresenta a vida de Jesus de um ponto de vista diferente, enfatizando os ensinamentos de Jesus. De acordo com os Evangelhos, Mateus e loão foram apóstolos de Jesus que passaram três anos com ele. Acredita-se que joão Marcos trabalhou com Pedro. Lucas, um médico e companheiro de viagens do apóstolo Paulo, não foi testemunha ocular do ministério de Jesus, mas compilou o seu relato a partir de informações de outras testemunhas oculares.

OUTRAS CONSIDERAÇÕES CRONOLÓGICAS
Apesar dos quatro Evangelhos tratarem do ministério de Jesus em detalhes, seu conteúdo é organizado de forma temática, e não de acordo com uma cronologia rígida. Neste Atlas procuramos colocar os acontecimentos da vida de Jesus numa sequência cronológica. Se outros que estudaram as mesmas evidências chegaram a conclusões diferentes, estas devem ser igualmente respeitadas, sendo necessário, porém, levar em consideração alguns indicadores cronológicos. O Evangelho de João registra três Páscoas, incluindo aquela em que Jesus morreu. Assim, o ministério de Cristo se estendeu por pelo menos dois anos, apesar do consenso acadêmico favorecer um período de três anos. Na primeira Páscoa, os judeus comentam que o templo de Herodes estava em construção há 46 anos. Uma vez. que Herodes "se pôs a construir" o templo em Jerusalém em 19 a.C., há quem considere que o ministério de Jesus se iniciou em 25 d.C., quatro anos antes da data calculada de acordo com o Evangelho de Lucas, como mencionamos anteriormente. Argumenta-se, portanto, que os 46 anos mencionados não incluem o tempo gasto para juntar os materiais necessários antes do início da construção.

JESUS É TENTADO POR SATANÁS
Conforme o relato dos Evangelhos, depois de seu batismo Jesus foi conduzido pelo Espírito para o deserto e tentado por Satanás. Numa das tentações, Jesus foi transportado a Jerusalém e tentado a se lançar do ponto mais alto do templo, talvez uma referência à extremidade sudeste do templo, da qual havia uma queda de cerca de 130 m até o fundo do vale do Cedrom. Em outra tentação, Jesus foi levado ao alto de um monte de onde Satanás lhe mostrou todos os reinos da terra e seu esplendor.

O PRIMEIRO MILAGRE DE JESUS
Jesus e sua mãe, Maria, foram convidados para um casamento em Caná da Galileia. Quando o vinho acabou, Maria pediu a ajuda de Jesus e ele realizou seu primeiro milagre, transformando em vinho a água que havia em seis talhas grandes de pedra usadas para as lavagens de purificação, num total de cerca de 600 litros. O mestre do banquete ficou justificadamente impressionado com a qualidade do vinho. Juntos, os quatro Evangelhos registram uns 35 milagres de Jesus.

JESUS PURIFICA O TEMPLO
Jesus foi a Jerusalém na época da Páscoa. Caso se adote a data de 30 d.C., nesse ano a Páscoa foi comemorada em 7 de abril. Irado com os comerciantes de bois, ovelhas e pombos e com os cambistas no pátio do templo, Jesus fez um chicote com cordas e os expulsou do local. "Não façais da casa de meu Pai casa de negócio" Jo 2:16, disse ele.

NICODEMOS E A MULHER SAMARITANA
Não é de surpreender que a medida tomada por Jesus no templo tenha suscitado a indignação das autoridades religiosas judaicas. Ainda assim, Nicodemos, um membro do concílio dirigente dos judeus, procurou Jesus durante a noite. A resposta de Jesus a ele é um resumo breve do plano de Deus para salvar a humanidade: "Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (jo 3:16). No caminho de volta à Galileia, Jesus parou numa cidade de Samaria chamada Sicar (atual Aksar). Os samaritanos eram inimigos de longa data dos judeus. Seu templo ao Senhor em Gerizim, perto de Siquém, havia sido destruído pelo governante judeu João Hircano em 128 a.C. Sentado junto ao poço de Jacó ao meio-dia, Jesus teve uma longa conversa com uma mulher samaritana sobre a água viva e a verdadeira adoração e lhe revelou que era o Messias, chamado Cristo.

JESUS VOLTA À GALILEIA
De volta à Galileia, Jesus encontrou um oficial do rei cujo filho estava enfermo em Cafarnaum. O Evangelho de João 4.43 45 relata como foi necessária apenas uma palavra de Jesus para restaurar a saúde do filho. Ao voltar a Nazaré, a cidade de sua infância, Jesus leu um trecho do profeta Isaías na sinagoga:
"O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para por em liberdade os oprimidos, e apregoar o ano aceitável do Senhor."
Lucas 4:18-19
Quando Jesus afirmou que estas palavras das Escrituras estavam se cumprindo naquele momento, o povo da sinagoga se enfureceu e o expulsou da cidade.

JESUS CHAMA OS PRIMEIROS DISCÍPULOS
Jesus se dirigiu a Cafarnaum, junto ao lago da Galileia, no qual, hoje em dia, há dezoito espécies de peixe, dez delas comercialmente expressivas. Ali, chamou dois pares de irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André; e Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João. Os quatro eram pescadores, mas Jesus lhes disse para deixarem suas redes e segui-lo. Esse encontro talvez não tenha corrido Dor acaso como os evangelistas dão a entender. Provavelmente loo e. sem duvida. André, haviam sido discipulados de João Batista e encontrado com Jesus depois de seu batismo, quando André Lhe apresentou seu irmão, Pedro. Ademais, Tiago e João talvez fossem primos de Jesus caso, conforme proposto por alguns, sui mãe, Salomé, fosse irmã de Maria, mãe de Jesus.

JESUS NA GALILEIA
Marcos e Lucas descrevem como Jesus confrontou um homem possuído de um espírito mundo na sinagoga em Cafarnaum. As ruínas da sinagoga em Cafarnaum são datas do século IV d.C., mas debaixo delas, pode-se ver paredes parcialmente preservadas de basalto negro provavelmente construídas no seculo I. Essa pode ter sido a sinagoga que um centurião havia dado de presente à cidade e que foi visitada por Jesus. 10 Kim seguida, Jesus percorreu Galileia ensinando nas sinagogas, pregando as boa novas do reino de Deus e curando toda sorte de doenças e enfermidades. Muitos outros enfermos toram levados até ele e grandes multidões acompanhavam. Algumas dessas pessoas vinham de regiões mais distantes, fora da Galileia, de Jerusalém e dalém do Jordão. Numa ocasião quando uma grande multidão se reuniu a beira do lago, Jesus ensinou o povo sentado num barco Em seguida, seguindo às instruções de Jesus, os discípulos levaram o barco a uma parte mai funda do lago e, lançando suas redes, pegaram tantos peixes que as redes começaram a romper.
Em 1985, houve uma seca em Israel e a água do lago da Galileia chegou a um nível incomumente baixo, revelando o casco de um barco antigo com 8.2 m de comprimento e 2,35 de largura, próximo de Magdala. Uma panela e uma lamparina encontradas no barco sugerem uma data do seculo I. confirmada por um teste de carbono 14 numa amostra da madeira do barco. Não ha como provar nenhuma ligação entre esse barco e qualquer pessoa dos Evangelhos, mas e quase certo que c barco e do período correspondente ao dos Evangelhos ou de um período bastante próximo Não é de surpreender que jornalistas tenham chamado a descoberta de "barco de Jesus"

JESUS ESCOLHE OS APÓSTOLOS
Em Cafarnaum, Jesus chamou Mateus, também conhecido como Levi, para ser seu discípulo Mateus era um coletor de impostos para o governo romano. Sua profissão era desprezada por muitos judeus, pois era considerada uma forma de colaboração com os conquistadores pagãos e vários coletores abusavam de seu cargo e defraudavam o povo. Numa ocasião, Jesus subiu em um monte e chamou doze de seus discípulos mais próximos, homens que receberam a designação de "apóstolos" (um termo que significa "os enviados") e, durante os dois anos seguintes, foram treinados e preparados por Jesus. Vários deles se tornaram líderes importantes da igreja primitiva.

O primeiro ano do ministério de Jesus Os números se referem, em ordem cronológica, aos acontecimentos do primeiro ano do ministério de Jesus.

Referências

Lucas 3:1

Lucas 3:23

Colossenses 4:14

Lucas 1:2

João 2.13

João 6:4

João 13:1

Mateus 4:5

Lucas 4:9

Mateus 27:56

Marcos 15:40

Marcos 1:21-27

Lucas 4:31-36

Lucas 7:4-5

Marcos 3:14

Lucas 6:13

primeiro ano do ministério de Jesus
primeiro ano do ministério de Jesus
Ruínas da sinagoga em Cafarnaum, datadas do século IV d.C. Na parte inferior, pode-se ver parte de uma parede de basalto negro, possivelmente de uma sinagoga construída no século I d.C.
Ruínas da sinagoga em Cafarnaum, datadas do século IV d.C. Na parte inferior, pode-se ver parte de uma parede de basalto negro, possivelmente de uma sinagoga construída no século I d.C.
Região de deserto do vale do Jordão, onde Jesus foi tentado por Satanás.
Região de deserto do vale do Jordão, onde Jesus foi tentado por Satanás.
Casco do assim chamado "barco de Jesus" uma embarcação de pesca do século I d.C. encontrada no mar da Galiléia em 1985.
Casco do assim chamado "barco de Jesus" uma embarcação de pesca do século I d.C. encontrada no mar da Galiléia em 1985.

ESTRADAS E TRANSPORTE NO MUNDO BÍBLICO

UMA QUESTÃO DE RECONSTRUÇÃO
Uma questão legítima que poderá ser levantada é sobre a possibilidade de se chegar a uma ideia relativamente confiável dos sistemas de transportes existentes desde os tempos bíblicos mais antigos. Antes do período romano, praticamente se desconhece a existência de até mesmo um pequeno trecho de um caminho ou estrada pavimentado ligando cidades antigas. E não há atestação de que, antes desse período, tenham existido quaisquer mapas de estradas no Crescente Fértil. No entanto, apesar das questões extremamente variadas e complexas que precisam ser levadas em conta quando se aborda esse assunto de forma abrangente, estudiosos que têm procurado delinear estradas antigas tendem a seguir uma combinação de quatro tipos de indícios: (1) determinismo geográfico; (2) documentação escrita; (3) testemunho arqueológico; (4) marcos miliários romanos. Determinismo geográfico se refere aos fatores fisiográficos e/ou hidrológicos em grande parte imutáveis existentes no antigo mundo bíblico e que determinavam as rotas seguidas por caravanas, migrantes ou exércitos. Esses caminhos permaneceram relativamente inalterados durante longos períodos (exceto onde a geopolítica os impedia ou em casos isolados de circulação ilegal). Parece que, em geral, as regiões de baixada ou planície ofereciam menores obstáculos ao movimento humano e maior oportunidade para o desenvolvimento de redes de transporte ou movimentação de tropas. Em contraste, cânions profundos, cavados por rios que às vezes se transformavam em corredeiras, eram um obstáculo a ser evitado em viagens. Caso fossem inevitáveis, deviam ser atravessados a vau em lugares que oferecessem dificuldade mínima. As barreiras representadas por pântanos infestados de doenças, a esterilidade e o calor escaldante de zonas desérticas e as áreas estéreis de lava endurecida eram obstáculos descomunais, a serem evitados a qualquer custo.
Encostas de montanhas com florestas densas, muitas vezes com desfiladeiros sinuosos, eram regularmente cruzados em canais, por mais estreitos ou perigosos que eles fossem. Por sua vez, os trechos em que as serras podiam ser percorridas por grandes distâncias sem a interrupção de desfiladeiros ou vales tendiam a ser usados em viagens durante todos os períodos. A necessidade de se deslocar de uma fonte de água doce abundante a outra foi, durante todas as eras, um pré-requísito para viagens. De maneira que, muito embora não disponhamos de um mapa antigo do mundo bíblico, ainda assim é possível inferir logicamente e com alto grau de probabilidade a localização das principais estradas, em especial quando o princípio do determinismo geográfico pode ser suplementado por outros tipos de indício.
A documentação escrita ajuda com frequência a delinear uma estrada com maior precisão. Esse tipo de indício pode estar na Bíblia, em fontes extrabíblicas antigas, escritores clássicos, antigos itinerários de viagem, geógrafos medievais ou viajantes pioneiros mais recentes. Algumas fontes escritas buscam fazer um levantamento de uma área de terra ou traçar um itinerário e, para isso, empregam tanto medidas de distância quanto direções; citam a distância entre dois ou mais pontos conhecidos de uma forma que pode ser reconstruída apenas mediante a pressuposição de uma rota específica entre esses pontos. Às vezes, essas fontes podem descrever uma rota em termos do tipo de terreno no meio do caminho (ao longo de uma determinada margem de um rio; perto de um cânion, vau, poco de betume ou oásis; ao lado de um determinado canal, ilha ou montanha etc.) ou um ponto de interesse situado ao longo do caminho e digno de menção. Cidades ao longo de uma rota podem ser descritas como parte de um distrito em particular ou como contíguas a uma determinada província, partilhando pastagens comuns, enviando mensagens por meio de sinais de fogo ou ficando simultaneamente sob o controle de certo rei. Distâncias aproximadas entre cidades, junto com uma rota presumida, podem ser inferidas a partir de textos que falam de um rei ou de um mensageiro que toma sua ração diária no ponto A no primeiro dia, no ponto B no dia seguinte, no ponto C no terceiro dia e assim por diante. Um exército ou caravana pode receber certo número de rações diárias a fim de percorrer um determinado trajeto, ou o texto pode dizer que uma viagem específica levou determinado número de dias para terminar.

No conjunto, fontes textuais não foram escritas com o propósito de ajudar alguém a delinear com absoluta certeza o trajeto de estradas. São fontes que tratam de assuntos extremamente diversos. Os detalhes geográficos oferecidos são muitos, variados e às vezes incorretos. Elas não oferecem o mesmo grau de detalhamento para todas as regiões dentro do mundo bíblico. Mesmo assim, seu valor cumulativo é fundamental, pois, com frequência, dão detalhes precisos que permitem deduzir com bastante plausibilidade o curso de uma estrada ou oferecem nuanças que podem ser usadas com proveito quando combinadas com outros tipos de indícios. Além do determinismo geográfico e da documentação escrita, o testemunho arqueológico pode ajudar a determinar o curso de antigas estradas. Identificar uma cidade antiga mediante a descoberta de seu nome em dados arqueológicos escavados no lugar ajuda a esclarecer textos que mencionam o local e proporciona um ponto geográfico fixo. Porque Laís/Da (T. el-Qadi) foi identificada positivamente a partir de uma inscrição encontrada em escavações no local, uma especificidade maior foi automaticamente dada a viagens como as empreendidas por Abraão (Gn
14) ou Ben-Hadade (1Rs 15:2Cr 16). Mesmo nas vezes em que o nome de uma cidade antiga permanece desconhecido, é útil quando vestígios arqueológicos revelam o tipo de ocupação que pode ter havido no lugar. Por exemplo, um palácio desenterrado permite a inferência de que ali existiu a capital de um reino ou província, ao passo que um local pequeno, mas muito fortificado, pode indicar um posto militar ou uma cidade-fortaleza. Quando se consegue discernir uma sequência de lugares semelhantes, tal como a série de fortalezas egípcias da época do Reino Novo descobertas no sudoeste de Gaza, é possível traçar o provável curso de uma estrada na região. Numa escala maior, a arqueologia pode revelar padrões de ocupação durante períodos específicos. Por exemplo, na 1dade do Bronze Médio, muitos sítios em Canaã parecem ter ficado junto a vias de transporte consolidadas, ao passo que, aparentemente, isso não aconteceu com povoados da Idade do Bronze Inicial. Da mesma forma, um ajuntamento de povoados da Idade do Bronze Médio alinhou-se ao longo das margens do Alto Habur, na Síria, ao passo que não se tem conhecimento de um agrupamento assim nem imediatamente antes nem depois dessa era.
Esse tipo de informação é útil caso seja possível ligar esses padrões de ocupação às causas para ter havido movimentos humanos na área. De forma que, se for possível atribuir a migrações a existência desses sítios da Idade do Bronze Médio, e os locais de migração são conhecidos, os dados arqueológicos permitem pressupor certas rotas que tinham condições de oferecer pastagens para animais domesticados e alimentos para os migrantes, ao mesmo tempo que praticamente eliminam outras rotas. É claro que havia muitos fatores climatológicos e sociológicos que levavam a migrações na Antiguidade, mas o fato é que, enquanto viajavam, pessoas e animais tinham de se alimentar com aquilo que a terra disponibilizava.
Às vezes a arqueologia permite ligar o movimento de pessoas ao comércio. A arqueologia pode recuperar obietos estranhos ao local onde foram encontrados (escaravelhos egípcios, sinetes cilíndricos mesopotâmicos etc.) ou descobrir produtos primários não nativos do Crescente Fértil (estanho, âmbar, cravo, seda, canela etc.). Para deduzir o percurso de estradas, seria então necessário levar em conta o lugar de onde procedem esses objetos ou produtos primários, a época em que foram comercializados e a localização de mercados e pontos intermediários de armazenagem. Onde houve tal comércio, durante um longo período (por exemplo, a rota báltica do âmbar vindo da Europa, a rota da seda proveniente do sudeste asiático ou a rota de especiarias do oeste da Arábia Saudita), é possível determinar rotas de produtos primários razoavelmente estabelecidas. Com frequência essa informação arqueológica pode ser ligeiramente alterada por documentos escritos, como no caso de textos que tratam do itinerário de estanho e indicam claramente os locais de parada nesse itinerário através do Crescente Fértil, durante a Idade do Bronze Médio.
Outra possibilidade é, por meio da arqueologia, ligar a uma invasão militar movimentos humanos para novos lugares. Isso pode ocorrer talvez com a descoberta de uma grande estela comemorativa de vitória ou de uma camada de destruição que pode ser sincronizada com uma antemuralha de tijolos cozidos, construída encostada no lado externo do muro de uma cidade. As exigências da estratégia militar, a manutenção das tropas e a obtenção de suprimentos eram de tal monta que algumas regiões seriam quase invulneráveis a qualquer exército. Em tempos recentes, estudiosos que buscam delinear vias e estradas antigas passaram a se beneficiar da possibilidade de complementar seus achados arqueológicos com fotografias aéreas e imagens de satélite, podendo assim detectar vestígios ou até mesmo pequenos trechos de estradas que não foram totalmente apagados. Um quarto tipo de indício usado na identificacão de estradas antigas são os marcos miliários romanos, embora erigir marcos ao longo das estradas antedate ao período romano (Jr 31:21).153 Até hoie iá foram encontrados entre 450 e 500 marcos miliários romanos no Israel moderno. e quase 1.000 foram descobertos pela Ásia Menor 154 No Israel moderno, existem marcos miliários construídos já em 69 d.C.; no Líbano moderno, conhecem-se exemplares de uma data tão remota como 56 d.C. Por sua vez, marcos miliários da Ásia Menor tendem a ser datados de um período romano posterior, e não parece que a maioria das estradas dali tenha sido pavimentada antes da "dinastia flaviana", que comecou com Vespasiano em 69 d.C. - uma dura realidade que é bom levar em conta quando se consideram as dificuldades de viagem pela Ásia Menor durante a época do apóstolo Paulo.
Em geral, esses marcos miliários assinalam exatamente a localizacão de estradas romanas, que frequentemente seguiam o curso de estradas muito mais antigas. A localização e as inscricões dos marcos miliários podem fornecer provas de que certas cidades eram interligadas na mesma sequência registrada em textos mais antigos. Por exemplo, cerca de 25 marcos miliários localizados junto a 20 diferentes paradas foram descobertos ao longo de um trecho de uma estrada litorânea romana entre Antioquia da Síria e a Ptolemaida do Novo Testamento. Tendo em conta que algumas das mesmos cidades localizadas ao longo daquela estrada foram do acordo com textos assírios, visitadas pelo rei Salmaneser II 20 voltar de sua campanha militar em Istael (841 a.C.)
, os marcos miliários indicam a provável estrada usada pelo monarca assírio. Nesse caso, essa inferência s explicitamente confirmada pela descoberta do monumento a vitória de Salmaneser, esculpido num penhasco junto a co do rio Dos, logo ao sul da cidade libanesa de Biblos. De modo semelhante, esses mesmos marcos miliários permitem determinar as fases iniciais da famosa terceira campanha militar de Senaqueribe (701 a.C.), em que o monarca assírio se gaba de que "trancou Ezequias em ¡erusalém como a um pássaro numa gaiola". Igualmente, esses marcos de pedra permitem delinear o trajeto que Ramsés II, Ticlate-Pileser III, Esar-Hadom, Alexandre, o Grande, Cambises II, Céstio Galo, Vespasiano e o Peregrino de Bordéus percorreram em Canaã.

DIFICULDADES DE VIAGEM NA ANTIGUIDADE
Os norte-americanos, acostumados a um sistema de estradas interestaduais, ou os europeus, que percorrem velozmente suas autoestradas, talvez achem difícil entender a noção de viagem na Bíblia. Hoje, as viagens implicam uma "Jura realidade", com bancos estofados em couro, suspensão de braço duplo, revestimento de nogueira no interior do automóvel e sistemas de som e de controle de temperatura.
Uma vasta gama de facilidades e serviços está prontamente acessível a distâncias razoáveis. A maioria das estradas de longa distância tem asfalto de boa qualidade, boa iluminação, sinalização clara e patrulhamento constante. Centenas de cavalos de forca nos transportam com conforto e velocidade. Quando paramos de noite, podemos, com bastante facilidade, conseguir um quarto privativo com cama, TV a cabo, servico de internet. banheiro privativo com água quente e fria e outras facilidades. Em poucos instantes, podemos encontrar um grande número de restaurantes e lanchonetes, com variados alimentos que iá estarão preparados para nós. Podemos levar conosco música e leitura prediletas, fotografias de parentes, cartões de crédito e mudas de roupa limpa. Podemos nos comunicar quase que instantaneamente com os amigos que ficaram - temos ao nosso dispor fax, SMS, e-mail e telefone. E não prestamos muita atenção ao perigo de doenças transmissíveis ou à falta de acesso a medicamentos.
Como as viagens eram profundamente diferentes na época da Bíblia! Na Antiguidade, às vezes até as principais estradas internacionais não passavam de meros caminhos sinuosos que, depois das chuvas de inverno. ficavam obstruídos pelo barro ou não passavam de um lodacal e. durante os muitos meses de calor abafado e escaldante, ficavam repletos de buracos.
Em certos pontos daquelas estradas, os viajantes precisavam atravessar terreno difícil, quase intransponível. Quem viajava podia ter de enfrentar os riscos de falta de água, clima pouco seguro, animais selvagens ou bandoleiros.
Tais dificuldades e perigos ajudam a explicar por que, na Antiguidade, a maior parte das viagens internacionais acontecia em caravanas Viaiar em grupo oferecia alguma protecão contra intempéries e agentes estrangeiros. Um considerável volume de dados provenientes da Mesopotâmia e da Ásia Menor indica que, em geral, as caravanas eram grandes e quase sempre escoltadas por guardas de segurança armados para essa tarefa. Exigia-se que os caravanistas permanecessem estritamente na rota predeterminada. Não era incomum caravanas incluírem até 100 ou 200 jumentos, alguns carregando produtos preciosíssimos (cp. Gn 37:25; Jz 5:6-7; 1Rs 10:2; J6 6:18-20; Is 21:13-30.6; Lc 2:41-45). 156 Caravanas particulares são atestadas raras vezes na Antiguidade.
Viajantes ricos tinham condições de comprar escravos para servirem de guardas armados (Gn 14:14-15), mas pessoas mais pobres andavam em grupos ou então se incorporavam a um grupo governamental ou comercial, que se dirigia a um destino específico. Os dados também mostram que muitas viagens aconteciam sob a proteção da escuridão: viajar à noite livrava do calor sufocante do sol do meio-dia e diminuía a probabilidade de ser detectado por salteadores e bandoleiros.
Aliás, pode ser que a viagem à noite tenha contribuído diretamente para a ampla difusão do culto à Lua, a forma mais comum de religião em todo o Crescente Fértil.
Outro fator a se considerar sobre viagens por terra durante o período bíblico é a distância limitada que era possível percorrer num dia. Na realidade, as distâncias podiam variar devido a uma série de fatores: diferentes tipos de terreno, número e tipo de pessoas num determinado grupo de viajantes, tipo de equipamento transportado e alternância das estações do ano. Em função disso, o mundo antigo tinha conhecimento de distâncias excepcionais cobertas num único dia. Heródoto fez uma afirmação famosa sobre mensageiros viajando a grande velocidade pela Estrada Real da Pérsia Tibério percorreu a cavalo cerca de 800 quilômetros em 72 horas, para estar junto ao leito de seu irmão Druso, que estava prestes a morrer. 58 E alguns textos antigos contam que, durante o período romano, correios do império chegavam a percorrer, em média, quase 160 quilômetros por dia. Mas essas foram excecões raras no mundo bíblico e devem ser assim reconhecidas.
Os dados são, em geral, uniformes, corroborando que, no mundo bíblico, a iornada de um dia correspondia a uma distância de 27 a 37 quilômetros, com médias ligeiramente mais altas quando se viajava de barco rio abaixo. 16 Médias diárias semelhantes continuaram sendo, mais tarde, a norma em itinerários dos períodos clássico, árabe e medieval, do Egito até a Turquia e mesmo até o Irá. Mesmo cem anos atrás, relatos de alguns itinerários e viagens documentam médias diárias semelhantemente baixas. Vários episódios da Bíblia descrevem o mesmo deslocamento limitado em viagens:


Por outro lado, caso tivessem seguido o trajeto mais longo, acompanhando o rio Eufrates até Imar e, dali, prosseguido pela Grande Estrada Principal adiante de Damasco (a rota normal), teriam conseguido uma média diária mais típica. Distâncias diárias semelhantes também são válidas para o Novo Testamento. 163 Em certa ocasião, Pedro viajou 65 quilômetros de Jope a Cesareia e chegou no segundo dia ao destino (At 10:23-24). A urgência da missão do apóstolo permite inferir que ele pegou um caminho direto e não fez nenhuma parada intermediária (mais tarde, Cornélio disse que seus enviados levaram quatro dias para fazer a viagem de ida e volta entre Jope e Cesareia [At 10:30.) Em outra oportunidade, uma escolta militar levou dois dias de viagem para transportar Paulo às pressas para Cesareia (At 23:23-32), passando por Antipátride, uma distância de cerca de 105 quilômetros, considerando-se as estradas que os soldados mais provavelmente tomaram. Segundo Josefo, era possível viajar em três dias da Galileia a Jerusalém, passando pela Samaria (uma distância de cerca de 110 quilômetros).

A LOCALIZAÇÃO DAS PRINCIPAIS ESTRADAS
A GRANDE ESTRADA PRINCIPAL
Aqui chamamos de Grande Estrada Principal aquela que, no mundo bíblico, era, sem qualquer dúvida, a estrada mais importante. 165 Essa estrada ia do Egito à Babilônia e a regiões além, e, em todas as épocas, interligava de forma vital todas as partes do Crescente Fértil. A estrada começava em Mênfis (Nofe), perto do início do delta do Nilo, e passava pelas cidades egípcias de Ramessés e Sile, antes de chegar a Gaza, um posto fortificado na fronteira de Canaã. Gaza era uma capital provincial egípcia de extrema importância e, com frequência, servia de ponto de partida para campanhas militares egípcias em todo o Levante. Esse trecho sudoeste da estrada, conhecido pelos egípcios como "caminho(s) de Hórus", era de importância fundamental para a segurança do Egito. De Gaza, a estrada se estendia até Afeque/ Antipátride, situada junto às nascentes do rio Jarcom; essa efusão era um sério obstáculo ao deslocamento e forçava a maior parte do tráfego a se desviar continente adentro, isto é, para o leste. Prosseguindo rumo ao norte, a estrada se desviava das ameaçadoras dunas de areia e do pântano sazonal da planície de Sarom até que se deparava inevitavelmente com a barreira que era a serra do monte Carmelo. Gargantas que atravessavam a serra permitiam passar da planície de Sarom para o vale de Jezreel. A mais curta delas, hoje conhecida como estreito de Aruna (n. 'Iron), era a mais utilizada. O lado norte dessa garganta estreita dava para o vale de lezreel e era controlado pela cidade militar de Megido.
Em Megido, a estrada se dividia em pelo menos três ramais. Um levava para Aco, no litoral, e então seguia para o norte, acompanhando o mar até chegar a Antioquia da Síria. Um segundo ramal começava em Megido e se estendia na diagonal, cruzando o vale de Jezreel numa linha criada por uma trilha elevada de origem vulcânica. Passava entre os montes Moré e Tabor e chegava às proximidades dos Cornos de Hattin, onde virava para o leste, percorria o estreito de Arbela, com seus penhascos íngremes, e finalmente irrompia na planície ao longo da margem noroeste do mar da Galileia. Uma terceira opção saía de Megido, virava para o leste, seguia o contorno dos flancos do norte das serras do monte Carmelo e monte Gilboa, antes de chegar a Bete-Sea, uma cidade-guarnição extremamente fortificada. É provável que, durante a estação seca, esse trecho margeasse o vale, mas, nos meses de inverno, seguisse por um caminho mais elevado, para evitar as condições pantanosas. Em Bete-Sea, a Grande Estrada Principal dava uma guinada para o norte e seguia ao longo do vale do Jordão até chegar à extremidade sul do mar da Galileia, onde ladeava o mar pelo lado oeste, até chegar a Genesaré, perto de Cafarnaum. Durante a época do Novo Testamento, muitos viajantes devem ter cruzado o lordão logo ao norte de Bete-Seã e atravessado o vale do Yarmuk e o planalto de Gola, até chegar a Damasco.
De Genesaré, a Grande Estrada Principal subia a margem ocidental do Alto Jordão e chegava perto da preeminente cidade-fortaleza de Hazor, que protegia as áreas mais setentrionais de Canaã. Perto de Hazor, a estrada virava para o nordeste, na direção de Damasco, ficando próxima às saliências da serra do Antilíbano e tentando evitar as superfícies basálticas da alta Golã e do Haurã.
De Damasco, seguia um caminho para o norte que contornava as encostas orientais do Antilibano até chegar à cidade de Hamate, às margens do rio Orontes. Aí começava a seguir um curso mais reto para o norte, passando por Ebla e chegando a Alepo, onde fazia uma curva acentuada para o leste, na direção do Eufrates. Chegando ao rio, em Emar, a estrada então, basicamente, acompanhava o curso da planície inundável do Eufrates até um ponto logo ao norte da cidade de Babilônia, onde o rio podia ser atravessado a vau com mais facilidade.
Avançando daí para o sul, a estrada atravessava a região da Babilônia, passando por Uruque e Ur e, finalmente, chegando à foz do golfo Pérsico.

A ESTRADA REAL
Outra rodovia importante que atravessava as terras bíblicas era conhecida, no Antigo Testamento, como Estrada Real (Nm 20:17-21.
22) e, fora da Bíblia, como estrada de Trajano (via Nova Traiana). Foi o imperador Trajano que transformou essa rota numa estrada de verdade, no segundo século d.C. A estrada começava no golfo de Ácaba, perto de Eziom-Geber, e, em essência, seguia pelo alto do divisor de águas de Edom e Moabe, passado pelas cidades de Petra, Bora, Quir-Haresete, Dibom e Hesbom, antes de chegar a Amã
Saindo de Ama, atravessava os planaltos de Gileade e Basã para chegar até Damasco, onde se juntava à Grande Estrada Principal.

A ANTIGA ESTRADA ASSÍRIA DE CARAVANAS
Usada para o transporte comercial e militar de interesse assírio até a Ásia Menor, a Antiga Estrada Assíria de Caravanas é conhecida desde o início do segundo milênio a.C. A partir de quaisquer das cidades que serviram sucessivamente de capitais da Assíria, o mais provável é que a estrada avançasse para o oeste até chegar às vizinhanças do jebel Sinjar, de onde seguia bem na direção oeste e chegava à base do triângulo do rio Habur. A estrada então acompanhava o curso de um dos braços do Habur até além de T. Halaf, chegando a um lugar próximo da moderna Samsat, onde era possível atravessar mais facilmente o Eufrates a vau. Dali, a estrada seguia por um importante desfiladeiro nos montes Taurus (exatamente a oeste de Malatya), atravessava a planície Elbistan e, por fim, chegava à estratégica cidade hitita de Kanish. Uma extensão da estrada então prosseguia, atravessando o planalto Central da Anatólia e passando por aqueles lugares que, mais tarde, tornaram-se: Derbe, Listra, Icônio e Antioquia da Pisídia. Em sua descida para o litoral egeu, a estrada cruzava lugares que, posteriormente, vieram a ser: Laodiceia, Filadélfia, Sardes e Pérgamo. De Pérgamo, a estrada corria basicamente paralela ao litoral egeu e chegava à cidade de Troia, localizada na entrada da Europa.

VIAGEM POR MAR
As viagens marítimas no Mediterrâneo parecem não ter sofrido muita variação durante o período do Antigo Testamento. Com base em textos de Ugarit e T. el-Amarna, temos conhecimento de que, na 1dade do Bronze Final, existiram navios com capacidade superior a 200 toneladas. E, no início da Idade do Ferro, embarcações fenícias atravessavam o Mediterrâneo de ponta a ponta. Inicialmente, boa parte da atividade náutica deve ter ocorrido perto de terra firme ou entre uma ilha e outra, e, aparentemente, os marinheiros lançavam âncora à noite. A distância diária entre pontos de ancoragem era de cerca de 65 quilômetros (e.g., At 16:11-20,6,14,15). Frequentemente os primeiros navegadores preferiam ancorar em promontórios ou ilhotas próximas do litoral (Tiro, Sidom, Biblos, Arvade, Atlit, Beirute, Ugarit, Cartago etc.); ilhas podiam ser usadas como quebra-mares naturais e a enseada como ancoradouro. O advento do Império Romano trouxe consigo uma imensa expansão nos tipos, tamanhos e quantidade de naus, e desenvolveram-se rotas por todo o mundo mediterrâneo e além. Antes do final do primeiro século da era cristã, a combinação de uma força legionária empregada em lugares remotos, uma frota imperial naval permanente e a necessidade de transportar enormes quantidades de bens a lugares que, às vezes, ficavam em pontos bem distantes dentro do império significava que um grande número de naus, tanto mercantes quanto militares, estava singrando águas distantes. Desse modo, as rotas de longa distância criavam a necessidade de construir um sistema imperial de faróis e de ancoradouros maiores, com enormes instalações de armazenagem.

Rotas de Transporte do mundo bíblico
Rotas de Transporte do mundo bíblico
Rotas Marítimas do mundo Greco-Romano
Rotas Marítimas do mundo Greco-Romano
As estradas da Palestina
As estradas da Palestina

O CLIMA NA PALESTINA

CLIMA
À semelhança de outros lugares no mundo, a realidade climática dessa terra era e é, em grande parte, determinada por uma combinação de quatro fatores: (1) configuração do terreno, incluindo altitude, cobertura do solo, ângulo de elevação e assim por diante; (2) localização em relação a grandes massas de água ou massas de terra continental; (3) direção e efeito das principais correntes de ar; (4) latitude, que determina a duração do dia e da noite. Situada entre os graus 29 e 33 latitude norte e dominada principalmente por ventos ocidentais (oceânicos), a terra tem um clima marcado por duas estações bem definidas e nitidamente separadas. O verão é um período quente/seco que vai de aproximadamente meados de junho a meados de setembro; o inverno é um período tépido/úmido que se estende de outubro a meados de junho. É um lugar de brisas marítimas, ventos do deserto, terreno semidesértico, radiação solar máxima durante a maior parte do ano e variações sazonais de temperatura e umidade relativa do ar. Dessa forma, seu clima é bem parecido com certas regiões do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, conforme mostrado no gráfico da página seguinte.
A palavra que melhor caracteriza a estação do verão nessa terra é "estabilidade" Durante o verão, o movimento equatorial do Sol na direção do hemisfério norte força a corrente de jato (que permite a depressão e a convecção de massas de ar e produz tempestades) para o norte até as vizinhanças dos Alpes. Como consequência, uma célula estacionária de alta pressão se desenvolve sobre os Açores, junto com outra de baixa pressão, típica de monção, sobre Irã e Paquistão, o que resulta em isóbares (linhas de pressão barométrica) basicamente norte-sul sobre a Palestina. O resultado é uma barreira térmica que produz dias claros uniformes e impede a formação de nuvens de chuva, apesar da umidade relativa extremamente elevada. O verão apresenta o tempo todo um ótimo clima, brisas regulares do oeste, calor durante o dia e uma seca quase total. No verão, as massas de ar, ligeiramente resfriadas e umedecidas enquanto passam sobre o Mediterrâneo, condensam-se para criar um pouco de orvalho, que pode estimular o crescimento de plantas de verão. Mas as tempestades de verão são, em sua maioria, inesperadas (1Sm 12:17-18). Por outro lado, o inverno se caracteriza pela palavra "instabilidade". Nessa estação, massas de ar mais elevadas se aproveitam do caminho equatorial do Sol na direção do hemisfério sul e ficam tomadas de ar polar extremamente frio. A mistura dessas massas de ar pode criar várias correntes dominantes de alta pressão, e qualquer uma pode, imprevisivelmente, se chocar com o ar que serpenteia pela depressão mediterrânea.

1. A área de alta pressão atmosférica da Ásia é uma corrente direta de ar polar que pode chegar a 1.036 milibares. As vezes atravessa todo o deserto da Síria e atinge a terra de Israel, vindo do leste, com uma rajada de ar congelante e geada (Jó 1.19).
2. A área de alta pressão atmosférica dos Bálcãs, na esteira de uma forte depressão mediterrânea, consegue capturar a umidade de uma tempestade ciclônica e, vindo do oeste, atingir Israel com chuva, neve e granizo. Em geral esse tipo de sistema é responsável pela queda de chuva e neve no Levante (2Sm 23:20-1Cr 11:22; Jó 37:6; SL 68:14; Pv 26:1).
3. Uma área de alta pressão atmosférica um pouco menos intensa do Líbano pode ser atraída na direção do Neguebe e transportar tempestades de poeira que se transformam em chuva.


A própria vala do Mediterrâneo é uma zona de depressão relativamente estacionária, pela qual passam em média cerca de 25 tempestades ciclônicas durante o inverno. Uma corrente de ar mais quente leva cerca de quatro a seis dias para atravessar o Mediterrâneo e se chocar com uma dessas frentes. Caso essas depressões sigam um caminho mais ao sul, tendem a se desviar ao norte de Chipre e fazer chover pela Europa Oriental. Esse caminho deixa o Levante sem sua considerável umidade [mapa 21] e produz seca, que às vezes causa fome. 121 Contudo, quando seguem um caminho ao norte - e bem mais favorável - tendem a ser empurradas mais para o sul por uma área secundária de baixa pressão sobre o mar Egeu e atingem o Levante com tempestades que podem durar de dois a quatro dias (Dt 11:11-1Rs 18:43-45; Lc 12:54). O inverno é, então, a estação chuvosa (SI 29:1-11; Ct 2:11; At 27:12-28.2), que inclui igualmente "as primeiras e as últimas chuvas" (Dt 11:14; Jó 29.23; SI 84.6; Pv 16:15; )r 5.24; Os 6:3; Jl 2:23; Zc 10:1; Tg 5:7) .125 Os dias de chuva mais pesada coincidem com o período do clima mais frio, de dezembro a fevereiro (Ed 10:9-13; Jr 36:22), quando é frequente a precipitação incluir neve e granizo.
Em termos gerais, a precipitação aumenta à medida que se avança para o norte. Elate, junto ao mar Vermelho, recebe 25 milímetros ou menos por ano; Berseba, no Neguebe, cerca de 200 milímetros; Nazaré, na região montanhosa da Baixa Galileia, cerca de 680 milímetros; o jebel Jarmuk, na Alta Galileia, cerca de 1.100 milímetros; e o monte Hermom, cerca de 1.500 milímetros de precipitação (v. no mapa 19 as médias de Tel Aviv, Jerusalém e Jericó]. A precipitação também tende a crescer na direção oeste.
Períodos curtos de transição ocorrem na virada das estações: um entre o final de abril e o início de maio, e outro entre meados de setembro e meados de outubro. Nesses dias, uma massa de ar quente e abrasador, hoje conhecida popularmente pelo nome de "siroco" ou "hamsin", pode atingir a Palestina vinda do deserto da Arábia.127 Essa situação produz um calor tórrido e uma sequidão total, algo parecido com os ventos de Santa Ana, na Califórnia. Conhecida na Bíblia pelas expressões "vento oriental" (Ex 10:13; Is 27:8; Ir 18.17; Ez 19:12; Os 12:1-13.
15) e "vento sul" (Lc 12:55), às vezes um vento siroco pode durar mais de uma semana, ressecando vegetação mais frágil e causando mais do que uma ligeira irritação em seres humanos e animais. Os ventos orientais da Bíblia podiam fazer secar espigas (Gn 41:6), secar o mar (Ex 14:21), causar morte e destruição (Jó 1.19), carregar pessoas (Jó 27.21), naufragar navios (SI 48.7; Ez 27:26) e fazer as pessoas desfalecerem e perderem os sentidos (In 4.8). Em contraste, um "vento norte" favorecia e revigorava a vida (Jó 37.22; Pv 25:23). A palavra suméria para "vento norte" significa literalmente "vento favorável".

ARBORIZAÇÃO
Nos lugares onde a terra recebia chuva suficiente, a arborização da Palestina antiga incluía matas perenes de variedades de carvalho, pinheiro, terebinto, amendoeira e alfarrobeira (Dt 19:5-2Sm 18.6; 2Rs 2:24; Ec 2:6; Is 10:17-19). Mas o mais comum era a terra coberta pelo mato fechado e plantas arbustivas (maquis) típicas da bacia do Mediterrâneo (1s 17.15; 1Sm 22:5; Os 2:14). Com base em análises de uma ampla amostra de pólen e também de restos de plantas e sementes tirados do interior de sedimentos, o mais provável é que, na Antiguidade remota, a arborização original da Palestina fosse bem densa e às vezes impenetrável, exceto nas regiões sul e sudeste, que margeavam o deserto, Os dados atuais apontam, porém, para uma destruição cada vez maior daquelas florestas e vegetação, destruição provocada pelo ser humano, o que começou já por volta de 3000 a.C. Mas três períodos se destacam como particularmente danosos:

(1) o início da Idade do Ferro (1200-900 a.C.);
(2) o final dos períodos helenístico e romano (aprox. 200 a.C.-300 d.C.);
(3) os últimos 200 anos.


O primeiro desses ciclos de destruição é o que mais afeta o relato bíblico que envolve arborização e uso da terra. No início da Idade do Ferro, a terra da Palestina experimentou, em sua paisagem, uma invasão massiva e duradoura de seres humanos, a qual foi, em grande parte, desencadeada por uma leva significativa de novos imigrantes e pela introdução de equipamentos de ferro. As matas da Palestina começaram a desaparecer diante das necessidades familiares, industriais e imperialistas da sociedade. Na esfera doméstica, por exemplo, grandes glebas de terra tiveram de ser desmatadas para abrir espaço para a ocupação humana e a produção de alimentos (Js 17:14-18).
Enormes quantidades de madeira devem ter sido necessárias na construção e na decoração das casas (2Rs 6:1-7; Jr 10:3). Calcula-se que cada família necessitava de uma a duas toneladas de lenha por ano (Js 9:21-27; Is 44:14-17; Ez 15:1-8; Mc 14:54). E o pastoreio de rebanhos temporários de ovelhas e cabras teria arrancado plantas sazonais que eram suculentas, mas sem raiz profunda. Por sua vez, a ocupação da terra teria requerido o apoio de certas indústrias, muitas das quais exigiam enormes recursos de madeira que, com certeza, danificaram o delicado equilíbrio ecológico da Palestina. A madeira era queimada em fornos de cozimento e em fornalhas industriais. Era necessária para a produção e vitrificação de vidro e na manufatura de cal, gesso, tijolos, canos e tubos de terracota, utensílios de cozimento, ferramentas de ferro e tábuas de escrever (alguns textos eram, na realidade, gravados sobre tábuas de madeira). Certos subprodutos de madeira tinham utilidade industrial, como solventes de água, no curtimento e tingimento e na medicina.
Muita madeira era empregada na extração de pedras nas encostas de montanhas e no represamento de cursos d'água. Mais madeira era transformada em carvão para o trabalho de mineração, fundição e forja de metais 130 Grandes quantidades também eram consumidas em sacrifícios nos templos palestinos.
Por fim, ainda outras áreas de floresta eram devastadas como resultado do imperialismo antigo, fosse na produção de instrumentos militares (Dt 20:19-20), fosse em injustificadas atividades de guerra (2Rs 3:25; SI 83.14,15; Is 10:15-19; Jr 6:4-8), fosse no pagamento de tributo compulsório.131 Os efeitos do desmatamento foram marcantes e permanentes. Existem consideráveis indícios de que a concomitante perturbação das camadas superiores do solo da Palestina provocou uma erosão pelo vento e pela água bastante acelerada, com subsequente perda da fertilidade das camadas finas de solo nas encostas. Alguns conservacionistas do solo calculam que, como resultado do desmatamento ocorrido na 1dade do Ferro, mais de 90 centímetros de solo e subsolo foram irrecuperavelmente perdidos da Cadeia Montanhosa Central, o que fez com que a base rochosa de áreas significativas daquele terreno ficasse visível. Uma vez que as camadas superiores do solo foram seriamente comprometidas ou destruídas, os subsolos predominantemente improdutivos não conseguiram regenerar a arborização. Existem indícios convincentes de oscilações climáticas durante o período do Israel bíblico, mas praticamente nenhuma evidência de mudança significativa ou radical do clima. O desflorestamento desenfreado da região, com a consequente deterioração e deslocamento da camada superior fértil, provocou um desgaste gradual e inexorável do meio ambiente. O cenário mudou para pior e até mesmo os modernos esforços de reflorestamento ainda não se mostraram completamente bem-sucedidos.
É bem irônico que as atividades desenvolvidas pelos próprios israelitas tenham contribuído de forma significativa para essa diminuição do potencial dos recursos da terra, na Palestina da Idade do Ferro Antiga. O retrato da arborização da Palestina pintado pela Bíblia parece estar de acordo com esses dados. Embora haja menção frequente a certas árvores tradicionais que mais favorecem o comprometimento e a erosão do solo (oliveira, figueira, sicômoro, acácia, amendoeira, romázeira, terebinto, murta, bálsamo), a Bíblia não faz quase nenhuma referência a árvores que fornecem madeira de lei para uso em edificações (carvalho, cedro, cipreste e algumas espécies de pinheiro). E inúmeras vezes a mencão a estas últimas variedades tinha a ver com outros lugares - frequentemente Basã, monte Hermom ou Líbano (Iz 9.15; 1Rs 4:33; SI 92.12; Is 40:16; Ez 27:5-6; Zc 11:2). Aliás, o abastecimento aparentemente inesgotável de madeira pelo Líbano era famoso no mundo antigo; o Egito começou a importá-la já à época do Reino Antigo.133 Vários reis mesopotâmicos e assírios viajaram para o Líbano para conseguir cedro. Em particular, os reis assírios costumavam se vangloriar de que uma de suas maiores façanhas era terem escalado os cumes do Líbano e derrubado suas imensas árvores (Is 14:8).
Pelo fato de a Palestina praticamente não ter reservas de madeira de lei, Davi, quando se lançou a seus projetos de construção em Jerusalém, achou necessário fazer um tratado com Hirão, rei de Tiro (e.g., 25m 5.11; 1Cr 14:1). Quando deu início a seus inúmeros empreendimentos de construção, Salomão foi forçado a ratificar aquele tratado (1Rs 5:1-18; 7:2-12; 2Cr 2:1-16; 9:10-28). Fenícios de Tiro forneceram a Salomão tanto a matéria-prima quanto a tecnologia para construir sua frota de navios mercantes (1Rs 10:22; cf. Ez 27:5-9, 25-36). Durante todo o período da monarquia, a construção, mesmo em pequena escala, implicava conseguir no exterior a madeira de lei necessária, conforme Jeoás e Josias descobriram (2Rs 12:12-22.6). Certa vez, a madeira que estava sendo usada para construir uma cidade no Reino do Norte foi levada, como um ato de agressão, para construir cidades em Judá (2Cr 16:6).
A disponibilidade de madeira de lei nativa não melhorou no período pós-exílico. Como parte do decreto de Ciro, que permitiu aos judeus voltarem à sua terra para reconstruir o templo, o monarca persa lhes deu uma quantia em dinheiro com a qual deveriam comprar madeira no Líbano (Ed 3:7). Mas suspeita-se que, quando aquela madeira chegou a Jerusalém, foi desperdiçada em residências particulares, em vez de ser usada no templo (Ag 1:8, cp. v. 4). Mais tarde, quando Neemias foi ao rei Artaxerxes pedindo dispensa do cargo na corte para trabalhar para melhorar as condições de vida ao redor de Jerusalém, recebeu do rei cartas que lhe permitiram obter madeira para a reconstrução dos muros e portas da cidade (Ne 2:4-8). Ainda mais tarde, madeira necessária para a imensa empreitada de construção realizada por Herodes em Cesareia Marítima teve de ser importada, provavelmente da Itália. E até mesmo no século 19, quando Charles Warren precisou de tábuas de madeira para dar continuidade a seu trabalho arqueológico em Jerusalém, ele descobriu que madeira ainda estava entre os produtos mais escassos e mais caros da Palestina.

O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Inverno
O Clima no Oriente Médio no Inverno
Tabela do clima da Palestina
Tabela do clima da Palestina

O MINISTÉRIO DE JESUS: SEGUNDO ANO

Março de 31 d.C. a abril de 32 d.C.
JESUS VOLTA A JERUSALÉM
De acordo com João 5.1, Jesus subiu a Jerusalém para uma festa dos judeus. Não há como dizer ao certo a qual festa o escritor está se referindo, mas muitos sugerem a Páscoa que, no ano 31 d.C., foi comemorada no dia 27 de março. Essa data é considerada, portanto, o início do segundo ano do ministério de Jesus. Em sua viagem a Jerusalém, Jesus curou um enfermo junto ao tanque de Betesda.

JESUS, O MESTRE
Os quatro Evangelhos (Mateus, Marcos, Lucas e João) possuem seções extensas de ensinamentos atribuídos a Jesus. Para alguns estudiosos essas passagens foram, na melhor das hipóteses, redigidas pelos evangelistas e, na pior das hipóteses, por escritores desconhecidos de um período que poderia se estender até o século II. Descobertas recentes tornam asserções como essas praticamente insustentáveis. Tábuas de escrever feitas de madeira ou tabletes revestidos de cera, dos quais foram encontrados cerca de 1.900 num arquivo em Vindolanda (Chesterholm), junto ao muro de Adriano no norte da Inglaterra, eram usados para anotar informações de vários tipos. Alguns ouvintes talvez tivessem aptidão suficiente para registrar as palavras de Jesus literalmente, transferindo-as, depois, para materiais mais duráveis como papiro ou pergaminho, usados pelos evangelistas para compilar suas obras. No "sermão do monte", seu discurso mais longo, Jesus apresenta vários ensinamentos de cunho ético, enfatizando a importância do pensamento e das motivações, em contraste com a tradição judaica. No final, Jesus insta seus ouvintes a colocarem suas palavras em prática e serem como o homem sábio que construiu a casa sobre uma rocha. O local onde esse sermão foi proferido não é facilmente identificável, mas deve atender a dois critérios: ser um lugar plano na encosta de um monte.

OS MILAGRES DE JESUS NA GALILEIA
E difícil determinar a ordem dos acontecimentos relatados nos Evangelhos, mas pode-se deduzir que, ao voltar de Jerusalém, Jesus permaneceu o restante do segundo ano de seu ministério nas redondezas do lago da Galileia. Nesse ano, chamado por vezes de "ano da popularidade", Jesus foi seguido constantemente pelas multidões, tornando-se cada vez mais conhecido por seus milagres. Nesse período João Batista, um parente de Jesus, foi preso depois de censurar Herodes Antipas, "o tetrarca" (4a.C.-39 d.C.), filho de Herodes, o Grande, por ter se casado com Herodias, esposa de seu irmão, Filipe.? Quando João pediu a alguns de seus discípulos para averiguar os relatos que tinha ouvido acerca de Jesus, o próprio Jesus enviou a João uma mensagem que pode ser considerada uma síntese de seu ministério:
"Ide e anunciai a João o que estais ouvindo e vendo: os cegos veem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados, e aos pobres está sendo pregado o evangelho."
Mateus 11:4-5

Os evangelistas registram uma grande variedade de milagres:

AS PARÁBOLAS DE JESUS
Os evangelistas registram cerca de quarenta parábolas de Jesus. As parábolas eram histórias curtas sobre a vida diária usadas para ensinar verdades espirituais. Algumas, como a da ovelha perdida, do filho pródigo e do bom samaritano, são bem conhecidas. No entanto, o significado de várias parábolas nem sempre era evidente e, em diversas ocasiões, Jesus teve de explicá-las aos seus discípulos, como no caso da parábola do semeador

JOÃO BATISTA É DECAPITADO
João Batista permaneceu encarcerado na fortaleza de Maqueronte, no alto de um monte do lado leste do mar Morto, até o aniversário de Herodes Antipas. Nessa ocasião, a filha de Herodias, a nova esposa do rei, foi chamada para dançar. Herodes ficou tão impressionado que prometeu lhe dar o que desejasse e, seguindo a instrução da mãe, a jovem pediu a cabeça de João Batista num prato.

JESUS ALIMENTA CINCO MIL PESSOAS
Quando soube da morte de João, Jesus quis passar algum tempo sozinho, mas as multidões o seguiram. Jesus se compadeceu deles e curou os enfermos. A Páscoa, que no ano 32 d.C. foi comemorada em 13 de abril, se aproximava e faltava apenas um ano para a morte de Jesus. A multidão estava ficando faminta e, no lugar remoto onde se encontrava, não havia como - conseguir alimento. Através da multiplicação miraculosa de cinco pães de cevada e dois peixinhos, Jesus alimentou a multidão de cinco mil homens, mais as mulheres e crianças. O milagre foi realizado perto de Betsaida, na extremidade norte do lago da Galileia, uma região com muita relva. Convém observar que depois desse milagre Jesus passou a evitar as multidões, pois sabia que desejavam proclamá-lo rei à força.

JESUS DEIXA A GALILEIA
Percebendo que não teria privacidade na Galileia, Jesus viajou para o norte, deixando o reino de Herodes Antipas e se dirigindo a Tiro e Sidom, na costa do Mediterrâneo (atual Líbano). Quando regressou, encontrou tanta oposição que, por vezes, a etapa final de seu ministério é chamada de "o ano de oposição". Desse ponto em diante, os evangelistas se concentram cada vez mais no sofrimento e morte iminentes de Jesus.
O segundo ano do ministério de Jesus Os números referem-se os acontecimentos ocorridos nos arredores do mar da Galileia durante o segundo ano do ministério de Jesus.

 

Referências:

Mateus 5:1

Lucas 6:17

Mateus 14:3-4

Marcos 6:17-18

Mateus 8:23-27;

Marcos 4:35-41;

Lucas 8:22-25

Mateus 8:28-34

Mateus 13:58;

Marcos 6:5-6

Mateus 13:18-23

Marcos 4:13-20

Lucas 8:11-15

Mateus 14:3-12

Marcos 6:14-29

João 6.4

Marcos 6:39

Lucas 9:10

João 6.10

O segundo ano do ministério de Jesus
O segundo ano do ministério de Jesus
Reconstituição de Cafarnaum, base do ministério de Jesus na Galiléia
Reconstituição de Cafarnaum, base do ministério de Jesus na Galiléia

OS PROFETAS HEBREUS POSTERIORES

740-571 a.C.
ISAÍAS
O profeta Isaías iniciou seu ministério em 740 a.C., ano do falecimento de Uzias, rei de Judá. Viveu até, pelo menos, o assassinato de Senaqueribe, rei da Assíria, em 681 a.C.1 De acordo com a tradição judaica posterior, Isaías foi serrado ao meio durante o reinado de Manassés (686-641 a.C.), um acontecimento possivelmente mencionado em Hebreus 11:37. A obra extensa de Isaías é divida em duas partes por um interlúdio histórico (capítulos 36:39). Nos capítulos da primeira parte (1--35), Isaías se dirige a Judá e várias das nações vizinhas. Os capítulos da segunda parte (40--66) trazem uma mensagem para o povo de Judá no exílio. Uma vez que Isaías não viveu até o exílio de Judá na Babilônia em 586 a.C. e fez uma previsão específica acerca de Ciro,° o qual autorizou a volta dos judeus do exílio em 583 a.C., muitos estudiosos afirmam que os capítulos da segunda parte foram escritos posteriormente por outro Isaías. Porém, vários paralelos verbais claros entre a primeira e a segunda seção especialmente a expressão "o Santo de Israel" que ocorre doze vezes na primeira parte e quatorze na segunda, mas somente seis vezes no restante do Antigo Testamento são considerados evidências de que a obra foi escrita por apenas um autor.
Isaías vislumbra uma era messiânica futura. Um rei da linhagem de Davi reinará com justiça. O servo justo do Senhor será ferido por Deus e oprimido, mas, depois de sofrer, "Ele verá o fruto do penoso trabalho de sua alma e ficará satisfeito; o meu Servo, o Justo, com o seu conhecimento, justificará a muitos, porque as iniquidades deles levará sobre si" (Is 53:11).

JEREMIAS
O profeta Jeremias iniciou seu ministério em 626 a.C., o décimo terceiro ano de Josias, rei de Judá, e continuou a profetizar até depois do exílio de Judá na Babilônia em 586 a.C. O livro de Jeremias, o mais longo da Bíblia, segue uma ordem temática, e não cronológica. Originário de uma família sacerdotal de Anatote, próximo a Jerusalém, Jeremias descreve a sua vida e conflitos pessoais em mais detalhes do que qualquer outro profeta do Antigo Testamento. Estava convicto de que, por não haver cumprido suas obrigações para com Deus, Judá não veria o cumprimento das promessas do Senhor. O juízo de Deus repousava sobre Judá. Em outras palavras, o reino do sul estava condenado. Entretanto, ainda havia esperança: "Eis aí vêm dias, diz o Senhor, em que firmarei nova aliança com a casa de Israel e com a casa de Judá [….] Na mente lhes imprimirei as minhas leis, também no coração lhas inscreverei; eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo [….] Todos me conhecerão, desde o menor até ao maior deles, diz o Senhor. Pois perdoarei as suas iniquidades e dos seus pecados jamais me lembrarei" (r 31.31,336,34b).

EZEQUIEL
Ezequiel que, como Jeremias, era de uma família sacerdotal, estava entre os dez mil judeus exilados na Babilônia em 596 a.C.Treze datas fornecidas no livro desse profeta permitem reconstituir seu ministério com exatidão. No dia 31 de julho de 593 a.C., Ezequiel, talvez com cerca de trinta anos de idade na época, foi chamado para ser profeta através de uma visão espantosa da glória do Senhor junto ao canal de Quebar, perto de Nipur, no sul da Babilônia. Ele viu a glória do Senhor deixar o templo de Jerusalém e se dirigir aos exilados na Babilônia. Enquanto Ezequiel estava no exílio, Jerusalém foi tomada pelos babilônios. De acordo com o relato de Ezequiel, sua esposa faleceu em 14 de agosto de 586 a.C. no dia em que o templo foi queimado, mas o profeta só soube da destruição de Jerusalém em 8 de janeiro de 585 a.C. Ezequiel continuou a profetizar até, pelo menos, 26 de abril de 571 a.C. Também ele viu que havia uma luz de esperança ao fim do túnel da tragédia do exílio. O Senhor daria nova vida aos ossos secos de sua nação extinta, fazendo-a levantar-se novamente como um exército poderoso. Conduziria o povo de volta à terra, faria uma aliança de paz com ele e colocaria seu santuário no meio de Israel para sempre. Os últimos nove capítulos de sua profecia descrevem em detalhes um templo restaurado numa terra restaurada.

PROFECIAS CONTRA AS NAÇÕES
Os profetas do Antigo Testamento não profetizaram apenas contra Israel e Judá. Jonas recebeu ordem de ir a Nínive, a capital da Assíria. Sua profecia é a mais curta de todo o Antigo Testamento: "Ainda quarenta dias, e Nínive será subvertida" (n 3.4). Sem dúvida, também é a que teve mais resultado, pois a cidade inteira se vestiu de pano de saco, clamou a Deus com urgência e, desse modo, para decepção de Jonas, evitou o castigo divino. Amós profetizou contra seis nações vizinhas (Am 1:3-2.3). Seus ouvintes certamente aplaudiram a condenação explícita das atrocidades desses povos, mas esta satisfação durou pouco, pois o profeta também condenou a perversidade do seu próprio povo. Judá foi condenada por rejeitar a lei do Senhor, e Israel, por oprimir os pobres. Em geral, não há registro de que as nações em questão chegaram a ouvir as palavras do profeta e, muito menos, compreendê-las, mas a longa profecia escrita de Jeremias contra a Babilônia foi levada para lá por um dos exilados. Depois que as palavras do profeta foram lidas, supostamente em hebraico, e não em babilônico, uma pedra foi amarrada ao rolo contendo a profecia e este foi lançado no rio Eufrates. Dentre as nações estrangeiras às quais os profetas se referiram, as que mais recebem destaque são os filisteus, Edom e Moabe, que são mencionados em cinco pronunciamentos proféticos.
: Vista aérea das ruínas da Babilônia. Após ser reconstruída por Nabucodonosor (606-562 a.C.), a cidade tinha uma área de 1.012 hectares.
: Vista aérea das ruínas da Babilônia. Após ser reconstruída por Nabucodonosor (606-562 a.C.), a cidade tinha uma área de 1.012 hectares.
Planta do templo de Ezequiel Em 28 de abril de 573 a.C. o profeta Ezequiel recebeu uma visão de um enorme templo restaurado, cuja planta ele descreve em pormenores nos capitulos 40-43 de sua profecia.
Planta do templo de Ezequiel Em 28 de abril de 573 a.C. o profeta Ezequiel recebeu uma visão de um enorme templo restaurado, cuja planta ele descreve em pormenores nos capitulos 40-43 de sua profecia.
Profecias contra as nações Vários profetas hebreus profetizaram contra as nações vizinhas. As referências mostram em que passagens bíblicas essas predições foram feitas.
Profecias contra as nações Vários profetas hebreus profetizaram contra as nações vizinhas. As referências mostram em que passagens bíblicas essas predições foram feitas.

SALOMÃO

(970-930 a.C.)
SALOMÃO SE TORNA REI
Assim que sucedeu seu pai, Davi, no trono de Israel, Salomão (970-930 a.C.) tomou medidas severas para remover aqueles que poderiam desafiar sua autoridade. Seu meio-irmão, Adonias, que havia tentado tomar o trono anteriormente, foi executado. Abiatar foi substituído por Zadoque na função de sumo sacerdote. Com a permissão de Salomão, Benaia matou Joabe, o comandante do exército de Davi, e assumiu esse cargo.

SALOMÃO PEDE SABEDORIA
Salomão se dirigiu ao "alto" ou santuário em Gibeão onde o tabernáculo foi montado após ser salvo do ataque dos filisteus a Siló.' Depois de Salomão ter oferecido mil holocaustos, o Senhor lhe apareceu em um sonho e lhe disse para pedir o que quisesse. Consciente de sua inexperiência e sentindo o peso das responsabilidades, Salomão pediu um coração discernente para governar o povo e distinguir entre o certo e o errado. O Senhor se agradou desse pedido e o atendeu, prometendo ainda vida longa, riqueza, honra e a morte de seus inimigos.

UM HOMEM DE PAZ
Salomão era um homem de paz. Aliás, seu nome significa "pacífico". Sob seu governo, Israel prosperou e se enriqueceu como nunca antes. O livro de Reis apresenta Israel como um povo numeroso, feliz e satisfeito, vivendo em segurança numa terra onde cada família tinha sua própria vinha e figueira.

A POLÍTICA INTERNACIONAL DE SALOMÃO
Logo no início de seu reinado, Salomão fez uma aliança com o Egito e se casou com a filha do faraó. O rei em questão provavelmente era Simon (979-960 a.C.), da fraca vigésima primeira dinastia: O faraó atacou e queimou a cidade cananéia de Gezer, matou seus habitantes e deu- a como presente de casamento para sua filha e como um pequeno acréscimo ao território de Salomão.‡ Não se sabe ao certo o que provocou essa intervenção egípcia. Talvez com a morte de Davi, Os egípcios esperassem poder se restabelecer na Palestina, mas, ao se depararem com um governo mais poderoso do que imaginavam, julgaram prudente firmar uma aliança de paz.
Salomão encontrou um aliado valioso em Hirão, rei da cidade fenícia de Tiro, na costa do Líbano. Hirão forneceu ao rei de Israel cedro e outras madeiras para seus projetos de construção em troca de azeite de oliva. Salomão deu a Hirão vinte cidades numa região fronteiriça predominantemente não-israelita da Galileia. Hirão não se impressionou e chamou-as de Cabul (isto é, " desprezíveis"). Posteriormente, Salomão recuperou estas cidades.

A ADMINISTRAÇÃO DE SALOMÃO
A corte de Salomão era suprida diariamente com quatro toneladas de farinha fina e oito toneladas de farinha comum, trinta cabeças de gado, cem carneiros e bodes, bem como veados, gazelas, corços e aves cevadas. Ao contrário de Davi, Salomão não realizou campanhas de conquista militar. À medida que suas despesas se tornaram mais altas, Salomão aumentou a tributação, levando seus súditos a pagar impostos pesados e reorganizando a terra em doze distritos administrativos, cada um com seu próprio governador. Cada distrito era responsável por suprir a corte durante um mês. Apesar de, em alguns casos, esses distritos coincidirem com os antigos territórios das tribos, divisão administrativa desconsiderou a maior parte das fronteiras tribais e incluiu territórios cananeus, pois Salomão desejava integrar a população cananéia em seu reino. É possível que Judá também tivesse seu próprio governador, responsável pelo recolhimento dos impostos.

TRABALHOS FORÇADOS
Quanto as não-israelitas que permaneceram no território controlado por Israel, "a esses fez Salomão trabalhadores forçados" e "tinha também Salomão setenta mil que levavam as cargas e oitenta mil que talhavam pedra nas montanhas" (1RS 5:15). Os israelitas também tinham de trabalhar. Trina mil foram enviados ao Líbano para cortar madeira e passavam um mês lá e dois meses em Israel. O trabalho forçado, do qual o povo se ressentiu tanto, contribuiu de forma significativa para a divisão do reino de Salomão logo depois de sua morte.

Os distritos administrativos de Salomão
Israel passou por mudanças profundas sob o governo de Salomão. As antigas estruturas tribais não eram suficientes para suprir a demanda fiscal de um Estado em expansão. Assim, Salomão criou distritos administrativos, desconsiderando, em muitos casos, as antigas divisões territoriais das tribos. No mapa da página oposta, os números ao lado dos nomes dos governadores se referem ao versículo correspondente em I Reis 4.

Literatura Sapiencial
SALOMÃO COMO AUTOR DE TEXTOS SAPIENCIAIS
De acordo com o escritor do livro de Reis, "Deu também Deus a Salomão sabedoria, grandíssimo entendimento e larga inteligência como a areia que está na praia do mar. Era a sabedoria de Salomão maior do que a de todos os do Oriente e do que toda a sabedoria dos egípcios".° A história sobre como Salomão discerniu quem era a verdadeira mãe de um bebê é um exemplo prático de sua sabedoria. 10 O escritor de Reis também atribui a Salomão a autoria de três mil provérbios e mil e cinco canções e registra o interesse do rei em botânica e zoologia. Várias obras chamadas de "literatura sapiencial" são atribuídas a Salomão:

Provérbios
O livro hebraico de Provérbios é repleto de ditados sábios e incisivos, organizados em coletâneas:
• os provérbios de Salomão formam o núcleo do livro (PV 1:1-22 16)

• provérbios de Salomão (PV 25:1 PV 29:27) copiados pelos homens de Ezequias, rei de Judá (715-686 a.C.)

• "Preceitos e admoestações dos sábios" (PV 22:17 EC 24:22)

• "Mais alguns provérbios dos sábios" (PV 24:23-34)

• "As Palavras de Agur" (PV 30:1-33)

• "Conselhos para o rei Lemuel" (PV 31:1-9)

• "O louvor da mulher virtuosa" (PV 31:10-31)

Coletâneas de provérbios eram conhecidas a Mesopotâmia e no Egito no terceiro milênio a.C. No livro bíblico de Provérbios, os "Preceitos e admoestações dos sábios" são particularmente interessantes, pois podem ser comparados com a coletânea egípcia de provérbios conhecida como "Ensinos de Amenemope" , provavelmente escrita por volta de 1100 a.C. no máximo até o final da vigésima primeira dinastia em 945 a.C. O "Ensinamento de Amenemope" é divido em trinta seções e há quem sugira, provavelmente de forma indevida, que o texto de Provérbios 22:20 deveria ser emendado de acordo com esta coletânea e que os  "Preceitos e admoestações dos sábios" também teria de ser dividido em trinta seções. Para alguns estudiosos, o autor de "Preceitos e admoestações dos sábios" usou material de Amenemope. É igualmente possível, porém, que ambos tenham se baseado numa herança comum mais antiga de conselhos sábios.

ECLESIASTES
O significado do título hebraico do livro chamado tradicionalmente de Eclesiastes é incerto. Pode significar "orador" (numa assembleia) ou "colecionador de ditados". O autor é identificado no versículo de abertura apenas como "filho de Davi". Sem dúvida, os grandes projetos do autor e suas declarações em 2.7 de que tinha mais bois e ovelhas do que qualquer outro em Jerusalém antes dele, coincide com a descrição de Salomão que sacrificou vinte e dois mil bois e cento e vinte mil ovelhas na dedicação do templo.

CÂNTICO DOS CÂNTICOS
O interesse de Salomão pela natureza também é expressado por meio das diversas images extraídas do mundo natural no livro erótico de "Cântico dos Cânticos". Por exemplo, "Eu sou a rosa de Sarom, o lírio dos vales" (Ct 2:1). Os versículos de abertura atribuem a obra a Salomão.

OUTRAS OBRAS DA LITERATURA SAPIENCIAL
É difícil atribuir uma data e um lugar de origem ao livro de Jó. Sem dúvida, ele e seus amigos não eram israelitas e o estilo de vida de Jó corresponde ao do período patriarcal. O livro explora uma pergunta de importância perene: "Por que sofrem os inocentes?"

MADEIRA
Como Salomão outros governantes do Antigo Oriente Próximo também usaram a madeira das florestas do Líbano. Neste relevo em pedra de Khorsabad, Iraque, pode-se ver trabalhadores assírios sob o comando do rei Sargão (722-705 a.C.) transportando madeira pelo mar.

SILÓ
Siló era um importante centro religioso e administrativo no tempo de Samuel. Também era o local onde se encontrava o tabernáculo antes de ser transferido para Gibeão.

Os distritos administrativos de Salomão
Os distritos administrativos de Salomão
trabalhadores assírios sob o comando do rei Sargão
trabalhadores assírios sob o comando do rei Sargão
Siló era um importante centro religioso e administrativo no tempo de Samuel.
Siló era um importante centro religioso e administrativo no tempo de Samuel.

ASSÍRIA: A AMEAÇA VINDA DO NORTE

metade do século IX a 722 a.C.
A ASCENSÃO DA ASSÍRIA
O território da Assíria ficava cerca de 900 km a nordeste de Israel, na região correspondente ao atual Iraque, uma terra montanhosa, regada pelo rio Tigre que nasce na região montanhosa do leste da Turquia. No início do século IX a.C., o exército assírio realizou campanhas para proteger suas fronteiras e exigir tributos de estados vizinhos. O rei assírio Assurbanipal I (884-859 a.C.) é conhecido porter realizado quatorze grandes expedições durante os 25 ands do seu reinado. Em suas inscrições, ele se gaba com freqüência da sua própria crueldade (ver página 87). Para celebrar a construção do seu novo palácio em Kalhu (Calá em hebraico, a atual Nimrud), cerca de 35 km ao sul de Mosul, Assurbanipal otereceu um banquete suntuoso durante dez dias para 64.574 convidados.
Em 853 a.C., Salmaneser III (859-824 a.C.), o sucessor de Assurbanipal, enfrentou uma coalizão da qual fazia parte o rei israelita Acabe. Isto se deu em Qarqar, junto ao Orontes, na Síria. De acordo com os registros assírios, Acabe usou dois mil carros na batalha. Numa ocasião posterior durante seu reinado, em 841 a.C., Salmaneser encontrou outro rei israelita. O famoso Obelisco Negro de Nimrud (atualmente no Museu Britânico) mostra leú, ou seu embaixador, pagando tributo a Salmaneser. Cortesãos formam uma longa fila para entregar seus tributos: ouro, prata e frutas. Representantes de outros estados trazem elefantes, camelos, bactrianos e macacos.

O DECLÍNIO DA ASSÍRIA
Trinta e um dos 35 anos de reinado de Salmaneser III foram dedicados à guerra. Depois de sua morte, em 824 a.C., monarcas assírios mais fracos permitiram que grande parte da Síria passasse ao controle do reino arameu de Damasco que, por sua vez, também reduziu o território de leú Na primeira metade do século VIII a.C, governadores de províncias já exerciam grande autoridade sobre vastas extensões de terra em detrimento da monarquia central assíria. E nesse período que o livro de Reis situa o profeta israelita Jonas que predisse a expansão do reino do norte sob Jeroboão II (781-753 a.C.).

JONAS
O livro de Jonas narra como, a princípio, esse profeta resistiu ao chamado de Deus para ir a Nínive, uma das principais cidades da Assíria, proclamar o iminente julgamento do Senhor contra a cidade.° Sem dúvida, Jonas tinha ouvido falar da crueldade dos assirios e acreditava que um povo como esse merecia o castigo de Deus. O profeta tentou fugir tomando um navio que ia para Társis, talvez o vale Guadalquivir, no sul da Espanha ou Sardenha, na direção contrária de Nínive. Depois de uma tempestade violenta, Jonas foi lançado ao mar, engolido e vomitado por um "peixe grande". Talvez de forma surpreendente, o povo de Nínive aceitou a mensagem de Jonas. O livro termina mostrando o profeta aborrecido com a morte de uma planta, provavelmente uma espécie de mamona, ao invés de se alegrar com o livramento de cento e vinte mil pessoas. Em Tonas 3.6 o rei é chamado de "rei de Nínive", e não o título assírio comum no Antigo Testamento, "rei da Assíria". O decreto registrado em 3.7 foi publicado "por mandado do rei e seus grandes (seus nobres). É possível que, de fato, esse governante fosse rei de Nínive, mas dificilmente exercia poder sobre uma região mais ampla; dai o seu titulo no livro de Jonas. Talvez tivesse sido obrigado a entregar o controle de parte considerável do seu reino a governadores provinciais poderosos, cuja autoridade e influência ele reconheceu ao publicar seu decreto.

TIGLATE-PILESER III
A Assíria voltou a ganhar força durante o reinado de Tiglate-Pileser III (746-727 a.C.). Menaém, rei de Israel (752-741 a.C.), teve de pagar um tributo pesado de mil talentos de prata (c. 34 toneladas) a Tiglate- Pileser, ou seja, cinquenta silos de prata (600 g) cobrados de cada homem rico. Em 734 a.C, uma coalizão de resistência à Assíria havia se formado na região da Síria. Rezim, rei de Damasco, e Peca, rei de Israel (739-731 a.C.), tentaram forcar Acaz, rei de Judá, a se aliar a eles e fazer frente aos assírios. Rezim e Peca invadiram Judá com a intenção de depor Acaz e colocar no trono o "filho de Tabeal". 5 Isaías profetizou o fim de Damasco e Efraim (Israel): "Isto não subsistirá, nem tampouco acontecerá. Mas a capital da Síria será Damasco, e o cabeça de Damasco, Rezim, e dentro de 65 anos Efraim será destruído e deixará de ser povo" (Is 7:7-8).
A solução encontrada por Acaz foi usar ouro e prata do templo e do palácio real para pagar Tiglate-Pileser para atacar Damasco. Quando Tiglate-Pileser aceitou a proposta e capturou Damasco, Acaz foi visitá-lo na cidade síria. Ali, viu um altar e ordenou que o sacerdote Urias desenhasse uma planta detalhada para construir um altar em Jerusalém." A substituição do altar de bronze no templo de Jerusalém por esse altar pagão foi considerada um sinal de apostasia da parte de Acaz.
Damasco caiu em 732 a.C.e o exército assírio marchou para o sul, em direcão a Israel, tomando do reino do norte a maior parte do seu território, inclusive toda região de Gileade e da Galiléia e deportando seus habitantes para a Assíria. Uma camada de cinzas de 1 m de profundidade em Hazor comprova os atos de Tiglate-Pileser. Em seus registros, o rei da Assíria afirma ter deposto Peca e colocado Oséias em seu lugar. De acordo com o livro de Reis, Oséias assassinou Peca, e é possível conjeturar que Tiglate-Pileser conspirou com Oséias, de modo a garantir um governante de confiança no trono de Israel.
Oséias (731-722 a.C.) foi o último rei de Israel. Os reis assírios subseqüentes, Salmaneser V e Sargão Il, conquistaram Samaria e exilaram os israelitas restantes em terras longínquas do Império Assírio que, na época, ainda estava em expansão. A crueldade de Assurbanipal "Capturei vários soldados com vida. Cortei braços e mãos de alguns; de outros cortei o nariz, orelhas e extremidades. Arranguei os olhos de muitos soldados. Fiz uma pilha de vivos e outra de cabeças. Pendurei as cabeças nas árvores ao redor da cidade. Queimei os meninos e meninas adolescentes"
O que foi servido no banquete suntuoso de Assurbanipal:
1.000 bois 1:000 novilhos 14:000 ovelhas, 500 cervos.
1.000 patos, 500 gansos 10:000 pombos 10:000 peixes,
10.000 ovos 10:000 pães, 10.000 jarras de cerveja, 10.000 odes de vinho, 300 jarros de azeite...
"Durante dez dias, ofereci banquetes, vinho, banhos, óleos e honrarias a 69.574 pessoas, inclusive as que foram convocadas de todas as terras c o povo de Calah e depois os mandei de volta às suas terras em paz e alegria
O rei Jeú de Israel (ou seu embaixador) curva-se diante de Salmaneser III (841 a.C), rei da Assíria. Obelisco negro de Salmaneser Ill, de Calá (Nimrud), Iraque
O rei Jeú de Israel (ou seu embaixador) curva-se diante de Salmaneser III (841 a.C), rei da Assíria. Obelisco negro de Salmaneser Ill, de Calá (Nimrud), Iraque
Campanha dos assírios contra a Síria e Palestina Os assírios, provenientes da região correspondente hoie ao norte do Iraque, empreenderam diversas campanhas militares contra a Síria e Palestina. O mapa mostra as principais incursões no perí odo
Campanha dos assírios contra a Síria e Palestina Os assírios, provenientes da região correspondente hoie ao norte do Iraque, empreenderam diversas campanhas militares contra a Síria e Palestina. O mapa mostra as principais incursões no perí odo
O exército assírio em campanha militar durante o reinado de Salmaneser III (859-824 a.C.). Relevo dos portões de bronze de Balawat, Iraque.
O exército assírio em campanha militar durante o reinado de Salmaneser III (859-824 a.C.). Relevo dos portões de bronze de Balawat, Iraque.
A Assiria no início da seculo VIll a.C. No começo do século VIll a.C., os governadores de províncias assírias Shamshi-ilu e Nergal-eresh controlavam extensas áreas de terra. Foi nesse período que o profeta Jonas visitou a cidade assíria de Ninive.
A Assiria no início da seculo VIll a.C. No começo do século VIll a.C., os governadores de províncias assírias Shamshi-ilu e Nergal-eresh controlavam extensas áreas de terra. Foi nesse período que o profeta Jonas visitou a cidade assíria de Ninive.

O REINO DE JUDÁ DESDE MANASSÉS ATÉ À QUEDA DE NÍNIVE

686-612 a.C.
MANASSÉS
Ezequias foi sucedido por seu filho, Manassés (686-641 a.C.), um homem com caráter e estilo de governo absolutamente opostos as de seu pai. O autor de Reis descreve como Manassés fez o que era mau aos olhos do Senhor, seguindo as práticas abomináveis das nações que o Senhor havia expulsado de diante dos israelitas.' Ele reconstruiu os altos, levantou altares a Baal, fez um poste-ídolo, prostrou-se diante dos exércitos dos céus, para os quais erigiu altares no templo do Senhor. Praticou feitiçaria e adivinhação, consultou médiuns, queimou seu filho como sacrifício e lavou Jerusalém com sangue inocente.
O Senhor falou ao povo de Judá por intermédio de um profeta desconhecido e prometeu enviar uma calamidade tão grande sobre Jerusalém e Judá a ponto de fazer tinir os ouvidos de quem ouvisse a respeito do ocorrido. O Senhor estenderia sobre Jerusalém o cordel de Samaria e o prumo usado contra a casa de Acabe e eliminaria jerusalém como quem tira sujeira de um prato. Quando o povo não atentou para a profecia, "o Senhor trouxe sobre eles os príncipes do exército do rei da Assíria, os quais prenderam Manassés com ganchos, amarraram-no com cadeias e o levaram à Babilônia" (2Cr 33:11).
Os reis assírios Esar-Hadom e Assurbanipal fazem referência a Manassés em 676 a.C.e por volta de 666 a.C., respectivamente, como um rei que pagou tributos. E importante observar que Manassés foi levado à Babilônia. Entre 650 a.C.e 648 a.C.
Assurbanipal cercou a Babilônia que, na época, era governada por seu irmão mais velho, Shamash-shum-ukin. Esar-Hadom colocou ganchos no nariz de outros dois reis vassalos, como se pode ver claramente em sua estela de Samal (atual Zincirli, próximo a Islahiye, no sudeste da Turquia). Na Babilônia, Manassés buscou o favor do Senhor, se humilhou e recebeu permissão de voltar à sua terra natal. Remove as imagens de deuses estrangeiros, inclusive uma imagem que havia sido colocada no templo do Senhor, restaurou o altar do Senhor e reinstituiu as ofertas a ele. Instruiu o povo a servir ao Senhor, mas, ao que parece, teve dificuldade em extinguir hábitos profundamente arraigados, pois o povo continuou a sacrificar nos altos, ainda que apenas para o Senhor.

AMOM
Manassés foi sucedido por seu filho Amom (641-639 a.C.) que seguiu o exemplo idólatra de seu pai, mas não se humilhou. Depois de um reinado curto de dois anos, foi assassinado por seus oficiais no palácio. "O povo da terra" (talvez uma expressão equivalente a "pequena nobreza") proclamou rei o filho de Amom, Josias, então com oito anos de idade.

NAUM
É difícil datar com precisão a profecia sucinta do profeta Naum, mas ele sabia da captura da cidade de Tebas no Alto Egito pelos assírios, ocorrida em 663 a.C., no reinado de Assurbanipal. Naum predisse em linguagem vívida um acontecimento aparentemente impossível: a queda de Nínive, a capital assíria que se estendia por uma área de 749 hectares e era cercada por mais de 12 km de muros. "As comportas dos rios se abrem [ou, mais literalmente, "se derretem"], e o palácio é destruído. Está decretado: a cidade-rainha está despida e levada em cativeiro, as suas servas gemem como pombas e batem no peito. Nínive, desde que existe, tem sido como um acude de águas; mas, agora, fogem. Parai! Parai! Clama-se; mas ninguém se volta" (Na 2:6-8).

SOFONIAS
O profeta Sofonias, que escreveu durante o reinado de Tosias (639-609 a.C.), também anteviu a destruição de Nínive: "Ele estenderá também a mão contra o Norte e destruirá a Assíria; e fará de Nínive uma desolação e terra seca como o deserto. No meio desta cidade, repousarão os rebanhos e todos os animais em bandos; alojar-se-ão nos seus capitéis tanto o pelicano como o ourico. Sofonias 2:13-14

A QUEDA DE NÍNIVE
Ao contrário da imagem transmitida pelos reis assírios em suas inscrições, a Assíria não era invencível. Os citas e os cimérios, povos indo-europeus das estepes da Rússia, causaram sérios problemas os assírios durante o reinado de Esar-Hadom (681-669 a.C.). A morte de Assurbanipal em 627 .C. foi seguida de uma revolta contra seu filho, Assur-etil- ilani. Seu irmão, Sin-shar-ishkun (627-612 .C.) também sofreu oposição. Entrementes, um líder tribal caldeu do sul da Mesopotâmia chamado Nabopolassar (pai de Nabucodonosor) tomou o trono da Babilônia em 626 a.C. De acordo com a Crônica da Oueda de Nínive, em 616 a.C.Nabopolassar começou a atacar a Assíria com a ajuda dos medos, governados então por Ciáxares. Assur, uma cidade importante do império, caiu em 614 a.C. e é possível que o mesmo tenha acontecido com Calá (Nimrud). Em 612 a.C., Nínive foi cercada e, como a Crônica da Oueda de Nínive registra: "O rei da Acádia (Nabopolassar] e Ciáxares marcharam pela margem do Tigre e acamparam diante de Nínive. Do mês de sivã [maio/junho] até o mês de abe (julho/agosto), isto é, por três meses, impuseram um sítio rigoroso à cidade" (Crônica da Queda de Nínive 40- 43a). Os historiadores gregos 10enofonte" e Diodoro Sículos mencionam uma tempestade que causou inundação numa área da cidade e rompeu parte do muro. O palácio foi incendiado, talvez a ocasião em que Sin-shar-ishkun cometeu suicídio. A profecia de Naum acerca da destruição do palácio se cumpriu.
O cumprimento das outras predições de Naum sobre o saque dos tesouros de Nínive" e a ruína da cidade" pode ser observado na declaração sucinta da Crônica da Queda de Nínive: "Levaram grande espólio da cidade e do templo transformaram a cidade num montão de escombros" (Crônica da Oueda de Nínive 45).
Assur-uballit, um general assírio, resistiu por mais dois anos em Hara, no sudeste da Turquia. Mas a Assíria havia chegado ao fim e, como Naum predisse na conclusão de sua profecia: "Todos os que ouvirem a tua fama baterão palmas sobre ti; porque sobre quem não passou continuamente a tua maldade?" (Na 3.19b).
A queda da Assíria No começo do século VII a.C.os citas e cimérios, povos da região sul da atual Rússia, pressionaram a Assíria. Em 612 a.C., Ninive, capital da Assíria, foi tomada pelos babilônios, do sul do atual Iraque, e pelos medos, do atual Irá. Um
A queda da Assíria No começo do século VII a.C.os citas e cimérios, povos da região sul da atual Rússia, pressionaram a Assíria. Em 612 a.C., Ninive, capital da Assíria, foi tomada pelos babilônios, do sul do atual Iraque, e pelos medos, do atual Irá. Um
A estela de 3,2 m de altura mostra o rei assírio Esar-Hadom(681-669 a.C.) segurando dois reis clientes minúsculos em cordas amarradas a ganchos presos ao nariz. Proveniente de Zincirli, no sudeste da Turquia.
A estela de 3,2 m de altura mostra o rei assírio Esar-Hadom(681-669 a.C.) segurando dois reis clientes minúsculos em cordas amarradas a ganchos presos ao nariz. Proveniente de Zincirli, no sudeste da Turquia.
Planta urbana de Ninive Com uma área de 749 hectares, Nínive era a maior cidade dos assírios. Escavações arqueológicas concentraram-se nos dois montes principais da cidade, Kuyunjik e Nebi Yunus.
Planta urbana de Ninive Com uma área de 749 hectares, Nínive era a maior cidade dos assírios. Escavações arqueológicas concentraram-se nos dois montes principais da cidade, Kuyunjik e Nebi Yunus.

A RECONSTRUÇÃO DO TEMPLO

537-520 a.C.
SESBAZAR
De acordo com Esdras 2:64, um total de 42.360 judeus aceitaram o desafio de voltar a Jerusalém. Não se sabe ao certo a proporção que esse número representa em relação a todos os judeus exilados na Babilônia. O historiador Josefo diz que muitos não se mostraram dispostos a deixar seus bens para trás.' A volta dos judeus foi liderada por Sesbazar, o príncipe de Judá.? O povo levou consigo os utensílios do templo do Senhor que Nabucodonosor havia tirado de Jerusalém.' Sua jornada de volta a Jerusalém provavelmente foi realizada em 537 a.C.

OS ALICERCES DO TEMPLO SÃO LANÇADOS
Desse ponto em diante, Sesbazar sai de cena e seu lugar como líder de Judá é ocupado por Zorobabel, filho de Sealtiel e neto de Joaquim. Assim que chegaram, os judeus reconstruíram o altar e voltaram a oferecer sacrifícios. No ano seguinte, lançaram os alicerces do novo templo. O livro de Esdras registra emoções conflitantes: "E todo o povo jubilou com altas vozes, louvando ao SENHOR por se terem lançado os alicerces da sua casa. Porém muitos dos sacerdotes, e levitas, e cabeças de famílias, já idosos, que viram a primeira casa, choraram em alta voz [...] muitos, no entanto, levantaram as vozes com gritos de alegria."
Esdras 3:11b-12 Essa alegria durou pouco, pois, quando sua oferta para ajudar foi recusada, os descendentes dos povos reassentados em Samaria contrataram conselheiros para trabalhar contra os judeus e frustrar seus planos. Assim, as obras no templo ficaram paradas durante o restante do reinado de Ciro e de seu filho, Cambises II (530-522 a.C.), dezesseis anos, no total. Em 400 a.C., os samaritanos obtiveram autorização dos persas para construir um templo ao Senhor no monte Gerizim, próximo a Siquém

UM NOVO COMEÇO: DARIO, AGEU E ZACARIAS
A morte de Cambises em 522 a.C. foi seguida de uma luta pelo trono da Pérsia. Quem saiu vitorioso foi Dario, filho do sátrapa Histaspes e membro de uma linhagem secundária da família real. Sua ascensão ao trono da Pérsia é relatada na famosa inscrição em pedra de Behistun, ou Bisitun, a cerca de 30 km de Kermansha, no Irà. (Essa inscrição em babilônio, elamita e pers antigo foi usada para decifrar o sistema de escrita cuneiform da Mesopotâmia.) Em 520 a.C., quando Dario havia se firmado no poder, o Senhor levantou dois profetas: Ageu e Zacarias, para instar o povo a concluir o templo,5 Ageu foi objetivo e direto: "Acaso, é tempo de habitardes vós em casas apaineladas, enquanto esta casa permanece em ruínas? (Ag 1:4). O Senhor falou a Zacarias por meio de várias visões: "Esta é a palavra do Senhor a Zorobabel: Não por força nem por poder, mas pelo meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos. Quem és tu, ó grande monte? Diante de Zorobabel serás uma campina; porque ele colocará a pedra de remate, em meio a aclamações: Haja graça e graça para ela!" (Zc 4:6-7).
As obras sofreram mais atrasos quando Tatenai, O governador da província dalém do Eufrates, quis saber quem havia autorizado os judeus a reconstruir o templo. Felizmente para os judeus, uma cópia do decreto de Ciro foi encontrada na cidade de Ecbatana (atual cidade iraniana de Hamadà), na província da Média.
As palavras dos profetas surtiram o efeito desejado. As obras do templo foram reiniciadas no vigésimo quarto dia do sexto mês (21 de setembro de 520 a.C.) e completadas três anos e meio depois, no terceiro dia de adar (12 de março de 516 a.C.).° O templo de Zorobabel, uma construção menor e menos ornamentada do que o templo de Salomão, foi substituído posteriormente pelo templo suntuoso de Herodes. É possível que parte das pedras do templo de Zorobabel tenha sido preservada.

DARIO
Dario (522-486 a.C.) foi um rei guerreiro bem-sucedido. Seus grandes feitos são celebrados pelo historiador grego Heródoto de Halicarnasso (atual Bodrum, no sudoeste da Turquia). Usando uma ponte de barcos que atravessava o Bósforo até o norte da atual Istambul, Dario conquistou os citas do sudeste da Rússia e toda a região dos Bálcás que ficava ao sul do rio Danúbio. Também abriu um canal ligando o rio Nilo ao mar Vermelho e registrou suas obras em quatro estelas de granito vermelho.
Seu único insucesso foi a expedição contra a Grécia. Uma tempestade na costa próxima ao monte Atos, na região norte da Grécia, destruiu grande parte de sua frota. Em 490 a.C., as embarcações persas que resistiram à tempestade lançaram âncora na baía de Maratona, na costa leste da península de Ática, apenas 40 km de Atenas. Uma vez que não receberam ajuda dos espartanos, os atenienses tiveram de enfrentar os persas sozinhos. Conseguiram fazer os persas recuarem para o mar e capturaram sete de suas embarcações. Os persas deram meia volta e regressaram à Ásia. Exasperados com essa derrota, organizaram uma invasão muito maior sob o comando de Xerxes, filho de Dario (486 465 a.C.), dez anos depois.
Império Persa Os persas dominaram um império que começava no mar Egeu e se estendia até o rio Indo. O rei persa Cambises conquistou o Egito em 525 a.C., e os reis persas Dario e Xerxes empreenderam campanhas malogradas contra a Grécia em 490 e 480 a.C.
Império Persa Os persas dominaram um império que começava no mar Egeu e se estendia até o rio Indo. O rei persa Cambises conquistou o Egito em 525 a.C., e os reis persas Dario e Xerxes empreenderam campanhas malogradas contra a Grécia em 490 e 480 a.C.
Muro leste do Templo. Junção da construção herodiana esmerada (à esquerda) com partes edificadas anteriormente. Acredita-se que a parte mais antiga pertencia ao templo de Zorobabel.
Muro leste do Templo. Junção da construção herodiana esmerada (à esquerda) com partes edificadas anteriormente. Acredita-se que a parte mais antiga pertencia ao templo de Zorobabel.
Persépolis, onde se encontram as ruínas de Apadana, o salão de audiências de Dario I (522-486 a.C.).
Persépolis, onde se encontram as ruínas de Apadana, o salão de audiências de Dario I (522-486 a.C.).

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus

O grande ministério de Jesus na Galileia (Parte 3) e na Judeia

DATA

LUGAR

ACONTECIMENTO

MATEUS

MARCOS

LUCAS

JOÃO

32 d.C., depois da Páscoa

Mar da Galileia; Betsaida

Em viagem para Betsaida, Jesus alerta contra o fermento dos fariseus; cura cego

Mt 16:5-12

Mc 8:13-26

   

Região de Cesareia de Filipe

Chaves do Reino; profetiza sua morte e ressurreição

Mt 16:13-28

Mc 8:27–9:1

Lc 9:18-27

 

Talvez Mte. Hermom

Transfiguração; Jeová fala

Mt 17:1-13

Mc 9:2-13

Lc 9:28-36

 

Região de Cesareia de Filipe

Cura menino endemoninhado

Mt 17:14-20

Mc 9:14-29

Lc 9:37-43

 

Galileia

Profetiza novamente sua morte

Mt 17:22-23

Mc 9:30-32

Lc 9:43-45

 

Cafarnaum

Moeda na boca de um peixe

Mt 17:24-27

     

O maior no Reino; ilustrações da ovelha perdida e do escravo que não perdoou

Mt 18:1-35

Mc 9:33-50

Lc 9:46-50

 

Galileia–Samaria

Indo a Jerusalém, diz aos discípulos que abandonem tudo pelo Reino

Mt 8:19-22

 

Lc 9:51-62

Jo 7:2-10

Ministério de Jesus na Judeia

DATA

LUGAR

ACONTECIMENTO

MATEUS

MARCOS

LUCAS

JOÃO

32 d.C., Festividade das Tendas (Barracas)

Jerusalém

Ensina na Festividade; guardas enviados para prendê-lo

     

Jo 7:11-52

Diz “eu sou a luz do mundo”; cura homem cego de nascença

     

Jo 8:12–9:41

Provavelmente Judeia

Envia os 70; eles voltam alegres

   

Lc 10:1-24

 

Judeia; Betânia

Ilustração do bom samaritano; visita a casa de Maria e Marta

   

Lc 10:25-42

 

Provavelmente Judeia

Ensina novamente a oração-modelo; ilustração do amigo persistente

   

Lc 11:1-13

 

Expulsa demônios pelo dedo de Deus; sinal de Jonas

   

Lc 11:14-36

 

Come com fariseu; condena hipocrisia dos fariseus

   

Lc 11:37-54

 

Ilustrações: o homem rico insensato e o administrador fiel

   

Lc 12:1-59

 

No sábado, cura mulher encurvada; ilustrações do grão de mostarda e do fermento

   

Lc 13:1-21

 

32 d.C., Festividade da Dedicação

Jerusalém

Ilustração do bom pastor e o aprisco; judeus tentam apedrejá-lo; viaja para Betânia do outro lado do Jordão

     

Jo 10:1-39


Tabela: Profetas e Reis de Judá e de Israel (Parte 1)

Reis do Reino de duas tribos, ao sul Reino de Judá
997 a.C.

Roboão: 17 anos

980

Abias (Abião): 3 anos

978

Asa: 41 anos

937

Jeosafá: 25 anos

913

Jeorão: 8 anos

c. 906

Acazias: 1 ano

c. 905

Rainha Atalia: 6 anos

898

Jeoás: 40 anos

858

Amazias: 29 anos

829

Uzias (Azarias): 52 anos

Reis do Reino de dez tribos, ao norte Reino de Israel
997 a.C.

Jeroboão: 22 anos

c. 976

Nadabe: 2 anos

c. 975

Baasa: 24 anos

c. 952

Elá: 2 anos

Zinri: 7 dias (c. 951)

Onri e Tibni: 4 anos

c. 947

Onri (sozinho): 8 anos

c. 940

Acabe: 22 anos

c. 920

Acazias: 2 anos

c. 917

Jeorão: 12 anos

c. 905

Jeú: 28 anos

876

Jeoacaz: 14 anos

c. 862

Jeoacaz e Jeoás: 3 anos

c. 859

Jeoás (sozinho): 16 anos

c. 844

Jeroboão II: 41 anos

Lista de profetas

Joel

Elias

Eliseu

Jonas

Amós


Tabela: Profetas e Reis de Judá e de Israel (Parte 2)

Reis do reino de Judá (continuação)
777 a.C.

Jotão: 16 anos

762

Acaz: 16 anos

746

Ezequias: 29 anos

716

Manassés: 55 anos

661

Amom: 2 anos

659

Josias: 31 anos

628

Jeoacaz: 3 meses

Jeoiaquim: 11 anos

618

Joaquim: 3 meses e 10 dias

617

Zedequias: 11 anos

607

Jerusalém e seu templo são destruídos pelos babilônios durante o reinado de Nabucodonosor. Zedequias, o último rei da linhagem de Davi, é tirado do trono

Reis do reino de Israel (continuação)
c. 803 a.C.

Zacarias: reinado registrado de apenas 6 meses

Em algum sentido, Zacarias começou a reinar, mas pelo visto seu reinado não foi plenamente confirmado até c. 792

c. 791

Salum: 1 mês

Menaém: 10 anos

c. 780

Pecaías: 2 anos

c. 778

Peca: 20 anos

c. 758

Oseias: 9 anos a partir de c. 748

c. 748

Parece que foi somente em c. 748 que o reinado de Oseias foi plenamente estabelecido ou recebeu o apoio do monarca assírio Tiglate-Pileser III

740

A Assíria conquista Samaria e domina 1srael; o reino de Israel de dez tribos, ao norte, chega ao seu fim

Lista de profetas

Isaías

Miqueias

Sofonias

Jeremias

Naum

Habacuque

Daniel

Ezequiel

Obadias

Oseias


Reino de Davi e de Salomão

Informações no mapa

Tifsa

Rio Eufrates

HAMATE

SÍRIA (ARÃ)

Hamate

Rio Orontes

Ribla

Zedade

ZOBÁ, ARÃ-ZOBÁ

Tadmor (Palmira)

Zifrom

Hazar-Enã

Lebo- Hamate

Gebal

Cobre

Berotai

Deserto da Síria

Sídon

SIDÔNIOS (FENÍCIA)

Cadeia do Líbano

BETE-REOBE

Cadeia do Antilíbano

Damasco

Mte. Hermom

Tiro

Abel

MAACÁ, ARÃ-MAACÁ

Basã

Terra de Cabul?

Hazor

Argobe

GESUR

Dor

Vale de Jezreel

En-Dor

Helão

Megido

Mte. Gilboa

Lo-Debar

Rogelim

Bete-Seã

Jabes-Gileade?

Salcá

Tobe

Sucote

Maanaim

Jope

Silo

Gileade

Ramá

Zereda

Rabá

Gezer

Gilgal

AMOM

Ecrom

Jerusalém

Hesbom

Gate

Belém

Medeba

FILÍSTIA

Gaza

Hebrom

En-Gedi

Aroer

Ziclague

Jatir

Betel

MOABE

Berseba

Ramote

Mispa

Aroer

Vale do Sal?

Torrente do Egito

Neguebe

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Cobre

Punom

EDOM

Deserto de Parã

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Gezer

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Geba

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Gibeá

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Nobe

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Ecrom

Bete-Semes

Jerusalém

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Gate

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Belém

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Informações no mapa

Reino de Davi

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Importações

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Para os hititas e a Síria: cavalos, carros de guerra

De Társis: ouro, prata, marfim, macacos, pavões

De Tiro: cedro, junípero, ouro

Para Tiro: cevada, trigo, vinho, azeite

Do Egito: cavalos, carros de guerra

De Ofir: ouro, pedras preciosas, madeira

Da Arábia: ouro, prata


Gênesis e as viagens dos patriarcas

Informações no mapa

Carquemis

Alepo

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Hobá

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GRANDE MAR

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Asterote-Carnaim

Megido

Dotã

Siquém

Sucote

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Betel

Gileade

Belém

CANAÃ

Gaza

Hebrom

MOABE

Torrente do Egito

Gerar

Berseba

Poço de Reobote

Bozra

Sur

Poço de Beer-Laai-Roi

Gósen

Ramessés

Om

Mênfis

EGITO

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Cades, En-Mispate

Deserto de Parã

EDOM, SEIR

Temã

Avite

El-Parã (Elate)

Harã

PADÃ-ARÃ

Rio Eufrates

Mari

ASSÍRIA

Nínive

Calá

Assur

Rio Hídequel (Tigre)

MESOPOTÂMIA

ELÃO

Babel (Babilônia)

SINEAR (BABILÔNIA)

CALDEIA

Ereque

Ur

Siquém

Sucote

Maanaim

Penuel, Peniel

Vale do Jaboque

Rio Jordão

Betel, Luz

Ai

Mte. Moriá

Salém (Jerusalém)

Belém, Efrate

Timná

Aczibe

Manre

Hebrom, Quiriate-Arba

Caverna de Macpela

Mar Salgado

Planície de Savé-Quiriataim

Berseba

Vale de Sidim

Neguebe

Zoar, Bela

?Sodoma

?Gomorra

?Admá

?Zeboim


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Emmanuel

lc 11:1
Caminho, Verdade e Vida

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 167
Página: 349
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“Senhor, ensina-nos a orar…” — (Lc 11:1)


A prece, nos círculos do Cristianismo, caracteriza-se por gradação infinita em suas manifestações, porque existem crentes de todos os matizes nos vários cursos da fé.

   Os seguidores inquietos reclamam a realização de propósitos inconstantes.

   Os egoístas exigem a solução de caprichos inferiores.

   Os ignorantes do bem chegam a rogar o mal para o próximo.

   Os tristes pedem a solidão com ociosidade.

   Os desesperados suplicam a morte.


Inúmeros beneficiários do Evangelho imploram isso ou aquilo, com alusão à boa marcha dos negócios que lhes interessam a vida física. Em suma, buscam a fuga. Anelam somente a distância da dificuldade, do trabalho, da luta digna.

Jesus suporta, paciente, todas as fileiras de candidatos do seu serviço, de sua iluminação, estendendo-lhes mãos benignas, tolerando-lhes as queixas descabidas e as lágrimas inaceitáveis.

Todavia, quando aceita alguém no discipulado definitivo, algo acontece no íntimo da alma contemplada pelo Senhor.

Cessam as rogativas ruidosas.

Acalmam-se os desejos tumultuários.

Converte-se a oração em trabalho edificante.

O discípulo nada reclama. E o Mestre, respondendo-lhe às orações, modifica-lhe a vontade, todos os dias, alijando-lhe do pensamento os objetivos inferiores.

O coração unido a Jesus é um servo alegre e silencioso. Disse-lhe o Mestre: Levanta-te e segue-me. (Mt 9:9) E ele ergueu-se e seguiu.



lc 11:1
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Lucas

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 90
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“Senhor, ensina-nos a orar…” — (Lc 11:1)


A prece, nos círculos do Cristianismo, caracteriza-se por gradação infinita em suas manifestações, porque existem crentes de todos os matizes nos vários cursos da fé.

   Os seguidores inquietos reclamam a realização de propósitos inconstantes.

   Os egoístas exigem a solução de caprichos inferiores.

   Os ignorantes do bem chegam a rogar o mal para o próximo.

   Os tristes pedem a solidão com ociosidade.

   Os desesperados suplicam a morte.


Inúmeros beneficiários do Evangelho imploram isso ou aquilo, com alusão à boa marcha dos negócios que lhes interessam a vida física. Em suma, buscam a fuga. Anelam somente a distância da dificuldade, do trabalho, da luta digna.

Jesus suporta, paciente, todas as fileiras de candidatos do seu serviço, de sua iluminação, estendendo-lhes mãos benignas, tolerando-lhes as queixas descabidas e as lágrimas inaceitáveis.

Todavia, quando aceita alguém no discipulado definitivo, algo acontece no íntimo da alma contemplada pelo Senhor.

Cessam as rogativas ruidosas.

Acalmam-se os desejos tumultuários.

Converte-se a oração em trabalho edificante.

O discípulo nada reclama. E o Mestre, respondendo-lhe às orações, modifica-lhe a vontade, todos os dias, alijando-lhe do pensamento os objetivos inferiores.

O coração unido a Jesus é um servo alegre e silencioso. Disse-lhe o Mestre: Levanta-te e segue-me. (Mt 9:9) E ele ergueu-se e seguiu.



lc 11:9
Pão Nosso

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 109
Página: 229
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“E eu vos digo a vós: pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á.” — JESUS (Lc 11:9)


Pedi, buscai, batei…

Estes três imperativos da recomendação de Jesus não foram enunciados sem um sentido especial.

No emaranhado de lutas e débitos da experiência terrestre, é imprescindível que o homem aprenda a pedir caminhos de libertação da antiga cadeia de convenções sufocantes, preconceitos estéreis, dedicações vazias e hábitos cristalizados.

É necessário desejar com força e decisão a saída do escuro cipoal em que a maioria das criaturas perdeu a visão dos interesses eternos.

Logo após, é imprescindível buscar.

A procura constitui-se de esforço seletivo. O campo jaz repleto de solicitações inferiores, algumas delas recamadas de sugestões brilhantes. É indispensável localizar a ação digna e santificadora. Muitos perseguem miragens perigosas, à maneira das mariposas que se apaixonam pela claridade de um incêndio. Chegam de longe, acercam-se das chamas e consomem a bênção do corpo.

É imperativo aprender a buscar o bem legítimo. Estabelecido o roteiro edificante, é chegado o momento de bater à porta da edificação; sem o martelo do esforço metódico e sem o buril da boa vontade, é muito difícil transformar os recursos da vida carnal em obras luminosas de arte divina, com vistas à felicidade espiritual e ao amor eterno.

Não bastará, portanto, rogar sem rumo, procurar sem exame e agir sem objetivo elevado.

Peçamos ao Senhor nossa libertação da animalidade primitivista, busquemos a espiritualidade sublime e trabalhemos por nossa localização dentro dela, a fim de converter-nos em fiéis instrumentos da Divina Vontade.

Pedi, buscai, batei!…

Esta trilogia de Jesus reveste-se de especial significação para os aprendizes do Evangelho, em todos os tempos.



lc 11:9
Rumo Certo

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 18
Página: -
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

(O Evangelho )


Entre o pedido terrestre e o Suprimento Divino, é imperioso funcione a alavanca da vontade humana, com decisão e firmeza, para que se efetive o auxílio solicitado.

Buscando as concessões do Céu, desistamos de lhes opor a barreira dos nossos caprichos próprios.


Suplicamos no mundo: Senhor, dá-nos a paz.

  Se persistimos, no entanto, a remoer conflito e ressentimento, cozinhando mágoas e esquentando desarmonia, decerto que a tranquilidade só encontrará caminho para morar conosco, quando tivermos esquecido as farpas da dissensão.


Imploramos: Senhor, dá-nos saúde.

  Se continuamos, porém, acalentando sintomas e solenizando quadros mentais enfermiços, é indiscutível que o remédio só terá eficácia, em nosso auxílio, quando estivermos decididos a liquidar com as ideias de lamentação e doença.


Pedimos: Senhor, dá-nos prosperidade.

  Mas se teimamos em dilapidar o tempo, reclamando contra o destino e hospedando chorosas rebeldias, é forçoso reconhecer que só adquiriremos progresso e reconforto, quando largarmos queixa e azedume, concentrando esforço em melhoria e trabalho.


Rogamos: Senhor, dá-nos compreensão.

  Se prosseguirmos, entretanto, censurando e criticando os outros, a descortinar faltas alheias, sem cogitar das próprias deficiências, é óbvio que só atingiremos a luz e a segurança do entendimento, quando nos voltarmos sinceramente para dentro de nós mesmos, verificando que somos tão humanos e tão falíveis quanto aqueles irmãos dos quais nos julgávamos muito acima.


Confiemos em Deus e supliquemos o amparo de Deus, mas, se quisermos receber a Bênção Divina, procuremos esvaziar o coração de tudo aquilo que discorde das nossas petições, a fim de oferecer à Bênção Divina clima de aceitação, base e lugar.



lc 11:9
Trevo de Idéias

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Página: -
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

Amigo leitor.

Foi um simpósio formado de amigos.

Cada qual sugerindo determinada abertura de caminhos espirituais, destinados a auxiliar a comunidade humana.

Comentou-se o trabalho da assistência social; de prevenção contra acidentes; do apoio de urgência à penúria desvalida; de proteção à infância; de auxílio a idosos desamparados; da extinção dos processos de violência; do socorro às vítimas das enfermidades contagiosas; de amparo aos doentes sanatorizados e de liberação e alívio dos obsidiados.

Ao termo das tarefas, um amigo me observou:

— A nossa reunião parece ter sido um trevo de ideias. Estradas abertas para diversos rumos, planos de ação, considerando diversos objetivos… Concordamos.

E tanta originalidade encontramos na imagem do companheiro, que neste nosso despretensioso livro de reflexões e de notas colocamos no frontispício: — Trevo de Ideias.



Uberaba, 28 de fevereiro de 1987.


lc 11:9
Linha Duzentos

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 7
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

Todo desejo é rogativa endereçada às Forças Sublimes que governam a vida; e toda realização, em nosso caminho, é oração atendida por semelhantes poderes.

Toda aquisição, porém, exige pagamento e toda conquista tem o preço que lhe corresponde.

Acharás o que procuras, — disse o Senhor, (Lc 11:9) — mas pagarás igualmente pelo que receberes.

Pede a beleza física e tê-la-ás realmente, todavia, as tentações de natureza inferior multiplicar-te-ão os anseios.

Roga a riqueza material e, de certo, atingir-lhe-ás o patrimônio amoedado na Terra, mas a tua aflição, na defesa da posse, reduzirá o teu círculo de alegria.

Solicita o brilho da fama e, sem dúvida, a popularidade fulgurará em teu nome; entretanto, a tua paz sofrerá golpes rudes.

Insiste na materialização de teus propósitos pessoais, nas linhas obscuras da leviandade ou do egoísmo e, incontestavelmente, receberás a experiência que exiges; contudo, em teus erros encontrarás o elixir amargo, destinado à própria cura.


Aprendamos a procurar a felicidade, não propriamente conosco, mas em companhia do Cristo, nosso Mestre e Senhor.

Logicamente, junto d’Ele, padronizando a nossa busca pelos seus moldes de amor, nem sempre marcharemos entre aplausos e flores, mas conheceremos, de perto, a luta, a renunciação, a dor e o sacrifício, terminando talvez o nosso roteiro pela flagelação e pela cruz; entretanto, nessa estrada pedregosa e sublime, escura e luminosa, tocada de feridas e resplendores, encontraremos a alegria divina da imortalidade, porquanto estaremos buscando em todos os ângulos da jornada a santificante Vontade de Deus.



lc 11:9
Mediunidade E Sintonia

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 3
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

Mediunidade é instrumento vibrátil e cada criatura consciente pode sintonizá-lo com o objetivo que procura.

Médium, por essa razão, não será somente aquele que se desgasta no intercâmbio entre os vivos da Terra e os vivos da Espiritualidade.

Cada pessoa é instrumento vivo dessa ou daquela realização, segundo o tipo de luta a que se subordina.

“Acharás o que buscas” — ensina o Evangelho, (Lc 11:9) e podemos acrescentar — “farás o que desejas”.

Assim sendo, se te relegas à maledicência, em breve te constituirás em veículo dos gênios infelizes que se dedicam à injúria e à crueldade.

Se te deténs na caça ao prazer dos sentidos, cedo te converterás no intérprete das inteligências magnetizadas pelos vícios de variada expressão.

Se te confias à pretensa superioridade, sob a embriaguez dos valores intelectuais mal aplicados, em pouco tempo te farás canal de insensatez e loucura.

Todavia, se te empenhas na boa vontade para com os semelhantes, imperceptivelmente terás o coração impelido pelos mensageiros do Eterno Bem ao serviço que possas desempenhar na construção da felicidade comum.


Observa o próprio rumo para que não te surjam problemas de companhia.

Desce à animalidade e encontrarás a extensa multidão daqueles que te acompanham com propósitos escuros, na retaguarda.

Eleva-te no aperfeiçoamento próprio e caminharás de espírito bafejado pelo concurso daqueles pioneiros da evolução que te precederam na jornada de luz, guiando-te as aspirações para as vitórias da alma.


Examina os teus desejos e vigia os próprios pensamentos, porque onde situares o coração aí a vida te aguardará com as asas do bem ou com as algemas do mal.



lc 11:9
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Mateus

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 191
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

Em matéria de rogativa, lembremo-nos de que o Senhor adverte: — Buscai e achareis. (Lc 11:9) E acrescenta em outra passagem: — Batei e abrir-se-vos-á. (Mt 7:7)

Naturalmente que o imperativo “buscai” não se refere ao menor esforço, em cujas malhas encontramos o próprio furto a fantasiar-se de inteligência.

Notificava-nos o Cristo que para encontrar o que desejamos é imprescindível diligenciar o melhor, através do reto cumprimento de nossas obrigações.

Decerto, igualmente, quando nos disse “batei”, não se reportava à insistência com que mãos preguiçosas costumam espancar a porta de vidas nobres sem tempo para perder.

Induzia-nos o Eterno Amigo a perseverar no desempenho das tarefas que o mundo nos assinala, muita vez, chorando e sofrendo, mas firmes em nossos postos de luta digna para que o destino, com a Bênção da Lei, nos abra novos caminhos à ascensão e à felicidade.

Em suma, no texto, reconhecemos que o trabalho respeitável deve preceder-nos quaisquer rogos, não apenas à frente dos anjos, mas também diante dos homens, de vez que o serviço é ajusta credencial que nos valoriza o verbo.

Pedir, sem retaguarda de ação a endossar-nos o anseio, seria o mesmo que tentar construir sem base ou demandar sem direito.

Saibamos, hoje e sempre e seja onde for, trabalhar na extensão do bem, conquistando naqueles que nos partilham a marcha a bênção da simpatia e a força da confiança.

Todo empréstimo em câmbio de responsabilidades essenciais, reclama crédito e garantia.

Por isso mesmo, a própria experiência da vida rotulou a conversação brilhante, mas inútil, por simples demagogia e abraçou no culto do bem a luz que dissipa a sombra, abolindo os sofrimentos da penúria e as chagas da ignorância.



lc 11:9
Refúgio

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 1
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

Estudando o Evangelho em sua Divina simplicidade, (Lc 11:9) jamais nos cansemos de aprender com a Natureza.

Não basta procurar para que o êxito te acompanhe. É preciso saber o que fizeste daquilo que já encontraste.


O verme pede luz e recolhe a claridade solar.

Em troca, aduba a terra, auxiliando a sementeira.


A árvore reclama a presença da fonte que lhe refresque as raízes, obtendo o manancial que lhe assegura a seiva farta.

Em troca, entrega a quem passa todo um tesouro de serviço a expressar-se em frutos dadivosos, assistência e doçura.


A abelha suspira pelo néctar que lhe enriquece a moradia e recebe das flores preciosa alimentação.

Em troca, oferece ao homem o milagre do mel.


Todos os elementos e todos os seres buscam algo e algo encontram, estendendo o câmbio valioso da cooperação e da simpatia que garantem o mundo em seus fundamentos.

Reflitamos o ensino e situemo-nos na posição do usufrutuário que dispõe consigo de infinitos recursos, em favor de si mesmo.

Procurávamos ocasião de resgatar o pretérito e clamávamos pelo reencontro com antigos adversários para o trabalho de recuperação e de reajuste.

Suplicávamos talentos, possibilidades, tempo e dons… E, tudo isso brilha em nosso coração e em nossos braços, enquanto a oportunidade nos favorece agora a recomposição do destino…

Valorizemos, desse modo, os meios que já nos felicitam a existência e, em troca, do carinho com que a Bondade Celeste nos ampara, saibamos produzir mais trabalho, mais compreensão e mais fraternidade junto de nós.

Amanhã, sofreremos a inspeção da Contabilidade Divina.

Que não sejamos identificados na condição do servo ocioso que gastou a riqueza dos dias procurando vantagens e benefícios, quando benefícios e vantagens nos cercam por todos os ângulos do caminho.

Que a Justiça Eterna nos encontre por trabalhadores fiéis que fizeram do amor recebido mais ampla lavoura de amor, a fim de que o amor, como Divindade Imperecível da Vida, nos coroe de paz e vitória, hoje e sempre.



lc 11:10
Fé, Paz e Amor

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 17
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
[“O Livro dos Espíritos” — ]

A fatalidade do mal é sempre uma criação devida a nós mesmos, gerando, em nosso prejuízo, a provação expiatória, em torno da qual passamos compulsoriamente a gravitar.

Semelhante afirmativa dispensa qualquer discussão filosófica, pela simplicidade com que será justo averiguar-lhe o acerto, nas mais comezinhas atividades da vida comum.

Uma conta esposada naturalmente é um laço moral tecido pelo devedor à frente do credor, impondo-lhe a obrigação do resgate.

Um templo doméstico entregue ao lixo sistemático transformar-se-á com certeza num depósito de micróbios e detritos, determinando a multiplicação de núcleos infecciosos de enfermidade e morte.

Um campo confiado ao império da erva daninha converter-se-á, sem dúvida, na moradia de vermes insaciáveis, compelindo o lavrador a maior sacrifício na recuperação oportuna.

Assim ocorre em nosso esforço cotidiano. Não precisamos remontar a existências passadas para sondar a nossa cultura de desequilíbrio e sofrimento.

Auscultemos a nossa peregrinação de cada dia. Em cada passo, quando marchamos no mundo ao sabor do egoísmo e da invigilância, geramos nos companheiros de experiência as mais difíceis posições morais contra nós.

Aqui, é a nossa preguiça, atraindo em nosso desfavor a indiferença dos missionários do trabalho; ali, é a nossa palavra agressiva ou impensada, coagulando a aversão e o temor ao redor de nossa presença.

Acolá, é o gesto de incompreensão provocando a tristeza e o desânimo nos corações interessados em nosso progresso; e, mais além, é a própria inconstância no bem, sintonizando-nos com os agentes do mal…

Lembremo-nos de que os efeitos se expressarão segundo as causas e alteremos o jogo das circunstâncias, em nossa luta evolutiva, desenvolvendo, conosco e em torno de nós, a mais elevada plantação de amor e serviço, devotamento e boa vontade.

“Acharás o que procuras”, disse-nos o Senhor. (Mt 7:7)  (Lc 11:10)

E, em cada instante de nossa vida, estamos recolhendo o que semeamos, dependendo da nossa sementeira de hoje a colheita melhor de amanhã.




Essa mensagem foi publicada respectivamente em janeiro de 1989 pela editora GEEM (08/01/1989) e pela editora IDE (20/01/1989) sendo a 9ª do livro: “”.


lc 11:10
Indulgência

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 9
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

[“O Livro dos Espíritos” — ]

A fatalidade do mal é sempre uma criação devida a nós mesmos, gerando, em nosso prejuízo, a provação expiatória, em torno da qual passamos compulsoriamente a gravitar.

Semelhante afirmativa dispensa qualquer discussão filosófica, pela simplicidade com que será justo averiguar-lhe o acerto, nas mais comezinhas atividades da vida comum.

Uma conta esposada naturalmente é um laço moral tecido pelo devedor à frente do credor, impondo-lhe a obrigação do resgate.

Um templo doméstico entregue ao lixo sistemático transformar-se-á com certeza num depósito de micróbios e detritos, determinando a multiplicação de núcleos infecciosos de enfermidade e morte.

Um campo confiado ao império da erva daninha converter-se-á, sem dúvida, na moradia de vermes insaciáveis, compelindo o lavrador a maior sacrifício na recuperação oportuna.

Assim ocorre em nosso esforço cotidiano. Não precisamos remontar a existências passadas para sondar a nossa cultura de desequilíbrio e sofrimento.

Auscultemos a nossa peregrinação de cada dia. Em cada passo, quando marchamos no mundo ao sabor do egoísmo e da invigilância, geramos nos companheiros de experiência as mais difíceis posições morais contra nós.

Aqui, é a nossa preguiça, atraindo em nosso desfavor a indiferença dos missionários do trabalho; ali, é a nossa palavra agressiva ou impensada, coagulando a aversão e o temor ao redor de nossa presença.

Acolá, é o gesto de incompreensão provocando a tristeza e o desânimo nos corações interessados em nosso progresso; e, mais além, é a própria inconstância no bem, sintonizando-nos com os agentes do mal…

Lembremo-nos de que os efeitos se expressarão segundo as causas e alteremos o jogo das circunstâncias, em nossa luta evolutiva, desenvolvendo, conosco e em torno de nós, a mais elevada plantação de amor e serviço, devotamento e boa vontade.

“Acharás o que procuras”, disse-nos o Senhor. (Mt 7:7)  (Lc 11:10)

E, em cada instante de nossa vida, estamos recolhendo o que semeamos, dependendo da nossa sementeira de hoje a colheita melhor de amanhã.




Essa mensagem foi publicada respectivamente em janeiro de 1989 pela editora IDE (20/01/1989) e pela editora GEEM (08/01/1989) sendo a 17ª do livro: “”.


lc 11:10
Leis de Amor

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 5
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

Quem se refere à obsessão há de reportar-se, necessariamente, às correntes mentais. O pensamento é a base de tudo.


Inegável que todos carreamos ainda, do pretérito ao presente, enorme carga de desafetos.


Quando desencarnados, em condições relativamente felizes, guardadas as justas exceções, somos equiparados a devedores em refazimento habilitando-nos, pelo trabalho é pelo estudo, ao prosseguimento do resgate dos compromissos de retaguarda.


É compreensível que seja na Esfera física que mais direta e frequentemente nos abordem aqueles mesmos Espíritos a quem ferimos ou com quem nos acumpliciamos na delinquência.


São eles as testemunhas de nosso aperfeiçoamento, experimentando-nos as energias morais, quando não lhes suportamos o permanente convívio, por força das provas regenerativas que trazemos ao renascer. Acompanham-nos por instrumentos do progresso a que aspiramos, vigiam-nos as realizações e policiam-nos os impulsos.


Um dia, chegaremos a agradecer-lhes a colaboração, imitando o aluno que, incomodado na escola, se rejubila, mais tarde, por haver passado sob as atenções do professor exigente.


Nos processos da obsessão, urge reconhecer que os nossos opositores ou adversários se transformam para o bem, à medida que, de nossa parte, nos transformamos para melhor.


Toda recomendação verbal e todo entendimento pela palavra através das sessões de desobsessão, se revestem de profundo valor, mas somente quando autenticados pelo nosso esforço de reabilitação íntima, sem a qual todas as frases enternecedoras passarão, infrutíferas, qual música emocionante sobre a vasa do charco.


Salientando-se que o pensamento é alavanca de ligação, para o bem ou para o mal, é muito fácil perceber que os fenômenos deprimentes da obsessão podem atingir-nos, em qualquer condição e em qualquer tempo.


Sim. As correntes mentais são tão evidentes quanto as correntes elétricas, expressando potenciais de energias para realizações que nos exprimem direção, propósito ou vontade, seja para o mal ou para o bem.


Cada um de nós é um acumulador por si, retendo as forças construtivas ou destrutivas que geramos. Desejo, palavra, atitude e ação representam eletroímãs, através dos quais atraímos forças iguais àquelas que exteriorizamos, no rumo dos semelhantes.


Deter-nos, em qualquer aspecto do mal, é aumentar-lhe a influência, sobre nós e sobre os outros.


Todas as manifestações de sentimento aviltado, quais sejam a calúnia e a maledicência, a cólera e o ciúme, a censura e o sarcasmo, a intemperança e a licenciosidade estabelecem a comunicação espontânea com os poderes que os representam, nos círculos inferiores da natureza, criando distonias e enfermidades, em que se levantam fobias e fixações, desequilíbrios e psicoses, a evoluírem para a alienação mental declarada.


Emitindo um pensamento, colocamos um agente energético em circulação, no organismo da vida, — agente esse que retornará fatalmente a nós, acrescido do bem ou do mal de que o revestimos.


Compreendendo-se que cada um de nós possui pontos vulneráveis, no estado evolutivo deficitário em que ainda nos encontramos, toda vez que o mal se nos associe a essa ou àquela ideia, teremos o mal de volta a nós mesmos, agravando-se doenças e fraquezas, obsessões e paixões.


Assimilamos dos outros o que damos de nós.


A mente pode ser comparada a espelho vivo, que reflete as imagens que procura.


A obsessão, em qualquer tipo pelo qual se expresse, está fundamente vinculada aos processos mentais em que se baseiam os interesses da criatura.


Assevera o Cristo: — “Busca e acharás”. (Lc 11:10)

Encontraremos, sim, os companheiros que buscamos, seja para o bem ou para o mal.


Consagremo-nos à construção do bem de todos, cada dia e cada hora, porquanto caminhar entre Espíritos nobres ou desequilibrados sejam eles encarnados ou desencarnados, será sempre questão de escolha e sintonia.




(Este capítulo foi psicografado por Waldo Vieira)


lc 11:11
Vinha de Luz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 166
Página: 347
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“E qual o pai dentre vós que, se o filho lhe pedir pão, lhe dará uma pedra?” — JESUS (Lc 11:11)


Nos círculos da fé, encontramos diversos corações extenuados e desiludidos. Referem-se à oração, à maneira de doentes desenganados quanto à eficácia do remédio, alegando que não recebem respostas do Alto.

Entretanto, a meditação mais profunda lhes conferiria mais elevada noção dos Divinos Desígnios, entendendo, enfim, que o Senhor jamais oferece pedras ao filho que pede pão.

Nem sempre é possível compreender, de pronto, a resposta celeste em nosso caminho de luta, no entanto, nunca é demais refletir para perceber com sabedoria.

Em muitas ocasiões, a contrariedade amarga é aviso benéfico e a doença é recurso de salvação.

Não poucas vezes, as flores da compaixão do Cristo visitam a criatura em forma de espinhos e, em muitas circunstâncias da experiência terrestre, as bênçãos da medicina celestial se transformam temporariamente em feridas santificantes.

Em muitas fases da luta, o Senhor decreta a cassação de tempo ao círculo do servidor, para que ele não encha os dias com a repetição de graves delitos e, não raro, dá-lhe fealdade ao corpo físico para que sua alma se ilumine e progrida.

Se a paternidade terrena, imperfeita e deficiente, vela em favor dos filhos, que dizer da Paternidade de Deus, que sustenta o Universo ao preço de inesgotável amor?

O Todo-Compassivo nunca atira pedras às mãos súplices que lhe rogam auxílio.

Se te demoras, pois, no seio das inibições provisórias, permanece convicto de que todos os impedimentos e dores te foram concedidos por respostas do Alto aos teus pedidos de socorro, amparo e lição, com vistas à vida eterna.



lc 11:41
Fonte Viva

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 60
Página: 139
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“Dai antes esmola do que tiverdes.” — JESUS (Lc 11:41)


A palavra do Senhor está sempre estruturada em luminosa beleza que não podemos perder de vista.

No capítulo da esmola, a recomendação do Mestre, dentro da narrativa de Lucas, merece apontamentos especiais.

“Dai antes esmola do que tiverdes.” Dar o que temos é diferente de dar o que detemos.

A caridade é sublime em todos os aspectos sob os quais se nos revele e em circunstância alguma devemos esquecer a abnegação admirável daqueles que distribuem pão e agasalho, remédio e socorro para o corpo, aprendendo a solidariedade e ensinando-a.

É justo, porém, salientar que a fortuna ou a autoridade são bens que detemos provisoriamente na marcha comum e que, nos fundamentos substanciais da vida, não nos pertencem.

O dono de todo o poder e de toda a riqueza no Universo é Deus, nosso Criador e Pai, que empresta recursos aos homens, segundo os méritos ou as necessidades de cada um.

Não olvidemos, assim, as doações de nossa esfera íntima e perguntemos a nós mesmos:

   Que temos de nós próprios para dar?

   Que espécie de emoção estamos comunicando aos outros?

   Que reações provocamos no próximo?

   Que distribuímos com os nossos companheiros de luta diária?

   Qual é o estoque de nossos sentimentos?

   Que tipo de vibrações espalhamos?


Para difundir a bondade, ninguém precisa cultivar riso estridente ou sorrisos baratos, mas, para não darmos pedras de indiferença aos corações famintos de pão da fraternidade, é indispensável amealhar em nosso Espírito as reservas da boa compreensão, emitindo o tesouro de amizade e entendimento que o Mestre nos confiou em serviço ao bem de quantos nos rodeiam, perto ou longe.

É sempre reduzida a caridade que alimenta o estômago, mas que não esquece a ofensa, que não se dispõe a servir diretamente ou que não acende luz para a ignorância.

O aviso do Instrutor Divino nas anotações de Lucas significa: — dai esmola de vossa vida íntima, ajudai por vós mesmos, espalhai alegria e bom ânimo, oportunidade de crescimento e elevação com os vossos semelhantes, sede irmãos dedicados ao próximo, porque, em verdade, o amor que se irradia em bênçãos de felicidade e trabalho, paz e confiança, é sempre a dádiva maior de todas.



lc 11:49
Harmonização

Categoria: Livro Espírita
Ref: 4057
Capítulo: 2
Página: -
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

Em todos os lugares, surgem os chamados ao aperfeiçoamento, mas, em toda parte, há poucos escolhidos (Mt 20:16) porque raros se elegem.

O Mestre Divino não destaca os discípulos, à maneira dos ditadores terrestres que condecoram afeiçoados, segundo o capricho que lhes é próprio. Recebe nas culminâncias da virtude e do serviço aqueles que souberam escalar a montanha do esforço individual no bem.

Semelhante critério é idêntico ao que adotamos na lide comum para assinalar os colaboradores necessários ao trabalho que pretendemos realizar.

   Num escritório, não aceitamos auxiliares que se afastem do alfabeto.

   Num campo de serviço agrícola, não estimamos a cooperação daqueles que menosprezam a enxada.

   Num templo religioso, não compreendemos o concurso de quem renega a fé e a esperança.

   Num hospital, não entendemos a presença de enfermeiros que detestam os doentes.


Demonstra-nos a lógica que o homem, pela boa vontade e pelo sacrifício no dever rigorosamente cumprido, cresce sobre a multidão e se mostra digno de tarefas sempre mais nobres.

Se desejas, desse modo, penetrar o colégio dos escolhidos de Jesus, começa hoje o teu ministério de aplicação à prática viva dos seus ensinamentos.

Indiscutivelmente, o Senhor escolherá o teu coração para brilhar no banquete da fraternidade e da luz, da revelação e da graça, mas, antes disso, é imprescindível que te faças eleito por ti mesmo, elevando a tua alma, acima do nivelamento em que se irmanam a ignorância e a ociosidade, na terra seca ou enfermiça do menor esforço.




Joanna de Ângelis

lc 11:1
Convites da Vida

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 31
Página: 101
Divaldo Pereira Franco
Joanna de Ângelis

Nenhum motivo, por mais ponderável, conforme suponhas, pode constituir impedimento.


Razões expressivas não há que se transformem em empeço.


Atribulações que te assoberbem não significarão óbice ao ministério renovador.


Todas as coisas sob a sua claridade mudam de aspecto e as características antes deprimentes, sombrias, sofrem significativas transformações, ressurgindo com tonalidades mui diversas.


Ante a dúvida ou a ulceração moral, constitui-se segurança e bálsamo refazente.


Mister, porém, fazer uma pausa no turbilhão, permitindo que o carro do desespero continue correndo, sem brida para encontrar o local de realizá-la.


Exige, como todas as coisas, condições adequadas para culminar o objetivo superior de que se encarrega.


É possivel improvisá-la qual se fora um atendimento de urgência, em situação de combate.


Terapêutica preciosa, porém, solicita maior dosagem de cuidados para colimar resultados mais poderosos.


Esse antídoto, a qualquer mal, é a oração, a pausa refazente em que o espírito aturdido salta as barreiras impeditivas colocadas pelas turbações de toda ordem, a fim de alcançar as usinas inspirativas do Mundo Excelso.


Arrimo dos fracos, amparo dos combalidos, sustento dos sofredores, dínamo dos heróis, vitalidade dos santos, perseverança dos sábios, coragem dos mártires, a oração é o interfone por meio do qual o homem fala aos Ouvidos Divinos e por cujos fios recebe as sublimes respostas.


Faze um intervalo nas lutas quanto te permitam as possibilidades e convida-te à oração, a fim de poderes prosseguir intimorato pelo caminho da redenção. Lobrigarás, então, melhor entendimento sobre coisas, fatos e pessoas.


lc 11:24
Encontro com a Paz e a Saúde

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 6
Divaldo Pereira Franco
Joanna de Ângelis

No ano de 1873, quando foi nomeado diretor do Hospício de La Bicêtre, o jovem Dr. Felipe Pinei não tergiversou em definir como uma das suas primeiras providências libertar os 53 pacientes esquizofrênicos que ali jaziam sepultados vivos, distantes de qualquer assistência médica ou socorro fraternal.


Encarcerados em verdadeiras jaulas, alguns estavam prisioneiros há mais de um decênio.


A esquizofrenia era, então, considerada enfermidade incurável, de etiopatogenia desconhecida, verdadeira punição divinaimposta às criaturas para servir-lhes de corrigenda espiritual.


Considerando o paciente mental como credor de respeito e consideração, o moderno pai da psiquiatria ensejou oportunidade de serem aplicadas terapêuticas que pudessem minimizar os males decorrentes da grave psicose, abrindo espaço para a vigência da esperança.


E caso não conseguisse melhorar os seus enfermos, acreditava que os amaria, restituindo-lhes a dignidade perdida e o sentimento de humanidade.


Lentamente os métodos bárbaros aplicados aos loucos foram cedendo lugar a tratamento mais humano e condigno, de modo que fossem vistos como enfermos e não como merecedores de extinção.


O exemplo do Dr. Pinei foi seguido em Londres, pelo eminente Dr. Tucker e em Roma pelo Dr. Chiarucci, que os libertaram dos cárceres coletivos em que se encontravam praticamente esquecidos.


Os progressos, no entanto, nessa área, durante decênios, foram mínimos.


O cérebro permanecia como um grande desconhecido, portador de mistérios que, somente, a pouco e pouco, seriam elucidados.


Quando o Dr. Paul Pierre Broca apresentou à Sociedade de Antropologia de Paris, no dia 18 de abril de 1861, o resultado das suas pesquisas no cérebro do senhor Leborgne, que necropsiara na véspera, e que se tornara famoso pela impossibilidade de enunciar palavras, somente repetindo o monossílabo tan, como decorrência de um tumor em desenvolvimento na terceira circunvolução frontal esquerda, que passou a ser denominada como centro de Broca ou centro da fala, começaram a cair as barreiras que impediam a real compreensão do cérebro.


Na década 1880-1890, as notáveis investigações do Dr. JeanMartin Charcot, utilizando-se da hipnose, em memoráveis sessões, às terças-feiras, na Universidade de la Salpêtrièrre, que reuniam os mais cultos e audaciosos médicos de Paris e de outras cidades europeias, abriram-se mais amplas possibilidades de penetração nos arcanos cerebrais, a fim de identificar somatizações, conflitos profundos, alterações da personalidade, personificações múltiplas...


A histeria, que então dominava os interesses dos estudiosos, digladiando-se os mestres Liébeault e Bernheim, da Universidade de Nancy, que a consideravam de natureza fisiológica, com os pesquisadores de la Sal-pêtrièrre, que a tinham em conta de psicológica, facultou melhor compreensão do subconsciente e, logo depois, com a valiosíssima contribuição de Sigmund Freud em torno do inconsciente...


Tampouco se pode olvidar a grandiosa contribuição do eminente Guilherme Griesinger, que estabeleceu dois princípios fundamentais na psiquiatria: os distúrbios mentais devem ser classificados, e para serem devidamente tratados é necessiário que investiguem as suas causas nas enfermidades dos órgãos.


Desse modo, atribuía às problemáticas fisiológicas a responsabilidade pelos distúrbios mentais.


Anatomopatologistas dedicados, quais Cuvier e Florens, investigando cadáveres, aprofundaram o bisturi na massa encefálica e descortinaram novos horizontes para o entendimento dos transtornos mentais e com-portamentais.


Sem dúvida, a contribuição grandiosa de Freud, de Jung, de Adler, seus eminentes discípulos, igualmente do Dr. Bleuler e outros nobres investigadores, tornou mais compreensíveis os mecanismos da psique e mais claras as percepções em torno das alucinações, das de-mências, da loucura...


O psiquiatra alemão Emílio Kraepelin, discípulo de Griesinger, tanto quanto Hughlings Jackson fizera anteriormente, demonstrou ser o cérebro o responsável por faculdades e funções complexas, desmistificando os hemisférios e o seu corpo caloso, de tal modo, que as modernas neurociências podem alegrar-se com a contribuição valiosa do passado, que lhes facultou a identificação dos mecanismos neuronais e respectivas sinapses.


A esquizofrenia, embora passando por grandiosos experimentos, é considerada na atualidade como um distúrbio que engloba várias formas clínicas depsicopatia e distonias mentais próximas a ela.


Nela predomina a característica identificada como dissociação e assintonia das funções psíquicas, disto decorrendo fragmentação da personalidade e perda de contato com a realidade.


Além dos fatores preponderantes da hereditariedade, das enfermidades infecciosas e suas sequelas, bem como daqueles de natureza psicossocial, socioeconô-mica, afetiva ou traumatismos cranianos, o paciente aliena-se, tentando libertar-se de uma ignota consciência de culpa, construindo o seu mundo emocional e comportamental, vivendo outro tipo de realidade.


As terapêuticas humanas, realmente compatíveis com os fenômenos esquizofrênicos, vêm ensejando resultados auspiciosos em favor dos enfermos dessa natureza.


Das experiências do Dr. Sakel, mediante os choques de insulina e metrazol, realizados em sua clínica na cidade de Viena, aos experimentos do eletrochoque, e hoje aos modernos barbitúricos, com a simultânea contribuição psicoterápica, o conhecimento da esquizofrenia e suas sequelas avançou muito, facultando possibilidades mais amplas, no futuro, para tratamentos mais adequados e de resultados felizes.


A verdade, é que o paciente esquizofrênico já não é considerado como prejudicial à sociedade, que antes exigia-lhe a exclusão dos seus quadros, internando-o nos terríveis hospícios ou manicômios, onde era tratado com desdém e crueldade, pelo crimede ser enfermo.


Desde que não se encontre em período de agressividade, ele pode permanecer no lar, mantendo vida social, relativamente organizada, sendo exigidos da sociedade maior compreensão e respeito, de forma que contribua em favor da sua recuperação, ou, pelo menos, da relativa normalidade da sua existência.


A indiscutível contribuição da psicologia e da psicanálise, penetrando nos arcanos do inconsciente do enfermo, auxilia-o a superar os conflitos jacentes que o atormentam de maneira cruel, sem que possa entender o que se passa no seu mundo íntimo.


Herdeiro dos arquétipos ancestrais, muitos deles tornam-se adversários soezes da sua paz, afligindo-o continuamente.


À medida que o paciente se vai conhecendo, melhormente se equipa de recursos para vencer o lado escuro, o lado sombra da sua personalidade em conflito e perturbação.


Passando a identificar outro tipo de realidade, vai-se-lhe adaptando, experiênciando o prazer da convivência com as demais pessoas, ao invés de evitá-las e tê-las como inimigas, portanto, fruindo alegria de viver.


Transtorno esquizofrênico


A alienação mental, sob qualquer aspecto considerada, constitui tormento de grande porte, em face da distorção da realidade que envolve o paciente.


Incapaz de compreender as ocorrências existenciais, arma-se de revolta e de animosidade contra tudo e todos, em mecanismo inconsciente de defesa, de modo a enfrentar quaisquer situações de maneira agressiva, sem ideia das consequências que advirão.


Apresentando-se em qualquer período da existência física, tem caráter hebefrênico, quando atinge os jovens em plena adolescência, neles produzindo alterações na área da afetividade, estados de regressão, hipocondria...


Na idade adulta, expressando-se de maneira perversa, induz a vícios e dependência alcoólica, ou deles decorrentes, à perda da sensibilidade afetiva, da lucidez racional lógica, encarcerando o paciente em conflitos íntimos tormentosos, que o levam a delírios e à agressividade inesperada.


Na mente distorcida em que se encontra o paciente, a realidade comparece de maneira mágica e perturbadora, apresentando quadros terrificantes que impelem à violência como consequência do terror que se lhe instala.


Pode apresentar-se de um para outro momento, ou desenvolver-se lentamente, sempre grave a dissociação entre os sentimentos e a inteligência, isto é, acontecem as alterações afetivas enquanto ainda se expressam relativamente bem as faculdades intelectuais.


Há uma grande variedade de sintomas, porquanto alguns pacientes apresentam distúrbios na esfera moral, levando-o a atos delituosos, enquanto outros sofrem de despersonalização, não mais identificando-se ou deixando-se desintegrar, indiferentes, na área psicológica.


Normalmente apresentam-se perturbações da conduta, exteriorizando-se de maneira bizarra e esdrúxula, traduzindo a desagregação mental.


De alguma forma, no começo, em forma psicas-tênica progride até ao estado de adinamia funcional, adicionando-se obsessões, fobias, escrúpulos, remorsos, conflitos contínuos.


Podem ser classificados diversos tipos de perturbações características da conduta esquizofrênica: rigidez, desagregação do pensamento, incoerência, ideias delirantes, entre as quais as de perseguição.


São inumeráveis as causas etiopatogênicas, variando, desde aquelas de aspecto morfológico, às fisiológicas, propriamente ditas, assim como as de natureza psicológica.


Diferentes escolas psiquiátricas apresentam as suas causas e discutem-nas com vigor, procurando, cada uma tornar-se determinante, sem a inclusão de outras correntes, igualmente valiosas.


No caso, por exemplo, da tese sulivaniana, com exceção dos casos comprovadamente orgânicos, a esquizofrenia é um distúrbio nas relações interpessoais, que se constitui a partir de intercâmbios humanos desfavoráveis no início da vida, consistindo em um estado de pânico ante a realidade, desse modo fugindo o paciente para o autismo.


Sob outros aspectos, as heranças genéticas, as enfermidades infectocontagiosas, os traumatismos cranianos respondem por fenômenos orgânicos que se enquadram nas teorias que se referem às constituições corporais leptossômicas, atléticas e displásicas.


Alguns autores, como Leopold Bellak, referindo-se que, do ponto de vista psicossomático, podem-se enumerar as predisposições somáticas, sociopsicológicas e as causas précipitantes psicológicas.


Em face da variedade de conceitos, conclui-se que isso decorre da diferença existente entre um e outro paciente, demonstrando a multiface do problema esquizofrênico.


De acordo com a manifestação que ocorre no enfermo, a causa poderá estar embutida em determinadas funções orgânicas, portanto, fisiológicas, como procedentes de conflitos psicológicos não superados.


É inegável que a sequela de enfermidades já referidas, infecto-contagiosas, como a tuberculose, a sífilis, a AIDS, as sexualmente transmitidas, podem levar o indivíduo de constituição emocional débil, ao mergulho no pensamento esquizofrênico, em decorrência do sofrimento experimentado, da falta de esperança de cura, da rejeição social, da solidão a que se entrega.


Em qualquer hipótese, porém, em que seja examinado, o paciente esquizofrênico é um espírito que perdeu o endereço de si mesmo, carregado de culpas transatas, que procura refugiar-se na alienação, através, naturalmente, dos fenômenos orgânicos e psicológicos que foram impressos pelo perispírito nos genes encarregados da sua organização biológica.


Eis por que, esses espíritos conflitivos sempre reencarnam através de pessoas que tenham os fatores preponderantes para a formação fisiológica propiciatória à instalação do transtorno psicótico profundo.


Através da lei de afinidade, aqueles que estão comprometidos perante as Divinas Leis reencarnam-se em grupos familiares, afetuosos ou não, de maneira a resgatarem juntos os débitos acumulados.


Surgem, desde a infância, os ódios, os dramas e conflitos familiares, as exclusões, as perseguições, os castigos físicos injuriosos, que desencadeiam as reações psicológicas predisponentes ao distúrbio grave.


Quando se compreender que o espírito é sempre o encarregado de modelar a existência que lhe é mais favorável, dispor-se-á de elementos para estudos mais profundos em torno da loucura e suas variantes, cujas raízes estão fixadas no cerne profundo do ser.


Manias e suspeitas, insegurança e complexos de inferioridade como de superioridade, narcisismo, timidez, tormento sexual estão centrados em comportamentos anteriores do espirito, que não soube conduzir-se com a necessária dignidade, defraudando os códigos da vida, mesmo que sem o conhecimento das demais pessoas.


O importante não é que a sociedade tome conhecimento do deslize moral do ser humano, mas que ele o saiba, levando-o inserido no inconsciente, que lhe constitui o juiz severo encarregado de liberá-lo das consequências dos atos infelizes.


Somos, portanto, da opinião de que as problemáticas dessa como de outra natureza, derivam-se dos processos reencarnatórios malsucedidos, reaparecendo como oportunidade de liberação dos erros e identificação com a vida e o equilíbrio.


Saúde mental, tanto quanto física, é resultado da harmonia que deve viger entre o Self e o ego, estabelecendo-se uma real identificação de finalidade existencial e cumprimento dos deveres de iluminação e de paz interior.


Transtorno obsessivo


Examinando-se o ser humano como um espírito reencarnado, portador das experiências decorrentes das existências transatas, sabe-se que ele conduz no cerne de si mesmo o resultado das suas ações morais, que o programam para atividades reparadoras, em face de não se ter comportado com o equilíbrio que seria necessário, ou para realizações nobilitantes, o que também pode acontecer durante a fase de reparação moral.


Tudo quanto haja produzido transfere-se de uma para outra etapa evolutiva, o que lhe constitui recurso para crescer interiormente, mediante o sofrimento que o macere ou através das benesses do amor que vige em toda parte.


Em qualquer processo do binômio saúde-doença, encontra-se essa presença profunda, definidora do respectivo fenômeno, como efeito da conduta anterior que o espírito se permitiu.


Ninguém consegue atingir um nível de consciência mais elevado, enquanto se encontre moralmente aprisionado nos compromissos negativos que procedem das experiências anteriores.


Desse modo, é inerente ao Universo a Lei de Causa e Efeito, portanto, presente em todos os fenômenos, particularmente na estrutura psicofisiológica do ser humano.


Os atos incorretos, geradores da culpa, instalando-se nas telas sutis do perispírito, irão conduzir o espírito comprometido a transtornos autoobsessivos, obsessivos-compulsivos e diversas manias, como mecanismo de correção moral automática, imposta pelas Leis da Vida.


Invariavelmente, porém, como determinadas conjunturas aflitivas são sempre compartilhadas com outros ou mantidas contra os outros: agressões físicas e morais, furtos e desmoralizações, calúnias e traições, homicídios e tramas sórdidas, infelicitando-os, essas vítimas, que se sentem destroçadas, não olvidam o mal que experimentaram.


Embora lhes ocorra a morte ou desencarnação, surpreendendo-se com a continuidade da vida, e, diante dos ressentimentos e ódios que assomam, tornam-se dominadas pelos desejos incoercíveis de vingança.


Desestruturados emocionalmente, sem valores ético-morais para superar as mágoas que lhes permanecem vivas, optam pelo desforço infeliz, deixando-se arrastar para as lamentáveis situações de justiceiros, de cobradores impénitentes.


Como sempre existem sintonias por afinidades morais e mentais entre os indivíduos de ambos os planos da vida, ei-los atraídos pelos antigos algozes, dando-se início à insidiosa cobrança do mal que lhes impuseram.


Faltando, ao calceta, ao endividado, as reservas morais necessárias para uma existência digna e saudável, em algumas ocasiões são eles próprios que ensejam o infeliz conúbio com esses severos adversários que geraram...


As obsessões, portanto, propiciadas pelos desencarnados, são muito mais numerosas e graves do que se possa imaginar.


A psicologia dos relacionamentos irá estudar com mais profundidade esse campo ainda inexplorado na sua pauta, considerando a necessidade de estabelecer-se terapias próprias, de natureza preventiva e curadora, a fim de coibir essa epidemia emocional e mental que toma conta da Terra com frequência, sendo mais grave em determinados períodos como ocorre na atualidade.


Direcionando o pensamento vigoroso contra o adversário, ora no corpo carnal, o espírito enfermo pelo ódio descarrega vibrações que irão perturbar o equilíbrio de algumas monoaminas no cérebro, dando lugar, pela constância, a futuras depressões, a processos maníacos, a transtornos esquizofrênicos, que somente desaparecem quando o agente é afastado, e não apenas mediante os recursos terapêuticos convencionais.


No caso do socorro psiquiátrico, os barbitúricos aplicados produzem naturalmente a sua ação sem os correspondentes benefícios, que são alterados pelos campos enérgicos produzidos pela incidência das ondas mentais do perseguidor.


Na maioria das vezes, a terapêutica medicamentosa gera maior soma de distúrbios, porque mesclada às energias deletérias; os neurônios sofrem impedimentos para que tenham lugar as corretas sinapses, dando espaço ao surgimento de excessos ou escassez de serotonina, de noradrenalina, de dopamina...


Pertinaz e cruel, esse processo produz o surgimento de personificações parasitárias, de personalidades duplas (ou várias),que são fenômenos de incorporação mediúnica, através da qual o agente pernicioso exerce o predomínio da vontade sobre o paciente, assumindo-lhe o controle mental, passando a expressar-se por seu intermédio.


Em outros casos, ativam-se os núcleos de registros perispirituais e o inconsciente libera lembranças arquivadas, que dizem respeito ao período da convivência inditosa, volvendo o mesmo em forma viva, que se sobrepõe às paisagens atuais, o que mais degrada o ser vitimado.


O prosseguimento da indução penosa, no transcorrer do tempo, termina por desarmonizar as neurocomu-nicações e desestabilizar os fenômenos neurofisiológicos, instalando-se então os lamentáveis processos de loucura, de alienação profunda, que impedem a fácil ou possível reabilitação do enfermo.


Em fases portadoras de tal gravidade, o agente desencarnado, emaranhando-se nos campos de energia da sua vítima, passa a vampirizá-la, enfraquecendo-a de tal forma, que a vitalidade preservadora gasta-se com rapidez, apressando-lhe o falecimento orgânico.


Na sua complexidade, a obsessão pode tornar-se também um mecanismo de aprisionamento para o desencarnado que, após algum tempo, passa a ter necessidade desses nutrientes psíquicos que explora no inimigo, transformando-se em vítima da circunstância inditosa que propiciou.


São diversas as vertentes de ocorrências desequili-bradoras nas patologias obsessivas, diferindo, cada uma delas, conforme os fatores causais, as resistências do enfermo e as circunstâncias em que têm lugar.


Sempre danosas, os seus efeitos permanecem por mais algum tempo, mesmo quando cessa a incidência causai, após a mudança de conduta do perseguidor.


Nesse capítulo, merece considerar-se, também, as obsessões procedentes de mentes encarnadas, que descarregam as suas vibrações prejudiciais naqueles que são considerados como inimigos e podem gerar distúrbios de vária ordem.


É inegável a ação do pensamento na conduta humana sob qualquer aspecto considerado.


Os impulsos saudáveis são absorvidos com facilidade e transformados em campos de força edificante, harmonizadora, que fomentam o bem-estar, o equilíbrio e a paz.


O oposto igualmente se dá, quando aceitas essas ondas de ódio, de inveja, de competitividade perturbadora, transformando-se em estados de angústia, desa-justamento, desinteresse pela vida, enfermidade...


O ser humano é aquilo que pensa.


Diariamente o seu cérebro é bombardeado por incessantes informações de toda natureza, aqui incluindo, também, as procedentes do mundo espiritual.


A consciência destaca-se nesse ser, como a percepção do mundo e de si mesmo.


A consciência é seletiva por estrutura natural, como é contínua e pessoal, apresentando-se nessas três características de que se constitui.


No seu caráter seletivo, aquilo que mais lhe interessa ou se lhe torna preponderante passa a merecer maior fulcro de atenção.


No caso das obsessões, aí ocorre a fixação da ideia exterior que a perturba, através do monólogo que se lhe instala, iniciando-se a perturbação.


A continuidade da ação danosa permite conexões de memórias, trazendo de volta a culpa e permitindo-se a punição.


A perspectiva de cada qual ver o mundo conforme a sua própria óptica, é resultado da característica fundamental de ser a consciência pessoal, o que resulta na identidade de cada qual.


A consciência, no entanto, pode ser nuclear ou primária, superior ou secundária, conforme o estágio em que o ser humano se encontra.


No estágio primário, são traduzidas as informações recebidas, e é nessa fase que ocorrem as insidiosas perturbações espirituais.


Como na segunda fase a consciência é superior, estando aturdida no nível inicial, surge o impedimento para que o paciente alcance a sua identificação equilibrada com a vida, seja portador da capacidade de atender aos seus sentimentos e de relacionar-se bem com o passado, o presente, melhor aspirando ao futuro e selecionando as imagens mentais do processo evolutivo.


Há uma inevitável parada nesse processo, em face da instalação do transtorno, detendo-se no círculo estreito das ideias recebidas.


Como a consciência nuclear é indispensável para a eclosão da superior, encontramo-la também em alguns espécimes animais, que a utilizam na caça para a sobrevivência.


Sem ela não se pode alcançar o estágio superior, que é uma conquista reservada apenas ao ser humano, ensejando a faculdade de conceitos abstratos, entre os quais, aquele que diz respeito à vida espiritual.


O transtorno obsessivo, desse modo, deve ser cuidado desde as suas manifestações iniciais, evitando-se-lhe o agravamento.


Diversidade das obsessões


Os transtornos de natureza obsessiva, em face da sua especificidade, apresentam-se sob variadas formas, umas sutis, outras graves, e outras muito sérias, transformando-se em problemas psiquiátricos de conse-quências imprevisíveis.


Em face da multiplicidade dos conflitos que aturdem e infelicitam o ser humano, o Espiritismo apresenta à etiopatogenia dos problemas psicológicos e mentais, a obsessão com o seu cortejo nefando de manifestações, que permanecia desconhecida ou simplesmente ignorada por preconceito científico.


Não cabe à Ciência o direito, ou melhor dizendo, aos cientistas, de negação pura e simples daquilo que ignoram, porquanto é a partir do desconhecimento que surgem as informações e as doutrinas passam a ser consideradas.


Aquele que se dispõe ao estudo do ser humano é convidado a uma postura sempre aberta a novas informações, procurando, acima de tudo, o bem-estar dos pacientes, antes que um comportamento arrogante, que nega tudo quanto não pôde comprovar.


Impedindo-se essa análise, seu estudo e aplicação, a atitude negativa é mais soberba do que requisito de sabedoria.


Uma rápida análise comprova-o.


Antes de Pasteur e suas investigações com o microscópio, bactérias e vírus eram desconhecidos e desconsiderados; sem os critérios estabelecidos inicialmente por Inácio Semmelweis, perseguido e detestado pelos acadêmicos do seu tempo, a assepsia não era tida em conta;


antes do telescópio ignoravam-se as galáxias, os buracos negros, os astros que escapam à visão convencional; sem a valiosa perspicácia e fria análise de Freud, que arrebentou os tabus em torno do sexo e facultou notáveis contribuições à vida psicológica, continuava-se na ignorância de realidades desconhecidas; não fosse a descoberta dos raios X, permaneceríam no obscurantismo as notáveis possibilidades de conhecer melhor o corpo humano, o mesmo ocorrendo com as modernas tomografias computadorizadas...


e um sem-número de aparelhos sofisticados que ensejam realizações dantes jamais sonhadas...


Da mesma forma, a interferência dos espíritos na vida humana sempre foi comentada e, no que diz respeito ao capítulo das perturbações de natureza espiritual, a documentação é vasta e complexa na antiguidade oriental, na cultura greco-romana, durante a vida de Jesus, no Cristianismo nascente, na Idade Media, na Renascença, nas Idades Moderna e Contemporânea, assinalando fastos históricos memoráveis, que não podem ser desconsiderados.


Felizmente, homens e mulheres audaciosos não têm tergiversado em confirmar essa ocorrência nos seus consultórios, demonstrando a excelência das terapias aplicadas sob a inspiração do Evangelho, em momentosos diálogos com os seres desencarnados que ainda se comprazem na produção do infeliz intercâmbio doentio.


O egrégio Codificador do Espiritismo, Allan Kar-dec, examinando as obsessões, classificou-as em três formas especiais: simples, por fascinação e por subjugação. *

A obsessão simples ocorre quando o espírito enfermo, consciente ou não dos próprios atos, vincula-se ao indivíduo com o qual mantém afinidade moral e psíquica, resultante de valores negativos que os unem desde passadas experiências, na atual ou em reencarnação anterior, produzindo mal-estar, inquietação, melancolia, ansiedade exagerada, suspeitas e medos infundados...


Instala-se suavemente, quando o pensamento intruso persiste em tentativa de fixação.


Confunde-se com os próprios conflitos do paciente que ressumam do inconsciente atual, gerando inquietação.


A medida que essas ideias, esdrúxulas algumas, passam a habitar a casa mental do indivíduo, transformam-se em monólogosinsistentes que produzem receios, insatisfações, incompreensões, manias, passando a diálogos que destrambelham a ordem dos raciocínios.


Nessa fase, uma conduta em renovação moral, o hábito da oração e das boas leituras conseguem interromper o fluxo das influenciações perniciosas, impedindo a instalação do distúrbio cruel.


A obsessão por fascinação já se apresenta mais séria, em face de haver uma receptividade muito grande pelo paciente, que se deixa arrastar pela ideia negativa, particularmente quando se apresentam fenômenos de natureza mediúnica, e em especial na área da psicografia, que o levam a uma constância desconsertante para escrever onde esteja e com o material de que disponha.


Igualmente apresenta-se nas posturas irrefletidas e nos comportamentos estranhos a que se entregam as suas vítimas, sempre considerando-se portadoras da total razão e do conhecimento da verdade, irredutíveis nos seus pontos de vista, mesmo naqueles que são absurdos ante a mais singela análise, impedindo-lhes a lógica do senso comum.


O indivíduo que a padece, torna-se arrogante, vaidoso das conquistas que pensa haver adquirido, evitando os diálogos esclarecedores e deixando-se vencer, cada vez mais, pela insidiosa influência espiritual, que o deseja afastar do convívio social saudável, a fim de dominar-lhe o raciocínio e a razão por completo.


Nessa fase, o organismo fisiológico passa a ressentir-se das energias deletérias que são absorvidas, em razão de algumas manias que o fanatismo instala na mente da vítima, como sejam: mudanças abruptas na forma da alimentação, nas abstinências que se impõe, no exagero da fé religiosa ou de qualquer ideal esposado, no comportamento que se aliena, etc.


Torna-se-lhe mais difícil a terapêutica libertadora, em decorrência da intolerância do paciente em aceitar qualquer proposição que difira do que pensa, negando-se à concordância com observações acerca da conduta.


Nada obstante, a insistência da oração, nos momentos de alguma lucidez, a intercessão dos parentes e amigos mediante preces e vibrações amigas, os passes e a terapia desobsessiva conseguem resultados opimos.


Nunca esquecer-se, porém, que à vítima de hoje, algoz de antes, cabe a tarefa mais importante que é a da reforma moral, mediante o consentimento da razão e do coração, com o empenho de tornar-se melhor e mais útil a si mesmo quanto à sociedade.


A obsessão por subjugação é o estágio mais avançado e perverso do processo aliénante.


Pode resultar da sucessão das fases anteriores, mas não necessiariamente, porquanto pode ocorrer de chofre, inesperadamente, num só golpe, dependendo sempre da profundidade dos seus gravâmes geradores.


No Evangelho de Jesus, os narradores documentam-na como possessão, que o Codificador do Espiritismo preferiu definir de outra maneira, porquanto a possessão faz pressupor que o espírito perseguidor penetra no reencarnado, assumindo o lugar que lhe é próprio, o que não é possível, em face dos mecanismos que o jugulam ao corpo.


Caso isso ocorresse, dar-se-ia o seu falecimento, sem que o obsessor pudesse manter a sobrevivência da organização fisiológica.


A obsessão, seja em que forma se apresente, é sempre de espírito a espírito, através do perispírito de ambos os litigantes, cujas energias mesclam-se numa corrente inicial de hipnose, depois de intercâmbio e, por fim, de predomínio daquele que exerce o maior poder de influenciação, no caso em tela, o desencarnado.


As patologias de subjugação deprimem o Self que perde o controle sobre o ego e as faculdades de comando mental.


As neurocomunicações, em face da incidência vibratória da mente dominante, tornam-se prejudicadas e, por consequência, a produção de neuropeptídeos faz-se desordenada, trazendo resultados fisiológicos igualmente perturbadores.


Esses, que serão os efeitos colaterais da subjugação, em longo prazo abrem campo para a instalação da loucura.


Esse transtorno espiritual é verdadeiramente uma expiação dolorosa para o calceta, que poderia haver-se reabilitado dos males praticados, mediante a ação fraternal do bem ao próximo, do auto-aprimoramento moral, da conduta saudável, exceto quando se trata de ocorrência lapidadora que se instala por ocasião dos primeiros dias ou anos da existência...


Em qualquer transtorno de natureza obsessiva, o paciente é também um espírito desajustado em processo de recuperação, em decorrência da conduta arbitrária que se permitiu anteriormente, gerando os processos lamentáveis de que agora padece.


Como as criaturas terrenas encontram-se em campos experimentais da evolução, as vivências de cada existência propiciam as futuras conquistas de acordo com os mecanismos utilizados de origem elevada ou perturbadora.


Ninguém, portanto, que se encontre isento de responsabilidade nas ocorrências provacionais de qualquer natureza, particularmente nos distúrbios obsessivos.


Os recursos terapêuticos para a recuperação dos pacientes subjugados são múltiplos, e igualmente graves, em face da complexidade do problema.


Impossibilitado de contribuir conscientemente em favor da própria recuperação, o valioso recurso terapêutico será obtido mediante a doutrinação do agente perturbador, em reunião mediúnica especializada, quando puder ser trazido à comunicação pelos Benfeitores espirituais.


Récalcitrante e vingador, não poucas vezes, o espírito apresenta-se em desespero, cobrando o mal de que se diz haver sido vítima, sem dar-se conta da própria desdita gerada pela ausência do perdão, pelo menos da compreensão da fragilidade humana que se permite condutas arbitrárias conforme se encontra agindo.


Paciente e gentil, afável e enérgico, o psicoterapeuta espiritual com ele conversa, esclarece, dialoga, demonstrando-lhe o erro em que está incorrendo, terminando, invariavelmente, pela sua reconstrução emocional e reconhecimento racional de que também está agindo de maneira equivocada.


Consciente da necessidade de evoluir, a fim de encontrar a felicidade perdida, resolve por abandonar o desafeto, deixando-o aos cuidados das Leis Soberanas da Vida que a todos alcança conforme exaradas pela Justiça Divina.


Jesus, como Psicoterapeuta extraordinário, conseguia libertar os padecentes das obsessões, através da autoridade moral de que era revestido, facilmente afastando os adversários desencarnados, enquanto propunha aos pacientes em recuperação, que não voltassem aos comprometimentos infelizes, de modo que lhes não acontecessem sofrimentos ainda mais graves...


Considerando-se a gravidade das obsessões, é sempre oportuno o atendimento médico simultâneo, de forma que sejam recuperados os órgãos afetados pelo transtorno, sempre portador de fluidos e vibrações perniciosos que enfermam o conjunto fisiológico.


O espírito é o agente da vida inteligente, portanto, nele se encontram as raízes de todas as ocorrências que têm lugar durante a sua vilegiatura carnal.


Saúde mental e emocional, em consequência, resulta da harmonia moral em que se estrutura.


Temas para reflexão: "474 - Desde que não há possessão propriamente dita, isto é, coabitação de dois Espíritos no mesmo corpo, pode a alma ficar na dependência de outro Espírito, de modo a se achar subjugada ou obsidiada ao ponto de a sua vontade vir a achar-se, de certa maneira, paralisada? "Sem dúvida e são esses os verdadeiros possessos.


Mas, é preciso saibas que essa dominação não se efetua nunca sem que aquele que a sofre o consinta, quer por sua fraqueza, quer por desejá-la.


Muitos epilépticos ou loucos, que mais necessitavam de médico que de exorcismos, têm sido tomados por possessos. " *

* piores do que ele e, entrando, habitam ali; e o último es tado desse homem vem a ser pior do que o primeiro. (Lucas 11:24-26) KARDEC, Allan. O Livro dos Médiuns, Capítulo 23.


Nota da autora espiritual.


Ora, havendo o Espírito imundo saído do homem, anda por lugares áridos, buscando repouso; e não o encontrando, diz: Voltarei para minha casa, donde saí.


E chegando, acha-a varrida e adornada. Então vai, e leva consigo outros sete Espíritos
lc 11:34
Autodescobrimento: uma Busca Interior

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 3
Divaldo Pereira Franco
Joanna de Ângelis

INCURSÃO NA CONSCIÊNCIA


Remontando-se à origem da vida nos seus mais remotos passos, encontra-se a presença do psiquismo originado em Deus, aglutinando moléculas e estabelecendo a ordem que se consubstanciou na realidade do ser pensante.


Etapa a etapa, através dos vários reinos, essa consciência embrionária desdobrou os germes da lucidez latente até ganhar o discernimento vasto, plenificador.


À medida que a complexidade de valores se torna unificada na sua atualidade, surgem, no comportamento do indivíduo, por atavismo das experiências anteriores, os conflitos e os distúrbios que respondem na área psicológica pelos muitos problemas que o afligem.


Faz-se então indispensável, ao adquirir-se o conhecimento de si, o aprofundamento da busca da sua realidade, deslindando os complicados mecanismos viciosos que impedem a marcha ascencional e não o levam à realização total.


Os impulsos orgânicos propelem sempre para a comodidade, a satisfação dos instintos, o imediatismo do prazer, a prejuízo da meta essencial: a libertação dos processos determinantes dos renascimentos carnais, que são as paixões primitivas.


A atração pelo mundo exterior conduz, por sua vez, a inumeráveis distoniais emocionais, que atormentam e desvairam o indivíduo, afugentando-o de si mesmo num rumo difícil de ser mantido.


Somente através de um grande empenho da vontade é possível olhar para dentro e pesquisar as possibilidades disponíveis para melhor identificar o que fazer, quando e como realizá-lo.


Trata-se, essa tarefa, de um desafio que exige intenção lúcida até criar o hábito da interiorização, partindo da reflexão para o mergulho no oceano do Si, daí retirando as pérolas preciosas da harmonia e da plenitude, indispensáveis à vivência real de ser pensante.


A mente não adestrada nessa busca hesita e retrai-se impedindo-se o descobrimento dos recursos inimagináveis, que esperam para ser desvelados.


As tendências ao relaxamento e ao menor esforço, inerentes ao processo da evolução pelo trânsito nas fases anteriores, dificultam os procedimentos iluminativos imprescindíveis.


Na excursão ao mundo objetivo o ser adquire conhecimentos intelectuais e experiências vivas das realizações humanas; no entanto, apenas no esforço de interiorização conseguirá identificar-se com os objetivos essenciais da sua realidade, harmonizando-se.


Adquirir a consciência plena da finalidade da existência na Terra constitui a meta máxima da luta inteligente do ser.


O Evangelho refere que Jesus asseverou, conforme as anotações de Mateus, no capítulo seis, versículos vinte e dois e vinte e três: -

"A candeia do corpo são os olhos; de sorte que, se os teus olhos forem bons, todo teu corpo terá luz; se, porém, os teus olhos forem maus, o teu corpo será tenebroso.


Se, portanto, a luz que em ti há são trevas, quão grandes são tais trevas!"

Nessa figura admirável, o Psicoterapeuta por excelência estabeleceu a essencialidade da vida nos olhos, encarregados da visão, a fim de que, despretensiosos dos aparatos transitórios do mundo, mergulhem na luz interior, de modo que tudo se faça claridade.


O reino da luz é interno, sendo imperioso penetrá-lo, para que as trevas da ignorância não predominem, densas e perturbadoras.


Os olhos espirituais - a mente lúcida - são a chama que desce ao abismo da individualidade para iluminar os meandros sombrios das experiências passadas, que deixaram marcas psicológicas profundas, ora ressumando de forma negativa no comportamento do ser.


Insatisfação, angústia, fixações perturbadoras são o saldo das vivências perniciosas, cujas ações deletérias não foram digeridas pela consciência e permanecem pesando-lhe na economia emocional.


Manifestam-se como irritabilidade, mal-estar para consigo mesmo, desinteresse pela vida, ideias autodestrutivas, em mecanismos de doentia expressão, formando quadros psicossomáticos degenerativos.


Quaisquer terapias, para fazê-los cessar, terão que alcançar-lhes as raízes, a fim de extirpá-las, liberando os núcleos lesados do psiquismo e restaurando-lhes a harmonia vibratória ora afetada.


Trata-se de uma experiência urgente quão desagradável nas primeiras etapas, porquanto, a exemplo de outros exercícios físicos, causam cansaço e desânimo, resultantes da falta desse hábito salutar, até que, vencida essa primeira fase, comecem a produzir leveza e rapidez de raciocínio, lucidez espiritual e inefável bem-estar.


Cada vez que é vencido um patamar e superados os impedimentos castradores e de culpa, mais amplas possibilidades se apresentam, liberando o indivíduo dos conflitos habituais e equipando-o de legítimas alegrias.


A vida se lhe torna ideal, e a morte não se afigura desagradável, por vivenciá-la nos estados de meditação, sentindo-se o mesmo no corpo ou fora dele.


Interiorizar-se cada vez mais, sem perder o contato com o mundo físico e social, deve ser a proposta equilibrada de quem deseja realizar-se no encontro com os valores legítimos da existência.


Podemos considerar que este tentame leva o experimentador do mundo irreal - o físico - para o real - o transpessoal - gerador e causal de todas as coisas.


CONSCIÊNCIA RESPONSÁVEL


Responsabilidade, em bom vernáculo, é a qualidade ou condição de responsável.


O ser responsável, por extensão, é aquele que se desincumbe fielmente dos deveres e encargos que lhe são conferidos, que responde pelos próprios atos ou pelos de outrem, tornando-se de caráter moral, quando defende os valores éticos pertencentes aos outros e à vida.


A responsabilidade pode ser deferida, desde quando é delegada por uma autoridade ou lei, a fim de ser cumprido o estatuto que estabelece e caracteriza os valores e compromissos a serem considerados.


Essa é a mais comum, encontrada em toda parte.


Além dela, existe aquela que é conquistada pelo amadurecimento psicológico, pela conscientização inerente às experiências resultantes da evolução.


Muitas vezes, a responsabilidade que se torna atributo do caráter moral do indivíduo faz-se grave empecilho ao processo de engrandecimento do ser, caso o seu portador se atenha à letra ou ao limite do estabelecido, sem examinar a necessidade que lhe é apresentada, do ponto de vista da compreensão.


Graças à conceituação de responsabilidade, criminosos de guerra e servidores rudes buscam passar a imagem de inocência ante a crueldade que aplicaram, informando que cumpriam ordens na desincumbência das infelizes tarefas e que estavam sujeitos a imposições mais altas que deveriam atender.


Outros, responsáveis por massacres cruéis e atitudes agressivas, refugiam-se na transferência de responsabilidade, elucidando que deveriam agir conforme o fizeram, ou sofreriam as consequências da desobediência.


Nas instituições militares a responsabilidade cega o indivíduo, de modo a obedecer sem raciocinar e a cumprir ordem sem discuti-las ou justificá-las.


Diz-se que, aqueles que se lhes submetem, tornam-se pessoas responsáveis.


Nesse capítulo incluiríamos os tímidos, os medrosos, os pusilânimes, os aproveitadores, todos são necessariamente portadores de responsabilidade.


Dessa forma, seria inculpado, porque responsável, zeloso pelas suas funções e deveres, Pilatos, que condenou Jesus à morte, embora O soubesse inocente.


Posto em cheque pela astúcia dos doutores judeus, de que Jesus dizia-se rei e ele representava o imperador, que era o seu rei, não O crucificar seria crime de traição em relação ao seu representado, com esse sofisma levando o pusilânime, irresponsavelmente, a mandar crucificar o Justo, lavando as mãos para liberar-se da culpa.


Os sicários dos campos de concentração e os belicosos, sistemáticos fomentadores de guerras, que as fazem com crueldade, assim procedem, dizem, para se desincumbir das determinações que recebem dos seus chefes e comandantes.


A responsabilidade, p ara ser verdadeira, não pode compactuar com a delinquência, nem ignorar os mínimos deveres de respeito para com a vida e para com as demais criaturas.


A responsabilidade, que resulta do amadurecimento psicológico e que é adquirida pela vivência das experiências humanas, harmoniza o dever com a compreensão das necessidades dos outros, conciliando o cumprimento das atividades com as circunstâncias nas quais se apresentam.


Quem assim age, responsavelmente, torna-se pessoa-ponte, ao invés de assumir a postura de ser obstáculo, gerando dificuldades e perturbações.


Nesse sentido, a visão do ser imortal contribui grandemente para entender a responsabilidade que se tem no mundo, porque é deferida desde o Mais Alto, como redarguiu Jesus ao seu inquisidor, que a tinha, porque lhe fora dada... e poderia perdê-la, qual ocorreu pouco depois, ao ser destituído da função, e mais tarde, quando despojado do corpo pela morte...


Para a aquisição da responsabilidade consciente os valores eternos do Espírito são indispensáveis, de modo a serem absorvidos e vivenciados, ultrapassando os limites das determinações humanas de horizontes estreitos e curtos.


Considerando-se a existência física como sendo um breve período de aprendizagem, na larga faixa das sucessivas reencarnações, o ser adiciona ao conceito da responsabilidade os contributos do amor, dessa forma identificando os melhores meios para agir, quando pode e deve — com consciência - não se precipitando a tomar decisão, quando deve, mas não pode, ou quando pode, mas não deve - responsabilidade inconsciente.


CONSCIÊNCIA E SOFRIMENTO


O desabrochar da consciência é um trabalho lento e contínuo, que constitui o desafio do processo da evolução.


Inscrevendo no seu âmago a Lei de Deus, desenvolve-se de dentro para fora a esforço da vontade concentrada, como meta essencial da vida.


Da mesma forma que, para atingir a finalidade, a semente deve morrer para libertar o vegetal que lhe dorme em latência, a consciência rompe a obscuridade na qual se encontra (a inconsciência), para conseguir a plenitude, a potencialidade do Si espiritual a que se destina.


Nesse desenvolvimento inevitável - que se dá durante a existência física nas várias etapas reencarnacionistas - o sofrimento apresenta-se como o meio natural da ocorrência evolutiva, constituindo o processus de maturação e de libertação do Espírito, o ser imortal.


Enquanto esse fenômeno não ocorrer, o indivíduo permanecerá mergulhado em um estado de consciência coletiva amorfa, perdido no emaranhado dos instintos primitivos, das paixões primárias, em nível de sono sem sonhos, sem autoidentificação, sem conhecimento da sua realidade espiritual.


Para que possa refletir a luz, a gema experimenta a lapidação, que a princípio lhe arrebenta a aspereza, facul tando-lhe a liberação da ganga até o âmago onde jaz toda pureza e esplendor.


Em face à sensibilidade de que é constituído, o ser humano também experimenta a purificação mediante a dor, que gera os sofrimentos psicológicos, físicos e morais, que o propelem ao aceleramento do esforço de sublimação na qual conseguirá a plenificação.


Diante da ignorância da necessidade de evoluir (estágio de adormecimento da consciência) o sofrimento se lhe apresenta agressivo e brutal, gerando revolta e alucinação.


A medida que aprimora a sensibilidade, ele se faz profundo, sutil, fomentador de crescimento e transformação interior.


Mergulhado na sombra da desidentificação de si mesmo, o ser (embrutecido) não sabe eleger as aspirações éticas e estéticas para a felicidade, perturbando-se na contínua busca do atendimento às necessidades fisiológicas (sensações) em detrimento das emoções psicológicas, que o capacitam para a conquista do belo, do nobre e do bom.


O despertar da consciência, saindo da obscuridade, do amálgama do coletivo, para a individuação, é acompanhado pelo sofrimento, qual parto que proporciona o desabrochar da vida, porém, sob o guante ainda inevitável da dor.


Nesse mecanismo da evolução, cada ato gera um efeito equivalente, que interage em novos cometimentos de que ninguém se pode eximir.


Por ser parte do grupo social, no qual se movimenta e se desenvolve, influencia-o, querendo ou não, e com este produzindo um envolvimento coletivo, que responde pelo seu estacionamento ou progresso, conforme favorável ou perturbador seja o conteúdo da sua atividade.


Como efeito, temos os sofrimentos sociais, dos grupamentos humanos que transitam na mesma faixa de aspirações e interesses.


A reencarnação é lei da vida, impositiva, inevitável, recurso de superior qualidade para o desenvolvimento do Espírito, esse arquiteto de si mesmo e do seu destino.


Dispondo da livre opção ou arbítrio, ele trabalha em favor da rápida ou lenta ascensão, conforme o comportamento a que se entrega.


Como luz nos refolhos da consciência adormecida o que deve ou não fazer, cabe-lhe aplicar com correção os impulsos que o propelem ao avanço de acordo com o que deve ou não realizar, de forma a conseguir a harmonia (ausência de culpa).


Toda vez que se equivoca ou propositadamente erra, repete a experiência até corrigi-la (provação) e, se insiste teimosamente no desacerto, expunge-o em mecanismos de dor sem alternativa ou escolha (expiação).


O sofrimento estrutura-se, portanto, nos painéis da consciência, conforme o nível ou patamar de lucidez em que se expressa.


Do asselvajado, automático, ao martírio por abnegação; desde o grosseiro e instintivo ao profundo, racional, as tecelagens da noção de responsabilidade trabalham a culpa, que imprime o imperativo da reparação como recurso inalienável de recuperação.


Instalam-se então os conflitos - quando há consciência de culpa - que se transferem de uma para outra reencarnação, dando surgimento aos distúrbios psicológicos que aturdem e infelicitam; ou desarticulam as sutis engrenagens do corpo perispiritual - o modelo organizador biológico -
propiciando as anomalias congênitas - físicas e psíquicas

— , as enfermidades mutiladoras; ou se instalam no ser pro fundo, favorecendo com as rudes aflições morais, sociais, financeiras, em carmas perturbadores, que dilaceram com severidade o ser.


Nesse complexo de acontecimentos, o amor é o antídoto eficaz para todo sofrimento, prevenindo-o, diminuindo-o ou mudando-lhe a estrutura.


A fatalidade da Lei Divina é a perfeição do Espírito.


Alcançá-la é a proposta da vida.


Como conseguir é a opção de cada qual.


O amor é o sentimento que dimana de Deus e O vincula à criatura, aproximando-a ou distanciando-a de acordo com a resposta que der a esse impulso grandioso e sublime.


Nas suas manifestações iniciais, o amor confunde-se com os desejos e as paixões, tornando-se fisiológico ou do queixo para baixo.


É egoístico, atormentante, imprevisível, apaixonado...


A medida que a consciência se desenvolve, sem que abandone as necessidades, torna-se psicológico - do queixo para cima -, mantendo os idealismos, diminuindo a posse, os arrebatamentos, e superando os limites egoístas.


Lentamente ascende à escala superior, tornando-se humanitarista, libertador, altruísta...

Graças à sua ingerência nas ações, o que favorece o progresso constitui-lhe recurso para alterar as paisagens cármicas do Espírito, modificando os painéis dos sofrimentos futuros - prevenindo-os, diminuindo-os ou liberando-os conforme a intensidade da sua atuação.


Entretanto, à medida que o ser desperta para a sua realidade interior, o sofrimento muda de expressão e pode tornar-se um instrumento do próprio amor, ao invés de manter o caráter reparador, qual ocorreu com Jesus Cristo, Francisco de Assis e outros que, sem quaisquer débitos a ressarcir, aceitaram-no, a fim de ensinarem coragem, resignação e valor moral...


Uma atitude mental afável, amorosa é a melhor receita para o sofrimento, porquanto rearmoniza a energia espiritual que vitaliza o corpo, e desconecta as engrenagens das doenças, que nelas se instalam como efeito dos distúrbios da consciência de culpa, defluente dos atos pretéritos.


A postura amorosa desperta a consciência de si mesmo, anulando os fluidos perniciosos que abrem campo à instalação das doenças incuráveis, portanto, dos sofrimentos dilaceradores.


A energia gerada por uma consciência em paz, favorável ao desdobramento do sentimento de amor profundo, é responsável pela liberação do sofrimento.


Mesmo que, momentaneamente, as suas causas permaneçam, ele se torna um estímulo positivo para maior crescimento íntimo, não se fazendo afligente, embora um espinho na carne, como asseverou o apóstolo Paulo, advertindo e guiando os movimentos na direção da meta final.


Desse modo, diante dos carmas extremos, o amor é o recurso exato para trabalhar a Lei de Compensação ou de Causa e Efeito, alterando-a para melhor ou dando-lhe o sentido da felicidade.


EXAME DO SOFRIMENTO


A sensibilidade à dor depende do grau de evolução do ser, do seu nível de consciência.


À medida que progride, que sai do mecanismo dos fenômenos e adquire responsabilidade como decorrência da conscientização da sua realidade, ele se torna mais perceptivo ao sofrimento, embora, simultaneamente, mais resistente.


Os desgastes biológicos decorrentes da entropia, naturais no processo da vida, que exigem a consumpção da energia, não o atormentam, quando ocorrem nas faixas primárias (das sensações), passando a afligi-lo, apesar da grande resignação de que se faz portador, na área moral, portanto, na dos sentimentos profundos (das emoções.) Emergindo dos automatismos (da inconsciência), adquire mais amplas percepções e lucidez (consciência), despertando para as aspirações elevadas da altivez emocional e da abnegação pelo serviço do bem, com natural renúncia ao egoísmo, em favor do próximo (individual), como do grupo social no qual se movimenta.


Mantendo a sua individualidade intacta, percebe a necessidade de integrar-se harmonicamente na Unidade Universal, pelo que trabalha com afã, descobrindo que os seus acertos e equívocos produzem ressonância na Consciência Cósmica, da qual procede e para cuja harmonia ruma de retorno.


A consciência lúcida equipa-o de instrumentos que o auxiliam na superação da amargura, do desespero, da infelicidade, em face à compreensão dos objetivos espirituais da sua existência, por enquanto nas faixas mais ásperas do mecanismo evolutivo.


O sofrimento tem raízes em acontecimentos infelizes anteriores, cuja intensidade se vincula à gravidade daqueles.


Por isso é inevitável.


Gerada a causa, estão disparados os efeitos que alcançarão o infrator, convidando-o à reparação, que ocorre quando são detidos os fatores da perturbação.


Os acontecimentos decorrentes das ações degeneradoras também compreendem os sentimentos acrisolados, as emoções cultivadas e os pensamentos habituais, que se expressam em forma de impulsos contínuos definidores da personalidade.


A vida mental e emocional é a desencadeadora dos fenômenos ativos, consubstanciados nessas ocorrências.


É importante preservar-se a fonte gerando experiências salutares, porquanto o corpo físico, tornando-se automático às influências, executa as pressões originais de que se faz objeto.


Quando o arqueiro libera a flecha, já não pode deterlhe o destino.


Assim também ocorre com as ideias emocionalmente comprometidas, ante a vontade fraca que as direciona e liberta...


O corpo é veículo dúctil ao pensamento, sujeito aos sentimentos e vítima das emoções.


De acordo com a qualidade deles passa a ter a sua organização condicionada, e o sofrimento é-lhe sempre a consequência das expressões errôneas.


Os sentimentos, as emoções e os pensamentos constituem a psique do ser, onde o Espírito encontra o seu centro de manifestação até o momento da sua conscientização plena.


Desse modo, a organização molecular do corpo somático é maleável à psique, que a aciona e conduz.


Por isso, cada indivíduo é responsável pela aparelhagem orgânica de que se serve, tornando-se cocriador com Deus, na elaboração dos equipamentos internos e externos para a sua evolução através do veículo carnal.


A cada momento se está construindo, corrigindo ou destruindo o corpo, de acordo com a direção aplicada à psique.


Não raro, os efeitos se fazem demorados; porém, nunca deixam de produzir-se.


Tais são os casos dos ditadores, dos exploradores dos seres e dos povos, dos viciados de variado tipo que parecem progredir, quanto mais se fazem impiedosos, promíscuos e venais...


No entanto, nunca escapam das malhas das tragédias que os enredam e consomem. A sua história de torpezas e venalidades, culmina em dolorosos embates com a consciência de culpa, que os alija do mundo ou que os leva a ser expulsos por aqueles que antes desprezavam, pisoteando-os selvagemente.


Graças a essa psique — responsável pelos carmas — a hereditariedade encontra-se submetida à Lei da Compensação, unindo os homens conforme as suas simpatias e antipatias, afinidades e desarmonias, que os vinculam em grupos reencarnados com características semelhantes, impressas no genes e cromossomas pela necessidade da evolução.


No fundo, cada um é herdeiro de si mesmo, embora carregando implementos condicionadores, que procedem dos genitores e ancestrais através das leis genéticas.


Desse modo, cada ser traz impressa nas tecelagens sutis da alma, que as transfere para os arquipélagos celulares do organismo, as doenças que lhe são necessárias para o reequilíbrio emocional, as limitações e facilidades morais para a recomposição espiritual, os condicionamentos, as tendências e aptidões para a reabilitação da consciência, reparando a ordem que foi perturbada pelo seu descaso, abuso ou prepotência.


Manifestam-se, portanto, os efeitos como enfermidades cármicas, coletivas ou individuais, que periodicamente o assaltam, exigindo refazimento do equilíbrio, restauração da harmonia.


Esta tarefa deverá começar na sublimação dos sentimentos, na qualificação superior das emoções, na evolução moral dos pensamentos, até tornar-se um condicionamento correto que exteriorize ações equilibradas em consonância com a ética do bem, do dever e do progresso.


Da mesma forma que o impulso destrutivo e perturbador procede de dentro do ser para fora, o de natureza edificante, restauradora, vem da mesma nascente, então orientada corretamente.


O esforço de transformação da natureza inferior para melhor (emoções enobrecidas), alonga-se em um trabalho paciente, modelador do novo ser, que enfrentará os seus carmas consciente de si mesmo, responsavelmente, sem as reações destrutivas, mas com as ações renovadoras.


É o caso das enfermidades irreversíveis, que se modificam e desaparecem às vezes, quando, quem as padece, enfrenta o infortúnio e coopera para sua superação.


Porque ainda não sabe identificar (ou não quer) o seu estágio de evolução, para bem compreender as necessidades e saber canalizar as energias, o indivíduo demora-se infrutiferamente nas faixas primárias do sofrimento, quando lhe cumpre ascender, empreendendo o esforço libertário que o leva à saúde integral, à felicidade.


Os princípios que regem o macrocosmo são os mesmos para o microcosmo, e o homem é a manifestação da vida, sintetizando as glórias e as imperfeições do processo da evolução, que lhe cumpre desenvolver para atingir o ápice da destinação a que está submetido.


lc 11:44
Rejubila-te Em Deus

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 13
Divaldo Pereira Franco
Joanna de Ângelis

Pergunta-se, frequentemente, por qual razão falava Jesus por parábolas. A interrogação pode ser respondida após breve e cuidadosa reflexão.


Ele desejava que a Sua Mensagem ultrapassasse o tempo em que era enunciada e o lugar em que se fazia ouvida, não poderia ficar encarcerada nas formulações verbais vigentes pela pobreza da própria linguagem.


Se assim fora, à medida que o tempo avançasse, ficaria superada em razão da maneira como fora formulada.


Utilizou-se, porém, da parábola, do conhecimento dos símbolos, a fim de dar-lhe caráter de permanência em todas as épocas.


A Semiótica, ou disciplina que estuda os símbolos, demonstra a facilidade que os mesmos representam para o entendimento de tudo quanto é transcendental ou subjetivo, de modo que se apresente fácil de identificação.


Talvez o símbolo seja o recurso mais antigo de comunicação entre os seres humanos.


Especialistas em paleontologia encontraram-nos gravados em cascas de ovos há mais de sessenta mil anos, o que confirma a sua perenidade.


Todo símbolo reveste-se de um significado, não somente num como em todos os lugares, em qualquer idioma ou dialeto, e isso facilita o entendimento da sua representação.


Demais, uma narrativa amena, em forma de parábola, facilmente é entendida, ao mesmo tempo, memorizada, e quando é narrada, embora se alterem as palavras, o símbolo nela incluído ressalta e preserva-lhe o significado.


Tendo de conviver com mentes pouco esclarecidas culturalmente, numa época de obscurantismo e de graves superstições, Ele deveria superar os limites de então e coroar as futuras conquistas do conhecimento intelectual.


Concomitantemente, o Seu objetivo era o de insculpir o ensinamento no imo das emoções, e as parábolas, por centrarem o seu significado nos símbolos, jamais seria olvidado ou adulterado.


Caberia à Psicologia do futuro penetrar nos arcanos do inconsciente humano, onde se arquivam todos os acontecimentos e se transformam em símbolos, que se fazem decompostos à medida que são liberados em catarse espontânea...


Uma figueira brava e uma rede de pescar, uma pérola e uma semente de mostarda em qualquer idioma e em todas as épocas preservam a sua realidade, que facilita o entendimento da narrativa na qual comparecem.


Com o desejo de apresentar o Reino dos Céus de forma inconfundível como deveria ser totalmente desconhecido então, explicitado num símbolo adquiria fácil compreensão dos ouvintes e mais acessível assimilação emocional.


A moderna Psicologia Analítica assim como a Psicanálise penetra nos símbolos para interpretar os arquétipos, as heranças ancestrais, os mitos e contos de fadas, que se encontram arquivados nos recessos profundos do inconsciente humano.


Recorrem aos sonhos e às associações, para desvelar as imagens sombreadas e guardadas em símbolos que, interpretados, facultam trabalhar-se os conflitos, a fim de diluí-los.


Jesus foi e permanece sendo o mais qualificado Psicote-rapeuta da humanidade, com extraordinária antecipação das doutrinas psicológicas, a fim de iluminá-las quando surgissem.


Todos os seres humanos têm no seu jornadear conflitos semelhantes aos do filho pródigo, que foge do lar atraído pela ilusão do prazer e ao tombar na realidade angustiante que desconhecia, retorna à segurança do pai generoso...


Como expressar em profundidade excepcional a lição do bom samaritano, no qual é proposto o amor ao inimigo em forma de caridade compassiva, senão conforme o fez Jesus?


A reflexão em torno das virgens loucas, insensatas, e das prudentes, que se preservaram, teoriza de forma segura, o significado da fidelidade ao dever de maneira muito especial.


O pastor que vai em busca da ovelha extraviada, assim como a mulher que procura a dracma perdida, são especiais e inesquecíveis ensinamentos sobre a valorização e a dedicação pessoal.


As extraordinárias imagens simbólicas de que Ele se utilizou para ser compreendido e dizer da Sua grandeza sem autoencômios nem revelações desnecessárias, refletem-Lhe a sabedoria:

— Eu sou a luz do mundo...


— Eu sou a porta das ovelhas...


— Eu sou o caminho, a verdade e a vida...


— Eu sou o pão da vida...


— Eu sou a videira...


— Aquele que beber da água que eu lhe der...


Nas admoestações, os Seus célebres ais ainda convidam à meditação:

— Ai de vós os ricos!...


— Ai de ti Corazim!Ai de ti Betsaida!...


— Ai do homem pelo qual vem o escândalo...


— Ai de vós escribas e fariseus...


— Ai de vós, porque sois semelhantes aos túmulos... Não menos enriquecedores são os postulados de amor e de promessa de plenitude em favor daqueles que Lhe forem fiéis:

— O que fizerdes a um deste em meu nome...


— Eu vos apresentarei a Meu Pai...


— Eu vos mando como ovelhas mansas...


— Eu vos aliviarei...


As canções de exaltação penetram, ainda hoje, a acústica de todas as almas, que Lhe ouvem os enunciados incomparáveis:

— Um homem tinha dois devedores...


Ide convidar os estropiados, os excluídos, os infelizes...


— O Reino dos Céus é semelhante a um homem que...


— Eu estarei convosco para sempre...


As suaves parábolas de Jesus são o coroamento melódico da sinfonia das bem-aventuranças que a humanidade jamais olvidará.


Todos os seres humanos estão inclusos no Sermão do Monte, quando o Amor se transforma na fonte inexaurível da trajetória evolutiva dos Espíritos.


Por fim, Ele exclamou:

— O Reino dos Céus está dentro de vós... Exultai!



Wallace Leal Valentim Rodrigues

lc 11:1
À Luz da Oração

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 13
Francisco Cândido Xavier
Diversos
Wallace Leal Valentim Rodrigues

“Senhor, ensina-nos a orar…” — (Lc 11:1)


A prece, nos círculos do Cristianismo, caracteriza-se por gradação infinita em suas manifestações, porque existem crentes de todos os matizes nos vários cursos da fé.

   Os seguidores inquietos reclamam a realização de propósitos inconstantes.

   Os egoístas exigem a solução de caprichos inferiores.

   Os ignorantes do bem chegam a rogar o mal para o próximo.

   Os tristes pedem a solidão com ociosidade.

   Os desesperados suplicam a morte.


Inúmeros beneficiários do Evangelho imploram isso ou aquilo, com alusão à boa marcha dos negócios que lhes interessam a vida física. Em suma, buscam a fuga. Anelam somente a distância da dificuldade, do trabalho, da luta digna.

Jesus suporta, paciente, todas as fileiras de candidatos do seu serviço, de sua iluminação, estendendo-lhes mãos benignas, tolerando-lhes as queixas descabidas e as lágrimas inaceitáveis.

Todavia, quando aceita alguém no discipulado definitivo, algo acontece no íntimo da alma contemplada pelo Senhor.

Cessam as rogativas ruidosas.

Acalmam-se os desejos tumultuários.

Converte-se a oração em trabalho edificante.

O discípulo nada reclama. E o Mestre, respondendo-lhe às orações, modifica-lhe a vontade, todos os dias, alijando-lhe do pensamento os objetivos inferiores.

O coração unido a Jesus é um servo alegre e silencioso. Disse-lhe o Mestre: Levanta-te e segue-me. (Mt 9:9) E ele ergueu-se e seguiu.



lc 11:9
Seguindo Juntos

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 17
Francisco Cândido Xavier
Diversos
Wallace Leal Valentim Rodrigues

Em matéria de rogativa, lembremo-nos de que o Senhor adverte: — Buscai e achareis. (Lc 11:9) E acrescenta em outra passagem: — Batei e abrir-se-vos-á. (Mt 7:7)

Naturalmente que o imperativo “buscai” não se refere ao menor esforço, em cujas malhas encontramos o próprio furto a fantasiar-se de inteligência.

Notificava-nos o Cristo que para encontrar o que desejamos é imprescindível diligenciar o melhor, através do reto cumprimento de nossas obrigações.

Decerto, igualmente, quando nos disse “batei”, não se reportava à insistência com que mãos preguiçosas costumam espancar a porta de vidas nobres sem tempo para perder.

Induzia-nos o Eterno Amigo a perseverar no desempenho das tarefas que o mundo nos assinala, muita vez, chorando e sofrendo, mas firmes em nossos postos de luta digna para que o destino, com a Bênção da Lei, nos abra novos caminhos à ascensão e à felicidade.

Em suma, no texto, reconhecemos que o trabalho respeitável deve preceder-nos quaisquer rogos, não apenas à frente dos anjos, mas também diante dos homens, de vez que o serviço é ajusta credencial que nos valoriza o verbo.

Pedir, sem retaguarda de ação a endossar-nos o anseio, seria o mesmo que tentar construir sem base ou demandar sem direito.

Saibamos, hoje e sempre e seja onde for, trabalhar na extensão do bem, conquistando naqueles que nos partilham a marcha a bênção da simpatia e a força da confiança.

Todo empréstimo em câmbio de responsabilidades essenciais, reclama crédito e garantia.

Por isso mesmo, a própria experiência da vida rotulou a conversação brilhante, mas inútil, por simples demagogia e abraçou no culto do bem a luz que dissipa a sombra, abolindo os sofrimentos da penúria e as chagas da ignorância.




Humberto de Campos

lc 11:1
Boa Nova

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 18
Francisco Cândido Xavier
Humberto de Campos

Curada pelo Mestre Divino, (Mc 1:29) a sogra de ficara maravilhada com os poderes ocultos do Nazareno humilde, que falava em nome de Deus, enlaçando os corações com a sua fé profunda e ardente. Restabelecida em sua saúde, passou a reflexionar mais atentamente acerca do Pai que está nos Céus, sempre pronto a atender às súplicas dos filhos. Chamando certo dia o genro para um exame detido do assunto, consultou-o sobre a possibilidade de pedirem a Jesus favores excepcionais para a sua família. Lembrava-lhe a circunstância de ser o Mestre um emissário poderoso do Reino de Deus que parecia muito próximo. Concitava-o a ponderar ao Messias que eles eram dos seus primeiros colaboradores sinceros e a enumerar-lhe as necessidades prementes da família, a exiguidade do dinheiro, o peso dos serviços domésticos, a casa pobre de recursos, situação a que as imensas possibilidades de Jesus, cheio de poderes prodigiosos, seriam capazes de remediar.

O pescador simples e generoso, tentado em seus sentimentos humanos, examinou aquelas observações destinadas a lhe abrir os olhos com referência ao futuro. Entretanto, refletiu que Jesus era Mestre e nunca desprezava qualquer ensejo de bem ensinar o que era realmente proveitoso aos discípulos. Acaso, não saberia ele o melhor caminho? Não viam em sua presença alguma coisa da própria presença de Deus? Guardando, contudo, indeciso o espírito, em face das ponderações familiares, buscou uma oportunidade de falar com o Messias acerca do assunto.




Chegada que foi a ocasião, o apóstolo procurou provocar muito de leve a solução do problema, perguntando a Jesus, com a sua sinceridade ingênua:

— Mestre, será que Deus nos ouve todas as orações?

— Como não, Pedro? — respondeu Jesus solicitamente. — Desde que começou a raciocinar, observou o homem que, acima de seus poderes reduzidos, havia um poder ilimitado, que lhe criara o ambiente da vida. Todas as criaturas nascem com tendência para o mais alto e experimentam a necessidade de comungar com esse Plano elevado, donde o Pai nos acompanha com o seu amor, todo justiça e sabedoria, onde as preces dos homens o procuram sob nomes diversos. Acreditarias, Simão, que, em todos os séculos da vida humana, recorreriam as almas, incessantemente, a uma porta silenciosa e inflexível, se nenhum resultado obtivessem?… Não tenhas dúvida: todas as nossas orações são ouvidas!…

— No entanto — exclamou respeitoso o discípulo —, se Deus ouve as súplicas de todos os seres, por que tamanhas diferenças na sorte? Por que razão sou obrigado a pescar para prover à subsistência, quando ganha bom salário no serviço dos impostos, com a sabedoria dos livros? Como explicar que disponha de servas numerosas, quando minha mulher é obrigada a plantar e cuidar a nossa horta?

Jesus ouviu atento essas suas palavras e retrucou:

— Pedro, precisamos não esquecer que o mundo pertence a Deus e que todos somos seus servidores. Os trabalhos variam, conforme a capacidade do nosso esforço. Hoje pescas, amanhã pregarás a palavra divina do Evangelho. Todo trabalho honesto é de Deus. Quem escreve com a sabedoria dos pergaminhos não é maior do que aquele que traça a leira laboriosa e fértil, com a sabedoria da terra. O escriba sincero, que cuida dos dispositivos da lei, é irmão do lavrador bem-intencionado que cuida do sustento da vida. Um, cultiva as flores do pensamento; outros, as do trigal que o Pai protege e abençoa. Achas que uma casa estaria completa sem as mãos abnegadas que lhe varrem os detritos? Se todos os filhos de Deus se dispusessem a cobrar impostos, quem os pagaria? Vês, portanto, que, antes de qualquer consideração, é preciso santificar todo trabalho útil, como quem sabe que o mundo é morada de Deus.

Já pensaste que, se a tua esposa cuida das plantas de tua horta, Joana de Cusa educa as suas servas?! A qual das duas cabe responsabilidade maior, à tua mulher que cultiva os legumes, ou à nossa irmã que tem algumas filhas de Deus sob sua proteção? Quem poderá garantir que Joana terá essa responsabilidade por toda a vida? No mundo, há grandes generais que apesar das suas vitórias passam também pelas duras experiências de seus soldados. Assim, Pedro, precisamos considerar, em definitivo, que somos filhos e servos de Deus, antes de qualquer outro título convencional, dentro da vida humana. Necessário é, pois, que disponhamos o nosso coração a bem servi-lo, seja como rei ou como escravo, certos de que o Pai nos conhece a todos e nos conduz ao trabalho ou à posição que mereçamos.

O discípulo ouviu aquelas explicações judiciosas e, confortado com os esclarecimentos recebidos, interrogou:

— Mestre, como deveremos interpretar a oração?

— Em tudo — elucidou Jesus — deve a oração constituir o nosso recurso permanente de comunhão ininterrupta com Deus. Nesse intercâmbio incessante, as criaturas devem apresentar ao Pai, no segredo das íntimas aspirações, os seus anelos e esperanças, dúvidas e amargores. Essas confidências lhes atenuarão os cansaços do mundo, restaurando-lhes as energias, porque Deus lhes concederá de sua luz. É necessário, portanto, cultivar a prece, para que ela se torne um elemento natural da vida, como a respiração. É indispensável conheçamos o meio seguro de nos identificarmos com o Nosso Pai.

Entretanto, Pedro, observamos que os homens não se lembram do Céu, senão nos dias de incerteza e angústia do coração. Se a ameaça é cruel e iminente o desastre, se a morte do corpo é irremediável, os mais fortes dobram os joelhos. Mas, quanto não deverá sentir-se o Pai amoroso e leal de que somente o procurem os filhos nos momentos do infortúnio, por eles criados com as suas próprias mãos? Em face do relaxamento dessas relações sagradas, por parte dos homens, indiferentes ao carinho paternal, da Providência que tudo lhes concede de útil e agradável, improficuamente desejará o filho uma solução imediata para as suas necessidades e problemas, sem remediar ao longo afastamento em que se conservou do Pai no percurso, postergando-lhe os desígnios, respeito às suas questões íntimas e profundas.

Simão Pedro ouvia o Mestre com uma compreensão nova. Não podia apreender a amplitude daqueles conceitos que transcendiam o âmbito da educação que recebera, mas procurava perceber o alcance daquelas elucidações, a fim de cultivar o intercâmbio perfeito com o Pai sábio e amoroso, cuja assistência generosa Jesus revelara, dentro da luz dos seus divinos ensinamentos.




Decorridos alguns dias, estando o Mestre a ensinar aos companheiros uma nova lição referente ao impulso natural da prece, Simão lhe observou:

— Senhor, tenho procurado, por todos os modos, manter inalterável a minha comunhão com Deus, mas não tenho alcançado o objetivo de minhas súplicas.

— E que tens pedido a Deus? — interrogou o Mestre, sem se perturbar.

— Tenho implorado à sua bondade que aplaine os meus caminhos, com a solução de certos problemas materiais.

Jesus contemplou longamente o discípulo, como se examinasse a fragilidade dos elementos intelectuais de que podia dispor para a realização da obra evangélica. Contudo, evidenciando mais uma vez o seu profundo amor e boa vontade, esclareceu com brandura e convicção:

— Pedro, enquanto orares pedindo ao Pai a satisfação de teus desejos e caprichos, é possível que te retires da prece inquieto e desalentado. Mas, sempre que solicitares as bênçãos de Deus, a fim de compreenderes a sua vontade justa e sábia, a teu respeito, receberás pela oração os bens divinos do consolo e da paz.

O apóstolo guardou silêncio, demonstrando haver, afinal, compreendido. Um dos filhos de Alfeu, porém, reconhecendo que o assunto interessava sobremaneira à pequena comunidade ali reunida, adiantou-se para Jesus, pedindo:

— Senhor, ensina-nos a orar!… (Lc 11:1)

Dispondo-os então em círculo e como se mergulhasse o pensamento num invisível oceano de luz, o Messias pronunciou, pela primeira vez, a oração que legaria à Humanidade.

Elevando o seu espírito magnânimo ao Pai Celestial e colocando o seu amor acima de todas as coisas, exclamou:

— “Pai Nosso, que estás nos Céus, santificado seja o teu nome.” E, ponderando que a redenção da criatura nunca se poderá efetuar sem a misericórdia do Criador, considerada a imensa bagagem das imperfeições humanas, continuou: — “Venha a nós o teu Reino.” Dando a entender que a vontade de Deus, amorosa e justa, deve cumprir-se em todas as circunstâncias, acrescentou: “Seja feita a tua vontade, assim na Terra como nos Céus.” Esclarecendo que todas as possibilidades de saúde, trabalho e experiência chegam invariavelmente, para os homens, da fonte sagrada da proteção divina, prosseguiu: — “O pão nosso de cada dia dá-nos hoje.” Mostrando que as criaturas estão sempre sob a ação da lei de compensações e que cada uma precisa desvencilhar-se das penosas algemas do passado obscuro pela exemplificação sublime do amor, acentuou: — “Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores.” Conhecedor, porém, das fragilidades humanas, para estabelecer o princípio da luta eterna dos cristãos contra o mal, terminou a sua oração, dizendo com infinita simplicidade: “Não nos deixes cair em tentação e livra-nos de todo mal, porque teus são o Reino, o poder e glória para sempre. Assim seja.”

Levi, o mais intelectual dos discípulos, tomou nota das sagradas palavras, (Mt 6:9) para que a prece do Senhor fosse guardada em seus corações humildes e simples. A rogativa de Jesus continha, em síntese, todo o programa de esforço e edificação do Cristianismo nascente. Desde aquele dia memorável, a oração singela de Jesus se espalhou como um perfume dos Céus pelo mundo inteiro.


(.Irmão X)


Amélia Rodrigues

lc 11:1
Luz do Mundo

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 5
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues

O planalto da Judeia se eleva naquele local a quase 830 metros acima do nível do mar, sendo ali o seu ponto culminante. Ephrém é região bucólica, onde os damasqueiros se arrebentam em flores, se vestem de frutos, e as tulipas se multiplicam em campos verdejantes com a abundância do sol dourado, cujos poentes se demoram em fímbrias coloridas, contrastando com as sombras das noites em vitória...


A aldeia de Ephrém ou Efraim é um amontoado de casas singelas entre flores silvestres e roseiras variadas, situando-se sobre um largo terraço fértil do planalto árido, onde, no entanto, abundam nascentes cantantes e de cujas bordas se avistam no longo vale que se esconde em baixo das imensas costas talhadas a pique em alcantis, pelo lado do Moab, o tranquilo Jordão e o mar Morto. Dali, a visão dos horizontes é um convite à meditação, fazendo que o homem se apequene ante a grandeza de Deus.


Naquela paisagem tudo são convites às coisas divinas.


Nesse plano de exuberante beleza, o Mestre elucida os companheiros fiéis, quanto à comunhão com o Pai. Já lhes falara diversas vezes sobre a necessidade da oração e em muitas ocasiões deles se apartara para o silêncio da prece. Ensimesmado, frequentemente buscava a soledade para a ligação com Deus, através desse ministério ardente e apaixonado.


* * *

Os livros da fé ancestral, todos eles, se reportam à exaltação do Senhor, mediante "abrir a boca" da alma e falar aos divinos ouvidos.


Aquela será a última primavera que passariam juntos. Os colóquios, as lições serão interrompidos, Ele o sabe. Ministra as últimas instruções. O Cordeiro inocente logo mais deverá marchar na direção do matadouro. Quanto há, no entanto, ainda, a dizer!


São "crianças espirituais" aqueles companheiros, bulhentos e sem a noção exata do que lhes será pedido.


O tempo urge!


As Suas vigílias são maiores e Seus solilóquios mais demorados.


* * *

Retornava desse colóquio, e a placidez da face denotava a vitalidade haurida no intercâmbio com o Pai...


Os discípulos aguardam-No com carinho, ansiedade, e inquirem-No quanto à melhor forma de orar, como dizer todos os ditos da alma Àquele que é a Vida e que sabe das necessidades de cada um em particular e de todos simultaneamente...


Havia, sim, em todos, o desejo veemente de aprender com o Rabi, — que tantas lições lhes dispensara antes com invulgar sabedoria! — a mais eficiente das orações.


Inquiriam, porém: "se Deus nos conhece e sabe o de que temos maior urgência, por que se há de Lh"o rogar? Como fazê-lo, então?"

— "Ensina-nos a orar!" — pediu um dos discípulos, amigo devotado.


Seus olhos estavam incendiados de luz e nele havia aquela confiança pura da criança que se entrega em total doação e aguarda em tranquilidade enobrecida.


O Mestre relanceou o olhar pelas faces expectantes daqueles que O buscavam seguir e desejavam adquirir forças para, no futuro, se entregarem inteiramente ao Evangelho nascente; depois de sentir as ânsias que através dos tempos estrugiriam nos continuadores da Sua Doutrina, pelos caminhos do futuro, sintetizou as necessidades humanas em sete versos, os mais simples e harmoniosos que os humanos ouvidos jamais escutaram, proferindo a oração dominical.


As frases melódicas cantaram delicadas através dos Seus lábios como se um coral angélico ao longe modulasse um cantochão de incomparável melodia, acompanhando suavemente.


Uma invocação: "Pai Nosso que estás nos Céus;" (Mateus 6:9-15) Glorificação d"Aquele que é a vida da vida, Causa Causica do existir, Natureza da Natureza — Nosso Pai!


Três desejos do ser na direção da Vida, após a referência sublime ao Doador de Bênçãos:

"Santificado seja o Teu Nome.


"Venha a nós o Teu Reino, "Seja feita a Tua vontade, na terra como no céu;"

Eloquentes expressões de reconhecimento ao Altíssimo; humildade e submissão da alma que ora e se subordina às inexauríveis fontes da Mercê Excelsa; entrega total, em confiança ilimitada. Exaltação do Pai nas dimensões imensuráveis do Universo;


respeito à grandeza da Sua Criação, através da alta consideração ao Seu Nome;


resignação atual diante das Suas determinações divinas e divina presciência.


Canto de amor e abnegação!


Três rogativas, em que o homem compreende a própria pequenez e se levanta, súplice, confiante, porém, em que lhe não será negado nada daquilo que solicita:

"O pão nosso de cada dia, dá-nos hoje;


"Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como perdoamos aos nossos devedores;


"Não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos de todo o mal. "

A base da manutenção do corpo é o alimento sadio, diário, equilibrado, tanto quanto a vitalidade do espírito é a sintonia com as energias transcendentes — dá-nos hoje!


Sustento para a matéria e força para o espírito, de modo a prosseguir no roteiro de redenção, no qual exercita as experiências evolutivas.


Reconhecimento dos erros, equívocos e danos causados a si mesmo e ao próximo — perdoa-nos! — ensejando reparação, através da oportunidade de refazer e recomeçar sem desânimo, superando-se e ajudando aos que nos são vítimas — como perdoamos aos que nos devem!


Forças para as fraquezas, em forma de misericórdia de acréscimo, multiplicando as construções das células e das energias espirituais; reconhecimento das incontáveis fragilidades que a cada instante nos sitiam e nos surpreendem — livra-nos de todo o mal!


* * *

A musicalidade sublime canta em balada formosa na pauta da Natureza, conduzida pelo vento.


A mais singela, a mais completa oração jamais enunciada.


Há emoções nos espíritos que reconhecem a responsabilidade de conduzirem o sublime legado na direção do futuro.


A ponte de intercâmbio entre os dois planos do mundo está lançada. Transitarão, agora, as forças mantenedoras do equilíbrio.


"Pedi e dar-se-vos-á;" — exorou o Pomicultor Divino.


"Ensina-nos a orar!" — rogara o discípulo ansioso.


As virações daquela hora embalsamam o ar de mil odores sutis e constantes, e há festa nos corações.


O Reino de Deus está, agora, mais próximo. Divisam-se os seus limites e se vislumbram as suas construções...


Nenhum abismo, nenhum óbice. Vencidas as indecisões, os caminhos se abrem, convidativos, oferecendo o intercâmbio.


Aqueles homens que se levantarão logo mais da insignificância que os limita e irão avançar no rumo do infinito, doravante, orando, estarão em comunhão permanente com o Pai.


O homem sobe ao Pai no Céu — o Pai desce ao homem na Terra.


Já não há um díptico.


Do solilóquio chega-se ao diálogo.


E do diálogo o espírito sai refeito, num grande silêncio de paz e vitalidade, exaltando o amor de Deus na potencialidade inexcedível da oração.


"Ensina-nos a orar!" "Pai Nosso que estás nos Céus... "

Nota - Conquanto as divergências entre os textos de Mateus 6:9-15 e Lucas 11:1-4 preferimos as anotações do primeiro, embora aquele situasse a preciosa oração, em continuidade ao Sermão do Monte. Assim o fazemos, considerando a métrica e o ritmo que se observam nas narrações das línguas semitas e por registrar a omissão de todo um verso nas anotações de Lucas. Outrossim, tomamos como lugar da ocorrência as circunvizinhanças da aldeia de Ephrém ou Efraim ao invés do Monte das Oliveiras, conforme a situam diversos exegetas e historiadores escriturísticos.


Nota da Autora espiritual.


lc 11:2
Trigo de Deus

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 18
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues

Aquela montanha bucólica era-lhe familiar.


Habituara-se a galgá-la, vezes sem conta, deixando-se arrebatar pela paisagem cromática a desenhar-se da altura.


Abaixo, o lago de Genesaré, normalmente em esplendor refletindo a beleza do céu transparente, fascinava-o, e os montes altos, desolados, da região oposta, pareciam falar da aridez das terras e dos corações que os habitavam.


Os tufos de tamareiras verdes, farfalhantes à brisa noturna, desafiavam os ventos inesperados, que sopravam durante as tempestades que agigantavam o dorso das águas serenas repousando na imensa depressão terrestre...


Assim, depois que o Mestre, os discípulos e a multidão se dispersaram, ele resolveu ficar ali, ensimesmado, deliciando-se com o murmúrio da brisa perfumada e a recordação das palavras do Amigo Sublime.


Como O amava!


A Sua voz penetrava-lhe as carnes da alma qual lâmina aguçada, que rasga até às profundidades máximas. Mas não o afligia, antes abria-lhe escaninhos preciosos onde guardava os tesouros da ternura, da afabilidade e do amor gentil.


Ressoava-lhe na acústica da alma o poema da oração.


Nunca percebera, com precisão, a grandeza, a gravidade da prece, a sua magia e exuberância.


Nas palavras enunciadas com harmonia e ritmo havia beleza transcendente, mas de fácil memorização.


Comovido, João reclinou-se na relva macia e repousou a cabeça jovem no dossel de musgos suaves, contemplando o céu de azul-marinho salpicado de diamantes estelares.


Pela recordação afetuosa, começou a repetir as frases, síntese de todas as necessidades humanas:

— Pai Nosso, que estás nos céus...


A frase convidava à exaltação do pensamento. Toda a emotividade, embutida no ser, rompeu-lhe as comportas-limites, e ele deixou-se arrebatar por inesperadas e inabituais reflexões. "Seus pais — raciocinou — não eram apenas Salomé e Zebedeu, que o geraram no corpo. Também eles, de certo modo, eram seus irmãos. Deus, sim, era o Genitor Divino, e todas as criaturas, Seus filhos em processo de crescimento. "O adversário, também, dessa forma se lhe tornava irmão, porque filho de Deus. "Para que, então, ter inimigos?! "Conservar animosidade é defraudar o amor, corromper os sentimentos trabalhados para a fraternidade universal. " As considerações alargavam-lhe os horizontes da humana compreensão, melhor percebendo a magnitude do amor do Mestre.


Tinha a sensação de que Ele estava ali, a ciciar-lhe entendimento, pois que, antes, jamais excogitara de elucubrações conforme as que ora lhe ocorriam.


Veio-lhe à mente, a segunda proposição:
— Santificado seja o Teu nome! "O Universo canta a glória de Deus", como relata o salmista David. (*

*) "As miríades de lanternas luminosas, presas no acolchoado da noite, glorificam o Pai Criador. "O vergei derrama perfume no ar, bendizendo-Lhe a Obra. "A música da Natureza expressa a gratidão da Vida em formas infinitas, exaltando o Excelso Construtor. "Tudo são expressões de reconhecimento ao Progenitor não Gerado. "O homem, porém, deve santificar-Lhe o nome "não o pronunciando em vão", todavia repetindo-o sem palavras através do amor ao próximo, do culto ao dever, das realizações enobrecedoras. "Em toda parte se pode sentir o pulsar de Deus, regendo a orquestração da Sua Sinfonia Imperecível. " Havia lágrimas nos olhos que desciam quentes e vagarosas.


Envolvido pela emoção em crescimento, o jovem repetiu, quase sem dar-se conta:
— Venha o Teu reino! "O reino de paz há de assenhorear-se do coração — conjecturou. — Esse reino estava além dos limites terrenais, invisível, podendo expressar-se no comportamento, habitado pela população dos sentimentos elevados. "Nesse reino, a ternura deve confraternizar com a brutalidade e superá-la; a inveja ceder o passo à solidariedade; a meiguice apagar o fogaréu do ódio. "O cardo e a erva boa medrarão juntos no terreno do reino, sem que esta fique asfixiada por aquele; o chacal deixará a sua presa viver, e as roseiras, despidas de espinhos, em festões de cores e perfumes, balsamizarão a desolação do pântano... "O Seu é o reino de esperanças e de solidariedade, que virá ao homem e o alçará à harmonia. " A balsamina e a lavanda, carreadas pelo vento brando da noite, rociaram a face do discípulo emocionado, e ele, por automatismo natural, sussurou:

— Faça-se a Tua vontade... "Como entender o desejo do Pai, se o filho recusa-Lhe a convivência em atitude de rebeldia?! "Somente a docilidade abranda os golpes do destino, como o algodão diminui o impacto dos petardos. "É necessário compreender que tudo ocorre para o maior crescimento do filho, quando este aceitar o impositivo do sofrimento. "O Pai-Amor confere a experiência dolorosa, a fim de facultar ao homem a perfeita compreensão da sua fragilidade terrestre e da sua destinação celeste. "Diante de qualquer ocorrência, que ele possa repetir: Devo aproveitar o que me acontece, por ser indispensável ao meu aperfeiçoamento moral. "Submissão lúcida é atitude de sabedoria. "Paz no coração é fruto de prolongada sementeira de amor. "Lutar contra o aguilhão, significa aprofundar as feridas e as dilacerações. " O coração, em ritmo descompassado, estava prestes a explodir-lhe no peito.


O crescendo das recordações propiciou-lhe a frase:

— Assim na Terra como no Céu... "O homem é viajor das estrelas. Não serão elas, por acaso, pousos divinos, departamentos da Casa do Pai? "Em toda parte vige a vontade soberana, e, aceitá-la, é a alternativa única. "O rebelde encontra-se em tresvario, e o caminho por ele não percorrido ficará aguardando-o. "O egoísta, que despreza os Códigos do Amor e da Justiça, padecerá, por livre escolha, constrição da própria desdita. "Na Terra e no Céu se encontram os mesmos decretos divinos, promovendo a ventura dos seres. "O céu começa na Terra, e o homem avança a passos de coragem e de abnegação. " Ao longe, as lanternas dos pescadores oscilando nas barcas pareciam confraternizar com os astros fulgurantes no firmamento.


João ergueu-se e abriu os braços como se desejasse afagar a imensa, a abençoada paisagem que Ele emoldurara com o Seu verbo de amor.


— Dá-nos o pão de cada dia — recordou-se, entusiasmado. "O pão é força motriz para a conservação do corpo, para o seu desenvolvimento. "Lá, a distância, o mar piscoso, os campos de trigo, as vinhas, as plantações de leguminosas, o pastoreio... "Que não faltasse o alimento para o corpo, a fim de manter a alma, que se nutre de amor e se vitaliza na ação do bem. "Pão e vida são termos da equação existencial... Dá-nos hoje!"


— Perdoa as nossas dívidas, como perdoamos aos que nos devem. — Perdoa as nossas ofensas, como perdoamos aos que nos ofenderam... "A alma exultante penetrava na grandeza praticada do amor, que é o perdão. Todavia, somente quem o doa, merece-o; apenas quem desculpa as ofensas, é credor de ser exonerado da culpa. "Todos os homens se equivocam e, por isso mesmo, são frágeis que se tornam fortes, face ao perdão que distendem na direção daqueles que os ofendem e magoam. "Maior é a felicidade de quem expressa o perdão. O perdoado é alguém em processo de recuperação; no entanto, aquele que lhe dispensa o esquecimento do mal, já alcançou as alturas do bem e da solidariedade. "O perdão acalma e abençoa o seu doador. "Quando se entenda que perdoar é conquistar enobrecimento, o homem se fará forte pelas concessões de amor e compreensão que seja capaz de distribuir. " A noite avançava com a sua carruagem de sombras e estrelas na direção da madrugada.


A magia da hora eternizava no jovem o ensinamento sublime.


— Não nos deixes entregues à tentação — evocou, agora, quase a sorrir. "O maior inimigo do homem — pensou, alargando reflexões — está dentro dele mesmo: são as paixões inferiores que o mantêm asselvajado, furibundo, reacionário. "A tentação alcança a sua vítima, graças às brechas morais que esta possui. Latentes, as imperfeições favorecem a sintonia com as mazelas alheias. Dominadoras, exercem o seu jugo levando aos desequilíbrios e promovendo a ruína das mais belas aspirações. "Só o auxílio divino possui o recurso liberativo contra as tentações que pululam, discretas ou bulhentas, em toda parte. "Vencê-las é a forma eficaz para conseguir-se a paz. Não se deixar tentar, não possuir tentações, eis a meta. " O calidoscópio evocativo chegava ao seu final.


Ainda escutava as últimas advertências:

— Mas livra-nos do mal... "O mal é o adversário do bem, mas que não tem existência real; no entanto, entorpece os sentimentos, esfacela os ideais, desarticula as emoções. "O mal desaparece ante a ação do bem. "Residente no interior do homem ainda primitivo, escraviza-o, atormentando-o em profundidade e longo curso. "Acendendo-se a luz, desaparecem as sombras dominantes. "O mal é transitório, produz danos e não tem dignidade nem escrúpulos. "O amor do Pai luariza-o, decompõe-no, anula-o, caso a criatura se deixe conduzir docilmente... " Chegava o momento último. Poucas palavras.


Um grande silêncio havia empolgado os ouvintes, quando Ele, Soberano e Justo, declarara:

— Assim seja. "Os desejos santificantes — concluiu o jovem — que se cumpram. Ante, porém, a sabedoria do Amor, curve-se o homem, especialmente nas sutilezas que lhe escapam à compreensão, ao discernimento, necessárias ao desenvolvimento dos seus valores latentes. "Confiar e deixar-se conduzir. Seja assim a vida do filho em relação ao Pai. "


* * *

A oração singela e profunda ficaria como diretriz, como modelo para o intercâmbio com Deus.


Nem o palavrório insensato dos fariseus, nem o silêncio rígido dos orgulhosos. Alma e coração em colóquio com o Amantíssimo.


João voltou a recostar-se no leito maternal do solo, e, embriagado pelas bênçãos da Natureza em festa, adormeceu...


(Nota) Mateus 9:13 (Nota da Autora espiritual)


(**) Salmos 19:1 "Os céus proclamam a glória de Deus e o firmamento anuncia as obras das Suas mãos. " (Nota da Autora espiritual.)
lc 11:9
Vivendo Com Jesus

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 29
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues

Lucas 9:13 Os discípulos haviam acabado de receber a diretriz de segurança para enunciar e viver a emoção da prece eficaz.


Eram dispensáveis palavras e fórmulas cabalísticas, tornando-se necessária somente a comunhão mental com o Pai Generoso.


As tradições haviam estabelecido processos complicados para pedir, e raramente apresentavam diretrizes para agradecer.


Solicitado pelos companheiros para que apresentasse uma proposta singela como a pureza dos lírios do campo, Ele lhes ofereceu a nobre oração que ficou denominada como dominical.


Ela possui todos os requisitos próprios para o colóquio com Deus, abrindo as portas dos sentimentos e desnudando-os interiormente, a fim de que cada orante se apresente como é, sem atavios nem dissimulações, destituído de aparências e aconchegando-se Lhe com a pureza interna, sinceramente con-vencido do Seu amor.


Ele havia explicado como procedem os seres humanos quando buscados e como age o Supremo Pai em relação aos filhos necessitados.


Ainda assim, ficaram algumas interrogações nos discípulos, e Ele as pôde perceber.


Embora fossem simples na aparência, eles eram Espíritos vividos, ricos de outras experiências que viriam a lume no momento próprio, mas, naquele instante, algo aturdidos, deixaram-se invadir por inquietações que lhes caracterizavam o dia a dia.


Não conheciam o mundo nem as suas tramoias, pois que sempre viveram naquela região, à exceção de Judas, que viera de Kerioth - a oito quilômetros de Jerusalém —, e antes houvera sido oleiro; e, desse modo, mantinham a simplicidade das gentes do interior, das regiões pobres e laboriosas esquecidas pelos poderosos.


Encontravam-se na condição de discípulos, e não tinham dimensão das tarefas que os aguardavam, nem sequer do ignificado profundo em torno do convite que lhes havia sido cito para que O seguissem.


Como ovelhas mansas que conhecem a voz do seu pastor, abandonaram os poucos recursos, afastaram-se das lides cotidianas e seguiram-no, ora fascinados por Ele, noutros momentos, taciturnos e receosos, sem compreenderem a magnitude do ministério que lhes estava sendo proposto.


Tudo lhes parecia muito difícil de entender, embora o deslumbramento ante todos os sucessos que presenciavam.


Jamais haviam pensado na possibilidade daquelas ocorrências. Ademais, o Mestre fascinava-os, e não podiam resistir ao Seu arrebatamento.


Tinham participado de acontecimentos que ninguém jamais vivenciara, e isso os mantinha tocados de ternura pelo Senhor.


Necessitavam, porém, de aproximar-se também do Pai, tanto referido por Ele, e o recurso mais seguro era a oração.


Dando continuidade às explicações necessárias para o êxito da prece, Jesus, enternecido, concluiu:

— E eu vos digo a vós: pedi e dar-se-vos-á; buscai, e achateis; batei, e abrir-se-vos-á;


Porque qualquer que pede, recebe; e quem busca acha; e a quem bate, abrir-se-lhe-á.


Era como uma sublime inspiração musical.


Houve um breve silêncio, para que penetrassem no seu conteúdo profundo e sábio, após o qual Ele prosseguiu, com a Sua lógica imbatível:
—E qual o pai de entre vós que, se o filho lhe pedir pão, lhe dará uma pedra? Ou, também, se lhe pedir peixe, lhe dará por peixe uma serpente?"

Ou, também, se lhe pedir um ovo, lhe dará um escorpião?


Pois se vós, sendo maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais dará o Pai celestial o Espírito Santo àqueles que lhe pedirem?


Havia uma sublime e mágica promessa de amor nessa proposição especial.


Se entre as criaturas humanas, ainda vencidas pelo egoísmo, a bondade paternal predomina, muitíssimo grandiosa é a do Genitor Divino, sempre vigilante em relação aos filhos amados.


A oração é o recurso mais valioso para aproximar a criatura do seu Criador. É também o tônico para erguer da debilidade a ponte para a comunhão com a vida em abundância, o vigor para todos os momentos e o meio rápido para a renovarão das forças.


A epopeia da oração, ainda pouco vivenciada pelos seres humanos, encontra-se nesse poema de encantamento apresentado por Jesus, glorificando o Pai e engrandecendo os filhos.


Deve-se entender, no entanto, o sentido especial dos ensinamentos nele contidos.


Discernir o que pedir, porquanto nem tudo que se pede é o ideal para a existência feliz, em razão da falta de sabedoria do que se deve solicitar.


Confunde-se necessidade real com interesse momentâneo, com paixão egoica, ao mesmo tempo com ambição desmedida e fuga dos efeitos que seguem às realizações infelizes.


A arte de pedir é também a sabedoria de eleger.


Nem sempre, por isso mesmo, o Pai concede ao orante aquilo que ele deseja, porque sabe não o ser o de que realmente necessita.


A dor e a escassez são disciplinas abençoadas para o aformoseamento do Espírito, para a conquista da saúde e da abundância, em vez de punição.


A solidão e o sofrimento são oportunidades redentoras, que devem ser vivenciados com alegria, a fim de aprender-se a viajar para dentro, para o ignorado país de si mesmo, enriquecendo-se de autoconhecimento.


Por outro lado, em face das angústias normais no processo da evolução, busca-se sair das situações penosas sem nenhuma preparação para aquelas que se constituirão futuros desafios e aguardam sabedoria para serem vivenciadas.


Nem todos, portanto, buscam o melhor, porém, o mais agradável, prazeroso, mesmo que tenha um amargor final.


De igual maneira, bate-se às portas do Bem por nonadas, buscando-se coisas e valores sem significado, pela ânsia de possuir, de desfrutar, de ter...


Jesus é a lição viva da renúncia às coisas e aos impositivos do mundo.


Os Seus discípulos ainda não O entenderam, e, por isso, não sabem orar, não querem submeter-se às injunções do processo evolutivo, esperando deferências e milagres, que os não existem.


Ao Seu lado, a brisa da Natureza era mais cariciosa, e a vida muito mais prazerosa...


Ele, porém, teria que retornar ao Sólio do Altíssimo, e para que ninguém padecesse mais de solidão ou de abandono, Ele os ensinou a orar, ofereceu-lhes a glorificação pela prece, mediante cujos recursos poderiam sempre estar usufruindo os benefícios da Sua presença.


(...) E foi assim que realmente aconteceu, quando checaram os dias do testemunho...


lc 11:20
Primícias do Reino

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 10
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues
Bethabara ou "Casa da Passagem" demorava-se num vau do rio Jordão, onde as caravanas se encontravam para pernoites, após atravessarem o rio, em busca das cidades distantes. [22]

As notícias que chegavam àquela cidade cresciam e alcançavam sítios longínquos, conduzidas pelos viajantes pressurosos.


Ali estivera pregando João, conclamando à penitência, numa lavagem simbólica dos pecados, "abrindo os caminhos para o Senhor".


No ar festivo que invariavelmente caracterizava os encontros, agora pairava a trágica notícia da decapitação do "Batista", em Maqueronte, na região erma de Pereia.


Uma tristeza profunda, cheia de mágoa e ressentimento, se refletia nos que ali passavam, recordando, talvez, os benefícios que recolheram do Apóstolo Precursor. . .


Com o término das Festas das Tendas, retornavam aos grupos que se demoravam pelas cidades do itinerário, visitando parentes, comentando, recordando. . .


Aquele mês de Tishri [23] fora excitante.


Durante as Festas, em Jerusalém, o ódio judeu se aguçara, apertando-se o cerco em torno da figura do Messias.


Os dias e as noites frios permitiam, no entanto, os agrupamentos em Bethabara, como anteriormente nas quadras de pregação de joão.


Dois anos atrás, o Rabi passara por aqueles sítios, e Sua alma continuava impregnada das emoções sublimes que a visitaram, quando se acercara das águas frescas e deixara-se batizar "para que se cumprisse o que estava escrito. " A permanência, agora, se faria mais demorada. A região da Pereia necessitava d’Ele. . .


Os dias, passava-os escutando os sofredores, atendendo aos enfermos, oferecendo as diretrizes do Reino.


As chuvas caíam fortes àquela época do ano, espalhadas por lufadas poderosas de vento.


* * *

Eles chegavam em grupos, provenientes de vários lugares.


Durante todo o dia apareciam, desciam as encostas do rio, na direção de Bethabara.


Traziam no semblante as alegrias indizíveis da tarefa cumprida e do dever concluído.


Os corações cantavam salmodias, aguardavam ansiosos o momento de narrarem as ocorrências felizes da jornada encetada.


Aqueles homens não haviam visitado apenas as cidades populosas e as estradas reais. Estiveram nas aldeias e venceram os caminhos das montanhas abertos pelas cabras. Revezaram-se no afã apostólico, abriram clareiras e prepararam a sementeira.


Reuniram grupos às bordas do lago, nas praças dos mercados, junto às tendas. . .


Agora desejavam relatar.


A manhã brumosa ocultava o Sol comumente causticante naquela região. As árvores estavam sombreadas pela bruma pesada.


As chuvas cessaram e a terra úmida parecia exultar de esperanças, como se aguardasse feliz semeadura.


Esperavam ansiosos a presença do Rabi, que saíra a atender necessitados das cercanias.


E enquanto esperam, recordam. . .


O Mestre fizera amigos entre os que O ouviam. Todos eram beneficiários do Seu amor e tudo fariam por atestar-Lhe gratidão.


Exultavam de júbilo ao ouvi-lO pregar.


Depois de escolhidos os Doze, que se encarregariam de espalhar a Promessa do Reino próximo, Ele os chamara, dentre os que, na multidão, O escutavam e amavam. Dissera-lhes, algo comovido: A seara é grande, mas os obreiros são poucos; rogai ao Senhor da seara que envie obreiros para a sua seara.


Ide: eis que vos mando como cordeiros ao meio de lobos!


Não leveis bolsa, nem alforje, nem alparcas. . .


Em qualquer casa onde entrardes, dizei primeiro: paz seja nesta casa. Se aí houver algum filho da paz, repousará sobre ela a vossa paz; e, se não, voltará para vós. Ficai na mesma casa, comendo e bebendo do que eles tiverem, pois digno é o obreiro de seu salário.


Não andeis de casa em casa.


Em qualquer cidade em que entrardes, e vos receberem, comei do que vos puserem diante.


Espraiara o olhar e silenciara por momentos como se consultasse o Pai. Depois de breve pausa, prosseguiu:

— Curai os enfermos que nela houver, e dizei-lhes: E chegado a vós o Reino de Deus.


— Mas em qualquer cidade em que entrardes e vos não receberem, saindo por suas ruas, dizei: até o pó, que da vossa cidade se nos pegou, sacudimos sobre vós. Sabei, contudo, isto, que já o Reino de Deus é chegado a vós. . .


Fulguravam, enquanto Sua boca enunciava as sublimes recomendações, os raios dourados do Sol no claro céu.


As terras áridas da Judeia contrastavam com os verdes campos da Galileia e as ricas searas fronteiriças ao lago.


Partiam com o Espírito febril de emoções inexplicáveis. . . E voltavam, felizes. . .


Filipe, que fora chamado para esparzir as sementes de luz, rogara primeiro "enterrar o pai"; ali estava, agora, ouvidos atentos, comovido até às lágrimas, escutando a narrativa eloquente dos seareiros ditosos. Tocado, seguiria depois a evangelizar, como diácono, a Samaria e o Saron, acompanhado das suas quatro Filhas, todas médiuns-proféticas da Igreja Primitiva.


Matias, que substituiria Judas depois da tragédia da Cruz, ao ver o Mestre chegar, acercou-se com os demais e falou, exultante:

— Mestre, trazemos o coração rico de alegria, como a tâmara madura, encharcada de mel.


— Felizes, vós que pudestes amanhar o solo dos Espíritos!


— Quantos nos ouviam, pareciam escutar-vos a Vós, e a palavra em nossa boca se enriquecia de eloquência e melodia, vibrando musical saber que perturbava os mais sagazes e astutos; era como se estivéssemos tomados pelo Espírito Santo! "


— Ditosos, sois vós, por oferecerdes condição à Verdade . . .


E, recordando, com voz pausada, repassada de emoções superiores, continuava o discípulo, encantado:

— Ninguém nos rejeitou, em qualquer lugar. Os demônios submetiam-se docilmente, e muitos dentre os ex-possessos ajoelhavam-se aos nossos pés, adoravam-nos, como o fazem os pagãos diante dos seus ídolos. Esclarecemo-los, estarrecidos!


— Acautelai-vos e tendes, vigilância. O mal é untuoso e a presunção envenena o Espírito. "Bem sei o que fizestes. Eu vi o Espírito Imundo cair, atraído aos abismos", mais isto não é o bastante. . .


— Não experimentamos sede, nem fome, nem dor. Levantamos paralíticos, em Vosso nome, abrimos olhos apagados à luz e colocamos nossas mãos sobre eles, chamando por Vós.


— Eu vos acrescento a força de resistirdes ao mal, ao inimigo da verdade, "

'submetendo serpes e escorpiões aos vossos pés", mas ainda não é o suficiente. . .


— Não foram poucos os que se levantaram para cantar hosanas depois que explicamos os dias em que vivemos, o que ouvimos de Vós, o que temos visto. . .


E depois de uma pausa:
—. . . Nossa alma canta de alegria e o coração extravasai Alongando os olhos pelo povaréu reunido e emocionado, o Mestre desejando manter firmes e dignas as diretrizes do Evangelho nascente nos corações, contemplou os discípulos vitoriosos ao retorno e arrematou:

— Não vos alegreis porque se vos submeteram os Espíritos;


alegrai-vos antes por estarem os vossos nomes escritos nos céus.


E como todos se aproximassem para escutá-lO, exorou, sereno, o Rabi: Graças Te dou, ó Pai, Senhor do Céu e da Terra, que escondeste estas coisas aos sábios e inteligentes, e as revelaste às criancinhas;


assim é, ó Pai, porque assim te aprouve!


Os olhos fulguravam como madrugada celeste e o vento frio Lhe esvoaçava os cabelos despenteados. O rosto magro adquirira transparência e apresentara-se brilhante como se luz ignorada o banhasse interiormente, exsudando diáfana claridade.


E, vigoroso, prosseguiu com voz cristalina e forte:

— Tudo por meu Pai me foi entregue; e ninguém conhece quem é o Filho senão o Pai, nem quem é o Pai senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar.


Ignotas melodias cantavam no vento frio.


Abaixando a voz até à musicalidade da ternura, falou especialmente aos Doze e aos Setenta discípulos convocados para a extensão das Boas-novas: Bem-aventurados os olhos que veem o que vós vedes.


Profetas e reis desejaram ver o que vós vedes, e não o viram;


ouvir o que ouvis, e não o ouviram.


Pesado silêncio caiu, imediato, sobre todos.


As árvores balouçavam levemente.


O canto do Jordão no vale alargado pela cheia invadia as cercanias.


O Mestre retirou-se.


Os Setenta e os Doze procuraram as tendas.


Os ouvintes se dispersaram.


Dentre eles, os Setenta chamados para a expansão da Palavra de Vida, saíram Barnabé, que colaboraria eficientemente com o Apóstolo Paulo; Sóstenes, que também cooperaria nos escritos aos Coríntios;


Cléofas, um dos visitados na estrada de Emaús. . .


Ter os nomes escritos nos céus para servirem sem cessar à Causa da Verdade, encaminhados periodicamente à Terra.


Mil vezes seriam convidados à atitude branda de ovelhas entre os lobos do caminho evolutivo.


Renasceriam na indumentária carnal, séculos afora, recordando os ensinos do Rabi, investidos dos recursos de submeterem os Espíritos das Trevas, portadores do Verbo Inflamado, da pena rutilante, preparando os dias do Consolador nos longes do futuro.


Mas, voltariam, principalmente, para viverem o Evangelho a se entibiar com o perpassar dos tempos, de modo a mantê-lo vivo e estuante até o momento da reconstrução do Mundo, no instante da sinfonia imponente entoada pelas vozes do Céu. . .






lc 11:39
Há Flores no Caminho

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 12
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues

O Seu, era um estranho poder. . .


Toda a força, porém, da Sua mensagem encontra-se no exemplo da vivência de que Ele deu mostras, seguido com fidelidade pelos que O amavam.


A urdidura da frase sem qualquer retoque, penetrando no âmago da questão que deveria ser examinada, refletia, em Jesus, a Sua procedência, a Sua sabedoria.


Nunca derivava o pensamento; jamais divagava, procurando a sobriedade verbal sem escassez, nunca a prolixidade confusa, utilizando verdadeiros apotegmas.


Recorrendo ao recurso dialético, propunha a tese e comentava-a, utilizando da antítese para robustecer o ensinamento.


Agredido pela astúcia dos fariseus, mediante as inquirições habilmente formuladas para O confundir ou comprometer, sem fugir à proposta mesmo desonesta, Ele devolvia a indagação, facultando ao interlocutor responder-se.


Essa técnica revelava a Sua compaixão pelos infelizes, permitindo-os despertar para as realidades que buscavam ignorar.


— É lícito pagar-se o tributo? — inquiriram, astuciosamente.


E Ele, pulcro e honrado, redarguiu, tomando de uma moeda:

— Que vedes?


— A efígie de César — aclamaram.


— Dai, então, a César o que é de César. . . — concluiu, fundamentado nas palavras do interrogante.


Não poucas vezes, o fato se repetiria.


Sua palavra era aragem abençoada e refrescante que perpassava, adentrando-se pelos poros do sentimento; outras vezes, alteava-se, vibrante, verberando o erro, o crime, como vento forte que afasta os miasmas da atmosfera e purifica o tempo. . .


Quando os Seus silêncios selavam-Lhe os lábios, um murmúrio de esperanças levantava-se discreto nas vagas aéreas, iluminando a melancolia das horas com as suaves claridades do Seu amor sem limite.


Porque penetrasse o cerne das necessidades humanas, o Seu era sempre o verbo da misericórdia e da compaixão, aplicado como bálsamo nas feridas abertas das aflições prementes, facultando alegrias porvindouras.


Nunca se detinha em frivolidades ou escavava os abismos das almas, aprofundando dores.


Quando se referia às coisas simples do dia a dia, fazia-as fulgurar como arquipélagos sidéreos jamais ultrapassados, nunca mais esquecidos.


Jesus falava muito em poucas palavras.


Vestia o pensamento sem os atavios das superficialidades. Todavia, seus conceitos jamais foram superados, seja na beleza da forma e poesia ou na profundidade da ideia.


Com o verbo em luz entreteceu as mais resistentes considerações em torno da vida, consubstanciando os valores transcendentes para que a criatura pudesse superar-se, sublimando as aspirações e fruindo a paz.


Legou-nos a técnica do amor, mediante a palavra de bondosa diretriz.


As ocasiões faziam-se propícias para que os adversários da paz tentassem perturbá-lO.


Convidado a um banquete, o Mestre aquiesceu e sentou-se à mesa, para escândalo do anfitrião, que o não viu lavar-se. . .


Sem perturbar-se, o Puro esclareceu:

— Limpais o exterior do copo e do prato, mas o vosso interior está cheio de rapina e maldade. Insensatos, porventura quem fez o exterior, não fez também o interior? Dai em esmolas o que está no copo e no prato, e eis que todas as coisas vos são limpas.


De forma alguma compactuava com as conveniências sociais advindas da pusilanimidade, por considerar a vida integral, sem as ardilosas injunções do engodo terreno.


Valorizando o espírito eterno, buscava sempre retirá-lo do anestésico da ilusão.


Não obstante, compreendia o caído e o atormentado, soerguendo-os com o estímulo da esperança.


O hipócrita é gerador de incontáveis males para si mesmo e para os outros, fomentando prejuízos e desequilíbrios na economia sócio moral da Terra.


Terapeuta excepcional, Jesus foi severo para com eles, que não entenderiam outra linguagem.


Dedicou-lhes, por isso mesmo, a trágica litania dos ais, que ainda repercute na acústica do mundo e que os incursos procuram não ouvir: Ai de vós, fariseus! porque dais o dízimo da hortelã, da arruda e de todas as hortaliças e desprezais a justiça e o amor de Deus!


Estas coisas porém deveis fazer sem omitirdes aquelas.


Ai de vós, fariseus! porque gostais das primeiras cadeiras nas sinagogas e das saudações nas ruas!


Ai de vós! porque sois semelhantes aos túmulos que não aparecem, sobre os quais andam os homens sem o saberem!


Não havia impiedade na voz, antes, compaixão no sentimento.


E porque se apresentasse falsamente incluído, pressupondo-se melhor, reagiu um doutor da lei, crendo-se insultado, embora não fugindo à regra.


Sem o temer, prosseguiu o Senhor: Ai de vós, também, doutores da lei!


porque carregais os homens com fardos difíceis de suportar, enquanto sequer com um dedo vosso os tocais!


Ai de vós! porque erigis os túmulos dos profetas que vossos pais mataram!


Assim dais testemunhos e consentis nas obras de vossos pais, porque eles os mataram, e vós lhes erigis os túmulos!. . .


. . . Ai de vós, doutores da lei! porque tirastes a chave da ciência; vós mesmos não entrastes (no conhecimento perfeito) e impedistes aos que entravam.


A triste melodia provocou-lhes a ira, armando-lhes a consciência entenebrecida para calar aquela voz. . .


A trama contra a verdade corporificou-se e prossegue até hoje, ainda dominando, por enquanto, fazendo vítimas, porém aos seus famanazes vítimando.


Prometem o que não possuem e aparentam o que não são, na vergonhosa fragilidade do lodo carnal em que transitam, fátuos, sem poderem fugir à noite do túmulo, nem à madrugada do amanhecer!


A litania dos ais permanece severa, verberando a mentira e concitando o homem à renovação enquanto é tempo, porque logo mais já será tarde demais. . .


O de Jesus era, sim, um estranho poder: a Verdade!



Eliseu Rigonatti

lc 11:1
O Evangelho dos Humildes

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 6
Eliseu Rigonatti
(Mt 6:1-18; Lc 11:1-13)

1 Guardai-vos não façais as vossas boas obras diante dos homens, com o fim de serdes vistos por eles; de outra sorte não tereis a recompensa da mão de vosso Pai que está nos céus.


No coração dos homens há dois sentimentos que os impelem a executar seus atos: a humildade e o orgulho.


A humildade é o sentimento que leva o homem a praticar o bem pelo bem, sem esperar outra recompensa a não ser a satisfação intima de ter concorrido para a felicidade de um irmão.


E o orgulho é o sentimento que leva o homem a praticar o bem por ostentação.


Jesus aqui nos recomenda que façamos o bem movidos pelo sentimento da humildade.


2 Quando pois dás a esmola, não faças tocar a trombeta diante de ti, como praticam os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem honrados dos homens; em verdade vos digo que eles já receberam a sua recompensa.


Isto é, quando deres esmolas, ou praticares qualquer ato bom para com teu próximo, que não seja o sentimento do orgulho que te mova, mas sim que sejas movido pelo sentimento da humildade e da fraternidade.


3 Mas quando dás a esmola, não saiba a tua esquerda o que faz a tua direita.


4 Para que tua esmola fique escondida e teu Pai, que vê o que tu fazes em secreto, ta pagará.


Preceituando que não devemos beneficiar ninguém à vista de todos, Jesus nos ensina a não humilhar o irmão que recorre a nós. Há bastante sofrimento no coração do irmão necessitado.


Por que lhe aumentar as amarguras, tornando-o alvo de uma beneficência orgulhosa?


A verdadeira beneficência é modesta e branda; socorre sem humilhar e ampara sem ferir a dignidade de cada criatura, por ínfima que seja.


Ainda aqui devemos imitar o Pai em sua perfeição: não está ele nos socorrendo e amparando sem cessar? Nem por isso ele nos lembra o que lhe devemos. Assim seremos: beneficiaremos nossos irmãos no que estiver ao nosso alcance e nunca deixaremos vestígios pelos quais se alardeie nossa caridade.


5 E quando orais, não haveis de ser como os hipócritas, que gostam de orar em pé nas sinagogas e nos cantos das ruas, para serem vistos dos homens; em verdade vos digo que eles já receberam a sua recompensa.


6 Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechada a porta, ora a teu Pai em secreto; e teu Pai que vê o que se passa em secreto, te dará a paga.


A prece é uma demonstração de humildade da criatura para com o Criador; não pode, por conseguinte, servir de estimulo ao orgulho dos homens.


Recomendando-nos que oremos secretamente dentro de nosso quarto, Jesus quer que o sagrado ato da prece seja realizado na maior simplicidade possível e na mais perfeita humildade e harmonia.


7 E quando orais, não faleis muito como os gentios; pois cuidam que pelo muito falar serão ouvidos.


A prece não vale pelas palavras com que é formulada, e sim pelo sentimento que a inspira. Não são os lábios que devem orar, mas o próprio coração.


8 Não queirais portanto parecer-vos com eles; porque vosso Pai sabe o que vos é necessário, primeiro que vós lho peÇais.


É verdade que o Pai sabe o que é necessário a cada um de nós, antes que lho peçamos. Jesus, neste versículo, quer dizer-nos que, velando pela criação inteira, está a Providência Divina, que a tudo provê.


Contudo, temos obrigação de orar, tanto assim que Jesus nos ensina como devemos orar.


A prece é um dever e uma necessidade.


Como dever, é um ato de adoração e de agradecimento ao Pai, do qual recebemos a vida.


É uma necessidade, porque é por meio da prece que movimentamos as forças magnéticas que nos protegerão contra as investidas maléficas do invisível; e com ela melhoramos nossa vida, adquirindo forças para suportarmos com resignação e coragem as provas e as expiações.


E para corrigirmos nossas imperfeições e livrarmo-nos dos vícios, é ainda a prece um auxiliar poderoso, porque fortifica nossa vontade.


9 Assim pois é que vós haveis de orar: Pai nosso que estás nos céus; santificado seja o teu nome.


O Pai Nosso, a oração universal por excelência, a prece maravilhosa que Jesus nos ensina, além de ser uma oração completa que dirigimos a Deus, é também uma norma de bem viver, um guia seguro para vivermos cristãmente.


Iniciamos a prece por um ato de adoração a Deus, em cuja presença se move o Universo.


E como o nome de Deus é santo, devemos pronunciá-lo sempre com o máximo respeito.


10 Venha a nós o teu reino. Seja feita tua vontade, assim na terra como nos céus.


O reino que desejamos é um mundo, onde todos sejam felizes. É, portanto, nosso dever trabalhar para que haja a maior soma possível de felicidade na terra.


Só Deus sabe o que convém a cada um de seus filhos; por conseguinte, devemos conformar-nos com a Vontade Divina que rege o Universo.


11 O pão nosso de cada dia, dá-nos hoje.


Rogamos ao Pai celestial os meios de subsistência material e espiritual. A subsistência material, conseguimo-la pelo trabalho; e a espiritual, pelo cumprimento, pelo estudo e pelo respeito às leis divinas.


12 E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como também perdoamos aos nossos devedores.


Para recebermos uma graça de nosso Pai, devemos ter iniciativa. Se não procurarmos merecer o favor divino, estacionaremos na estrada do progresso.


E se lutarmos para alcançar o auxilio celeste, tanto mais depressa construiremos nossa felicidade.


Todavia, o auxílio divino está sempre subordinado aos atos que praticamos para com nosso próximo. É necessário, pois, que façamos o máximo de bem possível a nossos irmãos, para que Deus nos favoreça com sua misericórdia.


Um dos benefícios, que Jesus nos ensina a obtermos de Deus, é o perdão das faltas, que cometemos contra suas leis. Ora, nossos irmãos cometem faltas contra nós; se lhes perdoarmos os prejuízos morais ou materiais que nos causam, é certo conseguirmos o perdão de Deus, pelos erros em que incidimos durante nossa encarnação. Aqui Jesus nos faz ver a necessidade de usarmos de nossa misericórdia para com os outros, a fim de que o Pai use de sua misericórdia para conosco.


13 E não nos deixes cair em tentação. Mas livra-nos do mal. Amém.


Pedimos ao Pai as forças suficientes para resistirmos às tentações que se nos apresentam durante a vida; por isso, quando formos tentados, devemos elevar ao Alto o nosso pensamento, donde nos virá o auxílio.


Roguemos ao Senhor que nos livre do mal, mas não o pratiquemos nem por atos, nem por palavras, nem por pensamento.


14 Porque se vós perdoardes aos homens as ofensas que tendes deles, também o vosso Pai celestial perdoará os vossos pecados.


15 Mas se não perdoardes aos homens, tampouco o vosso Pai vos perdoará os vossos pecados.


Os atos que praticamos aqui na terra são a favor de nosso próximo, ou contra ele. Quando são a favor de nosso próximo, dizemos que são atos bons.


Quando são contra nosso próximo, dizemos que são atos maus.


Dentre os atos maus, destaca-se a vingança.


Vingar-se é retribuir o mal com o mal. Todo mal causa sofrimentos. Por conseguinte, a vingança perpetua o sofrimento na face da terra. E, quando os contendores desencarnarem, o mal continuará seus maléficos efeitos no mundo espiritual. Infelizmente não pararão aí as terríveis consequências da vingança: projetar-se-ão pelas reencarnações futuras, até que os infelizes irmãos, que não souberam perdoar, aprendam a praticar a lei do perdão, que a vingança os fizera desprezar. Por isso, Jesus, que veio ensinar-nos como terminar com o sofrimento que infelicita a terra, recomenda-nos, insistentemente, que não menosprezemos a lei do Perdão. A toda ofensa que nos fizerem, retribuamos com o bem ou a esqueçamos completamente, a fim de extinguirmos, de pronto, os focos de futuros tormentos.


O perdão espiritualiza a criatura, ao passo que a vingança a confina nos ambientes de trevas. E aqui Jesus nos quer dizer:

— Se perdoares, Deus te perdoará, isto é, nada ficarás a dever a teu próximo e, portanto, nada terás de resgatar no futuro. Se não perdoares, Deus não te perdoará, isto é, tu te tornarás devedor do mal que tua vingança causou e serás obrigado a saldar a dívida, que contraíste perante tua própria consciência.


E o Espiritismo te revela que em perdoares, nada perderás, porque a Providência Divina saberá dispor as coisas para que teu ofensor te dê a reparação no momento oportuno; se não for nesta, será nas futuras reencarnações, ou no mundo espiritual, onde se encontrarão algozes e mártires, vítimas e ofensores.


16 E quando jejuais, não vos ponhais tristes como os hipócritas; porque eles desfiguram os seus rostos, para fazer ver aos homens que jejuam.


Na verdade, vos digo, que já receberam sua recompensa.


Aqui Jesus alude ao jejum espiritual. É a alma que deve jejuar e não o corpo. O jejum da alma são as expiações, por meio das quais se corrigem os erros do passado e purificam-se as imperfeições. Quando atravessarmos o período das expiações e o sofrimento nos chamar ao pagamento de dívidas antigas, não nos entreguemos ao desespero, a murmurações e a lamentações contra as leis divinas. Não nos revoltemos quando a dor impuser à nossa alma o jejum da felicidade terrena, para não perdermos a sagrada oportunidade do resgate, que a misericórdia do Pai nos oferece.


17 Mas tu, quando jejuares, unge a tua cabeça e lava o teu rosto.


18 A fim de que não pareças aos homens que jejuas, mas somente a teu Pai, que está presente a tudo o que há de mais secreto; e teu Pai, que vê o que se passa em secreto, te dará a paga.


O jejum, que o Pai recompensa, pode ser de duas espécies: uma é a resignação ante as provas e as expiações. Ante as provas, porque são os degraus da escada, que precisamos subir, para alcançar a Perfeição. Ante as expiações porque são os meios, pelos quais corrigimos os erros de nossas existências passadas.


A outra espécie de jejum é o esforço que fazemos, para nos libertarmos de nossas imperfeições. Quando perdoamos, quando abandonamos os vícios, quando alimentamos pensamentos puros, quando evitamos ser maldizentes, quando cumprimos rigorosamente nossos deveres, quando somos humildes, quando amamos nosso próximo, tudo isso constitui um verdadeiro jejum espiritual, muito meritório aos olhos de Deus.


Todavia, Jesus recomenda que esse jejum espiritual seja praticado na humildade de nosso coração, sem hipocrisia, sem alardes, o mais ocultamente possível, para que o orgulho não comprometa os resultados.


Ao praticarmos o jejum espiritual, devemos notar que Deus não impede nem proibe que trabalhemos para suavizar nossas provas e nossas expiações.


Ele nos deu a inteligência, justamente para melhorarmos, com nossos próprios esforços, as condições materiais e espirituais em que nos encontramos. Nosso principal objetivo deve consistir em conseguirmos ser felizes aqui na Terra, como encarnados, e mais tarde como desencarnados, no mundo espiritual, para onde iremos. Devemos ser resignados, porque a resignação é um belíssimo jejum espiritual; contudo, jamais deixemos de lutar tenazmente para melhorar o estado em que estivermos. Resignação não éaceitar a vida com os braços cruzados: é trabalhar para progredirmos material e espiritualmente, confiantes na Providência Divina.


Ao dizer-nos Jesus que, quando jejuarmos, unjamos a cabeça e lavemos o rosto, ele nos ensina que recebamos com alegria as oportunidades de progresso espiritual. Ao passarmos pelas provas, alegremo-nos; depois delas, teremos conquistado mais um galardão espiritual. Ao sermos atingidos pelas expiações, alegremo-nos; depois delas, nosso perispírito se apresentará mais luminoso e nosso coração mais puro. E a alegria não deixará que os homens vejam a mortificação de nossa alma; mas Deus a vê e providenciará, segundo sua misericórdia e nosso merecimento.


O TESOURO NO CÉU O OLHO PURO. OS DOIS SENHORES. A ANSIOSA SOLICITUDE PELA NOSSA VIDA


(Mt6:19, Mt 5:15; Mc 4:21; Lc 8:16, Lc 11:33-36, Lc 12:22-34)

19 Não queirais entesourar para vós tesouros na terra, onde a ferrugem e a traça os consomem e onde os ladrões os desenterram e roubam.


Ao contrário do que geralmente se crê, Jesus aqui não condena as riquezas. As riquezas, quando utilizadas de acordo com a vontade divina, propulsionam três ordens de progresso em nosso planeta, que são: O progresso material, por fornecer trabalho ao povo; por melhorar as condições físicas da terra; por criarem bem-estar e conforto para todos.


O progresso intelectual, por desenvolverem as artes e as ciências.


O progresso espiritual, por proporcionarem a seus detentores os meios suficientes para a prática do bem em larga escala.


Jesus aqui nos ensina que não nos escravizemos às riquezas; não façamos delas a finalidade de nossa existência. As riquezas são transitórias e devem ser usadas como úteis instrumentos de trabalho, em benefício da coletividade.


20 Mas entesourai para vós tesouros no céu, onde não os consomem a ferrugem nem a traça e onde os ladrões não os desenterram nem roubam.


Se as riquezas terrenas são transitórias e concedidas a título precário, tal não acontece com as riquezas espirituais.


O desencarne nos priva totalmente das riquezas terrenas, fazendo com que entremos no gozo das nossas riquezas espirituais.


As riquezas materiais são emprestadas temporariamente por Deus, segundo nossos deveres do momento; ao passo que as riquezas espirituais são aquisições eternas do espírito.


Recomendando-nos que ajuntemos tesouros no céu, Jesus quer que desenvolvamos as boas qualidades de nossa alma: a bondade, a moralidade, a inteligência, a mansidão, a tolerância, o amor fraterno para com todos. E quer que semeemos a maior soma possível de benefícios; porque as virtudes que cultivarmos em nossas almas e as ações nobres que praticarmos, isso é que constituirá nossa verdadeira e imperecível riqueza.


21 Porque onde está o teu tesouro, aí está também o teu coração.


Sendo transitórias as riquezas terrenas, é um erro grave ligarmos nossos corações a elas.


Porque as riquezas terrenas, às quais ligarmos nossos corações não passarão de ilusões a atormentar-nos, quando o desencarne nos despertar para a realidade da vida espiritual.


Liguemos nossos corações aos bens inamovíveis da alma, que são: a caridade, o amor ao próximo, o estudo, a prece, a fé, a esperança, a mediunidade quando exercida com devotamento e abnegação, a pureza de pensamentos, de palavras e de atos.


E a maneira pela qual podemos adquirir as riquezas espirituais, é impormonos um rigoroso jejum espiritual. Cumpre notar que não é sem sacrifícios que as obteremos. E o sacrifício que fazemos é extirparmos de nossa alma o orgulho, a vaidade, o ódio, os preconceitos, os vícios, enfim o mal sob qualquer forma que ele exista em nós.


O auxílio divino nunca faltará aos que lutarem para ligar seus corações às verdadeiras riquezas da alma. E no fim da luta, que maravilhoso tesouro de espiritualidade teremos! E quando entrarmos no gozo desse tesouro, veremos que valeu a pena o sacrifício.


22 O teu olho é a luz do teu corpo. Se o teu olho for simples, todo o teu corpo será luminoso.


23 Mas se o teu olho for mau todo o teu corpo estará em trevas. Se pois a luz que em ti há são trevas, quão grandes não serão essas mesmas trevas!


Os olhos nos fazem ver o bem e o mal.


No plano terreno cada criatura tem o seu lado bom e o seu lado mau, isto é, o seu lado ainda imperfeito. Jesus nos aconselha que vejamos em nosso próximo, somente o lado bom, o lado luminoso, o lado que já começa a apresentar alguma perfeição, e nos esqueçamos de observar o lado imperfeito, o lado onde o buril da perfeição ainda não começou a trabalhar.


Se prestarmos atenção unicamente no lado bom que cada um possui, desenvolveremos luz em nossos espíritos; se fixarmos as más qualidades de nossos irmãos, estaremos criando trevas para nós próprios.


24 Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer um e amar outro, ou há de acomodar-se a este e desprezar aquele. Não podeis servir a Deus e às riquezas.


Jesus nos demonstra a incompatibilidade reinante entre os bens materiais e os espirituais. Vulgarmente, hoje dizemos que dois proveitos não cabem num saco só. Realmente, não podemos amar com a mesma intensidade as coisas da terra e as do céu. Insensívelmente, sem que o percebamos, começaremos a nos dedicar mais a umas do que a outras. É contra esse perigo que Jesus nos adverte. Se a nossa vontade de adquirir os bens espirituais for fraca, correremos o risco de trocá-los pelas coisas transitórias da terra. Ë preciso, pois, que nutramos o ardente desejo de trabalhar assiduamente para conquistar a espiritualidade, dedicando a esta tarefa nossos melhores esforços.


A isto é que Jesus chama servir a Deus.


É bom notar que, para servir a Deus, Jesus não quer que abandonemos o mundo, desprezando completamente as coisas terrenas e entregando-nos à vida contemplativa, em criminosa inatividade. Ele não quer isso. Salientando que não podemos servir a Deus e às riquezas, é como se Jesus nos dissesse:

— Se quiserdes servir a Deus, aprimorai vossas almas, fazendo dessa tarefa vossa constante preocupação. Não podeis preocupar-vos, ao mesmo tempo, com as coisas materiais e com as espirituais. Primeiro, preocupai-vos com a alma, que é imortal; depois, preocupai-vos com o corpo, que é perecível.


E assim estareis no caminho certo.


Servir, pois, a Deus, é lutar pela melhoria de nosso estado, sem deixar que os interesses terrenos sufoquem nosso progresso espiritual.


Conquanto todos os espíritos, quer encarnados, quer desencarnados, tenham por primeiro dever servir a Deus, podemos particularizar esta advertência de Jesus, no que se refere aos médiuns e aos trabalhadores do Evangelho. Os médiuns e os que lutam pela propagação do Evangelho deverão compreender que, acima de todas as questões do mundo, está o sagrado compromisso que assumiram, de colaborar no esclarecimento espiritual dos homens. Lembremo-nos sempre de que, embora calcando afeições queridas, sacrificando o repouso e o sossego, é preciso ser fiel a Deus e servi-lo.


25 Portanto vos digo, não andeis cuidadosos de vossa vida, que comereis, nem para o vosso corpo, que vestireis. Não é mais a alma que a comida e o corpo mais que o vestido?


A excessiva preocupação pelas coisas materiais é responsável por grande parte do desassossego em que vivemos. Sustentamos uma luta ansiosa, diariamente, não só para conseguirmos o necessário, como também o supérfluo, possuidos do injustificável receio de que as coisas nos faltem. É um erro. A Providência Divina ampara o Universo; e, portanto, providenciará para que tenhamos com o que prover nossas necessidades, na medida justa de nosso merecimento. Sabendo disso, Jesus nos ensina que devemos preocupar-nos menos com as coisas materiais e mais com as do espírito. Não quer ele dizer que cruzemos os braços; mas que trabalhemos confiantes no Pai celestial e nada nos faltará.


Outro ponto importante que devemos considerar é que o tratar, unicamente, das coisas materiais apresenta dois graves perigos: Em primeiro lugar, embrutece a alma. Quem só cuida da parte material da existência, esquecido da centelha divina que traz dentro de si, materializa seu perispírito, o que lhe acarretará grandes perturbações, quando passar para o mundo espiritual.


Em segundo lugar, afasta-se de Deus. E quem se afasta de Deus, retarda seu progresso espiritual. E as consequências do progresso espiritual retardado são fatais para o espírito, porque o mergulham em reencarnações dolorosas, até que desperte para a verdadeira vida.


26 Olhai para as aves do céu, que não semeiam nem segam, nem fazem provimento nos celeiros; e contudo vosso Pai celestial as sustenta. Por ventura não sois vós mais do que elas?


Assim como a Providência divina não abandona nem os mais pequeninos e humildes seres viventes, cuidando sem cessar de que eles tenham o mantimento, assim também não nos deixará faltar nada do que nos seja realmente necessário para a manutenção de nossa vida e para o progresso de nosso espírito.


27 E qual de vós, discorrendo, pode acrescentar um côvado à sua estatura?


Na verdade, nossos desejos, cuidados, ansiedades e ambições terrenas, não podem contrariar os desígnios de Deus. Portanto, devemos curvar-nos, humildemente, ante sua soberana vontade, porque só ele sabe dispor dos bens da terra, para o progresso de seus filhos. Contudo, se não podemos acrescentar nada às coisas materiais que o Senhor separou para nós, podemos aumentar de muito o nosso patrimônio espiritual. Isso conseguiremos aplicando-nos, diligentemente, a tratar do progresso de nossa alma.


Há indivíduos que julgam que o tempo empregado em assuntos espirituais, tais como: a prece pelos que sofrem, o estudo do Evangelho, uma visita aos doentes desamparados, o esforço que se faz para a extinção dos vícios, a luta contra as imperfeiçôes do espírito, o trabalho para tornarmo-nos bondosos, pacíficos, tolerantes e puros, seja tempo perdido, que melhor seria aproveitado no trato das coisas materiais. Ë um erro pensar assim. A todos os que procurarem promover intensamente seu progresso espiritual, o Pai celestial dará as coisas materiais, por acréscimo de misericórdia.


28 E por que andais vós solícitos pelo vestido? Considerai como crescem os lírios do campo; eles não trabalham nem fiam.


29 Digo-vos mais que nem Salomão, em toda sua glória se cobriu jamais como um deles.


30 Pois se ao feno do campo, que hoje é, e amanhã élançado no forno, Deus veste assim, quanto mais a vós, homens de pouca fé?


31 Não nos aflíjais, pois, dizendo: Que comeremos, ou que beberemos, ou com que nos cobriremos?


32 Porque os gentios é que se cansam por estas coisas. Porquanto vosso Pai sabe que tendes necessidade de todas elas.


É formosa a maneira pela qual Jesus nos faz ver a Providência Divina cuidando da Criação. Desde a tenra e pequenina e quase desprezível ervinha do campo até o homem, tudo é objeto dos carinhos do Pai celestial. Nada está abandonado na face da terra; ninguém está desamparado; não há órfãos. Por certo, cada um receberá o seu quinhão de acordo com o estado em que se encontra. A ervinha do campo e as aves do céu recebem seus alimentos através dos canais da Natureza, sem maiores esforços; porque a ervinha do campo ainda está na fase vegetativa e as aves do céu somente possuem o instinto. Mas o homem, que já atingiu a idade do raciocínio, deve prover a sua própriasubsistência. Deussabe do que necessitamos; e todas as facilidades nos serão concedidas para vivermos; para isso devemos aplicar-nos ao trabalho e ampararmo-nos na confiança de Deus.


Os gentios, aqui, simbolizam as pessoas sem fé, que não procuram elevarse espiritualmente e só encontram satisfação nas coisas materiais, esquecidos de cultivarem seus espíritos.


33 Buscai pois primeiramente o reino de Deus e a sua justiça e todas estas coisas se vos acrescentarão.


O nosso primeiro e principal dever é lutar por conseguir os bens imperecíveis da alma, os bens espirituais, realizando assim o reino de Deus em nossos corações e pautando nosso viver segundo as leis divinas; essa é a finalidade de nossa existência. Quanto às coisas materiais, poderemos estar tranquilõs; a Providência Divina fará com que elas nos cheguem às mãos, à medida que nossas necessidades reais as reclamarem.


34 E, assim, não andeis inquietos pelo dia de amanhã. Porque o dia de amanhã a si mesmo trará seu cuidado; ao dia basta a sua própria aflição.


Certos de que a Providência Divina está incessantemente velando por nós, é um erro inquietarmo-nos pelo futuro. Trabalhemos confiantes hoje e resolvamos nossos problemas e nossas dificuldades, conforme elas se nos forem apresentando. Não tenhamos excessiva preocupação ou ansiedade pelo que o dia de amanhã nos reserva. Preparemo-nos espiritualmente para a tarefa de cada dia e cumpramos de boa vontade nossas obrigações diárias. O futuro pertence a Deus e só ele o pode solucionar. E a solução será sempre segundo nossas obras e nosso merecimento.



Cairbar Schutel

lc 11:5
Parábolas e Ensinos de Jesus

Categoria: Livro Espírita
Ref: 3683
Capítulo: 33
Página: -
Cairbar Schutel

“Se um de vós tiverdes um amigo e fordes procurá-lo à meia-noite e lhe disserdes: Amigo, empresta-me três pães, porque um amigo meu acaba de chegar à minha casa de uma viagem, e nada tenho para lhe oferecer: e se do interior o outro lhe responder: Não me incomodes; a porta está fechada, eu e meus filhos estamos deitados, não posso levantar-me para tos dar, digo-vos: embora não se queira levantar para lhas dar, por ser seu amigo, ao menos por causa da sua importunação se levantará e lhe dará quantos pães precisar. E eu vos digo: Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á. Pois todo o que pede, recebe; o que busca, acha; e ao que bate, abrir-se-lhe-á. Qual de vós é o pai que, se o filho pedir um peixe, lhe dará em vez de um peixe uma serpente? Ou se pedir m ovo, lhe dará um escorpião? Ora se vós, sendo maus, sabeis ar boas dádivas a vossos filhos, quanto mais o vosso Pai Celestial, que dará um bom Espírito aos que lho pedirem. "


(Lucas XI, 5-13.)


Na Terra vê-se muita maldade, mas ao lado desta distinguem-se muitas ações nobres e generosas, principalmente entre amigos, cujos sentimentos e aptidões constituem laços de união e de simpatia. O homem pode não ser bom para com um adversário, um inimigo, um desconhecido. Mas, quando se trata de um amigo, mesmo dessa amizade que o mundo conhece, sem falar da amizade verdadeira que é coisa rara nesta Terra de enganos e aparências, quando se trata de um amigo ou de um conhecido que nos seja simpático, estamos prontos a servi-lo, seja de dia, seja de noite, seja por ser amigo, seja para não sermos importunados.


De modo que, se um amigo bate à nossa porta à meia-noite para nos pedir três pães, e se temos os três pães, levantamo-nos, servimos ao amigo e voltamos para o nosso leito, para que não aconteça ficar o amigo a bater por meia hora à nossa porta e a repetir por dez ou vinte vezes o pedido de três pães, perturbando o sono e a tranquilidade de nossa família. Com esta alegoria quis mostrar-nos Jesus a necessidade da prece, embora repetidas vezes e a qualquer hora.


Fez-nos ver assim que, sendo Deus todo solícito para com suas criaturas, obrará com mais presteza provendo-nos do que é bom em qualquer lugar em que estejamos e a qualquer momento em que lhe dirijamos o nosso apelo. Sendo a bondade divina infinitamente superior à bondade de qualquer de nossos amigos, se contamos com a resposta favorável destes nas nossas necessidades, claro está que, se crermos em Deus, com mais forte razão deveremos crer na sua bondade e na sua misericórdia.


Jesus, para melhor exaltar a imaginação de seus discípulos e fazer-lhes compreender a ação da prece, após haver-lhes ensinado o modo de orar, julgou de bom alvitre fazer a exposição da parábola começando a comparação com os amigos e concluindo-a com os pães. “Qual e o pai, perguntou o Mestre, capaz de dar uma serpente ao filho que lhe pede um peixe? Qual é o pai capaz de dar um escorpião ao filho que lhe pede um ovo?" E acrescentou: “Se vós, sendo maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais o vosso Pai celestial, que dará um bom Espírito aos que lho pedirem. " Já no tempo de Jesus, mesmo entre seus discípulos, a superstição do Diabo, não raro sufocava a predominância que os Espíritos bons tinham, mormente quando chamados para um ato de caridade ou de ciência.


Os fariseus, como acontece com os sacerdotes de hoje, diziam que todos os fatos extraordinários que a ação de Jesus causava, eram oriundos de Belzebu, príncipe dos demônios, tal como se pode verificar nos versos subsequentes do capítulo que estamos estudando.


Os discípulos, como dissemos, também se achavam impregnados dessa crença blasfema, que haviam herdado de seus pais carnais.


Jesus que veio à Terra para anunciar a Palavra do Deus de amor não podia deixar de combater o erro em que se achavam aqueles que mais tarde teriam de ministrar aos homens a sua Doutrina de Perdão e de Caridade.


A parábola do amigo importuno é, pois, a excelente parábola em que o Espírito bom tem a sua primazia.


É claro que, se o nosso pai é incapaz de nos dar uma serpente quando lhe pedimos um peixe, Deus, que é nosso Pai Espiritual, não nos pode dar um Espírito ignorante, atrasado, quando lhe pedimos um Espírito bom.



Espíritos Diversos

lc 11:9
Taça de Luz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 17
Página: -
Francisco Cândido Xavier
Espíritos Diversos

Pedi e obtereis – ensinou o Mestre Divino.


Semelhante lição, todavia, abrange todos os setores da vida, tanto no que se refira ao bem, quanto ao mal.


* * *

Qualquer propósito é oração.


* * *

A prece nasce das fontes da alma, na feição de simples desejo, que emerge do sentimento para o cérebro, transformando-se em pensamento que é a força de atração.


Nesse sentido, todo anseio recebe resposta.


* * *

Há orações que são atendidas, de imediato enquanto que outras, à maneira de sementes raras, reclamam largo tempo para a germinação, florescimento e frutificação.


Necessário, portanto, vigiar sobre o manancial de nossas aspirações.


As rogativas do bem se elevam às Esferas Superiores, ao passo que os anelos do mal descem às zonas de purgação, das trevas indefiníveis.


Anjos existem, habilitados a satisfazer aos bons, da mesma forma que entidades da sombra se acham a postos, a fim de colaborarem com os maus.


* * *

Forneçamos os temas elogiáveis ou infelizes de nossas cogitações mais íntimas e os executores invisíveis se manifestarão ativos, contribuindo na realização de nossos projetos, de conformidade com a natureza de nossas intenções.


Reconhecendo que ainda não sabemos pedir, de vez que, na maioria das vezes, ignoramos a essência de nossas próprias necessidades, imitemos o Divino amigo, na oração dominical, quando nos ensina a endereças as nossas súplicas ao Pai Todo-Misericordioso, na base da confiança perfeita: - "Faça-se a Tua Vontade justa e soberana, na Terra e em toda parte".


* * *

O ensinamento do Cristo guarda absoluta atualidade, nas menores características do nosso tempo, entendendo-se que desejar é função de todos, enquanto que orar com proveito é serviço que raros corações sabem fazer.


Emmanuel


Psicografia em Reunião Pública. data – 1952.


Local – Centro Espírita Luiz Gonzaga, na cidade de Pedro Leopoldo, Minas.


lc 11:9
O Espírito da Verdade

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 55
Francisco Cândido Xavier
Espíritos Diversos

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO —


Disse o Mestre: “buscai e achareis.” (Lc 11:9)

Mesmo nos céus, você pode fixar a atenção na sombra da nuvem ou no brilho da estrela.


Afirmou o Senhor: “cada árvore é conhecida pelos frutos.” (Mt 7:20)

Alimentar-se com laranja ou intoxicar-se com pimenta é problema seu.


Proclamou o Cristo: “orai e vigiai para não entrardes em tentação, porque o espírito, em verdade, está pronto, mas a carne é fraca.” (Mc 14:38)

O Espírito é o futuro e a vitória final, mas a carne é o nosso próprio passado, repleto de compromissos e tentações.


Ensinou o Mentor Divino: “não condeneis e não sereis condenados.” (Lc 6:37)

Não critique o próximo, para que o próximo não critique a você.


Falou Jesus: “quem se proponha conservar a própria vida, perdê-la-á.” (Lc 9:24)

Quando o arado descansa, além do tempo justo, encontra a ferrugem que o desgasta.


Disse o Mestre: “não vale para o homem ganhar o mundo inteiro, se perder sua alma.” (Mc 8:36)

A criatura faminta de posses e riquezas materiais, sem trabalho e sem proveito, assemelha-se, de algum modo, a pulga que desejasse reter um cão para si só.


Afirmou o Senhor: “não é o que entra pela boca que contamina o espírito.” (Mt 15:11)

A pessoa de juízo são, come o razoável para rendimento da vida, mas os loucos ingerem substâncias desnecessárias para rendimento da morte.


Ensinou o Mentor Divino: “andai enquanto tendes luz.” (Jo 12:35)

O corpo é a máquina para a viagem do progresso e todo relaxamento corre por conta do maquinista.


Proclamou o Cristo: “orai pelos que vos perseguem e caluniam.” (Mt 5:44)

Interessar-se pelo material dos caluniadores é o mesmo que se adornar você, deliberadamente, com uma lata de lixo.


Falou Jesus: “a cada um será concedido segundo as próprias obras.” (Mt 16:27)

Não se preocupe com os outros, a não ser para ajudá-los; pois a lei de Deus não conhece você pelo que você observa, mas simplesmente através daquilo que você faz.




(Psicografia de Francisco C. Xavier)



Wesley Caldeira

lc 11:9
Da Manjedoura A Emaús

Categoria: Livro Espírita
Ref: 11456
Capítulo: 16
Wesley Caldeira
Wesley Caldeira
Para que o pensamento de Jesus fosse ambientado no planeta, a Terra viveu verdadeira revolução por volta do século VI a.C., recebendo, entre seus grandes povos, a reencarnação de missionários incumbidos de organizar o pensamento religioso e filosófico, de iniciar o homem na investigação da natureza e torná-lo um cultor de diversas artes.
Várias das grandes religiões e sistemas de comportamento ético floresceram nesse período.
Novas atitudes e crenças, visando a uma vida melhor ou a uma compreensão mais ampla da vida, borbulhavam em muitas partes do mundo. Era como se a humanidade estivesse sendo impelida no sentido de aspirar a coisas maiores, um plano de existência mais elevado. (HYSLOP, 1991, p. 10.)
A “elevação do espírito” — proporcionada por meio do refinamento intelectual, da purificação do sentimento religioso e do desenvolvimento do senso estético — foi essencial para que surgissem condições vibratórias e espaços mentais e emocionais apropriados nos seres humanos, sem o que a mensagem do Cristo não ressoaria.
Na Índia, os quatro livros do Saber, os Vedas, convidaram o homem a meditar no sentido profundo da vida, um milênio e meio antes de Jesus, embora para as massas a ênfase estivesse na prática dos sacrifícios de seres vivos, nos gestos e palavras rituais, que obrigariam os próprios deuses a distribuir saúde e prosperidade.
Séculos após, o desenvolvimento filosófico do Vedismo conduziu ao pensamento clássico do Bramanismo, que sistematizou liturgicamente a tradição védica e cantou a força e a generosidade do deus Varuna, o luminoso e justo conservador da ordem. “O Canto do Bem-aventurado”, o Bhagavad-Gita, surgiu como o coração do Hinduísmo, convocando à ascensão por meio das sucessivas reencarnações. O Upanishad contém textos que enriqueceram a filosofia indiana em torno do século VII a.C., mediante elaborada doutrina filosófico-religiosa, acentuando a importância do conhecimento para dissipar a ilusão e preceituando uma moral ascética, que exerceria imensa sedução sobre a alma indiana, numa febre de renúncia ao mundo material. (PADOVANI, 1990, p. 69.)
Pouco depois, o príncipe Siddharta Gautama (VI a.C.), o Buda, faria de sua vida um modelo de iluminação destinado a influenciar a humanidade milênios afora, propondo a superação dos desejos, das ilusões e do individualismo, que, ao lado da ignorância, seriam as raízes do sofrimento. Para ele, a vida era um curso tormentoso e trágico, e todos tinham o direito de se libertar dela, devendo-se calcar, para isso, no papel do conhecimento contra a escravidão dos sentidos, na renúncia ao mundo, na despreocupação acerca de Deus como caminho para a quietação no nada, o nirvana.
A filosofia indiana, não obstante sempre ligada à tradição religiosa, acabaria resvalando para o ateísmo, ou por confundir o mundo com Deus ou por se concentrar no problema da libertação da vida material, desinteressando-se de Deus.
Nessa fase recuada da história, o I Ching — Livro das mutações — sugeria a existência de duas forças opostas e complementares no cosmo, o yin e o yang, que seriam fundamentais para as duas grandes correntes religiosas chinesas: o Taoísmo, organização das antigas crenças pelo Velho mestre, isto é, Lao-Tsé (VI a.C.), que procurava oferecer ao homem um caminho de harmonia com a natureza, enfatizando a alegria existente na aceitação dos ritmos naturais; e o Confucionismo, sistema religioso- político-familiar de Confúcio (Kong-fu-tze – VI a.C.), cuja pretensão, ao inverso, era harmonizar a natureza com o homem.
Zoroastro (VII a.C.) havia depurado o complexo panteão de deuses e crenças da Mesopotâmia, dando à Pérsia um único deus, Ahura-Masda, que viveria na mente de cada homem. A Pérsia marchava para seu apogeu, nos séculos VI e V a.C., com Ciro, o Grande, Cambises e Dario, conformando um império de 5 milhões de quilômetros quadrados, 10 milhões de súditos e uma das mais assombrosas riquezas de todos os tempos.
A poderosa civilização grega micênica, do período épico cantado por Homero, havia se desintegrado, fazendo dos séculos IX, VIII e VII a Idade das Trevas da Grécia.
Mas um novo surto de progresso, com o desenvolvimento das cidades-estados da civilização grega jônica, introduziu conceitos novos: instituição, democracia e cidadania, cuja vivência na praça pública desafiava a palavra, o discurso e a razão (ABRÃO, 2004, p. 17), desenvolvendo um novo modo de pensar, agora racional, opostamente ao pensamento antigo, mitológico. À medida que o pensamento racional ocupava o cenário político, essa metodologia de pensar se difundia para outras áreas do saber, voltando-se para outras questões da vida humana e ensejando o nascimento da filosofia clássica, que teve em Sócrates (469– 399 a.C.), o maior expoente, considerado, mesmo hoje, o grande nome da filosofia do Ocidente.
Até a aparição de Sócrates, o pensamento racional grego estava inquieto com dois campos de indagação: de um lado, a política; de outro, o universo e a natureza.
Rompendo com a concepção mitológica, os pensadores jônicos propuseram uma explicação puramente racional do universo.
A partir de Sócrates, a filosofia passa a se ocupar mais com as questões humanas, originando o período antropológico, cuja preocupação central era o homem e o espírito no sistema do mundo.

Sócrates, filho de um escultor e de uma parteira, iniciou o cumprimento da missão que afirmou ter recebido do mundo invisível por volta de seus 40 anos. Havia aprendido a arte paterna, mas “seguiu” a profissão da mãe, procurando, com o método da maiêutica, auxiliar os “partos” do espírito. A pergunta “O que é?” constituía a base do exercício mental dos investigadores do universo e da natureza, os pré-socráticos. Sócrates transpôs essa questão para o mundo dos homens. (ABRÃO, 2004, p. 44.) Andava por Atenas, com vestes simples e rústicas, interrogando seus contemporâneos: O que é a sabedoria? O que é a verdade? O que é a justiça? O que é a virtude? Com isso, procurava levar seus interlocutores a perceber a ignorância que se ocultava nos seus supostos saberes. Então, ele empregava a maiêutica, ou arte de dar à luz, para despertar em suas mentes saberes que estavam adormecidos.
Só pratica o mal quem ignora a verdade, pensava ele. Conhecimento e virtude são forças idênticas. A mais grave das ignorâncias é a ignorância da própria ignorância. Daí seu lema: conhece-te a ti mesmo, isto é, torna-te consciente de tua ignorância.
Desde Sócrates, as questões morais não mais são tratadas como meras convenções oportunistas de cada época, mas como uma nova ciência. Surge a Ética.
Voltando-se para as causas primárias, Sócrates perguntou-se: o que é Deus? E respondeu: é a Razão Perfeita.
Platão (V a.C.), discípulo de Sócrates, e aquele que deu à filosofia sua primeira grande sistematização, compreendeu Deus como o artesão que modelou todas as coisas e seres do mundo a partir da matéria-prima do caos, tendo a Ideia do Bem por paradigma na obra universal, que é perfeita, ressalvada apenas a imperfeição da matéria-prima empregada.
Sócrates e Platão defendiam a concepção reencarnacionista, introduzida na filosofia grega por Pitágoras.
Platão propunha que o espírito é peregrino neste mundo e prisioneiro na caverna do corpo (PADOVANI, 1990, p. 115), bem como prisioneiro do senso comum, das opiniões prevalecentes e constituídas com base na ordem material. A alma não encontraria no corpo seu complemento adequado, e seu intelecto seria impedido pelos sentidos de ter a visão do mundo das ideias, uma realidade originária e invisível, da qual o mundo material é uma cópia.
Aprender (mathesis) é recordar (anámnesis), para Platão. Em Fédon, ele situa Sócrates dialogando com Cebes sobre a morte, na prisão, à espera da cicuta:
— Cebes, reputo que nada pode se opor a estas palavras e que não nos enganamos ao admiti-las. Porque é certo que há um retorno à vida,11 que os vivos nascem dos mortos, que as almas dos mortos existem, que a sorte das boas almas é melhor e das más, pior.
— Isso que estás dizendo, Sócrates, é consequência necessária de outro princípio que te ouvi expor: que nosso conhecimento é somente recordação. Se este princípio é exato, temos de ter aprendido em outro tempo as coisas de que nos recordamos. E isso não é possível se nossa alma não existir antes de receber esta forma humana. Esta é mais uma prova de que nossa alma é imortal. (PLATÃO, 2004, p. 135.)
As almas seriam classificadas em quatro categorias: aquelas que cometeram faltas inexpiáveis, destinadas à condenação eterna; as que cometeram faltas expiáveis; as que viveram conforme a justiça; e, por fim, as almas filósofas, videntes das ideias. A segunda e a terceira categorias renasceriam após mergulharem no rio Letes (palavra que significa “esquecimento”), cujas águas faziam esquecer o passado, recebendo suas penas e prêmios para realizar a sabedoria — conquistar a liberdade real —, representada pela quarta categoria, com o homem livre, para sempre, da vida temporal.
Aristóteles (IV a.C.), o criador da Lógica, necessitou admitir uma causa primeira, iniciadora do ciclo infindável das coisas, a força que pôs em movimento o universo. Se tudo tem causa, é preciso supor uma causa para o mundo, um motor incausado, imóvel, imutável e autossuficiente, na formação do cosmo.

O deus de Aristóteles não interfere no curso do mundo. Para ele, Deus estaria prisioneiro em uma eterna autocontemplação, incomunicável e alheio, absolutamente imóvel e satisfeito com isso.
Aristóteles concebia uma espécie de alma para cada ser vivente, mas só o homem, o animal político, possuiria alma racional. A alma, porém, só existiria no corpo, e não seria imortal.
Vê-se, por esse breve contraste, como foi grande e impróprio o esforço da Igreja medieval para consagrar Aristóteles como o filósofo patrono da Antiguidade e afastar as influências reencarnacionistas de Platão, que era o filósofo mais admirado entre os primeiros pais da Igreja. São Tomás de Aquino (XIII d.C.), o “Doutor Angélico”, aristotélico, foi alçado à condição de mais importante teólogo, deslocando Santo Agostinho (IV–V d.C.), platônico, para plano menor.
O pensamento mitológico do tempo de Homero concebia Destino como uma divindade terrível, que não apenas comandava a vida dos homens, como também a existência dos próprios deuses, o que ensejava um destino cego e implacável aos homens.
“Nada, certamente, é mais desventurado que o homem, entre todas as coisas que respiram e caminham na Terra”— disse Zeus em A Ilíada de Homero (1987, p. 194), a narrativa épica da Guerra de Troia.
Com o colapso da civilização micênica e a Idade das Trevas, a sensação de que os deuses abandonaram os homens projetou uma sombra ainda maior de pessimismo sobre a alma dos gregos, pessimismo desesperado (como se vê na literatura trágica de Sófocles, com o rei Édipo e Antígone), influenciando sobremaneira a concepção grega da vida, mesmo na madureza de seu desenvolvimento cultural. (PADOVANI, 1990, p. 93.)
Por razões distintas, as civilizações do Extremo Oriente Asiático e do Oriente Europeu estavam contaminadas por uma visão catastrófica da vida, e, em ambas, a questão fundamental era: qual é o remédio a este mal da existência?

Se o Bramanismo apontava a esperança do paraíso no absoluto, após a morte, e o Budismo a esperança do paraíso no nada, a mitologia grega, até o século VI a.C., oferecia o Hades, lugar de trevas e de silêncio, onde os mortos vagueariam exangues e inconscientes, invejando o último dos mortais sobre a Terra. (PADOVANI, 1990, p. 94.)
Na Odisseia, Homero relata no capítulo “Evocação dos mortos” o complicado ritual que Ulisses realiza para fazer a alma de Aquiles recuperar por instantes a razão, pois no Hades se encontrava sem entendimento, inconsciente. Tendo procurado consolar Aquiles de sua morte em idade moça, afirmando que ele fora o mais feliz dos homens, honrado por seus contemporâneos qual se fosse um deus, Aquiles respondeu ao ex-companheiro, transmitindo-lhe uma opinião melancólica sobre a “outra vida” (HOMERO, 1981, p. 109):
Ilustre Ulisses, não tentes consolar-me a respeito da morte; preferiria trabalhar, como servo da gleba, às ordens de outrem, de um homem sem patrimônio e de parcos recursos, do que reinar sobre os mortos, que já nada são!
Para um príncipe do feitio de Aquiles, viver como um servo lavrador seria a pior humilhação; preferível, contudo, a ser rei no Hades.
A opção do retorno, a reencarnação, só se introduziu na Grécia séculos mais tarde, com Pitágoras, mesmo assim sob perspectiva também trágica: sofrer e morrer de novo.
O pensamento racional não eliminou dos gregos a sensação de abandono. Entretanto, mostrou-lhes que, justamente por esse abandono, poderiam ser livres. As cidades-estados são frutos dessa liberdade física dos homens, e a filosofia é a consequência da liberdade de pensar sem a preocupação com os deuses.
A busca pela construção de uma sociedade livre e melhor para os homens (entenda-se os indivíduos do sexo masculino, gregos, com título de cidadania) e de um pensamento emancipado da mitologia e da religião originou, respectivamente, a democracia e a filosofia. A democracia almeja um sistema jurídico mais perfeito; a filosofia anseia desvendar a lei que está acima de todas as coisas, a lei universal.
Mas derrotas militares desagregaram a Grécia aos poucos, após o período áureo.
O ideal do homem, que era ser “animal político” no seio da “pólis”,12 foi, então, inviabilizado, porque o homem grego agora era súdito dos bárbaros, seus dominadores. Sem cidade livre para o grego livre, não podia haver cidadania, cuja essência é a igualdade e o bem comum. Sem cidadania, não há realização exterior e não pode haver felicidade coletiva, senão individual.
A investigação das causas primárias e das coisas gerais perde o sentido, e a filosofia se retrai. O homem ficou só, e apenas lhe restava a possibilidade da realização interior, a felicidade na intimidade. E a filosofia grega passa ao pragmatismo, questionando o que é mais eficiente para fazer o homem viver bem e ter uma vida íntima harmoniosa, ou seja, sem sofrimento.
As respostas sugeridas fizeram surgir escolas filosóficas como o Cinismo, o Ceticismo, o Epicurismo e o Estoicismo.
O Cinismo, corrente filosófica fundada por Antístenes (V–IV a.C.),13 e seguida por seu discípulo Diógenes, o Cínico (IV a.C.),14 propôs que o conhecimento é sempre incerto, inseguro, duvidoso, como a vida e as pessoas, e o melhor a fazer é se afastar do convívio dos homens e viver à margem, isolado na natureza, fora das cidades, livre das injunções sociais e vícios. Os cínicos procuravam a felicidade por meio da libertação dos desejos, do medo, da raiva e de outras emoções; da libertação do controle religioso e público, da opinião pública e da propriedade material. Tudo o que seria preciso para viver caberia num alforje; aquele que nada tem e nada quer é realmente livre. Por isso, Diógenes vivia num tonel de madeira e, quando viu, certa vez, uma criança bebendo água com as mãos, ele retirou sua caneca do alforje e a quebrou, repreendendo a si mesmo: “Como fui idiota, carregando um peso inútil todo esse tempo!”

A essência do Ceticismo também está na vulnerabilidade e na falibilidade do conhecimento. A verdade seria inacessível. Por essa razão, Pirro de Élida (IV–III a.C.), o fundador dessa corrente, recomendava a imobilidade — nenhum movimento que trouxesse preocupação em torno da verdade e da falsidade das coisas.
Epicuro (IV–III a.C.), por sua vez, sustentou que o prazer sensível é a fonte da felicidade do homem, porque nada existiria além das coisas físicas. Todavia, o autêntico prazer é inseparável da tranquilidade interior. Nenhum prazer deve ser recusado, a não ser que seus efeitos sejam danosos. Deve-se conquistar a faculdade de gozar e não permanecer na necessidade de gozar. A filosofia é que dará a justa medida entre o prazer e a conservação da paz, evitando as doenças e os sofrimentos. O homem deve se libertar das ideias de destino e de deuses. A morte significa ausência de sensações. Sem sensações não há sofrimento. “Nunca nos encontraremos com a morte, porque quando nós somos, ela não é, quando ela é nós não somos mais”. (PADOVANI, 1990, p. 153.) Epicuro chegou a venerar os deuses, não para obter-lhes o auxílio, mas para imitá-los.
A apatia, a ausência de paixão, era o ideal ético do Estoicismo, idealizado por Zenão de Cítio (III a.C.), radicalmente materialista. (PADOVANI, 1990, p. 147.) A felicidade consistiria em viver de acordo com a razão, dedicando-se à disciplina intelectual. Desviar-se das paixões, que são sempre perturbadoras da razão, liberta o homem, mesmo que ele continue socialmente escravo ou submetido. O prazer é mórbida vaidade da alma. O suicídio é justificável. Paradoxalmente, a política e a moral estoica valorizavam a igualdade entre todos os seres, inspirando o sentimento de perdão, de caridade, para os escravos, os estrangeiros e os inimigos, originando instituições voltadas para ações humanísticas junto aos pobres e enfermos.
Ao tempo de Jesus, Sêneca impulsionará em Roma uma forma de Estoicismo transfigurada, que admitirá a existência de Deus, transcendente e acima do universo. Moralizante, esse Estoicismo romano preceituará, por razões utilitárias, que o homem deveria praticar o bem, pois assim Deus o ajudaria.

Enquanto a filosofia, nesse período, abria mão dos grandes porquês, para buscar consolo individual à frustração coletiva do homem grego, o pensamento racional, dirigido para além do animal político, lançava o homem à exploração da natureza e do universo outra vez.
Assim como Atenas estava para a filosofia, Alexandria, no Egito, estava para as ciências.
Em Alexandria, Eratóstenes de Cirene (III a.C.), analisando a incidência do Sol sobre os objetos, bem como a projeção, a partir deles, de sombras com diferentes ângulos, cujos graus variavam na proporção da distância, espantosamente consegue demonstrar a esfericidade da Terra e calcular sua circunferência, com insignificante margem de erro.
Euclides (III a.C.) dedica a vida a sistematizar as descobertas matemáticas anteriores a ele, bem como suas próprias descobertas.
Arquimedes (III a.C.), um dos maiores gênios científicos de todos os tempos, traz avanços para a Matemática, a Física e a Engenharia, além de inventos fundamentais.
Herófilo e Erasístrato (III a.C.) avançam na descrição dos órgãos do corpo humano, estudando o cérebro, o nervo óptico, o sistema vascular etc.
Ptolomeu (II a.C.) elabora a teoria geocêntrica, colocando a Terra no centro do cosmo, apesar de Aristarco de Samos (III a.C.) ter defendido a teoria heliocêntrica, pela qual o centro é o Sol, e a Terra é que gira em torno dele.
Em outra vertente, no campo da ciência jurídica, Roma, embora pobre de originalidade intelectual em outras áreas, consegue desenvolver o Direito. Se a Filosofia não falava Latim, o Direito, sim.
Nessa conjuntura global, marcada por desesperanças, contradições, misérias e desilusões, por dominadores e dominados, pode-se imaginar o efeito das palavras de Jesus incendiando as almas, antes rendidas pelo sopro frio do pessimismo.

Jesus superou as concepções anteriores sobre o homem, seu papel no mundo e seu destino, reformulando a ideia de Deus e designando-o por uma forma altamente racional e, ao mesmo tempo, sensível à emoção: Pai.
O deus dos filósofos não é Deus como Jesus vê.
Paulo de Tarso compreendeu isso (COLOSSENSES, 2:8):
Tomai cuidado para que ninguém vos escravize por vãs e enganosas especulações da “filosofia”, segundo a tradição dos homens, segundo os elementos do mundo, e não segundo Cristo.
Uma das realizações mais meritórias da doutrina de Jesus foi libertar os homens do destino, refutando o fatalismo e ensinando que, livres para definir seus caminhos, os homens apenas se encontram enredados por dois determinismos: um pessoal, o das próprias obras, pois que cada um colherá aquilo mesmo que semear; outro divino, a evolução preconizada pelo “sede perfeitos”. Nem as criaturas humanas caminham a sós, nem foram abandonadas; estão sob o amparo da Providência divina.
— “Olhai as aves do céu: não semeiam, nem colhem, nem ajuntam em celeiros. E, no entanto, vosso Pai celeste as alimenta. Ora, não valeis vós mais do que elas?” (MATEUS, 6:26.)
A Providência divina é solicitude, desvelo, expressão soberana de dedicação aos seres. Sua delicadeza favorável ampara todas as criaturas.
— “Não se vendem dois pardais por um asse?15 E, no entanto, nenhum deles cai em terra sem o consentimento do vosso Pai!” (MATEUS, 10:29.)
Dois pardais. Aparentemente tão insignificantes! Dois asses. Tão baratos! Mas tudo encontra significado e valor na obra de Deus e, portanto, recebe sua atenção: nenhum deles vem ao solo sem sua aquiescência.
— “Quanto a vós, até mesmo os vossos cabelos foram todos contados!” (MATEUS, 10:30.)

Não que Deus enumere os cabelos de seus filhos. É apenas uma expressão proverbial, terna e cativante, a dizer a quem chora: aguarde, tudo está sob o cuidado de Deus, Ele vela por todas as coisas. Onipresente, está em toda parte, silenciosamente, suprindo as necessidades de suas criaturas.
E Jesus concluiu:
— “Não tenhais medo, pois valeis mais do que muitos pardais”. (MATEUS, 10:31.)
A Providência divina não é geral, é específica. Não é uma única visão sobre todas as criaturas, é uma visão única para cada criatura. Por isso, provê sem assumir as necessidades, a fim de não anular o esforço individual.
— “Pedi e vos será dado; buscai e achareis; batei e vos será aberto. Pois todo o que pede, recebe; o que busca, acha; e ao que bate, se abrirá”. (LUCAS, 11:9 e 10.)
É o princípio da lei do trabalho. Cada um está conforme suas obras, que definem o mérito e o progresso.
A Providência divina, porém, nem sempre se apresenta com a rutilância da luz.
Muitas vezes a ausência de um bem desejado é o modo do amor de Deus estar presente, ensinando a medida do necessário, ontem desrespeitada, a dizer que o supérfluo é ornamento com que a aflição se disfarça para se aproximar dos invigilantes.
Se a carência vem, o amor de Deus também, apenas assumindo outras expressões, mas sempre apoiando íntima e exteriormente o necessitado.
Aguardar sem exasperar!
— “Quem de vós, sendo pai, se o filho lhe pedir um peixe, em vez do peixe lhe dará uma serpente?” (LUCAS, 11:11.)
Jesus admitiu que seu reino ainda não é deste mundo e até salientou que a vida material tende sempre a oferecer tribulações, não para que a vida seja um vale de sombras, trágico e fatídico, mas porque a justiça reclama a reparação do delito, e a dificuldade constitui precioso estímulo para o desabrochar da virtude.
A ciência do comportamento que Jesus ensinou, se vivida, favorece uma paz predominante, mesmo na vida física, a traduzir-se muito mais profunda e bela na vida espiritual.
A ideia do reino dos céus abriu uma nova perspectiva ao além- túmulo: morrer é se transferir para um mundo que reflete o mundo que se traz por dentro.
Mas tudo é mudança; perene, só a ascensão.
Os desafios existenciais, sejam os da vida terrestre, sejam os da vida espiritual, são as estratégias pedagógicas que impulsionam o homem ao progresso, sugerindo sempre um passo acima.
Quando Allan Kardec (2013a, q. 920) questionou aos Espíritos superiores se o homem pode gozar de completa felicidade na Terra, responderam eles: “Não, porque a vida lhe foi dada como prova ou expiação. Depende dele, porém, amenizar os seus males e ser tão feliz quanto possível na Terra”.
A paz íntima é a felicidade certa e realizável na Terra, como mundo de expiações e provas.
Construir a paz no campo interior apenas requer um refúgio consciencial ampliado pela legenda do amor ao próximo, e isso só depende de cada um.
11 Nota do autor: A tradução de Jorge Paleikat e João Cruz Costa, para a coleção “Os Pensadores”, da Nova Cultural, em vez de um “retorno à vida” preferiu “reviver”.
12 N.E.: Na Grécia Antiga, a pólis (cidade-estado) era um pequeno território localizado geograficamente no ponto mais alto da região, e cujas características eram equivalentes a uma cidade.
13 N.E.: Filósofo grego, discípulo de Górgias e Sócrates. É considerado o fundador da Escola Cínica.
14 N.E.: Filósofo grego, seguidor de Antístenes, de costumes excêntricos, opôs-se às convenções e pretendeu libertar-se das obrigações sociais e das necessidades materiais.
15 N.E.: Unidade que servia de termo de comparação para as moedas, pesos e medidas de Roma; moeda romana.


Fernando Worm e Francisco Cândido Xavier

lc 11:9
Janela Para a Vida

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Fernando Worm e Francisco Cândido Xavier

Certa noite de novembro de 1971, de repente vi-me frente aos altos muros de Jerusalém. O núcleo cristão da cidade velha preparava-se para as festividades natalinas, iluminando feericamente alguns prédios e templos, as torres e o mercado.

Embora ali comparecesse com a credencial única de mero viajor daquelas eleitas regiões do Planeta, causou-me natural perplexidade a consciência de que a poucos passos de mim estavam a Porta de Damasco, a Porta de Santo Estêvão, a antiga pretoria de Pilatos, a Via Dolorosa, o Santo Sepulcro, os templos sagrados de judeus e muçulmanos, o Getsemane no Monte das Oliveiras e todos aqueles históricos locais cujos nomes, desde pequenino, eu me acostumara a ouvir intermitentemente.

Os registros históricos informam que a cidade murada foi tomada e destruída pelos romanos no ano 70 da nossa era. No rastro das hordas de Tito, a dramática Jerusalém prosseguiu sendo invadida e saqueada primeiramente pelos persas de Khosro, em 614; depois pelos árabes, em 637; pelos Cruzados de Godefroi de Bouillon, em 1099; por Saladino, em 1187; por Frederico II, em 1229; por tropas franco-inglesas, em 1917. Internacionalizada pela Organização das Nações Unidas em 1947, foi então dividida pela linha de armistício entre árabes e judeus em 1948; novamente invadida e anexada à Jerusalém nova após a “Guerra dos Seis Dias”, a estranha cidade murada dos Patriarcas prossegue na rota de seu dramático destino de marco de disputa entre povos irmãos, cultuando religiões que ali tiveram sua origem comum.

Dois dias após a chegada às semi-áridas terras da antiga Judeia e Samaria, desci a Jericó, visitando depois Belém, Hebron, a desembocadura do rio Jordão no mar Morto e a região adjacente no deserto de Neguef.

A enganosa calma que se observava na região só era quebrada pela passagem ruidosa de veículos militares, ou pela visão dos campos de refugiados, com cercas divisórias de arame farpado, além dos destroços de tanques de guerra ao longo da rodovia que desce em direção ao mar Morto.

Continuava a não existir ali a paz entre os homens. Não bastaram dois milênios de desencontros após a passagem do Nazareno sob o mesmo céu cintilantemente azul, pregando incessantemente a tolerância e o amor, a busca da perfeição e a necessidade de perdoar-nos uns aos outros.

Árabes viam com ressentimento seus irmãos judeus, enquanto cristãos peregrinavam pelos santuários do Cristianismo como quem pisa chão alheio.

A tensão dominante, visível no relacionamento das comunidades conterrâneas, inconscientemente fazia com que nos lembrássemos das vozes ressoantes do Cristo, desde aquelas terras de antanho: “Perdoai-vos setenta vezes sete vezes; (Mt 18:21) Sede misericordiosos;(Lc 6:36) Amai os vossos inimigos; (Mt 5:44) Bem-aventurados os que são brandos e pacíficos; (Mt 5:9) Não separeis o que Deus juntou; (Mt 19:6) Pedi e obtereis”. (Lc 11:9)

Não, ali não se achava o Cristo. Ou seu Espírito ali ainda não chegara, depois de tudo e de tanto tempo. Passaram-se anos.

Do regresso lembro apenas ter ouvido de alguém esta perene afirmativa: “É mais fácil encontrar o Cristo no coração de uma criatura animada pela fé do que no silencioso e subterrâneo tumulto de Jerusalém”.

Decorridos quatro anos dessa viagem, eis que um dia circunstâncias inesperadas me levam a tomar parte numa peregrinação a bairros humildes de Uberaba, no preparo de matéria jornalística.

Numa das moradas com paredes de barro e piso de chão batido, fomos encontrar uma senhora enferma, de aproximadamente 70 anos de idade, dividindo a casa com outra amiga, também anciã e de saúde abalada.

A paralisia atingira todo um lado de seu corpo, prejudicando a faculdade da fala de tal forma que ela, embora ouvindo perfeitamente, só respondia através de sinais mímicos.

Por meio desses sinais emitidos com dificuldade, ela inicialmente demonstrou júbilo pela presença da caravana de irmãos, que fraternalmente a visitava, para em seguida, enquanto um médium da comitiva fazia a prece de agradecimento e súplica a Deus, emitir através de seus olhos uma luminosidade estática, cuja transcedente descrição eu só poderia tentar se conhecesse a linguagem dos anjos. Era como uma antevisão celestial da presença irradiante do próprio Deus.

Naquele olhar vasado de amor sublimado, naquelas encarquilhadas e trêmulas mãos em prece, estava o Cristo redivivo dos Evangelhos de sempre.

Menos de um ano depois desse significativo episódio, quase ao fim de um dia de intenso trabalho, adentrei-me pelo paço de uma igreja a fim de desfrutar da paz, do reconfortante silêncio e das vibrações das preces ali existentes.

Quase ao meu lado, uma senhora de meia-idade orava com visível fervor e concentração.

De seus olhos, voltados para o Mais Alto, fulgia o mesmo luminescente olhar da enferma de Uberaba: pareciam verter lágrimas de iluminado amor.

Saímos do templo quase ao mesmo tempo, de forma que pude observar quando, deparando-se com um menino que descia a rua fronteira transido de frio, tirou de seus ombros a manta que a agasalhava, colocando-a sobre os ombros da criança.

Novamente, ali estava o Cristo redivivo.

Em outra ocasião, ainda em Uberaba, uma caravana de fiéis do “Grupo Espírita da Prece” com Chico Xavier à frente, lia o Evangelho sob uma densa chuva, pés imersos no barro campesino, antes de fazer a distribuição de gêneros para centenas de criaturas nas quais a subnutrição era visível, algumas comendo o alimento ali mesmo.

Pontos luminosos na Terra, propiciando a revivência daquele mesmo Jesus dos tempos primevos do Cristianismo.

A constatação se impunha desde logo: a presença viva do Cristo tanto pode estar na aparente solidão de um velho que tenha o coração aquecido pela fé em Deus, quanto no aconchego de uma catedral; tanto na prece de uma mãe aflita pelo seu rebento, quanto na súplica inocente de uma criança orando; no gesto de boa vontade de uma criatura para com outra menos favorecida ou na esperança convicta em Deus de um moribundo à míngua de recursos médicos num humilde tugúrio, embora assistido pelo consolo do Mundo Espiritual Maior.

“Onde estiver o vosso tesouro, aí estará o vosso coração.” (Lc 6:45)

Preciosos ensinamentos hauridos ao correr de um caminho e de um tempo longo e frutífero, que não devo esquecer:

Um sábio me falou isto:

— “O Cristo em Jerusalém?…

Não vive lá! Jesus Cristo

Está, onde esteja o bem”.


Enquanto me concentrava na redação desta breve introdução, lia em horas disponíveis um compêndio tratando da Astronomia e do Universo em expansão. Recolho nas páginas admiráveis desse compêndio os seguintes dados científicos:

O observatório de Monte Palomar, nos Estados Unidos, consegue abranger, numa única chapa fotográfica, dez mil bilhões de sóis; a Via-Láctea, à qual pertencemos, é composta de 200 mil estrelas, sendo o nosso Sol uma dessas estrelas, de tamanho apenas mediano, embora 109 vezes maior do que a Terra — pelo Equador. Cada galáxia contém centenas, de milhares, ou milhões, ou bilhões de estrelas, sendo que o raio desse observatório permite entrever um bilhão de galáxias. A luz viaja a uma velocidade de 300.000 km/s e a luz do Sol, nessa velocidade, necessita de oito minutos para chegar à Terra; a Constelação Andrômeda, uma das mais próximas da nossa Via Láctea necessita de 680.000 anos-luz até tocar nosso planeta, existindo galáxias cujas distâncias são superiores a milhões de bilhões de anos-luz. Quase ao fim de uma longa existência de pesquisa debruçado sobre a imensidão cósmica, e sentindo a proximidade da morte, exclama Isaac Newton: “Ignoro o que o mundo pensa de mim, mas tenho a impressão de nunca haver sido, em toda a minha vida, senão um garotinho brincando à beira do mar e se divertindo com descobrir, aqui e ali, uma pedrinha mais polida ou uma concha mais bonita que as outras, enquanto o grande oceano da Verdade se estendia, pleno de mistérios, diante de meus olhos. Há um Ser Infinito que governa tudo, é Deus quem dirige o balé do Universo”. A Cosmologia comprovou que o Universo se move em contínua expansão, enquanto as galáxias se afastam rapidamente umas das outras em direção a rumos desconhecidos.

Uma única colher das de café, se contivesse massa dos chamados espaços ou “buracos negros”, onde a matéria fica concentrada ao extremo, pesaria em torno de um bilhão de toneladas.

Os “quasar” do espaço, ou nebulosas gasosas dotadas das luminosidades azul e ultravioleta, de intensidade espantosa e com cauda de luz saindo de um dos flancos, embora não sejam classificadas como cometa, estrela ou planeta, emitem sinais de radioeletricidade com frequência e potência desconcertantes.

Também numa colher das de café existem 50 quatrilhões de átomos, sem falar nos sub-átomos.

O macrocosmo e o microcosmo contêm enigmas de estonteante grandeza, harmonia e equilíbrio perfeitos! Observando tudo isso, analisando, medindo e comparando, os sábios e astrônomos que se debruçam sobre a mais ampla das ciências — a Cosmologia — após um esforço desesperado de compreensão abrangente, afirmam, entre perplexos e desiludidos: “Nada sabemos acerca da origem e da razão de ser do Universo e de tudo o que nele há”. Depois que os homens aprenderam a se orientar pelos astros, a Cosmologia, teoricamente, tornou-se uma ciência inútil!

A grande janela aberta para o Céu por Copérnico, Tycho Brahe, Kepler e Galileu, Newton é William Herschel, de repente se revela um espetáculo tão grandioso quanto vazio de sentido. “Por que tudo isso? Para que existem esses bilhões de mundos aparentemente estéreis, mudos e despovoados? Para onde vão as galáxias? Por que esses bilhões de astros anódinos — e conhecemos apenas uma fração deles — não respondem aos nossos sinais e interpelações?”

Renova-se, através das gerações, afirmativa de Jesus quando diz que Deus confunde os sábios com aquilo que revela aos simples pela graça da fé. “Há muitas moradas na casa de meu Pai; se assim não fosse, já eu vo-lo teria dito.” (Jo 14:2)

Outro dia, numa reunião fraterna de amigos no Hospital Espírita de Porto Alegre, presentes o professor Cícero Marcos Teixeira, os doutores Nei da Silva Pinheiro e José Jorge da Silva, e este vosso servidor, considerava-se a grandiosidade de Deus relembrando a célebre frase de Santo Agostinho: “Que absurdo não crer!”

“Janela Para a Vida” constitui uma das tentativas de iluminar ao menos parte dos múltiplos problemas e indagações que fazem também perplexo o ser humano perquiridor das razões que teriam, determinado a origem do homem, sua presença e finalidade neste planeta.

Através das respostas do Benfeitor Emmanuel — a Mediunidade com Jesus — novas luzes para enfocar problemas emergentes descem até nós sempre por acréscimo da Misericórdia Divina do Pai.

Mudam os tempos e as circunstâncias e, com eles, às vezes sem o perceber, mudamos nós também.

Janela Para a Vida deseja fazer parte desse esforço de conscientização individual e coletiva que aproxima o homem de Deus, visando à autotransformação para melhor.

Através das luzes do Mundo Maior, tenta colocar frente à frente a involução e a evolução, a dúvida e a resposta, o amargor e a esperança, a obscuridade e a luminescência Divina, objetivando sintonizar a mente humana com os enigmas da vida, na busca do sentido real da existência.

Longa e difícil é a caminhada evolutiva, desde a mônada até o Arcanjo, desde o profundo sono da inconsciência nos reinos inferiores da Natureza até o cósmico despertar do Espírito para a essência de tudo o que existe nos Dois Planos da Vida: Deus.

Sabemos que é nas asas do amor e do conhecimento que a alma humana alça o voo definitivo para as cumeadas do Mundo Maior.

Num futuro não previsível, o Evangelho será a Lei Maior para a Humanidade inteira.

Isto pode parecer utopia de um escriba alienado das realidades da existência terrena. Entretanto, se formos considerar o progresso alcançado pelos seres humanos, principalmente a partir do século XIX até esta parte, nos campos filosóficos, científico e religioso, constataremos que há motivos para grandes esperanças quanto ao futuro da Humanidade.

Enquanto esse amanhecer do Espírito não chega, cabe-nos prosseguir na gradual conscientização da senda evolutiva que a todos, sem exceções, convoca e condiciona, sempre sob as luzes infinitas e misericordiosas do Alto.



Guaíba, 23 de julho de 1979.



Wanda Amorim Joviano

lc 11:9
Sementeira de Luz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 80
Francisco Cândido Xavier
Neio Lúcio
Wanda Amorim Joviano

07|01|1942


Meus caros filhos, Deus conceda a vocês, muita tranquilidade.

Hoje, Maria, venho efetuar minha visita habitual. Entretanto, dedico-a, particularmente, ao seu coração, recordando o seu natalício próximo. Se nada tenho em mãos para lhe dar, minha filha, consoante meu desejo, peço a Jesus, que tudo pode, encher o seu espírito com as dádivas de sua dedicação celestial. Como lembrança, porém, e recordando o que sucedeu ao prefácio do , pedi a Emmanuel colocasse a data de nas palavras com que abrirá , ainda que essa introdução seja escrita mais tarde, em fins deste mês ou em fevereiro vindouro. Duas datas, desse modo, em dois livros diferentes, formarão um elo santo, apenas perceptível aos nossos Espíritos, como será de desejar. Sinto-me satisfeito com essa lembrança e peço a você que a aceite do velho sogro, que sente por seu coração o amor de um pai.

Temos procurado dotar a sua alma com as energias indispensáveis à missão de mãe, sempre tão difícil, e Deus, que é justo, não nos faltará com os auxílios necessários para que lhe fortaleçamos o espírito. Sinto-me à vontade para observar em sua companhia, frente aos netos, os progressos assinalados por mim e outros. Roberto e Wanda vão enchendo as nossas almas de brandas promessas e de belas satisfações! Roberto já vai ficando um homem e tenho sentido grande prazer com as suas modificações. A sua predileção pelos assuntos avícolas tem sua razão de ser. Não podemos esquecer, também, a minha tentativa, em outro tempo, com a avicultura, em larga escala. É verdade que não me dei muito bem. Entretanto, tão somente sob o ponto de vista de mercado. A criação, em geral, porém, sempre me ofereceu enormes atrativos, e estou certo de que o meu neto realizará o que não me foi possível.

Como vê, a evolução do Roberto, nesse particular, me tem trazido boas esperanças e não menores satisfações. O curso das experiências, o contato mais direto com os problemas da vida acentuarão em seu espírito o estabelecimento de seu traço pessoal e isso se processará com a contribuição do tempo. O que é indispensável num homem é a base do caráter e isso o Roberto possui, com riqueza de material, pelo seu amor à palavra dada e às obrigações assumidas. Esperemos, assim, a passagem das semanas. Cada mês, em nossa estação terrestre, é um colar de preciosidades que variam segundo os nossos próprios esforços e convenço-me de que ele saberá enriquecer-se, cada vez mais, nesse sentido.

Quanto à Wanda, não preciso me desdobrar em considerações. Acompanhei-a, como tem acontecido nos anos anteriores, em seus trabalhos do colégio e, graças a Jesus, sinto que se aproveitou muito bem de nossa assistência espiritual. Noto que as colegas vão acentuando o seu respeito pela sua posição de aluna consagrada ao dever, estendendo-se, talvez, um pouco além do justificável, no terreno das solicitações de auxílio. Reconheço como a Wanda, por vezes, se torna assoberbada por semelhantes experiências, entretanto, não é justo que seu bom coração sofra prejuízos pelas companheiras invigilantes. Nesse terreno, não conheço ilustração melhor que a parábola das “virgens loucas”, (Mt 25:1) à qual, aliás, o Roberto já se referiu. O azeite é o material reservado pela prudência de cada uma. O período de provas assinala com justiça a chegada de alguma coisa grave, isto é, a demonstração, e não é justo que a imprudência se vista com as “penas de pavão”. Sei que a Wanda tem experimentado determinadas lutas bem fortes, mas isso é natural em sua alma, dada a amizade pura e espontânea, esperando, no entanto, que não se sacrifique. Esclarecidos esses pontos sutis, saúdo aos dois pelos louros colhidos e merecidos. E aposto que a Maria não deseja de ambos um presente de aniversário maior que este, de vê-los aproveitando sensatamente os estudos, enriquecendo e iluminando o coração, tanto ao contato dos livros, quanto ao contato das experiências carinhosas e sublimes do lar! Os pais são sempre assim e, quase sempre, a tarefa dos avós é a de unir os júbilos paternos e maternos com as esperanças e alegrias filiais. E, acima de nós, sinto que estão os nossos amigos maiores sob as bênçãos generosas de Jesus, enlaçando cada vez mais as nossas almas, a fim de que nos abracemos harmoniosamente nos caminhos de Deus. Assim, Maria, mais uma vez formulo os meus votos aos nossos maiores pela sua felicidade doméstica, junto do Rômulo. Que Jesus prolongue as suas oportunidades de iluminação e que sua alma se abra sempre ao seu amor como um altar de fé viva. A Terra, minha filha, tem muitas experiências sublimes, mas a afeição real da vida reside em plano superior. O que passa, entretanto, inacessível à maioria dos homens é relativamente fácil aos que possuam confiança no poder de Deus. A fé é a chave. Procuremos todos nós abrir a porta. Cada dia de trabalho bem vivido é mais uma volta solene na fechadura, que nos separa das esferas superiores. Mas está prometido: “Batei e abrir-se-vos-á”. (Lc 11:9) Não façamos ruído na solicitação à porta de Deus. Esforcemo-nos em silêncio, devagarinho, como permitam as nossas energias, e quando menos esperarmos teremos chegado ao “continente da luz que não se apaga”.

Deus os abençoe, meus filhos, e desejando-lhes muita tranquilidade, sou o papai e vovô muito amigo,




Francisco Cândido Xavier

lc 11:9
Sinal Verde

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 24
Francisco Cândido Xavier

Desejo é realização antecipada.

Querendo, mentalizamos; mentalizando, agimos; agindo, atraímos; e atraindo, realizamos.

Como você pensa, você crê, e como você crê, será.

Cada um tem hoje o que desejou ontem e terá amanhã o que deseja hoje.

Campo de desejo, no terreno do espírito, é semelhante ao campo de cultura na gleba do mundo, na qual cada lavrador é livre na sementeira e responsável na colheita.

O tempo que o malfeitor gastou para agir em oposição à Lei, é igual ao tempo que o santo despendeu para trabalhar sublimando a vida.

Todo desejo, na essência, é uma entidade tomando a forma correspondente.

A vida é sempre o resultado de nossa própria escolha.

O pensamento é vivo e depois de agir sobre o objetivo a que se endereça, reage sobre a criatura que o emitiu, tanto em relação ao bem quanto ao mal.

A sentença de Jesus: “procura e achará” (Lc 11:9) equivale a dizer: “encontrarás o que desejas”.




Manoel Philomeno de Miranda

lc 11:9
Tormentos da Obsessão

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 16
Divaldo Pereira Franco
Manoel Philomeno de Miranda

A entrevista proveitosa com a nobre senhora Hildegarda ensejou-me reflexões complexas em torno das oportunidades de iluminação de que dispomos durante a existência carnal e das situações que nos conduzem aos desvios, aos insucessos.


Impressionado com a tranquilidade e confiança que dela se irradiavam naquela noite, quando do encontro adrede estabelecido com o Dr. Ignácio Ferreira, não sopitei a curiosidade positiva e, aproveitando-me da sua proverbial bonomia, referi-me à experiência que tivera e às conclusões a que chegara, indagando-o com interesse:

— Quais as perspectivas que se desenham para esse Espírito que, integrado no programa do Bem, considera-se, no entanto, em débito para com o dever não cumprido, e de que aparentemente não é responsável?


Conhecendo a experiência da Senhora, o amigo respondeu-me com naturalidade e lucidez:

— O caro Miranda sabe que as Leis Divinas, inscritas na consciência de cada ser, estabelecem as diretrizes da felicidade ou da necessidade de repara ção do erro conforme a pauta de valores vivenciados durante a oportunidade existencial.


Nossa gentil irmã, despertando para a consciência responsável, deu-se conta da mais grave imperfeição que lhe dificultou a execução da tarefa, e sem permitir-se auto compaixão ou remorso desnecessário, trabalha com afã e com diferentes propósitos dos experiênciados anteriormente, anelando por granjear méritos para retornar oportunamente ao palco terrestre, a fim de realizar o mister que a desencarnação lhe interrompera.


Sendo-lhe a vaidade, a excessiva autoconfiança, o ponto vulnerável do seu caráter, adestrase, neste momento, no exercício da vera humildade, executando atividades que lhe propiciem maior entendimento do significado profundo da reencarnação.


Elegeu, assim que se encontrou em condições para a própria edificação, os serviços das áreas da limpeza e da conservação de algumas das nossas enfermarias para auto-educar-se.


No trato mais direto com a dor e os labores que jamais imaginou executar quando na Terra, lapida as imperfeições morais e alarga os sentimentos da afetividade, para retornar ao Lar que planejou com excessivos cuidados em relação à forma, à aparência, vivendo-lhe a essência dos objetivos e da realização da caridade sem jaça...


O querido Orientador calou-se por um pouco e, de imediato, alongou-se:

— Tenho conhecimento que a dedicada senhora Hildegarda requereu às Entidades Superiores, a oportunidade de reencarnar-se em região de muita pobreza, na cidade onde levantou a Instituição dedicada à caridade, a fim de ser recolhida em plena orfandade, naquele mesmo ninho, de modo que, ao alcan çar a idade adulta, afeiçoada e reconhecida pelo domicílio que a favoreceu, possa dedicar-se ao prosseguimento da tarefa, lá mesmo, em benefício de algumas gerações de necessitados que virão para os seus braços.


Verificamos, dessa forma, que o compromisso não realizado é transferido de ocasião, mas nunca deixado de ser executado. "Face aos esforços envidados para a vivência da fé racional que abraçou, à solidariedade bem vivenciada na Associação que frequentava, a conduta moral saudável e severamente mantida, conquistou méritos que a tornam um exemplo de vida espiritual enobrecida.


A deficiência que lhe dificultou a execução plena do programa que deveria realizar, é problema íntimo, que ela está procurando ultrapassar.


A Lei ésempre de amor, nunca de punição, no sentido castrador e perverso.


Jamais faltam ensejos de iluminação para quem deseja realmente a palma da vitória, bastando-lhe não olhar para trás, mas prosseguir com devotamento, utilizando-se de todas as oportunidades para tornar-se melhor.


Por isso mesmo, o grande desempenho é sempre de natureza interna, nas paisagens dos sentimentos onde ninguém passeia para os observar, exceto o próprio indivíduo. " Mudando o ritmo da conversação, convidou-nos, a Alberto e a mim, para visitarmos uma das alas do pavilhão, na qual se encontravam as enfermarias reservadas aos pacientes portadores de transtornos psíquicos.


Jubilosamente surpreendidos, aquiescemos de bom grado e dirigimo-nos ao andar superior ao da administração, onde eram atendidos os portadores de distúrbios mentais além da morte...


Os enfermos mais agitados permaneciam em ambientes restritos, enquanto os outros em processo de recuperação, desfrutavam da convivência geral com diversos companheiros, a fim de readquirirem a autoconfiança e a sociabilização.


— Visitaremos — elucidou o diretor — o irmão Gustavo Ribeiro, que foi recolhido em nossa Clínica após dois anos da desencarnação, quando recambiado do lar e da família a que se fixava em terrível perturbação psíquica.


Sob tratamento especializado, há mais de seis meses, reajusta-se e readquire, mui lentamente, o equilíbrio da consciência.


Quando nos adentramos no agradável apartamento, encontramos sob a carinhosa vigilância de dois enfermeiros, que nos saudaram jovialmente, um cavalheiro com aproximadamente cinquenta e cinco anos, com as cãs embranquecidas e acentuado desgaste orgânico de que fora vítima na Terra, com uma fácies desfigurada e macilenta.


O olhar desvairado fitava um ponto vago, e agitava-se com regularidade, bracejando no ar e chorando copiosamente.


Os dedicados assistentes acalmavam-no com palavras repassadas de carinho e de lucidez, auxiliando-o a retornar à postura anterior.


Observando-o com cuidado, não detectei vinculação direta com qualquer Entidade perversa, que fosse responsável pelo seu desequilíbrio, o que me surpreendeu, sobremaneira.


Olhando o médico interrogativamente, o amigo atento percebeu a minha perplexidade e acorreu em meu auxílio, explicando-me:

— Não se trata de perturbação obsessiva, mas de transtorno mental, ocasionado pela rebeldia e insensatez do próprio paciente.


O nosso caro Gustavo é o protótipo do indivíduo que, da Vida, somente se atribui méritos, tomado sempre de altas doses de presunção e rico de cultura vazia.


Atraído ao Espiritismo, faz mais de vinte anos, quando contava pouco mais de trinta e cinco janeiros, portador então de delicado problema de saúde, pareceu descobrir as respostas para os enigmas teológicos e existenciais que o aturdiam.


Advogado de profissão, com família constituída, abraçou as ideias novas com o entusiasmo que resultava também da recuperação da saúde. "Beneficiado pela fluidoterapia, enquanto recebia conveniente ajuda médica, seus mentores trabalharam com afinco para auxiliá-lo na liberação de altas cargas de energia deletéria que absorvia dos inimigos desencarnados, que o perseguiam com crueldade e pertinácia.


Havia, portanto, no seu problema orgânico significativa contribuição espiritual negativa, que o ameaçava no transcurso dos dias.


Lenta-mente, graças aos recursos combinados da Ciência médica e do auxílio espiritual, o amigo recompôs o quadro da saúde, tornando-se um entusiasta simpatizante do Espiritismo.


Possuidor de temperamento forte e autoritário, logo começou a discordar da administração da Entidade, apresentando sugestões descabidas e referindo-se des agradavelmente, com a arrogância que lhe era habitual, a algumas atividades que ali se desenvolviam. "Amiúde ocorre nos comportamentos humanos atitudes dessa natureza.


Os indivíduos são atraidos a qualquer tipo de realização, e, sem estrutura nem experiência, imaturos e um tanto irresponsáveis, começam a atirar petardos destruidores em todas as direções, acreditando-se detentores do conhecimento pleno, que pode ser muito expressivo na teoria mas inoperante na prática.


Ao invés de auxiliarem sem imposição, corrigindo, quando necessário, após haverem adquirido a confiança do grupo e dado provas de sinceridade, de lealdade ao dever, agem de maneira inversa, cuidando mais das prerrogativas do ego do que da edificação de todos.


Muito sensíveis, são severos com os demais e muito melindrosos, sentindo-se magoados por qualquer coisa, ou pelo simples fato de não serem aceitas suas ideias estapafúrdias.


No caso em tela, o amigo, não sendo atendido, como realmente não deveria ser, face às suas descabidas exigências, abandonou a Instituição onde se beneficiara e começou a peregrinação para encontrar uma que fosse modelar, isto é, dentro dos ângulos estreitos da sua convicção.


Passou a estudar a Doutrina, e logo começou a detectar erros e conceitos que atribuía estarem superados, preocupando-se em corrigir o que ignorava, ao invés de autocorrigir-se, o que écertamente mais difícil. "Não demorou muito tempo, e transformou-se no que se denominava como espírita de gabinete, eufemismo bem elaborado para justificar-se a preguiça, a inutilidade pessoal, distanciando-se do trabalho e quedando-se na postura de atirador de pedras.


A família não lhe recebeu a orientação espiritual conveniente, os filhos cresceram sem formação religiosa e sem a necessária assistência paterna em razão das dificuldades de relacionamento, quando foi acometido de pertinaz enfermidade que o consumiu lentamente.


Nesse comenos, procurou apoio espiritual na antiga Instituição onde anteriormente se beneficiara, mas, não obstante a abnegação dos seareiros de boa vontade, o processo cancerígeno prostático era irreversivel, e o caro confrade desencarnou em situação penosa, assinalada pela revolta surda contra a Vida...


Calou-se o bondoso médico e olhou demorada-mente para o enfermo em novo episódio de alucinação. Logo após, acentuou:

—Miranda, somos o que cultivamos em nosso pensamento.


Semeamos ventos mentais e colhemos tempestades morais avassaladoras.


Enquanto não nos resolvamos pela solução dos problemas íntimos, alterando nossa conduta mental, adquirindo lúcida compreensão das Leis de Deus para vivenciá-las, estaremos cercados pelos tesouros da felicidade sem nos apercebermos, antes, barafustando-nos pelos lugares onde nos encontrarmos. "Porque a sua não fosse uma fé trabalhada na razão e no sentimento, sua lógica era também anárquica, que deveria funcionar em seu favor, desejando submeter a Lei de Causa e Efeito ao seu talante, esquecido de que, afinal, a vida é do Espírito e não do corpo transitório.


A função da Doutrina Espírita épreparar o ser humano para a compreensão da sua imortalidade, jamais para ajudá-lo a conquistar coisas e posições terrenas que o destacam no grupo social, mas não o dignificam nem o engrandecem moralmente.


Ainda permanece em muitos simpatizantes do pensamento espírita a falsa ideia de coletar benefícios pessoais e sociais, quando aderindo aos postulados kardequíanos, tendo a vida modificada para mais prazer e maior soma de comodidades.


Outros, igualmente mantêm a respeito do Espiritismo a falsa ideia mitológica em torno das Entidades Nobres, que deverão estar às suas ordens, solucionandolhes os problemas que engendram, atendendo-os nas suas questiúnculas e necessidades do processo evolutivo. "O amigo Gustavo é mais um náufrago, que teve oportunidade de encontrar a embarcação segura, a bússola para conduzi-lo no oceano imenso, o timão de equilíbrio e, não obstante, resolveu guiar-se pelos instrumentos equivocados das próprias paixões. " Ante a pausa natural feita pelo narrador, interroguei com interesse de aprender:

— E como veio parar aqui? Qual o mecanismo que desencadeou o interesse dos Benfeitores pelo irmão equivocado?


Sem demonstrar irritação, dr. Ignácio respondeu com tranquilidade:

— Somando a aflição da partida do esposo, às preocupações com os filhos e à perturbação que o mesmo produzia no lar, sem dar-se conta do deslindamento dos vínculos carnais, a viúva sofrida, embora pouco informada das bênçãos do Espiritismo, recordou-se que o marido, vez que outra, no passado, referira-se à excelência da Doutrina.


Tivera ocasião de assistir aos passistas transmitindo bioenergia ao paciente e falando-lhe com inefável doçura sobre a resignação e a coragem ante o processo degenerativo e afligente, ficando sinceramente comovida e grata a esses operosos desconhecidos que lhe visitavam o lar para ajudar o companheiro, sem apresentar outro interesse, senão o bem dele mesmo.


Orando, compungida, em momento de grande aflição, sinceramente voltada para o bem da família e de si, atraiu o seu Guia espiritual que a inspirou a procurar aquele grupo de pessoas generosas, cuja conduta espiritual tanto a impressionara.


Ao buscálos, e sendo imediatamente atendida, os trabalhadores do Evangelho sugeriram o estudo da Palavra no seu lar, em encontro hebdomadário, quando então, mui lentamente o pobre Gustavo percebeu que fora arrebatado do corpo, entrando em dilaceradora revolta e perturbação.


Após transcorridos mais de dez meses de assistência espiritual à família, o Mentor do desencarnado solicitou internamento do amigo falido, o que foi providenciado pelo dedicado Eurípedes sem qualquer relutância.


— E qual a terapia — voltei à carga — que lhe tem sido oferecida, a fim de liberá-lo do transtorno psíquico em que se debate?


Pacientemente, o Amigo explicou:

— Três vezes por dia são-lhe aplicados recursos magnéticos para reajustamento dos neurônios perispirituais desagregados pelas ondas da rebeldia que lhe assinalou a existência física.


As sinapses, sofrendo a irregularidade das cargas elétricas, funcionam-lhe desordenadamente liberando os fantasmas encarcerados no inconsciente, que foram os comportamentos odientos, censuráveis, que agora, ressuscitados, perturbam-no.


Duas vezes por semana são aplicadas técnicas hipnóticas, levando-o a processos regressivos, a fim de serem trabalhadas as lembranças, que recebem terapia calmante para que desapareçam, lentamente diluídas as formas de conflitos e remorsos que o aturdem.


Concomitantemente, são realizadas leituras edificantes que se lhe vão imprimindo na mente e estabelecendo novos raciocínios propiciadores de paz e de esperança.


— Qual a perspectiva — insisti com amabilidade —de recuperação da sua lucidez mental?


— Dependerá do esforço dele mesmo — redarguiu, gentilmente.


— As fixações mentais são trabalho de demorado curso, realizadas por aqueles que as estimam.


Quando de qualidade inferior, mantêm-se prejudicando e enlouquecendo.


E natural que a sua desestruturação ocorra também de maneira lenta, a fim de serem evitados choques emocionais no comportamento dos pacientes.


A violência não faz parte dos Soberanos Códigos, sendo expressão de atraso espiritual daquele que a desencadeia.


Assim mesmo, providências cuidadosas têm sido tomadas, de forma a reconduzi-lo à realidade.


Não há muito, a esposa veio-lhe em visita, trazida em desdobramento pelo sono natural, e ele conseguiu percebê-la, experimentando alguns momentos de lucidez e de emoção natural.


Esse fenômeno foi-lhe muito positivo, e tudo indica que será repetido na medida que se apresente mais favorável o seu quadro.


Outros Espíritos amigos encontram-se empenhados em predispô-lo à retomada da consciência, para que recomece a experiência de busca da felicidade. "O nosso Sanatório tem como prioridade, conforme o Miranda está esclarecido, atender os amigos da fé espírita que optaram pela perturbação, pelo engodo, pelos compromissos infelizes, e que necessitam de atendimento carinhoso para o prosseguimento das tarefas interrompidas.


Naquele momento, chegaram os passistas encarregados do atendimento de Gustavo.


Era uma excelente oportunidade para auxiliá-lo com o nosso modesto contributo de oração e simpatia.


Proferida a prece por Alberto, solicitado pelo Orientador, logo após foi lida uma página de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, e depois de breve comentário por um dos servidores, foram aplicados passes dispersivos no chakra coronário, alongando-se por todo o corpo perispiritual, prosseguindo-se com a doação de energias saudáveis.


No início, o paciente estertorou, acalmando-se lentamente, até ser abençoado por um sono repousante e tranquilo.


Estava encerrada a nossa visita.


Despedimo-nos dos assistentes, e quando nos encontrávamos no corredor, indaguei ao médico uberabense:

— São aplicados outros recursos, que desconhecemos na Terra?


— Sim — respondeu com simpatia — todos eles de natureza energética.


Houve tempo, em alguns casos muito graves, em que foram aplicados eletrochoques, e mesmo hoje, vez que outra, um tanto raramente, se fazem necessários procedimentos terapêuticos dessa natureza.


Todavia, os mecanismos espirituais são muito variados para o atendimento dos enfermos mentais, incluindo regressão de memória, hipnose profunda, fixação de pensamentos libertadores através da sua repetição mental em direção ao enfermo e aplicação de energias especiais encontradas em nosso campo vibratório...


Mas, é sobretudo através do amor, com o interesse pelo bem-estar dos enfermos que, por meio da oração que nos vincula ao Pensamento Divino, e do qual se haurem forças vigorosas para transmiti-las em favor dos necessitados, que, na razão em que vão sendo absorvidas, o quadro em que demoram se modifica para melhor, alterando o comportamento emocional e psíquico, por fim, propiciando-lhes a recuperação do equilíbrio. "Vivemos em um universo de ondas e de mentes, de ideias, de vibrações, de energia, e tudo quanto existe é resultado das várias apresentações desses campos de forças, apresentando-se em variado painel de formas e de acontecimentos.


Se nos recordarmos de Jesus, constataremos essa realidade quando Ele nos ensinou: — Seja o que for que peçais na prece, crede que o obtereis, e vos será concedido — conforme as anotações de Marcos 11, versículo 24.


Por que, na prece? Em razão desse miraculoso mecanismo vibratório poder alterar a estrutura da nossa realidade, passamos a experimentar outras expressões da energia que promana de Deus e nos modifica a realidade interior.


Sendo o pensamento uma fonte de energia específica, de acordo com a sua constituição positiva ou negativa, sempre alcança a meta para a qual é direcionado.


No que se refere ao bem que produz, à excelência dos resultados que proporciona, àqualidade de onda de que se constitui, transformase num excepcional recurso terapêutico que podemos utilizar em qualquer lugar onde nos encontremos e que, entre nós, desencarnados lúcidos e trabalhadores, face à maior facilidade de elaborá-lo, torna-se-nos um instrumento dos mais preciosos para a construção do equilíbrio, propiciando a saúde. "



Grupo Emmanuel

lc 11:9
Luz Imperecível

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 163
Grupo Emmanuel

Lc 19:3


E procurava ver quem era Jesus, e não podia, por causa da multidão, pois era de pequena estatura.


E PROCURAVA VER QUEM ERA JESUS, - É da Lei que aquilo que se busca, encontra-se.


Tal resposta está sempre na razão direta da disposição, das energias, da direção e seleção de elementos que venhamos implementar. O próprio Cristo definiu: Buscai, e achareis (Lc 11:9) .


Ao procurar ver Jesus, diligenciando meios suficientes, Zaqueu laborava em novo campo mental. Via surgir nos escaninhos de sua alma os desejos de redirecionamento, já que, gravitando por muitos séculos nos parâmetros do egocentrismo, apresentava os reflexos da solidão, da nostalgia, características naturais de quem vive exclusivamente para si.


E NÃO PODIA, POR CAUSA DA MULTIDÃO, - Não raro encontramos dificuldades na marcha. Expressam elas os pontos avaliadores das disposições do ser, ao tempo em que aferem o grau de merecimento e a capacidade de cada qual na empreitada do crescimento.


Os objetivos de Zaqueu também apresentavam obstáculos a exigirem análise e busca de superação. A multidão constituída de necessitados, de curiosos, que normalmente permanecia junto de Jesus, no aguardo de alguma coisa, transforma-se em empecilho desafiador para os propósitos do publicano de Jericó. Também integrante dessa massa, Zaqueu constata e estuda as dificuldades que lhe cabem superar, buscando concomitantemente soluções que favorecessem o atendimento de seu ideal.


Se no plano externo, tal multidão impeditiva era fato notório, em meio aos planos de erguimento espiritual podemos também identificá-la nos elementos e acontecimentos que, ampliados se transformam em barreiras, quase que intransponíveis. Não se pode esquecer, todavia, que essas manifestações de natureza externa são, em sua maioria, reflexos da vasta soma de imperfeições e experiências de igual teor que trazemos desta e de outras vidas.


Temos também uma multidão interna composta pelas personalidades que animamos nas diversas existências físicas, distanciadas e indiferentes quanto a Jesus ou ao Bem.


Carreamos conosco o publicano, o fariseu, o materialista, o positivista, o insensível, o oportunista que fomos ontem e que às vezes ainda remanescem. E hoje, quando nos empenhamos em ver Jesus, em nos voltar para Ele, obviamente encontraremos barreiras no próprio íntimo. O p ior inimigo reside dentro e não fora de nós.


POIS ERA DE PEQUENA ESTATURA. - Em matéria de estatura espiritual ainda somos crianças no entendimento e na virtude. Passíveis de crescer - é claro - com determinação e perseverança no Bem.


O personagem desse episódio, a sugerir significativa informação renovadora, vence o tempo e está presente hoje naquele que ante a passagem do Cristo, vê-se convocado a novas direções rumo ao grande porvir. Identifica a multidão de dificuldades que ainda traz em seu coração.


A par disso, quando sintonizado, reconhece, ao sabor da simplicidade, ser pequeno, carente, necessitado dos caracteres que só o Cristo pode nos oferecer.



Vinícius

lc 11:34
Nas Pegadas do Mestre

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 134
Página: 291
Vinícius

"Os teus olhos são a luz do teu corpo. Se não forem simples e bons, todo o teu corpo estará em trevas. Vê, pois, bem se a luz que em ti há, são trevas. "


(Evangelho.)


Os olhos são a luz do corpo. É por meio deles que o homem se orienta e se guia, não só em seus passos como no juízo que faz das coisas. Se os olhos são bons, seus passos são acertados e seus juízos retos; se maus, seus passos são dúbios e seus juízos falhos, visto como tudo depende dessa circunstância capital.


Ora, é precisamente isso o que se observa. Os atos dos homens, a maneira de verem e julgarem as coisas estão sempre em relação direta com sua moral.


Assim como o corpo dispõe dos órgãos da vista para o plano físico, da mesma sorte a alma possui também órgãos visuais para o plano espiritual. E tais órgãos sofrem naturalmente a influência do progresso e da evolução que o espirito vai realizando através dos tempos.


É por isso que um mesmo fato pode ser julgado sob diferentes prismas.


As facetas de um mesmo acontecimento assumem proporções diversas consoante a natureza dos olhos espirituais que as observam.


Olhos há que só vêem o lado mau dos homens e das coisas. São pessimistas e não podem deixar de o ser, por que é uma questão de defeito no aparelho. Por mais que se esforcem, a perspectiva que abrangem é tão acanhada que lhes não permite divisar além.


Daí o conduzirem-se, muitos, por veredas esconsas.


Daí a origem dos juízos temerários; das blasfêmias; da covardia moral que conduz ao suicídio; da indolência e desanimo que degradam e aviltam os caracteres.


Outros olhos existem que lobrigam sempre a parte sã, o prisma bom de tudo que observam — homens e coisas. Esses são otimistas. O poder visual de que se acham dotados desgasta o mal, interpenetra-o, visando a divisar o bem que fatalmente há-de existir, ainda que em afastadas etapas.


O mal é uma contingência: só o bem possui existência real e imperecível.


Mas nem todos os olhos se acham em condições de descobrir e confirmar este asserto. Não obstante, é uma verdade. Todos os homens têm uma qualidade boa qualquer. Mesmo aqueles assinalados com o terrível estigma de bandidos e celerados, não deixam de ter, lá nos recônditos do coração, algo de puro e de belo. No meio das mais densas trevas, existe infalivelmente um ponto luminoso, uma réstia de luz.


E como não ser assim, se Deus palpita em todas as obras da criação?


Leão Tolstoi legou-nos a seguinte fábula que se enquadra perfeitamente nas considerações que acabamos de bordar em tomo deste assunto:


"Jazia um cão morto, já em estado de decomposição, estendido sobre o pedrado de uma rua. Sobre aquele corpo, onde se banqueteavam os vermes, esvoaçava e zumbia um enxame de moscas.


"Todos que por ali passavam, levavam o lenço às narinas, deixando escapar, um tanto indignados, exclamações como estas: Que imundície! que asquerosidade! que podridão! “Eis que Jesus, transitando a seu turno, por aquele local, volve seu doce olhar para as ruínas daquela forma animal que se decompunha, e diz: Pobre cão; que belos dentes tinha ele. “E foi assim que o Justo soube descobrir no meio da podridão alguma coisa cuja pureza e frescor havia escapado às vistas dos demais.


"É que os olhos dos justos são puros, e, por isso, só vêem o bom e o belo, enquanto que o dos ímpios, embaciados pela malícia, só distinguem o mal e o horrendo. "
Consideremos, portanto, estas palavras do Mestre: "Vê, pois, bem, se a luz que em ti há, são trevas. "

Honório Abreu

lc 11:24
O Caminho do Reino

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 18
Wagner Gomes da Paixão
Honório Abreu

A sabedoria da Criação se estampa nos símbolos que enfeixam, por si, ciclos de trabalho e realização, dentro do plano evolutivo em que nos inserimos. Tudo se move e tudo se encadeia de modo admirável, sem que haja uma nota de injustiça ou qualquer dissonância em aspecto moral nas vidas que perfazem a Vida, no seio do Criador.


Sob esse prisma evolutivo, o tema da impureza, tratado com esmero pelo Codificador da Doutrina Espírita a partir da questão 100 de O Livro dos Espíritos, nos enseja base imprescritível para a análise mais racional e lógica do que os versículos de 24 a 26, do capítulo 11 das anotações de Lucas (LC 11:24-26), apresentam aos leitores de O Novo Testamento.


Todas as aquisições morais, significando "despertamento íntimo", de alma, se dão entre fluxo e refluxo, entre causa e efeito, entre busca e encontro, entre anseio e resposta... É nesse emaranhado de cocriação que o Espírito se versa de sabedoria e virtudes, sem o que estaciona, acrisolado em si mesmo. Os apelos do Mundo são convites, e os há em diversos níveis de possibilidades, desde os puramente materiais, na horizontalidade da existência, como os de natureza espiritual, na verticalidade da vida, em acordo com a Lei Divina e Eterna. "Quando o espírito imundo tem saído do homem" pode ser associado ao que ensina a passagem em MT 15:11 ("O que contamina o homem não é o que entra na boca, mas o que sai da boca, isso é o que contamina o homem"), porque é isso a causa, o marco de um processo experimental, de descoberta de valores intrínsecos, dentro da regência da Lei que opera pelo mecanismo de causa e efeito. Significa que a criatura liberou algo laborado por sua vontade, e isso vai percorrer órbitas no plano relativo da Criação, como ondas nutridas, acalentadas por outras de mesmo teor, até seu esgotamento, caso sejam de natureza personalista, ilusória (JO 8:43-44).


O assunto tem origem nos primeiros movimentos do livro Gênesis, de Moisés, quando descreve a maldição de Caim (Gênesis 4:13-15): "Qualquer que matar a Caim, sete vezes será castigado". A referência ao sete não ocorre ao acaso, pois remonta aos "sete dias da Criação", ou seja, um ciclo inteiro de movimentação, necessário à formação intelecto-moral de pisos conscienciais (mundo novo, homem novo).


Quando a obra kardequiana define a evolução como uma caminhada que se dá do vale eivado de brumas até o cume do monte, de onde se observa toda a caminhada realizada, (Obras Póstumas, parte primeira, capítulo 14), isso significa o sete utilizado para definir a obra do Criador, pois refere-se às probabilidades de movimentação dentro daquele circuito de aprendizado e descobertas do Espírito em evolução. Por isso ocorrem as profecias, as instruções inteligentíssimas e certeiras, pois quem as faz são os Espíritos mais evoluídos, que têm visão larga e profunda dos temas de seu passado, que são os temas de nosso presente.


Como se trata de Espírito "imundo" ou "impuro", isto é, sem sabedoria, sem ciência, sem moral agregada, ele percorre lugares áridos (vicissitudes) e não encontra repouso, já que isso define exaustão, esgotamento de interesses primários, no sentido de mera formação conceitual, que é dever evolutivo e não graça ou favor ao Divino: "Mas para Caim e para a sua oferta não atentou" (Gênesis 4:5). Note-se que o Espírito somente descansa após a obra de seu progresso realizada: "E havendo Deus acabado no dia sétimo a obra que fizera, descansou no sétimo dia de toda a sua obra, que tinha feito" (Gênesis 2:2). Daí a inquietude ou insatisfação íntima que geralmente caracteriza a jornada das criaturas, até que se harmonizem com a Lei, com sua consciência (Gênesis 4:7).


Ao analisarmos os ciclos de aprendizado, temos que ter em mente que tudo concorre para o nosso despertar espiritual, e tudo o que experimentamos talha, em nós, o caráter diamantino, ou o "Filho do Homem". Nem sempre isso se dá com harmonia (evolução em linha reta), pois o livre-arbítrio nos enseja escolhas, sempre de acordo com os interesses do momento evolutivo em que nos encontramos: "Ouvi: Eis que saiu o semeador a semear" (MC 4:3). Por isso, tudo o que "causamos" (escolhas e rumos tomados) "vai", no sentido de executar, segundo queremos, mas "volta", porque é da Lei: "Porque o Filho do Homem virá na glória de seu Pai, com os seus anjos; e então dará a cada um segundo as suas obras" (MT 16:27). E, voltando à origem de onde a proposta impura saiu, encontra a casa "varrida e adornada", ou seja, pronta para receber a resultante do processo, pois não foi "ocupada" por forças outras, de natureza positiva (esforço de renovação, novas ideias ou propostas de vida): "Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo" (Apocalipse 3:20).


Quanto a vir e trazer consigo outros sete Espíritos, piores do que ele, percebemos que a multiplicação da culpa torna a mente (casa) enferma, 92 tormentosa: "Então disse Caim ao Senhor: é maior a minha maldade que a que possa ser perdoada" (Gênesis 4:13). Pelas escolhas impuras (insensatas, desgovernadas), podemos enveredar pelos caminhos dolorosos da expiação: "Quando lavrares a terra, não te dará mais a sua força; fugitivo e vagabundo serás na terra" (Gênesis 4:12); "Disse, então, o rei aos servos: Amarrai-o de pés e mãos, levai-o, e lançai-o nas trevas exteriores; ali haverá pranto e ranger de dentes" (MT 22:13).



Honório Onofre de Abreu

lc 11:34
As Chaves do Reino

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 17
Wagner Gomes da Paixão
Honório Onofre de Abreu

A Luz resume o poder criador do Universo, e será pela busca dessa Luz Divina e eterna que todos os seres e também todos os Princípios Espirituais trabalharão nos domínios infinitos da Casa do Pai, com o objetivo de se iluminarem, e, com isso, se revelarem plenamente, pois somos todos herdeiros d’Aquele que é "a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas".


No limiar do primeiro livro da Bíblia, o texto da revelação já manifestava o significado desse poder do Criador: "E disse Deus: Haja luz. E houve luz" (Gênesis 1:3). Num primeiro momento do processo de emancipação, saindo do "sono" pesado do primitivismo natural quando a individualidade, simples e ignorante, é convocada a laborar seu despertamento, em contato com fatores externos da Natureza, o conhecimento é o passo imprescindível para se assegurar o fluxo da mente, que se expandirá em possibilidades, sempre de acordo com a interação da alma com o meio ambiente, e deste para as operações subjetivas, de natureza moral. Alcançará então, pelo esforço intrínseco na aplicação do que já depreende internamente, ou seja, as leis que as circunstâncias observadas e vividas em muitas reencarnações lhe revelaram à sensibilidade, a cota de luz dinâmica, que será capaz de deixar irradiar de si, em sintonia com o Altíssimo.


Essa busca de iluminação é o propósito divino da vida universal, e podemos, à luz da Codificação Espírita, realizar um breve escorço com o objetivo de identificarmos o mecanismo de revelação dessa Verdade, que é o alimento do Espírito e a expressão eterna de Deus.


No plano mineral, que é o berço de recepção da "onda criadora" - o Princípio Inteligente da Criação –, vamos observar a "mônada" (sinônimo de Princípio Espiritual) aglutinando, pelo poder da atração as moléculas que constituirão os corpos desse reino, definindo, por esse entrosamento energético, a chamada "quimiossíntese", em que essa mônada é bombardeada, de fora para dentro, a fim de revelar seus potenciais ainda dormentes. Nesse campo de possibilidades evolutivas, que inaugura a "subida vibratória" do Princípio Espiritual no rumo da consciência cósmica, observaremos a saturação dos elementos do átomo, e o elétron gravitante em torno do núcleo, uma vez saturado, será desonerado das cargas acumuladas, e liberará um fóton luminoso. Tem origem aí, no reino mineral, essa manifestação da aptidão da "criatura" em fixar ou revelar, no meio de matéria densa a prerrogativa divina do poder espiritual herdado de Deus.


A bactéria leptótrix, estudada na obra do Espírito André Luiz demonstra, pela sua habilidade de viver em meio ferruginoso, a possibilidade de aglutinação de elementos, mesmo quando perde a carapaça ferrosa, que era seu refúgio, tornando a constituí-la pela capacidade de assimilação dessas substâncias em ambiente aquoso.


No reino vegetal, essa conquista de liberação de um fóton e de aglutinação de elementos dispersos, para formar um corpo, se revelará nas algas verdes, que, por sua vez, inauguram uma nova e promissora etapa de evolução para o Princípio Inteligente oriundo do reino mineral, com suas aquisições na base da quimiossíntese. Através dos cloroplastos das células vegetais, a mônada já fixa os componentes disponíveis nos raios solares e converte-os em nutrientes na intimidade da planta - eis a "fotossíntese", pela qual se retém o gás carbônico e libera-se o oxigênio para o meio.


No reino animal, em que predomina o fenômeno da "biossíntese" identificaremos a tuatara, um réptil que existe ainda hoje na Nova Zelândia e que, estirado sobre uma pedra ao sol escaldante de uma ilha, apresenta um espécie de orifício escamoso na cabeça, pelo qual células fotorreceptoras captam a luz solar, que no lagarto é convertida em estímulo nervoso. Ainda aí a busca da luz, para manutenção da sobrevivência.


Mas é no homem que essa busca da Luz se revelará com toda a sua pujança e eternidade. Dotado da glândula pineal ou epífise, no diencéfalo do cérebro, esse corpo, que secreta a melatonina, é a sede da mente espiritual no organismo físico, e responde pela interação Espírito-corpo e vice-versa. É a glândula da mediunidade por excelência, e aí o fenômeno da iluminação se dará, não mais pela busca da luz material do sol, mas pela identificação dos valores morais da Criação, quando o Evangelho, que é o livro da "Vida Abundante", por representar a execução perfeita do Amor de Deus entre os homens através de Seu Filho puro e imaculado, passa a irradiar a verdadeira Luz aos homens.


Daí o chamado imperativo do Cristo aos que possuem "olhos de ver" e "ouvidos de ouvir": "Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus" (MT 5:16).


Captação (conhecimento, sintonia) e aplicação (revelação, afinidade) - eis o mecanismo da evolução, que torna feliz a criatura.


Mas Jesus adverte em Lucas: "A candeia do corpo é o olho. Sendo, pois, o teu olho simples, também todo o teu corpo será luminoso; mas, se for mau, também o teu corpo será tenebroso" (LC 11:34).


Se entendemos a epífise como sendo esse olho, a vigilância determina que ele deve estar em sintonia com os propósitos divinos da Criação gerando a luminosidade de todo o corpo, que não se resume à saúde do organismo físico, mas principalmente às obras de consciência e amor que constituirão nosso Reino, onde e com quem estivermos. A nossa obra, em nos afinizando com o Evangelho de Jesus, é a conquista das próprias prerrogativas herdadas de Deus, vencendo "as ilusões que salteiam a inteligência" e nos desviam da felicidade real.


lc 11:51
O Evangelho por Dentro

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 45
Wagner Gomes da Paixão
Honório Onofre de Abreu

MT 26:28


POIS ESTE É O MEU SANGUE, O SANGUE DA ALIANÇA, QUE É DERRAMADO POR CAUSA DE MUITOS, PARA PERDÃO DOS PECADOS.

POIS ESTE É O MEU SANGUE, O SANGUE DA ALIANÇA, - Transcendendo o aspecto histórico da passagem de Jesus Cristo entre os homens, imperioso buscar-Lhe as divinas lições com as CHAVES que o Espiritismo oferece, em seu nome, à Humanidade (A Gênese, Capítulo 1, item 41).


O SANGUE representa a síntese da vida, o conteúdo essencial que resume a vitalidade e a riqueza do corpo, para as operações inteligentes do Espírito em evolução.


Dentro dessa significação, Jesus oferece a SEIVA pura e santificada de seu Espírito para redenção da Humanidade. seu testemunho de amor até ao próprio martírio, sem qualquer resistência, abriu entre a Terra e o Céu um caminho de bem-aventuranças (Jo 6:53-58). se a carne é símbolo da condensação de fluidos, os seus pecados representam as FALTAS DEVIDAS À CONDIÇÃO INFERIOR DO HOMEM ESPIRITUAL SOBRE O PLANETA (Caminho, Verdade e Vida, Capítulo 13; Rm 8:13) e esse claro entendimento nos favorece a análise do SANGUE como expressão essencial de nosso esforço, de nossas conquistas, de nossos ideais (Lc 11:51; Hb 12:4; Ap 16:6) .


Paulo de Tarso, em sua Epístola aos Hebreus (Capítulo 9, versículos 24 a 26 e Capítulo 10, versículos 1 a 18), esclarece-nos que não têm validade as ofertas que sacrificam os outros, que representam o derramamento do sangue alheio, livrando-nos dos testemunhos pessoais. E o grande convertido refere-se às práticas de purificação ocorridas no Templo de Jerusalém, quando o sangue dos touros, dos bodes e das pombas et cetera era derramado em oferta no altar (Jo 2:13-22). O Apóstolo dos Gentios argumenta e comprova que somente o exemplo de Jesus é o caminho da redenção (Mc 9:35; Mt 20:28) .


O SACRIFÍCIO PESSOAL É O PREÇO DO ACESSO AOS CAMINHOS DA GRANDE LUZ, adverte-nos Bezerra de Menezes, através da mediunidade ímpar de Francisco Cândido Xavier. Fácil, assim, compreendermos o que significa O SANGUE DA ALIANÇA, pois sacrificando-se por nós, os homens, Jesus estabelece um laço vigoroso entre a nossa retaguarda evolutiva e o futuro de bênçãos em que Ele é senhor e Mestre (1Co 15:45-47).


QUE É DERRAMADO POR CAUSA DE MUITOS, - segundo Emmanuel (Fonte Viva, Capítulo 77), quando analisa o PAI NOSSO da oração dominical, DEPOIS DE DEUS, A HUMANIDADE SERÁ O TEMA FUNDAMENTAL DE NOSSAS VIDAS. Jesus veio para salvação dos homens (A Caminho da Luz, Capítulo 12, subtítulo O EXEMPLO DO CRISTO; O Evangelho segundo o Espiritismo, Capítulo 6, item 6; Jo 10:10) .


PARA PERDÃO DOS PECADOS. - sem testemunho, o bem seria apenas a conveniência de cada um, segundo as circunstâncias. Vivendo a Lei já revelada pelos Profetas (Mt 5:17-18), o Cristo oferece às mentes humanas um novo panorama do universo, em que os princípios da imortalidade da alma e da Evolução, pelo infinito da Criação de Deus, passam a justificar as dores e os sacrifícios, tornando-os úteis em favor da superação de impressões e mágoas, de insatisfações e revoltas (O Evangelho segundo o Espiritismo, Capítulo 10, item 15 e Capítulo 5, item 12; Rm 13:8-10; Bênção de Paz, Capítulo 58).


Jesus é o salvador, pois, sendo puro e já tendo percorrido todas as estações de aprendizado que caracterizam a marcha ascendente para a perfeição, vive a Lei de Deus, em toda a sua plenitude, descortinando-nos O CAMINHO, E A VERDADE E A VIDA (Jo 14:6; Rm 8:28-29).






FIM




Allan Kardec

lc 11:37
O Evangelho Segundo o Espiritismo

Categoria: Livro Espírita
Ref: 10095
Capítulo: 8
Página: 157
Allan Kardec
Enquanto ele falava, um fariseu lhe pediu que fosse jantar em sua companhia. Jesus foi e sentou-se à mesa. O fariseu entrou então a dizer consigo mesmo: "Por que não lavou ele as mãos antes de jantar?” Disse-lhe, porém, o Senhor: "Vós outros, fariseus, pondes grandes cuidado em limpar o exterior do copo e do prato; entretanto, o interior dos vossos corações está cheio de rapinas e de iniqüidades. Insensatos que sois! aquele que fez o exterior não é o que faz também o interior?" (Lucas 11:37-40)

Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

lc 11:1
Sabedoria do Evangelho - Volume 1

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 25
CARLOS TORRES PASTORINO
MT 3:13-17

13. Depois veio Jesus da Galileia ao Jordão ter com João, para ser mergulhado por ele.


14. Mas João objetava-lhe: "Eu é que preciso ser mergulhado por ti e tu vens a mim"?


15. Respondeu-lhe Jesus: "Deixa por agora; porque assim nos convém cumprir toda justiça". Então ele anuiu.


16. E Jesus tendo mergulhado, saiu logo da água; e eis que se abriram os céus e viu o espírito de Deus descer como pomba sobre ele,


17. e uma voz dos céus disse: "Este é meu filho amado, com quem estou satisfeito".


MC 1:9-11

9. Naqueles dias veio Jesus de Nazaré da Galileia, e foi mergulhado por João no Jordão.


10. Logo ao sair da água, viu os céus se abrirem e o espírito, como pomba, descer sobre ele.


11. E ouviu-se uma voz dos céus: "Tu és meu Filho amado, estou satisfeito contigo".


LC 3:21-22

21. Quando todo o povo havia sido mergulhado, tendo sido Jesus também mergulhado, e estando a orar, o céu abriu-se


22. e o espírito santo desceu como pomba sobre ele em forma corpórea, e veio uma voz do céu: "Tu és meu Filho amado, estou satisfeito contigo. "


Pela cronologia que estudamos, o Mergulho de Jesus deve ter ocorrido cerca de dois a três meses antes da Páscoa do ano 29 (782 de Roma), tendo Jesus perto de 35 anos (Santo Irineu, Patrologia Graeca, vol. 7, col. 783 e seguintes, diz que "no batismo" tinha Jesus 30 anos; no início de sua missão, 40 anos; e à sua morte, 50 anos; baseia-se em motivos místicos e em JO 8:57). A expressão de Lucas "cerca de 30 anos" apenas serve para justificar que Jesus já tinha a idade legal (30 anos) para começar sua" vida pública".


As igrejas orientais celebram, desde o 4. º século, a data do mergulho a 6 de janeiro, no mesmo dia em que comemoram a visita dos magos ou epifania (Duchesne, Origines du culte chrétien, 4. ª edição, páginas 263 e 264).


Pela tradição, parece que o ato foi celebrado na margem direita (ou ocidental) do Jordão, nas cercanias de Jericó.


Os "Pais" da igreja buscam "razões" para o mergulho ou "batismo" de Jesus: para dar exemplo ao povo; por humildade; para autorizar o mergulho de João, aprovando-o: para provocar o testemunho do Espírito, revelando-se ao Batista; para santificar as águas do Jordão com sua presença e com os fluídos que saíam de seu corpo; para confirmar a abolição do rito judaico do "batismo"; para aprovar o rito joanino, etc. João procurou evitar o mergulho de Jesus. O verbo diekóluen está no imperfeito de repetição: "esforçava-se por evitá-lo", com várias razões, dizendo: "eu é que devo ser mergulhado por ti".


João conhecia Jesus perfeitamente. Com efeito, sendo Isabel e Maria "parentas" (primas?), tendo Maria" se apressado a visitar Isabel" em sua gravidez, e com ela morando durante três meses, é evidente que as relações entre as duas famílias eram de intimidade, e Jesus e João se hão de ter encontrado várias vezes, embora, pela prolongada ausência de Jesus (dos 12 aos 35 anos) e pela estada de João no deserto, talvez se não tivessem visto nos, últimos anos.


A resposta de Jesus é incisiva: "deixa por enquanto". A necessidade, salientada por Jesus, de "cumprir toda justiça", tem o sentido de "realizar tudo o que está previsto com justeza", ou "fazer tudo direito como convém".


E João anuiu, realizando o mergulho de Jesus, com o que demonstrou também verdadeira humildade (não a falsa humildade, que se recusa a ajudar um superior, dando-se "como indigno" ...) : houve a tentativa de recusa sincera, mas logo a seguir, dadas as razões, houve anuência, sem afetação.


Agora chegamos aos fatos, que enumeramos para facilitar o comentário: 1) Jesus mergulha e sai imediatamente (eythys) da água. Aqui chamamos a atenção do leitor para o mergulho (batismo) que não era por aspersão nem por derramamento de água na cabeça, mas era realmente mergulho, tanto que Jesus "sai da água", onde havia mergulhado totalmente (com cabeça e tudo), costume que se manteve na igreja católica até, pelo menos, o século XI, notando-se que só era conferido a pessoas adultas, acima da idade da razão. Cirilo de Jerusalém (Catecismo, 20,2) ao discursar aos recém "batizados", diz: "à vossa entrada (no batistério) tirastes a túnica, imagem do homem velho que despistes. Assim desnudados, imitáveis a nudez de Cristo na Cruz... coisa admirável: estáveis nus diante de todos e não tínheis acanhamento: éreis a imagem de nosso primeiro pai, Adão". E na vida de. João Crisóstomo (Patrologia Graeca, vol. 47, col. 10) Paládio escreve: " Era Sábado-santo. A cerimônia do batismo ia começar e os catecúmenos nus esperavam o momento de descer na água. Foi quando irrompeu um bando de soldados que invadiu a igreja para expulsar os fiéis. Corre o sangue e as mulheres fogem nuas, pois lhes não permitiram apanhar suas roupas".


Lucas acrescenta: "estando Jesus a orar", coisa que esse evangelista de modo geral registra (cfr.


LC 5:16; LC 6:12; LC 9:18; LC 11:1; LC 22:24), talvez compreendendo o grande valor da prece e demonstrando que, em todas as ocasiões mais graves, Jesus elevava seu pensamento em prece.


Figura "O MERGULHO DE JESUS" - Desenho de Bida, gravura de L. Massad 2) os céus se abriram - céus ou ar atmosférico. Como se abriram? Daria ideia de que algo tivesse sido visto por trás da abertura. O que? Ou seria apenas uma luz mais forte que tivesse aparecido, dando a impressão de abertura? Marcos usa a expressão "os céus se fenderam" ou "rasgaram" (mesmo termo que se emprega para roupa ou rede que se rompe), verbo que também hoje se diz: "um raio rasgou os céus". Por aqui se vê que céu ou céus exprime a atmosfera, e não um lugar de delícias. 3) é visto o Espírito (Marcos e João), o Espírito de Deus (Mateus), o Espírito o Santo (Lucas). Mas de que forma foi percebido o Espírito? 4) "com a forma (Lucas: corporalmente) de uma pomba". Os quatro evangelistas empregam a conjunção comparativa "COMO". Nenhum deles diz que ERA uma pomba, mas que era COMO uma pomba. O advérbio "corporalmente" (somatikó) empregado por Lucas indica a razão de haver sido comparado o Espírito a uma pomba: era a aparência do corpo de uma pomba. Trata-se da shekinah, luz que desce em forma de V muito aberto: tanto assim que todas as figurações artísticas, desde os mais remotos tempos, apresentam uma pomba de frente, e de asas abertas, e jamais pousada e de asas fechadas. Os artistas possuem forte intuição. 5) descer sobre ele ("e permanecer", João). Todas essas ocorrências narradas (que numeramos de 2 a 5) são fenômenos físicos de vidência. A luz não estava parada, mas se movimentava, descendo sobre Jesus. Essa descida é que empresta a forma maior profundidade ao centro e maior elevação dos lados fazendo que pareça (imagem óptica bem achada) uma pomba em voo. O Espírito desceu sobre Jesus, sem forma, como uma luz que descia. Nele penetrou e permaneceu. Mas parecia, ou era como uma pomba. 6) e ouviu-se uma voz do céu. A própria atmosfera vibrou noutro fenômeno físico de audiência, desta vez com rumor de voz humana, que emitiu um som e articulou palavras claras, audíveis e compreendidas:

"este é meu Filho amado, com quem estou satisfeito", isto é, que aprovei, que me agradou.


Tendo-o chamado "meu Filho", deve supor tratar-se de um Espírito Superior ao de Jesus, que O amava como um pai ama o filho.


A expressão é de carinho. Comum ser dado e recebido esse tratamento por parte de pessoas que não são pais e filhos: sacerdotes assim tratam os fiéis, professores a seus alunos, superiores a seus subordinados, mais velhos a mais moços. E nas reuniões mediúnicas, então, é quase de praxe que assim o "espíritos" tratem os encarnados. Não significa, em absoluto, que a voz tenha sido de DEUS-PAI, simplesmente porque DEUS ABSOLUTO não é antropomórfico, não possui atributos humanos (em que idioma falaria Deus?).


Todos os fenômenos narrados são manifestações de efeitos físicos (vidência e audiência) que frequentemente ocorrem em reuniões espiritistas, com as mesmas características, percebidas por médiuns videntes e clariaudientes: céu que se abre, luzes que descem, vozes que falam. Para quem está habituado a assistir a essas cenas, elas se tornam naturais e familiares, embora sempre impressionem profundamente, pelas revelações que trazem. Autores antigos gregos e romanos, são férteis em narrativas desse gênero.


Quem percebeu esses fenômenos? Apenas João ou todos os presentes? Mateus e Marcos dão-nos a impressão de que só João viu e ouviu. Lucas nada diz: apresenta o fato. O evangelista João coloca as palavras na boca do Batista, como única testemunha ocular, não acenando à voz.


JO 1:29-34

29. No dia seguinte, viu João a Jesus que vinha a ele e disse: "Eis o Cordeiro de Deus que tira o erro do mundo!


30. Este é o mesmo de quem eu disse: Depois de mim vem um homem, que começou antes de mim, porque existia primeiro que eu ;


31. eu não o sabia, mas para que ele fosse manifestado a Israel, é que eu vim mergulhar na água".


32. E João deu testemunho, dizendo: "Vi o Espírito descer do céu como pomba e permanecer sobre ele.


33. Eu não o sabia, mas aquele que me enviou para mergulhar na água, disse-me: "Aquele sobre quem vires descer o Espirito e ficar sobre ele, esse é o que mergulha num espírito santo".


34. E eu vi e testifiquei que ele é o Escolhido de Deus.


Mantivemos separado o texto de João, embora houvesse repetição de algumas cenas, porque a narrativa diverge dos sinópticos.


Em primeiro lugar, o evangelista que tanta importância dá à numerologia, assinala "no dia seguinte", reportando-se ao interrogatório do sinédrio, coisa de que os outros não cogitam. Não há necessidade, cremos, de interpretar ao pé da letra. Diríamos: "na segunda etapa". Mais adiante (versículo 35) ele repetirá a mesma expressão com o mesmo sentido, revelando então os três passos da evolução do caso: Primeiro, o interrogatório da personalidade (João), estabelecendo seus limites reais; segundo, o mergulho na individualidade, que passa a agir através da personalidade; terceiro, a transferência dos discípulos (de João) que abandonam também a personalidade, para aderirem à individualidade (Jesus).


Mas voltemos ao texto.


João viu Jesus vir até ele. Essa narrativa é posterior ao mergulho de Jesus, contado logo após, como fato já vivido anteriormente (vers’ 32, 33). E ele atesta diante dos discípulos: "Eis o Cordeiro de Deus que tira o erro do mundo".


Que significará "Cordeiro de Deus"? Seria uma alusão ao cordeiro pascal? ou ao "Servo de Yahweh" (ebed YHWH) segundo Isaías: "como um cordeiro levado à matança e como uma ovelha diante do tosquiador" (IS 53:7) ?


Ao cordeiro se atribuía a qualidade de "expiar os pecados do mundo", coisa que jamais foi atribuída a Jesus (cfr. Strack-Billerbeck, Kommentar zum neuen Testament aus Talmud und Midrasch München, 1924, tomo 2, pág. 368). A semelhança com Isaías é mais aparente que real. Além disso, o verbo empregado por João "tirar o erro" (airein) para esclarecer a verdade, é bem diverso do utilizado por Isaías (pherein) "tomar sobre si o erro, para expiá-lo como vítima". Nem pode admitir-se que, nessa época, se cogitasse de um Messias sofredor. Não obstante, alguns hermeneutas explicam, pelo sentido interno, que no momento da teofania (manifestação divina) do mergulho, João tenha compreendido todo o alcance da missão sacrificial de Jesus, tendo-lhe então aplicado a expressão "Cordeiro de Deus" no sentido exato de Isaías (veja capítulo 52:13-15 e 53:1-12).
Recordemos, de passagem que o latim AGNUS (cordeiro), como símbolo de pureza, aproxima-se de IGNIS (fogo) que, em sânscrito, língua-máter do latim, é AGNÍ com o sentido de fogo purificador, fogo do holocausto. Logo a seguir, João repete a frase sibilina que costumava dizer a seus discípulos: "depois de mim vem um homem, que começou antes de mim, porque existia primeiro que eu". Analisemo-la. " Homem", no. sentido de macho, de varão (ανηρ) . "Vem depois de mim" (οπισω µου), com significado temporal, isto é, aparecerá entre vós depois de mim"; e segue "que começou antes de mim", quer dizer "nasceu na eternidade, tornou-se ser" (γεγονεν, no perfeito) antes de mim (εµπροσθεν µου) .
Alguns interpretam "que me superou", ou "que passou à minha frente". E dá a razão: "porque existia primeiro que eu " (οτι πρωτος µου ην) . Clara aqui a reencarnação, ou, pelo menos, a preexistência dos espíritos. Jesus, COMO HOMEM, existia antes de João: então, COMO HOMEM, tomou corpo. E a conclusão lógica é que, se ficar provado que UM SÓ homem existiu antes do nascimento, fica automaticamente provada a preexistência PARA TODOS. E se a preexistência de UM SÓ espírito for comprovada, ele só poderá nascer na Terra por meio da "encarnação". E se pode realizar esse feito uma vez, poderá realizá-lo quantas vezes quiser ou de que necessitar para sua evolução.

Depois, concedendo uma explicação aos discípulos, o Batista revela-lhes por que fez essas afirmativas.


"Eu não o sabia, mas vim mergulhar na água para que ele fosse manifestado a Israel".


As traduções vulgares trazem "eu não o conhecia". Mas o verbo ηδειν do texto (mais-que-perfeito do perfeito presente do indicativo οιδα do verbo ειδω e portanto com sentido de imperfeito do indicativo), tem o significado primordial de "saber", ou "estar informado".

Então o Batista confessa que não tinha informação ou conhecimento total da missão de seu parente Jesus, mas que tinha vindo à Terra (reencarnado) para que ele, o Messias, pudesse manifestar-se. O testemunho do mergulho de Jesus era imprescindível para que João o reconhecesse como Messias, e como tal o apresentasse ao povo. Com isso, compreendemos melhor a frase de Jesus em Mateus: "deixa por agora, porque assim nos convém cumprir toda justiça", isto é, ajustar-nos ao que está previsto.


E continuam os esclarecimentos, dando o motivo por que soube de que se tratava "vi o Espirito descer do céu COMO pomba e PERMANECER sobre ele" . O pormenor de que o Espírito (não "santo" nem de "Deus", concordando com Marcos) "permaneceu" sobre Jesus, parece ser valioso e será repisado adiante.


Repete: "eu não o sabia", e explica: "mas aquele que me enviou para mergulhar na água, disse-me". A notícia de que "alguém" enviou João Batista à Terra (logo preexistência e reencarnação) é de suma importância e confirma as palavras do evangelista JO 1:6. Quem será esse "alguém" que enviou João à Terra? Acreditamos que o próprio Jesus (Yahweh) antes de encarnar, firmando-lhe na memória um fato típico que não seria esquecido: aquele sobre quem vires descer o Espírito e permanecer sobre ele, esse é o que mergulha num espírito santo" (em grego sem artigo). O sinal foi cumprido no mergulho de Jesus, que o evangelista supõe conhecido e dele não fala.


E conclui: "eu vi e testifiquei que esse é o Escolhido de Deus". As traduções vulgares trazem "Filho de Deus", lição dos manuscritos Borgianus (T), século 5. º; Freerianus (W), século 5. º; Seidelianus II (H), Mosquensis (VI) e Campianus (M) do século 9. º. Mas preferimos a lição o "Escolhido de Deus" (О Εκλεκτος του Θεου), porque é atestada por mais antigos e importantes manuscritos: Papyrus Oxhirincus (Londres, do século 3. º), pelo sinaítico (séc. 4. º), Vercellensis (séc. 4. º), Veronensis (séc. 4. º), e pelas versões siríacas sinaítica (séc. 4. º) e curetoniana (séc. 5. º), pela sahídica, assim como pela Vetus Latina (codex Palatinus, séc. 4. º), bem como por Ambrósio, que foi bispo de Milão no século 4. º.

Além disso, a expressão "Escolhido de Deus" é muito empregada no grego dos LXX e em o Novo Testamento (cfr. IS 43:20; SL 105:4; Sap. 3:9; 2CR 8:15; MT 20:16; MT 22:14; MT 24:22, MT 24:24, MT 24:31; MC 13:20, MC 13:22, MC 13:27; LC 18:7; LC 23:35; JO 1:34 (este); RM 8:33 e RM 16:13; CL 3:12; 1TM 5:21; 2TM 2:10; TT 1:1; 1PE 1:1; 1PE 2:4, 1PE 2:6, 1PE 2:9; 2 JO 1, 13; AP 17:14).


Temos, pois, razões ponderáveis para aceitar nossa versão, que dá a medida das coisas nesse momento: João viu e deu testemunho, de que Ele, Jesus, era o "escolhido de Deus" para a missão de Messias, o Enviado Crístico.


No mergulho de Jesus, encontramos farto material de estudo.


Diz a Teosofia que, no momento do mergulho, o "espírito" de Jesus saiu do corpo, deixando-o para que nele entrasse, como entrou, o "espírito" do Cristo, que aí permaneceu até o momento da crucifica ção.


A ideia está expressa de maneira incompreensível. Mas assim mesmo, através dessas palavras, percebemos a realidade do que houve.


Jesus, como personalidade, manifestou tão grande humildade, que se aniquilou a si mesmo. E o aniquilamento da personalidade, pela renúncia a qualquer vaidade e orgulho, foi tão grande, que não mais agiu daí por diante. E isso fez que, através de Jesus, só aparecesse e só agisse o seu Cristo Interno, isto é, a Sua individualidade Crística, o Eu divino. Essa é a meta de todas as criaturas: "quem quiser seguir-me, negue-se a si mesmo" (MT 16:24), anule sua personalidade, com a humildade máxima, e então poderá seguir a mesma estrada que Jesus, que a viveu antes para dar-nos o exemplo vivo e palpitante de humildade e aniquilamento.


João Batista é o protótipo da personalidade já espiritualizada.


Nasce antes de Jesus, o que exprime que a evolução da personalidade se dá antes da individualidade.


João é "a voz que clama preparando o caminho para o Senhor", ou seja, para a individualidade. Daí dizer (JO 3:30): "é necessário que Ele (Jesus, a individualidade) cresça, e que eu (João, a personalidade) diminua". Não fora esse o sentido, haveria contradição com o que foi antes dito: "é tão grande, que não sou digno de desatar-lhe as correias das sandálias". Se já era tão superior a João, porque teria que CRESCER? E se João era tão pequeno, por que teria que DIMINUIR? Não seria o caso de João dever progredir, aperfeiçoar-se, CRESCER, para tornar-se grande como Jesus? A meta não é o crescimento espiritual? Mas aí se trata é da oposição entre a personalidade e a individualidade: para que a segunda CRESÇA só há um caminho: é fazer que a primeira DIMINUA até ANULARSE.


Só assim podemos compreender essa frase de João. O intelecto iluminado de João percebe a Luz da Verdade, a Bondade do Amor e o Fogo do Poder de Cristo, e o anuncia como o "Cordeiro de Deus", pregando a necessidade da metánoia, isto é, da "reforma mental", a fim de perceber o "reino de Deus" que, diz ele, "se aproxima de vós", ou melhor, porque estais prestes a penetrar os mistérios recônditos do Eu Supremo.


O conhecido "batismo" deve ser entendido no sentido real e pleno da palavra original grega: MERGULHO.


Com efeito, é o mergulho consciente na presença de Deus dentro de nós, em nosso coração, mergulho esse que dá o desenvolvimento pleno à individualidade, ao Espírito.


João, a personalidade, só realiza o "mergulho na água", isto é, o mergulho exterior; mas Jesus (a individualidade) veio exemplificar-nos o mergulho "no fogo" (AGNÍ) da Centelha de Deus em nosso coração - por isso, em nossos comentários acenamos à semelhança da raiz latina AGNUS (cordeiro), em grego "Amnós", com o sânscrito "agní" - e "no Espírito", ou seja, no Eu profundo, nosso verdadeiro Eu espiritual que é o Cristo Cósmico.


ESPÍRITO


Vamos aproveitar para esclarecer a distinção que fazemos das diversas acepções da palavra ESPÍRITO.


Ora o escrevemos entre aspas e com inicial minúscula: o "espírito", e queremos então referir-nos ao termo comum de espírito desencarnado, isto é, ao espírito da criatura que ainda está preso à personalidade, com um rótulo, ou seja, um NOME: por exemplo, o "espírito" de João, o "espírito" de Antônio, etc. Doutras vezes escrevemos a palavra com inicial maiúscula: o Espírito, e com isso significamos a individualidade, ou seja, o trio superior composto de Centelha Divina, Mente e Espírito, mas sem nome, não sujeito a tempo e espaço. Então, quando o Espírito se prende à personalidade, passa a ser o "espírito" de uma criatura humana, encarnada ou desencarnada. O Espírito é o que está em contato com o Eu Profundo, enquanto o "espírito" está em contato com o "eu" pequeno, que tem um nome. Somos forçados a fazer estas distinções para que as ideias fiquem bem claras. Além desses, temos o "Espírito" de Deus, ou o "Espírito" Santo, que é a manifestação cósmica da Divindade, também chamado o Cristo Cósmico, de que todos somos uma partícula, um reflexo; em nós, o Cristo é denominado "Cristo Interno" ou Centelha Divina, e é a manifestação divina em cada um de nós. Não se pense, entretanto, que a reunião de todas as Centelhas divinas ou "mônadas" das criaturas forme o Cristo Cósmico. Não! Ele está imanente (dentro de todos nós), mas é INFINITO e, portanto, é transcendente a todos, porque existe ALÉM de todos infinitamente. O mergulho de que falamos exprime, em primeiro lugar, o ENCONTRO do "espírito" (personalístico) com o seu próprio Esp írito (individualidade), e depois disso, em segundo lugar, a absorção do Espírito no mais recôndito de seu EU profundo, ou seja, a UNIFICAÇÃO do Espírito com o Cristo Interno, com sua consequente INTEGRAÇÃO com o Cristo Cósmico.


Quando a criatura dá esse mergulho profundo, o Espírito de Deus "desce sobre ele e nele permanece", porque a união é definitiva e absorvente. Para conseguir-se o mergulho, temos que ir ao encontro de Deus em nosso coração, mas também temos que aguardar que Deus desça a nós, ou seja, temos que esperar a "ação da graça", para então realizar-se o Encontro Sublime.


A forma de pomba, percebida pelo Batista e por ele salientada, simboliza a paz interior permanente, essa "paz que o mundo não dá" (JO 14:27). E a Voz divina o revela aos ouvidos internos do mensageiro, como o "Filho Amado", como o "escolhido", confessando-se satisfeito com ele.


Esse mergulho foi compreendido por Paulo de Tarso. Escreveu ele: "todos quantos fostes mergulhados em Cristo, vos revestistes de Cristo" (GL 3:27). Desde que o homem mergulha em seu íntimo, passa a ser revestido do Cristo Interno, como foi Jesus. Quase que o interior se torna exterior, e a personalidade, ao anular-se, cede lugar à individualidade que começa a manifestar-se externamente:

"não sou mais eu (personalidade) que vivo: é Cristo (individualidade) que vive em, mim" (GL 2:20).


E acrescenta: "agora Cristo será engrandecido em meu corpo (personalidade), quer pela vida, quer pela morte, pois para mim o viver é Cristo, e o morrer (a personalidade) é lucro" (FP 1:20-21) . E explica: "por isso nós, de agora em diante, não conhecemos a ninguém segundo a carne (a personalidade): ainda que tenhamos conhecido a Cristo segundo a carne, agora, contudo, não O conhecemos mais desse modo; se alguém está em Cristo, é nova criatura; passou o que era velho e se fez novo (2CO 5:16-17). Esclarece mais: "pois morrestes (na personalidade) e vossa vida está escondida com Cristo em Deus " (CL 3:3). E Pedro Apóstolo, localizando a Centelha divina no coração, aconselha: " santificai Cristo em vossos corações" (1PE 3:15).


Nesse estado, após o mergulho interno no coração, a criatura passa a ser o "escolhido" ou o "Filho de Deus", porque purificou (santificou) seu coração de todo apego personalístico ("bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus", MT 5:8), e estão com a "pomba" da paz divina permanente, pacificando-se e pacificando a todos ("bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados Filhos de Deus", MT 5:9). E assim perdem o apego a pai, mãe, esposa, filhos e a si mesmos, e seguem ao Cristo Interno em seus corações ("quem ama - ou se apega - a seu pai ou mãe ou filho ou filha mais do que a mim (Cristo), não é digno de mim... o que acha sua vida (personalística) perdê-laá (porque morrerá um dia), mas o que perde (renuncia) sua vida (personalística) por minha causa, achá-la-á, MT 10:37-39).


O homem que atingiu esse ápice sublime, no mergulho dentro de seu Espírito e do Fogo da Centelha,

"tira o erro do mundo"(liquidai seu carma) e, por seu exemplo de amor e de humildade, revela a todos o Caminho certo, o Caminho Crístico, que leva à Verdade e à Vida (João,14:6).


Paulo ainda explica: "ou ignorais que todos os que fomos mergulhados em Cristo Jesus, mergulhamos na morte dele"? (RM 6:3). Quer dizer, os que tomam contato com a Individualidade, fizeram a personalidade perecer "crucificada na carne" (a Cruz é o símbolo do corpo - de pernas juntas e braços abertos - e exprime o quaternário inferior da personalidade: corpo denso, duplo etérico, corpo astral e intelecto). Por isso: "num só Espírito (Cristo) fomos todos nós mergulhados num corpo" (1CO 12:13). A comparação do mergulho no Espírito é feita, exemplificando-se com o ato oposto, quando o "espírito" mergulha num corpo (reencarnação): assim como ao nascer o "espírito" mer gulha na carne, assim nós todos, embora ainda crucificados na carne, teremos que mergulhar a personalidade no Espírito e no Fogo, fazendo que essa personalidade se aniquile, se anule, pereça.


Com isso, com a anulação da personalidade, será tirado o "erro" do mundo, porque ninguém mais terá pruridos de vaidade, nem sentirá o amor-próprio ferido, nem se magoará, porque SABE que nada externo poderá atingir seu verdadeiro EU, que está em Cristo. Teremos o perdão em toda a sua amplitude, a ausência de raivas e ódios, reinando apenas o Amor e a Humildade em todos. O adversário será dominado. O adversário (diabo ou satanás) é a própria personalidade vaidosa e cheia de empáfia de cada um de nós. Liquidada a personalidade, acaba a separação e acaba o erro no mundo.


lc 11:1
Sabedoria do Evangelho - Volume 2

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 41
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 6:5-15


5. Quando orardes, não sejais como os hipócritas, que gostam de orar de pé nas sinagogas e nas esquinas das praças, para serem vistos pelos homens; em verdade vos digo, já receberam sua recompensa.


6. Tu, porém, quando orares, entra em teu quarto e, fechada a porta, ora a teu Pai que está no secreto; e teu Pai que vê no secreto te retribuirá (na luz plena).


7. Quando orais, não useis de repetições inúteis como os gentios, pensam que pelas muitas palavras serão ouvidos.


8. Não sejais como eles, porque vosso Pai sabe o que vos é necessário antes que lho peçais.


9. Portanto, orai vós deste modo: "Nosso Pai, que estás nos céus; santificado seja teu Nome;


10. venha o teu reino; seja feita tua vontade, como no céu, assim na terra;


11. o pão nosso sobressubstancial dános hoje;


12. e perdoa-nos nossas dívidas assim como nós já perdoamos aos nossos devedores;


13. e não nos induzas em tentação, mas liberta-nos do mal".


14. Porque se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará;


15. Mas se não perdoardes aos homens as suas ofensas, tampouco vosso Pai celestial perdoará vossas ofensas.


MC 11 : 25-26

26. Quando estiverdes de pé, orando, se tendes alguma coisa contra alguém, perdoailha; para que também vosso Pai que está nos céus.


vos perdoe vossas ofensas.


27. Mas se não perdoardes, também vosso Pai que está nos céus não vos perdoará vossas ofensas.


Lc. 11:1-4

1. E aconteceu que estava (Jesus) orando em certo lugar e, quando acabou, um de seus discípulos disse-lhe: "Senhor, ensina-nos a orar como João ensinou a seus discípulos".


2. Ele lhes respondeu: quando orardes, dizei: Pai, santificado seja teu Nome; venha teu reino;


3. o pão nosso sobressubstancial dá-nos diariamente;


4. e perdoa-nos nossos erros, porque também perdoamos a todo aquele que nos deve; e não nos entregues à tentação".


São as mais perfeitas instruções que, neste trecho, recebemos a respeito da prece, seguindo-se-lhes o modelo ditado por Jesus.


Antes dele, todavia, são dadas as atitudes a assumir. No contato com o Pai, deve evitar-se qualquer intromissão de outras criaturas: nada de assumir posições especiais, nem de fazê-la em público para ser admirado e louvado pelos homens.


Assim, é condenada a posição ostensiva, de ficar de pé (hestãtes) nas sinagogas (isto é, nos locais de oração) e nas praças públicas (referência ao hábito de orar em horas prefixadas, onde quer que se esteja, e que era prescrito aos israelitas, como ainda hoje aos muçulmanos).


A essa publicidade, Jesus opõe o segredo de entrar no quarto (eis tò tameiõn, que era o "quarto de guardados", jamais frequentado por pessoas estranhas); e além disso trancar a porta, para que ninguém presencie o contato íntimo com o Pai. Exemplo frequente disso deu-nos o Mestre, relatado pelos evangelistas: " retirou-se sozinho ao monte para orar". Lucas aproveita uma dessas situações, dizendo que, após ter Jesus orado "em certo lugar", os discípulos Dele se aproximaram pedindo-Lhe lhes ensinasse a orar, como João o fizera. Essa solicitação esclarece que Jesus orava sempre retirado e só, tanto que os discípulos não sabiam como fazer suas preces.


Outros ensinos ainda são trazidos: não repetir muitas palavras, falando muito "como os gentios, que pensam que, pela muita repetição é que são ouvidos". Portanto, condenação absoluta de repetir 10, 50 ou 150 vezes as mesmas fórmulas, o que acaba provocando a mecanização de sons, sem que haja interfer ência do sentimento quanto ao sentido das palavras.


Diz-nos mais, que não adianta PEDIR coisas ao Pai, pois Ele sabe mais e melhor que nós o de que necessitamos: habitando DENTRO DE NÓS, em nosso coração, Ele vê e sabe de tudo; inútil, além de ridículo se torna" querer ensinar a Deus aquilo que deve Ele dar-nos...


Vem, então, a fórmula perfeita, que passamos a analisar.


ANÁLISE DO "PAI NOSSO"


Nessa prece Jesus criou admirável síntese das fórmulas empregadas nas preces judaicas, escoimandoas apenas do exagerado nacionalismo e materialismo, dando-lhes sentidos espirituais profundos, que veremos adiante. Mas as expressões ensinadas são lidimamente judaicas, pois Jesus nascera e se filiara à religião mosaica, nela vivendo e morrendo, sem jamais ter tido a menor ideia de fundar nova religião.


Portanto, o "Pai nosso" é uma prece totalmente israelita, repetindo fielmente a piedade judaica.


Provemos nossas assertivas, que poderão ser verificadas com facilidade (cfr. Strack e Billeberck, o. c., pág. 410 a 422).


1) A primeira invocação pertence à oração, dos rabinos: "Nosso Pai, que estás nos céus, que teu nome seja louvado por rodas as eternidades"; e "Nosso Pai, que estás nos céus, fazei-nos misericórdia pelo amor de teu grande nome, que é invocado por nós".


2) a segunda frase é encontrada no Qaddich, oração diária dos judeus: "seja exaltado e santificado teu grande nome".


3) "Venha a nós teu reino" é frase frequente nas jaculatórias dos rabinos: "que o reino de Deus se manifeste ou apareça (Targum de Miquéias, 4:8) e "reina sobre nós Tu só" (Chêmonê-esrê, 11).


4) Rabbi Eliézer dizia: "Fazei tua vontade no céu, no alto, e dá tranquila coragem aos que te temem na Terra, e fazem o teus olhos".


5) "Não me dês pobreza nem riqueza: dá-me o pão necessário", lemos em Provérbios, 30:8; e o Targum parafraseia: "dá-me o pão que me baste".


6) "Perdoa-nos, nosso Pai, porque pecamos contra ti", está na sexta bênção do Chêmonê-esrê e tamb ém em Abina Malkênu, de que Rabbi Aqiba diz o início: "nosso Pai, nosso Rei, perdoa e resgata todas as nossas faltas.


7) "Perdoa ao próximo sua injustiça, e então, se orares, teus erros serão perdoados", lemos em Eclesiástico, 28:2.


8) Na oração da noite há: "não nos conduzas ao poder do erro, nem ao poder da tentação, nem ao poder da traição".


9) E nos Berakkot se encontra: seja feita tua vontade, YHWH, nosso Deus e nosso Pai, salva-nos (...) do homem mau, do mau encontro, da força má, do mau companheiro, do mau vizinho, do adversário corruptor, do julgamento rigoroso, dos maus adversários no tribunal".


DIVISÃO DO "PAI NOSSO"


O "Pai nosso" consta de uma invocação, seguida de três pedidos espirituais e de quatro solicitações a respeito das necessidades do homem na matéria.


INVOCAÇÃO - Jesus não manda dirigir-nos a Deus como Criador, nem como Rei, nem como Deus, mas como PAI; e mesmo assim, Pai de todas as criaturas. Pai é a mais carinhosa atribuição divina, já usada diariamente na época de Jesus pelos israelitas, como vemos várias vezes repetida na oração Chêmonê-esrê ou Tephillah, sobretudo nas bênçãos. E de tal forma Pai, que Jesus adverte: "a ninguém chameis de pai, na Terra, a não ser vosso Pai que está nos céus" (MT 23:9).


Logicamente, quando uma pessoa orar sozinha, dirá "meu Pai", e não "nosso", fórmula reservada às preces em grupo.


A expressão "que estás nos céus" (beshamaim) era também usual como sequência da invocação. Recordemos que shamaim em hebraico e "ouranós" em grego expressam a atmosfera que envolve a Terra, e não, jamais, um lugar geográfico específico. Para dar ideia precisa dessas palavras (já que "céus" foi semanticamente alterado em seu sentido etimológico), deveríamos dizer: "nosso Pai que estás no ar que nos circunda, impregna e vivifica pela respiração" (cfr. "visto ele mesmo dar a todos vida respiração e todas as coisas", AT 17:25).


1. ª PETIÇÃO - Seja santificado Teu nome". O "nome" é usado como expressão da essência, como a manifestação externa da substância última. Refere-se, pois, o pedido ao mundo, e mais particularmente às criaturas que, sendo a manifestação divina, em nosso globo, expressam Seu nome. A petição, portanto, revela o voto de que todas as criaturas se santifiquem (se tornem sadias moral e fisicamente), para que o nome de nosso Pai seja santificado em nós: assim como um filho diria a seu pai: "que possa eu honrar, com meu comportamento, o teu nome usado por mim". Com efeito, sendo nós filhos de Deus, trazemos em nós Seu nome e, santificando-nos o santificamos. Dizia Gregório de Nissa que, com as boas obras, levamos os homens a glorificar a Deus (Patrol. Graeca, 44. 1153).


2. ª PETIÇÃO - "Venha o Teu reino". Exprime o desejo ardente de que o mundo se coloque sob o reinado do Pai - Espírito - e não de satanás, a matéria. Que as criaturas se submetam ao Pai, que sabe governar Sua casa com justiça, misericórdia e amor. Alguns Pais da igreja atribuíam a esse pedido o caracter escatológico, como Tertuliano (Patrol. Lat. 1, 1158-1159), Cipriano (Patrol. Lat. 4,527 ss) e Agostinho (Patrol. Lat. 47, 1118).


3. ª PETIÇÃO - "Seja feita Tua vontade na Terra, como é ela feita nos céus". Esta petição falta em Lucas.


Manifesta a aspiração firme de que saibamos conformar-nos à vontade do Pai, obedecendo-lhe às ordens (que são as circunstâncias que surgem sem nossa interferência na vida) com amor, ao invés de pretender fazer prevalecer nossa vontade pequena, caprichosa e, sobretudo, ignorante de nossa verdadeira vantagem no que nos concerne.


4. ª PETIÇÃO - "Dá-nos hoje o pão sobressubstancial". Esse vocábulo, hápax absoluto do "Pai nosso (epioúsion) foi traduzido pela Vulgata como "cotidiano" ou "de cada dia" (epi tèn oúsan hêméran), seguindo a opinião de João Crisóstomo (Patrol. Graeca, 67, 280). Na interpretação de Orígenes significava o "pão para a subsistência" (epì ousía, Patrol, Graeca, 11, 475). Jerônimo (Patrol. Lat. 26,43) fala: "dá-nos hoje o pão de amanhã"; mas essa interpretação seria contrária ao ensino de Jesus: "não vos preocupeis com o manhã" (MT 6:34). No entanto, nesse mesmo local citado, Jerônimo interpreta o pedido como "o pão espiritual", de acordo também com Orígenes (ibidem), Cipriano (Patrol. Lat. 4, 531-533) e Agostinho (Patrol. Lat. 38, 381 e 289-390).


5. ª PETIÇÃO - "Perdoa nossas dívidas, assim como já perdoamos aos nossos devedores", é a condição sine qua, salientada expressamente por Jesus, depois de ensinar a orar (versículo 14-15). Se não soubermos perdoar, não poderemos jamais ser perdoados. Nossa tradução, "como JÁ perdoamos" foi feita para corresponder mais exatamente ao original aphékamen (segunda forma de aoristo 2. º apheíme) cujo tempo supõe a ação já realizada. Esse mesmo ensino voltará exemplificado na parábola do servo sem compaixão (MT 18:23-35).


Após a prece, Jesus volta a insistir no sexto pedido, referente às emoções, salientando a importância do perdão. Essa repetição explicativa na sublime lição da prece vem esclarecer que a condição do perdão é INDISPENSÁVEL à libertação do Espírito. As frases são repetidas em Mateus e Lucas; e Marcos, de toda a lição, fixou apenas esse ensinamento, como resumo básico para nosso aprendizado. Assim como se quisesse dizer que, se soubermos perdoar realmente, nada mais é preciso fazer; pois fazendo as pazes com os outros, podemos conseguir a paz de Deus.


6. ª PETIÇÃO - "Não nos induzas em tentação". O conjuntivo aoristo segundo, eisenégkêis (de eisph érô) tem o sentido de "conduzir para dentro" ou "induzir; e peirasmós é a prova, o exame, a experimenta ção. Pedido de socorro que fazemos, para que não sejamos colocados em situações perigosas que nos experimentem as forças, pois tememos sucumbir, já que conhecemos nossas fraquezas. Suplicamos, então, à misericórdia do Pai, que nos poupe as experimentações, que talvez nos levem à derrota.


Tentação, pois, não é o "pecado", mas a prova (cfr. LC 22:28). Segundo Tiago (Tiago 1:2) as provações" são úteis" à evolução. Essa opinião é de que Deus não nos leva ao mal, embora nos submeta à prova (cfr. Tiago 1:13; Agostinho, Patrol. Lat. 38, 390-391 e Hilário, Patrol. Lat. 9, 510).


7. ª PETIÇÃO - "Mas livra-nos do mal". O genitivo grego poneroú tanto pode ser masculino (do mau), quanto do neutro (do mal). Da interpretação dependerá exclusivamente a escolha de um ou de outro.


Como sequência do versículo anterior que fala em "provações", e como consequência do ensino "não resistais ao homem mau" (MT 5:39), pode compreender-se "do MAU". Com efeito, desde que não podemos nem defender-nos, quando um mau nos ataca, ainda que nos mate (tal como o fez Jesus, que não levantou um dedo em defesa própria quando foi assassinado, dando o exemplo vivo do que ensinou); e como sabemos que não temos ainda capacidade de agir assim, então pedimos que nos salve o Pai desses encontros com homens maus.


SENTIDO DO "PAI NOSSO"


Ensina-nos a individualidade que a prece deve ser sempre uma aproximação máxima possível entre nós e nossa origem; e por isso recorda-nos que Deus é O PAI, já que "somos gerados por Deus "(AT 17:28), somos partículas do Grande Foco de Luz Incriada. Nessas condições, quando nos dirigimos a esse Pai, "que reside no secreto" de nós mesmos, devemos voltar-nos e mergulhar nesse secreto (entrar em nosso quarto) e além disso "trancar as portas" de nossos sentidos, isolando-nos de tudo quanto é externo e material. Isolar-nos inclusive e sobretudo de nosso próprio eu pequeno, de nossa personalidade, para que o contato seja o mais lídimo possível.


Nossas primeiras palavras devem constituir um apelo que nos recorde nossa filiação divina, confessandonos FILHOS no real sentido, mais real ainda do que a simples e transitória filiação humana do corpo físico. Adverte-nos então que a filiação terrena não é propriamente uma filiação (cfr. MT 23:9). De Deus é a verdadeira paternidade, porque Ele é a origem de nosso Espírito de nosso verdadeiro EU profundo, a Centelha divina e eterna. Só a Ele devemos dirigir nossas preces: Jesus jamais ensina que nos dirijamos a intermediários, mas sim diretamente ao Pai que habita DENTRO DE NÓS, no secreto de nossos corações.


Isso mesmo exprime a cláusula apositiva "que estás nos céus". Os céus que exprimem o "reino que está dentro de nós" (cfr. LC 17:21) levam nosso pensamento ao coração; o Pai, que está nos céus, está então no reino dos céus, que está dentro de nós. A consequência é lógica e irrefutável: nosso Pai que estás em nosso coração, nesse reino dos céus que ansiosamente buscamos, como mendigos do Espírito.


E continuamos, fazendo três petições referentes à individualidade:

1 - "Seja santificado Teu nome". Sendo nós a manifestação externa de nossa essência profunda, constitu ída pela Centelha divina pedimos que seja santificada nossa personalidade, exteriorização de Deus. Que nossa parte transitória - que no planeta manifesta Deus, se torne "sadia e sábia". E, por isso, que nem nos atos, nem nas palavras, nem mesmo nos pensamentos, deixemos jamais de ver em todos, em tudo e em toda parte, a manifestação do Nome de Deus. Pois todos e tudo exprimem esse Nome santo, embora exteriorizado com defeitos, por deficiência dos canais que O manifestam. Que tudo se harmonize sitonicamente com a Santidade divina, que todos, inclusive nós e nossos veículos, se santifiquem ao contato com a Centelha Divina. Tudo o que conhecemos, que vemos, e que existe é constituído pela mesma e única essência profunda íntima de Deus, que sustenta tudo com Seu ser.


2 - A segunda petição para a individualidade ou Espírito é "venha o Teu reino" . Trata-se da express ão mais ardente do contato íntimo com a Centelha divina, com Deus através de nosso Cristo Interno, a fim de que mergulhemos na Consciência Cósmica, tornando-nos UM com O TODO, UM com o PAI.


"O reino de Deus (ou dos céus) está dentro de vós": "que Teu reino venha", que nós o encontramos o mais depressa possível, que nos unifiquemos ao Pai no prazo mais curto e da maneira mais íntima, numa unificação total e definitiva.


3 - A última das petições referentes à individualidade refere-se ao desejo real de que o Espírito siga a Vontade do Cristo Interno, e não a vontade da personalidade. De fato, o Espírito se encontra entre dois pólos opostos, antagônicos: o pólo superior influi o Espírito para sua evolução, induzindo-nos às ações superiores de fidelidade e gratidão, de bondade e amor; o pólo inferior puxa-o para o materialismo do "antissistema" (Ubaldi), impelindo-o à infidelidade, à ingratidão, aos prazeres e gozos egoístas. Nessa situação contraditória, o Espírito é batido de um lado e de outro, internamente tendendo ao bem, e externamente tentado pelo mal; pelo Cristo Interno convidado a subir, por satanás arrastado ao abismo: perene luta entre Sistema e Anti-sistema, entre espírito e matéria, entre positivo e negativo, entre bem e mal, entre sabedoria e ignorância, entre egoísmo e amor.


Todos somos testemunhas e atores nessas lutas titânicas que nos envolvem a todos. E muitos se esforçam e sofrem nesse árduo combate, procurando fazer a vontade divina com sacrifícios inauditos. Ora, o pedido salienta a necessidade de o Espírito fazer espontânea e naturalmente a vontade do Pai, que se manifesta através de Sua Partícula em nós, o Cristo Interno, que constitui nosso EU Profundo, e que sempre nos chega ao eu pequeno através da voz silenciosa de nossa consciência. Isso, exatamente, está expresso com clareza na fórmula: "seja feita Tua vontade na Terra (na personalidade) assim como nos céus (na individualidade)". O que mais uma vez comprova que o "estás nos céus" significa," que estás em nosso íntimo, dentro de nós, em nosso coração", isto é, na individualidade.


São, portanto, três pedidos referentes à individualidade (ou triângulo superior): o primeiro relativo à Centelha Divina, logo após a invocação: "Seja santificado o Teu nome"; o segundo relativo à mente chamada "abstrata", que deseja a união integral: "venha o Teu reino"; o terceiro dizendo respeito ao Espírito, que engloba as três manifestações: "seja feita Tua vontade".


São-nos apresentados a seguir quatro pedidos que se referem à personalidade, (ou quaternário inferior) isto é ao "espírito" encarnado provisoriamente.


1 - O primeiro, "dá-nos hoje o pão supersubstancial", refere-se ao intelecto, e solicita o pão, isto é, o alimento do "espírito", que é o conhecimento da Espiritualidade, a Sabedoria, Salienta bem Jesus que se trata do pão "supersubstancial" ou "sobresubstancial", ou seja, em nossa interpretação, o alimento do contato com o Eu Superior. Nenhum maior nem melhor alimento para nós, do que mergulhar na Consciência Cósmica, onde encontramos todo o conhecimento, por meio de visões intuitivas, que nos esclarecem totalmente sobre a Verdade, que é Deus. Não se trata de um conhecimento livresco e externo de um aprendizado racional e discursivo; mas de conquistas instantâneas, que chegam de dentro de nós mesmos, como respostas seguras a todas as dúvidas, como lições maravilhosas que obtemos, por contato com o Infinito, fora do espaço, e com a Eternidade, fora do tempo. Só pelo Esponsalício Místico da Unificação conseguiremos crescer, infinitizando-nos e mudar de dimensão, saindo da limita ção do finito das formas para o ilimitado do infinito; das trevas para a luz, do frio congelado para o Foco Incriado, da divisão para a união, do antissistema para o Sistema, do egoísmo para o amor total.


2 - A segunda solicitação para a personalidade é a que cuida do corpo de emoções (astral ou animal), dizendo: "perdoa nossas dívidas (cármicas) assim como já perdoamos aos nossos devedores".


O corpo emocional é o responsável pelo carma, já que ele vibra no terceiro plano, o que está sujeito à Lei da Justiça. Portanto, é em referência ao corpo emocional que pedimos o perdão, o resgate dos débitos contraídos por nossas emoções descontroladas em todos os campos, pelos desejos que nos causam as dores. Mas a condição indispensável para nossa libertação é não termos outros devedores presos a nós pela nossa exigência de pagamento. Quando tivermos perdoado (libertado) todos aqueles que nos devem, por qualquer motivo, então poderemos pedir que o Pai também nos liberte de nossos próprios erros do passado.


3 - Lembramo-nos, depois, do duplo etérico, das sensações, no terceiro pedido, solicitando que o Pai, que está dentro de nós, "não nos induza às provações". Isto porque, dado o olvido total que ocorre na reencarnação, perdemos o contato com o passado e as provações nos aparecem como novidades que nos apavoram, pois podemos fracassar por ignorância. Não estando em contato com o Mundo Espiritual, donde proviemos, surgem-nos as experimentações a que estamos sujeitos neste pólo negativo em que nos achamos, com o emborcamento da realidade, Então, a transitoriedade da riqueza nós a vemos como garantia de segurança; a ilusão da posse é considerada qual valor de realidade; a mentira do prazer engana-nos com alegrias que amanhã se transformarão em sofrimentos; mas nada disso percebemos. Por isso as provações ou tentações de riqueza, de posse, de prazer são, em vista de nossa opacidade visual, inversões da realidade da Vida. Pedimos, pois, ao Pai não nos induza a essas prova ções, colocando-nos em posição de poder cair por causa de nossa cegueira temporária. Melhor a pobreza, o trabalho e a dificuldade, que são os maiores incentivos ao progresso do "espírito".


4 - O quarto e último pedido "liberta-nos do mal" refere-se ao corpo denso, isto é, à matéria. Aqui interpretamos MAL (e não mau), por causa da simbologia que, entre os hebreus, denominava a matéria de "satanás" ou "diabo", isto é, o opositor, o adversário do espírito. Para esta interpretação mais profunda, o sentido preferível é este: liberta-nos da matéria, isto é, do ciclo reencarnatório que nos obriga a voltar periodicamente ao planeta, prendendo-nos já há tantos milênios ao cadáver de carne que nos cerceia os voos do Espírito, a este escafandro que nos mantém colados ao chão da Terra sob o oceano atmosférico.


Apelo dramático que nós, os encarnados, gritamos aflitos ao Pai que está dentro de nós: "liberta-nos da matéria, do mal aonde mergulhamos por nosso egoísmo divisionista, do abismo em que caímos por nossa rebeldia orgulhosa".


Eis, então, reduzida a seus termos reais e belíssimos, a prece mais concisa e perfeita, que deve ser proferida com o coração, meditando em cada um dos pedidos, sem que haja mister repeti-la mais de uma vez em cada caso.


Não nos esqueçamos das palavras taxativas de Jesus: assim deveis orar.


Mais que um ensino, é uma ordem. Aprendamos a obedecer a Quem sabe mais do que nós, conquistando a felicidade, afastando-nos da materialidade deprimente e alçando-nos às altitudes do Espírito que se unifica ao Pai.


lc 11:5
Sabedoria do Evangelho - Volume 4

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 4
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 15:21-28


21. Partindo dali, Jesus retirou-se para os lados de Tiro e de Sidon.


22. E uma mulher cananeia, que tinha vindo daquelas regiões, gritava-lhe: "Compadecete de mim, senhor Filho de David! Minha filha está terrivelmente obsidiada"!


23. Mas ele não respondeu palavra. E chegando seus discípulos, rogaram-lhe dizendo: "Despede-a, porque vem gritando atrás de nós".


24. Mas Jesus, respondendo, disse: "Não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel".


25. Contudo, aproximando-se prostrou-se diante dele, dizendo: "Senhor corre-me"!


26. ele respondeu, dizendo: "Não é bom tomar o pão dos filhos e lançá-lo aos cachorrinhos".


27. Ela, porém, disse: "Sim, Senhor, mas até os cachorrinhos comem as migalhas que caem da mesa de seus donos".


28. Então, respondendo, disse-lhe Jesus: "ó mulher, é grande tua confiança! Faça-se contigo como queres". E desde aquela hora, sua filha ficou curada.


MC 7:24-30


24. levantando-se, saiu dali para as fronteiras de Tiro e de Sidon. E entrando na casa, quis que ninguém o soubesse, e não pode ocultarse.


25. Ouvindo, pois, (falar) a respeito dele, uma mulher cuja filhinha era obsidiada por um espírito atrasado, veio e prostrou-se a seus pés;


26. mas a mulher era grega, nativa da Sirofenícia; e rogava-lhe que expulsasse de sua filha o espírito.


27. Mas Jesus lhe disse: "Deixa primeiro que se fartem os filhos; porque não é bom tomar o pão dos filhos e lançá-lo aos cachorrinhos".


28. Ela, porém, respondeu e disse-lhe: "Sim, Senhor, mas até os cachorrinhos, debaixo da mesa comem as migalhas das crianças".


29. Então ele lhe disse: "Por esta palavra, vaite: o espírito já saiu de tua filha"


30. E tendo entrado em sua casa, ela achou a menina deitada na cama, tendo (dela) saído o espírito.


Neste episódio, observamos que Jesus se dirige para noroeste, penetrando o território da Fenícia, país não-israelita, na região de Tiro e Sidon. Mateus emprega o termo mere (uma parte) e Marcos usa horia, fronteira de um estado, município ou distrito.


A fama de Jesus já atingira essa região, tanto que se diz (cfr. MC 3:8) que peregrinos dessas duas cidades O foram ouvir à margem do lago.


A ida de Jesus não se prende à pregação da Boa-Nova, tanto que seu desejo era permanecer incógnito na casa de algum amigo, para conversar com seus discípulos na intimidade, longe do apelo das multid ões. Parece tê-lo conseguido, pois só é mencionado esse fato da mãe aflita que obtém a cura da filha.


Essa mulher é dita "cananeia" por Mateus, tendo em vista que nesse território foi estabelecida a primeira colônia de cananeus (cfr. GN 10:15). Marcos qualifica-a tecnicamente de siro-fenícia, ou seja, fen ícia da Síria (distinguindo-a dos fenícios da Líbia). Realmente, desde a conquista de Pompeu, a antiga Fenícia fora englobada na província domana da Síria. Marcos, que escrevia para os romanos, entra em maiores minúcias étnicas e geográficas, coisa supérflua para Mateus que, escrevendo para os israelitas, se satisfaz denominando-a "cananeia". Não obstante, como poderia tratar-se de uma israelita, embora nascida em país "pagão", o segundo evangelista especifica que ela era hellenís, isto é, "de fala grega".


Com esse termo, a essa época, distinguiam-se os não-israelitas, já que, para os israelitas, o mundo se dividia em duas partes: judeus e não-judeus (pagãos ou gentios).


Temos, portanto, o caso de uma criatura de religião diferente da que Jesus professava oficialmente (tal como o centurião romano). Nem por isso o Mestre a convida, sequer, a filiar-se ao judaísmo: para Ele, todos são filhos do mesmo Pai.


Mateus reproduz o primeiro apelo. Inicia a mulher suplicando compaixão para ela, já que a filha talvez fosse inconsciente do que com ela se passava: a mãe é que mais sofria com o caso. Comprende-se o título de "Senhor", mas é estranhável o epíteto de "Filho de David", na boca de uma pagã, mesmo que Sua fama tivesse já atravessado as fronteiras com esse apelativo.


Logo após é citado o motivo do pedido de socorro: achava-se sua filha (não é revelada a idade, embora Marcos use o diminutivo: thygátrion, "filhinha"), sofrendo de forte obsessão (talvez mesmo possessão total) e ela suplica o rabbi que a cure. À semelhança do centurião (cfr. MT 8:5-13, LC 7:1-10), ela solicita uma cura a distância, revelando um adiantamento evolutivo bem grande, que virá a ser comprovado pela continuação, com suas palavras de humildade sincera. Agostinho (Quaestiones Evangelicae,

1, 18, in Patrol. Lat. vol. 35, col. 1327) faz a mesma observação, concluindo: "as duas curas milagrosas que Jesus realizou, nessa menina e no servo do centurião, sem entrar em suas casas, são a figura de que as nações (os gentios) seriam salvos por força de sua palavra, sem serem honrados, como os judeus, com sua visita".


Jesus, que lá fora para descansar, apresenta um comportamento estranho, só explicável pelo desejo que tinha de demonstrar aos circunstantes, e deixar exemplo aos provindouros, de como deve alguém comportarse diante do não-atendimento de um pedido (de uma prece). Então, nada responde: continua impertérrito a caminhada, não tendo a mínima consideração ou, como diz o povo, "não dando confiança".


A primeira reação da pedinte é insistir na solicitação (cfr. LC 11:5-8), sem julgar-se diminuída nem ofendida com o silêncio, que parece depreciativo.


Aí ocorre a intervenção dos discípulos, que sugerem ao Mestre mandá-la embora, atendida ou não; e isso, não por amor a ela, mas para não serem incomodados. O princípio da "intercessão" está bem claramente estabelecido, aqui como em outros passos, embora apresente sempre esse ar de enfado, e o pedido intercessório seja sempre para mandar embora o importuno, ou de fazê-lo calar-se... Observese, de fato, o pormenor de jamais encontrarmos nos Evangelhos qualquer discípulo solicitando ao Mestre a realização de um fato extraordinário em benefício de quem quer que fosse (nem deles mesmos).


Ao contrário, quando qualquer ocasião se apresentava de situação difícil, ou eles sugeriam uma solução normal, ou declaravam não ser possível resolvê-la, deixando o Mestre isento de compromisso.


Jesus continuava ignorando a pedinte, e responde-lhe apenas indiretamente, falando a seus discípulos, como se ela ali não estivesse: "fui enviado somente para as ovelhas perdidas da casa de Israel".


Resistindo ao silêncio, superando a primeira negativa com humildade, ela insiste: "socorre-me, Senhor"!


A confiança permanecia vívida, firme, sólida e inabalável. É então que Jesus, levando até o fim a experiência, desfere o terceiro golpe, forte bastante para descoroçoar qualquer esperança, bastante fundo para arrasar os últimos resquícios do orgulho: "Não é bom tomar o pão dos filhos, para dá-lo aos cachorrinhos" ...


Vencendo a terceira negativa, numa demonstração de humildade sem hipocrisia, revelando de todo sua evolução, a estrangeira retruca com belíssima imagem, brilhante e literária, talvez com leve e alegre sorriso de esperança a bailar-lhe nos lábios: "mas os cachorrinhos, debaixo da mesa, comem as migalhas que as crianças deixam cair" ...


Impossível resistir-lhe mais! A humildade sincera vencera, segundo o princípio enunciado 600 anos antes pelo "Velho Mestre" (Lao Tse) no Tao Te King: "A doçura triunfa da dureza, a fraqueza triunfa da força" (n. º 36). Realmente, a Força é vencida pela fraqueza, cede o Poder diante da impotência, curvase o Super-Homem diante da fragilidade feminina: a mãe é atendida, beneficiando-se a filha da amplitude ilimitada do amor materno.


Resta-nos, apenas, analisar o epíteto de "cachorrinhos" (kynária) aplicado por Jesus à mãe cananeia.


Jerônimo afirma que Jesus classifica os não-judeus de "cães" (canes autem éthnici propter idololatriam dicuntur, Patrol. Lat. vol. 26, col. 110).


Não cremos tenha sido esta a intenção de Jesus, que seria inoportuna e ofensiva, denotando baixeza de caráter e falta da mais elementar educação, em relação a uma mãe aflita. Não podemos aceitar, inclusive, porque o elogio posterior desmentiria essa intenção. Se real fosse, o orgulho que lhe haveria provocado tal resposta fá-lo-ia manter sua atitude de desprezo até o fim, o que seria incompatível com Sua elevação espiritual.


O que se deduz de todo o andamento e do diminutivo "cachorrinhos", é que a frase foi dita com benevolente sorriso, como que a desculpar-se, mas desejando ser vencido, como o foi, para atendê-la. Além disso, não é uma depreciação, como se a comparasse a um "vira-lata" da rua. Antes, estabelece paralelo com os cachorrinhos carinhosamente tratados dentro de casa, ao lado dos filhos ("das criancinhas", como diz ela) e que comem da mesma comida dos filhos, apenas um pouco mais tarde. Daí a beleza da resposta: "mas antes da ração maior que lhes cabe, os cachorrinhos aproveitam as migalhas que caem da mesa dos filhos".


Monsenhor Louis Pirot ("La Sainte Bible", vol. IX. pág. 485), assim termina seu comentário a este trecho: "Deve citar-se o exemplo da siro-fenícia como modelo da prece susceptível de tudo obter, por ser feita com fé, humildade, confiança e perseverança. Tudo estava contra essa mulher, primeiro sua religião e sua raça, depois a atitude pouco animadora dos apóstolos, o silêncio e afinal a recusa de Jesus. Não obstante, pode dizer-se, ela esperou contra toda a esperança, e Sua prece foi ouvida".


Outra lição de grande profundidade (como todas!) é-nos apresentada neste episódio comovente.


Examinemos rapidamente os termos geográficos, a fim de descobrir, dentro do fato material apresentado, o simbolismo escondido sob o véu da letra.


Canaã exprime "negócio, comércio" ou, segundo Philon de Alexandria ("Os Sacrifícios de Abel e de Caim", n. º 90), "terra de agitação".


Tiro e Sidon significam respectivamente "força" e "caçada".


Síria e Fenícia têm o sentido de "elevado" e de "púrpura".


A individualidade retira-se para uma busca: quer encontrar uma alma, a fim de estabelecer contato místico com ela. Talvez, por isso, os evangelistas tenham ligado as duas cidades, dizendo "o território de Tiro e de Sidon". Na realidade essas duas cidades ficavam bem distantes uma da outra (cerca de quarenta quilômetros à vol d’oiseau). A união das duas, quando entre elas havia ainda, a meio caminho, a cidade de Sarepta, não deixa de ser estranha. Não seria um simbolismo para salientar que "viagem" tinha como objetivo uma "forte caçada", uma busca intensa?


Lá se encontra a alma de escol, verdadeira "púrpura elevada", vermelha de amor sublime e místico, embora mergulhada na "terra de agitação" dos negócios materiais.


O encontro desse intelecto privilegiado (a última resposta sua revela-lhe o notável desenvolvimento intelectual) com o Cristo, é de indiscutível beleza.


Apesar de procurada ("caçada ") pelo Cristo, o primeiro passo para o encontro efetivo é dado pelo" espírito", como não podia deixar de ser, em virtude do livre-arbítrio. Mas ele reconhece imediatamente o "Filho de David", e a ele se apega, suplicando seu auxílio para libertar-se (para libertar a filha bem-amada - o corpo de emoções) de terrível obsessão que a faz sofrer (que faz sofrer o intelecto).


O intelecto busca, então, o domínio das emoções, descontroladas por forças estranhas (meio ambiente, educação, etc.), sacudidas pelo espírito de ambição e pelos desejos desregrados, verdadeiramente obsidiadas. E o caminho único é o encontro com o Cristo Interno.


Não é fácil, porém. Embora residindo no âmago de nós mesmos, constitui tarefa árdua o encontro e a unificação com o Cristo. Aprendemos, então, a técnica da insistência humilde, que suplica com todas as forças de que é capaz, que ora em voz alta, que grita angustiadamente, suplicando socorro.


Os demais veículos (os "discípulos") aconselham que seja o intelecto persuadido a desistir de seu intento.


Mas ele persiste, apesar de tudo.


Como necessidade de experimentação, o Cristo diz que primeiro terão que ser atendidas "as ovelhas" perdidas da casa de Israel", ou seja, as individualidades religiosas já espiritualizadas. O intelecto, embora cultivado, precisa elevar-se mais, não permanecendo no nível personalístico animalizado ("cachorrinhos"), para que possa pretender alimentar-se com o pão sobressubstancial destinado aos" filhos", aos já espiritualizados.


Nessa ocasião é que o intelecto se revela realmente superior, porque humilde, e sai com aquela "tirada" maravilhosa: "embora ainda indigno, o intelecto come as migalhas que lhe chegam através da intuição".


Vencera, porque satisfizera a uma condição fundamental para o Encontro Místico: a HUMILDADE.


Pela humildade verdadeira e sincera, o homem sintoniza perfeitamente com a Divindade, a criatura identifica-se ao Criador, o Filho une-se ao Pai, o ser unifica-se à essência da Vida.


O Cristo manifesta-se, então, plenamente ao coração desse ser humilde, preparado, inteligente e ardoroso, cheio de fé e de amor; e nesse mesmo momento da unificação, "a filha é curada em sua casa", isto é, as emoções são controladas dentro de seu corpo físico.


Em todos os passos evangélicos o ensino é o mesmo: claro e cristalino límpido e sem discrepâncias.


Não é possível ocultar-se a verdade que transparece tão nítida, através de um simbolismo maravilhoso e diáfano.


lc 11:11
Sabedoria do Evangelho - Volume 7

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 3
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 21:10-11


10. E entrando ele em Jerusalém, agitou-se toda a cidade, dizendo: "quem é este"?

11. E as turbas diziam: este é o profeta Jesus, o de Nazaré da Galileia.

LC 11:11


11. E foi a Jerusalém, ao templo, e olhando tudo em torno, por já serem as horas avançadas, saiu para Betânia com os doze.

MC 21:14-17


14. E foram a ele cegos e coxos no templo, e curou-os.

15. Vendo os principais sacerdotes e escribas as maravilhas que fez e os meninos que gritavam no templo, dizendo: Hosana ao Filho de David, indignaram-se 16. e disseram-lhe: "ouves o que estes dizem"? Jesus disse-lhes: "sim; nunca lestes que da boca dos pequeninos e bebês conseguirei louvor"?

17. E tendo-os deixado, saiu da cidade para Betânia e aí pernoitou.



Já dentro da cidade, nota-se desusada agitação entre os peregrinos. Muitos já conheciam aquele Rabbi que jamais cursara academias mas que era sábio e falava com autoridade maior que a dos doutores, respondendo a todas as perguntas e embaraçando com suas o sacerdócio organizado, escandalizando o clero, desrespeitando os padres, afrontando as autoridades políticas dos judeus, embora nunca tivesse atacado os romanos dominadores. Muitos dos peregrinos, contudo, nada sabiam dele. Tinham vindo de longe, de outras terras, para a festa da páscoa e não estavam a par do que Se passava na Palestina.


Tudo era novidade ansiosamente perquirida.


Como, porém, o Rabbi da Galileia era o assunto central de todas as conversas, tendo sua cabeça já condenada pelo Sinédrio, vinham aos poucos a saber dos fatos, geralmente ampliados como de hábito.


E quando batiam os olhos naquela figura estranha, mais alta que o comum dos judeus (Jesus media 1,82 m de altura, quando a média dos judeus era entre 1,60 me 1,70 m) perguntavam curiosos "quem era". A informação vinha das turbas, da massa do povo: "é o profeta Jesus, aquele célebre de Nazaré da Galileia" de que tanto se fala.


Entrando no templo onde a afluência dos enfermos (cegos e coxos) era grande - a ocasião era propícia para esmolar, pois os peregrinos sempre gostam de "comprar" a benevolência da Divindade com dádivas a pobres - as curas multiplicavam-se. E, pior de tudo, as crianças, que tinham ouvido na véspera os gritos alegres dos discípulos e do povo, repetiam na balbúrdia própria da infância e na inspiração da inocência: "hosana! Viva o Filho de David"! E isto no templo!


Ora, o clero judeu, como todos os cleros ciosos de suas prerrogativas que julgam divinas, não se conteve

... E como temiam os protestos diretos perante os garotos, que bem podiam voltar-se contra eles em assuadas e zombarias, vão ao responsável, pedindo-lhe que ele mesmo os faça calar.


À pergunta ingênua e tola: "ouves os que eles estão dizendo"? Jesus tranquilo responde; "NAI, isto é, SIM, ouço... E para fazer calar os sacerdotes - não as crianças - joga-lhes em cima a frase do Salmo (8:2). Nada mais tinham que fazer ali: perplexos, mordiam-se os lábios de raiva...


E Jesus, simples e majestoso, sem apressar o passo, dá-lhes as costas e sai, juntamente com Seus discípulos, indo pernoitar em casa de Seus amigos queridos em Betânia.


Observemos que Jesus entra na cidade, dirige-se ao templo e espalha benefícios por onde passa, arrostando o perigo de alma forte. Não provoca ninguém. Mas também não abaixa a cabeça diante dos poderosos que O querem dominar. Humilde e bom diante dos pequenos, dos fracos, dos enfermos, revela-se altivo e com respostas prontas, muitas vezes mordazes e que tonteiam, quando defrontado pelos que se julgam autoridades e estão cheios de empáfia: "Deus resiste aos soberbos, mas é benevolente com os humildes" (1PE 5:5 e Tiago, 4:6) e ainda: "depõe os poderosos de seu trono e exalta os humildes" (LC 1:52).


O exemplo tem que valer para todos os que Lhe seguem os passos. Humildade não é sinônimo de covardia.


Ao contrário: é saber servir a quem merece, mas também saber "dar o troco na mesma moeda" a quem injusta e deslealmente queira prejudicar a obra. Em muitas ocasiões os primeiros cristãos demonstraram que haviam apreendido o espírito da lição e dos exemplos de Jesus e, talvez por estarem Dele mais próximos no tempo, assimilaram-Lhe melhor o ensino. Hoje é que "cristão" passou, em muitos casos, a significar covardia diante dos que "podem matar o corpo, embora não tenham poder de perder a alma" (MT 10:28). Então, olhamos entristecidos as acomodações que se fazem para" salvar a vida" transitória e fugitiva da matéria. Onde estariam as TESTEMUNHAS ("mártires") do Mestre, se Ele tivesse pregado hoje? Prudência, sim. Medo, não. Respeito, sim. Covardia, não. Humildade, sim. Subserviência, não.


Caminhemos altaneiros e firmes, acompanhando os passos do Mestre e se, com isso, tivermos a ventura de sofrer prisões, pancadas e morte, não tenhamos receio: o Espírito é imortal e novamente voltará à matéria, para continuar sua trajetória gloriosa, que nenhuma força e nenhum poder humano são capazes de deter, assim como todo o poderio do judaísmo e do império romano não detiveram o cristianismo.


lc 11:14
Sabedoria do Evangelho - Volume 5

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 5
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 12:22-30


22. Então foi-lhe trazido um obsidiado cego e mudo, e curouo de modo que o cego e mudo tanto falava quanto via.

23. E admirou-se toda a multidão e dizia: "Não é este o Filho de David"?

24. Ouvindo-o, os fariseus disseram: "Este não expele os espíritos (obsessores) senão por Beelzebul, chefe dos espíritos".

25. Conhecendo, porém, Jesus as reflexões deles, disse-lhes: "Todo o reino dividido contra si mesmo será desolado, e toda cidade ou casa, dividida contra si mesma, não subsistirá.

26. Se o adversário expulsa o adversário, está dividido contra si mesmo; como então subsistirá seu reino?

27. E se eu expulso os espíritos (obsessores) por Beelzebul, por quem os expelem vossos filhos? Por isso eles mesmos serão vossos julgadores.

28. Mas se por um espírito de Deus eu expulso os espíritos (obsessores), então já chegou o reino de Deus sobre vós.

29. Ou como pode alguém entrar na casa do (homem forte e roubar-lhe os bens, sem primeiro amarrá-lo? e então lhe saqueará a casa.

30. Quem não está comigo, é contra mim, e quem comigo não ajunta, espalha".

MC 3:22-27


22. E os escribas que tinham descido de Jerusalém, disseram: "ele tem Beelzebul", e "porque pelo chefe dos espíritos (obsessores) ele expulsa os espíritos (obsessores)".

23. Tendo-os então chamado, disselhes em parábolas: Como pode o adversário expulsar um adversário?

24. E se um reino se dividir contra si mesmo, esse reino não pode subsistir.

25. Se uma casa se dividir contra si mesma, essa casa não pode permanecer.

26. E se o adversário se levantou contra si mesmo e se dividiu, ele não pode subsistir, mas tem fim.

27. pois ninguém pode entrar na casa do (homem) forte e roubar-lhe os bens, sem antes amarrá-lo; e então lhe saqueará a casa".

LC 11:14-23


14. Estava Jesus expulsando um espírito (obsessor) e este era mudo; e aconteceu que, tendo saído o espírito (obsessor), falou o mudo e maravilhou-se a multidão.

15. Mas alguns deles disseram: "É por Beelzebul, príncipe dos espíritos (obsessores) que ele expele os espíritos ("obsessores").

16. Outros, para experimentá-lo, pediamlhe um sinal celeste.

17. Conhecendo-lhes, porém, os pensamentos, disse-lhes: "Todo reino dividido contra si mesmo se esvaziará e cairá casa sobre casa.

18. Também se o adversário se dividir contra si mesmo, como subsistirá seu reino? dizeis que eu expulso os espírito (obsessores) por Beelzebul.

19. Se eu expulso os espíritos (obsessores) por Beelzebul, por quem os expelem vossos filhos? Por isso serão eles mesmos vossos julgadores.

20. Mas se pelo dedo de Deus eu expulso os espíritos (obsessores) então chegou a vós o reino de Deus.

21. Quando o (homem) forte, bem armado, guarda sua casa, seus bens estão em paz.

22. Mas quando sobrevier outro mais forte que ele e o vencer, tira-lhe toda a armadura em que confiava e reparte seus despojos.

23. Quem não está comigo, é contra mim, e quem comigo não ajunta, espalha".



Mateus e Lucas expõem o fato que provocou a discussão entre Jesus e os fariseus, escribas e doutores da lei, discussão que se estenderá violenta ainda por alguns capítulos.


Foi-lhe trazido um obsidiado (daimonizómenos, isto é, dominado por um espírito obsessor, ver vol. 1), cujo perseguidor espiritual o mantinha cego e mudo (Lucas diz apenas "mudo"). Não é esclarecida a origem do caso; mas para atribuir-se a mudez e a cegueira à ação do espírito, deve ter ocorrido após o nascimento, já se havendo comprovado a possibilidade física de a vítima ter, naturalmente, a capacidade de ver e falar. Jesus atende ao caso e parece que o desligamento foi instantâneo: o ex-obsidiado passa logo a falar e enxergar. Ora, isso constitui um espetáculo inédito para os presentes, de tal forma maravilhandoos, que alguns desconfiam seriamente tratar-se do Messias ("Filho de David").


Outro episódio semelhante é narrado em MT 9:33-34, mas as circunstâncias variam. Não obstante, Lagrange, (o. c. , pág. 241) julga que as duas narrativas se referem ao mesmo caso, embora Pirot (o. c. 9. º vol., pág. 158) e Dãusch (Die drei altern Evangelien, 1932, pág. 194, citado por Pirot) distingam um de outro.


Neste ponto começam os fariseus e "escribas provenientes de Jerusalém" (nota de Marcos) a lançar sua campanha de descrédito contra o taumaturgo, com a acusação mais insensata que possa ser imaginada nesses casos. Havia, nas sinagogas, os exorcistas "oficiais (cfr. os ilhos de Ceva, AT 19:14) que obtinham êxito por meio da prece (sema) ou da recitação do Salmo 92, ou servindo-se de jejuns e outros ritos. Jesus, ao contrário, de nada se utiliza, ordena, e a libertação é feita. Donde lhe vinha tal poder? O povo vê certo intuitivamente: "de Deus". Mas as que temem a concorrência, e não querem perder o prestígio, levantam maldosa e conscientemente a hipótese absurda e insensata, que até hoje permanece válida nas religiões organizadas. Com isso, pretendem assustar as criaturas simples e tímidas, fazendolhes crer que só eles estão com Deus... E a frase parte, mentirosa e cheia de veneno (e repetida até hoje pelos descendentes dos fariseus): "é por Beelzebul que ele expulsa os espíritos obsessores"!


BEELZEBUL está em todos os códices unanimemente e significa "senhor do fumeiro". A Vulgata modificou o termo para Beelzebub, "senhor das moscas", para identificá-lo com o Baal de Accaron (Ekron), consultado por Ocozias (2RS 1:2, 2RS 1:3, 2RS 1:6 e 2RS 1:16).


Perguntam os hermeneutas por que Beelzebub se transformou em Beelzebul. Lembremos que também o filho de Saul, Ishbaal "homem de Baal" (cfr. 1CR. 8:29-40 e 9:35-44) teve seu nome mudado para Ishboseth "filho da vergonha" (cfr. 2SM 2:28, etc). Alguns supõem que isso visava a ridicularizar o nome do deus (espírito-guia) do povo filisteu, que era rival do deus (espírito-guia) do povo israelita.


Strack & Billerbeck, ao comentar este passo (citado em Pirot, o. c., v. 9. º, pág. 158) apresentam a hipótese de que as duas palavras são independentes. E cita: "sacrificar ao deus de Israel é zâbáh; ora, o sacrifício era feito com fogo. Por ironia, talvez, a fim de dizer que os holocaustos aos outros deuses só produziam fumaça, foi empregada a palavra zâbal, que significa "

"fumeiro". Daí o sacrifício "idolátrico" ser dito zebel e a oferta zibbul. Ora, Beel-zibbul pode ter-se abrandado em Beelzebul, que passou a designar o "chefe do fumeiro" ou seja. qualquer espírito-guia diferente de YHWH.


Segundo Marcos, Jesus chama os discípulos para perto de si e lhes expõe a resposta à objeção frágil e insensata. Começa afirmando que um "reino" ou uma casa dividida contra si mesmos, não poderão subsistir. Qualquer luta intestina é sumamente prejudicial ao crescimento e progresso; antes, leva facilmente ao desfazimento e à ruína. Este é um princípio tão evidente que se torna argumento irretorquível.


Daí é deduzida a ilação: satanás não pode lutar contra satanás, senão seu reino cai em ruína.


Aqui temos um dos passos que comprovam que "satanás" não é a personificação de um ser, como pretendem certas teologias, mas a generalização de um princípio; e com isto concordam Lagrange (o. c., pág. 242) e Pirot (o. c., 9. ", pág. 159).


Além desta resposta racional e sensata, vem o argumento ad hominem: se assim fosse, por quem os expulsariam os "vossos filhos"? Os exorcistas das sinagogas bem sabem que a força divina é a única eficiente nesses casos. Eles, que têm prática, serão os julgadores autorizados dos fariseus, nessa questão.


E prossegue a argumentação, apertando os contendores em círculos férreos. Se a libertação do obsidiado não é pela força adversária do próprio chefe, logicamente só pode sê-lo por "um espírito de Deus" (em grego não há artigo). E se assim é, então estamos em pleno "reino de Deus", que já chegou à humanidade, já chegou "sobre vós "(eph"humãs, cfr. DN 4:21). Observe-se que pela primeira vez aparece aqui a expressão "pelo dedo de Deus" (en daktylôi theoú), reproduzindo Ez. 8:19; 31:18; DT 9:10; Salmo 8:4).

O Mestre apresenta, então, uma parábola, no gênero mâchâh, tão usada desde o V. T. (cfr. 2. º Sam 12:1-15, sobre o homem rico e a ovelha; e IS 5:1-17, sobre a vinha), ou seja, uma comparação desenvolvida, diferindo da alegoria, que é uma série de metáforas.


Para saquear-se a casa do homem forte, é mister primeiro segurá-lo e amarrá-lo Sem o que, impossível será roubar-lhe os bens. Ora. para pilhar-lhe a casa, só um homem mais forte o conseguiria. Parece haver aqui uma alusão a Henoque (10:13 e 54:4) que afirma que, nos tempos messiânicos, os obsessores seriam amarrados. O mesmo é declarado no "Testamento de Levi" (sectio 18. º).


Esses são os argumentos que os espiritistas têm às mãos, para responder aos ataques das igrejas organizadas, lembrando aos acusadores que o próprio Jesus já havia previsto essa espécie de desleal combate, quando advertiu: "se chamaram Beelzebul ao dono da casa, quando mais o farão a seus familiares" (MT 10:25). Com isso comprova-se que os espiritistas são, realmente, os "familiares de Jesus", pois neles se realiza a advertência profética do Mestre: as mesmas acusações infundadas e maldosas.


O caso finaliza com uma sentença: "quem não está comigo, é contra mim; quem comigo não ajunta, espalha". Strack

& Billerbeck, em seu comentário a este passo, trazem vários exemplos de ditos judeus do Talmud, donde se conclui que havia uma expressão "Juntar", que significava "não-fazer": "Juntar os pés", queria dizer "não andar"; assim espalhar exprimia "fazer": "espalhar os pés", significava "andar".


Então, a segunda parte da sentença seria uma confirmação, em paralelo, da primeira: quem não junta (se reúne) comigo, espalha (isto é, faz um caminho inútil, perdendo seu tempo).


A lição para a individualidade não apresenta segredos: está clara no texto.


Observemos o modo de agir de Jesus, já salientada uma vez (vol. 3): Jesus não perde tempo em doutrinar o obsessor: cura o obsidiado. O Mestre tinha capacidade para VER de quem era a culpa, coisa que ainda não podemos fazer. E como sabemos que, em muitos casos, o obsessor é o menos culpado, já que é o encarnado que o obsidia, não podemos discernir culpas nem culpados; então, para não corrermos o risco de ser injustos, atendemos aos dois concomitantemente, doutrinando o obsidiado e o obsessor. A diferença de ação depende da nossa incapacidade de distinguir os casos, de saber se o carma já se completou ou não; ignoramos qual o responsável, quais as causas, quem tem razão, etc.


Enfrentamos, pois o problema em seu conjunto.


Sabemos, todavia, que isso nos trará aborrecimentos e perseguições, tanto por parte de encarnados presos a preconceitos de "escolas" (religiosa ou científica), quanto por parte dos próprios obsessores e de seus amigos. Alegremo-nos, portanto, quando formos acusados de vencer neste campo "por obra do inimigo": estaremos seguindo as pegadas do Mestre e colocando-nos na inconfundível e invejável posição de Seus discípulos e familiares.


Outro ponto a salientar é a parábola do "homem forte". Alude isso à força que realmente possuem os espíritos obsessores, sobretudo se reunidos nas assembleias organizadas no plano astral, com o fito de arrastar os encarnados para sua inferioridade, por espírito de vingança e em vista da intimidade que com eles tiveram em outras vidas. E também, em certos casos, por verificarem que algumas criaturas, que aparentam e fazem questão de demonstrar virtudes e qualidades e, no entanto, secretamente agem de modo totalmente oposto.


Entretanto, ensina-se taxativamente que, embora fortes, sempre o bem é mais forte que o mal, sempre a luz espanta as trevas.


A última lição é uma advertência séria para todos nós: "quem não está comigo é contra mim". Plenamente real. Todo aquele que ainda não esteja unido ao Cristo, está ligado ipso facto à personagem, o "satanás" opositor do espírito. Está, pois, contra Ele, E assim a segunda parte: "quem comigo não ajunta, espalha". Qualquer colheita que façamos no campo da personagem é um desperdício que de nada serve. Para haver realmente lucro, mister colher no Espírito, unidos ao Cristo, não importando que seja por meio da personagem, mas desde que não seja só na, e para a personagem.


Desliguemo-nos da matéria, do transitório, das sensações, das emoções, do intelectualismo, dos ritualismos, pomposos e ocos: tudo isso é um "espalhar" de energias, inútil e prejudicial até, porque daí nada de concreto espiritualmente levaremos para a união com o Cristo Interno. Mas se, ao invés, nos unificarmos com Ele tudo isso nos virá espontaneamente, por acréscimo. Fundidos no Todo, teremos o Todo, seremos o Todo. Desligados Dele, o vazio é nossa herança.


lc 11:21
Sabedoria do Evangelho - Volume 6

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 4
CARLOS TORRES PASTORINO

LC 15:11-32


11. Disse pois: "Certo homem tinha dois filhos.

12. Disse o mais moço deles a seu pai: "Pai, dá-me o que me cabe na partilha dos bens. " Ele repartiu-lhes os meios de vida.

13. E não muitos dias depois, ajuntando tudo, o filho mais moço partiu para um país distante e lá, por viver prodigamente, dilapidou seus bens.

14. Tendo gasto tudo, sobreveio grande fome aquele país e ele começou a sofrer privações.

15. E saindo, ligou-se a um dos cidadãos desse país, que o enviou a seus campos a apascentar porcos;

16. e queria fartar-se das alfarrobas que os porcos comiam, e ninguém lhas dava 17. Mas caindo em si, dizia: quantos empregados de meu pai se fartam de pão e aqui morro de fome!

18. Levantando-me irei a meu pai e dir-lhe-ei: Pai errei contra o céu diante de ti;

19. já não sou digno de ser chamado teu filho; faze-me como um de teus empregados.

20. E levantando-se foi para seu pai. Estando ainda a grande distância viu-o seu pai e compadeceu-se e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço e beijou-o.

21. Disse-lhe o filho: Pai, errei contra o céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado teu filho.

22. Disse, então, o pai a seus servos: Trazei depressa a melhor túnica e vesti nele e dai um anel para a mão e sandálias para os pés;

23. e trazei o bezerro gordo e matai-o e comendo alegremo-nos,

24. porque este meu filho estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado. E começaram a alegrar-se.

25. Seu filho mais velho, porém, estava, no campo; e voltando chegou a casa e ouviu sinfonias e coros,

26. e chamado um dos moços perguntou-lhe que era aquilo.

27. Este disse-lhe: teu irmão chegou e teu pai matou o bezerro gordo, porque o recebeu com saúde 28. Aborreceu-se, então, e não queria entrar. Mas saindo, seu pai o convidava 29. Respondendo, porém, disse a seu pai: Eis tantos anos te sirvo e nunca transgredi uma ordem tua e jamais me deste um cabrito para que me alegrasse com meus amigos:

30. mas quando veio esse teu filho que te devorou os haveres com meretrizes, mataste para ele um bezerro gordo 31. Ele disse-lhe porém: Filho, tu sempre estás comigo e tudo o que é meu é teu é preciso alegrar-se e rejubilar-se porque esse teu irmão estava morto e reviveu, e estava perdido e foi achado.

Volta o mesmo argumento das parábolas anteriores. Ampliam-se, porém os pormenores, e aprofundase o ensino.


O filho mais moço pede seja feita a partilha dos bens ainda em vida do pai. Seu quinhão era de um terço da fortuna paterna (DT 21:17), pois o resto pertencia de direito ao primogênito. Quer sua parte para ter liberdade de agir, e não cogita de amor nem piedade filial.


Viaja para país longínquo, a fim de não ser "vigiado" em seu modo de agir, e dissipa os bens sem cogitar de repor o que gasta, por meio do trabalho.


Lógico que o capital chega ao fim. Diz o texto que o dispêndio foi feito por viver ele "prodigamente", isto é, por "gastar sem guardar" ou, mais literalmente "sem salvar": é o sentido etimológico de asôtôs (hápax bíblico, ou seja, esta é a única vez, na Bíblia, que aparece esta palavra).


Com a escassez de colheitas que sobreveio ao país, mais difícil se tornou sua posição. Emprega-se com um cidadão de posses, mas sofre a suprema humilhação que poderia sobrevir a um israelita: apascentar porcos, os animais "imundos" por excelência. Nesse mister, passa por suas mãos a alimentação abundante dos animais, as "alfarrobas" (vagens adocicadas que, quando secas, são comestíveis, produzidas pela alfarrobeira, a ceratonia siliqua dos botânicos. E vem a vontade de devorá-las para "fartar-se" (Chortasthênai, atestado pelos melhores códices, como papiro 75 do 3. º século, o Sinaítico e o Vaticano do 4. º, etc. ; a lição "encher a barriga" - gemisai tên koilían autoú - só aparece depois do 5. º século, no códice Alexandrino e outros mais recentes).


Nesse ponto da descida social, parado enquanto olhava os bichos, pode meditar sobre sua situação; e o evangelista e médico Lucas sabe dizê-lo com uma expressão psicológica bem adequada: "entra em si mesmo" (eis eautón êlthôn), passando a julgar pela razão, e não sob o domínio dos sentidos. E percebe que cometeu grave erro.


Resolve, então, regressar ao lar paterno. Estuda a frase com que se apresentará a seu pai, solicitando um lugar como empregado, já que sente não mais merecer, de justiça, o posto de filho. Pelo menos, ainda que como servo, terá alimentação, e não mais viverá entre suínos. Revela, portanto, humildade e confiante amor pelo pai.


Feita a viagem, é percebido ainda ao longe pelo instinto paterno. A frase estudada é proferida, com exceção da última parte: diante da recepção amiga e efusiva do pai, constituiria ofensa pedir-lhe para ser considerado simples empregado (embora essa segunda parte da frase apareça nos códices Sinaítico e Vaticano) não aparece no papiro 75, parecendo que a correção do copista se deve ao automatismo de fazer o moço dizer ao pai a frase completa que preparara).


Além de manifestar sua alegria pessoalmente, com abraços e beijos, manda vesti-lo com a melhor túnica, calçá-lo com sandálias (só os servos andavam descalços), e colocar-lhe no dedo o anel simbólico da família, e ordena se proceda a um banquete, mandando matar um bezerro gordo, como nas grandes festas (cfr. GN 18:7).


Essa matança de bezerros é a recordação ou revivescência do passado egípcio, quando nosso planeta estava sob o signo de Touro ("boi Ápis"). Os hebreus que já haviam saído desse signo (a "saída do Egito") teimavam em recordar os "velhos tempos" e a querer adorar o bezerro, como ocorreu no deserto (cfr. Êx. cap. 32) ou por obra de Jeroboão (1RS 12:30).


No entanto, a era dos judeus estava sob o signo do Cordeiro, como nos dá conta o capitulo 12 de Êxodo, com o ritual da passagem ("Páscoa") do signo do Touro para o signo do Cordeiro.


Quando de sua estada na Terra, Jesus fez a passagem do signo do Cordeiro (tendo sido Ele chamad "O Cordeiro de Deus", pelo Batista) para o signo de Peixes, como deixou bem claro com as duas multiplica ções de pães e peixes (cfr. vol. 3 e vol. 4) e quando, depois da "ressurreição", dá aos discípulos, os "pescadores" de homens, na praia, pães e peixes (JO 21:13), e também como exprime a própria palavra grega I-CH-TH-Y-S ("peixe"), adotada como pentagrama de JESUS CHRISTO FILIUS DEI SALVATOR (em grego) em substituição ao tetragrama de YHWH, e bem assim o desenho do peixe como "sinal" secreto dos iniciados cristãos entre si.


Atualmente, quando passamos de Peixes para Aquário, tudo é renovado: símbolos. sinais, palavras, senhas, etc. Mas só os que são realmente iniciados se conhecem através deles, porque só eles os conhecem, e outras pessoas passam por eles sem nada perceber. Só podemos informar, pelo que nos dizem, que não se trata de nenhum dos símbolos antigos ressuscitados: é tudo novo e tão simples, que, mesmo vendo-os ninguém os nota.


Só agora aparece o filho mais velho, chegando do campo onde trabalhava, e estranha a festa de que não tivera notícia. Quando sabe do motivo, por meio de um dos servos, transborda seu despeito e inveja, e reclama acremente tomando a atitude infantil do "não brinco mais".


Os hermeneutas interpretam a parábola como aplicando-se aos fariseus (o mais velho) e aos publicanos (o mais moço). Mas Dâmaso compreende o mais velho como representante dos "justos", embora a um justo, diz ele, não convenha "que se entristeça com a salvação de outrem, especialmente de um irmão" (ut de salute alterius et maxime fratris contristetur, Patrol. Lat. vol. 22, col. 380). E Jerônimo o acompanha (Patrol, Lat. vol. 22, col. 389): ut licet videatur obsistere, quod reversioni fratris invideat, isto é embora pareça opor-se, porque inveja o regresso ao irmão".


Há outras interpretações possíveis, além dessa que transparece, à primeira vista, da "letra" do texto, e que foi aventada em época pelos pais da igreja. Realmente a atitude de total modificação mental apresentada pelos "publicanos" e a vaidosa pose dos "doutores em Escritura" e dos "fariseus", dá margem a que a parábola se adapte plenamente a eles, demonstrando que os primeiros são recebidos com alegria porque se modificaram; ao passo que os segundos são advertidos a respeito da necessidade de perdoar e amar aos que retornam do caminho árduo das experiências dolorosas. Alerta que vale até hoje, quando os religiosos ortodoxos sempre ficam prevenidos com os antigos "pecadores", julgandoos inferiores a si.


Mas procuremos mergulhar mais a fundo no "espírito que vivifica" (JO 6:63) e façamos rápida análise do texto.


Observemos o triângulo escaleno, formado pelo pai e pelos dois filhos, um "mais velho" (presbyteros) e portanto teoricamente mais experiente, porque mais vivido, e o outro "mais moço" (neôteros) e por conseguinte necessitando adquirir as experiências que o primeiro já vivera. No entanto, a parábola não confirma essa impressão e vai mostrar-nos um "mais velho" inexperiente, de mentalidade infantil, que jamais se afastou da proteção paterna. E, por falar nisso, observemos que a parábola não fala, em absoluto, da mãe dos rapazes.


O "mais moço", cheio de vigor e ambição, sente o impulso íntimo de ganhar a amplitude da liberdade, para agir por conta própria segundo seu livre-arbítrio. Requer, então, os meios indispensáveis para lançar-se a campo e conquistar aprendizado à sua custa. Não quer "avançar" no que lhe não pertence: solicita apenas o que de direito lhe cabe, pela natureza e pela lei. E o pai atende à solicitação do filho sem nada indagar, já que reconhece o requerido não apenas justo, mas necessário, a fim de que o filho possa adquirir experiências que o façam evoluir.


Faz-lhe, então, entrega do que foi solicitado. E aqui observamos que, no original, está escrito que o pai dividiu-LHES (autois), como se tivesse dado a mesma coisa aos dois, e não apenas ao mais moço.


Mas, cada palavra do texto escriturístico tem sua razão. Notemos que o filho pede "o quinhão aos bens" (méros tês ousías). E essa expressão é usada duas vezes, nos vers. 12 e 13. Todavia, o evangelista, também duas vezes, nos vers. 12 e 30, diz que o pai lhe deu, literalmente, "a vida" (tòn bíon).


Guardemos essa observação, (1) pois ela nos alerta para uma primeira interpretação: o filho "pródigo" que parte do pai e volta a ele após as experiências, é o ensino que nos revela todo o processo involutivoevolutivo da Centelha, que é emitida da Fonte, se individua e cai até o fundo do AntiSistema (pólo negativo) para daí regressar à Fonte de onde se desprendeu, após todo o aprendizado prático.


(1) A palavra bíos ("vida") aparece nove vezes no Novo Testamento, sendo:

—duas vezes neste trecho; - duas vezes (MT 13:44 e LC 21:4) quando Jesus afirma que o óbulo da viúva representav "toda a sua vida" ou "o meio de sua vida";


—quatro vezes com o sentido de "vida" biológica (LC 8:14:1TM 2:2; 2TM 2:4; 1JO 2:16); - e a nona vez em 1JO 3:17 quando o evangelista fala na "Vida do Mundo" (tòn bíon tou kósmou), que também pode interpretar-se como "bens do mundo".


Realmente bíos pode sofrer uma sinédoque, exprimindo a parte pelo todo, ou seja, o "meio de vida", em vez de "vida", e isso foi aproveitado pelos autores gregos da boa época (cfr. Hesíodo, " obras e Dias", 31, 42: Eurípedes, "Suplicantes", 450 e 861; Aristófanes, "Pluto" 751 e "Vespas"
706; Platão, "Leis" 936 b; Sófocles, "Filoteto" 931; Xenofonte "Memoráveis de Sócrates",

3, 11, 6; etc.) .


Todavia, chama a atenção o fato de que, no próprio vocabulário de Lucas há outros termos, que também exprimem especificadamente "bens, riquezas, posses", Aqui, vers. 12 e 13, Lucas emprega, ousía, (que só aparece aqui em todo o Novo Testamento); mas ainda encontramos chrêma (MC 10:23; LC 18:24; At. (Luc!) 8:18, 20 e 24:26); e ktêma (MT 19:22; MC 10:22; At. (Luc!) 2:45 e 5:1); e mais hypérchonta (MT 19:21, MT 19:24; 25:14; LC 8:3; LC 11:21; LC 12:15, LC 12:33-44; 14:33; 16:1, 19:8; At. (Luc!) 4:32; 1CO 13:3; HB 10:34).


Estendemos esta nota, a fim de que se observe o modo como procedemos em nosso estudo. Não são opiniões aventadas, mas pesquisas sérias e racionais, de que nos servimos para fazer a tradução mais honesta que podemos. Aqui, pois, concluímos pela seguinte observação: enquanto o rapaz pede "bens" (ousía) e dilapida os "bens" (ousía), o pai lhe dá "meios de vida" (bíos) e o irm ão o acusa de haver consumido os "meios de vida" (bíos). Na escolha de palavras ("elegantia") há sempre um motivo sério e ponderável, nas obras inspiradas, e não deve escapar-nos esta min úcia.


Anotemos os pormenores. A Centelha sabe e solicita sua partida, ansiosa de terminar o ciclo. Pede ao Pai tudo o que de direito lhe cabe para essa viagem. O Pai lhe dá a vida, ou seja, a substância da vida, a individuação indispensável que a distinga do Todo-Homogêneo indiferenciado e a torne autônoma.


E ela sai (apó) de seu ambiente (dêmos) para um país distante (apedêmêsen eis chôran makran) ou seja, destaca-se aparentemente do Todo pela individuação (não ainda individualização), tomandose um "eu" à parte, e vai cair no pólo negativo. Mas dentro de si está a "vida" (tón bíon) recebida do Pai.


Começa a caminhada e avança seu aprendizado, atravessando os estados de mineral, vegetal e animal.


Mas ao atingir a individualização no estado humano, e com o desenvolvimento progressivo do intelecto, ela percebe que está faminta, que a "vida" lhe está oculta, que ela se encontra vazia de espiritualidade, pois vive dominada e explorada por seres desse país longínquo (do Antissistema); e que o ambiente em que atualmente se encontra é terrível, pois são animais imundos (porcos) que a cercam, e o alimento que lhes é dado não lha satisfazem.


Resolve mudar a direção da caminhada e voltar-se para o Pai, que a recebe feliz, com a alegria compartilhada por todos, menos por seu "irmão mais velho" (não é casual o emprego da palavra presbyteros) que, embora seja assim denominado, não tem a vivência nem o conhecimento espirituais necessários para compreender. Por jamais haver-se afastado da luz, julga-se mais perfeito; erro básico de julgamento cometido por todos os que se apegam às exterioridades. O isolamento das experiências confere isenção, mas não aprendizado. A virtude real (qualidade adquirida) é produto da experiência, e não da ignorância. Não pode ser grande pintor quem jamais tenha lidado com pincéis, nem escritor emérito quem não conheça o alfabeto; assim, puro não é o que ignora e, por isso, se abstém da sensualidade, mas aquele que, conhecendo a fundo toda a gama da sensualidade, aprendeu a dominá-la em si mesmo, por ter superado o estágio animal.


Um dos grandes perigos da pseudo-virtude, manifestada pelo irmão mais velho, é exatamente a vaidade (palavra que vem de vánitas, que designa o "vão", o "vazio") pois toda vaidade é fruto da ignorância (uma e outra são apenas "vazios" de saber). Só a experiência, não apenas estudada teoricamente (mathein) mas experimentada e sofrida na prática (pathein, vol. 4. º pág. 62) podem conferir à criatura a base sobre que construir a própria ascensão evolutiva.


Mas, olhando o contexto com atenção, descobrimos outra interpretação, apropriada às Escolas Iniciáticas.


Como todas as criaturas de Deus, o ser partiu da Fonte e se encontra no meio da jornada.


No ponto exato em que o ser abre os olhos e sabe ver-se a si mesmo, aí se situa o apoio onde se toma o impulso para regressar, isto é, aí está o fim da estrada da descida involutiva, e o início da senda da subida evolutiva. Também a esse despertamento pode aplicar-se o "conhece-te a ti mesmo".


1. º passo - Abertos os olhos, considerado seu estado, o ser "entra em si mesmo" (eis eautón êlthôn) ou seja, dá o MERGULHO em seu íntimo e entra em meditação. Nesse estado de espírito, reconhece que vem errando (vagueando fora da senda) e não é digno de ser chamado filho: é o ato de humildade. Logo a seguir vem o complemento, o ato de amor, pois prefere a qualificação de servo, contanto que possa permanecer junto ao Pai, como disse o salmista (84:10) "é melhor estar no limiar da casa de meu deus, que morar nas tendas da perversidade". 2. º passo - Esses atos de humildade e de amor confiante ("quem se humilha será exaltado", LC 14:11; e "o amor cobre a multidão de erros", LC 7:47) fazem elevar-se sua sintonia vibratória, fato confirmado com o verbo empregado no texto: "levantando-se foi para seu pai"; ou seja, apurando suas vibrações automaticamente, pela humildade e pelo amor, aproximou-se do Pai, embora se mantivesse" ainda a grande distância" (éti dé autou makrán apéchontos). Mas a graça responde de imediato ao primeiro passo do livre-arbítrio da criatura, e o Pai se precipita amorosamente, envolvendo o filha de ternura e carinho.

3. º passo - Diante da efusão abundante e confortadora da graça, o filho estabiliza, na prática, a metan óia, que teoricamente fora decidida durante a meditação. Os demais passos são citados em rigorosa ordem, embora a narração os precipite, em poucas palavras, quase num só versículo. 4. º passo (ação de graças) - o regresso à casa paterna com a esfusiante alegria da gratidão por ter sido recebido. 5. º passo (matrimônio) - a veste nupcial, "a melhor túnica", para que vivesse permanentemente com o Pai"

6. º passo (sacerdócio) - o "anel para a mão", simbolizando a consagração da mão de quem serve à Divindade; anel que traz o selo da família, fazendo o portador participante da "família do deus" (note-se que se fala em "anel", não em "aliança"). 7. º passo (cristificação) - As "sandálias para os pés", a fim de simbolizar o total desligamento, destacandose do solo do planeta, renunciando à matéria.

O último passo iniciático, nas ordens antigas, era comemorado com grandes festejos, que aqui também não faltam. Anotemos a escolha do animal (sobre que já comentamos), assinalando que, em três versículos (23, 27 e 30), fala-se na morte do bezerro, significando que o novo iniciado atingiu a meta (conseguiu seu grau) ao sair da evolução egípcia (signo de touro), que acaba de ser superada. E apesar de poder interpretar-se, por dedução, que a festa consistiu em "comer-se" o bezerro, isso não é dito. O que se afirma claramente é que participaram de um banquete no qual se entregaram à alegria e à beleza, com "sinfonias e coros". Pode-se, pois, nesta interpretação, compreender-se como "banquete espiritual de regozijo", palavra esta (ou "alegria") usada nos versículos 23 e 24.


A razão é dada pelo pai aos convidados, e depois ao "mais velho" (vers. 24 e 32): o filho "morrera e reviveu, se perdera e foi achado". Realmente, ele se encontrava morto (nekrós) na matéria, e perdido (apolôlôs) nas estradas falsas, mas reviveu (anézêsen, composto de zôê) e foi achado (heuréthê) na senda certa. Daí a razão de "alegrar-se" (euphraínesthai).


O filho mais velho, que chega do campo, não se conforma em ver a festa tributada ao mais moço. Deixase levar pelo despeito e pela inveja: sempre ficara ao lado do pai, servindo-o, e nunca teve, nem sequer um cabrito, para alegrar-se com seus amigos. É a posição normal da pseudo-virtude. O pai procura justificar sua conduta, demovendo-o de sua infantilidade mental. O parabolista deixa em aberto a questão, sem dizer se ele atendeu ou não ao apelo do pai.


Apesar de "mais velho" (presbyteros) revela-se infantil e comprova, com isso, que não é a idade nem a permanência nos santuários, que vale como testemunho de evolução. Nem tampouco vale o fato de dedicar-se à vida religiosa reclusa, em permanente adoração. Nem sequer o apego a mandamentos, cerimônias e ritos externos, religiosamente obedecidos. E aqui aprendemos que, se tudo isso pode conferir merecimentos, não exprime de modo algum, evolução (ver revista Sabedoria, ano 2. º, n. º 14, pág. 52). E portanto, que muitas criaturas podem possuir toneladas de merecimento, sem que isso signifique que são evoluídas. No entanto, o merecimento, por trazer colaboração de amigos gratos, ajuda e influi numa facilitação da caminho evolutivo.


Uma das acusações do mais velho, é que o mais moco devorou a vida do pai com meretrizes (ho kataphag ôn sou tòn bíon metá pornôn), ou seja, distribuiu sua substância, não apenas monetária mas também a física. sensória, emotiva e intelectual, com criaturas de toda ordem, numa prodigalidade que marcou o rapaz e o caracteriza até hoje. "Há mais alegria em dar" (AT 20:35) traço normal do ser evoluído, enquanto o "pedir" é típico do involuído, que tudo quer receber.


No final, o pai dirige-se ao mais velho, recordando-lhe que "está sempre com ele" em união inseparável, e que "tudo o que é meu é teu" (pánta tà emá sà estin), frase que Jesus emprega na oração sacerdotal (JO 17:10) em relação ao Pai.


Realmente, se considerarmos esse "irmão mais velho" como um espírito já evoluído, em união total com o Pai, é profundamente estranho esse comportamento despeitado e invejoso, que atesta imenso atraso. Essa contradição novamente nos impele à meditação, para ver se conseguimos perceber de que se trata. E a ideia que nos chega é que esse irmão "mais velho" representa a centelha antes da peregrinação; daí aquela imagem simbólica de Lúcifer (o "Portador da Luz") que se rebela (tal como o mais velho) e, por esse motivo, é expulso do "céu", numa "queda" espetacular, para fazer sua evolução; representaria, também, em outro plano, o tipo religioso ortodoxo, quando ainda apegado a exterioridades e aparências, antes de compreender o verdadeiro caminho da iniciação, para dentro de cada um.



Huberto Rohden

lc 11:10
Nosso Mestre

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 108
Huberto Rohden
Se um pai dá a seus filhos tudo o que é necessário para a vida corporal, não daria Deus a seus filhos todas as coisas necessárias, se lho pedirem?
Pedi, e recebereis; procurai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á. Porque quem pede recebe, quem procura acha, e a quem bate abrir-se-lhe-á.
Quando algum dentre vós pede pão a seu pai, será que este lhe dará uma pedra?
Ou, quando lhe pede um peixe, lhe dará em vez do peixe uma serpente? Ou, quando lhe pede um ovo, lhe dará um escorpião? Se, pois, vós, apesar de maus, sabeis dar coisas boas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai celeste dará o Espírito Santo aos que lho pedirem (Lc.11, 9-13) .

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

ACABA

Atualmente: JORDÂNIA
Cidade localizada a sudeste do Mar Morto
Mapa Bíblico de ACABA


AI

Atualmente: ISRAEL
Cidade conquistada por Josué no período do Bronze Antigo. Rodeada por um muro de pedra com cerca de 8 metros de espessura.
Mapa Bíblico de AI


MORTO

Atualmente: ISRAEL
O Mar Morto é um grande lago salgado, que possui 80 quilômetros de extensão, por 12 quilômetros de largura e está situado entre ISRAEL e Jordânia numa altitude de 400 metros abaixo do nível do mar. O Mar Morto pode ser comparado a um ralo que recebe todos os minerais que escorrem das montanhas vizinhas trazidos pela chuva: enxofre, potássio, bromo, fosfato, magnésio e sódio. A lama que se forma no fundo, é aproveitada para banhos e cosmética. Em suas águas, seis vezes mais salgadas do que as do oceano, vivem apenas microorganismos muito simples. Praticamente, não há vida.
Mapa Bíblico de MORTO


NÍNIVE

Atualmente: IRAQUE
Foi capital da Assiria no tempo do rei Senaquerib (700 a.C.). O profeta Jonas foi enviado para esta cidade por volta do ano 780 a.C. Cerca de 70 anos antes da Assíria invadir Jerusalém no tempo do rei Senequaribe em 710 a.C. Foi totalmente destruída e não deixou vestígios a não ser uma colina que fica hoje no Iraque.– cidade da Mesopotâmia. O profeta Naum escreveu esta profecia por volta do ano 660 a.C. e a queda de Nínive nas mãos dos babilônicos, a quem a profecia se referia, ocorreu por volta de 612 a.C, 48 anos após.
Mapa Bíblico de NÍNIVE



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Lucas Capítulo 11 do versículo 1 até o 54
7. Um Discurso em Oração (11:1-13)

Este discurso só é encontrado em Lucas, embora certas partes dele sejam muito semelhantes aos ensinos de Jesus nos outros Evangelhos Sinóticos — especialmente na versão de Mateus do Sermão do Monte (Mt 6:9-13; 7:7-11).

Estando ele a orar num certo lugar (1). O lugar é desconhecido. Evidentemente apenas o assunto interessava a Lucas. Quando acabou, lhe disse um dos seus discí-pulos: Senhor, ensina-nos a orar. Ele estava muito emocionado pela oração de Jesus, que parece ter ouvido por acaso. Era muito diferente das orações que ele ouvia na sinago-ga e no Templo. Talvez fosse a intimidade pessoal ou a simples fé que o comoveu. Uma oração como a que Jesus fez não poderia deixar de emocionar qualquer alma verdadeira-mente piedosa.

Como também João ensinou aos seus discípulos. Este discípulo deve ter sido um antigo discípulo de João. Neste caso, embora ele evidentemente sentisse que as ora-ções de João fossem muito superiores às da média das pessoas, ele viu e ouviu alguma coisa na oração de Jesus que marcou um avanço que a sua alma desejava seguir. Tam-bém é possível que ele tivesse ouvido sobre as práticas de oração de João, mas não tives-se aprendido com ele.

Maclaren sugere para este versículo:

1) Cristo, orando, nos ensina a orar como um descanso após o trabalho;

2) Cristo, orando, nos ensina a orar como uma preparação para passos importantes;

3) Cristo, orando, nos ensina que a oração é a condição para receber-mos o Espírito e a gloriosa presença de Deus (cf. 3:21-22; 9.29).

Quando orardes, dizei: Pai (2). Para maiores detalhamentos acerca dessa oração, veja os comentários sobre Mateus 6:9-13. A oração, como expressada aqui por Jesus, difere em dois aspectos da oração ensinada por ele no Sermão do Monte. Primeiro, ela contém as palavras perdoa-nos os nossos pecados onde na versão anterior o pedido era "perdoa-nos as nossas dívidas". Aqueles que acreditam que os cristãos não cometem pecados e permanecem cristãos, às vezes evitam essa forma de oração. Dizer perdoa-nos os nossos pecados parece uma admissão de que, voluntariamente, cometemos pecados — o que não acreditamos estar em harmonia com o padrão bíblico para a vida cristã.

Mas a oração, nesta forma, tem efetivamente algumas lições significativas para nós. Algumas delas são as seguintes:
a) Nossa absolvição passada estava condicionada pela nossa disposição de perdoar; b) O pecado ainda é possível — e se pecarmos, nosso perdão é condicionado pela nossa disposição de pedir perdão; c) Nossos pecados não intencionais — quando nos conscientizamos deles — devem ser confessados; e d) O perdão de Deus será condicionado pela nossa própria capacidade de perdoar.

Um amigo... à meia-noite (5). Aqui Jesus usa uma parábola para ilustrar um importante aspecto da oração, e uma importante verdade sobre a oração. Viajar à noite na Palestina era comum por causa do intenso calor do dia, e assim a chegada deste amigo à meia-noite não é de forma alguma algo incomum.

Empresta-me três pães. Godet avalia que um pão era para o hóspede, outro para o anfitrião, que deveria sentar-se à mesa e comer com seu convidado, e o terceiro era um pão de reserva.' O pão reserva daria a impressão de abundância de suprimento e assim evitaria embaraçar o convidado com o pensamento de que ele estaria comendo o último pão de seu anfitrião.

Um amigo meu chegou... e não tenho o que apresentar-lhe (6). Aqui vemos duas coisas, a pobreza do anfitrião e as exigências da cortesia. Ele não tinha pão, mas não podia deixar seu hóspede ir para a cama com fome. Tanto as regras da cortesia como o amor por seu amigo exigiam que o pão estivesse garantido. Sua única esperança era que o vizinho lhe emprestasse os pães necessários.

Se ele, respondendo de dentro, disser: Não me importunes (7). O vizinho é hostil; um amigo que não demonstra amizade. O amor e as regras da cortesia exigem dele o que o necessitado vizinho pede, mas ele não reconhece essas exigências. Já está a porta fechada. Na antiga Palestina, ninguém bateria em uma porta fechada, a menos que tivesse uma razão muito importante — neste caso, a necessidade era premente. Os meus filhos estão comigo na cama. A cama não era mais do que um espaço em relevo nesta casa de um cômodo e o homem não queria incomodar as crianças.

Ainda que se não levante a dar-lhos por ser seu amigo, levantar-se-á, toda-via, por causa da sua importunação e lhe dará tudo o que houver mister (8). Agora chegamos ao ponto central da parábola. Mesmo quando a amizade é pequena, ser inoportuno produz resultados. A implicação é óbvia: Se ser importuno produz resultados junto a um amigo indiferente, que resultado alcançará uma oração persistente junto a um Deus amoroso! Persistência na oração não é um ato de descortesia para com Deus. Uma procura tão resoluta e contínua demonstra fé em Deus, e uma clara percepção de que Ele é a nossa única esperança.

Pedi, e dar-se-vos-á, etc. (9-13). Para uma discussão mais completa, veja os comen-tários sobre Mateus 7:7-11. A passagem atual em Lucas difere do discurso em Mateus, citado anteriormente, em dois detalhes:
a) a descrição de Lucas inclui, no versículo 12, a pergunta: Se lhe pedir um ovo, lhe dará um escorpião? O significado aqui é o mesmo das duas perguntas anteriores. b) Em Mateus, a passagem termina com as palavras: ... quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará bens aos que lhe pedirem? Nesta passagem, em Lucas, o Mestre muda "bens" para "o Espírito Santo". Aqui nós vemos que o Espírito Santo é dado em resposta à oração, e que o Pai está ansioso para nos conceder esta preciosa bênção. O Espírito Santo é o melhor de todos os "bens", e os cristãos sábios o pedirão antes de qualquer outra coisa. Precisamos do Espírito Santo em sua plena atividade santificadora, e precisamos dele como nosso permanente Parácleto ou Advogado. Este discurso em Lucas aparece mais tarde no ministério de Jesus, e está mais próximo ao Pentecostes do que o Sermão do Monte, no qual aparece a passagem citada em Mateus. Portanto, Jesus pode ter sido mais específico em suas referências às necessidades dos seus discípulos.

Os versículos 1:13 têm sido chamados de "A Lição da Oração". As palavras estari-am no primeiro versículo, "Ensina-nos a orar":

1) Modelo, 2-4;

2) Persistência, 5-9;

3) Promessa, 10-13.
Os versículos 9:13 nos mostram "O Presente do Pai".

1) Para quem? Para aqueles que se tornaram filhos de Deus;

2) Qual é este presente? O Espírito Santo;

3) Como posso recebê-lo? Pedindo.

  • Por Quem Ele Expulsou os Demônios? (11:14-23)
  • Este episódio está registrado nos três Evangelhos Sinóticos. Para uma discussão detalhada, veja os comentários sobre Mateus 12:22-32 (cf. também Mc 3:22-30).

  • Quando o Espírito Imundo Retorna (11:24-26)
  • Para uma discussão detalhada, veja os comentários sobre Mateus 12:43-45.

    Barclay chama esta seção de "O Perigo da Alma Vazia". Ele nota:

    1) Não se pode deixar a alma de um homem vazia, 24-26;

    2) Não se pode conceber uma religião verdadeira base-ada em coisas negativas, 24-26;

    3) A melhor maneira de evitar o mal é fazer o bem (27-28).

  • Quem é Mais Bem-Aventurado? (11:27-28)
  • Bem-aventurado é o ventre que te trouxe (27). Esta mulher dentre a multi-dão estava, sem dúvida, dominada pela sabedoria e pelo poder que se manifestavam nas palavras e obras de Jesus. Ela podia ser uma daquelas que haviam experimentado a cura da possessão demoníaca que Jesus acabara de discutir. Sua reação aqui é uma espécie de veneração a um herói, mais ou menos peculiar às mães, que dramaticamente vêem grandes homens como o cumprimento das esperanças, sonhos e orações das mães. Esta mulher estava, provavelmente, colocando-se no lugar de Maria e desfrutando, no lugar dela, o êxtase do orgulho de uma mãe pelas realizações de seu filho. Mas ela estava míope, conforme revela o próximo versículo.

    Sua exclamação de modo algum indica uma efetiva adoração a Maria. Nem sequer é certo que ela conhecesse a mãe de Jesus. A palavra bem-aventurado combina o signifi-cado de duas de nossas palavras: "feliz" e "afortunado". No presente exemplo, traz tam-bém ao menos a sugestão da idéia de "santificado" ou "sagrado". Este louvor a Maria pode ser considerado como o primeiro cumprimento, no Novo Testamento, da previsão do Magnificat: "Todas as gerações me chamarão bem-aventurada" (Lc 1:48).

    Antes, bem-aventurados os que ouvem a palavra de Deus e a guardam (28). A palavra antes parece indicar uma aprovação ao que disse a mulher, mas o texto grego não indica claramente uma aprovação nem uma reprovação. No entanto, sem importar o que possa ser dito a respeito da bem-aventurança de Maria como mãe de Jesus, maior bên-ção é ouvir as Palavras de Jesus e organizar a vida de acordo com elas. Portanto, mesmo para a própria Maria, a relação de discípula é mais abençoada do que a de mãe. O Mestre não perdia nenhuma oportunidade para deixar claro que a relação principal e significa-tiva de qualquer pessoa com Ele é a relação espiritual, baseada na obediência e na uni-dade de vontade e propósito. Esta relação tem a sua origem nas experiências espirituais da conversão e da completa santificação, com uma permanente comunhão no Espírito.

  • Uma Geração Má Busca um Sinal (11:29-32)
  • Para uma discussão detalhada, veja os comentários sobre Mateus 12:38-42. As nar-rativas de Mateus e Lucas deste discurso são, em essência, as mesmas, embora a ordem das afirmações seja um pouco diferente.

  • Luz e Trevas (11:33-36)
  • A essência dos versículos 33:35 é análoga (de forma direta ou indireta) a outras partes dos Evangelhos sinóticos. Mas isto não significa que Lucas está incorreto ao registrar o discurso aqui e na seqüência apresentada. O significado é que, de fato, Jesus utilizou o mais eficiente método pedagógico, conhecido como repetição. Como os princípi-os que Jesus ensinava eram geralmente novos, tanto em conteúdo como em espírito ou ênfase, era muito importante que Ele os repetisse muitas vezes; caso contrário seus discípulos nunca se lembrariam deles nem os compreenderiam. Quando Jesus repetia seus ensinos, Ele muitas vezes usava as mesmas palavras. O que Ele queria enfatizar eram os princípios, e não as palavras.

    Os versículos 33:34 são paralelos às duas partes do Sermão do Monte conforme registrado em Mateus. Para uma discussão detalhada, veja os comentários sobre Mateus 5:15-6:22-23.

    Se, pois, todo o teu corpo é luminoso (36). No versículo 34, Jesus disse: Sendo, pois, o teu olho simples, também todo o teu corpo será luminoso. Um olho "sim-ples" é um olho sem defeito ou saudável; e quando o olho é sem defeito, cada parte do corpo e da mente compartilha a alegria da luz — nenhuma parte fica em trevas. O mesmo ocorre com a alma; a alma saudável recebe a luz: e como resultado, cada faceta, cada talento de nossa personalidade compartilha os benefícios da luz. A ênfase neste versículo parece ser a palavra todo. A idéia central é que deve existir uma alma saudável para que a saúde possa ser compartilhada por toda a personalidade. A falta de unidade na lealdade básica de alguém a Deus resultará em tensão, confusão e trevas em todos os outros aspectos. É exatamente tal sanidade espiritual e moral que constitui a santidade do Novo Testamento. Não há aqui uma sugestão de naturezas contraditórias ou qual-quer resquício de dupla interpretação no modelo do Novo Testamento para o cristão.

    13. O Que Está Errado Com os Fariseus e os Doutores da Lei? (11:37-54)

    Muitas das declarações de Jesus relativas aos fariseus e doutores da lei nesta passa-gem são muito parecidas com suas acusações a esses mesmos grupos em Mateus 23. Estas não são, no entanto, duas versões do mesmo discurso, mas dois discursos proferi-dos pelo Mestre em duas ocasiões diferentes. Os eventos e ensinos registrados em Mateus 23 ocorreram em Jerusalém durante a Semana da Paixão; o episódio que estamos con-siderando em Lucas aconteceu enquanto Jesus estava na Peréia, a caminho de Jerusa-lém. A ocasião do discurso em Lucas e outras circunstâncias adjacentes eram muito dife-rentes daquela que foi relatada em Mateus. Uma comparação cuidadosa tornará isso bastante evidente.

    Rogou-lhe um fariseu que fosse jantar com ele (37). Uma vez que nesta época os fariseus, de forma geral, eram inimigos de Jesus, é bem possível que este convite fosse parte de uma cilada para o Mestre. Como eles conheciam seus hábitos e os de seus discí-pulos, sem dúvida acharam que não seria difícil pegá-lo; Ele poderia, facilmente, ser colocado em uma posição em que alguma regra ou costume fariseu seria violado. Eles poderiam, então, usar essa informação como arma contra Ele.

    E [Jesus], entrando, assentou-se à mesa. Apalavra traduzida como assentou-se significa, literalmente, "reclinou-se". Eles não usavam cadeiras; reclinavam-se em sofás. Jesus imediatamente aceitou o convite. Ele não se comprometeria com os fariseus; mas também não seria descortês para com eles.

    O fariseu admirou-se, vendo que se não lavara antes do jantar (38). O inte-resse dos fariseus em se lavar antes do jantar não visava a higiene pessoal. Eles seguiam rigidamente um elaborado sistema de lavagens cerimoniais que lhes foi transmiti-do por muitas gerações de rabinos. Os simples preceitos da lei levítica, que exigiam a limpeza e a pureza cerimonial, haviam sido subscritos de uma forma tão completa e excessiva, com interpretações rabínicas e requisitos rituais, que os preceitos originais foram negligenciados.

    Há uma forte implicação de Jesus propositadamente não ter lavado as mãos antes do jantar. O versículo 37 o mostra entrando e imediatamente reclinando-se para comer.

    A atitude que Ele mostra em sua discussão do assunto (39ss.), reforça a impressão de uma atitude deliberada de não se lavar conforme aquele costume cerimonial. Se a ação de Jesus foi de fato deliberada, Ele deve ter tido dois motivos:
    a) Ele estava expressando sua reprovação a uma regra que, além de não ter significado, obscurecia um importante princípio e ocasionava um pretexto hipócrita; b) Ele, provavelmente, estava tentando provocar uma discussão com os fariseus exatamente sobre esses assuntos. Assim, Jesus e o fariseu (ou fariseus, se outros estivessem trabalhando por meio deste) estariam ten-tando precipitar o conflito verbal. Com certeza, Jesus não estava sendo vingativo; Ele estava tentando ajudar os fariseus a verem a verdade e, ao mesmo tempo, estava tentan-do salvar outros da influência corruptora do farisaísmo.

    E o Senhor lhe disse... vós, fariseus, limpais o exterior do copo e do prato, mas o vosso interior está cheio de rapina e maldade (39). A palavra traduzida como rapina significa, literalmente, "pilhagem" ou "roubo". Estas eram palavras fortes, mas verdadeiras e necessárias. Os fariseus tinham sido muito cuidadosos em limpar o exterior, mas negligenciaram um monturo de maldade em suas almas. Era como lavar os pratos e, então, servir comida estragada neles. Os fariseus eram cuidadosos com as apa-rências, mas descuidados com a verdade.

    Loucos! (40). Certamente as ações deles assim como o padrão de valores que possu-íam se mostraram inferiores ao necessário. O que fez o exterior não fez também o interior? Estas várias lavagens tinham um propósito religioso. Então, se elas eram motivadas pela religião, por que negligenciar o interior, a essência do homem? Por que se preocupar com o externo, o perecível, e negligenciar o permanente, quando deveriam estar lidando com assuntos eternos? As assim chamadas pessoas religiosas jamais havi-am sequer tentado lidar com a fonte do pecado.

    Dai, antes, esmola do que tiverdes (41). A tradução literal é bastante clara: "Mas dai esmolas das coisas que estiverem em vosso interior". Há dois significados nestas palavras. Primeiro, Ele está dizendo que eles devem generosa e amorosamente dar esmolas, e nisto estariam fazendo um serviço maior do que a limpeza cerimonial. O signi-ficado mais profundo é que eles deveriam dar, generosa e amorosamente, de sua natureza mais íntima — seu amor, sua compaixão, sua devoção, seu próprio ser. O versículo 39 implica que esses fariseus estavam roubando os pobres. Aqui, Jesus está lhes dizendo que as suas práticas e atitudes deveriam ser exatamente opostas — deveriam dar esmo-las, e fazê-lo sem pensar em retribuições.

    E eis que tudo vos será limpo. Quando alguém age como Jesus acabou de advertir — com amor puro e desinteressado — então todas as coisas lhe são limpas. Pecado, egoísmo, desobediência, orgulho — estas são as coisas que corrompem. Tal corrupção moral só pode ser encontrada na personalidade. O pecado começa e é, de fato, cometido, no campo da vontade de uma pessoa — um ser que tem liberdade para fazer escolhas morais.

    Ai de vós, fariseus, que dizimais... e desprezais o Juízo e o amor de Deus! (42). Para uma discussão detalhada, veja os comentários sobre Mateus 23:23. Na discus-são sobre este assunto, registrada em Mateus, o amor de Deus não está incluído. É óbvio que o amor era um dos pontos mais fracos dos fariseus, e o ponto em que eles estavam mais distantes de Jesus e de seus ensinos.

    Ai de vós, fariseus, que amais os primeiros assentos... e as saudações nas praças! (43). Para uma discussão detalhada, veja os comentários sobre Mateus 23:6-7.

    Ai de vós, escribas e fariseus... sois como as sepulturas (44). Aqui temos uma diferença significativa em relação ao mais próximo discurso paralelo de Jesus (Mt 23:27). Em Mateus, os escribas e fariseus são comparados a "sepulcros caiados, que... parecem formosos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda imundícia". O contraste, em Mateus, é entre a beleza exterior e o interior pútrido.

    Aqui, em Lucas, as covas não são belos túmulos caiados, mas simples túmulos não identificados que alguém pode pisar sem o perceber. Assim se contrairia impureza ceri-monial sem o saber.' Todos os túmulos deveriam ser pintados de branco para alertar o transeunte de sua localização. Mas estes túmulos haviam sido negligenciados. Os fariseus haviam sepultado a sua hipocrisia e maldade de tal maneira, que os outros cidadãos não sabiam o que realmente se escondia debaixo de seu exterior piedoso.
    Há, também, pelo menos a sugestão de um segundo significado neste versículo. Da mesma forma que alguém poderia caminhar por sobre um túmulo não identificado e ser cerimonialmente impuro sem o saber, assim alguém poderia ser culpado de infrin-gir uma das várias regras intrincadas e, muitas vezes, irrelevantes que formavam a tradição dos antigos, e ficar cerimonialmente contaminado (aos olhos dos fariseus) sem o saber.

    E, respondendo um dos doutores da lei, disse-lhe:... quando dizes isso tam-bém nos afrontas a nós (45). A palavra traduzida como afrontas significa, literalmen-te, "insultas". No versículo anterior, em sua acusação, Jesus havia incluído os escribas. A semelhança entre doutores da lei e escribas e o fato adicional de que os doutores eram geralmente fariseus, deu a esses doutores presentes na audiência de Jesus a impressão de que eles também estavam incluídos. Pelo menos eles sentiram que também foram insultados.

    Ai de vós também, doutores da lei (46). Jesus deixa claro que seu julgamento dos doutores da lei é o mesmo dos fariseus. Eles são iguais em sua fraqueza e maldade e devem compartilhar a condenação. Carregais os homens com cargas... e vós mes-mos nem ainda com um dos vossos dedos tocais essas cargas! Para uma discussão detalhada, veja os comentários sobre Mateus 23:4.

    Ai de vós que edificais os sepulcros dos profetas, e vossos pais os mataram! (47). Para uma discussão detalhada, veja os comentários sobre Mateus 23:29-31. Na passagem citada em Mateus sobre a controvérsia posterior de Jesus com os fariseus e os doutores da lei, a denúncia é dirigida aos "escribas e fariseus". Aqui se fala especifica-mente aos doutores da lei. O versículo 48 indicava que ao construírem as tumbas dos profetas, os judeus chamavam a atenção para o fato de que eles eram os filhos dos assas-sinos. Phillips traduz este versículo como: "Vocês mostram de forma suficientemente clara como aprovam as ações de seus pais. Eles executaram a matança, e vocês fizeram um memorial a isso".

    Por isso, diz também a sabedoria de Deus: Profetas e apóstolos lhes man-darei; e eles matarão uns... (49-51). Para uma discussão detalhada, veja os comentá-rios sobre Mateus 23:34-36.

    Ai de vós, doutores da lei, que tirastes a chave da ciência! (52). A chave da ciência, a Chave que abre a porta para o Reino de Deus, são as Escrituras. Os fariseus e os doutores da lei haviam confundido e mudado de tal forma as Escrituras em seu labirinto de cerimônias e proibições sem sentido, que já não serviam ao povo como um meio efetivo de entrar no Reino de Deus. Vós mesmos não entrastes e impedistes os que entravam. Tanto pelo próprio exemplo como pela interferência direta, eles fecha-ram o Reino de Deus para os homens. Para uma discussão detalhada, veja os comentários sobre Mateus 23:13.

    E dizendo-lhes ele isso (53). Os melhores manuscritos registram "Saindo Jesus dali"; isto é, da casa do fariseu. Esta interpretação também está em harmonia com o fato

    de que pareceu haver um repentino aumento no número de seus inimigos — um grupo de fariseus e escribas parece tê-lo cercado quando Ele saiu da casa. Esta última interpreta-ção também está em harmonia com o fato de que dois versículos adiante (12,1) uma grande multidão já se havia reunido — aparentemente em volta dele.

    ...começaram os escribas e os fariseus a apertá-lo fortemente e a fazê-lo falar acerca de muitas coisas, armando-lhe ciladas, a fim de apanharem da

    sua boca alguma coisa para o acusarem (53-54). Jesus sabia que eles estavam evidentemente fingindo ter um profundo e entusiasmado interesse pelos seus ensinos como Mestre. Fizeram muitas perguntas sobre muitas coisas, como deveriam fazer ansiosos investigadores procurando a verdade; mas, na verdade, estavam tentando pegá-lo em uma armadilha, fazendo com que dissesse algo que pudesse incriminá-lo. Em tais casos, entretanto, Jesus sempre conhecia os objetivos de seus inimigos. Mes-mo quando lhes fornecia munição que podia ser usada contra Ele, o Mestre sabia muito bem o que estava fazendo.


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 11 versículo 1
    Sobre os discípulos de João, ver Mt 11:2,

    Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 11 versículo 2
    Para uma análise desta oração, ver Mt 6:9-13,Mt 11:2 Pai:
    A íntima relação que se expressa assim reflete, sem dúvida, a palavra aba do aramaico; ver Rm 8:15,Lc 11:2 Santificado seja o teu nome:
    Ver Mt 6:9,Mt 11:2 Diversos manuscritos têm este v. da seguinte maneira:
    Ele lhes disse:
    Quando orardes, dizei:
    Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome. Venha o teu Reino. Seja feita a tua vontade, como no céu, assim também na terra.

    Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 11 versículo 3
    Pv 30:8-9. O pão nosso cotidiano:
    Petição, especialmente dos pobres. Ver Mt 6:11,

    Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 11 versículo 4
    A todo o que nos deve:
    Outra tradução:
    os que nos têm feito mal. Ver Mt 6:12,Mt 11:4 Tentação:
    Também pode traduzir-se como provação; ver Mt 6:13,

    Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 11 versículo 9
    Dar-se-vos-á: Isto é, Deus vos dará; com a forma passiva ou impessoal, se evita a menção do nome divino (conforme v. 13 e ver Mt 5:4,).

    Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 11 versículo 10
    O que busca encontra:
    Conforme Dt 4:29; Is 55:6; Jr 29:13.Lc 11:5-10. Estas duas parábolas sobre o tema da oração aparecem unicamente em Lucas (ver Lc 3:21,).

    Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 11 versículo 13
    Jo 14:13-14; Jo 15:7,Jo 15:16; Jo 16:23-24; 1Jo 5:14-15.

    Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 11 versículo 14
    Mt 9:32-33.

    Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 11 versículo 15
    Mt 9:34; Mt 10:25. Belzebu:
    O diabo; ver Mt 12:24, e a Concordância Temática.

    Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 11 versículo 16
    Mt 12:38; Mt 16:1; Mc 8:11; Jo 6:30. Do céu:
    Equivale a dizer de Deus, para não usar o nome sagrado.

    Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 11 versículo 19
    Por quem os expulsam vossos filhos?: Ou A vossos filhos quem lhes dá o poder para expulsá-los?: Ver Mt 12:27,

    Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 11 versículo 20
    Pelo dedo de Deus:
    Designa a intervenção especial de Deus com o seu poder. Conforme Ex 8:19.

    Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 11 versículo 22
    Conforme Is 49:24-26.

    Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 11 versículo 23
    Mc 9:40; Lc 9:50.

    Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 11 versículo 24
    Lugares áridos:
    Ver Mt 12:43,

    Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 11 versículo 26
    Conforme 2Pe 2:20.

    Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 11 versículo 29
    Conforme v. Lc 11:16 e Mt 16:4; Mc 8:12.

    Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 11 versículo 30
    Jonas... ninivitas:
    Jn 3:3-4.

    Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 11 versículo 31
    1Rs 10:1-10; 2Cr 9:1-12.Lc 11:31 Aqui está quem é maior:
    Sobre o uso do gênero neutro em grego, ver Mt 12:6,

    Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 11 versículo 32
    A pregação de Jonas:
    Jn 3:5.

    Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 11 versículo 33
    Mc 4:21; Lc 8:16. Sobre a imagem empregada, ver Mt 5:15 com as notas correspondentes.

    Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 11 versículo 34
    Sobre o contraste entre os olhos bons e os olhos maus, ver Mt 6:22-23, Provavelmente, Jesus se refira aqui aos olhos sãos (ou, pelo contrário, enfermos), que recebem (ou rechaçam) a iluminação do evangelho.

    Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 11 versículo 38
    Mt 15:1-2; Mc 7:1-2. Trata-se da tradição judaica sobre a purificação ritual; conforme Mc 7:2-4.

    Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 11 versículo 41
    Dai... do que tiverdes:
    Outra tradução possível:
    dai esmola do que está (ou do que tendes) dentro (do coração).

    Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 11 versículo 42
    Ai de vós...: Ver Mt 23:13,Lc 11:42 Lv 27:30; Am 5:21-24; Mq 6:8. Sobre a prática de dar a décima parte das coisas de pouca importância, ver Mt 23:23,

    Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 11 versículo 44
    Quem tocava uma sepultura ficava ritualmente impuro (Nu 19:16). Ver Mt 23:27,

    Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 11 versículo 48
    Ver Mt 23:29, e Mt 23:31,

    Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 11 versículo 50
    Em sentido figurado, sangue se refere aqui ao assassinato; no AT se diz que ao assassino Deus “demanda o sangue” ou a vida da sua vítima (conforme Gn 4:10; Gn 9:5; Ez 33:6-8).

    Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 11 versículo 51
    Abel foi a primeira vítima de assassinato mencionada no AT (Gn 4:8), e Zacarias, a última, segundo a ordem dos livros no cânon hebraico (2Cr 24:20-22); ver Mt 23:35,

    Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 11 versículo 52
    Conforme Mt 23:13.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Lucas Capítulo 11 do versículo 1 até o 54
    *

    11:1

    Senhor, ensina-nos a orar. Esperava-se que os mestres religiosos ensinassem seus discípulos a orar.

    * 11.2-4

    Esta forma da “Oração do Senhor” difere levemente da de Mt 6:9-13. Em Mateus a oração é dada num sermão; aqui é dada como resposta a um pedido.

    * 11:2

    Pai. Isto corresponde a Abba em Aramaico, que é a palavra comum para dirigir-se a um pai de família.

    nome. O nome representa a pessoa. A petição é para que as pessoas reverenciem a Deus.

    venha o teu reino. Jesus ensinou freqüentemente a respeito do reino de Deus, e a oração pede que esse reino seja estabelecido. Ver nota teológica “Oração”, índice.

    * 11:4

    perdoa-nos... pois também nós perdoamos. Os pecadores necessitam do perdão de pecados cada dia. Se não perdoarmos aos outros, nós mesmos não estamos em condições de recebermos perdão.

    * 11:7

    Em uma casa de um só quarto a família inteira dormiria numa plataforma elevada, e para uma pessoa levantar-se, perturbaria todas as outras.

    * 11:8

    A amizade não era suficiente para fazer com que alguém se levantasse, mas a persistência era.

    * 11:13

    se vós... sois maus. Pressupõe-se a pecaminosidade universal.

    * 11:14-15

    Os inimigos de Jesus não negavam que ele expulsasse demônios, mas atribuíam seu poder a Belzebu, nome de um deus pagão (2Rs 1:2; Mt 10:25, nota).

    * 11:17-18

    União é força; Satanás não está expulsando seus próprios obreiros.

    * 11:20

    dedo de Deus. Como em Êx 8:19, esta figura descreve a obra do próprio Deus; Mt 12:28 diz: “o Espírito de Deus”. Ambas as afirmações trazem a verdade de que Jesus não expulsa os demônios por Belzebu. O poder de Deus operava nele. Isto aponta para uma outra verdade: Com a vinda de Jesus, veio também o reino de Deus. Os milagres que ele realiza são evidências para aqueles que têm olhos para ver que Deus está em operação.

    * 11:21-22

    Satanás é como um valente que controla completamente a sua casa ou, seja, os que estão sob o seu poder. Mas Jesus é mais forte do que Satanás e o sobrepuja. Esta parábola ensina que o reino de Deus não é simplesmente uma matéria de ensino útil; esse reino vem com poder para derrotar Satanás.

    * 11:23

    Não pode haver neutralidade. A mensagem do reino traz a possibilidade de vencer o mal, e qualquer um que rejeita esta mensagem, aceita os caminhos do mal. Não há meio-termo.

    * 11:24

    casa, donde saí. O demônio fala do lugar que ele deixou como se ainda fosse dono dele.

    * 11:25

    varrida e ornamentada. O homem apenas limpou sua vida e não fez mais nada. Sua vida está vazia e, portanto, aberta a qualquer influência má.

    * 11:28

    antes. Jesus não nega que Maria fosse abençoada; ele está dizendo que ouvir e obedecer a palavra de Deus é mais importante.

    * 11:29

    sinal. Aqui Jesus responde a exigência de um sinal “do céu” (v.16). Tal pedido só poderia ter sido motivado pela descrença, especialmente à vista de muitas demonstrações do poder messiânico já manifestado por Jesus (7.20-23). Para Lucas, a própria presença de Jesus é um “sinal” da atividade redentiva de Deus (2.34; 11.30).

    * 11:30

    Exatamente como Jonas ficou três dias no ventre de um grande peixe, como sinal ao povo de Nínive, assim a ressurreição de Jesus, depois de três dias no túmulo, seria um sinal aos judeus de seus dias.

    * 11:31

    A rainha do Sul. Isto é, a rainha de Sabá (no Sul da Arábia) que fez uma longa e difícil viagem para ouvir Salomão (1Rs 10).

    * 11:32

    Ninivitas. Os que se arrependeram quando Jonas pregou (Jn 3:6-10). Em ambos os casos, o argumento vai do menor para o maior. O povo que respondeu a Salomão e Jonas, com muito mais razão deveria responder ao Filho de Deus.

    * 11:34

    lâmpada do teu corpo. Quando o olho está funcionando corretamente, o corpo recebe o benefício da luz (“será luminoso”, conforme Sl 18:28). O povo que procurava um sinal não precisava de mais luz, mas de melhor receptividade para a luz que já tinha. O que Deus estava fazendo através de Jesus era plenamente suficiente.

    * 11:38

    não se lavara... antes de comer. O ato de lavar as mãos não era por motivos higiênicos, mas por motivos cerimoniais. As mãos tinham contato com todo tipo de coisas, algumas das quais podiam ter sido ritualmente profanadoras. Os Judeus escrupulosos purificavam-se, lavando suas mãos antes de comer, de forma que as mãos impuras não contaminassem seus alimentos.

    * 11:39-40

    Os fariseus eram escrupulosos a respeito de regras para purificação cerimonial externa. Contudo, as pessoas podiam observar todas essas regras e ainda continuar internamente imundas.

    * 11:41

    dai esmola. Lit., “dar coisas interiores como esmolas” (ver referência lateral). Jesus está dizendo que é preciso ter uma atitude íntima correta, quando alguém dá ao pobre, pois quando a atitude interior está correta, tudo é limpo.

    * 11:42

    ai de vós. Ver nota em 6:24-26.

    dízimo. Dizimar era para ser uma oferta alegre e de gratidão, que expressava amor por Deus, mas os fariseus, por dizimarem a hortelã e coisas semelhantes, tinham transformado o dízimo num dever incômodo.

    * 11:43

    saudações. Saudações elaboradas que indicavam que os que as recebiam eram pessoas importantes.

    * 11:44

    sepulturas invisíveis. Tocar uma sepultura tornava a pessoa cerimonialmente imunda (Nm 19:16), de modo que as sepulturas eram caiadas para prevenir as pessoas. Uma sepultura que não fosse marcada era uma fonte oculta de impureza ritual.

    * 11:45

    intérpretes da lei. Ver nota em 10.25.

    * 11:46

    sobrecarregais...com fardos. Os especialistas na lei acrescentavam à ela muitos regulamentos que visavam garantir que a própria lei não fosse quebrada e, por esses regulamentos, impunham uma carga pesada.

    * 11:47

    túmulos dos profetas. Consideravam-se como aqueles que honravam os grandes homens de Deus, construindo túmulos que não podiam esconder sua cumplicidade com aqueles que os tinham matado (v.48).

    * 11:49

    Enviar-lhes-ei... perseguirão. A fonte da citação não tem sido descoberta. O próprio Jesus pode estar dizendo que esta é a maneira de a sabedoria de Deus operar.

    * 11:50-51

    A própria geração de Jesus era culpada porque, rejeitando Jesus, rejeitava os profetas que tinham falado dele. Assim, estas pessoas participavam da culpa pela morte de homens justos. Abel foi a primeira pessoa assassinada (Gn 4:8), enquanto o assassinato de Zacarias é registrado em 2Cr 24:21-22 (ver Mt 23:35, nota).

    * 11:52

    tomastes a chave da ciência. Através da sua interpretação tradicional da lei, os “intérpretes” tinham tornado impossível, às pessoas comuns, entenderem o verdadeiro sentido da lei; os fariseus e os próprios intérpretes também usavam suas tradições para fugir às exigências da lei (conforme Mc 7:5-13).

    * 12:1

    miríades. A palavra rigorosamente significa “dez mil”, mas é geralmente empregada para significar um grande número. O ensino de Jesus era primariamente dirigido a seus discípulos, ainda que multidões pudessem ouvir e aproveitar.

    fermento. O povo estava familiarizado com o fato de que um pouco de fermento, vagarosamente, permeia e transforma uma grande quantidade de massa. Jesus, em outro lugar, usa a figura do fermento para ilustrar a operação oculta do reino de Deus (13.21), mas aqui ele descreve a influência negativa dos fariseus (Mc 8:15, nota).


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Lucas Capítulo 11 do versículo 1 até o 54
    11.1-4 Note a ordem nesta oração. Primeiro, Jesus elogia a Deus; logo, apresenta suas petições. Elogiar primeiro a Deus localiza no marco adequado para pedir por nossas necessidades. Pelo general, nossas necessidades se parecem com uma lista de compras antes que a um diálogo com Deus.

    11.2-13 Estes versículos enfocam três aspectos da oração: seu conteúdo (11.2-4), nossa persistência (11.5-10) e a fidelidade de Deus (11.11-13).

    11:3 A provisão de Deus é diária, não é uma só vez e para sempre. Não podemos armazená-la e cortar a comunicação com Deus, nem nos arriscaremos a nos sentir autosatisfechos.

    Se você correr com poucas energias, pergunte-se: Quão longe estou da Fonte?

    11:4 Quando Jesus ensinou a seus discípulos a orar, estabeleceu o perdão como pedra angular em sua relação com Deus. Deus perdoou nossos pecados, portanto, devemos agora perdoar a quem ofendeu. Seguir sem perdoar mostra que não se entendeu que nós mesmos, junto com todos outros seres humanos, precisamos ser perdoados. Pense em algumas pessoas que lhe faltaram em certa maneira. Perdoou-as de verdade? Como atuaria Deus se o tratasse na forma que você o faz com outros?

    11:8 A persistência na oração supera nossa insensibilidade, não a de Deus. Praticar a persistência é mais que trocar nosso coração que o Do, permite-nos compreender e expressar a intensidade de nossa necessidade. A oração persistente nos ajuda a reconhecer a obra de Deus.

    11:13 Bons pais cometem enganos e mesmo assim tratam bem a seus filhos. Quanto melhor nosso perfeito Pai celestial trata a seus filhos! O dom mais perfeito que deu é o Espírito Santo (At 2:1-4), que prometeu dar a todos os crentes depois de sua morte, ressurreição e ascensão (Jo 15:26).

    11.14-23 Um acontecimento similar, mas isolado, dá-se a conhecer em Mt 12:22-45 e em Mc 3:20-30. O fato descrito pelo Lucas aconteceu na Judea enquanto que o outro ocorreu na Galilea. Segundo Lucas, Jesus falou com as multidões; no Mateus e Marcos acusou aos fariseus.

    11.15-20 Há duas interpretações comuns a estes versículos: (1) Alguns dos seguidores dos fariseus jogaram fora demônios. Se assim foi, as acusações dos fariseus eram mais se desesperadas que antes. Acusar ao Jesus de que Beelzebú, o príncipe dos demônios (ou Satanás mesmo), deu-lhe poder porque jogava fora demônios, era dizer a seu povo que eles também realizavam uma obra de Satanás. Jesus replicou a acusação dos líderes com duras palavras. (2) Outra possibilidade é que os seguidores dos fariseus não jogavam fora demônios; e inclusive se o tentaram, não tiveram êxito. primeiro Jesus rechaça a afirmação deles como absurda (como poderia o demônio jogar fora a seus demônios?). Logo inclui uma pequena ironia ("seus filhos por quem os jogam?"). Ao final, declara que seu trabalho de jogar fora demônios confirma que o Reino de Deus tinha chegado.

    Agora Jesus e o reino dos céus dominavam e superavam em poder a Satanás, quem controlou o reino deste mundo por milhares de anos. O reino do Jesus começa a ter poder, cresce ao resistir as tentações no deserto, estabelece-se mediante seus ensinos e sanidades, floresce em vitória em sua ressurreição e no Pentecostés, e deverá ser permanente e universal em sua Segunda Vinda. Embora estas duas interpretações diferem, chegam à mesma conclusão: o Reino de Deus chegou com o advento do Jesucristo.

    11:21, 22 Possivelmente Jesus fez referência a Is 49:24-26. A pesar do poder de Satanás, Jesus é muito mais poderoso e o atará e o eliminará para sempre (veja-se Ap 20:2, Ap 20:10).

    Marta

    Muitos irmãos maiores têm a tendência irritante de querer mandar, hábito que se desenvolve através do crescimento. Podemos notá-lo na Marta, a irmã maior da María e Lázaro. Acostumava impor sua autoridade. O fato de que se recordem a Marta, María e Lázaro por sua hospitalidade tem major significado quando notamos que este era um requisito social na cultura judia desse tempo. considerava-se vergonhoso fechar a porta a alguém. Ao parecer, esta família cumpria muito bem com isto.

    A Marta preocupavam os detalhes. adorava agradar, servir, fazer as coisas bem, mas muitas vezes fazia que a gente que a rodeava se sentisse incômoda. Talvez, ao ser a maior, temia a afronta se seu lar não satisfazia as expectativas. Procurava fazer tudo o que lhe era possível para evitá-lo. Como resultado, era-lhe difícil descansar e desfrutar da presença de seus convidados. Inclusive foi difícil aceitar a falta de cooperação de sua irmã María em todos os preparativos. Seus sentimentos eram tão intensos que, ao final, pediu ao Jesus que interviesse no assunto. O, com amabilidade, corrigiu sua atitude e lhe mostrou que embora é certo que suas prioridades eram boas, não eram as melhores. Era mais importante emprestar atenção a quão visitantes o que tratasse de fazer por eles.

    Mais tarde, depois da morte de seu irmão Lázaro, Marta logo que pôde conter-se. Quando ouviu que Jesus ao fim vinha, correu a seu encontro e lhe expressou seu conflito interno de insatisfação e esperança. Jesus assinalou que sua esperança era muito limitada. O não só era Senhor além da morte, a não ser sobre a morte. O era a ressurreição e a vida! Momentos mais tarde, Marta uma vez mais falou sem pensar, assinalando que um corpo depois de quatro dias de falecido estava em caminho à decomposição. Algumas vezes sua preocupação pelos detalhes não lhe permitia ver o quadro completo. Mas Jesus atuou com soma paciência com ela.

    Em nosso último quadro da Marta a achamos uma vez mais servindo um jantar ao Jesus e a seus discípulos. Nunca deixava de servir. Mas esta vez a Bíblia narra seu silêncio. Começava a aprender o que sua irmã menor já sabia: a adoração começa discretamente e escutando.

    Pontos fortes e lucros:

    -- Um dona-de-casa hospitalar

    -- Acreditava no Jesus com fé crescente

    -- Tinha o desejo fervente de fazer bem as coisas

    Debilidades e enganos:

    -- Esperar que todos estejam de acordo com suas prioridades

    -- Preocupavam-lhe muito os detalhes

    -- Tendia a autocondolerse quando seus esforços não se reconheciam

    -- Limitou os poderes do Jesus a esta vida

    Lições de sua vida:

    -- Permitir que os detalhe nos apanhem pode nos motivar a esquecer as razões principais pelas que atuamos

    -- Há um tempo apropriado para escutar ao Jesus e outro para trabalhar pelo

    Dados gerais:

    -- Onde: Betania

    -- Familiares: Irmã: María. Irmão: Lázaro

    Versículo chave:

    "Mas Marta se preocupava com muitos quehaceres, e aproximando-se disse: Senhor, não te dá cuidado que minha irmã me deixe servir sozinha? lhe diga porque me ajude" (Lc 10:40).

    A história da Marta se narra em Lc 10:38-42 e Jo 11:17-45.

    11:23 Como se relaciona esta passagem com 9.50: "que não é contra nós, por nós é"? Em outra passagem anterior, Jesus falou a respeito de uma pessoa que jogava fora demônios em seu nome. Os que lutam contra o mal, O dizia, estão do mesmo lado que um que joga fora demônios no nome do Jesus. Aqui por contraste se referia ao conflito entre Deus e o diabo. Se nesta batalha uma pessoa não está do lado de Deus, está a favor de Satanás. Não há terreno neutro. Já que Deus ganhou a batalha, por que escolher o bando perdedor? Se você não estiver ativamente a favor de Cristo, está em seu contrário.

    11.24-26 Jesus ilustrou uma funesta tendência humana: nosso desejo de reformas, freqüentemente, não permanece. Na história do Israel, assim que um bom rei derrubava ídolos, um mau os voltava a levantar. Não é suficiente despojando-se do mau, devemos nos encher podendo do Espírito Santo para obter o propósito de Deus em nossa vida (vejam-se Mt 12:43-45; Gl 5:22).

    11.27, 28 Jesus se dirigia a gente que valorava grandemente a relação familiar. Suas genealogias eram garantias importantes de que eram parte do povo escolhido de Deus. O valor de um homem provinha de seus ancestros e o de uma mulher dos filhos que engendrava. A resposta do Jesus à mulher significa que a obediência a Deus é mais importante que seu lugar na árvore genealógica. O trabalho paciente de constante obediência é inclusive mais importante que o ascendência de um filho respeitado.

    11:29, 30 Qual foi o sinal do Jonás? Deus pediu ao Jonás que pregasse o arrependimento aos gentis (não judeus). Jesus confirmou sua mensagem. A salvação não é sozinho para judeus, a não ser para todos. Mt 12:40 adiciona outra explicação: Jesus morreria e ressuscitaria ao terceiro dia, igual a Jonás foi resgatado depois de permanecer três dias no ventre do grande peixe.

    11.29-32 Os cruéis guerreiros do Nínive, capital de Assíria, arrependeram-se quando Jonás lhes pregou e este não tinha interesse neles. A idólatra reina do Sabá elogiou ao Deus do Israel quando ouviu falar da sabedoria do Salomão e este cometeu muitas faltas. Em troca Jesus, o perfeito Filho de Deus, veio em busca de gente a qual amou profundamente, mas o rechaçaram. Este povo escolhido de Deus chegou a ser mais culpado de julgamento que uma nação notoriamente malvada ou uma capitalista reina pagã. Compare-se com Lc 10:12-15 onde Jesus diz que as perversas cidades da Sodoma, Tiro e Sidón receberão um julgamento menos severo que as cidades da Judea e Galilea que rechaçaram sua mensagem.

    11.31, 32 Os ninivitas e a reina do Sabá se voltaram para Deus com muito menos evidências das que Jesus dava a seus ouvintes e muitas menos das que possuímos hoje. Temos a narração de testemunhas presenciais da ressurreição do Jesus, o poder contínuo do Espírito Santo derramado no Pentecostés, fácil acesso à Bíblia e conhecimento de dois mil anos sobre como Cristo veio atuando mediante sua Igreja na história. Com tudo este conhecimento disponível, nossa resposta a Cristo deveria ser mais completa e sincera.

    11.33-36 A luz é Cristo, o olho representa a compreensão e o discernimento espiritual. Os maus desejos fazem que o olho seja menos sensível e empanam a luz da presença de Cristo. Se não lhe for fácil ver a obra de Deus, revise sua visão. Há algum desejo pecaminoso que lhe impede de ver cristo?

    11.37-39 Esta lavagem não era por higiene, mas sim como símbolo de pureza moral. Os fariseus não só converteram esta prática em um espetáculo público, mas sim também ordenaram a todos seguir com esta tradição que em um princípio se projetou sozinho para os sacerdotes.

    11:41 Aos fariseus adoravam pensar que eram puros, mas sua mesquinharia para Deus e os pobres demonstrou que não eram tão puros como pensavam. Como usa você os recursos que Deus lhe confiou? É generoso com as necessidades que há a seu redor? A generosidade revela muito a respeito da pureza de seu coração.

    11:42 É fácil racionalizar para não ajudar a outros com a desculpa de que já demos à igreja, entretanto um que segue ao Jesus deve compartilhar com os necessitados. Embora o dízimo é importante para a vida da igreja, nossa compaixão não deve deter-se ali. Sempre que pudermos, devemos ajudar.

    11.42-52 Jesus criticou aos fariseus e os intérpretes da Lei porque: (1) lavavam suas mãos mas não seus corações, (2) recordavam pagar o dízimo mas esqueciam a justiça, (3) amavam os louvores da gente, (4) faziam impossível as demandas da religião, (5) não aceitavam a verdade a respeito do Jesus, e (6) evitavam que outros acreditassem. equivocaram-se ao enfocar-se nas aparências e passar por cima a condição interna de seus corações. Fazemos o mesmo quando o motivo de nosso serviço é o desejo de que o vejam, antes que um coração puro e amor para outros. É possível enganar a outros, mas a Deus não. Não seja cristão solo no externo. Ponha sua vida interna sob o controle de Deus e sua vida externa o refletirá de maneira espontânea.

    11:44 A Lei do Antigo Testamento diz que uma pessoa que touca um cadáver se considera imunda (Nu 19:16). Jesus acusou aos fariseus de converter a outros homens em imundos por sua podridão espiritual. Como cadáveres ocultos na terra, corrompiam a cada pessoa que entrava em contato com eles.

    11:46 Estas "cargas" eram os detalhes que os fariseus adicionavam à Lei de Deus. Ao mandamento: "te lembre do dia de repouso para santificá-lo" (Ex 20:8), por exemplo, adicionaram-lhe instruções relacionadas com a distância que podia percorrer uma pessoa no dia de repouso, que classes de nós atar e que peso levar. Sanar a uma pessoa se considerava obra ilegítima no dia de repouso, em troca se permitia resgatar ao animal apanhado (Ex 14:5). Não terá que surpreender-se de que Jesus condenasse os acréscimos da Lei.

    11:49 Através da história, aos profetas de Deus lhes perseguiu e assassinou. Mas esta geração rechaçava a alguém que era mais que um profeta, rechaçava a Deus mesmo. Esta referência não é do Antigo Testamento. Jesus profetizava uma mensagem de Deus.

    11:51 A morte do Abel se narra em Gn 4:8. se desejar mais informação a respeito do Abel, veja-se Gn 4:8 e seu perfil em Gênese 6. A morte do profeta Zacarías se descreve em 2Cr 24:20-22 (o último livro do canon hebreu). por que estes pecados se adjudicam contra esta geração em particular? Porque rechaçou a Cristo na carne, a quem toda sua história e profecia apontavam.

    11:52 Como estes intérpretes da Lei tiraram "a chave da ciência"? Mediante as interpretações errôneas das Escrituras e as coisas que acrescentavam obtiveram que a verdade de Deus fora difícil de compreender e praticar. Mais ainda, eram maus exemplos ao defender argumentos que puseram em lugar de outros. Apanhados em uma religião de sua manufatura, já não podiam guiar ao povo para Deus. Fecharam-lhe às pessoas a porta do amor de Deus e atiraram longe a chave.

    11.53, 54 Os escribas e os fariseus esperavam prender o Jesus por blasfêmia, heresia e por quebrantar a Lei. Estavam furiosos pelo que Jesus dizia deles, mas não podiam prendê-lo por isso. Tinham que achar uma forma legal para prendê-lo.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Lucas Capítulo 11 do versículo 1 até o 54
    D. ENSINAMENTOS 5ários (11: 1-54)

    1. No que diz respeito Oração (11: 1-13)

    1. A Oração do Senhor (11: 1-4)

    1 E aconteceu que, estando ele a orar num certo lugar, que quando ele terminou, um dos seus discípulos disseram-lhe: Senhor, ensina-nos a orar, como também João ensinou aos seus discípulos. 2 E ele lhes disse: Quando orardes, dizei: Pai, santificado seja o teu nome. Venha o teu reino. 3 Dá-nos cada dia o nosso pão de cada dia. 4 e perdoa-nos os nossos pecados; pois também nós perdoamos a cada um que está em dívida com a gente. E trazer-nos não em tentação.

    Para o sexto e último tempo (conforme Lc 9:29 ), Lucas menciona Jesus como orar, onde os outros evangelistas não. Desta vez foi antes de dar a chamada Oração do Senhor.

    Como Jesus estava orando um dia ele deixou uma forte impressão sobre aqueles que a ouviram. Um de seus discípulos pediu que ensinasse a orar, como João Batista havia ensinado aos seus seguidores.

    Literalmente, ele disse: "Senhor, ensina-nos a orar." Ele não disse: "Ensina-nos como orar ", apesar de que pode ser implícita. Só se pode aprender a orar, orando. A leitura de bons livros sobre a oração vai ajudar. Mas, assim como se pode ler um livro sobre como dirigir um carro e ainda ser incapaz de dirigir, então pode-se estudar uma dúzia de livros sobre a oração e não sabemos como orar. Nesta área, como em todos os outros, só a prática leva à perfeição.

    Em resposta ao apelo do discípulo, o Mestre da oração sugeriu um padrão para rezar. É extremamente breve, consistindo apenas de cinco petições. Ao mesmo tempo, é surpreendentemente abrangente, cobrindo todas as necessidades essenciais da pessoa.

    Uma comparação da ReiTiago 5ersion e Almeida Atualizada de versos Lc 11:2-4 revelará rapidamente que a última forma é consideravelmente mais curto. Especificamente, há três cláusulas do ex que estão faltando neste último, além da palavra "Nosso" com o Pai . Estas cláusulas são "que estás nos céus", "Seja feita vossa vontade, como no céu, assim na terra," e "livrai-nos do mal." A evidência dos manuscritos parece claramente contra a genuinidade destas petições.

    Mas há outro fator que é significativo. "O testemunho expresso de Orígenes [no início do século 3] que nos textos de Lucas que ele conhece as cláusulas estavam querendo já seriam quase conclusiva; e sobre o segundo e terceiro cláusulas omissos, temos o testemunho expresso de Agostinho também. "Parece muito provável que estas cláusulas foram adicionados a partir da versão de Mateus sobre a oração do Senhor por copistas que estavam familiarizados com o uso litúrgico da forma mais longa nas igrejas .

    Para o significado das várias partes da Oração do Senhor ver os comentários sobre Mt 6:9 . Notamos apenas alguns pensamentos adicionais aqui.

    Sobre a cláusula, santificado seja o teu nome , literalmente, "o teu nome seja santificado" -Creed chama a atenção para o uso na Mishná da expressão "a santificação do nome." Este é o título para o que é chamado de "terceiro bênção ", onde se lê:" Tu és santo e teu nome é santo, e os seres santos louvar-te de cada dia ".

    A palavra grega traduzida por dia é epiousion . Seu significado é incerto. Creed observa que não foi encontrado apenas uma ocorrência de que em grego secular. Arndt e Gingrich chamar a atenção para várias interpretações que têm sido oferecidas: (1) "necessário para a existência"; (2) "para hoje"; (3) "para o dia seguinte." Provavelmente diária é uma boa renderização como alguém pode dar.

    está no imperativo presente, seguido por dia a dia ; ou seja, "Continuar a dar-nos dia a dia." Em Mateus, o verbo está no aoristo e é seguido por "este dia"; ou seja, "dar-nos agora para hoje." As duas idéias se complementam. Ambas as petições são próprias para o cristão a orar. Geldenhuys acrescenta a observação: "'Pão' aqui significa tudo o que o homem realmente precisa para a sua existência terrena."

    Para Mateus "perdoa-nos as nossas dívidas" Lucas tem nos perdoar os pecados (hamartias ). No entanto, a segunda cláusula tem, cada um que está em dívida para nós , que é paralelo ao de Mateus "nossos devedores". Talvez Lucas sentiu que "dívidas" seria menos claro para seus leitores gentios do que os mais familiares prazo pecados .

    A última petição é, trazer-nos não em tentação . Nesta, Creed diz: "Para ser interpretada geralmente de uma situação que envolveu especialmente grave tentação do pecado." Ele cita esta oração judaica: "Traga-me não para o poder do pecado, nem o poder de culpa, nem para o poder da tentação. "Tanto a sabedoria e humildade nos ensina que devemos orar assim.

    b. Parábola do importuna Friend (11: 5-13)

    5 E disse-lhes: Qual de vós terá um amigo, e for procurá-lo à meia-noite, e dizer-lhe: Amigo, empresta-me três pães, 6 para um amigo meu veio a mim de uma viagem, e Eu não tenho nada para lhe oferecer; 7 e se ele, de dentro, responder e dizer: Não me incomodes: já está a porta fechada, e os meus filhos estão comigo na cama; Eu não posso levantar-se e dar-te? 8 Digo-vos que, ainda que não se levante para lhos dar por ser seu amigo, por causa da sua importunação, se levantará e dá-o como o que houver mister. 9 E eu vos digo: Pedi, e vos será dado; buscai, e achareis; batei e vos será aberto até você. 10 Para todos que pede, recebe; e aquele que busca achará e àquele que bate, se abrirá. 11 E qual de vós é o pai que é seu filho lhe pedir pão, e ele lhe dará uma pedra? ou um peixe, e ele para um peixe dar-lhe uma serpente? 12 Ou , se lhe pedir um ovo, lhe dará um escorpião? 13 Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais dará o seu Pai celestial dará o Espírito Santo àqueles que lho pedirem?

    Esta é uma das muitas parábolas encontrados somente em Lucas. É também uma das três parábolas sobre a oração. Os outros dois estão em 18: 1-14 .

    A história é viva e atraente. Um homem vai a um amigo a meia-noite , dizendo: amigo empresta-me três pães . A palavra grega para emprestar não é o comum, que significa "para emprestar a juros," como uma transação comercial, mas encontrado somente aqui no Novo Testamento e significa "conceder o uso de, como um ato amigável." Três pães podia bem representar o sentimento do homem que ele deveria ter um pão (do tamanho de uma pequena panqueca) para seu convidado, um para si mesmo como ele cortesmente comeram com ele, e um extra para os hóspedes se ele queria. A chegada do convidado na meia-noite pode refletir o costume oriental de viajar à noite para evitar o calor do dia.

    O amigo a quem o pedido foi feito responde que a porta está fechada (ie, "bloqueado") e seus filhos com ele na cama. Em uma casa mais pobre isso pode ser literalmente verdade. Uma almofada quilt-como seria colocado no chão de terra, toda a família se deitar sobre ele, e um grande cobertor seria puxado sobre todos eles. Se o homem levantou-se ele iria perturbar toda a família.

    Jesus conclui a história, dizendo que, embora a amizade sozinho não levaria o homem a se levantar e abrir a porta, mas ele iria fazê-lo por causa da de seu amigo importunação . A palavra grega significa "falta de vergonha." Foi o que o anfitrião mostrou despreparado em chegar a uma hora tão fora de época e em continuar a implorar até que recebeu o pão. A oração de Abraão é um bom exemplo de oração persistente (Gn 18:23 ). Isaías escreveu: ("Vós, os que são remembrancers de Jeová, não vos descanso e dar-lhe descanso, até que estabelecer, e até que ponha a Jerusalém por louvor na terra" . Is 62:6 (ver notas lá). Jesus promete que todos aqueles que pedem receberão, aqueles que buscam encontrarão; e aqueles que batem vai descobrir portas abertas.

    Para as duas figuras que Mateus usa de dar-a de um pai pão em vez de uma pedra e um peixe em vez de uma serpente Lucas acrescenta um terceiro: um ovo em vez de um escorpião . Então, ele aponta para cima seu argumento. Se os pais humanos, sendo relativamente mal (em comparação com Deus), gostam de dar boas coisas aos seus filhos, quanto mais vosso Pai celestial dará o Espírito Santo àqueles que lho pedirem . Em Mateus, o Pai dá "coisas boas", enquanto que a versão de Lucas diz, dar o Espírito Santo. Isto está de acordo com o interesse de Lucas, no Espírito Santo.

    2. No que diz respeito expulsar demônios (11: 14-26)

    14 E estava ele expulsando um demônio que era mudo. E sucedeu que, quando o demônio se foi para fora, o mudo falar; e as multidões se admiraram. 15 Mas alguns deles disseram: É por Belzebu, o príncipe dos demônios que ele expulsa os demônios. 16 E outros, tentando -o , pediam-lhe um sinal do céu. 17 Ele, porém, conhecendo-lhes os pensamentos, disse-lhes: : Todo o reino dividido contra si mesmo, será assolado; e uma casa dividida contra casa cairá. 18 E, se Satanás também está dividido contra si mesmo, como subsistirá o seu reino? Pois dizeis que eu expulso os demônios por Belzebu. 19 E, se eu por Belzebu expulsar os demônios, por quem os vossos filhos os expulsam? Por isso eles mesmos serão os vossos Jz 20:1 Mas, se eu com o dedo de Deus expulsar demônios, então é o reino de Deus sobre vós. 21 Quando o forte homem armado guardeth sua própria corte, seus bens estão em paz: 22 mas quando um mais forte do que ele virá sobre ele, e vencendo-o, tira-lhe toda a sua armadura em que confiava, e reparte os seus despojos. 23 Quem não é comigo é contra mim; e aquele que não se reuniram comigo, espalha. 24 O espírito imundo, quando ele saiu do homem, passa por lugares áridos, buscando repouso, e não o encontrando, diz: Voltarei para minha casa donde saí. 25 E quando ele vier, ele acha que varrida e adornada. 26 Então vai, e leva com ele outros sete espíritos piores do que ele; e, entrando, habitam ali; eo último estado desse homem vem a ser pior do que o primeiro.

    O parágrafo abre com o incidente de Jesus expulsando um demônio que era mudo (v. Lc 11:14 ). Este versículo é paralelo em Mt 9:32 . Aparentemente, o caso foi considerado hopless, para as multidões se admiraram pelo poder de Cristo para curar.

    Alguns , no entanto, disse que era por o príncipe dos demónios que Ele estava expulsando demônios (v. Lc 11:15 ). Estes alguns são identificados por Mateus (Mt 9:34) como "os fariseus", e por Marcos (Mc 3:22 ), como "os escribas que tinham descido de Jerusalém". Esta última era a mais cruel no seu tratamento de Cristo.

    Belzebu (v. Lc 11:15) é uma ortografia que não tem apoio no grego, mas vem da Vulgata Latina. Os dois mais antigos manuscritos gregos (Vaticanus e Sinaiticus, quarta cento.) Chame o demônio "Beezebul." Mas um papiro do século III (45) e os manuscritos do século V em diante se referem a ele como "Belzebu". Portanto, seria uma escolha entre os dois, com o familiar "Belzebu" descartada.

    Quanto ao significado deste termo, Plummer escreve: " Belzebu pode significar: 'Senhor da habitação ", ou seja, da morada celestial, ou:' Senhor de esterco", ou seja, de abominação idólatra. 'Senhor dos ídolos "," Prince of falsos deuses ", chega perto de" Príncipe dos demônios. " "

    Outros, tentando-o, pediam-lhe um sinal do céu (v. Lc 11:16 ). Mateus 00:38 atributos deste pedido para "alguns dos escribas e fariseus." Tentando ele pode ser traduzido como "testá-lo", ou "tentando-o. "Todos os três tons de significado são encontrados em uma palavra grega. Só se pode escolher, com base do contexto, o que nem sempre é determinante. Qualquer um dos três parece caber aqui.

    Alguém poderia pensar que expulsar o demônio seria um sinal suficiente. Mas os judeus esperavam que quando o Messias veio Ele daria algum espetacular sinal do céu para provar que Ele era o Messias. Os fariseus eram agora exigindo esse tipo de manifestação de Jesus. Ele, porém, recusou-se a aquiescer.

    Conhecendo os seus pensamentos e raciocínios -os motivos que estão por trás de suas palavras-Cristo apontou a loucura de sua acusação de que Ele estava expulsando demônios por Belzebu. Para um reino ou casa , que está dividida contra si mesma não pode ficar, mas vai cair. Da mesma forma, se Satanás está dividido contra si mesmo , o seu reino cairá (v. Lc 11:18 ). Em seguida, Jesus fez uma defesa brilhante impulso: se eu por Belzebu expulsar demônios, por quem os vossos filhos os expulsam? (v. Lc 11:19 ). Os judeus daquela época exorcismo praticado (expulsão de demônios). Embora apenas um caso de possessão demoníaca é relacionado no Antigo Testamento, que de Saul (1Sm 16:14 ; 1Sm 18:10 ; 1Sm 19:9 . Eles tentaram expulsar demônios, dizendo: "Eu te conjuro por Jesus a quem Paulo prega" (conforme também Mc 9:38 ).

    Como Jesus expulsou demônios? Sua explicação foi: pelo dedo de Deus (v. Lc 11:20 ). Esta é uma expressão típica Hebraistic para designar "o poder de Deus." O significado é feita específico na passagem paralela de Mateus. Ele diz, "pelo Espírito de Deus" (Mt 12:28 ). Esta foi a prova de que o reino de Deus tem de vir sobre vós .

    Cristo, em seguida, usou outra figura parabólica. Enquanto um homem forte armado guardeth sua própria corte , seus bens estão seguros (v. Lc 11:21 ). Mas se uma mais forte do que ele enfrenta e supera-lo, o homem perde tanto a sua armadura e seus bens (v.Lc 11:22 ). O significado é claro. O homem forte é Satanás. O mais forte do que ele é Cristo, que está em processo de derrotar e espoliação do diabo.

    Para o significado do verso Lc 11:23 veja as notas sobre o paralelo exato em Mt 12:30 . Na disputa entre Cristo e Satanás, ninguém pode ser neutro. Aqueles que não estão recolhendo as almas para o Reino está espalhando-os para o exterior para ser capturado e destruído pelo demônio.

    O material significativo nos versículos 24:26 é paralelo quase literalmente em Mt 12:43 (ver notas lá). Geldenhuys dá o seguinte excelente aplicação: "Mesmo considerações puramente psicológicas tornam imperativo que, quando uma pessoa passou por uma crise que tem contribuído para a sua renúncia dos antigos pecados e más práticas em sua vida, ele deve imediatamente em seu lugar deixe sua vida ser preenchido com o que é belo e nobre, caso contrário os velhos pecados e males voltará em nova onda de violência. ... Não pode haver um vácuo na alma do homem. "

    3. Quanto Verdadeiro Blessedness (11: 27-28)

    27 E aconteceu que, como ele dizia estas coisas, certa mulher dentre a multidão, levantando a voz, e disse-lhe: Bem-aventurado o ventre que te trouxe e os peitos que fizeste no chupar. 28 Mas ele disse : Antes bem-aventurados os que ouvem a palavra de Deus, e mantê-lo.

    Este item pouco só é encontrado em Lucas. Ele sempre condena elevar Maria, a mãe de Jesus, a um lugar especial de reverência. Cristo disse que aqueles que ouvem a palavra de Deus e mantê-lo (v. Lc 11:28) são os que são verdadeiramente abençoado (a mesma palavra que nas bem-aventuranças).

    4. sinais preocupantes (11: 29-32)

    29 E, quando as multidões foram reunião com ele, ele começou a dizer: Esta geração é uma geração má: ela pede um sinal; e nenhum sinal lhe será dado, senão o sinal do profeta Jn 30:1 . Lucas omite referência de Mateus aos "três dias e três noites" que Jonas estava na baleia e Jesus seriam na sepultura. A rainha do sul (v. Lc 11:31) é chamado no Antigo Testamento, "a rainha de Sabá". Ela aparentemente viviam na parte sul da Arábia. A identificação de Sheba com a Etiópia (Abissínia), que Josefo faz, provavelmente está errado, embora os sabeus tinha encontrado colônias na Etiópia.

    5. sobre a intenção de solteiro (11: 33-36)

    33 Nenhum homem, pois, acende uma lâmpada, a põe em oculto, nem debaixo do alqueire, mas no velador, para que os que entram vejam a luz. 34 A luz do teu corpo é o teu olho: o teu olho é, todo o teu corpo será luminoso; mas, quando forem maus, o teu corpo será tenebroso. 35 Olha, pois, se a luz que há em ti não sejam trevas. 36 Se, pois, todo o teu corpo se encherá de luz, não tendo em trevas parte, deve ser totalmente cheia de luz, como quando a lâmpada com o seu resplendor te alumia.

    O versículo 33 é paralelo em Mt 5:15 e versículos 34:35 em Mt 6:22 (ver notas sobre as passagens). Além de duplicar referência de Mateus para colocar a lâmpada debaixo do alqueire , Lucas acrescenta em uma adega . O grego lê "em uma cripta" (krypte , somente aqui no NT); que é "um lugar escondido" (de Krypto , "eu me escondo").

    A conexão com o contexto é esta: Jesus não estava se recusando a mostrar aos judeus um sinal porque Ele quis esconder a luz da verdade divina. Mas o problema era com eles. Seu olho estava mal (v. Lc 11:34 ), porque eles se recusaram a revelação de Deus, que Cristo estava dando. O significado de olho é assim explicado por Farrar: "O olho ... é o 'olho para dentro' da consciência;. o "olho iluminado do coração," Ef 1:17 , Ef 1:18 . " Único significa "livre de distorção, normal, som"; maus meios "disseased" Plummer acrescenta a seguinte observação: ". A fé, quando doente, torna-se a escuridão da superstição; assim como o olho, quando doentes, distorce e obscurece ".

    Farrar dá esta tradução literal do versículo 36 : "Se, pois, o teu corpo será totalmente iluminada ... será iluminado totalmente como quando a lâmpada com o seu resplendor ilumina-te." Quando o coração está completamente aberta para receber a luz do sol da verdade de Deus, não é nenhuma parte escura , mas tudo é brilhante.

    6. Conflito com os fariseus (11: 37-54)

    1. A anfitriã Critical (11: 37-41)

    37 Ora, enquanto ele falava, um fariseu pede-lhe para jantar com ele, e ele entrou e sentou-se à mesa. 38 O fariseu viu isso, admirou de que ele não se lavara antes de jantar. 39 E o Senhor disse-lhe: Ora, vós os fariseus, limpais o exterior do copo e do prato; mas o vosso interior está cheio de rapina e maldade. 40 Ó néscios, não foi que fez o exterior também o interior? 41 Mas dar esmolas aquelas coisas que estão dentro; e eis que todas as coisas vos serão limpas.

    Esta breve incidente é encontrada somente em Lucas. Um fariseu pediu a Jesus para jantar com ele. O verbo grego ocorre em outras partes do Novo Testamento apenas em Jo 21:12 , Jo 21:15 , em que o significado é claramente 'tomar café da manhã. "Assim, a referência aqui não é para um jantar, mas para uma refeição leve no início do dia, talvez o que agora é popularmente conhecido como -Almoço "brunch" e almoço combinado. sentou-se para a carne deve ser traduzida como "reclinou-se à mesa."

    O anfitrião ficou maravilhado que o seu hóspede não tinha primeiro banhado-se antes do café. O verbo é baptizo , mas provavelmente se refere aqui para simplesmente lavar as mãos. Mas os fariseus, em sua "tradição dos anciãos", tinha construído um elaborado sistema de abluções acompanhadas de longas orações. Com a tesoura incisivas de bom senso e boa religião Jesus cortar tudo isso "burocracia" e desceu para o negócio de comer. Que Ele fez agradecer pela comida é mostrada por Sua ação habitual deste em outras ocasiões. Aqui Ele deliberadamente saltou o muro desnecessário que os fariseus tinham colocado em torno da Lei. Os fariseus eram principalmente interessados ​​em proteger a Lei, Jesus na promoção da piedade no coração humano.

    Novamente Lucas usa a expressão do Senhor (v. Lc 11:39 ). Para Jesus está falando com autoridade divina na criação de lado este sistema feito pelo homem de regras e regulamentos que havia se tornado um obstáculo ao invés de uma ajuda para a verdadeira religião. Os fariseus eram interessado na limpeza do lado de fora, Jesus o interior.

    O versículo 39 está intimamente paralela à Mt 23:25 . Mas Mt 23:26 lê (em parte): "limpa primeiro o interior do copo e do prato, para que também o exterior se torne limpo", enquanto Lucas tem: Mas dar esmolas aquelas coisas que estão dentro;e eis que tudo vos será limpo (v. Lc 11:41 ). O que isto significa?

    Foi apontado que, no aramaico Dakki significa "limpar" e Zakki significa "dar esmolas." Sugere-se que "Lucas tem seguido um engano, ou então um literal, tradução do aramaico".

    Torrey traduz este versículo: "Não, corrigir o que está dentro, e você terá tudo limpo." Ele sugere que Lucas tinha diante de si um texto aramaico corrompido.

    Aceitando o texto grego aqui como a verdadeira leitura, Plummer dá essa interpretação, entre outros: "O conteúdo do seu copo e do prato Dai em esmolas, e eis que todas as coisas são puras para você ', ou seja, a benevolência é a melhor forma de manter as refeições livre de corrupção do que a limpeza escrupulosa dos vasos. "Talvez seja a parte de humildade e sabedoria para dizer que nós não podemos ter certeza sobre o significado desta passagem obscura.

    b. Denúncia de fariseus (11: 42-44)

    42 Mas ai de vós, fariseus! pois vós dízimo da hortelã, da arruda e de toda hortaliça, e desprezais a justiça eo amor de Deus: Ora, estas coisas para se fazer, e não para deixar as outras. 43 Ai de vós, fariseus! porque gostais dos primeiros assentos nas sinagogas, e as saudações nas praças. 44 Ai de vós! porque sois como as sepulturas que não aparecem, e os homens que andam sobre eles saibam que não.

    O versículo 42 é paralela à Mt 23:23 , versículo 43 a Mt 23:6 , e versículo 44 de Mt 23:27 . Os fariseus são descritos aqui como orgulhoso, egoísta, e como profanar túmulos que os homens, inconscientemente, entram em contato com. É um quadro triste de os líderes religiosos de povo escolhido de Deus. Ela constitui uma advertência para os cristãos de hoje não se tornar farisaico.

    c. A denúncia dos Advogados (11: 45-52)

    45 E um dos advogados, respondendo, disse-lhe: Mestre, quando dizes isso, nos afrontas a nós. 46 E ele disse: Ai de vós advogados também! pois vós homens de carga com fardos difíceis de suportar, e vós mesmos nem tocar os encargos com um de seus dedos. 47 Ai de vós! porque edificais os túmulos dos profetas, e vossos pais os mataram. 48 Assim sois testemunhas e consinto com as obras de vossos pais, porque eles os mataram, e vós construir suas tumbas . 49 Por isso diz também a sabedoria de Deus, I irá enviar-lhes profetas e apóstolos; e alguns deles vão matar e perseguir; 50 que o sangue de todos os profetas, que foi derramado desde a fundação do mundo, pode ser requerido desta geração; 51 desde o sangue de Abel até ao sangue de Zacarias, que pereceu entre o altar eo santuário; sim, eu vos digo, será requerido desta geração. 52 Ai de vós advogados! porque tirastes a chave da ciência: vós não entrou em vós mesmos, e os que estavam entrando em vós prejudicada.

    Um dos advogados -teachers da Mosaic lei-se meteu em apuros por reclamando que em falar assim sobre os fariseus Jesus estava repreendendo-los também. Isto tornou-se a ocasião para pronunciamento do Mestre de três desgraças solenes sobre os advogados.

    O primeiro Ai foi que eles carregaram os homens com fardos difíceis de suportar (v. Lc 11:46 ), mas não levantar um dedo para ajudar a carregá-los (conforme Mt 23:4 ). Ao rejeitar João e crucificar Jesus (At 7:51) que chegou a concordar com o que faziam os seus pais (v. Lc 11:48 ). Esses fariseus estavam negando a Cristo, a quem os profetas anunciaram.

    Os versículos 49:51 são paralelos para Mt 23:34 (veja as notas lá). A única nota distintiva em Lucas é: Por isso diz também a sabedoria de Deus (v. Lc 11:49 ). O que se segue não é uma citação direta de qualquer passagem do Antigo Testamento. O significado é, provavelmente, "Deus, em sua sabedoria, disse." Em seguida, vem um composto de idéias do Velho Testamento.

    O terceiro Ai (v. Lc 11:52) marcaram os advogados para tirar a chave do conhecimento. Eles não só se recusou a entrar no reino em si, mas estavam atrapalhando os outros de o fazerem. A chave do conhecimento é a revelação do conhecimento da salvação.

    d. Inimizade de escribas (11: 53-54)

    53 E quando ele foi sair dali, os escribas e os fariseus começaram a pressioná- lo com veemência, e para provocá-lo para falar de muitas coisas; 54 , que esperam por ele, para pegar algo fora de sua boca.

    Estes dois versos, em conjunto com o versículo 52 , são encontrados somente em Lucas. Neste parágrafo, vemos a animosidade dos fariseus em sua razoável pior. Como Jesus deixou a casa, os escribas e os fariseus começaram a assediá-lo, tentando provocá-lo a dizer algo para o qual eles poderiam colocá-lo em apuros. Eles estavam esperando por Ele, para pegar algo fora de sua boca. Seus motivos maliciosos e atitudes diabólicas revelava a religião desnaturado eles representavam uma distorção-legalista da verdadeira revelação de Deus.

    O verbo captura significa literalmente "para caçar." Esses líderes religiosos que deveriam estar levando os homens a Deus, para trazê-los para o caminho de sua salvação, em vez disso foram caçar o Salvador, tentando prendê-lo em sua palestra. Eles estavam mais interessados ​​em salvar o seu sistema do que em salvar almas.


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Lucas Capítulo 11 do versículo 1 até o 54
  • Poder em oração (11:1 -13)
  • O fato de que Jesus tinha de orar du-rante seu ministério terreno é prova suficiente de que precisamos orar. Jesus orou em seu batismo (3:21), antes de encontrar os Doze (6:12), na transfiguração (9:28), antes de ser preso (22:40-44), na cruz (23:
    46) e em outras ocasiões (5:16; 9:18). Os Doze aprenderam logo a importân-cia da oração.

    Provavelmente, deveriamos cha-mar de "Oração dos Discípulos" aquela que chamamos de "Pai-Nos- so", porque contém coisas que não se referem ao Senhor Jesus. É um "padrão de oração" que nos ajuda a organizar nossos motivos de oração a fim de que se harmonizem com a vontade de Deus. Observe que todos os pronomes que se referem aos cren-tes estão no plural, pois essa é uma "oração para a família". Podemos orar sozinhos (Mt 6:6), mas não ora-mos sozinhos, porque somos parte de "toda família" (Ef 3:14-49). Quando oramos, devemos pôr o interesse de Deus em primeiro lugar (v. 2), antes de apresentar nosso pedido (vv. 3-4).

    A verdadeira oração fundamen-ta-se em filiação, não em amizade. Isso não é uma parábola que ensi-na "persistência em oração" (em-bora esse aspecto seja importante), mas o desejo de Deus em cuidar dos seus. Se até uma pessoa can-sada e teimosa, por fim, ajuda seu amigo, o amoroso Pai celestial (que nunca dorme) fará muito mais para atender às necessidades de seus fi-lhos! Sim, nós devemos continuar pedindo, procurando e batendo à porta do Senhor, não para quebrar a resistência de Deus, mas a fim de revelar-lhe nossa grande preocu-pação em que a vontade dele seja feita. Diz-se com acerto: "O obje-tivo da oração não é conseguir que a vontade do homem seja feita no céu, mas que a de Deus seja feita na terra".

    Hoje, os crentes não precisam orar para pedir a dádiva do Espíri-to, já que ele vive em cada filho de Deus, porém devemos orar a fim de receber as "coisas boas" do Espírito (Mt 7:11) que precisamos para edifi- car nosso caráter, para orientar nos-sa conduta e para capacitar-nos para o serviço (Ef 1:15-49 e 3:14-21).

  • Poder sobre Satanás (11:14-32)
  • Os milagres, em si mesmos, não condenam as pessoas de pecado ou dá-lhes fé para a salvação (vv. 14-15). Ao ver o milagre, algumas pessoas se maravilharam, enquanto outras acusaram Jesus de ter alian-ça com o demônio! "Baal-Zebube" significa "senhor das moscas" (2Rs 1:1-12), "Belzebu" significa "senhor da casa" e relaciona-se com os ver-sículos 18:26. Jesus mostrou como seria ilógico Satanás lutar consigo mesmo. Satanás tem um reino (Ef 2:1-49; Ef 6:1 Oss), e Jesus invadiu-o e conquistou-o Oo 12:31-33; Cl 2:15; 1Jo 3:8).

    Os versículos 24:26 ilustram o perigo da neutralidade: a vida va-zia representa mais uma oportuni-dade para Satanás causar mais da-nos. Embora a parábola aplique-se especificamente à nação de Israel, ao fim de sua idolatria, aplica-se também às pessoas de hoje que não sabem a diferença entre reforma e regeneração.

    Os líderes pediram um sinal a Jesus (v. 16; 1Co 1:22), por isso ele advertiu-os de que a busca por um sinal era uma evidência da descren-ça e da recusa em aceitar a evidên-cia (vv. 29-32). O único sinal que ele daria a eles seria o de Jonas, ou seja, a morte, o sepultamento e a ressur-reição. Se os gentios, como a rainha do Sul e os ninivitas, criam funda-mentados na mensagem que Deus lhes dera, mais ainda os judeus, da época, que viram tudo que ele fez e ouviram sua mensagem deviam arrepender-se de seus pecados! O privilégio sempre traz responsabili-dades, e a nação pecava diante de um jorro de luz. Nas sociedades chamadas "civilizadas", as pessoas perdidas enfrentarão um julgamen-to muito maior que os "pagãos" ti-veram nas sociedades primitivas.

  • Poder pela pureza (11:33-54)
  • A luz de Deus brilha neste mundo por intermédio das pessoas do Se-nhor que vivem para ele (Fp 2:14-50; Mt 5:14-40). Devemos ter apenas uma visão de vida, não uma mente dividida (Mt 6:22-40; Jc 1:6-59). O "olhar único" traz mais e mais luz para a pessoa, todavia o "olhar di-vidido" transforma a luz em trevas! Os fariseus tinham a "mente dividi-da" (1 6:13-15), porém achavam que andavam "na luz". O exterior era limpo, contudo havia depravação e abominação no coração deles. No versículo 41, Jesus incita os fariseus a "antes, da[r] esmola" de tudo que tiverem e, assim, tudo o mais fica limpo.

    Com certeza, os seis "ais" do nosso Senhor contra os fariseus e os intérpretes (estudiosos da Lei mosaica) eram de angústia, não de raiva (veja Mt 23). Esses religiosos especializaram-se em insignificân-cias e ignoravam o que era real-mente importante. Eles amavam ser reconhecidos e honrados pelos homens, mas esqueceram a hon-ra que vem apenas de Deus. Eles glorificavam o passado, contudo não ajudavam os necessitados à sua volta. Em vez disso, os líderes religiosos apenas tornavam o jugo mais pesado para as pessoas co-muns. Jesus via esse tipo de hipo-crisia como assassinato da verda-deira justiça (2Cr 24:20-14) e sa-bia que logo eles o crucificariam.

    Os líderes religiosos, ao rejeita-rem Jesus, jogaram fora a chave que abria a mensagem de suas Escrituras (Lc 24:44-42). Eles mesmos não só não entravam na vida, como tam-bém impediam a entrada de outros. É muito ruim rejeitar a verdade e fi-car perdido para sempre; no entan-to, você, quando influencia outros a fazer a mesma coisa, é culpado pelo sangue deles.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Lucas Capítulo 11 do versículo 1 até o 54
    11.2 Pai. No aramaico, seria Abba, "paizinho" (cf.Mc 14:36; Rm 8:15; Gl 4:6), denotando, assim, uma ínfima afeição, o que exclui a possibilidade de uma familiaridade superficial. Santificado... nome. Pede a revelação do poder, santidade e atributos de Deus através dos discípulos no mundo (conforme 1Pe 1:15-60; 1Pe 3:15).

    11.3 Cotidiano. Gr epiousion, "dia a dia" ou "para amanhã". Provavelmente, isto se refere ao maná do Crente, que é Cristo (cf.Jo 6:35 e Jo 4:32), na peregrinação entre o êxodo da Salvação e a festa messiânica da segunda vinda (conforme Ap 19:9), que ele antegoza pela fé.

    11.4 Nós perdoamos. Não fala da base pela qual Deus nos outorga o perdão, mas daquela pela qual podemos recebê-la Deve. O pecado é uma divida, porque tudo o que somos e temos pertence a Deus. A desobediência é roubo aos direitos divinos, que não podem nunca ser restituídos; a perfeição é sempre exigida (conforme 7.42). Tentação ou prova (especialmente através da perseguição), cuja queda pela mesma resultaria em nossa derrota pelo maligno (conforme Mt 6:13 com Ap 3:10).

    • N. Hom. 11:2-4 A oração requer:
    1) Filiação - amor reverente;
    2) Supremacia da glória de Deus (conforme Jo 5:44) - santidade;
    3) Ansiedade pelo reino - evangelização;
    4) Comunhão diária - devoção (10.42n);
    5) Arrependimento juntamente com seu fruto - benignidade (cf. Ef 4:32); e
    6) Dependência do Senhor na luta - oração (vv. 20-22; Ef 6:12).

    11:5-8 A persistência na oração alcançará objetivos que uma mera amizade normalmente não espera. Lucas é o evangelho da oração.
    11.11 Pedra... cobra... A oração não terá resposta inútil ou prejudicial.

    11.13 Maus. Isto é, imperfeitos em pensamentos e atos. Cristo revela-nos o pecado universal da humanidade (13 1:9). Espírito... Deus sempre responderá às orações dos Seus filhos, mas o maior dom é o próprio Espírito Santo (At 1:8; GI 5.22). Todo crente tem o Espírito (conforme 1Co 12:13; Ef 1:13), mas este pedido, se dirigido com fé, abre o caminho para Sua atuação mais ampla (conforme Ef 4:30 e 1Ts 5:19).

    11.15 Belzebu. "Senhor dos ídolos"; segundo a asseveração deste verso, Jesus estaria endemoninhado.

    11.16 Sinal do céu. Em contraste com o exorcismo atribuído ao poder do inferno (conforme Mt 12:24; Ct 2:15; He 2:14).

    11.23 Espalha. O contexto do versículo é a luta contra Cristo e o diabo, na qual a neutralidade é impossível.

    11:24-26 Espírito imundo sai. Um exemplo de volubilidade e de falta de gratidão seria a do homem que, libertado de um demônio, não admitisse o novo domínio do Espírito Santo. Tipifica o pior pecado do homem reformado mas não salvo.

    11.28 Bem-aventurados. Maior que o privilégio de ser mãe de Jesus e compartilhar da Sua humanidade é atender à Sua mensagem salvadora e gozar o privilégio de participar do Seu corpo espiritual (Jc 1:22ss).

    11.29 Nenhum sinal. Recusando aceitar o significado do poder milagroso de Jesus (Jo 14:11). Gentios, como a rainha de Sabá e os ninivitas, testificarão, no juízo, contra os impenitentes judeus, porque se arrependeram ao contemplarem uma luz muito mais apagada que aquela que irradiava de Cristo. Todos têm alguma luz (cf.Jo 11:9; Rm 1:20-2.5), mas a responsabilidade aumenta, conforme a intensidade da luz de evangelho.

    11.31 Condenará. Gr katakrinõ significa, por meio do bom exemplo, tornar a maldade de outro mais evidente e censurável. Maior, gr pleion, gênero neutro; portanto não se refere a Cristo, mas ao Espírito Santo.

    11.33 Candeia... debaixo do alqueire. Já que a luz do reino está acesa em Cristo e Sua Igreja ela não será apagada nem escondida, mas se irradiará até aos confins do mundo (13 18:21), atraindo a todos os que têm olhos bons (34), fazendo-os "entrar" e "ver" (33) a verdade em Cristo.

    11.34 Olhos forem bons. A vontade do homem é que limita e controla a entrada da luz. "Precisamos de toda cautela para que a faculdade da percepção não se torne tão inexpressiva que não seja possível reconhecer a verdade revelada em Cristo" (C.F. Keil).

    11.37,43 Fariseus, "os separados". Uma seita político-religiosa que lutava pela segregação da cultura judaica, esperava um Messias político e seguia à tradição legalista rabínica de comentários complementares sobre o AT.

    11.39 É a mais perigosa insensatez pensar que Deus se preocupa mais com as cerimônias do que com a atitude do coração (conforme Is 1:10-23).

    11.41 Dai esmola. Esta demonstração de amor ao próximo limparia toda a pessoa em contraste com a lavagem ritual do exterior (conforme 19.8).

    • N. Hom. 11:42-44 Três maldições de Cristo são pronunciadas contra:
    1) Aqueles que colocam a religião acima: a) da justiça (conforme Fp 3:9); ou b) do amor a Deus (conforme 1Co 16:22);
    2) Aqueles que valorizam a honra dos homens acima da glória de Deus (conforme Jo 12:43); e
    3) Aqueles que contaminam os outros ao invés de salvá-los (conforme He 12:15 e Jc 5:20).

    11.44 Sepulturas. (Conforme Nu 19:16). Tocar ou passar por cima de uma sepultura não assinalada, resultava em imundícia cerimonial por sete dias.

    11.46 Fardos superiores... Deus exige perfeição, o que é um fardo muito superior às nossas forças, mas Cristo carregou este fardo por nós (conforme 2Co 5:21).

    11.47,48 Compare Mt 23:29-40 com At 7:51-44. Ai expressa não somente ira e maldição, como também tristeza e compaixão.

    11.49 Sabedoria de Deus. É menos provável que se refira a um livro agora desconhecido do que a um decreto sábio (oráculo) pronunciado por Cristo e aplicado à Igreja (cf. apóstolos). Destaca a relação entre os profetas do AT e os líderes do NT.

    11.50 Contas. Visa à guerra judeu-romana (66-70 d.C.), na qual, os judeus sofreram atrocidades das mais desumanas (conforme 21:20-24). Esta geração é mais culpada porque rejeita o Filho de Deus (20.14ss).

    11.51 De Abel até ao de Zacarias. Abrange toda a história do AT, que, na ordem hebraica, começa com o Gênesis e termina com 2 Crônicas.

    11.52 Chave do ciência. Significa a chave que abre a porta do conhecimento de Deus - a salvação. Os escribas fecharam o acesso às escrituras por interpretações falsas e por julgarem o povo comum indigno da salvação. Estavam entrando. Estes seriam alguns dos que seguiam a Cristo.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Lucas Capítulo 11 do versículo 1 até o 54
    e) A oração do Senhor (o Pai-nosso) (11:1-13)
    A vista do nosso Senhor em oração conduz os discípulos a pedir-lhe que lhes ensine a orar. Ele responde ao lhes ensinar o que se tornou conhecido como a oração do Pai-nosso, contando-lhes a parábola do amigo insistente à meia-noite e ao anunciar alguns princípios gerais com relação à oração. Essa seção é de importância extraordinária, visto que Lucas, dentre todos os evangelistas, retrata de forma mais freqüente o Cristo em oração (v. observações na 1ntrodução, p. 1.184).
    J. M. Creed (p.
    155) diz: “Não há conexão íntima entre esse parágrafo e o precedente”; contudo, é notável que o encoraja mento para pedir ao nosso Pai celestial a porção de um dia por vez é um corretivo natural à ansiedade de Marta acerca de tantas coisas. A oração do Pai-nosso está aqui em um contexto totalmente diferente da versão de Mateus, que a situa muito antes como parte do Sermão do Monte. Aqui parece que os discípulos sentem falta de algo. “Era comum”, diz

    C. G. Montefiore, “para um rabino famoso escrever uma oração especial”; João Batista parece ter feito isso para os seus discípulos (v. 1).
    A oração que Jesus lhes deu nessa ocasião é muito mais breve que a de Mateus; e a versão de Lucas é ainda mais breve nas novas versões da Bíblia do que no texto recebido110. As diferenças principais entre Mateus e a versão mais breve de Lucas são:

    1.    A saudação a Deus: “Pai nosso, que estás no céu” se torna simplesmente Pai (o “Abba” característico de Jesus; conforme Mc 14:36).

    2.    A terceira petição “Venha o teu Reino; seja feita a tua vontade”, é omitida.
    3.    A expressão “Dá-nos hoje...” de Mateus se torna Dá-nos cada dia em Lucas.

    4.    O termo “dívidas” em Mateus se torna pecados em Lucas; o fato consumado em Mateus “como perdoamos” é algo constante em Lucas.

    5.    “livra-nos do mal”, a última petição de Mateus, é omitida em Lucas, como também ocorre com a doxologia final (que falta no texto original de Mateus).

    V.comentário do conteúdo da oração em Mt 6:9-40.

    v. 5-8. A parábola do amigo à meia-noite. A oração-padrão é seguida de uma parábola que ensina a importância da persistência na oração. Um homem não tem o que oferecer a um hóspede inesperado; a hora avançada da noite descarta a possibilidade da compra de pão. Por isso, ele acorda um amigo para lhe pedir emprestado. E natural que não seja atendido cordialmente, mas ele insiste com o seu pedido, e, exatamente em virtude de sua insistência (o termo gr. anaideia significa “falta de vergonha”), o amigo se rende, levanta e lhe dá o que pede, só para se ver livre dele.

    É evidentemente impossível forçar os detalhes na interpretação dessa parábola; o ponto é que a oração verdadeira e eficaz precisa ser séria e sincera (conforme Jc 5:16) e que, se um amigo humano vai atender mesmo que de má vontade às necessidades de alguém que está se tornando um aborrecimento, quanto mais o Deus amoroso vai atender às orações que ele tem prazer em ouvir, e isso não de má vontade.

    v. 9-13. Uma coletânea de ditados acerca da oração. Esse apêndice corresponde aproximadamente ao Vá e faça o mesmo da parábola anterior e encontra o seu paralelo em Mt 7:7-40 (v.comentário ad loc.).

    f) Controvérsia com os fariseus (11.1454)
    A expulsão de um demônio leva à acusação de que Jesus consegue fazer essas coisas simplesmente porque ele está em aliança com o príncipe dos demônios. Ele mostra o absurdo dessa acusação, pois Satanás não está dividido contra si mesmo. Os judeus querem um sinal, mas os sinais estão muito claros no AT; basta que eles os vejam. Eles possuem a luz, mas estão obstinadamente obscurecendo-a. Um fariseu convida Jesus para uma refeição; após ser atacado pelos fariseus presentes por não cumprir a etiqueta social e cerimonial, ele vira a mesa ao mostrar quanto os fariseus, por se preocuparem com as minúcias, se afastaram da verdadeira lei de Deus e até assassinaram servos de Deus. O resultado desse choque, como era de esperar, é um endurecimento da determinação dos seus inimigos de causar a sua queda.

    v. 14-26. A controvérsia acerca de Belzebu. V. tb.comentário de Mc 3:22-41Mt 12:22-40. Marcos omite o fato de que foi a expulsão de um demônio que deu origem a essa controvérsia; Mateus nos conta que o homem mudo era também cego. A comunicação com esse pobre homem deve ter sido muito difícil; no entanto, a cura foi imediata e completa (Mt 12:22). Os espectadores estavam perplexos. Alguns atribuíam o poder dele aos poderes demoníacos; outros queriam um sinal, uma evidência palpável de que ele não estava em aliança com os poderes das trevas (v. 14-16).

    Jesus respondeu que, se Satanás era a fonte do seu poder, então o reino de Satanás deveria estar tão dividido que estava destinado a entrar em colapso (v. 17,18). Levando a batalha para o campo inimigo, ele ressaltou que os filhos (“discípulos”, nr. da NVI) dos seus ouvintes também expulsavam demônios; eles também o faziam pelos poderes das trevas (v. 19)? Não — o poder dele era o dedo de Deus (v. 20), uma expressão usada em Êx 8:19 (Mt 12:28 traz “Espírito de Deus”).

    Seguem-se, então, duas breves parábolas, a do homem forte que é saqueado (v. 21,22) e a do espírito imundo que retorna à casa vazia (v. 24-26); e, entre elas, a afirmação de que nessa guerra ninguém pode permanecer neutro: Aquele que não está comigo é contra mim, e aquele que comigo não ajunta, espalha (v. 23).

    v. 27,28. Feliz éa mulher que te deu à luz. Ocorre somente em Lucas, que na tradição dos evangelhos era o que estava interessado no lugar das mulheres. Embora censurada por bajulação em palavras que lembram 8:21 e 10.20, essa mulher está no registro de Lucas lado a lado com as mulheres Dt 8:1-5 e 23.27.

    v. 29-32. conforme Mt 12:38-40. Duas referências do AT, o “sinal de Jonas” e a viagem da rainha de Sabá, são citadas como evidência da seriedade com que até os gentios haviam encarado o juízo vindouro.

    v. 33-36. V. tb.comentário de Mc 4:21ss; Mt 5:15; Mt 10:26. Marcos e Mateus colocam esse dito em outros contextos. Aqui a cegueira espiritual dos ouvintes conduz naturalmente ao tópico da luz (v. 33).

    v. 37-44. Somente Lucas nos conta que Jesus aceitou o convite de um fariseu para uma refeição (provavelmente, o almoço) e, aparentemente de forma propositada, negou-se a usar a água que era oferecida a cada visitante para lavar as mãos antes da refeição. Que em circunstâncias apropriadas Jesus se adaptou em tais questões, fica evidente com base em 7.44 e Jo 13:4-43; mas aqui ele tem outra lição a ensinar. A lavagem das mãos, que era um alívio bem-vindo quando oferecida como cortesia, tornava-se um fardo quando imposta como obrigação inescapá-vel. De todo modo, a sua abstenção causou uma perplexidade tal que lhe deu a oportunidade de contrastar o cuidado que os fariseus tinham com o exterior do copo e do prato com a falta de cuidado com o que se colocava neles (v. 39ss). Aí ele pronunciou os seus três “Ais” contra os fariseus (v.comentário de Mt 23:23-40). Eles são gananciosos — cheios de ganância e de maldade (v. 39); eles são insinceros

    —    meticulosos em pequenas coisas e, ao mesmo tempo, negligentes em obrigações mais importantes (v. 42); eles são arrogantes

    —    vocês [...] amam os lugares de honra nas sinagogas e as saudações em público (v. 43). Aliás, eles não são reconhecidos por aquilo que são, túmulos de homens mortos sem vida de Deus, mas espalham impurezas entre os homens (Nu 19:16).

    v. 45-52. V. tb.comentário de Mt 23:4,2936 ad loc. Enquanto os fariseus se retraíram para lamber suas feridas e preparar mais planos perversos, Um dos peritos na lei, tão pronto para falar como seu colega no capítulo anterior, se queixou: Mestre, quando dizes essas coisas, insultas também a nós. Seguem mais três “Ais”, dessa vez dirigidos aos juristas (em Mt 23, todos os “Ais” são dirigidos aos “escribas e fariseus”). Eles são censurados porque

    (a) estabelecem leis para os outros que nem eles conseguem cumprir (v. 46); visto que os únicos profetas que eles honram são profetas mortos, devem dividir a responsabilidade pela morte deles (v. 47-51) e (b) porque, sendo ignorantes eles mesmos, impedem de receber o conhecimento aqueles que gostariam de aprender a Lei de Deus (v. 52). v. 51. Zacarias, provavelmente, foi o profeta cuja morte é registrada em 2Cr 24:20-14. Segundo Crônicas é o último livro na Bíblia hebraica, de modo que Abel até [...] Zacarias inclui todos os mártires do AT.

    v. 53,54. A inimizade deles fica ainda mais intensa em virtude dessas palavras, e então se ajuntam à volta dele com perguntas e mais perguntas, com a esperança de pegá-lo em alguma armadilha por dizer algo que o possa levar a julgamento ou a ser excomungado.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Lucas Capítulo 9 versículo 51

    V. O Caminho da Cruz. 9:51 - 18:30.

    Esta seção do Evangelho de Lucas, que lhe é grandemente peculiar, contém muitos episódios e parábolas que não se encontram em outro lugar, e que podem ter sido um resultado de sua pesquisa particular. A cronologia é difícil; parece ser uma coleção de histórias e não uma narrativa completa. Representa, entretanto, os ensinamentos de Jesus no último ano do seu ministério, e reflete um período de rejeição e tensão.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Lucas Capítulo 11 do versículo 1 até o 54
    Lc 11:1

    4. UMA LIÇÃO DE ORAÇÃO (Lc 11:1-42) -Em certa ocasião, quando Jesus estivera orando, um de Seus discípulos perguntou-Lhe como orar, e Ele lhes deu um modelo-que conhecemos como a oração do Senhor (1-4), de um certo modo de forma pouco mais resumida do que o relato de Mateus no Sermão do Monte (ver notas em Mt 6:9-40). Provavelmente Jesus ensinou-a aos discípulos em diferentes ocasiões. A palavra "cada dia" (gr. epiousion) não é encontrada em outra parte na literatura grega e seu significado preciso é, portanto, incerto. No entanto, encontrou-se num documento do Egito em um contexto que sugere o significado "rações diárias". Provavelmente o melhor meio de entendê-la é "pão para o dia que chega", isto é, se usado na manhã, "o pão de hoje" e se usado à noite, "o pão de amanhã".

    Ele seguiu este modelo de oração com um encorajamento à oração na parábola do amigo importuno (5-8). Três pessoas devem ser diferenciadas: o hospedeiro-Qual dentre vós? -com nada para suprir a seu hóspede; seu vizinho amigo (5) que tem em abundância; e seu hóspede-meu amigo (6) -que tem ido a ele estando necessitado e faminto. A parábola ensina a lição, contrastando a relutância do amigo egoísta, que tem que ser desperto pelo pedido importuno, com a vontade do Deus misericordioso. Jesus acrescentou uma exortação aos discípulos para que perseverassem em oração e apoiou-a com um apelo para o próprio entendimento deles da natureza humana dum pai (9-13). Para esta última seção vide também Mt 7:7-40. Observar que o dom do Espírito Santo subentende todos os outros dons excelentes (cfr. Mt 7:11).

    >Lc 11:14

    5. AQUELA GERAÇÃO DENUNCIADA (Lc 11:14-42) -Tendo curado um endemoninhado mudo, Jesus foi acusado de cumplicidade com Belzebu e foi desafiado por um sinal para purificar-Se daquela acusação (14-16). Primeiramente Ele refutou a acusação fazendo um apelo ao senso comum (17-19). Ele então deu a verdadeira explanação de Suas curas: o poder de Deus estava presente com Ele e o reino de Deus havia vindo entre eles (20-22). Vide notas em Mt 12:22-40; e cfr. Mc 3:22-41. Belzebu, o maioral dos demônios (15). Esse nome, provavelmente de uma divindade filistina mencionada em 2Rs 1:2, era aplicada a Satanás pelos judeus. O nome Baal-Zebul ("senhor do lugar alto") aparece como o nome de uma divindade cananita tão antiga quanto as tábuas de Ras Shamra (c. 1400 A.C.). Um valente (21); isto é, Satanás. Um mais valente do que ele (22); isto é, Cristo. Deste modo Jesus descortina Sua vitória sobre Satanás. Prosseguiu Ele apontando a impossibilidade de ser neutro no conflito entre Ele e Satanás (23).

    O caso de um endemoninhado que tem sido curado e permite ser possuído novamente é comparado ao do pecador que se arrepende de seus pecados, porém não deixa o Espírito de Cristo entrar (24-26). Cfr. Mt 12:43-40 e ver nota nessa passagem.

    >Lc 11:27

    A esta altura um incidente ocorreu, sendo que ilustra a impressão profunda que as palavras do Senhor estavam fazendo sobre o povo (27-28). Ao se juntarem a Seu redor, Jesus denunciou aos judeus de Seu dia como uma geração perversa (29) em vista deles procurarem um sinal, declarando então que nenhum sinal deveria ser dado senão o de Jonas. Essa geração seria condenada, no julgamento final, pela rainha que fora ouvir da sabedoria de Salomão e pelos ninivitas que se arrependeram através da pregação de Jonas. Por seu exemplo condenariam os judeus daquele dia, os quais possuíam alguém maior ainda do que Salomão e Jonas em seu meio (29-32). Com esses vers. cfr. Mt 12:38-40; Mc 8:11-41. Aqueles cuja visão espiritual não havia sido escurecida pela impenitência e indiferença não tinham necessidade alguma de um sinal proveniente do céu. Eram iluminados por uma luz que estava brilhando ao redor deles-a luz derramada pelo próprio Cristo (33-36). Para o vers. 33 vide notas em Mt 5:14-40. Para o vers. 34 vide notas em Mt 6:22-40.

    >Lc 11:37

    6. DENÚNCIA DOS FARISEUS E ADVOGADOS (Lc 11:37-42) -Um fariseu que havia convidado Jesus para ter uma refeição com ele, ficou surpreendido que Ele não executasse o ato costumeiro de lavagem cerimonial (37-38). Isto levou Jesus a repreender aos fariseus pelo exteriorismo de suas práticas religiosas e por seu espírito de vanglória (39-44). Uma observação interposta por um dos doutores da lei que ali estava presente, levou-O a também denunciá-los e predizer a catástrofe que viria a cair sobre aquela geração (45-52). Quando Jesus saiu da casa do fariseu foi seguido por Seus inimigos e houve uma grande comoção em torno dEle (53-54).

    >Lc 11:38

    Não se lavara primeiro (38); lit., "não se tinha batizado primeiro". A referência é feita ao cerimonial de purificação e não a uma lavagem comum. Do que tiverdes (41); lit., "as coisas que são internas". A referência é provavelmente ao conteúdo do copo e do prato (39). A maneira de conservá-los limpos é dar de seu conteúdo aos pobres.

    >Lc 11:45

    Um dos intérpretes da lei (45); isto é, um dos escribas. Sua profissão envolvia a interpretação da lei. A sabedoria de Deus (49); isto é, Deus em Sua sabedoria. O sangue de Zacarias (51). A referência ao assassinato de Zacarias registrado em 2Cr 24:20-14. Os livros de Crônicas são os últimos no Cânon hebraico e Gênesis vem em primeiro lugar, e assim também os dois assassinados que Jesus menciona aparecem no princípio e no fim da Bíblia judaica. Vide Mt 23:35 n. De tirar... motivos (54) isto é, algo que eles pudessem torcer e mal interpretar, a fim de levar à tona uma acusação contra Ele.


    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de Lucas Capítulo 11 do versículo 1 até o 54

    67. A oração Modelo de Jesus-Parte 1: Ensina-nos a orar (Lucas 11:1-2a)

    Aconteceu que, enquanto Jesus estava orando em determinado lugar, depois de haver terminado, um dos seus discípulos disseram-lhe: "Senhor, ensina-nos a orar como também João ensinou aos seus discípulos." E Ele lhes disse: "Quando você, orardes, dizei: "(11: 1-2a)

    Sobre a importância da oração na vida cristã, o pastor puritano notável Tomé Brooks escreveu,
    O poder da religião e da vida piedade, prospera, ou morre, como armário vida de oração [privadas], prospera, ou morre. Piedade nunca sobe para um tom mais alto do que quando os homens manter mais próximo de seus armários.
    A oração particular é que a par [segredo] chave do céu que abre todos os tesouros de glória para a alma. Os melhores riquezas e as misericórdias mais doces Deus normalmente dá ao seu povo quando eles estão em seus armários de joelhos ... as graças dos santos são animadas, e acarinhados, e reforçado pelas influências secretas doces que suas almas se enquadram quando estão em seu armário-comunhão com Deus. ( O Secret Key to Céu [Reprint; Edinburgh: Banner da Verdade, 2006], xiv, 44)

    A oração é mais do que meramente um dever ocasional; é um modo de vida. Os comandos do Novo Testamento os crentes a "manter vigiando e orando" (Mt 26:41.); "Que em todos os momentos que devemos orar" (Lc 18:1.); "dedique [si] à oração" (Cl 4:2).

    Santos do Antigo Testamento acreditavam que Deus ouviu suas orações. No Sl 65:2.). Ele não somente ouvir as orações do seu povo, Ele também se deleita em ouvi-los (Pv 15:8; Sl 17:1; Is 1:15), e também deve refletir confiança nele (1Cr 5:20).

    Os registros do Velho Testamento, por exemplo, as orações de Abraão para Abimeleque (Gn 20:7), Isaque para Rebekah (Gn 25:21), Moisés por Israel depois que o povo se rebelou contra Deus no deserto (13 4:14-19'>Num. 14: 13-19), Hannah por um filho (1 Sam. 1: 10-12), Davi, em resposta à promessa da aliança davídica (2 Sam. 7: 18-29), Salomão na dedicação do templo (I Reis 8:22-53), Elias para a ressurreição do filho de uma viúva (1Rs 17:21), Eliseu para a ressurreição do filho de uma mulher Shunnamite (2Rs 4:33), Ezequias em resposta a uma invasão assíria (II Reis 19:15-19), e para a cura (II Reis 20:2-3), Davi e Manassés de perdão pessoal (Sl 51:2 Chron. 33: 11-13.), Jonah por libertação pessoal (Jon . 2: 1-9), e Ezra (Esdras 9:5-15), Neemias (Ne 1:1) para o perdão e libertação para a nação de Israel .

    O Novo Testamento registra as orações de Anna (Lc 2:37), os apóstolos (At 1:14; At 6:6; At 2:42; 4: 23-31; At 12:5; At 13:3), Pedro (At 9:40; At 11:5; At 16:25 [ com Silas]; 20:36; 21: 5; 28: 8.; Rm 1:10; Rm 10:1., 3: 14-21; Fp 1:1, 9-11; Cl 1:3; 2 Tm 1:.... 2Tm 1:3; Fm 1:4), durante a sua primeira viagem de pregação (Mc 1:35; Lc 5:16), antes de escolher os Doze (Lucas 6:12-13), antes de alimentar os cinco mil (Mt 14:19), depois de alimentar cinco mil pessoas (Mt 14:23), antes de alimentar os quatro mil (Mt 15:36), antes da confissão de Pedro de como o Cristo (Lc 9:18), na transfiguração (Lucas 9:28-29.), para algumas crianças que haviam sido trazidos a Ele (Mt 19:13), após o retorno dos setenta (Lc 10:21), antes de ressuscitar Lázaro dentre os mortos (João 11:41— 42), ao enfrentar a realidade da cruz (Jo 12:28), na Última Ceia (Mateus 26:26-27.), por Pedro (Lucas 22:31-32), no Getsêmani (Mt 26.: 36-44), a partir da cruz (Mt 27:46; Lc 23:34, Lc 23:46), com os discípulos que ele encontrou no caminho de Emaús (Lc 24:30), na ascensão (Lc. 24: 50-51) e, soberanamente, em Sua oração sacerdotal em João 17. Ele vem como nenhuma surpresa, então, que essa passagem encontra Jesus ... orar num certo anónimo lugar em algum lugar na Judéia.

    Relato de Lucas sobre este modelo de oração é uma versão abreviada do que a registrada por Mateus (6: 9-13), embora as duas orações foram dadas em diferentes ocasiões. A única no evangelho de Mateus estava na Galiléia; o registrado por Lucas ocorreu vários meses depois na Judéia. Sem dúvida, ambos os orações refletem ensino repetido com freqüência por Jesus aos Seus seguidores em todo o Seu ministério terreno. Por uma questão de rigor, os elementos observados por Mateus mas omitidos por Lucas serão incluídas na exposição desta oração nos capítulos que se seguem.
    Esta oração é o veículo de Jesus para ensinar os discípulos (e todos os crentes) a estrutura essencial e recursos necessários de oração. Os elementos em sua oração enfatizar a razão primordial para a oração, como se verá. Esta visão geral pode ser dividido em duas seções: o pedido dos discípulos que Jesus ensinasse a orar, e da resposta do Senhor.

    PEDIDO DOS DISCÍPULOS

    Quando acabou, um dos seus discípulos disseram-lhe: "Senhor, ensina-nos a orar como também João ensinou aos seus discípulos." (11: 1b)

    Enquanto Jesus freqüentemente procurado solidão quando orou (conforme 5:16; Mt 14:23; Mc 1:35), nesta ocasião alguns dos seus discípulos estavam presentes. Quando o Senhor tinha acabado de orar um dos seus discípulos , sem dúvida falar para o resto, disse-lhe: "Senhor, ensina-nos a orar". Dado tanto ênfase do Antigo Testamento sobre a oração e sua familiaridade com ele, este pedido parece um tanto surpreendente . Mas ela reflete a triste realidade que naquele momento da sua história, a tradição ea cerimônia tinha substituído o conhecimento da Escritura, de modo que a verdadeira oração, em grande parte havia sido perdida para o povo judeu. A solicitação dos discípulos para a educação na oração também revela que o que eles tinham vindo para estar familiarizado com a respeito da oração não era o que Deus queria. A oração ouviram Jesus pray era radicalmente diferente das tradicionais orações costumeiras, que estavam acostumados em suas sinagogas do escribas, fariseus e rabinos.

    Jesus observou que contraste em Mateus 6, onde Ele indiciou o falso religião, hipocrisia dos escribas e fariseus. "Quando orardes," Ele avisou seus ouvintes, "você não ser como os hipócritas; pois gostam de ficar em pé e Oração nas sinagogas e nas esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que eles já receberam sua plena recompensa "(v. 5). Essas orações estavam focados em colocar em um show de piosity para as pessoas que estavam assistindo, e não em honrar e glorificar a Deus. Em vez de vistosas, ostentação, orações públicas, Jesus instruiu seus seguidores: "Quando orares, entra no teu quarto e, fechando a porta e ora ao teu Pai que está em secreto; e teu Pai, que vê o que é feito em recompensa vontade secreta você "(v. 6). Muitas orações judaicas foram marcados pela ritualística, sem sentido, vazio, vãs repetições que caracterizou orações pagãs. Mas Jesus declarou: "Quando você está orando, não use a repetição sem sentido, como os gentios, para eles supõem que elas serão ouvidas por suas muitas palavras" (v. 7).

    Isso João O Baptist tinha também ensinou os seus discípulos a orar (conforme Lc 5:33) também levou os discípulos do Senhor para pedir-Lhe para ensiná-los. Eles estavam familiarizados com os discípulos de João (conforme 7: 18-24), e queria o mesmo tipo de instrução de Jesus que João tinha dado seus seguidores. É razoável supor que uma vez que João não era uma parte da instituição religiosa, que tinha mantido uma abordagem puro, incorrupto à oração de acordo com a de santos do Antigo Testamento.

    A RESPOSTA DO SENHOR

    E Ele lhes disse: "Quando orardes, dizei:" (v. 2b)

    Os discípulos não havia solicitado que Jesus ensinar-lhes uma oração para recitar, mas como orar. Ele respondeu, dando-lhes uma oração que, ao mesmo tempo que é recitado e até mesmo cantado, não se destina a apenas isso. Tendo alertou contra a repetição sem sentido na oração (Mt 6:7). No entanto, enquanto as pessoas não podiam entrar diretamente na presença de Deus, eles foram convidados para abordá-Lo em oração. "Na minha angústia", disse Davi, "Eu invoquei o Senhor, e meu Deus clamei por socorro; Ele ouviu a minha voz do seu templo, e meu grito de socorro diante dele chegou aos seus ouvidos "(Sl 18:6 acrescentou, No Sl 50:15 Deus convidou Seu povo "Invoca-me no dia da angústia; Vou salvá-lo, e você vai me honra ", e em 91:15 Ele prometeu:" Ele me invocará, e eu lhe responderei; Eu estarei com ele na angústia; Eu vou resgatá-lo e honrá-lo. "

    Orações no Antigo Testamento foram caracterizados por vários elementos. Primeiro, eles foram marcados por adoração, amor e louvor, como a paixão do coração fluiu para fora dos lábios (Sl 7:17; Sl 22:23, Sl 22:26; Sl 34:1, Sl 50:23; Is 12:1; Jon.. 2: 9), Terceiro, eles reconheceram a santidade de Deus (Sl 22:3:. Sl 119:5, Sl 119:8, Sl 119:17, Sl 119:34, Sl 119:88, Sl 119:134), o que resultou na confissão do pecado (Sl 51). Quando houve desobediência. Em quinto lugar, em vez de se concentrar exclusivamente nas necessidades dos indivíduos, as orações do Antigo Testamento também expressa as necessidades da nação como um todo (Ex 33:13, Ex 33:16;.. Dt 26:15). Em sexto lugar, a oração no Antigo Testamento, também envolvido perseverança, como a exemplificada por Moisés, que intercedeu em favor do povo durante quarenta dias após o incidente do bezerro de ouro (Dt 9:18, Dt 9:25). Por fim, as orações foram oferecidas em humildade (2Cr 7:14;. Ed 8:21;. Sl 10:17). Esses mesmos elementos estão em exibição na oração de Jesus, como Ele restabeleceu o padrão divino que em grande parte havia sido perdido em Israel.

    Este rico, modelo multifacetada pode ser abordada de várias maneiras. Desdobra-se as diversas relações entre o crente e Deus: Pai e filho ("Pai Nosso"), Santo e adorador ("santificado seja o teu nome"), Régua e sujeito ("Venha o teu reino"), mestre e servo (" Sua vontade seja feita "), Salvador e pecador (" perdoa-nos as nossas dívidas "), e guia e peregrino (" não nos levam em tentação "). Ele também define as atitudes corretas para a oração: altruísmo ("nosso"), a intimidade ("Pai"), a reverência ("santificado seja o teu nome"), fidelidade ("Venha o teu reino"), submissão ("Sua vontade seja feita" ), dependência ("Dá-nos hoje o nosso pão de cada dia"), penitência ("perdoa-nos as nossas dívidas"), humildade ("não nos levam em tentação"), e confiante, a alegria triunfante ("Teu é o reino, o poder ea glória para sempre ").

    Incidindo sobre a glória de Deus, Jesus ignorou elementos não essenciais, tais como a postura de oração. Escritura registra pessoas orando em todas as posições possíveis: em pé (Gn. 24: 12-14; 1Sm 1:261Sm 1:26), sentado (Jz 21:2-3; 2Sm 7:182Sm 7:18; 1 Reis 19:.. 1Rs 19:4) , ajoelhando-se (1Rs 8:54; Ed 9:5.), curvando-se (Ex 34:8-9.), deitado de bruços (Ez 9:1; Mt 26:39), com as mãos erguidas (Sl 28:2; Jo 17:1).

    Nem há qualquer local em particular que as orações devem ser oferecidas, embora Jesus fez sugerir um lugar privado (Mt 6:6.); Elias orou em uma caverna (I Reis 19:9-10); Jesus orou no jardim do Getsêmani:, no deserto (Mc 1:35; Lc 5:16), em uma montanha, (Lc 6:12), e na cruz (Lucas 23 (Mt 26:36-44.) : 33-34); a igreja primitiva rezava em uma casa (At 1:14, At 1:24; At 12:12); Pedro rezou em um eirado (At 10:9); Paulo orou em uma praia (At 21:5); Ezequias orou na cama (Is 38:2).

    Nem Jesus especificar um determinado momento para orar. Escritura registra pessoas orando no início da manhã antes do amanhecer (Mc 1:35), na manhã após o nascer do sol (Sl 5:3)., Três vezes ao dia (Dn 6:10 [de manhã, de tarde e . noite, Sl 55:17]), ao meio-dia (At 10:9), durante a noite (Sl 4:4), à meia-noite (At 16:25), durante todo o dia (Sl 86:3; Lc 2:37; 1Ts 3:101Ts 3:10; 1Tm 5:51Tm 5:5; Ef 6:18), continuamente (At 1:14), e sem cessar (1Ts 5:17.).

    O Senhor também não definiu uma atitude especial para a oração. Por um lado, alguns se aproximou de Deus com uma atitude de tristeza, sofrimento, até mesmo desespero. Daniel orou vestindo saco, uma manifestação de tristeza (Dn 9:3); Hannah "chorou amargamente", como ela orou:, como Davi (Sl 39:12.); (1 Sam 1:9-11.) chocado com a derrota de Israel em Ai seguindo os pecados de Achan, Josué e os anciãos de Israel colocar pó sobre as suas cabeças e rasgaram suas roupas quando eles procuraram o Senhor em oração:; (Josh 7 6-7.) após as catástrofes devastadoras que o atingiu "Jó se levantou, rasgou o seu manto e raspou a cabeça, e ele caiu no chão e adoraram" (1:20); Moisés (Deut. 9: 18-19), Neemias (Ne 1:4), os líderes da igreja em Antioquia (13 1:44-13:3'>Atos 13:1-3), e Paulo e Barnabé (At 14:23) jejuou e orou; Jesus, "nos dias da sua carne, ... ofereceu ambos orações e súplicas com forte clamor e lágrimas ao One capaz de salvá-lo da morte, e foi atendido por causa da sua piedade" (He 5:7); Davi exortou o povo ", derrama o teu coração diante Dele;Deus é o nosso refúgio "(Sl 62:8 o salmista exortou: "Vinde, cantemos de alegria ao Senhor, vamos gritar com alegria à rocha da nossa salvação. Deixe-nos diante dele com ações de graças, vamos gritar com alegria a Ele com salmos "(conforme 98: 4-6; 112: 1-2).

    As petições no primeiro semestre deste modelo para a oração se concentrar em glória de Deus, aqueles que, na segunda metade da necessidade do homem. No entanto, na realidade, toda a oração é centrada em Deus, pois Ele glorifica a Si mesmo, fornecendo para as necessidades do homem. Oração surge a partir da Palavra de Deus (conforme Dan. 9: 2-3) e tem como objetivo final a glória de Deus. Não é uma tentativa de mudar a vontade de Deus, e muito menos ele tenta manipulá-lo a ganhar um de gananciosos, desejos egoístas, como a "saúde e da riqueza" movimento ensina falsamente. A verdadeira oração coloca Deus em Seu lugar de direito da autoridade soberana e de boa vontade, com alegria subordina-se aos Seus propósitos. Como Tomé Brooks observou: "Tais orações nunca chegar ao ouvido de Deus, nem deleitar o coração de Deus, nem jamais será interposto no seio de Deus, que não são direcionados para a glória de Deus" ( chave secreta , 235). Tudo na oração-modelo de Cristo é, na realidade, um ensaio do que Deus tem afirmado para ser verdade, tanto em termos de sua pessoa e suas promessas. Oração busca a glória de Deus e alinha-se com as promessas que Ele fez na Escritura.

    Todas as petições afirmar a supremacia de Deus. "Pai", reconhece-Lo como a fonte de toda a bênção; "Santificado seja o teu nome", como sagrado; "Venha o teu reino", como soberano; "Sua vontade seja feita", como superior, "dá-nos cada dia o nosso pão de cada dia", como defensor; "Perdoa-nos os nossos pecados", como salvador, e "não nos deixeis cair em tentação", como abrigo.
    Esta seção do capítulo 11 abertura centra-se na importância da oração. Os versículos 1:4 contêm a instrução do Senhor em oração, versículos 5:8 revelar ânsia de Deus para ouvir a oração, versículos 9:10 ensinar a certeza de que Deus responderá a oração, e os versículos 11:13 expressar o desejo de Deus para dar o melhor para aqueles que pray. Todas essas verdades ricos será o tema dos próximos capítulos deste volume.

    68. A oração Modelo de Jesus-Parte 2: Pessoa de Deus (Lc 11:2;. Lc 10:21; At 17:24). Este deus falso, dizer estas enganadores, é obrigado pela lei da fé que governa o reino espiritual, assim como a lei da gravidade faz o universo físico. Usando a lei ou princípio de fé, as pessoas podem obrigar Deus a responder da maneira que eles determinam. Além disso, esse falso ensino afirma que ele é dependente de fé humana e palavras humanas para realizar a sua obra. "Boca-faithers" são, como seus professores com arrogância chocante blasphemously afirmar, "pequenos deuses". Isso inspirado por Satanás (Gn 3:5:.. Sl 135:6; conforme Is 43:13; Is 46:10; Ef 1:11).. Deus repreendeu aqueles que recriar-Lo em sua própria imagem, declarando-lhes: "Você pensou que eu era igual a você" (Sl 50:21).

    O erro fundamental em todo o pensamento errado sobre a oração é que é principalmente para as pessoas para conseguir o que quer. Na realidade, é o privilégio insondável da comunhão com o Deus soberano do universo; de viver em constante consciência d'Aquele que é igual e perfeitamente consciente de nós. A verdadeira oração traz crentes na presença de Deus para submeter-se a Sua vontade e ver a Sua glória em exibição em suas respostas.

    Jesus especificamente ensinou que a oração é para mostrar a glória de Deus, quando Ele prometeu: "Tudo o que pedirdes em meu nome, isso farei, a fim de que o Pai seja glorificado" (Jo 14:13). Coerente com esse princípio, a oração modelo do Senhor se concentra em Deus, revelando a sua paternidade ("Pai"), a prioridade ("santificado seja o teu nome"), programa ("Venha o teu reino"), plano ("Sua vontade seja feita") , disposição ("dar-nos cada dia o nosso pão de cada dia"), o perdão ("perdoa-nos os nossos pecados") e proteção ("não nos deixeis cair em tentação"). As duas primeiras verdades, que incidem sobre a pessoa de Deus, são o assunto deste capítulo. Vendo Deus tanto como Pai e como sagrado preserva o equilíbrio entre a sua transcendência e sua imanência, entre Seu amor compassivo e Sua glória majestosa, e entre a intimidade com Ele e reverência para com Ele.

    DEUS COMO PAI

    Pai, (11: 2b)

    A primeira palavra na oração de Jesus marca como profundamente diferente das orações judaicas daquele dia. Deus raramente é referido como Pai no Antigo Testamento, e apenas em um sentido nacional para se referir a Israel como um todo (Dt 32:1; 1Cr 29:101Cr 29:10; Sl 68:5]), e instruir seus seguidores a fazê-lo foi revolucionário e chocante.

    Uma das coisas que agitavam líderes religiosos apóstatas de Israel mais foi referindo-se a Deus como seu Pai (por exemplo, Mt 7:21 de Cristo; 10: 32-33.; 12:50; 16:17; Lc 22:29; Jo 8:54).Eles entenderam corretamente a declaração de Jesus: "Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também" (Jo 5:17) para ser nada menos do que uma reivindicação de divindade plena e absoluta igualdade com Deus Pai. Devido a essa afirmação "os judeus procuravam ainda mais procuravam matá-lo, porque não só violava o sábado, mas também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus" (v. 18).

    Mas Jesus não só chamar a Deus seu Pai, Ele também declarou que ele era o pai de todos os que estão em Cristo. No Sermão do Monte, Jesus disse aos discípulos: "Seu Pai sabe do que vocês precisam, antes de vós lho pedirdes" (Mt 6:1; conforme vv 15, 18.). Em Mc 11:25 Ele exortou: "Quando estiverdes orando, perdoai, se tendes alguma coisa contra alguém, para que vosso Pai, que está nos céus também vos perdoará as vossas ofensas." "Pare agarrado a mim", disse Jesus a Maria Madalena após a ressurreição ", porque ainda não subi para o Pai; mas vai para meus irmãos, e dize-lhes: 'Subo para meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus "(Jo 20:17).

    A palavra grega traduzida Pai é Pater , mas o aramaico (a língua falada pelo povo judeu) termo era abba (conforme Mc 14:36; Rm 8:15; Gl 4:6, Jo 3:16, Jo 3:36; Jo 5:24; Jo 6:40, Jo 6:47; Jo 10:28; Jo 17:2).

    Note-se que a frase possessivo "nosso Pai" (Mt 6:9), mas não em um sentido relacional. Jesus fez essa verdade clara quando disse aos judeus incrédulos: "Se Deus fosse o vosso Pai, você me ama ... Você é do seu pai, o diabo" (Jo 8:42, Jo 8:44). Somente aqueles que receberam Jesus através de fé salvadora são dadas "o direito de se tornarem filhos de Deus" (Jo 1:12). Paulo contrastou os "filhos da carne" com os "filhos de Deus" (Rm 9:8), enquanto o apóstolo João diferenciado entre "os filhos de Deus e os filhos do diabo" (1Jo 3:10).

    A paternidade de Deus é o fundamento de toda a oração. Seus filhos são convidados a entrar em Sua presença e "em tudo, pela oração e súplica, com ação de graças a [sua] petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus" (Fp 4:6.). Na ilustração de como os pais tratam seus filhos que se segue, Jesus deixou claro que a promessa se aplica somente aos filhos de Deus:

    Ou qual é o homem entre vós que, quando seu filho lhe pedir pão, lhe dará uma pedra? Ou, se lhe pedir um peixe, ele não lhe dará uma cobra, vai? Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará o que é bom para aqueles que lhe pedirem! (Vv. 9-11)

    A paternidade de Deus resolve várias questões-chave. Primeiro, instala-se a questão do medo. O Deus vivo e verdadeiro é um Deus de amor (Dt 23:5; 3:17 Sf; Jo 3:16; Rm 5:1; Gl 2:20; 2Ts 2:162Ts 2:16; 145:. Sl 145:8; Lc 1:72; Lc 6:36; Ef 2:4; 1Pe 1:31Pe 1:3; 103:. Sl 103:8; Sl 116:5; Jr 3:12; 1Pe 5:101Pe 5:10), compaixão (Dt 4:31; Ne 9:19 , Ne 9:27, Ne 9:28, Ne 9:31; 111 Pss: 4; 112:. 4; 116:... 5; Lm 3:22; Dn 9:18; Jl 2:13, Jn 4:2), e nenhum demônio se manifestaria a amar, a atitude de coração terno, tais paternal, compassivo. Chegar a conhecer o verdadeiro Deus é para ser libertado do medo servil associado com a adoração de falsos deuses; ele é aproximar quem terá compaixão deles como um pai tem sobre seus filhos (103 Ps: 13.).

    Em segundo lugar, a paternidade de Deus resolve a questão de esperança. O mundo vive em desespero sem esperança, aliviado apenas por auto-engano que acabará por falhar (8:13; 11:20; 27:8; 1Ts 4:131Ts 4:13) . Mas a esperança que está ancorado em Deus nunca falhará (Pv 23:18; Pv 24:14; Jr 29:11; Rm 5:1; 2Ts 2:162Ts 2:16), por basear-se nos crentes ' união com Jesus Cristo (Cl 1:27), guardada no céu (Cl 1:5)..

    Em terceiro lugar, a paternidade de Deus resolve a questão da solidão, não a ausência momentânea da companhia de outras pessoas, mas a solidão cósmica que resulta da negação de que Deus existe.Descrevendo que a solidão Tiago W. Sire observa que, se Deus não existe, "Temos sido jogado para cima por um universo impessoal. No momento, um ser auto-determinação da auto-consciente aparece em cena, essa pessoa pede a grande pergunta: Qual é o significado de tudo isso? Qual é o objetivo do cosmo? Mas criador-os próprias forças impessoais da pessoa de alicerce matéria-não pode responder "( O Universe Next Door [Downers Grove, Ill. InterVarsity, 1988], 102). Mas Deus não existe, é um refúgio para seus filhos (46 Ps: 1.), E é com eles sempre (Sl 139:1:. 7-12; Mt 28:20.).

    Finalmente, a paternidade de Deus resolve a questão de recursos. "Meu Deus", escreveu o apóstolo Paulo, "suprirá todas as vossas necessidades segundo as suas riquezas na glória em Cristo Jesus" (Fm 1:4; 32:. Sl 32:8; Sl 94:12), conforto (Sl 23:4.)., Correção (He 12:6; 2 Ts 3:... 2Ts 3:3; 1Jo 5:181Jo 5:18), o acesso a Ele através da oração (He 4:16), provisão para todas as suas necessidades (Sl 34:10; Fp 4:19), e uma herança que inclui todas as bênçãos da salvação (Mt 19:29;.. Mt 25:34; Ef 1:11;. Cl 1:12; Cl 3:24; He 1:14; 1Pe 1:41Pe 1:4). Portanto, quando os crentes se aproximar Dele, elas devem procurar "atribuem ao Senhor a glória devida ao seu nome" (Sl 29:2), e querem ver "toda a terra ... cheia de Sua glória" (Sl 72:19). Como o salmista oram, "Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao teu nome dá glória" (Sl 115:1). para manter seu nome incomparável em reverência e temor; para honrar a Deus como único e, acima de todos os outros; e estimar, prêmio, honra, a reverenciamos e adorá-Lo como infinitamente santo.

    No Meribah no deserto, Moisés desobedeceu a Deus por bater em um rochedo para levar água ao invés de falar a ele como o Senhor lhe tinha ordenado. Por esse ato de desobediência ele foi proibido de entrar na terra prometida ", porque," Deus lhe disse: "você não ter acreditado Me, para tratar-me como santo aos olhos dos filhos de Israel, por isso não deve trazer esta assembléia na a terra que lhes dei "(Nu 20:12). Em contrapartida, o Senhor Jesus Cristo, antecipando a cruz com o seu pecado de rolamento e separação do Pai, disse: "Agora a minha alma está perturbada; e que eu vou dizer: 'Pai, salva-me desta hora? Mas para este fim Eu vim para esta hora "(Jo 12:27). Então, afirmando que a glória de Deus era mais importante do que o sofrimento Ele iria suportar, Jesus orou: "Pai, glorifica o teu nome" (v. 28). Ele estava disposto a suportar a cruz para que santa ira de Deus contra o pecado, a Sua justiça, Sua graça, e Sua misericórdia pode ser colocado em exibição.

    Viver uma vida que hallows Deus começa no coração. Usando uma forma de a palavra traduzida santificado nesta passagem, Pedro exortou os crentes a "santificar Cristo como Senhor nos [seus] corações" (1Pe 3:15). Trata-se de uma consciência constante da presença de Deus, uma verdade que Davi expressou, quando escreveu: "Tenho posto o Senhor continuamente diante de mim" (Sl 16:8). Quando vida dos crentes estão em conformidade com a vontade de Deus o mundo incrédulo "verá [suas] boas obras e glorifiquem a [sua] Pai que está nos céus" (Mt 5:16). Eles também santificar o nome de Deus, confessando que, confiando que, recusando-se a profaná-lo (Mt 10:32). (Sl 33:21). (Lv 18:21; conforme Ex 20:7) Deus prometeu: "Eu mesmo a passar toda a minha bondade diante de ti, e proclamarei o nome do Senhor antes de você "(v. 19). Em cumprimento dessa promessa Deus declarou alguns de seus atributos a Moisés:

    Em seguida, o Senhor passou por diante dele e proclamou: "O Senhor, o Senhor Deus, misericordioso e piedoso, tardio em irar-se, e grande em benignidade e em verdade; que mantém misericórdia em mil gerações, que perdoa a iniqüidade, a transgressão eo pecado; Ele ainda não tem por deixar impunes os culpados, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos e nos netos, até a terceira e quarta geração "(Ex. 34: 6-7).

    Durante todo o nome de Escritura Deus é equiparado a Sua pessoa. Quando Davi declarou que "cantar louvores ao nome do Senhor, o Altíssimo" (Sl 7:17; conforme 113:. Sl 113:1; Sl 135:1 Davi disse a Deus: "Aqueles que conhecem o teu nome confiam em Ti."

    Os nomes de Deus revelada nas Escrituras identificar a gama de sua gloriosa atributos. Elohim, o nome do plural do Deus trino, o descreve como o Criador (Gn 1:1); EU SOU como o eternamente existente (13 2:3-14'>Ex. 3: 13-14; conforme Jo 8:58); Jeová-Jiré (O Senhor Proverá) como aquele que atende às necessidades de Seus filhos (Gn 22:14); Jeová-Nissi (O Senhor é Meu Banner) como o rei sob o qual Seu povo de Março (17:15 Ex.); Jeová-ropheka (O Senhor seu curador) como aquele que cuida de suas necessidades físicas (Ex 15:26). Ele é Jeová-shalom (O Senhor é Paz [Jz 6:24.]); Jeová-roi (o Senhor nosso Pastor [Sl 23:1.]), E, ​​supremamente, "o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo" (Rm 15:6; conforme 2Co 1:202Co 1:20.), O Alfa eo Omega (Ap 22:13), o advogado (1Jo 2:1), o Branch (Jr 23:5), o autor da salvação, o Cornerstone (Ef 2:20.), a consolação de Israel (Lc 2:25), o Conselheiro (Isaías 9 (He 2:10.).: 6), o Sunrise do alto (Lc 1:78), o Libertador (Rm 11:26), a porta das ovelhas (Jo 10:7), o Primogênito (preeminente um) dos mortos (Ap 1:5), o Precursor (He 6:20), o Bom Pastor (Jo 10:11), o Grande Sumo Sacerdote (He 4:14), o Guardião das almas (1Pe 2:25), o Santo de Deus (Jo 6:69), EU SOU (Jo 8:58), Emanuel (Is 7:14), o Rei de. Israel (Jo 1:49; cf. Zc 9:9), o último Adão (1Co 15:45), o Cordeiro de Deus (Jo 1:29), a Luz do mundo (.. Jo 8:12), o Leão da tribo de Judá (Ap 5:5), o Senhor da glória (1Co 2:8), o Deus Forte (Is 9:6), o Unigênito (um único) do Pai (Jo 1:14), nossa Páscoa (1Co 5:7), o Príncipe da Paz (Is 9:6), o Justo (At 7:52), o Rock (1Co 10:4), a Raiz de Jessé (.. Is 11:10), o governante em Israel (Mq 5:2; Tt 1:4), Filho do Deus Bendito (Mc 14:61), Filho de Davi (Mt 12:23; 21:.. Mt 21:9), o Filho de Deus (Lc 1:35), Filho do Altíssimo (Lc 1:32), o Sol da Justiça (Ml 4:2), a Videira Verdadeira (Jo 15:1), a Palavra de Deus (Ap 19:13), e a Palavra de Vida (1Jo 1:1). Mais tarde, ele acrescentou, "Eu sei que sua rebeldia e sua teimosia; eis que, enquanto eu ainda estou vivo hoje com vocês, rebeldes fostes contra o Senhor; quanto mais, então, depois da minha morte? "(Dt 31:27). História posterior de Israel mostrou que o medo de Moisés era justificada. Olhando para trás, a causa do exílio de Israel para a Babilônia, Neemias reconheceu a Deus que Israel "se tornaram desobedientes e se rebelaram contra ti, e lançaram a tua lei para trás das costas" (Ne 9:26). Os Salmos freqüentemente lamentar a rebelião de Israel contra Deus, especialmente o Salmo 78. Versículo 8 descreve a geração êxodo como "uma geração contumaz e rebelde"; apesar de todos provisão de Deus para eles no deserto (. vv 11-16) "eles ainda continuaram a pecar contra Ele, a se rebelar contra o Altíssimo no deserto" (v 17;.. conforme vv 40, 56; 106 : 7). Sl 5:10 e 107: 11 também descrever aqueles que se rebelaram contra Deus. Isaías denunciou Israel como "um povo rebelde, falsos filhos, filhos que se recusam a ouvir a instrução do Senhor (30 Isa: 9.; Conforme 3: 8; 65: 2). A rebelião de Israel teve conseqüências devastadoras. Porque "eles se rebelaram e contristaram o seu Espírito Santo; Ele, portanto, entregou-se a tornar-se seu inimigo, ele lutou contra eles "(Is 63:10). Por meio do profeta Jeremias, Deus mesmo declarado de Israel: "Este povo tem um coração obstinado e rebelde" (Jr 5:23). Ele disse a Ezequiel: "Filho do homem, eu te envio aos filhos de Israel, a um povo rebelde que se rebelaram contra mim; eles e seus pais têm transgredido contra mim até o dia de hoje "(Ez 2:3; Ez 20:13; Ez 7:13 Hos 8:1.). Repetidamente em Ezequiel Deus se refere a Israel como uma "casa rebelde" (2, 5, 6, 8; 3:26, 27; 12: 3, 9, 25; 17:12; 24: 3). Em sua oração de intercessão apaixonado por seu povo, Daniel também reconheceu que Israel tinha consistentemente se revoltou contra Deus (Dn 9:5).

    Revolta é inerente à própria definição de pecado, cuja essência, o apóstolo João escreveu, é "pecado" (1Jo 3:4), como Deus soberanamente determinou: "Eu certamente irá contar do decreto do Senhor: Ele disse-me:" Tu és meu Filho, hoje te gerei. Pede-me, e eu te darei as nações por herança, e os confins da terra por tua possessão "(Sl. 2: 7-8).

    As duas petições discutidos neste capítulo, um do relato de Lucas eo outro de Mateus, o foco no plano de Deus. Ambos reconhecem que toda a história é, inevitavelmente, inexoravelmente, se movendo em direção ao reinado de Jesus Cristo, e cada um expressa um forte desejo de que para ser realizado. O século XIX Inglês hino escritor Frances Ridley Havergal expressa o grito do coração do crente em seu hino: "Tu és Vindo, ó meu salvador":
    Oh a alegria de ver Thee reinante,
    Ti, meu Senhor amado!
    Toda língua Thy Name confissão,
    Adoração, honra, glória, bênção,
    Trazido a Thee com acordo contente;
    Ti, meu Senhor e meu amigo,
    Vindicado e entronizado:
    Até os confins da terra
    Glorificado, adorado, e de propriedade.
    Esses dois próximos das petições em nosso modelo de oração do Senhor introduzir Deus como soberano e supremo.

    DEUS COMO SOBERANO

    Venha o teu reino (11: 2d)

    Tem havido um grande número de estados, impérios e nações ao longo da história humana, mas espiritualmente há apenas dois reinos: o reino de Deus eo reino de Satanás (conforme Cl 1:13). Todos os reinos deste mundo atualmente fazem parte do domínio das trevas de Satanás. No futuro, porém, "O reino do mundo [vai] tornar-se o reino de nosso Senhor e do seu Cristo; e Ele reinará para todo o sempre "(Ap 11:15). Depois de ter sido "resgatado ... a partir do domínio das trevas e transferido ... para o reino do Filho do seu amor" (Cl 1:13), os crentes têm como maior objetivo o avanço desse reino. Eles não amam o reino deste mundo (1Jo 2:15), mas, como Paulo escreveu que "continuar buscando as coisas do alto, onde Cristo está sentado à direita de Deus" (Cl 3:1;.. Fp 3:20).

    Basileia ( reino ), que também pode significar "regra" ou "reinado", refere-se a um reino soberano. Ele é usado com mais freqüência no Novo Testamento para se referir ao reino de Deus (chamado no reino dos céus no Evangelho de Mateus), como acontece aqui. Combinado com a forma imperativa do verbo erchomai , esta Pedido poderia ser traduzido: "Seu reino, deixe que isso aconteça"; "Deixá-lo realmente ter lugar"; ou "deixá-lo realmente vir." Para ver o reino de Deus e Sua triunfante manifesto regra na terra é o desejo e oração do crente.

    A palavra Seu indica que o reino do qual Jesus estava falando é aquele governado por seu pai. Poderes terrestres, como o Egito, Assíria, Babilônia, Medo-Pérsia, Grécia, Roma e, em tempos mais modernos, a Alemanha nazista e da Rússia Soviética, e todos os outros ascensão e queda nação (conforme At 14:16). Unidas têm o seu momento ao sol, mas como o seu poder cresce, faz assim o seu orgulho, e o pecado traz sobre a sua queda. "A justiça exalta uma nação", escreveu Salomão ", mas o pecado é o opróbrio dos povos" (Pv 14:34). Deus soberanamente determina a extensão ea duração das nações. Daniel declarou ao rei babilônico Belsazar, "Deus o teu reino e colocar um fim a isso" (Dn 5:26), enquanto Paulo proclamou aos filósofos gregos em Atenas que Deus "feita a partir de um só homem toda nação da humanidade vivem em toda a face da terra, determinando os seus tempos determinados e os limites da sua habitação "(At 17:26).

    A regra soberana de Deus foi o contexto de todo o ensino e pregação do Senhor Jesus Cristo. No início do seu ministério "Jesus começou a pregar ea dizer: Arrependei-vos, porque o Reino dos céus está próximo" (Mt 4:17). Em Lc 4:43 Ele disse: "Eu devo pregar o reino de Deus ... para eu fui enviado para este fim" (conforme 8: 1). O reino de Deus continuou a ser o tema de sua instrução aos apóstolos, mesmo após a sua ressurreição, quando Ele "aparecem [va] a eles durante um período de 40 dias e [falou com eles] das coisas concernentes ao reino de Deus" (At 1:3 Ele falou dos patriarcas Abraão, Isaque e Jacó como já estar no reino.

    Em segundo lugar, Jesus falou do reino como presente. Em Lc 17:21 Ele disse aos fariseus: "O reino de Deus está no meio de vós"; anteriormente o Senhor tinha ordenado a setenta a proclamar ao povo: "O reino de Deus está próximo de vós" (Lc 10:9). No julgamento de Ovelhas e caprinos ", o Rei dirá aos que estiverem à sua direita [as ovelhas], 'Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo" (Mt 25:34). Isso se refere ao reino milenar do nosso Senhor na terra (Apocalipse 20:1-6).

    Por meio de outra distinção, dois aspectos do reino de Deus pode ser notado. O reino universal abrange governo de Deus sobre todo o universo. Como o Criador, Ele é soberano sobre a Sua criação. Sl 29:10 diz que "o Senhor sentou-se como o rei para sempre", enquanto Ap 15:3. Davi orou,

    Teu, ó Senhor, é a grandeza, o poder, a glória, a vitória ea majestade, na verdade tudo o que está nos céus e na terra; Teu é o reino, ó Senhor, e Você exaltar a si mesmo como cabeça sobre tudo. E riquezas e glória vêm de ti, e tu governar sobre tudo, e na tua mão há força e poder; e encontra-se em sua mão para fazer um grande e fortalecer todos.

    O reino universal é eterno, providencial, sobrenatural, e eficaz. Autoridade sobre ele foi delegada ao Senhor Jesus Cristo, a quem Deus empregou para criar (Cl 1:16) e sustentá-la (Heb. 1: 1-3).

    Mas o reino universal não está em vista aqui. Não há necessidade de orar por ele para avançar, uma vez que ela é eterna, abrangente e absoluta. Esta Pedido pede vez que o reino redentor, a esfera da salvação, o reino sobrenatural do povo crente, antecipAdãoente. Fá-lo de três formas.

    Em primeiro lugar, através da salvação; o reino redentor cresce uma alma redimida por vez. Não é uma estrutura visível, terrena, nem pode ser identificada com qualquer nação, denominação ou organização;é o reino das almas governados por Cristo. O pedido "venha o teu reino" é antes de tudo uma oração missionária, em que o peticionário alega a sua vontade, ambições, planos, metas e preocupações com a prioridade de vida do avanço do reino redentor de Deus, vendo os pecadores convertidos. "Primeiro de tudo, então," Paulo instruiu a Timóteo: "Peço que súplicas e orações, súplicas e ações de graças, ser feita em nome de todos os homens" (1Tm 2:1; conforme Mt 3:2)

    Ao contrário do que muitos ensinamentos popular hoje, entrada para o reino não é fácil. Também não devemos esperar que ele seja; afinal de contas, o preço da redenção foi o sacrifício de amado Filho de Deus. Os que querem entrar no Seu reino deve forçar seu caminho em (Lc 16:16) —não através meritórias boas obras que ganhar a salvação, mas através da abnegação que caracteriza o verdadeiro penitente (Lucas 9:23-24). Longe de simplesmente dizer uma oração superficial e, em seguida, continuar a viver como quiserem, quem iria entrar no reino deve passar pela porta estreita, abandonando sua bagagem de boas ações, a auto-vontade e desejos egoístas, nenhum dos quais se encaixam através de a catraca na entrada para o caminho estreito (13 40:7-14'>Mt 7:13-14.). Em palavras que são jarringly discordante com o Evangelho de hoje centrada no homem de auto-realização e salvação fácil, Jesus sem rodeios declarou que segui-Lo exige abnegação completa e total entrega ao Seu senhorio:

    Se alguém quer vir após mim, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-Me. (Lc 9:23)

    Se alguém vier a mim, e não aborrecer a seu pai e mãe e esposa e filhos, irmãos e irmãs, e até sua própria vida, não pode ser meu discípulo. (Lc 14:26)

    Quem não carrega sua cruz e não me segue não pode ser meu discípulo. (Lc 14:27)

    Então, nenhum de vocês pode ser meu discípulo que não desistir de todos os seus bens próprios. (Lc 14:33)

    Nem todo o que me diz: "Senhor, Senhor ', entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai que está no céu vai entrar. (Mt 7:21)

    Por que você me chama: "Senhor, Senhor", e não fazeis o que eu digo? (Lc 6:46)

    Se me amais, guardareis os meus mandamentos. (Jo 14:15)

    Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda é aquele que me ama. (Jo 14:21)

    Se alguém me ama, guardará a minha palavra. (Jo 14:23)

    Quem não me ama não guarda as minhas palavras. (Jo 14:24)

    Vós sois meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando. (Jo 15:14)

    Em Suas parábolas, Jesus comparou aqueles que entram no reino de um homem que encontra tesouro em um campo, ou um comerciante que encontra uma pérola de grande valor, e vende tudo o que tem que comprá-lo (13 44:40-13:46'>Mat. 13 44:46). (I discutir o alto custo e valor infinito de entrar no reino, seguindo Jesus no difícil de acreditar . [Nashville: Tomé Nelson, 2003])

    Em segundo lugar, o reino redentor vem não só através da salvação, mas também por meio de santificação. O reino progride quando as pessoas vêm em arrependimento e fé a Cristo, e também quando os que são seus cada vez mais crescer e se submeter a Sua Senhoria. O autor do hino familiar "Conduza-me para o Calvário", expressou o grito do coração de cada crente a este respeito:
    Rei da minha vida, eu coroar Ti agora,
    Tua deve ser a glória.

    Os avanços reino quando seus súditos ver um aumento de "justiça, paz e alegria no Espírito Santo" (Rm 14:17) em suas vidas.

    Finalmente, o reino se consumará na segunda vinda do Rei para estabelecer o Seu reino terreno prometido milenar. Para orar: "Venha o teu reino", reflete um desejo de expectativa alegre para esse glorioso evento a ter lugar. Paulo exclamou em 1Co 16:22 "Maranatha", uma expressão que significa aramaico: "Ó Senhor, venha." Perto do final do livro do Apocalipse, João escreveu: "Vem, Senhor Jesus" (Ap 22:20). Em suas vidas, bem como suas orações, aqueles que amam o Senhor Jesus Cristo está sempre "esperando e apressando [ansiosamente desejando] a vinda do dia de Deus" (2Pe 3:12). João descreveu a vinda do reino em Apocalipse 20:1-6:

    Então eu vi um anjo descer do céu, segurando a chave do abismo e uma grande cadeia na sua mão. Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o Diabo e Satanás, e amarrou-o por mil anos; e ele jogou-o no abismo, e fechou e selou sobre ele, para que ele não iria enganar as nações por mais tempo, até que os mil anos foram concluídas; Depois destas coisas, ele deve ser liberado para um curto período de tempo. Então eu vi tronos, e assentaram-se sobre eles, e fez justiça a eles. E vi as almas daqueles que foram degolados por causa do testemunho de Jesus e por causa da palavra de Deus, e aqueles que não adoraram a besta nem a sua imagem, e não receberam o sinal em suas testas nem em suas mãos ; e eles vieram à vida e reinaram com Cristo durante mil anos. O restante dos mortos não reviveram, até que os mil anos se completou. Esta é a primeira ressurreição. Bem-aventurado e santo é aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre esses a segunda morte não tem poder, mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo e reinarão com ele durante mil anos.
    Para orar pela vinda do Reino é Oração pela salvação dos pecadores, a santificação dos crentes, ea segunda vinda gloriosa do Salvador.

    COMO DEUS SUPREMO

    Este conceito deriva da Pedido que segue o pedido, "Venha o teu reino" no relato de Mateus: "Sua vontade seja feita, assim na terra como no céu" (Mt 6:10).. Honrando a pessoa do Pai e desejando ver a Sua antecedência reino requer uma preocupação inseparáveis ​​para a Sua vontade seja feita. Desejo e oração do cristão é que a vontade de Deus, que é sempre feito perfeitamente e completamente no céu, seria feito na terra também. Esta Pedido é a expressão de um coração que busca a glória de Deus e quer o que quer; é uma expressão de adoração.

    Durante Seu ministério terreno, o Senhor Jesus Cristo perfeitamente realizado a vontade do Pai. No Getsêmani, antecipando seu próximo pecado-rolamento e separação do Pai, Ele clamou: "Meu Pai, se é possível, este cálice passe de mim; ainda não seja como eu quero, mas como tu queres "(Mt 26:39). Em Mc 3:35 Ele disse: "Todo aquele que faz a vontade de Deus, esse é meu irmão, irmã e mãe." O Senhor disse aos discípulos: "Meu alimento é fazer a vontade daquele que me enviou, e realizar a sua obra "(Jo 4:34), enquanto que em Jo 6:38 Ele disse à multidão:" Eu desci do céu, não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou. "

    Em última análise, todas as coisas vão resolver de acordo com o propósito eterno de Deus, que foi criada antes que o mundo começou. Paulo expressou que a verdade quando disse aos Efésios que Deus "faz todas as coisas segundo o conselho da sua vontade" (Ef 1:11). Mas a maior parte do que acontece neste mundo caído mal,, amaldiçoado pelo pecado é contrário ao propósito de Deus. Uma boa compreensão da vontade de Deus revela por que a realidade trágica é perfeitamente consistente com Sua soberania absoluta. Teólogos distinguir três aspectos da vontade de Deus, como RC Sproul prestativamente observa:

    Quando falamos sobre a vontade de Deus, fazê-lo em pelo menos três maneiras diferentes. O conceito mais amplo é conhecido como de Deus decretive, soberano , ou vontade escondida . Por isso, os teólogos se referem à vontade de Deus, pela qual Ele soberanamente ordena tudo o que venha a acontecer. Porque Deus é soberano e sua vontade nunca pode ser frustrada, podemos ter a certeza de que nada acontece ao longo do qual ele não está no controle ....

    Embora a vontade soberana de Deus é muitas vezes escondido de nós até depois que ele vier a acontecer, há um aspecto de sua vontade que é claro para nós-His preceptiva vontade. Aqui, Deus revela a Sua vontade através de Sua santa lei .... Este aspecto da vontade de Deus é revelada em Sua Palavra, assim como em nossa consciência, pelo qual Deus escreveu a Sua lei moral em cima de nosso coração .... Nós temos o poder ou capacidade de frustrar a vontade preceptiva de Deus, embora nunca o direito de fazê-lo ....

    A terceira maneira que a Bíblia fala da vontade de Deus é com relação a de Deus vontade de disposição . Esta vontade descreve a atitude de Deus. Ele define o que é agradável a Ele. Por exemplo, Deus não tem prazer na morte do ímpio, mas ele certamente mais quer ou decreta a morte do ímpio. Prazer supremo de Deus é a Sua própria santidade e justiça. Quando Ele julga o mundo, Ele se deleita na vindicação de Sua própria justiça e justiça, mas Ele não é alegre em um sentido de vingança para com aqueles que recebem o Seu julgamento. Deus se agrada quando encontramos o nosso prazer em obediência. Ele é extremamente descontente quando somos desobedientes. ( verdades essenciais da fé cristã [Wheaton, Ill .: Tyndale, 1992], 67-68. Os itálicos no original.)

    A Pedido para a Sua vontade seja feita especialmente considera que a terceira característica, a sua vontade de disposição. Sua preocupação celeste (conforme Cl 3:1-2) motiva os cristãos a orar para que Deus será realizada por meio da obediência para que Ele possa ser honrado pelo testemunho dos fiéis.

    Há vários pontos de vista errados da vontade de Deus que devem ser evitados. Primeiro, alguns manifestar uma atitude de ressentimento amargo. Eles reconhecem que o que Deus quer é inevitavelmente vai acontecer quer se goste ou não. Portanto, eles razão, é inútil resistir. Tais pessoas tomam, uma visão determinista fatalista da vontade de Deus, e estão com raiva dele por causa disso. O poeta persa Omar Khayyam medieval expressou esta opinião em seu poema "O Rubaiyat":
    Mas Pieces indefesas do jogo que ele joga
    Sobre esta Chequer-board de noites e dias;
    Cá e para lá se move, e os cheques, e mata,
    E um por um de volta no Closet estabelece.

    A bola não faz questão de Ayes e Nãos,

    Mas aqui ou lá como greves vai o jogador;
    E Ele que toss'd você para dentro do campo,
    Ele sabe sobre isso tudo ele sabe-ele sabe!
    Outros rezam com uma espécie de resignação passiva. Eles não estão com raiva de Deus, mas suas orações refletem uma espécie de aceitação cinza; um, cansado, resignação apática cansado que tudo o que vai acontecer vai acontecer. Tais pessoas rezam muito pouco e com nenhuma garantia de que suas orações terá qualquer impacto. Eles atravessam os movimentos, porque é seu dever, mas falta-lhes o coração apaixonado que clama a Deus e acredita que ele vai responder.

    Mesmo a igreja primitiva foi presa a essa atitude. Quando Pedro foi preso por Herodes, que tinha acabado de executado o apóstolo Tiago, irmão de João, os fiéis se reuniram para Oração a Deus em seu nome (At 12:5) —a verdade corroborado pelas inúmeras respostas a oração registrada nas Escrituras (veja os exemplos enumerados no capítulo 1 deste volume ). A falta de orar é a desobediência às ordens explícitas da Bíblia (por exemplo 12:12, Rom; Ef 6:18; Fp 4:1; Cl 4:2) quando orou no Getsêmani. Em resposta, Deus fortaleceu-Lo para realizar Seu plano divino e Proposito. Pedro, Tiago e João, no entanto, não conseguiu prestar atenção ao mandamento do Senhor para eles, "Continue assistindo e Orando para que não entreis em tentação; o espírito está pronto, mas a carne é fraca "(Mt 26:41). Como resultado, quando o seu tempo de prova e tentação chegou, eles foram derrotados. Mt 26:56 registra que "todos os discípulos o abandonaram e fugiram", enquanto Pedro ainda negou que o conhecia vv. 58-75). Esqueceram-se o exemplo de seu Senhor que, como mencionado no capítulo 1 deste volume, rezou antes de todos os grandes acontecimentos de sua vida.

    Para orar pela vontade de Deus seja feita é se recusar a ser conformado com o status quo pecaminoso. É acordar e parar de dormir, desmaios, ou perder coração. É reconhecer que há uma guerra cósmica acontecendo entre o reino de Deus eo reino de Satanás, e de se recusar a atacar uma trégua com as forças do mal. A verdadeira oração se concentra em Deus. Ele reconhece seu direito soberano de recusar qualquer solicitação que não está de acordo com a Sua perfeita vontade, como foi o caso de Paulo (2 Cor. 12: 7-10). Em todas as circunstâncias a oração do crente é ser a de que o nome de Deus ser honrado por seu reino ser avançado, e que por sua vontade que está sendo feito.

    70. A oração Modelo de Jesus-Parte 4: Provisão de Deus (Lucas 11:3-4)

    Dá-nos cada dia o nosso pão de cada dia. E perdoa-nos os nossos pecados, pois também nós perdoamos a todo que está em dívida com a gente. E não nos deixeis cair em tentação.(11: 3-4)

    Versículo 3 marca uma viragem nesta profunda oração, dado pelo Senhor Jesus Cristo, para ensinar aos crentes como orar. A oração divide logicamente e espiritualmente em duas seções seqüenciais. As três primeiras petições: "Pai, santificado seja o teu nome", "Venha o teu reino", e "Sua vontade seja feita," preocupação Deus e Sua glória. O segundo três pedidos, "dá-nos cada dia o nosso pão de cada dia", "perdoa-nos os nossos pecados", e "não nos deixeis cair em tentação", foco nas necessidades do homem mais elementares e fundamentais. A ordem dos dois grupos de pedidos indica essa pessoa e os propósitos de Deus deve ser sempre indicado o lugar supremo. Só então faz tudo fit outra em seu lugar apropriado; somente quando reconhecendo Deus como Pai, Santo, Rei, e Mestre pode crentes estabelecer a base sobre a qual lhe pedem disposição, perdão e proteção. A verdadeira oração, orando no Espírito (Ef 6:18), reconhece que a glória de Deus é primário e supremo, de modo que, acima de tudo Ele deve ser exaltado e adorado.

    Os três pedidos finais implorar a Deus para glorificar a Si mesmo por suprir as necessidades mais básicas dos crentes. Assim, embora o foco na oração muda a essas necessidades, a ênfase global sobre a glória de Deus permanece. Esta oração, como toda oração, não é nem egoísta nem centrada no homem. O objetivo das três primeiras petições não é para dar glória a Deus em troca de ganância Seus entregando das pessoas. Eles não são uma tentativa de manipular Deus e forçar a mão, como se fossem moedas para colocar na máquina de venda automática celestial para conseguir o que se deseja.
    Estes três petições finais também glorificar a Deus, destacando Sua compaixão, graça e amor. Longe de ser demandas ousadas sobre Deus como aqueles do movimento Palavra Fé blasphemously faz (veja a discussão do movimento Palavra Fé no capítulo 2 deste volume), eles expressam humilde dependência de Deus para suprir o que é necessário para o bem-estar de seus crianças. Os pronomes no plural "nós", "nós" e "nós" nestes três pedidos distanciar-los ainda mais, de quaisquer intenções gananciosas egoísta. Estes últimos três petições revelar Deus como torcedor, salvador, e abrigo.

    COMO DEUS SUPPORTER

    Dá-nos cada dia o nosso pão de cada dia. (11: 3)

    A substância deste pedido, pão , abrange todos os requisitos temporais básicas da vida, como a alimentação, habitação, vestuário, cuidados de saúde, e talvez até mesmo governo que oferece paz e ordem na sociedade (conforme 13 1:45-13:4'>Rom. 13 1:4) . Incide sobre os grampos necessários para manter a vida, e está longe de ser uma demanda ávida por luxos. Esta Pedido é fundamental, porque a menos que o Senhor sustém vidas físicas dos crentes, eles não podem neste mundo o avanço do Seu reino, fazer a Sua vontade, ou honrar e glorificar Seu nome.

    Em uma contrapartida Antigo Testamento a esta Pedido, Agur fez o seguinte pedido sábio para Deus:

    Duas coisas que eu pedi de você, não me recuso antes que morra: manter o engano e fica longe de mim, não me dês nem a pobreza nem a riqueza; alimentar-me com a comida que minha porção é, para que eu não seja completo e negar Você e dizer: "Quem é o Senhor?" Ou que eu não estar em falta e roubar, profanando o nome de meu Deus. (Prov. 30: 7-9)

    Sua oração foi que Deus iria entregá-lo a partir de dois extremos: a pobreza, o que pode tentá-lo a roubar, e riquezas excessivas, o que pode tentá-lo a negar arrogantemente sua dependência do Senhor. Em vez disso, Agur pediu que Deus, em sua sabedoria seria parte a ele o que era apropriado.
    A realidade surpreendente é que o, criador transcendente infinito e governador do universo se preocupa com as necessidades do mais humilde de Seus filhos. Ele não se preocupa apenas com os grandes, eventos que abalaram o mundo, tais como a criação, o dilúvio, o julgamento, o reino milenar terreno, e do novo céu e da nova terra, mas também que o seu povo tem comida, vestuário, abrigo, e os outros mundanas, as coisas ainda essenciais da vida. O Senhor Jesus Cristo ensinou que a verdade no Sermão da Montanha:

    Por esta razão, eu digo a você, não estar preocupado com a sua vida, quanto ao que haveis de comer ou pelo que haveis de beber; nem com seu próprio corpo, quanto ao que haveis de vestir. Não é a vida mais do que a comida, eo corpo mais do que o vestuário? Olhai para as aves do céu, que não semeiam, nem segam, nem ajuntam em celeiros; contudo, o Pai celestial as alimenta. Não valeis vós muito mais do que elas? E quem de vós, por estar preocupado, pode acrescentar uma hora para a sua vida? E por que você está preocupado com o vestuário? Observe como os lírios do campo, como crescem; Eles não trabalham nem fiam, mas eu digo que nem Salomão, em toda a sua glória se vestiu como um deles. Mas, se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada no forno, vai Ele não vestirá muito mais a você? Homem de pouca fé! Não se preocupe, então, dizer, ou "O que vamos beber?" Ou "Que vamos vestir a roupa?" Pois os gentios procuram avidamente todas estas coisas "O que vamos comer?"; pois vosso Pai celeste sabe que necessitais de todas estas coisas. Mas buscai primeiro o seu reino ea sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. (Mt 6:1.). O Senhor, então, ilustrada a promessa de Deus para suprir as necessidades de seu povo:

    Qual é o homem dentre vós que, quando seu filho lhe pedir pão, lhe dará uma pedra? Ou, se lhe pedir um peixe, ele não lhe dará uma cobra, vai? Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará o que é bom para aqueles que lhe pedirem! (Vv. 9-11)

    Pais Humanos fornecer para seus filhos; quanto mais Deus fazê-lo para a Sua, pois Ele "criou [alimentos] para ser compartilhado em gratidão por aqueles que crêem e conhecem a verdade" (1Tm 4:3); nuts (Gn 43:11); pepinos, melões, alho-poró, cebola, alho (Nu 11:5.); cana-de-doce (Jr 6:20); sal (6:6.); passas (1Sm 25:18.); figos, romãs (Nu 20:5.); mel (1Sm 14:27.); ovos (Lc 11:12); bois, carneiros, gado (1Sm 14:32.); cabras (Dt 14:4.);aves, incluindo perdiz (1Sm 26:20.); codorna (Nm 11:31-33.); e outros, com algumas exceções específicas (conforme Deut. 14: 11-18); certos tipos de insetos (Lv 11:22.); e produtos lácteos, como o leite de vacas (1Sm 6:7); e ovelhas (1Co 9:7.); queijo (1Sm 17:18.); e coalhada (Jz 5:25).

    Tudo isso reflete variedade de Deus generosidade e bondade, mesmo para os incrédulos em graça comum. Para orar por um de pão de cada dia é reconhecer com gratidão a Deus como sua fonte, e deixar de fazê-lo é a altura de ingratidão, como o notável puritano Tomé Watson escreveu:

    Se tudo ser um presente, ver a ingratidão odiosa de homens que pecam contra o seu doador! Deus alimenta-los, e eles lutam contra ele; ele lhes dá o pão, e eles dão-lhe afrontas. Como indigna é este! Será que não devemos chorar vergonha daquele que tinha um amigo sempre alimentá-lo com o dinheiro, e ainda assim ele deve trair e prejudicá-lo? Assim ingratamente fazer pecadores tratar com Deus; eles não só esquecer suas misericórdias, mas abusar deles. "Quando eu tinha alimentado ao máximo, então adulteraram." Jer. v. 7. Ah, como horrível que é pecar contra um Deus generoso! —para atacar as mãos que nos aliviar! ... Eles são como Absalão, que assim que Davi, seu pai beijou, plotados traição contra ele. 2 Sam. xv. 10. Eles são como a mula que chuta a barragem depois que ela lhe deu leite. Aqueles que pecar contra o seu doador, e abusar favores reais de Deus, as misericórdias de Deus virá em como testemunhas contra eles ....

    Se Deus nos dá, deixe sua dando excitar-nos à ação de graças. Ele é o fundador e doador de todas as nossas bênçãos, e deve ter todos os nossos agradecimentos .... Todos os nossos dons vêm de Deus, e para ele deve devolver todos os nossos louvores. ( Um Corpo da Divindade [Reprint: Grand Rapids: Baker, 1979], 542)

    A súplica, dar , reflete a confiança criança, como no cuidado do Pai. A base para pedir necessidades da vida é a confiança que Deus irá proporcionar-lhes para Seus filhos. Davi, não é estranho a problemas e provações, expressou que a confiança quando declarou: "Fui moço e agora sou velho, mas eu não vi o justo desamparado, nem a sua descendência mendigar o pão" (Sl 37:25). Mais cedo nesse salmo, ele escreveu: "O Senhor conhece os dias dos íntegros, e sua herança será para sempre. Eles não serão envergonhados no dia do mal, e nos dias de fome se terá em abundância "(vv 18-19.), Enquanto que no Salmo 33:18-19, o salmista acrescentou:" Eis que os olhos do Senhor é sobre aqueles que o temem, sobre os que esperam pela sua bondade, para os livrar da morte, e para mantê-los vivos na fome "Job. 5: 17-20 também transmite livramento de Seu povo de Deus do flagelo da fome:

    Eis que, como feliz é o homem a quem Deus reprova, por isso não despreze a disciplina do Todo-Poderoso. Para ele inflige dor e dá alívio; Ele feridas, e as suas mãos curam. De seis angústias Ele vai entregar-lhe, mesmo em sete o mal não te tocará. Na fome te livrará da morte, e na guerra do poder da espada.

    Pv 10:3.)

    Nem o princípio geral de que Deus provê as necessidades físicas de sua própria garantia de que não haverá exceções; mesmo alguns dos heróis do Antigo Testamento da fé eram necessitados, aflitos e maltratados (He 11:37). Alguns crentes podem até morrer de exposição ou inanição. Mas até que a sua hora de morrer vem, aqueles que permanecem fiéis ao Senhor experimentará o Seu cuidado para eles, como em resposta às suas orações Ele fornece a cada dia o que eles exigem para sustentar suas vidas.

    DEUS COMO SALVADOR

    E perdoa-nos os nossos pecados, pois também nós perdoamos a todo que está em dívida com a gente. (11: 4a)

    Este pedido vai além da necessidade de que as coisas que sustentam a vida física para a necessidade muito mais significativo para o que proporciona vida espiritual. O perdão é a maior necessidade de cada pessoa, uma vez que os pecados perdoados expor a alma irremediavelmente para julgamento divino ea certeza da punição eterna. Que o Senhor Jesus Cristo, o Deus encarnado, diz-nos a orar, perdoai-nos os nossos pecados , revela que Deus está ansioso para perdoar (conforme Sl 86:5.), A única cura é o perdão (Cl 1:14), e só Deus, o único ofendido pelo pecado (Sl 51:4). Essas são as realidades centrais do evangelho cristão.

    O problema inescapável todas as pessoas enfrentam é que seus pecados não deixaram-los afastados de Deus e condenado ao castigo eterno no inferno. "As vossas iniqüidades fazem separação entre vós eo vosso Deus", escreveu Isaías ", e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça" (Is 59:2). Em Pv 20:9: ". Na verdade, não é um homem justo sobre a terra, que faça o bem e nunca peque" O apóstolo Paulo concordou com Salomão, argumentando que "não há nenhum justo, não nem um sequer "(Rm 3:10), uma vez que" todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus "(Rm 3:23).

    Pecado infecta cada bebê nascido no mundo (Sl 51:5;. Conforme 24:
    24) não pode mesmo fechar os olhos para o pecado. Assim, em Ex 23:7). Deus não é o amigo dos pecadores não arrependidos; Ele é o seu inimigo. Sl 5:5 diz que "Deus está irado com o ímpio todos os dias" (NVI).

    Por outro lado, os pecadores são incapaz de se livrar de seu dilema, como a linguagem pitoresca de Jr 13:23 indica: "Pode o etíope mudar a sua pele ou o leopardo as suas manchas? Então você também pode fazer o bem, estando acostumados a fazer o mal "O regenerado estão mortos em seus pecados. (Ef 2:1), enganados por Satanás (2Co 4:4.), escravizado pelo pecado (Jo 8:34; Rm 6:6); em suma, totalmente impotente para redimir-se (Rm 5:6 "errar o alvo.": "Portanto, você deve ser perfeitos, como vosso Pai celeste é perfeito "(conforme Lev. 11: 44-45). Só Deus é bom (Mc 10:18).

    A segunda palavra do Novo Testamento para o pecado é parábase , que significa "para o passo em frente", ou "overstep." Pecado cruza a linha entre o certo eo errado; que ultrapassa os limites da lei de Deus e atravessa a barreira em território proibido seja em pensamento, palavra ou ação.

    Outra palavra para o pecado que aparece no Novo Testamento é anomia , que é traduzida como "pecado" (conforme 1Jo 3:4 para se referir aos crentes 'pecado contra Deus, eo verbo no versículo 4 dessa passagem para falar dos outros "transgressões contra eles. Ao fazer com que as pessoas a errar o alvo, cruzar a linha, agem sem lei, e perder o autocontrole, o pecado coloca-los em dívida para com Deus. Burle-Lo da justiça e obediência que Ele é devido.

    Para a confissão dos pecados é reconhecer o pecado em todas as suas facetas. Orgulhoso pecadores religiosas, como as pessoas em casa vila de Nazaré (Lucas 4:28-30) Jesus, rejeitar a realidade que eles são pecadores culpados que devem Deus uma dívida impagável, porque eles não são bons. Mas o mais humilde dos homens, muito consciente do seu pecado e culpa, estão ansiosos para se arrepender e confessar sua condição e necessidade de perdão. No Salmo 51 Davi derramou a sua alma na contrição, arrependimento e confissão. Depois de testemunhar Jesus realizar um milagre surpreendente que revelou a Sua divindade, Pedro gritou: "Vá para longe de mim Senhor, porque sou um homem pecador, Senhor!" (Lc 5:8).

    Porque o não regenerado são orgulhosos e cegos para a realidade, tanto do seu pecado e da disponibilidade de perdão, é necessário para que o Espírito Santo "convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo" (Jo 16:8.) (. Is 43:25; Is 44:22)., limpando o registro de seus pecados, esquecendo-se de seus pecados (He 8:12; He 10:17 ), e não contando os seus pecados contra eles (2Co 5:19). Perdão dos pecados como eliminá-los como a lã escarlate lavar as imagens da Bíblia de Deus até que ele é branco como a neve (Is 1:18), lançando-os para trás Sua volta (Is 38:17), escondê-los por trás de uma nuvem espessa (Is 44:22), removê-los "na medida [embora] quanto o leste é do oeste" (Sl 103:12) .

    O perdão em vista nesta Pedido é, inicialmente, o perdão judicial concedida por Deus na salvação. Como observado acima, Deus não pode simplesmente ignorar ou negligenciar o pecado. A questão crucial, então, é como Ele pode "ser justo e justificador" dos pecadores (Rm 3:26), já que a Sua justiça e santidade demanda punição completa para cada pecado?

    A resposta está em compreender a doutrina da expiação substitutiva. Deus colocou todos os pecados dos crentes no Senhor Jesus Cristo e, em seguida, castigou para eles. Nas palavras simples, porém profunda 2Co 5:21: "Ele [Deus] fez com que Ele [Cristo] que não conheceu pecado, o pecado por nós, para que nos tornássemos justiça de Deus nele.", Escreveu Pedro, "Ele mesmo levou os nossos pecados em Seu corpo na cruz, para que nós, mortos para os pecados, vivamos para a justiça" (1Pe 2:24). Isaías predisse que o Messias iria morrer pelos pecados de Seu povo, quando escreveu: "Todos nós, como ovelhas, nos desviamos, cada um de nós se voltou para o seu próprio caminho; mas o Senhor fez com que a iniqüidade de nós todos a cair sobre Ele "(Is 53:6). Em Ef 1:7)

    Deus "não poupou o seu próprio Filho, mas o entregou por todos nós" (Rm 8:32). O escritor de Hebreus também enfatizou que Cristo era um sacrifício pelos pecados de Seu povo (conforme Heb. 10: 10-18).

    Ao satisfazer a justiça de Deus mediante o pagamento total da pena, a obra de Cristo na cruz fornecida completa, irreversível e permanente perdão por todos os pecados de todos os que depositam sua fé nEle, que são todos aqueles por quem Ele morreu. Esse perdão judicial está disponível desde a queda; os pecados dos santos do Antigo Testamento, que acreditavam que Deus tinha revelado a eles foram perdoados à base do sacrifício futuro de Cristo. Tanto Paulo (Rm 4:3) escreveu que Abraão foi justificado e recebeu o perdão por seus pecados através da sua confiança na revelação de Deus. De que o perdão Davi escreveu: "Bem-aventurado aquele cuja transgressão é perdoada, e cujo pecado é coberto! Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não atribui a iniqüidade "(Sl 32:1.; Jr 33:8) que os cristãos são apenas e justo porque os seus pecados foram pagos pela morte de Cristo. Mas eles não afetam a sua relação com Deus, cuja "Os olhos são tão puros para aprovar o mal", que "não pode olhar para a maldade com favor" (Hc 1:13).

    Penitente oração de Davi no Salmo 51 ilustra esse princípio. Seu pecado terrível com Bate-Seba não levá-lo a perder a sua salvação; na verdade, no versículo 14 Davi dirigiu a Deus como "o Deus da minha salvação." Ele fez, no entanto, perturbar a sua comunhão com Deus, fazendo-o gritar: "Restitui-me a alegria da tua salvação" (v. 12) . Ele não pediu para a sua salvação a ser restaurado, mas sim para o seu relacionamento com Deus para ser restaurado, para que sua alegria gostaria de voltar.

    João 13 apresenta outra ilustração do perdão relacional. Em um exemplo de serviço humilde, Jesus começou a lavar os pés dos discípulos. Mas quando veio a Pedro, ele se opôs e disse a Jesus: "Senhor, não te lavar os meus pés?" (V. 6). Não parecia adequado e apropriado para Pedro que o Senhor do universo deve executar uma tarefa reservada para o mais humilde dos escravos. Mesmo depois de Jesus explicou que Pedro iria entender mais tarde o significado de seu ato, Pedro foi inflexível. "Nunca Você deve lavar os meus pés!", Exclamou. Somente quando Jesus lhe respondeu: "Se eu não te lavar, não terás parte comigo" (v. 8) fez consentimento Pedro. De maneira típica, então ele foi ao mar em outra direção e com entusiasmo, disse a Jesus: "Senhor, então lava não somente os meus pés, mas também as mãos ea cabeça" (v. 9). O Senhor respondeu: "Aquele que se banhou não necessita de lavar senão os pés, mas está todo limpo; e vós estais limpos, mas não todos vocês "(v. 10). Em analogia de Cristo os apóstolos (exceto para o traidor Judas 1scariotes) tinha sido totalmente purificados de seus pecados a salvação, uma experiência que não precisa ser repetido. Tudo o que precisava era de ter os pés limpos, simbolizando a confissão e limpeza diária desses pecados que rompem a comunhão com Deus.

    Ao contrário das outras petições nesta oração, este tem um pré-requisito: pois também nós perdoamos a todo que está em dívida para nós . Um cristão perdoa é uma contradição em termos. Aqueles que vêm a Deus pedindo perdão relacional vai encontrá-lo somente se perdoar aqueles que erraram com elas. O Senhor deu a este pré-requisito, porque a amargura pode facilmente reinar no coração humano. As pessoas guardam rancores, às vezes por toda a vida, e são propensos a buscar vingança. Relacionamentos que desmoronar fazê-lo em última análise, porque uma ou ambas as partes envolvidas não estão dispostos a perdoar. O mundo está cheio de amargas, as pessoas com raiva. Vengeance é considerada uma virtude, e aqueles que a procuram são heróis. O resultado é casamentos quebrados, relacionamentos quebrados, guerra de gangues, crime e ações judiciais. Alguns psicólogos argumentam que não é saudável para perdoar, que é saudável e normal para atacar de volta para aqueles que nos ferem e dar-lhes o que eles merecem. Isso, eles insistem, faz com que a pessoa com raiva se sentir melhor.

    Mas o preço da falta de perdão é realmente muito alto. Ao invés de fazer alguém se sentir melhor, a falta de perdão aprisiona as pessoas em seu passado e faz com que aqueles que se recusam a perdoar seus carcereiros. Aqueles que se recusam a perdoar continuamente cutucar uma ferida aberta, nunca permitindo que ele para curar. Tendo escolhido para abraçar o ódio, eles se tornam prisioneiros torturados do delito e ao infractor. Tal comportamento é insensato, carece de senso comum, e é auto-destrutivo. Ele consome a vida das pessoas implacáveis, rouba-lhes o seu bem-estar, e priva de felicidade e alegria.
    Perdão, por outro lado, é um ato virtuoso, nobre, libertadora, e amoroso. Mas a razão mais profunda e convincente para perdoar os outros é que isso permite que se receber o perdão relacional de Deus. A falta de perdão é apresentado pelo Senhor Jesus Cristo como o pecado que bloqueia o perdão temporal (06:12 conforme Matt., 14-15). Ambos os usos de perdoar nesta passagem traduzir formas do verbo gregoaphiēmi , que pode ser traduzida por "mandar embora", "abandonar", "deixar para trás", ou "demitir". Talvez o sinônimo que melhor reflete seu uso nesta passagem é "vomitar." Assim como Deus figurativamente arremessado pecados dos crentes para as profundezas do mar na salvação (Mq 7:19), assim também deve crentes arremessar os pecados dos outros e não segurá-los. Só então é que o Senhor perdoe os pecados que perturbam seu relacionamento com Ele. (I discutir a importância do perdão em meu livro a liberdade eo poder do Perdão [Wheaton, Ill .: Crossway, 1998].)

    Embora a razão mais importante para perdoar os outros é para desfrutar do nosso relacionamento com Deus, há pelo menos nove outras razões para o fazer.

    Primeiro, o perdão é a coisa mais semelhante a Deus os crentes podem fazer; nada é mais divino do que perdoar. Perdão ansioso do pai de seu filho rebelde na parábola do Senhor ilustra a vontade graciosa de Deus para perdoar os pecadores arrependidos (Lucas 15:20-32; conforme Sl 86:5 ", compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus em Cristo vos perdoou" (conforme Mt 5:44-45.; Cl 3:13). Ele não é assassinato sozinho que é proibido, mas também a falta de perdão que nos faz um assassino no coração. Em Mateus 5:21-22 Jesus ensinou que a proibição do Antigo Testamento contra o assassinato também incluiu estar com raiva de alguém (conforme 1Jo 3:15), o que pressupõe uma falta de perdão para com eles.

    Em terceiro lugar, quem ofende um cristão tenha ofendido a Deus mais. Davi cometeu adultério com Bate-Seba, em seguida, teve seu marido Urias assassinado em uma tentativa brutal para encobrir seu pecado. No entanto, quando ele abriu seu coração em confissão, ele reconheceu a Deus: "Contra ti, contra ti somente, pequei e fiz o que é mal à tua vista" (Sl 51:4). A parábola foi motivada pela pergunta de Pedro: "Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete vezes? "(V. 21).Os rabinos, com base em vários versículos do livro de Amós (1: 3, 6, 9, 11), ensinou que Deus perdoou três vezes, em seguida, julgados pela quarta ofensa. Eles ensinaram que as pessoas devem perdoar não mais do que três vezes assumidos Deus perdoa. Sabendo que Jesus tinha chamado a seus seguidores para um padrão mais elevado (conforme Mt 5:20), Pedro magnanimamente estava disposto a perdoar sete vezes, mais do que o dobro da receita rabínica. Chocante, Jesus respondeu: "Eu não digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete" (v. 22), ou 490 vezes. Em outra ocasião, Jesus fez uma declaração semelhante: "Tenha em seu guarda! Se teu irmão pecar, repreende-o; e se ele se arrepender, perdoa-lhe. E, se pecar contra ti sete vezes por dia e retorna a você sete vezes, dizendo: 'Estou arrependido', perdoe-lhe "(Lc 17:4; conforme Mt 5:7; conforme Mt 7:2.). Quando um crente está ciente de um conflito ou uma falta de perdão em relação a outra pessoa, a situação precisa ser resolvida antes de vir para adorar a Deus. Reconciliação precede o culto, o que não é aceitável quando o pecado é abrigado no coração (Sl 66:18; Pv 15:8). Recusando-se a perdoar leva de Deus, Seu direito de retaliar contra o pecado e coloca-la nas mãos de quem não está qualificado para fazê-lo. Somente Deus tem o perfeito entendimento das infracções contra os crentes; só Ele tem a autoridade máxima, é imparcial, perfeitamente sábio e bom, e sempre age em santidade pura.

    Por fim, os delitos contra os crentes são as provações que o perfeito. Tiago escreveu: "Considerai tudo com alegria, meus irmãos, quando se deparar com várias provações, sabendo que a provação da vossa fé produz perseverança. Ea perseverança tenha a sua obra perfeita, para que sejais perfeitos e completos, não faltando em coisa alguma "(Tiago 1:2-4). Pedro encorajou os crentes sofrendo lembrar que "depois [eles] têm sofrido por um pouco de tempo, o Deus de toda graça, que chamou [deles] para a sua glória eterna em Cristo, Ele mesmo perfeito, confirmar, fortalecer e estabelecer [eles]" (1Pe 5:10; conforme 2: 19-21). Paulo era "nas fraquezas, nas injúrias, nas angústias, nas perseguições, nas dificuldades, por amor de Cristo; para quando [ele era] fraco, então [ele era] forte "(2Co 12:10).

    Visualizando as ofensas dos outros contra nós como forma de aperfeiçoar-nos de Deus coloca-los em uma luz diferente, e nos permite seguir o exemplo de Cristo, "que não cometeu pecado, nem dolo algum se achou em sua boca; e ao mesmo tempo sendo injuriado, não revidava; enquanto que sofrem, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga retamente "(I Pedro 2:22-23). Abraço de sofrimento injusto de Cristo resultou na maior triunfo na história, a Sua morte sacrificial na cruz (v. 24).

    DEUS COMO ABRIGO

    E não nos deixeis cair em tentação. (11: 4b)

    À primeira vista, este pedido parece intrigante. Uma vez que Deus não tenta ninguém (Jc 1:13), para pedir-lhe para não fazer o que Ele já prometeu nunca fazer parece supérfluo. Mas, na realidade, isso mostra novamente as realidades paralelas de soberania divina e da responsabilidade humana. Deus faz a Sua vontade, não distante de nós, mas através de nossa obediência e orações. Há, portanto, duas razões perfeitamente legítimas para que o Senhor incluídas esta Pedido.

    Em primeiro lugar, ele reflete humilde senso do crente de fraqueza, sabendo que o mundo mal, caído é, inevitavelmente, um ambiente hostil, perigoso. Há perigos físicos a partir de vulcões, terremotos, incêndios, inundações, acidentes, doenças, terrorismo e crime. Na esfera intelectual crentes enfrentam julgamentos injustos, leis e regulamentos, bem como a influência de uma cultura de auto-centrado cada vez mais narcisista dominado pelo orgulho e pela ganância. Do mundo espiritual vêm assaltos a fé dos crentes do relativismo pós-moderno, o humanismo, evolução, falsas religiões, e outras manifestações da terrena, natural, sabedoria demoníaca (Jc 3:15), todos os quais a Bíblia chama de "doutrinas de demônios" (1Tm 4:1; Ef 4:27; Ef 6:11; 1Ts 3:51Ts 3:5:. Sl 141:8; conforme Sl 18:30; Sl 46:1; 2 Sm. 22:. 2Sm 22:3; 2Sm 18:10 Prov; 30: 5). Jesus fez esse mesmo pedido para a Sua própria em Sua oração sacerdotal, quando pediu ao Pai que "os guardes do maligno" (Jo 17:15). No Sermão da Montanha, o Senhor ensinou os crentes a fazer esse mesmo pedido de libertação do mal (Mt 6:13).

    Mas há um segundo sentido em que esta Pedido pode ser entendida. É um apelo a Deus para não permitir que os testes e provações da vida para se tornar inevitáveis ​​tentações que provariam avassalador.peirasmos ( tentação ) é uma palavra neutra sem nenhuma conotação moral inerente. Deus não tenta ninguém a fazer o mal, mas Ele faz testes de licenciamento para vir para a vida dos crentes, como fez com Jó (23:10), Abraão (Heb. 11: 17-19), Paulo (2 Cor. 12: 7-10), e Jesus (He 5:8; 1 Pedro 1: 6-7; 1Pe 5:10). Como crentes responder a esses testes determina se continuam a aperfeiçoar os ensaios que trazem crescimento espiritual, ou tornar-se tentações que os oprimem e levá-los ao pecado debilitante.

    A base para essa solicitação é a promessa de Deus, expressa em 1Co 10:13, que Ele nunca permitirá que uma tentação que é mais forte do que os crentes podem suportar. Aqueles que ele licenças são comuns a todas as pessoas, e Ele irá fornecer uma maneira de escapar de ser levados ao pecado por eles. As pessoas caem em pecado não porque eles são dominados por Satanás e os demônios, ou porque eles estavam presos sem saída. Como Tiago explicou: "Cada um é tentado, quando é levado e seduzido pela sua própria concupiscência. Em seguida, a concupiscência, havendo concebido, dá à luz o pecado;e quando o pecado é consumado, gera a morte "(Tiago 1:14-15).

    Nestes três frases breves Jesus magistralmente abrangeu todas as necessidades mais básicas da vida:
    Toda a nossa vida é encontrado ali naqueles três petições, e é isso que faz com que esta oração tão absolutamente incrível. Em uma pequena bússola tais nosso Senhor cobriu toda a vida do crente em todos os aspectos. Nossas necessidades físicas, as nossas necessidades mentais e, claro, as nossas necessidades espirituais estão incluídos. O corpo é lembrado, a alma é lembrado, o espírito é lembrado .... Não podemos deixar de ficar impressionado com o todo-inclusividade dessas petições. Isso não significa que nunca devemos entrar em detalhes; temos, somos ensinados a fazê-lo. Somos ensinados a trazer a nossa vida em detalhes a Deus em oração; mas aqui temos apenas os grandes títulos. Nosso Senhor nos dá a estes e preencher os detalhes, mas é importante para nós ter a certeza de que todas as nossas petições devem pertencer a uma ou outra das posições. (D. Martyn Lloyd-Jones, Estudos no Sermão da Montanha [Grand Rapids: Eerdmans, 1974], 2: 67-68)





    71. A oração Modelo de Jesus-Parte 5: Promessa de Deus (Lucas 11:5-13)

    Então Ele lhes disse: "Qual de vocês que tem um amigo, e recorra a ele à meia-noite e disse-lhe: 'Amigo, empresta-me três pães, para um amigo meu veio me de uma viagem, e não tenho nada para lhe oferecer '; e de dentro, ele responde e diz: 'Não me incomodes; a porta já está fechada, e eu e meus filhos estão na cama; Eu não posso levantar-se e dar-lhe qualquer coisa. " Eu digo a você, mesmo que ele não vai se levantar e dar-lhe qualquer coisa por ser seu amigo, por causa de sua persistência que ele vai se levantar e dar a ele o quanto ele precisa. Então eu digo para você, pergunte, e será dado; buscai, e encontrareis; batam, ea porta será aberta. Pois todo o que pede, recebe; o que busca, encontra; e ao que bate, ele será aberto. Agora, suponha que um de vocês, pais é convidado por seu filho para um peixe; ele não lhe dará uma serpente em vez de um peixe, vai? Ou se ele é convidado para um ovo, ele não lhe dará um escorpião, vai? Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai celestial dará o Espírito Santo àqueles que lho pedirem "(11: 5-13)?

    AW Tozer abriu sua obra clássica sobre os atributos de Deus, com as seguintes astuto e penetrantes observações:
    O que vem à nossa mente quando pensamos sobre Deus é a coisa mais importante sobre nós.
    A história da humanidade provavelmente vai mostrar que não há pessoas já subiu acima de sua religião e história espiritual do homem irá demonstrar positivamente que nenhuma religião tem sido sempre maior do que a sua idéia de Deus. A adoração é pura ou base como o adorador entretém pensamentos elevados ou baixos de Deus.
    Por esta razão, a questão mais grave diante da igreja é sempre o próprio Deus, e o fato mais portentosa sobre qualquer homem não é o que em um determinado momento pode dizer ou fazer, mas o que ele em seu coração profundo concebe Deus para ser assim. Temos a tendência de uma lei secreta da alma para se mover em direção a nossa imagem mental de Deus ....
    Fomos capazes de extrair de qualquer pessoa uma resposta completa à pergunta, "o que vem à sua mente quando você pensa sobre Deus?", Podemos prever com certeza o futuro espiritual desse homem ....
    A concepção direita de Deus é fundamental não só para a teologia sistemática, mas a vida cristã na prática também. É a adorar o que a fundação é o templo; onde é inadequada ou fora de prumo, toda a estrutura deve entrar em colapso, mais cedo ou mais tarde. Eu acredito que não há praticamente um erro na doutrina ou uma falha na aplicação da ética cristã, que não podem ser rastreados, finalmente, para pensamentos imperfeitos e ignóbeis sobre Deus. ( O Conhecimento do Santo [New York: Harper & Row, 1961], 9, 10)

    Não há mais clara de referência, mais definitiva da maturidade espiritual de uma pessoa do que a sua visão de Deus. O apóstolo João descreveu os mais maduros espiritualmente as pessoas, os "pais", como aqueles que "conhecem aquele que é desde o princípio" (1Jo 2:13, 1Jo 2:14). Paulo escreveu que seu objetivo supremo era a conhecer o Senhor Jesus Cristo (Fp 3:10;. Conforme v. 8).

    Para ser espiritualmente maduros é entender que Deus é eterno, onipotente, santo e imutável, onisciente, onipresente, majestoso, e transcendente, acima e além e fora de todas as contingências no universo que Ele criou. É saber que Ele é soberano, levar a efeito o plano perfeito Ele ordenou desde o início. Humilhado por declaração de Seu poder e soberania Job de Deus reconheceu, "eu sei que você pode fazer todas as coisas, e que nenhum dos teus planos pode ser frustrado" (42:2). "Muitos planos estão no coração de um homem", disse Salomão, "mas o conselho do Senhor permanecerá" (Pv 19:21). Em Isaías 46:9-10, o Senhor declarou: "Eu sou Deus, e não há outro; Eu sou Deus, e não há outro semelhante a mim, que anuncio o fim desde o princípio, e desde a antiguidade as coisas que não foram feitas, dizendo: 'Meu objetivo será estabelecido, e farei toda a minha vontade "( conforme 14:24; 43:13).Em At 1:7). Em Ef 1:11 Paulo afirmou que Deus "faz todas as coisas segundo o conselho da Sua vontade."

    À luz do controle soberano de Deus de eventos e a conseqüência inevitável do Seu propósito e plano, surge a questão de saber se as orações dos crentes mudar nada. E desde que Ele é onisciente, Deus não precisa de mais informações, nem ele é surpreendido por circunstâncias. Indo para Ele em oração, portanto, parece ser pouco mais do que uma expressão desnecessária. Mas ter uma visão correta da natureza e fins não squelch oração de Deus; encarnada Senhor Jesus Cristo, Deus, orou ao Pai (por exemplo, Matt. 26: 39-44; Lc 10:21; João 11:41-42; 17: 1-26), deu orações modelo para ensinar os fiéis a Oração (Mateus 6:9-13; Lucas 11:1-4.), e ordenou-lhes para orar (Lc 18:1). Da mesma forma, Deus usou os judeus hostis e os romanos como os meios de realizar o seu plano de que Cristo seria o sacrifício pelos pecados de Seu povo (Atos 2:22-23). Porque é um meio que Deus ordenou-para cumprir Seus propósitos: "A oração eficaz de um justo pode realizar muito" (Jc 5:16).

    Nesta passagem, Jesus encoraja os crentes a orar com ousadia. Pode ser dividido em quatro seções: a parábola, a promessa, o princípio, e a premissa.

    A PARÁBOLA

    Então Ele lhes disse: "Qual de vocês que tem um amigo, e recorra a ele à meia-noite e disse-lhe: 'Amigo, empresta-me três pães, para um amigo meu veio me de uma viagem, e não tenho nada para lhe oferecer '; e de dentro, ele responde e diz: 'Não me incomodes; a porta já está fechada, e eu e meus filhos estão na cama; Eu não posso levantar-se e dar-lhe qualquer coisa. " Eu digo a você, mesmo que ele não vai se levantar e dar-lhe qualquer coisa por ser seu amigo, por causa de sua persistência que ele vai se levantar e dar a ele o quanto ele precisa. (11: 5-8)

    Jesus ilustrou a importância da ousadia na oração em uma história inesquecível para a sua clareza e toque de humor. Ele disse para aqueles que Ele tinha abordado o seu ensinamento sobre a oração (vv. 1-4), Suponha que um de vocês tem um amigo . Philos ( amigo ) refere-se a qualquer lugar em carinho, neste caso um vizinho. Em Israel, como em todo o mundo antigo, as pessoas eram dependentes de seus vizinhos. Não houve supermercados ou lojas de conveniência, ou restaurantes, nem a maioria das pessoas têm grandes estoques de comida. Um homem foi para o seu vizinho na meia-noite , obviamente, não um momento normal para uma visita. Naquele dia ninguém foi até àquela hora, já que não havia TV, rádio ou Internet. A maioria das pessoas foi para a cama logo após o anoitecer, uma vez que eles estavam acordados e trabalhando pouco depois do nascer do sol. Chegando na casa de seu amigo, ele gritou-lhe, amigo (a saudação sensata, considerando que ele tinha vindo sem ser convidado em um momento mais inoportuno), empresta-me três pães . Estes não eram pães no sentido moderno, mas o pão plano típico.

    O amigo do homem, sem dúvida, não gostou de ser acordado no meio da noite para o que aparentemente não era uma emergência. Afinal o primeiro homem não havia sido roubado, sua esposa não estava tendo um bebê, e ninguém havia sido ferido ou doente. Mas não havia mais do que a sua procura de um lanche da meia-noite; havia uma emergência, não física, mas social. Como ele passou a explicar, Um amigo meu veio me de uma viagem . Viajar à noite não era incomum durante o tempo quente, e um outro amigo tinha acabado de chegar em sua casa. O viajante teria sido com fome depois de sua jornada, e a esta hora tardia, o homem tinha nada para lhe oferecer para comer. Desde hospitalidade foi um importante dever social no mundo antigo (Gn 19:8), ele enfrentou um dilema difícil. Ou ele poderia ser um mau anfitrião a seu convidado por deixá-lo passar fome, ou um vizinho pobre ao seu amigo por acordá-lo no meio da noite. Ele escolheu a segunda opção.

    A resposta previsível a partir de seu vizinho dentro da casa era, não me incomode; a porta já está fechada, e eu e meus filhos estão na cama; Eu não posso levantar-se e dar-lhe qualquer coisa .Portas foram muitas vezes feitas de madeira e ferro, e abrindo um poderia ser barulhento o suficiente para acordar toda a família. Como era costume nas típicas casas de um quarto do tempo, do homemcrianças estavam na cama com ele (as famílias muitas vezes dormia em um grande tapete), por isso, sair da cama, ele iria perturbar toda a família. Ele, portanto, recusou-se a levantar-se e dar seu amigonada .

    Ignorando qualquer outro diálogo, o Senhor pulou direto ao ponto da história: Eu digo a você, mesmo que ele não vai se levantar e dar-lhe qualquer coisa por ser seu amigo, por causa de sua persistência que ele vai levantar-se e dar-lhe como tanto quanto ele precisa . Apesar da rejeição inicial, o homem se recusou a desistir. No final, o amigo percebeu que o diálogo em curso estava indo para despertar seus filhos de qualquer maneira (juntamente com todos os outros que vivem nas proximidades). Então, mesmo que ele seria não levantar-se e dar-lhe qualquer coisa, porque ele era seu amigo, por causa de sua persistência, ele finalmente conseguiu -se e deu -lhe o quanto ele precisava. Persistência ( anaideia ) significa "falta de vergonha", "insolência", " audácia "," ousadia "; hoje o seu comportamento pode ser caracterizado pelo termo iídiche "cara de pau." Sua persistência desavergonhada sucesso onde amizade falhou, ea comida que ele precisava ter sido definido antes do hóspede.

    A PROMESSA

    Então eu digo para você, pergunte, e será dado; buscai, e encontrareis; batam, ea porta será aberta. Pois todo o que pede, recebe; o que busca, encontra; e ao que bate, ele será aberto. (11: 9-10)

    A parábola ilustra uma promessa incrível. O uso do pronome pessoal, além da primeira forma pessoa do verbo na declaração do Senhor vos digo que adiciona ênfase. Como o Deus encarnado, o Senhor Jesus Cristo fala com a voz da autoridade divina absoluta. Usando três apresentam verbos no imperativo tensos, o Senhor ordena os crentes a ousadia, tempestade agressivamente as portas do céu. Os três verbos, pedir, buscar e bater são progressivamente mais intensa, e cada um repete a promessa: a quem perguntar ... será dado; aqueles que procuram ... encontrarão; aqueles que bater ... vai encontrar as portas do céu abertas para eles . Jesus, então, repetiu esta promessa incrível, então não haveria confundindo Seu significado: Para todo aquele que pede, recebe; o que busca, encontra; e ao que bate, ele será aberto .

    Esta promessa não é um cheque em branco a concessão de pessoas o que eles quiserem, uma vez que já foi qualificado por ensinamento do Senhor nos versículos 2:4 que Deus é o foco de toda a verdadeira oração. Tiago atingiu este mesmo equilíbrio entre ousadia na oração e na ganância egoísta. Em Jc 4:2, Mt 13:38; Jo 17:15; Ef 6:16; 2 Ts 3:.. 2Ts 3:3; 1Jo 2:131Jo 2:13, 1Jo 2:14; 1Jo 3:12; 1Jo 5:18, 1Jo 5:19]). Significativamente, o Senhor não disse que eles fazem o mal, mas sim que eles são maus. Embora eles são resgatados e perdoado, o pecado continua a ser um poderoso princípio operativo nos crentes (Rom. 7: 14-25). No entanto, apesar de ser o mal, pais humanos ainda sabeis dar boas dádivas aos seus filhos . É natural que mesmo os não crentes a amarem seus filhos, ser gentil com eles, e atender a suas necessidades. A imagem de Deus, nesse sentido, em pessoas, embora distorcida e marcado pela queda, no entanto, é ainda presente.

    A frase contrastante quanto mais é a chave para o ponto do Senhor. Fundamentação do menor para o maior, se os pais humanos que são pecadores, que amam de forma imperfeita, e muitas vezes não têm a sabedoria para saber o que é melhor para os seus filhos com amor fornecer para eles, quanto mais Deus, que é absolutamente santo, ama perfeitamente (conforme Jo 13:1; conforme 34:.. 9-10; Mt 6:33; Fp 4:19.).

    Então Jesus concluiu Seu ponto, prometendo que "crentes Pai celestial vai dar o Espírito Santo àqueles que lho pedirem . Esta é uma declaração intrigante, que difere do ensino desta mesma verdade em uma ocasião diferente do Senhor, conforme registrado em Mt 7:11. Há Falou do Pai que dá o que é bom; Ele expandiu aqui que e falou de Deus está dando o Espírito, que é a fonte de toda a bondade e bênçãos, a viver dentro de cada crente.

    Para aqueles que pedem um presente, Ele dá o doador; para aqueles que pedem um efeito, Ele dá a causa; para aqueles que pedem um produto Ele dá a fonte; para aqueles que buscam conforto Ele dá o edredom (At 9:31); para aqueles que procuram o poder que Ele dá a fonte de poder (At 1:8); para aqueles que procuram a verdade Ele dá o Espírito da verdade (Jo 16:13); para aqueles que procuram "amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio" (Gl 5:22-23.) Ele dá o produtor de todas essas coisas. A habitação do Espírito Santo (Rm 8:1, Rm 8:11; 1Co 6:191Co 6:19; 2Tm 1:142Tm 1:14) é a fonte de todo o bem na vida do cristão (Ef 3:20.).

    Embora o Novo Testamento traria mais completa revelação sobre a pessoa e ministério do Espírito Santo, os judeus da época de Jesus estavam familiarizados com a revelação do Antigo Testamento a respeito dele. Eles entenderam que ele estava envolvido na criação (Gn 1:2; conforme Joel 2:28-29., Que foi parcialmente cumprida no Dia de Pentecostes [Atos 2:16-21 ]). Eles também entenderam que o Messias que enviaria o Espírito para regenerar (Tt 3:5; conforme João 7:38-39.; 14: 16-17, 25-26; Tt 3:5) na regeneração (Tt 3:5) —Conhecimento não compreendida pelo regenerado (v. 14). O Espírito liberta os crentes da lei do pecado e da morte (Rm 8:2.) E sela-los para a vida eterna (Ef 1:13; Ef 4:30.). Eles são batizados com o Espírito, colocando-os na igreja, o corpo de Cristo (1Co 12:13), habitado pelo Espírito (Rm 8:9; 1Co 6:191Co 6:19; 2Tm 1:142Tm 1:14).. O Espírito Santo capacita os crentes para o evangelismo (At 1:8.), Torna-os cada vez mais semelhantes a Cristo (Rm 8:26). (2Co 3:18.) , derrama o amor de Deus em seus corações (5 Rom:. 5), e lhes dá esperança (Rm 15:13)..

    Ousado, confiante resultados de oração em comunhão com Deus e todas as ricas bênçãos de Sua bondade como crentes experimentam a realidade de que Ele "é capaz de fazer muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que opera em nós" (Ef 3:20).

    72. A difamação de Jesus (Lucas 11:14-23)

    E Ele estava expulsando um demônio, que era mudo; quando o demônio saiu, o mudo falou; e as multidões ficaram maravilhados. Mas alguns deles disseram: "Ele expulsa os demônios por Belzebu, príncipe dos demônios." Outros, para testá-lo, pediam-lhe um sinal do céu. Ele, porém, conhecendo-lhes os pensamentos, disse-lhes: "Todo reino dividido contra si mesmo é devastado; e uma casa dividida contra si mesma cai. Se Satanás também está dividido contra si mesmo, como subsistirá o seu reino? Pois dizeis que eu expulso os demônios por Belzebu. E se eu por Belzebu expulsar os demônios, por quem os vossos filhos os expulsam? Então, eles serão os vossos juízes. Mas, se eu expulso os demônios pelo dedo de Deus, então o Reino de Deus já chegou até vós. Quando um homem forte e bem armado guarda a sua própria casa, seus bens estão sem serem incomodados. Mas quando alguém mais forte do que ele ataca e domina-lo, ele tira-lhe toda a armadura em que ele se baseou e distribui seus despojos. Quem não é comigo é contra mim; e quem não recolhe comigo, dispersa. (11: 14-23)

    A maioria das pessoas hoje vista verdade não como preto e branco, mas sim como um conjunto de milhares de tons de cinza. As inúmeras filosofias, teorias, idéias e religiões no mundo hoje são vistos como concorrentes com igual validade e nenhum é absoluta e exclusivamente verdadeiro. A verdade última popular é que não existe uma verdade absoluta. O que é verdade para um não é necessariamente verdade para os outros. Tolerância e diversidade dominar em uma sociedade onde o orgulho reina suprema.
    Nada poderia estar mais longe da realidade. Na verdade, toda a raça humana pode ser precisamente divididos em duas categorias absolutas, que o Senhor Jesus Cristo enumerados no versículo 23, quando declarou: "Quem não é comigo é contra mim; e quem não recolhe comigo, espalha "(conforme 09:50). Há apenas dois grupos de pessoas: aqueles que estão com Cristo e os que são contra Ele; aqueles que são de Deus, e aqueles que são de Satanás; aqueles que estão no reino da luz, e aqueles que estão no reino das trevas; daqueles que são justos e aqueles que são injustos; os "santos" e os "ain'ts". Todo mundo vive e morre em um desses dois grupos, que têm conseqüências eternas distintas e opostas.
    Na guerra entre Deus e Satanás, entre o céu eo inferno, entre o bem eo mal, entre a verdade eo erro, ninguém é neutro. Aqueles que não acreditam em Jesus Cristo, recebê-Lo, segui-Lo de todo o coração, e procuram avançar Seu reino são tanto em parceria com o diabo como aqueles que abertamente adorar Satanás. Não é necessário se opor abertamente Cristo, atacando a Sua divindade, palavra, personagem, Evangelho, ou igreja para ser contra Ele; é o suficiente apenas para não tomar uma decisão sobre Ele. Ignorando Jesus, ou defendendo o que CS Lewis descreveu em seu livro Mero Cristianismo como "bobagem" sobre ele ser apenas um grande professor de moral, mas não Deus encarnado, é uma decisão contra a sua pessoa, o trabalho, palavra, e reino. Não há uma terceira opção. Ou Jesus era um blasfemo, ou aqueles que rejeitam o são.

    Em sua narrativa da vida e ministério de Cristo, Lucas apresentou provas convincentes, irrefutável de que Jesus é o Messias e Filho de Deus, descrevendo o Seu poder sobre o reino das trevas, a doença, o pecado ea morte, e gravação de sua pregação do reino de Deus. Nos últimos meses que antecederam a cruz, Jesus, os doze, os setenta, e outros de seus discípulos fiéis, estavam proclamando o Seu reino por toda a Judéia. As palavras do Senhor no versículo 23 marcam um momento definitivo em Seu ministério na Judéia. Os fatos sobre ele eram claras; a evidência estava e pediu uma decisão.
    Por esta altura, no entanto, que a decisão tinha sido feita, em grande parte, e foi para os líderes e para a nação uma decisão de rejeição de Jesus. Como a oposição a ele se intensificou, Jesus tornou-se mais conflituosa, dirigindo palavras fortes de julgamento e de advertência para aqueles que tinha rejeitado (por exemplo, 11:29, 42-52; 12: 1, 13 15:49-58-59; 13 5:9-15, 24-25, 34-35). A trágica realidade foi que muitas pessoas tinham acreditado conclusão dos líderes que Jesus era do inferno, não o céu, e enviado por Satanás, e não Deus. O incidente relatado nesta passagem foi apenas um dos muitos exemplos de que mentira blasfema ganhando popularidade. Lucas registra a acusação da multidão, e da resposta do Senhor.

    A ACUSAÇÃO

    E Ele estava expulsando um demônio, que era mudo; quando o demônio saiu, o mudo falou; e as multidões ficaram maravilhados. Mas alguns deles disseram: "Ele expulsa os demônios por Belzebu, príncipe dos demônios." Outros, para testá-lo, pediam-lhe um sinal do céu. (11: 14-16)

    Embora possa parecer que este incidente é o mesmo registrado em Mateus 12:22-30 e Marcos 3:20-30, que ocorreu em Galileia cerca de um ano antes. É melhor ver o relato de Lucas como um evento que teve lugar durante Judéia ministério do Senhor (que Lucas tem início em 9:51). Além disso, Mateus observa que o endemoninhado também era cego (12:
    22) —a detalhe que o médico Lucas (Cl 4:14), com a sua atenção aos detalhes médicos, provavelmente não teriam omitido. A semelhança entre as duas contas reflete a propagação generalizada da reivindicação blasfema dos líderes judeus que Jesus realizou milagres pelo poder de Satanás (conforme Mt 0:24;. Mc 3:22; Jo 7:20; Jo 8:48; Jo 10:20 ).

    O que desencadeou o confronto entre Jesus e seus adversários na multidão era Seu expulsando um demônio . Esta foi uma ocorrência comum durante o ministério terreno do Senhor (conforme Lc 4:33-35, Lc 4:41; 8: 27-37; 9: 37-42; Lc 13:32), bem como os ministérios dos doze apóstolos (9 :
    1) e os evangelistas setenta (10:17). Este particular demônio tinha feito a sua vítima mudo , surdo e provavelmente bem (conforme Mc 9:25). Após o demônio tinha saído ao comando do Senhor, o mudo falou; e as multidões , como era freqüentemente o caso (conforme Mt 9:33; 12: 22-23.; Mc 1:27; Mc 5:20), ficaram maravilhados .

    Mas alguns deles , os propagandistas espalhando as mentiras dos líderes judeus em Jerusalém, foram rápidos em oferecer sua caluniosa explicação falsa, de poder milagroso do Senhor. Eles começaram a murmurar, "Ele expulsa os demônios por Belzebu, príncipe dos demônios." A mesma mentira que tinha sido espalhado na Galiléia foi agora ouvido em Judéia também. Desde que era impossível, mesmo para os seus inimigos para negar que os milagres de Cristo ocorreu (conforme Jo 11:47), eles procuraram, em vez de atacar a fonte e atribuir-lhes poder demoníaco. Não contente apenas para afirmar que Jesus recebeu o Seu poder de um demônio comum (conforme Jo 7:20; Jo 8:48, Jo 8:52; Jo 10:20), que o acusou de ser capacitado por Belzebu , um nome judeu para o governante do demônios , Satanás. Esse nome, que significa "senhor das moscas", é uma corrupção desdenhoso de Baal-Zebul ("príncipe Baal", ou "Senhor exaltado"), o deus principal da cidade filistéia de Ekron (II Reis 1:2-3 , 2Rs 1:6, 2Rs 1:16). Foi o pior nome que podiam pensar com qual associar Jesus.

    Seu uso desse nome depreciativo expressa sua blasfêmia no mais vil maneira possível. Eles chamaram a uma maior e mais santo o menor e mais mal; eles chamavam aquele que era puro bom pura maldade;eles chamaram de Deus, o diabo; maldade santidade perfeita; verdade encarnar um mentiroso, e marca o Filho de Deus um servo de Satanás. Sua acusação era ridículo, mas também era sinistro, uma vez que no incidente anterior registrado em Mateus, Jesus solenemente advertiu que aqueles que fizeram fosse culpado de blasfêmia contra o Espírito Santo (Matt. 12: 31-32). Porque aqueles que cometeram rejeitou revelação plena de Deus a respeito de Jesus Cristo, que o pecado era imperdoável e deixou-os unredeemable (conforme Heb. 6: 4-6).

    Apesar da hediondez do pecado envolvido, há um sentimento de emoção nesta cena. Durante séculos o povo judeu tinha esperado ansiosamente pela promessa da aliança de Deus para ser cumprida na vinda do Messias. Mulheres judias esperava para ser a mãe do Messias; Patriarcas judeus ansiavam por seus filhos a experimentar o reino de Messias. O Senhor Jesus Cristo, por esse tempo dada a plena manifestação de Si mesmo, não deixando qualquer margem para dúvidas de que Ele era muito aguardado Messias de Israel. Mas depois de todas as provas estava, as pessoas seguiram conclusão de seus líderes de que Jesus era um falso messias do inferno. Logo eles gritariam para seu sangue antes de um governador romano na última manifestação de ódio e rejeição (João 19:1-16).

    Apanhados na zombaria e desdém outros, para testá-lo, estavam exigindo-lhe um sinal do céu . Estes não eram candidatos a mais pura verdade, a coleta de informações, através da qual a tomar uma decisão, mas blasfemando rejeitam. Eles zombar de Jesus, ironicamente exigindo que ele falsificar sua carga absurda de que estava em aliança com o diabo através da realização de um milagre espetacular.Porque as obras poderosas Ele já tinha feito eram a prova conclusiva de que Ele era o Messias e Filho de Deus (Jo 10:25), Jesus recusou seu pedido. Como Ele disse a eles, em Lc 11:29: "Esta geração é uma geração perversa; ela pede um sinal, e ainda nenhum sinal lhe será dado, senão o sinal de Jonas ".

    O RESPONSE

    Ele, porém, conhecendo-lhes os pensamentos, disse-lhes: "Todo reino dividido contra si mesmo é devastado; e uma casa dividida contra si mesma cai. Se Satanás também está dividido contra si mesmo, como subsistirá o seu reino? Pois dizeis que eu expulso os demônios por Belzebu. E se eu por Belzebu expulsar os demônios, por quem os vossos filhos os expulsam?Então, eles serão os vossos juízes. Mas, se eu expulso os demônios pelo dedo de Deus, então o Reino de Deus já chegou até vós. Quando um homem forte e bem armado guarda a sua própria casa, seus bens estão sem serem incomodados. Mas quando alguém mais forte do que ele ataca e domina-lo, ele tira-lhe toda a armadura em que ele se baseou e distribui seus despojos. Quem não é comigo é contra mim; e quem não recolhe comigo, dispersa. (11: 17-23)

    O Senhor graciosamente e calmamente respondeu ao ataque dos adversários sobre ele, salientando que a sua conclusão faltou racionalidade, integridade e espiritualidade.

    Blasfêmia contra Jesus Cristo Lacks Racionalidade

    Ele, porém, conhecendo-lhes os pensamentos, disse-lhes: "Todo reino dividido contra si mesmo é devastado; e uma casa dividida contra si mesma cai. Se Satanás também está dividido contra si mesmo, como subsistirá o seu reino? Pois dizeis que eu expulso os demônios por Belzebu. (11: 17-18)

    Seus sussurros pode ter sido escondido dos ouvidos do Senhor, mas não de Sua onisciência, pois Ele sabia que seus pensamentos (conforme Lc 5:22; Lc 6:8; Jo 2:25). Seus processos de pensamento, propósitos e intenções eram transparentes para Jesus, e Ele sabia que esses pensamentos eram pecadores, blasfemo, e condenável. Ele tinha todo o direito a esta altura a abandoná-los à sua incredulidade e sua condenação eterna inevitável. No entanto, Ele estendeu a mão para eles novamente em misericórdia, expondo a irracionalidade da sua falsa conclusão condenatória.

    Ponto do Senhor, que Ele fez usando duas ilustrações, era simples e óbvio. É uma verdade axiomática que qualquer reino dividido contra si mesmo é devastado . Ninguém contesta o fato de que um reino envolvido em uma guerra civil se auto-destruir. Que uma casa dividida contra si mesma cai é igualmente indiscutível. Tendo em conta estas realidades evidentes pergunta de Cristo, Se Satanás também está dividido contra si mesmo, como subsistirá o seu reino? expõe o absurdo de sua acusação.

    Inconsistências muitas vezes aparecem nas estratégias do reino das trevas, pois o mal é inerentemente inconsistente, demônios operar de forma independente, e Satanás não é onisciente, onipresente, ou onipotente. Ele também pode permitir que os seus servos para fingir para expulsar demônios, como parte de sua cobertura como anjos de luz (conforme 2 Cor. 11: 14-15). Mas o objetivo de Satanás é destruir o reino de Deus, não a sua própria, e seu reino é unificado em que a intenção do mal. Portanto, para argumentar que ele seria capacitar Jesus para expulsar demônios em uma escala sem precedentes e, assim, destruir o seu próprio reino é ridículo. Contudo, é precisamente o que os adversários do Senhor estava fazendo, afirmando que Ele expulsava os demônios por Belzebu . Desde essa opção é irracional e insustentável, a única alternativa é que Jesus expulsava os demônios pelo poder de Deus.

    Blasfêmia contra Jesus Cristo não tem integridade

    E se eu por Belzebu expulsar os demônios, por quem os vossos filhos os expulsam? Então, eles serão os vossos juízes. (11:19)

    Por uma questão de argumento, Jesus concedeu seu ponto. Partindo do princípio de que Ele era, como eles alegaram, usando o poder de Belzebu (Satanás) para expulsar os demônios , o Senhor pediu, então, por quem os seus filhos (ou seja, rabinos, escribas, fariseus e seus associados) expulsá-los? O Judeus acriticamente assumiu que seus exorcistas inúteis estavam fazendo a obra de Deus. Atos 19 registra uma tentativa fracassada típico por alguns pretensos exorcistas judeus para expulsar um demônio em Éfeso. Impressionado com o poder miraculoso apresentado pelo apóstolo Paulo (vv. 11-12), eles decidiram adicionar o nome de Jesus ao seu repertório. Mas as conseqüências foram desastrosas:

    Alguns dos exorcistas judeus, que iam de um lugar para outro, tentou nomear sobre os que tinham espíritos malignos o nome do Senhor Jesus, dizendo: "Eu te conjuro por Jesus a quem Paulo prega." Sete filhos de Ceva, um padre principal judaica, estavam fazendo isso. E o espírito maligno, respondendo, disse-lhes: "Eu reconheço Jesus, e sei quem é Paulo, mas quem é você?" E o homem, no qual estava o espírito maligno, saltando sobre eles e subjugado todos eles e dominado eles, de modo que eles fugiram daquela casa nus e feridos. (Vv. 13-16)
    A pergunta do Senhor exposto sua inconsistência, hipocrisia e falta de integridade. Se expulsar demônios provou que alguém estava em aliança com Satanás, então por que eles não eram suspeitas de seus próprios exorcistas? Como eles poderiam não se aplicar os mesmos padrões para os seus fracassos como eles fizeram para sucessos de Jesus? Ao insistir que os seus próprios exorcistas 'ineficazes tentativas de expulsar os demônios eram de Deus, rejeitando Jesus exorcismos uniformemente eficazes como sendo de Satanás, eles estavam em vigor fazer Satanás mais poderoso do que Deus.

    Blasfêmia contra Jesus Cristo Lacks Espiritualidade

    Mas, se eu expulso os demônios pelo dedo de Deus, então o Reino de Deus já chegou até vós. Quando um homem forte e bem armado guarda a sua própria casa, seus bens estão sem serem incomodados. Mas quando alguém mais forte do que ele ataca e domina-lo, ele tira-lhe toda a armadura em que ele se baseou e distribui seus despojos. Quem não é comigo é contra mim; e quem não recolhe comigo, dispersa. (11: 20-23)

    Irracionalidade 'adversários' de Jesus e falta de integridade invalidado sua falsa conclusão a respeito Dele e mostrou que Ele expulsava os demônios pelo poder de Deus, não Satanás. O Senhor, então, chamou a conclusão inevitável de que a realidade. Se eu expulso os demônios pelo dedo de Deus , Ele declarou, então o Reino de Deus já chegou até vós . Eram cara-a-cara com o reino de Deus , porque eles estavam na presença do rei. Mas em vez de aceitar e adorar Jesus, eles cometeram a forma mais grave da possível blasfêmia chamando-O de um agente de Satanás. Ao fazer isso, eles revelaram-se ser morto espiritualmente. Eles se consideravam a elite religiosa iluminada. No entanto, eles foram tão perdido, pecador, hipócrita, e de coração duro que eles não conseguiram discernir que o reino de Deushavia de vir sobre eles. Na realidade, eles, e não Jesus, eram agentes de Satanás (Jo 8:44; 2Co 4:42Co 4:4;. Conforme 31:18; Dt .. 09:10; Dn 5:5 ), expulsar demônios, e perdoar o pecado, algo que Satanás não tem nem o poder nem a inclinação para fazer-assim, a transferência de pecadores perdidos do reino de Satanás para Deus (13 51:1-14'>Colossenses 1:13-14). Ninguém além de Deus poderia tão completamente "destruir as obras do diabo" (1Jo 3:8.).

    73. O perigo de Reforma Moral (Lucas 11:24-28)

    Quando o espírito imundo sai de um homem, passa por lugares áridos, buscando repouso, e não encontrando, ele diz: "Eu vou voltar para a minha casa, de onde eu vim." E quando se trata, se considerar varrido e colocado em ordem. Então vai e leva consigo outros sete espíritos piores do que ele, e eles entrar e morar lá; eo último estado daquele homem torna-se pior do que o primeiro. "Enquanto Jesus estava dizendo essas coisas, uma das mulheres no meio da multidão levantou a voz e disse-lhe:" Bem-aventurado o ventre que te trouxe e os peitos em que amamentei "Mas Ele disse:" Ao contrário, bem-aventurados são aqueles que ouvem a palavra de Deus e observá-lo "(11: 24-28)..

    Nas últimas décadas tem havido um crescente desconforto entre os cristãos sobre a corrupção moral galopante na sociedade. A preocupação com a influência dessa tolerância e defesa do pecado sobre as gerações presentes e posteriores, levou a esforços por parte da igreja para efetuar a mudança moral através de ativismo político, exposição na mídia, e os grupos de pressão social. Muitos evangélicos visualizar a promoção dos valores judaico-cristãos, ensinando aos alunos a moralidade, e politicagem a nação de volta à vida moral como uma prioridade para os crentes. Desde essa moralidade social também está na agenda de protestantismo apóstata, o catolicismo romano, o judaísmo, o islamismo, o mormonismo, e até mesmo alguns ateus, a igreja torna-se preso em comprometer e ímpios alianças que prejudicam a clareza do evangelho.

    Os verdadeiros cristãos, com razão, lamentou o abandono do evangelho poupança para o evangelho social pelas principais denominações liberais no século anterior. No entanto, a ênfase entre os crentes professos atuais sobre a restauração da moralidade pública equivale a nada mais do que uma forma de neo-liberalismo. Mais uma vez o evangelho salvadora do Senhor Jesus Cristo está sendo retiradas em favor de, uma mensagem não-poupança diferente. Albert Mohler define moralismo como "a crença de que o Evangelho pode ser reduzida para melhorias no comportamento" ("Por moralismo não é o Evangelho-E por que tantos cristãos pensam que é" [acesso 26 de abril de 2011]). É um falso evangelho e, portanto, sob a condenação de Deus (Gal. 1: 8-9). Dr. Mohler passa a notar que

    O moralismo ... promete o favor de Deus e da satisfação da justiça de Deus para os pecadores se eles só irão se comportar e se comprometer com a melhoria moral ... pecamos contra Cristo e nós deturpar o Evangelho quando sugerimos aos pecadores que o que Deus exige deles é a melhoria moral em conformidade com a Lei. (Ibid.)
    Ele então conclui observando o contraste entre o evangelho e moralismo poupança: "O moralismo produz pecadores que são (potencialmente) melhor comportados. O Evangelho de Cristo transforma pecadores em filhos e filhas de Deus "adotadas (ibid.).
    Para a igreja de Jesus Cristo para promover o moralismo é obscurecer a sua verdadeira vocação. Como escrevi no meu livro Governo Por que não posso te salvar ,

    Deus simplesmente não está nos chamando para travar uma guerra cultural que procuram transformar os nossos países em "nações cristãs." Para dedicar todo, ou até mais, do nosso tempo, energia, dinheiro e estratégia para colocar uma fachada de moralidade na mundo ou o aparecimento de "retidão" sobre as nossas instituições governamentais e políticos é mal entendem mal o nosso papel como cristãos em um mundo espiritualmente perdido. (Nashville: Palavra Publishing, 2000, 13)
    O mandato da igreja é clara. Foi confiada a mensagem salvífica de reconciliação, e mandou para proclamar a verdade que os pecadores podem ser restaurados para a união com Deus por meio de Cristo:

    Agora todas essas coisas são de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo e nos deu o ministério da reconciliação, a saber, que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo consigo mesmo, sem contar os pecados dos homens, e Ele nos confiou o palavra da reconciliação. Portanto, somos embaixadores da parte de Cristo, como se Deus estivesse fazendo um apelo por meio de nós; pedimos-te em nome de Cristo, se reconciliarem com Deus. (II Coríntios 5:18-20.)

    Moralismo nunca foi a mensagem do Senhor Jesus Cristo, os profetas do Antigo Testamento, ou apóstolos do Novo Testamento. Pelo contrário, Jesus reservou suas denúncias mais contundentes para os escribas e fariseus exteriormente morais, caracterizando-os como hipócritas, destinado a punição eterna no inferno (Mt 23; Lc. 11: 37-54). Ele pronunciou julgamento e condenação sobre a sociedade mais exteriormente moral no mundo (Mt 23:33; Lc. 20: 45-21: 6). Jesus declarou, ainda, que Ele veio para chamar os pecadores, não os justos, ao arrependimento (Lc 5:32). Os profetas comparou a justiça produzida pelo moralismo para "trapo da imundícia" (Is 64:6) e se arrepender de seus pecados (Jr 36:3.). O apóstolo Paulo alertou que "pelas obras da lei nenhuma carne será justificada diante dele" (Rm 3:20) e lembrou aqueles que iria prosseguir moralismo que "se a justiça vem mediante a lei, logo Cristo morreu em vão" (Gl 2:21; conforme 3: 21-22.).

    Melhorar a moral de uma nação, como disciplina corporal, tem o valor temporal, limitado de tornar a vida mais segura e pacífica. Mas fazer uma sociedade mais moral não vai e não pode trazer a bênção de Deus, que vem somente da verdadeira piedade (1Tm 4:8). Isso viola o princípio Paulo previsto em Ef 5:16, quando ele ordenou a seus leitores a ser continuamente "fazer o máximo de [seu] tempo, porque os dias são maus."

    Em terceiro lugar, a busca da moralidade cultural está fadado ao fracasso inevitável. Ninguém pode ser verdadeiramente justo e moral diante de Deus para além da obra transformadora do Espírito Santo por meio do Evangelho (conforme Rom. 3: 10-12). Uma vez que "o coração é enganoso acima de todas as coisas, e desesperAdãoente corrupto" (Jr 17:9 "não é deste mundo." Não há nenhuma ligação entre uma entidade nacional e do reino de Deus, e nada que caiu os homens podem fazer para alterar o comportamento das sociedades tem qualquer impacto sobre os propósitos de Deus em redenção.

    Em quinto lugar, a busca da moralidade cultural tenta trazer a mudança moral para além do evangelho. Mas isso é impossível, porque aqueles que estão acostumados a fazer o mal não pode fazer o bem (Jr 13:23).

    Em sexto lugar, a busca da moralidade cultural divorcia moralidade da teologia. Muitos dos envolvidos nessa busca demonstrar uma ignorância das verdades essenciais teológicas sobre Deus, Sua Palavra, e Sua santa lei. Seus esforços para trazer a moralidade não têm, portanto, o maior motivo, que é honrar e glorificar a Deus de um coração transformado (1Co 10:31).

    Em sétimo lugar, a busca da moralidade cultural não consegue entender corretamente as referências ao sal e luz em 13 40:5-14'>Mateus 5:13-14. Imagens do Senhor não se refere a influência moral, mas sim Evangelho influência pela palavra falada e o poder de uma vida santa. Os crentes são leves quando eles proclamar a verdade do evangelho, tanto com as suas palavras e as suas vidas. Eles são o sal no sentido de que suas vidas virtuosos e tementes a Deus são um conservante contra o mal.

    Em oitavo lugar, a busca da moralidade cultural não tem model Novo Testamento para si padrão após exceto a dos fariseus. Mas como mencionado acima, Jesus reservados sua repreensão mais forte para eles, porque sua moralidade fora apenas mascarado sua dominante corrupção interior (conforme 23:25 Matt;. Lc 11:39).

    Em nono lugar, a busca da moralidade cultural cria sindicatos profana com os incrédulos e inimigos do Evangelho, que os proíbe Bíblia (2Co 6:14). Além disso, ele leva a inclusivismo, estendendo os limites do reino de Deus para abraçar as pessoas que não estão em Cristo.

    Em décimo lugar, aqueles que buscam a moralidade cultural são seletivos quanto aos pecados que eles se opõem. Eles atacam pecados como a homossexualidade, pedofilia, aborto e pornografia, enquanto ignorando outros pecados, como o divórcio, o adultério, o materialismo, e orgulho. O mais importante, a ênfase na moralidade ignora o pecado mais grave de tudo não obedecer "o grande e primeiro mandamento" (Mt 22:38), o que é, "Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, e de toda a tua alma e com toda tua mente "(v. 37). Ame o Senhor, Cristo, Paulo disse, ou ser condenado (1Co 16:22).

    Décimo primeiro, a busca da moralidade cultural não consegue compreender a verdadeira natureza da guerra espiritual. Para tentar mudar as leis através da ação política não é a guerra espiritual, que Paulo definido como "destruindo especulações e toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, e ... levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo" (2Co 10:5). A verdadeira guerra espiritual não é político ou ativismo social. É uma batalha para as mentes e almas eternas de pecadores perdidos, procurando vê-los virar do erro para a verdade do evangelho.

    Décimo segundo, perseguindo moralidade cultural cultiva hostilidade para com aqueles a quem a igreja é ordenado a alcançar com o evangelho do amor. Eles se tornam inimigos, em vez de o campo missionário. Os incrédulos não são o inimigo, mas cativos do inimigo final, Satanás (2Tm 2:26).

    Décimo terceiro, perseguindo moralidade cultural traz perseguição e ódio dos cristãos pelas razões erradas. As pessoas que se autodenominam cristãos são vilipendiados por que o mundo não para o nome de Cristo (conforme 1Pe 4:14), mas por suas opiniões políticas e desdém para com os incrédulos ímpios.

    XIV, a busca da moralidade cultural inverte a ordem divina, fazendo moralidade do poder para a salvação. Mas a moral não produz salvação; salvação produz moralidade genuína.

    Por fim, a busca da moralidade cultural não consegue entender a ira de Deus, que Romanos 1:18-32 revela "se revela do céu contra toda a impiedade e injustiça dos homens que detêm a verdade em injustiça" (v 18).. Como resultado Deus julgou-os, dando-lhes sobre a imoralidade sexual (v. 24), inclusive a homossexualidade (vv. 26-27), e para a torcida, depravado, mente inútil (v. 28). O pecado desenfreado evidente no mundo é uma prova da ira de Deus, que não pode ser anulada pelo ativismo político ou social. Quando este julgamento do céu vier, ninguém pode pará-lo ou alterá-lo.

    O moralismo, no entanto, não é apenas um desastre para a igreja, mas também resulta em tragédia eterna para os indivíduos:
    Ao tentar estabelecer valores cristãos através de métodos terrenos, corremos o risco de criar um falso senso de moralidade. Forçar as pessoas a adotar nossos padrões bíblicos de moralidade só traz mudança superficial e esconde a verdadeira questão-pecado e sua necessidade de renascimento em Jesus Cristo. Quando as pessoas deste mundo enfrentam o julgamento de Deus, os seus "valores cristãos tradicionais" não importa a todos somente como eles responderam a Jesus Cristo. É por isso que perseguir para fora mudar em detrimento da transformação interior é tanto uma escolha míope e mortal. ( Porque o governo não pode te salvar , ix)

    Nesta passagem, o Senhor Jesus Cristo contou uma parábola (praticamente idêntico ao que Ele havia dito há vários meses na Galiléia [Matt. 12: 43-45]) que vividamente ilustra o grave perigo de reforma moral sem regeneração. Jesus tinha fechado Sua defesa contra as falsas acusações de blasfêmia, de os líderes religiosos judeus na seção anterior por aviso: "Quem não é comigo é contra mim; e quem não recolhe comigo, espalha "(11:23). Nesta próxima seção Ele abordou a questão do que significa estar com Ele, contrastando com a reforma transformação.

    REFORMA

    Quando o espírito imundo sai de um homem, passa por lugares áridos, buscando repouso, e não encontrando, ele diz: "Eu vou voltar para a minha casa, de onde eu vim." E quando se trata, se considerar varrido e colocado em ordem. Então vai e leva consigo outros sete espíritos piores do que ele, e eles entrar e morar lá; eo último estado daquele homem torna-se pior do que o primeiro "(11: 24-26).

    Na superfície, este foi muito religiosa homem , que tinha aparentemente limpo sua vida. Sua antiga conduta miserável dele um refúgio confortável para um tinha feito espírito imundo (um termo Novo Testamento comum para demônios, salientando o seu mal, naturezas impuros; conforme Mt 10:1; Mt 12:43; Mc 1:23, Mc 1:26, Mc 1:27; Mc 3:11, Mc 3:30; Mc 5:2, Mc 5:13; Mc 7:25; Mc 9:25; Lc 4:36; Lc 6:18; At 5:16, At 5:8: 7). Pode ser que o demônio foi fora de este homem porque o seu comportamento moral reformada fez não mais um hospedeiro adequado para fins do demônio. Pode também partiram temporariamente para validar os exorcismos falsos dos exorcistas judeus (conforme 11:19).

    Tendo deixado o homem, o demônio passou por lugares áridos, buscando repouso . Uma vez que eles são seres espirituais, os demônios não vaguear em desertos que necessitam de água; linguagem do Senhor metaforicamente representa o demônio existente sem rumo no reino do espírito. Demons fazer o seu trabalho diabólico neste mundo através das pessoas, e não ter uma pessoa para trabalhar com é o equivalente de um demônio de estar em uma situação estéril.

    Depois de vagar por um tempo, mas não encontrando qualquer outra pessoa de habitação, o demônio decidiu, 'Eu vou voltar para a minha casa, de onde saí. " A descrição do homem como do demôniocasa indica que esse demônio viveu nele, não apenas que o homem estava sob sua influência. Legalista esforço do homem na auto-reforma, no entanto, houve uma proteção duradoura. Quando o demônio voltou, encontrou o coração do homem varrido, colocar em ordem , e desocupados (conforme Mt 12:44). É aí que reside a fraqueza fatal de moralistas, os esforços legalistas na auto-reforma. O problema com o coração da pessoa moral é que, embora possa ser superficialmente limpo e colocar em ordem, é um vazio. É desprovido de o verdadeiro poder espiritual da justiça que vem apenas para os redimidos através da obra regeneradora do Espírito Santo.

    Meras esforços externos, superficiais na auto-reforma só deixar as pessoas em uma posição mais perigosa, uma vez que esses esforços promover a ilusão de condenação que eles estão em uma posição segura, protegida de calamidade e agradável a Deus. Essa perspectiva foi evidente na vida deste homem. O vazio espiritual em seu coração criado por seu esforço moralista para limpar sua vida deixou-o vulnerável a opressão demoníaca ainda mais grave do que antes. Não só o retorno demônio original, mas também trouxe consigo outros sete espíritos piores do que ele . Eles também foram capazes de entrar coração vazio do homem e viver lá ( katoikeō , o que sugere um residente permanente). O resultado final de seu moralismo era que o último estado daquele homem tornou-se pior do que o primeiro. Ele era como aqueles de quem Pedro escreveu: "Se, depois de terem escapado das corrupções do mundo pelo conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo, ficam de novo envolvidos nelas e são superados, o último estado tornou-se pior para eles do que o primeiro "(2Pe 2:20). Ele foi ainda mais infestados com os agentes do inferno após sua tentativa de reformar-se moralmente do que antes desse esforço. Moralidade e religião são sedutores e mortal. Embora eles não têm qualquer poder de mudar o coração, eles produzem o engano de entorpecimento da alma que tudo está bem com Deus. Mas aqueles que acreditam em sua própria justiça não são resgatáveis, são paraísos para os demônios, e não recebem nenhum benefício duradouro de sua busca de reforma à parte da regeneração.

    TRANSFORMAÇÃO

    Enquanto Jesus estava dizendo essas coisas, uma das mulheres no meio da multidão levantou a voz e disse-lhe: "Bem-aventurado o ventre que te aborrecer e os peitos em que amamentou." Mas Ele disse: "Pelo contrário, são abençoados aqueles que ouvem a palavra de Deus e observá-lo ". (11: 27-28)

    Esta breve incidente ilustra a verdadeira transformação espiritual que caracteriza aqueles que estão com Cristo (11:23). Como o Senhor estava dizendo essas coisas, uma das mulheres no meio da multidão levantou a voz e disse-lhe: "Bem-aventurado o ventre que te trouxe e os peitos em que mamaste." Esse provérbio proverbial foi o elogio final ", uma vez que uma mãe foi avaliado nas realizações de seu filho "(Darrell L. Bock, Lucas 9:51-24: 53 , Baker Exegetical Comentário ao Novo Testamento [Grand Rapids: Baker, 1996], 1094). Ele sugere que ela estava aberto a acreditar que Jesus era o Messias.

    Sua declaração foi correta, mas não completa. . Educada resposta do Senhor desafiou-a a ir além de simplesmente elogiando-Lo "Pelo contrário , Ele disse a ela: "bem-aventurados são aqueles que ouvem a palavra de Deus e observá-lo". Esta declaração é uma reminiscência do que Jesus fez em Lc 8:21); não só para ouvir as palavras de Cristo, mas agir sobre eles (Mt 7:24.); para demonstrar seu amor para Jesus, obedecendo a ele (Jo 14:15, Jo 14:21, Jo 14:23; Jo 15:10). Primeira João 3:23-24 expressa a essência do que significa ser um verdadeiro seguidor do Senhor Jesus Cristo: "Este é o seu mandamento: que creiamos no nome de seu Filho Jesus Cristo, e nos amemos uns aos outros, como Ele nos ordenou. Aquele que guarda os seus mandamentos permanece em Deus, e Deus nele. "

    A busca de moralismo está fadado ao fracasso, uma vez que "os que estão na carne não podem agradar a Deus" (Rm 8:8). É somente através do poder transformador da regeneração que os pecadores podem se tornar novas criaturas (2Co 5:17.) E ser caracterizada pela obediência que agrada a Deus amoroso (2Co 5:9; Cl 1:10). Para a igreja de ignorar que a realidade é para esconder a luz da verdade do evangelho Deus chamou-o para brilhar neste mundo escurecido pelo pecado (Mt 5:14;.. Fp 2:15) e abandonar sua missão de transformar os pecadores do escuridão do pecado para a luz da salvação (At 26:18).

    74. A Sentença de uma geração perversa (Lucas 11:29-36)

    Como as multidões estavam aumentando, Ele começou a dizer: "Esta geração é uma geração perversa; ela pede um sinal, e ainda nenhum sinal lhe será dado, senão o sinal do profeta Jonas. Pois, assim como Jonas foi um sinal para os ninivitas, assim o Filho do Homem para esta geração. A rainha do sul se levantará com os homens desta geração, no julgamento e condená-los, porque veio dos confins da terra para ouvir a sabedoria de Salomão; e eis que algo maior do que Salomão está aqui. Os homens de Nínive se levantarão com esta geração no julgamento e condená-lo, porque se arrependeram com a pregação de Jonas; e eis que algo maior do que Jonas está aqui. Ninguém, depois de acender uma lâmpada, coloca-lo fora em um porão, nem debaixo do alqueire, mas no velador, para que os que entram vejam a luz. O olho é a lâmpada do seu corpo; quando seu olho é claro, todo o teu corpo será luminoso; mas quando é ruim, seu corpo também está cheio de escuridão. Então, cuidado com que a luz que em ti não sejam trevas. Se, pois, todo o teu corpo será luminoso, sem nenhuma parte escura nele, ele será totalmente iluminada, como quando a lâmpada ilumina-lo com seus raios "(11: 29-36).

    Durante todo o Seu ministério, o Senhor Jesus Cristo enfrentou a hostilidade e oposição, principalmente dos líderes da seita religiosa judaica; os escribas, fariseus e saduceus. Os saduceus especialmente ficaram indignados quando, no início do seu ministério público, Jesus atacou o templo por travar e desmantelar sua operação de negócios corrupto (13 43:2-22'>João 2:13-22). Ele faria a mesma coisa novamente no fim de sua vida (Lucas 19:45-48), para que os dois ataques entre parênteses Seu ministério público. Mas havia muito mais atos privados e positivas por Jesus para que o odiava. Por exemplo, quando o Senhor perdoou os pecados de um homem paralítico, que o acusavam de blasfêmia (Lc 5:21). Quando Ele se misturava com a escória da sociedade judaica em um banquete, eles ficaram chocados (Lucas 5:29-32). Depois que Jesus curou um homem doente no sábado, eles procuravam matá-lo (Jo 5:18). Quando Ele defendeu quebra de suas sábado regulamentos feitos pelo homem 'Seus discípulos por declarando-se Senhor do sábado, eles estavam furiosos (Lc 6:5). Os escribas e fariseus também confrontado Jesus quando Seus discípulos violado as tradições rabínicas frívolas ao não observar as lavagens rituais antes de comer uma refeição (Mateus 15:1-2; conforme Lc. 11: 37-38). Poderoso ensinamento do Senhor no templo, expondo sua teologia apóstata, levou as autoridades desesperadas para tentar, sem sucesso, prendê-lo (João 7:28-49), e depois acusá-lo de mentir sobre Si mesmo (Jo 8:13). Eles desdenhosamente chamou de um endemoninhado samaritana (Jo 8:48, Jo 8:52), e, em seguida, tentou apedrejá-lo quando ele afirmou sua divindade (João 8:58-59; conforme 10: 30-33). Os líderes judeus odiava Jesus, acima de tudo, porque Ele expôs sua verdadeira condição, revelando-os hipócritas, que desagrada a Deus, danificando para as pessoas que os seguiram, e se dirigiu para o julgamento eterno.

    Sua hostilidade para com Jesus atingiu seu ápice no início de seu ministério, quando eles decidiram assassiná-lo. Esse compromisso ascendeu no fervor depois que Ele ressuscitou Lázaro dentre os mortos, como demonstrado quando

    Os sumos sacerdotes e os fariseus convocou um conselho, e diziam: "O que estamos fazendo? Para este homem está realizando muitos sinais. Se o deixarmos assim, todos crerão nele, e virão os romanos, e nos tirarão tanto o nosso lugar como a nossa nação. Mas um deles, Caifás, que era sumo sacerdote naquele ano, disse-lhes: "Você sabe absolutamente nada, nem você levar em conta que é conveniente para você que um homem morra pelo povo, e que toda a nação não perecer. "Agora ele não disse isso por sua própria iniciativa, mas sendo o sumo sacerdote naquele ano, profetizou que Jesus iria morrer pela nação, e não somente pela nação, mas para que Ele pudesse também se reúnem à unidade os filhos de Deus que andavam dispersos. Então, a partir daquele dia eles planejaram juntos para matá-lo. (João 11:47-53)

    Os líderes religiosos apóstatas longa tinha sido crescente o seu caso. Na Galiléia tinham acusaram de fazer seus milagres através do poder de Satanás (Mt 12:24). Vários meses depois, na Judéia eles repetiram essa afirmação falsa e blasfemo (ver a exposição de 11: 14-16, no capítulo 6 deste volume). Em resposta, as palavras de Jesus aos líderes tornou-se, em grande parte de julgamento em direção a eles e todos os que seguiram a sua liderança (ver, por exemplo vv 29, 42-52; 12:. 1, 13 15:49-58-59; 13: 1— 9, 15, 24-25, 34-35), embora intercaladas com ofertas de graça, misericórdia e salvação para os pecadores arrependidos.

    Esta passagem é uma conclusão adequada para conversa de Jesus com os escribas e fariseus, que começou no versículo 15. Implícita na sua exigência de que Ele executar um sinal (16 v.) Foi a alegação de que Jesus não lhes tinha dado provas suficientes. Perversamente, eles colocaram a culpa de sua escuridão espiritual induzida pelo pecado sobre Ele, argumentando que ele não havia dado a eles luz suficiente para ver a verdade. Supostamente, o sinal de que eles exigiram lhes daria a prova de que eles precisavam que Jesus era de Deus, em vez de Satanás.

    Mas o problema não era a falta de luz, mas a falta de visão. A luz estava em todos os lugares. Ele brilhou de forma brilhante nos milagres realizados por Jesus não compensadas (Jo 15:24; conforme Jo 5:36; Jo 10:25, Jo 10:38; Jo 14:11) e do ensino incomparável Ele deu (conforme Mt 7:28;. Jo 7:46 ). Nada revela mais profundamente a maldade dos que rejeitaram do que a realidade que a luz estava em toda parte, mas eles recusaram-se a vê-lo.

    Nesta passagem, o Senhor pronunciou julgamento sobre a deliberAdãoente cego que rejeitaram a luz do mundo (Jo 8:12; Jo 9:5, Mt 12:39; 16:. Mt 16:4; Mc 8:38). Quanto mais as pessoas que coletaram em torno dele o mais evidente, tornou-se que essa geração foi um mau um. O uso de genea ( geração ) indica que Jesus estava se referindo à maioria das pessoas em Israel naquela época; o que era verdade dos galileus (conforme 09:41), também era verdade dos judeus.

    Que Jesus caracteriza o povo de Israel como ímpio é chocante. Afinal, Ele não estava falando dos pagãos que adoravam ídolos, ou infratores ateus. A geração Ele se referia era, pelos padrões humanos normais, extremamente morais, religiosas e conscientes de Deus. O povo judeu foram fanaticamente devotado a manter a lei de Deus e observar suas tradições religiosas, como a vida de Paulo antes de sua conversão ilustra (conforme At 22:3.). Mas embora exteriormente parecia ser justo, interiormente, estavam cheios de maldade (11:39; Mateus 23:25-28.). Nesse estado, eles estavam mais em perigo do que aqueles que eram abertamente imoral. Devoutly pessoas religiosas, confiante de que a sua auto-justiça ganhou-lhes o favor de Deus, são auto-satisfeito. A mensagem do evangelho que as pessoas são miseráveis ​​pecadores (. Ef 2:1; Rm 7:18), que são totalmente incapazes de agradar a Deus (Rm 8:8) choques e ultrajes, e eles veementemente rejeitá-la (vv. 28-30). O evangelho também ensina que a salvação vem somente para aqueles que se humilham, reconhecer a sua pobreza espiritual, chorar sobre o seu pecado, enquanto a fome e sede (Mat. 5: 3-6) para a justiça divina que vem somente através da fé no Senhor Jesus (... Rm 3:22; Gl 2:16; Fp 3:9, no capítulo 7 deste volume).

    Durante todo o ministério de nosso Senhor, foram os, hipócrita, pessoas religiosas morais que resistiram e odiava. Quando, como mencionado acima, Ele descreveu a multidão sinagoga em sua cidade natal de Nazaré como pobre espiritualmente, cegos e oprimidos (Lc 4:18), eles eram tão indignado que eles tentaram matá-lo (vv. 28-30). Após sua chamada para a salvação e apostolado, Levi (Mateus) deu uma recepção em sua casa em honra de Jesus (Lucas 5:27-29). Ele convidou os amigos que, como o coletor de impostos que ele tinha sido, eram os párias desprezados da sociedade judaica. Revoltados que o Senhor iria associar com tais gentalha ", os fariseus e os escribas começaram a resmungar aos Seus discípulos, dizendo: 'Por que você comer e beber com os cobradores de impostos e pecadores?'" (V. 30).Ouvindo-os, "Jesus respondeu, e disse-lhes:" Não são os que têm saúde que precisam de médico, mas sim os que estão doentes. Eu não vim chamar os justos, mas os pecadores, ao arrependimento "(vv. 31-32). Como todas as pessoas hipócritas, os líderes religiosos não se vêem como pecadores e, portanto, isolar-se da salvação; não havia nenhum ponto em chamá-los ao arrependimento, uma vez que eles não acreditavam que eles tinham alguma coisa para a qual se arrepender. Tanto o jovem rico (Lucas 18:18-27) e irmão mais velho do filho pródigo (Lucas 15:25-30) ilustram a verdade que a religião, moralidade e legalismo enganar as pessoas a pensar que eles estão corretamente relacionados com Deus e digno de Seu favor. Mas a verdade é que Deus não aceita superficial auto-justiça, como a dos escribas e fariseus (Mt 5:20.); apenas aqueles a quem Deus atribui justiça, por meio da fé (Gn 15:6). Mas seu conhecimento dos milagres-o de Jesus realidade da qual eles nunca negou-tornava profundamente culpado de rejeitar a prova indiscutível e odiando ele e Deus, Seu Pai (Jo 15:24), uma vez que ninguém pode amar o Pai enquanto odiando Seu Filho (v. 23). Esse conhecimento, em primeira mão, o que outras gerações não tiveram o privilégio de ver, também marcou aquela geração judaica como singularmente ímpios para rejeitar Jesus. A maior luz que recebeu trouxe consigo maior potencial para o julgamento (conforme 10: 13-15; Hb 10:26-31.).

    Apesar de seus protestos, o povo de Israel que justificaria a caracterização deles de Jesus como uma geração má poucos meses após este incidente. Poucos dias depois de euforicamente, entusiasticamente saudando-o como o Messias na entrada triunfal, eles iriam ligar Jesus e gritar para sua execução.

    O Final Sign

    e ainda nenhum sinal lhe será dado, senão o sinal do profeta Jonas. Pois, assim como Jonas foi um sinal para os ninivitas, assim o Filho do Homem para esta geração. (11: 29-B-30)

    Nenhum sinal do tipo que geração perversa estava exigindo iria ser dado a ele . O Senhor quer, no entanto, trabalhar um sinal de milagre que apontam, inequivocamente, a Ele como Deus, o Messias, e Salvador, que ele identificou como o sinal de Jonas . Mais cedo, na Galiléia Jesus havia descrito este sinal em mais detalhes:

    Uma geração má e adúltera pede um sinal; e ainda nenhum sinal lhe será dado, senão o sinal do profeta Jonas; Pois, assim como Jonas esteve três dias e três noites no ventre do monstro marinho, assim será também o Filho do Homem estará três dias e três noites no seio da terra. (Mateus 12:39-40; conforme Mt 16:4) era bem conhecido para os ouvintes de Jesus. Comandado por Deus para ir a Nínive e proclamar seu iminente julgamento (Jonas 1:1-2), em vez disso ele fugiu na direção oposta. Embarcar em um navio com destino a Társis (provavelmente uma cidade no que é hoje Espanha), Jonah a intenção de chegar o mais longe possível Nínive, em vez de levar a mensagem de salvação para os gentios odiados. Mas o Senhor interveio e despertou uma forte tempestade. Reconhecendo que a sua desobediência foi a causa da tempestade, Jonas pediu os marinheiros para jogá-lo ao mar. Deus providenciou uma grande criatura do mar (talvez uma baleia ou um tubarão-baleia) para engolir Jonas e salvá-lo do afogamento. Jonas se arrependeu, foi a Nínive, e sua pregação resultou em um grande reavivamento.

    Jonas foi um sinal para os ninivitas por causa de sua libertação milagrosa da morte certa, que os convenceu de que ele falava por Deus. Sua experiência é análoga à do Filho do Homem , que iria ser um sinal semelhante a sua geração . Ambos proclamaram julgamento e chamado para o arrependimento. Jonas foi engolido por uma criatura do mar mortal; Jesus foi engolido para a sepultura. Jonas foi milagrosamente salvo da morte certa; Jesus foi, na verdade, ressuscitou dentre os mortos. A libertação de Jonah das garras da morte introduziu-o um grande e poderoso ministério, como a ressurreição do Senhor fez por ele.

    O último sinal e maior, então, era a ressurreição de Cristo. Mas mesmo este sinal mais poderoso e convincente, como todo o resto do Senhor realizada, não conseguiu convencer aqueles cujos corações foram endurecidos contra Ele (Jo 12:37). O último sinal destacou a miséria da incredulidade pecaminosa. Os líderes de Israel, que sabia que ele estava morto e voltou à vida, subornaram os soldados para mentir (Mat. 28: 11-15).

    A frase final

    A rainha do sul se levantará com os homens desta geração, no julgamento e condená-los, porque veio dos confins da terra para ouvir a sabedoria de Salomão; e eis que algo maior do que Salomão está aqui. Os homens de Nínive se levantarão com esta geração no julgamento e condená-lo, porque se arrependeram com a pregação de Jonas; e eis que algo maior do que Jonas está aqui. (11: 31-32)

    Duas figuras históricas do Antigo Testamento simbolicamente ficar em julgamento sobre a geração perversa que rejeitou Jesus. A Rainha do Sul , conhecido no Antigo Testamento como a Rainha de Sabá (I Reis 10:1-13), vai subir com os homens desta geração, no julgamento e condená-los por uma série de razões. Ela fez uma árdua jornada de várias semanas desde os confins da terra (Sheba foi localizado no sudoeste da Arábia, mais de mil quilômetros de Jerusalém), seu propósito é ouvir a sabedoria de Salomão , enquanto a sabedoria de Jesus era de fácil acesso para as pessoas de sua geração.Ela era uma idólatra pagão, sem o conhecimento do verdadeiro Deus, enquanto eles estavam mergulhados no Antigo Testamento. Eles foram convidados a vir a Jesus (Mateus 11:28-30.), Enquanto não há nenhuma indicação de que a ela foi convidada para visitar Salomão. No entanto, ela foi salva do seu pecado depois de crer que Salomão disse a ela sobre o Deus verdadeiro, enquanto rejeitavam salvação verdade do Rei infinitamente mais sábio e maior do que Salomão . Essa é uma acusação grave de que geração perversa.

    Os homens de Nínive se também levantar-se com esta geração no julgamento e condená-lo . Como a Rainha de Sabá, os ninivitas tiveram muito menos privilégios e muito menos informações do que a geração que rejeitou Jesus. O mensageiro que veio a eles, Jonas, era um tolo, profeta rebelde, enquanto Jesus, o mensageiro de Israel, é o Filho de Deus sem pecado. Jonas foi a Nínive para proclamar o destino da cidade (Jn 3:4). Jonah não realizou milagres em Nínive, enquanto que Jesus realizou inúmeros milagres durante todo Israel. No entanto, os idólatras pagãos de Nínive se arrependeram com a pregação de Jonas , enquanto as pessoas ultra-religiosos de Israel rejeitou a uma maior do que Jonas . Sua rejeição provou que eles merecem a sentença para o castigo eterno que os espera no julgamento do Grande Trono Branco.

    A RAZÃO PARA O JULGAMENTO

    Ninguém, depois de acender uma lâmpada, coloca-lo fora em um porão, nem debaixo do alqueire, mas no velador, para que os que entram vejam a luz. O olho é a lâmpada do seu corpo; quando seu olho é claro, todo o teu corpo será luminoso; mas quando é ruim, seu corpo também está cheio de escuridão. Então, cuidado com que a luz que em ti não sejam trevas. Se, pois, todo o teu corpo será luminoso, sem nenhuma parte escura nele, ele será totalmente iluminada, como quando a lâmpada ilumina-lo com seus raios "(11: 33-36).

    A experiência universal da luz e da escuridão no mundo físico fornece uma porta para a compreensão do conceito de luz e escuridão no mundo espiritual. Aqui a luz é uma metáfora para compreender a verdade revelada por Deus, já que a luz revela (Ef 5:13.), Mas esconde Trevas (1Co 4:5; conforme Dn 2:22..), E em sua luz vemos a luz (Sl 36:9, o salmista escreveu: "A tua palavra é lâmpada para os meus pés e luz para o meu caminho." Mas a manifestação mais significativa da luz de Deus está na pessoa do Senhor Jesus Cristo. Ele é a "verdadeira luz que, vindo ao mundo, ilumina todo homem" (Jo 1:9); o "Nascer do alto" (Lc 1:78; conforme Is. 42: 1-7; e "Luz do mundo" (Jo 8:12; Jo 9:5, Jo 12:46). Por meio dEle a luz da glória de Deus foi revelado (2Co 4:6; Jo 10:25, 37-38; Jo 14:11; Jo 15:24), os líderes religiosos, juntamente com a maioria do povo judeu, rejeitou Ele. Eles não podiam aceitar o Seu indiciamento de seu, ritualística, religião legalista externo. Teimosamente agarrado a sua justiça própria, que procurou explicar os milagres de Cristo, atribuindo-as ao poder de Satanás, em vez de Deus. (Rom. 2: 17-19) Embora eles se consideravam guias para cegos, eles mesmos eram guias cegos (Mt 15:14; Mt 23:16, Mt 23:24). DeliberAdãoente cego por seu ódio de Jesus e Sua mensagem (e por Satanás engano [2Co 4:4).

    Desde o olho é a lâmpada do corpo , a capacidade de ver depende de sua condição. Quando é claro , o corpo inteiro também está cheio de luz . A luz entra no cérebro através do olho, trazendo compreensão de tudo o que a luz revela. Por isso , quando o olho é mau , o corpo também é cheio de trevas . Haplous ( claro ) tem o significado básico de "single", "aberto", ou "reter nada." A palavra relacionada pode ser traduzida como "generosidade" Quando. seus olhos estão bem abertos, as pessoas vêem tudo. Por outro lado poneros ( ruim ) descreve olhos nublados pelo pecado e do mal. Aqueles cujos olhos são ruins são espiritualmente cegos e não podem ver a luz da verdade. A luz da glória de Deus que resplandece na face de Jesus Cristo (2Co 4:6, Rm 1:22, Rm 1:25).

    A realidade assustadora para aqueles que obstinAdãoente se recusam a arrepender-se é que Deus pode judicialmente confirmá-los em seu estado endurecido. Aqueles que obstinAdãoente se recusam a arrepender-se pode, eventualmente, ser incapaz de fazê-lo (13 13:40-13:15'>Mt 13:13-15; conforme Is 6:1; Is 44:18; João 12:39-40; At 28:1). Porque ele sabia que "agora é" o tempo aceitável ... agora é o dia da salvação "(2Co 6:2).

    A Preciosidade Da Sight

    Se, pois, todo o teu corpo será luminoso, sem nenhuma parte escura nele, ele será totalmente iluminada, como quando a lâmpada ilumina-lo com seus raios. (11:36)

    Para aqueles dispostos a se arrepender e voltar do pecado que os cega, o dom da visão abre vistas ilimitadas de bênção. A linguagem do Senhor é expansiva: Todo o seu corpo está cheio de luz , declarou,sem parte escura nele ...como quando a lâmpada ilumina-lo com seus raios . Tornando-se um crente significa ter os olhos espirituais abertos às verdades reveladas na Palavra de Deus (Sl 119:18, Sl 119:130; 2Pe 1:192Pe 1:19). Depois de ter sido "chamado ... das trevas para a sua maravilhosa luz" (1Pe 2:9), são filhos da luz (Ef 5:8). Eles são, e eternamente será, grato pela luz que inunda a alma pela graça de Deus.



    75. Características da falsa Religiao (Lucas 11:37-54)

    Agora, quando ele tinha falado, um fariseu o convidou para almoçar com ele; E ele entrou, e reclinou-se à mesa. Quando o fariseu viu, ele estava surpreso que ele não se cerimonialmente lavado antes da refeição. Mas o Senhor lhe disse: "Agora você fariseus limpar o exterior do copo e do prato; mas dentro de você, você está cheio de rapina e maldade. Você néscios, Aquele que fez o exterior não fez também o interior? Mas dar o que está dentro de caridade, e, em seguida, todas as coisas são limpas para você. Mas ai de vós, fariseus! Para você pagar o dízimo da hortelã, da arruda e todo o tipo de jardim de ervas, e ainda ignorar a justiça eo amor de Deus; mas estas são as coisas que você deve ter feito sem omitir aquelas. Ai de vós, fariseus! Por que você ama os primeiros assentos nas sinagogas e as respeitosas saudações nas praças. Ai de vós! Pois vocês são como túmulos escondidos, e as pessoas que sobre elas andam não tem consciência disso. "Um dos advogados disse-lhe em resposta:" Mestre, quando você diz isso, você nos insultam também. "Mas Ele disse:" Ai a vocês, advogados, bem! Para você pesa os homens com fardos difíceis de suportar, enquanto vós mesmos nem sequer tocar os encargos com um de seus dedos. Ai de vós! Para você construir os túmulos dos profetas, e foi vossos pais que os mataram. Assim sois testemunhas e aprovar as obras de vossos pais; porque foram eles que os mataram, e você construir suas tumbas. Por esta razão, também a sabedoria de Deus disse: 'Eu lhes mandarei profetas e apóstolos, e alguns deles eles vão matar e alguns também vos perseguirão, de modo que o sangue de todos os profetas, derramado desde a fundação do mundo, só pode ser imputada esta geração, desde o sangue de Abel até ao sangue de Zacarias, que foi morto entre o altar ea casa de Deus; sim, eu vos digo, será cobrada contra esta geração. " Ai de vós, doutores da lei! Para você ter tirado a chave da ciência; vós mesmos não entram, e impedistes aos que entravam. "Quando ele deixou lá, os escribas e os fariseus começaram a ser muito hostil e questioná-lo de perto em muitos assuntos, conspirando contra ele para pegá-lo em alguma coisa que dissesse . (11: 37-54)

    No último ano de vida de nosso Senhor, Seu ministério consistia principalmente de advertência e julgamento, e foi marcada por um conflito constantemente escalada com os líderes religiosos judeus.Fervendo de ódio por causa de Suas reiteradas denúncias deles e sua teologia, os cegos espiritualmente, líderes hipócritas do judaísmo apóstata queria morto (conforme Jo 11:53). Seu ódio finalmente alcançou seu clímax quando, contra toda a razão e revelação, eles manipularam os romanos em crucificando seu próprio Messias, trazendo a ira divina sobre suas cabeças.

    Muitos imaginar superficialmente ministério terreno do Senhor como um dos realizando atos de bondade e milagres, enquanto gentilmente ensinar sobre amor, paz e sendo cercado por mulheres e crianças.Mas isso é apenas parte da história. Jesus não só graciosamente proclamou a verdade, mas também condenou fortemente aqueles que torceu e perverteu-lo. É verdade que Ele prometeu céu eterna àqueles que O receberam (Mt 19:29; João 3:15-16.)., Mas também é verdade que Ele prometeu inferno eterno para aqueles que rejeitaram (Mt 7:21— 23; 25: 41-46; Jo 3:36). Jesus, o Deus encarnado de verdade, a personificação viva da santa lei de Deus, não poderia evitar o conflito com o pecado e erro.

    Vida e ministério de Cristo ilustram a importância crucial da verdade. Em certo sentido, todas as pessoas afirmam a importância da verdade. O dia de rotina para assuntos do dia de vida temporal dependem de pessoas dizendo a verdade, e sem algum grau de veracidade vida se desintegra e se torna caótico. É por isso que os mentirosos são injuriados, e, por vezes considerada legalmente culpados. Mas a verdade é infinitamente importante no reino espiritual, porque nada é tão importante quanto saber a verdade sobre a salvação.

    Satanás, o pai da mentira (Jo 8:44), o governante do sistema-mundo mal, opõe-se a salvação verdade (Jo 12:31; Jo 14:30; Jo 16:11; 1Jo 5:191Jo 5:19). Seu reino de escuridão gera um fluxo interminável de mentirosos e enganadores religiosos, que levaram as pessoas desviaram desde Adão e Eva. Engano é hoje maior do que nunca, devido à sua acumulação ao longo da história humana e da sua exposição pelo poder geral de mídia moderna. E numa época em que a promoção da tolerância e da diversidade como as mais altas virtudes deixou as pessoas tanto incapaz e sem vontade de distinguir a verdade do erro, o engano domina. Mesmo muitos que se dizem cristãos defendem tolerar falsos mestres em nome do amor, aceitação, paz e unidade. Eles ignoram a realidade de que essas pessoas são selvagens, lobos devoradores (Mt 7:15;. At 20:29) disfarçado como mensageiros da verdade, que impedem as pessoas de verdadeira salvação (. Consulte a discussão do v 52 abaixo). Mas Jesus ensinou que o ensino espiritual falso vem do inferno de Satanás e envia as pessoas lá. Ele direcionou suas advertências mais severas e julgamentos mais severos para aqueles que aparentemente parecia ser os adeptos mais religiosos a Deus e as Escrituras.

    Mas ser religioso não é uma virtude. A religião falsa não é o homem ascendente godward ao pináculo da nobreza, mas descendo para o nível mais baixo da depravação blasfêmia. Como Paulo escreveu em Romanos 1:18-23, a religião é o homem estupidamente abandonar o verdadeiro Deus e criando falsos sistemas de sua própria autoria. Os falsos profetas e falsos mestres são hipócritas em realidade, que criam a ilusão de que eles são algo que não são. Em vez de dar pecadores perdidos a verdade salvadora do evangelho, eles redirecionar-los do caminho estreito da salvação para o caminho largo que leva à condenação eterna (13 40:7-14'>Mt 7:13-14.). Sua exibição externa de piedade não é senão uma farsa insincero da piedade. Eles porque eles são desprovidos de verdadeiro poder espiritual, devem ser evitados, não aplaudiu (2Tm 3:5; Jo 15:23; 1Jo 2:231Jo 2:23), nenhuma experiência do poder do Espírito Santo, sem o conhecimento da verdade, não a justiça verdadeira, e não interesse em arrependimento real. O Senhor os denunciou publicamente como hipócritas (Mt 15:7; Mt 23:13, Mt 23:15, Mt 23:23, Mt 23:25, Mt 23:27, Mt 23:29)., De frente para o julgamento mais severo por causa de sua rejeição voluntária de Deus (Mt 23:33 ). Sua repreensão aparentemente dura deles era, ao mesmo tempo, um ato de misericórdia. Meta de Jesus não foi apenas para alertar outras pessoas sobre os falsos mestres, mas também para avisá-los de sua verdadeira condição espiritual. A menos que eles reconheceram e se arrependeu de sua hipocrisia e abraçou a verdade nele, eles não poderiam ser salvos.

    Nesta passagem há uma ocasião clara entre muitos onde Jesus expôs os líderes religiosos judeus como enganadores condenados. A frase agora, quando Ele tinha falado conecta esta passagem com Sua mensagem nos versículos 29:36. Depois que Jesus tinha acabado de falar um fariseu o convidou para almoçar (a mais próxima das duas principais refeições do dia) com ele . Uma refeição com alguém era o sinal da amizade em Israel. O convite é, portanto, surpreendente, e, mais ainda, uma vez que Jesus tinha apenas repreendeu a nação e, por implicação seus líderes. Fariseus se recusou a ter refeições com não fariseus, especialmente aqueles associados com os pecadores (conforme 5: 29-32). Este homem pode ter infringido as regras de separação farisaica por curiosidade, já que não há indicação de que ele tivesse qualquer motivo mau para convidar o Senhor (conforme 7: 36-50). Jesus aceitou o convite e ele entrou, e reclinou-se à mesa , a posição comum para uma refeição estendida e conversa (7: 36-37., 49; 14:15; 09:10 Matt 26:7-20; Jo 12:2, Jo 13:23, Jo 13:28).

    Os fariseus eram um dos quatro principais seitas judaicas, juntamente com os saduceus (os ricos, sacerdotes elite), os Zealots (revolucionários políticos que buscavam a independência de Roma), e os essênios (monásticos ascéticas). Seu nome provavelmente deriva de um verbo hebraico que significa "separado". Os fariseus viam a si mesmos como separados e superior a todos os outros (conforme Jo 7:49) por causa de seu zelo incomparável para a lei mosaica e as tradições rabínicas.

    Os fariseus se originou durante o período intertestamental, provavelmente como um desdobramento do hassídicos (os "piedosos", que se opôs à helenizante da cultura judaica sob o ímpio rei selêucida Antíoco Epifânio). Ao contrário dos saduceus, que tendiam a ser sacerdotes ou levitas ricos, os fariseus eram leigos, geralmente de classe média. Embora em número reduzido (havia cerca de 6000 na época de Herodes, o Grande), a sua popularidade com o povo todo a terra deu-lhes uma influência significativa no Sinédrio (conforme Atos 5:34-40).

    Confronto do Senhor nesta ocasião revela duas características definidoras de falsos religiosos: o que eles amam, e que lhes falta.

    OS RELIGIOSOS FALSOS SÃO CARACTERIZADOS POR O QUE ELES AMAM

    Quando o fariseu viu, ele estava surpreso que ele não se cerimonialmente lavado antes da refeição. Mas o Senhor lhe disse: "Agora você fariseus limpar o exterior do copo e do prato;mas dentro de você, você está cheio de rapina e maldade. Você néscios, Aquele que fez o exterior não fez também o interior? Mas dar o que está dentro de caridade, e, em seguida, todas as coisas são limpas para você. Mas ai de vós, fariseus! Para você pagar o dízimo da hortelã, da arruda e todo o tipo de jardim de ervas, e ainda ignorar a justiça eo amor de Deus; mas estas são as coisas que você deve ter feito sem omitir aquelas. Ai de vós, fariseus! Por que você ama os primeiros assentos nas sinagogas e as respeitosas saudações nas praças. Ai de vós! Porque sois semelhantes aos sepulcros escondidos, e as pessoas que sobre elas andam não tem consciência disso "(11: 38-44).

    Falsa religião dos fariseus foi marcado por cinco características que eles adoraram: o simbólico, o pecador, o simplistas, o secundário, eo vistosas.

    Os religiosos falso amor do simbólico

    Quando o fariseu viu, ele estava surpreso que ele não se cerimonialmente lavado antes da refeição. (11:38)

    Quando Jesus tomou o Seu lugar na mesa , o fariseu ... fiquei surpreso que ele não se cerimonialmente lavado antes da refeição (15 conforme Matt 1:2; Marcos 7:1-5.). Isso não tinha nada a ver com a higiene. Seu choque não foi porque mãos do Senhor eram fisicamente sujo, mas porque Ele não tinha realizado a lavagem ritual elaborado para torná-los cerimonialmente limpo. Essa roupa não foi ordenado no Antigo Testamento, mas tinha desenvolvido como parte das tradições extra-bíblicas dos anciãos (Mt 15:2.). Ele estava disposto a insultar esse homem para levá-lo face-a-face com o seu falência espiritual.

    Os religiosos falso amor O Sinful

    Mas o Senhor lhe disse: "Agora você fariseus limpar o exterior do copo e do prato; mas dentro de você, você está cheio de rapina e maldade. (11:39)

    Embora o fariseu não disse nada, o Senhor sabia que sua mente e entendeu que ele estava perturbado porque seu convidado tinha ignorado a lavagem ritual. Imediatamente, sem pedir desculpas e sem deferência, Jesus confrontou superficialidade do homem e lhe disse: "Agora você fariseus limpar o exterior do copo e do prato; mas dentro de você, você está cheio de rapina e maldade. " Esta foi uma ilustração apropriada para Jesus para usar em uma refeição. Qualquer host decente seria a certeza de que as partes dos pratos pessoas comeram eram limpos. Mas espiritualmente falando, os fariseusfizeram exatamente o oposto, e teve grande cuidado para limpar o exterior do copo e do prato . No simbolismo da ilustração do Senhor, os fariseus escrupulosamente limpas as partes da louça que eram inconsequentes, deixando as superfícies alimentares sujo e insalubre. O ponto é que, apesar de sua devoção para fora, para rituais, cerimônias e tradição, no interior estavam cheios de rapina e maldade (conforme Mateus 23:25-28.). Eles "amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más" (Jo 3:19). Suas almas alimentadas com orgulho, luxúria, e decepção.

    Os dois termos utilizados Jesus descrito graficamente sua corrupção interna. Harpagēs ( roubo; "pilhagem", "pilhagem", "booty") refere-se a algo apreendido pela força violenta. No grego clássico foi usado às vezes de estupro. Devastações e falsa religião saqueia posses temporais das pessoas e suas almas-e eternos os fariseus eram culpados de fazer ambos (20:47;. Mt 23:13, Mt 23:15). Poneria ( maldade ) também poderia ser traduzida como "mal", "depravação, "malícia", ou "maldade", "— que descrevem bem esses hipócritas que Jesus chamou os filhos do inferno (Mt 23:15.).

    A religião externa dos fariseus era uma farsa. Eles exaltado símbolos do lado de fora e pecado acariciado no interior; sua preocupação com rituais externos levou a ignorar o problema significativo de seus corações perversos. É uma marca certeza da religião falsa que os mais símbolos não são a realidade menos espiritual que existe.

    Os religiosos falso amor O Simplista

    Você néscios, Aquele que fez o exterior não fez também o interior? Mas dar o que está dentro de caridade, e, em seguida, todas as coisas são limpas para você. (11: 40-41)

    Vivendo no mundo compartimentado do seu próprio sistema religioso impedia os fariseus de pensar profundamente, sinceramente, ou, na expressão de hoje, fora da caixa. Para enfrentar o anfitrião e seus convidados como néscios foi certamente não convencional, mas mesmo assim preciso. Jesus não estava fazendo o que Ele proibida em Mt 5:22; esta foi uma avaliação precisa, não um epíteto grosseira.Aphrones ( tolos ) descreve aqueles que são ignorantes, não têm bom senso e pensar superficialmente e superficialmente. No Novo Testamento descreve quem confia em suas riquezas (Lc 12:20), são ignorantes da verdade religiosa (Rm 2:20), dúvida ou negam a ressurreição (1Co 15:36), ou rejeitar o Cristão fé (1Pe 2:15). Em contraste Paulo exortou os crentes, "Não seja tolo, mas entendei qual seja a vontade do Senhor" (Ef 5:17).

    Pergunta retórica de Cristo, "não Aquele que fez o exterior também o interior?" era uma repreensão inconfundível. E pensar que Deus santo só estaria preocupado com a sua observância de rituais externos e não sobre seus corações era o cúmulo da loucura. Tal pensamento simplista revela sua ignorância chocante do Antigo Testamento (conforme Dt 10:16; 1Sm 16:71Sm 16:7; Amos 5:21-24; Mic. 6: 7-8). O apóstolo Paulo, ele próprio uma vez um fariseu (At 23:6). Deus quer o coração.

    É melhor entender as palavras do Senhor, Mas dar o que está dentro de caridade, e, em seguida, todas as coisas são limpas para você , como uma exortação aos seus ouvintes para demonstrar seus corações para Deus, dando aos pobres. Nesse sentido, é uma reminiscência de suas palavras ao jovem rico: "Se queres ser perfeito, vai e vender seus bens e dar aos pobres, e terás um tesouro no céu; depois, vem e segue-me "(Mt 19:21). Todas as suas armadilhas-esmola religiosos externos, orações, jejum, eram hipócritas, desde que mantidos saqueando, pilhando, e devastando as pessoas tanto física como espiritualmente. Sua perspectiva de auto-serviço injustificAdãoente rasa os impediu de se concentrar no que estava em seus corações.

    Os religiosos falso amor O Secundário

    Mas ai de vós, fariseus! Para você pagar o dízimo da hortelã, da arruda e todo o tipo de jardim de ervas, e ainda ignorar a justiça eo amor de Deus; mas estas são as coisas que você deve ter feito sem omitir aquelas. (11:42)

    Este é o primeiro de três desgraças que Jesus dirigida aos fariseus como Ele pronunciou julgamento sobre a sua abordagem tolo, pecaminoso, simplista a verdade espiritual. Ai não é primariamente uma expressão sentimental de tristeza, mas uma declaração de julgamento (conforme Is 3:9; Is 5:8, Is 5:18, ​​Is 5:20, Is 5:21, Is 5:22; Is 10:1; Is 30:1, Mt 23:15, Mt 23:16, Mt 23:23, Mt 23:25, Mt 23:27 , Mt 23:29).

    O que provocou esse primeiro ai era a devoção dos fariseus ao que era de importância secundária. Eles diligentemente paga seu dízimo da hortelã, da arruda e todo o tipo de jardim de ervas , mesmo que comanda o Antigo Testamento a respeito do dízimo (por exemplo, Lev 27: 30-33; Deut. 14: 22-29.; 26: 12-15) fez se estende a tais itens triviais. No entanto, a sua corrupção dentro e fracasso em obedecer dois grandes comandos da lei, a amar a Deus e ao próximo (Matt. 22: 36-40), os levou a desconsiderar a justiça eo amor de Deus . Em vez disso, eles se concentraram sobre os detalhes minuciosos de suas regulamentações feitas pelo homem. Dízimo e obedecer a Deus de coração em questões menores prescritas no Antigo Testamento são as coisas que os fariseus deveria ter feito , mas sem deixar de lado a justiça ou deixar de amar a Deus. Vazio da vida espiritual, eles foram deixados para prosseguir as formas secundárias, exteriores de piedade religiosa, em uma tentativa desesperada para estabelecer a sua própria justiça.

    Os religiosos falso amor O vistoso

    "Ai de vós, fariseus! Por que você ama os primeiros assentos nas sinagogas e as respeitosas saudações nas praças. Ai de vós! Porque sois semelhantes aos sepulcros escondidos, e as pessoas que sobre elas andam não tem consciência disso "(11: 43-44).

    O segundo Jesus ai pronunciada sobre os fariseus revela o motivo subjacente por trás de tudo que eles fizeram. Seu amor dos monitores vistosas de prominence- das primeiras cadeiras (os para dignitários na frente de frente para a congregação) nas sinagogas e as respeitosas saudações nas praças , os lugares de honra nos banquetes (Mt 23:6), faltou justiça e misericórdia, e pilharam e estuprada posses e as almas das pessoas. Não obstante, queria ser amado, admirado, reverenciado, respeitado, e se colocaram em uma posição elevada, acima de todos os outros.

    A atitude dos fariseus era a antítese da verdadeira liderança espiritual. Jesus instruiu seus seguidores que o serviço humilde, não exigindo orgulho, é a marca de líderes espirituais genuínos:

    Não ser chamados Rabi; porque um só é o vosso Mestre, e vós sois todos irmãos. Não ninguém na terra chameis vosso pai; porque um só é vosso Pai, aquele que está nos céus. Não ser chamados de líderes;porque um só é o vosso Líder, isto é, Cristo. Mas o maior dentre vós será vosso servo. Quem se exaltar será humilhado; e quem se humilha será exaltado. (Mateus 23:8-12; conforme Lucas 14:8-11.)

    Os fariseus, como os seus homólogos do Velho Testamento, falhou miseravelmente para pastorear o rebanho de Deus corretamente (Is. 56: 10-12; Jr 10:21; 23: 1-2.; Jr 50:6; Zech . 10: 2-3). Eles estavam tão empenhados em buscar sua própria glória que eles se recusaram a acreditar em seu próprio Messias revelado a eles em pessoa (Jo 5:44). Sua auto-promoção foi uma forma de idolatria; Cristo era uma ameaça ao seu sistema satânico bem trabalhada.

    O Senhor pronunciou uma última desgraça sobre os fariseus. Ele revela que não só eles ser julgado por sua própria hipocrisia, mas também por sua má influência sobre os outros. Apesar de sua aparência exterior de santidade, Jesus comparou-os a túmulos escondidos , a quem as pessoas ... andam sobre ... e não tem consciência disso . O Antigo Testamento proibido tocar um cadáver (Num. 19: 11-22) ou uma sepultura (. 16 v), e aqueles que o fizeram se tornou impuro. Portanto sepultura em Israel foram claramente marcados para que as pessoas não inadvertidamente tocá-los e contaminar. Tendo conduzido o povo ao erro, os fariseus eram como túmulos sem identificação, contaminando as almas daqueles que entraram em contato com eles.

    OS RELIGIOSOS FALSOS SÃO CARACTERIZADOS POR O QUE FALTA

    Um dos advogados disse-lhe em resposta: "Mestre, quando você diz isso, você nos insultam também." Mas Ele disse: "Ai de vós, os advogados também! Para você pesa os homens com fardos difíceis de suportar, enquanto vós mesmos nem sequer tocar os encargos com um de seus dedos. Ai de vós! Para você construir os túmulos dos profetas, e foi vossos pais que os mataram. Assim sois testemunhas e aprovar as obras de vossos pais; porque foram eles que os mataram, e você construir suas tumbas. Por esta razão, também a sabedoria de Deus disse: 'Eu lhes mandarei profetas e apóstolos, e alguns deles eles vão matar e alguns também vos perseguirão, de modo que o sangue de todos os profetas, derramado desde a fundação do mundo, só pode ser imputada esta geração, desde o sangue de Abel até ao sangue de Zacarias, que foi morto entre o altar ea casa de Deus; sim, eu vos digo, será cobrada contra esta geração. " Ai de vós, doutores da lei! Para você ter tirado a chave da ciência; vós mesmos não entram, e impedistes aos que entravam. "Quando ele deixou lá, os escribas e os fariseus começaram a ser muito hostil e questioná-lo de perto em muitos assuntos, conspirando contra ele para pegá-lo em alguma coisa que dissesse . (11: 45-54)

    Depois de Jesus terminou Sua condenação dos fariseus um dos advogados disse-lhe em resposta: "Mestre, quando você diz isso, você nos insultam também." Também chamados mestres da lei (Lc 5:17) e mais frequentemente escribas (sessenta —três vezes no Novo Testamento), os advogados eram especialistas na interpretação e aplicação da lei mosaica e rabínica. Eles eram normalmente, mas nem sempre, fariseus (que se distinguem deles por ser mencionado separAdãoente; [05:21, 30; 6: 7; 11:53; 15:. 2; Mt 5:20; Mt 12:38; Mt 15:1, Mt 23:14, Mt 23:15, Mt 23:23, Mt 23:25, Mt 23:27, Mt 23:29; Mc 7:1; Jo 8:3 se refere a "os escribas dos fariseus", e At 23:9, Jo 1:49; Jo 3:2, onde é dada a Jesus). Uma vez que os advogados desenvolveu o sistema religioso dos fariseus praticada, para insultar os fariseus era a insultar -lostambém .

    Em resposta ao protesto do advogado ao longo dos insultos, Jesus pronuncia três desgraças sobre eles (embora todas as seis desgraças nesta passagem se aplicam a ambos os fariseus e os advogados). Eles revelam três coisas que falsos religiosos não têm: o poder espiritual, de vida espiritual, e verdade espiritual.

    Os religiosos falsos Falta Poder Espiritual

    Mas Ele disse: "Ai de vós, os advogados também! Para você pesa os homens com fardos difíceis de suportar, enquanto vós mesmos nem sequer tocar os encargos com um de seus dedos. (11:46)

    O primeiro ai dirigida para os advogados expõe inerente falta de poder para aliviar o coração carregado de pecado falsa religião. Mesmo a lei de Moisés só pode revelar para as pessoas como elas são pecaminosas (Is 64:1; Rm 3:20; Rm 7:7; Jc 2:10); não tem o poder de mudar o coração. Como o apóstolo Paulo escreveu em Rm 8:3, Gl 2:21; Gl 3:11; Fp 3:9). Tendo usurpado a autoridade para interpretar a lei (conforme Mt 23:2).

    Nem os advogados interessados ​​em ajudá-los no menor caminho, nem mesmo para tocar (o verbo grego traduzido toque tem a conotação de "tocar de leve", ou "escovar") os encargos com um de seusdedos . A verdade era que os advogados não poderia sustentar os encargos eles impostas sobre si mesmos, muito menos o povo. Mas eles eram especialistas em encontrar formas de evitar alguns dos encargos mais onerosos impostas pelo seu sistema legalista e enganando a si mesmos sobre a realização de justiça diante de Deus. Leon Morris escreve:

    No sábado, eles ensinaram, um homem não pode carregar um fardo "na mão direita ou na sua mão esquerda, no seu seio, ou em seu ombro." Mas ele pode levá-lo "na parte de trás da sua mão, ou com o pé ou com a boca ou com o cotovelo, ou em seu ouvido ou no cabelo ou em sua carteira (realizado) boca para baixo, ou entre sua carteira e sua camisa, ou na barra de sua camisa, ou em seu sapato ou em sua sandália ( Shabbat 10: 3). Multiplique isso por todos os regulamentos da Lei e as pessoas comuns têm um fardo insuportável até mesmo para saber o que eles podem fazer e não pôde fazer. Mas há também uma infinidade de brechas para um advogado que conhecia as tradições que lhe permitiu fazer muito bem o que ele desejava. ( O Evangelho Segundo São Lucas , Tyndale Comentários do Novo Testamento [Grand Rapids: Eerdmans, 1975], 205-6)

    Os advogados não tinham misericórdia, graça, ou poder de oferecer as pessoas comuns, enquanto desesperAdãoente lutando sob o peso esmagador que impôs a si mesmos. Sua incapacidade e indiferença estavam em forte contraste com a promessa de Jesus: "Vinde a Mim, todos os que estais cansados ​​e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tome meu jugo sobre vós e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave eo meu fardo é leve "(Mateus 11:28-30.).

    A religião falsa não tem o poder de trazer as pessoas para correta relação com Deus. Nem seus líderes têm o poder de produzir a verdadeira vida espiritual. Eles são guias cegos (Lc 6:39), e ambos vão acabar no poço eterno do inferno. No entanto, é o objetivo de toda a religião falsa para realizar uma fraude elaborada, pois reúne os condenados em sua influência.

    Os religiosos falsos Falta Vida Espiritual

    Ai de vós! Para você construir os túmulos dos profetas, e foi vossos pais que os mataram. Assim sois testemunhas e aprovar as obras de vossos pais; porque foram eles que os mataram, e você construir suas tumbas. Por esta razão, também a sabedoria de Deus disse: 'Eu lhes mandarei profetas e apóstolos, e alguns deles eles vão matar e alguns também vos perseguirão, de modo que o sangue de todos os profetas, derramado desde a fundação do mundo, só pode ser imputada esta geração, desde o sangue de Abel até ao sangue de Zacarias, que foi morto entre o altar ea casa de Deus; sim, eu vos digo, será cobrada contra esta geração. " (11: 47-51)

    A razão óbvia para a falta de poder espiritual falsos religiosos é a sua falta de vida espiritual; eles são "mortos em [suas] delitos e pecados" (Ef 2:1) e habitação do Espírito Santo (v. 27), e, portanto, não têm capacidade para honrar, obedecer, ou servir a Deus. Todos os que os seguem são levados em condenação eterna e morte.

    Esta segunda ai especificamente orientada para os advogados desmascara sua morte espiritual. Eles achavam-se superiores aos seus antepassados, porque eles construíram ou embelezou os túmulos dos profetas , enquanto seus apóstatas pais haviam matado esses mesmos profetas (Ne 9:26;.. Jr 2:30). Os escribas e fariseus "buil [t] os túmulos dos profetas e adornam [va] os monumentos dos justos, e [disse]: 'Se tivéssemos vivido no tempo de nossos pais, não teríamos sido parceiros com eles para derramar o sangue dos profetas "(Mt 23:29-30.).

    Mas, apesar da homenagem superficial que pagaram aos profetas martirizados, os escribas e fariseus não eram diferentes do que os seus antepassados. Tanto no Antigo como no Novo Testamento, apóstata Israel rejeitou os profetas e, eventualmente, se recusou a acreditar no Messias que eles previram viria. Jesus voltou-se a sua veneração dos profetas em sua cabeça, quando declarou: Vós sois as testemunhas e aprovar as obras de vossos pais; porque foram eles que os mataram, e você construir suas tumbas . Apesar de sua pretensão de ser diferente do que seus ancestrais, eles tiveram a mesma rejeição da verdade espiritual como fizeram seus pais. A única maneira de realmente honrar os profetas não era para enfeitar seus túmulos, mas para obedecer a palavra de Deus que eles proclamaram, que os escribas e fariseus claramente não fez. Ainda pior, eles rejeitaram o Messias de quem os profetas tão freqüentemente escreveu, e acabaria por matá-lo, assim como seus pais haviam feito aos profetas. Longe de ser melhor do que os seus antepassados, os escribas e fariseus eram de fato muito pior. A atenção que paga aos túmulos dos profetas ligado simbolicamente o que faziam os seus pais o que eles estavam planejando fazer com a mais gloriosa sempre prometido pelos profetas.

    O Senhor continuou sua repreensão, declarando, no versículo 49, "Por esta razão, também a sabedoria de Deus disse: 'Eu lhes mandarei profetas e apóstolos, e alguns deles eles vão matar e alguns também vos perseguirão." O apóstata religiosa Líderes ações futuras iria provar a verdade de Jesus 'afirmação de que eles não eram melhores do que seus pais. Uma vez que a citação atribuída a sabedoria de Deus não é encontrada no Antigo Testamento, é melhor para traduzi-lo com o sentido de "Deus, em sua sabedoria disse ..." Os profetas e apóstolos a quem os líderes apóstatas do judaísmo iria matar eperseguir Were o Novo Testamento apóstolos e profetas. João Batista (Matt. 14: 3-12), Estevão (Atos 7:58-60), o apóstolo Tiago, irmão de João (Atos 12:1-2), Tiago, irmão do Senhor (cuja morte foi registrada por o historiador do primeiro século judeu Josefo) e outros (conforme At 26:10) foram mortos, enquanto Pedro e João (Atos 4:1-3), todos os apóstolos (Atos 5:18-41), e outros (At 8:1). Esta geração , a uma viva quando Jesus viveu, era culpado pelo sangue de todos os profetas, derramado desde a fundação do mundo, porque não tinha a revelação mais acumulado, ainda envolvidos nos mesmos pecados que as gerações anteriores. Eles tinham o ensino dos profetas no Antigo Testamento, que tinham ouvido João Batista, os doze apóstolos, os setenta evangelistas e, mais importantes, que tiveram o privilégio sem precedentes de ouvir a verdade profunda do céu da boca de Jesus, Deus encarnado. E eles tinham visto o seu divino poder sobre os demônios, a doença, a morte, e da natureza em uma enorme tela, inconfundível de milagres Undenied.

    O julgamento em vista aqui é temporal, envolvendo a morte de dezenas de milhares de almas, bem como a destruição da nação de Israel como uma entidade. Apenas algumas décadas mais tarde que esta geração se experimentar aquela fúria temporais de Deus, como não tinha sido sentida desde o cativeiro babilônico. A revolta contra Roma, em 66-70 dC resultou na destruição de cerca de mil cidades e vilas em todo Israel. Jerusalém foi tomada depois de um cerco, os seus edifícios arrasados, eo templo destruído. Dezenas de milhares de judeus, por todo Israel foram massacrados, e milhares de outros vendidos como escravos. Esta geração seria de fato "encher-se ... a medida da culpa de [seus] pais" (Mt 23:32). E esse julgamento terrena obviamente levou para o inferno final.

    A frase, desde o sangue de Abel até ao sangue de Zacarias, que foi morto entre o altar ea casa de Deus , abrange todos os mártires do Antigo Testamento. Abel foi a primeira pessoa na história a ser assassinado, morto por seu irmão Caim, porque do seu zelo sobre a fidelidade de Abel na obediência aos mandamentos de Deus. Alguns pensam que o Zacarias em vista aqui é o filho de Joiada, o sacerdote, que foi apedrejado até a morte no pátio do templo por ordem do rei Joás (II Crônicas 24:20-22.). Mas sua morte não foi perto da conclusão do Antigo Testamento, e havia muitos mais mártires depois dele.

    Nenhuma especulação é necessária porque Jesus deixou claro que das mais de duas dezenas de Zacarias mencionados no Antigo Testamento, ele estava se referindo. Em Mt 23:35 Ele o chamou de "Zacarias, filho de Berequias." Este foi o profeta Zacarias, o autor do livro de Zacarias (Zc 1:1]). A culpa coletiva pela morte de todos aqueles mártires justos seria cobrado contra o iníquo geração que tinha enchido a ira de Deus para o topo.

    Os religiosos falsos Falta verdade espiritual

    "Ai de vós, doutores da lei! Para você ter tirado a chave da ciência; vós mesmos não entram, e impedistes aos que entravam. "Quando ele deixou lá, os escribas e os fariseus começaram a ser muito hostil e questioná-lo de perto em muitos assuntos, conspirando contra ele para pegá-lo em alguma coisa que dissesse . (11: 52-54)

    A religião falsa está vazio de poder espiritual, porque é desprovido de vida espiritual, e que deriva da falta de verdade espiritual. A terceira e última desgraça contra os advogados , ea última das seis destinada a eles e os fariseus, que torna explícito. Eles deveriam ser intérpretes e mestres da lei, mas na realidade eles tinham tirado a chave do conhecimento interpretação —accurate das Escrituras sob a direção de iluminação do Espírito Santo. Uma vez que eles são "desprovidas do Espírito" (Jd 1:19). Com efeito, Jesus declara que trancar as verdades da Escritura e jogar fora a chave!

    Como o próprio Cristo rejeitando revela, os escribas e fariseus não conseguia entender corretamente o Antigo Testamento, que apontou a Ele (Jo 5:39; Lc 24:27; Ap 19:10). Suas tradições cada vez mais obscurecido a verdade contida no Antigo Testamento, transformando-o em um labirinto de enigmas, alegorias, significados secretos, e interpretações obscuras, todos concebidos para reforçar a sua esperteza e vender seu falso sistema de justiça própria. Não só eles eram incapazes de entrar no reino de Deus a si mesmos, eles também dificultado aos que entravam . Essa é a condenação mais grave dado por nosso Senhor, como fica claro nas palavras de Hebreus 10:29-31:

    Quanto maior castigo que você acha que ele será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de Deus, e tiver por profano o sangue da aliança com o qual foi santificado, e fizer agravo ao Espírito da graça?Para nós conhecemos aquele que disse: "Minha é a vingança, eu retribuirei." E mais uma vez: "O Senhor julgará o seu povo." É uma coisa terrível cair nas mãos do Deus vivo.
    Infelizmente, mas previsivelmente, os fariseus e os escribas não conseguiu dar ouvidos às advertências misericordiosamente graves de Jesus. Em vez de se arrepender de seus pecados, repudiando seu falso sistema de religião, e pedindo misericórdia divina, que se tornou ainda mais agressivamente hostil a Ele. Quando Ele deixou lá , Lucas observou, os escribas e os fariseus começaram a ser muito hostil .Enechō ( hostil ) poderia ser traduzida, "guardar rancor." Não era apenas que eles não concordavam com ele teologicamente; sua animosidade contra Jesus era pessoal devido à sua expô-los publicamente como falsos mestres. Sua hostilidade vicioso os levou a questioná-lo de perto em muitos assuntos . Os verbos gregas traduzidas plotagem e captura estão caçando termos. O primeiro significa "emboscadas", ou "de emboscada"; o segundo descreve a caça e captura de um animal selvagem. A linguagem vívida revela seu desespero para prender Jesus em alguma coisa que dissesse . Tendo falhado completamente a fazê-lo, eles finalmente recorreu a trazer falsa, encontrando-se testemunhas contra Jesus no Seu julgamento (Mateus. 26: 59-61).

    A igreja de Jesus Cristo deve, em qualquer tempo e lugar estar sempre vigilantes contra os falsos mestres que fingem ser moral, amam a Deus, e ensinar a verdade, mas, na realidade, são pecaminosas, tolos egoístas, desprovido de poder espiritual, a vida espiritual, e verdade espiritual. Porque eles são culpados de "falarão coisas perversas, para atraírem os discípulos após si" (At 20:30), eles não devem ser recebidos em nome da tolerância, mas rejeitou como "aqueles que causam dissensões e obstáculos contrárias ao ensino "do evangelho de Jesus Cristo (Rm 16:17; conforme 2 Tm 3:.. 2Tm 3:5; Tt 3:10; 2 João 10:11). As fortes palavras de 2 Pedro e Judas ficar como os avisos para a igreja.


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de Lucas Capítulo 11 do versículo 1 até o 54

    Lucas 11

    Ensina-nos a orar — Luc. 11:1-4 Pedi, e dar-se-vos-á — Luc. 11:5-13

    A calúnia maliciosa — Luc. 11:14-23

    O perigo de uma alma vazia — Luc. 11:24-28

    A responsabilidade do privilégio Luc. 11:29-32 O coração em trevas — Luc. 11:33-36

    A adoração dos detalhes e a negligência das coisas importantes - Luc. 11:37-44

    Os pecados dos legalistas — Luc. 11:45-54

    ENSINA-NOS A ORAR

    Lucas 11:1-4

    Era um costume comum que um rabino ensinasse a seus discípulos uma oração simples que pudessem usar habitualmente. João o tinha feito,

    e agora os discípulos de Jesus pediam que ele fizesse o mesmo. Esta é a versão de Lucas do Pai Nosso. É mais curta que a de Mateus, mas nos ensina tudo o que devemos saber a respeito de como e por que orar.

    1. Começa chamando a Deus Pai. Esta era a forma característica em que os cristãos falavam de Deus (Gl 4:6; Rm 8:15; 1Pe 1:171Pe 1:17). A primeira palavra já nos diz que ao orar não estamos nos

    dirigindo a alguém de quem se devem extrair os dons, e sim a um Pai que se deleita em satisfazer as necessidades de seus filhos.

    1. Em hebreu o nome significava muito mais que a palavra pela qual se chamava uma pessoa. Significa todo o caráter de uma pessoa tal

    como nós a conhecemos. O salmo 9 diz: "Em ti confiarão os que conhecem o teu nome." Isso significa muito mais que saber que o nome de Deus é Jeová. Significa que aqueles que conhecem todo o caráter,

    mente e coração de Deus confiarão alegremente nEle.

    1. Devemos notar em especial a ordem do Pai Nosso. Antes de pedir alguma coisa, reverenciemos a Deus e sua glória. Só quando damos

    a Deus o seu lugar, todas as outras coisas ocupam seu próprio lugar.

    1. A oração cobre toda a vida.
      1. Abrange a necessidade presente. Diz-nos que oremos por nosso pão cotidiano; mas notemos que pedimos pão para o dia. Isto nos recorda

    a história do maná no deserto (Êxodo 16:11-21). Só se devia colher o suficiente para as necessidades diárias. Não devemos trabalhar em

    excesso pelo futuro desconhecido, e sim viver um dia por vez.

    1. Abrange o pecado passado. Quando oramos não podemos mais que pedir perdão, porque o melhor de nós é pecador diante da pureza de Deus.

    1. Abrange as provas futuras. Tentação significa no Novo Testamento qualquer situação de prova. Inclui mais que a mera sugestão. de pecar; abrange todas as situações que são um desafio e uma prova da humanidade de um homem, de sua integridade e fidelidade. Não podemos as evitar, mas com Deus podemos as enfrentar.

    Alguém disse que o Pai Nosso tem dois grandes usos em nossa oração particular. Se o utilizarmos no começo de nossas devoções acorda todo tipo de desejos santos que nos guiarão nos atalhos corretos da

    oração. Se o utilizarmos no final de nossas devoções, resume tudo o que teríamos que dizer na presença de Deus.

    PEDI, E DAR-SE-VOS-Á

    Lucas 11:5-13

    Na Palestina se viajava quase sempre de noite para evitar o calor do

    meio-dia. Na história de Jesus um viajante tinha chegado à casa de seu amigo à meia-noite. No oriente a hospitalidade era um dever sagrado; não era suficiente dar a um homem algo que lhe satisfizesse, um hóspede devia ser recebido com grande abundância. Nas aldeias o pão era feito nas casas. Assava-se só o suficiente para as necessidades do dia, porque, se fosse guardado e ficava rançoso, ninguém o comeria. De maneira que a chegada tarde de um viajante punha o dono de casa em uma situação embaraçosa, porque sua despensa estava vazia e não podia cumprir com a obrigação sagrada da hospitalidade. Tarde como era, foi pedir um pouco emprestado. A porta de seu amigo estava fechada.

    No oriente ninguém batia numa porta a não ser que se tratasse de uma necessidade urgente. Pela manhã se abria a porta e não se fechava

    durante todo o dia, porque havia pouca vida privada; mas se estava fechada, era um sinal bem definido de que o dono de casa não queria ser incomodado. Mas o anfitrião que procurava ajuda não se deu por vencido. Bateu várias vezes. A casa mais pobre na Palestina consistia em

    uma habitação com uma pequena janela. O solo era simplesmente de

    terra calcada coberta com juncos secos. O ambiente estava dividido em duas partes, não por uma separação, mas sim por um desnível no piso. Dois terços da habitação estavam a nível, o outro terço sobre o mesmo. Sobre este último ardia o braseiro a noite inteira e a seu redor dormia toda a família, não em camas, e sim em esteiras. As famílias eram grandes e dormiam juntas para distribuir o calor. Era inevitável que ao levantar-se um, incomodasse a toda a família. Mais ainda, nas aldeias era costume entrar de noite o gado, as galinhas e as cabras. É surpreendente, então, que um homem deitado não queria levantar-se? Mas o anfitrião chamou sem vergonha – é o que significa a palavra grega – até que no final o dono de casa, sabendo que de todos os modos a família já estaria acordada, levantou-se e lhe deu o que necessitava.

    "Esta história", disse Jesus, "fala a respeito da oração". A lição desta parábola não é que devemos persistir em oração; não devemos

    bater à porta de Deus até obrigá-lo pelo cansaço a nos dar o que queremos; até que forcemos um Deus sem disposição a nos responder. Uma parábola significa literalmente algo que está ao lado. Se pusermos

    algo ao lado de outra coisa para ensinar uma lição, esta deve ser obtida por semelhança ou contraste. Neste caso ocorre o segundo. O que Jesus disse é o seguinte: "Se um dono de casa rude e indisposto no final pode

    ser pressionado pela persistência sem vergonha de um amigo a lhe dar o que deseja, quanto mais Deus, que é um Pai amante, suprirá as necessidades de seus filhos? "Se vocês que são maus", disse Jesus, "sabem que estão obrigados a suprir as necessidades de seus filhos,

    quanto mais Deus?"

    Isto não nos absolve da intensidade na oração. Depois de tudo, só podemos garantir a realidade e a sinceridade de nosso desejo pela paixão

    com que oramos; mas quer dizer isto, que não estamos obtendo dons de um Deus indisposto, mas sim dirigimos a Alguém que conhece nossas necessidades melhor do que nós conhecemos, e cujo coração transborda

    de amor generoso por nós. Se não recebermos aquilo que pedimos em oração, não é porque um Deus mal-humorado se negue a nos dar isso

    mas sim porque tem algo melhor para nós. Não há tal coisa como a oração sem resposta. A resposta que nos dá pode ser que não seja a resposta desejada ou esperada. Mesmo que nossos desejos sejam negados, é a resposta do amor e da sabedoria de Deus.

    A CALÚNIA MALICIOSA

    Lucas 11:14-23

    Quando os inimigos de Jesus não podiam se opor a Ele por meios aceitáveis recorriam à calúnia. Declaravam que seu poder sobre os demônios se devia em realidade a que Ele estava em união com o

    príncipe deles. Atribuíam seu poder não a Deus, e sim ao diabo. Jesus lhes deu uma resposta duplamente esmagadora.

    Em primeiro lugar, deu-lhes um golpe sagaz. Nessa época havia na Palestina muitos exorcistas. Josefo, o historiador judeu, busca as raízes

    desse poder na época do Salomão. Parte da sabedoria de Salomão era que conhecia muito sobre ervas, e que teria inventado encantamentos que expulsavam demônios de maneira que nunca mais voltavam. Josefo

    afirma ter visto utilizar com êxito os métodos de Salomão em seus dias. (Antiguidades, 8:5:2). Portanto Jesus dá no alvo. "Se eu posso expulsar demônios", disse, "porque estou de acordo com o príncipe deles, com

    que poder os expulsam aqueles dentre vocês que fazem o mesmo?" "Se me condenarem, vocês se estão condenando a si mesmos."

    Em

    segundo

    lugar,

    empregou

    um

    argumento

    realmente

    incontestável. Nenhum reino pode sobreviver com uma guerra civil. Se o príncipe dos demônios está emprestando seu poder para vencer a seus próprios emissários, está terminado. Só há uma forma na qual um homem forte pode ser vencido e é que outro mais forte o domine. "Portanto, se expulsar demônios, longe de provar que estou aliado com o príncipe deles, isso demonstra que o reino do diabo está quebrado, o homem forte do mal foi dominado, o Reino de Deus está aqui."

    Desta passagem surgem certas verdades permanentes.

    1. É bastante comum que as pessoas recorram à calúnia quando a oposição honesta é impotente. Gladstone, o grande primeiro-ministro da Inglaterra, estava interessado em reformar às mulheres perdidas das ruas de Londres. Seus inimigos sugeriram que se interessava nelas por razões muito distintas e vis. Não há nada mais cruel que uma calúnia, pois faz efeito porque a mente humana é tal que sempre tende a pensar o pior, e muitas vezes o ouvido humano prefere ouvir a história pejorativa e não a elogiosa.

    Não devemos pensar que estamos livres de tal pecado. Quantas vezes tendemos a pensar o pior das pessoas? Quantas vezes atribuímos motivos baixos a alguém de quem nós não gostamos? Quantas vezes repetimos a história caluniosa e maliciosa e assassinamos reputações conversando sobre uma taça de chá? Pensar nisto não é agradável, mas chama ao auto-exame.

    1. Uma vez mais devemos notar que a prova que Jesus apresentava de que o Reino tinha chegado, era, o fato de que os que sofriam eram curados e que a saúde havia substituído a enfermidade. Em palavras modernas, o propósito de Jesus não era só a salvação da alma; era a salvação total.
    2. Lucas termina esta seção com a declaração de Jesus de que aquele que não estiver com Ele estava contra Ele, e que aquele que não

    ajudava a reunir o rebanho, o estava dispersando. Na vida cristã não há lugar para a neutralidade. O homem que se afasta da boa causa, automaticamente ajuda a causa do mal.

    O PERIGRO DE UMA ALMA VAZIA

    Lucas 11:24-28

    Esta é uma história triste e terrível. Havia um homem do qual tinha sido expulso um demônio. O demônio andou procurando onde descansar e não encontrou lugar. Decidiu voltar para homem. Achou a alma do

    homem varrida e adornada – mas vazia. De maneira que o espírito foi e

    reuniu a outros sete piores e voltou e entrou; e finalmente o estado do homem ficou pior que no princípio.

    1. É uma verdade fundamental que a alma de um homem não pode ficar vazia. Não é suficiente combater os maus pensamentos, maus

    hábitos e velhos costumes e deixar a alma limpa, mas vazia. A alma vazia está em perigo. Adam C. Welch gostava de pregar sobre o texto: “E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei— vos do Espírito” (Ef 5:18). Começava dizendo: "É preciso encher o

    homem com algo." Não é suficiente expulsar o mal; deve entrar o bem.

    1. Isto significa que não podemos erigir uma verdadeira religião sobre preceitos negativos. "Não faça."

    Temos um exemplo bem claro – um dos grandes problemas do mundo moderno é o de guardar o domingo. Muitas vezes se enfoca o problema com uma intolerância do que as pessoas fazem nos domingos,

    e com um catálogo de coisas proibidas. Mas o homem a quem nos dirigimos tem todo o direito de perguntar: "Então, o que posso fazer?" E se não lhe dizemos, seu estado último é pior que no princípio, porque

    simplesmente o condenamos ao ócio e Satanás tem o costume de encontrar ocupação para as mãos ociosas. O perigo da religião é que seja apresentada sempre negativamente. Na verdade, é necessário limpar, mas

    depois de extirpar o mal deve-se substituí-lo com o bem.

    1. Encontramo-nos com a grande verdade prática de que a melhor forma de evitar o mal é fazendo o bem. O jardim mais bonito que vi estava tão cheio de flores que havia pouco lugar para que crescessem as

    ervas daninhas. Não é suficiente tirar as ervas daninhas de um jardim; terá que semear e plantar flores até ocupar o espaço que tivessem usurpado aquelas. Em nenhum outro lugar é isto tão certo como no

    mundo do pensamento. Muitas vezes nos incomodam maus pensamentos. Se não vamos além de dizermos a nós mesmos: "Não devo pensar nisto; não o farei mais", tudo o que fazemos é fixar mais e mais

    nossa mente nisso. A solução é pensar em outra coisa, vencer o mau

    pensamento pensando em algo bom. Não nos tornamos bons pelo não fazer coisas, e sim enchendo nossa vida de coisas belas.

    Os versículos 27:28 mostram Jesus falando severamente, mas com verdade. A mulher que falou se deixou arrastar pela emoção. Jesus a fez

    voltar à realidade. O momento de emoção é bom; mas a maior coisa é uma vida de obediência na rotina de todos os dias. Os bons sentimentos não podem ocupar o lugar da fidelidade na ação.

    A RESPONSABILIDADE DO PRIVILÉGIO

    Lucas 11:29-32

    Os judeus queriam que Jesus fizesse algo sensacional para provar que era realmente o Ungido de Deus. Mais tarde, cerca do ano 45 d. C., um homem chamado Teudas se levantou proclamando-se o Messias. Persuadiu as pessoas a segui-lo ao Jordão com a promessa de que abriria

    o rio em dois, e poderiam passar para o outro lado. É desnecessário dizer que falhou, e que os romanos atuaram sumariamente contra a revolta; mas esse é o tipo de coisas que o povo queria que Jesus realizasse para

    provar sua identidade. Não podiam entender que o maior sinal era que Deus tivesse enviado ao próprio Jesus. Assim como fazia muito tempo Jonas tinha sido o sinal de Deus em Nínive, Jesus o era para eles – e não

    puderam reconhecê-lo.

    Quando Salomão era rei, a rainha de Sabá reconheceu sua sabedoria e veio de muito longe a beneficiar-se com ela; quando Jonas pregou aos

    homens do Nínive reconheceram nele a voz autêntica de Deus e responderam: No dia do julgamento essa gente se levantará e condenará os judeus do tempo de Jesus, porque tiveram muito maiores

    oportunidades e privilégios dos que eles tinham tido jamais e se negaram a aceitá-los. A condenação dos judeus será mais completa porque seus privilégios foram tão grandes. O privilégio e a responsabilidade correm em forma paralela. Pensemos em dois de nossos grandes privilégios e em

    como os utilizamos.

    1. Todos podemos obter uma Bíblia, a palavra de Deus. Isto custou muito sacrifício. Houve uma época em que se pagava com a morte o ensinar a Bíblia em nosso idioma. Quando Wycliffe escreveu a um erudito inglês, cerca do ano 1350, pedindo que ensinasse às pessoas comuns os relatos do evangelho no idioma vernáculo, este lhe respondeu: "Sei bem que a lei de Cristo me obriga a fazer o que me pede, porém, estamos tão longe da lei de Cristo, que se aceder ao que me pede posso chegar a sofrer a morte; e você sabe bem que alguém deve cuidar sua vida o quanto lhe seja possível." Mais tarde, Fox teria que nos dizer que nesses dias os homens passavam as noites lendo e ouvindo a Palavra de Deus em seu idioma. "Alguns davam cinco marcos, outros mais, outros menos por um livro; alguns davam uma carga de feno por uns poucos capítulos de Tiago a Paulo em inglês."

    Tyndale deu à Inglaterra sua primeira Bíblia impressa. Para fazê-lo, como ele mesmo disse, teve que sofrer: "pobreza, exílio, a amarga

    ausência dos amigos, fome, sede e frio, grandes perigos e outras inumeráveis e sérias lutas". Foi martirizado em 1536. Quando, uns anos

    antes, as autoridades tinham queimado o livro, disse: "Não fizeram nada que eu não esperasse; nada mais farão se me queimam também." Nenhum outro livro custou tanto como a Bíblia. Hoje em dia está em

    perigo de merecer a cínica definição do que é um "clássico" – um livro do qual todo mundo ouviu, mas que ninguém lê. Temos o privilégio de possuir a Bíblia, e é uma responsabilidade pela qual devemos responder.

    1. Temos a liberdade de adorar como cremos que é correto; e este,

    também, é um privilégio que custou a vida de muitos homens; e o trágico é que muitos utilizaram essa liberdade para não adorar absolutamente. Esse privilégio é também uma responsabilidade pela qual devemos responder. Se um homem possuir a Cristo, seu livro e sua Igreja, é herdeiro de todos os privilégios de Deus; e os desprezamos ou as rechaçamos, como os judeus na época do Jesus, estamos condenado.

    O CORAÇÃO EM TREVAS

    Lucas 11:33-36

    Esta é uma passagem muito difícil de compreender. Provavelmente seu significado seja o seguinte: a luz do corpo depende do olho. Se o

    olho for são o corpo recebe toda a luz que necessita; se o olho estiver doente então a luz se obscurece. Do mesmo modo a luz da vida depende do coração. Se este estiver bem toda a vida se enche de luz; se funcionar

    mal, fica escurecido. Jesus insiste para cuidarmos que nossa lâmpada interior ilumine sempre.

    O que é, pois, o que obscurece a luz interior? O que é o que pode

    estar mal em nossos corações?

    1. Nosso coração pode endurecer-se. Algumas vezes, se tivermos que fazer algo que não estamos acostumados a fazer com nossas mãos, nossa pele se irrita, e sentimos dor; mas se repetimos a ação, a pele se

    endurece e podemos fazer sem problemas nem dor o que uma vez nos machucou. O mesmo ocorre com nossos corações. A primeira vez que fazemos algo mau, fazemo-lo com um coração tremente e às vezes

    dolorido. Cada vez que o repetimos a sensação é menor, até que no final podemos fazê-lo sem escrúpulos. O pecado tem um poder terrivelmente endurecedor.

    Nenhum homem deu os primeiros passos para o pecado sem sentir as advertências de seu coração; mas se peca em forma constante chega o momento em que deixa de preocupá-lo. Aquilo que uma vez fizemos

    com medo, vacilando e com repugnância, converte-se em hábito. Não podemos culpar a ninguém exceto a nós mesmos se chegarmos a essa situação.

    1. Nosso coração pode chegar a embotar-se. A experiência da vida nos demonstra que é tragicamente fácil aceitar as coisas. No começo nossos corações poderão entristecer-se com o sofrimento e a dor do mundo; mas no final a maioria das pessoas se acostumam tanto que o

    aceitam e não sentem nada. É muito certo que na maioria dos casos os

    sentimentos são muito mais intensos na juventude que na idade adulta. Isto é certo em especial ao nos referir à cruz do Jesus Cristo.

    Florence Barclay conta que quando era menina foi levada à igreja pela primeira vez. Era Sexta-feira Santa, e ouviu a longa história da

    crucificação belamente lida. Ouviu a Pedro mentir e a Judas trair: ouviu as perguntas provocadoras de Pilatos; ouviu a coroa de espinhos, os soldados zombando; ouviu como entregavam a Jesus para ser crucificado, e depois as palavras com seu terrível final: "e ali o

    crucificaram". Parecia que ninguém na 1greja se importava; mas de repente a garotinha escondeu o rosto no seio de sua mãe, e chorando terrivelmente, seu pequena voz se ouviu através de toda a igreja: "Por

    que lhe fizeram isso? Por que lhe fizeram isso?"

    Isso é o que todos teríamos que sentir a respeito da cruz, mas ouvimos a história tantas vezes que podemos ouvi-la sem reagir. Deus

    nos guarde do coração que perdeu o poder de sentir a agonia da cruz sofrida por causa de nós.

    1. Nosso coração pode ser ativamente rebelde. É muito possível

    que um homem conheça o caminho correto e tome deliberadamente o caminho errado. Podemos sentir realmente sobre nosso ombro a mão de Deus e sacudir o ombro. Com os olhos bem abertos podemos tomar o caminho para longe, quando Deus nos está chamando para Ele.

    Deus nos guarde do coração em trevas.

    A ADORAÇÃO DOS DETALHES E A NEGLIGÊNCIA DAS COISAS IMPORTANTES

    Lucas 11:37-44

    Os fariseus estavam surpreendidos porque Jesus não lavava as mãos

    antes de comer. Não era uma questão de higiene, mas sim da lei cerimonial.

    A lei dizia que antes de comer era preciso lavar as mãos de uma

    maneira determinada, e que também deviam ser lavadas entre um prato e

    outro. Como sempre, descrevia-se cada detalhe. Havia grandes vasilhas de pedra especiais para esse fim, porque se temia que a água comum fosse impura; a quantidade de água que devia utilizar-se devia ser pelo menos um log (ao redor do meio litro). Primeiro, a água devia entornar— se sobre as mãos começando pela ponta dos dedos e correndo até o punho. Depois, era preciso limpar a palma de cada mão esfregando cada uma com o outro punho. Finalmente, voltava-se a jogar água sobre a mão, esta vez do punho para a ponta dos dedos. Para um fariseu era pecado omitir o menor destes detalhes.

    O comentário de Jesus foi que se tivessem tanta preocupação em limpar seus corações como o faziam ao lavar as mãos, seriam melhores

    homens.

    Havia certas obrigações que um ortodoxo meticuloso não devia omitir nunca.

    1. Os primeiros frutos da terra. Os primeiros frutos das seguintes sete classes: trigo, cevada, videira, figueira, granada, oliva e mel, eram oferecidos no templo.
      1. O Terumah. Os primeiros frutos eram para Deus, mas o Terumah era uma contribuição para o sustento dos sacerdotes. Era a apresentação dos primeiros frutos de tudo o que crescia. A quantidade

    que se devia dar-se era uma qüinquagésima parte da colheita total.

    1. O dízimo. Este se pagava diretamente aos levitas, os quais, por sua vez, entregavam-no aos sacerdotes pelo que recebiam deles. Era a décima parte de "tudo o que pode ser utilizado como alimento e é

    cultivado e cresce sobre a terra". A meticulosidade dos fariseus está demonstrada pelo fato de que a própria lei dizia que não era necessário dizimar a arruda. Não importava o interior de seu coração nem seus

    sentimentos, nem se negavam a justiça e se esqueciam do amor, o fato era que jamais deviam omitir o dízimo.

    Os principais assentos na sinagoga estavam à frente olhando para o

    auditório. Na própria congregação, os melhores assentos eram os da frente, e decresciam em honra à medida que chegavam atrás. O

    vantagem destes assentos era que podiam ser vistos por todos. Quanto mais exageradas eram as saudações que recebiam os fariseus na rua, mais satisfeitos se sentiam.

    O versículo 44 quer dizer o seguinte: Nu 19:16 estabelece que, quem tocar um sepulcro no campo será impuro por sete dias. Ser

    impuro significava não poder participar do culto religioso. Agora, podia ser que alguém tocasse um sepulcro sem saber que o fazia. Isso não importava, assim mesmo era impuro. Jesus disse que os fariseus eram

    exatamente assim. Embora os homens não soubessem, sua influência era maléfica. Sem dar-se conta, o homem que entrava em contato com eles, entrava em contato com o mal.

    Embora não suspeitassem, a corrupção estava ali; todo o tempo estavam sendo infectados com idéias erradas a respeito de Deus e suas exigências. Duas coisas se destacam dos fariseus, e por estas duas coisas

    Jesus os condenou.

    1. Concentravam-se nas coisas exteriores. Tudo o que lhes interessava era que se cumprisse a parte exterior da religião. Seus

    corações podiam ser tão negros como o inferno; podiam não ter caridade nem justiça; consideravam-se bons perante os olhos de Deus sempre e quando realizassem os movimentos corretos no momento correto.

    Podemos ir regularmente à igreja; podemos estudar diligentemente a Bíblia; podemos dar generosamente à Igreja; mas se em nossos corações há pensamentos de orgulho e desprezo, se não temos caridade ao tratar com os outros homens na vida cotidiana, se formos injustos com nossos

    subordinados ou desonestos com nossos patrões, não somos cristãos. Ninguém é cristão por observar escrupulosamente os convencionalismos da religião, se esquece as realidades.

    1. Concentravam-se nos detalhes. Comparada com o amor e a amabilidade, a justiça e a generosidade, o lavar as mãos e dar seus bens com uma exatidão matemática eram meros detalhes sem importância.

    Uma vez um homem foi ver o Dr. Johnson com uma história de dor. Trabalhava em uma fábrica de papel e tinha tomada um pedacinho de

    papel e um pedacinho de fio, e estava convencido de que tinha cometido um pecado mortal e não podia deixar de falar a respeito dele. No fim Johnson lhe disse: "Senhor, deixe de preocupar-se com esse papel e esse fio quando estamos vivendo todos em um mundo que está estalando de pecado e dor."

    Quantas vezes a igreja e suas pessoas se perdem em detalhes totalmente sem importância sobre o governo e a administração da igreja, e até discutem e brigam por eles, e se esquecem das grandes realidades

    da vida cristã.

    OS PECADOS DOS LEGALISTAS

    Lucas 11:45-54

    Aqui se apresentam três acusações contra os escribas.

    1. Eram peritos na lei; faziam os homens carregarem as mil e uma cargas da lei cerimonial; mas eles não a guardavam porque eram peritos

    em evitá-la. Vejamos algumas dessas evasões. O limite do caminho que se podia fazer um sábado era de uns mil metros da casa. Mas se se atava

    uma soga no final da rua, este local se convertia em sua residência e podia caminhar mil metros a partir dali; se na sexta-feira de noite deixava em qualquer lugar o suficiente como para duas refeições, esse

    lugar era tecnicamente sua residência, e podia caminhar mil metros a partir dali. Uma das tarefas que se proibiam no sábado era atar nós, de marinheiros ou cameleiros, e em sogas. Mas uma mulher podia atar um

    nó em seu cinto. Portanto, se era preciso tirar água do poço não se podia atar uma corda ao cubo, mas sim ao cinto de uma mulher. Estava proibido levar uma carga, mas a lei escrita codificada estabelecia:

    "É culpado aquele que leva algo, já seja na mão direita ou na esquerda, no regaço, ou ao ombro; mas o que leva algo sobre o dorso da mão, com o pé, ou com a boca, ou com o cotovelo, ou com a orelha, ou com o cabelo, ou com a bolsa do dinheiro ao avesso, ou entre este e a

    camisa, ou em uma dobra desta, ou no sapato ou as sandálias é inocente, porque não o leva da maneira que é comum."

    É incrível que os homens tenham pensado alguma vez que Deus estabelecesse leis como estas, e que desenvolver esses detalhes fosse um

    serviço religioso e observá-los fosse questão de vida ou morte. Mas esta era a religião dos escribas. Com razão Jesus os criticava e eles o olhavam como se fosse um herege irreligioso.

    1. A atitude dos escribas para com os profetas era paradoxal.

    Professavam uma grande admiração e os elogiavam de lábios para fora. Mas o únicos que admiravam eram os profetas mortos; quando se encontravam com um vivo tentavam matá-lo. Honravam os profetas mortos com tumbas e memoriais, mas desonravam os que viviam com perseguição e morte. Isaías diz: "Suas luas novas e suas festas solenes minha alma as aborrece." “Ele te declarou, ó homem, o que é bom” disse Miquéias, “e que é o que o SENHOR pede de ti: que pratiques a justiça, e ames a misericórdia, e andes humildemente com o teu Deus”. Essa era a essência da mensagem profética; e, era a antítese do que ensinavam os escribas. Com razão os escribas, com seus detalhes externos, odiavam os profetas, e Jesus andava na linha profética. O assassinato de Zacarias se descreve em 2 Crônicas 24:20-21.

    1. Os escribas afastavam as pessoas das Escrituras. Sua interpretação das mesmas era tão fantástica que era impossível que os homens comuns as entendessem. Em suas mãos as Escrituras se convertiam em um livro de adivinhações. Em seu equivocado engenho se negavam a ver seu significado simples, e não deixavam que tampouco ninguém o visse. As Escrituras se converteram em regalias dos peritos e em escuro mistério para com o homem comum.

    Nada disto está muito fora de lugar hoje em dia. Ainda existem os que exigem de outros metas que eles mesmos se negam a satisfazer. Ainda existem aqueles cuja religião não é mais que legalismo. E aqueles que fazem tão difícil a palavra de Deus, que a mente inquisitiva do

    homem comum se vê surpreendida e não sabe o que acreditar nem a quem escutar.


    O Evangelho em Carne e Osso

    Flávio Gouvêa de Oliveira, Pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil
    O Evangelho em Carne e Osso - Comentários de Lucas Capítulo 11 do versículo 1 até o 4

    54  . Aprendendo a orar

    Lc 11:1-4

     

    Ensina-nos a orar

     

    Jesus orava bastante e o evangelho de Lucas é o que mais registra isso. Há uma ênfase no evangelho de Lucas em mostrar Jesus como o ser humano perfeito, com suas próprias limitações e necessidade de dependência de Deus. Jesus, esvaziado de sua divindade (Fp 2:5-11), dependia do relacionamento com o Pai através da oração.

    Ao terminar um desses momentos, um de seus discípulos pede que lhes ensine a orar. Ele percebeu o quanto isso era importante para Jesus e que era muito importante para eles também, o exemplo de Jesus deixava isso claro.

    Era comum que os mestres da época, inclusive João Batista, ensinassem modelos de orações aos seus discípulos. Aprender a orar era como ter uma confissão de fé que se expressava diretamente a Deus, indicava o relacionamento do discípulo para com Deus e suas implicações na vida cotidiana. Ou seja, não se tratava de “palavras mágicas” que moveriam a mão de Deus, mas do modo como se relacionava, confessava e se vivia a vida cotidiana diante de Deus.

    Como são nossas orações?

    De quem aprendemos a oração que fazemos?

    Como vemos o Deus para o qual oramos?

    O que esperamos com nossas orações?

    Responder a essas questões pode nos ajudar a ver o que entendemos por oração e sobre nosso relacionamento com Deus.

    O discípulo demonstrou grande humildade e reverência para com a oração. Que façamos o mesmo para aprendermos a orar, pois todos nós temos muito a aprender de Jesus.

     

    Uma oração pra ser vivida

     

    Essa oração ficou mais conhecida pelo modo registrado no evangelho de Mateus, onde ela é um pouco maior, embora com a mesma essência. Pelo contexto aqui parece se tratar de outra ocasião onde Jesus ensinou a mesma oração. O fato não repetir exatamente as mesmas palavras - mas sim a essência – indica que não se tratava de uma fórmula a ser decorada, mas de um modelo a ser usado e, principalmente, vivido.

    Jesus ensina um modelo de oração que contempla várias atitudes da vida do discípulo em relação a Deus:

     

    Pai

     

    Jesus ensina a seus discípulos a se dirigirem a Deus como Pai. Muitos títulos bíblicos expressam soberania, poder e grandeza, mas “Pai” indica relacionamento, sem, contudo, diminuir a autoridade. Os primeiros cristãos usavam o termo Abba que, em aramaico, era o modo íntimo da criança se referir a seu pai, para nós seria como “papai” (conforme Rm 8:15; Gl 4:6).

    Isso era (e ainda é) muito ousado para a maioria das pessoas, acostumadas a pensarem num Deus distante e irado, ao qual se deve agradar para se conseguir alguma coisa. Muitos enfatizam apenas a soberania de Deus em termos despóticos e parecem até tentar emprestar um pouco dessa autoridade sobre eles mesmos, mas têm dificuldades em pensar num relacionamento íntimo e familiar com Deus.

    Jesus muda esse conceito e nos dá o mesmo relacionamento que ele tinha com o Pai. Somos filhos pela obra de Cristo em nós (Jo 1:12).

     

    Santificado seja o teu nome

     

    Ao mesmo tempo em que se dirige a Deus como papai, deve-se também santificar o seu nome, ou seja, prezar por esse nome em temor e reverência, respeitando o Pai que se ama.

    Há uma tendência em se desvalorizar o relacionamento íntimo e tratá-lo com falta de respeito ou mesmo sem consideração. Muitos acabam tentando se portar como filhos rebeldes e mimados, que apenas exigem que o pai faça tudo o que querem e como querem. Isso é o oposto da santificação do nome de Deus.

    “É uma oração de que ‘Deus seja Deus, de modo que os homens não reduzissem Deus para um tamanho e formato de fácil manejo’ (Melinski)” (citado por MORRIS 1983, p. 183).

     

    Venha o teu reino

     

    Conhecemos a Deus em Jesus porque seu Reino foi inaugurado entre nós e, ao mesmo tempo, esperamos seu estabelecimento. Oramos e trabalhamos por isso, essa é nossa missão.

    O Reino é onde a vontade de Deus é cumprida, seja no céu ou na terra, e nós reconhecemos e fazemos parte disso. Ter um relacionamento filial com Deus nos leva a participar de sua obra no mundo, vivendo e pregando seu Reino e sua vontade.

    Oramos desse modo porque desejamos e trabalhamos pelo Reino, queremos ser filhos que realmente obedecem ao Pai Santo. E quanto a isso recebemos uma grande exortação na parábola dos dois filhos em Mateus 21:28-32.

     

    O pão nosso cotidiano

     

    Para muitos, esta parte é o único sentido da oração, isto é, como conseguir de Deus o que eu preciso (ou quero) em meu cotidiano. E nessa redução temos visto grandes aberrações.

    Jesus não desconsidera essa necessidade, pelo contrário, sabe que precisamos de sustento material; mas o coloca dentro do relacionamento correto com o Pai e de nossa confiança e dependência nele.

    Aqui aprendemos a pensar em um dia depois do outro e do que realmente necessitamos em cada um. Reconhecemos e colocamos isso nas mãos do nosso Pai, o qual cuida bem até dos pássaros do céu e dos lírios dos campos (Mt 6:25-34). Ou seja, é mais que um pedido na oração, é uma declaração diária de confiança no Pai.

    Esse pedido faz eco com a sabedoria expressa em Provérbios 30:7-9.

     

    Perdoa-nos, pois perdoamos

     

    Os discípulos caminham com Cristo, mas ainda são pessoas falhas e necessitam do perdão de Deus, o qual ele dá gratuitamente em Cristo. Pedimos perdão porque o pecado fere nosso relacionamento com o Pai e, ao sermos perdoados, restabelecemos o relacionamento.

    Isso também é a base para nossa vida comunitária, pois as pessoas também nos ofendem, ficam em dívida conosco, assim como nós a elas. O perdão é necessário para a continuidade do relacionamento.

    Jesus coloca primeiramente o perdão de quem ora, como pré-requisito para se receber o perdão de Deus. Como ele está ensinando a discípulos que já foram perdoados, ele quer que cada um pense no assunto a cada vez que for orar e, especialmente, quando pedir perdão.

    E, assim, a prática da oração levará o discípulo à prática do perdão, como Jesus também ensinou de maneira dura em outras ocasiões (Mt 5:23-24; 18:23-35).

     

    Não nos deixes cair em tentação

     

    Somos falhos e temos a tendência ao pecado; devemos reconhecer isso para não subestimarmos a tentação. Então pedimos forças a Deus para que desenvolvamos nossa santificação.

    Muitos decoram a frase: “resisti ao Diabo e ele fugirá de vós”, mas se esquecem do que antes é dito: “sujeitai-vos, portanto, a Deus” (Tg 4:7). A sujeição a Deus é o segredo da vida cristã.

    Esse pedido está totalmente ligado ao relacionamento com o Pai, onde reconhecemos nossa fragilidade e, ao mesmo tempo, levamos a sério a vida de obediência.

    Queremos viver como filhos que santificam o nome do Pai, que desejam e trabalham por seu Reino, que vivem em confiança diária e que perdoam como foram perdoados. Não queremos viver no pecado e no mal, ainda que tenhamos tantas tentações nesse sentido, por isso colocamos o assunto em oração e prática de vida, crendo que nosso Pai é que nos sustenta em suas mãos, onde realmente queremos estar.



    O Evangelho em Carne e Osso - Comentários de Lucas Capítulo 11 do versículo 5 até o 13

    55   . Desenvolvendo a oração no cotidiano

    Lc 11:5-13

     

    Situações cotidianas

     

    O foco da oração que Jesus nos ensinou está no relacionamento com Deus como Pai, em seu Reino que é vindo, no pão de cada dia, nas pessoas que temos que perdoar e na luta contra as tentações. Situações do cotidiano vividas pela fé e em relacionamento com Deus. Para exemplificar isso, Jesus apresenta uma ilustração simples e até bem humorada do próprio cotidiano daquelas pessoas, algo pelo qual muitos ali já teriam passado ou poderiam passar, de um lado ou de outro da história.

    Era comum que pessoas viajassem à noite pra evitar o sol forte, por isso poderiam chegar de surpresa e pegar o hospedeiro desprevenido, como nessa parábola. Ao mesmo tempo, a hospitalidade era uma virtude muito valorizada por eles e era uma questão de honra receber bem o visitante.

    Por outro lado, até hoje é complicado atender alguém à meia noite, mas naquela época era mais difícil ainda. Geralmente a casa era formada por apenas um grande cômodo; a família dormia toda junta e tudo era colocado pra dentro da casa, o que acabava bloqueando a porta. Assim, abri-la para atender a um visitante inoportuno era algo não muito animador. Mesmo assim, por questões de hospitalidade, amizade e até mesmo pra se livrar do incômodo, o amigo acabava ajudando.

    O ensino dessa comparação tão cotidiana era o seguinte: embora não queiramos incomodar um amigo a essas horas, a necessidade nos leva a ter “cara de pau” e buscar o que precisamos. E que, até nós – mesmo com má vontade e complicações diversas - acabamos ajudando a um amigo, nem que seja pra se livrar logo da importunação.

    E, dessas atitudes tão cotidianas – e até constrangedoras – Jesus faz uma aplicação grandiosa sobre a oração, no sentido de buscar aquilo de que precisamos.

     

    Orações

     

    Deve-se lembrar que a oração a que Jesus está se referindo é a oração que ele nos ensinou acima, e não a exigência de qualquer capricho de nossa vontade (cf. Tg 4:3). Valendo-se do item que foi citado na oração que ele ensinou – o pão cotidiano – ensina-nos que até em vias comuns acabamos conseguindo o que precisamos, quanto mais de Deus, nosso Pai.

    É um ensino para que não deixemos de orar, de pedir e de buscar. Pois se temos coragem até de importunar um amigo na hora da necessidade, porque evitaríamos buscar nosso Pai que está no céu, que é muito mais que um amigo e que não tem nenhuma má vontade?

    Jesus acabou de ensinar a orar e agora ensina o valor da continuidade dessa oração como uma busca constante, pois é uma oração a ser vivenciada no cotidiano em comunhão com Deus. Usando um recurso da poesia hebraica, conhecido como “paralelismo” - onde se repete o mesmo conceito, mas com outras palavras - Jesus enfatiza a oração e ainda apresenta intensidades dessa busca, afirmando que serão respondidas.

    Como foi ensinado na oração, “pedir” demonstra relacionamento, confiança e dependência de Deus; “buscar” está ligado ainda ao pedido, mas indicando também a ação em conjunto, uma atitude com relação àquilo que se pede; “bater” dá a ideia de uma porta fechada, um empecilho à busca, mas aí se deve insistir e bater, demonstrando ainda a intensa confiança em Deus: é onde está baseada a perseverança.

    E se até o amigo acomodado abriu a porta para ajudar o inoportuno, quanto mais o nosso Pai celeste.

     

    O caráter de Deus

     

    A parábola inicial deste trecho, quando lida isoladamente, poderia gerar a idéia de que Deus tivesse dificuldades ou má vontade para conceder o que lhe é pedido, precisando ser “importunado” com as orações para responder. Na verdade, muitos cristãos parecem tratar a oração dessa forma e, com isso, acabam até valorizando a atitude da oração como um sacrifício, e desconfiando do caráter de Deus. Corrigindo esse equívoco, foi declarado por Jesus que aquele que pede, recebe; o que busca, encontra; e que a porta se abre ao que bate.

    E então, mais ainda, o caráter de Deus é declarado como um Pai amoroso - como na oração ensinada por Jesus - com a dádiva certa aos seus filhos. Mais uma vez Jesus se utiliza de comparações com o cotidiano daqueles homens: Qual o pai que daria algo destrutivo ao filho que pedisse por comida? Ainda que os homens fossem maus por natureza, sabiam ser bons aos seus filhos; quanto mais o bom Pai celeste!

    O ensino então recai não sobre o poder da oração em si, mas sobre o caráter do Pai que responde às orações de seus filhos. Por isso, como já foi dito, a oração deve estar ligada à comunhão e à confiança cotidiana no Pai.

    E o que é que os filhos pedem e o Pai lhes dá?

    Essa pergunta é importante, pois o coração humano tem infindáveis desejos a espera de realização, e inclusive considera todos muito importantes. Mas o apóstolo Tiago chegaria a dizer que “quando pedem, não recebem, pois pedem por motivos errados, para gastar em seus prazeres” (Tg 4:3).

    Podemos até inferir que, da mesma forma que um pai não daria algo ruim quando o filho pedisse algo bom, ele não daria ao filho algo ruim, mesmo que este insistisse. Quanto mais sabedoria para isso tem nosso Pai celeste.

    Por isso a maior dádiva que os filhos são incentivados a pedir, e que o Pai lhe garante, é o Espírito Santo. O Espírito Santo é o doador da vida, o elo do filho com o Pai, o poder da vida com Deus, a certeza do futuro, etc.

    As necessidades e os desejos surgidos no cotidiano nos levam automaticamente a esquecer do essencial e a pedir outras coisas; mas Jesus utiliza o próprio cotidiano para demonstrar nossa necessidade do Espírito Santo, que é doado pelo Pai.

    Ele também ensinou que “nem só de pão vive o homem, mas de toda a palavra que procede da boca de Deus”. É isto que os filhos desejam, e é isso que ele lhes dá gratuitamente.



    O Evangelho em Carne e Osso - Comentários de Lucas Capítulo 11 do versículo 14 até o 26

    56   . O poder de Deus sobre os demônios e sobre o caráter

    Lc 11:14-26

     

    Opiniões populares

     

    Há um ditado que diz: “de médico e louco, todo mundo tem um pouco”. Creio que se pode incluir aí o termo “teólogo” ou semelhante. Todos parecem ter uma explicação para tudo, especialmente para os assuntos religiosos.

    Jesus acabara de expulsar um demônio que talvez trouxesse maior dificuldade para os exorcistas, pois era mudo (e provavelmente surdo) e cego (segundo Mateus 12:22), o que impedia a comunicação com ele e as palavras de ordem comuns nos exorcismos em geral.

    Esse exorcismo era, sem dúvida, um grande feito, mas seu significado e reconhecimento ainda dependeriam das interpretações daqueles que o presenciaram. Quem já era contrário a Cristo tratou de fazer sua interpretação contrária, por mais absurda que fosse: para eles o poder de Jesus para expulsar aquele demônio teria vindo do próprio Belzebu.

    Belzebu era uma referência a uma antiga divindade pagã que, naquela época era identificado como o maioral dos demônios, ou mesmo Satanás. Ainda hoje é comum essa tendência em “demonizar” aquilo que não se entende, com base em questionáveis conhecimentos anteriores.

    Outros ainda pediam mais sinais do céu. Surpreendentemente, aquele ainda não era suficiente. Mas será que creriam em outros, ou os interpretaria com seu “grande conhecimento teológico” também? Quem está decidido a não crer é capaz de sempre colocar novos obstáculos à sua fé.

    A situação não mudou muito, na verdade um dos assuntos mais vendidos no meio cristão é o relacionado a demônios e possessões. Demonstrar conhecimento e prática nessa área é um dos maiores meios para demonstração de autoridade espiritual, mesmo que as bases sejam incertas e as práticas questionáveis.

    Também é comum julgar várias coisas como sendo “do Diabo”, e aqui vemos que a própria ação santa de Jesus foi julgada dessa maneira. É preciso buscar mais fé, sabedoria e discernimento para lidar com essas questões.

     

    Os questionamentos de Jesus

     

    Jesus, então, começa a contra argumentar mostrando que essa ideia é absurda, e que, na verdade, ela reflete um problema maior do caráter de seus próprios adversários. Embora eles não tivessem declarado sua opinião, Jesus conhecia seus pensamentos (e chego a pensar que até as expressões nos rostos deles deixavam claro sua interpretação diante de um sinal tão grande).

    O argumento de Jesus é que até Satanás sabe que se seu reino estiver dividido ele se autodestruirá. Mas eles mesmos não estavam reconhecendo essa verdade na atitude deles, pois era exatamente isso que aqueles fariseus estavam fazendo ao se levantarem contra o Salvador de seu povo, atribuindo seus atos ao poder de Satanás. É isso que em Mateus (12,31) e Marcos (3,29) é chamado de blasfêmia contra o Espírito Santo. E, mais ainda: religiosos judeus também tinham suas práticas de exorcismos. Jesus então questiona sobre qual a autoridade que eles usavam, pois ele também era judeu.

    Com isso também podemos pensar sobre quantas vezes as coisas que os humanos fazem são piores que as dos demônios. Por pior que seja o demônio, não há como não se submeter ao poder de Deus; e também eles próprios têm coesão em seus propósitos malignos. Mas os próprios humanos acreditam que podem resistir ao poder de Deus e se levantam contra si mesmos.

    É mais fácil lidar com demônios que transformar o caráter humano.

     

    A realidade espiritual em Jesus

     

    Entretanto, Jesus apresenta uma realidade infinitamente superior a tudo isso: a de que ele expulsava demônios pelo dedo (poder, Espírito) de Deus. E, se isso estava acontecendo, então o reino de Deus havia chegado sobre eles.

    Esse era o ponto que seus opositores temiam: se reconhecessem que seu exorcismo era feito com o poder de Deus, teriam que crer que ele era realmente quem dizia ser e aceitar o reino de Deus que ele trazia. E a verdade era que, independentemente deles aceitarem ou não, o Reino estava presente e eles ainda precisariam ter uma postura com relação a isso.

    Jesus conta, então, uma parábola sobre um homem valente que guarda seus pertences da melhor forma, mas que, com a chegada de um mais valente que ele, perde tudo para esse outro. Jesus veio ao mundo governado por Satanás, venceu-o e tirou tudo o que pertencia a ele, até mesmo “a armadura em que confiava”. Ou seja, aquele sinal indicava essa realidade da presença do Reino em sua obra.

    Esse é um grande ensinamento que os evangélicos têm a tendência de se “esquecer”: Que a realidade espiritual maligna já está totalmente derrotada e subjugada por Cristo (Cl 2:14 e 15). E não há dois poderes opostos e paralelos, tudo no céu e na terra converge em Cristo (Ef 1:9,10). Ao mesmo tempo, como ainda não chegou o fim, e Satanás continua a influenciar para o mal e tentar derrubar os próprios cristãos (1 Pe 5.8). Mas vencemos pelo sangue de Cristo e pelo testemunho que damos (Ap 12:11).

    O poder de Deus subjuga os demônios e transforma o caráter das pessoas.

     

    Um alerta de Jesus

     

    Jesus volta então à questão do reino dividido e afirma: quem não está com ele, está contra ele. Com isso chama seus opositores a uma postura diante da realidade que acabara de demonstrar e ensinar.

    Nisso entra ainda um grande alerta quanto às pessoas que se acham livres do mal sem estarem ligadas a Jesus e seu Reino: Ele conta uma parábola dizendo que quando o demônio sai de um homem, anda por lugares ermos e volta para sua antiga casa. Embora ele não esteja nela, continua sendo dele. Provavelmente uma referência aos que eram exorcizados por outros meios que não Jesus.

    Isso demonstra uma realidade inquietante: a de que a pessoa pode não ter a influência direta de um espírito maligno, mas, ainda assim, pertencer a ele. Essa é a realidade do pecado na vida do homem. Muitos até morrem de medo de qualquer coisa que se refira a demônios, mas não se arrependem de seus pecados e nem crêem em Jesus, deixando sua casa vazia.

    Quando o demônio volta, encontra a casa até varrida e ornamentada, o que é uma referência à religiosidade hipócrita que Jesus tanto condenava. Uma religiosidade que até deixa tudo muito bonito, mas que permanece vazia. E na parábola é dito que, nesse caso, o demônio volta levando outros sete demônios com ele, deixando a situação pior que a inicial; que seria uma consequência da hipocrisia.

    O ensino é o de que não adianta ser livre do demônio se não for habitado por Cristo. Não adianta ter aparência de livre se não for liberto por Cristo.



    O Evangelho em Carne e Osso - Comentários de Lucas Capítulo 11 do versículo 27 até o 28

    57   . Jesus amplia sua família

    Lc 11:27-28

     

    A admiração da mulher

     

    Vendo as atitudes de Jesus, uma mulher muito o admirou e logo pensou naquela que o gerou e que lhe amamentou. Tanta sabedoria e firmeza certamente indicavam uma boa criação por parte dos pais. Ao mesmo tempo, ter um filho assim seria o sonho de toda mãe.

    Maria reconheceu, em seu cântico, que seria bem-aventurada por todas as gerações (Lc 1:48), e esse simples elogio dessa mulher desconhecida confirmava isso.

    A missão de mãe é muito valiosa de forma geral. Formar uma vida é algo muito especial. Isso enfatizava também a humanidade de Jesus, que era justamente o que o identificava com todas as pessoas a quem ele pregava e salvava. Aquela mulher se identificou com essa humanidade de tal forma que pensou até no trabalho e cuidado maternal.

    Talvez fosse até uma amiga antiga de Maria. Quem sabe se teria visto Jesus quando era um bebê e agora se admirava do homem que se tornou, lembrando-se do esforço de sua mãe em criá-lo?

    É possível também – apenas como exercício de imaginação - que aquela mulher não tivesse bons filhos, ou que nem tivesse filhos. Talvez se sentisse amargurada e imaginasse como seria ter um filho como Jesus. E nesse caso a exclamação poderia até significar: “ela que é feliz, não eu”.

    Muitas pessoas expressam sua grande admiração por grandes vultos da história, homenageiam grandes personalidades atuais, mas sentem-se sem importância em suas próprias vidas.Aí se tornam fãs e ativistas de seus ídolos e tentam, assim, emprestar um pouco de sua glória à sua existência sem graça.E, sem perceberem, acabam aumentando cada vez mais a distância entre eles e seus ídolos, deixando até mesmo de verem-nos como humanos e de verem-se como importantes.

    A maternidade de Maria e a criação de Jesus foram realmente essenciais para sua vida e obra, mas seu ministério era muito maior ainda e tornaria muitas pessoas bem-aventuradas. Seria esse o ponto principal de encarnação e missão; e era isso o que Jesus quis ensiná-la.

     

    Bem-aventurada a grande família de Jesus

     

    Ouvindo aquelas palavras, Jesus não censurou a mulher, mas procurou trazer-lhe o ensinamento que já havia dado quando sua família foi procurá-lo (Lc 8:19-21): o de que sua família é muito mais ampla que a de vínculos sanguíneos.

    Sua mãe foi bem-aventurada realmente, mas sua bem-aventurança era única e específica, ninguém mais foi ou será mãe biológica de Jesus. Entretanto, outros eram também bem-aventurados, mesmo que sem nenhum parentesco sanguíneo com Jesus. Eram irmãos e irmãs de Jesus por terem o mesmo Pai, conforme a oração que Jesus ensinava.

    Esses também não são apenas fãs, ou meros admiradores de Jesus, mas têm intimidade com ele, tornam-se da família real no sentido da comunhão. Fãs apenas veneram seus ídolos, já os discípulos de Jesus realmente ouvem suas palavras e a praticam. São esses que ele considera bem-aventurados.

    Com isso, Jesus efetivamente declara uma grande bem-aventurança sobre todos os que ouvem sua Palavra e a praticam.

    Mesmo que não tenham participado diretamente de sua humanidade, mesmo que nunca tenham visto nenhum de seus apóstolos e mesmo que nem tenham vivido em sua época.

    Mesmo que tenham talvez uma vida comum e aparentemente sem graça; talvez com uma família toda problemática; mesmo que não tenham feito nada de muito interessante em toda sua vida.

    Os que ouvem sua Palavra e a praticam tornam-se bem-aventurados como sua mãe também o foi. Não por suas obras, mas justamente por ouvirem e praticarem sua Palavra, assim como Maria também foi fiel ao seu próprio chamado.



    O Evangelho em Carne e Osso - Comentários de Lucas Capítulo 11 do versículo 29 até o 32

    58  . Sabedoria e Arrependimento

    Lc 11:29-32

     

    O sinal de Jonas

     

    Jesus volta a falar sobre o assunto da discussão com aqueles que o acusaram de expulsar demônios pelo poder de Belzebu, agora respondendo àqueles que pediam algum sinal do céu para comprovar seu poder divino (Lc 11:16). A multidão ia se formando e todos esperavam que ele respondesse com algum sinal, mas Jesus os chama de geração perversa.

    Uma grande característica da religiosidade na época de Jesus - e que ainda é forte em nossos dias - é a busca por sinais: eventos sobrenaturais que confirmariam uma pregação. Talvez nós mesmos estejamos buscando por isso: incredulamente esperamos que algum sinal sobrenatural nos torne crédulos.

    Satanás chegou a tentar a Jesus justamente nesse aspecto quando o levou ao pináculo do templo, citando, inclusive, a Bíblia para convencê-lo e fazer um grande sinal miraculoso (Lc 4:9-12). Na ocasião, Jesus chamou isso de “tentar a Deus” e não mostrou tal sinal, ainda que isso pudesse lhe trazer muita fama e credibilidade. Por isso ele nega os sinais àquele povo nessa passagem.

    Jesus, então, fala de um sinal que seria dado àquela geração, entretanto, não de um sinal como o que esperavam, mas um sinal de anúncio e arrependimento, como fora o de Jonas para Nínive. Para isso usa duas histórias antigas bem conhecidas pela religiosidade daquelas pessoas e, através delas, mostra muito mais que algum sinal específico: mostra grandes conceitos já ensinados nas Escrituras, e que deveriam aplicados a eles naquele momento.

     

    Sabedoria

     

    Jesus chamava aquela geração de “perversa” por sua incredulidade e até por sua apatia diante dos tesouros divinos que ele lhes apresentava. Então, de modo surpreendente, Jesus fala de uma rainha estrangeira, praticante de outras religiões, que, no dia do Juízo, os condenaria.

    A rainha do Sul é uma referência à rainha de Sabá, que, no passado glorioso de Israel, fez uma longa viagem apenas para conhecer a sabedoria de Salomão. Ela voltou admirada para sua terra, reconhecendo que eram felizes os que podiam conviver com Salomão e que isso era demonstração do amor de Deus por Israel (1Rs 10:8,9).

    Entretanto, ali estava alguém muito maior que Salomão, mas qual valor aqueles descendentes de Salomão davam a isso? Eles buscavam sinais porque não se satisfaziam com a sabedoria presente entre eles na pessoa de Jesus.

    Por isso essa rainha estrangeira poderia julgá-los no dia do juízo, pois mesmo sendo de um país distante, e alheia à antiga aliança, reconheceu que ali estava o amor de Deus sobre eles, mas os próprios contemporâneos de Jesus não conseguiam reconhecer isso.

    Como receberíamos uma exortação como essa? Será que ela também se aplica à nossa religiosidade?

     

    Arrependimento

     

    No mesmo sentido, Jesus volta à história de Jonas, referindo-se aos ninivitas, os quais também os condenarão do dia do Juízo.

    Jonas foi o profeta que relutou em pregar em Nínive, tentou fugir, mas acabou sendo levado na barriga de um grande peixe até aquela terra. Ao chegar lá, apenas anunciou a destruição iminente da cidade por causa de seu pecado, entretanto a cidade toda se arrependeu e Deus deixou de destruí-la, aceitando seu arrependimento. Surpreendentemente o profeta ficou aborrecido e irado com essa demonstração da graça de Deus. Deus, então, lhe deu uma grande lição sobre compaixão e misericórdia.

    Não era uma comparação direta de Jesus com Jonas (especialmente por causa da desobediência deste); mas, de modo geral, Jesus estava, em sua própria geração, proclamando o juízo e chamando-os ao arrependimento, como fez Jonas na dele. Mas enquanto uns estavam se arrependendo e até sendo exorcizados, outros não aceitavam que fossem perdoados, ou mesmo que o poder de Deus estivesse presente. Ao invés disso, acabavam se irando contra a graça de Deus, como fez Jonas.

    Aos ninivitas foi anunciado apenas condenação, mas mesmo assim se arrependeram diante de Deus. Jesus era muito maior que Jonas e anunciava arrependimento e salvação, mas nem assim se arrependiam, ou sequer criam; apenas buscavam sinais.

    Nossa situação atual assemelha-se também à deles. Já temos uma religiosidade desenvolvida e institucionalizada com referências bíblicas; já temos uma cultura popular com itens do cristianismo; já temos até produzido sinais para o caso de alguém buscá-los. E, em tudo isso, achamos que não precisamos de arrependimento.

    O que Jesus espera de nós é que nos arrependamos de nossa arrogância por nossos sistemas egoístas, mesmo os religiosos, e nos voltemos a Ele e à sua sabedoria.



    O Evangelho em Carne e Osso - Comentários de Lucas Capítulo 11 do versículo 33 até o 36

    59   . A luz que, vinda ao mundo, ilumina a todo homem

    Lc 11:33-36

     

    Tentando ver a luz

     

    No contexto, a multidão seguia a Jesus em busca de um sinal de que ele fosse o Messias. Queriam ver algo que os convencesse. Ele, então, ensina usando a comparação da luz e dos olhos que a recebem. A visão acontece quando os olhos captam a luz que é refletida nos objetos; e quando os olhos não podem captar essa luz, não quer dizer que os objetos e a própria luz não existam.

    Jesus já havia feito curas e exorcismos; imundos eram purificados; desprezados eram honrados; pobres ouviam o evangelho; todos eram chamados ao arrependimento e a todos era ensinado sobre o reino de Deus; mas aquelas pessoas ainda pediam sinais, tudo ainda lhes parecia obscuro.

    O Evangelho tem sido pregado há séculos e muitos têm sido iluminados por ele, mas quantos ainda tateiam pela vida sem encontrarem essa luz? Conhecem a história de Jesus, estão tão próximos dessa mensagem de diversas maneiras, mas como que incapazes de ver. Outros até reconhecem que há algo a ser visto, mas sempre pedem por mais luz, entendendo que o que já estão vendo não é suficiente.

    Mesmo religiosos cristãos parecem não encontrar essa luz propriamente. Conseguem até ver a religião que aponta para Jesus, sua obra e seus valores; mas acabam não vendo para o que realmente ela está apontando. E assim, os que deveriam ser luz acabam gerando mais trevas.

     

    A luz para todos

     

    Jesus sempre dizia que a luz deve ser colocada no lugar apropriado para que todos vissem o que havia no local. Usou esta metáfora em vários contextos (em Mt 5:15,16 – sobre a presença dos discípulos no mundo; em Mc 4:21 – sobre manifestar o que estava oculto). E agora, no contexto do pedido de sinais, usava a metáfora no sentido de falar de sua própria presença e missão. Ele era “a luz que, vinda ao mundo, ilumina a todo homem” (cf. Jo 1:9).

    Ele veio revelar a luz de Deus à humanidade e não fez isso às escuras. Não trouxe um conhecimento misterioso apenas para alguns seguidores escondidos numa caverna, pelo contrário, andou abertamente pelas cidades se relacionando e ensinando a multidão e chamando discípulos de dentro dela. Não criou novos códigos religiosos complexos, mas demonstrou com suas obras o que estava falando. Ensinou de maneira simples, embora profunda, mesmo sabendo que muitos “vendo, não veem; e, ouvindo, não ouvem nem entendem” (Mt 13:13).

    Jesus estava presente e trazendo o reino de Deus, mas as pessoas ainda pediam mais sinais ou até mesmo interpretavam sua obra como algo ligado às trevas (conforme Lc 11:15). A luz estava brilhando e acessível a todos, mas muitos continuavam não vendo.

     

    Porque não viam

     

    Mas se a luz estava ali, e eles ainda a procuravam, onde estava o problema? O problema não era a luz, mas os olhos que não captavam a luz. Bons olhos captam bem a luz, com intensidade e nitidez; já olhos deficientes enxergam mal ou nem mesmo enxergam, deixando o corpo na escuridão. Essa é a comparação feita com relação à fé daquelas pessoas, que mesmo presenciando tudo, ainda não criam. É interessante que as cegueiras curadas por Jesus, relatadas nos evangelhos, sempre estão relacionadas, de algum modo a essa comparação.

    O evangelho é simples e claro, mas nós somos muito complicados por nosso pecado e falta de fé. Acabamos desenvolvendo falsidades que obscurecem a verdade e criamos estruturas complexas em nossa vida que nos escondem de Deus, do próximo e de nós mesmos.

    É a mesma aplicação da parábola do semeador, onde alguns terrenos até recebem a Palavra, mas não a desenvolvem, quer por lhes ser retirada, por não se aprofundarem, ou por causa dos cuidados do mundo.

    Jesus ainda dá um alerta muito importante sobre uma confusão desastrosa: acreditar que as trevas em nós são a nossa luz. Basta imaginar a situação daquela pessoa que não aceita que tem uma grave deficiência visual e tenta realizar normalmente atividades que exigem boa visão, como dirigir um carro, por exemplo.

    O problema não era a falta de luz – ou de sinais – mas da incapacidade dos olhos em captarem a luz e, pior, considerar as próprias trevas como se fossem luz.

     

    A luz em nós

     

    O ensino de Jesus era que se os olhos estivessem bons, eles seriam a luz do corpo todo. Receberiam a luz de Cristo e a refletiriam para todas as partes e compartimentos de seu ser. Luz que nos faz ver quem realmente somos em todas as nossas virtudes, pecados e falsidades, jogando por terra toda falsidade e arrogância; como é aplicado explicitamente em Marcos 4:21-22.

    Essa luz impetuosa nos torna limpos de coração (Mt 5:8), limpos como um espelho a refletir a luz que recebe, e é assim que nos tornamos luz no mundo, pois vemos e refletimos a Deus (conforme Mt 5:15,16).

    Essa é a obra que o Espírito Santo continua fazendo em nós, ainda que não estejamos vendo ao Cristo de carne e osso (Ef 1:17-18).

    Todos reconhecem os efeitos dessas trevas pessoais que se refletem no mundo como um todo e, ao mesmo tempo, sofrem as trevas do mundo refletidas nas pessoas. Reclamamos da falsidade, da corrupção e da maldade, mas dificilmente enxergamos essas coisas em nós mesmos.

    Buscamos um mundo iluminado, mas ignoramos nossas próprias trevas, esperando sempre uma mudança de fora pra dentro ou, pior, acreditando que nossas ignoradas trevas sejam a luz de que o mundo precisa. Muitos até reconhecem que Jesus seja a luz do mundo, mas permanecem com os olhos fechados, impedindo que essa luz entre e ilumine as trevas interiores.

    Mas a fé em Jesus abre nossos olhos para a luz que vem de Deus. Essa luz nos limpa e passa a fazer parte de nosso interior e por ele é refletida ao próximo e ao mundo.

    Essa é a transformação que Jesus quer fazer em nós e através de nós.

     

    Eu creio no cristianismo tal como creio que o sol nasceu, não apenas porque o vejo, mas por que, através dele, vejo todas as outras coisas”. (C. S. Lewis)



    O Evangelho em Carne e Osso - Comentários de Lucas Capítulo 11 do versículo 37 até o 44

    60   . Religiosidade apenas externa... que pena!

    Lc 11:37-44

     

    Jesus foi convidado para um almoço por um fariseu que estava ouvindo o que ele acabara de ensinar. Não sabemos a intenção do fariseu, poderia ser uma abertura de diálogo ou mesmo já um teste sobre os conhecimentos e intenção de Jesus.

     

    Exterior x Interior

     

    Para o fariseu, um mestre como Jesus deveria, no mínimo, conhecer os rituais mais corriqueiros, como o de se lavar antes de comer, atitude que, na cultura da época, estava mais ligada à questão cerimonial que à higiene.

    Jesus ignora o ritual e vai direto à mesa. Ele sabia que isso causaria, no mínimo, admiração por parte do fariseu, como realmente aconteceu. Então se aproveitou da reação que causou para ensinar-lhe o que pretendia: que a preocupação com o exterior não limpa o interior.

    Os fariseus eram um partido religioso que buscava cumprir estritamente a todos os mandamentos para, assim, serem puros e fazer com que Deus olhasse para eles novamente e os salvassem do império romano, que os dominava na época.

    Em muitos pontos eles poderiam ser comparados aos cristãos de hoje em dia: desejavam ser fiéis e obedientes a Deus, inclusive a palavra “fariseu” vinha de uma raiz que significava “puro”; para isso aprendiam com os escribas o que a lei ensinava e como devia ser cumprida, fazendo disso um estilo de vida. Já os escribas eram os estudiosos autorizados a copiar as Escrituras e a interpretá-las com autoridade, de forma que seus ensinos eram essenciais para os fariseus em seu propósito.

    De certo modo acaba sendo o mesmo objetivo dos cristãos que se reúnem em torno do pastor para aprender e praticar. Reconhecer essa identificação pode nos ajudar muito a receber o ensinamento de Jesus nesse caso.

    O problema não estava no farisaísmo em si, assim como a busca pelo viver correto não é algo ruim, mas estava na hipocrisia que isso gerava. O mero cumprimento externo da lei não muda o interior da alma pecadora, no máximo adestra o comportamento religioso de quem o cumpre desse modo (cf. Cl 2:20-23).

    Jesus lembra que quem fez o exterior – em qual tanto eles trabalhavam para causar boa impressão – foi quem fez também o interior – o qual acabava tendo menor importância dentro do ritualismo. Também os exorta a darem esmola do que eles tinham dentro de si, assim compartilhariam com os outros quem eles realmente eram e poderiam ajudar muito mais.

     

    Pequenas e grandes preocupações

     

    Então Jesus passa a falar de algumas atitudes dos fariseus com pesar. A expressão “ai” expressava grande lamento; era como se dissesse: que pena.

    Primeiramente Jesus cita uma prática meticulosa que eles haviam desenvolvido: dar dízimo até das mínimas coisas. Esses detalhes não estão no VT, mas o ensino dos escribas continha explicações detalhadas sobre o dízimo de tudo o que se produzia. É bom lembrar que o dízimo, em geral, se referia à colheita e, no caso, até sobre as ervas cultivadas em casa. O interessante é que os estudiosos dizem que havia a isenção da arruda, mas mesmo assim eles a consideravam.

    Jesus não critica essa prática em si, mas sua atitude em serem tão meticulosos com coisas pequenas e até desnecessárias, enquanto desprezavam a justiça e o amor de Deus. Creio que eles argumentariam que simplesmente queriam levar a sério a lei de Deus em todas as áreas de suas vidas, mesmo nas pequenas coisas, o que indicaria grande cuidado com aquele ideal de pureza que buscavam. Mas o problema é que se sentiam tão bem em serem detalhistas que esqueciam que as coisas mais importantes, e de maiores conseqüências, estavam sendo ignoradas.

    Esse tipo de atitude é muito valorizado pelos religiosos em geral, inclusive pelos cristãos atuais. Conhecem detalhes de suas doutrinas, preocupam-se com as minúcias de seus rituais, com questões detalhadas sobre o que se pode e o que não se pode fazer, sobre a forma de orar ou de conduzir suas liturgias. Entretanto a mesma crítica permanece: a preocupação com esses detalhes acaba desviando a atenção dos assuntos mais importantes que a Palavra de Deus ensina, como a justiça e o amor de Deus.

    O erro não estava no cuidado com as pequenas coisas, há espaço para isso numa vida devocional saudável. O problema estava em ignorar os grandes temas divinos, camuflando-os com as preocupações menores; isso indicava a realidade daquela “vida piedosa”.

     

    Propagandas enganosas

     

    Alguém tão meticuloso e detalhista não poderia receber outra coisa das pessoas senão glória. Eles sentiam que deviam sempre ser vistos e elogiados, o próprio Deus deveria honrar esses seus esforços detalhados. Por isso também mereceriam os primeiros lugares nas sinagogas ou onde quer que estivessem. Aos pobres pecadores não restava fazer outra coisa a não ser admirá-los por fazerem tudo aquilo que não conseguiam fazer.

    Com tudo isso eles acabavam sendo propagandas enganosas deles mesmos. As sepulturas deviam ser marcadas para que ninguém tocasse nelas, pois, fazendo isso, tornar-se-iam impuros cerimonialmente. A expressão usada é, mais uma vez, “ai de vós”, um lamento de morte para sepulcros invisíveis.

    Em outra ocasião Jesus chamou-os de “sepulcros caiados”, ou seja, bonitos por fora, mas cheios de podridão por dentro. Ilustração que se aplica bem ao “ai” anterior.Mas aqui ele os chama de “sepulturas invisíveis”, as quais não são marcadas e, assim, tornam impuro quem passa por eles, sem qualquer aviso.

    Que dura crítica essa! Eles, que tinham tantos ideais de pureza e santidade, acabavam tornando-se fonte de contaminação a quem passasse por eles. Quem poderia imaginar? Nem eles mesmos.

    É também o que acabamos nos tornando quando escondemos aquilo que realmente somos, quando disfarçamos nossos pecados e ainda queremos nos passar por santos guias. Por isso é comum que nossas preocupações meticulosas com rituais sagrados e detalhes da lei nada mais sejam que tentativas de compensar os pecados e disfarçar a maldade. Não há arrependimento, nem perdão, nem transformação; apenas aparência de santidade.

    Os “seguidores de Jesus” aprenderam que devem ser luz do mundo, mas muitas vezes tentam produzir sua própria luz diante dos homens para serem glorificados. Fazendo isso, tornam-se propagandas enganosas e envergonham o evangelho de Cristo. Que pena!

    O que Cristo nos oferece é verdadeira limpeza de nossos pecados e vida honesta, para que assim reflitamos a luz que vem dele, para que toda a Glória seja de Deus.



    O Evangelho em Carne e Osso - Comentários de Lucas Capítulo 11 do versículo 45 até o 54

    61    . Teologia sem vida... que pena!

    Lc 11:45-54

     

    No almoço para o qual Jesus foi convidado pelo fariseu, havia também escribas (intérpretes da lei).

    Eles ouviram a exortação de Jesus aos fariseus e é possível que, até certo momento, estivessem concordando com ele e pensando que não fizessem parte daquilo que estava criticando nos fariseus. Sendo estudiosos mais profundos, podiam concordar que a lavagem cerimonial das mãos não fosse tão importante, ou mesmo que havia excessos quanto à prática meticulosa do dízimo. Mas quando Jesus começou a falar da busca pelos lugares de honra em público, começaram a se sentir ofendidos, a ponto de um deles protestar.

     

    Sobrecarregando

     

    Os intérpretes da lei eram eruditos responsáveis pela tradição de ler, escrever, interpretar e ensinar a lei entre os judeus. Essa função, que era muito importante e foi ordenada por Deus desde a restauração de Jerusalém liderada por Neemias e Esdras, o qual era sacerdote e escriba (Ne 8:9). Por isso mesmo era uma função muito honrada.

    Entretanto, com o passar dos anos - e entre tantas mudanças políticas, sociais e religiosas - muitas interpretações, aplicações, regulamentações e até exceções foram sendo criadas e colocadas sobre as leis das Escrituras.

    Ao mesmo tempo, suas interpretações chegavam a ganhar mais importância que a própria observância das Escrituras em si. Isso pode parecer muito arrogante, mas acontecia por uma explicação comum ainda hoje aos dogmas religiosos em geral: o texto bíblico é de difícil interpretação, então você pode alegar ignorância ao errar; entretanto, as interpretações dos escribas são claras e objetivas, de modo que não haveria trabalho pra se entender e nem desculpas ao se descumprir.

    Assim, suas interpretações tornavam-se autoritárias e complexas e, embora tivessem a proposta de explicar, tornavam sua obediência ainda mais pesada com tantos detalhes, verdadeiros fardos para quem queria ser fiel. E além de deixar os fardos mais pesados sobre os fiéis, em nada lhes ajudavam a obedecerem e a praticarem. Colocavam-se em posição superior e confortável, como que dizendo: “a ordem de Deus é esta, como vocês a obedecerão é problema de vocês”.

    Muitos intérpretes atuais ainda mantêm essa atitude, roubando para si a autoridade das Escrituras e controlando a vida de muitos fiéis, sem ajudá-los de fato.

     

    Homenagens vazias

     

    Outra atitude daqueles doutores era a de homenagear os grandes profetas do passado, edificando seus túmulos e honrando sua memória e ensinamentos. Mas, fazendo isso, apenas confirmavam aquilo que seus pais haviam feito com eles no passado, isto é, rejeitado e assassinado. Embora agora reconhecessem sua importância, não podiam negar que foram seus antepassados que os mataram.

    Consideravam os antigos profetas como grandes homens de Deus, mas mantinham o mesmo espírito de seus pais com relação a profetas de sua própria época, ou seja, João Batista – que já havia sido rejeitado e morto; e estavam rejeitando a Jesus agora e logo o matariam, assim como a seus apóstolos.

    Por isso mesmo ser-lhes-ia pedido contas de todo o sangue dos profetas do passado. Abel foi o primeiro a morrer por fazer a vontade de Deus (Gn 4:1-16), enquanto Zacarias (2 Cr 24:17-22) foi o último citado no Antigo Testamento (a Bíblia hebraica termina com o livro que conhecemos como 2ª Crônicas), morto por seu testemunho contra a infidelidade do rei e suas autoridades.

    De nada adiantava homenagear a memória dos profetas mortos se ainda mantinham a mesma atitude que levou seus antepassados a matarem-nos.

    Ainda é comum que a igreja cristã homenageie seus grandes vultos do passado, especialmente os que sofreram e lutaram por sua fé mesmo com a oposição da igreja. Mas é comum a manutenção da atitude que os perseguiu e os matou em suas épocas, ainda que depois tenham sido reconhecidos como justos e homenageados. Corre-se o risco de se cometer grandes injustiças e disfarçá-las com belas homenagens.

     

    Barrando a entrada

     

    Então Jesus denuncia o maior estrago que aqueles intérpretes da lei estavam fazendo, consciente ou inconscientemente: como intérpretes, eles se consideravam como portadores de uma chave para abrir os tesouros revelados na Bíblia.

    De certo modo eles possuíam mesmo o ofício e a capacidade para levar o conhecimento às outras pessoas. Conforme vimos na origem de seu ofício, Deus queria que instruíssem o povo com seu conhecimento. Entretanto, essa “chave” estava sendo usada mais para fechar as portas do que para abri-las, mais para barrar as pessoas do que para levá-las à justiça e ao amor de Deus, como se vê no contexto.

    Dessa forma eles:

    Não entravam, pois tratavam o conhecimento de Deus como algo que se pode portar e administrar como bem entender, não reconhecendo sua soberania e seu amor em se revelar aos homens.

    Não deixavam entrar porque se colocavam como mediadores entre os homens e a revelação divina, de modo que aqueles só poderiam esperar as esmolas de revelação passada pelos intérpretes da lei e, assim, acabavam perecendo por falta de conhecimento (conforme Oséias 4.6).

    Muitos pastores, teólogos e líderes religiosos em geral, ainda têm essa mentalidade e, com isso, sentem-se os únicos portadores e administradores da verdade. Uns por seus sistemas doutrinários que mais excluem do que aproximam. Outros por atribuírem a si mesmo uma capacitação sobrenatural que os coloca como exclusivos representantes de Deus, levando as pessoas a dependerem deles por medo. Colocam-se como mediadores entre as pessoas e o conhecimento de Deus, mas, como não entram, eles mesmos se tornam obstáculos e não deixam seus fiéis entrar.

    A função do intérprete das Escrituras ainda é muito importante, como na origem do ofício que vemos em Esdras e Neemias, entretanto é fundamental que se avaliem as motivações e as práticas com humildade e piedade diante de Deus.

     

    Ao sair dali os escribas e fariseus passaram a colocar em prática aquilo tudo que Jesus acabara de denunciar, procurando meios de acusá-lo ao invés de refletirem e se arrependerem.



    Notas de Estudos jw.org

    Disponível no site oficial das Testemunhas de Jeová
    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 11 versículo 1
    Senhor, ensine-nos a orar: Lucas é o único escritor dos Evangelhos que menciona esse pedido, feito cerca de um ano e meio depois de Jesus ter ensinado a oração-modelo no Sermão do Monte. (Mt 6:9-13) Pode ser que o discípulo não estivesse presente naquela ocasião e que, por isso, Jesus tenha bondosamente repetido os pontos principais da oração-modelo. Orar fazia parte da vida e da adoração dos judeus. As Escrituras Hebraicas contêm muitas orações, tanto nos Salmos como em outros livros. Assim, parece que o discípulo não estava dizendo que não sabia orar ou que nunca tinha orado. Além disso, ele pelo visto conhecia as orações que os líderes religiosos do judaísmo faziam por mera formalidade. Mas agora ele tinha visto Jesus orar e, provavelmente, percebeu que havia uma enorme diferença entre o modo de Jesus orar e as orações dos líderes religiosos, que oravam para serem vistos por outros. — Mt 6:5-8.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 11 versículo 2
    Sempre que orarem, digam: A oração que Jesus ensinou nos versículos 2b a 4 é muito parecida com a oração-modelo, que ele tinha ensinado cerca de um ano e meio antes no Sermão do Monte. (Mt 6:9b-13) Mas Jesus não repetiu a mesma oração palavra por palavra. Isso mostra que o objetivo dele não era que os discípulos ficassem recitando aquela oração de cor, de forma mecânica. É interessante notar que as orações que Jesus e seus discípulos fizeram mais tarde não tinham exatamente a mesma estrutura e as mesmas palavras da oração-modelo.

    santificado: Veja a nota de estudo em Mt 6:9.

    nome: Veja a nota de estudo em Mt 6:9.

    Venha o teu Reino: Veja a nota de estudo em Mt 6:10.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 11 versículo 3
    o nosso pão . . . segundo as nossas necessidades diárias: Muitas vezes as palavras hebraica e grega para “pão” eram usadas com o sentido de “alimento”. (Gn 3:19, nota de rodapé) Jesus estava mostrando que seus discípulos podem pedir com confiança que Deus lhes dê, não uma enorme quantidade de provisões, mas o necessário para cada dia. Esse pedido lembra a ordem que Deus deu aos israelitas com respeito ao maná: eles deviam ajuntar apenas “sua porção diária”. (Ex 16:4) Na oração-modelo que Jesus tinha ensinado cerca de um ano e meio antes, ele incluiu um pedido parecido com esse, mas não usou exatamente as mesmas palavras. (Mt 6:9b-13) Isso indica que o objetivo de Jesus não era que essa oração fosse recitada de cor, palavra por palavra. (Mt 6:7) Quando Jesus repetia um ensino importante — como ele fez aqui ao falar sobre oração — ele ensinava de um jeito que podia ser entendido mesmo por quem estava ouvindo o assunto pela primeira vez. Ao mesmo tempo, quem já tinha ouvido Jesus falar sobre aquilo antes também tirava proveito porque era lembrado dos pontos principais que havia aprendido.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 11 versículo 4
    aquele que está em dívida conosco: Ou: “aquele que peca contra nós”. Quando pecamos contra uma pessoa, nós ficamos de certa forma em dívida com ela. Temos uma obrigação para com ela e precisamos pedir seu perdão. Na oração-modelo que Jesus ensinou no Sermão do Monte, ele usou a palavra “dívidas”, em vez de pecados. (Veja a nota de estudo em Mt 6:12.) A palavra grega para perdoar significa literalmente “deixar ir embora”, ou seja, deixar uma dívida “ir embora”, não exigindo que ela seja paga.

    não nos leves à tentação: Veja a nota de estudo em Mt 6:13.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 11 versículo 5
    Amigo, empreste-me três pães: Na cultura do Oriente Médio, as pessoas acham muito importante ser hospitaleiras e gostam muito de receber as pessoas, conforme mostrado na ilustração de Jesus. Nessa ilustração, o amigo chegou à meia-noite, o que talvez não fosse tão incomum devido aos imprevistos que podiam surgir nas viagens daquela época. Mesmo sem esperar aquela visita, o hospedeiro se sentiu na obrigação de dar ao amigo algo para comer. Ele até mesmo achou que tinha que incomodar o vizinho naquela hora da noite para pedir alimento emprestado.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 11 versículo 7
    Pare de me incomodar: O vizinho na ilustração não estava muito disposto a ajudar, não por ser antipático, mas porque já estava dormindo. Muitas casas daquela época, principalmente as dos pobres, eram apenas um cômodo grande. Se aquele homem se levantasse, ele provavelmente acordaria a família inteira, incluindo seus filhos pequenos.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 11 versículo 8
    persistência e ousadia: Essa expressão traduz uma palavra grega que significa literalmente “falta de modéstia” ou “falta de vergonha”. Mas neste contexto ela indica ousadia e persistência. O homem da ilustração de Jesus não teve vergonha de insistir em pedir o que ele precisava, e Jesus disse que seus discípulos também deveriam ser persistentes em suas orações. — Lc 11:9-10.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 11 versículo 9
    Persistam em pedir, . . . em buscar, . . . em bater: Veja a nota de estudo em Mt 7:7.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 11 versículo 12

    Escorpião

    Existem mais de 600 espécies de escorpiões, e seu tamanho geralmente varia de menos de 2,5 centímetros a 20 centímetros. Dessas espécies, umas dez já foram encontradas em Israel e na Síria. O veneno de várias espécies de escorpião chega a ser mais potente do que o de muitas víboras do deserto. Mas a quantidade de veneno da picada do escorpião é menor e geralmente não é fatal para humanos. Esta foto mostra o escorpião mais venenoso encontrado em Israel, o escorpião-amarelo-da-palestina (Leiurus quinquestriatus). A dor intensa causada pela picada do escorpião é mencionada em Ap 9:3-5, 10. Os escorpiões eram comuns tanto no deserto da Judeia como no “assustador deserto” da península do Sinai. — Dt 8:15.

    Texto(s) relacionado(s): Lc 11:12

    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 11 versículo 13
    vocês, embora maus: Veja a nota de estudo em Mt 7:11.

    quanto mais: Veja a nota de estudo em Mt 7:11.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 11 versículo 15
    Belzebu: Possivelmente uma variação do nome Baal-Zebube, que significa “dono (senhor) das moscas”. Esse era o Baal adorado pelos filisteus em Ecrom. (2Rs 1:3) Alguns manuscritos gregos usam as variações Beelzeboúl e Beezeboúl, que talvez signifiquem “dono (senhor) da morada (habitação) elevada”. Outra possibilidade é que essas variações sejam um jogo de palavras com o termo hebraico zével (esterco), que não aparece na Bíblia. Se esse for o caso, Beelzeboúl e Beezeboúl significam “dono (senhor) do esterco”. Assim como Lc 11:18 mostra, o nome Belzebu é usado para se referir a Satanás — o príncipe, ou governante, dos demônios.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 11 versículo 17
    casa: Veja a nota de estudo em Mc 3:25.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 11 versículo 20
    dedo de Deus: Jesus estava se referindo ao espírito santo, conforme mostra o relato de Mateus sobre uma conversa parecida que Jesus teve em uma ocasião anterior. Aqui em Lucas, Jesus falou sobre expulsar demônios “por meio do dedo de Deus”, e em Mateus ele falou sobre fazer isso “por meio do espírito de Deus”, sua força ativa. — Mt 12:28.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 11 versículo 25
    varrida: Alguns manuscritos dizem “desocupada, varrida”. Mas a opção usada aqui no texto principal aparece em vários dos manuscritos mais antigos e mais confiáveis. O texto de Mt 12:44 usa a palavra grega para “desocupada” ao citar uma declaração de Jesus parecida com esta registrada por Lucas. Alguns estudiosos acreditam que um copista acrescentou a palavra “desocupada” aqui em Lucas para harmonizar o relato com o de Mateus.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 11 versículo 29
    o sinal de Jonas: Em outra ocasião, Jesus já tinha usado a expressão “o sinal de Jonas” e explicado que ela estava ligada à sua morte e ressurreição. (Mt 12:39-40) Para Jonas, ser libertado da barriga do peixe depois de “três dias e três noites” foi como ser ressuscitado da Sepultura. (Jn 1:17–2:
    2) A ressurreição de Jesus da sepultura literal seria tão real quanto o que aconteceu com Jonas. Mas, mesmo depois da ressurreição de Jesus no terceiro dia, aqueles críticos teimosos não tiveram fé nele. Jonas também serviu como um sinal porque pregou com coragem, levando os ninivitas a se arrepender. — Mt 12:41; Lc 11:32.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 11 versículo 31
    rainha do sul: Veja a nota de estudo em Mt 12:42.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 11 versículo 33
    uma lâmpada: Veja a nota de estudo em Mt 5:15.

    um cesto: Veja a nota de estudo em Mt 5:15.


    Suporte para lâmpada

    O suporte para lâmpada mostrado aqui (1) foi desenhado com base em peças do século 1 d.C., encontradas em Éfeso e na 1tália. Esse tipo de suporte provavelmente era usado em casas de pessoas ricas. Em casas mais pobres, a lâmpada ficava numa abertura na parede (2), era pendurada no teto ou era colocada em cima de um suporte simples de barro ou madeira.

    Texto(s) relacionado(s): Mt 5:15; Mc 4:21; Lc 8:16; Lc 11:33

    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 11 versículo 34
    lâmpada do seu corpo é o olho: Veja a nota de estudo em Mt 6:22.

    focado: Veja a nota de estudo em Mt 6:22.

    invejoso: Veja a nota de estudo em Mt 6:23.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 11 versículo 38
    se lavou: Ou seja, se lavou seguindo um ritual de purificação. Embora na maioria das ocorrências a palavra grega baptízo (mergulhar; imergir) se refira ao batismo cristão, aqui ela se refere a diversas lavagens rituais que eram repetidas de acordo com a tradição judaica. — Veja a nota de estudo em Mc 7:4.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 11 versículo 41
    deem aos pobres: Ou: “façam dádivas de misericórdia”. — Veja a nota de estudo em Mt 6:2.

    do que está no íntimo: Lit.: “das coisas que estão dentro”. Já que o versículo seguinte faIa da importância da justiça e do amor (Lc 11:42), é provável que Jesus estivesse se referindo, não ao que estava dentro de copos ou pratos, mas ao que estava dentro (no íntimo) da pessoa. Para que uma boa ação seja um verdadeiro ato de misericórdia, ela precisa vir de dentro, ou seja, de um coração disposto e cheio de amor.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 11 versículo 42
    o décimo da hortelã, da arruda e de todas as outras ervas: De acordo com a Lei mosaica, os israelitas deviam dar para Jeová um décimo (dízimo) de suas colheitas. (Lv 27:30; Dt 14:22) A Lei não dizia especificamente que os israelitas deviam dar um décimo de ervas como a hortelã e a arruda, mas Jesus não condenou essa tradição. O que ele condenou foi o fato de os escribas e os fariseus insistirem demais em detalhes da Lei que tinham pouca importância e não ensinarem os princípios por trás da Lei, como a justiça e o amor a Deus. Quando Jesus mais tarde fez uma declaração parecida (Mt 23:23), ele falou da hortelã, do endro e do cominho.


    Arruda

    A arruda é um arbusto de cheiro forte. Ela pode chegar a cerca de 1 metro de altura e tem um longo ciclo de vida. Os galhos da arruda têm uma espécie de penugem e suas folhas são de um tom verde-acinzentado. Ela produz flores amarelas que crescem formando ramalhetes. Tanto a variedade de arruda mostrada aqui (Ruta chalepensis latifolia) como a variedade conhecida como arruda comum (Ruta graveolens) crescem em Israel. Nos dias de Jesus, a arruda talvez fosse cultivada para uso medicinal ou para ser usada como tempero. A arruda é mencionada apenas uma vez na Bíblia, em Lc 11:42. Nesse versículo, Jesus condenou os fariseus que, de maneira hipócrita, se preocupavam em dar um décimo das ervas que colhiam, mas deixavam de lado aspectos mais importantes da Lei. — Compare com Mt 23:23.

    Texto(s) relacionado(s): Lc 11:42

    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 11 versículo 43
    primeiros assentos: Veja a nota de estudo em Mt 23:6.

    praças públicas: Veja a nota de estudo em Mt 23:7.


    Praças

    As praças eram áreas abertas usadas como locais de reuniões públicas e como mercados. Alguns mercados ficavam ao longo de uma rua, como mostrado aqui. Os vendedores costumavam colocar tantas mercadorias na rua que dificultavam a movimentação das pessoas. Os moradores podiam comprar alimentos frescos, itens para a casa, artigos de barro ou cerâmica e objetos caros feitos de vidro. Como na época não existiam refrigeradores, as pessoas precisavam ir ao mercado todos os dias para comprar alimentos. Ali elas ficavam sabendo de notícias trazidas pelos comerciantes ou por outras pessoas de fora. As crianças brincavam nesses lugares, e quem estava sem trabalho ficava ali esperando alguém que o contratasse. Nessas praças, Jesus curou doentes e Paulo pregou. (At 17:17) Os orgulhosos escribas e fariseus gostavam de chamar a atenção e de ser cumprimentados nessas áreas públicas.

    Texto(s) relacionado(s): Mt 11:16; Mt 20:3; Mc 6:56; Mc 12:38; Lc 7:32; Lc 11:43

    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 11 versículo 44
    sepulturas que não são facilmente vistas: Ou: “sepulturas que não são assinaladas”. Parece que a maioria dos túmulos dos israelitas era simples e não chamava atenção. Alguns deles, como mostra este versículo, eram tão discretos que as pessoas talvez andassem sobre eles sem perceber. De acordo com a Lei mosaica, quem tocasse num morto, num osso humano ou numa sepultura ficava impuro por sete dias. (Nm 19:16) Assim, para evitar que alguém andasse sobre um túmulo sem querer, os israelitas tentavam torná-los mais visíveis e os pintavam com cal uma vez por ano. Neste versículo, Jesus pelo visto queria dizer que quem se associava com os fariseus, pensando que eles eram boas pessoas, acabava sem perceber sendo contaminado pelas atitudes erradas e pelo modo de pensar impuro deles. — Veja a nota de estudo em Mt 23:27.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 11 versículo 49
    a sabedoria de Deus também disse: Pelo visto, significando “Deus, em sua sabedoria também disse”. Em outra ocasião, Jesus falou: “Eu estou lhes enviando profetas, sábios e instrutores públicos.” — Mt 23:34.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 11 versículo 50
    fundação do mundo: A palavra grega para “fundação” é traduzida como “conceber” em Hb 11:11, onde aparece junto com a palavra “descendente”. Aqui, na expressão “fundação do mundo”, a palavra grega parece se referir a quando Adão e Eva tiveram filhos. Jesus relacionou “a fundação do mundo” com Abel. Pelo visto, Abel foi o primeiro humano em condições de ser salvo pelo resgate e de ter, desde “a fundação do mundo”, o nome escrito no rolo da vida. — Lc 11:51; Ap 17:8; veja a nota de estudo em Mt 25:34.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 11 versículo 51
    desde o sangue de Abel até o sangue de Zacarias: Veja a nota de estudo em Mt 23:35.

    entre o altar e a casa: Aqui “casa”, ou templo, se refere ao prédio onde ficavam o Santo e o Santíssimo. De acordo com 2Cr 24:21, Zacarias foi assassinado “no pátio da casa de Jeová”. O altar da oferta queimada ficava no pátio interno, em frente à entrada do santuário. (Veja o Apêndice B8.) Assim, o que Jesus disse estava de acordo com o relato em 2Cr 24:21.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 11 versículo 52
    chave do conhecimento: Na Bíblia, aqueles que recebiam uma chave (literal ou simbólica) recebiam certo grau de autoridade. (1Cr 9:26-27; Is 22:20-22) Por isso, a palavra “chave” passou a representar autoridade e responsabilidade. Aqui, parece que Jesus usou a palavra “conhecimento” para se referir ao conhecimento que vem de Deus, já que estava falando com líderes religiosos que eram peritos na Lei. Aqueles líderes tinham a obrigação de usar seu poder e autoridade para abrir para as pessoas as portas do conhecimento sobre Deus, explicando corretamente a palavra dele. Em outra ocasião, Jesus disse que os líderes religiosos ‘fechavam o Reino dos céus diante dos homens’. (Mt 23:13) Assim, parece que aqui Jesus também estava se referindo ao Reino dos céus quando falou de um lugar em que os líderes não entraram nem deixavam outros entrar. Como eles não ajudavam as pessoas a conhecer a Deus, eles estavam se apoderando da chave do conhecimento, roubando de muitas delas a chance de entender corretamente a Palavra de Deus e de entrar no Reino.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 11 versículo 53
    começaram a pressioná-lo fortemente: A expressão grega usada aqui pode se referir literalmente a cercar alguém. Mas, neste contexto, ela parece descrever os sentimentos agressivos dos líderes religiosos que tentavam intimidar Jesus. O verbo grego traduzido aqui como “pressioná-lo” é traduzido em Mc 6:19 como “nutria ressentimento”, e é usado para descrever o profundo ódio que Herodias sentia por João Batista.


    Dicionário

    Abel

    Dicionário Comum
    Nome Hebraico - Significado: Sopro, esvanecimento.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Abel [Respiração ? Pastor ? Filho ?]

    Segundo filho de Adão e Eva. Foi morto por Caim, seu irmão (Gn 4:1-16).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Abel Em hebraico Hebel, sopro. Conforme alguns, o nome estaria relacionado à efemeridade de sua existência. Para outros, derivaria do acádio “ablu”, filho. Era filho de Adão e Eva (Gn 4:2). Pastor e tendo melhor relação com o Criador, sofria a inveja de seu irmão Caim, que era agricultor. A inveja de Caim o levaria, finalmente, a assassinar seu irmão Abel (Gn 4). Para Jesus, é um dos modelos do justo assassinado por um ímpio e, nesse sentido, sua própria prefiguração (Mt 23:35).

    Nahum m. Sarna, Understanding Genesis, Nova York 1970; G. von Rad, El libro del Génesis, Salamanca 1982; P. Bonnard, o. c.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    Nome Hebraico - Significado: Sopro, esvanecimento.
    Fonte: Priberam

    Quem é quem na Bíblia?

    O segundo filho de Adão e Eva, irmão de Caim. “Abel” pode ser um derivado de um vocábulo hebraico que significa “sopro” ou “vaidade”, para prefigurar assim que sua vida seria curta. Ele se tornou pastor de ovelhas (Gn 4:2), enquanto Caim, agricultor. Na época das colheitas, o mais velho ofereceu a Deus alguns dos frutos colhidos; o mais novo, porém, apresentou os melhores animais do rebanho, para enfatizar o valor e o custo deles. O sacrifício de Abel foi recebido favoravelmente pelo Senhor, mas o de Caim, não. A despeito de uma advertência feita por Deus sobre a necessidade de que ele dominasse o ímpeto do pecado, Caim conspirou contra seu irmão e o matou. Seu ato pecaminoso não ficou escondido do Senhor e a morte de Abel trouxe-lhe o juízo divino.

    Abel representou a primeira fatalidade subseqüente à maldição de Deus sobre a humanidade, por causa da desobediência de Adão e Eva; essa tragédia, como resultado direto do pecado de Caim, cumpriu a promessa de que o ato de comerem o fruto do conhecimento do bem e do mal traria a morte física. Esta enfatizava o desenvolvimento rápido da transgressão, quando Deus entregou a humanidade às conseqüências do pecado, com um mínimo de graça para refrear a maldade.

    Tanto Caim como Abel ofereceram sacrifícios, para demonstrar assim que a humanidade, apesar da maldição de Deus, ainda conserva um desejo de adorálo. O fato de que a adoração envolvia sacrifícios indica o reconhecimento de que o verdadeiro culto a Deus devia custar algo. A natureza exata das ofertas não é mencionada, mas o padrão herdado por Noé (Gn 8:20) sugere que um altar era construído e a oferta, queimada sobre ele. A maneira como Deus expressou sua aceitação a Abel não é clara, mas possivelmente isso se deu por uma manifestação do fogo divino. Talvez sua oferta tenha sido consumida pelo fogo e a de Caim, não (cf. Lv 9:24; Jz 6:21-1Rs 18:38).

    O Senhor aceitou a oferta de Abel, em detrimento da de Caim, porque o mais moço era justo (Mt 23:35; Hb 11:4; cf Gn 4:7) e oferecia o melhor do seu rebanho; sua justiça, porém não foi demonstrada pelo valor da oferta e sim pela sua fé (Hb 11:4). A repreensão de Deus a Caim, portanto, focalizou sua atitude de coração (Gn 4:7). Essa foi a primeira revelação de que o Senhor preocupava-se em que a adoração fosse uma expressão exterior de um coração devotado e obediente e não apenas um comportamento religioso.

    O assassinato de Abel, como um homem de fé, tornou-se um protótipo dos que seriam martirizados por sua confiança (Mt 23:35; Lc 11:49-51). Nesse sentido, a fé de Abel ainda fala (Hb 11:4), porque sua confiança ainda espera uma vindicação. Ele nunca recebeu a bênção da aprovação de Deus por sua fé sobre a Terra (Hb 11:39). A morte prematura de Abel mostrou que a vindicação final da fé é uma esperança futura, mantida com a confiança em Deus. Um contraste, contudo, é estabelecido em Hebreus 12:24 entre o testemunho do sangue de Abel e o de Jesus; o de Abel providenciou um testemunho para Deus e trouxe uma maldição sobre Caim (Gn 4:10-12); o de Cristo é superior porque, embora derramado por pecadores, traz bênção e não maldição. O sacrifício de Jesus não representa um martírio, mas um meio eficaz de salvação. R.M.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Bíblico
    Respiração ou vapor. l. o segundofilho de Adão e Eva, pastor de ovelhas, assassinado pelo seu irmão Caim. Caim ofereceu ao Senhor dos frutos da terra, e Abel a principal rês do seu rebanho. A oferta de Caim foi rejeitada, e aceita a de Abel; movido de inveja, Caim irou-se contra seu irmão e o matou (Gn 4:2-15, cp.com Hb 11:4). Jesus Cristo falou de Abel, como primeiro mártir (Mt 23:35). Em Hb 12:22 -24 a frase de Gn 4:10 (‘A voz do sangue de teu irmão clama da terra a mim’) é modificada, fazendo ver o contraste entre antiga e a nova aliança: ‘Mas tendes chegado… ao sangue da aspersão que fala coisas superiores ao que fala o próprio Abel.’ 2. Prado.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Abrir

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto Transpor o que estava fechado: abrir uma porta.
    Retirar o que está fechando um espaço, superfície etc.; descerrar: abrir uma embalagem.
    Mover a tampa; destapar, destampar: abrir a panela.
    Desobstruir um caminho, passagem; franquear: abrir a mata, uma estrada.
    Tornar conhecido; desvendar: abrir novas perspectivas de carreira.
    Fazer uma incisão; furar: abrir uma veia, um buraco.
    Figurado Começar alguma coisa; inaugurar: abrir o baile.
    Estabelecer algo; instalar, fundar: abrir uma escola.
    Tirar os botões das casas; desabotoar: abrir a camisa.
    Deixar aberto; esticar, estender: abrir os braços.
    Fazer entalhe; esculpir em madeira ou outro material; entalhar: abrir a madeira.
    Ser mais amigável, compreensivo: seus elogios abriram o coração da filha.
    Causar uma reação, um estímulo (físico ou mental): seus conselhos abriram minha cabeça.
    [Fonética] Articular um som, vogal, com maior abertura.
    [Informática] Ter acesso ou tornar algo acessível; acessar: abrir um arquivo.
    verbo transitivo direto e intransitivo Separar, afastar o que está junto: abrir os lábios; o atleta abriu vantagem em relação aos demais.
    Estar autorizado a passar: abrir o sinal, o semáforo; o sinal abriu.
    verbo bitransitivo Deixar acessível, disponível para todos: abrir a cidade para os turistas.
    verbo intransitivo e pronominal Fazer abrir (falando de flores); desabrochar, desabotoar: as rosas abriram; plantas que abrem.
    Demonstrar sentimentos; contar seus segredos a alguém; desabafar: abriu com o irmão; não conseguia se abrir facilmente.
    verbo intransitivo Estar aberto: loja que abre aos domingos.
    Dar acesso: esta porta abre para o jardim.
    Deslocar-se para outro caminho: abrir o carro mais para a direita.
    Melhorar as condições climatéricas: o céu abriu.
    Passar a ter funcionamento: a escola abre às 7h da manhã.
    substantivo masculino Ação de abrir, de passar pelo que estava fechado: o abrir dos olhos.
    expressão [Popular] Abrir o jogo. Falar com franqueza, dizer logo o que está pensando.
    Abrir passagem. Franquear o caminho.
    Etimologia (origem da palavra abrir). Do latim aperire.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    soabrir, entreabrir, descerrar, escancarar. – Dispostos em outra ordem (descerrar, soabrir, entreabrir, abrir, escancarar) marcam estes vocábulos uma perfeita gradação de sorites. – Descerrar é apenas “desunir o que estava unido ou cerrado”. Descerra-se uma porta, ou uma cortina, se o afastamento que se operou no pano da cortina, ou na folha da porta, deixa passagem apenas a um raio de sol ou a uma réstia de luz. – Soabrir é “abrir muito pouco e instantaneamente”. – Entreabrir é “abrir pouco e com cuidado, mas de modo a poder-se ver e falar para fora, ou de fora para dentro”. Por uma janela soaberta mal se revezaria uma voz ou se distinguiria um vulto; por uma por- 48 Rocha Pombo ta entreaberta um homem não passaria, mas veria distintamente quem estivesse dentro da casa. Abrir é “remover alguma coisa da abertura que está ocupando (fechando) de modo que deixe passar, por essa abertura desimpedida, alguma outra coisa”. Abre-se uma janela para falar com alguém; abre-se uma porta para que alguém entre. Abre-se uma caixa, uma gaveta, um pacote de biscoitos. – Escancarar é abrir completamente, o mais possível, “de lés a lés”. (Aul.) Abre-se a boca falando; escancara-se a gargalhar; entreabrem-se os lábios a sorrir; soabrem-se os lábios num ríctus imperceptível.
    Fonte: Dicio

    Dicionário de Sinônimos
    desunir, separar, desligar, soltar, desprender, desatar, desmembrar, afastar, apartar, distanciar, divorciar. – Abrir, aqui, é “afastar uma coisa da outra”. Mesmo quando se abre um caminho não se faz outra coisa senão, eliminando os embaraços que se acharem entre uma e outra, separar uma da outra margem, ou um lado do caminho do outro lado; e é só neste sentido que se diz – “abrir caminho”. Em referência a caminhos de ferro, por exemplo, já não se emprega o verbo abrir, porque em tal caso já não se trata só de “separar as margens”. – Desunir é antônimo de unir, e significa, portanto, separar “o que estava unido, ligado, apertado”. Tanto que não se diria, por exemplo: “desunir os bons dos maus”; “desunimo-nos ao chegar à vila”...; pois o verbo desunir só se deve aplicar quando se trata de coisas que tinham sido enlaçadas, associadas, ligadas intimamente. Desune-se um casal (separando um do outro esposo); desunem-se famílias que viviam em perfeita união; desunem-se mesmo povos que eram amigos; desunem-se, em geral, coisas que haviam sido incorporadas ou ajuntadas. – Separar diz propriamente “pôr, duas ou mais coisas, cada qual para o seu lado, ou no seu lugar.” Separa-se o trigo do joio; separam-se os bons dos maus; separa-se a Igreja do Estado: em regra, separa-se uma coisa da outra, ou as partes de uma coisa umas das outras, mesmo que nunca tivessem sido unidas. – Desligar é antônimo de ligar e diz, portanto, “separar o que estava ligado”. – Soltar enuncia a ideia geral de “libertar coisas que estavam juntas ou presas umas a outras”. – Desprender ainda exprime com mais força, e de modo mais preciso, a ideia de soltar. – Desatar é “deixar livre uma coisa que estava presa por nó”. – Desmembrar é desunir ou “separar por membros”, destruindo portanto a unidade ou o todo desmembrado. – Afastar é “pôr uma longe da outra as coisas que se desuniram ou separaram”. – Apartar é “impedir que continuem, duas ou mais coisas ou pessoas, unidas”. – Distanciar é “afastar muito as pessoas ou coisas que se separaram”. – Divorciar é, tratando-se particularmente do vínculo conjugal, “desunir, separar por sentença, segundo a lei”; e na acepção lata é “separar definitivamente”. “Nunca se divorciou da religião de seus pais”... “Fazem tudo por divorciar-me do meu partido”. Divorciam-se colegas, amigos que se separam para sempre.
    Fonte: Dicio

    Acha

    Dicionário Comum
    acha s. f. Pedaço de madeira rachada para o fogo.
    Fonte: Priberam

    Agora

    Dicionário Comum
    advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
    De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
    Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
    A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
    Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
    conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
    Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
    De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
    Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
    A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
    Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
    conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
    Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
    De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
    Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
    A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
    Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
    conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
    Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.
    Fonte: Priberam

    Ai

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Ai
    1) Cidade de Canaã que ficava a leste de Betel. Ai já existia no tempo de Abraão (Gn 12:8). Foi a segunda cidade que o povo de Israel conquistou e destruiu, depois de ter atravessado o Jordão (Jos 7:12)

    2) Grito de dor (Pv 23:29). 3 Desgraçado (Is 5:11); (Mt 23:13).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    interjeição Expressão de dor, de desaprovação, de susto: ai, que tristeza esta conta para pagar!
    substantivo masculino Manifestação de dor; grito de aflição: suportou seu parto sem dar um ai!
    Intervalo de tempo excessivamente pequeno; momento: sua visita foi como um ai.
    Etimologia (origem da palavra ai). De origem onomatopaica.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Montão. 1. Cidade de Canaã, que já existia no tempo de Abraão (Gn 12:8). Foi a segunda cidade que israel conquistou e totalmente destruiu, depois de ter atravessado o Jordão (Js 7:8-9,10, 12). ‘os homens de Betel e Ai’, em número de 223, voltaram do cativeiro com Zorobabel (Ed 2:28). Aiate, por onde Senaqueribe passou na sua marcha sobre Jerusalém, e Aia, são outras formas de Ai (is 10:28Ne 11:31). 2. Cidade dos amonitas (Jr 49:3).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    interjeição Expressão de dor, de desaprovação, de susto: ai, que tristeza esta conta para pagar!
    substantivo masculino Manifestação de dor; grito de aflição: suportou seu parto sem dar um ai!
    Intervalo de tempo excessivamente pequeno; momento: sua visita foi como um ai.
    Etimologia (origem da palavra ai). De origem onomatopaica.
    Fonte: Priberam

    Ainda

    Dicionário Comum
    advérbio Até este exato momento; até agora: o professor ainda não chegou.
    Naquele momento passado; até então: eu fui embora da festa, mas minha mãe ainda ficou por lá.
    Num instante recente; agora mesmo: ainda há pouco ouvi seus gritos.
    Que tende a chegar num tempo futuro; até lá: quando ele voltar, ela ainda estará esperando.
    Num certo dia; algum dia indeterminado: você ainda vai ser famoso.
    Em adição a; mais: há ainda outras concorrentes.
    No mínimo; ao menos: ainda se fosse rico, mas não sou.
    De modo inclusivo; inclusive: gostava de todos os alunos, inclusive os mais bagunceiros.
    Etimologia (origem da palavra ainda). Etm a + inda.
    Fonte: Priberam

    Ajunta

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ação ou efeito de ajuntar.
    Etimologia (origem da palavra ajunta). De ajuntar.
    Fonte: Priberam

    Ali

    Dicionário Comum
    advérbio Naquele lugar: vou te deixar ali, perto da igreja.
    Naquele tempo; então: até ali estávamos bem, foi depois que nos separamos.
    Num local conhecido ou já mencionado: deixe os guarda-chuvas ali.
    Nessa situação, momento, pessoa; naquilo: ninguém disse mais nada, ali tem algo errado!
    Gramática Quando usado com um pronome pessoal ou demonstrativo intensifica a relação de identificação ou de proximidade: põe isso ali, por favor.
    Etimologia (origem da palavra ali). Do latim ad illic.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    lá, acolá, aí, além. – Ali diz propriamente – “naquele lugar”, tanto à vista como no sítio de que se acaba de tratar. – Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 161 Lá significa – “naquele outro lugar”; isto é – no lugar que não é o em que me encontro eu presentemente e que está distante de mim, na parte oposta àquela em que estou. – Aí quer dizer – “nesse lugar”; isto é – no lugar em que se encontra a pessoa a quem nos dirigimos. – Acolá diz – “ali, naquele lugar que está à vista, mas que não é o que eu ocupo, nem o que está ocupando a pessoa com quem falo”. – Além significa – “mais para diante, do outro lado de um lugar ou um acidente à vista, ou mesmo não visível”.
    Fonte: Dicio

    Alqueire

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Alqueire
    1) Vaso usado para medir secos (CEREAIS) (Mt 5:15)

    2) V. MEDIDA (Gn 18:6).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Alqueire Também: modius. Medida romana de capacidade de uns 8:75 litros. Em determinadas ocasiões, era utilizada por gente humilde como prato ou tigela para comer (Mt 5:15; Mc 4:21; Lc 11:33).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Unidade de medida agrária de valor variável; nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Goiás (alqueire mineiro), 48.400 m2; em São Paulo (alqueire paulista), 24.200 m2; no Norte (alqueire do Norte), 27.225 m2.
    Antigo Medida de capacidade para secos, sobretudo cereais, no Brasil, corresponde entre 12,5 e 13,8 litros.
    Antigo Antiga medida de superfície equivalente a 15.625 palmos quadrados.
    Antigo Recipiente usado para medir um alqueire de cereais.
    Etimologia (origem da palavra alqueire). Do árabe al-káil, "medida de capacidade".
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    A palavra grega, traduzida por alqueire (Mt 5:15), significa aquela medida, a que se faz referência em Gn 18:6Mt 13:33 – e Lc 13:21, e que era a terça parte de um efa (effi), a medida padrão.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Altar

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Antigamente, mesa para os sacrifícios: ergueu um altar aos deuses.
    Mesa onde é celebrada a missa.
    Espécie de mesa destinada aos sacrifícios em qualquer religião.
    Figurado A religião, a Igreja: o trono e o altar (o poder monárquico e a Igreja ou religião).
    Amor fortíssimo, adoração: aquela mãe tinha um altar no coração do filho.
    Objeto santo, venerável, digno de sacrifícios: o altar da pátria.
    [Astronomia] Constelação austral.
    Sacrifício do altar, a missa.
    Ministro do altar, padre da religião cristã.
    Conduzir ao altar uma pessoa, desposá-la.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Vem da palavra latina ‘altus’, echamava-se assim por ser coisa construída em elevação, empregando-se para sacrifícios e outros oferecimentos. A significação mais usual da palavra hebraica e grega é ‘lugar de matança’. Duas outras palavras em hebraico (Ez 43:15), e uma em grego (At 17:23), traduzem-se pelo termo ‘altar’, mas pouca luz derramam sobre a significação da palavra. Depois da primeira referência (Gn 8:20), estão relacionados os altares com os patriarcas e com Moisés (Gn 12:7-22.9, 35.1,1 – Êx 17:15-24.4). As primeiras instruções com respeito ao levantamento de um altar, em conexão com a Lei, acham-se em Êx 20:24-25. Devia ser de terra, ou de pedra tosca, e sem degraus. Havia dois altares em relação com o tabernáculo, um no pátio exterior, e outro no Santo Lugar. o primeiro chamava-se altar de bronze, ou do holocausto, e ficava em frente do tabernáculo. Era de forma côncava, feito de madeira de acácia, quadrado, sendo o seu comprimento e a sua largura de sete côvados, e a altura de três côvados – estava coberto de metal, e provido de argolas e varais para o fim de ser transportado nas jornadas do povo israelita pelo deserto. Em cada um dos seus quatro cantos havia uma saliência, a que se dava o nome de ponta. Não havia degrau, mas uma borda em redor para conveniência dos sacerdotes, enquanto estavam realizando o seu trabalho. Pois que os sacrifícios eram oferecidos neste altar, a sua situação à entrada do tabernáculo era para o povo de israel uma significativa lição de que não havia possível aproximação de Deus a não ser por meio do sacrifício (Êx 27:1-8 – 38.1). o altar do incenso ficava no Santo Lugar, mesmo em frente do véu, que estava diante do Santo dos Santos. Era quadrado, sendo o seu comprimento e largura de um côvado, com dois côvados de altura: feito de madeira de acácia, e forrado de ouro puro, tinha pontas em cada canto, e duas argolas de ouro aos dois lados. Ainda que este altar estava colocado no Santo Lugar, tinha ele tal relação com o significado espiritual do Santo dos Santos, que se podia dizer que era pertence deste lugar (Hb 9:3-4). Sobre ele se queimava o incenso de manhã e de tarde, como símbolo da constante adoração do povo (Êx 30:1-10 – 40.5 – 1 Ra 6.22 – Sl 141:2). No templo de Salomão o altar de bronze era muito maior do que o do tabernáculo (1 Rs 8.64), e um novo altar do incenso foi também edificado (1 Rs 7.48). o tabernáculo era o santuário central em que Deus podia ser adorado, segundo a maneira divinamente estabelecida – foi proibido a israel ter mais do que um santuário. Mas havia ambigüidade acerca da palavra ‘santuário’, pois empregava-se este termo tanto para casa, como para altar. A casa ou ‘santuário central’ tinha os seus dois altares, mas não estava cada altar em relação com uma casa. Em toda a parte eram permitidos altares, desde o tempo de Moisés em diante (Êx 20:24-26), mas somente um santuário (Êx 25:8). o requisito necessário, quanto ao levantamento de altares, era que eles não deviam ter ligação alguma com os altares gentílicos ou os lugares altos (Dt 16:21). Pluralidade de altares era coisa consentida, mas não de casas (Êx 20:24-26). A única ocasião em que houve mais de uma casa foi durante as confusões e complicações do tempo de Davi, existindo então dois santuários com dois altares de bronze, um em Gibeom e o outro em Jerusalém (1 Rs 3.2,4,16). Quando o reino se dividiu, estabeleceu Jeroboão os seus próprios santuários em Dã e Betel, a fim de evitar que o povo se dirigisse a Jerusalém, e fosse por isso afastado da submissão ao seu rei. os outros usos do altar eram, ou para memória de algum fato (Js 2L10), ou para servir de asilo em caso de perigo (1 Rs 1,50) – mas isto era excepcional, não destruindo a idéia geral do altar como lugar de sacrifício. No Novo Testamento o emprego do termo altar é muito raro. Em Mt 5:23, a referência é ao altar judaico dos holocaustos. Em 1 Co 9.13 10:18, o altar pagão e a Mesa do Senhor são postos em relação e em contraste.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Altar Mesa feita de madeira, terra ou pedras, sobre a qual se ofereciam os SACRIFÍCIOS (Ex 27:1); 20.24; (Dt 27:5). Os altares de madeira eram revestidos de algum metal e tinham pontas (chifres) nos quatro cantos (Lv 4:25). Fugitivos ficavam em segurança quando c orriam e se agarravam a essas pontas (1Rs 2:28). Havia também o altar do INCENSO, que ficava no SANTO LUGAR (Ex 30:1-10).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Altar O lugar diante do qual se apresentavam as oferendas a Deus. Jesus considerava-o digno de respeito (Mt 5:23ss.; 23,18-20) e exigia, por isso, a prévia reconciliação daqueles que se acercavam dele.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Amigo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Indivíduo com quem se tem uma relação de amizade, de afeto, de companheirismo: tem muitos amigos.
    Quem defende determinado ponto de vista ou tem admiração por algo ou alguém: amigo do meio ambiente.
    País, povo ou nação, que mantém relações cordiais com outro(s).
    Por Extensão Quem tem certo hábito, costume, vício: amigo do chocolate.
    Por Extensão Amante; aquele que tem relações sexuais com alguém, mas não é casado com essa pessoa.
    adjetivo Que expressa afeto: irmãos amigo.
    Que demonstra amizade, sentimento de afeição: ato amigo.
    Benigno; que tende a ser bom ou favorável: situação amiga.
    Gramática Pode ser usado como interlocutório pessoal: amigo! Um salgado, por favor.
    Etimologia (origem da palavra amigo). Do latim amicus.i.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    do latim amicu, amigo, confidente, querido, favorável. O primeiro registro da palavra amigo em português foi feito pelo rei e poeta dom Dinis, o Lavrador (1261: 1325), fundador da primeira universidade portuguesa.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Bíblico
    Do Latim amicu.
    O que quer bem; favorável; partidário; aliado; afeiçoado; que tem amizade.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    Um amigo chega e socorre, antes de sentir pena do outro. Um amigo esforça-se para entender a verdade que se oculta no que o companheiro não disse. Um amigo não constrange o parceiro nem se esforça por lhe arrancar confissões dolorosas; apenas espera, porque o tempo de uma relação fraterna é infinito, e a pressa pode afastar a oportunidade de novas e profundas descobertas.
    Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O amigo é meu companheiro

    [...] o amigo é dádiva de que nos devemos utilizar com respeito e elevação
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 1, cap• 3

    Amigo – é o que ampara em silêncio.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

    Fonte: febnet.org.br

    Amor

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Amor Ver Ágape, Sexo.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Sentimento afetivo que faz com que uma pessoa queira o bem de outra.
    Sentimento de afeição intensa que leva alguém a querer o que, segundo ela, é bonito, digno, esplendoroso.
    Sentimento afetivo; afeição viva por; afeto: o amor a Deus, ao próximo.
    Sentimento de afeto que faz com que uma pessoa queira estar com outra, protegendo, cuidando e conservando sua companhia.
    Pessoa amada: coragem, meu amor!
    Sentimento apaixonado por outra pessoa: sinto amor por você.
    Pessoa muito querida, agradável, com quem se quer estar: minha professora é um amor!
    Inclinação ditada pelas leis da natureza: amor materno, filial.
    Gosto vivo por alguma coisa: amor pelas artes.
    Sentimento de adoração em relação a algo específico (real ou abstrato); esse ideal de adoração: amor à pátria; seu amor é o futebol.
    Excesso de zelo e dedicação: trabalhar com amor.
    Mitologia Designação do Cupido, deus romano do amor.
    Religião Sentimento de devoção direcionado a alguém ou ente abstrato; devoção, adoração: amor aos preceitos da Igreja.
    Etimologia (origem da palavra amor). Do latim amor.oris, "amizade, afeição, desejo intenso".
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    Do latim, amare, amor.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Bíblico
    inclinação da alma e do coração; objecto da nossa afeição; paixão; afecto; inclinação exclusiva
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    O amor resume a doutrina de Jesus toda inteira, visto que esse é o sentimento por excelência, e os sentimentos são os instintos elevados à altura do progresso feito. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 11, it• 8

    [...] O amor é a lei de atração para os seres vivos e organizados. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 888a

    [...] O amor é sentimento tão sublime que, na vivência de seu infinito panorama de realizações, acaba por consumar a moral, libertando o homem da necessidade dela. Somente quem ama não precisa mais agir como se amasse [...].
    Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O amor é a minha lei

    [...] o amor é a melhor das religiões, e a única que pode conduzir à felicidade celeste.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] é a chama que purifica e o bálsamo que consola. [...]
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] O amor não está limitado aos momentos fugazes da relação sexual. Pode surgir o amor, porque são dois corações e não somente dois corpos em comunhão, mas uma fração muito diminuta do amor, pois a união sexual não tem a capacidade de manifestar toda a amplitude do amor de que as almas necessitam para viverem em paz e alegria, em meio às lutas e trabalhos. Toda afetividade sexual é como se fora uma única gota de amor, diante do oceano de amor de que precisamos para vivermos e sermos mais felizes. Quem procura manifestar o amor somente na relação sexual é como alguém que quisesse sobreviver recebendo somente um raio de sol por um minuto diário, ficando o resto do tempo na escuridão e no congelamento. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

    [...] é a Suprema Lei Divina [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 12

    [...] o único dogma de redenção: o Amor.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pref• da nova ed• francesa

    [...] verdadeiro princípio do Cristianismo – o amor, sentimento que fecunda a alma, que a reergue de todo o abatimento, franqueia os umbrais às potências afetivas que ela encerra, sentimento de que ainda pode surgir a renovação, a regeneração da Humanidade.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

    O amor é a celeste atração das almas e dos mundos, a potência divina que liga os Universos, governa-os e fecunda; o amor é o olhar de Deus! [...] O amor é o sentimento superior em que se fundem e se harmonizam todas as qualidades do coração; é o coroamento das virtudes humanas, da doçura, da caridade, da bondade; é a manifestação na alma de uma força que nos eleva acima da matéria, até alturas divinas, unindo todos os seres e despertando em nós a felicidade íntima, que se afasta extraordinariamente de todas as volúpias terrestres.
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 49

    [...] amor é a juventude da Criação. Em amando, todos os seres adquirem a candura das crianças. Nada tão puro, con fiante, nobre, simples, simultaneamente, como as aspirações do amor, é ele a igualdade, a fraternidade, o progresso; é a união das raças inimigas; é a lei do Universo, porque é também atração. [...]
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11

    Nas bases de todo programa educativo, o amor é a pedra angular favorecendo o entusiasmo e a dedicação, a especialização e o interesse, o devotamento e a continuidade, a disciplina e a renovação [...].
    Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5

    O amor, sem dúvida, é hálito divino fecundando a vida, pois que, sem o amor, a Criação não existiria. Nos vórtices centrais do Universo, o amor tem caráter preponderante como força de atração, coesão e repulsão que mantém o equilíbrio geral. [...] Inserto no espírito por herança divina, revela-se a princípio como posse que retém, desejo que domina, necessidade que se impõe, a fim de agigantar-se, logo depois, em libertação do ser amado, compreensão ampliada, abnegação feliz, tudo fazendo por a quem ama, sem imediatismo nem tormento, nem precipitação. Sabe esperar, consegue ceder, lobriga entender sempre e sempre desculpar. O amor é tudo. Resume-se em amar.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 21

    Somente o amor, portanto, possui o elemento de sustentação e fortaleci-cimento para dar vida e manter o brilho, o calor que a aquece e a mantém. Este A recurso indispensável apresenta-se em forma de autocompreensão em torno dos deveres que devem ser atendidos em relação a si mesmo, ao próximo e a Deus.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impedimentos à iluminação

    O Mestre Nazareno [...] preceituou o amor como fundamental e situou-o na mais elevada condição de mediador entre os homens e o Pai, sendo a força transformadora que tudo modifica e salva. Através do amor o Espírito logra domar a inquietude da mente, submetendo-a aos ditames do sentimento, por que ele ajuda a superar a razão fria, os cálculos dos interesses vis. Mediante a óptica do amor, o vitorioso é sempre aquele que cede em favor do seu próximo desde que se sinta envolvido pela necessidade de ajudá-lo. [...] O amor altera os paradigmas da mente, que se apóia em pressupostos falsos que elege como refúgio, como recurso de segurança, longe dos interesses da solidariedade e do progresso geral. O amor proporciona à compaixão as excelentes alegrias do bem-fazer e do seguir adiante sem aguardar qualquer tipo de recompensa, qual ocorreu na referida Parábola do Bom Samaritano. Além de auxiliar o caído, levou-o no seu animal, seguindo, porém, a pé, hospedou-o, pagando as despesas e comprometendo-se a liberar outras quaisquer, que porventura viessem a existir, ao retornar da viagem... A compaixão converteu-se em amor ao seu próximo como a si mesmo.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Compaixão, amor e caridade

    O amor é luz inapagável que dimana doPai.Somente através do amor o ser humanoencontrará a razão fundamental da suaexistência e do processo da sua evolução
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Compaixão, amor e caridade

    O amor, no período das dependências fisiológicas, é possessivo, arrebatado, físico, enquanto que, no dos anelos espirituais, se compraz, libertando; torna-se, então, amplo, sem condicionamentos, anelando o melhor para o outro, mesmo que isto lhe seja sacrificial. Um parece tomar a vida e retê-la nas suas paixões, enquanto o outro dá a vida e libera para crescer e multiplicar-se em outras vidas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 19

    [...] o amor é fonte inexaurível, à disposição de quantos desejam felicidade e paz. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 7

    [...] sendo sol, o amor é vida que anula e subtrai as forças nefastas, transformando-as.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 9

    [...] é geratriz de paz a engrandecer e libertar as almas para os vôos sublimes da vida...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    [...] O amor, sempre presente, é carga santificante que reduz o peso das dores e ameniza o ardor das aflições, chegando de mansinho e agasalhando-se no ser.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 7

    [...] é o permanente haver, em clima de compensação de todas as desgraças que por acaso hajamos semeado, recompensando-nos o espírito pelo que fizermos em nome do bem e realizarmos em prol de nós mesmos.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 1, cap• 3

    [...] O amor, em qualquer esfera de expressão, é bênção de Deus. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 1, cap• 6

    O amor é a força motriz do universo: a única energia a que ninguém opõe resistência; o refrigério para todas as ardências da alma: o apoio à fragilidade e o mais poderoso antídoto ao ódio.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Terapia desobsessiva

    O Amor é qual primavera: / Chega e espalha pelo chão / Gotas de sol indicando / O homem velho em redenção.
    Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - cap• 28

    Meu amigo, guarde bem: / Amor é boa vontade; / Não se mede no relógio, / Nem guarda expressão de idade.
    Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - cap• 48

    [...] O amor, em que a paz canta o seu hino, é o oásis onde o viandante, sequioso de bondade, mitiga a sua sede; onde o desgraçado, ansioso de perdão encontra o seu sossego; onde o infeliz, faminto de carinho, satisfaz a sua fome. É o céu azul que cobre o deserto da vida, onde o orgulho, o egoísmo, a vaidade, o ódio, não são estrelas que norteiam o incauto viajante humano.
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 4

    [...] o amor é um milagre que podemos realizar em nome do Cristo.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Diálogo com as sombras: teoria e prática da doutrinação• 20a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    [...] o amor é a resposta a todas as nossas especulações e mazelas. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    [...] Sabemos hoje, no contexto do Espiritismo, que o reinado do amor é mais do que uma esperança, por mais bela que seja; é uma fatalidade histórica da evolução, que vai emergindo lentamente, à medida que o Espírito se desembaraça das suas imperfeições. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    [...] o Amor é símbolo de fraternidade e beleza de sentimentos [...].
    Referencia: Ó, Fernando do• Almas que voltam• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3

    [...] o amor é a lâmpada maravilhosa que ilumina a consciência, é o elixir da eterna beleza, é o filtro do esquecimento de nós mesmos e que cria, ao mesmo tempo, em nossas almas, sentimentos de mais justiça e eqüidade para a grande família humana. [...]
    Referencia: Ó, Fernando do• Marta• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 2

    [...] Este é que é o nosso principal guia em todo o nosso trabalho.
    Referencia: OWEN, G• Vale• A vida além do véu: as regiões inferiores do céu• Trad• de Carlos 1mbassahy• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 5

    O amor é a emanação do infinito amor de Deus; é o sentimento que nos sobreleva ao nível ordinário da vida, neste planeta de provações, purificando nossas almas para merecermos as graças do Eterno Pai [...].
    Referencia: PALISSY, Codro• Eleonora• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

    Entre os seres racionais — é o Amor o mais perfeito construtor da felicidade interna, na paz da consciência que se afeiçoa ao Bem. Nas relações humanas, é o Amor o mais eficaz dissolvente da incompreensão e do ódio.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 14

    A [...] o Amor é, com efeito, o supremo bem que redime a Humanidade.
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Recordações da mediunidade• Obra mediúnica orientada pelo Espírito Adolfo Bezerra de Menezes• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    O amor – eis a lei; os Evangelhos, a prática do amor – eis os profetas, os intérpretes dos Evangelhos. [...]
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    [...] O amor é a fonte donde brotam todas as virtudes com que deveis fertilizar a vossa existência, tornando-a capaz de dar bons frutos. [...]
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 3

    Amemos esse Amor – clarão divino / em cuja claridade excelsa e pura / veremos, ouviremos, sentiremos / o Espírito de Deus!
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Amor

    O amor é sempre a força milagrosa / Que, embora o mal, reergue, educa e exprime / O futuro da Terra lacrimosa.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Pelo amor

    O amor é a lei divina que governa a vida... / Afasta o preconceito e vibra, alma querida, / na luz do coração!
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Amor no céu

    [...] O amor é um princípio divino da nossa natureza, crescendo à medida que dá e reparte, e é a fonte de uma sã e perene alegria [...].
    Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 2

    [...] é o único antídoto contra esse mal que grassa de maneira tão avassaladora: a obsessão. [...] a necessidade primordial do espírito é o amor, para se ver curado das enfermidades que o prejudicam.
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 4, cap• 2

    O amor, como comumente se entende na Terra, é um sentimento, um impulso do ser, que o leva para outro ser com o desejo de unir-se a ele. Mas, na realidade, o amor reveste formas infinitas, desde as mais vulgares até as mais sublimes. Princípio da vida universal, proporciona à alma, em suas manifestações mais elevadas e puras, a intensidade de radiação que aquece e vivifica tudo em roda de si; é por ele que ela se sente estreitamente ligada ao Poder Divino, foco ardente de toda a vida, de todo amor. O amor é uma força inexaurível, renova-se sem cessar e enriquece ao mesmo tempo aquele que dá e aquele que recebe. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O amor

    [...] O amor é um fenômeno que se aprende e de que o homem pode ser educado para descobrir dentro de si mesmo seu potencial de afetividade. Cada pessoa tem o potencial para o amor. Mas o potencial nunca é percebido sem esforço. [BUSCAGLIA, Léo. Amor, p. 60.] O modelo já foi dado por Jesus, precisaremos aprender com a criança a libertar a criança que guardamos dentro de nós mesmos.
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Infância – tempo de semear

    [...] O simples fato de que o amor seja, no dizer de Jesus, a síntese de todos os ensinos que conduzem à plenitude de ser e, conseqüentemente, à felicidade, pode nos facultar a compreensão precisa da importância dele em nossas vidas. A ausência da interação amorosa na in fância é calamitosa para o desenvolvimento do indivíduo, como pudemos constatar. É na inter-relação afetiva com os nossos semelhantes que podemos tornar-nos capazes de amar conforme o modelo exemplificado pelo Cristo.
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Um velho caminho

    Amor é o princípio que emana de Deus, a causa da vida. Inspira a gratidão e o reconhecimento ao Criador, espraiando-se por todas as coisas, pela criação inteira, sob múltiplas formas. Amar ao próximo é uma conseqüência do amor a Deus. Toda a doutrina ensinada pelo Cristo resume-se no Amor, a Lei Divina que abrange todas as outras.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 31

    [...] O amor é sempre um sentimento digno, e enobrece todo aquele que o sente no íntimo do coração. [...]
    Referencia: SURIÑACH, José• Lídia• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• Romance seguido de Alda, por Amauri Fonseca• - cap• 1

    [...] O Amor é a fonte divinal, cuja linfa, pura e cristalina, atravessa a correnteza bravia das paixões materiais. [...]
    Referencia: SURIÑACH, José• Lídia• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• Romance seguido de Alda, por Amauri Fonseca• - cap• 1

    O amor vitorioso na esperança e no entendimento é o sol de Deus, dentro da vida...
    Referencia: VIEIRA, Waldo• De coração para coração• Pelo Espírito Maria Celeste• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 14

    [...] O amor puro é abastança para o necessitado, saúde para o enfermo, vitória para o vencido!... [...]
    Referencia: VIEIRA, Waldo• De coração para coração• Pelo Espírito Maria Celeste• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 28

    A lei por excelência, da qual decorrem as demais, como simples modalidades, é o Amor.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Vinde a mim

    [...] O amor é o sentimento por excelência. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Culto à virtude

    [...] O amor é o eterno fundamento da educação. [...]
    Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 1, cap• 19

    [...] é a sagrada finalidade da vida. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 15

    [...] Nosso amor é, por enquanto, uma aspiração de eternidade encravada no egoísmo e na ilusão, na fome de prazer e na egolatria sistemática, que fantasiamos como sendo a celeste virtude. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 14

    [...] Divino é o amor das almas, laço eterno a ligar-nos uns aos outros para a imortalidade triunfante, mas que será desse dom celeste se não soubermos renunciar? O coração incapaz de ceder a benefício da felicidade alheia é semente seca que não produz.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6

    [...] é o meio de cooperarmos na felicidade daqueles a quem nos devotamos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 7

    [...] é entendimento, carinho, comunhão, confiança, manifestação da alma que pode perdurar sem qualquer compromisso de ordem material [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

    [...] o amor é a única dádiva que podemos fazer, sofrendo e renunciando por amar...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 13

    A Lei de Deus é sempre o Amor. Amor é luz que envolve o Universo, é o éter A vivificador, é a afeição dos espíritos dedicados, é a alegria dos bons, é a luta que aperfeiçoa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O amor é o sol que nos aquece e ilumina.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Não vale a existência pelo simples viver. Vale a vida pelo aperfeiçoamento, pela amplitude, pela ascensão. E o guia de nossa romagem para os cimos a que nos destinamos é sempre o Amor, que regenera, balsamiza, ajuda, esclarece, educa e santifica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O acaso não nos atira nos braços uns dos outros. Todos estamos unidos para determinados fins, salientando que o amor puro é sempre meta invariável que nos compete atingir.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O amor é a divina moeda que garante os bens do céu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Amor que salva e levanta / É a ordem que nos governa. / Na lide em favor de todos, / Teremos a vida eterna.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Os amores no santuário doméstico são raízes inextirpáveis no coração.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] O amor é a força divina, alimentando-nos em todos os setores da vida [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

    O Amor, sublime impulso de Deus, é a energia que move os mundos: Tudo cria, tudo transforma, tudo eleva. Palpita em todas as criaturas. Alimenta todas as ações.[...] É a religião da vida, a base do estí-mulo e a força da Criação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Amor

    Amor é perdão infinito, esquecimento de todo mal, lâmpada de silencioso serviço a todos, sem distinção, alimentada pelo óleo invisível da renúncia edificante...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - De longe

    Jesus veio até nós a fim de ensinar-nos, acima de tudo, que o Amor é o caminho para a Vida Abundante.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 67

    [...] o amor é o laço de luz eterna que une todos os mundos e todos os seres da imensidade; sem ele, a própria criação infinita, não teria razão de ser, porque Deus é a sua expressão suprema... [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6

    [...] A severidade pertencerá ao que instrui, mas o amor é o companheiro daquele que serve. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    [...] O amor é sol divino a irradiar-se através de todas as magnificências da alma.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 13

    [...] O verdadeiro amor é a sublimação em marcha, através da renúncia. Quem não puder ceder, a favor da alegria da criatura amada, sem dúvida saberá querer com entusiasmo e carinho, mas não saberá coroar-se com a glória do amor puro. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 14

    [...] o maior sustentáculo das criaturas é justamente o amor. [...] Todo siste ma de alimentação, nas variadas esferasda vida, tem no amor a base profunda.[...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - cap• 18

    O amor é a lei própria da vida e, sob oseu domínio sagrado, todas as criaturase todas as coisas se reúnem ao Criador,dentro do plano grandioso da unidadeuniversal.Desde as manifestações mais humildesdos reinos inferiores da Natureza,observamos a exteriorização do amor emsua feição divina. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 322

    [...] O amor é luz de Deus, ainda mes-mo quando resplandeça no fundo doabismo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 31

    O amor puro é o reflexo do Criador emtodas as criaturas.Brilha em tudo e em tudo palpita namesma vibração de sabedoria e beleza.É fundamento da vida e justiça de todaa Lei.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pensamento e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 30

    Guarda, porém, o amor puro eesplendente, / Que o nosso amor, agorae eternamente, / É o tesouro que o tem-po nunca leva...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tempo e amor

    [...] divina herança do Criador para to-das as criaturas [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 57

    O amor é assim como um sol / De gran-deza indefinida, / Que não dorme, nemdescansa / No espaço de nossa vida.Amor é devotamento, / Nem sempresó bem-querer. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    O amor a que se refere o Evangelho éantes a divina disposição de servir com alegria, na execução da Vontade do Pai, em qualquer região onde permaneçamos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 90

    O amor, porém, é a luz inextinguível.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 162

    Toda criatura necessita de perdão, como precisa de ar, porquanto o amor é o sustento da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 77

    Na marcha ascendente para o Reino Divino, o Amor é a Estrada Real. [...] [...] o Amor é Deus em tudo. [...] o amor é a base da própria vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 78

    [...] é a essência do Universo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Sexo e destino• Pelo Espírito André Luiz• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Prece no limiar

    Deus criou o homem para a felicidade. Entretanto, para alcançar essa felicidade o homem tem de amar, tem de sentir dentro do coração os impulsos espontâneos do bem em suas múltiplas manifestações, porque tudo quanto existe, por ser obra de Deus, é expressão do amor divino, que, assim, está na essência de cada coisa e de cada ser, dando-lhes a feição própria do seu valor, no conjunto da criação.
    Referencia: MENDES, Indalício• Rumos Doutrinários• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Amemos a vida

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Amor Sentimento de apreciação por alguém, acompanhado do desejo de lhe fazer o bem (1Sm 20:17). No relacionamento CONJUGAL o amor envolve atração sexual e sentimento de posse (Ct 8:6). Deus é amor (1(Jo 4:8). Seu amor é a base da ALIANÇA, o fundamento da sua fi delidade (Jr 31:3) e a razão da ELEIÇÃO do seu povo (Dt 7:7-8). Cristo é a maior expressão e prova do amor de Deus pela humanidade (Jo 3:16). O Espírito Santo derrama o amor no coração dos salvos (Rm 5:5). O amor é a mais elevada qualidade cristã (1Co 13:13), devendo nortear todas as relações da vida com o próximo e com Deus (Mt 22:37-39). Esse amor envolve consagração a Deus (Jo 14:15) e confiança total nele (1Jo 4:17), incluindo compaixão pelos inimigos (Mt 5:43-48); (1Jo 4:20) e o sacrifício em favor dos necessitados (Ef 5:2); (1Jo 3:16).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Anda

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Botânica 1 Gênero (Anda) brasileiro de árvores euforbiáceas.
    Árvore brasileira (Anda brasiliensis) do gênero Andá.
    Anda-açu: árvore brasileira da família das Euforbiáceas (Joannesia princeps), que fornece madeira de construção, leve e macia, e de cujas sementes se obtém um óleo utilizado como purgativo, e com aplicações na indústria e na iluminação; fruteira-de-arara, purga-de-gentio, purga-de-paulista, coco-de-purga, fruta-de-cutia.
    Etimologia (origem da palavra anda). Do tupi andá.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Botânica 1 Gênero (Anda) brasileiro de árvores euforbiáceas.
    Árvore brasileira (Anda brasiliensis) do gênero Andá.
    Anda-açu: árvore brasileira da família das Euforbiáceas (Joannesia princeps), que fornece madeira de construção, leve e macia, e de cujas sementes se obtém um óleo utilizado como purgativo, e com aplicações na indústria e na iluminação; fruteira-de-arara, purga-de-gentio, purga-de-paulista, coco-de-purga, fruta-de-cutia.
    Etimologia (origem da palavra anda). Do tupi andá.
    Fonte: Priberam

    Antes

    Dicionário Comum
    antes adv. 1. Em tempo anterior. 2. Em lugar anterior. 3. De preferência. 4. Em realidade, realmente. adj. Contado de então para trás (di-Zse de tempo): Dois anos antes.
    Fonte: Priberam

    Aperta

    Dicionário Comum
    3ª pess. sing. pres. ind. de apertar
    2ª pess. sing. imp. de apertar

    a·per·tar -
    verbo transitivo

    1. Tornar mais estreito.

    2. Unir muito, cingir.

    3. Comprimir.

    4. Instar com.

    5. Restringir.

    6. Resumir.

    7. Perseguir de perto, pôr em perigo.

    8. Afligir.

    verbo intransitivo

    9. Instar.

    10. Ser intenso.

    11. Estreitar-se.

    verbo pronominal

    12. Fazer esforço para ocupar menos espaço. = COMPRIMIR-SE, ENCOLHER-SE, ESPREMER-SE

    Fonte: Priberam

    Apresentar

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto Exibir; colocar à disposição; colocar à mostra: o cinema apresentará o filme mais esperado.
    Caracterizar-se por uma qualidade específica: apresentou o médico.
    verbo pronominal Identificar; mostrar a identidade a: apresentou-se ao delegado.
    Apontar ou acontecer: apresentou-se um grande obstáculo.
    Expor-se de maneira pública; realizar uma apresentação.
    verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Exibir; colocar à frente de; mostrar-se.
    verbo transitivo direto e bitransitivo Divulgar; mostrar alguma coisa publicamente.
    Fazer conhecer: ele apresentou sua namorada aos pais.
    Sujeitar a aprovação: apresentou o produto ao diretor.
    Expor; tornar claramente conhecido.
    Explicar como argumento; explicitar através de discurso verbal.
    verbo transitivo direto e pronominal Exibir-se ressaltando uma característica específica: apresentava uma tristeza no olhar.
    Etimologia (origem da palavra apresentar). A + presente + ar.
    Fonte: Priberam

    Apóstolos

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Apóstolos São os discípulos mais próximos de Jesus, escolhidos para expulsar demônios, curar enfermidades, anunciar o evangelho (Mt 10:2-4; Mc 3:16-9; Lc 6:14-16; At 1:13) e julgar as doze tribos de Israel (Mt 19:28). Conhecemos seus nomes através das listas que aparecem nos Sinóticos e nos Atos (Mt 10:2-4; Mc 3:16-19; Lc 6:14-16; At 1:13), omitindo-se, nesse último caso, o nome de Judas 1scariotes. João não apresenta nenhuma lista, porém menciona os “Doze” como grupo (Jo 6:67; 20,24) e no mesmo sentido escreve Paulo (1Co 15:5). A lista costuma ser dividida, de maneira convencional, em três grupos de quatro. No primeiro, o apóstolo mencionado em primeiro lugar é sempre Simão, cujo nome foi substituído pelo cognome Pedro (“Petrós” [pedra], seguramente uma tradução do aramaico “Kefas”). Sempre associado a Pedro, vem seu irmão André (Jo 1:40-41; Mc 1:16) e, logo em seguida, são mencionados Tiago e João, que eram, como os dois irmãos citados anteriormente, pescadores na Galiléia (Mc 1:19). Se sua mãe (Mt 27:56) era Salomé, irmã de Maria, a Mãe de Jesus (Mc 15:40; Jo 19:25), seriam então primos deste. Entretanto, a hipótese não é de todo segura. No segundo grupo de quatro, encontram-se Filipe de Betsaida (Jo 1:44; 6,5-8; 12,22), Bartolomeu, geralmente identificado com Natanael (Jo 1:45-46; 21,2), Tomé, chamado “Dídimo” (o gêmeo) (Jo 11:16; 20.24), e Mateus, que deve ser identificado com o Levi de outras listas. Finalmente, no terceiro grupo de quatro estão Judas 1scariotes (supostamente morto logo após a execução de Jesus), Simão, o Zelote, Tiago, filho de Alfeu e — situado em décimo lugar em Mateus e Marcos e em décimo primeiro em Lucas e Atos — Lebeu, Tadeu e Judas. Essa última discrepância tem sido explicada por diversas maneiras. Alguns apontam a falta de escritos sobre esse personagem (R. E. Brown, “The Twelve and the Apostolate” em NJBC, Englewood Cliffs 1990, p. 1.379); outros identificam Tadeu com Judas, o irmão de Tiago, considerando Lebeu apenas uma variante textual (A.T. Robertson, “Uma armonía de los cuatro Evangelios, El Paso 1975, pp. 224-226. No mesmo sentido, m. J. Wilkins, “Disciples” em DJG, p. 181, alegando, principalmente, a existência de uma coincidência total no restante dos nomes), uma tese conciliadora que, possivelmente, corresponda à realidade histórica. f. Schleiermacher e f. C. Baur negaram que o grupo dos Doze foi estabelecido por Jesus. De início, é impossível negar que ele era bem primitivo, já que Paulo o menciona em 1Co 15:5. Além disso, em vista da análise das fontes, o mais adequado é fixar seu estabelecimento durante a vida de Jesus (E. P. Sanders, m. Hengel, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.). Isso explicaria também circunstâncias como a premência em completar seu número após a morte de Judas (At 1:15-26). Tem-se discutido bastante desde os finais do século passado o significado exato do apostolado. O ponto inicial dessa análise foi, sem dúvida, a obra de Lightfoot sobre a Epístola aos Gálatas (J. B. Lightfoot, Saint Paul’s Epistle to the Galatians, Londres 1865). É evidente que o termo deriva do infinitivo grego “apostellein” (enviar), cujo uso não era muito comum nessa língua. Na Septuaginta, só aparece uma vez (1Rs 14:6) como tradução do particípio passado “shaluaj” de “shlj” (enviar). Tomando como ponto de partida essa circunstância, H. Vogelstein e K. Rengstorf relacionaram a instituição dos apóstolos aos “sheluhim” ou comissões rabínicas enviadas pelas autoridades palestinas para representá-las com plenos poderes. Os “sheluhim” recebiam um mandato simbolizado pela imposição das mãos, e seus deveres — que, muitas vezes, eram simplesmente civis — incluíam ocasionalmente a autoridade religiosa e a proclamação de verdades religiosas.

    Por não possuirmos referências aos “sheluhim” cronologicamente paralelas aos primeiros tempos do cristianismo, a interpretação citada já recebeu fortes ataques a partir da metade deste século. Atualmente, existe uma tendência de relacionar novamente a figura do apóstolo com a raiz verbal “shlj”, que foi traduzida na Septuaginta umas setecentas vezes por “apostollein” ou “exapostollein”. O termo era bastante amplo — como já destacou Lightfoot — indo, posteriormente, além do grupo dos Doze. São consideradas importantes as contribuições de H. Riesenfeld (The Gospel Traditions and Its Beginnings, Londres 1
    957) e de B. Gerhardsson (Memory and Manuscript: Oral Tradition and Written Transmission in the Rabbinic Judaism and Early Christianity, Uppsala 1961), que estudavam a possibilidade de os Doze serem o receptáculo de um ensinamento de Jesus, conforme uma metodologia de ensinamento semelhante ao rabínico e que, a partir deles, foi-se formando um depósito de tradições relacionadas com a pregação de Jesus. Essa tese, embora não seja indiscutível, possui certo grau de probabilidade.

    C. K. Barrett, The Signs of an Apostle, Filadélfia 1972; f. Hahn, “Der Apostolat in Urchristentum” em KD, 20, 1974, pp. 56-77; R. D. Culver, “Apostles and Apostolate in the New Testament” em BSac, 134, 1977, pp. 131-143; R. W. Herron, “The Origin of the New Testament Apostolate” em WJT, 45, 1983, pp. 101-131; K. Giles, “Apostles before and after Paul” em Churchman, 99, 1985, pp. 241-256; f. H. Agnew, “On the origin of the term Apostolos” em CBQ, 38, 1976, pp. 49-53; Idem, “The origin of the NT Apostle- Concept” em JBL, 105, 1986, pp. 75-96; B. Villegas, “Peter Philip and James of Alphaeus” em NTS, 33, 1987, pp. 294; César Vidal Manzanares, Diccionario de las Tres Religiones, Madri 1993; Idem, El judeo-cristianismo...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Quem é quem na Bíblia?

    O vocábulo “apóstolo” (do grego apostolos, que significa “mensageiro” ou “enviado”) é o nome dado a alguém enviado para uma missão por outrem. No NT esse termo é usado para identificar os primeiros líderes do movimento que se formou em torno de Jesus de Nazaré. Com o tempo, este termo tornou-se mais amplo e abrangeu também outros cristãos que cumpriram tarefas de destaque na área de evangelização e missões.

    A escolha dos Doze

    Os primeiros apóstolos foram escolhidos diretamente por Jesus (Mc 3:14-15; Jo 15:16) e indicados depois de uma noite de oração, em busca da direção divina (Lc 6:12). Os quatro evangelistas mencionam que havia doze líderes (Mt 10:5; Mt 11:1; Mt 20:17; Mc 4:10-6,7; 9:35; Lc 6:13; Lc 8:1; Lc 22:3; Jo 6:71; Jo 20:24).

    Os nomes dos apóstolos são relacionados quatro vezes, em Mateus 10:2-4, Marcos 3:16-19, Lucas 6:14-16 e Atos 1:13, onde Matias foi nomeado como substituto de Judas 1scariotes (At 1:12-26). Um estudo dessas listas e dos nomes apostólicos no evangelho de João revela fatos interessantes. Primeiro, quatro dos apóstolos eram pescadores — Pedro, André, Tiago e João. Desses, Pedro, Tiago e João formavam um círculo de amizade mais próximo e estavam presentes com Cristo em várias ocasiões memoráveis, como a ressurreição da filha de Jairo (Mc 5:37; Lc 8:51), a Transfiguração (Mc 9:2; Lc 9:28) e a agonia no Getsêmani (Mc 14:32). Às vezes, André era também incluído, como na ocasião em que os discípulos perguntaram a Jesus sobre quando o Templo seria destruído (Mc 13:3-4). Segundo, dois discípulos, Tiago e João, foram chamados Boanerges, que significa, “filhos do trovão”, provavelmente referindose ao “temperamento esquentado” deles (Mc 3:17). Terceiro, Mateus ou Levi possivelmente tinha bom nível de instrução, um cobrador de impostos e considerado colaboracionista das autoridades romanas que dominavam a Palestina naquela época. Quarto, Tomé era chamado Dídimo, “o gêmeo” (Jo 11:16; Jo 20:24). Quinto, provavelmente Judas 1scariotes era o único judeu (não galileu) e Simão, chamado “o zelote” ou “o cananeu”, possivelmente era um revolucionário político. Eles formavam um grupo heterogêneo e somente a lealdade comum a Jesus os mantinha juntos. Eles o conheciam e amavam e queriam ser seus seguidores, embora freqüentemente falhassem muito (Mt 8:26; Mt 14:31; Mt 16:8; Mt 22:40-45; Mc 4:40; Lc 8:25; Lc 12:28; Jo 20:24-28).

    A relação única dos doze com Jesus

    Havia muitas pessoas que desejavam seguir a Jesus (Mt 8:18-22; Lc 9:57-62) e desse grande grupo Ele selecionou os setenta (Lc 10:1-20; alguns manuscritos trazem “setenta e dois” nos vv. 1,17), bem como os doze (Lc 9:1-6). A escolha destes últimos tinha um propósito duplo. Foram escolhidos “para que estivessem com ele, e os mandasse a pregar” e a fim de participarem do ministério de Jesus (Mc 3:14-15). Essa seria uma tarefa cheia de desafios e que exigiria muito deles; mas o Senhor prometeu estar com eles e ajudá-los, mesmo após seu retorno ao Pai (Jo 14:18). Ele enviaria o Espírito Santo, a fim de ensiná-los e capacitá-los para o testemunho cristão (Jo 14:26; Jo 15:26-27). Eles então seriam capazes de sair pelo mundo, a fim de compartilhar o Evangelho com outros. No livro de João, após a ressurreição de Cristo, o Senhor lembra aos discípulos qual é a comissão deles: “Assim como o Pai me enviou, eu vos envio” (Jo 20:21). Essa comissão é citada repetidas vezes (Mt 28:16-20; Lc 24:46-49; cf. Mc 16:15-16; At 1:8).

    Devido ao grau de aproximação com Jesus, algum reconhecimento favorável deve ser dado ao “discípulo amado”, citado apenas no evangelho de João e nunca identificado pelo nome. A tradição cristã geralmente assume que se tratava do próprio autor do quarto evangelho, embora haja discussão quanto a isso. De qualquer maneira, o escritor deste livro notou que esse discípulo estava próximo a Jesus e foi quem lhe perguntou, durante a última Ceia, sobre a identidade do traidor (Jo 13:23-25). O discípulo amado também estava presente durante a crucificação, quando foi-lhe dada a responsabilidade de cuidar da mãe de Cristo (Jo 19:25-27). Posteriormente, esteve presente com Pedro na cena do túmulo vazio e na pesca milagrosa no mar de Tiberíades (Jo 21:20). Aparentemente, era uma figura bem conhecida nos círculos de amizade de João e gozava da total confiança de Jesus.

    Dois outros discípulos devem ser mencionados, pelo seu grau de amizade com Jesus. Em todas as listas com os nomes dos apóstolos, Pedro é sempre mencionado em primeiro lugar e Judas 1scariotes em último. Evidentemente Pedro era o líder do grupo e claramente serviu como porta-voz deles em várias situações (Mt 16:13-16; Mc 8:27-29; Lc 9:18-20; Jo 6:68-69). No outro extremo da escala está a trágica figura de Judas, cujo ato de traição contra Jesus resultou em ser colocado sempre como último nome nas listas. Passou a ser visto como traidor de “sangue inocente” e confessou seu pecado antes de se matar (Mt 27:3-10; cf. At 1:16-19).

    A dedicação dos doze

    Alguns dos apóstolos de Jesus eram provenientes de uma associação prévia com João Batista (Jo 1:35-42). Haviam participado de um movimento nacional da volta para Deus, por parte do povo da aliança (cf. Mc 1:5; Mt 3:5). Estavam conscientes da importância do arrependimento e tinham dado os primeiros passos para reafirmar o relacionamento com o Senhor (Mt 3:1-3; Lc 3:7-14). Por isso prepararam-se a fim de receber a Jesus como o Libertador de Israel, há muito prometido.

    Jesus também insistiu para que o povo se arrependesse, voltasse as costas para os pecados do passado e abrisse seus corações, a fim de crer nas boas novas de salvação (Mc 1:15; cf. Mt 3:2). Para os doze, o chamado ao discipulado envolveria o abandono da cena da vida familiar, a fim de exercer um ministério itinerante com Jesus. Assim, Pedro e André foram convocados por Cristo para se tornarem pescadores de homens, e eles imediatamente, “deixando as redes, o seguiram” (Mc 1:16-18; Mt 4:18-20). O chamado para o discipulado implicava exigências radicais e envolveu um compromisso total.

    Numa ocasião Pedro lembrou a Jesus os sacrifícios que ele e os outros discípulos fizeram: “Nós deixamos tudo, e te seguimos! O que, então, haverá para nós?” (Mt 19:27; cf. Mc 10:28; Lc 18:28). Era totalmente natural que tal questão fosse levantada quando o custo do compromisso parecia tão elevado. Em outra ocasião, Tomé disse estoicamente aos demais discípulos: “Vamos nós também para morrer com ele” (Jo 11:16). O próprio Jesus reconhecera a lealdade deles em meio a tempos difíceis e prometeu-lhes grandes bênçãos em seu reino, onde se sentariam em tronos e julgariam as doze tribos de Israel (Lc 22:28-30). As alegrias da vida no reino de Deus seriam mais do que compensadoras por todos os sofrimentos e provações que passassem por sua causa (Mt 19:28-29; Mc 10:29-30; Lc 18:29-30).

    O treinamento dos doze

    O Senhor sabia que sua missão seria depositada nas mãos dos que a terminariam, depois que Ele deixasse a Terra. Por essa razão, dedicou grande parte de seu tempo e atenção ao treinamento dos discípulos, especialmente dos doze. Em público, Ele geralmente ensinava por meio de parábolas, mas, em particular, explicava tudo claramente aos discípulos (Mt 13:10-13,36; Mc 4:10-20,34; Lc 8:9-15). Jesus falou-lhes a respeito da natureza de sua vida e seu trabalho, da necessidade de sua morte, da certeza de sua ressurreição e de seu retorno final em poder e grande glória (Mt 16:21; Mc 8:31; Mc 9:31; Mc 10:33-34; Mc 14:62; Lc 9:26; cf. Jo 5:25-30). Foram excelentemente ensinados por Jesus, o Mestre dos mestres, que era também o Senhor (Jo 13:13). De fato, o título de “Mestre” foi usado com referência a Cristo mais freqüentemente do que qualquer outro título nos evangelhos (Mt 8:19; Mt 12:38; Mt 17:24; Mc 4:38;12:14-32; Lc 7:40; Lc 10:25; Jo 3:2; Jo 20:16); certamente Ele dirigiu a maior parte de sua instrução para os que estavam mais próximos, para os quais confiou o futuro de sua Igreja.

    A qualificação dos doze

    Havia qualificações bem definidas para o apostolado, e Pedro as relacionou resumidamente em seu discurso em Atos 1:12-22. Vários aspectos estão relacionados nessa declaração.

    Primeiro, para ser apóstolo, era preciso que a pessoa tivesse testemunhado todo o ministério público de Jesus, desde seu batismo até a ressurreição. Assim, o propósito do testemunho ocular dos apóstolos foi enfatizado. Lucas, na introdução de seu evangelho, destacou a importância dos apóstolos como “testemunhas oculares”, bem como “ministros da palavra” (Lc 1:2). Assim, a maior ênfase possível era colocada nos fundamentos históricos da vida e obra de Jesus. Seus milagres, ensinamentos, morte e ressurreição não eram fábulas, mas fatos solidamente comprovados, os quais os apóstolos podiam confirmar como testemunhas oculares. Esse mesmo testemunho foi fortemente firmado nas palavras iniciais de I João (1:1-4).

    Segundo, o testemunho apostólico realçava a importância da cruz e da ressurreição. Era do conhecimento público no primeiro século, em Jerusalém, que Jesus de Nazaré fora morto por meio de crucificação, e a inscrição informava isso a todos “em aramaico, latim e grego” (Jo 19:20). Enquanto a execução foi atestada por muitas pessoas, os apóstolos corajosamente testemunharam sobre a veracidade da ressurreição de Cristo, e isso é repetidamente destacado na pregação deles (At 2:24-32; At 4:10; At 5:30-32; At 13:30). Os apóstolos declaravam solenemente que podiam testemunhar com certeza que Jesus estava vivo (At 3:15; At 10:39-42; At 13:31). O testemunho deles, associado ao ensino das Escrituras (At 2:25-32; At 3:17-26; At 13:32-39), servia para confirmar a mensagem cristã. Esse critério estava em harmonia com a bem conhecida lei judaica da evidência, a qual exigia que toda verdade fosse estabelecida pelo testemunho de duas ou três testemunhas — um princípio que é ensinado repetidamente na Bíblia (Nm 35:30; Dt 17:6; Dt 19:15; Mt 18:16-2Co 13 1:1Tm 5:19; Hb 10:28). A fé cristã foi assim apresentada de maneira tal que honrou o princípio das múltiplas testemunhas.

    A autoridade dos apóstolos

    O fato de que os apóstolos foram as testemunhas oculares de Jesus deu à mensagem deles uma autoridade exclusiva. Foram escolhidos pelo Pai e pelo Filho como os comunicadores da mensagem cristã (Lc 6:12-13; Jo 13:18; Jo 15:16-19; At 1:2; At 10:41). Além do mais, foram divinamente apontados como “ministros da Palavra” (Lc 1:2), e o Cristo ressurrecto disse a eles: “Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra” (At 1:8).

    O papel do apóstolo Paulo

    A mais excelente figura no cumprimento da missão apostólica foi a do apóstolo Paulo, cuja conversão é narrada três vezes no livro de Atos (At 9:1-19; At 22:3-16; At 26:9-18). Aos olhos de Lucas, foi um evento de grande significado na história do cristianismo, pois Paulo, assim como os doze, foi comissionado divinamente (At 9:15-16; At 22:14-15; At 26:15-18). Assim, Lucas ampliou seu uso do termo “apóstolo”, para incluir Paulo e Barnabé, dois dos principais missionários entre os gentios (At 14:4-14).

    Paulo tinha convicções muito fortes quanto ao seu apostolado (1Co 1:1-1Co 15:9; 2Co 1:1; Cl 1:1). Em várias ocasiões, insistiu em afirmar que era apóstolo, quando suas credenciais foram questionadas (1Co 9:1-2; Gl 1:1; Gl 1:15-2:10). Embora houvesse “falsos apóstolos” na 1greja primitiva (2Co 11:13; Ap 2:2), o papel de Paulo foi desempenhado por indicação divina. Ele viu o Senhor ressuscitado e foi chamado para a obra pelo próprio Cristo.

    Paulo afirmou o papel dos doze (1Co 15:7; Gl 1:17), mas também reconhecia os “apóstolos” num sentido mais amplo, que incluía Tiago, irmão de Jesus (Gl 1:19), Silas e Timóteo (1Ts 2:6-7), Andrônico e Júnia (Rm 16:7) e os “apóstolos da igreja” (2Co 8:23).

    Sumário

    Em resumo, os apóstolos tiveram a responsabilidade primária da proclamação do Evangelho e do cumprimento da Grande Comissão. Foram as testemunhas oculares e os ministros da Palavra; a Igreja certamente foi edificada “sobre o fundamento dos apóstolos...” (Ef 2:20). Estes foram seguidos por outros, como Estêvão e Filipe, que participaram juntamente com eles no labor evangelístico e missionário. O apóstolo Paulo foi um excepcional líder na tarefa de levar o Evangelho ao mundo daquela época. Os apóstolos claramente tinham um lugar especial na missão de Deus. (Para mais detalhes, veja os verbetes dos nomes individuais.) A.A.T.

    Autor: Paul Gardner

    Aqui

    Dicionário de Sinônimos
    cá. – Escreve Roq., que estes dois advérbios“ valem o mesmo que ‘este lugar’, ou ‘neste lugar’ onde se acha a pessoa que fala. A diferença entre os dois consiste em que aqui designa o lugar de um modo absoluto, e sem referência alguma a outro lugar;
    v. g.: Aqui vivo, aqui estou, etc. Cá tem maior extensão, pois além de designar o lugar onde se está, acrescenta por si só a exclusão de outro lugar determinado (lá) que direta ou indiretamente se contrapõe àquele em que nos achamos. Vivo aqui; janto aqui – supõe, só e absolutamente, o lugar onde vivo e onde janto, sem excluir determinadamente outro lugar, e sem sugerir a menor ideia de dúvida, preferência, ou relação alguma respetivamente a outro. Mas – janto hoje cá; esta noite durmo cá – exclui determinadamente o lugar onde costumo jantar ou dormir. No estilo familiar entende-se – aqui por ‘nesta casa’; pois quando alguém diz – F. jantou aqui ontem; ou – passou ontem aqui a noite – é como se dissesse – jantou, passou a noite ‘nesta casa’. Quando cá se contrapõe a lá indica a terra ou o lugar em que estamos comparando com outro de que já falamos, e a que nos referimos como se vê no ditado vulgar – Cá e lá más fadas há”.
    Fonte: Dicio

    Dicionário Comum
    advérbio Neste lugar: aqui não há preconceitos raciais.
    A este lugar: jamais voltarei aqui.
    Nesta ocasião, neste momento, agora: nunca simpatizei com ele, e aqui o digo sem rebuços.
    locução adverbial Aqui e ali, ora num lugar, ora noutro; esparsamente.
    Fonte: Priberam

    Armado

    Dicionário Comum
    adjetivo Revestido de armadura: cavaleiro armado.
    Provido de arma.
    Diz-se das armas de fogo quando municiadas.
    Fonte: Priberam

    Armadura

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Madeiramento que sustenta a parte essencial de uma obra de alvenaria ou de carpintaria; armação.
    [Eletricidade] Corpo condutor que faz parte de um condensador elétrico.
    Fís. Chapa de ferro doce que reúne os dois pólos de um ímã.
    [Música] Reunião dos sustenidos ou dos bemóis junto à clave para indicar o tom em que deve ser executada a peça.
    Pontas, dentes, garras dos animais.
    Conjunto das defesas metálicas (couraça, capacete etc.) que protegiam o corpo do guerreiro do séc. XIV ao séc. XVII.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Conjunto de armas defensivas dos antigos guerreiros, especialmente aquelas que constituíam a sua vestidura e proteção direta do corpo.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Armadura Conjunto de peças feitas de metal ou couro, com que os soldados antigos cobriam o corpo para se protegerem das armas de ataque dos inimigos (Ef 6:11). V. COURAÇA.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Arruda

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Botânica Erva de vida longa, originária do Mediterrâneo, que cresce em lugares áridos, podendo ser cultivada em hortas. Sua flor é amarela e as folhas contêm um óleo que se evapora facilmente, rutina, que exala odor acre.
    Etimologia (origem da palavra arruda). Do latim ruta.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Pequeno arbusto, de sessenta a noventa centímetros de altura, com folhas peque-as e flores amarelas. o seu aroma é demasiadamente ativo para os ocidentais, mas era apreciado dos antigos. A arruda foi, antigamente, usada como condimento, e também para fins medicinais (Lc 11:42).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Arruda ARBUSTO cujas folhas servem como remédio e como tempero (Lc 11:42).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Assentos

    Dicionário Comum
    substantivo masculino plural Bancos para sentar; cadeiras: ônibus sem assentos disponíveis.
    Parte da cadeira ou do banco em que se pode sentar.
    Lugar atribuído a alguém por eleição ou como efeito de uma nomeação: partidos têm assentos na comissão da verdade.
    Etimologia (origem da palavra assentos). Plural de assento, forma regressiva do verbo assentar.
    Fonte: Priberam

    Assim

    Dicionário Comum
    advérbio Deste modo, desta forma: assim caminha a humanidade.
    Igual a, semelhante a; do mesmo porte ou tamanho de: não me lembro de nenhum terremoto assim.
    Em que há excesso; em grande quantidade: havia gente assim!
    Do mesmo tamanho; desta altura: o meu filho já está assim.
    conjunção Portanto; em suma, assim sendo: você não estudou, assim não conseguiu passar no vestibular.
    Gramática Utilizado para dar continuidade ao discurso ou na mudança de pensamento: vou ao cinema amanhã; assim, se você quiser, podemos ir juntos.
    locução adverbial De valor concessivo-adversativo. Assim mesmo, mesmo assim ou ainda assim; apesar disso, todavia, entretanto: advertiram-no várias vezes, mesmo assim reincidiu.
    locução interjeição Assim seja. Queira Deus, amém; oxalá.
    expressão Assim ou assado. De uma maneira ou de outra.
    Assim que. Logo que: assim que ele chegar vamos embora!
    Assim como. Bem como; da mesma maneira que: os pais, assim como os filhos, também já foram crianças.
    Etimologia (origem da palavra assim). Do latim ad sic.
    Fonte: Priberam

    Assolado

    Dicionário Comum
    assolado adj. Que sofreu assolação.
    Fonte: Priberam

    Aventurado

    Dicionário Comum
    adjetivo Que se aventura; que se coloca em situações perigosas; intrépido, ousado.
    Que desfruta de boa sorte; afortunado, feliz, venturoso.
    Etimologia (origem da palavra aventurado). Particípio de aventurar.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    adjetivo Que se aventura; que se coloca em situações perigosas; intrépido, ousado.
    Que desfruta de boa sorte; afortunado, feliz, venturoso.
    Etimologia (origem da palavra aventurado). Particípio de aventurar.
    Fonte: Priberam

    Quem é quem na Bíblia?

    (Heb. “meu irmão”).

    1. Um gadita que vivia em Gileade e Basã. Filho de Abdiel, é listado nas genealogias do tempo do rei Jotão, de Judá (1Cr 5:15).

    2. Mencionado como um dos filhos de Semer, um homem valente e chefe de príncipes na tribo de Aser (1Cr 7:34).

    Autor: Paul Gardner

    Bate

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Variação de batimento.
    Etimologia (origem da palavra bate). De bater.
    substantivo masculino Raqueta com cabo, própria para receber a bola, em certos jogos.
    Fonte: Priberam

    Belzebu

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Nome de um dos demônios, o chefe dos espíritos malignos.
    Divindade fenícia, tornada na Bíblia o príncipe dos demônios.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Satanás, príncipe dos demônios. No AT. Baal era uma deidade de Canaã, cujo nome foi expandido apra Belzebu (que significa Baal Exaltado ou Príncipe Baal).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    Este nome veio de uma expressão hebraica que significava “senhor das moscas” e provavelmente relaciona-se a um deus cananeu (cf 2Rs 1:16). Nos dias de Cristo, este termo havia-se tornado um sinônimo de Satanás (Mt 10:25; Mt 12:24; Mc 3:22; Lc 11:19).

    Este vocábulo, em todo o Novo Testamento, somente foi usado em passagens onde Jesus era acusado de Ele próprio ser Belzebu, ou Satanás, ou em que Ele falava sobre perseguição.

    A maneira como os judeus religiosos daqueles dias estavam dispostos a atribuir as obras e as palavras de Jesus ao próprio Satanás revela o quão profundo era o antagonismo deles para com o Messias! Estavam felizes por identificar o Filho de Deus com Satanás em pessoa. É claro que Cristo defendeu-se dessas acusações que o identificavam com Satanás (Lc 11:14-23), mas o ódio contra Ele era tão intenso que afinal culminou com sua crucificação. P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Belzebu [Senhor das Moscas] - Nome do príncipe dos demônios, que é o próprio Satanás (Mt 12:24). Parece derivar-se de BAAL-ZEBUBE.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Belzebu Termo que deriva de Baal-Zebub, o deus filisteu de Acaron (2Rs 1:2ss.). Os judeus deformaramlhe o nome, convertendo-o em Belzebu (lit. senhor das moscas, embora os textos rabínicos o interpretassem como senhor do esterco). No período do segundo Templo, já era identificado com o príncipe dos demônios e assim aparece no Novo Testamento (Mt 10:25; 12,24; Mc 3:22; Lc 11:15ss.).

    ERE II; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Bem

    Dicionário da FEB
    [...] O bem é uma couraça contra o qual virão sempre se quebrar as armas da malevolência.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] para fazer o bem, o espírita não deve sondar a consciência e a opinião e, ainda que tivesse à sua frente um inimigo de sua fé, mas infeliz, deve vir em seu auxílio nos limites de suas faculdades. É agindo assim que o Espiritismo mostrará o que é e provará que vale mais do que o que lhe opõem.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    O bem é tudo o que é conforme à Lei de Deus [...]. Assim, fazer o bem é proceder de acordo com a Lei de Deus. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 630

    [...] fazer o bem não consiste, para o homem, apenas em ser caridoso, mas em ser útil, na medida do possível, todas as vezes que o seu concurso venha a ser necessário.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 643

    [...] é uma couraça contra a qual sempre se quebrarão as manobras da malevolência!...
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Os desertores

    [...] O bem que fazemos é conquista pessoal, mas ele vem partilhado pelos empréstimos de talentos da Bondade Divina, a fim de que nossos esforços não sucumbam diante da história de sombras que trazemos de experiências passadas. Para realizar o bem, é preciso a decisão íntima – eu quero fazer. Mas os resultados que porventura venham dessa prática, segundo Paulo, não nos pertencem. Uma visita fraterna, uma aula bem preparada em favor da evangelização infanto-juvenil, uma palestra amorosa que toque o coração dos ouvintes – tudo são ações cometidas pelo empenho individual, por uma decisão particular, mas cujas conseqüências devem ser depositadas na conta do Cristo, Fonte geradora dos recursos sutis em que nos apoiamos para realizar a tarefa.
    Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A luz é minha realização

    [...] é a única realidade eterna e absoluta em todo o Universo [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O problema do mal

    [...] é a única Realidade Absoluta, o destino final da Criação [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Os Espíritos podem retrogradar?

    O bem é a lei suprema do Universo e o alvo da elevação dos seres. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Resumo

    [...] Todo bem que se pode produzir é felicidade que se armazena.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17

    O bem é tudo quanto estimula a vida, produz para a vida, respeita e dignifica a vida.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 34

    O bem [...] não se circunscreve a limites nem se submete a nominações, escolas ou grupos. Como o oxigênio puro, a tudo vitaliza e, sem ele, a vida perece.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 18

    [...] O bem que distendemos pelo caminho é eterna semente de luz que plantamos no solo do futuro, por onde um dia chegarão nossos pés. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 8

    [...] saneador divino [...].
    Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 8

    [...] É uma conseqüência inevitável do que traz uma das características divinas: a imutabilidade.
    Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Tempo

    O bem é, por conseguinte, valioso recurso autopsicoterápico, que merece experimentado pelos encarnados.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 33

    [...] é a substância intrínseca de tudo quanto existe. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    O Bem Eterno é bênção de Deus à disposição de todos.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 28

    [...] todo bem realizado, com quem for e seja onde for, constitui recurso vivo, atuando em favor de quem o pratica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 6

    [...] é o progresso e a felicidade, a segurança e a justiça para todos os nossos semelhantes e para todas as criaturas de nossa estrada [...], nossa decidida cooperação com a Lei, a favor de todos, ainda mesmo que isso nos custe a renunciação mais completa [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

    [...] constitui sinal de passagem livre para os cimos da Vida Superior [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

    [...] é o verdadeiro antídoto do mal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

    [...] é o único determinismo divino dentro do Universo, determinismo que absorve todas as ações humanas, para as assinalar com o sinete da fraternidade, da experiência e do amor. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

    [...] é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 35

    Não olvides, portanto, / Que possuis tão-somente / O que dás de ti mesmo / No amparo aos semelhantes, / Porque o bem que ofereces / Aos irmãos de jornada / É crédito de luz / A enriquecer-te a vida, / Nos caminhos da Terra / E nas bênçãos do Céu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 20

    O Bem é a luz que deve consolidar as conquistas substanciais do nosso esforço e onde estiver o bem, aí se encontra o Espírito do Senhor, auxiliando-nos a soerguer os corações para as Esferas Superiores.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O Bem é o trabalho que aperfeiçoa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O bem é porto seguro / Neste globo deescarcéus, / Pague o seu débito aomundo / E seja credor nos céus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o inamovível fundamento da Lei.[...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    [...] o bem real para nós será semprefazer o bem aos outros em primeirolugar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 2ª reunião-conversação

    Em suma, o bem é o Amor que sedesdobra, em busca da Perfeição noInfinito, segundo os Propósitos Divinos[...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Amor

    Estende a bondade a todos. / O bem é aglória da vida. / Enfermeiro sem cuidado/ Alarga qualquer ferida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 5

    Nunca te afastes do bem, / Que é a baseda Lei Divina. / O desejo é semprenosso, / Mas Deus é quem determina
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 30

    Todo bem, qualquer que ele seja, ébênção creditada a favor de quem opratica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Merecimento maior

    [...] o bem genuíno será sempre o bemque possamos prestar na obra do bemaos outros. [...]O bem é luz que se expande, na medidado serviço de cada um ao bem de todos,com esquecimento de todo mal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Na lei do bem

    [...] A prática do bem ainda é a maior escola de aperfeiçoamento individual, porque conjuga em seus cursos a experiência e a virtude, o raciocínio e o sentimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 31

    [...] é a nossa porta redentora. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    [...] é o crédito infalível no livro da eternidade [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Religião dos Espíritos: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 18a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Amanhã

    O bem é o único dissolvente do mal, em todos os setores, revelando forças diferentes.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 62

    [...] praticar o bem, dando alguma coisa de nós mesmos, nas aquisições de alegria e felicidade para os outros, é o dom sublime por excelência [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    O bem é uma idéia-luz, descerrando à vida caminhos de elevação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 20

    [...] o bem [...] possui caráter divino e semelhante aos atributos do Pai Excelso, traz em si a qualidade de ser infinito em qualquer direção.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 44

    Bem e mal O bem semeia a vida, o mal semeia a morte. O primeiro é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade, o segundo é a estagnação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] todo bem é expansão, crescimento e harmonia e todo mal é condensação, atraso e desequilíbrio. O bem é a onda permanente da vida a irradiar-se como o Sol e o mal pode ser considerado como sendo essa mesma onda, a enovelar-se sobre si mesma, gerando a treva enquistada. Ambos personalizam o amor que é libertação e o egoísmo, que é cárcere.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 60

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O que causa alegria e felicidade: desejar o bem.
    Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
    Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
    advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
    De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
    Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
    De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
    De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
    Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
    De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
    adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
    Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O que causa alegria e felicidade: desejar o bem.
    Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
    Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
    advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
    De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
    Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
    De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
    De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
    Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
    De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
    adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
    Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.
    Fonte: Priberam

    Boas

    Dicionário Comum
    fem. pl. de bom

    bom
    (latim bonus, -a, -um)
    adjectivo
    adjetivo

    1. Que é como deve ser ou como convém que seja; que corresponde ao que é desejado ou esperado (ex.: ela é uma boa chefe; queria comprar um bom carro).MAU

    2. Que tem ou demonstra bondade ou magnanimidade (ex.: fez uma boa acção; é rabugento, mas tem bom coração; o seu pai é um bom homem). = BONDOSO, MAGNÂNIMOMALDOSO, MALVADO, MAU

    3. Que é ética ou moralmente correcto no seu comportamento ou nas suas atitudes (ex.: boa pessoa; bom carácter).MAU, VIL

    4. Que demonstra habilidade ou mestria na realização de alguma coisa (ex.: ele é bom a tirar fotografias). = HÁBIL, HABILIDOSO, DESTRODESAJEITADO, DESASTRADO, INÁBIL, MAU

    5. Que cumpre o seu dever ou demonstra eficiência na realização de algo (ex.: é considerado um bom médico pelos pacientes).MAU

    6. Que apresenta estado ou condições favoráveis (ex.: hoje o tempo está bom). = AGRADÁVEL, APRAZÍVELDESAGRADÁVEL, MAU

    7. Que está livre de doença ou mal-estar físico ou mental (ex.: esteve doente, mas já está bom). = CURADO, SADIO, SÃO, SARADO, SAUDÁVELDOENTE

    8. Que se caracteriza pela afabilidade, cortesia ou delicadeza (ex.: ela tem bom feitio; hoje está de bom humor). = AFÁVEL, CORTÊSMAU, RÍSPIDO, RUDE

    9. Que agrada ao paladar (ex.: esta sopa é muito boa). = DELICIOSO, GOSTOSO, SABOROSOINTRAGÁVEL, MAU

    10. Que está em conformidade; que tem validade (ex.: o advogado considerou que era um contrato bom). = CONFORME, VÁLIDOINVÁLIDO

    11. Que traz benefícios ou vantagens (ex.: fazer exercício é bom para a saúde; fez um bom negócio ao vender a casa). = BENÉFICO, VANTAJOSODESVANTAJOSO, MAU, NOCIVO, PREJUDICIAL

    12. Que foi produtivo ou rentável (ex.: boa colheita; foi um dia bom e fizemos muito dinheiro).MAU

    13. Que tem dimensão considerável (ex.: é um bom quarto; deixou uma boa parte da comida no prato).

    14. Que se adequa às circunstâncias. = ADEQUADO, APROPRIADO, IDEALDESADEQUADO, INADEQUADO, INCONVENIENTE

    nome masculino

    15. Pessoa que tem valor em alguma coisa ou que tem um desempenho com qualidade em determinada actividade (ex.: fizeram testes para separar os bons dos maus).MAU

    16. Pessoa que se considera ter uma postura moral correcta (ex.: os cristãos acreditam que os bons irão para o céu).MAU

    17. Aquilo que tem qualidades positivas; lado positivo de alguma coisa (ex.: o bom disto é que nos obriga a um debate sobre o assunto).MAU

    interjeição

    18. Expressão designativa de admiração, aprovação, etc. (ex.: Bom! Estou orgulhosa de ti.). = BOA

    19. Expressão usada quando se quer encerrar um assunto ou introduzir um novo (ex.: bom, passamos ao tema seguinte). = BEM


    do bom e do melhor
    [Informal] Daquilo que tem melhor qualidade (ex.: só veste do bom e do melhor).

    isso é que era bom
    [Informal] Exclamação usada para indicar que alguém deve desistir de uma pretensão ou para indicar uma recusa de algo.

    Superlativo: boníssimo ou óptimo.
    Fonte: Priberam

    Boca

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Cavidade anatômica que compõe a parte inicial do tubo digestivo, através da qual é possível ingerir alimentos.
    Por Extensão Parte externa dessa cavidade composta pelos lábios.
    O que se assemelha a uma boca (cavidade): boca de vulcão.
    Abertura de uma superfície, objeto, recipiente: boca de garrafa.
    Buraco através do qual a bala é lançada (numa arma de fogo): boca de fuzil.
    Abertura do fogão por meio da qual o fogo é expelido: fogão de 4 bocas.
    Parte inicial de uma rua: boca da avenida, de rua.
    Figurado Pessoa que depende de outra: lá em casa são 6 bocas famintas!
    [Popular] Excelente oportunidade, com benefícios.
    [Gíria] Local onde é possível comprar e vender drogas.
    Geografia Embocadura de rio.
    Geografia Parte inicial de uma baía, canal etc.
    Abertura por onde sai o ar (num órgão, instrumento etc.).
    interjeição Modo usado para pedir ou dar uma ordem de silêncio.
    Etimologia (origem da palavra boca). Do latim buccam.
    Fonte: Priberam

    Boás

    Dicionário Comum
    fem. pl. de bom

    bom
    (latim bonus, -a, -um)
    adjectivo
    adjetivo

    1. Que é como deve ser ou como convém que seja; que corresponde ao que é desejado ou esperado (ex.: ela é uma boa chefe; queria comprar um bom carro).MAU

    2. Que tem ou demonstra bondade ou magnanimidade (ex.: fez uma boa acção; é rabugento, mas tem bom coração; o seu pai é um bom homem). = BONDOSO, MAGNÂNIMOMALDOSO, MALVADO, MAU

    3. Que é ética ou moralmente correcto no seu comportamento ou nas suas atitudes (ex.: boa pessoa; bom carácter).MAU, VIL

    4. Que demonstra habilidade ou mestria na realização de alguma coisa (ex.: ele é bom a tirar fotografias). = HÁBIL, HABILIDOSO, DESTRODESAJEITADO, DESASTRADO, INÁBIL, MAU

    5. Que cumpre o seu dever ou demonstra eficiência na realização de algo (ex.: é considerado um bom médico pelos pacientes).MAU

    6. Que apresenta estado ou condições favoráveis (ex.: hoje o tempo está bom). = AGRADÁVEL, APRAZÍVELDESAGRADÁVEL, MAU

    7. Que está livre de doença ou mal-estar físico ou mental (ex.: esteve doente, mas já está bom). = CURADO, SADIO, SÃO, SARADO, SAUDÁVELDOENTE

    8. Que se caracteriza pela afabilidade, cortesia ou delicadeza (ex.: ela tem bom feitio; hoje está de bom humor). = AFÁVEL, CORTÊSMAU, RÍSPIDO, RUDE

    9. Que agrada ao paladar (ex.: esta sopa é muito boa). = DELICIOSO, GOSTOSO, SABOROSOINTRAGÁVEL, MAU

    10. Que está em conformidade; que tem validade (ex.: o advogado considerou que era um contrato bom). = CONFORME, VÁLIDOINVÁLIDO

    11. Que traz benefícios ou vantagens (ex.: fazer exercício é bom para a saúde; fez um bom negócio ao vender a casa). = BENÉFICO, VANTAJOSODESVANTAJOSO, MAU, NOCIVO, PREJUDICIAL

    12. Que foi produtivo ou rentável (ex.: boa colheita; foi um dia bom e fizemos muito dinheiro).MAU

    13. Que tem dimensão considerável (ex.: é um bom quarto; deixou uma boa parte da comida no prato).

    14. Que se adequa às circunstâncias. = ADEQUADO, APROPRIADO, IDEALDESADEQUADO, INADEQUADO, INCONVENIENTE

    nome masculino

    15. Pessoa que tem valor em alguma coisa ou que tem um desempenho com qualidade em determinada actividade (ex.: fizeram testes para separar os bons dos maus).MAU

    16. Pessoa que se considera ter uma postura moral correcta (ex.: os cristãos acreditam que os bons irão para o céu).MAU

    17. Aquilo que tem qualidades positivas; lado positivo de alguma coisa (ex.: o bom disto é que nos obriga a um debate sobre o assunto).MAU

    interjeição

    18. Expressão designativa de admiração, aprovação, etc. (ex.: Bom! Estou orgulhosa de ti.). = BOA

    19. Expressão usada quando se quer encerrar um assunto ou introduzir um novo (ex.: bom, passamos ao tema seguinte). = BEM


    do bom e do melhor
    [Informal] Daquilo que tem melhor qualidade (ex.: só veste do bom e do melhor).

    isso é que era bom
    [Informal] Exclamação usada para indicar que alguém deve desistir de uma pretensão ou para indicar uma recusa de algo.

    Superlativo: boníssimo ou óptimo.
    Fonte: Priberam

    Busca

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ato de buscar, de procurar algo ou alguém; procura.
    Empenho para encontrar ou para descobrir alguma coisa.
    Pesquisa muito detalhada; investigação.
    Dedicação para alcançar, conseguir alguma coisa; tentativa.
    Indivíduo ou animal que procura e levanta a caça; buscante.
    interjeição Comando de voz dado ao cão para que ele persiga a caça.
    expressão Dar busca em. Percorrer algum lugar para procurar algo ou alguém.
    Etimologia (origem da palavra busca). Forma regressiva de buscar.
    Fonte: Priberam

    Bôas

    Dicionário Comum
    fem. pl. de bom

    bom
    (latim bonus, -a, -um)
    adjectivo
    adjetivo

    1. Que é como deve ser ou como convém que seja; que corresponde ao que é desejado ou esperado (ex.: ela é uma boa chefe; queria comprar um bom carro).MAU

    2. Que tem ou demonstra bondade ou magnanimidade (ex.: fez uma boa acção; é rabugento, mas tem bom coração; o seu pai é um bom homem). = BONDOSO, MAGNÂNIMOMALDOSO, MALVADO, MAU

    3. Que é ética ou moralmente correcto no seu comportamento ou nas suas atitudes (ex.: boa pessoa; bom carácter).MAU, VIL

    4. Que demonstra habilidade ou mestria na realização de alguma coisa (ex.: ele é bom a tirar fotografias). = HÁBIL, HABILIDOSO, DESTRODESAJEITADO, DESASTRADO, INÁBIL, MAU

    5. Que cumpre o seu dever ou demonstra eficiência na realização de algo (ex.: é considerado um bom médico pelos pacientes).MAU

    6. Que apresenta estado ou condições favoráveis (ex.: hoje o tempo está bom). = AGRADÁVEL, APRAZÍVELDESAGRADÁVEL, MAU

    7. Que está livre de doença ou mal-estar físico ou mental (ex.: esteve doente, mas já está bom). = CURADO, SADIO, SÃO, SARADO, SAUDÁVELDOENTE

    8. Que se caracteriza pela afabilidade, cortesia ou delicadeza (ex.: ela tem bom feitio; hoje está de bom humor). = AFÁVEL, CORTÊSMAU, RÍSPIDO, RUDE

    9. Que agrada ao paladar (ex.: esta sopa é muito boa). = DELICIOSO, GOSTOSO, SABOROSOINTRAGÁVEL, MAU

    10. Que está em conformidade; que tem validade (ex.: o advogado considerou que era um contrato bom). = CONFORME, VÁLIDOINVÁLIDO

    11. Que traz benefícios ou vantagens (ex.: fazer exercício é bom para a saúde; fez um bom negócio ao vender a casa). = BENÉFICO, VANTAJOSODESVANTAJOSO, MAU, NOCIVO, PREJUDICIAL

    12. Que foi produtivo ou rentável (ex.: boa colheita; foi um dia bom e fizemos muito dinheiro).MAU

    13. Que tem dimensão considerável (ex.: é um bom quarto; deixou uma boa parte da comida no prato).

    14. Que se adequa às circunstâncias. = ADEQUADO, APROPRIADO, IDEALDESADEQUADO, INADEQUADO, INCONVENIENTE

    nome masculino

    15. Pessoa que tem valor em alguma coisa ou que tem um desempenho com qualidade em determinada actividade (ex.: fizeram testes para separar os bons dos maus).MAU

    16. Pessoa que se considera ter uma postura moral correcta (ex.: os cristãos acreditam que os bons irão para o céu).MAU

    17. Aquilo que tem qualidades positivas; lado positivo de alguma coisa (ex.: o bom disto é que nos obriga a um debate sobre o assunto).MAU

    interjeição

    18. Expressão designativa de admiração, aprovação, etc. (ex.: Bom! Estou orgulhosa de ti.). = BOA

    19. Expressão usada quando se quer encerrar um assunto ou introduzir um novo (ex.: bom, passamos ao tema seguinte). = BEM


    do bom e do melhor
    [Informal] Daquilo que tem melhor qualidade (ex.: só veste do bom e do melhor).

    isso é que era bom
    [Informal] Exclamação usada para indicar que alguém deve desistir de uma pretensão ou para indicar uma recusa de algo.

    Superlativo: boníssimo ou óptimo.
    Fonte: Priberam

    Caira

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Cama

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Cama Móvel em que se dorme. Os pobres dormiam no chão, sobre suas próprias roupas (Dt 24:12-13).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Móvel no qual a pessoa se deita para dormir; leito.
    Qualquer objeto sobre o qual uma pessoa ou um animal se deita para dormir: cama de feno.
    Colchão, enxerga ou barra de leito.
    Lugar macio sobre o qual se colocam frutas ou objetos frágeis.
    Parte do fruto de planta rasteira que assenta na terra.
    Estar de cama, estar doente, acamado, sem poder levantar-se.
    Fazer a cama a alguém, fazer intrigas, dar más informações a respeito de uma pessoa, com o fim de lhe criar embaraços.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    As camas, no oriente, sempre foram de uma forma mais simples do que na Europa. os colchões, ou colchas estofadas, eram usados para dormir, sendo colocados sobre o divã que era uma pequena elevação, no sobrado do quarto, e que se achava coberto de um tapete no inverno e de uma fina esteira no verão. Fazia-se uso de almofadas em lugar de travesseiros. Estas camas não se conservavam feitas, sendo enrolados os colchões e colocados num armário até à noite. E por esta razão se compreendem melhor as palavras de Jesus, dirigidas ao paralítico: ‘toma o teu leito’ (Mt 9:6). o divã tinha uma subida de vários degraus, e servia para as pessoas se sentarem durante o dia, sendo o canto o lugar de honra (Am 3:12). No verão era suficiente cobri-lo com um delgado cobertor, ou mesmo com qualquer peça de vestuário exterior, que se usava de dia (1 Sm 19.13). Quando as pessoas eram pobres, esse vestuário era, geralmente, o que lhe servia de cama – e por isso a lei providenciava para que não fosse conservado em penhor depois do pôr do sol (Dt 24:13). (*veja Quarto de Cama.).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Móvel no qual a pessoa se deita para dormir; leito.
    Qualquer objeto sobre o qual uma pessoa ou um animal se deita para dormir: cama de feno.
    Colchão, enxerga ou barra de leito.
    Lugar macio sobre o qual se colocam frutas ou objetos frágeis.
    Parte do fruto de planta rasteira que assenta na terra.
    Estar de cama, estar doente, acamado, sem poder levantar-se.
    Fazer a cama a alguém, fazer intrigas, dar más informações a respeito de uma pessoa, com o fim de lhe criar embaraços.
    Fonte: Priberam

    Caminho

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Faixa de terreno para trânsito de pedestres ou de veículos; estrada.
    Figurado Meio de alcançar um resultado; direção: o caminho do sucesso.
    Espaço a percorrer de um lugar para outro: a linha reta é o caminho mais curto entre dois pontos.
    Roteiro de viagem; itinerário: vou pelo caminho mais curto.
    Modo como uma sequência de acontecimentos ocorre; tendência: neste país a educação segue pelo caminho errado.
    Antigo Rumo marítimo: o caminho das Índias.
    expressão Caminho de ferro. Via de comunicação que utiliza veículos sobre trilhos de ferro entre cidades, países etc.; estrada de ferro.
    Etimologia (origem da palavra caminho). Do latim camminus; de origem celta.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Caminho CAMINHO DO SENHOR

    Nomes dados à religião dos primeiros cristãos e ao seu modo de vida (At 19:9; 22.4).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Caminho A estrada que conduz à vida eterna. Jesus ensinou que não existia uma pluralidade de caminhos; apenas que ele era o único que levava ao Pai (Jo 14:4-6). Em termos humanos, esse caminho é tão estreito que segui-lo é impossível sem uma prévia conversão (Mt 7:13ss.; Mt 5:20; 18,8ss.; 25,21.23).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Bíblico
    Esta palavra aparece na Bíbliano sentido de via, de estrada (Gn 16:7Nm 14:25 – Mc 10. 32). Muitas vezes o termo ‘caminho’ significa os simples hábitos da vida – ‘endireitai os vossos caminhos’ – ‘todo ser vivente havia corrompido o seu caminho na terra’ (Gn 6:12 – 19.31 – Jr 32:19). ‘Caminho do Senhor’ quer dizer o que Ele é em relação a nós: ‘os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos’ (is 55:8). ir ‘pelo caminho de todos os da terra’ (Js 23:14) significa estar para morrer, na sua viagem para a sepultura. Caminho duro representa o caminho dos pecadores (Jz 2:19). Jesus Cristo é chamado o Caminho (Jo 14:6), pois que é por Ele somente que os crentes obtêm a comunicação com o Pai. Estas expressões ‘o Caminho’, ‘este Caminho’, usavam-se a respeito da crença e prática cristãs (At 9:2 – 19.9,23 – 22.4 – 24.14,22), talvez para contrastar com o sistema judaico de regras para a vida diária, chamadas Halacote ou Caminhos.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    O caminho celeste é o dia que o Pai nos concede, quando aproveitado por nós na prática do bem. Cada hora, desse modo, transforma-se em abençoado trecho dessa estrada divina, que trilharemos até o encontro com a grandeza e a perfeição do Supremo Criador, e cada oportunidade de bom serviço, durante o dia, é um sinal da confiança de Deus, depositada em nós. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O caminho oculto• Pelo Espírito Veneranda• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 19

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Sinônimos
    estrada, via, trilha, raia, vicina, carreiro, azinhaga, picada, senda, vereda, atalho. – Todas estas palavras têm de comum a propriedade de designar “espaço aberto conduzindo de um lugar a outro”. – Caminho não sugere mais que a ideia de “espaço ou trilho livre entre dois pontos”. – Estrada é “caminho largo, construído com mais ou menos arte, e de modo que se preste ao tráfego de veículos”. Há estradas de rodagem, estradas de ferro, etc. Por influência do francês, já se diz também – caminho de ferro. – Via só dá ideia do meio de comunicação entre um e outro ponto. É assim que tanto dizemos – via terrestre, como – via marítima, ou fluvial (e não – estrada, nem mesmo caminho). – Trilha (ou trilho) é caminho estreito, aberto por entre obstácu- 248 Rocha Pombo lo. Nesta acepção, trilha é vocábulo mais próprio e mais usado do que trilho, pois este designa melhor o sulco, a passagem rápida para transpor um embaraço. – Raia é, aqui, “uma curta trilha destinada a jogos de corrida”. – Vicina é termo pouco usado, empregando-se, em vez dele, a locução – caminho vicinal – para indicar os “pequenos caminhos, que levam de um caminho geral ou de uma estrada, para os lugares vizinhos”. – Carreiro é “caminho estreito, aberto pelo tráfego de carros”. – Azinhaga é também “caminho estreito”, mas sugere a ideia de “complicado e escuso”. – Picada é “trilha mal aberta em floresta, cortando-se apenas as árvores, numa certa direção”. – Senda, se se atende à respetiva origem (do latim semita de semis + iter) deve significar “meio caminho”, ou caminho muito estreito por onde mal pode passar-se. Não se compreende como é tão usada esta palavra na frase – a senda..., e até – “a larga” senda do progresso... Talvez só se explique isso pela beleza fônica do vocábulo. – Vereda é “trilha tão maldistinta que apenas parece marcar o rumo seguido”. – Atalho é “caminho estreito, trilha, azinhaga por onde se evitam as longas curvas do caminho geral”.
    Fonte: Dicio

    Candeia

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Vaso suspenso por um gacho fixado à parede.
    Candeeiro de óleo ou de cera ou vela de cera.
    Lâmpada formada por um recipiente, com um bico pelo qual passa a extremidade de um pavio, que se enche com óleo para queimar.
    Botânica Árvore brasileira, da família das compostas, largamente usada por sua madeira branca, resistente e resinosa e por suas flores com propriedades terapêuticas.
    Botânica Planta carduácea, popularmente conhecida por candeeiro, pau-candeia e pau-de-candeia.
    Etimologia (origem da palavra candeia). Do latim candela.ae, "vela".
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Pequeno aparelho de iluminação, sustentado por um prego e abastecido com óleo
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Candeia Lamparina feita de barro, com TORCIDA alimentada por óleo (Mt 5:15).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Cargas

    Dicionário Comum
    fem. pl. de carga

    car·ga
    (origem controversa)
    nome feminino

    1. O que é transportado por pessoa, animal, veículo ou barco.

    2. Acto de carregar.

    3. O que pesa sobre outra coisa. = PESO

    4. Figurado Grande quantidade.

    5. Camada.

    6. Gravame, opressão, embaraço.

    7. Responsabilidade, encargo.

    8. [Informal] Conjunto de pancadas dado a alguém como castigo ou maus-tratos. = SOVA, SURRA, TAREIA, TUNDA

    9. Movimento violento de forças de autoridade sobre manifestante ou pessoas consideradas insubordinadas, geralmente para repor a ordem ou para dispersão (ex.: carga policial).

    10. [Militar] Movimento impetuoso de um corpo de tropas sobre o inimigo.

    11. [Armamento] Conjunto de pólvora e projécteis que proporciona um tiro.

    12. Quantidade de combustível que se deita de uma vez no lume.

    13. Quantidade de minério, de tijolo, etc., que se deita no forno.

    14. [Electricidade] [Eletricidade] Acumulação de electricidade.

    15. Untura cáustica para animais.


    carga cerrada
    [Militar] Descarga de muitas armas simultaneamente.

    carga de água
    Chuvada forte.

    carga de ossos
    Pessoa muito magra.

    carga eléctrica
    [Electricidade] [Eletricidade] Grandeza que é uma das propriedades fundamentais das partículas subatómicas, nomeadamente dos electrões, que caracteriza a interação electromagnética.

    carga fiscal
    Conjunto de impostos e taxas que devem ser pagar por uma pessoa ou entidade num período determinado.

    por que carga de água
    [Informal] Usa-se para questionar qual a singular ou estranha casualidade, razão de algo.

    por que cargas de água
    [Informal] O mesmo que por que carga de água.

    Fonte: Priberam

    Casa

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
    Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
    Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
    Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
    Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
    [Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
    Em costura, fenda usada para pregar botões.
    [Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
    [Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
    Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
    Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
    Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
    Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
    Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
    [Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
    Em costura, fenda usada para pregar botões.
    [Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
    [Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
    Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    No sentido mais lato da palavra “baytith” emprega-se para significar qualquer habitação, fixa, ou mutável. Pode ter-se derivado de uma raiz que significa passar a noite. Também o tabernáculo de Deus, embora tenha sido apenas uma tenda, é, algumas vezes, chamado a casa, a residência de Deus. Pouca mudança tem havido no sistema de edificar casas no oriente. As ruas das cidades são geralmente estreitas, tendo, por vezes de um e de outro lado uma carreira de lojas. Por detrás destas estão as habitações. Se entrarmos numa das principais casas, passaremos, primeiramente, por um corredor, onde se vêem bancos de cada lado, e é ali que o senhor da casa recebe qualquer indivíduo, quando quer tratar dos seus negócios, sendo a poucas pessoas permitido passar adiante. Para além desta entrada, o privilegiado visitante é recebido no pátio, ou quadrângulo, que geralmente é pavimentado de mármore ou outra substância dura, e não tem cobertura. Este pátio dá luz e ar a vários compartimentos que têm portas para aquele quadrângulo. Com o fim de receber hóspedes, é o pavimento coberto de esteiras ou tapetes – e visto como estão seguros contra qualquer interrupção de fora, é o lugar mais próprio para recepções e diversões. o pátio é, geralmente, rodeado de um claustro, sobre o qual, quando acontece ter a casa mais de um andar, é levantada uma galeria para cada andar nas mesmas dimensões que o claustro, tendo uma balaustrada para impedir o povo de cair. As janelas que deitam para a rua são pequenas e altamente colocadas, sendo fechadas por meio de um sistema de tábuas furadas e esculpidas em vez de vidro. Deste modo fica oculto o morador, podendo, contudo, obter uma vista do que se passa fora. Todavia, as janelas dos andares superiores são, freqüentemente, de considerável grandeza, e construídas numa saliência para fora da parede da casa. Foi esta a espécie da janela pela qual foi atirada Jezabel por mandado de Jeú. Nas casas dos ricos a parte mais baixa das paredes é adornada de tapeçarias de veludo ou damasco, suspensas em ganchos, podendo esses ornamentos subir ou descer segundo se quer (Et 1:6). A parte superior das paredes é adornada de um modo mais permanente, ao passo que os tetos são, algumas vezes, feitos de madeira preciosa e odorífera (Jr 22:14). os sobrados destes esplêndidos quartos são cobertos de lajes pintadas, ou de pedra mármore. Algumas vezes eram feitos de estuque, coberto de ricos tapetes. Em todos os casos, os quartos de mulheres estão separados, embora a separação não fossem outros tempos tão estrita como é hoje entre os hebreus. Nas casas de certa pretensão havia um quarto para hóspedes. o telhado das casas orientais é quase sempre plano. Compõe-se de vigas de madeira, cobertas de pedra ou argamassa, para proteger os moradores contra o sol e as chuvas, e também, para lhes proporcionar um sítio muito agradável ao ar livre quando está bom o tempo. Em volta deste telhado há um parapeito, não muito alto, para segurança das pessoas (Dt 22:8). Na Palestina o povo dorme nos terraços da casa, durante o tempo de mais calor, em caramanchões feitos de ramos ou de junco (Ne 8:16). o quarto dos hóspedes é, algumas vezes, construído sobre o telhado, e como para este se sobe por uma escada exterior, pode o hóspede entrar ou sair sem comunicar-se com a família. Várias ocupações domésticas são efetuadas nestes lugares altos da casa, como estender a roupa para secar, e espalhar figos, uvas, etc., para se fazer passas. E algumas vezes também foram usados estes lugares para o culto idolátrico (2 Rs 23.12 – Jr 32:29). As tendas, usadas durante a Festa do Tabernáculo, eram levantadas sobre telhados planos, que eram também escolhidos para os moradores se lamentarem em ocasião de grande aflição. os fogões não existem nas casas orientais, mas a família serve-se de braseiros, acontecendo, também, acenderem o lume no pátio aberto. Todavia, a cozinha tinha uma elevação feita de tijolo, com cavidades, em que se fazia a necessária fogueira. Havia os lugares para cozinhar, aos quais se refere Ez 46:23. Além dos caramanchões para uso no verão, havia, também, compartimentos especialmente protegidos, que se usavam no tempo frio. As casas dos pobres no oriente são construções muito fracas, sendo as paredes feitas de barro, canas e junco (*veja 4:19). Pode o ladrão penetrar facilmente dentro destas habitações (24:16Mt 24:43). Algumas vezes estas moradas de barro, e mesmo de tijolo, constavam de uma sala somente, sendo ainda uma parte dela separada para o gado. o exterior de todas as casas, tanto dos ricos como dos pobres, apresenta uma fraca aparência. Nada mais se observa, geralmente, do que uma nua parede branca, com pequenas janelas, gelosias e uma simples porta. (*veja Tenda, Tabernáculo, Cabana.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Sinônimos
    morada, vivenda, palácio, palacete, tugúrio, teto, chalé, lar, fogo, canto, palheiro, palhoça, choupana, casebre, cabana, tenda, barraca, arribana, choça, colmo, habitação, mansarda, pardieiro, biombo, cômodo, prédio, solar, castelo. – Habitação é, de todos os vocábulos deste grupo, o mais genérico. De “ato de habitar”, que é o que significa propriamente esta palavra habitação, passou a designar também a própria casa, que se habita: casa, ou palácio, ou choupana, ou biombo – tudo será habitação. – Casa é “o edifício de certas proporções destinado à habitação do homem”; e por extensão, designa, em linguagem vulgar, toda parte onde se abrigam alguns animais: a casa do escaravelho; a casa dos coelhos, etc. – Morada é “à habitação onde se mora, ou onde se fica por algum tempo, onde alguém se aloja provisoriamente”. – Vivenda é a “habitação onde se vive”, e sugere a ideia da maior ou menor comodidade com que a gente aí se abriga e vive. Por isso, usa-se quase sempre com um adjetivo: bela vivenda; vivenda detestável. – Palácio é “o edifício de proporções acima do normal, grandioso e magnífico”. Palacete é diminutivo de palácio, designando, portanto, “prédio rico e elegante”. – Tugúrio (latim tugurium, de tegere “cobrir”) é “o abrigo onde qualquer vivente se recolhe, ou habitualmente ou por algum tempo”. Este nome dá-se também, por modéstia ou por falsa humildade, à própria habitação magnífica. – Teto (latim tectum, também de tegere) é quase o mesmo que tugúrio: apenas teto não se aplica a um abrigo de animais, e sugere melhor a ideia de conchego, de proteção, de convívio amoroso: “teto paterno”; “era-lhe o céu um teto misericordioso”. – Chalé é palavra da língua francesa, hoje muito em voga, significando “casa de escada exterior, no estilo suíço, ordinariamente revestida de madeira, cujo teto de pouca inclinação é coberto de feltro, asfalto ou ardósia, e forma grande saliência sobre as paredes”. (Aul.). – Lar é a “habitação considerada como abrigo tranquilo e seguro da família”. – Fogos é o nome que se dá, nas estatísticas, às casas habitadas de um distrito, de uma cidade, ou de uma povoação: “a aldeia vizinha não chega a ter cem fogos”. – Canto, aqui, é “o lugar, o sítio, a morada humilde e desolada, onde alguém como que se refugia afastando-se do mundo”. – Palheiro é propriamente o lugar onde se guarda palha: designa, portanto, neste grupo, “abrigo ou habitação muito rústica e grosseira”. – Palhoça é “pequena casa coberta de palha”. – Choupana é – diz Aul. – “casa rústica de madeira, ou de ramos de árvores para habitação de pastores”. – Cabana (do italiano capánna) é “casinha coberta de colmo ou de palha, onde se abrigam à noite os camponeses, junto ou no meio das roças ou lavouras”. – Casebre é “pequena casa velha e arruinada, onde mora gente muito pobre”. – Tenda é “armação coberta para abrigo provisório ou de passagem em caminho ou em campanha”. – Barraca é “tenda ligeira, coberta de tela de lona ordinariamente”. – Arribana é “palheiro que serve mais para guarda de animais e trem de viagem propriamente que para habitação, prestando-se quando muito para pernoite ao abrigo de intempéries”. – Choça é “habitação ainda mais rústica e grosseira que a choupana”. Dizemos que o selvagem procura a sua choça (e não, pelo menos com a mesma propriedade –, a sua choupana). – Colmo, aqui, é “o colmo tomado pela cabana que é dele coberta”. – Mansarda afasta-se um pouco do francês de que a tomamos (mansarde é propriamente água-furtada ou trapeira, isto é – o último andar de uma casa tendo a janela ou janelas já abertas no telhado): tem, no português usual, mais a significação de “habitação 256 Rocha Pombo humilde, incômoda e difícil, onde há pobreza”. – Pardieiro é – diz Aul. – “edifício velho e em ruínas”: “Já me cansam estas perpétuas ruínas, estes pardieiros intermináveis” (Garrett). – Biombo é “um pequeno recinto separado de uma sala por meio de tabique móvel, e que serve de dormitório, de gabinete”, etc. Costuma-se dizer: “vou para o meu biombo” para significar que se vai para casa. – Cômodo, aqui, é “uma parte de prédio que se aluga por baixo preço e por pouco tempo ordinariamente”. – Prédio (latim prœdium, do prœs “garante, penhor, fiador”) é propriamente “bem de raiz, propriedade real”; mas, aqui, designa “a casa que é nossa própria, a propriedade que consta da casa e do terreno onde está construída”. – Solar é “a propriedade (terras e casa) considerada como representando uma tradição de família, tendo passado por herança de pais a filhos desde alguns séculos”. – Castelo era antiga habitação fortificada, fora das cidades, e onde residiam os grandes senhores feudais. Hoje é “habitação nobre, luxuosa, onde se vive com opulência”.
    Fonte: Dicio

    Dicionário da FEB
    [...] Aqui [no mundo etéreo], temos o poder de moldar a substância etérea, conforme pensamos. Assim, também as nossas casas são produtos das nossas mentes. Pensamos e construímos. É uma questão de vibração do pensamento e, enquanto mantivermos essas vibra ções, conservaremos o objeto que, du rante todo esse tempo, é objetivo para os nossos sentidos.
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 10

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Casa Construção em que pessoas moram. Na Palestina as casas eram feitas de pedra. Os pobres viviam às vezes em cavernas. As pessoas errantes, que se deslocavam em busca de alimentos e de pastagens para os seus rebanhos, viviam em barracas feitas com peles de cabra ou de camelo (Gn 4:20). No litoral do mar Mediterrâneo construíam-se casas de barro. O teto era feito de palha e barro.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Causa

    Dicionário da FEB
    A Causa é a mola oculta que aciona a vida universal.
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 3, cap• 15

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Aquilo que faz com que uma coisa seja, exista ou aconteça.
    O que é princípio, razão ou origem de alguma coisa; motivo.
    O que pode acontecer; fato ou acontecimento.
    [Jurídico] O motivo pelo qual alguém se propõe a contratar: causa lícita, ilícita.
    [Jurídico] Razão que leva alguém dar início a um processo judicial; esse processo; ação, demanda: causa cível.
    Interesse coletivo a partir do qual um grupo se rege; partido: a causa do povo.
    Etimologia (origem da palavra causa). Do latim causa; caussa.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    motivo, razão, móvel, pretexto. – Todas estas palavras designam aquilo que se tem como determinante das nossas ações; mas não poderiam ser aplicadas indistintamente, mesmo aquelas que parecem mais semelhantes. – Causa é o que produz uma ação; em certos casos, é o fato em virtude Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 259 do qual se dá um outro fato. F. deixou de vir devido ao mau tempo (o mau tempo foi causa da ausência). A causa da intervenção da força pública foi o tumulto que ali se levantou. – Motivo e móvel são os nomes que damos ao fato, à consideração, ao intento, etc., que nos leva a fazer alguma coisa ou a agir de certo modo em dadas circunstâncias. – Motivo é simplesmente o que opera em nós excitando-nos, impelindo a nossa vontade de praticar uma ação, ou de conduzir-nos deste ou daquele modo em dadas circunstâncias. – Móvel é “um motivo mais ponderoso, que opera tanto sobre o espírito como sobre o coração”. – Razão é “o motivo que se invoca para justificar algum ato, o móvel que se dá como causa da ação”. – Pretexto é “uma razão falsa ou fictícia que se dá para não dar a verdadeira”.
    Fonte: Dicio

    Celestial

    Dicionário Comum
    adjetivo Que se encontra, habita ou está no céu; relacionado com o céu ou que nele aparece; celeste: seres celestiais; fenômenos celestiais.
    Religião Que diz respeito à divindade; divino.
    Sobre-humano; sobrenatural, supremo.
    Por Extensão De coloração semelhante à cor do céu: azul celestial.
    Etimologia (origem da palavra celestial). Celeste + i + al.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Celestial Do céu (Lc 2:13).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Chave

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Instrumento para abrir e fechar uma fechadura.
    Aquilo que desempenha um papel principal, de que tudo depende: a chave de um problema.
    O que é essencial para o entendimento de algo: seu comentário foi a chave para resolver o problema.
    Ponto estratégico que controla o acesso a determinado lugar: Gibraltar é a chave do Mediterrâneo.
    [Comércio] Ato de transmitir um negócio: passou a chave do estabelecimento adiante.
    Figurado O que permite compreender alguma coisa; segredo, solução: a chave do mistério.
    [Mecânica] Utensílio utilizado para soltar porcas ou parafusos, montar ou desmontar, tender ou distender a mola de um mecanismo.
    [Música] Sinal colocado no início de uma pauta musical, ou pentagrama; clave.
    [Esporte] Em luta corporal, nome dado a certos golpes: chave de rins.
    Objeto que determina a posse, direito ou acesso livre a algum lugar: entreguei-lhe a chave do meu coração.
    [Música] Instrumento de afinação para instrumentos de corda, especialmente arpa ou piano.
    [Música] Peça móvel em instrumentos de sobre que, por abrir e fechar os orifícios, altera e diferencia o tom da nota emitida.
    [Mecânica] Pela que dá corda em objetos movidos por esse mecanismo (carrilhões, relógios de parede etc.).
    Esporte. Equipes que competem entre si determinando quais seguirão no campeonato.
    Gramática Sinal gráfico ({) que reuni num grupo aquilo que se relaciona entre si.
    [Militar] Lugar estratégico de extrema importância para a dominação de um território.
    [Informática] Palavra que dá acesso a um processo no computador.; senha, palavra-chave.
    [Símbolo] Símbolo que sinaliza prioridade na ordem de execução de operações ({).
    [Símbolo] Símbolo usado para agrupar elementos numa operação ({).
    expressão Chave inglesa. Utensílio com garras móveis que se adaptam às porcas de todas as dimensões.
    Chave de abóbada. Pedra que, colocada no ponto central e superior de um arco ou de qualquer obra de alvenaria, mantém as outras pedras na posição conveniente.
    locução adverbial Debaixo de chave. Bem guardado, encerrado em gaveta, armário ou cofre fechado à chave.
    A sete chaves. Muito bem fechado.
    Chave de ouro. Remate feliz, de belo efeito.
    Etimologia (origem da palavra chave). Do latim clavis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Instrumento para abrir e fechar uma fechadura.
    Aquilo que desempenha um papel principal, de que tudo depende: a chave de um problema.
    O que é essencial para o entendimento de algo: seu comentário foi a chave para resolver o problema.
    Ponto estratégico que controla o acesso a determinado lugar: Gibraltar é a chave do Mediterrâneo.
    [Comércio] Ato de transmitir um negócio: passou a chave do estabelecimento adiante.
    Figurado O que permite compreender alguma coisa; segredo, solução: a chave do mistério.
    [Mecânica] Utensílio utilizado para soltar porcas ou parafusos, montar ou desmontar, tender ou distender a mola de um mecanismo.
    [Música] Sinal colocado no início de uma pauta musical, ou pentagrama; clave.
    [Esporte] Em luta corporal, nome dado a certos golpes: chave de rins.
    Objeto que determina a posse, direito ou acesso livre a algum lugar: entreguei-lhe a chave do meu coração.
    [Música] Instrumento de afinação para instrumentos de corda, especialmente arpa ou piano.
    [Música] Peça móvel em instrumentos de sobre que, por abrir e fechar os orifícios, altera e diferencia o tom da nota emitida.
    [Mecânica] Pela que dá corda em objetos movidos por esse mecanismo (carrilhões, relógios de parede etc.).
    Esporte. Equipes que competem entre si determinando quais seguirão no campeonato.
    Gramática Sinal gráfico ({) que reuni num grupo aquilo que se relaciona entre si.
    [Militar] Lugar estratégico de extrema importância para a dominação de um território.
    [Informática] Palavra que dá acesso a um processo no computador.; senha, palavra-chave.
    [Símbolo] Símbolo que sinaliza prioridade na ordem de execução de operações ({).
    [Símbolo] Símbolo usado para agrupar elementos numa operação ({).
    expressão Chave inglesa. Utensílio com garras móveis que se adaptam às porcas de todas as dimensões.
    Chave de abóbada. Pedra que, colocada no ponto central e superior de um arco ou de qualquer obra de alvenaria, mantém as outras pedras na posição conveniente.
    locução adverbial Debaixo de chave. Bem guardado, encerrado em gaveta, armário ou cofre fechado à chave.
    A sete chaves. Muito bem fechado.
    Chave de ouro. Remate feliz, de belo efeito.
    Etimologia (origem da palavra chave). Do latim clavis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    A chave usada nos tempos do A.T., muito diferente da moderna, era uma grande peça de madeira, ajustada com arames ou pregos pequenos. Quando introduzida na concavidade, que servia de fechadura, levantava outras peças dentro da chapa, para deste modo fazer recuar a lingüeta. É comum entre os mouros ver um homem de autoridade, andando com uma grande chave de metal amarelo presa ao ombro num pedaço de pano. isto serve para explicar is 22:22: ‘Porei sobre o seu ombro a chave da casa de Davi’ (Cp com Mt 16:19).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Chegado

    Dicionário Comum
    adjetivo Próximo, contíguo.
    Dado, propenso. Antôn (acepção 1): afastado.
    Etimologia (origem da palavra chegado). Particípio de chegar.
    Fonte: Priberam

    Cheio

    Dicionário Comum
    adjetivo Que contém tudo de que é capaz; preenchido, repleto.
    Que está completamente ocupado; atarefado: dia cheio.
    Que não está vazio, oco; maciço, compacto.
    Em quantidade excessiva; repleto: casa cheia de poeira.
    Que alcançou seu limite máximo; ocupado: o salão já está cheio.
    De formas arredondadas, com aspecto redondo: rosto cheio.
    [Astronomia] Cuja face completa está voltada para a Terra, possuindo um aspecto circular, falando especialmente da lua: Lua Cheia.
    No nível mais elevado, no ponto mais alto, falando da maré: maré cheia.
    Figurado Condição de quem foi invadido por sensações, repleto de sentimentos: vida cheia de amor.
    Que expressa determinada condição física ou moral: cheio de raiva.
    [Popular] Que demonstra uma irritação exagerada; enfadado, irritado: já estou cheio disso!
    Cujo som ou voz apresenta intensidade e nitidez corretas, sem interferências.
    substantivo masculino Parte ocupada de um todo sem espaços vazios: o cheio do tecido não precisa ser preenchido com mais cores.
    expressão Estar cheio. Estar saturado, no limite da paciência.
    Etimologia (origem da palavra cheio). Do latim plenu.
    Fonte: Priberam

    Ciladas

    Dicionário Bíblico
    Lugar escondido apropriado para esperar o inimigo; emboscada.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Ciência

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Conhecimento profundo sobre alguma coisa.
    Utilização desse conhecimento como fonte de informação; noção: não tive ciência dos acontecimentos.
    Conhecimento ou saber excessivo conseguido pela prática, raciocínio ou reflexão.
    Reunião dos saberes organizados obtidos por observação, pesquisa ou pela demonstração de certos acontecimentos, fatos, fenômenos, sendo sistematizados por métodos ou de maneira racional: as normas da ciência.
    Por Extensão Análise, matéria ou atividade que se baseia numa área do conhecimento: a ciência da matemática.
    Por Extensão Saber adquirido através da leitura; erudição.
    Etimologia (origem da palavra ciência). Do latim scientia.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] O conjunto dos raciocínios sobre os quais se apóiam os fatos constitui a Ciência, Ciência ainda muito imperfeita, é verdade, cujo apogeu ninguém pretende ter atingido; enfim, uma Ciência em seus primórdios, e vossos estudos se dirigem para a pesquisa de tudo quanto possa alargá-la e constituí-la. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] a Ciência procura demonstrar a relatividade do conhecimento em torno da verdade que está além do campo da percepção finita do ser humano.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Incerteza

    [...] é fonte de luz para o desenvolvimento da nossa inteligência, fator importante de progresso intelectual. [...]
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] a Ciência não é mais que o conjunto das concepções de um século, que a Ciência do século seguinte ultrapassa e submerge. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo

    [...] A Ciência legítima é a conquista gradual das forças e operações da Natureza, que se mantinham ocultas à nossa acanhada apreensão. E como somos filhos do Deus Revelador, infinito em grandeza, é de esperar tenhamos sempre à frente ilimitados campos de observação, cujas portas se abrirão ao nosso desejo de conhecimento, à maneira que engrandeçam nossos títulos meritórios. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Ciência Na Bíblia, soma de conhecimentos práticos da vida; SABEDORIA 1, (Dn 1:4); (21:22); (At 7:22); (1Co 8:1); 13.8).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Coisa

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Tudo o que existe ou que pode ter existência (real ou abstrata).
    O que pode ser alvo de apropriação: ele possui poucas coisas.
    O que ocorre; acontecimento: o curso natural das coisas.
    O que é real em oposição ao que é abstrato: quero coisas e não promessas.
    [Popular] Negócio, troço; tudo o que não se quer designar pelo nome.
    O que caracteriza um fato, evento, circunstância, pessoa, condição ou estado: essa chatice é coisa sua?
    O assunto em questão; matéria: não me fale essas coisas! Viemos aqui tratar de coisas relevantes.
    [Informal] Indisposição pessoal; mal-estar inesperado; ataque: estava bem, de repente me deu uma coisa e passei mal.
    Etimologia (origem da palavra coisa). Do latim causa.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Tudo o que existe ou que pode ter existência (real ou abstrata).
    O que pode ser alvo de apropriação: ele possui poucas coisas.
    O que ocorre; acontecimento: o curso natural das coisas.
    O que é real em oposição ao que é abstrato: quero coisas e não promessas.
    [Popular] Negócio, troço; tudo o que não se quer designar pelo nome.
    O que caracteriza um fato, evento, circunstância, pessoa, condição ou estado: essa chatice é coisa sua?
    O assunto em questão; matéria: não me fale essas coisas! Viemos aqui tratar de coisas relevantes.
    [Informal] Indisposição pessoal; mal-estar inesperado; ataque: estava bem, de repente me deu uma coisa e passei mal.
    Etimologia (origem da palavra coisa). Do latim causa.
    Fonte: Priberam

    Coisas

    Dicionário Comum
    coisa | s. f. | s. f. pl.

    coi·sa
    (latim causa, -ae, causa, razão)
    nome feminino

    1. Objecto ou ser inanimado.

    2. O que existe ou pode existir.

    3. Negócio, facto.

    4. Acontecimento.

    5. Mistério.

    6. Causa.

    7. Espécie.

    8. [Informal] Qualquer pessoa do sexo feminino cujo nome se ignora ou não se quer nomear.

    9. [Informal] Órgão sexual feminino.

    10. Qualquer objecto que não se quer ou não se consegue nomear (ex.: essa coisa não serve para nada).

    11. [Informal] Órgão sexual masculino. = COISO

    12. [Brasil: Nordeste] Cigarro de haxixe ou marijuana. = BASEADO


    coisas
    nome feminino plural

    13. Bens.


    aqui há coisa
    [Informal] Expressão que indica que algo levanta suspeitas ou dúvidas. = AQUI HÁ GATO

    coisa alguma
    O mesmo que nada.

    coisa de
    [Informal] Aproximadamente, cerca de.

    coisa nenhuma
    Usa-se para negar a ausência total de objectos, coisas, ideias, conceitos, etc. (ex.: não se lembrou de coisa nenhuma para dizer; coisa nenhuma lhe parecia interessante). = NADA

    coisas da breca
    [Informal] Coisas inexplicáveis, espantosas.

    coisas do arco-da-velha
    [Informal] Histórias extraordinárias, inverosímeis.

    coisas e loisas
    [Informal] Grande quantidade de coisas diversificadas.

    [Informal] Conjunto de coisas indeterminadas.

    como quem não quer a coisa
    [Informal] Dissimuladamente.

    fazer as coisas pela metade
    [Informal] Não terminar aquilo que se começou.

    mais coisa, menos coisa
    [Informal] Aproximadamente.

    não dizer coisa com coisa
    [Informal] Ter um discurso desconexo; dizer disparates, coisas sem sentido.

    não estar com coisas
    [Informal] Agir prontamente, sem hesitar.

    não estar/ser (lá) grande coisa
    [Informal] Não estar/ser particularmente bom ou extraordinário.

    ou coisa que o valha
    [Informal] Ou algo parecido.

    pôr-se com coisas
    [Informal] Arranjar problemas ou dificuldades onde não existem.

    que coisa
    [Informal] Exclamação que se usa para exprimir espanto, desagrado ou irritação.

    ver a
    (s): coisa
    (s): malparada(s)
    [Informal] Prever insucesso ou perigo aquando da realização de algo.


    Sinónimo Geral: COUSA

    Fonte: Priberam

    Como

    Dicionário Comum
    como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).
    Fonte: Dicio

    Confins

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Confins Os lugares mais distantes (Is 11:12; 52.10; Rm 10:18).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Copo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Vaso geralmente cilíndrico, que de ordinário se usa para beber líquidos.
    Objeto semelhante, de couro, que se usa para lançar dados.
    Conteúdo de um copo: bebeu três copos.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Copo Figuradamente quer dizer ou consolação (Jr 16:7) ou castigo (Ez 23:31-34).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Corpo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Constituição ou estrutura física de uma pessoa ou animal, composta por, além de todas suas estruturas e órgãos interiores, cabeça, tronco e membros.
    Qualquer substância material, orgânica ou inorgânica: corpo sólido.
    Parte material do animal, especialmente do homem, por oposição ao espírito; materialidade.
    Pessoa morta; cadáver: autópsia de um corpo.
    Parte principal e central de certos objetos: corpo central de um edifício.
    Conjunto de pessoas que exercem a mesma profissão: corpo docente.
    Tamanho de; estatura, robustez: corpo de atleta.
    [Anatomia] Designação de certos órgãos de constituição especial: corpo cavernoso.
    [Tipografia] Medida dos caracteres tipográficos, expressa em pontos: livro composto em corpo 7.
    [Militar] Conjunto de militares que compõem um quadro, uma arma, um exército: corpo de infantaria.
    expressão Corpo da guarda. Local onde estacionam os soldados que formam a guarda, exceto o sentinela.
    Corpo de baile. Conjunto de dançarinos em um teatro.
    Corpo de Deus. A festa do Santíssimo Sacramento, que se celebra na quinta-feira imediata ao domingo da Trindade.
    Corpo diplomático. Conjunto de funcionários que representam os Estados estrangeiros junto a um governo ou a uma organização internacional (analogamente, diz-se corpo consular).
    [Popular] Fechar o corpo. Fazer orações e benzeduras para tornar o corpo invulnerável a facadas, tiros, feitiços etc.; ingerir bebida alcoólica para tornar o corpo imune a doenças.
    [Brasil] Tirar o corpo fora. Esquivar-se habilmente de algum encargo.
    De corpo e alma. Completamente, inteiramente.
    locução adverbial Corpo a corpo. Em luta corporal, sem uso de armas: enfrentaram-se corpo a corpo.
    Etimologia (origem da palavra corpo). Do latim corpus.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Constituição ou estrutura física de uma pessoa ou animal, composta por, além de todas suas estruturas e órgãos interiores, cabeça, tronco e membros.
    Qualquer substância material, orgânica ou inorgânica: corpo sólido.
    Parte material do animal, especialmente do homem, por oposição ao espírito; materialidade.
    Pessoa morta; cadáver: autópsia de um corpo.
    Parte principal e central de certos objetos: corpo central de um edifício.
    Conjunto de pessoas que exercem a mesma profissão: corpo docente.
    Tamanho de; estatura, robustez: corpo de atleta.
    [Anatomia] Designação de certos órgãos de constituição especial: corpo cavernoso.
    [Tipografia] Medida dos caracteres tipográficos, expressa em pontos: livro composto em corpo 7.
    [Militar] Conjunto de militares que compõem um quadro, uma arma, um exército: corpo de infantaria.
    expressão Corpo da guarda. Local onde estacionam os soldados que formam a guarda, exceto o sentinela.
    Corpo de baile. Conjunto de dançarinos em um teatro.
    Corpo de Deus. A festa do Santíssimo Sacramento, que se celebra na quinta-feira imediata ao domingo da Trindade.
    Corpo diplomático. Conjunto de funcionários que representam os Estados estrangeiros junto a um governo ou a uma organização internacional (analogamente, diz-se corpo consular).
    [Popular] Fechar o corpo. Fazer orações e benzeduras para tornar o corpo invulnerável a facadas, tiros, feitiços etc.; ingerir bebida alcoólica para tornar o corpo imune a doenças.
    [Brasil] Tirar o corpo fora. Esquivar-se habilmente de algum encargo.
    De corpo e alma. Completamente, inteiramente.
    locução adverbial Corpo a corpo. Em luta corporal, sem uso de armas: enfrentaram-se corpo a corpo.
    Etimologia (origem da palavra corpo). Do latim corpus.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] O corpo é o invólucro material que reveste o Espírito temporariamente, para preenchimento da sua missão na Terra e execução do trabalho necessário ao seu adiantamento. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3, it• 5

    [...] O corpo é apenas instrumento da alma para exercício das suas faculdades nas relações com o mundo material [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8, it• 10

    [...] os corpos são a individualização do princípio material. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 79

    [...] é a máquina que o coração põe em movimento. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 156

    [...] O corpo não passa de um acessório seu, de um invólucro, uma veste, que ele [o Espírito] deixa, quando usada. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 3

    [...] invólucro material que põe o Espírito em relação com o mundo exterior [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 10

    [...] apenas um segundo envoltório mais grosseiro, mais resistente, apropriado aos fenômenos a que tem de prestar-se e do qual o Espírito se despoja por ocasião da morte.
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, it• 10

    [...] o corpo não é somente o resultado do jogo das forças químicas, mas, sim, o produto de uma força organizadora, persistente, que pode modelar a matéria à sua vontade.
    Referencia: AKSAKOF, Alexandre• Um caso de desmaterialização parcial do corpo dum médium• Trad• de João Lourenço de Souza• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 5

    Máquina delicada e complexa é o corpo humano; os tecidos que o formam originam-se de combinações químicas muito instáveis, devido aos seus componentes; e nós não ignoramos que as mesmas leis que regem o mundo inorgânico regem os seres organizados. Assim, sabemos que, num organismo vivo, o trabalho mecânico de um músculo pode traduzir-se em equivalente de calor; que a força despendida não é criada pelo ser, e lhe provém de uma fonte exterior, que o provê de alimentos, inclusive o oxigênio; e que o papel do corpo físico consiste em transformar a energia recebida, albergando-a em combinações instáveis que a emanciparão à menor excitação apropriada, isto é, sob ação volitiva, ou pelo jogo de irritantes especiais dos tecidos, ou de ações reflexas.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    O corpo de um animal superior é organismo complexo, formado por um agregado de células diversamente reunidas no qual as condições vitais de cada elemento são respeitadas, mas cujo funcionamento subordina-se ao conjunto. É como se disséssemos – independência individual, mas obediente à vida total.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    [...] o invólucro corporal é construído mediante as leis invariáveis da fecundação, e a hereditariedade individual dos genitores, transmitida pela força vital, opõe-se ao poder plástico da alma. É ainda por força dessa hereditariedade que uma raça não produz seres doutra raça; que de um cão nasça um coelho, por exemplo, e mesmo, para não irmos mais longe, que uma mulher de [...] raça branca possa gerar um negro, um pele-vermelha, e vice-versa. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] é um todo, cujas partes têm um papel definido, mas subordinadas ao lugar que ocupam no plano geral. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 3

    [...] não passa de um vestuário de empréstimo, de uma forma passageira, de um instrumento por meio do qual a alma prossegue neste mundo a sua obra de depuração e progresso. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O porquê da vida: solução racional do problema da existência• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 3

    [...] O corpo material é apenas o instrumento ao agente desse corpo de essência espiritual [corpo psíquico]. [...]
    Referencia: ERNY, Alfred• O psiquismo experimental: estudo dos fenômenos psíquicos• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - pt• 2, cap• 1

    [...] Nosso corpo é o presente que Deus nos deu para aprendermos enquanto estamos na Terra. Ele é nosso instrumento de trabalho na Terra, por isso devemos cuidar da nossa saúde e segurança física.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    [...] Em o nosso mundo físico, o corpo real, ou duradouro, é um corpo etéreo ou espiritual que, no momento da concepção, entra a cobrir-se de matéria física, cuja vibração é lenta, ou, por outras palavras, se reveste dessa matéria. [...]
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 9

    Neste mundo, são duais os nossos corpos: físico um, aquele que vemos e tocamos; etéreo outro, aquele que não podemos perceber com os órgãos físicos. Esses dois corpos se interpenetram, sendo, porém, o etéreo o permanente, o indestrutível [...].
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 14

    [...] O corpo físico é apenas a cobertura protetora do corpo etéreo, durante a sua passagem pela vida terrena. [...]
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 14

    Esse corpo não é, aliás, uma massa inerte, um autômato; é um organismo vivo. Ora, a organização dum ser, dum homem, dum animal, duma planta, atesta a existência duma força organizadora, dum espírito na Natureza, dum princípio intelectual que rege os átomos e que não é propriedade deles. Se houvesse somente moléculas materiais desprovidas de direção, o mundo não caminharia, um caos qualquer subsistiria indefinidamente, sem leis matemáticas, e a ordem não regularia o Cosmos.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 2

    [...] O nosso corpo não é mais do que uma corrente de moléculas, regido, organizado pela força imaterial que nos anima. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 2, cap• 12

    [...] complexo de moléculas materiais que se renovam constantemente.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• -

    [...] é toda e qualquer quantidade de matéria, limitada, que impressiona os sentidos físicos, expressando-se em volume, peso... Aglutinação de moléculas – orgânicas ou inorgânicas – que modelam formas animadas ou não, ao impulso de princípios vitais, anímicos e espirituais. Estágio físico por onde transita o elemento anímico na longa jornada em que colima a perfeição, na qualidade de espírito puro...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 5

    O corpo humano [...] serve de domicílio temporário ao espírito que, através dele, adquire experiências, aprimora aquisições, repara erros, sublima aspirações. Alto empréstimo divino, é o instrumento da evolução espiritual na Terra, cujas condições próprias para as suas necessidades fazem que a pouco e pouco abandone as construções grosseiras e se sutilize [...] serve também de laboratório de experiências, pelas quais os construtores da vida, há milênios, vêm desenvolvendo possibilidades superiores para culminarem em conjunto ainda mais aprimorado e sadio. Formado por trilhões e trilhões de células de variada constituição, apresenta-se como o mais fantástico equipamento de que o homem tem notícia, graças à perfei ção dos seus múltiplos órgãos e engrenagens [...].
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 5

    [...] Vasilhame sublime, é o corpo humano o depositário das esperanças e o veículo de bênçãos, que não pode ser desconsiderado levianamente.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 5

    O corpo é veículo, portanto, das pro-postas psíquicas, porém, por sua vez,muitas necessidades que dizem respei-to à constituição orgânica refletem-se nocampo mental.[...] o corpo é instrumento da aprendi-zagem do Espírito, que o necessita paraaprimorar as virtudes e também paradesenvolver o Cristo interno, que gover-nará soberano a vida quando superar osimpedimentos colocados pelas paixõesdesgastantes e primitivas. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cor-po e mente

    O corpo é sublime instrumento elabo-rado pela Divindade para ensejar odesabrolhar da vida que se encontraadormecida no cerne do ser, necessitan-do dos fatores mesológicos no mundoterrestre, de forma que se converta emsantuário rico de bênçãos.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Culto aosofrimento

    [...] Constituído por trilhões de célulasque, por sua vez, são universos minia-turizados [...].[...] Um corpo saudável resulta tambémdo processo respiratório profundo,revitalizador, de nutrição celular.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conquista interna

    Abafadouro das lembranças, é também o corpo o veículo pelo qual o espírito se retempera nos embates santificantes, sofrendo-lhe os impositivos restritivos e nele plasmando as peças valiosas para mais plena manifestação.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    [...] é sempre para o espírito devedor [...] sublime refúgio, portador da bênção do olvido momentâneo aos males que praticamos e cuja evocação, se nos viesse à consciência de inopino, nos aniquilaria a esperança da redenção. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

    Sobre o corpo físico, o que se pode dizer logo de início é que ele constitui mecanismo extremamente sofisticado, formado de grande número de órgãos, que em geral trabalham em grupo, exercendo funções complementares, visando sempre a atingir objetivos bem determinados. Estes agrupamentos de órgãos são denominados aparelhos ou sistemas que, por sua vez, trabalham harmonicamente, seguindo a diretriz geral de manter e preservar a vida do organismo.
    Referencia: GURGEL, Luiz Carlos de M• O passe espírita• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1

    O corpo carnal é feito de limo, isto é, compõe-se dos elementos sólidos existentes no planeta que o Espírito tem que habitar provisoriamente. Em se achando gasto, desagrega-se, porque é matéria, e o Espírito se despoja dele, como nós nos desfazemos da roupa que se tornou imprestável. A isso é que chamamos morte. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 9a efusão

    [...] o corpo físico é mero ponto de apoio da ação espiritual; simples instrumento grosseiro de que se vale o Espírito para exercer sua atividade física. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Sobrevivência e comunicabilidade dos Espíritos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 4

    [...] O corpo físico nada é senão um instrumento de trabalho; uma vez abandonado pelo Espírito, é matéria que se decompõe e deixa de oferecer condições para abrigar a alma. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Sobrevivência e comunicabilidade dos Espíritos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 16

    [...] O nosso corpo – além de ser a vestimenta e o instrumento da alma neste plano da Vida, onde somente nos é possível trabalhar mediante a ferramenta pesada dos órgãos e membros de nosso figurino carnal – é templo sagrado e augusto. [...]
    Referencia: Ó, Fernando do• Apenas uma sombra de mulher• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    [...] O corpo é o escafandro, é a veste, é o gibão que tomamos de empréstimo à Vida para realizarmos o nosso giro pelo mundo das formas. [...]
    Referencia: Ó, Fernando do• Uma luz no meu caminho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 3

    A bênção de um corpo, ainda que mutilado ou disforme, na Terra [...] é como preciosa oportunidade de aperfeiçoamento espiritual, o maior de todos os dons que o nosso planeta pode oferecer.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 17

    [...] o corpo humano é apenas um aparelho delicado, cujas baterias e sistemas condutores de vida são dirigidos pelas forças do perispírito, e este, por sua vez, comandado será pela vontade, isto é, a consciência, a mente.
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Recordações da mediunidade• Obra mediúnica orientada pelo Espírito Adolfo Bezerra de Menezes• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    O corpo carnal, ou corpo material terreno, o único a constituir passageira ilusão, pois é mortal e putrescível, uma vez, que se origina de elementos exclusivamente terrenos. [...]
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap 8

    [...] [no corpo] distinguimos duas coisas: a matéria animal (osso, carne, sangue, etc.) e um agente invisível que transmite ao espírito as sensações da carne, e está às ordens daquele.
    Referencia: ROCHAS, Albert de• A Levitação• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1980• - Os limites da Física

    [...] Tradicionalmente visto pelas religiões instituídas como fonte do pecado, o corpo nos é apresentado pela Doutrina Espírita como precioso instrumento de realizações, por intermédio do qual nos inscrevemos nos cursos especializados que a vida terrena nos oferece, para galgarmos os degraus evolutivos necessários e atingirmos as culminâncias da evolução espiritual. [...]
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Adolescência – tempo de transformações

    O corpo é o primeiro empréstimo recebido pelo Espírito trazido à carne.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 34

    O corpo físico é apenas envoltório para efeito de trabalho e de escola nos planos da consciência.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Museu de cera

    [...] é passageira vestidura de nossa alma que nunca morre. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 2

    O veículo orgânico para o espírito reencarnado é a máquina preciosa, capaz de ofertar-lhe às mãos de operário da Vida Imperecível o rendimento da evolução.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

    O corpo nada mais é que o instrumento passivo da alma, e da sua condição perfeita depende a perfeita exteriorização das faculdades do espírito. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 36

    [...] O corpo de carne é uma oficina em que nossa alma trabalha, tecendo os fios do próprio destino. Estamos chegando de longe, a revivescer dos séculos mortos, como as plantas a renascerem do solo profundo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 35

    O corpo é um batel cujo timoneiro é o espírito. À maneira que os anos se desdobram, a embarcação cada vez mais entra no mar alto da experiência e o timoneiro adquire, com isto, maior responsabilidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

    O corpo físico é máquina viva, constituída pela congregação de miríades de corpúsculos ativos, sob o comando do espírito que manobra com a rede biológica dentro das mesmas normas que seguimos ao utilizar a corrente elétrica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Mentalismo

    [...] o corpo físico na crosta planetária representa uma bênção de Nosso Eterno Pai. Constitui primorosa obra da Sabedoria Divina, em cujo aperfeiçoamento incessante temos nós a felicidade de colaborar. [...] [...] O corpo humano não deixa de ser a mais importante moradia para nós outros, quando compelidos à permanência na crosta. Não podemos esquecer que o próprio Divino Mestre classificava-o como templo do Senhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Missionários da luz• Pelo Espírito André Luiz• 39a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 12

    [...] O corpo carnal é também um edifício delicado e complexo. Urge cuidar dos alicerces com serenidade e conhecimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Missionários da luz• Pelo Espírito André Luiz• 39a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 14

    [...] o corpo do homem é uma usina de forças vivas, cujos movimentos se repetem no tocante ao conjunto, mas que nunca se reproduzem na esfera dos detalhes. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 29

    [...] O corpo humano é campo de forças vivas. Milhões de indivíduos celulares aí se agitam, à moda dos homens nas colônias e cidades tumultuosas. [...] esse laboratório corporal, transformável e provisório, é o templo onde poderás adquirir a saúde eterna do Espírito. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 30

    No corpo humano, temos na Terra o mais sublime dos santuários e uma das supermaravilhas da Obra Divina.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 3

    O corpo é para o homem santuário real de manifestação, obra-prima do trabalho seletivo de todos os reinos em que a vida planetária se subdivide.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4

    O corpo de quem sofre é objeto sagrado.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 53

    O corpo é a máquina para a viagem do progresso e todo relaxamento corre por conta do maquinista.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 55

    Fonte: febnet.org.br

    Cotidiano

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Cotidiano De todos os dias (Lc 11:3).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    De todos os dias; diário.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    adjetivo Que ocorre todo
    (s): o
    (s): dia(s); particular do dia a dia; diário.

    Por Extensão Que não é extraordinário; comum ou banal.
    Diz-se da publicação de tiragem diária: revista cotidiana.
    substantivo masculino Aquilo que acontece todo
    (s): o
    (s): dia(s); o que é banal; comum.

    Reunião dos atos habituais e permanentes que uma pessoa desenvolve no decorrer do seu dia; dia a dia.
    [Portugal] Forma, preferencialmente, utilizada: quotidiano.
    Etimologia (origem da palavra cotidiano). Do latim quotidianus/cottidianus.a.um.
    Fonte: Priberam

    Céu

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Espaço infinito no qual se localizam e se movem os astros.
    Parte do espaço que, vista pelo homem, limita o horizonte: o pássaro voa pelo céu.
    Reunião das condições climáticas; tempo: hoje o céu está claro.
    Local ou situação feliz; paraíso: estou vivendo num céu.
    Religião Deus ou a sabedoria ou providência divina: que os céus nos abençoem.
    Religião Local para onde vão as boas almas: o reino dos Céus.
    Religião A reunião dos anjos, dos santos que fazem parte do Reino de Deus.
    Por Extensão Atmosfera ou parte dela situada acima de uma região na superfície terrestre.
    expressão A céu aberto. Ao ar livre: o evento será a céu aberto.
    Mover céus e terras. Fazer todos os esforços para obter alguma coisa.
    Cair do céu. Chegar de imprevisto, mas numa boa hora: o dinheiro caiu do céu.
    Etimologia (origem da palavra céu). Do latim caelum; caelus.i.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Segundo os judeus, havia pelo menos três céus: o primeiro era a região nublada do ar, onde voam os pássaros, que por isso mesmo são chamados ‘as aves dos céus’ (35:11). É a este que se referem aquelas passagens em que se fala do orvalho do céu, das nuvens do céu, e do vento do céu. o segundo céu era aquela parte do espaço, onde luzem o Sol, a Lua, e as estrelas, e que se chama o ‘firmamento’, ou a expansão do céu (Gn 1:8). o terceiro, segundo pensavam os judeus, achava-se simbolizado pelo Santo dos Santos, e era a Casa de Deus e dos santos anjos. Foi este o céu, donde veio Cristo, e para o qual subiu depois da Sua ressurreição (At 1:11), e donde há de vir outra vez (1 Ts 4.16). A este mesmo céu foi Paulo arrebatado (2 Co 12.2). Não é como os outros céus, perceptíveis à vista humana (Jo 3:12-13Hb 8:1 – e 9.24). Alguns judeus distinguiam sete céus (Testamento dos doze Patriarcas, Levi 2 e 3 – Livro dos Segredos de Enoque, 3.21). Com respeito ao céu, como eterna morada dos remidos, sabemos que é um lugar, que foi para eles preparado por Jesus Cristo (Jo 14:2) – um lugar de felicidade 1Co 2:9), e de glória (2 Tm 2,11) – e é, também, um repouso, em que se está livre de toda inquietação (Hb 4:10-11). Chama-se ‘reino’ (Mt 25:34Tg 2:5 – 2 Pe 1,11) – Paraíso (Lc 23:43Ap 2:7) – uma herança (1 Pe 1,4) – cidade (Hb 11:10). Nesta abençoada morada servem os remidos a Deus, inteiramente livres do mal da alma e do corpo (Ap 7:15-16), em completa alegria e felicidade (Sl 16:11), vida essa acima da nossa compreensão 1Co 2:9).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    Em geral, a palavra céu designa o espaço indefinido que circunda a Terra, e mais particularmente a parte que está acima do nosso horizonte. Vem do latim coelum, formada do grego coilos, côncavo, porque o céu parece uma imensa concavidade. Os antigos acreditavam na existência de muitos céus superpostos, de matéria sólida e transparente, formando esferas concêntricas e tendo a Terra por centro. [...] Segundo a opinião mais comum, havia sete céus e daí a expressão – estar no sétimo céu – para exprimir perfeita felicidade. [...] A teologia cristã reconhece três céus: o primeiro é o da região do ar e das nuvens; o segundo, o espaço em que giram os astros, e o terceiro, para além deste, é a morada do Altíssimo, a habi-tação dos que o contemplam face a face.[...]As diferentes doutrinas relativamente aoparaíso repousam todas no duplo errode considerar a Terra centro do Uni-verso, e limitada a região dos astros
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3, it• 1 e 2

    [...] é o espaço universal; são os plane-tas, as estrelas e todos os mundos supe-riores, onde os Espíritos gozamplenamente de suas faculdades, sem astribulações da vida material, nem as an-gústias peculiares à inferioridade.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 1016

    [...] O Céu é o espaço infinito, a multidão incalculável de mundos [...].
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Deus na Natureza• Trad• de M• Quintão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - t• 4, cap• 1

    [...] o Céu que Deus prometeu aos que o amam é também um livro, livro variado, magnífico, cada uma de cujas páginas deve proporcionar-nos emoções novas e cujas folhas os séculos dos séculos mal nos consentirão voltar até a última.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 6a efusão

    O Céu de Jesus é o reinado do Espírito, é o estado da alma livre, que, emancipando-se do cativeiro animal, ergue altaneiro vôo sem encontrar mais obstáculos ou peias que a restrinjam.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Céu de Jesus

    O Céu representa uma conquista, sem ser uma imposição.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 2

    [...] em essência, é um estado de alma que varia conforme a visão interior de cada um.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Céu

    [...] o céu começará sempre em nós mesmos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Céu e inferno

    Toda a região que nomeamos não é mais que uma saída gloriosa com milhões de portas abertas para a celeste ascensão.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 57

    Céu – esferas espirituais santificadas onde habitam Espíritos Superiores que exteriorizam, do próprio íntimo, a atmosfera de paz e felicidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 8

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Céu
    1) Uma das grandes divisões do UNIVERSO (Gn 1:1).


    2) Lugar onde moram Deus, os seres celestiais e os salvos que morrem (Is 66:1; Mt 24:36; 2Co 5:1).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Céu 1. No evangelho de Mateus, no plural, perífrase empregada no lugar de Deus como, por exemplo, o Reino de Deus é descrito como o Reino dos céus (Mt 5:10; 6,20; 21,25; Lc 10:20; 15,18.21; Jo 3:27).

    2. Morada de Deus, de onde envia seus anjos (Mt 24:31; Lc 22:43); faz ouvir sua voz (Mt 3:17; Jo 12:28); e realiza seus juízos (Lc 9:54; 17,29ss.).

    3. Lugar onde Jesus ascendeu após sua ressurreição (Mc 16:19; Lc 24:51).

    4. Destino dos que se salvam. Ver Vida eterna.

    m. Gourgues, El más allá en el Nuevo Testamento, Estella 41993; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Da

    Dicionário Comum
    contração Combinação da preposição de com o artigo ou pronome demonstrativo feminino a.
    Tendo em conta o que foi dito anteriormente: esta prova é da Joana.
    Sobre algo ou alguém já mencionado inicialmente num período: uma ação parecida da que ela participou.
    Sobre o que não se sabe; daquela: não fale da aluna desta maneira.
    Etimologia (origem da palavra da). Contração da preposição "de" + art. def. ou pronome dem. "a".
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    contração Combinação da preposição de com o artigo ou pronome demonstrativo feminino a.
    Tendo em conta o que foi dito anteriormente: esta prova é da Joana.
    Sobre algo ou alguém já mencionado inicialmente num período: uma ação parecida da que ela participou.
    Sobre o que não se sabe; daquela: não fale da aluna desta maneira.
    Etimologia (origem da palavra da). Contração da preposição "de" + art. def. ou pronome dem. "a".
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    contração Combinação da preposição de com o artigo ou pronome demonstrativo feminino a.
    Tendo em conta o que foi dito anteriormente: esta prova é da Joana.
    Sobre algo ou alguém já mencionado inicialmente num período: uma ação parecida da que ela participou.
    Sobre o que não se sabe; daquela: não fale da aluna desta maneira.
    Etimologia (origem da palavra da). Contração da preposição "de" + art. def. ou pronome dem. "a".
    Fonte: Priberam

    Dado

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Pequeno cubo de faces marcadas com pontos, de um a seis, ou com figuras, usado em diferentes jogos.
    Por Extensão Pequeno cubo de uma matéria qualquer.
    [Arquitetura] Base quadrangular de uma coluna; plinto.
    Etimologia (origem da palavra dado). De origem desconhecida.
    adjetivo Que não se precisa pagar; gratuito: isso me foi dado!
    Que se faz por hábito, costume; habituado: dado a más leituras.
    Figurado De fácil trato; comunicativo, afável: é uma criança muito dada.
    Datado: dado em Roma, aos 12 de maio.
    Que tende para; inclinado: sujeito dado a brigas.
    Que passa a obedecer em razão do cansaço, falando do cavalo: cavalo dado.
    substantivo masculino Ponto de partida em que se funda uma discussão.
    Mat. Elemento ou quantidade conhecida que serve de base à solução de um problema.
    Aquilo que está disponível para estudo ou análise, após ter sido alvo de investigação e pesquisa: pesquisa que se pautou em dados anteriores.
    O que caracteriza, que qualifica alguma coisa: o maior dado do sucesso é a disciplina.
    O que se faz habitualmente: escovar os dentes é um dado que compõe a vida da maioria das pessoas.
    substantivo masculino plural Conjunto de traços que caracterizam uma pessoa: preencha o formulário com seus dados.
    pronome indefinido De teor específico; determinado: em um dado momento, passou a gritar e não parou mais!
    locução conjuntiva Dado que. Suposto que, posto que.
    Etimologia (origem da palavra dado). Do latim datum.
    Fonte: Priberam

    Dar

    Dicionário de Sinônimos
    doar (dádiva, dote, dom; donativo, doação, dotação); oferecer, apresentar, entregar. – Conquanto na sua estrutura coincidam na mesma raiz (gr. do, que sugere ideia de “dom”) distinguem-se estes dois primeiros verbos do grupo essencialmente, como já eram distintos no latim, na acepção em que são considerados como sinônimos (dare e donare). – Dar é “passar a outrem a propriedade de alguma coisa, mas sem nenhuma formalidade, apenas entregando-lhe ou transmitindo-lhe a coisa que se dá”. – Doar é “dar com certas formalidades, mediante ato solene ou documento escrito, e ordinariamente para um fim determinado”. O que se dá é dádiva, dom, ou dote, ou dotação. Entre estas três palavras há, no entanto, distinção essencial, em certos casos pelo menos. O dom e a dádiva são graças que se fazem por munificência, pelo desejo de agradar, ou com o intuito de comover, ou de tornar feliz. – Dom é vocábulo mais extenso, e é com mais propriedade aplicado quando se quer designar “bens ou qualidades morais”; conquanto se empregue também para indicar dádiva, que se refere mais propriamente a coisas materiais. A inteligência, ou melhor, a fé, as grandes virtudes são dons celestes (não – dádivas). O lavrador tinha a boa colheita como dádiva de Ceres (não – dom). – Dote (do latim dos... tis, de dare), “além de significar dom, isto é, virtude, qualidade de espírito, ou mesmo predicado físico, é termo jurídico, significando “tudo que a mulher leva para a sociedade conjugal”. Entre dote e dotação, além da diferença que consiste em designar, a primeira a própria coisa com que se dota, e a segunda, Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 329 a ação de dotar – há ainda uma distinção essencial, marcada pela propriedade que tem dotação de exprimir a “renda ou os fundos com que se beneficia uma instituição, um estabelecimento, ou mesmo um serviço público”. A dotação de uma igreja, de um hospital, do ensino primário (e não – o dote). – O que se doa é donativo ou doação. O donativo é uma dádiva, um presente feito por filantropia, por piedade, ou por outro qualquer nobre sentimento. A doação (além de ato ou ação de doar) é “um donativo feito solenemente, mediante escritura pública”; é o “contrato – define Aul. – por que alguém transfere a outrem gratuitamente uma parte ou a totalidade de seus bens presentes”. F. fez à Santa Casa a doação do seu palácio tal (não – donativo). “O rei, de visita à gloriosa província, distribuiu valiosos donativos pelas instituições de caridade” (não – doações). – Oferecer diz propriamente “apresentar alguma coisa a alguém com a intenção de dar-lhe”. Significa também “dedicar”; isto é, “apresentar como brinde, como oferta, ou oferenda”. Oferecer o braço a uma senhora; oferecer um livro a um amigo; oferecer a Deus um sacrifício. – Apresentar é “pôr alguma coisa na presença de alguém, oferecendo- -lha, ou mesmo pedindo-lhe apenas atenção para ela”. – Entregar é “passar a alguém a própria coisa que se lhe dá, ou que lhe pertence”. Entre dar e entregar há uma diferença que se marca deste modo: dar é uma ação livre; entregar é uma ação de dever.
    Fonte: Dicio

    Dicionário Comum
    verbo bitransitivo Oferecer; entregar alguma coisa a alguém sem pedir nada em troca: deu comida ao mendigo.
    Oferecer como presente ou retribuição a: deu ao filho um computador.
    Transferir; trocar uma coisa por outra: deu dinheiro pelo carro.
    Vender; ceder alguma coisa em troca de dinheiro: dê-me aquele relógio.
    Pagar; oferecer uma quantia em dinheiro: deram 45:000 pelo terreno.
    Recompensar; oferecer como recompensa: deu dinheiro ao mágico.
    Gerar; fazer nascer: a pata deu seis filhotes aos donos.
    Atribuir um novo aspecto a algo ou alguém: o dinheiro deu-lhe confiança.
    Estar infestado por: a fruta deu bolor.
    verbo transitivo indireto Uso Informal. Ter relações sexuais com: ela dava para o marido.
    verbo transitivo direto e bitransitivo Promover; organizar alguma coisa: deu uma festa ao pai.
    Comunicar; fazer uma notificação: deram informação aos turistas.
    Oferecer um sacramento: deram a comunhão aos crismandos.
    Provocar; ser a razão de: aranhas me dão pavor; o álcool lhe dava ânsia.
    verbo transitivo direto Receber uma notícia: deu no jornal que o Brasil vai crescer.
    Desenvolver; fazer certa atividade: deu um salto.
    Emitir sons: deu berros.
    Ser o valor final de uma operação: 10 menos 2 dão 8.
    verbo transitivo direto e predicativo Levar em consideração: deram o bandido como perigoso.
    verbo pronominal Sentir; passar por alguma sensação: deu-se bem na vida.
    Acontecer: o festa deu-se na semana passada.
    Etimologia (origem da palavra dar). Do latim dare.
    Fonte: Priberam

    Dara

    Dicionário Bíblico
    hebraico: pérola da Sabedoria ou coração de sabedoria
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dará

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Daí

    Dicionário Comum
    contração Denota início; a partir de determinado lugar ou tempo; numa situação próxima de quem fala; desse momento: corra daí! Você enxerga o prédio daí?
    Donde; exemplifica um resultado, uma conclusão: desistiu do curso, daí os colegas se esqueceram dele.
    Então; em que há ou pode haver desenvolvimento: não quis o jantar, daí procurou outro restaurante.
    locução adverbial E daí. Expressa continuação em relação a determinado assunto: e daí, ela foi embora?
    Modo de expressão que significa desinteresse: ele não se casou? E daí? Isso não lhe diz respeito.
    Etimologia (origem da palavra daí). De + aí.
    Fonte: Priberam

    Debaixo

    Dicionário Comum
    advérbio Que se encontra numa posição inferior (menos elevada) a (algo ou alguém): numa mesa, prefiro colocar as cadeiras debaixo.
    Por Extensão Num estado inferior; em condição decadente: a depressão deixou-se um pouco debaixo.
    Debaixo de. Em situações inferiores; sob: coloquei meus livros debaixo da mesa.
    Gramática Não confundir o advérbio "debaixo" com a locução adverbial "de baixo": o escritório fica no andar de baixo.
    Etimologia (origem da palavra debaixo). De + baixo.
    Fonte: Priberam

    Dedo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Cada um dos prolongamentos distintos e articulados que terminam a mão e o pé do homem, e os membros de outros animais.
    Cada uma das partes da luva correspondente a um dedo.
    Dedo anular, aquele em que habitualmente se usa anel, sobretudo a aliança.
    Dedo auricular, o menor dos dedos da mão; O mesmo que dedo mínimo (pop., mindinho ou minguinho).
    Dedo índex ou indicador, o que está entre o polegar e o médio (assim chamado porque é com ele que habitualmente se aponta ou se indica alguma coisa).
    Dedo médio, o que está no meio.
    Dedo polegar (pólex ou pólice), o primeiro, o mais grosso dos dedos da mão (pop.: mata-piolho).
    Cheio de dedos, confuso, embaraçado.
    Pôr o dedo na ferida, indicar ou reconhecer o ponto vulnerável.
    Contar pelos dedos, fazer cálculos com muito vagar.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Dedo Medida de comprimento igual a um pouco menos de dois centímetros (1,85 cm). É um quarto da MÃO Ex 25:25, RA).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dedos

    Dicionário Comum
    masc. pl. de dedo

    de·do |ê| |ê|
    (latim digitus, -i)
    nome masculino

    1. Cada um dos prolongamentos articulados que terminam as mãos e os pés do homem e as extremidades de outros animais.

    2. Parte da luva que cobre o dedo.

    3. Medida equivalente à grossura de um dedo.

    4. Pequena quantidade.

    5. Figurado Habilidade.

    6. Poder dirigente.

    7. Antiga medida correspondente a oito linhas (0,0172 m).


    a dois dedos de
    Muito perto de.

    dedo de mestre
    Mão hábil.

    dedo anular
    Quarto dedo da mão, contado a partir do polegar, no qual se usam geralmente os anéis. = ANULAR, SEU-VIZINHO

    dedo indicador
    Segundo dedo da mão, contado a partir do polegar. = FURA-BOLOS 1NDICADOR, ÍNDEX, ÍNDICE

    dedo médio
    Terceiro dedo da mão, contado a partir do polegar. = MÉDIO, PAI-DE-TODOS

    dedo mindinho
    O mesmo que dedo mínimo.

    dedo mínimo
    Quinto dedo da mão ou do pé, contado a partir do polegar, geralmente o mais fino. = AURICULAR, DEDO MINDINHO, MINDINHO

    dedo polegar
    Primeiro e mais grosso dedo da mão, composto por duas falanges, oponível aos restantes dedos. = MATA-PIOLHOS, POLEGAR, PÓLEX, PÓLICE

    Primeiro e mais grosso dedo do pé. = DEDÃO, POLEGAR

    ficar a chuchar/chupar no dedo
    [Informal] Ser enganado ou decepcionado; não conseguir o pretendido.

    pôr o dedo na chaga
    O mesmo que pôr o dedo na ferida.

    pôr o dedo na ferida
    Mostrar o ponto fraco ou acertar no ponto mais importante.

    Fonte: Priberam

    Deixar

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto Retirar-se para o exterior de algo; sair: deixou o apartamento.
    Não fazer mais parte de algo; demitir-se: deixou o trabalho.
    Cessar o esforço, a dedicação a: deixar as aulas de violão.
    Fazer com que algo seja esquecido; não querer lembrar; esquecer: deixar ideias antigas.
    Abandonar vícios, hábitos, ações ou comportamentos: deixar o tabaco, o álcool.
    Afastar-se; geralmente, após a morte: ela deixou dois filhos.
    Deixar de estar ligado a; soltar: quando há chuvas, algumas pétalas deixam a roseira.
    Deixar de lado; não levar em consideração: deixar os defeitos para analisar as qualidades.
    Dar autorização para; permitir: ele deixou a filha ir ao concerto.
    Fazer com que seja possível; dar possibilidades para; possibilitar: a tempestade não deixou os carros seguirem.
    verbo bitransitivo Não se lembrar de; esquecer: deixou o celular em casa.
    Guardar ou colocar em (certo local): deixe o DVD sobre a cadeira.
    Transportar alguém para; levar: deixou o aluno no shopping.
    Procrastinar; transferir: deixar este trabalho para amanhã.
    Passar a herança adiante: deixou um carro para a filha.
    Optar por outra coisa: deixar o trabalho pela música.
    verbo pronominal Não resistir a: deixou-se destruir pelo vício.
    verbo transitivo direto e pronominal Acabar um relacionamento com; separar-se de: deixou o esposo; embora pareçam infelizes, o casal não se deixa.
    verbo transitivo direto e bitransitivo Ocasionar algo (sentimentos) em alguém: deixou tristezas quando foi embora.
    verbo transitivo direto predicativo Fazer com que algo ou alguém fique de determinada forma: o cansaço deixou-a indisposta.
    Designar: a avó deixou-a como única herdeira.
    Etimologia (origem da palavra deixar). Do latim laxare.
    Fonte: Priberam

    Demonio

    Dicionário Bíblico
    cabeludo, cabrito, bode
    Fonte: Dicionário Adventista

    Demônio

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Para os antigos, divindade, gênio bom ou mau que presidia aos destinos de cada homem, cidade ou Estado.
    Para os modernos e os cristãos, anjo caído, diabo, espírito maligno, gênio do mal.
    Figurado Pessoa má, inquieta ou turbulenta.
    Etimologia (origem da palavra demônio). Do grego daimonion.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    demo, diabo (diacho), Satã, Satanás, Lúcifer, Lusbel, canhoto, Belzebu, mafarrico, capeta, dianho, tinhoso, cãotinhoso. – “Por todos estes nomes” – diz Roq., referindo-se aos vocábulos deste grupo (salvo diacho, demo, Satã e canhoto, e os que se seguem a Belzebu) “é conhecido o anjo mau, tentador das almas; cada um deles, porém, recorda circunstâncias particulares que importa conhecer. Diabo é palavra latina, diabolus, antes grega diabolos, que diz o mesmo que acusador, caluniador (de diaballô, “eu acuso, eu calunio, eu desacredito”). Com razão, pois, toma-se sempre esta palavra em mau sentido, como nome geral dos anjos maus arrojados do céu aos profundos abismos; os quais se ocupam continuamente em atormentar e perseguir a virtude, acusando-a, caluniando-a, e desacreditando-a quanto podem, e em incitar os homens ao vício, usando para isto de sua maligna astúcia e pérfida sagacidade. – Demônio é também palavra grega, daimon, que, antes do Cristianismo, significava divindade, gênio. Designa-se por ela o diabo, mas é mais decente, e algumas vezes se toma à boa parte, no estilo familiar. Os oradores cristãos se servem sempre dela ainda que seja traduzindo a palavra latina diabolus, como se pode ver em Vieira, nos “Sermões da primeira Dominga de Quaresma”. – Lúcifer, que diz o mesmo que ferens lucem, significa propriamente a estrela Vênus, quando aparece pela manhã; e translatamente, o primeiro dos anjos rebeldes, brilhante como a estrelad’alva, e, pelo seu pecado, descido como ela no ocaso e escurecido. Designa, pois, esta palavra particularmente o estado primitivo do príncipe dos demônios, e a circunstância que dele o fez decair. – Lusbel-(ou Luzbel) é corrupção vulgar da mesma palavra latina Lúcifer, mas só tem a significação translata desta. – Satanás ou Satã é termo bíblico que do hebraico passou ao grego, pois em S. Mateus se lê, cap. IV,
    v. 10: upage opeso mou, satana – ‘vade retro, satã’. Significa adversário, inimigo, e por antonomásia – o diabo. – Belzebu, antes Beelzebub, palavra que o nosso vulgo converteu em Brazabu, é igualmente termo bíblico que do hebraico passou ao grego, pois em S. Lucas, cap. XI,
    v. 15, se lê: En beelzeboul, archonti ton daimonion ekballeita daimona; – in Beelzebub, principe dœmonio- Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 341 rum ejicit dœmonia. Na língua santa, Beelzebub significa idolum muscœ, ‘ídolo da mosca, deus-mosca’, ou ‘deus da mosca’; e assim se chamava o ídolo que adoravam os Acaronitos, porque o invocavam contra a praga das moscas; e supõe-se que tinha cabeça de mosca, ou de escaravelho. Os judeus chamavam, por escárnio e abominação, a Lúcifer Beel-zebub”. – Diacho é corrupção de diabo, na qual, por assim dizer, se atenuou a significação do original. – Canhoto é termo popular designativo do demônio; e sugere ideia dos intentos sinistros que tem sempre contra as almas o espírito mau. – Demo é forma familiar de demônio. – Mafarrico, capeta, dianho, tinhoso, cão-tinhoso – são outras tantas formas populares com que se designa o demônio.
    Fonte: Dicio

    Dicionário da FEB
    Em todos os graus existe, portanto, ignorância e saber, bondade e maldade. Nas classes inferiores destacam-se Espíritos ainda profundamente propensos ao mal e comprazendo-se com o mal. A estes pode-se denominar demônios, pois são capazes de todos os malefícios aos ditos atribuídos. O Espiritismo não lhes dá tal nome por se prender ele à idéia de uma criação distinta do gênero humano, como seres de natureza essencialmente perversa, votados ao mal eternamente e incapazes de qualquer progresso para o bem. [...] Segundo o Espiritismo, os demônios são Espíritos imperfeitos, suscetíveis de regeneração e que, colocados na base da escala, hão de nela graduar-se. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9, it• 20 e 21

    A palavra demônio não implica a idéia de Espírito mau, senão na sua acepção moderna, porquanto o termo grego daïmon, donde ela derivou, significa gênio, inteligência e se aplicava aos seres incorpóreos, bons ou maus, indistintamente. Por demônios, segundo a acepção vulgar da palavra, se entendem seres essencialmente malfazejos. Como todas as coisas, eles teriam sido criados por Deus. Ora, Deus, que é soberanamente justo e bom, não pode ter criado seres prepostos, por sua natureza, ao mal e condenados por toda a eternidade. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 131

    [...] os demônios são simplesmente as almas dos maus, ainda não purificadas, mas que podem, como as outras, ascender ao mais alto cume da perfeição [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 2

    [...] os demônios são as almas atrasadas, ainda prenhes dos vícios da Humanidade [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1

    Os diabos são: o egoísmo, a impureza, o orgulho, a avareza, os ódios, as hipocrisias, as paixões e os sentimentos que revoluteiam dentro do círculo da liberdade humana.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] não é uma individualidade real, mas sim a expressão das paixões que procedem da liberdade humana [...].
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 3

    Demônio, como se sabe, significa Espírito mau, gênio ou simplesmente Espírito.
    Referencia: IMBASSAHY, Carlos• Religião: refutação às razões dos que combatem a parte religiosa em Espiritismo• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - Das origens

    Espírito obsessor.
    Referencia: MÍNIMUS• Síntese de o Novo Testamento• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - A mulher cananéia

    [...] é aquele que faz o mal e, assim, todo ser perverso, quando sai deste mundo, procura tentar as criaturas para o mal.
    Referencia: PALISSY, Codro• Eleonora• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 3

    Sabeis o que se deve entender por diabo, demônio, satanás: a má influência, a inspiração má. [...]
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    [...] demônios nada mais eram que as almas daqueles homens que na Terra foram maus, frívolos, brincalhões, materialistas, indiferentes, hipócritas, orgulhosos, fraudadores, etc., e que, ao atravessarem o túmulo, em pouco ou em nada mudaram, conservando, como é mais lógico, os mesmos defeitos e imperfeições que possuíam quando no corpo de carne.
    Referencia: WANTUIL, Zêus• As mesas girantes e o Espiritismo• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 26

    A palavra diabo era então compreendida na sua justa acepção. Segundo o sentido exato da expressão, era ele o adversário do bem, simbolizando o termo, dessa forma, todos os maus sentimentos que dificultavam o acesso das almas à aceitação da Boa Nova e todos os homens de vida perversa, que contrariavam os propósitos da existência pura, que deveriam caracterizar as atividades dos adeptos do Evangelho.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Boa nova• Pelo Espírito Humberto de Campos• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 7

    O diabo existe como personificação do desequilíbrio. [...] É o protótipo da ingratidão para com Deus [...], o diabo é do Eterno o filho que menosprezou a celeste herança. [...] É alma repleta de atributos sublimes, que permanece, entretanto, na Obra do Pai, como gênio destruidor. É sábio de raciocínio, mas pérfido de sentimento. [...] é um misto de anjo e monstro, no qual se confundem a santidade e a bestialidade, a luz e a treva, o céu e o abismo. Criatura desventurada pelo desvio a que se entregou voluntariamente, é, de fato, mais infeliz que infame, merecendo, antes de qualquer consideração, nosso entendimento e piedade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] os gênios malditos, os demônios de todos os tempos [...]. Somos nós mesmos [...] quando nos desviamos, impenitentes, da Lei. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    [...] as igrejas dogmáticas da crosta terrena possuem erradas noções acerca do diabo, mas, inegavelmente, os diabos existem. Somos nós mesmos, quando, desviados dos divinos desígnios, pervertemos o coração e a inteligência, na satisfação de criminosos caprichos...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Obreiros da vida eterna• Pelo Espírito André Luiz• 31a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - cap• 15

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Demônio Espírito imundo (Lc 9:1), muito astuto, que se opõe a Deus e ataca as pessoas com todo tipo de males (Mc 7:26).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Demônios

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Demônios Termo derivado da palavra grega “daimon”, que originalmente designava seres superiores situados, em certas ocasiões, entre os deuses e os homens. Outras vezes, o termo referia-se a seres que falavam no interior da pessoa.

    Nas Escrituras, o termo refere-se a espíritos imundos ou anjos decaídos voltados para o mal, cujos poderes eram mobilizados através da magia. O Antigo Testamento apresenta diversas referências aos demônios, acusados de ter relações sexuais com mulheres (Gn 6:2-4) antes do dilúvio e de serem comandados por Satanás (literalmente, o adversário).

    Este era o causador de enfermidades (Jó 2), inimigo e acusador dos servos de Deus (Zc 3:1ss.) e regente oculto dos poderes mundiais opostos ao povo de Deus (Dn 10:13ss.). No judaísmo do Segundo Templo, era muito comum a crença nos demônios e nas suas possessões. Além de serem considerados origem de muitas doenças, afirmava-se que eles estavam por trás das divindades e dos poderes políticos do paganismo. Essas idéias não foram abandonadas — mas até desenvolvidas — no judaísmo do Talmude e da Cabala.

    No que se refere à demonologia, os evangelhos refletem idéias bastante semelhantes às do judaísmo do Segundo Templo. Longe de interpretar Satanás e os demônios como símbolos ou arquétipos (nem como forças ou energias impessoais), os evangelhos descrevem-nos como seres espirituais absolutamente reais. Assim, afirma-se que os demônios podem possuir as pessoas Jesus expulsa os demônios que passam a atacar os porcos (manuscrito do séc. XII) (Mc 5:1ss. e par. etc.) ou que Satanás — o Diabo — controla os poderes políticos mundiais (Lc 4:5-8 e par.). Os demônios se encontram por trás de muitas situações de enfermidades (Mc 9:14-29).

    Seu chefe Satanás lança mão da mentira e da violência (Jo 8:44); arranca a mensagem evangélica do coração das pessoas que não a incorporaram às suas vidas (Mt 13:19); semeia a cizânia no Reino (Mt 13:38); e dirige a conspiração para matar Jesus (Jo 13:26-27). O certo é que o Diabo e seus demônios foram derrotados pelo ministério de Jesus (Lc 11:20-23) e, especialmente, pelo seu sacrifício na cruz (Jo 16:32-17:26; ver também Hc 2:14-15; Cl 2:13-15). Essa visão de Jesus tradu-Zse também nos demais escritos do Novo Testamento em situações em que os cristãos devem opor-se (Jc 4:7; 1Pe 5:8-9) aos ataques do Diabo, revestindo-se da armadura de Deus (Fp 6:10ss.); e devem estar conscientes de que sua luta é um combate espiritual contra forças demoníacas (2Co 10:3-5), na certeza da vitória que Cristo já lhe conquistou. De fato, a expulsão de demônios em nome de Jesus — bem distinta do conceito de exorcismo — faz parte do anúncio evangélico (Mc 16:15-18).

    A segunda vinda de Cristo implicará a derrota definitiva de Satanás e seus demônios que, segundo Mt 25:41.46, serão lançados ao castigo eterno e consciente no inferno.

    m. I. Bubeck, The Adversary, Chicago 1975; L. S. Chafer, o. c.; m. Harper, o. c. ; J. L. Nevius, o. c.; J. E. Orr, o. c.; m. f. Unger, o. c.; C. Vidal Manzanares, Diccionario...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; ERE, I, pp. 669ss.; IV, 615-619; Hughes, pp. 84. 137ss. e 196.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dentre

    Dicionário Comum
    contração No interior de; no meio de; indica inclusão, seleção, relação, ligação etc.: dentre os candidatos, um conseguiu a vaga; um dentre os demais receberá o pagamento.
    Gramática Contração da preposição "de" com a preposição "entre".
    Etimologia (origem da palavra dentre). De + entre.
    Fonte: Priberam

    Dentro

    Dicionário Comum
    advérbio Interiormente; localizado no interior de; de modo interno: lá dentro está melhor.
    Adentro; em direção ao interior de: entrou mato adentro.
    interjeição [Marinha] Ordem dada aos marinheiros para que as vergas sejam recolhidas.
    expressão Estar por dentro. Saber do que acontece: estou por dentro do assunto.
    Dentro de. Na parte interna; de modo íntimo; com o passar do tempo: passou o dia dentro do escritório; guardei seu nome dentro da minha cabeça; o ônibus sairá dentro de minutos.
    Dentro em. Intimamente; de maneira íntima e particular: o amor está dentro em mim.
    Etimologia (origem da palavra dentro). Do latim de + intro.
    Fonte: Priberam

    Despojos

    Dicionário Bíblico
    Restos
    Fonte: Dicionário Adventista

    Deus

    Dicionário Bíblico

    i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
    (a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn 20:13 – 1 Sm 4.8).
    (b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn 14:18) – El-Shaddai, ‘o Deus Todo-poderoso’ (Gn 17:1) – e entra na composição de muitos vocábulos hebraicos (por exemplo Eliabe, Micael).
    (c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
    (d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
    (e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is 30:11) merece ser aqui mencionado, porque ele nos manifesta o alto ensino moral dos profetas, fazendo ver aos israelitas que o Senhor, a Quem eles adoravam, estava muito afastado dos ordinários caminhos do homem, e portanto era necessário que o Seu povo fosse como Ele, odiando o pecado. É sob este título que o Senhor é reconhecido como uma pedra de toque não só da pureza cerimonial, mas também da pureza ética.
    (f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt 32:6os 11:1 – *veja Êx 4:22). De um modo semelhante é Ele chamado o Pai da geração davídica de reis, porque Ele a escolheu e a tornou suprema (2 Sm 7.14 – Sl 2:7-12 – 89.27). Mais tarde se diz que Deus Se compadece dos que o temem (isto refere-se particularmente aos israelitas e aos que aceitam a religião de israel), como um pai se compadece dos seus filhos (Sl 103:13Mt 3:17).
    ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
    (a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
    (b): Deus é um, e único (Dt 6:4, doutrina inteiramente aceita por Jesus Cristo, Mc 12:29). Porquanto se houvesse mais que uma Divindade, haveria, de certo, conflito entre esses seres todo-onipotentes. Por isso, contrariamente ao dualismo de Zoroastro, segundo o qual há dois seres supremos, um bom e outro mau, a Bíblia ensina que Deus tem a autoridade suprema mesmo sobre o mal (is 45:6-7). Este fato fundamental da Unidade de Deus não está em contradição com a doutrina cristã da Trindade, antes pelo contrário, a salvaguarda.
    (c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn 1:1At 17:24Ap 4:11 – e semelhantemente Jo 1:3 – Col 1.16, onde o imediato Agente é a Segunda Pessoa da Trindade). Todos os dias estamos aprendendo, com clareza de percepção, que a matéria não é coisa morta e sem movimento, que as próprias pedras tremem pela sua energia, sustentando a sua coesão pelas formidáveis e ativas forças que sem interrupção nelas operam. o nosso conhecimento, cada vez mais aperfeiçoado, sobre os métodos de Deus na Criação, leva-nos a um louvor cada vez mais elevado.
    (d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
    (1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is 40:22 – 42.5 – 1 Tm 6.16).
    (2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At 17:28 – *veja também Jo 1:3-4) – e Ele em nós está pelo simples fato de que sendo Espírito (Jo 4:24) é dotado de onipresença.
    iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo 4:24). (*veja Altar, Baal, igreja, Eloí, Espírito Santo, Jewá, Jesus Cristo, Senhor, Senhor dos Exércitos, Tabernáculo, Templo, Trindade, Adoração.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Etimológico
    Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
    Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
    Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
    Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
    Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
    Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
    Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
    Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
    Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
    Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
    Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
    Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
    Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
    Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
    Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
    Fonte: Priberam

    Quem é quem na Bíblia?
    Introdução

    (O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.

    Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).

    As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co 13:12).

    A existência do único Deus

    A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl 14:1-53.1; veja O tolo e o sábio). A existência de Deus é freqüentemente afirmada nos contextos que advertem contra a idolatria. Sempre é dada uma ênfase especial ao fato de que somente o Senhor é Deus e não existe nenhum outro. Deuteronômio 6:4 declara: “Ouve, ó Israel: O Senhor nosso Deus é o único Senhor”. Deuteronômio 32:39 diz: “Vede agora que Eu sou, Eu somente, e não há outro Deus além de mim. Eu causo a morte, e restituo a vida; eu firo, e eu saro, e não há quem possa livrar das minhas mãos”. Por essa razão, a idolatria é considerada um grande pecado (cf. 1 Co 8.4). Envolver-se com ela é viver e acreditar na mentira, numa rejeição direta da revelação do único Deus verdadeiro. Esperava-se que o povo de Israel testemunhasse para as nações ao redor que existia apenas um único Senhor e que não havia nenhum outro deus. Isso seria visto especialmente no poder de Deus para proporcionar a eles os meios para vencerem as batalhas contra inimigos mais fortes, no tempo de paz, na extensão das fronteiras (contra o poder de outros assim chamados deuses) e em sua justiça e juízo sobre todos os que se desviavam dele, ou rejeitavam seus caminhos ou seu povo. As nações ao redor precisavam aprender com Israel que os seus deuses eram falsos e que na verdade adoravam demônios (1Co 10:20).

    Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo 90:2 diz: “Antes que os montes nascessem, ou que formasses a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus”. Em Isaías, lemos: “Assim diz o Senhor, Rei de Israel, e seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus” (Is 44:6). “Eu sou o Senhor, e não há outro; fora de mim não há Deus. Eu te fortalecerei, ainda que não me conheças” (Is 45:5; veja também 45.21; etc.). Jeremias disse: “Mas o Senhor Deus é o verdadeiro Deus; ele mesmo é o Deus vivo, o Rei eterno. Do seu furor treme a terra, e as nações não podem suportar a sua indignação” (Jr 10:10).

    No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo 1:14). Paulo argumentou em sua pregação para os atenienses: “Pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos” (At 17:28). O apóstolo fez um apelo aos habitantes de Listra, a fim de que reconhecessem a existência do único Deus verdadeiro, pois “não deixou de dar testemunho de si mesmo. Ele mostrou misericórdia, dando-vos chuvas dos céus, e colheita em sua própria estação, enchendo de mantimento e de alegria os vossos corações” (At 14:17). Em Romanos 1:19-20, há o pressuposto de que mesmo os que são maus e rejeitam a Deus podem ser considerados em débito, “visto que o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lhes manifestou. Pois os atributos invisíveis de Deus, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que foram criadas, de modo que eles são inescusáveis”.

    Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses 1:17 descreve a preexistência de Cristo como “a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação” (Cl 1:15). Tanto Deus, o Pai, como Jesus são considerados eternos em sua existência: “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-poderoso” (Ap 1:8-11.15, 17; 2 Pe 3.8). Hebreus 13:8 também fala de Jesus: “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje, e eternamente”.

    O Deus criador

    A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm 4:17; Hb 11:3). A Bíblia não admite a ideia do nada existindo lado a lado com o Senhor através da eternidade. Não há ensino, por exemplo, de que a matéria sempre existiu, ou que o mal sempre permaneceu como uma alternativa ao lado de Deus. O Todo-poderoso sempre existiu e sempre existirá; Ele é o Criador. O que existe traz outras coisas à existência. O racionalismo pode argumentar que, se algo existe, deve ter o poder da auto-existência dentro de si. A Bíblia mostra que o ser que auto-existe é Deus e somente Ele é o Senhor. Porque Deus existe, a vida veio à existência e surgiu a criação. No Senhor há vida e luz. Somente Ele tem a vida em si mesmo e habita na luz e na glória eternamente.

    O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis 1:2 descrevem a Palavra de Deus que traz tudo o que conhecemos à existência. Esses capítulos demonstram claramente que o Senhor já existia antes da criação e foi por meio de sua palavra e seu poder que o mundo veio à existência. Também revelam que Deus não iniciou simplesmente o processo e o concluiu, ou ainda não o concluiu, com o que conhecemos neste mundo hoje. Ele interferiu ativamente, várias vezes, para criar a luz, o sol, a lua, a água, a vegetação, os peixes, os mamíferos, os pássaros e a humanidade. Em Gênesis 1, essa obra ativa de Deus durante todo o período da criação pode ser notada nas duas frases: “E disse Deus: Haja...” e “E viu Deus que isso era bom”. Em Gênesis 2, a obra e as palavras do “Senhor Deus” são mencionadas repetidamente. O Salmo 33:4-9 personaliza a “palavra de Deus” como a que criou e “é reta e verdadeira; todas as suas obras são fiéis... Pela palavra do Senhor foram feitos os céus... Tema toda a terra ao Senhor... Pois ele falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu”. Jeremias afirma: “Pois ele (o Senhor) é o criador de todas as coisas, e Israel é a tribo da sua herança; Senhor dos Exércitos é o seu nome” (Jr 10:16-51.19; veja também 26:7; Sl 102:25-104.24; Ne 9:6; etc.).

    No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb 11:3). Louvor e adoração são devidos a Deus, o Pai, e a Jesus, a Palavra de Deus, pela criação e pelo seu contínuo sustento de todas as coisas criadas. Desde que a criação deriva sua vida e existência do próprio Deus, se o Senhor não a sustentasse, ela deixaria de existir (Ap 4:11; Jo 1:1-3; 1 Co 8.6; Cl 1:16-17; Hb 1:2-2 Pe 3.5; etc.).

    Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos 1:1-36 oferece a resposta adequada do crente na presença do Deus criador, sustentador e que existe por si: “Porque dele e por ele e para ele são todas as coisas. Glória, pois, a ele eternamente. Amém” (v.36).

    O Deus pessoal

    O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo 147:10-11 dá alguns sentimentos de Deus, como um ser pessoal: “Não se deleita na força do cavalo, nem se compraz na agilidade do homem. O Senhor se agrada dos que o temem, e dos que esperam no seu constante amor” (veja também Sl 94:9-10). Efésios 1:9-11 mostra como a vontade e os propósitos de Deus são especialmente colocados à disposição dos que Ele “escolheu”, aos quais ele “ama”. O Senhor é aquele que conhece seu povo (1Co 8:3) e pode ser chamado de “Pai” pelos que vivem por ele (v.6). A revelação de Deus em Jesus novamente mostra como Ele é um Deus “pessoal”, tanto no relacionamento de Cristo e do Pai (como o Filho faz a vontade do Pai e fala as suas palavras), como na maneira pela qual o Pai mostrou seu amor pelo mundo, quando deu “o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16-14:15-31; 15.9,10; etc.).

    O Deus providencial

    Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.

    Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn 8:22). Por outro lado, o Senhor mantém tal controle sobre a criação que pode suspender a colheita dos que vivem no pecado ou se rebelam contra Ele (Is 5:10). Nos dias do rei Acabe, de Israel, Deus suspendeu a chuva e o orvalho, por meio de “sua palavra”, como castigo sobre o monarca e o povo (1Rs 17:1). A fome foi extremamente severa, mas a providência particular e amorosa do Senhor por seu povo fez com que suprisse as necessidades do profeta Elias de maneira miraculosa (1Rs 17:18).

    A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8:28). Aqui vemos que não somente o cuidado soberano do Senhor sempre é feito segundo a sua vontade e seu propósito, mas também que esse desejo preocupa-se especialmente com seu povo, mediante o cuidado e a proteção. O poder de Deus é tão grande que em “todas as coisas” Ele trabalha para atingir seus fins. Tal entendimento da providência do Senhor leva à conclusão inevitável de que mesmo o que começou por meio do mal, ou emanado de nossos próprios desejos pecaminosos, pode ser revertido por Deus, enquanto Ele trabalha incessantemente para completar e realizar sua vontade. Essa fé e confiança no cuidado providencial do Senhor não eram conceitos novos nos dias de Paulo. Quando José foi capturado por seus irmãos e vendido como escravo para o Egito, não foi o acaso que finalmente o levou a ser governador egípcio, num momento em que o povo de Deus precisava ser preservado da fome terrível. Tudo foi parte da vontade do Senhor. Posteriormente, ao discutir o assunto com seus irmãos amedrontados, José disse: “Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim, porém Deus o tornou em bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar muita gente com vida” (Gn 50:20). O cuidado providencial de Deus por Jó, quando Satanás desejava atacá-lo e destruí-lo, também é uma prova do poder soberano do Senhor, mesmo sobre o mundo dos espíritos, inclusive Satanás (1:2). Deus até mesmo controlou as ações do rei da Pérsia em favor de seu povo (Is 44:28-45:1-7).

    Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At 2:23-24). Esse desejo de Deus foi realizado “segundo as Escrituras”. Certamente o Senhor freqüentemente é visto agindo de maneira providencial e com poder soberano, de acordo com sua Palavra (Rm 5:6-1 Co 15.3; 2 Co 5.15).

    A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo 17:11-12, 24; Ef 1:3-14; Cl 1:12-14; etc.). A reflexão sobre a soberania do Senhor sobre tudo, seu poder total de realizar o que sua vontade determina, sua providência na natureza, na humanidade de modo geral e especialmente em relações aos redimidos, nos leva novamente a louvá-lo e bendizê-lo (Sl 13:9-13-16; 145.1, 13 16:1 Pe 5.7; Sl 103).

    O Deus justo

    A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.

    O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl 7:9-11). “Responde-me quando clamo, ó Deus da minha retidão. Na angústia dá-me alívio; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração” (Sl 4:1-129.4; 2 Ts 1.6). É mediante sua justiça que Deus mostra misericórdia ao seu povo (Sl 116:4-6; 37.39).

    Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel 18:25 (também
    v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.

    Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm 7:12). Deuteronômio 32:4 resume a justiça do Senhor desta maneira: “Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita, e todos os seus caminhos são justiça. Deus é a verdade, e não há nele injustiça. Ele é justo e reto”.

    Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn 9:14; veja também Ed 9:15).

    Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr 23:5; Is 9:7-11.4; etc. veja Lc 1:75; At 22:14). Paulo falou sobre a obra de Cristo em termos da revelação da justiça de Deus. Na morte de Jesus, pode-se ver o juízo do Senhor sobre o pecado e a manifestação de seu amor e misericórdia sobre os que são perdoados. Deus não comprometeu nem sua justiça que exige a morte pelo pecado, nem sua aliança de amor para com o seu povo, que promete perdão e misericórdia. Desta maneira, o Senhor permanece justo e íntegro na salvação (Rm 1:17-2.5,6; 3.5, 20-26; etc.).

    Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap 15:3-16.7).

    O Deus amoroso

    É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm 10:12-1 Cr 19.13; Sl 119:68), porém, mais do que isso, ele é bom. Em outras palavras, a bondade é tão parte dele e de seu ser que o salmista disse: “Pois o teu nome é bom” (Sl 52:9-54.6; este vocábulo “nome” refere-se a todo o caráter do próprio Deus). Jesus disse: “Ninguém há bom, senão um, que é Deus” (Lc 18:19). Assim, se alguém deseja saber o que significa bondade e amor, deve olhar para o Senhor. I João 4:8-16 diz: “ Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor... E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor. Quem está em amor está em Deus, e Deus nele”.

    Deus é a fonte da bondade. Tiago 1:17 diz: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito é do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação”. O texto não só mostra que o Senhor é a fonte daquilo que é bom, como ensina que Deus é sempre bom. Não existe um lado “sombrio” no Senhor, nenhuma base para a visão oriental de que o bem e o mal existem lado a lado, e juntos formam algo chamado “deus”.

    A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl 33:5; Mt 5:45; At 17:25). Sua bondade, entretanto, é mais evidente em seu amor e fidelidade para com seu povo, a quem Ele protege, cuida e livra do juízo. Seu amor fiel por seu povo às vezes é chamado de “aliança de amor” ou “amor fiel”, pois Deus prometeu amar seu povo para sempre. Os israelitas repetidamente louvavam ao Senhor por seu amor eterno, extraordinário e não merecido, demonstrado através de toda a história de Israel (1Cr 16:34-2 Cr 5.13 7:3; Ed 3:11; Sl 118:1-29; Jr 33:11). É digno de nota como os vocábulos “bom” e “amor” aparecem juntos de maneira tão frequente, quando aplicados a Deus.

    Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm 3:25). O seu povo o louva acima de tudo pelo amor demonstrado em sua misericórdia e perdão dos pecados. Foi para a bondade do Senhor que o rei Ezequias apelou, quando pediu perdão pelo povo de Israel, que adorava a Deus sem ter passado pelo ritual da purificação. “Ezequias, porém, orou por eles, dizendo: O Senhor, que é bom, perdoe a todo aquele que dispôs o coração para buscar o Senhor...” (2Cr 30:18; Nm 14:19). O próprio Deus, ao falar por meio do profeta Oséias, adverte, a respeito da contínua rebelião do povo: “eu não tornarei mais a compadecer-me da casa de Israel, mas tudo lhe tirarei” (Os 1:6).

    A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João 3:16, expresse o sentimento desse dom de Deus: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. O dom é ainda mais extraordinário, pois “Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5:8; Tt 3:4-1 Jo 3:16). O povo de Deus sabe que não merece este sacrifício. A natureza do amor divino, dado a pessoas que não são merecedoras, freqüentemente é expressa por meio do vocábulo “graça”.

    O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm 5:5). Eles também experimentam o amor divino em seu cuidado providencial. Isso pode significar que o amor será em forma de disciplina (Ap 3:19), mas também representa o fato de que “todas as coisas” cooperam para o bem do povo de Deus, dos que são chamados segundo o seu propósito. Nada poderá separá-los do amor de Deus e de Cristo (Rm 8:28-35, 39; veja a seção anterior “O Deus providencial”). Ao meditar sobre sua graça a favor de todos, para os levar à salvação, eles o louvam pela maneira como os escolheu e os predestinou para serem filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito da sua vontade (Ef 1:4-6; 1 Jo 3:1). Essa grande obra de salvação é feita “segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo” (v. 9).

    “Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef 2:4-5). O problema é como uma mente humana pode assimilar a profundidade desse amor, pois “excede todo o entendimento” (Ef 3:18-19).

    O Deus salvador

    O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is 45:21-43.11). Às vezes, o povo de Israel voltava-se para outras nações em busca de proteção e salvação; essa atitude, entretanto, invariavelmente falhava, ao passo que o Senhor ensinava que somente Ele era o Salvador (Dt 32:15-24; 1 Cr 16:34-36; Is 17:10).

    A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is 19:20-43.3; 45.15). Os homens e mulheres fiéis, mencionados no AT, todos conheceram a atividade salvadora e libertadora de Deus, tanto nas batalhas como no perdão dos pecados. O êxodo do Egito tornou-se o grande evento na história de Israel, que ofereceu às gerações futuras um memorial e uma ilustração da salvação e redenção operadas pelo Senhor. Deus redimiu seu povo do Egito porque o amava: “Mas porque o Senhor vos amava, e para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o Senhor vos tirou com mão forte, e vos resgatou da casa da servidão, da mão de Faraó, rei do Egito” (Dt 7:8).

    Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx 6:6; Dt 9:26; Sl 106:10). A libertação do Egito, porém, proporcionou também uma advertência, que mostra os acontecimentos no deserto para os que “esqueceram seu Deus”: “Pondo-os ele à morte, então o procuravam; voltavam, e de madrugada buscavam a Deus. Lembravam-se de que Deus era a sua rocha, de que o Deus Altíssimo era o seu Redentor” (Sl 78:34-35; veja também 1 Cr 10:1-12). O próprio Deus mostrou a sua obra salvadora, ao levá-los do Egito para Canaã, e esperava fidelidade e serviço do seu povo redimido (Dt 13:5-15.15; 24.18; Os 13:4).

    Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt 21:8; Sl 31:5-34.22; 44.26; Is 54:5-59.20).

    Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is 59:20). Isaías olhava adiante, para o dia do advento do Messias, quando o povo o louvaria: “Graças te dou, ó Senhor. Ainda que te iraste contra mim, a tua ira se retirou, e tu me consolaste. Certamente Deus é a minha salvação; confiarei e não temerei. O Senhor Deus é a minha força e o meu cântico; ele se tornou a minha salvação. Vós com alegria tirareis águas das fontes da salvação” (Is 12:1-3; veja Jr 23:6; Zc 9:9).

    Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt 1:21; Lc 1:46-47, 68-75; 2.11, 30-32, 38; etc.).

    O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc 3:6-19.9,10; At 4:12; Hb 2:10). De fato, os vocábulos “salvar” e “salvação” referem-se a toda a obra salvadora de Cristo, desde sua encarnação, morte e ressurreição, até sua glorificação. Sua obra salvadora é considerada como um acontecimento realizado em três tempos: passado (na cruz, quando os crentes foram “justificados”; Rm 5:1-8.24; Ef 2:8-2 Tm 1.9); presente (com a operação progressiva do Espírito Santo na vida do crente, no processo de santificação, 1 Co 1.18; 2 Co 2,15) e futuro (no dia do julgamento, quando os crentes serão salvos da justa ira de Deus e serão glorificados; Rm 5:9-10).

    A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

    O Deus Pai

    Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt 32:18) — o que dificilmente seria considerada como uma ação masculina! A paternidade humana deriva de Deus e não vice-versa. Chamar Deus de “Pai” sem dúvida é correto do ponto de vista bíblico e, devidamente entendido, tem muito a dizer para corrigir os muitos abusos que são presenciados atualmente, cometidos pelos pais humanos.

    Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml 2:10; At 17:28-29; Hb 12:9). Segundo, a paternidade de Deus sobre Israel é mencionada ou subentendida. Como Pai, o Senhor tem o direito de ser obedecido. Deuteronômio 3:2-6 dá alguma indicação desse relacionamento: “Corromperam-se conta ele; já não são seus filhos, e isso é a sua mancha, geração perversa e depravada é. É assim que recompensas ao Senhor, povo louco e ignorante? Não é ele teu Pai, que te adquiriu, que te fez e te estabeleceu?” É o relacionamento pactual com seu povo que está especialmente em destaque aqui. O Senhor toma (cria) Israel, ao fazer dele o seu povo peculiar e ao adotá-lo amorosamente como pai, na esperança de receber de volta amor e obediência (Ml 1:6). Deus adverte Israel de que será rejeitado, se porventura desprezar seu Pai (v. 18). Assim, Israel é o seu “filho primogênito” e, se obedecer, receberá a proteção do Senhor. Por exemplo, Deus exige de Faraó: “Israel é meu filho, meu primogênito. Deixa ir o meu filho” (Êx 4:22-23; Os 11:1).

    O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías 1:2: “Criei filhos, e os engrandeci, mas eles estão revoltados contra mim”. Tanto este profeta como Jeremias, entretanto, olham para o futuro, para um tempo em que o Senhor será o Pai de um filho que corresponde. Deus então mostrará a Israel seu cuidado e seu amor: “Guiá-los-ei aos ribeiros de águas, por caminho reto em que não tropeçarão, porque sou um pai para Israel, e Efraim é o meu primogênito” (Jr 31:9). Um filho humilde admitirá que o Pai tem direitos: “Mas agora, ó Senhor, tu és o nosso Pai. Nós somos o barro, tu és o nosso oleiro; somos todos obra das tuas mãos. Não te enfureças tanto, ó Senhor, nem perpetuamente te lembres da iniqüidade. Olha, nós te pedimos, todos nós somos o teu povo” (Is 64:8-9; veja também 45.10,11; 63.16). Como Pai e Deus da Aliança, quando seu filho chamar, ele responderá: “Ele me invocará, dizendo: Tu és meu pai, meu Deus, a rocha da minha salvação... O meu amor lhe manterei para sempre, e a minha aliança lhe será firme” (Sl 89:26-28).

    Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo 2:7 diz: “Proclamarei o decreto do Senhor: Ele me disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei” (veja também Sl 89:26-27). Posteriormente, essas passagens sobre o filho assumiram um significado messiânico, quando as pessoas olhavam para o futuro, para o advento do rei ungido da linhagem de Davi. De fato, mais tarde foram aplicadas a Jesus Cristo (At 13:33; Hb 1:5).

    Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc 1:35), mas essa não é a única origem. O Pai anuncia claramente a condição de Jesus, em seu batismo: “Então ouviu-se esta voz dos céus: Tu és o meu Filho amado em quem me comprazo” (Mc 1:11). Isso, porém, serviu apenas para confirmar publicamente o que já era verdade. De fato, o NT indica uma comunhão permanente entre o Deus Pai, como “pai”; e o Deus Filho, como “filho”. Esse relacionamento eterno é indicado em João 1:18: “Ninguém nunca viu a Deus, mas o Deus unigênito, que está ao lado do Pai, é quem o revelou”. Em João 17 Jesus dirige-se a Deus como “Pai” e olha para o futuro, quando receberá novamente “a glória que me deste, porque me amaste antes da criação do mundo” (vv. 24,25; 1 Jo 4:9).

    O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo 14:6). Isso também aponta o caminho para a filiação a Deus para todos os cristãos.

    Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm 8:23; Ef 1:5), mediante a qual podem utilizar o nome mais pessoal de “Aba” (Papai), ao dirigir-se a Deus (Rm 8:14-17; Gl 4:6). É importante notar que em ambos os textos a “filiação” também está intimamente ligada à herança. Assim como Jesus, o Filho, é herdeiro da glória de Deus, Paulo diz que os filhos adotados são “co-herdeiros de Cristo, se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados” (Rm 8:17). É possível para todo o que crê em Cristo conhecer o Pai (Gl 3:26), pois Jesus lhes revela (Jo 14:6-9). Cristo mostrou o Pai ao mundo: “Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo. Antes, é o Pai que está em mim quem faz as obras” (v.10).

    Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo 3:1-2).

    Os nomes de Deus

    Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
    O Nome. Quando Gênesis 4:26 diz: “Foi nesse tempo que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”, não quer dizer simplesmente que as pessoas aprenderam a usar o nome “Senhor”. O texto indica que elas começaram a adorar ao Senhor por tudo o que Ele é. Quando a Lei diz: “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão, pois o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão” (Êx 20:7), claramente tem em mente mais do que as ocasionais expressões irreverentes (embora, é claro, sua proibição esteja incluída no mandamento). A lei afirma que o próprio Senhor não deve ser considerado com desdém. Não pode ser tratado da mesma maneira que os ídolos pagãos, mencionados no mandamento anterior. Jamais deve ser invocado como um poder mágico ou ser referido numa adoração que não é centralizada exclusivamente nele.

    Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo 23:20, o “Nome” de Deus está presente no anjo enviado para liderar o povo de Israel. Também é correto concluir que tal ser trata-se de uma “teofania”, por meio da qual o Senhor de alguma maneira era experimentado ou visto na presença do anjo (veja Teofanias).

    Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs 5:11; Sl 17:7; Jl 2:32; Sf 3:9).

    Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt 18:17-22; 21.5; 1 Sm 17.45; 1 Rs 18.24; etc.). Quando os israelitas desejavam afirmar a presença de Deus com a Arca da Aliança, faziam isso mediante a invocação do “Nome do Senhor dos Exércitos” (2Sm 6:2). Salomão falava em construir um Templo “ao nome do Senhor” (1Rs 8:20). Dessa maneira, o nome é um meio de descrever a plenitude, a transcendência e a presença do próprio Deus.

    É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel 2:32 com Atos 2:21; Romanos 10:13). Assim como a autoridade e o poder de Deus são vistos em seu “nome”, o mesmo acontece com Jesus. É “no nome de Jesus” que as pessoas são desafiadas ao arrependimento, batismo e a receber perdão. A fé precisa ser “no nome de Jesus” (At 2:38-3.16; 9.21). É “no nome de Jesus” que os apóstolos curavam e a Igreja orava (At 3:6; Tg 5:14).

    Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
    El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn 33:20). Nas Escrituras, Ele é o “Deus do céu e da terra” (Gn 24:3); “o Deus de Abraão, Isaque e Jacó”; o “Deus dos hebreus” (Êx 3:18); o “Deus dos deuses”; “Deus da verdade” (Sl 31:5) e, é claro, “Deus da glória” (Sl 29:3).

    A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm 23:19).

    O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn 17:1; Êx 6:3. Para mais detalhes, veja a seção “O Deus de Abraão”, no artigo sobre Abraão); “El Elyom” (Deus Altíssimo; Dt 32:8; Dn 7:18-22; etc.); “El Betel” (Deus de Betel; Gn 35:7); e “El Olam” (Deus Eterno; Gn 21:33; veja também Sl 90:2).
    Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx 6:3). Sem dúvida, os seguidores fiéis do Senhor já o conheciam por este nome antes da revelação da sarça ardente, mas com Moisés há mais revelações da fidelidade de Yahweh à aliança e de sua comunhão íntima com seu povo. O nome em si é derivado do verbo hebraico “ser”. Moisés imaginou pessoas que lhe perguntariam pelo nome do Deus que lhe apareceu, quando voltasse para seu povo. O Senhor lhe respondeu: “EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós” (Êx 3:14; veja
    v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.

    Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
    Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm 7:28; Is 28:16-56.8; etc.).
    Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt 32:4-15, 18; 2 Sm 22.3, 47; Sl 62:7; Hc 1:12; etc.).
    Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes 6:24 diz que “o Senhor é paz”. Outros textos falam sobre Deus como “o Santo” ou “o Santo de Israel”, a fim de estabelecer um elo no AT entre a sua santidade e a necessidade de que o seu povo seja santo (6:10; Pv 9:10; Is 12:6). Deus também é conhecido como o “Rei” (veja Rei), o “Senhor Todo-poderoso”, “o Senhor é minha Bandeira”, entre outros.
    Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.


    A Trindade

    O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt 6:4). Embora o termo “trindade” não seja mencionado nas Escrituras, os cristãos sempre creram que somente ele pode fazer justiça à revelação bíblica da “plenitude” de Deus. Começando com o AT, os cristãos apontam indicações que pressagiam um ensino mais detalhado no NT. Muitas passagens conduzem para a pluralidade relacionada com o que é o “único Deus”. Muitos textos sugerem uma identificação do Messias que virá com o próprio Deus. Ele será chamado de Deus Poderoso, governará em completa soberania e será eterno — atributos divinos (Is 9:6-7; Sl 2; etc.). Mas indicações também estão presentes na compreensão da própria criação, no AT. Embora algumas pessoas neguem seu significado, é interessante notar que o Senhor refere-se a si mesmo com o termo plural “elohim” em certas passagens. Em Gênesis 1, é Deus quem cria, por meio de sua Palavra e pelo seu Espírito (Gn 1:1-3). Às vezes essa referência no plural parece ainda mais notável, feita de forma explícita com o uso de verbos e pronomes nas pessoas do plural; por exemplo, “Então disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem...” (Gn 1:26-3.22; 11.7; Is 6:8). Existe também uma personalização da “Palavra de Deus” que criou os céus (Sl 33:6). Algo semelhante ocorre em Provérbios 8, onde a sabedoria do Senhor é personalizada como o próprio Deus que opera no mundo, concede vida e envolve-se com a própria criação (principalmente Pv 8:12-21).

    Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx 3:2-6; veja também Anjo do Senhor). Em Isaías 63:1014, o Espírito Santo é identificado como Agente de Deus. Esse tipo de evidência espera por sua interpretação mais completa no NT (veja também Teofanias).

    No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt 9:2-6). João 8 é especialmente esclarecedor sobre essa questão e traz uma série de declarações feitas por Jesus. Sua alegação de pertencer a Deus e ser enviado por Ele (vv. 14, 23), de partir para um lugar desconhecido dos líderes religiosos (v. 14), intimamente combinada com o uso da expressão “Eu Sou” e sua declaração de ter existido antes de Abraão (vv. 24, 28, 58, etc.), tudo isso ocasionou uma acusação de blasfêmia e a tentativa de apedrejamento — a punição para aquela transgressão (v. 59). Jesus aceitou a confissão de Pedro de que Ele era o Cristo (Mc 8:29-30) e alegou ter “todo” poder e autoridade antes de fazer uma das principais declarações trinitárias da Bíblia: “Ide... batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28:18).

    Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João 1:1-14 fala de Cristo como preexistente. Romanos 9:5 geralmente é destacado por alguns teólogos, mas provavelmente a leitura deveria ser essa: “Cristo, que é Deus sobre todos, seja louvado...” (veja também Cl 2:9; Hb 1:9-10; etc.). O Espírito Santo também é visto como Deus (veja At 5:3-4; Jo 15:26; Mc 3:29-2 Co 3.17; etc.).

    São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos 1:0-13, onde a confissão da fé em Cristo é provada como confissão de fé em Deus, por uma referência que aponta para o AT e menciona Yahweh. Vários textos merecem um exame cuidadoso, pois trazem o entendimento do AT sobre Yahweh ou aplicam declarações concernentes a Yahweh, no AT, e a Jesus, no NT. Por exemplo, veja João 1:2-41 (cf. Is 6:10); Atos 2:34-36; I Coríntios 1:30-31; 12.3; Filipenses 2:9-11 (cf. Is 45:23), etc.

    Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt 3:13-17). O mencionado em Mateus 28:19 é em nome das três pessoas da Trindade. Jesus referiu-se ao Espírito Santo como “outro Consolador”. Assim como o Pai enviou Cristo, Ele mandaria o Espírito Santo (Jo 14:15-23). Veja também a obra do Pai, do Filho e do Espírito Santo na vida do crente (Ef 3:14-19).

    As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.

    Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).

    Conclusão

    O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

    P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is 43:10-11). Tudo criou sem ajuda nem presença de ninguém (Is 44:24; 45,12). É o primeiro e o último (Is 44:6), clemente e misericordioso (Sl 111:4), o que cuida dos oprimidos (Sl 113:7), o que cura todas as dores e perdoa todas as iniqüidades (Sl 103:3).

    Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx 19:20) e que estabeleceu uma Aliança Eterna com Israel como povo seu. Ele que falou através dos profetas, ele que não pode ser representado por nenhum tipo de imagem, desenho ou pintura (Ex 20:4ss.) etc.

    Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn 12:2).

    Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc 12:29ss.), é o Deus dos patriarcas (Mt 22:32), é o único que pode receber culto e serviço (Mt 6:24; Lc 4:8). Para ele tudo é possível (Mt 19:26; Lc 1:37). Ainda que faça brilhar o sol sobre justos e injustos (Mt 5:45), só é Pai daqueles que recebem Jesus (Jo 1:12). Essa relação de paternidade entre Deus e os seguidores de Jesus explica por que ele é tratado como Pai (Mt 11:25ss.; Mc 14:36; Lc 23:34.46; Jo 11:41; 17, 1.5.11). A ele se deve dirigir no oculto do coração e sem usar contínuas repetições como os pagãos (Mt 6:4.
    18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt 6:26-32; 10,29-31; Lc 15). E podemos então chegar a conhecê-lo porque se nos revelou em Jesus (Jo 1:18).

    Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is 9:5-6); Deus se expressa em termos plurais (Gn 1:26-27; Is 6:8); o malak YHVH ou o anjo de YHVH não é senão o próprio YHVH (Jz 13:20-22) etc, expressões que foram interpretadas como sinais da revelação da Trindade.

    Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo 1:1; 20-28 etc.); afirma-se que o Filho de Deus é igual a Deus (Jo 5:18); ressalta-se que era adorado pelos primeiros cristãos (Mt 28:19-20 etc.), recebe a designação de “Verbo”, termo procedente dos targuns aramaicos para referir-se ao próprio YHVH (Jo 1:1) etc.

    Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.

    Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc 10:21-22, assim como as de auto-identificação que Jesus atribui a si, como a Jokmah hipostática dos Provérbios (Lc 7:35; 11,49-51) e como o “Kyrios” (Senhor) do Antigo Testamento (Lc 12:35-38; 12,43ss.). Essas passagens de fato fazem parte da fonte Q, o que indica sua antigüidade.

    m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]

    O nome mais geral da Divindade (Gn 1:1; Jo 1:1). Deus é o Ser Supremo, único, infinito, criador e sustentador do universo. É espírito pessoal e subsiste em três pessoas ou distinções: Pai, Filho e Espírito Santo (v. TRINDADE). É santo, justo, amoroso e perdoador dos que se arrependem. O ateu diz que Deus não existe; o agnóstico diz que não podemos saber se Deus existe ou não; o crente sabe que Deus existe e afirma: “... nele vivemos, nos movemos e existimos” (At 17:28).

    ==========================

    NOMES DE DEUS

    Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:


    1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn 2:4);


    2) DEUS (Gn 1:1);


    3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr 33:11);


    4) Pai (Is 63:16; Mt 6:8-9);


    5) SENHOR (propriamente dito - Sl 114:7);


    6) SANTO de ISRAEL (Is 1:4);


    7) ALTÍSSIMO (Gn 14:18);


    8) Todo-poderoso (Gn 49:25; 2Co 6:18);


    9) Deus Vivo (Os 1:10; 1Ts 1:9);


    10) Rei (Sl 24; 1Tm 6:15);


    11) Rocha (Dt 32:18; Is 30:29);


    12) REDENTOR (19:25);


    13) SALVADOR (Sl 106:21; Lc 1:47);


    14) Juiz (Gn 18:25; 2Tm 4:8);


    15) O Poderoso (Gn 49:24, RA; RC, Valente);


    16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap 22:13);


    17) ETERNO DEUS (Is 40:28);


    18) Pastor (Gn 49:24);


    19) ANCIÃO DE DIAS (Dn 7:9);


    20) O Deus de BETEL (Gn 31:13);


    21) O Deus Que Vê (Gn 16:13).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Deve

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Débito ou despesa de um estabelecimento comercial, de uma instituição, que se lança nos livros de contabilidade. (Opõe-se a haver.).
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Débito ou despesa de um estabelecimento comercial, de uma instituição, que se lança nos livros de contabilidade. (Opõe-se a haver.).
    Fonte: Priberam

    Dia

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    o ‘calor do dia’ (Mt 20:12) significa o tempo das nove horas, quando no oriente o sol resplandece vivamente no Céu. ‘Pela viração do dia’ (Gn 3:8) é justamente antes do sol posto. Antes do cativeiro, os judeus dividiam a noite em três vigílias: a primeira vigília durava até à meia-noite (Lm 2:19), a média ia da meia-noite até ao cantar do galo (Jz 7:19), e a da manhã prolongava-se até ao nascer do sol (Êx 14:24). No N.T., porém, há referências a quatro vigílias, divisão que os judeus receberam dos gregos e romanos: a primeira desde o crepúsculo até às nove horas (Mc 11:11Jo 20:19) – a segunda, desde as nove horas até à meia-noite (Mc 13:35) – a terceira, desde a meia-noite até às três da manhã (Mc 13:35) – e a quarta, desde as três horas até ao romper do dia (Jo 18:28). o dia achava-se dividido em doze partes (Jo 11:9). A hora terceira, a sexta, e a nona, eram consagradas à oração (Dn 6:10, At 2:15, e 3.1). Parte de um dia era equivalente nos cálculos ao dia todo (Mt 12:40). os judeus não tinham nomes especiais para os dias da semana, mas contavam-nos desde o sábado. Usa-se, também, a palavra ‘dia’, como significando dia de festa (os 7:5), e dia de ruína (18:20, e os 1:11). Deve ser notado que no cálculo da duração de um reinado, por exemplo, conta-se uma pequena parte do ano por um ano completo. E assim se um rei subia ao trono no último dia do ano, o dia seguinte era o princípio do segundo ano do seu reinado. (*veja Cronologia, Tempo, Ano.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Dia
    1) Período de 24 horas (Rm 8:36;
    v. HORAS).


    2) Tempo em que a terra está clara (Rm 13:12).


    3) O tempo de vida (Ex 20:12).


    4) Tempos (Fp 5:16, plural).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Dia O oposto à noite, à qual segue (Lc 21:37; Jo 9:4). Também espaço temporal de 24 horas. Os romanos contavam o dia de meia-noite a meia-noite — prática que perdura entre nós —, enquanto os judeus contemporâneos de Jesus iniciavam o dia com o surgimento da lua, concluindo-o no dia seguinte pela tarde. Para designar um dia completo, costumava-se empregar a expressão “noite e dia” (Mc 4:27; 5,5; Lc 2:37).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da FEB
    Entre os índios e em geral no Oriente, a palavra que trasladamos por dia tem uma significação primitiva, que corresponde exatamente ao termo caldeu sare, revolução.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O Velho Testamento

    [...] todo dia é também oportunidade de recomeçar, reaprender, instruir ou reerguer.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    Cada dia é oportunidade de ascensão ao melhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 58

    [...] cada dia é um ramo de bênçãos que o Senhor nos concede para nosso aperfeiçoamento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No livro da existência, cada dia é uma página em branco que confiarás ao tempo, gravada com teus atos, palavras e pensamentos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é nova oportunidade de orar, de servir e semear. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é desafio sereno da Natureza, constrangendo-nos docemente à procura de amor e sabedoria, paz e elevação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é a oportunidade desvendada à vitória pessoal, em cuja preparação falamos seguidamente de nós, perdendo-lhe o valor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é um país de vinte e quatro províncias. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é oportunidade de realizar o melhor. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o dia que deixas passar, vazio e inútil, é, realmente, um tesouro perdido que não mais voltará.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Diante do tempo

    O dia e a noite constituem, para o homem, uma folha do livro da vida. A maior parte das vezes, a criatura escreve sozinha a página diária, com a tinta dos sentimentos que lhe são próprios, nas palavras, pensamentos, intenções e atos, e no verso, isto é, na reflexão noturna, ajudamo-la a retificar as lições e acertar as experiências, quando o Senhor no-lo permite.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41

    [...] Cada dia é uma página que preencherás com as próprias mãos, no aprendizado imprescindível. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 31

    [...] O dia constitui o ensejo de concretizar as intenções que a matinal vigília nos sugere e que à noite balanceamos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6

    Fonte: febnet.org.br

    Discípulos

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Discípulos O conceito de discípulo — aquele que aprende de um mestre — surgiu no judaísmo do Segundo Templo. De fato, no Antigo Testamento a palavra só aparece uma vez (1Cr 25:8).

    Nos evangelhos, o termo indica a pessoa chamada por Jesus (Mc 3:13 Lc 6:13; 10,1), para segui-lo (Lc 9:57-62), fazendo a vontade de Deus a ponto de aceitar a possibilidade de enfrentar uma morte vergonhosa como era a condenação à cruz (Mt 10:25.37; 16,24; Lc 14:25ss.).

    Os discípulos de Jesus são conhecidos pelo amor existente entre eles (Jo 13:35; 15,13). A fidelidade ao chamado do discípulo exige uma humildade confiante em Deus e uma disposição total para renunciar a tudo que impeça seu pleno seguimento (Mt 18:1-4; 19,23ss.; 23,7).

    Mesmo que tanto os apóstolos como o grupo dos setenta e dois (Mt 10:1; 11,1; Lc 12:1) tenham recebido a designação de discípulos, o certo é que não pode restringir-se somente a esses grupos. Discípulo é todo aquele que crê em Jesus como Senhor e Messias e segue-o (At 6:1; 9,19).

    E. Best, Disciples and Discipleship, Edimburgo 1986; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Nova York 1981; J. J. Vicent, Disciple and Lord, Sheffield 1976; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; J. Dupont, El Mensaje de las Bienaventuranzas, Estella 81993; J. Zumstein, Mateo, el teólogo, Estella 31993.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dissê

    Dicionário Comum
    1ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer
    3ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer

    di·zer |ê| |ê| -
    (latim dico, -ere)
    verbo transitivo

    1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

    2. Referir, contar.

    3. Depor.

    4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

    5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

    6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

    7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

    verbo intransitivo

    8. Condizer, corresponder.

    9. Explicar-se; falar.

    10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

    verbo pronominal

    11. Intitular-se; afirmar ser.

    12. Chamar-se.

    13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

    nome masculino

    14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

    15. Estilo.

    16. Maneira de se exprimir.

    17. Rifão.

    18. Alegação, razão.


    quer dizer
    Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

    tenho dito
    Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.

    Fonte: Priberam

    Dividido

    Dicionário Comum
    dividido adj. 1. Que se dividiu. 2. Separado em partes ou pedaços. 3. Partido. 4. Diviso.
    Fonte: Priberam

    Diz

    Dicionário Comum
    3ª pess. sing. pres. ind. de dizer
    2ª pess. sing. imp. de dizer

    di·zer |ê| |ê| -
    (latim dico, -ere)
    verbo transitivo

    1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

    2. Referir, contar.

    3. Depor.

    4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

    5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

    6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

    7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

    verbo intransitivo

    8. Condizer, corresponder.

    9. Explicar-se; falar.

    10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

    verbo pronominal

    11. Intitular-se; afirmar ser.

    12. Chamar-se.

    13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

    nome masculino

    14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

    15. Estilo.

    16. Maneira de se exprimir.

    17. Rifão.

    18. Alegação, razão.


    quer dizer
    Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

    tenho dito
    Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.

    Fonte: Priberam

    Dizer

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto e bitransitivo Falar, discursar usando palavras; expressar ideias, pensamentos: disse o discurso; disse o discurso ao professor.
    Comunicar, fazer uma afirmação, oral ou escrita: os vereadores disseram que a cidade iria mudar; disse aos filhos que deixaria a mulher.
    Fazer uma narração, relato ou descrição sobre algo ou alguém; narrar: diz a lenda que Saci-Pererê não tinha uma perna.
    verbo bitransitivo Falar alguma coisa diretamente; expressar: disse ofensas escabrosas ao pai; precisava lhe dizer algumas verdades.
    Fazer uma afirmação de modo imperativo; oferecer recomendação, conselho; aconselhar: disse-lhe para fazer o trabalho corretamente.
    Dar uma advertência; fazer uma crítica; advertir: é preciso disser-lhe boas verdades! Disse-lhe que não era bem-vindo.
    Falar de modo reprovativo, censurando; condenar: dizia julgamentos.
    Fazer uma explicação; explicar: disse as circunstâncias do acontecimento.
    verbo transitivo direto Exprimir ou exprimir-se através de gestos, expressões faciais; comunicar-se sem o uso da voz: seu sorriso dizia muito sobre sua felicidade.
    Recitar ou declamar algo de teor poético: dizer uma poesia.
    Religião Fazer uma celebração; ministrar a missa; celebrar: dizer a missa.
    Religião Começar um cântico, uma oração de teor religioso.
    verbo transitivo indireto Adequar, ajustar; combinar: suas palavras não dizem com suas ações.
    Ter importância para; importar: seus comentários não dizem nada para mim.
    verbo pronominal Caracterizar-se; definir-se: diz-se um exímio poeta.
    substantivo masculino Exprimir por escrito: os dizeres numa carta antiga.
    Modo de pensar exposto por algo ou por alguém: os dizeres cristãos.
    Gramática Verbo com particípio irregular: dito.
    Etimologia (origem da palavra dizer). Do latim dicere.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    [Juiz] -

    1) Um dos filhos de Jacó (Gn 30:6)

    2) A TRIBO de Dã e o seu território (Nu 1:39). 3 Uma cidade no extremo Norte da terra de Israel (Jz 20:1).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Quem é quem na Bíblia?

    (Heb. “juiz” ou “julgamento”). O mais velho dos dois filhos que Jacó teve com Bila, serva de Raquel (Gn 30:5-6). De acordo com o relato sobre seu nascimento, Raquel comemorou o evento declarando: “Julgou-me Deus” (Heb. danannî); “por isso lhe chamou Dã”. O nome expressou assim uma situação particular na vida de Raquel e mais tarde também serviu de testemunho do favor de Deus quanto a sua esterilidade.

    Dã não é mais citado individualmente, mas a tribo que recebeu seu nome é mencionada com frequencia, a maioria das vezes de forma negativa. Quando os danitas não conseguiram ocupar a terra que receberam na partilha de Canaã, viajaram bem para o norte, derrotaram e expulsaram a população de Laís e se fixaram ali (próximos da moderna cidade de Tell Dã), onde estabeleceram um culto idólatra (Jz 18). Dã, juntamente com Betel, foi mais tarde escolhida pelo rei Jeroboão como sede de seu novo centro de adoração, para que o povo não subisse a Jerusalém (1Rs 12:29). Talvez por esse motivo não seja mencionada no livro de Apocalipse, na distribuição das terras entre as tribos, no final dos tempos (Ap 7:5-8).

    Ao abençoar os filhos no leito de morte, Jacó disse: “Dã julgará o seu povo”. Falou também que “Dã será serpente junto ao caminho” (Gn 49:16-17). Moisés, ao proferir sua bênção sobre os israelitas, não foi muito generoso, ao referir-se a Dã como um “leãozinho; saltará de Basã” (Dt 33:22).

    E.M.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Bíblico
    fazer justiça
    Fonte: Dicionário Adventista

    E

    Dicionário Comum
    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
    Fonte: Priberam

    Eis

    Dicionário Comum
    advérbio Aqui está; veja, perceba, olhe: eis o prêmio que tanto esperava.
    Eis que/quando. De maneira inesperada; subitamente: eis que, inesperadamente, o cantor chegou.
    Etimologia (origem da palavra eis). De origem questionável.
    Fonte: Priberam

    Então

    Dicionário Comum
    advérbio Agora ou naquela circunstância: acabei então de perceber que havia sido enganada!
    Em determinada situação; nessa circunstância: o chefe está bem-humorado, então não há discussão.
    Numa situação futura; num momento afastado do presente: você precisa se casar, então irá entender do que estou falando.
    interjeição Que demonstra espanto; em que há admiração: então, você se casou?
    Que se utiliza para animar (alguém): então, força!
    substantivo masculino Período de tempo que passou: numa lembrança de então, recordou-se da juventude.
    Etimologia (origem da palavra então). Do latim in + tunc/ naquele momento.
    Fonte: Priberam

    Era

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Época fixa a partir da qual se começam a contar os anos.
    Figurado Época notável em que se estabelece uma nova ordem de coisas: a era romântica; a era espacial.
    Período histórico que se sobressai por suas características próprias, por situações e acontecimentos importantes.
    Qualquer intervalo ou período de tempo; século, ano, época.
    expressão Era Cristã. Tempo que se inicia a partir do nascimento de Jesus Cristo.
    Era Geológica. Cada uma das cinco grandes divisões da história da Terra.
    Etimologia (origem da palavra era). Do latim aera.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    outro
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Era Período longo de tempo que começa com uma nova ordem de coisas (Lc 20:35, RA).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Erã

    Quem é quem na Bíblia?

    Um dos netos de Efraim e filho de Sutela. Tornou-se líder do clã dos eranitas.

    Autor: Paul Gardner

    Escorpião

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Escorpião Pequeno animal da classe das aranhas, que tem um ferrão venenoso na cauda (Dt 8:15); (Lc 10:19).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    o escorpião pertence à mesmaclasse das aranhas, e encontra-se nos países quentes. o seu tamanho varia muito, sendo de 15 cm na África, e de 7,5 cm mais ou menos nas vizinhas costas do Mediterrâneo. A principal característica do escorpião é o seu ferrão, que é um esporão em curva, com duas glândulas venenosas na base, e está na extremidade da cauda. Este animal esconde-se nos buracos e debaixo das pedras, saindo de noite em busca de presa – grandes insetos e crisálidas – que ele segura com a sua boca de pinça, ferindo-a logo, mortalmente, com um golpe da sua cauda, que faz passar pelas costas. os escorpiões são muito abundantes, em geral, nas proximidades do mar Morto e da península do Sinai, como acontecia nos dias do Êxodo, ‘naquele grande e terrível deserto de serpentes abrasadoras, de escorpiões, e de secura’ (Dt 8:15). Um desfiladeiro na fronteira meridional de Judá, mencionado no livro de Josué (15.3), tem o nome de Passagem do Escorpião. As únicas referências no A.T., além da referida, acham-se em Ez 2:6, uma metáfora do israel rebelde, e 1 Rs 12.11 – 2 Cr 10.14: ‘Eu, porém, vos castigarei com escorpiões’ é uma expressão figurada, embora possa ser o escorpião qualquer espécie de azorrague. No N.T. aparece o escorpião nas imagens do Apocalipse (9.3, 5,
    10) e em dois ditos de Jesus (Lc 10:19 – 11,12) – na última destas passagens há, talvez, alusão à aparência de ovo que o escorpião tem quando enroscado.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Aspecto comum aos artrópodes da ordem dos escorpiones, com pedipalpos em forma de pinça, podendo chegar aos 18 centimetros de comprimento, certas espécies possuem um agulhão venenoso.
    [Astronomia] Oitava constelação do zodíaco situada entre Libra e Sagitário.
    [Astronomia] Oitavo signo zodiacal, que vai de 23 de outubro à 22 de novembro.
    Etimologia (origem da palavra escorpião). Do latim scorpio.onis.
    Fonte: Priberam

    Escribas

    Dicionário da FEB
    Nome dado, a princípio, aos secretários dos reis de Judá e a certos intendentes dos exércitos judeus. Mais tarde, foi aplicado especialmente aos doutores que ensinavam a lei de Moisés e a interpretavam para o povo. Faziam causa comum com os fariseus, de cujos princípios partilhavam, bem como da antipatia que aqueles votavam aos inovadores. Daí o envolvê-los Jesus na reprovação que lançava aos fariseus.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

    No sentido antigo, [os escribas] eram os copistas mestres das Escrituras. No sentido moderno, escrivães públicos, notários. Também assim se denominam os judeus letrados. Fig.: Escritor medíocre, de falsos méritos.
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - Glos•

    Por escriba designava Jesus o homem mais esclarecido do que as massas e encarregado de espalhar no meio delas as luzes contidas no tesouro da sua erudição e da sua inteligência.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Escribas Com essa palavra designou-se, inicialmente, o trabalho relacionado com a capacidade de ler ou escrever. Devido ao grau de analfabetismo da sociedade antiga, não é de estranhar que constituíram um grupo específico, embora não se possa afirmar que, pelo menos no começo, tivessem uma visão tão delimitada como a dos fariseus ou dos saduceus. Sua estratificação era bastante variada, vindo desde os altos funcionários até aos escribas de aldeias. Evidentemente havia escribas na maioria dos diferentes grupos religiosos judeus.

    Os intérpretes da Lei entre os fariseus com certeza foram escribas; os essênios contaram com escribas, e o mesmo se pode dizer em relação ao serviço do Templo ou da corte. Nas fontes judaicas, os escribas aparecem geralmente relacionados à Torá. Assim, no livro que leva seu nome, Esdras é apontado exatamente como escriba (Ed 7:6). Na literatura rabínica, aparecem ainda como copistas ou como especialistas em questões legais.

    Flávio Josefo fala-nos tanto de um corpo de escribas do Templo, praticamernte equivalente a um funcionário (Ant. 11,5,1; 12,3,3), como de um escriba que pertencia à alta classe (Guerra 5:13,1). O retrato contido nos evangelhos é coerente com essas fontes e reflete a mesma diversidade.

    Algumas vezes, os escribas estão ligados ao serviço do Templo (como nos informa Josefo); em outras, aparecem como intérpretes da Lei (como nas fontes rabínicas). Nem Jesus nem os apóstolos parecem ter recebido formação como escribas (Jo 7:15; At 4:13). Em geral, Jesus opôs-se aos escribas pelo seu desejo de honrarias e por praticarem uma exegese que abandonava o mais importante da Lei de Deus para perder-se em discussões legalistas (Mt 23:1-22:29-36; Lc 11:45-52; 20,46ss.). No geral, pelo menos conhecemos um caso em que a opinião de um escriba coincidiu com a de Jesus: em relação aos mandamentos que eram os mais importantes (Mc 12:28-34). Algumas passagens parecem indicar ainda a presença de algum escriba entre os discípulos (Mt

    13 52:23-34).

    A. J. Saldarini, Pharisees, Scribes and Sadduccees in Palestinian Society: A. Sociological Approach, Wilmington 1988; C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...; Idem, Los esenios...; P. Lenhardt e m. Collin, La Torá oral de los fariseos, Estella 1991.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Esmola

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Esmola Oferta aos carentes de bens econômicos, como obra de misericórdia e sinal do amor de Deus. Jesus elogiou a prática da esmola (Mc 12:41-44), assumiu-a pessoalmente (Jo 13:29) e considerou-a obrigatória para seus discípulos (Lc 11:41; 12,33), até mesmo quando fosse além das aparentes possibilidades econômicas (Lc 21:2ss.). Criticou também severamente a ostentação que a acompanhasse (Mt 6:1ss.).

    J. Driver, o. c.; ERE, III, pp. 380-391; C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Bíblico
    A palavra esmola (do grego eleêmosynê) repetidas vezes se vê no N.T., mas não no A.T., embora o dever de dar esmola esteja bem determinado na lei de Moisés. Mandava a Lei que os israelitas apresentassem os primeiros frutos da terra diante do Senhor todos os anos. Todo proprietário devia, de três em três anos, repartir os dízimos dos seus produtos com estas pessoas: o levita, o estrangeiro, o órfão e a viúva. Havia, no vestíbulo do templo de Herodes, treze caixas para receberem as esmolas voluntárias, sendo uma delas destinada a donativos para a educação das crianças pobres de boa família. Depois do cativeiro havia, em cada cidade, três cobradores oficiais das esmolas – e havia obrigação de dá-las sob pena de multa. os fariseus eram zelosos em dar esmolas, mas foram censurados por Jesus, visto como cumpriam aquele dever moral com excessiva ostentação (Mt 6:2). o dever de socorrer os pobres não foi desprezado pelos cristãos (Mt 6:1-4Lc 14:13At 20:35Gl 2:10). Aconselhavam-se os crentes em Jesus Cristo a pôr de parte no domingo, e isto todas as semanas, uma certa parte dos seus lucros para remediar as faltas dos necessitados (At 11:29-30Rm 15:25-27 – 1 Co 16.1 a 4). Considerava-se dever especial das viúvas consagrarem-se ao serviço de distribuir esmolas (1 Tm 5.10). Antes do cativeiro não há vestígio algum de que fosse permitida a mendicidade, mas com certeza foi isso autorizado em tempos posteriores (Mt 20:30Mc 10:46At 3:2).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    esmola s. f. 1. O que se dá por caridade aos necessitados. 2. Benefício, pensão. 3. Pop. Tunda, sova, pisa.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    O prelúdio da caridade material se expressa pela esmola, porém, pela esmola dada mais para satisfazer à própria vaidade do que por aliviar a sorte do desgraçado. Não obstante, esse sentimento nascente se apodera do ser e chega o dia em que, não mais por vaidade, para receber os aplausos dos outros dá ele a esmola, mas pelo sentimento do bem, que se lhe vai impondo e dominando-lhe a alma.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 7

    Esmola, para nós, é coisa que se dá, como, p. ex., dinheiro, comida, remédio, vestimenta, etc. [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Esmola e caridade

    A esmola é lágrima de Cristo caída na ferida do desgraçado. Orvalho que rocia a dor, como o orvalho da manhã rocia a flor ressequida na época estival.
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 1, cap• 17

    A esmola, filha da caridade, é a pedra de toque por onde se pode aferir o grau do sentimento de qualquer personalidade. [...]
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 1, cap• 17

    É a misericórdia que atua por mera compaixão. É emergencial. Ela humilha e degrada [...].
    Referencia: LOBO, Ney• Estudos de filosofia social espírita• Rio de Janeiro: FEB, 1992• -

    Segundo o espírito, no pensamento de Jesus, essa palavra esmola, que entre vós tem um sentido humilhante, significa caridade material e caridade moral.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    [...] A esmola, filha da beneficência, é o precioso grão de trigo na vasta despensa da caridade [...].
    Referencia: VIEIRA, Waldo• De coração para coração• Pelo Espírito Maria Celeste• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 23

    A esmola é gota de orvalho que verte do firmamento da alma, mas o trabalho é a fonte das águas vivas que amassa o pão de todos e faz a alegria de cada um.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• De coração para coração• Pelo Espírito Maria Celeste• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 23

    No mecanismo de relações comuns, o pedido de uma providência material tem seu sentido e a sua utilidade oportuna, como resultante da lei de equilíbrio que preside o movimento das trocas no organismo da vida. A esmola material, porém, é índice da ausência de espiritualização nas características sociais que a fomentam. Ninguém, decerto, poderá reprovar o ato de pedir e, muito menos, deixará de louvar a iniciativa de quem dá a esmola material; todavia, é oportuno considerar que, à medida que o homem se cristianiza, iluminando as suas energias interiores, mais se afasta da condição de E E Epedinte para alcançar a condição elevada do mérito, pelas expressões sadias do seu trabalho. Quem se esforça, nos bastidores da consciência retilínea, dignifica-se e enriquece o quadro de seus valores individuais. E o cristão sincero, depois de conquistar os elementos da educação evangélica, não necessita materializar a idéia da rogativa da esmola material, compreendendo que, esperando ou sofrendo, agindo ou lutando, nos esforços da ação e do bem, há de receber, sempre, de acordo com as suas obras e de conformidade com a promessa do Cristo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 256

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Esmola O que é dado, por caridade, a um necessitado (Mt 6:2-4).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Espalha

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Indivíduo que fala em excesso; falador.
    Aquele que é alegre; quem está sempre contente; estabanado ou estouvado.
    Etimologia (origem da palavra espalha). Forma regressiva de espalhar.
    Fonte: Priberam

    Espírito

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Princípio imaterial, alma.
    Substância incorpórea e inteligente.
    Entidade sobrenatural: os anjos e os demónios.
    Ser imaginário: duendes, gnomos, etc.
    Pessoa dotada de inteligência superior.
    Essência, ideia predominante.
    Sentido, significação.
    Inteligência.
    Humor, graça, engenho: homem de espírito.
    Etimologia (origem da palavra espírito). Do latim spiritus.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Ao passo que o termo hebraico nephesh – traduzido como alma – denota individualidade ou personalidade, o termo hebraico ruach, encontrado no Antigo Testamento, e que aparece traduzido como espírito, refere-se à energizante centelha de vida que é essencial à existência de um indivíduo. É um termo que representa a energia divina, ou princípio vital, que anima os seres humanos. O ruach do homem abandona o corpo por ocasião da morte (Sl 146:4) e retorna a Deus (Ec 12:7; cf. 34:14).

    O equivalente neotestamentário de ruach é pneuma, ‘espírito’, proveniente de pneo, ‘soprar’ ou ‘respirar’. Tal como ocorre com ruach, pneuma é devolvida ao Senhor por ocasião da morte (Lc 23:46; At 7:59). Não há coisa alguma inerente à palavra pneuma que possa denotar uma entidade capaz de existência consciente separada do corpo.

    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    Veja Espírito Santo.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da FEB
    Pela sua essência espiritual, o Espírito é um ser indefinido, abstrato, que não pode ter ação direta sobre a matéria, sendo-lhe indispensável um intermediário, que é o envoltório fluídico, o qual, de certo modo, faz parte integrante dele. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11, it• 17

    O Espírito mais não é do que a alma sobrevivente ao corpo; é o ser principal, pois que não morre, ao passo que o corpo é simples acessório sujeito à destruição. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13, it• 4

    [...] Espíritos que povoam o espaço são seus ministros [de Deus], encarregados de atender aos pormenores, dentro de atribuições que correspondem ao grau de adiantamento que tenham alcançado.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18, it• 3

    [...] Os Espíritos são os que são e nós não podemos alterar a ordem das coisas. Como nem todos são perfeitos, não aceitamos suas palavras senão com reservas e jamais com a credulidade infantil. Julgamos, comparamos, tiramos conseqüências de nossas observações e os seus próprios erros constituem ensinamentos para nós, pois não renunciamos ao nosso discernimento.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    Os Espíritos podem dividir-se em duas categorias: os que, chegados ao ponto mais elevado da escala, deixaram definitivamente os mundos materiais, e os que, pela lei da reencarnação, ainda pertencem ao turbilhão da Humanidade terrena. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

    [...] um Espírito pode ser muito bom, sem ser um apreciador infalível de todas as coisas. Nem todo bom soldado é, necessariamente, um bom general.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    O Espírito não é, pois, um ser abstrato, indefinido, só possível de conceber-se pelo pensamento. É um ser real, circunscrito que, em certos casos, se torna apreciável pela vista, pelo ouvido e pelo tato.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    O princípio inteligente do Universo.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 23

    [...] Os Espíritos são a individualização do princípio inteligente, como os corpos são a individualização do princípio material. A época e o modo por que essa formação se operou é que são desconhecidos.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 79

    [...] os Espíritos são uma das potências da Natureza e os instrumentos de que Deus se serve para execução de seus desígnios providenciais. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 87

    [...] alma dos que viveram corporalmente, aos quais a morte arrebatou o grosseiro invólucro visível, deixando-lhes apenas um envoltório etéreo, invisível no seu estado normal. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 9

    [...] não é uma abstração, é um ser definido, limitado e circunscrito. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 53

    Hão dito que o Espírito é uma chama, uma centelha. Isto se deve entender com relação ao Espírito propriamente dito, como princípio intelectual e moral, a que se não poderia atribuir forma determinada. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 55

    Espírito – No sentido especial da Doutrina Espírita, os Espíritos são os seres inteligentes da criação, que povoam o Universo, fora do mundo material, e constituem o mundo invisível. Não são seres oriundos de uma criação especial, porém, as almas dos que viveram na Terra, ou nas outras esferas, e que deixaram o invólucro corporal.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    E E EA alma ou Espírito, princípio inteligente em que residem o pensamento, a vontade e o senso moral [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 10

    [...] a alma e o perispírito separados do corpo constituem o ser chamado Espírito.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 14

    Os Espíritos não são, portanto, entes abstratos, vagos e indefinidos, mas seres concretos e circunscritos, aos quais só falta serem visíveis para se assemelharem aos humanos; donde se segue que se, em dado momento, pudesse ser levantado o véu que no-los esconde, eles formariam uma população, cercando-nos por toda parte.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 16

    Há no homem um princípio inteligente a que se chama alma ou espírito, independente da matéria, e que lhe dá o senso moral e a faculdade de pensar.
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada

    Os Espíritos são os agentes da potência divina; constituem a força inteligente da Natureza e concorrem para a execução dos desígnios do Criador, tendo em vista a manutenção da harmonia geral do Universo e das leis imutáveis que regem a criação.
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada

    [...] Uma mônada – um centro de força e de consciência em um grau superior de desenvolvimento, ou então, uma entidade individual dotada de inteligên cia e de vontade – eis a única definição que poderíamos arriscar-nos a dar da concepção de um Espírito. [...]
    Referencia: AKSAKOF, Alexandre• Animismo e Espiritismo• Trad• do Dr• C• S• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• 2 v• - v• 2, cap• 4

    [...] é o modelador, o artífice do corpo.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Comunicações ou ensinos dos Espíritos

    [...] ser livre, dono de vontade própria e que não se submete, como qualquer cobaia inconsciente, aos caprichos e exigências de certos pesquisadores ainda mal qualificados eticamente, embora altamente dotados do ponto de vista cultural e intelectual.
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 14

    O Espírito, essência divina, imortal, é o princípio intelectual, imaterial, individualizado, que sobrevive à desagregação da matéria. É dotado de razão, consciência, livre-arbítrio e responsabilidade.
    Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2, Postulados e ensinamentos

    [...] causa da consciência, da inteligência e da vontade [...].
    Referencia: BODIER, Paul• A granja do silêncio: documentos póstumos de um doutor em Medicina relativos a um caso de reencarnação• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Apêndice

    [...] um ser individualizado, revestido de uma substância quintessenciada, que, apesar de imperceptível aos nossos sentidos grosseiros, é passível de, enquanto encarnado, ser afetado pelas enfermidades ou pelos traumatismos orgânicos, mas que, por outro lado, também afeta o indumento (soma) de que se serve durante a existência humana, ocasionando-lhe, com suas emoções, distúrbios funcionais e até mesmo lesões graves, como o atesta a Psiquiatria moderna ao fazer Medicina psicossomática.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - As Leis Divinas

    [...] depositário da vida, dos sentimentos e das responsabilidades que Deus lhe outorgou [...].
    Referencia: CASTRO, Almerindo Martins de• O martírio dos suicidas: seus sofrimentos inenarráveis• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

    [...] a alma ou o espírito é alguma coisa que pensa, sente e quer [...].
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A alma é imortal• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - pt• 1, cap• 1

    O estudo do Espírito tem de ser feito, portanto, abrangendo os seus dois aspectos: um, ativo, que é o da alma propriamente dita, ou seja, o que em nós sente, pensa, quer e, sem o qual nada existiria; outro, passivo – o do perispírito, inconsciente, almoxarifado espiritual, guardião inalterável de todos os conhecimentos intelectuais, tanto quanto conservador das leis orgânicas que regem o corpo físico.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    [...] O que caracteriza essencialmente o espírito é a consciência, isto é, o eu, mediante o qual ele se distingue do que não está nele, isto é, da matéria. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    [...] é o ser principal, o ser racional e inteligente [...].
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O fenômeno espírita: testemunho dos sábios• Traduzido da 5a ed• francesa por Francisco Raymundo Ewerton Quadros• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4

    Chamamos Espírito à alma revestida do seu corpo fluídico. A alma é o centro de vida do perispírito, como este é o centro da vida do organismo físico. Ela que sente, pensa e quer; o corpo físico constitui, com o corpo fluídico, o duplo organismo por cujo intermédio ela [a alma] atua no mundo da matéria.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] O espírito não é, pois, nem um anjo glorificado, nem um duende condenado, mas sim a própria pessoa que daqui se foi, conservando a força ou a fraqueza, a sabedoria ou a loucura, que lhe eram peculiares, exatamente como conserva a aparência corpórea que tinha.
    Referencia: DOYLE, Arthur Conan• A nova revelação• Trad• da 6a ed• inglesa por Guillon Ribeiro; traços biográficos do autor por Indalício Mendes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    O Espírito [...] é a causa de todos os fenômenos que se manifestam na existência física, emocional e psíquica. Viajor de incontáveis etapas no carreiro da evolução, armazena informações e experiências que são transferidas para os respectivos equipamentos fisiológicos – em cada reencarnação – produzindo tecidos e mecanismos resistentes ou não a determinados processos degenerativos, por cujo meio repara as condutas que se permitiram na experiência anterior. [...] Da mesma forma que o Espírito é o gerador das doenças, torna-se o criador da saúde, especialmente quando voltado para os compromissos que regem o Cosmo.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    O Espírito, através do cérebro e pelo coração, nos respectivos chakras coronário, cerebral e cardíaco, emite as energias – ondas mentais carregadas ou não de amor e de compaixão – que é registrada pelo corpo intermediário e transformada em partículas que são absorvidas pelo corpo, nele produzindo os resultados compatíveis com a qualidade da emissão.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    O Espírito, em si mesmo, esse agente fecundo da vida e seu experimentador, esE E Etabelece, de forma consciente ou não, o que aspira e como consegui-lo, utilizando-se do conhecimento de si mesmo, único processo realmente válido para os resultados felizes.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

    O Espírito, igualmente, é também uma energia universal, que foi gerado por Deus como todas as outras existentes, sendo porém dotado de pensamento, sendo um princípio inteligente, enquanto que todos os demais são extáticos, mecânicos, repetindo-se ininterruptamente desde o primeiro movimento até o jamais derradeiro...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Consciência

    Individualidades inteligentes, incorpóreas, que povoam o Universo, criadas por Deus, independentes da matéria. Prescindindo do mundo corporal, agem sobre ele e, corporificando-se através da carne, recebem estímulos, transmitindo impressões, em intercâmbio expressivo e contínuo. São de todos os tempos, desde que a Criação sendo infinita, sempre existiram e jamais cessarão. Constituem os seres que habitam tudo, no Cosmo, tornando-se uma das potências da Natureza e atuam na Obra Divina como coopera-dores, do que resulta a própria evolução e aperfeiçoamento intérmino. [...] Indestrutíveis, jamais terão fim, não obstante possuindo princípio, quando a Excelsa Vontade os criou.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 3

    O Espírito é a soma das suas vidas pregressas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 17

    [...] Todos somos a soma das experiências adquiridas numa como noutra condição, em países diferentes e grupos sociais nos quais estagiamos ao longo dos milênios que nos pesam sobre os ombros. [...]
    Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    [...] O Espírito é tudo aquilo quanto anseia e produz, num somatório de experiências e realizações que lhe constituem a estrutura íntima da evolução.
    Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    Herdeiro do passado, o espírito é jornaleiro dos caminhos da redenção impostergável.
    Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 3, cap• 8

    O Espírito é o engenheiro da maquinaria fisiopsíquica de que se vai utilizar na jornada humana.
    Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tendências, aptidões e reminiscências

    [...] O ser real e primitivo é o Espírito [...].
    Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio sem dor

    Porque os Espíritos são as almas dos homens com as suas qualidades e imperfeições [...].
    Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Calvário de luz

    [...] O Espírito – consciência eterna – traz em si mesmo a recordação indelével das suas encarnações anteriores. [...]
    Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - A doutrina do hindu

    [...] princípio inteligente que pensa, que quer, que discerne o bem do mal e que, por ser indivisível, imperecível se conserva. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 9a efusão

    [...] Só o Espírito constitui a nossa individualidade permanente. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 37a efusão

    [...] é o único detentor de todas as potencialidades e arquivos de sua individualidade espiritual [...].
    Referencia: MELO, Jacob• O passe: seu estudo, suas técnicas, sua prática• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4

    Em verdade, cada espírito é qual complexa usina integrante de vasta rede de outras inúmeras usinas, cujo conjunto se auto-sustenta, como um sistema autônomo, a equilibrar-se no infinito mar da evolução.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] O que vale dizer, ser o Espírito o Élan Vital que se responsabiliza pela onda morfogenética da espécie a que pertence. Entendemos como espírito, ou zona inconsciente, a conjuntura energética que comandaria a arquitetura física através das telas sensíveis dos núcleos celulares. O espírito representaria o campo organizador biológico, encontrando nas estruturas da glândula pineal os seus pontos mais eficientes de manifestações. [...]
    Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Forças sexuais da alma• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Introd•

    O nosso Espírito será o resultado de um imenso desfile pelos reinos da Natureza, iniciando-se nas experiências mais simples, na escala mineral, adquirindo sensibilidade (irritabilidade celular) no mundo vegetal, desenvolvendo instintos, nas amplas variedades das espécies animais, e a razão, com o despertar da consciência, na família hominal, onde os núcleos instintivos se vão maturando e burilando, de modo a revelar novos potenciais. [...]
    Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

    [...] A verdadeira etimologia da palavra espírito (spiritus, sopro) representa uma coisa que ocupa espaço, apesar de, pela sua rarefação, tornar-se invisível. Há, porém, ainda uma confusão no emprego dessa palavra, pois que ela é aplicada por diferentes pensadores, não só para exprimir a forma orgânica espiritual com seus elementos constitutivos, como também a sua essência íntima que conhece e pensa, à qual chamamos alma e os franceses espírito.
    Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 1

    O Espírito, em sua origem, como essência espiritual e princípio de inteligência, se forma da quintessência dos fluidos que no seu conjunto constituem o que chamamos – o todo universal e que as irradiações divinas animam, para lhes dar o ser e compor os germes de toda a criação, da criação de todos os mundos, de todos os reinos da Natureza, de todas as criaturas, assim no estado material, como também no estado fluídico. Tudo se origina desses germes fecundados pela Divindade e progride para a harmonia universal.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] a essência da vida é o espírito [...].
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a mulher

    O Espírito humano é a obra-prima, a suprema criação de Deus.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Equação da felicidade

    [...] Somos almas, usando a vestimenta da carne, em trânsito para uma vida maior. [...] somos um templo vivo em construção, através de cujos altares se E E Eexpressará no Infinito a grandeza divina. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

    Figuradamente, o espírito humano é um pescador dos valores evolutivos, na escola regeneradora da Terra. A posição de cada qual é o barco. Em cada novo dia, o homem se levanta com a sua “rede” de interesses. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 21

    Somos uma grande família no Lar do Evangelho e, embora separados nas linhas vibratórias do Espaço, prosseguimos juntos no tempo, buscando a suprema identificação com o Cristo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada espírito é um continente vivo no plano universal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

    [...] o espírito é a obra-prima do Universo, em árduo burilamento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Evolução e livre-arbítrio

    [...] Sendo cada um de nós uma força inteligente, detendo faculdades criadoras e atuando no Universo, estaremos sempre engendrando agentes psicológicos, através da energia mental, exteriorizando o pensamento e com ele improvisando causas positivas, cujos efeitos podem ser próximos ou remotos sobre o ponto de origem. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    [...] Cada espírito é um elo importante em extensa região da corrente humana. Quanto mais crescemos em conhecimentos e aptidões, amor e autoridade, maior é o âmbito de nossas ligações na esfera geral. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    Somos, cada qual de nós, um ímã de elevada potência ou um centro de vida inteligente, atraindo forças que se harmonizam com as nossas e delas constituindo nosso domicílio espiritual.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18

    [...] Somos diamantes brutos, revestidos pelo duro cascalho de nossas milenárias imperfeições, localizados pela magnanimidade do Senhor na ourivesaria da Terra. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

    Cada Espírito é um mundo onde o Cristo deve nascer...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 37

    [...] gema preciosa e eterna dos tesouros de Deus [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Nosso “eu”

    Cada Espírito é um mundo vivo com movimento próprio, atendendo às causas que criou para si mesmo, no curso do tempo, gravitando em torno da Lei Eterna que rege a vida cósmica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    O Espírito, encarnado ou desencarnado, na essência, pode ser comparado a um dínamo complexo, em que se verifica a transubstanciação do trabalho psicofísico em forças mentoeletromagnéticas, forças essas que guardam consigo, no laboratório das células em que circulam e se harmonizam, a propriedade de agentes emissores e receptores, conservadores e regeneradores de energia. Para que nos façamos mais simplesmente compreendidos, imaginemo-lo como sendo um dínamo gerador, indutor, transformador e coletor, ao mesmo tem po, com capacidade de assimilar correntes contínuas de força e exteriorizá-las simultaneamente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Mecanismos da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

    O espírito é um monumento vivo de Deus – o Criador Amorável. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 12

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Espírito
    1) A parte não-material, racional e inteligente do ser humano (Gn 45:27; Rm 8:16).


    2) A essência da natureza divina (Jo 4:24).


    3) Ser não-material maligno que prejudica as pessoas (Mt 12:45).


    4) Ser não-material bondoso que ajuda as pessoas (Hc 1:14;
    v. ANJO).


    5) Princípio que norteia as pessoas (2Co 4:13; Fp 1:17).


    6) ESPÍRITO SANTO (Gl 3:5).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Espírito Ver Alma.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Espíritos

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Espíritos Ver Alma, Anjos, Demônios, Espiritismo.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Estado

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Condição de alguém ou de alguma coisa em determinada situação ou momento: o paciente estava em estado terminal.
    Reunião das particularidades ou das características através das quais algo ou alguém pode ser caracterizado(a).
    Condição física de alguém (de uma parte do corpo humano) ou de um animal.
    Condição emocional, moral ou psicológica que uma pessoa apresenta, em determinada circunstância de sua vida, tendo o poder de influenciar a sua maneira de se comportar diante de um acontecimento: estava em estado de graça.
    Circunstância atual em que uma pessoa se encontra; estado civil: solteiro.
    História Grupos sociais que existiam na 1dade Média (clero, nobreza e povo).
    Nação absoluta, politicamente estruturada, com regras particulares: o Estado Palestino.
    Reunião daquilo que é responsável pela administração de um país.
    Regime governamental e político: Estado déspota.
    Separação geográfica de certos países: o estado de Minas Gerais.
    Que tem luxo e imponência; fausto ou luxo.
    Listagem dos bens; inventário: estado das propriedades de um indivíduo.
    [Física] Num sistema, a condição definida pela reunião de suas propriedades físicas.
    Etimologia (origem da palavra estado). Do latim status.us.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    nação, povo. – “Estado é a nação considerada como entidade sujeita a governação e administração. Frequentemente considera-se o estado com relação aos outros estados. (Estado – define Clovis Bevilaqua – é um agrupamento humano, estabelecido em um território, e submetido a um poder público soberano, que lhe dá unidade orgânica. São elementos constitutivos do estado: o povo, o território e o poder público soberano. Quando se tem mais particularmente em vista o povo distribuído em classes sociais, o agrupamento denomina-se nação. Quando se considera esse agrupamento organizado pelo poder público, e representado pelos funcionários, que o exercem, tem-se o estado.) – Nação (do latim natio, derivado de nasci “nascer”) é o conjunto de indivíduos de uma mesma raça, habituados aos mesmos usos, costumes e língua. – Povo (do latim populus “multidão”) é o conjunto de homens que vivem sob a mesma lei e o mesmo governo. Assim dizemos: o povo português é de boa índole; o povo espanhol tem muito de godo e de árabe. Dos dois povos reunidos dizemos que – o fanatismo e a crendice têm dificultado o progresso da nação ibera. Do sentido primitivo de nação e povo procedem todas as distinções que convém estabelecer entre estes vocábulos. Nação indicou em primeiro lugar uma aglomeração natural de homens, fundada na origem comum a todos eles e nas suas comuns qualidades características. Povo indicou uma aglomeração, artificial ou natural, estabelecida em vista de interesses comuns, tais como leis, governo, habitat, etc. Assim é que a nação pode compreender vários povos; pois, formando a península Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 395 ibérica a nação ibera, existem nela os povos português e espanhol. Por outro lado, e como consequência da primitiva significação destas palavras, várias nações submetidas ao mesmo governo podem formar um único povo. Assim as nações mongólica, tártara, etc. formam o povo chinês. Extensivamente dizemos nação por povo, com uma diferença análoga. Nação dizemos com relação à índole, costumes, usos, culto, língua, etc. Povo diremos com relação ao estado político ou social, instituições, leis, governo etc.: nação civilizada, nação fanática; povo guerreiro, povo nômada, povo livre, povo escravizado, etc. Duas nações são rivais; dois povos aliam-se para se defenderem mutuamente de um terceiro. Nação tem um sentido geralmente mais extenso, e marca uma relação mais íntima que povo. Na península ibérica viu-se que vários povos (catalães, aragoneses, castelhanos, navarros, vasconsos, lusitanos, galegos, etc.) acabaram por constituir uma nação, porque, os laços que os uniram são tão íntimos que quase podem fazer considerá-los como descendentes de uma mesma origem. Povo tem ainda mais acepções, pois pode designar uma parte, ou uma das classes de uma nação. Assim se diz: “o povo das cidades; o povo das aldeias; o povo e a classe média, etc.” (Bruns.) – “No sentido literal e primitivo” – diz Roq. – “a palavra nação indica uma relação comum de nascimento, de origem; e povo, uma relação de número e de reunião. A nação é uma dilatada família; o povo uma grande reunião ou agregado de seres da mesma espécie. A nação consiste nos descendentes de um mesmo pai; e o povo, na multidão de homens reunidos num mesmo sítio”...
    Fonte: Dicio

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Condição de alguém ou de alguma coisa em determinada situação ou momento: o paciente estava em estado terminal.
    Reunião das particularidades ou das características através das quais algo ou alguém pode ser caracterizado(a).
    Condição física de alguém (de uma parte do corpo humano) ou de um animal.
    Condição emocional, moral ou psicológica que uma pessoa apresenta, em determinada circunstância de sua vida, tendo o poder de influenciar a sua maneira de se comportar diante de um acontecimento: estava em estado de graça.
    Circunstância atual em que uma pessoa se encontra; estado civil: solteiro.
    História Grupos sociais que existiam na 1dade Média (clero, nobreza e povo).
    Nação absoluta, politicamente estruturada, com regras particulares: o Estado Palestino.
    Reunião daquilo que é responsável pela administração de um país.
    Regime governamental e político: Estado déspota.
    Separação geográfica de certos países: o estado de Minas Gerais.
    Que tem luxo e imponência; fausto ou luxo.
    Listagem dos bens; inventário: estado das propriedades de um indivíduo.
    [Física] Num sistema, a condição definida pela reunião de suas propriedades físicas.
    Etimologia (origem da palavra estado). Do latim status.us.
    Fonte: Priberam

    Expulso

    Dicionário Comum
    adjetivo Obrigado a sair.
    Posto fora à força.
    Etimologia (origem da palavra expulso). Do latim expulsu.
    Fonte: Priberam

    Exterior

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Exterior O lado de fora (Mt 23:25).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    adjetivo Que está por fora; na parte de fora; externo: parte exterior de um edifício.
    Que diz respeito aos países estrangeiros: política, comércio exterior.
    Cuja existência se dá fora do indivíduo: vida exterior.
    Que não faz parte da essência de; extrínseco: críticas exteriores ao texto.
    substantivo masculino O que está ou se vê pela parte de fora: o exterior de uma igreja.
    Exterioridade de algo ou de alguém; aspecto, aparência: não julgues ninguém pelo exterior.
    País estrangeiro: recebi boas notícias do exterior.
    [Matemática] Conjunto que se forma a partir dos pontos externos de um outro conjunto.
    [Física] Parte do universo que, num sistema físico, está fora do sistema.
    Etimologia (origem da palavra exterior). Do latim exterior.ius, "na parte de fora".
    Fonte: Priberam

    Falar

    Dicionário Comum
    verbo regência múltipla Expressar-se através das palavras; dizer: falou mentiras; falou mentiras aos pais; quase nunca falava; não se falavam.
    Dizer a verdade; revelar: o réu se recusava a falar ao juri.
    Exercer influência: a honra deve falar mais alto que o interesse.
    Iniciar um assunto; contar alguma coisa: falavam sobre o filme.
    Figurado Ser expressivo ou compreensível; demonstrar: as ações falam sozinhas; olhos que falam.
    Expressar-se numa outra língua: fala espanhol com perfeição.
    verbo transitivo indireto Falar mal de; criticar: fala sempre da vizinha.
    verbo pronominal Permanecer em contato com alguém: os pais não se falam.
    substantivo masculino Ato de se expressar, de conversar: não ouço o falar do professor.
    [Linguística] Variante de uma língua que depende de sua região; dialeto: o falar mineiro.
    Etimologia (origem da palavra falar). Do latim fabulare.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    Vem do Latim fabulare, que vem de fabula, que quer dizer "rumor, diz-que-diz, conversa familiar, lenda, mito, conto". Atualmente, se usa em Psiquiatria o termo fabulação, significando uma grande produção de palavras com pouco conteúdo. É um sintoma mais comum do que se pensa.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Fariseu

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Religião Membro de um grupo de judeus que obedecia a leis religiosas rígidas, viveram durante o século II a.C., não mantinham relações com os não-crentes ou com os judeus estranhos ao seu próprio grupo, e foram considerados hipócritas e formalistas pelos Evangélicos.
    Figurado Pessoa que busca transparecer uma piedade, honestidade ou caridade que não possui; falso, mentiroso.
    Figurado Indivíduo que age com hipocrisia e orgulho; hipócrita, orgulhoso.
    Por Extensão Aquele que segue uma religião de uma maneira formalista, excessivamente apegado às formalidades.
    adjetivo Que finge ser honesto, caridoso, piedoso; falso, mentiroso, fingido.
    Que expressa uma caridade e bondade que não possui; hipócrita.
    Religião Que segue estritamente as formalidades de uma religião.
    Religião Relativo ao grupo religioso composto por judeus que viveu no século II a.C.
    Etimologia (origem da palavra fariseu). Do latim pharisaeus, forma derivada do grego "pharisaios".
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Fariseu [Separado; Separatista]

    Membro de um dos principais grupos religiosos dos judeus. Os fariseus seguiam rigorosamente a Lei de Moisés e as tradições e os costumes dos antepassados (Mt 23:25-28). Acreditavam na ressurreição e na existência de seres celestiais (At 23:8). Os fariseus não se davam com os SADUCEUS, mas se uniram com eles para combater Jesus e os seus seguidores (Mt 16:1).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Fariseus

    Dicionário Bíblico
    Separados. Formavam os fariseus a mais importante das escolas judaicas, de caráter religioso, que funcionaram, depois que, 150 anos antes do nascimento de Cristo, mais ou menos, o espírito de profecia já tinha deixado de existir. Receberam aquele nome porque eles, na sua vida, separavam-se de todos os outros judeus, aspirando a mais do que uma simples santidade e exato cumprimento de deveres religiosos: mas a sua separação consistia principalmente em certas distinções a respeito do alimento e de atos rituais. A maior parte das vezes isso era apenas exterioridade religiosa, sem profundeza de religião (Mt 23:25-28), embora, em geral, não fossem faltos de sinceridade. Não tardou muito tempo para que esta seita obtivesse reputação e poder entre o povo – e passava já como provérbio o dizer-se que se apenas duas pessoas entrassem no céu, uma delas havia de ser fariseu. Foi a seita farisaica a única que sobreviveu depois da destruição do estado judaico, imprimindo as suas doutrinas em todo o Judaísmo posterior. A literatura talmúdica é unicamente obra sua. As suas principais doutrinas eram as seguintes: a lei oral que eles supunham ter Deus entregado a Moisés por meio de um anjo no monte Sinai, e que tinha sido preservada e desenvolvida pelo ensino tradicional, tinha autoridade igual à da lei escrita. Na observância destas leis podia um homem não somente obter a sua justificação com Deus, mas realizar, também, meritórias obras. o jejum, as esmolas, as abluções e as confissões eram suficiente expiação pelo pecado. os pensamentos e desejos não eram pecaminosos, a não ser que fossem postos em ação. Reconheciam que a alma é imortal e que a esperavam futuros castigos ou futuras recompensas – acreditavam na predestinação, na existência de anjos bons e maus, e na ressurreição do corpo. (*veja Ressurreição.) o estado de felicidade futura, em que criam alguns dos fariseus, era muito grosseiro. imaginavam eles que no outro mundo se come, bebe, e goza dos prazeres do amor, vivendo cada homem com a sua primeira mulher. E derivou desta maneira de pensar a astuta questão dos saduceus, que não acreditavam na ressurreição – eles perguntaram a Jesus de quem seria no céu a mulher que tivesse tido sete maridos na terra. No seu vestuário, os fariseus manifestavam muitas particularidades. As suas filactérias (peças de pergaminho com textos escritos e que se punham na testa ou no braço) eram mais largas do que as da outra gente (Dt 6:8) – estendiam a orla dos seus vestidos (Mt 23:5) – alargavam as franjas (Nm 15:38-39) – e adotavam uma especial vestimenta e cobertura da cabeça, quando estavam cumprindo um voto.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    Uma das três seitas judaicas descritas por Josefo, historiador judeu do século I (as outras duas são os saduceus e os essênios). Provavelmente não mais do que 5 a 10% de todos os judeus pertenciam a esse grupo, o qual era uma mistura de partido político e facção religiosa. É provável que o nome signifique “separatistas” e fosse aplicado a um movimento que cresceu no tempo dos Macabeus, composto de líderes religiosos e estudantes da Lei que tentavam criar uma “cerca” em torno da Torá — um bem elaborado sistema de legislação oral e de interpretações que capacitaria os judeus fiéis a obedecer e aplicar os mandamentos de Deus em todas as áreas da vida. Originalmente reformadores piedosos, eram bem respeitados pelos judeus comuns, menos piedosos, apesar de às vezes os fariseus os criticarem por não serem suficientemente escrupulosos em guardar a Lei. Diferentemente dos saduceus, eles observavam Roma como um governo ilegítimo e opressor que impedia Israel de receber as bênçãos divinamente ordenadas de paz e liberdade na Terra. De maneira alguma eram todos hipócritas, como os cristãos geralmente supõem erroneamente. A tradição talmúdica descrevia sete categorias de fariseus, relacionadas de acordo com a motivação para o comportamento, e somente um grupo dos sete tinha fama de agir sem escrúpulo.

    No evangelho de Marcos, alguns fariseus perguntaram a Jesus por que Ele comia com cobradores de impostos e pecadores (Mc 2:16). Alegaram que jejuavam e os discípulos de Cristo não faziam isso (2:18), acusaram Jesus de não respeitar o sábado (2:24), começaram a tramar a morte dele (3:6), questionaram por que Ele não seguia as tradições do ritual da purificação (7:1,3,5) e exigiram um sinal sobrenatural que autenticasse seu ministério (8:11). Os ensinos deles foram comparados a uma força maligna e insidiosa (8:15); prepararam uma armadilha para Jesus, quando pediram sua opinião sobre o divórcio (10:
    2) e os impostos (12:13).

    Mateus repete todas essas referências, mas reforça a animosidade, pois acrescenta vários outros eventos e mantém sua posição de antagonismo para com os líderes judaicos. Os fariseus que estavam presentes questionaram o ministério e o batismo de João Batista (Mt 3:7). Jesus declarou que a justiça de seus discípulos precisava exceder a dos fariseus (5:20). Eles o acusaram de que só expulsava os espíritos imundos pelo poder de Belzebu, príncipe dos demônios (9:34; 12:
    24) e identificaram-se com os lavradores ímpios da parábola (21:45). Um deles, doutor da lei, questionou Jesus sobre qual era o maior mandamento (22:34,35). Cristo os acusou de toda sorte de hipocrisia, em seu mais longo discurso de acusação nos evangelhos (Mt 23), e eles solicitaram a Pilatos que lhes desse autorização para colocar guardas no túmulo de Jesus (27:52).

    Lucas difere de Mateus e Marcos em várias passagens. Algumas de suas referências aos fariseus são também negativas. Contrapuseram-se à afirmação de Jesus de ter poder para perdoar pecados (Lc 5:21); “rejeitaram o conselho de Deus” (7:30), murmuraram por causa da associação de Cristo com os impenitentes (15:2), rejeitaram o ensino de Jesus sobre a mordomia porque “eram avarentos” (16:
    14) e disseram a Cristo que repreendesse seus seguidores, quando o aclamaram rei (19:39). A parábola de Jesus sobre o fariseu e o publicano chocou a audiência, porque o popular líder judeu não foi justificado e sim o notório empregado do governo imperialista romano (18:10-14). Por outro lado, Lucas foi o único evangelista que incluiu numerosos textos que retratam os fariseus de forma mais positiva, muitas vezes no contexto da comunhão com Jesus. Simão convidou Cristo para jantar em sua casa, mas foi Jesus quem usou a ocasião para criticar sua hospitalidade (7:36-50). Lucas 11:37-53 e 14:1-24 descrevem duas festas semelhantes nas quais os fariseus agiram em favor de Cristo, o qual os criticou por algum aspecto comportamental. Em Lucas 13:31 advertiram Jesus contra a fúria do rei Herodes e pareceram genuinamente preocupados com seu bem-estar. Em Lucas 17:20-21, os fariseus perguntaram sobre o advento do reino de Deus e criaram uma oportunidade para que Jesus declarasse que o reino já estava entre eles, em sua própria pessoa e ministério.

    João assemelha-se mais a Mateus, pois retrata os fariseus como extremamente hostis a Jesus. Ele enviaram os guardas do Templo numa tentativa fracassada de prendê-lo (Jo 7:32-46). Alegaram que o testemunho de Cristo não tinha validade, pois falava a seu próprio favor (8:13). Investigaram a cura de um cego, rejeitando as declarações dele sobre Jesus e revelando no processo a sua própria cegueira espiritual (9:13-41). Formaram um concílio no qual decidiram prender Cristo e tentar matá-lo em segredo (11:45-57); lamentaram o fato de “todo o mundo” ir após Jesus, quando o Filho de Deus entrou triunfalmente em Jerusalém (12:
    19) e fizeram parte do grupo que foi ao Jardim Getsêmani para prendê-lo (18:3). O medo em relação aos fariseus impediu alguns judeus que creram em Jesus de confessar isso publicamente (12:42). Por outro lado, pelo menos um dos mais proeminentes deles apareceu sob uma perspectiva mais positiva — Nicodemos (3:1), que, apesar de inicialmente não entender a afirmação de Cristo sobre o novo nascimento (vv. 3,4), tempos depois levantou-se em defesa de Jesus (7:50,51) e ajudou José de Arimatéia a sepultar Cristo (19:39). Há também outros textos mais brandos que envolvem os fariseus, como a discussão sobre a identidade do Batista (1:
    24) e o registro de que Jesus batizava mais pessoas do que João (4:1).

    Como no evangelho de Lucas, o livro de Atos alterna referências positivas e negativas. Um importante membro da suprema corte judaica, Gamaliel, saiu em defesa dos apóstolos. Alguns fariseus tornaram-se cristãos, mas erroneamente pensavam que os novos convertidos entre os gentios eram obrigados a obedecer à Lei mosaica (At 15:5). Em sua audiência diante do Sinédrio, Paulo causou uma divisão entre seus membros; alinhou-se com os fariseus contra os saduceus, ao alegar que era julgado porque cria na ressurreição. Novamente em Atos 26:5, quando se defendia diante do rei Agripa, o apóstolo referiu-se ao seu passado como membro da seita dos fariseus. Filipenses 3:5 registra esse mesmo testemunho, mas nos dois contextos Paulo também deixou claro que, como cristão, muitas de suas convicções fundamentais mudaram. C.B.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da FEB
    Fariseus (do hebreu parush, divisão, separação). – A tradição constituía parte importante da teologia dos judeus. Consistia numa compilação das interpretações sucessivamente dadas ao sentido das Escrituras e tornadas artigos de dogma. Constituía, entre os doutores, assunto de discussões intermináveis, as mais das vezes sobre simples questões de palavras ou de formas, no gênero das disputas teológicas e das sutilezas da escolástica da Idade Média. Daí nasceram diferentes seitas, cada uma das quais pretendia ter o monopólio da verdade, detestando-se umas às outras, como sói acontecer. [...] Tomavam parte ativa nas controvérsias religiosas. Servis cumpridores das práticas exteriores do culto e das cerimônias; cheios de um zelo ardente de proselitismo, inimigos dos inovadores, afetavam grande severidade de princípios; mas, sob as aparências de meticulosa devoção, ocultavam costumes dissolutos, muito orgulho e, acima de tudo, excessiva ânsia de dominação. Tinham a religião mais como meio de chegarem a seus fins, do que como objeto de fé sincera. Da virtude nada possuíam, além das exterioridades e da ostentação; entretanto, por umas e outras, exerciam grande influência sobre o povo, a cujos olhos passavam por santas criaturas. Daí o serem muito poderosos em Jerusalém.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

    Fariseus eram os seguidores de uma das mais influentes seitas do Judaísmo. Demonstravam grande zelo pelas suas tradições teológicas, cumpriam meticulosamente as práticas exteriores do culto e das cerimônias estatuídas pelo rabinismo, dando, assim, a impressão de serem muito devotos e fiéis observadores dos princípios religiosos que defendiam. Na realidade, porém, sob esse simulacro de virtudes, ocultavam costumes dissolutos, mesquinhez, secura de coração e sobretudo muito orgulho.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Parábolas evangélicas: à luz do Espiritismo• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Parábola do fariseu e do publicano

    [...] indivíduos que, conquanto pertençam a esta ou àquela igreja, não pautam seus atos pela doutrina que dizem esposar, só guardam a aparência de virtuosos e, nessas condições, não podem exercer nenhuma influência benéfica naqueles que os rodeiam.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Vós sois o sal da terra

    Uma das principais seitas dos judeus; membros de uma seita judaica que ostentava, hipocritamente, grande santidade. Fig.: Fariseu: hipócrita, fingido, falso.
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - Glos•

    Pelas palavras fariseus e saduceus – neles empregadas, os apóstolos designavam, de um modo geral, os incrédulos. [...]
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    Fariseu ainda é todo homem presunçoso, dogmático, exclusivo, pretenso privilegiado das forças divinas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 54

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Fariseus Uma das principais seitas no judaísmo do Segundo Templo. Os dados de que dispomos acerca dos fariseus chegaram-nos, principalmente, a partir dos documentos de Qumrán, de Josefo, do Novo Testamento e dos escritos rabínicos. Os escritos de Qumrán evidenciam clara animosidade contra os fariseus, a quem qualificam de “falsos mestres”, “que caminham cegamente para a ruína” e “cujas obras não são mais do que engano” (Livro dos Hinos 4:6-8), o que recorda bastante a acusação de Jesus de serem “cegos e guias de cegos” (Mt 23:24). Quanto à acusação de Jesus de não entrarem nem deixarem entrar no conhecimento de Deus (Lc 11:52), é menos dura do que a de Pesher de Na 2:7-10, que deles diz: “cerram a fonte do verdadeiro conhecimento aos que têm sede e lhes dão vinagre para aplacar sua sede”.

    Ponto de vista diferente é o de Flávio Josefo. Este se encontrava ligado aos fariseus e tinha mesmo um especial interesse em que os ocupantes romanos os aceitassem como coluna vertebral do povo judeu após a destruição do Templo em 70 d.C. Não nos estranha, portanto, que o retrato que nos apresenta seja muito favorável (Guerra 2:8,14; Ant. 13 5:9; Ant. 18,1,3). Contudo, as referências aos fariseus contidas nas obras de Josefo são contraditórias entre si em alguns aspectos. Assim, a descrição das Antigüidades (escrituras c. 94 d.C.) contém um matiz político e apologético que não aparece na Guerra (c. 75 d.C.). Em Ant. 18,1,2-3, Josefo apresenta-os dotados de grande poder (algo bem tentador, evidentemente, para o invasor romano), embora seja mais do que duvidoso que sua popularidade entre o povo fosse tão grande. O relato da influência dos fariseus sobre a rainha Alexandra (Ant. 13 5:5) ou sobre o rei Herodes (Ant. 17,2,4) parece ter sido concebido apenas para mostrar o benefício de ter os fariseus como aliados políticos para um governante que desejasse controlar a Judéia. Nesta mesma obra, Josefo retrocede a influência dos fariseus ao reinado de João Hircano (134-104 a.C.). Na autobiografia de Josefo, intitulada Vida, escrita em torno de 100 d.C., encontra-se a mesma apresentação dos fariseus, mas com algumas referências muito importantes sobre eles. Assim, sabemos que acreditavam na liberdade humana; na imortalidade da alma; em um castigo e uma recompensa eternos; na ressurreição; na obrigação de obedecer à sua tradição interpretativa. Sustentavam, além disso, a crença comum no Deus único e em sua Lei; a aceitação do sistema de sacrifícios sagrados do Templo (que já não era comum a todas as seitas) e a crença na vinda do messias (que tampouco era sustentada por todos). Estavam dispostos, além do mais, a obter influência política na vida de Israel.

    O Novo Testamento oferece uma descrição dos fariseus diferente da apresentada por Josefo e nada favorável a eles. Especialmente o evangelho de Mateus apresenta uma forte animosidade contra eles. Se realmente seu autor foi o antigo publicano chamado Levi ou Mateus, ou se foram utilizadas tradições recolhidas por ele mesmo, explica-se essa oposição, recordando o desprezo que ele sofreu durante anos da parte daqueles “que se consideravam justos”. Jesus reconheceu (Mt 23:2-3) que os fariseus ensinavam a Lei de Moisés e que era certo muito do que diziam. Mas também repudiou profundamente muito de sua interpretação específica da Lei de Moisés ou Halaká: a referente ao cumprimento do sábado (Mt 12:2; Mc 2:27), as abluções das mãos antes das refeições (Lc 11:37ss.), suas normas alimentares (Mc 7:1ss.) e, em geral, todas aquelas tradições interpretativas que se centralizavam no ritualismo, em detrimento do que Jesus considerava o essencial da lei divina (Mt 23:23-24). Para Jesus, era intolerável que tivessem “substituído os mandamentos de Deus por ensinamentos dos homens (Mt 15:9; Mc 7:7).

    Jesus via, portanto, a especial religiosidade farisaica não como uma ajuda para chegar a Deus, mas como uma barreira para conhecê-lo (Lc 18:9-14) e até como motivo de “uma condenação mais severa” (Mc 12:40). O retrato que os evangelhos oferecem dos fariseus é confirmado, em bom número de casos, por testemunhos das fontes rabínicas e é semelhante, em aspecto doutrinal, ao que encontramos em Josefo. Embora emitidos por perspectivas bastante diversas, os dados coincidem. E, em que pese tudo o que já foi mencionado, foi com os fariseus que Jesus e seus discípulos mais semelhanças apresentaram. Como eles, acreditavam na imortalidade da alma (Mt 10:28; Lc 16:21b-24), num inferno para castigo dos maus (Mt 18:8; 25,30; Mc 9:47-48; Lc 16:21b-24 etc.) e na ressurreição (Lc 20:27-40); e esta última circunstância, em certa ocasião, salvou um seguidor de Jesus dos ataques dos saduceus (At 23:1-11).

    As tradições rabínicas a respeito dos fariseus se revestem de especial importância porque foram estes os predecessores dos rabinos. Acham-se recolhidas na Misná (concluída por volta de 200 d.C., embora seus materiais sejam muito anteriores), na Tosefta (escrita cerca de 250 d.C.) e nos do Talmudim, o palestino (escrito entre 400-450 d.C.) e o babilônico (escrito entre 500-600 d. C.). Dada a considerável distância de tempo entre estes materiais e o período de tempo abordado, devem ser examinados criticamente. J. Neusner ressaltou a existência de 371 tradições distintas, contidas em 655 passagens, relacionadas com os fariseus anteriores a 70 d.C. Das 371, umas 280 estão relacionadas com um fariseu chamado Hillel (séc. I a.C.). A escola a ele vinculada, e oposta à de Shamai, converter-se-ia na corrente dominante do farisaísmo (e do judaísmo) nos finais do séc. I d.C.

    As fontes rabínicas coincidem substancialmente com o Novo Testamento e com Josefo (não tanto com Qumrán), embora nos proporcionem mais dados quanto aos personagens-chave do movimento.

    Também nos transmitiram críticas dirigidas aos fariseus semelhantes às pronunciadas por Jesus. O Talmude (Sota 22b; TJ Berajot
    - 14b) fala de sete classes de fariseus das quais somente duas eram boas, enquanto as outras cinco eram constituídas por hipócritas. Entre estes, estavam os fariseus que “colocavam os mandamentos nas costas” (TJ Bejarot 14b), o que recorda a acusação de Jesus de que amarravam cargas nas costas das pessoas, mas nem com um dedo eles queriam tocá-las (Mt 23:4). Das 655 passagens ou perícopes estudadas por Neusner, a maior parte refere-se a dízimos, ofertas e questões parecidas e, depois, a preceitos de pureza ritual. Os fariseus concluíram que a mesa das refeições era um altar e que as normas de pureza sacerdotal, somente obrigatórias aos sacerdotes, deviam estender-se a todo o povo. Para eles, essa medida era uma forma de estender a espiritualidade mais refinada a toda a população de Israel, fazendo-a viver em santidade diante de Deus; para Jesus, era acentuar a exterioridade, esquecendo o mais importante: a humildade, o reconhecimento dos pecados e a própria incapacidade de salvação, o arrependimento, a aceitação de Jesus como caminho de salvação e a adoção de uma forma de vida em consonância com seus próprios ensinamentos. Não é estranho que, partindo de posturas tão antagônicas, apesar das importantes coincidências, elas se tornaram mais opostas e exacerbadas com o passar do tempo.

    L. Finkelstein, The Pharisees, 2 vols., Filadélfia 1946; Schürer, o. c.; J. Neusner, The Rabbinic Traditions About the Pharisees Before 70, 3 vols., Leiden 1971; Idem, Judaism in the Beginning of Christianity, Londres 1984; Idem, From Politics to Piety: The Emergence of Rabbinic Judaism, Nova York 1979, p. 81; J. Bowker, Jesus and the Pharisees, Cambridge 1973; C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...; Idem, Los esenios...; Idem, Los Documentos del Mar Muerto...; Idem, El judeo-cristianismo...; H. Maccoby, Judaism in the first century, Londres 1989; E. E. Urbach, o. c.; A. Saldarini, o. c.; P. Lenhardt e m. Collin, La Torá oral de los fariseos, Estella 1991; D. de la Maisonneuve, Parábolas rabínicas, Estella 1985.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Fazer

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto Desenvolver algo a partir de uma certa ação; realizar.
    Construir ou produzir algo através da ordenação de seus elementos constituintes: fazer pão, um prédio, uma escola etc.
    Elaborar alguma coisa através da utilização de variados elementos: faziam roupas.
    Realizar ou pôr em prática algum ato reprovável: fazia muitas bobagens.
    Alcançar certa idade: Pedro fará 30 anos amanhã.
    Dar forma ou vida a; criar: faziam novos vestidos para a coleção.
    Livrar-se dos dejetos orgânicos: fazer cocô.
    Demandar esforços para conseguir alguma coisa; esforçar.
    Ter passado determinado tempo: faz dois meses que ele se foi.
    Indicar o tempo atmosférico: hoje faz muito calor.
    Ter o peso idêntico a; equivaler: dez e dez faz vinte.
    Realizar certo trabalho; ter como ocupação: fez sua faculdade em São Paulo.
    Passar por determinado trajeto; percorrer: fazer 20 Km de bicicleta.
    Realizar certo esporte ou ação esportiva: fazer academia.
    Gramática Possuir como terminação; ter como forma flexionada: troféu faz troféus.
    Dispor de determinada maneira; arrumar: é preciso fazer a cama.
    Modificar a aparência para melhor: fazer o cabelo.
    Ter como constituição; constituir: estampa que faz um vestido horrível.
    verbo transitivo indireto Ser utilizado de determinada maneira: na escola, a professora fez de diretora.
    verbo pronominal [Informal] Comportar-se de maneira livre; agir de acordo com seus princípios: o camelô se fez com muito trabalho.
    Insistir durante certo período; reinar: fez-se barulho no salão de festas.
    Quebrar ou ficar em partes menores: a garrafa fez-se em cacos.
    verbo transitivo direto e bitransitivo Preparar ou organizar com antecipação, tendo em conta certo propósito, utilização ou finalidade: fazia as refeições para os alunos.
    Gerar ou fazer nascer: alguns animais fazem filhotes.
    Instituir algo através da promulgação de um acordo: fazer um tratado de lei.
    Criar intelectualmente; compor: fazer uma melodia; o poeta lhe fez uma poesia.
    Dar seguimento a; executar: fazer caridade; faça-me a bondade de ficar em silêncio.
    Ser a razão de algo; provocar: os amigos lhe fizeram muito mal.
    Passar os seus pertences para outra pessoa ou para uma organização; doar.
    Expressar-se através de gestos ou comportamentos: fazer que sim com o pescoço.
    Demonstrar por meio de palavras: fez um ótimo texto.
    Realizar determinada ação: fez uma dança em torno de si próprio.
    Ter determinada ocupação: ele fica o dia inteiro sem fazer nada.
    verbo transitivo indireto predicativo e intransitivo Agir de determinada forma; comportar-se: faça o que tiver de fazer.
    verbo transitivo direto e pronominal Atribuir determinado aspecto a; fingir: faz-se de coitado.
    verbo transitivo direto e transitivo direto predicativo Ser o motivo de que uma pessoa fique de certa maneira: o vício fez o morto; o conhecimento fez o professor.
    verbo transitivo direto predicativo e transitivo indireto predicativo Mudar a essência de: queria fazer do filho um médico.
    verbo bitransitivo Avaliar ou determinar o valor de: faço este vestido por 10 reais.
    Utilizar algo de determinada maneira: fazia da inteligência o seu maior trunfo.
    Etimologia (origem da palavra fazer). Do latim facere.
    Fonte: Priberam

    Fechada

    Dicionário Comum
    substantivo feminino [Gíria] Autom Ato de obstruir a passagem do carro que vem atrás, geralmente depois de ultrapassá-lo.
    Etimologia (origem da palavra fechada). Fechar + ada.
    Fonte: Priberam

    Filho

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Filho
    1) Pessoa do sexo masculino em relação aos pais (Gn 4:17)

    2) Descendente (Ml 3:6); (Lc 1:16). 3 Morador de um país (Am 9:7) ou de uma cidade (Jl 3:6).

    4) Membro de um grupo (2Rs 2:15), RC).

    5) Qualidade de uma pessoa (Dt 13:13), RC; (2Sm 3:34); (Mc 3:17); (Lc 10:6); (Jo 12:36).

    6) Tratamento carinhoso (1
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    Nossos filhos são companheiros de vidas passadas que retornam ao nosso convívio, necessitando, em sua grande maioria, de reajuste e resgate, reconciliação e reeducação. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

    [...] todo filho é um empréstimo sagrado que, como tal, precisa ser valorizado, trabalhando através do amor e da devoção dos pais, para posteriormente ser devolvido ao Pai Celestial em condição mais elevada. [...]
    Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 1

    O filhinho que te chega é compromisso para a tua existência.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    [...] os filhos [...] são companheiros de vidas passadas que regressam até nós, aguardando corrigenda e renovação... [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 39

    Os filhos são doces algemas de nossa alma.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Os filhos não são almas criadas no instante do nascimento [...]. São companheiros espirituais de lutas antigas, a quem pagamos débitos sagrados ou de quem recebemos alegrias puras, por créditos de outro tempo. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49

    Os filhos são liames de amor conscientizado que lhes granjeiam proteção mais extensa do mundo maior, de vez que todos nós integramos grupos afins.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vida e sexo• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 2

    [...] Os filhos são as obras preciosas que o Senhor confia às mãos [dos pais], solicitando-lhes cooperação amorosa e eficiente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 135

    [...] os filhos são associados de experiência e destino, credores ou devedores, amigos ou adversários de encarnações do pretérito próximo ou distante, com os quais nos reencontraremos na 5ida Maior, na condição de irmãos uns dos outros, ante a paternidade de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 38

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
    Fonte: Priberam

    Filhós

    Dicionário Comum
    substantivo masculino e feminino [Popular] Filhó. (Pl.: filhoses.).
    Fonte: Priberam

    Fim

    Dicionário da FEB
    O fim é aquilo que se pretende realizar na vida real, quer no campo empírico, quer no meio social, quer na educação. Por exemplo, o fim do educador espírita é o desenvolvimento da espiritualidade do educando. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Estudos de filosofia social espírita• Rio de Janeiro: FEB, 1992• -

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Circunstância que termina outra: fim de um livro.
    Extremidade no tempo e no espaço: fim do ano.
    Interrupção de; cessação: o fim de uma luta.
    Perda da existência; morte, desaparecimento: sentir chegar o fim.
    Objetivo para o qual se tende; intenção: alcançar seus fins.
    Parte que está no final de; final: fim de semana.
    O que motiva ou determina algo; motivo, razão: fins lucrativos.
    Destino: o fim do homem.
    expressão Pôr fim a. Terminar, concluir: pôs fim ao casamento.
    locução prepositiva A fim de. Com a intenção de; para: casou a fim de ser feliz.
    locução adverbial Por fim. Finalmente: por fim, apresento os resultados da tese.
    Etimologia (origem da palavra fim). Do latim finis.is.
    Fonte: Priberam

    For

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Antigo De acordo com o que está na moda, seguindo o costume; moda, uso, costume.
    Etimologia (origem da palavra for). Forma reduzida de foro.
    Fonte: Priberam

    Fundação

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ação ou efeito de fundar, de erigir, estabelecer: a fundação de uma academia.
    Conjunto dos trabalhos necessários para assentar solidamente uma construção: começar as fundações de um edifício.
    Criação, por via de doação ou legado, de uma instituição de interesse público.
    Essa própria instituição; algumas fundações são geralmente criadas com doações de particulares ou com recursos do Estado.
    plural Fundações.
    Etimologia (origem da palavra fundação). Do latim fundatio.onis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Fundação
    1) Colocação de pedra fundamental (2Cr 8:16)

    2) Criação (Mt 25:34).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Geração

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ato de gerar ou de ser gerado: geração de energia.
    Função pela qual os seres organizados se reproduzem; concepção.
    Série de organismos semelhantes que se originam uns dos outros.
    Parentesco direto; linhagem, ascendência, genealogia.
    Espaço de tempo que separa cada grau de filiação: cada século compreende cerca de três gerações.
    Etapa da descendência natural que deve ser seguida por outra; considera-se como período de tempo de cada geração humana cerca de 25 anos: os pais representam uma geração, os filhos representam a geração seguinte.
    [Biologia] Qualquer fase necessária para manter a sobrevivência de uma espécie.
    Etimologia (origem da palavra geração). Do latim generatio.onis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] a geração a quem Jesus se dirigia é a geração de Espíritos que, purificados com o auxílio do tempo, das expiações e das reencarnações sucessivas, executarão, nas épocas preditas, as coisas anunciadas.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    Geração adúltera Aquela geração, que resistia a todos os esforços empregados para conduzi-la ao caminho era má e adúltera. Era adúltera no sentido de desprezar a fé no seu Deus para se entregar a práticas materiais.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Geração
    1) Sucessão de descendentes em linha reta: pais, filhos, netos, bisnetos, trinetos, tataranetos (Sl 112:2); (Mt 1:17)

    2) Conjunto de pessoas vivas numa mesma época (Dt 32:5); (Fp 2:15).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    Emprega-se esta palavra no Sl 24 (*veja
    6) para designar uma certa classe de povo. Dum modo prático e equivalente a ‘genealogia’ em Mt 1:1 e a ‘história’ em Gn 2:4 (Versão Bras.). Na longa vida patriarcal parece ter sido calculado em 100 anos o tempo de uma geração (Gn 15:16) – mas em cálculos posteriores era esta de 30 a 40 anos (42:16).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Guarda

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ação de guardar; ato de proteger, de cuidar; proteção, cuidado.
    Vigilância que tem por finalidade defender, proteger ou conservar: a guarda do dinheiro.
    Ato de ter (alguém ou alguma coisa) sob sua guarda; abrigo, amparo.
    [Militar] Corpo de tropa incumbido de zelar pela segurança de uma personalidade oficial, de um estabelecimento ou de um monumento: a guarda presidencial.
    [Militar] Fração de tropa encarregada da vigilância e da ordem nos corpos de tropa e estabelecimentos militares.
    [Gráficas] A folha em branco que se coloca no princípio e no fim de um livro.
    Parte da espada ou de outra arma branca que protege a mão.
    Posição de defesa na esgrima, no boxe ou em luta corporal: pôr-se em guarda para aparar o golpe.
    Sentinela: estar de guarda no quartel.
    Estar ciente de um mal; acautelar-se: estar ou pôr-se em guarda.
    substantivo masculino e feminino Pessoa que tem como função guardar algo ou vigiar alguma coisa: trabalha como guarda.
    substantivo feminino plural Peças no interior das fechaduras, destinadas a introduzir o palhetão da chave.
    expressão Guarda Nacional. Corporação militar do tempo do Brasil Imperial, que teve seu período de vigência principal entre 1864 e 1870.
    Guarda civil ou guarda municipal. Corporação paramilitar incumbida da manutenção da ordem nos centros urbanos.
    Guarda de honra. Destacamento para prestar homenagem a autoridades, à bandeira nacional, ou em comemorações cívicas e religiosas.
    Etimologia (origem da palavra guarda). Forma derivada de guardar.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ação de guardar; ato de proteger, de cuidar; proteção, cuidado.
    Vigilância que tem por finalidade defender, proteger ou conservar: a guarda do dinheiro.
    Ato de ter (alguém ou alguma coisa) sob sua guarda; abrigo, amparo.
    [Militar] Corpo de tropa incumbido de zelar pela segurança de uma personalidade oficial, de um estabelecimento ou de um monumento: a guarda presidencial.
    [Militar] Fração de tropa encarregada da vigilância e da ordem nos corpos de tropa e estabelecimentos militares.
    [Gráficas] A folha em branco que se coloca no princípio e no fim de um livro.
    Parte da espada ou de outra arma branca que protege a mão.
    Posição de defesa na esgrima, no boxe ou em luta corporal: pôr-se em guarda para aparar o golpe.
    Sentinela: estar de guarda no quartel.
    Estar ciente de um mal; acautelar-se: estar ou pôr-se em guarda.
    substantivo masculino e feminino Pessoa que tem como função guardar algo ou vigiar alguma coisa: trabalha como guarda.
    substantivo feminino plural Peças no interior das fechaduras, destinadas a introduzir o palhetão da chave.
    expressão Guarda Nacional. Corporação militar do tempo do Brasil Imperial, que teve seu período de vigência principal entre 1864 e 1870.
    Guarda civil ou guarda municipal. Corporação paramilitar incumbida da manutenção da ordem nos centros urbanos.
    Guarda de honra. Destacamento para prestar homenagem a autoridades, à bandeira nacional, ou em comemorações cívicas e religiosas.
    Etimologia (origem da palavra guarda). Forma derivada de guardar.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    escolta, piquete, patrulha, ronda. – Estas palavras – na opinião de Roq. – diferençam-se segundo o caráter que tem gente armada no desempenho de funções militares que pelas ditas palavras se designam. – Guarda é o corpo de soldados que assegura ou defende algum posto que se lhes confiou. – Piquete é certo número de soldados de uma companhia com os respetivos oficiais, e que estão prontos para qualquer operação. – Escolta é uma porção de soldados que acompanha e vai fazendo guarda a qualquer pessoa ou coisa. – Patrulha é uma esquadra de soldados que se põem em ação para rondar, ou como instrumento de força para reprimir qualquer desordem. – Ronda é a visita de gente armada que se faz de noite em roda (à la ronde) de uma praça, de um arraial ou campo militar, para observar se as sentinelas estão alerta, etc. Também há rondas de justiça que andam pela cidade, etc., para evitar distúrbios, e manter a segurança dos habitantes, etc. – Tinha S. Luiz escrito o seguinte a respeito dos dois últimos vocábulos: – “Ronda Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 419 é de gente de pé. – Patrulha é de gente de cavalo”. D. Francisco Manoel, Epanaph. Bellic., IV, 472: “A cavalaria do partido de Bargantinhos, pouca e mal armada, como lhe era possível, fazia a patrulha da campanha: com tal nome, que funda em alguma origem estrangeira, quiseram os militares notar a diferença da ronda de cavalaria à dos infantes.” Também se chama ronda, e não patrulha, a das justiças (gente de pé) que anda pela cidade, vila ou lugar, para evitar distúrbios, e manter a segurança dos habitantes. Isto escreveu, como dissemos, S. Luiz; e a propósito, completou assim Roq. o seu artigo sobre este grupo de vocábulos: “Não tem fundamento nenhum a diferença que estabelece o autor dos Sinônimos entre patrulha e ronda, dizendo que esta é de gente de pé, e aquela de gente de cavalo, e alegando a autoridade de d. Fr. Manoel. Nem em castelhano, nem em italiano, nem em inglês, existe tal diferença; e a Academia Francesa diz no seu dicionário: Patrouille à pied, à cheval. É necessário não conhecer Lisboa depois do conde de Novion para não saber que a cidade era percorrida de noite por patrulhas de polícia a pé e a cavalo, e que igual serviço faz hoje a guarda municipal, patrulhando a pé e a cavalo. Fique, pois, assente que a patrulha é a gente de pé ou de cavalo, mas sempre gente de guerra, e para segurança dos habitantes, etc.; e a ronda é ordinariamente de gente de pé para vigiar as sentinelas à roda, e nisto se distingue da patrulha”.
    Fonte: Dicio

    Ha

    Dicionário Comum
    Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
    Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
    (Etm. Forma alte. de hectare).
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    hebraico: calor, queimado
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
    Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
    (Etm. Forma alte. de hectare).
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
    Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
    (Etm. Forma alte. de hectare).
    Fonte: Priberam

    Hipócritas

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Hipócritas No ensinamento de Jesus, o termo serve para qualificar vários tipos de pessoas (sempre religiosas):

    1. aqueles que cumprem as normas externas da religião somente para se destacarem (Mt 6:2ss.; 6,16ss.);

    2. os que sobrepõem à Revelação divina uma tradição que invalida seu espírito

    (Mt 15:1-20 e par.);

    3. os que se consideram espiritualmente superiores aos demais (Mt 7:5ss.);

    4. os que fingem, ocultando um propósito perverso em seus corações (Mt 22:18ss.);

    5. os que desenvolvem um código de severas leis religiosas, às quais eles mesmos não obedecem (Lc 13:10ss.). O discurso encontrado em Mt 23 (especialmente
    v. 13-27) é um conjunto de ditos de Jesus que contém exemplos bem reveladores sobre o que pensava da hipocrisia.

    P. Bonnard, o. c.; D. Flusser, o. c.; J. Driver, o. c.; C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Homem

    Dicionário da FEB
    O homem é um pequeno mundo, que tem como diretor o Espírito e como dirigido o corpo. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 27

    O homem compõe-se de corpo e espírito [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3

    H [...] é o filho de suas obras, durante esta vida e depois da morte, nada devendo ao favoritismo: Deus o recompensa pelos esforços e pune pela negligência, isto por tanto tempo quanto nela persistir.
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6

    O homem é uma alma encarnada. Antes da sua encarnação, existia unida aos tipos primordiais, às idéias do verdadeiro, do bem e do belo; separa-se deles, encarnando, e, recordando o seu passado, é mais ou menos atormentada pelo desejo de voltar a ele.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

    Há no homem três coisas: 1º – o corpo ou ser material análogo aos animais e animado pelo mesmo princípio vital; 2º – a alma ou ser imaterial, Espírito encarnado no corpo; 3º – o laço que prende a alma ao corpo, princípio intermediário entre a matéria e o Espírito.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    O homem é filho de suas próprias obras; e as diferenças humanas são filhas do uso que cada um faz da sua liberdade.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 18

    [...] é uma obra que glorifica seu incompreensível Autor.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] é, desde o princípio, o Verbo fora de Deus, a sucessão eterna, a mutabilidade sem término.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] é um ser progressivo e perfectível que sempre girará dentro da instabilidade. [...]
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 1

    O homem é, essencialmente, um Espírito imortal, que não desaparece, portanto, com a morte orgânica, com o perecimento do corpo físico. [...] O homem é um Espírito, que se utiliza de vários corpos materiais, os corpos físicos, e de um semimaterial, fluídico, o corpo astral ou perispírito, para realizar, em várias etapas, chamadas encarnações, a evolução, a que está sujeito, por sua própria natureza.
    Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2

    Sabemos hoje que o homem é um anjo nascente e que séculos correrão sobre séculos antes de finda a empresa de seu apuro.
    Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 21

    [...] é o homem um ser imortal, evolvendo incessantemente através das gerações de um determinado mundo, e, em seguida, de mundo em mundo, até a perfeição, sem solução de continuidade!
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A progressividade da revelação divina 4

    Urge compreendamos que, qualquer que seja a posição em que se achem situados, todos os homens são proletários da evolução e que a diversidade de funções no complexo social é tão indispensável à sua harmonia quanto às variadas finalidades dos órgãos o são ao equilíbrio de nosso organismo.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A lei de igualdade

    Contrariando a Teologia tradicional, a Doutrina Espírita nos ensina (no que, aliás, é apoiada pela Ciência) que o homem surgiu neste mundo, não como H H uma criatura perfeita, que veio a decair depois por obra de Satanás, mas como um ser rude e ignorante, guardando traços fortes de sua passagem pela animalidade. Criado, entretanto, à imagem e semelhança de Deus, possui, latentes, todos os atributos da perfeição, inclusive o Amor, carecendo tão-somente que os desenvolva.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 12

    [...] cada indivíduo é, espiritualmente, filho de si mesmo, ou melhor, traz, ao nascer, uma bagagem de boas ou más aquisições feitas em outras existências, que lhe constituem o caráter, o modo de ser todo pessoal [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 15

    Afirma Esquiros que cada um de nós é o autor e por assim dizer o obreiro de seus destinos futuros. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 1

    [...] O homem é o universo reduzido. Se cada um pudesse deixar-se narrar, teríamos a mais maravilhosa história do mundo.
    Referencia: DELGADO, América• Os funerais da Santa Sé• Pelo Espírito Guerra Junqueiro• Prefácio de Manuel Quintão• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Guerra Junqueiro

    O homem possui dois corpos: um de matéria grosseira, que o põe em relação com o mundo físico; outro fluídico, por meio do qual entra em relação com o mundo invisível.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] O homem é [...] o seu próprio juiz, porque, segundo o uso ou o abuso de sua liberdade, torna-se feliz ou desditoso. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 39

    Deus é o Espírito Universal que se exprime e se manifesta na Natureza, da qual o homem é a expressão mais alta.
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

    Todo homem é um espelho particular do Universo e do seu Criador. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O porquê da vida: solução racional do problema da existência• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

    [...] é a síntese de todas as formas vivas que o precederam, o último elo da longa cadeia de vidas inferiores que se desenrola através dos tempos. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

    [...] a observação dos fatos e a experiência provam que o ser humano não é somente um corpo material dotado de várias propriedades, mas também um ser psíquico, dotado de propriedades diferentes das do organismo animal.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 2

    Preferimos a definição de Bonald: “O homem é uma inteligência servida por órgãos”. Declaremo-lo: o homem é essencialmente espírito, quer o saiba quer o ignore. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

    [...] Sois constituídos por uma verdadeira multidão de seres grupados e submetidos pela atração plástica da vossa alma pessoal, a qual, do centro do ser, formou o corpo, desde o embrião, e reuniu em torno dele, no respectivo microcosmo, todo um mundo de seres destituídos ainda de consciência da sua individualidade.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 5a narrativa

    [...] é mordomo, usufrutuário dos talentos de que se encontra temporariamente investido na condição de H donatário, mas dos quais prestará contas. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17

    Os homens são espíritos em provas, como os vês, como os encontras.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    O homem não deve ser considerado como a máquina para o prazer, mas o ser eterno em contínuo processo de crescimento. O corpo é-lhe instrumento por ele mesmo – o Espírito que o habita – modelado conforme as necessidades que o promovem e libertam. A visão global do ser – Espírito, perispírito e matéria – é a que pode dar sentido à vida humana, facultando o entendimento das leis que a regem.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 16

    O grande e superior investimento da Divindade é o homem, na inexorável marcha da ascensão libertadora.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 22

    [...] o homem é o que pensa, o que faz e deseja.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 7

    [...] todos somos a soma dos próprios atos, na contabilidade das experiências acumuladas desde priscas eras que não lobrigamos tão cedo conhecer. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    O homem é, na verdade, a mais alta realização do pensamento divino, na Terra, caminhando para a glória total, mediante as lutas e os sacrifícios do dia-a-dia.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio – solução insolvável

    [...] O homem é um projetista de si mesmo com plena liberdade de, assim, autoprojetar-se. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

    [...] é o que ele mesmo pode ou quer ser; por isso, o homem é sempre um problema em si mesmo e também encerra em si a solução. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

    [...] O homem nasce imperfeito: chega a este mundo trazendo um duplo capital, o de suas faltas anteriores, que lhe cumpre expiar, ou de suas más tendências, que lhe cumpre reprimir; e o das virtudes adquiridas ou de aspirações generosas, que lhe cabe desenvolver. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 21a efusão

    Todos os homens são filhos de Deus, todos estão destinados a tornar-se anjos [...].
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 29a efusão

    [...] O homem, como dínamo psíquico, a que os complexos celulares se ajustam em obediência às leis que governam a matéria perispiritual, ainda é de compreensão muito difícil.
    Referencia: MICHAELUS• Magnetismo Espiritual• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    [...] o homem é aquilo que pensa. É a força do seu pensamento que modela os seus atos e, por conseguinte, o seu estado de espírito, sua posição evolutiva, e a melhor ou pior situação humana nas vidas que se encadeiam. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 21

    [...] o homem é, na essência, um Espírito imortal, cuja experiência e sabedoria se acumulam ao cabo de um rosário imenso de vidas, desde que começam a raiar nele os primeiros clarões da consH H ciência até que alcance os mais elevados graus de conhecimento e moral. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    [...] Será bom não esquecer que somos essência de Deus [...].
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    [...] Será necessário que o homem compreenda que, como parcela divina que é, veio ao mundo também para colaborar na obra de aperfeiçoamento do planeta em que vive, e essa colaboração certamente subentenderá auxílio às almas mais frágeis do que a dele, que gravitam ao seu lado nas peripécias da evolução. [...]
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    [...] somos o resultado das atividades do nosso passado, como hoje plantamos as sementes do nosso futuro.
    Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

    O homem, regra geral, é um ser milenarmente viciado em atitudes negativas, assimilando, assim, com lamentável freqüência, vibrações tóxicas que o desajustam espiritualmente, da mesma forma que sofre constantes distúrbios digestivos quem não faz uso de alimentação adequada.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Sintonia da atitude

    [...] o homem, apesar de sua aparência material, é essencialmente um ser espiritual e, como tal, seu destino não está jungido para sempre à matéria, mas apenas temporariamente.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 37

    Cada criatura humana é uma irradiação da Força Divina, independentemente de seu estágio evolutivo. [...]
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 7

    [...] é um Espírito eterno, continuando sua trajetória após o túmulo e voltando a viver neste mesmo mundo de aprendizado e resgates, onde os papéis individuais podem ser invertidos [...].
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 12

    [...] O homem é co-autor dessa entidade misteriosa que é ele mesmo. Nascemos de Deus, fonte inexaurível da vida, e renascemos todos os dias, em nós mesmos, através das transformações por que passamos mediante a influência da auto-educação, cumprindo-se assim aquele célebre imperativo de Jesus: Sede perfeitos como o vosso Pai celestial é perfeito.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

    [...] O homem é obra viva, inteligente e consciente de si própria. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 15

    O homem renovado para o bem é a garantia substancial da felicidade humana. [...] O homem, herdeiro do Céu, refletirá sempre a Paternidade Divina, no nível em que se encontra.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Informando o leitor

    No mundo assim também é: / O homem, na Humanidade, / É o viajor demandando / As luzes da eternidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - O carro

    Todos nós somos dínamos viventes, nos mais remotos ângulos da vida, com o infinito por clima de progresso e com a eternidade por meta sublime. Geramos H raios, emitimo-los e recebemo-los constantemente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O homem não é um acidente biológico na Criação. É o herdeiro divino do Pai Compassivo e Todo Sábio que lhe confere no mundo a escola ativa de elevação e aprimoramento para a imortalidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o legislador da própria existência e o dispensador da paz ou da desesperação, da alegria ou da dor de si mesmo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o homem, acima de tudo, é espírito, alma, vibração, e esse espírito, salvo em casos excepcionais, se conserva o mesmo após a morte do corpo, com idênticos defeitos e as mesmas inclinações que o caracterizavam à face do mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 30

    [...] Todos somos, por enquanto, espíritos imperfeitos, nos quadros evolutivos do trabalho que nos compete desenvolver e complementar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    Cada um de nós é um mundo por si, porque o Criador nos dotou a cada um de características individuais, inconfundíveis.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    O homem é inquilino da carne, com obrigações naturais de preservação e defesa do patrimônio que temporariamente usufrui.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Saúde

    Lembre-se que você mesmo é: o melhor secretário de sua tarefa, o mais eficiente propagandista de seusideais,a mais clara demonstração de seusprincípios,o mais alto padrão do ensino superiorque seu espírito abraça,e a mensagem viva das elevadas noçõesque você transmite aos outros.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 29

    Expurguemos a mente, apagando recordações indesejáveis e elevando o nível de nossas esperanças, porque, na realidade, somos arquitetos de nossa ascensão.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    Toda pessoa humana é aprendiz na escola da evolução, sob o uniforme da carne, constrangida ao cumprimento de certas obrigações [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Lugar depois da morte

    O homem encarnado na Terra [...] é uma alma eterna usando um corpo perecível, alma que procede de milenários caminhos para a integração com a verdade divina [...]. Somos, todos, atores do drama sublime da evolução universal, através do amor e da dor [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13

    Depois da morte física, o que há de mais surpreendente para nós é o reencontro da vida. Aqui [no plano espiritual] aprendemos que o organismo perispirítico que nos condiciona em matéria leve e mais plástica, após o sepulcro, é fruto igualmente do processo evolutivo. Não somos criações milagrosas, destinadas ao H H adorno de um paraíso de papelão. Somos filhos de Deus e herdeiros dos séculos, conquistando valores, de experiência em experiência de milênio a milênio. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3

    O homem terrestre não é um deserdado. É filho de Deus, em trabalho construtivo, envergando a roupagem da carne; aluno de escola benemérita, onde precisa aprender a elevar-se. A luta humana é sua oportunidade, a sua ferramenta, o seu livro.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - Novo amigo

    Cada homem é uma casa espiritual que deve estar, por deliberação e esforço do morador, em contínua modificação para melhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 133

    [...] é um anjo decaído, em conseqüência do mau uso que fez de seu livre-arbítrio [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Volta Bocage• Sonetos do Espírito de Manuel Maria de Barbosa du Bocage; com apreciação, comentários e glossário pelo prof• L• C• Porto Carreiro Neto• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Filhos do Eterno, todos somos cidadãos da eternidade e somente elevamos a nós mesmos, a golpes de esforço e trabalho, na hierarquia das reencarnações.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 46

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Homem
    1) Qualquer indivíduo pertencente à espécie animal racional (Gn 2:15). O ser humano é composto de corpo e alma. Foi criado à imagem e semelhança de Deus, podendo, por isso, ter comunhão com ele (Gn 1:26);
    v. IMAGEM DE DEUS).

    2) Os seres humanos; a humanidade (Gn 1:26), hebraico adham; (Ef 6:6). 3 Ser humano do sexo masculino (Pv 30:19).

    4) Ser humano na idade adulta (1Co 13:11).

    5) “Velho homem” é a nossa velha natureza humana pecadora (Rm 6:6) em contraste com o “novo homem”, que é a natureza espiritual do regenerado (Ef 2:15).

    6) “Homem interior” é o eu mais profundo (Rm 7:22) em contraste com o “homem exterior”
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    As principais palavras traduzidas por ‘homem’ no A.T. são :
    (1). Adam (Gn 1:26, etc.) É, também, um termo coletivo, que se emprega ‘por humanidade’, e que se distingue de Deus.
    (2). ish (Gn 2:24, etc.), um indivíduo do sexo masculino.
    (3). Enosh (Gn 6:4, etc.), a raça humana, como seres mortais.
    (4). Geber (Êx 10:11, etc.), homem na sua robustez. No N.T. as principais palavras são
    (1). Aner (Lc 1:27, etc.), homem da idade madura –
    (2). Anthropos (Mt 4:4, etc.), homem em oposição a animal.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
    Pessoa do sexo masculino.
    Esposo, marido, companheiro.
    A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
    Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
    Pessoa do sexo masculino.
    Esposo, marido, companheiro.
    A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
    Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.
    Fonte: Priberam

    Homens

    Dicionário Comum
    masc. pl. de homem

    ho·mem
    (latim homo, -inis)
    nome masculino

    1. [Biologia] Mamífero primata, bípede, do género Homo, em particular da espécie Homo sapiens, que se caracteriza pela postura erecta, mãos preênseis, inteligência superior, capacidade de fala e que é considerado o tipo do género humano (ex.: o aparecimento do homem na Terra ocorreu há milhares de anos).

    2. Humanidade; espécie humana (ex.: desastres ambientais causados pelo homem; a guerra é própria do homem). (Também se escreve com maiúscula inicial.)

    3. Ser humano do sexo masculino ou do género masculino (ex.: só teve filhos homens; o homem pode produzir espermatozóides a partir da puberdade; homem transgénero).

    5. Pessoa do sexo ou género masculino depois da adolescência (ex.: está um bonito homem). = HOMEM-FEITO

    6. Pessoa do sexo ou género masculino casada com outra pessoa, em relação a esta (ex.: o homem divorciou-se da mulher). = CÔNJUGE, ESPOSO, MARIDO

    7. Pessoa do sexo ou género masculino com quem se mantém uma relação sentimental e/ou sexual (ex.: conheci o meu homem na universidade e estamos juntos até hoje). = COMPANHEIRO, PARCEIRO

    8. Conjunto das pessoas do sexo ou género masculino (ex.: estudo revela que o suicídio é mais violento no homem do que na mulher; que representações sociais se fazem do homem na publicidade?).

    9. Pessoa que faz parte de uma equipa ao serviço de alguém ou de alguma instituição (ex.: os bombeiros têm cerca de 100 homens no terreno; prevê-se o envio de mais homens para controlar a situação na fronteira). (Mais usado no plural.)

    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    10. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente masculinos (ex.: ele é muito homem).


    abominável homem das neves
    Criatura lendária dos Himalaias, peluda e de formas humanas. = YETI

    de homem para homem
    Entre homens, com sinceridade e de modo directo (ex.: conversar de homem para homem; diálogo de homem para homem).

    homem de armas
    Figurado Aquele que é corajoso, destemido, que enfrenta com força e ânimo as adversidades (ex.: o avô era um homem de armas e desistir não era opção). = LUTADOR

    Antigo Guerreiro, soldado (ex.: os besteiros e os homens de armas defenderam o castelo).

    homem de Deus
    Figurado O que é bondoso, piedoso.

    [Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: quem é que fez isso, homem de Deus?).

    homem de Estado
    [Política] Aquele que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: o arquivo documenta a vida de um dos maiores homens de Estado). = ESTADISTA

    homem de lei(s)
    Aquele que é especialista em leis. = ADVOGADO, LEGISTA

    homem de letras
    Literato, escritor.

    homem de mão
    Pessoa que está a serviço de outrem, geralmente para executar tarefas ilegais ou duvidosas (ex.: a investigação descobriu vários homens de mão do banqueiro agora acusado).

    homem de Neandertal
    [Antropologia] Primata antropóide do paleolítico médio, que surgiu na Europa e na Ásia, caracterizado por grande volume cerebral. = NEANDERTAL

    homem de negócios
    Aquele que se dedica profissionalmente a actividades empresariais ou comerciais, gerindo o seu negócio ou o de outrem. = EMPRESÁRIO

    homem de palha
    [Depreciativo] Homem fraco ou sem préstimo, física ou moralmente.

    homem de partido
    [Política] Aquele que participa activamente na vida e nas decisões do grupo político a que pertence (ex.: militante desde jovem, é um homem de partido há várias décadas).

    homem de pé
    Peão.

    homem público
    Aquele que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: fez carreira como homem público).

    Plural: homens.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    masc. pl. de homem

    ho·mem
    (latim homo, -inis)
    nome masculino

    1. [Biologia] Mamífero primata, bípede, do género Homo, em particular da espécie Homo sapiens, que se caracteriza pela postura erecta, mãos preênseis, inteligência superior, capacidade de fala e que é considerado o tipo do género humano (ex.: o aparecimento do homem na Terra ocorreu há milhares de anos).

    2. Humanidade; espécie humana (ex.: desastres ambientais causados pelo homem; a guerra é própria do homem). (Também se escreve com maiúscula inicial.)

    3. Ser humano do sexo masculino ou do género masculino (ex.: só teve filhos homens; o homem pode produzir espermatozóides a partir da puberdade; homem transgénero).

    5. Pessoa do sexo ou género masculino depois da adolescência (ex.: está um bonito homem). = HOMEM-FEITO

    6. Pessoa do sexo ou género masculino casada com outra pessoa, em relação a esta (ex.: o homem divorciou-se da mulher). = CÔNJUGE, ESPOSO, MARIDO

    7. Pessoa do sexo ou género masculino com quem se mantém uma relação sentimental e/ou sexual (ex.: conheci o meu homem na universidade e estamos juntos até hoje). = COMPANHEIRO, PARCEIRO

    8. Conjunto das pessoas do sexo ou género masculino (ex.: estudo revela que o suicídio é mais violento no homem do que na mulher; que representações sociais se fazem do homem na publicidade?).

    9. Pessoa que faz parte de uma equipa ao serviço de alguém ou de alguma instituição (ex.: os bombeiros têm cerca de 100 homens no terreno; prevê-se o envio de mais homens para controlar a situação na fronteira). (Mais usado no plural.)

    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    10. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente masculinos (ex.: ele é muito homem).


    abominável homem das neves
    Criatura lendária dos Himalaias, peluda e de formas humanas. = YETI

    de homem para homem
    Entre homens, com sinceridade e de modo directo (ex.: conversar de homem para homem; diálogo de homem para homem).

    homem de armas
    Figurado Aquele que é corajoso, destemido, que enfrenta com força e ânimo as adversidades (ex.: o avô era um homem de armas e desistir não era opção). = LUTADOR

    Antigo Guerreiro, soldado (ex.: os besteiros e os homens de armas defenderam o castelo).

    homem de Deus
    Figurado O que é bondoso, piedoso.

    [Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: quem é que fez isso, homem de Deus?).

    homem de Estado
    [Política] Aquele que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: o arquivo documenta a vida de um dos maiores homens de Estado). = ESTADISTA

    homem de lei(s)
    Aquele que é especialista em leis. = ADVOGADO, LEGISTA

    homem de letras
    Literato, escritor.

    homem de mão
    Pessoa que está a serviço de outrem, geralmente para executar tarefas ilegais ou duvidosas (ex.: a investigação descobriu vários homens de mão do banqueiro agora acusado).

    homem de Neandertal
    [Antropologia] Primata antropóide do paleolítico médio, que surgiu na Europa e na Ásia, caracterizado por grande volume cerebral. = NEANDERTAL

    homem de negócios
    Aquele que se dedica profissionalmente a actividades empresariais ou comerciais, gerindo o seu negócio ou o de outrem. = EMPRESÁRIO

    homem de palha
    [Depreciativo] Homem fraco ou sem préstimo, física ou moralmente.

    homem de partido
    [Política] Aquele que participa activamente na vida e nas decisões do grupo político a que pertence (ex.: militante desde jovem, é um homem de partido há várias décadas).

    homem de pé
    Peão.

    homem público
    Aquele que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: fez carreira como homem público).

    Plural: homens.
    Fonte: Priberam

    Hortaliça

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Designação genérica das plantas cultivadas em hortas e reservadas para uso culinário.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Hortaliça LEGUME (Pv 15:17); (Mc 4:32).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Hortelã

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Nome comum atribuído às plantas odoríferas do gênero Mentha, pertencentes à família das labiadas, de folhas verdes, largamente usadas na culinária ou por suas propriedades terapêuticas; menta.
    Botânica Essência ou óleo aromático retirado dessa planta.
    Etimologia (origem da palavra hortelã). Do latim hortulana.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Diversas espécies desta planta, que se usa como condimento, cultivam-se na Palestina. A única menção que desta planta se faz na Bíblia é uma referência à escrupulosidade ostentosa e hipócrita dos fariseus, quando pagavam o dízimo das mais pequenas plantas dos seus jardins (Mt 23:23Lc 11:42).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Hortelã Erva rasteira cujas folhas têm cheiro forte e agradável, usada como remédio e como tempero (Mt 23:23).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Importunação

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ação ou efeito de importunar.
    Ação de insistir de maneira inconveniente.
    Coisa ou circunstância inconveniente; aborrecimento ou chateação.
    Em que há contrariedade; inconveniência.
    Etimologia (origem da palavra importunação). Importunar + ção.
    Fonte: Priberam

    Imundo

    Dicionário Comum
    imundo adj. 1. Impuro, sujo. 2. Sórdido, indecente, imoral.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Sob a Lei de Moisés, certos atos e condições acarretavam uma determinada impureza, tornando-se depois necessária uma purificação cerimonial ou sacrifício próprio. o estar imundo podia provir do parto (Lv
    12) – da lepra (Lv 13:14) – de certas emissões (Lv
    15) – de contato com os mortos (Nm 19:11-22 – 31.19,
    20) ou com o corpo de um animal limpo, que morresse de alguma doença (Lv 11:39-40 – 17.15, 16 – 22,8) – e de certos atos no sacrifício da novilha vermelha (Nm 19:1-10). Logo que se observava a impureza, eram providenciadas certas formas de purificação (Lv 11:24-25, 28, 39, 40 – 15.5, 8, 21 – Nm 19:11-22). Quando alguém, estando imundo, não fazia conhecido o seu estado, e não tratava por isso da sua purificação, precisava oferecer um sacrifício de expiação do pecado. Na vida judaica dos tempos posteriores, foi imensa a significação espiritual dos ritos de purificação em inumeráveis formalidades, que eram empregadas (conf. Mc 7:2-8). (*veja Alimentação imunda.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Imundo
    1) Objeto, lugar ou pessoa que, por estarem cerimonialmente sujos, não podiam ser usados no culto de adoração a Deus ou não podiam tomar parte nele. A impureza ritual ou cerimonial podia ser resultado, por exemplo, de contato com sangue (Lv 15:25), com o corpo de um morto (Lv 22:4) ou com um alimento proibido (Jz 13:4). V. PURIFICAÇÃO.


    2) Animal ou ave que não podiam ser comidos (Lv 11; At 10:14).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Interior

    Dicionário Comum
    adjetivo Situado na parte de dentro, em oposição ao que está na parte de fora; interno.
    No espaço compreendido entre os limites de: pátio interior.
    Figurado Que se refere à alma, à natureza moral: sentimento interior.
    Localizado entre terras ou rodeado por elas: nascente interior.
    Que não tem acesso à luz, devido à sua localização: banheiro interior.
    [Anatomia] Que se pode referir à parte de dentro de um órgão ou cavidade corporal: hemorragia interior (interna).
    Usado sob outras roupas, normalmente junto ao corpo: roupa interior.
    substantivo masculino A parte de dentro: o interior do corpo.
    Figurado Aquilo que se carrega consigo, falando especialmente da índole, caráter: pessoa que se finge de boa, mas tem o interior ruim.
    Parte central de um país, longe da região costeira: o interior do Brasil.
    Parte interna de um país, região; sertão.
    [Medicina] Os órgãos ou estruturas internas de um corpo; entranhas.
    Etimologia (origem da palavra interior). Do latim interior, ius, “perto do centro, no interior”.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    interno, íntimo, intrínseco; próprio, inerente, essencial, inseparável. – Segundo Lac.: Interior é o que está debaixo da superfície, o que não aparece exteriormente. – Interno é o que está mais dentro de alguma coisa, que está profundamente encerrado dentro de alguma coisa, que opera dentro da coisa onde se acha. – Intrínseco designa o que forma parte de uma coisa, aquilo sem que uma coisa não pode ser porque com outras coisas a constitui internamente. – Íntimo é o que não só está oculto numa coisa, mas também está nela oculto ou encerrado muito profundamente. O que não é aparente e visível é interior. Com relação ao homem diz-se alegria ou tristeza interior. O que está tão concentrado que é preciso penetrar muito dentro da coisa para o descobrir, é interno; e com relação ao homem diz-se, com referência à parte corpórea: frio, calor interno. É intrínseco o que faz parte de um objeto não acessoriamente, ou não acidentalmente (mas essencialmente). É, ou diz-se íntimo, em sentido moral, o que queremos encarecer como estando no fundo da alma: dor íntima, afeição íntima. – Próprio é, aqui, “o que pertence de natureza ou de direito, o que é peculiar, inerente à pessoa ou coisa”. – Inerente é “o que está ligado, o que se acha tão intimamente unido a uma coisa que parece fazer parte dela”. – Essencial é “o que é da própria natureza da coisa; é aquilo sem o que a coisa não existiria”. – Inseparável não é propriamente o mesmo que essencial. Este encerra uma ideia de “próprio por ser da mesma natureza”; enquanto que inseparável diz apenas – “que anda sempre unido; que acompanha de ordinário; que se não pode separar da coisa a que se acha unido”. 432 Rocha Pombo
    Fonte: Dicio

    Ité

    Dicionário Comum
    adjetivo [Regionalismo: São Paulo] Que não tem sabor; insípido.
    Adstringente (fruta).
    Etimologia (origem da palavra ité). Do tupi ité, diferente, feio.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    adjetivo [Regionalismo: São Paulo] Que não tem sabor; insípido.
    Adstringente (fruta).
    Etimologia (origem da palavra ité). Do tupi ité, diferente, feio.
    Fonte: Priberam

    Jantar

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Refeição tomada à noite, ou nas últimas horas da tarde.
    Conjunto dos pratos que o compõem.
    Fonte: Priberam

    Jonas

    Dicionário Bíblico
    Uma pomba. Filho de Amitai (Verdadeiro), natural de Gate-Hefer, pequena aldeia de Zebulom, na Galiléia, hoje chamada el-Meshad. Jonas é mencionado em 2 Rs 14.25 – ele havia anunciado o aumento do reino de israel, o qual recuperaria os seus antigos limites, tendo este fato a sua realização no valor e predomínio de Jeroboão
    ii. Viveu, provavelmente, durante o reinado desse rei, ou talvez, antes, pelo tempo de Jeoacaz. Este Jonas é geralmente identificado com o principal personagem do livro de Jonas.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    1. Veja Jonas, o profeta.


    2. Jonas, filho de Amitai, o profeta de Gate-Hefer, é mencionado apenas uma vez na Bíblia em II Reis 14:25. Creditado como o que predisse, no reinado de Jeroboão II, a devolução das fronteiras de Israel pelos sírios. Gate-Hefer ficava no território de Zebulom e supõe-se que a profecia foi proferida no início do século VIII a.C.


    3. Jonas, o pai de Simão Pedro (Mt 16:17, onde em nossas versões é chamado de Barjonas); também chamado de João. Jonas é a forma hebraica para o nome. Era pai de Simão Pedro e de André. Veja João, item 3.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Jonas [Pomba] -

    1) Profeta de Israel, filho de Amitai, natural de Gate-Hefer, que predisse a vitória de Jeroboão II sobre a Síria (2Rs 14:23-25). É o autor do livro que leva seu nome (Jn 1:1);
    v. JONAS, LIVRO DE).

    2) Pai de Simão Pedro (Jo 1:42), RC).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Jonas 1. Pai de Pedro (Mt 16:17).

    2. Profeta, filho de Amati e natural de Gat-Jefer, ao norte de Nazaré. Segundo 2Rs 14:25, profetizou antes de o reino de Israel estender-se até o norte da Síria, sob o reinado de Jeroboão II. O livro que leva seu nome faz parte da coleção dos profetas menores. Jesus refere-se a ele, comparando sua permanência no ventre do peixe com o tempo que mediaria entre sua morte e sua ressurreição (Mt 12:39-41; 16,4; Lc 11:29ss.).

    Autor: César Vidal Manzanares

    João

    Dicionário Comum
    Nome Hebraico - Significado: Graça divina.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Graça ou favor de Deus. – Aparece, também,em outros lugares com a forma de Joanã. Um parente do sumo sacerdote Anás. Juntamente com Anás e Caifás ele fez inquirições a respeito do ensino dos apóstolos Pedro e João e da cura do coxo (At 4:6). E nada mais se sabe dele. – João Marcos, o evangelista – filho de Maria, e primo (não sobrinho) de Barnabé. Apenas cinco vezes é este evangelista mencionado com o nome de João (At 12:12-25 e 13 5:13-15.37). Nas outras passagens é o nome Marcos que prevalece. (*veja Marcos.) – João Batista, o Precursor. A vinda de João foi profetizada por isaías (40.3), e por Malaquias (4.5 – *veja Mt 11:14), sendo o seu nascimento anunciado aos seus idosos pais por ‘um anjo do Senhor’ (Lc 1:5-23). Seu pai Zacarias era sacerdote, e sua mãe isabel ‘era das filhas de Arão’. A vinda desta criança foi também predita à Virgem Maria, na Anunciação (Lc 1:36). o nascimento de João (Lc 1:57) trouxe novamente, após a circuncisão, a fala a Zacarias, que a tinha perdido, quando o anjo lhe fez saber que havia de ter um filho (Lc 1:20-64). Quanto à infância de João Batista apenas se sabe que ele ‘Crescia e se fortalecia em espírito. E viveu nos desertos até ao dia em que havia de manifestar-se a israel’ (Lc 1:80). E assim, embora tivesse sido consagrado antes do seu nascimento à missão de pregar e ensinar (Lc 1:13-15), ele só deu início à sua obra quando chegou à idade viril, depois de ter passado vários anos isolado, vivendo uma vida de abnegação. A maneira como João Batista apareceu pregando chamou a atenção de toda a gente. o seu vestido era feito de pelos de camelo, e andava cingido de um cinto de couro, sendo a alimentação do notável pregador o que encontrava no deserto gafanhotos e mel silvestre (Lv 11:22Sl 81:16Mt 3:4). o ministério de João começou ‘no deserto da Judéia’ (Mt 3:1Mc 1:4Lc 3:3Jo 1:6-28). Ele pregava o arrependimento e a vinda do reino dos céus, e todo o país parecia ser movido pela sua palavra, pois vinham ter com ele as multidões para receberem o batismo (Mt 3:5 e Mc 1. S). Em termos enérgicos censurou a falsa vida religiosa dos fariseus e saduceus que se aproximavam dele (Mt 3:7), avisando, também, outras classes da sociedade (Lc 3:7-14) – e chamava a atenção dos ouvintes para Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus (Lc 3:15-17Jo 1:29-31), a quem batizou (Mt 3:13-17). o povo quis saber se João era o Cristo prometido (Lc 3:15) – mas ele categoricamente asseverou que não era (Jo 1:20). A importância do ministério de João acha-se claramente indicada nas referências de Jesus Cristo e dos apóstolos ao caráter e obra notável do pregador. Depois de responder aos mensageiros de João (Mt 11:2-6Lc 7:19-23), falou Jesus às multidões sobre o caráter e missão do Batista, declarando: ‘Entre os nascidos de mulher, ninguém apareceu maior do que João Batista’ (Mt 11:7-11Lc 7:24-28). Mais tarde foi por Jesus, de um modo preciso, identificado com o prometido Elias (Mt 17:10-13Mc 9:11-13) – e também o batismo de João foi assunto de que Jesus Se serviu para discutir com ‘os principais sacerdotes e os anciãos do povo’, colocando-os em dificuldades (Mt 21:23-27) – e, pelo fato de estes judeus rejeitarem o apelo de João, fez-lhes sentir o Salvador a sua responsabilidade (Mt 21:32). o batismo de João foi lembrado por Jesus depois da Sua ressurreição (At 1:5) – a ele se referiu também Pedro (At 1:22 – 10.37 – 11.16), e o apóstolo Paulo (At 13:24-25). Apolo conhecia somente o ‘batismo de João’ (At 18:25), e maior conhecimento não havia em certos discípulos de Éfeso (At 19:1-4). Com respeito ao ‘batismo de João’, *veja Batismo. o ministério corajoso de João parece ter alarmado Herodes, o tetrarca da Galiléia, que, segundo conta Josefo (Ant. Xiii, 5.2), o considerava como demagogo e pessoa perigosa. Como João o tivesse censurado por ter casado com Herodias, mulher de seu irmão Filipe, que ainda estava vivo, lançou Herodes o seu censurador numa prisão. (*veja Herodias.) o medo da indignação popular (Mt 14:5) parece tê-lo impedido de matar João Batista – mas a filha de Herodias, baseando-se numa inconsiderada promessa de Herodes, obteve a morte de João (Mt 14:3-12). – o Apóstolo. João, irmão de Tiago, era filho de Zebedeu (Mt 4:21), e de Salomé, sendo esta, provavelmente, irmã da mãe de Jesus (cp. Mt 27:56 com Mc 15:40Jo 19:25). Sendo assim, era João primo de Jesus, e por isso foi muito natural que o Salvador entregasse a Sua mãe aos cuidados de João, quando estava na cruz (Jo 19:25-27). João era, como seu pai, pescador de Betsaida, na Galiléia, trabalhando no lago de Genesaré (Mt 4:18-21). A família parece ter vivido em boas circunstâncias, visto como seu pai Zebedeu tinha jornaleiros (Mc 1:20) – a sua mãe era uma das piedosas mulheres, que desde a Galiléia acompanharam Jesus e o serviam com os seus bens (Mt 27:56) – o próprio evangelista era conhecido do sumo sacerdote (Jo 18:15), e tinha casa sua (Jo 19:27). Acha-se identificado com aquele discípulo de João Batista, que não é nomeado, e que com André seguiu a Jesus (Jo 1:35-40). A chamada de João e de seu irmão Tiago está, em termos precisos, narrada em Mt 4:21-22 e em Mc 1:19-20. Foi ele um dos doze apóstolos (Mt 10:2, e ref.). A ele e seu irmão deu Jesus o nome de Boanerges (Mc 3:17). Na sua juventude parece ter sido homem apaixonado, de temperamento impulsivo, dando ocasião a que Jesus o censurasse uma vez por ter proibido certo indivíduo de operar milagres (Mc 9:38-39), outra vez por ter desejado que viesse do céu castigo sobre os inóspitos samaritanos (Lc 9:51-56), e também pela sua pessoal ambição (Mc 10:35-40). Todavia, era ele chamado o discípulo, ‘a quem Jesus amava’ (Jo 21:20), e a quem, juntamente com Tiago e Pedro, deu Jesus Cristo o privilégio de presenciarem tantos e maravilhosos acontecimentos do Seu ministério. João pôde observar a cura da sogra de Pedro (Mc 1:29), a ressurreição da filha de Jairo (Mc 5:37 e Lc 8:51), a pesca miraculosa (Lc 5:10), a transfiguração (Mt 17:1 e refs.), e a agonia no horto de Getsêmani (Mt 26:37, e refs.). É certo que João, como os outros discípulos, abandonou o Divino Mestre, quand
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Bíblico
    Felizmente, temos considerável informação acerca do discípulo chamado João. Marcos diz-nos que ele era irmão de Tiago, filho de Zebedeu (Mc 1:19). Diz também que Tiago e João trabalhavam com “os empregados” de seu pai (Mc 1:20).
    Alguns eruditos especulam que a mãe de João era Salomé, que assistiu a crucificação de Jesus (Mc 15:40). Se Salomé era irmã da mãe de Jesus, como sugere o Evangelho de João (Jo 19:25), João pode ter sido primo de Jesus.
    Jesus encontrou a João e a seu irmão Tiago consertando as redes junto ao mar da Galiléia. Ordenou-lhes que se fizessem ao largo e lançassem as redes. arrastaram um enorme quantidade de peixes – milagre que os convenceram do poder de Jesus. “E, arrastando eles os barcos sobre a praia, deixando tudo, o seguiram” (Lc 5:11) Simão Pedro foi com eles.
    João parece ter sido um jovem impulsivo. Logo depois que ele e Tiago entraram para o círculo íntimo dos discípulos de Jesus, o Mestre os apelidou de “filhos do trovão” (Mc 3:17). Os discípulos pareciam relegar João a um lugar secundário em seu grupo. Todos os Evangelhos mencionavam a João depois de seu irmão Tiago; na maioria das vezes, parece, Tiago era o porta-voz dos dois irmãos. Paulo menciona a João entre os apóstolos em Jerusalém, mas o faz colocando o seu nome no fim da lista (Gl 2:9).
    Muitas vezes João deixou transparecer suas emoções nas conversas com Jesus. Certa ocasião ele ficou transtornado porque alguém mais estava servindo em nome de Jesus. “E nós lho proibimos”, disse ele a Jesus, “porque não seguia conosco” (Mc 9:38). Jesus replicou: “Não lho proibais… pois quem não é contra a nós, é por nós” (Mc 9:39-40). Noutra ocasião, ambiciosos, Tiago e João sugeriram que lhes fosse permitido assentar-se à esquerda e à direita de Jesus na sua glória. Esta idéia os indispôs com os outros discípulos (Mc 10:35-41).
    Mas a ousadia de João foi-lhe vantajosa na hora da morte e da ressurreição de Jesus. Jo 18:15 diz que João era ” conhecido do sumo sacerdote”. Isto o tornaria facilmente vulnerável à prisão quando os aguardas do sumo sacerdote prenderam a Jesus. Não obstante, João foi o único apóstolo que se atreveu a permanecer ao pé da cruz, e Jesus entregou-lhe sua mãe aos seus cuidados (Jo 19:26-27). Ao ouvirem os discípulos que o corpo de Jesus já não estava no túmulo, João correu na frente dos outros e chegou primeiro ao sepulcro. Contudo, ele deixou que Pedro entrasse antes dele na câmara de sepultamento (Jo 20:1-4,8).
    Se João escreveu, deveras, o quarto Evangelhos, as cartas de João e o Apocalipse, ele escreveu mais texto do NT do que qualquer dos demais apóstolos. Não temos motivo para duvidar de que esses livros não são de sua autoria.
    Diz a tradição que ele cuidou da mãe de Jesus enquanto pastoreou a congregação em Éfeso, e que ela morreu ali. Preso, foi levado a Roma e exilado na 1lha de Patmos. Acredita-se que ele viveu até avançada idade, e seu corpo foi devolvido a Éfeso para sepultamento
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    1. Veja João, o apóstolo.


    2. Veja João Batista.


    3. Pai de Simão Pedro e de André (chamado de Jonas em algumas traduções: Mt 16:17). Era um pescador que vivia na região da Galiléia. É interessante notar que as três ocasiões registradas nos evangelhos em que Jesus chamou Pedro pelo nome completo, “Simão filho de João (ou Jonas)”, foram momentos que marcaram pontos cruciais na vida desse apóstolo. Na primeira ocasião, André apresentou seu irmão Simão ao “Messias”, Jesus. Cristo olhou para Simão e anunciou profeticamente: “Tu és Simão, filho de João. Tu serás chamado Cefas [que quer dizer Pedro]” (Jo 1:42). Daquele momento em diante, Simão Pedro passou a seguir a Cristo. Na segunda ocasião em que o nome inteiro dele foi usado, ele havia acabado de responder uma pergunta de Jesus, dizendo: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo” (Mt 16:16). O significado desta identificação de Jesus como o Cristo era tão grande que Jesus disse: “Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, pois não foi carne e sangue quem to revelou, mas meu Pai que está nos céus” (Mt 16:17). A última ocasião foi depois da ressurreição, quando Cristo testou o amor de Pedro por Ele e o comissionou com as palavras: “Simão, filho de João... Apascenta os meus cordeiros” (Jo 21:15-17).


    4. João, um parente do sumo sacerdote Anás; é mencionado apenas em Atos 6. Era um dos anciãos e líderes diante dos quais os apóstolos Pedro e João foram levados para serem interrogados. A pregação deles começava a aborrecer profundamente os líderes e por isso tentaram silenciá-los. Os apóstolos disseram que eram obrigados a obedecer a Deus e não aos homens (v. 19). Finalmente, sentindo o peso da opinião pública, os anciãos decidiram libertar os dois. P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    João
    1) O Batista: V. JOÃO BATISTA.
    2) Pai do apóstolo Pedro (Jo 1:42); 21:15-17, RA; RC, Jonas).

    3) O evangelista e apóstolo: V. JOÃO, APÓSTOLO.
    4) João Marcos: V. MARCOS, JOÃO.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    João A) Evangelho de João

    1. Autoria e datação. O primeiro que relacionou o Quarto Evangelho a João, o filho de Zebedeu, parece ter sido Irineu (Adv. Haer, 3,1,1), citado por Eusébio (HE 5:8,4), o qual menciona Policarpo como fonte de sua opinião. Sem dúvida, o testamento reveste-se de certa importância, mas não deixa de apresentar inconvenientes. Assim, é estranho que outra literatura relacionada com Éfeso (a Epístola de Inácio aos Efésios, por exemplo) omita a suposta relação entre o apóstolo João e esta cidade. Também é possível que Irineu tenha-se confundido quanto à notícia que recebeu de Policarpo, já que destaca que Papias foi ouvinte de João e companheiro de Policarpo (Adv. Haer, 5,33,4). No entanto, conforme o testemunho de Eusébio (HE 3:93,33), Papias foi, na realidade, ouvinte de João, o presbítero — que ainda vivia nos tempos de Papias (HE 3.39,4) — e não do apóstolo. Fica, pois, a possibilidade de que esse João foi o mesmo ao qual Policarpo se referiu.

    Outras referências a uma autoria de João, o apóstolo, em fontes cristãs são muito tardias ou lendárias para serem questionadas, seja o caso de Clemente de Alexandria, transmitido por Eusébio (HE 6:14,17) ou o do Cânon de Muratori (c. 180-200). É certo que a tradição existia em meados do séc. II, mas não parece de todo concludente. Quanto à evidência interna, o evangelho reúne referências que podemos dividir nas relativas à redação e nas relacionadas com o discípulo amado (13 23:19-26-27; 20,1-10 e 21:7 e 20-4; possivelmente 18:15-16; 19,34-37 e talvez 1:35-36).

    As notícias recolhidas em 21:20 e 21:24 poderiam identificar o redator inicial com o discípulo amado ou talvez com a fonte principal das tradições recolhidas nele, porém, uma vez mais, fica obscuro se esta é uma referência a João, o apóstolo.

    Em nenhum momento o evangelho distingue o discípulo amado por nome nem tampouco o apóstolo João. E se na Última Ceia só estiveram presentes os Doze, obviamente o discípulo amado teria de ser um deles; tal dado, contudo, ainda não é seguro. Apesar de tudo, não se pode negar, de maneira dogmática, a possibilidade de o discípulo amado ser João, o apóstolo, e até mesmo existem alguns argumentos que favorecem essa possibilidade. Pode-se resumi-los da seguinte maneira:

    1. A descrição do ministério galileu tem uma enorme importância em João, a ponto de a própria palavra “Galiléia” aparecer mais vezes neste evangelho do que nos outros (ver especialmente: 7,1-9).

    2. Cafarnaum recebe uma ênfase muito especial (2,12; 4,12; 6,15), em contraste com o que os outros evangelhos designam o lugar de origem de Jesus (Mt 13:54; Lc 4:16). A própria sinagoga de Cafarnaum é mencionada mais vezes neste do que nos outros evangelhos.

    3. O evangelho de João refere-se também ao ministério de Jesus na Samaria (c.4), o que é natural, levando-se em conta a relação de João, o de Zebedeu, com a evangelização judeu-cristã da Samaria (At 8:14-17).

    4. João fazia parte do grupo de três (Pedro, Tiago e João) mais íntimo de Jesus. É, pois, um tanto estranho que um discípulo tão próximo a Jesus, como o discípulo amado — e não se tratando de João —, não apareça sequer mencionado em outras fontes.

    5. As descrições da Jerusalém anterior ao ano 70 d.C. encaixam-se com o que sabemos da permanência de João nessa cidade, depois de Pentecostes. De fato, os dados fornecidos por At 1:13; 8,25 e por Paulo (Gl 2:1-10) indicam que João estava na cidade antes do ano 50 d.C.

    6. João é um dos dirigentes judeu-cristãos que teve contato com a diáspora, assim como Pedro e Tiago (Jc 1:1; 1Pe 1:1; Jo 7:35 1Co 9:5), o que se enquadraria com algumas das notícias contidas em fontes cristãs posteriores e em relação ao autor do Quarto Evangelho.

    7. O evangelho de João procede de uma testemunha que se apresenta como ocular.

    8. O vocabulário e o estilo do Quarto Evangelho destacam uma pessoa cuja primeira língua era o aramaico e que escrevia em grego correto, porém cheio de aramaísmo.

    9. O pano de fundo social de João, o de Zebedeu, encaixa-se perfeitamente com o que se esperaria de um “conhecido do Sumo Sacerdote” (Jo 18:15). De fato, a mãe de João era uma das mulheres que serviam Jesus “com seus bens” (Lc 8:3), como a mulher de Cuza, administrador das finanças de Herodes. Igualmente sabemos que contava com assalariados a seu cargo (Mc 1:20). Talvez alguns membros da aristocracia sacerdotal o vissem com menosprezo por ser um leigo (At 4:13), mas o personagem estava longe de ser medíocre, a julgar pela maneira tão rápida pela qual se tornou um dos primeiros dirigentes da comunidade hierosolimita, logo depois de Pedro (Gl 2:9; At 1:13; 3,1; 8,14 etc.).

    Não sendo, pois, João, o de Zebedeu, o autor do evangelho (e pensamos que a evidência a favor dessa possibilidade não é pequena), teríamos de ligá-lo com algum discípulo mais próximo a Jesus (como os mencionados em At 1:21ss., por exemplo) e que contava com uma considerável importância dentro das comunidades judeu-cristãs da Palestina.

    Em relação à datação do quarto evangelho, não se duvida porque o consenso tem sido quase unânime nas últimas décadas. Geralmente, os críticos conservadores datavam a obra em torno do final do séc. I ou início do séc. II, enquanto os radicais — como Baur — situavam-na por volta de 170 d.C. Um dos argumentos utilizados como justificativa dessa postura era ler em Jo 5:43 uma referência à rebelião de Bar Kojba. O fator determinante para refutar essa datação tão tardia foi o descobrimento, no Egito, do p 52, pertencente à última década do século I ou à primeira do século II, onde está escrito um fragmento de João. Isso situa a data da relação, no máximo, em torno de 90-100 d.C. Contudo, existem, em juízo de vários estudiosos, razões consideráveis para datar o evangelho em um período anterior. No ponto de partida dessa revisão da data, devem estar os estudos de C. H. Dodd sobre este evangelho. Este autor seguiu a corrente que data a obra entre 90 e 100, atribuindo-a a um autor estabelecido em Éfeso; reconheceu, sem dúvida, que o contexto do evangelho se refere a condições “presentes na Judéia antes do ano 70 d.C., e não mais tarde nem em outro lugar”. De fato, a obra é descrita como “dificilmente inteligível” fora de um contexto puramente judeu anterior à destruição do Templo e até mesmo à rebelião de 66 d.C.

    Apesar dessas conclusões, C. H. Dodd sustentou a opinião em voga, alegando que Jo 4:53 era uma referência à missão pagã e que o testemunho de João recordava a situação em Éfeso em At 18:24-19:7. Ambas as teses são de difícil defesa para sustentar uma data tardia, já que a missão entre os pagãos foi anterior a 66 d.C., e At 18:19 narram acontecimentos também anteriores a 66 d.C.

    O certo é que atualmente se reconhece a existência de razões muito sólidas para defender uma datação da redação do evangelho anterior a 70 d.C. São elas:

    1. A cristologia muito primitiva (ver Mensagem).

    2. O pano de fundo que, como já advertiu Dodd, só se encaixa no mundo judeu-palestino anterior a 70 d.C.

    3. A existência de medidas de pressão contra os cristãos antes do ano 70 d.C.: as referências contidas em Lc 4:29; At 7:58 e 13:50 mostram que não é necessário mencionar Jo 9:34ss.; 16,2 para episódios posteriores à destruição do Templo.

    4. A ausência de referências aos pagãos.

    5. A importância dos saduceus no evangelho.

    6. A ausência de referências à destruição do templo.

    7. A anterioridade ao ano 70 d.C. dos detalhes topográficos rigorosamente exatos.

    2. Estrutura e Mensagem. O propósito do evangelho de João é claramente determinado em 20:31: levar a todos os povos a fé em Jesus como messias e Filho de Deus, a fim de que, por essa fé, obtenham a vida. O evangelho está dividido em duas partes principais, precedidas por um prólogo (1,1-18) e seguidas por um epílogo (c. 21).

    A primeira parte (1,19-12,50) ou o “Livro dos Sinais”, segundo C. H. Dodd, apresenta uma seleção dos milagres — sinais ou signos — de Jesus.

    A segunda parte (13 1:20-31), também denominada “Livro da Paixão” (Dodd) ou da Glória (Brown), inicia-se com a Última Ceia e narra a paixão, morte e ressurreição de Jesus.

    Três são os aspectos especialmente centrais na mensagem de João.

    Em primeiro lugar, a revelação de Deus através de seu Filho Jesus (1,18). Evidentemente, a cristologia desse evangelho é muito primitiva e assim Jesus aparece como “profeta e rei” (6,14ss.); “profeta e messias” (7,40-42); “profeta” (4,19; 9,17); “messias” (4,25); “Filho do homem” (5,27) e “Mestre da parte de Deus” (3,2). Sem súvida, do mesmo modo que Q, onde Jesus se refere a si mesmo como a Sabedoria, neste evangelho enfatiza-se que o Filho é, pela filiação, igual a Deus (Jo 5:18) e Deus (1,1; 20,28). De fato, o Logos joanino de Jo 1:1 não é senão a tradução grega do termo aramaico Memrá, uma circunlocução para referir-se a YHVH no Targum.

    É o próprio Deus que se aproxima, revela e salva em Jesus, já que este é o “Eu sou” que apareceu a Moisés (Ex 3:14; Jo 8:24; 8,48-58). Isso se evidencia, por exemplo, nas prerrogativas do Filho em julgar (5,22,27,30; 8,16.26; 9,39; 12,47-48), ressuscitar os mortos (5,21,25-26.28-29; 6,27; 35,39-40,50-51.54-58; 10,28; 11,25-26) e trabalhar no sábado (5,9-18; 7,21-23).

    O segundo aspecto essencial da mensagem joanina é que em Jesus não somente vemos Deus revelado, mas também encontramos a salvação. Todo aquele que crê em Jesus alcança a vida eterna (3,16), tem a salvação e passa da morte à vida (5,24). E a fé é uma condição tão essencial que os sinais pretendem, fundamentalmente, levar as pessoas a uma fé que as salve. De fato, crer em Jesus é a única “obra” que se espera que o ser humano realize para obter a salvação (Jo 6:29). Aceitar ou não Jesus como Filho de Deus, como “Eu sou”, como messias, tem efeitos contudentes e imediatos. A resposta positiva — uma experiência que Jesus denomina “novo nascimento” (3,1ss.) — conduz à vida eterna (3,15) e a ser convertido em filho de Deus (1,12); a negativa leva à condenação (3,19) e ao castigo divino (3,36).

    Partindo-se dessas posturas existenciais, dessa separação entre incrédulos e fiéis, pode-se entender o terceiro aspecto essencial da mensagem joanina: a criação de uma nova comunidade espiritual em torno de Jesus e sob a direção do Espírito Santo, o Consolador. Só se pode chegar a Deus por um caminho, o único: Jesus (14,6). Só se pode dar frutos unido à videira verdadeira: Jesus (Jo 15:1ss.). Todos os que assim se unem a Jesus serão perseguidos por um mundo hostil (15,18ss.), todavia serão também objeto da ação do Espírito Santo (16,5ss.), viverão em uma alegria que humanamente não se pode entender (16,17ss.) e vencerão o mundo como Jesus (16,25ss.). Neles também se manifestará um amor semelhante ao de Jesus (Jo 13:34-35), o Filho que voltará, no final dos tempos, para recolher os seus e levá-los à casa de seu Pai (Jo 14:1ss.). É lógico que essa cosmovisão se expresse nesse conjunto de oposições que não são exclusivas de João, mas que são tão explícitas nesse evangelho: lu-Ztrevas, mundo-discípulos, Cristo-Satanás etc. O ser humano vê-se dividido diante de sua realidade — a de que vive nas trevas — e a possibilidade de obter a vida eterna pela fé em Jesus (5,24). O que aceita a segunda opção não se baseia em especulações nem em uma fé cega, porém em fatos que aconteceram na história e dos quais existiram testemunhas oculares (19,35ss.; 21,24). Ao crer em Jesus, descobre-se nele — que na Ressurreição demonstrou a veracidade de suas pretensões — seu Senhor e seu Deus (Jo 20:28) e obtém-se, já nesta vida, a vida eterna (20,31), integrando-se numa comunidade assistida pelo Espírito Santo e que espera a segunda vinda de seu Salvador (Jo 14:1ss.; 21,22ss.).

    C. H. Dodd, Interpretation...; Idem, Historical tradition...; R. E. Brown, Evangelio según san Juan, 2 vols., Madri 1975; Idem, La comunidad del discípulo amado, Salamanca 1983; f. Manns, L’Evangile de Jean, Jerusalém 1991; J. A. T. Robinson, Redating...; Idem, The Priority...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; R. Bultmann, The Gospel of John, Filadélfia 1971; C. K. Barrett, The Gospel, according to St. John, Filadélfia, 1978; R. Schnackenburg, The Gospel According to St. John, 3 vols., Nova York 1980-1982; f. f. Bruce, The Gospel of John, Grand Rapids 1983; G. R. Beasley-Murray, John, Waco 1987; J. Guillet, Jesucristo em el Evangelio de Juan, Estella 51990; A. Juabert, El Evangelio según san Juan, Estella 121995.

    B - João, o Apóstolo

    Pescador, filho de Zebedeu, foi um dos primeiros a ser chamado por Jesus e, por este, constituído apóstolo. Junto com seu irmão Tiago e com Pedro, formava o grupo mais íntimo de discípulos e é sempre mencionado no ínicio das listas apostólicas, junto a Tiago, Pedro e André. Com o seu irmão Tiago, recebeu o apelido de Boanerges, o filho do trovão (Mc 3). Desempenhou um papel de enorme transcendência na 1greja judeu-cristã de Jerusalém (At 1:8; Gl 2:9). É possível que, no final de sua vida, tenha desenvolvido um ministério missionário na Ásia Menor.

    Tradicionalmente é identificado como João, o Evangelista, autor do quarto evangelho, e como o autor do Apocalipse.

    C. H. Dodd, Interpretation...; Idem, Historical tradition...; R. E. Brown, Evangelio según san Juan, 2 vols., Madri 1975; Idem, La comunidad del discípulo amado, Salamanca 1983; f. Manns, L’Evangile de Jean, Jerusalém 1991; J. A.T. Robinson, Redating...; Idem, The Priority...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...

    C - João, o Apóstolo

    Tradicionalmente (desde o séc. II), tem-se identificado o autor do Quarto Evangelho com o filho de Zebedeu: João. Embora um bom número de autores modernos recusem essa hipótese, razões têm sido reconsideradas — R. A. T. Robinson, por exemplo — para possibilitar esse ponto de vista. O autor do quarto evangelho conhece mais intimamente o ministério da Galiléia e até nos dá informações sobre ele que não conhecemos através de outros evangelhos. A situação abastada dos filhos de Zebedeu — cujo pai contava com vários assalariados — permite crer que era “conhecido” do Sumo Sacerdote. Além disso, descreve com impressionante rigor a Jerusalém anterior a 70 d.C., o que é lógico em uma pessoa que foi, segundo Paulo, uma das colunas da comunidade judeu-cristã daquela cidade (Gl 2:9). A tudo isso, acrescenta-se o testemunho unânime dos autores cristãos posteriores que atribuem essa autoria a João. Em todo caso, e seja qual for a identidade do quarto evangelista, o certo é que recolhe uma tradição sobre a vida de Jesus muito antiga, fidedigna e independente da sinótica. É bem possível que sua redação seja anterior a 70 d.C., embora alguns autores prefiram situá-la por volta de 90 d.C. O autor do quarto evangelho é o mesmo que o das três epístolas de João, que constam no Novo Testamento, constituindo a primeira um guia interpretativo do evangelho para evitar que este seja lido em clave gnóstica.

    C. H. Dodd, Interpretation...; Idem, Historical tradition...; R. E. Brown, Evangelio según san Juan, 2 vols. Madri 1975; Idem, La comunidad del discípulo amado, Salamanca 1983; f. Manns, L’Evangile de Jean, Jerusalém 1991; J. A. T. Robinson, Redating...; Idem, The Priority...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; R. Bultmann, The Gospel of John, Filadélfia 1971; C. K. Barrett, The Gospel according to St. John, Filadélfia 1978; R. Schnackenburg, El evangelio según san Juan, 3 vols., Barcelona 1980:1982; f. f. Bruce, The Gospel of John, Grand Rapids 1983; G. R. Beasley-Murray, John, Waco 1987; J. Guillet, Jesucristo en el Evangelio de Juan, Estella 51990; A. Juabert, El Evangelio según san Juan, Estella 121995.

    D - João, o Teólogo

    Conforme alguns estudiosos, é o autor do Apocalipse e cujo túmulo estava em Éfeso. Por ser um personagem distinto de João, o evangelista (seja ou não este o filho de Zebedeu), é possível que tenha emigrado para a Ásia Menor, ao eclodir a revolta de 66-73 d.C. contra Roma. Sua obra é, portanto, anterior a 70 d.C. e constitui uma valiosa fonte para estudo da teologia judeu-cristã da época.

    K. Stendhal, The Scrolls...; C. Vidal Manzanares, De Pentecostés...; C. H. Dodd, Interpretation...; Idem, Historical tradition...; R.E. Brown, Evangelio según san Juan, 2 vols., Madri 1975; Idem, La comunidad del discípulo amado, Salamanca 1983; f. Manns, L’Evangile de Jean, Jerusalém 1991; J. A. T. Robinson, Redating...; Idem, The Priority...; f. f. Ramos, Evangelio según San Juan, Estella 1989.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Juizes

    Dicionário Bíblico
    livro da Bíblia que narra o período dos juizes
    Fonte: Dicionário Adventista

    Juízes

    Quem é quem na Bíblia?

    O período dos juízes veio após a conquista de Canaã sob a liderança de Josué, o que trouxe relativa paz e estabilidade para os israelitas (Js 21:43-45). A geração seguinte, entretanto, fracassou em assegurar as bênçãos de Deus e falhou em expulsar as nações remanescentes em Canaã. A conseqüência deste fracasso foi um enfraquecimento crescente na vida de Israel, marcado por conflitos entre as tribos, sincretismo religioso e a derrota diante das nações estrangeiras. A resposta de Deus para a desobediência e a idolatria de Israel foi o juízo sobre a nação, ao permitir que sofressem derrotas nas mãos de uma sucessão de inimigos (Jz 2:12-15) — sírios (3:8), moabitas (3:12), filisteus (3:31; 13:1), cananeus (4:2), midianitas (6:
    1) e amonitas (10:9). Os juízes eram homens levantados pelo Senhor (Jz 2:16) para livrar a nação da opressão estrangeira e restaurar a adoração a Deus. Em todos os casos, entretanto, depois do livramento conquistado pelo juiz, o período que se seguia à sua morte resultava numa deterioração ainda maior do compromisso do povo com o Senhor (Jz 2:19).

    Características dos juízes

    O título “juiz” vem de Juízes 2:16: “Então levantou o Senhor juízes, que os livraram das mãos dos que os despojavam”. Este termo, entretanto, carrega mais do que uma conotação meramente judicial. Durante o Êxodo, Moisés nomeou juízes, que funcionavam como seus delegados, com autoridade para aplicar a Palavra de Deus em situações que requeriam um julgamento legal (Ex 18:13-27); o papel judicial deles continuaria depois que o povo se estabelecesse em Canaã (Dt 16:18). Nos tempos de opressão nacional, entretanto, a função dos juízes era a de ser os instrumentos usados por Deus no livramento do povo. Num tempo de apostasia, eram capacitados pelo Todo-poderoso de maneira sobrenatural para libertar Israel, no nome do Senhor (Jz 3:10-28; Jz 7:15; etc.), enquanto nas épocas de paz aparentemente exerciam o papel de líderes (Jz 12:8-13).

    O caráter daqueles homens levantados pelo Senhor para livrar Israel era variado. Otniel, sobrinho de Calebe, apresenta-se como um juiz exemplar. Chamado por Deus, recebeu o poder sobrenatural do Espírito Santo, derrotou o opressor de Israel em batalha e trouxe um período de paz (Jz 3:9-10). Cada juiz que se seguiu, entretanto, foi marcado por ambigüidades deliberadas de caráter. Eúde, o canhoto, triunfou por meio do engano e do assassinato (Jz 3:15-26). Baraque relutou em obedecer ao Senhor, ao insistir em que Débora [a juíza] o acompanhasse (Jz 4:8); desta maneira, a honra pela morte do general inimigo foi de uma mulher, Jael, esposa de Héber, o queneu (v. 21). Gideão precisou de repetidas garantias para acreditar que o Senhor estava com ele (Jz 6:15-27,36-40; 7:
    10) e, no final de sua vida, levou Israel de volta à idolatria (Jz 8:27). O passado duvidoso de Jefté, filho de uma prostituta, foi confirmado pela insensatez do voto que fez (Jz 11:30-31), numa tentativa de manipular a vontade do Senhor. Sansão quebrou repetidamente a Lei de Deus, ao tocar e comer coisas proibidas a um nazireu (Jz 14:8ss; veja 13:
    7) e em envolvimentos sexuais ilícitos (Jz 14:2-3; Jz 16:1-4ss). Este padrão persistiu no livro de I Samuel. Eli, chamado de juiz (1Sm 4:18), honrou os filhos rebeldes mais do que ao Senhor (1Sm 2:29). Até mesmo Samuel, que combinou as funções de profeta, sacerdote e juiz (1Sm 7:15-17), teve filhos desobedientes (1Sm 8:5).

    Em cada um dos casos, os juízes apresentavam muitos dos defeitos que eram típicos da nação naquela época. Funcionavam como uma figura de Israel, ou seja, israelitas típicos equipados para o serviço do Senhor unicamente por sua graça. A implicação do livro é que o Senhor é o verdadeiro Juiz (Jz 11:27), e os instrumentos humanos da salvação são chamados e preparados de forma sobrenatural, usados em sua graça para aliviar o sofrimento de seu povo. Os juízes prefiguravam a Igreja: imperfeitos no caráter, mas mesmo assim comissionados pelo Senhor para levar sua mensagem a um povo rebelde. Por isto, Hebreus 11:32 menciona vários juízes pelo nome, como exemplos de fé.

    No sentido de que Deus é quem levanta os governantes de seu povo, o período dos juízes marcou mais o governo imediato do Senhor do que o tempo da monarquia que se seguiu (1Sm 8:7-8; Is 1:26). Assim, as intervenções miraculosas de Deus durante este período estavam associadas aos juízes, ao passo que, no decorrer da monarquia, os profetas eram o foco desses sinais.

    Características do povo

    Israel foi obediente ao Senhor, sob a liderança de Josué, e obteve muitas vitórias diante dos inimigos, conforme Deus prometera (Js 21:43-45). A questão subentendida no livro de Juízes é o não cumprimento da promessa do Senhor aos patriarcas de dar toda a terra de Canaã a Israel. Juízes 1 registra a continuação da campanha de Josué contra os cananeus, inicialmente com sucesso (Jz 1:4-20). A total confiança no Senhor, entretanto, deu lugar a alianças com os moradores da terra (Jz 1:23-26), as quais foram proibidas por Deus (Ex 23:32); as campanhas seguintes não foram finalizadas (Jz 1:27-33) ou fracassaram (v. 34). O cumprimento da promessa era visto como condicionado à obediência de Israel aos mandamentos de Deus. O Senhor permitiu que alguns cananeus sobrevivessem, para testar o nível do compromisso de Israel com Ele (Jz 2:21-3:4), devido à desobediência da geração que se levantou após Josué.

    A desobediência nas campanhas militares estava associada com a persistente apostasia do povo. Aparentemente, depois de se estabelecer na terra, os israelitas iniciaram um sincretismo religioso, pois adoravam o Senhor e também os deuses locais da fertilidade (Jz 2:11-13). A amplitude desta apostasia é indicada pelo fato de o pai de Gideão ser um sacerdote de Baal e de Aserá (poste-ídolo) (Jz 6:25) e pela idolatria aberta mencionada em Juízes 17, a qual envolveu um sacerdote levita, e a aparente mistura da adoração de Baal e do Senhor da Aliança de Israel, na criação da adoração a Baal-Berite (literalmente, “Baal da Aliança), em Juízes 8:33. Esta apostasia provocou o juízo de Deus contra seu povo (Jz 2:12-15; Jz 3:7; Jz 6:10), a fim de trazê-lo de volta para si.

    A repetida desobediência e a apostasia proporcionam o padrão da narrativa da maior parte do livro de Juízes. Há um padrão comum que se repete:

    1. Israel faz o que é mau (Jz 2:11; Jz 3:7-12; Jz 4:1; Jz 6:1; Jz 10:6; Jz 13:1).


    2. O Senhor entrega o povo na mão dos inimigos (Jz 2:14; Jz 3:8-12; Jz 4:2; Jz 6:1; Jz 10:9; Jz 13:1).


    3. Israel clama ao Senhor (Jz 2:18; Jz 3:9-15; Jz 4:3; Jz 6:6; Jz 10:10; significativamente, isso não ocorre no episódio de Sansão).


    4. O Senhor envia um libertador (Jz 2:16; Jz 3:9-15; implícito em 4:4; de maneira significativa, entretanto, um profeta é enviado primeiro em 6:8; inicialmente, Deus recusou-se a salvar o povo em 10:13; e o resgate tinha “apenas começado” com Sansão em 13:5).


    5. O resultado é vitória e paz (Jz 3:10-30; Jz 4:23; Jz 8:28; Jz 11:33; contudo, não há declaração de paz depois de Jefté nem de vitória depois de Sansão).

    As mudanças no padrão da narrativa refletem a declaração de Juízes 2:19 de que, depois da opressão de um inimigo e da libertação providenciada por Deus, o povo voltava para um estado pior do que o anterior. A desobediência e apostasia seguiam uma espiral descendente e não simplesmente a repetição de um fracasso. Portanto, este período apresenta similaridades com a época anterior ao Dilúvio (antes de Noé), quando o Senhor permitiu que as conseqüências do pecado do homem crescessem. Aqui, a permissão de Deus na multiplicação da maldade é compensada pela sua obra de libertação pela graça, à luz do arrependimento do povo, mas Juízes 6:8-10:13 demonstram que a contrição não era genuína. Esta apostasia crescente estabeleceu o pano de fundo para a próxima grande revelação da história da salvação associada com os reis e profetas de Israel.

    As consequências práticas da desobediência e da apostasia de Israel são ilustradas no término do livro. Juízes 17:18 falam sobre a idolatria aceita entre o povo (17): uma das tribos de Israel adotou um sacerdócio idólatra (18:1-26) e abandonou a território que Deus lhe entregara, para se apossar de maneira violenta de outra área (18:27-31). Juízes 19:21 registram a degeneração moral de Israel, o pecado dos benjamitas, mais sério que a transgressão de Sodoma (19). O esforço para reparar este erro quase levou à aniquilação de uma tribo
    (20). e a uma série de decisões extremamente duvidosas, na tentativa de corrigir o erro (21). A desunião entre as tribos era um problema constante (Jz 5:17; Jz 8:1ss; 12:1ss; 21); a unidade do povo da aliança, pela qual Deus os levou à Canaã, estava ameaçada, porque eles se afastaram do Senhor. A desobediência e a apostasia levaram a uma deterioração da moral e ao aumento da violência, juntamente com uma avaliação distorcida — baseada na vontade humana e não na de Deus — no estabelecimento do certo e do errado (Jz 17:6; Jz 21:25). Contra este pano de fundo, o governo de um rei foi antecipado (Jz 19:1; Jz 21:25) como o ponto central para a responsabilidade da obediência de Israel à aliança.

    Características de Deus

    A verdade repetida em todo o livro é o direito soberano do Senhor e seu poder para executar juízo sobre o povo da aliança. A justiça de Deus é vista na sua ira causada pelo pecado (Jz 2:14). A transgressão é vista como desobediência à aliança (v. 20). O Senhor é revelado como aquele que não tolera a quebra do compromisso para com Ele; por isso, disciplina continuamente seu povo, para levá-lo ao arrependimento.

    Juntamente com o tema da justiça de Deus está a revelação de sua misericórdia para com seu povo, quando está sob juízo. Ao levantar os juízes para resgatar Israel, o Senhor demonstra seu amor e fidelidade à aliança. Quando o Todo-poderoso levava o povo de volta à dependência dele, respondia com amor, o qual, entretanto, vai além do desejo do homem por salvação; em Juízes 10:16, depois de ameaçar não mais salvá-los, “o Senhor não pôde mais suportar a angústia de Israel”. Em Juízes 13:16, aparentemente não há clamor ao Senhor por livramento da opressão dos filisteus. É como se a nação não desejasse mais a liberdade; mesmo assim, Deus tomou a iniciativa e enviou Sansão como juiz.

    O quadro da espiral descendente do pecado reflete a corrupção total do homem e a urgência da obediência de todo o coração ao Senhor, por parte de seu povo; entretanto, ao levantar os juízes, apesar do corrupção deles, Deus demonstrava sua soberania sobre o pecado e como, em sua providência, fazia o bem a partir do mal.

    Finalmente, este período da história israelita revela a dependência que o povo de Deus precisava ter de seu Senhor, para cumprir as promessas. A santidade de Deus não admite a apostasia, embora o seu amor nunca cesse de prover o caminho da salvação para seu povo. Por trás dos juízes humanos, estava o verdadeiro Juiz (Jz 11:27), o Senhor Soberano, que levanta nações para disciplinar seu povo, o Deus cujo poder capacita um homem a derrotar mil (Jz 15:15). A história dos juízes revela o Senhor de toda a História, o qual permite que seu povo experimente a derrota para levá-lo ao arrependimento, mas que sempre proporciona o caminho da salvação aos que se voltam para Ele.

    O período dos juízes é uma triste espiral do pecado, a despeito do privilégio do povo de ter o próprio Deus como governante por meio de seus servos. O fracasso desse período, entretanto, em produzir obediência à aliança, apontava para além, a uma nova revelação dos propósitos salvadores do Senhor, não por intermédio dos juízes, mas por meio da responsabilidade do Rei escolhido por Deus. O fracasso dos juízes estava no fato do povo não considerar a autoridade divina deles, atitude observada na rapidez com que rejeitavam ao Senhor depois da morte do libertador; o rei seria um símbolo permanente do direito que Deus tem de governar e aponta para a única esperança de salvação: o advento do rei humano-divino, Jesus Cristo. R.M.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Juízes LIVRO DE JUÍZES

    Sétimo livro da Bíblia, um dos LIVROS HISTÓRICOS DO AT. Narra a história de Israel desde a morte de Josué até o tempo de Samuel, período em que o povo de Israel era governado por juízes (v. JUIZ 2).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Juízo

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Juízo
    1) Ato de Deus baseado em sua JUSTIÇA, pelo qual ele condena ou absolve as pessoas (Sl 97:2)

    2) Sentença dada por Deus (Jr 48:47). 3 A palavra de Deus, suas leis e suas promessas (Sl 119:39).

    4) Na expressão “juízo final” ou outras semelhantes, o tempo em que Deus, ou o MESSIAS, julgará todas as pessoas, condenando os maus e salvando os JUSTOS (Sl 1:5); (Mt 10:15); (At 24:25).

    5) Julgamento feito de acordo com a vontade de Deus, no dia-a-dia e nos tribunais (Sl 72:1); (Pv 21:3).

    6) O próprio tribunal (Sl 112:5). 7)
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Ação de julgar; faculdade intelectual de julgar, entender, avaliar, comparar e tirar conclusões; julgamento.
    Apreciação acerca de algo ou alguém; opinião.
    Qualidade de quem age responsável e conscientemente; prudência.
    [Popular] Capacidade de agir racionalmente; razão: perder o juízo.
    [Jurídico] Tribunal em que questões judiciais são deliberadas ou analisadas: o divórcio está em juízo.
    [Jurídico] Reunião das ações realizadas pelos juízes no exercício de suas funções.
    Etimologia (origem da palavra juízo). Do latim judicium.ii.
    Fonte: Priberam

    Lei

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Regra necessária ou obrigatória: submeter-se a uma lei.
    [Jurídico] Ato da autoridade soberana que regula, ordena, autoriza ou veda: promulgar uma lei.
    [Jurídico] Conjunto desses atos: a ninguém é lícito ignorar a lei.
    [Física] Enunciado de uma propriedade física verificada de modo preciso: a lei da gravidade dos corpos.
    Obrigação da vida social: as leis da honra, da polidez.
    Autoridade imposta a alguém: a lei do vencedor.
    expressão Lei divina. Conjunto dos preceitos que Deus ordenou aos homens pela revelação.
    Leis de guerra. Conjunto das regras (tratamento dispensado a feridos, prisioneiros etc.) admitidas por numerosos Estados que se comprometeram a respeitá-las em caso de guerra.
    Lei marcial. Lei que autoriza a intervenção armada em caso de perturbações internas.
    Lei moral. Lei que nos ordena praticar o bem e evitar o mal.
    Lei natural. Conjunto de normas de conduta baseadas na própria natureza do homem e da sociedade.
    Lei orgânica. Lei relativa à organização dos poderes públicos, sem caráter constitucional.
    Etimologia (origem da palavra lei). Do latim lex.legis, "consolidação".
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Regra necessária ou obrigatória: submeter-se a uma lei.
    [Jurídico] Ato da autoridade soberana que regula, ordena, autoriza ou veda: promulgar uma lei.
    [Jurídico] Conjunto desses atos: a ninguém é lícito ignorar a lei.
    [Física] Enunciado de uma propriedade física verificada de modo preciso: a lei da gravidade dos corpos.
    Obrigação da vida social: as leis da honra, da polidez.
    Autoridade imposta a alguém: a lei do vencedor.
    expressão Lei divina. Conjunto dos preceitos que Deus ordenou aos homens pela revelação.
    Leis de guerra. Conjunto das regras (tratamento dispensado a feridos, prisioneiros etc.) admitidas por numerosos Estados que se comprometeram a respeitá-las em caso de guerra.
    Lei marcial. Lei que autoriza a intervenção armada em caso de perturbações internas.
    Lei moral. Lei que nos ordena praticar o bem e evitar o mal.
    Lei natural. Conjunto de normas de conduta baseadas na própria natureza do homem e da sociedade.
    Lei orgânica. Lei relativa à organização dos poderes públicos, sem caráter constitucional.
    Etimologia (origem da palavra lei). Do latim lex.legis, "consolidação".
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    A palavra Torah, traduzida por lei, significa propriamente uma direção, que era primitivamente ritual. Usa-se o termo, nas Escrituras, em diversas acepções, segundo o fim e conexão da passagem em que ele ocorre. Por exemplo, algumas vezes designa a revelada vontade de Deus (Sl 1:2 – 19.7 – 119 – is 8:20 – 42.12 Jr 31:33). Também significa a instituição mosaica, como distinta do Evangelho (Mt 11:13 – 12.5 – Jo 1:17At 25:8), e por isso freqüentes vezes se considera a lei de Moisés como sendo a religião dos judeus (Mt 5:17Hb 9:19 – 10.28). outras vezes, num sentido mais restrito, significa as observâncias rituais ou cerimoniais da religião judaica (Ef 2:15Hb 10:1). É neste ponto de vista que o apóstolo S. Paulo afirma que ‘ninguém será justificado diante dele por obras da lei’ (Rm 3:20). A ‘lei gravada nos seus corações’, que Paulo menciona em Rm 2:15, é o juízo do que é mau e do que é justo, e que na consciência de cada homem Deus implantou. (*veja Justificação.) o princípio predominante da lei era a teocracia. o próprio Senhor era considerado como Rei – as leis foram por Ele dadas – o tabernáculo (e depois o templo) era considerado como Sua habitação – ali houve visíveis manifestações da Sua glória – ali revelou a Sua vontade – era ali oferecido o pão todos os sábados – ali recebeu os Seus ministros, e exerceu funções de Soberano. Com Deus tinham relação a paz e a guerra, questões estas determinadas sob todos os governos pela suprema autoridade (Dt 1:41-42Js 10:40Jz 1:1-2 – 1 Rs 12.24). A idolatria era uma traição. Por conseqüência, em relação aos judeus, era Jeová ao mesmo tempo Deus e Rei. (*veja Rei.) A teocracia tinha as suas externas manifestações. Deste modo, o tabernáculo, onde se realizou o culto público desde o Êxodo até ao reinado de Salomão, era não só o templo de Deus, mas também o palácio do Rei invisível. Era a ‘Sua santa habitação’ – era o lugar em que encontrava o Seu povo e com ele tinha comunhão, sendo portanto ‘o tabernáculo da congregação’. (*veja Tabernáculo.) Depois do tabernáculo veio o templo, harmonizando-se a suntuosidade do edifício e os seus serviços com as determinações divinas, e com o aumentado poder da nação.(*veja Templo.) Mas o Senhor, como Rei, não só tinha o Seu palácio, mas também tinha os Seus ministros e funcionários do Estado. Sacerdotes e levitas eram apartados para o Seu serviço. (*veja Sacerdote, Levitas.) Este governo de Deus era reconhecido por meio dos sacrifícios de várias espécies, realizados sob condições cuidadosamente definidas, exprimindo a propiciação, consagração e comunhão. (*veja Sacrifício.) os direitos divinos eram ainda reconhecidos por meio de certas festividades, que na sua variedade eram o sábado de todas as semanas, as três grandes festas anuais, o ano sabático, e além disso o jubileu, tudo isto levado a efeito com os seus fins espirituais e morais (*veja Festa (Dias de) Sabático (ano), Jubileu.) As especificadas determinações promulgadas em nome de Deus alcançavam plenamente a vida individual e nacional, mas não foi tudo decretado de uma só vez e num só lugar. Houve ordenações feitas no Egito (Êx 12:13) – no Sinai (Êx 19:20) – em Parã (Nm 15:1) – e nas planícies de Moabe (Dt 1:5). As enunciações vinham por vezes do tabernáculo (Lv 1:1). Que as prescrições da Lei tinham caído em desuso, pode provar-se não só pela decadência da religião e da moral no tempo dos reis, porém mais particularmente pela descoberta, no 18? ano do rei Josias, do ‘livro da Lei na casa do Senhor’ (2 Rs 22.8), e pelas reformas que se seguiram. (*veja Deuteronômio.) o sumário das ordenações desta Lei formava para toda a nação um código que, embora rigoroso, era salutar (Ne 9:13Ez 20:11Rm 7:12), e além disso agradável a uma mentalidade reta (Sl 119:97-100). As instituições cerimoniais, por exemplo, estavam maravilhosamente adaptadas às necessidades, tanto espirituais como materiais, de um povo nas condições do israelita. Porquanto
    (1). eram, até certo ponto, regulamentos sanitários. E era isto um dos fins daquelas disposições, referentes às várias purificações, à separação dos leprosos, e à distinção de alimentos, etc.
    (2). Serviam para perpetuar entre os israelitas o conhecimento do verdadeiro Deus, para manter a reverência pelas coisas santas, para a manifestação de sentimentos religiosos na vida de todos os dias, e em todas as relações sociais. Dum modo particular eram as festas sagradas fatores de valor para a consecução destes fins.
    (3). Tinham, além disso, o efeito de evitar que os israelitas se tornassem estreitamente relacionados com as nações circunvizinhas (Ef 2:14-17). E assim deviam tantas vezes ter guardado o povo israelita da idolatria e corrupção, que campeavam em todo o mundo: deste modo conservou-se a nação inteiramente distinta dos outros povos, até que veio o tempo em que esta barreira já não era necessária.
    (4). Estas observâncias tinham outros usos na sua simbólica significação. Em conformidade com o estado moral e intelectual do povo que não tinha ainda capacidade para prontamente alcançar as verdades divinas, eram as coisas espirituais representadas por objetos exteriores e visíveis. E assim, as idéias de pureza moral e de santidade divina eram comunicadas e alimentadas pelas repetidas abluções das pessoas e moradas – pela escolha de animais limpos para o sacrifício – pela perfeição sem mácula, que se requeria nas vítimas oferecidas – e pela limitação das funções sacerdotais a uma classe de homens que eram especialmente consagrados a estes deveres, e que se preparavam com repetidas purificações. Além disso, pela morte da vítima expiatória, para a qual o pecador tinha simbolicamente transferido os seus pecados pondo as mãos sobre a cabeça do animal e oferecendo a Deus o sangue que representava a vida, ensinava-se a importante verdade de que o pecado merecia um castigo extremo, que somente podia ser desviado sacrificando-se outro ser em substituição. E desta maneira, por meio de símbolos impressivos, lembravam-se constantemente os piedosos israelitas da justiça e santidade da violada Lei, da sua própria culpa, e de quanto necessitavam da misericórdia divina – e quando eram efe
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    [...] a lei é o amor, que há de continuamente crescer, até que vos tenha levado ao trono eterno do Pai. [...]
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    [...] A lei é uma força viva que se identifica conosco e vai acompanhando o surto de evolução que ela mesma imprime em nosso espírito. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pecado sem perdão

    A lei é a consciência do delito. [...]A lei [...] é um freio para coibir o mal.[...] A lei personifica a justiça [...].
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Três grandes símbolos

    A lei é conjunto eterno / De deveres fraternais: / Os anjos cuidam dos homens, / Os homens dos animais.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Os animais

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Lei
    1) Vontade de Deus revelada aos seres humanos em palavras, julgamentos, preceitos, atos, etc. (Ex 16:28); (Sl 119:2)

    2) PENTATEUCO (Lc 24:44). 3 O AT (Jo 10:34); 12.34).

    4) Os DEZ MANDAMENTOS (Ex 20:2-17); (Dt 5:6-21), que são o resumo da vontade de Deus para o ser humano. Cumprindo a lei, os israelitas mostravam sua fé em Deus. Jesus respeitou e cumpriu a lei e mostrou seu significado profundo (Mt 5:17-48). Ele resumiu toda a lei no amor a Deus e ao próximo (Mt 22:37-39). A lei mostra a maldade do ser humano, mas não lhe pode dar a vitória sobre o pecado (Rom 3—7). Assim, o propósito da lei é preparar o caminho para o evangelho (Gal
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Lei Ver Torá.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Leva

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Conjunto de pessoas; grupo, multidão, bando, agrupamento.
    Certa quantidade de alguma coisa; lote, grupo, remessa.
    Quantidade de coisas, pessoas ou animais que são transportados ao mesmo tempo: a primeira leva do gado chegará amanhã.
    [Náutica] Ato de levantar as âncoras do navio.
    [Náutica] Cabo fino que, ao passar por um furo na costa do navio, prende os agnanéus das portas.
    [Popular] Andadura do cavalo.
    Antigo Alistamento militar cujos indivíduos se apresentavam algemados em dupla.
    Etimologia (origem da palavra leva). Forma regressiva de levar.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Leva Grupo; multidão (1Rs 5:13).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Levantar

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto e pronominal Pôr ao alto; erguer: levantar uma mesa; levantou-se do sofá.
    verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Erguer do chão; dar mais altura a; apanhar, hastear: levantar uma casa, uma bandeira; levantou um muro na sala; o carro não se levanta sozinho!
    verbo transitivo direto e intransitivo Aumentar a intensidade de; reforçar: levantou a voz; sua voz levantou.
    verbo bitransitivo Levar na direção mais alta; elevar: levantar a cabeça para ver melhor.
    verbo transitivo direto Expor como uma ideia; sugerir: levantar questões.
    Espalhar em várias direções; dispersar: o carro levantou muita poeira.
    Incentivar uma rebelião; revoltar: discursos inflamados levantaram o povo.
    Reunir em grande quantidade; arrecadar: levantar recursos para a igreja.
    Passar a possuir; receber: foi ao banco e levantou vultosa soma.
    Dar por findo; encerrar: levantar a sessão.
    Elogiar muito algo ou alguém; enaltecer: levantou seus feitos no livro.
    Elevar-se nos ares (o avião); voar: levantar voo.
    verbo intransitivo Deixar de chover: o tempo levantou.
    verbo pronominal Pôr-se de pé; erguer-se; acordar: levanto-me cedo.
    Voltar a ter boa saúde: levantei-me depois daquela doença.
    Exaltar-se; manifestar-se: a opinião pública facilmente se levanta.
    Levantar-se contra alguém; insultar: meu filho se levantou contra mim.
    Erguer-se no horizonte: o Sol ainda não se levantou.
    verbo transitivo direto predicativo Eleger uma pessoa em detrimento dos demais: Canudos levantou Antônio Conselheiro seu líder.
    Etimologia (origem da palavra levantar). Do latim levantare, "erguer".
    Fonte: Priberam

    Levante

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Parte do globo terrestre em que aparentemente nasce o sol; nascente, oriente.
    Os países do Mediterrâneo oriental.
    Sublevação.
    adjetivo Que se levanta: sol levante.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Levante LESTE (Ex 27:13).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Lho

    Dicionário Comum
    lho | contr.

    lho
    (lhe + o)
    contracção
    contração

    Contracção de lhe ou lhes e o.

    Fonte: Priberam

    Limpo

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Limpo
    1) Livre de sujeira (Mt 27:59)

    2) Objeto, lugar ou pessoa que, por estarem cerimonialmente puros, podiam ser usados ou tomar parte no culto de adoração a Deus (Is 66:20); (Lv 4:12); 13.6).

    3) Que tem pureza moral (Sl 24:4).

    4) Curado (2Rs 5:14), RA).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    adjetivo Sem mancha; asseado; desembaraçado de imundícies.
    Mondado: terrenos limpos.
    Expurgado, isento: vida limpa de mistérios.
    Sereno, claro, desanuviado: céu limpo de outono.
    [Brasil] Pop. Sem dinheiro, liso.
    Estar limpo com alguém, gozar da confiança de alguém.
    Tirar a limpo, averiguar, tirar as dúvidas.
    Pôr em pratos limpos, evidenciar uma questão, ou assunto, aclarar os pontos duvidosos.
    substantivo masculino [Brasil] Faixa de terreno em que não há vegetação.
    Fonte: Priberam

    Lugar

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Espaço que ocupa ou pode ocupar uma pessoa, uma coisa: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar.
    Cargo que se ocupa em; emprego: perder seu lugar.
    Posição final numa competição, concurso etc.: colocação, ordem: tirou o primeiro lugar no concurso.
    Posição que uma pessoa ou uma coisa deve ocupar: esse homem não conhece seu lugar.
    Qualquer local; localidade: lugar fresco.
    Situação em circunstâncias especiais: em seu lugar, eu teria protestado.
    Circunstância favorável para o desenvolvimento de; ocasião, ensejo: não me deu lugar para ficar zangado.
    Maneira como alguma coisa está disposta num dado período; condição, situação, posição.
    expressão Ter lugar. Ter cabimento, vir a propósito: seu comentário não tem lugar aqui.
    Lugares santos. Na Palestina, os lugares onde viveu Jesus Cristo.
    Etimologia (origem da palavra lugar). Do latim localis, de locus.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Espaço que ocupa ou pode ocupar uma pessoa, uma coisa: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar.
    Cargo que se ocupa em; emprego: perder seu lugar.
    Posição final numa competição, concurso etc.: colocação, ordem: tirou o primeiro lugar no concurso.
    Posição que uma pessoa ou uma coisa deve ocupar: esse homem não conhece seu lugar.
    Qualquer local; localidade: lugar fresco.
    Situação em circunstâncias especiais: em seu lugar, eu teria protestado.
    Circunstância favorável para o desenvolvimento de; ocasião, ensejo: não me deu lugar para ficar zangado.
    Maneira como alguma coisa está disposta num dado período; condição, situação, posição.
    expressão Ter lugar. Ter cabimento, vir a propósito: seu comentário não tem lugar aqui.
    Lugares santos. Na Palestina, os lugares onde viveu Jesus Cristo.
    Etimologia (origem da palavra lugar). Do latim localis, de locus.
    Fonte: Priberam

    Lugares

    Dicionário Comum
    masc. pl. de lugar

    lu·gar
    (latim localis, -e, relativo a um lugar, local)
    nome masculino

    1. Espaço ocupado ou que pode ser ocupado por um corpo.

    2. Ponto (em que está alguém).

    3. Localidade.

    4. Pequena povoação.

    5. Trecho, passo (de livro).

    6. Posto, emprego.

    7. Dignidade.

    8. Profissão.

    9. Ocasião.

    10. Vez.

    11. Azo.

    12. Dever, obrigação.

    13. Situação, circunstâncias.

    14. Posto de venda.


    dar lugar a
    Ser seguido de ou ser a causa de algo.

    em lugar de
    Em substituição de. = EM VEZ DE

    em primeiro lugar
    Antes de tudo, antes de mais nada.

    haver lugar
    O mesmo que ter lugar.

    lugar do morto
    Lugar ao lado do condutor num veículo ligeiro.

    lugar de honra
    O principal, o que se dá a quem se quer honrar.

    lugar geométrico
    Linha cujos pontos satisfazem às condições exigidas.

    lugares tópicos
    Lugares-comuns.

    não aquecer o lugar
    Não ficar muito tempo num local ou numa situação.

    ter lugar
    Tornar-se realidade, devido a uma acção ou a um processo. = ACONTECER, OCORRER

    um lugar ao sol
    Situação de privilégio ou de vantagem.

    Confrontar: logar.
    Fonte: Priberam

    Luminoso

    Dicionário Comum
    adjetivo Que emite luz: corpo luminoso.
    Brilhante, claro; evidente.
    Figurado Que esclarece, que lança luz sobre algum assunto: ideia luminosa.
    Fonte: Priberam

    Luz

    Dicionário Bíblico
    hebraico: amendoeira
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Claridade que emana de si mesmo (Sol) ou é refletida (Lua).
    [Astronomia] Claridade que o Sol espalha sobre a Terra.
    Objeto que serve para iluminar; lâmpada, lanterna: traga a luz.
    O que ilumina os objetos e os torna visíveis: luz do poste.
    [Artes] Efeitos da luz reproduzidos em um quadro: hábil distribuição de luz e sombras.
    Figurado Tudo que esclarece o espírito: a luz da razão, da fé.
    Figurado Conhecimento das coisas; inteligência, saber: suas luzes são limitadas.
    Figurado Pessoa de mérito, de elevado saber: é a luz de seu século.
    Orifício de entrada e saída do vapor no cilindro de uma máquina.
    Abertura na culatra de uma arma, pela qual se faz chegar o fogo à carga.
    Furo que atravessa um instrumento.
    [Ótica] Nos instrumentos de óptica de pínulas, pequeno orifício pelo qual se vê o objeto observado.
    [Anatomia] Cavidade de um corpo ou órgão oco: a luz do intestino.
    expressão Luz cinzenta. Luz solar refletida pela Terra, a qual permite distinguir o disco completo da Lua quando esta se mostra apenas sob a forma de crescente.
    Luz negra ou luz de Wood. Raios ultravioleta, invisíveis, que provocam a fluorescência de certos corpos.
    Vir à luz. Ser publicado, revelado.
    Século das Luzes. O século XVIII.
    Dar à luz. Dar vida a um ser.
    Etimologia (origem da palavra luz). Do latim lucem.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Luz Símbolo da claridade espiritual, que procede do Evangelho de Jesus (Mt 4:16; Lc 1:79) e não se restringe aos judeus, mas que chega até aos gentios (Lc 2:32). Acompanha algumas manifestações gloriosas de Jesus como a da sua Transfiguração (Mt 17:2-5). Os discípulos devem ser canais dessa luz (Mt 5:14-16; Lc 12:35), evangelizar e atuar na transparência própria da luz (Mt 10:27; Lc 12:3).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da FEB
    [...] luz é, em suma, a forma mais sutil da matéria. [...].
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 2

    [...] é um modo de movimento, como o calor, e há tanta “luz” no espaço à meia-noite como ao meio-dia, isto é, as mesmas vibrações etéreas atravessando a imensidade dos céus. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1

    [...] constitui o modo de transmissão da história universal.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 4a narrativa

    [...] é o símbolo multimilenar do desenvolvimento espiritual. [...]
    Referencia: MARCUS, João (Hermínio C• Miranda)• Candeias na noite escura• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    L M
    Referencia:

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Luz
    1) Claridade; luminosidade (Gn 1:3).


    2) Figuradamente refere-se a Deus (Sl 104:2; Jc 1:17); a Jesus (Jo 1:4-6); à Palavra de Deus (Sl 119:105); e aos discípulos de Jesus (Mt 5:14).


    3) Cidade cananéia que foi chamada de Betel (Gn 28:19) e, depois, formou a fronteira norte da tribo de Benjamim (Js 18:13).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Maior

    Dicionário Comum
    substantivo masculino e feminino Pessoa que atingiu a maioridade penal, civil ou eleitoral: maior de idade.
    adjetivo Superior; que está acima de outro; que supera ou excede outro em grandeza, tamanho, intensidade, duração: São Paulo é maior que Belo Horizonte.
    Que tem mais idade; que é mais velho que outro: aluno maior de 18 anos.
    Pleno; que está completo; que se apresenta acabado.
    Etimologia (origem da palavra maior). Do latim major.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino e feminino Pessoa que atingiu a maioridade penal, civil ou eleitoral: maior de idade.
    adjetivo Superior; que está acima de outro; que supera ou excede outro em grandeza, tamanho, intensidade, duração: São Paulo é maior que Belo Horizonte.
    Que tem mais idade; que é mais velho que outro: aluno maior de 18 anos.
    Pleno; que está completo; que se apresenta acabado.
    Etimologia (origem da palavra maior). Do latim major.
    Fonte: Priberam

    Mal

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Contrário ao bem; que prejudica ou machuca: vivia desejando o mal aos outros; a falta de segurança é um mal que está presente em grandes cidades.
    Modo de agir ruim: o mal não dura muito.
    Aquilo que causa prejuízo: as pragas fazem mal à plantação.
    Tragédia: os males causaram destruição na favela.
    Doença: padece de um mal sem cura.
    Dor ou mágoa: os males da paixão.
    Sem perfeição: seu mal era ser mentiroso.
    Reprovável; contrário ao bem, à virtude ou à honra: escolheu o mal.
    Religião Designação para personificar o Diabo, geralmente usada em maiúsculas.
    advérbio Sem regularidade; que se distancia do esperado: a segurança pública se desenvolve mal.
    De um modo incompleto; sem perfeição: escreveu mal aquele texto.
    Insatisfatoriamente; de uma maneira que não satisfaz por completo; sem satisfação.
    Erradamente; de uma maneira errada: o professor ensinou-nos mal.
    Defeituosamente; de uma maneira inadequada: o portão estava mal colocado.
    Incompletamente; de um modo incompleto; não suficiente: mal curado.
    Pouco; que uma maneira inexpressiva: mal comentou sobre o acontecido.
    Rudemente; de uma maneira indelicada e rude: falou mal com a mãe.
    Cruelmente; de um modo cruel; sem piedade: trata mal os gatinhos.
    Que se opõe à virtude e à ética; sem moral: comportou-se mal.
    Em que há ofensa ou calúnia: sempre falava mal da sogra.
    Que não se consegue comunicar claramente: o relacionamento está mal.
    Jamais; de maneira alguma: mal entendia o poder de sua inteligência.
    Que não possui boa saúde; sem saúde: seu filho estava muito mal.
    De uma maneira severa; que é implacável: os autores escreveram mal o prefácio.
    conjunção Que ocorre logo após; assim que: mal mudou de emprego, já foi mandado embora.
    Etimologia (origem da palavra mal). Do latim male.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Contrário ao bem; que prejudica ou machuca: vivia desejando o mal aos outros; a falta de segurança é um mal que está presente em grandes cidades.
    Modo de agir ruim: o mal não dura muito.
    Aquilo que causa prejuízo: as pragas fazem mal à plantação.
    Tragédia: os males causaram destruição na favela.
    Doença: padece de um mal sem cura.
    Dor ou mágoa: os males da paixão.
    Sem perfeição: seu mal era ser mentiroso.
    Reprovável; contrário ao bem, à virtude ou à honra: escolheu o mal.
    Religião Designação para personificar o Diabo, geralmente usada em maiúsculas.
    advérbio Sem regularidade; que se distancia do esperado: a segurança pública se desenvolve mal.
    De um modo incompleto; sem perfeição: escreveu mal aquele texto.
    Insatisfatoriamente; de uma maneira que não satisfaz por completo; sem satisfação.
    Erradamente; de uma maneira errada: o professor ensinou-nos mal.
    Defeituosamente; de uma maneira inadequada: o portão estava mal colocado.
    Incompletamente; de um modo incompleto; não suficiente: mal curado.
    Pouco; que uma maneira inexpressiva: mal comentou sobre o acontecido.
    Rudemente; de uma maneira indelicada e rude: falou mal com a mãe.
    Cruelmente; de um modo cruel; sem piedade: trata mal os gatinhos.
    Que se opõe à virtude e à ética; sem moral: comportou-se mal.
    Em que há ofensa ou calúnia: sempre falava mal da sogra.
    Que não se consegue comunicar claramente: o relacionamento está mal.
    Jamais; de maneira alguma: mal entendia o poder de sua inteligência.
    Que não possui boa saúde; sem saúde: seu filho estava muito mal.
    De uma maneira severa; que é implacável: os autores escreveram mal o prefácio.
    conjunção Que ocorre logo após; assim que: mal mudou de emprego, já foi mandado embora.
    Etimologia (origem da palavra mal). Do latim male.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] O mal é a antítese do bem [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 7

    [...] o mal, tudo o que lhe é contrário [à Lei de Deus]. [...] Fazer o mal é infringi-la.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 630

    O mal é todo ato praticado pelas mãos, pelos pensamentos e pelas palavras, contrários às Leis de Deus, que venha prejudicar os outros e a nós mesmos. As conseqüências imediatas ou a longo prazo virão sempre, para reajustar, reeducar e reconciliar os Espíritos endividados, mas toda cobrança da Justiça Divina tem o seu tempo certo.
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    [...] apenas um estado transitório, tanto no plano físico, no campo social, como na esfera espiritual.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O problema do mal

    [...] apenas a ignorância dessa realidade [do bem], ignorância que vai desaparecendo, paulatinamente, através do aprendizado em vidas sucessivas.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Os Espíritos podem retrogradar?

    [...] é a luta que se trava entre as potências inferiores da matéria e as potências superiores que constituem o ser pensante, o seu verdadeiro “eu”. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

    [...] O mal não é mais que um efeito de contraste; não tem existência própria. O mal é, para o bem, o que a sombra é para a luz. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] estado de inferioridade e de ignorância do ser em caminho de evolução. [...] O mal é a ausência do bem. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    O mal é a conseqüência da imperfeição humana. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    [...] é apenas o estado transitório do ser em via de evolução para o bem; o mal é a medida da inferioridade dos mundos e dos indivíduos [...].
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 18

    O mal é toda ação mental, física ou moral, que atinge a vida perturbando-a, ferindo-a, matando-a.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 34

    [...] é a treva, na qual um foco de luz tem mais realce. O mal é a transgressão às leis celestes e sociais. O mal é a força destruidora da harmonia universal: está em desencontro aos códigos celestiais e planetários; gera o crime, que é o seu efeito, e faz delinqüentes sobre os quais recaem sentenças incoercíveis, ainda que reparadoras.
    Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 2

    M [...] é a prática de atos contrários às leis divinas e sociais, é o sentimento injusto e nocivo que impede a perfeição individual, afastando os seres das virtudes espirituais. [...]
    Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 2

    O mal é a medida da inferioridade dos mundos e dos seres. [...] é conseqüência da imperfeição do Espírito, sendo a medida de seu estado íntimo, como Espírito.
    Referencia: GELEY, Gustave• O ser subconsciente: ensaio de síntese explicativa dos fenômenos obscuros de psicologia normal e anormal• Trad• de Gilberto Campista Guarino• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - Geley: Apóstolo da Ciência Cristã

    Perturbação em os fenômenos, desacordo entre os efeitos e a causa divina.
    Referencia: GIBIER, Paul• O Espiritismo: faquirismo ocidental: estudo histórico crítico, experimental• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 1, cap• 7

    [...] O mal é um incidente passageiro, logo absorvido no grande e imperturbável equilíbrio das leis cósmicas.
    Referencia: MARCUS, João (Hermínio C• Miranda)• Candeias na noite escura• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18

    O mal só existe porque ainda há Espíritos ignorantes de seus deveres morais. [...]
    Referencia: MENDES, Indalício• Rumos Doutrinários• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A prece do coração amargurado

    [...] uma enfermação, uma degenerescência, um aviltamento do bem, sempre de natureza transitória. Ele surge da livre ação filiada à ignorância ou à viciação, e correspondente a uma amarga experiência no aprendizado ou no aprimoramento do espírito imortal. [...] O mal é a [...] deformação transitória [do bem], que sempre é reparada por quem lhe dá causa, rigorosamente de acordo com a lei de justiça, imanente na Criação Divina.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] é geratriz de desequilíbrios, frustrações e insuportável solidão.
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 13

    [...] será sempre representado por aquela triste vocação do bem unicamente para nós mesmos, a expressar-se no egoísmo e na vaidade, na insensatez e no orgulho que nos assinalam a permanência nas linhas inferiores do espírito.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

    [...] significa sentença de interdição, constrangendo-nos a paradas mais ou menos difíceis de reajuste.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

    [...] é a estagnação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 35

    O mal que esparge, às mãos cheias. / Calúnias, golpes, labéus, / É benefício do mundo / Que ajuda a escalar os Céus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é sempre um círculo fechado sobre si mesmo, guardando temporariamente aqueles que o criaram, qual se fora um quisto de curta ou longa duração, a dissolver-se, por fim, no bem infinito, à medida que se reeducam as Inteligências que a ele se aglutinam e afeiçoam. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    [...] O mal é como a fogueira. Se não encontra combustível, acaba por si mesma.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 5a reunião

    [...] O mal é, simplesmente, o amor fora da Lei.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Amor

    O mal, em qualquer circunstância, é desarmonia à frente da Lei e todo desequilíbrio redunda em dificuldade e sofrimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 176

    O mal é o desperdício do tempo ou o emprego da energia em sentido contrário aos propósitos do Senhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Mal
    1) Qualquer coisa que não está em harmonia com a ordem divina; aquilo que é moralmente errado; aquilo que prejudica ou fere a vida e a felicidade; aquilo que cria desordem no mundo (Gn 3:5); (Dt 9:18); (Rm 7:19). V. PECADO.
    2) Sofrimento (Lc 16:25). 3 Desgraça (Dn 9:13).

    4) Dano (Gn 31:52); crime (Mt 27:23).

    5) Calúnia (Mt
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Mal O oposto ao bem. Ao contrário de outras cosmovisões, não procede de Deus nem é um princípio necessário à constituição do cosmos. Origina-se no coração do homem (Mt 9:4; 12,34; 22,18; Mc 7:22; Lc 11:39), embora para ele contribuem também decisivamente Satanás e seus demônios (Mt 5:37; 12,45; 13 19:38; Lc 7:21; Jo 17:15). De ambas as circunstâncias provêm problemas físicos (Mt 15:22; Lc 16:25) e morais (Mt 22:18). Jesus venceu o mal (Mt 12:28) e orou ao Pai para que protegesse seus discípulos do mal (Jo 17:15).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Maldade

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Crueldade; qualidade da pessoa má; característica do que é ruim.
    Desumanidade; comportamento de quem busca prejudicar ou ofender.
    Sarcasmo; que expressa malícia, vontade de denegrir.
    [Informal] Traquinice; comportamento travesso, traquinas.
    Regionalismo. Rio Grande do Sul. O pus que sai de um machucado.
    Etimologia (origem da palavra maldade). Do latim malitas.atis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Maldade Aquilo que é mau, que não presta; perversidade; imoralidade; crime; PECADO, ruindade; MAL 1, (Gn 6:5); (Sl 141:5); (1Co 5:8).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Mau

    Dicionário Comum
    adjetivo Contrário ao que é bom; muito ruim; moralmente reprovável.
    Que faz maldades e se satisfaz com elas: bandido mau.
    Que demonstra indelicadeza em relação aos demais: mau perdedor.
    Que causa danos a si mesmo ou ao próximo: mau propósito.
    Que não se consegue vencer nem superar: más circunstâncias.
    Que se opõe à justiça: maus comportamentos.
    De aparência nociva: o jantar estava com mau aspecto.
    Deficiente; cujos requisitos não são considerados bons: mau televisor.
    Escasso; que não consegue produzir: mau período para a agricultura.
    Incorreto; que se opõe a regras ou normas: má compreensão do texto.
    Infeliz; que não ocasiona a felicidade: má opinião.
    Que anuncia algo ruim: má intuição.
    substantivo masculino Algo ou alguém que possui as características acima citadas.
    Designação atribuída ao diabo.
    interjeição Que expressa falta de aprovação.
    Etimologia (origem da palavra mau). Do latim mallus.a.um.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    adjetivo Contrário ao que é bom; muito ruim; moralmente reprovável.
    Que faz maldades e se satisfaz com elas: bandido mau.
    Que demonstra indelicadeza em relação aos demais: mau perdedor.
    Que causa danos a si mesmo ou ao próximo: mau propósito.
    Que não se consegue vencer nem superar: más circunstâncias.
    Que se opõe à justiça: maus comportamentos.
    De aparência nociva: o jantar estava com mau aspecto.
    Deficiente; cujos requisitos não são considerados bons: mau televisor.
    Escasso; que não consegue produzir: mau período para a agricultura.
    Incorreto; que se opõe a regras ou normas: má compreensão do texto.
    Infeliz; que não ocasiona a felicidade: má opinião.
    Que anuncia algo ruim: má intuição.
    substantivo masculino Algo ou alguém que possui as características acima citadas.
    Designação atribuída ao diabo.
    interjeição Que expressa falta de aprovação.
    Etimologia (origem da palavra mau). Do latim mallus.a.um.
    Fonte: Priberam

    Maus

    Dicionário Comum
    masc. pl. de mau

    mau
    (latim malus, -a, -um)
    adjectivo
    adjetivo

    1. De qualidade fraca ou insuficiente (ex.: mau texto).BOM

    2. Que não presta; que não serve para a sua função ou propósito (ex.: má qualidade).BOM

    3. Que não cumpre os seus deveres ou não desempenha bem as suas funções (ex.: actriz; mau funcionário).BOM, COMPETENTE, CUMPRIDOR

    4. Que demonstra inabilidade ou incapacidade na realização de alguma coisa (ex.: ele é mau a fazer bolos, mas os salgados são deliciosos). = DESAJEITADO, DESASTRADO, INÁBILBOM, HÁBIL, HABILIDOSO, DESTRO

    5. Que tem defeito ou apresenta falhas. = DEFEITUOSO, DEFICIENTE, MALFEITOBOM, PERFEITO

    6. Que é ética ou moralmente pouco correcto no seu comportamento ou nas suas atitudes (ex.: ele não é má pessoa; mau carácter). = RELES, VILBOM

    7. Que apresenta estado desfavorável (ex.: o avião não pode aterrar devido às más condições atmosféricas).BOM

    8. Que traz prejuízos ou desvantagens (ex.: fumar é mau para a saúde; a compra de acções foi um mau investimento). = DANOSO, PREJUDICIALBENÉFICO, BOM, VANTAJOSO

    9. Que tem consequências muito negativas (ex.: má experiência; mau resultado). = DESASTROSO, FUNESTO, NOCIVOBOM, FAVORÁVEL

    10. Que apresenta dificuldades ou obstáculos (ex.: o caminho é mau, mas vale a pena). = DIFÍCILFÁCIL

    11. Que foi pouco produtivo ou pouco rentável (ex.: má safra; o balancete apresenta um ano mau).BOM

    12. Que se caracteriza pela indelicadeza ou rispidez (ex.: ela tem mau feitio; hoje está de mau humor).AFÁVEL, BOM, CORTÊS

    13. Que não agrada aos sentidos (ex.: mau cheiro; mau sabor).BOM

    nome masculino

    14. Conjunto de coisas, qualidades ou acontecimentos considerados negativos ou prejudiciais. = MAL

    15. Pessoa mal-intencionada ou que se considera ter uma postura moral incorrecta (ex.: considerou maniqueísta tentar distinguir os bons e os maus).BOM

    16. Pessoa que pouco valor em alguma coisa ou que tem um desempenho sem qualidade em determinada actividade (ex.: a tarefa permitiu excluir os maus).BOM

    17. Aquilo que tem qualidades negativas; lado negativo de alguma coisa (ex.: ele só consegue ver o mau deste acontecimento).BOM

    interjeição

    18. Expressão designativa de reprovação ou de desgosto.

    Superlativo: malíssimo ou péssimo.
    Confrontar: mal.
    Fonte: Priberam

    Maís

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Variedade de milho graúdo, bem desenvolvido.
    Não confundir com: mais.
    Etimologia (origem da palavra maís). Do espanhol maíz.
    Fonte: Priberam

    Meia

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Tecido de malha para cobrir o pé e parte da perna.
    Certo ponto de malha: luvas de meia.
    Etimologia (origem da palavra meia). Forma Red. de meia calça.
    numeral Meia dúzia; quantidade expressa pelo número seis (6): -- vai levar a dúzia? Não, só meia.
    No discurso falado, o número seis ou o que possui igual valor: moro na casa três-meia-cinco (365).
    Etimologia (origem da palavra meia). Forma Red. de meia-dúzia.
    substantivo feminino Valor que corresponde a metade de; meia-entrada: estudantes no cinema pagam meia.
    Etimologia (origem da palavra meia). Forma Red. de meia-entrada.
    substantivo masculino e feminino Futebol. Designação reduzida para meia-direita e meia-esquerda; a posição do jogador que atua no meio campo, entre a defesa e o ataque.
    Etimologia (origem da palavra meia). Forma Red. de meia-direita/esquerda.
    substantivo feminino Antiga unidade de medida que se equivalia a seis quartilhos (0,665 litros).
    Etimologia (origem da palavra meia). Feminino de meio.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Tecido de malha para cobrir o pé e parte da perna.
    Certo ponto de malha: luvas de meia.
    Etimologia (origem da palavra meia). Forma Red. de meia calça.
    numeral Meia dúzia; quantidade expressa pelo número seis (6): -- vai levar a dúzia? Não, só meia.
    No discurso falado, o número seis ou o que possui igual valor: moro na casa três-meia-cinco (365).
    Etimologia (origem da palavra meia). Forma Red. de meia-dúzia.
    substantivo feminino Valor que corresponde a metade de; meia-entrada: estudantes no cinema pagam meia.
    Etimologia (origem da palavra meia). Forma Red. de meia-entrada.
    substantivo masculino e feminino Futebol. Designação reduzida para meia-direita e meia-esquerda; a posição do jogador que atua no meio campo, entre a defesa e o ataque.
    Etimologia (origem da palavra meia). Forma Red. de meia-direita/esquerda.
    substantivo feminino Antiga unidade de medida que se equivalia a seis quartilhos (0,665 litros).
    Etimologia (origem da palavra meia). Feminino de meio.
    Fonte: Priberam

    Mesa

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Mesa [Salvação]

    Rei MOABITA que reinou no tempo de Acabe, de Acazias e de Jorão, reis de Israel. Mesa ofereceu o seu filho mais velho em sacrifício ao deus QUEMOS (2Rs 3).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    1. Rei de Moabe nos reinados de Acabe e de seus filhos Acazias e Jorão, reis de israel. Mesa era vassalo de Acabe, pagando-lhe um tributo de ‘cem mil cordeiros, e a 1ã de cem mil carneiros’ (2 Rs 3.4). Quando Acabe foi morto em Ramote-Gileade, Mesa sacudiu o jugo. Mas Jorão, rei de israel, uniu-se a Josafá, rei de Judá, e ao rei de Edom, numa expedição contra os moabitas, que foram completamente derrotados. Em tais extremos ofereceu Mesa o seu filho primogênito, que havia de suceder no reino, em holocausto a Camos, o desapiedado deus do fogo, adorado em Moabe, resultando deste fato o retirarem-se para as suas terras horrorizados os três exércitos. Em 1868 foi descoberto nas ruínas de Divom um grande fragmento que pertencia a um monumento de pedra, levantado por Mesa (c. 850 a.C.). Na sua inscrição estavam registradas as vitórias de Mesa sobre israel. Essa pedra, restaurada com a adição de outros fragmentos, existe hoje no Museu Britânico. É conhecida pelo nome de Pedra Moabita. 2. Um benjamita (1 Cr 8.9).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Mesa 1. Móvel, geralmente com pés, utilizado para comer (Mt 15:27; Mc 7:28) ou para trabalhar (Mt 21:12; Mc 11:15; Jo 2:15).

    2. Banco (Lc 19:23; comp.com Mt 25:27). Mesa de três pés “cabriolé” para as refeições.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Móvel, em geral de madeira, formado por uma tábua horizontalmente assentada em um ou mais pés.
    Figurado Alimentação habitual, diária; passadio: mesa frugal.
    Conjunto de presidentes e secretários de uma assembléia: a mesa do Senado.
    Geologia Camada plana, horizontal e rodeada de escarpas.
    [Brasil] Pop. Seção de feitiçaria.
    Mesa de cabeceira, pequena mesa que se coloca ao lado do leito.
    Mesa de operação, mesa articulada, na qual se opera o doente.
    Pôr a mesa, colocar na mesa os alimentos e objetos necessários à refeição.
    Fonte: Priberam

    Mesmo

    Dicionário Comum
    adjetivo Exprime semelhança, identidade, paridade: eles têm o mesmo gosto.
    O próprio, não outro (colocado imediatamente depois de substantivo ou pronome pessoal): Ricardo mesmo me abriu a porta; uma poesia de Fernando Pessoa, ele mesmo.
    Utilizado de modo reflexivo; nominalmente: na maioria das vezes analisava, criticava-se a si mesmo.
    Que possui a mesma origem: nasceram na mesma região.
    Imediatamente referido: começou a trabalhar em 2000, e nesse mesmo ano foi expulso de casa.
    substantivo masculino Que ocorre da mesma forma; a mesma coisa e/ou pessoa: naquele lugar sempre acontece o mesmo; ela nunca vai mudar, vai sempre ser a mesma.
    conjunção Apesar de; embora: mesmo sendo pobre, nunca desistiu de sonhar.
    advérbio De modo exato; exatamente, justamente: pusemos o livro mesmo aqui.
    De maneira segura; em que há certeza: sem sombra de dúvida: os pastores tiveram mesmo a visão de Nossa Senhora!
    Ainda, até: chegaram mesmo a negar-me o cumprimento.
    locução conjuntiva Mesmo que, ainda que, conquanto: sairei, mesmo que não queiram.
    locução adverbial Na mesma, sem mudança de situação apesar da ocorrência de fato novo: sua explicação me deixou na mesma.
    Etimologia (origem da palavra mesmo). Do latim metipsimus.
    Fonte: Priberam

    Mestre

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Professor de grande saber.
    Perito ou versado em qualquer ciência ou arte.
    Quem obteve esse grau por concluir um mestrado: mestre em Letras.
    Oficial graduado de qualquer profissão: mestre pedreiro.
    Figurado Aquilo que serve de ensino ou de que se pode tirar alguma lição: o tempo é um grande mestre.
    [Marinha] Comandante de pequena embarcação.
    [Marinha] Oficial experiente de um navio que orienta o trabalho dos demais.
    Chefe ou iniciador de um movimento cultural.
    O que tem o terceiro grau na maçonaria.
    adjetivo De caráter principal; fundamental: plano mestre.
    Figurado Com grande proficiência; perito: talento mestre.
    De tamanho e importância consideráveis; extraordinário: ajuda mestra.
    Etimologia (origem da palavra mestre). Do latim magister.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Professor de grande saber.
    Perito ou versado em qualquer ciência ou arte.
    Quem obteve esse grau por concluir um mestrado: mestre em Letras.
    Oficial graduado de qualquer profissão: mestre pedreiro.
    Figurado Aquilo que serve de ensino ou de que se pode tirar alguma lição: o tempo é um grande mestre.
    [Marinha] Comandante de pequena embarcação.
    [Marinha] Oficial experiente de um navio que orienta o trabalho dos demais.
    Chefe ou iniciador de um movimento cultural.
    O que tem o terceiro grau na maçonaria.
    adjetivo De caráter principal; fundamental: plano mestre.
    Figurado Com grande proficiência; perito: talento mestre.
    De tamanho e importância consideráveis; extraordinário: ajuda mestra.
    Etimologia (origem da palavra mestre). Do latim magister.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] o Mestre é sempre a fonte dos ensinamentos vivos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Mestre
    1) Professor; instrutor (Sl 119:99; Mt 10:24).


    2) Título de Jesus, que tinha autoridade ao ensinar (Mc 12:14).


    3) Pessoa perita em alguma ciência ou arte (Ex 35:35).


    4) Pessoa que se destaca em qualquer coisa (Pv 24:8; Ez 21:31, RA).


    5) Capitão (Jn 1:6).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Mestre 1. “Epistates” (o que está por cima). No evangelho de Lucas, é equivalente a rabie, por definição, um título apropriado para Jesus (Lc 5:5; 8,24.45; 9,33.49; 17,13).

    2. “Didaskalos” (o que ensina). Por antonomásia, Jesus, o único que merece receber esse tratamento (Mt 8:19; Mc 4:38; Lc 7:40; Jo 1:38), proibido até mesmo a seus discípulos (Mt 23:8).

    Autor: César Vidal Manzanares

    Mister

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Ser essencial; fundamental: é mister o combate à pobreza.
    Trabalho, ocupação profissional ou ofício: o ator era ótimo no seu mister.
    O que é forçoso e necessário; obrigatório: é mister cumprir a lei.
    Circunstância ou estado de quem precisa de algo; necessidade.
    Por Extensão Homem muito bonito; aquele que obteve o primeiro lugar num concurso de beleza: mister universo.
    Etimologia (origem da palavra mister). A palavra mister deriva do latim "mister,um", com o sentido de "necessidade, ofício, trabalho, técnica".
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Necessário
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Mister
    1) Ocupação; trabalho (1Cr 9:33), RA).

    2) Necessidade (At 2:45).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Morto

    Dicionário Comum
    adjetivo Que deixou de viver; que morreu; defunto, cadáver.
    Que perdeu a vida ou teve sua vida retirada.
    Que está extinto; que se apagou.
    Privado de animação, de atividade: cidade morta.
    Que não se pode movimentar; inerte, imóvel.
    Desprovido de cor; pálido, desbotado: semblante morto.
    Cheio de cansaço; exausto: cheguei em casa morto!
    Que não se usa mais, que não se fala mais.
    Que busca expressar algo exagerado; ávido: morto de fome.
    Cada um dos dois montes de cartas que, além das inciais, ficam à parte.
    substantivo masculino Aquele que morreu; cadáver, defunto.
    expressão Figurado Estar mais morto do que vivo. Estar prostrado, aniquilado de medo ou cansaço.
    Etimologia (origem da palavra morto). Do latim mortuus.a.um, "defunto".
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] [A homenagem aos mortos] é a afirmação solene da certeza de que a sepultura não é o término fatal da vida, mas a porta de entrada para um novo modo de existência.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 8

    [...] Os mortos são os invisíveis, mas não são os ausentes.
    Referencia: DENIS, Léon• No invisível: Espiritismo e mediunidade• Trad• de Leopoldo Cirne• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 26

    Os mortos de que Jesus falava são os que vivem exclusivamente para o corpo e não pelo Espírito e para o Espírito; são aqueles para quem o corpo é tudo e o Espírito nada, aqueles que, tendo ouvidos para ouvir e compreender, não ouvem nem compreendem, que são incapazes de ouvir e compreender, que têm olhos para ver e não vêem, que são incapazes de ver.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    [...] [há] duas categorias de mortos: os que são denominados tal, por haverem deixado a matéria, e os assim chamados por viverem somente a vida animal. A primeira classificação é dos homens; a segunda é de Jesus Cristo.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O dia dos mortos

    Fonte: febnet.org.br

    Mudo

    Dicionário Bíblico
    o que por uma enfermidade naturalnão pode falar (Êx 4:11), ou o que não fala por falta de conhecimento e habilidade (Pv 31:8), e também aquele que emudeceu pela razão de não querer abrir a boca (Sl 39:9). Cristo repetidas vezes deu a fala aos mudos (Mt 9:32-33 – 12.22 – Lc 11:14).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Mudo Pessoa privada da fala (Mc 7:7; 9,17.25). Às vezes pode ter causas sobrenaturais, como o castigo de Deus (Lc 1:20.22,64) ou a possessão por um demônio (Mt 9:33; Lc 11:14). Jesus realizou diversos milagres para a cura de surdos e apresentou-os como sinal de ser ele o messias (Mt 11:5).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Indivíduo que não fala; quem perdeu a capacidade de falar.
    adjetivo Calado; que omite sua opinião ou se recusa a dizer o que pensa.
    Que não é capaz de falar por medo, por alguma emoção forte: mudo de medo.
    Oculto; que não se expressa verbalmente: escondia um sofrimento mudo.
    Incapaz de emitir qualquer som: o televisor está mudo.
    Que não traz consigo as palavras: demonstrou sua gratidão muda.
    Etimologia (origem da palavra mudo). Do latim mutus.a.um.
    substantivo deverbal Ação de mudar, transformar; transferência de residência.
    Etimologia (origem da palavra mudo). Forma regressiva de mudar.
    Fonte: Priberam

    Mulher

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ser humano do sexo feminino, dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Indivíduo cujas características biológicas representam certas regiões, culturas, épocas etc.: mulher mineira; mulher ruiva; as mulheres de Neandertal.
    Aquela cujas características biológicas definem o ser feminino.
    Menina que começa a apresentar fatores característicos da idade adulta; mulher-feita: sua filha já é uma mulher.
    Aquela que atingiu a puberdade; moça, mocinha.
    Aquela que deixou de ser virgem.
    Companheira do cônjuge; esposa.
    Figurado Pessoa indeterminada: quem é essa mulher?
    Etimologia (origem da palavra mulher). Do latim mulier. mulieris.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ser humano do sexo feminino, dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Indivíduo cujas características biológicas representam certas regiões, culturas, épocas etc.: mulher mineira; mulher ruiva; as mulheres de Neandertal.
    Aquela cujas características biológicas definem o ser feminino.
    Menina que começa a apresentar fatores característicos da idade adulta; mulher-feita: sua filha já é uma mulher.
    Aquela que atingiu a puberdade; moça, mocinha.
    Aquela que deixou de ser virgem.
    Companheira do cônjuge; esposa.
    Figurado Pessoa indeterminada: quem é essa mulher?
    Etimologia (origem da palavra mulher). Do latim mulier. mulieris.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Mulher Jesus tratou as mulheres com uma proximidade e uma familiaridade que chamou a atenção até de seus discípulos (Jo 4:27). São diversas as ocasiões em que falou com elas em público e mesmo em situações bastante delicadas (Mt 26:7; Lc 7:35-50; 10,38ss.; Jo 8:3-11).

    Apresentou-as como exemplo (Mt 13:33; 25,1-13; Lc 15:8) e elogiou sua fé (Mt 15:28). Várias mulheres foram objeto de milagres de Jesus (Mt 8:14; 9,20; 15,22; Lc 8:2; 13,11) e se tornaram discípulas dele (Lc 8:1-3; 23,55). Nada conduziu Jesus a um idealismo feminista nem o impediu de considerar que elas podiam pecar exatamente como os homens (Mc 10:12). Também não estão ausentes dos evangelhos as narrativas referentes a mulheres de conduta perversa como Herodíades.

    Não são poucos os simbolismos que Jesus emprega partindo de circunstâncias próprias da condição feminina, como a de ser mãe. Os evangelhos reúnem ainda referências muito positivas ao papel das mulheres em episódios como a crucifixão (Mt 27:55; Mc 15:40; Lc 23:49; Jo 19:25), o sepultamento de Jesus (Mt 27:61) e a descoberta do túmulo vazio (Mt 28:1-8).

    Ver Herodíades, Isabel, Maria, Marta, Salomé.

    A. Cole, o. c.; D. Guthrie, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da FEB
    [...] A mulher sinceramente espírita só poderá ser uma boa filha, boa esposa e boa mãe de família; por sua própria posição, muitas vezes tem mais necessidade do que qualquer outra pessoa das sublimes consolações; será mais forte e mais resignada nas provas da vida [...]. Se a igualdade dos direitos da mulher deve ser reconhecida em alguma parte, seguramente deve ser entre os espíritas, e a propagação do Espiritismo apressará, infalivelmente, a abolição dos privilégios que o homem a si mesmo concedeu pelo direito do mais forte. O advento do Espiritismo marcará a era da emancipação legal da mulher.
    Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Instruções•••, 10

    [...] A instituição da igualdade de direitos entre o homem e a mulher figura entre as mais adiantadas conquistas sociais, sejam quais forem, à parte das desfigurações que se observam nesta ou naquele ponto. É outro ângulo em que se configura claramente a previsão social da Doutrina. Há mais de um século proclama o ensino espírita: “a emancipação da mulher segue o progresso da civilização”. [...]
    Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 36

    A mulher de hoje é o mesmo Espírito de mulher do mundo primitivo, da época dos homens das cavernas e que nestes numerosos milênios foi acumulando as qualidades da inteligência e do sentimento, tendo como base de edificação da sua individualidade as funções específicas realizadas principalmente no lar, M junto ao marido e aos filhos. O Espírito feminino também se reencarnou em corpos de homem, adquirindo caracteres masculinos, mas em proporções bem menores. [...] O Espírito feminino, muito mais do que o Espírito masculino, foi adquirindo, através de suas atividades específicas na maternidade, nos trabalhos do reino doméstico, nos serviços e no amor ao marido, aos filhos e à família e nas profissões próprias, na sucessividade dos milênios, as qualidades preciosas: o sentimento, a humildade, a delicadeza, a ternura, a intuição e o amor. Estes valores estão em maior freqüência na mulher e caracterizam profundamente o sexo feminino. As belas qualidades do Espírito feminino no exercício da maternidade, fizeram surgir a imensa falange das “grandes mães” ou “grandes corações”, que é fruto de muitos trabalhos, amor e renúncia, no cumprimento correto de seus sagrados deveres, em milênios. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    Analisemos o que Jesus elucidou ao apóstolo Pedro, quando falou sobre a evolução do Espírito feminino. O Espírito Irmão X reporta [no livro Boa Nova]: “Precisamos considerar, todavia, que a mulher recebeu a sagrada missão da vida. Tendo avançado mais do que o seu companheiro na estrada do sentimento, está, por isso, mais perto de Deus que, muitas vezes, lhe toma o coração por instrumento de suas mensagens, cheias de sabedoria e de misericórdia”. [...] Se Jesus disse que a mulher está mais perto de Deus, é porque é do sentimento que nascem o amor e a humildade, e com maior facilidade o Espírito feminino adquiriu preciosos valores do coração para se elevar aos planos iluminados da Vida Superior. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    Nos problemas do coração, a mulher sempre ficou com a parte mais difícil, pois sempre foi a mais acusada, a mais esquecida, a mais ferida, a mais desprotegida e a mais sofredora, mesmo nos tempos atuais. [...] Apesar de todas essas ingratidões, perseguições e crueldades, em todos os tempos, para com a mulher, o Divino Mestre Jesus confia e reconhece nelas, mesmo as mais desventuradas e infelizes nos caminhos das experiências humanas, o verdadeiro sustentáculo de regeneração da Humanidade [...].
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

    [...] A mulher é a alma do lar, é quem representa os elementos dóceis e pacíficos na Humanidade. Libertada do jugo da superstição, se ela pudesse fazer ouvir sua voz nos conselhos dos povos, se a sua influência pudesse fazer-se sentir, veríamos, em breve, desaparecer o flagelo da guerra.
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 55

    A mulher é um espírito reencarnado, com uma considerável soma de experiências em seu arquivo perispiritual. Quantas dessas experiências já vividas terão sido em corpos masculinos? Impossível precisar, mas, seguramente, muitas, se levarmos em conta os milênios que a Humanidade já conta de experiência na Terra. Para definir a mulher moderna, precisamos acrescentar às considerações anteriores o difícil caminho da emancipação feminina. A mulher de hoje não vive um contexto cultural em que os papéis de ambos os sexos estejam definidos por contornos precisos. A sociedade atual não espera da mulher que ela apenas abrigue e alimente os novos indivíduos, exige que ela seja também capaz de dar sua quota de produção à coletividade. [...]
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    [...] Na revista de janeiro de 1866 [Revista Espírita], por exemplo, Kardec afirma que “[...] com a Doutrina Espírita, a igualdade da mulher não é mais uma simples teoria especulativa; não é mais uma concessão da força à franqueza, é um direito fundado nas mesmas Leis da Natureza. Dando a conhecer estas leis, o Espiritismo abre a era de emancipação legal da mulher, como abre a da igualdade e da fraternidade”. [...]
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    A Doutrina não oferece também respaldo às propostas que promovem a participação da mulher em atividades que possam comprometer a educação dos filhos. A meta do Espiritismo é a renovação da Humanidade, pela reeducação do indivíduo. E, sem dúvida, o papel da mulher é relevante para a obtenção dessa meta, já que é ela que abriga os que retornam à vida terrena para uma nova encarnação na intimidade do seu organismo, numa interação que já exerce marcante influência sobre o indivíduo. É ela também o elemento de ligação do reencarnante com o mundo, e o relacionamento mãe/filho nos primeiros anos de vida marca o indivíduo de maneira bastante forte [...].
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    A mulher é um Espírito reencarnado. Aporta a essa vida, trazendo em seu arquivo milhares de experiências pretéritas. São conhecimentos e vivências que se transformam em um chamamento forte para realizações neste ou naquele setor da atividade humana. Privá-la de responder a esse chamamento interior será, mais uma vez, restringir-lhe a liberdade, considerando-a um ser incapaz de tomar decisões, de gerir sua própria vida e, sobretudo, será impedi-la de conhecer-se e de crescer espiritualmente.
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    [...] A mulher é a estrela de bonança nos temporais da vida.
    Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 3, cap• 3, it• 3

    [...] a mulher dentro [do lar] é a força essencial, que rege a própria vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A mulher é a bênção de luz para as vinhas do homem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é uma taça em que o Todo-Sábio deita a água milagrosa do amor com mais intensidade, para que a vida se engrandeça. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 39

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Bíblico
    Entre os judeus, a igualdade social do homem e da mulher fazia contraste com os costumes que de um modo geral prevaleceram no oriente, especialmente em tempos mais modernos. As mulheres hebraicas ainda assim gozavam de considerável liberdade. Não eram encerradas dentro de haréns, nem eram obrigadas a aparecer de face coberta – misturavam-se com os homens e os jovens nos trabalhos e nas amenidades da vida simples. As mulheres efetuavam todo o trabalho da casa (*veja Mulher casada). iam buscar água e preparavam o alimento (Gn 18:6 – 24.15 – 2 Sm 13,8) – fiavam e faziam a roupa (Êx 35:26 – 1 Sm 2.19). Também se metiam em negócios (Pv 31:14-24). Participavam da maior parte dos privilégios da religião, e algumas chegaram a ser profetisas. (*veja Débora, Hulda, Miriã.) o lugar que as mulheres tomam no N. T. mostra o efeito igualador de um evangelho, no qual ‘não pode haver… nem homem nem mulher’ (Gl 3:28). Serviam a Jesus e a Seus discípulos (Lc 8:1-3 – 23,55) – participaram dos dons do Espírito Santo, no dia de Pentecoste(At2.1a4 – cf. 1,14) – e foram preeminentes em algumas das igrejas paulinas (At 16:14 – 17.4 – cf. Fp 4:2-3). o ponto de vista de S. Paulo a respeito da igualdade dos sexos aparece de um modo especial em 1 Co 7, não sendo inconsistente com isso o ato de reconhecer que a mulher deve estar sujeita a seu marido (Ef 5:21-33Cl 3:18-19 – cf. 1 Pe 3.1 a 9). Pelo que se diz em 1 Co 11.5, parece depreender-se que era permitido às mulheres, nas reuniões da igreja, praticar os seus dons de oração e profecia, embora o falar com a cabeça descoberta seja por ele condenado, apelando para a ordenação divina da sujeição da mulher ao homem 1Co 11:3-16). Mas na mesma epístola parece retirar a permissão 1Co 14:34-36) – e em 1 Tm 2.8 a 15 a proibição de ensinar na igreja é feita com maior severidade. Entre as mulheres mencionadas no cap. 16 da epistola aos Romanos, uma pelo menos, Febe, parece ter tido uma posição oficial, a de diaconisa, na igreja de Cencréia. A respeito dos serviços que deviam prestar as viúvas sustentadas pela igreja, vede a palavra Viúva.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Multidão

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Agrupamento de pessoas, de animais ou de coisas.
    Grande número de; montão: multidão de roupa para passar!
    Reunião das pessoas que habitam o mesmo lugar.
    Parte mais numerosa de gente que compõe um país; povo, populacho.
    Etimologia (origem da palavra multidão). Do latim multitudo.inis.
    Fonte: Priberam

    Mundo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Conjunto de tudo que existe, os astros e planetas; universo.
    Planeta Terra e tudo o que nele existe; lugar onde vive o homem.
    Conjunto de indivíduos que formam um agrupamento humano determinado; designação da espécie humana.
    Figurado Organização, companhia, instituição ou empresa de tamanho notável; em que há abundância: esta loja é um mundo!
    Seção restrita de um âmbito do conhecimento ou atividade: mundo da música.
    Religião A vida que não se relaciona aos preceitos religiosos; vida mundana: deixou o mundo pela fé.
    Figurado Número indefinido de pessoas: um mundo de gente!
    Conjunto de pessoas notáveis pela sua origem, pela fortuna, pela situação social; classe social: não fazem parte do mesmo mundo.
    adjetivo Excessivamente limpo; asseado.
    Etimologia (origem da palavra mundo). Do latim mundus.i.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Conjunto de tudo que existe, os astros e planetas; universo.
    Planeta Terra e tudo o que nele existe; lugar onde vive o homem.
    Conjunto de indivíduos que formam um agrupamento humano determinado; designação da espécie humana.
    Figurado Organização, companhia, instituição ou empresa de tamanho notável; em que há abundância: esta loja é um mundo!
    Seção restrita de um âmbito do conhecimento ou atividade: mundo da música.
    Religião A vida que não se relaciona aos preceitos religiosos; vida mundana: deixou o mundo pela fé.
    Figurado Número indefinido de pessoas: um mundo de gente!
    Conjunto de pessoas notáveis pela sua origem, pela fortuna, pela situação social; classe social: não fazem parte do mesmo mundo.
    adjetivo Excessivamente limpo; asseado.
    Etimologia (origem da palavra mundo). Do latim mundus.i.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Cinco palavras se traduzem por ‘mundo’ no A. T., e quatro no N. T. No A. T. a mais usada, ‘tebel’, implica uma terra fértil e habitada (como no Sl 33:8is 27:6). Eretz, usualmente ‘terra’ (como em Gn 1:1), quatro vezes aparece vertida na palavra ‘mundo’. No N. T. o termo que se vê com mais freqüência é Koamoa. Esta palavra implicava primitivamente a ‘ordem’ e foi posta em uso na filosofia de Pitágoras para significar o mundo ou o Universo, no seu maravilhoso modo de ser em oposição ao caos. No evangelho de S. João quer dizer ‘mundo’ nos seus vários aspectos, isto é: a parte dos entes, ainda separados de Deus, a Humanidade como objeto dos cuidados de Deus, e a Humanidade em oposição a Deus (*veja, por exemplo, Jo 1:9 – 3.16 – 14.17 – 1 Jo 2:2-15 – 5.19). Depois de kosmos, a palavra mais usada é aiõn, que originariamente significava a duração da vida, e também eternidade, uma época, ou mesmo certo período de tempo. Emprega-se no sentido de ‘fim do mundo’ (Mt 13:49), ‘Este mundo’ (idade), e o ‘Século vindouro’ (Mt 12:32Mc 4:19Lc 18:30 – Rm 1L
    2) – e em Hebreus 1:2-11.3, é o ‘mundo’, como feito pelo Filho. oikoumene, significando o mundo habitado, especialmente o império Romano, ocorre em Mt 24:14Lc 2:1At 17:6Ap 12:9, etc. Gê, a terra, aparece somente em Ap 13:3.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Sinônimos
    universo, orbe. – Tratando de mundo e universo é Roq. mais completo que S. Luiz. “Chama-se mundo e universo” – diz ele – “o céu e a terra considerados como um todo. A palavra universo conserva sempre esta significação; porém a palavra mundo tem muitas acepções diferentes. – Universo é uma palavra necessária para indicar positivamente este conjunto de céu e terra, sem relação com as outras acepções de mundo. – Mundo toma-se particularmente pela terra com suas diferentes partes, pelo globo terrestre; e neste sentido se diz: ‘dar volta ao mundo’: o que não significa dar – volta ao universo. – Mundo toma-se também pela totalidade dos homens, por um número considerável deles, etc.; e em todas estas acepções não se compreende mais que uma parte do universo. – Universo, ao contrário, é uma palavra que encerra, debaixo da ideia de um só ser, todas as partes do mundo, e representa o agregado de todas as coisas criadas, com especial relação à natureza física. Diz-se que Jesus Cristo remiu o mundo; mas não – que remiu o universo; o velho e o novo mundo, e não – o velho e o novo universo; neste mundo, isto é, na terra, nesta vida, e não – neste universo, porque não há senão um e mesmo universo”. – Só figuradamente pode aplicar-se a palavra universo fora dessa rigorosa significação, ou sem atenção a ela. – Dizemos, por exemplo: – o universo moral; em psicologia estamos em presença de um universo novo, para significar, no primeiro caso – a totalidade das leis morais; e no segundo – as novas noções a que ascende a consciência humana à medida que vai desvendando no universo coisas que nos têm parecido misteriosas. – Orbe toma-se pelo mundo, e refere-se mais particularmente à superfície do globo, dando ideia da sua amplitude. Em todo o orbe não se encontrou nunca uma alma em cujo fundo não estivesse a ideia de uma justiça eterna, isto é, superior às contingências do mundo. – Mundo, neste exemplo, significa portanto – a comunhão dos homens, a consciência humana – móvel no tempo e no espaço; enquanto que orbe diz toda a superfície do nosso globo.
    Fonte: Dicio

    Dicionário da FEB
    [...] todos esses mundos são as moradas de outras sociedades de almas. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 14

    [...] O mundo é escola, e na sua condição de educandário desempenha papel primacial para a evolução, em cujo bojo encontra-se o objetivo de tornar o Cristo interno o verdadeiro comandante das ações e dos objetivos inarredáveis da reencarnação.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Frustração

    [...] cada mundo é um vasto anfiteatro composto de inúmeras arquibancadas, ocupadas por outras tantas séries de seres mais ou menos perfeitos. E, por sua vez, cada mundo não é mais do que uma arquibancada desse anfiteatro imenso, infinito, que se chama Universo. Nesses mundos, nascem, vivem, morrem seres que, pela sua relativa perfeição, correspondem à estância mais ou menos feliz que lhes é destinada. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão

    [...] mundos incontáveis são, como disse Jesus, as muitas moradas da Casa do Eterno Pai. É neles que nascem, crescem, vivem e se aperfeiçoam os filhos do criador, a grande família universal... São eles as grandes escolas das almas, as grandes oficinas do Espírito, as grandes universidades e os grandes laboratórios do Infinito... E são também – Deus seja louvado – os berços da Vida.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    [...] vasta escola de regeneração, onde todas as criaturas se reabilitam da trai ção aos seus próprios deveres. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Boa nova• Pelo Espírito Humberto de Campos• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 13

    O mundo é uma associação de poderes espirituais.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] os mundos [são] laboratórios da vida no Universo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo, em todo tempo, é uma casa em reforma, com a lei da mudança a lhe presidir todos os movimentos, através de metamorfoses e dificuldades educativas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 40

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Mundo
    1) A terra (Sl 24:1).


    2) O conjunto das nações conhecidas (1Rs 10:23, RA).


    3) A raça humana (Sl 9:8; Jo 3:16; At 17:31).


    4) O universo (Rm 1:20).


    5) Os ímpios e maus, que se opõem a Deus (Jo 15:18) e têm o Diabo como seu chefe (Jo 12:31).


    6) Os habitantes do Império Romano (Lc 2:1).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Mundo 1. O universo, o cosmo (Jo 1:10; 17,5; 21,25).

    2. O lugar onde o ser humano habita (Mt 4:8; 16,26; 26,13; Lc 12:30).

    3. O gênero humano que está perdido e é mau (Jo 12:31; 14,30), mas a quem Deus ama e manifesta seu amor ao enviar seu Filho, para que todo aquele que nele crê não se perca, mas tenha vida eterna (Jo 3:16; 1,29; 6,51). Jesus vence o mundo entendido como humanidade má e decaída, oposta a Deus e a seus desígnios (Jo 3:17; 4,42; 12,47; 16,11.33). Os discípulos estão neste mundo, todavia não participam dele (Jo 8:23; 9,5; 17,11.15ss.). Sinal disso é que se negam a combater (Jo 18:36).

    4. O mundo vindouro é o Olam havah hebraico, o novo tempo, a nova era que se inaugurará após o triunfo definitivo do messias (Mt 12:32; Mc 10:30; Lc 20:35).

    Autor: César Vidal Manzanares

    Ninive

    Dicionário Bíblico
    A capital do império Assírio, edificada por Ninrode (Gn 10:11). É mencionada no tempo de Hamurabi esta cidade, como sendo a sede do culto de istar. Em 2 Rs 19.36 e em is 37:37 é ela, pela primeira vez, claramente indicada, como residência do monarca da Assíria. Senaqueribe reedificou-a, e foi morto ali quando estava em adoração no templo de Nisroque, seu deus. A biblioteca, que Assurbani-pal ali formou, tem sido a grande fonte dos nossos conhecimentos com respeito aos assuntos da Assíria e Babilônia. Nos dias do profeta Jonas era aquela capital ‘uma cidade mui importante,… e de três dias para percorrê-la’ (Jn 1:2 – 3.3), talvez em circunferência. A sua população estava calculada em 600.000 pessoas. Não vamos imaginar que todo o espaço dentro das suas muralhas estava coberto de edifícios, pois continha grandes parques, extensos campos, e casas isoladas, como em Babilônia. A ameaça de ser destruída a cidade de Nínive, dentro de três dias, foi suspensa em virtude do arrependimento e humilhação dos habitantes, desde o mais elevado ao mais humilde. A suspensão dessa calamidade foi por quase 200 anos, após os quais ‘a iniqüidade se manifestou na sua maior força’ – e então foi a profecia literalmente cumprida pela ação combinada dos medos e babilônios (606 a.C.). os escritores gregos e romanos dizem que o último rei, a quem chamam Sardanápalo, era levado a resistir aos seus inimigos em conseqüência de uma antiga profecia, – que nunca Nínive seria tomada de assalto enquanto o rio não se tornasse seu inimigo. Mas uma repentina inundação, que derrubou vinte estádios da muralha no seu comprimento, convenceu-o de que a palavra do oráculo se estava cumprindo, e então buscou a morte ao mesmo tempo que destruía os seus tesouros. Entrando o inimigo pela brecha, foi a cidade saqueada e arrasada. o profeta Naum tinha anunciado a destruição de Nínive: ‘As comportas do rio se abrem, e o palácio é destruído.’ ‘Com inundação transbordante acabará de uma vez com o lugar desta cidade’ (Na 1.8,9 – 2.6). o historiador Diodoro descreveu os fatos de tal modo que se torna claro que as predições do profeta foram literalmente cumpridas. Conta ele que o rei da Assíria, ensoberbecido com as suas vitórias, e na ignorância da revolta dos bactrianos, tinha determinado que houvesse uns dias de festa, nos quais devia ser dado aos seus soldados abundância de vinho. o comandante dos invasores, tendo sido informado deste estado de coisas pelos desertores do exército da Assíria, tratou logo de efetuar o ataque, derrotando e pondo em debandada o inimigo. Deste modo tornaram-se verídicas as palavras do profeta: ‘Porque, ainda que eles se entrelaçam como os espinhos, e se saturam de vinho como bêbados, serão inteiramente consumidos como palha seca’ (Na 1.10). o profeta prometeu grande despojo ao inimigo: ‘Saqueai a prata, saqueai o ouro, porque não se acabam os tesouros – há abastança de todo objeto desejável’ (Na 2.9). E afirma o historiador que muitos talentos de ouro e prata, preservados do fogo, foram levados para Ecbátana. Segundo se lê em Na 3.15, a cidade não somente havia de ser destruída por uma grande inundação, mas também o fogo a havia de consumir – e na verdade, como refere Diodoro, ela foi destruída parte pela água e parte pelo fogo. A completa e perpétua destruição de Nínive e a sua desolação foram profetizadas: o Senhor ‘acabará de uma vez com o lugar desta cidade – não se levantará por duas vezes a angústia. Ah! Vacuidade, desolação, ruína!’ (Na 1.8, 9 – 2.10 – 3.17 a 19). A mais viva pintura da sua triste condição é a que nos dá o profeta Sofonias (2.13 a 15). os canais que tinham fertilizado a terra estão agora secos. A não ser no período das chuvas em que os campos aparecem verdes, tanto o sítio da cidade, como os lugares em volta, constituem um deserto de cor amarela. Podem ver-se rebanhos de ovelhas e manadas de camelos, procurando escassas pastagens naquelas áridas terras. ouve-se o crocitar do corvo marinho, vindo essa voz dos insalubres pântanos e dos regatos cheios de canas. As abandonadas salas dos seus palácios são agora habitadas pelas feras e outros animais, como a hiena, o lobo, a raposa, e o chacal.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Ninivitas

    Dicionário Bíblico
    os habitantes de Nínive (Lc 11:30).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Nome

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Denominação; palavra ou expressão que designa algo ou alguém.
    A designação de uma pessoa; nome de batismo: seu nome é Maria.
    Sobrenome; denominação que caracteriza a família: ofereceu seu nome.
    Família; denominação do grupo de pessoas que vivem sob o mesmo teto ou possuem relação consanguínea: honrava seu nome.
    Fama; em que há renome ou boa reputação: tinha nome na universidade.
    Apelido; palavra que caracteriza alguém.
    Quem se torna proeminente numa certa área: os nomes do cubismo.
    Título; palavra ou expressão que identifica algo: o nome de uma pintura.
    Gramática Que designa genericamente os substantivos e adjetivos.
    Etimologia (origem da palavra nome). Do latim nomen.inis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Entre os hebreus dava-se o nome auma criança, umas vezes quando nascia (Gn 35:18), e outras quando se circuncidava (Lc 1:59), fazendo a escolha ou o pai, ou a mãe (Gn 30:24Êx 2:22Lc 1:59-63). Algumas vezes o nome tinha referência a certas circunstâncias relacionadas com o nascimento ou o futuro da criança, como no caso de isaque (Gn 21:3-6), de Moisés (Êx 2:10), de Berias (1 Cr 7.23). isto era especialmente assim com os nomes compostos de frases completas, como em is 8:3. Acontecia, também, que certos nomes de pessoas sugeriam as suas qualidades, como no caso de Jacó (Gn 27:36) e Nabal (1 Sm 25.25). Eram por vezes mudados os nomes, ou aumentados, em obediência a certas particularidades, como no caso de Abrão para Abraão (Gn 17:5), de Gideão para Jerubaal (Jz 6:32), de Daniel para Beltessazar (Dn 1:7), e de Simão, Pedro (Mt 16:18). Alem disso, devemos recordar que, segundo a mentalidade antiga, o nome não somente resumia a vida do homem, mas também representava a sua personalidade, com a qual estava quase identificado. E por isso a frase ‘em Meu nome’ sugere uma real comunhão com o orador Divino. Houve lugares que receberam o seu nome em virtude de acontecimentos com eles relacionados, como Babel (Gn 11:9), o Senhor proverá (Gn 22:14), Mara (Êx 15:23), Perez-Uzá (2 Sm 6.8), Aceldama (At l.19). Para o nome de Deus, *veja Jeová, Senhor.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Nome Palavra que designa uma pessoa ou coisa. Nos tempos bíblicos o nome, às vezes, estava relacionado com algum fato relativo ao nascimento (Gn 35:18
    v. BENONI); outras vezes expressava uma esperança ou uma profecia (Os 1:6; Mt 1:21-23). Era costume, no tempo de Jesus, o judeu ter dois nomes, um hebraico e outro romano (At 13:9). Partes dos nomes de Deus entravam, às vezes, na composição dos nomes (v. ELIAS, JEREMIAS, JESUS). Na invocação do nome de Deus chama-se a sua pessoa para estar presente, abençoando (Nu 6:22-27; Mt 28:19; Fp 6:24). Tudo o que é feito “em nome” de Jesus é feito pelo seu poder, que está presente (At 3:6; 4:10-12). Na oração feita “em nome de Jesus” ele intercede por nós junto ao Pai (Jo 15:16; Rm 8:34). Em muitas passagens “nome” indica a própria pessoa (Sl 9:10).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Não

    Dicionário Comum
    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
    Fonte: Priberam

    Nínive

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Nínive Uma das mais antigas cidades do mundo, fundada por NINRODE (Gn 10:11). Durante vários séculos foi a capital dos assírios. Foi destruída pelos babilônios em 612 a.C. JONAS 1, foi enviado a Nínive para tentar convertê-la (Jn 1:2), e NAUM anunciou a sua queda.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Obras

    Dicionário Comum
    2ª pess. sing. pres. ind. de obrar
    fem. pl. de obra

    o·brar -
    (latim operor, -ari, ocupar-se em, trabalhar, levar a efeito, exercer, praticar)
    verbo transitivo e intransitivo

    1. Fazer um trabalho, uma tarefa. = TRABALHAR

    2. Pôr em obra. = FAZER, REALIZAR

    3. Operar.

    4. Causar.

    verbo intransitivo

    5. Proceder.

    6. Expulsar os excrementos pelo ânus. = DEFECAR, EVACUAR


    o·bra
    (latim opera, -ae, trabalho manual)
    nome feminino

    1. Produto de um agente.

    2. Produção intelectual.

    3. Manifestação dos sentimentos.

    4. Edifício em construção.

    5. Compostura, conserto.

    6. Qualquer trabalho.

    7. [Informal] Tarefa ou empresa difícil e custosa (ex.: acabar isto foi obra!).

    8. [Popular] Tramóia; malícia.


    obra de
    Cerca de (ex.: o caminho até lá é obra de 7 quilómetros). = APROXIMADAMENTE, QUASE

    obra de arte
    Artefacto, objecto ou construção que é considerado com valor estético ou artístico.

    [Pouco usado] Designação dada a pontes, aquedutos, viadutos, túneis ou qualquer outro tipo de estrutura necessária à construção de estradas.

    obra de fancaria
    Trabalho pouco esmerado, feito à pressa, tendo-se apenas em vista o lucro.

    obras mortas
    [Náutica] Parte de uma embarcação que não se encontra submersa, acima da linha de água.

    obras vivas
    [Náutica] Parte de uma embarcação que se encontra submersa, entre o lume de água e a quilha.

    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    As obras que construímos na Terra são raízes profundas de nossa alma, retendo nosso coração no serviço.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Obras A obra fundamental de Jesus é sua morte na cruz em favor dos homens (Jo 17:4) e através da qual o Pai se revela (Jo 14:9ss.). Jesus deixa bem claro quais são as boas obras e quais não são (Jo 3:19-21). A obra de Deus — que exige de cada pessoa para sua salvação — é que creia em Jesus (Jo 6:29. Comp.com Jo 12:36ss.; 3,16-17; 5,24 etc.).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Oculto

    Dicionário Comum
    adjetivo Que se consegue ocultar; escondido, secreto.
    Que não se conhece nem se tem conhecimento sobre; desconhecido: territórios ocultos.
    Envolto em mistério; misterioso: práticas ocultas.
    Que não se mostra nem se revela; escondido.
    expressão Ciências ocultas. Ciência cujo conhecimento e prática são envoltos em mistério (a alquimia, a magia, a astrologia, a cabala, a nicromancia etc.).
    Etimologia (origem da palavra oculto). Do latim occultus.a.um, do latim occulare, "esconder".
    Fonte: Priberam

    Olho

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Órgão externo da visão: o homem tem dois olhos.
    Percepção operada pelo olho; olhar.
    Figurado Excesso de atenção, cuidado, perspicácia: estou de olho!
    Figurado Indício de qualidades, defeitos e sentimentos.
    Figurado O que distingue, esclarece; luz, brilho: olhos do espírito.
    locução adverbial A olho. Calcular pela visão, sem pesar nem medir.
    A olho nu. Sem auxílio de instrumento óptico; apenas com os olhos.
    A olhos vistos. Com toda a evidência; de modo que todos veem.
    expressão Abrir o olho. Estar atento; observar.
    Abrir os olhos. Cair em si; perceber.
    Ser todo olhos. Olhar muito atentamente.
    Abrir os olhos de alguém. Mostrar a verdade.
    Ter olho em alguém. Vigiar alguém atentamente.
    Ter bom olho. Ser perspicaz; descobrir no primeiro golpe de olhar.
    Ter olhos de gato. Ver no escuro.
    Ter olho de águia, de lince. Enxergar com acurácia.
    Ver com bons olhos. Ver algo ou alguém com simpatia e afeição.
    Ver com maus olhos. Ver com aversão, com desconfiança.
    Ver com os olhos do coração. Desculpar os defeitos de alguém.
    Não tirar os olhos de. Não desviar o olhar de algo ou alguém.
    Não ver senão pelos olhos de. Não ter vontade própria.
    Custar os olhos da cara. Ser muito caro.
    Falar com os olhos. Revelar no olhar seus sentimentos e pensamentos.
    Comer com os olhos. Olhar com atenção e interesse; cobiçar.
    Não pregar olho. Não dormir.
    Dormir com um olho aberto e outro fechado. Fingir que dorme; desconfiar.
    Fechar os olhos. Morrer.
    (Provérbio) Em terra de cegos, quem tem um olho é rei. Pessoa medíocre que, entre pessoas ignorantes ou de posição inferior, pretende passar por grande homem ou muito esperto.
    (Provérbio) Olho por olho, dente por dente. Vingança.
    Etimologia (origem da palavra olho). Do latim oculus.i.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Olho Junto com o ouvido, designa a totalidade do ser humano em ação (Mt 13:14ss.; Mc 8:18) e o interior da pessoa (Mt 6:22ss.). Por isso, é tão empregado em expressões de conteúdo espiritual como abrir os olhos (Mt 9:30; Jo 9:10-14), ter os olhos abertos (Lc 24:31), levantar os olhos (Mt 17:8; Lc 16:23; Jo 4:35; 6,5), existir um olho bom (Lc 11:34) e um olho mau (Mt 20:15). E, finalmente: os olhos mais felizes são os que vêem — isto é, recebem e aceitam com fé — Jesus e sua pregação (Mt 13:16; Lc 10:23).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Orar

    Dicionário Comum
    verbo regência múltipla Rezar; fazer uma oração, uma prece aos Deuses e santos de devoção: orou um cântico à Maria; orou pelos necessitados; precisava orar antes do trabalho.
    Suplicar ou implorar; pedir insistentemente; solicitar com humildade: orava aos anjos; orou a caridade dos homens; orava com devoção.
    verbo transitivo indireto e intransitivo Discursar; falar publicamente: o presidente orou insistentemente sobre a oposição política.
    Etimologia (origem da palavra orar). Do latim orare.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    e PRECE
    Referencia:

    Fonte: febnet.org.br

    Ouvir

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto Entender ou perceber os sons pelo sentido do ouvido, da audição: ouvir músicas.
    Oferecer atenção; atender, escutar: o prefeito não ouve os moradores do município.
    Escutar os conselhos, as razões de; considerar: você precisa ouvir seus pais.
    [Jurídico] Receber o depoimento; inquirir: ouvir as testemunhas.
    Dar uma resposta positiva em relação a; responder sim: ele ouviu os meus conselhos.
    verbo intransitivo Ser reprovado; receber uma repreensão: se não se comportar direito, vai ouvir!
    Etimologia (origem da palavra ouvir). Do latim audire.
    Fonte: Priberam

    Ovo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino [Biologia] Célula que resulta da fecundação, fusão de um gameta masculino e de um gameta feminino, e que, por divisão, dará um novo ser, animal ou vegetal.
    [Zoologia] Corpo orgânico que, contendo uma célula-ovo ou um embrião, é posto pelas fêmeas de muitos animais: ovo de galinha, de codorna.
    Figurado Parte inicial, primeira de algo; princípio: esmagar uma revolução no ovo.
    Objeto de madeira em forma de ovo, que se enfia na meia para cerzi-la.
    expressão Ovo de Páscoa. Ovo de chocolate que é oferecido no domingo de Páscoa.
    Figurado Andar sobre ovos. Agir com precaução.
    Ovo de Colombo. Coisa que não se soube fazer e que se acha fácil depois de vê-la realizada por outrem.
    Ovos moles. Doce de gemas de ovos e calda de açúcar.
    Fazer ovo. Fazer mistério; esconder alguma coisa.
    Etimologia (origem da palavra ovo). Do latim ovum, ovo.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    Do latim ovus ou ovum, que significa “ovo”.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Paes

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Pai

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
    Indivíduo em relação aos seus filhos.
    Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
    Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
    [Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
    Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
    Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
    Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
    Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
    substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
    expressão Pai Eterno. Deus.
    Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
    Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
    Indivíduo em relação aos seus filhos.
    Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
    Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
    [Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
    Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
    Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
    Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
    Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
    substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
    expressão Pai Eterno. Deus.
    Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
    Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
    Indivíduo em relação aos seus filhos.
    Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
    Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
    [Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
    Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
    Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
    Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
    Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
    substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
    expressão Pai Eterno. Deus.
    Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
    Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    Os pais não são os construtores da vida, porém, os médiuns dela, plasmando-a, sob a divina diretriz do Senhor. Tornam-se instrumentos da oportunidade para os que sucumbiram nas lutas ou se perderam nos tentames da evolução, algumas vezes se transformando em veículos para os embaixadores da verdade descerem ao mundo em agonia demorada.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    Os pais humanos têm de ser os primeiros mentores da criatura. De sua missão amorosa decorre a organização do ambiente justo. Meios corrompidos significam maus pais entre os que, a peso P de longos sacrifícios, conseguem manter, na invigilância coletiva, a segurança possível contra a desordem ameaçadora.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 12

    Os pais da Terra não são criadores, são zeladores das almas, que Deus lhes confia, no sagrado instituto da família.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Ser pai é ser colaborador efetivo de Deus, na Criação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 46

    [...] [Os pais são os] primeiros professores [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 16

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Pai Maneira de falar de Deus e com Deus. No AT Deus tratava o povo de Israel como seu filho (Ex 4:22); (Dt 1:31); 8.5; (Os 11:1). Jesus chamava Deus de “Pai” (Jo 5:17). Ele ensinou que todos aqueles que crêem nele são filhos de Deus (Jo 20:17). Ver também (Mt 6:9) e Rm
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    Esta palavra, além da sua significação geral, toma-se também na Escritura no sentido de avô, bisavô, ou fundador de uma família, embora remota. Por isso os judeus no tempo de Jesus Cristo chamavam pais a Abraão, isaque e Jacó. Jesus Cristo é chamado o Filho de Davi, embora este rei estivesse distante dele muitas gerações. Pela palavra ‘pai’ também se compreende o instituidor, o mestre, o primeiro de uma certa profissão. Jabal ‘foi o pai dos que habitam nas tendas e possuem gado’. E Jubal ‘foi o pai de todos os que tocam harpa e flauta’ (Gn 4:20-21). Também se emprega o termo no sentido de parentesco espiritual bom ou mau – assim, Deus é o Pai da Humanidade. o diabo é cognominado o pai da mentira (Jo 8:44). Abraão é o pai dos crentes. É igualmente chamado ‘o pai de muitas nações’, porque muitos povos tiveram nele a sua origem. Na idade patriarcal a autoridade do pai na família era absoluta, embora não tivesse o poder de dar a morte a seus filhos (Dt 21:18-21).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Pai Ver Abba, Deus, Família, Jesus, Trindade.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Palavra

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Unidade linguística com significado próprio e existência independente, que pode ser escrita ou falada: expressou-se por meio de palavras; o texto deve conter somente 350 palavras.
    Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
    Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
    Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
    Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
    Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
    Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
    Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
    Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
    Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
    Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Unidade linguística com significado próprio e existência independente, que pode ser escrita ou falada: expressou-se por meio de palavras; o texto deve conter somente 350 palavras.
    Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
    Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
    Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
    Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
    Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
    Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
    Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
    Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
    Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
    Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    Do latim parabola, que significa “discurso” ou “fala”.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário da FEB
    A palavra é um dom divino, quando acompanhada dos atos que a testemunhem [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 124

    [...] O verbo é a projeção do pensamento criador.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17

    [...] a palavra é, sem dúvida, a continuação de nós mesmos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17

    A palavra é dom sagrado, / É a ciência da expressão / Não deve ser objeto / De mísera exploração.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] O verbo mal conduzido é sempre a raiz escura de grande parte dos processos patogênicos que flagelam a Humanidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    O verbo gasto em serviços do bem é cimento divino para realizações imorredouras. Conversaremos, pois, servindo aos nossos semelhantes de modo substancial, e nosso lucro será crescente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3

    Veículo magnético, a palavra, dessa maneira, é sempre fator indutivo, na origem de toda realização.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra

    O verbo é plasma da inteligência, fio da inspiração, óleo do trabalho e base da escritura.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra

    Em tudo quanto converses, / Toma o bem por tua escolta. / Toda palavra é um ser vivo / Por conta de quem a solta.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    A palavra é o instrumento mágico que Deus nos confia.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23

    [...] a palavra é precioso dom que Deus concede para auxílio ao nosso progresso geral, nossa felicidade e nossa alegria, mas jamais para o insulto e a afronta contra o que quer que seja dentro da Criação, nem mesmo ao mais abjeto verme, e ainda menos contra o Criador de todas as coisas [...].
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• À luz do Consolador• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB• 1997• - Blasfêmia

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Palavra
    1) Expressão, falada ou escrita, de pensamento (Sl 5:1; Ap 21:5).


    2) Mensagem de Deus (Jr 1:4; Rm 3:2, RC).


    3) As Escrituras Sagradas do AT, especialmente a LEI 2, (Sl 119).


    4) A mensagem do evangelho (Gl 6:6).


    5) O VERBO (Jo 1:1, NTLH). Jesus é mais do que expressão falada: ele é Deus em ação, criando (Gn 1:3), se revelando (Jo 10:30) e salvando (Sl 107:19-20; 1Jo 1:1-2).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Palavra Esse conceito tem uma importância fundamental nos evangelhos. Jesus não menciona a palavra de Deus; apenas afirma “porém eu vos digo” (Mt 5:22.28). Essa palavra (logos) é a primeira causa de surpresa e de espanto entre seus contemporâneos (Lc 4:36). Com ela, Jesus faz milagres (Mt 8:8.16), frutos da fé nessa palavra (Jo 4:50-53). É também verbalmente que perdoa os pecados (Mt 9:1-7) e transmite autoridade (Mt 18:18; Jo 20:23). Diante dela, as pessoas devem tomar uma decisão (Mt 7:24-27; 13,23) e isso faz com que se dividam (Mc 8:38). Para João, o evangelista, Jesus é a Palavra (Logos — Memrá) que é Deus (Jo 1:1) e que se fez carne (Jo 1:11.
    14) para revelar o Pai e salvar o homem (Jo 1:18; 3,34; 12,50; 17,8.14).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Parte

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Porção; qualquer parcela de um todo: parte poluída da floresta.
    Quinhão; porção atribuída a cada pessoa na divisão de algo: dividiu a herança em duas partes.
    Local; território não determinado: gosta de caminhar em toda parte.
    Lado; região ou área demarcada: a criminalidade está na parte afastada da cidade.
    Responsabilidade; tarefa a cumprir: a parte do chefe é pagar os salários.
    Cada um dos lados de um acordo ou litígio: não houve acordo entre as partes; as partes formaram uma empresa.
    Aviso; anúncio feito oral ou verbalmente: deram parte da sociedade aos familiares.
    Queixa; delação de um crime ou irregularidade: deram parte da empresa à polícia.
    [Música] Cada elemento que compõe a estrutura de uma composição: parte de uma melodia.
    Não confundir com: aparte.
    Etimologia (origem da palavra parte). Do latim pars.tis.
    Fonte: Priberam

    País

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Local de nascimento; coletividade, social e política, da qual alguém faz parte; pátria ou terra: meu país é o Brasil.
    Área política, social e geograficamente demarcada, sendo povoada por indivíduos com costumes, características e histórias particulares.
    Designação de qualquer extensão de terra, local, território ou região.
    Reunião das pessoas que habitam uma nação.
    Reunião do que está relacionado com um grupo de pessoas, situação econômica, hábitos culturais, comportamentais, morais etc.; meio.
    Figurado Local cujos limites não foram demarcados; lugar: país das maravilhas.
    Etimologia (origem da palavra país). Do francês pays/ pelo latim pagensis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Local de nascimento; coletividade, social e política, da qual alguém faz parte; pátria ou terra: meu país é o Brasil.
    Área política, social e geograficamente demarcada, sendo povoada por indivíduos com costumes, características e histórias particulares.
    Designação de qualquer extensão de terra, local, território ou região.
    Reunião das pessoas que habitam uma nação.
    Reunião do que está relacionado com um grupo de pessoas, situação econômica, hábitos culturais, comportamentais, morais etc.; meio.
    Figurado Local cujos limites não foram demarcados; lugar: país das maravilhas.
    Etimologia (origem da palavra país). Do francês pays/ pelo latim pagensis.
    Fonte: Priberam

    Paô

    Dicionário Comum
    substantivo masculino [Brasil] Ave, do tamanho de pomba, negra, mas com o peito vermelho.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino [Brasil] Ave, do tamanho de pomba, negra, mas com o peito vermelho.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino [Brasil] Ave, do tamanho de pomba, negra, mas com o peito vermelho.
    Fonte: Priberam

    Pede

    Dicionário Comum
    substantivo deverbal Solicita; ação de solicitar, de fazer um pedido ou solicitação: ele sempre me pede dinheiro!
    Implora; ação de implorar, de rogar insistentemente: ele pede a Deus melhores condições de vida; pede, pede, mas nunca alcança!
    Gramática A grafia "pedi" tem o mesmo sentido, mas no passado.
    Etimologia (origem da palavra pede). Forma regressiva de pedir.
    Fonte: Priberam

    Pedir

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto , bitransitivo e intransitivo Solicitar, implorar; elaborar pedidos: pediu redução de trabalho; pediu ao chefe aumento de salário; vive pedindo.
    verbo transitivo direto e bitransitivo Rogar; fazer uma solicitação com insistência: pedia desculpas; pediu desculpas pela traição.
    verbo transitivo direto Demandar; ter necessidade de: seu estado pedia repouso.
    verbo transitivo indireto Intervir; fazer uma intervenção a favor de uma pessoa ou de alguma coisa: pedia pelos necessitados.
    Etimologia (origem da palavra pedir). Do latim petire; petere.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] pedir, em nome de Jesus, é aceitar-lhe a vontade sábia e amorosa, é entregar-se-lhe de coração para que nos seja concedido o necessário.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 66

    [...] Subordinadas ao arrependimento e reparação, dependentes da vontade humana, as penas, por temporárias, constituem concomitantemente castigos e remédios auxiliares à cura do mal. Os Espíritos, em prova, não são, pois, quais galés por certo tempo condenados, mas como doentes de hospital sofrendo de moléstias resultantes da própria incúria, a compadecerem-se com meios curativos mais ou menos dolorosos que a moléstia reclama, esperando alta tanto mais pronta quanto mais estritamente observadas as prescrições do solícito médico assistente. [...] [...] são conseqüentes às imperfeições do homem, às suas paixões, ao mau uso das suas faculdades e à expiação de presentes e passadas faltas. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 7

    P [...] Eterno e perpétuo se empregam, pois, no sentido de indeterminado. Nesta acepção pode dizer-se que as penas são eternas, para exprimir que não têm duração limitada; eternas, portanto, para o Espírito que lhes não vê o termo.
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 7

    [...] Todas as penas e tribulações da vida são expiação das faltas de outra existência, quando não a conseqüência das da vida atual. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 983

    [...] A pena, invariavelmente, envolve aquele a quem é dirigida numa vibração de depreciamento, de invalidez, não sendo edificante, porque não vitaliza com esperança o ser necessitado. Certamente, apiedar-se de alguém significa sentir alguma forma de compaixão, no entanto, quando é esta que toma o coração, irrompe como uma caudal de força que vitaliza e solidariza-se com o outro, que se torna uno com aquele a quem dirige a emoção.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Compaixão, amor e caridade

    Fonte: febnet.org.br

    Pedra

    Dicionário Bíblico
    Montões ou pirâmides de pedra eram construídas como memórias ou balizas históricas. Jacó, e também Labão, efetuaram trabalhos deste gênero no monte Gileade (Gn 31:46). Josué mandou assentar um montão de pedras em Gilgal (Js 4:5-7) – e as duas tribos, e metade de outra, que ficaram além do Jordão, erigiram um monumento sobre a margem daquele rio, como testemunho de solidariedade com as tribos da Palestina ocidental (Js 22:10).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Pedra Jesus é a pedra rejeitada, pedra de tropeço, é a pedra angular sobre a qual se sustenta o edifício de Deus (Mt 21:42). As passagens evangélicas que se referem a Jesus como pedra rejeitada ou de tropeço (Mt 21:42-44; Mc 12:10; Lc 20:17-18) têm origem veterotestamentária (Sl 118:22) e podem mesmo referir-se ao próprio YHVH (Is 8:14). Essa identificação das passagens como referências messiânicas aparece também no judaísmo. Assim, o Targum Jonatan usa “pedra” como título messiânico e o mesmo podemos constatar no Midraxe sobre Nu 13:14, no qual o messias é denominado também Filho do homem (Dn 7:14).

    Neste último caso, a “pedra” é, mais concretamente, a que destruiu os reinos gentios (Dn 2:35). Embora nessas passagens não apareça a idéia de rejeição ao messias pelo povo de Israel, ela aparece no Talmude (Sanh 38a). Nessa referência, o messias, filho de Davi, é descrito como aquele que — conforme Is 8:14 — será pedra de tropeço e rocha de escândalo para as duas casas de Israel.

    Também a identificação da “pedra de tropeço” com a “pedra de ângulo” conta com paralelos no judaísmo. Temos exemplo no Testamento de Salomão 22:7-23,4, no qual a pedra do Sl 118:22 já é “cabeça de ângulo”; o mesmo se pode dizer das referências no Manual de Disciplina 8:4 e em Yoma 54a. Em harmonia com essa visão, Jesus é a pedra de ângulo (Mt 21:42) e pedra de escândalo, que despedaçará os incrédulos (Lc 20:18).

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Corpo duro, sólido, da natureza rochosa geralmente usada em construções.
    Calhau, seixo ou outro corpo sólido da mesma natureza.
    [Medicina] Concreção que se forma em certos órgãos do corpo (bexiga, rins, vesícula biliar etc.); cálculo, litíase.
    Figurado Algo ou alguém duro; insensível: coração de pedra.
    Figurado Alguém ignorante, desprovido de inteligência; burro.
    Botânica Dureza que se encontra em alguns frutos.
    Precipitação atmosférica formada por glóbulos pequenos de gele, gotas de água congelada; granizo.
    Peça nos jogos de tabuleiro (dama, gamão etc.).
    Quadro escolar; lousa.
    expressão Pedra de afiar ou amolar. Arenito duro usado para afiar ferramentas cortantes; rebolo, esmeril.
    Pedra de ara. Pedra de altar.
    Pedra angular ou pedra fundamental. Marco inicial de uma construção, que é costume lançar-se solenemente, e que, em geral, encerra medalhas ou documentos comemorativos.
    Pedra britada. Pedra quebrada, pequena.
    Figurado Pedra de escândalo. Pessoa ou coisa que é motivo de murmuração, de escândalo, de discórdia.
    Pedra filosofal. Substância procurada pelos alquimistas da Idade Média, e que, segundo acreditavam, poderia transformar em ouro os metais vis, e curar ou remoçar o corpo humano; elixir; coisa preciosa, milagrosa, mas difícil ou impossível de encontrar.
    Pedra fina ou semipreciosa. Gema não preciosa (como a ametista, a granada, a água-marinha, o topázio) usada em joalheria.
    Pedra de fogo ou de isqueiro. Sílex muito duro, que produz centelhas quando atritado; pederneira.
    Pedra lascada, pedra polida. Diz-se das épocas pré-históricas em que os instrumentos usados pelo homem eram constituídos por pedras apenas lascadas, ou já polidas.
    Figurado No tempo da pedra lascada. Tempo remoto, muito antigo.
    Pedra litográfica. Carbonato de cálcio, de porosidade finíssima, em que se pode gravar com tinta gorda um texto, ou desenho, para dele se tirarem várias cópias.
    Pedra preciosa. Mineral duro, transparente ou translúcido, às vezes opaco, raro, de alto valor, e usado em joalheria e indústria.
    Etimologia (origem da palavra pedra). Do latim petra.
    Fonte: Priberam

    Peitos

    Dicionário Comum
    masc. pl. de peito

    pei·to 2
    (latim pactum, -i, acordo, pacto)
    nome masculino

    Antigo Tributo, peita.


    pei·to 1
    (latim pectus, -toris, peito)
    nome masculino

    1. Parte anterior do corpo, entre o pescoço e o estômago, que contém os pulmões e o coração.

    2. Seio; teta; mama.

    3. Figurado O interior do homem.

    4. Ânimo, esforço, valor, constância.

    5. Qualidade ou duração da voz.

    6. Peitoril.

    7. [Armamento] Armadura defensiva do peito.


    abrir do peito
    Ficar estropiado.

    abrir o seu peito
    Falar com toda a lealdade, revelar francamente os seus sentimentos.

    bater no peito
    Arrepender-se ou castigar-se.

    criar ao peito
    Alimentar com leite do peito. = AMAMENTAR

    criar aos peitos
    O mesmo que criar ao peito.

    de peito feito
    De propósito, com firme tenção.

    do peito
    Do íntimo da alma, do coração, deveras.

    peito aberto
    Coração sincero.

    (de) peito a peito
    Braço a braço, agarrados.

    peito do pé
    O dorso do pé.

    pôr
    (o): peito a
    Arrostar com alguma empresa ou intenção. = EMPENHAR-SE

    pôr peito à corrente
    Nadar contra a corrente.

    tomar alguma coisa a peito
    Empenhar-se por ela, ligar-lhe interesse.

    Fonte: Priberam

    Peixe

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Peixe Alimento não poucas vezes considerado humilde (Mt 7:10; 14,17-19; 15,34-36; 17,27; Lc 5:6-9; 24,42; Jo 21:6.8.11). Às vezes era consumido seco (Jo 6:9-11; 21,9-13). Jesus utiliza-o como símbolo dos homens recolhidos para o juízo de Deus (Mt 13:47-50).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Animal vertebrado aquático, de corpo coberto de escamas, que se desloca na água, principalmente com a ajuda de nadadeiras, respira por guelras e cuja reprodução é ovípara.
    [Popular] Alguém que recebe proteção de outra pessoa; protegido, peixinho.
    substantivo masculino plural [Astrologia] No zodíaco, a décima segunda e última constelação (entre Aquário e Áries).
    [Astrologia] Décimo segundo signo do zodíaco, de 20 de fevereiro a 21 de março.
    expressão Como um peixe na água. À vontade, no seu elemento.
    Pregar aos peixes. Falar em vão.
    Não ser carne nem peixe. Não ter opinião definida, não ser pró nem contra.
    Nada ter com o peixe. Não ter nada com a questão.
    Vender o seu peixe. Tratar dos seus interesses zelosamente.
    Etimologia (origem da palavra peixe). Do latim piscis.is.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Animal vertebrado aquático, de corpo coberto de escamas, que se desloca na água, principalmente com a ajuda de nadadeiras, respira por guelras e cuja reprodução é ovípara.
    [Popular] Alguém que recebe proteção de outra pessoa; protegido, peixinho.
    substantivo masculino plural [Astrologia] No zodíaco, a décima segunda e última constelação (entre Aquário e Áries).
    [Astrologia] Décimo segundo signo do zodíaco, de 20 de fevereiro a 21 de março.
    expressão Como um peixe na água. À vontade, no seu elemento.
    Pregar aos peixes. Falar em vão.
    Não ser carne nem peixe. Não ter opinião definida, não ser pró nem contra.
    Nada ter com o peixe. Não ter nada com a questão.
    Vender o seu peixe. Tratar dos seus interesses zelosamente.
    Etimologia (origem da palavra peixe). Do latim piscis.is.
    Fonte: Priberam

    Pensamentos

    Dicionário Comum
    pensamento | s. m. | s. m. pl.
    derivação masc. pl. de pensar

    pen·sa·men·to
    (pensar + -mento)
    nome masculino

    1. Acto, faculdade de pensar.

    2. Ideia, reflexão, consideração.

    3. Intenção.

    4. Conceito, opinião.

    5. Esboço da primeira ideia ou invenção de um artista.

    6. A ideia capital de um escrito e cada uma das mais notáveis nele contidas.


    pensamentos
    nome masculino plural

    7. Antigo Arrecadas, com filigrana de ouro.


    pen·sar -
    verbo intransitivo

    1. Formar ideias.

    2. Reflectir.

    3. Raciocinar.

    4. Ser de parecer.

    5. Tencionar.

    6. Ter no pensamento.

    verbo transitivo

    7. Imaginar, julgar.

    8. Planear.

    9. Dar penso, alimento a (ex.: foi à corte pensar a toura).

    10. Tratar convenientemente.

    11. Fazer curativo.

    nome masculino

    12. Pensamento; opinião; juízo.

    Fonte: Priberam

    Perdoa

    Dicionário Comum
    3ª pess. sing. pres. ind. de perdoar
    2ª pess. sing. imp. de perdoar

    per·do·ar -
    (latim medieval perdonare)
    verbo transitivo e intransitivo

    1. Conceder perdão, absolver da pena. = ABSOLVER, AMNISTIAR, DESCULPAR, INDULTARCONDENAR, CULPAR, PUNIR

    2. Isentar de dívida.

    3. Aceitar, suportar, tolerar.

    4. Poupar.

    Fonte: Priberam

    Pior

    Dicionário Comum
    adjetivo Excessivamente ruim, numa comparação: o pior filme daquele cineasta.
    substantivo masculino Algo ou alguém que é inferior: o pior está por vir.
    O que é exageradamente ruim ou péssimo: dos discos, escolheu o pior.
    advérbio De maneira pior, mal, inferior: ela canta pior do que atua.
    substantivo feminino Prejuízo; o que expressa dano, ruína: a pior situação que vivi.
    Na pior. Numa situação muito ruim: vivia na pior.
    Mandar desta para a pior. Provocar a morte de.
    Levar a pior. Perder; ser vencido: na competição, o time levou a pior.
    Gramática Superlativo Abs. Sint. de mau.
    Etimologia (origem da palavra pior). Do latim pejor; pejor.um.
    Fonte: Priberam

    Porquanto

    Dicionário Comum
    conjunção Porque; visto que: não foi ao casamento, porquanto perdeu o avião.
    Gramática Utilizada para unir orações ou períodos que possuam as mesmas características sintáticas.
    Gramática Tendo em conta o sentido, pode ser utilizada como conjunção explicativa, explicando ou justificando aquilo que havia sido dito ou escrito anteriormente.
    Etimologia (origem da palavra porquanto). Por + quanto.
    Fonte: Priberam

    Porta

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Abertura através da qual as pessoas entram e saem de um lugar.
    Peça de madeira ou metal, que gira sobre gonzos, destinada a fechar essa abertura.
    Prancha móvel usada em uma abertura desse tipo.
    Essa prancha pode encaixar-se em dobradiças, deslizar em um sulco, girar em torno de um pivô como um eixo vertical, ou dobrar-se como uma sanfona.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    As portas das casas, bem como asdas cidades, eram de madeira, de ferro, ou de cobre (1 Sm 4.18 – At 12:10-13). As portas das cidades eram os lugares de maior afluência do povo para negócios, processos judiciais, conversação, e passatempo na ociosidade (Gn 19:1Dt 17:5-25.7 – Rt 4:1-12 – 2 Sm 15.2 – 2 Rs 7.1 – Ne 8:129:7Pv 31:23Am 5:10-12,15). Como remanescente do velho costume e linguagem oriental, ainda hoje se chama Sublime Porta ao conselho ou governo de Constantinopla. As portas das cidades continham escritórios à entrada. Eram de dois batentes – cerravam-se com fechaduras e ainda se seguravam com barras de ferro. A porta Formosa do templo (At 3:2) era inteiramente feita de cobre de Corinto, sendo necessários vinte homens para a fechar.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Porta Abertura que permite a entrada em um edifício. Em sentido simbólico, Jesus é a única porta que nos permite entrar na vida eterna (Jo 10:7-9). Os seres humanos devem evitar as portas largas (Mt 7:13-14), que só conduzem à perdição.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Abertura através da qual as pessoas entram e saem de um lugar.
    Peça de madeira ou metal, que gira sobre gonzos, destinada a fechar essa abertura.
    Prancha móvel usada em uma abertura desse tipo.
    Essa prancha pode encaixar-se em dobradiças, deslizar em um sulco, girar em torno de um pivô como um eixo vertical, ou dobrar-se como uma sanfona.
    Fonte: Priberam

    Prato

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Utensílio de forma geralmente circular onde se serve a comida à mesa.
    Por Extensão A própria comida.
    Cada uma das conchas da balança ordinária onde se põem os pesos e os objetos que se vão pesar.
    Pôr tudo em pratos limpos, esclarecer um assunto.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    ’o que mete comigo a mão no prato’ (Mt 26:23Mc 14:20), disse Jesus na última ceia, referindo-se a Judas. os convivas tomavam o alimento com os dedos. Cada pessoa partia um pedacinho de pão, e metia-o no prato, levando-o depois à boca com qualquer comida que apanhava, carne ou outro alimento.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Praças

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Pregação

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Pregação Anúncio da mensagem divina, tanto no AT (Is 53:1) como no NT (1Co 1:21).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ação de pregar, de discursar sobre um tema religioso; sermão.
    Esse discurso de conteúdo religioso; prédica.
    Por Extensão Discurso que busca convencer alguém sobre determinado assunto.
    Por Extensão Conversa muito demorada ou enfadonha; lenga-lenga.
    [Popular] Ato de repreender; em que há censura, repreensão, admoestação; reprimenda.
    Etimologia (origem da palavra pregação). Pregar + ção.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] pregar o Evangelho do Reino dos Céus aos simples era pôr ao alcance de todos o conhecimento da imortalidade e do Pai comum. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6

    O nobre cumprimento do dever com Jesus e com os homens é a melhor pregação. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 35

    A vida moderna, com suas realidades brilhantes, vai ensinando às comunidades religiosas do Cristianismo que pregar é revelar a grandeza dos princípios de Jesus nas próprias ações diárias.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 7

    Fonte: febnet.org.br

    Primeiro

    Dicionário Comum
    adjetivo Que precede os outros no tempo, no lugar e na ordem.
    O melhor, o mais notável: primeiro aluno da classe.
    Que é indispensável; urgente: primeiras necessidades.
    Noção básica; rudimentar: adquirir primeiros conhecimentos.
    Através do qual algo se inicia; inicial: primeiro dia de trabalho.
    Diz-se de um título ligado a certos cargos: primeiro médico do rei.
    [Filosofia] Causa que seria a origem do encadeamento de causas e efeitos, isto é, de todo o universo; causa primeira.
    advérbio Anterior a qualquer outra coisa; primeiramente.
    substantivo masculino Algo ou alguém que está à frente dos demais.
    numeral Numa sequência, o número inicial; um.
    Etimologia (origem da palavra primeiro). Do latim primarius.a.um.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    primário, primitivo, primevo, primordial. – Segundo Lac. – primeiro é, em geral, o ser que está ou se considera à frente de uma série deles; é o que precede a todos em alguma das diferentes circunstân- Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 455 cias de tempo, lugar, dignidade, etc. – Primitivo é o primeiro ser de uma série com relação aos seus diferentes estados, ou com relação a outros seres que daquele se derivaram. – Primevo (como se vê da própria formação do vocábulo) refere-se ao que é da primeira idade, ou das primeiras idades. D. Afonso Henriques foi o primeiro rei de Portugal. A disciplina que se observava nos primeiros séculos da Igreja chama-se disciplina primitiva. As leis por que se regia um povo nos primeiros tempos da sua organização social chamam-se ao depois lei primevas. – Entre primeiro e primário há uma distinção essencial que se pode marcar assim: o primeiro está em primeiro lugar, ou está antes de todos na série; marca, portanto, apenas lugar na ordem, e é por isso mesmo que quase normalmente reclama um completivo: F. é o primeiro na classe; os primeiros homens; o primeiro no seu tempo; o primeiro a falar. Enquanto que primário marca também o que vem antes de todos, o que está em primeiro lugar, mas com relação aos atributos, ou ao modo de ser dos vários indivíduos que formam a série ou que entram na ordem: diz, portanto, primário – “o mais simples, aquele pelo qual se começa”. Ensino primário; noções primárias. – Primordial refere-se à época que precede a uma outra época e que se considera como origem desta. Período geológico primordial é o que precede ao primitivo. Neste já se encontram organismos: o primordial é azoico.
    Fonte: Dicio

    Dicionário Comum
    adjetivo Que precede os outros no tempo, no lugar e na ordem.
    O melhor, o mais notável: primeiro aluno da classe.
    Que é indispensável; urgente: primeiras necessidades.
    Noção básica; rudimentar: adquirir primeiros conhecimentos.
    Através do qual algo se inicia; inicial: primeiro dia de trabalho.
    Diz-se de um título ligado a certos cargos: primeiro médico do rei.
    [Filosofia] Causa que seria a origem do encadeamento de causas e efeitos, isto é, de todo o universo; causa primeira.
    advérbio Anterior a qualquer outra coisa; primeiramente.
    substantivo masculino Algo ou alguém que está à frente dos demais.
    numeral Numa sequência, o número inicial; um.
    Etimologia (origem da palavra primeiro). Do latim primarius.a.um.
    Fonte: Priberam

    Primeiros

    Dicionário Comum
    masc. pl. de primeiro

    pri·mei·ro
    adjectivo
    adjetivo

    1. Que precede a todos (na série do tempo, do lugar ou da ordem).

    2. O mais antigo.

    3. Anterior, primitivo.

    4. O melhor e mais notável.

    5. O mais rico e opulento.

    6. Essencial, fundamental, principal.

    7. Inicial, rudimentar.

    nome masculino

    8. O que está em primeiro lugar (no espaço ou no tempo).

    9. Indica aquele de vários indivíduos de quem se falou antes dos outros.

    advérbio

    10. Antes de tudo.

    11. Antes de todos; na dianteira de todos; em primeiro lugar.


    de primeiro
    Primeiramente, antes de tudo ou de todos.

    primeiro que
    Antes que.

    Fonte: Priberam

    Principe

    Dicionário Bíblico
    Esta palavra é usada a respeito do chefe ou pessoa principal da família, ou da tribo, sendo também assim intitulados os primeiros sacerdotes da assembléia ou da sinagoga, e os principais dos filhos de Rúben, de Judá, e de outros (Gn 17:20 – 23.6 – 25.16 – Nm 1:16 – 16.2 – 34.18 e seguintes). É, também, aplicado ao soberano de um país e aos seus principais dignitários (Gn 12:15). Jesus Cristo é o ‘príncipe dos reis da terra’, porque manifesta superioridade em relação a todos, concedendo autoridade segundo acha conveniente (Ap 1:5). Ele é o ‘Príncipe da paz’, porque sob o seu governo há perfeita paz (is 9:6). o ‘príncipe deste mundo’ é o diabo, que se vangloria de ter todos os reinos do mundo à sua disposição (Jo 12:31 – 14.30 – 16.11).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Procura

    Dicionário Comum
    procura s. f. 1. Ato de procurar. 2. Econ. polít. Conjunto das produções ou dos serviços que se pedem no comércio ou na indústria.
    Fonte: Priberam

    Profeta

    Dicionário da FEB
    [...] enviado de Deus com a missão de instruir os homens e de lhes revelar as coisas ocultas e os mistérios da vida espiritual. Pode, pois, um homem ser profeta, sem fazer predições. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 21, it• 4

    O verdadeiro profeta é um homem de bem, inspirado por Deus. Podeis reconhecê-lo pelas suas palavras e pelos seus atos. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 624

    Em sentido restrito, profeta é aquele que adivinha, prevê ou prediz o futuro. No Evangelho, entretanto, esse termo tem significação mais extensa, aplicando-se a todos os enviados de Deus com a missão de edificarem os homens nas coisas espirituais, mesmo que não façam profecias.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Pelos seus frutos os conhecereis

    Em linguagem atual, poderíamos definir os profetas como médiuns, indivíduos dotados de faculdades psíquicas avantajadas, que lhes permitem falar e agir sob inspiração espiritual.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• A voz do monte• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - Profetas transviados

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Profeta No judaísmo, o profeta é o escolhido por Deus para proclamar sua palavra em forma de exortação e, outras vezes, como advertência de castigo. A mensagem profética não estava necessariamente ligada ao anúncio de acontecimentos futuros.

    Embora Moisés fosse o maior de todos os profetas (Dt 34:10), o período principal da atividade profética estende-se de Samuel (séc. XI a.C.) até Malaquias (séc. V a.C.). As fontes destacam dois tipos de profetas.

    O primeiro (Samuel, Natã, Elias, Eliseu) não deixou obras escritas e, ocasionalmente, viveu em irmandades proféticas conhecidas como “filhos dos profetas”.

    O segundo (Amós 1saías, Jeremias etc.) deixou obras escritas. A atividade profética estendia-se também às mulheres, como foi o caso de Maria (Ex 15:20), Débora (Jz 4:4) e Hulda (2Rs 2:14) e a não-judeus, como Balaão, Jó etc. Conforme os rabinos, a presença de Deus ou Shejináh abandonou Israel após a morte do último profeta (Yoma 9b), desaparecendo o dom de profecia depois da destruição do Templo (BB 12b).

    Nos evangelhos, Jesus é apresentado como o Profeta; não um profeta melhor, mas o Profeta escatológico anunciado por Moisés em Dt 18:15-16, que surgiria no final dos tempos e que não seria inferior a Moisés, porque significaria o cumprimento das profecias anteriores (Jo 6:14ss.; Mc 13:22 e par.; Mt 13:57 e par.; 21,11; 21,46 e par.; Lc 7:39; 13,33; Jo 4:44). A isso acrescentem-se os textos em que se emprega a expressão Amém (mesmo não as limitando a um cariz profético). A expectativa desse “Profeta” devia ser comum na época de Jesus, como se deduz de Jo 1:21. Essa pessoa tem também um paralelo evidente na doutrina samaritana do “taheb” (o que regressa ou o restaurador), uma espécie de Moisés redivivo (Jo 4:19.25). Também nos deparamos com uma figura semelhante na teologia dos sectários de Qumrán e no Testamento dos Doze patriarcas, embora já apresentando essenciais diferenças.

    L. A. Schökel, o. c.; A. Heschel, o. c.; I. I. Mattuck, El pensamiento de los profetas, 1971; G. von Rad, Teología...; vol. II; J. D. G. Dunn, “Prophetic I-Sayings and the Jesus Tradition: The Importance of Testing Prophetic Utterances within Early Christianity” em NTS, 24, 1978, pp. 175-198; D. Hill, New Testament Prophecy, Atlanta 1979; D. E. Aune, Prophecy in Early Christianity, Grand Rapids 1983; G. f. Hawthorne, The Presence and the Power: The Significance of the Holy Spirit in the Life and Ministry of Jesus, Dallas, 1991; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Resenha Bíblica, n. 1, Los profetas, Estella 1994.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Bíblico
    Porta-voz de Deus, que recebe uma mensagem da parte de Deus e proclama a um grupo específico de ouvintes.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Profeta Pessoa que profetiza, isto é, que anuncia a mensagem de Deus (v. PROFECIA). No AT, os profetas não eram intérpretes, mas sim porta-vozes da mensagem divina (Jr 27:4). No NT, o profeta falava baseado na revelação do AT e no testemunho dos apóstolos, edificando e fortalecendo assim a comunidade cristã (At 13:1; 1Co 12:28-29; 14.3; Fp 4:11). A mensagem anunciada pelo profeta hoje deve estar sempre de acordo com a revelação contida na Bíblia. João Batista (Mt 14:5; Lc 1:76) e Jesus (Mt 21:11-46; Lc 7:16; 24.19; Jo 9:17) também foram chamados de profetas. Havia falsos profetas que mentiam, afirmando que as mensagens deles vinham de Deus (Dt 18:20-22; At 13:6-12; 1Jo 4:1).

    ====================

    O PROFETA

    O novo Moisés, o profeta prometido (Dt 18:15-18). Pode ser aquele que deveria anunciar a vinda do MESSIAS (Mt 11:9-10) ou então o próprio Messias (Mt 21:9-11; Lc 24:19-21; Jo 6:14; 7.40).

    =====================

    OS PROFETAS

    Maneira de os israelitas se referirem à segunda divisão da Bíblia Hebraica (Mt 5:17). Esses livros são os seguintes: Js, Jz 1:2Sm, 1 e 2Rs 1s, Jr, Ez e os doze profetas menores. Embora o nosso AT contenha os mesmos livros que estão na Bíblia Hebraica, a ordem em que eles estão colocados não é a mesma.

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Príncipe

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Príncipe
    1) Alto funcionário; autoridade (Gn 12:15)

    2) Comandante (Js 5:14). 3 Chefe (Nu 1:16); (Jo 12:31); (Ef 2:2).

    4) Filho do rei (2Cr 11:22); 18.25, NTLH).

    5) Jesus (Is 9:6); (At 5:31).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Aquele que é filho de rei ou de rainha; quem se pode tornar rei.
    Indivíduo que faz parte de uma família reinante; alteza.
    Soberano ou regente de um principado.
    Status de nobreza conferido a algumas pessoas, em alguns países.
    Figurado O único em mérito, em habilidade e talento.
    Figurado Aquele que está sempre bem alinhado; pessoa gentil.
    [Zoologia] Ave da família dos tiranídeos (Pyrocephalus rubinus), podendo chegar até aos 13 cm, sendo o macho possuidor de um dorso escuro e a fêmea tem as partes inferiores esbranquiçadas.
    Etimologia (origem da palavra príncipe). Do latim princeps.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Aquele que é filho de rei ou de rainha; quem se pode tornar rei.
    Indivíduo que faz parte de uma família reinante; alteza.
    Soberano ou regente de um principado.
    Status de nobreza conferido a algumas pessoas, em alguns países.
    Figurado O único em mérito, em habilidade e talento.
    Figurado Aquele que está sempre bem alinhado; pessoa gentil.
    [Zoologia] Ave da família dos tiranídeos (Pyrocephalus rubinus), podendo chegar até aos 13 cm, sendo o macho possuidor de um dorso escuro e a fêmea tem as partes inferiores esbranquiçadas.
    Etimologia (origem da palavra príncipe). Do latim princeps.
    Fonte: Priberam

    Pães

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Pão

    Dicionário da FEB
    Esse pão que, na prece do Pai Nosso, Jesus ensina-nos a pedir ao Criador, não é, pois, apenas o alimento destinado à mantença de nosso corpo físico, mas tudo quanto seja indispensável ao crescimento e perfectibilidade de nossa consciência espiritual, o que vale dizer, à realização do reino dos céus dentro de nós.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - O Pai Nosso

    [...] O pão é o alimento do corpo e a prece é o alimento da alma.
    Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 15

    O pão do corpo significa amor, trabalho e sacrifício do lavrador. O pão do espírito constitui serviço, esforço e renúncia do missionário do bem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Pão
    1) Alimento feito de farinha, água e fermento e assado no forno (Jo 6:9)

    2) Alimento (Gn 3:19). 3 Alimento espiritual (Jo 6:31-35).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Pão Alimento feito com farinha de cevada ou trigo e levedura. Às vezes, sua forma recordava a de uma pedra (Mt 4:3; 7,9; Lc 4:3; 11,11) e constituía o alimento básico da população judaica na época de Jesus (Mc 3:20; Lc 11:5; 14,15; 15,17).

    Compartilhar o pão significava a união dos que o comiam e, precisamente por isso, tinha conotações religiosas (Mt 14:19; 26,26; Mc 6:41; 14,22; Lc 9:16; 22,19; Jo 6:11; 13,18).

    Deus provê seus filhos do necessário pão cotidiano (Mt 6:11; Lc 11:3) e nesse sentido devem ser entendidos os milagres da multiplicação dos pães (Mt 14:13-21; 15,32-38). Também lhes proporciona o pão espiritual (Mt 14:20; Lc 22:16) — o próprio Jesus (Jo 6:35-47). A tendência é interpretar historicamente esta última passagem e à luz tanto da instituição da Nova Aliança (Mt 26:26 e par.) como da Eucaristia. O contexto parece indicar melhor que Jesus se refere a ele próprio e ao seu ensinamento que deve aceitar quem deseja ser seu discípulo (Jo 6:60ss.).

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Bíblico
    Em todos os tempos, mesmo nos maisremotos, foi o pão o principal alimento dos hebreus. Trigo e cevada, ou em separado, ou juntamente com outros grãos ou legumes, eram triturados ou pisados no pilão – misturava-se depois a farinha, com água, podendo deitar-se-lhe um pouco de sal, e por fim era cozida. Mais tarde começou a usar-se o fermento e substâncias aromáticas. Para fazer pão, amassava-se a farinha em gamelas, com as mãos ou com os pés, como os árabes ainda hoje fazem (Gn 18:6). A amassadura era, algumas vezes, feita numa peça circular de couro, que facilmente podia ser levantada e levada de terra em terra, como convinha a um povo nômade. Davam, às vezes, ao pão a forma de um bolo muito delgado, outras vezes tinha a espessura de um dedo. o processo de cozer o pão era rápido. Todas as manhãs era moído o trigo, e até se fazer o pão decorriam vinte minutos. Este era o pão asmo, que somente se usava em caso de necessidade (Gn 19:3), ou para fins cerimoniais. o pão fermentado requeria mais tempo, por causa da fermentação. Um pouco de massa do dia anterior era dissolvida em água, e com isto se misturava a farinha, sendo depois tudo bem amassado. Esperava-se, então, que a massa estivesse completamente levedada. o A.T. refere-se a três diferentes métodos de cozer o pão. Em 1 Rs 19.6 lê-se: ‘olhou ele e viu, junto à cabeceira um pão cozido sobre pedras em brasa.’ Este é, ainda hoje, o processo seguido pelos árabes. Sobre lajes acendia-se o lume com palha, ramos secos, e esterco de camelo. Quando a pedra estava bem quente, as cinzas eram removidas, sendo depois os bolos da massa postos sobre as pedras quentes, e as cinzas trazidas outra vez para o seu lugar. Passados alguns minutos, eram as cinzas novamente retiradas mas simplesmente pelo tempo necessário para se voltar o pão. Nas cidades havia padarias, havendo uma classe de padeiros profissionais. Mas geralmente possuía cada casa o seu próprio forno, que era um grande vaso de barro, no fundo do qual se acendia o lume. Quando estava aquecido, os pães era cozidos tanto na parte interior como na parte exterior daquele fogão. Nas pequenas povoações fazia-se uma cova no chão, revestindo-se o fundo e as paredes com uma camada de barro, a qual, com o fogo, se tornava dura e macia – a parte mais baixa oferecia boas condições de aquecimento para receber a massa para o pão. Em geral eram as mulheres que se ocupavam neste trabalho, mas os profissionais eram sempre homens. Em Jerusalém havia um bairro onde se fabricava o pão (Jr 37:21). (*veja Pão asmo.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quando

    Dicionário Comum
    advérbio Denota ocasião temporal; em qual circunstância: disse que a encontraria, mas não disse quando.
    Numa interrogação; em que momento no tempo: quando será seu casamento? Preciso saber quando será seu casamento.
    Em qual época: quando partiram?
    advérbio Rel. Em que: era na quadra quando as cerejeiras floriam.
    conjunção Gramática Inicia orações subordinadas adverbiais denotando: tempo, proporção, condição e concessão.
    conjunção [Temporal] Logo que, assim que: irei quando puder.
    conjunção Prop. À medida que: quando chegaram ao hotel, tiveram muitos problemas.
    conjunção [Condicional] Se, no caso de; acaso: só a trata bem quando precisa de dinheiro.
    conjunção Conce. Embora, ainda que: vive reclamando quando deveria estar trabalhando.
    locução conjuntiva Quando quer que. Em qualquer tempo: estaremos preparados quando quer que venha.
    locução conjuntiva Quando mesmo. Ainda que, mesmo que, ainda quando: iria quando mesmo lho proibissem.
    Etimologia (origem da palavra quando). Do latim quando.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    quando adv. Em que época, em que ocasião, em que tempo. Conj. 1. Posto que. 2. Mas.
    Fonte: Priberam

    Rainha

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Esposa de um rei.
    Soberana de um reino.
    Fêmea fecunda, entre os insetos sociais (abelhas, formigas, térmitas).
    Figurado Principal em graduação: a águia é a rainha das aves.
    A primeira, a mais bela: a rosa é a rainha das flores.
    No xadrez, O mesmo que dama.
    Variedade de pêra e de maçã.
    Espécie de rede triangular.
    Rainha mãe,
    v. RAINHA-MÃE.

    Rainha do mar,
    v. IEMANJÁ.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Diversas palavras na língua hebraica foram vertidas para ‘rainha’, significando a primeira delas uma soberana reinante como a rainha de Sabá (1 Rs 10.1), e também Vasti e Ester (Et 1:9-2.22). A segunda (Ne 2:6Sl 45:9) faz-nos supor que se trata da mulher que é esposa do rei. A terceira (1 Rs 11.19 – 2 Rs 10.13 – Dn 5:10 etc.) empregava-se com referência à rainha-mãe, que segundo o costume oriental exercia grande autoridade.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Rapina

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ato de roubar astuciosa e violentamente; rapinação.
    Ato de pegar com violência (uma presa).
    O que é assim tomado: viver de rapina.
    Figurado Roubo à mão armada; pilhagem, extorsão.
    expressão Ave de Rapina. Ave carnívora, relativamente grande, com bico adunco e garras muito potentes; abutre.
    Etimologia (origem da palavra rapina). Do latim rapina.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Ato ou efeito de rapinar; roubo violento.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Rapina
    1) Roubo violento (Sl 62:10)

    2) De rapina: que se alimenta de carne (28:7).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Reino

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Nação ou Estado governado por príncipe reinante que tem título de rei ou de rainha; monarquia, reinado: o reino da Dinamarca.
    Conjunto das pessoas cujas funções estão subordinadas à aprovação do rei ou da rainha.
    Figurado Domínio, lugar ou campo em que alguém ou alguma coisa é senhor absoluto: esta casa é o reino da desordem.
    Figurado Conjunto do que ou de quem compartilha particularidades essenciais compondo algo único e homogêneo: aquele habita o reino da mentira!
    [Biologia] Divisão que enquadra e agrupa seres, sendo considerada a mais elevada de todas as divisões taxonômicas: os reinos são Animalia, Plantae, Fungi, Monera e Protista .
    [Biologia] Divisão que enquadra seres e coisas por relação de semelhança: reino animal, vegetal, mineral.
    [Regionalismo: Nordeste] Mistura de aguardente.
    expressão Religião Reino de Deus. Expressão evangélica que significa a atualização da realeza eterna de Deus.
    Religião Reino celeste, Reino eterno, Reino dos céus. Paraíso cristão, o céu.
    Etimologia (origem da palavra reino). Do latim regnum.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Reino Território politicamente organizado, governado por um rei ou por uma rainha (1Rs 2:12); 10.1; (2Cr 22:12).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Reino O âmbito de soberania de Deus. No Antigo Testamento e na literatura intertestamentária, a idéia do Reino aparece relacionada à intervenção de Deus na história através de seu messias. Essa mesma idéia permaneceu no judaísmo posterior. A crença na vinda do Reino constitui uma das doutrinas básicas do ensinamento de Jesus, que — não poucas vezes — refere-se a esse Reino em suas parábolas. O Reino já se manifestara com a vinda de Jesus e evidenciou-se em seus milagres e expulsões de demônios (Lc 11:20; 10,8-9). Não é deste mundo (Jo 18:36) e, por isso, não segue seu procedimento. A ética do Reino apresentada, por exemplo, no Sermão da Montanha (Mt 5:7) é totalmente diversa de qualquer norma humana e tem sido considerada, com justiça, inaplicável em uma sociedade civil. Se é possível viver, é graças ao amor de Deus e à sua vivência entre pessoas que compartilham essa mesma visão. O início do Reino é pequeno (Mt 13:31-33), contudo, apesar das dificuldades provocadas pelo Diabo e seus sequazes (13 24:30-36'>Mt 13:24-30:36-43), terá um final glorioso na Parusia de Jesus, após um tempo de grande tribulação e da pregação desse mesmo Reino no mundo inteiro (Mt 24:14). Desaparecerá então o domínio do diabo sobre o mundo e acontecerá a ressurreição, a recompensa dos que se salvaram e o castigo eterno dos condenados (13 1:23-24'>Mt 13:1-23:24-43; Mt 25:41-46). É oportuno ressaltar que todos esses aspectos coincidem com idéias sustentadas pelo judaísmo do Segundo Templo. Desde então, toda a humanidade é convidada a entrar no Reino (Mt 13:44-46). O Reino não pode ser confundido com a Igreja — como o demonstraram desenvolvimentos teológicos posteriores —, ainda que nesta se deva viver a vida do Reino.

    G. E. Ladd, El evangelio del reino, Miami 1985; Idem, Theology...; Idem, Crucial questions about the kingdom of God, 1952; J. Grau, Escatología...; J. Bright, The kingdom...; C. H. Dodd, Las parábolas del Reino, Madri 1974; J. Jeremías, Teología..., vol. I; N. Perrin, The Kingdom of God in the teaching of Jesus, Londres 1963; C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo...; Colectivo, Evangelio y Reino de Dios, Estella 1995.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Repouso

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Repouso Descanso (Sl 132:4; Hc 4:9).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    Sem dúvida. O repouso serve para a reparação das forças do corpo e também é necessário para dar um pouco mais de liberdade à inteligência, a fim de que se eleve acima da matéria.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 682

    [...] o repouso é uma Lei da Natureza, sendo uma necessidade para todo aquele que trabalha [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O repouso

    Sendo o trabalho uma lei natural, o repouso é a conseqüente conquista a que o homem faz jus para refazer as forças e continuar em ritmo de produtividade.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 11

    O repouso é conseqüência do trabalho. [...]
    Referencia: VALENTE, Aurélio A• Sessões práticas e doutrinárias do Espiritismo: organização de grupos, métodos de trabalho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 7

    O repouso é exigência natural do organismo a qual ninguém pode ignorar sem sujeitar-se a graves conseqüências. Por seu intermédio é que se acumulam as energias que serão utilizadas mais tarde. O sono, de todas as formas de repouso, é a mais completa. O metabolismo da organização física é reduzido, o sistema muscular pouco acionado e o Espírito, relativamente dispensado das exigências do corpo físico, pode, através da liberdade temporariamente reconquistada, readquirir forças que o impulsionarão diante dos desafios que a vida no plano material certamente colocará diante de si. A falta de períodos adequados de repouso – sono principalmente – pode desgastar de tal forma o organismo humano, a ponto de provocar reduções consideráveis no próprio período de vida corpórea, constituindo-se, conseqüentemente, numa forma de verdadeiro suicídio paulatino. O repouso exagerado é também totalmente inconveniente, pois caracteriza um desperdício do tempo colocado ao nosso dispor para vivenciarmos a experiência reencarnatória. A virtude, como sempre, está no equilíbrio.
    Referencia: GURGEL, Luiz Carlos de M• O passe espírita• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 3, cap• 3

    Fonte: febnet.org.br

    Resplendor

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Resplendor Brilho intenso (Hc 1:3).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Claridade excessiva; fulgor intenso.
    Figurado Conceito muito positivo que se tem sobre; brilho, glória, celebridade.
    Círculo luminoso pintado ao redor da cabeça dos santos; auréola.
    Adereço que, colocado em carros alegóricos, é composto por plumas ou penas.
    Etimologia (origem da palavra resplendor). Do latim resplendore.
    Fonte: Priberam

    Sabedoria

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Qualidade da pessoa sábia, com muitos conhecimentos: a sabedoria das suas ações aos demais comovia.
    Excesso de conhecimento; erudição: o físico foi premiado por sua sabedoria.
    Conhecimento adquirido pela experiência: não frequentou a escola, mas tinha a sabedoria do trabalho.
    Em que há ou demonstra sensatez, reflexão: o líder era a expressão da sabedoria.
    Excesso de conhecimento que se acumula; ciência.
    [Popular] Habilidade excessiva; artimanha ou esperteza.
    Religião Capacidade de compreender as revelações divinas: a sabedoria do bispo.
    Etimologia (origem da palavra sabedoria). Sabedor + ia.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    substantivo feminino Qualidade da pessoa sábia, com muitos conhecimentos: a sabedoria das suas ações aos demais comovia.
    Excesso de conhecimento; erudição: o físico foi premiado por sua sabedoria.
    Conhecimento adquirido pela experiência: não frequentou a escola, mas tinha a sabedoria do trabalho.
    Em que há ou demonstra sensatez, reflexão: o líder era a expressão da sabedoria.
    Excesso de conhecimento que se acumula; ciência.
    [Popular] Habilidade excessiva; artimanha ou esperteza.
    Religião Capacidade de compreender as revelações divinas: a sabedoria do bispo.
    Etimologia (origem da palavra sabedoria). Sabedor + ia.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Sinônimos
    -
    Fonte: Dicio

    Dicionário da FEB
    [...] significa [...] tanto a superioridade intelectual quanto moral. Indica, ainda, que, na ausência desse valor nos investidos de autoridade, a subordinação estaria comprometida, não seria legítima e, por isso mesmo, não exigível [...].
    Referencia: LOBO, Ney• Estudos de filosofia social espírita• Rio de Janeiro: FEB, 1992• -

    [...] é o conhecimento divino, puro e inalienável, que a alma vai armazenando no seu caminho, em marcha para a vida imortal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 197

    [...] Toda sabedoria, sem a bondade, é como luz que não aquece, ou como flor que não perfuma [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 23

    [...] [A sabedoria espiritual] é filha das grandes e abençoadas revelações das almas. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Sabedoria
    1) Qualidade que inclui bom senso e atitudes e ações corretas (Pv 4:7); (Jc 1:5); 3.17). Em (Pro
    8) a Sabedoria é uma pessoa, apontando para Cristo (1Co 1:30)

    2) Conhecimento secular, humano
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Sabedoria Hipóstase de Deus. Já em Pv 8:22ss. Aparece esta personagem como filho amado de Deus, nascido antes de todas as criaturas e artífice da criação. Essa figura alcançará no judaísmo posterior uma considerável importância (Ec 1:9ss.; 24,3ss.). O Livro da Sabedoria descreve-a como “sopro da força de Deus”, “efusão pura do fulgor do Todo-Poderoso” e “imagem de sua bondade” (Sb 7:7-8,16), “companheira de sua vida” (a de Deus) (8,3), companheira de seu trono (9,4), enviada sob a figura do Espírito de Deus (9,10; 7,7) e protagonista ativa no curso da história de Israel (7,27). Em Filón, a Sabedoria é a “filha de Deus” (Fuga 50ss.; Virt
    62) e “filha de Deus e mãe primogênita de tudo” (Quaest. Gn 4:97). Em alguns textos rabínicos, será identificada com a Torá preexistente, “filha de Deus”, mediadora da criação e hipóstase. Em Q — e como aparece no evangelho de Lucas — Jesus se apresenta como essa Sabedoria. Isso explica, pelo menos em parte, por que se declarou como alguém maior do que Salomão (Mt 12:42).

    C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo...; m. Gilbert e J. N. Aletti, La sabiduría y Jesucristo, Estella 51990; E. “Cahiers Evangile”, En las raíces de la sabiduría, Estella 51990.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Etimológico
    substantivo feminino Qualidade da pessoa sábia, com muitos conhecimentos: a sabedoria das suas ações aos demais comovia.
    Excesso de conhecimento; erudição: o físico foi premiado por sua sabedoria.
    Conhecimento adquirido pela experiência: não frequentou a escola, mas tinha a sabedoria do trabalho.
    Em que há ou demonstra sensatez, reflexão: o líder era a expressão da sabedoria.
    Excesso de conhecimento que se acumula; ciência.
    [Popular] Habilidade excessiva; artimanha ou esperteza.
    Religião Capacidade de compreender as revelações divinas: a sabedoria do bispo.
    Etimologia (origem da palavra sabedoria). Sabedor + ia.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Sai

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Pequeno símio, da América tropical, com longa cauda não preênsil.
    Nome de vários pássaros.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Pequeno símio, da América tropical, com longa cauda não preênsil.
    Nome de vários pássaros.
    Fonte: Priberam

    Quem é quem na Bíblia?

    Líder de uma família de servidores do Santuário. Seus descendentes retornaram do exílio na Babilônia com Esdras e dedicaram-se ao trabalho no Templo (Ne 7:47; Ed 2:44).

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Pequeno símio, da América tropical, com longa cauda não preênsil.
    Nome de vários pássaros.
    Fonte: Priberam

    Salomão

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Salomão [Pacífico] - O terceiro rei do reino unido de Israel. Ele reinou de 970 a 931 a.C., em lugar de Davi, seu pai. Sua mãe foi BATE-SEBA (2Sm 12:24);
    v. JEDIDIAS). Salomão foi um rei sábio e rico. Administrou bem o seu reino, construiu o TEMPLO, mas no final da sua vida foi um fracasso (1Ki 1—11). V. o mapa O REINO DE DAVI E DE SALOMÃO.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    Nome Hebraico - Significado: O pacífico.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    Nome Hebraico - Significado: O pacífico.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Nome Hebraico - Significado: O pacífico.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    O nome Salomão está associado à palavra que significa “paz”, com a qual compartilha as mesmas consoantes. Também tem ligação com o nome da cidade de Davi, Jerusalém, com a qual também compartilha três consoantes. Essas duas identificações lembram as características desse rei de Israel e de Judá que são mais bem conhecidas: um reino pacífico presidido por um monarca mundialmente famoso por sua sabedoria em manter tal estado de paz; e uma cidade próspera que atraía a riqueza e o poder de todas as nações ao redor e cuja prosperidade foi resumida na construção da casa de Deus, o magnífico Templo de Jerusalém. Esses mesmos elementos foram lembrados no Novo Testamento, onde Jesus referiu-se à sabedoria de Salomão que atraiu a rainha de Sabá (Mt 12:42; Lc 11:31) e onde o Templo de Salomão foi preservado nos nomes dados a partes do Santuário construído por Herodes (Jo 10:23; At 3:11; At 5:12). O Novo Testamento, entretanto, também menciona as conseqüências desastrosas desses aspectos gloriosos da vida de Salomão. Apesar de toda sua riqueza, Jesus disse aos seus ouvintes que ele não podia ser comparado com um lírio do vale (Mt 6:29; Lc 12:27), o qual mostra uma beleza que lhe foi dada pelo Pai celestial, amoroso e cuidadoso. Em contraste, o esplendor de Salomão demonstrava a ganância brutal do trono, o apoio de aliados pagãos e a adoração de outras divindades, além de um regime opressor que destruiu a confiança e a boa vontade das tribos do norte de Israel e que abusava dos súditos do reino o qual Davi criara. O mesmo pode ser dito do Templo de Salomão. O mais significativo quanto a ele, conforme Estêvão observou (At 7:47-48), era a tentativa perigosa de “domesticar” o Deus de Israel, ao colocá-lo dentro de uma “caixa”, sobre a qual o rei teria o controle para escolher a adoração e a obediência a Deus ou a outras divindades, ao seu bel-prazer.

    A história de Salomão está registrada em I Reis 1:11 e I Crônicas 28 a II Crônicas 9. Todos os textos registram o esplendor de seu reino. O relato de Reis, entretanto, também demonstra a queda gradual do rei na apostasia. Isso é demonstrado por meio da ênfase em três pronunciamentos de Deus, quando cada um deles introduz uma nova fase na vida de Salomão e mostra o julgamento do Senhor sobre o que acontecera. Para entender a vida e a obra desse grande personagem bíblico, examinemos as quatro partes da vida de Salomão, divididas pelas três aparições divinas: a garantia do trono para Salomão (1Rs 1:2); a sabedoria de Salomão e suas realizações (1Rs 3:8); a fama internacional de Salomão e a conseqüente apostasia (1Rs 9:11-8); e os oponentes de Salomão (1Rs 11:9-43).

    A garantia do trono

    De acordo com os registros bíblicos, Salomão era o décimo filho de Davi e o segundo de Bate-Seba com o rei, pois o primeiro morreu, como castigo pelo pecado de adultério e homicídio de Urias, marido dela (2Sm 11). A história de como os filhos mais velhos de Davi morreram antes de subirem ao trono ocupa boa parte do relato da vida e morte deste rei (2Sm 10:1Rs 2). Num certo sentido, esse material justifica a legitimidade da escolha de Salomão como sucessor de Davi, apesar de não ser o filho mais velho.

    Os relatos da escolha de Salomão e sua coroação em Crônicas e Reis enfatizam duas perspectivas diferentes. Em I Crônicas 28:29, ele é ungido rei numa solenidade pública. Ali, é declarado o sucessor de Davi divinamente escolhido. Essa, porém, não é a visão de I Reis 1, a qual descreve uma cerimônia bem diferente, realizada às pressas e sem qualquer preparativo prévio. Crônicas mostra o que aconteceu exteriormente, quando Salomão foi feito rei “pela segunda vez”. I Reis 1 dá uma ideia do que realmente aconteceu nos bastidores.

    Adonias assumira o controle da situação, ao declarar-se rei, e era preciso agir rápido, para impedir que Salomão subisse ao trono. Bate-Seba, entretanto, atuou sob a direção de Natã, embora buscasse seus próprios interesses. Sua mensagem para Davi foi a de mostrar como a atitude de Adonias era contrária às intenções declaradas do rei (1Rs 1:17-21). A própria declaração do profeta para Davi era um argumento de que Adonias desafiava a autoridade do rei: “Viva o rei Adonias!” (vv. 22-27). Existem, porém, dois problemas aqui. Primeiro, o fato de que em nenhum lugar antes a história menciona tal promessa feita a Bate-Seba. Mesmo no livro de Crônicas, onde Davi refere-se a Salomão como uma escolha feita por meio de revelação divina (1Cr 22:9), não há nenhuma menção anterior a isso. Perguntamo-nos até que ponto foi realmente revelação divina e até onde foi sugestão de Natã. Segundo, a afirmação do profeta de que o povo clamava “Viva o rei Adonias” não tem apoio no relatório dos vv. 5 a 9. A declaração esconde um pouco os detalhes, desde que os relatados por Bate-Seba e Natã foram confirmados pela descrição das ações de Adonias. Embora ele quisesse ser rei, em nenhum lugar o relato declara que foi proclamado, mas, sim, que ele simplesmente fazia os preparativos.

    De qualquer maneira, Davi concordou com os pedidos de Natã e Bate-Seba. Salomão foi confirmado rei numa cerimônia rápida e recebeu a bênção do pai. Isso foi suficiente para dissolver qualquer oposição. Natã manteve sua posição e seus filhos ocuparam excelentes cargos durante este reinado. Adonias foi repreendido. Posteriormente, tornou-se um dos que foram caçados e mortos por Benaia, por ordem de Salomão (1Rs 2:13-25). Essas instruções introduzem a tarefa do novo rei de cumprir a última vontade de seu pai (1Rs 2:1-9,26-46). Mesmo assim, I Reis 2 é uma história terrível de vingança e matança. Perguntamo-nos que tipo de rei seria este, com um reinado que começava com tantos assassinatos. O fato de que Deus apareceria a ele e o abençoaria não seria devido a nenhum mérito de sua parte. Foi uma manifestação da graça divina e da fidelidade à aliança feita com Davi e seus descendentes, com a promessa de uma dinastia em Jerusalém (2Sm 7:4-17). Salomão era o herdeiro dessa dádiva.

    Sua sabedoria e realizações

    O reinado de Salomão começou com alianças poderosas e uma grande construção civil na capital (1Rs 3:1). Ele se dedicou ao serviço do Senhor (v. 3). Viajou para o norte de Jerusalém. Em Gibeom, o Senhor apareceu-lhe em sonho e permitiu que escolhesse o que desejava receber. Salomão solicitou “um coração entendido” (v. 9), o qual é o centro da vontade. Ter um bom entendimento significa possuir um coração que ouve a Palavra de Deus e responde em obediência. Ele também precisava ouvir e atender às necessidades dos súditos. Salomão especificou o pedido com uma referência à habilidade de discernir “entre o bem e o mal”. Nesse contexto, isso significa mais do que o conhecimento do certo e do errado — antes, é algo disponível para todas as pessoas. Envolvia a habilidade de captar a essência de um problema e entender exatamente o que se passava na mente das pessoas ao redor. Envolvia a habilidade de reagir bem diante das situações mais difíceis e governar com sabedoria. Isso faz um contraste com os últimos dias de Davi e os eventos dos dois capítulos anteriores. Ele nada sabia a respeito da rebelião de Adonias. Não lembrava que escolhera Salomão, o qual foi apanhado no meio da política brutal do palácio e já começara a participar do mesmo jogo. Ali, porém, diante de Deus, buscou a habilidade de mudar o rumo e alterar o universo político de maneira que as virtudes do Senhor e da aliança divina fossem dominantes — em vez dos valores nos quais prevalecia a lei do mais forte.

    A resposta de Deus foi aprovadora (vv. 10-14). Era a coisa correta a pedir. Em vez de pedidos egoístas, como longevidade, riqueza ou segurança, Salomão solicitou algo que era apropriado ao seu chamado como governante do povo de Deus. Por esta razão o Senhor alegremente lhe concedeu discernimento e acrescentou bênçãos adicionais que Salomão não pedira. Uma condição, entretanto, foi apresentada junto com as bênçãos: “Se andares nos meus caminhos, e guardares os meus estatutos e mandamentos, como andou Davi, teu pai” (v.14). Era a única coisa que Salomão precisava fazer.

    A bênção de um coração entendido já começava a fazer efeito. Afinal, a habilidade de Salomão de ouvir a Deus foi demonstrada por sua presença em Gibeom e a aparição divina a ele. Sua maneira especial de ouvir o povo seria demonstrada na história das duas mães que reclamavam o mesmo bebê (vv. 16-26). A famosa decisão do rei, quando ameaçou dividir a criança ao meio para assim descobrir qual era a verdadeira mãe, demonstrou a todos que “havia nele a sabedoria de Deus para fazer justiça” (v. 28). Exemplos adicionais são apresentados nos capítulos seguintes. Salomão organizou seu próspero reino (1Rs 4:1-21), sua corte (1Rs 4:22-28) e escreveu provérbios e outras literaturas sobre a sabedoria (1Rs 4:29-34; cf. Pv 1:1; Pv 10:1; Pv 25:1; Ct 1:1 e os títulos dos Sl 72:127). A maior demonstração da sabedoria de Salomão, entretanto, foi a construção do Templo do Senhor Deus de Israel. I Reis 5:7 contém os detalhes das negociações, dos preparativos, do início e fim da obra. A sua inauguração foi celebrada com a introdução da Arca da Aliança na parte santíssima da estrutura (1Rs 8:1-11). Esse ato foi seguido pela bênção de Salomão sobre o povo e sua oração dedicatória, onde falou das promessas que Deus fizera a Davi, seu pai, e intercedeu pelo bem-estar do povo e da terra (1Rs 8:12-66).

    A fama internacional e a consequente apostasia

    A segunda aparição de Deus veio após a dedicação do Templo e a observação de que Salomão tinha “acabado de edificar a casa do Senhor... e tudo o que lhe veio à vontade fazer” (1Rs 9:1). Desta vez a mensagem do Todo-poderoso compõe-se de advertências de juízo sobre o povo e o Templo, se Salomão e seus descendentes não seguissem a Deus de todo coração (vv. 6-9). Ainda assim a bênção do Senhor permanece e é prometida como resultado da obediência e do culto fiel (vv. 3-5). Novamente isso é exemplificado no livro de Reis por duas narrativas que descrevem as realizações internacionais, imperiais e religiosas de Salomão. Diferentemente, porém, dos relatos anteriores de seu sucesso incondicional, a última narrativa introduz um elemento de grande tensão. Os problemas começam a surgir, embora somente no final do segundo período a raiz causadora torne-se mais explícita.

    No primeiro período, o pagamento de Salomão a Hirão é descrito como um exemplo de suas relações internacionais (vv. 10-14). O rei de Tiro, entretanto, não ficou satisfeito com tal pagamento. Numa atitude imperialista, Salomão alistou os cananeus remanescentes na terra para fazer parte de sua equipe de construção do Templo (vv. 15-24). Aqui também nos perguntamos como a utilização do trabalho escravo pôde manter a paz no reino. Ainda mais inquietante é a informação de que os cananeus permaneciam na terra muito tempo depois de Israel ter recebido ordem de erradicá-los. Deus permitira que continuassem em Canaã, para testar os israelitas, ou seja, se permaneceriam ou não fiéis ou se adorariam outros deuses (Jz 3:1-4). Salomão passaria no teste? Suas realizações religiosas são resumidas num breve comentário sobre como oferecia sacrifícios no Templo três vezes por ano (1Rs 9:25). Seria um relato louvável, desde que ele cumprisse o mandamento de Deus de ir diante do Senhor três vezes por ano (Ex 23:14). Para um rei, entretanto, oferecer holocaustos no lugar dos sacerdotes escolhidos por Deus era um pecado. O reino foi tirado de Saul por causa disso (1Sm 13:8-14).

    No segundo período de suas realizações, as relações internacionais de Salomão concentram-se na visita da rainha de Sabá (1Rs 9:26-10:13). Embora fosse uma cena feliz, com a rainha maravilhada com a grandeza do reino de Salomão e agradecida ao Deus que ele adorava, também era um quadro que reunia dois governantes de dois países pagãos: ela e o rei de Tiro. Tal reunião seria condenada mais tarde pelos profetas como responsável pelos pecados dos reis de Jerusalém (Is 7). Do ponto de vista imperialista, a riqueza e a grandeza de Salomão são novamente enfatizadas com uma nota especial sobre seu trono, os tributos que recebia e suas defesas (1Rs 10:14-29). Ainda esses eventos, assim como a discussão anterior sobre o trabalho escravo, prefiguram o pedido que as tribos da região Norte de Israel fariam ao filho de Salomão para que reduzisse a intensidade do labor que era exigido deles (1Rs 12:4). No final, esse problema serviria de base para a divisão do reino. No campo religioso, as esposas estrangeiras de Salomão fizeram com que ele se desviasse de seguir ao verdadeiro Deus de Israel (1Rs 11:1-10). No final, o “coração entendido” de Salomão tornou-se um coração dividido (1Rs 11:4-9).

    Os oponentes de Salomão

    A terceira palavra do Senhor a Salomão veio como um julgamento por seus pecados (1Rs 11:11-13). O reino seria dividido e tirado do controle da dinastia de Davi. Ainda assim, mesmo no juízo pela desobediência explícita de Salomão à aliança, o Senhor permaneceu misericordioso. A ameaça foi feita junto com a promessa de que isso não aconteceria durante sua vida e a dinastia de Davi não perderia totalmente o reino. Diferentemente das outras duas visitas do Senhor, esta não é seguida por exemplos de sabedoria e glória de Salomão. O ponto principal de sua história constitui-se de divisão e perda (1Rs 11:14-42). O império começou a desaparecer. Ao Sul, Hadade, o edomita, era apoiado pelo rei do Egito. Fomentou uma rebelião contra o filho de Davi. Ao Norte, Rezom, o sírio, criou um exército rebelde que operava a partir de Damasco. Dentro das próprias fronteiras de Israel, Jeroboão foi procurado por um profeta. Salomão o tinha nomeado superintendente do trabalho escravo na região norte do reino. O filho de Davi tentou matá-lo, mas ele fugiu para o Egito e permaneceu lá até a morte do rei de Israel. Embora algumas dessas rebeliões tivessem começado antes da terceira palavra de Deus a Salomão, os relatos de Reis as organizam com o obje1tivo de nos mostrar a verdadeira origem delas no coração do filho de Davi, ao adotar a deslealdade ao Deus de Israel.

    Resumo

    Salomão só foi bem-sucedido no aspecto de possuir um coração entendido — ouvir as outras pessoas para fazer os julgamentos mais sábios e compartilhar com outros sua sabedoria. No entanto, ele não teve sucesso no outro aspecto, ou seja, ouvir e obedecer à vontade de Deus. No final, isso distorceu sua vida e suas atitudes. Nenhuma quantidade de sabedoria, iluminação ou sensibilidade para com os outros jamais substitui um coração voltado para Deus. Salomão foi o monarca mais bem-sucedido do mundo, mas sua vida não foi considerada um sucesso em termos de verdades eternas. Ele é um exemplo, copiado repetidamente de forma lamentável, de uma pessoa que fracassou em manter-se fiel a Deus até o fim. R.H.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Salomão Filho de Davi e Betsabéia, rei de Israel durante o séc. X a.C. Mateus coloca-o entre os antepassados de Jesus (Mt 1:7-16). Jesus referiu-se a ele como exemplo de sabedoria (Mt 12:42; Lc 11:31) e opulência (Mt 6:29; Lc 12:27). Sem dúvida, Jesus era mais do que Salomão (Mt 12:42; Lc 11:31) e, por isso, o cuidado que devia esperar do Pai era superior à magnificência do monarca israelita (Mt 6:28-34).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Sangue

    Dicionário Bíblico
    Aparece pela primeira vez mencionado no caso do assassinato de Abel (Gn 4:10). Comer carne com sangue era coisa proibida (Gn 9:4), e essa proibição foi de um modo especial estabelecida na Lei (Lv 17:10-12), e tratada pela igreja cristã (At 15:20-29). o derramamento de sangue no sacrifício era ato freqüente no ritual hebraico. o uso de sangue na Páscoa (Êx 12:7-13) era o mais significativo destes atos, pondo o fato em relação com a obra de Jesus. Em Hb 9:10 são os antigos sacrifícios contrapostos ao ‘único sacrifício pelos pecados’, oferecidos por Jesus. Noutros lugares trata-se de um modo particular do sangue derramado na cruz do Calvário (e.g. Rm 5:9Ef 1:7Cl 1:20 – 1 Pe 1.19 – 1 Jo 1:7Ap 1:5). o termo sangue tem um certo número de significações secundárias. ‘Carne e sangue’ significa a natureza humana, contrastando com o corpo espiritual dado aos crentes 1Co 15:50) ou quer dizer a humanidade em contraste com Deus (Gl 1:16). A causa ‘entre caso e caso de homicídio’ (Dt 17:8) envolvia pena capital, se o caso estava satisfatoriamente averiguado.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Líquido viscoso e vermelho que, através das artérias e das veias, circula pelo organismo animal, coordenado e impulsionado pelo coração.
    Por Extensão Seiva; sumo ou líquido que, num vegetal, circula no interior do seu organismo.
    Figurado Família; quem compartilha a mesma descendência ou hereditariedade.
    Figurado A existência; a ação de permanecer vivo: deram o sangue pela causa!
    Figurado Vigor; energia, força e vitalidade: a empresa contratou sangue novo.
    Figurado Violência; excesso de confrontos físicos; em que há morte: só se via sangue naquele espetáculo.
    Por Extensão Menstruação; eliminação mensal de sangue proveniente do útero.
    [Teologia] A natureza, contrapondo-se à graça.
    Etimologia (origem da palavra sangue). Do latim sanguen.inis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] é, provavelmente, o veículo da vida e, assim sendo, concebe-se que o corpo espiritual carregue consigo elementos vitais. [...]
    Referencia: WYLM, A• O rosário de coral: romance baseado na fenomenologia psíquica• Trad• de Manuel Quintão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - pt• 2

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Sangue
    1) Líquido que circula no coração, artérias e veias, contendo em si a vida (Gn 9:4)

    2) Morte violenta (Mt 27:24-25) , na cruz (Rm 5:9); (Cl 1:20);
    v. NTLH).

    3) Morte espiritual (At 18:6); 20.26;
    v. NTLH).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Sangue Símbolo da vida. Os sacrifícios do Antigo Testamento exigiam, na maior parte, o derramamento de sangue (Lv 17:10-14; Dt 12:15-16); também seu aproveitamento — incluindo animais não dessangrados — era proibido aos israelitas, mas não aos gentios que viviam entre eles (Dt 12:16-24; 14,21). A expressão carne e sangue refere-se ao ser humano em sua condição terrena (Mt 16:17). O sangue de Jesus — derramado pela humanidade (Mt 26:28; Mc 14:24; Lc 22:20) — é o fundamento sobre o qual se obtém o perdão dos pecados.

    L. Morris, The Cross...; C. Vidal Manzanares, El judeocristianismo...; Idem, Diccionario de las tres...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Santificado

    Dicionário Comum
    adjetivo Que conseguiu se tornar santo; característica ou atributo de quem se tornou santo; diz-se dos santos.
    Etimologia (origem da palavra santificado). Do latim sanctificatus.a.um.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    santificado adj. 1. Que se tornou santo. 2. Di-Zse dos dias consagrados ao culto.
    Fonte: Priberam

    Santo

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Santo No Antigo Testamento, considerava-se santo todo aquele que era consagrado ao Senhor (a terra, o sábado, os sacrifícios etc.) e — muito especialmente — Deus é Santo exatamente para contrapor-se a tudo que é pecaminoso (Is 6). O povo de Israel tinha a especial obrigação de ser santo, isto é, consagrado a Deus (Dt 7:6; 14,2; 26,19 etc.). Nos evangelhos, recebem esse atributo os anjos (Mc 8:38), os profetas (Lc 1:70), o Templo (Mt 24:15) e, por antonomásia, Jesus (Mc 1:24; Lc 1:35; Jo 6:69). A chamada para ser santo só pode ser ouvida a partir da perspectiva que Jesus oferece, pois é ele que santifica os homens (Jo 17:17-19).

    C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Diccionario de las tres...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    adjetivo Que se refere à divindade; considerado sagrado.
    Relacionado com religião, com ritos sagrados.
    Que recebeu canonização, passando a ser cultuado pelos fiéis.
    Que vive de acordo com as leis de Deus e da Igreja.
    Por Extensão Que é puro em sua essência; perfeito: santo casamento.
    Por Extensão Que demonstra inocência; simples: esse aí é um santo!
    Por Extensão Cuja conduta serve de exemplo e modelo.
    Por Extensão Que não se consegue violar nem corromper: preceito santo.
    Por Extensão Que faz bem; que tem utilidade; eficaz: santo motorista.
    Religião Diz-se dos dias que antecedem do domingo de Páscoa, em que a igreja não permite o trabalho, sendo consagrados ao culto religioso.
    substantivo masculino A imagem da pessoa que foi alvo dessa canonização.
    Quem recebeu canonização e é cultuado pelos fiéis.
    Aquele que vive de acordo com as regras de Deus e da Igreja.
    Pessoa cuja conduta e/ou comportamento servem como exemplo ou modelo.
    Por Extensão Indivíduo que se mostra inocente; ingênuo.
    Religião Designação atribuída aos orixás, entidades, em cultos afro-brasileiros.
    Etimologia (origem da palavra santo). Do latim sanctus.a.um.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Santo
    1) Que possui SANTIDADE (Is 6:3-7; Ex 29:29; Lv 11:45; 1Pe 1:16).


    2) Título de Deus que ressalta a sua SANTIDADE 1, (Hc 1:12; Is 5:24, Santo de Israel).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    [...] bons Espíritos [...] são seus mensageiros e os executores de sua vontade [de Deus].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A prece

    O mais santo [é] [...] aquele que descer da própria grandeza, estendendo mãos fraternas aos miseráveis e sofredores, elevando-lhes a alma dilacerada aos planos da alegria e do entendimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Jesus no lar• Pelo Espírito Neio Lúcio• Prefácio de Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 24

    Santo – atributo dirigido a determinadas pessoas que aparentemente atenderam, na Terra, à execução do próprio dever.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 8

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Bíblico
    hebraico: sagrado, separado; Latim: inocente, sagrado
    Fonte: Dicionário Adventista

    Satanas

    Dicionário Bíblico
    hebraico: adversário; grego: Satan
    Fonte: Dicionário Adventista

    Satanás

    Quem é quem na Bíblia?

    O nome

    Significado

    O vocábulo “Satan” deriva do hebraico e significa “agir como um adversário”. O verbo pode significar também “acusar”. O substantivo é transliterado para o grego como “Satanás” e aparece cerca de 35 vezes no Novo Testamento. Às vezes a palavra é usada simplesmente para descrever um adversário humano. Por exemplo, no texto hebraico de I Samuel 29:4, os comandantes filisteus objetaram quanto ao fato de Davi estar entre eles e insistiram para que fosse mandado de volta ao seu povo: “Faze voltar a este homem, e torne ao seu lugar em que tu o puseste. Não desça conosco à batalha, para que não se nos torne na batalha em adversário (isto é, satanás)”. Algumas vezes este termo é usado precedido de artigo e nesses casos indica “o Satanás”, ou seja, o adversário pessoal de Deus e de seu povo. De fato, no Novo Testamento torna-se o título desse ser angelical caído, mas ainda assim poderoso. Ele é chamado especificamente de “vosso adversário” (1Pe 5:8).


    Outros nomes descritivos Freqüentemente outros nomes ou descrições são aplicados a Satanás. Evidentemente era a “serpente” de Gênesis 3:1. Em Apocalipse 12:9-20:2, é novamente chamado de “a antiga serpente” e também de “dragão”, “o diabo ou Satanás”. O termo “diabo” (derivado de uma raiz que significa “acusar”) é usado regularmente no Novo Testamento (aproximadamente 36 vezes); outros nomes ajudam a criar um quadro desse ser pessoal do mal. Em Apocalipse 9:11 ele é o “Abadom” ou, em grego, “Apoliom”. Esse “destruidor” é “o anjo do abismo”, a “estrela que caiu do céu” (v. 1). Termos descritivos como Apoliom ou “o anjo do abismo” num certo sentido referem-se mais à personificação da destruição e da morte do que a outro nome para Satanás. De qualquer maneira, em última análise tal “destruição” certamente emana dele próprio (v. 1, a estrela caída); portanto, frases, termos e nomes como esses contribuem para o nosso entendimento sobre tal ser. Descrições ainda mais surpreendentes referentes a Satanás incluem: “deus deste século” (2Co 4:4); “príncipe dos demônios” (Mt 12:24); “príncipe das potestades do ar” (Ef 2:2); “poder deste mundo tenebroso” (Ef 6:12); “tentador” (Mt 4:3); “maligno” (Mt 13:19). Em II Coríntios 6:15 é chamado de “Belial” e em Mateus 12:24, de “Belzebu”. Em João 8:44 Jesus o chamou de “homicida desde o princípio” e de “mentiroso e pai da mentira”.

    A descrição bíblica


    Sua pessoa A Bíblia descreve Satanás como um ser angelical que se rebelou contra Deus, o Criador. Surpreendentemente, pouca informação é dada sobre sua posição no céu e não há nenhuma explicação para sua disposição e desejos malignos. Uma passagem em Ezequiel 28:11-19 proporciona alguns antecedentes, embora o seu nome não seja mencionado. A passagem relaciona-se diretamente a uma profecia contra o rei de Tiro e por isso há argumentos de que nada tem que ver com Satanás. Parece provável, contudo, que as referências a um “querubim” e o fato de estar presente no “Éden, o jardim de Deus” signifiquem que o autor aplicava verdades sobre Satanás ao rei de Tiro ou descrevia o diabo, que nesta instância é representado pelo rei humano. Em qualquer caso é possível aprender algo sobre Satanás, direta ou indiretamente.

    Ele era “o selo da perfeição” (Ez 28:12) e “perfeito em formosura”, mas não deixava de ser uma criatura (v. 15). Vivia no “monte santo de Deus” e era “querubim da guarda ungido” pelo próprio Deus (v. 14). Finalmente, achou-se iniqüidade nele (v. 15), seu interior se encheu de violência e pecou (v. 16). Isso fez com que fosse expulso do “monte santo de Deus”. Foi lançado sobre a Terra e tornado em cinza aos olhos de todos os que o contemplavam (vv. 16-18). Outras descrições de anjos desalojados do céu são encontradas em Judas 6 e II Pedro 2:4 (veja também Is 14:12-17, onde o rei da Babilônia é descrito em termos bem similares a esses usados por Ezequiel com relação ao rei de Tiro).
    Seus propósitos O propósito de Satanás é conquistar o controle para si, a fim de frustrar a vontade do Todo-poderoso e destruir a Igreja. Ele é tortuoso e enganador. Pensa, argumenta e formula estratégias cujo objetivo é a destruição do povo de Deus. É visto continuamente em guerra contra o Senhor, mas sempre no contexto de um ser criado e subordinado, para o qual Deus tem um destino determinado e inevitável. Embora não haja na Bíblia nenhum vestígio de dualismo entre o bem e o mal ou qualquer igualdade entre o maldade de Satanás e a bondade de Jesus Cristo, parte da sutileza do diabo é fazer imitações da verdade. Busca persuadir os que acreditam nele que tem poder e autoridade iguais aos de Jesus. Diferentemente de Cristo, o “Leão de Judá”, Satanás apenas ruge como leão, “buscando a quem possa tragar” (1Pe 5:8). Diferentemente de Jesus, que é “a luz do mundo”, Satanás pode apenas fingir, transformando-se “em anjo de luz”, a fim de enganar o povo de Deus (2Co 11:14).

    Existem vários incidentes descritos nas Escrituras em que suas tentativas de realizar seus propósitos são retratadas de forma vívida. No livro de Jó, o propósito de Satanás, como adversário do servo do Senhor, era desacreditá-lo diante de Deus (1:2). O Senhor, entretanto, conhecia o coração de Jó, sua integridade e confiança; permitiu que Satanás exercesse um relativo poder sobre ele durante algum tempo, para prová-lo e tentá-lo. As piores coisas que o diabo pôde lançar contra Jó falharam em fazê-lo negar a Deus. Outro incidente no qual Satanás tentou fazer com que um homem temente ao Senhor se desviasse é mencionado em I Crônicas 21:1. O diabo tentou o rei Davi, fazendo-o desobedecer à Lei de Deus e cometer o pecado de recensear o povo contra a vontade de Deus. Diferentemente de Jó, que permaneceu íntegro, Davi sucumbiu à tentação e imediatamente o juízo do Todo-poderoso caiu sobre ele, por causa de sua transgressão. Mesmo no julgamento, entretanto, houve provisão para o perdão e novamente ele foi restaurado a um relacionamento adequado com o Senhor, a despeito dos esforços de Satanás em contrário.

    O papel de Satanás como acusador também é retratado em Zacarias 3. Ele acusou o sumo sacerdote Josué na presença de Deus, ao tentar desqualificá-lo para o serviço do Senhor (v. 1). Como membro do povo de Deus, os pecados de Josué foram perdoados (v. 4). O Senhor providenciou para que o ataque de Satanás não tivesse efeito e assumiu a responsabilidade de fazer com que Josué fosse vestido com vestes limpas e puras, como símbolo de sua justificação diante de Deus.

    No Novo Testamento, o foco do ataque de Satanás é sobre Cristo e depois sobre sua Igreja. Começou quando Jesus foi tentado pelo diabo. Num episódio com muitas similaridades com a tentação de Israel na jornada para Canaã, depois da saída do Egito, Cristo foi levado para o deserto pelo Espírito de Deus. Ali foi testado pelo diabo. O objetivo principal de Satanás era fazer com que Jesus se desviasse de seu objetivo de ir à cruz, a fim de promover a salvação. Ao contrário dos israelitas, entretanto, o verdadeiro e perfeito Filho de Deus não pecou e em toda situação seguiu a vontade do Pai celestial em fiel obediência. As tentações estão listadas em Mateus 4:1-12 e nas passagens paralelas em Marcos 1 e Lucas 4. A obediência de Jesus era especificamente à Palavra de Deus, a qual citou contra Satanás.

    A maneira como Satanás distorceu o significado e a aplicação das Escrituras durante a tentação de Jesus é parte integrante de seu trabalho, o qual Cristo enfatizou na parábola do semeador (Mc 4:15). As pessoas ouvem a Palavra de Deus, mas Satanás tenta roubá-la de dentro delas. Ciente de que “a fé vem pelo ouvir a palavra de Deus” (Rm 10:17), o diabo faz tremendos esforços para impedir as pessoas de ouvir e entender a mensagem de Cristo (2Co 4:4).

    Satanás também engana as pessoas, quando as faz pensar que ele é o soberano neste mundo; devido ao fato de que muitos acreditam nele e rejeitam o Senhor Deus, ele adquire um certo domínio no mundo. Portanto, seu objetivo no Novo Testamento relaciona-se especialmente em afastar as pessoas de Cristo e trazê-las de volta ao seu controle ou evitar que reconheçam a verdade de que Jesus é o Senhor dos senhores. Foi nisso que Cristo pensou, quando se referiu a Satanás como “o príncipe deste mundo” (Jo 12:31; Jo 16:11). Em certo sentido, o extraordinário poder do diabo como príncipe ou dominador deste mundo foi visto claramente quando Jesus foi crucificado. Cristo reconheceu brevemente o poder do diabo em João 14:30; em última análise, ver a cruz como vitória de Satanás na verdade seria vê-la com olhos fechados por ele. Foi naquele momento, que aparentemente representava o maior triunfo do diabo, quando Cristo morreu na cruz, que o extraordinário poder de Deus, seu controle total sobre todas as coisas e sua fidelidade para com seu povo (o alvo dos ataques de Satanás) foram realmente vistos.


    Seu poder Apesar de ser essa a primeira impressão, a cruz não foi o lugar de demonstração do grande poder de Satanás. Pelo contrário, foi o local onde a limitação de seu poder foi vista claramente. Através de toda a Bíblia seu poder sempre é demonstrado como sujeito à vontade permissiva de Deus. No incidente com Jó, o Senhor estabeleceu limites bem específicos para o que era permitido a Satanás fazer. O mesmo aconteceu no incidente com o sumo sacerdote Josué. Essa limitação do poder de Satanás foi indicada pela primeira vez no julgamento do Senhor sobre ele, depois do pecado de Adão e Eva, no jardim do Éden. Ali Satanás foi condenado a uma existência desesperada na qual falharia repetidamente em seus ataques contra o povo de Deus. A maldição do Senhor o advertiu de que, ao “ferir o calcanhar” do descendente da mulher, este iria “esmagar a cabeça” da serpente (Gn 3:15). Embora sem dúvida esse seja o conhecimento do povo de Deus através dos séculos, foi particularmente verdadeiro com relação a Jesus Cristo. Satanás o feriu na crucificação, mas exatamente naquele momento a maldição do Todo-poderoso se cumpriu: o preço pelo pecado foi pago, o povo de Deus foi redimido e o Senhor venceu a morte por meio da ressurreição de Jesus, as primícias daqueles que dormem (1Co 15:20). Satanás foi ferido mortalmente.

    Nem Satanás nem todas as suas forças são capazes de “nos separar (o povo de Deus) do amor de Cristo” (Rm 8:35). Em todas as coisas, Deus e o seu Cristo têm o poder final e completo. O diabo não é onisciente (não conhece todas as coisas) nem onipotente (não tem poder absoluto) e nem mesmo onipresente (não pode estar em todos os lugares ao mesmo tempo). De fato, ele mesmo reconheceu suas limitações em sua discussão com Deus sobre Jó, a quem reconheceu que o Senhor protegera (1:10).

    Entretanto, o poder limitado de Satanás é extremamente perigoso para o povo de Deus. A respeito do diabo é dito que ele levou Ananias e Safira, membros da Igreja primitiva, ao pecado que causou a morte de ambos (At 5:3). Satanás foi capaz, pelo menos temporariamente, de impedir o trabalho de Paulo (1Ts 2:18) e o apóstolo advertiu Timóteo sobre as pessoas nas igrejas que se desviaram para seguir o diabo (1Tm 5:15).

    A defesa do cristão

    Em muitas ocasiões, o Novo Testamento alerta os cristãos a se defender contra Satanás. O fato de que durante a tentação no deserto, Jesus respondeu ao diabo três vezes com as palavras “está escrito...” (Mt 4:10) mostra o caminho diante de nós. Cristo usou as Escrituras (a Palavra de Deus) como principal defesa contra o diabo. Devemos dar ouvidos à Palavra de Deus, a Bíblia, tanto aos mandamentos como às promessas. Devemos viver pela fé no Todo-poderoso, cuja Palavra tem o poder de salvar. Devemos viver em obediência à Palavra, para termos a proteção do Senhor. A Palavra de Deus não é somente uma arma defensiva contra Satanás — é também ofensiva, pois é a “espada do Espírito” (Ef 6:17). A fé em Deus e em sua Palavra torna-se um escudo com o qual todas as flechas inflamadas do maligno podem ser apagadas (v. 16).

    Os cristãos já viram uma prova do poder de Deus sobre Satanás quando suas próprias mentes ficaram livres da tirania dele e entenderam e creram na verdade (At 26:17-18). Também sabem que a vitória sobre o diabo, conquistada na cruz, será finalmente demonstrada ao mundo, na volta de Cristo após o Arrebatamento da Igreja, quando o golpe final na cabeça da serpente será testemunhado por toda a humanidade (Rm 16:20; Ap 20:10). Usar a Palavra de Deus desta maneira, como uma defesa prática contra o tentador e o acusador, exige obediência fiel e diária. A submissão ao Senhor é o outro lado da moeda que diz “resisti ao diabo” (Tg 4:7). Os passos práticos da obediência à Palavra de Deus, ou seja, na diligência, no cuidado para com as outras pessoas, sem jamais permitir que o sol se ponha sobre a ira etc., são meios que impedem o diabo de encontrar um “lugar” na vida do cristão (Ef 4:27-28). As tentações lançadas por ele devem ser vencidas a todo custo. A Bíblia não oferece nenhuma forma mística para tal atitude, mas sim conselhos simples e práticos, como, por exemplo, não se abster desnecessariamente de ter relações sexuais com o cônjuge, “para que Satanás não vos tente por causa da incontinência” (1Co 7:5). Evidentemente tal defesa prática contra o diabo só é possível por causa da presença do Espírito Santo: “Porque maior é o que está em vós do que o que está no mundo” (1Jo 4:4).

    Em última análise, entretanto, a defesa do cristão é maravilhosamente gloriosa, pois é baseada na obra expiatória de Cristo na cruz. Por meio da fé em Jesus, o crente sabe que, se Satanás por um breve momento o leva ao pecado, por causa da morte de Cristo o castigo já foi pago e a justificação é uma realidade. O veredito de “não culpado” foi pronunciado por Deus com antecedência (“sendo, pois, justificados” Rm 5:1). A obra contínua de intercessão de Cristo em favor do crente o protege, sustenta e possibilita o perdão do Pai.

    A destruição de Satanás

    A Bíblia não somente mostra as limitações do poder de Satanás, mas também revela qual será o fim dele. O Senhor Deus prometeu um juízo pleno e definitivo para o diabo e todos os seus seguidores. Seu fim foi sugerido em Gênesis 3:15 e Ezequiel 28:19, mas tornou-se explícito no Novo Testamento com o advento de Jesus Cristo, em sua morte e ressurreição (Mt 25:41; Lc 10:18). O livro de Apocalipse, dirigido a uma igreja perseguida, que sofria sob o tormento de Satanás e seus seguidores, dá uma atenção especial à sua derrota final e o seu lançamento “no lago de fogo”. Alguns acreditam que a vinda de Cristo será antecedida por uma grande atividade por parte de Satanás; entretanto, qualquer que seja a maneira que esses eventos finais da história se revelem, Apocalipse deixa absolutamente claro que sua influência, poder e controle serão destruídos completamente, de maneira que no novo céu e na nova terra não estarão mais presentes. Até mesmo a morte, que Satanás tem usado para criar medo e rebelião no mundo, não existirá mais. É difícil compreender a glória dessa expulsão final. Os crentes oram por isso há muito tempo (1Co 16:22; Ap 6:10), mas será um dia que trará a maior glória a Deus, o Salvador, e trará grande paz e alegria a todos os crentes, pois “Deus enxugará de seus olhos toda lágrima. Não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor, pois já as primeiras coisas são passadas” (Ap 21:4; veja também Ap 20:7-14; 2Ts 2:3-12; Ap 12:9-12; etc.). P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da FEB
    [...] personificação do mal sob forma alegórica, visto não se poder admitir que exista um ser mau a lutar, como de potência a potência, com a Divindade e cuja única preocupação consistisse em lhe contrariar os desígnios. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 131

    [...] Satã, segundo o Espiritismo e a opinião de muitos filósofos cristãos, não é um ser real; é a personificação do mal, como Saturno era outrora a do Tempo. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    A concepção de Satanás é, no fundo, essencialmente atéia. [...] é uma negação hipócrita de Deus em alguns dos seus essenciais atributos.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Comunicações ou ensinos dos Espíritos

    [...] Satanás é o símbolo do mal. Satanás é a ignorância, a matéria e suas grosseiras influências [...].
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

    Satanás, o diabo, o demônio – são nomes alegóricos pelos quais se designa o conjunto dos maus Espíritos empenhados na perda do homem. Satanás não era um Espírito especial, mas a síntese dos piores Espíritos que, purificados agora na sua maioria, perseguiam os homens, desviando-os do caminho do Senhor.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    [...] satanás, demônio, diabo – se devem entender – os Espíritos impuros, imundos. São sinônimas tais locuções e é sempre essa a significação em que as empregaram os Evangelhos.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    [...] as expressões Belzebu, Satanás, príncipe dos demônios, diabo [...] não tinham [...] mais do que um sentido figurado, servindo para designar os Espíritos maus que, depois de haverem falido na sua origem, permanecem nas sendas do mal, praticando-o contra os homens.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    Satanás somos nós, Satanás são todos aqueles que não fazem a vontade de Deus e não seguem a doutrina de N. S. Jesus Cristo. Satanás é o nosso orgulho, a nossa vaidade, a nossa avareza; são todos os nossos instintos perversos, que nos colocam numa montanha terrível de tentações, para que sejamos atraídos ao abismo, onde devemos encontrar as sombras de uma morte eterna, se eternos forem os nossos maus instintos.
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    Satã é a inteligência perversa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Satanás [Adversário] - V. DIABO (Mt 12:26).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O diabo; Belzebu, Satã.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Satanás Ver Diabo, Demônios.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Saído

    Dicionário Comum
    adjetivo Que saiu.
    Que ressai; saliente: queixo saído.
    [Brasil] Esperto, desembaraçado, saliente.
    [Brasil] Pop. Metediço, intrometido, abelhudo.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    saído adj. 1. Que está fora; apartado, ausente. 2. Que gosta de aparecer em público para ser visto. 3. Saliente. 4. Fa.M Enxerido, intrometido, metediço. 5. Di-Zse da fêmea que anda com o cio.
    Fonte: Priberam

    Secos

    Dicionário Comum
    seco | adj. | s. m. | s. m. pl.

    se·co |ê| |ê|
    (latim siccus, -a, -um, seco, magro, sadio, sóbrio, insensível)
    adjectivo
    adjetivo

    1. Que não tem água ou humidade. = ENXUTOHÚMIDO, MOLHADO

    2. A que foi retirada a humidade.

    3. Sem vegetação. = ÁRIDO, DESÉRTICOFÉRTIL

    4. Que perdeu o viço. = MURCHO, RESSEQUIDO

    5. Que não tem muita gordura. = DESCARNADO, MAGRO

    6. Que é de poucas palavras; que não demonstra afecto. = ÁSPERO, DESCORTÊSAMÁVEL

    7. Que se não comove. = INSENSÍVEL, RUDE, SEVEROSENSÍVEL

    8. Que não tem ornamentos (ex.: notícia seca).

    9. [Informal] Que está esgotado ou despejado.

    10. Que é áspero e curto, sem ressonância (ex.: ruído seco).

    11. Sem suavidade (falando-se de obras de arte).

    nome masculino

    12. Baixio de areia que a vazante deixa a descoberto.

    13. Lugar sem água.


    secos
    nome masculino plural

    14. [Brasil] Conjunto de géneros alimentares sólidos ou secos que se vendem geralmente em mercearias e outras lojas de retalho, por oposição aos molhados.


    secos e molhados
    Conjunto de géneros alimentares sólidos e líquidos que se vendem geralmente nas mercearias e em outras lojas de retalho.

    Tipo de comércio a retalho em que se vende esse conjunto de géneros alimentares.

    Confrontar: ceco.
    Fonte: Priberam

    Segurança

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ação ou efeito de segurar.
    Situação do que está seguro; afastamento de todo perigo: viajar com segurança.
    Certeza, confiança, firmeza: falou com segurança.
    Garantia, caução: a hipoteca constitui uma segurança real, a caução uma segurança pessoal.
    Pessoa encarregada da segurança de alguém ou de algo; guarda-costas.
    [Militar] Conjunto de dispositivos que permitem a uma força militar evitar a surpresa, fornecendo ao comando a liberdade de ação, indispensável na condição da batalha.
    [Eletricidade] Fusível, corta-circuito.
    Prenhez das fêmeas dos quadrúpedes.
    [Brasil] Alfinete de segurança, joaninha.
    Fechadura de segurança, fechadura muito difícil de ser arrombada.
    Segurança individual, garantia que a lei concede aos cidadãos contra as detenções e as penalidades arbitrárias.
    Segurança nacional, conjunto de dispositivos e medidas que visam manter a ordem estabelecida e preservar a integridade nacional.
    Válvula de segurança.
    verbo VÁLVULA.
    locução adverbial Com segurança, com convicção, firmemente, sem hesitação.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    segurança s. f. 1. Ato ou efeito de segurar. 2. Estado, qualidade ou condição de seguro. 3. Certeza, confiança, firmeza. 4. Confiança em si mesmo. 5. Caução, penhor, garantia. S. .M e f. Pessoa encarregada da segurança pessoal de alguém, ou de uma empresa.
    Fonte: Priberam

    Seja

    Dicionário Comum
    seja conj. Usa-se repetidamente, como alternativa, e equivale a ou: Seja um seja outro. Interj. Denota consentimento e significa de acordo!, faça-se!, vá!
    Fonte: Priberam

    Senhor

    Dicionário da FEB
    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Bíblico
    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Senão

    Dicionário Comum
    senão conj. Aliás, de outra forma, de outro modo, quando não.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    preposição Com exclusão de; exceto: os professores, senão o novato, chegaram.
    conjunção Caso contrário; de outra maneira: use o casaco, senão vai ficar resfriado.
    Oposição em relação a; mas: não conseguiu o emprego, senão críticas.
    substantivo masculino Pequeno defeito; falha: não há beleza sem senão.
    Etimologia (origem da palavra senão). Se + não.
    Fonte: Priberam

    Sepulcros

    Dicionário Comum
    masc. pl. de sepulcro

    se·pul·cro
    nome masculino

    1. Sepultura; túmulo.

    2. Figurado O que cobre ou encerra como um túmulo.

    Fonte: Priberam

    Ser

    Dicionário Comum
    verbo predicativo Possuir identidade, particularidade ou capacidade inerente: Antônia é filha de José; esta planta é uma samambaia; a Terra é um planeta do sistema solar.
    Colocar-se numa condição ou circunstância determinada: um dia serei feliz.
    Gramática Usado na expressão de tempo e de lugar: são três horas; era em Paris.
    verbo intransitivo Pertencer ao conjunto dos entes concretos ou das instituições ideais e abstratas que fazem parte do universo: as lembranças nos trazem tudo que foi, mas o destino nos mostrará tudo o que será.
    Existir; fazer parte de uma existência real: éramos os únicos revolucionários.
    verbo predicativo e intransitivo Possuir ou preencher um lugar: onde será sua casa? Aqui foi uma igreja.
    Demonstrar-se como situação: a festa será no mês que vem; em que lugar foi isso?
    Existir: era uma vez um rei muito mau.
    Ser com. Dizer respeito a: isso é com o chefe.
    verbo predicativo e auxiliar Une o predicativo ao sujeito: a neve é branca.
    Gramática Forma a voz passiva de outros verbos: era amado pelos discípulos.
    Gramática Substitui o verbo e, às vezes, parte do predicado da oração anterior; numa oração condicional iniciada por "se" ou temporal iniciada por "quando" para evitar repetição: se ele faz caridade é porque isso lhe traz vantagens políticas.
    Gramática Combinado à partícula "que" realça o sujeito da oração: eu é que atuo.
    Gramática Seguido pelo verbo no pretérito perfeito composto: o ano é acabado.
    substantivo masculino Pessoa; sujeito da espécie humana.
    Criatura; o que é real; ente que vive realmente ou de modo imaginário.
    A sensação ou percepção de si próprio.
    A ação de ser; a existência.
    Etimologia (origem da palavra ser). Do latim sedẽo.es.sẽdi.sessum.sedẽre.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    O ser é uno mesmo quando no corpo ou fora dele. No corpo, ocorre a perfeita integração dos elementos que o constituem, e, à medida que se liberta dos envoltórios materiais, prossegue na sua unidade com os vestígios da vivência impregnados nos tecidos muito sutis do perispírito que o transmitem à essência espiritual.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

    [...] o ser é fruto dos seus atos passados, para agir com as ferramentas da própria elaboração, na marcha ascendente e libertadora.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 5

    [...] cada ser é um universo em miniatura, expansível pelo pensamento e pelo sentimento e que possui como atributo a eternidade.
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 8

    [...] o ser é o artífice da sua própria desgraça ou felicidade, do seu rebaixamento ou elevação. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo

    Fonte: febnet.org.br

    Sera

    Dicionário Bíblico
    abundância
    Fonte: Dicionário Adventista

    Serpente

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Réptil da ordem dos ofídios; cobra. (Conhecem-se mais de 2.000 espécies de serpentes, muitas das quais são venenosas como a víbora, a cascavel, a coral, a jararacuçu etc.).
    Figurado Pessoa pérfida e traiçoeira; víbora: esta mulher é uma serpente.
    Coisa má ou que produz males: a serpente do ódio.
    A serpente infernal ou maldita, o diabo.
    Língua de serpente, pessoa que fala mal dos outros.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Têm sido encontradas umas trinta espécies de serpentes na Palestina, muitas das quais são altamente venenosas. Pela primeira vez é a serpente mencionada em Gn 3:1-13, onde se diz ser ela mais sagaz do que todos os animais selvagem s. As perigosas propriedades da classe serpente acham-se mencionadas no Sl 58:4: ‘Têm peçonha semelhante à peçonha da serpente’, e também em Dt 32:24 e Pv 23. 32. Parece, em algumas passagens, afirmar-se que o veneno reside na língua (Jo 20:16Sl 140:3), em vez de ser atribuído à mordedura, como corretamente se acha indicado em Nm 21:9 e Pv 23:32. Ao hábito que têm as serpentes de se ocultarem, refere-se o livro do Eclesiastes (10.8), e o do profeta Amós (5.19). A maneira particular do seu caminhar é considerada como maravilhosa em Pv 30:19. Em is 59:5, a expressão ‘chocam ovos de áspide’ mostra que era bem conhecido o fato de serem as serpentes animais ovíparos (cp.com 34.15). E ao ato de se domesticarem e serem encantadas as serpentes há referências em Sl 58:5, Ec 10:11, e Jr 8:17. Jesus uma vez aludiu à prudência tradicional da serpente (Mt 10:16).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Serpente
    1) Cobra, especialmente a venenosa (Ex 7:10; Jo 3:14;
    v. ÁSPIDE e DRAGÃO).


    2) Figuradamente, Satanás (Ap 12:9).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Serpente Réptil, símbolo da maldade (Mt 7:10) e da hipocrisia (Mt 23:33). Jesus aconselha seus discípulos a terem a sua astúcia (Mt 10:16). Outras vezes, simboliza os demônios, a quem os discípulos podem derrotar graças à autoridade que receberam de Jesus (Lc 10:19. Comp. Sl 91:13). Um dos versículos finais do evangelho de Marcos (16,18) possivelmente deve ser lido neste último sentido.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Será

    Quem é quem na Bíblia?

    (Heb. “abundância”). Filha de Aser, a qual, juntamente com seus irmãos, é listada entre os que desceram ao Egito com Jacó (Gn 46:17; Nm 26:46-1Cr 7:30).

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Comum
    substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.
    Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
    Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
    Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.
    Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
    Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
    Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.
    Fonte: Priberam

    Serão

    Dicionário Comum
    serão s. .M 1. Tarefa ou trabalho noturno. 2. Duração ou remuneração desse trabalho. 3. Reunião familiar à noite. 4. Sarau.
    Fonte: Priberam

    Sete

    Dicionário Comum
    numeral Número que vem imediatamente após o seis, na sequência natural dos números inteiros: os sete dias da semana.
    substantivo masculino Algarismo que representa o número sete: 77 escreve-se com dois setes.
    A carta do baralho marcada com esse número.
    [Brasil] Pop. Pintar o sete, exceder-se, fazer diabruras, divertir-se à vontade; O mesmo que pintar a manta, pintar a saracura e pintar.
    locução adverbial A sete chaves, muito seguramente, de modo inviolável, muito bem (guardado, escondido, fechado): guarde o segredo a sete chaves.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    o uso do número sete sugere-nos considerações particulares a seu respeito. Pela primeira vez aparece na narrativa da criação (Gn 2:1-3), e acha-se na lei com relação às festas (Êx 2. 15 – Lv 25. 8 – Dt 16. 9), e à consagração de sacerdotes e altares (Êx 29:30-35,37), ao estado da pessoa imunda (Lv 12:2), ao espargimento de sangue (Lv 4:6), e de azeite (Lv 14:16). Com respeito a pessoas em número de sete notam-se: filhos (Rt 4:15 – 1 Sm 2.5 – Jr 15:9At 19:14), conselheiros (Ed 7:14Et 1:10-14) – donzelas (Et 2:9) – homens de sabedoria (Pv 26:16), homens necessitados (Ec 11:2), mulheres (Ap 8:2), espíritos (Ap 1:4), demônios (Mc 16:9). Coisas em sete: animais (Gn 7:2), vacas e espigas de trigo (Gn 41:2-7), altares (Nm 23:1) colunas (Pv 9:1), correntes de água (is 11:15), varas e tranças (Jz 16:7-13), olhos (Zc 3:9), estrelas (Am 5:8), selos (Ap 5:1) etc. Sete vezes, em algumas passagens, é a inclinação (Gn 33:3), o castigo (Lv 26:18-21), o louvor a Deus (Sl 119:164), o pagamento (Pv 6:31), o perdão (Mt 18:22). Fazia-se, também, uso do número sete como número redondo (5:19, etc.), e como sete vezes mais, no sentido de inteiramente (Gn 4:15).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    Terceiro filho de Adão e Eva, quando Adão tinha 130 anos de idade. Nasceu depois que Caim matou Abel. Gênesis 4:25 diz que Eva deu-lhe esse nome porque “Deus me deu outro descendente em lugar de Abel, que Caim matou”. O vocábulo hebraico talvez derive do verbo “conceder” ou “apontar”. Devido ao pecado de Caim e à morte de Abel, a linhagem oficial de Adão e Eva foi estabelecida por meio de Sete, gerado à semelhança e conforme a imagem de Adão (Gn 5:3-8).

    Sete teve um filho chamado Enos (Gn 4:26-1Cr 1:
    1) e foi nessa época “que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”. Esse fato provavelmente é citado para enfatizar que foi por meio de Sete que a linhagem piedosa teve continuidade. Essa tornou-se a linhagem messiânica através de Noé, Abraão, Davi e finalmente Jesus (Lc 3:38). P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Sete [Deu]

    Filho de Adão e pai de Enos (Gn 4:25-26).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Sete 1. Número que simboliza uma totalidade (Mt 18:21ss.; Mc 8:5.20). 2. O número de frases pronunciadas por Jesus na cruz, as quais são convencionalmente conhecidas como “Sete Palavras” (Mt 27:46 e par.; Lc 23:34; 23,43; 23,46; Jo 19:26-27; 19,28; 19,30).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Simples

    Dicionário Comum
    adjetivo Que que se opõe ao que é composto; constituído por elementos homogêneos ou de mesma natureza elementar: o ouro e o oxigênio são corpos simples.
    Que não é complicado; fácil; rudimentar: mecanismo simples; método simples.
    Desprovido de afetação; natural, modesto, espontâneo: é uma mulher simples.
    Sem malícia; singelo, puro ou sincero: simples como uma criança.
    Que se deixa facilmente enganar; ingênuo.
    Só e/ou único; uma simples palavra bastava.
    Sem qualidade ou graduação superior; ausente de outros títulos; mero ou ordinário: é um simples bancário.
    História natural. Diz-se dos órgãos que não possuem apêndices.
    Botânica Diz-se da flor cuja corola só tem um ciclo de pétalas.
    [Química] Corpo simples; que não é suscetível de qualquer decomposição.
    Gramática Tempo simples; tempo do verbo que se conjuga sem auxiliar.
    Religião Voto simples; que não é solene; facilmente dispensado.
    advérbio De modo simplório; em que há simplicidade.
    substantivo masculino Aquilo que é simples: passar do simples ao composto.
    Pessoa simples; pessoa ingênua, crédula.
    substantivo masculino plural Símplices. Plantas silvestres colhidas por suas virtudes medicinais.
    Etimologia (origem da palavra simples). Do latim simplex.icis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Simples
    1) INCAUTO (Pv 14:15)

    2) Que não tem experiência (Pv 1:4).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Sinal

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Expressão, gesto ou qualquer outra manifestação, feita com o intuito de avisar, advertir, mostrar ou conjecturar alguma coisa: sinal com a mão; sinal de trânsito; sinal de chuva.
    Movimento de quem quer comunicar alguma coisa; aceno: fiz sinal, mas ela não me viu.
    Qualquer indício de; vestígio, prova: não ficou sinal do crime.
    Vestígio do aparecimento de alguma coisa: sinal da presença de dinossauros.
    Particularidade física; mancha, cicatriz: tem um sinal na testa.
    Signo convencionado, usado como meio de comunicação à distância: sinal de fumaça.
    Marca deixada em razão da presença de algo ou alguém; impressão: isso é sinal de que ele esteve aqui!
    Firma, rótulo, letreiro, etiqueta feita para avisar ou indicar algo; indicação.
    Ato de provar, de demonstrar; prova, demonstração: em sinal de agradecimento.
    Presságio do que está por vir; prenúncio: mau sinal.
    Anúncio sobre alguma coisa; aviso: deu o sinal na hora certa.
    Toque de campainha; sineta: não ouvimos o sinal do recreio.
    [Comércio] Valor pago como garantia de um contrato ou ajuste; penhor, arras: tive deixar um sinal da metade do valor de compra.
    [Linguística] Associação arbitrária de um significado e um significante.
    [Linguística] Signos, grafemas de qualquer linguagem: sinais algébricos; sinais ortográficos.
    [Medicina] Sintoma que indica o aparecimento de alguma doença: sinal de pneumonia.
    Poste de sinais que indica aos maquinistas ou motoristas se a via está livre ou não; semáforo.
    [Popular] Corte na orelha do animal, que serve de marca.
    expressão Avançar o sinal. Dar partida ao carro antes de o sinal abrir, no sentido figurado: antecipar-se, atrever-se: avançou o sinal comigo e já levou um fora!
    Dar sinal de si. Tornar manifesta a existência de algo ou de alguém; manifestar-se.
    Fazer sinal. Exprimir por gestos convencionais.
    Não dar sinal de vida. Parecer morto; não dar notícia, não aparecer (onde devia estar ou costuma estar).
    Etimologia (origem da palavra sinal). Do latim signalis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Sinal Milagre que mostra o poder de Deus (Ex 4:30); (1Co 1:22).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Sinal Ver Milagre.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Sobrevindo

    Dicionário Comum
    sobrevindo adj. Que sobreveio. S. .M Indivíduo que sobreveio ou chegou de surpresa.
    Fonte: Priberam

    Sois

    Dicionário Comum
    substantivo deverbal Ação de ser; ato de expressar permanentemente uma condição, característica ou capacidade particular: vós sois o melhor amigo que tenho; sois o único Deus acima de todos os outros.
    Não confundir com: sóis.
    Etimologia (origem da palavra sois). Forma Der. de ser.
    Fonte: Priberam

    Sul

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Um dos quatro pontos cardeais, diretamente oposto ao norte.
    Pólo astral.
    Países ou regiões situadas na parte sul de um continente.
    Vento que sopra do sul.
    [Brasil] A parte do país que compreende os Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
    adjetivo Relativo ao sul: vento sul.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    substantivo masculino Um dos quatro pontos cardeais, diretamente oposto ao norte.
    Pólo astral.
    Países ou regiões situadas na parte sul de um continente.
    Vento que sopra do sul.
    [Brasil] A parte do país que compreende os Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
    adjetivo Relativo ao sul: vento sul.
    Fonte: Dicio

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Sul
    1) Ponto cardeal (At 8:26).


    2) O NEGUEBE (Sl 126:4).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Um dos quatro pontos cardeais, diretamente oposto ao norte.
    Pólo astral.
    Países ou regiões situadas na parte sul de um continente.
    Vento que sopra do sul.
    [Brasil] A parte do país que compreende os Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
    adjetivo Relativo ao sul: vento sul.
    Fonte: Priberam

    Tem

    Dicionário Comum
    substantivo deverbal Ação de ter; ato de receber ou de passar a possuir alguma coisa: ele tem uma casa; a empresa tem muitos funcionários.
    Gramática A grafia têm, com acento, refere-se à forma plural: eles têm uma casa; as empresas têm muitos funcionários.
    Etimologia (origem da palavra tem). Forma Der. de ter.
    Fonte: Priberam

    Templo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Edifício consagrado ao culto religioso; igreja.
    Local em que se realizam as sessões da maçonaria.
    Nome de uma ordem religiosa Ver templários.
    Figurado Lugar digno de respeito: seu lar é um templo.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Vamos fazer a descrição de trêstemplos em Jerusalém – o templo de Salomão – o templo reedificado sob a direção de Neemias – e o templo de Herodes. 1. Templo de Salomão. A edificação do templo foi a grande tarefa do reinado de Salomão. A madeira empregada na construção foi trazida do Líbano pelos operários fenícios, que em grande número foram empregados nesta obra, e outras semelhantes. Preparou-se o emadeiramento antes de ser levado até ao mar, sendo depois feita a sua condução em navios até Jope, e deste porto de mar até Jerusalém, numa distância apenas de 64 km, mais ou menos (1 Rs 5.9). Semelhantemente, as grandes pedras eram cortadas, cinzeladas, e cuidadosamente marcadas antes de serem mandadas para Jerusalém. Foram empregados neste trabalho milhares de operários. Havia 160.000 palestinos divididos em duas classes: a primeira compreendia israelitas nativos, dos quais 30:000, ou aproximadamente 1 por 44 da população vigorosa do sexo masculino, foram arregimentados para aquela obra numa ‘leva’. Estes homens trabalhavam em determinados espaços de tempo, funcionando 10.000 durante um mês, depois do que voltavam por dois meses para suas casas. A segunda classe de operários (1 Rs 5.15 – 2 Cr 2.17,18), era constituída por 150.000 homens, dos quais 70:000 eram carregadores, e 80.000 serradores de pedra. os da primeira dasse, sendo hebreus, eram trabalhadores livres, que trabalhavam sob a direção de inteligentes artífices de Hirão, ao passo que os da outra classe, que eram os representantes dos antigos habitantes pagãos da Palestina, eram realmente escravos (1 Rs 9.20,21 – 2 Cr 2.17,18 – 8.7 a 9). Além destes homens foram nomeados 3:300 oficiais (1 Rs 5.16), com 550 ‘chefes’ (1 Rs 9.23), dos quais 250 eram, na verdade, israelitas nativos (2 Cr 8.10). o contrato entre Salomão e Hirão era assim: Salomão devia dar providências para a manutenção e salário dos homens de Hirão, que haviam de receber certa quantidade de trigo batido, cevada, vinho e azeite (2 Cr 2,10) – ao passo que, enquanto os materiais para a edificação fossem requisitados, impunha Hirão, por esse beneficio, uma contribuição anual de 20.000 medidas de trigo, e 20 medidas do melhor azeite do mercado. A Fenícia dependia principalmente da Palestina para seu abastecimento de pão e azeite (Ez 27:17At 12:20). o mestre de obras, que o rei Hirão mandou, chamava-se Hirão-Abi, um homem que descendia dos judeus, pela parte da mãe (2 Cr 2.13,14). o templo estava voltado para o oriente – quer isto dizer que os adoradores, entrando pela parte oriental, tinham em frente o Lugar Santíssimo e olhavam para o ocidente – e, com efeito, sendo o véu desviado para o lado, a arca na parte mais funda do Santuário era vista, estando voltada para o oriente. Entrando, pois, pelo lado oriental, o crente achar-se-ia no vestíbulo, que ocupava toda a largura do templo, isto é, cerca de 9 metros, com uma profundidade de 10,5 metros. Propriamente o Santuário tinha 27 metros de comprimento, por 9 de largura, e 13,5 de altura – constava do Santo Lugar e do Santo dos Santos. Estas medições dizem respeito ao interior – se se quiser saber qual seria a área do templo, temos já de considerar para a avaliação as paredes e a cadeia circunjacente de construções laterais. Estas câmaras serviam para armazenagem dos vasos sagrados – também, talvez, de quartos de dormir para uso dos sacerdotes que estavam de serviço no templo. Era a entrada nessas câmaras por uma porta, que estava ao meio do frontispício do sul, de onde também havia uma escada de caracol que ia ter aos compartimentos superiores (1 Rs 6.8). As janelas do próprio templo, que deviam estar acima do telhado das câmaras, eram de grades, não podendo ser abertas (1 Rs 6.4). os objetos mais proeminentes no vestíbulo eram dois grandes pilares, Jaquim e Boaz, que Hirão formou por ordem de Salomão (1 Rs 7.15 a 22). Jaquim (‘ele sustenta’) e Boaz (‘nele há força’), apontavam para Deus, em Quem se devia firmar, como sendo a Força e o Apoio por excelência, não só o Santuário, mas também todos aqueles que ali realmente entravam. o vestíbulo dava para o Santo Lugar por meio de portas de dois batentes. Estas portas eram feitas de madeira de cipreste, sendo os seus gonzos de ouro, postos em umbrais de madeira de oliveira. Tinham a embelezá-las diversas figuras esculpidas de querubins entre palmeiras, e por cima delas botões de flor a abrir e grinaldas. Dentro do Santuário todos os móveis sagrados eram de ouro, sendo os exteriores feitos de cobre. o sobrado, as paredes (incrustadas, se diz, de pedras preciosas), e o teto eram cobertos de ouro. Tudo isto devia luzir com grande brilho à luz dos sagrados candelabros, sendo dez, e de ouro puro, os que estavam no Santo Lugar, cada um deles com sete braços: havia cinco do lado direito e cinco do lado esquerdo, em frente do Santo dos Santos (1 Rs 7.49). A entrada para o Santo dos Santos estava vedada por um véu ‘de estofo azul, púrpura, carmesim e linho fino’, e bordados nele se viam querubins (2 Cr 3.14). Entre os castiçais estava o altar do incenso, feito de madeira de cedro, e coberto de ouro (1 Rs 6.20,22 – 7,48) – e colocados à direita e à esquerda estavam dez mesas de ouro com os pães da proposição (2 Cr 4.8). os instrumentos necessários para o uso desta sagrada mobília eram, também, de ouro puro (1 Rs 7.49,50). Passava-se do Santo Lugar para o Santo dos Santos por portas de dois batentes, feitas de madeira de oliveira. Dentro do Santo dos Santos estava a arca, a mesma que tinha estado no tabernáculo. Salomão mandou pôr do lado setentrional da mesma arca e do lado do sul duas gigantescas figuras de querubim, esculpidas em madeira de oliveira, e revestidas de ouro. Cada um deles tinha a altura de 4,5 metros, e os dois com as suas asas estendidas, cobrindo o propiciatório, tinham a largura de 4,5 metros. Saía-se do vestíbulo para o átrio interior, ou ‘pátio dos sacerdotes’ (1 Rs 6.36 – 2 Cr 4.9). Era este um pavimento, formado de grandes pedras, como também o era o ‘pátio grande’ do povo (2 Cr 4.9). No ‘pátio dos sacerdotes’ estava o altar dos holocaustos (1 Rs 8.64), de bronze, com 4,5 metros de altura, sendo a base de 9 me
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Sinônimos
    igreja (igrejório, igrejário, igrejinha, igrejola), basílica, ermida, capela, delubro, fano, edícula, santuário. – Segundo S. Luiz, “convêm estes vocábulos (os três primeiros) em exprimir a ideia genérica de lugar destinado para o exercício público da religião; mas com suas diferenças”. – Templo refere-se diretamente à divindade; igreja, aos fiéis; basílica, à magnificência, ou realeza do edifício. – Templo é propriamente o lugar em que a divindade habita e é adorada. – Igreja é o lugar em que se ajuntam os fiéis para adorar a divindade e render-lhe culto. Por esta só diferença de relações, ou de modos de considerar o mesmo objeto, vê-se que templo exprime uma ideia mais augusta; e igreja, uma ideia menos nobre. Vê-se ainda que templo é mais próprio do estilo elevado e pomposo; e igreja, do estilo ordinário e comum. Pela mesma razão se diz que o coração do homem justo é o templo de Deus; que os nossos corpos são templos do Espírito Santo, etc.; e em nenhum destes casos poderia usar-se o vocábulo igreja. – Basílica, que significa própria e literalmente “casa régia”, e que na antiguidade eclesiástica se aplicou às igrejas por serem casas de Deus, Rei Supremo do Universo – hoje se diz de algumas igrejas principais, mormente quando os seus edifícios são vastos e magníficos, ou de fundação régia. Tais são as basílicas de S. Pedro e de S. João de Latrão em Roma; a basílica patriarcal em Lisboa, etc. Quando falamos das falsas religiões, damos às suas casas de oração, ou o nome geral de templo, ou os nomes particulares de mesquita, mochamo, sinagoga, pagode, etc., segundo a linguagem dos turcos e mouros, dos árabes, judeus, gentios, etc. – Igreja e basílica somente se diz dos templos cristãos, e especialmente dos católicos romanos”. – Os vocábulos igrejário, igrejório, igrejinha e igrejola são diminutivos de igreja, sendo este último, igrejola, o que melhor exprime a ideia da insignificância do edifício. A primeira, igrejário, pode aplicar-se ainda com a significação de – “conjunto das igrejas de uma diocese ou de uma cidade”. – Ermida Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 473 é propriamente igrejinha em paragem desolada; e também pequeno, mas belo e artístico templo em aldeia, ou povoado. – Capela é “propriamente a sala destinada ao culto, o lugar onde se faz oração nos conventos, nos palácios, nos colégios, etc. Em sentido mais restrito, é pequena igreja pobre de bairro, de fazenda, de sítio, ou de povoação que não tem ainda categoria eclesiástica na diocese”. – Delubro = templo pagão; capela de um templo; e também o próprio ídolo. – Fano – pequeno templo pagão; lugar sagrado, onde talvez se ouviam os oráculos. – Edícula = pequena capela ou ermida dentro de um templo ou de uma casa; oratório, nicho. – Santuário = lugar sagrado, onde se guardam coisas santas, ou onde se exercem funções religiosas.
    Fonte: Dicio

    Dicionário da FEB
    [...] O templo é a casa onde se reúnem os que prestam culto à divindade. Não importa que se lhe chame igreja, mesquita, pagode ou centro. É sempre o local para onde vão aqueles que acreditam no Criador e que em seu nome se agregam, se unem, se harmonizam.
    Referencia: IMBASSAHY, Carlos• Religião: refutação às razões dos que combatem a parte religiosa em Espiritismo• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - Def•

    Templo de fé é escola do coração.
    Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Templo de fé

    Templo é o Universo, a Casa de Deus tantas vezes desrespeitada pelos desatinos humanos.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Desvios da fé

    A rigor, os homens deviam reconhecer nos templos o lugar sagrado do Altíssimo, onde deveriam aprender a fraternidade, o amor, a cooperação no seu programa divino. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 65

    O templo é obra celeste no chão planetário objetivando a elevação da criatura [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Templo Edifício construído no monte Moriá, em Jerusalém, no qual estava centralizado o culto a Javé em Israel. Substituiu o TABERNÁCULO. O primeiro Templo foi construído por Salomão, mais ou menos em 959 a.C., e destruído pelos babilônios em 586 a.C. (2Rs 25:8-17). O Templo propriamente dito media 27 m de comprimento por 9 de largura por 13,5 de altura. Estava dividido em duas partes: o LUGAR SANTÍSSIMO (Santo dos Santos), que media 9 m de comprimento, e o LUGAR SANTO, que media 18 m. Encostados nos lados e nos fundos do Templo, havia três andares de salas destinadas a alojar os sacerdotes e servir como depósito de ofertas e de objetos. Na frente havia um PÓRTICO, onde se encontravam duas colunas chamadas Jaquim e Boaz. No Lugar Santíssimo, onde só o sumo sacerdote entrava uma vez por ano, ficava a ARCA DA ALIANÇA, cuja tampa era chamada de PROPICIATÓRIO. No Lugar Santo, onde só entravam os sacerdotes, ficavam o ALTAR de INCENSO, a mesa dos PÃES DA PROPOSIÇÃO e o CANDELABRO. Do lado de fora havia um altar de SACRIFÍCIOS e um grande tanque de bronze com água para a purificação dos sacerdotes. Em volta do altar estava o pátio (ÁTRIO) dos sacerdotes (1Rs 5—7; a NTLH tem as medidas em metros). A construção do segundo Templo foi feita por Zorobabel. Começou em 538 a.C. e terminou em 516 a.C., mais ou menos (Ed 6). O terceiro Templo foi ampliado e embelezado por Herodes, o Grande, a partir de 20 a.C. Jesus andou pelos seus pátios (Jo 2:20). As obras só foram concluídas em 64 d.C. Nesse Templo havia quatro pátios: o dos sacerdotes, o dos homens judeus, o das mulheres judias e o dos GENTIOS. No ano 70, contrariando as ordens do general Tito, um soldado romano incendiou o Templo, que nunca mais foi reconstruído. No seu lugar está a mesquita de Al Acsa. O Templo da visão de Ezequiel é diferente dos outros (Ez 40—46).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Templo Santuário destinado ao culto divino. No judaísmo, estava situado em Jerusalém. O primeiro foi construído por Salomão, em torno de 950 d.C., e substituiu o tabernáculo portátil e os santuários locais. Levantado sobre o monte do templo, identificado como o monte Moriá, tinha uma superfície de 30x10x15m aproximadamente. Entrava-se por um pórtico ladeado por dois pilares de bronze denominados Jaquin e Booz e, em seu interior, havia um vestíbulo (ulam), uma sala principal (hekal) e o Santíssimo (Debir), ao qual só o Sumo Sacerdote tinha acesso uma vez por ano, no dia de Yom Kippur. Dentro do Templo, destinado às tarefas do culto, estavam o altar para os sacrifícios, a arca e os querubins, a menorah de ouro e a mesa para a exposição do pão.

    Os sacerdotes ou kohanim realizavam o culto diário no Hekal, existindo no pátio do Templo exterior uma seção reservada para eles (ezrat cohanim). Nos outros dois pátios havia lugar para os homens (ezrat 1srael) e para as mulheres de Israel (ezrat nashim). Esse Templo foi destruído no primeiro jurbán.

    Reconstruído depois do regresso do exílio babilônico (c. 538-515 a.C.), passou por uma ambiciosa remodelação feita por Herodes (20 a.C.), que incluía uma estrutura duplicada da parte externa. Durante esse período, o Sumo Sacerdote desfrutou de considerável poder religioso, qual uma teocracia, circunstância desastrosa para Israel à medida que a classe sacerdotal superior envolvia-se com a corrupção, o roubo e a violência, conforme registram as próprias fontes talmúdicas.

    Destruído no ano 70 pelos romanos, dele apenas restou o muro conhecido por Muro das Lamentações. A sinagoga viria a suprir, em parte, o Templo como centro da vida espiritual.

    Jesus participou das cerimônias do Templo, mas condenou sua corrupção (Mt 5:23ss.; 12,2-7; 23,16-22; Lc 2:22-50). Anunciou sua destruição (Mt 23:38ss.; 24,2; 26,60ss.; 27,39ss.), o que não pode ser considerado “vaticinium ex eventu” já que, entre outras razões, está registrado em Q, que é anterior a 70 d.C. Essa destruição, prefigurada pela purificação do Templo (Mt 21:12ss. e par.), aconteceria por juízo divino. O episódio recolhido em Mt 27:51 e par. — que, curiosamente, conta com paralelos em alguma fonte judaica — indica que a existência do Templo aproximava-se do seu fim.

    J. Jeremias, Jerusalén...; A. Edersheim, El Templo...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; Idem, Diccionario de las tres...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Tenebroso

    Dicionário Comum
    adjetivo Coberto por trevas; repleto de escuridão; escuro, negro, sombrio.
    Figurado Que incita o medo, causando horror; medonho: crime tenebroso.
    Figurado Que expressa mágoa, aflição; aflito: dias tenebrosos.
    Figurado De entendimento complicado; obscuro: tratado tenebroso.
    Figurado Merecedor de desdém; que se deve desprezar por ser perverso; malévolo.
    Etimologia (origem da palavra tenebroso). Do latim tenebrosus.a.um.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Cheio ou coberto de trevas, caliginoso, escuro.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Tenebroso Coberto de TREVAS (Lm 3:6).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Tentação

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Tentação Jesus — que considerou ser grave pecado tentar a Deus (Mt 4:7; Lc 4:12) — foi tentado continuamente pelo diabo (Mt 4:1ss.; Lc 4:1ss.), pelas multidões que quiseram fazê-lo rei (Jo 6:15), por Pedro que desejou que Jesus abandonasse sua missão messiânica do Servo de YHVH (Mt 16:23) e até mesmo por seus algozes (Mt 27:42).

    Apesar de tudo, venceu tentação após tentação e levou até o fim sua missão de morrer por toda a humanidade (Mt 26:26ss.). Como Jesus, seus discípulos são tentados e podem sucumbir (Lc 8:13; 22,31ss.). Por isso, os discípulos devem vigiar e orar (Mt 26:41 e par.), rogando a Deus que os livre da queda (Mt 6:13; Lc 11:4).

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Tentação Atração para fazer o mal por esperança de obter prazer ou lucro. Pode vir do Tentador (Gn
    3) ou de dentro do ser humano (Jc 1:14-15). Ninguém é tentado acima das suas forças (1Co 10:13). Jesus foi tentado e venceu (Mt 4:1-11), podendo, por isso, socorrer os que são tentados (Hc 2:18; 4.15). Devemos vigiar e orar para não cedermos à tentação (Mt 6:13; 26.41). E também é nosso dever socorrer os que caem (Gl 6:1).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Atração por coisa proibida.
    Movimento íntimo que incita ao mal: resistir à tentação.
    Desejo veemente.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    A tentação de Jesus Cristo acha-se descrita nos três evangelhos sinópticos (Mt 4:1-11Mc 1:12-13Lc 4:1-13), mas S. João não se refere a esse fato. Marcos apenas apresenta algumas palavras sobre esse assunto. A ordem da segunda e terceira tentação, como está em Mateus, é invertida em Lucas. os evangelistas descrevem um fato real, e não somente uma visão: o conflito é com o poder do mal, e não com um tentador humano. o sítio tradicional da tentação é o deserto de Jericó (Js 16:1), sendo o monte de Quarantânia ao norte de Jericó considerado o lugar da terceira tentação. o jejum de Jesus traz à memória o de Moisés (Êx 34:28), e o de Elias (1 Rs 19.8). o nosso Salvador estava livre da inclinação para o pecado, quanto à Sua alma humana, mas Ele não estava fechado às tentações que vinham de fora. Ele tinha o poder de não pecar, e ‘não conheceu pecado’ (2 Co 5.21 – cp com Hb 2:18-4.15).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    Em assunto de sexo fala-se muito em tentações, afirmando-se que são elas as responsáveis pelos desastres morais de homens e mulheres que sucumbem aos atrativos ditos irresistíveis. Acusam as tentações de não dar paz a ninguém. Dizem que é preciso afastar ou eliminá-las do seio da sociedade. Com o Evangelho, porém, aprendemos a conhecer as causas profundas das tentações, para melhor lutar contra elas. O apóstolo Tiago, no capítulo 1,
    v. 14, de sua epístola, esclarece perfeitamente as raízes das tentações: “Mas cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência.” A tentação não é um agente externo das sombras, atraindo-nos para a prática do mal e, sim, as nossas próprias más tendências (concupiscência), gritando alto no íntimo de nós mesmos, impulsionando-nos à recapitulação dos maus hábitos, viciações e perversões, sempre que estivermos invigilantes, displicentes, inconseqüentes e possessivos. Ninguém é tentado, se não traz a tentação dentro de si mesmo. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 14

    As tentações a que somos submetidos constituem [...] uma espécie de exame ou sistema de aferição de nosso adiantamento.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - O Pai nosso 6

    Essa influência, sob a qual o Espírito se acha a todo instante, constitui a tentação a que ele pode ceder ou resistir, uma vez que é sempre livre de escutar ou não as boas inspirações, de as seguir ou não, de aceitar ou repelir as más. [...]
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    [...] significa, com relação a Jesus: tribulações, provas, a que qualquer outra natureza que não a sua houvera sucumbido.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 3

    [...] é sempre uma sombra a atormentar-nos a vida, de dentro para fora. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 18

    [...] Ser tentado é ouvir a malícia própria, é abrigar os inferiores alvitres de si mesmo, porquanto, ainda que o mal venha do exterior, somente se concretiza e persevera se com ele afinamos, na intimidade do coração.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 129

    Tentação é a força viciada que exteriorizamos, atraindo a escura influência que nos inclina aos desfiladeiros do mal, porque toda sintonia com a ignorância, ou com a perversidade, começa invariavelmente da perversidade ou da ignorância que acalentamos conosco.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 38

    Tentação – posição pessoal de cativeiro interior a vícios instintivos que ainda não conseguimos superar por nós mesmos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 8

    Fonte: febnet.org.br

    Tera

    Dicionário Comum
    tera | s. m.
    tera- | elem. de comp.
    Será que queria dizer terá?

    te·ra |é| |é|
    (redução de terabyte)
    nome masculino

    [Informática] O mesmo que terabyte.


    tera-
    (inglês tera-, do grego téttara, tettarákonta, quatro [pois 1012=10004])
    elemento de composição

    Prefixo do Sistema Internacional que, colocado diante de uma unidade, a multiplica por 1012 (símbolo: T) (ex.: terabyte).


    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Tera [Andarilho ?] - Pai de Abraão, Naor e Harã. De UR, na Caldéia, emigrou com seus filhos para HARÃ 2, (Gn 11:24-32); (Js 24:2).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Terra

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
    Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
    Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
    País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
    Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
    Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
    Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
    [Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
    [Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
    expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
    Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
    Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
    Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
    Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
    Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
    Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
    Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
    País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
    Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
    Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
    Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
    [Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
    [Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
    expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
    Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
    Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
    Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
    Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
    Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    os hebreus tinham vários nomes para terra, especialmente Adama e Eretz. Adama, isto é a terra vermelha (Gn 1:25), denota, muitas vezes, terra arável (Gn 4:2). o termo é, também, empregado a respeito de um país, especialmente a Palestina (Gn 47:19Zc 2:12). Quando Naamã pediu uma carga de terra que dois mulos pudessem levar (2 Rs 5.17), ele foi influenciado pela idéia pagã de que o Senhor era um deus local, podendo apenas ser adorado com proveito no seu nativo solo. Eretz é a terra em oposição ao céu, ou a terra seca como distinta do mar (Gn 1:1-10). A palavra é, também, aplicada a toda a terra (Gn 18:18), ou a qualquer divisão dela (Gn 21:32), e mesmo ao chão que uma pessoa pisa (Gn 33:3). A frase ‘profundezas da terra’ (is 44:23) significa literalmente os vales, os profundos recessos, como as cavernas e subterrâneos, e figuradamente a sepultura. No N.T., além do termo vulgar ‘terra’, que corresponde às várias significações já apresentadas, há uma palavra especial que significa ‘ terra habitada’ (Lc 4:5Rm 10:18 – etc.), usando-se esta expressão de um modo especial a respeito do império Romano. Terra, num sentido moral, é oposta ao que é celestial e espiritual (*veja Jo 3:31 – 1 Co 15.47 a 49 – Tg 3:15, etc.).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Sinônimos
    terreno, solo, campo. – Terra sugere ideia das qualidades, das propriedades da massa natural e sólida que enche ou cobre uma parte qualquer da superfície da terra. – Terreno refere-se, não só à quantidade, ou à extensão da superfície, como ao destino que se lhe vai dar, ou ao uso a que se adapta. – Solo dá ideia geral de assento ou fundamento, e designa a superfície da terra, ou o terreno que se lavra, ou onde se levanta alguma construção. – Campo é solo onde trabalha, terreno de cultura, ou mesmo já lavrado. Naquela província há terras magníficas para o café; dispomos apenas de um estreito terreno onde mal há espaço para algumas leiras e um casebre; construiu o monumento em solo firme, ou lançou a semente em solo ingrato; os campos já florescem; temos aqui as alegrias da vida do campo.
    Fonte: Dicio

    Dicionário da FEB
    [...] berço de criaturas cuja fraqueza as asas da Divina Providência protege, nova corda colocada na harpa infinita e que, no lugar que ocupa, tem de vibrar no concerto universal dos mundos.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 23

    O nosso mundo pode ser considerado, ao mesmo tempo, como escola de Espíritos pouco adiantados e cárcere de Espíritos criminosos. Os males da nossa Humanidade são a conseqüência da inferioridade moral da maioria dos Espíritos que a formam. Pelo contato de seus vícios, eles se infelicitam reciprocamente e punem-se uns aos outros.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3, it• 132

    Disse Kardec, alhures, que a Terra é um misto de escola, presídio e hospital, cuja população se constitui, portanto, de homens incipientes, pouco evolvidos, aspirantes ao aprendizado das Leis Naturais; ou inveterados no mal, banidos, para esta colônia correcional, de outros planetas, onde vigem condições sociais mais elevadas; ou enfermos da alma, necessitados de expungirem suas mazelas através de provações mais ou menos dolorosas e aflitivas.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça

    [...] é oficina de trabalho, de estudo e de realizações, onde nos cumpre burilar nossas almas. [...]
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Sede perfeitos

    [...] é o calvário dos justos, mas é também a escola do heroísmo, da virtude e do gênio; é o vestíbulo dos mundos felizes, onde todas as penas aqui passadas, todos os sacrifícios feitos nos preparam compensadoras alegrias. [...] A Terra é um degrau para subir-se aos céus.
    Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 11

    O mundo, com os seus múltiplos departamentos educativos, é escola onde o exercício, a repetição, a dor e o contraste são mestres que falam claro a todos aqueles que não temam as surpresas, aflições, feridas e martírios da ascese. [...]
    Referencia: EVANGELIZAÇÃO: fundamentos da evangelização espírita da infância e da juventude (O que é?)• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -

    [...] A Terra é um mundo de expiações e provas, já em fase de transição para se tornar um mundo de regeneração.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    [...] o Planeta terrestre é o grande barco navegando no cosmo, sacudido, a cada instante, pelas tempestades morais dos seus habitantes, que lhe parecem ameaçar o equilíbrio, a todos arrastando na direção de calamidades inomináveis. Por esta razão, periodicamente missionários e mestres incomuns mergulharam no corpo com a mente alerta, a fim de ensinarem comportamento de calma e de compaixão, de amor e de misericórdia, reunindo os aflitos em sua volta e os orientando para sobreviverem às borrascas sucessivas que prosseguem ameaçadoras.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    Quando o homem ora, anseia partir da Terra, mas compreende, também, que ela é sua mãe generosa, berço do seu progresso e local da sua aprendizagem. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    Assim se compreende porque a Terra é mundo de “provas e expiações”, considerando-se que os Espíritos que nela habitam estagiam na sua grande generalidade em faixas iniciais, inferiores, portanto, da evolução.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pensamento e perispírito

    Apesar de ainda se apresentar como planeta de provas e expiações, a Terra é uma escola de bênçãos, onde aprendemos a desenvolver as aptidões e a aprimorar os valores excelentes dos sentimentos; é também oficina de reparos e correções, com recursos hospitalares à disposição dos pacientes que lhes chegam à economia social. Sem dúvida, é também cárcere para os rebeldes e os violentos, que expungem o desequilíbrio em processo de imobilidade, de alucinação, de limites, resgatando as graves ocorrências que fomentaram e praticaram perturbando-lhe a ordem e a paz.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cilada perversa

    O mundo conturbado é hospital que alberga almas que sofrem anemia de amor, requisitando as vitaminas do entendimento e da compreensão, da paciência e da renúncia, a fim de que entendimento e compreensão, paciência e renúncia sejam os sinais de uma vida nova, a bem de todos.
    Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Hospital

    [...] É um astro, como Vênus, como seus irmãos, e vagueia nos céus com a velocidade de 651.000 léguas por dia. Assim, estamos atualmente no céu, estivemos sempre e dele jamais poderemos sair. Ninguém mais ousa negar este fato incontestável, mas o receio da destruição de vários preconceitos faz que muitos tomem o partido de não refletir nele. A Terra é velha, muito velha, pois que sua idade se conta por milhões e milhões de anos. Porém, malgrado a tal anciania, está ainda em pleno frescor e, quando lhe sucedesse perecer daqui a quatrocentos ou quinhentos mil anos, o seu desaparecimento não seria, para o conjunto do Universo, mais que insignificante acidente.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 4a efusão

    [...] Por se achar mais distante do sol da perfeição, o nosso mundozinho é mais obscuro e a ignorância nele resiste melhor à luz. As más paixões têm aí maior império e mais vítimas fazem, porque a sua Humanidade ainda se encontra em estado de simples esboço. É um lugar de trabalho, de expiação, onde cada um se desbasta, se purifica, a fim de dar alguns passos para a felicidade. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão

    [...] A Terra tem que ser um purgatório, porque a nossa existência, pelo menos para a maioria, tem que ser uma expiação. Se nos vemos metidos neste cárcere, é que somos culpados, pois, do contrário, a ele não teríamos vindo, ou dele já houvéramos saído. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão

    Nossa morada terrestre é um lugar de trabalho, onde vimos perder um pouco da nossa ignorância original e elevar nossos conhecimentos. [...]
    Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -

    [...] é a escola onde o espírito aprende as suas lições ao palmilhar o longuíssimo caminho que o leva à perfeição. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    [...] o mundo, para muitos, é uma penitenciária; para outros, um hospital, e, para um número assaz reduzido, uma escola.
    Referencia: Ó, Fernando do• Alguém chorou por mim• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    [...] casa de Deus, na específica destinação de Educandário Recuperatório, sem qualquer fator intrínseco a impedir a libertação do homem, ou a desviá-lo de seu roteiro ascensional.
    Referencia: Ó, Fernando do• Uma luz no meu caminho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

    [...] é uma estação de inverno, onde o Espírito vem preparar-se para a primavera do céu!
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pref•

    Feito o planeta – Terra – nós vemos nele o paraíso, o inferno e o purgatório.O paraíso para os Espíritos que, emigra-dos de mundos inferiores, encontram naTerra, podemos dizer, o seu oásis.O inferno para os que, já tendo possuí-do mundos superiores ao planeta Terra,pelo seu orgulho, pelas suas rebeldias, pelos seus pecados originais a ele desceram para sofrerem provações, para ressurgirem de novo no paraíso perdido. O purgatório para os Espíritos em transição, aqueles que, tendo atingido um grau de perfectibilidade, tornaram-se aptos para guias da Humanidade.
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Antes de tudo, recorda-se de que o nosso planeta é uma morada muito inferior, o laboratório em que desabrocham as almas ainda novas nas aspirações confusas e paixões desordenadas. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a guerra

    O mundo é uma escola de proporções gigantescas, cada professor tem a sua classe, cada um de nós tem a sua assembléia.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Colegas invisíveis

    A Terra é o campo de ação onde nosso espírito vem exercer sua atividade. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Por que malsinar o mundo?

    [...] é valiosa arena de serviço espiritual, assim como um filtro em que a alma se purifica, pouco a pouco, no curso dos milênios, acendrando qualidades divinas para a ascensão à glória celeste. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 1

    A Terra inteira é um templo / Aberto à inspiração / Que verte das Alturas [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia da espiritualidade• Pelo Espírito Maria Dolores• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1985• - cap• 4

    A Terra é a escola abençoada, onde aplicamos todos os elevados conhecimentos adquiridos no Infinito. É nesse vasto campo experimental que devemos aprender a ciência do bem e aliá-la à sua divina prática. Nos nevoeiros da carne, todas as trevas serão desfeitas pelos nossos próprios esforços individuais; dentro delas, o nosso espírito andará esquecido de seu passado obscuro, para que todas as nossas iniciativas se valorizem. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    A Terra é uma grande e abençoada escola, em cujas classes e cursos nos matriculamos, solicitando – quando já possuímos a graça do conhecimento – as lições necessárias à nossa sublimação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53

    O mundo atual é a semente do mundo paradisíaco do futuro. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 25

    Servidores do Cristo, orai de sentinela! / Eis que o mundo sangrando é campo de batalha, / Onde a treva infeliz se distende e trabalha / O coração sem Deus, que em sombra se enregela.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No macrocosmo, a casa planetária, onde evolvem os homens terrestres, é um simples departamento de nosso sistema solar que, por sua vez, é modesto conjunto de vida no rio de sóis da Via-Láctea.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No mundo terrestre – bendita escola multimilenária do nosso aperfeiçoamento espiritual – tudo é exercício, experimentação e trabalho intenso.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O orbe inteiro, por enquanto, / Não passa de um hospital, / Onde se instrui cada um, / Onde aprende cada qual.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo, com as suas lutas agigantadas, ásperas, é a sublime lavoura, em que nos compete exercer o dom de compreender e servir.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo é uma escola vasta, cujas portas atravessamos, para a colheita de lições necessárias ao nosso aprimoramento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Apesar dos exemplos da humildade / Do teu amor a toda Humanidade / A Terra é o mundo amargo dos gemidos, / De tortura, de treva e impenitência.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é o nosso campo de ação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é a nossa grande casa de ensino. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é uma escola, onde conseguimos recapitular o pretérito mal vivido, repetindo lições necessárias ao nosso reajuste.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra, em si mesma, é asilo de caridade em sua feição material.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é o campo de trabalho, em que Deus situou o berço, o lar, o templo e a escola.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é a Casa Divina, / Onde a luta nos ensina / A progredir e brilhar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo em que estagiamos é casa grande de treinamento espiritual, de lições rudes, de exercícios infindáveis.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é um grande magneto, governado pelas forças positivas do Sol. Toda matéria tangível representa uma condensação de energia dessas forças sobre o planeta e essa condensação se verifica debaixo da influência organizadora do princípio espiritual, preexistindo a todas as combinações químicas e moleculares. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    O mundo é caminho vasto de evolução e aprimoramento, onde transitam, ao teu lado, a ignorância e a fraqueza.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71

    O mundo não é apenas a escola, mas também o hospital em que sanamos desequilíbrios recidivantes, nas reencarnações regenerativas, através do sofrimento e do suor, a funcionarem por medicação compulsória.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Doenças da alma

    O Universo é a projeção da mente divina e a Terra, qual a conheceis em seu conteúdo político e social, é produto da mente humana.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    O mundo é uma ciclópica oficina de labores diversíssimos, onde cada indivíduo tem a sua parcela de trabalho, de acordo com os conhecimentos e aptidões morais adquiridos, trazendo, por isso, para cada tarefa, o cabedal apri morado em uma ou em muitas existências.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Antíteses da personalidade de Humberto de Campos

    A Terra é uma vasta oficina. Dentro dela operam os prepostos do Senhor, que podemos considerar como os orientadores técnicos da obra de aperfeiçoamento e redenção. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 39

    A Terra é um plano de experiências e resgates por vezes bastante penosos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 338

    A Terra deve ser considerada escola de fraternidade para o aperfeiçoamento e regeneração dos Espíritos encarnados.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 347

    [...] é o caminho no qual a alma deve provar a experiência, testemunhar a fé, desenvolver as tendências superiores, conhecer o bem, aprender o melhor, enriquecer os dotes individuais.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 403

    O mundo em que vivemos é propriedade de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Lembranças

    [...] é a vinha de Jesus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    [...] é uma escola de iluminação, poder e triunfo, sempre que buscamos entender-lhe a grandiosa missão.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

    [...] abençoada escola de dor que conduz à alegria e de trabalho que encaminha para a felicidade com Jesus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 28

    Não olvides que o mundo é um palácio de alegria onde a Bondade do Senhor se expressa jubilosa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alegria

    [...] é uma vasta oficina, onde poderemos consertar muita coisa, mas reconhecendo que os primeiros reparos são intrínsecos a nós mesmos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6

    A Terra é também a grande universidade. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Do noticiarista desencarnado

    Salve planeta celeste, santuário de vida, celeiro das bênçãos de Deus! ...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

    A Terra é um magneto enorme, gigantesco aparelho cósmico em que fazemos, a pleno céu, nossa viagem evolutiva.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    [...] é um santuário do Senhor, evolutindo em pleno Céu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 12

    Agradece, cantando, a Terra que te abriga. / Ela é o seio de amor que te acolheu criança, / O berço que te trouxe a primeira esperança, / O campo, o monte, o vale, o solo e a fonte amiga...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 33

    [...] é o seio tépido da vida em que o princípio inteligente deve nascer, me drar, florir e amadurecer em energia consciente [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Evolução em dois mundos• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 13

    Fonte: febnet.org.br

    Terá

    Dicionário Bíblico
    1. Pai de Abraão, Naor e Harã, sendo ele, por meio destes personagens, o tronco dos israelitas, ismaelitas, midianitas, moabitas e amonitas (Gn 11:24-32). Era um idólatra (Js 24:2), e habitava para além do Eufrates, em Ur dos Caldeus (Gn 11:28). Saiu Terá com Abraão, e Sara, e Ló (seu neto), de Ur dos Caldeus, ‘para ir à terra de Canaã – foram até Harã, onde ficaram’ (Gn 11:31). E em Harã ele morreu, à idade de 205 anos (Gn 11:32).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    Vivia em Ur dos caldeus e era descendente de Sem (Gn 11:10-26; 1Cr 1:26). Foi pai de Abraão e filho de Naor. Seus outros filhos foram Harã e Naor (Gn 11:26-27). Harã, que morreu ainda jovem em Ur, tinha um filho chamado Ló, o sobrinho de Abraão que tempos depois o acompanhou na viagem para Canaã. Terá reuniu toda sua família, saiu de Ur e dirigiu-se para o Norte, através da região conhecida como “o crescente fértil”, que constitui o leito do rio Eufrates (v. 28). Quando, porém, chegou a um lugar chamado Harã, estabeleceu-se ali. Terá morreu naquele local, com 205 anos de idade (vv. 31,32). Posteriormente, Deus falou com Abraão e deu-lhe instruções para se dirigir a uma terra que no futuro seria dada aos seus descendentes.

    Embora a viagem de Abraão para Canaã fosse claramente parte de seu compromisso de fé em Deus e obediência a um chamado divino, não existe indicação de que Terá também tenha recebido tal convocação. De fato, muito tempo mais tarde Josué lembrou ao povo de Israel que Terá vivia do outro lado do rio Eufrates e adorava “outros deuses”. A mudança de Abraão para Canaã certamente foi considerada como uma decisão deliberada, a fim de afastar-se do passado de idolatria (Js 24:2-15). Terá posteriormente foi mencionado na genealogia de Jesus apresentada no evangelho de Lucas (Lc 3:34). P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Tira

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Retalho de pano, de couro, de papel etc., mais comprido que largo.
    Listra; ourela; correia.
    Franja, renda.
    Friso, filete.
    [Comparativo] Pedaço ou tira de microfilme com uma ou mais imagens e identificação codificada.
    substantivo masculino [Brasil] Agente de polícia, beleguim.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    tira s. f. 1. Retalho de couro, pano, papel etc., mais comprido que largo. 2. Lista, listão. 3. Correia, fita. 4. Filete, friso. 5. Historieta ou fragmento de histórias em quadrinhos, apresentada em uma única faixa horizontal. S. .M Gír. Agente policial.
    Fonte: Priberam

    Transportar

    Dicionário Comum
    verbo transitivo Levar de um lugar para outro; conduzir.
    Enlevar, extasiar, arrebatar.
    Transpor, transferir.
    Transmitir.
    Traduzir.
    Música Passar de um tom para outro.
    verbo pronominal Passar de um lugar para outro.
    Figurado Ficar entusiasmado, extasiado.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    transportar
    v. 1. tr. dir. Conduzir de um lugar para outro. 2. pron. Passar-se de um lugar para outro. 3. pron. Referir-se; remontar mentalmente. 4. tr. dir. Traduzir, trasladar, verter. 5. tr. dir. Inverter ou mudar o sentido de. 6. tr. dir. Arrebatar, enlevar. 7. pron. Ficar arrebatado, enlevado. 8. tr. dir. Mudar (a música) de um tom para outro.
    Fonte: Priberam

    Trevas

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Escuridão total; ausência completa de luz: cavaleiro que vive nas trevas.
    Figurado Ignorância; ausência de conhecimento; expressão de estupidez.
    Religião Designação dos três dias que, na Semana Santa, antecedem o sábado de Aleluia, sendo as igrejas privadas de iluminação.
    Etimologia (origem da palavra trevas). Plural de treva.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Escuridão absoluta, noite. o ofício divino celebrado nesse dia e nos seguintes, no qual se comemoram as trevas que caíram sobre Jerusalém, quando da morte de Cristo na cruz.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Trevas 1. A falta de luz própria da noite (Jo 6:17; 12,35; 20,1).

    2. O que está oculto (Mt 10:27; Lc 12:3).

    3. O mal (Mt 6:23; 27,45; Lc 22:53).

    4. A situação de escravidão espiritual em que se encontra o ser humano perdido e da qual só poderá sair aderindo a Jesus pela fé (Jo 1:5; 3,16-19; 8,12).

    5. Um dos elementos que integram o castigo do inferno (Mt 8:12; 22,13 25:30).

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Trevas Escuridão profunda (At 26:18).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Trouxe

    Dicionário Comum
    substantivo deverbal Ação de trazer, de transportar algo ou alguém de um lugar para outro: trouxe seus livros; não trouxe seu pagamento.
    Ação de fazer sugestões em relação a: este texto trouxe boas ideias.
    Ação de levar um automóvel a: hoje trouxe o carro.
    Ação de atrair, de chamar a atenção de: a promoção trouxe clientes.
    Etimologia (origem da palavra trouxe). Forma regressiva de trazer.
    Fonte: Priberam

    Três

    Dicionário Comum
    numeral Dois mais um; quantidade que corresponde a dois mais um (3).
    Que ocupa a terceira posição; terceiro: capítulo três.
    substantivo masculino O número três: escrevam um três.
    Terceiro dia de um mês: o 3 de julho.
    Representação gráfica desse número; em arábico: 3; em número romano: III.
    locução adverbial A três por dois. A cada instante: eles brigam a três por dois.
    Etimologia (origem da palavra três). Do latim tres.tria.
    Fonte: Priberam

    Vai

    Dicionário Comum
    3ª pess. sing. pres. ind. de Ir
    2ª pess. sing. imp. de Ir

    Ir 2
    símbolo

    [Química] Símbolo químico do irídio.


    ir 1 -
    (latim eo, ire)
    verbo transitivo , intransitivo e pronominal

    1. Passar ou ser levado de um lugar para outro, afastando-se.VIR

    verbo transitivo

    2. Deslocar-se até um lugar para lá permanecer (ex.: foi para Londres quando tinha 10 anos).VIR

    3. Deslocar-se a um local para fazer algo (ex.: amanhã quero ir ao cinema).

    4. Andar, caminhar, seguir.

    5. Ter certo lugar como destino (ex.: o avião vai para Casablanca).

    6. Ser usado com determinado propósito (ex.: o dinheiro do subsídio de férias irá para a revisão do carro).

    7. Formar um conjunto harmonioso (ex.: essas cores vão bem uma com a outra). = COMBINAR, DAR

    8. Abranger, estender-se (ex.: o parque vai até ao outro lado da cidade).

    9. Investir, chocar (ex.: o carro foi contra o poste).

    10. [Informal] Tomar parte em. = PARTICIPAR

    11. Ter decorrido ou passado (ex.: já lá vão cinco anos desde que a acção foi posta em tribunal).

    12. Seguir junto. = ACOMPANHAR

    13. Agir de determinada maneira (ex.: ir contra as regras).

    14. Escolher determinada profissão ou área de estudos (ex.: ir para engenharia; ir para dentista).

    15. Frequentar; ingressar (ex.: o menino já vai à escola). = ANDAR

    verbo pronominal

    16. Desaparecer, gastar-se (ex.: o salário foi-se; a minha paciência vai-se rápido).

    17. Deixar de funcionar (ex.: o telemóvel foi-se). = AVARIAR

    verbo intransitivo e pronominal

    18. Morrer.

    19. Deixar um local (ex.: os alunos já se foram todos). = PARTIRCHEGAR

    verbo intransitivo

    20. Ser enviado (ex.: a carta já foi).

    verbo copulativo

    21. Evoluir de determinada maneira (ex.: o trabalho vai bem). = DESENROLAR-SE

    22. Dirigir-se para algum lugar em determinado estado ou situação (ex.: os miúdos foram zangados).

    verbo auxiliar

    23. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, para indicar tempo futuro ou passado (ex.: vou telefonar; onde foste desencantar estas roupas?).

    24. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, precedido pela preposição a, ou seguido de um verbo no gerúndio, para indicar duração (ex.: o cão ia a saltar; o tempo vai passando).


    ir abaixo
    Desmoronar-se (ex.: o prédio foi abaixo com a explosão). = VIR ABAIXO

    ir-se abaixo
    Ficar sem energia ou sem ânimo.

    ir dentro
    [Portugal, Informal] Ser preso.

    ou vai ou racha
    [Informal] Expressão indicativa da determinação de alguém em realizar ou concluir algo, independentemente das dificuldades ou do esforço necessários. = CUSTE O QUE CUSTAR

    Fonte: Priberam

    Valente

    Dicionário Comum
    adjetivo Que tem valor e coragem; bravo, corajoso, valoroso, intrépido, intimorato: valente líder político.
    Que tem valia; forte, vigoroso, alentado, robusto, rijo, sólido, resistente: tenho dois braços valentes para me defender.
    Que produz o efeito esperado; enérgico, eficaz: remédio valente.
    substantivo masculino e feminino Indivíduo de valor, de coragem: o valente acode onde há perigo.
    Etimologia (origem da palavra valente). Do latim valens.entis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Do Latim valente, que passa bem de saúde.
    Saudável; resistente; forte; robusto; intrépido; corajoso.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Valente
    1) Corajoso (1Sm 16:18).


    2) Guerreiro (2Sm 1:19).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Varrida

    Dicionário Comum
    varrida s. f. Varredura.
    Fonte: Priberam

    Veio

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Ducto, canal, fresta ou ramificação das mais variadas cores, formas ou tamanhos que são encontradas em pedras, madeiras ou em mármore.
    Por Extensão Sinal que se assemelha a uma estria, riscas irregulares; estria.
    Corrente de água que provém de rios; riacho.
    Mineralogia Camada que pode ser explorada; filão: veio de ouro.
    Figurado O que pode ser utilizado como fundamento para; o ponto central de; essência: o veio de uma teoria.
    Canal natural de água que se localiza abaixo da terra.
    Peça que move uma roda, eixo de ativação manual; manivela.
    Etimologia (origem da palavra veio). Veia + o.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Veio
    1) Parte da mina onde se encontra o mineral; filão (28:1, RC).


    2) Riacho (28:11, RA).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Velador

    Dicionário Bíblico
    Suporte vertical de madeira, que assenta em uma base ou pé e termina, no alto, por um disco onde se põe um candeeiro ou uma vela.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Velador Suporte em que se coloca uma lamparina ou vela (Mt 5:15).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Venha

    Dicionário Comum
    1ª pess. sing. pres. conj. de vir
    3ª pess. sing. imp. de vir
    3ª pess. sing. pres. conj. de vir

    vir -
    (latim venio, -ire, vir, chegar, cair sobre, avançar, atacar, aparecer, nascer, mostrar-se)
    verbo transitivo , intransitivo e pronominal

    1. Transportar-se de um lugar para aquele onde estamos ou para aquele onde está a pessoa a quem falamos; deslocar-se de lá para cá (ex.: os turistas vêm a Lisboa; o gato veio para perto dele; o pai chamou e o filho veio).IR

    verbo transitivo

    2. Chegar e permanecer num lugar (ex.: ele veio para o Rio de Janeiro quando ainda era criança).

    3. Derivar (ex.: o tofu vem da soja).

    4. Ser transmitido (ex.: a doença dela vem da parte da mãe).

    5. Ser proveniente; ter origem em (ex.: o tango vem da Argentina). = PROVIR

    6. Ocorrer (ex.: vieram-lhe à mente algumas memórias).

    7. Emanar (ex.: o barulho vem lá de fora).

    8. Deslocar-se com um objectivo (ex.: ele veio à festa pela comida).

    9. Descender, provir (ex.: ela vem de uma família aristocrata).

    10. Bater, chocar, esbarrar (ex.: a bicicleta veio contra o muro).

    11. Expor, apresentar, aduzir (ex.: todos vieram com propostas muito interessantes).

    12. Chegar a, atingir (ex.: o fogo veio até perto da aldeia).

    verbo transitivo e intransitivo

    13. Apresentar-se em determinado local (ex.: os amigos disseram que viriam à festa; a reunião foi breve, mas nem todos vieram). = COMPARECER

    verbo intransitivo

    14. Chegar (ex.: o táxi ainda não veio).

    15. Regressar, voltar (ex.: foram a casa e ainda não vieram).

    16. Seguir, acompanhar (ex.: o cão vem sempre com ela).

    17. Nascer (ex.: os gatinhos vieram mais cedo do que os donos esperavam).

    18. Surgir (ex.: a chuva veio em força).

    19. Começar a sair ou a jorrar (ex.: abriram as comportas e a água veio). = IRROMPER

    20. Acontecer, ocorrer, dar-se (ex.: a fama e o sucesso vieram de repente).

    verbo copulativo

    21. Aparecer, surgir (ex.: a caixa veio aberta).

    verbo pronominal

    22. [Portugal, Informal] Atingir o orgasmo (ex.: estava muito excitado e veio-se depressa). = GOZAR


    vir abaixo
    Desmoronar-se (ex.: o prédio veio abaixo com a explosão). = IR ABAIXO


    Ver também dúvida linguística: vir-se.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    1ª pess. sing. pres. conj. de vir
    3ª pess. sing. imp. de vir
    3ª pess. sing. pres. conj. de vir

    vir -
    (latim venio, -ire, vir, chegar, cair sobre, avançar, atacar, aparecer, nascer, mostrar-se)
    verbo transitivo , intransitivo e pronominal

    1. Transportar-se de um lugar para aquele onde estamos ou para aquele onde está a pessoa a quem falamos; deslocar-se de lá para cá (ex.: os turistas vêm a Lisboa; o gato veio para perto dele; o pai chamou e o filho veio).IR

    verbo transitivo

    2. Chegar e permanecer num lugar (ex.: ele veio para o Rio de Janeiro quando ainda era criança).

    3. Derivar (ex.: o tofu vem da soja).

    4. Ser transmitido (ex.: a doença dela vem da parte da mãe).

    5. Ser proveniente; ter origem em (ex.: o tango vem da Argentina). = PROVIR

    6. Ocorrer (ex.: vieram-lhe à mente algumas memórias).

    7. Emanar (ex.: o barulho vem lá de fora).

    8. Deslocar-se com um objectivo (ex.: ele veio à festa pela comida).

    9. Descender, provir (ex.: ela vem de uma família aristocrata).

    10. Bater, chocar, esbarrar (ex.: a bicicleta veio contra o muro).

    11. Expor, apresentar, aduzir (ex.: todos vieram com propostas muito interessantes).

    12. Chegar a, atingir (ex.: o fogo veio até perto da aldeia).

    verbo transitivo e intransitivo

    13. Apresentar-se em determinado local (ex.: os amigos disseram que viriam à festa; a reunião foi breve, mas nem todos vieram). = COMPARECER

    verbo intransitivo

    14. Chegar (ex.: o táxi ainda não veio).

    15. Regressar, voltar (ex.: foram a casa e ainda não vieram).

    16. Seguir, acompanhar (ex.: o cão vem sempre com ela).

    17. Nascer (ex.: os gatinhos vieram mais cedo do que os donos esperavam).

    18. Surgir (ex.: a chuva veio em força).

    19. Começar a sair ou a jorrar (ex.: abriram as comportas e a água veio). = IRROMPER

    20. Acontecer, ocorrer, dar-se (ex.: a fama e o sucesso vieram de repente).

    verbo copulativo

    21. Aparecer, surgir (ex.: a caixa veio aberta).

    verbo pronominal

    22. [Portugal, Informal] Atingir o orgasmo (ex.: estava muito excitado e veio-se depressa). = GOZAR


    vir abaixo
    Desmoronar-se (ex.: o prédio veio abaixo com a explosão). = IR ABAIXO


    Ver também dúvida linguística: vir-se.
    Fonte: Priberam

    Ventre

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Ventre Barriga (Sl 22:10).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Parte do corpo em que estão alojados o estômago, o intestino, o fígado, o pâncreas, a bexiga etc.; abdome, barriga.
    O útero: ventre materno.
    Figurado Parte central; âmago: ventre da terra.
    [Anatomia] Parte média e mais ou menos volumosa de certos músculos.
    [Física] Num sistema de ondas estacionárias, ponto de alongamento máximo.
    Prisão de ventre. Dificuldade na defecação; constipação intestinal.
    Soltura de ventre, diarreia.
    Etimologia (origem da palavra ventre). Do latim venter.tris.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    Do latim Venter. Abdome.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Vindo

    Dicionário Comum
    adjetivo Chegado; que apareceu, surgiu, veio ou chegou.
    Procedente; que teve sua origem em: clientes vindos da China; carro vindo de Paris.
    Etimologia (origem da palavra vindo). Do latim ventus.a.um.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    vindo adj. 1. Que veio. 2. Procedente, proveniente, oriundo.
    Fonte: Priberam

    Voz

    Dicionário Comum
    substantivo feminino [Anatomia] Vibração nas pregas vocais que produz sons e resulta da pressão do ar ao percorrer a laringe.
    Capacidade de falar; fala: perdeu a voz durante o discurso.
    [Música] Parte vocal de uma composição musical: melodia em três vozes.
    [Música] Emissão vocal durante o canto: voz soprano, contralto etc.
    Figurado Conselho que se dá a alguém; advertência, apelo: escutar a voz dos mais velhos.
    [Jurídico] Intimação oral em tom alto: voz de prisão.
    Boato generalizado; rumores: é voz corrente a sua nomeação.
    Direito de falar numa assembleia, reunião etc.: tem voz, mas sem direito a voto.
    Maneira de pensar; opinião própria; ponto de vista: nunca tive voz na minha casa.
    Avaliação que se pauta numa previsão; prognóstico: presidente que não ouvia a voz do mercado.
    Sugestão que alguém dá a si próprio: nunca escutou a voz do coração.
    Gramática Categoria verbal caracterizada pela sua relação com o sujeito (com a categoria gramatical que concorda com o verbo), indicando o modo: voz ativa, voz passiva.
    Gramática Expressão verbal; palavra.
    [Zoologia] Som próprio de alguns animais.
    Frase ou palavra que expressa uma ordem: voz de comando.
    Etimologia (origem da palavra voz). Do latim vox.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino [Anatomia] Vibração nas pregas vocais que produz sons e resulta da pressão do ar ao percorrer a laringe.
    Capacidade de falar; fala: perdeu a voz durante o discurso.
    [Música] Parte vocal de uma composição musical: melodia em três vozes.
    [Música] Emissão vocal durante o canto: voz soprano, contralto etc.
    Figurado Conselho que se dá a alguém; advertência, apelo: escutar a voz dos mais velhos.
    [Jurídico] Intimação oral em tom alto: voz de prisão.
    Boato generalizado; rumores: é voz corrente a sua nomeação.
    Direito de falar numa assembleia, reunião etc.: tem voz, mas sem direito a voto.
    Maneira de pensar; opinião própria; ponto de vista: nunca tive voz na minha casa.
    Avaliação que se pauta numa previsão; prognóstico: presidente que não ouvia a voz do mercado.
    Sugestão que alguém dá a si próprio: nunca escutou a voz do coração.
    Gramática Categoria verbal caracterizada pela sua relação com o sujeito (com a categoria gramatical que concorda com o verbo), indicando o modo: voz ativa, voz passiva.
    Gramática Expressão verbal; palavra.
    [Zoologia] Som próprio de alguns animais.
    Frase ou palavra que expressa uma ordem: voz de comando.
    Etimologia (origem da palavra voz). Do latim vox.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    voz s. f. 1. Produção de sons na laringe dos animais, especialmente na laringe humana, com auxílio do ar emitido pelos pulmões. 2. A faculdade de emitir esses sons. 3. A faculdade de falar. 4. Linguage.M 5. Grito, clamor. 6. Ordem dada em voz alta. 7. Boato, fama. 8. Palavra, dicção, frase. 9. Fon. Som que uma vogal representa na escrita. 10. Mús. Parte vocal de uma peça de música. 11. Mús. Nas fugas para piano e para órgão, cada uma das diferentes alturas em que o tema é desenvolvido. 12. Gra.M Aspecto ou forma com que um verbo indica a ação. 13. Opinião. 14. Sugestão íntima.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Designação da letra v ou V: vassoura se escreve com vê.
    Etimologia (origem da palavra ). Com origem na pronúncia da letra v.
    Fonte: Priberam

    Zacarias

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    o Senhor se lembra de nós. lo autor do livro de Zacarias. 2. Porteiro do tabernáculo da congregação. Ele é julgado o ‘conselheiro prudente’ (1 Cr 9.21 – 26.2,14). 3. Príncipe de Judá no reinado de Josafá, que foi mandado a instruir o povo na Lei (2 Cr 17.7). 4. Filho do sumo sacerdote Joiada. *veja Zacarias l. É aquele a quem Jesus Se refere em Mt 23:35. 5. o capataz dos operários, empregados na restauração do templo (2 Cr 34.12). 6. Chefe do povo, associado com Esdras na volta de Babilônia e na leitura da Lei (Ed 8:16Ne 8:4). 7. Sacerdote que tocava as trombetas na dedicação dos muros da cidade, efetuada por Esdras e Neemias (Ne 12:35-41). 8. outras pessoas com o nome de Zacarias são mencionadas em diversos lugares, mas nada se sabe delas.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    (Heb. “o Senhor lembra”).


    1. Profeta menor, do Antigo Testamento. Ele exerceu seu ministério após o exílio na Babilônia e é identificado como filho de Baraquias e neto de Ido (Zc 1:1). Evidências cronológicas e genealógicas sugerem que este Ido é o sacerdote que retornou do exílio sob a liderança de Zorobabel e Jesua (Ne 12:4-16). Isso implicaria que Zacarias também era sacerdote, especificamente “de Ido” (v. 16), isto é, da mesma família. Seu papel duplo como sacerdote e profeta não é único no Antigo Testamento (veja Samuel, Jeremias e Ezequiel) e explica o seu interesse incomum pelas questões sacerdotais (veja Zc 3:1-5; Zc 4:1-6, 11-14; 6:9-15; 8:18-19; 14:16-21).

    Zacarias estabeleceu cuidadosamente a data de seus oráculos, uma prática condizente com os costumes relacionados com as técnicas de composição da época, as quais asseguravam que seu ministério não seria abstrato, mas bem relacionado com os tempos e as circunstâncias dos quais fazia parte. Seu primeiro pronunciamento público foi no oitavo mês do segundo ano de Dario Hispastes, rei da Pérsia de 522 a 486 a.C. De acordo com nosso calendário moderno, a Palavra do Senhor veio a Zacarias em outubro/novembro de 520 a.C. Notações cronológicas subsequentes aparecem em Zacarias 1:7 (janeiro/fevereiro de 520 a.C.) e 7:1 (7 de dezembro de 518 a.C.). Assim, todo o ministério documentado de Zacarias abrange um período de apenas dois anos, embora muitos estudiosos acreditem que Zacarias 9:14 provavelmente tenha sido escrito mais tarde.

    Em 520 a.C. o retorno do exílio da Babilônia já acontecia há 18 anos (Ed 1:1). Por volta do segundo mês do segundo ano (abril/maio de 536 a.C.), Zorobabel e Jesua lideraram a colocação dos alicerces do Templo (Ed 3:8-10), um trabalho que mal começara e foi interrompido pelos inimigos dos judeus, os quais convenceram o rei Artaxerxes, predecessor de Dario, a proibir a continuação da obra (Ed 4:23-24). A ascensão de Dario causou uma revogação do edito real e o trabalho de reconstrução foi reiniciado (Ed 6:12-13). É digno de nota o papel que os profetas Ageu e Zacarias desempenharam no reinício e na finalização do trabalho de reconstrução do Templo (Ed 5:1; Ed 6:14-15). Como já foi dito, a linhagem sacerdotal de Zacarias provavelmente lhe proporcionou um elemento adicional em seu interesse no Templo e no restabelecimento dos cultos de adoração.

    Nada sabemos sobre a vida pessoal de Zacarias. O próprio profeta Ageu, que foi seu contemporâneo, não o menciona em seus escritos, e só encontramos algumas breves referências a ele em Esdras e Neemias (citadas acima). As Escrituras, portanto, nada falam sobre sua vida e vocação. Isso inclui a declaração feita por Jesus aos escribas e fariseus de que eles (seus ancestrais) assassinaram os profetas, de Abel até Zacarias, a quem mataram “entre o santuário e o altar” (Mt 23:35). Apesar de ele ser identificado por Cristo como o filho de Baraquias, Jesus tinha outra pessoa em mente com o mesmo nome, e não este profeta menor. Isso fica evidente pela referência à morte de Zacarias, um fato não comprovado com relação ao escritor canônico, mas bem conhecido em outros textos referentes a outro Zacarias, ou seja, o filho do sacerdote Jeoiada, morto violentamente por ordem do rei Joás (2Cr 24:20-22). Assim, os profetas de Gênesis (Abel) até o final da Bíblia (Crônicas, de acordo com o cânon judaico) sofreram perseguições. Quanto ao aparente conflito entre Zacarias “filho de Jeoiada” (2Cr
    24) e o “filho de Baraquias” (Mt 23), muitos eruditos sugerem que Jeoiada era, de fato, o avô do profeta; portanto, o nome de seu pai, Baraquias, foi omitido no registro de Crônicas.

    Algo particularmente interessante nos escritos de Zacarias é o registro das oito visões, cheias de imagens dramáticas (Zc 1:7-21; Zc 2:1-13; Zc 3:1-10; Zc 4:1-14; Zc 5:1-11; Zc 6:1-15). Essas imagens e outros aspectos da obra do profeta, tanto nas visões como nos oráculos que se seguem (Zc 9:1-11:17; 12:1 a 14:21), são elementos de um tipo especial de profecia, descrita tecnicamente como “apocalíptica”. Esses elementos incluem o uso abundante de animais simbólicos, intervenções dramáticas e impressionantes de Yahweh na história humana, cenas bizarras de vasos e rolos voadores etc. Essa linguagem apocalíptica já fora empregada antes por Ezequiel e até mesmo por Isaías, mas nenhum profeta supera Zacarias no uso desse método de revelação. A razão, sem dúvida, era que os horizontes da história de Judá haviam sido ampliados até os confins da civilização humana sob o domínio persa. Yahweh não era mais entendido como o Deus apenas de uma pequena comunidade judaica. Pelo contrário, ele já havia demonstrado sua soberania aos impérios poderosos como Assíria, Babilônia e Pérsia; portanto, precisava ser visto em termos universais e cósmicos. A contribuição de Zacarias para esse entendimento mais amplo da obra de juízo e salvação de Yahweh é extremamente importante e jamais pode ser ignorada.

    Proporcionalmente ao seu tamanho, Zacarias é o livro do Antigo Testamento citado com mais freqüência no Novo Testamento. É especialmente rico em alusões messiânicas (Zc 9:9Mt 21:5; Jo 12:15; Zc 9:11Mt 26:28; Mc 14:24; Lc 22:20-1Co 11:25; Hb 13:20; Zc 11:12Mt 26:15; Mt 27:9; Zc 12:10Jo 19:37; Zc 13:7Mt 26:31; Mc 14:27), o que indica sua importância para a primitiva comunidade cristã. Seu lugar quase no término do cânon dos profetas do Antigo Testamento dá a esse livro um senso de antecipação, como se já observasse a obra salvadora de Deus em Cristo.


    2. Rei de Israel. Último governante da perversa dinastia de Jeú (2Rs 15:12), foi sucessor de seu pai, Jeroboão II (2Rs 14:29), e reinou por apenas seis meses (753 a.C.). Foi assassinado por Salum, o qual reinou em seu lugar (2Rs 15:8-10).


    3. Pai de Abi, mãe do rei Ezequias (2Rs 18:2). Chamada de Abia em II Crônicas 29:1.


    4. Descendente de Rúben e líder de um clã dos rubenitas (1Cr 5:7).


    5. Filho de Meselemias, da tribo de Levi. Foi porteiro do Templo após o retorno do exílio na Babilônia (1Cr 9:21).


    6. Descendente de Jeiel, de Gibeom, e parente de Ner, avô do rei Saul (1Cr 9:37). Veja Zequer.


    7. Levita nomeado pela liderança da tribo para ocupar uma posição no segundo escalão dos músicos, na época do rei Davi (1Cr 15:18). Designado especialmente para tocar lira (v. 20; veja 16:5).


    8. Sacerdote, nomeado pelo rei Davi para tocar trombeta diante da Arca da Aliança (1Cr 15:24).


    9. Levita, descendente de Uziel, filho de Issias. Foi escolhido por meio de sorteio para servir no Tabernáculo, nos dias do rei Davi (1Cr 24:25).


    10. Levita, filho de Meselemias e porteiro do Tabernáculo nos dias do rei Davi (1Cr 26:2; cf. v.14); não deve ser confundido com o referido no item 5, o qual retornou do exílio na Babilônia e cujo pai também se chamava Meselemias.


    11. Levita, filho de Hosa, do clã dos meraritas; estava entre os porteiros do Tabernáculo nos dias do rei Davi (1Cr 26:11).


    12. Da tribo de Manassés. Era pai de Ido, o qual era líder de seu povo durante o reinado de Davi (1Cr 27:21).


    13. Um dos oficiais da corte do rei Jeosafá, de Judá. Fez parte do grupo enviado pelo monarca para ensinar sobre a Lei de Deus em todas as cidades do país (2Cr 17:7).


    14. Levita, pai de Jaaziel, o qual profetizou o livramento do rei Jeosafá e de Judá das mãos dos amonitas e moabitas (2Cr 20:14).


    15. Filho do rei Jeosafá. Era um dos irmãos de Jeorão, sucessor de seu pai no trono de Judá (2Cr 21:2).


    16. Profeta, filho do sacerdote Jeoiada, profetizou contra o rei Joás, de Judá, e foi apedrejado até a morte por causa disso (2Cr 24:20; cf. 26:5); provavelmente foi este o profeta mencionado por Jesus como vítima da perseguição dos judeus (Mt 23:34-55). Não deve ser confundido com o referido no item 1.


    17. Levita, descendente de Asafe. Ajudou o rei Ezequias na purificação do Templo e na reforma que se seguiu (2Cr 29:13).


    18. Levita, descendente de Coate. Ajudou a supervisionar a restauração do Templo e o início da reforma no reinado de Josias, de Judá (2Cr 34:12; veja 35:8).


    19. Judeu que liderou um grupo de 150 homens descendentes de Parós no retorno do exílio na Babilônia (Ed 8:3; cf 10:26?).


    20. Descendente de Bebai. Judeu que voltou do exílio na Babilônia com Esdras, na liderança de um grupo de 28 homens (Ed 8:11; cf. v.16?).


    21. Líder da comunidade que se estabeleceu em Judá depois do exílio na Babilônia. Ficou ao lado esquerdo de Esdras enquanto este lia o livro da Lei para o povo (Ne 8:4); talvez seja o mesmo referido no item 19 ou 20.


    22. Da tribo de Judá, avô de Ataías, um dos líderes judeus que viveu nos dias de Neemias (Ne 11:4). Era descendente de Perez.


    23. Da tribo de Judá, ancestral de Maaséias, líder judeu que viveu nos dias de Neemias (11:5). Era descendente de Selá.


    24. Levita (?), filho de Pasur. Foi líder dos cidadãos de Jerusalém nos dias de Neemias (Ne 11:12).


    25. Sacerdote, chefe da família de Ido, na época do retorno do exílio na Babilônia com Zorobabel e Jesua (Ne 12:16).


    26. Levita, descendente de Asafe. Foi colocado por Neemias sobre o muro reformado de Jerusalém como parte da cerimônia de dedicação (Ne 12:35-41).


    27. Filho de Jeberequias. Foi uma das testemunhas diante das quais 1saías atestou o nome de seu filho Maer-Salal-HasBaz (Is 8:2). E.M.


    28. Sacerdote judeu, pai de João Batista. Mencionado na Bíblia somente em Lucas 1. Sua esposa chamava-se Isabel (v. 5), uma parente de Maria, que se tornaria a mãe de Jesus (v. 36). Ambos eram justos; em avançada idade, não tinham filhos (vv. 6,7), quando ocorreram os eventos de Lucas 1. Zacarias cumpria suas funções sacerdotais (vv. 9,10) no Templo em Jerusalém quando um anjo do Senhor lhe apareceu e deixou-o aterrorizado (vv. 10,11). O mensageiro celestial predisse que Isabel teria um filho, o qual se chamaria João. Este seria “grande diante do Senhor” (vv. 13,15) como precursor de Jesus Cristo. Devido a sua idade, foi muito difícil Zacarias crer naquela profecia. Por causa de sua dúvida, o anjo lhe disse que ficaria mudo até o nascimento do bebê (vv. 18-21).

    Logo depois 1sabel ficou grávida, retirando assim o seu “opróbrio perante os homens” (v. 25), por ser estéril. Zacarias permaneceu mudo durante todo o período de gestação da esposa, até que o bebê nasceu e foi circuncidado (vv. 57-64). Assim que escreveu numa tábua, a fim de dizer aos parentes que o nome do filho João (v. 63), ele recuperou a fala (v. 64) e profetizou (vv. 67-79). O povo daquela região ficou muito interessado nesses acontecimentos e no menino chamado João, o qual desempenharia um papel único, a fim de preparar o caminho para o Senhor Jesus Cristo (vv. 65,66). Veja João Batista. A.B.L.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Zacarias [Javé Se Lembra]


    1) Profeta que foi assassinado no tempo do rei Joás (2Cr 24:20-22).


    2) Décimo quarto rei de Israel, que reinou seis meses, em 743 a.C., depois de Jeroboão II, seu pai (2Rs 15:8-12; 18.2).


    3) Profeta, companheiro de Ageu, que profetizou entre 520 e 518 a.C. (Ed 5:1; 6.14).


    4) Pai de João Batista (Lc 1:5-79).

    ========================

    ZACARIAS, LIVRO DE

    Livro que contém as mensagens de ZACARIAS 3, um dos profetas que voltaram do CATIVEIRO. Nos caps. 1—8 há uma série de visões referentes à reconstrução de Jerusalém e do Templo. Zacarias fala também do perdão de Deus e da vinda do Messias. Os caps. 9—14 falam a respeito do Messias e do juízo final.

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Zacarias 1. Profeta assassinado no Templo (Mt 23:35; Lc 11:51);

    2. Sacerdote da classe de Abias, esposo de Isabel, pai de João Batista (Lc 1:5-67).

    Autor: César Vidal Manzanares

    último

    Dicionário Comum
    adjetivo Que é mais recente ou moderno na ordem cronológica: os últimos descobrimentos foram muito importantes.
    Que está ou vem depois de todos os outros: a última casa da rua.
    Final, extremo: permaneceu com a família até o último minuto.
    Atual, presente: última moda.
    Decisivo: cabe a ele a última palavra.
    substantivo masculino O que está em último lugar (no espaço ou no tempo): os últimos serão os primeiros.
    Figurado O mais vil, desprezível ou miserável: ele é o último dos homens.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    último adj. 1. Que vem depois de todos. 2. extremo, derradeiro, final. 3. Moderníssimo, recentíssimo. 4. Que fica de resto, de sobra; restante. S. .M 1. Pessoa ou coisa que vem depois de todas as outras. 2. O que sobrevive a outros. 3. O mais recente. 4. O mais vil, o pior, o mais desprezível. 5. O resto.
    Fonte: Priberam

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    γίνομαι εἶναι προσεύχομαι ἔν τίς τόπος ὡς παύω τίς αὐτός μαθητής αὐτός ἔπω κύριος διδάσκω ἡμᾶς προσεύχομαι καθώς καί Ἰωάννης διδάσκω αὑτοῦ μαθητής
    Lucas 11: 1 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E aconteceu que, ele estava orando em um certo lugar, e quando acabou, um dos seus discípulos lhe disse: Senhor, ensina-nos a orar, como João também ensinou aos seus discípulos.
    Lucas 11: 1 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Junho de 28
    G1096
    gínomai
    γίνομαι
    o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
    (Belteshazzar)
    Substantivo
    G1321
    didáskō
    διδάσκω
    carne
    (flesh)
    Substantivo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2491
    Iōánnēs
    Ἰωάννης
    traspassado, fatalmente ferido, furado
    (the slain)
    Substantivo
    G2531
    kathṓs
    καθώς
    como / tão
    (as)
    Advérbio
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2962
    kýrios
    κύριος
    antes
    (before)
    Prepostos
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3101
    mathētḗs
    μαθητής
    filho do rei Acazias e o oitavo rei de Judá
    ([pertained] to Joash)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3973
    paúō
    παύω
    fazer cessar ou desistir
    (he ceased)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo médio - 3ª pessoa do singular
    G4314
    prós
    πρός
    pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
    (of Mezahab)
    Substantivo
    G4336
    proseúchomai
    προσεύχομαι
    o amigo fiel de Daniel que Nabucodonosor renomeou de Mesaque; um dos três amigos
    (Meshach)
    Substantivo
    G5100
    tìs
    τὶς
    alguém, uma certa pessoa
    (something)
    Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular
    G5117
    tópos
    τόπος
    repousar
    (And rested)
    Verbo
    G5613
    hōs
    ὡς
    como / tão
    (as)
    Advérbio
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γίνομαι


    (G1096)
    gínomai (ghin'-om-ahee)

    1096 γινομαι ginomai

    prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

    1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
    2. tornar-se, i.e. acontecer
      1. de eventos
    3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
      1. de homens que se apresentam em público
    4. ser feito, ocorrer
      1. de milagres, acontecer, realizar-se
    5. tornar-se, ser feito

    διδάσκω


    (G1321)
    didáskō (did-as'-ko)

    1321 διδασκω didasko

    uma forma prolongada (causativo) de um verbo primário dao (aprender); TDNT - 2:135,161; v

    1. ensinar
      1. conversar com outros a fim de instruir-los, pronunciar discursos didáticos
      2. ser um professor
      3. desempenhar o ofício de professor, conduzir-se como um professor
    2. ensinar alguém
      1. dar instrução
      2. instilar doutrina em alguém
      3. algo ensinado ou prescrito
      4. explicar ou expor algo
      5. ensinar algo a alguém

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    Ἰωάννης


    (G2491)
    Iōánnēs (ee-o-an'-nace)

    2491 Ιοαννης Ioannes

    de origem hebraica 3110 יוחנן; n pr m

    João = “Jeová é um doador gracioso”

    João Batista era filho de Zacarias e Elisabete, e o precussor de Cristo. Por ordem de Herodes Antipas, foi lançado na prisão e mais tarde decapitado.

    João, o apóstolo, escritor do quarto evangelho, filho de Zebedeu e Salomé, irmão de Tiago. É aquele discípulo (sem menção do nome) chamado no quarto evangelho de “o discípulo amado” de Jesus. De acordo com a opinião tradicional, é o autor do Apocalipse.

    João, cognominado Marcos, companheiro de Barnabé e Paulo At 12:12.

    João, um membro do Sinédrio At 4:6.


    καθώς


    (G2531)
    kathṓs (kath-oce')

    2531 καθως kathos

    de 2596 e 5613; adv

    1. de acordo com
      1. justamente como, exatamente como
      2. na proporção que, na medida que

        desde que, visto que, segundo o fato que

        quando, depois que


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κύριος


    (G2962)
    kýrios (koo'-ree-os)

    2962 κυριος kurios

    de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

    1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
      1. o que possue e dispõe de algo
        1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
        2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
      2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
      3. título dado: a Deus, ao Messias

    Sinônimos ver verbete 5830


    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μαθητής


    (G3101)
    mathētḗs (math-ay-tes')

    3101 μαθητης mathetes

    de 3129; TDNT - 4:415,552; n m

    1. aprendiz, pupilo, aluno, discípulo


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    παύω


    (G3973)
    paúō (pow'-o)

    3973 παυω pauo

    verbo raiz (“pausa”); v

    1. fazer cessar ou desistir
    2. restringir algo ou pessoa de algo
    3. cessar, desistir
    4. obter livramento do pecado
      1. não mais se deixar levar por seus incitamentos e seduções

    πρός


    (G4314)
    prós (pros)

    4314 προς pros

    forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

    em benefício de

    em, perto, por

    para, em direção a, com, com respeito a


    προσεύχομαι


    (G4336)
    proseúchomai (pros-yoo'-khom-ahee)

    4336 προσευχομαι proseuchomai

    de 4314 e 2172; TDNT - 2:807,279; v

    1. oferecer orações, orar

    τὶς


    (G5100)
    tìs (tis)

    5101 τις tis

    τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    τόπος


    (G5117)
    tópos (top'-os)

    5117 τοπος topos

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:187,1184; n m

    1. lugar, qualquer porção ou espaço separado, como se delimitado
      1. lugar habitado, como uma cidade, vila, distrito
      2. um lugar (passagem) num livro
    2. metáf.
      1. a condição ou posição mantida por alguém numa companhia ou assembléia
      2. oportunidade, poder, ocasião para agir

    Sinônimos ver verbete 5875


    ὡς


    (G5613)
    hōs (hoce)

    5613 ως hos

    provavelmente do comparativo de 3739; adv

    1. como, a medida que, mesmo que, etc.

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    δέ αὐτός ἔπω ὅταν προσεύχομαι λέγω πατήρ ἁγιάζω σοῦ ὄνομα ἔρχομαι σοῦ βασιλεία
    Lucas 11: 2 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E ele lhes disse: Quando orardes, dizei: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome. Venha o teu reino. Seja feita a tua vontade, como no céu, assim na terra.
    Lucas 11: 2 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Junho de 28
    G1093
    γῆ
    terra arável
    (land)
    Substantivo - vocativo feminino no singular
    G1096
    gínomai
    γίνομαι
    o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
    (Belteshazzar)
    Substantivo
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G1909
    epí
    ἐπί
    sobre, em cima de, em, perto de, perante
    (at [the time])
    Preposição
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G2307
    thélēma
    θέλημα
    o que se deseja ou se tem determinado que será feito
    (will)
    Substantivo - neutro neutro no Singular
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3686
    ónoma
    ὄνομα
    uma cidade no extremo sul de Judá e a cerca de 24 km (15 milhas) no sudoeste de
    (and Chesil)
    Substantivo
    G37
    hagiázō
    ἁγιάζω
    entregar ou reconhecer, ou ser repeitado ou santificado
    (hallowed be)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Imperative Passive - 3ª pessoa do singular
    G3752
    hótan
    ὅταν
    o 7o
    (and Carcas)
    Substantivo
    G3772
    ouranós
    οὐρανός
    cortar, cortar fora, derrubar, cortar uma parte do corpo, arrancar, eliminar, matar, fazer
    (be cut off)
    Verbo
    G3962
    patḗr
    πατήρ
    um lugar no sudeste da Palestina junto ao limite do território dos cananeus, próximo a
    (unto Lasha)
    Substantivo
    G4336
    proseúchomai
    προσεύχομαι
    o amigo fiel de Daniel que Nabucodonosor renomeou de Mesaque; um dos três amigos
    (Meshach)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5613
    hōs
    ὡς
    como / tão
    (as)
    Advérbio
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
    G932
    basileía
    βασιλεία
    um rubenita que demarcou o limite entre Judá e Benjamim com uma pedra
    (of Bohan)
    Substantivo


    γῆ


    (G1093)
    (ghay)

    1093 γη ge

    contraído de um palavra raíz; TDNT - 1:677,116; n f

    1. terra arável
    2. o chão, a terra com um lugar estável
    3. continente como oposto ao mar ou água
    4. a terra como um todo
      1. a terra como oposto aos céus
      2. a terra habitada, residência dos homens e dos animais
    5. um país, terra circundada com limites fixos, uma área de terra, território, região

    γίνομαι


    (G1096)
    gínomai (ghin'-om-ahee)

    1096 γινομαι ginomai

    prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

    1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
    2. tornar-se, i.e. acontecer
      1. de eventos
    3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
      1. de homens que se apresentam em público
    4. ser feito, ocorrer
      1. de milagres, acontecer, realizar-se
    5. tornar-se, ser feito

    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἐπί


    (G1909)
    epí (ep-ee')

    1909 επι epi

    uma raíz; prep

    sobre, em cima de, em, perto de, perante

    de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

    para, acima, sobre, em, através de, contra


    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    θέλημα


    (G2307)
    thélēma (thel'-ay-mah)

    2307 θελημα thelema

    da forma prolongada de 2309; TDNT - 3:52,318; n n

    1. o que se deseja ou se tem determinado que será feito
      1. do propósito de Deus em abênçoar a humanidade através de Cristo
      2. do que Deus deseja que seja feito por nós
        1. mandamentos, preceitos

          vontade, escolha, inclinação, desejo, prazer, satisfação


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὄνομα


    (G3686)
    ónoma (on'-om-ah)

    3686 ονομα onoma

    de um suposto derivado da raiz de 1097 (cf 3685); TDNT - 5:242,694; n n

    nome: univ. de nomes próprios

    o nome é usado para tudo que o nome abrange, todos os pensamentos ou sentimentos do que é despertado na mente pelo mencionar, ouvir, lembrar, o nome, i.e., pela posição, autoridade, interesses, satisfação, comando, excelência, ações, etc., de alguém

    pessoas reconhecidas pelo nome

    a causa ou razão mencionada: por esta causa, porque sofre como um cristão, por esta razão


    ἁγιάζω


    (G37)
    hagiázō (hag-ee-ad'-zo)

    37 αγιαζω hagiazo

    de 40; TDNT 1:111,14; v

    1. entregar ou reconhecer, ou ser repeitado ou santificado
    2. separar das coisas profanas e dedicar a Deus
      1. consagrar coisas a Deus
      2. dedicar pessoas a Deus
    3. purificar
      1. limpar externamente
      2. purificar por meio de expiação: livrar da culpa do pecado
      3. purificar internamente pela renovação da alma

    ὅταν


    (G3752)
    hótan (hot'-an)

    3752 οταν hotan

    de 3753 e 302; partícula

    1. quando, sempre que, contanto que, tão logo que

    οὐρανός


    (G3772)
    ouranós (oo-ran-os')

    3772 ουρανος ouranos

    talvez do mesmo que 3735 (da idéia de elevação); céu; TDNT - 5:497,736; n m

    1. espaço arqueado do firmamento com todas as coisas nele visíveis
      1. universo, mundo
      2. atmosfera ou firmamento, região onde estão as nuvens e se formam as tempestades, e onde o trovão e relâmpago são produzidos
      3. os céus siderais ou estrelados

        região acima dos céus siderais, a sede da ordem das coisas eternas e consumadamente perfeitas, onde Deus e outras criaturas celestes habitam


    πατήρ


    (G3962)
    patḗr (pat-ayr')

    3962 πατηρ pater

    aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m

    1. gerador ou antepassado masculino
      1. antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
      2. antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
        1. pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
      3. alguém avançado em anos, o mais velho
    2. metáf.
      1. o originador e transmissor de algo
        1. os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
        2. alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
      2. alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
      3. um título de honra
        1. mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
        2. membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
    3. Deus é chamado o Pai
      1. das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
      2. de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
        1. de seres espirituais de todos os homens
      3. de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
      4. o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
        1. por Jesus Cristo mesmo
        2. pelos apóstolos

    προσεύχομαι


    (G4336)
    proseúchomai (pros-yoo'-khom-ahee)

    4336 προσευχομαι proseuchomai

    de 4314 e 2172; TDNT - 2:807,279; v

    1. oferecer orações, orar

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    ὡς


    (G5613)
    hōs (hoce)

    5613 ως hos

    provavelmente do comparativo de 3739; adv

    1. como, a medida que, mesmo que, etc.

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    βασιλεία


    (G932)
    basileía (bas-il-i'-ah)

    932 βασιλεια basileia

    de 935; TDNT - 1:579,97; n f

    1. poder real, realeza, domínio, governo
      1. não confundir com um reino que existe na atualidade. Referência ao direito ou autoridade para governar sobre um reino
      2. do poder real de Jesus como o Messias triunfante
      3. do poder real e da dignidade conferida aos cristãos no reino do Messias
    2. um reino, o território sujeito ao governo de um rei
    3. usado no N.T. para referir-se ao reinado do Messias

    ἄρτος ἡμῶν ἐπιούσιος δίδωμι ἡμῖν κατά ἡμέρα
    Lucas 11: 3 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    O pão nosso de cada dia dai-nos hoje.
    Lucas 11: 3 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Junho de 28
    G1325
    dídōmi
    δίδωμι
    bato, uma unidade de medida para líquidos, com cerca de 40 litros, igual ao efa que é a
    (baths)
    Substantivo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1967
    epioúsios
    ἐπιούσιος
    palavra encontrada na frase
    (daily)
    Adjetivo - Masculino no Singular acusativo
    G2250
    hēméra
    ἡμέρα
    [os] dias
    ([the] days)
    Substantivo - Dativo Feminino no Plural
    G2596
    katá
    κατά
    treinar, dedicar, inaugurar
    (do dedicated)
    Verbo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G740
    ártos
    ἄρτος
    um nome aplicado a Jerusalém
    (for Ariel)
    Substantivo


    δίδωμι


    (G1325)
    dídōmi (did'-o-mee)

    1325 διδωμι didomi

    forma prolongada de um verbo primário (que é usado com uma alternativa em muitos dos tempos); TDNT - 2:166,166; v

    1. dar
    2. dar algo a alguém
      1. dar algo a alguém de livre e espontânea vontade, para sua vantagem
        1. dar um presente
      2. conceder, dar a alguém que pede, deixar com que tenha
      3. suprir, fornecer as coisas necessárias
      4. dar, entregar
        1. estender, oferecer, apresentar
        2. de um escrito
        3. entregar aos cuidados de alguém, confiar
          1. algo para ser administrado
          2. dar ou entregar para alguém algo para ser religiosamente observado
      5. dar o que é dever ou obrigatório, pagar: salários ou recompensa
      6. fornecer, doar
    3. dar
      1. causar, ser profuso, esbanjador, doar-se a si mesmo
        1. dar, distribuir com abundância
      2. designar para um ofício
      3. causar sair, entregar, i.e. como o mar, a morte e o inferno devolvem o morto que foi engolido ou recebido por eles
      4. dar-se a alguém como se pertencesse a ele
        1. como um objeto do seu cuidado salvador
        2. dar-se a alguém, segui-lo como um líder ou mestre
        3. dar-se a alguém para cuidar de seus interesses
        4. dar-se a alguém a quem já se pertencia, retornar
    4. conceder ou permitir a alguém
      1. comissionar

    Sinônimos ver verbete 5836


    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    ἐπιούσιος


    (G1967)
    epioúsios (ep-ee-oo'-see-os)

    1967 επιουσιος epiousios

    talvez do mesmo que 1966; TDNT - 2:590,243; adj

    1. palavra encontrada na frase
      1. o pão para as nossas necessidade
      2. o pão que é suficiente para cada dia

    ἡμέρα


    (G2250)
    hēméra (hay-mer'-ah)

    2250 ημερα hemera

    de (com 5610 implicado) um derivado de hemai (descansar, semelhante a raíz de 1476) significando manso, i.e. dócil; TDNT - 2:943,309; n f

    1. o dia, usado do dia natural, ou do intervalo entre o nascer e o pôr-do-sol, como diferenciado e contrastado com a noite
      1. durante o dia
      2. metáf., “o dia” é considerado como o tempo para abster-se de indulgência, vício, crime, por serem atos cometidos de noite e na escuridão
    2. do dia civil, ou do espaço de vinte e quatro horas (que também inclui a noite)
      1. o uso oriental deste termo difere do nosso uso ocidental. Qualquer parte de um dia é contado como um dia inteiro. Por isso a expressão “três dias e três noites” não significa literalmente três dias inteiros, mas ao menos um dia inteiro, mais partes de dois outros dias.

        do último dia desta presente era, o dia em que Cristo voltará do céu, ressuscitará os mortos, levará a cabo o julgamento final, e estabelecerá o seu reino de forma plena.

        usado do tempo de modo geral, i.e., os dias da sua vida.


    κατά


    (G2596)
    katá (kat-ah')

    2596 κατα kata

    partícula primária; prep

    abaixo de, por toda parte

    de acordo com, com respeito a, ao longo de



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ἄρτος


    (G740)
    ártos (ar'-tos)

    740 αρτος artos

    de 142; TDNT - 1:477,80; n m

    1. alimento preparado com farinha misturada com água e assado
      1. os israelitas o preparavam como um bolo retangular ou aredondado, da grossura aproximada de um polegar, e do tamanho de um prato ou travessa. Por isso não era para ser cortado, mas quebrado
      2. pães eram consagrados ao Senhor
      3. pão usado nos ágapes (“festas de amor e de de comunhão”) e na Mesa do Senhor
    2. comida de qualquer tipo

    ἀφίημι ἡμῖν ἡμῶν ἀμαρτία γάρ καί ἀφίημι πᾶς ἡμῖν ὀφείλω καί μή ἡμᾶς εἰσφέρω εἰς πειρασμός
    Lucas 11: 4 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E perdoai-nos os nossos pecados, assim como nós perdoamos a todo que nos deve. E não nos conduzas à tentação, mas livra-nos do mal.
    Lucas 11: 4 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Junho de 28
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1533
    eisphérō
    εἰσφέρω
    uma cordilheira de montanhas no extremo sudeste da planície de Jezreel, local da morte
    (in Gilboa)
    Substantivo
    G235
    allá
    ἀλλά
    ir, ir embora, ir de uma parte para outra
    (is gone)
    Verbo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G266
    hamartía
    ἁμαρτία
    pecados
    (sins)
    Substantivo - Feminino no Plural genitivo
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3784
    opheílō
    ὀφείλω
    (Piel) praticar feitiçaria ou bruxaria, usar feitiçaria
    (and the sorcerers)
    Verbo
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G3986
    peirasmós
    πειρασμός
    experimento, tentativa, teste, prova
    (temptation)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G4190
    ponērós
    πονηρός
    cheio de labores, aborrecimentos, fadigas
    (evil)
    Adjetivo - neutro acusativo singular
    G4506
    rhýomai
    ῥύομαι
    filho de Sobal e um descendente de Seir, o horeu n pr loc
    (and Manahath)
    Substantivo
    G575
    apó
    ἀπό
    onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
    (and where)
    Advérbio
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
    G863
    aphíēmi
    ἀφίημι
    um comandante geteu procedente de Gate no exército de Davi
    (the Ittai)
    Substantivo


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    εἰσφέρω


    (G1533)
    eisphérō (ice-fer'-o)

    1533 εισφερω eisphero

    de 1519 e 5342; TDNT - 9:64,1252; v

    1. trazer para dentro
    2. introduzir

    ἀλλά


    (G235)
    allá (al-lah')

    235 αλλα alla

    plural neutro de 243; conj

    1. mas
      1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
      2. uma objeção
      3. uma exceção
      4. uma restrição
      5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
      6. introduz uma transição para o assunto principal

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    ἁμαρτία


    (G266)
    hamartía (ham-ar-tee'-ah)

    266 αμαρτια hamartia

    de 264; TDNT - 1:267,44; n f

    1. equivalente a 264
      1. não ter parte em
      2. errar o alvo
      3. errar, estar errado
      4. errar ou desviar-se do caminho de retidão e honra, fazer ou andar no erro
      5. desviar-se da lei de Deus, violar a lei de Deus, pecado
    2. aquilo que é errado, pecado, uma ofença, uma violação da lei divina em pensamento ou em ação
    3. coletivamente, o conjunto de pecados cometidos seja por uma única pessoa ou várias

    Sinônimos ver verbete 5879


    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὀφείλω


    (G3784)
    opheílō (of-i'-lo)

    3784 οφειλω opheilo ou (em tempos determinados) sua forma prolongada οφειλεω opheileo

    provavelmente da raiz de 3786 (da idéia de incremento); TDNT - 5:559,746; v

    1. dever
      1. dever dinheiro, estar em débito com
        1. aquilo que é devido, dívida
    2. metáf. a boa vontade devida

    Sinônimos ver verbete 5940


    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    πειρασμός


    (G3986)
    peirasmós (pi-ras-mos')

    3986 πειρασμος peirasmos

    de 3985; TDNT - 6:23,822; n m

    1. experimento, tentativa, teste, prova
      1. tentação, prova: a tentação gerada nos gálatas pela condição física do apóstolo, já que a mesma serviu para testar o amor dos gálatas por Paulo (Gl 4:14)
      2. tentação da fidelidade do homem, integridade, virtude, constância
        1. sedução ao pecado, tentação, seja originada pelos desejos ou pelas circunstâncias externas
        2. tentação interna ao pecado
          1. da tentação pela qual o diabo procurou desviar Jesus, o Messias, de sua divina jornada
        3. da condição das coisas, ou um estado mental, pelo qual somos seduzidos ao pecado, ou a um desvio da fé e santidade
        4. adversidade, aflição, aborrecimento: enviado por Deus e servindo para testar ou provar o caráter, a fé, ou a santidade de alguém
      3. Deus sendo tentado (i.é., julgado) pelos homens
        1. rebelião contra Deus, pela qual seu poder e justiça são colocados à prova e desafiados a serem demonstrados

    πονηρός


    (G4190)
    ponērós (pon-ay-ros')

    4190 πονηρος poneros

    de um derivado de 4192; TDNT - 6:546,912; adj

    1. cheio de labores, aborrecimentos, fadigas
      1. pressionado e atormentado pelos labores
      2. que traz trabalho árduo, aborrecimentos, perigos: de um tempo cheio de perigo à fidelidade e à fé cristã; que causa dor e problema
    2. mau, de natureza ou condição má
      1. num sentido físico: doença ou cegueira
      2. num sentido ético: mau, ruim, iníquo

        A palavra é usada no caso nominativo em Mt 6:13. Isto geralmente denota um título no grego. Conseqüentemente Cristo está dizendo, “livra-nos do mal”, e está provavelmente se referindo a Satanás.

    Sinônimos ver verbete 5908


    ῥύομαι


    (G4506)
    rhýomai (rhoo'-om-ahee)

    4506 ρουμαι rhoumai

    voz média de um verbo arcaico, semelhante a 4482 (pela idéia de uma corrente, cf 4511); TDNT - 6:998,988; v

    resgatar, libertar

    libertador


    ἀπό


    (G575)
    apó (apo')

    575 απο apo apo’

    partícula primária; preposição

    1. de separação
      1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
      2. de separação de uma parte do todo
        1. quando de um todo alguma parte é tomada
      3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
      4. de um estado de separação. Distância
        1. física, de distância de lugar
        2. tempo, de distância de tempo
    2. de origem
      1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
      2. de origem de uma causa

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    ἀφίημι


    (G863)
    aphíēmi (af-ee'-ay-mee)

    863 αφιημι aphiemi

    de 575 e hiemi (enviar, uma forma intensiva de eimi, ir); TDNT - 1:509,88; v

    1. enviar para outro lugar
      1. mandar ir embora ou partir
        1. de um marido que divorcia sua esposa
      2. enviar, deixar, expelir
      3. deixar ir, abandonar, não interferir
        1. negligenciar
        2. deixar, não discutir agora, (um tópico)
          1. de professores, escritores e oradores
        3. omitir, negligenciar
      4. deixar ir, deixar de lado uma dívida, perdoar, remitir
      5. desistir, não guardar mais
    2. permitir, deixar, não interferir, dar uma coisa para uma pessoa
    3. partir, deixar alguém
      1. a fim de ir para outro lugar
      2. deixar alguém
      3. deixar alguém e abandoná-lo aos seus próprios anseios de modo que todas as reivindicações são abandonadas
      4. desertar sem razão
      5. partir deixando algo para trás
      6. deixar alguém ao não tomá-lo como companheiro
      7. deixar ao falecer, ficar atrás de alguém
      8. partir de modo que o que é deixado para trás possa ficar,
      9. abandonar, deixar destituído

    ἔπω αὐτός τίς ἐκ ὑμῶν ἔχω φίλος καί πορεύομαι αὐτός μεσονύκτιον καί αὐτός ἔπω φίλος χράω μοί τρεῖς ἄρτος
    Lucas 11: 5 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E ele disse-lhes: Qual de vós terá um amigo, e for procurá-lo à meia-noite, e lhe disser: Amigo, empresta-me três pães,
    Lucas 11: 5 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Junho de 28
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1537
    ek
    ἐκ
    o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
    (Gilgal)
    Substantivo
    G2192
    échō
    ἔχω
    ter, i.e. segurar
    (holding)
    Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3317
    mesonýktion
    μεσονύκτιον
    ()
    G4198
    poreúomai
    πορεύομαι
    conduzir, transportar, transferir
    (Having gone)
    Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Passivo - Nominativo Masculino no Plural
    G4314
    prós
    πρός
    pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
    (of Mezahab)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5101
    tís
    τίς
    Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
    (who)
    Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular
    G5140
    treîs
    τρεῖς
    fluir, destilar, escorrer, gotejar, pingar
    (the floods)
    Verbo
    G5384
    phílos
    φίλος
    amigo, ser amigável a alguém, desejar a ele tudo de bom
    (a friend)
    Adjetivo - Masculino no Singular nominativo
    G5531
    chráō
    χράω
    .. .. ..
    (.. .. ..)
    Substantivo
    G740
    ártos
    ἄρτος
    um nome aplicado a Jerusalém
    (for Ariel)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    ἐκ


    (G1537)
    ek (ek)

    1537 εκ ek ou εξ ex

    preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

    1. de dentro de, de, por, fora de

    ἔχω


    (G2192)
    échō (ekh'-o)

    2192 εχω echo

    incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

    1. ter, i.e. segurar
      1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
    2. ter, i.e., possuir
      1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
      2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
    3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
    4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
      1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μεσονύκτιον


    (G3317)
    mesonýktion (mes-on-ook'-tee-on)

    3317 μεσονυκτιον mesonuktion

    neutro do composto de 3319 e 3571; n n

    1. meia noite

    πορεύομαι


    (G4198)
    poreúomai (por-yoo'-om-ahee)

    4198 πορευομαι poreuomai

    voz média de um derivado do mesmo que 3984; TDNT - 6:566,915; v

    1. conduzir, transportar, transferir
      1. persistir na jornada iniciada, continuar a própria jornada
      2. partir desta vida
      3. seguir alguém, isto é, tornar-se seu adepto
        1. achar o caminho ou ordenar a própria vida

    Sinônimos ver verbete 5818


    πρός


    (G4314)
    prós (pros)

    4314 προς pros

    forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

    em benefício de

    em, perto, por

    para, em direção a, com, com respeito a


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    τίς


    (G5101)
    tís (tis)

    5101 τις tis

    τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    τρεῖς


    (G5140)
    treîs (trice)

    5140 τρεις treis neutro τρια tria ou τριων trion

    número primário (plural); TDNT - 8:216,1188; n f

    1. três

    φίλος


    (G5384)
    phílos (fee'-los)

    5384 φιλος philos

    palavra primitiva; TDNT - 9:146,1262; adj

    1. amigo, ser amigável a alguém, desejar a ele tudo de bom
      1. amigo
      2. sócio
      3. aquele se associa amigavelmente com alguém, companheiro
      4. um dos amigos do noivo que em seu favor pediu a mão da noiva e prestou a ele vários serviços na realização do casamento e celebração das núpcias

    χράω


    (G5531)
    chráō (khrah'-o)

    5531 χραω chrao

    provavelmente o mesmo que a raiz de 5530; v

    1. emprestar

    Sinônimos ver verbete 5827


    ἄρτος


    (G740)
    ártos (ar'-tos)

    740 αρτος artos

    de 142; TDNT - 1:477,80; n m

    1. alimento preparado com farinha misturada com água e assado
      1. os israelitas o preparavam como um bolo retangular ou aredondado, da grossura aproximada de um polegar, e do tamanho de um prato ou travessa. Por isso não era para ser cortado, mas quebrado
      2. pães eram consagrados ao Senhor
      3. pão usado nos ágapes (“festas de amor e de de comunhão”) e na Mesa do Senhor
    2. comida de qualquer tipo

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    ἐπειδή μοῦ φίλος παραγίνομαι ἐκ ὁδός καί οὐ ὅς ἔχω αὐτός παρατίθημι
    Lucas 11: 6 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    pois um amigo meu chegou a mim de viagem, e eu não tenho nada para pôr diante dele;
    Lucas 11: 6 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Junho de 28
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1537
    ek
    ἐκ
    o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
    (Gilgal)
    Substantivo
    G1894
    epeidḗ
    ἐπειδή
    quando agora, desde agora
    (And when)
    Conjunção
    G2192
    échō
    ἔχω
    ter, i.e. segurar
    (holding)
    Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3598
    hodós
    ὁδός
    propriamente
    (route)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G3854
    paragínomai
    παραγίνομαι
    estar presente, aproximar-se, abordar
    (arrived)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Médio - 3ª pessoa do plural
    G3908
    paratíthēmi
    παρατίθημι
    cochicho, encantamento
    (enchantment)
    Substantivo
    G4314
    prós
    πρός
    pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
    (of Mezahab)
    Substantivo
    G5384
    phílos
    φίλος
    amigo, ser amigável a alguém, desejar a ele tudo de bom
    (a friend)
    Adjetivo - Masculino no Singular nominativo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    ἐκ


    (G1537)
    ek (ek)

    1537 εκ ek ou εξ ex

    preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

    1. de dentro de, de, por, fora de

    ἐπειδή


    (G1894)
    epeidḗ (ep-i-day')

    1894 επειδη epeide

    de 1893 e 1211; conj

    1. quando agora, desde agora
      1. de tempo: quando agora, depois que
      2. de causa: desde, visto que, porque

    ἔχω


    (G2192)
    échō (ekh'-o)

    2192 εχω echo

    incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

    1. ter, i.e. segurar
      1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
    2. ter, i.e., possuir
      1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
      2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
    3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
    4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
      1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    ὁδός


    (G3598)
    hodós (hod-os')

    3598 οδος hodos

    aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:42,666; n f

    1. propriamente
      1. caminho
        1. caminho transitado, estrada
      2. caminho dos viajantes, excursão, ato de viajar
    2. metáf.
      1. curso de conduta
      2. forma (i.e. modo) de pensar, sentir, decidir

    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    παραγίνομαι


    (G3854)
    paragínomai (par-ag-in'-om-ahee)

    3854 παραγινομαι paraginomai

    de 3844 e 1096; v

    estar presente, aproximar-se, abordar

    surgir, aparecer publicamente


    παρατίθημι


    (G3908)
    paratíthēmi (par-at-ith'-ay-mee)

    3908 παρατιθημι paratithemi

    de 3844 e 5087; TDNT - 8:162,1176; v

    1. colocar ao lado ou próximo ou diante
      1. comida, i.e., comida colocada sobre uma mesa
      2. colocar-se diante de (alguém) em ensino
      3. partir (de si mesmo), explicar
    2. colocar (de si mesmo ou para si mesmo) nas mãos de outro
      1. depositar
      2. confiar, entregar aos cuidados de alguém

    πρός


    (G4314)
    prós (pros)

    4314 προς pros

    forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

    em benefício de

    em, perto, por

    para, em direção a, com, com respeito a


    φίλος


    (G5384)
    phílos (fee'-los)

    5384 φιλος philos

    palavra primitiva; TDNT - 9:146,1262; adj

    1. amigo, ser amigável a alguém, desejar a ele tudo de bom
      1. amigo
      2. sócio
      3. aquele se associa amigavelmente com alguém, companheiro
      4. um dos amigos do noivo que em seu favor pediu a mão da noiva e prestou a ele vários serviços na realização do casamento e celebração das núpcias

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    κἀκεῖνος ἀποκρίνομαι ἔσωθεν ἔπω μή μοί κόπος παρέχω θύρα ἤδη κλείω καί μοῦ παιδίον μετά ἐμοῦ εἰσί κοίτη οὐ δύναμαι ἀνίστημι σοί δίδωμι
    Lucas 11: 7 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    e ele de dentro lhe responder, e disser: Não me importunes; já está a porta fechada, e os meus filhos estão comigo na cama; eu não posso levantar-me para te dar.
    Lucas 11: 7 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Junho de 28
    G1325
    dídōmi
    δίδωμι
    bato, uma unidade de medida para líquidos, com cerca de 40 litros, igual ao efa que é a
    (baths)
    Substantivo
    G1410
    dýnamai
    δύναμαι
    sétimo filho de Jacó através de Zilpa, serva de Lia, e irmão legítimo de Aser
    (Gad)
    Substantivo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G2081
    ésōthen
    ἔσωθεν
    de dentro
    (inwardly)
    Advérbio
    G2235
    ḗdē
    ἤδη
    (already)
    Advérbio
    G2374
    thýra
    θύρα
    vidente
    (seer)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2548
    kakeînos
    κἀκεῖνος
    ()
    G2808
    kleíō
    κλείω
    fechar, trancar
    (having shut)
    Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - nominativo masculino singular
    G2845
    koítē
    κοίτη
    lugar para se deitar, descansar, dormir
    (bed)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G2873
    kópos
    κόπος
    abater, matar, matar cruelmente, matar impiedosamente
    (and slay)
    Verbo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3326
    metá
    μετά
    .. .. ..
    (.. .. ..)
    Substantivo
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G3813
    paidíon
    παιδίον
    criancinha, menino pequeno, menina pequena
    (child)
    Substantivo - neutro genitivo singular
    G3930
    paréchō
    παρέχω
    estender a mão, oferecer
    (do you cause)
    Verbo - presente indicativo ativo - 2ª pessoa do plural
    G450
    anístēmi
    ἀνίστημι
    um filho de Davi
    (and Eliada)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G611
    apokrínomai
    ἀποκρίνομαι
    respondendo
    (answering)
    Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Passivo - nominativo masculino Singular


    δίδωμι


    (G1325)
    dídōmi (did'-o-mee)

    1325 διδωμι didomi

    forma prolongada de um verbo primário (que é usado com uma alternativa em muitos dos tempos); TDNT - 2:166,166; v

    1. dar
    2. dar algo a alguém
      1. dar algo a alguém de livre e espontânea vontade, para sua vantagem
        1. dar um presente
      2. conceder, dar a alguém que pede, deixar com que tenha
      3. suprir, fornecer as coisas necessárias
      4. dar, entregar
        1. estender, oferecer, apresentar
        2. de um escrito
        3. entregar aos cuidados de alguém, confiar
          1. algo para ser administrado
          2. dar ou entregar para alguém algo para ser religiosamente observado
      5. dar o que é dever ou obrigatório, pagar: salários ou recompensa
      6. fornecer, doar
    3. dar
      1. causar, ser profuso, esbanjador, doar-se a si mesmo
        1. dar, distribuir com abundância
      2. designar para um ofício
      3. causar sair, entregar, i.e. como o mar, a morte e o inferno devolvem o morto que foi engolido ou recebido por eles
      4. dar-se a alguém como se pertencesse a ele
        1. como um objeto do seu cuidado salvador
        2. dar-se a alguém, segui-lo como um líder ou mestre
        3. dar-se a alguém para cuidar de seus interesses
        4. dar-se a alguém a quem já se pertencia, retornar
    4. conceder ou permitir a alguém
      1. comissionar

    Sinônimos ver verbete 5836


    δύναμαι


    (G1410)
    dýnamai (doo'-nam-ahee)

    1410 δυναμαι dunamai

    de afinidade incerta; TDNT - 2:284,186; v

    1. ser capaz, ter poder quer pela virtude da habilidade e recursos próprios de alguém, ou de um estado de mente, ou através de circunstâncias favoráveis, ou pela permissão de lei ou costume
    2. ser apto para fazer alguma coisa
    3. ser competente, forte e poderoso

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἔσωθεν


    (G2081)
    ésōthen (es'-o-then)

    2081 εσωθεν esothen

    de 2080; adv

    1. de dentro
    2. dentro, aquilo que está dentro, interior
      1. sua alma

    ἤδη


    (G2235)
    ḗdē (ay'-day)

    2235 ηδη ede

    aparentemente de 2228 (ou possivelmente 2229) e 1211; adv

    1. agora, já

    Sinônimos ver verbete 5815


    θύρα


    (G2374)
    thýra (thoo'-rah)

    2374 θυρα thura

    aparentemente, uma palavra raiz de [cf “porta”]; TDNT - 3:173,340; n f

    1. porta
      1. vestíbulo
      2. usado de qualquer abertura como uma porta, entrada, caminho ou passagem
      3. em uma parábola ou metáfora
        1. porta através da qual as ovelhas entram e saem, nome daquele que traz salvação para aqueles que seguem a sua orientação
        2. “uma porta aberta”: expressão usada para referir-se à oportunidade de fazer algo
        3. a porta do reino do céu (semelhante a um palácio) denota as condições que devem ser cumpridas a fim de ser recebido no reino de Deus

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κἀκεῖνος


    (G2548)
    kakeînos (kak-i'-nos)

    2548 κακεινος kakeinos ou και εκεινος

    de 2532 e 1565; contr

    1. e ele, ele também

    κλείω


    (G2808)
    kleíō (kli'-o)

    2808 κλειω kleio

    verbo primário; v

    1. fechar, trancar
    2. metáf.
      1. fazer os céus reterem a chuva
      2. negar-se a mostrar compaixão, assim que é como algo inacessível para alguém; estar destituído de pena por alguém
      3. obstruir a entrada no reino do céu

    κοίτη


    (G2845)
    koítē (koy'-tay)

    2845 κοιτη koite

    de 2749; n f

    1. lugar para se deitar, descansar, dormir
      1. cama, leito
    2. leito matrimonial
      1. de adultério
    3. coabitação, seja lícito ou ilícito
      1. relação sexual

    κόπος


    (G2873)
    kópos (kop'-os)

    2873 κοπος kopos

    de 2875; TDNT - 3:827,453; n m

    1. surra
    2. ato de bater no peito com aflição, tristeza
    3. labor
      1. aborrecimento
        1. causar aborrecimento a alguém, fazer trabalhar para ele
      2. intenso trabalho unido a aborrecimento e fadiga

    Sinônimos ver verbete 5860 e 5936


    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μετά


    (G3326)
    metá (met-ah')

    3326 μετα meta

    preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep

    1. com, depois, atrás

    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    παιδίον


    (G3813)
    paidíon (pahee-dee'-on)

    3813 παιδιον paidion

    do dimin. de 3816; TDNT - 5:636,759; n n

    1. criancinha, menino pequeno, menina pequena
      1. infantes
      2. crianças, pequeninos
      3. infante
        1. de uma criança (menino) recentemente nascido
      4. de uma criança mais avançada; de uma criança com mais idade;
      5. metáf. crianças (como crianças) no intelecto

    Sinônimos ver verbete 5868 e 5943


    παρέχω


    (G3930)
    paréchō (par-ekh'-o)

    3930 παρεχω parecho

    de 3844 e 2192; v

    1. estender a mão, oferecer
    2. mostrar, fornecer, suprir
    3. ser os autores de, ou fazer alguém ter
      1. dar, trazer, fazer a alguém algo favorável ou desfavorável, ocasionar
    4. oferecer, mostrar ou apresentar-se
    5. exibir ou mostrar-se
      1. doar ou proporcionar dos próprios recursos ou pelo próprio esforço

    ἀνίστημι


    (G450)
    anístēmi (an-is'-tay-mee)

    450 ανιστημι anistemi

    de 303 e 2476; TDNT - 1:368,60; v

    1. fazer levantar, erguer-se
      1. levantar-se do repouso
      2. levantar-se dentre os mortos
      3. erguer-se, fazer nascer, fazer aparecer, mostrar
    2. levantar, ficar de pé
      1. de pessoas em posição horizontal, de pessoas deitadas no chão
      2. de pessoas sentadas
      3. daquelas que deixam um lugar para ir a outro
        1. daqueles que se preparam para uma jornada
      4. quando referindo-se aos mortos
    3. surgir, aparecer, manifestar-se
      1. de reis, profetas, sacerdotes, líderes de rebeldes
      2. daqueles que estão a ponto de iniciar uma conversa ou disputa com alguém, ou empreender algum negócio, ou tentar alguma coisa contra outros
      3. levantar-se contra alguém

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    ἀποκρίνομαι


    (G611)
    apokrínomai (ap-ok-ree'-nom-ahee)

    611 αποκρινομαι apokrinomai

    de 575 e krino; TDNT - 3:944,*; v

    1. responder a uma questão proposta
    2. começar a falar numa situação onde algo já aconteceu (dito ou feito) e a cujo acontecimento a fala se refere

    λέγω ὑμῖν εἰ καί οὐ ἐγείρω δίδωμι αὐτός διά εἶναι αὐτός φίλος γέ διά ἀναίδεια δίδωμι ὅσος χρῄζω
    Lucas 11: 8 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Eu digo-vos: Que ainda que ele não se levante para lhos dar por ser seu amigo, todavia, por causa da sua importunação, ele se levantará e lhe dará quantos pães precisar.
    Lucas 11: 8 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Junho de 28
    G1065
    γέ
    de fato, realmente, afinal
    (yet)
    Partícula
    G1223
    diá
    διά
    Através dos
    (through)
    Preposição
    G1325
    dídōmi
    δίδωμι
    bato, uma unidade de medida para líquidos, com cerca de 40 litros, igual ao efa que é a
    (baths)
    Substantivo
    G1453
    egeírō
    ἐγείρω
    despertar, fazer levantar
    (having been awoken)
    Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Passivo - nominativo masculino Singular
    G1487
    ei
    εἰ
    se
    (If)
    Conjunção
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G335
    anaídeia
    ἀναίδεια
    onde?, de onde?
    (Where [are you])
    Pronome interrogativo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3745
    hósos
    ὅσος
    (A
    (and made a proclamation)
    Verbo
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G450
    anístēmi
    ἀνίστημι
    um filho de Davi
    (and Eliada)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5384
    phílos
    φίλος
    amigo, ser amigável a alguém, desejar a ele tudo de bom
    (a friend)
    Adjetivo - Masculino no Singular nominativo
    G5535
    chrḗizō
    χρῄζω
    estar em silêncio
    (Take heed)
    Verbo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γέ


    (G1065)
    (gheh)

    1065 γε ge

    partícula primária de ênfase ou qualificação (freqüentemente usada com outras partículas prefixadas); partícula

    1. de fato, realmente, afinal
    2. até mesmo
    3. se realmente, parece que

    διά


    (G1223)
    diá (dee-ah')

    1223 δια dia

    preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

    1. através de
      1. de lugar
        1. com
        2. em, para
      2. de tempo
        1. por tudo, do começo ao fim
        2. durante
      3. de meios
        1. atrave/s, pelo
        2. por meio de
    2. por causa de
      1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
        1. por razão de
        2. por causa de
        3. por esta razão
        4. consequentemente, portanto
        5. por este motivo

    δίδωμι


    (G1325)
    dídōmi (did'-o-mee)

    1325 διδωμι didomi

    forma prolongada de um verbo primário (que é usado com uma alternativa em muitos dos tempos); TDNT - 2:166,166; v

    1. dar
    2. dar algo a alguém
      1. dar algo a alguém de livre e espontânea vontade, para sua vantagem
        1. dar um presente
      2. conceder, dar a alguém que pede, deixar com que tenha
      3. suprir, fornecer as coisas necessárias
      4. dar, entregar
        1. estender, oferecer, apresentar
        2. de um escrito
        3. entregar aos cuidados de alguém, confiar
          1. algo para ser administrado
          2. dar ou entregar para alguém algo para ser religiosamente observado
      5. dar o que é dever ou obrigatório, pagar: salários ou recompensa
      6. fornecer, doar
    3. dar
      1. causar, ser profuso, esbanjador, doar-se a si mesmo
        1. dar, distribuir com abundância
      2. designar para um ofício
      3. causar sair, entregar, i.e. como o mar, a morte e o inferno devolvem o morto que foi engolido ou recebido por eles
      4. dar-se a alguém como se pertencesse a ele
        1. como um objeto do seu cuidado salvador
        2. dar-se a alguém, segui-lo como um líder ou mestre
        3. dar-se a alguém para cuidar de seus interesses
        4. dar-se a alguém a quem já se pertencia, retornar
    4. conceder ou permitir a alguém
      1. comissionar

    Sinônimos ver verbete 5836


    ἐγείρω


    (G1453)
    egeírō (eg-i'-ro)

    1453 εγειρω egeiro

    provavelmente semelhante a raíz de 58 (pela idéia de estar em controle das próprias faculdades); TDNT - 2:333,195; v

    1. despertar, fazer levantar
      1. despertar do sono, acordar
      2. despertar do sono da morte, chamar de volta da morte para a vida
      3. fazer levantar de um assento ou cama etc.
      4. levantar, produzir, fazer aparecer
        1. fazer aparecer, trazer diante do público
        2. levantar-se, insurgir-se contra alguém,
        3. levantar i.e. fazer nascer
        4. de construções, levantar, construir, erigir

    εἰ


    (G1487)
    ei (i)

    1487 ει ei

    partícula primária de condicionalidade; conj

    1. se

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    ἀναίδεια


    (G335)
    anaídeia (an-ah'-ee-die-ah')

    335 αναιδεια anaideia

    de um composto de 1 (como partícula negativa [cf 427]) e 127; n f

    1. desaforo, impudência


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅσος


    (G3745)
    hósos (hos'-os)

    3745 οσος hosos

    pela reduplicação de 3739; pron

    1. tão grande quanto, tão longe quanto, quanto, quantos, quem quer que

    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    ἀνίστημι


    (G450)
    anístēmi (an-is'-tay-mee)

    450 ανιστημι anistemi

    de 303 e 2476; TDNT - 1:368,60; v

    1. fazer levantar, erguer-se
      1. levantar-se do repouso
      2. levantar-se dentre os mortos
      3. erguer-se, fazer nascer, fazer aparecer, mostrar
    2. levantar, ficar de pé
      1. de pessoas em posição horizontal, de pessoas deitadas no chão
      2. de pessoas sentadas
      3. daquelas que deixam um lugar para ir a outro
        1. daqueles que se preparam para uma jornada
      4. quando referindo-se aos mortos
    3. surgir, aparecer, manifestar-se
      1. de reis, profetas, sacerdotes, líderes de rebeldes
      2. daqueles que estão a ponto de iniciar uma conversa ou disputa com alguém, ou empreender algum negócio, ou tentar alguma coisa contra outros
      3. levantar-se contra alguém

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    φίλος


    (G5384)
    phílos (fee'-los)

    5384 φιλος philos

    palavra primitiva; TDNT - 9:146,1262; adj

    1. amigo, ser amigável a alguém, desejar a ele tudo de bom
      1. amigo
      2. sócio
      3. aquele se associa amigavelmente com alguém, companheiro
      4. um dos amigos do noivo que em seu favor pediu a mão da noiva e prestou a ele vários serviços na realização do casamento e celebração das núpcias

    χρῄζω


    (G5535)
    chrḗizō (khrade'-zo)

    5535 χρηζω chrezo

    de 5532; v

    1. ter necessidade de, estar em falta de tudo

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    ὑμῖν λέγω αἰτέω καί δίδωμι ὑμῖν ζητέω καί εὑρίσκω κρούω καί ἀνοίγω ὑμῖν
    Lucas 11: 9 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E eu vos digo: Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á.
    Lucas 11: 9 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Junho de 28
    G1325
    dídōmi
    δίδωμι
    bato, uma unidade de medida para líquidos, com cerca de 40 litros, igual ao efa que é a
    (baths)
    Substantivo
    G154
    aitéō
    αἰτέω
    pedir, rogar, suplicar, desejar, requerer
    (asking of)
    Verbo - particípio no presente Ativo - Dativo Masculino no Singular
    G2147
    heurískō
    εὑρίσκω
    o pai de Eliézer, o líder dos rubenitas no reinado de Davi
    (and Zichri)
    Substantivo
    G2212
    zētéō
    ζητέω
    purificar, destilar, coar, refinar
    (refined)
    Verbo
    G2504
    kagṓ
    κἀγώ
    lombos
    (from your loins)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2925
    kroúō
    κρούω
    ()
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G455
    anoígō
    ἀνοίγω
    ()
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular


    δίδωμι


    (G1325)
    dídōmi (did'-o-mee)

    1325 διδωμι didomi

    forma prolongada de um verbo primário (que é usado com uma alternativa em muitos dos tempos); TDNT - 2:166,166; v

    1. dar
    2. dar algo a alguém
      1. dar algo a alguém de livre e espontânea vontade, para sua vantagem
        1. dar um presente
      2. conceder, dar a alguém que pede, deixar com que tenha
      3. suprir, fornecer as coisas necessárias
      4. dar, entregar
        1. estender, oferecer, apresentar
        2. de um escrito
        3. entregar aos cuidados de alguém, confiar
          1. algo para ser administrado
          2. dar ou entregar para alguém algo para ser religiosamente observado
      5. dar o que é dever ou obrigatório, pagar: salários ou recompensa
      6. fornecer, doar
    3. dar
      1. causar, ser profuso, esbanjador, doar-se a si mesmo
        1. dar, distribuir com abundância
      2. designar para um ofício
      3. causar sair, entregar, i.e. como o mar, a morte e o inferno devolvem o morto que foi engolido ou recebido por eles
      4. dar-se a alguém como se pertencesse a ele
        1. como um objeto do seu cuidado salvador
        2. dar-se a alguém, segui-lo como um líder ou mestre
        3. dar-se a alguém para cuidar de seus interesses
        4. dar-se a alguém a quem já se pertencia, retornar
    4. conceder ou permitir a alguém
      1. comissionar

    Sinônimos ver verbete 5836


    αἰτέω


    (G154)
    aitéō (ahee-teh'-o)

    154 αιτεω aiteo

    de derivação incerta; TDNT - 1:191,30; v

    1. pedir, rogar, suplicar, desejar, requerer

    Sinônimos ver verbete 5802 e 5920


    εὑρίσκω


    (G2147)
    heurískō (hyoo-ris'-ko)

    2147 ευρισκω heurisko

    forma prolongada de uma palavra primária ευρω heuro, que (junto com outra forma cognata ευρεω heureo hyoo-reh’-o) é usada em todos os tempos exceto no presente e imperfeito; TDNT - 2:769,*; v

    1. descobrir, encontrar por acaso, encontrar-se com
      1. depois de procurar, achar o que se buscava
      2. sem procura prévia, achar (por acaso), encontrar
      3. aqueles que vêm ou retornam para um lugar
    2. achar pela averiguação, reflexão, exame, escrutínio, observação, descobrir pela prática e experiência
      1. ver, aprender, descobrir, entender
      2. ser achado, i.e., ser visto, estar presente
      3. ser descoberto, reconhecido, detectado; revelar-se, do caráter ou estado de alguém, de como é percebido por outros (homens, Deus, ou ambos)
      4. obter conhecimento de, vir a conhecer, Deus

        descobrir por si mesmo, adquirir, conseguir, obter, procurar


    ζητέω


    (G2212)
    zētéō (dzay-teh'-o)

    2212 ζητεω zeteo

    de afinidade incerta; TDNT - 2:892,300; v

    1. procurar a fim de encontrar
      1. procurar algo
      2. procurar [para descobrir] pelo pensamento, meditação, raciocínio; investigar
      3. procurar, procurar por, visar, empenhar-se em
    2. procurar, i.e., requerer, exigir
      1. pedir enfaticamente, exigir algo de alguém

    κἀγώ


    (G2504)
    kagṓ (kag-o')

    2504 καγω kago

    ou και εγω também o caso dativo καμοι kamoi, e acusativo καμε kame de 2532 e 1473; conj

    e eu

    eu também, bem como eu, eu da mesma forma, eu do mesmo modo

    1. até eu, até mesmo eu

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κρούω


    (G2925)
    kroúō (kroo'-o)

    2925 κρουοω krouo

    aparentemente, verbo primário; TDNT - 3:954,475; v

    1. bater: na porta

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    ἀνοίγω


    (G455)
    anoígō (an-oy'-go)

    455 ανοιγω anoigo

    de 303 e oigo (abrir); v

    1. abrir

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    γάρ πᾶς αἰτέω λαμβάνω ζητέω εὑρίσκω καί κρούω ἀνοίγω
    Lucas 11: 10 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Porque todo aquele que pede, recebe; e o que busca, encontra; e ao que bate, se abrirá.
    Lucas 11: 10 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Junho de 28
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G154
    aitéō
    αἰτέω
    pedir, rogar, suplicar, desejar, requerer
    (asking of)
    Verbo - particípio no presente Ativo - Dativo Masculino no Singular
    G2147
    heurískō
    εὑρίσκω
    o pai de Eliézer, o líder dos rubenitas no reinado de Davi
    (and Zichri)
    Substantivo
    G2212
    zētéō
    ζητέω
    purificar, destilar, coar, refinar
    (refined)
    Verbo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2925
    kroúō
    κρούω
    ()
    G2983
    lambánō
    λαμβάνω
    descendentes do terceiro filho de Canaã que vivia em ou próximo ao local de Jebus, o
    (the Jebusites)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G455
    anoígō
    ἀνοίγω
    ()


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    αἰτέω


    (G154)
    aitéō (ahee-teh'-o)

    154 αιτεω aiteo

    de derivação incerta; TDNT - 1:191,30; v

    1. pedir, rogar, suplicar, desejar, requerer

    Sinônimos ver verbete 5802 e 5920


    εὑρίσκω


    (G2147)
    heurískō (hyoo-ris'-ko)

    2147 ευρισκω heurisko

    forma prolongada de uma palavra primária ευρω heuro, que (junto com outra forma cognata ευρεω heureo hyoo-reh’-o) é usada em todos os tempos exceto no presente e imperfeito; TDNT - 2:769,*; v

    1. descobrir, encontrar por acaso, encontrar-se com
      1. depois de procurar, achar o que se buscava
      2. sem procura prévia, achar (por acaso), encontrar
      3. aqueles que vêm ou retornam para um lugar
    2. achar pela averiguação, reflexão, exame, escrutínio, observação, descobrir pela prática e experiência
      1. ver, aprender, descobrir, entender
      2. ser achado, i.e., ser visto, estar presente
      3. ser descoberto, reconhecido, detectado; revelar-se, do caráter ou estado de alguém, de como é percebido por outros (homens, Deus, ou ambos)
      4. obter conhecimento de, vir a conhecer, Deus

        descobrir por si mesmo, adquirir, conseguir, obter, procurar


    ζητέω


    (G2212)
    zētéō (dzay-teh'-o)

    2212 ζητεω zeteo

    de afinidade incerta; TDNT - 2:892,300; v

    1. procurar a fim de encontrar
      1. procurar algo
      2. procurar [para descobrir] pelo pensamento, meditação, raciocínio; investigar
      3. procurar, procurar por, visar, empenhar-se em
    2. procurar, i.e., requerer, exigir
      1. pedir enfaticamente, exigir algo de alguém

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κρούω


    (G2925)
    kroúō (kroo'-o)

    2925 κρουοω krouo

    aparentemente, verbo primário; TDNT - 3:954,475; v

    1. bater: na porta

    λαμβάνω


    (G2983)
    lambánō (lam-ban'-o)

    2983 λαμβανω lambano

    forma prolongada de um verbo primário, que é usado apenas como um substituto em certos tempos; TDNT - 4:5,495; v

    1. pegar
      1. pegar com a mão, agarrar, alguma pessoa ou coisa a fim de usá-la
        1. pegar algo para ser carregado
        2. levar sobre si mesmo
      2. pegar a fim de levar
        1. sem a noção de violência, i.e., remover, levar
      3. pegar o que me pertence, levar para mim, tornar próprio
        1. reinvindicar, procurar, para si mesmo
          1. associar consigo mesmo como companhia, auxiliar
        2. daquele que quando pega não larga, confiscar, agarrar, apreender
        3. pegar pelo astúcia (nossa captura, usado de caçadores, pescadores, etc.), lograr alguém pela fraude
        4. pegar para si mesmo, agarrar, tomar posse de, i.e., apropriar-se
        5. capturar, alcançar, lutar para obter
        6. pegar um coisa esperada, coletar, recolher (tributo)
      4. pegar
        1. admitir, receber
        2. receber o que é oferecido
        3. não recusar ou rejeitar
        4. receber uma pessoa, tornar-se acessível a ela
        5. tomar em consideração o poder, nível, ou circunstâncias externas de alguém, e tomando estas coisas em conta fazer alguma injustiça ou negligenciar alguma coisa
      5. pegar, escolher, selecionar
      6. iniciar, provar algo, fazer um julgamento de, experimentar
    2. receber (o que é dado), ganhar, conseguir, obter, ter de volta

    Sinônimos ver verbete 5877



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    ἀνοίγω


    (G455)
    anoígō (an-oy'-go)

    455 ανοιγω anoigo

    de 303 e oigo (abrir); v

    1. abrir

    ὑμῶν πατήρ τίς δέ υἱός αἰτέω ἄρτος αὐτός ἐπιδίδωμι μή λίθος καί ἰχθύς αὐτός ἐπιδίδωμι μή ἀντί ἰχθύς ὄφις
    Lucas 11: 11 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Se um filho pedir pão a qualquer um de vós que é pai, acaso lhe dará uma pedra? Ou se ele pedir um peixe, lhe dará por peixe uma serpente?
    Lucas 11: 11 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Junho de 28
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1537
    ek
    ἐκ
    o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
    (Gilgal)
    Substantivo
    G154
    aitéō
    αἰτέω
    pedir, rogar, suplicar, desejar, requerer
    (asking of)
    Verbo - particípio no presente Ativo - Dativo Masculino no Singular
    G1929
    epidídōmi
    ἐπιδίδωμι
    Ai
    (Woe)
    Interjeição
    G2486
    ichthýs
    ἰχθύς
    ()
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3789
    óphis
    ὄφις
    escrever, registrar, anotar
    (Write)
    Verbo
    G3962
    patḗr
    πατήρ
    um lugar no sudeste da Palestina junto ao limite do território dos cananeus, próximo a
    (unto Lasha)
    Substantivo
    G473
    antí
    ἀντί
    completamente contra, oposto a, antes
    (in place of)
    Preposição
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5101
    tís
    τίς
    Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
    (who)
    Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular
    G5207
    huiós
    υἱός
    filho
    (son)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    ἐκ


    (G1537)
    ek (ek)

    1537 εκ ek ou εξ ex

    preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

    1. de dentro de, de, por, fora de

    αἰτέω


    (G154)
    aitéō (ahee-teh'-o)

    154 αιτεω aiteo

    de derivação incerta; TDNT - 1:191,30; v

    1. pedir, rogar, suplicar, desejar, requerer

    Sinônimos ver verbete 5802 e 5920


    ἐπιδίδωμι


    (G1929)
    epidídōmi (ep-ee-did'-o-mee)

    1929 επιδιδωμι epididomi

    de 1909 e 1325; v

    1. alcançar, entregar pessoalmente
    2. entregar, desistir
      1. entregar-se ao poder ou vontade de alguém

    ἰχθύς


    (G2486)
    ichthýs (ikh-thoos')

    2486 ιχθυς ichthus

    de afinidade incerta; n m

    1. peixe

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὄφις


    (G3789)
    óphis (of'-is)

    3789 οφις ophis

    provavelmente de 3700 (da idéia de acuidade de visão); TDNT - 5:566,748; n m

    cobra, serpente

    entre os antigos, a serpente era um emblema de astúcia e sabedoria. A serpente que enganou Eva era considerada pelos judeus como o Diabo.


    πατήρ


    (G3962)
    patḗr (pat-ayr')

    3962 πατηρ pater

    aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m

    1. gerador ou antepassado masculino
      1. antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
      2. antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
        1. pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
      3. alguém avançado em anos, o mais velho
    2. metáf.
      1. o originador e transmissor de algo
        1. os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
        2. alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
      2. alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
      3. um título de honra
        1. mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
        2. membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
    3. Deus é chamado o Pai
      1. das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
      2. de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
        1. de seres espirituais de todos os homens
      3. de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
      4. o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
        1. por Jesus Cristo mesmo
        2. pelos apóstolos

    ἀντί


    (G473)
    antí (an-tee')

    473 αντι anti

    uma partícula primária; TDNT - 1:372,61; prep

    1. completamente contra, oposto a, antes
    2. por, em vez de, em lugar de (alguma coisa)
      1. em lugar de
      2. por
      3. por isso, porque
      4. portanto, por esta razão

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    τίς


    (G5101)
    tís (tis)

    5101 τις tis

    τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    υἱός


    (G5207)
    huiós (hwee-os')

    5207 υιος huios

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:334,1206; n m

    1. filho
      1. raramente usado para filhote de animais
      2. generalmente usado de descendente humano
      3. num sentido restrito, o descendente masculino (alguém nascido de um pai e de uma mãe)
      4. num sentido amplo, um descendente, alguém da posteridade de outro,
        1. os filhos de Israel
        2. filhos de Abraão
      5. usado para descrever alguém que depende de outro ou que é seu seguidor
        1. aluno
    2. filho do homem
      1. termo que descreve a humanidade, tendo a conotação de fraqueza e mortalidade
      2. filho do homem, simbolicamente denota o quinto reino em Dn 7:13 e por este termo sua humanidade é indicada em contraste com a crueldade e ferocidade dos quatro reinos que o precedem (Babilônia, Média e Pérsia, Macedônia, e Roma) tipificados pelas quatro bestas. No livro de Enoque (séc. II), é usado para Cristo.
      3. usado por Cristo mesmo, sem dúvida para que pudesse expressar sua messianidade e também designar a si mesmo como o cabeça da família humana, o homem, aquele que forneceu o modelo do homem perfeito e agiu para o benefício de toda humanidade. Cristo parece ter preferido este a outros títulos messiânicos, porque pela sua discrição não encorajaria a expectativa de um Messias terrestre em esplendor digno de reis.
    3. filho de Deus
      1. usado para descrever Adão (Lc 3:38)
      2. usado para descrever aqueles que nasceram outra vez (Lc 20:36) e dos anjos e de Jesus Cristo
      3. daqueles que Deus estima como filhos, que ele ama, protege e beneficia acima dos outros
        1. no AT, usado dos judeus
        2. no NT, dos cristãos
        3. aqueles cujo caráter Deus, como um pai amoroso, desenvolve através de correções (Hb 12:5-8)
      4. aqueles que reverenciam a Deus como seu pai, os piedosos adoradores de Deus, aqueles que no caráter e na vida se parecem com Deus, aqueles que são governados pelo Espírito de Deus, que repousam a mesma tranqüila e alegre confiança em Deus como os filhos depositam em seus pais (Rm 8:14; Gl 3:26), e no futuro na bem-aventurança da vida eterna vestirão publicamente esta dignidade da glória dos filhos de Deus. Termo usado preeminentemente de Jesus Cristo, que desfruta do supremo amor de Deus, unido a ele em relacionamento amoroso, que compartilha seus conselhos salvadores, obediente à vontade do Pai em todos os seus atos

    Sinônimos ver verbete 5868 e 5943


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    ἤ καί ἐάν αἰτέω ὠόν αὐτός μή ἐπιδίδωμι σκορπίος
    Lucas 11: 12 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Ou se ele pedir um ovo, lhe dará um escorpião?
    Lucas 11: 12 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Junho de 28
    G154
    aitéō
    αἰτέω
    pedir, rogar, suplicar, desejar, requerer
    (asking of)
    Verbo - particípio no presente Ativo - Dativo Masculino no Singular
    G1929
    epidídōmi
    ἐπιδίδωμι
    Ai
    (Woe)
    Interjeição
    G2228
    um sacerdote, filho de Uzi, e antepassado de Esdras, o escriba
    (Zerahiah)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G4651
    skorpíos
    σκορπίος
    refugo, partes suspensas
    (The flakes)
    Substantivo
    G5609
    ōón
    ὠόν
    ()
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    αἰτέω


    (G154)
    aitéō (ahee-teh'-o)

    154 αιτεω aiteo

    de derivação incerta; TDNT - 1:191,30; v

    1. pedir, rogar, suplicar, desejar, requerer

    Sinônimos ver verbete 5802 e 5920


    ἐπιδίδωμι


    (G1929)
    epidídōmi (ep-ee-did'-o-mee)

    1929 επιδιδωμι epididomi

    de 1909 e 1325; v

    1. alcançar, entregar pessoalmente
    2. entregar, desistir
      1. entregar-se ao poder ou vontade de alguém


    (G2228)
    (ay)

    2228 η e

    partícula primária de distinção entre dois termos conectados; partícula

    1. ou ... ou, que

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    σκορπίος


    (G4651)
    skorpíos (skor-pee'-os)

    4651 σκορπιος skorpios

    provavelmente da forma arcaica skerpo (talvez reforçado pela raiz de 4649 e significando cravar); n m

    1. escorpião, nome de um pequeno animal, de certa forma semelhante a lagosta, que se esconde em locais quentes, esp. em paredes de pedra; tem um ferrão venenoso em sua calda

    ὠόν


    (G5609)
    ōón (o-on')

    5609 ωον oon

    aparentemente, palavra primária; n n

    1. ovo

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    οὖν εἰ ὑμεῖς ὑπάρχω πονηρός εἴδω δίδωμι ἀγαθός δόμα ὑμῶν τέκνον πόσος μᾶλλον πατήρ ἐκ οὐρανός δίδωμι πνεῦμα ἅγιος αὐτός αἰτέω
    Lucas 11: 13 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Então, se vós, sendo maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos; quanto mais o vosso Pai celeste dará o Espírito Santo aos que lhe pedirem?
    Lucas 11: 13 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Junho de 28
    G1325
    dídōmi
    δίδωμι
    bato, uma unidade de medida para líquidos, com cerca de 40 litros, igual ao efa que é a
    (baths)
    Substantivo
    G1390
    dóma
    δόμα
    uma cidade no distrito montanhoso de Judá
    (Gibeah)
    Substantivo
    G1487
    ei
    εἰ
    se
    (If)
    Conjunção
    G1492
    eídō
    εἴδω
    ver
    (knows)
    Verbo - Pretérito Perfeito do indicativo Ativo - 3ª pessoa do singular
    G1537
    ek
    ἐκ
    o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
    (Gilgal)
    Substantivo
    G154
    aitéō
    αἰτέω
    pedir, rogar, suplicar, desejar, requerer
    (asking of)
    Verbo - particípio no presente Ativo - Dativo Masculino no Singular
    G18
    agathós
    ἀγαθός
    de boa constituição ou natureza.
    (good)
    Adjetivo - Masculino no Plurak acusativo
    G3123
    mâllon
    μᾶλλον
    mais, a um grau maior, melhor
    (much)
    Advérbio
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3767
    oûn
    οὖν
    portanto / por isso
    (therefore)
    Conjunção
    G3772
    ouranós
    οὐρανός
    cortar, cortar fora, derrubar, cortar uma parte do corpo, arrancar, eliminar, matar, fazer
    (be cut off)
    Verbo
    G3962
    patḗr
    πατήρ
    um lugar no sudeste da Palestina junto ao limite do território dos cananeus, próximo a
    (unto Lasha)
    Substantivo
    G40
    hágios
    ἅγιος
    Abimeleque
    (Abimelech)
    Substantivo
    G4151
    pneûma
    πνεῦμα
    terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
    ([the] Spirit)
    Substantivo - neutro genitivo singular
    G4190
    ponērós
    πονηρός
    cheio de labores, aborrecimentos, fadigas
    (evil)
    Adjetivo - neutro acusativo singular
    G4214
    pósos
    πόσος
    quão grande
    (how great)
    Pronome interrogativo / indefinido - neutroidade nominativo singular
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5043
    téknon
    τέκνον
    candeeiro, candelabro
    (the lampstand)
    Substantivo
    G5225
    hypárchō
    ὑπάρχω
    o dono da eira pela qual a arca estava passando em viagem para Jerusalém quando
    (of Nachon)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δίδωμι


    (G1325)
    dídōmi (did'-o-mee)

    1325 διδωμι didomi

    forma prolongada de um verbo primário (que é usado com uma alternativa em muitos dos tempos); TDNT - 2:166,166; v

    1. dar
    2. dar algo a alguém
      1. dar algo a alguém de livre e espontânea vontade, para sua vantagem
        1. dar um presente
      2. conceder, dar a alguém que pede, deixar com que tenha
      3. suprir, fornecer as coisas necessárias
      4. dar, entregar
        1. estender, oferecer, apresentar
        2. de um escrito
        3. entregar aos cuidados de alguém, confiar
          1. algo para ser administrado
          2. dar ou entregar para alguém algo para ser religiosamente observado
      5. dar o que é dever ou obrigatório, pagar: salários ou recompensa
      6. fornecer, doar
    3. dar
      1. causar, ser profuso, esbanjador, doar-se a si mesmo
        1. dar, distribuir com abundância
      2. designar para um ofício
      3. causar sair, entregar, i.e. como o mar, a morte e o inferno devolvem o morto que foi engolido ou recebido por eles
      4. dar-se a alguém como se pertencesse a ele
        1. como um objeto do seu cuidado salvador
        2. dar-se a alguém, segui-lo como um líder ou mestre
        3. dar-se a alguém para cuidar de seus interesses
        4. dar-se a alguém a quem já se pertencia, retornar
    4. conceder ou permitir a alguém
      1. comissionar

    Sinônimos ver verbete 5836


    δόμα


    (G1390)
    dóma (dom'-ah)

    1390 δομα doma

    da raíz de 1325; n n

    1. dom, presente

    Sinônimos ver verbete 5839


    εἰ


    (G1487)
    ei (i)

    1487 ει ei

    partícula primária de condicionalidade; conj

    1. se

    εἴδω


    (G1492)
    eídō (i'-do)

    1492 ειδω eido ou οιδα oida

    palavra raíz; TDNT - 5:116, 673; v

    1. ver
      1. perceber com os olhos
      2. perceber por algum dos sentidos
      3. perceber, notar, discernir, descobrir
      4. ver
        1. i.e. voltar os olhos, a mente, a atenção a algo
        2. prestar atenção, observar
        3. tratar algo
          1. i.e. determinar o que deve ser feito a respeito de
        4. inspecionar, examinar
        5. olhar para, ver
      5. experimentar algum estado ou condição
      6. ver i.e. ter uma intrevista com, visitar
    2. conhecer
      1. saber a respeito de tudo
      2. saber, i.e. adquirir conhecimento de, entender, perceber
        1. a respeito de qualquer fato
        2. a força e significado de algo que tem sentido definido
        3. saber como, ter a habilidade de
      3. ter consideração por alguém, estimar, prestar atênção a (1Ts 5:12)

    Sinônimos ver verbete 5825


    ἐκ


    (G1537)
    ek (ek)

    1537 εκ ek ou εξ ex

    preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

    1. de dentro de, de, por, fora de

    αἰτέω


    (G154)
    aitéō (ahee-teh'-o)

    154 αιτεω aiteo

    de derivação incerta; TDNT - 1:191,30; v

    1. pedir, rogar, suplicar, desejar, requerer

    Sinônimos ver verbete 5802 e 5920


    ἀγαθός


    (G18)
    agathós (ag-ath-os')

    18 αγαθος agathos

    uma palavra primitiva; TDNT 1:10,3; adj

    1. de boa constituição ou natureza.
    2. útil, saudável
    3. bom, agradável, amável, alegre, feliz
    4. excelente, distinto
    5. honesto, honrado

    μᾶλλον


    (G3123)
    mâllon (mal'-lon)

    3123 μαλλον mallon

    neutro do comparativo do mesmo que 3122; adv comparativo

    1. mais, a um grau maior, melhor
      1. muito mais (longe, disparado)
      2. melhor, mais prontamente
      3. mais prontamente


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὖν


    (G3767)
    oûn (oon)

    3767 ουν oun

    aparentemente, palavra raiz; partícula

    1. então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim

    οὐρανός


    (G3772)
    ouranós (oo-ran-os')

    3772 ουρανος ouranos

    talvez do mesmo que 3735 (da idéia de elevação); céu; TDNT - 5:497,736; n m

    1. espaço arqueado do firmamento com todas as coisas nele visíveis
      1. universo, mundo
      2. atmosfera ou firmamento, região onde estão as nuvens e se formam as tempestades, e onde o trovão e relâmpago são produzidos
      3. os céus siderais ou estrelados

        região acima dos céus siderais, a sede da ordem das coisas eternas e consumadamente perfeitas, onde Deus e outras criaturas celestes habitam


    πατήρ


    (G3962)
    patḗr (pat-ayr')

    3962 πατηρ pater

    aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m

    1. gerador ou antepassado masculino
      1. antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
      2. antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
        1. pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
      3. alguém avançado em anos, o mais velho
    2. metáf.
      1. o originador e transmissor de algo
        1. os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
        2. alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
      2. alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
      3. um título de honra
        1. mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
        2. membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
    3. Deus é chamado o Pai
      1. das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
      2. de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
        1. de seres espirituais de todos os homens
      3. de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
      4. o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
        1. por Jesus Cristo mesmo
        2. pelos apóstolos

    ἅγιος


    (G40)
    hágios (hag'-ee-os)

    40 αγιος hagios

    de hagos (uma coisa grande, sublime) [cf 53, 2282]; TDNT 1:88,14; adj

    1. algo muito santo; um santo

    Sinônimos ver verbete 5878


    πνεῦμα


    (G4151)
    pneûma (pnyoo'-mah)

    4151 πνευμα pneuma

    de 4154; TDNT - 6:332,876; n n

    1. terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
      1. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza sua personalidade e caráter (o Santo Espírito)
      2. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza seu trabalho e poder (o Espírito da Verdade)
      3. nunca mencionado como um força despersonalizada
    2. o espírito, i.e., o princípio vital pelo qual o corpo é animado
      1. espírito racional, o poder pelo qual o ser humano sente, pensa, decide
      2. alma
    3. um espírito, i.e., simples essência, destituída de tudo ou de pelo menos todo elemento material, e possuído do poder de conhecimento, desejo, decisão e ação
      1. espírito que dá vida
      2. alma humana que partiu do corpo
      3. um espírito superior ao homem, contudo inferior a Deus, i.e., um anjo
        1. usado de demônios, ou maus espíritos, que pensava-se habitavam em corpos humanos
        2. a natureza espiritual de Cristo, superior ao maior dos anjos e igual a Deus, a natureza divina de Cristo
    4. a disposição ou influência que preenche e governa a alma de alguém
      1. a fonte eficiente de todo poder, afeição, emoção, desejo, etc.
    5. um movimento de ar (um sopro suave)
      1. do vento; daí, o vento em si mesmo
      2. respiração pelo nariz ou pela boca

    Sinônimos ver verbete 5923


    πονηρός


    (G4190)
    ponērós (pon-ay-ros')

    4190 πονηρος poneros

    de um derivado de 4192; TDNT - 6:546,912; adj

    1. cheio de labores, aborrecimentos, fadigas
      1. pressionado e atormentado pelos labores
      2. que traz trabalho árduo, aborrecimentos, perigos: de um tempo cheio de perigo à fidelidade e à fé cristã; que causa dor e problema
    2. mau, de natureza ou condição má
      1. num sentido físico: doença ou cegueira
      2. num sentido ético: mau, ruim, iníquo

        A palavra é usada no caso nominativo em Mt 6:13. Isto geralmente denota um título no grego. Conseqüentemente Cristo está dizendo, “livra-nos do mal”, e está provavelmente se referindo a Satanás.

    Sinônimos ver verbete 5908


    πόσος


    (G4214)
    pósos (pos'-os)

    4214 ποσος posos

    de uma forma arcaica pos (quem, o que) e 3739; pron

    quão grande

    quanto

    quantos


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    τέκνον


    (G5043)
    téknon (tek'-non)

    5043 τεκνον teknon

    da raíz de 5098; TDNT - 5:636,759; n n

    1. descendência, crianças
      1. criança
      2. menino, filho
      3. metáf.
        1. nome transferido para aquele relacionamento íntimo e recíproco formado entre os homens pelos laços do amor, amizade, confiança, da mesma forma que pais e filhos
        2. em atitude amorosa, como usado por patrões, auxiliares, mestres e outros: minha criança
        3. no NT, alunos ou discípulos são chamados filhos de seus mestres, porque estes pela sua instrução educam as mentes de seus alunos e moldam seu caráter
        4. filhos de Deus: no AT do “povo de Israel” que era especialmente amado por Deus. No NT, nos escritos de Paulo, todos que são conduzidos pelo Espírito de Deus e assim estreitamente relacionados com Deus
        5. filhos do diabo: aqueles que em pensamento e ação são estimulados pelo diabo, e assim refletem seu caráter
      4. metáf.
        1. de qualquer que depende de, é possuído por um desejo ou afeição para algo, é dependente de
        2. alguém que está sujeito a qualquer destino
          1. assim filhos de uma cidade: seus cidadãos e habitantes
        3. os admiradores da sabedoria, aquelas almas que foram educadas e moldadas pela sabedoria
        4. filhos amaldiçoados, expostos a uma maldição e destinados à ira ou penalidade de

          Deus

    Sinônimos ver verbete 5868 e 5943


    ὑπάρχω


    (G5225)
    hypárchō (hoop-ar'-kho)

    5225 υπαρχω huparcho

    de 5259 e 756; v

    1. começar por baixo, fazer um começo
      1. iniciar

        vir a, portanto estar lá; estar pronto, estar à mão

        estar


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    ἦν ἐκβάλλω δαιμόνιον ἦν κωφός δέ γίνομαι ἐξέρχομαι δαιμόνιον κωφός λαλέω καί ὄχλος θαυμάζω
    Lucas 11: 14 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E ele estava expulsando um demônio, o qual era mudo. E aconteceu que, saindo o demônio, o mudo falou; e as multidões se maravilharam.
    Lucas 11: 14 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Novembro de 29
    G1096
    gínomai
    γίνομαι
    o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
    (Belteshazzar)
    Substantivo
    G1140
    daimónion
    δαιμόνιον
    poder divino, deidade, divindade
    (demons)
    Substantivo - neutro acusativo plural
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1544
    ekbállō
    ἐκβάλλω
    expulsar, expelir, mandar sair
    ( I might cast out)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Ativo - 1ª pessoa do singular
    G1831
    exérchomai
    ἐξέρχομαι
    ir ou sair de
    (will go forth)
    Verbo - futuro do indicativo médio - 3ª pessoa do singular
    G2296
    thaumázō
    θαυμάζω
    cingir, vestir, cingir-se, colocar um cinto
    (girded)
    Verbo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2974
    kōphós
    κωφός
    começar, estabelecer um começo, mostrar disposição, comprometer-se a fazer, estar
    (I have taken on)
    Verbo
    G2980
    laléō
    λαλέω
    (P
    (and cried)
    Verbo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3793
    óchlos
    ὄχλος
    impressão, inscrição, marca
    (and any)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γίνομαι


    (G1096)
    gínomai (ghin'-om-ahee)

    1096 γινομαι ginomai

    prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

    1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
    2. tornar-se, i.e. acontecer
      1. de eventos
    3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
      1. de homens que se apresentam em público
    4. ser feito, ocorrer
      1. de milagres, acontecer, realizar-se
    5. tornar-se, ser feito

    δαιμόνιον


    (G1140)
    daimónion (dahee-mon'-ee-on)

    1140 δαιμονιον daimonion

    neutro de um derivado de 1142; TDNT - 2:1,137; n n

    1. poder divino, deidade, divindade
    2. espírito, ser inferior a Deus, superior ao homem
    3. espíritos maus ou os mensageiros e ministros do mal

    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐκβάλλω


    (G1544)
    ekbállō (ek-bal'-lo)

    1544 εκβαλλω ekballo

    de 1537 e 906; TDNT - 1:527,91; v

    1. expulsar, expelir, mandar sair
      1. com noção de violência
        1. expelir (expulsar)
        2. expulsar
          1. do mundo, i.e. ser privado do poder e influência que se exerce no mundo
          2. uma coisa: excremento da barriga na fossa
        3. expelir uma pessoa de uma sociedade: banir de uma família
        4. compelir alguém a partir; mandar alguém partir, de modo severo ainda que não violento na linguagem
        5. empregado para expressar a idéia de que o movimento rápido de algo saindo é transferido para algo sendo lançado
          1. ordenar ou fazer alguém sair apressadamente
        6. fazer sair com força, puxar
        7. com implicacões da força superar força oposta
          1. fazer uma coisa se mover em linha reta até o seu alvo pretendido
        8. rejeitar com desprezo, rejeitar ou jogar fora
      2. sem noção de violência
        1. fazer sair, extrair, algo inserido em outra coisa
        2. fazer sair, gerar
        3. excetuar, omitir, i.e. não receber
        4. levar ou conduzir a algum lugar com uma força que não se pode resistir

    ἐξέρχομαι


    (G1831)
    exérchomai (ex-er'-khom-ahee)

    1831 εξερχομαι exerchomai

    de 1537 e 2064; TDNT - 2:678,257; v

    1. ir ou sair de
      1. com menção do lugar do qual alguém sai, ou o ponto do qual ele parte
        1. daqueles que deixam um lugar por vontade própria
        2. daqueles que são expelidos ou expulsos
    2. metáf.
      1. sair de uma assembléia, i.e. abandoná-la
      2. proceder fisicamente, descender, ser nascido de
      3. livrar-se do poder de alguém, escapar dele em segurança
      4. deixar (a privacidade) e ingressar no mundo, diante do público, (daqueles que pela inovação de opinião atraem atenção)
      5. de coisas
        1. de relatórios, rumores, mensagens, preceitos
        2. tornar-se conhecido, divulgado
        3. ser propagado, ser proclamado
        4. sair
          1. emitido seja do coração ou da boca
          2. fluir do corpo
          3. emanar, emitir
            1. usado de um brilho repentino de luz
            2. usado de algo que desaparece
            3. usado de uma esperança que desaparaceu

    θαυμάζω


    (G2296)
    thaumázō (thou-mad'-zo)

    2296 θαυμαζω thaumazo

    de 2295; TDNT - 3:27,316; v

    admirar-se, supreender-se, maravilhar-se

    estar surpreendido, ser tido em admiração


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κωφός


    (G2974)
    kōphós (ko-fos')

    2974 κωφος kophos

    de 2875; adj

    1. duro, pesado
      1. duro de língua, mudo
      2. mouco, duro de ouvir
      3. surdo

    λαλέω


    (G2980)
    laléō (lal-eh'-o)

    2980 λαλεω laleo

    forma prolongada de um verbo absoleto (em outras formas); TDNT - 4:69,505; v

    1. emitir uma voz ou um som
    2. falar
      1. usar a língua ou a faculdade da fala
      2. emitir sons articulados
    3. conversar,
    4. anunciar, contar
    5. usar palavras a fim de tornar conhecido ou revelar o próprio pensamento
      1. falar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὄχλος


    (G3793)
    óchlos (okh'los)

    3793 οχλος ochlos

    de um derivado de 2192 (que significa veículo); TDNT - 5:582,750; n m

    1. multidão
      1. ajuntamento informal de pessoas
        1. multidão de pessoas que se reuniram em algum lugar
        2. tropel
      2. multidão
        1. povo comum, como oposto aos governadores e pessoas de importância
        2. com desprezo: a multidão ignorante, o populacho
      3. multidão
        1. multidões, parece denotar grupo de pessoas reunidas sem ordem

    Sinônimos ver verbete 5927


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    δέ τίς ἐκ αὐτός ἔπω ἐκβάλλω δαιμόνιον ἔν Βεελζεβούλ ἄρχων δαιμόνιον
    Lucas 11: 15 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Mas alguns deles diziam: Ele expulsa os demônios por Belzebu, o chefe dos demônios.
    Lucas 11: 15 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Novembro de 29
    G1140
    daimónion
    δαιμόνιον
    poder divino, deidade, divindade
    (demons)
    Substantivo - neutro acusativo plural
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1537
    ek
    ἐκ
    o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
    (Gilgal)
    Substantivo
    G1544
    ekbállō
    ἐκβάλλω
    expulsar, expelir, mandar sair
    ( I might cast out)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Ativo - 1ª pessoa do singular
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G5100
    tìs
    τὶς
    alguém, uma certa pessoa
    (something)
    Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular
    G758
    árchōn
    ἄρχων
    a nação Arã ou Síria
    (and Aram)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
    G954
    Beelzeboúl
    Βεελζεβούλ
    envergonhar, ser envergonhado, ficar embaraçado, ficar desapontado
    (they were ashamed)
    Verbo


    δαιμόνιον


    (G1140)
    daimónion (dahee-mon'-ee-on)

    1140 δαιμονιον daimonion

    neutro de um derivado de 1142; TDNT - 2:1,137; n n

    1. poder divino, deidade, divindade
    2. espírito, ser inferior a Deus, superior ao homem
    3. espíritos maus ou os mensageiros e ministros do mal

    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    ἐκ


    (G1537)
    ek (ek)

    1537 εκ ek ou εξ ex

    preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

    1. de dentro de, de, por, fora de

    ἐκβάλλω


    (G1544)
    ekbállō (ek-bal'-lo)

    1544 εκβαλλω ekballo

    de 1537 e 906; TDNT - 1:527,91; v

    1. expulsar, expelir, mandar sair
      1. com noção de violência
        1. expelir (expulsar)
        2. expulsar
          1. do mundo, i.e. ser privado do poder e influência que se exerce no mundo
          2. uma coisa: excremento da barriga na fossa
        3. expelir uma pessoa de uma sociedade: banir de uma família
        4. compelir alguém a partir; mandar alguém partir, de modo severo ainda que não violento na linguagem
        5. empregado para expressar a idéia de que o movimento rápido de algo saindo é transferido para algo sendo lançado
          1. ordenar ou fazer alguém sair apressadamente
        6. fazer sair com força, puxar
        7. com implicacões da força superar força oposta
          1. fazer uma coisa se mover em linha reta até o seu alvo pretendido
        8. rejeitar com desprezo, rejeitar ou jogar fora
      2. sem noção de violência
        1. fazer sair, extrair, algo inserido em outra coisa
        2. fazer sair, gerar
        3. excetuar, omitir, i.e. não receber
        4. levar ou conduzir a algum lugar com uma força que não se pode resistir

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    τὶς


    (G5100)
    tìs (tis)

    5101 τις tis

    τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    ἄρχων


    (G758)
    árchōn (ar'-khone)

    758 αρχων archon

    particípio presente de 757; TDNT - 1:488,81; n m

    1. governador, comandante, chefe, líder

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    Βεελζεβούλ


    (G954)
    Beelzeboúl (beh-el-zeb-ool')

    954 βεελζεβουλ Beelzeboul ou βεελζεβουβ

    de origem aramaica, pela paródia com 1176 בעל זבוב; TDNT - 1:605,104; n pr m

    Belzebu = “senhor da casa”

    1. um nome de Satanás, o príncipe dos espíritos malignos

    δέ ἕτερος πειράζω ζητέω παρά αὐτός σημεῖον οὐρανός
    Lucas 11: 16 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E outros, tentando-o, buscavam dele um sinal do céu.
    Lucas 11: 16 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Novembro de 29
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1537
    ek
    ἐκ
    o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
    (Gilgal)
    Substantivo
    G2087
    héteros
    ἕτερος
    o outro, próximo, diferente
    (other)
    Adjetivo - Masculino no Singular acusativo
    G2212
    zētéō
    ζητέω
    purificar, destilar, coar, refinar
    (refined)
    Verbo
    G3772
    ouranós
    οὐρανός
    cortar, cortar fora, derrubar, cortar uma parte do corpo, arrancar, eliminar, matar, fazer
    (be cut off)
    Verbo
    G3844
    pará
    παρά
    de / a partir de / de / para
    (of)
    Preposição
    G3985
    peirázō
    πειράζω
    tentar para ver se algo pode ser feito
    (to be tempted)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) infinitivo passivo
    G4592
    sēmeîon
    σημεῖον
    pequenez, pouco, um pouco
    (a little)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    ἐκ


    (G1537)
    ek (ek)

    1537 εκ ek ou εξ ex

    preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

    1. de dentro de, de, por, fora de

    ἕτερος


    (G2087)
    héteros (het'-er-os)

    2087 ετερος heteros

    de afinidade incerta TDNT - 2:702,265; adj

    1. o outro, próximo, diferente
      1. para número
        1. usado para diferenciar de alguma pessoa ou coisa anterior
        2. o outro de dois
      2. para qualidade
        1. outro: i.e. alguém que não é da mesma natureza, forma, classe, tipo, diferente

    Sinônimos ver verbete 5806


    ζητέω


    (G2212)
    zētéō (dzay-teh'-o)

    2212 ζητεω zeteo

    de afinidade incerta; TDNT - 2:892,300; v

    1. procurar a fim de encontrar
      1. procurar algo
      2. procurar [para descobrir] pelo pensamento, meditação, raciocínio; investigar
      3. procurar, procurar por, visar, empenhar-se em
    2. procurar, i.e., requerer, exigir
      1. pedir enfaticamente, exigir algo de alguém

    οὐρανός


    (G3772)
    ouranós (oo-ran-os')

    3772 ουρανος ouranos

    talvez do mesmo que 3735 (da idéia de elevação); céu; TDNT - 5:497,736; n m

    1. espaço arqueado do firmamento com todas as coisas nele visíveis
      1. universo, mundo
      2. atmosfera ou firmamento, região onde estão as nuvens e se formam as tempestades, e onde o trovão e relâmpago são produzidos
      3. os céus siderais ou estrelados

        região acima dos céus siderais, a sede da ordem das coisas eternas e consumadamente perfeitas, onde Deus e outras criaturas celestes habitam


    παρά


    (G3844)
    pará (par-ah')

    3844 παρα para

    palavra raiz; TDNT - 5:727,771; prep

    1. de, em, por, ao lado de, perto

    πειράζω


    (G3985)
    peirázō (pi-rad'-zo)

    3985 πειραζω peirazo

    de 3984; TDNT - 6:23,822; v

    1. tentar para ver se algo pode ser feito
      1. tentar, esforçar-se
    2. tentar, fazer uma experiência com, teste: com o propósito de apurar sua quantidade, ou o que ele pensa, ou como ele se comportará
      1. num bom sentido
      2. num mau sentido, testar alguém maliciosamente; pôr à prova seus sentimentos ou julgamentos com astúcia
      3. tentar ou testar a fé de alguém, virtude, caráter, pela incitação ao pecado
        1. instigar ao pecado, tentar
          1. das tentações do diabo
      4. o uso do AT
        1. de Deus: infligir males sobre alguém a fim de provar seu caráter e a firmeza de sua fé
        2. os homens tentam a Deus quando mostram desconfiança, como se quisessem testar se ele realmente é confiável
        3. pela conduta ímpia ou má, testar a justiça e a paciência de Deus e desafiá-lo, como se tivesse que dar prova de sua perfeição.

    σημεῖον


    (G4592)
    sēmeîon (say-mi'-on)

    4592 σημειον semeion

    de um suposto derivado da raiz de 4591; TDNT - 7:200,1015; n n

    1. sinal, marca, símbolo
      1. aquilo pelo qual uma pessoa ou algo é distinto de outros e é conhecido
      2. sinal, prodígio, portento, i.e., uma ocorrência incomum, que transcende o curso normal da natureza
        1. de sinais que prognosticam eventos notáveis prestes a acontecer
        2. de milagres e prodígios pelos quais Deus confirma as pessoas enviadas por ele, ou pelos quais homens provam que a causa que eles estão pleiteando é de Deus

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    δέ εἴδω αὐτός αὐτός διανόημα ἔπω αὐτός πᾶς βασιλεία διαμερίζω ἐπί ἑαυτού ἐρημόω καί οἶκος ἐπί οἶκος πίπτω
    Lucas 11: 17 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Mas ele, conhecendo os seus pensamentos, disse-lhes: Todo reino dividido contra si mesmo será assolado; e a casa dividida contra si mesma cairá.
    Lucas 11: 17 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Novembro de 29
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1266
    diamerízō
    διαμερίζω
    rachar, cortar em pedaços
    (they divided)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Médio - 3ª pessoa do plural
    G1270
    dianóēma
    διανόημα
    ferro
    (and iron)
    Substantivo
    G1438
    heautoû
    ἑαυτοῦ
    cortar, talhar, picar, derrubar, separar, cortar em dois, raspar
    (cut down)
    Verbo
    G1492
    eídō
    εἴδω
    ver
    (knows)
    Verbo - Pretérito Perfeito do indicativo Ativo - 3ª pessoa do singular
    G1909
    epí
    ἐπί
    sobre, em cima de, em, perto de, perante
    (at [the time])
    Preposição
    G2049
    erēmóō
    ἐρημόω
    tornar desolado, fazer deserto
    (is brought to desolation)
    Verbo - presente indicativo médio ou passivo - 3ª pessoa do singular
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3624
    oîkos
    οἶκος
    casa
    (house)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G4098
    píptō
    πίπτω
    descender de um lugar mais alto para um mais baixo
    (having fallen down)
    Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - nominativo masculino Masculino no Plural
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
    G932
    basileía
    βασιλεία
    um rubenita que demarcou o limite entre Judá e Benjamim com uma pedra
    (of Bohan)
    Substantivo


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    διαμερίζω


    (G1266)
    diamerízō (dee-am-er-id'-zo)

    1266 διαμεριζω diamerizo

    de 1223 e 3307; v

    1. rachar, cortar em pedaços
    2. ser dividido em partes opostas, estar em desacordo, em dissensão
    3. distribuir

    διανόημα


    (G1270)
    dianóēma (dee-an-o'-ay-mah)

    1270 διανοημα dianoema

    de um composto de 1223 e 3539; TDNT - 4:968,636; n n

    1. pensamento

    ἑαυτοῦ


    (G1438)
    heautoû (heh-ow-too')

    1438 εαυτου heautou

    (incluindo todos os outros casos)

    de um pronome reflexivo que caiu em desuso e o caso genitivo (caso dativo ou acusativo) de 846; pron

    1. ele mesmo, ela mesma, a si mesmo, eles ou elas mesmos, a si próprios

    εἴδω


    (G1492)
    eídō (i'-do)

    1492 ειδω eido ou οιδα oida

    palavra raíz; TDNT - 5:116, 673; v

    1. ver
      1. perceber com os olhos
      2. perceber por algum dos sentidos
      3. perceber, notar, discernir, descobrir
      4. ver
        1. i.e. voltar os olhos, a mente, a atenção a algo
        2. prestar atenção, observar
        3. tratar algo
          1. i.e. determinar o que deve ser feito a respeito de
        4. inspecionar, examinar
        5. olhar para, ver
      5. experimentar algum estado ou condição
      6. ver i.e. ter uma intrevista com, visitar
    2. conhecer
      1. saber a respeito de tudo
      2. saber, i.e. adquirir conhecimento de, entender, perceber
        1. a respeito de qualquer fato
        2. a força e significado de algo que tem sentido definido
        3. saber como, ter a habilidade de
      3. ter consideração por alguém, estimar, prestar atênção a (1Ts 5:12)

    Sinônimos ver verbete 5825


    ἐπί


    (G1909)
    epí (ep-ee')

    1909 επι epi

    uma raíz; prep

    sobre, em cima de, em, perto de, perante

    de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

    para, acima, sobre, em, através de, contra


    ἐρημόω


    (G2049)
    erēmóō (er-ay-mo'-o)

    2049 ερημοω eremoo

    de 2048; TDNT - 2:657,255; v

    tornar desolado, fazer deserto

    arruinar, levar à desolação

    despojar alguém, tirar de alguém os seus tesouros


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οἶκος


    (G3624)
    oîkos (oy'-kos)

    3624 οικος oikos

    de afinidade incerta; TDNT - 5:119,674; n m

    1. casa
      1. casa habitada, lar
      2. uma construção qualquer
        1. de um palácio
        2. a casa de Deus, o tabérnaculo
      3. qualquer lugar de habitação
        1. do corpo humano como habitação de demônios que o possuem
        2. de tendas, cabanas, e mais tarde, dos ninhos, estábulos, tocas de animais
        3. o lugar onde alguém fixou sua residência, habitação estabelecida de alguém, domicílio
    2. ocupantes de uma casa, todas as pessoas que formam uma família, um lar
      1. família de Deus, da Igreja Cristã, da igreja do Antigo e do Novo Testamento

        linhagem, família, descendentes de alguém

    Sinônimos ver verbete 5867 e 5944


    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    πίπτω


    (G4098)
    píptō (pip'-to)

    4098 πιπτω pipto

    forma reduplicada e contraída de πετω peto, (que ocorre apenas como um substituto em tempos determinados), provavelmente semelhante a 4072 pela idéia de desmontar de um cavalo; TDNT - 6:161,846; v

    1. descender de um lugar mais alto para um mais baixo
      1. cair (de algum lugar ou sobre)
        1. ser empurrado
      2. metáf. ser submetido a julgamento, ser declarado culpado
    2. descender de uma posição ereta para uma posição prostrada
      1. cair
        1. estar prostrado, cair prostrado
        2. daqueles dominados pelo terror ou espanto ou sofrimento ou sob o ataque de um mal espírito ou que se deparam com morte repentina
        3. desmembramento de um cadáver pela decomposição
        4. prostrar-se
        5. usado de suplicantes e pessoas rendendo homenagens ou adoração a alguém
        6. decair, cair de, i.e., perecer ou estar perdido
        7. decair, cair em ruína: de construção, paredes etc.
      2. perder um estado de prosperidade, vir abaixo
        1. cair de um estado de retidão
        2. perecer, i.e, chegar ao fim, desaparecer, cessar
          1. de virtudes
        3. perder a autoridade, não ter mais força
          1. de ditos, preceitos, etc.
        4. ser destituído de poder pela morte
        5. falhar em participar em, perder a porção em

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    βασιλεία


    (G932)
    basileía (bas-il-i'-ah)

    932 βασιλεια basileia

    de 935; TDNT - 1:579,97; n f

    1. poder real, realeza, domínio, governo
      1. não confundir com um reino que existe na atualidade. Referência ao direito ou autoridade para governar sobre um reino
      2. do poder real de Jesus como o Messias triunfante
      3. do poder real e da dignidade conferida aos cristãos no reino do Messias
    2. um reino, o território sujeito ao governo de um rei
    3. usado no N.T. para referir-se ao reinado do Messias

    εἰ καί εἰ καί Σατανᾶς διαμερίζω ἐπί ἑαυτού πῶς ἵστημι αὐτός βασιλεία ὅτι ὅτι μέ ἐκβάλλω δαιμόνιον ἔν Βεελζεβούλ
    Lucas 11: 18 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Se Satanás também está dividido contra si mesmo, como ficará de pé o seu reino? Pois dizeis que eu expulso os demônios por Belzebu.
    Lucas 11: 18 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Novembro de 29
    G1140
    daimónion
    δαιμόνιον
    poder divino, deidade, divindade
    (demons)
    Substantivo - neutro acusativo plural
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1266
    diamerízō
    διαμερίζω
    rachar, cortar em pedaços
    (they divided)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Médio - 3ª pessoa do plural
    G1438
    heautoû
    ἑαυτοῦ
    cortar, talhar, picar, derrubar, separar, cortar em dois, raspar
    (cut down)
    Verbo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1487
    ei
    εἰ
    se
    (If)
    Conjunção
    G1544
    ekbállō
    ἐκβάλλω
    expulsar, expelir, mandar sair
    ( I might cast out)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Ativo - 1ª pessoa do singular
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G1909
    epí
    ἐπί
    sobre, em cima de, em, perto de, perante
    (at [the time])
    Preposição
    G2476
    hístēmi
    ἵστημι
    causar ou fazer ficar de pé, colocar, pôr, estabelecer
    (it stood)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Passivo - 3ª pessoa do singular
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4459
    pōs
    πῶς
    dente, dente grande
    (the great teeth)
    Substantivo
    G4567
    Satanâs
    Σατανᾶς
    obra
    (works [are])
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
    G932
    basileía
    βασιλεία
    um rubenita que demarcou o limite entre Judá e Benjamim com uma pedra
    (of Bohan)
    Substantivo
    G954
    Beelzeboúl
    Βεελζεβούλ
    envergonhar, ser envergonhado, ficar embaraçado, ficar desapontado
    (they were ashamed)
    Verbo


    δαιμόνιον


    (G1140)
    daimónion (dahee-mon'-ee-on)

    1140 δαιμονιον daimonion

    neutro de um derivado de 1142; TDNT - 2:1,137; n n

    1. poder divino, deidade, divindade
    2. espírito, ser inferior a Deus, superior ao homem
    3. espíritos maus ou os mensageiros e ministros do mal

    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    διαμερίζω


    (G1266)
    diamerízō (dee-am-er-id'-zo)

    1266 διαμεριζω diamerizo

    de 1223 e 3307; v

    1. rachar, cortar em pedaços
    2. ser dividido em partes opostas, estar em desacordo, em dissensão
    3. distribuir

    ἑαυτοῦ


    (G1438)
    heautoû (heh-ow-too')

    1438 εαυτου heautou

    (incluindo todos os outros casos)

    de um pronome reflexivo que caiu em desuso e o caso genitivo (caso dativo ou acusativo) de 846; pron

    1. ele mesmo, ela mesma, a si mesmo, eles ou elas mesmos, a si próprios

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰ


    (G1487)
    ei (i)

    1487 ει ei

    partícula primária de condicionalidade; conj

    1. se

    ἐκβάλλω


    (G1544)
    ekbállō (ek-bal'-lo)

    1544 εκβαλλω ekballo

    de 1537 e 906; TDNT - 1:527,91; v

    1. expulsar, expelir, mandar sair
      1. com noção de violência
        1. expelir (expulsar)
        2. expulsar
          1. do mundo, i.e. ser privado do poder e influência que se exerce no mundo
          2. uma coisa: excremento da barriga na fossa
        3. expelir uma pessoa de uma sociedade: banir de uma família
        4. compelir alguém a partir; mandar alguém partir, de modo severo ainda que não violento na linguagem
        5. empregado para expressar a idéia de que o movimento rápido de algo saindo é transferido para algo sendo lançado
          1. ordenar ou fazer alguém sair apressadamente
        6. fazer sair com força, puxar
        7. com implicacões da força superar força oposta
          1. fazer uma coisa se mover em linha reta até o seu alvo pretendido
        8. rejeitar com desprezo, rejeitar ou jogar fora
      2. sem noção de violência
        1. fazer sair, extrair, algo inserido em outra coisa
        2. fazer sair, gerar
        3. excetuar, omitir, i.e. não receber
        4. levar ou conduzir a algum lugar com uma força que não se pode resistir

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἐπί


    (G1909)
    epí (ep-ee')

    1909 επι epi

    uma raíz; prep

    sobre, em cima de, em, perto de, perante

    de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

    para, acima, sobre, em, através de, contra


    ἵστημι


    (G2476)
    hístēmi (his'-tay-mee)

    2476 ιστημι histemi

    uma forma prolongada de uma palavra primária σταω stao stah’-o (do mesmo significado, e usado para este em determinados tempos); TDNT - 7:638,1082; v

    1. causar ou fazer ficar de pé, colocar, pôr, estabelecer
      1. ordenar ficar de pé, [levantar-se]
        1. na presença de outros, no meio, diante de juízes, diante dos membros do Sinédrio;
        2. colocar
      2. tornar firme, fixar, estabelecer
        1. fazer uma pessoa ou algo manter o seu lugar
        2. permanecer, ser mantido íntegro (de família, um reino), escapar em segurança
        3. estabelecer algo, fazê-lo permanecer
        4. segurar ou sustentar a autoridade ou a força de algo
      3. colocar ou pôr numa balança
        1. pesar: dinheiro para alguém (porque antigamente, antes da introdução da moeda, era costume pesar os metais)
    2. permanecer
      1. ficar de pé ou próximo
        1. parar, permanecer tranqüilo, permanecer imóvel, permanecer firme
          1. da fundação de uma construção
      2. permanecer
        1. continuar seguro e são, permanecer ileso, permanecer pronto ou preparado
        2. ser de uma mente firme
        3. de qualidade, alguém que não hesita, que não desiste

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    πῶς


    (G4459)
    pōs (poce)

    4459 πως pos

    advérbio da raiz de 4226, partícula interrogativa de modo; partícula

    1. como, de que maneira

    Σατανᾶς


    (G4567)
    Satanâs (sat-an-as')

    4567 σατανας Satanas

    de origem aramaica e relacionado a 4566 (com o afixo definido); TDNT - 7:151,1007; n pr m

    1. adversário (alguém que se opõe a outro em propósito ou ação), nome dado
      1. ao príncipe dos espíritos maus, o adversário inveterado de Deus e Cristo
        1. incita à apostasia de Deus e ao pecado
        2. engana os homens pela sua astúcia
        3. diz-se que os adoradores de ídolos estão sob seu controle
        4. pelos seus demônios, é capaz de possuir pessoas e infligi-las com enfermidades
        5. é derrotado com a ajuda de Deus
        6. na volta de Cristo do céu, ele será preso com cadeias por mil anos, mas quando os mil anos terminarem, ele andará sobre a terra ainda com mais poder, mas logo após será entregue à condenação eterna
      2. pessoa semelhante a Satanás

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    βασιλεία


    (G932)
    basileía (bas-il-i'-ah)

    932 βασιλεια basileia

    de 935; TDNT - 1:579,97; n f

    1. poder real, realeza, domínio, governo
      1. não confundir com um reino que existe na atualidade. Referência ao direito ou autoridade para governar sobre um reino
      2. do poder real de Jesus como o Messias triunfante
      3. do poder real e da dignidade conferida aos cristãos no reino do Messias
    2. um reino, o território sujeito ao governo de um rei
    3. usado no N.T. para referir-se ao reinado do Messias

    Βεελζεβούλ


    (G954)
    Beelzeboúl (beh-el-zeb-ool')

    954 βεελζεβουλ Beelzeboul ou βεελζεβουβ

    de origem aramaica, pela paródia com 1176 בעל זבוב; TDNT - 1:605,104; n pr m

    Belzebu = “senhor da casa”

    1. um nome de Satanás, o príncipe dos espíritos malignos

    δέ εἰ ἐγώ ἐκβάλλω δαιμόνιον ἔν Βεελζεβούλ ἔν τίς ἐκβάλλω ὑμῶν υἱός διά τοῦτο ἔσομαι ὑμῶν κριτής
    Lucas 11: 19 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E, se eu expulso os demônios por Belzebu, por quem os expulsam vossos filhos? Por isso eles serão os vossos juízes.
    Lucas 11: 19 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Novembro de 29
    G1140
    daimónion
    δαιμόνιον
    poder divino, deidade, divindade
    (demons)
    Substantivo - neutro acusativo plural
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1223
    diá
    διά
    Através dos
    (through)
    Preposição
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1487
    ei
    εἰ
    se
    (If)
    Conjunção
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1544
    ekbállō
    ἐκβάλλω
    expulsar, expelir, mandar sair
    ( I might cast out)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Ativo - 1ª pessoa do singular
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2923
    kritḗs
    κριτής
    um lugar em Judá onde Saul reuniu suas forças antes de atacar Amaleque; localização
    (in Telaim)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5101
    tís
    τίς
    Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
    (who)
    Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular
    G5207
    huiós
    υἱός
    filho
    (son)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
    G954
    Beelzeboúl
    Βεελζεβούλ
    envergonhar, ser envergonhado, ficar embaraçado, ficar desapontado
    (they were ashamed)
    Verbo


    δαιμόνιον


    (G1140)
    daimónion (dahee-mon'-ee-on)

    1140 δαιμονιον daimonion

    neutro de um derivado de 1142; TDNT - 2:1,137; n n

    1. poder divino, deidade, divindade
    2. espírito, ser inferior a Deus, superior ao homem
    3. espíritos maus ou os mensageiros e ministros do mal

    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    διά


    (G1223)
    diá (dee-ah')

    1223 δια dia

    preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

    1. através de
      1. de lugar
        1. com
        2. em, para
      2. de tempo
        1. por tudo, do começo ao fim
        2. durante
      3. de meios
        1. atrave/s, pelo
        2. por meio de
    2. por causa de
      1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
        1. por razão de
        2. por causa de
        3. por esta razão
        4. consequentemente, portanto
        5. por este motivo

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰ


    (G1487)
    ei (i)

    1487 ει ei

    partícula primária de condicionalidade; conj

    1. se

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐκβάλλω


    (G1544)
    ekbállō (ek-bal'-lo)

    1544 εκβαλλω ekballo

    de 1537 e 906; TDNT - 1:527,91; v

    1. expulsar, expelir, mandar sair
      1. com noção de violência
        1. expelir (expulsar)
        2. expulsar
          1. do mundo, i.e. ser privado do poder e influência que se exerce no mundo
          2. uma coisa: excremento da barriga na fossa
        3. expelir uma pessoa de uma sociedade: banir de uma família
        4. compelir alguém a partir; mandar alguém partir, de modo severo ainda que não violento na linguagem
        5. empregado para expressar a idéia de que o movimento rápido de algo saindo é transferido para algo sendo lançado
          1. ordenar ou fazer alguém sair apressadamente
        6. fazer sair com força, puxar
        7. com implicacões da força superar força oposta
          1. fazer uma coisa se mover em linha reta até o seu alvo pretendido
        8. rejeitar com desprezo, rejeitar ou jogar fora
      2. sem noção de violência
        1. fazer sair, extrair, algo inserido em outra coisa
        2. fazer sair, gerar
        3. excetuar, omitir, i.e. não receber
        4. levar ou conduzir a algum lugar com uma força que não se pode resistir

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    κριτής


    (G2923)
    kritḗs (kree-tace')

    2923 κριτης krites

    de 2919; TDNT - 3:942,469; n m

    1. alguém que profere sentença ou arroga de si mesmo, julgamento sobre algo
      1. árbitro
      2. de um procurador romano administrando a justiça
      3. de Deus proferindo julgamento sobre os homens
      4. dos líderes ou governantes dos israelitas

    Sinônimos ver verbete 5838



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    τίς


    (G5101)
    tís (tis)

    5101 τις tis

    τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    υἱός


    (G5207)
    huiós (hwee-os')

    5207 υιος huios

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:334,1206; n m

    1. filho
      1. raramente usado para filhote de animais
      2. generalmente usado de descendente humano
      3. num sentido restrito, o descendente masculino (alguém nascido de um pai e de uma mãe)
      4. num sentido amplo, um descendente, alguém da posteridade de outro,
        1. os filhos de Israel
        2. filhos de Abraão
      5. usado para descrever alguém que depende de outro ou que é seu seguidor
        1. aluno
    2. filho do homem
      1. termo que descreve a humanidade, tendo a conotação de fraqueza e mortalidade
      2. filho do homem, simbolicamente denota o quinto reino em Dn 7:13 e por este termo sua humanidade é indicada em contraste com a crueldade e ferocidade dos quatro reinos que o precedem (Babilônia, Média e Pérsia, Macedônia, e Roma) tipificados pelas quatro bestas. No livro de Enoque (séc. II), é usado para Cristo.
      3. usado por Cristo mesmo, sem dúvida para que pudesse expressar sua messianidade e também designar a si mesmo como o cabeça da família humana, o homem, aquele que forneceu o modelo do homem perfeito e agiu para o benefício de toda humanidade. Cristo parece ter preferido este a outros títulos messiânicos, porque pela sua discrição não encorajaria a expectativa de um Messias terrestre em esplendor digno de reis.
    3. filho de Deus
      1. usado para descrever Adão (Lc 3:38)
      2. usado para descrever aqueles que nasceram outra vez (Lc 20:36) e dos anjos e de Jesus Cristo
      3. daqueles que Deus estima como filhos, que ele ama, protege e beneficia acima dos outros
        1. no AT, usado dos judeus
        2. no NT, dos cristãos
        3. aqueles cujo caráter Deus, como um pai amoroso, desenvolve através de correções (Hb 12:5-8)
      4. aqueles que reverenciam a Deus como seu pai, os piedosos adoradores de Deus, aqueles que no caráter e na vida se parecem com Deus, aqueles que são governados pelo Espírito de Deus, que repousam a mesma tranqüila e alegre confiança em Deus como os filhos depositam em seus pais (Rm 8:14; Gl 3:26), e no futuro na bem-aventurança da vida eterna vestirão publicamente esta dignidade da glória dos filhos de Deus. Termo usado preeminentemente de Jesus Cristo, que desfruta do supremo amor de Deus, unido a ele em relacionamento amoroso, que compartilha seus conselhos salvadores, obediente à vontade do Pai em todos os seus atos

    Sinônimos ver verbete 5868 e 5943


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    Βεελζεβούλ


    (G954)
    Beelzeboúl (beh-el-zeb-ool')

    954 βεελζεβουλ Beelzeboul ou βεελζεβουβ

    de origem aramaica, pela paródia com 1176 בעל זבוב; TDNT - 1:605,104; n pr m

    Belzebu = “senhor da casa”

    1. um nome de Satanás, o príncipe dos espíritos malignos

    εἰ δέ ἐκβάλλω δαιμόνιον ἔν δάκτυλος θεός ἄρα φθάνω βασιλεία θεός ἐπί ὑμᾶς
    Lucas 11: 20 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Mas, se eu expulso os demônios pelo dedo de Deus, sem dúvida é chegado a vós o reino de Deus.
    Lucas 11: 20 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Novembro de 29
    G1140
    daimónion
    δαιμόνιον
    poder divino, deidade, divindade
    (demons)
    Substantivo - neutro acusativo plural
    G1147
    dáktylos
    δάκτυλος
    ()
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1487
    ei
    εἰ
    se
    (If)
    Conjunção
    G1544
    ekbállō
    ἐκβάλλω
    expulsar, expelir, mandar sair
    ( I might cast out)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Ativo - 1ª pessoa do singular
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G1909
    epí
    ἐπί
    sobre, em cima de, em, perto de, perante
    (at [the time])
    Preposição
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5348
    phthánō
    φθάνω
    salpicado, manchado com pontos
    (the speckled)
    Adjetivo
    G686
    ára
    ἄρα
    guardar, poupar, acumular
    (have laid up in store)
    Verbo
    G932
    basileía
    βασιλεία
    um rubenita que demarcou o limite entre Judá e Benjamim com uma pedra
    (of Bohan)
    Substantivo


    δαιμόνιον


    (G1140)
    daimónion (dahee-mon'-ee-on)

    1140 δαιμονιον daimonion

    neutro de um derivado de 1142; TDNT - 2:1,137; n n

    1. poder divino, deidade, divindade
    2. espírito, ser inferior a Deus, superior ao homem
    3. espíritos maus ou os mensageiros e ministros do mal

    δάκτυλος


    (G1147)
    dáktylos (dak'-too-los)

    1147 δακτυλος daktulos

    provavelmente de 1176; TDNT - 2:20,140; n m

    1. dedo

    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰ


    (G1487)
    ei (i)

    1487 ει ei

    partícula primária de condicionalidade; conj

    1. se

    ἐκβάλλω


    (G1544)
    ekbállō (ek-bal'-lo)

    1544 εκβαλλω ekballo

    de 1537 e 906; TDNT - 1:527,91; v

    1. expulsar, expelir, mandar sair
      1. com noção de violência
        1. expelir (expulsar)
        2. expulsar
          1. do mundo, i.e. ser privado do poder e influência que se exerce no mundo
          2. uma coisa: excremento da barriga na fossa
        3. expelir uma pessoa de uma sociedade: banir de uma família
        4. compelir alguém a partir; mandar alguém partir, de modo severo ainda que não violento na linguagem
        5. empregado para expressar a idéia de que o movimento rápido de algo saindo é transferido para algo sendo lançado
          1. ordenar ou fazer alguém sair apressadamente
        6. fazer sair com força, puxar
        7. com implicacões da força superar força oposta
          1. fazer uma coisa se mover em linha reta até o seu alvo pretendido
        8. rejeitar com desprezo, rejeitar ou jogar fora
      2. sem noção de violência
        1. fazer sair, extrair, algo inserido em outra coisa
        2. fazer sair, gerar
        3. excetuar, omitir, i.e. não receber
        4. levar ou conduzir a algum lugar com uma força que não se pode resistir

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἐπί


    (G1909)
    epí (ep-ee')

    1909 επι epi

    uma raíz; prep

    sobre, em cima de, em, perto de, perante

    de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

    para, acima, sobre, em, através de, contra


    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    φθάνω


    (G5348)
    phthánō (fthan'-o)

    5348 φθανω phthano

    aparentemente, verbo primário; TDNT - 9:88,1258; v

    vir antes, preceder, antecipar

    vir a, chegar à

    alcançar, chegar a


    ἄρα


    (G686)
    ára (ar'-ah)

    686 αρα ara

    provavelmente de 142 (devido a idéia de tirar uma conclusão); part

    1. portanto, assim, então, por isso

    βασιλεία


    (G932)
    basileía (bas-il-i'-ah)

    932 βασιλεια basileia

    de 935; TDNT - 1:579,97; n f

    1. poder real, realeza, domínio, governo
      1. não confundir com um reino que existe na atualidade. Referência ao direito ou autoridade para governar sobre um reino
      2. do poder real de Jesus como o Messias triunfante
      3. do poder real e da dignidade conferida aos cristãos no reino do Messias
    2. um reino, o território sujeito ao governo de um rei
    3. usado no N.T. para referir-se ao reinado do Messias

    ὅταν ἰσχυρός καθοπλίζω φυλάσσω αὐλή ἑαυτού ἐστί ἔν εἰρήνη αὐτός ὑπάρχοντα
    Lucas 11: 21 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Quando o forte homem, armado, guarda o seu palácio, os seus bens estão em paz;
    Lucas 11: 21 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Novembro de 29
    G1438
    heautoû
    ἑαυτοῦ
    cortar, talhar, picar, derrubar, separar, cortar em dois, raspar
    (cut down)
    Verbo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1515
    eirḗnē
    εἰρήνη
    Paz
    (peace)
    Substantivo - Feminino no Singular nominativo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2478
    ischyrós
    ἰσχυρός
    uma cidade num monte nas montanhas de Judá à esquerda da estrada de Jerusalém para
    (Halhul)
    Substantivo
    G2528
    kathoplízō
    καθοπλίζω
    ()
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3752
    hótan
    ὅταν
    o 7o
    (and Carcas)
    Substantivo
    G5225
    hypárchō
    ὑπάρχω
    o dono da eira pela qual a arca estava passando em viagem para Jerusalém quando
    (of Nachon)
    Substantivo
    G5442
    phylássō
    φυλάσσω
    guardar
    (I have kept)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Ativo - 1ª pessoa do singular
    G833
    aulḗ
    αὐλή
    ir direto, andar, ir em frente, avançar, progredir
    (will call me blessed)
    Verbo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    ἑαυτοῦ


    (G1438)
    heautoû (heh-ow-too')

    1438 εαυτου heautou

    (incluindo todos os outros casos)

    de um pronome reflexivo que caiu em desuso e o caso genitivo (caso dativo ou acusativo) de 846; pron

    1. ele mesmo, ela mesma, a si mesmo, eles ou elas mesmos, a si próprios

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    εἰρήνη


    (G1515)
    eirḗnē (i-ray'-nay)

    1515 ειρηνη eirene

    provavelmente do verbo primário eiro (juntar); TDNT - 2:400,207; n f

    1. estado de tranqüilidade nacional
      1. ausência da devastação e destruição da guerra
    2. paz entre os indivíduos, i.e. harmonia, concórdia
    3. segurança, seguridade, prosperidade, felicidade (pois paz e harmonia fazem e mantêm as coisas seguras e prósperas)
    4. da paz do Messias
      1. o caminho que leva à paz (salvação)
    5. do cristianismo, o estado tranqüilo de uma alma que tem certeza da sua salvação através de Cristo, e por esta razão nada temendo de Deus e contente com porção terrena, de qualquer que seja a classe
    6. o estado de bem-aventurança de homens justos e retos depois da morte

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἰσχυρός


    (G2478)
    ischyrós (is-khoo-ros')

    2478 ισχυρος ischuros

    de 2479; TDNT - 3:397,378; adj

    1. forte, poderoso
      1. de seres vivos
        1. forte, física ou mentalmente
        2. de alguém que tem um espírito forte para resistir os ataques de Satanás, e desta fortaleza procedem muitas excelências
      2. sobre coisas inanimadas
        1. forte, violento, firme, seguro

    καθοπλίζω


    (G2528)
    kathoplízō (kath-op-lid'-zo)

    2528 καθοπλιζω kathoplizo

    de 2596, e 3695; v

    1. equipar-se com armas


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅταν


    (G3752)
    hótan (hot'-an)

    3752 οταν hotan

    de 3753 e 302; partícula

    1. quando, sempre que, contanto que, tão logo que

    ὑπάρχω


    (G5225)
    hypárchō (hoop-ar'-kho)

    5225 υπαρχω huparcho

    de 5259 e 756; v

    1. começar por baixo, fazer um começo
      1. iniciar

        vir a, portanto estar lá; estar pronto, estar à mão

        estar


    φυλάσσω


    (G5442)
    phylássō (foo-las'-so)

    5442 φυλασσω phulasso

    provavelmente de 5443 pela idéia de isolamento; TDNT - 9:236,1280; v

    1. guardar
      1. vigiar, manter vigília
      2. guardar ou vigiar, manter o olhar sobre: para que não escape
      3. guardar uma pessoa (ou coisa) para que permaneça segura
        1. para que não sofra violência, ser despojado, etc.; proteger
        2. proteger alguém de uma pessoa ou coisa
        3. guardar de ser raptado, preservar seguro e sem distúrbio
        4. guardar de ser perdido ou de perecer
        5. guardar a si mesmo de algo
      4. guardar, i.e., importar-se com, tomar cuidado para não violar
        1. observar
    2. cuidar para não escapar
      1. prevenir, evitar a fuga de
      2. guardar para si (i.e., por segurança) de modo a não violar, i.e., guardar, observar (os preceitos da lei mosaica)

    Sinônimos ver verbete 5874


    αὐλή


    (G833)
    aulḗ (ow-lay')

    833 αυλη aule

    do mesmo que 109; n f

    1. entre os gregos do tempo de Homero, um espaço sem cobertura ao redor da casa, cercado por um muro, no qual estavam os abrigos para os animais. Daí, entre os orientais, aquele espaço aberto, sem telhado, cercado por um muro, em campo aberto, no qual ovelhas eram arrrebanhadas durante a noite, um aprisco
    2. o pátio descoberto da casa. No A.T. refere-se particularmente aos pátios do tabernáculo e do templo em Jerusalém. As moradias das classes mais altas geralmente tinham dois pátios, um exterior, entre a porta e a rua; o outro interior, rodeado pela área construída da própria casa. Este último é mencionado em Mt 26:69.
    3. a própria casa, um palácio

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    ἐπέρχομαι δέ ἰσχυρός αὐτός νικάω αὐτός αἴρω αὐτός πανοπλία ἐπί ὅς πείθω καί αὐτός διαδίδωμαι σκῦλον
    Lucas 11: 22 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    mas, sobrevindo outro mais forte do que ele, e vencendo-o, tira-lhe toda a sua armadura em que ele confiava, e divide os seus despojos.
    Lucas 11: 22 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Novembro de 29
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1239
    diadídōmi
    διαδίδωμι
    buscar, perguntar, considerar
    (seek)
    Verbo
    G142
    aírō
    αἴρω
    ser grande, ser majestoso, largo, nobre (poético)
    (has become majestic)
    Verbo
    G1875
    epán
    ἐπάν
    recorrer a, procurar, procurar com cuidado, inquirir, requerer
    (will I require [an accounting])
    Verbo
    G1904
    epérchomai
    ἐπέρχομαι
    vir, chegar
    (will come)
    Verbo - futuro do indicativo médio - 3ª pessoa do singular
    G1909
    epí
    ἐπί
    sobre, em cima de, em, perto de, perante
    (at [the time])
    Preposição
    G2478
    ischyrós
    ἰσχυρός
    uma cidade num monte nas montanhas de Judá à esquerda da estrada de Jerusalém para
    (Halhul)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3528
    nikáō
    νικάω
    (already)
    Advérbio
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3833
    panoplía
    πανοπλία
    leão n f
    (and as an old lion)
    Substantivo
    G3982
    peíthō
    πείθω
    o comando
    (the command)
    Substantivo
    G4661
    skŷlon
    σκῦλον
    ()
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    διαδίδωμι


    (G1239)
    diadídōmi (dee-ad-id'-o-mee)

    1239 διαδιδωμαι diadidomai

    de 1223 e 1325; v

    1. distribuir, dividir entre vários
    2. dar, transferir, repartir

    αἴρω


    (G142)
    aírō (ah'-ee-ro)

    142 αιρω airo

    uma raíz primária; TDNT - 1:185,28; v

    1. levantar, elevar, erguer
      1. levantar do chão, pegar: pedras
      2. erguer, elevar, levantar: a mão
      3. içar: um peixe
    2. tomar sobre si e carregar o que foi levantado, levar
    3. levar embora o que foi levantado, levar
      1. mover de seu lugar
      2. cortar ou afastar o que está ligado a algo
      3. remover
      4. levar, entusiasmar-se, ficar exaltado
      5. apropriar-se do que é tomado
      6. afastar de alguém o que é dele ou que está confiado a ele, levar pela força
      7. levar e utilizar para alguma finalidade
      8. tirar de entre os vivos, seja pela morte natural ou pela violência
      9. motivo para parar

    ἐπάν


    (G1875)
    epán (ep-an')

    1875 επαν epan

    de 1909 e 302; conj

    1. depois que, quando

    ἐπέρχομαι


    (G1904)
    epérchomai (ep-er'-khom-ahee)

    1904 επερχομαι eperchomai

    de 1909 e 2064; TDNT - 2:680,257; v

    1. vir, chegar
      1. de tempo, aproximar-se, estar cerca, estar no futuro
    2. sobrevir, surpreender alguém
      1. de sono
      2. de enfermidade
      3. de calamidades
      4. do Espírito Santo, descendo e agindo em alguém
      5. de um inimigo que ataca alguém

    ἐπί


    (G1909)
    epí (ep-ee')

    1909 επι epi

    uma raíz; prep

    sobre, em cima de, em, perto de, perante

    de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

    para, acima, sobre, em, através de, contra


    ἰσχυρός


    (G2478)
    ischyrós (is-khoo-ros')

    2478 ισχυρος ischuros

    de 2479; TDNT - 3:397,378; adj

    1. forte, poderoso
      1. de seres vivos
        1. forte, física ou mentalmente
        2. de alguém que tem um espírito forte para resistir os ataques de Satanás, e desta fortaleza procedem muitas excelências
      2. sobre coisas inanimadas
        1. forte, violento, firme, seguro

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    νικάω


    (G3528)
    nikáō (nik-ah'-o)

    3528 νικαω nikao

    de 3529; TDNT - 4:942,634; v

    1. conquistar
      1. levar à vitória, sair vitorioso
        1. de Cristo, vitorioso sobre seus inimigos
        2. de cristãos, que permanecem firmes na sua fé até a morte diante do poder de seus inimigos, tentações e perseguições
        3. quando alguém é processado pela lei, vencer o caso, manter a causa de alguém


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    πανοπλία


    (G3833)
    panoplía (pan-op-lee'-ah)

    3833 πανοπλια panoplia

    de um composto de 3956 e 3696; TDNT - 5:295,702; n f

    1. armadura inteira e completa
      1. inclue escudo, espada, lança, capacete, grevas, e peitoral

    πείθω


    (G3982)
    peíthō (pi'-tho)

    3982 πειθω peitho

    verbo primário; TDNT - 6:1,818; v

    1. persuadir
      1. persuadir, i.e. induzir alguém pelas palavras a crer
      2. fazer amigos de, ganhar o favor de alguém, obter a boa vontade de alguém, ou tentar vencer alguém, esforçar-se por agradar alguém
      3. tranquilizar
      4. persuadir a, i.e., mover ou induzir alguém, por meio de persuasão, para fazer algo
    2. ser persuadido
      1. ser persuadido, deixar-se persuadir; ser induzido a crer: ter fé (em algo)
        1. acreditar
        2. ser persuadido de algo relativo a uma pessoa
      2. escutar, obedecer, submeter-se a, sujeitar-se a
    3. confiar, ter confiança, estar confiante

    σκῦλον


    (G4661)
    skŷlon (skoo'-lon)

    4661 σκυλον skulon

    de 4660; n n

    pele tirada (de um animal), couro

    instrumentos de luta e coisas valiosas tiradas de um inimigo, despojos


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    μή ὤν μετά ἐμοῦ ἐστί κατά ἐμοῦ καί μετά ἐμοῦ μή συνάγω σκορπίζω
    Lucas 11: 23 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Quem não está comigo é contra mim; e quem comigo não ajunta, espalha.
    Lucas 11: 23 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Novembro de 29
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2596
    katá
    κατά
    treinar, dedicar, inaugurar
    (do dedicated)
    Verbo
    G3326
    metá
    μετά
    .. .. ..
    (.. .. ..)
    Substantivo
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4650
    skorpízō
    σκορπίζω
    espalhar
    (scatters)
    Verbo - presente indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G4863
    synágō
    συνάγω
    reunir com
    (having gathered together)
    Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - nominativo masculino singular


    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κατά


    (G2596)
    katá (kat-ah')

    2596 κατα kata

    partícula primária; prep

    abaixo de, por toda parte

    de acordo com, com respeito a, ao longo de


    μετά


    (G3326)
    metá (met-ah')

    3326 μετα meta

    preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep

    1. com, depois, atrás

    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    σκορπίζω


    (G4650)
    skorpízō (skor-pid'-zo)

    4650 σκορπιζω skorpizo

    aparentemente do mesmo que 4651 (da idéia de penetrar); TDNT - 7:418,1048; v

    1. espalhar
      1. daqueles que, afugentados, aterrorizados ou induzidos por outros impulsos, fogem em todas as direções
      2. jogar fora (o que os outros devem recolher para si mesmos), ou de alguém que dispensa bênçãos liberalmente

    συνάγω


    (G4863)
    synágō (soon-ag'-o)

    4863 συναγω sunago

    de 4862 e 71; v

    1. reunir com
      1. retirar, recolher
        1. de peixes
        2. de uma rede na qual são pescados
    2. juntar, reunir, fazer encontrar-se
      1. juntar-se, unir (aqueles previamente separados)
      2. reunir por meio de convocação
      3. estar reunido, i.e., reunir-se, encontrar-se, unir-se
    3. trazer consigo
      1. para dentro de casa, i.e., receber com hospitalidade, entreter

    ὅταν πνεῦμα ἀκάθαρτος ἐξέρχομαι ἀπό ἄνθρωπος διέρχομαι διά τόπος ἄνυδρος τόπος ἀνάπαυσις καί μή εὑρίσκω λέγω ὑποστρέφω εἰς μοῦ οἶκος ὅθεν ἐξέρχομαι
    Lucas 11: 24 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Quando o espírito imundo tem saído do homem, ele anda por lugares secos, buscando repouso; e, não o achando, ele diz: Eu tornarei para minha casa, de onde saí.
    Lucas 11: 24 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Novembro de 29
    G1223
    diá
    διά
    Através dos
    (through)
    Preposição
    G1330
    diérchomai
    διέρχομαι
    ir através de, atravessar
    (it goes)
    Verbo - presente indicativo médio ou passivo - 3ª pessoa do singular
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G169
    akáthartos
    ἀκάθαρτος
    não purificado, sujo, imundo
    (unclean)
    Adjetivo - Genitivo Neutro no Plural
    G1831
    exérchomai
    ἐξέρχομαι
    ir ou sair de
    (will go forth)
    Verbo - futuro do indicativo médio - 3ª pessoa do singular
    G2147
    heurískō
    εὑρίσκω
    o pai de Eliézer, o líder dos rubenitas no reinado de Davi
    (and Zichri)
    Substantivo
    G2212
    zētéō
    ζητέω
    purificar, destilar, coar, refinar
    (refined)
    Verbo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3606
    hóthen
    ὅθεν
    Porque
    (because)
    Substantivo
    G3624
    oîkos
    οἶκος
    casa
    (house)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G372
    anápausis
    ἀνάπαυσις
    descanso
    (rest)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G3752
    hótan
    ὅταν
    o 7o
    (and Carcas)
    Substantivo
    G4151
    pneûma
    πνεῦμα
    terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
    ([the] Spirit)
    Substantivo - neutro genitivo singular
    G444
    ánthrōpos
    ἄνθρωπος
    homem
    (man)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G504
    ánydros
    ἄνυδρος
    gado, bois
    (of your cows)
    Substantivo
    G5117
    tópos
    τόπος
    repousar
    (And rested)
    Verbo
    G5119
    tóte
    τότε
    então
    (Then)
    Advérbio
    G5290
    hypostréphō
    ὑποστρέφω
    voltar atrás
    (returned)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G575
    apó
    ἀπό
    onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
    (and where)
    Advérbio


    διά


    (G1223)
    diá (dee-ah')

    1223 δια dia

    preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

    1. através de
      1. de lugar
        1. com
        2. em, para
      2. de tempo
        1. por tudo, do começo ao fim
        2. durante
      3. de meios
        1. atrave/s, pelo
        2. por meio de
    2. por causa de
      1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
        1. por razão de
        2. por causa de
        3. por esta razão
        4. consequentemente, portanto
        5. por este motivo

    διέρχομαι


    (G1330)
    diérchomai (dee-er'-khom-ahee)

    1330 διερχομαι dierchomai

    de 1223 e 2064; TDNT - 2:676,257; v

    1. ir através de, atravessar
      1. ir, caminhar, viajar, passar por um lugar
      2. passar pela rota que leva a determinado lugar, ir, passar, viajar através de um região
    2. ir a lugares diferentes
      1. do povo, viajar para fora do país
      2. de um relatório, espalhar, ir para fora do país

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἀκάθαρτος


    (G169)
    akáthartos (ak-ath'-ar-tos)

    169 ακαθαρτος akathartos

    de 1 (como partícula negativa) e um suposto derivado de 2508 (significando purificado); TDNT - 3:427,381; adj

    1. não purificado, sujo, imundo
      1. em um sentido cerimonial: aquilo do qual alguém deve privar-se de acordo com a lei levítica
      2. em um sentido moral: de pensamento e vida impuros

    ἐξέρχομαι


    (G1831)
    exérchomai (ex-er'-khom-ahee)

    1831 εξερχομαι exerchomai

    de 1537 e 2064; TDNT - 2:678,257; v

    1. ir ou sair de
      1. com menção do lugar do qual alguém sai, ou o ponto do qual ele parte
        1. daqueles que deixam um lugar por vontade própria
        2. daqueles que são expelidos ou expulsos
    2. metáf.
      1. sair de uma assembléia, i.e. abandoná-la
      2. proceder fisicamente, descender, ser nascido de
      3. livrar-se do poder de alguém, escapar dele em segurança
      4. deixar (a privacidade) e ingressar no mundo, diante do público, (daqueles que pela inovação de opinião atraem atenção)
      5. de coisas
        1. de relatórios, rumores, mensagens, preceitos
        2. tornar-se conhecido, divulgado
        3. ser propagado, ser proclamado
        4. sair
          1. emitido seja do coração ou da boca
          2. fluir do corpo
          3. emanar, emitir
            1. usado de um brilho repentino de luz
            2. usado de algo que desaparece
            3. usado de uma esperança que desaparaceu

    εὑρίσκω


    (G2147)
    heurískō (hyoo-ris'-ko)

    2147 ευρισκω heurisko

    forma prolongada de uma palavra primária ευρω heuro, que (junto com outra forma cognata ευρεω heureo hyoo-reh’-o) é usada em todos os tempos exceto no presente e imperfeito; TDNT - 2:769,*; v

    1. descobrir, encontrar por acaso, encontrar-se com
      1. depois de procurar, achar o que se buscava
      2. sem procura prévia, achar (por acaso), encontrar
      3. aqueles que vêm ou retornam para um lugar
    2. achar pela averiguação, reflexão, exame, escrutínio, observação, descobrir pela prática e experiência
      1. ver, aprender, descobrir, entender
      2. ser achado, i.e., ser visto, estar presente
      3. ser descoberto, reconhecido, detectado; revelar-se, do caráter ou estado de alguém, de como é percebido por outros (homens, Deus, ou ambos)
      4. obter conhecimento de, vir a conhecer, Deus

        descobrir por si mesmo, adquirir, conseguir, obter, procurar


    ζητέω


    (G2212)
    zētéō (dzay-teh'-o)

    2212 ζητεω zeteo

    de afinidade incerta; TDNT - 2:892,300; v

    1. procurar a fim de encontrar
      1. procurar algo
      2. procurar [para descobrir] pelo pensamento, meditação, raciocínio; investigar
      3. procurar, procurar por, visar, empenhar-se em
    2. procurar, i.e., requerer, exigir
      1. pedir enfaticamente, exigir algo de alguém

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅθεν


    (G3606)
    hóthen (hoth'-en)

    3606 οθεν hothen

    de 3739 com o enclítico diretivo de fonte; adv

    1. do qual, de onde
      1. do lugar do qual
      2. da fonte da qual algo é conhecido, do qual, por meio do qual
      3. da causa pelo qual, por qual razão, por esse motivo, por qual causa

    οἶκος


    (G3624)
    oîkos (oy'-kos)

    3624 οικος oikos

    de afinidade incerta; TDNT - 5:119,674; n m

    1. casa
      1. casa habitada, lar
      2. uma construção qualquer
        1. de um palácio
        2. a casa de Deus, o tabérnaculo
      3. qualquer lugar de habitação
        1. do corpo humano como habitação de demônios que o possuem
        2. de tendas, cabanas, e mais tarde, dos ninhos, estábulos, tocas de animais
        3. o lugar onde alguém fixou sua residência, habitação estabelecida de alguém, domicílio
    2. ocupantes de uma casa, todas as pessoas que formam uma família, um lar
      1. família de Deus, da Igreja Cristã, da igreja do Antigo e do Novo Testamento

        linhagem, família, descendentes de alguém

    Sinônimos ver verbete 5867 e 5944


    ἀνάπαυσις


    (G372)
    anápausis (an-ap'-ow-sis)

    372 αναπαυσις anapausis

    de 373; TDNT - 1:350,56; n f

    1. intermição, interrupção de algum movimento, negócio ou trabalho
    2. descanso, recreação

    Sinônimos ver verbete 5810 e 5922


    ὅταν


    (G3752)
    hótan (hot'-an)

    3752 οταν hotan

    de 3753 e 302; partícula

    1. quando, sempre que, contanto que, tão logo que

    πνεῦμα


    (G4151)
    pneûma (pnyoo'-mah)

    4151 πνευμα pneuma

    de 4154; TDNT - 6:332,876; n n

    1. terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
      1. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza sua personalidade e caráter (o Santo Espírito)
      2. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza seu trabalho e poder (o Espírito da Verdade)
      3. nunca mencionado como um força despersonalizada
    2. o espírito, i.e., o princípio vital pelo qual o corpo é animado
      1. espírito racional, o poder pelo qual o ser humano sente, pensa, decide
      2. alma
    3. um espírito, i.e., simples essência, destituída de tudo ou de pelo menos todo elemento material, e possuído do poder de conhecimento, desejo, decisão e ação
      1. espírito que dá vida
      2. alma humana que partiu do corpo
      3. um espírito superior ao homem, contudo inferior a Deus, i.e., um anjo
        1. usado de demônios, ou maus espíritos, que pensava-se habitavam em corpos humanos
        2. a natureza espiritual de Cristo, superior ao maior dos anjos e igual a Deus, a natureza divina de Cristo
    4. a disposição ou influência que preenche e governa a alma de alguém
      1. a fonte eficiente de todo poder, afeição, emoção, desejo, etc.
    5. um movimento de ar (um sopro suave)
      1. do vento; daí, o vento em si mesmo
      2. respiração pelo nariz ou pela boca

    Sinônimos ver verbete 5923


    ἄνθρωπος


    (G444)
    ánthrōpos (anth'-ro-pos)

    444 ανθρωπος anthropos

    de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m

    1. um ser humano, seja homem ou mulher
      1. genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
      2. para distinguir humanos de seres de outra espécie
        1. de animais e plantas
        2. de Deus e Cristo
        3. dos anjos
      3. com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
      4. com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
      5. com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
      6. com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
      7. com referência ao sexo, um homem
    2. de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
    3. no plural, povo
    4. associada com outras palavras, ex. homem de negócios

    ἄνυδρος


    (G504)
    ánydros (an'-oo-dros)

    504 ανυδρος anudros

    de 1 (como partícula negativa) e 5204; adj

    1. sem água

    τόπος


    (G5117)
    tópos (top'-os)

    5117 τοπος topos

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:187,1184; n m

    1. lugar, qualquer porção ou espaço separado, como se delimitado
      1. lugar habitado, como uma cidade, vila, distrito
      2. um lugar (passagem) num livro
    2. metáf.
      1. a condição ou posição mantida por alguém numa companhia ou assembléia
      2. oportunidade, poder, ocasião para agir

    Sinônimos ver verbete 5875


    τότε


    (G5119)
    tóte (tot'-eh)

    5119 τοτε tote

    do (neutro de) 3588 e 3753; adv

    então

    naquele tempo


    ὑποστρέφω


    (G5290)
    hypostréphō (hoop-os-tref'-o)

    5290 υποστρεφω hupostrepho

    de 5259 e 4762; v

    1. voltar atrás
      1. virar

        regressar


    ἀπό


    (G575)
    apó (apo')

    575 απο apo apo’

    partícula primária; preposição

    1. de separação
      1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
      2. de separação de uma parte do todo
        1. quando de um todo alguma parte é tomada
      3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
      4. de um estado de separação. Distância
        1. física, de distância de lugar
        2. tempo, de distância de tempo
    2. de origem
      1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
      2. de origem de uma causa

    καί ἔρχομαι εὑρίσκω σαρόω καί κοσμέω
    Lucas 11: 25 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E, chegando, acha-a varrida e ornamentada.
    Lucas 11: 25 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Novembro de 29
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G2147
    heurískō
    εὑρίσκω
    o pai de Eliézer, o líder dos rubenitas no reinado de Davi
    (and Zichri)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2885
    kosméō
    κοσμέω
    anel, sinete, anel de sinete
    (his ring)
    Substantivo
    G4563
    saróō
    σαρόω
    ()
    G4980
    scholázō
    σχολάζω
    um local de parada dos israelitas ao final da sua peregrinação localizado a leste do Jordão
    ([they went] to Mattanah)
    Substantivo


    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    εὑρίσκω


    (G2147)
    heurískō (hyoo-ris'-ko)

    2147 ευρισκω heurisko

    forma prolongada de uma palavra primária ευρω heuro, que (junto com outra forma cognata ευρεω heureo hyoo-reh’-o) é usada em todos os tempos exceto no presente e imperfeito; TDNT - 2:769,*; v

    1. descobrir, encontrar por acaso, encontrar-se com
      1. depois de procurar, achar o que se buscava
      2. sem procura prévia, achar (por acaso), encontrar
      3. aqueles que vêm ou retornam para um lugar
    2. achar pela averiguação, reflexão, exame, escrutínio, observação, descobrir pela prática e experiência
      1. ver, aprender, descobrir, entender
      2. ser achado, i.e., ser visto, estar presente
      3. ser descoberto, reconhecido, detectado; revelar-se, do caráter ou estado de alguém, de como é percebido por outros (homens, Deus, ou ambos)
      4. obter conhecimento de, vir a conhecer, Deus

        descobrir por si mesmo, adquirir, conseguir, obter, procurar


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κοσμέω


    (G2885)
    kosméō (kos-meh'-o)

    2885 κοσμεω kosmeo

    de 2889; TDNT - 3:867,459; v

    colocar em ordem, organizar, tornar pronto, preparar

    ornamentar, adorar

    metáf. embelezar com honra, ganhar honra


    σαρόω


    (G4563)
    saróō (sar-o'-o)

    4563 σαροω saroo

    de um derivado de sairo (remover, semelhante a 4951); v

    1. varrer, limpar através do ato de varrer

    σχολάζω


    (G4980)
    scholázō (skhol-ad'-zo)

    4980 σχολαζω scholazo

    de 4981; v

    1. cessar de trabalhar, vadiar
    2. estar livre de labor, estar livre, estar desocupado
      1. ter tempo livre para algo
      2. entregar-se a
    3. de coisas
      1. de lugares, estar desocupado, vazio
      2. de um ofício vacante de um centurião
      3. de ofícios eclesiásticos vacantes
      4. de oficiais sem cargo .

    τότε πορεύομαι καί παραλαμβάνω ἕτερος ἑπτά πνεῦμα πονηρότερος ἑαυτού καί εἰσέρχομαι κατοικέω ἐκεῖ καί ἔσχατος ἐκεῖνος ἄνθρωπος γίνομαι χείρων πρῶτος
    Lucas 11: 26 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Então, ele vai e leva consigo outros sete espíritos piores do que ele; e eles entrando, habitam ali; e o último estado desse homem é pior do que o primeiro.
    Lucas 11: 26 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Novembro de 29
    G1096
    gínomai
    γίνομαι
    o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
    (Belteshazzar)
    Substantivo
    G1438
    heautoû
    ἑαυτοῦ
    cortar, talhar, picar, derrubar, separar, cortar em dois, raspar
    (cut down)
    Verbo
    G1525
    eisérchomai
    εἰσέρχομαι
    veio
    (came)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G1563
    ekeî
    ἐκεῖ
    lá / ali
    (there)
    Advérbio
    G1565
    ekeînos
    ἐκεῖνος
    duro, estéril, ríspido, frio
    (solitary)
    Adjetivo
    G2033
    heptá
    ἑπτά
    sete
    (seven)
    Adjetivo - Feminino no Plural acusativo
    G2078
    éschatos
    ἔσχατος
    um dos dois reis de Midiã que comandaram a grande invasão da Palestina e finalmente
    (Zebah)
    Substantivo
    G2087
    héteros
    ἕτερος
    o outro, próximo, diferente
    (other)
    Adjetivo - Masculino no Singular acusativo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2730
    katoikéō
    κατοικέω
    habitar, residir
    (he dwelt)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3880
    paralambánō
    παραλαμβάνω
    tomar a, levar consigo, associá-lo consigo
    (to receive)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) infinitivo ativo
    G4151
    pneûma
    πνεῦμα
    terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
    ([the] Spirit)
    Substantivo - neutro genitivo singular
    G4190
    ponērós
    πονηρός
    cheio de labores, aborrecimentos, fadigas
    (evil)
    Adjetivo - neutro acusativo singular
    G4198
    poreúomai
    πορεύομαι
    conduzir, transportar, transferir
    (Having gone)
    Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Passivo - Nominativo Masculino no Plural
    G4413
    prōtos
    πρῶτος
    primeiro no tempo ou lugar
    (first)
    Adjetivo - Masculino no Singular nominativo
    G444
    ánthrōpos
    ἄνθρωπος
    homem
    (man)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G5119
    tóte
    τότε
    então
    (Then)
    Advérbio
    G5501
    cheírōn
    χείρων
    ()


    γίνομαι


    (G1096)
    gínomai (ghin'-om-ahee)

    1096 γινομαι ginomai

    prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

    1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
    2. tornar-se, i.e. acontecer
      1. de eventos
    3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
      1. de homens que se apresentam em público
    4. ser feito, ocorrer
      1. de milagres, acontecer, realizar-se
    5. tornar-se, ser feito

    ἑαυτοῦ


    (G1438)
    heautoû (heh-ow-too')

    1438 εαυτου heautou

    (incluindo todos os outros casos)

    de um pronome reflexivo que caiu em desuso e o caso genitivo (caso dativo ou acusativo) de 846; pron

    1. ele mesmo, ela mesma, a si mesmo, eles ou elas mesmos, a si próprios

    εἰσέρχομαι


    (G1525)
    eisérchomai (ice-er'-khom-ahee)

    1525 εισερχομαι eiserchomai

    de 1519 e 2064; TDNT - 2:676,257; v

    1. ir para fora ou vir para dentro: entrar
      1. de homens ou animais, quando se dirigem para uma casa ou uma cidade
      2. de Satanás tomando posse do corpo de uma pessoa
      3. de coisas: como comida, que entra na boca de quem come
    2. metáf.
      1. de ingresso em alguma condição, estado das coisas, sociedade, emprego
        1. aparecer, vir à existência, começar a ser
        2. de homens, vir perante o público
        3. vir à vida
      2. de pensamentos que vêm a mente

    ἐκεῖ


    (G1563)
    ekeî (ek-i')

    1563 εκει ekei

    de afinidade incerta; adv

    1. lá, em ou para aquele lugar

    ἐκεῖνος


    (G1565)
    ekeînos (ek-i'-nos)

    1565 εκεινος ekeinos

    de 1563; pron

    1. ele, ela, isto, etc.

    ἑπτά


    (G2033)
    heptá (hep-tah')

    2033 επτα hepta

    número primário; TDNT - 2:627,249; n indecl

    1. sete

    ἔσχατος


    (G2078)
    éschatos (es'-khat-os)

    2078 εσχατως eschatos

    superlativo, provavelmente de 2192 (no sentido de contigüidade); TDNT - 2:697,264; adj

    1. extremo
      1. último no tempo ou no lugar
      2. último numa série de lugares
      3. último numa suceção temporal
    2. último
      1. último, referindo-se ao tempo
      2. referente a espaço, a parte extrema, o fim, da terra
      3. de posição, grau de valor, último, i.e., inferior

    ἕτερος


    (G2087)
    héteros (het'-er-os)

    2087 ετερος heteros

    de afinidade incerta TDNT - 2:702,265; adj

    1. o outro, próximo, diferente
      1. para número
        1. usado para diferenciar de alguma pessoa ou coisa anterior
        2. o outro de dois
      2. para qualidade
        1. outro: i.e. alguém que não é da mesma natureza, forma, classe, tipo, diferente

    Sinônimos ver verbete 5806


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κατοικέω


    (G2730)
    katoikéō (kat-oy-keh'-o)

    2730 κατοικεω katoikeo

    de 2596 e 3611; TDNT - 5:153,674; v

    1. habitar, residir
      1. metáf. poderes divinos, influências, etc., são ditas habitarem na alma, permear, impelir, governar
    2. habitar em, morar
      1. diz-se que Deus habita no templo, i.e. está sempre presente para os seus adoradores

    Sinônimos ver verbete 5854



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    παραλαμβάνω


    (G3880)
    paralambánō (par-al-am-ban'-o)

    3880 παραλαμβνω paralambano

    1. de 3844 e 2983; TDNT - 4:11,495; v

      tomar a, levar consigo, associá-lo consigo

      1. um associado, companheiro
      2. metáf.
        1. aceitar ou reconhecer que alguém é tal como ele professa ser
        2. não rejeitar, não recusar obediência
    2. receber algo transmitido
      1. ofício a ser cumprido ou desempenhádo
      2. receber com a mente
        1. por transmissão oral: dos autores de quem a tradição procede
        2. pela narração a outros, pela instrução de mestres (usado para discípulos)

    πνεῦμα


    (G4151)
    pneûma (pnyoo'-mah)

    4151 πνευμα pneuma

    de 4154; TDNT - 6:332,876; n n

    1. terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
      1. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza sua personalidade e caráter (o Santo Espírito)
      2. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza seu trabalho e poder (o Espírito da Verdade)
      3. nunca mencionado como um força despersonalizada
    2. o espírito, i.e., o princípio vital pelo qual o corpo é animado
      1. espírito racional, o poder pelo qual o ser humano sente, pensa, decide
      2. alma
    3. um espírito, i.e., simples essência, destituída de tudo ou de pelo menos todo elemento material, e possuído do poder de conhecimento, desejo, decisão e ação
      1. espírito que dá vida
      2. alma humana que partiu do corpo
      3. um espírito superior ao homem, contudo inferior a Deus, i.e., um anjo
        1. usado de demônios, ou maus espíritos, que pensava-se habitavam em corpos humanos
        2. a natureza espiritual de Cristo, superior ao maior dos anjos e igual a Deus, a natureza divina de Cristo
    4. a disposição ou influência que preenche e governa a alma de alguém
      1. a fonte eficiente de todo poder, afeição, emoção, desejo, etc.
    5. um movimento de ar (um sopro suave)
      1. do vento; daí, o vento em si mesmo
      2. respiração pelo nariz ou pela boca

    Sinônimos ver verbete 5923


    πονηρός


    (G4190)
    ponērós (pon-ay-ros')

    4190 πονηρος poneros

    de um derivado de 4192; TDNT - 6:546,912; adj

    1. cheio de labores, aborrecimentos, fadigas
      1. pressionado e atormentado pelos labores
      2. que traz trabalho árduo, aborrecimentos, perigos: de um tempo cheio de perigo à fidelidade e à fé cristã; que causa dor e problema
    2. mau, de natureza ou condição má
      1. num sentido físico: doença ou cegueira
      2. num sentido ético: mau, ruim, iníquo

        A palavra é usada no caso nominativo em Mt 6:13. Isto geralmente denota um título no grego. Conseqüentemente Cristo está dizendo, “livra-nos do mal”, e está provavelmente se referindo a Satanás.

    Sinônimos ver verbete 5908


    πορεύομαι


    (G4198)
    poreúomai (por-yoo'-om-ahee)

    4198 πορευομαι poreuomai

    voz média de um derivado do mesmo que 3984; TDNT - 6:566,915; v

    1. conduzir, transportar, transferir
      1. persistir na jornada iniciada, continuar a própria jornada
      2. partir desta vida
      3. seguir alguém, isto é, tornar-se seu adepto
        1. achar o caminho ou ordenar a própria vida

    Sinônimos ver verbete 5818


    πρῶτος


    (G4413)
    prōtos (pro'-tos)

    4413 πρωτος protos

    superlativo contraído de 4253; TDNT - 6:865,965; adj

    1. primeiro no tempo ou lugar
      1. em alguma sucessão de coisas ou pessoas
    2. primeiro na posição
      1. influência, honra
      2. chefe
      3. principal

        primeiro, no primeiro


    ἄνθρωπος


    (G444)
    ánthrōpos (anth'-ro-pos)

    444 ανθρωπος anthropos

    de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m

    1. um ser humano, seja homem ou mulher
      1. genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
      2. para distinguir humanos de seres de outra espécie
        1. de animais e plantas
        2. de Deus e Cristo
        3. dos anjos
      3. com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
      4. com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
      5. com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
      6. com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
      7. com referência ao sexo, um homem
    2. de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
    3. no plural, povo
    4. associada com outras palavras, ex. homem de negócios

    τότε


    (G5119)
    tóte (tot'-eh)

    5119 τοτε tote

    do (neutro de) 3588 e 3753; adv

    então

    naquele tempo


    χείρων


    (G5501)
    cheírōn (khi'-rone)

    5501 χειρων cheiron

    comparativo irregular de 2556; adj

    1. pior

    δέ γίνομαι ἔν λέγω ταῦτα τίς γυνή ἐκ ὄχλος ἐπαίρω ἔπω αὐτός μακάριος σέ βαστάζω καί μαστός ὅς θηλάζω
    Lucas 11: 27 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E aconteceu que, enquanto ele falava essas coisas, uma mulher dentre a multidão, levantando a voz, lhe disse: Abençoado é o ventre que te trouxe, e os seios em que mamaste.
    Lucas 11: 27 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Novembro de 29
    G1096
    gínomai
    γίνομαι
    o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
    (Belteshazzar)
    Substantivo
    G1135
    gynḗ
    γυνή
    esposa
    (wife)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1537
    ek
    ἐκ
    o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
    (Gilgal)
    Substantivo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G1869
    epaírō
    ἐπαίρω
    pisar, dobrar, liderar, marchar
    (there shall come)
    Verbo
    G2337
    thēlázō
    θηλάζω
    dar o peito, dar o leite de amamentação, amamentar
    (sucklings)
    Verbo - particípio presente ativo - Masculino no Plurak genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2836
    koilía
    κοιλία
    (Qal) amar, estar ligado a, ansiar
    (longs)
    Verbo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3107
    makários
    μακάριος
    um levita coreíta, o segundo filho de Obede-Edom, e um dos porteiros do templo e dos
    (and Josabad)
    Substantivo
    G3149
    mastós
    μαστός
    um benjamita e um dos soldados das tropas de elite de Davi que juntou-se a ele em
    (Jeziel)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G3793
    óchlos
    ὄχλος
    impressão, inscrição, marca
    (and any)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5100
    tìs
    τὶς
    alguém, uma certa pessoa
    (something)
    Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular
    G5456
    phōnḗ
    φωνή
    Uma voz
    (A voice)
    Substantivo - Feminino no Singular nominativo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
    G941
    bastázō
    βαστάζω
    pegar com as mãos
    (to carry)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) infinitivo ativo


    γίνομαι


    (G1096)
    gínomai (ghin'-om-ahee)

    1096 γινομαι ginomai

    prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

    1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
    2. tornar-se, i.e. acontecer
      1. de eventos
    3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
      1. de homens que se apresentam em público
    4. ser feito, ocorrer
      1. de milagres, acontecer, realizar-se
    5. tornar-se, ser feito

    γυνή


    (G1135)
    gynḗ (goo-nay')

    1135 γυνη gune

    provavelmente da raíz de 1096; TDNT - 1:776,134; n f

    1. mulher de qualquer idade, seja virgem, ou casada, ou viúva
    2. uma esposa
      1. de uma noiva

    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    ἐκ


    (G1537)
    ek (ek)

    1537 εκ ek ou εξ ex

    preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

    1. de dentro de, de, por, fora de

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἐπαίρω


    (G1869)
    epaírō (ep-ahee'-ro)

    1869 επαιρω epairo

    de 1909 e 142; TDNT - 1:186,28; v

    erguer, levantar, elevar

    metáf. ser erguido com dignidade, exaltar-se


    θηλάζω


    (G2337)
    thēlázō (thay-lad'-zo)

    2337 θηλαζω thelazo

    de thele (o mamilo); v

    dar o peito, dar o leite de amamentação, amamentar

    sugar


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κοιλία


    (G2836)
    koilía (koy-lee'-ah)

    2836 κοιλια koilia

    de koilos ("concavidade”); TDNT - 3:786,446; n f

    1. a barriga inteira, toda a cavidade
      1. o abdome superior [i.e. estômago] e inferior são diferenciados
    2. o abdome inferior, a região inferior, o receptáculo do excremento
    3. o esôfago
      1. ser dado aos prazeres do paladar, glutonaria
    4. o ventre, o lugar onde o feto é concebido e sustentado até o nascimento
      1. do útero dos animais

        a parte mais interna do homem, a alma, coração como o lugar do pensamento, sentimento, escolha


    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μακάριος


    (G3107)
    makários (mak-ar'-ee-os)

    3107 μακαριος makarios

    forma prolongada do poético makar (significando o mesmo); TDNT - 4:362,548; adj

    1. bem-aventurado, feliz

    μαστός


    (G3149)
    mastós (mas-tos')

    3149 μαστος mastos

    da raiz de 3145; n m

    peito, tórax

    peito de um homem

    seios de uma mulher



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    ὄχλος


    (G3793)
    óchlos (okh'los)

    3793 οχλος ochlos

    de um derivado de 2192 (que significa veículo); TDNT - 5:582,750; n m

    1. multidão
      1. ajuntamento informal de pessoas
        1. multidão de pessoas que se reuniram em algum lugar
        2. tropel
      2. multidão
        1. povo comum, como oposto aos governadores e pessoas de importância
        2. com desprezo: a multidão ignorante, o populacho
      3. multidão
        1. multidões, parece denotar grupo de pessoas reunidas sem ordem

    Sinônimos ver verbete 5927


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    τὶς


    (G5100)
    tìs (tis)

    5101 τις tis

    τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    φωνή


    (G5456)
    phōnḗ (fo-nay')

    5456 φωνη phone

    provavelmente semelhante a 5316 pela idéia de revelação; TDNT - 9:278,1287; n f

    1. som, tom
      1. de algo inanimado, com instrumentos musicais
    2. voz
      1. do som de palavras expressas
    3. discurso
      1. de uma linguagem, língua

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    βαστάζω


    (G941)
    bastázō (bas-tad'-zo)

    941 βασταζω bastazo

    talvez remotamente derivado da raíz de 939 (através da idéia de remoção); TDNT - 1:596,102; v

    1. pegar com as mãos
    2. pegar a fim de carregar ou levar, colocar sobre a si mesmo (algo) para ser carregado
      1. levar o que é duro de suportar
    3. levar, carregar
      1. levar consigo
      2. sustentar, i.e. apoiar, suportar
    4. levar, tirar

    δέ ἔπω μενοῦνγε μακάριος ἀκούω λόγος θεός καί αὐτός φυλάσσω
    Lucas 11: 28 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Mas ele disse: Antes, abençoados são os que ouvem a palavra de Deus e a guardam.
    Lucas 11: 28 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Novembro de 29
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G191
    akoúō
    ἀκούω
    ser idiota, louco
    (the foolish)
    Adjetivo
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3056
    lógos
    λόγος
    do ato de falar
    (on account)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G3107
    makários
    μακάριος
    um levita coreíta, o segundo filho de Obede-Edom, e um dos porteiros do templo e dos
    (and Josabad)
    Substantivo
    G3304
    menoûnge
    μενοῦνγε
    formoso (reduplicação com força de diminutivo)
    ([is like] a very fair)
    Adjetivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G5442
    phylássō
    φυλάσσω
    guardar
    (I have kept)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Ativo - 1ª pessoa do singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    ἀκούω


    (G191)
    akoúō (ak-oo'-o)

    191 ακουω akouo

    uma raiz; TDNT - 1:216,34; v

    1. estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
    2. ouvir
      1. prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
      2. entender, perceber o sentido do que é dito
    3. ouvir alguma coisa
      1. perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
      2. conseguir aprender pela audição
      3. algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
      4. dar ouvido a um ensino ou a um professor
      5. compreender, entender

    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    λόγος


    (G3056)
    lógos (log'-os)

    3056 λογος logos

    de 3004; TDNT - 4:69,505; n m

    1. do ato de falar
      1. palavra, proferida a viva voz, que expressa uma concepção ou idéia
      2. o que alguém disse
        1. palavra
        2. os ditos de Deus
        3. decreto, mandato ou ordem
        4. dos preceitos morais dados por Deus
        5. profecia do Antigo Testamento dado pelos profetas
        6. o que é declarado, pensamento, declaração, aforismo, dito significativo, sentença, máxima
      3. discurso
        1. o ato de falar, fala
        2. a faculdade da fala, habilidade e prática na fala
        3. tipo ou estilo de fala
        4. discurso oral contínuo - instrução
      4. doutrina, ensino
      5. algo relatado pela fala; narração, narrativa
      6. assunto em discussão, aquilo do qual se fala, questão, assunto em disputa, caso, processo jurídico
      7. algo a respeito do qual se fala; evento, obra
    2. seu uso com respeito a MENTE em si
      1. razão, a faculdade mental do pensamento, meditação, raciocínio, cálculo
      2. conta, i.e., estima, consideração
      3. conta, i.e., cômputo, cálculo
      4. conta, i.e., resposta ou explanação em referência a julgamento
      5. relação, i.e., com quem, como juiz, estamos em relação
        1. razão
      6. razão, causa, motivo

        Em João, denota a essencial Palavra de Deus, Jesus Cristo, a sabedoria e poder pessoais em união com Deus. Denota seu ministro na criação e governo do universo, a causa de toda a vida do mundo, tanto física quanto ética, que para a obtenção da salvação do ser humano, revestiu-se da natureza humana na pessoa de Jesus, o Messias, a segunda pessoa na Trindade, anunciado visivelmente através suas palavras e obras. Este termo era familiar para os judeus e na sua literatura muito antes que um filósofo grego chamado Heráclito fizesse uso do termo Logos, por volta de 600 a.C., para designar a razão ou plano divino que coordena um universo em constante mudança. Era a palavra apropriada para o objetivo de João no capítulo 1 do seu evangelho. Ver Gill ou “Jo 1:1”.


    μακάριος


    (G3107)
    makários (mak-ar'-ee-os)

    3107 μακαριος makarios

    forma prolongada do poético makar (significando o mesmo); TDNT - 4:362,548; adj

    1. bem-aventurado, feliz

    μενοῦνγε


    (G3304)
    menoûnge (men-oon'-geh)

    3304 μενουνγε menounge ou μενουν menoun ou μενουν γε menoun ge

    de 3203 e 3767 e 1065; partícula

    1. não somente isto, mas também aquilo; ao contrário


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    φυλάσσω


    (G5442)
    phylássō (foo-las'-so)

    5442 φυλασσω phulasso

    provavelmente de 5443 pela idéia de isolamento; TDNT - 9:236,1280; v

    1. guardar
      1. vigiar, manter vigília
      2. guardar ou vigiar, manter o olhar sobre: para que não escape
      3. guardar uma pessoa (ou coisa) para que permaneça segura
        1. para que não sofra violência, ser despojado, etc.; proteger
        2. proteger alguém de uma pessoa ou coisa
        3. guardar de ser raptado, preservar seguro e sem distúrbio
        4. guardar de ser perdido ou de perecer
        5. guardar a si mesmo de algo
      4. guardar, i.e., importar-se com, tomar cuidado para não violar
        1. observar
    2. cuidar para não escapar
      1. prevenir, evitar a fuga de
      2. guardar para si (i.e., por segurança) de modo a não violar, i.e., guardar, observar (os preceitos da lei mosaica)

    Sinônimos ver verbete 5874


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    δέ ἐπαθροίζω ὄχλος ἄρχομαι λέγω οὗτος ἐστί γενεά πονηρός ἐπιζητέω σημεῖον καί οὐ σημεῖον αὐτός δίδωμι εἰ μή Ἰωνᾶς
    Lucas 11: 29 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E aglomerando-se as multidões, ele começou a dizer: Esta é uma geração perversa; eles pedem um sinal, mas nenhum sinal lhes será dado, senão o sinal do profeta Jonas.
    Lucas 11: 29 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Novembro de 29
    G1074
    geneá
    γενεά
    paternidade, nascimento, natividade
    (generations)
    Substantivo - nominativo Feminino no Plural
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1325
    dídōmi
    δίδωμι
    bato, uma unidade de medida para líquidos, com cerca de 40 litros, igual ao efa que é a
    (baths)
    Substantivo
    G1487
    ei
    εἰ
    se
    (If)
    Conjunção
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1865
    epathroízō
    ἐπαθροίζω
    um fluxo, um percurso livre, liberdade
    (of pure)
    Substantivo
    G2212
    zētéō
    ζητέω
    purificar, destilar, coar, refinar
    (refined)
    Verbo
    G2495
    Iōnâs
    Ἰωνᾶς
    o quinto profeta menor, filho de Amitai, e natural de Gate-hefer. Viveu durante o reinado
    (of Jonah)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G3793
    óchlos
    ὄχλος
    impressão, inscrição, marca
    (and any)
    Substantivo
    G4190
    ponērós
    πονηρός
    cheio de labores, aborrecimentos, fadigas
    (evil)
    Adjetivo - neutro acusativo singular
    G4592
    sēmeîon
    σημεῖον
    pequenez, pouco, um pouco
    (a little)
    Substantivo
    G756
    árchomai
    ἄρχομαι
    ser o primeiro a fazer (algo), começar
    (began)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo médio - 3ª pessoa do singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γενεά


    (G1074)
    geneá (ghen-eh-ah')

    1074 γενεα genea

    de (um suposto derivado de) 1085; TDNT - 1:662,114; n f

    1. paternidade, nascimento, natividade
    2. aquele que foi gerado, homens da mesma linhagem, família
      1. os vários graus de descendentes naturais, os membros sucessivos de uma genealogia
      2. metáf. grupo de pessoas muito semelhantes uns com os outros nos dons, ocupações, caráter
        1. esp. em um mau sentido, uma nação perversa
    3. totalidade das pessoas que vivem numa mesma época
    4. época, (i.e. espaço de tempo normalmente ocupado por cada geração sucessiva), espaço de 30 - 33 anos

    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    δίδωμι


    (G1325)
    dídōmi (did'-o-mee)

    1325 διδωμι didomi

    forma prolongada de um verbo primário (que é usado com uma alternativa em muitos dos tempos); TDNT - 2:166,166; v

    1. dar
    2. dar algo a alguém
      1. dar algo a alguém de livre e espontânea vontade, para sua vantagem
        1. dar um presente
      2. conceder, dar a alguém que pede, deixar com que tenha
      3. suprir, fornecer as coisas necessárias
      4. dar, entregar
        1. estender, oferecer, apresentar
        2. de um escrito
        3. entregar aos cuidados de alguém, confiar
          1. algo para ser administrado
          2. dar ou entregar para alguém algo para ser religiosamente observado
      5. dar o que é dever ou obrigatório, pagar: salários ou recompensa
      6. fornecer, doar
    3. dar
      1. causar, ser profuso, esbanjador, doar-se a si mesmo
        1. dar, distribuir com abundância
      2. designar para um ofício
      3. causar sair, entregar, i.e. como o mar, a morte e o inferno devolvem o morto que foi engolido ou recebido por eles
      4. dar-se a alguém como se pertencesse a ele
        1. como um objeto do seu cuidado salvador
        2. dar-se a alguém, segui-lo como um líder ou mestre
        3. dar-se a alguém para cuidar de seus interesses
        4. dar-se a alguém a quem já se pertencia, retornar
    4. conceder ou permitir a alguém
      1. comissionar

    Sinônimos ver verbete 5836


    εἰ


    (G1487)
    ei (i)

    1487 ει ei

    partícula primária de condicionalidade; conj

    1. se

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐπαθροίζω


    (G1865)
    epathroízō (ep-ath-roid'-zo)

    1865 επαθροιζω epathroizo

    de 1909 e athroizo (reunir); v

    1. juntar-se (a outros já presentes)

    ζητέω


    (G2212)
    zētéō (dzay-teh'-o)

    2212 ζητεω zeteo

    de afinidade incerta; TDNT - 2:892,300; v

    1. procurar a fim de encontrar
      1. procurar algo
      2. procurar [para descobrir] pelo pensamento, meditação, raciocínio; investigar
      3. procurar, procurar por, visar, empenhar-se em
    2. procurar, i.e., requerer, exigir
      1. pedir enfaticamente, exigir algo de alguém

    Ἰωνᾶς


    (G2495)
    Iōnâs (ee-o-nas')

    2495 Ιοανας Ionas

    de origem hebraica 3124 יענו; TDNT - 3:406,380; n pr m

    Jonas = “pomba”

    1. o quinto profeta menor, filho de Amitai, e natural de Gate-hefer. Viveu durante o reinado de Jeroboão II, rei de Israel
    2. Jonas, pai de Pedro

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    ὄχλος


    (G3793)
    óchlos (okh'los)

    3793 οχλος ochlos

    de um derivado de 2192 (que significa veículo); TDNT - 5:582,750; n m

    1. multidão
      1. ajuntamento informal de pessoas
        1. multidão de pessoas que se reuniram em algum lugar
        2. tropel
      2. multidão
        1. povo comum, como oposto aos governadores e pessoas de importância
        2. com desprezo: a multidão ignorante, o populacho
      3. multidão
        1. multidões, parece denotar grupo de pessoas reunidas sem ordem

    Sinônimos ver verbete 5927


    πονηρός


    (G4190)
    ponērós (pon-ay-ros')

    4190 πονηρος poneros

    de um derivado de 4192; TDNT - 6:546,912; adj

    1. cheio de labores, aborrecimentos, fadigas
      1. pressionado e atormentado pelos labores
      2. que traz trabalho árduo, aborrecimentos, perigos: de um tempo cheio de perigo à fidelidade e à fé cristã; que causa dor e problema
    2. mau, de natureza ou condição má
      1. num sentido físico: doença ou cegueira
      2. num sentido ético: mau, ruim, iníquo

        A palavra é usada no caso nominativo em Mt 6:13. Isto geralmente denota um título no grego. Conseqüentemente Cristo está dizendo, “livra-nos do mal”, e está provavelmente se referindo a Satanás.

    Sinônimos ver verbete 5908


    σημεῖον


    (G4592)
    sēmeîon (say-mi'-on)

    4592 σημειον semeion

    de um suposto derivado da raiz de 4591; TDNT - 7:200,1015; n n

    1. sinal, marca, símbolo
      1. aquilo pelo qual uma pessoa ou algo é distinto de outros e é conhecido
      2. sinal, prodígio, portento, i.e., uma ocorrência incomum, que transcende o curso normal da natureza
        1. de sinais que prognosticam eventos notáveis prestes a acontecer
        2. de milagres e prodígios pelos quais Deus confirma as pessoas enviadas por ele, ou pelos quais homens provam que a causa que eles estão pleiteando é de Deus

    ἄρχομαι


    (G756)
    árchomai (ar'-khom-ahee)

    756 αρχομαι archomai

    voz média de 757 (pela implicação de precedência); TDNT - 1:478,*; v

    1. ser o primeiro a fazer (algo), começar
    2. ser o chefe, líder, principal
    3. começar, fazer o começo

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    γάρ καθώς Ἰωνᾶς γίνομαι σημεῖον Νινευΐτης υἱός ἄνθρωπος ἔσομαι ταύτη γενεά
    Lucas 11: 30 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Porque assim como Jonas foi um sinal para os ninivitas, o Filho do homem também o será para esta geração.
    Lucas 11: 30 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Novembro de 29
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1074
    geneá
    γενεά
    paternidade, nascimento, natividade
    (generations)
    Substantivo - nominativo Feminino no Plural
    G1096
    gínomai
    γίνομαι
    o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
    (Belteshazzar)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G2495
    Iōnâs
    Ἰωνᾶς
    o quinto profeta menor, filho de Amitai, e natural de Gate-hefer. Viveu durante o reinado
    (of Jonah)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2531
    kathṓs
    καθώς
    como / tão
    (as)
    Advérbio
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3536
    Nineuḯtēs
    Νινευΐτης
    ()
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G3779
    hoútō
    οὕτω
    os habitantes da Caldéia, que viviam junto ao baixo Eufrates e Tigre
    (to the Chaldeans)
    Substantivo
    G444
    ánthrōpos
    ἄνθρωπος
    homem
    (man)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G4592
    sēmeîon
    σημεῖον
    pequenez, pouco, um pouco
    (a little)
    Substantivo
    G5207
    huiós
    υἱός
    filho
    (son)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    γενεά


    (G1074)
    geneá (ghen-eh-ah')

    1074 γενεα genea

    de (um suposto derivado de) 1085; TDNT - 1:662,114; n f

    1. paternidade, nascimento, natividade
    2. aquele que foi gerado, homens da mesma linhagem, família
      1. os vários graus de descendentes naturais, os membros sucessivos de uma genealogia
      2. metáf. grupo de pessoas muito semelhantes uns com os outros nos dons, ocupações, caráter
        1. esp. em um mau sentido, uma nação perversa
    3. totalidade das pessoas que vivem numa mesma época
    4. época, (i.e. espaço de tempo normalmente ocupado por cada geração sucessiva), espaço de 30 - 33 anos

    γίνομαι


    (G1096)
    gínomai (ghin'-om-ahee)

    1096 γινομαι ginomai

    prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

    1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
    2. tornar-se, i.e. acontecer
      1. de eventos
    3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
      1. de homens que se apresentam em público
    4. ser feito, ocorrer
      1. de milagres, acontecer, realizar-se
    5. tornar-se, ser feito

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    Ἰωνᾶς


    (G2495)
    Iōnâs (ee-o-nas')

    2495 Ιοανας Ionas

    de origem hebraica 3124 יענו; TDNT - 3:406,380; n pr m

    Jonas = “pomba”

    1. o quinto profeta menor, filho de Amitai, e natural de Gate-hefer. Viveu durante o reinado de Jeroboão II, rei de Israel
    2. Jonas, pai de Pedro

    καθώς


    (G2531)
    kathṓs (kath-oce')

    2531 καθως kathos

    de 2596 e 5613; adv

    1. de acordo com
      1. justamente como, exatamente como
      2. na proporção que, na medida que

        desde que, visto que, segundo o fato que

        quando, depois que


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    Νινευΐτης


    (G3536)
    Nineuḯtēs (nin-yoo-ee'-tace)

    3536 Νινευιτης Nineuites

    de 3535; n pr m

    1. Ninevita, morador de Nínive


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    οὕτω


    (G3779)
    hoútō (hoo'-to)

    3779 ουτω houto ou (diante de vogal) ουτως houtos

    de 3778; adv

    1. deste modo, assim, desta maneira

    ἄνθρωπος


    (G444)
    ánthrōpos (anth'-ro-pos)

    444 ανθρωπος anthropos

    de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m

    1. um ser humano, seja homem ou mulher
      1. genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
      2. para distinguir humanos de seres de outra espécie
        1. de animais e plantas
        2. de Deus e Cristo
        3. dos anjos
      3. com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
      4. com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
      5. com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
      6. com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
      7. com referência ao sexo, um homem
    2. de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
    3. no plural, povo
    4. associada com outras palavras, ex. homem de negócios

    σημεῖον


    (G4592)
    sēmeîon (say-mi'-on)

    4592 σημειον semeion

    de um suposto derivado da raiz de 4591; TDNT - 7:200,1015; n n

    1. sinal, marca, símbolo
      1. aquilo pelo qual uma pessoa ou algo é distinto de outros e é conhecido
      2. sinal, prodígio, portento, i.e., uma ocorrência incomum, que transcende o curso normal da natureza
        1. de sinais que prognosticam eventos notáveis prestes a acontecer
        2. de milagres e prodígios pelos quais Deus confirma as pessoas enviadas por ele, ou pelos quais homens provam que a causa que eles estão pleiteando é de Deus

    υἱός


    (G5207)
    huiós (hwee-os')

    5207 υιος huios

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:334,1206; n m

    1. filho
      1. raramente usado para filhote de animais
      2. generalmente usado de descendente humano
      3. num sentido restrito, o descendente masculino (alguém nascido de um pai e de uma mãe)
      4. num sentido amplo, um descendente, alguém da posteridade de outro,
        1. os filhos de Israel
        2. filhos de Abraão
      5. usado para descrever alguém que depende de outro ou que é seu seguidor
        1. aluno
    2. filho do homem
      1. termo que descreve a humanidade, tendo a conotação de fraqueza e mortalidade
      2. filho do homem, simbolicamente denota o quinto reino em Dn 7:13 e por este termo sua humanidade é indicada em contraste com a crueldade e ferocidade dos quatro reinos que o precedem (Babilônia, Média e Pérsia, Macedônia, e Roma) tipificados pelas quatro bestas. No livro de Enoque (séc. II), é usado para Cristo.
      3. usado por Cristo mesmo, sem dúvida para que pudesse expressar sua messianidade e também designar a si mesmo como o cabeça da família humana, o homem, aquele que forneceu o modelo do homem perfeito e agiu para o benefício de toda humanidade. Cristo parece ter preferido este a outros títulos messiânicos, porque pela sua discrição não encorajaria a expectativa de um Messias terrestre em esplendor digno de reis.
    3. filho de Deus
      1. usado para descrever Adão (Lc 3:38)
      2. usado para descrever aqueles que nasceram outra vez (Lc 20:36) e dos anjos e de Jesus Cristo
      3. daqueles que Deus estima como filhos, que ele ama, protege e beneficia acima dos outros
        1. no AT, usado dos judeus
        2. no NT, dos cristãos
        3. aqueles cujo caráter Deus, como um pai amoroso, desenvolve através de correções (Hb 12:5-8)
      4. aqueles que reverenciam a Deus como seu pai, os piedosos adoradores de Deus, aqueles que no caráter e na vida se parecem com Deus, aqueles que são governados pelo Espírito de Deus, que repousam a mesma tranqüila e alegre confiança em Deus como os filhos depositam em seus pais (Rm 8:14; Gl 3:26), e no futuro na bem-aventurança da vida eterna vestirão publicamente esta dignidade da glória dos filhos de Deus. Termo usado preeminentemente de Jesus Cristo, que desfruta do supremo amor de Deus, unido a ele em relacionamento amoroso, que compartilha seus conselhos salvadores, obediente à vontade do Pai em todos os seus atos

    Sinônimos ver verbete 5868 e 5943


    βασίλισσα νότος ἐγείρω ἔν κρίσις μετά ἀνήρ ταύτη γενεά καί αὐτός κατακρίνω ὅτι ἔρχομαι ἐκ πέρας γῆ ἀκούω σοφία Σολομών καί ἰδού ὧδε πλείων Σολομών
    Lucas 11: 31 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    A rainha do sul se levantará no julgamento com os homens desta geração, e os condenará; porque ela veio dos confins da terra para ouvir a sabedoria de Salomão; e eis que um maior que Salomão está aqui.
    Lucas 11: 31 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Novembro de 29
    G1074
    geneá
    γενεά
    paternidade, nascimento, natividade
    (generations)
    Substantivo - nominativo Feminino no Plural
    G1093
    γῆ
    terra arável
    (land)
    Substantivo - vocativo feminino no singular
    G1453
    egeírō
    ἐγείρω
    despertar, fazer levantar
    (having been awoken)
    Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Passivo - nominativo masculino Singular
    G1537
    ek
    ἐκ
    o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
    (Gilgal)
    Substantivo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G191
    akoúō
    ἀκούω
    ser idiota, louco
    (the foolish)
    Adjetivo
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2632
    katakrínō
    κατακρίνω
    emitir julgamento contra, julgar digno de punição
    (will condenm)
    Verbo - futuro do indicativo ativo - 3ª pessoa do plural
    G2920
    krísis
    κρίσις
    julgamento
    (judgment)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G3326
    metá
    μετά
    .. .. ..
    (.. .. ..)
    Substantivo
    G3558
    nótos
    νότος
    ornamentos, ornamentos de ouro
    (and tablets)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3708
    horáō
    ὁράω
    ira, irritação, provocação, aflição
    (of the provocation)
    Substantivo
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G4009
    péras
    πέρας
    esperança, confiança, refúgio
    (whose trust)
    Substantivo
    G4119
    pleíōn
    πλείων
    maior em quantidade
    (above [that])
    Adjetivo - neutro acusativo singular - comparativo
    G435
    anḗr
    ἀνήρ
    com referência ao sexo
    (husband)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G4672
    Solomṓn
    Σολομών
    achar, alcançar
    (he found)
    Verbo
    G4678
    sophía
    σοφία
    coluna, estela, toco
    (a pillar)
    Substantivo
    G5602
    hōde
    ὧδε
    aqui
    (here)
    Advérbio
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
    G938
    basílissa
    βασίλισσα
    segundo filho de Naor, sobrinho de Abraão
    (Buz)
    Substantivo


    γενεά


    (G1074)
    geneá (ghen-eh-ah')

    1074 γενεα genea

    de (um suposto derivado de) 1085; TDNT - 1:662,114; n f

    1. paternidade, nascimento, natividade
    2. aquele que foi gerado, homens da mesma linhagem, família
      1. os vários graus de descendentes naturais, os membros sucessivos de uma genealogia
      2. metáf. grupo de pessoas muito semelhantes uns com os outros nos dons, ocupações, caráter
        1. esp. em um mau sentido, uma nação perversa
    3. totalidade das pessoas que vivem numa mesma época
    4. época, (i.e. espaço de tempo normalmente ocupado por cada geração sucessiva), espaço de 30 - 33 anos

    γῆ


    (G1093)
    (ghay)

    1093 γη ge

    contraído de um palavra raíz; TDNT - 1:677,116; n f

    1. terra arável
    2. o chão, a terra com um lugar estável
    3. continente como oposto ao mar ou água
    4. a terra como um todo
      1. a terra como oposto aos céus
      2. a terra habitada, residência dos homens e dos animais
    5. um país, terra circundada com limites fixos, uma área de terra, território, região

    ἐγείρω


    (G1453)
    egeírō (eg-i'-ro)

    1453 εγειρω egeiro

    provavelmente semelhante a raíz de 58 (pela idéia de estar em controle das próprias faculdades); TDNT - 2:333,195; v

    1. despertar, fazer levantar
      1. despertar do sono, acordar
      2. despertar do sono da morte, chamar de volta da morte para a vida
      3. fazer levantar de um assento ou cama etc.
      4. levantar, produzir, fazer aparecer
        1. fazer aparecer, trazer diante do público
        2. levantar-se, insurgir-se contra alguém,
        3. levantar i.e. fazer nascer
        4. de construções, levantar, construir, erigir

    ἐκ


    (G1537)
    ek (ek)

    1537 εκ ek ou εξ ex

    preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

    1. de dentro de, de, por, fora de

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἀκούω


    (G191)
    akoúō (ak-oo'-o)

    191 ακουω akouo

    uma raiz; TDNT - 1:216,34; v

    1. estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
    2. ouvir
      1. prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
      2. entender, perceber o sentido do que é dito
    3. ouvir alguma coisa
      1. perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
      2. conseguir aprender pela audição
      3. algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
      4. dar ouvido a um ensino ou a um professor
      5. compreender, entender

    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κατακρίνω


    (G2632)
    katakrínō (kat-ak-ree'-no)

    2632 κατακρινω katakrino

    de 2596 e 2919; TDNT - 3:951,469; v

    1. emitir julgamento contra, julgar digno de punição
      1. condenar
      2. pelo bom exemplo, tornar a maldade de outro mais evidente e censurável

    κρίσις


    (G2920)
    krísis (kree'-sis)

    2920 κρισις krisis

    talvez uma palavra primitiva; TDNT - 3:941,469; n f

    1. separação, divisão, repartição
      1. julgamento, debate
    2. seleção
    3. julgamento
      1. opinião ou decisião no tocante a algo
        1. esp. concernente à justiça e injustiça, certo ou errado
      2. sentença de condenação, julgamento condenatório, condenação e punição
    4. o colégio dos juízes (um tribunal de sete homens nas várias cidades da Palestina; distinto do Sinédrio, que tinha sua sede em Jerusalém)
    5. direito, justiça

    μετά


    (G3326)
    metá (met-ah')

    3326 μετα meta

    preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep

    1. com, depois, atrás

    νότος


    (G3558)
    nótos (not'-os)

    3558 νοτος notos

    de afinidade incerta; n m

    vento sul

    sul, a região sul



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὁράω


    (G3708)
    horáō (hor-ah'-o)

    3708 οραω horao

    propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

    1. ver com os olhos
    2. ver com a mente, perceber, conhecer
    3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
    4. ver, olhar para
      1. dar atênção a, tomar cuidado
      2. cuidar de, dar atênção a

        Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

    Sinônimos ver verbete 5822


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    πέρας


    (G4009)
    péras (per'-as)

    4009 περας peras

    do mesmo que 4008; n n

    1. extremidade, limite, fim
      1. de uma porção de espaço
        1. limite
        2. fronteira
        3. os confins da terra
        4. as terras mais remotas
      2. de algo que se estende por um período de tempo (término)

    πλείων


    (G4119)
    pleíōn (pli-own)

    4119 πλειων pleion neutro πλειον pleion ou πλεον pleon

    comparativo de 4183; adj

    1. maior em quantidade
      1. a maior parte, muito mais

        maior em qualidade, superior, mais excelente


    ἀνήρ


    (G435)
    anḗr (an'-ayr)

    435 ανερ aner

    uma palavra primária cf 444; TDNT - 1:360,59; n m

    1. com referência ao sexo
      1. homem
      2. marido
      3. noivo ou futuro marido
    2. com referência a idade, para distinguir um homem de um garoto
    3. qualquer homem
    4. usado genericamente para um grupo tanto de homens como de mulheres

    Σολομών


    (G4672)
    Solomṓn (sol-om-one')

    4672 σολομων Solomon

    de origem hebraica 8010 שלמה; TDNT - 7:459,1055; n pr m

    Salomão = “pacífico”

    1. filho de Davi, o mais sábio e mais rico rei que já viveu

    σοφία


    (G4678)
    sophía (sof-ee'-ah)

    4678 σοφια sophia

    de 4680; TDNT - 7:465,1056; n f

    1. sabedoria, inteligência ampla e completa; usado do conhecimento sobre diversos assuntos
      1. a sabedoria que pertence aos homens
        1. espec. conhecimento variado de coisas humanas e divinas, adquirido pela sutileza e experiência, e sumarizado em máximas e provérbios
        2. a ciência e o conhecimento
        3. o ato de interpretar sonhos e de sempre dar os conselhos mais sábios
        4. inteligência evidenciada em descobrir o sentido de algun número misterioso ou visão
        5. habilidade na administração dos negócios
        6. seriedade e prudência adequada na relação com pessoas que não são discípulos de Cristo, habilidade e discrição em transmitir a verdade cristã
        7. conhecimento e prática dos requisitos para vida devota e justa
      2. inteligência suprema, assim como a que pertence a Deus
        1. a Cristo
        2. sabedoria de Deus que se evidencia no planejamento e execução dos seus planos na formação e governo do mundo e nas escrituras

    Sinônimos ver verbete 5826 e 5894


    ὧδε


    (G5602)
    hōde (ho'-deh)

    5602 ωδε hode

    da forma adverbial de 3592; adv

    1. aqui, para este lugar, etc.

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    βασίλισσα


    (G938)
    basílissa (bas-il'-is-sah)

    938 βασιλισσα basilissa

    de 936; TDNT - 1:590,97; n f

    1. rainha

    ἀνήρ Νινευΐ ἀνίστημι ἔν κρίσις μετά ταύτη γενεά καί αὐτός κατακρίνω ὅτι μετανοέω εἰς κήρυγμα Ἰωνᾶς καί ἰδού ὧδε πλείων Ἰωνᾶς
    Lucas 11: 32 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Os homens de Nínive se levantarão no julgamento com esta geração, e a condenarão; porque se arrependeram com a pregação de Jonas; e eis que um maior do que Jonas está aqui.
    Lucas 11: 32 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Novembro de 29
    G1074
    geneá
    γενεά
    paternidade, nascimento, natividade
    (generations)
    Substantivo - nominativo Feminino no Plural
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2495
    Iōnâs
    Ἰωνᾶς
    o quinto profeta menor, filho de Amitai, e natural de Gate-hefer. Viveu durante o reinado
    (of Jonah)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2632
    katakrínō
    κατακρίνω
    emitir julgamento contra, julgar digno de punição
    (will condenm)
    Verbo - futuro do indicativo ativo - 3ª pessoa do plural
    G2782
    kḗrygma
    κήρυγμα
    cortar, afiar, decidir, decretar, determinar, mutilar, mover, ser decisivo, ser mutilado
    (will move)
    Verbo
    G2920
    krísis
    κρίσις
    julgamento
    (judgment)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G3326
    metá
    μετά
    .. .. ..
    (.. .. ..)
    Substantivo
    G3340
    metanoéō
    μετανοέω
    mudar a mente, i.e., arrepender-se
    (Repent)
    Verbo - presente imperativo ativo - 2ª pessoa do plural
    G3536
    Nineuḯtēs
    Νινευΐτης
    ()
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3708
    horáō
    ὁράω
    ira, irritação, provocação, aflição
    (of the provocation)
    Substantivo
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G4119
    pleíōn
    πλείων
    maior em quantidade
    (above [that])
    Adjetivo - neutro acusativo singular - comparativo
    G435
    anḗr
    ἀνήρ
    com referência ao sexo
    (husband)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G450
    anístēmi
    ἀνίστημι
    um filho de Davi
    (and Eliada)
    Substantivo
    G5602
    hōde
    ὧδε
    aqui
    (here)
    Advérbio
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γενεά


    (G1074)
    geneá (ghen-eh-ah')

    1074 γενεα genea

    de (um suposto derivado de) 1085; TDNT - 1:662,114; n f

    1. paternidade, nascimento, natividade
    2. aquele que foi gerado, homens da mesma linhagem, família
      1. os vários graus de descendentes naturais, os membros sucessivos de uma genealogia
      2. metáf. grupo de pessoas muito semelhantes uns com os outros nos dons, ocupações, caráter
        1. esp. em um mau sentido, uma nação perversa
    3. totalidade das pessoas que vivem numa mesma época
    4. época, (i.e. espaço de tempo normalmente ocupado por cada geração sucessiva), espaço de 30 - 33 anos

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    Ἰωνᾶς


    (G2495)
    Iōnâs (ee-o-nas')

    2495 Ιοανας Ionas

    de origem hebraica 3124 יענו; TDNT - 3:406,380; n pr m

    Jonas = “pomba”

    1. o quinto profeta menor, filho de Amitai, e natural de Gate-hefer. Viveu durante o reinado de Jeroboão II, rei de Israel
    2. Jonas, pai de Pedro

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κατακρίνω


    (G2632)
    katakrínō (kat-ak-ree'-no)

    2632 κατακρινω katakrino

    de 2596 e 2919; TDNT - 3:951,469; v

    1. emitir julgamento contra, julgar digno de punição
      1. condenar
      2. pelo bom exemplo, tornar a maldade de outro mais evidente e censurável

    κήρυγμα


    (G2782)
    kḗrygma (kay'-roog-mah)

    2782 κηρυγμα kerugma

    de 2784; TDNT - 3:714,430; n n

    aquilo que é proclamado por um arauto ou clamador público, uma proclamação por arauto

    no NT, mensagem ou proclamação dos arautos de Deus ou Cristo


    κρίσις


    (G2920)
    krísis (kree'-sis)

    2920 κρισις krisis

    talvez uma palavra primitiva; TDNT - 3:941,469; n f

    1. separação, divisão, repartição
      1. julgamento, debate
    2. seleção
    3. julgamento
      1. opinião ou decisião no tocante a algo
        1. esp. concernente à justiça e injustiça, certo ou errado
      2. sentença de condenação, julgamento condenatório, condenação e punição
    4. o colégio dos juízes (um tribunal de sete homens nas várias cidades da Palestina; distinto do Sinédrio, que tinha sua sede em Jerusalém)
    5. direito, justiça

    μετά


    (G3326)
    metá (met-ah')

    3326 μετα meta

    preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep

    1. com, depois, atrás

    μετανοέω


    (G3340)
    metanoéō (met-an-o-eh'-o)

    3340 μετανοεω metanoeo

    de 3326 e 3539; TDNT - 4:975,636; v

    mudar a mente, i.e., arrepender-se

    mudar a mente para melhor, emendar de coração e com pesar os pecados passados

    Sinônimos ver verbete 5862


    Νινευΐτης


    (G3536)
    Nineuḯtēs (nin-yoo-ee'-tace)

    3536 Νινευιτης Nineuites

    de 3535; n pr m

    1. Ninevita, morador de Nínive


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὁράω


    (G3708)
    horáō (hor-ah'-o)

    3708 οραω horao

    propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

    1. ver com os olhos
    2. ver com a mente, perceber, conhecer
    3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
    4. ver, olhar para
      1. dar atênção a, tomar cuidado
      2. cuidar de, dar atênção a

        Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

    Sinônimos ver verbete 5822


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    πλείων


    (G4119)
    pleíōn (pli-own)

    4119 πλειων pleion neutro πλειον pleion ou πλεον pleon

    comparativo de 4183; adj

    1. maior em quantidade
      1. a maior parte, muito mais

        maior em qualidade, superior, mais excelente


    ἀνήρ


    (G435)
    anḗr (an'-ayr)

    435 ανερ aner

    uma palavra primária cf 444; TDNT - 1:360,59; n m

    1. com referência ao sexo
      1. homem
      2. marido
      3. noivo ou futuro marido
    2. com referência a idade, para distinguir um homem de um garoto
    3. qualquer homem
    4. usado genericamente para um grupo tanto de homens como de mulheres

    ἀνίστημι


    (G450)
    anístēmi (an-is'-tay-mee)

    450 ανιστημι anistemi

    de 303 e 2476; TDNT - 1:368,60; v

    1. fazer levantar, erguer-se
      1. levantar-se do repouso
      2. levantar-se dentre os mortos
      3. erguer-se, fazer nascer, fazer aparecer, mostrar
    2. levantar, ficar de pé
      1. de pessoas em posição horizontal, de pessoas deitadas no chão
      2. de pessoas sentadas
      3. daquelas que deixam um lugar para ir a outro
        1. daqueles que se preparam para uma jornada
      4. quando referindo-se aos mortos
    3. surgir, aparecer, manifestar-se
      1. de reis, profetas, sacerdotes, líderes de rebeldes
      2. daqueles que estão a ponto de iniciar uma conversa ou disputa com alguém, ou empreender algum negócio, ou tentar alguma coisa contra outros
      3. levantar-se contra alguém

    ὧδε


    (G5602)
    hōde (ho'-deh)

    5602 ωδε hode

    da forma adverbial de 3592; adv

    1. aqui, para este lugar, etc.

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    οὐδείς ἅπτω λύχνος τίθημι εἰς κρυπτή οὐδέ ὑπό μόδιος ἀλλά ἐπί λυχνία ἵνα ὁ εἰσπορεύομαι βλέπω φέγγος
    Lucas 11: 33 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Nenhum homem, tendo acendido uma candeia, a põe em lugar oculto, nem debaixo do alqueire, mas no castiçal, para que os que entram possam ver a luz.
    Lucas 11: 33 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Junho de 28
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1531
    eisporeúomai
    εἰσπορεύομαι
    ir para dentro, entrar
    (entering)
    Verbo - Presente do indicativo médio ou passivo - nominativo neutro no Singular
    G1909
    epí
    ἐπί
    sobre, em cima de, em, perto de, perante
    (at [the time])
    Preposição
    G235
    allá
    ἀλλά
    ir, ir embora, ir de uma parte para outra
    (is gone)
    Verbo
    G2443
    hína
    ἵνα
    para que
    (that)
    Conjunção
    G2926
    krýptē
    κρύπτη
    ()
    G3087
    lychnía
    λυχνία
    neto do sumo sacerdote Hilquias; filho do sumo sacerdote Seraías; pai do sumo sacerdote
    (Jehozadak)
    Substantivo
    G3088
    lýchnos
    λύχνος
    filho do rei Josafá, de Judá, e, ele próprio, rei de Judá por oito anos; sua esposa era a
    (Jehoram)
    Substantivo
    G3426
    módios
    μόδιος
    ser, existência, substância, há ou existe
    (there be)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3761
    oudé
    οὐδέ
    nem / tampouco
    (Nor)
    Conjunção
    G3762
    oudeís
    οὐδείς
    uma habitante (mulher) do Carmelo
    (Carmelitess)
    Adjetivo
    G5087
    títhēmi
    τίθημι
    fazer um voto
    (And vowed)
    Verbo
    G5259
    hypó
    ὑπό
    por / através / até
    (by)
    Preposição
    G5338
    phéngos
    φέγγος
    luz
    (light)
    Substantivo - neutro acusativo singular
    G681
    háptō
    ἅπτω
    ao lado, próximo, perto, junto, proximidade subst
    (by her)
    Substantivo
    G991
    blépō
    βλέπω
    ver, discernir, através do olho como orgão da visão
    (looking upon)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo


    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    εἰσπορεύομαι


    (G1531)
    eisporeúomai (ice-por-yoo'-om-ahee)

    1531 εισπορευομαι eisporeuomai

    de 1519 e 4198; TDNT - 6:578,915; v

    1. ir para dentro, entrar
      1. de pessoas
      2. de coisas
        1. ser levado ou colocado dentro
        2. como comida na boca
    2. metáf. de afeições que entram na alma

    ἐπί


    (G1909)
    epí (ep-ee')

    1909 επι epi

    uma raíz; prep

    sobre, em cima de, em, perto de, perante

    de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

    para, acima, sobre, em, através de, contra


    ἀλλά


    (G235)
    allá (al-lah')

    235 αλλα alla

    plural neutro de 243; conj

    1. mas
      1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
      2. uma objeção
      3. uma exceção
      4. uma restrição
      5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
      6. introduz uma transição para o assunto principal

    ἵνα


    (G2443)
    hína (hin'-ah)

    2443 ινα hina

    provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

    1. que, a fim de que, para que

    κρύπτη


    (G2926)
    krýptē (kroop-tay')

    2926 κρυπτη krupte

    de 2927; TDNT - 3:957,476; n f

    1. cripta, catacumba, adega

    λυχνία


    (G3087)
    lychnía (lookh-nee'-ah)

    3087 λυχνια luchnia

    de 3088; TDNT - 4:324,542; n f

    1. castiçal, candelabro

    λύχνος


    (G3088)
    lýchnos (lookh'-nos)

    3088 λυχνος luchnos

    da raiz de 3022; TDNT - 4:324,542; n m

    1. candeia, vela, que é colocada em um castiçal

      Uma candeia é semelhante a um olho, que mostra ao corpo qual o caminho; é possível fazer uma analogia entre a candeia e as profecias do AT, visto que elas proporcionam pelo menos algum conhecimento relativo à volta gloriosa de Jesus do céu.


    μόδιος


    (G3426)
    módios (mod'-ee-os)

    3426 μοδιος modios

    de origem latina; n m

    1. medida seca de aproximadamente 9 litros


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὐδέ


    (G3761)
    oudé (oo-deh')

    3761 ουδε oude

    de 3756 e 1161; conj

    1. e não, nem, também não, nem mesmo

    οὐδείς


    (G3762)
    oudeís (oo-dice')

    3762 ουδεις oudeis incluindo feminino ουδεμια oudemia e neutro ουδεν ouden

    de 3761 e 1520; pron

    1. ninguém, nada

    τίθημι


    (G5087)
    títhēmi (tith'-ay-mee)

    5087 τιθημι tithemi

    forma prolongada de uma palavra primária θεω theo (que é usada somente como substituto em determinados tempos); TDNT - 8:152,1176; v

    1. colocar, pôr, estabelecer
      1. estabelecer ou colocar
      2. pôr em, deitar
        1. curvar
        2. dispensar ou colocar de lado, não usar ou levar mais
        3. guardar, economizar dinheiro
      3. servir algo para comer ou beber
      4. apresentar algo para ser explicado pelo discurso
    2. tornar
      1. fazer (ou colocar) para si mesmo ou para o uso de alguém
    3. colocar, fixar, estabelecer
      1. apresentar
      2. estabelecer, ordenar

    ὑπό


    (G5259)
    hypó (hoop-o')

    5259 υπο hupo

    preposição primária; prep

    1. por, sob

    φέγγος


    (G5338)
    phéngos (feng'-gos)

    5338 φεγγος pheggos

    provavelmente semelhante a raiz de 5457 [cf 5350]; n n

    1. luz
      1. da lua
      2. de uma vela ou lâmpada

        brilho da luz do sol, raio de luz

    Sinônimos ver verbete 5817


    ἅπτω


    (G681)
    háptō (hap'-to)

    681 απτω hapto

    uma palavra primária; v

    1. colocar fogo, aderir a
      1. colocar fogo em algo, acender, pôr fogo

    βλέπω


    (G991)
    blépō (blep'-o)

    991 βλεπω blepo

    um palavra primária; TDNT - 5:315,706; v

    1. ver, discernir, através do olho como orgão da visão
      1. com o olho do corpo: estar possuído de visão, ter o poder de ver
      2. perceber pelo uso dos olhos: ver, olhar, avistar
      3. voltar o olhar para algo: olhar para, considerar, fitar
      4. perceber pelos sentidos, sentir
      5. descobrir pelo uso, conhecer pela experiência
    2. metáf. ver com os olhos da mente
      1. ter (o poder de) entender
      2. discernir mentalmente, observar, perceber, descobrir, entender
      3. voltar os pensamentos ou dirigir a mente para um coisa, considerar, contemplar, olhar para, ponderar cuidadosamente, examinar
    3. sentido geográfico de lugares, montanhas, construções, etc.: habilidade de localizar o que se está buscando

    Sinônimos ver verbete 5822


    ἐστί ὀφθαλμός λύχνος σῶμα σοῦ ὀφθαλμός ὦ ἁπλοῦς ὅλος σοῦ σῶμα ἐστί φωτεινός δέ ὦ πονηρός σοῦ σῶμα σκοτεινός
    Lucas 11: 34 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    A luz do corpo é o olho. Se, pois, o teu olho for bom, também todo o teu corpo será cheio de luz; mas, se o teu olho for mau, também o teu corpo será cheio de trevas.
    Lucas 11: 34 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Junho de 28
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1875
    epán
    ἐπάν
    recorrer a, procurar, procurar com cuidado, inquirir, requerer
    (will I require [an accounting])
    Verbo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3088
    lýchnos
    λύχνος
    filho do rei Josafá, de Judá, e, ele próprio, rei de Judá por oito anos; sua esposa era a
    (Jehoram)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3650
    hólos
    ὅλος
    tudo
    (all)
    Adjetivo - dativo feminino no singular
    G3752
    hótan
    ὅταν
    o 7o
    (and Carcas)
    Substantivo
    G3788
    ophthalmós
    ὀφθαλμός
    sucesso, habilidade, proveito
    (and in equity)
    Substantivo
    G4190
    ponērós
    πονηρός
    cheio de labores, aborrecimentos, fadigas
    (evil)
    Adjetivo - neutro acusativo singular
    G4652
    skoteinós
    σκοτεινός
    ()
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G4983
    sōma
    σῶμα
    o nome original do último rei de Judá antes do cativeiro; também conhecido como
    (Mattaniah)
    Substantivo
    G5460
    phōteinós
    φωτεινός
    luz
    (full of light)
    Adjetivo - neutro nominativo singular
    G573
    haploûs
    ἁπλοῦς
    simples, singular
    (clear)
    Adjetivo - Masculino no Singular nominativo


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐπάν


    (G1875)
    epán (ep-an')

    1875 επαν epan

    de 1909 e 302; conj

    1. depois que, quando

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λύχνος


    (G3088)
    lýchnos (lookh'-nos)

    3088 λυχνος luchnos

    da raiz de 3022; TDNT - 4:324,542; n m

    1. candeia, vela, que é colocada em um castiçal

      Uma candeia é semelhante a um olho, que mostra ao corpo qual o caminho; é possível fazer uma analogia entre a candeia e as profecias do AT, visto que elas proporcionam pelo menos algum conhecimento relativo à volta gloriosa de Jesus do céu.



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅλος


    (G3650)
    hólos (hol'-os)

    3650 ολος holos

    palavra primária; TDNT - 5:174,682; adj

    1. tudo, inteiro, completamente

    ὅταν


    (G3752)
    hótan (hot'-an)

    3752 οταν hotan

    de 3753 e 302; partícula

    1. quando, sempre que, contanto que, tão logo que

    ὀφθαλμός


    (G3788)
    ophthalmós (of-thal-mos')

    3788 οφταλμος ophthalmos

    de 3700; TDNT - 5:375,706; n m

    olho

    metáf. olhos da mente, faculdade de conhecer


    πονηρός


    (G4190)
    ponērós (pon-ay-ros')

    4190 πονηρος poneros

    de um derivado de 4192; TDNT - 6:546,912; adj

    1. cheio de labores, aborrecimentos, fadigas
      1. pressionado e atormentado pelos labores
      2. que traz trabalho árduo, aborrecimentos, perigos: de um tempo cheio de perigo à fidelidade e à fé cristã; que causa dor e problema
    2. mau, de natureza ou condição má
      1. num sentido físico: doença ou cegueira
      2. num sentido ético: mau, ruim, iníquo

        A palavra é usada no caso nominativo em Mt 6:13. Isto geralmente denota um título no grego. Conseqüentemente Cristo está dizendo, “livra-nos do mal”, e está provavelmente se referindo a Satanás.

    Sinônimos ver verbete 5908


    σκοτεινός


    (G4652)
    skoteinós (skot-i-nos')

    4652 σκοτεινος skoteinos

    de 4655; TDNT - 7:423,1049; adj

    1. repleto de escuridão, coberto com penumbra

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    σῶμα


    (G4983)
    sōma (so'-mah)

    4983 σωμα soma

    de 4982; TDNT - 7:1024,1140; n n

    1. o corpo tanto de seres humanos como de animais
      1. corpo sem vida ou cadáver
      2. corpo vivo
        1. de animais
    2. conjunto de planetas e de estrelas (corpos celestes)
    3. usado de um (grande ou pequeno) número de homens estreitamente unidos numa sociedade, ou família; corpo social, ético, místico
      1. usado neste sentido no NT para descrever a igreja

        aquilo que projeta uma sombra como distinta da sombra em si


    φωτεινός


    (G5460)
    phōteinós (fo-ti-nos')

    5460 φωτεινος photeinos

    de 5457; TDNT - 9:310,1293; adj

    1. luz
      1. composto de luz
      2. de um caráter brilhante
      3. cheio de luz
      4. bem iluminado

    ἁπλοῦς


    (G573)
    haploûs (hap-looce')

    573 απλους haplous

    provavelmente de 1 (como partícula de união) e a raiz de 4120; TDNT - 1:386,65; adj

    1. simples, singular
    2. todo, inteiro
    3. bom desempenho do ofício, saudável
      1. aos olhos

    Sinônimos ver verbete 5880


    σκοπέω οὖν φῶς ὁ ἔν σοί μή ἐστί σκότος
    Lucas 11: 35 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Toma cuidado, portanto, para que a luz que está em ti não seja trevas.
    Lucas 11: 35 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Junho de 28
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3767
    oûn
    οὖν
    portanto / por isso
    (therefore)
    Conjunção
    G4648
    skopéō
    σκοπέω
    neto de Saul e filho de Rispa, a filha de Aiá, concubina de Saul; ele e seu irmão Armoni
    (Mephibosheth)
    Substantivo
    G4655
    skótos
    σκότος
    escuridão
    (darkness)
    Substantivo - neutro neutro no Singular
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5457
    phōs
    φῶς
    prostrar-se, prestar homenagem, adorar
    (worshiped)
    Verbo


    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὖν


    (G3767)
    oûn (oon)

    3767 ουν oun

    aparentemente, palavra raiz; partícula

    1. então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim

    σκοπέω


    (G4648)
    skopéō (skop-eh'-o)

    4648 σκοπεω skopeo

    de 4649; TDNT - 7:414,1047; v

    olhar, observar, contemplar

    marcar

    fixar os olhos em alguém, dirigir a atenção para alguém

    olhar para, prestar atênção em si mesmo

    Sinônimos ver verbete 5822


    σκότος


    (G4655)
    skótos (skot'-os)

    4655 σκοτος skotos

    da raiz de 4639; TDNT - 7:423,1049; n n

    1. escuridão
      1. da escuridão da noite
      2. da visão obliterada ou cegueira
    2. metáf.
      1. da ignorância a respeito das coisas divinas e dos deveres humanos, e da impiedade e imoralidade que a acompanha, junto às suas misérias conseqüentes no inferno
      2. pessoas nas quais a escuridão se torna uma realidade que as governa

    Sinônimos ver verbete 5926


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    φῶς


    (G5457)
    phōs (foce)

    5457 φως phos

    de uma forma arcaica phao (brilhar ou tornar manifesto, especialmente por emitir raios, cf 5316, 5346); TDNT - 9:310,1293; n n

    1. luz
      1. luz
        1. emitida por uma lâmpada
        2. um luz celestial tal como a de um círculo de anjos quando aparecem na terra
      2. qualquer coisa que emite luz
        1. estrela
        2. fogo porque brilha e espalha luz
        3. lâmpada ou tocha
      3. luz, i.e, brilho
        1. de uma lâmpada
    2. metáf.
      1. Deus é luz porque a luz tem a qualidade de ser extremamente delicada, sutil, pura, brilhante
      2. da verdade e seu conhecimento, junto com a pureza espiritual associada a ela
      3. aquilo que está exposto à vista de todos, abertamente, publicamente
      4. razão, mente
        1. o poder do entendimento, esp. verdade moral e espiritual

    Sinônimos ver verbete 5817


    εἰ οὖν ὅλος σοῦ σῶμα φωτεινός μή τίς ἔχω μέρος σκοτεινός ἔσομαι ὅλος φωτεινός ὡς λύχνος σέ ἀστραπή φωτίζω
    Lucas 11: 36 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Se, pois, todo o teu corpo for cheio de luz, não tendo parte nas trevas, todo ele será cheio de luz, como quando a candeia te ilumina com a sua luz.
    Lucas 11: 36 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Junho de 28
    G1487
    ei
    εἰ
    se
    (If)
    Conjunção
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G2192
    échō
    ἔχω
    ter, i.e. segurar
    (holding)
    Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
    G3088
    lýchnos
    λύχνος
    filho do rei Josafá, de Judá, e, ele próprio, rei de Judá por oito anos; sua esposa era a
    (Jehoram)
    Substantivo
    G3313
    méros
    μέρος
    brilhar, resplandecer, fazer brilhar, enviar raios de luz
    (he shined forth)
    Verbo
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3650
    hólos
    ὅλος
    tudo
    (all)
    Adjetivo - dativo feminino no singular
    G3752
    hótan
    ὅταν
    o 7o
    (and Carcas)
    Substantivo
    G3767
    oûn
    οὖν
    portanto / por isso
    (therefore)
    Conjunção
    G4652
    skoteinós
    σκοτεινός
    ()
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G4983
    sōma
    σῶμα
    o nome original do último rei de Judá antes do cativeiro; também conhecido como
    (Mattaniah)
    Substantivo
    G5100
    tìs
    τὶς
    alguém, uma certa pessoa
    (something)
    Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular
    G5460
    phōteinós
    φωτεινός
    luz
    (full of light)
    Adjetivo - neutro nominativo singular
    G5461
    phōtízō
    φωτίζω
    governante, prefeito, governador, um governante subordinado
    (and rulers)
    Substantivo
    G5613
    hōs
    ὡς
    como / tão
    (as)
    Advérbio
    G796
    astrapḗ
    ἀστραπή
    relâmpago, raio
    (lightning)
    Substantivo - Feminino no Singular nominativo


    εἰ


    (G1487)
    ei (i)

    1487 ει ei

    partícula primária de condicionalidade; conj

    1. se

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἔχω


    (G2192)
    échō (ekh'-o)

    2192 εχω echo

    incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

    1. ter, i.e. segurar
      1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
    2. ter, i.e., possuir
      1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
      2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
    3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
    4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
      1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

    λύχνος


    (G3088)
    lýchnos (lookh'-nos)

    3088 λυχνος luchnos

    da raiz de 3022; TDNT - 4:324,542; n m

    1. candeia, vela, que é colocada em um castiçal

      Uma candeia é semelhante a um olho, que mostra ao corpo qual o caminho; é possível fazer uma analogia entre a candeia e as profecias do AT, visto que elas proporcionam pelo menos algum conhecimento relativo à volta gloriosa de Jesus do céu.


    μέρος


    (G3313)
    méros (mer'-os)

    3313 μερος meros

    de um absoleto, mas uma forma mais primária de meiromai (obter uma seção ou divisão); TDNT - 4:594,585; n n

    1. parte
      1. parte devida ou designada a alguém
      2. sorte, destino
    2. uma das partes constituintes de um todo
      1. em parte, até certo grau, em certa medida, até certo ponto, com respeito a uma parte, severamente, individualmente
      2. algum particular, com referência a isto, a este respeito

    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅλος


    (G3650)
    hólos (hol'-os)

    3650 ολος holos

    palavra primária; TDNT - 5:174,682; adj

    1. tudo, inteiro, completamente

    ὅταν


    (G3752)
    hótan (hot'-an)

    3752 οταν hotan

    de 3753 e 302; partícula

    1. quando, sempre que, contanto que, tão logo que

    οὖν


    (G3767)
    oûn (oon)

    3767 ουν oun

    aparentemente, palavra raiz; partícula

    1. então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim

    σκοτεινός


    (G4652)
    skoteinós (skot-i-nos')

    4652 σκοτεινος skoteinos

    de 4655; TDNT - 7:423,1049; adj

    1. repleto de escuridão, coberto com penumbra

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    σῶμα


    (G4983)
    sōma (so'-mah)

    4983 σωμα soma

    de 4982; TDNT - 7:1024,1140; n n

    1. o corpo tanto de seres humanos como de animais
      1. corpo sem vida ou cadáver
      2. corpo vivo
        1. de animais
    2. conjunto de planetas e de estrelas (corpos celestes)
    3. usado de um (grande ou pequeno) número de homens estreitamente unidos numa sociedade, ou família; corpo social, ético, místico
      1. usado neste sentido no NT para descrever a igreja

        aquilo que projeta uma sombra como distinta da sombra em si


    τὶς


    (G5100)
    tìs (tis)

    5101 τις tis

    τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    φωτεινός


    (G5460)
    phōteinós (fo-ti-nos')

    5460 φωτεινος photeinos

    de 5457; TDNT - 9:310,1293; adj

    1. luz
      1. composto de luz
      2. de um caráter brilhante
      3. cheio de luz
      4. bem iluminado

    φωτίζω


    (G5461)
    phōtízō (fo-tid'-zo)

    5461 φωτιζω photizo

    de 5457; TDNT - 9:310,1293; v

    1. produzir luz, brilhar
    2. iluminar, clarear, ilustrar
    3. fazer brilhar, tornar evidente
      1. fazer algo existir e assim vir à luz e tornar-se claro para todos
    4. esclarecer, espiritualmente, imbuir alguém com o conhecimento salvador
      1. instruir, informar, ensinar
      2. dar entendimento a

    ὡς


    (G5613)
    hōs (hoce)

    5613 ως hos

    provavelmente do comparativo de 3739; adv

    1. como, a medida que, mesmo que, etc.

    ἀστραπή


    (G796)
    astrapḗ (as-trap-ay')

    796 αστραπη astrape

    de 797; TDNT - 1:505,86; n f

    1. relâmpago, raio
      1. do brilho de um lâmpada

    ἔν λαλέω τίς Φαρισαῖος αὐτός ἐρωτάω ὅπως ἀριστάω παρά αὐτός δέ εἰσέρχομαι ἀναπίπτω
    Lucas 11: 37 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E enquanto ele falava, um certo fariseu pediu-lhe que fosse jantar com ele; e, entrando, assentou-se à mesa.
    Lucas 11: 37 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Novembro de 29
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1525
    eisérchomai
    εἰσέρχομαι
    veio
    (came)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2065
    erōtáō
    ἐρωτάω
    questionar
    (implored)
    Verbo - Indicativo Imperfeito Ativo - 3ª pessoa do plural
    G2980
    laléō
    λαλέω
    (P
    (and cried)
    Verbo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3704
    hópōs
    ὅπως
    faixa, fita, amuletos cobertos, falsos filactérios
    (pillows)
    Substantivo
    G377
    anapíptō
    ἀναπίπτω
    (H
    (and show yourselves men [it])
    Verbo
    G3844
    pará
    παρά
    de / a partir de / de / para
    (of)
    Preposição
    G5330
    Pharisaîos
    Φαρισαῖος
    Seita que parece ter iniciado depois do exílio. Além dos livros do AT, os Fariseus
    (Pharisees)
    Substantivo - Masculino no Plurak genitivo
    G709
    aristáō
    ἀριστάω
    um distrito ou uma área em Basã n pr m
    (of Argob)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    εἰσέρχομαι


    (G1525)
    eisérchomai (ice-er'-khom-ahee)

    1525 εισερχομαι eiserchomai

    de 1519 e 2064; TDNT - 2:676,257; v

    1. ir para fora ou vir para dentro: entrar
      1. de homens ou animais, quando se dirigem para uma casa ou uma cidade
      2. de Satanás tomando posse do corpo de uma pessoa
      3. de coisas: como comida, que entra na boca de quem come
    2. metáf.
      1. de ingresso em alguma condição, estado das coisas, sociedade, emprego
        1. aparecer, vir à existência, começar a ser
        2. de homens, vir perante o público
        3. vir à vida
      2. de pensamentos que vêm a mente

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἐρωτάω


    (G2065)
    erōtáō (er-o-tah'-o)

    2065 ερωταω erotao

    aparentemente de 2046 cf 2045; TDNT - 2:685,262; v

    1. questionar
    2. pedir
      1. requerer, pedir, rogar, implorar, suplicar

    Sinônimos ver verbete 5802 e 5920


    λαλέω


    (G2980)
    laléō (lal-eh'-o)

    2980 λαλεω laleo

    forma prolongada de um verbo absoleto (em outras formas); TDNT - 4:69,505; v

    1. emitir uma voz ou um som
    2. falar
      1. usar a língua ou a faculdade da fala
      2. emitir sons articulados
    3. conversar,
    4. anunciar, contar
    5. usar palavras a fim de tornar conhecido ou revelar o próprio pensamento
      1. falar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅπως


    (G3704)
    hópōs (hop'-oce)

    3704 οπως hopos

    de 3739 e 4459; partícula

    1. como, para que

    ἀναπίπτω


    (G377)
    anapíptō (an-ap-ip'-to)

    377 αναπιπτω anapipto

    de 303 e 4098; v

    1. deitar-se
    2. reclinar à mesa, recostar

    παρά


    (G3844)
    pará (par-ah')

    3844 παρα para

    palavra raiz; TDNT - 5:727,771; prep

    1. de, em, por, ao lado de, perto

    Φαρισαῖος


    (G5330)
    Pharisaîos (far-is-ah'-yos)

    5330 φαρισαιος Pharisaios

    de origem hebraica, cf 6567 פרושים; TDNT - 9:11,1246; n m

    1. Seita que parece ter iniciado depois do exílio. Além dos livros do AT, os Fariseus reconheciam na tradição oral um padrão de fé e vida. Procuravam reconhecimento e mérito através da observância externa dos ritos e formas de piedade, tal como lavagens ceremoniais, jejuns, orações, e esmolas. Comparativamente negligentes da genuína piedade, orgulhavam-se em suas boas obras.

      Mantinham de forma persistente a fé na existência de anjos bons e maus, e na vinda do Messias; e tinham esperança de que os mortos, após uma experiência preliminar de recompensa ou penalidade no Hades, seriam novamente chamados à vida por ele, e seriam recompensados, cada um de acordo com suas obras individuais. Em oposição à dominação da família Herodes e do governo romano, eles de forma decisiva sustentavam a teocracia e a causa do seu país, e tinham grande influência entre o povo comum. De acordo com Josefo, eram mais de 6000. Eram inimigos amargos de Jesus e sua causa; foram, por outro lado, duramente repreendidos por ele por causa da sua avareza, ambição, confiança vazia nas obras externas, e aparência de piedade a fim de ganhar popularidade.


    ἀριστάω


    (G709)
    aristáō (ar-is-tah'-o)

    709 αρισταω aristao

    de 712; v

    1. tomar café da manhã; alimentar-se
    2. (usado mais tarde para) jantar

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    Φαρισαῖος δέ θαυμάζω εἴδω ὅτι οὐ βαπτίζω πρῶτον πρό ἄριστον
    Lucas 11: 38 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E quando o fariseu viu isso, admirou-se por ele não ter se lavado antes do jantar.
    Lucas 11: 38 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Novembro de 29
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G2296
    thaumázō
    θαυμάζω
    cingir, vestir, cingir-se, colocar um cinto
    (girded)
    Verbo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3708
    horáō
    ὁράω
    ira, irritação, provocação, aflição
    (of the provocation)
    Substantivo
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G4253
    pró
    πρό
    trança, cacho
    (locks)
    Substantivo
    G4412
    prōton
    πρῶτον
    primeiro
    (first)
    Advérbio - superlativo
    G5330
    Pharisaîos
    Φαρισαῖος
    Seita que parece ter iniciado depois do exílio. Além dos livros do AT, os Fariseus
    (Pharisees)
    Substantivo - Masculino no Plurak genitivo
    G712
    áriston
    ἄριστον
    o primeiro alimento da manhã, café da manhã
    (dinner)
    Substantivo - neutro acusativo singular
    G907
    baptízō
    βαπτίζω
    mergulhar repetidamente, imergir, submergir (de embarcações afundadas)
    (were baptized)
    Verbo - Pretérito Imperfeito do indicativo médio ou passivo - 3ª pessoa do plural


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    θαυμάζω


    (G2296)
    thaumázō (thou-mad'-zo)

    2296 θαυμαζω thaumazo

    de 2295; TDNT - 3:27,316; v

    admirar-se, supreender-se, maravilhar-se

    estar surpreendido, ser tido em admiração



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὁράω


    (G3708)
    horáō (hor-ah'-o)

    3708 οραω horao

    propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

    1. ver com os olhos
    2. ver com a mente, perceber, conhecer
    3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
    4. ver, olhar para
      1. dar atênção a, tomar cuidado
      2. cuidar de, dar atênção a

        Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

    Sinônimos ver verbete 5822


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    πρό


    (G4253)
    pró (pro)

    4253 προ pro

    preposição primária; TDNT - 6:683,935; prep

    1. antes

    πρῶτον


    (G4412)
    prōton (pro'-ton)

    4412 πρωτον proton

    neutro de 4413 como advérbio (com ou sem 3588); TDNT - 6:868,965; adv

    1. primeiro em tempo ou lugar
      1. em qualquer sucessão de coisas ou pessoas
    2. primeiro em posição
      1. influência, honra
      2. chefe
      3. principal

        primeiro, no primeiro


    Φαρισαῖος


    (G5330)
    Pharisaîos (far-is-ah'-yos)

    5330 φαρισαιος Pharisaios

    de origem hebraica, cf 6567 פרושים; TDNT - 9:11,1246; n m

    1. Seita que parece ter iniciado depois do exílio. Além dos livros do AT, os Fariseus reconheciam na tradição oral um padrão de fé e vida. Procuravam reconhecimento e mérito através da observância externa dos ritos e formas de piedade, tal como lavagens ceremoniais, jejuns, orações, e esmolas. Comparativamente negligentes da genuína piedade, orgulhavam-se em suas boas obras.

      Mantinham de forma persistente a fé na existência de anjos bons e maus, e na vinda do Messias; e tinham esperança de que os mortos, após uma experiência preliminar de recompensa ou penalidade no Hades, seriam novamente chamados à vida por ele, e seriam recompensados, cada um de acordo com suas obras individuais. Em oposição à dominação da família Herodes e do governo romano, eles de forma decisiva sustentavam a teocracia e a causa do seu país, e tinham grande influência entre o povo comum. De acordo com Josefo, eram mais de 6000. Eram inimigos amargos de Jesus e sua causa; foram, por outro lado, duramente repreendidos por ele por causa da sua avareza, ambição, confiança vazia nas obras externas, e aparência de piedade a fim de ganhar popularidade.


    ἄριστον


    (G712)
    áriston (ar'-is-ton)

    712 αριστον ariston

    aparentemente neutro de um superlativo do mesmo que 730; n n

    1. o primeiro alimento da manhã, café da manhã
    2. (usado mais tarde para) janta

    βαπτίζω


    (G907)
    baptízō (bap-tid'-zo)

    907 βαπτιζω baptizo

    de um derivado de 911; TDNT - 1:529,92; v

    1. mergulhar repetidamente, imergir, submergir (de embarcações afundadas)
    2. limpar megulhando ou submergindo, lavar, tornar limpo com água, lavar-se, tomar banho
    3. submergir

      Não confundir com 911, bapto. O exemplo mais claro que mostra o sentido de baptizo é um texto do poeta e médico grego Nicander, que viveu aproximadamente em 200 A.C. É uma receita para fazer picles. É de grande ajuda porque nela o autor usa as duas palavras. Nicander diz que para preparar picles, o vegetal deveria ser primeiro ‘mergulhado’ (bapto) em água fervente e então ‘batizado’ (baptizo) na solução de vinagre. Ambos os verbos descrevem a imersão dos vegetais em uma solução. Mas o primeiro descreve uma ação temporária. O segundo, o ato de batizar o vegetal, produz uma mudança permanente.

      Quando usada no Novo Testamento, esta palavra refere-se com maior freqüência à nossa união e identificação com Cristo que ao nosso batismo com água. P.e. Mc 16:16. ‘Quem crer e for batizado será salvo’. Cristo está dizendo que o mero consentimento intelectual não é o bastante. Deve haver uma união com ele, uma mudança real, como a do vegetal em relação ao pickle!

      (Bible Study Magazine, James Montgomery Boice, Maio 1989).


    κύριος δέ αὐτός ἔπω ὑμεῖς Φαρισαῖος καθαρίζω ἔξωθεν ποτήριον καί πίναξ δέ ὑμῶν ἔσωθεν γέμω ἁρπαγή καί πονηρία
    Lucas 11: 39 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E o Senhor lhe disse: Agora, vós, fariseus, limpais o exterior do copo e do prato, mas o vosso interior está cheio de rapina e maldade.
    Lucas 11: 39 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Novembro de 29
    G1073
    gémō
    γέμω
    primícias da figueira, figo temporão
    ([that are] first ripe)
    Substantivo
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1855
    éxōthen
    ἔξωθεν
    quebrar em pedaços, cair em pedaços, ser despedaçado
    (and to pieces)
    Verbo
    G2081
    ésōthen
    ἔσωθεν
    de dentro
    (inwardly)
    Advérbio
    G2511
    katharízō
    καθαρίζω
    tornar limpo, limpar
    (to cleanse)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) infinitivo ativo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2962
    kýrios
    κύριος
    antes
    (before)
    Prepostos
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3568
    nŷn
    νῦν
    um benjamita mencionado somente no título do Sl 7.1
    (of Cush)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4094
    pínax
    πίναξ
    tábua, tablete
    (a platter)
    Substantivo - masculino dativo singular
    G4189
    ponēría
    πονηρία
    depravação, iniqüidade, corrupção
    (malice)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G4221
    potḗrion
    ποτήριον
    copo, cálice
    (a cup)
    Substantivo - neutro acusativo singular
    G4314
    prós
    πρός
    pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
    (of Mezahab)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5330
    Pharisaîos
    Φαρισαῖος
    Seita que parece ter iniciado depois do exílio. Além dos livros do AT, os Fariseus
    (Pharisees)
    Substantivo - Masculino no Plurak genitivo
    G724
    harpagḗ
    ἁρπαγή
    o ato de saquear, roubo
    (greed)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γέμω


    (G1073)
    gémō (ghem'-o)

    1073 γεμω gemo

    palavra raíz; v

    1. estar cheio, preenchido, encher

    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    ἔξωθεν


    (G1855)
    éxōthen (ex'-o-then)

    1855 εξωθεν exothen

    de 1854; adv

    1. de fora, exterior

    ἔσωθεν


    (G2081)
    ésōthen (es'-o-then)

    2081 εσωθεν esothen

    de 2080; adv

    1. de dentro
    2. dentro, aquilo que está dentro, interior
      1. sua alma

    καθαρίζω


    (G2511)
    katharízō (kath-ar-id'-zo)

    2511 καθαριζω katharizo

    de 2513; TDNT - 3:413,381; v

    1. tornar limpo, limpar
      1. de mancha física e sujeira
        1. utensílios, comida
        2. um leproso, limpar pela cura
        3. remover pela limpeza
      2. num sentido moral
        1. livrar da contaminação do pecado e das culpas
        2. purificar de iniqüidade
        3. livrar da culpa de pecado, purificar
        4. consagrar pela limpeza ou purificação
        5. consagrar, dedicar

          anunciar que está limpo num sentido levítico


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κύριος


    (G2962)
    kýrios (koo'-ree-os)

    2962 κυριος kurios

    de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

    1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
      1. o que possue e dispõe de algo
        1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
        2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
      2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
      3. título dado: a Deus, ao Messias

    Sinônimos ver verbete 5830


    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    νῦν


    (G3568)
    nŷn (noon)

    3568 νυν nun

    partícula primária de tempo presente; TDNT - 4:1106,658; adv

    1. neste tempo, o presente, agora

    Sinônimos ver verbete 5815



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πίναξ


    (G4094)
    pínax (pin'-ax)

    4094 πιναξ pinax

    aparentemente uma forma de 4109; n f

    tábua, tablete

    vasilha, prato, tigela


    πονηρία


    (G4189)
    ponēría (pon-ay-ree'-ah)

    4189 πονηρια poneria

    de 4190; TDNT - 6:562,912; n f

    depravação, iniqüidade, corrupção

    malícia

    propósito e desejos maus

    Sinônimos ver verbete 5855


    ποτήριον


    (G4221)
    potḗrion (pot-ay'-ree-on)

    4221 ποτηριον poterion

    de um derivado do substituto de 4095; TDNT - 6:148,841; n n

    copo, cálice

    metáf. porção ou experiência de alguém, seja prazenteira ou adversa.

    Designações divinas, sejam favoráveis ou desfavoráveis. Comparável a um cálice que Deus apresenta a alguém para beber: tanto de prosperidade, como de adversidade


    πρός


    (G4314)
    prós (pros)

    4314 προς pros

    forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

    em benefício de

    em, perto, por

    para, em direção a, com, com respeito a


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    Φαρισαῖος


    (G5330)
    Pharisaîos (far-is-ah'-yos)

    5330 φαρισαιος Pharisaios

    de origem hebraica, cf 6567 פרושים; TDNT - 9:11,1246; n m

    1. Seita que parece ter iniciado depois do exílio. Além dos livros do AT, os Fariseus reconheciam na tradição oral um padrão de fé e vida. Procuravam reconhecimento e mérito através da observância externa dos ritos e formas de piedade, tal como lavagens ceremoniais, jejuns, orações, e esmolas. Comparativamente negligentes da genuína piedade, orgulhavam-se em suas boas obras.

      Mantinham de forma persistente a fé na existência de anjos bons e maus, e na vinda do Messias; e tinham esperança de que os mortos, após uma experiência preliminar de recompensa ou penalidade no Hades, seriam novamente chamados à vida por ele, e seriam recompensados, cada um de acordo com suas obras individuais. Em oposição à dominação da família Herodes e do governo romano, eles de forma decisiva sustentavam a teocracia e a causa do seu país, e tinham grande influência entre o povo comum. De acordo com Josefo, eram mais de 6000. Eram inimigos amargos de Jesus e sua causa; foram, por outro lado, duramente repreendidos por ele por causa da sua avareza, ambição, confiança vazia nas obras externas, e aparência de piedade a fim de ganhar popularidade.


    ἁρπαγή


    (G724)
    harpagḗ (har-pag-ay')

    724 αρπαγη harpage

    de 726; n f

    1. o ato de saquear, roubo
    2. saque, despojo

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    ἄφρων ποιέω οὐ ὁ ποιέω ἔσωθεν
    Lucas 11: 40 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Tolos! Aquele que fez o exterior não fez também o interior?
    Lucas 11: 40 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Novembro de 29
    G1855
    éxōthen
    ἔξωθεν
    quebrar em pedaços, cair em pedaços, ser despedaçado
    (and to pieces)
    Verbo
    G2081
    ésōthen
    ἔσωθεν
    de dentro
    (inwardly)
    Advérbio
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G4160
    poiéō
    ποιέω
    fazer
    (did)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G878
    áphrōn
    ἄφρων
    sem razão
    (Fools)
    Adjetivo - Masculino no Plurak vocativo


    ἔξωθεν


    (G1855)
    éxōthen (ex'-o-then)

    1855 εξωθεν exothen

    de 1854; adv

    1. de fora, exterior

    ἔσωθεν


    (G2081)
    ésōthen (es'-o-then)

    2081 εσωθεν esothen

    de 2080; adv

    1. de dentro
    2. dentro, aquilo que está dentro, interior
      1. sua alma

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    ποιέω


    (G4160)
    poiéō (poy-eh'-o)

    4160 ποιεω poieo

    aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v

    1. fazer
      1. com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
      2. ser os autores de, a causa
      3. tornar pronto, preparar
      4. produzir, dar, brotar
      5. adquirir, prover algo para si mesmo
      6. fazer algo a partir de alguma coisa
      7. (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
        1. (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
        2. (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
      8. tornar alguém manifesto, conduzi-lo
      9. levar alguém a fazer algo
        1. fazer alguém
      10. ser o autor de algo (causar, realizar)
    2. fazer
      1. agir corretamente, fazer bem
        1. efetuar, executar
      2. fazer algo a alguém
        1. fazer a alguém
      3. com designação de tempo: passar, gastar
      4. celebrar, observar
        1. tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
      5. cumprir: um promessa

    Sinônimos ver verbete 5871 e 5911


    ἄφρων


    (G878)
    áphrōn (af'-rone)

    878 αφρων aphron

    de 1 (como partícula negativa) e 5424; TDNT - 9:220,1277; adj

    1. sem razão
    2. sem sentido, tolo, estúpido
    3. sem reflexão ou inteligência, precipitação

    πλήν δίδωμι ἐλεημοσύνη ἔνειμι καί πᾶς ὑμῖν ἐστί καθαρός
    Lucas 11: 41 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Mas antes, dai esmola das coisas que tiverdes, e eis que todas as coisas vos serão limpas.
    Lucas 11: 41 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Novembro de 29
    G1325
    dídōmi
    δίδωμι
    bato, uma unidade de medida para líquidos, com cerca de 40 litros, igual ao efa que é a
    (baths)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1654
    eleēmosýnē
    ἐλεημοσύνη
    misericórdia, piedade
    (charity)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G1751
    éneimi
    ἔνειμι
    ()
    G2513
    katharós
    καθαρός
    porção, parcela
    (the smooth part)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3708
    horáō
    ὁράω
    ira, irritação, provocação, aflição
    (of the provocation)
    Substantivo
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G4133
    plḗn
    πλήν
    vara, travessão de canga
    (the bands)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular


    δίδωμι


    (G1325)
    dídōmi (did'-o-mee)

    1325 διδωμι didomi

    forma prolongada de um verbo primário (que é usado com uma alternativa em muitos dos tempos); TDNT - 2:166,166; v

    1. dar
    2. dar algo a alguém
      1. dar algo a alguém de livre e espontânea vontade, para sua vantagem
        1. dar um presente
      2. conceder, dar a alguém que pede, deixar com que tenha
      3. suprir, fornecer as coisas necessárias
      4. dar, entregar
        1. estender, oferecer, apresentar
        2. de um escrito
        3. entregar aos cuidados de alguém, confiar
          1. algo para ser administrado
          2. dar ou entregar para alguém algo para ser religiosamente observado
      5. dar o que é dever ou obrigatório, pagar: salários ou recompensa
      6. fornecer, doar
    3. dar
      1. causar, ser profuso, esbanjador, doar-se a si mesmo
        1. dar, distribuir com abundância
      2. designar para um ofício
      3. causar sair, entregar, i.e. como o mar, a morte e o inferno devolvem o morto que foi engolido ou recebido por eles
      4. dar-se a alguém como se pertencesse a ele
        1. como um objeto do seu cuidado salvador
        2. dar-se a alguém, segui-lo como um líder ou mestre
        3. dar-se a alguém para cuidar de seus interesses
        4. dar-se a alguém a quem já se pertencia, retornar
    4. conceder ou permitir a alguém
      1. comissionar

    Sinônimos ver verbete 5836


    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐλεημοσύνη


    (G1654)
    eleēmosýnē (el-eh-ay-mos-oo'-nay)

    1654 ελεημοσυνη eleemosune

    de 1656; TDNT - 2:485,222; n f

    1. misericórdia, piedade
      1. esp. como exibido no dar esmola, caridade
    2. o benefício em si mesmo, doação ao pobre, esmola

    ἔνειμι


    (G1751)
    éneimi (en'-i-mee)

    1751 ενειμι eneimi

    de 1772 e 1510; v

    1. estar em, o que está dentro, i.e. a alma

    καθαρός


    (G2513)
    katharós (kath-ar-os')

    2513 καθαρος katharos

    de afinidade incerta; TDNT - 3:413,381; adj

    1. limpo, puro
      1. fisicamente
        1. purificado pelo fogo
        2. numa comparação, como uma vinha limpa pela poda e bem preparado para carregar de frutas
      2. num sentido levítico
        1. limpar, o uso do que não é proibido, que não torna impuro
      3. eticamente
        1. livre de desejo corrupto, de pecado e culpa
        2. livre de qualquer mistura com o que é falso; genuíno, sincero
        3. sem culpa, inocente
        4. limpo de culpa de algo

    Sinônimos ver verbete 5840 e 5896


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὁράω


    (G3708)
    horáō (hor-ah'-o)

    3708 οραω horao

    propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

    1. ver com os olhos
    2. ver com a mente, perceber, conhecer
    3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
    4. ver, olhar para
      1. dar atênção a, tomar cuidado
      2. cuidar de, dar atênção a

        Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

    Sinônimos ver verbete 5822


    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    πλήν


    (G4133)
    plḗn (plane)

    4133 πλην plen

    de 4119; adv

    além disso, além de, mas, todavia

    salvo, exceto, somente


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    ἀλλά οὐαί ὑμῖν Φαρισαῖος ὅτι ἀποδεκατόω ἡδύοσμον πήγανον καί πᾶς λάχανον καί παρέρχομαι κρίσις καί ἀγάπη θεός δεῖ ποιέω ταῦτα μή ἀφίημι κἀκεῖνος
    Lucas 11: 42 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Mas ai de vós, fariseus, porque dizimais a hortelã, e a arruda, e todo tipo de hortaliça, mas desprezais o juízo e o amor de Deus; estas deveríeis ter feito, sem deixar as outras por fazer.
    Lucas 11: 42 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Novembro de 29
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1163
    deî
    δεῖ
    chutar, dar pontapé em
    (and kicked)
    Verbo
    G2238
    hēdýosmon
    ἡδύοσμον
    cheiro doce, hortelã de jardim
    (mint)
    Substantivo - neutro acusativo singular
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G235
    allá
    ἀλλά
    ir, ir embora, ir de uma parte para outra
    (is gone)
    Verbo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2548
    kakeînos
    κἀκεῖνος
    ()
    G26
    agápē
    ἀγάπη
    esposa de Nabal, depois esposa de Davi
    (Abigail)
    Substantivo
    G2920
    krísis
    κρίσις
    julgamento
    (judgment)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G3001
    láchanon
    λάχανον
    tornar seco, murchar, estar seco, ficar seco, ser secado, estar murcho
    (were dried up)
    Verbo
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3759
    ouaí
    οὐαί
    plantação, terra fértil, pomar, pomar de frutas
    (of new)
    Substantivo
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G3928
    parérchomai
    παρέρχομαι
    ensinado, instruído, discipulado
    (among my disciples)
    Adjetivo
    G3935
    paríēmi
    παρίημι
    deixar passar
    (to neglect)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) infinitivo ativo
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G4076
    pḗganon
    πήγανον
    um habitante da Média n pr loc
    (of Media)
    Substantivo
    G4160
    poiéō
    ποιέω
    fazer
    (did)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5330
    Pharisaîos
    Φαρισαῖος
    Seita que parece ter iniciado depois do exílio. Além dos livros do AT, os Fariseus
    (Pharisees)
    Substantivo - Masculino no Plurak genitivo
    G586
    apodekatóō
    ἀποδεκατόω
    nós
    (We)
    Pronome


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    δεῖ


    (G1163)
    deî (die)

    1163 δει dei

    terceira pessoa do singular presente ativo de 1210; TDNT - 2:21,140; v

    1. é necessário, há necessidade de, convém, é correto e próprio
      1. necessidade encontrada na natureza do caso
      2. necessidade provocada pelas circunstâncias ou pela conduta de outros em relação a nós
      3. necessidade com referência ao que é requerido para atingir algum fim
      4. uma necessidade de lei e mandamento, de dever, justiça
      5. necessidade estabelecida pelo conselho e decreto de Deus, especialmente por aquele propósito seu que se relaciona com a salvação dos homens pela intervenção de Cristo e que é revelado nas profecias do Antigo Testamento
        1. relativo ao que Cristo teve que finalmente sofrer, seus sofrimentos, morte, ressurreição, ascensão

    Sinônimos ver verbete 5829 e 5940


    ἡδύοσμον


    (G2238)
    hēdýosmon (hay-doo'-os-mon)

    2238 ηδυοσμον heduosmon

    do composto do mesmo que 2234 e 3744; n n

    1. cheiro doce, hortelã de jardim
      1. um tipo de pequena erva odorífera usada pelos judeus para espalhar sobre as eiras de suas casas e sinagogas

    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    ἀλλά


    (G235)
    allá (al-lah')

    235 αλλα alla

    plural neutro de 243; conj

    1. mas
      1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
      2. uma objeção
      3. uma exceção
      4. uma restrição
      5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
      6. introduz uma transição para o assunto principal

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κἀκεῖνος


    (G2548)
    kakeînos (kak-i'-nos)

    2548 κακεινος kakeinos ou και εκεινος

    de 2532 e 1565; contr

    1. e ele, ele também

    ἀγάπη


    (G26)
    agápē (ag-ah'-pay)

    26 αγαπη agape

    de 25; TDNT 1:21,5; n f

    1. amor fraterno, de irmão, afeição, boa vontade, amor, benevolência
    2. banquetes de amor

    κρίσις


    (G2920)
    krísis (kree'-sis)

    2920 κρισις krisis

    talvez uma palavra primitiva; TDNT - 3:941,469; n f

    1. separação, divisão, repartição
      1. julgamento, debate
    2. seleção
    3. julgamento
      1. opinião ou decisião no tocante a algo
        1. esp. concernente à justiça e injustiça, certo ou errado
      2. sentença de condenação, julgamento condenatório, condenação e punição
    4. o colégio dos juízes (um tribunal de sete homens nas várias cidades da Palestina; distinto do Sinédrio, que tinha sua sede em Jerusalém)
    5. direito, justiça

    λάχανον


    (G3001)
    láchanon (lakh'-an-on)

    3001 λαχανον lachanon

    de lachaino (cavoucar); TDNT - 4:65,504; n n

    1. hortaliça, vegetais

    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὐαί


    (G3759)
    ouaí (oo-ah'-ee)

    3759 ουαι ouai

    exclamação primária de tristeza; interj

    1. exclamação de pesar, tristeza, preocupação como: ai de mim! meu Deus!

    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    παρέρχομαι


    (G3928)
    parérchomai (par-er'-khom-ahee)

    3928 παρερχομαι parerchomai

    de 3844 e 2064; TDNT - 2:681,257; v

    1. ir por, passar por
      1. de pessoas indo adiante
        1. passar por
      2. do tempo
        1. um ato que continua por um tempo
      3. metáf.
        1. morrer, perecer
        2. passar por (transpor), isto é, negligenciar, omitir, (transgredir)
        3. ser conduzido por, ser levado por, ser afastado

          chegar a, adiantar-se, chegar


    παρίημι


    (G3935)
    paríēmi (par-ee'-ay-mi)

    3935 παριημι pariemi

    de 3844 e hiemi (enviar); TDNT - 1:509,88; v

    1. deixar passar
      1. passar por, negligenciar
      2. desconsidetar, omitir

        relaxar, soltar, deixar ir

        relaxado, esgotado, enfraquecido, exausto


    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    πήγανον


    (G4076)
    pḗganon (pay'-gan-on)

    4076 πηγανον peganon

    de 4078; n n

    arruda

    arbusto de aproximadamente 60 cm de altura, de valor medicinal


    ποιέω


    (G4160)
    poiéō (poy-eh'-o)

    4160 ποιεω poieo

    aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v

    1. fazer
      1. com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
      2. ser os autores de, a causa
      3. tornar pronto, preparar
      4. produzir, dar, brotar
      5. adquirir, prover algo para si mesmo
      6. fazer algo a partir de alguma coisa
      7. (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
        1. (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
        2. (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
      8. tornar alguém manifesto, conduzi-lo
      9. levar alguém a fazer algo
        1. fazer alguém
      10. ser o autor de algo (causar, realizar)
    2. fazer
      1. agir corretamente, fazer bem
        1. efetuar, executar
      2. fazer algo a alguém
        1. fazer a alguém
      3. com designação de tempo: passar, gastar
      4. celebrar, observar
        1. tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
      5. cumprir: um promessa

    Sinônimos ver verbete 5871 e 5911


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    Φαρισαῖος


    (G5330)
    Pharisaîos (far-is-ah'-yos)

    5330 φαρισαιος Pharisaios

    de origem hebraica, cf 6567 פרושים; TDNT - 9:11,1246; n m

    1. Seita que parece ter iniciado depois do exílio. Além dos livros do AT, os Fariseus reconheciam na tradição oral um padrão de fé e vida. Procuravam reconhecimento e mérito através da observância externa dos ritos e formas de piedade, tal como lavagens ceremoniais, jejuns, orações, e esmolas. Comparativamente negligentes da genuína piedade, orgulhavam-se em suas boas obras.

      Mantinham de forma persistente a fé na existência de anjos bons e maus, e na vinda do Messias; e tinham esperança de que os mortos, após uma experiência preliminar de recompensa ou penalidade no Hades, seriam novamente chamados à vida por ele, e seriam recompensados, cada um de acordo com suas obras individuais. Em oposição à dominação da família Herodes e do governo romano, eles de forma decisiva sustentavam a teocracia e a causa do seu país, e tinham grande influência entre o povo comum. De acordo com Josefo, eram mais de 6000. Eram inimigos amargos de Jesus e sua causa; foram, por outro lado, duramente repreendidos por ele por causa da sua avareza, ambição, confiança vazia nas obras externas, e aparência de piedade a fim de ganhar popularidade.


    ἀποδεκατόω


    (G586)
    apodekatóō (ap-od-ek-at-o'-o)

    586 αποδεκατευω apodekatoo

    de 575 e 1183; v

    1. dar, pagar um dízimo de algo
    2. cobrar, receber um décimo de alguém

    οὐαί ὑμῖν Φαρισαῖος ὅτι ἀγαπάω πρωτοκαθεδρία ἔν συναγωγή καί ἀσπασμός ἔν ἀγορά
    Lucas 11: 43 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Ai de vós, fariseus, pois amais os assentos mais altos nas sinagogas e as saudações nos mercados!
    Lucas 11: 43 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Novembro de 29
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G25
    agapáō
    ἀγαπάω
    com respeito às pessoas
    (You shall love)
    Verbo - futuro do indicativo ativo - 2ª pessoa do singular
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3759
    ouaí
    οὐαί
    plantação, terra fértil, pomar, pomar de frutas
    (of new)
    Substantivo
    G4410
    prōtokathedría
    πρωτοκαθεδρία
    o Reino
    (the kingdom)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G4864
    synagōgḗ
    συναγωγή
    subida, oráculo, fardo, porção, levantamento
    ([and sent] portions)
    Substantivo
    G5330
    Pharisaîos
    Φαρισαῖος
    Seita que parece ter iniciado depois do exílio. Além dos livros do AT, os Fariseus
    (Pharisees)
    Substantivo - Masculino no Plurak genitivo
    G58
    agorá
    ἀγορά
    qualquer assembléia, especialmente de pessoas
    (markets)
    Substantivo - Dativo Feminino no Plural
    G783
    aspasmós
    ἀσπασμός
    ()


    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἀγαπάω


    (G25)
    agapáō (ag-ap-ah'-o)

    25 αγαπαω agapao

    Talvez de agan (muito) [ou cf 5689 עגב]; TDNT 1:21,5; v

    1. com respeito às pessoas
      1. receber com alegria, acolher, gostar muito de, amar ternamente
    2. com respeito às coisas
      1. estar satisfeito, estar contente sobre ou com as coisas

    Sinônimos ver verbete 5914


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὐαί


    (G3759)
    ouaí (oo-ah'-ee)

    3759 ουαι ouai

    exclamação primária de tristeza; interj

    1. exclamação de pesar, tristeza, preocupação como: ai de mim! meu Deus!

    πρωτοκαθεδρία


    (G4410)
    prōtokathedría (pro-tok-ath-ed-ree'-ah)

    4410 πρωτοκαθεδρια protokathedria

    de 4413 e 2515; TDNT - 6:870,965; n f

    1. sentar no primeiro banco, o primeiro ou principal assento

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    συναγωγή


    (G4864)
    synagōgḗ (soon-ag-o-gay')

    4864 συναγωγη sunagoge

    da (forma reduplicada de) 4863; TDNT - 7:798,1108; n f

    1. ajuntamento, recolhimento (de frutas)
    2. no NT, uma assembléia de homens
    3. sinagoga
      1. assembléia de judeus formalmente reunidos para ofertar orações e escutar leituras e exposições das escrituras; reuniões deste tipo aconteciam todos os sábados e dias de festa; mais tarde, também no segundo e quinto dia de cada semana; nome transferido para uma assembléia de cristãos formalmente reunidos para propósitos religiosos
      2. as construções onde aquelas assembléias judaicas solenes eram organizadas. Parece ser que as sinagogas tiveram sua origem durante o exílio babilônico. Na época de Jesus e dos apóstolos, cada cidade, não apenas na Palestina, mas também entre os gentios, se tivesse um considerável número de habitantes judeus, tinha pelo menos uma sinagoga. A maioria das sinagogas nas grandes cidades tinha diversas, ou mesmo muitas. As sinagogas eram também usadas para julgamentos e punições.

    Sinônimos ver verbete 5897


    Φαρισαῖος


    (G5330)
    Pharisaîos (far-is-ah'-yos)

    5330 φαρισαιος Pharisaios

    de origem hebraica, cf 6567 פרושים; TDNT - 9:11,1246; n m

    1. Seita que parece ter iniciado depois do exílio. Além dos livros do AT, os Fariseus reconheciam na tradição oral um padrão de fé e vida. Procuravam reconhecimento e mérito através da observância externa dos ritos e formas de piedade, tal como lavagens ceremoniais, jejuns, orações, e esmolas. Comparativamente negligentes da genuína piedade, orgulhavam-se em suas boas obras.

      Mantinham de forma persistente a fé na existência de anjos bons e maus, e na vinda do Messias; e tinham esperança de que os mortos, após uma experiência preliminar de recompensa ou penalidade no Hades, seriam novamente chamados à vida por ele, e seriam recompensados, cada um de acordo com suas obras individuais. Em oposição à dominação da família Herodes e do governo romano, eles de forma decisiva sustentavam a teocracia e a causa do seu país, e tinham grande influência entre o povo comum. De acordo com Josefo, eram mais de 6000. Eram inimigos amargos de Jesus e sua causa; foram, por outro lado, duramente repreendidos por ele por causa da sua avareza, ambição, confiança vazia nas obras externas, e aparência de piedade a fim de ganhar popularidade.


    ἀγορά


    (G58)
    agorá (ag-or-ah')

    58 αγορα agora

    de ageiro (reunir, provavelmente semelhante a 1453); n f

    1. qualquer assembléia, especialmente de pessoas
    2. o local da assembléia
      1. para debate público,
      2. para eleições
      3. para julgamento
      4. para comprar e vender
      5. para todos os tipos de negócios
    3. mercado, rua

    ἀσπασμός


    (G783)
    aspasmós (as-pas-mos')

    783 ασπασμος aspasmos

    de 782; TDNT - 1:496,84; n m

    1. uma saudação, seja oral ou escrita

    οὐαί ὑμῖν ἐστέ ὡς μνημεῖον ἄδηλος ἐπάνω ἄνθρωπος περιπατέω οὐ εἴδω
    Lucas 11: 44 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Porque sois como as sepulturas que não aparecem, e os homens que sobre elas andam e não o sabem!
    Lucas 11: 44 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Novembro de 29
    G1492
    eídō
    εἴδω
    ver
    (knows)
    Verbo - Pretérito Perfeito do indicativo Ativo - 3ª pessoa do singular
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1883
    epánō
    ἐπάνω
    sobre
    (over)
    Preposição
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3419
    mnēmeîon
    μνημεῖον
    objeto visível para preservar ou recordar a memória de alguém ou algo
    (tombs)
    Substantivo - neutro genitivo plural
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G3759
    ouaí
    οὐαί
    plantação, terra fértil, pomar, pomar de frutas
    (of new)
    Substantivo
    G4043
    peripatéō
    περιπατέω
    caminhar
    (walking)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G444
    ánthrōpos
    ἄνθρωπος
    homem
    (man)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5613
    hōs
    ὡς
    como / tão
    (as)
    Advérbio
    G82
    ádēlos
    ἄδηλος
    ()


    εἴδω


    (G1492)
    eídō (i'-do)

    1492 ειδω eido ou οιδα oida

    palavra raíz; TDNT - 5:116, 673; v

    1. ver
      1. perceber com os olhos
      2. perceber por algum dos sentidos
      3. perceber, notar, discernir, descobrir
      4. ver
        1. i.e. voltar os olhos, a mente, a atenção a algo
        2. prestar atenção, observar
        3. tratar algo
          1. i.e. determinar o que deve ser feito a respeito de
        4. inspecionar, examinar
        5. olhar para, ver
      5. experimentar algum estado ou condição
      6. ver i.e. ter uma intrevista com, visitar
    2. conhecer
      1. saber a respeito de tudo
      2. saber, i.e. adquirir conhecimento de, entender, perceber
        1. a respeito de qualquer fato
        2. a força e significado de algo que tem sentido definido
        3. saber como, ter a habilidade de
      3. ter consideração por alguém, estimar, prestar atênção a (1Ts 5:12)

    Sinônimos ver verbete 5825


    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐπάνω


    (G1883)
    epánō (ep-an'-o)

    1883 επανω epano

    de 1909 e 507; adv

    1. acima
      1. de lugar
      2. de número: mais que

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    μνημεῖον


    (G3419)
    mnēmeîon (mnay-mi'-on)

    3419 μνημειον mnemeion

    1. de 3420; TDNT - 4:680,596; n n

      objeto visível para preservar ou recordar a memória de alguém ou algo

      1. memorial, monumento, especificamente, um monumento sepulcral

        sepúlcro, tumba



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    οὐαί


    (G3759)
    ouaí (oo-ah'-ee)

    3759 ουαι ouai

    exclamação primária de tristeza; interj

    1. exclamação de pesar, tristeza, preocupação como: ai de mim! meu Deus!

    περιπατέω


    (G4043)
    peripatéō (per-ee-pat-eh'-o)

    4043 περιπατεω peripateo

    de 4012 e 3961; TDNT - 5:940,804; v

    1. caminhar
      1. fazer o próprio caminho, progredir; fazer bom uso das oportunidades
      2. viver
        1. regular a própria vida
        2. conduzir a si mesmo, comportar-se
        3. conduzir-se pela vida

    ἄνθρωπος


    (G444)
    ánthrōpos (anth'-ro-pos)

    444 ανθρωπος anthropos

    de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m

    1. um ser humano, seja homem ou mulher
      1. genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
      2. para distinguir humanos de seres de outra espécie
        1. de animais e plantas
        2. de Deus e Cristo
        3. dos anjos
      3. com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
      4. com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
      5. com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
      6. com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
      7. com referência ao sexo, um homem
    2. de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
    3. no plural, povo
    4. associada com outras palavras, ex. homem de negócios

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    ὡς


    (G5613)
    hōs (hoce)

    5613 ως hos

    provavelmente do comparativo de 3739; adv

    1. como, a medida que, mesmo que, etc.

    ἄδηλος


    (G82)
    ádēlos (ad'-ay-los)

    82 αδηλος adelos

    de 1 (como partícula negativa) e 1212; adj

    1. não manifesto, indistinto, incerto, obscuro

    δέ ἀποκρίνομαι τίς νομικός λέγω διδάσκαλος λέγω καί ὑβρίζω ἡμᾶς
    Lucas 11: 45 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Então, respondendo um dos juristas, disse-lhe: Mestre, quando dizes isso, tu também nos afrontas.
    Lucas 11: 45 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Novembro de 29
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1320
    didáskalos
    διδάσκαλος
    carne
    (the flesh)
    Substantivo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3544
    nomikós
    νομικός
    que pertence à lei, alguém instruído na lei
    (a lawyer)
    Adjetivo - Masculino no Singular nominativo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G5100
    tìs
    τὶς
    alguém, uma certa pessoa
    (something)
    Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular
    G5195
    hybrízō
    ὑβρίζω
    ser insolente, comportar-se com insolência, desenfreadamente, ofensivamente
    (mistreated)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Ativo - 3ª pessoa do plural
    G611
    apokrínomai
    ἀποκρίνομαι
    respondendo
    (answering)
    Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Passivo - nominativo masculino Singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    διδάσκαλος


    (G1320)
    didáskalos (did-as'-kal-os)

    1320 διδασκαλος didaskalos

    de 1321; TDNT - 2:148,161; n m

    1. professor
    2. no NT, alguém que ensina a respeito das coisas de Deus, e dos deveres do homem
      1. alguém que é qualificado para ensinar, ou que pensa desta maneira
      2. os mestres da religião judaica
      3. daqueles que pelo seu imenso poder como mestres atraem multidões, i.e., João Batista, Jesus
      4. pela sua autoridade, usado por Jesus para referir-se a si mesmo como aquele que mostrou aos homens o caminho da salvação
      5. dos apóstolos e de Paulo
      6. daqueles que, nas assembléias religiosas dos cristãos, encarregavam-se de ensinar, assistidos pelo Santo Espírito
      7. de falsos mestres entre os cristãos

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    νομικός


    (G3544)
    nomikós (nom-ik-os')

    3544 νομικος nomikos

    de 3551; TDNT - 4:1088,646; adj

    que pertence à lei, alguém instruído na lei

    no NT, intérprete e mestre da lei mosaica



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    τὶς


    (G5100)
    tìs (tis)

    5101 τις tis

    τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    ὑβρίζω


    (G5195)
    hybrízō (hoo-brid'-zo)

    5195 υβριζω hubrizo

    de 5196; TDNT - 8:295,1200; v

    ser insolente, comportar-se com insolência, desenfreadamente, ofensivamente

    agir insolente e vergonhosamente, tratar vergonhosamente

    de alguém que prejudica outro ao falar mal dele


    ἀποκρίνομαι


    (G611)
    apokrínomai (ap-ok-ree'-nom-ahee)

    611 αποκρινομαι apokrinomai

    de 575 e krino; TDNT - 3:944,*; v

    1. responder a uma questão proposta
    2. começar a falar numa situação onde algo já aconteceu (dito ou feito) e a cujo acontecimento a fala se refere

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    δέ ἔπω οὐαί ὑμῖν καί νομικός ὅτι φορτίζω ἄνθρωπος φορτίον δυσβάστακτος καί αὐτός οὐ εἷς δάκτυλος προσψαύω
    Lucas 11: 46 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E ele lhe disse: Ai de vós também, doutores da lei! Porque carregais os homens com fardos difíceis de suportar, e vós nem ainda com um dos vossos dedos tocais nesses fardos!
    Lucas 11: 46 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Novembro de 29
    G1147
    dáktylos
    δάκτυλος
    ()
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1419
    dysbástaktos
    δυσβάστακτος
    excelente / grande
    (great)
    Adjetivo
    G1520
    heîs
    εἷς
    uma
    (one)
    Adjetivo - nominativo feminino no singular
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3544
    nomikós
    νομικός
    que pertence à lei, alguém instruído na lei
    (a lawyer)
    Adjetivo - Masculino no Singular nominativo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G3759
    ouaí
    οὐαί
    plantação, terra fértil, pomar, pomar de frutas
    (of new)
    Substantivo
    G4379
    prospsaúō
    προσψαύω
    ()
    G444
    ánthrōpos
    ἄνθρωπος
    homem
    (man)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5412
    phortízō
    φορτίζω
    Netineus
    (Nethinims)
    Substantivo
    G5413
    phortíon
    φορτίον
    derramar fora, pingo (ou chuva), ser derramado, ser despejado, ser derretido, ser fundido
    (poured)
    Verbo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δάκτυλος


    (G1147)
    dáktylos (dak'-too-los)

    1147 δακτυλος daktulos

    provavelmente de 1176; TDNT - 2:20,140; n m

    1. dedo

    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    δυσβάστακτος


    (G1419)
    dysbástaktos (doos-bas'-tak-tos)

    1419 δυσβαστακτος dusbastaktos

    de 1418 e um derivado de 941; adj

    1. difícil de levar

    εἷς


    (G1520)
    heîs (hice)

    1520 εις heis

    (incluindo o neutro [etc.] hen); TDNT - 2:434,214; numeral

    1. um

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    νομικός


    (G3544)
    nomikós (nom-ik-os')

    3544 νομικος nomikos

    de 3551; TDNT - 4:1088,646; adj

    que pertence à lei, alguém instruído na lei

    no NT, intérprete e mestre da lei mosaica



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    οὐαί


    (G3759)
    ouaí (oo-ah'-ee)

    3759 ουαι ouai

    exclamação primária de tristeza; interj

    1. exclamação de pesar, tristeza, preocupação como: ai de mim! meu Deus!

    προσψαύω


    (G4379)
    prospsaúō (pros-psow'-o)

    4379 προσψαυω prospsauo

    de 4314 e psauo (tocar); v

    1. tocar

    ἄνθρωπος


    (G444)
    ánthrōpos (anth'-ro-pos)

    444 ανθρωπος anthropos

    de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m

    1. um ser humano, seja homem ou mulher
      1. genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
      2. para distinguir humanos de seres de outra espécie
        1. de animais e plantas
        2. de Deus e Cristo
        3. dos anjos
      3. com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
      4. com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
      5. com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
      6. com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
      7. com referência ao sexo, um homem
    2. de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
    3. no plural, povo
    4. associada com outras palavras, ex. homem de negócios

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    φορτίζω


    (G5412)
    phortízō (for-tid'-zo)

    5412 φορτιζω phortizo

    de 5414; TDNT - 9:86,1252; v

    colocar uma carga sobre, carregar

    metáf. oprimir alguém com uma carga (de ritos e preceitos sem sentido)


    φορτίον


    (G5413)
    phortíon (for-tee'-on)

    5413 φορτιον phortion

    diminutivo de 5414; TDNT - 9:84,1252; n n

    1. carga, peso
      1. do frete ou carregamento de um navio
    2. metáf.
      1. de ritos fatigantes
      2. dos deveres que Cristo impôs aos seus seguidores. Jesus usa a palavra “carga” a fim de contrastá-la com os preceitos dos Fariseus, a observância dos quais era muito opressiva
      3. fraquezas da consciência que oprimem a alma

    Sinônimos ver verbete 5819


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    οὐαί ὑμῖν ὅτι οἰκοδομέω μνημεῖον προφήτης ὑμῶν πατήρ ἀποκτείνω
    Lucas 11: 47 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Ai de vós! Porque edificais os sepulcros dos profetas, e vossos pais os mataram.
    Lucas 11: 47 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Novembro de 29
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G3419
    mnēmeîon
    μνημεῖον
    objeto visível para preservar ou recordar a memória de alguém ou algo
    (tombs)
    Substantivo - neutro genitivo plural
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3618
    oikodoméō
    οἰκοδομέω
    noiva, nora
    (his daughter-in-law)
    Substantivo
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3759
    ouaí
    οὐαί
    plantação, terra fértil, pomar, pomar de frutas
    (of new)
    Substantivo
    G3962
    patḗr
    πατήρ
    um lugar no sudeste da Palestina junto ao limite do território dos cananeus, próximo a
    (unto Lasha)
    Substantivo
    G4396
    prophḗtēs
    προφήτης
    nos escritos gregos, intérprete de oráculos ou de outras coisas ocultas
    (prophet)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G615
    apokteínō
    ἀποκτείνω
    matar o que seja de toda e qualquer maneira
    (killing)
    Verbo - particípio presente ativo - Masculino no Plurak genitivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    μνημεῖον


    (G3419)
    mnēmeîon (mnay-mi'-on)

    3419 μνημειον mnemeion

    1. de 3420; TDNT - 4:680,596; n n

      objeto visível para preservar ou recordar a memória de alguém ou algo

      1. memorial, monumento, especificamente, um monumento sepulcral

        sepúlcro, tumba



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οἰκοδομέω


    (G3618)
    oikodoméō (oy-kod-om-eh'-o)

    3618 οικοδομεω oikodomeo também οικοδομος oikodomos At 4:11

    do mesmo que 3619; TDNT - 5:136,674; v

    1. construir uma casa, erigir uma construção
      1. edificar (a partir da fundação)
      2. restaurar pela construção, reconstruir, reparar
    2. metáf.
      1. fundar, estabelecer
      2. promover crescimento em sabedoria cristã, afeição, graça, virtude, santidade, bemaventurança
      3. cresçer em sabedoria e piedade

    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὐαί


    (G3759)
    ouaí (oo-ah'-ee)

    3759 ουαι ouai

    exclamação primária de tristeza; interj

    1. exclamação de pesar, tristeza, preocupação como: ai de mim! meu Deus!

    πατήρ


    (G3962)
    patḗr (pat-ayr')

    3962 πατηρ pater

    aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m

    1. gerador ou antepassado masculino
      1. antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
      2. antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
        1. pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
      3. alguém avançado em anos, o mais velho
    2. metáf.
      1. o originador e transmissor de algo
        1. os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
        2. alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
      2. alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
      3. um título de honra
        1. mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
        2. membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
    3. Deus é chamado o Pai
      1. das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
      2. de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
        1. de seres espirituais de todos os homens
      3. de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
      4. o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
        1. por Jesus Cristo mesmo
        2. pelos apóstolos

    προφήτης


    (G4396)
    prophḗtēs (prof-ay'-tace)

    4396 προφητης prophetes

    de um composto de 4253 e 5346; TDNT - 6:781,952; n m

    1. nos escritos gregos, intérprete de oráculos ou de outras coisas ocultas
    2. alguém que, movido pelo Espírito de Deus e, por isso, seu instrumento ou porta-voz, solenemente declara aos homens o que recebeu por inspiração, especialmente aquilo que concerne a eventos futuros, e em particular tudo o que se relaciona com a causa e reino de Deus e a salvação humana
      1. os profetas do AT, tendo predito o reino, obras e morte, de Jesus, o Messias.
      2. de João, o Batista, o arauto de Jesus, o Messias
      3. do profeta ilustre que os judeus esperavam antes da vinda do Messias
      4. o Messias
      5. de homens cheios do Espírito de Deus, que pela sua autoridade e comando em palavras de relevância defendem a causa de Deus e estimulam a salvação dos homens
      6. dos profetas que apareceram nos tempos apostólicos entre cristãos
        1. estão associados com os apóstolos
        2. discerniram e fizeram o melhor pela causa cristã e previram determinados eventos futuros. (At 11:27)
        3. nas assembléias religiosas dos cristãos, foram movidos pelo Santo Espírito para falar, tendo capacidade e autoridade para instruir, confortar, encorajar, repreender, sentenciar e motivar seus ouvintes
    3. poeta (porque acreditava-se que os poetas cantavam sob inspiração divina)
      1. de Epimênides (Tt 1:12)

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    ἀποκτείνω


    (G615)
    apokteínō (ap-ok-ti'-no)

    615 αποκτεινω apokteino

    de 575 e kteino (matar); v

    1. matar o que seja de toda e qualquer maneira
      1. destruir, deixar perecer
    2. metáf. extinguir, abolir
      1. punir com a morte
      2. privar de vida espiritual e obter sofrimento no inferno

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    μαρτυρέω συνευδοκέω μέν ἔργον ὑμῶν πατήρ ὅτι αὐτός ἀποκτείνω δέ ὑμεῖς αὐτός οἰκοδομέω μνημεῖον
    Lucas 11: 48 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Assim testificais que consentis nas obras de vossos pais; porque eles os mataram, e vós edificais os seus sepulcros.
    Lucas 11: 48 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Novembro de 29
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G2041
    érgon
    ἔργον
    negócio, serviço, aquilo com o que alguém está ocupado.
    (works)
    Substantivo - neutro acusativo plural
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3144
    mártys
    μάρτυς
    testemunha
    (witnesses)
    Substantivo - Masculino no Plurak genitivo
    G3303
    mén
    μέν
    realmente
    (indeed)
    Conjunção
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3618
    oikodoméō
    οἰκοδομέω
    noiva, nora
    (his daughter-in-law)
    Substantivo
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3962
    patḗr
    πατήρ
    um lugar no sudeste da Palestina junto ao limite do território dos cananeus, próximo a
    (unto Lasha)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G4909
    syneudokéō
    συνευδοκέω
    estar satisfeito com, aprovar junto com (outros)
    (consent)
    Verbo - presente indicativo ativo - 2ª pessoa do plural
    G615
    apokteínō
    ἀποκτείνω
    matar o que seja de toda e qualquer maneira
    (killing)
    Verbo - particípio presente ativo - Masculino no Plurak genitivo
    G686
    ára
    ἄρα
    guardar, poupar, acumular
    (have laid up in store)
    Verbo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἔργον


    (G2041)
    érgon (er'-gon)

    2041 εργον ergon

    de uma palavra primária (mas absoleta) ergo (trabalhar); TDNT - 2:635,251; n n

    1. negócio, serviço, aquilo com o que alguém está ocupado.
      1. aquilo que alguém se compromete de fazer, empreendimento, tarefa

        qualquer produto, qualquer coisa afetuada pela mão, arte, indústria, ou mente

        ato, ação, algo feito: a idéia de trabalhar é enfatizada em oposição àquilo que é menos que trabalho


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    μάρτυς


    (G3144)
    mártys (mar'-toos)

    3144 μαρτυς martus

    de afinidade incerta; TDNT - 4:474,564; n m

    1. testemunha
      1. num sentido legal
      2. num sentido histórico
        1. alguém que presencia algo, p. ex., uma contenda
      3. num sentido ético
        1. aqueles que por seu exemplo provaram a força e genuidade de sua fé em Cristo por sofrer morte violenta

    μέν


    (G3303)
    mén (men)

    3303 μεν men

    partícula primária; partícula

    1. verdadeiramente, certamente, seguramente, de fato


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οἰκοδομέω


    (G3618)
    oikodoméō (oy-kod-om-eh'-o)

    3618 οικοδομεω oikodomeo também οικοδομος oikodomos At 4:11

    do mesmo que 3619; TDNT - 5:136,674; v

    1. construir uma casa, erigir uma construção
      1. edificar (a partir da fundação)
      2. restaurar pela construção, reconstruir, reparar
    2. metáf.
      1. fundar, estabelecer
      2. promover crescimento em sabedoria cristã, afeição, graça, virtude, santidade, bemaventurança
      3. cresçer em sabedoria e piedade

    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    πατήρ


    (G3962)
    patḗr (pat-ayr')

    3962 πατηρ pater

    aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m

    1. gerador ou antepassado masculino
      1. antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
      2. antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
        1. pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
      3. alguém avançado em anos, o mais velho
    2. metáf.
      1. o originador e transmissor de algo
        1. os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
        2. alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
      2. alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
      3. um título de honra
        1. mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
        2. membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
    3. Deus é chamado o Pai
      1. das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
      2. de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
        1. de seres espirituais de todos os homens
      3. de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
      4. o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
        1. por Jesus Cristo mesmo
        2. pelos apóstolos

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    συνευδοκέω


    (G4909)
    syneudokéō (soon-yoo-dok-eh'-o)

    4909 συνευδοκεω suneudokeo

    de 4862 e 2106; v

    1. estar satisfeito com, aprovar junto com (outros)
    2. estar satisfeito ao mesmo tempo com, consentir, concordar com
      1. aplaudir

    ἀποκτείνω


    (G615)
    apokteínō (ap-ok-ti'-no)

    615 αποκτεινω apokteino

    de 575 e kteino (matar); v

    1. matar o que seja de toda e qualquer maneira
      1. destruir, deixar perecer
    2. metáf. extinguir, abolir
      1. punir com a morte
      2. privar de vida espiritual e obter sofrimento no inferno

    ἄρα


    (G686)
    ára (ar'-ah)

    686 αρα ara

    provavelmente de 142 (devido a idéia de tirar uma conclusão); part

    1. portanto, assim, então, por isso

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    διά τοῦτο καί ἔπω σοφία θεός ἀποστέλλω εἰς αὐτός προφήτης καί ἀπόστολος καί ἐκ αὐτός ἀποκτείνω καί ἐκδιώκω
    Lucas 11: 49 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Por isso, diz também a sabedoria de Deus: Eu vos enviarei profetas e apóstolos, e a alguns deles matarão e a outros perseguirão,
    Lucas 11: 49 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Novembro de 29
    G1223
    diá
    διά
    Através dos
    (through)
    Preposição
    G1377
    diṓkō
    διώκω
    rainha, dama
    (the queen)
    Substantivo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1537
    ek
    ἐκ
    o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
    (Gilgal)
    Substantivo
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G4396
    prophḗtēs
    προφήτης
    nos escritos gregos, intérprete de oráculos ou de outras coisas ocultas
    (prophet)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G4678
    sophía
    σοφία
    coluna, estela, toco
    (a pillar)
    Substantivo
    G615
    apokteínō
    ἀποκτείνω
    matar o que seja de toda e qualquer maneira
    (killing)
    Verbo - particípio presente ativo - Masculino no Plurak genitivo
    G649
    apostéllō
    ἀποστέλλω
    ordenar (alguém) ir para um lugar estabelecido
    (having sent forth)
    Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - nominativo masculino singular
    G652
    apóstolos
    ἀπόστολος
    escuridão, trevas
    (let darkness)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    διά


    (G1223)
    diá (dee-ah')

    1223 δια dia

    preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

    1. através de
      1. de lugar
        1. com
        2. em, para
      2. de tempo
        1. por tudo, do começo ao fim
        2. durante
      3. de meios
        1. atrave/s, pelo
        2. por meio de
    2. por causa de
      1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
        1. por razão de
        2. por causa de
        3. por esta razão
        4. consequentemente, portanto
        5. por este motivo

    διώκω


    (G1377)
    diṓkō (dee-o'-ko)

    1377 διωκω dioko

    uma forma prolongada (e causativa) de um verbo primário dio (fugir; cf a raíz de 1169 e 1249); TDNT - 2:229,177; v

    1. fazer correr ou fugir, afugentar, escapar
    2. correr prontamente a fim de capturar um pessoa ou coisa, correr atrás
      1. correr com determinação: figurativamente de alguém que, numa corrida, dispara em direção ao ponto de chegada
      2. perseguir (de um modo hostil)
    3. de qualquer forma, seja qual seja, incomodar, preocupar, molestar alguém
      1. perseguir
      2. ser maltratado, sofrer perseguição por causa de algo
    4. sem a idéia de hostilidade, correr atrás, seguir após: alguém
    5. metáf., perseguir
      1. procurar ansiosamente, esforçar-se com todo o empenho para adquirir

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἐκ


    (G1537)
    ek (ek)

    1537 εκ ek ou εξ ex

    preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

    1. de dentro de, de, por, fora de

    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    προφήτης


    (G4396)
    prophḗtēs (prof-ay'-tace)

    4396 προφητης prophetes

    de um composto de 4253 e 5346; TDNT - 6:781,952; n m

    1. nos escritos gregos, intérprete de oráculos ou de outras coisas ocultas
    2. alguém que, movido pelo Espírito de Deus e, por isso, seu instrumento ou porta-voz, solenemente declara aos homens o que recebeu por inspiração, especialmente aquilo que concerne a eventos futuros, e em particular tudo o que se relaciona com a causa e reino de Deus e a salvação humana
      1. os profetas do AT, tendo predito o reino, obras e morte, de Jesus, o Messias.
      2. de João, o Batista, o arauto de Jesus, o Messias
      3. do profeta ilustre que os judeus esperavam antes da vinda do Messias
      4. o Messias
      5. de homens cheios do Espírito de Deus, que pela sua autoridade e comando em palavras de relevância defendem a causa de Deus e estimulam a salvação dos homens
      6. dos profetas que apareceram nos tempos apostólicos entre cristãos
        1. estão associados com os apóstolos
        2. discerniram e fizeram o melhor pela causa cristã e previram determinados eventos futuros. (At 11:27)
        3. nas assembléias religiosas dos cristãos, foram movidos pelo Santo Espírito para falar, tendo capacidade e autoridade para instruir, confortar, encorajar, repreender, sentenciar e motivar seus ouvintes
    3. poeta (porque acreditava-se que os poetas cantavam sob inspiração divina)
      1. de Epimênides (Tt 1:12)

    σοφία


    (G4678)
    sophía (sof-ee'-ah)

    4678 σοφια sophia

    de 4680; TDNT - 7:465,1056; n f

    1. sabedoria, inteligência ampla e completa; usado do conhecimento sobre diversos assuntos
      1. a sabedoria que pertence aos homens
        1. espec. conhecimento variado de coisas humanas e divinas, adquirido pela sutileza e experiência, e sumarizado em máximas e provérbios
        2. a ciência e o conhecimento
        3. o ato de interpretar sonhos e de sempre dar os conselhos mais sábios
        4. inteligência evidenciada em descobrir o sentido de algun número misterioso ou visão
        5. habilidade na administração dos negócios
        6. seriedade e prudência adequada na relação com pessoas que não são discípulos de Cristo, habilidade e discrição em transmitir a verdade cristã
        7. conhecimento e prática dos requisitos para vida devota e justa
      2. inteligência suprema, assim como a que pertence a Deus
        1. a Cristo
        2. sabedoria de Deus que se evidencia no planejamento e execução dos seus planos na formação e governo do mundo e nas escrituras

    Sinônimos ver verbete 5826 e 5894


    ἀποκτείνω


    (G615)
    apokteínō (ap-ok-ti'-no)

    615 αποκτεινω apokteino

    de 575 e kteino (matar); v

    1. matar o que seja de toda e qualquer maneira
      1. destruir, deixar perecer
    2. metáf. extinguir, abolir
      1. punir com a morte
      2. privar de vida espiritual e obter sofrimento no inferno

    ἀποστέλλω


    (G649)
    apostéllō (ap-os-tel'-lo)

    649 αποστελλω apostello

    de 575 e 4724; TDNT - 1:398,67; v

    1. ordenar (alguém) ir para um lugar estabelecido
    2. mandar embora, despedir
      1. permitir que alguém parta, para que alcance a liberdade
      2. ordenar a partida de alguém, enviar
      3. expulsar

    Sinônimos ver verbete 5813


    ἀπόστολος


    (G652)
    apóstolos (ap-os'-tol-os)

    652 αποστολος apostolos

    de 649; TDNT - 1:407,67; n m

    1. um delegado, mensageiro, alguém enviado com ordens
      1. especificamente aplicado aos doze apóstolos de Cristo
      2. num sentido mais amplo aplicado a outros mestres cristãos eminentes
        1. Barnabé
        2. Timóteo e Silvano

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    ἵνα ἀπό ταύτη γενεά ἐκζητέω αἷμα πᾶς προφήτης ἐκχέω ἀπό καταβολή κόσμος
    Lucas 11: 50 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    para que o sangue de todos os profetas, derramado desde a fundação do mundo, possa ser requerido desta geração;
    Lucas 11: 50 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Novembro de 29
    G1074
    geneá
    γενεά
    paternidade, nascimento, natividade
    (generations)
    Substantivo - nominativo Feminino no Plural
    G129
    haîma
    αἷμα
    sangue
    (blood)
    Substantivo - neutro neutro no Singular
    G1567
    ekzētéō
    ἐκζητέω
    uma memorial de pedras empilhadas por Jacó e Labão a fim de certificar a sua aliança;
    (Galeed)
    Substantivo
    G1632
    ekchéō
    ἐκχέω
    áspero, grosseiro
    (of great)
    Adjetivo
    G2443
    hína
    ἵνα
    para que
    (that)
    Conjunção
    G2602
    katabolḗ
    καταβολή
    geada, inundação, granizo (significado incerto)
    (with frost)
    Substantivo
    G2889
    kósmos
    κόσμος
    puro, limpo
    (clean)
    Adjetivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G4396
    prophḗtēs
    προφήτης
    nos escritos gregos, intérprete de oráculos ou de outras coisas ocultas
    (prophet)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G575
    apó
    ἀπό
    onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
    (and where)
    Advérbio


    γενεά


    (G1074)
    geneá (ghen-eh-ah')

    1074 γενεα genea

    de (um suposto derivado de) 1085; TDNT - 1:662,114; n f

    1. paternidade, nascimento, natividade
    2. aquele que foi gerado, homens da mesma linhagem, família
      1. os vários graus de descendentes naturais, os membros sucessivos de uma genealogia
      2. metáf. grupo de pessoas muito semelhantes uns com os outros nos dons, ocupações, caráter
        1. esp. em um mau sentido, uma nação perversa
    3. totalidade das pessoas que vivem numa mesma época
    4. época, (i.e. espaço de tempo normalmente ocupado por cada geração sucessiva), espaço de 30 - 33 anos

    αἷμα


    (G129)
    haîma (hah'-ee-mah)

    129 αιμα haima

    de derivação incerta; TDNT - 1:172,26; n m

    1. sangue
      1. de homem ou animais
      2. refere-se à sede da vida
      3. daquelas coisas que se assemelham a sangue, suco de uva
    2. derramamento de sangue, ser espalhado pela violência, morte violenta, assassinato

    ἐκζητέω


    (G1567)
    ekzētéō (ek-zay-teh'-o)

    1567 εκζητεω ekzeteo

    de 1537 e 2212; TDNT - 2:894,300; v

    1. procurar, pesquisar
    2. procurar, i.e. investigar, inspecionar
    3. procurar para si próprio, mendigar, pedir auxílio ou caridade, suplicar
    4. exigir de volta, requerer

    ἐκχέω


    (G1632)
    ekchéō (ek-kheh'-o)

    1632 εκχεω ekcheo ou (pela variação) εκχυνω ekchuno

    de 1537 e χεω cheo; TDNT - 2:467,220; v

    1. despejar, derramar
    2. metáf. dar ou distribuir amplamente

    ἵνα


    (G2443)
    hína (hin'-ah)

    2443 ινα hina

    provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

    1. que, a fim de que, para que

    καταβολή


    (G2602)
    katabolḗ (kat-ab-ol-ay')

    2602 καταβολη katabole

    de 2598; TDNT - 3:620,418; n f

    1. lançamento
      1. a injeção ou o depósito do sêmen viril no útero
      2. da semente de plantas e animais

        fundamento (lançamento de uma fundação)


    κόσμος


    (G2889)
    kósmos (kos'-mos)

    2889 κοσμος kosmos

    provavelmente da raiz de 2865; TDNT - 3:868,459; n m

    1. uma organização ou constituição apta e harmoniosa, ordem, governo
    2. ornamento, decoração, adorno, i.e., o arranjo das estrelas, ’as hostes celestiais’ como o ornamento dos céus. 1Pe 3:3
    3. mundo, universo
    4. o círculo da terra, a terra
    5. os habitantes da terra, homens, a família humana
    6. a multidão incrédula; a massa inteira de homens alienados de Deus, e por isso hostil a causa de Cristo
    7. afazeres mundanos, conjunto das coisas terrenas
      1. totalidade dos bens terrestres, dotes, riquezas, vantagens, prazeres, etc, que apesar de vazios, frágeis e passageiros, provocam desejos, desencaminham de Deus e são obstáculos para a causa de Cristo
    8. qualquer conjunto ou coleção geral de particulares de qualquer tipo
      1. os gentios em contraste com os judeus (Rm 11:12 etc)
      2. dos crentes unicamente, Jo 1:29; 3.16; 3.17; 6.33; 12.47; 1Co 4:9; 2Co 5:19

    Sinônimos ver verbete 5921



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    προφήτης


    (G4396)
    prophḗtēs (prof-ay'-tace)

    4396 προφητης prophetes

    de um composto de 4253 e 5346; TDNT - 6:781,952; n m

    1. nos escritos gregos, intérprete de oráculos ou de outras coisas ocultas
    2. alguém que, movido pelo Espírito de Deus e, por isso, seu instrumento ou porta-voz, solenemente declara aos homens o que recebeu por inspiração, especialmente aquilo que concerne a eventos futuros, e em particular tudo o que se relaciona com a causa e reino de Deus e a salvação humana
      1. os profetas do AT, tendo predito o reino, obras e morte, de Jesus, o Messias.
      2. de João, o Batista, o arauto de Jesus, o Messias
      3. do profeta ilustre que os judeus esperavam antes da vinda do Messias
      4. o Messias
      5. de homens cheios do Espírito de Deus, que pela sua autoridade e comando em palavras de relevância defendem a causa de Deus e estimulam a salvação dos homens
      6. dos profetas que apareceram nos tempos apostólicos entre cristãos
        1. estão associados com os apóstolos
        2. discerniram e fizeram o melhor pela causa cristã e previram determinados eventos futuros. (At 11:27)
        3. nas assembléias religiosas dos cristãos, foram movidos pelo Santo Espírito para falar, tendo capacidade e autoridade para instruir, confortar, encorajar, repreender, sentenciar e motivar seus ouvintes
    3. poeta (porque acreditava-se que os poetas cantavam sob inspiração divina)
      1. de Epimênides (Tt 1:12)

    ἀπό


    (G575)
    apó (apo')

    575 απο apo apo’

    partícula primária; preposição

    1. de separação
      1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
      2. de separação de uma parte do todo
        1. quando de um todo alguma parte é tomada
      3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
      4. de um estado de separação. Distância
        1. física, de distância de lugar
        2. tempo, de distância de tempo
    2. de origem
      1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
      2. de origem de uma causa

    ἀπό αἷμα Ἄβελ ἕως Ζαχαρίας ὁ ἀπόλλυμι μεταξύ θυσιαστήριον καί οἶκος ναί ὑμῖν λέγω ἐκζητέω ἀπό ταύτη γενεά
    Lucas 11: 51 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    desde o sangue de Abel até ao sangue de Zacarias, que foi morto entre o altar e o templo; em verdade eu vos digo que isto será cobrado desta geração.
    Lucas 11: 51 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Novembro de 29
    G1074
    geneá
    γενεά
    paternidade, nascimento, natividade
    (generations)
    Substantivo - nominativo Feminino no Plural
    G129
    haîma
    αἷμα
    sangue
    (blood)
    Substantivo - neutro neutro no Singular
    G1567
    ekzētéō
    ἐκζητέω
    uma memorial de pedras empilhadas por Jacó e Labão a fim de certificar a sua aliança;
    (Galeed)
    Substantivo
    G2193
    héōs
    ἕως
    extinguir, estar extinto, ser extinguido
    (are extinct)
    Verbo
    G2197
    Zacharías
    Ζαχαρίας
    pai de João, o Batista
    (of Zechariah)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2379
    thysiastḗrion
    θυσιαστήριον
    altar para matar e queimar as vítimas usadas no sacrifício
    (altar)
    Substantivo - neutro acusativo singular
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3342
    metaxý
    μεταξύ
    entre
    (between)
    Preposição
    G3483
    naí
    ναί
    ()
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3624
    oîkos
    οἶκος
    casa
    (house)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G575
    apó
    ἀπό
    onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
    (and where)
    Advérbio
    G6
    Ábel
    Ἄβελ
    perecer, desvanecer, extraviar-se, ser destruído
    (is destroyed)
    Verbo
    G622
    apóllymi
    ἀπόλλυμι
    reunir, receber, remover, ajuntar
    (and you shall gather)
    Verbo


    γενεά


    (G1074)
    geneá (ghen-eh-ah')

    1074 γενεα genea

    de (um suposto derivado de) 1085; TDNT - 1:662,114; n f

    1. paternidade, nascimento, natividade
    2. aquele que foi gerado, homens da mesma linhagem, família
      1. os vários graus de descendentes naturais, os membros sucessivos de uma genealogia
      2. metáf. grupo de pessoas muito semelhantes uns com os outros nos dons, ocupações, caráter
        1. esp. em um mau sentido, uma nação perversa
    3. totalidade das pessoas que vivem numa mesma época
    4. época, (i.e. espaço de tempo normalmente ocupado por cada geração sucessiva), espaço de 30 - 33 anos

    αἷμα


    (G129)
    haîma (hah'-ee-mah)

    129 αιμα haima

    de derivação incerta; TDNT - 1:172,26; n m

    1. sangue
      1. de homem ou animais
      2. refere-se à sede da vida
      3. daquelas coisas que se assemelham a sangue, suco de uva
    2. derramamento de sangue, ser espalhado pela violência, morte violenta, assassinato

    ἐκζητέω


    (G1567)
    ekzētéō (ek-zay-teh'-o)

    1567 εκζητεω ekzeteo

    de 1537 e 2212; TDNT - 2:894,300; v

    1. procurar, pesquisar
    2. procurar, i.e. investigar, inspecionar
    3. procurar para si próprio, mendigar, pedir auxílio ou caridade, suplicar
    4. exigir de volta, requerer

    ἕως


    (G2193)
    héōs (heh'-oce)

    2193 εως heos

    de afinidade incerta; conj

    1. até, até que

    Ζαχαρίας


    (G2197)
    Zacharías (dzakh-ar-ee'-as)

    2197 Ζαχαριας Zacharias

    de origem hebraica 2148 זכריה; n pr m

    Zacarias = “lembrado por Jeová”

    pai de João, o Batista

    filho de Baraquias, que foi assassinado pelos judeus entre o altar e o templo


    θυσιαστήριον


    (G2379)
    thysiastḗrion (thoo-see-as-tay'-ree-on)

    2379 θυσιαστηριον thusiasterion

    de um derivado de 2378; TDNT - 3:180,342; n n

    1. altar para matar e queimar as vítimas usadas no sacrifício
      1. o altar de todas as oferendas queimadas que encontrava-se na corte dos sacerdotes no templo em Jerusalém
      2. o altar de incenso que encontra-se no santuário ou no Santo Lugar
      3. algum outro altar
        1. metáf., a cruz na qual Cristo sofreu uma morte expiatória: comer deste altar, i.e., apropriar-se dos frutos da morte expiatória de Cristo

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μεταξύ


    (G3342)
    metaxý (met-ax-oo')

    3342 μεταξυ metaxu

    de 3326 e uma forma de 4862; v

    1. entre
      1. entretanto, entrementes

        depois, posteriormente


    ναί


    (G3483)
    naí (nahee)

    3483 ναι nai

    partícula primária de forte afirmação; partícula

    1. sim, de verdade, seguramente, verdadeiramente, certamente


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οἶκος


    (G3624)
    oîkos (oy'-kos)

    3624 οικος oikos

    de afinidade incerta; TDNT - 5:119,674; n m

    1. casa
      1. casa habitada, lar
      2. uma construção qualquer
        1. de um palácio
        2. a casa de Deus, o tabérnaculo
      3. qualquer lugar de habitação
        1. do corpo humano como habitação de demônios que o possuem
        2. de tendas, cabanas, e mais tarde, dos ninhos, estábulos, tocas de animais
        3. o lugar onde alguém fixou sua residência, habitação estabelecida de alguém, domicílio
    2. ocupantes de uma casa, todas as pessoas que formam uma família, um lar
      1. família de Deus, da Igreja Cristã, da igreja do Antigo e do Novo Testamento

        linhagem, família, descendentes de alguém

    Sinônimos ver verbete 5867 e 5944


    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    ἀπό


    (G575)
    apó (apo')

    575 απο apo apo’

    partícula primária; preposição

    1. de separação
      1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
      2. de separação de uma parte do todo
        1. quando de um todo alguma parte é tomada
      3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
      4. de um estado de separação. Distância
        1. física, de distância de lugar
        2. tempo, de distância de tempo
    2. de origem
      1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
      2. de origem de uma causa

    Ἄβελ


    (G6)
    Ábel (ab'-el)

    6 Αβελ Abel

    De origem hebraica 1893 הבל; TDNT *,2; n pr m

    Abel = “vaidade (isto é: transitório)”

    1. o segundo filho de Adão, assassinado pelo seu irmão Caim.

    ἀπόλλυμι


    (G622)
    apóllymi (ap-ol'-loo-mee)

    622 αποολλυμι apollumi

    de 575 e a raiz de 3639; TDNT - 1:394,67; v

    1. destruir
      1. sair inteiramente do caminho, abolir, colocar um fim à ruína
      2. tornar inútil
      3. matar
      4. declarar que alguém deve ser entregue à morte
      5. metáf. condenar ou entregar a miséria eterna no inferno
      6. perecer, estar perdido, arruinado, destruído
    2. destruir
      1. perder

    οὐαί ὑμῖν νομικός ὅτι αἴρω κλείς γνῶσις αὐτός οὐ εἰσέρχομαι καί κωλύω εἰσέρχομαι
    Lucas 11: 52 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Ai de vós, doutores da lei! Porque tirastes a chave do conhecimento; vós mesmos não entrastes e impedistes os que estavam entrando.
    Lucas 11: 52 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Novembro de 29
    G1108
    gnōsis
    γνῶσις
    conhecimento
    (knowledge)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G142
    aírō
    αἴρω
    ser grande, ser majestoso, largo, nobre (poético)
    (has become majestic)
    Verbo
    G1525
    eisérchomai
    εἰσέρχομαι
    veio
    (came)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2807
    kleís
    κλείς
    chave
    (keys)
    Substantivo - Feminino no Plural acusativo
    G2967
    kōlýō
    κωλύω
    o grupo de colonizadores assírios que foram colocados nas cidades de Samaria depois do
    (the Tarpelites)
    Substantivo
    G3544
    nomikós
    νομικός
    que pertence à lei, alguém instruído na lei
    (a lawyer)
    Adjetivo - Masculino no Singular nominativo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G3759
    ouaí
    οὐαί
    plantação, terra fértil, pomar, pomar de frutas
    (of new)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γνῶσις


    (G1108)
    gnōsis (gno'-sis)

    1108 γνωσις gnosis

    de 1097; TDNT - 1:689,119; n f

    1. conhecimento que significa em geral inteligência, entendimento
      1. conhecimento geral da religião cristã
      2. conhecimento mais profundo, mais perfeito e mais amplo desta religião, que caracteriza os mais avançados
      3. esp. de coisas lícitas e ilícitas para os cristãos
      4. sabedoria moral, tal como é vista em uma vida correta

    Sinônimos ver verbete 5826 e 5894


    αἴρω


    (G142)
    aírō (ah'-ee-ro)

    142 αιρω airo

    uma raíz primária; TDNT - 1:185,28; v

    1. levantar, elevar, erguer
      1. levantar do chão, pegar: pedras
      2. erguer, elevar, levantar: a mão
      3. içar: um peixe
    2. tomar sobre si e carregar o que foi levantado, levar
    3. levar embora o que foi levantado, levar
      1. mover de seu lugar
      2. cortar ou afastar o que está ligado a algo
      3. remover
      4. levar, entusiasmar-se, ficar exaltado
      5. apropriar-se do que é tomado
      6. afastar de alguém o que é dele ou que está confiado a ele, levar pela força
      7. levar e utilizar para alguma finalidade
      8. tirar de entre os vivos, seja pela morte natural ou pela violência
      9. motivo para parar

    εἰσέρχομαι


    (G1525)
    eisérchomai (ice-er'-khom-ahee)

    1525 εισερχομαι eiserchomai

    de 1519 e 2064; TDNT - 2:676,257; v

    1. ir para fora ou vir para dentro: entrar
      1. de homens ou animais, quando se dirigem para uma casa ou uma cidade
      2. de Satanás tomando posse do corpo de uma pessoa
      3. de coisas: como comida, que entra na boca de quem come
    2. metáf.
      1. de ingresso em alguma condição, estado das coisas, sociedade, emprego
        1. aparecer, vir à existência, começar a ser
        2. de homens, vir perante o público
        3. vir à vida
      2. de pensamentos que vêm a mente

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κλείς


    (G2807)
    kleís (klice)

    2807 κλεις kleis

    de 2808; TDNT - 3:744,439; n f

    1. chave
      1. já que aquele que tem as chaves, tem o poder de abrir e de fechar
      2. metáf. no NT, denota poder e autoridade de vários tipos

    κωλύω


    (G2967)
    kōlýō (ko-loo'-o)

    2967 κωλυω koluo

    de raiz de 2849; v

    impedir, obstar, opor-se

    reter algo de alguém

    negar ou recusar algo a alguém


    νομικός


    (G3544)
    nomikós (nom-ik-os')

    3544 νομικος nomikos

    de 3551; TDNT - 4:1088,646; adj

    que pertence à lei, alguém instruído na lei

    no NT, intérprete e mestre da lei mosaica



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    οὐαί


    (G3759)
    ouaí (oo-ah'-ee)

    3759 ουαι ouai

    exclamação primária de tristeza; interj

    1. exclamação de pesar, tristeza, preocupação como: ai de mim! meu Deus!

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    ἄρχομαι γραμματεύς καί Φαρισαῖος ἐνέχω δεινῶς ζητέω περί πλείων
    Lucas 11: 53 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E, dizendo-lhes ele essas coisas, começaram os escribas e os fariseus a induzi-lo com veemência, e a provocá-lo para que falasse acerca de muitas coisas,
    Lucas 11: 53 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Novembro de 29
    G1122
    grammateús
    γραμματεύς
    escrituário, escriba, esp. um servidor público, secretário, arquivista cujo ofício e
    (scribes)
    Substantivo - Masculino no Plurak acusativo
    G1171
    deinōs
    δεινῶς
    uma cidade destacada pela adoração a Baal, localizada no extremo norte ou noroeste até
    (Baal-gad)
    Substantivo
    G1758
    enéchō
    ἐνέχω
    pisar, debulhar
    (when he treads out)
    Verbo
    G1831
    exérchomai
    ἐξέρχομαι
    ir ou sair de
    (will go forth)
    Verbo - futuro do indicativo médio - 3ª pessoa do singular
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2547
    kakeîthen
    κἀκεῖθεν
    de lugar
    (From there)
    Conjunção
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4012
    perí
    περί
    um dos soldados das tropas de elite de Davi
    (Mebunnai)
    Substantivo
    G4119
    pleíōn
    πλείων
    maior em quantidade
    (above [that])
    Adjetivo - neutro acusativo singular - comparativo
    G5330
    Pharisaîos
    Φαρισαῖος
    Seita que parece ter iniciado depois do exílio. Além dos livros do AT, os Fariseus
    (Pharisees)
    Substantivo - Masculino no Plurak genitivo
    G653
    apostomatízō
    ἀποστοματίζω
    escuridão, trevas, calamidade
    (thick)
    Substantivo
    G756
    árchomai
    ἄρχομαι
    ser o primeiro a fazer (algo), começar
    (began)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo médio - 3ª pessoa do singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γραμματεύς


    (G1122)
    grammateús (gram-mat-yooce')

    1122 γραμματευς grammateus

    de 1121; TDNT - 1:740,127; n m

    1. escrituário, escriba, esp. um servidor público, secretário, arquivista cujo ofício e influência não é a mesma em cada estado
    2. na Bíblia, pessoa versada na lei mosaica e nas sagradas escrituras, intérprete, professor. Os escribas examinavam as questões mais difíceis e delicadas da lei; acrescentavam à lei mosaica decisões sobre vários tipos, com a intenção de elucidar seu significado e extensão, e faziam isto em detrimento da religião. Como o conselho de homens experimentados na lei era necessário para o exame de causas e a solução de questões difíceis, eles tornavam-se membros do Sinédrio; são mencionados em conexão com os sacerdotes e anciãos do povo. Consultar um Dicionário Bíblico para mais informações a respeito dos escribas.
    3. professor religioso: tão instruído que da sua erudição e capacidade de ensinar podem redundar benefícios para o reino dos céus

    δεινῶς


    (G1171)
    deinōs (di-noce')

    1171 δεινως deinos

    de um derivado do mesmo que 1169; adv

    1. terrívelmente, gravemente

    ἐνέχω


    (G1758)
    enéchō (en-ekh'-o)

    1758 ενεχω enecho

    de 1722 e 2192; TDNT - 2:828,286; v

    1. ter dentro, reter
      1. ser retido, emaranhar-se, ser apanhado em uma armadilha
      2. ser hostil a, posicionar-se contra, guardar rancor contra alguém

    ἐξέρχομαι


    (G1831)
    exérchomai (ex-er'-khom-ahee)

    1831 εξερχομαι exerchomai

    de 1537 e 2064; TDNT - 2:678,257; v

    1. ir ou sair de
      1. com menção do lugar do qual alguém sai, ou o ponto do qual ele parte
        1. daqueles que deixam um lugar por vontade própria
        2. daqueles que são expelidos ou expulsos
    2. metáf.
      1. sair de uma assembléia, i.e. abandoná-la
      2. proceder fisicamente, descender, ser nascido de
      3. livrar-se do poder de alguém, escapar dele em segurança
      4. deixar (a privacidade) e ingressar no mundo, diante do público, (daqueles que pela inovação de opinião atraem atenção)
      5. de coisas
        1. de relatórios, rumores, mensagens, preceitos
        2. tornar-se conhecido, divulgado
        3. ser propagado, ser proclamado
        4. sair
          1. emitido seja do coração ou da boca
          2. fluir do corpo
          3. emanar, emitir
            1. usado de um brilho repentino de luz
            2. usado de algo que desaparece
            3. usado de uma esperança que desaparaceu

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κἀκεῖθεν


    (G2547)
    kakeîthen (kak-i'-then)

    2547 κακειθεν kakeithen ou και εκειθεν

    de 2532 e 1564; adv

    1. de lugar
      1. e dali, e daquele lugar
    2. de tempo
      1. depois disto, e posteriormente


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    περί


    (G4012)
    perí (per-ee')

    4012 περι peri

    da raiz de 4008; TDNT - 6:53,827; prep

    1. a respeito de, concernente a, por causa de, no interesse de, em torno de, junto a

    πλείων


    (G4119)
    pleíōn (pli-own)

    4119 πλειων pleion neutro πλειον pleion ou πλεον pleon

    comparativo de 4183; adj

    1. maior em quantidade
      1. a maior parte, muito mais

        maior em qualidade, superior, mais excelente


    Φαρισαῖος


    (G5330)
    Pharisaîos (far-is-ah'-yos)

    5330 φαρισαιος Pharisaios

    de origem hebraica, cf 6567 פרושים; TDNT - 9:11,1246; n m

    1. Seita que parece ter iniciado depois do exílio. Além dos livros do AT, os Fariseus reconheciam na tradição oral um padrão de fé e vida. Procuravam reconhecimento e mérito através da observância externa dos ritos e formas de piedade, tal como lavagens ceremoniais, jejuns, orações, e esmolas. Comparativamente negligentes da genuína piedade, orgulhavam-se em suas boas obras.

      Mantinham de forma persistente a fé na existência de anjos bons e maus, e na vinda do Messias; e tinham esperança de que os mortos, após uma experiência preliminar de recompensa ou penalidade no Hades, seriam novamente chamados à vida por ele, e seriam recompensados, cada um de acordo com suas obras individuais. Em oposição à dominação da família Herodes e do governo romano, eles de forma decisiva sustentavam a teocracia e a causa do seu país, e tinham grande influência entre o povo comum. De acordo com Josefo, eram mais de 6000. Eram inimigos amargos de Jesus e sua causa; foram, por outro lado, duramente repreendidos por ele por causa da sua avareza, ambição, confiança vazia nas obras externas, e aparência de piedade a fim de ganhar popularidade.


    ἀποστοματίζω


    (G653)
    apostomatízō (ap-os-tom-at-id'-zo)

    653 αποστοματιζω apostomatizo

    de 575 e um (suposto) derivado de 4750; v

    1. recitar de memória
      1. repetir para um aluno (algo) para ele se empenhar em memorizar
    2. fazer muitas perguntas, catequizar, e assim induzir a respostas

    ἄρχομαι


    (G756)
    árchomai (ar'-khom-ahee)

    756 αρχομαι archomai

    voz média de 757 (pela implicação de precedência); TDNT - 1:478,*; v

    1. ser o primeiro a fazer (algo), começar
    2. ser o chefe, líder, principal
    3. começar, fazer o começo

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    ἐνεδρεύω θηρεύω ἐκ αὐτός αὐτός κατηγορέω
    Lucas 11: 54 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    espreitando e procurando captar algo de sua boca para poder acusá-lo.
    Lucas 11: 54 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Novembro de 29
    G1537
    ek
    ἐκ
    o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
    (Gilgal)
    Substantivo
    G1748
    enedreúō
    ἐνεδρεύω
    silêncio adv
    (silent)
    Substantivo
    G2340
    thēreúō
    θηρεύω
    sexta geração de descendentes de Canaã, o filho de Cam, os quais viviam ao norte de
    (the Hivites)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4750
    stóma
    στόμα
    boca, como parte do corpo: de seres humanos, de animais, de peixe, etc.
    ([the] mouth)
    Substantivo - neutro genitivo singular
    G5100
    tìs
    τὶς
    alguém, uma certa pessoa
    (something)
    Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    ἐκ


    (G1537)
    ek (ek)

    1537 εκ ek ou εξ ex

    preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

    1. de dentro de, de, por, fora de

    ἐνεδρεύω


    (G1748)
    enedreúō (en-ed-ryoo'-o)

    1748 ενεδρευω enedreuo

    de 1747; v

    1. colocar-se na espera de, conspirar, preparar uma armadilha

    θηρεύω


    (G2340)
    thēreúō (thay-ryoo'-o)

    2340 θηρευω thereuo

    de 2339; v

    ir a uma caçada, caçar, capturar em caçada

    metáf. ficar a espera de, esforçar-se por apanhar em uma armadilha, capturar ardilosamente



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    στόμα


    (G4750)
    stóma (stom'-a)

    4750 στομα stoma

    provavelmente reforçado de um suposto derivado da raiz de 5114; TDNT - 7:692,1089; n n

    1. boca, como parte do corpo: de seres humanos, de animais, de peixe, etc.
      1. visto que os pensamentos da alma de alguém encontram expressão verbal pela sua boca, o “coração” ou “alma” e a boca eram diferenciados
    2. fio de uma espada

    τὶς


    (G5100)
    tìs (tis)

    5101 τις tis

    τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo