Enciclopédia de Lucas 12:1-59

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Índice

Perícope

lc 12: 1

Versão Versículo
ARA Posto que miríades de pessoas se aglomeraram, a ponto de uns aos outros se atropelarem, passou Jesus a dizer, antes de tudo, aos seus discípulos: Acautelai-vos do fermento dos fariseus, que é a hipocrisia.
ARC AJUNTANDO-SE entretanto muitos milhares de pessoas, de sorte que se atropelavam uns aos outros, começou a dizer aos seus discípulos: Acautelai-vos primeiramente do fermento dos fariseus, que é a hipocrisia.
TB Entretanto, tendo-se ajuntado milhares de pessoas, de modo que uns a outros se atropelavam, começou Jesus a dizer, primeiro, a seus discípulos: Guardai-vos do fermento dos fariseus, que é a hipocrisia.
BGB Ἐν οἷς ἐπισυναχθεισῶν τῶν μυριάδων τοῦ ὄχλου, ὥστε καταπατεῖν ἀλλήλους, ἤρξατο λέγειν πρὸς τοὺς μαθητὰς αὐτοῦ πρῶτον· Προσέχετε ἑαυτοῖς ἀπὸ τῆς ζύμης, ⸂ἥτις ἐστὶν ὑπόκρισις, τῶν Φαρισαίων⸃.
HD Nisso , reunindo-se miríades da turba, a ponto de pisotearem uns aos outros, começou a dizer aos seus discípulos: Primeiramente, acautelai-vos do fermento dos fariseus, que é a hipocrisia.
BKJ Enquanto isso ajuntou-se uma multidão de inúmeras pessoas, de tal modo que pisoteavam umas as outras, e ele começou a dizer primeiro aos seus discípulos: Cuidado com o fermento dos fariseus, que é a hipocrisia.
LTT Neste meio tempo, havendo sido ajuntadas as miríades ① (de homens) da multidão (de forma a pisotearem uns aos outros), começou Ele a dizer aos Seus discípulos: "Antes- de- tudo, acautelai-vos para longe do fermento dos fariseus, que é a hipocrisia.
BJ2 Neste ínterim, havendo a multidão afluído aos milhares, a ponto de se esmagarem uns aos outros, ele começou a dizer, em primeiro lugar a seus discípulos:[p] "Acautelai-vos do fermento - isto é, da hipocrisia - dos fariseus.
VULG Multis autem turbis circumstantibus, ita ut se invicem conculcarent, cœpit dicere ad discipulos suos : Attendite a fermento pharisæorum, quod est hypocrisis.

lc 12: 2

Versão Versículo
ARA Nada há encoberto que não venha a ser revelado; e oculto que não venha a ser conhecido.
ARC Mas nada há encoberto que não haja de ser descoberto; nem oculto, que não haja de ser sabido.
TB Nada há encoberto que se não venha a descobrir; nem oculto que se não venha a saber.
BGB οὐδὲν δὲ συγκεκαλυμμένον ἐστὶν ὃ οὐκ ἀποκαλυφθήσεται, καὶ κρυπτὸν ὃ οὐ γνωσθήσεται.
HD Nada há encoberto que não haverá de ser revelado, nem escondido que não haverá de ser conhecido.
BKJ Porque não há nada encoberto que não seja revelado, nem oculto que não venha a se tornar conhecido.
LTT Nada, porém, há, tendo sido encoberto, que não será descoberto; nem (nada há) oculto, que não será conhecido.
BJ2 Nada há de encoberto que não venha a ser revelado, nem de oculto que não venha a ser conhecido.
VULG Nihil autem opertum est, quod non reveletur : neque absconditum, quod non sciatur.

lc 12: 3

Versão Versículo
ARA Porque tudo o que dissestes às escuras será ouvido em plena luz; e o que dissestes aos ouvidos no interior da casa será proclamado dos eirados.
ARC Porquanto tudo o que em trevas dissestes à luz será ouvido; e o que falastes ao ouvido no gabinete, sobre os telhados será apregoado.
TB Por isso, o que dissestes nas trevas à luz será ouvido; o que falastes ao ouvido no interior da casa será proclamado dos eirados.
BGB ἀνθ’ ὧν ὅσα ἐν τῇ σκοτίᾳ εἴπατε ἐν τῷ φωτὶ ἀκουσθήσεται, καὶ ὃ πρὸς τὸ οὖς ἐλαλήσατε ἐν τοῖς ταμείοις κηρυχθήσεται ἐπὶ τῶν δωμάτων.
HD Ao contrário, tudo quanto em treva dissestes será ouvido à luz; e o que falastes ao ouvido, nos quartos internos, será proclamado sobre os terraços.
BKJ Porquanto tudo o que em trevas falastes, será ouvido na luz, e o que nos quartos tiverdes falado nos ouvidos, será proclamado dos telhados.
LTT Por causa disso, o que quer que na treva vós outros dissestes, à luz será ouvido; e o que ao ouvidO (secretamente) falastes nos aposentos interiores, será apregoado sobre os telhados.
BJ2 Portanto, tudo o que tiverdes dito às escuras, será ouvido à luz do dia, e o que houverdes falado aos ouvidos nos quartos, será proclamado sobre os telhados.
VULG Quoniam quæ in tenebris dixistis, in lumine dicentur : et quod in aurem locuti estis in cubiculis, prædicabitur in tectis.

lc 12: 4

Versão Versículo
ARA Digo-vos, pois, amigos meus: não temais os que matam o corpo e, depois disso, nada mais podem fazer.
ARC E digo-vos, amigos meus: Não temais os que matam o corpo, e depois não têm mais que fazer.
TB Digo-vos, amigos meus, não temais aos que matam o corpo e, depois disso, nada mais podem fazer.
BGB Λέγω δὲ ὑμῖν τοῖς φίλοις μου, μὴ φοβηθῆτε ἀπὸ τῶν ἀποκτεινόντων τὸ σῶμα καὶ μετὰ ταῦτα μὴ ἐχόντων περισσότερόν τι ποιῆσαι.
HD A vós meus amigos, digo: Não temais os que matam o corpo e depois disso, não têm algo mais a fazer.
BKJ E eu vos digo meus amigos: Não tenham medo dos que matam o corpo e depois não têm mais o que fazer.
LTT E digo a vós outros, os meus amigos: Não temais por causa daqueles que estão matando o corpo e, depois disto, não estão tendo nada mais que possam fazer.
BJ2 Meus amigos, eu vos digo: não tenhais medo dos que matam o corpo e depois disso nada mais podem fazer.
VULG Dico autem vobis amicis meis : Ne terreamini ab his qui occidunt corpus, et post hæc non habent amplius quid faciant.

lc 12: 5

Versão Versículo
ARA Eu, porém, vos mostrarei a quem deveis temer: temei aquele que, depois de matar, tem poder para lançar no inferno. Sim, digo-vos, a esse deveis temer.
ARC Mas eu vos mostrarei a quem deveis temer; temei aquele que, depois de matar, tem poder para lançar no inferno; sim, vos digo, a esse temei.
TB Mas eu vos mostrarei a quem haveis de temer: temei aquele que, depois de matar, tem poder de lançar-vos na Geena. Sim, digo-vos: Temei a este.
BGB ὑποδείξω δὲ ὑμῖν τίνα φοβηθῆτε· φοβήθητε τὸν μετὰ τὸ ἀποκτεῖναι ⸂ἔχοντα ἐξουσίαν⸃ ἐμβαλεῖν εἰς τὴν γέενναν· ναί, λέγω ὑμῖν, τοῦτον φοβήθητε.
HD Eu vos mostrarei a quem temer: Temei quem, depois de matar, tem autoridade para lançar no Geena. Sim! Eu vos digo: Temei a estes.
BKJ Mas eu vos mostrarei a quem deveis temer: Temei aquele que, depois de matar, tem poder para lançar no inferno; sim, eu vos digo, a esse temei.
LTT Eu vos mostrarei, porém, a Quem devais temer: temei Aquele (o Deus) que, depois de matar, está tendo poder para lançar para dentro do Inferno ①; sim, vos digo, a Esse temei.
BJ2 Vou mostrar-vos a quem deveis temer: temei Aquele que depois de matar tem o poder de lançar na geena; sim, eu vos digo, a Este temei.
VULG Ostendam autem vobis quem timeatis : timete eum qui, postquam occiderit, habet potestatem mittere in gehennam : ita dico vobis, hunc timete.

lc 12: 6

Versão Versículo
ARA Não se vendem cinco pardais por dois asses? Entretanto, nenhum deles está em esquecimento diante de Deus.
ARC Não se vendem cinco passarinhos por dois ceitis? E nenhum deles está esquecido diante de Deus.
TB Não se vendem cinco passarinhos por dois asses ? E nem um deles está esquecido diante de Deus.
BGB οὐχὶ πέντε στρουθία ⸀πωλοῦνται ἀσσαρίων δύο; καὶ ἓν ἐξ αὐτῶν οὐκ ἔστιν ἐπιλελησμένον ἐνώπιον τοῦ θεοῦ.
HD Não se vendem cinco pardais por dois asses? E nenhum deles está esquecido diante de Deus.
BKJ Não se vendem cinco pardais por dois asses e nenhum deles fica esquecido diante de Deus?
LTT Não são vendidos cinco pardais por dois asses ①? E sequer exatamente um proveniente- de- dentro- deles não está tendo sido esquecido aos olhos de Deus.
BJ2 Não se vendem cinco pardais por dois asses? E, no entanto, nenhum deles é esquecido diante de Deus!
VULG Nonne quinque passeres veneunt dipondio, et unus ex illis non est in oblivione coram Deo ?

lc 12: 7

Versão Versículo
ARA Até os cabelos da vossa cabeça estão todos contados. Não temais! Bem mais valeis do que muitos pardais.
ARC E até os cabelos da vossa cabeça estão todos contados. Não temais pois; mais valeis vós do que muitos passarinhos.
TB Mas até os cabelos da vossa cabeça estão todos contados. Não temais; de maior valia sois vós que muitos passarinhos.
BGB ἀλλὰ καὶ αἱ τρίχες τῆς κεφαλῆς ὑμῶν πᾶσαι ἠρίθμηνται· ⸀μὴ φοβεῖσθε· πολλῶν στρουθίων διαφέρετε.
HD Mas até os cabelos da vossa cabeça estão todos contados. Não temais! Valeis mais do que muitos pardais.
BKJ Mas até os cabelos da vossa cabeça estão todos contados. Não temais, porque valeis mais do que muitos pardais.
LTT E até os cabelos da vossa cabeça têm sido todos contados. Portanto, não temais: mais do que muitos pardais valeis vós.
BJ2 Até mesmo os cabelos da vossa cabeça estão todos contados. Não tenhais medo: pois valeis mais do que muitos pardais...
VULG sed et capilli capitis vestri omnes numerati sunt. Nolite ergo timere : multis passeribus pluris estis vos.

lc 12: 8

Versão Versículo
ARA Digo-vos ainda: todo aquele que me confessar diante dos homens, também o Filho do Homem o confessará diante dos anjos de Deus;
ARC E digo-vos que todo aquele que me confessar diante dos homens também o Filho do homem o confessará diante dos anjos de Deus.
TB Digo-vos ainda: todo aquele que me confessar diante dos homens, também o Filho do Homem o confessará perante os anjos de Deus;
BGB Λέγω δὲ ὑμῖν, πᾶς ὃς ἂν ⸀ὁμολογήσῃ ἐν ἐμοὶ ἔμπροσθεν τῶν ἀνθρώπων, καὶ ὁ υἱὸς τοῦ ἀνθρώπου ὁμολογήσει ἐν αὐτῷ ἔμπροσθεν τῶν ἀγγέλων τοῦ θεοῦ·
HD Eu vos digo: Todo aquele que se declarar por mim diante dos homens, também o filho do homem se declarará por ele diante dos anjos de Deus.
BKJ Eu também vos digo: Todo aquele que me confessar diante dos homens, também o Filho do homem o confessará diante dos anjos de Deus;
LTT E vos digo: todo- e- qualquer- homem que Me confessar 652 diante dos homens, também o Filho do homem o confessará diante dos anjos de Deus.
BJ2 Eu vos digo: todo aquele que se declarar por mim diante dos homens, o Filho do Homem também se declarará por ele diante dos anjos de Deus;
VULG Dico autem vobis : Omnis quicumque confessus fuerit me coram hominibus, et Filius hominis confitebitur illum coram angelis Dei :

lc 12: 9

Versão Versículo
ARA mas o que me negar diante dos homens será negado diante dos anjos de Deus.
ARC Mas quem me negar diante dos homens será negado diante dos anjos de Deus.
TB mas o que me negar diante dos homens será negado perante os anjos de Deus.
BGB ὁ δὲ ἀρνησάμενός με ἐνώπιον τῶν ἀνθρώπων ἀπαρνηθήσεται ἐνώπιον τῶν ἀγγέλων τοῦ θεοῦ.
HD Aquele que me negar diante dos homens, será negado diante dos anjos de Deus.
BKJ mas quem me negar diante dos homens, será negado diante dos anjos de Deus.
LTT Aquele (homem), porém, havendo-Me negado diante dos homens (também) será negado diante dos anjos de Deus.
BJ2 aquele, porém, que me houver renegado diante dos homens, será renegado diante dos anjos de Deus.
VULG qui autem negaverit me coram hominibus, negabitur coram angelis Dei.

lc 12: 10

Versão Versículo
ARA Todo aquele que proferir uma palavra contra o Filho do Homem, isso lhe será perdoado; mas, para o que blasfemar contra o Espírito Santo, não haverá perdão.
ARC E a todo aquele que disser uma palavra contra o Filho do homem ser-lhe-á perdoada, mas ao que blasfemar contra o Espírito Santo não lhe será perdoado.
TB Todo aquele que proferir uma palavra contra o Filho do Homem, isso lhe será perdoado; mas o que blasfemar contra o Espírito Santo não lhe será perdoado.
BGB καὶ πᾶς ὃς ἐρεῖ λόγον εἰς τὸν υἱὸν τοῦ ἀνθρώπου, ἀφεθήσεται αὐτῷ τῷ δὲ εἰς τὸ ἅγιον πνεῦμα βλασφημήσαντι οὐκ ἀφεθήσεται.
HD E todo aquele que disser uma palavra contra o filho do homem, a ele se perdoará; mas ao que blasfemar contra o Espírito Santo, não se perdoará.
BKJ E a todo aquele que falar uma palavra contra o Filho do homem, lhe será perdoada, mas ao que blasfemar contra o Espírito Santo não lhe será perdoado.
LTT E a todo aquele que dirá uma palavra contra o Filho do homem, ela lhe será perdoada; mas, àquele havendo blasfemado 653 contra o Espírito, o Santo, (isso) não lhe será perdoado.
BJ2 E a todo aquele que disser uma palavra contra o Filho do Homem, ser-lhe-á perdoado; mas ao que houver blasfemado contra o Espírito Santo, não lhe será perdoado.
VULG Et omnis qui dicit verbum in Filium hominis, remittetur illi : ei autem qui in Spiritum Sanctum blasphemaverit, non remittetur.

lc 12: 11

Versão Versículo
ARA Quando vos levarem às sinagogas e perante os governadores e as autoridades, não vos preocupeis quanto ao modo por que respondereis, nem quanto às coisas que tiverdes de falar.
ARC E, quando vos conduzirem às sinagogas, aos magistrados e potestades, não estejais solícitos de como ou do que haveis de responder nem do que haveis de dizer.
TB Quando vos levarem perante as sinagogas, os magistrados e as autoridades, não cuideis como, ou o que haveis de responder, ou no que haveis de falar;
BGB ὅταν δὲ ⸀εἰσφέρωσιν ὑμᾶς ἐπὶ τὰς συναγωγὰς καὶ τὰς ἀρχὰς καὶ τὰς ἐξουσίας, μὴ ⸀μεριμνήσητε πῶς ⸂ἢ τί⸃ ἀπολογήσησθε ἢ τί εἴπητε·
HD Quando vos levarem para dentro das sinagogas, aos líderes e autoridades, não vos inquieteis por {saber} como ou {do} que vos defendereis , nem o que direis.
BKJ E, quando eles vos conduzirem às sinagogas, aos magistrados e poderosos, não cuideis de como ou o que respondereis, ou o que direis;
LTT E, quando quer que vos tragam ante as sinagogas, e aos magistrados, e às autoridades, não ansieis vós com cuidados sobre 'como' ou 'o que' respondais, nem com 'o que' digais.
BJ2 Quando vos conduzirem às sinagogas, perante os principados e perante as autoridades, não fiqueis preocupados como ou com o que vos defender, nem com o que dizer:
VULG Cum autem inducent vos in synagogas, et ad magistratus, et potestates, nolite solliciti esse qualiter, aut quid respondeatis, aut quid dicatis.

lc 12: 12

Versão Versículo
ARA Porque o Espírito Santo vos ensinará, naquela mesma hora, as coisas que deveis dizer.
ARC Porque na mesma hora vos ensinará o Espírito Santo o que vos convenha falar.
TB porque o Espírito Santo vos ensinará, naquela hora, o que deveis dizer.
BGB τὸ γὰρ ἅγιον πνεῦμα διδάξει ὑμᾶς ἐν αὐτῇ τῇ ὥρᾳ ἃ δεῖ εἰπεῖν.
HD Pois, nesta hora, o Espírito Santo vos ensinará o que é necessário dizer.
BKJ porque o Espírito Santo vos ensinará na mesma hora o que deveis dizer.
LTT Porque o Espírito Santo vos ensinará naquela mesma hora o que é- dever vosso falar."
BJ2 pois o Espírito Santo vos ensinará naquele momento o que deveis dizer".
VULG Spiritus enim Sanctus docebit vos in ipsa hora quid oporteat vos dicere.

lc 12: 13

Versão Versículo
ARA Nesse ponto, um homem que estava no meio da multidão lhe falou: Mestre, ordena a meu irmão que reparta comigo a herança.
ARC E disse-lhe um da multidão: Mestre, dize a meu irmão que reparta comigo a herança.
TB Um homem disse-lhe do meio da multidão: Mestre, manda a meu irmão que reparta comigo a herança.
BGB Εἶπεν δέ τις ⸂ἐκ τοῦ ὄχλου αὐτῷ⸃· Διδάσκαλε, εἰπὲ τῷ ἀδελφῷ μου μερίσασθαι μετ’ ἐμοῦ τὴν κληρονομίαν.
HD Disse-lhe alguém da turba: Mestre, dize ao meu irmão para dividir a herança comigo.
BKJ E disse-lhe um da multidão: Mestre, fala ao meu irmão que ele divida comigo a herança.
LTT Ora, um certo homem, proveniente- de- entre os homens- em- multidão, disse- Lhe #: "Ó Professor- Mestre, dize ao meu irmão para repartir comigo a herança."
BJ2 Alguém da multidão lhe disse: "Mestre, dize a meu irmão que reparta comigo a herança".
VULG Ait autem ei quidam de turba : Magister, dic fratri meo ut dividat mecum hæreditatem.

lc 12: 14

Versão Versículo
ARA Mas Jesus lhe respondeu: Homem, quem me constituiu juiz ou partidor entre vós?
ARC Mas ele lhe disse: Homem, quem me pôs a mim por juiz ou repartidor entre vós?
TB Mas ele lhe respondeu: Homem, quem me constituiu juiz ou partidor entre vós?
BGB ὁ δὲ εἶπεν αὐτῷ· Ἄνθρωπε, τίς με κατέστησεν ⸀κριτὴν ἢ μεριστὴν ἐφ’ ὑμᾶς;
HD Ele, porém, lhe disse: Homem, quem me constituiu juiz ou partidor sobre vós?
BKJ E ele lhe disse: Homem, quem me fez por juiz ou um divisor entre vós?
LTT Ele (Jesus), porém, lhe disse: "Ó homem, quem (já) pôs a Mim por juiz ou repartidor sobre vós?"
BJ2 Ele respondeu: "Homem, quem me estabeleceu juiz ou árbitro da vossa partilha?"
VULG At ille dixit illi : Homo, quis me constituit judicem, aut divisorem super vos ?

lc 12: 15

Versão Versículo
ARA Então, lhes recomendou: Tende cuidado e guardai-vos de toda e qualquer avareza; porque a vida de um homem não consiste na abundância dos bens que ele possui.
ARC E disse-lhes: Acautelai-vos e guardai-vos da avareza; porque a vida de qualquer não consiste na abundância do que possui.
TB Disse ao povo: Olhai e guardai-vos de toda avareza, porque a vida de um homem não consiste na abundância das coisas que possui.
BGB εἶπεν δὲ πρὸς αὐτούς· Ὁρᾶτε καὶ φυλάσσεσθε ἀπὸ ⸀πάσης πλεονεξίας, ὅτι οὐκ ἐν τῷ περισσεύειν τινὶ ἡ ζωὴ ⸀αὐτοῦ ἐστιν ἐκ τῶν ὑπαρχόντων ⸀αὐτῷ.
HD E disse-lhes: Olhai! Guardai-vos de toda avareza , porque a vida de alguém não está na abundância dos seus bens.
BKJ E ele disse-lhes: Acautelai-vos e guardai-vos da cobiça; porque a vida do homem não consiste na abundância das coisas que ele possui.
LTT E Ele (Jesus) lhes disse: "Observai e guardai-vos para longe da avareza; porque a vida de algum homem não consiste na abundância proveniente- de- dentro- do que ele está possuindo."
BJ2 Depois lhes disse: "Precavei-vos cuidadosamente de qualquer cupidez, pois, mesmo na abundância, a vida do homem não é assegurada por seus bens".
VULG Dixitque ad illos : Videte, et cavete ab omni avaritia : quia non in abundantia cujusquam vita ejus est ex his quæ possidet.

lc 12: 16

Versão Versículo
ARA E lhes proferiu ainda uma parábola, dizendo: O campo de um homem rico produziu com abundância.
ARC E propôs-lhes uma parábola, dizendo: A herdade dum homem rico tinha produzido com abundância;
TB Então, lhes expôs uma parábola, dizendo: As terras de um homem rico produziram muito fruto.
BGB εἶπεν δὲ παραβολὴν πρὸς αὐτοὺς λέγων· Ἀνθρώπου τινὸς πλουσίου εὐφόρησεν ἡ χώρα.
HD E contou para eles uma parábola, dizendo: A região de certo homem rico produziu abundantemente.
BKJ E ele falou-lhes uma parábola, dizendo: A terra de um certo homem rico produziu com abundância;
LTT E Ele lhes proferiu uma parábola, dizendo: "De um certo homem rico, com abundância produziu o seu campo;
BJ2 E contou-lhes uma parábola: "A terra de um rico produziu muito.
VULG Dixit autem similitudinem ad illos, dicens : Hominis cujusdam divitis uberes fructus ager attulit :

lc 12: 17

Versão Versículo
ARA E arrazoava consigo mesmo, dizendo: Que farei, pois não tenho onde recolher os meus frutos?
ARC E arrazoava ele entre si, dizendo: Que farei? Não tenho onde recolher os meus frutos.
TB Ele discorria consigo: Que hei de fazer, pois não tenho onde recolher os meus frutos?
BGB καὶ διελογίζετο ἐν ⸀ἑαυτῷ λέγων· Τί ποιήσω, ὅτι οὐκ ἔχω ποῦ συνάξω τοὺς καρπούς μου;
HD E arrazoava em si mesmo, dizendo: Que farei, porque não tenho onde recolher os meus frutos?
BKJ e ele pensava consigo mesmo, dizendo: O que eu farei pois não tenho espaço para guardar os meus frutos?
LTT E ele arrazoava dentro de si mesmo, dizendo: 'Que devo eu fazer? Pois que não tenho onde (completamente) recolherei os meus frutos.'
BJ2 Ele, então, refletia: "Que hei de fazer? Não tenho onde guardar minha colheita".
VULG et cogitabat intra se dicens : Quid faciam, quia non habeo quo congregem fructus meos ?

lc 12: 18

Versão Versículo
ARA E disse: Farei isto: destruirei os meus celeiros, reconstruí-los-ei maiores e aí recolherei todo o meu produto e todos os meus bens.
ARC E disse: Farei isto: derribarei os meus celeiros, e edificarei outros maiores, e ali recolherei todas as minhas novidades e os meus bens;
TB Disse: Farei isto: derribarei os meus celeiros, e os construirei maiores, e aí guardarei toda a colheita e os meus bens;
BGB καὶ εἶπεν· Τοῦτο ποιήσω· καθελῶ μου τὰς ἀποθήκας καὶ μείζονας οἰκοδομήσω, καὶ συνάξω ἐκεῖ πάντα ⸂τὸν σῖτον⸃ καὶ τὰ ἀγαθά μου,
HD Disse: Farei isto: Derrubarei os meus celeiros, edificarei maiores e recolherei ali todo o trigo e os meus bens.
BKJ E ele disse: Eu farei isto: derrubarei os meus celeiros, e edificarei maiores, e ali eu colocarei todos os meus frutos e os meus bens.
LTT E disse: 'Isto farei: derrubarei os meus celeiros, e outros maiores edificarei, e (completamente) recolherei ali toda a minha safra- recém- colhida, e os meus bens;
BJ2 Depois pensou: "Eis o que vou fazer: vou demolir meus celeiros, construir maiores, e lá hei de recolher todo o meu trigo e os meus bens.
VULG Et dixit : Hoc faciam : destruam horrea mea, et majora faciam : et illuc congregabo omnia quæ nata sunt mihi, et bona mea,

lc 12: 19

Versão Versículo
ARA Então, direi à minha alma: tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe e regala-te.
ARC E direi à minha alma: Alma, tens em depósito muitos bens para muitos anos: descansa, come, bebe e folga.
TB e direi à minha alma: Minha alma, tens muitos bens em depósito para largos anos; descansa, come, bebe, regala-te.
BGB καὶ ἐρῶ τῇ ψυχῇ μου· Ψυχή, ἔχεις πολλὰ ἀγαθὰ κείμενα εἰς ἔτη πολλά· ἀναπαύου, φάγε, πίε, εὐφραίνου.
HD E direi à minha alma: Alma, tens muitos bens armazenados para muitos anos, repousa, come, bebe, deleita-te.
BKJ E eu direi à minha alma: Alma, tens em depósito muitos bens, para muitos anos; descansa, come, bebe e alegra-te.
LTT E direi à minha alma: ‹Ó alma, tens muitos bens estando sendo depositados, suficientes para dentro de muitos anos; descansa, come, bebe e sê tu alegrada.'
BJ2 E direi à minha alma: Minha alma, tens uma quantidade de bens em reserva para muitos anos; repousa, come, bebe, regala-te".
VULG et dicam animæ meæ : Anima, habes multa bona posita in annos plurimos : requiesce, comede, bibe, epulare.

lc 12: 20

Versão Versículo
ARA Mas Deus lhe disse: Louco, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será?
ARC Mas Deus lhe disse: Louco, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado para quem será?
TB Mas Deus disse-lhe: Insensato, esta noite te exigirão a tua alma; e as coisas que ajuntaste, para quem serão?
BGB εἶπεν δὲ αὐτῷ ὁ θεός· ⸀Ἄφρων, ταύτῃ τῇ νυκτὶ τὴν ψυχήν σου ⸀ἀπαιτοῦσιν ἀπὸ σοῦ· ἃ δὲ ἡτοίμασας, τίνι ἔσται;
HD Mas disse-lhe Deus: Insensato! Nesta noite, requisitam a tua alma de ti; e o que preparastes para quem será?
BKJ Mas Deus lhe disse: Tolo, esta noite te requisitarão tua alma, e de quem serão estas coisas que tu preparaste?
LTT Disse-lhe, porém Deus: 'Ó louco! Esta noite será exigida ① de volta a tua alma para longe de ti; e, o que preparaste, ... para quem será?'
BJ2 Mas Deus lhe diz: "Insensato, nessa mesma noite ser-te-á reclamada a alma. E as coisas que acumulaste, de quem serão?"
VULG Dixit autem illi Deus : Stulte, hac nocte animam tuam repetunt a te : quæ autem parasti, cujus erunt ?

lc 12: 21

Versão Versículo
ARA Assim é o que entesoura para si mesmo e não é rico para com Deus.
ARC Assim é aquele que para si ajunta tesouros, e não é rico para com Deus.
TB Assim é aquele que entesoura para si e não é rico para com Deus.
BGB οὕτως ὁ θησαυρίζων ⸀ἑαυτῷ καὶ μὴ εἰς θεὸν πλουτῶν.
HD Assim {é} o que entesoura para si mesmo, mas não está enriquecendo para Deus.
BKJ Assim é aquele que para si ajunta tesouros, e não é rico para com Deus.
LTT Assim é aquele que está ajuntando tesouros para si mesmo, e não está sendo rico em- direção- para dentro de Deus."
BJ2 Assim acontece àquele que ajunta tesouros para si mesmo, e não é rico para Deus".
VULG Sic est qui sibi thesaurizat, et non est in Deum dives.

lc 12: 22

Versão Versículo
ARA A seguir, dirigiu-se Jesus a seus discípulos, dizendo: Por isso, eu vos advirto: não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer, nem pelo vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir.
ARC E disse aos seus discípulos: Portanto vos digo: Não estejais apreensivos pela vossa vida, sobre o que comereis, nem pelo corpo, sobre o que vestireis.
TB Jesus disse a seus discípulos: Portanto, vos digo: não andeis cuidadosos da vida, pelo que haveis de comer, nem do corpo, pelo que haveis de vestir.
BGB Εἶπεν δὲ πρὸς τοὺς μαθητὰς αὐτοῦ· Διὰ τοῦτο ⸂λέγω ὑμῖν⸃, μὴ μεριμνᾶτε τῇ ⸀ψυχῇ τί φάγητε, μηδὲ τῷ ⸀σώματι τί ἐνδύσησθε.
HD E disse aos seus discípulos: Por isso, eu vos digo: Não vos inquieteis pela vida, com o que comereis; nem pelo corpo, com o que vestireis.
BKJ E ele disse aos seus discípulos: Por isso eu vos digo: Não sejais cuidadosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer, nem quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir.
LTT E disse Ele aos Seus discípulos: "Por causa disso, vos digo: não ansieis- com- cuidados- sobre a vossa vida, sobre o que comais; nem pelo corpo, sobre o que vistais.
BJ2 Depois disse a seus discípulos: "Por isso vos digo: Não vos preocupeis com a vida, quanto ao que haveis de comer, nem com o corpo, quanto ao que haveis de vestir.
VULG Dixitque ad discipulos suos : Ideo dico vobis, nolite solliciti esse animæ vestræ quid manducetis, neque corpori quid induamini.

lc 12: 23

Versão Versículo
ARA Porque a vida é mais do que o alimento, e o corpo, mais do que as vestes.
ARC Mais é a vida do que o sustento, e o corpo mais do que o vestido.
TB Pois a vida é mais que o alimento, e o corpo, mais que o vestido.
BGB ἡ ⸀γὰρ ψυχὴ πλεῖόν ἐστιν τῆς τροφῆς καὶ τὸ σῶμα τοῦ ἐνδύματος.
HD Pois a vida é mais que o alimento, e o corpo mais que a veste.
BKJ A vida é mais do que a comida, e o corpo é mais do que o vestuário.
LTT A vida mais é do que a comida, e o corpo mais é do que a roupa- exterior.
BJ2 Pois a vida[q] é mais do que o alimento e o corpo mais do que a roupa.
VULG Anima plus est quam esca, et corpus plus quam vestimentum.

lc 12: 24

Versão Versículo
ARA Observai os corvos, os quais não semeiam, nem ceifam, não têm despensa nem celeiros; todavia, Deus os sustenta. Quanto mais valeis do que as aves!
ARC Considerai os corvos, que nem semeiam, nem segam, nem têm despensa nem celeiro, e Deus os alimenta: quanto mais valeis vós do que as aves?
TB Considerai os corvos, que não semeiam, nem ceifam, não têm despensa nem celeiro; contudo, Deus os alimenta. Quanto mais valeis vós do que as aves!
BGB κατανοήσατε τοὺς κόρακας ὅτι οὐ σπείρουσιν οὐδὲ θερίζουσιν, οἷς οὐκ ἔστιν ταμεῖον οὐδὲ ἀποθήκη, καὶ ὁ θεὸς τρέφει αὐτούς· πόσῳ μᾶλλον ὑμεῖς διαφέρετε τῶν πετεινῶν.
HD Observai os corvos que não semeiam nem ceifam; os quais não têm despensa nem celeiro, mas Deus os alimenta. Quanto mais valeis vós do que as aves?
BKJ Considerai os corvos, que não semeiam, nem colhem, nem têm despensa, nem celeiro, e Deus os alimenta; quanto mais sois vós mais valiosos do que as aves?
LTT Considerai os corvos: porque eles não semeiam nem ceifam; para os quais não há despensa nem celeiro; e Deus os alimenta. Quanto muito mais valeis vós do que as aves?
BJ2 Olhai os corvos; eles não semeiam nem colhem, não têm celeiro nem depósito; mas Deus os alimenta. Quanto mais valeis vós do que as aves!
VULG Considerate corvos, quia non seminant, neque metunt, quibus non est cellarium, neque horreum, et Deus pascit illos. Quanto magis vos pluris estis illis ?

lc 12: 25

Versão Versículo
ARA Qual de vós, por ansioso que esteja, pode acrescentar um côvado ao curso da sua vida?
ARC E qual de vós, sendo solícito, pode acrescentar um côvado à sua estatura?
TB Qual de vós, por mais ansioso que esteja, pode acrescentar um cúbito à sua estatura?
BGB τίς δὲ ἐξ ὑμῶν μεριμνῶν δύναται ⸂ἐπὶ τὴν ἡλικίαν αὐτοῦ προσθεῖναι⸃ ⸀πῆχυν;
HD Qual dentre vós pode, inquietando-se, acrescentar um côvado à sua estatura?
BKJ E qual de vós poderá, com os seus cuidados, acrescentar um côvado à sua estatura?
LTT E qual de entre vós, ansiando- com- cuidados, pode acrescentar à sua estatura exatamente um côvado ①?
BJ2 Quem dentre vós, com as suas preocupações, pode prolongar por um pouco a duração de sua vida?
VULG Quis autem vestrum cogitando potest adjicere ad staturam suam cubitum unum ?

lc 12: 26

Versão Versículo
ARA Se, portanto, nada podeis fazer quanto às coisas mínimas, por que andais ansiosos pelas outras?
ARC Pois, se nem ainda podeis as coisas mínimas, por que estais ansiosos pelas outras?
TB Se, pois, não podeis fazer nem as coisas mínimas, por que estais ansiosos pelas outras?
BGB εἰ οὖν ⸀οὐδὲ ἐλάχιστον δύνασθε, τί περὶ τῶν λοιπῶν μεριμνᾶτε;
HD Portanto, se não podeis o mínimo, por que vos inquietais a respeito do restante?
BKJ Então se não sois capazes de fazer as coisas mínimas, por que andais cuidadosos com o restante?
LTT Se, pois, nem ainda as coisas mínimas podeis fazer, por que a respeito das outras (coisas) ansiais- com- cuidado?
BJ2 Portanto, se até as coisas mínimas ultrapassam o vosso poder, por que preocupar-vos com as outras?
VULG Si ergo neque quod minimum est potestis, quid de ceteris solliciti estis ?

lc 12: 27

Versão Versículo
ARA Observai os lírios; eles não fiam, nem tecem. Eu, contudo, vos afirmo que nem Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles.
ARC Considerai os lírios, como eles crescem; não trabalham, nem fiam; e digo-vos que nem ainda Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como um deles.
TB Considerai os lírios, como não trabalham, nem fiam; contudo, vos digo que nem Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como um deles.
BGB κατανοήσατε τὰ κρίνα πῶς αὐξάνει· οὐ κοπιᾷ οὐδὲ νήθει· λέγω δὲ ὑμῖν, οὐδὲ Σολομὼν ἐν πάσῃ τῇ δόξῃ αὐτοῦ περιεβάλετο ὡς ἓν τούτων.
HD Observai os lírios como crescem! Não labutam nem fiam. Eu, porém, vos digo que nem Salomão, em toda sua glória, vestiu-se como um deles.
BKJ Considerai os lírios, como eles crescem; eles não trabalham, nem fiam; e eu vos digo que Salomão em toda a sua glória não se vestiu como um deles.
LTT Considerai os lírios, como eles crescem: não laboram- penosamente, nem fiam ①; digo-vos, porém, que nem ainda Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como exatamente um desses (lírios).
BJ2 Considerai os lírios, como não fiam, nem tecem.[r] Contudo, eu vos asseguro que nem Salomão, com todo o seu esplendor, se vestiu como um deles.
VULG Considerate lilia quomodo crescunt : non laborant, neque nent : dico autem vobis, nec Salomon in omni gloria sua vestiebatur sicut unum ex istis.

lc 12: 28

Versão Versículo
ARA Ora, se Deus veste assim a erva que hoje está no campo e amanhã é lançada no forno, quanto mais tratando-se de vós, homens de pequena fé!
ARC E, se Deus assim veste a erva que hoje está no campo e amanhã é lançada no forno, quanto mais a vós, homens de pouca fé?
TB Pois, se Deus assim veste a erva no campo, que hoje existe e amanhã é lançada no forno, quanto mais a vós, homens de pouca fé!
BGB εἰ δὲ ⸂ἐν ἀγρῷ τὸν χόρτον ὄντα σήμερον⸃ καὶ αὔριον εἰς κλίβανον βαλλόμενον ὁ θεὸς οὕτως ⸀ἀμφιέζει, πόσῳ μᾶλλον ὑμᾶς, ὀλιγόπιστοι.
HD Se a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada ao forno, Deus assim {as} veste, quanto mais a vós, {homens} de pouca fé.
BKJ Então se Deus assim veste a erva, que hoje está no campo e amanhã é lançada no forno, quanto mais vestirá a vós, Oh pequena fé?
LTT Se, porém, Deus assim veste a erva, aquela hoje estando no campo e amanhã para dentro do forno sendo lançada, quanto, muito mais, vestirá a vós outros, ó homens de pequena fé?
BJ2 Ora, se Deus veste assim a erva do campo, que existe hoje e amanhã será lançada no forno, quanto mais a vós, homens fracos na fé!
VULG Si autem fœnum, quod hodie est in agro, et cras in clibanum mittitur, Deus sic vestit : quanto magis vos pusillæ fidei ?

lc 12: 29

Versão Versículo
ARA Não andeis, pois, a indagar o que haveis de comer ou beber e não vos entregueis a inquietações.
ARC Não pergunteis, pois, que haveis de comer, ou que haveis de beber, e não andeis inquietos.
TB Não procureis o que haveis de comer ou beber, nem andeis solícitos;
BGB καὶ ὑμεῖς μὴ ζητεῖτε τί φάγητε ⸀καὶ τί πίητε, καὶ μὴ μετεωρίζεσθε,
HD Também vós, não indagueis o que comer, o que beber; não estejais inquietos.
BKJ E não busqueis o que comer, ou o que beber, nem sejais de mente duvidosa.
LTT E, vós, não indagueis pelo que comer ou pelo que beber; e não fiqueis- em- dúvidas- ansiedades.
BJ2 Não busqueis o que comer ou beber; e não vos inquieteis!
VULG Et vos nolite quærere quid manducetis, aut quid bibatis : et nolite in sublime tolli :

lc 12: 30

Versão Versículo
ARA Porque os gentios de todo o mundo é que procuram estas coisas; mas vosso Pai sabe que necessitais delas.
ARC Porque as gentes do mundo buscam todas essas coisas; mas vosso Pai sabe que haveis mister delas.
TB porque os homens do mundo é que procuram todas essas coisas; mas vosso Pai sabe que precisais delas.
BGB ταῦτα γὰρ πάντα τὰ ἔθνη τοῦ κόσμου ⸀ἐπιζητοῦσιν, ὑμῶν δὲ ὁ πατὴρ οἶδεν ὅτι χρῄζετε τούτων.
HD Pois estas coisas as nações do mundo buscam, mas vosso Pai celestial sabe que necessitais disto.
BKJ Porque todas estas coisas as nações do mundo buscam; mas vosso Pai sabe que necessitais destas coisas.
LTT Porque todas essas coisas as nações ① do mundo buscam; o vosso Pai, porém, (já) tem sabido que precisais dessas coisas.
BJ2 Pois são os gentios deste mundo que estão à procura de tudo isso: vosso Pai sabe que tendes necessidade disso.
VULG hæc enim omnia gentes mundi quærunt. Pater autem vester scit quoniam his indigetis.

lc 12: 31

Versão Versículo
ARA Buscai, antes de tudo, o seu reino, e estas coisas vos serão acrescentadas.
ARC Buscai antes o reino de Deus, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.
TB Buscai, antes, o seu reino, e essas coisas vos serão acrescentadas.
BGB πλὴν ζητεῖτε τὴν βασιλείαν ⸀αὐτοῦ, καὶ ⸀ταῦτα προστεθήσεται ὑμῖν.
HD Todavia, buscai primeiramente o Reino dele, e estas {coisas} vos serão acrescentadas.
BKJ Mas antes, buscai o reino de Deus, e todas essas coisas vos serão acrescentadas.
LTT No entanto, muito mais, buscai o reinar de Deus 654 ... e todas estas coisas vos serão acrescentadas.
BJ2 Pelo contrário, buscai o seu Reino, e essas coisas vos serão acrescentadas.
VULG Verumtamen quærite primum regnum Dei, et justitiam ejus : et hæc omnia adjicientur vobis.

lc 12: 32

Versão Versículo
ARA Não temais, ó pequenino rebanho; porque vosso Pai se agradou em dar-vos o seu reino.
ARC Não temas, ó pequeno rebanho, porque a vosso Pai agradou dar-vos o reino.
TB Não temas, pequeno rebanho; porque é do agrado de vosso Pai dar-vos o reino.
BGB Μὴ φοβοῦ, τὸ μικρὸν ποίμνιον, ὅτι εὐδόκησεν ὁ πατὴρ ὑμῶν δοῦναι ὑμῖν τὴν βασιλείαν.
HD Não temais, pequeno rebanho, porque vosso Pai se compraz em vos dar o Reino.
BKJ Não temas, ó pequenino rebanho, porque é aprazível a vosso Pai dar-vos o reino.
LTT Não temais, ó pequeno rebanho, porque agradou ao vosso Pai vos dar o reinar.
BJ2 Não tenhais medo, pequenino rebanho, pois foi do agrado do vosso Pai dar-vos o Reino!
VULG Nolite timere pusillus grex, quia complacuit Patri vestro dare vobis regnum.

lc 12: 33

Versão Versículo
ARA Vendei os vossos bens e dai esmola; fazei para vós outros bolsas que não desgastem, tesouro inextinguível nos céus, onde não chega o ladrão, nem a traça consome,
ARC Vendei o que tendes, e dai esmolas. Fazei para vós bolsas que não se envelheçam; tesouro nos céus que nunca acabe, aonde não chega ladrão e a traça não rói.
TB Vendei o que possuis e dai esmolas; fazei para vós bolsas que não envelheçam, um tesouro inexaurível nos céus, onde o ladrão não chega, nem a traça rói;
BGB πωλήσατε τὰ ὑπάρχοντα ὑμῶν καὶ δότε ἐλεημοσύνην· ποιήσατε ἑαυτοῖς βαλλάντια μὴ παλαιούμενα, θησαυρὸν ἀνέκλειπτον ἐν τοῖς οὐρανοῖς, ὅπου κλέπτης οὐκ ἐγγίζει οὐδὲ σὴς διαφθείρει·
HD Vendei os vossos bens e dai dádiva. Fazei para vós bolsas que não envelhecem, um tesouro inesgotável nos céus, onde os ladrões não se aproximam, nem a traça destrói.
BKJ Vendei o que tendes, e dai esmolas; provei para vós bolsas que não envelheçam, tesouro inesgotável nos céus, aonde não chega ladrão, nem a traça corrói.
LTT Vendei vossos bens e dai (tudo isso em) esmolas. Fazei para vós mesmos bolsas- de- dinheiro que não estão envelhecendo, um imperecível tesouro dentro dos céus (aonde furtador não chega vizinho, nem traça destrói).
BJ2 Vendei vossos bens e dai esmola. Fazei bolsas que não fiquem velhas, um tesouro inesgotável nos céus, onde o ladrão não chega nem a traça rói.
VULG Vendite quæ possidetis, et date eleemosynam. Facite vobis sacculos, qui non veterascunt, thesaurum non deficientem in cælis : quo fur non appropriat, neque tinea corrumpit.

lc 12: 34

Versão Versículo
ARA porque, onde está o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração.
ARC Porque, onde estiver o vosso tesouro, ali estará também o vosso coração.
TB porque, onde está o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração.
BGB ὅπου γάρ ἐστιν ὁ θησαυρὸς ὑμῶν, ἐκεῖ καὶ ἡ καρδία ὑμῶν ἔσται.
HD Pois onde está o vosso tesouro, ali estará também o vosso coração.
BKJ Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração.
LTT Porque, onde está o vosso tesouro, ali também o vosso coração estará.
BJ2 Pois onde está o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração.
VULG Ubi enim thesaurus vester est, ibi et cor vestrum erit.

lc 12: 35

Versão Versículo
ARA Cingido esteja o vosso corpo, e acesas, as vossas candeias.
ARC Estejam cingidos os vossos lombos, e acesas as vossas candeias.
TB Estejam cingidas as vossas cintas, e acesas, as vossas candeias;
BGB Ἔστωσαν ὑμῶν αἱ ὀσφύες περιεζωσμέναι καὶ οἱ λύχνοι καιόμενοι,
HD Estejam cingidos os vossos quadris e acesas as candeias.
BKJ Estejam cingidos os vossos lombos, e as vossas lâmpadas acesas,
LTT Estejam os vossos lombos tendo sido cingidos ao redor (prontos para trabalho ou luta), e as vossas candeias estejam ardendo.
BJ2 Tende os rins cingidos e as lâmpadas acesas.
VULG Sint lumbi vestri præcincti, et lucernæ ardentes in manibus vestris,

lc 12: 36

Versão Versículo
ARA Sede vós semelhantes a homens que esperam pelo seu senhor, ao voltar ele das festas de casamento; para que, quando vier e bater à porta, logo lha abram.
ARC E sede vós semelhantes aos homens que esperam o seu senhor, quando houver de voltar das bodas, para que, quando vier, e bater, logo possam abrir-lhe.
TB e sede vós semelhantes a homens que esperam pelo seu senhor, ao voltar ele das bodas; para que, quando vier e bater à porta, logo lha abram.
BGB καὶ ὑμεῖς ὅμοιοι ἀνθρώποις προσδεχομένοις τὸν κύριον ἑαυτῶν πότε ἀναλύσῃ ἐκ τῶν γάμων, ἵνα ἐλθόντος καὶ κρούσαντος εὐθέως ἀνοίξωσιν αὐτῷ.
HD E {sede} semelhantes aos homens que aguardam o seu Senhor, enquanto se retira das bodas, para que, quando vier e bater, logo lhe abram.
BKJ e sede vós semelhantes aos homens que esperam que o seu senhor retorne das bodas, para que, quando ele vier e bater, eles possam abrir-lhe imediatamente.
LTT E sede vós semelhantes aos homens que estão esperando o senhor deles, quando quer que ele voltará proveniente- de- dentro- das festaS dO (seu próprio) casamento 655, a fim de que, havendo ele vindo e havendo batido na porta, imediatamente lhe abram.
BJ2 Sede semelhantes a homens que esperam seu senhor voltar das núpcias, a fim de lhe abrirem, logo que ele vier e bater.
VULG et vos similes hominibus exspectantibus dominum suum quando revertatur a nuptiis : ut, cum venerit et pulsaverit, confestim aperiant ei.

lc 12: 37

Versão Versículo
ARA Bem-aventurados aqueles servos a quem o senhor, quando vier, os encontre vigilantes; em verdade vos afirmo que ele há de cingir-se, dar-lhes lugar à mesa e, aproximando-se, os servirá.
ARC Bem-aventurados aqueles servos, os quais, quando o Senhor vier, achar vigiando! Em verdade vos digo que se cingirá, e os fará assentar à mesa, e, chegando-se, os servirá.
TB Bem-aventurados aqueles servos a quem o senhor achar vigiando, quando vier; em verdade vos digo que ele se cingirá, os fará sentar à mesa e, chegando-se, os servirá.
BGB μακάριοι οἱ δοῦλοι ἐκεῖνοι, οὓς ἐλθὼν ὁ κύριος εὑρήσει γρηγοροῦντας· ἀμὴν λέγω ὑμῖν ὅτι περιζώσεται καὶ ἀνακλινεῖ αὐτοὺς καὶ παρελθὼν διακονήσει αὐτοῖς.
HD Bem-aventurados aqueles servos a quem o Senhor encontrar vigiando, quando vier. Amém vos digo que ele se cingirá, os fará reclinar {à mesa}, e passando ao lado {deles}, os servirá.
BKJ Abençoados são aqueles servos que, quando vier o senhor, os ache vigiando; em verdade eu vos digo que ele se cingirá, e os fará assentar à mesa, e, chegando-se, os servirá.
LTT Bem-aventurados são aqueles escravos aos quais, havendo vindo o senhor, achará vigiando! Em verdade vos digo que ele (o senhor) se cingirá ao redor, e os fará assentar- à- mesa e, havendo-se chegado, os servirá.
BJ2 Felizes os servos que o senhor, à sua chegada, encontrar vigilantes. Em verdade vos digo, ele se cingirá e os colocará à mesa e, passando de um a outro, os servirá.
VULG Beati servi illi quos, cum venerit dominus, invenerit vigilantes : amen dico vobis, quod præcinget se, et faciet illos discumbere, et transiens ministrabit illis.

lc 12: 38

Versão Versículo
ARA Quer ele venha na segunda vigília, quer na terceira, bem-aventurados serão eles, se assim os achar.
ARC E, se vier na segunda vigília, e se vier na terceira vigília e os achar assim, bem-aventurados são os tais servos.
TB Quer ele venha na segunda vigília, quer na terceira, bem-aventurados serão eles, se assim os achar.
BGB ⸂κἂν ἐν τῇ δευτέρᾳ κἂν⸃ ἐν τῇ τρίτῃ φυλακῇ ἔλθῃ καὶ εὕρῃ οὕτως, μακάριοί ⸀εἰσιν ἐκεῖνοι.
HD Quer ele venha na segunda, quer na terceira vigília , e os encontre assim, bem-aventurados são eles.
BKJ E, se ele vier na segunda vigília, ou vier na terceira vigília, e assim os encontrar, abençoados são estes servos.
LTT E, se ele vier na segunda vigília ①, e se na terceira ① vigília vier, e os achar assim (vigiando), bem-aventurados são os tais escravos.
BJ2 E caso venha pela segunda ou pela terceira vigília, felizes serão se assim os encontrar!
VULG Et si venerit in secunda vigilia, et si in tertia vigilia venerit, et ita invenerit, beati sunt servi illi.

lc 12: 39

Versão Versículo
ARA Sabei, porém, isto: se o pai de família soubesse a que hora havia de vir o ladrão, [vigiaria e] não deixaria arrombar a sua casa.
ARC Sabei, porém, isto: que, se o pai de família soubesse a que hora havia de vir o ladrão, vigiaria, e não deixaria minar a sua casa.
TB Mas sabei que, se o dono da casa tivesse sabido a que hora havia de vir o ladrão, não o haveria deixado arrombar a sua casa.
BGB Τοῦτο δὲ γινώσκετε ὅτι εἰ ᾔδει ὁ οἰκοδεσπότης ποίᾳ ὥρᾳ ὁ κλέπτης ἔρχεται, ⸂οὐκ ἂν⸃ ἀφῆκεν ⸀διορυχθῆναι τὸν οἶκον αὐτοῦ.
HD Considerai isto: Se o senhor da casa soubesse em qual hora vem o ladrão, não deixaria sua casa ser arrombada.
BKJ Mas sabei isto: que se o dono da casa soubesse a que hora viria o ladrão, ele teria vigiado, e não teria permitido que arrombasse a sua casa.
LTT Isto, porém, entendais vós: que, se o senhor- da- casa tivera sabido a que hora o furtador vem, então vigiou, e não tolerou a sua casa ser escavada- através- das- paredes.
BJ2 Compreendei isto: se o dono da casa soubesse em que hora viria o ladrão, não deixaria que sua casa fosse arrombada.
VULG Hoc autem scitote, quoniam si sciret paterfamilias, qua hora fur veniret, vigilaret utique, et non sineret perfodi domum suam.

lc 12: 40

Versão Versículo
ARA Ficai também vós apercebidos, porque, à hora em que não cuidais, o Filho do Homem virá.
ARC Portanto, estai vós também apercebidos; porque virá o Filho do homem à hora que não imaginais.
TB Estai vós também apercebidos, porque, à hora que não pensais, virá o Filho do Homem.
BGB καὶ ⸀ὑμεῖς γίνεσθε ἕτοιμοι, ὅτι ᾗ ὥρᾳ οὐ δοκεῖτε ὁ υἱὸς τοῦ ἀνθρώπου ἔρχεται.
HD Também vós estejais preparados, porque na hora em que não pensais vem o filho do homem.
BKJ Por isso, estai vós prontos também; porque o Filho do homem vem em uma hora que não penseis.
LTT E vós, pois, estai (continuamente) prontos; porque, à hora que não imaginais, o Filho do homem vem."
BJ2 Vós também, ficai preparados, porque o Filho do Homem virá numa hora que não pensais".
VULG Et vos estote parati : quia qua hora non putatis, Filius hominis veniet.

lc 12: 41

Versão Versículo
ARA Então, Pedro perguntou: Senhor, proferes esta parábola para nós ou também para todos?
ARC E disse-lhe Pedro: Senhor, dizes essa parábola a nós, ou também a todos?
TB Pedro perguntou-lhe: Senhor, diriges esta parábola a nós ou também a todos?
BGB Εἶπεν ⸀δὲ ὁ Πέτρος· Κύριε, πρὸς ἡμᾶς τὴν παραβολὴν ταύτην λέγεις ἢ καὶ πρὸς πάντας;
HD Disse Pedro: Senhor, contas esta parábola para nós ou, também, para todos?
BKJ Então, Pedro lhe disse: Senhor, dizes essa parábola a nós, ou também a todos?
LTT E Lhe disse Pedro: "Ó Senhor, (somente) a nós dizes essa parábola, ou também a todos?"
BJ2 Então Pedro disse: "Senhor, é para nós que estás contando essa parábola ou para todos?"
VULG Ait autem ei Petrus : Domine, ad nos dicis hanc parabolam, an et ad omnes ?

lc 12: 42

Versão Versículo
ARA Disse o Senhor: Quem é, pois, o mordomo fiel e prudente, a quem o senhor confiará os seus conservos para dar-lhes o sustento a seu tempo?
ARC E disse o Senhor: Qual é pois o mordomo fiel e prudente, a quem o senhor pôs sobre os seus servos, para lhes dar a tempo a ração?
TB Respondeu o Senhor: Quem é, pois, o despenseiro fiel e prudente, ao qual o seu senhor confiará a direção da sua casa, para que, em tempo devido, distribua o alimento?
BGB ⸂καὶ εἶπεν⸃ ὁ κύριος· Τίς ἄρα ἐστὶν ὁ πιστὸς οἰκονόμος, ⸀ὁ φρόνιμος, ὃν καταστήσει ὁ κύριος ἐπὶ τῆς θεραπείας αὐτοῦ τοῦ διδόναι ἐν καιρῷ ⸀τὸ σιτομέτριον;
HD Disse o Senhor: Então, quem é o administrador fiel e prudente que o senhor constituirá , para dar-lhes porção de trigo a seu tempo?
BKJ E disse o Senhor: Qual é, pois, o mordomo fiel e prudente, que seu senhor fará governante sobre os servos, para lhes dar uma porção de alimento na estação devida?
LTT E disse o Senhor (Jesus): "Quem, pois, é o servo- despenseiro- distribuidor que é fiel e prudente, a quem o seu senhor porá sobre os seus escravos- de- casa, para ele (o servo- despenseiro- distribuidor) lhes dar, no devido tempo, a medida de alimento deles?
BJ2 O Senhor respondeu: "Qual é, então, o administrador[t] fiel e prudente que o senhor constituirá sobre o seu pessoal para dar em tempo oportuno a ração de trigo?
VULG Dixit autem Dominus : Quis, putas, est fidelis dispensator, et prudens, quem constituit dominus supra familiam suam, ut det illis in tempore tritici mensuram ?

lc 12: 43

Versão Versículo
ARA Bem-aventurado aquele servo a quem seu senhor, quando vier, achar fazendo assim.
ARC Bem-aventurado aquele servo a quem o senhor, quando vier, achar fazendo assim.
TB Bem-aventurado aquele servo a quem o seu senhor, quando vier, achar assim fazendo.
BGB μακάριος ὁ δοῦλος ἐκεῖνος, ὃν ἐλθὼν ὁ κύριος αὐτοῦ εὑρήσει ποιοῦντα οὕτως·
HD Bem-aventurado aquele servo que o senhor, quando vier, o encontrar fazendo assim.
BKJ Abençoado é aquele servo, a quem o senhor, quando vier, achar fazendo assim.
LTT Bem-aventurado é aquele escravo a quem o seu senhor, havendo vindo, achará fazendo assim.
BJ2 Feliz aquele servo que o senhor, ao chegar, encontrar assim ocupado!
VULG Beatus ille servus quem, cum venerit dominus, invenerit ita facientem.

lc 12: 44

Versão Versículo
ARA Verdadeiramente, vos digo que lhe confiará todos os seus bens.
ARC Em verdade vos digo que sobre todos os seus bens o porá.
TB Em verdade vos digo que lhe confiará todos os seus bens.
BGB ἀληθῶς λέγω ὑμῖν ὅτι ἐπὶ πᾶσιν τοῖς ὑπάρχουσιν αὐτοῦ καταστήσει αὐτόν.
HD Verdadeiramente vos digo que o constituirá sobre todos os seus bens.
BKJ Em verdade eu vos digo que ele o fará governante sobre tudo o que ele tem.
LTT Em verdade vos digo que sobre todos os seus bens ele (o senhor) o porá.
BJ2 Verdadeiramente, eu vos digo, ele o constituirá sobre todos os seus bens.
VULG Vere dico vobis, quoniam supra omnia quæ possidet, constituet illum.

lc 12: 45

Versão Versículo
ARA Mas, se aquele servo disser consigo mesmo: Meu senhor tarda em vir, e passar a espancar os criados e as criadas, a comer, a beber e a embriagar-se,
ARC Mas, se aquele servo disser em seu coração: O meu senhor tarda em vir; e começar a espancar os criados e criadas, e a comer, e a beber, e a embriagar-se,
TB Mas, se aquele servo disser no seu coração: Meu senhor tarda em vir, e começar a espancar os criados e as criadas, a comer, a beber e a embriagar-se,
BGB ἐὰν δὲ εἴπῃ ὁ δοῦλος ἐκεῖνος ἐν τῇ καρδίᾳ αὐτοῦ· Χρονίζει ὁ κύριός μου ἔρχεσθαι, καὶ ἄρξηται τύπτειν τοὺς παῖδας καὶ τὰς παιδίσκας, ἐσθίειν τε καὶ πίνειν καὶ μεθύσκεσθαι,
HD Se aquele servo disser em seu coração: Meu senhor tarda para vir! E começar a espancar os servos e as servas, a comer, a beber e a embriagar-se,
BKJ Mas, e se aquele servo disser em seu coração: O meu senhor atrasa em sua vinda, e começa a espancar os servos e servas, e a comer e a beber, e a embriagar-se,
LTT Se, porém, disser aquele escravo dentro do seu coração: 'Tarda o meu senhor a vir;' e começar a dar- repetidas- bastonadas nos criados e nas criadas, e a comer, e a beber, e embriagar-se,
BJ2 Se aquele servo, porém, disser em seu coração: "O meu senhor tarda a vir", e começar a espancar servos e servas, a comer, a beber e a se embriagar,
VULG Quod si dixerit servus ille in corde suo : Moram facit dominus meus venire : et cœperit percutere servos, et ancillas, et edere, et bibere, et inebriari :

lc 12: 46

Versão Versículo
ARA virá o senhor daquele servo, em dia em que não o espera e em hora que não sabe, e castigá-lo-á, lançando-lhe a sorte com os infiéis.
ARC Virá o Senhor daquele servo no dia em que o não espera, e numa hora que ele não sabe, e separá-lo-á, e lhe dará a sua parte com os infiéis.
TB virá o senhor daquele servo no dia em que não o espera e na hora que ele não sabe, e o cortará pelo meio, e lhe dará parte com os infiéis.
BGB ἥξει ὁ κύριος τοῦ δούλου ἐκείνου ἐν ἡμέρᾳ ᾗ οὐ προσδοκᾷ καὶ ἐν ὥρᾳ ᾗ οὐ γινώσκει, καὶ διχοτομήσει αὐτὸν καὶ τὸ μέρος αὐτοῦ μετὰ τῶν ἀπίστων θήσει.
HD virá o senhor daquele servo em dia que não espera e em hora que não sabe, o cortará em dois e colocará a porção dele com os infiéis.
BKJ o senhor daquele servo virá em um dia quando ele não espera, e em uma hora quando ele não estiver ciente, e açoitá-lo-á severamente e irá designar-lhe sua porção com os incrédulos.
LTT Então virá o senhor daquele escravo em um dia em que (o escravo) não o espera, e numa hora que (o escravo) não sabe, e o cortará- em- dois ①, e a sua porção apontará ser juntamente com os descrentes.
BJ2 o senhor daquele servo virá em dia imprevisto e em hora ignorada; ele o partirá ao meio e lhe imporá a sorte dos infiéis.
VULG veniet dominus servi illius in die qua non sperat, et hora qua nescit, et dividet eum, partemque ejus cum infidelibus ponet.

lc 12: 47

Versão Versículo
ARA Aquele servo, porém, que conheceu a vontade de seu senhor e não se aprontou, nem fez segundo a sua vontade será punido com muitos açoites.
ARC E o servo que soube a vontade do seu senhor, e não se aprontou, nem fez conforme a sua vontade, será castigado com muitos açoites;
TB Aquele servo, que soube a vontade do seu senhor e não se preparou, nem fez conforme a sua vontade será castigado com muitos açoites;
BGB ἐκεῖνος δὲ ὁ δοῦλος ὁ γνοὺς τὸ θέλημα τοῦ κυρίου ⸀αὐτοῦ καὶ μὴ ἑτοιμάσας ⸀ἢ ποιήσας πρὸς τὸ θέλημα αὐτοῦ δαρήσεται πολλάς·
HD Aquele servo que soube da vontade do seu senhor e não preparou ou agiu conforme a sua vontade, será açoitado muitas {vezes}.
BKJ E o servo que sabia a vontade do seu senhor e não se preparou, nem fez conforme a sua vontade, será castigado com muitos açoites.
LTT E o escravo, aquele havendo sabido a vontade do seu senhor e não havendo-se aprontado nem havendo feito conforme a vontade dele (o seu senhor), será batido com muitos açoites;
BJ2 Aquele servo que conheceu a vontade de seu senhor, mas não se preparou e não agiu conforme sua vontade, será açoitado muitas vezes.
VULG Ille autem servus qui cognovit voluntatem domini sui, et non præparavit, et non facit secundum voluntatem ejus, vapulabit multis :

lc 12: 48

Versão Versículo
ARA Aquele, porém, que não soube a vontade do seu senhor e fez coisas dignas de reprovação levará poucos açoites. Mas àquele a quem muito foi dado, muito lhe será exigido; e àquele a quem muito se confia, muito mais lhe pedirão.
ARC Mas o que a não soube, e fez coisas dignas de açoites, com poucos açoites será castigado. E, a qualquer que muito for dado, muito se lhe pedirá, e ao que muito se lhe confiou muito mais se lhe pedirá.
TB aquele, porém, que não a soube, e fez coisas que mereciam castigos será punido com poucos açoites. De todo aquele a quem muito é dado, muito será requerido; e daquele a quem muito é confiado, mais ainda lhe será exigido.
BGB ὁ δὲ μὴ γνοὺς ποιήσας δὲ ἄξια πληγῶν δαρήσεται ὀλίγας. παντὶ δὲ ᾧ ἐδόθη πολύ, πολὺ ζητηθήσεται παρ’ αὐτοῦ, καὶ ᾧ παρέθεντο πολύ, περισσότερον αἰτήσουσιν αὐτόν.
HD Aquele, porém, que não soube e fez {coisas} dignas de açoite , será açoitado poucas {vezes}. A todo aquele que muito foi dado, muito lhe será requerido; e ao que muito foi confiado, ainda mais lhe será pedido.
BKJ Mas, o que a não sabia e fez coisas dignas de açoites, será castigado com poucos açoites. Porque a quem quer que muito for dado, muito será requerido dele; e para o homem que muito foi confiado, muito mais se exigirá dele.
LTT Aquele (outro escravo), porém, não a havendo sabido (a vontade do seu senhor) e havendo feito coisas dignas de açoites, será batido com poucos açoites. A todo aquele, porém, a quem muito foi dado, muito será requerido de- ao- lado- dele; e a quem muito lhe confiaram, muito mais será pedido dele.
BJ2 Todavia, aquele que não a conheceu e tiver feito coisas dignas de chicotadas, será açoitado poucas vezes. Àquele a quem muito se deu, muito será pedido, e a quem muito se houver confiado, mais será reclamado.
VULG qui autem non cognovit, et fecit digna plagis, vapulabit paucis. Omni autem cui multum datum est, multum quæretur ab eo : et cui commendaverunt multum, plus petent ab eo.

lc 12: 49

Versão Versículo
ARA Eu vim para lançar fogo sobre a terra e bem quisera que já estivesse a arder.
ARC Vim lançar fogo na terra, e que mais quero, se já está aceso?
TB Vim lançar fogo à terra e que mais quero, se ele já está aceso?
BGB Πῦρ ἦλθον βαλεῖν ⸀ἐπὶ τὴν γῆν, καὶ τί θέλω εἰ ἤδη ἀνήφθη;
HD Vi lançar fogo sobre a terra, e como desejo que já estivesse aceso.
BKJ Eu vim para lançar fogo na terra; e o que eu quero, se este já está aceso?
LTT Fogo Eu vim lançar para dentro da terra; e que mais quero, uma vez ① que já foi aceso?
BJ2 Eu vim trazer fogo[u] à terra, e como desejaria que já estivesse aceso!
VULG Ignem veni mittere in terram, et quid volo nisi ut accendatur ?

lc 12: 50

Versão Versículo
ARA Tenho, porém, um batismo com o qual hei de ser batizado; e quanto me angustio até que o mesmo se realize!
ARC Importa, porém, que seja batizado com um certo batismo: e como me angustio até que venha a cumprir-se!
TB Mas tenho de ser batizado com um batismo e como me angustio até que ele se cumpra!
BGB βάπτισμα δὲ ἔχω βαπτισθῆναι, καὶ πῶς συνέχομαι ἕως ⸀ὅτου τελεσθῇ.
HD Devo ser batizado com um batismo, e como estou angustiado até que esteja consumado.
BKJ Mas eu tenho um batismo para ser batizado; e como estou afligido até que venha a cumprir-se!
LTT Uma submersão, porém, Eu tenho, para nela ser Eu submerso; e como estou angustiado até que ela seja cumprida!
BJ2 Devo receber um batismo, e como me angustio até que esteja consumado!
VULG Baptismo autem habeo baptizari : et quomodo coarctor usque dum perficiatur ?

lc 12: 51

Versão Versículo
ARA Supondes que vim para dar paz à terra? Não, eu vo-lo afirmo; antes, divisão.
ARC Cuidais vós que vim trazer paz à terra? Não, vos digo, mas antes dissensão;
TB Pensais que vim trazer paz à terra? Não, eu vo-lo digo, mas divisão;
BGB δοκεῖτε ὅτι εἰρήνην παρεγενόμην δοῦναι ἐν τῇ γῇ; οὐχί, λέγω ὑμῖν, ἀλλ’ ἢ διαμερισμόν.
HD Supondes que vim para dar paz à terra? Não, eu vos digo, mas antes divisão.
BKJ Suponhas que eu vim dar paz à terra? Eu vos digo: Não; mas antes divisão.
LTT Supondes vós que paz Eu vim dar dentro da terra? Não, Eu vos digo, mas, muito mais, (vim dar) dissensão;
BJ2 Pensais que vim para estabelecer a paz sobre a terra? Não, eu vos digo, mas a divisão.
VULG Putatis quia pacem veni dare in terram ? non, dico vobis, sed separationem :

lc 12: 52

Versão Versículo
ARA Porque, daqui em diante, estarão cinco divididos numa casa: três contra dois, e dois contra três.
ARC Porque daqui em diante estarão cinco divididos numa casa: três contra dois, e dois contra três.
TB porque, de ora em diante, haverá numa casa cinco pessoas divididas: três contra duas, e duas contra três;
BGB ἔσονται γὰρ ἀπὸ τοῦ νῦν πέντε ἐν ⸂ἑνὶ οἴκῳ⸃ διαμεμερισμένοι, τρεῖς ἐπὶ δυσὶν καὶ δύο ἐπὶ τρισίν,
HD Pois, a partir de agora, estarão cinco divididos em uma casa: três contra dois e dois contra três.
BKJ Porque, daqui em diante, estarão cinco divididos em uma casa; três contra dois, e dois contra três.
LTT Porque estarão, depois de agora, em exatamente uma casa, cinco homens tendo sido divididos: três contra dois, e dois contra três.
BJ2 Pois doravante, numa casa com cinco pessoas, estarão divididas três contra duas e duas contra três;
VULG erunt enim ex hoc quinque in domo una divisi, tres in duos, et duo in tres

lc 12: 53

Versão Versículo
ARA Estarão divididos: pai contra filho, filho contra pai; mãe contra filha, filha contra mãe; sogra contra nora, e nora contra sogra.
ARC O pai estará dividido contra o filho, e o filho contra o pai; a mãe contra a filha, e a filha contra a mãe; a sogra contra sua nora, e a nora contra sua sogra.
TB estarão divididas: o pai contra seu filho, e o filho contra seu pai; a mãe contra sua filha, e a filha contra sua mãe; a sogra contra sua nora, e a nora contra sua sogra.
BGB ⸀διαμερισθήσονται πατὴρ ἐπὶ υἱῷ καὶ υἱὸς ἐπὶ πατρί, μήτηρ ⸀ἐπὶ ⸀θυγατέρα καὶ θυγάτηρ ἐπὶ ⸂τὴν μητέρα⸃, πενθερὰ ἐπὶ τὴν νύμφην αὐτῆς καὶ νύμφη ἐπὶ τὴν ⸀πενθεράν.
HD Estarão divididos: pai contra filho e filho contra pai; mãe contra a filha e filha contra mãe; sogra contra a sua nora e nora contra a sogra.
BKJ O pai estará dividido contra o filho, e o filho contra o pai; a mãe contra a filha, e a filha contra a mãe; a sogra contra a sua nora, e a nora contra sua sogra.
LTT Será dividido O pai contra o seu filho, e o filho contra o pai; a mãe contra a filha, e a filha contra a mãe; a sogra contra a sua nora, e a nora contra a sua sogra." Mq 7:6
BJ2 ficarão divididos: pai contra filho e filho contra pai, mãe contra filha e filha contra mãe, sogra contra nora e nora contra sogra".
VULG dividentur : pater in filium, et filius in patrem suum, mater in filiam, et filia in matrem, socrus in nurum suam, et nurus in socrum suam.

lc 12: 54

Versão Versículo
ARA Disse também às multidões: Quando vedes aparecer uma nuvem no poente, logo dizeis que vem chuva, e assim acontece;
ARC E dizia também à multidão: quando vedes a nuvem que vem do ocidente, logo dizeis: Lá vem chuva, e assim sucede.
TB Disse também à multidão: Quando virdes aparecer uma nuvem no poente, logo dizeis que vem chuva, e assim acontece;
BGB Ἔλεγεν δὲ καὶ τοῖς ὄχλοις· Ὅταν ⸀ἴδητε νεφέλην ἀνατέλλουσαν ⸀ἐπὶ δυσμῶν, εὐθέως λέγετε ⸀ὅτι Ὄμβρος ἔρχεται, καὶ γίνεται οὕτως·
HD Dizia também às turbas: Quando vedes uma nuvem despontando no ocidente, logo dizeis que vem chuva, e assim acontece;
BKJ E ele também dizia à multidão: Quando vedes subir uma nuvem do oeste, imediatamente dizeis: Lá vem chuva; e assim acontece.
LTT E dizia Ele (Jesus) também às multidões: "Tão logo vejais a ① nuvem se erguendo para longe do ocidente, logo dizeis: 'Uma chuva vem', e assim sucede.
BJ2 Dizia ainda às multidões: "Quando vedes levantar-se uma nuvem no poente, logo dizeis: "Vem chuva", e assim acontece.
VULG Dicebat autem et ad turbas : Cum videritis nubem orientem ab occasu, statim dicitis : Nimbus venit : et ita fit.

lc 12: 55

Versão Versículo
ARA e, quando vedes soprar o vento sul, dizeis que haverá calor, e assim acontece.
ARC E, quando assopra o sul, dizeis: Haverá calma; e assim sucede.
TB e, quando virdes soprar o vento sul, dizeis que haverá calor, e assim acontece.
BGB καὶ ὅταν νότον πνέοντα, λέγετε ὅτι Καύσων ἔσται, καὶ γίνεται.
HD e quando sopra o vento sul, dizeis que haverá calor, e assim acontece.
BKJ E quando vedes soprar o vento sul, dizeis: Haverá calor; e assim acontece.
LTT E, quando o vento do sul está assoprando, dizeis: 'Haverá calor'; e sucede desse modo.
BJ2 E quando sopra o vento do sul, dizeis: "Vai fazer calor", e isso sucede.
VULG Et cum austrum flantem, dicitis : Quia æstus erit : et fit.

lc 12: 56

Versão Versículo
ARA Hipócritas, sabeis interpretar o aspecto da terra e do céu e, entretanto, não sabeis discernir esta época?
ARC Hipócritas, sabeis discernir a face da terra e do céu; como não sabeis então discernir este tempo?
TB Hipócritas, sabeis distinguir o aspecto da terra e do céu; como, então, não distinguis este tempo?
BGB ὑποκριταί, τὸ πρόσωπον τῆς γῆς καὶ τοῦ οὐρανοῦ οἴδατε δοκιμάζειν, τὸν ⸂δὲ καιρὸν⸃ τοῦτον πῶς ⸂οὐκ οἴδατε δοκιμάζειν⸃;
HD Hipócritas! Sabeis avaliar a face da terra e do céu; como não sabeis avaliar este tempo?
BKJ Hipócritas, podeis discernir a face da terra e do céu; mas, como não discernis este tempo?
LTT Ó hipócritas, a aparência do céu e da terra tendes sabido como discernir; como, então, este tempo (de agora) não discernis?
BJ2 Hipócritas, sabeis discernir o aspecto da terra e do céu; e por que não discernis o tempo presente?
VULG Hypocritæ ! faciem cæli et terræ nostis probare : hoc autem tempus quomodo non probatis ?

lc 12: 57

Versão Versículo
ARA E por que não julgais também por vós mesmos o que é justo?
ARC E por que não julgais também por vós mesmos o que é justo?
TB Porque não julgais também por vós mesmos o que é justo.
BGB Τί δὲ καὶ ἀφ’ ἑαυτῶν οὐ κρίνετε τὸ δίκαιον;
HD E por que não julgais também o justo por vós mesmos?
BKJ Sim, e por que vós mesmos não julgam o que é certo?
LTT E por que também, provenientes- de- junto- de vós mesmos, não distinguis o que é justo?
BJ2 Por que não julgais por vós mesmos o que é justo?
VULG quid autem et a vobis ipsis non judicatis quod justum est ?

lc 12: 58

Versão Versículo
ARA Quando fores com o teu adversário ao magistrado, esforça-te para te livrares desse adversário no caminho; para que não suceda que ele te arraste ao juiz, o juiz te entregue ao meirinho e o meirinho te recolha à prisão.
ARC Quando pois vais com o teu adversário ao magistrado, procura livrar-te dele no caminho; para que não suceda que te conduza ao juiz, e o juiz te entregue ao meirinho e o meirinho te encerre na prisão.
TB Quando, pois, vais com o teu adversário ao magistrado, faze o possível para te livrar dele no caminho; para que não suceda que ele te arraste ao juiz, o juiz te entregará ao meirinho, e o meirinho te lançará na prisão.
BGB ὡς γὰρ ὑπάγεις μετὰ τοῦ ἀντιδίκου σου ἐπ’ ἄρχοντα, ἐν τῇ ὁδῷ δὸς ἐργασίαν ἀπηλλάχθαι ἀπ’ αὐτοῦ, μήποτε κατασύρῃ σε πρὸς τὸν κριτήν, καὶ ὁ κριτής σε ⸀παραδώσει τῷ πράκτορι, καὶ ὁ πράκτωρ σε ⸀βαλεῖ εἰς φυλακήν.
HD Quando, pois, estás indo com teu litigante para a autoridade , no caminho, esforça-te para ser libertado dele; para que não te arraste ao juiz, e o juiz te entregue ao executor, e o executor te lance na prisão.
BKJ Porque, quando fores com o teu adversário ao magistrado, esforça-te para pôr em ordem o assunto com ele no caminho, para que ele não te arraste ao juiz, e o juiz te entregue ao oficial, e o oficial te lance na prisão.
LTT Porque, enquanto vais com o teu adversário para- diante- do magistrado, ainda no caminho aplica tu diligência para teres sido libertado para longe dele (o teu adversário); para que não suceda que ele te arraste em direção ao juiz, e o juiz te entregue ao oficial- que- prende, e o oficial- que- prende te lance para dentro da prisão.
BJ2 Com efeito, enquanto te diriges com teu adversário em busca do magistrado, esforça-te por entrar em acordo com ele no caminho, para que ele não te arraste perante o juiz, o juiz te entregue ao executor, e o executor te ponha na prisão.
VULG Cum autem vadis cum adversario tuo ad principem, in via da operam liberari ab illo, ne forte trahat te ad judicem, et judex tradat te exactori, et exactor mittat te in carcerem.

lc 12: 59

Versão Versículo
ARA Digo-te que não sairás dali enquanto não pagares o último centavo.
ARC Digo-te que não sairás dali enquanto não pagares o derradeiro ceitil.
TB Digo-te que não sairás dali até pagares o último centavo.
BGB λέγω σοι, οὐ μὴ ἐξέλθῃς ἐκεῖθεν ἕως ⸂καὶ τὸ⸃ ἔσχατον λεπτὸν ἀποδῷς.
HD Eu te digo que de modo nenhum sairás dali até que restituas o último lepto.
BKJ Eu te digo que não sairás de lá enquanto não pagares o último ceitil.
LTT Digo-te, que de modo nenhum tu saias dali até que, até mesmo o derradeiro lepto ①, pagues."
BJ2 Eu te digo, não sairás de lá antes de pagares o último centavo".[x]
VULG Dico tibi, non exies inde, donec etiam novissimum minutum reddas.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 12:1

II Reis 7:17 E pusera o rei à porta o capitão em cuja mão se encostava; e o povo o atropelou na porta, e ele morreu, como falara o homem de Deus, o que falou quando o rei descera a ele.
Jó 20:5 o júbilo dos ímpios é breve, e a alegria dos hipócritas, apenas de um momento?
Jó 27:8 Porque qual será a esperança do hipócrita, havendo sido avaro, quando Deus lhe arrancar a sua alma?
Jó 36:13 E os hipócritas de coração amontoam para si a ira; e amarrando-os ele, não clamam por socorro.
Isaías 33:14 Os pecadores de Sião se assombraram, o tremor surpreendeu os hipócritas. Quem dentre nós habitará com o fogo consumidor? Quem dentre nós habitará com as labaredas eternas?
Mateus 16:6 E Jesus disse-lhes: Adverti e acautelai-vos do fermento dos fariseus e saduceus.
Marcos 8:15 E ordenou-lhes, dizendo: Olhai, guardai-vos do fermento dos fariseus e do fermento de Herodes.
Lucas 5:1 E aconteceu que, apertando-o a multidão para ouvir a palavra de Deus, estava ele junto ao lago de Genesaré.
Lucas 5:15 Porém a sua fama se propagava ainda mais, e ajuntava-se muita gente para o ouvir e para ser por ele curada das suas enfermidades.
Lucas 6:17 E, descendo com eles, parou num lugar plano, e também um grande número de seus discípulos, e grande multidão do povo de toda a Judeia, e de Jerusalém, e da costa marítima de Tiro e de Sidom;
Lucas 11:44 Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas, que sois como as sepulturas que não aparecem, e os homens que sobre elas andam não o sabem!
Lucas 12:56 Hipócritas, sabeis discernir a face da terra e do céu; como não sabeis, então, discernir este tempo?
Atos 21:20 E, ouvindo-o eles, glorificaram ao Senhor e disseram-lhe: Bem vês, irmão, quantos milhares de judeus há que creem, e todos são zelosos da lei.
I Coríntios 5:7 Alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como estais sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós.
I Coríntios 15:3 Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras,
Tiago 3:17 Mas a sabedoria que vem do alto é, primeiramente, pura, depois, pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade e sem hipocrisia.
I Pedro 2:1 Deixando, pois, toda malícia, e todo engano, e fingimentos, e invejas, e todas as murmurações,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 12:2

Eclesiastes 12:14 Porque Deus há de trazer a juízo toda obra e até tudo o que está encoberto, quer seja bom, quer seja mau.
Mateus 10:26 Portanto, não os temais, porque nada há encoberto que não haja de revelar-se, nem oculto que não haja de saber-se.
Marcos 4:22 Porque nada há encoberto que não haja de ser manifesto; e nada se faz para ficar oculto, mas para ser descoberto.
Lucas 8:17 Porque não há coisa oculta que não haja de manifestar-se, nem escondida que não haja de saber-se e vir à luz.
Romanos 2:16 no dia em que Deus há de julgar os segredos dos homens, por Jesus Cristo, segundo o meu evangelho.
I Coríntios 4:5 Portanto, nada julgueis antes de tempo, até que o Senhor venha, o qual também trará à luz as coisas ocultas das trevas e manifestará os desígnios dos corações; e, então, cada um receberá de Deus o louvor.
II Coríntios 5:10 Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem ou mal.
Apocalipse 20:11 E vi um grande trono branco e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiu a terra e o céu, e não se achou lugar para eles.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 12:3

Jó 24:14 De madrugada se levanta o homicida, mata o pobre e necessitado e de noite é como o ladrão.
Eclesiastes 10:12 Nas palavras da boca do sábio, há favor, mas os lábios do tolo o devoram.
Eclesiastes 10:20 Nem ainda no teu pensamento amaldiçoes o rei, nem tampouco no mais interior da tua recâmara amaldiçoes o rico; porque as aves dos céus levariam a voz e o que tem asas daria notícia da palavra.
Mateus 10:27 O que vos digo em trevas, dizei-o em luz; e o que escutais ao ouvido, pregai-o sobre os telhados.
Mateus 12:36 Mas eu vos digo que de toda palavra ociosa que os homens disserem hão de dar conta no Dia do Juízo.
Judas 1:14 E destes profetizou também Enoque, o sétimo depois de Adão, dizendo: Eis que é vindo o Senhor com milhares de seus santos,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 12:4

Cântico dos Cânticos 5:1 Já vim para o meu jardim, irmã minha, minha esposa; colhi a minha mirra com a minha especiaria, comi o meu favo com o meu mel, bebi o meu vinho com o meu leite. Comei, amigos, bebei abundantemente, ó amados.
Cântico dos Cânticos 5:16 O seu falar é muitíssimo suave; sim, ele é totalmente desejável. Tal é o meu amado, e tal o meu amigo, ó filhas de Jerusalém.
Isaías 41:8 Mas tu, ó Israel, servo meu, tu Jacó, a quem elegi, semente de Abraão, meu amigo,
Isaías 51:7 Ouvi-me, vós que conheceis a justiça, vós, povo, em cujo coração está a minha lei; não temais o opróbrio dos homens, nem vos turbeis pelas suas injúrias.
Jeremias 1:8 Não temas diante deles, porque eu sou contigo para te livrar, diz o Senhor.
Jeremias 1:17 Tu, pois, cinge os teus lombos, e levanta-te, e dize-lhes tudo quanto eu te mandar; não desanimes diante deles, porque eu farei com que não temas na sua presença.
Jeremias 26:14 Quanto a mim, eis que estou nas vossas mãos; fazei de mim conforme o que for bom e reto aos vossos olhos.
Ezequiel 2:6 E tu, ó filho do homem, não os temas, nem temas as suas palavras; ainda que sejam sarças e espinhos para contigo, e tu habites com escorpiões, não temas as suas palavras, nem te assustes com o rosto deles, porque são casa rebelde.
Daniel 3:16 Responderam Sadraque, Mesaque e Abede-Nego e disseram ao rei Nabucodonosor: Não necessitamos de te responder sobre este negócio.
Mateus 10:28 E não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei, antes, aquele que pode fazer perecer no inferno a alma e o corpo.
João 15:14 Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando.
Atos 4:13 Então, eles, vendo a ousadia de Pedro e João e informados de que eram homens sem letras e indoutos, se maravilharam; e tinham conhecimento de que eles haviam estado com Jesus.
Atos 20:24 Mas em nada tenho a minha vida por preciosa, contanto que cumpra com alegria a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus.
Filipenses 1:28 E em nada vos espanteis dos que resistem, o que para eles, na verdade, é indício de perdição, mas, para vós, de salvação, e isto de Deus.
Tiago 2:23 e cumpriu-se a Escritura, que diz: E creu Abraão em Deus, e foi-lhe isso imputado como justiça, e foi chamado o amigo de Deus.
I Pedro 3:14 Mas também, se padecerdes por amor da justiça, sois bem-aventurados. E não temais com medo deles, nem vos turbeis;
Apocalipse 2:10 Nada temas das coisas que hás de padecer. Eis que o diabo lançará alguns de vós na prisão, para que sejais tentados; e tereis uma tribulação de dez dias. Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 12:5

Salmos 9:17 Os ímpios serão lançados no inferno e todas as nações que se esquecem de Deus.
Provérbios 14:26 No temor do Senhor, há firme confiança, e ele será um refúgio para seus filhos.
Jeremias 5:22 Não me temereis a mim? ? diz o Senhor; não temereis diante de mim, que pus a areia por limite ao mar, por ordenança eterna, que ele não traspassará? Ainda que se levantem as suas ondas, não prevalecerão; ainda que bramem, não a traspassarão.
Jeremias 10:7 Quem te não temeria a ti, ó Rei das nações? Pois isso só a ti pertence; porquanto, entre todos os sábios das nações e em todo o seu reino, ninguém há semelhante a ti.
Mateus 5:22 Eu, porém, vos digo que qualquer que, sem motivo, se encolerizar contra seu irmão será réu de juízo, e qualquer que chamar a seu irmão de raca será réu do Sinédrio; e qualquer que lhe chamar de louco será réu do fogo do inferno.
Mateus 10:28 E não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei, antes, aquele que pode fazer perecer no inferno a alma e o corpo.
Mateus 25:41 Então, dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos;
Mateus 25:46 E irão estes para o tormento eterno, mas os justos, para a vida eterna.
Marcos 13:23 Mas vós vede; eis que de antemão vos tenho dito tudo.
I Tessalonicenses 4:6 Ninguém oprima ou engane a seu irmão em negócio algum, porque o Senhor é vingador de todas estas coisas, como também, antes, vo-lo dissemos e testificamos.
Hebreus 10:31 Horrenda coisa é cair nas mãos do Deus vivo.
II Pedro 2:4 Porque, se Deus não perdoou aos anjos que pecaram, mas, havendo-os lançado no inferno, os entregou às cadeias da escuridão, ficando reservados para o Juízo;
Apocalipse 14:7 dizendo com grande voz: Temei a Deus e dai-lhe glória, porque vinda é a hora do seu juízo. E adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas.
Apocalipse 15:4 Quem te não temerá, ó Senhor, e não magnificará o teu nome? Porque só tu és santo; por isso, todas as nações virão e se prostrarão diante de ti, porque os teus juízos são manifestos.
Apocalipse 20:14 E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 12:6

Salmos 50:10 Porque meu é todo animal da selva e as alimárias sobre milhares de montanhas.
Salmos 113:5 Quem é como o Senhor, nosso Deus, que habita nas alturas;
Salmos 145:15 Os olhos de todos esperam em ti, e tu lhes dás o seu mantimento a seu tempo.
Salmos 147:9 que dá aos animais o seu sustento e aos filhos dos corvos, quando clamam.
Mateus 10:29 Não se vendem dois passarinhos por um ceitil? E nenhum deles cairá em terra sem a vontade de vosso Pai.
Lucas 12:24 Considerai os corvos, que nem semeiam, nem segam, nem têm despensa nem celeiro, e Deus os alimenta; quanto mais valeis vós do que as aves?
Lucas 12:27 Considerai os lírios, como eles crescem; não trabalham, nem fiam; e digo-vos que nem ainda Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como um deles.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 12:7

I Samuel 14:45 Porém o povo disse a Saul: Morrerá Jônatas, que efetuou tão grande salvação em Israel? Nunca tal suceda. Vive o Senhor, que não lhe há de cair no chão um só cabelo da sua cabeça! Pois com Deus fez isso, hoje. Assim, o povo livrou a Jônatas, para que não morresse.
II Samuel 14:11 E disse ela: Ora, lembre-se o rei do Senhor, teu Deus, para que os vingadores do sangue se não multipliquem a deitar-nos a perder e não destruam meu filho. Então, disse ele: Vive o Senhor, que não há de cair no chão nem um dos cabelos de teu filho.
Jó 35:11 Que nos faz mais doutos do que os animais da terra e nos faz mais sábios do que as aves dos céus?
Salmos 8:6 Fazes com que ele tenha domínio sobre as obras das tuas mãos; tudo puseste debaixo de seus pés:
Isaías 43:3 Porque eu sou o Senhor, teu Deus, o Santo de Israel, o teu Salvador; dei o Egito por teu resgate, a Etiópia e Sebá, por ti.
Mateus 6:26 Olhai para as aves do céu, que não semeiam, nem segam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não tendes vós muito mais valor do que elas?
Mateus 10:30 E até mesmo os cabelos da vossa cabeça estão todos contados.
Mateus 12:12 Pois quanto mais vale um homem do que uma ovelha? É, por consequência, lícito fazer bem nos sábados.
Lucas 21:18 Mas não perecerá um único cabelo da vossa cabeça.
Atos 27:34 Portanto, exorto-vos a que comais alguma coisa, pois é para a vossa saúde; porque nem um cabelo cairá da cabeça de qualquer de vós.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 12:8

I Samuel 2:30 Portanto, diz o Senhor, Deus de Israel: Na verdade, tinha dito eu que a tua casa e a casa de teu pai andariam diante de mim perpetuamente; porém, agora, diz o Senhor: Longe de mim tal coisa, porque aos que me honram honrarei, porém os que me desprezam serão envilecidos.
Salmos 119:46 Também falarei dos teus testemunhos perante os reis e não me envergonharei.
Mateus 10:32 Portanto, qualquer que me confessar diante dos homens, eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus.
Mateus 25:31 E, quando o Filho do Homem vier em sua glória, e todos os santos anjos, com ele, então, se assentará no trono da sua glória;
Lucas 15:10 Assim vos digo que há alegria diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende.
Romanos 10:9 a saber: Se, com a tua boca, confessares ao Senhor Jesus e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dos mortos, serás salvo.
II Timóteo 2:12 se sofrermos, também com ele reinaremos; se o negarmos, também ele nos negará;
I João 2:23 Qualquer que nega o Filho também não tem o Pai; e aquele que confessa o Filho tem também o Pai.
Judas 1:24 Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar e apresentar-vos irrepreensíveis, com alegria, perante a sua glória,
Apocalipse 2:10 Nada temas das coisas que hás de padecer. Eis que o diabo lançará alguns de vós na prisão, para que sejais tentados; e tereis uma tribulação de dez dias. Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida.
Apocalipse 2:13 Eu sei as tuas obras, e onde habitas, que é onde está o trono de Satanás; e reténs o meu nome e não negaste a minha fé, ainda nos dias de Antipas, minha fiel testemunha, o qual foi morto entre vós, onde Satanás habita.
Apocalipse 3:4 Mas também tens em Sardes algumas pessoas que não contaminaram suas vestes e comigo andarão de branco, porquanto são dignas disso.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 12:9

Mateus 7:23 E, então, lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade.
Mateus 10:33 Mas qualquer que me negar diante dos homens, eu o negarei também diante de meu Pai, que está nos céus.
Mateus 25:12 E ele, respondendo, disse: Em verdade vos digo que vos não conheço.
Mateus 25:31 E, quando o Filho do Homem vier em sua glória, e todos os santos anjos, com ele, então, se assentará no trono da sua glória;
Mateus 25:41 Então, dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos;
Marcos 8:38 Porquanto qualquer que, entre esta geração adúltera e pecadora, se envergonhar de mim e das minhas palavras, também o Filho do Homem se envergonhará dele, quando vier na glória de seu Pai, com os santos anjos.
Lucas 9:26 Porque qualquer que de mim e das minhas palavras se envergonhar, dele se envergonhará o Filho do Homem, quando vier na sua glória e na do Pai e dos santos anjos.
Lucas 13:26 então, começareis a dizer: Temos comido e bebido na tua presença, e tu tens ensinado nas nossas ruas.
Atos 3:13 O Deus de Abraão, e de Isaque, e de Jacó, o Deus de nossos pais, glorificou a seu Filho Jesus, a quem vós entregastes e perante a face de Pilatos negastes, tendo ele determinado que fosse solto.
II Timóteo 2:12 se sofrermos, também com ele reinaremos; se o negarmos, também ele nos negará;
I João 2:23 Qualquer que nega o Filho também não tem o Pai; e aquele que confessa o Filho tem também o Pai.
I João 2:28 E agora, filhinhos, permanecei nele, para que, quando ele se manifestar, tenhamos confiança e não sejamos confundidos por ele na sua vinda.
Apocalipse 3:8 Eu sei as tuas obras; eis que diante de ti pus uma porta aberta, e ninguém a pode fechar; tendo pouca força, guardaste a minha palavra e não negaste o meu nome.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 12:10

Mateus 12:31 Portanto, eu vos digo: todo pecado e blasfêmia se perdoará aos homens, mas a blasfêmia contra o Espírito não será perdoada aos homens.
Marcos 3:28 Na verdade vos digo que todos os pecados serão perdoados aos filhos dos homens, e toda sorte de blasfêmias, com que blasfemarem.
Lucas 23:34 E dizia Jesus: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. E, repartindo as suas vestes, lançaram sortes.
I Timóteo 1:13 a mim, que, dantes, fui blasfemo, e perseguidor, e opressor; mas alcancei misericórdia, porque o fiz ignorantemente, na incredulidade.
Hebreus 6:4 Porque é impossível que os que já uma vez foram iluminados, e provaram o dom celestial, e se fizeram participantes do Espírito Santo,
Hebreus 10:26 Porque, se pecarmos voluntariamente, depois de termos recebido o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados,
I João 5:16 Se alguém vir seu irmão cometer pecado que não é para morte, orará, e Deus dará a vida àqueles que não pecarem para morte. Há pecado para morte, e por esse não digo que ore.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 12:11

Mateus 10:17 Acautelai-vos, porém, dos homens, porque eles vos entregarão aos sinédrios e vos açoitarão nas suas sinagogas;
Mateus 23:34 Portanto, eis que eu vos envio profetas, sábios e escribas; e a uns deles matareis e crucificareis; e a outros deles açoitareis nas vossas sinagogas e os perseguireis de cidade em cidade,
Marcos 13:9 Mas olhai por vós mesmos, porque vos entregarão aos concílios e às sinagogas; sereis açoitados e sereis apresentados ante governadores e reis, por amor de mim, para lhes servir de testemunho.
Lucas 12:22 E disse aos seus discípulos: Portanto, vos digo: não estejais apreensivos pela vossa vida, sobre o que comereis, nem pelo corpo, sobre o que vestireis.
Lucas 21:12 Mas, antes de todas essas coisas, lançarão mão de vós e vos perseguirão, entregando-vos às sinagogas e às prisões e conduzindo-vos à presença de reis e governadores, por amor do meu nome.
Atos 4:5 E aconteceu, no dia seguinte, reunirem-se em Jerusalém os seus principais, os anciãos, os escribas,
Atos 5:27 E, trazendo-os, os apresentaram ao conselho. E o sumo sacerdote os interrogou, dizendo:
Atos 6:9 E levantaram-se alguns que eram da sinagoga chamada dos Libertos, e dos cireneus, e dos alexandrinos, e dos que eram da Cilícia e da Ásia, e disputavam com Estêvão.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 12:12

Êxodo 4:11 E disse-lhe o Senhor: Quem fez a boca do homem? Ou quem fez o mudo, ou o surdo, ou o que vê, ou o cego? Não sou eu, o Senhor?
Mateus 10:20 Porque não sois vós quem falará, mas o Espírito de vosso Pai é que fala em vós.
Lucas 21:15 porque eu vos darei boca e sabedoria a que não poderão resistir, nem contradizer todos quantos se vos opuserem.
Atos 4:8 Então, Pedro, cheio do Espírito Santo, lhes disse: Principais do povo e vós, anciãos de Israel,
Atos 6:10 E não podiam resistir à sabedoria e ao Espírito com que falava.
Atos 7:2 E ele disse: Varões irmãos e pais, ouvi. O Deus da glória apareceu a Abraão, nosso pai, estando na Mesopotâmia, antes de habitar em Harã,
Atos 7:55 Mas ele, estando cheio do Espírito Santo e fixando os olhos no céu, viu a glória de Deus e Jesus, que estava à direita de Deus,
Atos 26:1 Depois, Agripa disse a Paulo: Permite-se-te que te defendas. Então, Paulo, estendendo a mão em sua defesa, respondeu:
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 12:13

Salmos 17:14 dos homens, com a tua mão, Senhor, dos homens do mundo, cuja porção está nesta vida e cujo ventre enches do teu tesouro oculto; seus filhos estão fartos, e estes dão os seus sobejos às suas crianças.
Ezequiel 33:31 E eles vêm a ti, como o povo costuma vir, e se assentam diante de ti como meu povo, e ouvem as tuas palavras, mas não as põem por obra; pois lisonjeiam com a sua boca, mas o seu coração segue a sua avareza.
Lucas 6:45 O homem bom, do bom tesouro do seu coração, tira o bem, e o homem mau, do mau tesouro do seu coração, tira o mal, porque da abundância do seu coração fala a boca.
Atos 8:18 E Simão, vendo que pela imposição das mãos dos apóstolos era dado o Espírito Santo, lhes ofereceu dinheiro,
I Timóteo 6:5 contendas de homens corruptos de entendimento e privados da verdade, cuidando que a piedade seja causa de ganho. Aparta-te dos tais.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 12:14

Êxodo 2:14 O qual disse: Quem te tem posto a ti por maioral e juiz sobre nós? Pensas matar-me, como mataste o egípcio? Então, temeu Moisés e disse: Certamente este negócio foi descoberto.
Miquéias 6:8 Ele te declarou, ó homem, o que é bom; e que é o que o Senhor pede de ti, senão que pratiques a justiça, e ames a beneficência, e andes humildemente com o teu Deus?
Lucas 5:20 E, vendo-lhes a fé, Jesus disse ao paralítico: Homem, os teus pecados te são perdoados.
Lucas 22:58 E, um pouco depois, vendo-o outro, disse: Tu és também deles. Mas Pedro disse: Homem, não sou.
João 6:15 Sabendo, pois, Jesus que haviam de vir arrebatá-lo, para o fazerem rei, tornou a retirar-se, ele só, para o monte.
João 8:11 E ela disse: Ninguém, Senhor. E disse-lhe Jesus: Nem eu também te condeno; vai-te e não peques mais.
João 18:35 Pilatos respondeu: Porventura, sou eu judeu? A tua nação e os principais dos sacerdotes entregaram-te a mim. Que fizeste?
Romanos 2:1 Portanto, és inescusável quando julgas, ó homem, quem quer que sejas, porque te condenas a ti mesmo naquilo em que julgas a outro; pois tu, que julgas, fazes o mesmo.
Romanos 2:3 E tu, ó homem, que julgas os que fazem tais coisas, cuidas que, fazendo-as tu, escaparás ao juízo de Deus?
Romanos 9:20 Mas, ó homem, quem és tu, que a Deus replicas? Porventura, a coisa formada dirá ao que a formou: Por que me fizeste assim?
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 12:15

Josué 7:21 Quando vi entre os despojos uma boa capa babilônica, e duzentos siclos de prata e, uma cunha de ouro do peso de cinquenta siclos, cobicei-os e tomei-os; e eis que estão escondidos na terra, no meio da minha tenda, e a prata, debaixo dela.
Jó 2:4 Então, Satanás respondeu ao Senhor e disse: Pele por pele, e tudo quanto o homem tem dará pela sua vida.
Jó 31:24 Se no ouro pus a minha esperança ou disse ao ouro fino: Tu és a minha confiança;
Salmos 10:3 Porque o ímpio gloria-se do desejo da sua alma, bendiz ao avarento e blasfema do Senhor.
Salmos 37:16 Vale mais o pouco que tem o justo do que as riquezas de muitos ímpios.
Salmos 62:10 Não confieis na opressão, nem vos desvaneçais na rapina; se as vossas riquezas aumentam, não ponhais nelas o coração.
Salmos 119:36 Inclina o meu coração a teus testemunhos e não à cobiça.
Provérbios 15:16 Melhor é o pouco com o temor do Senhor do que um grande tesouro onde há inquietação.
Provérbios 16:16 Quanto melhor é adquirir a sabedoria do que o ouro! E quanto mais excelente, adquirir a prudência do que a prata!
Provérbios 23:4 Não te canses para enriqueceres; dá de mão à tua própria sabedoria.
Provérbios 28:16 O príncipe falto de inteligência também multiplica as opressões, mas o que aborrece a avareza prolongará os seus dias.
Eclesiastes 4:6 Melhor é uma mão cheia com descanso do que ambas as mãos cheias com trabalho e aflição de espírito.
Eclesiastes 5:10 O que amar o dinheiro nunca se fartará de dinheiro; e quem amar a abundância nunca se fartará da renda; também isso é vaidade.
Jeremias 6:13 Porque, desde o menor deles até ao maior, cada um se dá à avareza; e, desde o profeta até ao sacerdote, cada um usa de falsidade.
Jeremias 22:17 Mas os teus olhos e o teu coração não atentam senão para a tua avareza, e para o sangue inocente, a fim de derramá-lo, e para a opressão, e para a violência, a fim de levar isso a efeito.
Miquéias 2:2 E cobiçam campos, e os arrebatam, e casas, e as tomam; assim fazem violência a um homem e à sua casa, a uma pessoa e à sua herança.
Habacuque 2:9 Ai daquele que ajunta em sua casa bens mal adquiridos, para pôr o seu ninho no alto, a fim de se livrar da mão do mal!
Mateus 6:25 Por isso, vos digo: não andeis cuidadosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer ou pelo que haveis de beber; nem quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o mantimento, e o corpo, mais do que a vestimenta?
Marcos 7:22 os furtos, a avareza, as maldades, o engano, a dissolução, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura.
Lucas 8:14 e a que caiu entre espinhos, esses são os que ouviram, e, indo por diante, são sufocados com os cuidados, e riquezas, e deleites da vida, e não dão fruto com perfeição;
Lucas 16:14 E os fariseus, que eram avarentos, ouviam todas essas coisas e zombavam dele.
Lucas 21:34 E olhai por vós, para que não aconteça que o vosso coração se carregue de glutonaria, de embriaguez, e dos cuidados da vida, e venha sobre vós de improviso aquele dia.
I Coríntios 5:10 isso não quer dizer absolutamente com os devassos deste mundo, ou com os avarentos, ou com os roubadores, ou com os idólatras; porque então vos seria necessário sair do mundo.
I Coríntios 6:10 Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o Reino de Deus.
Efésios 5:3 Mas a prostituição e toda impureza ou avareza nem ainda se nomeiem entre vós, como convém a santos;
Colossenses 3:5 Mortificai, pois, os vossos membros que estão sobre a terra: a prostituição, a impureza, o apetite desordenado, a vil concupiscência e a avareza, que é idolatria;
I Timóteo 6:6 Mas é grande ganho a piedade com contentamento.
II Timóteo 3:2 porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos,
Hebreus 13:5 Sejam vossos costumes sem avareza, contentando-vos com o que tendes; porque ele disse: Não te deixarei, nem te desampararei.
II Pedro 2:3 e, por avareza, farão de vós negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita.
II Pedro 2:14 tendo os olhos cheios de adultério e não cessando de pecar, engodando as almas inconstantes, tendo o coração exercitado na avareza, filhos de maldição;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 12:16

Gênesis 26:12 E semeou Isaque naquela mesma terra e colheu, naquele mesmo ano, cem medidas, porque o Senhor o abençoava.
Gênesis 41:47 E a terra produziu nos sete anos de fartura a mãos-cheias.
Jó 12:6 As tendas dos assoladores têm descanso, e os que provocam a Deus estão seguros; nas suas mãos Deus lhes põe tudo.
Salmos 73:3 Pois eu tinha inveja dos soberbos, ao ver a prosperidade dos ímpios.
Salmos 73:12 Eis que estes são ímpios; e, todavia, estão sempre em segurança, e se lhes aumentam as riquezas.
Oséias 2:8 Ela, pois, não reconhece que eu lhe dei o grão, e o mosto, e o óleo e lhe multipliquei a prata e o ouro, que eles usaram para Baal.
Mateus 5:45 para que sejais filhos do Pai que está nos céus; porque faz que o seu sol se levante sobre maus e bons e a chuva desça sobre justos e injustos.
Atos 14:17 contudo, não se deixou a si mesmo sem testemunho, beneficiando-vos lá do céu, dando-vos chuvas e tempos frutíferos, enchendo de mantimento e de alegria o vosso coração.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 12:17

Eclesiastes 11:2 Reparte com sete e ainda até com oito, porque não sabes que mal haverá sobre a terra.
Isaías 58:7 Porventura, não é também que repartas o teu pão com o faminto e recolhas em casa os pobres desterrados? E, vendo o nu, o cubras e não te escondas daquele que é da tua carne?
Mateus 5:42 Dá a quem te pedir e não te desvies daquele que quiser que lhe emprestes.
Lucas 3:11 E, respondendo ele, disse-lhes: Quem tiver duas túnicas, que reparta com o que não tem, e quem tiver alimentos, que faça da mesma maneira.
Lucas 10:25 E eis que se levantou um certo doutor da lei, tentando-o e dizendo: Mestre, que farei para herdar a vida eterna?
Lucas 11:41 Dai, antes, esmola do que tiverdes, e eis que tudo vos será limpo.
Lucas 12:22 E disse aos seus discípulos: Portanto, vos digo: não estejais apreensivos pela vossa vida, sobre o que comereis, nem pelo corpo, sobre o que vestireis.
Lucas 12:29 Não pergunteis, pois, que haveis de comer ou que haveis de beber, e não andeis inquietos.
Lucas 12:33 Vendei o que tendes, e dai esmolas, e fazei para vós bolsas que não se envelheçam, tesouro nos céus que nunca acabe, aonde não chega ladrão, e a traça não rói.
Lucas 14:13 Mas, quando fizeres convite, chama os pobres, aleijados, mancos e cegos
Lucas 16:3 E o mordomo disse consigo: Que farei, pois que o meu senhor me tira a mordomia? Cavar não posso; de mendigar tenho vergonha.
Lucas 16:9 E eu vos digo: granjeai amigos com as riquezas da injustiça, para que, quando estas vos faltarem, vos recebam eles nos tabernáculos eternos.
Lucas 18:22 E, quando Jesus ouviu isso, disse-lhe: Ainda te falta uma coisa: vende tudo quanto tens, reparte-o pelos pobres e terás um tesouro no céu; depois, vem e segue-me.
Lucas 19:17 E ele lhe disse: Bem está, servo bom, porque no mínimo foste fiel, sobre dez cidades terás a autoridade.
Atos 2:37 Ouvindo eles isto, compungiram-se em seu coração e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, varões irmãos?
Atos 16:30 E, tirando-os para fora, disse: Senhores, que é necessário que eu faça para me salvar?
Romanos 12:13 comunicai com os santos nas suas necessidades, segui a hospitalidade;
II Coríntios 9:6 E digo isto: Que o que semeia pouco pouco também ceifará; e o que semeia em abundância em abundância também ceifará.
I Timóteo 6:17 Manda aos ricos deste mundo que não sejam altivos, nem ponham a esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus, que abundantemente nos dá todas as coisas para delas gozarmos;
I João 3:16 Conhecemos o amor nisto: que ele deu a sua vida por nós, e nós devemos dar a vida pelos irmãos.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 12:18

Salmos 17:14 dos homens, com a tua mão, Senhor, dos homens do mundo, cuja porção está nesta vida e cujo ventre enches do teu tesouro oculto; seus filhos estão fartos, e estes dão os seus sobejos às suas crianças.
Lucas 12:21 Assim é aquele que para si ajunta tesouros e não é rico para com Deus.
Lucas 18:4 E, por algum tempo, não quis; mas, depois, disse consigo: Ainda que não temo a Deus, nem respeito os homens,
Lucas 18:6 E disse o Senhor: Ouvi o que diz o injusto juiz.
Tiago 3:15 Essa não é a sabedoria que vem do alto, mas é terrena, animal e diabólica.
Tiago 4:15 Em lugar do que devíeis dizer: Se o Senhor quiser, e se vivermos, faremos isto ou aquilo.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 12:19

Deuteronômio 6:11 e casas cheias de todo bem, que tu não encheste, e poços cavados, que tu não cavaste, e vinhas e olivais, que tu não plantaste, e, quando comeres e te fartares,
Deuteronômio 8:12 para que, porventura, havendo tu comido, e estando farto, e havendo edificado boas casas, e habitando-as,
Jó 14:1 O homem, nascido da mulher, é de bem poucos dias e cheio de inquietação.
Jó 21:11 Fazem sair as suas crianças como a um rebanho, e seus filhos andam saltando.
Jó 31:24 Se no ouro pus a minha esperança ou disse ao ouro fino: Tu és a minha confiança;
Salmos 49:5 Por que temerei eu nos dias maus, quando me cercar a iniquidade dos que me armam ciladas?
Salmos 49:18 Ainda que na sua vida ele bendisse a sua alma, e os homens o louvem quando faz bem a si mesmo,
Salmos 52:5 Também Deus te destruirá para sempre; arrebatar-te-á e arrancar-te-á da tua habitação; e desarraigar-te-á da terra dos viventes. (Selá)
Salmos 62:10 Não confieis na opressão, nem vos desvaneçais na rapina; se as vossas riquezas aumentam, não ponhais nelas o coração.
Provérbios 18:11 A fazenda do rico é sua cidade forte e, como um muro alto, na sua imaginação.
Provérbios 23:5 Porventura, fitarás os olhos naquilo que não é nada? Porque, certamente, isso se fará asas e voará ao céu como a águia.
Provérbios 27:1 Não presumas do dia de amanhã, porque não sabes o que produzirá o dia.
Eclesiastes 11:9 Alegra-te, jovem, na tua mocidade, e alegre-se o teu coração nos dias da tua mocidade, e anda pelos caminhos do teu coração e pela vista dos teus olhos; sabe, porém, que por todas essas coisas te trará Deus a juízo.
Isaías 5:8 Ai dos que ajuntam casa a casa, reúnem herdade a herdade, até que não haja mais lugar, e fiquem como únicos moradores no meio da terra!
Isaías 5:11 Ai dos que se levantam pela manhã e seguem a bebedice! E se demoram até à noite, até que o vinho os esquenta!
Isaías 22:13 Mas eis aqui gozo e alegria; matam-se vacas e degolam-se ovelhas; come-se carne, e bebe-se vinho, e diz-se: Comamos e bebamos, porque amanhã morreremos.
Oséias 12:8 E diz Efraim: Contudo, eu tenho-me enriquecido, tenho adquirido para mim grandes bens; em todo o meu trabalho, não acharão em mim iniquidade alguma que seja pecado.
Amós 6:3 Vós que dilatais o dia mau e vos chegais ao lugar de violência;
Habacuque 1:16 Por isso, sacrifica à sua rede e queima incenso à sua draga; porque, com elas, se engordou a sua porção, e se engrossou a sua comida.
Mateus 6:19 Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam.
Lucas 16:19 Ora, havia um homem rico, e vestia-se de púrpura e de linho finíssimo, e vivia todos os dias regalada e esplendidamente.
Lucas 21:34 E olhai por vós, para que não aconteça que o vosso coração se carregue de glutonaria, de embriaguez, e dos cuidados da vida, e venha sobre vós de improviso aquele dia.
I Coríntios 15:32 Se, como homem, combati em Éfeso contra as bestas, que me aproveita isso, se os mortos não ressuscitam? Comamos e bebamos, que amanhã morreremos.
Filipenses 3:19 O fim deles é a perdição, o deus deles é o ventre, e a glória deles é para confusão deles mesmos, que só pensam nas coisas terrenas.
I Timóteo 5:6 mas a que vive em deleites, vivendo, está morta.
I Timóteo 6:17 Manda aos ricos deste mundo que não sejam altivos, nem ponham a esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus, que abundantemente nos dá todas as coisas para delas gozarmos;
II Timóteo 3:4 traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus,
Tiago 4:13 Eia, agora, vós que dizeis: Hoje ou amanhã, iremos a tal cidade, e lá passaremos um ano, e contrataremos, e ganharemos.
Tiago 5:1 Eia, pois, agora vós, ricos, chorai e pranteai por vossas misérias, que sobre vós hão de vir.
Tiago 5:5 Deliciosamente, vivestes sobre a terra, e vos deleitastes, e cevastes o vosso coração, como num dia de matança.
I Pedro 4:3 Porque é bastante que, no tempo passado da vida, fizéssemos a vontade dos gentios, andando em dissoluções, concupiscências, borracheiras, glutonarias, bebedices e abomináveis idolatrias;
Apocalipse 18:7 Quanto ela se glorificou e em delícias esteve, foi-lhe outro tanto de tormento e pranto, porque diz em seu coração: Estou assentada como rainha, não sou viúva e não verei o pranto.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 12:20

Êxodo 16:9 Depois, disse Moisés a Arão: Dize a toda a congregação dos filhos de Israel: Chegai-vos para diante do Senhor, porque ouviu as vossas murmurações.
I Samuel 25:36 E, vindo Abigail a Nabal, eis que tinha em sua casa um banquete, como banquete de rei; e o coração de Nabal estava alegre nele, e ele já mui embriagado, pelo que não lhe deu a entender palavra alguma, pequena nem grande, até à luz da manhã.
II Samuel 13:28 E Absalão deu ordem aos seus moços, dizendo: Tomai sentido; quando o coração de Amnom estiver alegre do vinho, e eu vos disser: Feri a Amnom! Então, o matareis; não temais; porventura, não sou eu quem vo-lo ordenou? Esforçai-vos e sede valentes.
I Reis 16:9 E Zinri, seu servo, chefe de metade dos carros, conspirou contra ele, estando ele em Tirza bebendo e embriagando-se em casa de Arsa, mordomo em Tirza.
Ester 5:11 E contou-lhes Hamã a glória das suas riquezas, e a multidão de seus filhos, e tudo em que o rei o tinha engrandecido, e aquilo em que o tinha exaltado sobre os príncipes e servos do rei.
Ester 8:1 Naquele mesmo dia, deu o rei Assuero à rainha Ester a casa de Hamã, inimigo dos judeus; e Mardoqueu veio perante o rei, porque Ester tinha declarado o que lhe era.
Jó 20:20 porquanto não sentiu sossego no seu ventre, da sua tão desejada fazenda coisa nenhuma reterá.
Jó 27:8 Porque qual será a esperança do hipócrita, havendo sido avaro, quando Deus lhe arrancar a sua alma?
Jó 27:16 Se amontoar prata como pó, e aparelhar vestes como lodo,
Salmos 39:6 Na verdade, todo homem anda como uma sombra; na verdade, em vão se inquietam; amontoam riquezas e não sabem quem as levará.
Salmos 49:17 Porque, quando morrer, nada levará consigo, nem a sua glória o acompanhará.
Salmos 52:5 Também Deus te destruirá para sempre; arrebatar-te-á e arrancar-te-á da tua habitação; e desarraigar-te-á da terra dos viventes. (Selá)
Salmos 73:19 Como caem na desolação, quase num momento! Ficam totalmente consumidos de terrores.
Salmos 78:30 Não refrearam o seu apetite. Ainda lhes estava a comida na boca,
Provérbios 11:4 Não aproveitam as riquezas no dia da ira, mas a justiça livra da morte.
Provérbios 28:8 O que aumenta a sua fazenda com usura e onzena ajunta-a para o que se compadece do pobre.
Eclesiastes 2:18 Também eu aborreci todo o meu trabalho, em que trabalhei debaixo do sol, visto como eu havia de deixá-lo ao homem que viesse depois de mim.
Eclesiastes 5:14 Porque as mesmas riquezas se perdem por qualquer má aventura; e, havendo algum filho, nada fica na sua mão.
Jeremias 17:11 Como a perdiz que ajunta ovos que não choca, assim é aquele que ajunta riquezas, mas não retamente; no meio de seus dias as deixará e no seu fim se fará um insensato.
Daniel 5:1 O rei Belsazar deu um grande banquete a mil dos seus grandes e bebeu vinho na presença dos mil.
Daniel 5:25 Esta, pois, é a escritura que se escreveu: Mene, Mene, Tequel e Parsim.
Naum 1:10 Porque, ainda que eles se entrelacem como os espinhos e se saturem de vinho como bêbados, serão inteiramente consumidos como palha seca.
Mateus 24:48 Porém, se aquele mau servo disser consigo: O meu senhor tarde virá,
Lucas 11:40 Loucos! O que fez o exterior não fez também o interior?
Lucas 16:22 E aconteceu que o mendigo morreu e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; e morreu também o rico e foi sepultado.
I Tessalonicenses 5:3 Pois que, quando disserem: Há paz e segurança, então, lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida; e de modo nenhum escaparão.
I Timóteo 6:7 Porque nada trouxemos para este mundo e manifesto é que nada podemos levar dele.
Tiago 4:14 Digo-vos que não sabeis o que acontecerá amanhã. Porque que é a vossa vida? É um vapor que aparece por um pouco e depois se desvanece.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 12:21

Oséias 10:1 Israel é uma vide frondosa; dá fruto para si mesmo; conforme a abundância do seu fruto, assim multiplicou os altares; conforme a bondade da terra, assim fizeram boas estátuas.
Habacuque 2:9 Ai daquele que ajunta em sua casa bens mal adquiridos, para pôr o seu ninho no alto, a fim de se livrar da mão do mal!
Mateus 6:19 Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam.
Lucas 6:24 Mas ai de vós, ricos! Porque já tendes a vossa consolação.
Lucas 12:33 Vendei o que tendes, e dai esmolas, e fazei para vós bolsas que não se envelheçam, tesouro nos céus que nunca acabe, aonde não chega ladrão, e a traça não rói.
Lucas 16:11 Pois, se nas riquezas injustas não fostes fiéis, quem vos confiará as verdadeiras?
Romanos 2:5 Mas, segundo a tua dureza e teu coração impenitente, entesouras ira para ti no dia da ira e da manifestação do juízo de Deus,
II Coríntios 6:10 como contristados, mas sempre alegres; como pobres, mas enriquecendo a muitos; como nada tendo e possuindo tudo.
I Timóteo 6:18 que façam o bem, enriqueçam em boas obras, repartam de boa mente e sejam comunicáveis;
Tiago 2:5 Ouvi, meus amados irmãos. Porventura, não escolheu Deus aos pobres deste mundo para serem ricos na fé e herdeiros do Reino que prometeu aos que o amam?
Tiago 5:1 Eia, pois, agora vós, ricos, chorai e pranteai por vossas misérias, que sobre vós hão de vir.
Apocalipse 2:9 Eu sei as tuas obras, e tribulação, e pobreza ( mas tu és rico), e a blasfêmia dos que se dizem judeus e não o são, mas são a sinagoga de Satanás.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 12:22

Mateus 6:25 Por isso, vos digo: não andeis cuidadosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer ou pelo que haveis de beber; nem quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o mantimento, e o corpo, mais do que a vestimenta?
Lucas 12:29 Não pergunteis, pois, que haveis de comer ou que haveis de beber, e não andeis inquietos.
I Coríntios 7:32 E bem quisera eu que estivésseis sem cuidado. O solteiro cuida das coisas do Senhor, em como há de agradar ao Senhor;
Filipenses 4:6 Não estejais inquietos por coisa alguma; antes, as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus, pela oração e súplicas, com ação de graças.
Hebreus 13:5 Sejam vossos costumes sem avareza, contentando-vos com o que tendes; porque ele disse: Não te deixarei, nem te desampararei.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 12:23

Gênesis 19:17 E aconteceu que, tirando-os fora, disse: Escapa-te por tua vida; não olhes para trás de ti e não pares em toda esta campina; escapa lá para o monte, para que não pereças.
Jó 1:12 E disse o Senhor a Satanás: Eis que tudo quanto tem está na tua mão; somente contra ele não estendas a tua mão. E Satanás saiu da presença do Senhor.
Jó 2:4 Então, Satanás respondeu ao Senhor e disse: Pele por pele, e tudo quanto o homem tem dará pela sua vida.
Jó 2:6 E disse o Senhor a Satanás: Eis que ele está na tua mão; poupa, porém, a sua vida.
Provérbios 13:8 O resgate da vida de cada um são as suas riquezas, mas o pobre não ouve as ameaças.
Atos 27:18 Andando nós agitados por uma veemente tempestade, no dia seguinte, aliviaram o navio.
Atos 27:38 Refeitos com a comida, aliviaram o navio, lançando o trigo ao mar.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 12:24

I Reis 17:1 Então, Elias, o tisbita, dos moradores de Gileade, disse a Acabe: Vive o Senhor, Deus de Israel, perante cuja face estou, que nestes anos nem orvalho nem chuva haverá, senão segundo a minha palavra.
Jó 35:11 Que nos faz mais doutos do que os animais da terra e nos faz mais sábios do que as aves dos céus?
Jó 38:41 Quem prepara para os corvos o seu alimento, quando os seus pintainhos gritam a Deus e andam vagueando, por não terem que comer?
Salmos 145:15 Os olhos de todos esperam em ti, e tu lhes dás o seu mantimento a seu tempo.
Salmos 147:9 que dá aos animais o seu sustento e aos filhos dos corvos, quando clamam.
Mateus 10:31 Não temais, pois; mais valeis vós do que muitos passarinhos.
Marcos 6:26 E o rei entristeceu-se muito; todavia, por causa do juramento e dos que estavam com ele à mesa, não lha quis negar.
Lucas 12:7 E até os cabelos da vossa cabeça estão todos contados. Não temais, pois; mais valeis vós do que muitos passarinhos.
Lucas 12:30 Porque os gentios do mundo buscam todas essas coisas; mas vosso Pai sabe que necessitais delas.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 12:25

Mateus 5:36 nem jurarás pela tua cabeça, porque não podes tornar um cabelo branco ou preto.
Mateus 6:27 E qual de vós poderá, com todos os seus cuidados, acrescentar um côvado à sua estatura?
Lucas 19:3 E procurava ver quem era Jesus e não podia, por causa da multidão, pois era de pequena estatura.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 12:26

Salmos 39:6 Na verdade, todo homem anda como uma sombra; na verdade, em vão se inquietam; amontoam riquezas e não sabem quem as levará.
Eclesiastes 7:13 Atenta para a obra de Deus; porque quem poderá endireitar o que ele fez torto?
Lucas 12:29 Não pergunteis, pois, que haveis de comer ou que haveis de beber, e não andeis inquietos.
I Pedro 5:7 lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 12:27

I Reis 10:1 E, ouvindo a rainha de Sabá a fama de Salomão, acerca do nome do Senhor, veio prová-lo por enigmas.
II Crônicas 9:1 E, ouvindo a rainha de Sabá a fama de Salomão, veio a Jerusalém experimentar Salomão com enigmas, com uma mui grande comitiva de camelos carregados de especiarias, e ouro em abundância, e pedras preciosas; e veio a Salomão e falou com ele de tudo o que tinha no seu coração.
Mateus 6:28 E, quanto ao vestuário, porque andais solícitos? Olhai para os lírios do campo, como eles crescem; não trabalham, nem fiam.
Lucas 12:24 Considerai os corvos, que nem semeiam, nem segam, nem têm despensa nem celeiro, e Deus os alimenta; quanto mais valeis vós do que as aves?
Tiago 1:10 e o rico, em seu abatimento, porque ele passará como a flor da erva.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 12:28

Isaías 40:6 Voz que diz: Clama; e alguém disse: Que hei de clamar? Toda carne é erva, e toda a sua beleza, como as flores do campo.
Mateus 6:30 Pois, se Deus assim veste a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada no forno, não vos vestirá muito mais a vós, homens de pequena fé?
Mateus 8:26 E ele disse-lhes: Por que temeis, homens de pequena fé? Então, levantando-se, repreendeu os ventos e o mar, e seguiu-se uma grande bonança.
Mateus 14:31 E logo Jesus, estendendo a mão, segurou-o e disse-lhe: Homem de pequena fé, por que duvidaste?
Mateus 16:8 E Jesus, percebendo isso, disse: Por que arrazoais entre vós, homens de pequena fé, sobre o não vos terdes fornecido de pão?
Mateus 17:17 E Jesus, respondendo, disse: Ó geração incrédula e perversa! Até quando estarei eu convosco e até quando vos sofrerei? Trazei-mo aqui.
Mateus 17:20 E Jesus lhes disse: Por causa da vossa pequena fé; porque em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá ? e há de passar; e nada vos será impossível.
Lucas 8:25 E disse-lhes: Onde está a vossa fé? E eles, temendo, maravilharam-se, dizendo uns aos outros: Quem é este, que até aos ventos e à água manda, e lhe obedecem?
I Pedro 1:24 Porque toda carne é como erva, e toda a glória do homem, como a flor da erva. Secou-se a erva, e caiu a sua flor;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 12:29

Mateus 6:31 Não andeis, pois, inquietos, dizendo: Que comeremos ou que beberemos ou com que nos vestiremos?
Lucas 10:7 E ficai na mesma casa, comendo e bebendo do que eles tiverem, pois digno é o obreiro de seu salário. Não andeis de casa em casa.
Lucas 12:22 E disse aos seus discípulos: Portanto, vos digo: não estejais apreensivos pela vossa vida, sobre o que comereis, nem pelo corpo, sobre o que vestireis.
Lucas 22:35 E disse-lhes: Quando vos mandei sem bolsa, alforje ou sandálias, faltou-vos, porventura, alguma coisa? Eles responderam: Nada.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 12:30

Mateus 5:47 E, se saudardes unicamente os vossos irmãos, que fazeis de mais? Não fazem os publicanos também assim?
Mateus 6:1 Guardai-vos de fazer a vossa esmola diante dos homens, para serdes vistos por eles; aliás, não tereis galardão junto de vosso Pai, que está nos céus.
Mateus 6:8 Não vos assemelheis, pois, a eles, porque vosso Pai sabe o que vos é necessário antes de vós lho pedirdes.
Mateus 6:32 (Porque todas essas coisas os gentios procuram.) Decerto, vosso Pai celestial bem sabe que necessitais de todas essas coisas;
Mateus 10:20 Porque não sois vós quem falará, mas o Espírito de vosso Pai é que fala em vós.
Mateus 18:14 Assim também não é vontade de vosso Pai, que está nos céus, que um destes pequeninos se perca.
Lucas 12:32 Não temas, ó pequeno rebanho, porque a vosso Pai agradou dar-vos o Reino.
João 20:17 Disse-lhe Jesus: Não me detenhas, porque ainda não subi para meu Pai, mas vai para meus irmãos e dize-lhes que eu subo para meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus.
Efésios 4:17 E digo isto e testifico no Senhor, para que não andeis mais como andam também os outros gentios, na vaidade do seu sentido,
I Tessalonicenses 4:5 não na paixão de concupiscência, como os gentios, que não conhecem a Deus.
I Pedro 4:2 para que, no tempo que vos resta na carne, não vivais mais segundo as concupiscências dos homens, mas segundo a vontade de Deus.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 12:31

I Reis 3:11 E disse-lhe Deus: Porquanto pediste esta coisa e não pediste para ti riquezas, nem pediste a vida de teus inimigos, mas pediste para ti entendimento, para ouvir causas de juízo;
Salmos 34:9 Temei ao Senhor, vós os seus santos, pois não têm falta alguma aqueles que o temem.
Salmos 37:3 Confia no Senhor e faze o bem; habitarás na terra e, verdadeiramente, serás alimentado.
Salmos 37:19 Não serão envergonhados nos dias maus e nos dias de fome se fartarão.
Salmos 37:25 Fui moço e agora sou velho; mas nunca vi desamparado o justo, nem a sua descendência a mendigar o pão.
Salmos 84:11 Porque o Senhor Deus é um sol e escudo; o Senhor dará graça e glória; não negará bem algum aos que andam na retidão.
Isaías 33:16 este habitará nas alturas; as fortalezas das rochas serão o seu alto refúgio, o seu pão lhe será dado, e as suas águas serão certas.
Mateus 6:33 Mas buscai primeiro o Reino de Deus, e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas.
Lucas 10:42 mas uma só é necessária; e Maria escolheu a boa parte, a qual não lhe será tirada.
João 6:27 Trabalhai não pela comida que perece, mas pela comida que permanece para a vida eterna, a qual o Filho do Homem vos dará, porque a este o Pai, Deus, o selou.
Romanos 8:31 Que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós?
I Timóteo 4:8 Porque o exercício corporal para pouco aproveita, mas a piedade para tudo é proveitosa, tendo a promessa da vida presente e da que há de vir.
Hebreus 13:5 Sejam vossos costumes sem avareza, contentando-vos com o que tendes; porque ele disse: Não te deixarei, nem te desampararei.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 12:32

Cântico dos Cânticos 1:7 Dize-me, ó tu, a quem ama a minha alma: onde apascentas o teu rebanho, onde o recolhes pelo meio-dia, pois por que razão seria eu como a que erra ao pé dos rebanhos de teus companheiros?
Isaías 40:11 Como pastor, apascentará o seu rebanho; entre os braços, recolherá os cordeirinhos e os levará no seu regaço; as que amamentam, ele as guiará mansamente.
Isaías 41:14 Não temas, ó bichinho de Jacó, povozinho de Israel; eu te ajudo, diz o Senhor, e o teu Redentor é o Santo de Israel.
Isaías 53:6 Todos nós andamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho, mas o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos.
Jeremias 3:19 Mas eu dizia: Como te porei entre os filhos e te darei a terra desejável, a excelente herança dos exércitos das nações? E eu disse: Pai me chamarás e de mim te não desviarás.
Mateus 7:15 Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores.
Mateus 11:25 Naquele tempo, respondendo Jesus, disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que ocultaste estas coisas aos sábios e instruídos e as revelaste aos pequeninos.
Mateus 14:27 Jesus, porém, lhes falou logo, dizendo: Tende bom ânimo, sou eu; não temais.
Mateus 18:12 Que vos parece? Se algum homem tiver cem ovelhas, e uma delas se desgarrar, não irá pelos montes, deixando as noventa e nove, em busca da que se desgarrou?
Mateus 20:16 Assim, os derradeiros serão primeiros, e os primeiros, derradeiros, porque muitos são chamados, mas poucos, escolhidos.
Mateus 25:34 Então, dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o Reino que vos está preparado desde a fundação do mundo;
Lucas 10:21 Naquela mesma hora, se alegrou Jesus no Espírito Santo e disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste essas coisas aos sábios e inteligentes e as revelaste às criancinhas; assim é, ó Pai, porque assim te aprouve.
João 10:26 Mas vós não credes, porque não sois das minhas ovelhas, como já vo-lo tenho dito.
João 18:36 Respondeu Jesus: O meu Reino não é deste mundo; se o meu Reino fosse deste mundo, lutariam os meus servos, para que eu não fosse entregue aos judeus; mas, agora, o meu Reino não é daqui.
João 21:15 E, depois de terem jantado, disse Jesus a Simão Pedro: Simão, filho de Jonas, amas-me mais do que estes? E ele respondeu: Sim, Senhor; tu sabes que te amo. Disse-lhe: Apascenta os meus cordeiros.
Romanos 6:23 Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus, nosso Senhor.
Romanos 8:28 E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados por seu decreto.
Efésios 1:5 e nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade,
Filipenses 2:13 porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade.
II Tessalonicenses 1:5 prova clara do justo juízo de Deus, para que sejais havidos por dignos do Reino de Deus, pelo qual também padeceis;
II Tessalonicenses 1:11 Pelo que também rogamos sempre por vós, para que o nosso Deus vos faça dignos da sua vocação e cumpra todo desejo da sua bondade e a obra da fé com poder;
Hebreus 12:28 Pelo que, tendo recebido um Reino que não pode ser abalado, retenhamos a graça, pela qual sirvamos a Deus agradavelmente com reverência e piedade;
Tiago 2:5 Ouvi, meus amados irmãos. Porventura, não escolheu Deus aos pobres deste mundo para serem ricos na fé e herdeiros do Reino que prometeu aos que o amam?
I Pedro 1:3 Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua grande misericórdia, nos gerou de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos,
II Pedro 1:11 Porque assim vos será amplamente concedida a entrada no Reino eterno de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
Apocalipse 1:6 e nos fez reis e sacerdotes para Deus e seu Pai, a ele, glória e poder para todo o sempre. Amém!
Apocalipse 22:5 E ali não haverá mais noite, e não necessitarão de lâmpada nem de luz do sol, porque o Senhor Deus os alumia, e reinarão para todo o sempre.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 12:33

Ageu 1:6 Semeais muito e recolheis pouco; comeis, mas não vos fartais; bebeis, mas não vos saciais; vestis-vos, mas ninguém se aquece; e o que recebe salário recebe salário num saquitel furado.
Mateus 6:19 Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam.
Mateus 19:21 Disse-lhe Jesus: Se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens, dá-o aos pobres e terás um tesouro no céu; e vem e segue-me.
Lucas 11:41 Dai, antes, esmola do que tiverdes, e eis que tudo vos será limpo.
Lucas 12:21 Assim é aquele que para si ajunta tesouros e não é rico para com Deus.
Lucas 16:9 E eu vos digo: granjeai amigos com as riquezas da injustiça, para que, quando estas vos faltarem, vos recebam eles nos tabernáculos eternos.
Lucas 18:22 E, quando Jesus ouviu isso, disse-lhe: Ainda te falta uma coisa: vende tudo quanto tens, reparte-o pelos pobres e terás um tesouro no céu; depois, vem e segue-me.
João 12:6 Ora, ele disse isso não pelo cuidado que tivesse dos pobres, mas porque era ladrão, e tinha a bolsa, e tirava o que ali se lançava.
Atos 2:45 Vendiam suas propriedades e fazendas e repartiam com todos, segundo cada um tinha necessidade.
Atos 4:34 Não havia, pois, entre eles necessitado algum; porque todos os que possuíam herdades ou casas, vendendo-as, traziam o preço do que fora vendido e o depositavam aos pés dos apóstolos.
II Coríntios 8:2 como, em muita prova de tribulação, houve abundância do seu gozo, e como a sua profunda pobreza superabundou em riquezas da sua generosidade.
I Timóteo 6:17 Manda aos ricos deste mundo que não sejam altivos, nem ponham a esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus, que abundantemente nos dá todas as coisas para delas gozarmos;
Tiago 5:1 Eia, pois, agora vós, ricos, chorai e pranteai por vossas misérias, que sobre vós hão de vir.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 12:34

Mateus 6:21 Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração.
Filipenses 3:20 Mas a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo,
Colossenses 3:1 Portanto, se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 12:35

I Reis 18:46 E a mão do Senhor estava sobre Elias, o qual cingiu os lombos, e veio correndo perante Acabe, até à entrada de Jezreel.
Provérbios 31:17 Cinge os lombos de força e fortalece os braços. Tete.
Isaías 5:27 Não haverá entre elas cansado, nem claudicante; ninguém tosquenejará, nem dormirá; não se lhe desatará o cinto dos seus lombos, nem se lhe quebrará a correia dos seus sapatos.
Isaías 11:5 E a justiça será o cinto dos seus lombos, e a verdade, o cinto dos seus rins.
Mateus 5:16 Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai, que está nos céus.
Mateus 25:1 Então, o Reino dos céus será semelhante a dez virgens que, tomando as suas lâmpadas, saíram ao encontro do esposo.
Mateus 25:4 Mas as prudentes levaram azeite em suas vasilhas, com as suas lâmpadas.
Efésios 6:14 Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça,
Filipenses 2:15 para que sejais irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio duma geração corrompida e perversa, entre a qual resplandeceis como astros no mundo;
I Pedro 1:13 Portanto, cingindo os lombos do vosso entendimento, sede sóbrios e esperai inteiramente na graça que se vos ofereceu na revelação de Jesus Cristo,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 12:36

Gênesis 49:18 A tua salvação espero, ó Senhor!
Cântico dos Cânticos 5:5 Eu me levantei para abrir ao meu amado, e as minhas mãos destilavam mirra, e os meus dedos gotejavam mirra sobre as aldravas da fechadura.
Isaías 64:4 Porque desde a antiguidade não se ouviu, nem com ouvidos se percebeu, nem com os olhos se viu um Deus além de ti, que trabalhe para aquele que nele espera.
Lamentações de Jeremias 3:25 Bom é o Senhor para os que se atêm a ele, para a alma que o busca.
Mateus 22:1 Então, Jesus, tomando a palavra, tornou a falar-lhes em parábolas, dizendo:
Mateus 24:42 Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor.
Mateus 25:1 Então, o Reino dos céus será semelhante a dez virgens que, tomando as suas lâmpadas, saíram ao encontro do esposo.
Marcos 13:34 É como se um homem, partindo para fora da terra, deixasse a sua casa, e desse autoridade aos seus servos, e a cada um, a sua obra, e mandasse ao porteiro que vigiasse.
Lucas 2:25 Havia em Jerusalém um homem cujo nome era Simeão; e este homem era justo e temente a Deus, esperando a consolação de Israel; e o Espírito Santo estava sobre ele.
Tiago 5:7 Sede, pois, irmãos, pacientes até a vinda do Senhor. Eis que o lavrador espera o precioso fruto da terra, aguardando-o com paciência, até que receba a chuva temporã e serôdia.
II Pedro 1:13 E tenho por justo, enquanto estiver neste tabernáculo, despertar-vos com admoestações,
Judas 1:20 Mas vós, amados, edificando-vos a vós mesmos sobre a vossa santíssima fé, orando no Espírito Santo,
Apocalipse 3:20 Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e com ele cearei, e ele, comigo.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 12:37

Isaías 62:5 Porque, como o jovem se casa com a donzela, assim teus filhos se casarão contigo; e, como o noivo se alegra com a noiva, assim se alegrará contigo o teu Deus.
Jeremias 32:41 E alegrar-me-ei por causa deles, fazendo-lhes bem; e os plantarei nesta terra certamente, com todo o meu coração e com toda a minha alma.
Sofonias 3:17 O Senhor, teu Deus, está no meio de ti, poderoso para te salvar; ele se deleitará em ti com alegria; calar-se-á por seu amor, regozijar-se-á em ti com júbilo.
Mateus 24:42 Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor.
Mateus 24:45 Quem é, pois, o servo fiel e prudente, que o Senhor constituiu sobre a sua casa, para dar o sustento a seu tempo?
Mateus 25:20 Então, aproximou-se o que recebera cinco talentos e trouxe-lhe outros cinco talentos, dizendo: Senhor, entregaste-me cinco talentos; eis aqui outros cinco talentos que ganhei com eles.
Lucas 12:43 Bem-aventurado aquele servo a quem o senhor, quando vier, achar fazendo assim.
Lucas 17:8 E não lhe diga antes: Prepara-me a ceia, e cinge-te, e serve-me, até que tenha comido e bebido, e depois comerás e beberás tu?
Lucas 21:36 Vigiai, pois, em todo o tempo, orando, para que sejais havidos por dignos de evitar todas essas coisas que hão de acontecer e de estar em pé diante do Filho do Homem.
João 12:26 Se alguém me serve, siga-me; e, onde eu estiver, ali estará também o meu servo. E, se alguém me servir, meu Pai o honrará.
João 13:4 levantou-se da ceia, tirou as vestes e, tomando uma toalha, cingiu-se.
I Coríntios 2:9 Mas, como está escrito: As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem são as que Deus preparou para os que o amam.
Filipenses 1:21 Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho.
Filipenses 1:23 Mas de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de partir e estar com Cristo, porque isto é ainda muito melhor.
II Timóteo 4:7 Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé.
I Pedro 5:1 Aos presbíteros que estão entre vós, admoesto eu, que sou também presbítero com eles, e testemunha das aflições de Cristo, e participante da glória que se há de revelar:
II Pedro 1:11 Porque assim vos será amplamente concedida a entrada no Reino eterno de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
II Pedro 3:14 Pelo que, amados, aguardando estas coisas, procurai que dele sejais achados imaculados e irrepreensíveis em paz
Apocalipse 3:21 Ao que vencer, lhe concederei que se assente comigo no meu trono, assim como eu venci e me assentei com meu Pai no seu trono.
Apocalipse 7:17 porque o Cordeiro que está no meio do trono os apascentará e lhes servirá de guia para as fontes das águas da vida; e Deus limpará de seus olhos toda lágrima.
Apocalipse 14:3 E cantavam um como cântico novo diante do trono e diante dos quatro animais e dos anciãos; e ninguém podia aprender aquele cântico, senão os cento e quarenta e quatro mil que foram comprados da terra.
Apocalipse 14:13 E ouvi uma voz do céu, que me dizia: Escreve: Bem-aventurados os mortos que, desde agora, morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem dos seus trabalhos, e as suas obras os sigam.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 12:38

Mateus 25:6 Mas, à meia-noite, ouviu-se um clamor: Aí vem o esposo! Saí-lhe ao encontro!
I Tessalonicenses 5:4 Mas vós, irmãos, já não estais em trevas, para que aquele Dia vos surpreenda como um ladrão;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 12:39

Mateus 6:19 Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam.
Mateus 24:43 Mas considerai isto: se o pai de família soubesse a que vigília da noite havia de vir o ladrão, vigiaria e não deixaria que fosse arrombada a sua casa.
I Tessalonicenses 5:2 porque vós mesmos sabeis muito bem que o Dia do Senhor virá como o ladrão de noite.
II Pedro 3:10 Mas o Dia do Senhor virá como o ladrão de noite, no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a terra e as obras que nela há se queimarão.
Apocalipse 3:3 Lembra-te, pois, do que tens recebido e ouvido, e guarda-o, e arrepende-te. E, se não vigiares, virei sobre ti como um ladrão, e não saberás a que hora sobre ti virei.
Apocalipse 16:15 (Eis que venho como ladrão. Bem-aventurado aquele que vigia e guarda as suas vestes, para que não ande nu, e não se vejam as suas vergonhas.)
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 12:40

Mateus 24:42 Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor.
Mateus 24:44 Por isso, estai vós apercebidos também, porque o Filho do Homem há de vir à hora em que não penseis.
Mateus 25:13 Vigiai, pois, porque não sabeis o Dia nem a hora em que o Filho do Homem há de vir.
Marcos 13:33 Olhai, vigiai e orai, porque não sabeis quando chegará o tempo.
Lucas 21:34 E olhai por vós, para que não aconteça que o vosso coração se carregue de glutonaria, de embriaguez, e dos cuidados da vida, e venha sobre vós de improviso aquele dia.
Romanos 13:11 E isto digo, conhecendo o tempo, que é já hora de despertarmos do sono; porque a nossa salvação está, agora, mais perto de nós do que quando aceitamos a fé.
Romanos 13:14 Mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo e não tenhais cuidado da carne em suas concupiscências.
I Tessalonicenses 5:6 Não durmamos, pois, como os demais, mas vigiemos e sejamos sóbrios.
II Pedro 3:12 aguardando e apressando-vos para a vinda do Dia de Deus, em que os céus, em fogo, se desfarão, e os elementos, ardendo, se fundirão?
Apocalipse 19:7 Regozijemo-nos, e alegremo-nos, e demos-lhe glória, porque vindas são as bodas do Cordeiro, e já a sua esposa se aprontou.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 12:41

Marcos 13:37 E as coisas que vos digo digo-as a todos: Vigiai.
Marcos 14:37 E, chegando, achou-os dormindo e disse a Pedro: Simão, dormes? Não podes vigiar uma hora?
I Pedro 4:7 E já está próximo o fim de todas as coisas; portanto, sede sóbrios e vigiai em oração.
I Pedro 5:8 Sede sóbrios, vigiai, porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 12:42

Provérbios 15:23 O homem se alegra na resposta da sua boca, e a palavra, a seu tempo, quão boa é!
Isaías 50:4 O Senhor Jeová me deu uma língua erudita, para que eu saiba dizer, a seu tempo, uma boa palavra ao que está cansado. Ele desperta-me todas as manhãs, desperta-me o ouvido para que ouça como aqueles que aprendem.
Jeremias 23:4 E levantarei sobre elas pastores que as apascentem, e nunca mais temerão, nem se assombrarão, e nem uma delas faltará, diz o Senhor.
Ezequiel 34:3 Comeis a gordura, e vos vestis da lã, e degolais o cevado; mas não apascentais as ovelhas.
Mateus 13:52 E ele disse-lhes: Por isso, todo escriba instruído acerca do Reino dos céus é semelhante a um pai de família que tira do seu tesouro coisas novas e velhas.
Mateus 20:8 E, aproximando-se a noite, diz o senhor da vinha ao seu mordomo: Chama os trabalhadores, e paga-lhes o salário, começando pelos derradeiros até aos primeiros.
Mateus 24:45 Quem é, pois, o servo fiel e prudente, que o Senhor constituiu sobre a sua casa, para dar o sustento a seu tempo?
Mateus 25:20 Então, aproximou-se o que recebera cinco talentos e trouxe-lhe outros cinco talentos, dizendo: Senhor, entregaste-me cinco talentos; eis aqui outros cinco talentos que ganhei com eles.
Lucas 7:13 E, vendo-a, o Senhor moveu-se de íntima compaixão por ela e disse-lhe: Não chores.
Lucas 16:1 E dizia também aos seus discípulos: Havia um certo homem rico, o qual tinha um mordomo; e este foi acusado perante ele de dissipar os seus bens.
Lucas 19:15 E aconteceu que, voltando ele, depois de ter tomado o reino, disse que lhe chamassem aqueles servos a quem tinha dado o dinheiro, para saber o que cada um tinha ganhado, negociando.
João 21:15 E, depois de terem jantado, disse Jesus a Simão Pedro: Simão, filho de Jonas, amas-me mais do que estes? E ele respondeu: Sim, Senhor; tu sabes que te amo. Disse-lhe: Apascenta os meus cordeiros.
Atos 20:28 Olhai, pois, por vós e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue.
I Coríntios 4:1 Que os homens nos considerem como ministros de Cristo e despenseiros dos mistérios de Deus.
I Timóteo 3:15 mas, se tardar, para que saibas como convém andar na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, a coluna e firmeza da verdade.
I Timóteo 5:17 Os presbíteros que governam bem sejam estimados por dignos de duplicada honra, principalmente os que trabalham na palavra e na doutrina.
II Timóteo 4:2 que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina.
Tito 1:7 Porque convém que o bispo seja irrepreensível como despenseiro da casa de Deus, não soberbo, nem iracundo, nem dado ao vinho, nem espancador, nem cobiçoso de torpe ganância;
Hebreus 3:5 E, na verdade, Moisés foi fiel em toda a sua casa, como servo, para testemunho das coisas que se haviam de anunciar;
Hebreus 13:7 Lembrai-vos dos vossos pastores, que vos falaram a palavra de Deus, a fé dos quais imitai, atentando para a sua maneira de viver.
Hebreus 13:17 Obedecei a vossos pastores e sujeitai-vos a eles; porque velam por vossa alma, como aqueles que hão de dar conta delas; para que o façam com alegria e não gemendo, porque isso não vos seria útil.
I Pedro 4:10 Cada um administre aos outros o dom como o recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus.
I Pedro 5:1 Aos presbíteros que estão entre vós, admoesto eu, que sou também presbítero com eles, e testemunha das aflições de Cristo, e participante da glória que se há de revelar:
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 12:43

Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 12:44

Daniel 12:2 E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna e outros para vergonha e desprezo eterno.
Mateus 24:47 Em verdade vos digo que o porá sobre todos os seus bens.
Lucas 19:17 E ele lhe disse: Bem está, servo bom, porque no mínimo foste fiel, sobre dez cidades terás a autoridade.
Lucas 22:29 E eu vos destino o Reino, como meu Pai mo destinou,
Apocalipse 3:18 aconselho-te que de mim compres ouro provado no fogo, para que te enriqueças, e vestes brancas, para que te vistas, e não apareça a vergonha da tua nudez; e que unjas os olhos com colírio, para que vejas.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 12:45

Isaías 56:10 Todos os seus atalaias são cegos, nada sabem; todos são cães mudos, não podem ladrar; andam adormecidos, estão deitados e amam o tosquenejar.
Isaías 65:6 Eis que está escrito diante de mim: não me calarei; mas eu pagarei, sim, deitar-lhes-ei a recompensa no seu seio,
Jeremias 20:2 E feriu Pasur ao profeta Jeremias, e o meteu no cepo que está na porta superior de Benjamim, a qual está na Casa do Senhor.
Ezequiel 12:22 Filho do homem, que ditado é este que vós tendes na terra de Israel, dizendo: Prolongar-se-ão os dias, e perecerá toda visão?
Ezequiel 12:27 Filho do homem, eis que os da casa de Israel dizem: A visão que este vê é para muitos dias, e ele profetiza de tempos que estão longe.
Ezequiel 34:3 Comeis a gordura, e vos vestis da lã, e degolais o cevado; mas não apascentais as ovelhas.
Ezequiel 34:8 Vivo eu, diz o Senhor Jeová, visto que as minhas ovelhas foram entregues à rapina e vieram a servir de pasto a todas as feras do campo, por falta de pastor, e os meus pastores não procuram as minhas ovelhas, pois se apascentam a si mesmos e não apascentam as minhas ovelhas,
Mateus 22:6 e, os outros, apoderando-se dos servos, os ultrajaram e mataram.
Mateus 24:48 Porém, se aquele mau servo disser consigo: O meu senhor tarde virá,
Romanos 16:18 Porque os tais não servem a nosso Senhor Jesus Cristo, mas ao seu ventre; e, com suaves palavras e lisonjas, enganam o coração dos símplices.
II Coríntios 11:20 Pois sois sofredores, se alguém vos põe em servidão, se alguém vos devora, se alguém vos apanha, se alguém se exalta, se alguém vos fere no rosto.
Filipenses 3:18 Porque muitos há, dos quais muitas vezes vos disse e agora também digo, chorando, que são inimigos da cruz de Cristo.
I Tessalonicenses 5:7 Porque os que dormem dormem de noite, e os que se embebedam embebedam-se de noite.
II Pedro 2:3 e, por avareza, farão de vós negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita.
II Pedro 2:13 recebendo o galardão da injustiça; pois que tais homens têm prazer nos deleites cotidianos; nódoas são eles e máculas, deleitando-se em seus enganos, quando se banqueteiam convosco;
II Pedro 2:19 prometendo-lhes liberdade, sendo eles mesmos servos da corrupção. Porque de quem alguém é vencido, do tal faz-se também servo.
III Joao 1:9 Tenho escrito à igreja; mas Diótrefes, que procura ter entre eles o primado, não nos recebe.
Judas 1:12 Estes são manchas em vossas festas de fraternidade, banqueteando-se convosco e apascentando-se a si mesmos sem temor; são nuvens sem água, levadas pelos ventos de uma para outra parte; são como árvores murchas, infrutíferas, duas vezes mortas, desarraigadas;
Apocalipse 13:7 E foi-lhe permitido fazer guerra aos santos e vencê-los; e deu-se-lhe poder sobre toda tribo, e língua, e nação.
Apocalipse 13:15 E foi-lhe concedido que desse espírito à imagem da besta, para que também a imagem da besta falasse e fizesse que fossem mortos todos os que não adorassem a imagem da besta.
Apocalipse 16:6 Visto como derramaram o sangue dos santos e dos profetas, também tu lhes deste sangue a beber; porque disto são merecedores.
Apocalipse 17:5 E, na sua testa, estava escrito o nome: Mistério, a Grande Babilônia, a Mãe das Prostituições e Abominações da Terra.
Apocalipse 18:7 Quanto ela se glorificou e em delícias esteve, foi-lhe outro tanto de tormento e pranto, porque diz em seu coração: Estou assentada como rainha, não sou viúva e não verei o pranto.
Apocalipse 18:24 E nela se achou o sangue dos profetas, e dos santos, e de todos os que foram mortos na terra.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 12:46

Jó 20:29 Esta, da parte de Deus, é a porção do homem ímpio; esta é a herança que Deus lhe reserva.
Salmos 11:5 O Senhor prova o justo, mas a sua alma aborrece o ímpio e o que ama a violência.
Salmos 37:9 Porque os malfeitores serão desarraigados; mas aqueles que esperam no Senhor herdarão a terra.
Salmos 94:14 Pois o Senhor não rejeitará o seu povo, nem desamparará a sua herança.
Mateus 7:22 Muitos me dirão naquele Dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E, em teu nome, não expulsamos demônios? E, em teu nome, não fizemos muitas maravilhas?
Mateus 13:41 Mandará o Filho do Homem os seus anjos, e eles colherão do seu Reino tudo o que causa escândalo e os que cometem iniquidade.
Mateus 13:49 Assim será na consumação dos séculos: virão os anjos e separarão os maus dentre os justos.
Mateus 24:51 e separá-lo-á, e destinará a sua parte com os hipócritas; ali haverá pranto e ranger de dentes.
Lucas 12:19 e direi à minha alma: alma, tens em depósito muitos bens, para muitos anos; descansa, come, bebe e folga.
Lucas 12:40 Portanto, estai vós também apercebidos; porque virá o Filho do Homem à hora que não imaginais.
Apocalipse 16:15 (Eis que venho como ladrão. Bem-aventurado aquele que vigia e guarda as suas vestes, para que não ande nu, e não se vejam as suas vergonhas.)
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 12:47

Números 15:30 Mas a alma que fizer alguma coisa à mão levantada, quer seja dos naturais quer dos estrangeiros, injúria ao Senhor; e tal alma será extirpada do meio do seu povo,
Deuteronômio 25:2 E será que, se o injusto merecer açoites, o juiz o fará deitar e o fará açoitar diante de si, quanto bastar pela sua injustiça, por certa conta.
Mateus 11:22 Por isso, eu vos digo que haverá menos rigor para Tiro e Sidom, no Dia do Juízo, do que para vós.
Lucas 10:12 E digo-vos que mais tolerância haverá naquele dia para Sodoma do que para aquela cidade.
João 9:41 Disse-lhes Jesus: Se fôsseis cegos, não teríeis pecado; mas como agora dizeis: Vemos, por isso, o vosso pecado permanece.
João 12:48 Quem me rejeitar a mim e não receber as minhas palavras já tem quem o julgue; a palavra que tenho pregado, essa o há de julgar no último Dia.
João 15:22 Se eu não viera, nem lhes houvera falado, não teriam pecado, mas, agora, não têm desculpa do seu pecado.
João 19:11 Respondeu Jesus: Nenhum poder terias contra mim, se de cima te não fosse dado; mas aquele que me entregou a ti maior pecado tem.
Atos 17:30 Mas Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos os homens, em todo lugar, que se arrependam,
II Coríntios 2:15 Porque para Deus somos o bom cheiro de Cristo, nos que se salvam e nos que se perdem.
Tiago 4:17 Aquele, pois, que sabe fazer o bem e o não faz comete pecado.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 12:48

Gênesis 39:8 Porém ele recusou e disse à mulher do seu senhor: Eis que o meu senhor não sabe do que há em casa comigo e entregou em minha mão tudo o que tem.
Levítico 5:17 E, se alguma pessoa pecar e fizer contra algum de todos os mandamentos do Senhor o que se não deve fazer, ainda que o não soubesse, contudo, será ela culpada e levará a sua iniquidade.
Números 15:29 Para o natural dos filhos de Israel e para o estrangeiro que no meio deles peregrina, uma mesma lei vos será, para aquele que isso fizer por erro.
Mateus 13:12 porque àquele que tem se dará, e terá em abundância; mas aquele que não tem, até aquilo que tem lhe será tirado.
Mateus 25:14 Porque isto é também como um homem que, partindo para fora da terra, chamou os seus servos, e entregou-lhes os seus bens,
Lucas 16:2 E ele, chamando-o, disse-lhe: Que é isso que ouço de ti? Presta contas da tua mordomia, porque já não poderás ser mais meu mordomo.
Lucas 16:10 Quem é fiel no mínimo também é fiel no muito; quem é injusto no mínimo também é injusto no muito.
João 15:22 Se eu não viera, nem lhes houvera falado, não teriam pecado, mas, agora, não têm desculpa do seu pecado.
Atos 17:30 Mas Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos os homens, em todo lugar, que se arrependam,
Romanos 2:12 Porque todos os que sem lei pecaram sem lei também perecerão; e todos os que sob a lei pecaram pela lei serão julgados.
I Coríntios 9:17 E, por isso, se o faço de boa mente, terei prêmio; mas, se de má vontade, apenas uma dispensação me é confiada.
I Timóteo 1:11 conforme o evangelho da glória do Deus bem-aventurado, que me foi confiado.
I Timóteo 1:13 a mim, que, dantes, fui blasfemo, e perseguidor, e opressor; mas alcancei misericórdia, porque o fiz ignorantemente, na incredulidade.
I Timóteo 6:20 Ó Timóteo, guarda o depósito que te foi confiado, tendo horror aos clamores vãos e profanos e às oposições da falsamente chamada ciência;
Tito 1:3 mas, a seu tempo, manifestou a sua palavra pela pregação que me foi confiada segundo o mandamento de Deus, nosso Salvador,
Tiago 3:1 Meus irmãos, muitos de vós não sejam mestres, sabendo que receberemos mais duro juízo.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 12:49

Isaías 11:4 mas julgará com justiça os pobres, e repreenderá com equidade os mansos da terra, e ferirá a terra com a vara de sua boca, e com o sopro dos seus lábios matará o ímpio.
Joel 2:30 E mostrarei prodígios no céu e na terra, sangue, e fogo, e colunas de fumaça.
Malaquias 3:2 Mas quem suportará o dia da sua vinda? E quem subsistirá, quando ele aparecer? Porque ele será como o fogo do ourives e como o sabão dos lavandeiros.
Malaquias 4:1 Porque eis que aquele dia vem ardendo como forno; todos os soberbos e todos os que cometem impiedade serão como palha; e o dia que está para vir os abrasará, diz o Senhor dos Exércitos, de sorte que lhes não deixará nem raiz nem ramo.
Mateus 3:10 E também, agora, está posto o machado à raiz das árvores; toda árvore, pois, que não produz bom fruto é cortada e lançada no fogo.
Lucas 11:53 E, dizendo-lhes ele isso, começaram os escribas e os fariseus a apertá-lo fortemente e a fazê-lo falar acerca de muitas coisas,
Lucas 12:51 Cuidais vós que vim trazer paz à terra? Não, vos digo, mas, antes, dissensão.
Lucas 13:31 Naquele mesmo dia, chegaram uns fariseus, dizendo-lhe: Sai e retira-te daqui, porque Herodes quer matar-te.
Lucas 19:39 E disseram-lhe dentre a multidão alguns dos fariseus: Mestre, repreende os teus discípulos.
João 9:4 Convém que eu faça as obras daquele que me enviou, enquanto é dia; a noite vem, quando ninguém pode trabalhar.
João 11:8 Disseram-lhe os discípulos: Rabi, ainda agora os judeus procuravam apedrejar-te, e tornas para lá?
João 12:17 A multidão, pois, que estava com ele quando Lázaro foi chamado da sepultura testificava que ele o ressuscitara dos mortos.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 12:50

Salmos 40:8 Deleito-me em fazer a tua vontade, ó Deus meu; sim, a tua lei está dentro do meu coração.
Mateus 20:17 E, subindo Jesus a Jerusalém, chamou à parte os seus doze discípulos e, no caminho, disse-lhes:
Marcos 10:32 E iam no caminho, subindo para Jerusalém; e Jesus ia adiante deles. E eles maravilhavam-se e seguiam-no atemorizados. E, tornando a tomar consigo os doze, começou a dizer-lhes as coisas que lhe deviam sobrevir,
João 4:34 Jesus disse-lhes: A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra.
João 7:6 Disse-lhes, pois, Jesus: Ainda não é chegado o meu tempo, mas o vosso tempo sempre está pronto.
João 7:10 Mas, quando seus irmãos já tinham subido à festa, então, subiu ele também não manifestamente, mas como em oculto.
João 10:39 Procuravam, pois, prendê-lo outra vez, mas ele escapou de suas mãos,
João 12:27 Agora, a minha alma está perturbada; e que direi eu? Pai, salva-me desta hora; mas para isso vim a esta hora.
João 18:11 Mas Jesus disse a Pedro: Mete a tua espada na bainha; não beberei eu o cálice que o Pai me deu?
João 19:30 E, quando Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito.
Atos 20:22 E, agora, eis que, ligado eu pelo espírito, vou para Jerusalém, não sabendo o que lá me há de acontecer,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 12:51

Zacarias 11:7 E eu apascentei as ovelhas da matança, as pobres ovelhas do rebanho; e tomei para mim duas varas: a uma chamei Suavidade, e à outra chamei Laços; e apascentei as ovelhas.
Zacarias 11:10 E tomei a minha vara Suavidade e a quebrei, para desfazer o meu concerto, que tinha estabelecido com todos estes povos.
Zacarias 11:14 Então, quebrei a minha segunda vara Laços, para romper a irmandade entre Judá e Israel.
Mateus 10:34 Não cuideis que vim trazer a paz à terra; não vim trazer paz, mas espada;
Mateus 24:7 Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes, e pestes, e terremotos, em vários lugares.
Lucas 12:49 Vim lançar fogo na terra e que mais quero, se já está aceso?
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 12:52

Salmos 41:9 Até o meu próprio amigo íntimo, em quem eu tanto confiava, que comia do meu pão, levantou contra mim o seu calcanhar.
Miquéias 7:5 Não creiais no amigo, nem confieis no vosso guia; daquela que repousa no teu seio guarda as portas da tua boca.
João 7:41 Outros diziam: Este é o Cristo; mas diziam outros: Vem, pois, o Cristo da Galileia?
João 9:16 Então, alguns dos fariseus diziam: Este homem não é de Deus, pois não guarda o sábado. Diziam outros: Como pode um homem pecador fazer tais sinais? E havia dissensão entre eles.
João 10:19 Tornou, pois, a haver divisão entre os judeus por causa dessas palavras.
João 15:18 Se o mundo vos aborrece, sabei que, primeiro do que a vós, me aborreceu a mim.
João 16:2 Expulsar-vos-ão das sinagogas; vem mesmo a hora em que qualquer que vos matar cuidará fazer um serviço a Deus.
Atos 13:43 E, despedida a sinagoga, muitos dos judeus e dos prosélitos religiosos seguiram Paulo e Barnabé, os quais, falando-lhes, os exortavam a que permanecessem na graça de Deus.
Atos 14:1 E aconteceu que, em Icônio, entraram juntos na sinagoga dos judeus e falaram de tal modo, que creu uma grande multidão, não só de judeus, mas também de gregos.
Atos 28:24 E alguns criam no que se dizia, mas outros não criam.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 12:53

Miquéias 7:6 Porque o filho despreza o pai, a filha se levanta contra sua mãe, a nora, contra sua sogra, os inimigos do homem são os da sua própria casa.
Zacarias 13:2 E acontecerá, naquele dia, diz o Senhor dos Exércitos, que tirarei da terra os nomes dos ídolos, e deles não haverá mais memória; e também farei sair da terra os profetas e o espírito da impureza.
Mateus 10:21 E o irmão entregará à morte o irmão, e o pai, o filho; e os filhos se levantarão contra os pais e os matarão.
Mateus 24:10 Nesse tempo, muitos serão escandalizados, e trair-se-ão uns aos outros, e uns aos outros se aborrecerão.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 12:54

I Reis 18:44 E sucedeu que, à sétima vez, disse: Eis aqui uma pequena nuvem, como a mão de um homem, subindo do mar. Então, disse ele: Sobe e dize a Acabe: Aparelha o teu carro e desce, para que a chuva te não apanhe.
Mateus 16:2 Mas ele, respondendo, disse-lhes: Quando é chegada a tarde, dizeis: Haverá bom tempo, porque o céu está rubro.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 12:55

Jó 37:17 Ou de como as tuas vestes aquecem, quando do sul há calma sobre a terra?
Mateus 20:12 dizendo: Estes derradeiros trabalharam só uma hora, e tu os igualaste conosco, que suportamos a fadiga e a calma do dia.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 12:56

I Crônicas 12:32 dos filhos de Issacar, destros na ciência dos tempos, para saberem o que Israel devia fazer, duzentos de seus chefes e todos os seus irmãos, que seguiam a sua palavra;
Daniel 9:24 Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade, para extinguir a transgressão, e dar fim aos pecados, e expiar a iniquidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e ungir o Santo dos santos.
Ageu 2:7 e farei tremer todas as nações, e virá o Desejado de todas as nações, e encherei esta casa de glória, diz o Senhor dos Exércitos.
Malaquias 3:1 Eis que eu envio o meu anjo, que preparará o caminho diante de mim; e, de repente, virá ao seu templo o Senhor, a quem vós buscais, o anjo do concerto, a quem vós desejais; eis que vem, diz o Senhor dos Exércitos.
Malaquias 4:2 Mas para vós que temeis o meu nome nascerá o sol da justiça e salvação trará debaixo das suas asas; e saireis e crescereis como os bezerros do cevadouro.
Mateus 11:25 Naquele tempo, respondendo Jesus, disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que ocultaste estas coisas aos sábios e instruídos e as revelaste aos pequeninos.
Mateus 16:3 E pela manhã: Hoje haverá tempestade, porque o céu está de um vermelho sombrio. Hipócritas, sabeis diferençar a face do céu e não conheceis os sinais dos tempos?
Mateus 24:32 Aprendei, pois, esta parábola da figueira: quando já os seus ramos se tornam tenros e brotam folhas, sabeis que está próximo o verão.
Lucas 19:42 dizendo: Ah! Se tu conhecesses também, ao menos neste teu dia, o que à tua paz pertence! Mas, agora, isso está encoberto aos teus olhos.
Atos 3:24 E todos os profetas, desde Samuel, todos quantos depois falaram, também anunciaram estes dias.
Gálatas 4:4 mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 12:57

Deuteronômio 32:29 Tomara eles fossem sábios, que isso entendessem e atentassem para o seu fim!
Mateus 15:10 E, chamando a si a multidão, disse-lhes: Ouvi e entendei:
Mateus 21:21 Jesus, porém, respondendo, disse-lhes: Em verdade vos digo que, se tiverdes fé e não duvidardes, não só fareis o que foi feito à figueira, mas até, se a este monte disserdes: Ergue-te e precipita-te no mar, assim será feito.
Mateus 21:32 Porque João veio a vós no caminho de justiça, e não o crestes, mas os publicanos e as meretrizes o creram; vós, porém, vendo isso, nem depois vos arrependestes para o crer.
Lucas 21:30 Quando já começam a brotar, vós sabeis por vós mesmos, vendo-as, que perto está já o verão.
João 7:24 Não julgueis segundo a aparência, mas julgai segundo a reta justiça.
Atos 2:40 E com muitas outras palavras isto testificava e os exortava, dizendo: Salvai-vos desta geração perversa.
Atos 13:26 Varões irmãos, filhos da geração de Abraão, e os que dentre vós temem a Deus, a vós vos é enviada a palavra desta salvação.
I Coríntios 11:14 Ou não vos ensina a mesma natureza que é desonra para o varão ter cabelo crescido?
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 12:58

Gênesis 32:3 E enviou Jacó mensageiros diante da sua face a Esaú, seu irmão, à terra de Seir, território de Edom.
I Samuel 25:18 Então, Abigail se apressou, e tomou duzentos pães, e dois odres de vinho, e cinco ovelhas guisadas, e cinco medidas de trigo tostado, e cem cachos de passas, e duzentas pastas de figos passados, e os pôs sobre jumentos,
Jó 22:21 Une-te, pois, a Deus, e tem paz, e, assim, te sobrevirá o bem.
Jó 23:7 Ali, o reto pleitearia com ele, e eu me livraria para sempre do meu juiz.
Jó 36:17 Mas tu estás cheio do juízo do ímpio; o juízo e a justiça te alcançam.
Salmos 32:6 Pelo que todo aquele que é santo orará a ti, a tempo de te poder achar; até no transbordar de muitas águas, estas a ele não chegarão.
Salmos 50:22 Ouvi, pois, isto, vós que vos esqueceis de Deus; para que vos não faça em pedaços, sem haver quem vos livre.
Provérbios 6:1 Filho meu, se ficaste por fiador do teu companheiro, se deste a tua mão ao estranho,
Provérbios 25:8 Não te apresses a litigar, para depois, ao fim, não saberes o que hás de fazer, podendo-te confundir o teu próximo.
Isaías 55:6 Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto.
Mateus 5:23 Portanto, se trouxeres a tua oferta ao altar e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti,
Mateus 18:30 Ele, porém, não quis; antes, foi encerrá-lo na prisão, até que pagasse a dívida.
Lucas 13:24 Porfiai por entrar pela porta estreita, porque eu vos digo que muitos procurarão entrar e não poderão.
Lucas 14:31 Ou qual é o rei que, indo à guerra a pelejar contra outro rei, não se assenta primeiro a tomar conselho sobre se com dez mil pode sair ao encontro do que vem contra ele com vinte mil?
II Coríntios 6:2 (Porque diz: Ouvi-te em tempo aceitável e socorri-te no dia da salvação; eis aqui agora o tempo aceitável, eis aqui agora o dia da salvação.);
Hebreus 3:7 Portanto, como diz o Espírito Santo, se ouvirdes hoje a sua voz,
I Pedro 3:19 no qual também foi e pregou aos espíritos em prisão,
Apocalipse 20:7 E, acabando-se os mil anos, Satanás será solto da sua prisão
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 12:59

Mateus 18:34 E, indignado, o seu senhor o entregou aos atormentadores, até que pagasse tudo o que devia.
Mateus 25:41 Então, dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos;
Mateus 25:46 E irão estes para o tormento eterno, mas os justos, para a vida eterna.
Marcos 12:42 Vindo, porém, uma pobre viúva, depositou duas pequenas moedas, que valiam cinco réis.
Lucas 16:26 E, além disso, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem tampouco os de lá, passar para cá.
II Tessalonicenses 1:3 Sempre devemos, irmãos, dar graças a Deus por vós, como é de razão, porque a vossa fé cresce muitíssimo, e o amor de cada um de vós aumenta de uns para com os outros,


Notas de rodapé da Bíblia (HD) - Haroldo Dutra

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão Haroldo Dutra são comentários e explicações adicionais fornecidos pelo tradutor para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas de rodapé são baseadas em pesquisas, análises históricas, culturais e linguísticas, bem como em outras referências bíblicas, a fim de fornecer um contexto mais profundo e uma interpretação mais precisa do significado original do texto. As notas de rodapé são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Lucas 12 : 1
Nisso
Lit. “em as quais”. Expressão idiomática que pode significar “nessas circunstâncias”, “nisso”

Lucas 12 : 1
miríades
Lit. “miríade (dez mil ou quantidade indefinida de pessoas)”.

Lucas 12 : 3
quartos internos
Lit. “quarto interno (no interior da casa), oculto; aposento íntimo; despensa, celeiro”.

Lucas 12 : 3
será ouvido à luz
Lit. “proclamar como arauto, agir como arauto”. Sugere a gravidade e a formalidade do ato, bem como a autoridade daquele que anuncia em voz alta e solenemente a mensagem.

Lucas 12 : 3
terraços
Lit. “teto, cobertura de uma casa, telhado”. Na Palestina, o teto era formado, ao que tudo indica, por vigas e pranchas de madeira, por cima das quais eram colocados ramos, galhos e esteiras, cobertos por terra batida.

Lucas 12 : 4
mais
Lit. “excedente/mais/maior”.

Lucas 12 : 5
Geena
Transcrição do vocábulo aramaico “Gê Hinnam” (Vale do Hinnom), local em que estava situado o altar de Moloch, onde eram queimadas vivas as crianças, em oferenda àquela divindade pagã. O Rei Josias destruiu o local do culto, transformando-o em depósito de lixo de Jerusalém e monturo onde se lançavam os cadáveres de animais, para ser tudo queimado. Após a morte do Rei Josias, o culto a Moloch foi restabelecido. Os apócrifos atribuem ao vale o símbolo do castigo dos maus, passando o local a representar o castigo que purifica os pecadores, também conhecido como “vale dos gemidos”. Essa tradição popular estava viva na época de Jesus.

Lucas 12 : 6
asses
O “asse” romano correspondia aproximadamente a décima – sexta parte de um denário, o que equivaleria a um pouco menos da metade de um centavo.

Lucas 12 : 7
Valeis
Lit. “ser melhor ou de maior valor”, ser superior, valer mais, ser excelente.

Lucas 12 : 8
declarar
Lit. “homologar, concordar, assentir; reconhecer, confessar; declarar-se,

Lucas 12 : 9
negar
Lit. “negar, negar-se; recusar, declinar; repudiar; renunciar”.

Lucas 12 : 10
blasfemar
Lit. “caluniar, censurar; dizer palavra ofensiva, insultar; falar sobre Deus ou sobre as coisas divinas de forma irreverente; irreverência”.

Lucas 12 : 11
líderes
Lit. “líderes, comandantes, chefes”. Nesta passagem, o vocábulo possivelmente se refere aos chefes de sinagoga, com jurisdição para certos casos (penais e cíveis).

Lucas 12 : 11
inquieteis
Lit. “inquietar-se, ter ansiedade, estar ansioso, estar preocupado”.

Lucas 12 : 14
constituiu
Lit. “constituir, nomear; estabelecer, colocar na administração de”.

Lucas 12 : 15
avareza
Lit. “insaciabilidade, ganância; cobiça, ambição; avareza”.

Lucas 12 : 16
produziu
Lit. “gerar/produzir bem, bastante, abundantemente (plantação, lavoura, seara)”.

Lucas 12 : 17
arrazoava
Lit. “pensar, opinar, raciocinar; disputar, arrazoar, argumentar, considerar; planejar, cogitar, ter um desígnio”.

Lucas 12 : 18
Derrubarei
Lit. “derrubar, lançar abaixo, demolir, destruir; degradar; causar a queda, pôr abaixo, conquistar”.

Lucas 12 : 19
armazenados
Lit. “estar deitado, reclinado; estar colocado, posto, situado; estar armazenado, depositado, estar constituído, estabelecido”.

Lucas 12 : 19
deleita-te
Lit. “deleitar; alegrar, ficar satisfeito; encantar”.

Lucas 12 : 20
requisitam
Lit. “exigir, requerer (em juízo); pedir/exigir de volta”.

Lucas 12 : 22
inquieteis
Lit. “inquietar-se, ter ansiedade, estar ansioso, estar preocupado”.

Lucas 12 : 24
Observai
Lit. “observar; notar, perceber; entender, apreender; discernir”.

Lucas 12 : 24
corvos
É o primeiro pássaro mencionado na bíblia (Gn 8:7).

Lucas 12 : 24
despensa
Lit. “quarto interno (no interior da casa), oculto; aposento íntimo; despensa, celeiro”.

Lucas 12 : 24
valeis
Lit. “ser melhor ou de maior valor”, ser superior, valer mais, ser excelente.

Lucas 12 : 25
côvado
Medida de comprimento (do latim cubitum, “cotovelo”) baseada no antebraço, cujo valor aproximado variava entre 46,2 e 66 cm, de acordo com a região (Roma, Babilônia, Palestina).

Lucas 12 : 25
estatura
Lit. “estatura ou tamanho da pessoa; idade, tempo de vida, duração da vida”. Expressão ambígua, utilizada com a intenção de explorar o duplo sentido do termo. Esse recurso era utilizado frequentemente por Jesus em sua fala.

Lucas 12 : 27
labutam
Lit. “trabalhar duramente, arduamente”, esforçar-se.

Lucas 12 : 29
indagueis
Lit. “buscar, procurar; empenhar-se para obter; aspirar, desejar, almejar; requerer, demandar, solicitar; averiguar, inquirir, indagar”.

Lucas 12 : 32
compraz
Lit. “ter prazer, alegria; aprovar, anuir”.

Lucas 12 : 33
dai dádiva
Lit. “praticar atos de beneficência, misericórdia”.

Lucas 12 : 33
dádiva
Lit. “piedade, compaixão, misericórdia; dádiva, oferta de caridade, esmola (significados típicos do NT)”.

Lucas 12 : 33
bolsas
Lit. “pequena bolsa para carregar dinheiro”.

Lucas 12 : 33
envelhecem
Lit. “envelhecer; tornar-se velho, desgastado, fraco; tornar-se obsoleto, ultrapassado”.

Lucas 12 : 35
Estejam
Trata-se de expressão idiomática “estejam cingidos os quadris e acesas as candeias”, que pode ser substituída por outras em português “estejam com as barbas de molho”, “não estejam com as calças na mão”, todas visando transmitir o significado de “estejam preparados”.

Lucas 12 : 35
cingidos
Lit. “cingir (erguer e fixar as vestes com um cinto); amarrar um cinto ao redor da cintura; cercar, circuncidar; preparar-se/equipar-se para movimento e/ou esforço corporal (sentido idiomático)”.

Lucas 12 : 35
quadris
Lit. “quadris (lombo, região dos rins), cintura; rins (sentido idiomático para fertilidade do aparelho reprodutor); genitália (sentido idiomático); geração (metonímia).

Lucas 12 : 35
acesas
Lit. “queimar, incendiar; consumir (o sol, a febre, o amor – sentido idiomático); pôr fogo, queimar (a candeia – acendendo seu pavio)”.

Lucas 12 : 35
candeias
Lâmpada de barro alimentada por óleo (azeite de oliva), utilizada nas residências e no templo.

Lucas 12 : 36
retira
Lit. “soltar (a fim de partir); desfazer, dissolver; partir; partir da vida (sentido idiomático)”.

Lucas 12 : 36
bodas
Lit. “festa ou banquete com que se celebram as núpcias”. As festividades de casamento, na Palestina, duravam muitos dias.

Lucas 12 : 37
servos
Lit. “escravo, servo”.

Lucas 12 : 37
Amém
άμην (amém), transliteração do vocábulo hebraico אָמֵן Trata- se de um adjetivo verbal (ser firme, ser confiável). O vocábulo é frequentemente utilizado de forma idiomática (partícula adverbial) para expressar asserção, concordância, confirmação (realmente, verdadeiramente, de fato, certamente, isso mesmo, que assim seja). Ao redigirem o Novo Testamento, os evangelistas mantiveram a palavra no original, fazendo apenas a transliteração para o grego, razão pela qual também optamos por mantê-la intacta, sem tradução.

Lucas 12 : 37
passando
Lit. “passar ao lado de; decorrer; desaparecer, perecer; ignorar, deixar de lado, negligenciar”.

Lucas 12 : 37
servirá
Lit. “servir à mesa, serviço doméstico (pessoal); suprir, prover; cuidar; auxiliar, apoiar, ajudar”.

Lucas 12 : 38
vigília
Lit. “prisão, cárcere; sentinela; guarda, vigília”. O período entre 18h e 6h da manhã, do dia seguinte, era dividido em quatro vigílias de três horas cada (1ª– 18h – 21h; 2ª – 22h – 24h; 3ª– 1h – 3h; 4ª – 4h – 6h).

Lucas 12 : 39
Considerai
Lit. “isto sabei que:”

Lucas 12 : 39
senhor
Lit. “senhor, dono da casa, chefe de família”.

Lucas 12 : 42
administrador
Lit. “aquele que administra uma casa; escravo de confiança cuja responsabilidade é exercer a superintendência dos demais servos e dos bens da propriedade do seu senhor; depositário; administrador/procurador público; tesoureiro”.

Lucas 12 : 42
fiel
Lit. “fiel, fervoroso”. No hebraico, no grego e no latim, o mesmo vocábulo designa tanto a fidelidade quanto a fé. Um estudo mais profundo da língua hebraica revela que nas Escrituras o sentido mais autêntico da fé consistia na fidelidade a Deus, incluindo a manutenção e observância do monoteísmo. Nesta passagem, ressalta o aspecto “fidelidade”, por se tratar de um servo (escravo) que obedece ao seu senhor.

Lucas 12 : 42
prudente
Lit. “prudente, sábio, sensato; sagaz; cauteloso, ponderado, cuidadoso”.

Lucas 12 : 42
constituirá
Lit. “constituir, nomear; estabelecer, colocar na administração de”.

Lucas 12 : 42
serviçais
Lit. “tratamento, atendimento (serviço médico), cura; aqueles que prestam serviço (servos, domésticos – metonímia), serviçais”.

Lucas 12 : 42
porção
Lit. “certa medida de grãos (distribuída em tempos pré-fixados para alimentar os escravos de uma família); trigo medido (porção, medida); provisões, porção de alimento, víveres (metonímia); ração”.

Lucas 12 : 42
tempo
καιρὸν -(kairós) Lit. “um ponto no tempo, um período de tempo; tempo fixo, definido, determinado; oportunidade, ocasião, ciclo”. Trata-se do aspecto qualitativo do tempo (ciclos).

Lucas 12 : 45
servos
Lit. “menino; filho; escravo ou servo jovem”.

Lucas 12 : 45
servas
Lit. “garota; donzela, senhorita; escrava ou serva jovem”.

Lucas 12 : 46
cortará
Esse verbo ocorre na passagem de Ex

Lucas 12 : 50
Devo ser batizado
Lit. “tenho um batismo para ser batizado”.

Lucas 12 : 50
batizado
βαπτίζω (baptizo) / βαπτισμα (baptisma)

Lit. “lavar, imergir, mergulhar”. Posteriormente, a Igreja conferiu ao termo uma nuance técnica e teológica para expressar o sacramento do batismo.


Lucas 12 : 50
angustiado
Lit. “comprimir, manter apertado, confinar; reter, manter reunido; reunir-se, estar junto; oprimir, pressionar, dominar”.

Lucas 12 : 50
consumado
Lit. “terminar, acabar, consumar; completar, chegar ao fim (atingir a finalidade)”.

Lucas 12 : 54
despontando
Lit. “sair/pular para fora”. Aplicado ao sol, às estrelas, às nuvens transmite a ideia de raiar, despontar, surgir, aparecer.

Lucas 12 : 56
avaliar
Lit. “avaliar, testar, examinar, verificar, provar; discernir, escolher, decidir (depois de examinar); pôr à prova (por meio de provação, tentação, teste)”.

Lucas 12 : 56
tempo
καιρὸν -(kairós) Lit. “um ponto no tempo, um período de tempo; tempo fixo, definido, determinado; oportunidade, ocasião, ciclo”. Trata-se do aspecto qualitativo do tempo (ciclos).

Lucas 12 : 58
litigante
Lit. “parte contrária em um processo judicial; adversário (por extensão)”.

Lucas 12 : 58
autoridade
Lit. “comandante, chefe, rei, autoridade (judicial)”. Na Atenas democrática, cada um dos nove governantes eleitos anualmente era chamado “arconte”. Nesta passagem, o vocábulo indica as autoridades judiciais, possivelmente chefes de sinagoga.

Lucas 12 : 58
esforça-te
Lit. “dá(-te ao) trabalho de”.

Lucas 12 : 58
libertado
Lit. “por fim a; apartar, afastar; reconciliar-se, libertar-se de, afastar-se de”. Neste contexto, Lucas utiliza o vocábulo em sua acepção jurídica de ficar desobrigado, conciliar, entrar em acordo, libertar-se da obrigação judicial.

Lucas 12 : 58
executor
Lit. “executor de penalidades/sentenças judiciais; oficial que exige pagamento de débitos mediante prisão”.

Lucas 12 : 59
lepto
A menor das moedas judaicas. Era uma moeda de cobre que valia aproximadamente ⅛ (um oitavo) de um centavo.


Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 ①

"miríade" é 10.000, ou algo inumerável.


 ①

Geenna: notas Mt 5:22; Mt 11:23.


 ①

moeda de cobre. 1 asse = 1 denário / 10, onde 1 denário = 1 jornal, salário por 1 dia do trabalhador braçal.


 652

Lc 12:8 "3670 HOMOLOGEO" = "Falar em (exata) concordância com outrem". Portanto, sobre qualquer assunto, sinceramente, sempre e somente pensar e falar exatamente o equivalente ao que o Cristo falou.


 653

Lc 12:10 "HAVENDO BLASFEMADO": Particípio aoristo ativo, portanto ação puntilear, considerada como um todo; ademais, este fato ocorreu uma só vez, de forma completa e definitiva. Ver as notas de Mt 12:31-32 e Mc 3:29.


 #

ordem sequencial da KJB


 ①

KJB.


 ①

côvado: 45 cm.


 ①

"fiar": "puxar e torcer lã ou linho ou ... formando fio [fino e compacto] ou linha [grossa e fôfa]."


 ①

ou "os gentios".


 655

Lc 12:36-37 "esperando o senhor deles, quando ele voltará proveniente- de- dentro- das festaS dO (seu próprio) casamento": Consideramos estes 2 versos uma das mais fortes evidências da posição pretribulacionista: a dispensação em foco é a de Israel; o Senhor é o Cristo; os escravos são os judeus que serão convertidos na 70ª Semana de Daniel; as festas do casamento são as que se seguem ao Arrebatamento de nós, os salvos da atual dispensação das assembleias locais; o retorno de o Senhor é a Segunda Vinda de o Cristo (7 anos depois do Arrebatamento; juntamente conosco; até pisar no Monte das Oliveiras); a ceia do v. 37 é o Milênio. Estes 2 versos não dão margem a nenhuma outra cronologia! Mas note que a exortação à vigilância presente em toda esta parábola refere-se à Segunda Vinda de o Cristo, não ao Arrebatamento.


 ①

as 1a , 2a, 3a e 4a vigília começam às 18, 21, 24 e 3:00h, respectivamente .


 ①

ou "cortará- (com- açoites-) duas- vezes".


 ①

 ①

"a": comp. Mt 16:2-3.


 ①

1 lepton é a moeda de cobre de menor valor = 1 denário / 128, onde 1 denário = 1 jornal, salário por 1 dia do trabalhador braçal.



Gematria

Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.

cinco (5)

Valor numérico da 5a letra hebraica (Hei), a qual representa a geração da vida, o poder da divisão gerando a multiplicação. É a união da água com o fogo e o sopro da vida, que são os componentes necessários para a concepção de um ser humano. Também pode ser a força que faz parar as influências negativas. Alude a alegria da pessoa com o Criador. Outrossim, conforme o Pirke Avot, é a idade em que a criança está apta ao estudo da Torá.

três (3)

A união dos significados do 1 com o 2. A ligação entre a criatura e o Criador objetivando a excelência no mundo.

Também é o equilíbrio dos elementos na criação. O processo constante de evolução de uma pessoa. Muitas leis, tradições e costumes judaicos são embasados neste número, de forma que sua conexão com a leitura e escrita da Torá é ressaltada. É conhecido também como a confirmação de um fato que se completou.

cinco (5)

Valor numérico da 5a letra hebraica (Hei), a qual representa a geração da vida, o poder da divisão gerando a multiplicação. É a união da água com o fogo e o sopro da vida, que são os componentes necessários para a concepção de um ser humano. Também pode ser a força que faz parar as influências negativas. Alude a alegria da pessoa com o Criador. Outrossim, conforme o Pirke Avot, é a idade em que a criança está apta ao estudo da Torá.



Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

Região da Sefalá

VALE DO RIFTE DO JORDÃO
As forças geológicas dominantes que esculpiram as características mais proeminentes do Levante são mais visíveis no Vale do Rifte do Jordão. Estendendo-se para além do Levante, a fissura geológica é conhecida como Vale do Rifte Afro-Árabe. Um bloco rebaixado confinado por duas falhas geológicas paralelas começa no sudeste da Turquia e se estende para o sul, atravessando o Levante e chegando até o golfo de Ácaba. A partir daí, a fratura avança para o sul, numa linha que corre paralela ao mar Vermelho, até a Etiópia, resultando na separação entre a península Árabe e a África. Na base do mar Vermelho, a própria falha geológica se divide: um braço oriental faz separação entre, de um lado, a placa Árabe e, de outro, a placa Somali e o "Chifre da África" e se estende até as profundezas do oceano Indico; um braço ocidental começa a penetrar diagonalmente na Etiópia, Quênia, Uganda, Tanzânia, Malaui e Moçambique. Conhecida naqueles segmentos como o "Grande Vale do Rifte Africano", essa rachadura geológica é a responsável pela criação dos lagos mais alongados da África Oriental (Turkana, Alberto, Eduardo, Kivu, Tanganica, Malaui), pela formação do lago Vitória e por fazer a ilha de Madagascar se separar do continente africano, Aqui, entalhada na crosta terrestre, há uma falha geológica que, sozinha, estende-se continuamente por mais de 6.400 quilômetros - 60 graus de latitude ou cerca de um sexto da circunferência da Terra. Pelo que se sabe, essa falha representa também a mais profunda fissura na superfície da Terra, e o ponto mais profundo ao longo do corte continental fica às margens do mar Morto. Aí, ao lado da margem ocidental, uma sucessão de falhas secundárias, bem próximas umas das outras e que correm em paralelo com a falha principal, tem dado aos cientistas oportunidade de estudar e avaliar a profundidade de deslocamento. Perfurações demonstraram ocorrência de deslocamentos verticais que chegam 3:580 metros e testes geofísicos realizados na região têm levado a estimativas de até 7 mil metros de espessura. A região ao redor do mar Morto iá fica numa altitude extremamente baixa (420 metros abaixo do nível do mar), o que leva a se estimar que depósitos não consolidados sobre o leito cheguem abaixo do nível do Mediterrâneo, alcançando quase 7.600 metros. Em outras palavras, se alguém escavasse em certos lugares ao longo do mar Morto, encontraria apenas aluvião sedimentar descendo até aproximadamente 7.560 metros, antes de, finalmente, encontrar estratificação rochosa." Espalhando-se em todas as direções a partir desta "fissura-mãe", existem dezenas de fraturas secundárias que tornam a região ao redor um mosaico geológico; algumas dessas ramificações criaram, elas mesmas, vales laterais (Harode, Far'ah, Jezreel). De acordo com registros sismográficos, cerca de 200 a 300 "microterremotos" são atualmente registrados todos os dias em Israel. É claro que a imensa maioria desses abalos é humanamente indetectável. Às vezes, no entanto, um terremoto devastador atinge essa terra, como é o caso de alguns mencionados a seguir.


1) Há relatos de que, em 7 e 8 de dezembro de 1267, um abalo desmoronou o rochedo íngreme existente ao lado do rio Jordão, em Damiya, o que causou o represamento do Jordão durante cerca de 10 horas.

2) Por volta do meio-dia de 14 de janeiro de 1546, ocorreu um terremoto cujo epicentro foi perto da cidade samaritana de Nablus (Siquém), de novo interrompendo a vazão do rio Jordão - desta vez durante cerca de dois dias.

3) Em 1.° de janeiro de 1837, um forte terremoto, com múltiplos epicentros, atingiu Israel e Jordânia. Na Galileia, quatro mil moradores da cidade de Safed foram mortos, bem como outros mil nas regiões ao redor. Toda a aldeia de Gush Halav foi destruída. No centro de Israel, duas ruas residenciais desapareceram completamente em Nablus, e um hotel desabou em Jericó, provocando ainda mais mortes. Os dois lados do que atualmente é conhecido como ponte Allenby foram deslocados.

Até mesmo em Amã, a mais de 160 quilômetros de distância, há registros de muitos danos causados por esse tremor.
4) Em 11 de julho de 1927, houve um terremoto no início da tarde, seu epicentro parece ter sido em algum ponto do lado norte do mar MortoS Há informações de que esse tremor provocou o desabamento de um paredão de terra de 45 metros, próximo de Damiya. Esse desabamento destruiu uma estrada e represou o Jordão durante 21 horas e meia (embora esta seja uma informação de segunda mão que, em anos recentes, tem sido questionada). Não se pode excluir a possibilidade de que um acontecimento semelhante tenha ocorrido quando Israel atravessou o Jordão "a seco" (Js 3:7-17).
Depois de fazer um levantamento do Vale do Rifte do Jordão como um todo, examinemos suas várias partes.
Primeiro, a uma altitude de 2.814 metros, o monte Hermom tem uma precipitação anual de 1.520 milímetros de chuva e permanece coberto de neve o ano todo (cp. Jr 18:14).
Descendo pelas encostas ou borbulhando em seu sopé, existem centenas de fontes e regatos que se juntam para formar os quatro principais cursos d'água que dão origem ao Jordão. O curso d'água mais a oeste - Ayun (n. Bareighit) - surge perto da moderna Metulla, cidade fronteiriça israelense, e segue quase diretamente para o sul. Não longe dali, fica o curso maior, o rio Senir (n. Habani), que tem origem no lado ocidental do Hermom, em frente à aldeia libanesa de Hasbiyya. O rio Da/Leda nasce no sopé do sítio bíblico de Dá (n. Qadi), e o rio Hermom (n. Banias) aflora das cavernas próximas ao local da moderna Banyas. Quando, por fim, juntam-se para formar um único curso d'água perto do lago Hula, as águas já desceram a uma altitude aproximada de apenas 90 metros acima do nível do mar.
Prosseguindo seu fluxo descendente, as águas chegam ao mar da Galileia (Mt 4:18-15.29; Mc 1:16-7.31; Jo 6:1), que também é conhecido por outros nomes: Quinerete (Nm 34:11; Dt 3:17; Js 12:3-13.27), Genesaré (Lc 5:1), Tiberíades (Jo 6:1-21.
1) ou simplesmente "o mar" (Mt 9:1; Jo 6:16). O mar da Galileia é um lago interior de água doce com medidas aproximadas de 21 quilômetros de norte a sul, 13 quilômetros de leste a oeste e cerca de 46 metros de profundidade. A superfície desse lago fica aproximadamente 212 metros abaixo do nível do mar, o que faz com ele seja a mais baixa massa de água doce no planeta.
Flanqueado pela região montanhosa da Baixa Galileia a oeste e pelo Gola a leste, no mar da Galileia deve ter havido intensa atividade ao longo de todo o período bíblico.
Cafarnaum, próxima de onde passa a Grande Estrada Principal, revela indícios de ocupação já em 8000 a.C. e pelo menos 25 outros locais na Baixa Galileia foram ocupados já na 1dade do Bronze Inicial. Mas foi no período romano que a atividade humana na região alcançou o ápice. Os rabinos afirmavam: "O Senhor criou sete mares, mas o mar de Genesaré é seu deleite.
O mar da Galileia também deleitou Herodes Antipas, que, as suas margens, construiu a cidade de Tiberíades, com seus inúmeros adornos arquitetônicos de grandeza romana.
Nas proximidades, foram construídos banhos romanos em Hamate, um hipódromo em Magdala (Tariqueia), bem como muitas aldeias, casas suntuosas, muitas ruas pavimentadas e numerosas arcadas. Desse modo, na época do Novo Testamento, o mar estava experimentando tempos de relativa prosperidade, em grande parte relacionada com uma florescente indústria pesqueira que, estima-se, chegava a apanhar 2 mil toneladas de peixe. Em meados da década de 1980, quando o nível da água ficou bem baixo, descobriu-se mais de uma dúzia de portos romanos circundando o mar da Galileia. Essa prosperidade se reflete em vários incidentes narrados nos Evangelhos e que aconteceram perto do Mar. Por exemplo, a parábola de Jesus sobre um rico tolo que achou recomendável derrubar seus celeiros e construir outros ainda maiores foi proferida às margens do Mar (Lc 12:16-21). Sua parábola sobre o joio e o trigo gira em torno da prosperidade de um chefe de família que possuía celeiros e servos (Mt 13:24- 43). Como parte do Sermão do Monte - que, de acordo com a tradição, foi pregado na área logo ao norte de Tabga -, Jesus tratou dos assuntos: dar esmolas e acumular bens terrenos (Mt 6:1-4,19-34). E sua famosa pergunta nas proximidades de Cesareia de Filipe - "Que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua vida?" - foi dirigida a ouvintes galileus, alguns dos quais, sem dúvida alguma, possuíam grandes riquezas ou conheciam alguém que possuía (Mc 8:27-37; Lc 9:23-25).
Há uma distância em linha reta de apenas 120 quilômetros separando o mar da Galileia e o mar Morto. No entanto, entre um e outro, o rio Jordão serpenteia por cerca de 240 quilômetros (observe-se, que é possível que, da Antiguidade bíblica para cá, tenha ocorrido uma mudanca no ponto em que o Jordão entra no mar da Galileia e no ponto em que dele sai). Aí o rebaixado Vale do Rifte, às vezes chamado de "o Ghor" ("depressão"), varia de largura, entre 3,2 e 6,4 quilômetros, embora alargue nas bacias de Bete-Sea e Jericó. O próprio Jordão corre ao longo do leito sinuoso mais baixo do Ghor - atravessando uma mata fechada, baixa e emaranhada de tamargueiras, álamos e oleandros, espinheiros pontudos e toras espalhadas e podres trazidas pela água (2Rs 6:2-7). Esse leito às vezes é chamado de "floresta do Jordão" (Jr 12:5-49.19; 50.44; Zc 11:3).
Alguns textos bíblicos dão a entender que, na Antiguidade, animais selvagens habitavam essa mata fechada (1Sm 17:34-36 (implicitamente]; 2Rs 2:24; Mc 1:13). Restos de esqueletos de várias espécies de animais selvagens foram exumados do leito do vale e, em tempos modernos, viajantes relataram terem avistado, na região, leões, ursos, leopardos, lobos, chacais, hienas e uma ampla variedade de aves aquáticas.? Além disso, muitas cidades árabes modernas no vale ou nas proximidades parecem ter o nome de animais selvagens e o mapa de Medeba (um mosaico de chão, do sexto século d.C., com o desenho de um mapa - a mais antiga representação conhecida da região) mostra um leão rondando, à espreita, no vale.2 Não há nenhum indício de que, antes do sexto século d.C., tenham existido pontes cruzando o Jordão, de modo que é preciso imaginar que, durante o período bíblico, a maneira normal de atravessar o rio era a nado, algo que exigia grande esforço e era potencialmente perigoso (Jz6.33; 1Sm 13:7-31:11-13; 2Sm 2:29-10.17; 17.22; 24.5), o que provavelmente acontecia com mais frequência nos inúmeros vaus ao longo do rio (Js 2:7; Jz 3:28-12.5,6).
No fim de seu curso, o rio Jordão desaguava no mar Morto ou, tal como é chamado na Bíblia, mar Salgado (Gn 14:3; Nm 34:3-12; Dt 3:17; Js 3:16-12.3; 15.2,5; 18.9), mar da Arabá (Dt 3:17-4.49; Js 3:16-12.3; 2Rs 14:25) ou mar do Oriente (Ez 47:18: I1 2.20; Zc 14:8). O nome "mar Morto" aparece em textos gregos a partir do início do século primeiro,3 e aparentemente foi introduzido na tradição crista por meio da obra de São Jerônimo." Com a superfície da água a 420 metros abaixo do nível do mar (e baixando ainda mais ano a ano!), o mar Morto é, de longe, a depressão continental mais baixa do planeta. À guisa de comparação, a grande depressão de Turfan - que, com exceção do mar Morto, é o ponto mais baixo da Ásia continental - fica 150 metros abaixo do nível do mar. Na África, o ponto mais baixo (a depressão de Qattara, situada no Saara) está 156 metros abaixo do nível do mar. O ponto mais baixo da América do Norte (o vale da Morte, na Califórnia) se encontra 86 metros abaixo do nível do mar.
O mar Morto é um lago sem saída (sem acesso para os oceanos) que mede cerca de 16 quilômetros de largura, aproximadamente 80 quilômetros de comprimento e alcança uma profundidade de pouco mais de 300 metros em um ponto de sua bacia norte. Contrastando fortemente com isso, nos dias atuais a bacia rasa no sul não tem água, mas é quase certo que teve um mínimo de 3 a 9 metros de água durante toda a era bíblica. A altitude extremamente baixa do mar Morto cria uma imensa e extensa bacia de captação de aproximadamente 70 mil quilômetros quadrados, o que faz dele o maior sistema hidrológico do Levante em área. Antes da construção de açudes e da escavação de canais de drenagem nessa área de captação, durante o século 20.9 calcula-se que o mar Morto recebia um total de 2,757 bilhões de metros cúbicos anuais de água, o que teria exigido uma média diária de evaporação na ordem de 5,47 milhões de metros cúbicos a fim de manter um equilíbrio no nível da água. Antes que houvesse esses modernos esforços de conservação, o despejo de água apenas do sistema do rio Jordão era de cerca de 1,335 bilhão de metros cúbicos por ano, o que significa que, durante a maior parte da Antiguidade bíblica, o Baixo Jordão deve ter tido uma vazão com o volume aproximado de rios como o Colorado ou o Susquehanna, ao passo que, hoje, sua vazão é de apenas uma fração disso. O mar Morto também é o lago mais hipersalino do mundo.
A salinidade média dos oceanos é de 3,5%. O Grande Lago Salgado, nos Estados Unidos, tem aproximadamente 18% de sal, e a baía Shark, na Austrália, tem um índice de salinidade pouco superior a 20%. Mas vários fatores combinam para criar, no mar Morto, uma salinidade hídrica que vai de 26 a 35%: (1) ele é alimentado por alguns cursos d'água que têm uma salinidade incomum, passando por solo nitroso e fontes sulfurosas; (2) é contaminado pela adição de sais químicos encontrados na falha geológica que existe embaixo dele (cloreto de sódio, cloreto de cálcio. cloreto de potássio. brometo de magnésio); (3) é exposto à contaminação resultante da erosão do monte Sedom, que é um plugue de rocha salina muito profundo e massivamente poroso que se estende por 8 quilômetros ao longo de sua margem sudoeste. O elevado teor de sal impede a vida aquática no mar Morto.com exceção de uns poucos micro-organismos (bactérias simples, algas verdes e vermelhas, protozoários) descobertos recentemente  Contudo, ao longo da história, os minerais do mar Morto às vezes levaram a um aumento do valor das propriedades ao redor. Pelo menos desde o período neolítico um produto primário bastante valorizado é o betume. uma forma de petróleo endurecido por meio da evaporação e oxidação. utilizado para vedar e colar, confeccionar cestos, na medicina e na fabricação de tijolos de barro. Betume do mar Morto foi empregado como conservante em múmias do Egito antigo. Durante o período do Novo Testamento, os nabateus controlavam o comércio do betume do mar Morto, e há uma teoria de que a ânsia de Cleópatra em controlar o comércio de betume estimulou seu desejo de governar a região ao redor do mar Morto.
Também havia grande procura pelo bálsamo do mar Morto, o perfume e medicamento mais apreciado no mundo clássico.  Dizem que Galeno, o eminente médico do segundo século d.C. ligado ao famoso Asclépio, em Pérgamo, viajou de sua cidade na Ásia Menor até o mar Morto com o propósito específico de voltar com o "bálsamo verdadeiro" O cloreto de potássio, outro mineral do mar Morto, tornou-se popular no século 20 devido ao emprego na fabricação de fertilizantes químicos. Ao mesmo tempo, banhos nas fontes termominerais ao longo das margens do mar Morto tornaram-se um tratamento popular para vários problemas de pele, especialmente a psoríase. Com isso, talvez se possa dizer que, em tempos recentes, o mar Morto passou a viver. Na Antiguidade, porém, a descrição sinistra do precipício do mar Morto se reflete nas páginas das Escrituras. A destruição de Sodoma e Gomorra (Gn
19) ocorreu bem próximo desse mar. Embora haja interpretações diferentes sobre a natureza exata da destruição que caiu sobre as duas cidades, seja como erupção vulcânica seja como explosão espontânea de bolsões de betume abaixo da superfície do solo, colunas cársticas de sal (conhecidas como "mulher de L6") são um fenômeno frequente na região do mar Morto. Pode-se quase adivinhar que o deserto uivante ao redor do mar Morto deve ter proporcionado um refúgio apropriado para o fugitivo Davi (1Sm 21:31), bem como para os essênios de Qumran e os marginalizados judeus insurgentes da Primeira Revolta Judaica. Foi num lugar estéril e árido assim que Jesus enfrentou suas tentações (Mt 4:1-11); talvez esse tipo de ambiente sombrio tenha contribuído para a angústia que sofreu.
Por outro lado, o profeta Ezequiel (47.1-12; Zc
148) vislumbrou um tempo quando até mesmo as águas salgadas do mar Morto passarão por uma recriação total e não serão mais sombrias e sem vida, mas estarão plenas de vitalidade. Começando com o Sebkha (pântanos salgados) ao sul do mar Morto, o Grande Vale do Rifte forma uma espécie de vala arredondada que se estreita até chegar ao golfo de Ácaba. Ali começa a se alargar de novo, na direção do mar Vermelho, e o golfo é flanqueado por encostas escarpadas e penhascos altos que superam os 750 metros de altura. Por sua vez, no golfo de Ácaba, a apenas 1,6 quilômetro de distância desses penhascos, há abismos cuja profundidade da água ultrapassa os 1:800 metros.

PLANALTO DA TRANSJORDÂNIA
A quarta zona fisiográfica, a que fica mais a leste, é conhecida como Planalto da Transjordânia. A região do planalto ladeia imediatamente a Arabá, e é chamada na Bíblia de "além do Jordão" (Gn 50:10; Nm 22:1; Dt 1:5; Js 1:14-1Sm 31.7; 1Cr 12:37). No geral, a topografia da Transjordânia é de natureza mais uniforme do que a da Cisjordânia. A elevada chapada da Transjordânia tem cerca de 400 quilômetros de comprimento (do monte Hermom até o mar Vermelho), de 50 a 130 quilômetros de largura e alcança altitudes de 1.500 metros acima do nível do mar. A sua significativa precipitação escavou quatro desfiladeiros profundos e, em grande parte, laterais, ao longo dos quais correm os rios Yarmuk, Jaboque, Arnom e Zerede. Cobrindo uma base de arenito que fica exposta nessas quatro ravinas cavernosas e em uns poucos segmentos no sul, no norte a superfície da Transjordânia é composta basicamente de calcário, com uma fina camada de basalto cobrindo a área ao norte do Yarmuk. A região elevada prossegue na direção sul com afloramentos de granito que formam o muro oriental da Arabá. Por esse motivo, na época de atividade agrícola, as regiões do norte da Transjordânia são férteis, pois o solo mais bem irrigado consegue produzir grandes quantidades de diferentes cereais, especialmente trigo (cp. Am 4:1-3). Durante o periodo romano. essa região produziu e forneceu cereais para toda a província siro-palestina. A leste do principal divisor de águas, que fica a uma altitude de cerca de 1.800 metros e a uma distância entre 25 e 65 quilômetros do Rifte do Jordão, há uma transicão repentina da estepe para o deserto Oriental. Por exemplo, muitas partes do domo de Gileade têm grande quantidade de fontes e ribeiros com boa; agua potável, ao passo que a leste do divisor de águas há necessidade de cisternas. A abundância sazonal das plantações de cereais cede lugar para a pastagem superficial e intermitente de que se alimentam os animais pertencentes aos nomades migrantes.

UMA TERRA SEM RECURSOS
A terra designada para o Israel bíblico possui bem poucos recursos físicos e econômicos. Ela não contem praticamente nenhum metal precioso (pequenas quantidades de minério de cobre de baixo valor e um pouco de ferro e manganês) e uma gama bem limitada de minerais (alguns da área do mar Morto tendem a evaporar). Descobriu-se gás natural no Neguebe. Apesar de repetidas afirmações em contrário, ali não foram encontrados campos significativos de petróleo. A terra tem escassos recursos de madeira de lei e não tem suprimento suficiente de água doce (v. seções seguintes sobre hidrologia e arborização).
Região da Defalá
Região da Defalá
A falha Geológica afro-árabe
A falha Geológica afro-árabe
O Mar da Galileia
O Mar da Galileia
O Mar Morto
O Mar Morto

SALOMÃO

(970-930 a.C.)
SALOMÃO SE TORNA REI
Assim que sucedeu seu pai, Davi, no trono de Israel, Salomão (970-930 a.C.) tomou medidas severas para remover aqueles que poderiam desafiar sua autoridade. Seu meio-irmão, Adonias, que havia tentado tomar o trono anteriormente, foi executado. Abiatar foi substituído por Zadoque na função de sumo sacerdote. Com a permissão de Salomão, Benaia matou Joabe, o comandante do exército de Davi, e assumiu esse cargo.

SALOMÃO PEDE SABEDORIA
Salomão se dirigiu ao "alto" ou santuário em Gibeão onde o tabernáculo foi montado após ser salvo do ataque dos filisteus a Siló.' Depois de Salomão ter oferecido mil holocaustos, o Senhor lhe apareceu em um sonho e lhe disse para pedir o que quisesse. Consciente de sua inexperiência e sentindo o peso das responsabilidades, Salomão pediu um coração discernente para governar o povo e distinguir entre o certo e o errado. O Senhor se agradou desse pedido e o atendeu, prometendo ainda vida longa, riqueza, honra e a morte de seus inimigos.

UM HOMEM DE PAZ
Salomão era um homem de paz. Aliás, seu nome significa "pacífico". Sob seu governo, Israel prosperou e se enriqueceu como nunca antes. O livro de Reis apresenta Israel como um povo numeroso, feliz e satisfeito, vivendo em segurança numa terra onde cada família tinha sua própria vinha e figueira.

A POLÍTICA INTERNACIONAL DE SALOMÃO
Logo no início de seu reinado, Salomão fez uma aliança com o Egito e se casou com a filha do faraó. O rei em questão provavelmente era Simon (979-960 a.C.), da fraca vigésima primeira dinastia: O faraó atacou e queimou a cidade cananéia de Gezer, matou seus habitantes e deu- a como presente de casamento para sua filha e como um pequeno acréscimo ao território de Salomão.‡ Não se sabe ao certo o que provocou essa intervenção egípcia. Talvez com a morte de Davi, Os egípcios esperassem poder se restabelecer na Palestina, mas, ao se depararem com um governo mais poderoso do que imaginavam, julgaram prudente firmar uma aliança de paz.
Salomão encontrou um aliado valioso em Hirão, rei da cidade fenícia de Tiro, na costa do Líbano. Hirão forneceu ao rei de Israel cedro e outras madeiras para seus projetos de construção em troca de azeite de oliva. Salomão deu a Hirão vinte cidades numa região fronteiriça predominantemente não-israelita da Galileia. Hirão não se impressionou e chamou-as de Cabul (isto é, " desprezíveis"). Posteriormente, Salomão recuperou estas cidades.

A ADMINISTRAÇÃO DE SALOMÃO
A corte de Salomão era suprida diariamente com quatro toneladas de farinha fina e oito toneladas de farinha comum, trinta cabeças de gado, cem carneiros e bodes, bem como veados, gazelas, corços e aves cevadas. Ao contrário de Davi, Salomão não realizou campanhas de conquista militar. À medida que suas despesas se tornaram mais altas, Salomão aumentou a tributação, levando seus súditos a pagar impostos pesados e reorganizando a terra em doze distritos administrativos, cada um com seu próprio governador. Cada distrito era responsável por suprir a corte durante um mês. Apesar de, em alguns casos, esses distritos coincidirem com os antigos territórios das tribos, divisão administrativa desconsiderou a maior parte das fronteiras tribais e incluiu territórios cananeus, pois Salomão desejava integrar a população cananéia em seu reino. É possível que Judá também tivesse seu próprio governador, responsável pelo recolhimento dos impostos.

TRABALHOS FORÇADOS
Quanto as não-israelitas que permaneceram no território controlado por Israel, "a esses fez Salomão trabalhadores forçados" e "tinha também Salomão setenta mil que levavam as cargas e oitenta mil que talhavam pedra nas montanhas" (1RS 5:15). Os israelitas também tinham de trabalhar. Trina mil foram enviados ao Líbano para cortar madeira e passavam um mês lá e dois meses em Israel. O trabalho forçado, do qual o povo se ressentiu tanto, contribuiu de forma significativa para a divisão do reino de Salomão logo depois de sua morte.

Os distritos administrativos de Salomão
Israel passou por mudanças profundas sob o governo de Salomão. As antigas estruturas tribais não eram suficientes para suprir a demanda fiscal de um Estado em expansão. Assim, Salomão criou distritos administrativos, desconsiderando, em muitos casos, as antigas divisões territoriais das tribos. No mapa da página oposta, os números ao lado dos nomes dos governadores se referem ao versículo correspondente em I Reis 4.

Literatura Sapiencial
SALOMÃO COMO AUTOR DE TEXTOS SAPIENCIAIS
De acordo com o escritor do livro de Reis, "Deu também Deus a Salomão sabedoria, grandíssimo entendimento e larga inteligência como a areia que está na praia do mar. Era a sabedoria de Salomão maior do que a de todos os do Oriente e do que toda a sabedoria dos egípcios".° A história sobre como Salomão discerniu quem era a verdadeira mãe de um bebê é um exemplo prático de sua sabedoria. 10 O escritor de Reis também atribui a Salomão a autoria de três mil provérbios e mil e cinco canções e registra o interesse do rei em botânica e zoologia. Várias obras chamadas de "literatura sapiencial" são atribuídas a Salomão:

Provérbios
O livro hebraico de Provérbios é repleto de ditados sábios e incisivos, organizados em coletâneas:
• os provérbios de Salomão formam o núcleo do livro (PV 1:1-22 16)

• provérbios de Salomão (PV 25:1 PV 29:27) copiados pelos homens de Ezequias, rei de Judá (715-686 a.C.)

• "Preceitos e admoestações dos sábios" (PV 22:17 EC 24:22)

• "Mais alguns provérbios dos sábios" (PV 24:23-34)

• "As Palavras de Agur" (PV 30:1-33)

• "Conselhos para o rei Lemuel" (PV 31:1-9)

• "O louvor da mulher virtuosa" (PV 31:10-31)

Coletâneas de provérbios eram conhecidas a Mesopotâmia e no Egito no terceiro milênio a.C. No livro bíblico de Provérbios, os "Preceitos e admoestações dos sábios" são particularmente interessantes, pois podem ser comparados com a coletânea egípcia de provérbios conhecida como "Ensinos de Amenemope" , provavelmente escrita por volta de 1100 a.C. no máximo até o final da vigésima primeira dinastia em 945 a.C. O "Ensinamento de Amenemope" é divido em trinta seções e há quem sugira, provavelmente de forma indevida, que o texto de Provérbios 22:20 deveria ser emendado de acordo com esta coletânea e que os  "Preceitos e admoestações dos sábios" também teria de ser dividido em trinta seções. Para alguns estudiosos, o autor de "Preceitos e admoestações dos sábios" usou material de Amenemope. É igualmente possível, porém, que ambos tenham se baseado numa herança comum mais antiga de conselhos sábios.

ECLESIASTES
O significado do título hebraico do livro chamado tradicionalmente de Eclesiastes é incerto. Pode significar "orador" (numa assembleia) ou "colecionador de ditados". O autor é identificado no versículo de abertura apenas como "filho de Davi". Sem dúvida, os grandes projetos do autor e suas declarações em 2.7 de que tinha mais bois e ovelhas do que qualquer outro em Jerusalém antes dele, coincide com a descrição de Salomão que sacrificou vinte e dois mil bois e cento e vinte mil ovelhas na dedicação do templo.

CÂNTICO DOS CÂNTICOS
O interesse de Salomão pela natureza também é expressado por meio das diversas images extraídas do mundo natural no livro erótico de "Cântico dos Cânticos". Por exemplo, "Eu sou a rosa de Sarom, o lírio dos vales" (Ct 2:1). Os versículos de abertura atribuem a obra a Salomão.

OUTRAS OBRAS DA LITERATURA SAPIENCIAL
É difícil atribuir uma data e um lugar de origem ao livro de Jó. Sem dúvida, ele e seus amigos não eram israelitas e o estilo de vida de Jó corresponde ao do período patriarcal. O livro explora uma pergunta de importância perene: "Por que sofrem os inocentes?"

MADEIRA
Como Salomão outros governantes do Antigo Oriente Próximo também usaram a madeira das florestas do Líbano. Neste relevo em pedra de Khorsabad, Iraque, pode-se ver trabalhadores assírios sob o comando do rei Sargão (722-705 a.C.) transportando madeira pelo mar.

SILÓ
Siló era um importante centro religioso e administrativo no tempo de Samuel. Também era o local onde se encontrava o tabernáculo antes de ser transferido para Gibeão.

Os distritos administrativos de Salomão
Os distritos administrativos de Salomão
trabalhadores assírios sob o comando do rei Sargão
trabalhadores assírios sob o comando do rei Sargão
Siló era um importante centro religioso e administrativo no tempo de Samuel.
Siló era um importante centro religioso e administrativo no tempo de Samuel.

O MINISTÉRIO DE JESUS: SEGUNDO ANO

Março de 31 d.C. a abril de 32 d.C.
JESUS VOLTA A JERUSALÉM
De acordo com João 5.1, Jesus subiu a Jerusalém para uma festa dos judeus. Não há como dizer ao certo a qual festa o escritor está se referindo, mas muitos sugerem a Páscoa que, no ano 31 d.C., foi comemorada no dia 27 de março. Essa data é considerada, portanto, o início do segundo ano do ministério de Jesus. Em sua viagem a Jerusalém, Jesus curou um enfermo junto ao tanque de Betesda.

JESUS, O MESTRE
Os quatro Evangelhos (Mateus, Marcos, Lucas e João) possuem seções extensas de ensinamentos atribuídos a Jesus. Para alguns estudiosos essas passagens foram, na melhor das hipóteses, redigidas pelos evangelistas e, na pior das hipóteses, por escritores desconhecidos de um período que poderia se estender até o século II. Descobertas recentes tornam asserções como essas praticamente insustentáveis. Tábuas de escrever feitas de madeira ou tabletes revestidos de cera, dos quais foram encontrados cerca de 1.900 num arquivo em Vindolanda (Chesterholm), junto ao muro de Adriano no norte da Inglaterra, eram usados para anotar informações de vários tipos. Alguns ouvintes talvez tivessem aptidão suficiente para registrar as palavras de Jesus literalmente, transferindo-as, depois, para materiais mais duráveis como papiro ou pergaminho, usados pelos evangelistas para compilar suas obras. No "sermão do monte", seu discurso mais longo, Jesus apresenta vários ensinamentos de cunho ético, enfatizando a importância do pensamento e das motivações, em contraste com a tradição judaica. No final, Jesus insta seus ouvintes a colocarem suas palavras em prática e serem como o homem sábio que construiu a casa sobre uma rocha. O local onde esse sermão foi proferido não é facilmente identificável, mas deve atender a dois critérios: ser um lugar plano na encosta de um monte.

OS MILAGRES DE JESUS NA GALILEIA
E difícil determinar a ordem dos acontecimentos relatados nos Evangelhos, mas pode-se deduzir que, ao voltar de Jerusalém, Jesus permaneceu o restante do segundo ano de seu ministério nas redondezas do lago da Galileia. Nesse ano, chamado por vezes de "ano da popularidade", Jesus foi seguido constantemente pelas multidões, tornando-se cada vez mais conhecido por seus milagres. Nesse período João Batista, um parente de Jesus, foi preso depois de censurar Herodes Antipas, "o tetrarca" (4a.C.-39 d.C.), filho de Herodes, o Grande, por ter se casado com Herodias, esposa de seu irmão, Filipe.? Quando João pediu a alguns de seus discípulos para averiguar os relatos que tinha ouvido acerca de Jesus, o próprio Jesus enviou a João uma mensagem que pode ser considerada uma síntese de seu ministério:
"Ide e anunciai a João o que estais ouvindo e vendo: os cegos veem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados, e aos pobres está sendo pregado o evangelho."
Mateus 11:4-5

Os evangelistas registram uma grande variedade de milagres:

AS PARÁBOLAS DE JESUS
Os evangelistas registram cerca de quarenta parábolas de Jesus. As parábolas eram histórias curtas sobre a vida diária usadas para ensinar verdades espirituais. Algumas, como a da ovelha perdida, do filho pródigo e do bom samaritano, são bem conhecidas. No entanto, o significado de várias parábolas nem sempre era evidente e, em diversas ocasiões, Jesus teve de explicá-las aos seus discípulos, como no caso da parábola do semeador

JOÃO BATISTA É DECAPITADO
João Batista permaneceu encarcerado na fortaleza de Maqueronte, no alto de um monte do lado leste do mar Morto, até o aniversário de Herodes Antipas. Nessa ocasião, a filha de Herodias, a nova esposa do rei, foi chamada para dançar. Herodes ficou tão impressionado que prometeu lhe dar o que desejasse e, seguindo a instrução da mãe, a jovem pediu a cabeça de João Batista num prato.

JESUS ALIMENTA CINCO MIL PESSOAS
Quando soube da morte de João, Jesus quis passar algum tempo sozinho, mas as multidões o seguiram. Jesus se compadeceu deles e curou os enfermos. A Páscoa, que no ano 32 d.C. foi comemorada em 13 de abril, se aproximava e faltava apenas um ano para a morte de Jesus. A multidão estava ficando faminta e, no lugar remoto onde se encontrava, não havia como - conseguir alimento. Através da multiplicação miraculosa de cinco pães de cevada e dois peixinhos, Jesus alimentou a multidão de cinco mil homens, mais as mulheres e crianças. O milagre foi realizado perto de Betsaida, na extremidade norte do lago da Galileia, uma região com muita relva. Convém observar que depois desse milagre Jesus passou a evitar as multidões, pois sabia que desejavam proclamá-lo rei à força.

JESUS DEIXA A GALILEIA
Percebendo que não teria privacidade na Galileia, Jesus viajou para o norte, deixando o reino de Herodes Antipas e se dirigindo a Tiro e Sidom, na costa do Mediterrâneo (atual Líbano). Quando regressou, encontrou tanta oposição que, por vezes, a etapa final de seu ministério é chamada de "o ano de oposição". Desse ponto em diante, os evangelistas se concentram cada vez mais no sofrimento e morte iminentes de Jesus.
O segundo ano do ministério de Jesus Os números referem-se os acontecimentos ocorridos nos arredores do mar da Galileia durante o segundo ano do ministério de Jesus.

 

Referências:

Mateus 5:1

Lucas 6:17

Mateus 14:3-4

Marcos 6:17-18

Mateus 8:23-27;

Marcos 4:35-41;

Lucas 8:22-25

Mateus 8:28-34

Mateus 13:58;

Marcos 6:5-6

Mateus 13:18-23

Marcos 4:13-20

Lucas 8:11-15

Mateus 14:3-12

Marcos 6:14-29

João 6.4

Marcos 6:39

Lucas 9:10

João 6.10

O segundo ano do ministério de Jesus
O segundo ano do ministério de Jesus
Reconstituição de Cafarnaum, base do ministério de Jesus na Galiléia
Reconstituição de Cafarnaum, base do ministério de Jesus na Galiléia

O CLIMA NA PALESTINA

CLIMA
À semelhança de outros lugares no mundo, a realidade climática dessa terra era e é, em grande parte, determinada por uma combinação de quatro fatores: (1) configuração do terreno, incluindo altitude, cobertura do solo, ângulo de elevação e assim por diante; (2) localização em relação a grandes massas de água ou massas de terra continental; (3) direção e efeito das principais correntes de ar; (4) latitude, que determina a duração do dia e da noite. Situada entre os graus 29 e 33 latitude norte e dominada principalmente por ventos ocidentais (oceânicos), a terra tem um clima marcado por duas estações bem definidas e nitidamente separadas. O verão é um período quente/seco que vai de aproximadamente meados de junho a meados de setembro; o inverno é um período tépido/úmido que se estende de outubro a meados de junho. É um lugar de brisas marítimas, ventos do deserto, terreno semidesértico, radiação solar máxima durante a maior parte do ano e variações sazonais de temperatura e umidade relativa do ar. Dessa forma, seu clima é bem parecido com certas regiões do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, conforme mostrado no gráfico da página seguinte.
A palavra que melhor caracteriza a estação do verão nessa terra é "estabilidade" Durante o verão, o movimento equatorial do Sol na direção do hemisfério norte força a corrente de jato (que permite a depressão e a convecção de massas de ar e produz tempestades) para o norte até as vizinhanças dos Alpes. Como consequência, uma célula estacionária de alta pressão se desenvolve sobre os Açores, junto com outra de baixa pressão, típica de monção, sobre Irã e Paquistão, o que resulta em isóbares (linhas de pressão barométrica) basicamente norte-sul sobre a Palestina. O resultado é uma barreira térmica que produz dias claros uniformes e impede a formação de nuvens de chuva, apesar da umidade relativa extremamente elevada. O verão apresenta o tempo todo um ótimo clima, brisas regulares do oeste, calor durante o dia e uma seca quase total. No verão, as massas de ar, ligeiramente resfriadas e umedecidas enquanto passam sobre o Mediterrâneo, condensam-se para criar um pouco de orvalho, que pode estimular o crescimento de plantas de verão. Mas as tempestades de verão são, em sua maioria, inesperadas (1Sm 12:17-18). Por outro lado, o inverno se caracteriza pela palavra "instabilidade". Nessa estação, massas de ar mais elevadas se aproveitam do caminho equatorial do Sol na direção do hemisfério sul e ficam tomadas de ar polar extremamente frio. A mistura dessas massas de ar pode criar várias correntes dominantes de alta pressão, e qualquer uma pode, imprevisivelmente, se chocar com o ar que serpenteia pela depressão mediterrânea.

1. A área de alta pressão atmosférica da Ásia é uma corrente direta de ar polar que pode chegar a 1.036 milibares. As vezes atravessa todo o deserto da Síria e atinge a terra de Israel, vindo do leste, com uma rajada de ar congelante e geada (Jó 1.19).
2. A área de alta pressão atmosférica dos Bálcãs, na esteira de uma forte depressão mediterrânea, consegue capturar a umidade de uma tempestade ciclônica e, vindo do oeste, atingir Israel com chuva, neve e granizo. Em geral esse tipo de sistema é responsável pela queda de chuva e neve no Levante (2Sm 23:20-1Cr 11:22; Jó 37:6; SL 68:14; Pv 26:1).
3. Uma área de alta pressão atmosférica um pouco menos intensa do Líbano pode ser atraída na direção do Neguebe e transportar tempestades de poeira que se transformam em chuva.


A própria vala do Mediterrâneo é uma zona de depressão relativamente estacionária, pela qual passam em média cerca de 25 tempestades ciclônicas durante o inverno. Uma corrente de ar mais quente leva cerca de quatro a seis dias para atravessar o Mediterrâneo e se chocar com uma dessas frentes. Caso essas depressões sigam um caminho mais ao sul, tendem a se desviar ao norte de Chipre e fazer chover pela Europa Oriental. Esse caminho deixa o Levante sem sua considerável umidade [mapa 21] e produz seca, que às vezes causa fome. 121 Contudo, quando seguem um caminho ao norte - e bem mais favorável - tendem a ser empurradas mais para o sul por uma área secundária de baixa pressão sobre o mar Egeu e atingem o Levante com tempestades que podem durar de dois a quatro dias (Dt 11:11-1Rs 18:43-45; Lc 12:54). O inverno é, então, a estação chuvosa (SI 29:1-11; Ct 2:11; At 27:12-28.2), que inclui igualmente "as primeiras e as últimas chuvas" (Dt 11:14; Jó 29.23; SI 84.6; Pv 16:15; )r 5.24; Os 6:3; Jl 2:23; Zc 10:1; Tg 5:7) .125 Os dias de chuva mais pesada coincidem com o período do clima mais frio, de dezembro a fevereiro (Ed 10:9-13; Jr 36:22), quando é frequente a precipitação incluir neve e granizo.
Em termos gerais, a precipitação aumenta à medida que se avança para o norte. Elate, junto ao mar Vermelho, recebe 25 milímetros ou menos por ano; Berseba, no Neguebe, cerca de 200 milímetros; Nazaré, na região montanhosa da Baixa Galileia, cerca de 680 milímetros; o jebel Jarmuk, na Alta Galileia, cerca de 1.100 milímetros; e o monte Hermom, cerca de 1.500 milímetros de precipitação (v. no mapa 19 as médias de Tel Aviv, Jerusalém e Jericó]. A precipitação também tende a crescer na direção oeste.
Períodos curtos de transição ocorrem na virada das estações: um entre o final de abril e o início de maio, e outro entre meados de setembro e meados de outubro. Nesses dias, uma massa de ar quente e abrasador, hoje conhecida popularmente pelo nome de "siroco" ou "hamsin", pode atingir a Palestina vinda do deserto da Arábia.127 Essa situação produz um calor tórrido e uma sequidão total, algo parecido com os ventos de Santa Ana, na Califórnia. Conhecida na Bíblia pelas expressões "vento oriental" (Ex 10:13; Is 27:8; Ir 18.17; Ez 19:12; Os 12:1-13.
15) e "vento sul" (Lc 12:55), às vezes um vento siroco pode durar mais de uma semana, ressecando vegetação mais frágil e causando mais do que uma ligeira irritação em seres humanos e animais. Os ventos orientais da Bíblia podiam fazer secar espigas (Gn 41:6), secar o mar (Ex 14:21), causar morte e destruição (Jó 1.19), carregar pessoas (Jó 27.21), naufragar navios (SI 48.7; Ez 27:26) e fazer as pessoas desfalecerem e perderem os sentidos (In 4.8). Em contraste, um "vento norte" favorecia e revigorava a vida (Jó 37.22; Pv 25:23). A palavra suméria para "vento norte" significa literalmente "vento favorável".

ARBORIZAÇÃO
Nos lugares onde a terra recebia chuva suficiente, a arborização da Palestina antiga incluía matas perenes de variedades de carvalho, pinheiro, terebinto, amendoeira e alfarrobeira (Dt 19:5-2Sm 18.6; 2Rs 2:24; Ec 2:6; Is 10:17-19). Mas o mais comum era a terra coberta pelo mato fechado e plantas arbustivas (maquis) típicas da bacia do Mediterrâneo (1s 17.15; 1Sm 22:5; Os 2:14). Com base em análises de uma ampla amostra de pólen e também de restos de plantas e sementes tirados do interior de sedimentos, o mais provável é que, na Antiguidade remota, a arborização original da Palestina fosse bem densa e às vezes impenetrável, exceto nas regiões sul e sudeste, que margeavam o deserto, Os dados atuais apontam, porém, para uma destruição cada vez maior daquelas florestas e vegetação, destruição provocada pelo ser humano, o que começou já por volta de 3000 a.C. Mas três períodos se destacam como particularmente danosos:

(1) o início da Idade do Ferro (1200-900 a.C.);
(2) o final dos períodos helenístico e romano (aprox. 200 a.C.-300 d.C.);
(3) os últimos 200 anos.


O primeiro desses ciclos de destruição é o que mais afeta o relato bíblico que envolve arborização e uso da terra. No início da Idade do Ferro, a terra da Palestina experimentou, em sua paisagem, uma invasão massiva e duradoura de seres humanos, a qual foi, em grande parte, desencadeada por uma leva significativa de novos imigrantes e pela introdução de equipamentos de ferro. As matas da Palestina começaram a desaparecer diante das necessidades familiares, industriais e imperialistas da sociedade. Na esfera doméstica, por exemplo, grandes glebas de terra tiveram de ser desmatadas para abrir espaço para a ocupação humana e a produção de alimentos (Js 17:14-18).
Enormes quantidades de madeira devem ter sido necessárias na construção e na decoração das casas (2Rs 6:1-7; Jr 10:3). Calcula-se que cada família necessitava de uma a duas toneladas de lenha por ano (Js 9:21-27; Is 44:14-17; Ez 15:1-8; Mc 14:54). E o pastoreio de rebanhos temporários de ovelhas e cabras teria arrancado plantas sazonais que eram suculentas, mas sem raiz profunda. Por sua vez, a ocupação da terra teria requerido o apoio de certas indústrias, muitas das quais exigiam enormes recursos de madeira que, com certeza, danificaram o delicado equilíbrio ecológico da Palestina. A madeira era queimada em fornos de cozimento e em fornalhas industriais. Era necessária para a produção e vitrificação de vidro e na manufatura de cal, gesso, tijolos, canos e tubos de terracota, utensílios de cozimento, ferramentas de ferro e tábuas de escrever (alguns textos eram, na realidade, gravados sobre tábuas de madeira). Certos subprodutos de madeira tinham utilidade industrial, como solventes de água, no curtimento e tingimento e na medicina.
Muita madeira era empregada na extração de pedras nas encostas de montanhas e no represamento de cursos d'água. Mais madeira era transformada em carvão para o trabalho de mineração, fundição e forja de metais 130 Grandes quantidades também eram consumidas em sacrifícios nos templos palestinos.
Por fim, ainda outras áreas de floresta eram devastadas como resultado do imperialismo antigo, fosse na produção de instrumentos militares (Dt 20:19-20), fosse em injustificadas atividades de guerra (2Rs 3:25; SI 83.14,15; Is 10:15-19; Jr 6:4-8), fosse no pagamento de tributo compulsório.131 Os efeitos do desmatamento foram marcantes e permanentes. Existem consideráveis indícios de que a concomitante perturbação das camadas superiores do solo da Palestina provocou uma erosão pelo vento e pela água bastante acelerada, com subsequente perda da fertilidade das camadas finas de solo nas encostas. Alguns conservacionistas do solo calculam que, como resultado do desmatamento ocorrido na 1dade do Ferro, mais de 90 centímetros de solo e subsolo foram irrecuperavelmente perdidos da Cadeia Montanhosa Central, o que fez com que a base rochosa de áreas significativas daquele terreno ficasse visível. Uma vez que as camadas superiores do solo foram seriamente comprometidas ou destruídas, os subsolos predominantemente improdutivos não conseguiram regenerar a arborização. Existem indícios convincentes de oscilações climáticas durante o período do Israel bíblico, mas praticamente nenhuma evidência de mudança significativa ou radical do clima. O desflorestamento desenfreado da região, com a consequente deterioração e deslocamento da camada superior fértil, provocou um desgaste gradual e inexorável do meio ambiente. O cenário mudou para pior e até mesmo os modernos esforços de reflorestamento ainda não se mostraram completamente bem-sucedidos.
É bem irônico que as atividades desenvolvidas pelos próprios israelitas tenham contribuído de forma significativa para essa diminuição do potencial dos recursos da terra, na Palestina da Idade do Ferro Antiga. O retrato da arborização da Palestina pintado pela Bíblia parece estar de acordo com esses dados. Embora haja menção frequente a certas árvores tradicionais que mais favorecem o comprometimento e a erosão do solo (oliveira, figueira, sicômoro, acácia, amendoeira, romázeira, terebinto, murta, bálsamo), a Bíblia não faz quase nenhuma referência a árvores que fornecem madeira de lei para uso em edificações (carvalho, cedro, cipreste e algumas espécies de pinheiro). E inúmeras vezes a mencão a estas últimas variedades tinha a ver com outros lugares - frequentemente Basã, monte Hermom ou Líbano (Iz 9.15; 1Rs 4:33; SI 92.12; Is 40:16; Ez 27:5-6; Zc 11:2). Aliás, o abastecimento aparentemente inesgotável de madeira pelo Líbano era famoso no mundo antigo; o Egito começou a importá-la já à época do Reino Antigo.133 Vários reis mesopotâmicos e assírios viajaram para o Líbano para conseguir cedro. Em particular, os reis assírios costumavam se vangloriar de que uma de suas maiores façanhas era terem escalado os cumes do Líbano e derrubado suas imensas árvores (Is 14:8).
Pelo fato de a Palestina praticamente não ter reservas de madeira de lei, Davi, quando se lançou a seus projetos de construção em Jerusalém, achou necessário fazer um tratado com Hirão, rei de Tiro (e.g., 25m 5.11; 1Cr 14:1). Quando deu início a seus inúmeros empreendimentos de construção, Salomão foi forçado a ratificar aquele tratado (1Rs 5:1-18; 7:2-12; 2Cr 2:1-16; 9:10-28). Fenícios de Tiro forneceram a Salomão tanto a matéria-prima quanto a tecnologia para construir sua frota de navios mercantes (1Rs 10:22; cf. Ez 27:5-9, 25-36). Durante todo o período da monarquia, a construção, mesmo em pequena escala, implicava conseguir no exterior a madeira de lei necessária, conforme Jeoás e Josias descobriram (2Rs 12:12-22.6). Certa vez, a madeira que estava sendo usada para construir uma cidade no Reino do Norte foi levada, como um ato de agressão, para construir cidades em Judá (2Cr 16:6).
A disponibilidade de madeira de lei nativa não melhorou no período pós-exílico. Como parte do decreto de Ciro, que permitiu aos judeus voltarem à sua terra para reconstruir o templo, o monarca persa lhes deu uma quantia em dinheiro com a qual deveriam comprar madeira no Líbano (Ed 3:7). Mas suspeita-se que, quando aquela madeira chegou a Jerusalém, foi desperdiçada em residências particulares, em vez de ser usada no templo (Ag 1:8, cp. v. 4). Mais tarde, quando Neemias foi ao rei Artaxerxes pedindo dispensa do cargo na corte para trabalhar para melhorar as condições de vida ao redor de Jerusalém, recebeu do rei cartas que lhe permitiram obter madeira para a reconstrução dos muros e portas da cidade (Ne 2:4-8). Ainda mais tarde, madeira necessária para a imensa empreitada de construção realizada por Herodes em Cesareia Marítima teve de ser importada, provavelmente da Itália. E até mesmo no século 19, quando Charles Warren precisou de tábuas de madeira para dar continuidade a seu trabalho arqueológico em Jerusalém, ele descobriu que madeira ainda estava entre os produtos mais escassos e mais caros da Palestina.

O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Inverno
O Clima no Oriente Médio no Inverno
Tabela do clima da Palestina
Tabela do clima da Palestina

A OCUPAÇÃO DA TRANSJORDÂNIA PELOS ISRAELITAS

A Transjordânia era relativamente pouco povoada no ponto onde Israel entrou na terra; contudo, parece ter sido ocupada por edomitas, moabitas, amonitas, amorreus e outras tribos. A Bíblia apresenta os três primeiros desses grupos como parentes distantes de Israel (Gn 19:37-38; 36.1,9; Dt2.2-23). Ao que parece, num primeiro momento não houve confronto entre esses grupos e os israelitas. No entanto, os temíveis reinos amorreus de Siom e Ogue representaram um desafio diferente.
A área dominada por Siom se estendia a leste do Jordão, desde o rio Jaboque, no norte, até Hesbom, a capital, no sul, abarcando uma região com muitas cidades grandes e pequenas. Mas, na época do Exodo, Siom havia ampliado seu domínio ainda mais para o sul, até o rio Arnom (Iz 11:18-20), e avancando assim em território moabita. De acordo com a narrativa bíblica, o itinerário dos israelitas os levou até o deserto de Quedemote e o lugar conhecido como Matana (Nm 21:18-19). Ao entrarem no território de Siom.
foi entregue ao monarca amorreu uma mensagem pedindo para passarem com segurança (Nm 21:21-22; Dt 2:26-29). Além de rejeitar firmemente o pedido, Siom reuniu suas tropas e as conduziu até Jaaz. Seguiu-se uma batalha em que suas forças foram totalmente destruídas e o próprio Siom foi morto (Nm 21:23-26; Dt 2:32-36). Como consequência, Israel assumiu o controle do território entre o rio Arnom e a região de Hesbom.
Após essa vitória, um contingente de tropas israelitas foi enviado ao norte para combater os amorreus que viviam em Jazer (Nm 21:32); as tropas conquistaram a cidade e avançaram mais para o norte, na direção de Basã. Essas manobras devem ter preocupado Ogue, rei de Basã, que enviou seu exército até Edrei, uma cidade-fortaleza da fronteira sul de seu reino (Nm 21:33-35; Dt 3:1-11; cp. Is 12:4). Mas de novo o exército israelita prevaleceu, destruindo Ogue e capturando seu território de 60 cidades e muitas aldeias sem muros. Assim, a maior parte do restante da Transjordânia - de Hesbom até o monte Hermom, no norte - foi subjugada pelas forças israelitas, que agora voltaram para acampar na planície de Moabe, em frente de Jericó. As vitórias sobre Siom e Ogue foram de grande importância. Do ponto de vista geográfico, o território transjordaniano conquistado entre o Arnom e o monte Hermom seria entregue às tribos israelitas de Rúben, Gade e Manassés do Leste (Is 13:8-33). Teologicamente, mais tarde as duas vitórias seriam descritas como um lembrete da identidade de aliança de Israel e da fidelidade de Deus em guardar a aliança (Dt 29:7-9; Ne 9:22: SI 135.11: 136.19,20). E, em termos estratégicos, o efeito dessas vitórias foi plantar medo no coração de alguns dos povos que restavam nas proximidades, mesmo antes de qualquer outro combate (Is 2:10-9.10).
Sem dúvida, essa perturbadora sequência de acontecimentos levou Balaque, rei de Moabe, a solicitar o serviço de Balaão, um vidente originário da longínqua Alta Mesopotâmia (Nm 22:1-6; cf. Dt 23:4). O rei queria obter dele um oráculo poderoso que diminuísse significativamente a ameaça israelita. Quando por fim Balaão consentiu, foi levado a vários cumes nas proximidades do monte Nebo (Nm 22:41-23.14.28). De um ponto assim elevado, que dava vista para as planícies de Moabe e os israelitas embaixo, Balaão tentou repetidas vezes pronunciar sua maldição, porém não conseguiu. Ao invés disso, pronunciou uma bênção sobre Israel (Nm 22:24)
A OCUPAÇÃO DA TRANSJORDÂNIA PELOS ISRAELITAS
A OCUPAÇÃO DA TRANSJORDÂNIA PELOS ISRAELITAS

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus

O grande ministério de Jesus na Galileia (Parte 3) e na Judeia

DATA

LUGAR

ACONTECIMENTO

MATEUS

MARCOS

LUCAS

JOÃO

32 d.C., depois da Páscoa

Mar da Galileia; Betsaida

Em viagem para Betsaida, Jesus alerta contra o fermento dos fariseus; cura cego

Mt 16:5-12

Mc 8:13-26

   

Região de Cesareia de Filipe

Chaves do Reino; profetiza sua morte e ressurreição

Mt 16:13-28

Mc 8:27–9:1

Lc 9:18-27

 

Talvez Mte. Hermom

Transfiguração; Jeová fala

Mt 17:1-13

Mc 9:2-13

Lc 9:28-36

 

Região de Cesareia de Filipe

Cura menino endemoninhado

Mt 17:14-20

Mc 9:14-29

Lc 9:37-43

 

Galileia

Profetiza novamente sua morte

Mt 17:22-23

Mc 9:30-32

Lc 9:43-45

 

Cafarnaum

Moeda na boca de um peixe

Mt 17:24-27

     

O maior no Reino; ilustrações da ovelha perdida e do escravo que não perdoou

Mt 18:1-35

Mc 9:33-50

Lc 9:46-50

 

Galileia–Samaria

Indo a Jerusalém, diz aos discípulos que abandonem tudo pelo Reino

Mt 8:19-22

 

Lc 9:51-62

Jo 7:2-10

Ministério de Jesus na Judeia

DATA

LUGAR

ACONTECIMENTO

MATEUS

MARCOS

LUCAS

JOÃO

32 d.C., Festividade das Tendas (Barracas)

Jerusalém

Ensina na Festividade; guardas enviados para prendê-lo

     

Jo 7:11-52

Diz “eu sou a luz do mundo”; cura homem cego de nascença

     

Jo 8:12–9:41

Provavelmente Judeia

Envia os 70; eles voltam alegres

   

Lc 10:1-24

 

Judeia; Betânia

Ilustração do bom samaritano; visita a casa de Maria e Marta

   

Lc 10:25-42

 

Provavelmente Judeia

Ensina novamente a oração-modelo; ilustração do amigo persistente

   

Lc 11:1-13

 

Expulsa demônios pelo dedo de Deus; sinal de Jonas

   

Lc 11:14-36

 

Come com fariseu; condena hipocrisia dos fariseus

   

Lc 11:37-54

 

Ilustrações: o homem rico insensato e o administrador fiel

   

Lc 12:1-59

 

No sábado, cura mulher encurvada; ilustrações do grão de mostarda e do fermento

   

Lc 13:1-21

 

32 d.C., Festividade da Dedicação

Jerusalém

Ilustração do bom pastor e o aprisco; judeus tentam apedrejá-lo; viaja para Betânia do outro lado do Jordão

     

Jo 10:1-39


Medidas, pesos e dinheiro

Medidas para líquidos

Coro (10 batos / 60 hins)

220 l

Bato (6 hins)

22 l

Him (12 logues)

3,67 l

Logue (1⁄12 him)

0,31 l

Medidas para secos

Ômer (1 coro / 10 efas)

220 l

Efa (3 seás / 10 gomores)

22 l

Seá (31⁄3 gomores)

7,33 l

Gomor (14⁄5 cabo)

2,2 l

Cabo

1,22 l

Queniz

1,08 l

Medidas lineares

Cana longa (6 côvados longos)

3,11 m

Cana (6 côvados)

2,67 m

Braça

1,8 m

Côvado longo (7 larguras da mão)

51,8 cm

Côvado (2 palmos / 6 larguras da mão)

44,5 cm

Côvado curto

38 cm

1 estádio romano

1⁄8 milha romana=185 m

1 Dedo (1⁄4 largura da mão)

1,85 cm

2 Largura da mão (4 dedos)

7,4 cm

3 Palmo (3 larguras da mão)

22,2 cm


Reino de Davi e de Salomão

Informações no mapa

Tifsa

Rio Eufrates

HAMATE

SÍRIA (ARÃ)

Hamate

Rio Orontes

Ribla

Zedade

ZOBÁ, ARÃ-ZOBÁ

Tadmor (Palmira)

Zifrom

Hazar-Enã

Lebo- Hamate

Gebal

Cobre

Berotai

Deserto da Síria

Sídon

SIDÔNIOS (FENÍCIA)

Cadeia do Líbano

BETE-REOBE

Cadeia do Antilíbano

Damasco

Mte. Hermom

Tiro

Abel

MAACÁ, ARÃ-MAACÁ

Basã

Terra de Cabul?

Hazor

Argobe

GESUR

Dor

Vale de Jezreel

En-Dor

Helão

Megido

Mte. Gilboa

Lo-Debar

Rogelim

Bete-Seã

Jabes-Gileade?

Salcá

Tobe

Sucote

Maanaim

Jope

Silo

Gileade

Ramá

Zereda

Rabá

Gezer

Gilgal

AMOM

Ecrom

Jerusalém

Hesbom

Gate

Belém

Medeba

FILÍSTIA

Gaza

Hebrom

En-Gedi

Aroer

Ziclague

Jatir

Betel

MOABE

Berseba

Ramote

Mispa

Aroer

Vale do Sal?

Torrente do Egito

Neguebe

Tamar

Cobre

Punom

EDOM

Deserto de Parã

Deserto da Arábia

Eziom-Geber

Elote, Elate

Bete-Horom Baixa

Bete-Horom Alta

Gezer

Gibeão

Geba

Quiriate-Jearim

Gibeá

Anatote

Baurim

Nobe

Baal-Perazim

Ecrom

Bete-Semes

Jerusalém

Fonte de Giom

Poço de En-Rogel

Gate

Vale de Elá

Azeca

Socó

Belém

Adulão

Queila

Gilo

Tecoa

Deserto de Judá

Cisterna de Sirá

Hebrom

Jesimom

Zife

Horesa

Estemoa

Carmelo

Maom

Informações no mapa

Reino de Davi

Reino de Salomão

Importações

Exportações

Para os hititas e a Síria: cavalos, carros de guerra

De Társis: ouro, prata, marfim, macacos, pavões

De Tiro: cedro, junípero, ouro

Para Tiro: cevada, trigo, vinho, azeite

Do Egito: cavalos, carros de guerra

De Ofir: ouro, pedras preciosas, madeira

Da Arábia: ouro, prata


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Emmanuel

lc 12:1
Vinha de Luz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 54
Página: 119
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“Acautelai-vos, primeiramente, do fermento dos fariseus.” — JESUS (Lc 12:1)


Fariseu ainda é todo homem presunçoso, dogmático, exclusivo, pretenso privilegiado das Forças Divinas.

O orgulhoso descendente dos doutores de Jerusalém ainda vive. Atravessa todas as organizações humanas. Respira em todos os templos terrestres. Acredita-se o herdeiro único da Divina Bondade. Nada aprecia senão pelo prisma do orgulho pessoal. Traça programas caprichosos e intenta torcer as próprias leis universais, submetendo-as ao ponto de vista que esposou na sua escola ou no seu argumento sectarista.

Jamais comparece, ante a bênção do Senhor, na condição de alguém que se converteu em instrumento de seus amorosos desígnios, mas como crente orgulhoso, cheio de propósitos individualistas, declarando-se detentor de considerações especiais.

Os aprendizes fiéis necessitam acautelar-se contra o levedo de tais enfermos do espírito. Toda ideia opera fermentações mentais.

Certamente que o Mestre não determinou a morte dos fariseus, mas recomendou cautela em se tratando da influenciação deles.

Exigências farisaicas constituem perigosas moléstias da alma. Urge auxiliar o doente e extinguir a enfermidade. Todavia, não conseguiremos a realização, provocando tumultos, e sim usando a cautela na antiga recomendação de vigilância.



lc 12:1
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Lucas

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 103
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“Acautelai-vos, primeiramente, do fermento dos fariseus.” — JESUS (Lc 12:1)


Fariseu ainda é todo homem presunçoso, dogmático, exclusivo, pretenso privilegiado das Forças Divinas.

O orgulhoso descendente dos doutores de Jerusalém ainda vive. Atravessa todas as organizações humanas. Respira em todos os templos terrestres. Acredita-se o herdeiro único da Divina Bondade. Nada aprecia senão pelo prisma do orgulho pessoal. Traça programas caprichosos e intenta torcer as próprias leis universais, submetendo-as ao ponto de vista que esposou na sua escola ou no seu argumento sectarista.

Jamais comparece, ante a bênção do Senhor, na condição de alguém que se converteu em instrumento de seus amorosos desígnios, mas como crente orgulhoso, cheio de propósitos individualistas, declarando-se detentor de considerações especiais.

Os aprendizes fiéis necessitam acautelar-se contra o levedo de tais enfermos do espírito. Toda ideia opera fermentações mentais.

Certamente que o Mestre não determinou a morte dos fariseus, mas recomendou cautela em se tratando da influenciação deles.

Exigências farisaicas constituem perigosas moléstias da alma. Urge auxiliar o doente e extinguir a enfermidade. Todavia, não conseguiremos a realização, provocando tumultos, e sim usando a cautela na antiga recomendação de vigilância.



lc 12:8
Segue-me

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 5
Página: 45
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“Na vossa paciência, possui as vossas almas.” — JESUS (Lc 21:19)


Afinal de contas, ter paciência não será sorrir para as maldades humanas, nem coonestar suas atividades indignas sobre a face do mundo.

Concordar alguém com todos os males da senda terrestre, a pretexto de revelar essa virtude, seria um contrassenso absurdo. Ter paciência, então, será resistir aos impulsos inferiores que nos cerquem na estrada evolutiva, conduzindo todo o bem que nos seja possível aos seres e coisas que se achem diante de nós, como a representação desses mesmos impulsos.

Jesus foi o modelo da paciência suprema e resistiu à nossa inferioridade, amando-nos. Não se nivelou com as nossas fraquezas, mas valeu-se de todas as ocasiões para nos melhorar e conduzir ao bem. Sua misericórdia tomou os nossos pecados e transformou cada um em profunda lição para a reforma de nós mesmos. Não aplaudiu as nossas misérias, nem sorriu para os nossos erros, mas compreendeu-nos as deficiências e amparou-nos. Embora tudo isso, resistiu-nos sempre, dentro de seu amor, até a cruz do martírio.

A paciência do Cristo é um livro aberto para todos os corações inclinados ao bem e à verdade.

Somente pela sincera resistência ao mal, com a disposição fiel de transformá-lo no bem, conseguireis possuir as vossas almas. Ao contrário disso, ainda que vos sintais autônomos e fortes, vós mesmos é que sereis possuídos por tendências indignas ou sentimentos inferiores.

Portanto, justo é que busqueis saber, hoje mesmo, se já possuís os vossos corações ou se estais ocupados pelas forças estranhas ao vosso título de filhos de Deus.




O título entre parênteses é o mesmo da mensagem original publicada pela FEB no Reformador em janeiro 1942 e é a 185ª lição do 3º volume do  livro “”


lc 12:15
Caminho, Verdade e Vida

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 165
Página: 345
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“A vida de um homem não consiste na abundância das coisas que possui.” — JESUS (Lc 12:15)


“A vida de um homem não consiste na abundância das coisas que possui.” A palavra do Mestre está cheia de oportunidade para quaisquer círculos de atividade humana, em todos os tempos.

Um homem poderá reter vasta porção de dinheiro. Porém, que fará dele?

Poderá exercer extensa autoridade. Entretanto, como se comportará dentro dela?

Poderá dispor de muitas propriedades. Todavia, de que modo utiliza os patrimônios provisórios?

Terá muitos projetos elevados. Quantos edificou?

Poderá guardar inúmeros ideais de perfeição. Mas estará atendendo aos nobres princípios de que é portador?

Terá escrito milhares de páginas. Qual a substância de sua obra?

Contará muitos anos de existência no corpo. No entanto, que fez do tempo?

Poderá contar com numerosos amigos. Como se conduz perante as afeições que o cercam?


Nossa vida não consiste da riqueza numérica de coisas e graças, aquisições nominais e títulos exteriores. Nossa paz e felicidade dependem do uso que fizermos, onde nos encontramos hoje, aqui e agora, das oportunidades e dons, situações e favores, recebidos do Altíssimo.

Não procures amontoar levianamente o que deténs por empréstimo. Mobiliza, com critério, os recursos depositados em tuas mãos.

O Senhor não te identificará pelos tesouros que ajuntaste, pelas bênçãos que retiveste, pelos anos que viveste no corpo físico. Reconhecer-te-á pelo emprego dos teus dons, pelo valor de tuas realizações e pelas obras que deixaste, em torno dos próprios pés.



lc 12:15
Livro da Esperança

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 43
Página: 127
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“Acautelai-vos e guardai-vos da avareza, porque a vida de alguém não consiste da abundância daquilo que possui.” — JESUS — (Lc 12:15)


“Se a riqueza somente males houvesse de produzir, Deus não a teria posto na Terra.” —


Foge de reprovar todos aqueles que transitam na Terra sob a cruz do dinheiro, a definir-se, frequentemente, por fardo de aflição.

Não somente os depósitos amoedados podem ser convertidos em trabalho renovador e santificante.

Todas as disponibilidades da natureza são forças neutras. O ouro e o vapor, a eletricidade e o magnetismo não são maus e nem bons em si mesmos; o uso é o denominador comum que lhes revela os bens ou os males decorrentes do controle e da orientação que lhes imprimimos.

Meditemos na utilização daquelas outras riquezas que nos felicitam a cada hora.

No teste individual, é desnecessário ir longe para a justa demonstração.

Ouçamos a consciência sobre o aproveitamento de todas as preciosas possibilidades do corpo que nos patenteiam a mente.

Diante de uma cena suspeitosa, observemos a conduta que ditamos aos olhos para que nos auxiliem a fixar as imagens edificantes, com espontâneo desinteresse por todos os ingredientes capazes de formar o vinagre da injúria.

Escutando essa ou aquela notícia inusitada, reparemos a diretriz que impomos aos próprios ouvidos, de modo a que retenham o melhor das informações recolhidas, a fim de que a nossa palavra se abstenha de tudo o que possa constituir agravo a instituições e pessoas.

À frente do trabalho, é preciso anotar que espécie de comportamento indicamos aos nossos implementos de manifestação, para que não nos disponhamos a ilaquear os deveres que nos competem, com flagrante prejuízo dos outros.

Em assuntos do sentimento, será forçoso perguntar, no íntimo, quanto ao procedimento que sugerimos aos nossos recursos de expressão afetiva, para que, em nome do amor, não venhamos a precipitar corações sensíveis e generosos em abismos de criminalidade e desilusão.

Reflitamos nos talentos divinos que nos abençoam em todas as esferas da existência e, desejando felicidade e vitória, a todos os nossos amigos que se movimentam, no mundo, sob o peso da fortuna transitória, com difíceis problemas a resolver, anotemos com imparcialidade como empregamos, dia a dia, os créditos do tempo e os tesouros da vida, para que venhamos a saber com segurança o que estamos fazendo realmente de nós.




(Reformador, fevereiro 1963, p. 32)


lc 12:15
Doutrina de Luz

Categoria: Livro Espírita
Ref: 6832
Capítulo: 3
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

Decerto que a Doutrina Espírita é luz da Vida Maior, acenando às criaturas aprisionadas na sombra da experiência terrestre, para que despertem e vivam…

Flama de verdade eterna a desfraldar-se, vitoriosa, reconstitui o Cristianismo em sua simplicidade, exumando o Evangelho das cinzas a que foi sentenciado pela incúria da tradição e pela casuística do sacerdócio…

Por isso mesmo, todas as suas atividades puras são nobres e respeitáveis, seja na pompa fenomênica da experimentação multiforme em que o terreno das convicções sadias surge corretamente pavimentado para a segurança da fé, ou seja, em sua exposição filosófico-religiosa, em que a Justiça Divina se destaca, triunfante, alicerçada na soberania do discernimento e da lógica…

Ainda assim, é preciso considerar que toda ideia salvadora reclama arautos que lhe substancializem as lições e o Espiritismo não pode efetivamente fugir à regra.

Se foste, desse modo, chamado a servi-lo, em favor dos companheiros de Humanidade que clamam em desalento, por novas florações de fraternidade e esperança, não olvides que não te basta ao êxito nos compromissos abraçados a mera atitude intelectual dos que se convenceram quanto à imortalidade além-túmulo.

É imprescindível te faças o pregoeiro diligente das realidades redentoras que te enriquecem o modo de ser, motivo pelo qual apenas a tua própria renovação para o bem será mensagem convincente para quantos te observam a vida.

Versarás brilhantemente, os temas da Eternidade, discutirás com fervor, induzindo o próximo à modificação de pontos de vista, contemplarás, deslumbrado, as mais sublimes doações do Céu à Terra e guardarás contigo abençoadas certezas do espírito no rumo do amanhã que se te descerra divino, entretanto, só o teu próprio exemplo, ao clarão dos princípios que esposas, valorizará com segurança os recursos de que disponhas no campo de tua fé, porquanto somente a Luz na própria vida é linguagem suficientemente clara e exata para conduzir aos outros a Luz que o Senhor, através de nós, se propõe, generoso a cultivar e estender.



lc 12:16
A semente de mostarda

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 14
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

— Estamos construindo um mundo novo — disse Cláudio ao jovem advogado que aderia ao trabalho do grupo, e sem criticar os costumes de vários países, desejaria conhecer o pensamento de Cristo sobre mordomias. Não me lembro de nenhuma passagem do Novo Testamento que nos conduza às ideias e opiniões do Divino Mestre, nesse sentido…

Um professor dos que se achavam presentes, tomou a palavra e informou:

— Jesus era contrário a semelhante sistema de privilégios inaceitáveis.

— Em que tópico será possível encontrar as conclusões a que o senhor terá chegado? Falou o rapaz…

O educador buscou um exemplar do Novo Testamento e em voz alta narrou a expressiva história de um homem avaro que se encontra no capítulo 12 entre os versículos 16 a 21 do Evangelho do Apóstolo São Lucas: (Lc 12:16)

— E Jesus disse-lhes a seguir esta parábola: “Havia um rico homem. Suas terras haviam produzido extraordinariamente e que se entretinha a pensar consigo mesmo, assim: Que hei de fazer, pois já não tenho lugar onde possa colocar tudo, o que vou colher? Aqui está, disse, o que farei: demolir os meus celeiros e construir outros maiores, onde depositarei a minha colheita e todos os meus bens. E direi à própria alma: Tens de reserva muitos bens para longos anos! Repousa, come, bebe e goza. Mas Deus, ao mesmo tempo, disse ao homem: Que insensato és!… Esta noite mesmo, tomar-te-ão a alma; para que servirá então o que acumulaste?”

E o professor rematou:

— Nesta parábola simples, Jesus ensinou o que pensava acerca de mordomias. O homem era rico, foi surpreendido pela produção abundante das suas próprias terras. Tão grande se lhe fizeram as facilidades que se propôs a levantar celeiros mais amplos, nos quais pudesse ajuntar a enorme colheita e todos os bens que possuía. Ele que já se achava provido do necessário, queria entesourar o supérfluo? Não encontramos aí as ilações do Mestre, com respeito às mordomias dos tempos modernos?

O jovem rapaz que acompanhava a leitura com grande respeito e atenção se manteve, então, em profundo silêncio.



lc 12:16
Dinheiro

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 3
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

Não é somente o Rico da Parábola (Lc 12:16) o grande devedor diante da vida.

A fortuna amoedada é, por vezes, simples cárcere.

Há outros avarentos que devemos recordar em nossa viagem para a Luz Maior.

Temos, conosco, os sovinas da inteligência, que se ocultam nas floridas trincheiras da inércia;

   os abastados da saúde que desamparam os aflitos e os doentes;

   os privilegiados da alegria que cerram a porta aos tristes, isolando-se no oásis de prazer;

   os felizes da fé que procuram a solidão, a pretexto de se preservarem contra o pecado;

   os expoentes da mocidade que menosprezam a velhice;

   os favorecidos da família terrestre, que olvidam os andarilhos da penúria que vagueiam sem lar.


Todos esses ricos da experiência comum contraem pesados débitos para com a Humanidade.

Lembremo-nos de que o Tesouro Real da Vida está em nosso coração.

Quem não pode doar algo de si mesmo, na boa vontade, no sorriso fraterno ou na palavra sincera de bondade e encorajamento, debalde estenderá as mãos recheadas de ouro, porque só o amor abre as portas da plenitude espiritual e semeia na Terra a luz da verdadeira caridade, que extingue o mal e dissipa as trevas.

   A pobreza é mera ficção.

   Todos temos algo.

   Todos podemos auxiliar.

   Todos podemos servir.

E, consoante a palavra do Mestre, “o maior na vida será sempre aquele que se fizer o devotado servidor de todos”. (Mt 23:11)




(Reformador, julho 1952, p. 158)


lc 12:20
alvorada do reino

Categoria: Livro Espírita
Ref: 9122
Capítulo: 16
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

Enquanto nos demoramos nas teias da animalidade, costumamos centralizar a vida na concha envenenada do egoísmo, orientando-nos pelo cérebro, agindo pelo estômago e inspirando-nos pelo sexo…

A passagem na Terra significa, então, para nossa alma, o movimento feroz de caça e presa.

O cálculo é o nosso modo de ser.

A satisfação física é o nosso estímulo.

O prazer dos sentidos é a finalidade de nosso esforço.

Entretanto, quando a luz do Evangelho se faz sentir em nosso coração, altera-se-nos a vida.

O amor passa a reger nossas mínimas expressões individuais.

Identificamos as nossas próprias feridas, catalogamos nossos próprios defeitos e inventariamos nossas próprias necessidades.

A língua perde a volúpia delituosa da maledicência.

Os olhos olvidam a treva, em busca de sol que lhes descortine horizontes mais vastos.

Os ouvidos esquecem as serpes invisíveis do mal, a fim de se concentrarem nas sugestões do bem.

E a cabeça procura o suave calor da fornalha da caridade, a fim de que as ilusões lhe não imponham o frio do desapontamento triste, compensação de quantos reclamam a felicidade que a Vida Física não lhes pode dar…

Chegada essa hora de renovação do nosso próprio Espírito, nossa existência se transforma numa pregação permanente aos que nos seguem os passos, de vez que a lâmpada acesa do ensinamento de Jesus, no imo da alma, é astro irradiante a clarear a marcha da vida.

Não te gastes, desesperando-te em exigências descabidas, nem te percas no cipoal das queixas sem significação.

Procura o Cristo, em silêncio, e grava as lições d’Ele nas páginas da própria luta de cada dia e quem te acompanha saberá encontrar, em tua conduta e em teus gestos, o abençoado caminho da elevação.



lc 12:20
Religião dos espíritos

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 70
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

Reunião pública de 5 de Outubro de 1959

de “O Livro dos Espíritos”


Na hora da crise, emudece os lábios e ouve as vozes que falam, inarticuladas, no imo de ti mesmo.

Perceberás, distintamente, o conflito.

É o passado que teima em ficar e o presente que anseia pelo futuro.

É o cárcere e a libertação.

A sombra e a luz.

A dívida e a esperança.

É o que foi e o que deve ser.

Na essência, é o mundo e o Cristo no coração.

Grita o mundo pelo verbo dos amigos e dos adversários, na Terra e além da Terra.

Adverte o Cristo, através da responsabilidade que nos vibra na consciência.


Diz o mundo: “acomoda-te como puderes”.

Pede o Cristo: “levanta-te e anda”. (Mt 9:5)


Diz o mundo: “faze o que desejas”.

Pede o Cristo: “não peques mais”. (Jo 5:14)


Diz o mundo: “destrói os opositores”.

Pede o Cristo: “ama os teus inimigos”. (Mt 5:44)


Diz o mundo: “renega os que te incomodem”.

Pede o Cristo: “ao que te exija mil passos, caminha com ele dois mil”. (Mt 5:41)


Diz o mundo: “apega-te à posse”.

Pede o Cristo: “ao que te rogue a túnica cede também a capa”. (Mt 5:40)


Diz o mundo: “fere a quem te fere”.

Pede o Cristo: “perdoa sempre”. (Mt 18:21)


Diz o mundo: “descansa e goza”.

Pede o Cristo: “avança enquanto tens luz”. (Jo 12:35)


Diz o mundo: “censura como quiseres”.

Pede o Cristo: “não condenes”. (Lc 6:37)


Diz o mundo: “não repares os meios para alcançar os fins”.

Diz o Cristo: “serás medido pela medida que aplicares aos outros”. (Mc 4:24)


Diz o mundo: “aborrece os que te aborreçam”.

Pede o Cristo: “ora pelos que te perseguem e caluniam”. (Mt 5:44)


Diz o mundo: “acumula ouro e poder para que te faças temido”.

Diz o Cristo: “provavelmente nesta noite pedirão tua alma e o que amontoaste para quem será?” (Lc 12:20)


Obsessão é também problema de sintonia.

O ouvido que escuta reflete a boca que fala.

O olho que algo vê assemelha-se, de algum modo, à coisa vista.

Não precisas, assim, sofrer longas hesitações nas horas de tempestade.

Se realmente procuras caminho justo, ouçamos o Cristo, e a palavra dele, por bússola infalível, traçar-nos-á rumo certo.



lc 12:21
Fonte Viva

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 120
Página: 273
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“Assim é aquele que para si ajunta tesouros e não é rico para com Deus.” — JESUS (Lc 12:21)


Guardarás inúmeros títulos de posse sobre as utilidades terrestres, mas se não fores senhor de tua própria alma, todo o teu patrimônio não passará de simples introdução à loucura.

Multiplicarás, em torno de teus pés, maravilhosos jardins da alegria juvenil, entretanto, se não adquirires o conhecimento superior para o roteiro de amanhã, a tua mocidade será a véspera ruidosa da verdadeira velhice.

Cobrirás com medalhas honoríficas o teu peito, aumentando a série dos admiradores que te aplaudem, mas, se a luz da reta consciência não te banhar o coração, assemelhar-te-ás a um cofre de trevas, enfeitado por fora e vazio por dentro.

Amontoarás riquezas e apetrechos de conforto para a tua casa terrena, imprimindo-lhe perfil dominante e revestindo-a de esplendores artísticos, contudo, se não possuíres na intimidade do lar a harmonia que sustenta a felicidade de viver, o teu domicílio será tão somente um mausoléu adornado.

Empilharás moedas de ouro e prata, à sombra das quais falarás com autoridade e influência aos ouvidos do próximo, todavia, se os teus haveres não se dilatarem, em forma de socorro e trabalho, estímulo e educação, em favor dos semelhantes, serás apenas um viajor descuidado, no rumo de pavorosas desilusões.

Crescerás horizontalmente, conquistarás o poder e a fama, reverenciar-te-ão a presença física na Terra, mas, se não trouxeres contigo os valores do bem, ombrearás com os infelizes, em marcha imprevidente para as ruínas do desencanto.

Assim será “todo aquele que ajunta tesouros para si, sem ser rico para com Deus”.



lc 12:26
Luz no Caminho

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Página: -
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

Desde épocas imemoriais o Homem luta com os desafios da Natureza entendendo, intuitivamente, que o Criador lhe ofertou uma habitação repleta de belezas e facilidades que lhe tornavam o estágio terrestre, por um período de tempo, à feição de promissora escola de aperfeiçoamento.

Dominou a fome, corrigiu as águas, combateu doenças, eliminou as distâncias, apagou o fogo desatado, criou a água potável, domesticou animais agressivos, aprendeu a fazer artificialmente o frio e o calor, regulamentou os caminhos aéreos, descobriu plantas e elementos outros que lhe favoreceram a conquista de medicamentos que lhe conservam a saúde, criou os poderes da anestesia e outros recursos que lhe são necessários à vida.

Um inimigo lhe pareceu quase indomável: a escuridão da noite. Em todos os tempos algumas nobres inteligências sonhavam e trabalhavam para decifrar o segredo da luz artificial, a fim de que as comunidades terrestres se libertassem da treva noturna, até que Edson em sua prodigiosa inspiração conseguisse enriquecer o mundo com o benefício da lâmpada elétrica.

Até que isso acontecesse, porém, a noite na Terra era o ponto habitual de malfeitores e piratas, que se prevaleciam da sombra densa para delitos e furtos incontáveis. , ficou no calendário humano por marco indelével da crueldade, que a escuridão favoreceu.

O Homem não descansava. Criou a tocha que o auxiliou através de séculos. Inventou a vela, a iluminação a gás, sempre contando com a colaboração do fogo, entretanto, todos esses recursos eram deficitários, ante o desenvolvimento contínuo das populações.

É preciso encarecer, no entanto, que desde o princípio da Civilização as criaturas humanas tinham à frente o flagelo da guerra, que a inteligência e a habilidade do Homem até hoje não lograram dominar.

É que além da claridade exterior necessitamos da luz espiritual que conseguirá liquidar as tramas do ódio e da ambição que ainda hoje revivem no Homem da tecnologia avançada de nosso tempo. Em vão a Diplomacia suscita processos de conciliação, no intuito de preservar a paz entre os povos do Planeta.

Quando os ímpetos da caverna retornam à mente do espírito excitado dessa ou daquela nação e declara-se a contenda com objetivos francamente inferiores, os povos afiam de novo as armas, promovem o aniquilamento das cidades que eles mesmos construíram e combatem-se entre si, reconstituindo os horrores do passado remoto, ao modo de animais ferozes, enlouquecidos no campo.


Leitor amigo, este volume despretensioso é migalha do nosso esforço em favor da paz, que te colocamos nas mãos, com a finalidade de despertarmos todos para o amor que o Cristo nos ensinou, conscientes que estamos de que só a espiritual íntimo da individualidade humana pode renovar o das criaturas.

Reconhecemos a simplicidade de nossas ilações, mas sabemos que a chama de uma vela, conquanto pequenina é capaz de rechaçar as forças da escuridão.



Uberaba, 28 de junho de 1992.


lc 12:27
Seara dos Médiuns

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 75
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

Reunião pública de 14 de Outubro de 1960

de “O Livro dos Médiuns”


Não desconheces que a Doutrina Espírita é a revivescência do Cristianismo em sua pureza.

Nos primeiros tempos do Evangelho, os apóstolos da ideia edificante eram os médiuns da Boa-Nova, espalhando-lhe os ensinos. Hoje, o Espiritismo é a palavra que os complementa.


Disse Jesus: “Necessário vos é nascer de novo.” (Jo 3:7)

Apontemos que o Mestre não se refere apenas ao renascimento simbólico pela atitude, valioso mas insuficiente, e, sim, à reencarnação, em que o Espírito se aprimora de corpo em corpo.


Disse Jesus: “Enquanto não vos tornardes quais crianças, não entrareis no Reino de Deus.” (Mt 18:3)

Esclareçamos que o Mestre não aprova a inexperiência, e sim nos convida à simplicidade, a fim de que possamos viver sem tabus e sem artifícios.


Disse Jesus: “Considerai os lírios do campo que não fiam e nem tecem e, entretanto, Salomão, com toda a sua glória, jamais conseguiu vestir-se como um deles.” (Lc 12:27)

Registremos que o Mestre não apoia a preguiça, em nome da fé, e, sim, dá ênfase justa ao dever cumprido, no qual ninguém precisa assaltar os recursos dos outros, a pretexto de garantir a própria felicidade, porquanto o lírio do campo, onde medre, atende à função que lhe cabe na economia da Natureza.


Disse Jesus: “Quem se humilhar será exaltado.” (Mt 23:12)

Anotemos que o Mestre não encoraja os que se fazem de tolos para senhorear o melhor quinhão na mesa do oportunismo, e, sim, estimula os que se sustentam leais à reta consciência, prosseguindo, sem perturbar os próprios irmãos, no labor que a Providência Divina lhes concede realizar.


Disse Jesus: “Amai os vossos inimigos, fazei bem aos que vos fazem mal e orai pelos que vos perseguem e caluniam.” (Mt 5:44)

Assinalemos que o Mestre não espera se transformem os discípulos em legião de louvaminheiros dos delinquentes importantes da Terra, e sim nos aconselha a respeitar os adversários pela sinceridade que demonstrem, dando-lhes campo de ação para que façam, melhor que nós, a tarefa em que nos criticam, continuando, de nossa parte, na execução dos compromissos que nos competem, cultivando a paciência praticada por ele mesmo, quando ajudou aos próprios perseguidores, através do exemplo silencioso, sem aplaudir-lhes a crueldade.


Disse Jesus: “Mas aquele Consolador, o Espírito-Santo que meu Pai vos enviará em meu nome, vos esclarecerá em todas as coisas e vos fará lembrar tudo quanto vos tenho dito.” (Jo 14:26)

Mostremos que o Mestre não se reporta a acontecimento cósmico em desacordo com as leis naturais, e sim à Doutrina Espírita, pela qual os Espíritos santificados na evolução voltam ao mundo, aclarando as sendas da vida e reafirmando o que ele próprio nos ensinou.


Não faças de tua convicção incenso à idolatria. Recorda que, em Doutrina Espírita, é preciso estudar e aprender, entender e explicar.



lc 12:31
Semeador em Tempos Novos

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 1
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

Primeiramente, observa o coração, iluminando os próprios sentimentos, acerca dos semelhantes, para que não envenenes os sentimentos alheios em torno de teus passos.


Primeiramente, pensa na felicidade daqueles que te rodeiam, aprendendo a exercitar-te nas pequeninas renúncias de cada dia, a fim de que a tua felicidade lance raízes inextirpáveis no solo do bem eterno.


Primeiramente, desculpa nos companheiros de caminhada todos os erros com que te feriram a própria alma, para que sejas tolerado no dia de tua vacilação ou de tua queda, de modo a te reergueres com segurança.


Primeiramente, cultiva a bondade que sabe ver nas cicatrizes do próximo sinais de experiência e flagelação, sem o azedume dos que se especializam na posição de contumazes inquisidores, e as tuas mazelas e sofrimentos irradiarão apelos ao concurso fraterno, granjeando-te a bênção da simpatia.


Primeiramente, ama e compreende, auxilia e perdoa para que sejas auxiliado e entendido sempre.


Primeiramente, acendamos a luz em nós e descobriremos sem dificuldade a luz que brilha nos outros.


Procedendo assim, estaremos também buscando primeiramente o Reino de Deus, (Lc 12:31) nos mínimos atos de nossa vida, sem necessidade de muitas súplicas, na Terra, porque, então, todas as bênçãos do Céu ser-nos-ão acrescentadas.



lc 12:48
Trevo de Idéias

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Página: -
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

Amigo leitor.

Foi um simpósio formado de amigos.

Cada qual sugerindo determinada abertura de caminhos espirituais, destinados a auxiliar a comunidade humana.

Comentou-se o trabalho da assistência social; de prevenção contra acidentes; do apoio de urgência à penúria desvalida; de proteção à infância; de auxílio a idosos desamparados; da extinção dos processos de violência; do socorro às vítimas das enfermidades contagiosas; de amparo aos doentes sanatorizados e de liberação e alívio dos obsidiados.

Ao termo das tarefas, um amigo me observou:

— A nossa reunião parece ter sido um trevo de ideias. Estradas abertas para diversos rumos, planos de ação, considerando diversos objetivos… Concordamos.

E tanta originalidade encontramos na imagem do companheiro, que neste nosso despretensioso livro de reflexões e de notas colocamos no frontispício: — Trevo de Ideias.



Uberaba, 28 de fevereiro de 1987.


lc 12:48
A Caminho da luz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 7
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

Israel.


Dos Espíritos degredados na Terra, foram os hebreus que constituíram a raça mais forte e mais homogênea, mantendo inalterados os seus caracteres através de todas as mutações.

Examinando esse povo notável no seu passado longínquo, reconhecemos que, se grande era a sua certeza na existência de Deus, muito grande também era o seu orgulho, dentro de suas concepções da verdade e da vida.

Consciente da superioridade de seus valores, nunca perdeu oportunidade de demonstrar a sua vaidosa aristocracia espiritual, mantendo-se pouco acessível à comunhão perfeita com as demais raças do orbe. Entretanto, em honra da verdade, somos obrigados a reconhecer que Israel, num paradoxo flagrante, antecipando-se às conquistas dos outros povos, ensinou de todos os tempos a fraternidade, a par de uma fé soberana e imorredoura. Sem pátria e sem lar, esse povo heroico tem sabido viver em todos os climas sociais e políticos, exemplificando a solidariedade humana nas melhores tradições de trabalho; sua existência histórica, contudo, é uma lição dolorosa para todos os povos do mundo, das consequências nefastas do orgulho e do exclusivismo.


Moisés.


As lendas da Torre de Babel não representam um mito nas páginas antigas do Velho Testamento, porque o exílio na Terra não pesou tanto às outras raças degredadas quanto na alma orgulhosa dos judeus, inadaptados e revoltados num mundo que os não compreendia.

Sem procurarmos os seus antepassados, anteriores a Moisés, vamos encontrar o grande legislador hebreu saturando-se de todos os conhecimentos iniciáticos, no Egito antigo, onde o seu espírito recebeu primorosa educação, à sombra do prestígio de Termútis, cuja caridade fraterna o recolhera.

Moisés, na sua qualidade de mensageiro do Divino Mestre, procura então concentrar o seu povo para a grande jornada em busca da Terra da Promissão. Médium extraordinário, realiza grandes feitos ante os seus irmãos e companheiros maravilhados. É quando então recebe, de emissários do Cristo, no Sinai, os dez sagrados mandamentos que, até hoje, representam a base de toda a justiça do mundo.

Antes de abandonar as lutas da Terra, na extática visão da Terra Prometida, Moisés lega à posteridade as suas tradições no , iniciando a construção da mais elevada ciência religiosa de todos os tempos, para as coletividades porvindouras.


O Judaísmo e o Cristianismo.


Estudando-se a trajetória do povo israelita, verifica-se que o Antigo Testamento é um repositório de conhecimentos secretos, dos iniciados do povo judeu, e que somente os grandes mestres da raça poderiam interpretá-lo fielmente, nas épocas mais remotas.

Eminentes espiritualistas franceses, nestes últimos tempos, procuraram penetrar os seus obscuros segredos e, todavia, aproximando-se da realidade com referência às interpretações, não lhes foi possível solucionar os vastos problemas que as suas expressões oferecem.

Os livros dos profetas israelitas estão saturados de palavras enigmáticas e simbólicas, constituindo um monumento parcialmente decifrado da ciência secreta dos hebreus. Contudo, e não obstante a sua feição esfingética, é no conjunto um poema de eternas claridades. Seus cânticos de amor e de esperança atravessam as eras com o mesmo sabor indestrutível de crença e de beleza. É por isso que, a par do Evangelho, está o Velho Testamento tocado de clarões imortais, para a visão espiritual de todos os corações. Uma perfeita conexão reúne as duas Leis, que representam duas etapas diferentes do progresso humano. Moisés, com a expressão rude da sua palavra primitiva, recebe do mundo espiritual as leis básicas do Sinai, construindo desse modo o grande alicerce do aperfeiçoamento moral do mundo; e Jesus, no Tabor, ensina a Humanidade a desferir, das sombras da Terra, o seu voo divino para as luzes do Céu.


O Monoteísmo.


O que mais admira, porém, naquelas tribos nômadas e desprotegidas, é a fortaleza espiritual que lhes nutria a fé nos mais arrojados e espinhosos caminhos.

Enquanto a civilização egípcia e os iniciados hindus criavam o politeísmo para satisfazer os imperativos da época, contemporizando com a versatilidade das multidões, o povo de Israel acreditava somente na existência do Deus Todo-Poderoso, por amor do qual aprendia a sofrer todas as injúrias e a tolerar todos os martírios.

Quarenta anos no deserto representaram para aquele povo como que um curso de consolidação da sua fé, contagiosa e ardente.

Seguiu-lhe Jesus todos os passos, assistindo-o nos mais delicados momentos de sua vida e foi ainda, sob o pálio da sua proteção, que se organizaram os reinos de Israel e de Judá, na Palestina.

Todas as raças da Terra devem aos judeus esse benefício sagrado, que consiste na revelação do Deus Único, Pai de todas as criaturas e Providência de todos os seres.

O grande legislador dos hebreus trouxera a determinação de Jesus, com respeito à simplificação das fórmulas iniciáticas, para compreensão geral do povo; a missão de Moisés foi tornar acessíveis ao sentimento popular as grandes lições que os demais iniciados eram compelidos a ocultar. E, de fato, no seio de todas as grandes figuras da Antiguidade, destaca-se o seu vulto como o primeiro a rasgar a cortina que pesa sobre os mais elevados conhecimentos, filtrando a luz da verdade religiosa para a alma simples e generosa do povo.


A escolha de Israel.


No reino de Israel sucederam-se as tribos e os enviados do Senhor. Todos os seus caminhos no mundo estão cheios de vozes proféticas e consoladoras, acerca d’Aquele que ao mundo viria para ser glorificado como o Cordeiro de Deus.

A cada século renovam-se as profecias e cada templo espera a palavra de ordem dos Céus, através do Salvador do Mundo. Os doutores da Lei, no templo de Jerusalém, confabulam, respeitosos, sobre o Divino Missionário; na sua vaidade orgulhosa esperavam-no no seu carro vitorioso, para proclamar a todas as gentes a superioridade de Israel e operar todos os milagres e prodígios.

E, recordando esses apontamentos da história, somos naturalmente levados a perguntar o porquê da preferência de Jesus pela árvore de David, para levar a efeito as suas divinas lições à Humanidade; mas a própria lógica nos faz reconhecer que, de todos os povos de então, sendo Israel o mais crente, era também o mais necessitado, dada a sua vaidade exclusivista e pretensiosa. “Muito se pedirá de quem muito haja recebido”, (Lc 12:48) e os israelitas haviam conquistado muito, do Alto, em matéria de fé, sendo justo que se lhes exigisse um grau correspondente de compreensão, em matéria de humildade e de amor.


A incompreensão do Judaísmo.


A verdade, porém, é que Jesus, chegando ao mundo, não foi absolutamente entendido pelo povo judeu. Os sacerdotes não esperavam que o Redentor procurasse a hora mais escura da noite para surgir na paisagem terrestre. Segundo a sua concepção, o Senhor deveria chegar no carro magnificente de suas glórias divinas, trazido do Céu à Terra pela legião dos seus Tronos e Anjos; deveria humilhar todos os reis do mundo, conferindo a Israel o cetro supremo na direção de todos os povos do planeta; deveria operar todos os prodígios, ofuscando a glória dos Césares. E, no entanto, o Cristo surgira entre os animais humildes da manjedoura; apresentava-se como filho de um carpinteiro e, no cumprimento de sua gloriosa missão de amor e de humildade, protegia as prostitutas, confundia-se com os pobres e com os humilhados, visitava as casas suspeitas para de lá arrancar os seus auxiliares e seguidores; seus companheiros prediletos eram os pescadores ignorantes e humildes, dos quais fazia apóstolos bem-amados. Abandonando os templos da Lei, era frequentemente encontrado ao longo do Tiberíades, em cujas margens pregava aos simples a fraternidade e o amor, a sabedoria e a humildade. O judaísmo, saturado de orgulho, não conseguiu compreender a ação do celeste emissário. Apesar da crença fervorosa e sincera, Israel não sabia que toda a salvação tem de começar no íntimo de cada um e, cumprindo as profecias de seus próprios filhos, conduziu aos martírios da cruz o divino Cordeiro.


No porvir.


As organizações dos doutores da Lei subsistiram no curso incessante dos tempos. Embalde esperaram eles outro Cristo, nestes dois milênios que ora chegam a termo. A realidade é que um sopro de amargura pesou mais fortemente sobre os destinos da raça, depois da ignominiosa tarde do Calvário. As sombras simbólicas, que caíram sobre o Templo de Jerusalém, acompanharam igualmente o povo escolhido em todas as diretivas, pelas estradas longas do mundo, com amplos reflexos no ambiente contemporâneo.

Israel continua a cultuar o Deus Todo-Poderoso dos seus profetas, seus rituais prosseguem em pontos isolados do orbe inteiro.

É talvez a raça mais livre, mais internacionalista, mais fraternal, entre si, mas também a mais altiva e exclusivista do mundo.

Apesar de não ter uma pátria  e não obstante todas as perseguições e clamorosas injustiças experimentadas nas suas jornadas de sofrimento, Israel faz o seu roteiro através das cidades tumultuosas, esperando o Messias da sua redenção e da sua liberdade.

Jesus acompanha-lhe a marcha dolorosa através dos séculos de lutas expiatórias e regeneradoras.

Novos conhecimentos dimanam do Céu para o coração dos seus patriarcas e não tardará muito tempo para que vejamos os judeus compreendendo integralmente a missão sublime do verdadeiro Cristianismo e aliando-se a todos os povos da Terra para a caminhada salvadora, em busca da edificação de um mundo melhor.




Este livro foi escrito em 1938, dez anos antes de ser criado, na Palestina, o Estado de Israel. — (Nota da Editora)


lc 12:48
Trilha de Luz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 4
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

Não nos esqueçamos de que conhecimento superior traduz responsabilidade.

Ninguém vive sem contas.

Muito se pedirá amanhã do que hoje recebes. (Lc 12:48)

Nas bases da vida moram a equanimidade e a justiça.

Não amassarás teu pão com a areia do deserto.

Não proverás teu cântaro com os detritos do charco.

Recolherás o alimento da substância que te recebe carinho e sorverás a água pura da fonte que te merece cuidado.

Não jornadeies na Terra, indiferente ou distraído, como se atravessasses um campo inútil.

Não se confia a enxada ao lavrador para a exaltação da ferrugem, nem se entrega a máquina ao operário a fim de que se louve a preguiça.

A natureza que sustenta o verme reclama-lhe serviço em favor do solo.

A indústria que tece o fio e o embeleza exige-lhe segurança e cooperação.

Se aguardamos concurso do verme e do fio, por que haverá o homem de gastar os recursos da Terra, exonerado de compromissos?

E, se o cristão recolhe os dons do Alto, clareando-se-lhe o discernimento, como não esperar dele a contribuição de amor, na sublimação da vida que o cerca?

Recebemos as possibilidades do Senhor para doá-las ao mundo em seu nome.

Mais esclarecimento e mais fé significam para nós mais amplas obrigações.

Informados hoje, quanto à grandeza da vida, a estender-se, triunfante, além da morte, saibamos viver no mundo de conformidade com os princípios redentores que nos felicitam a marcha.

Façamos em torno de nós mais tolerância, mais fraternidade, mais compreensão e mais otimismo, expressando em atos o tesouro de luz que nos brilha na inteligência e o nosso coração estará preparado a enfrentar o grande futuro, vitorioso e feliz, por haver entendido a tempo que muito se pedirá entre os anjos a quem muito recebeu entre as criaturas.



lc 12:49
Escrínio de Luz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 1
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“Vim trazer fogo à Terra” (Lc 12:49) — disse-nos o Senhor. Semelhantes palavras do Divino Mestre podem induzir o discípulo invigilante aos mais estranhos pensamentos.

É preciso, porém, exumar o espírito da letra, na alimentação de nossas almas, tanto quanto, no fruto, para o serviço da refeição, liberamos a polpa do envoltório que a constringe.

Jesus não se propunha ombrear com o petroleiro comum, intérprete da indisciplina e do desespero. Cristo trazia-nos calor ao espírito enregelado na indiferença e no vício de séculos incessantes…

Chama viva para extinguir as trevas de nosso passado obscuro e delituoso, lume para clarear a senda que nos cabe trilhar nos sacrifícios do presente, a caminho do grande porvir que a vida nos reserva…

Flama de brio restaurador com que nos cabe atender aos compromissos esposados no esforço regenerativo e braseiro rubro de responsabilidade, que, situado no campo de nossa consciência, impeça a germinação ou o crescimento do joio venenoso da crueldade e do ódio…

Labareda de fé renovadora, suscetível de purificar-nos o sentimento e soerguê-lo à prática da caridade genuína, e pira ardente de amor que nos aprume a alma arrojada ao pó de velhas desilusões, a fim de que possamos penetrar, como filhos de Deus, o santuário de nossa sublimação para a divina imortalidade…

Se ouviste, pois, a palavra de Jesus, decerto conduzes contigo não mais o frio do desânimo ou a paralisia da ociosidade e da queixa, porque terás inflamado o próprio coração, ao sol glorioso da compreensão e do trabalho incessantes, única força capaz de levantar-nos, enfim, do antigo vale de negação e da morte.




(Reformador, janeiro 1958, p. 23)


lc 12:49
Refúgio

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 12
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

Quando a luz do conhecimento evangélico penetra o plano obscuro de nossa mente, estabelece-se a divisão, no mundo de nossa alma, entre o bem e o mal, entre a claridade e a sombra.

Compreendemos, então, que o nosso conceito de paz se modifica. (Jo 14:27) E, observamos, espantados, a paz do cofre recheado de ouro, que se transforma, com o tempo, em aflição da avareza;

   do excessivo reconforto da carne que, não raro, se converte em moléstia infeliz;

   da alegria da herança amoedada que, frequentemente, desaparece em amarga tortura mental;

   do contentamento da posse efêmera que, pouco a pouco, dá lugar a lamentável escravidão do espírito;

   da mentirosa segurança do poder humano que, cedo, se mergulha na pesada corrente do desencanto…


Chegamos, desta forma, a entender que a paz fictícia da morte moral acompanha sempre os iníquos e os perversos, os maus aparentemente triunfantes e os enganados de todos os matizes que despertam, invariavelmente, nos espinheiros da dor e da desesperação.

Por isso mesmo, a revelação do Evangelho em nós, na profunda intimidade de nossa alma, é guerra — luta imensa — que nos compele ao aprimoramento incessante e se nos vemos, realmente, muitas vezes, separados de nossos familiares e de nossos laços mais queridos ao coração, segundo o ensinamento da Boa Nova, (Lc 12:49) somos obrigados a reconhecer que nesse combate sem sangue do nosso campo interior, somente possuímos um grande inimigo — o nosso próprio “eu” — separado da verdade divina, que precisamos reestruturar, nos moldes sublimes do nosso Divino Mestre, a golpes de sacrifício pessoal, a fim de que nos coloquemos ao encontro da grande fraternidade, para a vitória plena do amor em nosso espírito, em marcha sublime para a nossa destinação de filhos de Deus, na felicidade da Vida Imortal.



lc 12:58
Roteiro

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 13
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

(O Evangelho )


Não se reveste o ensinamento de Jesus de quaisquer fórmulas complicadas.

Guardando embora o devido respeito a todas as escolas de revelação da fé com os seus colégios iniciáticos, notamos que o Senhor desce da Altura, a fim de libertar o templo do coração humano para a sublimidade do amor e da luz, através da fraternidade, do amor e do conhecimento.

Para isso, o Mestre não exige que os homens se façam heróis ou santos de um dia para outro. Não pede que os seguidores pratiquem milagres, nem lhes reclama o impossível.

Dirige-se a palavra d’Ele à vida comum, aos campos mais simples do sentimento, à luta vulgar e às experiências de cada dia.

Contrariamente a todos os mentores da Humanidade, que viviam, até então, entre mistérios religiosos e dominações políticas, convive com a massa popular, convidando as criaturas a levantarem o santuário do Senhor nos próprios corações.

Ama a Deus, Nosso Pai — ensinava Ele —, com toda a tua alma, com todo o teu coração e com todo o teu entendimento. (Mt 22:37)

Ama o próximo como a ti mesmo. (Mt 22:39)

Perdoa ao companheiro quantas vezes se fizerem necessárias. (Mt 18:21)

Empresta sem aguardar retribuição. (Lc 6:35)

Ora pelos que te perseguem e caluniam. (Lc 6:28)

Ajuda aos adversários. (Mt 5:44)

Não condenes para que não sejas condenado. (Mt 7:1)

A quem te pedir a capa cede igualmente a túnica. (Mt 5:40)

Se alguém te solicita a jornada de mil passos, segue com ele dois mil. (Mt 5:41)

Não procures o primeiro lugar nas assembleias, para que a vaidade te não tente o coração. (Lc 14:10)

Quem se humilha será exaltado. (Lc 14:11)

Ao que te bater numa face, oferece também a outra. (Mt 5:39)

Bendize aquele que te amaldiçoa. (Lc 6:28)

Liberta e serás libertado. (Lc 12:58)

Dá e receberás. (At 20:35)

Sê misericordioso. (Lc 6:36)

Faze o bem ao que te odeia. (Lc 6:35)

Qualquer que perder a sua vida, por amor ao apostolado da redenção, ganhá-la-á mais perfeita, na glória da eternidade. (Mt 10:39)

Resplandeça a tua luz. (Mt 5:16)

Tem bom ânimo. (Mc 6:50)

Deixa aos mortos o cuidado de enterrar os seus mortos. (Mt 8:22)

Se pretendes encontrar-me na luz da ressurreição, nega a ti mesmo, alegra-te sob o peso da cruz dos próprios deveres e segue-me os passos no calvário de suor e sacrifício que precede os júbilos da aurora divina! (Mt 16:24)


E, diante desses apelos, gradativamente, há vinte séculos, calam-se as vozes que mandam revidar e ferir!… E a palavra do Cristo, acima de editos e espadas, decretos e encíclicas, sobe sempre e cresce cada vez mais, na acústica do mundo, preparando os homens e a vida para a soberania do Amor Universal.




Amélia Rodrigues

lc 12:1
Luz do Mundo

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 22
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues

Diariamente à sua volta renovavam-se os grupos ávidos do Seu socorro.


A mensagem da esperança alcançando as fronteiras das almas inebriava-as, derramando-se abundante pelos demais corações que se contagiavam da Sua empolgante realidade.


Jamais Israel vira ou escutara alguém igual a Ele.


Os sofredores recebiam de Suas mãos as mais vantajosas quotas de auxílio, e os deserdados enriqueciam-se de alegria do primeiro encontro com as Suas palavras.


N

"Ele tudo transpirava amor.


Das aldeias e cidades, dos arredores do Lago e das terras distantes chegavam os grupos que se adensavam em multidões expressivas para ouvi-Lo, sentir a grandeza dos Seus ensinos, fruir as concessões das Suas dadivosas mãos.


Nunca se cansava de ensinar nem se descoroçoava jamais ante a impertinência ou a rebeldia dos infelizes. Compreendia-os por conhecer o ácido sabor do sofrimento que os infelicitava e por compreender-lhes a dor decorrente da pesada canga a consranger-lhes os corpos cansados e os espíritos aflitos.


Alongava-se a todos como abençoada fímbria de luz na pesada sombra a clarear os roteiros e fazia-se a barca de segurança para que os náufragos do mar das paixões atingissem as praias da paz ou os postos da segurança.


A primavera e o verão ensejavam-Lhe naqueles dois últimos anos a apresentação rutilante da Sua Mensagem. E mesmo quando os ventos outonais sopravam prenunciando o frio, Ele prosseguia ajudando os discípulos amados, para aproveitar o tempo que urgia, por não ser Ele deste mundo.


* * *

A. sombra da árvore veneranda, no entardecer, enquanto amena a atmosfera se faz transparente, facultando a visão do céu límpido azul-alaranjado, Ele, ao lado dos discípulos, alongou os olhos por sobre a multidão (Mateus 10:26-33 Lucas 12:1-12). E eram tantos os que ali estavam que se poderiam atropelar uns aos outros.


Filhos da terra e estrangeiros, d"além Jordão e da Decápol de Tiro e Sídon, daquelas aldeias romanescas e simples que Ele se acostumara a amar, eram aquelas criaturas.


Junto àqueles das margens das águas que com Ele conviviam sentira a grandeza da humildade dos simples e a nobreza da fidelidade dos humildes. Nas suas mãos encontrava o grão e o pão, o fruto seco e a água pura, a compreensão e a ternura. As gentes nascidas na dor compreendiam-n"O, sim, e Ele os amava em demasia, por isso mesmo.


Ali estavam todos os elementos constitutivos da melodia dos sofrimentos humanos.


Mutilados em permanente exibição das deformidades e miseráveis sonhadores da esperança.


Aqueles rostos sulcados pela dor e curtidos pelo sol, aqueles olhos sem luminosidade que as desilusões quase apagaram de todo, acendiam-se, porém, expectantes, naquele momento aguardando.


Ao longe, o mar explodindo rendas nas praias tranquilas e bordando de espumas alvas os seixos e pedregulhos negros. Os distantes coroados de sol poente e o verde-marron da gramínea teimosa em que madressilvas como pingentes azuis bordam o tapete do solo...


Ele amava tudo aquilo: o mar era o seu espelho a refletir a face do dia e da noite;


o rio o alaúde em que Suas mãos movimentavam sons nas longas cordas das correntezas cantantes; as elevações tornavam-se tribunas nobres donde Sua voz se espraiava na direção dos homens; os desertos em que se refugiava para estar a sós e orar eram preferidos, e os painéis verde-brancos dos bosques e dos casarios eram a pintura comovedora na tela da Natureza...


Nublaram-se-Lhe os olhos e pela tênue cortina de lágrimas Ele pareceu ver o futuro, no qual aqueles que ali estavam se apresentariam, nascendo e renascendo, vivendo e sofrendo, até conseguirem a paz da consciência e a plenitude do coração em harmonia, sintonizados com as Leis do Estatuto Divino Profundamente apiedado das mazelas humanas, envolveu todas aquelas criaturas na ternura indimensional do Seu amor e começou a falar:

— Alegrai-vos na dor e não vos desespereis. Participais desde hoje do Reino de Deus e os tempos continuarão a correr cantando músicas de júbilo em vossas almas, se perseverardes fiéis até o fim.


"Todos os que vos buscaram antes prometiam quimeras e acenavam triunfos que o túmulo apaga, deixando em cinza ou lama os tecidos custosos e enferrujados, sem valor os tesouros da ficção.


"Marcham e passam sorridentes os dominadores da Terra, guindados a postos nos quais padecem a alucinação da loucura que os vence e preferem ignorar.


"Prometem a Terra e são submetidos a ela, desaparecendo nos seus carros de ouro, sem deixarem saudades, porque são substituídos por outros títeres e por todos logo esquecidos.


"Ameaçam e atemorizam os de coração simples, perseguem os fracos porque sofrem fraquezas que os desgraçam e se fazem acompanhar de outros famanazes, quais abutres reunidos, que, em última instância, irão devorar o mesmo cadáver em disputa infeliz.


Os ouvidos aguçados da multidão recebem as palavras quais moedas de luz para serem entesouradas nos cofres do coração ansioso.


A Natureza canta silêncios em derredor.


Ele prosseguiu:

— Quem desejar ser digno de mim, renuncie-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me.


"Não temais aqueles que apenas matam os corpos e nada mais podem fazer. Eles também morrerão.


"Temei, respeitai aquele que depois da morte tem poder de restituir a vida, oferecendo paz ou dor.


"Se me amardes tomai a vossa cruz e renunciai às vãs utopias, vindo em seguida.


"Construí a nova conduta do amor e da verdade.


"Tudo pelo Pai é sabido, mesmo as coisas mais insignificantes Ele conhece. Tem contado os fios dos vossos cabelos.


"Acautelai-vos da hipocrisia que é a arma dos cobardes.


"Sede verdadeiros e mantende limpos os corações.


"Aqueles que me confessarem diante dos homens, também eu os anunciarei a meu Pai.


"Nada digais em segredo contra alguém, pois que isto que seja dito em silêncio será apregoado aos brados.


"Evitai manter duas condutas: a que os homens podem e aquela que não podem saber. Nada, pois, façais escondido, porquanto tudo se torna revelado e permanece conhecido.


"A mentira é a medida do mentiroso como a presunção é a dimensão do ignorante.


"Levantai a cabeça reta mas sede simples de alma e humilde de sentimento.


"Engendrai a simpatia entre todos e fomentai a cordialidade. O homem isolacionista é espírito enermo. Manter cortesia com os que são corteses é retribuir a medida do que se recebe.


"Os meus seguidores aprendem a ter alegria interior para os momentos difíceis e se acostumam ao prazer de servir em nome do amor. É nisto que reside a verdadeira união comigo.


"Preservai-vos do fermento da maledicência. As más palavras, as palavras azedas, as palavras rudes corrompem o espírito e corroem a vida, turbando a consciência.


"Saí da amargura e livrai-vos das suspeitas. Os espíritos imundos se comprazem na inspiração dos pensamentos vulgares e se nutrem dos conúbios deprimentes.


"Em toda circunstância buscai a prece, e, vigiando, servi. Não procureis, porém, fazer tudo. Sede grandes nas tarefas insignificantes e tornai-vos pequenos nas grandes realizações — eis como provar a integridade no bem.


"Aquele que me negar entre os homens, dele não me recordarei para apresentá-lo no Reino.


"Se vos ofenderem buscai conquistar o ofensor; se vos enganarem ide ao encontro dos enganadores; se vos caluniarem marchai com amizade junto ao infamante. Fácil seria abandoná-los. Se assim o fizerdes não sereis dignos de mim. Não vim para os sãos, os bons, os felizes, mas para eles os desventurados e para vós, os que tendes sede de justiça e paz. "

A noite estava quase chegando.


Uma sutil atmosfera de paz caía sobre os grupos na multidão silenciosa, de coração túmido de emoções e almas comovidas.


As silhuetas dos montes se recortam nas primeiras sombras e as estrelas salmodiam nos Céus canções em prata fulgurantes.


Onomatopeias, hipérbatos e sinédoques escapam dos lábios do Mestre na composição dos ditos.


É necessário ir mais longe, informar tudo. Num crescendo de ventura Ele profere por fim:

"Quando tiverdes de falar, diante de quem seja; não temais! Abri a boca: o Espírito Santo falará por vós.


"Sede fiéis!"

Sublime musicalidade tomou conta do ar.


Levantou-se, ergueu as mãos e abençoou os ouvintes.


As lágrimas abundavam nos olhos de todos nascendo nas fontes do espírito.


Havia um elan invisível que transformava a mole humana numa só família — a família do amor universal do futuro!


No mar sereno deslizam ao longe as barcas que retornam. No ar salpicado pelas lâmpadas estelares as ansiedades da multidão soluçam baixinho...


... E Ele entre os homens apresentando a legislação do amor em convite esplêndido à Humanidade inteira.


E como todos se retirassem aos poucos, silêncio, dispostos a carregarem a sua cruz, Ele a sós e se encheu de plenitude.


A noite, por fim, vestiu o aclive de luar, enquanto as aldeias e as cidades dormiam, e Ele velava dos cimos do outeiro...


lc 12:1
…Até o Fim dos Tempos

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 12
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues

As notícias voavam céleres de bocas a ouvidos ansiosos, informando os acontecimentos que tinham lugar por toda a Galileia.


Os viajantes, que atravessavam o Jordão na direção do Oriente, levavam as informações do que estava se sucedendo naquela região.


Ainda não havia sido silenciada a voz do Batista, e o Seu encanto atraía outras multidões esfaimadas de amor e de esperança, que Ele nutria com ternura como dantes jamais se vira igual.


Era Profeta, porém se situava acima dos profetas do passado; ensinava o amor, no entanto vivia-o em clima de harmonia; referia-se a Deus com respeito, entretanto comungava com Ele em doce convívio.


Jesus era o Messias esperado, que começara na humilde Galileia, onde os corações eram mais afetuosos e os afazeres mais cativos: a pesca, o pastoreio, a agricultura. . . sem espaços mentais para as celeumas intermináveis em torno da Lei, a respeito da governança ignóbil disputada pelo romano desdenhoso e pelo Sinédrio arbitrário, todos porém, esmagando o povo, de que se utilizavam para explorar e afligir. . .


Aquela região, fresca e romanesca, tinha o seu espelho líquido onde o Sol diariamente se banhava entre os perfumes que se evolavam dos rosais silvestres misturados com as madressilvas miúdas que enxameavam na relva verdejante.


Oliveiras antigas desenhavam arabescos variados nos troncos retorcidos, enquanto as ondas se arrebentavam incessantemente entre seixos e conchas espalhados sobre a areia de tonalidade creme.


À orla do lago Genesaré, também conhecido como mar da Galileia, as aldeias, habitadas por gentes simples, se multiplicavam entre as cidades de maior porte como Magdala, Dalmanuta, Cafarnaum. . . À noite, quando as lâmpadas de barro vermelho acendiam suas luzes, o poema da Natureza se apresentava em tonalidades bruxuleantes e festivas constratando com as estrelas alvinitentes que fulgiam no zimbório escuro e cheio de mistérios. . .


Naquelas regiões, entre as vozes humanas e as onomatopeias, o Cantor entoava o Seu hino à vida em poemas de inefável amor que arrebatava, enquanto Suas mãos cariciosas limpavam as rudes penas que explodiam em pústulas virulentas, que afligiam os infelizes que dele se acercavam. O Seu querer alterava os acontecimentos e os fenômenos da misericórdia de Deus se tornava realidade, produzindo júbilo e encantamento.


Os anciãos, por quase todos desdenhados, sentiam-se apoiados no cajado da Sua palavra vigorosa; as crianças, bulhentas e pouco compreendidas, silenciavam enquanto eram atraídas pela luz dos Seus olhos, e os Espíritos perversos fugiam da Sua presença.


Mesmo aqueles que se haviam tornado Seus adversários, movidos pela inveja doentia e pela perversidade em que se compraziam, ao enfrentarem-no receavam o Seu poder, ante o qual se sentiam amesquinhados.


E Ele falava a respeito do reino dos céus em uma dimensão a que não estavam acostumados aqueles que o buscavam.


Não obstante, as criaturas humanas, afligidas pelas próprias infinitas necessidades, pensavam exclusivamente nas questiúnculas do dia a dia, nos problemas da sobrevivência física e do conjuntos social.


Faltava-lhes amplitude mental e largueza de visão para penetrar nas propostas libertadoras que a Boa Nova lhes trazia.


Ele, no entanto, não se incomodava, ensinando sem cessar.


Naquela oportunidade, a multidão se fizera superior a qualquer expectativa, de tal forma que, reunida em alguns milhares, estavam a ponto de se pisarem uns aos outros, quando Ele começou a ensinar, despertando para as realidades profundas do ser espiritual.


—Acautelai-vos do fermento dos fariseus, que é a hipocrisia. Nada há encoberto que não venha a descobrir-se nem oculto que não venha a conhecer-se.


Havia na voz enérgica uma ressonância de advertência a respeito da conduta que se deveria manter. A hipocrisia é morbo da alma que contamina e deixa sequelas devastadora por onde passa, e se tornara característica predominante no comportamento dos fariseus, que se perdiam em discussões estéreis a proveito próprio, sem nenhuma consideração por quem quer que seja.


Todos os comportamentos hediondos, mesmo aqueles que ficam desconhecidos e são mascarados pelos processos perversos do poder transitório dos homens, tornam-se conhecidos e malsinam aqueles mesmos que se lhes entregaram. A vida é uma canção de luz, sempre renovadora e rica de realidades.


Prosseguindo, acentuou com a mesma energia:

—Por isso, tudo quanto tiverdes falado nas trevas ouvir-se-á em plena luz, e o que tiverdes dito ao ouvido em lugares retirados, será proclamado sobre os telhados. Digo-vos: Meus amigos ! Não temais aqueles que matam o corpo e, depois, nada mais podem fazer. Vou mostrar-vos a quem deveis temer: Temei Àquele que, depois de matar, tem o poder de lançar na Geena. Sim, eu vo-lo digo, a esse é que deveis temer.


* * *

O relacionamento humano e social exige lealdade de uns indivíduos para com os outros, de respeito e comportamento de cada qual, buscando-se sempre a própria melhor conduta e a imensa tolerância para com as defecções do próximo, porquanto aquele que erra fica assinalado em si mesmo a sua aflição, não necessitando de maior carga de punição.


Por isso mesmo, a maledicência, a calúnia, a informação malsã não têm lugar na convivência saudável, naquela que é inspirada pelo Evangelho, porquanto tudo se torna conhecido e desvelado.


Nesse sentido, a divulgação da verdade, não pode ser prejudicada pelos temores injustificados em torno das ocorrências punitivas aplicadas pelos homens, que são transitórios e não vão além das fronteiras do corpo. No entanto, Aquele que é o Poder e que acompanha o ser após o decesso celular, este sim, merece respeito e consideração, porquanto é Quem julga as condutas, encaminhando os infratores para as regiões de sombras e sofrimentos.


No silêncio que se faz natural, Ele se proclamou Filho de Deus, exigindo fidelidade a quantos desejassem segui-lo, declarando a sua convicção na Mensagem e na entrega total ao novo padrão de vida.


Definiu rumos do futuro e as vicissitudes que aguardam os idealistas e semeadores da esperança nos solos castigados pela canícula das paixões selvagens e perversas.


Também os animou com a promessa de que sempre e em qualquer situação os Espíritos sublimes inspirariam aos Seus seguidores, jamais os deixando a sós e sempre oferecendolhes os recursos de sabedoria e paz.


Pairava no ar uma dúlcida consolação que pulsava nos sentimentos emocionados.


No obstante, alguém, rompendo do silêncio natural, gritou:

—Mestre, diz a meu irmão que reparta comigo a herança!


Não poderia ser mais inusitada e absurda a solicitação, destituída de conteúdo nobre, porquanto as propostas diziam a respeito a outro reino, distante do mundo fugaz, e a criatura se encontrava encurralada no interesse mesquinho e imediato do poder e do prazer.


Conhecedor da alma humana e do labirinto pelo qual transita, o Mestre respondeu sem perturbar-se:

—Homem, quem me constitui juiz ou repartidor entre vós? Olhai, guardai-vos de toda a cobiça, porque mesmo que um homem viva na abundância, a sua vida não depende dos seus bens.


Silenciou por um pouco e narrou, comovido, uma incomparável parábola:

—Havia um homem rico, cujas terras lhe deram uma grande colheita. E pôs-se a discorrer, dizendo consigo: Que hei de fazer, pois não tenho onde guardar a minha colheita? Depois continuou: Já sei o que vou fazer, deitarei abaixo os meus celeiros e construirei uns maiores e guardarei lá o meu trigo e todos os meus bens. Depois direi à minha alma: Alma, tens muitos bens em depósito para muitos anos; descansa, come, bebe e regala-te. Deus, porém disse-lhe: - Insensato! Nesta mesma noite pedir-te-ei a alma: e o que acumulaste para quem será? - Assim acontecerá ao que entesoura para si e não é rico em relação a Deus.


Um sentido exclusivo tem a existência humana: a preparação para a sua imortalidade espiritual. Todos quantos transitam no carro físico, deixam-no e seguem com os valores amealhados emocionalmente, sejam quais forem.


A Vida estua além da dimensão do corpo carnal, exuberante e luminosa, aguardando todos que a enfrentarão.


Amealhar para as necessidades humanas constitui um dever, porém repartir e multiplicar através da divisão em favor dos outros que padecem carência, é tornar-se rico de plenitude e de recursos que nunca se consomem, porque de sabor eterno.


Jesus não é juiz iníquo, nem severo julgador para impor aos outros o que devem fazer e a programação das leis já estabeleceu o que é indispensável a uma existência harmônica.


É o Embaixador de Deus, que veio despertar a consciência humana para a realidade imortal.


Ainda por muitos anos Ele será buscado para solucionar pendengas e paixões, atender a caprichos e resolver problemas, que são necessários para o crescimento individual do ser como na coletividade na qual se encontra. Não obstante, a Sua mensagem pairará soberanamente acima das dissidências e dos caprichos das criaturas e grupos, seitas e doutrinas, trabalhando pela fraternidade legítima e pela união de todas as pessoas que anelam pela felicidade total.


Mesmo desfigurados Seus ensinos, rejeitadas Suas lições, subestimados Seus conceitos pela presunção de alguns, Ele permanecerá como o grande divisor dos tempos, aguardando e inspirando.


Lucas 12:1-21
lc 12:8
Quando Voltar a Primavera

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 11
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues

A tarde caía debruada em violeta.


Os montes, recobertos de vegetação verde-pálido, traduziam a adustez da terra difícil de ser trabalhada, quase reflexo do solo dos corações que iriam receber a semente de luz e vida em prol de uma época nova e feliz.


Aqueles dias haviam sido repletados de júbilos e expectativas que bailavam em musicalidade festiva na lira dos espíritos.


Jamais ocorreram fenômenos que tais e nunca voltariam a suceder.


Aqueles homens humildes e desataviados, que jamais saíram dos seus sítios, pareciam embriagados de felicidade ante as circunstâncias dos sucessos recentes.


As aragens das bênçãos de que se faziam portadores percorriam a paisagem em todas as direções.


Jesus viera ter com eles e lhes modificara os destinos. A Sua voz penetrara-os e modificara completamente as estruturas em que se firmavam.


Desse modo, seguiram-nO entre deslumbrados e curiosos.


Indecifrável para eles, o Rabi era, todavia, fascinante. Sábio sem ser solerte e nobre sem qualquer excentricidade, Sua palavra impregnava de uma singular magia que modificava os conceitos antigos e reformulava os hábitos ante a fulgência das luzes do Reino de Deus, de que se fazia embaixador, ao mesmo tempo, Rei...


Seguiam-nO docemente, sem se darem conta das fu-turas tarefas que lhes estavam reservadas. Não tinham ideia das excelentes e indimensionais proporções dos cometimen- tos que os convidariam à gigantesca realização.


Tudo eram júbilos e incertezas.


Nada inquiriam, de nada sabiam, porém confiavam.


Cobriam-lhe as pegadas maquinalmente, seduzidos pelo seu estranho fascínio.


Amavam-nO, sim, e deixar-se-iam amar se lhes fosse necessário, já que fora Ele a amá-los primeiro, por asseverar que os conhecia desde antes...


E certo que O não conheciam anteriormente,-por tal razão não entenderam aquele conceito: desde antes...


Isto não importava. O essencial era a necessidade da nutrição do amor que os sustentaria por todo o sempre.


* * *

O Senhor reuniu os doze (Mateus 10:1-33) e, fitando-os com inefável doçura, passou às instruções, despertando-os para as responsabilidades graves do futuro. O que deveria ser dito teria que ser enunciado em compasso de ternura.


Nem os atemorizar nem os iludir, revelar-lhes o que deveriam ou não fazer.


Prognosticou-lhes a finalidade do Evangelho, as responsabilidades que lhes caberia desenvolver, os compromissos a assumir e concretizar.


A palavra gentil, repassada de doçura, abria-lhes a visão anterior para os labores que deveriam modificar as estruturas sociológicas da Terra e das criaturas.


Seriam os portadores da revolução do amor, em que os proletários e infelizes, os fundamente marcados pela dor, os prepotentes e caídos no arrependimento fruiriam o amparo da esperança e a oportunidade de ascensão, mediante os recursos do sacrifício e da abnegação:

— Ide às ovelhas perdidas da casa de Israel. "Pregai que está próximo o Reino de Deus. "Curai os enfermos, ressuscitai os mortos, limpai os leprosos, expeli os demônios. "De graça recebestes, de graça dai. "Não vos provereis de ouro nem de prata, nem cobre nas vossas bolsas, nem de alforjes para o caminho. "Nem de duas túnicas, nem de calçado, nem de bordão... "Digno é o trabalhador do seu salário... " Já não são antífonas as preparatórias.


E a forte canção entoando deveres.


Entreolham-se atônitos os ouvintes em silêncio.


A voz prossegue em modulação superior:

— Em qualquer aldeia ou cidade em que entrardes, indagai quem nela é digno (da mensagem) e aí ficai até vos retirardes. "Ao entrardes na casa, saudai-a. Se ela for digna, desça sobre ela a vossa paz. "Se alguém não vos receber, nem ouvir as vossas palavras, ao sairdes daquela cidade ou daquela casa, sacudi o pó dos vossos pés. " A antevisão do futuro brilha agora nos olhos desmesuradamente abertos dos discípulos atentos, ouvintes, ansiosos...


Logo depois, a apoteose de esperança faz-se uma balada de admoestação e o Senhor se reporta aos problemas a enfrentar e às dificuldades a superar.


— Eu vos envio como ovelhas ao meio de lobos. "Sede, pois, prudentes como as serpentes e simples como as pombas. "Guardai-vos, porém, dos homens; porque vos entregarão aos tribunais, e vos açoitarão nas suas sinagogas. "Por minha causa sereis levados à presença dos governadores e dos reis, para servir de testemunhos a eles e aos gentios. "Quando vos entregarem, não cuideis como ou o que haveis de falar; porque naquela hora vos será dado o que haveis de dizer. "Não sereis vós quem falais e sim o Espírito do vosso Pai a falar por vós. " Há uma pausa de alta solenidade.


A noite confunde a tarde em despedida.


O Rabi abre os braços e a voz é uma advertência de dor:

— Irmãos entregarão à morte seus irmãos, e pais os seus filhos... "Filhos se levantarão contra pais e os farão morrer... "Sereis odiados de todos por causa do meu nome; mas quem perseverar até o fim, esse será salvo. "Quando, porém, vos perseguirem numa cidade, fugi para outra, porque em verdade vos digo que não acabareis de percorrer as cidades de Israel, antes que venha o Filho do Homem... " Há um choque.


Os discípulos se descobrem surpresos.


No silêncio, porém, que se faz natural, a voz do Rabi se levanta num solau pungente:

— Muitas serão as dores por amor de mim!


As interrogações se fazem abafadas sem coragem de explodirem palavras nítidas. Como entender-se a significação de tão ingente batalha?


— Separar a família, dividir os irmãos, seria isso o que o Mestre desejou expressar? —, pensaram todos.


— Não me compreenderão os homens, nem aqueles a quem amo... Isto porque, para estar comigo se faz imperioso aborrecer o mundo e suas questiúnculas, suas paixões absorventes...


Imprescindível resolver em definitivo o rumo a tomar. Eu sou o caminho difícil, a porta estreita...


Já não havia dúvida. O seu era um ministério áspero: aplainar as veredas, reverdecer os campos e dourar a terra com o trigo bom em fartura de misericórdia...


Somente os que se encorajassem a um esforço sacrificial conseguiriam lograr atingir o clímax dos relevantes deveres.


Jesus espraiou os olhos, e o casario à distância, representado pelas chamas bruxuleantes através das janelas abertas, nas vasilhas de barro vermelho e nos veladores em lamparinas débeis, revelou a proximidade da aldeia.


Os longes dos tempos acercavam-se. O infinito das horas se tornava finito. O espaço diminuía e uma epopeia de momento eterno estrugiu, subitamente.


— Não é o discípulo mais que o seu mestre, nem o servo mais que o seu senhor. "Basta ao discípulo ser como seu mestre, e ao servo como o seu senhor. "Se chamaram ao dono da casa Belzebu, quanto mais aos seus domésticos! "Portanto, não os temais; pois nada há encoberto que se não venha a descobrir. "O que vos digo às escuras, dizei-o às claras, e o que se vos diz ao ouvido, proclamai-o aos eirados. "Não temais aos que matam o corpo, mas não podem matar a alma... " Uma nova pausa se faz espontânea.


O Rabi faculta que os ditos penetrem em essência a alma dos companheiros.


E prossegue:

— Todo aquele que me confessar diante dos homens, também eu o confessarei diante de meu Pai que está nos Céus. "Aquele, porém, que me negar diante dos homens, também eu o negarei diante de meu Pai que está nos Céus. " Os olhos, agora, se nublam de emoções superiores.


Aqueles homens da terra, simples e ignorantes, se destinavam a reformar a Terra, a reestruturar o mundo.


Mais poderosos do que os fortes em trânsito para o fracasso... "Os Espíritos se lhes submeteriam, pisariam em serpentes sem perigo e prosseguiriam... " Fermento de luz converteria a sombra das dores humanas em Via Láctea de esperanças, deixando um rastro de prata a indicar os sublimes rumos...


Não terminou ainda a mensagem, que não voltará a ser repetida, sem embargo deverá ser vivida a partir dali.


— Não vim trazer paz à Terra, porém a espada! ... — exclama com rigor. "Quem ama seu pai ou sua mãe, seu filho ou sua filha mais do que a mim, não é digno de mim... "Aquele que não toma a sua cruz e não me segue, não é digno de mim... "O que acha a sua vida, perdê-la-á; mas o que a perder por minha causa, achá-la-á... " Foi anunciada a estratégia.


Nem tudo, porém, serão dores.


As recompensas régias são apresentadas:

— Aquele que vos recebe a mim me recebe; e quem me recebe, recebe aquele que me enviou... "Quem recebe um profeta ou um justo, por ser profeta ou justo, receberá a recompensa reservada ao profeta ou ao justo...


Aquele que der de beber, ainda que seja um copo de água fria a um destes pequeninos, por ser meu discípulo, em verdade vos digo que de modo algum perderá a sua recompensa. " O Rabi sorri tranquilo.


Há uma doce quietação em a Natureza.


* * *

... E assim tem sido.


Sucedem-se os tempos e os seareiros, não obstante poucos, surgem e renascem, multiplicam-se e se desdobram em todas as direções, clareando de madrugadas as espessas meias-noites da desesperação.


O silêncio dos que se fazem mártires prepara a sinfonia das orquestrações que se levantarão esfuziantes.


Transitam uns anônimos, outros invejados, diversos incompreendidos, malsinados outros mais, nas áreas difíceis da Ciência, da Cultura, da Arte, da Política nobre, da Civilização, construindo o porvir que já se fixa em alicerces de atualidade.


Passaram os primeiros chamados, e todos, à exceção de João, provaram o testemunho áspero do sacrifício da vida no martírio...


Vieram outros que adubaram as arenas odientas da governança transitória, com o sangue da própria vida ou iluminaram as noites, transformados em archotes vivos, eles que eram estrelas luminescentes...


Através dos tempos, Jesus lhes há constituído o zênite e o nadir da vida, modelo e guia, a estimulá-los e vitalizá-los sem cessar.


Ainda hoje e até agora prossegue sendo assim. Todavia, neste crepúsculo de civilização, Jesus reúne os seus discípulos enquanto a tarde cai em debruns violáceos e fala-lhes do amanhã ditoso, rogando-lhes, em definitivo, que se estabeleça na Terra o primado da fraternidade como pórtico feliz do excelso Reino da ventura plena...


Entardecia...


Entardece...


No crepúsculo - Jesus!


lc 12:13
Trigo de Deus

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 20
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues

A mole humana, em suas necessidades, de certo modo faz recordar as sucessivas ondas do mar. Umas após outras se sobrepõem em contínuo afã, para confundir-se nas areias imensas das largas praias que se deixam afagar.


Jesus, da mesma forma, lembra um oceano de infinito amor, cuja ternura se espraiava em constantes vagas de afeição, envolvendo as criaturas humanas que O buscavam.


Desse modo, dois oceanos se confundiam no mesmo infinito: a misericórdia do Senhor e as ansiedades das massas em sofrimento.


Por onde Ele passava, as aflições lhe corriam empós, mantendo a certeza de que seriam atendidas.


De cidade em cidade, seguiam-nO os corações dilacerados e as almas em padecimento, face às dadivosas mercês que dEle recebiam, alterando-lhes a paisagem interior e proporcionando-lhes saúde, paz, consolação...


As bênçãos de Jesus eram pão e vida!


* * *

O poder político gerador de misérias, quando arbitrário, fomenta os desequilíbrios e estabelece a vigência do suborno moral, da indignidade.


Ao lado de tal infeliz conjuntura, medra a ignorância, responsável pelas mais terríveis chagas da alma, dando nascimento aos inimigos do progresso e da felicidade humana.


A ignorância, que engendra males graves, faz-se ainda mais cruel quando se estabelece na alma e asfixia-a na teimosa indiferença ante as realidades do Espírito.


A conquista desses preciosos valores da vida, um dos quais derivado do amor, deve constituir meta e linha de comportamento do homem: a generosidade!


Tem escasseado na sociedade de todas as épocas a vivência da generosidade, que é a alma da beneficência e da caridade, pilastras do equilíbrio da comunidade, que a tornam ditosa.


Em detrimento da elevação dos sentimentos, um morbo cancerígeno se desenvolve e termina por destruir o organismo no qual se sedia, que é a avareza.


Jesus defrontou-a, inúmeras vezes, sempre presente no âmago dos seres.


Nas Suas jornadas niessiânicas, encontrou-a naqueles que O buscavam incessantemente.


* * *

Retornando de Corazim, após atender as multidões esfaimadas, eis que se Lhe acerca um contendor, pede-Lhe que assuma a posição de juiz, e constranja-lhe o irmão a repartir a herança do genitor com ele. (*) A figura impoluta do Mestre, que desdenhava as mesquinharias e misérias humanas, redargüiu ao aturdido interrogante:

— Quem me fez de magistrado civil para tal questiúncula ?


As Suas eram as interveniências em favor do tesouro perene que não se gasta, ninguém rouba e não desperta as alucinações alienadoras.


E porque se encontrava cercado pela ansiedade da massa curiosa e necessitada de esclarecimentos, narrou a excelente parábola, na qual demonstrou como são secundários os bens terrestres.


— Havia um homem poderoso — contou com suavidade — que, possuindo muitos haveres e celeiros, não podia controlar a desmedida ambição. Assim, raciocinou: "Se eu demolir os meus silos e construir outros maiores, poderei plantar mais, segar em abundância e aumentar a minha fortuna. Após amealhar ao máximo, direi à minha alma: agora repousa, dorme e sê feliz. " No entanto, naquela noite, Deus tomou-lhe a alma. Para que reuniu tantos recursos e moedas?


Fazendo um breve silêncio, o Amigo Divino considerou:
— A avareza é doença da alma que devora os alimentos da vida. "Tóxico letal, envenena primeiro aquele que lhe padece a ingestão, e contamina quantos se lhe acercam, produzindo degenerescências e morte. "Inimiga da sociedade, fomenta a violência, que irrompe do coração lesado e estruge na economia da comunidade onde se expressa. Expande o seu miasma e produz desequilíbrios. "O avaro é alguém que enlouqueceu e ainda não se deu conta. " A fim de que as Suas palavras se fixassem na memória dos ouvintes, ensejou algumas reflexões mudas e prosseguiu:

— Não é avaro, porém, somente aquele que asfixia, em cofres e celeiros, moedas e grãos; os que entesouram gemas e alimentos, ante as necessidades gerais; as pessoas que acumulam com ambição desmedida. Mas, também, todos quantos, possuindo saúde, negam-se a repartir alegria e fraternidade. "A avareza igualmente se patenteia naqueles que possuem inteligência, e se escusam a ensinar os ignorantes; nos portadores de tendências artísticas que se omitem, negando beleza aos painéis entristecidos dos homens. "Há os avaros de amor, que se opõem a distribuir afeição, enclausurando-se na indiferença e na animosidade. "Ninguém é tão destituído de recursos que não possa espargir sementes de esperança, sorrisos de alento, dádivas de ternura, incentivos e solidariedade espiritual. " Perpassavam pela Natureza as vagas perfumadas do cair da tarde, enquanto as primeiras estrelas cintilavam no Alto, como respostas da generosidade de Deus para com as imensas necessidades humanas.


Havia um enternecimento que reunia aquelas pessoas desconhecidas entre si, no entanto, unidas pela mesma ansiedade de encontrar a Verdade e a Vida, para retornarem ao ninho doméstico transformadas, restabelecidas.


E como ainda ficassem nos corações algumas íntimas inquietações, o Senhor voltou à tônica e concluiu:
— A avareza entorpece os sentimentos e a generosidade engrandece-os; a avareza amesquinha e a generosidade multiplica; a avareza mata e a generosidade dá vida. "Os tesouros de vida eterna, que a todos devem interessar por consegui-los, constituem, também, um desafio aos seus depositários que, felicitados, são convidados a dividi-los, tarefa sublime que os faz multiplicados. "Anunciai, pois, o reino dos céus e suas riquezas, e alegrai-vos ante a generosidade do Pai, que vos alcança e reparte as fortunas da luz do conhecimento que vos banha por dentro, anulando toda a sombra de que vos deveis libertar. " E porque se fizesse um grandiloqüente silêncio, a multidão começou a dispersar-se nutrida e amparada, enquanto o Mestre, reunindo os discípulos, disse-lhes com enternecedora alegria:

— Vamo-nos daqui!


... E saiu, antevendo a humanidade do futuro, quando liberada do câncer da avareza.


* Lucas 12:13-21 (Nota da Autora espiritual)


lc 12:14
Há Flores no Caminho

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 13
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues

À medida que os acontecimentos faziam-se conhecidos, acercavam-se do Mestre os mais diversos tipos humanos.


A notoriedade atrai os aventureiros e os estúpidos, os astutos e os simples.


Cercam as pessoas que se celebrizam no conceito geral, por esta ou aquela razão, curiosos e interessados em recolher favores, benefícios, desfrutando regalias, aparecendo-lhes ao lado.


Eram, aqueles, como hoje, dias difíceis.


O homem deseducado procura ser lobo do homem, esquecido da Divina Paternidade que a todos fez-nos irmãos.


Porque convivem o explorador com o explorado, o senhor com o escravo, o sadio e o doente, o rico e o pobre, os injustiçados e os cobradores, chegavam ao Senhor todos os tipos de problemas, quase sempre ocultando paixões mesquinhas, ambições subalternas.


Uns tentavam-nO para O experimentar; outros para vê-lO cair na antipatia farisaica ou romana. . . Entre esses multiplicavam-se os infelizes de todo porte, necessitados de pão e de amor, de saúde e de esperança.


Jesus distinguia-os pela irradiação de que se faziam condutores.


Suas almas, suas vidas.


O que pensavam, revelava mais do que diziam.


O íntimo real era o que importava.


E por isso, muitas vezes atendia não à solicitação que Lhe chegava, mas ao que era mais importante e Lhe não era pedido.


As palavras que vestem as ideias, não raro, camuflam os sentimentos.


Há o verbo que revela e o que oculta.


O que se diz, nem sempre reflete o que se pensa.


Quanto se sente, raramente se pode ou deve dizer.


A presença do Senhor diluía a mentira na luz da verdade.


Mesmo assim, alguns, mais loucos sem o saberem ou mais pertinazes pela condição em que transitavam, hipnotizados pelas suas ideias e ansiedades, insistiam, tendenciosos.


Ainda agora ocorrem fatos idênticos.


Os estados d"alma sobrepõem-se aos futuros d

"alma.


Sabe-se como fazer e por onde seguir, no entanto, fica-se onde melhor agora compraz, sem esforço por avançar. . .


Os meses de mais intensa pregação deveriam ensinar aos milênios futuros, a fim de que os problemas do porvir já se apresentassem equacionados desde então, isto é: o que viesse ocorrer, já houvesse, de alguma forma, acontecido e ensinado como se deveria agir corretamente.


A decisão é o passo importante para o cometimento.


Atuar com acerto exige hábito de reflexão e estado de vigilância.


Nem sempre a questão se apresenta conforme é.


Saber identificar o seu lado oculto representa discernimento claro e rápido.


Um homem aproximou-se de Jesus, na agitação das atividades e em meio à multidão, e, apresentando-se como vítima, solicitou:

— Mestre, manda que meu irmão reparta comigo a herança.


O Amigo relanceou o olhar pelo povo ansioso e, lamentando o pedido que fora feito, respondeu:

— Homem, quem me constituiu juiz ou partidor entre vós?


Aquela era a oportunidade da divina herança, dos bens que não se consomem, nem passam de mão, não sendo usurpados, jamais perdidos e o interlocutor pensava, ambicionava as moedas, que se gastam e geram ódios, despertam cobiça, levam à morte.


Após refletir, no silêncio que a interrogação impôs, natural, prosseguiu chamando a atenção de todos:

— Olhai e guardai-vos de toda avareza, porque a vida de um homem não consiste na abundância das coisas.


A vida, em si mesma, é simples.


Os atavios e complexidades perturbam-lhe a marcha natural, dando margem a dissabores, receios e ansiedades desnecessários.


O indispensável é de fácil aquisição e não exaure.


O supérfluo aflige e enlouquece.


A ganância armazena em poucas mãos o que falta em muitas bocas e responde pela miséria econômica da sociedade.


A miséria moral dos que retêm, não se enriquece de paz na razão em que mais possui.


Assim considerando, o Mestre narrou:

— As terras de um homem rico produziam muito fruto.


Ante a abundância pensava consigo: Que hei de fazer, pois que não tenho onde os recolher? Concluiu: derrubarei os meus celeiros e os construirei maiores aí guardando toda a colheita e os meus bens, dizendo à minha alma: tens muitos bens em depósito para largos anos; descansa, come, bebe, regala-te. . .


Mas Deus disse-lhe: Insensato, esta noite te exigirão a tua alma; e as coisas que ajuntaste, para quem serão?


Assim é aquele que entesoura para si e não é rico para com Deus.


A urna de luz, que é a parábola, guarda a essência do ensino que se faz vida duradoura, determinando os objetivos essenciais do comportamento humano.


Quem dá possui mais do que aquele que acumula.


O socorro que se movimenta produz bens eternos que se espalham pelo caminho em sombras, deixando claridade em bênçãos.


Feliz é o doador, enquanto permanece desventurado quem asfixia em cofres e armazéns.


A avareza mata em volta e enlouquece o avaro.


Sabia-o Jesus que, possuidor de todos os bens, viveu em simplicidade e renúncia, repartindo as dádivas da saúde perfeita e da paz, as mais importantes para uma vida feliz. 14 - Simão: fraqueza e força A simples evocação mental do Mestre produz sentimentos de ternura e amor, que mimetizam o ser, dulcificando a vida.


Causa espécie recordar que a Sua convivência plenificasse de imediato os que O cercavam, fazendo-os convencidos, para logo depois os mesmos tombarem nos tormentosos conflitos das dúvidas; felizes, dando lugar a inquietações afligentes; devotados, ao mesmo tempo receosos. . .


A infância espiritual do homem atém-no, ainda hoje, aos condicionamentos primeiros do instinto em detrimento das lucilações espirituais que o impelem na direção dos Altos Cimos.


O entusiasmo que empolgava os discípulos após cada ação do Mestre produzindo inusitadas curas nos enfermos, ou decorrente da Sua palavra fulgurante que embaraçava os astutos famanazes dos interesses mesquinhos, que abria horizontes infinitos de invulgar beleza, ou a doçura que dEle se exteriorizava, cedia lugar ao fácil abatimento, às angústias e aos temores difíceis de explicados. . .


Não era fácil para eles abandonarem os quefazeres habituais a fim de se integrarem na empresa do Reino dos Céus. No entanto, eram Espíritos convocados à luta árdua, de modo a cooperarem com o Senhor na obra de construção do Mundo Melhor.


Todas as vacilações de que davam provas humanas, reiteradas vezes, ao lado do Mestre, transformaram-nas em inteireza moral e vigor de fé que os levariam aos supremos testemunhos.


Jesus, que os conhecia em profundidade, confiava na sua abnegada dedicação no momento próprio, e porque se apresentavam dúbios ou falhos, discutidores ou tímidos, não os amava menos, antes vitalizava-os com a Sua coragem, a fim de evitar que desfalecessem no instante máximo.


O importante não era vencer todas as pequenas batalhas, mas aquela decisiva, que definiria os rumos do Evangelho.


Fazia-se imperioso que não passassem imunes, nem intactos, porém que carregassem as feridas e marcas dos sofrimentos adquiridos no afã das lutas.


Num daqueles momentos máximos de definição, preparando-os para os superlativos confrontos com as paixões dissolventes do mundo, o Rabi advertiu e informou Pedro, com a autoridade que Lhe era peculiar:

— Simão, Simão, eis que Satanás obteve permissão para vos joeirar como o trigo. (Lucas 22:31) Não havia espanto na voz, nem insegurança na palavra.


Ninguém atinge as plataformas dos cimos sem a vitória sobre as anfractuosidades das escarpas, nem a lenta conquista dos impedimentos à subida.


Moldam-se os metais nas altas temperaturas que os depuram e os aprimoram. A fornalha e a forja são-lhes benfeitoras ignoradas.


Não há exceção no processo evolutivo, passando todos os Espíritos pelo mesmo cadinho transformador.


Aquela advertência é lição que define a lei de igualdade a que estão submetidas todas as criaturas, enquanto na Terra.


O homem fortalece o ânimo diante da aspereza do compromisso e identifica-se o ideal pela firmeza com que o mesmo é vivido enquanto o apresenta.


Dando prosseguimento à oportuna informação, o Divino Amigo aduziu:

— Mas eu roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça. . .


Na jornada do progresso espiritual, todos aqueles que marcham na retaguarda possuem anjos tutelares à frente.


São eles a estrela polar de todas as vidas brilhando e convidando à permanência no rumo.


Retardam-se para socorrer e sofrem por amar.


Intercedem junto aos Supremos Governantes em favor dos seus afetos.


Constituem o estímulo constante e o forte ímã que os atrai na direção correta.


Porque identificava a natureza humana fraca do apóstolo querido, Jesus permitiu que ele fosse visitado pela tentação, lecionando humildade e submissão a todos os estudiosos da Boa Nova, no futuro, porém intercedeu junto ao Pai, de modo que a dor, a visitar o coração do amigo, não lhe queimasse o combustível das forças permitindo-lhe perecer a fé.


Permanecia, o Senhor, vigilante, apoiando o discípulo, por enquanto sem a plena visão da realidade da vida espiritual.


Destinava-lhe responsabilidades específicas nas horas futuras de grande importância, para que ele balizasse as fronteiras das almas na larga convivência que lhe seria permitida com os homens.


E por isto, concluiu o ensinamento com um dúlcido e significativo pedido:

— E tu, uma vez arrependido, fortalece teus irmãos.


A trágica lição deveria converter-se numa sinfonia emoldurando de esperanças e belezas todas as vidas.


Somente aqueles que palmilham as estradas do sofrimento possuem resistência para a dor e autoridade para o ensino da verdade.


Quem percorre uma estrada pode melhor falar dela, porque a conhece, sabendo onde o caminho é impérvio e quais os perigos a defrontar.


Com o espinho dò arrependimento cravado na mente, a doer no coração, o discípulo se deixaria agora joeirar pelo sacrifício e se tornaria uma bandeira desfraldada, simbolizando a coragem que deveria infundir nos irmãos que lastreariam os solos das outras vidas com o martírio de si mesmos.


Sem as suas doações plenas o futuro teria olvidado o holocausto do Justo.


Simão protestou, porém, fidelidade ao Senhor.


Apesar disso, titubeou e caiu, não uma vez, mas, três vezes. . .


Todavia, teve a coragem de levantar-se sob os açoites vigorosos do arrependimento, diariamente trucidado pela lembrança amarga da ingratidão para com o Amigo.


Joeirando-se, entretanto, na fé augusta e no sacrifício, sustentou os irmãos com todas as forças da alma, evitando dissensões com a sua humildade e autoridade, infundindo ânimo até o momento em que, integrado ao espírito do Cristo, deixou-se arrastar à rude crucificação, da qual se ergueu em asas de luz, símbolo que se fez da fraqueza momentânea e da resistência veraz diante de toda e qualquer tentação.


lc 12:37
Primícias do Reino

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 6
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues
Manhã de Sol. [15]

Nuvens esvoaçantes nas franjas do vento jornaleiro. A imensa planície humana a perder de vista.


A considerável extensão de terra, à espera de ser sulcada pelo arado promissor.


O mar, velho amigo, debruçando-se em ondas coroadas de brancas espumas nas areias e nos seixos da praia larga.


Assentado no barco, Jesus alongou os olhos pela planície dos corações e lembrou-se da terra inculta. Tomado de imenso amor pelos homens, depois de falar sobre muitas coisas, considerou: Eis que o semeador saiu a semear. E, quando semeava, uma parte da semente caiu ao pé do caminho.


A luz derrama filões de ouro vivo no céu anilado.


O ar transparente cicia aos ouvidos atenciosos da multidão.


(. . .) E vieram as aves, e comeram-na. . .


O Reino dos Céus é semelhante. . .


O homem bom semeou a boa semente na boa terra; enquanto dormia, um homem mal semeou joio na boa terra. E cresceram trigo e joio. Ora, para salvar o grão sadio foi necessário arrancar o escalracho, erradicando, naturalmente, muito trigo são. O joio, em molhos, foi queimado e o trigo ensacado foi posto no celeiro.


O grão de mostarda é o menor de todos, no entanto, cresce e a planta se torna grandiosa. As aves nela se alojam, procurando agasalho nos seus ramos. . .


O fermento insignificante leveda a massa toda.


O tesouro que um homem encontrou é tão valioso, que tudo quanto possuía vendeu para tê-lo seu.


Outro homem descobriu uma pérola de incomparável valor e de tudo se desfez para consegui-la. . .


Uma rede lançada ao mar reuniu muitos peixes, bons e maus, que foram separados pelo pescador. Assim, mais tarde, serão separados os homens que se candidatam ao Reino dos Céus. . .


* * *

Outra parte caiu em pedregais, onde não havia terra bastante.


Vindo o Sol, queimou-se, e secou-se, porque não tinha raiz. . .


As coisas ocultas, Ele as desvela em parábolas.


Era uma vez. . .


Um homem, pai de família, preparou a terra, plantou-a, circundou-a de um valado, e construiu nela um lagar, edificou uma torre e arrendou-a a trabalhadores. A época dos frutos mandou buscar a parte que lhe pertencia. Os posseiros da terra mataram os primeiros servos, os que vieram depois, e mesmo o Filho do Homem, os criminosos o mataram. Quando, porém, o dono veio. . .


* * *

O pai disse ao filho: Vem trabalhar em minha vinha.


— Não quero! —, mas, arrependendo-se, foi. Chamado o segundo filho, este respondeu:

—Vou! —, mas não ligou importância. . .


* * *

O rei, chegando a ocasião das bodas do filho, mandou os servos convidarem amigos. Os amigos, porém, não quiseram ir. Novos áulicos saíram a repetir o convite, narrando a excelência do banquete que os aguardava, mas eles não desejaram experimentá-lo.


Revoltados com a insistência do rei, mataram os servos. O rei, sabendo da ingratidão dos convidados, ordenou ao seu exército que fosse exterminar os homicidas. . .


* * *

Dez eram ao todo.


Cinco eram noivas loucas. Gastaram o óleo e ficaram sem luz.


Puseram-se a dormir. Ao chegarem os noivos. . .


Eram cinco noivas, virgens e loucas. . .


* * *

— Eu sei que és severo. Amedrontado, enterrei o seu talento, o que me confiaste.


— Mau servo! Tomem quanto tem e deem-no a quem já o tem.


* * *

As melodias cantam no ar leve e transparente.


. . . . Outra caiu entre espinhos e os espinhos cresceram, e sufocaram-na. . .


Quem põe uma candeia acesa sob o alqueire ou escondida?


Uma figueira brava à borda do caminho foi solicitada à doação de frutos; como não fosse ocasião própria de produzi-los, foi considerada inditosa, digna de ser arrancada e lançada ao fogo até converter-se em cinza. . .


* * *

Respondeu-lhe o enfático doutor da Lei: "Aquele que usou de misericórdia com ele".


Vai e faze o mesmo. Esse é o teu próximo. . .


* * *

Amigo, empresta-me três pães.


— Não me importunes.


Levantar-se-á esse amigo para livrar-se do importuno.


* * *

Oh! Dize a meu irmão que reparta os seus bens comigo.


— Quem me pôs a mim por juiz ou repartidor de bens?


Nunca te sentes nos primeiros lugares, sem que tenhas sido mandado pelo teu anfitrião. . .


* * *

(. . .) E outra caiu em boa terra, e deu fruto: um a cem, outro a sessenta e outro a trinta. . .


Hipérbatos, sínquises e hipérboles vestem as abstrações; e, como poemetos, são excertos de vida as canções do Reino de Deus.


Era uma vez. . .


Um credor tinha dois devedores, e como ambos não lhe pudessem pagar. . .


Bem-aventurados aqueles servos, os quais, quando o Senhor vier, achar vigiando!. . . "Qualquer que não levar a sua cruz, e não vier após mim. . .


Pai, pequei contra o céu e perante a ti; já não sou digno de ser chamado teu filho; faze-me como um dos teus jornaleiros.


Trazei o melhor vestido e vesti-o, pondo-lhe um anel na mão, alparcas nos pés. Este meu filho estava morto, e vive; tinha-se perdido, e foi achado. . . "


* * *

E o fariseu dizia: eu pago o tributo, sou justo, cumpro com os deveres que a Lei prescreve. . ., mas aquele que ali está. . .


No entanto, o Senhor lhe disse. . .


* * *

Louvou o amo aquele mordomo injusto por haver procedido prudentemente, porque os filhos deste mundo são mais prudentes na sua geração do que os filhos da luz. . . . Granjeai amigos. . . . Quem é fiel no mínimo, também é fiel no muito. . .


E a viúva dizia: faze-me justiça contra o meu adversário. . .


Far-lhe-ei justiça, disse o juiz, para que ela não volte a importunar-me. . .


* "Deu-lhes dez minas. . . " "Havia um homem rico, a quem, depois de morto, Abraão disse. . . " "Estes, os últimos, são os primeiros e os primeiros serão os últimos. . . " "Quem tem ouvidos, ouça. . . " E Ele falava por parábolas.


Parábolas, "alegorias que escondem verdades".


Revestidos da pureza das pombas e da vivacidade das serpentes os discípulos da verdade chegam à vida. "Se a vossa fé for do tamanho de um grão de mostarda. . . " O semeador saiu a semear. . .


Parábolas, verdades nas alegorias.


* * *

Os grãos se transformam em grãos e a messe afortunada é ouro em pendões de vida.


Simples e desataviadas, suas palavras são palavras da boca do povo. Ninguém, no entanto, as coordenava como Ele as enunciava.


Havia realmente "algo" n´Ele, na sua forma de dizer. "Ninguém fala como Ele fala" - murmuravam até mesmo os que, conspirando, procuravam motivo de traí-lO. "Fala com autoridade" — reconheciam todos.


A semente é luz e vida.


Vida na semente.


Luz na Vida.


* * *

O Bom Pastor dá a Vida pelas suas ovelhas.


Entrando pela porta estreita, a que se caracteriza pelas dificuldades, o acesso ao reino da Ventura plena se faz triunfal.


Vigiando à porta de entrada, pode o morador defender a casa do assalto dos bandidos que espreitam e se vestem de sombras para a agressão nas sombras.


Os escolhidos são os grãos felizes que se multiplicam em mil sementes compensando a sementeira toda.


* * *

A charneca das paixões é planície de esperança sob a ação da semente.


Na imensa várzea, porém, o dia a dia das criaturas se transforma em lutas por nada.


O solo a arrotear, imenso, quase ao abandono. . . "O semeador saiu a semear. " Parábolas e espírito de vida.


Vida nas parábolas.


Aos seus, aos discípulos, Ele as explicava.


* * *

Já não é dia.


O negro tule da noite corisca nos engastes alvinitentes dos astros, e o vento canta uma onomatopeia em litania ininterrupta.


O semeador repousa. "O Reino dos Céus está dentro de vós. . . " "Vós sois deuses. . . " "Buscai primeiro o Reino. . . " "Quando eu for erguido atrairei todos a mim. "


* * *

A madrugada da Era Nova raia.


O semeador foi erguido. . . numa cruz.


Rasgados, os braços atraem, o coração aguarda.


Caminho para a Vida — o semeador.


Caminho até a porta — o semeador.


A cruz das renúncias e sacrifícios como uma áspera charrua na gleba do espírito — ponte entre os abismos: o "eu" propínquo e "ele" próximo — longínquo.


A charneca reflete a estrela.


A estrela desce ao charco, fica presa à água que a retém e repousa na montanha altaneira.


O semeador espera. . . "Ele saiu a ensinar por parábolas. "E outras caíram em terra fértil e produziram. " A semente é a Palavra para quem busca a Verdade.


A verdade é a Vida.


O semeador saiu a semear. . .






lc 12:49
Mensagem do Amor Imortal (A)

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 17
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues

Mateus 10:34-36 E Lucas 12:49-53


Sucediam-se as multidões como vagas suaves do mar, tangidas por ventos brandos, arrebentando-se nas praias do Seu amorável sentimento de amor.


Aquelas contínuas moles humanas podiam também recordar sucessivas camadas de areia que cobriam as anteriores, carreadas sob a carícia da brisa gentil da Sua afabilidade. . .


Ninguém resistia ao doce ou ao vigoroso apelo da Sua voz.


As massas aflitas multiplicavam-se prodigiosamente, surgindo de um para outro momento, sem que se percebesse a procedência, de onde vinham.


Saciadas umas, logo outras apareciam esfaimadas de pão e de amor, com sede de paz. . .


Vencidas pela desdita e pelo abandono, já não confiavam em ninguém, já não esperavam nada que lhes diminuísse o sofrimento.


Deixavam-se fustigar pelas tempestades da desolação, sem ânimo ou esperança alguma que lhes motivasse prosseguir vivendo.


Era natural, portanto que, repentinamente, fossem atraídas pelas notícias em torno do Profeta, que anunciava um novo Reino, mas, sobretudo, amparava os desfalecidos na Terra; que falava sobre Deus e confortava as criaturas que d’Ele se houveram distanciado; que exaltava o amor e amava de tal forma que convivia com eles, os miseráveis detestados e nauseabundos. . .


Assim, viam o Mestre, e O buscavam.


Desse modo, o Senhor a todos recebia, um a um, ou em grupos, orientando-os sem cessar, sem atropelo, de forma que o Seu verbo lhes acalmava o desespero e a Sua misericórdia suavizava as suas aflições.


Normalmente, atendia-os a todos de maneira geral. . .


Nascido pobre, após renunciar aos arquipélagos estelares, reunira, à sua volta, outros tantos pobres que, de maneira alguma, se tornaram mendigos ou se esconderam na miséria, trabalhadores do povo, que conviveram com o povo e que constituíam, dessa forma, a multidão a Ele atraída.


Chamara-os a todos no trabalho em que se afadigavam, acostumados que se encontravam às pelejas pelo pão e pela paz, que transformariam na busca do Reino de Deus, destituídos das ambições tormentosas e das paixões competitivas e perturbadoras do cotidiano. . .


Convivia com eles em doce igualdade, sem diminuir a Sua grandeza e elevação, participando das suas conversas e preocupações, nada obstante pairando acima das mesquinhezes que lhes eram habituais.


Logo depois, começou a participar das necessidades das massas volumosas e expressivas, compreendendo-lhes os sofrimentos, mas não se permitindo aceitar a revolta dos infelizes, o ódio dos desesperançados, as tricas da inveja e das situações deploráveis a que a grande maioria se arrojava.


No sentido oposto, compadecia-se dos ricos, dos endinheirados e não os abominava, porque lhes conhecia os escaninhos dos sentimentos em sombras onde se refugiavam as ignoradas amarguras, carentes de apoio, de amor e de compaixão.


Entre as duas faixas humanas — os pobres e os ricos materiais -

Ele enfrentava a terrível mole dos fariseus preocupados com a aparência, dominados pela soberba decorrente da posição social que desfrutavam, e dos saduceus beligerantes e materialistas, que Lhe exigiam maior soma de misericórdia e de compreensão.


As poucas vezes em que visitara Jerusalém, a orgulhosa capital de Israel, confundiam-se os odores pútridos dos esgotos abertos pelas ruas malcuidadas, que exalavam miasmas, com aqueles piores, os de natureza moral dos seus habitantes exploradores e insensíveis.


Dependente do Templo suntuoso, o ímpio Herodes, o Grande, embelezara-o, adornando-o com pórfiros preciosos, painéis de ouro maciço na sua entrada, madeiras famosas do Líbano, a fim de conquistar a simpatia dos demais corifeus da miséria moral que ali reinava, tornando-o o mais famoso do seu tempo, sem que, no entanto, possuísse qualquer convite ao recolhimento e à religiosidade.


Cambistas, negociantes de todo tipo, vendedores de animais para os holocaustos confundiam-se com os aproximadamente vinte mil sacerdotes, não incluindo os levitas, descendentes de Aarão, todos ociosos que viviam dos dízimos em gêneros, das taxas, do resgate dos primogênitos (que pagavam cinco ciclos por cabeça) e alimentavam-se com a carne dos animais sacrificados, os quais eram queimados apenas nas gorduras. . .


Os sacerdotes eram sustentados também pelas primícias dos rebanhos, das colheitas, de tudo quanto pudesse ser arrancado do povo exaurido, inclusive das rendas dos animais que eram vendidos para as perturbadoras ofertas, associando-se aos cambistas e favorecendo empréstimos com juros extorsivos, desempenhando papéis de banqueiros impiedosos.


Os interesses econômicos eram disfarçados com as obrigações religiosas impostas a todos que, inclusive, sendo judeus, vinham de distantes regiões por ocasião das festas, especialmente da Páscoa, chegando a atingir o número de três milhões de visitantes em algumas dessas ocasiões, conforme narra o historiador Flávio Josefo. . .


A religião era somente um disfarce para a exploração muito bem elaborada e para a prática de hediondos crimes que se ocultavam na desfaçatez, com que se resguardavam aqueles que deveriam dignificar o povo.


Jesus se houvera rebelado contra tanta infâmia, numa das vezes em que lá estivera, já nos Seus últimos dias, que mais açulara os ódios gratuitos dos perversos e exploradores inclementes.


Esse esbirro de César, que se acumpliciara com Roma para esmagar o povo, que o detestava, governava com mão de ferro, e, posteriormente, o seu filho Herodes Antipas, não era menos depravado e cruel. . .


Tal era a paisagem humana, triste e mórbida, na qual o poder temporal misturava-se ao falsamente espiritual para sobreviver de qualquer maneira, como lobos e chacais disputando as mesmas presas. . .


Nessa sociedade sacudida pela desordem contínua e rebeliões esmagadas com crueldade, portadora de criminalidade maldisfarçada, era o solo sáfaro, que Ele deveria joeirar, para transformá-lo em seara rica de paz e de amor. . .


Acostumados à hipocrisia, ao descrédito e à quase indiferença pelas lamentáveis condições dos poderosos, os miseráveis lutavam pela sobrevivência, cépticos, revoltados, em incontáveis multidões. . .


* * *

Quando Ele começou a reverdecer os corações com o Seu Verbo e a apresentar o Seu programa de amor, houve uma tremenda comoção social, qual se um raio que rasgasse a noite escura do oriente ao ocidente, fosse o anúncio de um mundo novo.


Os desesperados e tumultuados procuraram descobrir onde nascera a claridade e disputavam-na.


Toda a mansidão e ternura do Messias eram aplicadas para aplacar-lhes a revolta e dulcificar-lhes os sentimentos violentados.


A Canção entoada na montanha ressoava por toda parte, repetindo a promessa de paz, de justiça, de bondade.


Todos seriam saciados, socorridos, alimentados, felizes.


Não se haviam dado conta, porém, da contribuição pessoal que lhes seria exigida, do esforço transformador que lhes seria imposto.


Em plena primavera emocional que jamais seria vencida por qualquer tipo de outono, Ele surpreendeu os ouvintes e comensais do Seu amor, enunciando:

— Não penseis que vim trazer paz à terra; não vim trazer a paz, mas a espada — porquanto vim separar de seu pai o filho, de sua mãe afilha, de sua sogra a nora — e o homem terá por inimigos os de sua própria casa.


A surpresa ainda não alcançara o clímax, quando Ele afirmou:

—Vim para lançar fogo à Terra; e que é o que desejo, senão que ele se acenda? — Tenho que ser batizado com um batismo e quanto me sinto desejoso de que se cumpra?. . .


O Senhor da brandura e das mercês, certamente não se tornaria um guerreiro infeliz, um guia belicoso, um vassalo da loucura. . .


Viera sim, separar a verdade da impostura, dividir as famílias nas quais se Lhe vinculariam uns membros enquanto outros O detestariam.


Lançava para o futuro a advertência que se teria de eleger Deus a Mamom, o dever ao engodo, a aceitação ou a negação ao crime e ao vício. . .


O fogo purificador da verdade seria ateado, a fim de que o campo semeado e tomado pelo escalracho, tivesse que ser liberado da erva má que, atada em feixes, seria queimada para salvar o bom grão. . .


O agressivo da linguagem forte era real. Tratava-se de uma decisão difícil, de uma definição de rumos.


Com Ele ou contra Ele, nunca em postura de conveniência.


A união das almas viria da separação das diferenças de anseios e de cuidados.


A permuta das afeições transitórias seria por aquelas de eterna duração.


Os Seus padeceriam para permanecer dignos, perderiam em um momento, a fim de possuírem o Reino de venturas depois.


A grande separação se encarregaria da plena identificação, defluente da espada que decepa o mal e do fogo que purifica o ser das misérias morais.


As multidões ainda sucedem-se ansiosas. . .


Os modernos Templos da eterna Jerusalém religiosa do mundo, faustosos, entupidos de coisas preciosas e vazios de Deus, negociam da mesma forma que o antigo, o que foi destruído e não mais reconstruído, no alto da colina, dita sagrada, e a espada permanece erguida para separar o trigo do joio, a fim de que este, também reunido em molhos seja queimado, e suas cinzas tornadas adubos para futuras searas de abundância.


Espada e fogo!


Salvador-BA, em 26. 11. 2007.


AMÉLIA RODRIGUES



Batuíra

lc 12:3
Mais Luz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 76
Francisco Cândido Xavier
Batuíra

Trabalhar, sim, e constantemente, na construção de um Mundo Melhor.

É imperioso criar o pensamento novo e divulgar a cultura em benefício dos semelhantes.

Arte é mediunidade. E mediunidade é sempre sintonia.

Quanto mais se aperfeiçoe o canal mais segurança de acesso ao reservatório.

Na forja acesa é que os ideais superiores são temperados devidamente para a formação de valores mais altos.

Saudade, sofrimento, luta, conflito, provação se erigem na existência por climas necessários ao burilamento espiritual.

Óbvio que não nos será lícito exaltar a dor tão somente por exaltá-la, no entanto, saibamos valorizar-lhe a presença e assimilar-lhe a lição.

Antigamente a cátedra se limitava ao recinto fechado da escola, o altar se confinava ao espaço do Templo e a conclusão científica jazia encarcerada em seu nascedouro, entre as quatro paredes do laboratório a portas cerradas. Entretanto, hoje, educação, fé e ciência exigem comunicação sempre mais vasta e caminham céus afora, derramando-se pelo mundo à feição daquelas verdades de que falava Jesus ao anunciar-nos que a Verdade surgiria de cima dos telhados. (Lc 12:3)




Wanda Amorim Joviano

lc 12:3
Sementeira de Paz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 15
Francisco Cândido Xavier
Neio Lúcio
Wanda Amorim Joviano

22/05/1946


Meus caros filhos, Deus abençoe a vocês, concedendo-lhes muita saúde e paz espiritual.

Trazendo-lhes minha visita habitual, venho comentar com você, Rômulo, o livro interessante do nosso amigo da .

Suas observações, referentemente à alegria e ao bom-ânimo que transparecem de todas as passagens em comparação com a bagagem de dor que se verifica em quase todos os núcleos e trabalhos espiritistas em nossa terra, são justas. Há, porém, que fazer as necessárias ressalvas no assunto. A diferença evolutiva influi decisivamente no problema.

O trabalho de Swaffer  é fruto de vastíssimo ambiente claro e brilhante de responsabilidades definidas. O maior número de mentes ligadas ao serviço espiritualizante permanece libertado da ignorância religiosa. Os raciocínios ali são lógicos, esclarecidos, vibrantes. O trabalho é, em virtude disso, mais leve, mais fascinante. Há entrosagem de corações livres, como há entrosagem de ideias construtivas. Isso, contudo, não se verifica em nossos círculos, por enquanto.

O esforço espiritualista no Brasil é mais laborioso por trazer consigo grande expressão sacrificial no capítulo da libertação religiosa. Em verdade, e digo confidencialmente, ainda pesam sobre a nação inteira resquícios fortes das sombras inquisitoriais, trazidas sucessivamente para cá até o fim do último século. Nossa herança de incompreensão e cativeiro, na ordem dos valores da fé, assume tremenda importância. Não podemos descortinar caminhos, nem abrir a luta. Seriam exterminados todos os que têm suportado os golpes da vanguarda. Imensurável obra de política espiritual há que desenvolver-se em todos os setores, para que a luz brilhe, enfim, clareando a senda do Espiritismo geral.

Somos espiritualmente como que um grande país ocupado por “invasão ideológica” há mais de trezentos anos, há mais de quatrocentos! Enquanto o trabalhador da verdade e do bem pode ocupar a tribuna pública na Inglaterra e soprar o ensinamento “dos telhados”, segundo a profecia, (Lc 12:3) somos compelidos a “conspirar”, dizendo a mensagem da sobrevivência “da boca aos ouvidos” de cada um daqueles que se aproximam de nós, confiantemente.

Com efeito, nos últimos tempos, o trabalho tem realizado importante surto de progresso no país. Muitas clareiras promissoras abrem-se nos cipoais. Entretanto, a observação superficial do espírito do povo numa grande cidade, qual o Rio, demonstra a extensão e amplitude do serviço de esclarecimento a fazer. Semelhante situação impede o aproveitamento de forças livres e edificantes.

A maior parte dos que nos procuram os mananciais chega tomada de enfermidade, de cansaço, de aflição, poluindo-nos as águas temporariamente, como ovelhas que se desincorporam, à força, de rebanhos tresmalhados, após suportarem longos assédios de corrigendas duras. Mas o que fazer? É necessário adubar para semear em terrenos que ainda não toleram a obra da semeadura. A edificação é mais difícil, mais lenta, menos alegre e, por vezes, dolorosa mesmo. Entretanto, é o quinhão de trabalho que nos foi oferecido.

Observará você em seu “treinamento de socorro magnético”, em quatrocentas pessoas, que não chegaram quatro absolutamente entregues à confiança no Divino Poder, ao otimismo que deve imperar em nossas vidas e à esperança em nossa suprema destinação. Maioria esmagadora chega a passo pesado, no que se refere à energia mental, indecisa na fé, insciente da luz da oração, quase categorizada à conta de criancinhas espirituais, sem discernimento do exterior, sem domínio íntimo. É a manifestação das pesadas influências romanas dos últimos séculos de política despótica. É o fruto da semeadura eclesiástica de muito tempo. E as nações adoecem como os homens. É natural. E ai daqueles que desejarem extirpar a moléstia com a cirurgia do devotamento pessoal absoluto. As forças adversas eliminam-nos de uma vez só. É preciso descer na corrente do rio dos acontecimentos, ao invés de remar ao contrário, pretendendo subi-la. Para fazer o bem e libertar o maior número ainda são indispensáveis a prudência e a tolerância, a serenidade e a diplomacia individualista.

É por isso que o nosso Espiritismo é mais triste. Noutro tempo, em épocas recuadas, enquanto os homens livres faziam cursos acadêmicos, alegres e felizes, confiantes na vida e em si próprios, os homens escravos faziam súplicas. E, sem o desejo de humilhar-nos a feição coletiva de progresso, cumpre-nos considerar que, no campo das ideias, somos no Brasil, em se falando da esfera dos encarnados e de muitos desencarnados, cativos dos programas de dominação religiosa da Igreja Católica. É triste confessar isso, mas é verdade. Mas não percamos a esperança. Semeemos a alegria e a alegria frutificará. Questão de tempo, de experiência, de amadurecimento.

Estou satisfeito com as suas melhoras do aparelho circulatório. Nosso serviço de passes tem funcionado bem. Graças a Deus. Espero, meu filho, que você continue melhorando.

Maria, para você, para Wanda, deixo minha visita muito afetuosa e um lembrete do Gelseminum e do Eupatorium. O frio está chegando mais forte para vocês e é preciso limpar a “casa do ar”: os pulmões.

Boa noite para vocês todos.

Não me sendo possível alongar mais esta carta, deixo-lhes o meu coração cheio de afeto e reconhecimento.

Muitas lembranças e abraços do papai de sempre,




[ (1879 - 1962) foi escritor, jornalista e crítico de teatro britânico; tornou-se um espiritualista, dentre seus trabalhos destacamos: “Spiritualism’s Crisis Now”, Psychic News, 2 July, 1932; “Quando os homens falam a verdade: e outras histórias” — “Minha maior história” ] (Links externos)



Diversos

lc 12:3
União em Jesus

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 2
Francisco Cândido Xavier
Diversos

Queridos amigos e irmãos devotados à causa do Bem, estejamos todos na Paz do Senhor!

O setor de conscientização a que fomos chamados pelos supervisores da construção do Amanhã Melhor, sem dúvida, não é por si e em si uma instituição nos moldes humanos, quanto à organização e funcionamento.

Os Mensageiros do Divino Mestre não nos induziriam a criar um órgão de caráter elitista, com obrigações convencionais quando temos todos compromissos de ordem disciplinar na vida externa.

Somos convidados a formar um núcleo, no qual se destaque o ensinamento do Mestre Inesquecível, quando nos asseverou que “no Reino dos Céus, o maior será sempre aquele que se fizer o servidor de todos” (Mt 20:26) e, considerando que em outro tópico das instruções evangélicas, asseverou Ele próprio que “o Reino de Deus está no íntimo de cada um de nós” (Lc 17:21) , o nosso setor de atividades se consagra efetivamente a essa descoberta de nós mesmos, através do estudo de nossas próprias tendências e de autoanálise à base do discernimento que nos conduzam ao aperfeiçoamento de nós mesmos.

Aliás, isso é compreensível na fundamentação da Fraternidade, a cujo abrigo espiritual se acolhem milhares de irmãos nossos buscando paz e luz.

Recordemos a imagem da construção de uma casa simples: primeiramente, os alicerces; em seguida o erguimento da estrutura; logo após, o respaldo ou a cobertura necessária, que nos garanta a segurança do edifício.

Conhecimento, trabalho e conscientização representam as três fases de uma formação única, sem vinculações com determinados esquemas de serviços, todos eles respeitáveis, pela finalidade a que se destinam. O setor que se nos confiou desdobrará as suas atividades características na renovação e no aprimoramento de cada companheiro que se nos associe aos ideais, sem qualquer pretensão a privilégios ou virtudes especiais, mesmo porque, estaremos todos procurando a luz da unidade, apresentando-nos espiritualmente tais quais somos no quadro de nossas vivências pessoais, diante do Evangelho do Cristo e dos ensinamentos que a Doutrina Espírita nos expõe, interpretando com fidelidade as instruções do nosso Divino Mestre e Senhor, com a paciência e a humildade; o dever de servir e a simplicidade precisa, a fim de que atinjamos os fins a que nos propomos.

Anotemos, sem qualquer ideia de confrontação, as primeiras reuniões para que o clarão da Boa Nova se expandisse, exceção feita à Divina Palavra do Monte, à frente da multidão, sempre se efetuaram com a presença de poucos, de modo a que se obtivesse o muito na conscientização dos princípios, com os quais o Cristianismo lançava a sua plataforma no mundo.

Que a pregação perante milhares ou milhões de pessoas, salientando de maneira especial a disseminação das luzes espirituais, através da televisão, que reflete com muita propriedade a realização dos apontamentos de Jesus, (Lc 12:3) ao enunciar que a mensagem do Evangelho seria dividida com todas as criaturas, até mesmo utilizando-se os telhados, que essa bênção da comunhão geral em torno da verdade que o mundo cristão enuncia se faz necessária, não padece dúvida.

Abençoados sejam todos os corações que se dedicam a essa sementeira prodigiosa de paz e vida, iniciada há quase dois milênios, acordando almas e levantando espíritos para a aceitação das realidades espirituais.

Entretanto, que necessitamos de amigos de explicação para o diálogo nos campos da vida nova na Terra, tanto quanto se nos faça possível, é medida substancial de socorro a todos os que despertam para o conhecimento e se fazem, para logo, Espíritos famintos de conscientização quanto ao que lhes cabe fazer, a começar dos sentimentos próprios e, esse trabalho é justamente o esforço a que nos referimos e que sabemos, principiará da união de poucos, mas esses poucos decididos a efetuar a própria renovação íntima, se farão esteios espontâneos da tarefa que se nos confiou, sem que, ao executá-la, venhamos a nos sentir na condição de obreiros especializados sob uma suposta nomeação dos Altos Escalões da Espiritualidade Superior.

Seremos, com o apoio de Jesus, os companheiros da frase de compreensão e amizade, paz e bênção que, reunidos para o cultivo dessa obra de amor e vida, se habilitarão, não apenas a se ajustarem ou se reajustarem ante os princípios redentores que abraçamos, mas igualmente, se farão trabalhadores preparados a transmitir essa mensagem de conscientização e explicação no trabalho com o Divino Mestre, serviço esse que, de modo simples e natural, se erguerá no rumo dos lares, em cujos recessos a fé cristã se faz reverenciada e ouvida dentro dos núcleos familiares, com reflexos construtivos nos grupos sociais a que as organizações domésticas se vinculem.

Entendemos a dificuldade para identificar a obra com a humildade que lhe será o selo de apresentação, no entanto, à medida em que o serviço se desenvolva, novos estímulos e novas elucidações virão da Espiritualidade Maior, em cujo seio o nosso setor de tarefas já nasceu para compreender e amar, esquecer-se e servir.

A hora atual, com tantos entretenimentos à margem dos caminhos humanos exercendo sobre as criaturas indesejável fascínio, pede a presença de sementeira e seara, quais as nossas a que nos reportamos, quanto ao que concerne à transformação e ajustamento da vida interior na preparação de material humano capaz de atravessar nossa época de transição no mundo físico, e alcançar os tempos novos que se aproximam, à maneira do facho que nada perde em contato com a ventania das provações e adversidades, espetáculos de poder externo e grandeza ilusória, repondo Jesus Cristo e Seus ensinamentos de paz e amor, com substância na Doutrina Espírita, cooperando com segurança na construção das Eras Futuras. Estamos começando em nossas tarefas, desconhecendo-lhes a estrutura própria, no entanto, a bolota nada expressa quanto ao tronco robusto em que se transformará.

Trabalhemos. Doemos, cada um de nós, quanto se nos faça possível nas áreas de vivência e experiência, em favor da conscientização evangélica e o Senhor fará o resto.

Que a nossa prece se faça luz por dentro de nós, e que a bênção do Divino Mestre nos alcance a todos, hoje e sempre, são os votos do amigo e servidor sempre reconhecido,




Página recebida em Uberaba, estado de Minas Gerais, em 4 de fevereiro de 1982.


lc 12:20
Nosso Livro

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 27
Francisco Cândido Xavier
Diversos

Louco, esta noite te pedirão a tua alma.


JESUS, Lucas 12:20

Que pedes à vida?


Os ambiciosos reclamam reservas de milhões.


Os egoístas exigem todas as satisfações para si somente.


Os vaidosos reclamam louvores.


Os invejosos exigem as compensações que lhes não cabem.


Os despeitados solicitam considerações indébitas.


Os ociosos pedem prosperidade sem esforço.


Os tolos reclamam divertimentos sem preocupação de serviço.


Os revoltados clamam por direitos sem deveres.


Os extravagantes exigem saúdem sem cuidados.


Os impacientes solicitam realizações sem bases.


Os insaciáveis pedem todos os bens, olvidando as necessidades dos outros.


Essencialmente considerando, porém, tudo isso é verdadeira loucura, tudo fantasia do coração que se atirou exclusivamente à posse efêmera das cousas mutáveis. ! Vigia, pois, cuidadosamente, o plano dos teus desejos.


Que pedes à vida?


Não esqueças de que, talvez esta noite, pedirá o Senhor a tua alma.


Emmanuel


lc 12:48
Cura

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 9
Francisco Cândido Xavier
Diversos

Quase sempre registrando a afirmativa do Senhor — “muito se pedirá a quem muito recebeu” (Lc 12:48)  () — automaticamente nos recordamos daquelas criaturas a quem devemos apreço pela eminência a que foram guindadas nas telas de nosso tempo e de nossa vida.

E lembramos os grandes mordomos da economia amoedada, os vultos distintos da religião, os destacados criadores do pensamento literário, os cientistas de prol e personalidades outras de nosso convívio que transcenderam por seu trabalho a ordem comum.

E delas exigindo maiores somas de renunciação pessoal em nosso proveito, esquecemo-nos da quota de recursos do espírito que nos foi concedida para que também nós nos ergamos de nível no campo da experiência.

É imperioso saber que a responsabilidade não pode centralizar-se de maneira absoluta em alguém, sob pena de sufocarmos o progresso.

À feição da escola em que a instrução crescente é patrimônio de aprendizes e educadores e à maneira da oficina em que o trabalho é a riqueza de dirigentes e dirigidos, no terreno das conquistas morais é preciso não esquecer que todos somos chamados à obra em conjunto, na qual somos todos devedores à felicidade geral, no esforço que corresponda aos valores que recebemos da vida.

Ante a palavra de Cristo, não te fixes apenas no “muito” que os outros entesouraram, mas lembra acima de tudo os talentos que guardas por tua vez à espera de tua própria consagração ao bem, para que possas responder sem corar no balanço das horas, quando se pedirá de ti contas justas das bênçãos de segurança e conhecimento que acumulas contigo, com a obrigação de faze-las frutificar na esfera do serviço e no campo do rendimento, considerando-se as necessidades do próximo.




(Reformador, julho 1960, p. 150)


lc 12:48
Educandário de Luz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 14
Francisco Cândido Xavier
Diversos

Meu amigo:

Não tema, nem receie. O timoneiro do barco é o Senhor. Coloquemos sobre o leme as nossas mãos e esperemos, n’Ele.

O trabalho é delicado na administração, mas se a glória humana pertence àqueles que a procuram, a humildade divina é dos corações que a buscam.

Despreocupados do império do “eu”, alcançaremos o Reino de Deus.

O discípulo fiel não pede, nem rejeita. Aceita as determinações do Senhor, com deliberação ardente de obedecer para maior exaltação de quem tudo nos deu.

Continuemos, assim, de esperanças entrelaçadas.

O amor do amigo verdadeiro desce abaixo das raízes ou se eleva acima das estrelas. Por isso, o Mestre chamou “amigo” (Jo 15:15) aos aprendizes da hora primeira.

Nossa união tem imperativos a que não poderemos fugir. Subiremos com a graça celeste. Não descansaremos, até que todos respirem no cimo do monte.

O cascalho do personalismo excessivo ainda [é Jaks] o grande impedimento da jornada. Demora-se nas bases da senda e por isso mesmo nos dilacera [os pés]. Contudo, ainda que nossos pés sangrem na estrada, recordar-nos-emos de que Jesus lavou os pés dos discípulos e purificou-os. (Jo 13:12)

Haja mais amor nos corações para que o rio das dádivas transite no santuário, sem prejuízo do bem coletivo. Até mesmo para receber a felicidade é preciso preparação. Sem vaso adequado, os bens do Alto se contaminam com as perturbações do campo inferior, qual acontece à gota diamantina que se converte em lama quando cai na poeira da Terra.

Grande é a missão do templo [do bem]; e os irmãos que oficiam em seus altares não lhe podem esquecer as finalidades sublimes. “Muito se pedirá àquele que muito recebeu”. (Lc 12:48)

E o nosso grupo não se constituiu ao acaso. Trabalhemos servindo ao bem, com esquecimento de todo mal.

Atendamos, ainda e sempre, aos nossos deveres do primeiro instante, com lágrimas de alegria. Não nos arrependeremos de haver renunciado. E possuiremos conosco, mais tarde, o supremo júbilo de reconhecer quão doce é o jugo do Senhor, porquanto, em companhia d’Ele, muito leve e sublime é o peso de nossos pequeninos trabalhos na Causa da Humanidade.




Essa mensagem-orientação dirigida ao Sr. Jaks foi publicada nesse livro em 1ª instância pela FEB em 1962, mas passou por adaptações, como pode ser visto nas palavras marcadas e [entre colchetes]. Vide .


lc 12:48
Instruções Psicofônicas

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 39
Francisco Cândido Xavier
Diversos

Complementando-nos as tarefas, na noite de 2 de dezembro de 1954 fomos surpreendidos com a presença do Irmão Mozart,  desencarnado há tempos, e que, através do médium, nos relatou sua triste história.

Foi pessoalmente conhecido de alguns dos nossos companheiros de agremiação e seu comunicado faz-nos lembrar as palavras do Divino Mestre: — “Muito se pedirá de quem muito recebeu.” (Lc 12:48)


Meus irmãos.

Sou um mendigo de consolação, batendo-vos à porta.

Lembro-me da seara espírita com a tortura do exilado, chorando o paraíso perdido, e recordo a mediunidade com a aflição do lavrador, carregado de remorsos por haver sentenciado a enxada que lhe era própria ao desvalimento e à ferrugem.

Noutro tempo, partilhei o pão que vos nutre a mesa, no entanto, envenenei-o com a lama da vaidade e sofro as consequências.

Benfeitores espirituais auxiliaram-me na obtenção das preciosas oportunidades que desfrutei em minha última existência na Terra, contudo, apesar de desligado agora do veículo físico, ainda não consegui amealhar suficiente luz para reaver o caminho de retorno a eles.

Tenho os horizontes mentais sob o fumo do incêndio que ateei no meu próprio destino.

Amparado por recursos da Vida Superior, sob a flama de ardente entusiasmo, comecei a missão da cura…

Utilizando a prece, via fluir por meus dedos a energia radiante e restauradora, extasiando-me ante as feridas que se fechavam, ante as dores que desapareciam e ante os membros semimortos que readquiriam movimento.

Com o trabalho veio o êxito e com o êxito chegaram as considerações públicas e os caprichos individuais satisfeitos que me fizeram estremecer…

Não consegui suportar a coroa de responsabilidade que me ornava a cabeça, resvalando na perturbação e na inconsciência.

Asseverando-me espiritualista, recolhi do Espiritismo e do Esoterismo conhecimentos e princípios que me favoreceram a extensão da influência pessoal.

Cego para as lições claras da vida e surdo aos apelos de ordem moral, intentei dominar as mentes alheias e explorá-las a meu bel-prazer.

Manejando a força magnética, encastelei-me no poder oculto…

Tarde, porém, reconheci que o poder oculto, sem o poder do reto pensamento, é tão perigoso para a alma quanto o dinheiro mal conduzido ou a ciência mal aplicada, que esbarram, invariavelmente, na extravagância ou no arrependimento, na loucura ou na morte.

Em minha insensatez, acreditando-me dono da luz, pretendi substituir os Instrutores Espirituais que se expressavam por intermédio de minhas mãos, entretanto, ai de mim!… A candeia sem combustível confunde-se com as trevas…

E eu que desejava escravizar, acabei escravizado, que sonhava honrarias, adquiria a vergonha, que me propunha deter a fortuna, terminei possuído pela indigência, que admitia vencer, vi-me derrotado, em pavorosa humilhação…

E, atravessando a grande fronteira, sou ainda um enfermo em dolorosa experiência.

É por isso que, em me reconfortando ao contato de vossa casa simples e de vossas orações sinceras, deixo-vos, com o meu reconhecimento, os meus pobres apelos:

— Espiritualistas, Espiritistas e Esoteristas, orai e vigiai!

Não vos interesseis simplesmente por vosso bem-estar, olvidando o bem-estar dos outros!…

Não fujais ao trabalho.

Não vos furteis ao estudo.

Não olvideis a simplicidade!

Não eviteis a luz!…

E, sobretudo, para que aflitivas surpresas não vos povoem a estrada futura, tende por norma, além dos apontamentos, avisos e diretrizes dos orientadores que se responsabilizam por nossos campos de atividade, o roteiro do Mestre dos mestres, que nos ensinou para a conquista real da felicidade o extremo sacrifício a favor do próximo e que nos legou a cruz da renunciação, como sublime talismã, capaz de garantir-nos a vitória na vida eterna!…



lc 12:48
Registros Imortais

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 5
Francisco Cândido Xavier
Diversos

5ª reunião | 1º de novembro de 1956


: Arnaldo Rocha, Enio Santos, Elza Vieira, Geni Pena Xavier, Francisco Teixeira de Carvalho, Antônio Inácio de Melo, Aderbal Nogueira Lima, , Laura Nogueira Lima, Zínia Orsine Pereira e Waldemar Silva.


Muita paz, meus amigos.

Peçamos, antes de tudo, a nosso Senhor Jesus Cristo nos ampare e proteja, porque sem a sua bênção estaremos órfãos.

Por acréscimo de sua misericórdia temos mais esta casa para o trabalho construtivo, fonte do nosso progresso espiritual e, por isso, do nosso próprio bem.

De corações e espíritos entrelaçados no mesmo anseio de paz e de trabalho, busquemos o pão do Espírito e a água viva do amor que, pura e cristalina, dessedentará as nossas almas, exangues nas longas caminhadas com quedas consecutivas.

Usemos nossos recursos dentro do bem, para o bem e pelo bem. Que os nossos pés não se movimentem senão em prol dos nossos irmãos de peregrinação, sejam estes necessitados ou não, porque, embora paradoxal nos pareça, todos necessitamos imensamente uns dos outros e os mais ricos, os aparentemente mais favorecidos da sorte, são geralmente os mais fracos e mais sujeitos à provação e ao desequilíbrio.

Não nos disse o apóstolo dos gentios que o Pai ama todo aquele que dá com alegria? E então, meus amigos? Qual é o dever precípuo de todo bom cristão? É dar e dar muito, com sincera alegria. Que as nossas bocas jamais se abram para ferir, insultar ou humilhar a quem quer que seja. E que os nossos olhos vejam apenas as boas qualidades do nosso próximo.

Os menores gestos de amor e caridade nos são contados em acréscimo e gravados no grande livro da vida eterna. Temos notado, e com muito mais intensidade do lado de cá, que a maior esmola não é a do dinheiro que nos sobra, mas a do coração, porquanto se amarmos ardentemente aos nossos irmãos de romagem planetária, o filtro de caridade não deixará passar o reflexo de seus possíveis defeitos, para que lhes vejamos tão somente as virtudes. Nessa diretriz, chegaremos à certeza de que não há criaturas verdadeiramente devotadas ao mal e sim pobres vítimas de dolorosas enfermidades que nos compete combater e curar. Além disso, meus irmãos, ofertando a todos o nosso amor e a nossa caridade, estaremos lembrando a sublime assertiva do Mestre: “Muito se pedirá a quem muito se houver dado”. (Lc 12:48) E na verdade nós somos daqueles que muito recebem. Ajudemos, pois, com alegria, rendendo graças a Deus pela oportunidade de trabalhar. Que o serviço do bem seja o nosso clima constante.

Estimaria prolongar a nossa tertúlia por mais algum tempo. No entanto, outros deveres reclamam-nos acolá. É por isso que me despeço, deixando-lhes um grande abraço de companheiro e velho amigo.




Comunicação recebida pela médium Zínia Orsine Pereira, do Grupo Meimei, em Pedro Leopoldo, Minas Gerais.


lc 12:48
Relicário de Luz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 45
Francisco Cândido Xavier
Diversos

Meu amigo:

Não tema, nem receie. O timoneiro do barco é o Senhor. Coloquemos sobre o leme as nossas mãos e esperemos, n’Ele.

O trabalho é delicado na administração, mas se a glória humana pertence àqueles que a procuram, a humildade divina é dos corações que a buscam.

Despreocupados do império do “eu”, alcançaremos o Reino de Deus.

O discípulo fiel não pede, nem rejeita. Aceita as determinações do Senhor, com deliberação ardente de obedecer para maior exaltação de quem tudo nos deu.

Continuemos, assim, de esperanças entrelaçadas.

O amor do amigo verdadeiro desce abaixo das raízes ou se eleva acima das estrelas. Por isso, o Mestre chamou “amigo” (Jo 15:15) aos aprendizes da hora primeira.

Nossa união tem imperativos a que não poderemos fugir. Subiremos com a graça celeste. Não descansaremos, até que todos respirem no cimo do monte.

O cascalho do personalismo excessivo ainda [é Jaks] o grande impedimento da jornada. Demora-se nas bases da senda e por isso mesmo nos dilacera [os pés]. Contudo, ainda que nossos pés sangrem na estrada, recordar-nos-emos de que Jesus lavou os pés dos discípulos e purificou-os. (Jo 13:12)

Haja mais amor nos corações para que o rio das dádivas transite no santuário, sem prejuízo do bem coletivo. Até mesmo para receber a felicidade é preciso preparação. Sem vaso adequado, os bens do Alto se contaminam com as perturbações do campo inferior, qual acontece à gota diamantina que se converte em lama quando cai na poeira da Terra.

Grande é a missão do templo [do bem]; e os irmãos que oficiam em seus altares não lhe podem esquecer as finalidades sublimes. “Muito se pedirá àquele que muito recebeu”. (Lc 12:48)

E o nosso grupo não se constituiu ao acaso. Trabalhemos servindo ao bem, com esquecimento de todo mal.

Atendamos, ainda e sempre, aos nossos deveres do primeiro instante, com lágrimas de alegria. Não nos arrependeremos de haver renunciado. E possuiremos conosco, mais tarde, o supremo júbilo de reconhecer quão doce é o jugo do Senhor, porquanto, em companhia d’Ele, muito leve e sublime é o peso de nossos pequeninos trabalhos na Causa da Humanidade.




Essa mensagem-orientação dirigida ao Sr. Jaks foi publicada nesse livro em 1ª instância pela FEB em 1962, mas passou por adaptações, como pode ser visto nas palavras marcadas e [entre colchetes]. Vide .



Vinícius

lc 12:4
Na Seara do Mestre

Categoria: Livro Espírita
Ref: 3386
Capítulo: 16
Vinícius
Julgais que vim trazer paz à Terra? Não vim trazer paz, mas espada. Vim atear fogo. E que mais quero se esse fogo está aceso?

(MATEUS, 10:34 ; LUCAS, 12:4 9 e 51.)


O homem põe e Deus dispõe — reza um conhecido rifão popular. Esse adágio é muito verdadeiro, revelando sua sabedoria em vários aspectos da vida humana. Basta que tenhamos "olhos de ver" para verificarmos o seu acerto.


A conflagração que ora assola o mundo é do mais requintado egoísmo sob suas expressões de cobiça, conquistas, imperialismo, hegemonia. Nada obstante, no desenrolar dos acontecimentos, a guerra evolveu, do plano rasteiro e ignóbil onde foi gerada, para as esferas elevadas da Espiritualidade, convertendo-se em luta da Luz contra as trevas; da Verdade contra a hipocrisia e as imposturas; da Liberdade contra a opressão declarada ou mascarada; da Razão contra a força;


do Direito contra o arbítrio e os privilégios; da Justiça contra a iniquidade — finalmente — do Amor contra o egoísmo.


A peleja generalizou-se, abrangendo todos os setores: é de nação contra nação e de povo contra povo; é de grupo contra grupo no seio do mesmo povo; é de indivíduo contra indivíduo dentro do mesmo lar; é, em suma, do sentimento do bem contra o sentimento do mal, no recesso de cada coração, cumprindo-se assim o vaticínio daquele que é a luz do mundo e o caminho da verdadeira vida: "Não vim trazer paz à Terra, mas espada. Vim atear fogo. E que mais quero se esse fogo já está aceso?".


Realiza-se, pois, a profecia do Vidente de Nazaré. O fogo está aceso! Suas chamas lançam às alturas imensuráveis os rubros clarões do incêndio que envolve o orbe terráqueo. Esse abrasamento só cessará após haver cumprido sua missão purificadora, destruindo as misérias e as injustiças sociais, preparando, ao mesmo tempo, a ambiência propícia à frutificação de uma nova Humanidade que se regerá pelo Direito iluminado pelas claridades do amor.


Os problemas sociais do pauperismo, do desemprego, da enfermidade, do crime e do vício revelados na parábola dos cabritos e das ovelhas, sob as figuras dos famintos, sedentos e nus, dos forasteiros que perambulam sem trabalho e sem lar e dos doentes sem assistência, constituem questões de grande relevância até aqui esquecidas e negligenciadas, conforme se deduz desta justa recriminação do Juiz julgador: "Tive fome e não me destes de comer; tive sede e não me destes de beber; estive nu e não me vestistes;


forasteiro e não me recolhestes; encarcerado e enfermo e não me visitastes". (Mateus, 25:42 e 43.) O efeito desse criminoso descaso recai sobre todos, começando nos dirigentes, que são os mais responsáveis, estendendo-se, de grau em grau, até àqueles que possuem a menor parcela de autoridade.


Os miseráveis, os desempregados, os enfermos e as vítimas do crime e do vício clamam, onde quer que se encontrem, em nome do Cristo de Deus, contra o abandono a que foram votados, por isso que Jesus encarna seus males e suas dores, debaixo desta significativa expressão: "Em verdade vos digo que todas as vezes que deixastes de assistir um desses meus irmãos mais pequeninos, foi a mim que o deixastes de fazer". (Mateus, 25:45.) Os párias e os órfãos protestam, pois, com ardor e veemência, como encarnações que são do Rei julgador, contra os foros da civilização materialista, ostentada pelas grandes e ricas nações através dos arranha-céus, palácios, rodovias, monumentos, indústria, comércio e arte; protestam, ainda, em nome da moral e do espírito cristão, contra o Cristianismo que se dizereinar numa sociedade onde o Cristo se apresenta faminto, sedento, nu, enfermo, encarcerado e forasteiro, jazendo esquecido e abandonado!


A espada foi desembainhada! O fogo está aceso! A profecia se cumpre!


lc 12:54
Nas Pegadas do Mestre

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 38
Página: 93
Vinícius

Eugenia é, em resumo, a ciência que trata do cultivo do homem considerado sob seu duplo aspecto: físico e moral.


O objeto dessa ciência é conseguir espécimes humanos fortes, sadios e belos, mediante a aplicação de métodos científicos que correspondem, em síntese, a puras e rigorosas regras de higiene, em sua ampla e lata acepção.


Como se vê, a Eugenia é, por todos os motivos, digna da simpatia dos que se interessam pelo aperfeiçoamento da raça humana, o que equivale a dizer: pelo seu progresso e evolução.


A Humanidade, porém, desvirtua o alvo da Eugenia como desvirtua aquele visado pela Religião. Pretende chegar ao fim, apartando-se dos processos naturais, isto é, empregando artifícios pueris, e até mesmo ridículos.


A gente deste século, semelhantemente às gerações de remotas eras, alimenta a ingênua pretensão de galgar os páramos de luz, onde reina a felicidade, por meio de uma nova torre de Babel, pois outra coisa não é o ritualismo, o cerimonial aparatoso estabelecido pelos credos dogmáticos como processo de salvação.


Orientados por esse falso prisma, procuram todos, em matéria de eugenismo, obter saúde, vigor e beleza mediante o emprego de drogas, cremes e pinturas. Entendem que, para se adquirir formosura, basta encobrir a fealdade, quando a Eugenia nos ensina que só se logra a beleza destruindo as causas da fealdade.


Da mesma sorte, a fé raciocinada e pura nos adverte, a seu turno, que só alcançaremos a redenção do nossas almas instruindo-nos e moralizando-nos; ou, em outras palavras: educando nossa mente e nosso coração.


A Religião e a Eugenia colimam precisamente o mesmo alvo: "Mens sana in corpore sano. "

Cumpre agora considerar, e sobretudo convencermo-nos, de que a beleza não se arranja com pomadas, nem o Céu se alcança com exibições ritualísticas. É preciso remover as causas que determinam a deformidade do físico, como também aquelas que deformam o caráter. A beleza externa provém da beleza interna. A cura opera-se do interior para o exterior. É uma ilusão procurarmos esconder os vincos do rosto e os senões do caráter; é necessário removê-los, extirpá-los; o que só se consegue pelas vias naturais, sob a influência de leis eternas e imutáveis.


A moral verdadeira e pura, tal como a exemplificou Jesus Cristo, encerra implicitamente todos os princípios da Eugenia, constituindo, por si só, a força capaz de reformar os costumes, escoimando-os de todas as impurezas, transformando assim esta Humanidade enferma, fraca e desgraciosa, numa raça nova, sadia, esbelta e bela.


A fé que salva o espírito é a mesma que sara o corpo. A fé que aprimora o sentimento e consolida o caráter é a mesma que aformoseia o rosto e plasma na matéria as linhas da beleza.



Espíritos Diversos

lc 12:8
Mentores e Seareiros

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Página: -
Francisco Cândido Xavier
Espíritos Diversos

Toda obra de grande porte, na própria organização, mantém aqueles que a dirigem e que a executam.

Esse preside, aquele é nomeado vice, no programa de serviço em andamento, outros se fazem dirigentes dos setores variados em que as atividades se desdobram; vários daqueles que constituem um contexto da direção, assumem posição de responsabilidade, no conjunto dos trabalhadores que se unem em ação comunitária para concretização dos esquemas das tarefas que conduzirão a obra às suas finalidades.


A Doutrina Espírita é uma obra, assim, imensa na qual vemos mentores e seareiros diversos unidos para um fim único: a divulgação dos princípios renovadores que nos guiarão ao levantamento do chamado Mundo Melhor.

Em muitas ocasiões esses mesmos elementos do serviço, formulam opiniões e definições que parecem entrar em choques diversos. Vamos marchando, todos nós que abraçamos a revivescência dos ensinos de Jesus, seguindo para diante, e irmanados fundamentalmente nas lições que nos foram transmitidas pelo Divino Mestre, na certeza de que nos mantemos unidos uns aos outros, sob a tutela do Cristo, na união de todos sem compromissos no tempo terrestre e, sim, na Imortalidade vitoriosa.


É na consideração de semelhante realidade que te ofertamos, prezado leitor, as preleções de alguns amigos e nós outros que compusemos este livro, dele fazendo despretensiosa oferenda da Verdade, com vistas ao nosso proveito e iluminação íntima em nossas vias de progresso espiritual.

Que possamos valorizar os ensinamentos contidos neste volume, capaz de proporcionar-nos aberturas preciosas de conhecimento e elevação, rememorando os ensinamentos do Cristo de Deus para nossa geral edificação, buscando a realidade e praticando o bem, são os nossos votos, rogando aos Mensageiros de Jesus nos esclareçam e abençoem.



Uberaba, 26 de junho de 1992


lc 12:13
Taça de Luz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 40
Página: -
Francisco Cândido Xavier
Espíritos Diversos

Bem-aventurados os brandos de espírito por que possuirão a Terra.


Com está afirmação do Senhor, podemos reconhecer que há diferença fundamental entre "possuir" e "ser possuído".


* * *

Vemos conquistadores de nome célebre que julgam senhorear terras e haveres, acabando sob o domínio da perturbação e da morte.


Observamos caluniadores eminentes, presumindo-se detentores das maiores expressões de apreço público, caindo sob o império de amargosas desilusões.


Anotamos a presença de gozadores inveterados que, em se guindando ao ápice dos mais extravagantes prazeres, descem, apressados, aos precipícios da desesperação e do tédio.


Contemplamos usurários, aparentemente felizes, acreditando-se com direito exclusivo sobre cofres repletos, em que amontoam perigosos enganos, repentinamente despojados de todos os valores fictícios de que se supõem eternos depositários, arrojando-se, em desvario, às linhas abismais da loucura.


* * *

Convidou-nos o Divino Mestre ao equilíbrio, à candura e à humildade, para que aprendamos a possuir em nome do Pai Excelso, a Quem pertencem toda propriedade, todo poder e toda glória da vida.


* * *

Procuremos, desse modo, a clima de tolerância fraterna em que o Senhor exemplificou na Terra a sua lição sublime para que estejamos seguros nas construções imperecíveis da alma.


À frente da crueldade e da violência, da ignorância e da insensatez, mantenhamos acesa a chama do amor, à maneira da fonte límpida que, servindo e cantando, corrige os rigores da paisagem e fecunda o seio da Terra.


* * *

Não vale trocar golpe por golpe, injúria por injúria, mal por mal. . .


Convocados à edificação do Reino de Deus no mundo, a começar de nós mesmos, é imprescindível saibamos suportar para renovar, sofrer para soerguer, apoiar para levantar e renunciar para possuir.


Emmanuel


Psicografia em Reunião Pública. Data – 4-3-1957.


Local – Centro Espírita Luiz Gonzaga, na cidade de Pedro Leopoldo, Minas.


lc 12:20
Entre Irmãos de Outras Terras

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 12
Francisco Cândido Xavier
Espíritos Diversos

“Mas Deus lhe disse: Louco, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado para quem será?” — Jesus. (Lc 12:20.)


Não basta ajuntar valores materiais para a garantia da felicidade.

A supercultura consegue atualmente na Terra feitos prodigiosos, em todos os reinos da Natureza física, desde o controle das forças atômicas às realizações da astronáutica. No entanto, entre os povos mais adiantados do planeta, avançam duas calamidades morais do materialismo, corrompendo-lhes as forças: o suicídio e a loucura, ou, mais propriamente, a angústia e a obsessão.

É que o homem não se aprovisiona de reservas espirituais à custa de máquinas. Para suportar os atritos necessários à evolução e aos conflitos resultantes da luta regenerativa, precisa alimentar-se com recursos da alma e apoiar-se neles.

Nesse sentido, vale recordar o sensato comentário de Allan Kardec, no item 14, do Capítulo V, de “”, sob a epígrafe “O Suicídio e a Loucura”:

“A calma e a resignação hauridas na maneira de considerar a vida terrestre e da confiança no futuro dão ao Espírito uma serenidade, que é o melhor preservativo contra a loucura e o suicídio. Com efeito, é certo que a maioria dos casos de loucura se devem à comoção produzida pelas vicissitudes que o homem não tem a coragem de suportar. Ora, se encarando as coisas deste mundo da maneira por que o Espiritismo faz que ele as considere, o homem recebe com indiferença, mesmo com alegria, os reveses e as decepções que o houveram desesperado noutras circunstâncias, evidente se torna que essa força, que o coloca acima dos acontecimentos, lhe preserva de abalos a razão, os quais, se não fora isso, o conturbariam.”


Espíritas, amigos! Atendamos à caridade que suprime a penúria do corpo, mas não menosprezemos o socorro às necessidades da alma! Divulguemos a luz da Doutrina Espírita! Auxiliemos o próximo a discernir e pensar!




(Paris, França, 19, Agosto, 1965.)

(Psicografado por Francisco C. Xavier.)


lc 12:31
Vida e Caminho

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 1
Francisco Cândido Xavier
Espíritos Diversos

Por que teria Jesus multiplicado os pães para a multidão que lhe ouvia a palavra? (Mt 14:13)

Decerto que se o maná da revelação pudesse atender, de maneira total às necessidades da alma no Plano físico, não se preocuparia o Senhor em movimentar as migalhas do mundo para satisfazer à turba faminta.

É que o estômago vazio e o corpo doente alucinam os olhos e perturbam os ouvidos, impedindo a função do entendimento.

O viajante perdido no deserto, atormentado de secura, não compreenderá, de pronto, qualquer referência à Justiça Divina e à imortalidade da alma, de vez que retém a visão encadeada à sede que lhe segrega o espírito em miragens asfixiantes. Ao portador da verdade compete o dever de mitigar-lhe a aflição com a gota d’água, capaz de libertá-lo, a fim de que se lhe reajustem a tranquilidade e o equilíbrio.

A obra Espírita-Cristã não se resume, assim, à predicação pura e simples.

Jesus descerrou sublimados horizontes ao êxtase da Humanidade, mas curou o cego de Jericó, (Mt 20:29) refazendo-lhe as pupilas.

Entendeu-se com os orientadores de Israel, (Lc 2:41) comentando a excelsitude das Leis Divinas, entretanto, consagrou-se à recuperação dos alienados mentais que jaziam perdidos nas trevas.

Indicava a conquista do Céu por meta divina ao voo das esperanças humanas, (Lc 12:31) contudo, devolveu a saúde aos paralíticos.

Referiu-se à pureza dos lírios do campo, (Mt 6:28) todavia, não olvidou o socorro aos leprosos, em sânie e chagas.

Transfigurou-se em nume celeste no Tabor, (Mt 17:1) mas não desprezou a experiência vulgar da praça pública.

É que o Evangelho define a restauração do homem total.

A sina humana é a crisálida do anjo, como a Terra é material para a edificação do Reino de Deus.

Desprezar a fraternidade, uns para com os outros, mantendo a flama do conhecimento superior, será o mesmo que encarcerar a lâmpada acesa numa torre admirável, relegando à sombra os que padecem, desesperados, ou que se imobilizam, inermes, em derredor.




Essa mensagem foi também publicada em 2002, com atraso de 40 anos, pela UEM e é a 1ª lição da 2ª parte do livro “”


lc 12:48
Excursão de Paz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 15
Francisco Cândido Xavier
Espíritos Diversos

Meu caro Jaks. Muita paz!

Não tema, nem receie. O timoneiro do barco é o Senhor. Coloquemos sobre o leme as nossas mãos e esperemos n’Ele.

O trabalho é delicado na administração, mas se a alegria humana pertence àqueles que a procuraram, a humildade divina é dos corações que a buscam. Despreocupados do império do “eu”, alcançaremos o Reino de Deus.

O discípulo fiel não pede, nem rejeita. Aceita as determinações do Senhor, com a deliberação ardente de obedecer para maior glória de Quem tudo nos deu.

Continuemos, assim, de esperanças entrelaçadas. O amor do amigo verdadeiro desce abaixo das raízes ou se eleva acima das estrelas. Por isto, o Mestre chamou amigos (Jo 15:15) aos aprendizes da hora primeira.

Nossa reunião tem imperativos a que não poderemos fugir. Subiremos com a graça celeste. Não descansaremos, até que todos respirem no cimo do monte. O cascalho do personalismo excessivo ainda é, Jaks, o grande impedimento da jornada. Demora-se nas bases da senda e por isto mesmo nos dilacera os pés. Contudo, ainda que nossos pés sangrem na estrada, recordar-nos-emos de que Jesus lavou os pés dos discípulos e purificou-os. (Jo 13:12)

Haja mais amor nos corações para que o rio das dádivas transite no santuário sem prejuízo ao bem coletivo.

Até mesmo para receber a felicidade é preciso preparação. Sem vaso adequado os bens do Alto se contaminam com as perturbações do campo inferior, qual acontece à gota diamantina que se converte em lama quando cai na poeira da Terra.

Grande é a missão do templo e os irmãos que oficiam em seus altares não lhe podem esquecer as finalidades sublimes. “Muito se pedirá daquele que muito recebeu.” (Lc 12:48)

E o nosso grupo não se constituiu ao acaso. Trabalhemos servindo ao bem com esquecimento de todo mal.

Atende, ainda e sempre, meu amigo, aos teus deveres do primeiro instante, com lágrimas de alegria. Não te arrependerás de haver renunciado. E sentirás conosco, mais tarde, o supremo júbilo, de reconhecer que doce é o jugo do Senhor e que em companhia d’Ele muito leve e sublime é o peso de nossos pequeninos trabalhos na Causa Humana.




O título entre parênteses é o mesmo da mensagem publicada em 1ª instância em 1962 pela FEB, é a 45ª lição do livro “”



Allan Kardec

lc 12:13
O Evangelho Segundo o Espiritismo

Categoria: Livro Espírita
Ref: 10211
Capítulo: 16
Página: 264
Allan Kardec
Então, no meia do turba, um homem lhe disse: Mestre, dize a meu irmão que divida comigo a herança que nos tocou. Jesus lhe disse: Ó homem! quem me designou para vos julgar, ou para fazer as vossas partilhas? E acrescentou: Tende o cuidado de preservar-vos de toda a avareza, seja qual for a abundância em que o homem se encontre, sua vida não depende dos bens que ele possua.

Disse-lhes a seguir esta parábola: Havia um rico homem cujas terras tinham produzido extraordinariamente e que se entretinha a pensar consigo mesmo, assim: Que hei de fazer, pois já não tenho lugar onde possa encerrar tudo o que vou colher? Aqui está, disse, o que farei: Demolirei os meus celeiros e construirei outros maiores, onde porei toda a minha colheita e todos os meus bens. E direi a minha alma: Minha alma, tens de reserva muitos bens para longos anos; repousa, come, bebe, goza. Mas, Deus, ao mesmo tempo, disse ao homem: Que insensato és! Esta noite mesmo tomar-teão a alma; para que servirá o que acumulaste?
É isso o que acontece àquele que amontoa tesouros para si próprio e que não é rico diante de Deus. (Lucas 12:13-21)
(1) Esta arrojada figura pode parecer um pouco forçada, pois que não se percebe que relação possa existir entre um camelo e uma agulha. Acontece, no entanto, que, em hebreu, a mesma palavra serve para designar um camelo e um cabo. Na tradução, deram-lhe o primeiro desses significados; mas é provável que Jesus a tenha empregado com a outra significação. É, pelo menos, mais natural.

Honório Onofre de Abreu

lc 12:8
As Chaves do Reino

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 30
Wagner Gomes da Paixão
Honório Onofre de Abreu

Toda a vida de Jesus no plano físico, utilizando a implementação de carne, expressa o movimento harmônico do Amor puro e perfeito, em didática irretocável para edificação da mentalidade humana, visando o grande porvir.


As ações e reações do Mestre são marcos sublimes a nos propor não somente o despertar da consciência, mas a elevação de níveis evolutivos, e são capazes de inspirar corações das mais diversificadas condições morais, desde os que se mostram na infância do Espírito até os mais destacados no plano das experiências somadas. Poderíamos afirmar, em analogia, que a obra de Jesus em Seu Evangelho redentor resume todas as pautas possíveis de progresso, em escalas que vão da elementar aos apogeus do refinamento, como ocorre na música.


Por isso, os que possuem "olhos de ver" e "ouvidos de ouvir" - os dotados de senso moral (MC 8:18; AT 28:26-27) - sabem extrair dos acontecimentos e dos ensinos do Mestre a poesia da vida, jamais desprezando as condições dos ensinos, as posturas dos circunstantes e, especialmente, os exemplos do Senhor.


Podemos, por exemplo, nos contentar apenas com a informação histórica de um momento da vida do Cristo, quando lemos em Mateus: "E, despedida a multidão, subiu ao monte para orar à parte. E, chegada já a tarde, estava ali só" (MT 14:23). Contudo, se há interesse em adentrar "o espírito da letra", o estudioso dedicado fixará os termos que exprimem condição, lugar, tempo etc. "Despedir a multidão" pode nos induzir a reflexionar sobre os muitos pensamentos e emoções que nos ocupam a mente, o coração, a alma. E não será exatamente "despedindo" essa multidão de inquietudes e preocupações que nos permitiremos "subir ao monte" da elevação de propósitos para "orar" em sintonia com Deus, com o que é superior, projetandonos ao nosso "superconsciente"? Mas, para conseguir esse feito significando mudança de padrão vibratório, precisamos analisar o tempo - "chegada já a tarde, estava ali só", ou seja, fim do dia, final de ciclo de movimentação –, sem o que não teríamos as experiências que nos ilustram e desenvolvem os sentidos mais apurados. Toda grande conquista é sempre a resultante de muito esforço, de buscas de experimentações. Em MC 6:47, de forma semelhante é relatado que, "sobrevindo a tarde, estava o barco no meio do mar, e ele sozinho em terra", o que noticia outro final de dia em que os pescadores, no barco, pelejavam sem êxito para retirar do "mar" os peixes. É quando ele "anda sobre as águas do mar", nos permitindo compreender, com isso, que o "Filho do homem", sinônimo de renovação espiritual é "senhor", e não escravo, e, dessa forma, domina todas as coisas e orienta os passos de quem sofre a própria miséria ou ignorância.


Nas experiências cristãs, "subir ao monte" significa elevar-se depurando tendências e objetivos; ver "chegar a tarde" é alcançar os momentos culminantes das etapas de aprendizado, que podem ser as das expiações e provas, como igualmente as dos testemunhos lúcidos e eminentemente morais. Porém, nada disso teria vez sem o "mar" que configura nas lições do Evangelho "as lutas existenciais no plano físico". É no "mar da vida física" que o Espírito prova suas deliberações íntimas, podendo soçobrar, se segue sem orientação adequada e sem as disciplinas salvadoras, ou triunfar na "colheita" dos frutos que lhe interessam ao progresso, como podemos averiguar na passagem da "Pesca maravilhosa": "E, entrando num dos barcos, que era o de Simão, pediu-lhe que o afastasse um pouco da terra; e, assentandose, ensinava do barco a multidão" (LC 5:3). O Evangelho narra a experiência de Pedro, pois o "Cristo" - a proposta divina que Jesus trazia ao mundo - entra no "seu" barco, quer dizer, nas estruturas que aquele discípulo já dispunha para singrar as experiências da vida física. Afastar-se um pouco da terra é indispensável, porque se a criatura se nutrir exclusivamente do que abunda na Crosta será incapaz de perceber o que vem do Alto, em seu socorro. Se deve afastar-se um pouco, não pode, todavia, perder contato, pois é nesse território (íntimo ou exterior, no campo social) que terá o "material" de seu trabalho. Por exemplo, se não tivermos o princípio da vaidade e do orgulho, não nos interessaríamos em nos cuidar, e nos faltaria estímulo para as operações reencarnatórias. Nesse aspecto vale relembrar um ensinamento do Antigo Egito, que muito nos ajudou na última reencarnação: "Mata a ambição, mas vive como os ambiciosos". Jesus em nós é a proposta do "superconsciente", captada pelos recursos da intuição ou da percepção mais aguçada, oriunda do "futuro da raça", o qual o Mestre configura para toda a Terra, e, por ser "autoridade moral", ele se assenta, mostrando domínio do que propõe para ensinar à multidão de nossas necessidades. É isso o que ocorre quando o denominado "juízo" chega ao nosso mundo íntimo, através da conscientização, pois, revelando nossa abertura mental para a Verdade, submete ideias e emoções que tínhamos como meta, como vida, vigentes até esse nosso despertar.


Existe, na continuidade da narração (LC 5:4), um termo que nos merece muita atenção: "Faze-te ao mar alto". Esta expressão tem um significado todo especial para nós que estamos, à luz do Consolador laborando nosso futuro espiritual, tendo como matéria-prima as experiências com os semelhantes, pois são eles a geratriz do "homem novo", que desejamos ser. Esse "faze-te ao mar alto" é um convite do Mestre às experiências mais intensas, em que vamos nos expor e sair da marginalidade ou da superficialidade: "E digo-vos que todo aquele que me confessar diante dos homens também o Filho do homem o confessará diante dos anjos de Deus" (LC 12:8). Essa proposta tem um objetivo, qual seja, colher os frutos da pesca que realizávamos de outro modo, "à noite", sem orientação e sem proveito: "Mestre havendo trabalhado toda a noite, nada apanhamos". Isso equivale a dizer: "Mestre, agimos segundo nosso personalismo, de acordo com nossos desejos e ambições, mas nada apanhamos e sofremos"! Esse relato das reflexões de Pedro diante do que Jesus propunha é o que ocorre conosco quando estudamos o Evangelho, para resgate de nossa alma então falida nos interesses primários e viciosos de um mundo todo de ilusão. Daí a beleza moral do texto, quando lemos: "[... ] mas sobre a tua palavra, lançarei a rede. E, fazendo assim, colheram uma grande quantidade de peixes, e rompia-se-lhes a rede" (LC 5:5-6).


A identificação pessoal com o Cristo de Deus nos assegurará sempre a abundância da vida, porque é pela entrega pessoal aos trabalhos de iluminação, da caridade, da fraternidade, sob a tutela do Evangelho ainda que não colhamos de pronto os frutos da compreensão alheia da adesão dos outros, de seu reconhecimento, que efetivamente seremos felizes.


lc 12:13
O Evangelho por Dentro

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 17
Wagner Gomes da Paixão
Honório Onofre de Abreu

MT 10:9


NÃO ADQUIRAIS OURO, NEM PRATA, NEM COBRE PARA VOSSOS CINTOS.

NÃO ADQUIRAIS OURO, NEM PRATA, NEM COBRE - Na apreciação lógica desta recomendação de Jesus, temos a ciência de que NÃO SE PODE SERVIR A DOIS SENHORES (Lc 12:13-21; Lc 16:13), remetendo-nos ao estudo da dicotomia: espírito versus matéria, ou do conflito: espiritualidade versus personalismo (O Livro dos Espíritos, questões 873 a 885).


A Humanidade, à época de Jesus, ainda incapaz de compreender e sentir o ESPÍRITO que a tudo ordena e forma no universo, apegava-se à matéria, tendo a Terra por reino máximo. Por isso o senhor falou e ensinou por parábolas, reservando aos discípulos e a outros mais despertos moralmente a orientação mais objetiva e mais clara, conforme hoje se dá pelos ensinos dos Espíritos, na Codificação Espírita e nas obras sérias e comprometidas com a Verdade de Deus.


Desse modo, ADQUIRIR, POSSUIR guardam aquela conotação de IDENTIDADE - muito perigosa para quem já ultrapassou a órbita das sensações escravizantes e tão primárias à preservação e ilustração da criatura em início de jornada evolutiva (A Gênese, Capítulo 3, itens 18:19). Daí o imperativo de DOMINAR AS PAIXÕES fugindo às cristalizações da mente e dos sentimentos em torno de ilusões, de sistemas que SUGEREM posse e poder em clara expressão de ambição e usura, em circuitos de obsessão e treva moral.


O USUFRUTO é legítimo na Criação de nosso Pai, pois todos somos MÉDIUNS, somos INTERMEDIÁRIOS de recursos e providências para a exaltação da vida em toda parte: EM TODOS OS DOMÍNIOS DO UNIVERSO VIBRA, POIS, A INFLUÊNCIA RECÍPROCA (Pensamento e Vida, Capítulo 1).


Na escalada da evolução planetária, os MINERAIS formalizam o BERÇO de recepção dos Princípios inteligentes, para fixação e expansão de valores intrínsecos, tendo em vista a organização planetária com suas funções educativas e igualmente a PROJEÇÃO desses Princípios Espirituais a novas escalas de progresso (reinos vegetal e animal) até seu despertamento no homem, quando se dão os fenômenos do PENSAMENTO CONTÍNUO, da inteligência e da razão (Evolução em Dois Mundos, parte primeira, Capítulo 3, subtítulo EVOLUÇÃO NO TEMPO).


Fácil, pois, entendermos a AFINIDADE do ser com todas as expressões ambientes de sua retaguarda evolucional, às vezes raiando pela ADORAÇÃO, pelo ENDEUSAMENTO, numa forma de culto em plena submissão, como geralmente encontramos nas relações amorosas entre pares que, encantados um com o outro, não enxergam e não se interessam por mais nada, a não ser pelo culto de seu ENCANTAMENTO magnético, até que as consequências de sua comunhão íntima os induzam ao campo das responsabilidades morais, quando formam um lar e equilibram os desejos e sua febre afetiva na expansão compensatória de forças, ao receberem os filhos (Pensamento e Vida, Capítulo 12).


PARA VOSSOS CINTOS. - É clara a advertência a nós, que geralmente buscamos apoio e força de viver no que é transitório, fugindo à real construção de nossa felicidade (Mt 7:24-27; O Evangelho segundo o Espiritismo, Capítulo 16, itens 9 a 15).


O cinto, historicamente, é a cobertura do LOMBO para transporte de carga no animal: ESTEJAM CINGIDOS OS VOSSOS QUADRIS [. ] (PARÁBOLA DO SERVO VIGILANTE - Lc 12:35) . E é acessório de apoio à viagem, onde se guardavam, à época, recursos de provisão et cetera: JOÃO USAVA [. ] UM CINTO DE COURO EM TORNO DOS QUADRIS (Mt 3:4) .



Joanna de Ângelis

lc 12:12
Diretrizes Para o Êxito

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 35
Divaldo Pereira Franco
Joanna de Ângelis

O problema do julgamento correto e justo consiste, essencialmente, na ausência de dados e recursos que propiciem o conhecimento da ocorrência conforme sucedeu.


Em decorrência disso, cada pessoa analisa um fato conforme sua óptica, sua emoção, seus próprios conflitos.


É comum narrar-se um acontecimento de maneira muito diferente da real, sempre por meio do estado interior com que se haja observado.


Não poucas vezes, duas testemunhas que afirmam haver acompanhado algo, apresentam versões bem diferentes, sem que estejam mentindo propositadamente.


O estado de ânimo diante do fato, invariavelmente gera reações diversificadas naquele que o observa, levando-o a conclusões incorretas.


Nos julgamentos promovidos por autoridades legais, os jurados se atêm a habilidade dos advogados, sejam os de acusação ou de defesa, oferecendo ao juiz a conclusão a que chegaram, nem sempre a mais feliz ou legítima.


O magistrado, em consequência, aplicará a pena de acordo com o resultado que lhe seja apresentado por aqueles membros do júri.


Da mesma maneira, nos julgamentos pessoais em relação a atitudes e condutas de outrem, a precipitação e os sentimentos são convocados a traduzir o acontecido, mais de acordo com o estado íntimo daqueles que se permitem fazê-los do que propriamente com o sucedido.


Diante de alguma ocorrência desagradável o pessimista projeta o seu estado de ânimo e assegura a gravidade do acontecimento, quando, invariavelmente, não tem mais grave significado.


O otimista, porém, convencido de que tudo sucede sempre para o bem, vê de maneira positiva o fato e lhe confere maior importância do que realmente possui.


Uns indivíduos agravam-no mediante comentários maledicentes, autojustificações, tendências masoquistas, ampliando-lhe a rede perturbadora, enquanto outros silenciam e aguardam o tempo, deixando que o futuro elucide o que o momento não pode esclarecer.


Quando algo de desagradável sucede, presenciado por indivíduos neuróticos, a sua irritação arquiteta imagens negativas e a mente em desalinho precipita-se em conclusões que não correspondem a realidade.


Se o acontecimento atinge alguém a quem se ama, é comum assumir-se uma postura de defesa, mesmo desconhecendo os detalhes de que o fato se constitui.


Em se tratando de pessoa não estimada, a posição é muito diferente, aumentando-o e complicandoo mediante acréscimos propostos pela ira e pela inconsciente necessidade de desforço.


Os fatos, em realidade, não se consumam conforme se dão, na opinião das pessoas, mas conforme elas preferem que tenham ocorrido.


É necessário, pois, muito cuidado, quando se é convidado íntima ou exteriormente a externar qualquer tipo de julgamento.


Certamente, uma atitude passiva, indiferente, não é a correta, como se nada houvesse acontecido.


Faz-se indispensável que se proceda a uma análise sem emoção, como se apenas estivesse contemplando algo sem precipitar opinião.


Convidado Jesus a opinar na partilha de bens, que lhe foi proposta por um homem na multidão, redarguiu: Quem me constituiu a mim juiz ou repartidor entre vós?, conforme anotou Lucas, no capítulo 12 do seu Evangelho, versículos 12 e 13.


A questão da herança de bens materiais é sempre muito complicada, por envolver paixões, interesses subalternos, lutas intestinas.


Não era essa a tarefa sublime do Mestre.


Ele viera para espargir a luz do conhecimento, facultando o discernimento e a capacidade para compreender-se os objetivos essenciais da existência, em vez de propiciar divisionismos e querelas entre pessoas descomprometidas com a Verdade.


Noutra ocasião, identificando as imperfeições que se encontram no ser humano, asseverou com propriedade: Não julgueis, e não sereis julgados, não condeneis, e não sereis condenados, perdoai, e sereis perdoados. (Lucas, 6, 37).


Essa questão reveste-se de alta magnitude, tendo-se em vista que, em face da incapacidade pessoal de proceder-se a um julgamento correto, com a severidade com que se defina culpa e se exija punição contra outrem, quem assim proceda experimentará mais tarde, graças a consciência desperta, o padecimento que infligiu indevidamente.


Em qualquer situação, portanto, torna-se imprescindível a conduta do perdão.


É óbvio que o crime não pode ficar impune, nem o erro passar como se nada houvesse sucedido.


No entanto, essa tarefa compete àqueles que são responsáveis pela manutenção da ordem e do bem-estar da sociedade.


Mesmo esses, que são investidos de autoridade para os julgamentos legais, nunca devem olvidar que o seu é um compromisso com a verdade e a justiça, não se permitindo corromper pelos interesses imediatistas, nos jogos políticos, financeiros, sexuais e tantos outros que infelicitam o Espírito, comprometendo-o gravemente.


Portadores de conhecimento das leis que regem o destino dos povos, cabe-lhes a devida aplicação do corretivo, identificando, naqueles que derrapam no crime e na perversidade, a presença de enfermidades de vária ordem, bem como da ignorância que provém do primarismo em que transitam.


Em decorrência, a sua justiça não pode ser maior ou igual a dos fariseus, que se aferravam a Lei de Talião, impondo-a com crueldade, ao tempo em que procuravam isentar-se de qualquer responsabilidade, colocando-se acima dela.


Essa justiça arbitrária, que libera o rico e poderoso, punindo o fraco e excluído, é perversidade e aplicação indébita dos códigos legais.


O ser humano encontra-se na Terra em processo de lapidação das imperfeições mediante erros e acertos, aprendendo e reaprendendo comportamentos dignos perante a própria e a Consciência Cósmica.


Quando delínque, (ou seja, comete um delito ou falta), ou de alguma forma compromete-se negativamente, nele próprio insculpe o impositivo da reparação, que lhe chega em ocasião própria mediante as soberanas Leis da Vida.


Nada obstante, a sociedade tem o dever de reeducar o infrator, criando condições próprias para a sua reabilitação, a fim de que retorne ao convívio da família e do grupo com novas possibilidades de crescimento moral.


Por hábito insano, julga-se com muita facilidade, sempre de maneira negativa e cruel.


Desculpa, tu, porém, quando defrontado por acusações ou suspeitas, por perseguições ou infâmias.


Tem em mente que somente te acontece aquilo que irá contribuir para o teu progresso espiritual, se souberes utilizar-te com sabedoria da ocorrência negativa, sem piorar a situação daquele que a desencadeia.


És o que realmente vives no mundo interior e na comunidade em que te movimentas.


Assim, não te preocupes com os julgamentos insanos dos companheiros de jornada, que facilmente projetam noutrem os conflitos que lhes são habituais, comprazendo-se em julgar, em condenar e afligir, mesmo que sem conhecimento das causas.


Jesus foi julgado, condenado e crucificado.


Nada obstante, não tinha qualquer culpa.


Toma-o como modelo e segue adiante em paz.


lc 12:20
Jesus e o Evangelho (Série Psicologica Joanna de Ângelis Livro 11)

Categoria: Livro Espírita
Ref: 9691
Capítulo: 23
Divaldo Pereira Franco
Joanna de Ângelis

(. . .) Esta noite mesmo tomar-te-ão a alma. . .


Lucas, 12:20


Diante do Cosmo abundante e generoso, com infinitas possibilidades de progresso e de engrandecimento de valores, somente o ser humano se expressa com mesquinhez e avareza, preocupado com a posse efêmera, que lhe pareceria garantir a perenidade da vida e a segurança existencial.


A falsa conduta social de acumular para deter é remanescente do instinto primário, que se assegura da possibilidade de retenção da presa para o repasto futuro, sem dar-se conta da variedade de recursos que se encontram em torno e servirão para a preservação da vida.


Essa força, quase incoercível porque ancestral, fincada no ego, responde pelos conflitos sociais e econômicos, políticos e psicológicos, que arrastam multidões ao desespero, escravizando os sentimentos e as aspirações pela posse, que se expande na área da afetividade como herança patriarcal de que tudo quanto se encontra à sua volta é-lhe de propriedade. Nesse sentido, a família, os amigos, os objetos são sempre seus, sem que, por sua vez, se permita doar aos outros. Tal condicionamento leva o indivíduo, na sua masculinidade, à prepotência sobre o feminino frágil e pecador, responsável pela sua perda do Éden mitológico.


Jesus-Homem, à luz da Psicologia Profunda, arrebentou esse pressuposto de dominação patriarcal, realizando a superior androginia figurativa, quando harmonizou o Seu animus com a Sua anima, em perfeita identidade de conteúdos, o que Lhe permitiu transitar pelos diferentes comportamentos emocionais, mantendo a mesma qualidade de conduta.


Jamais Lhe aconteceu a predominância essencial de um conteúdo psicológico em detrimento do outro, que sempre se encarrega de contrabalançar a atitude, destacando o ser essencial e não o seu exterior.


Essa dualidade será sempre vivida em tal elevação, que Ele superou o ambiente em que viveu, destacando-se pela qualidade de valores adotados e propostos, sem jamais desvincular-se do programa que veio trazer ao mundo, revolucionando as mentes e preparando-as para o advento da Nova Era.


Nessa conduta, desvelou Deus todo amor, sem a terrível herança patriarcal, que O transformava em um monstro esquecido da própria criação, na qual a dualidade é fundamental para a unidade.


Eliminou a futura conceituação teológica de que Deus oferecera o sangue do Seu filho para aplacar a própria fúria, desse modo salvando a Humanidade que, a partir daí, estaria justificada do seu erro ancestral. O ser humano, que se teria afastado de Deus pela desobediência, somente se reconciliaria com Ele mediante Cristo, que seria a ponte do sacrifício em favor da redenção de todos os homens. . . e mulheres.


No estudo neotestamentário, em que um homem Lhe pede que recomende ao seu irmão para com ele dividir a herança que era motivo de litígio entre os dois, o Mestre lhe respondeu, interrogando: - O homem! Quem me designou para vos julgar, ou para fazer as vossas partilhas? Em seguida, após uma breve reflexão, acrescentou: - Tende o cuidado de preservar-vos de toda a avareza, porquanto, seja qual for a abundância em que o homem se encontre, sua vida não depende dos bens que possui.


Para que ficasse inolvidável a lição, narrou então a parábola do rico que era dono de terras, que cuidava de ampliar a fortuna até o excesso, e quando já não mais tinha onde armazenar os haveres, propôs-se a dormir e a gozar, a desfrutar de todos osbens até a exaustão, esquecido de que naquela noite o Senhor da Vida lhe tomaria a alma. . .


Ressuma, nessa história, o patriarcado da consciência, na simbologia do juiz, que querem imputar a Jesus como figura masculina ancestral desencadeada, que era predominante no comportamento jurídico e social da época.


Jesus jamais veio para julgar e condenar, dividir e justificar.


Isso significaria destruir o sentido profundo da Sua mensagem, tornando-O trágico em Sua construção de amor. Nessa postura psicológica do patriarcado remanescente, seria olvidada a realidade do feminino, mesmo que inconscientemente, evitando a harmonia integrada, que responde pelo ser perfeitamente identificado com a vida, sem injunções caprichosas ou fragmentações dominantes.


Nunca o Homem-Jesus foi dominado, segundo a Psicologia Profunda, por representações inconscientes arquetípicas. Os Seus arquétipos procediam de outras imagens ancestrais representativas de Paramos vibratórios superiores que transcendem ao entendimento comum, portanto, sem dominações fragmentadas.


Dessa forma, Ele não era juiz, não impunha a lei, vivia-a e sofria-a, ensinando submissão aos códigos, mesmo quando injustos, com o objetivo de estimular cada ser a ascender aos patamares superiores do pensamento e da consciência, libertando-se de qualquer retenção no egoísmo ou na inferioridade competitiva existente nos escalões inferiores da transitoriedade carnal.


A questão da riqueza assumiu na Boa-nova uma postura relevante, porque verdadeiramente ricos não são os possuidores de coisas e volumes da ambição, mas aqueles que se fizeram pobres do espírito de avareza, de paixões inferiores, de angústias, enriquecendo-se no Reino dos Céus que se inicia na Terra, com os dons da renúncia, da abnegação, do amor que se engrandece até a postura da caridade.


Essa busca ininterrupta, a que se deve entregar o ser humano, é o desafio psicológico do autoencontro, da descoberta da realidade espiritual, do sentido profundo da existência além do campo das formas objetivas e sensuais. Assim somente se pode entender o significado essencial da Boa-nova que Ele veio trazer ao mundo, para que o mundo se libertasse da sua sombra coletiva e o ser humano iluminasse o seu lado escuro com a claridade da consciência lúcida, elevandose a níveis cósmicos mais felizes e completos.


A missão inteligente do ser humano na Terra é a de promover o próprio como o progresso geral, e aí reside o fim providencial da riqueza, que estimula a criatividade com fins nobres e a dignificação espiritual, mediante a ampliação do pensamento que se desveste das couraças do mito para realizar obras em favor do seu crescimento emocional e moral.


Através da postura do amor surge a compreensão de como aplicar-se a riqueza, multiplicando-a em obras que favoreçam todos os seres com oportunidades de desenvolvimento dos valores internos, alterando as paisagens íntimas através das conquistas que lhes são apresentadas.


A caridade então assume novas características, dignificando aquele que necessita, por facultar-lhe conquistar com dignidade o pão e o lar, a educação e a saúde por meio do próprio esforço que investe no trabalho honrado, e que lhe é facultado pelo possuidor de riquezas. Essa forma de aplicar a sã virtude da caridade faz que mais se autoenriqueça o administrador, do que apenas amealhando nos cofres da usura e da avareza, nos quais perde totalmente o significado conforme é atribuído pela sociedade aos bens materiais.


O transcurso de uma existência corporal é sempre de rápida expressão de tempo e de lugar, porquanto o carro orgânico passa com muita velocidade, quando se consideram a dimensão do futuro e a intemporaridade do presente.


Viver-se esse presente — tempo - como presente - dádiva - em um constante serviço de construção interior, exercendo a ação de enriquecimento geral, é o dever que cabe aos possuidores de riquezas, que as tornarão abençoadas pelos contributos que espalharem em torno dos seus recursos.


Mais importantes, porém, do que esses bens amoedados e acumulados em arcas ou bancos, são aqueles de ordem emocional e espiritual, moral e social: a inteligência que sabe administrar a existência corporal; a memória que se encarrega dearquivar as experiências, as tendências para o bem, o bom, o belo, o eterno; os sentimentos do dever defluentes da consciência que atua em consonância com as Soberanas Leis da Vida.


São esses tesouros, sem dúvida, mais preciosos do que os materiais, que podem transformá-los em valiosos empreendimentos salvadores de vidas, como a instrução, a educação, a libertação dos vícios em razão do amparo no campo da saúde e do trabalho, propiciando felicidade em toda parte.


A fortuna, seja como for que se manifeste, é alta responsabilidade de que o seu detentor terá que prestar contas, inicialmente a si mesmo, pelo açodar da consciência responsável quando desperta e impõe a culpa pelo seu mau emprego, e diante da Consciência Cósmica, da qual ninguém se evade por presunção, capricho ou infantilidade emocional. . .


Na pobreza ou na riqueza, o ser adquire experiências valiosas que lhe devem constituir patrimônio de crescimento no rumo do Infinito, nessa marcha inexorável pela busca de Deus, ampliando a capacidade de servir e de amar, porquanto, de um para outro momento, pode soar-lhe uma voz, que dirá:


—Que insensato és! Esta noite mesmo tomar-te-ão a alma. . . e que sentido terá tudo quanto foi ou não armazenado, senão quando aplicado com elevação e sabedoria?


lc 12:27
Convites da Vida

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 54
Página: 174
Divaldo Pereira Franco
Joanna de Ângelis

Complementos e atavios representam não poucas vezes dispensáveis adornos.


Como o excesso em uns é escassez noutros, onde abundam complexidades rareiam sensatez e equilíbrio.


O belo exterioriza-se em aura de harmonia e a força da beleza reside na discrição da simplicidade.


A sabedoria consiste em apresentar com simplicidade os mais complexos conceitos, utilizando-se de expressões fáceis.


Supõem muitas pessoas que as construções verbais gongóricas, em que abundam verbetes inusuais, revelam conhecimento.


Verdadeiramente tal comportamento reflete exibição de linguagem com prejuízo da clareza na informação.


A vida moderna, com as múltiplas facetas em que se apresenta, constringe o homem, tolhendo-lhe muito da espontaneidade, engendrando fugas psicológicas à realidade, que funcionam como drenos à emoção sobrecarregada de tensão e ansiedade.


Simples, pulcras, são todas as coisas de elevada grandeza e de alto sentido espiritual.


Os homens que se notabilizaram nos diversos campos do conhecimento humano e se revelaram protótipos da beleza espiritual nas artes, na filosofia, mártires da fé e heróis da renúncia, se fizeram caracterizar e se engrandeceram através da simplicidade, envergando as vestes da humildade.


Os utilitaristas estão engajados nos grupos dos oportunistas e se mascaram com artifícios superficiais, impressionando pelo exterior, todavia vazios de conteúdo e valor.


Vencem pela força, incapazes de se vencerem a si mesmos.


Arrimados à petulância, tornam-se violentos e sem qualidades morais legítimas, preferem ser temidos por total impossibilidade de se fazerem amados.


Constituem as classes dominadoras, transitando pelos estreitos corredores de tormentosas frustrações, que não raro terminam na porta falsa do suicídio direto ou indireto.


Resguarda-te na simplicidade.


Evita as aparências fulgurantes e malsinadas.


Reflete na lição do Senhor em torno dos lírios do campo e sua beleza comovedora, insuperável, medrando a esmo, do lodo, exteriorizando aroma penetrante.


Ele próprio, Nosso Divino Senhor, cantando e vivendo as excelsas belezas do Reino Celeste, se utilizou da simplicidade de tal modo que o Seu Evangelho continua como um hino de luz tecido com as melodias inspiradas no povo simples e sofredor de todos os tempos.


lc 12:33
Florações Evangélicas

Categoria: Livro Espírita
Ref: 3358
Capítulo: 48
Página: 154
Divaldo Pereira Franco
Joanna de Ângelis
Os verdadeiros bens são aqueles que têm caráter inalienável. O que transita não constitui posse, antes é mordomia. Nesse particular, os tesouros terrenos valem pela tônica que lhes emprestamos, caracterizados pelas paixões que envilecem, aqueles que os dominam parcialmente ou pela dinâmica do trabalho valioso que fomentam. A posse monetária, no entanto, em si mesma não é responsável pelos bens que produz nem pelos males que gera. Manipulando a posse encontra-se sempre o espírito, que a faz nobre ou perniciosa. O dinheiro, de tão desencontradas conceituações, não é o responsável direto pela miséria social nem o autor das glórias culturais. A moeda que compra consciências é a mesma que adquire leite para a orfandade; o dinheiro que entorpece o caráter é aquele que também salva uma vida, doando sangue a alguém que esteja à beira da desencarnação; o numerário que corrompe moçoilas invigilantes, fascinadas pelo momentâneo ouropel da glória social, faculta igualmente sucesso às grandes conquistas do conhecimento. Se ele favorece o tráfico de entorpecentes e narcóticos, a prostituição e rapina, também estimula o progresso entre as Nações, drena as regiões pantanosas e transforma os desertos em abençoados pomares, educa. . . Em mãos abençoadas pela caridade, ele dá lume e pão, distribui reconforto e alegria, difunde o alfabeto e a arte, amplia a fraternidade e o amor, atenuando as asperezas da senda. por onde transitam os infelizes. Movimentado por ociosos consome-se na usura e, insensatamente, vai conduzindo para perverter, malsinando vidas e destroçando-as. As legítimas fortunas são as que têm força indestrutível. Valem muitas vezes menos, porque desconsideradas pelo egoísmo geratriz dos males que infestam os espíritos multimilenarmente. Raros as disputam. São os valores morais.
* * *

Certamente a ganância, resultante da má educação religiosa e social do homem, fomenta os crimes que são catalogados como consequências das riquezas mal dirigidas. A ganância. de uns engendra a miséria de muitos e a ambição desmedida de poucos faz-se a causa da ruína generalizada que comanda multidões. O Evangelho de Jesus, no entanto — inapreciável fortuna de paz e amor ao alcance de todos —, possui a solução para o magno problema da riqueza e da pobreza, em se referindo às leis do amor e da caridade que um dia. Unirão todos os homens como verdadeiros irmãos. E o Espiritismo, confirmando as lições do Senhor, leciona, soberano, graças à informação dos imortais, que o mau uso da riqueza impõe o recomeço difícil na miséria, àquele que a tenha malbaratado. Multiplica, então, os bens verdadeiros de que disponhas nas leiras do amor e reparte os valores transitórios de que te faças detentor na seara da Caridade para que tranquilos sejam os teus dias no Orbe e feliz o teu renascimento futuro, quando de volta à Terra.


“Vendei o que possuis e dai esmolas. fazei para vós bolsas que não envelheçam, um tesouro inexaurível nos céus, onde o ladrão não chega nem a traça rói".

(Lucas, 12:33)


“O homem só possui em plena propriedade aquilo que lhe é dado levar deste mundo".

Pascal - (O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO, Capítulo 16º — Item 9)


lc 12:34
Atitudes Renovadas

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 20
Divaldo Pereira Franco
Joanna de Ângelis

Estabeleceu-se, ao largo dos tempos, que o indivíduo dotado de personalidade é aquele em quem o ego exerce predominância.


O seu caráter forte deve assinalar-se pela força do seu querer e do seu poder, graças a cujos valores tem facilidade para vencer obstáculos e triunfar no grupo social no qual se encontra.


Aqueloutros, no entanto, que são portadores de sentimentos nobres e gentis, possuidores da capacidade de servir e de amar, são tidos como portadores de fraquezas, e, muitas vezes, são encarados como vítimas de distúrbios de conduta psicológica.


O indivíduo forte e valoroso, nesse conceito, é aquele que se destaca pela firmeza e mesmo pela prepotência que exterioriza em relação aos demais.


A primazia do ego, no entanto, é defluente da construção dos interesses pessoais imediatos, em detrimento daqueles de natureza geral, de maior amplitude social e humana.


Em face da ilusão sobre a permanência do conjunto somático em que o Espírito se movimenta na Terra, fixam-se-lhe equivocadas impressões de perenidade em torno de tudo quanto, afinal, é transitório.


A ideia falsa em torno do prazer estimula a ambição pela posse e a consequente conduta que impõe o amealhar de coisas a que atribui exagerado valor.


E essa sensação da posse que desenvolve a ditadura do ego no comportamento dos indivíduos e das coletividades.


O ego, no entanto, não passa de um constructo mental destituído de realidade.


Quando acredita que o corpo é seu, que suas são a consciência e demais expressões da vida física, emocional e mental, demonstra a incoerência em que se sustenta, porquanto é incapaz de comandálos, sendo, pelo contrário, dirigido pelas suas forças biológicas...


Nada obstante, a educação incorreta que lhe trabalhou a personalidade gera dificuldades nos relacionamentos e os apegos produzem inveja, competição, insegurança, geradores de sofrimentos desnecessários. Esse sofrimento é sempre resultado da constatação da impermanência das posses e dos limites que as caracterizam, porque são impróprias para preencher o vazio existencial, trabalhar a harmonia interna, satisfazer as ambições que sempre se renovam e se multiplicam em incessante sofreguidão...


O portador de um ego acentuado, quando observa uma obra de arte que o deslumbra, sente o desejo de possuída. Antes, porém, de fazê-lo, se por qualquer ocorrência a mesma se arrebenta ou incendeia, é tomado por um sentimento de frustração e de pena, logo seguindo adiante. No entanto, se a houvesse adquirido antes e a visse destruir-se, a dor moral pela perda seria de grande porte, dando lugar à sensação de vulnerabilidade e de incapacidade para deter o que lhe escapou das mãos.


Ninguém, desse modo, é dono de nada, possuindo somente aquilo que não lhe pode ser tomado ou destruído, que tem inquestionável existência real.


Muitas vezes, um choque, um encontrão com outrem, ou um golpe qualquer, mesmo não intencional, produz dor, tornando-se lamentável ocorrência, porém, a irritação que de algo tão sem importância resulta gera ulceração no ego, que é tomado de revolta e sente-se magoado. Isto porque, a dor física logo passa, mas o ego ferido guarda ressentimento, desejo de desforço, aborrecimento...


Tudo, portanto, no mundo objetivo, é ilusão, e essa é a grande responsável pelo desejo que se frustra e produz sofrimento.


A superação do ego torna-se essencial para a aquisição da felicidade, da alegria de viver, do bem-estar.


O que se tem transita por várias mãos, entretanto, o que se é, resultado das aquisições morais, torna-se permanente, proporciona harmonia e predispõe ao prosseguimento das realizações.


* * *

Há uma necessidade inconsciente no ego para possuir, para apegar-se, para lutar pela posse, para gerar conflitos e dominar.


Fixado na aparência das coisas, esquece-se da essência, do conteúdo de tudo, da finalidade existencial que é maior do que a transitória jornada física.


Quando o ser se conscientiza de que se encontra no mundo em aprendizagem de rápido curso, consegue valorizar o que tem significado real e aquilo que somente se expressa em aparência.


A liberdade pela qual todos lutam, a fim de consegui-la, deve iniciar-se no íntimo, mediante a superação da posse das suas mazelas que fortalecem os sentimentos egotistas e aprisionam nas paixões do ter.


Usando o de que se dispõe e liberando-se da sua dominação, consegue-se, a pouco e pouco, vencer o tormento íntimo que escraviza as pessoas às coisas, às circunstâncias e às posições, facultando trânsito ideal por todo lado.


Jesus, por exemplo, sendo o Senhor do Orbe, esteve entre os homens e as mulheres, alimentou-se com eles, conviveu e sofreu, sempre livre, totalmente voltado para a Realidade espiritual.


A sua herança para a humanidade foram os exemplos, os ditos e os não ditos, o poema de vida e de amor que ainda hoje iluminam as mentes e harmonizam os corações que O buscam.


Estimar as coisas sem as supervalorizar, considerando que o tempo as modifica, as destrói, as consome, é a melhor conduta.


Quando se está fixado somente nelas, ainda se estagia na infância espiritual.


E a ilusão que se mantém em torno das posses que se transforma em dor e angústia, quando a realidade se apresenta. Não apenas em relação ao ter, mas também no que diz respeito a determinadas sensações do prazer nos relacionamentos, nas afeições, nas posições de destaque, na exibição de títulos e valores, no apego ao eu transitório.


— Acumulai tesouros nos Céus — disse Jesus — onde nem a traça, nem a ferrugem os consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam, porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração. (Mateus 8:20-21).


* * *

Onde se situa o ego, senão na área da imaginação?!


Ele não tem existência real, semelhando-se à névoa que o Sol dissolve, à sombra que a luz anula, ao sonho que a realidade dilui...


O esforço em favor do autoconhecimento, que ajuda a discernir aquilo que é utópico do verdadeiro, é que traça o caminho para uma existência saudável e feliz.


O antídoto, portanto, do ego, na sua ditadura existencial, é o amor na sua gloriosa missão de despertamento da consciência para o altruísmo, para a ideal convivência com o outro, o seu próximo, para a valorização do que é de significado real e permanente.


Buscar, portanto, o reino de Deus, que também se encontra no imo, é o recurso mais eficaz para libertar-se da infeliz ditadura que amarfanha os sentimentos e entenebrece a razão...



Irmão X

lc 12:13
Pontos e Contos

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Irmão X

O Evangelho é o Livro da Vida, cheio de contos e pontos divinos, trazidos ao mundo pelo Celeste Orientador.

Cada apóstolo lhe reflete a sabedoria e a santidade.

E em cada página o Espírito do Mestre resplende, sublime de graça e encantamento, beleza e simplicidade.

É a história do bom samaritano. (Lc 10:29)

A exaltação de uma semente de mostarda. (Mt 13:31)

O romance do filho pródigo. (Lc 15:11)

O drama das virgens loucas. (Mt 25:1)

A salvação do mordomo infiel. (Lc 16:1)

O ensinamento da dracma perdida. (Lc 15:8)

A tragédia da figueira infrutífera. (Lc 13:6)

A lição da casa sobre a rocha. (Mt 7:24)

A parábola do rico. (Lc 12:13)

A rendição do juiz contrafeito. (Lc 18:1)

Na montanha, o Divino Amigo multiplica os pães, mas não se esquece de salientar as bem-aventuranças.

Na cura de enfermos ou de obsidiados, traça pontos de luz que clareiam a rota dos séculos restaurando o corpo doente, sem olvidar o espírito imperecível.

Inspirados na Boa Nova, escrevemos para você, leitor amigo, as páginas deste livro singelo.

Por que se manifestam os desencarnados, com tamanha insistência na Terra? não teriam encontrado visões novas da vida que os desalojassem do mundo? — perguntará muita gente, surpreendendo-nos o esforço.

É que o túmulo não significa cessação de trabalho, nem resposta definitiva aos nossos problemas.

É imprescindível agir, sempre a auxiliarmo-nos uns aos outros.


Conta-nos Longfellow a história de um monge que passou muitos anos, rogando uma visão do Cristo. Certa manhã, quando orava, viu Jesus ao seu lado e caiu de joelhos, em jubilosa adoração. No mesmo instante o sino do convento derramou-se em significativas badaladas. Era a hora de socorrer os doentes e aflitos, à porta da casa e, naquele momento, o trabalho lhe pertencia. O clérigo relutou, mas, com imenso esforço, levantou-se e foi cumprir as obrigações que lhe competiam. Serviu pacientemente ao povo, no grande Portão do mosteiro, não obstante amargurado por haver interrompido a indefinível contemplação. Voltando, porém, à cela, após o dever cumprido, oh maravilha! Chorando e rindo de alegria, observou que o Senhor o aguardava no cubículo e, ajoelhando-se, de novo, no êxtase que o possuía, ouviu o Mestre que lhe disse, bondoso:

— “Se houvesses permanecido aqui, eu teria fugido.”


Assim, de nossa parte, dentro do ministério que hoje nos cabe, não nos é lícito desertar da luta e sim cooperar, dentro dela, para a vitória do Sumo Bem.

É por isso, leitor, que trazemos a você estas páginas despretensiosas, relacionando conclusões e observações dos nossos trabalhos e experiências.

Talvez sirvam, de algum modo, à sua jornada na Terra. Mas se houver alguma semelhança, entre estes pontos e contos com algum episódio de sua própria vida, acredite você que isso não passa de mera coincidência.


(.Humberto de Campos)

Pedro Leopoldo, 3 de outubro de 1950.


lc 12:16
Histórias e Anotações [FEB]

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 4
Francisco Cândido Xavier
Irmão X

Quando penetramos no aposento íntimo do abastado comerciante João de Toledo, estavam à mostra as folhas do diário em que lançara, do próprio punho, as resumidas anotações das próprias atividades nas duas últimas semanas daquele mês de abril:


17/04 — Acordei hoje sobressaltado. Sonhei estar abraçando meu pai, morto há vinte anos. Não era precisamente um sonho. Era uma perfeita visão, dentro do quarto, mas compreendo a elucidação, pois comi lombo de porco à ceia, com boa rega de vinho verde. Ao almoço, contei o sucedido a minha mulher que acredita numa comunicação espiritual. Ora, ora! Crendices! Etelvina, apesar de boa esposa; é mulher de cabeça fraca. Na parte da tarde, consegui armazenar mais duzentos sacos de arroz, completando o total de mil e quinhentos.


18/04 — Etelvina amanheceu nervosa, chorando. Disse haver sonhado também com meu pai, a rogar-me serviço à beneficência. Dizia que o velho chegara a indicar o cofre, repetindo o meu nome em voz alta. Baboseiras de minha mulher. Ela não bebe e come pouco, mas é impressionável. Bastou que eu falasse de sonho à mesa para que igualmente se iludisse, a respeito de comunicações. Consegui adquirir mais trezentos sacos de feijão imunizado.


19/04 — Nova choradeira de minha mulher. Declarou ter visto meu pai morto (oh! estupidez humana!) e pediu-me levá-la a um Centro Espírita. Neguei. Se as cousas continuarem dessa forma, devo levá-la a um psiquiatra. Dei um pulo a Caxias e obtive a promessa de mais cento e oitenta sacos de arroz. Ótimo preço.


20/04 — Uma comissão de pessoas religiosas veio hoje a minha casa insinuando a concessão de um dos meus lotes na cidade para o levantamento de uma casa destinada ao amparo de crianças vadias. Achei muita graça. Se querem posses que vão trabalhar. Virei-me quanto pude e comprei mais duzentos e vinte sacos de arroz, somando o total de mil e novecentos nos meus quatro galpões. Dentro de um a dois meses, a alta será compensadora. Pretendo adquirir mais imóveis.


21/04 — Passei o dia em Niterói, articulando com amigos a compra de quinhentos sacos de arroz paulista, do melhor. Margem excelente. O artigo chegará em caminhões.


22/04 — Etelvina passou o dia chorando. Disse ter visto meu pai a recomendar-me auxílio para as crianças necessitadas. Não compreendo. Meu pai morreu há muito tempo. Minha mulher quer ir a um Centro Espírita. Que vá sozinha. Não creio em bobagem. Ouvi vários atacadistas. O arroz subirá assustadoramente, depois da safra.


23/04 — Bolas! Etelvina veio do Centro Espírita com um papelucho escrito, dizendo ser comunicação de meu pai. A assinatura é a do velho. Pede para que eu assente a cabeça, a fim de cultivar a saúde. Fala em caridade, repouso, meditação! Ora essa! Sou um homem conhecido. Esses espíritas devem ser grandes velhacos. Proibi Etelvina de qualquer novo entendimento com esses mandriões. Amanhã, imitarão a letra de meu pai para arrancar-me o dinheiro. Tudo isso deve ser chantagem religiosa. Mensagem! O conto da mensagem, isso é o que é. Não sou tão lorpa. Recebemos quatrocentos sacos de arroz paulista. Verdadeira pechincha. Tudo indica bons lucros.


24/04 — Armazenei mais seiscentos sacos de feijão. Estoque excelente. Vantagens imediatas.


25/04 — Etelvina no mesmo choro em casa, declarando estar vendo meu pai constantemente. Isso é de enlouquecer. Os negócios me tomam tempo, sem que eu possa conduzi-la a tratamento. Os empregados querem aumento. Era o que faltava. Não dou um vintém. Rua para quem reclamar. Comprei mais seiscentos sacos de arroz brunido para saída breve. Espero cinco milhões em maio próximo.


26/04 — Chegada de mil e oitocentos sacos de arroz paulista. Acompanhei a descarga pessoalmente. Suei como estivador. Lucro certo.


27/04 — Uma senhora espírita com dez crianças veio procurar-me no armazém com uma lista de auxílio. Não assinei. Vi tudo. Etelvina no Centro atraiu a exploração. A senhora acabou solicitando um saco de arroz, mas aconselhei-a a levar os meninos para a Baixada e plantar. Caridade é manto de vagabundos. Comprei mais oitocentos sacos de feijão de Minas.


28/04 — Minha mulher piora, dia a dia. Contei ao meu gerente o que se passa e ele me falou que é mediunidade. Até ele! Não sei se um homem de bem, falando nisso, dá para rir ou pensar. Consegui mais quinhentos sacos de arroz.


29/04 — Passei o dia comprando mais feijão. A praça começa os primeiros sinais de alta.


30/04 — Etelvina quis conversar hoje em novas lições de meu pai e mandei que calasse a boca. Não quero comunicações, não quero notícia de mortos. Vou interná-la amanhã numa clínica de repouso, em Santa Tereza. Quero sossego. Meus representantes estão autorizados a começar as vendas depois de amanhã. Estaremos até a noite nos armazéns, recolhendo novas remessas do arroz que chegará de São Paulo. Uma frota de quarenta caminhões. Até vinte de maio próximo, espero o lucro de cinco a seis milhões para começar, em base mínima.


Estas eram as últimas notas do abastado negociante Pedro João de Toledo quando lhe vimos enfim no lar o corpo maduro e hirto, que tombara repentinamente na rua, depois de algumas horas em trânsito agitado para averiguações no necrotério. [Qualquer relação deste caso com a Lc 12:16 narrada por Lucas é mera coincidência]


(.Humberto de Campos)

lc 12:20
Cartas e Crônicas

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 30
Francisco Cândido Xavier
Irmão X

Fatigado da imensa luta que sustentava nas Esferas inferiores, Belino Castro rogou ao Senhor a bênção da reencarnação.

Estava cansado, dizia.

E porque chorasse, compungidamente, um Mensageiro Celeste arrebatou-o do império das sombras e o trouxe para a Terra…

Encantado, Belino recebeu honrosa incumbência. Renasceria para a obra da fraternidade cristã.

Além dos serviços naturais que lhe diziam respeito à própria recuperação diante da Lei, seria prestimoso benfeitor dos doentes. Protegeria os enfermos, distribuiria com eles a coragem e a consolação em nome de Deus.

— Não precisa impressionar-se demasiado com a aquisição de elementos materiais para a execução da tarefa — disse-lhe o emissário divino; — mantenha as mãos no arado generoso do trabalho e o seu serviço atrairá os recursos de que necessite.

— Mas — ponderou Belino, preocupado —, e quando surgirem dificuldades imprevistas e especiais?

— Utilize a prece e, em seguida, canalize suas forças na direção do objetivo. O suprimento ser-lhe-á, então, entregue por nós, através de circunstâncias aparentemente casuais, para o serviço que lhe compete.

E Belino tornou ao corpo num lar de excelente formação evangélica.

Desde cedo, foi instruído para a verdade e para o bem.

Moço ainda, recolhia do Alto o apelo incessante ao ministério que lhe cabia e, por essa razão, costumava dizer:

— Sinto que tenho abençoada missão a realizar, em favor dos enfermos. Muitas vezes, sonho a ver-me ao pé de numerosos doentes, enxugando lágrimas e limpando feridas. Não descansarei, enquanto não puder construir um grande hospital.

Mas Belino condicionava a edificação a certos fatores que considerava essenciais e, por isso, lembrando instintivamente a recomendação do benfeitor divino, movimentava a oração, canalizando as próprias forças.

— Poderia auxiliar os enfermos — dizia —, mas aguardava um emprego vantajoso.

E o emprego vantajoso lhe foi concedido.

— Sim — afirmava —, agora, para adquirir segurança, tenho necessidade de um bom casamento.

E o bom casamento lhe veio ao encontro.

— Devo possuir filhos robustos que me auxiliem — ponderou.

E os filhos robustos adornaram-lhe os braços.

— Tudo prossegue regularmente — reconheceu —, mas uma casa própria é indispensável à minha paz.

E a casa própria surgiu, confortável e ampla.

— Para ser útil aos enfermos — ajuntou —, não posso alhear-me dos bons livros.

E preciosa biblioteca enriqueceu-lhe o templo familiar.

— Sem bons negócios, não posso atirar-me à empresa — considerou.

E os bons negócios vieram auxiliá-lo.

— Um automóvel particular resolveria as minhas questões de tempo, alegou.

E, em breve, um carro acolhedor incorporava-se-lhe à propriedade.

— Agora, é imperioso conquistar bons rendimentos — pediu ao Céu, em comovente rogativa.

E bons rendimentos rodearam-lhe o nome.

— Quero mais rendas — insistiu a lamuriar-se.

E mais rendas vieram.

Nessa altura, os filhos já estavam crescidos e Castro implorou vantagens materiais para eles e as vantagens solicitadas apareceram. Em seguida, notando que os rapazes lhe afligiam o pensamento, suplicou a chegada de noras dignas para o ambiente familiar. E as noras chegaram.

Belino, porém, continuou rogando, rogando, rogando…

Certa feita, quando reclamava favores para os netos, chegou a morte e disse-lhe:

— Meu amigo, o seu tempo esgotou-se.

O interpelado, sob forte susto, clamou de si para consigo:

— Meu Deus! meu Deus!… e a minha tarefa? Não posso deixar a Terra sem cumpri-la… Ainda não pude sequer visitar um doente!…

A recém-chegada, contudo, deu-lhe apenas alguns instantes para a bênção da oração.

Castro, ansioso, tomou o Testamento do Cristo, e, de mãos trêmulas, abriu-o precipitadamente. De olhos esgazeados, esbarrou com estas palavras constantes no versículo vinte, no capítulo doze das anotações de Lucas: — “… esta noite, exigirão tua alma e o que ajuntaste para quem será?” (Lc 12:20)

Mas, antes que Belino pudesse entregar-se a novas e desesperadas petições, a morte apagou-lhe temporariamente a luz do cérebro e o reconduziu à Vida Espiritual.


(.Humberto de Campos)


Eliseu Rigonatti

lc 12:14
O Evangelho dos Humildes

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 10
Eliseu Rigonatti
(Mt 10:1-42; Mc 3:13-19, Mc 3:6:7-13; Lc 6:12-16, Lc 6:9:1-6)

1 Então convocando os seus doze discípulos, deu-lhes Jesus poder sobre os espíritos imundos, para os expelirem e para curarem todas as doenças e todas as enfermidades.


2 Ora os nomes dos doze apóstolos são estes: O primeiro, Simão, que se chama Pedro e André, seu irmão.


3 Tiago, filho de Zebedeu e João, seu irmão, Filipe e Bartolomeu, Tomé e Mateus, o publicano, Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu.


4 Simão Cananeu e Judas Iscariotes, que foi o que o entregou.


Durante algum tempo, os discípulos se dedicam ao aprendizado junto ao Mestre. Espíritos de alto progresso espiritual, fácil lhes foi assimilar as lições que Jesus lhes ministrava diariamente, não só pelas palavras, como também pelo exemplo. Fortificados pela fé que Jesus lhes acendera nos corações, estavam preparados para continuar a obra evangélica, que Jesus lhes confiaria.


São sábias e comovedoras as regras, segundo as quais os discípulos pautariam sua conduta no mundo. Há vinte séculos que os discípulos de boa vontade estudam este código de renúncia; os que. não se afastaram dele, triunfaram. Palmilhando os ásperos caminhos da terra, quando a taça de amarguras parecia transbordar, lembravam-se das ternas exortações e dos conselhos do Mestre e adquiriam novo alento para perseverarem até o fim.


Estas instruções são para todos os médiuns, especialmente devem meditá-las, e a assimilá-las muito bem, antes de iniciarem seu medianato. De acordo com os últimos ensinamentos do Espiritismo, estudemos o código do discípulo fiel.


5 A estes doze enviou Jesus, dando-lhes estas instruções, dizendo: Não ireis caminho de gentios, nem entreis nas cidades dos samaritanos.


6 Mas ide antes às ovelhas que pereceram da casa de Israel.


Jesus ordena a seus discípulos que se dirijam antes aos que já estavam em condições de entender os novos ensinamentos. Os israelitas eram, naturalmente, os indicados para primeiro receberem o Evangelho, dado o longo preparo espiritual a que a lei de Moisés os tinha submetido. Dirigindo-se a eles, os discípulos encontrariam um terreno propício à semeadura. Ao passo que se procurassem em primeiro lugar os outros povos, as dificuldades para a difusão do Evangelho seriam maiores, pois, ainda não estavam à altura de suas lições.


Com o tempo, todos os povos se preparariam convenientemente e, então, surgiriam novos trabalhadores, que lhes levariam as claridades do Evangelho.


Na difusão do Espiritismo, o discípulo inteligente deve seguir a mesma diretriz: primeiro os que estão em estado de o compreenderem; os outros virão depois.


7 E pondo-vos a caminho, pregai que está próximo o reino dos céus.


O reino dos céus está dentro de nossos corações. É inútil ir procurá-lo mais longe. Caracteriza-se pela bondade, pelo amor fraterno entre todos, pelo acolhimento, amparo e proteção aos que sofrem. O coração, livre de ódios e remorsos, de cobiça, de ambições descabidas, da concupiscência; e capaz de amar a todos os homens, sem distinção de cor, de classe social, de raças, de credos políticos ou religiosos, um coração assim traz dentro de si o reino dos céus. Portanto, o reino dos céus está ao nosso alcance. A consciência tranquila e o coração puro causam uma felicidade tal aos que os possuem que, já na terra, gozam as alegrias espirituais que os aguardam nos planos da espiritualidade. Não deixemos para amanhã o início de adquirirmos essa graça.


Comecemos desde agora a trabalhar por merecê-la, combatendo nossas imperfeições, abandonando nossos vícios, abrandando nosso caráter e esforçando-nos por nos amarmos uns aos outros. E depois de termos realizado o reino dos céus dentro de nós, fácil será concretizá-lo na face de nosso planeta.


Jesus alude ao começo dos trabalhos de regeneração da humanidade pela observância das leis divinas, quando manda a seus discípulos que preguem estar próximo o reino dos céus.


8 Curai os enfermos, ressuscitai os mortos, limpai os leprosos, expeli os demônios; dai de graça o que de graça recebestes.


Conquanto Jesus e seus discípulos e, modernamente o Espiritismo, tenham operado curas materiais, é mais no sentido moral que devemos entender esta ordem de Jesus. Porque o Evangelho é a lição divina que ensina a humanidade a se curar de suas imperfeições morais.


Curai os enfermos, isto é, ensinai os homens a evitarem o mal, para que não sofram suas dolorosas consequências.


Ressuscitai os mortos, isto é, ensinai que a morte não existe e que do outro lado do túmulo o espírito continua com sua vida eterna.


Limpai os leprosos, isto é, ensinai os pecadores a se regenerarem e esclarecei os ignorantes sobre as coisas divinas.


Expeli os demónios, isto é, encaminhai os espíritos obsessores concitandoos ao perdão e à prática do bem.


E nunca aceiteis a paga do bem que espalhastes, uma vez que o Pai, que está nos céus, não põe preço em sua misericórdia.


9 Não possuais ouro nem prata, nem tragais dinheiro nas vossas Cintas;


10 Nem alforge para o caminho, nem duas tunicas, nem calçado, nem bordão; porque digno é o trabalhador do seu alimento.


Acima de tudo, o discípulo fiel deve confiar na Providência Divina. O Senhor da seara não deixará os seus obreiros sem o necessário para sua manutenção. Se os patrões humanos não deixam seus operários sem a paga do trabalho que executam, quanto mais o Patrão Divino não cuidará de seus servos?


Além disso, o discípulo do Evangelho ensina os povos a se libertarem da matéria. Daria um péssimo exemplo, o discípulo que se afadigasse pela posse transitória dos bens terrenos; porque demonstraria confiar mais na matéria do que na Providência Divina. A evangelização das criaturas deve ser a principal preocupação do discípulo sincero.


11 E em qualquer cidade ou aldeia em que entrardes, informai-vos de quem há nela digno; e ficai aí até que vos retireis.


12 E ao entrardes na casa saudai -a, dizendo: Paz seja nesta casa.


13 E se aquela casa na realidade o merecer, virá sobre ela a vossa paz; e se o não merecer, tornará para vós a vossa paz.


Os discípulos tinham de ir de aldeia em aldeia e de cidade em cidade pregando o Evangelho. Naqueles tempos não havia a imprensa, nem o rádio nem os modernos meios de propaganda; somente dispunham da palavra oral para tornarem conhecido o Evangelho. Pobres como eram, não podiam pagar pousadas; forçoso lhes era, por conseguinte, procurarem almas caritatívas que os hospedassem gratuitamente. Não só era uma oportunidade para essas almas exercerem a caridade para com os viajores sem recursos, como também era um testemunho que os discípulos davam de sua fé em Deus.


Em nossos dias, o Espiritismo é o novo apóstolo que Jesus envia a todas as cidades e a todos os lares para ensinar os preceitos evangélicos. O Espiritismo saúda com a sagrada saudação a casa onde penetra. E a casa passa a gozar a paz, o ambiente doméstico fica livre de espíritos inferiores que o perturbavam, os quais são encaminhados para as escolas de aprendizado e de regeneração no mundo espiritual. Os membros da família extinguem as querelas e doce fraternidade preside às relações familiares. Todavia, para isso é necessário que a casa mereça realmente a paz, o que será conseguido pela observância dos preceitos de Jesus.


Cumpre notar que quando um médium vai ministrar um passe a um doente, prestando assim a caridade espiritual, o doente pode ou não merecer a graça de ser beneficiado. Porque há doentes que só se lembram de implorar o auxílio divino e prometem regenerar-se quando premidos pelo sofrimento. Logo que se livram dos males que os atormentavam, esquecem-se das promessas feitas a Deus e não mais se interessam pelas coisas espirituais. Nesse caso a graça será toda do médium, que será recompensado espiritualmente pelo serviço prestado.


14 Sucedendo não vos querer alguém em casa, nem ouvir o que dizeis, ao sair para fora da casa, ou da cidade, sacudi o pó dos vossos pés.


Os preceitos de Jesus visam eliminar do seio da grande família humana, todos os motivos que separam os seus mem bros. O Evangelho, portanto, não poderá ser imposto pela força, mas pelo Amor. Jesus não ordena que seus discípulos forcem a consciência daqueles que os querem ouvir; mas que se afastem deles, sem discutirem.


Mandando que seus discípulos sacudissem o pó dos sapatos ao deixarem os que os repelissem, é como se lhes dissesse: Mostrai aos vossos irmãos que vos enxotarem ou vos contradizerem, que nenhuma das ideias deles conseguiu abalar a vossa fé; e que deles não guardais o menor ressentimento.


Na difusão do Espiritismo, inúmeras vezes terão os discípulos sinceros de sacudirem o pó das sandálias; porque nem todos os encarnados estão em condições de compreendê-los.


15 Em verdade vos afirmo isto: Menor rigor experimentará no dia do juízo a terra de Sodoma e de Gomorra, do que aquela cidade.


Aqui Jesus nos demonstra que tôda aquisição de conhecimentos acarreta aumento de responsabilidade. E cada um experimentará o rigor da Justiça Divina de acordo com o grau de conhecimentos que tiver adquirido. Assim sendo, ninguém carregará um fardo mais pesado do que suas forças o permitirem. Todos aqueles que são chamados a participar das alegrias do Evangelho, construindo seus destinos àluz dos ensinamentos de Jesus, é porque já estão em situação de poderem atender ao convite que lhes é feito.


Todavia, há os que não atendem ao chamado, furtando-se ao trabalho divino.


Se analisarmos muito bem a situação desses irmãos, notaremos que assim agem por não quererem contrariar o comodismo em que vivem, protelando, dessa maneira, o seu progresso espiritual e acumulando sofrimentos para o futuro.


Outra importante advertência que podemos tirar desse versículo, é no que se refere aos que pregam o Evangelho e não o exemplificam. Quem ensina o Evangelho e não vive de conformidade com o que ensina, na verdade experimentará o rigor que Sodoma e Gomorra não experimentaram.


(Mt 16:5-6; Mc 4:22, Mc 8:14-21; Lc 8:17, Lc 12:1-12)

16 Vede que eu vos mando como ovelhas no meio de lobos. Sede logo prudentes como as serpentes e simplices como as pombas.


Deus ama os humildes e abate os orgulhosos. Por isso é que Jesus nos recomenda que sejamos simples como as pombas. Na simplicidade das pombas, Jesus simboliza a humil dade de que devemos nos revestir no desempenho do labor de nosso aperfeiçoamento espiritúal; porque aos humildes nunca faltará o auxílio do Altíssimo. E nossa humildade será provada diante dos reveses da vida, quando sofremos as provas e as expiações reservadas para o progresso e purificação de nosso espírito. Entretanto, Jesus quer também que tenhamos a prudência das serpentes. Com isso ele nos adverte que exerçamos contínua e enérgica vigilância sobre nós próprios, a fim de que as tentações do mundo, quais lobos vorazes, não inutilizem nossa encarnação.


No que se refere ao trabalho espiritual, essa advertência de Jesus é profunda. É fora de dúvida que o trabalhador do Evangelho viverá continuamente assediado pelas forças das trevas, as quais tentarão frequentemente desviá-lo da tarefa. Os médiuns, sobretudo, e os pregadores da palavra divina, terão de lutar não só contra os encarnados, mas também contra os espíritos desencarnados que, ou por ignorância ou movidos por sentimentos inferiores, tudo farão para anular-lhes os esforços. E como os trabalhadores do Evangelho somente poderão revidar com as armas do bem, do amor, do pacifismo, da tolerância e da piedade, jamais recorrendo à violência, deverão ser quais ovelhas, cheias de prudência, convivendo no meio de lobos.


17 Mas guardai-vos dos homens; porque eles vos farão comparecer nos seus juízos e vos farão açoitar nas suas sinagogas;


18 E vós sereis levados por meu respeito à presença dos governadores e dos reis, para lhes servirdes a eles e aos gentios de testemunho.


Pregando uma doutrina de paz e de igualdade; de amor, de fraternidade e de perdão, entre homens que cultuavam a guerra, o ódio, a vingança e os rígidos preconceitos sociais, os discípulos levantariam contra si a perseguição de todos os espíritos que se compraziam na ignorância ou que usufruiam proveitos dela. A História nos conta que as predições de Jesus se realizaram.


Ainda hoje as perseguições não cessaram. Onde quer que se erga uma voz concitando os homens a prática do Evangelho em toda sua pureza e simplicidade, é certo aí acorrerem muitos para abafá-la. Ë o que tem acontecido com o Espiritismo. Essa Doutrina, que é o Consolador prometido pelo Mestre, suscitou desde o seu aparecimento, todas as perseguições morais possíveis. Desde as religiões orga nizadas até a ciência, todos se bateram contra ela, culminando no martírio dos médiuns, submetidos a desalmadas experiências de laboratório. Todavia, se cai um discípulo, levanta-se outro; e os trabalhadores da grande causa prosseguem dando o testemunho.


19 E quando vos levarem, não cuideis como ou o que haveis de falar; porque naquela hora vos será inspirado o que haveis de dizer:

20 Porque não sois vós os que falais, mas o Espírito de vosso Pai é o que fala em vós.


Os pregadores do Evangelho eram médiuns e, por isso, no momento de responderem a seus algozes, eram assistidos por espíritos de elevada hierarquia espiritual, que lhes sugeriam as palavras a serem proferidas. Eis porque vemos que os sacrificados nos circos romanos, ante a turba ébria de sangue e de violência, nada respondiam que não glorificasse o Cristianismo nascente; e elevavam ao Alto suas preces e seus cânticos de perdão e de amor. E acabado o espetáculo, os espíritos mártires partiam para o mundo espiritual nos braços de seus amigos. E o povo voltava para suas casas pensativo e indagando de si para si: — Que nova religião será essa cujos adeptos são sinceros até diante da morte?


E todos queriam conhecê-la.


21 E um irmão entregará à morte a outro irmão e o pai ao filho; e os filhos se levantarão contra os pais e lhes darão a morte.


Nas perseguições e nas lutas religiosas a que o mundo tem assistido, o fanatismo religioso quase sempre armou os braços dos membros de uma mesma família, uns contra os outros. Pelo lado moral, houve profundo choque entre os adeptos do Cristianismo nascente e os dos outros credos, gerando-se assim a guerra de religiões dentro de um mesmo lar.


Em nossos dias reacende-se a luta contra as ideias progressistas do Espiritismo, que trabalha por reconduzir o Cristianismo à sua forma e pureza primitivas e explicar o Evangelho racionalmente. Embora sem o caráter sanguinolento do passado, a batalha que se trava não deixa de ser intensa a fim de que a luz brilhe novamente. É natural, pois, que no entrechocar das ideias novas do progresso com as ideias velhas do passado e do comodismo, muitas vezes pais, filhos e irmãos se coloquem em campos opostos.


Jesus aqui nos adverte acerca das lutas que um espírita travará dentro de seu próprio lar para encaminhar a si e aos seus pelo caminho da Verdade.


Deverá, em primeiro lugar, vencer a perseguição que lhe desencadearão os espíritos desencarnados ignorantes, os quais incitarão contra de seus próprios familiares. Assistimos, então, à critica impiedosa que tem de suportar e à oposição tenaz que lhe é movida no sentido de afastá-lo do caminho da espiritualidade. Em seguida deverá corrigir seus defeitos, livrar-se dos vícios para que possa adquirir a força moral suficiente para guiar sua família e combater as imperfeições, que cada um de seus familiares apresentar. Manter a força moral para que seja respeitado e se fazer respeitar pela família, é outra luta moral em que se empenhará um espírita que quer seguir à risca os ensinamentos do Evangelho.


Um lar não se domina pela violência. Dominar um lar pela violência é tiranizar a família. Um lar se domina pelo Amor. Mas para que o Amor possa dominar é preciso que seja gerado pelo respeito; e o respeito só será conseguido quando o chefe da família for um alto padrão de moralidade. Então terá a autoridade incontestável para impor à sua família a norma de conduta que o Espiritismo lhe ditar. Fazendo respeitar-se pelo Amor, os pais precisam saber usar da severidade para não deixarem que seus filhos se extraviem.


Grande é a responsabilidade dos pais neste assunto. Cada filho extraviado é uma dívida que os pais contraem para com Deus, por não terem sabido desempenhar a missão de bons orientadores das almas que o Senhor lhes confiou. Essa dívida lhes acarretará enormes trabalhos no futuro, além de sofrimentos no mundo espiritual. Quando os filhos ameaçam desviar-se e não querem obedecer pelo Amor, os pais devem empregar em tempo oportuno o corretivo enérgico, embora com mágua no coração para evitarem males maiores. Ë por isso que Jesus aqui nos fala que sua doutrina causaria divisões na família, trazendo para o seio dela muitas lutas. Ele sabia que os membros mais evoluídos, querendo impulsionar a evolução dos retardatários, entrariam em choque com eles e teriam de trabalhar arduamente para obterem êxito.


22 E vós por causa do meu nome sereis o ódio de todos; aquele porém que perseverar até o fim, esse é o que será salvo.


Jesus aqui precavém os discípulos contra o orgulho e os preconceitos sociais que separam as criaturas. Como eles pregariam a extinção do orgulho e lutariam contra os preconceitos sociais, ensinando aos homens que todos são irmãos, filhos do mesmo Pai, atrairiam sobre si a cólera de grande número daqueles que não estavam preparados para compreendê-los. Um dos pontos básicos do ensino de Jesus é fazer com que os homens aprendam que todos são irmãos, não importa a que nação ou raça pertençam e como irmãos se devem tratar. Éjustamente isso que a maioria da humanidade não quer compreender; daí resultaria para os discípulos o ódio de muitos.


Conquanto muito se pregue e já se tenha chegado à conclusão de que a humanidade é uma imensa família, •cujos membros são irmãos, o orgulho, gerando os preconceitos sociais, tem prejudicado constantemente o cumprimento desta lei da fraternidade. Mas não é só em relação às coisas terrenas que o orgulho tem feito estragos: sua maléfica ação se estende também às coisas espirituais. Na aquisição dos bens espirituais, o orgulho é o principal tropeço. Às vezes, pelo simples fato de não querermos ombrear com nossos irmãos mais modestos e mais pequeninos do que nós, desrespeitamos as leis divinas. A fraternidade é uma das grandes leis morais do código divino.


E sempre que o orgulho falar mais alto do que a humildade, sufocaremos o sentimento de fraternidade, que deve presidir ao trato com nosso próximo.


Jesus é a personificação da humildade. E sua doutrina prega a humildade de coração. Na terra ainda predomina o orgulho. E os orgulhosos se revoltam contra os que lhes falam da doutrina de Jesus, porque ela lhes relembra a humildade da qual se afastaram. E por isso o nome do Mestre traria o desprezo para os discípulos. É preciso que não nos esqueçamos de que seremos salvos, isto é, ficaremos livres do ciclo das reencarnações dolorosas, somente se nós nos conservarmos fiéis observadores dos preceitos de Jesus até o fim de nossa vida.


23 Quando porém vos perseguirem numa cidade, fugi para outra. Em verdade vos afirmo que não acabareis de correr as cidades de Israel, sem que venha o Filho do homem.


Assim como cada espírito, individualmente, obedece à lei do progresso, é natural que também o planeta, em seu conjunto, obedeça à mesma lei. À medida que os espíritos aqui encarnados progredirem, progredirão com eles as instituições humanas, as quais melhorarão não só na parte material, como também na moral, e intelectual. Os principais propulsores desse progresso, principalmente na parte espiritual, são os espíritos desencarnados, que por toda parte inspiram aos encarnados o respeito às leis divinas e por meio de médiuns através dos tempos, indicam à humanidade os rumos espirituais a seguir.


Jesus toma Israel como o símbolo do mundo ao qual vinha ser pregado o Evangelho. E recomenda a seus discípulos que não interrompam o labor evangélico por coisa alguma, nem mesmo por causa das perseguições que sofreriam. Conquanto, materialmente falando, não houvesse possibilidade de os discípulos percorrerem todas as cidades do planeta, nem por isso elas ficariam esquecidas. Uma legião de espíritos desencarnados estava incumbida de levar o Evangelho aos mais afastados recantos do globo, suscitando trabalhadores onde fossem necessários. E modernamente, o Espiritismo, manifestando-se desde os lugarejos às grandes capitais, tornou-se o instrumento para a disseminação dos preceitos evangélicos, preparando assim, o advento do Filho do homem, isto é, do reinado espiritual de Jesus, em todos os corações.


24 Não é o discípulo mais que seu Mestre, nem o servo mais que seu senhor;


25 Basta ao discípulo ser como o seu mestre e ao servo, como seu senhor. Se eles chamaram Belzebu ao pai de família, quanto mais aos seus domésticos?


Jesus nos recomenda que o tomemos por modelo em nosso labor evangélico. Calmos, pacíficos, mansos e tolerantes, exemplifiquemos com os atos o que pregarmos com as palavras. Não violentemos a consciência de ninguém. Não nos percamos no emaranhado das discussões inúteis.


Estejamos certos de que se nos foi concedido semearmos algumas sementes, ao Pai Celestial pertence o fazê-las germinar. Quanto aos que nos perseguirem, zombarem e escarnecerem de nossa doutrina, perdoemo-los de todo o coração, lembrados de que se assim trataram o Senhor, não saberiam tratar melhor os seus servidores.


26 Pois não os temais; porque nada há encoberto que se não venha a descobrir; nem oculto que se não venha a saber.


27 O que eu vos digo às escuras, dizei-o às claras; e o que se vos diz ao ouvido, publicai-o dos telhados.


Os discípulos não devem temer aqueles que não lhes aceitam as lições. A lei da desencarnação os levará para o mundo espiritual e lhes provará serem verdadeiros os ensinamentos, que repudiaram, quando encarnados. É o que sucede atualmente com o Espiritismo: ensina a lei da reencarnação, a imortalidade da alma, prega que não existem tormentos eternos, demonstra o progresso ininterrupto do espírito, estabeleceu a comunicação entre os encarnados e os desencarnados; por fim, explica de modo mais racional os preceitos de Jesus. Apesar de encerrar tanta beleza e simplicidade, ainda encontra perseguições, descrentes e detratores. Não os devemos temer. A desencarnação se encarregará de abrir-lhes os olhos para as verdades eternas. Por isso, publiquemos sempre em voz bem alta e por toda a parte, as lições que recebemos por meio do Espiritismo.


28 E não temais aos que matam o corpo e não podem matar a alma; temei antes porém ao que pode lançar no inferno tanto a alma como o corpo.


Inferno é o símbolo do sofrimento em que incorremos todas as vezes em que incidimos em faltas. Não há castigos eternos e não há inferno onde os espíritos culpados sofram as consequências de suas más ações, por toda a eternidade. Conquanto o sofrimento seja efêmero, é causado ao nosso corpo por todo ato, por mais insignificante que seja, que praticarmos em desacordo com as leis divinas. E é frequente um espírito sofrer, durante sucessivas reencarnações em corpos carnais, as más consequências dos péssimos atos do passado.


A reencarnação é um processo regenerador e aperfeiçoador ao mesmo tempo; enquanto de um lado faz com que corrijamos os erros do passado, de outro lado promove nosso aprimoramento espiritual. Como somos espíritos imortais submetidos a um constante progresso, é através das reencarnações, isto é, das vidas sucessivas que vivemos na terra, e algumas delas bastante dolorosas, é através delas que sairemos da materialidade primitiva e alcançaremos a espiritualidade superior. Tal sucede com a joia que antes de ostentar todo seu fulgor, tem de suportar inúmeros processos de burilamento até perder toda a ganga que a enfeiava e lhe ocultava o magnífico brilho.


O que devemos temer não são as perseguições que apenas atingem o nosso corpo. Devemos temer o que atinge a alma.


O corpo é transitório, a alma é imortal. O que atinge a alma e pode lançá-la no inferno, isto é, em muitos séculos de sofrimentos expiatórios repercutindo nas vidas sucessivas, é a hipocrisia, o orgulho, o ódio, os crimes, os vícios, em resumo, o mal sob qualquer forma de que se revista.


29 Porventura não se vendem dois passarinhos por um asse? e nenhum deles não cairá sobre a terra sem a vontade de vosso Pai.


30 E até os mesmos cabelos da vossa cabeça todos eles estão contados.


31 Não temais pois, que mais valeis vós que muitos pássaros.


Aqui Jesus nos mostra a soberana vontade de Deus regendo o Universo, até nas menores coisas. E adverte os trabalhadores do Evangelho de que as horas que despenderem no trabalho espiritual nunca lhes farão falta, no que se refere à parte material de suas existências. Se mesmo um passarinho é objeto dos desvelos de Deus, quanto mais nós não o seremos? Por isso aqueles que dedicarem uma fração de tempo ao serviço divino de cooperarem com o Mestre na difusão do Evangelho; e os que destinarem algumas horas por semana ao estudo dos assuntos espirituais e evangélicos, não deverão temer que estes momentos lhes prejudiquem o andamento de suas ocupações materiais.


Há pessoas que não procuram seguir o Espiritismo, e outras que não querem desenvolver sua mediunidade com receio de perderem na parte material. Aquelas horas que deveriam consagrar ao serviço divino e ao estudo do Evangelho para seu aprimoramento moral e espiritual, passam-nas trabalhando para aumentar seus haveres materiais, receosas de que mais tarde, lhes faltem o necessário. É um erro pensar assim.


Até mesmo os cabelos de nossas cabeças estão contados, é uma figura de que se serve o Mestre para afirmar que na parte material nada há de faltar aos que consagram algumas horas, por poucas que sejam, ao serviço de Deus.


É verdade que devemos ser previdentes; contudo, não devemos exagerar.


Para desempenhar nossa vida na terra, temos necessidade de duas coisas: dos bens espirituais e dos bens materiais: estes para nosso corpo, e aqueles para nossa alma. E o Senhor proverá às necessidades do trabalhador, uma vez que este demonstre boa vontade na execução de seu pequenino labor evangélico. O Senhor não exige que nos sacrifiquemos às coisas divinas; nós, de nossa parte, não nos devemos sacrificar às coisas materiais.


32 Todo aquele pois que me confessar diante dos homens, também eu o confessarei diante de meu Pai que está nos céus.


33 E o que me negar diante dos homens, também eu o negarei diante de meu Pai que está nos céus.


Confessar Jesus diante dos homens é viver de conformidade com seus ensinamentos. É ter a coragem suficiente de abandonar os preconceitos das religiões dogmáticas, o preconceito das raças e das classes sociais; é ver em cada pessoa um irmão que merece o nosso carinho, respeito e consideração.


Enfim, confessar Jesus diante dos homens é submeter-se à lei da fraternidade universal. Os médiuns que sinceramente confessam Jesus diante dos homens, são aqueles que não medem sacrifícios quando se trata de levar sua cooperação mediúnica quer ao leito de um enfermo, quer em auxilio de um obsidiado e a qualquer lugar onde haja dores, aflições e lágrimas. Tais médiuns sabem renunciar aos prazeres do mundo, sempre que estes interfiram no desempenho de seu medianato.


(Lc 12:49-53, Lc 12:14:25-27)

34 Não julgueis que vim trazer paz à terra; não vim trazer-lhe paz, mas espada;


35 Porque vim separar ao homem contra seu pai, e a filha contra sua mãe, e a nora contra sua sogra.


Uma ideia, por mais nobre que seja, ao aparecer desperta a oposição da maioria. Os hábitos seculares, o comodismo, a indiferença, o interesse, tudo luta contra ela. Semelhante estado de coisas é motivado pelo pequeno adiantamento espiritual, que caracteriza a quase totalidade dos habitantes da terra. Cumpre notar que na terra estão encarnados espíritos em diversos graus de evolução; alguns já alcançaram um grau de adiantamento superior e aceitam facilmente as ideias novas; outros estão em grau inferior de espiritualidade e mostram-se refratários a ensinamentos mais elevados, para cuja compreensão ainda não estão suficientemente preparados. Daí se origina a divergência de opiniões, que divide até os membros de uma mesma família.


Dizendo Jesus que não veio trazer paz, mas espada, quis dar-nos a entender que sua doutrina, enquanto não fosse com preendida pela totalidade dos encarnados, seria causa de atritos entre os que a compreenderiam e os que não a compreenderiam. E nos adverte de que esses atritos começariam dentro dos próprios lares.


O Espiritismo se bate pela unidade religiosa do mundo, porque a lei divina é uma só. Contudo, a unidade religiosa só será possível quando a Terra tiver acabado de sofrer sua transformação para planeta de categoria mais elevada.


Então será habitada por espíritos de maior adiantamento espiritual, os quais assimilarão com mais facilidade as ideias progressistas e trabalharão por fazêlas triunfar. Em sua simbologia, a Bíblia prediz que tal transformação será feita pelo fogo e por cataclismas. Não será assim. A transformação que se processará, será apenas de ordem moral e a Terra já está passando por ela.


Pouco a pouco se encarnarão espíritos de maior elevação espiritual, uns aqui e outros acolá, até completarem um todo homogêneo, que impulsionará a Terra para uma hierarquia espiritual superior, no concerto dos mundos que compõem o Universo.


Notemos que todas as religiões do planeta são boas, pois, estão graduadas de conformidade com a compreensão de seus adeptos, constituindo cada uma delas uma face da Verdade, que se revela progressivamente à humanidade.


Sendo as revelações progressivas, há religiões que melhor explicam as leis divinas. E os espíritos que acompanham o progresso, são aqueles que vão aceitando as revelações à medida que elas surgem. Nesse caso está o Espiritismo com revelações mais adiantadas. Moisés revelou uma parte da Verdade, graduada para a compreensão dos povos de seu tempo. Jesus continuou a obra de Moisés, acrescentando-lhe novas revelações e novos ensinamentos, O Espiritismo continua a obra de Moisés e de Jesus, enriquecendo-a de novos valores espirituais, mediante o que vem revelar aos homens. Assim vemos que o Espiritismo nada mais é do que a continuação das religiões que o antecederam, explicando-as sob um ponto de vista mais adiantado, mais racional e mais compreensível, porque não usa símbolos nem tem dogmas. E lança luz sobre o que seus predecesores deixaram subentendido, por não terem podido explicar tudo aos povos das épocas em que viveram. A Moisés e a Jesus cumpria esperarem que a inteligência humana se desenvolvesse, para que pudesse assimilar conhecimentos de ordem superior. E o Espiritismo veio precisamente na época em que a humanidade, estando com sua inteligência amadureci a podia receber ensinamentos novos.


36 E os inimigos do homem serão os seus mesmos domésticos.


37 O que ama o pai ou a mãe mais do que a mim, não é digno de mim; e o que ama o filho ou a filha mais do que a mim, não é digno de mim.


Jesus nos avisa de que os inimigos do homem são os seus próprios domésticos, porque as opiniões contraditórias, que se fõrmam dentro de um lar, poderão desviar do caminho espiritual aqueles que o querem seguir.


É comum alguém querer desenvolver sua mediunidade e encontrar cerrada oposição justamente naqueles que mais deveriam entusiasmá-lo para isso.


Outros querem seguir o Espiritismo, frequentar as sessões, estudar o Evangelho e a mesma má vontade em secundá-los em seus esforços divinos se manifesta no seio de sua família. Às vezes é o marido que serve de obstáculo à mulher e a mulher ao marido; outras vezes são os pais que não se interessam pelo futuro espiritual de seus filhos e nada fazem para guiá-los espiritualmente; e acontece também que pelo falso amor que os pais consagram aos filhos, não usam da energia necessária para conduzi-los pelo reto caminho, deixando que eles se percam nas ilusões do mundo. Os país espíritas precisam prestar atenção nesse particular: não basta que eles se esforcem por seguir a Jesus; é imprescindível que incutam no coração de seus filhos, desde pequeninos, os hábitos de acordo com os ensinamentos de Jesus; só assim estarão cooperando com o Mestre na evangelização do mundo.


Ser digno de Jesus, portanto, é saber superar todos os obstáculos que se nos apresentarem contra nosso desejo de espiritualização. Esses obstáculos se maniféstarão com maior intensidade em nosso ambiente doméstico; é indispensável, então, uma grande dose de boa vontade, muita fé em Deus, muita oração a fim de que esses obstáculos sejam removidos, não pela violência, mas pelo entendimento mútuo e pelo amor que todas as criaturas se devem umas às outras.


38 E o que não toma a sua cruz e não me segue, não édigno de mim.


A cruz a que Jesus se refere, pode apresentar-se a nós sob três aspectos: no cumprimento de nosso dever de cada dia, no sofrimento e na mediunidade.


É mister que cumpramos nossos deveres diários com a melhor boa vontade e segundo os preceitos de Jesus, tratando cristãmente de todos os que se aproximarem de nós e dos que vivem sob nossa dependência. Para isso devemos esforçar-nos para sermos um padrão de moralidade, de trabalho, de fé em Deus e de amor ao próximo. Ë baseando mesmo os nossos mínimos atos no Evangelho de Jesus, que nos tornaremos dignos de Jesus.


O sofrimento pelo qual passaremos também constitui a cruz que devemos carregar durante nossa existência. Não há efeito sem causa. Se sofremos, é porque o merecemos. Se não conseguirmos descobrir a causa de nosso sofrimento na existência atual, ela estará, forçosamente, numa de nossas existências do passado. Nunca nos esqueçamos de que nossa vida presente é a consequência dos atos que tivermos praticado em nossas encarnações anteriores, assim como nosso futuro será o resultado de nossas ações da vida presente. Geralmente, os que sofrem se afastam de Jesus por se lastimarem.


E o sofrimento humano pode ser causado pelo desvio das leis divinas, pela ignorância e pelo endurecimento. Qualquer transgressão das leis divinas causa sofrimentos. Podemos escapar da justiça terrena, mas jamais poderemos escapar da Justiça Divina, que dá a cada um unicamente o que cada um merece, como consequência de seus atos.


A ignorância é outra grande causa de sofrimentos. A ignorância conduz ao vício e ao crime. Por isso o indivíduo já esclarecido à luz do Evangelho deverá combater acerrimamente a ignorância de seus irmãos, ensinando-os a respeitarem os preceitos de Jesus.


O endurecimento é outra fonte de sofrimento. O indivíduo endurecido é aquele ao qual já foi mostrado o bom caminho, mas por orgulho, por comodismo, por conveniências sociais ou por pouca vontade, persiste no erro.


Semeia, assim, sementes de sofrimentos que, mais cedo ou mais tarde, ou nesta vida ou na outra, germinarão, resultando numa colheita de frutos amargos.


Os que sofrem, por conseguinte, que tomem a cruz de seus padecimentos e a carreguem com calma, paciência, resignação e coragem até o fim, para que possam ser dignos de Jesus.


Dado o estado de incompreensão em que está imersa a maioria dos encarnados, a mediunidade se torna, por vezes, uma cruz bem pesada. E o médium digno de Jesus é o que toma a cruz, de sua mediunidade e a transforma em luz para os que jazem nas trevas, consolo para os aflitos, esperança para os tristes, alívio para os sofredores e guia para os ignorantes.


39 O que acha a sua alma, perdê-la-á; e o que perder a sua alma por mim, achá-la-á.


Nossa verdadeira vida é a vida espiritual que viveremos quando estivermos libertos da matéria. A vida material é fugaz e por mais que façamos, não a poderemos conservar senão por um curto período. É um erro, pois, não cuidarmos de nos preparar para a vida espiritual, que constitui nosso futuro. Se desde nossa infância tudo fazemos para que fiquemos aparelhados para triunfarmos materialmente, procurando auferir as maiores vantagens que a terra nos pode oferecer, porque não nos prepararemos também para a vida espiritual na qual ingressaremos infalívelmente?


Acham sua alma na terra os que julgam que é aqui que estão seus únicos interesses e concentram seus esforços apenas na consecução das coisas materiais. Quando despertarem no mundo espiritual, verificarão que correram atrás de ilusões. E como não conquistaram nem um pouquinho de bens espirituais, estarão com suas almas perdidas na maior pobreza espiritual. Os que perdem suas almas na terra são aqueles que tudo fazem para conquistar os bens espirituais, através da vida terrena. Compreendem que a vida terrena é um meio que Deus lhes dá para o progresso de suas almas. E como sabem que a vida terrena é passageira, envidam seus melhores esforços na aquisição de tudo quanto lhes possa ser útil na pátria espiritual.


Perder a alma por Jesus é observar rigorosamente os seus preceitos, única maneira de se conseguir a riqueza espiritual, que fará com que as almas se achem ricas e felizes quando desencarnarem.


40 O que a vós vos recebe, a mim me recebe; e o que a mim me recebe, recebe aquele que me enviou.


Diariamente estamos recebendo os ensinamentos de Jesus. Se prestarmos um pouco de atenção, notaremos que continuamente somos advertidos sobre a prática do bem. Não só os evangelizadores, porém, mesmo uma criança serve de mensageira para trazer-nos uma mensagem de Jesus, que nos aponte nossos deveres para com Deus e para com nosso próximo. Os bons espíritos estão incessantemente velando para que os ensinamentos do Mestre sejam relembrados por nós e para isso usam de todos os meios ao alcance deles. Nosso anjo da guarda não cessa de nos dirigir salutares inspirações para que não nos afastemos da observância das leis divinas. Nos conselhos de um amigo, nas leituras úteis, nos bons pensamentos que se formam em nosso cérebro, nas preleções evangélicas que ouvimos, são transmitidas lições de alto interesse para nossas almas. Nossa consciência e a sentinela vigilante, que faz com que jamais deixemos de receber a Jesus no íntimo de nossos corações. Basta que ouçamos nossa consciência com sinceridade e humildade e sua voz nos recordará sempre nas vicissitudes e na bonança, a fé que Jesus nos recomendou, a esperança que ele nos trouxe, a caridade que nos ensinou a praticar e a resignação ante a vontade do Pai celestial que exemplificou.


41 O que recebe um profeta na qualidade de profeta receberá a recompensa de profeta; e o que recebe um justo na qualidade de justo receberá a recompensa de justo.


42 E todo o que der de beber a um daqueles pequeninos um copo de água fria só pela razão de ser meu discípulo, na verdade vos digo que não perderá a sua recompensa.


Profetas, no tempo de Jesus, eram os inspirados que ensinavam o povo a respeitar os mandamentos divinos. E os justos eram as pessoas que viviam conforme a lei de Deus. Era crença geral que o Pai não deixaria sem recompensa aqueles que agasalhassem um profeta ou um justo. Jesus leva mais longe ainda a recompensa divina, afirmando que receberão a paga celeste até os que derem um simples copo d"água a um pobrezinho, pela simples razão de quererem obedecer aos preceitos do Evangelho.



Francisco Cândido Xavier

lc 12:15
Ceifa de Luz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 41
Página: 151
Francisco Cândido Xavier
“…Tende cuidado e guardai-vos de toda e qualquer avareza, porque a vida de um homem não consiste na abundância dos bens que ele possui.” — JESUS (Lc 12:15)

Frequentemente, quando nos referimos à propriedade, recordamos, de imediato, posses e haveres de expressão material e reconstituímos na lembrança a imagem dos nossos amigos que carregam compromissos com a fortuna terrestre, como se eles fossem os únicos responsáveis pelo equilíbrio do mundo. Entretanto, assim agindo, escorregamos inconscientemente para a fuga de nossos próprios deveres, sem que isso nos isente das obrigações assumidas.

Simbolicamente, todos retemos capitais a movimentar, de vez que, em cada estância regeneradora ou evolutiva em que nos encontremos, somos acompanhados por valiosos créditos de tempo, através dos quais a Divina Providência nos considera iguais pela necessidade e, simultaneamente, nos diferencia uns dos outros pela aplicação individual que fazemos deles.

Somos todos, desse modo, convocados não apenas a empregar dinheiro, mas também saúde, condição, profissão, habilidade, entendimento, cultura, relações e possibilidades outras de que sejamos detentores, em favor dos outros, porquanto pelas nossas próprias ações somos valorizados ou depreciados, enriquecidos ou podados em nossos recursos pela Contabilidade da Eterna Justiça.

Permaneçamos, assim, atentos às menores oportunidades de ajudar que se nos ofereçam, na experiência cotidiana, aproveitando-as, quanto possível, porque, se as nossas reservas de tempo estão sendo realmente depositadas no Fundo de Serviço ao Próximo, no Banco da Vida, a Carteira do Suprimento Espontâneo nos enviará, estejamos onde estivermos, os dividendos de auxílio e felicidade a que tenhamos direito, sem que haja, de nossa parte, nem mesmo a preocupação de sacar.




Autores diversos  

lc 12:15
Doutrina-escola

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 3
Francisco Cândido Xavier
Autores diversos  

O termo “religião”, no conceito popular, exprime “culto prestado à Divindade”. A palavra “culto” significa adoração e veneração. Cabe, entretanto, esclarecer que o Espiritismo, () desenvolvendo os ensinamentos do Cristianismo, é a religião natural e dinâmica da consciência, interessando sentimento e raciocínio, alma e vida, autêntica doutrina-escola, destinada à construção do Mundo Melhor, com bases na renovação e no aperfeiçoamento do espírito.

Por mostra do asserto, analisemos algumas conjugações de textos do “Evangelho de Jesus” e de “O Livro dos Espíritos”, primeiro tomo da Codificação Kardequiana:


Em “Novo Testamento”: Mateus, 12:50. (Mt 12:50)

  Em “O Livro dos Espíritos”: Questão 803. ()

  Tema: Humanidade.

  Plano de estudos: Considerações em torno da igualdade de todas as criaturas, perante o Criador.


Em “Novo Testamento”: Marcos, 9:35. (Mc 9:35)

  Em “O Livro dos Espíritos”: Questão 683. ()

  Tema: Serviço.

  Plano de estudos: Obrigação do trabalho individual para o bem de todos, conforme as possibilidades de cada um.


Em “Novo Testamento”: Lucas, 20:25. (Lc 20:25)

  Em “O Livro dos Espíritos”: Questão 794. ()

  Tema: Legalidade.

  Plano de estudos: Acatamento às leis estabelecidas na Terra, segundo os ditames da evolução.


Em “Novo Testamento”: João, 3:3. (Jo 3:3)

  Em “O Livro dos Espíritos”: Questão 171. ()

  Tema: Reencarnação.

  Plano de estudos: As vidas sucessivas, definindo oportunidades de progresso e elevação para todos os seres, diante da Justiça Divina.


Em “Novo Testamento”: Atos, 2:44. (At 2:44)

  Em “O Livro dos Espíritos”: Questão 930. ()

  Tema: Solidariedade.

  Plano de estudos: Imperativo do amparo recíproco na vida social.


Em “Novo Testamento”: Lucas, 12:15. (Lc 12:15)

  Em “O Livro dos Espíritos”: Questão 883. ()

  Tema: Propriedade.

  Plano de estudos: Legitimidade dos bens particulares, que devem ser usufruídos sem os abusos do egoísmo e da avareza.


Em “Novo Testamento”: Lucas, 24:36. (Lc 24:36)

  Em “O Livro dos Espíritos”: Questão 525. ()

  Tema: Comunicação dos Espíritos.

  Plano de estudos: Intercâmbio constante entre os Espíritos encarnados e desencarnados.


Em “Novo Testamento”: João, 15:12. (Jo 15:12)

  Em “O Livro dos Espíritos” Questão 886. ()

  Tema: Caridade.

  Plano de estudos: Impositivo da fraternidade, em todos os campos da inteligência.


Fácil verificar que o culto espírita não inclui qualquer nota de expectativa inoperante nos preceitos em que se define. Colocando-nos, pois, à frente da Religião do Amor e da Sabedoria, chamada a inscrever as Leis Divinas no âmago de nós mesmos, assimilemos as lições do Evangelho e da Codificação Kardequiana, para que se nos clareie o caminho e se nos consolide a responsabilidade de viver e de agir, na edificação de nossos próprios destinos.

Para isso, saibamos refletir e servir, raciocinar e estudar.




Essa mensagem foi publicada originalmente em setembro de 1989 pela editora GEEM e é a 19ª lição do livro “”.



Cairbar Schutel

lc 12:16
Parábolas e Ensinos de Jesus

Categoria: Livro Espírita
Ref: 3684
Capítulo: 34
Página: -
Cairbar Schutel

“As terras de um homem rico produziram muito fruto. E ele discorria consigo: Que hei de fazer, pois não tenho onde recolher os meus frutos? E disse: farei isto: derribarei os meus celeiros e os construirei maiores, e aí guardarei toda a colheita e os meus bens e direi à minha alma: Minha alma, tens muitos bens em depósito para largos anos; descansa, come e bebe e regala-te. Mas Deus disse-lhe: Insensato, esta noite te exigirão a tua alma; e as coisas que ajuntaste para quem serão? Assim é aquele que entesoura para si e não é rico para com Deus. "


(Lucas, XII, 16-21.)


Quanto mais se avizinhava o tempo do cumprimento da Missão do Divino Messias, mais Ele intensificava o seu trabalho de difusão da Doutrina de que havia sido encarregado, pelo Supremo Senhor, de trazer à Terra.


Os escribas e fariseus já faziam planos sinistros para acabar com a vida do Filho do Homem, quando o Mestre Excelente iniciou a exposição das imaginosas parábolas que constituem um dos mais eloquentes capítulos do Novo Testamento.


A Parábola do Avarento é uma síntese maravilhosa do trágico fim de todos aqueles que não vêem a felicidade senão no dinheiro e se constituem em seus escravos incondicionais. Para essa gente, havendo dinheiro, há tudo. Periclite a família, cambaleie a sociedade, arraste-se o mendigo pelas vias públicas envergonhado e descomposto, chore e soluce o aflito, grite de dores o enfermo miserável ou o inválido sem pão e sem lar, nada comove esses corações de pedra, nada lhes demove, nada consegue mudar-lhes ou desviar-lhes as vistas dos “seus frutos", dos seus celeiros, do seu ouro!


São homens desumanos, sem alma; pelo menos ignoram a existência, em si mesmos, desse princípio imortal que deve constituir, para todos, o principal objeto de cuidados e de carinho.


A avareza é a véspera da mendicidade, ou seja, o fator da miséria.


Quantos miseráveis perambulam pelas praças, implorando o óbulo e que, mesmo nesta existência, foram ricos, sustentaram grandezas, bastos celeiros transbordantes!


Quantos párias se arrastam pelas ruas, a bater de porta em porta, implorando “uma esmola pelo amor de Deus!" Qual a origem dessa situação penosa que atravessam, qual a causa desses sofrimentos? A avareza! Ricos dinheiro, eram pobres para com Deus, porque, embora não lhes faltasse tempo, nunca se dedicaram a Deus, nunca procuraram a sua lei, nunca pesquisaram o próprio íntimo em busca de algo que existe, que sente, que quer e não quer, que ama e que odeia, que vê o passado, que ao menos, teme o futuro; nunca buscaram saber se essa centelha de inteligência que lhes dá tanto amor ao ouro, tanta ganância pelos lucros terrenos poderá, quiçá, sobreviver a esse corpo que, de uma hora para outra, cairá exânime, para ser entregue ao banquete dos vermes!


O que valem riquezas efêmeras, sombras de felicidade que se esvaem, fumo de grandezas que desaparecem à primeira visita de uma enfermidade mortal! O que valem celeiros repletos em presença do “ladrão da morte", que chega em momento inesperado, e, até, quando nos julgamos em plena mocidade e com ótima saúde!


Míseros avarentos dos bens que Deus vos confiou! Pensais, porventura, que não tereis de prestar ao Senhor severas contas desse depósito? Pensa que eles hão de permanecer conosco e servirão para multiplicar cada vez mais a vossa fortuna? Em verdade vos afirmo que vosso ouro se converterá em brasas a causticar vossa consciência! Em verdade vos digo que ele se transformará em peias e algemas, resultantes da ação nefasta que exercestes em detrimento dos que tinham fome, dos que tinham sede, dos enfermos desprezados, dos pobres trabalhadores de quem explorastes o trabalho!


Ricos! Movimentai esse talento que o Senhor vos concedeu! Granjeai amigos com esse tesouro da iniquidade, para que eles vos auxiliem a entrar nos tabernáculos eternos! Fazei o bem; socorrei o pobre; amparai o órfão; auxiliai a viúva necessitada; curai o enfermo, como se ele fosse vosso irmão ou vosso filho; pagai com generosidade o trabalhador que está ao vosso serviço! Fazei mais: comprai livros e aproveitai os momentos de ócio para vos instruir, por que um rico ignorante é tanto como um asno de sela dourada! Ilustrai o vosso Espírito; fazei para vós, tesouros e celeiros nos Céus, onde os vermes não chegam, os ladrões não alcançam, a morte não entra!


Lembrai-vos da Parábola do Avarento, cuja alma, na mesma noite em que fazia castelos no ar, foi chamada pelo Senhor!



Hilário Silva

lc 12:20
A Vida Escreve

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 21
Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira
Hilário Silva

Logo após o início da sessão, Cacique de Barros, distinto baiano que foi valoroso missionário dos princípios espíritas no Rio Grande do Sul, falava, despretensioso, quanto à necessidade de se coibirem as mistificações nos fenômenos mediúnicos.

Recomendava o estudo constante.

Encarecia a meditação.

Era preciso tudo fiscalizar, pelo crivo da análise.

A palavra dele conquistava simpatia crescente…

Como, porém, solucionar o problema?

O círculo de confrades entrou em oração, e ele rogou parecer ao mentor da Casa.

Através do médium, o Amigo Espiritual compareceu bem-humorado e, depois de saudação fraterna, falou conciso:

— Meus irmãos, há uma lenda hindu que nos esclarece. Um homem necessitado era dono de um burro que lhe prestava grandes serviços. Mas, porque não tivesse recursos, enfraqueceu-se o animal por falta de forragem. Passeando, porém, a distância de casa, o homem achou um tigre morto. E teve uma ideia. Cobriria o humilde cooperador com a pele do tigre e soltá-lo-ia cada noite nas terras dos fazendeiros vizinhos. Visto disfarçado em tigre, o burrico seria respeitado, e assim aconteceu. O muar fartava-se de cevada e, manhãzinha, era recolhido pelo dono à pequena estrebaria. O burro, nesse regime, fez-se nédio, contente da vida. Mas, surgiu uma noite em que jumentas vararam a paisagem, zurrando, zurrando… E o burro, acordado nas afinidades do instinto, zurrou e zurrou também… Os fazendeiros, com isso, descobriram a farsa e mataram-no a cacetadas, rasgando-lhe toda a pele…

O orientador fez uma pausa e continuou:

— Nome, forma, gesto, fama e autoridade são aspectos na pessoa, sem serem, de modo algum, a pessoa em si.

Em seguida, concluiu:

— Se vocês quiserem realmente conhecer benfeitores e malfeitores, sábios e ignorantes, sãos e doentes, encarnados e desencarnados, escutem, com atenção, a fala de cada um.



(Psicografia de Francisco C. Xavier)



Francisco Cândido Xavier

lc 12:27
Cartilha da Natureza

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 53
Francisco Cândido Xavier
Casimiro Cunha
Francisco Cândido Xavier

   Olhai os lírios do campo

  Vestidos de aroma e luz!…

  Este apelo vem do ensino

  Do Evangelho de Jesus. (Lc 12:27)


   O Mestre ensinou que a flor,

  Sem qualquer preocupação,

  É mais rica e mais formosa

  Que a pompa de Salomão.


   Diversos homens sem Cristo,

  De mente pobre e enfermiça,

  Supuseram nesse apelo

  A exaltação da preguiça.


   A lição, porém, é outra:

  A força de sua essência

  Louva em tudo, antes de tudo,

  O trabalho e a obediência.


   Bem poucos homens reparam

  Que na selva, ou no jardim,

  Toda flor revela e guarda

  Harmonia até ao fim.


   Sua doce formosura

  É bem que nunca se esvai,

  Enfeitando os aposentos

  Da Casa de Nosso Pai.


   Se alguém a separa da haste,

  Quando nada mais lhe resta,

  Completa com a sua dor

  Os júbilos de uma festa.


   No lamaçal, nas estufas,

  Na miséria ou na opulência,

  A alegria harmoniosa

  É a vida de sua essência.


   A flor pequenina e frágil,

  Que nasce e perfuma à-toa,

  Revela que em toda a parte

  A vida é formosa e boa.


   O que é preciso é guardar,

  Na aspereza mais sombria,

  A fé no Pai de Bondade

  Ao ritmo da alegria.




Meimei

lc 12:27
Sentinelas da Alma

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 14
Francisco Cândido Xavier
Meimei

Não menosprezes a migalha de amor que te pode marcar o concurso no serviço do bem.

Estende o coração através dos braços e auxilia sempre.

Quem definirá, entre os homens, toda a alegria da xícara de leite nos lábios da criancinha doente ou da gota de remédio na boca atormentada do enfermo? Quem dirá o preço de uma oração fervorosa, erguida ao Céu, em favor do necessitado? Quem medirá o brilho oculto da caridade que socorre os sofredores e desvalidos?

Que ouro pagará o benefício da fonte, quando a sede te martiriza? e onde o cofre repleto que te possa valer, no suplício da fome, quando a casa está órfã de pão?

Recorda a importância do pano usado para os que choram de frio, da refeição desaproveitada para o companheiro subnutrido, do vintém a transformar-se em mensagem de reconforto, do minuto de conversação consoladora que converte o pessimismo em esperança, e auxilia quanto possas.

Lembra-te de que Jesus renovou a Terra, utilizando diminutas migalhas de boa vontade e cooperação… Dos recursos singelos da Manjedoura faz o mais belo poema de humildade, (Lc 2:1) de cinco pães e dois peixes retira o alimento para milhares de criaturas, (Mt 14:13) em velhos barcos emprestados erige a tribuna das sublimes revelações do Céu… (Mt 15:29) Para ilustrar seus preciosos ensinamentos, detém-se na beleza dos lírios do campo, (Lc 12:27) salienta o valor da candeia singela, (Mc 4:21) comenta a riqueza de um grão de mostarda (Mc 4:30) e recorre ao merecimento de uma dracma perdida. (Lc 15:8)

Não olvides que teu coração é esperado por bênção viva, na construção da felicidade humana e, empenhando-lhe, agora, a tua migalha de carinho, recolhê-la-ás, amanhã, em forma de alegria eterna no Reino do Eterno Amor.




Humberto de Campos

lc 12:31
Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Humberto de Campos

Meus caros filhos. Venho falar-vos do trabalho em que agora colaborais com o nosso amigo desencarnado, no sentido de esclarecer as origens remotas da formação da Pátria do Evangelho a que tantas vezes nos referimos em nossos diversos comunicados. O nosso irmão Humberto tem, nesse assunto, largo campo de trabalho a percorrer com as suas facilidades de expressão e com o espírito de simpatia de que dispõe, como escritor, em face da mentalidade geral do Brasil.


Os dados que ele fornece nestas páginas foram recolhidos nas tradições do mundo espiritual, onde falanges desveladas e amigas se reúnem constantemente para os grandes sacrifícios em prol da humanidade sofredora. Este trabalho se destina a explicar a missão da terra brasileira no mundo moderno. Humboldt, visitando o vale extenso do Amazonas, exclamou, extasiado, que ali se encontrava o celeiro do mundo. O grande cientista asseverou uma grande verdade: precisamos, porém, desdobrá-la, estendendo-a do seu sentido econômico à sua significação espiritual. O Brasil não está somente destinado a suprir as necessidades materiais dos povos mais pobres do planeta, mas, também, a facultar ao mundo inteiro uma expressão consoladora de crença e de fé raciocinada e a ser o maior celeiro de claridades espirituais do orbe inteiro. Nestes tempos de confusionismo amargo, consideramos de utilidade um trabalho desta natureza e, com a permissão dos nossos maiores dos Planos elevados, empreendemos mais esta obra humilde, agradecendo a vossa desinteressada e espontânea colaboração. Nossa tarefa visa esclarecer o ambiente geral do país, argamassando as suas tradições de fraternidade com o cimento das verdades puras, porque, se a Grécia e a Roma da antiguidade tiveram a sua hora, como elementos primordiais das origens de toda a civilização do Ocidente; se o império português e o espanhol se alastraram quase por todo o planeta; se a França, se a Inglaterra têm tido a sua hora proeminente nos tempos que assinalam as etapas evolutivas do mundo, o Brasil terá também o seu grande momento no relógio que marca os dias da evolução da humanidade. (Mt 21:43)


Se outros povos atestaram o progresso, pelas expressões materializadas e transitórias, o Brasil terá a sua expressão imortal na vida do espírito, representando a fonte de um pensamento novo, sem as ideologias de separatividade, e inundando todos os campos das atividades humanas com uma nova luz. Eis, em síntese, o porquê da nossa atuação, nesse sentido. O nosso irmão encontra mais facilidade para vazar o seu pensamento em soledade com o médium, como se ainda se encontrasse no seu escritório solitário; daí a razão por que as páginas em apreço foram produzidas de molde a se aproveitarem as oportunidades do momento. Peçamos a Deus que inspire os homens públicos, atualmente no leme da Pátria do Cruzeiro e que, nesta hora amarga em que se verifica a inversão de quase todos os valores morais, no seio das oficinas humanas, saibam eles colocar muito alto a magnitude dos seus precípuos deveres. E a vós, meus filhos, que Deus vos fortaleça e abençoe, sustentando-vos nas lutas depuradoras da vida material.




Honório Abreu

lc 12:32
O Caminho do Reino

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 39
Wagner Gomes da Paixão
Honório Abreu

Apreciando a quarta laçada dessa espiral evolutiva que o Sermão Profético desenha, relativa aos versículos de 29 a 31, do capítulo 24 de Mateus (MT 24:29-31), antes das conclusões e ilustrações que vêm a seguir, graças à sabedoria infinita do Mestre inesquecível, temos a definição essencial da "manjedoura" em que surge o "Filho do Homem", no referido sinal que aparece no céu. Temos aqui a necessidade de explorar esse "céu", para além da atmosfera terrena em que os elementos materiais se conjugam como gases, portanto, quintessenciados. Por dentro de nós, a resultante das vivências somadas se projetam por valores de consciência, não são gases, mas são expressões morais, e elas formam o nosso céu íntimo, pois representam o homem novo, o "Filho do Homem": "Por isso não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o interior, contudo, se renova de dia em dia" (II Coríntios 4:16).


Cabe aqui uma justa reflexão sobre o papel das revelações em nossas existências, quando encarnados. "Quando o discípulo está preparado, o Pai envia o instrutor" (Nosso Lar, capítulo 26). A partir desta máxima, temos a lógica do processo evolutivo. Para que possamos perceber ou sentir algo maior e melhor, guardamos por Lei o dever de nos preparar, de criar "ambiência" psíquica, sem cuja base não poderiam "descer" até nós, num sentido de "impregnação vibratória", os grandes ideais, para efeito de "enxertia" moral, quando se iniciam os conflitos entre o velho (aquisições) e o novo (propostas, perspectivas) em nós, até que sejamos vencidos pela força da Verdade, ainda que resistentes e teimosos, caprichosos e levianos: "Porque esta é a aliança que depois daqueles dias farei com a casa de Israel, diz o Senhor: Porei as minhas leis no seu entendimento, e em seu coração as escreverei; e eu lhes serei por Deus, e eles me serão por povo" (Hebreus 8:10).


Toda revelação genuína, pois, obedece a um circuito de trabalho, uma vez que, quando ela chega, os elementos que a recebem estão, dentro de uma média que compreende alguns mais destacados que lideram o processo e os outros em gradações perceptivas, já capazes de seguir de algum modo os mais amadurecidos. Quando se instala a revelação, ela tem o papel de "sintetizar" aquele ciclo de experiências e de se tornar o alicerce moral para as projeções anímicas do grupo, visando outras conquistas espirituais, mais profundas e mais essenciais: "Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito" (JO 14:26).


Quando o sinal do "Filho do Homem", expressando renovação, se desenha no "céu", o denominado "senso moral" anuncia uma revolução conceitual e comportamental aos indivíduos em experimentação na carne e fora dela: "Então aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem; e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão o Filho do Homem, vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória" (MT 24:30). Podemos entender as várias personalidades animadas por nós em diversas reencarnações pretéritas como essas "tribos" que "se lamentam", como a declarar sua relatividade, já que são "ensaios" e não poder real, pois em cada existência somos situados em circunstâncias distintas, em meios variados, com clima, idioma, interesses, condições, relações etc. os mais diferentes, exatamente para fixação dos valores aí disponíveis, até que ocorra a síntese de tudo, nesse "senso moral" ou manifestação do "Filho do Homem": "E ouvi como que a voz de uma grande multidão, e como que a voz de muitas águas, e como que a voz de grandes trovões, que dizia: Aleluia! Pois já o Senhor Deus TodoPoderoso reina" (Apocalipse 19:6). Inquestionáveis e compreensíveis são os termos "com poder e grande glória", pois, sob o prisma da evolução, o "Filho do Homem" é o resumo de todas as pelejas do Espírito em seu périplo pelas reencarnações. E o fato de se mostrar "sobre as nuvens" quer nos dizer que, nesse início de emancipação moral sobre a matéria, a criatura ainda não tem domínio sobre o fenômeno transformador que lhe ocorre, até que tudo seja efetivado de modo consciente, sob a regência de esforço e perseverança. O mesmo aconteceu com os discípulos, ainda sem firmeza e determinação no Evangelho, ao verem Jesus no Tabor, entre nuvens: "E, estando ele ainda a falar, eis que uma nuvem luminosa os cobriu. E da nuvem saiu uma voz que dizia: Este é o meu amado Filho, em quem me comprazo; escutai-o" (MT 17:5).


Esse fenômeno de transformação analisado por nós, sem qualquer pretensão, mas estribado nos valores que as Esferas Espirituais nos disponibilizam para apreciação, notadamente aqui no Além, dá ao estudioso maior dimensão de entendimento, a fim de interpretar o versículo anterior, que diz: "E, logo depois da aflição daqueles dias, o sol escurecerá, e a lua não dará a sua luz, e as estrelas cairão do céu, e as potências dos céus serão abaladas" (MT 24:29). Toda criatura é um universo diminuto no contexto da Criação infinita. Se há, no planeta em que se situa, uma visão cósmica no céu que lhe encobre as experiências físicas, existe, igualmente, no plano íntimo, em seu mundo interior, todo um sistema de gravitação, em que as claridades de um "sol", o brilho de "estrelas", a poesia de uma "lua" prevalecem, especialmente, nos afetos a que se devota, que podem estar figurados em pessoas (família, amores, amigos, parceiros) ou nos empreendimentos e impérios que logra edificar, consumindo-lhe as forças anímicas (dinheiro, poder, títulos, domínios, liderança). Quando refletimos sobre esse "abalo" das potências dos "céus", observamos que são todas muito relativas, pois dependem do "ponto de vista" em que cada um se coloca: "Não temais, ó pequeno rebanho, porque a vosso Pai agradou dar-vos o reino" (LC 12:32).


A reordenação moral do indivíduo que atravessou o caminho das "ilusões que salteiam a inteligência" (Pensamento e Vida, capítulo 1), ou seja, das impressões falsas de que o mundo de matéria é real, se dá com a resultante de suas decepções, amarguras, depressões, frustrações, desencantos, desilusões, quer dizer, com a sua "morte" moral. Essa resultante, a princípio destruidora (Lei de Destruição), é capaz de forjar em seu íntimo o real senso das coisas, da Criação: "Por isso diz: Desperta, tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá" (Efésios 5:14). As "marcas" de nosso longo aprendizado na Terra nos remetem à consciência da Justiça de Deus, que opera o resgate das almas e a integridade delas, daí o texto que fecha essa laçada da grande espiral que está descrita no Sermão do Senhor: "E ele enviará os seus anjos com rijo clamor de trombeta, os quais ajuntarão os seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus" (MT 24:31). Considerando que "anjo" é virtude, as "virtudes dos céus", são os valores que "os seus anjos" representam que "determinam" a mudança de conduta, a princípio no arrependimento, e, em seguida, na disposição de "corrigir", passando a inspirar a criatura em suas ações regenerativas de cada dia. "Rijo clamor de trombeta" é a bela imagem que prevalece na consciência do indivíduo quando, já desmascarado pela Lei de Causa e Efeito, é obrigado a se reajustar: "Então disse Caim ao Senhor: É maior a minha maldade que a que possa ser perdoada" (Gênesis 4:13). E, como a transformação moral é completa, referindo-se ao "cair em si" (LC 15:17), ela se dá "desde os quatro ventos", reunindo, em síntese, "os escolhidos" - tudo aquilo que é advertência e valor moral decorrentes dos processos múltiplos vividos pela criatura, através de suas reencarnações.



André Luiz

lc 12:34
Nosso Lar

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 27
Página: -
Francisco Cândido Xavier
André Luiz

Nunca poderia imaginar o quadro que se desenhava agora aos meus olhos. Não era bem o hospital de sangue, nem o instituto de tratamento normal da saúde orgânica. Era uma série de câmaras vastas, ligadas entre si e repletas de verdadeiros despojos humanos.

Singular vozerio pairava no ar. Gemidos, soluços, frases dolorosas pronunciadas a esmo… Rostos escaveirados, mãos esqueléticas, facies monstruosas deixavam transparecer terrível miséria espiritual.

Tão angustiosas foram minhas primeiras impressões que procurei os recursos da prece para não fraquejar.

Tobias, imperturbável, chamou velha servidora, que acudiu atenciosamente:

— Vejo poucos auxiliares, — disse admirado, — que aconteceu?

— O Ministro Flácus, — esclareceu a velhinha em tom respeitoso, — determinou que a maioria acompanhasse os Samaritanos  para os serviços de hoje, nas regiões do Umbral.

— Há que multiplicar energias, — tornou ele sereno, — não temos tempo a perder.


— Irmão Tobias!… Irmão Tobias!… Por caridade! — Gritou um ancião, gesticulando, agarrado ao leito, à maneira de louco, — estou a sufocar! Isto é mil vezes pior que a morte na Terra… Socorro! Socorro! Quero sair, sair!… quero ar, muito ar!

Tobias aproximou-se, examinou-o com atenção e perguntou:

— Por que teria o Ribeiro piorado tanto?

— Experimentou uma crise de grandes proporções, — explicou a serva, — e o Assistente Gonçalves esclareceu que a carga de pensamentos sombrios, emitidos pelos parentes encarnados, era a causa fundamental desse agravo de perturbação. Visto achar-se ainda muito fraco e sem ter acumulado força mental suficiente para desprender-se dos laços mais fortes do mundo, o pobre não tem resistido, como seria de desejar.

Enquanto o generoso Tobias acariciava a fronte do enfermo, a serviçal prosseguia esclarecendo:

— Hoje, muito cedo, ele se ausentou sem consentimento nosso, a correr desabaladamente. Gritava que lhe exigiam a presença no lar, que não podia esquecer a esposa e os filhos chorosos; que era crueldade retê-lo aqui, distante do lar. Lourenço e Hermes esforçaram-se por fazê-lo voltar ao leito, mas foi impossível. Deliberei, então, aplicar alguns passes de prostração. Subtraí-lhe as forças e a motilidade, em benefício dele mesmo.

— Fez muito bem, — acentuou Tobias, pensativo, — vou pedir providências contra a atitude da família. É preciso que ela receba maior bagagem de preocupações, para que nos deixe o Ribeiro em paz.

Fixei o doente procurando identificar-lhe a expressão íntima, verificando a legítima expressão de um dementado. Ele chamara Tobias como a criança que conhece o benfeitor, mas acusava profundo alheamento de quanto se dizia a seu respeito.

Notando-me a admiração, o novo orientador explicou:

— O pobrezinho permanece na fase de pesadelo, em que a alma pouco mais vê e ouve que as aflições próprias. O homem, meu caro, encontra na vida real o que amontoou para si mesmo. Nosso Ribeiro deixou-se empolgar por numerosas ilusões.

Eu quis indagar da origem dos seus padecimentos, conhecer-lhes a procedência e o histórico da situação; entretanto, recordei as criteriosas ponderações da mãe de Lísias, relativas à curiosidade, e calei. Tobias dirigiu ao enfermo generosas palavras de otimismo e esperança. Prometeu que iria providenciar recurso a melhoras, que mantivesse calma em benefício próprio e que não se aborrecesse por estar preso à cama. Ribeiro, muito trêmulo, rosto ceráceo, esboçou um sorriso muito triste e agradeceu com lágrimas.


Seguimos através de numerosas filas de camas bem cuidadas, sentindo a desagradável exalação ambiente, oriunda, como vim a saber mais tarde, das emanações mentais dos que ali se congregavam, com as dolorosas impressões da morte física e, muita vez, sob o império de baixos pensamentos.

— Reservam-se estas câmaras, — explicou o companheiro bondosamente, — apenas as entidades de natureza masculina.

— Tobias! Tobias… Estou morrendo à fome e sede! — Bradava um estagiário.

— Socorro, irmão!… — Gritava outro.

— Por amor de Deus!… Não suporto mais!… — Exclamava ainda outro.

Coração alanceado ante o sofrimento de tantas criaturas, não contive a interrogação penosa:

— Meu amigo, como é triste a reunião de tantos sofredores e torturados! Por que este quadro angustioso?

Tobias respondeu sem se perturbar:

— Não devemos observar aqui somente dor e desolação. Lembre, meu irmão, que estes doentes estão atendidos, que já se retiraram do Umbral, onde tantas armadilhas aguardam os imprevidentes, descuidosos de si mesmos. Nestes pavilhões, pelo menos, já se preparam para o serviço regenerador. Quanto às lágrimas que vertem, recordemos que devem a si mesmos esses padecimentos. A vida do homem estará centralizada onde centralize ele o próprio coração. (Mt 6:21)

E depois de uma pausa, em que parecia surdo a tantos clamores, acentuou:

— São contrabandistas na vida eterna.

— Como assim? — Atalhei, interessado.

O interlocutor sorriu e respondeu em voz firme:

— Acreditavam que as mercadorias propriamente terrestres teriam o mesmo valor nos Planos do Espírito. Supunham que o prazer criminoso, o poder do dinheiro, a revolta contra a lei e a imposição dos caprichos atravessariam as fronteiras do túmulo e vigorariam aqui também, oferecendo-lhes ensejos a disparates novos. Foram negociantes imprevidentes. Esqueceram de cambiar as posses materiais em créditos espirituais. Não aprenderam as mais simples operações de câmbio no mundo. Quando iam a Londres, trocavam contos de réis por libras esterlinas; entretanto, nem com a certeza matemática da morte carnal se animaram a adquirir os valores da espiritualidade. Agora… que fazer? Temos os milionários das sensações físicas transformados em mendigos da alma.

Realíssimo! Tobias não podia ser mais lógico.


Meu novo instrutor, após distribuir conforto e esclarecimento a granel, conduziu-me a vasta câmara anexa, em forma de grande enfermaria, notificando:

— Vejamos alguns dos infelizes semimortos.

Narcisa, a servidora, acompanhava-nos, solícita. Abriu-se a porta e quase cambaleei ante a surpresa angustiosa. Trinta e dois homens de semblante patibular permaneciam inertes em leitos muito baixos, evidenciando apenas leves movimentos de respiração.

Fazendo gesto significativo com o indicador, Tobias esclareceu:

— Estes sofredores padecem um sono mais pesado que outros de nossos irmãos ignorantes. Chamamos-lhes crentes negativos. Ao invés de aceitarem o Senhor, eram vassalos intransigentes do egoísmo; ao invés de crerem na vida, no movimento, no trabalho, admitiam somente o nada, a imobilidade e a vitória do crime. Converteram a experiência humana em constante preparação para um grande sono e, como não tinham qualquer ideia do bem, a serviço da coletividade, não há outro recurso senão dormirem longos anos, em pesadelos sinistros.

Não conseguia externar meu espanto.

Muito cuidadoso, Tobias começou a aplicar passes de fortalecimento, sob meus olhos atônitos. Finda a operação nos dois primeiros, começaram ambos a expelir negra substância pela boca, espécie de vômito escuro e viscoso, com terríveis emanações cadavéricas.

— São fluidos venenosos que segregam, — explicou Tobias, muito calmo.

Narcisa fazia o possível por atender prontamente à tarefa de limpeza, mas debalde. Grande número deles deixava escapar a mesma substância negra e fétida. Foi então, que, instintivamente, me agarrei aos petrechos de higiene e lancei-me ao trabalho com ardor.

A servidora parecia contente com o auxílio humilde do novo irmão, ao passo que Tobias me dispensava olhares satisfeitos e agradecidos.

O serviço continuou por todo o dia, custando-me abençoado suor, e nenhum amigo do mundo poderia avaliar a alegria sublime do médico que recomeçava a educação de si mesmo, na enfermagem rudimentar.




Os Samaritanos. — Organização de Espíritos benfeitores em “Nosso Lar”. — Nota do Autor espiritual.


lc 12:48
Nos domínios da mediunidade

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 16
Francisco Cândido Xavier
André Luiz

Eram quase vinte horas, quando estacamos à frente de sóbrio edifício, ladeado por vários veículos.

Muita gente ia e vinha.

Desencarnados, em grande cópia, congregavam-se no recinto e fora dele.

Vigilantes de nosso Plano estendiam-se, atenciosos, impedindo o acesso de Espíritos impenitentes ou escarnecedores.

Variados grupos de pessoas ganhavam ingresso à intimidade da casa, mas no pórtico experimentavam a separação de certos Espíritos que as seguiam, Espíritos que não eram simples curiosos ou sofredores, mas blasfemadores e renitentes no mal.

Esses casos, porém, constituíam exceção, porque em maioria o séquito de irmãos desencarnados se formava de gente agoniada e enferma, tão necessitada de socorro fraterno como os doentes e aflitos que passavam a acompanhar.

Entramos.

Grande mesa, ao centro de vasta sala, encontrava-se rodeada de largo cordão luminoso, de isolamento.

Em derredor, reservava-se ampla área, onde se acomodavam quantos careciam de assistência, encarnados ou não, área essa que se mostrava igualmente protegida por faixas de defesa magnética, sob o cuidado cauteloso de guardas pertencentes à nossa esfera de ação.


À frente, na parte oposta à entrada, vários benfeitores espirituais conferenciavam entre si e, junto deles, respeitável senhora ouvia, prestimosa, diversos pacientes.

Apresentava-se a matrona revestida por extenso halo de irradiações opalinas, e, por mais que projeções de substância sombria a buscassem, através das requisições dos sofredores que a ela se dirigiam, conservava a própria aura sempre lúcida, sem que as emissões de fluidos enfermiços lhe pudessem atingir o campo de forças.

Designando-a com a destra, o Assistente informou:

— É a nossa irmã Ambrosina, que, há mais de vinte anos sucessivos, procura oferecer à mediunidade cristã o que possui de melhor na existência. Por amor ao ideal que nos orienta, renunciou às mais singelas alegrias do mundo, inclusive o conforto mais amplo do santuário doméstico, de vez que atravessou a mocidade trabalhando, sem a consolação do casamento.

Ambrosina trazia o semblante quebrantado e rugoso, refletindo, contudo, a paz que lhe vibrava no ser.

Na cabeça, dentre os cabelos grisalhos, salientava-se pequeno funil de luz,  à maneira de delicado adorno.

Intrigados, consultamos a experiência de nosso orientador e o esclarecimento não se fez esperar:

— É um aparelho magnético ultra-sensível com que a médium vive em constante contato com o responsável pela obra espiritual que por ela se realiza. Pelo tempo de atividade na Causa do Bem e pelos sacrifícios a que se consagrou, Ambrosina recebeu do Plano Superior um mandato de serviço mediúnico, merecendo, por isso, a responsabilidade de mais íntima associação com o instrutor que lhe preside às tarefas. Havendo crescido em influência, viu-se assoberbada por solicitações de múltiplos matizes. Inspirando fé e esperança a quantos se lhe aproximam do sacerdócio de fraternidade e compreensão, é, naturalmente, assediada pelos mais desconcertantes apelos.

— Vive então flagelada por petitórios e súplicas? — indagou Hilário, inevitavelmente curioso.

— Até certo ponto sim, porque simboliza uma ponte entre dois mundos, entretanto, com a paciência evangélica, sabe ajudar aos outros para que os outros se ajudem, porquanto não lhe seria possível conseguir a solução para todos os problemas que se lhe apresentam.


Abeiramo-nos da médium respeitável e modesta e vimo-la pensativa, não obstante o vozerio abafado, em torno.

Não longe, o pensamento conjugado de duas pessoas exteriorizava cenas lamentáveis de um crime em que se haviam embrenhado.

E, percebendo-as, Dona Ambrosina refletia, falando sem palavras, em frases audíveis tão somente em nosso meio: — “Amados amigos espirituais, que fazer? Identifico nossos irmãos delinquentes e reconheço-lhes os compromissos… Um homem foi eliminado… Vejo-lhe a agonia retratada na lembrança dos responsáveis… Que estarão buscando aqui nossos infortunados companheiros, foragidos da justiça terrestre?”

Reparávamos que a médium temia perder a harmonia vibratória que lhe era peculiar.

Não desejava absorver-se em qualquer preocupação acerca dos visitantes mencionados.

Foi então que um dos mentores presentes se aproximou e tranquilizou-a:

— Ambrosina, não receie. Acalme-se. É preciso que a aflição não nos perturbe. Acostume-se a ver nossos irmãos infelizes na condição de criaturas dignas de piedade. Lembre-se de que nos achamos aqui para auxiliar, e o remédio não foi criado para os sãos. Compadeça-se, sustentando o próprio equilíbrio! Somos devedores de amor e respeito uns para com os outros e, quanto mais desventurados, de tanto mais auxílio necessitamos. É indispensável receber nossos irmãos comprometidos com o mal, como enfermos que nos reclamam carinho.

A médium aquietou-se.

Passou a conversar naturalmente com os frequentadores da casa.

Aqui, alguém desejava socorro para o coração atormentado ou pedia cooperação em benefício de parentes menos felizes. Ali, suplicava-se concurso fraterno para doentes em desespero, mais além, surgiam requisições de trabalho assistencial.

Dona Ambrosina consolava e prometia. Quando Gabriel, o orientador, chegasse, o assunto lhe seria exposto. Decerto, traria a colaboração necessária.


Não decorreram muitos minutos e Gabriel, o mais categorizado mentor da casa, deu entrada no recinto, acompanhado por grande séquito de amigos.

Acomodaram-se em palestra afetiva à frente da mesa. Aí reunidas, as entidades de vida mental mais nobre estabeleciam naturalmente larga faixa de luz inacessível às sombras que senhoreavam a maioria dos encarnados e desencarnados da grande reunião.

Gabriel e os assessores abraçaram-nos generosos.

Dir-se-ia partilhávamos brilhante festividade, tão vivo se mostrava o júbilo dos instrutores e funcionários espirituais da instituição. O trato com doentes e sofredores dos dois Planos não lhes roubava a esperança, a paz, o otimismo… Compareciam ali, com o abnegado e culto orientador, a quem Áulus não regateava os seus testemunhos de veneração, médicos e professores, enfermeiros e auxiliares desencarnados, prontos para servir na lavoura do bem.

Irradiavam tanta beleza e alegria, que Hilário, tão deslumbrado quanto eu, retornou às perguntas que lhe caracterizavam o temperamento juvenil.

Aqueles amigos, considerando as mensagens de luz e simpatia que projetavam de si mesmos, seriam altos embaixadores da Divina Providência? Desfrutavam, acaso, o convívio dos santos? Viveriam em comunhão pessoal com o Cristo? Teriam alcançado a condição de seres impecáveis?

O Assistente sorriu bem-humorado, e esclareceu:

— Nada disso. Com todo o apreço que lhes devemos, é preciso considerar que são vanguardeiros do progresso, sem serem infalíveis. São grandes almas em abençoado processo de sublimação, credoras de nossa reverência pelo grau de elevação que já conquistaram, contudo, são Espíritos ainda ligados à Humanidade terrena e em cujo seio se corporificarão, de novo, no futuro, através do instituto universal da reencarnação, para o desempenho de preciosas tarefas.

— No entanto, à frente da assembleia de criaturas torturadas que observamos, são eles luminares isentos de errar?

— Não — acentuou Áulus, compreensivo. Não podemos exigir deles qualidades que somente transparecem dos Espíritos que já atingiram a sublimação absoluta. São altos expoentes de fraternidade e conhecimento superior, porém, guardam ainda consigo probabilidades naturais de desacerto. Primam pela boa vontade, pela cultura e pelo próprio sacrifício no auxílio incessante aos companheiros reencarnados, mas podem ser vítimas de equívocos, que se apressam, contudo, a corrigir, sem a vaidade que, em muitas circunstâncias, prejudica os doutos da Terra. Aqui temos, por exemplo, variados médicos sem o envoltório da experiência física. Apesar de excelentes profissionais, devotados e beneméritos na missão que esposaram, não seria, contudo, admissível fossem promovidos, de um instante para outro, da ciência fragmentária do mundo à sabedoria integral. Com a imersão nas realidades da morte, adquirem novas visões da vida, alargam-se-lhes os horizontes da observação. Compreendem que algo sabem, mas esse algo é muito pouco daquilo que lhes compete saber. Entregam-se, desse modo, a preciosas cruzadas de serviço e, dentro delas, ajudam e aprendem. Trabalhadores de outros círculos da experiência humana encontram-se no mesmo regime. Auxiliam e são auxiliados. Não poderia ser de outro modo. Sabemos que o milagre não existe como derrogação de leis da Natureza. Somos irmãos uns dos outros, evolvendo juntos, em processo de interdependência, no qual se destaca o esforço individual.


Nessa altura do esclarecimento que registrávamos, felizes, Dona Ambrosina sentara-se ao lado do diretor da sessão, um homem de cabelos grisalhos e fisionomia simpática que havia organizado a mesa orientadora dos trabalhos com catorze pessoas, em que transpareciam a simplicidade e a fé.

Enquanto Gabriel se postava ao lado da médium, aplicando-lhe passes de longo circuito, como a prepará-la com segurança para as atividades da noite, o condutor da reunião pronunciou sentida prece.

Em seguida, foi lido um texto edificante de livro doutrinário, acompanhado por breve anotação evangélica, em cuja escolha preponderou a influência de Gabriel sobre o orientador da casa.

Da leitura global distinguia-se a paciência por tema vivo.

E, realmente, a assembleia, examinada no todo mostrava-se flagelada de problemas inquietantes, reclamando a chave da conformação para alcançar o reequilíbrio.

Dezenas e dezenas de pessoas aglomeravam-se, em derredor da mesa, exibindo atribulações e dificuldades.

Estranhas formas-pensamento surgiam de grupo a grupo, denunciando-lhes a posição mental.

Aqui, dardos de preocupação, estiletes de amargura, nevoeiros de lágrimas… Acolá, obsessores enquistados no desânimo ou no desespero, entre agressivos propósitos de vingança, agravados pelo temor do desconhecido…

Desencarnados em grande número suspiravam pelo Céu, enquanto outros receavam o inferno, desajustados pela falsa educação religiosa recolhida no Plano terrestre.

Vários amigos espirituais, junto aos componentes da mesa diretora, passaram a ajudá-los na predicação doutrinária, com bases no ponto evangélico da noite, espalhando, através de comentários bem feitos, estímulos e consolos.

Fichas individuais não eram declinadas, entretanto percebíamos claramente que as pregações eram arremessadas ao ar, com endereço exato. Aqui, levantavam um coração caído em desalento, ali, advertiam consciências descuidadas, mais além, renovavam o perdão, a fé, a caridade, a esperança…

Não faltavam quadros impressionantes de Espíritos perseguidores, que procuravam hipnotizar as próprias vítimas, precipitando-as no sono provocado, para que não tomassem conhecimento das mensagens transformadoras, ali veiculadas pelo verbo construtivo.

Muitos médiuns funcionavam no recinto, colaborando em favor dos serviços de ordem geral a se processarem harmoniosos, todavia, observávamos que Dona Ambrosina era o centro da confiança de todos e o objeto de todas as atenções.

Figurava-se, ali, o coração do santuário, dando e recebendo, ponto vivo de silenciosa junção entre os habitantes de duas Esferas distintas.

Junto dela, em oração, foram colocadas numerosas tiras de papel.

Eram requerimentos, anseios e súplicas do povo, recorrendo à proteção do Além, nas aflições e aperturas da existência.

Cada folha era um petitório agoniado, um apelo comovedor.


Entre Dona Ambrosina e Gabriel destacava-se agora extensa faixa elástica de luz azulínea,  e amigos espirituais, prestos na solidariedade cristã, nela entravam e, um a um, tomavam o braço da medianeira, depois de lhe influenciarem os centros corticais, atendendo, tanto quanto possível, aos problemas ali expostos.

Antes, porém, de começarem o trabalho de resposta às questões formuladas, um grande espelho fluídico foi situado junto da médium, por trabalhadores espirituais da instituição e, na face dele, com espantosa rapidez, cada pessoa ausente, nomeada nas petições da noite, surgia ante o exame dos benfeitores que, a distância, contemplavam-lhe a imagem, recolhiam-lhe os pensamentos e especificavam-lhe as necessidades, oferecendo a solução possível aos pedidos feitos.

Enquanto cultos companheiros de fé ensinavam o caminho da pacificação interior, sob a inspiração de mentores da nosso Plano, Dona Ambrosina, sob o comando de instrutores que se revezavam no serviço assistencial, psicografava sem descanso.

Equilibrara-se o trabalho no recinto e, com isso, entendemos que havia reaparecido ocasião adequada para as nossas indagações.


Hilário foi o primeiro na inquirição que não conseguíamos sopitar, e, indicando o enorme laço fluídico que ligava Dona Ambrosina ao orientador que lhe presidia à missão, perguntou:

— Que significa essa faixa, através da qual a médium e o dirigente se associam tão intimamente um ao outro?

Áulus, com a tolerância e a benevolência habituais, elucidou:

— O desenvolvimento mais amplo das faculdades medianímicas exige essa providência. Ouvindo e vendo, no quadro de vibrações que transcendem o campo sensório comum, Ambrosina não pode estar à mercê de todas as solicitações da Esfera espiritual, sob pena de perder o seu equilíbrio. Quando o médium se evidencia no serviço do bem, pela boa vontade, pelo estudo e pela compreensão das responsabilidades de que se encontra investido, recebe apoio mais imediato de amigo espiritual experiente e sábio, que passa a guiar-lhe a peregrinação na Terra, governando-lhe as forças. No caso presente, Gabriel é o perfeito controlador das energias de nossa amiga, que só estabelece contato com o Plano espiritual de conformidade com a supervisão dele.

— Quer dizer que para efetuarmos uma comunicação por intermédio da senhora, sob nosso estudo, será preciso sintonizar com ela e com o orientador ao mesmo tempo?

— Justamente — respondeu Áulus, satisfeito. — Um mandato mediúnico reclama ordem, segurança, eficiência. Uma delegação de autoridade humana envolve concessão de recursos da parte de quem a outorga. Não se pedirá cooperação sistemática do médium, sem oferecer-lhe as necessárias garantias.

— Isso, porém, não dificultará o processo de intercâmbio?

— De modo algum. Perante as necessidades respeitáveis e compreensíveis, com perspectivas de real aproveitamento, o próprio Gabriel se incumbe de tudo facilitar, ajudando aos comunicantes, tanto quanto auxilia a médium.

Assinalando a perfeita comunhão entre o mentor e a tutelada, indaguei por minha vez se uma associação daquela ordem não estaria vinculada a compromissos assumidos pelos médiuns, antes da reencarnação, ao que Áulus respondeu, prestimoso:

— Ah! sim, semelhantes serviços não se efetuam sem programa. O acaso é uma palavra inventada pelos homens para disfarçar o menor esforço. Gabriel e Ambrosina planejaram a experiência atual, muito antes que ela se envolvesse nos densos fluidos da vida física.

— E por que dizer — continuei, lembrando ao Assistente as suas próprias palavras — “quando o médium se destaca no serviço do bem recebe apoio de um amigo espiritual”, se esse amigo espiritual e o médium já se encontram irmanados um ao outro, desde muito tempo?

O instrutor fitou-me de frente e falou:

— Em qualquer cometimento, não seria lícito desvalorizar a liberdade de ação. Ambrosina comprometeu-se; isso, porém, não a impediria de cancelar o contrato de serviço, não obstante reconhecer-lhe a excelência e a magnitude. Poderia desejar imprimir novo rumo ao seu idealismo de mulher, embora adiando realizações sem as quais não se erguerá livremente do mundo. Os orientadores da Espiritualidade procuram companheiros, não escravos. O médium digno da missão do auxílio não é um animal subjugado à canga, mas sim um irmão da Humanidade e um aspirante à Sabedoria. Deve trabalhar e estudar por amor… É por isso que muitos começam a jornada e recuam. Livres para decidir quanto ao próprio destino, muitas vezes preferem estagiar com indesejáveis companhias, caindo em temíveis fascinações. Iniciam-se com entusiasmo na obra do bem, entretanto, em muitas circunstâncias dão ouvidos a elementos corruptores que os visitam pelas brechas da invigilância. E, assim, tropeçam e se estiram na cupidez, na preguiça, no personalismo destruidor ou na sexualidade delinquente, transformando-se em joguetes dos adversários da luz, que lhes vampirizam as forças, aniquilando-lhes as melhores possibilidades. Isso é da experiência de todos os tempos e de todos os dias…

— Sim, sim… — concordei — mas não seria possível aos mentores espirituais a movimentação de medidas capazes de pôr cobro aos abusos, quando os abusos aparecem?

Meu interlocutor sorriu e obtemperou:

— Cada consciência marcha por si, apesar de serem numerosos os mestres do caminho. Devemos a nós mesmos a derrota ou a vitória. Almas e coletividades adquirem as experiências com que se redimem ou se elevam, ao preço do próprio esforço. O homem constrói, destrói e reconstrói destinos, como a Humanidade faz e desfaz civilizações, buscando a melhor direção para responder aos chamamentos de Deus. É por isso que pesadas tribulações vagueiam no mundo, tais como a enfermidade e a aflição, a guerra e a decadência, despertando as almas para o discernimento justo. Cada qual vive no quadro das próprias conquistas ou dos próprios débitos. Assim considerando, vemos no Planeta milhões de criaturas sob as teias da mediunidade torturante, milhares detendo possibilidades psíquicas apreciáveis, muitas tentando o desenvolvimento dos recursos dessa natureza e raras obtendo um mandato mediúnico para o trabalho da fraternidade e da luz. E, segundo reconhecemos, a mediunidade sublimada é serviço que devemos edificar, ainda que essa gloriosa aquisição nos custe muitos séculos.

— Mas, ainda num mandato mediúnico, o tarefeiro da condição de Dona Ambrosina pode cair?

— Como não? — acentuou o interlocutor — um mandato é uma delegação de poder obtida pelo crédito moral, sem ser um atestado de santificação. Com maiores ou menores responsabilidades, é imprescindível não esquecer nossas obrigações perante a Lei Divina, a fim de consolidar nossos títulos de merecimento na vida eterna.

E, com significativo tom de voz, acrescentou:

— Recordemos a palavra do Senhor: “muito se pedirá de quem muito recebeu”. (Lc 12:48)

A conversação, à margem do serviço, oferecera-me suficiente material de meditação.

As valiosas anotações do Assistente, em se reportando à mediunidade, impeliam-me a silenciar e refletir.


Isso, porém, não acontecia com o meu companheiro, porque Hilário, fixando o espelho fluídico em que os benfeitores do nosso Plano recolhiam informações rápidas para respostas às consultas, solicitou de nosso orientador alguma definição sobre o delicado instrumento, que funcionava às mil maravilhas, mostrando quadros com pessoas angustiadas ou enfermas, de momento a momento.

— É um televisor, manobrado com recursos de nossa Esfera.

— Entretanto — inquiriu Hilário, minucioso —, a face do espelho mostra o veículo de carne ou a própria alma?

— A própria alma. Pelo exame do perispírito, alinham-se avisos e conclusões. Muitas vezes, é imprescindível analisar certos casos que nos são apresentados, de modo meticuloso; todavia, recolhendo apelos em massa, mobilizamos meios de atender a distância. Para isso, trabalhadores das nossas linhas de atividade são distribuídos por diversas regiões, onde captam as imagens de acordo com os pedidos que nos são endereçados, sintonizando as emissões com o aparelho receptor sob nossa vista. A televisão, que começa a estender-se no mundo, pode oferecer uma ideia imediata de semelhante serviço, salientando-se que entre nós essas transmissões são muito mais simples, exatas e instantâneas.

Meu colega refletiu alguns momentos, como se grave problema lhe aflorasse à cabeça, e considerou:

— O que vemos sugere importantes ponderações. Imaginemos que alguém expeça determinada solicitação ao mandato mediúnico, sujeita a certa demora entre a requisição e a resposta… Figuremos que o interessado, situado longe, desencarne e permaneça, em Espírito, como acontece em muitas ocasiões, num aposento doméstico ou em algum leito de hospital, embora já liberado do corpo físico… Num caso desses, a resposta dos benfeitores espirituais será fornecida como se fosse dedicada ao encarnado autêntico?

— Isso pode ocorrer em várias circunstâncias — acrescentou o Assistente —, de vez que não nos achamos num serviço automático ou milagroso. Agimos com espírito de cooperação e boa vontade, dependendo o êxito do auxílio mútuo, porque uma só peça não solucionará os problemas da máquina inteira. Funcionários que recolhem anotações reclamam o concurso eficiente daqueles que as transmitem. Muita vez, a longa distância, a criatura em sofrimento é mostrada aos que se propõem socorrê-la e os samaritanos da fraternidade, em virtude do número habitualmente enorme dos aflitos, com a obrigação de ajudar, de improviso, não podem, de momento, ajuizar se estão recebendo informes acerca de um encarnado ou de um desencarnado, mormente quando não se acham laureados por vastíssima experiência. Em certas situações, os necessitados exigem auxílio intensivo em pequenina fração de minuto. Assim sendo, qualquer equívoco desse jaez é perfeitamente admissível.

— Mas, isso — tornou Hilário — não seria perturbar o serviço da fé? Se fossemos nós, os encarnados, não julgaríamos tal acontecimento como sendo inútil resposta enviada a um morto?

— Não, Hilário, não podemos situar a questão nestes termos. Quem busca sinceramente a fé, encontra o prêmio da compreensão clara e pacífica das coisas, sem prejudicar-se diante de contradições superficiais e aparentes.

Nesse ponto do diálogo, o Assistente meditou um instante e observou:

— Mas se os consulentes são exemplares de leviandade e má-fé, abeirando-se do trabalho mediúnico no propósito deliberado de estabelecer a descrença e a secura espiritual, semelhantes resultados, quando se verificam, servem para eles como justa colheita dos espinhos que plantam, de vez que abusam da generosidade e da paciência dos Espíritos amigos e recolhem para si mesmos a negação e a tortura mental. Quem procura a fonte límpida, arremessando-lhe lodo à face, não pode, em seguida, obter a água pura.

Hilário, satisfeito, silenciou.

E porque dois médiuns de cura passassem a socorrer doentes em sala próxima, enquanto Dona Ambrosina e os oradores cumpriam seus edificantes deveres, procuramos o serviço de passes magnéticos, à cata de novos conhecimentos.




[Item 2: O funil magnético — O aparelho parece ter as funções de uma antena receptora de ondas mentais específicas, instalado junto à epífise no corpo espiritual do médium.]


[Item 6: “Faixa elástica de luz azulínea”, um campo fluídico-magnético, em distinção a “campo magnético” que é termo com significado já consagrado em nossa nomenclatura.]



Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

lc 12:1
Sabedoria do Evangelho - Volume 5

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 20
CARLOS TORRES PASTORINO

LC 12:1-12


1. Nesse ínterim, tendo-se reunido dezenas de milhares de pessoas, de tal forma que pisavam uns sobre os outros, começou a dizer a seus discípulos primeiro: "Precatai-vos contra o fermento que é a hipocrisia dos fariseus.

2. Nada existe encoberto que não se descubra, nem oculto que não se conheça.

3. Por isso, tudo o que dissestes nas trevas, será ouvido na luz; e o que falastes ao ouvido, na adega, será proclamado dos terraços.

4. Digo-vos, a vós meus amigos, não temais os que matam o corpo, e depois disso nada mais conseguem fazer.

5. Mostrar-vos-ei a quem temer; temei o que, depois de matar, tem o poder de lançar na geena; sim, digo-vos, temei a esse.

6. Não se vendem cinco passarinhos por dois asses? E nem um deles está esquecido diante de Deus.

7. Mas até os cabelos de vossa cabeça estão todos contados. Não temais: valeis mais que muitos passarinhos.

8. Digo-vos mais: todo o que me confirmar perante os homens, também o Filho do Homem o confirmará perante os mensageiros de Deus;

9. mas o que me negar diante dos homens, será renegado diante dos mensageiros de Deus.

10. Todo aquele que proferir um ensino contra o Filho de Homem, ser-lhe-á relevado; mas o que blasfemar contra o santo Espírito, não lhe será relevado.

11. Todas as vezes que vos levarem perante as sinagogas, os magistrados e as autoridades, não vos preocupeis como ou com que vos defendereis ou o que falareis;

12. porque o santo Espírito vos ensinará nessa mesma hora o que deveis dizer".



Aqui temos uma série de exortações do Mestre a Seus discípulos, para que não temam os perigos, quando se trata de anunciar a boa-nova do "Reino de Deus" dentro dos homens.


O evangelista fala de dezenas de milhares de pessoas (myria = 10. 000) dizendo literalmente: episynachtheisõn tõn myriádõn toú ochlóu, isto é, "se superajuntavam às dezenas de milhares de povo", a tal ponto que pisavam uns sobre os outros em torno de Jesus para ouvir-Lhe a voz. Os comentaristas julgam isso uma hipérbole. A própria Vulgata traduz multis turbis circumstantibus, "estando em redor muito povo", não obedecendo ao original.


Há uma enumeração de percalços, que são encontrados quando alguém acorda esse assunto vital e decisivo para a espiritualização da humanidade.


1) "O fermento que é a hipocrisia dos fariseus". O fermento que permanece oculto, que ninguém vê, e no entanto tem ação tão forte que "leveda a massa toda" (cfr. MT 13:33; MC 13:21; 1CO 5:6 e GL 5:9). A comparação do fermento com a hipocrisia aparece em outros pontos (cfr. MT 16:6-11, 12; MC 8:15). Não acreditar, portanto, de boa-fé, "abrindo o jogo" nas aparências dos que se dizem ou fingem, mas NÃO SÃO. Muitos exteriorizarão piedade, fé, santidade, mas são apenas "sepulcros caiados". Cuidado com eles!, adverte-nos o Mestre.


2) O segundo princípio vale para essa admoestação que acabou de ser dada e também para o que se segue: tudo o que estiver escondido e oculto virá a luz. Os hipócritas serão vergonhosamente des mascarados ao desvestir-se da matéria, única que lhes permite enganar, pois o "espírito" se encaminhará automaticamente, por densidade, por peso atômico ou por sintonia vibratória, para o local que lhe seja afim.


Doutra parte, todos os segredos iniciáticos ou não, aprendidos de boca a ouvido, serão divulgados a seu tempo. O que foi dito a portas fechadas, será proclamado de cima dos terraços, às multidões. É o que está ocorrendo hoje: tudo está sendo dito. Não mais adiantam sociedades ou fraternidades "secretas": a imprensa divulga todos os segredos. Quem tem ouvidos de ouvir ouve: quem não os tem, nada percebe...


3) Prossegue o terceiro aviso, de que há dois perigos que precisam ser bem distinguidos:

a) os que "matam o corpo", que é coisa sem importância. que qualquer pessoa pode sofrer sem lhe causar transtorno maior, como o próprio Jesus o demonstraria em Sua pessoa, deixando que assassinassem com requintes de crueldade Seu corpo - e com isso até conquistando o amor de toda a humanidade - e depois reaparecendo vivo e glorioso, como vencedor da morte;


b) e o perigo real, que vem "daquele" que tem o poder (exousía) de lançar na "geena". Já vimos que" geena" (vol. 2) é o "vale dos gemidos", ou seja, este planeta, em que "gememos" (cfr. 2. ª Cor. 5:4 e 2PE 1:13-14). Portanto, só devemos temer a volta constante e inevitável às reencarnações compulsórias, que nos fazem sofrer neste "vale de lágrimas", dores morais e físicas indescritíveis e desoladoras. E quem pode lançar-nos nas reencarnações é nosso Eu Profundo. Isso é revelado com especial carinho, de pai a filhos: "eu vou mostrar o que deveis temer". Mas, matar o corpo, crucificálo. Queimá-lo, torturá-lo? Outro melhor será construído!


Depois é dada a razão por que não devemos temer. O Pai, que está EM TUDO e EM TODOS, mesmo nas mínimas coisas, está também DENTRO de cada um. Se cuida dos passarinhos, que cinco deles custam "dois vinténs", como não cuidará muito mais carinhosamente dos homens. "Seus amigos"? É a argumentação a minore ad majus. Se até todas os fios de cabelo de nossa cabeça estão contados (coisa que a criatura humana não consegue fazer), porque o Pai está inclusive dentro de cada um deles, muito mais saberá com antecedência, o que conosco se passa e "o de que necessitamos" (MT 6:8).


4) Segue um ensino de base: só quem confirmar o Cristo perante os homens, será por Ele confirmado perante os mensageiros divinos. Volta aqui o verbo homologein (veja atrás) que já estudamos. A interpretação comum até hoje, de "confessar o Cristo", trouxe no decorrer dos séculos enorme série de criaturas que não temeram confessar o Cristo e por Ele dar a vida, em testemunho de sua crença, tornando-se "mártires" (testemunhas) diante dos verdugos e perseguidores.


5) A advertência seguinte é urna repetição do que foi dito atras (MT 12:32; MC 3:29), embora lá se refira a quem atribua ao adversário uma obra divina, e aqui venha em outro contexto. Mas o sentido é o mesmo. Em nossa evolução estamos caminhando entre dois pólos: o negativo, reino do adversário, a matéria, do qual nos vamos afastando aos poucos: e o positivo, reino de Deus, o Espirito, do qual lentamente nos aproximamos. A quem ensinar contra o Filho do Homem (Jesus ou qualquer outro Manifestante Crístico), lhe será relevado o erro: isso embora possa atrasar-lhe a caminhada, não o faz regredir; mas quem, ao invés de caminhar para o Espírito já puro (livre da matéria, porque o adversário também é Espírito embora revestido de ou transformado em matéria), esse não terá como ser relevado, pois virou as costas ao ponto de chegada e passou a caminhar na direção contrária, mergulhando mais na matéria (Antissistema). Os agravos das personagens constra as personagens não têm gravidade. Mas quando atingem o Espírito, assumem graves características cármicas.


Há uma observação a fazer. Neste trecho (vers. 10 e 12) não aparece pneuma hágion, mas hágion pneuma; isto é, não "Espírito Santo", mas "Santo Espírito". Abaixo, voltaremos ao assunto.


6) A última advertência transforma-se numa garantia de que, quando diante das autoridades, eles não devem preocupar-se com a defesa nem com as respostas "porque o santo Espírito lhes ensinará nessa mesma hora, o que devem dizer". Trata-se de uma inspiração direta, da qual numerosos exemplos guardou a história, bastando-nos recordar, além dos ocorridos com os discípulos daquela época (cfr. AT 4:5-21; AT 7:1-53; 22:1-21; 23:1-7; 24:10-21 e 26:2-29) as respostas indiscutivelmente inspiradas de Joana d"Arc, diante do tribunal de bispos que a condenou à fogueira.


Note-se que em Mateus (Mateus 10:18) e Marcos (Marcos 13:9) fala-se em governadores e reis, termos que Lucas substitui por "magistrados" (archaí), e autoridades" (exousíai) expressões que também aparecem reunidas em Paulo (EF 3:10; CL 1:16 e TT 3:1).


De tudo se deduz que não devem temer os discípulos: a vitória espiritual está de antemão garantida, embora pereça o corpo físico.


PNEUMA HAGION


Trata-se de uma observação de linguística: o emprego do adjetivo hágion, ao lado do substantivo pneuma. Sistematicamente, o substantivo precede: pneuma hágion ("Espírito santo"). No entanto, Lucas, e só Lucas, inverte nove vezes, contra 41 vezes em que segue a construção normal. Qual a razão?


Para controle dos estudiosos, citamos os passos, nos quatro autores dos Evangelhos, dando os diversos textos em que aparece a palavra pneuma com suas diversas construções:

1 - tò pneuma tò hágion = o Espírito o santo.


MT 12:32; MC 3:29; MC 12:36; MC 13:11; LC Ev. 3:22; 10:21; AT 1:16; AT 2:33; AT 5:3, AT 5:32; 7:51:10:44, 47; 11:15; 13:2; 15:8, 28; 19:6; 20:28; 21:4; 28:25.


Em João aparece uma só vez, e assim mesmo em apenas alguns códices tardios, havendo forte suspeição de haver sido acrescentado posteriormente (em14:26).


2 - Pneuma hágion (indefinido, sem artigo) = um espírito santo: MT 1:18, MT 1:20; 3:11; MC 1:8; LC Ev. 1:15, 41, 67; 2:25; 3:16; 4:1; 11:13: AT 1:2, AT 1:5:2:4; 4:8, 25; 7:55; 8:15, 17, 19; 9:17; 10:38; 11:16, 24; 13:9, 52; 19:2 (2 vezes); JO 20:22.


3 - tò hágion pneuma = o santo Espírito (inversão): MT 28:19, num versículo indiscutivelmente apócrifo; LC Ev. 12:10, 12; AT 1:8:2:38; 4:31; 9:31:10:45; 13:4; 16:6. E em todo o resto do Novo Testamento, só aparece essa inversão uma vez mais, em Paulo (1CO 6:19), onde, assim mesmo, alguns códices trazem a ordem comum.


Para completar o estudo da palavra pneuma nos Evangelhos, mesmo sem acompanhamento do adjetivo hágion, damos mais os seguintes passos.


4 - tò pneuma = o espírito: MT 4:1; MT 10:20; MT 12:18, MT 12:31; MC 1:10, MC 1:12; LC Ev. 2:27; 4:14; AT 2:17, AT 2:18; 6:10; 8:18, 29; 10:19; 11:12, 28; 16:7; 20:22; 21:4; JO 1:32, JO 1:33; 3:6, 8, 34; 6:63; 7:39; 14:17; 15:26; 16:13.


5 - pneuma (indefinido, sem artigo) = um espírito: MT 3:16; MT 12:28; MT 22:43; LC Ev. 1:17; 4:18; AT 6:3:8:39; 23:89; JO 3:5, JO 3:6; 4:23, 24; 6:63; 7:39.


Resumindo:









































































Mat.Marc.Luc.Luc.João
Ev.Ev.Ev.At.Ev.Totais
1. tò pneuma tò hágion1321521
2. pneuma hágion31717129
3. tò hágion pneuma279
4. tò pneuma422111029
5. pneuma324615
totais116155417103

* * *

O evangelista resume, neste trecho, uma série de ensinamentos, de que só escreveu o esquema mas como sempre em linguagem comum, embora deixando claro indícios para os que possuíssem a "chave" poderem descobrir outras interpretações da orientação dada pelo Mestre.


No atual estágio da humanidade, conseguimos descobrir pelo menos três interpretações, senão a primeira a exotérica que vimos acima.


A segunda interpretação que percebemos refere-se às orientações deixadas em particular aos discípulos da Escola Iniciática "Assembleia do Caminho". E, antes de prosseguir, desejamos citar uma frase de Monsenhor Pirot (o. c. vol. 10, pág 158). Ainda que católico, parece inconscientemente concordar com a nossa tese (vol. 4) e escreve: "Seus discípulos teriam podido ser tentados a organizar círculos fechados, só comunicando a alguns apenas a plena iniciação que tinham recebido".


A contradição flagrante do início do trecho demonstra à evidência que algo de oculto existe nas palavras escritas. Com efeito, é dito que "se supercongregavam (epi + syn + ágô) dezenas de milhares de povo ", a ponto de "se pisarem mutuamente, uns por cima dos outros" e, no entanto acrescenta que" falou a seus discípulos" apenas! Como? Difícil de entender, se não lermos nas entrelinhas a realidade, de que modo falou apenas a alguns, no meio de uma multidão.


No âmbito fechado da Escola Iniciática é compreensível. Às instruções que dava o Mestre aos discípulos encarnados, compareciam também os discípulos desencarnados, que se preparavam para reencarnar, a fim de, nos próximos decênios, continuar a obra dos Evangelizadores de então. O que o evangelista notou é que esses espíritos desencarnados compareciam "as dezenas de milhares" (cálculo estimativo, pela aparência, já que é bem difícil aos encarnados, mesmo videntes, contar o número de desencarnados que se apresentam em bloco numa reunião). Sendo desencarnado, eram visto, juntos (syn), uns como que "por cima" dos outros (epi). pisando-se (literalmente katapatéô é "pisar em cima") ou seja, uns espíritos mais no alto outros mais em baixo. Compreendendo assim, fica clara a descrição e verdadeira.


Seguem se as instruções dadas aos iniciados:

1) Precisam. primeiro que tudo (prôton) tomar cuidado com o fermento que é a hipocrisia do tipo dos fariseus, e que, mesmo iniciando-se pequenina, cresce assustadoramente com o decorrer do tempo.


Em outras palavras, eles mesmos devem ser verdadeiros, demonstrando o que são; e não apresentar-se falsamente com um adiantamento espiritual que não possuem ainda. Sinceridade, sem deixar que os faça inchar um convencimento irreal. Honestidade consigo mesmo e com os outros, analisando-se para se não ficarem supondo mais do que são na realidade. Naturalidade, não agindo de um modo quando sós e de outro quando observados.


2) A segunda instrução refere-se aos ensinamentos propriamente ditos. Da mesma forma que não adianta exteriorizar algo que não exista na realidade íntima, porque tudo virá à tona cedo ou tarde, desmascarando o hipócrita, o mentiroso, assim também de nada valerá querer manter secretos

—quando o tempo for chegado - os ensinos iniciáticos que ali estão sendo dados. Haverá gente que se arvorará em "dono" do ensino do Cristo, interpretando-o somente à letra e combaterá, perseguindo abertamente ou por portas travessas, os que buscam revelar a Verdade desses ensinos.


Nada disso terá resultado. A Verdade surgirá por si mesma, tudo o que estiver oculto será revelado, às vezes pelas pessoas menos credenciadas, e todos, com o tempo terão acesso à verdadeira interpretação. O que está dito "na adega" (en tois tamieíois), será apregoado por cima dos tetos; tudo o que foi ensinado nas trevas, será ouvido na luz plena da Imprensa. Preparem-se, pois, porque os que se supõem "donos" do assunto, encarnados ou desencarnados, se levantarão dispostos a destruir as revelações. Não haja susto, nem medo, porque não os atingirão.


3) Sobre isso versa a terceira instrução, esclarecendo perfeitamente que o HOMEM NÃO É SEU CORPO. Por isso, podem os perseguidores da Verdade lançar nas masmorras, torturar, queimar e assassinar nas fogueiras das inquisições os corpos de todos eles: a Verdade permanecerá de pé, íntegra inatingível e indestrutível. "Eles" matam apenas os corpos e nada mais podem fazer, embora se arvorem o poder que eles mesmos se atribuem ridiculamente de condenar ao inferno eterno.


Mas isso é apenas vaidade e convencimento tolos e vazios. São palavras sem fundamento real.


E o Mestre, o Hierofante e Rei, Sumo Sacerdote da "Assembleia do Caminho", assume o tom carinhoso para falar "a seus amigos", e diz que só há um que deve ser temido: aquele que tem o poder real de lançar a criatura na "geena" deste vale de lágrimas, em novas encarnações compulsórias. E o único que possui essa capacidade é o Eu Profundo, o Cristo Interno que, ao verificar que não progredimos como devêramos, nos mergulha de novo neste "vale dos gemidos", em nova encarnação de aprendizado.


Porque tudo o que geralmente chamamos "resgate" é, na realidade, nova tentativa de aprendizado, embora doloroso. O Espirito que erra numa vida, em triste experiência, por sair do rumo, e comete desatinos, voltará mais outra ou outras vezes para repetir a mesma experiência em que fracassou, a ver se aprende a evitá-la e se se resolve a comportar-se corretamente, reiniciando a caminhada no rumo certo. Se alguém comete injustiças ou crueldades que prejudiquem aos outros, voltará na vida seguinte à "geena" para assimilar a lição de experimentar em si mesmo o que fez a outrem. Verá quanto dói em si mesmo o que fez os outros sofrerem. Mas isso não é castigo, nem mesmo, sob certos aspectos é resgate: trata-se de APRENDIZADO, de experiências práticas, único modo de que a Vida dispõe para ensinar: a própria vida. A esse Eu Profundo, Cristo-em-nós, devemos temer. É nosso Mestre - nosso "único Mestre (MT 23:10) - e Mestre severo que nos ensina de fato, cumprindo Sua tarefa à risca, sem aceitar "pistolões". E, para não incorrer em sua justa e inflexível atuação, temos que ouvir-Lhe as intuições, com a certeza absoluta de que Ele está vigilante a cada minuto segundo, plenamente desperto, sem distrações nem enganos, e permanece ativo em cada célula, em cada fio de cabelo.


4) Por que temer, então, os perseguidores das personagens transitórias, que nascem já destinadas a desaparecer, que se materializam somente durante mínima fração de tempo, para logo se desmaterializarem?


Cada fio de cabelo está contado e numerado (êríthmêntai) por esse mesmo Cristo que está em nós, em cada célula, em cada cabelo, em cada passarinho, por menor e mais comum que seja, em cada inseto, em cada micróbio: em tudo. Se a Divindade que está EM TUDO e EM TODOS cuida das coisas minúsculas e sem importância (cinco são vendidos por dois vinténs) como não cuidará de nós, SEUS AMIGOS, já muito mais evoluídos e com o psiquismo desenvolvido, com o Espírito apto a reconhecê-Lo?


5) Depois dessa lição magnífica, passa o evangelista a resumir outro ensino, no qual tornamos a encontrar o mesmo verbo homologéô que interpretamos como "sintonizar". Aqui também cabe esse mesmo sentido. Todo aquele que, em seu curso de iniciação, tiver conseguido sintonizar com o Cristo Interno ("comigo") durante a encarnação terrena ("perante os homens"), esse terá confirmada, quando atingir o grau de liberto das encarnações humanas a sintonia de Filho do Home "entre os Espíritos de Luz", já divinizados, que se tornaram Anjos ou Mensageiros de Deus.


Mas se não conseguiu essa sintoma, negando o Cristo e ligando-se à matéria (Antissistema) "será renegado" pelos Espíritos Puros, e terá que reencarnar: não alcançou a sintoma, a frequência vibratória da libertação definitiva. Em sua volta à carne, continuará o trabalho de aprendizado e treinamento iniciático, até que chegue a esse ápice, que é a meta de todos nós.


6) A instrução seguinte é o resumo do que já foi exposto em Mateus e Marcos, com o mesmo sentido.


Mas Lucas, nesta esquematização, abreviou demais a lição. Felizmente as anotações dos dois outros discípulos nos permitem penetrar bem nitidamente o pensamento do Mestre.


7) A última instrução deste trecho é uma garantia a todos os discípulos que se iniciaram na Escola de Jesus. As perseguições virão. Os interrogatórios serão realizados com incrível abuso de poder e falsidade cruel e ironia sarcástica, por indivíduos que revelam possuir cérebros cristalizados em carapaças de fanatismo. Não importa. O Espírito será iluminado pelo Cristo Interno, e as respostas, embora não aceitas, virão à luz, para exemplo e lição.


* * *

Mas percebemos terceira interpretação: O Cristo Interno, Eu Profundo, dirige-se ao Espírito da própria criatura e à personagem.


Sendo a personagem, de fato, constituída de trilhões de células, cada qual com sua mente, não há exagero nem hipérbole na anotação de Lucas. São mesmo "dezenas de milhares de multidão que se aglomeram, pisando umas sobre as outras". Não obstante, o Cristo se dirige às mais evoluídas, capazes de entendimento por terem o psiquismo totalmente desenvolvido: o intelecto, que é o "parlamento representativo" das mentes de todas as células e órgãos.


Resumamos a série de avisos e instruções dadas em relação aos seis principais planos de consciência da personagem encarnada, através do intelecto, que é onde funciona a "consciência atual". Recomenda que:

1. º - não assuma, no físico as atitudes falsas da hipocrisia farisaica, de piedade inexistente, de sorrisos que disfarçam esgares de raiva;


2. º - quanto às sensações do duplo, não adiantará escondê-las: serão reveladas: e as palavras faladas em segredo serão ouvidas, e as sensações furtadas às escondidas no escuro, virão à luz: tudo o que fazemos, fica registrado no plano astral;


3. º - quanto às emoções do astral, lembre-se de que constitui o astral das células e órgãos um grup "amigo", pois durante milênios acompanham a evolução da criatura. Mas que não se emocione no caso de alguém fazer-lhe perder o físico através da morte, porque não será destruído o astral. Devem temer-se as coisas que coagem a novamente lançá-lo na "geena", no sofrimento das encarnações dolorosas: os vícios, os gozos infrenes, os desejos incontrolados, as ambições desmedidas, a sede de prazeres, os frêmitos de raiva. No entanto, apesar de tudo, o Eu Profundo controla tudo, até os fios de cabelo, e portanto ajudará a recuperação total, não abandonando ninguém;


4. º - o próprio intelecto deve buscar ardorosamente a sintoma com Ele, o Cristo, a fim de que receba a indispensável elevação ao plano mental abstrato, e não permaneça mais preso ao plano astral animalesco.


Mas se não for conseguida a sintonia, porque negou o Cristo Interno, ficará preso à parte inferior da animalidade, e permanecerá renegado diante da Mente, mensageira divina;


5. º - o Espírito individualizado não se importe com os ensinos errados que forem dados contra as criaturas humanas, contra os homens: mas que jamais se rebele nem blasfeme contra o Espírito, já puro e perfeito, porque o que Ele faz, mesmo as dores, está sempre certo;


6. º - a Mente não se amedronte, quando convocada a responder perante autoridades perseguidoras: o Espírito puro do Cristo Interno jamais a abandonará, e na hora do perigo lhe inspirará tudo o que deve transmitir como defesa e resposta às inquirições.


Outras interpretações devem existir, mas não nas alcançamos ainda. O fato, porém, é que essas já são suficientes como normas de vida e de comportamento para todos aqueles que desejam penetrar no caminho e segui-lo até o fim.


lc 12:2
Sabedoria do Evangelho - Volume 4

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 9
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 16:5-12


5. Indo seus discípulos para o outro lado, esqueceramse de levar pão.


6. Disse-lhes Jesus: "Olhai: guardai-vos do fermento dos fariseus e dos saduceus".


7. Eles, porém, dialogavam entre si dizendo: "É porque não trouxemos pão".


8. Percebendo-o Jesus, prosseguiu: "Por que estais discorrendo entre vós, homens de pequena fé, por não terdes pão?


9. Não compreendeis ainda, nem vos lembrais dos cinco pães para cinco mil homens e quantos cestos apanhastes?


10. Nem dos sete pães para quatro mil, e quantas cestas recolhestes?


11. Como não compreendeis que não vos falei a respeito de pão, mas: Guardai-vos do fermento dos fariseus e dos saduceus"?


12. Então entenderam que lhes não dissera que se guardassem do fermento do pão, mas do ensinamento dos fariseus e dos saduceus.


MC 8:14-21


14. E esqueceram-se os discípulos de levar pão; e não tinham consigo no barco senão um só pão.


15. E preceituava-lhes, dizendo: "Olhai: guardaivos do fermento dos fariseus e do fermento de Herodes".


16. Eles racionavam entre si, dizendo: "É porque não temos pão".


17. Percebendo-o Jesus, lhes perguntou: "Por que discorreis por não terdes pão? Não compreendeis ainda, nem entendeis? Tendes vosso coração endurecido?


18. Tendo olhos, não vedes? e tendo ouvidos, não ouvis? e não vos lembrais de


19. quando parti os cinco pães para cinco mil, quantos cestos cheios de pedaços apanhastes"? Disseram-lhe: "Doze".


20. "E quando parti os sete para quatro mil, quantas cestas cheias de fragmentos recolhestes"? Disseram: "Sete".


21. E disse-lhes: "Ainda não entendeis"?


O episódio que se desenrola, todo natural e cheio de vivacidade, é um instantâneo da vida, com seus esquecimentos inevitáveis e suas confusões.


Ao embarcar, os discípulos esqueceram de prevenir-se com provisões de boca. Lembra-se Marcos de que tinham apenas um pão, pois Pedro lhe frisara bem esse ponto. E isso talvez preocupasse os discípulos desde o início da travessia.


Ora. de seu travesseiro de couro, à popa, o Mestre ergue a voz máscula, embora repassada de doçura, para dar-lhes um aviso, precedido de uma interjeição: "Olhai! Cuidado com o fermento dos fariseus e saduceus" (em Marcos: "dos fariseus e de Herodes").


Diante disso, eles extravasam a angústia represada: "Pronto! é porque esquecemos os pães"! ... E quem sabe principia urna discussão entre eles, buscando qual o "culpado" ...


Mas Jesus interrompe-os com entonação de tristeza e desilusão na voz. Mais uma vez fora mal interpretado: seu ensino era espiritual, não material. Que importava o pão físico? Então já haviam esquecido as duas multiplicações? E aqui vem a comprovação da realidade de ambas, citadas separadamente, com os pormenores salientados, numa vivacidade natural: quantos cestos apanhastes quando cinco mil foram saciados com cinco pães? E quantas cestas, quando quatro mil o tornam com sete?


A expressão "ter olhos e não ver" ... é bíblica (cfr JR 5:21; EX 12:2; Salmo 115:5 e 135:16), salientando a decepção causada ao Mestre pelos próprios discípulos, que com Ele conviviam há bastante tempo, e que não percebiam ainda o sentido oculto. Era uma desilusão forte, após a outra sofrida na aula dada na sinagoga de Cafarnaum (JO 6:66; vol. 3. º).


Parece então que foi percebido, como anota Mateus: o fermento, elemento corruptor (tanto que era proibido colocá-lo no pão utilizado na Páscoa e no das oblatas, LV 2:11) era a hipocrisia (LC 12:2) e outros graves defeitos citados em vários pontos do Evangelho, mas sobretudo em MT 23:1-7.


A lição da individualidade chega-nos com frequência à personalidade física. Mas esta, envolvida pela materialidade que a circunda, não entende os sussurros silenciosos de advertência que lhe são feitos, e quase sempre os interpreta viciosamente, atribuindo aos avisos espirituais sentido material. Por vezes, mesmo, há amigos desencarnados que se encarregam de advertir-nos. No entanto, queixamonos de que "não são claros nem objetivos", porque não os ouvimos com os ouvidos espirituais, mas apenas com os materiais... eles querem facilitar-nos a compreensão, mas temos os olhos da mente vedados!


As palavras do Espírito só podem tratar de aspectos espirituais.


Todavia, o aviso é oportuno: cuidado com os fariseus (os hipócritas intelectuais), com os saduceus (os materialistas agnósticos) e os herodianos (os que se prendem aos gozos dos sentidos), porque eles, que de todos os lados nos cercam, acabam permeando-nos com suas doutrinas e agindo como o fermento: fazendo-nos inchar toda a massa, corrompendo-a.


O sentido espiritual se deduz da letra, única que pode chegar até nós através do intelecto. E que o sentido da palavra deva ser percebido em todas as minúcias, vemo-lo num pormenor que parece insignificante: ao relembrar as duas multiplicações, o Mestre sublinha os termos utilizados em cada uma, distinguindo que, na primeira, os fragmentos foram recolhidos em cestos (kophínos) e na segunda em cestas (spurídas), recipientes maiores. Não há confusão possível.


O espiritualista está cercado de doutrinas exóticas e facilmente deixa-se penetrar por elas sem sentir.


Quando abrir os olhos, verificará que saiu da renda reta despercebidamente. Cuidado! O pão sobressubstancial é simples, sem fermentos de grandezas, sem exterioridades, sem misturas: é sincero (no sentido etimológico, "sem mistura"), não hipócrita, não fariseu; é espiritual, sem materialidade nem agnosticismo, não-saduceu; e não busca prazeres físicos dos sentidos, é não-herodiano.


lc 12:3
Sabedoria do Evangelho - Volume 2

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 4
CARLOS TORRES PASTORINO
João. 3:25-36

25. Ora, levantou-se uma discussão entre os discípulos de João e um judeu, acerca da purificação.


26. E foram ter com João e disseram-lhe: "Rabbi, aquele que estava contigo além do Jordão, de quem deste testemunho, eis que ali está a mergulhar, e todos vão a ele".


27. Respondeu João: "O homem não pode receber coisa alguma, se do céu não lhe for dada.


28. Vós mesmos me sois testemunhas de que eu disse: Eu não sou o Cristo, mas sou enviado diante dele.


29. O que tem a esposa é o esposo; mas o amigo do esposo, que está presente e o ouve, muito se regozija por causa da voz do esposo. Pois este meu gozo está completo:


30. é necessário que ele cresça e que eu diminua".


31. O que vem de cima, está sobre todos; o que vem da Terra, é da Terra; o que vem do céu, está sobre todos.


32. O que ele viu e ouviu, disso dá testemunho, e ninguém recebe seu testemunho.


33. O que recebeu seu testemunho, esse confirmou que Deus é verdadeiro.


34. Porque aquele que Deus enviou, fala as palavras de Deus, já que Deus não dá o Espírito sob medida.


35. O Pai ama o Filho e tudo pôs em sua mão.


36. O que crê no Filho tem a vida imanente; o que porém desobedece ao Filho, não verá a vida, mas sobre ele permanece o acicate de Deus.


Dessa atuação de Jesus, nasce uma disputa de ciúmes entre os discípulos de João e "um judeu". O assunto era a purificação, rito que os fariseus tanto prezavam, e de que salientavam a parte material, ao passo que Jesus sublinhava o lado espiritual. Os discípulos de João repararam na ascendência cada vez maior de Jesus sobre o povo, em prejuízo de João. E vão "fazer queixa" a seu rabbi. Embora reconhecessem que "Jesus estivera com João além do Jordão" (1:28) e que o Batista "dera testemunho em favor dele" (1:32), no entanto a causa do ciúme se manifesta contra toda a lógica: "ele está a mergulhar e todo o mundo vai a ele" ... A expectativa era de suscitar um protesto enraivecido de João, pela "concorr ência desleal" ...


Como é HUMANA essa cena, em todas as épocas! ...


A resposta do Batista é magnífica de humildade e consciência de seu papel na História, e encerra em si preciosa lição de espiritualidade: "nada pode receber o homem, se do céu não lhe vier". Nada. Seja" bem" ou "mal", julgue-se "pobreza" ou "riqueza", atribua-lhe o nome de "poder" ou "escravidão", tudo vem do céu, embora possa parecer "justo" ou "injusto". Quem é capaz de JULGAR? Não podemos fazê-lo. O que nos parece bom pode ser mau e vice-versa. Nem julgar os outros, nem julgar-nos a nós mesmos. Incompetência total, por falta de dados: não penetramos o íntimo de ninguém, nem mesmo o nosso. Então, aprendamos a receber tudo com humildade.


Depois o Batista evoca o testemunho de seus discípulos, de que ele já antes declarara não ser o Cristo, mas apenas um enviado diante dele. Quem tenha consciência da Espiritualidade Superior, jamais se fará passar por quem não é. Embora pululem hoje, como sempre pulularam, os "missionários" divinos e os "mestres", todos se apresentam em seu próprio nome, assumindo, de modo geral, uma atitude muito superior à realidade, ou até mesmo forjando situações para engrandecer sua vaidade. O Batista ensinou com o exemplo, como agir certo: nada de arrogar-se prerrogativas imaginárias, frutos de sonhos vaidosos.


Apresenta, depois, uma alegoria bastante elucidativa: num casamento, é o noivo que possuirá a esposa.


No entanto, o amigo do noivo alegra-se ao sentir-lhe a alegria, de que ele participa integralmente. João é o amigo, que está radiante com a vitória de Jesus; e não o concorrente que se entristece por fica "para trás". Essa alegria atinge o grau máximo, pois é mesmo necessário que Ele (Jesus) cresça aos olhos do povo, e que ele (o Batista) se vá afastando aos poucos; tal como a Estrela d’Alva, que anuncia o Sol e que depois empalidece e morre, para deixar que o Astro-Rei envolva e fecunde a Terra com seu esplendor.


--x--x--x--

O evangelista assume, então, a palavra e tece novos comentários, comparando Jesus com o Precursor: o que vem de cima (Filho do Homem) com o que vem da Terra (Filho da Mulher); o Homem Liberto das encarnações (samsara, na Índia, e ghilgul, na Palestina), com o que ainda está preso à roda fatídica do mergulho intermitente no ventre da mulher. O que não exclui que este último possa encontrar-se já no último degrau, pronto a passar para o outro nível, como era o caso de João Batista ("entre os Filhos de Mulher, ninguém é maior que João Batista", MT 11:11 e LC 7:28).


E em sendo assim evoluído, sabe perfeitamente o que se passa no mundo superior, onde permanece nos intervalos de suas descidas à Terra, porque se conserva desperto e consciente, provavelmente já no Plano Mental. E com isso consegue, ao reencarnar, recordar-se perfeitamente de tudo (prova-o, no caso do Batista, a alegria que teve ainda prisioneiro no ventre de Isabel, ao reencontrar Jesus, cfr. LC 1:41 e

44). Por isso, pode o evangelista dizer com segurança: "dá testemunho DO QUE VIU E OUVIU". O Batista viu e ouviu, e veio trazer seu testemunho de que Jesus vem "de cima" ou seja "do céu", das regiões mais elevadas do Espírito; mas, diz ainda, "ninguém recebe o testemunho de João", que afirma ser Jesus o Manifestante Divino do Filho Unigênito de Deus.


Mas, aqueles que recebem o testemunho, confirmam que Deus é verdadeiro (o adjetivo αληθης é a forma negativa do substantivo ληθης que significa "esquecimento", donde "não oculto", ou seja "sincero").

Passa a falar de Jesus: o Enviado (ou Manifestante), cujas palavras são as próprias palavras do Deus Interno, que Ele exterioriza através dos puríssimos canais de Sua humildade e de Seu amor. Isto porque, quando o Espírito está UNO com Deus, não há medida de restrição: "não dá o Espírito sob medida".


O Pai (o AMANTE) ama o Filho (o AMADO) e tudo colocou em Suas mãos. É aí que se declara a razão do livre-arbítrio que foi outorgado aos Filhos de Deus, e que tanto é respeitado pela Divindade que em nós reside: cada um conseguirá sua evolução na proporção de sua livre e espontânea vontade, com a duração maior ou menor, segundo seu alvédrio.


E é por isso que aquele que crê, que se unifica ao Filho (ao Cristo Interno) possui a VIDA IMANENTE; mas quem lhe desobedece, preferindo a matéria, esse não participará da vida espiritual, mas sentirá sempre sobre si o acicate de Deus.


Acicate é o aguilhão que faz os bois morosos caminharem mais rápido. Acicate, pois, moralmente, é a insatisfação que vem de nosso íntimo onde reside Deus, e que nos impele a evoluir bom ou mau grado: se o quisermos, tudo bem; se o não quisermos, o embate contra a Lei causar-nos-á dores e sofrimentos atrozes, que acabarão por fazer-nos encontrar o caminho certo.


A palavra οργη nas traduções comuns é interpretada absurdamente como "ira de Deus", atribuindo à Divindade um dos mais tristes vícios do homem atrasado. Ora, esse substantivo grego exprime literalment "uma agitação interior que expande a alma". Daí se originou o termo "orgasmo" . É exatamente a insatisfação que nos serve de acicate para a conquista das coisas que nos satisfaçam. Essa agitação provém do âmago do coração, ou seja, do Cristo Interno que lá reside, e que nos não deixa parar no marasmo da inação, mas impele-nos a buscar satisfações. O homem, enganado pelas aparências, procuraas nas riquezas, na fama, na glória, no intelectualismo, nos ritos religiosos, ou seja, em tudo o que pertence à personalidade. Por toda a parte o vazio, e, portanto, a dor. Até que, cansado de sofrer, desiludido das aparências, o homem crê, finalmente, nas palavras do Cristo Interno, e então se aproxima da Luz e conquista, enfim, a VIDA IMANENTE.

Precioso esse testemunho de João, pelo qual, mais uma vez, vemos confirmado - como muitas vezes ainda o veremos na continuação nosso ponto de vista a respeito do sentido oculto dos Evangelhos, e sobretudo o de João: a interpretação simbólica e mística que vimos fazendo, é, realmente, o ensinamento profundo de toda a vida do Mestre Inefável, que nos veio revelar o Caminho único para a Verdade e para a Vida (cfr. JO 14:6), isto é, para o Deus Interno, que nos "chama com gemidos inenarr áveis" (Rom. 8:26). Nestes últimos comentários seus, o evangelista é bastante explícito, usando, evidentemente, a linguagem de sua época, mas deixando entrever a realidade. Infelizmente poucos foram os que o tinham compreendido, e esses mesmos não o revelaram senão em meias-palavras. Agora, porém, cremos que já é tempo de "dizer de cima dos telhados, tudo o que nos foi revelado aos ouvidos" (MT 10:27 e LC 12:3).


E todos aqueles que tiverem alcançado certos graus de evolução, perceberão por si mesmos - pela ressonância que estes comentários despertarem em seus corações - que sem sombra de dúvida há um ensinamento mais profundo ("em Espírito de Verdade", JO 4:23-24), oculto sob o véu da letra e sob as aparências dos fatos e dos nomes, e que será percebido por "aqueles que tem olhos de ver, ouvidos de ouvir e coração para entender" (cfr. MC 7:17-18, JO 12:40, e IS 6:10).


lc 12:10
Sabedoria do Evangelho - Volume 3

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 18
CARLOS TORRES PASTORINO

(Ano 30 A. D. ou 783 A. U . C. - Janeiro - Fevereiro)


MT 10:5-15


5. A estes doze (veja vol. 2) enviou Jesus, dando-lhes estas instruções: "Não ireis pelas estradas dos gentios, nem entrareis nas cidades dos samaritanos, 6. mas ide antes às ovelhas perdidas da casa de Israel.


7. Pondo-vos a caminho, pregai dizendo "está próximo o reino dos céus".


8. Curai os enfermos, ressuscitai os mortos, limpai os leprosos, expeli os espíritos desencarnados; de graça recebestes, de graça dai.


9. Não vos provereis de ouro, nem de prata, nem de bronze em vossas cinturas;


10. nem de alforge para a jornada, nem de duas túnicas, nem de sandálias, nem de bordão, pois é digno o operário de seu sustento.


11. Em qualquer cidade ou aldeia em que entrardes, indagai quem nela é digno; e aí ficai até vos retirardes.


12. Ao entrardes na casa, saudai-a


13. e se a casa for digna, desça sobre ela a vossa paz; mas se o não for, torne para vós vossa paz.


14. E se alguém vos não receber nem ouvir vossas palavras ao sairdes daquela casa ou daquela cidade, sacudi o pó de vossos pés.


15. Em verdade vos digo, que no dia do carma haverá menor rigor para a terra de Sodoma e de Gomorta, do que para aquela cidade".


MC 6:7-11


7. E chamou a si os doze e começou a envió-los dois a dois e deu-lhes autoridade sobre os espíritos atrasados, 8. e ordenou-lhes que nada levassem para o caminho, exceto um só bordão; nem alforge, nem pão, nem dinheiro na cintura;


9. mas que fossem calçados de sandálias e que não vestissem duas túnicas.


10. Disse mais a eles: "Em qualquer casa onde entrardes, permanecei ali até que vos retireis do lugar.


11. E se algum (lugar) não vos receber, nem vos ouvir saindo dali sacudi o pó da sola de vossos pés em testemunho contra eles".


LC 9:1-5


1. Convocando a si os doze, deu-lhes poder e autoridade sobre todos os espíritos desencarnados e para curarem doenças,


2. e enviou-os a pregar o reino de Deus e a curar.


3. E disse-lhes: "Nada leveis para o caminho, nem bordão, nem alforge, nem pão, nem prata, nem tenhais duas túnicas.


4. Em qualquer casa em que entrardes, nela ficai e dali partireis.


5. E qualquer (local) que vos não receber, ao sair da cidade, sacudi o pó de vossos pés, em testemunho contra eles.


Tal como faz no "Sermão do Monte", Mateus conservou-nos, de seguida, uma série de recomendações atinentes à pregação da Boa-Nova, por parte dos Emissários, enquanto nos outros evangelistas as encontramos esparsas.


Podemos dividir a alocução de Mateus em cinco partes principais. Em nosso texto apenas as enumeraremos.


São elas: A - Instruções (vers. 5 a 15);


B - Avisos (vers. 16 a 23);


C - Encorajamento (vers. 24 a 33);


D - Dificuldades (vers. 34 a 39) e E - Recompensas (vers. 40 a 42).


Muitas coisas foram ditas sob o império das circunstâncias da época, e necessitam ser atualizadas. À recomendação de "não seguir pela estrada dos gentios nem entrar nas cidades dos samaritanos, mas só falar às ovelhas perdidas da casa de Israel", pode bem substituir-se hoje: "não pretender fazer prosélitos de outras religiões, tirando-os de suas crenças, mas falar apenas àqueles que estiverem insatisfeitos e perturbados em sua própria religião". " Os doze" é fórmula frequente em Marcos (4:10; 9:34; 10:32; 11:11; 14:10,17,20,43) e em Lucas (8:1; 9:2; 18:31; 22:3,47; AT 6:2, etc.), designando os discípulos mais chegados, aos quais Jesus denominou oficial mente como "seus Emissários" (Apóstolos).


A partir deste momento os doze se tornam efetivamente Emissários de Jesus, e Este os instrui sobre o comportamento durante a viagem. Essas recomendações voltarão, quando do envio dos 72 discípulos, mais adiante.


Marcos esclarece que eles foram mandados "dois a dois", tal como é dito a respeito dos setenta e dois.


O tema básico da pregação é ainda a fórmula do Batista (MT 3:2) repetida no início por Jesus (MT 4:17), de que "o Reino dos céus está próximo", ou seja, não se acha distante no tempo (após a desencarnação) nem espaço (nas alturas, acima das nuvens), mas antes acha-se próximo a nós no tempo (agora, já) e no espaço (dentro de nós, LC 17:21).


Além disso recebem os doze a ordem taxativa de curar os enfermos ressuscitar os mortos, de limpar os corpos (da lepra) e os espíritos (dos obssesores). Tudo isso deve ser feito, sem que jamais se pense em retribuição de qualquer espécie, mormente financeira: de graça recebestes (este dom) de graça dai(-o a todos os que vo-lo pedirem).


Até aqui a concordância dos três sinópticos não oferece dúvida. Mas na enumeração do que devem levar ou não, no caminho, há certas discrepâncias. Concordam em proibir: a) dinheiro; b) alforge (com víveres) e c) d túnicas, Entretanto Mateus e Lucas proíbem o bordão, enquanto Marcos o recomenda;


Mateus proíbe as sandálias, Marcos as autoriza e Lucas silencia a respeito Analisemos o texto.


Falando no dinheiro, Marcos diz "bronze", Lucas escreve "prata" e Mateus especifica "nem ouro (krysón) nem prata (argyrón) nem bronze (kalkón). Nesses materiais eram cunhadas as moedas, segundo seus valores, sendo que de bronze eram confeccionadas as moedinhas de pequeno valor.


Traduzimos "na cintura" (e não no "bolso", nem na "bolsa"), pois era a cintura (ou às vezes o turbante) o local utilizado para carregar as moedas, quer colocadas em pequenos sacos, quer numa cava costurada para isso na cintura da túnica. Já expressamos (vol. 2) nosso pensamento, quanto à tradução dos Evangelhos, como deve ser feita: com toda a clareza e fidelidade em termos da língua atual, mas que dêem com a máxima exatidão o sentido da época. Falar em bolsas ou bolsos seria anacronismo, pois o que na época se utilizava não era o que hoje entendemos com essas palavras. E não só entre israelitas se carregava o dinheiro na cintura, pois Horácio (Epíst. II. 2, 40) escreve: ibit eo quo vis, qui zonam pérdidit, isto é, "irá aonde quiseres, quem perdeu a cintura", ou seja, o dinheiro.


As sandálias ou alpercatas também são proibidas em Mateus, que as chama hypodêmata (sola de couro ou de madeira, amarrada aos pés), mas são autorizadas em Marcos, com a expressão: hypodedeménois sandália, "amarrando sandálias sob os pés". " Vestir duas túnicas " era costume de viagem, para proteger-se do frio à noite, servindo a segunda de" muda", enquanto se lavava a de baixo, que estava suada.


Todas essas recomendações são feitas para treinar a confiança na Providência do Pai ("que não deixa morrer de fome um pardal" ...), assim como o espírito de desprendimento e pobreza, indispensável a quem pregava o reino do Espírito. E tudo foi dito em vista da conclusão: "o operário é digno de seu sustento". O grego trophê exprime o alimento e algo mais: como acolhida e hospedagem. A trophê era o que se proporcionava aos filhos da casa.

Ao chegar à localidade, mister informar-se de alguém que fosse "digno" (áxios), e nessa casa se permaneceria todo o tempo, pois ausentar-se dela constituiria, segundo o hábito israelita, ofensa ao hospedeiro.


Ao entrar na casa, a primeira coisa a fazer é "saudar" seus moradores (Mateus: aspásasthe), fórmula simples que Lucas (Lucas 10:5) dá por extenso: "em qualquer casa em que entreis, começai dizendo paz a esta casa. " E, uma vez atraídas as vibrações de paz, ela se derrama fatalmente, quer sobre a casa, se a sintonia for boa, quer sobre o próprio emissário.


Se o emissário cristão não fosse recebido, devia fazer o que era hábito de todo o israelita, quando regressava à Palestina proveniente de terras pagãs: sacudia o pó da roupa e dos pés, para não conspurcar a Terra Santa. Paulo e Barnabé (AT 13:5) obedecem à letra a essa recomendação, quando são obrigados a sair de Antióquia da Pisídia para dirigir-se a Icônia. De qualquer forma, não deveria haver polêmica: caso não fosse aceito, devia retirar-se imediatamente.


A memória do cataclismo de Sodoma e Gomorra permanecia viva, e era julgado como o mais terrível castigo da impiedade. Pois menos rigor haveria para essas cidades, que para aquela que não recebesse os enviados do Mestre.


No entanto, a permanência em cada localidade devia ser curta. A tradição da época, registrada da Didach é (11:1) prescreve um dia ou, no máximo, dois, acrescentando que "aquele que permanecer três dias é falso profeta".


O "dia do carma" (krisis) não se refere ao "juízo final", mas à colheita do resultado das ações feita por meio da frequência vibratória de cada um: de acordo com as ondas básicas (tônica) de cada ser, será ele atraído para este ou para aquele local, tal como as ondas hertzianas que penetram no aparelho de rádio-receptor de acordo com a sintonia em que este se encontra.


Se as ações forem na linha do bem (na direção do Espírito) a colheita será alegria e paz; se forem no sentido do mal (matéria ou satanás) o resultado colhido (carma) será dores e sofrimentos. Essa triagem, essa "separação" (Krísis) é exatamente o carma automático, pois a Lei já estabeleceu tudo de antemão, e não é necessário que ninguém faça julgamentos. A humanidade de hoje não precisa mais dessas figurações infantis: já está madura para receber a verdade sem distorções. Então, de acordo com o carma será o estado de espírito dos seres, vibratoriamente separados segundo suas tônicas.


JULGAMENTO


Há um verbo grego (krínó) que é sistematicamente traduzido nas edições correntes por JULGAR; e seu substantivo (krísis) é sempre transladado por JULGAMENTO ou JUÍZO.


Estudemos esses termos, que são de capital importância na compreensão do ensino de Jesus.


O verbo KRÍNÔ apresenta os sentidos básicos de: separar, fazer triagem, escolher, decidir, resolver e, por analogia e extensão, julgar.


O substantivo KRÍSIS exprime fundamentalmente: ação, separação, triagero, escolha, o resultado da ação de escolher, decisão, donde, por analogia e extensão, julgamento, ou juízo.


Analisemos, agora o sentido etimológico, que também importa. Foram consultados: "Émile Boisacq, Dictionnaire Étimologique de Ia Langue Grecque, 4. ª edição, Heidelberg, 1950"; Liddell

& Scott, Greek-English Dictionary", Oxford, 1897"; e "Sir Monier Monier-Williams, A Sanskrit-English Dictiona, y, Oxford, 1960", pág. 258 e pág. 300.


KRÍNÔ e KRÍSIS (assim como o latim CERNO) vêm da raiz sânscrita KRI, que significa: agir, fazer, causar, elaborar, construir, escolher, etc.


Dessa mesma raiz KRI deriva o substantivo sânscrito KARMA, que exprime: ação, realização, efeito, resultado da ação escolhida, escolha, e cujo sentido é perfeitamente compreendido pelos estudiosos do espiritualismo, ou seja: CARMA é a consequência (boa ou má) de uma ação (boa ou má) que a criatura tenha realizado por sua livre escolha.


Verificamos, pois, que traduzir sistematicamente KRÍNÔ e KRÍSIS por "julgar" e "julgamento" (sentidos analógicos e extensivos) é, em muitos casos, forçar o sentido e até desvirtuá-lo totalmente.


EXEMPLOS - "O Pai a ninguém julga, mas deu todo julgamento ao Filho" (JO 5:22) só formaria sentido se aceitássemos um deus pessoal, sentado num trono (como Salomão) a proferir sentenças, embora de grande sabedoria. Aliás, muita gente imagina exatamente uma cena assim... Sabemos, porém, que isso jamais pode dar-se com o Ser Absoluto e Impessoal que é O Pensamento Criador e Sustentador dos universos, transcendente a tudo e a todos, mas imanente em todos e em tudo, pois que constitui a essência última de todos os seres e de todas as coisas.


Apliquemos a tradução lógica (não a "analógica") e vejamos: "O Pai a ninguém escolhe, mas deixa toda escolha ao filho". Aí o sentido procede: justamente por ser imanente em todos, o Pai Impessoal a ninguém escolhe, porque a todos, "bons e maus, justos e injustos" (cfr. MT 5:45), santos e criminosos, dá as mesmas oportunidades, a mesma quantidade de amor e, liberdade absoluta do livre-arbítrio. Ma "toda escolha é dada ao filho", isto é, ao ser humano, "filho de Deus" que, com seu livre-arbítrio, escolhe o caminho que quer, arcando depois com as consequências, na "época do carma" (no "dia do juízo", que pretende traduzir exatamente a palavra krisis). No caso de Jesus, Ele podia afirmar, em continuação: "e minha escolha é justa, porque não busco a minha vontade, mas a vontade de quem me enviou" (JO 5:30), isto é, o Pai que é representado em nós pelo Cristo Interno, pelo Logos em nós.


Se nesse trecho traduzíramos KRÍNÔ por "julgar", haveria frontal contradição com os seguintes textos: a) JO 8:15-16: "vós julgais segundo a carne (as aparências); eu a ninguém julgo. Mas se eu julgo alguém, é verdadeiro meu julgamento, por que não estou só, mas eu, e o Pai que me enviou". Afinal, é o Pai que julga? ou deu o julgamento ao filho? E como o filho não julga ninguém? Não seria possível compreender-se.


Substitua-se, porém, nesse passo, a tradução analógica pela lógica, e o sentido se torna claro, óbvio, compreensível: "vós escolheis segundo a carne (as aparências); eu não escolho ninguém; mas, se escolho alguém, é verdadeira minha escolha, porque não estou só, mas eu, e o Pai que me enviou".


b) JO 12:47: "Se alguém me ouve as palavras e não confia, eu não o julgo, pois não vim para julgar o mundo, mas para salvar o mundo". Afinal o julgamento é do filho ou do Pai? Se "todo o julgamento foi dado ao filho", como diz o filho que "não veio para julgar"? Então, compreendemos que realmente, há uma diferença entre os dois textos, e que, neste último passo, krínô tem, de fato, o sentido analógico de "julgar". Aqui é mesmo JULGAR como naquele outro passo de Lucas (5:37): "Não julgueis e não sereis julgados; não condeneis e não sereis condenados; perdoai e sereis perdoados".


No trecho que aqui comentamos, compreendemos perfeitamente que não pode haver um "dia do juízo", interpretação que deu margem à invenção de um "juízo particular" e de um "juízo universal", quando "o mundo terminaria". Esses absurdos anticientíficos e antilógicos não mais podem ser aceitos hoje. Não haverá "fim do mundo", pois no máximo poderá ocorrer um "fim de ciclo", que coincide com o movimento pendular do eixo do planeta, cada 26. 000 ou 28. 000 anos. No entanto, há comprovadamente a época da "colheita de resultado de nossas ações" a cada término de existência terrena, ou seja, "o dia do carma", assim como, a cada fim de ciclo, haverá uma triagem (separação) de acordo com as vibrações de cada um. Portanto, a melhor tradução do trecho, em termos atuais, para compreendermos o que Jesus ensinou, é exatamente "o dia do carma", isto é, "o dia da colheita (krísis) dos resultados de nossas ações, boas ou más".


Isto porque, a cada pessoa ou coletividade, "será dado segundo suas obras" (cfr. MT 16:27; RM 2:6; 2CO 5:10 e 2CO 5:2CO 11:15; 1PE 1:17: AP 2:23 e AP 22:12; e outros semelhantes).


Ao ler este primeiro trecho, temos a impressão de estar recordando as recomendações que são feitas àqueles que, emissários do Alto para a Terra, reencarnam com tarefas específicas de evangelização.


Os que costumamos chamar de "espíritos missionários aí encontram as diretrizes básicas de seu comportamento: desprendimento total e absoluto de tudo o que pertence ao plano material, inclusive às pessoas físicas e às organizações religiosas. A tarefa é específica: ensinar a proximidade do reino dos céus, que se encontra dentro de cada um. Se não for aceito num local, numa família, saia para os outros, para todos os que estão "perdidos", isto é, desorientados. Nessa passagem rápida, distribuir PAZ, saúde, luz e amor, sem nada esperar de volta.


Ensina-nos o trecho que nenhuma preocupação devemos ter com a personalidade transitória, que fenece como a erva do campo. O aceno ao "dia do carma" esclarece que na colheita do resultado das ações é muito mais levada em conta a atitude espiritual (recusa de espiritualizar-se) do que os atos físicos do corpo, os erros do sexo (Sodoma e Gomorra) e as imperfeições sempre naturais a quem é imperfeito. O ato de recusar o convite para espiritualizar-se ("pecado contra a Espírito") é que constitui a condenação, não como castigo, mas porque isso vem assinalar externamente a direção interna de seu caminhar. Se a criatura está caminhando para o sul e, embora convidada, recusa ir para o norte, está condenada a jamais chegar ao norte; assim, se caminhar para a matéria ("antissistema") e recusa voltar-se para dirigir-se ao Espírito ("Sistema"), fica ipso facto "condenada", porque "peca contra o Espírito" (LC 12:10), isto é, se movimenta na direção oposta ao Espírito.


Resumindo: todo aquele que pretende dedicar-se à vida real do Espirito, tem que desprender-se (desapegarse) de tudo quanto é material: dinheiro, roupa, calçado, comidas, etc., vivendo apenas para fazer o bem: curando, ressuscitando, limpando, distribuindo PAZ, tudo "de graça", sem esperar retribui ção. Só o Espírito vale: a personalidade é precária e transitória.


lc 12:15
Sabedoria do Evangelho - Volume 6

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 4
CARLOS TORRES PASTORINO

LC 15:11-32


11. Disse pois: "Certo homem tinha dois filhos.

12. Disse o mais moço deles a seu pai: "Pai, dá-me o que me cabe na partilha dos bens. " Ele repartiu-lhes os meios de vida.

13. E não muitos dias depois, ajuntando tudo, o filho mais moço partiu para um país distante e lá, por viver prodigamente, dilapidou seus bens.

14. Tendo gasto tudo, sobreveio grande fome aquele país e ele começou a sofrer privações.

15. E saindo, ligou-se a um dos cidadãos desse país, que o enviou a seus campos a apascentar porcos;

16. e queria fartar-se das alfarrobas que os porcos comiam, e ninguém lhas dava 17. Mas caindo em si, dizia: quantos empregados de meu pai se fartam de pão e aqui morro de fome!

18. Levantando-me irei a meu pai e dir-lhe-ei: Pai errei contra o céu diante de ti;

19. já não sou digno de ser chamado teu filho; faze-me como um de teus empregados.

20. E levantando-se foi para seu pai. Estando ainda a grande distância viu-o seu pai e compadeceu-se e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço e beijou-o.

21. Disse-lhe o filho: Pai, errei contra o céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado teu filho.

22. Disse, então, o pai a seus servos: Trazei depressa a melhor túnica e vesti nele e dai um anel para a mão e sandálias para os pés;

23. e trazei o bezerro gordo e matai-o e comendo alegremo-nos,

24. porque este meu filho estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado. E começaram a alegrar-se.

25. Seu filho mais velho, porém, estava, no campo; e voltando chegou a casa e ouviu sinfonias e coros,

26. e chamado um dos moços perguntou-lhe que era aquilo.

27. Este disse-lhe: teu irmão chegou e teu pai matou o bezerro gordo, porque o recebeu com saúde 28. Aborreceu-se, então, e não queria entrar. Mas saindo, seu pai o convidava 29. Respondendo, porém, disse a seu pai: Eis tantos anos te sirvo e nunca transgredi uma ordem tua e jamais me deste um cabrito para que me alegrasse com meus amigos:

30. mas quando veio esse teu filho que te devorou os haveres com meretrizes, mataste para ele um bezerro gordo 31. Ele disse-lhe porém: Filho, tu sempre estás comigo e tudo o que é meu é teu é preciso alegrar-se e rejubilar-se porque esse teu irmão estava morto e reviveu, e estava perdido e foi achado.

Volta o mesmo argumento das parábolas anteriores. Ampliam-se, porém os pormenores, e aprofundase o ensino.


O filho mais moço pede seja feita a partilha dos bens ainda em vida do pai. Seu quinhão era de um terço da fortuna paterna (DT 21:17), pois o resto pertencia de direito ao primogênito. Quer sua parte para ter liberdade de agir, e não cogita de amor nem piedade filial.


Viaja para país longínquo, a fim de não ser "vigiado" em seu modo de agir, e dissipa os bens sem cogitar de repor o que gasta, por meio do trabalho.


Lógico que o capital chega ao fim. Diz o texto que o dispêndio foi feito por viver ele "prodigamente", isto é, por "gastar sem guardar" ou, mais literalmente "sem salvar": é o sentido etimológico de asôtôs (hápax bíblico, ou seja, esta é a única vez, na Bíblia, que aparece esta palavra).


Com a escassez de colheitas que sobreveio ao país, mais difícil se tornou sua posição. Emprega-se com um cidadão de posses, mas sofre a suprema humilhação que poderia sobrevir a um israelita: apascentar porcos, os animais "imundos" por excelência. Nesse mister, passa por suas mãos a alimentação abundante dos animais, as "alfarrobas" (vagens adocicadas que, quando secas, são comestíveis, produzidas pela alfarrobeira, a ceratonia siliqua dos botânicos. E vem a vontade de devorá-las para "fartar-se" (Chortasthênai, atestado pelos melhores códices, como papiro 75 do 3. º século, o Sinaítico e o Vaticano do 4. º, etc. ; a lição "encher a barriga" - gemisai tên koilían autoú - só aparece depois do 5. º século, no códice Alexandrino e outros mais recentes).


Nesse ponto da descida social, parado enquanto olhava os bichos, pode meditar sobre sua situação; e o evangelista e médico Lucas sabe dizê-lo com uma expressão psicológica bem adequada: "entra em si mesmo" (eis eautón êlthôn), passando a julgar pela razão, e não sob o domínio dos sentidos. E percebe que cometeu grave erro.


Resolve, então, regressar ao lar paterno. Estuda a frase com que se apresentará a seu pai, solicitando um lugar como empregado, já que sente não mais merecer, de justiça, o posto de filho. Pelo menos, ainda que como servo, terá alimentação, e não mais viverá entre suínos. Revela, portanto, humildade e confiante amor pelo pai.


Feita a viagem, é percebido ainda ao longe pelo instinto paterno. A frase estudada é proferida, com exceção da última parte: diante da recepção amiga e efusiva do pai, constituiria ofensa pedir-lhe para ser considerado simples empregado (embora essa segunda parte da frase apareça nos códices Sinaítico e Vaticano) não aparece no papiro 75, parecendo que a correção do copista se deve ao automatismo de fazer o moço dizer ao pai a frase completa que preparara).


Além de manifestar sua alegria pessoalmente, com abraços e beijos, manda vesti-lo com a melhor túnica, calçá-lo com sandálias (só os servos andavam descalços), e colocar-lhe no dedo o anel simbólico da família, e ordena se proceda a um banquete, mandando matar um bezerro gordo, como nas grandes festas (cfr. GN 18:7).


Essa matança de bezerros é a recordação ou revivescência do passado egípcio, quando nosso planeta estava sob o signo de Touro ("boi Ápis"). Os hebreus que já haviam saído desse signo (a "saída do Egito") teimavam em recordar os "velhos tempos" e a querer adorar o bezerro, como ocorreu no deserto (cfr. Êx. cap. 32) ou por obra de Jeroboão (1RS 12:30).


No entanto, a era dos judeus estava sob o signo do Cordeiro, como nos dá conta o capitulo 12 de Êxodo, com o ritual da passagem ("Páscoa") do signo do Touro para o signo do Cordeiro.


Quando de sua estada na Terra, Jesus fez a passagem do signo do Cordeiro (tendo sido Ele chamad "O Cordeiro de Deus", pelo Batista) para o signo de Peixes, como deixou bem claro com as duas multiplica ções de pães e peixes (cfr. vol. 3 e vol. 4) e quando, depois da "ressurreição", dá aos discípulos, os "pescadores" de homens, na praia, pães e peixes (JO 21:13), e também como exprime a própria palavra grega I-CH-TH-Y-S ("peixe"), adotada como pentagrama de JESUS CHRISTO FILIUS DEI SALVATOR (em grego) em substituição ao tetragrama de YHWH, e bem assim o desenho do peixe como "sinal" secreto dos iniciados cristãos entre si.


Atualmente, quando passamos de Peixes para Aquário, tudo é renovado: símbolos. sinais, palavras, senhas, etc. Mas só os que são realmente iniciados se conhecem através deles, porque só eles os conhecem, e outras pessoas passam por eles sem nada perceber. Só podemos informar, pelo que nos dizem, que não se trata de nenhum dos símbolos antigos ressuscitados: é tudo novo e tão simples, que, mesmo vendo-os ninguém os nota.


Só agora aparece o filho mais velho, chegando do campo onde trabalhava, e estranha a festa de que não tivera notícia. Quando sabe do motivo, por meio de um dos servos, transborda seu despeito e inveja, e reclama acremente tomando a atitude infantil do "não brinco mais".


Os hermeneutas interpretam a parábola como aplicando-se aos fariseus (o mais velho) e aos publicanos (o mais moço). Mas Dâmaso compreende o mais velho como representante dos "justos", embora a um justo, diz ele, não convenha "que se entristeça com a salvação de outrem, especialmente de um irmão" (ut de salute alterius et maxime fratris contristetur, Patrol. Lat. vol. 22, col. 380). E Jerônimo o acompanha (Patrol, Lat. vol. 22, col. 389): ut licet videatur obsistere, quod reversioni fratris invideat, isto é embora pareça opor-se, porque inveja o regresso ao irmão".


Há outras interpretações possíveis, além dessa que transparece, à primeira vista, da "letra" do texto, e que foi aventada em época pelos pais da igreja. Realmente a atitude de total modificação mental apresentada pelos "publicanos" e a vaidosa pose dos "doutores em Escritura" e dos "fariseus", dá margem a que a parábola se adapte plenamente a eles, demonstrando que os primeiros são recebidos com alegria porque se modificaram; ao passo que os segundos são advertidos a respeito da necessidade de perdoar e amar aos que retornam do caminho árduo das experiências dolorosas. Alerta que vale até hoje, quando os religiosos ortodoxos sempre ficam prevenidos com os antigos "pecadores", julgandoos inferiores a si.


Mas procuremos mergulhar mais a fundo no "espírito que vivifica" (JO 6:63) e façamos rápida análise do texto.


Observemos o triângulo escaleno, formado pelo pai e pelos dois filhos, um "mais velho" (presbyteros) e portanto teoricamente mais experiente, porque mais vivido, e o outro "mais moço" (neôteros) e por conseguinte necessitando adquirir as experiências que o primeiro já vivera. No entanto, a parábola não confirma essa impressão e vai mostrar-nos um "mais velho" inexperiente, de mentalidade infantil, que jamais se afastou da proteção paterna. E, por falar nisso, observemos que a parábola não fala, em absoluto, da mãe dos rapazes.


O "mais moço", cheio de vigor e ambição, sente o impulso íntimo de ganhar a amplitude da liberdade, para agir por conta própria segundo seu livre-arbítrio. Requer, então, os meios indispensáveis para lançar-se a campo e conquistar aprendizado à sua custa. Não quer "avançar" no que lhe não pertence: solicita apenas o que de direito lhe cabe, pela natureza e pela lei. E o pai atende à solicitação do filho sem nada indagar, já que reconhece o requerido não apenas justo, mas necessário, a fim de que o filho possa adquirir experiências que o façam evoluir.


Faz-lhe, então, entrega do que foi solicitado. E aqui observamos que, no original, está escrito que o pai dividiu-LHES (autois), como se tivesse dado a mesma coisa aos dois, e não apenas ao mais moço.


Mas, cada palavra do texto escriturístico tem sua razão. Notemos que o filho pede "o quinhão aos bens" (méros tês ousías). E essa expressão é usada duas vezes, nos vers. 12 e 13. Todavia, o evangelista, também duas vezes, nos vers. 12 e 30, diz que o pai lhe deu, literalmente, "a vida" (tòn bíon).


Guardemos essa observação, (1) pois ela nos alerta para uma primeira interpretação: o filho "pródigo" que parte do pai e volta a ele após as experiências, é o ensino que nos revela todo o processo involutivoevolutivo da Centelha, que é emitida da Fonte, se individua e cai até o fundo do AntiSistema (pólo negativo) para daí regressar à Fonte de onde se desprendeu, após todo o aprendizado prático.


(1) A palavra bíos ("vida") aparece nove vezes no Novo Testamento, sendo:

—duas vezes neste trecho; - duas vezes (MT 13:44 e LC 21:4) quando Jesus afirma que o óbulo da viúva representav "toda a sua vida" ou "o meio de sua vida";


—quatro vezes com o sentido de "vida" biológica (LC 8:14:1TM 2:2; 2TM 2:4; 1JO 2:16); - e a nona vez em 1JO 3:17 quando o evangelista fala na "Vida do Mundo" (tòn bíon tou kósmou), que também pode interpretar-se como "bens do mundo".


Realmente bíos pode sofrer uma sinédoque, exprimindo a parte pelo todo, ou seja, o "meio de vida", em vez de "vida", e isso foi aproveitado pelos autores gregos da boa época (cfr. Hesíodo, " obras e Dias", 31, 42: Eurípedes, "Suplicantes", 450 e 861; Aristófanes, "Pluto" 751 e "Vespas"
706; Platão, "Leis" 936 b; Sófocles, "Filoteto" 931; Xenofonte "Memoráveis de Sócrates",

3, 11, 6; etc.) .


Todavia, chama a atenção o fato de que, no próprio vocabulário de Lucas há outros termos, que também exprimem especificadamente "bens, riquezas, posses", Aqui, vers. 12 e 13, Lucas emprega, ousía, (que só aparece aqui em todo o Novo Testamento); mas ainda encontramos chrêma (MC 10:23; LC 18:24; At. (Luc!) 8:18, 20 e 24:26); e ktêma (MT 19:22; MC 10:22; At. (Luc!) 2:45 e 5:1); e mais hypérchonta (MT 19:21, MT 19:24; 25:14; LC 8:3; LC 11:21; LC 12:15, LC 12:33-44; 14:33; 16:1, 19:8; At. (Luc!) 4:32; 1CO 13:3; HB 10:34).


Estendemos esta nota, a fim de que se observe o modo como procedemos em nosso estudo. Não são opiniões aventadas, mas pesquisas sérias e racionais, de que nos servimos para fazer a tradução mais honesta que podemos. Aqui, pois, concluímos pela seguinte observação: enquanto o rapaz pede "bens" (ousía) e dilapida os "bens" (ousía), o pai lhe dá "meios de vida" (bíos) e o irm ão o acusa de haver consumido os "meios de vida" (bíos). Na escolha de palavras ("elegantia") há sempre um motivo sério e ponderável, nas obras inspiradas, e não deve escapar-nos esta min úcia.


Anotemos os pormenores. A Centelha sabe e solicita sua partida, ansiosa de terminar o ciclo. Pede ao Pai tudo o que de direito lhe cabe para essa viagem. O Pai lhe dá a vida, ou seja, a substância da vida, a individuação indispensável que a distinga do Todo-Homogêneo indiferenciado e a torne autônoma.


E ela sai (apó) de seu ambiente (dêmos) para um país distante (apedêmêsen eis chôran makran) ou seja, destaca-se aparentemente do Todo pela individuação (não ainda individualização), tomandose um "eu" à parte, e vai cair no pólo negativo. Mas dentro de si está a "vida" (tón bíon) recebida do Pai.


Começa a caminhada e avança seu aprendizado, atravessando os estados de mineral, vegetal e animal.


Mas ao atingir a individualização no estado humano, e com o desenvolvimento progressivo do intelecto, ela percebe que está faminta, que a "vida" lhe está oculta, que ela se encontra vazia de espiritualidade, pois vive dominada e explorada por seres desse país longínquo (do Antissistema); e que o ambiente em que atualmente se encontra é terrível, pois são animais imundos (porcos) que a cercam, e o alimento que lhes é dado não lha satisfazem.


Resolve mudar a direção da caminhada e voltar-se para o Pai, que a recebe feliz, com a alegria compartilhada por todos, menos por seu "irmão mais velho" (não é casual o emprego da palavra presbyteros) que, embora seja assim denominado, não tem a vivência nem o conhecimento espirituais necessários para compreender. Por jamais haver-se afastado da luz, julga-se mais perfeito; erro básico de julgamento cometido por todos os que se apegam às exterioridades. O isolamento das experiências confere isenção, mas não aprendizado. A virtude real (qualidade adquirida) é produto da experiência, e não da ignorância. Não pode ser grande pintor quem jamais tenha lidado com pincéis, nem escritor emérito quem não conheça o alfabeto; assim, puro não é o que ignora e, por isso, se abstém da sensualidade, mas aquele que, conhecendo a fundo toda a gama da sensualidade, aprendeu a dominá-la em si mesmo, por ter superado o estágio animal.


Um dos grandes perigos da pseudo-virtude, manifestada pelo irmão mais velho, é exatamente a vaidade (palavra que vem de vánitas, que designa o "vão", o "vazio") pois toda vaidade é fruto da ignorância (uma e outra são apenas "vazios" de saber). Só a experiência, não apenas estudada teoricamente (mathein) mas experimentada e sofrida na prática (pathein, vol. 4. º pág. 62) podem conferir à criatura a base sobre que construir a própria ascensão evolutiva.


Mas, olhando o contexto com atenção, descobrimos outra interpretação, apropriada às Escolas Iniciáticas.


Como todas as criaturas de Deus, o ser partiu da Fonte e se encontra no meio da jornada.


No ponto exato em que o ser abre os olhos e sabe ver-se a si mesmo, aí se situa o apoio onde se toma o impulso para regressar, isto é, aí está o fim da estrada da descida involutiva, e o início da senda da subida evolutiva. Também a esse despertamento pode aplicar-se o "conhece-te a ti mesmo".


1. º passo - Abertos os olhos, considerado seu estado, o ser "entra em si mesmo" (eis eautón êlthôn) ou seja, dá o MERGULHO em seu íntimo e entra em meditação. Nesse estado de espírito, reconhece que vem errando (vagueando fora da senda) e não é digno de ser chamado filho: é o ato de humildade. Logo a seguir vem o complemento, o ato de amor, pois prefere a qualificação de servo, contanto que possa permanecer junto ao Pai, como disse o salmista (84:10) "é melhor estar no limiar da casa de meu deus, que morar nas tendas da perversidade". 2. º passo - Esses atos de humildade e de amor confiante ("quem se humilha será exaltado", LC 14:11; e "o amor cobre a multidão de erros", LC 7:47) fazem elevar-se sua sintonia vibratória, fato confirmado com o verbo empregado no texto: "levantando-se foi para seu pai"; ou seja, apurando suas vibrações automaticamente, pela humildade e pelo amor, aproximou-se do Pai, embora se mantivesse" ainda a grande distância" (éti dé autou makrán apéchontos). Mas a graça responde de imediato ao primeiro passo do livre-arbítrio da criatura, e o Pai se precipita amorosamente, envolvendo o filha de ternura e carinho.

3. º passo - Diante da efusão abundante e confortadora da graça, o filho estabiliza, na prática, a metan óia, que teoricamente fora decidida durante a meditação. Os demais passos são citados em rigorosa ordem, embora a narração os precipite, em poucas palavras, quase num só versículo. 4. º passo (ação de graças) - o regresso à casa paterna com a esfusiante alegria da gratidão por ter sido recebido. 5. º passo (matrimônio) - a veste nupcial, "a melhor túnica", para que vivesse permanentemente com o Pai"

6. º passo (sacerdócio) - o "anel para a mão", simbolizando a consagração da mão de quem serve à Divindade; anel que traz o selo da família, fazendo o portador participante da "família do deus" (note-se que se fala em "anel", não em "aliança"). 7. º passo (cristificação) - As "sandálias para os pés", a fim de simbolizar o total desligamento, destacandose do solo do planeta, renunciando à matéria.

O último passo iniciático, nas ordens antigas, era comemorado com grandes festejos, que aqui também não faltam. Anotemos a escolha do animal (sobre que já comentamos), assinalando que, em três versículos (23, 27 e 30), fala-se na morte do bezerro, significando que o novo iniciado atingiu a meta (conseguiu seu grau) ao sair da evolução egípcia (signo de touro), que acaba de ser superada. E apesar de poder interpretar-se, por dedução, que a festa consistiu em "comer-se" o bezerro, isso não é dito. O que se afirma claramente é que participaram de um banquete no qual se entregaram à alegria e à beleza, com "sinfonias e coros". Pode-se, pois, nesta interpretação, compreender-se como "banquete espiritual de regozijo", palavra esta (ou "alegria") usada nos versículos 23 e 24.


A razão é dada pelo pai aos convidados, e depois ao "mais velho" (vers. 24 e 32): o filho "morrera e reviveu, se perdera e foi achado". Realmente, ele se encontrava morto (nekrós) na matéria, e perdido (apolôlôs) nas estradas falsas, mas reviveu (anézêsen, composto de zôê) e foi achado (heuréthê) na senda certa. Daí a razão de "alegrar-se" (euphraínesthai).


O filho mais velho, que chega do campo, não se conforma em ver a festa tributada ao mais moço. Deixase levar pelo despeito e pela inveja: sempre ficara ao lado do pai, servindo-o, e nunca teve, nem sequer um cabrito, para alegrar-se com seus amigos. É a posição normal da pseudo-virtude. O pai procura justificar sua conduta, demovendo-o de sua infantilidade mental. O parabolista deixa em aberto a questão, sem dizer se ele atendeu ou não ao apelo do pai.


Apesar de "mais velho" (presbyteros) revela-se infantil e comprova, com isso, que não é a idade nem a permanência nos santuários, que vale como testemunho de evolução. Nem tampouco vale o fato de dedicar-se à vida religiosa reclusa, em permanente adoração. Nem sequer o apego a mandamentos, cerimônias e ritos externos, religiosamente obedecidos. E aqui aprendemos que, se tudo isso pode conferir merecimentos, não exprime de modo algum, evolução (ver revista Sabedoria, ano 2. º, n. º 14, pág. 52). E portanto, que muitas criaturas podem possuir toneladas de merecimento, sem que isso signifique que são evoluídas. No entanto, o merecimento, por trazer colaboração de amigos gratos, ajuda e influi numa facilitação da caminho evolutivo.


Uma das acusações do mais velho, é que o mais moco devorou a vida do pai com meretrizes (ho kataphag ôn sou tòn bíon metá pornôn), ou seja, distribuiu sua substância, não apenas monetária mas também a física. sensória, emotiva e intelectual, com criaturas de toda ordem, numa prodigalidade que marcou o rapaz e o caracteriza até hoje. "Há mais alegria em dar" (AT 20:35) traço normal do ser evoluído, enquanto o "pedir" é típico do involuído, que tudo quer receber.


No final, o pai dirige-se ao mais velho, recordando-lhe que "está sempre com ele" em união inseparável, e que "tudo o que é meu é teu" (pánta tà emá sà estin), frase que Jesus emprega na oração sacerdotal (JO 17:10) em relação ao Pai.


Realmente, se considerarmos esse "irmão mais velho" como um espírito já evoluído, em união total com o Pai, é profundamente estranho esse comportamento despeitado e invejoso, que atesta imenso atraso. Essa contradição novamente nos impele à meditação, para ver se conseguimos perceber de que se trata. E a ideia que nos chega é que esse irmão "mais velho" representa a centelha antes da peregrinação; daí aquela imagem simbólica de Lúcifer (o "Portador da Luz") que se rebela (tal como o mais velho) e, por esse motivo, é expulso do "céu", numa "queda" espetacular, para fazer sua evolução; representaria, também, em outro plano, o tipo religioso ortodoxo, quando ainda apegado a exterioridades e aparências, antes de compreender o verdadeiro caminho da iniciação, para dentro de cada um.


lc 12:35
Sabedoria do Evangelho - Volume 7

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 23
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 24:45-51


45. "Quem, pois, é o servo fiel e inteligente, que o Senhor constitui sobre sua criadagem, para dar-lhe alimento nas horas certas ?

46. Feliz aquele servo que, vindo seu Senhor, encontrar fazendo assim.

47. Em Verdade, digo-vos que o constituirá sobre todos os seus bens.

48. Se, porém, sendo mau, aquele servo disser em seu coração: meu Senhor demora,

49. e começa a bater em seus companheiros, a comer e beber com ébrios,

50. virá o Senhor desse servo no dia em que não espera e na hora que não sabe,

51. e o cortará pelo meio e porá a parte dele com os hipócritas; aí haverá o choro e o frêmito dos dentes".

LC 12:35-48


35. "Estejam cingidos vossos quadris e acesas vossas lâmpadas, 36. e vós, semelhantes a homens que vão receber seu Senhor, quando se libertar dos esponsórios, para que, vindo e batendo, imediatamente lhe abram a porta.

37. Felizes aqueles servos que, vindo o senhor, achar acordados; em verdade digo-vos que se cingirá e os reclinará e, chegando-se, os servirá.

38. E se chegar na segunda ou na terceira vigília e os achar assim, felizes ele; serão.

39. Isto sabei, que se o dono da casa soubesse a que horas viria o ladrão, não o deixaria arrombar sua casa.

40. Também vós estai preparados, porque na hora que não sabeis virá o Filho do Homem".

41. Disse Pedro: Senhor, dizes essa parábola para nós, ou também para todos? 42. E disse o Senhor: "Quem, pois, é o ecônomo fiel e inteligente, que o Senhor constitui sobre sua criadagem, para darlhe, no tempo certo, o alimento?

43. Feliz aquele servo que, vindo o Senhor dele, encontrar fazendo assim.

44. Verdadeiramente digo-vos o constituirá sobre todos os seus bens.

45. Mas se aquele servo disser em seu coração: meu Senhor demora a chegar, e começar a bater nos criados e criadas, e começar a comer e beber e embriagar-se,

46. virá o Senhor daquele servo, no dia em que não aguarda e na hora que não sabe, e o cortará ao meio e porá a parte dele com os infiéis.

47. Mas aquele servo que soube a vontade de seu Senhor e não se preparou nem fez segundo sua vontade, será castigado com muitos açoites.

48. Mas quem não o soube e fez coisas dignas de açoites, será castigado com poucos (açoites). A todo aquele a quem foi dado muito, muito será pedido dele, e a quem muito é confiado, muito mais lhe será pedido".



Em Mateus, a parábola é introduzida com uma interrogação, como vimos em 7:9-10 e 12:11, enquanto em Lucas apenas com uma frase de conselho, vindo a seguir a comparação.


Era comum, na ausência do chefe das grandes casas, que um servo ficasse encarregado do resto da criadagem, com uma espécie de mordomia. Desse exemplo vale-se Jesus para opor dois comportamentos extremos: o bom servo que age corretamente, e o mau que, içado ao poder, trata violentamente seus antigos companheiros, para demonstrar a forca da posição que lhe foi atribuída.


O prêmio ao bom é constituí-lo intendente sobre todos os seus bens, enquanto o mau "será cortado ao meio" (dichotomêsei). Já ensinava Jerônimo, Patrol. Lat. vol. 26. col. 183, que "isso não quer dizer que o cortará em dois com uma espada, mas somente que o separará da sociedade dos santos e o relegará com os hipócritas". No entanto, como o verbo empregado por Lucas é o mesmo, insistindo na mesma ideia, a interpretação de Jerônimo parece-nos boa, sobretudo porque é acrescentado: "Porá a parte dele com os hipócritas", isto é, colocá-lo-á no rol dos fingidos. Recordemos que hypócrités significa "ator", aquele que é uma coisa e representa outra.


Em Lucas, o conselho de manter "cingidos os quadris e acesas as lâmpadas", exprime o estado de "vigília", pois para dormir soltavam-se os cintos e apagavam-se as candeias.


O prêmio do servo bom é inesperado e desusado: o próprio Senhor porá o avental para servi-lo à mesa, conforme é dito mais adiante (LC 22:27): "quem é o maior o que está à mesa ou o que serve? Não é quem está à mesa? Mas eu estou no meio de vós como quem serve".


De passagem, aparece o exemplo do dono da casa, que não sabe a hora em que virá o ladrão. Aqui, o Filho do Homem é comparado ao ladrão que arromba a casa para entrar, tal como o Homem Novo que penetra inopinadamente e à sorrelfa, roubando do homem velho todos os seus bens perecíveis, inclusive "matando-o" definitivamente. Bem o compreendeu Pedro (2PE 3:10) e bem o interpretou Paulo (1. ª Tess. 5:2).


A cada novo passo que temos diante dos olhos, compreendemos que a interpretação que vimos dando plenamente se confirma.


A criatura deve permanecer espiritualmente desperta, "com os quadris cingidos e a lâmpada acesa", embora até mesmo a parte material do corpo físico possa adormecer no sono noturno, refocilando-se das lides diárias. Mas o Espírito, não: esse deve manter-se acordado, em oração, mesmo nas horas de repouso corporal.


Lucas fala do regresso do Senhor "quando se libertar dos esponsórios (póte analysêi ek tôn gámôn), que as traduções correntes vertem por "ao voltar das bodas". De qualquer forma, a ideia fundamental é a mesma, embora "anâlysis" exprima "libertação", mais que regresso. Mas que sentido profundo terá essa expressão? Carl Jung relaciona as núpcias com a união total e interna da parte "feminina" do homem com seu Espírito, ou seja, à unificação do eu personalístico com o Eu individualístico ou profundo. Ao regressar dessas núpcias, devem estar preparados os veículos todos para receber o Senhor, o Pai, cuja vinda já está "às portas", fazendo manifestar-se o Cristo interno.


Sempre preferiram os místicos a figura do esponsalício, como a mais representativa da realização da vida; a alma rende-se ao chamado do Bem-Amado e finalmente abraça o Perfeito Amor (cfr E. Underhill Mysticism", pág. 136). Assim Bernardo de Claraval (cfr. Dom Cuthberg Butler, Western Mysticism", pág. 160), Teresa d"Ávila (Castelo Interior, Sétima Morada, cap. 2. º), Ricardo de S. Victor ("De quattuor Gradibus Violentae Charitatis", Patrol. Lat. vol. 196, col. 1207), Plotino (Enéada 6, v. 9), Jacopone da Todi (Lauda 91), Dante Alighieri (Paraíso, 1, 73), o Sufi Jalálu"d Din Rumi ("Selections", pág. 10) e a quase totalidade dos místicos, que seria longo enumerar. Sem falar nas exemplos do próprio Evangelho, bastaria citar Paulo: "quem adere a Deus é um Espírito com ele (1CO

6:17).


Ora inicialmente ocorre a união do eu pequeno com o EU grande, da personagem com a individualidade, do espírito com o Espírito, do eu superficial com o EU profundo e verdadeiro. Só depois desse processo de unificação íntima, no esponsalício místico, é que ocorre a grande descida da graça, a manifestação do Pai na alma, o nascimento virginal do Cristo na criatura, a absorção do ser pelo Verbo Criador ou Pai, a total cristificação do homem.


No segundo passo surge integral o Homem Novo, que é Filho do Homem: a criatura transubstancia-se como a uva em vinho e o trigo em pão. Constitui este o passo final da evolução humana no planeta Terra. Foi isso o que ocorreu com Jesus o Nazareu, que se anulou para que por Ele ressoasse a Voz do Verbo em toda a Sua santidade (hágios), em toda a Sua força (dynamis), em todo o Seu poder (exousía), fazendo as obras (érga) para mostrar (deíknymi) o caminho aos homens, entregando-lhes (paradídômi) os ensinos (lógoi) que deviam ser experimentados (páthein) para adquirir-se á sabedoria (sophía) e com ela atingir-se a ação sagrada (orgê) que leva à plenitude (plêrôma) da salvação (sôtería) (Cfr. vol...4).


Daí chegamos a uma interpretação oposta que, por incrível que pareça, pode ser aceita ab íntegro juntamente com a outra. Seria compreender gámos no sentido de união do espírito preso na matéria.


A libertação (análysis) dos esponsórios (tôn gámôn) seria o desprendimento espiritual real do domínio dos veículos menores (físico, sensações, emoções e intelecto) para entregar-se aos veículos maiores (mente, Espírito, Centelha Divina). Todos devem estar preparados e despertos para receber o senhor (o Espírito), quando este "se libertar dos esponsalícios", ou seja, da escravidão às influências materiais, às sensações, às emoções e ao intelectualismo horizontal.


Evidentemente, essa libertação transtorna todo o equilíbrio até então vigente, causando perturbação sensível ao eu pequeno, que perde o apoio básico que até então o sustinha desde sua constituição individual.


Ao desapegar-se de tudo, o Espírito dá uma guinada de 180º, saindo das trevas para a luz e, durante algum tempo, sentir-se-á ofuscado pela claridade, até poder firmar-se no novo plano evolutivo que atingiu.


Daí ocorrer que essa instabilidade, por vezes, na passagem de um degrau para outro, dura várias encarnações: a criatura permanece com um pé no degrau de baixo e o outro no de cima, sem se resolver a tomar o impulso definitivo. Por isso existem, entre os espiritualistas, tantos que se encontram no limiar, que aspiram a entrar na Senda, mas não têm coragem de "saltar o abismo", soltando o pé do chão ("libertando-se dos esponsórios") para lançar-se no grande vazio do ignoto.


Se as criaturas estiverem acordadas e perceberem a chegada do Senhor, serão "constituídas sobre todos os seus bens", isto é, conseguirão o domínio total da natureza e de todas as coisas criadas, com poderes absolutos inclusive de materialização e desmaterialização da matéria: "fareis as obras que faço e ainda maiores" (JO 14:12).


Em Lucas é dito que "o Senhor os servirá à mesa", atendendo a todas as suas solicitações e nada mais lhes faltando.


Pedro indaga se o ensino é só para os discípulos do Colégio Iniciático ou "para todos", e a resposta indireta deixa claro que "para todos os servos que forem fiéis", isto é, que sintonizarem com o Cristo.


Se, porém a criatura adormecer, descuidando-se do espírito e passar à perseguição dos companheiros de jornada, considerando apenas a parte material da vida, procurando vencer pela força, pelo poder ou pela astúcia e tiranizando os semelhantes, o Senhor "o cortará ao meio" e "porá sua parte com os hipócritas".


Aqui também a interpretação precisa ser cuidadosa. A opinião de Jerônimo, citada acima, é interessante para não assustar a personalidade, acreditando que seu corpo não será aberto a espada. Mas o verbo grego dichotomízô não dá margem a essa interpretação: não é "separar" um homem de um grupo. Também não se trata de "morte", pois o servo continuará vivo, sendo colocado no bloco dos hipócritas. Que será?


Na epístola aos hebreus (hebreus 4:12) está escrito: zôn gár ho lógos toú theoú kaì energês kaì tomôteros hypèr pãsan máchairan dístomon kaì diiknoúmenos árchi merismóu psychês kaì pneúmatos, harmôn te kaì myelôn, kaì kritíkòs enthymêseôr kaì ennoiôn kardías que significa: "Vivo, pois, é o Lógos de Deus e energético e mais cortante que qualquer espada de dois gumes, penetrando até a divisa da alma e do espírito, das conexões e da medula, e discriminador dos pensamentos e das razões do coração".


Bem compreendido, o trecho assinala os diversos níveis conscienciais do ser humano, pois cita o Lógos de Deus, a força divina. que penetra e invade até as distinções (divisões, merismós) que possam ser feitas entre alma ou personagem (psychê) e espírito ou individualidade (pneúma); entre as conexões (harmós, sistema nervoso periférico das sensações) e medula (myelós, medula, sistema nervoso central das emoções): e acrescenta que inclusive é "discriminador" (kritíkós) entre os pensamentos raciocinados horizontais do intelecto personativo (enthymêsis) e as razões ou ideias mentais que provêm do coração ou Eu profundo (énnoia kardías).


Ora, se intervém o afastamento da individualidade (cfr. vol. 4), verifica-se, exatamente, um "corte pelo meio", uma dicotomia do ser) e a personagem humana, sem a presença física do Espírito, continuará" vegetando", ou seja: "terá sua parte com os hipócritas". Poderíamos traduzir muito melhor, se rigorosamente nos ativéssemos à letra do original: "passará a funcionar com os atores", com aqueles que representam ser criaturas humanas, mas não são: constituem simples simulacros destinados ao fogo que consumirá a palha depois que dela saiu a espiga. Nesse ambiente, haverá lamentações e dores atrozes porque, de qualquer forma, o intelecto sentirá o desfalecimento total da personalidade, que perdeu preciosa oportunidade de evoluir com o Espírito, e que por isso foi por Ele abandonada a fim de construir outra personagem mais responsável, que melhor responda a seus anelos, correspondendo a sua ânsia evolutiva.


Eis que novas lições surgem do mesmo texto antigo dos Evangelhos, abrindo horizontes inesperados para todos, que passamos a ver imensas riquezas guardadas durante séculos nos cofres da letra, para que, a seu tempo, fossem abertos e desvendado o segredo da lição ali encerrada. Bendito seja o Pai que a todos nos ilumina!



Huberto Rohden

lc 12:7
Nosso Mestre

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 110
Huberto Rohden
Pouco importa que o corpo sofra ou morra, contanto que a alma tenha saúde e felicidade. É preciso que tenhamos uma grande confiança em Deus, porque ele é nosso Pai solícito e carinhoso.
"A vós, meus amigos, advirto: Não temais aqueles que matam o corpo, e nada mais podem fazer. Mostrar-vos-ei a quem é que deveis temer: Temei aquele que, além de matar, pode também lançar ao inferno. Este, sim, temei-o, digo-vos eu. Não se compram cinco pardais por dez vinténs? E, no entanto, nenhum deles está em esquecimento perante Deus.
Até os cabelos da vossa cabeça estão todos contados. Não temais, pois: mais valor tendes vós do que numerosos pardais" (Lc. 12, 4-7).

Jerônimo Mendonça Ribeiro

lc 12:20
ESCALADA DE LUZ

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 10
Jerônimo Mendonça Ribeiro

Alma querida, trazes em ti o céu ou o inferno, através das ações boas ou menos felizes que praticas ao longo da vida.


Recorda que rápida é a tua passagem pela escola planetária. Vale-te de cada segundo, no tempo que se chama hoje, na construção do bem de todos, para que não venhas a ter uma morte inútil.


A vida no mundo espiritual é a única verdadeira, mas a tua casa, em plena eternidade, é construída com os materiais dos teus pensamentos, palavras e ações.


Urge, portanto, que acordes da hipnose da ilusão, antes que a ilusão te faça sofrer.


Pensa na recomendação do Senhor que advertira um irmão do caminho:

"Néscio, esta noite virão demandar tua alma; e as coisas que ajustaste, para quem serão?" (Lucas 12:20).



Marival Veloso de Matos (organizador)

lc 12:31
Chico no Monte Carmelo

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 1
Marival Veloso de Matos (organizador)

Por que teria Jesus multiplicado os pães para a multidão que lhe ouvia a palavra? (Mt 14:13)

Decerto que se o maná da revelação pudesse atender, de maneira total às necessidades da alma no Plano físico, não se preocuparia o Senhor em movimentar as migalhas do mundo para satisfazer à turba faminta.

É que o estômago vazio e o corpo doente alucinam os olhos e perturbam os ouvidos, impedindo a função do entendimento.

O viajante perdido no deserto, atormentado de secura, não compreenderá, de pronto, qualquer referência à Justiça Divina e à imortalidade da alma, de vez que retém a visão encadeada à sede que lhe segrega o espírito em miragens asfixiantes. Ao portador da verdade compete o dever de mitigar-lhe a aflição com a gota d’água, capaz de libertá-lo, a fim de que se lhe reajustem a tranquilidade e o equilíbrio.

A obra Espírita-Cristã não se resume, assim, à predicação pura e simples.

Jesus descerrou sublimados horizontes ao êxtase da Humanidade, mas curou o cego de Jericó, (Mt 20:29) refazendo-lhe as pupilas.

Entendeu-se com os orientadores de Israel, (Lc 2:41) comentando a excelsitude das Leis Divinas, entretanto, consagrou-se à recuperação dos alienados mentais que jaziam perdidos nas trevas.

Indicava a conquista do Céu por meta divina ao voo das esperanças humanas, (Lc 12:31) contudo, devolveu a saúde aos paralíticos.

Referiu-se à pureza dos lírios do campo, (Mt 6:28) todavia, não olvidou o socorro aos leprosos, em sânie e chagas.

Transfigurou-se em nume celeste no Tabor, (Mt 17:1) mas não desprezou a experiência vulgar da praça pública.

É que o Evangelho define a restauração do homem total.

A sina humana é a crisálida do anjo, como a Terra é material para a edificação do Reino de Deus.

Desprezar a fraternidade, uns para com os outros, mantendo a flama do conhecimento superior, será o mesmo que encarcerar a lâmpada acesa numa torre admirável, relegando à sombra os que padecem, desesperados, ou que se imobilizam, inermes, em derredor.




Mensagem psicografada pelo médium Francisco Candido Xavier, em reunião pública da noite de 23 de julho de 1956 no “Centro Espírita Humildade Amor e Luz”, na cidade de Monte Carmelo — Minas Gerais.


Essa lição foi publicada em 1994 pela editora GEEM e é a 1ª do livro “” e só posteriormente em 2002, com 40 anos de atraso, veio a lume no presente livro, editado pela UEM.



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Lucas Capítulo 12 do versículo 1 até o 59
14. Um Sério Olhar Sobre o Discipulado Cristão (12:1-12)

Ajuntando-se, entretanto, isto é, durante o tempo em que Jesus esteve na casa do fariseu (11.37ss.), ...muitos milhares de pessoas — literalmente, "miríades de pesso-as". Evidentemente a multidão, que vinha seguindo Jesus desde que fora convidado a comer com o fariseu, permanecera na rua ou no mercado próximo à casa. Quando Ele saiu da casa, sua presença na cidade já era do conhecimento geral e, conseqüentemente, a multidão aumentou muito pela grande afluência de pessoas da cidade e de suas vizi-nhanças. O tamanho dessa multidão é uma indicação clara de que a fama de Jesus era muito grande, embora alguns pensem que a sua popularidade naquela época estivesse em declínio. O povo que formava essa multidão representava, sem dúvida, todas as ati-tudes predominantes em relação a Jesus. Alguns eram seus amigos. Muitos eram inimi-gos de Jesus, e muitos outros eram influenciados pela atitude amarga e negativa de seus inimigos Havia chegado a hora em que os extremos de amor e ódio por Jesus alcançari-am o ponto máximo

Ele começou a dizer aos seus discípulos. A palavra primeiramente, que cons-ta em algumas traduções, não aparece no original. Todo o capítulo 12 parece ter sido dirigido principalmente aos discípulos, mas na presença da multidão, que certamente podia ouvi-lo. O que Ele tinha a dizer a seus discípulos não era segredo, sendo principalmente para benefício deles. De fato, pode ser que Jesus particularmente quisesse que esses estranhos e, até mesmo, os seus inimigos ouvissem essas coisas. Quando consideramos as sérias advertências que o Mestre dirige aos seus discípulos, devemos ter em mente a presença desses inimigos na multidão e a amargura que eles sentiam, como resultado de suas acusações recentes contra eles.

Tem havido alguma disputa entre estudiosos bíblicos quanto à relação apropriada e a aplicação da palavra primeiramente (literalmente, "primeiro"). Muitas autoridades, em concordância com a Versão King James em inglês, conectam esta frase com a frase anterior. Então o significado seria que Jesus estava se dirigindo "primeiro", ou principal-mente, aos discípulos. Isto implicaria que, em segundo lugar, Ele se dirigia também à multidão.

Alguns poucos estudiosos relacionam a expressão primeiramente à frase seguin-te. Isso forneceria o significado de que os discípulos deveriam primeiramente ou "primariamente" acautelarem-se contra o fermento dos fariseus; ou seja, das muitas coisas contra as quais eles deveriam se guardar, a mais importante era a hipocrisia dos fariseus. Não é fácil consolidar este argumento a partir do grego, já que, no original, não havia sinais de pontuação, mas a interpretação da Versão King James em inglês é provavelmente a correta; entretanto, qualquer das interpretações se harmoniza com o contex-to e com os princípios dos ensinos de Jesus.

Acautelai-vos... do fermento dos fariseus, que é a hipocrisia (1). "Fermento", para usar a definição de Godet, "é o emblema de cada princípio ativo, bom ou ruim, que possui o poder de assimilação".12 O fermento dos fariseus seria formado pelos seus ensi-nos e práticas, pois afetavam a vida das pessoas. Esta "devoção dos fariseus direcionou falsamente toda a religiosidade israelita"."

A afirmação de Jesus implicava que a característica dos fariseus que exercia influ-ência mais perigosa sobre os seus semelhantes era a hipocrisia. A nossa palavra hipocrisia veio diretamente do grego. Era um termo literal, usado em conexão com o drama grego e significava "fingir". Da maneira como foi aplicada por Jesus aos fariseus, a pala-vra significava "representar falsamente a parte da devoção religiosa sem veracidade".

A imparcialidade exige, entretanto, que observemos o fato de que Jesus não se opu-nha a tudo o que se referia aos fariseus. Teologicamente, Jesus estava mais próximo das posições deles do que de qualquer outra seita de seus dias. Sua maior disputa e sua maior divergência com eles estava relacionada com a hipocrisia, com a atitude legalista, e com a falta dos princípios básicos de uma experiência de vida religiosa interior.

As fortes acusações de Jesus contra eles, entretanto, nos mostram que esses assun-tos pesaram mais nos pratos da balança da divina sabedoria do que todos os pontos em que Ele e os fariseus concordavam. O fato mais trágico era que eles estavam espiritual-mente perdidos e influenciavam milhares de israelitas a seguirem o mesmo caminho largo, que levava à destruição, enquanto faziam a sua viagem. Veja, também, os comen-tários sobre Mateus 16:6,11.

Nada há encoberto que não haja de ser descoberto; nem oculto, que não haja de ser sabido (2). Isto mostra como são tolos aqueles que praticam a hipocrisia e o fingimento. A religião tem a ver com o relacionamento do homem com Deus. Como Deus sabe de tudo, e no final revelará tudo, como é tolo alguém ficar contente com a forma e a sombra sem se importar com a realidade! É totalmente estúpido alguém ter a esperança de enganar o infinito conhecimento e a justiça de Deus! Veja, também, os comentários sobre Mateus 10:26.

Porquanto tudo o que em trevas dissestes à luz será ouvido; e o que falastes ao ouvido no gabinete sobre os telhados será apregoado (3). A estrutura literá-ria deste versículo e do anterior é a de um dístico hebreu, que é a forma mais simples da estrofe poética hebraica. Há duas frases análogas; a segunda repete o significado da primeira com outras palavras. A segunda linha nada acrescenta ao significado da pri-meira, mas a ênfase é grandemente aumentada. O significado deste versículo é sim-ples: é completamente impossível esconder segredos de Deus e, no final, Deus revelará todos os nossos segredos maus a todos os homens. O homem sábio viverá com este fato em vista.

Não temais os que matam o corpo e depois não têm mais o que fazer (4). Os materialistas e os secularistas — aqueles que só vêem este mundo — dirão que a vida mortal é o seu bem mais valioso. Para tais pessoas, este versículo soa como ingênuo. A expressão popular: "Eles não podem fazer nada além de me matar", funciona como um humor irônico. E esta ironia pode ser considerada como sendo de um tipo bem leve. Mas Jesus deixa claro que a vida mortal não é, de forma alguma, o bem mais valioso. Alguns dos homens mais sábios perderam a vida em vez de sacrificar um tesouro maior. Nunca veremos esta vida sob a sua verdadeira perspectiva, até que a vejamos em contraste com a eternidade.

A história do início da igreja revela exatamente quão importante este pequeno mo-mento de sabedoria foi para os seguidores de Jesus. A perseguição começou com a cruci-ficação de Jesus e não parou, exceto temporariamente, por quase três séculos. Durante esses anos, os mártires testaram a verdade dessas palavras e descobriram que eram verdadeiras. Eles deram para todos os homens exemplos de verdadeira coragem e a correta subordinação desta vida à eternidade.

Temei aquele que, depois de matar, tem poder para lançar no inferno (5). Isto é, temei a Deus, pois a nossa eternidade está em Suas mãos. A palavra traduzida como inferno é "Geena", que originalmente se refere ao vale de Hinom, próximo a Jeru-salém, onde o lixo era queimado. Mas é usada metaforicamente como inferno, onde os maus são punidos com fogo. O poder de lançar no inferno pertence a Deus, não a Sata-nás, pois o próprio Satanás será encarcerado lá.

Não se vendem cinco passarinhos por dois ceitis? (6). O ceitil valia mais ou menos um quinto de um centavo de dólar americano. A moeda a que Jesus se referiu era o assarion (ou asse) — valendo um décimo de um denário. E nenhum deles está esque-cido diante de Deus. Se Deus mostra interesse por passarinhos, quanto maior será o seu interesse pelo homem — a coroa de sua criação terrena! Que consolo saber que Deus nunca se esquece de nós! Até mesmo os cabelos de nossa cabeça estão contados.

Não temais, pois (7). Nada, não importa quão insignificante, escapa à atenção de Deus. Portanto, nada pode nos acontecer sem a permissão de Deus. O medo das circuns-tâncias ou do futuro é desnecessário; isso revela falta de fé em Deus.

...todo aquele que me confessar diante dos homens, também o Filho do Homem o confessará diante dos anjos de Deus. Mas quem me negar diante dos homens será negado diante dos anjos de Deus (8-9). Não basta, simplesmente, temer a Deus. O teste do discipulado é o nosso amor. E o teste do amor é nossa vontade de confessá-lo diante de todos os homens. Aquele que nega seus pais diante de seus amigos não é digno do lar a que pertence. E aquele que nega a sua relação com o Salvador, rompe essa relação. Aquele que testemunha por meio de seus atos não ter uma relação espiritu-al com Cristo, recebe a negação da parte de Deus, nos céus, e aquilo que recebe no julga-mento não é o resultado de um espírito de vingança da parte de Deus. Antes, é o reconhe-cimento de um fato. Ser filho de Deus e um cidadão dos céus é uma situação que não pode existir onde a falta de amor, o egoísmo e a covardia caracterizam a atitude humana em relação a Deus.

Para mais esclarecimentos sobre os versículos 4:9, veja os comentários sobre Mateus 10:27-32.

Todo aquele que disser uma palavra contra o Filho do Homem ser-lhe-á perdoada (10). Veja os comentários sobre Mateus 12:31-32.

E, quando vos conduzirem às sinagogas, aos magistrados e potestades (11). A palavra traduzida como potestades significa, literalmente, "autoridades". Três níveis de autoridades são indicados aqui. As sinagogas referem-se aos tribunais eclesiásticos inferiores; os magistrados são, literalmente, "governantes", autoridades judaicas de nível mais elevado; as potestades ou "autoridades", provavelmente, se referem a governantes como Herodes e Félix. Não estejais solícitos de como ou do que haveis de responder. Eles não precisavam preparar discursos e tê-los prontos, caso fossem presos pelas autoridades. Deveriam deixar tais assuntos para o futuro e para Deus. Enquanto isso, deveriam enfocar sua atenção em realizar fielmente a obra de difundir as boas-novas do Reino.

Na mesma hora vos ensinará o Espírito Santo o que vos convenha falar (12). Carregar o peso de pensar no que dizer em caso de prisão seria errado porque interferiria no trabalho de pregar a Cristo; seria também pior do que desperdiçar tempo. O Espírito Santo poderia fornecer testemunhos e argumentos melhores, e Ele os fornece-ria imediatamente e no instante em que fossem necessários. Para mais esclarecimentos sobre os versículos 11:12, veja os comentários sobre Mateus 10:17-20.

Esta seção (1-12) tem sido chamada de "O Credo da Coragem e da Fé". Nela, vemos:

1) O pecado proibido, a hipocrisia, 1-3;

2) A atitude correta para com a vida, o destemor, 4-7;

3) O pecado imperdoável, a blasfêmia, 9-10;

4) A recompensa da lealdade, 8;

5) A ajuda do Espírito Santo, 11-12 (William Barclay).

15. A Parábola do Rico Insensato (12:13-21)

Esta parábola foi uma parte da resposta de Jesus a um pedido feito por um da multidão (13). Suas parábolas eram geralmente estimuladas pelas circunstâncias do momento e serviam para ilustrar algum princípio importante que o Mestre estava que-rendo mostrar. O pedido que se segue foi feito, provavelmente, em um intervalo nos ensinos de Jesus — após ter concluído seu discurso anterior, e antes que tivesse a oportu-nidade de introduzir um novo assunto.

Mestre, dize a meu irmão que reparta comigo a herança (13). Há duas possí-veis explicações para a essência e o motivo do pedido deste homem. Em qualquer das situações ele seria um irmão mais novo. Ele poderia ser aquele cuja parte na herança lhe havia sido negada, à força, pelo seu irmão mais velho, que era o herdeiro legal de uma porção dupla da herança. Por outro lado, ele poderia ter recebido sua parcela de acordo com a lei, mas ser contrário ao costume de dar ao irmão mais velho uma porção dupla. Neste último caso, ele estaria pedindo a Jesus para ajudá-lo a romper o costume, ou ao menos subvertê-lo neste caso em particular.

Esta última explicação é, provavelmente, a correta, pois se a sua parte legal houves-se sido negada, ele poderia ter apelado às autoridades, que teriam regularizado a situa-ção. Esta possibilidade é grandemente reforçada pelo fato de o Mestre tê-lo acusado (indiretamente, v. 15) de ser avarento, o que Ele, certamente, não teria feito se o jovem tivesse uma queixa justa. Este jovem parece ter sido um dos que haviam ouvido os ensinos de Jesus sobre relações humanas. Mas, em vez de interpretá-los em termos do que ele poderia fazer pelos seus semelhantes, ele egoisticamente interpretou as palavras do Mes-tre em termos do que tais atitudes e práticas por parte dos outros poderiam lhe trazer.

Homem, quem me pôs a mim por juiz ou repartidor entre vós? (14). Jesus teria, provavelmente, tomado essa posição mesmo que os direitos civis desse homem tivessem sido violados, pois Ele consistentemente se recusava a tentar mudar a estrutu-ra política e social da época. Seu plano era, primeiro, mudar os homens para que esses homens mudados produzissem, inevitavelmente, um mundo melhor. O Mestre sabia que um mundo mudado não resolveria os problemas do homem, pois seu maior problema era interior — um coração pecaminoso.

Acautelai-vos e guardai-vos da avareza (15). Traduzida literalmente, esta pas-sagem pode ser lida como: "Observem e guardem-se da avareza". Segue-se, então, a de-claração de um dos maiores princípios da filosofia de vida cristã: porque a vida de qualquer não consiste na abundância do que possui. O mundo em todas as épocas tem insistentemente ignorado ou se recusado a reconhecer a verdade deste princípio e, no entanto, cada época é rica de provas desta verdade. Cada homem, mais cedo ou mais tarde, chega à constatação de que as coisas que possui não são o mais importante, embo-ra muitos só o percebam depois de viverem uma vida de desperdícios.

As coisas que alguém possui não produzem uma vida rica e completa, nem trazem felicidade. Quando estudamos a vida daqueles que viveram de uma forma rica e útil, é impressionante notar como davam pouca importância às coisas que possuíam. A abun-dância de coisas produz mais freqüentemente ansiedade e descontentamento do que felicidade. Muitas vezes aqueles que detêm a maioria dos bens do mundo, jamais conhe-ceram a emoção de uma realização duradoura. O que conta na vida é, em primeiro lugar, Deus; e depois, os tesouros espirituais como amor, gozo, paz, uma consciência limpa, um sentimento de realização, um senso de missão, e a esperança de chegar ao céu.

A parábola do rico insensato tem a finalidade de ilustrar o princípio declarado no versículo 15. O rico, na parábola, despreza esse princípio. Como resultado, ele não só perde a sua alma, mas também se torna, para todo o sempre, a personificação exata do insensato e uma das melhores ilustrações do mundo de como não se deve viver.

A herdade de um homem rico tinha produzido com abundância (16). A co-lheita abundante era o presente de Deus para este homem. Ela representava riquezas, poder e influência, mas era mais do que isso. Esta era uma ocasião que exigia decisões importantes; era um teste que traria conseqüências eternas para o homem.

E arrazoava ele entre si, dizendo: Que farei? (17). Esta era a pergunta lógica a ser feita em tal ocasião, mas a compreensão que ele tinha do que ela significava era muito limitada. Ele só pensava em como conservar essa colheita; deveria ter considerado as amplas oportunidades que esta colheita lhe apresentava. Ele disse: Não tenho onde recolher os meus frutos; mas se o seu coração fosse suficientemente grande para abri-gar o Senhor e a humanidade, talvez seus celeiros tivessem guardado o que o amor teria lhe permitido manter.

Farei isto: derribarei os meus celeiros, e edificarei outros maiores, e ali recolherei todas as minhas novidades e os meus bens (18). Note o uso de pronomes

na primeira pessoa. Nos versículos 17:19, ele usa formas da primeira pessoa do singular onze vezes. Trata-se de um homem completamente egoísta. Ele não tinha pensamentos voltados aos seus semelhantes nem a Deus. A construção de celeiros maiores não era, por si só, algo errado; era a sua razão para querê-los que estava errada. Ele os queria para poder guardar tudo só para si.

Direi à minha alma...tens em depósito muitos bens... descansa... Mas Deus lhe disse: Louco (19-20). Nos dois versículos anteriores o rico era um avarento egoísta e incoerente; nestes versículos, ele é um insensato. Talvez devamos dizer que um homem egoísta é sempre um insensato, pois só um insensato deixaria Deus e os seus semelhan-tes fora de sua vida. No versículo que estamos considerando, ele mostra a sua completa insensatez ao supor que as riquezas poderiam trazer paz à alma, e que ele poderia ali-mentar a sua alma com aveia, trigo e cevada. Um insensato, na acepção usada na Bíblia, é alguém desprovido de razão, um "louco". Este homem havia agido como alguém intei-ramente desprovido de razão.

O homem era um insensato:

1) Porque se esqueceu de Deus;

2) Porque se esqueceu de seu espírito imortal;

3) Porque se esqueceu dos outros.

Esta noite te pedirão a tua alma. Ele cometeu outro erro tolo e trágico. Ele pare-cia pensar que tinha um contrato com a vida — o que lhe daria, certamente, uma vida suficientemente longa para realizar seus planos e aproveitar a sua riqueza. Porém logo perceberia a sua loucura. Ele errou por não perceber que nem mesmo a sua alma lhe pertencia; e Deus, o verdadeiro Dono de tudo e de todos, estava ordenando um ajuste de contas imediato. Agora aquele homem perceberia que, em termos de verdadeira riqueza, era um indigente.

E o que tens preparado para quem será? O rico cometeu outro erro fatal ao desprezar um importante princípio da administração. Ele agora não possuía nada. Mas, na realidade, ele nunca havia possuído nada. Nenhum de nós é dono de nada. Deus é o Dono; somos apenas despenseiros.

Assim é aquele que para si ajunta tesouros e não é rico para com Deus (21). O Mestre expande o enfoque da parábola para um princípio universal. Deus chama de "loucos" e "insensatos" os homens que dedicam todo o seu tempo e interesse a juntar tesouros neste mundo, desprezando totalmente o interesse por sua alma. Não há nada tão tolo quanto viver para o tempo e se esquecer da eternidade, e viver para si e se esquecer de Deus.

16. Fé versus Ansiedade (12:22-31)

Para uma discussão completa desta passagem, veja os comentários sobre Mateus 6:25-33. Embora a linguagem em Mateus seja, em essência, quase idêntica, as duas passagens não vieram de um mesmo discurso do Mestre. A passagem de Mateus faz parte do Sermão do Monte, proferido anteriormente, durante o ministério na Galiléia; a passagem atual, relatada por Lucas, foi proferida na Peréia durante os últimos seis me-ses da vida de Jesus na terra. Era um hábito do Mestre repetir ensinos iguais ou seme-lhantes quando as necessidades eram as mesmas. Jesus já sabia o que as autoridades educacionais aprenderam a partir de então: que a repetição é um recurso de ensino exce-lente e quase indispensável.

Dois trechos no relato de Lucas merecem um comentário especial. O primeiro é: Não andeis inquietos (29) — literalmente: "não estejam ansiosos" ou "não oscilem entre a esperança e o medo". Há uma declaração semelhante em Mateus 6:31: Não andeis, pois, inquietos. Em grego as duas passagens não são iguais. Mateus usa um verbo que significa simplesmente "estar ansioso" ou "procurar favorecer os interesses de alguém". O verbo usado por Lucas inclui, além destes significados, a idéia de ir do júbilo ao desespero, da esperança ao medo. O termo usado por Mateus está mais próximo de expressar egoísmo; o de Lucas está mais próximo de agitação e frustração. Em qualquer dos casos, a atitude é oposta à fé no cuidado providencial de Deus, e não é digna do caráter cristão mais elevado.

Porque os gentios do mundo buscam todas essas coisas (30). A palavra traduzida como buscam tem a indicação adicional de dedicação ou intensidade, de modo que uma possível tradução seria: "Intensamente procuram por". A passagem paralela em Mateus 6:32 não traz as palavras do mundo, tornando assim a palavra grega ethnos equivalente a "gentios". A expressão de Lucas ostenta a marca de um gentio escrevendo para gentios, enquanto a declaração de Mateus é tipicamente judaica. Em ambos os casos o significado é que ficar ansioso ou frustrado ou ainda preocupado com as necessi-dades físicas e temporais do dia a dia, de forma egoísta, é seguir o exemplo dos pagãos que não conhecem a Deus. No entanto, Jesus não está, de forma alguma, sugerindo que a fé torne o trabalho de ganhar o sustento desnecessário. O trabalho honesto e árduo, e o cumprimento das obrigações temporais, não são somente consistentes com a fé; são pré-requisitos para a fé (cf. 2 Ts 3.10; 1 Tm 5.8).

17. As Verdadeiras Riquezas (12:32-34)

Não temas, ó pequeno rebanho, porque a vosso Pai agradou dar-vos o Rei-no (32). Deve-se lembrar que aqui Jesus ainda está falando para seus discípulos, na presença de uma imensa multidão (veja 12.1,22). Com este quadro em mente, podemos enxergar uma dupla implicação para a expressão pequeno rebanho. O grupo de discí-pulos é muito pequeno em comparação com a multidão; o número total de seguidores de Jesus será extremamente pequeno em comparação com o mundo perante o qual eles vão representá-lo e proclamar o seu Evangelho.

Note, também, que Ele os está representando como um rebanho. Ovelhas e pasto-res eram muito comuns na Palestina, e os termos eram muitas vezes aplicados figurati-vamente para mostrar a relação entre Jesus e seus seguidores — a sua igreja. Os termos, particularmente quando usados por Jesus, significam uma relação especialmente próxi-ma e amorosa entre o Mestre e os seus discípulos. Aigreja sempre foi tocada pela conotação carinhosa da representação bíblica do "bom pastor" e seu "rebanho", e dedicou a este tema alguns de seus sermões, ilustrações e hinos mais apreciados.

Mas o ensino central deste versículo não é a representação da igreja como um reba-nho, nem a sua pequenez. A idéia central é avançada, otimista e potencialmente triunfante. Jesus está dizendo que sua pequenez não é razão para medo ou pessimismo, pois agradou ao Pai dar-lhes o reino. As palavras gregas traduzidas como a vosso Pai agradou significam, literalmente, "vosso Pai deleitou-se..." O Pai não está apenas dese-joso, mas feliz e muito satisfeito de dar o Reino a este pequeno grupo.

O Reino que é prometido aos seus discípulos, neste versículo, é o "Reino de Deus". No versículo 31, eles são exortados a procurá-lo. É, antes de tudo, um Reino espiritual, a cuja cidadania somos admitidos através do novo nascimento; ele se torna um Reino Celestial para aqueles que através da morte unem-se à atual Igreja Triunfante; ele se tornará um Reino literal e eterno por ocasião da segunda vinda de nosso Senhor.

A promessa implícita de dar a eles (e a nós) o Reino, inclui mais do que a cidadania e o gozo dos privilégios do Reino. É, também, uma promessa de vitória para os nossos esforços combativos com respeito aos avanços da obra de Deus neste mundo. É uma promessa de que a igreja terá sucesso nesta tarefa mundial considerável. Esta promessa é nossa hoje, mas temos que nos lembrar de que as promessas de Deus são condicionais — as condições são consagração, obediência e fé.

Vendei o que tendes, e dai esmolas (33). Alguns deram uma interpretação extre-mamente literal a esta e outras passagens similares. Isto tomou várias formas, mas as duas mais proeminentes são o ascetismo e o assim chamado "comunismo" cristão. Estas duas visões estão em desarmonia com a vida e os ensinos de Jesus. O Senhor jamais ordenou que todos os homens desistam de todos os bens materiais, e se recusou tomar partido de um homem que estava interessado em subverter um costume estabelecido de herança e propriedade, acusando este homem, de forma indireta, de avareza.' Deve ser notado, também, que o ascetismo nunca caracterizou uma igreja evangelista militante e cheia de vitalidade. E o assim chamado "comunismo" cristão só foi experimentado pela igreja uma única vez. Foi só em Jerusalém; e mesmo ali era voluntário e temporário.'

Embora essas interpretações literais sejam errôneas, não devemos ignorar o fato de que o versículo tem uma aplicação literal. Mas isso depende do sentimento de cada um. Muitos, incluindo os apóstolos e os missionários cristãos ao longo dos séculos, tiveram que renunciar todos os bens terrenos para seguir o Mestre. A outros foi permi-tido manter os seus bens e, algumas vezes, obter grande riqueza. Mas uma coisa é exigida de todos: um claro reconhecimento do princípio da mordomia cristã. Nós não somos donos de nada. Se Deus nos permitiu deter alguns dos bens deste mundo, somos apenas seus administradores; Deus ainda é o Dono, e nós devemos usar as riquezas conforme Ele indicar. Isto não se aplica somente ao dízimo. Tudo é de Deus e deve ser usado conforme a vontade dele.
A determinação para dar esmolas nos lembra do dever e da alegria da caridade cristã. O amor é a essência do espírito cristão, e esse amor tem um alcance maior e mais elevado. Um coração endurecido que não se comove na presença das necessidades huma-nas ou do Reino, é inconsistente com a fé cristã.

Fazei para vós bolsas que não se envelheçam, tesouro nos céus que nunca acabe, aonde não chega ladrão, e a traça não rói. Quando seguimos sinceramente os princípios da mordomia cristã e do amor cristão nos preparamos e fazemos a provisão mais sábia para o nosso próprio futuro. Este, como tantos outros princípios cristãos, é um paradoxo. Seguindo este modo de vida, estaremos colocando as nossas riquezas não em bolsas, que envelhecem e se desgastam, mas em bolsas celestiais que são indestrutíveis. Estamos trocando o terreno pelo divino, o transitório pelo permanente, aquilo que pode ser destruído ou roubado pelo que é indestrutível e, em todos os sentidos, intransferível.

Porque onde estiver o vosso tesouro, ali estará também o vosso coração (34). Isto é mais do que uma previsão. É a declaração de um princípio universal. Seja quem formos, quaisquer que sejam as nossas condições ou fase da vida, quer sejamos santos ou pecadores, os nossos corações estão onde estão os nossos tesouros. Portanto, se amarmos a Deus, depositaremos os nossos tesouros no céu, utilizando tanto nossos ta-lentos como nossos bens para a glória de Deus. Assim, enquanto juntamos cada vez mais tesouros no outro lado, nosso interesse pelo céu e pelas coisas divinas aumentará, e os nossos corações estarão mais firmemente presos ao mundo divino.

Este versículo é uma medida pela qual podemos determinar a profundidade da nos-sa devoção. Ele também pode servir como um aviso. Em qualquer momento que nos surpreendermos ficando mais interessados em bens terrenos do que em tesouros divi-nos, terá chegado a hora para um sério exame da alma; será o momento de uma transfe-rência de depósitos do banco terreno para o banco divino.

18. Prontos Para a Volta do Mestre (12:35-40)

Jesus ainda está se dirigindo a seus discípulos na presença da multidão e Ele ainda está pensando no perigo da avareza — de estar alguém fortemente preso às coisas mate-riais e temporais. Nesta passagem, Ele dá outro motivo pelo qual esta fixação àquilo que é material é perigosa. Se alguém quiser estar pronto para a volta do Mestre, a qualquer hora, deve ter o seu tesouro e o seu interesse nas coisas espirituais e eternas. A forte ligação com aquilo que é material se tornará a corrente que os prenderá aqui, quando os santos forem levados no arrebatamento.

Estejam cingidos os vossos lombos (35). Os longos mantos orientais podiam impedir tanto o caminhar como o trabalho, a menos que fossem amarrados acima da cintura, para dar liberdade de movimentos aos pés e pernas. O cinto servia, portanto, a um propósito prático. O servo assim cingido estava pronto para a ação imediata, como o cristão que removeu todos os obstáculos para servir a Deus, e receber os seus favores.

E acesas, as vossas candeias (literalmente, "lâmpadas"). A lâmpada usada na antiga Palestina era muito simples. Era uma pequena tigela em forma de jarra, com um pavio. O pavio tinha que ser ajustado e a lâmpada enchida com óleo para obter-se a luz. O cristão não deve jamais negligenciar a sua luz; ele não deve permitir que seu pavio fique chamuscado ou que o seu óleo se esgote. A devoção pessoal — oração e leitura da Bíblia — e o serviço fiel manterão a lâmpada da alma ardendo com brilho.

Sede vós semelhantes aos homens que esperam o seu senhor, quando hou-ver de voltar das bodas (36). Com os mantos amarrados e as lâmpadas ardendo com brilho, esses servos aguardam o retorno do seu senhor das bodas. Eles não estão dor-mindo; estão vigiando, e servos fiéis nunca dormem em serviço. Não importa quanto possa tardar o retorno do Senhor, eles permanecem em vigília e estão sempre de pron-tidão. Para que, quando vier e bater, logo possam abrir-lhe. Sem lâmpadas para ajustar no último minuto, sem tarefas negligenciadas para executar, antes de ficarem prontos para encontrar o seu Mestre. Eles estão sempre prontos e assim podem abrir... imediatamente.

Bem-aventurados aqueles servos, os quais, quando o Senhor vier, achar vigiando... [Ele] se cingirá, e... os servirá. Tal fidelidade da parte dos servos produz generosidade da parte do Senhor. Ele fica tão satisfeito que, em vez de sua habitual refeição, na qual eles o servem, o próprio Senhor os servirá enquanto eles comem.

E, se vier na segunda vigília... na terceira vigília, e os achar assim, bem-aventurados são os tais servos (38). A noite era dividida em vigílias!' Estas vigílias correspondem ao nosso tempo da seguinte maneira: primeira vigília, das seis horas da tarde às nove horas da noite. Segunda vigília, das nove à meia-noite; terceira vigília, da meia-noite às três da manhã; e quarta vigília, das três às seis horas da manhã. Quanto mais tarde for a hora do retorno do Senhor, maior será a sua gratidão ao encontrar os seus servos agindo fielmente. Spence avalia que a segunda e a terceira vigílias — as referenciadas nesta parábola — representam o período da noite em que é mais difícil permanecer acordado e alerta."

Uma vez que esta passagem está, obviamente, se referindo à segunda vinda do Se-nhor, alguns entendem que há aqui um forte indício de que seu retorno será postergado e que esta demora será um meio de testar a fidelidade dos seus servos.

Sabei, porém, isto: se o pai de família soubesse... (39). Sabei é imperativo aqui, mas também pode ser traduzido como "vós sabeis" (indicativo). A intenção do Mes-tre parece ser o equivalente a dizer "lembrai-vos". O pai em uma casa é, literalmente, o "senhor" ou o "regente" da casa.

Note que a ênfase da imagem é deslocada dos servos da casa (em 36-38) para o senhor da casa. O dono da casa estaria preparado para um ladrão se soubesse que ele estaria chegando. O ladrão só tem sucesso se o dono estiver despreparado.

Portanto, estai vós também apercebidos; porque virá o Filho do Homem à hora que não imaginais (40). Este versículo amplifica e completa o anterior. O dono da casa está despreparado para o ladrão porque ele não "sabe" de sua vinda. Mas quando o Filho do Homem vier, é desnecessário que os seus seguidores professos sejam apanhados despreparados, pois eles podem e vão "saber". Eles não sabem a hora de sua vinda, mas sabem, com certeza, que Ele virá.

A solução é: Esteja sempre pronto. Portanto, o verdadeiro segredo da vinda do Se-nhor Jesus Cristo é um incentivo adicional para um permanente e elevado grau de discipulado. Para uma discussão mais ampla a respeito dos versículos 39:40, veja os comentários sobre Mateus 24:43-44.

Barclay sucintamente intitula esta passagem como: "Esteja Preparado". Maclaren observa a natureza desta preparação:

1) Os lombos cingidos, 35;

2) As lâmpadas acesas, 35;

3) Os corações que esperam, 36.

19. Um Despenseiro Deve Ser Fiel (12:41-48)

E disse-lhe Pedro... Senhor, dizes essa parábola a nós ou também a todos? (41). Pedro está, evidentemente, se referindo à parábola dos versículos 36:38, na qual os servos são recompensados por sua fidelidade. Esta pergunta está perfeitamente em harmonia com a personalidade de Pedro, conforme retratada em outras passagens do Novo Testamento. O fato de que em um relato similar, em Mateus (24:43-51), este mesmo material é expresso em um discurso contínuo, sem a interrupção por parte de Pedro, não prova que a pergunta de Pedro seja uma interpolação, como foi sugerido por alguns. Pois não apenas este é o estilo de Pedro, como também o discurso atual foi feito durante o ministério na Peréia, enquanto o relato de Mateus ocorre durante a Semana da Paixão, em Jerusalém.

E disse o Senhor: Qual é, pois, o mordomo fiel e prudente...? (42). Aparente-mente Jesus havia ignorado a pergunta de Pedro. Mas, na realidade, Ele não apenas responde a pergunta, mas vai além, fornecendo um material adicional não solicitado por Pedro. O fato de Jesus retornar ao assunto do servo fiel, não apenas mostra que Ele está respondendo a Pedro, mas que também identifica a "parábola" a que a pergunta de Pedro se refere.

Este mordomo é mencionado como um servo no restante da parábola. O relato de Mateus usa a palavra "servo" em seu todo, mas este escravo (grego literal) era obviamen-te um administrador. Um mordomo (grego, oikonomos) era, geralmente, um servo (es-cravo) superior, de caráter comprovado, que cuidava das coisas da casa.

Os versículos 42:44 mostram as recompensas para os mordomos fiéis, e os versículos 45:46 expressam o castigo que será aplicado aos administradores infiéis. Para uma dis-cussão completa deste material veja os comentários sobre Mateus 24:45-51.

  • lhe dará a sua parte com os infiéis (46). O relato de Mateus traz o termo "hipócritas" em vez de infiéis. Estes servos devem ser vistos sob duas óticas: primeiro, como julgados pela lei do Antigo Testamento; e, segundo, à luz das responsabilidades do Reino na dispensação cristã.
  • o servo que soube a vontade do seu senhor e não se aprontou... será castigado com muitos açoites. Mas o que a não soube com poucos açoites... (47-48). Para crimes puníveis com açoites, quarenta açoites eram o máximo para uma trans-gressão simples, mas os judeus eram conhecidos por aplicarem quatro ou cinco açoites para pequenas transgressões!' A punição variava de acordo com o crime.
  • Maior entendimento, habilidade e oportunidade significam maior responsabilidade. Maior oportunidade de reconhecimento, posição e realização carregam consigo maior culpabilidade, em caso de infidelidade. Conhecer a vontade de Deus é, sem dúvida, uma bênção; mas desprezar a vontade de Deus e desconsiderá-la ou desvirtuá-la, apenas au-menta a culpa e a conseqüente punição.

    O princípio dos graus de recompensa e punição é claramente ensinado aqui e em outras passagens do Novo Testamento, mas a forma exata como Deus aplicará o princí-pio nem sempre é aparente. Uma coisa é clara, entretanto: O grau de fidelidade ou infi-delidade determinará o grau de recompensa ou punição e esta fidelidade é julgada à luz do conhecimento da vontade de Deus e das oportunidades que o servo tem.

    20. Cristo, um Divisor (12:49-53)

    Vim lançar fogo na terra (49). Literalmente, "Eu vim para lançar um tição na Ter-ra". Jesus não mudou de assunto aqui; Ele simplesmente entrou em uma nova seção de seu discurso. A partir do versículo 14 Ele está discutindo o perigo de uma atenção egoísta às coisas deste mundo. Agora Ele vai em frente para dizer que a sua vinda à Terra não foi planejada para suavizar o caminho para o gozo do bem-estar deste mundo. Pelo contrário, a sua vinda traria, inevitavelmente, divisão e conflito. Como poderia ser diferente? Egoís-tas, os homens pecaminosos não se submeteriam, naturalmente e de vontade própria, a um estilo de vida altruísta e de auto-sacrifício, como aquele que é representado por Cristo.

    Jesus está deixando claro para os seus discípulos e para aqueles que esperavam tornar-se discípulos, que se os seus motivos para segui-lo forem egoístas, eles se desa-pontarão. Ele não tem riqueza material, poder, fama ou comodidade para oferecer. Mas se desejarem segui-lo por puro amor, amor desinteressado, Ele tem recompensas espiri-tuais e eternas, que excedem em muito os custos do discipulado.

    Alguns comentaristas sugeriram que o fogo mencionado aqui é o fogo do Espírito Santo ou o fogo de uma nova fé." Mas a maioria dos estudiosos concorda que o contexto e o significado do versículo apóia a interpretação dada acima — que seja um fogo de conflito. Não devemos, entretanto, ignorar o fato de que o resultado final do conflito — ou do fogo — é bom. Será a vitória de Cristo e do seu Reino. Somente o mal será destruído. O fogo tem um efeito purificador, mesmo que seja o fogo do conflito.

    E que mais quero, se já está aceso? Literalmente: "E o que desejo se ele já está aceso?" Como esta tradução mostra, o significado em grego é vago, mas a maioria dos especialistas está de acordo com a versão The New English Bible, que traduz como: "E como eu desejaria que já estivesse aceso!" Tanto sua aversão humana e natural pelo sofrimento, como a sua ansiedade para lançar uma campanha vitoriosa, inspira Jesus em seu desejo de executar e concluir esta experiência. Mas o conflito e a vitória devem ser adiados até a sua morte e ressurreição.

    Importa, porém, que eu seja batizado com um certo batismo (50). Seu imi-nente sofrimento e morte. E como me angustio até que venha a cumprir-se!

    Weymouth expressa o verdadeiro significado do texto grego, quando traduz esta passagem: "E como me sinto confinado até que se cumpra". O Mestre está a par de ambos, do fato e da necessidade de seu sofrimento. Ele sabe que a vitória sobre o pecado e Satanás é impossível até que cheguem o conflito e a vitória, que são a sua morte e ressurreição. Ele está "confinado", ansioso para enfrentar e derrotar o inimigo. Além disso, como suge-rido em conexão com o versículo 49, Ele tem uma aversão natural ao sofrimento e deseja que esta desagradável, mas necessária tarefa, seja concluída. Esta passagem tem sido chamada de "um prelúdio do Getsêmani".

    Cuidais vós que vim trazer paz à terra? Não, vos digo, mas, antes, dissen-são (51). Jesus rapidamente retorna, de seu comentário sobre si mesmo e sobre o seu sofrimento futuro, para o seu discurso: Não a paz, mas a dissensão. Jesus, profetica-mente, viu o que a história agora nos revela: o conflito ao longo dos séculos entre o Reino de Deus e o reino de Satanás. Este conflito estava destinado a dividir nações, cidades, tribos e famílias conforme a fidelidade pessoal dos indivíduos que formam esses grupos.

    A dolorosa natureza de algumas dessas divisões está graficamente ilustrada nos versículos 52:53; famílias divididas — pais contra filhos, filhos contra pais, mães contra filhas. A raça inteira será dividida em dois campos. Para mais discussões a respeito do material dos versículos 51:53, veja os comentários sobre Mateus 10:34-36.

    21. Os Sinais dos Tempos (12:54-56)

    E [Ele] dizia, também, à multidão (54). Godet indica que a expressão E dizia, também é a fórmula que Lucas usa quando Jesus, ao concluir um discurso doutrinário, adiciona uma última palavra de maior peso que conduz a questão ao seu nível mais elevado, com a finalidade de deixar na mente do ouvinte uma impressão que nunca se apagará." Deve-se notar, também, que Jesus volta nesse momento sua atenção mais diretamente para a multidão. Os versículos anteriores parecem ter sido endereçados mais aos seus discípulos.

    'A severidade e a veemência do Mestre nestes versículos parecem indicar que algumas das pessoas mostravam desagrado ou hostilidade em relação ao que Ele vinha dizendo. Talvez, mais uma vez, os fariseus estivessem incitando a oposição contra os seus ensinos. Quando vedes a nuvem que vem do ocidente. O mar Mediterrâneo fica a oeste da Palestina, enquanto a leste fica uma região semidesértica. Portanto, toda chuva vem do oeste. Estas pessoas, evidentemente, se orgulhavam de ser capazes de prever o tem-po, como é prática das pessoas do interior ou daquelas cuja vida se passa, em sua maior parte, ao ar livre. Apesar de serem versados na leitura do tempo meteorológico, eles não demonstraram habilidade para ler os sinais dos tempos, embora esses sinais fossem claramente evidentes à volta deles.

    Quando assopra o vento sul (55). Para o sul e o sudeste fica o grande deserto Arábico, de forma que um vento procedente daquela direção traria um calor sufocante.

    Hipócritas (56). Um hipócrita era alguém que fingia. Esses que se jactavam de sua habilidade de ler sinais estavam envolvidos em uma contradição. E apesar de serem bem versados nas profecias do Antigo Testamento relativas a Cristo, estavam completamente cegos ao óbvio cumprimento dessas profecias. Declarando ser aqueles que podiam ver, eles eram, de fato, cegos. E além disso estavam surdos à voz de Deus.

    Sabeis discernir a face da terra e do céu; como não sabeis, então, discernir este tempo? A resposta a esta pergunta é que eles tinham discernimento no que lhes interessava. Eles tinham interesse na chuva, e nas colheitas que a chuva possibilitava; estavam interessados no calor, e no dano que este podia causar às colheitas; mas ti-nham pouco interesse em assuntos morais e espirituais. Eram materialistas e grossei-ramente egoístas.

    Spence destaca três sinais que foram completamente ignorados pelos líderes judeus:

    1) A baixa moralidade entre os homens públicos;

    2) A situação política; e

    3) As advertên-cias divinas.' Vários livros foram escritos a respeito desses assuntos, mas os fariseus e outros líderes judeus os ignoravam ou lidavam com eles de uma maneira puramente egoísta e materialista. Veja também os comentários sobre Mateus 16:2-3.

    22. A Necessidade da Reconciliação (12:57-59)

    E por que não julgais também por vós mesmos o que é justo? (57). Por que é que vocês não são capazes de (ou não desejam) tomar a iniciativa de julgar com justiça? Por que vocês têm que ser cutucados, estimulados ou forçados a realizar julgamentos íntegros; ou, por falta dessas pressões, nunca julgam corretamente? Jesus usa uma ilus-tração para clarear essa pergunta.

    Quando, pois, vais com o teu adversário ao magistrado, procura livrar-te dele no caminho (58). Isto é apenas bom senso. Reconcilie-se antes de chegar ao tribunal, pois é certo que não encontrará demência lá, apenas a plena força de uma lei violada. Qualquer acordo, em vista disso, é demência, e a busca desse acordo é sabedo-ria. É óbvio que aqui é o adversário quem está do lado da lei, e que o outro é o transgressor. Na ilustração dada, as opções são reconciliação ou prisão; e só um tolo escolheria esta última.

    A força total dessa verdade é sentida quando percebemos que a verdadeira preocu-pação do Mestre é com a aplicação espiritual desta parábola. A_ reconciliação sugerida é entre o homem e Deus, e é o homem quem deve se submeter às condições. A única alter-nativa é sujeitar-se à sentença do Grande Juiz; e essa sentença é a punição eterna.

    Podemos ver agora o significado completo da pergunta do Mestre no versículo 57. Ele está dizendo: "Por que vocês não podem ser suficientemente sábios para se humilha-rem e se reconciliarem com Deus — se converterem — em vez de se arriscarem às inevitá-veis conseqüências de irem ao Julgamento como incorrigíveis adversários de Deus?"

    Digo-te que não sairás dali enquanto não pagares o derradeiro ceitil (59). Se alguém rejeitar o arrependimento, a humildade, a demência e a graça, deverá, então, esperar pagar por tudo que é exigido pela lei. O julgamento deve ocorrer de acordo com a lei; não há lugar para a demência ali.

    Alguns sugeriram que a esperança de salvação completa está implícita na frase enquanto não pagares o derradeiro ceitil. Entretanto, essa esperança só é possível na versão literal da parábola. O criminoso na prisão tem a esperança da libertação. Há sempre uma chance de que, de alguma forma, ele possa pagar o derradeiro ceitil. Mas não há tal esperança para o pecador no inferno. Estas almas totalmente arruinadas não poderão jamais pagar a menor parte de suas dívidas inestimáveis. Veja também os co-mentários sobre Mateus 5:25-26.


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 12 versículo 1
    Fermento:
    Ver Mt 13:33, Assim como o fermento penetra na massa de pão, a falsidade ou hipocrisia havia se infiltrado na atitude de muitos fariseus. Mt 16:6,Mt 16:12; Mc 8:15.

    Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 12 versículo 2
    Aqui se refere à hipocrisia (v. Lc 12:1) dos fariseus, que não poderá permanecer oculta. Conforme Mt 10:26; Mc 4:22; Lc 8:17.

    Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 12 versículo 5
    Segundo a interpretação mais comum, aquele e esse se referem a Deus (conforme He 10:31; Jc 4:12). Temer:
    Usada em relação a Deus, a palavra grega inclui a idéia de temor reverente e de obediência (como em Lc 1:50; Lc 18:2; Lc 23:40).

    Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 12 versículo 6
    Cinco pardais:
    Ver Mt 10:29 e notas correspondentes; essas aves eram de tão pouco valor, que por dois asses, ou seja, pelo valor de quatro, se dava mais uma ao comprador.

    Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 12 versículo 7
    Conforme v. 24.

    Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 12 versículo 9
    Mc 8:38; Lc 9:26; 2Tm 2:12.

    Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 12 versículo 10
    Mt 12:32; Mc 3:28-29. Sobre o chamado “pecado imperdoável”, ver Mc 3:30,

    Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 12 versículo 12
    Mt 10:19-20; Mc 13:9-11; Lc 21:12-15; conforme At 4:1-13.

    Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 12 versículo 13
    Com freqüência, os rabinos serviam de juízes em questões como esta. Conforme Dt 21:15-17.

    Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 12 versículo 15
    Não consiste na:
    Ou não depende da.

    Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 12 versículo 19
    Descansa, come, bebe e regala-te:
    Dito popular que aparece em vários autores e inscrições antigas. Conforme Ec 8:15.

    Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 12 versículo 21
    Conforme Sl 39:6; Sl 49:10; Jr 17:11.

    Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 12 versículo 24
    Conforme v. Lc 12:7.

    Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 12 versículo 25
    Acrescentar um côvado ao curso da sua vida:
    Outra tradução possível:
    Prolongar a sua vida nem sequer uma hora. Ver a Tabela de Pesos, Moedas e Medidas.

    Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 12 versículo 27
    Os lírios:
    Ver Mt 6:28,Mt 12:27 1Rs 10:4-7,1Rs 10:23. Era comum entre os judeus a crença de que não havia existido rei com maior esplendor do que Salomão.

    Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 12 versículo 30
    Mt 6:8,Mt 6:32.

    Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 12 versículo 33
    Mt 19:21; Mc 10:21; Lc 18:22; ver também Mt 6:19-20,

    Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 12 versículo 36
    Conforme Mc 13:34-36.

    Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 12 versículo 37
    Jesus ensina com uma hipérbole, embora ele mesmo faria algo parecido com os seus discípulos (conforme Jo 13:1-16).

    Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 12 versículo 38
    Na segunda vigília... terceira:
    Isto é, à meia-noite ou de madrugada. Os judeus dividiam a noite em três vigílias, e os romanos, em quatro. Se a alusão é ao sistema romano, o pai de família poderia chegar entre a meia-noite e as três horas; mas, se a alusão for ao sistema judaico, poderia chegar ainda mais tarde.

    Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 12 versículo 39
    Arrombar:
    Lit., minar. Muitas casas tinham paredes feitas de adobe (blocos de barro misturado com palha), que podiam ser perfuradas facilmente.

    Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 12 versículo 40
    Mt 24:43-44; conforme 1Ts 5:2; 2Pe 3:10; Ap 3:3; Ap 16:15.

    Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 12 versículo 46
    Castigá-lo-á: Lit., cortá-lo-á em dois (ver Mt 24:51,).

    Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 12 versículo 48
    Dt 25:2-3.

    Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 12 versículo 49
    Fogo:
    Provavelmente, seja uma alusão ao juízo (Mt 7:19; Mc 9:48; Lc 3:16-17), que separa bons e maus e leva assim à divisão (vs. 51-53). Alguns vêem aqui uma referência ao Espírito Santo (conforme Lc 3:16; At 2:3).

    Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 12 versículo 50
    Um batismo com o qual hei de ser batizado:
    O batismo de sofrimento. Ver Mc 10:38,

    Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 12 versículo 53
    Mq 7:6.

    Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 12 versículo 55
    Os ventos do poente trazem chuvas para a Palestina do mar Mediterrâneo; os ventos do sul trazem o calor do deserto.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Lucas Capítulo 12 do versículo 1 até o 59
    *

    12:2-3

    No Dia do Juízo tudo será trazido à luz; toda hipocrisia será desmascarada.

    * 12:3

    no interior da casa. As paredes de tijolos de barro podiam ser cavadas, a fim de que os depósitos onde os valores eram guardados ficassem bem longe das paredes externas, nos cômodos internos (e, portanto, ficavam escondidos).

    * 12:5

    tem poder para lançar no inferno. Só Deus tem este poder. A palavra traduzida “inferno” aqui é Gehenna, o lugar de punição final (e não Hades, que designa o lugar de todos os mortos). Gehenna deriva-se de uma palavra Hebraica que significa Vale de Hinom, localizado fora de Jerusalém (Mt 5:22, nota).

    * 12:6

    vendem cinco pardais por dois asses. Os “asses” são o assarion, igual a um dezesseis avo de um denário (que era o pagamento típico do serviço de um dia). Cinco pardais vendidos pelo pagamento aproximado de uma hora de trabalho, mas Deus se lembra de todos eles.

    * 12:10

    Blasfêmia contra o Espírito Santo é atribuir a Satanás a obra que o Espírito Santo realiza através de Cristo, em face da esmagadora evidência moral ao contrário. Uma tal rejeição deliberada da verdade é uma rejeição decisiva do Único (o Espírito Santo) que pode levar uma pessoa ao arrependimento e à fé; um tal pecado torna impossível o perdão. Ver “O Pecado Imperdoável”, em Marcos 3:29.

    * 12:13

    A regra para a herança foi dada em Dt 21:17, e casos em disputa eram freqüentemente resolvidos pelos rabinos. Este homem queria claramente uma decisão só a seu favor; ele não estava procurando um julgamento justo.

    * 12.22-34

    Jesus nos proporcionou quatro fortes argumentos contra a ansiedade. Primeiro, preocupar-se com os bens do mundo é tolice, porque a própria vida é mais importante (v.23). Segundo, Deus cuidará, ele mesmo, do mesmo modo pelo qual ele cuida dos passarinhos no ar (v.24). Terceiro, a ansiedade não leva a coisa alguma (vs.25,26). Finalmente, como herdeiros das inexauríveis riquezas do reino de Deus, os crentes não devem preocupar-se com detalhes terrenos (vs.32,33). Jesus chama seus seguidores a ordenar suas prioridades corretamente, centrando seus corações no reino (v.34).

    * 12:25

    um côvado ao curso da sua vida. Ou “tornar sua vida mais longa”.

    * 12:27

    lírios. Não se sabe ao certo qual é exatamente a flor referida aqui.

    Salomão. Salomão era proverbial por sua riqueza e esplendor.

    * 12:31

    Buscai... o seu reino. Os discípulos já estavam no reino e deviam, portanto, concentrar suas energias nos interesses do reino.

    * 12:33

    Vendei os vossos bens e dai esmola. Central, neste versículo, é o contraste entre bens terrenos — que são perecíveis e fonte de ansiedade — e os tesouros do reino de Deus, que são a fonte durável da paz. Alguns dos seguidores de Jesus tinham, pelo menos, riquezas moderadas (10.38; Jo 19:27), e ele não está exigindo que todos os seus discípulos sejam pobres. Mas eles devem ser generosos e não colocar seus corações nas posses terrenas (v.34).

    * 12:35

    Cingido. Isto é, pronto para o serviço. Longas túnicas atrapalhavam os movimentos livres e eram mantidas acima dos joelhos com um cinto, quando necessário.

    * 12:37

    há de cingir-se. Esta é uma inversão de papéis, o senhor tomando o lugar do servo (conforme 22.27).

    * 12:38

    segunda vigília... na terceira. Os Judeus dividiam a noite em três vigílias (Jz 7:19) e os romanos, em quatro. Aqui, Jesus usa a divisão dos judeus. Estes servos vigiam por seu mestre durante toda a noite.

    * 12:42

    mordomo fiel e prudente. O mordomo era um escravo colocado à frente de todos os negócios do seu senhor. Assim, o senhor estava livre de todo encargo administrativo e o mordomo tinha considerável autoridade.

    * 12:44

    lhe confiará todos os seus bens. A recompensa do serviço fiel é a oportunidade de realizar os mais altos serviços.

    * 12:45-46

    A punição por falhas em fazer uso correto das oportunidades para o serviço, era severa.

    * 12:47-48

    As pessoas são punidas por falharem em fazer o correto, bem como por fazer o errado. A ignorância pode ser culpável, quando há oportunidades de saber aquilo que é exigido. Deus torna claros os deveres do seu povo (Rm 1:20; 2:14,15).

    * 12:49

    fogo. O fogo do juízo.

    * 12:50

    batismo. A morte de Jesus é também um “batismo”, outra figura que aponta também para a morte (“batizar” uma cidade significava sujeitá-la a uma quase total destruição). Liturgicamente, o batismo veio a simbolizar a morte de um velho estilo de vida e inaugurar um novo estilo. Jesus aceitou sua própria morte como o plano divino para trazer a salvação aos pecadores.

    se realize. Na cruz, Jesus falou da consumação de sua obra (Jo 19:30).

    * 12.54-56

    O povo podia discernir que um vento ocidental (do Mediterrâneo) significava chuva e um vento sul (do deserto) significava calor. Mas não era capaz de discernir o que Deus estava fazendo no meio deles.

    * 12.57-59

    Em assuntos legais, qualquer um com um mau caso faz bem em obter um acordo extrajudicial, antes que o caso vá a julgamento. Os pecadores devem reconciliar-se com Deus agora, pois eles perecerão se esperarem até o Dia do Juízo.



    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Lucas Capítulo 12 do versículo 1 até o 59
    12.1, 2 Ao contemplar as multidões que lhe seguiam para lhe ouvir, Jesus advertiu a seus discípulos que se cuidassem da hipocrisia, quer dizer, aparentar bondade quando seus corações se acham longe de Deus. Os fariseus não podiam manter suas atitudes ocultas para sempre. Seu egoísmo cresceria como levedura e muito em breve ficariam expostos ao que na verdade eram: impostores famintos de poder, líderes religiosos sem devoção. É fácil zangar-se ante a evidente hipocrisia dos fariseus, mas cada um devemos resistir a tentação de simular respeitabilidade quando nossos corações estão longe de Deus.

    12.4, 5 O temor à oposição ou ao ridículo pode debilitar nosso testemunho por Cristo. Muitas vezes nos aderimos à tranqüilidade e à comodidade, até a risco de nosso andar com Deus. Jesus nos recorda aqui que devemos temer ao eterno, não ao temporal nem suas conseqüências. Não permita que o temor a uma pessoa ou a algum grupo límpida que saia em defesa de Cristo.

    12:7 Deus estima nosso verdadeiro valor, não os que se conhecem. Outras pessoas nos avaliam e categorizam conforme atuamos, o que obtemos e como nos vemos. Mas o amor de Deus nos dá a base real para nossa valia, pertencemo-lhe.

    12:8, 9 Negamos ao Jesus quando: (1) esperamos que ninguém vai pensar que somos cristãos, (2) decidimos não defender o bom, (3) calar quanto a nossa relação com Deus, (4) diluímo-nos na sociedade, (5) aceitamos os valores não cristãos de nossa cultura. Por contraste, reconhecemo-lo quando: (1) temos vistas morais, verticais, que honram a Cristo, (2) procuramos oportunidades para atestar de nossa fé a outros, (3) ajudamos aos necessitados, (4) saímos em defesa da justiça, (5) amamos a outros, (6) tomamos em conta nossa lealdade ao, (7) usamos nossa vida e recursos para levar a cabo seus desejos antes que os nossos.

    12:10 Jesus diz que o pecado contra o Espírito Santo é imperdoável. Isto motivou preocupação em muitos cristãos sinceros, mas não deveria ser assim. O pecado contra o Espírito Santo significa atribuir a Satanás a obra que o Espírito Santo leva a cabo (vejam-nas notas a Mt 12:31-32 e Mc 3:28-29). Também envolve um rechaço deliberado e teimoso a sua obra e a Deus mesmo. Uma pessoa que comete este pecado-se automargina de Deus, ao grau que passa por cima todo tipo de pecado. Uma pessoa temente ter blasfemado ao Espírito demonstra, por sua preocupação, que não pecou nesta forma.

    12.11, 12 Os discípulos sabiam que não podiam dominar uma disputa religiosa com os educados líderes judeus. Entretanto, não os abandonariam sem preparação. Jesus lhes prometeu que o Espírito Santo ensinaria as palavras necessárias. O testemunho dos discípulos não impressionaria, mas sim mostraria a obra de Deus no mundo mediante a vida do Jesus. Precisamos orar para ter oportunidades de falar em favor de Deus e logo confiar no para que nos ajude com nossas palavras. Esta promessa de valor, entretanto, não compensa a falta de preparação. Tenha presente que estes discípulos tinham três anos de ensino e aplicação prática. Devemos estudar a Palavra de Deus. Logo O nos fará recordar suas verdades quando mais as necessitarmos, nos ajudando às apresentar na forma mais eficaz.

    12.13ss Problemas como este lhe levavam freqüentemente aos rabinos para solucioná-lo. A resposta do Jesus, embora não vai diretamente ao assunto, não é uma mudança de tema. Entretanto, Jesus se refere a um assunto de grande importância, uma boa atitude para a acumulação de riquezas. A vida é mais que bens materiais, nossa relação com Deus é muito mais importante. Jesus pôs o dedo na chaga. Quando lhe levamos problemas a Deus em oração, O faz quase sempre o mesmo, mostra-nos como precisamos trocar e crescer em nossa atitude para os problemas. Muitas vezes esta não é a resposta que procuramos, mas é mais eficaz em nos ajudar a encontrar a mão de Deus em nossas vidas.

    12:15 Jesus diz que a boa vida não tem nada que ver sendo rico. É exatamente o oposto do que pelo general diz a sociedade. Os publicitários gastam milhões de dólares para nos fazer acreditar que se comprarmos cada vez mais de seus produtos, seremos mais felizes, viveremos mais cômodos. Como reage à pressão constante do consumo? Aprenda a desprezar as seduções custosas e concentre-se no que em realidade é bom na vida, viva em comunhão com Deus e faça sua obra.

    12.16-21 O homem da história do Jesus morreu antes de que pudesse começar a usar o armazenado em seus celeiros. Planejar para nossa aposentadoria, nos preparando para viver antes de morrer, é sábio, mas passar por cima a vida depois da morte é desastroso. Se acumular tesouros só para seu enriquecimento, sem preocupar-se em ajudar a outros, irá à eternidade com as mãos vazias.

    12.18-20 por que economiza dinheiro? Para seu retiro? Para adquirir automóveis ou brinquedos mais custosos? Por segurança? Jesus nos desafia a pensar além das metas terrestres e usar o que temos para o Reino de Deus. Fé, serviço e obediência são o caminho para começar a ser ricos em Deus.

    12.22-34 Jesus manda a não nos preocupar. Mas, como o evitamos? Solo nossa fé pode nos liberar da ansiedade que causa a cobiça e a avareza. É bom trabalhar e planejar com responsabilidade, mas não é bom depender de nossos métodos, pois nosso planejamento pode fracassar. A preocupação não serve já que não pode satisfazer nenhuma de nossas necessidades; a preocupação é uma atitude néscia porque o Criador do universo nos ama e sabe o que necessitamos.

    12:31 Converter o Reino de Deus em sua preocupação primária significa dar ao Jesus o lugar de Senhor e Rei em sua vida. O deve controlar cada aspecto: trabalho, distrações, planos, relações. É o Reino só um de seus muitos interesses ou é o centro de tudo o que faz? Oculta alguns assuntos de sua vida para evitar que estejam sob o controle de Deus? Como seu Senhor e Criador, ao interessa lhe ajudar, satisfazer suas necessidades, assim como também o guia para que saiba como usar o que O lhe dá.

    12:33 O dinheiro que se usa como fim em si mesmo logo nos apanha e nos separa de Deus, assim também dos necessitados. A chave para usar o dinheiro com sabedoria é ver quanto podemos empregar nos propósitos de Deus e não quanto podemos acumular para nós. Chega o amor de Deus até sua carteira? Dá-lhe seu dinheiro liberdade para ajudar a outros? Se for assim, armazena tesouros no céu. Se suas metas financeiras e posses estorvam sua generosidade, amor a outros ou serviço a Deus, enfaixa o que deva para pôr em ordem sua vida.

    12:34 Se concentrar seu dinheiro em seus negócios, seus pensamentos se centrarão em fazê-lo rentável. Se apontar a outras pessoas, concentrará-se em suas necessidades. Onde investe seu tempo, dinheiro e energias? No que pensa mais? Como deveria trocar a forma em que usa seus recursos para que reflitam com mais claridade os valores do Reino?

    12.35-40 Jesus dizia freqüentemente que deixaria este mundo, mas que voltaria (vejam-se Mateus 24:25; Jo 14:1-3). Também expressa que se prepara um reino para seus seguidores. Muitos gregos o perceberam como um reino celestial, não corporal. Os judeus, como Isaías e João o escritor de Apocalipse, viram isto como um reino terrestre restaurado.

    12:40 A vinda de Cristo em um tempo inesperado não é uma armadilha nem um truque mediante o que Deus espera nos surpreender. É mais, Deus retarda sua vinda de maneira que tenhamos uma melhor oportunidade para lhe seguir (veja-se 2Pe 3:9). Durante este tempo, antes de sua volta, temos a oportunidade de viver mostrando nossas crenças e refletindo o amor do Jesus à medida que nos relacionamos com outros.

    As pessoas preparadas para a vinda de seu Senhor: (1) não são hipócritas, a não ser sinceras (2Pe 12:1); (2) não são temerosas, a não ser dispostas a atestar (2Pe 12:4-9); (3) não vivem ansiosas, a não ser confiam (2Pe 12:25-26); (4) não são ambiciosas, a não ser generosas (2Pe 12:34); (5) não são ociosas, a não ser diligentes (2Pe 12:37). Faça que sua vida se pareça mais a de Cristo, de maneira que quando O venha esteja preparado para lhe receber com gozo.

    12.42-44 Jesus promete recompensar a quem é fiéis ao Professor. Algumas vezes experimentamos prêmios imediatos e materiais por nossa obediência a Deus, mas isto não sempre é assim. Se as recompensas materiais viessem logo depois de cada obra fiel, estaríamos tentados a alardear de nossos lucros e fazer o bom solo pelo que ganharemos. Jesus diz que se procurarmos recompensas agora, perderemo-las depois (veja-se Mc 8:36). Nosso galardão celestial será causa da mais cuidadosa reflexão do que tenhamos feito na terra e será muito maior do que poderíamos imaginar.

    12:48 Jesus nos disse como viver até que O venha. Devemos esperá-lo e trabalhar com diligência, obedecendo seus mandamentos. Estas atitudes são muito necessárias nos líderes alertas e fiéis. Estes receberão oportunidades e muitas responsabilidades que irão em aumento. A maiores recursos, talentos e conhecimentos, maior responsabilidade para usá-los com eficiência. Deus não nos reponsabilizará por dons que não nos deu, mas todos temos suficientes dons e capacidades para nos manter ocupados até que O volte.

    12:50 O "batismo" ao que Jesus se refere é sua futura crucificação. Falava da dor física e também do espiritual que implicava uma separação completa de Deus a fim de morrer pelos pecados do mundo.

    12.51-53 Nestas confusas e estranhas palavras, Jesus revelou que sua vinda muitas vezes conduz conflito. O demanda uma resposta, de modo que grupos íntimos possivelmente se separem quando alguns decidam lhe seguir e outros se neguem a fazê-lo. Com o Jesus não há termos médios. A lealdade deve declarar-se e a entrega levar-se a cabo embora algumas vezes se afetem outras relações. arriscou a aprovação de sua família a fim de ganhar a vida eterna?

    12.54-57 Segundo grande parte da história, asseguramos que a ocupação principal naquele tempo era a agricultura. Para sua sobrevivência, o agricultor dependia diretamente do clima. Necessitava a devida quantidade de sol e chuva, nem muita nem pouca, para sobreviver, e aprendeu de forma especial a técnica de interpretar os sinais da natureza. Jesus pregava a respeito de um fato que comoveria toda a terra e que seria ainda mais importante que o ano de colheita, a vinda do Reino de Deus. O Reino, como uma tormenta ou um dia ensolarado, anunciava sua iminente aparição mediante assinale. Mas os ouvintes do Jesus pensavam que eram o bastante capazes para interpretar o clima evitando com toda intenção os sinais dos tempos. Seus valores estavam confundidos.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Lucas Capítulo 12 do versículo 1 até o 59
    E. ADVERTÊNCIAS Vários (12: 1-59)

    1. Contra a Hipocrisia (12: 1-12)

    1 Nesse meio tempo, quando os muitos milhares de a multidão se reuniu, de sorte que se atropelavam uns aos outros, começou a dizer aos seus discípulos antes de tudo, vos do fermento dos fariseus, que é a hipocrisia. 2 Mas não há nada encoberto, que não venha a ser revelado; nem oculto que não venha a ser conhecido. 3 Portanto, tudo o que vos tenho dito na escuridão será ouvido na luz; eo que falastes ao ouvido no interior da casa será proclamado dos telhados. 4 E digo-vos, amigos meus: Não temais os que matam o corpo, e depois disso nada mais que eles podem fazer. 5 Mas eu vos mostrarei a quem deveis temer: temei aquele que, depois de matar, tem poder para lançar no inferno; sim, eu vos digo: temei aquele. 6 não se vendem cinco pardais por duas moedas de um centavo? e nenhum deles está esquecido diante de Dt 7:1 .) Hipocrisia significa, literalmente, o uso de uma máscara, tal como foi feito pelos atores daquele dia.Os fariseus estavam usando a máscara de falsa piedade, enquanto seus corações estavam cheios de inveja, ciúme e ódio.

    Os versículos 2:9 são paralelos aos Mt 10:26 (ver notas lá). Coberto-se e revelou é, literalmente, "velado over" e "revelado" Farrar sugere que o significado deste verso é: "Você vai ser responsável por qualquer parte do meu ensinamento que esconder. "

    Na escuridão (v. Lc 12:3) significa "na obscuridade." No interior da casa é, literalmente, "nos armazéns." Ele sugere salas secretas ou internas. Desde os ladrões poderiam cavar através das paredes exteriores de uma casa do tesouro foi mantida em um local secreto. Mas tudo escondido vai finalmente vir à luz. Hipocrisia é tolice, pois finalmente será desmascarado. Em uma cidade Oriental era costume fazer proclamações em cima dos telhados.

    Perseguições estão chegando. O Mestre adverte seus discípulos a não ter medo daqueles que matam o corpo, mas não pode fazer mais (v. Lc 12:4 ). Ao contrário, eles são a temer o único que tem poder - "autoridade" - para lançar no inferno (Geena) (v. Lc 12:5 ). Qual é a única que tem esse poder? Plummer diz: "Há pouca dúvida de que este se refere a Deus e não ao diabo", e acrescenta: ". Nós não nas Escrituras são disse a temer Satanás, mas resistir a ele ... embora o maligno tenta nos levar a Geena , não é ele que tem a autoridade para enviar para lá. "

    A pequena diferença típica de redacção em contas paralelas sem distinção de significado ocorre em conexão com o versículo 6 . Mateus diz: "vendem dois pardais por um asse" (assarion , no valor de cerca de um centavo). Lucas tem: cinco pardais por dois pence (recebendo um pardal livre). Mas, apesar de o valor comercial trivial dessas pequenas aves , nenhum deles está esquecido diante de Deus . Essa infinita Divina Providência está muito além da nossa compreensão. Então Jesus fez o pedido: os cabelos da vossa cabeça estão todos contados -novamente nós cambalear no infinito de ele- sois de mais valor do que muitos pardais (v. Lc 12:7 ).

    Para negar a Cristo aqui é tê-lo nos negar lá. Para negar a Cristo agora é tê-lo nos negar então.

    Qual é o pecado que não será perdoado? Tem havido muitas tentativas de definir o chamado pecado imperdoável. Plummer coloca bem quando escreve: ". Oposição constante e consumado com a influência do Espírito Santo, por causa de uma preferência deliberada de trevas para a luz, torna o arrependimento, e, portanto, o perdão, moralmente impossível" Esta blasfêmia contra o Espírito Santo é normalmente identificado com o pecado para a morte 1Jo 5:16 . Ele também é descrito em Mt 12:31 eMarcos 3: 29-30 .

    Então Jesus deu aos discípulos um aviso de que eles seriam perseguidos pelos judeus (sinagogas) e pelos gentios (governantes e autoridades ). Mas eles não precisam temer, pois o Espírito Santo vai ensinar-lhes o que dizer (12 ).

    2. Contra Cobiça (12: 13-21)

    1. Pedido de ajuda (12: 13-15)

    13 E um dentre a multidão, disse-lhe: Mestre, manda meu irmão dividir comigo a herança. 14 Mas ele lhe disse: Homem, quem me fez um juiz ou repartidor entre vós? 15 E disse-lhes: Levai prestar atenção, e guardai-vos de toda a avareza; porque a vida de um homem não consiste na abundância dos bens que ele possui.

    Um homem na multidão perguntou a Jesus para pedir seu irmão que reparta a herança da família com ele. A resposta de Cristo foi: Quem me fez um juiz ou repartidor entre vós? Então o Mestre aproveitou a situação para entregar uma forte advertência contra a cobiça. Ele também enunciou um grande princípio geral: a vida de um homem não consiste na abundância das coisas que possui. Os bens materiais não significam vida abundante.

    b. Parábola do rico insensato (12: 16-21)

    16 E falou uma parábola, dizendo: O campo de um homem rico tinha produzido com abundância; 17 e ele arrazoava consigo, dizendo: Que farei, pois não tenho onde recolher os meus frutos? 18 E ele disse: , Isto eu faço: eu vou puxar os meus celeiros, e edificarei outros maiores, e ali recolherei todos os meus cereais e os meus bens. 19 e direi à minha alma: tens em depósito muitos bens para muitos anos; . tomar a tua vontade, comer, beber, ser feliz 20 Mas Deus lhe disse: Tu Insensato, esta noite é a tua alma requerida de ti; e as coisas que tens preparado, para quem será? 21 Assim é aquele que ajunta tesouros para si mesmo, e não é rico para com Deus.

    Jesus contou a história de um homem que estava envergonhado com abundância. Sua maior preocupação era o problema do que fazer com o seu excedente. Ele finalmente decidiu derrubar seus celeiros e construir outros maiores. Então ele tomaria seu facilidade.

    Mas Deus viu as coisas de forma diferente. Seu veredicto foi, Tu tolo . O homem era tolo, porque ele se esqueceu de Deus, se esqueceu de sua própria condição espiritual, e esqueceu os mais necessitados ao seu redor. Por que ele não distribuir o seu excedente para as pessoas pobres, em vez de armazená-lo, possivelmente a apodrecer? Além disso, o homem era tolo, porque ele achava mais do seu corpo do que a sua alma, mais de tempo do que a eternidade, mais de si mesmo do que outros.

    Este é um dos o número considerável de parábolas encontrada somente em Lucas. É uma parte de sua condenação dos ricos egoístas que não têm nenhuma preocupação com os pobres necessitados.

    3. Contra a ansiedade (12: 22-34)

    22 E disse aos seus discípulos: Por isso vos digo: Não estejais ansiosos para sua vida, pelo que haveis de comer; . nem quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir 23 Porque a vida é mais do que a comida, eo corpo mais que as vestes. 24 Considerai os corvos, que não semeiam, nem ceifam; que não têm câmaras loja nem celeiro; e Deus alimenta-los: de quanto mais valor sois vós do que as aves 25 ? E qual de vós, por estar ansioso, pode acrescentar um côvado à medida da sua vida 26 Se, pois, não sois capazes de fazer até o que é menos, ? Por que estais ansiosos a respeito do resto 27 Olhai para os lírios, como eles crescem: eles não trabalham, nem fiam; ainda vos digo que nem mesmo Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles. 28 Pois, se Deus assim veste a erva do campo, que é hoje, e amanhã é lançada no forno; quanto mais ele deve vestir a vós, homens de pouca fé? 29 E não buscais o que haveis de comer, e que haveis de beber, nem vos de espírito duvidoso. 30 Por todas estas coisas os povos do mundo procuram ; mas vosso Pai sabe que tendes necessidade dessas coisas. 31 No entanto, buscai o seu reino, e estas coisas vos serão acrescentadas você. 32 Não temais, pequeno rebanho; pois é do agrado do vosso Pai dar-vos o reino. 33 Vender o que tendes, e dai esmolas; Fazei para vós bolsas que não se envelheçam, um tesouro nos céus que nunca acabe, aonde não se vai chegando perto de ladrão, nem a traça destrói. 34 Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará o seu coração também.

    Versos 22:31 estão intimamente paralelo ao Mt 6:25 (ver notas lá). Jesus adverte seus ouvintes: Não estejais ansiosos -muito mais preciso do que "Não andeis" (KJV) -cerca de alimentos ou roupas. A vida consiste em mais do que essas coisas materiais, como é ilustrado vividamente na parábola do rico insensato.

    O versículo 25 faz uma pergunta marcante. Qual de vós, por estar ansioso, pode acrescentar um côvado à medida da sua vida? Os últimos cinco palavras substituir "sua estatura" (KJV). Qual é o correto? A palavra grega helikia pode significar tanto o comprimento do corpo ou a duração da vida (ver notas sobre Lc 2:52 ). Isso significa que aqui é incerto. A versão Berkeley lê, "Quem de vós pode adicionar um pé para sua altura por se preocupar?" Mas ele acrescenta a nota de rodapé: "um momento para o seu período de vida" é uma tradução igualmente verdadeiro. "A dificuldade de decidir entre os dois é destacada pelo fato de que, enquanto a Revised Standard Version tem "seu período de vida", o New Inglês Bíblia tem "sua altura." Em ambos os casos côvado devem ser tomadas tanto no sentido figurado.

    Nem vos da mente duvidosa (v. Lc 12:29) é uma cláusula que Mateus não inclui. Sede da mente duvidosa é uma palavra no grego, um verbo que é encontrado somente aqui no Novo Testamento. Ele vem de um significado adjetivo: "(a) em meados do ar; (B) balizadas; (C) em suspense. "Assim, o verbo no passivo (como aqui) significa tanto", a ser exaltado, inchado "ou" estar ansioso, em suspense. "

    Thayer diz de seu significado (na ativa): "por uma metáfora tomada dos navios que são arremessados ​​no profundo por ventos e ondas, para causar um a vacilar ou flutuar em mente ...; para agitar ou assediar com os cuidados . ". Para esta passagem ele sugere" e não vacilar entre a esperança eo medo "Arndt e Gingrich dizer que o adjetivo do qual o verbo vem meios:" oscilando entre a esperança eo medo, inquieto, ansioso ".

    ". Quietude no Storm" Alexander Maclaren dirige sua exposição desta cláusula com o título, ressalta a relação desta passagem para o contexto total do capítulo, com estas palavras: "O rico insensato que se estende-se para fora para descansar na pilha de suas posses, e os pobres jogar tolo sobre sobre as ondas de pensamento inquieto, são, no fundo, sob a influência da mesma loucura ", isto de acordo com eles mesmos, em vez de confiar em Deus.

    Uma das muitas passagens bonitas que ocorrem somente em Lucas é o versículo 32 : Não temais, pequeno rebanho; pois é do agrado do vosso Pai dar-vos o reino. próprio de Cristo foram uma vez, como todos os outros, ovelhas que se perderam (Is 53:6 (ver notas lá). Lucas acrescenta: Vender o que tendes, e dai esmolas (v. Lc 12:33 ). Plummer observa: "Como em Lc 5:29 , Lc 5:30 ., temos uma regra dada, não que isso pode ser mantido, literalmente, mas que pode ilustrar um princípio "Ele acrescenta que a esmola não é apenas para o benefício do destinatário necessitados, mas "também para o bem do doador, que seu coração pode ser libertado da cobiça." Esta é uma das razões por que dar é um meio essencial de graça.A alma do cristão que dá generosamente é abundantemente abençoado por Deus.

    4. No que diz respeito a Segunda Vinda (12: 35-59)

    1. Necessidade de Vigilância (12: 35-40)

    35 Deixem os vossos lombos cingidos ser, e sua queima de lâmpadas; 36 e ser sede vós semelhantes aos homens que procuram o seu senhor, quando houver de voltar das bodas; que, quando vier e bater, logo possam abrir-lhe. 37 Bem-aventurados aqueles servos, a quem o senhor, quando vier, achar vigiando! Em verdade eu vos digo, que se cingirá, e fazê-los sentar-se à mesa e virão, e servi-los. 38 E, se vier na segunda vigília, e se, no terceiro, e encontrar -los assim, bem-aventurados são aqueles servos. 39 sabei, porém, que, se o dono da casa soubesse a a que hora viria o ladrão, ele teria visto, e não saiu de sua casa para ser quebrado através de. 40 ficai também vós apercebidos; porque numa hora em que não penseis, o Filho do homem virá.

    Os versículos 35:38 são encontrados somente em Lucas. A dupla admoestação do versículo 35 é impressionante: . Deixe os seus lombos cingidos ser, e as lâmpadas acesas Ambas as figuras de linguagem eram familiares a ouvintes de Cristo. Quando alguém queria ir ao trabalho ou ir em uma viagem que iria "cingir" a si mesmo, puxando sua veste de fluxo e, em seguida, amarrando a faixa para prendê-lo todos juntos. Então, disse Jesus, precisamos nos preparar para a Sua vinda novamente por cingir-nos com a oração. Nós também devemos manter nossas lâmpadas acesas. Esta é a Parábola das Dez 5irgens (Mt 25:1 ), em poucas palavras.

    Jesus disse que a atitude do cristão é ser como o dos funcionários que estão esperando momentaneamente o retorno de seu mestre. Eles devem estar prontos para abrir-lhe o momento em que ele bate à porta da rua. Os servos que o senhor encontra observação será abençoado. Ele irá atendê-los. O segundo relógio (21:00 à meia-noite) e o terceiro (12: 00-3,00 AM) são os momentos em que é mais difícil de se manter totalmente acordado e alerta.

    Os versículos 39:40 são paralelos para Mt 24:43 (ver notas lá). A ênfase aqui é sobre a imprevisibilidade do tempo da Segunda Vinda. Se um homem soubesse a que hora da noite o ladrão iria quebrar, ele estaria assistindo para ele. Então, devemos ser sempre em alerta, pois Cristo virá em uma hora que não imaginais (v. Lc 12:40 ).

    b. Necessidade de Fidelidade (12: 41-48)

    41 E disse Pedro: Senhor, dizes essa parábola a nós, ou mesmo a todos? 42 E disse o Senhor: Quem é o mordomo fiel e prudente, que o Senhor porá sobre os seus servos, para lhes dar a sua porção de comida a seu tempo? 43 Bem-aventurado aquele servo a quem o seu senhor, quando vier, achar fazendo assim. 44 Em verdade eu vos digo, que ele porá sobre tudo o que tem. 45 Mas, se aquele servo disser em seu coração: O meu senhor tarda em vir; e começar a espancar os criados e as criadas, ea comer e beber, e embriagar-se, 46 o senhor daquele servo virá num dia em que não o espera, e numa hora de que não sabe, e deve cortar .-lo em pedaços, e nomear a sua parte com os infiéis 47 E o servo que soube a vontade do seu senhor, e não aprontou, nem fez conforme a sua vontade, será castigado com muitos listras ; 48 mas o que não a soube, e fez coisas dignas de açoites, será castigado com poucas listras . E para quem muito é dado, muito será exigido deve: e para quem cometer muito, ainda se lhe pedirá.

    Pedro queria saber se esta parábola dos servos assistindo era somente para os discípulos, ou para toda a multidão. Em resposta, Jesus deu outra "parábola", a do mordomo fiel (vv. Lc 12:42-46 ). Este é paralelo em Mt 24:45 (ver notas lá).

    Os versículos 47:48 são encontrados somente em Lucas e constituem uma passagem significativa. Parece ser claramente indicado aqui que haverá graus de punição na vida que a justiça parece demanda seguinte. A distinção básica será a luz que se tem. O critério de julgamento será a reação de cada pessoa para o que ele sabe é vontade do seu senhor. Aqueles com muita luz têm maiores demandas colocadas sobre eles, tanto pela vida e pelo próprio Senhor.

    c. Lealdades divididas (12: 49-53)

    49 Eu vim para lançar fogo sobre a terra; E o que eu desejo, se ele já está aceso? 50 Mas eu tenho um batismo para ser batizado; e como me angustio até que venha a cumprir-se! 51 pensais que eu vim trazer paz à terra? Eu lhes digo: Não, mas sim divisão: 52 . Porque haverá a partir de agora cinco divididos numa casa: três contra dois, e dois contra três 53 Eles serão divididos, pai contra filho, e filho contra pai; a mãe contra a filha ea filha contra a mãe; sogra contra sua nora, e nora contra a sogra.

    O que Cristo quis dizer quando disse que Ele veio para lançar fogo sobre a terra? Parece referir-se a contenda e divisão (conforme v. Lc 12:51 ). Este talvez remonta ao início deste capítulo, uma situação que aumenta fora da oposição dos fariseus a Cristo. Sobre o significado do fogo aqui, AB Bruce diz: "o fogo de uma nova fé ou religião, um entusiasmo ardente nos crentes, criando antagonismo feroz em incrédulos:. deploráveis ​​mas inevitáveis"

    A segunda parte do versículo 49 poderia ser traduzido: "Como eu desejo sinceramente que ele já estivesse aceso". Creed diz: ". Cristo quer que o fogo já está aceso, porque é necessário que ser assim antes o reino de Deus pode vir"

    Plummer prefere o significado, ele escreve "O que mais tenho eu a desejar, se já está aceso!": ". Cristo veio para definir o mundo em chamas, e o incêndio já tinha começado"

    Mas há talvez um outro significado de fogo para ser adicionada a esta. João Batista havia dito da vinda do Messias ", ele vos batizará no Espírito Santo e no fogo", e "a palha ele vai queimar em fogo inextinguível" (Lc 3:16 , Lc 3:17 ). Farrar oferece esta sugestão: "A metáfora é, provavelmente, a serem tomadas em todos os seus significados: o fogo como um batismo espiritual; o fogo purificador para limpar ouro da escória, e queimará a palha de todo o mal em cada personagem imperfeito; eo fogo da justiça retributiva. "Cristo ansiava pelo início do trabalho de purificação do Espírito Santo no coração dos crentes, o que viria depois da crucificação e da efusão do Espírito no dia de Pentecostes.

    Como é o versículo 50 relacionada ao versículo 49 ? Plummer faz esta sugestão sobre as metáforas do fogo e da água: "A única apresenta os resultados de sua vinda, pois afeta o mundo, o outro como ele afeta a Si mesmo. O mundo é iluminado com as chamas, e Cristo é banhado em sangue. "

    A última parte do versículo 50 nos dá um vislumbre da carga que já pesava sobre o coração de Cristo. Ele foi estreitando - "oprimidos, afligidos" -até Sua Paixão deve ser concluída. "A perspectiva de seus sofrimentos era um Getsêmani perpétua".

    Os versículos 51:53 são paralelos para Mt 10:34 (ver notas lá). Lucas é mais específico em soletrando a divisão muitas vezes ocasionado em uma casa onde alguns optam por seguir a Cristo e outros se recusam a fazê-lo. Ele ilustra citando o exemplo de uma família de cinco que serão divididas, três contra dois (v. Lc 12:52 ). Mas, em seguida, ele aparece como se ele passa a nome de seis. Se pensarmos um pouco, no entanto, mostram que a mãe e mãe-de-lei (v. Lc 12:53) são a mesma pessoa. Era costume de um homem para levar a noiva para a casa de seu pai, para que a mãe desse filho seria, ao mesmo tempo, ser de sua esposa mãe-de-lei.

    d. Sinais do tempo (12: 54-59)

    54 E ele disse à multidão também: Quando vedes subir uma nuvem do ocidente, logo dizeis: Lá vem chuva; e assim sucedeu. 55 E quando virdes a soprar o vento sul, dizeis: Haverá um calor abrasador; e assim acontece. 56 Hipócritas, sabeis como interpretar a face da terra e do céu; mas como é que vocês não sabem como interpretar esse tempo? 57 E por isso mesmo julgais vós o que é certo? 58 Porque, assim como tu vais com o teu adversário ao magistrado, no caminho de dar diligence desistir de ser dele ; para que não por acaso, ele arrasta-te ao juiz, eo juiz te entregue ao oficial, e o oficial te lance na prisão. 59 te digo: Tu, porém de nenhuma maneira de sair dali, até que tu ter pago o último ácaro.

    Os versículos 54:56 são um pouco paralelo a Mt 16:2 , embora os sinais meteorológicos citados são diferentes. Em Mateus Cristo observa que o céu vermelho à noite é um sinal de bom tempo, enquanto um ("redução") céu vermelho e sombrio da manhã é um mau sinal. Ao longo da costa do Atlântico, onde o escritor deste comentário foi criado, o velho ditado foi:

    Céu vermelho à noite,

    Delícia do marinheiro;

    Céu vermelho na parte da manhã,

    Take aviso do Marinheiro.

    Mas aqui é uma nuvem subindo a oeste (sobre o Mediterrâneo), que significa um chuveiro que vem, e um vento sul (do deserto) que significava calor abrasador. Palestina encontra-se entre o deserto eo mar.

    Jesus desafiou seus ouvintes. Se eles pudessem interpretar a face da terra e do céu (o céu), por que eles não interpretam esse tempo? (v. Lc 12:56 ). O uso de hipócritas aqui é assim explicado por Farrar: "Sua falta de sinceridade consistia no fato de que, embora os sinais do Reino fosse igualmente simples que seria . Não vê-los, e fingiu não vê-los "Os milagres que realizou eram sinais messiânicos (conforme Is 35:4 ), como também a pregação de João Batista. Por que eles não a si mesmos julgar o que era certo (v. Lc 12:57 ), sem que tenha de apontar esses fatos óbvios para eles?

    Os versículos 58:59 são paralelos aos Mt 5:25 (ver notas lá). No início do versículo 58 os tradutores da Bíblia ReiTiago 5ersion deixado de fora o Para , talvez porque eles não podiam ver qualquer relação entre o que se segue e que precede. Mas AB Bruce apontou que link, com estas palavras: "Está implícito que, se tivesse o discernimento moral necessária veriam que um dia de julgamento estava à mão, e entender que o dever da hora era para entrar em acordo com seu adversário por um arrependimento em tempo hábil ".

    Para ser sair de é um termo legal no grego, e, aqui, significa a ser livre de qualquer outra intervenção legal com o próprio adversário. Arraste (literalmente, "arrastar para longe") é um termo forte, encontrada somente aqui no Novo Testamento. Diretor épractor . Em Atenas, ele foi usado para "quem exige pagamentos, um colecionador." A palavra é encontrada somente aqui no Novo Testamento (diferente da "oficial" em Mt 5:25 ), mas é freqüente nos papiros desse período. Deissmann pensa que aqui significa simplesmente Arndt e Gingrich dizer que nesta passagem que significa "funcionário do tribunal.": "Um funcionário do tribunal que está sob as ordens do juiz, algo como um oficial de justiça ou policial , que está a cargo do devedor de prisão ". Mite (v. Lc 12:59) foi a menor moeda em uso, no valor de cerca de um oitavo de um centavo. A palavra grega significa literalmente "pelados, magro, pequeno."

    Jesus estava advertindo seus ouvintes a fazer as coisas alisado com o grande juiz de todos, antes que fosse tarde demais. Godet observa: "Na aplicação, Deus é ao mesmo tempo adversário, juiz e oficial:. O primeiro por sua santidade, o segundo pela sua justiça, o terceiro pelo seu poder"

    Mas a aplicação literal de relacionamento Um com seus semelhantes não devem ser esquecidos ou negligenciados em dar atenção para a referência final para o encontro divino-humano. Para nossa posição com Deus envolve a nossa posição com os homens.O Talmude tem um provérbio sábio sobre este ponto: "As ofensas entre o homem e Deus, o Dia da Expiação Acaso expiar. As ofensas entre o homem e seu vizinho do Dia da Expiação expia, somente quando ele tem acordado com o seu próximo. "Não podemos manter a paz com Deus, a menos que continuamente buscar a paz com todos os homens (Heb. 0:14 ).


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Lucas Capítulo 12 do versículo 1 até o 59
    Jesus exorta seus discípulos a terem as prioridades certas na vida.

    1. Temor a Deus (12:1 -12)

    Os líderes religiosos tentavam armar uma cilada para Jesus, a multidão o atropelava, mas ele não estava com medo do inimigo nem impressiona-do com a multidão. Ele vivia para agradar apenas a Deus. Ele viu que os Doze estavam preocupados com os fariseus, por isso advertiu-os de temerem apenas a Deus, não aos homens. Se tememos a Deus, não precisamos temer ninguém nem mais nada (SI 112). Quando come-çamos a temer as pessoas, corremos o risco de fazer concessões a fim de agradá-las e de proteger-nos, e isso leva à hipocrisia ("fingimento").

    Jesus comparou a hipocrisia com o fermento: ele começa peque-no, espalha-se e, no fim, infesta tudo. Os judeus reconheciam o fermento como um símbolo de impureza (Êx 12:15-20; veja1Co 5:6-46; Gl 5:9). Todavia, a hipocrisia está fadada ao fracasso porque, no fim, Deus reve-lará todas as coisas (vv. 2-3), e o Se-nhor é o juiz final e supremo.

    O temor ao homem ofende o Pai que cuida de nós (vv. 4-7), o Fi-lho que morreu por nós (vv. 8-9), e o Espírito Santo que nos fortalece no Senhor (vv. 10-12). Devemos con-fessar Cristo com coragem no poder do Espírito e deixar que os homens façam o que quiserem. Deus está no controle (At 4:23-44).

    O "blasfemar contra o Espírito Santo" (v. 10) é uma referência espe-cífica à nação judaica que rejeitava a evidência fornecida por Jesus de quem ele era e o que deviam fazer. Eles rejeitaram Deus Pai, que enviou João Batista, quando recusaram o ministério deste, contudo ainda ha-via o testemunho do Filho. Quando eles o rejeitaram, ele orou por eles (Lc 23:34). Eles ainda tinham o teste-munho do Espírito (At 1:8). Quando eles rejeitaram o testemunho do Es-pírito dado por intermédio da igreja (At 2—7), eles pecaram contra o Es-pírito Santo (At 7:51), e não restara mais nenhuma testemunha.

    1. Crer em Deus (12:13-34)

    Esse homem rico estava mais preo-cupado em ganhar dinheiro que em ouvir a Palavra de Deus (veja 8:14). Ele queria que Jesus o aju-dasse a resolver seu problema, mas não que o salvasse de sua avareza! Se Jesus tivesse feito uma divisão justa da propriedade, não teria resolvido o problema, pois "o cerne de todo problema está no coração". O versículo 1 5 apresen-ta uma afirmativa que contradiz a filosofia do mundo, ilustrada pela parábola (vv. 1 6-21).

    O dinheiro nem sempre resol-ve os problemas, pois para esse fa-zendeiro trouxe novos problemas. Não é pecado ser rico, mas é peca-do transformar a riqueza em deus (Cl 3:5). Observe como o fazendeiro enfatiza a si mesmo ("eu" e "meu"). A riqueza pode ser uma janela atra-vés da qual vemos Deus (1Tm 6:1 1Tm 6:7) ou um espelho em que vemos ape-nas a nós mesmos. Ele pode tornar- nos generosos ou egoístas, depende de onde está nosso coração.

    O rico é propenso a se tornar avarento, e o pobre, a se preocupar. As duas coisas são pecado. Quan-do substituímos a vida por coisas, deixamos de viver pela fé e de crêr em Deus. Toda a natureza confia em Deus para suprir suas necessidades, e nós devemos fazer o mesmo. A preo-cupação apenas nos leva para baixo. A chave para uma vida despreocu-pada é o coração total mente voltado para Deus (v. 31; Mt 6:33). Essa é a "visão não-dividida" de 11:34-36. Como pertencemos a Deus, ele tem obrigação de cuidar de nós, por isso não precisamos nos preocupar.

    1. Servir a Deus (12:35-59)

    Viver para as posses materiais cega- nos em relação ao futuro e impede que nos preparemos para o retorno do Senhor. Podemos ficar tão en-volvidos com os bens deste mundo que negligenciamos a eternidade. Devemos ser servos fiéis em nos-sa espera e vigília pelo Noivo (vv. 35-40), como também no trabalho para o Mestre (vv. 41-48). Ele virá como um ladrão (v. 39; 1Ts 5:2; Ap 16:15), portanto temos de estar preparados.

    Se decidirmos que o Senhor não voltará hoje, começamos a viver para nós mesmos (v. 45), e isso sig-nifica julgamento quando ficarmos diante do Senhor (v. 46; 1Jo 2:28). As expressões "castigá-lo-á" (v. 46) e "punido com muitos açoites" (vv. 47-48) não sugerem disciplina física no tribunal de Cristo, pois teremos o corpo glorificado. Elas são vividos lembretes de que Jesus lidará com os servos infiéis e não os recompen-sará. Ter uma responsabilidade dada por Deus é uma coisa muito séria.

    Se achamos que servir a Cristo é algo difícil e que exige muito de nós, pense no que ele vivenciou (vv. 49-50)! Ele sentiu as ondas e vaga-lhões do julgamento de Deus em seu batismo na cruz. Estamos na forna-lha da aflição? Ele sentiu esse fogo antes de nós. Vivenciamos "guerra" na família por causa de nossa fé em Cristo? Ele sabe como é isso (8:19- 21; Mq 7:6; Jo 7:1-43).

    Estejamos atentos para que nada — nem a aparente demora de sua vinda (v. 45), nem a perseguição (vv. 51-53), nem a atitude descrente do mundo (vv. 54-59) — nos impeça de servir fielmente ao Senhor. Nosso mundo moderno entende a ciência, prevê tempestades e a chegada de co-metas e leva o homem à lua, mas não sabe discernir "os sinais dos tempos". Como as pessoas da época de Noé, as pessoas hoje sentem a falsa segurança fundamentada na ignorância. O tem-po de julgamento estava chegando para Israel, contudo ele desperdiçou a chance de paz que Deus lhe ofere-cera (vv. 58-59; 19:41-44).


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Lucas Capítulo 12 do versículo 1 até o 59
    12.1 Fermento. A influência que corrompeu (conforme 1Co 5:6)., O perigo da hipocrisia não se limita aos fariseus: estende-se aos crentes.

    12.2,3 Como a Palavra de Deus expõe à luz os segredos da alma (conforme He 4:12), o juízo final revelará tudo o que não for objeto de confissão, arrependimento e perdão (conforme 1Jo 1:9), Estes versículos podem referir-se à proclamação pública do reino de Deus depois da ressurreição (9.36),

    12.4 Amigos. Talvez pessoas dispostas a ouvia-lo mas não ainda inteiramente decididas (conforme Jo 6:66). Não temais. A confiança durante a perseguição depende de perceber a infinita diferença entre a morte corporal e a eterna.

    12.5,7 Temei... não temais. Tememos porque Deus é o justo juiz (conforme Jc 4:12). Confiamos porque Ele é amor e governa tudo (conforme Rm 8:28-45).

    12.6 Pardais. Faziam parte da alimentação dos pobres.

    12.8,9 Confessar... negar. Refere-se à lealdade dos cristãos, provada na perseguição e tortura. É mais temível a condenação de Deus (vv. 5,
    9) que a ira humana (conforme 22:54-62).

    12.10 Blasfemar contra o Espírito. Conforme Mc 3:29s e Mt 12:32; aqui tem aplicação mais ampla. Os "pais da Igreja" entenderam com isso a apostasia dos que seriam crentes, o que não era perdoável (cf.He 6:4-58), enquanto a palavra contra o Filho seria a oposição incrédula, que é perdoável. Alguns pensam que se refere aos judeus que rejeitaram a Cristo antes do Pentecostes; depois a rejeição seria definitiva e imperdoável,

    12.11,12 Não vos preocupeis., A melhor defesa é um coração dominado pelo Espírito Santo (conforme 1Pe 3:15); não se refere à pregação ou ao ensino.

    12.15 A vida. O tema de 12:13-34 é o contraste entre possuir e viver. • N. Hom. O rico era louco porque:
    1) Suas posses eram apenas emprestadas (conforme 1Tm 6:17);
    2) Tentou reservar as bênçãos de Deus unicamente para seu benefício próprio (1Tm 6:18); e
    3) julgou que esta vida é de mais valor que a eterna. Conclusão: A única riqueza duradoura é possuir a Deus (v. 21; Jo 17:3).

    12.20 Pedirão. Provavelmente anjos, os agentes de Deus (conforme 16.9),

    12.22 Por isso. A seção seguinte ensina a maneira sábia de encarar a vida em contraste com a maneira louca da parábola anterior (vv. 16-21). • N. Hom. Ansiedade.- futilidade e pecado, porque:
    1) Deus valoriza a vida mais que as coisas que a sustentam (4.4);
    2) O Deus onipotente garante aquilo que a nossa preocupação não pode cuidar (Fp 4:6, "orar e não se preocupar";
    3) Deus nos tem mais amor do que a qualquer outro objeto do Seu cuidado (v. 27; Rm 8:32).

    12.23 Vida. O cuidada acerca do futuro deve concentrar-se unicamente sobre o reino de Deus (v. 32), a vida eterna. .A vida terrestre é decisiva para a sua continuação na eternidade (conforme Mc 8:35-41).

    12.25. Curso da sua vida. Conforme Mt 6:27n. Um dos maiores interesses na vida é prolongá-la (conforme Is 38:1-23), o que só Deus pode fazer.

    12.26 Pelas outras. Isto é, alimento, vestuário e necessidades do corpo.

    12.29 Indagar. Gr zeteite; "procuram", v. 30,- "buscai", v. 31. Podemos concentrar os nossos esforços, ganhar o mundo, ou o reino. Aquele que busca o reino ganhará os dois ("estas coisas", v. 31) do bondoso Rei (v. 12).

    12.32 O temor e a ansiedade caracterizam os incrédulos ("gentios", v. 30), mas não os filhos (rebanho) de Deus, que os ama e lhes oferece o reino, que significa a soberania do Senhor na vida dos súditos (Rm 14:17ss).

    12.33 Vendei os vossos bens. Aquilo que for impedimento para buscar e adentrar o reino (conforme Mc 70:21-27), quando investido no bem dos necessitados e na obra remidora de Deus, torna-se uma ajuda(1Tm 6:9, 1Tm 6:18).

    12.34 Tesouro. Não ouro e jóias, mas almas redimidas e eternamente gratas.

    12.35 Este versículo é um resumo da parábola das dez virgens (conforme Mt 25:1 ss). Cingido. No Oriente, as vestes longas chegavam a impedir uma rápida movimentação do corpo. Para resolver este problema, era amarrado um cinto sobre os lombos, ajustando as vestes ao corpo na altura da cintura. Isto permitia uma movimentação mais livre e acelerada. No caso, aqui, cingidos significa que as crentes devem estar sempre servindo, e sem embaraços (1Pe 1:13).

    12.37 Vigilantes. "Acordados", em contraste com os que estão mortos, "dormindo" em pecados (conforme Ef 5:14; 1Ts 5:10). A morte (v. 20) e a segunda vinda estão continuamente iminentes (vv. 36-40). As exigências do reino (preparação e vigilância) são relevantes tanto para os que morrem antes do juízo como para os que estarão vivos naquele dia. Ele... os servirá. Os escravos fiéis serão honrados como amigos e hóspedes, servidos pelo próprio Senhor.

    12.39 Ladrão. Conforme 21.34; 1Ts 5:2; 2Pe 3:10; Ap 3:3; Ap 16:15. Vigiar significa guardar a fé e servir ao Senhor.

    12.41 Nós ou... todos. A honra (v. 37) ou castigo (v. 46), segundo o procedimento, aguarda não somente os apóstolos, como também todos os servos do Senhor que vivem no intervalo entre a ascensão e Sua volta. Quanto maiores os privilégios, mais severa será a condenação dos infiéis.

    12.44 Confiará. Evidentemente, o galardão pela fidelidade em cumprir a vontade do mestre será honra e responsabilidade muito maiores.

    12.46 Infiéis. Crentes e líderes da igreja, que levam uma vida sem disciplina agora, enfrentarão a ira do, Senhor (conforme Mt 7:15-40).

    12.48 Poucos açoites. O contraste é feito entre os líderes irresponsáveis (vv. 45-47), e os crentes ma] instruídos que viveram no egoísmo e duvidaram das promessas gloriosas; todos receberão o justo castigo no tribunal de Cristo (conforme 2Co 5:10). Maior privilégio demanda maior responsabilidade.

    12.49,50 Lançar fogo. O fogo, que purifica e divide as famílias e a sociedade (52ss) é o Espírito Santa, que é o medianeiro da mensagem julgadora do reino (conforme Jo 16:0; cf.1Jo 5:6-8n), o Espírito será derramado em poder (At 1:8; At 2:0.1ss). Aqueles que rejeitarem Seu apelo serão condenados ao juízo do fogo eterno (conforme 3.16; Mt 25:46).

    12.54,55 Poente. Direção do mar Mediterrâneo (conforme 1Rs 18:44). Vento do Sul viria do deserto do Neguebe, sujeito a muito calor.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Lucas Capítulo 12 do versículo 1 até o 59
    g) Ensinos públicos (12:1-59)

    O tom solene acerca da controvérsia com os fariseus tem continuação em todo o cap. 12, em que o nosso Senhor se volta para os seus seguidores e pronuncia uma série de advertências que eles precisam respeitar. Em primeiro lugar, ele os orienta a se preparar para a perseguição que certamente os espera (v. 1-12). Em seguida, adverte-os acerca da avareza, a valorização excessiva dos bens materiais, e reforça a advertência com a parábola solene do rico insensato (v. 13-21). Segue, então, uma seção, que em Mateus é colocada no Sermão do Monte, em que ele mostra aos discípulos a inutilidade e a tolice da ansiedade por necessidades temporais (v. 22-34). Finalmente, quase toda a segunda metade do capítulo (v. 35-59) é de orientação escatológica, advertindo acerca do momento decisivo que certamente está à espera deles.

    (1) Advertência acerca de perseguições vindouras (12:1-12)

    A cena é retratada vividamente, uma das obras-primas de narrativa simples, porém marcante, tantas vezes usada para realçar suas descrições do alvoroço e do humor variável da multidão na rua. Jesus deixou o fariseu com quem havia debatido, mas eles não o queriam deixar sair facilmente; eles começaram a opor-se fortemente a ele e a interrogá-lo com muitas perguntas, esperando apanhá-lo em algo que dissesse (11.53,54). Mas como em outras ocasiões, especialmente na sua crucificação, é o Senhor — e não eles —, a figura solitária — e não os líderes da religião estabelecida —, que está claramente no controle dos eventos, tendo-se juntado uma multidão de milhares de pessoas (12.1): Para ouvi-lo. Nem um bocado intimidado pelas forças hostis a ele, Jesus retoma o ataque: Tenham cuidado com o fermento dos fariseus, que é a hipocrisia. Essa expressão é interessante, visto que ocorre em Mc 8:15 em outro contexto, imediatamente antes da Grande Confissão em Cesaréia de Filipe. Aliás, muitas expressões desse capítulo encontram seu paralelo em contextos diferentes em Mateus e Marcos; em Mateus, principalmente no Sermão do Monte (caps. 5—7), na escolha dos Doze (cap.


    10) ou no discurso escatológico no cap. 24.
    v. 1. O seu destemor não tem nada de mero e cego desafio. Seus olhos estão bem abertos, e ele sabe muito bem que os fariseus vão voltar ao ataque; e, se seus discípulos se posicionarem do lado dele, a perseguição será o seu destino, assim como certamente será o dele. v. 2,3. Um dia, tudo vai ser revelado; mas entrementes, na espera por aquele Dia, “as confissões hesitantes e tímidas dos discípulos precisam se tornar triunfantes e públicas, mesmo que tragam perseguições” (Browning, p. 119). v. 4,5. Essa é a única vez que Jesus chama os discípulos de amigos (embora conforme Jo 15:14,Jo 15:15). A perseguição humana deve ser menos temida do que o juízo de Deus ou a apostasia, inferno: Geena é o vale dos filhos de Hinom, que se estende por um longo trecho ao lado do muro a oeste e sul de Jerusalém. Ali haviam sido feitos sacrifícios de crianças a Moloque (Jr 7:31,Jr 7:32); nos dias do nosso Senhor, era o perpétuo e fumegante incinerador, infestado de vermes, do lixo e do esgoto da cidade. As horríveis associações que trazia à memória e suas condições abomináveis o tornavam um símbolo adequado dos sofrimentos dos perdidos, v. 6,7. Mas o Juiz que deve ser temido é também um Pai em quem se pode confiar. Ele cuida dos pardais e, mais ainda, de cada cabelo sobre nossa cabeça; em maior medida, não cuidaria dos próprios filhos? v. 8-12. A lealdade a Deus nunca pode permanecer uma idéia abstrata; Jesus é ele mesmo o objeto dela. Disso seguem três corolários:

    (a)    A promessa de que, se o confessarmos agora, ele vai nos confessar diante do seu Pai, e a advertência de que o contrário também é verdade (isso é apresentado por Mc 8:38, como uma espécie de apêndice da cena de Cesaréia de Filipe).

    (b)    A dificílima advertência acerca da blasfêmia contra o Espírito Santo: Todo aquele que disser uma palavra contra o Filho do homem será perdoado, mas quem blasfemar contra o Espirito Santo não será perdoado (v. 10; conforme Mc 3:28; Mt 12:31,Mt 12:32). Tanto Mateus quanto Marcos colocam o dito no contexto da controvérsia de Belzebu (v. antes, 11:14-26). V. comentário nos textos paralelos de Mateus e Marcos.

    (c)    A promessa de que na perseguição eles vão ser sustentados e capacitados pelo próprio Espírito Santo (v. 11,12; v. Mt 10:19Mt 10:20; Mc 13:11; também no discurso apocalíptico de Lucas 21:14-15). Lucas especialmente mostra grande interesse nessa promessa, cujo cumprimento ele tem de descrever mais tarde em muitos incidentes em Atos.

    (2) Advertência contra a cobiça: a parábola do rico insensato (12:13-21)
    Esse discurso foi bruscamente interrompido por Alguém da multidão (v. 13), que pediu a Jesus que interviesse numa disputa familiar relacionada à partilha da herança. Pede-se àquele que é maior que Salomão (11,31) que julgue a divisão não de um bebê, mas de uma herança, e não para agir como árbitro independente nessa situação, mas para atender os desejos de uma parte na disputa. Mestre, dize a meu irmão que divida a herança comigo (v. 13). Mas ele não vai solucionar as dificuldades que levaram Moisés a situações problemáticas quando tentou tratá-las (v. 14; conforme Ex 2:14); sua missão não era resolver as diferenças que irmãos, co-herdeiros acima de tudo da aliança, tinham de resolver facilmente entre si. Os grandes rabinos, com fre-qüência, agiam dessa forma, mas Jesus não agiria como um grande rabino.

    Em vez da resposta que ele esperava, o requerente ouviu a história do rico insensato (v. 16-20). Jeremias havia dito acerca das riquezas dos ricos que “Quando a metade da sua vida tiver passado, elas o abandonarão, e, no final, ele se revelará um tolo” (Jr 17:11b); temos aqui um comentário eloqüente do texto. Um fazendeiro próspero está tão satisfeito com o produto dos seus campos que ele se propõe a se aposentar e levar uma vida mais fácil, depois de resolver o seu único e grande problema, o da falta de depósitos. Mas se é o homem que faz planos, Deus é que conduz a sua vida. Naquela noite, nem toda a sua riqueza pode evitar que o anjo da morte entre pela sua porta. Ele ouve a voz do próprio Deus marcá-lo com o apelido de Jeremias: Insensato! (v. 20). Ele precisa deixar suas riquezas para trás; de quem serão? Essas eram questões que, com freqüência, ocupavam a mente dos autores do AT; v. por exemplo, 27:8; Sl 39:6 etc. O v. 21 dá a “moral da história”, a chave para a compreensão da parábola.

    (3)    Advertência contra a ansiedade e as preocupações do mundo (12:22-34)

    Conforme Mt 6:25-40. Esses versículos estão quase que totalmente em concordância verbal estreita com a versão de Mateus do Sermão do Monte (v.comentário ad loc.), exceto por alguns pequenos acréscimos.

    v. 32. O pequeno rebanho é constituído somente de ovelhas enviadas para o meio de lobos, mas a boa vontade do Pai que lhes dá o reino certamente não vai deixar que lhes falte a proteção de que vão precisar, v. 33. Vendam o que têm e dêem esmolas'. Lucas, sempre prático, sugere como eles podem começar a depositar o seu tesouro no céu. v. 34. Se sabemos que temos um tesouro no céu, a necessidade de ajuntar tesouros terrenos desaparece.

    (4)    Advertência acerca de crises vindouras (12:35-59)

    O restante do capítulo é tomado pelo primeiro grande trecho escatológico de Lucas; os homens são exortados a se arrepender enquanto ainda há tempo. A ênfase está na subitaneidade da crise e seu conseqüente chamado a que estejam alerta e vigilantes. Além disso, o tempo presente é um tempo de crise, lançando suas sombras sobre os discípulos, o próprio Senhor e a nação de Israel, (a) A crise e os discípulos (12:35-48) v. 35-40. Eles são escravos que precisam estar sempre vigilantes, tanto para a volta inesperada do seu Senhor quanto para a possível intromissão de ladrões. Não há paralelo exato em Mateus, embora a parábola das dez virgens em Mt 25:1-40 desenvolva um tema semelhante. A insistência é pela vigilância: Estejam prontos para servir, e conservem acesas as suas candeias, como aqueles que esperam seu senhor voltar de um banquete de casamento; para que, quando ele chegar e bater, possam abrir-lhe a porta imediatamente (v. 35,36). O tempo em que seus serviços vão ser requisitados é desconhecido; eles não vão ver o retorno do seu Senhor. A primeira indicação de que ele está de volta vai ser uma batida na porta.

    v. 37. A idéia de um senhor servir o seu escravo é bem revolucionária; um ato desses seria bem inesperado (v. 17:7-10). Mas Jesus “colocou uma toalha em volta da cintura” para servi-los (Jo 13:4); alguns comentaristas (e.g., Balmforth, p.
    222) vêem uma referência também ao banquete messiânico, v. 39, 40. Conforme Mt 24:43,Mt 24:44.

    v. 41-48. Esses servos, além disso, têm, cada um, a sua tarefa designada a cumprir (cf. Mt 24:45-40). O v. 41 não está no paralelo de Mateus, que no mais é muito semelhante. A pergunta de Pedro se Jesus estava falando à multidão ou aos discípulos leva à ênfase especial na idéia de que o privilégio superior traz consigo responsabilidade maior. Os v. 47,48 fazem uma clara distinção entre a insensatez e a rebeldia. O servo que sabe o que se espera dele e não o faz vai ser punido muito mais severamente do que o que é simplesmente descuidado de forma geral. São os Doze que Jesus tem instruído cuidadosamente desde o chamado deles e que, por isso, deveriam saber a sua vontade. A lição da parábola do administrador fiel e sensato (v. 42) é a seguinte: A quem muito foi dado, muito será exigido; e a quem muito foi confiado, muito mais será pedido (v. 48).

    (b) A crise e o nosso Senhor (12:49-53)

    Nesses poucos versículos de profundas verdades espirituais, o evangelista mostra que a agonia no Getsêmani era somente o clímax de uma longa experiência de encarar as coisas tenebrosas que ainda estavam adiante dele; cf Jo 12:27.

    v. 50. O batismo mencionado aqui é sem dúvida aquele que João e Tiago tão prontamente se declararam capazes de compartilhar (Mc 10:38,Mc 10:39). v. 51-53. O trecho trata dos efeitos decisivos da contenda de Cristo dentro da família, dos mal-entendidos e da alienação dos mais próximos e mais queridos que ele mesmo tinha sofrido em primeiro lugar (8:19-21, e até 2.49), tendo tudo isso sido predito no AT (Mq 7:6).

    (c) A crise e Israel (12:54-59)
    Os v. 54-56 não têm paralelo em Mateus. George Adam Smith comenta acerca da exatidão geográfica do dito nos v. 54,55 (The Historical Geograpky of the Holy Land, 1931, p. 66). O estudo do clima é de importância fundamental ao agricultor que quer estar preparado para o que vier; por que não se mostra essa mesma perspicácia em termos espirituais?

    v. 56. Hipócritas!-. Um nome usado para os fariseus em Lucas somente aqui e em 13.15; mas ao menos 12 vezes em Mateus. O hipócrita é originariamente um ator de teatro, alguém fazendo de conta que é o que na realidade não é. No início, a palavra não tinha conotação pejorativa alguma no grego, embora já o tivesse passado a ter na LXX. Acerca do significado da palavra, v. Wm. Barclay, A New Testament Wordbook (1955), p. 56ss; acerca dos fariseus, v. o verbete “Fariseus” de H. L. Ellison no NBD.

    v. 57-59. A parábola do processo judicial. Em Mateus (5.25,26), essa parábola está no Sermão do Monte. V.comentário ad loc.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Lucas Capítulo 9 versículo 51

    V. O Caminho da Cruz. 9:51 - 18:30.

    Esta seção do Evangelho de Lucas, que lhe é grandemente peculiar, contém muitos episódios e parábolas que não se encontram em outro lugar, e que podem ter sido um resultado de sua pesquisa particular. A cronologia é difícil; parece ser uma coleção de histórias e não uma narrativa completa. Representa, entretanto, os ensinamentos de Jesus no último ano do seu ministério, e reflete um período de rejeição e tensão.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Lucas Capítulo 12 do versículo 1 até o 59
    >Lc 12:1

    7. UMA SÉRIE DE DISCURSOS (Lc 12:1-42; Mc 13:9-41 n.

    >Lc 12:13

    Um pedido ganancioso da parte de um homem dentre a multidão (13) causou uma reprovação da parte de Jesus. Homem (14). Há um tom forte nesta maneira de chamá-lo. Negou-Se a interferir nas questões da vida civil e pronunciou urna admoestação contra a avareza (14-15), seguindo-se a isto urna parábola do louco rico. As terras de um homem rico foram abençoadas com uma colheita abundante, porém ele não tinha pensamento algum para com as coisas de Deus e estava fazendo planos para gozar sua riqueza por muitos anos que jaziam à sua frente, quando de súbito Deus o chamou, a fim de que Ele prestasse contas. Tal é o homem que entesoura riquezas para si mesmo e não recebe das riquezas de Deus (16-21). Notar como a primeira pessoa do pronome pessoal no pensamento do homem rico demonstra de modo vívido o seu caráter.

    >Lc 12:22

    Após esta interrupção, Jesus uma vez mais virou-se para os discípulos. Não deveriam ficar ansiosos, mas confiar no cuidado terno do Pai (22-30). Vide notas em Mt 6:25-40. Os gentios de todo o mundo (30); isto é, os pagãos. Os discípulos de Jesus não deveriam atuar como aqueles que não conhecem a Deus como seu Pai. Deveriam procurar, sim, o Seu reino (31), pois que de bom grado o Pai queria dar-lhes o reino e eles assim poderiam ter o seu tesouro no céu (31-34). Vendei os vossos bens e dai esmola (33). O cumprimento deste preceito está no princípio que os seguidores de Cristo deveriam libertar-se das posses terrenas (vide Mt 6:19-40; 1Co 7:29-46). Deveriam eles estar sempre prontos, tal como criados, aguardando a volta de seu patrão (36-38). Sua vinda não seria anunciada de antemão; Ele viria inesperadamente (39-40). Ele há de cingir-Se... e os servirá (37); descrevendo a gratidão que Cristo manifestará recompensando a Seus servos no reino vindouro (cfr. Ap 3:20-66). Então Pedro perguntou: (41). Como o porta-voz dos doze, perguntou ele se a promessa que Jesus havia feito no vers. 37 era somente para eles ou para todos os discípulos. Jesus não respondeu diretamente, mas lançou a responsabilidade da resposta nos próprios discípulos. Lembrou-os de sua responsabilidade especial de serem mordomos fiéis e sábios durante a ausência de seu Senhor e advertiu-os contra o perigo de não estarem preparados para o Seu retorno (41-48). Depois, Ele expressou a emoção que enchia Seu coração em vista das divisões morais que causaria na terra (49-53). Bem quisera que estivesse a arder (49). Uma passagem difícil: provavelmente Jesus quis dizer o seguinte: "Como eu desejara que já estivesse a arder!" O fogo purificaria e limparia, bem como causaria a destruição. Tenho, porém, um batismo (50). O batismo do sofrimento que seria cumprido no Getsêmani e na cruz (cfr. Mt 20:22). Paz à terra (51). Será somente em Seu reino vindouro que Cristo será o Príncipe da Paz. No mundo presente Seus seguidores têm a promessa de passarem por tribulação. Cfr. Ap 7:14.

    >Lc 12:54

    Dirigindo-Se uma vez mais ao povo, Jesus denunciou-os por não reconhecerem o significado do que estava sucedendo no mundo. Se o reconhecessem, procurariam reconciliação com seus oponentes antes que a crise final fizesse com que fosse tarde demais (54-59). Depois Ele pronunciou três advertências de julgamento que somente Lucas registra.


    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de Lucas Capítulo 12 do versículo 1 até o 59

    76. A verdadeira cura para a Hipocrisia (Lucas 12:1-12)

    Sob essas circunstâncias, depois de tantos milhares de pessoas se reuniram em conjunto que eles estavam pisando em um outro, Ele começou a dizer aos seus discípulos antes de tudo, "Cuidado com o fermento dos fariseus, que é a hipocrisia. Mas nada há encoberto que não venha a ser revelado, e oculto que não venha ser conhecido. Assim, tudo o que você disse no escuro será ouvido na luz, eo que você sussurrou no interior da casa será proclamado dos telhados. Eu digo a vocês, meus amigos, não temais os que matam o corpo e depois disso nada mais podem fazer. Mas eu vos mostrarei a quem deveis temer: temei aquele que, depois de matar, tem poder para lançar no inferno; sim, eu vos digo, temem! Não se vendem cinco pardais por dois centavos? No entanto, nenhum deles está esquecido diante de Deus. Na verdade, até mesmo os cabelos da vossa cabeça estão todos contados. Não tenha medo;você é mais valioso do que muitos pardais. E eu digo a você, a todos que me confessar diante dos homens, o Filho do Homem o confessará diante dos anjos de Deus; mas aquele que me negar diante dos homens será negado diante dos anjos de Deus. E todo aquele que disser uma palavra contra o Filho do homem, isso lhe será perdoado; mas aquele que blasfemar contra o Espírito Santo, não lhe será perdoado. Quando pois, vos levarem às sinagogas e os governantes e as autoridades, não se preocupe sobre como ou o que haveis de falar em sua defesa, ou o que haveis de dizer; pois o Espírito Santo vos ensinará na mesma hora o que deveis dizer "(12: 1-12).

    Uma vez que não pode oferecer o verdadeiro conhecimento de Deus, do homem, do pecado e da salvação, a religião falsa não fornece a verdade que acessa o poder para as pessoas para agradar a Deus e receber a Sua salvação. Todos os falsos líderes religiosos afirmam ter a verdade, mas, na realidade, nenhum deles faz. E uma vez que eles não sabem a verdade a si mesmos, hipócritas vazias não pode levar os outros a ele. Junto com seus devotos, todos eles perecer.
    A palavra grega hupokritēs (hipócritas) era originalmente um termo secular referindo-se a um ator que desempenhou um papel no palco. Mas no Novo Testamento, tornou-se um termo religioso, usado exclusivamente no sentido negativo de alguém que diz falar em Deus, mas não-hipócrita. A definição original teatral de hupokritēs expressa figurativamente a natureza da enganadores espirituais. Um ator tenta desempenhar um papel convincente no palco, fingindo ser alguém que não é. Então faça enganadores religiosos. Ainda hoje mais comumente as palavras "hipócritas" e "hipocrisia" tem conotações religiosas. Enquanto todos os líderes espirituais hipócritas enganar as pessoas de suas posses terrenas, as conseqüências eternas de sua decepção unconscionable são muito mais prejudiciais. Embora eles fingem falar em nome de Deus, eles são mentirosos e enganadores fraudulentas (1Tm 4:2).

    A Bíblia revela características específicas dos hipócritas. Em primeiro lugar, fingindo ser algo que não são, eles se concentram na aparência externa e esconder a verdade de quem eles realmente são. Jesus aplicou a condenação dos hipócritas de sua época de Isaías aos escribas e fariseus quando "Ele disse-lhes: 'correctamente fez 1saías profetiza de vós, hipócritas, como está escrito:" Este povo me honra com os lábios, mas o seu coração está longe longe de mim: "'" (Mc 7:6.)

    Para hipócritas presumir a criticar os defeitos dos outros é tão absurdo como alguém com um log gigantesca em seu olho presumindo para ser capaz de remover uma pequena lasca de olho de alguém.

    Hipócritas responder com malícia para aqueles que os expor. DesesperAdãoente tentando armadilha Jesus em fazer uma declaração incriminatória, os líderes religiosos judeus perguntou a ele sobre a questão explosiva de pagar o imposto exigido pelos romanos. Percebendo tanto sua malícia (Mt 22:18) e sua hipocrisia (Mc 12:15), Jesus refutou a sua tentativa de armadilha Ele (Mt 22:19-21.).

    Hipócritas também não têm discernimento. Em Lucas 12:54-57 Jesus repreendeu aqueles que foram capazes de olhar para certos indicadores e prever o tempo, mas foram incapazes de reconhecer os sinais óbvios de que o Messias, Deus em carne humana, estava entre eles (vv 54-55). (vv. 56-57).

    Seu desprezo por aqueles que eles consideram como causas espiritualmente inferiores hipócritas faltar compaixão. 13 11:42-13:13'>Lucas 13:11-13 descreve a cura de uma mulher que sofria de uma doença incapacitante para 18 anos de Jesus. Indignado com esta flagrante violação das restrições rabínica, um chefe da sinagoga intimou o povo a buscar a cura em um dos outros seis dias. Severa repreensão de Jesus expôs a hipocrisia sem sentimentos do homem:

    Mas o Senhor respondeu-lhe e disse: "Hipócritas, não cada um de vocês no sábado desatar o seu boi ou o seu jumento do estábulo e não o leva para regar ele? E essa mulher, uma filha de Abraão como ela é, a quem Satanás trazia presa há dezoito longos anos, ela deve não foram liberados a partir desta prisão, no dia de sábado? "(Vv. 15-16)

    Este incidente foi apenas um dos muitos quando Jesus pronunciou o juízo divino sobre hipócritas. Sete vezes em Mateus 23 (vv. 13 15:16-23, 25, 27, 29), o Senhor se dirigiu aos escribas e fariseus que usam a frase: "Ai de vós", que é uma expressão de condenação divina e julgamento. Jesus concluiu sua parábola dos escravos fiéis e infiéis (Matt. 24: 45-51), declarando que o escravo desleal seria designado para o inferno com os hipócritas. E em um ato chocante de julgamento, Deus tirou a vida dos dois hipócritas mais notórios na igreja primitiva, Ananias e Safira (Atos 5:1-11). Não só os incrédulos julgar a Deus por sua hipocrisia, Ele também adverte os fiéis a evitá-lo (Rm 12:9; 1Pe 2:11Pe 2:1; conforme Is. 58: 1-11; Zc 7:1). Admoestando os sobreviventes da destruição de Babilônia de Judá por sua hipocrisia, disse Jeremias,

    O Senhor tem falado com você, ó resto de Judá, "Não vá para o Egito!" Você deve entender claramente que hoje eu testemunharam contra você. Para você só ter enganado a si mesmos; pois é você quem me enviou para o Senhor, teu Deus, dizendo: "Rogai por nós ao Senhor nosso Deus; e tudo o que o Senhor nosso Deus diz: diga-nos assim, e vamos fazê-lo. "Então eu disse a você hoje, mas você não obedeceu ao Senhor, teu Deus, mesmo em tudo o que Ele enviou-me a dizer-lhe. Portanto, você deve agora entender claramente que você vai morrer pela espada, pela fome e pela peste no mesmo lugar onde você deseja ir para residir. (Jer. 42: 19-22)

    Salmo 78:36-37, Is 29:13 e Romanos 2:17-23 também descrevem a hipocrisia de Israel.

    O Novo Testamento também registra casos de hipocrisia. Além de Ananias e Safira, Lc 20:20 descreve "espiões [enviados dos líderes religiosos; v. 19] que fingiu ser justos, a fim de que eles possam pegar [Jesus] em alguma declaração, para que eles pudessem entregar-Lhe que a regra ea autoridade do governador. "Paulo encontrou" falsos irmãos secretamente trazido, que tinha furtivamente a espiar a nossa liberdade, que temos em Cristo Jesus, para nos escravizar "(Gl 2:42Co 11:13, 2Co 11:26.). Até mesmo o apóstolo Pedro caiu temporariamente em hipocrisia (Gal. 2: 11-14).

    Mas proeminente na galeria de hipócritas rogues da Bíblia "eram os escribas e fariseus, a força dominante na cultura religiosa de Israel do primeiro século. Ao longo de seu ministério, eles se tornaram cada vez mais irritado com exposição implacável de Jesus da sua hipocrisia. Sua oposição atingiu o seu auge quando tentaram explicar seus poderes milagrosos como proveniente de Satanás, e não Deus (ver a exposição de Lc 11:15, no capítulo 6 deste volume). Em resposta, o Senhor pronunciou seis maldições sobre os escribas e fariseus (11:42, 43, 44, 46, 47, 52).

    Como o capítulo 12 abre, a maioria das pessoas, tendo sido influenciado para que a visão de blasfêmia, foram tornando-se fixado em seu ressentimento, a resistência, a animosidade e rejeição de Jesus. Foi-se a sensibilidade, a curiosidade, entusiasmo e emoção que marcou os primeiros anos de seu ministério; as pessoas tinham de fato tornar-se "uma geração má" (11:29). Como resultado, o ministério de Jesus foi em grande parte um de advertência e julgamento. Esses são os temas que ameaçam do discurso, que começa em 12: 1 e vai até 13: 9.
    O versículo do capítulo 12 de abertura define a cena. A frase grega traduzida nestas circunstâncias é melhor traduzida como "entretanto", "naquele tempo", ou "durante esse período." Jesus deu este discurso durante o mesmo período geral de tempo que os eventos registrados no capítulo 11. A frase tantas milhares significa, literalmente, dezenas de milhares. Uma imensa multidão de pessoas se reuniram para testemunhar o conflito em curso entre o Senhor e os escribas e fariseus (11: 53-54). Havia tantos lá que as pessoas estavam pisando em um outro tentando chegar perto o suficiente para ouvir o diálogo entre o Senhor e Seus adversários. O resultado foi uma espécie de cena da máfia.

    O que quer que o diálogo pode ter sido acontecendo terminou e Jesus virou-se para falar à multidão, em grande parte hostil. Antes de falar ao povo sobre a hipocrisia, no entanto, Ele dirigiu suas palavras para alertar seus discípulos antes de tudo para vos do fermento dos fariseus, que é a hipocrisia . A palavra traduzida discípulos é a forma plural do substantivo Mathetes , que refere-se a um aluno ou estudante. Nem todos eles tinham acreditado em Jesus, mas ao contrário da maioria da multidão que havia rejeitado, eles foram, pelo menos, ainda está interessado nele. Jesus advertiu-os de cuidado ("dar ouvidos a", "prestar atenção a", "manter à procura de", "guarda contra") o fermento (influência permeando; conforme Mt 16:1, 11-12; Mc 8:15dos fariseus . Eles precisavam de evitar toda a influência corruptora de apóstatas falsos mestres, pois, como disse Paulo, "as más companhias corrompem os bons costumes" (1Co 15:33).

    Nos versículos 2:12, Jesus deu três obrigações essenciais, não negociáveis ​​que irão manter as pessoas do desastre eterno de ser um hipócrita: honram o Pai, honra o Filho, e honrar o espírito. É somente com foco no Deus trino que se pode evitar cair sob a influência de condenação da religião falsa. Simplificando, aqueles que não são trinitários não pode evitar o inferno, já que é impossível para honrar o Pai sem honrar o Filho, e impossível para honrar o Filho sem honrar o Espírito. Há uma cadeia interligada de testemunho: o Espírito dá testemunho do Filho (Jo 15:26), o Filho revela o Pai (Lc 10:22; Jo 1:18), e que o Pai glorifica e honra o Filho (Jo 8:54; Mc 4:22). Ele ecoa o verso final de Eclesiastes, onde Salomão advertiu que "Deus há de trazer a juízo toda ação, tudo o que está escondido, se é bom ou mal" (Ec 12:14). O apóstolo Paulo escreveu sobre o "dia em que, segundo o meu evangelho, Deus julgará os segredos dos homens através de Jesus Cristo" (Rm 2:16), e exortou o Corinthians, "Não vá em julgar antes do tempo, mas espere até que o Senhor venha o qual também trará à luz as coisas ocultas das trevas e manifestará os desígnios dos corações dos homens; e, em seguida, o louvor de cada homem virá a ele de Deus "(1Co 4:5.) tudo será exposto no futuro, quando "o Filho do Homem há de vir na glória de seu Pai, com os seus anjos, e, em seguida, pagar a cada um segundo as suas obras" (Mt 16:27;. conforme Rom. 2: 5-6).

    A advertência do Senhor, Assim, tudo o que você disse no escuro será ouvido na luz, eo que você sussurrou no interior da casa será proclamado sobre os telhados , metaforicamente reforça a verdade que os pecados serão eventualmente exposta. Que hipócritas tentam esconder na escuridão é claramente visível a Deus, como o livro mais antigo da Bíblia revela: "Não há trevas nem sombra profunda, onde os que praticam a iniqüidade se escondam" (34:22; conforme Sl 139:1:. Sl 139:12; Is 29:15; Jr 23:24; He 4:13)... As salas interiores de que Jesus falava eram armazéns (a mesma palavra grega é tão traduzido em 24 v.), construído no meio de casas de distância das paredes exteriores, que eram mais facilmente vasculhou por ladrões. Essas salas interiores foram usados ​​para armazenar objetos de valor, mas também pode servir como um local para conversas privadas, ou oração (Mt 6:6). Esse santuário foi profanado por piedoso rei Josias, como parte de suas reformas (2Rs 23:10), e, eventualmente, o site tornou-se depósito de lixo da cidade de Jerusalém. Porque era um lugar onde os fogos estavam constantemente em chamas, Geena chegou a ser usado em sentido figurado para falar do inferno eterno (conforme Mt 5:22, Mt 5:29, Mt 5:30; Mt 10:28; Mt 18:9, Mt 23:33; Mc 9:43, Mc 9:45, Mc 9:47; Jc 3:6), onde será seu prisioneiro mais notório por toda a eternidade. Em nenhum lugar na Bíblia há um comando para temer Satanás. Os crentes foram completamente entregues a partir dele no presente, "porque maior é aquele que está em [eles] do que aquele que está no mundo" (1Jo 4:4). Então, ao invés de temer Satanás, os crentes devem resistir a ele (Jc 4:7.), E evitar dar-lhe uma oportunidade para atraí-los para o pecado (Ef . 04:27; 1Pe 5:8; Pv 24:21; 2 Cor. 7:.. 2Co 7:1; Ef 5:21; 1Pe 2:171Pe 2:17; conforme 28:28; Sl 19:9; Sl 111:10).

    Aqui é outro forte passagem em ensino de nosso Senhor que refuta a falsa idéia de que não há inferno. Insistir que o inferno é uma referência para o túmulo só destrói o contraste aqui e torna sem sentido fora da declaração do Senhor. Se não houver um inferno, então Deus não seria capaz de fazer qualquer coisa para uma pessoa que não seja o que os homens poderiam fazer. Ambos poderiam matar alguém, que então seria apenas sair da existência. Ponto inteiro de Jesus é que Deus é para ser temido, porque só Ele tem a autoridade para tanto matar os pecadores e depois da morte os lançou em tormento eterno.

    A última razão para temer a Deus é que nada escapa Seu conhecimento. Jesus usou dois exemplos para demonstrar conhecimento onisciente de Deus de até mesmo os detalhes mais insignificantes. Não se vendem cinco pardais por dois centavos? Ele perguntou. Pardais são pequenas aves comuns que muitas vezes eram consumidos pelos pobres. Eles eram tão barato que cinco poderiam ser comprados por apenas dois centavos (um centavo foi 1/16 de um dia de salário para um trabalhador médio). No entanto, apesar de sua insignificância , nenhum deles está esquecido diante de Deus . Ele sabe de cada pardal no mundo. Não só isso, Ele também sabe o número de pêlos na de todos cabeça -mais de 100 mil, em média. Tal onisciência é a fonte de grande conforto para os Seus filhos (conforme Mt 6:25-34.), Que não têm nada para ter medo , uma vez que eles são mais valiosos do que muitos pardais . Mas enquanto essa verdade é o conforto para os crentes, ele deve ser um motivo de terror para os hipócritas, cuja auto-justiça fraudulenta de nada vale, à luz do conhecimento completo e detalhado de Deus de sua verdadeira condição não regenerado.

    HONRA O FILHO

    E eu digo a você, a todos que me confessar diante dos homens, o Filho do Homem o confessará diante dos anjos de Deus; mas aquele que me negar diante dos homens será negado diante dos anjos de Deus. (12: 8-9)

    A frase e digo a você marca uma transição no fluxo de pensamento do Senhor. Os meios para honrar o Pai é honrar o Filho, porque "quem não honra o Filho não honra o Pai que o enviou" (Jo 5:23; 8: 41-42; Jo 14:6; 2Jo 1:72Jo 1:7) e "confessar com [o] boca que Jesus é Senhor e crer em [a] coração que Deus o ressuscitou dentre os mortos "(Rm 10:9 Jesus declarou: "Se alguém quer vir após mim, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-Me. Pois quem quiser salvar a sua vida a perderá, mas quem perder a sua vida por minha causa, ele é o único que vai salvá-lo "(conforme Gl 2:20; Cl 3:3 ). Aqueles que fazem tal confissão, inevitavelmente, manifestar-se abertamente diante dos homens , ambos com suas palavras e com as suas vidas mudadas em submissão voluntária e grato a Cristo.

    Se uma pessoa confessa ou não confessa Cristo vai determinar o destino eterno da pessoa. Por um lado, se uma pessoa confessa -Lo diante dos homens, o Filho do Homem o confessará diante dos anjos de Deus . Mas, por outro lado, Jesus advertiu que a pessoa que nega -Lo diante dos homens será negado diante dos anjos de Deus . Os anjos são freqüentemente associada com o julgamento no Novo Testamento (9:26; 13 39:40-13:42'>Mt 13:39-42, 13 49:40-13:50'>49-50; Mt 16:27; Mt 25:31, Mt 25:41; Mc 8:38; 2 Tessalonicenses 1:.. 2Ts 1:7; Ap 14:10., 14-15). Aqueles que não conseguem verdadeiramente confessar Cristo como Senhor, um dia, ouvi-Lo dizer: "Nunca vos conheci; partem de mim, vós que praticais a iniquidade "(Mt 7:23). A maneira certa de perder o céu é negar Cristo, como os escribas e fariseus tinham feito. Mas, assim como a certeza uma maneira de ganhar o inferno é fazer uma confissão insincera, superficial de Cristo (Mt 7:21-22.). Céu pertence somente àqueles que honram o Pai por honrar verdadeiramente o Filho.

    HONRAR O ESPÍRITO

    E todo aquele que disser uma palavra contra o Filho do homem, isso lhe será perdoado; mas aquele que blasfemar contra o Espírito Santo, não lhe será perdoado. Quando pois, vos levarem às sinagogas e os governantes e as autoridades, não se preocupe sobre como ou o que haveis de falar em sua defesa, ou o que haveis de dizer; pois o Espírito Santo vos ensinará na mesma hora o que deveis dizer. (12: 10-12)

    Tendo discutido o único a temer, o Pai, e o único a confessar, o Filho, o Senhor introduziu o único a ouvir, o Espírito Santo. Ninguém vem ao Pai senão por meio do Filho, e ninguém vem para o Filho, senão por meio do Espírito. Evitando o acórdão condenatório que vem para aqueles apanhados em falsos sistemas religiosos hipócritas requer crença na pessoa e obra de cada um dos membros da Trindade. O Pai deve ser reconhecido como juiz soberano e legislador, o Filho como Salvador e Senhor soberano, e do Espírito como revelador soberano. O Pai é aquele cuja santa lei foi violada; o Filho é aquele cuja morte pagou a pena por essa violação e satisfez a ira de Deus; o Espírito é aquele cuja revelação sobre lei do Pai e da morte do Filho deve ser recebido. Assim como Cristo perfeitamente revelou o Pai, assim também o Espírito Santo perfeitamente revelar Cristo, tanto na Escritura como o trabalho de regeneração.
    O apóstolo João revelou como saber quando a mensagem de uma pessoa é verdadeiramente do Espírito de Deus e não uma fonte humana ou demoníaco, quando escreveu:

    Por isso, você sabe o Espírito de Deus: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus; e todo espírito que não confessa a Jesus não procede de Deus; este é o espírito do anticristo, a respeito do qual tendes ouvido que vem e, presentemente, já está no mundo (I João 4:2-3).

    Cada um alegando ter uma mensagem de Deus ou fala a verdade sobre Cristo do Espírito de Deus, ou uma mentira do espírito do anticristo. Essas são as duas únicas opções, e não há meio termo. Enfatizando a importância de uma verdadeira confissão de Jesus Cristo, João Piper observa,

    Jesus é o teste decisivo da realidade para todas as pessoas e todas as religiões. Ele disse claramente: "Quem me rejeita, rejeita aquele que me enviou" (Lc 10:16). As pessoas e as religiões que rejeitam a Cristo rejeitar a Deus. As outras religiões conhecer o verdadeiro Deus? Aqui está a prova: eles rejeitam Jesus como o único Salvador de pecadores que foi crucificado e ressuscitado por Deus dos mortos? Se o fizerem, eles não conhecem a Deus de uma maneira de salvar.

    Isso é o que Jesus quis dizer quando disse: "Eu sou o caminho, ea verdade, ea vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim "(Jo 14:6). Ou quando ele disse aos fariseus: "Se Deus fosse o vosso Pai, você me ama" (Jo 8:42).

    É o que o apóstolo João quis dizer quando disse: "Qualquer que nega o Filho não tem o Pai. Quem confessa o Filho, tem também o Pai "(1Jo 2:23). Ou quando ele disse: "Todo aquele que ... não permanecer na doutrina de Cristo, não tem a Deus." (2Jo 1:9), e do Espírito é o autor da Escritura (2Pe 1:21). Aqueles que confessam Cristo fazê-lo porque eles ouviram e creram a verdade sobre Ele que é revelada nas Escrituras. O Espírito Santo produz no pecador escolhido e crente a convicção do pecado (Jo 16:8) através do evangelho contida nas Escrituras (1Pe 1:23).

    É contra esse pano de fundo de honrar o Filho que a advertência do Senhor é dada. Todo aquele que disser uma palavra contra o Filho do homem, isso lhe será perdoado; mas aquele que blasfemar contra o Espírito Santo, não lhe será perdoado (Mt 12:31; Marcos 3:28-29.). Se falar uma palavra contra o Filho do homem não poderia ser perdoado , então ninguém poderia ser salvo. Todo cristão é um blasfemo convertido que quebrou a lei de Deus, rebelou-se contra seu governo, e rejeitou a verdade sobre seu filho. Por não estar com Cristo, eles eram contra Ele (Lc 11:23). É só para blasfemar pecadores que Jesus oferecidos graça e salvação (Lc 5:32; Lc 19:10).

    Mas se uma pessoa blasfemar contra o Espírito Santo, não lhe será perdoado . Para blasfemar contra o Espírito Santo é rejeitar seu testemunho a respeito do Senhor Jesus Cristo. O Espírito revela a verdade da salvação em Cristo, e aqueles que falam mal de que a revelação, como os fariseus tinham feito (Lc 11:15), rejeitar o testemunho do Espírito Santo Cristo (conforme Jo 15:26). Tendo isolar-se da única fonte de divina, a verdade salvadora, eles não podem ser salvos.

    Duas passagens em Hebreus ilustrar a situação desesperada de tais pessoas. Em 6: 4-6 o escritor de Hebreus advertiu,
    Pois, no caso daqueles que uma vez foram iluminados e provaram o dom celestial, e se tornaram participantes do Espírito Santo, e provaram a boa palavra de Deus e os poderes do mundo vindouro, e depois caíram , é impossível renová-los novamente para arrependimento, visto que novamente crucificando para si mesmos o Filho de Deus e colocá-lo para abrir vergonha.

    Aqueles que receberam o aviso de que tinha visto toda a evidência do Espírito Santo fornecido. Eles tinham ouvido a pregação do evangelho, com a sua oferta de graça, misericórdia e perdão, e testemunhou os sinais miraculosos realizados pelos apóstolos (Heb. 2: 2-4), que confirmou que sua mensagem era de Deus. Uma vez que eles rejeitaram tudo o que o Espírito Santo tinha revelado a respeito do Filho e Salvador, que nunca poderiam ser salvos.

    Há uma advertência semelhante contra rejeitar o testemunho do Espírito Santo a Cristo no capítulo 10. Mais uma vez o escritor dirigida povo judeu que haviam sido expostos à verdade do evangelho, mas estavam em perigo de rejeitá-la. Para aqueles que "continuar pecando voluntariamente, depois de receber o conhecimento da verdade", o escritor advertiu, "já não resta mais sacrifício pelos pecados" (v. 26).Não há absolutamente nenhuma disposição para o perdão dos pecados além do evangelho de Cristo. Aqueles que rejeitam a sua face "a expectativa terrível de julgamento e a fúria de um fogo que consumirá os adversários" (v. 27). A punição eterna no inferno aguarda aqueles que virar as costas para a verdade sobre Jesus Cristo. Eles enfrentam a punição ainda mais severa do que aqueles que rejeitaram a lei de Moisés (v. 28), uma vez que eles têm "pisar o Filho de Deus, e ... por profano o sangue da aliança pelo qual [foram] santificados, e [ter] insultou o Espírito da graça? "(29 v.). Eles experimentarão vingança e punição de Deus para rejeitar o testemunho do Espírito ao Filho (vv. 30-31).
    Jesus conclui esta seção com uma promessa para aqueles que honram o Espírito crendo Seu testemunho ao Filho: Quando pois, vos levarem às sinagogas e os governantes e as autoridades, não se preocupe sobre como ou o que haveis de falar em sua defesa, ou o que haveis de dizer; pois o Espírito Santo vos ensinará na mesma hora o que deveis dizer . Os crentes não precisam se preocupar que os julgamentos severos vai quebrar a sua fé em Cristo. O Espírito vai permanecer permanentemente sua reconfortante, fortalecendo professor (conforme 1Jo 2:20, 1Jo 2:27), e vai se transformar suas provações em bênção (I Pedro 4:12-14). Ele é o proteger "o poder de Deus", que mantém o crente seguro através de "várias provações" e faz com que esses ensaios para ser "a prova" de sua fé, o que lhe dá confiança de que ele está realmente salvo. Isso é um presente "mais preciosa do que o ouro" (I Pedro 1:5-7). Sua presença habitação e capacitação será permanentemente manter viva a sua fé, e eles vão perseverar não importa quão grave seus julgamentos se tornam (Lc 21:19). Mesmo que eles são trazidos antes das sinagogas (ou seja, os cortes das sinagogas) ou os governantes e as autoridades (seja judeu ou gentio), eles precisam não se preocupar sobre como ou o que eles estão a falar em sua defesa, ou o que eles estão a dizer . O Espírito Santo vai ensinar -lhes na mesma hora o que eles deveriam dizer. Ele vai ter certeza de que até o fim de suas vidas, não importa quais sejam as circunstâncias, o que eles dizem que vai confirmar a sua profissão de fé em Jesus Cristo. Longe de abalar a sua fé, esses ensaios será uma oportunidade para o seu maior testemunho (Lucas 21:12-13).

    Apesar do grande número de religiões, filosofias, visões de mundo e crenças, a humanidade pode ser dividida em duas categorias: aqueles que buscam honra para si mesmos (Mt 6:2, Mt 6:5, Mt 6:16), e depois da morte receberá punição eterna. Este último, por ter crido o testemunho do Espírito ao Filho, receberá homenagem eterna do Pai (Jo 12:26) na glória do céu.

    77. O rico insensato (13 42:12-21'>Lucas 12:13-21)

    Alguém na multidão disse-lhe: "Mestre, diga a meu irmão que reparta a herança da família comigo." Mas Ele disse-lhe: "Homem, quem me nomeou um juiz ou árbitro em cima de você?" Então Ele lhes disse: " Cuidado, e estar no seu guarda contra toda forma de ganância; pois nem mesmo quando se tem uma abundância que sua vida consistem de seus bens. "E disse-lhes uma parábola, dizendo:" A terra de um homem rico foi muito produtivo. E ele começou a raciocinar para si mesmo, dizendo: Que farei, pois não tenho lugar para guardar minhas colheitas? ' Então ele disse: 'Isto é o que vou fazer: vou derrubar os meus celeiros e construir outros maiores, e ali recolherei todos os meus cereais e os meus bens. E direi à minha alma: "Alma, tens em depósito muitos bens para muitos anos; levar a sua vontade, comer, beber e ser feliz. "" Mas Deus lhe disse: 'Insensato! Esta mesma noite a sua alma é exigido de você; e agora quem será o proprietário o que você preparou? ' Assim é o homem que armazena um tesouro para si mesmo, e não é rico para com Deus "(12: 13-21).

    Este texto fornece uma oportunidade para apresentar, em geral, a perspectiva bíblica sobre dinheiro, sobre a qual o Senhor Jesus Cristo tinha muito a dizer. Ele ensinou que é um índice para o caráter de uma pessoa, tanto assim que a visão do dinheiro do povo é a evidência da existência ou não a sua salvação é genuína. Depois de sua conversão Zaqueu disse: "Eis aqui, Senhor, metade dos meus bens darei aos pobres e, se defraudei alguém em qualquer coisa, eu vou dar a volta quatro vezes mais" (Lc 19:8), a reação deste homem era o oposto de Zaqueu de. Em vez de responder ansiosamente a qualquer custo para receber a vida que ele procurou pela fé obediente como Zaqueu tinha ", retirou-se de luto; pois ele foi um dos que possuía muitos bens "(v. 22). Mudança de atitude em relação ao dinheiro de Zaqueu era evidência de transformação espiritual e verdadeiro arrependimento;recusa o jovem rico a abandonar seu materialismo manifestou a sua falta de arrependimento e interesse superficial na esfera espiritual.

    Como as pessoas vêem o dinheiro é, assim, um barômetro eficaz de sua espiritualidade. Dinheiro não é boa nem má em si mesma; pessoas corruptas pode colocá-lo para usos malignos, enquanto as boas pessoas podem colocá-lo para usos justos. Embora seja moralmente neutra, o que as pessoas fazem com o seu dinheiro reflete suas prioridades de vida. Nas palavras de Jesus: "Onde está o teu tesouro, aí estará o seu coração também" (Lc 12:34).

    A Bíblia não proíbe a posse de dinheiro; na verdade, ele ensina que "Deus [dá o] poder de fazer riqueza" (Dt 8:18), e "nos concede abundantemente todas as coisas para desfrutar" (1Tm 6:17). Essa bênção fez muitos homens de Deus nas Escrituras, como Jó (1:3), Jacó (Gn 30:43), Boaz (Rt 2:1), e José de Arimatéia (Mt 27:57) extremamente rico.. Deus prometeu ao seu povo que a sua obediência a Ele resultaria em material necessário, bem como abundantes bênçãos espirituais (Deut. 15: 4-6; Dt 26:15; Dt 28:11).

    Mas, enquanto a Bíblia não proíbe a posse de dinheiro, ele proíbe amá-la, advertindo que "o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males, e alguns por anseio por ela se desviaram da fé e se traspassaram a si mesmos com muitas dores "(1Tm 6:10). Mais tarde nesse capítulo, Paulo exortou Timóteo a "instruir aqueles que são ricos deste mundo que não sejam altivos, nem para corrigir a sua esperança na incerteza das riquezas" (v. 17). Amar o dinheiro é idolatria.

    Como tal, também é fútil e tola. "Não se cansar-se para ganhar riqueza", o livro de conselhos Provérbios, "cessar de sua consideração dele. Quando você coloca seus olhos sobre ele, ele está desaparecido.Por riqueza certamente se faz asas como uma águia que voa em direção aos céus "(Prov. 23: 4-5). Solomon, um dos homens mais ricos que já viveram, era sábio o suficiente para saber que "quem ama o dinheiro não ficará satisfeito com o dinheiro, nem o que ama a abundância com a sua renda" (Ec 5:10).

    Amar o dinheiro leva a todos os tipos de problemas. O amor de Achan de dinheiro trouxe desastre para si mesmo, sua família e seu povo (Js 7:1.), Que por sua vez lhe custou a vida (Nu 31:8), o que levou à morte de milhares (Jz. 16: 27-30). O amor de Judas de dinheiro levou a trair o Senhor Jesus Cristo (Mateus 26:14-16.) E sofrer o tormento eterno no inferno (Mt 26:24; At 1:25). Ananias e do amor de Saphira de dinheiro levou-os a mentir para Deus (Atos 5:1-2), e trouxe suas execuções através de julgamento divino instante (At 5:5).

    O amor ao dinheiro faz as pessoas se esquecem de Deus. Ciente de que a realidade perigosa Agur sabiamente orou: "Não me dês nem a pobreza nem a riqueza; alimentar-me com a comida que minha porção é, para que eu não seja completo e negar Você e dizer: "(Prov 30.: 8-9)" Quem é o Senhor? '.

    Idolatrar o dinheiro faz com que as pessoas a confiar em suas riquezas, em vez de Deus. Apesar de sua grande riqueza Job proclamou que ele era inocente de tal confiança perversa:
    Se eu colocar minha confiança em ouro,
    E disse ao ouro fino minha confiança,
    Se eu tiver regozijou porque grande a minha riqueza,
    E porque a minha mão tinha assegurado tanto ...
    Isso também teria sido uma iniqüidade chamando para o julgamento,
    Porque eu teria negado a Deus acima.

    (31:24-25, 31:28; conforme Sl 52:7)

    Amar o dinheiro faz com que as pessoas sejam enganadas. Em Mc 4:19 Jesus alertou para "a sedução das riquezas, e os desejos de outras coisas", que "entrando, sufocam a palavra, e ela fica infrutífera." O dinheiro pode produzir um engano espiritual mortal. Ele pode ser uma barreira para as pessoas que acreditam no evangelho. Ele pode enganar as pessoas que não foram salvos que a possuem em pensar que tudo está bem em suas vidas. Tais pessoas, errAdãoente, que a sua riqueza é um sinal de bênção e favor de Deus.

    Amar o dinheiro pode levar as pessoas a mentir, roubar e enganar, comprometendo suas convicções professos em vez de repousar em graciosas promessas de Deus (Mt 6:1.).

    Dinheiro Loving está ligada ao orgulho. Como eles estavam prestes a entrar na Terra Prometida Moisés advertiu os filhos de Israel,

    Cuidado com que você não se esqueça do Senhor, teu Deus por não manter os seus mandamentos e os seus juízos e os seus estatutos, que eu hoje te ordeno; Caso contrário, quando você comeu e estão satisfeitos, e ter construído boas casas e viveu neles, e quando os seus rebanhos e os seus rebanhos se multiplicam, e sua prata e ouro se multiplicam, e tudo o que você tem multiplica, então seu coração vai se tornar orgulhoso e você vai esquecer o Senhor, teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão. (Deut. 8: 11-14)

    Em suma, o dinheiro amoroso pode levar as pessoas a ser infiel a Deus: e ignorar as necessidades dos outros (1Jo 3:17; conforme Pv 3:27). (Ml 3:8; Hos 12 [Ex 20:15 Ef 4:28..].:. 7; Am 8:5; 25 Lev: 36-37.; 5 Neh: 7, 10; 15 Ps: 5; 28 Prov.:...
    8) ou jogos de azar, que tolamente e desperdiçador confia no acaso do que na providência de Deus.

    Em contraste, a Bíblia enumera várias maneiras legítimas para a obtenção de dinheiro, incluindo presentes (At 20:35;. Fp 4:16) (Mt 25:27), investimentos, poupança (Pv 21:20;. Pv 30:25), planejamento sábio (Provérbios 27:23-24.), e, principalmente, o trabalho (Ex 20:9; Pv 14:23; 24: 30-34.; Pv 28:19; Ef 4:28; 1Tm 5:81Tm 5:8; Pv 11:15; Pv 17:18; Pv 20:16; Pv 22:7.), Impulsividade (hastiness; Pv 21:5)., A preguiça (Pv 14:23; Pv 19:15; Pv 20:13; 24: 30-34), a indulgência (Pv 21:17; Pv 23:21), e astúcia ou conspirações (Pv 28:19)...

    Nos versos deste capítulo de abertura Jesus tinha avisado a multidão em grande parte hostil contra o perigo mortal de hipócrita religião falsa (1-12 vv.). Como ele continuou a sua mensagem, o Senhor emitiu um segundo aviso, contra a ganância materialista. Estes não eram de forma escolhidos aleatoriamente pecados amostra. Em vez disso, eles refletem os dois reinos essenciais que existem: o reino material, e do reino espiritual. Hipocrisia se relaciona com o mundo espiritual; greed para o mundo material. Esses dois pecados estão intimamente ligados. A religião falsa é o amor de erro; O materialismo é o amor da riqueza. As pessoas podem ser enganados pelo mundo material, bem como pela religião falsa. Além disso ligando os dois pecados, falsos mestres são inevitavelmente atrás de dinheiro (conforme Mq 3:5., 2Pe 2:14). Os fariseus, por exemplo, eram modelos da união de ambos os pecados. Não só eles eram os principais fornecedores de falsa religião em Israel, mas eles também eram "amantes do dinheiro" (Lc 16:14). Ambos seu ensino e motivo eram corruptos.

    Instrução de Cristo sobre o perigo de hipócrita religião falsa, Sua solene advertência contra blasfemar contra o Espírito Santo, e Sua revelação de verdades elevadas a respeito da Trindade foi súbita e surpreendentemente interrompido. Enquanto Ele estava falando sobre esses temas alguém na multidão exclamou: "Mestre, diga a meu irmão que reparta a herança da família comigo." Este homem era indiferente às verdades espirituais profundas que o Senhor estava se comunicando e ansiosa apenas para satisfazer seu próprio desejos egoístas. Impulsionada por seu materialismo crasso e crescente cansado de esperar impacientemente por Jesus para terminar, ele interrompeu.

    Seu pedido, embora inadequado, dadas as circunstâncias, não era incomum. Ao chamar Jesus professor ( didaskale ) o homem reconheceu que Ele seja um rabino, rabinos e rotineiramente arbitrado tais litígios cíveis e de família. Seu pedido que o Senhor dizer seu irmão que reparta a herança da família com ele sugere que seu irmão também estava presente. Não são dados pormenores sobre os motivos do homem ou a legitimidade de sua reivindicação ao abrigo das leis do Antigo Testamento de herança (conforme Nm 27:1-11; Deut. 21: 15-17.). Em qualquer caso, ele não estava pedindo a Jesus para pesar sua reclamação sobre os seus méritos, mas sim para governar arbitrariamente em seu favor.

    Recusando-se a intervir na disputa Jesus disse-lhe: "O homem (uma resposta antipático, a prazo, como a palavra Inglês "mister", foi usado para abordar estranhos) que me nomeou um juiz ou árbitro em cima de você? " Apesar de todo o julgamento espiritual foi concedida a ele pelo Pai (Jo 5:22, Jo 5:27), Jesus não veio para julgar questões mundanas envolvendo bens terrenos, mas com um propósito muito mais significativo: "Ele veio para trazer os homens para Deus, não para trazer propriedade aos homens "(Leon Morris, O Evangelho Segundo São Lucas , Tyndale New Testament Commentaries [Grand Rapids: Eerdmans, 1975], 212).

    Jesus aproveitou a oportunidade oferecida pelo pedido do homem para alertar sobre o perigo de ganância. Essa advertência se desdobra em três seções: a admoestação, a anedota, e da aplicação.

    A ADMOESTAÇÃO

    Então disse-lhes: "Acautelai-vos, e não baixe a guarda contra toda forma de ganância; pois nem mesmo quando se tem uma abundância que sua vida consistem de seus bens. "(12:15)

    A palavra deles engloba toda a multidão. O Senhor dirigiu esta advertência a todos os que estavam ouvindo, não apenas para o homem que tinha interrompido a Sua mensagem. Recusando-se a julgamento de uma disputa sobre o dinheiro, Jesus em vez proferida uma sentença muito mais importante sobre o pecado da avareza.

    Orate ( cuidado ) é a atual forma imperativa do verbo Orao (para ver). É aqui significa "observar", "reconhecer", ou "a perceber." Jesus desafiou seus ouvintes a reconhecer e estar em guarda (esta forma do verbo phulassō significa "cuidar", "olhar para fora", "evitar ", ou" fugir ") contra toda forma de ganância . pleonexia ( ganância ) também pode ser traduzida como "cobiça", e refere-se a um desejo desordenado de riquezas. O Louw-Nida Léxico Grego-Inglês do Novo Testamento define apropriAdãoente pleonexia como "um forte desejo de adquirir mais e mais bens materiais ou de possuir mais coisas do que as outras pessoas têm, todos, independentemente da necessidade." Como Salomão observou sabiamente: "Aquele que ama o dinheiro não ficará satisfeito com o dinheiro, nem o que ama a abundância com a sua renda "(Ec 5:10).

    A ganância é tão condenável quanto a religião falsa, uma vez que é uma forma de idolatria (Ef 5:5). E como Jesus passou a dizer, nem mesmo quando se tem uma abundância que sua vida consistem em suas posses. Abundância traduz uma forma do verbo perisseuō , o que significa, "para superar", "para superar", "para ter mais do que suficiente", ou "a transbordar" (conforme o seu uso em Lc 9:17; Lc 15:17; Lc 21:4)

    Deixar de considerar sua própria mortalidade ele deixou de contemplar amargamente pior pesadelo do materialista, adequAdãoente expressa por Salomão:

    Assim eu odiava todo o fruto do meu trabalho para o qual eu havia trabalhado sob o sol, pois devo deixá-lo ao homem que virá depois de mim. E quem sabe se ele será sábio ou um tolo? No entanto, ele terá o controle sobre todo o fruto do meu trabalho para o qual eu tenho trabalhado, agindo sabiamente debaixo do sol. Também isto é vaidade. (Ecl. 2: 18-19; conforme Sl 39:4-6; Sl 90:10; 103: 15-16.)

    Há tolo não maior do que aquele que não se preparar para a vida futura.

    O APLICATIVO

    Assim é o homem que armazena um tesouro para si mesmo, e não é rico para com Deus. "(12:21)

    O princípio expresso na parábola de Jesus se aplica a todo homem que armazena para si ajunta tesouros, e não é rico para com Deus- a cada pessoa que exerça riquezas terrenas em vez de armazenar tesouros no céu (Mt 6:19-20.). A localização do tesouro de uma pessoa revela a verdadeira condição do seu coração (v. 21). Ele revela se têm amor para si e suas posses, ou amor a Deus; se eles adoram coisas materiais, ou adorar a Deus; se buscar a realização nesta vida, ou na vida futura; se ajuntar tesouros na terra apenas para perdê-lo para sempre, ou ajuntar tesouros no céu e mantê-lo para sempre.

    O antídoto para o tolo, pecaminoso, a ganância materialista é usar o que Deus nos deu para a Sua glória e o benefício de outros.

    78. Limbertando-se da Ansiedade (Lucas 12:22-34)

    E disse aos discípulos: "Por esta razão, eu digo a você, não se preocupe com a sua vida, quanto ao que haveis de comer; nem com seu próprio corpo, quanto ao que haveis de vestir.Pois a vida é mais do que a comida, eo corpo mais do que o vestuário. Considerai os corvos, que nem semeiam, nem ceifam; não têm armazéns nem celeiro, e Deus os alimenta; quanto mais você é valioso do que as aves! Qual de vós, por preocupe, pode acrescentar uma hora que seja à extensão da sua vida? Se, então, você não pode fazer até mesmo uma coisa muito pequena, por que se preocupar com outros assuntos? Olhai para os lírios, como eles crescem: eles não trabalham nem fiam; mas eu te digo, nem Salomão, em toda a sua glória se vestiu como um deles. Mas, se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada no forno, quanto mais Ele vai te vestimos? Vocês, homens de pouca fé! E não procurar o que você vai comer eo que você vai beber, e não manter preocupante. Por todas estas coisas os povos do mundo procuram avidamente; mas vosso Pai sabe que precisais delas. Mas buscar o seu reino, e estas coisas vos serão acrescentadas. Não tenha medo, pequeno rebanho, porque a vosso Pai agradou dar-vos o reino. Vender suas posses e dar a instituições de caridade; fazer cintos-vos dinheiro que não se estraguem, um tesouro nos céus, onde não chega ladrão, nem a traça corrói. Pois onde estiver o seu tesouro, aí estará o seu coração também "(12: 22-34).

    É uma verdade surpreendente e irônico que, enquanto a nossa é, talvez, o mais rico, o espectáculo, e da sociedade confortável nunca, ele também é o mais estressado, preocupado, e ansiedade-montado um.Não se preocupe vai sem nome, indefinido, descatalogados, não diagnosticada ou não medicados; preocupações meramente ir unrelieved. É assustador para acreditar que um está preso em um universo inexplicável; para ser nada mais do que a chance de um produto sem orientação aleatória processo cego,,, sem propósito de evolução que não tinha homem em mente. O pensamento de que não há ninguém em casa nos resultados universo de uma sensação de alienação cósmica, solidão e angústia. A ansiedade que os resultados assume muitas formas, a que a psicologia humanista dá rótulos como transtorno obsessivo-compulsivo, transtorno do pânico, síndrome de estresse pós-traumático, transtorno de ansiedade social, transtorno de ansiedade generalizada, assim como fobias específicas, como o medo de altura, locais fechados, ratos, aranhas ou cobras. Ansiedade afeta milhões de pessoas e tratá-la (geralmente por drogas) é um grande negócio.
    O melhor que o mundo pode esperar em superficialmente lidar com a ansiedade é para gerenciá-lo e mascarar o seu impacto. O Senhor Jesus Cristo, no entanto, oferece uma solução radicalmente diferente de ansiedade Ele promete para eliminá-lo. Nesta passagem Jesus proíbe preocupação relativa tanto ao mundo material ou do reino espiritual. No versículo 22, Ele proibido se preocupar com as necessidades físicas de vida, quando Ele disse aos seus discípulos: "Por isso eu digo a você, não se preocupe com a sua vida, quanto ao que haveis de comer; nem com seu próprio corpo, quanto ao que haveis de vestir. " No versículo 32, Ele declarou que aqueles que crêem nEle nada a temer no reino espiritual, quer ter: "Não tenhais medo, pequeno rebanho, porque vosso Pai agradou . a dar-vos o Reino " O Senhor também lidou com preocupação e ansiedade no Sermão da Montanha (Mt 6:25, Mt 6:28, Mt 6:31, Mt 6:34;. conforme Mt 10:19), o que indica que este foi um tema frequente de Sua ensino.

    A preocupação decorre de duas coisas: ignorância e, principalmente, a incredulidade. Muitos cristãos desnecessariamente preocupar porque eles não entendem a profundidade da revelação sobre o amor e cuidado de Deus agraciou. Mas há outros que entendem a natureza e as promessas de Deus, mas se enquadram preocupação de qualquer maneira. Para ser desnecessariamente ignorante é um pecado, mas a desconfiar conscientemente auto-revelação de Deus nas Escrituras é um pecado ainda maior.
    Nesta passagem, o Senhor Jesus Cristo revelou seis verdades sobre Deus que, se mal entendido ou desconfiava resultado na preocupação: prioridade divina, disposição, privilégio, preferência, a paternidade, e prazer.

    A PREOCUPAÇÃO NÃO CONSEGUE ENTENDER PRIORIDADE DIVINO

    E disse aos discípulos: "Por esta razão, eu digo a você, não se preocupe com a sua vida, quanto ao que haveis de comer; nem com seu próprio corpo, quanto ao que haveis de vestir.Pois a vida é mais do que a comida, eo corpo mais do que o vestuário. (12: 22-23)

    Os discípulos , ou aprendizes, incluídos os Doze, outros que tinha acreditado em Jesus, e aqueles que ainda estavam indecisos sobre Ele (conforme v. 41). Nesse discurso (12: 1-13:
    9) o Senhor estava ensinando-lhes sobre a vida no reino de Deus. Como observado no capítulo anterior deste volume, Jesus foi interrompido por um homem que exigiu que ele ordene a sua irmão que reparta a herança da família com ele.Jesus recusou-se, em seguida, contou uma parábola que ilustra a loucura de cobiça (12: 13-21). A frase , por essa razão conecta o que Jesus estava prestes a dizer com o que Ele tinha acabado de dizer. Ele tinha confrontado seus ouvintes com uma escolha. Eles poderiam, como o homem insensato na parábola, ajuntar tesouros na terra. Ou poderiam ser rico para com Deus e ajuntar tesouros no céu (12:21; conforme Mt 6:19-21.). Jesus também expressou que a verdade no Sermão da Montanha, quando declarou: "Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar a um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e ao dinheiro "(Mt 6:24).

    O ensinamento do Senhor poderia ter causado os ouvintes a se perguntar como as suas necessidades terrenas seria atingido se armazenado o seu tesouro no céu. Jesus assegurou-lhes que não havia necessidade de se preocupar com a vida, quanto ao que eles iriam comer; nem para seus corpos, quanto ao que eles iriam colocar em . A presente forma imperativa do verbo traduzido preocupaçãoindica que a ausência de preocupação é caracterizar continuamente crentes. Eles não precisam se preocupar porque o seu Pai celestial confiável e amoroso, aquele que veste as flores e alimenta os pássaros (vv. 24-28), irá fornecer tudo o que precisam. Em vez de se preocupar, eles estão para lançar toda a sua ansiedade sobre Ele, sabendo que Ele se importa com eles (1Pe 5:7; conforme 9: 57-62; 13 44:40-13:46'>Mat. 13 44:46), uma vez que aqueles que seguem a Cristo deve negar a si mesmos (Lc 9:23; conforme Lc 5:11, Lc 5:28; Lc 19:8).. Mas Deus vai continuar a apoiar os que Lhe dar a sua maior adoração até o Seu propósito para as suas vidas é cumprido.

    Embora os povos antigos, mesmo aqueles em Israel do primeiro século, enfrentou um desafio diário em apenas obter alimentos e roupas o suficiente para sobreviver (conforme 1Tm 6:8), o Senhor escolheu pássaros como um exemplo do cuidado de Deus para as Suas criaturas. Ouvintes de Cristo estavam muito familiarizados com os pássaros. Além de suas inúmeras aves nativas de Israel, limitada a leste pela deserto árido e no oeste pelo Mar Mediterrâneo, é uma das principais vias da mosca para aves migratórias. Centenas de milhões de aves passam sazonalmente devido a Israel a cada ano.

    Ravens eram desprezados e imundo (13 3:11-15'>Lev. 11: 13-15), e são incapazes de gerar o seu próprio suprimento de alimentos, uma vez que eles não semeiam nem ceifam . Além disso, ao contrário dos humanos e alguns animais (por exemplo, formigas; conforme Prov. 6: 6-8; Pv 30:25), eles não armazenam comida para o longo prazo, não tendo despensa nem celeiro . Eles sobrevivem unicamente porque Deus projetou e disponibilizada a comida que necessitam para existir.

    Escritura fala repetidamente de cuidado providencial de Deus para as Suas criaturas. 38:41 pergunta retoricamente: "Quem prepara ao corvo o seu alimento, quando os seus jovens grito a Deus e vagar sem comida?" O salmista observa que todas as criaturas de Deus "esperar por [ele] para dar o sustento a seu tempo" (Sl 104:27). No final de sua vida, ele acrescentou, "Fui moço e agora sou velho, mas eu não vi o justo desamparado, nem a sua descendência mendigar o pão" (Sl 37:25; conforme Isaías 33:15-16..). Aqueles que desobedecem e se esquecem de Deus podem ser temporariamente privados de recursos, como resultado de sua punição (conforme Hag. 1: 1-11). Nem é disposição providencial de Deus uma desculpa para a preguiça (Pv 20:4.; 2 Ts 3: 10-12.). Mas até que a sua vida útil atribuído é mais (veja o próximo ponto), o Senhor vai sustentar aqueles que são Dele. Assim, as ovelhas do Grande Pastor pode dizer triunfante com Davi: "O Senhor é meu pastor, nada me faltará" (Sl 23:1) enfatizaram a maior benefício da disciplina espiritual, o que leva à piedade (1 Tim. 4: 7-8).

    Tudo que a preocupação é tolo e inútil. Não se limita a tirar o foco dos crentes off prioridade de Deus em suas vidas, e negar o Seu cuidado providencial, também se preocupam ignora Sua privilégio de determinar soberanamente sua vida útil. A pergunta de Jesus retórica, Qual de vós, por ansioso, pode acrescentar uma hora (lit., "côvado";. usado aqui, metaforicamente, como em Mt 6:27 para se referir à duração da vida) a extensão de sua vida? enfatiza que nenhuma quantidade de ansiedade pode acrescentar à sua vida nem a vida que Deus determinou. A preocupação é destrutivo para a saúde e bem-estar. Como as pessoas não podem fazer ainda a muito pouco coisa de adicionar ainda uma hora para suas vidas, Jesus perguntou: por que eles deveriam se preocupar com outros relacionadosassuntos , tais como alimentos e roupas? Seu Pai celestial vai sustentar as vidas daqueles que obedecer à Sua Palavra até o fim do seu tempo determinado por Deus. Por outro lado, o pecado pode encurtar esse tempo do que ela poderia ter sido (conforme 1 Cor. 11: 29-30; 1Jo 5:161Jo 5:16).

    A PREOCUPAÇÃO NÃO CONSEGUE ENTENDER PREFERENCE DIVINO

    Olhai para os lírios, como eles crescem: eles não trabalham nem fiam; mas eu te digo, nem Salomão, em toda a sua glória se vestiu como um deles. Mas, se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada no forno, quanto mais Ele vai te vestimos? Vocês, homens de pouca fé! E não procurar o que você vai comer eo que você vai beber, e não manter preocupante. (12: 27-29)

    Segundo a mitologia evolucionista, os seres humanos não são nada mais do que animais altamente evoluídos. É verdade que as pessoas compartilham um vínculo comum com plantas e animais, uma vez que todos foram criados por Deus. Somente os seres humanos, no entanto, foram criados à Sua imagem e ter a capacidade de amar, servir e adorá-Lo. Nesta seção de seu discurso, nosso Senhor se desviou da questão dos alimentos para que de roupa. Tendo ilustrado o primeiro com o cuidado de Deus para as aves, Jesus usou plantas para ilustrar sua disposição de roupa. Ele revelou preferência compassivo de Deus para aqueles feitos à Sua imagem, especialmente seus filhos-argumentar de maneira judaica típica do menor para o maior.

    Lírios é um termo genérico para plantas com flores, não uma referência a uma determinada espécie. Eles não trabalham nem fiam para fazer suas próprias roupas, mas de forma livre e sem esforço crescer dentro da ordem da vida da Terra. Sua beleza delicada, no entanto, é insuperável por qualquer peça de vestuário feita pelo homem. Nem mesmo Salomão , o homem mais ricamente vestida na história de Israel, em toda a sua glória se vestiu como uma dessas flores efêmeras. No entanto, eles não servem a nenhum propósito espiritual que não seja testemunho de que Deus é um Deus de beleza, a bondade, a ordem, design e variedade.

    O ponto de ilustração do Senhor é que Deus prefere o seu povo sobre as aves e plantas que Ele cuida de (conforme v. 24). Jesus perguntou retoricamente, se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada no forno, quanto mais Ele te vestimos? A questão reflete o uso comum de seca grama para alimentar os fornos de barro usados ​​para cozimento. Se Deus tão majestosamente roupasperecível grama que está vivo um dia e lançada ao fogo o próximo, Ele certamente vai vestir Seus filhos. Portanto, para ser consumido com medo, dúvida e preocupação é ser culpado de ter pouca fé -a repreensão comum por nosso Senhor (conforme 8:25; Mt 6:30; Mt 8:26; Mt 14:31; Mt 16:8). Falta de fé expressa uma falta de confiança no conhecimento das necessidades de Seus filhos de Deus, a sabedoria para saber como encontrá-los, o desejo de conhecê-los, ou poder para encontrá-los. Tal visão fraca do Criador e Provedor de desonra a Deus, produz preocupação, e restringe o fluxo de bênçãos de Deus (Tiago 1:6-8). Portanto, o Senhor ordenou aos Seus discípulos, Não procure o que você vai comer e que haveis de beber, e não manter preocupante . A busca de alimentos e roupas nunca pode ser a preocupação de suas vidas, para que eles vivem como se diminuir a glória de Deus.

    A PREOCUPAÇÃO NÃO CONSEGUE ENTENDER PATERNIDADE DIVINA

    Por todas estas coisas os povos do mundo procuram avidamente; mas vosso Pai sabe que precisais delas. Mas buscar o seu reino, e estas coisas vos serão acrescentadas. (12: 30-31)

    Aqui, pela primeira vez neste discurso Jesus falou de Deus como o Pai dos crentes. A paternidade de Deus é encorajador, porque garante que Ele vai suprir todas as suas necessidades (Fp 4:19) —as mesmascoisas (por exemplo, o que comer, beber e vestir) as nações do mundo buscam ansiosamente . Epizēteō ( procuram avidamente ) é uma forma reforçado do verbo zēteō e significa "procurar intensamente", "buscar diligentemente", ou "desejar fortemente." Aqueles de fora do reino de Deus não têm qualquer direito sobre ele-não promessas, promessas, ou garantias. A única boa em sua vida vem de graça comum. O pai deles, Satanás (Jo 8:44), não faz promessas e não proporcionam benefícios. Mortos para as coisas espirituais (Ef 2:1).

    O interesse consumindo de vida do crente é o reino de Deus, a esfera da salvação, onde Deus governa como Rei e Senhor. Tudo está a ser feito para a honra e avanço do senhorio de Cristo. A vida cristã começa com o arrependimento, abnegação, humildade, lamentando sobre o pecado, ea fome e sede de justiça que acompanham a fé salvadora, e resulta em uma vida de adoração, serviço e obediência.Aqueles que definir suas almas para buscar as glórias do reino, Jesus prometeu, vai achar que Deus irá satisfazer as suas necessidades terrenas.

    A verdade de que Deus cuida de Seu povo era bem conhecido para o povo judeu, tendo sido claramente ensinada no Antigo Testamento. No Salmo 34 Davi exultou:

    O gosto e vede que o Senhor é bom;
    Bem-aventurado o homem que nele se refugia!
    O temor do Senhor, você Seus santos;
    Para aqueles que temem que não há falta.
    Os leõezinhos necessitam e sofrem fome;
    Porém, aqueles que buscam o Senhor não deve estar em falta de alguma coisa boa ....
    Os olhos do Senhor estão sobre os justos
    E os seus ouvidos atentos ao seu clamor ...
    Muitas são as aflições do justo,
    Mas o Senhor o livra de todas elas. (Vv. 8-10, 15, 19)

    Malfeitores "murcharão rapidamente como a relva e murcharão como a erva verde" (Sl 37:2)

    Deus vai prover abundantemente para aqueles que pertencem a Ele, são fiéis a Ele, e buscar o Seu reino acima de tudo (Mt 6:33).

    A PREOCUPAÇÃO NÃO CONSEGUE ENTENDER PRAZER DIVINO

    Não tenha medo, pequeno rebanho, porque a vosso Pai agradou dar-vos o reino. Vender suas posses e dar a instituições de caridade; fazer cintos-vos dinheiro que não se estraguem, um tesouro nos céus, onde não chega ladrão, nem a traça corrói. Pois onde estiver o seu tesouro, aí estará o seu coração também. (12: 32-34)

    Esta promessa de dar Seu próprio reino é o ponto alto de ensino de nosso Senhor nesta ocasião. A Bíblia revela que Deus era o prazer de oferecer seu filho como um sacrifício pelo pecado (Is 53:10.) E Jesus ", em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz" (He 12:2) são deles como "herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo" (Rm 8:17), com quem ele vai "dar livremente [eles] todos coisas "(v 32; conforme Mt 25:21, Mt 25:23, Mt 25:34; Lc 22:29; 2 Cor. 9:. 2Co 9:8; Ef 1:1.)

    O que Ele disse que aqui é exatamente o que Ele disse ao jovem rico quando Ele desafiou-o: "Vá e vender seus bens e dar aos pobres, e terás um tesouro no céu; depois, vem e segue-me "(Mt 19:21). Mais cedo, no Evangelho de Lucas, Jesus disse: "Se alguém quer vir após mim, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-Me" (Lc 9:23; conforme Lc 14:27), enquanto que em Lc 14:33 Ele declarou: "Assim, pois, nenhum de vocês pode ser meu discípulo que não desistir de todos os seus bens próprios."

    Declaração de conclusão de Jesus, onde está o teu tesouro, aí estará o seu coração também , interpreta e esclarece Seu significado. A salvação vem somente de abraçar Jesus, o Messias pela graça mediante a fé (Jo 1:12; Jo 3:16; Jo 3:36; Jo 5:24; conforme Ef 2:8-9.). A salvação é para os desesperados, os humildes, que choram sobre o seu pecado e da fome e sede de justiça. Mas como uma pessoa vê o dinheiro e os bens é uma medida da autenticidade de arrependimento e fé. Tudo o que concorre para a fidelidade de uma pessoa de Cristo é um obstáculo para a salvação. Como Jesus resumiu: "Não podeis servir a Deus e ao dinheiro" (Mt 6:24;. Lc 16:13). Os que querem entrar no reino de Deus deve apresentar sem reservas ao governo do Rei. Eles armazenar até seu tesouro com segurança no céu, não na terra, a compreensão de que, como o missionário e mártir Jim Elliot escreveu: "Não é nenhum tolo que dá o que não pode manter para ganhar o que não pode perder" (Elisabeth Elliot, Shadow da o Todo-Poderoso[New York: Harper & Row, 1979], 247).

    79.Antecipando a Volta de Cristo (Lucas 12:35-48)

    "Seja vestida de prontidão, e manter o seu lit. lâmpadas Seja como os homens que estão à espera de seu mestre, quando ele retorna a partir da festa de casamento, para que eles possam imediatamente abrir a porta para ele quando ele chegar e bater. Bem-aventurados os escravos que o senhor vai encontrar em estado de alerta quando ele vem; em verdade vos digo que, que se cingirá, para servir, e tê-los reclinar-se à mesa, e vai vir para cima e servi-los. Se ele vier na segunda vigília, ou até mesmo no terceiro, e encontra-los assim, bem-aventurados são aqueles escravos. Mas não se esqueça disso, que, se o dono da casa soubesse a que hora viria o ladrão, ele não teria permitido que sua casa fosse arrombada. Você também, estar pronto; pois o Filho do Homem virá numa hora em que você não espera. "Pedro disse:" Senhor, estás a abordar esta parábola a nós, ou para todos os outros também? "E o Senhor disse:" Quem é o fiel e steward sensato, a quem o senhor vai colocar no comando de seus servos, para lhes dar a ração no momento adequado? Bem-aventurado aquele servo a quem seu senhor encontrar fazendo assim quando vem. Em verdade vos digo que ele vai colocá-lo no comando de todas as suas posses. Mas, se aquele servo disser no seu coração: 'Meu senhor vai ser um longo tempo a chegar', e começa a bater os escravos, tanto homens como mulheres, e para comer e beber e ficar bêbado; o senhor daquele servo virá num dia em que não o espera, e numa hora que ele não sabe, e cortá-lo em pedaços, e atribuir-lhe um lugar com os infiéis. E isso escravo que soube a vontade do seu senhor e não se preparar ou agir de acordo com sua vontade, receberá muitos açoites, mas o único que não sabia, e atos cometidos dignos de uma flagelação, vai receber, mas poucos. A quem muito foi dado, muito será exigido; e aos quais confiaram muito, se lhe pedir tudo o mais "(12: 35-48).

    A Bíblia ensina que a história humana vai acabar quando o Senhor Jesus Cristo voltar à Terra para levar seu povo para estar com Ele, estabelecer o Seu reino, e punir os maus. A segunda vinda do Filho de Deus marca o fim do mundo como nós o conhecemos. Escritura é tão clara e confiável em segunda vinda de Cristo, pois é histórico em sua primeira vinda. A volta do Senhor Jesus em plena glória é uma doutrina essencial, central da fé cristã, não, um espetáculo à parte especulativa secundário. A aceitação de que é obrigatório, e não opcional.
    Na verdade, em alguns aspectos da doutrina da segunda vinda é a verdade mais importante de tudo. Ele identifica e descreve o ponto culminante da história da redenção, que engloba o julgamento dos ímpios, a bênção dos justos, a exaltação final e permanente e glória do Rei dos reis e Senhor dos senhores. É inequívoca marca o fim da história, quando o propósito de Deus desde o princípio da história antes será concluído após a sua conclusão. Cada detalhe revelada na Escritura relativas ao culminar de saga redentora de Deus será cumprida com precisão absoluta. Portanto, qualquer um que se desvaloriza, obscurece, deturpa ou abandona a verdade a respeito do retorno de Cristo chega perigosamente perto de trazer o juízo divino sobre si:

    Eu testifico a todo aquele que ouve as palavras da profecia deste livro: Se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus lhe acrescentará as pragas que estão escritas neste livro; e se alguém tirar qualquer coisa das palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte da árvore da vida e da cidade santa, que estão escritas neste livro. (Ap 22:18-19)

    No entanto, apesar da advertência clara contra adulteração com a doutrina da segunda vinda da Bíblia, muitos cristãos bem-intencionados fazer exatamente isso. Embora descrição da Escritura do resto da história da redenção é preciso e exato, que de alguma forma imaginar que o final da história é vago e incerto. Mas mexer com a doutrina da segunda vinda corrompe profecia bíblica e mancha a glória do Senhor Jesus Cristo.

    Alguns negam a segunda vinda por completo, tal como os adeptos da visão escatológica conhecido como hiperpreterismo ou preterism completo. Preterism Mainstream sustenta que as profecias da tribulação em Apocalipse 6:19 foram cumpridas no passado. O único evento deixou no calendário profético é o retorno literal, corporal de Jesus Cristo para acabar com a história e trazer julgamento sobre os ímpios.Hiperpreteristas tomar essa visão um pouco mais longe. Interpretando mal as palavras de Jesus em Mt 24:34: "Em verdade eu vos digo, esta geração não passará até que todas estas coisas aconteçam", hiperpreteristas insistem que tudo de profecia bíblica-incluindo a segunda vinda de Cristo foi cumprida nos acontecimentos em torno da destruição de Jerusalém pelos romanos em 70 dC.

    Este ponto de vista radical de profecia relega não só segunda vinda de Cristo, mas também a ressurreição dos mortos e do julgamento do grande trono branco para o passado. Os adeptos dizem que nenhuma profecia da Escritura permanece para ser cumprida, de modo que este universo está presente nos novos céus e da nova terra prometida em Is 65:17, 66:22, 2Pe 3:132Pe 3:13, e descrito em Apocalipse 21 e 22. Pecado nunca será finalmente purgado da criação de Deus. Satanás já foi derrotado tanto como ele vai ser. Não há, a existência corporal física além-túmulo; crentes existem espíritos desencarnados como eternamente na presença de Deus, ao passo que os incrédulos são expressos de Sua presença para viver para sempre na mesma forma. Hiperpreteristas tratar passagens como 1 Tessalonicenses 4: 16-17, 1 Coríntios 15:22-24, 53-54 e Fp 3:21, que prometem claramente uma ressurreição corporal dentre os mortos, como alegorias descrevendo espiritual, não literal , realidades.

    Tais pontos de vista radicais da profecia ter consequências desastrosas, minando praticamente toda a doutrina fundamental da fé cristã. Como mencionado acima, eles negam tanto a segunda vinda de Cristo e da ressurreição corporal dos santos. Mas negar o literal, o retorno do corpo de Cristo significa negar Sua ascensão física, uma vez que os anjos disseram aos apóstolos: "Esse Jesus, que foi levado de vocês para o céu, há de vir exatamente da mesma maneira como você viu ir para o céu "(At 1:11). Ainda mais alarmante, negando a ressurreição corporal de crentes implica negando a ressurreição corporal de Cristo, cuja ressurreição é o padrão para todos os que vão ressuscitar dentre os mortos (1 Cor. 15: 20-23). Por incrível que pareça, alguns hiperpreteristas não têm escrúpulos em tomar seu ponto de vista a esse extremo e, em um esforço de lame para ser consistente, concluir que Cristo também ressuscitou dos mortos espiritualmente, não fisicamente.

    É claro que, negando a ressurreição corporal de Jesus Cristo destrói a fé cristã. O apóstolo Paulo sem rodeios advertiu os crentes de Corinto, alguns dos quais eram, como hiperpreteristas contemporâneos, negando a ressurreição corporal (1Co 15:12.): "Se Cristo não ressuscitou, a vossa fé é inútil; você ainda estais nos vossos pecados "(v. 17). Como Himeneu e Fileto, antes deles, hiperpreteristas "se desviaram da verdade dizendo que a ressurreição já ocorreu, e ... perturbar a fé de alguns" (2Tm 2:18). (I criticar hiperpreterismo no meu livro A Segunda Vinda [Wheaton, Ill .: Crossway, 1999], 9-13).

    No outro extremo do espectro daqueles que negam a segunda vinda são aqueles que sensacionalismo ensino da Escritura em que a realidade futura. Eles fazem isso por interpretar o ensinamento da Bíblia sobre o futuro através da lente dos acontecimentos atuais. Essa abordagem a profecia tem gerado especulações intermináveis ​​sobre como certas pessoas ou eventos supostamente ter cumprido várias profecias. Por exemplo, alguns estavam convencidos de que os acontecimentos catastróficos da Primeira Guerra Mundial anunciou a vinda do Apocalipse. Mais tarde, outros sugeriram que Hitler, Mussolini, Stalin ou foram o Anticristo.

    Após a Segunda Guerra Mundial, uma enxurrada de livros apareceu alegando que o renascimento de Israel como uma nação em 1948 desencadeou a contagem regressiva para o Armageddon. Como os hiperpreteristas, seus autores mal interpretado as palavras de Jesus em Mt 24:34. Eles alegaram a "geração" de que o Senhor falou foi o único vivo em 1948, e, portanto, Armageddon não poderia estar mais de quarenta anos de distância. Todos foram, é claro, se revelaram erradas quando o arrebatamento, tribulação e Armageddon não se materializou até o final da década de 1980.

    Pior ainda, apesar da declaração do Senhor explícito, "Mas a respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho, mas somente o Pai" (Mc 13:32; conforme At 1:7), é mais importante do que a vida por vir. O que Deus tem planejado para o futuro é muito mais abençoada do que tudo nesta vida pode oferecer. Para perder de vista a realidade de que nenhum benefício terrena se pode comparar à alegria e abençoando Cristo vai entregar quando Ele voltar é desobediente e tolo.

    Ressaltando seu profundo significado, a Bíblia revela, pelo menos, dez razões pelas quais o Senhor Jesus Cristo deve retornar ao corporal terra da mesma forma que Ele deixou (At 1:11).

    Em primeiro lugar, a promessa de Deus exige. O Antigo Testamento contém mais de três centenas de profecias da vinda do Messias, mais de uma centena de que foram cumpridas na primeira vinda de Jesus Cristo. Isso deixa pelo menos duas centenas de profecias restantes a serem cumpridas na Sua segunda vinda. Por exemplo, no Salmo 2:6-9 Deus prometeu que seu filho iria ser rei sobre toda a terra e governar com mão de ferro. Isaías 9:6-7 descreve seu reinado como do trono de Davi. Mq 4:3 descreve graficamente Seu retorno à Terra para reinar como Rei. Deus não pode mentir (Tt 1:2.). As promessas que Ele fez a demanda que o Senhor Jesus Cristo voltar para cumpri-los.

    Em segundo lugar, as afirmações de Jesus exigi-lo. Durante Seu ministério terreno Ele se referiu várias vezes para sua segunda vinda (por exemplo, Mt 24:27, Mt 24:30, Mt 24:37, Mt 24:39, Mt 24:44; Mc 13:26; Mc 14:62; João 14:2-3.). Ele deu um discurso extenso e detalhado (Matt 24:25.) Sobre os acontecimentos que envolveram a Sua volta, e aludiu a ele em numerosas parábolas (por exemplo, Mateus 24:45-51; 25:. 1-13; 25: 14-30 ; Lucas 19:12-27). O capítulo final da Bíblia registra a promessa de Jesus para vir novamente em suas próprias palavras (Ap 22:7, Ap 22:20). Veracidade e credibilidade de Cristo são, portanto, inseparavelmente ligada à Sua segunda vinda.

    Em terceiro lugar, o testemunho do Espírito Santo exige. O "Espírito da verdade" (Jo 14:17; Jo 15:26; Jo 16:13) inspirou os autores humanos das Escrituras (II Pedro 1:20-21), que repetidamente escreveu do retorno de Cristo (por exemplo, 1 Cor. 1: 4-7; Fp 3:20; Cl 3:1; 1 Tessalonicenses 4:.. 16-17; Tt 2:13; He 9:28 e Tiago 5:7-8; 1Pe 1:131Pe 1:13; 1Pe 5:4; 1Ts 1:101Ts 1:10; Tt 2:13) e levá-la para a festa de casamento (Apocalipse 19:6-9).

    Em quinto lugar, a corrupção do mundo exige. O retorno de Jesus Cristo é a bendita esperança dos crentes. Mas para o mundo incrédulo é a perspectiva aterrorizante de julgamento imediato, como o Senhor Jesus Cristo traz destruição, devastação e morte para os ímpios (conforme João 5:25-29; 2 Tessalonicenses 1: 7-10.; Jude 14 —15; Ap 19:11-16) e estabelece o Seu reino justo. O capítulo final da história da Terra será escrito por Jesus, legítimo herdeiro do mundo (He 1:2.), Quando Ele voltar.

    Em sexto lugar, o futuro de Israel exige. O remanescente eleito de Israel, um dia, se arrepender e ser salvo. Em imagens vívidas de Ezequiel, os ossos secos virá a vida (Ez. 37), quando, como Deus prometeu

    Eu derramarei sobre a casa de Davi e sobre os habitantes de Jerusalém, o Espírito de graça e de súplicas, para que eles olharão para mim, a quem traspassaram; e eles vão chorar por ele, como quem pranteia por um filho único, e chorarão amargamente por Ele como o choro amargo ao longo de um primogênito "(Zc 12:10).

    Paulo escreveu que "todo o Israel será salvo" quando "o libertador [o Senhor Jesus Cristo] virá de Sião Ele irá remover a impiedade de Jacó" (Rm 11:26). Essa limpeza prometida e salvação de Israel exige Jesus para retornar à Terra.

    Em sétimo lugar, a vindicação de Cristo exige. É inconcebível que a última vista de Jesus, o mundo vai ter é um dos-lo pendurado em uma cruz entre dois criminosos. Nenhum incrédulos viu qualquer de suas aparições pós-ressurreição. Sua glória da ressurreição, visto apenas pelos crentes, ainda não se manifestou ao mundo, mas isso vai mudar um dia. Na segunda vinda de Cristo, o mundo inteiro vai ver "o sinal do Filho do Homem ... aparecem no céu, e, em seguida, todas as tribos da terra se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu com poder e grande glória "(Mt 24:30; conforme Ap 1:7; Jo 14:30; Jo 16:11; conforme 2Co 4:42Co 4:4.) Vai não ser autorizados a manter seu poder para sempre. Jesus deve e vai voltar a vencê-lo, destruir o seu reino das trevas, e sentenciá-lo à punição eterna no inferno (Ap 20:2).

    Em nono lugar, a esperança dos crentes exige. Seu desejo "a bendita esperança ea manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador, Jesus Cristo" (Tt 2:13) não vai não correspondido. Tão central para a fé cristã é esperança no retorno de Cristo que II Timóteo 4: ". Amarem a sua vinda" 8 define os cristãos como aqueles que O Senhor deve retornar de modo que "a prova de [crentes] fé, muito mais preciosa do que o ouro que é perecível, embora provado pelo fogo, pode ser encontrada a resultar em louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo "(1Pe 1:7 personifica a criação como gemendo sob a dor da maldição provocada pela queda (v 22). E espera "ansiosamente a revelação dos filhos de Deus" (v. 19), quando "a própria criação também será libertada da escravidão da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus "(v. 21). Isso vai acontecer quando Jesus Cristo voltar.

    O retorno de Jesus Cristo lança uma seqüência de eventos que marcarão o fim do universo e este mundo em seu estado atual. Haverá um holocausto nuclear de proporções inimagináveis ​​como "os céus passarão com grande estrondo, e os elementos serão destruídos com o calor intenso, ea terra e as obras serão queimadas" (2Pe 3:10; conforme v 12.). Antes que isso aconteça, haverá um julgamento final e condenação ao lago de fogo eterno de todos os ímpios no grande trono branco de Deus (Ap 20:11-15). Precedendo acórdão, Cristo reinará por mil anos sobre a terra em seu reino milenar (Ap 20:4), em que é comumente conhecido como a segunda vinda, embora o termo é mais amplo (Ap 19:11-21). Antes da segunda vinda, a tribulação, a septuagésima semana da profecia de Daniel das setenta semanas (Dan. 9: 24-27), terá lugar durante sete anos antes da volta do Senhor (Ap 6:19). Será uma manifestação sem precedentes de julgamento divino. Antes da tribulação haverá o arrebatamento da igreja, o gatilho que aciona todos esses eventos subseqüentes.

    Descrito em três passagens-chave (João 14:1-3, 1 Coríntios 15:51-53; 1 Tessalonicenses 4:.. 16-17), o arrebatamento é um evento sem sinais e poderia ocorrer a qualquer momento. É para ser distinguido do retorno de Cristo no final da tribulação. No êxtase, Cristo vem para os Seus santos (Jo 14:3.), Mas não para a terra. Ele encontra-los no ar (1Ts 4:17.) Para levá-los para o céu com Ele (João 14:2-3) para receber suas recompensas (I Coríntios 3:10-15; 4: 1-5.; 2Co 5:102Co 5:10) e participar na festa das bodas do Cordeiro (Ap 19:7;. Conforme vv 7-8), que descem do céu com Ele para terra (Zc 14:4, que descreve a tribulação. (Para mais provas de que o arrebatamento precederá a tribulação, e, portanto, deve ser distinguido de retorno posttribulational do Senhor em juízo, ver Apocalipse 12:22 , A Commentary MacArthur Novo Testamento. [Chicago: Moody, 2000], 212-13)

    Esta seção de Lucas 12 revela a segunda vinda para ser certo e incerto. O Senhor Jesus Cristo expressou ambas as realidades, no versículo 40, quando declarou que "o Filho do Homem virá [um determinado evento] em uma hora que você não espera que [um tempo incerto]." A Bíblia associa vários sinais com o retorno de Cristo, na a conclusão da tribulação, mas nenhum deles revelar o dia ea hora exatos quando vai ocorrer (Mt 24:36;. Mt 25:13). Porque há eventos são especificamente profetizou a precedê-lo, o tempo do arrebatamento não pode ser determinado. Assim, a sequência cronológica que põe em movimento (conforme Dn 7:25; 12:. Dn 12:7, 11-12; 13 5:66-13:6'>Apocalipse 13:5-6) está faltando a peça-chave de informação necessária para determinar quando o Senhor voltará —quando essa sequência começa. Essa é uma razão pela qual definição de data é tão irresponsável. O Novo Testamento é claro que esses eventos são iminentes, o que significa que pode começar a qualquer momento, sem nenhum sinal de advertência (He 10:25; Tiago 5:7-9.; 1Pe 4:71Pe 4:7; Ap 1:1, 1Ts 4:17; Tito 2:12-13.).

    A resposta adequada a essa realidade, em cada geração é vigilância (Mt 24:42-44; Mc 13:1). Nesta passagem Jesus tanto exortou seus seguidores a permanecer em todos os momentos pronto para seu retorno, e disse-lhes por que tal disposição é importante.

    A EXORTAÇÃO PARA READINESS

    "Seja vestida de prontidão, e manter o seu lit. lâmpadas Seja como os homens que estão à espera de seu mestre, quando ele retorna a partir da festa de casamento, para que eles possam imediatamente abrir a porta para ele quando ele chegar e bater. Bem-aventurados os escravos que o senhor vai encontrar em estado de alerta quando ele vem; em verdade vos digo que, que se cingirá, para servir, e tê-los reclinar-se à mesa, e vai vir para cima e servi-los. Se ele vier na segunda vigília, ou até mesmo no terceiro, e encontra-los assim, bem-aventurados são aqueles escravos. Mas não se esqueça disso, que, se o dono da casa soubesse a que hora viria o ladrão, ele não teria permitido que sua casa fosse arrombada. Você também, estar pronto; pois o Filho do Homem virá numa hora em que você não espera "(12: 35-40).

    Jesus exortava os seus ouvintes para estar pronto para seu retorno por meio de quatro analogias simples da vida cotidiana: roupas, lâmpadas, servos, e os ladrões.

    Roupas

    "Seja vestida de prontidão, (12: 35a)

    Esta frase literalmente lê "deixe seus lombos cingidos", e leva em conta as longas túnicas usados ​​por homens e mulheres nos dias de Jesus. Antes que eles pudessem trabalhar, lutar, ou correr, as pessoas necessárias para recolher o material solto e amarrá-lo com uma faixa ou cinto. Enquanto se preparavam para a refeição da Páscoa, Deus ordenou que o povo de Israel: "Agora você deve comê-lo desta maneira: Os vossos lombos cingidos, os vossos sapatos nos pés, eo vosso cajado na mão; e o comereis apressAdãoente; é a Páscoa do Senhor "(Ex 12:11). Após sua dramática vitória sobre os profetas de Baal, Elias "cingiu os lombos e correu mais Ahab para Jezreel" (1Rs 18:46). Quando mandou o seu servo Geazi para curar o filho da mulher sunamita, Eliseu instruiu-o, "Cinge os teus lombos, toma o meu bordão na mão, e seguir o seu caminho; Se encontrares alguém, não o saúdes, e se alguém saúda você, não lhe respondeu; e põe o meu bordão sobre o rosto do rapaz "(2Rs 4:29). O Senhor ordenou a Jó: "Cinge os teus lombos como um homem, e eu vou lhe perguntar, e você instrui-me!" (38:3). A exortação de Pedro, em 1Pe 1:13 diz literalmente: "Cinge os lombos de suas mentes." As palavras de Jesus são uma chamada para prontidão , à luz do Seu retorno iminente.

    Lâmpadas

    e manter sua lit. lâmpadas (12: 35b)

    Lâmpadas ter apenas uma função: para fornecer luz. Neste caso, como muitas vezes é, a luz é uma figura de conhecimento. Este não é o momento, Jesus advertiu, ser ignorante dessas verdades, tropeçando na escuridão; as pessoas precisam estar atentos e ter certeza de que a sua lâmpada de conhecimento está sempre aceso . Mais tarde, ele iria usar lâmpadas para ilustrar o perigo de falta de preparo espiritual na parábola das damas de honra. Ao contrário das virgens prudentes, os néscios (Matt. 25: 1-12) permitiu que as suas lâmpadas para sair. Como resultado, eles foram expulsos do casamento pelo noivo, ilustrando metaforicamente o perigo de falta de preparo espiritual.

    O apóstolo Paulo faz eco a esta mesma advertência, quando escreveu:

    Faça isso, conhecendo o tempo, que já é a hora para você despertar do sono; por agora salvação está mais perto de nós do que quando no princípio cremos. A noite é passada, eo dia está próximo. Portanto, vamos deixar de lado as obras das trevas e vestir a armadura da luz. Andemos honestamente, como em pleno dia, não em orgias e bebedeiras, não em promiscuidade sexual e sensualidade, não em contendas e inveja. Mas colocar no Senhor Jesus Cristo, e não faz nenhuma provisão para a carne no tocante às suas concupiscências. (13 11:45-13:14'>Rom. 13 11:14)

    Porque Jesus poderia voltar a qualquer momento, as pessoas precisam se manter alerta, têm as suas lâmpadas sempre acesas, e não se perder na escuridão espiritual.

    Servos

    Seja como os homens que estão à espera de seu mestre, quando ele retorna a partir da festa de casamento, para que eles possam imediatamente abrir a porta para ele quando ele chegar e bater. Bem-aventurados os escravos que o senhor vai encontrar em estado de alerta quando ele vem; em verdade vos digo que, que se cingirá, para servir, e tê-los reclinar-se à mesa, e vai vir para cima e servi-los. Se ele vier na segunda vigília, ou até mesmo no terceiro, e encontra-los assim, bem-aventurados são aqueles escravos. (12: 36-38)

    Casamentos em Israel antigo não iniciar ou parar em um momento específico. Quando os preparativos estavam completos, os convidados foram convocados (conforme Mateus 22:2-4.). A celebração poderia cobrir até sete dias, dependendo de quantas pessoas estavam lá e quanto tempo durou a comida. Os homens que estavam à espera de seu mestre para retornar da festa de casamento não poderia saber o momento exato em que ele voltaria. Por isso, eles precisavam ser constantemente vigilantes, para que eles poderiam abrir imediatamente a porta para ele, quando ele chegou em casa.

    O mestre não iria deixar de recompensar aqueles escravos que ele encontrou em estado de alerta, quando ele voltou. Em uma inversão de papéis incrível para demonstrar o prazer do mestre em tal disposição, Jesus diz que ele passou a cingir-se a servir os que o serviam e tinham eles reclinados à mesa como seus iguais, enquanto esperava em cima delas . Isso é o que o próprio Jesus fez para Seus amados discípulos (13 1:43-13:5'>João 13:1-5; conforme Mt 20:28; Lc 22:27.), E voltará a fazer na festa das bodas do Cordeiro no céu (13 28:42-13:30'>Lucas 13:28— 30). Não importa quando ele chegou, mesmo se ele foi na segunda vigília, ou até mesmo no terceiro (por exemplo, nove horas — três horas) —His servos prontos seriam abençoados .

    Ladrões

    Mas não se esqueça disso, que, se o dono da casa soubesse a que hora viria o ladrão, ele não teria permitido que sua casa fosse arrombada. Você também, estar pronto; pois o Filho do Homem virá numa hora em que você não espera. (12: 39-40)

    Nessa analogia final, o quadro não é de um mestre de voltar, mas de um mestre roubado. A frase de abertura, Mas não se esqueça do presente , introduz uma verdade a ser tratado como tanto óbvio e enfático. Olhando para trás sobre o incidente, é evidente que, se o dono da casa soubesse a que hora viria o ladrão, ele não teria permitido que sua casa fosse arrombada . Ladrões muitas vezes cavou através das paredes de casas, e se soubesse quando o ladrão estava indo à greve, o mestre certamente teria sido pronto para prevenir ou frustrar sua tentativa.

    O elemento surpresa associada à chegada clandestina de um ladrão se encaixa o ponto da imprevisibilidade da volta do Senhor. Em Ap 3:3. E 2Pe 3:10 comparar a vinda do Dia do Senhor com a de um ladrão.

    Jesus resume os quatro analogias Ele havia acabado de dar em uma exortação final: Você também, estar pronto; pois o Filho do Homem virá numa hora em que você não espera . A única maneira de evitar a perda espiritual é estar pronto em todos os momentos para a volta de Cristo.

    Readiness começa com a salvação. Mais cedo, no Evangelho de Lucas, Jesus havia chamado as pessoas a se arrependerem ou rejeição rosto quando ele retorna:
    Se alguém quer vir após mim, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-Me. Pois quem quiser salvar a sua vida a perderá, mas quem perder a sua vida por minha causa, ele é o único que vai salvá-lo. Pois que aproveitará o homem se ganhar o mundo inteiro e perder ou perder a si mesmo? Para quem se envergonhar de mim e das minhas palavras, o Filho do homem se envergonhará dele, quando vier na sua glória, e a glória do Pai e dos santos anjos. (9: 23-26)

    Mas prontidão também envolve a santificação. Em 2Pe 3:14 Pedro exortou seus leitores: "Por isso, amados, uma vez que você olhar para essas coisas [a destruição cataclísmica da terra e os céus descritas nos versos 10:13], ser diligente para ser encontrado por ele em paz, impecável e irrepreensível "(conforme v. 11). Os redimidos demonstrar a sua disponibilidade para o retorno de Cristo, prosseguindo uma vida piedosa.

    A IMPORTÂNCIA DE READINESS

    Pedro disse: "Senhor, estás a abordar esta parábola a nós, ou para todos os outros também?" E o Senhor disse: "Quem é o mordomo fiel e sensato, a quem o senhor vai colocar no comando de seus servos, para dar —los suas rações no momento adequado? Bem-aventurado aquele servo a quem seu senhor encontrar fazendo assim quando vem. Em verdade vos digo que ele vai colocá-lo no comando de todas as suas posses. Mas, se aquele servo disser no seu coração: 'Meu senhor vai ser um longo tempo a chegar', e começa a bater os escravos, tanto homens como mulheres, e para comer e beber e ficar bêbado; o senhor daquele servo virá num dia em que não o espera, e numa hora que ele não sabe, e cortá-lo em pedaços, e atribuir-lhe um lugar com os infiéis. E isso escravo que soube a vontade do seu senhor e não se preparar ou agir de acordo com sua vontade, receberá muitos açoites, mas o único que não sabia, e atos cometidos dignos de uma flagelação, vai receber, mas poucos. A quem muito foi dado, muito será exigido; e aos quais confiaram muito, se lhe pedir tudo o mais "(12: 41-48).

    O Senhor ensinou esse mesmo princípio em Mateus 24:44-51 (conforme 13 33:41-13:37'>Mc 13:33-37 eo ensinamento similar na parábola dos talentos [Mateus. 25: 14-30]), indicando que era um tema recorrente de seu ensino.Incerto de que as analogias no ponto anterior foram dirigidas a Pedro , agindo como sempre fazia, como o porta-voz para o resto, disse: "Senhor, estás a abordar esta parábola a nós, ou para todos os outros também?" Jesus não fez responder diretamente, mas indiretamente com outra parábola, um envolvendo dois servos. O primeiro é fiel e representa os crentes, que estão prontos para o retorno de Cristo e serão abençoados. O outro é infiel, e representa os incrédulos, que não estão prontos para seu retorno e será punido. Uma vez que todas as pessoas caem em uma dessas duas categorias, a parábola de Jesus abrange todos.

    O Servo Fiel

    E o Senhor disse: "Quem é o mordomo fiel e sensato, a quem o senhor vai colocar no comando de seus servos, para lhes dar a ração no momento adequado? Bem-aventurado aquele servo a quem seu senhor encontrar fazendo assim quando vem. Em verdade vos digo que ele vai colocá-lo no comando de todas as suas posses. (12: 42-44)

    Como observado acima, o mordomo fiel e sensível representa os crentes genuínos. Eles gerir bem as riquezas espirituais que Deus confiou aos seus cuidados, e estão prontos para o retorno de Cristo. pistos (fiéis ), como sempre, no Novo Testamento, tem o significado de "crer", indicando que este servo representa o redimiu. phronimos ( sensible ) é o resultado da salvação e descreve um, prudente, crente discreto pensativo, que tem a sabedoria que vem do alto (conforme Jc 3:17). Crentes entender a urgência ea importância de viver na esperança do retorno de seu Senhor. Eles não só utilizou os recursos disponíveis para todos; a revelação de Deus na criação (Rom. 1: 18-32) e a lei de Deus escrita nos corações de todas as pessoas (Rm 2:15), mas também quando exposto ao evangelho, eles acreditavam que, se arrependeu e foram salvos. Como o mordomo fiel, eles agiram de forma responsável. Coloque no comando de seu mestre servos e instruiu a dar-lhes suas rações na hora certa , ele fez exatamente isso.Seu mestre não deixaria de recompensá-lo para a realização de sua vontade, bem-aventurado é aquele escravo , disse Jesus, a quem o seu senhor encontrar fazendo assim quando vem . Quando Ele voltar Jesus também vai premiar aqueles que fielmente a Sua vontade. Assim como o mestre colocou o servo fiel a cargo de todos os seus bens , assim será também o Senhor aos Seus servos fiéis responsabilidade no reino (conforme 12:32.; 2Tm 2:12) correspondente.

    O servo infiel

    Mas, se aquele servo disser no seu coração: 'Meu senhor vai ser um longo tempo a chegar', e começa a bater os escravos, tanto homens como mulheres, e para comer e beber e ficar bêbado; o senhor daquele servo virá num dia em que não o espera, e numa hora que ele não sabe, e cortá-lo em pedaços, e atribuir-lhe um lugar com os infiéis. E isso escravo que soube a vontade do seu senhor e não se preparar ou agir de acordo com sua vontade, receberá muitos açoites, mas o único que não sabia, e atos cometidos dignos de uma flagelação, vai receber, mas poucos. A quem muito foi dado, muito será exigido; e aos quais confiaram muito, se lhe pedir tudo o mais "(12: 45-48).

    Em contraste com o escravo fiel do infiel escravo , ignorando a exortação no versículo 40, disse em seu coração: "Meu senhor vai ser um longo tempo a chegar." Na falta de um senso de urgência, ele continuou a fazer o que o satisfez. E isso incluía brutalidade infligida os escravos, homens e mulheres , bem como continuar a comer e beber e ficar bêbado . Em vez de gerir adequAdãoente os recursos colocados à sua responsabilidade, ele usou e abusou-los para seu próprio prazer guloso e embriagada. Ele viveu sob a ilusão de que ele tinha muito tempo para desfrutar de seu pecado diante de seu senhor voltou.

    Muitas pessoas vivem suas vidas sob a mesma ilusão, assumindo que eles podem fazer o que quiserem e se convertessem a Deus pouco antes do final. Tal raciocínio é tanto insensato e perigoso, uma vez que ninguém sabe quando ele ou ela vai morrer, ou quando o Senhor voltará. Nem que o raciocínio falho ter em conta o perigo mortal de apostasia (conforme Heb. 6: 4-8). Ele não percebe que Deus pode endurecer os corações daqueles que persistem em endurecimento deles para que eles chegar a um ponto onde eles não podem se arrepender e crer (João 12:37-40.; Rm 1:24, Rm 1:26, Rm 1:28; Hb 10. : 26-27).

    Ilustrando o perigo de tal raciocínio falho, o escravo infiel calculou mal o tempo de retorno do seu mestre. Ele foi pego de surpresa quando seu mestre veio em um dia em que ele fez não espera, e à hora em que ele fez não sei . Em um ato drástica e grave de punição simbolizando o julgamento de Deus sobre os ímpios, o seu mestre cortá-lo em pedaços e atribuiu -lhe um lugar com os infiéis . Com a palavra os incrédulos , a metáfora se torna realidade. O lugar onde os despreparados passará a eternidade é o inferno, onde o prazer é substituído pela eterna dor como "haverá choro e ranger de dentes" (Mt 24:51).

    Mas, enquanto todos os incrédulos serão condenados ao inferno, nosso Senhor deixa claro aqui que o grau de sua punição será diferente. Jesus aludiu ao facto de que através da descrição, em adição ao escravo desafiante mencionado acima, dois outros tipos de escravos infiel. O primeiro foi um escravo que soube a vontade do seu senhor e não se preparar ou agir de acordo com sua vontade . Ele não era perversamente desafiante, mas apenas distraído; ele não abusar dos recursos do seu mestre, nem flagrantemente desafiar a vontade de seu mestre, mas nem ele obedecê-lo. Como resultado, ele não estava preparado para o seu retorno. Ao contrário do escravo rebelde, que recebeu a punição mais severa de ser cortado em pedaços, este escravo iria receber a menor punição de muitos cílios . Um terceiro escravonão sabia a vontade de seu mestre. Sua ignorância não exonerá-lo do julgamento, já que ele cometeu atos dignos de um açoitamento . No entanto, ele recebeu a punição menos grave dos três, recebendo , mas poucos cílios.

    Concluindo as palavras de Jesus constituem a base para os diferentes graus de punição no inferno. A quem muito foi dado , Ele advertiu, muito será exigido; e aos quais confiaram muito, se lhe pedir tudo o mais . O grau de punição para os descrentes está diretamente relacionada com o seu conhecimento da verdade. Os mais verdade as pessoas sabem, o mais perigoso é para eles para rejeitá-la. Diante do iminente retorno de Cristo, para rejeitar desafiadoramente o evangelho, ser indiferente a ele, ou ser ignorante corre o risco de tragédia eterna. A exortação a todos é: "Eis que agora é" o tempo aceitável, "eis que agora é" o dia da salvação "(2Co 6:2; conforme At 17:30; At 26:20), porque aqueles que se recusam a fazê-lo perecerá (13 1:42-13:5'>Lucas 13:1-5; Jo 3:18).

    O aviso em Hebreus 10:26-31 é preocupante:

    Para se continuarmos a pecar deliberAdãoente depois de receber o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados, mas uma expectativa terrível de julgamento e a fúria de um fogo que consumirá os adversários. Qualquer pessoa que tenha anulado a Lei de Moisés, morre sem misericórdia, só pela palavra de duas ou três testemunhas. Quanto maior castigo que você acha que ele será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de Deus, e tiver por profano o sangue da aliança com o qual foi santificado, e fizer agravo ao Espírito da graça? Para nós conhecemos aquele que disse: "Minha é a vingança, eu retribuirei." E mais uma vez: "O Senhor julgará o seu povo." É uma coisa terrível cair nas mãos do Deus vivo.

    80. A Tragédia da oportunidade perdida (Lucas 12:49-59)

    "Eu vim para lançar fogo sobre a terra; e como gostaria que já estivesse aceso! Mas eu tenho um batismo de sofrer, e como me angustio até que seja cumprida! Você acha que eu vim para conceder paz à terra? Digo-vos que não, mas antes dissensão; para a partir de agora cinco membros de um agregado familiar será dividida: três contra dois e dois contra três.Eles serão divididos, pai contra filho e filho contra pai, mãe contra a filha ea filha contra a mãe, mãe-de-lei contra a filha-de-lei e filha-de-lei contra a mãe-de-lei. "E Ele também foi dizendo às multidões: "Quando você vê uma nuvem subindo no oeste, logo dizeis: 'Lá vem chuva", e por isso acaba. E quando você vê a soprar o vento sul, dizeis: Vai ser um dia quente ", e verifica-se dessa forma. Você hipócritas! Você sabe como analisar o aspecto da terra e do céu, mas por que você não analisar o tempo presente? E por que não fazê-lo até mesmo em seu próprio juiz iniciativa que está certo? Por enquanto você está indo com o seu adversário para comparecer perante o magistrado, em seu caminho até lá fazer um esforço para resolver com ele, para que ele não pode arrastá-lo perante o juiz, eo juiz entregá-la ao oficial, eo oficial jogá-lo na prisão. Eu digo a você, você não vai sair de lá enquanto não pagares o último centavo "(12: 49-59).

    Indiscutivelmente, da história exemplo mais infame da oportunidade perdida é Judas 1scariotes. Ele teve o privilégio, concedido apenas aos outros onze homens, de viver e de viajar, e experimentar, durante três anos, a presença de Jesus Cristo, o Senhor da glória encarnada. No entanto, inconcebivelmente, depois que intenso companheirismo pessoal com o Filho incomparavelmente perfeita de Deus, observando diariamente todos os milagres que Ele realizou e ouvir seus ensinamentos sem paralelo, Judas traiu e vendeu-Lo para uma soma insignificante. Contra a pura glória de Jesus, Judas aparece como o homem mais profundamente infeliz que já andou na terra. Jesus pronunciou sua desgraça quando disse a ele: "Ai daquele homem por quem o Filho do homem é traído! Teria sido bom para esse homem se não houvera nascido "(Mt 26:24). Judas, que na terra conhecia intimamente o Senhor do céu, vai passar a eternidade longe de Sua presença no inferno, implacavelmente atormentado por sua consciência acusadora e a memória de sua oportunidade desperdiçada. Mas é a natureza do inferno que, embora aqueles que sofrem sem alívio lamentar a sua dor, eles não mudar sua atitude para com o One eles rejeitaram.

    Enquanto em um sentido pessoal Judas é única, no sentido categórico ele não é. Havia muitos Judas nos dias de Jesus, se não em grau, então, certamente, em espécie. Havia muitos que rejeitaram após ser exposto a seu ensino, vendo Seus milagres, e testemunhando Sua perfeitamente santo vida. Essa geração em Israel foi a mais privilegiada em toda a história humana, sendo o único a ter Deus encarnado caminhada entre eles. Mas foi uma geração Judas que rejeitou Jesus apesar de serem testemunhas oculares maciça evidência, irrefutável de quem Ele era. A geração mais privilegiada na história da humanidade tornou-se seu exemplo mais trágico da oportunidade desperdiçada.

    Cada geração desde então, incluindo o nosso, teve a sua quota de Judas. Sempre houve muitos que, embora expostos à evidência monumental que revela claramente a verdadeira identidade de Jesus, se recusam a acreditar. Como Judas, eles também vão sofrer as mais graves conseqüências eternas para desperdiçar sua oportunidade (conforme Heb. 10: 26-31). Nesta passagem, Jesus dirigiu uma advertência a todas essas pessoas.

    A expectativa messiânica judaica, com base em sua compreensão do Antigo Testamento, era que a chegada do Messias teria início em paz incomparável. Uma das passagens messiânicas mais conhecidos chama Messias, o "Príncipe da Paz" (Is 9:6 prometeu que a nação seria "levou adiante com a paz" no reino do Messias (conforme 66:12; Sl 72:7.), Quando Deus prometeu fazer uma aliança eterna de paz com eles (Ez 37:26).

    No Testamento Zacharias Nova, o pai de João Batista, expressou sua esperança confiante de que o Messias iria "guiar os nossos passos no caminho da paz" (Lc 1:79). Em Jo 14:27 Jesus prometeu aos seus seguidores: "Paz que eu deixo com você; A minha paz vos dou; não como o mundo dá eu dou para você. Não deixe seu coração ser incomodado, nem se atemorize "(cf.16: 33). Citando Is 57:19 Paulo escreveu que o Messias "veio e pregou a paz para [aqueles] que estavam longe, e paz aos que estavam perto" (Ef 2:17), e acrescentou em Cl 1:20 que Ele fez isso paz "através do sangue da sua cruz" (conforme Lc 2:14; At 10:36; Rm 5:1, quando disse que "o Filho do Homem veio buscar e salvar o que estava perdido "(conforme Mt 9:13). "Não penseis que vim revogar a Lei ou os profetas:" Ele advertiu, "eu não vim para abolir, mas para cumprir" (Mt 5:17). Em Jo 5:43 Jesus declarou aos líderes judeus hostis, "Eu vim em nome de meu Pai, e vós não me recebeis; se outro vier em seu próprio nome, você vai recebê-lo. "Jesus disse aos ouvir Seu discurso sobre o pão da vida:" Eu desci do céu, não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou "(Jo 6:38). Jesus é o Bom Pastor, que "veio para que [Suas ovelhas pode] tenham vida, ea tenham em abundância" (Jo 10:10). Ele veio "como luz para o mundo, para que todo aquele que crê [Nele] não permaneça nas trevas" (Jo 12:46); Ele "não vim para julgar o mundo, mas para salvar o mundo" (v. 47). Na noite antes da Sua morte, Jesus disse aos Doze: "Saí do Pai e vim ao mundo; Eu estou deixando o mundo de novo e vou para o Pai "(Jo 16:28). Ele disse a Pilatos: "Para isso vim ao mundo, para dar testemunho da verdade" (Jo 18:37).

    Embora Ele veio para salvar os perdidos, a missão de Jesus foi também um dos juízo; Ele veio para lançar fogo sobre a terra. Fogo é usado com freqüência nas Escrituras como uma imagem do julgamento de Deus (por exemplo, Dt 32:22; 2Sm 22:92Sm 22:9; Is 29:6; 66: 15-16; Jr 4:4; Jr 21:12; Lam. 2: 3-4; Lm 4:11; Ez 21:31; Ez 22:21, Ez 22:31;.. Am 1:4, Am 1:10, Am 1:12, Am 1:14; Am 2:2; Am 5:6; conforme 5: 22-30).

    Assim como o fogo não só consome o que é combustível, mas também purifica o que não é, o evangelho é um fogo que, ou expurgos ou castiga. Aqueles que acreditam, ele limpa; aqueles que rejeitam, consome (Jo 3:18). Ele é "o aroma da morte para a morte, para o outro um aroma de vida para vida" (2Co 2:16).

    Exclamação do Senhor, como gostaria que já estivesse aceso indica que o julgamento a que se referiu ainda estava por acontecer. O evento que iria acender o fogo do julgamento foi a Sua morte, que Jesus descrito como um batismo Ele tinha que sofrer. Batismo se refere à Sua imersão sob julgamento divino (conforme Mc 10:38); antes de julgar os incrédulos do seu pecado, o próprio Cristo foi julgado por Deus para os pecados dos crentes. Isso aconteceu na cruz, quando Ele "nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós" (Gl 3:13; conforme Is 53:1;. 1Pe 2:241Pe 2:24). Nesse versículo Paulo expressa a doutrina essencial, não-negociável de substituição penal, que "diz que Deus deu a Si mesmo, na pessoa de seu Filho para sofrer em vez de nós a morte, punição e maldição devido a humanidade caída como a pena do pecado. Esse entendimento da cruz de Cristo está no cerne do evangelho "(Jeffrey, Steve, Michael OVEY, e André Sach, traspassado pelas nossas transgressões[Wheaton, Ill .: Crossway de 2007], 21).

    Então terrível para o Filho de Deus sem pecado era o pensamento de rolamento pecado e sendo separado do Pai que Ele exclamou: Como me angustio até que seja cumprida! Embora Getsêmani foi o momento mais angustiante de antecipação, Jesus viveu sua vida em um perpétuo Getsêmani. Nunca houve um momento em que ele não estava ciente do sofrimento que estava diante dele. Distressed traduz uma forma do verbo sunechomai , que tem o significado básico de ser apreendido, agarrou (como acontece com medo), ou sob o controle de alguma coisa. Ele é usado em Lc 8:37 para falar dos gerasenos sendo "agarrado com muito medo", depois de Jesus expulsar demônios em um rebanho de suínos. Em Lc 19:43 se refere a Jerusalém sendo cercados pelos romanos durante o cerco de 70 dC;em Lc 22:63 é usado dos homens segurando Jesus, e em 2Co 5:14 do amor de Cristo controlar os crentes. Em Fp 1:23 Paulo usou quando escreveu aos filipenses que ele foi "duramente pressionado em ambos os sentidos, tendo desejo de partir e estar com Cristo, o que é muito melhor", mas percebeu que "a permanecer em na carne [era] mais necessário, por causa deles "(24 v.). O sofrimento de Cristo como Ele agonizou no jardim não era um sinal de fraqueza, mas de absoluta, pura santidade sendo revelado pelos pensamentos de rolamento pecado e do juízo divino. Foi a única resposta possível. Como poderia o Filho sem pecado não ser angustiado em agonia para que Ele suou sangue!

    Cumprida traduz uma forma de o mesmo verbo usado de grito triunfante de Jesus na cruz: "Está consumado!" (Jo 19:30). Em meu comentário sobre esse versículo eu notei,

    Foi um grito de triunfo; a proclamação de um vencedor. A obra da redenção que o Pai Lhe foi realizado: o pecado foi expiado (He 9:12; He 10:12.), E Satanás foi derrotado e impotente (He 2:14; conforme 1Pe 1:181Pe 1:18. —20; 1Jo 3:81Jo 3:8; He 2:17; 1 Jo 2:1). ( João 12:21 , A Commentary MacArthur Novo Testamento [Chicago: Moody, de 2008], 356)

    O Senhor foi duramente pressionado entre o sofrimento ea Proposito; entre a dor e do plano; entre suportar a cruz "para o gozo que lhe": e desejando ser restaurado para a glória que ele tinha tido na presença do Pai antes de vir ao mundo (He 12:2). (Jo 17:5).

    A REALIDADE DO STRIFE PRESENT

    Você acha que eu vim para conceder paz à terra? Digo-vos que não, mas antes dissensão; para a partir de agora cinco membros de um agregado familiar será dividida: três contra dois e dois contra três. Eles serão divididos, pai contra filho e filho contra pai, mãe contra a filha ea filha contra a mãe, mãe-de-lei contra a filha-de-lei e filha-de-lei contra a mãe-de-lei. "(12:51 —53)

    A divisória que o evangelho de Cristo traz é para o tempo ea eternidade. Nesse discurso Jesus deu uma parábola envolvendo justas e injustas servos que ilustravam a separação eterna (ver a exposição de 12: 41-48 no capítulo anterior deste volume). O mordomo fiel representa aqueles que estão prontos para a volta de Cristo; que são obedientes ao evangelho, acreditar em Jesus, confessamos como Senhor, e são salvos (Rm 10:9). Era razoável para o povo judeu, baseado no ensino do Antigo Testamento observado anteriormente neste capítulo, para supor que o Messias iria trazera paz . Mas Jesus disse-lhes que Ele não veio para trazer a paz, mas sim divisão . Quando não há paz entre os pecadores e Deus, não haverá paz entre as pessoas, mas sim luta e conflito.

    Para ilustrar seu ponto Jesus escolheu unidade mais fundamental da sociedade, a família (conforme uma ilustração semelhante em Mq 7:6; Mt 26:29; Lc 5:10; Lc 22:69; Jo 8:11; Jo 14:7) Jesus, que veio como o Príncipe da Paz para reconciliar os pecadores com Deus, foi e continuará a ser, ao mesmo tempo, o grande divisor (conforme Jo 7:43; Jo 9:16).

    Na ilustração hipotética do Senhor cinco membros de um agregado familiar será dividida: três contra dois e dois contra três. Eles serão divididos, pai contra filho e filho contra pai, mãe contra a filha ea filha contra a mãe, mãe-de-lei contra a filha-de-lei e filha-de-lei contra a mãe-de-lei . (Seis membros da família são nomeados, mas há apenas cinco indivíduos, uma vez que a mãe do filho e da mãe-de-lei do [esposa de seu filho] filha-de-lei são a mesma pessoa.) Esta ilustração tem jogado para fora inúmeras vezes em famílias reais desde os dias de Jesus. A ofensa do evangelho, muitas vezes faz com que aqueles que rejeitam e odiá-lo para fazer desterrados de até familiares que acreditam nele. Em Mt 10:21 Jesus revelou divisão família quão longe sobre Ele poderia ir: "irmão entregará à morte o irmão, e um pai a seu filho; e filhos se levantarão contra os pais e levá-los a ser condenado à morte ", mas ele fez a seguinte promessa reconfortante para aqueles que perdem suas famílias terrenas por causa do evangelho:". Todo mundo que tiver deixado casas, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe, ou filhos, ou campos por causa do meu nome, receberá muitas vezes mais, e herdará a vida eterna "(Mt 19:29).

    O PERIGO DE FALTA DE DISCERNIMENTO

    E Ele também dizia às multidões: "Quando você vê uma nuvem subindo no oeste, logo dizeis: 'Lá vem chuva", e por isso acaba. E quando você vê a soprar o vento sul, dizeis: Vai ser um dia quente ", e verifica-se dessa forma. Você hipócritas! Você sabe como analisar o aspecto da terra e do céu, mas por que você não analisar o tempo presente? E por que não fazê-lo até mesmo em seu próprio juiz iniciativa que está certo? Por enquanto você está indo com o seu adversário para comparecer perante o magistrado, em seu caminho até lá fazer um esforço para resolver com ele, para que ele não pode arrastá-lo perante o juiz, eo juiz entregá-la ao oficial, eo oficial jogá-lo na prisão. Eu digo a você, você não vai sair de lá enquanto não pagares o último centavo "(12: 54-59).

    Estes dois exemplos são um forte aviso para aqueles cuja falta de discernimento coloca em perigo de perder a salvação. O povo judeu, em particular os seus líderes religiosos, viam a si mesmos como sendo "um guia para cegos, luz dos que estão em trevas, um dos néscios, mestre de o imaturo, tendo na lei a forma da ciência e da verdade "(Rom. 2: 19-20). No entanto, eles não conseguiram discernir a realidade monumental e inigualável que Deus Filho, o Messias estava entre eles e provou que Ele era por uma série incalculável de milagres sobrenaturais. Isso chocante falta de discernimento em face de tais provas rendeu-los permanentemente cego, escurecido, insensato, e imaturo. Eles não conseguiram compreender o verdadeiro propósito da lei, que é a de apontar as pessoas para Cristo (Gl 3:24.), E eles falharam em confessá-Lo como Senhor (Rm 10:9-10.). Nestes analogias Jesus os repreendeu por duas coisas: não conseguindo discernir o tempo, e não conseguindo discernir a ameaça.

    Não conseguindo discernir O Time

    E Ele também dizia às multidões: "Quando você vê uma nuvem subindo no oeste, logo dizeis: 'Lá vem chuva", e por isso acaba. E quando você vê a soprar o vento sul, dizeis: Vai ser um dia quente ", e verifica-se dessa forma. Você hipócritas! Você sabe como analisar o aspecto da terra e do céu, mas por que você não analisar o tempo presente? (12: 54-56)

    O povo da época de Jesus não tinham as ferramentas de meteorologistas modernas, tais como fotos de satélite, radar Doppler, e modelos de previsão de computador sofisticados. No entanto, através de observações simples sobre os padrões familiares, eles foram capazes de fazer previsões meteorológicas precisas de curto prazo. "Quando você vê uma nuvem subindo a oeste , Jesus lembrou-lhes,"imediatamente você diz:" Lá vem chuva ", e assim ele sair. " Chuva geralmente entra em Israel a partir de nuvens que se formam sobre o Mar Mediterrâneo a oeste . Quando as pessoas notaram uma nuvem subindo no oeste eles corretamente supôs, como fez Elias (I Reis 18:44-45), que um chuveiro estava vindo . Eles também entenderam que quando havia um vento sul soprando de fora os desertos em que direção ele iria ser um dia quente .

    Então, o Senhor aplicou estas duas ilustrações para seus ouvintes. Você hipócritas! , Ele disse: Você sabe como analisar o aspecto da terra e do céu, mas por que você não analisar o tempo presente?Jesus muitas vezes referido o povo judeu, especialmente seus líderes religiosos, como os hipócritas (por exemplo, 13:15; Mt 6:2, Mt 6:16, Mt 6:7: 5; Mt 15:7; Mt 23:13, Mt 23:15,Mt 23:23, Mt 23:25, Mt 23:27, Mt 23:28, Mt 23:29). Sua espiritualidade era falsa; sua fidelidade a Deus uma farsa; sua virtude superficial; sua religião externa; seus corações mal.

    À primeira vista, a conexão entre a previsão do tempo e da hipocrisia não pode ser facilmente perceptível. Mas o ponto de Cristo é que eles foram capazes de chegar a conclusões rotineiramente meteorológicas com base em evidências muito menos do que suas palavras inigualáveis:;, obras sobrenaturais (Jo 10:25), e vida sem pecado (Mateus 7 (28-29 Jo 7:46.) Jo 8:46) fornecida. Esta prova conclusivamente provado Jesus foi a encarnação do Messias, Deus. A hipocrisia deles, neste caso, estava em fingir que não temos provas suficientes para convencê-los de que Jesus era quem dizia ser e exigindo mais sinais dele (veja a discussão sobre esse ponto no capítulo 8 deste volume).

    O povo judeu rejeitou Jesus não porque eles não tinham provas, mas porque Ele não era um líder militar derrubar seus inimigos e exaltando Israel. Eles também se ressentia profundamente Seu diagnóstico de sua condição espiritual e viu sua pretensão de ser Deus como blasfêmia. Quando Ele os descreveu como pobre espiritualmente, cativo, cegos e oprimidos (Lc 4:18), os judeus espiritualmente orgulhosas na sinagoga de sua cidade natal, Nazaré

    estavam cheios de raiva, ouvindo eles estas coisas; e levantou-se e dirigiu-o fora da cidade, e levou-o à cume do monte em que a cidade tinha sido construída, a fim de jogá-lo para baixo do penhasco. Mas passando pelo meio deles, seguiu seu caminho. (Vv. 28-30)

    Em Jo 8:37 Ele declarou aos líderes religiosos judeus hostis ", procurais matar-me, porque a minha palavra não entra em vós." Sua afirmação de ser Deus os levou a tentar pedra Ele (João 8:58-59 ; Jo 10:31).Jo 1:11 observa que Cristo "veio para os Seus, e aqueles que foram os seus não o receberam", porque "a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más "(3:19).

    As pessoas e os seus líderes tinham toda a luz que for necessário (conforme Jo 12:35), mas optou por rejeitá-la. Sua cegueira espiritual e do acórdão que traria movido a Salvador às lágrimas:

    Quando ia chegando, vendo a cidade, chorou sobre ela, dizendo: "Se você tivesse conhecido neste dia, mesmo que você, as coisas que servem para a paz! Mas agora eles têm sido escondido de seus olhos.Para os dias virão em que os seus inimigos vão deitar-se uma barricada contra você, e cercá-lo e hem você de todos os lados, e eles vão nivelar-lo para o chão e seus filhos dentro de você, e eles não deixarão em ti pedra sobre pedra, porque não conheceste o tempo da tua visitação "(Lucas 19:41-44).

    Deixar de reconhecer corretamente o presente momento fez com que eles perca a sua oportunidade (conforme Gn 6:3). Apesar de milhares de indivíduos, mais tarde, acreditar em Jesus e ser convertido (conforme At 2:41; At 4:4).

    Na falta de discernir a Threat

    E por que não fazê-lo até mesmo em seu próprio juiz iniciativa que está certo? Por enquanto você está indo com o seu adversário para comparecer perante o magistrado, em seu caminho até lá fazer um esforço para resolver com ele, para que ele não pode arrastá-lo perante o juiz, eo juiz entregá-la ao oficial, eo oficial jogá-lo na prisão. Eu digo a você, você não vai sair de lá enquanto não pagares o último centavo "(12: 57-59).

    A pergunta de Jesus, Por que você não até mesmo em seu próprio juiz iniciativa que é certo? foi um desafio para cada pessoa lá para examinar a sua vida. Especificamente, Ele os chamou para julgar o que é certo , examinando suas vidas com referência ao pecado. A título de ilustração, Jesus escolheu uma situação em que todos teriam sido familiarizado. Pediu-lhes que se imaginam indo com seuadversário para comparecer perante o juiz em uma questão legal, presumivelmente envolvendo uma dívida financeira. O Archon ( magistrado ) foi o oficial que conduziu a audiência preliminar. Se ele encontrou motivos suficientes para prosseguir com o caso, ele iria entregá-lo ao juiz que, se ele encontrou o acusado culpado, poderia transformar -lo para o oficial responsável pela prisão do devedor, eo oficial iria jogar -lo na prisão . Se isso acontecesse, Jesus advertiu, eles não sair de lá até que eles tinham pago o último centavo .

    Ponto do Senhor é que aqueles que se auto-avaliam corretamente irá discernir as suas questões de culpa antes de comparecer perante o juiz e ele resolve-los. Em um sentido espiritual, este imagens de pecadores no seu caminho para o grande julgamento do Trono Branco, onde serão considerados culpados e condenados à punição eterna no inferno (Ap 20:11-15). Jesus exorta-os a discernir com cuidado a ameaça terrível de que o julgamento e abraçar a mensagem do evangelho, antes que seja tarde demais. Como o escritor de Hebreus adverte: "É aos homens está ordenado morrerem uma só vez e depois disso o juízo" (He 9:27).

    Em face dessa realidade terrível que Deus oferece a boa notícia de livre-salvação e perdão completo para todos os que crêem em Jesus Cristo (2 Cor. 5: 18-20; 13 51:2-14'>Colossenses 2:13-14; 1Pe 2:241Pe 2:24) . Aqueles que aceitam que o perdão e confiança Nele nunca irá enfrentar julgamento (Jo 5:24; Rm 5:1;.. 2Co 5:212Co 5:21). Deus mostrou a Sua aprovação dessa realização, ressuscitando-o dentre os mortos (1Ts 1:10). Como João Calvin eloquentemente escreveu: "Por Sua obediência, Ele limpou nossas transgressões; pelo Seu sacrifício, apaziguado a ira divina; pelo seu sangue, lavou nossos pecados; por Sua cruz, cargo nossa maldição; e pela Sua morte, feito satisfação para nós "(" A resposta de Calvino para Sadoleto ", em João C. Olin, ed,. A Reforma Debate [Separata; Grand Rapids: Baker, 1976], 66-67). Portanto pecadores podem confiantemente atenderam o chamado para "Buscai ao Senhor enquanto se pode achar; invocai-o enquanto está perto "(Is 55:6 ).


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de Lucas Capítulo 12 do versículo 1 até o 59

    Lucas 12

    O credo da intrepidez e da confiança — Luc. 12:1-12 O lugar das posses materiais na vida 13 42:12-30'>— 13 42:12-30'>Luc. 12:13-30

    Ficai também vós apercebidos — Luc. 12:31-48 A chegada da espada — Luc. 12:49-53

    Enquanto ainda há tempo — Luc. 12:54-59

    O CREDO DA INTREPIDEZ E DA CONFIANÇA

    Lucas 12:1-12

    Quando lemos esta passagem nos lembramos mais uma vez a definição judaica da pregação. Como já vimos, os judeus a chamam Charaz, que significa alinhar pérolas. Esta passagem, parece uma fileira

    de pérolas, sem a estreita relação que exige a pregação moderna. Mas nela há certas idéias dominantes.

    1. Fala-nos do pecado proibido que é a hipocrisia. A palavra

    hipócrita teve como primeiro significado alguém que responde; e

    hipocrisia significou responder. Utilizava-se para a corrente ordinária de perguntas e respostas em um bate-papo ou um diálogo; depois se aplicou às perguntas e respostas em uma peça de teatro. Dali ela foi ligada a atuar. Hipocrisia é atuar, representar um papel. O hipócrita nunca é genuíno; está sempre em cena. A base da hipocrisia é a falta de sinceridade. Deus prefere um pecador rude e honesto a alguém que representa um ato de bondade.

    1. Fala-nos da atitude correta para com a vida, que é uma atitude de intrepidez. Há duas razões para ela.
      1. O poder do homem sobre o homem está estritamente limitado por sua vida. Um homem pode destruir a vida de outro mas não sua alma. Na guerra de 1914-18 Punch fez uma piada famosa no que

    mostrava ao imperador alemão dizendo ao rei Alberto da Bélgica: "De modo que perdeste tudo." A resposta era: "Mas não minha alma." Por outro lado, o poder de Deus é tal que pode anular o eu e a alma do homem. Portanto, só é razoável temer a Deus e não aos homens. Foi dito de John Knox, quando estava sendo sepultando: "Aqui jaz alguém que temeu tanto a Deus que nunca temeu enfrentar o homem."

    1. Deus cuida de todos os detalhes. Para ele nunca estamos perdidos na multidão. Mateus diz: “Não se vendem dois pardais por um

    asse?” (Mt 10:29). Aqui Lucas diz: “Não se vendem cinco pardais por dois asses?” Estando dispostos a gastar dois asses, obtinham-se não quatro e sim cinco pardais. Dava-se um a mais como se não tivesse

    nenhum valor. Nem sequer o pardal ao que os homens não dão nenhum valor é esquecido por Deus. Os mesmos cabelos de nossa cabeça estão numerados. Calculou-se que uma pessoa loira tem uns cento e quarenta e

    cinco mil cabelos; uma de cabelo escuro cento e vinte mil; e uma pessoa ruiva noventa mil. Os judeus estavam tão impressionados pelo cuidado individual de Deus que diziam que cada folha de erva tinha seu anjo

    guardião. Não devemos ter medo, pois cada um de nós pode dizer: "Deus cuida de mim."

    1. Fala-nos do pecado imperdoável que é o pecado contra o

    Espírito Santo. Tanto Mateus como Marcos dizem que Jesus falou a respeito deste pecado imediatamente depois de os escribas e fariseus terem atribuído seus curas ao príncipe dos demônios em vez de a Deus (Mt 12:31, Mt 12:32; Mc 3:28, Mc 3:29). Aqueles homens podiam ver a mesma graça e poder de Deus e chamá-la obra do diabo.

    Para compreender isto devemos recordar que Jesus estava falando sobre o Espírito Santo tal como os judeus estudam esse conceito, e não

    no sentido cristão, do qual seu auditório nesse momento obviamente não sabia nada. Para um judeu o Espírito de Deus tinha duas funções. Através dele Deus comunicava sua verdade aos homens, e era pela ação

    do Espírito na mente e o coração do homem que este podia compreender e reconhecer a verdade de Deus.

    Agora, se um homem por muito tempo deixa de utilizar qualquer faculdade, perde-a. Se nos negarmos a utilizar qualquer parte de nosso corpo por muito tempo, esta se atrofia. Darwin conta que quando era jovem amava a poesia e a música; mas se dedicou tanto à biologia que as negligenciou completamente. A conseqüência foi que mais tarde em sua vida a poesia não significava nada para ele, e a música só era um ruído, e disse que se tivesse que viver sua vida novamente buscaria ler poesias e escutar música de modo a não perder a faculdade de gozá-la.

    Assim também podemos perder a faculdade de reconhecer a Deus. Negando repetidamente a palavra de Deus, tomando repetidamente nosso próprio caminho, fechando repetidamente nossos olhos e ouvidos a Ele, podemos chegar a uma situação em que não reconheçamos a Deus quando o virmos, quando para nós o mal se converta em bem e vice— versa. Isso foi o que aconteceu aos escribas e fariseus. Cegaram-se e se ensurdeceram tanto que quando Deus veio eles o chamaram demônio.

    Por que é este um pecado imperdoável? Porque em tal estado o

    arrependimento é impossível. Se um homem não se der conta de que está pecando, se a bondade já não lhe chamar a atenção, já não pode

    arrepender-se. Deus não se encerrou. É o homem o que se encerrou a si mesmo por seus repetidos rechaços. Isto quer dizer que o homem que

    nunca cometeu o pecado imperdoável é precisamente o que teme havê-lo feito, porque uma vez que alguém o cometeu está tão morto para Deus que perde toda consciência de pecado.

    1. Fala-nos da fidelidade premiada. O prêmio não é algo material.

    O prêmio é que Jesus no céu dirá de nós: "Este era meu. Muito bem feito!"

    1. Fala-nos a respeito da ajuda do Espírito Santo. No quarto evangelho o título favorito do Espírito Santo é o de Parácleto.

    Parakletos significa alguém que está ao lado para ajudar. Pode ser aplicado a uma testemunha ou a um advogado que defende nossa causa. Não devemos temer no dia difícil, porque em tal dia nada menos que o

    Espírito Santo de Deus está a nosso lado para nos ajudar.

    O LUGAR DAS POSSES MATERIAIS NA 6DA

    13 42:12-30'>Lucas13 42:12-30'> 13 42:12-30'>12:13-30

    Era muito comum que o povo da Palestina levasse suas disputas perante rabinos respeitáveis; mas Jesus se negava a ver-se envolto em

    assuntos de dinheiro. Mas um destes pedidos lhe deu oportunidade para estabelecer qual devia ser a atitude de seus seguidores para com os bens materiais. Jesus tinha algo a dizer, tanto àqueles que tinham abundância

    de posses materiais como àqueles que não as tinham.

    1. Aos que tinham bens em abundância, Jesus contou a parábola do rico insensato.

    Há duas coisas que se destacam neste homem:

    1. Nunca olhava além de si mesmo. Não há outra parábola que esteja tão cheia das palavras eu, meu, mi. Um estudante a quem se perguntou que parte da linguagem eram meu e minha, respondeu:

    "Pronomes agressivos." O rico insensato estava agressivamente concentrado em si mesmo. De uma jovem centrada em si mesmo se disse: "Edite vivia em um mundo muito pequeno, limitado ao norte, ao

    sul, ao este e ao oeste por Edite." Também encontramos esta famosa crítica de uma pessoa egotista: "Há muito ego em seu cosmos."

    Quando este homem teve uma superabundância de bens, quão único

    não lhe passou pelas memore foi a idéia de que podia dar. Toda sua atitude é o próprio reverso do cristianismo. Em vez de negar-se a si mesmo, afirmava-se agressivamente; em lugar de achar a felicidade em dar, tentava conservá-la guardando.

    A regra da vida de João Wesley era economizar tudo o que podia e

    dar tudo o que podia. Quando estava em Oxford tinha uma entrada de 30 libras esterlinas anuais. Vivia com vinte e oito e dava dois. Quando suas

    entradas aumentaram 60:90-120 libras por ano, continuava vivendo com 28 libras e dava o resto. Quando o Contador General para os utensílios de prata quis lhe cobrar um imposto, respondeu-lhe: "Tenho

    dois colherinhas de chá de prata em Londres e duas em Bristol. Essa é

    toda a prata que tenho neste momento; e não comprarei mais, enquanto a meu redor houver tanta gente que necessita pão."

    Os romanos tinham um provérbio que dizia que o dinheiro era como a água do mar, quanto mais se tomava mais sede se tinha.

    Enquanto a atitude do homem seja a do rico insensato, seu desejo será o de obter sempre mais, e isso é o contrário da atitude cristã.

    1. Não olhava além deste mundo. Todos os seus planos estavam feitos sobre a base da vida neste mundo.

    Há uma história a respeito de uma conversação entre um jovem ambicioso e um homem mais velho que conhecia a vida. O jovem disse: "Aprenderei um ofício." "E depois?" "Porei um negócio." "E depois?"

    "Farei fortuna." "E depois?" "Suponho que ficarei velho e me aposentarei e viverei com meu dinheiro." "E depois?" "Bom, suponho que algum dia morrerei." "E depois?" foi a última pergunta penetrante. O

    homem que nunca lembra que há outro mundo está destinado a receber algum dia a mais triste de todas as surpresas.

    1. Mas Jesus tinha algo a dizer para aqueles que tinham poucas

    posses. Em toda esta passagem o que Jesus proíbe é estar ansiosos ou atormentar-se. Jesus jamais ordenou a ninguém que vivesse em de maneira negligente, pródiga, descuidada. O que disse ao homem é que fizesse todo o melhor que pudesse e deixasse o resto com Deus. Os lírios dos quais Jesus falou eram as anêmonas escarlates das colinas da Palestina. Depois de uma das chuvas pouco freqüentes do verão, o pé da montanha se avermelhava com elas; floresciam um dia e morriam. Como a lenha era muito escassa na Palestina, utilizavam-se as ervas daninhas e flores silvestres secas para o fogo da cozinha. Jesus disse: "Se Deus cuida das flores e das aves, quanto mais cuidará de vós?" "Procurem primeiro o Reino de Deus".

    Vimos que o Reino de Deus é um estado na Terra no qual a vontade de Deus se cumpre tão perfeitamente como no céu. De modo

    que o que Jesus diz é: "Disponham toda sua vida a obedecer a vontade de Deus e se contentem com isso." "Muita gente envida todos os seus

    esforços a amontoar coisas que no final não duram. Trabalhem pelas coisas que duram para sempre. Coisas que não terão que deixar quando abandonarem esta Terra, mas que poderão levar com vocês."

    Na

    Palestina

    a

    riqueza

    com

    freqüência

    consistia

    em

    roupas custosas; as traças podiam tomar as roupas finas e arruiná-las. Se um

    homem procura os tesouros do céu seu coração estará fixo no céu; mas se busca os tesouros da Terra, seu coração estará preso a ela e algum dia, indevidamente, terá que dizer adeus a isso, porque como diz o triste

    provérbio espanhol: "A mortalha não tem bolsos."

    FICAI TAMBÉM VÓS APERCEBIDOS

    Lucas 12:31-48

    Esta passagem tem dois sentidos. Refere-se por um lado à Segunda Vinda de Jesus Cristo; e em um sentido mais amplo ao momento em que

    o chamado de Deus entra na vida do homem, o chamado ao preparo para nos encontrar com nosso Deus. Todo o louvor é para o servo que está preparado. As túnicas longas e vaporosas do Oriente impediam de

    trabalhar; quando um homem se dispunha a fazê-lo juntava suas roupas debaixo de seu cinto para estar livre para sua atividade. A lâmpada oriental era como uma mecha de algodão flutuando em um pano de

    azeite. A mecha tinha que estar sempre recortada e a lâmpada bem cheia para que a luz não se apagasse. Ninguém pode dizer que dia ou a que hora a eternidade invadirá o tempo, e quando chegará o chamado de

    Deus. Então, como nós gostaríamos que Ele nos encontrasse?

    1. Nós gostaríamos que Deus nos encontrasse com nosso trabalho terminado. Para muitos de nós a vida está cheia de cabos soltos. Há vêm

    as coisas que não fizemos e as que fizemos pela metade; as que adiamos e as que nem sequer tentamos.

    Jesus mesmo disse que acabara a obra que Lhe foi dada para fazer (Jo 17:4). Ninguém deveria deixar sem fazer uma tarefa que teria que

    ter terminado, ou poderia ter terminado, antes de que caia a noite.

    1. Nós gostaríamos que Deus nos encontrasse em paz com nosso próximo. Séria algo terrível sair deste mundo zangados com algum amigo. "Não se ponha o Sol sobre a vossa ira" (Ef 4:26), e menos até o último Sol, e nunca sabemos qual será o último.
    2. Nós gostaríamos que Deus nos encontrasse em paz com Ele. Será muito diferente sentir no final que vamos perante um estranho ou um inimigo ou que dormiremos nos braços do Senhor.

    Na segunda seção desta passagem Jesus descreveu a um servo sábio

    e a outro insensato. No oriente o mordomo tinha poderes quase ilimitados. Era um servo, mas tinha controle sobre todos os outros. Um mordomo fiel administrava a casa de seu amo, e também suas propriedades.

    O mordomo insensato cometeu dois equívocos.

    1. Disse: "Farei o que eu quiser enquanto meu senhor não voltar."

    Esqueceu que quando menos o esperasse chegaria o dia de fazer contas. Temos o hábito de dividir a vida em compartimentos. Existe a parte da vida em que lembramos que Deus está presente; e existe a outra parte em que nunca pensamos nEle. Tendemos a riscar uma linha entre as atividades que são sagradas e as seculares. Mas se realmente sabemos o que significa o cristianismo saberemos que para nós em nenhum momento da vida o senhor está ausente. Trabalhamos e vivemos sempre diante dos olhos de nosso grande Senhor.

    1. Disse: "Tenho suficiente tempo para arrumar as coisas antes de que venha o senhor." Não há nada tão fatal como pensar que temos

    muito tempo. Jesus mesmo disse: "É-me necessário fazer as obras daquele que me enviou enquanto é dia" (Jo 9:4).

    Dennis Mackail conta como, quando Sir James Barrie era velho,

    nunca queria ter entrevistas nem enviar convites para dias distantes. Um dos dias mais perigosos na vida do homem é quando descobre a palavra amanhã.

    A passagem termina com uma advertência a respeito de que o conhecimento e o privilégio sempre trazem junto a responsabilidade. O

    pecado é duplamente pecaminoso para o homem que conhece o bem; o fracasso é duplamente criticável no homem que teve a oportunidade de fazer as coisas bem.

    A CHEGADA DA ESPADA

    Lucas 12:49-53

    Para aqueles que estavam aprendendo a olhar a Jesus como o

    Messias, o Ungido de Deus, estas palavras foram como um golpe agudo. Olhavam ao Messias como um conquistador e um rei; e acreditavam que a era messiânica seria uma época de ouro.

    1. No pensamento judaico o fogo é quase um símbolo de juízo. De modo que, então, Jesus via a chegada de seu Reino como o momento do juízo. Os judeus acreditavam firmemente que Deus julgaria as nações com uma medida e a eles com outra; em realidade, o simples fato de ser

    judeu seria suficiente para absolvê-los do juízo de Deus. Apesar de nosso afã de eliminar o elemento de juízo da mensagem de Jesus Cristo, este se mantém ali obstinado e inalterável.

    1. Nossas versões traduzem o versículo 50: “Tenho de ser batizado com um batismo” (Trad. Brasileira). O verbo grego baptizein significa imergir. Na voz passiva significa ser submerso. Utiliza-se muitas vezes

    metaforicamente. Por exemplo, quando se fala a respeito de um navio fundo sob as ondas e submerso. Pode-se utilizar para um homem imerso na bebida, portanto, bêbado perdido. Pode-se dizer que um estudante está

    submerso pelas, perguntas de seu examinador, como dizemos em nosso idioma moderno, afundado. Mas acima de tudo se utiliza para referir-se a uma pessoa inundada em uma experiência triste e terrível – alguém que

    pode dizer: "Todas as ondas passaram sobre mim." Esta é a maneira em que Jesus o utiliza aqui. Disse: "Tenho que passar por uma experiência terrível; e minha vida estará cheia de tensões até que isto aconteça e surja triunfante disso." A cruz estava sempre diante de seus olhos. Quão

    diferente da idéia judaica do Messias! Jesus veio, não com exércitos

    vingadores e bandeiras desdobradas, e sim para dar sua vida em resgate de muitos.

    1. Sua vinda inevitavelmente teria que provocar divisões. E em realidade foi assim. Esta era uma das grandes razões pelas quais os

    romanos odiavam os cristãos porque dividiam as famílias em duas. Com freqüência o homem devia decidir se amava mais aos seus ou a Jesus. A essência do cristianismo é que a fidelidade a Cristo tem que preceder às fidelidades mais queridas da Terra. O homem deve estar disposto a

    contar tudo como perda pela excelência de Jesus Cristo.

    ENQUANTO AINDA HÁ TEMPO

    Lucas 12:54-59

    Os judeus na Palestina conheciam os sinais do tempo. Quando viam que já se estavam formando nuvens no oeste, sobre o Mediterrâneo,

    sabiam que ia chover. Quando soprava o vento sul do deserto, sabiam que se aproximava um vento como o siroco. Mas aqueles que eram tão sábios para ler os sinais do céu não podiam, ou não queriam, ler os sinais

    dos tempos. Se tivessem podido fazê-lo teriam visto que o Reino de Deus se aproximava.

    Jesus utilizou uma ilustração muito vívida. Disse: "Quando forem

    ameaçados

    por um julgamento, cheguem a um acordo com seu adversário antes de que o assunto chegue ao tribunal, porque se não o fizerem terão que sofrer prisão e pagar uma multa". Notemos que toda a hipótese é que o defensor tem uma causa inevitavelmente perdida. O que Jesus quis dizer é que: "Todo homem tem uma causa perdida na presença de Deus; e se for sábio fará as pazes com Deus enquanto houver tempo."

    Jesus, e todos seus grandes servos, estiveram sempre obcecados pela urgência do tempo. Andrew Marvel dizia que sempre ouvia "a carruagem alada do tempo aproximando-se depressa". Há algumas coisas que um homem não pode permitir-se deixar de fazer; sobre tudo, não pode adiar o momento de fazer as pazes com Deus.

    Lemos no último versículo que devemos pagar até o último centavo. Já nos encontramos com várias referências ao dinheiro; e seria útil ter informação a respeito das moedas judaicas da época de Jesus.

    Segundo seu valor as moedas principais eram as seguintes:

    O lepton ou asse; lepton significa a mais magra; era a menor moeda, valia 1/8 do assarion. Foi a oferta da viúva (Mc 12:42). Também se menciona nesta passagem.

    O quadrante valia dois asses, portanto 1/4 do assarion. É menciona

    em Mt 5:26.

    O assarion valia 1/16 do denário. É mencionado em Mt 10:29 e Lc 12:6.

    O denário valia ao redor de 4 gramas de prata. Era o jornal de um operário (Mt 20:2); e foi a moeda que o bom samaritano deu ao hospedeiro (Lc 10:25).

    A dracma era uma moeda que valia ao redor Dt 3:6 gramas de prata. Era a moeda que a mulher tinha perdido e procurava (Lc 15:8).

    A didracma ou meio siclo valia, como seu nome o indica o dobro da

    dracma. Era a soma do imposto que todos deviam pagar ao templo. Judas traiu a Jesus por trinta didracmas.

    O siclo valia quatro dracmas e foi a moeda que se encontrou na

    boca do peixe (Mt 17:27). Traduz-se também estáter.

    A mina se menciona na parábola das dez minas (Lucas 19:11-27). Seu valor era igual ao de cem dracmas.

    O talento não era realmente uma moeda e sim um peso determinado

    de prata cujo valor era de 6:000 dracmas (21,600 gramas de prata). É mencionado em Mt 18:24 e na parábola dos talentos (Mat. 25:14-30).


    O Evangelho em Carne e Osso

    Flávio Gouvêa de Oliveira, Pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil
    O Evangelho em Carne e Osso - Comentários de Lucas Capítulo 12 do versículo 1 até o 7

    62   . Vivendo sem o medo religioso

    Lc 12:1-7

     

    As multidões apenas aumentavam em torno deles. Além das curas e ensinos, não era qualquer um que discutia com fariseus e escribas daquela maneira. Apesar da proximidade da multidão, Jesus se volta aos seus discípulos mais diretamente e faz uma aplicação a eles sobre aquilo que disse aos fariseus e escribas.

     

    Não temam a verdade: “a mentira tem pernas curtas”

     

    Primeiramente Jesus os exorta a não usarem o fermento dos fariseus, que era a hipocrisia. O fermento faz a massa crescer bastante, mas não propriamente por conceder-lhe mais conteúdo, mudando apenas a aparência e a consistência do pão.

    Fariseus e escribas pareciam ser grandes autoridades em conhecimento e piedade, entretanto esse tamanho não vinha propriamente do que eles eram realmente, mas do fermento da hipocrisia que carregavam em si, como foi denunciado no trecho anterior.

    Manter o status, prestígio e autoridade numa sociedade marcada pelo legalismo - onde a pessoa é constantemente medida pelo que faz e pelo que não faz - acaba obrigando a uma grande preocupação com o que pode ser julgado, isto é, aparência e atitudes externas. É mais fácil limpar o exterior que o interior, mudar as práticas ao invés do coração, e é aí que surge a hipocrisia até como uma necessidade de sobrevivência dentro da religião e da sociedade.

    Essa exigência também faz com que a hipocrisia seja premiada, enquanto a honestidade torna-se uma desvantagem. E, por isso, ainda que não se concorde – ou que não se assuma – a hipocrisia se torna muito atraente, uma verdadeira tentação, enquanto que a verdade parece só trazer problemas.

    Jesus mais uma vez revela uma verdade que ele repetiu por tantas vezes: que um dia tudo será conhecido, toda verdade virá à tona. Por isso, por mais que a hipocrisia pareça ser a realidade obrigatória, ela é ilusória. A verdade virá à tona e permanecerá para sempre.

    Essa revelação traz a força necessária para lutarmos pela verdade com sinceridade, mesmo em meio a um sistema de falsidade.

     

    Não temam a homens: nenhum tem o poder de Deus (4-5)

     

    Os discípulos cresceram conhecendo a autoridade dos religiosos de sua época; era algo tanto religioso quanto político; várias decisões vinham deles, inclusive as condenações. Jesus já havia declarado na conversa anterior que os escribas e fariseus mantinham a mesma atitude de seus pais quando estes mataram os antigos profetas, e eles fariam o mesmo com os apóstolos. Isso era uma realidade, pois arranjariam um jeito de levar Jesus à morte e realmente viriam a perseguir os apóstolos, como faria o próprio Saulo antes de se tornar um deles. Ou seja, o medo era algo muito próximo deles e poderia afetar suas convicções e estilo de vida.

    Líderes de todos os tipos, inclusive religiosos, sabem que serem temidos é algo muito eficaz para serem obedecidos. Por isso acabam usando de várias ameaças para manterem as pessoas dependentes e obedientes a elas. Ainda que atualmente não se fale sobre matar literalmente, acabam com a vida das pessoas de outras formas: emocional, financeira e mesmo espiritualmente.

    Jesus não diz aos discípulos que, se estivessem com ele, estariam isentos dos perigos ou que venceriam qualquer oposição. O que faz é mostrar uma realidade maior ainda, maior que a dos próprios homens que poderiam matar apenas o corpo. Ele fala daquele que pode matar o corpo e ainda lançar a alma no inferno.

    Alguns chegam a pensar que ele estivesse falando de Satanás como “aquele que poderia mandar a alma para o inferno”, como se ele fosse o senhor do inferno, mas é preciso lembrar que o inferno é castigo primeiramente pra Satanás e seus anjos (Ap 20:10), ou seja, ele está falando do poder soberano de Deus até mesmo para o castigo.

    Deus é maior que qualquer homem que se sinta poderoso, tendo poder sobre a vida e a morte, sobre o corpo e sobre a alma, poder sobre toda a eternidade. Esse sim era digno de temor da parte deles. Inclusive os próprios homens que se acham poderosos por acabar com a vida dos outros deveriam temê-lo. Um dia esse juízo também acontecerá.

     

    Não temam nada: vocês valem muito para Deus (6-7)

     

    Mas embora no versículo anterior Jesus fale sobre temer ao Deus que pode castigar a alma, ele não fica apenas nesse conceito, como se apenas substituísse o medo de um por outro. Muitos religiosos se colocam como representantes de Deus na terra e se utilizam desse “medo substituto” para seus próprios interesses. Não afirmam que fazem as coisas pelo seu próprio poder e vontade, mas pelo poder e vontade de Deus e, com isso, abusam do medo e da insegurança das pessoas e tentando roubar uma autoridade que só pertence a Deus.

    Mas Jesus ensina que e o Deus Todo Poderoso - que pode matar tanto o corpo quanto lançar a alma no inferno - escolheu amar seus discípulos e que eles são muito valiosos para ele.

    Naquele sistema social, econômico e religioso em que viviam, cinco pardais não valiam nada. Nem nós mesmos nos importamos com tantos pardaizinhos por aí. Entretanto, Jesus afirma que nenhum deles está no esquecimento de Deus. E mais, os discípulos valiam muito mais que muitos pardais, a tal ponto de Deus saber até quantos fios de cabelo eles tinham - uma metáfora para dizer o quanto Deus se importava com eles.

    Aquele que tem todo o poder sobre a vida completa de um homem - o qual por isso deveria ser mais temido – “enviou seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16). E isso ninguém poderia tirar deles (Rm 8:31-39).

    Assim, Jesus transforma todo aquele sentimento de medo em amor. Um amor que traz liberdade tanto na vida como sobre a morte. Um amor que dá forças até mesmo para suportar os homens mais cruéis. Um amor que nos leva a viver em paz diante de Deus e sem medo de nada, pois o único que deveríamos temer é o único que realmente no amou.

    “No amor não existe medo, antes, o perfeito amor lança fora o medo. Ora, o medo produz tormento; logo, aquele que teme não é aperfeiçoado no amor.” (1 Jo 4:18).



    O Evangelho em Carne e Osso - Comentários de Lucas Capítulo 12 do versículo 8 até o 12

    63   . Confessando com coragem

    Lc 12:8-12

     

    Este trecho é continuação do anterior. Dividimos apenas por questão de espaço e ênfase.

    O trecho anterior enfatizou a superação do medo produzido pela religião, mas agora Jesus enfatiza a coragem de confessá-lo mesmo em meio a uma religião e cultura que chegam a dar medo.

    A segurança declarada por Jesus é algo maravilhoso e reconfortante, mas tem o objetivo de encorajamento e não de comodismo. Muitos param no status de “mais valiosos que os pássaros”, mas evitam a confissão corajosa diante de um mundo que lhe é contrário.

     

    Confessando diante dos homens

     

    Assim como deveriam temer a Deus, e não aos homens, a confissão feita diante dos homens seria feita também diante de Deus. Da mesma maneira, a atitude de negação feita nesse mundo, seria a mesma diante de Deus.

    Isso está ligado diretamente à condenação da hipocrisia que Jesus vinha fazendo aos fariseus e escribas e, enfatizando isso aos discípulos, estava também proibindo essa hipocrisia entre seus seguidores.

    A confissão não seria apenas algo teórico, como que apenas declarando qual sua religião ou denominação. Era algo ligado aos conceitos e atitudes daquele que dia a dia segue a Cristo. Voltando aos textos anteriores, vemos que Jesus estava sendo julgado por suas atitudes e, por isso mesmo, corajosamente ensinava a verdade de suas motivações para seus opositores. Esse seria o padrão para os discípulos.

    O oposto também era obviamente verdadeiro. Negar a Jesus diante dos homens seria o mesmo que negá-lo no céu. Muitos discípulos passariam por situações extremas, onde deveriam negá-lo para não sofrerem castigos ou mesmo a morte. Nessa hora extrema, confessariam se temiam “os que podem matar apenas o corpo ou aquele que poderia matar tanto o corpo como a alma” (vv. 4,5).

    Outros poderiam ter grande admiração por Jesus e até acreditar que ele viesse da parte de Deus, mas, mesmo assim, viver como se isso não fizesse diferença - o que, na prática, seria o mesmo que negá-lo. 

    Muitos ainda adotam a fé em Jesus como uma crença teórica e particular, evitando que ela seja declarada diante dos homens. Numa atitude aparentemente piedosa chegam a dizer que o que importa é apenas seu relacionamento com Deus. Entretanto, Jesus sempre ensinou que ser seu discípulo envolvia atitudes para com o próximo e confissão diante dos opositores, ou seja, não haveria como não confessar essa fé diante dos homens, não haveria como confessá-la somente a Deus.

     

    Blasfêmia contra o Espírito Santo

     

    O Espírito Santo era quem estava sobre Jesus, ungindo-o para cumprir seu ministério, conforme Isaías já havia profetizado e o próprio Jesus declarado (Lc 4:18-21). Ele era o Espírito prometido, a própria presença de Deus em seu povo. Ele continuaria esse ministério mesmo depois da partida de Jesus, sendo testemunha dele, assim como seus discípulos (Jo 15:26,27). Era obra do Espírito convencer o mundo “do pecado, da justiça e do juízo” (Jo 16:8). Ou seja, a pessoa e a obra de Jesus faziam parte da obra do Espírito Santo no mundo.

    Por isso, era possível blasfemar contra Jesus por causa das próprias limitações da humanidade, tanto de sua encarnação como do contexto em que viviam. Isso poderia ser perdoado, como aconteceria com o próprio Pedro, que o negaria três vezes e até mesmo àqueles que zombariam dele na cruz, pois não sabiam o que faziam.

    Entretanto, blasfemar contra o Espírito era ir contra esse impulso divino que trazia essa realidade da graça e da salvação de forma geral e, inclusive, que possibilitava o arrependimento do pecado.

    Jesus falou sobre essa blasfêmia também quando os fariseus atribuíram seu poder de exorcismo aos próprios demônios (Mt 12:22-37). Ou seja, aquilo que era justamente evidência do reino de Deus entre eles estava sendo visto como obra do demônio. Aquilo que estava chegando para salvá-los estava sendo visto como perdição. Dessa forma, não poderia haver perdão, pois sequer haveria reconhecimento da necessidade de perdão e, menos ainda, de arrependimento diante da graça manifesta.

     

    A coragem de depender do Espírito

     

    O oposto da blasfêmia é o reconhecimento do Espírito e a dependência dele. Enquanto muitos iriam negar a Cristo e até blasfemar contra o Espírito Santo, os discípulos receberiam sua coragem e defesa dele próprio.

    Eles estavam sendo incentivados a manterem firme sua confissão mesmo diante dos poderosos que poderiam enviá-los para a morte. O medo seria algo real e traria até mesmo a insegurança de não saber o que responder aos perseguidores.

    A maior parte de seus discípulos era formada por pessoas simples e iletradas como Pedro e João (conforme At 4:13). Pessoas que não tinham o hábito de se defenderem e que, por isso, simplesmente obedeciam ainda que não concordassem. Pessoas que naquela cultura sequer tinham voz ou ousadia agora levariam a confissão que valorizou e transformou suas vidas.

    Assim como lhes fora assegurado que eram importantes para Deus, agora era lhes dada a certeza de que o Espírito Santo, que os acompanharia em todo momento, dar-lhes-ia capacidade para responder, argumentar e manter a coragem, ainda que não fossem aceitos. E muitos trechos do livro de Atos (como esse citado acima) narram essas situações com os primeiros discípulos.

    O Espírito Santo era tanto o motivador do ministério de Jesus quanto do testemunho a respeito dele. Ele, que estava desde o princípio com Jesus, seria o parceiro inseparável dos discípulos (Jo 16:8), capacitando-os ao testemunho (At 1:8).



    O Evangelho em Carne e Osso - Comentários de Lucas Capítulo 12 do versículo 13 até o 21

    64  . A loucura da avareza

    Lc 12:13-21

     

    O problema por trás do problema

     

    Apesar de toda a profundidade do discurso que Jesus acabara de fazer aos discípulos, um homem que estava na multidão próxima a eles o interrompeu apresentando um assunto totalmente diferente. Aparentemente estava por perto sem prestar muita atenção, preocupado somente com seu problema familiar e jurídico e, quando ouviu Jesus falar algo sobre “responder diante das autoridades” (v. 11,12) imaginou que ele deveria julgar a questão com seu irmão, ordenando-lhe que fizesse o que deveria. É provável que fossem meios-irmãos e se tratasse do problema prescrito em Deuteronômio 21.17.

    Mas Jesus não era nem juiz nem mediador de assuntos jurídicos. Rabinos geralmente abraçavam essa função por ser algo ligado à interpretação e aplicação da lei, mas ele vinha justamente mostrando o quanto seu propósito era diferente.

    A atitude daquele homem ao interromper Jesus ainda é muito encontrada atualmente. Muitas pessoas ainda esperam todo tipo de atitude de Jesus em suas orações, inclusive em questões jurídicas e até mesmo burocráticas, mantendo-se alheios ao que Jesus realmente está ensinando e chegando a ordenar que Jesus contemple seus problemas específicos e descontextualizados.

    Então Jesus revela o verdadeiro problema por trás do problema apresentado: a avareza. Não era apenas uma questão com relação a qual irmão estava certo, mas tanto um quanto o outro estavam colocando o dinheiro acima do relacionamento entre eles e acima de suas próprias vidas. O problema era muito mais profundo, como o apóstolo Paulo, baseado no ensino de Jesus, chegaria a afirmar: “O amor ao dinheiro é a raiz de todos os males” (1Tm 6:10a).

    Por isso, Jesus usa a interrupção para ensinar algo muito mais importante aos discípulos e a quem mais da multidão que estivesse ouvindo, pois se tratava de um desejo comum a todos e, certamente, o problema real por trás de vários outros problemas que eles carregavam.

     

    A parábola da loucura humana

     

    Jesus veio tratar o problema do ser humano em seu nível mais profundo: seu pecado contra Deus e as consequências disso.

    Ele frequentemente ensinava que de nada adiantaria ao homem ganhar o mundo inteiro se perdesse sua alma, sendo que os dois senhores a quem se poderia servir eram Deus ou as riquezas. O próprio Satanás, sabendo disso, chegou a oferecer todos os reinos do mundo em troca da adoração de Jesus. Até mesmo no Apocalipse 18:11-13 é denunciada a forma como as almas humanas são tratadas como mercadoria pelos poderosos desta terra.

    E aqui Jesus alerta seus discípulos a tomarem muito cuidado com essa tendência, pois, com certeza, assim como nós, eles também a tinham dentro de si. Ele vai direto ao ponto: “a vida de um homem não consiste na abundância dos bens que ele possui”; e conta uma parábola para ilustrar essa declaração.

    A parábola retrata um homem que ganha sua riqueza honestamente. É seu campo que acaba produzindo bastante. Ou seja, o foco não está na riqueza ilícita, mas em sua atitude diante de algo considerado bom.

    Para esse homem só existe ele mesmo: pensa consigo mesmo e fala pra si mesmo sobre tudo que é seu (“meus” frutos, “meus” celeiros, “meu” produto, “meus” bens). E então demonstra sua grande loucura ao julgar que essa enorme quantidade de bens para muitos anos era descanso para a sua alma. Mais uma vez Jesus vai à raiz do problema da avareza, demonstrando que o acúmulo de riquezas está ligado a mais que segurança econômica e social, como geralmente se fala, está ligado à sensação profunda de descanso para a alma, de conforto para a essência da vida.

    O homem da parábola descobre, então, da pior maneira, que todas as nossas posses não nos dão qualquer segurança com relação ao fim de nossas vidas. É chamado de “louco” por essa confiança cega. O acúmulo de riquezas pode dar segurança dentro do tempo e do espaço, mas a vida vai além desses conceitos e, por isso mesmo, é mais valiosa.

    Talvez não nos vejamos como ricos, mas não negamos que lutamos em busca de muito mais que nosso sustento; se formos honestos, confessaremos que há muito mais por trás de nossa motivação, ansiedade e frustração com relação às riquezas.

    A grande pergunta é: para quem é toda essa luta? Se for apenas para si mesmo, nos valores do egoísmo, será inútil em relação à vida como um todo; já aquele que enriquece nos valores de Deus, os quais são muito superiores ao dinheiro, enriquece para a verdadeira vida: a eterna.

    Essa loucura se torna ainda maior quando vemos pessoas exaltando sistemas econômicos que praticamente se limitam o acúmulo de riquezas, ao mesmo tempo em que criam teologias que ensinam que essas riquezas realmente trazem descanso para a alma, vistas como provas do favor de Deus.

    Loucos...



    O Evangelho em Carne e Osso - Comentários de Lucas Capítulo 12 do versículo 22 até o 34

    65   . Encontrando o verdadeiro valor da vida

    Lc 12:22-34

     

    A vida é mais.

     

    A loucura do homem da parábola anterior era pensar que seus bens é que davam descanso para sua alma. Agora Jesus se volta especificamente aos seus discípulos e ensina que o valor da vida é superior ao que se come; e que o valor do corpo é superior ao que se veste. Alimento e roupa servem à vida e ao corpo, e não o contrário. Com isso ele vai à raiz do problema da avareza.

    Para ensinar sobre o valor da vida, Jesus se utiliza de coisas naturais e corriqueiras próximas a eles: pássaros e flores. Outras formas de vida, mais simples, que vivem sem precisar de acessórios ou autovalorização. São simplesmente sustentados por Deus como criador e mantenedor da vida e da natureza como um todo.

    Nós, humanos, até nos esquecemos que fazemos parte da natureza. Já nos complicamos tanto que nem conseguimos ver que compartilhamos da vida com corvos, lírios e a natureza como um todo, tendo sido criados e mantidos também por Deus. Jesus lhes abre os olhos para essa dimensão de vida e ainda faz uma declaração muito especial: vocês valem ainda mais do que os corvos e os lírios para Deus!

    Mas além de não nos sentirmos parte da criação e providência divina, ainda nos desvalorizamos por não possuirmos os acessórios que nós mesmos criamos. Algo realmente muito errado aconteceu conosco.

     

    O que a ansiedade pode fazer?

     

    A desvalorização da vida natural leva à valorização dos bens de consumo, os quais nunca são suficientes, pois queremos deles mais do que podem dar, queremos que eles valorizem nossas vidas. Essa busca só pode gerar ansiedade, visto que nunca se farta.

    Jesus, então, nos lembra de uma grande verdade, a qual está sempre em nossa mente, mas que frequentemente tentamos esquecê-la: “não temos o controle nem mesmo da duração de nossa vida”. Esse é o ponto.

    Diremos que a preocupação com a roupa e a comida é lícita e importante mesmo, afinal, são necessidades básicas. E, com isso em mente, continuaremos em nossa busca por elas. Mas o que realmente encontraremos no coração é que estamos tentando acrescentar tempo e valor a nossas vidas, como se tivéssemos poder para isso. No fundo, percebemos que não temos, e é aí que ficamos mais desesperados para conseguir. Já conseguimos algumas coisas que nos fazem sentir bem – ou vemos essas coisas em outras pessoas e imaginamos isso – e buscamo-las para sentir que temos poder sobre nossa vida e o tempo dela. Não conseguimos, mas essa se torna nossa preocupação principal – e nossa fonte de ansiedade.

    É assim que a correria passa a ser feita “atrás do vento”, como dizia o pregador no livro de Eclesiastes. E quanto mais sem sentido a correria, mas a ansiedade aumenta e mais se mostra inútil diante da realidade da vida.

     

    Entregues às inquietações ou a Deus?

     

    Com isso Jesus nos exorta a não nos entregarmos às inquietações, pois quem se entrega a isso são aqueles que não conhecem a Deus. Conhecer a Deus é conhecer o Senhor da vida e da providência, o que anula a desesperança e a necessidade de consumo, que levam às inquietações.

    Estamos tão ocupados buscando nossa autovalorização que não temos tempo pra Deus e nem para seus valores e justiça. Até aceitamos suas bênçãos, se houver, mas não queremos colocar nossa vida na direção dele. E é óbvio, se nossa preocupação é acumular tesouro na terra, acomodar nosso egoísmo e ter as riquezas como senhor de nossas vidas, o reino de Deus será sempre um obstáculo para nós. Buscaremos até algumas bênçãos do Reino, mas nunca ele em primeiro lugar.

    Entretanto a resposta está justamente em se buscar o reino de Deus em primeiro lugar.

    O reino de Deus anunciado por Jesus é a volta do relacionamento entre o homem e Deus, onde este reina e o aquele se submete. Esse Reino se dá na realidade e nas dificuldades deste mundo, mas vai para o sentido oposto. Nele, o Senhor é Deus, e não o dinheiro; o maior é aquele que serve; dar vale mais que receber; e há realmente descanso para as almas cansadas; isso só pra citar alguns exemplos.

    No reino de Deus encontra-se o verdadeiro valor da pessoa, o valor da vida, do corpo e tudo o mais. Por isso, nele já não se busca a autovalorização ou os próprios desejos, pois isso já é encontrado; mas busca-se a Deus e ao próximo, busca-se o amor. Nele todas as coisas que tanto se buscam são apenas “acrescentadas”, pois já não são mais a busca principal, cada coisa tem seu lugar.

    Não que os problemas e necessidades simplesmente desapareçam. Enquanto vivemos nesse mundo, sempre estaremos na tensão entre o reino de Deus e as consequências do pecado. Mas teremos a base central para que saibamos o valor e significado de cada coisa. Nossa busca não será mais naquela inversão de valores e por coisas não nos competem, mas pelo propósito do reino de Deus.

     

    Ganhamos um Reino, de que mais precisamos?

     

    Mais uma vez Jesus exorta seus discípulos a não temerem e, de modo muito carinhoso os chama de “pequenino rebanho”.

    Jesus estava ali: o Reino estava presente. Bem-aventurados eram os humildes por causa disso. Os mansos herdariam a terra, e não os que usaram de violência para conquistá-la. A graça de Deus é maior do que a vida (Sl 63:3), e ela era o reino de Deus sobre seu pequenino rebanho.

    O que poderia ser mais valioso que o reino de Deus? Que sentido teria a fútil busca por autovalorização para quem tinha recebido de graça o maior de todos os tesouros? Que valor teriam agora o medo, a ganância ou mesmo a preocupação com o alimento e as roupas?

    Livres da necessidade de autovalorização e da busca por coisas que deem essa impressão, os discípulos de Jesus devem viver de outra maneira, baseados em outros valores. Ao invés de acumular, devem ajudar o próximo em suas necessidades; ao invés de enriquecerem para si mesmos nos enganosos valores terrenos, devem enriquecer no que é valioso para o reino de Deus.

    Onde estiver o nosso tesouro, isto é, aquilo que realmente buscamos no final das contas, é onde está nosso coração, ou seja, onde colocamos a essência da nossa vida. É dali que saem as fontes da vida (Pv 4:23): nossos pensamentos, valores e atitudes.

    Onde está o seu coração?



    O Evangelho em Carne e Osso - Comentários de Lucas Capítulo 12 do versículo 35 até o 40

    66   . Prontos e brilhando

    Lc 12:35-40

     

    A ordem para a prontidão

     

    No trecho anterior, Jesus falou para buscarem, antes de tudo, seu Reino e sua justiça. Agora ele intensifica essa ordem exortando-os a estarem sempre prontos para ele.

    “Cingidos” tem a ideia de se estar com a vestimenta pronta para o trabalho. As roupas da época eram largas e flutuantes, o que atrapalhava qualquer trabalho mais imediato. Para isso deviam dobrar as partes mais longas e prenderem no cinto. Seria como “arregaçar as mangas”, para nós atualmente.

    A ênfase é a de que, enquanto o Senhor não voltar, não há tempo para ociosidade. Visto que eles não deveriam se preocupar com o que comer ou vestir – e nem com qualquer coisa que levasse ao compromisso com a avareza – estariam livres e prontos para o serviço do Reino, pois era isso que deveria ser buscado em primeiro lugar.

    Ao mesmo tempo, deveriam estar sempre com as candeias acesas. Essa figura é usada várias vezes por Jesus em várias aplicações, é tanto figura das boas obras dos discípulos (Mt 5:16) como da perseverança da esperança (Mt 25:1-13). E aqui, assim como na parábola das dez virgens, dá a ideia de se manter fiel mesmo na escuridão, onde todos já dormem, e na longa espera que pode acabar a qualquer momento.

    As mensagens de esperança de Jesus sempre têm relação com a dura realidade em que vivemos e com o tempo longo que se espera. Nossa tendência é querer tudo imediatamente. Também é muito comum o triunfalismo, o qual tenta evitar o sofrimento da espera. Mas o que Jesus ensina é bem diferente.

     

    A perseverança e a recompensa

     

    Jesus, então, conta uma parábola para ilustrar a situação de prontidão: a de um senhor que pode voltar a qualquer momento, mesmo durante a noite, e espera ser bem recebido por seus servos.

    Surpreende a recompensa para os servos que forem encontrados em prontidão e com as candeias acesas: o senhor é que se cinge, dá lugar à mesa aos seus servos, aproxima-se e passa a servi-los. Imagine a honra sentida por meros empregados e mordomos em serem servidos pelo seu próprio senhor! É uma recompensa muito mais significativa que ouro e bens, é uma declaração de dignidade e valor dos servos. Eles entram na comunhão de seu senhor, tornam-se seus amigos (Jo 15:15) e são servidos por ele (13 12:43'>Jo 13:12-15).

    Qual a recompensa que esperamos de nosso Senhor? Fala-se muito de bênçãos, vitórias e até mesmo sobre “ir para o céu”, mas pouco sobre essa comunhão e relacionamento com o próprio Senhor. Pouco se pensa sobre a honra e a dignidade conferida por Deus e sua atitude amorosa em tratar assim seus servos.

    Mesmo que demore, eles são incentivados a esperar em prontidão. O Senhor é fiel e, mesmo entre os infiéis, procura seus servos fiéis para cear com Ele (Ap 3:20).

     

    A vigilância constante

     

    Outra parábola enfatiza a necessidade de vigilância constante: se soubéssemos a hora em que o ladrão viria, vigiaríamos e não deixaríamos que ele nos roubasse. Ele dá apenas uma pista de quanto ele virá: “a hora em que não cuidais”.

    É interessante como Jesus usa uma comparação de algo ruim para falar sobre sua vinda, ou mesmo de situações inesperadas onde será preciso que seus discípulos se mostrem fiéis. O uso das parábolas enfatizava determinadas atitudes e emoções. Na anterior ele falou sobre a recompensa aos que fossem encontrados fiéis, aqui ele enfatiza a necessidade de estarem prontos para não serem pegos de surpresa num momento em que se esquecessem da vigilância.

    Essa preocupação com o “ladrão na noite”, usada na parábola, é muito forte também em nossos dias. Ao mesmo tempo em que temos vários dispositivos de segurança à disposição para usarmos em nossas casas, todos sabem que quando o ladrão realmente quer entrar, ele consegue superar esses obstáculos ou aguardar algum momento de desatenção da vítima.

    De modo similar, é comum desenvolvermos palavras e atitudes religiosas que nos dão a sensação de segurança contra qualquer surpresa. As mensagens de autoajuda misturadas ao evangelho são especialistas nisso. Entretanto, essas palavras e atitudes, na verdade, nos acomodam quanto a nossa tarefa de manter as mangas arregaçadas e as luzes acesas, pois levam mais à busca pelas “demais coisas” que pelo “Reino de Deus e sua justiça”; e é aí que somos surpreendidos pelo “ladrão na noite”.



    O Evangelho em Carne e Osso - Comentários de Lucas Capítulo 12 do versículo 41 até o 48

    67   . Privilégio e Responsabilidade

    Lc 12:41-48

     

    Para quem Jesus está falando?

     

    A parábola anterior enfatizava a necessidade da prontidão para o serviço a qualquer tempo, e de uma recompensa surpreendente. Falava de um privilégio inimaginável, mas também de uma grande responsabilidade.

    Pedro, então, levanta uma questão que comumente levantamos quando ouvimos algumas ordens: isso é apenas para nós ou para todos? Ou: isso é pra todo mundo ou só pra quem for líder?

    Jesus responde com outra pergunta, sobre o trabalho do servo que era colocado como administrador dos bens do seu patrão. O administrador tinha grande liberdade sobre os bens do patrão e, ao mesmo tempo, responsabilidade para com os outros empregados, devendo ser atencioso e justo em seu trabalho. Dessa forma, ele fala de todos os que servem como súditos do Reino, mas, ao mesmo tempo, enfatiza a responsabilidade daqueles que tem a missão de servir aos outros. Pedro e os outros onze foram chamados para serem formados e darem continuidade à pregação e ministério de Jesus. Era um grande privilégio e também seria uma grande responsabilidade.

    Jesus afirmava que “o maior é aquele que serve”. Sendo assim, para os que trabalhavam juntos, a hierarquia deveria vista em termos de serviço ao próximo.

     

    O perigo da infidelidade

     

    Era necessário que cada um fosse fiel àquilo que recebeu. A parábola anterior enfatizou o serviço ao patrão que chegava de madrugada, e agora a explicação amplia o ensino e enfatiza o cuidado do administrador para com os outros empregados. A prontidão que o patrão espera deveria ser vista também na fidelidade para com os outros.

    Nessa parábola, o administrador passa a abusar do privilégio e da liberdade que tinha diante dos bens de seu patrão. Notando que este está demorando muito, deixa de vigiar e se esquece de sua responsabilidade. Assim, ele se torna louco como o homem da parábola do rico, contada mais acima (Lc 12:16-20), passando a olhar para a fartura que tem sob seu domínio e pensando apenas na satisfação de seus desejos pessoais. E essa loucura leva a terríveis consequências para aquelas pessoas que lhe foram confiadas: agressão, ao invés do cuidado, e consumo egoísta, ao invés da distribuição.

    Assim, Jesus faz um alerta aos seus discípulos, os quais teriam autoridade e responsabilidade quanto ao anúncio do Reino e no cuidado das pessoas. Um alerta que fazia eco às próprias denúncias que ele acabara de fazer sobre os escribas e fariseus. Era um tema recorrente aos profetas quanto aos “pastores” de Israel (p. ex. Ex 34:1-10) e que, infelizmente, é uma realidade que ainda experimentamos no cristianismo: o abuso da autoridade religiosa em favor próprio. Os que procedem assim serão contados com os infiéis, ainda que apresentem várias credenciais em favor de sua “autoridade religiosa” (conforme Mt 7:21-23).

     

    A responsabilidade dos que receberam mais

     

    Grandes privilégios trazem grandes responsabilidades. O grande privilégio foi receber o Reino (v. 32) e a grande responsabilidade a de se manterem fiéis aos valores e atitudes ligadas ao próprio Reino.

    Quando se fala em “reino”, logo vem em mente as ideias de domínio e hierarquia entre os governantes, entendendo hierarquia em termos de poder e submissão. E, infelizmente, muitos “cristãos” entenderam que o reino de Deus também seja assim. Mesmo entre os discípulos, chegou a haver disputa sobre quem seria maior entre eles e quem ficaria à esquerda ou à direita de Jesus. A isso Jesus respondeu categoricamente: “Vocês sabem que os governantes das nações as dominam, e as pessoas importantes exercem poder sobre elas. Não será assim entre vocês. Ao contrário, quem quiser tornar-se importante entre vocês deverá ser servo” (Mt 20:25-26 grifo meu). Por isso, usar o privilégio do Reino para maltratar os outros através do domínio é algo a ser castigado, especialmente aos que mais conhecem o privilégio e mais responsabilidade tem. O administrador na parábola talvez tenha pensado que seu compromisso era apenas com o senhor dele e, já que este demorava a chegar, achou que nada mais importava. Entretanto, aquele senhor julgou sua fidelidade com base no trato dos outros servos e na administração de seus bens.

    Os verdadeiros bens do reino de Deus são o amor e as boas obras, conforme Jesus vinha ensinando e Paulo sintetizou em Romanos 14:17. Esses valores não se referem a fazer algo apenas ao Senhor, mas são encontrados no cuidado ao próximo e na boa administração daquilo que recebeu. Quem confunde isso com bens e domínio está fora do Reino. Quem sabe disso e mesmo assim faz o oposto, é infiel. Que isso nos seja estímulo ao serviço como resposta ao bem supremo que recebemos.



    O Evangelho em Carne e Osso - Comentários de Lucas Capítulo 12 do versículo 49 até o 59

    68  . Juízo, divisões e acertos enquanto é tempo

    Lc 12:49-59

     

    A realidade do juízo

     

    Nossa tendência é falar apenas das palavras sobre amor e paz em Jesus - as quais são verdadeiras e mais profundas do que se imagina – mas deixando de lado o confronto, o juízo e as consequências inevitáveis de sua mensagem e obra.

    Por isso é surpreendente que ele fale sobre o “fogo” que traria sobre a terra e que gostaria que “já estivesse a arder”. “Fogo” se refere ao juízo com a ideia de purificação, assim como o ouro é purificado pelo fogo, que é uma comparação muito usada na Bíblia; é um fogo que, ao mesmo tempo em que destrói o mal, refina o bem. O Juízo é real no ministério de Jesus e faz parte do plano de Deus para a salvação, pois que tipo de salvação seria se não houvesse condenação daquilo que causa a perdição?

    Entretanto, esse processo de justiça e purificação teria ainda que passar pela condenação injusta do próprio Jesus, esse é o batismo com o qual ele seria batizado e que lhe gerava angústia – não seria nada fácil.

    O problema do mal é real, profundo e angustiante. E Deus não está alheio a isso, não está indiferente e nem com má vontade, pelo contrário, em Jesus ele mesmo receberia as consequências do pecado. A justiça exige julgamento e condenação, e ele mesmo a receberia sobre si.Ele mesmo seria vítima dos males que assolam o mundo e, com seu sacrifício, seria tanto salvador como juiz.

     

    Divisões

     

    Surpreende mais ainda quando Jesus afirma que não veio trazer paz à terra, mas divisão, desde o nível mais básico e íntimo da sociedade, que é a família. Isso soava muito estranho para os primeiros ouvintes e especialmente para nós atualmente, visto que temos várias mensagens de paz e de valorização da família vinculadas a Jesus.

    Ele realmente falou de paz em outras ocasiões, mas tinha consciência de que sua mensagem e obra não seriam facilmente aceitas pelo mundo injusto. Sua mensagem chamava primeiramente a deixar tudo e segui-lo, trazia novos conceitos e atitudes que inevitavelmente entrariam em choque com os padrões estabelecidos e, também inevitavelmente, gerariam divisões.

    Para se curar uma ferida deve-se limpá-la primeiro, ainda que isso cause dor no primeiro momento. Para existir paz, deve-se primeiro haver justiça, como foi dito pelo profeta Isaías: “O efeito da justiça será paz, e o fruto da justiça, repouso e segurança, para sempre” (32.17). Era desse processo que Jesus estava falando.

     

    Interpretando a própria época

     

    Jesus anunciou a realidade do juízo falando de sua própria obra dentro desse processo, e de suas consequências inevitáveis. Mas agora chama a própria multidão a interpretar a época em que viviam e a reconhecer por eles mesmos a realidade, a necessidade e a iminência do juízo.

    Eles eram atentos e inteligentes para antecipar aquilo que lhes interessava, como a chuva. Era importante para eles saber quando vinha a chuva, tanto para o bem das plantações como para se protegerem; e haviam aprendido a observar o céu para se precaverem. Mas Jesus os critica por não usarem a mesma inteligência e percepção para anteciparem coisas muito mais importantes e profundas, como o juízo que viria sobre todos eles. Preocupavam-se com as coisas corriqueiras do cotidiano, mas ignoravam os assuntos mais profundos sobre suas vidas. Da mesma forma que antecipavam a vinda da chuva para tomarem as devidas precauções, deveriam se atentar para as consequências de suas vidas e se precaverem quanto ao juízo.

    Sabendo, então, que o tempo é difícil e que isso indica que o juízo está a caminho, Jesus os exorta e resolverem suas pendências antes que ele chegue. A provocação é enfática: “Por que não julgais também por vós mesmos o que é justo?”. Já que eles sabiam julgar o clima, deveriam saber onde estavam incorrendo em injustiça e erro e tomar uma atitude. Todos sabiam que seria bem melhor chegar a um acordo com o adversário antes de chegar ao juiz, e era isso que a mensagem de Jesus lhes proporcionava.



    Notas de Estudos jw.org

    Disponível no site oficial das Testemunhas de Jeová
    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 12 versículo 1
    de muitos milhares: Lit.: “das miríades”. O sentido literal da palavra grega usada aqui é “miríade” (grupo de 10.000), mas ela também pode ser usada para representar um número muito grande e indeterminado.

    fermento: Ou: “levedo”. A Bíblia muitas vezes usa a palavra “fermento” para representar coisas negativas, como o pecado e a maldade. Aqui, ela representa a influência e os ensinos prejudiciais das pessoas de quem Jesus estava falando. — Mt 16:6-11, 12; 1Co 5:6-8.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 12 versículo 3
    na luz: Ou seja, abertamente, em público.

    pregado dos terraços das casas: Veja a nota de estudo em Mt 10:27.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 12 versículo 5
    Geena: Veja a nota de estudo em Mt 5:22.


    Vale de Hinom hoje

    Esta foto mostra o vale de Hinom (1), chamado de Geena nas Escrituras Gregas Cristãs, e o Monte do Templo (2). O conjunto de prédios do templo judaico do século 1 d.C. ficava nesse monte. Hoje em dia, a construção que se destaca no Monte do Templo é o santuário muçulmano chamado de Cúpula da Rocha. — Veja o mapa no Apêndice B12-A.

    Texto(s) relacionado(s): Mt 5:22; Mt 23:15; Mc 9:43; Lc 12:5

    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 12 versículo 6
    pardais: Veja a nota de estudo em Mt 10:29.

    por duas moedas de pequeno valor: Lit.: “por dois assários”. Antes disso, quando Jesus estava fazendo sua terceira viagem pela Galileia, ele tinha dito que dois pardais custavam um assário. (Mt 10:29) Um assário era o valor equivalente a 45 minutos de trabalho. (Veja o Apêndice B14-B.) Jesus fez a declaração registrada aqui por Lucas provavelmente um ano mais tarde, enquanto estava pregando na Judeia. Dessa vez, ele disse que cinco pardais podiam ser comprados por dois assários. Comparando os dois relatos, parece que os pardais valiam tão pouco que, se alguém comprasse quatro pardais, podia levar mais um de graça.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 12 versículo 7
    até mesmo os cabelos da cabeça de vocês estão todos contados: Veja a nota de estudo em Mt 10:30.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 12 versículo 11
    assembleias públicas: Ou, possivelmente: “sinagogas”. A palavra grega usada aqui, synagogé, significa literalmente “um ajuntamento; uma assembleia”. Na maioria das vezes que essa palavra aparece nas Escrituras Gregas Cristãs, ela se refere ao prédio ou local onde os judeus se reuniam para a leitura das Escrituras, instrução e oração. (Veja o Glossário, “Sinagoga”.) Já que havia tribunais locais que funcionavam nas sinagogas, é possível que Jesus estivesse se referindo a elas neste versículo. (Veja a nota de estudo em Mt 10:17.) Mas é mais provável que aqui synagogé tenha sido usada com um sentido mais amplo e se refira a um tipo de reunião aberta ao público em geral, tanto a judeus como a não judeus. Assembleias públicas desse tipo realmente eram realizadas com o objetivo de abrir processos contra os cristãos, e pode ser até que nessas assembleias se pudesse tomar certas decisões judiciais contra os cristãos por causa de sua fé.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 12 versículo 13
    divida comigo a herança: A Lei mosaica tinha regras bem claras sobre como as heranças deviam ser divididas entre os irmãos. O filho mais velho recebia “uma porção dupla” (duas partes) da herança, porque assumia as responsabilidades de chefe da família. (Dt 21:17) O restante da herança era dividido entre os outros herdeiros. É provável que o homem citado neste versículo fosse ganancioso e quisesse receber mais do que a Lei determinava. Isso talvez explique a atitude desrespeitosa que ele teve quando interrompeu Jesus, que estava falando sobre assuntos espirituais, para fazer um pedido relacionado a dinheiro. Depois de sabiamente se recusar a se envolver no assunto, Jesus deu um alerta contra a ganância.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 12 versículo 14
    me deu o direito de repartir os bens: Ou: “me designou como árbitro”. Jesus reconheceu que não precisava se envolver naquele assunto, já que a Lei mosaica era clara sobre o que devia ser feito. Além disso, a Lei determinava que eram os anciãos que deviam cuidar dos desentendimentos relacionados com assuntos financeiros. E Jesus sabia que tinha sido enviado para a Terra para pregar as boas novas do Reino de Deus, e não para se envolver em assuntos como esse.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 12 versículo 15
    ganância: Ou: “cobiça”. A palavra grega usada aqui, pleonexía, significa literalmente “ter mais”. Ela transmite a ideia de desejar ter sempre mais, sem nunca ficar satisfeito. A mesma palavra grega é usada em Ef 4:19-5:3. No texto de Cl 3:5, depois de mencionar a ganância (pleonexía), Paulo acrescenta que ela “é idolatria”.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 12 versículo 16
    uma ilustração: Veja a nota de estudo em Mt 13:3.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 12 versículo 19
    a mim mesmo: Ou: “à minha alma”. A palavra grega psykhé, traduzida como “alma” nas edições anteriores da Tradução do Novo Mundo, aparece três vezes nos versículos 19:20. O significado dessa palavra varia de acordo com o contexto. (Veja o Glossário, “Alma”.) Aqui “alma” se refere à pessoa em si — de carne e osso, que se pode ver e tocar — e não a algo invisível que supostamente exista dentro do corpo humano. Assim, “à minha alma” e “a mim mesmo” significam basicamente a mesma coisa. — Veja a nota de estudo em Você tem neste versículo e a nota de estudo em Lc 12:20.

    Você tem: Ou: “Alma, você tem”. Aqui, o homem insensato estava falando com ele mesmo. A palavra grega psykhé, que foi traduzida como “alma” nas edições anteriores da Tradução do Novo Mundo, se refere aqui à pessoa em si, como mostra a nota de estudo em a mim mesmo neste versículo. — Veja o Glossário, “Alma”.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 12 versículo 20
    Insensato: Ou: “Seu tolo”. A Bíblia geralmente usa as palavras “insensato” e “tolo” para se referir a uma pessoa que despreza o bom senso e segue um caminho que vai contra os padrões de moral de Deus, e não a alguém sem inteligência.

    exigirão de você a sua vida: Aqui, o verbo grego para “exigir” está na terceira pessoa do plural (deixando o sujeito indeterminado) apenas para indicar o que aconteceria. Jesus não estava dizendo que um grupo de humanos ou de anjos tiraria a vida daquele homem. O ponto não era quem tiraria a vida dele ou como ele morreria, mas simplesmente que isso aconteceria naquela noite. Assim, a tradução também poderia ser “a sua vida será exigida de você”.

    a sua vida: Ou: “a sua alma”. Assim como mostra a nota de estudo em Lc 12:19, o significado da palavra grega psykhé, que foi traduzida como “alma” nas edições anteriores da Tradução do Novo Mundo, varia de acordo com o contexto. Aqui, a palavra se refere à vida da pessoa. — Veja o Glossário, “Alma”.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 12 versículo 21
    rico para com Deus: Ou: “rico aos olhos de Deus”. Ou seja, rico em coisas que Deus considera importantes.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 12 versículo 22
    Parem de se preocupar tanto: Ou: “Parem de estar ansiosos”. O tempo verbal do verbo grego traduzido como “se preocupar tanto” (merimnáo) transmite a ideia de interromper uma ação que já está em andamento. Esse verbo pode indicar o tipo de ansiedade que divide e distrai a mente da pessoa, tirando sua alegria. Ele também aparece em outros versículos do Evangelho de Lucas (Lc 12:11-25,
    26) e em algumas das cartas de Paulo (1Co 7:32-34; Fp 4:6). — Veja a nota de estudo em Mt 6:25.

    a sua vida: Ou: “a sua alma”. A palavra grega usada aqui, psykhé, foi traduzida como “alma” nas edições anteriores da Tradução do Novo Mundo. Neste versículo, ela se refere à vida da pessoa. — Veja o Glossário, “Alma”.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 12 versículo 23
    a vida: Ou: “a alma”. Assim como no versículo anterior, a palavra grega usada aqui, psykhé, se refere à vida da pessoa. Neste contexto, as palavras vida (alma) e corpo, usadas em conjunto, representam a pessoa como um todo.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 12 versículo 24
    corvos: Esta é a única vez que as Escrituras Gregas Cristãs mencionam corvos. Jesus já tinha dado um conselho muito parecido quando fez o Sermão do Monte, na Galileia, mas naquela ocasião ele não citou um pássaro específico. (Mt 6:26) As palavras de Jesus registradas aqui por Lucas foram ditas cerca de um ano e meio mais tarde, quando Jesus estava pregando na Judeia. Dessa vez, Jesus deu ainda mais força a seu conselho por citar os corvos, que eram pássaros impuros de acordo com a Lei. (Lv 11:13-15) A lição era clara: se Deus cuidava até mesmo de pássaros que eram considerados impuros, ele com certeza cuidaria dos que confiavam nele.


    Corvo

    O corvo é a primeira ave mencionada especificamente por nome na Bíblia. (Gn 8:7) Ele é considerado uma das aves mais adaptáveis e inteligentes que existem, e sua habilidade ao voar é impressionante. Ao ensinar uma lição sobre a sabedoria evidente na criação, Jeová disse que ele “dá alimento ao corvo”. (38:41) O Sl 147:9 mostra que é Jeová quem bondosamente fornece o alimento que os corvos dão a seus filhotes quando eles estão ‘gritando de fome’. E Jesus citou o cuidado de Jeová com os corvos para garantir a seus discípulos que Jeová cuidaria das necessidades dos humanos fiéis. De acordo com a Lei mosaica, os corvos eram animais impuros e não podiam servir como alimento. (Lv 11:13-15) Já que Deus dá alimento até mesmo para aves que eram consideradas impuras, como os corvos, podemos ter certeza de que ele nunca deixará de cuidar dos que confiam nele.

    Texto(s) relacionado(s): Lc 12:24

    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 12 versículo 25
    um côvado: Veja a nota de estudo em Mt 6:27.

    duração da sua vida: Veja a nota de estudo em Mt 6:27.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 12 versículo 26
    uma coisa tão pequena: Lit.: “a menor coisa”. Parece que estas palavras se referem ao que foi dito no versículo anterior sobre acrescentar 1 côvado à duração da vida. Em outras palavras, Jesus estava dizendo: “Se os humanos não conseguem aumentar a duração de sua vida, de que adianta se preocupar tanto em acumular riquezas, alimento e roupas, e em ter muitas casas e propriedades?”


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 12 versículo 27
    os lírios: Alguns acreditam que se refere a uma flor conhecida como anêmona, mas a palavra grega para “lírios” poderia incluir várias flores parecidas com os lírios, como por exemplo, tulipas, jacintos, íris e gladíolos. Alguns tradutores sugerem que Jesus estava falando de modo geral das muitas flores silvestres que crescem na região. Por isso, eles traduzem a palavra como “flores do campo”. Essa conclusão pode estar correta, já que essas mesmas flores são chamadas de “vegetação do campo” no próximo versículo (Lc 12:28) e em Mt 6:28-30.


    Lírios do campo

    Jesus aconselhou seus discípulos a ‘ver como os lírios crescem’ e a ‘aprender uma lição’ deles. A palavra grega que é traduzida como “lírios” em diversas Bíblias pode incluir várias flores, como tulipas, anêmonas, jacintos, íris e gladíolos. Alguns estudiosos sugerem que Jesus provavelmente estava se referindo às anêmonas. Mas talvez ele estivesse apenas falando de flores parecidas com os lírios. Esta foto mostra a anêmona-papoula (Anemone coronaria). Essa flor é comum em Israel e também tem as variedades azul, rosa, roxa e branca.

    Texto(s) relacionado(s): Mt 6:28-30; Lc 12:27-28

    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 12 versículo 28
    vegetação . . . forno: Veja a nota de estudo em Mt 6:30.

    homens de pouca fé: Veja a nota de estudo em Mt 6:30.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 12 versículo 29
    parem de ficar excessivamente preocupados: Ou: “parem de ficar angustiados”. Esta é a única vez que a palavra grega meteorízomai, traduzida aqui como “ficar excessivamente preocupados”, aparece nas Escrituras Gregas Cristãs. No grego clássico, a palavra transmitia a ideia de “elevar; suspender”, e era usada nesse sentido para falar até de navios jogados pelas ondas do mar. Mas aqui ela é usada em sentido figurado para falar de alguém que está preocupado ou agitado, como que perdido ou jogado de um lado para o outro pelas dúvidas ou ansiedades.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 12 versículo 31
    continuem a buscar: No grego, o tempo verbal usado aqui indica uma ação contínua, e a tradução também poderia ser “sempre busquem”. Os verdadeiros discípulos de Jesus não deviam “buscar o Reino” apenas por um tempo e depois se concentrar em outras coisas. Para eles, o Reino devia ser sempre a coisa mais importante na vida. Jesus já tinha dado esse conselho enquanto estava na Galileia, como parte do Sermão do Monte. (Mt 6:33) As palavras de Jesus, registradas aqui por Lucas, foram ditas cerca de um ano e meio depois do Sermão do Monte, provavelmente quando Jesus estava pregando na Judeia. Parece que Jesus achou apropriado repetir seu conselho.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 12 versículo 33
    deem aos pobres: Ou: “façam dádivas de misericórdia”. Veja a nota de estudo em Mt 6:2.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 12 versículo 35
    Estejam vestidos e preparados: Lit.: “Tenham seus lombos cingidos”. Essa expressão idiomática muitas vezes se refere ao costume dos tempos bíblicos de passar as pontas de uma roupa comprida por entre as pernas e prendê-las debaixo do cinto, tornando mais fácil realizar trabalhos pesados, correr, etc. Com o tempo a expressão passou a ser usada de forma mais abrangente para transmitir a ideia de estar preparado. As Escrituras Hebraicas têm várias ocorrências de expressões parecidas com essa. (Por exemplo, veja 2Rs 4:29 e as notas de rodapé em Ex 12:11-1Rs 18:46; 2Rs 3:21; Pv 31:17; Jr 1:17.) O tempo verbal usado aqui indica um estado contínuo. Assim, a expressão mostra que os servos de Deus deveriam estar sempre prontos para realizar atividades espirituais. Em Lc 12:37, o mesmo verbo grego é traduzido como “se vestirá para servir”. Em 1Pe 1:13, a expressão “preparem a mente para atividade” significa literalmente “cinjam os lombos de sua mente”.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 12 versículo 37
    Ele se vestirá para servir: Lit.: “Ele se cingirá”. — Veja as notas de estudo em Lc 12:35-17:8.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 12 versículo 38
    segunda vigília: Ou seja, de cerca das 9 horas da noite até à meia-noite. Este versículo faz referência às quatro vigílias, ou turnos, em que a noite era dividida pelos gregos e romanos. Antes, os israelitas dividiam a noite em três vigílias de cerca de quatro horas. (Ex 14:24; Jz 7:19) Mas, na época de Jesus, eles já usavam o sistema romano. — Veja as notas de estudo em Mt 14:25; Mc 13:35.

    na terceira: Ou seja, da meia-noite a cerca de 3 horas da manhã. — Veja a nota de estudo em Mc 13:35.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 12 versículo 42
    administrador: Ou: “administrador da casa; mordomo”. A palavra grega usada aqui, oikonómos, se refere a uma pessoa que, apesar de ser um servo, tinha autoridade sobre outros servos. Essa era uma função de grande confiança, já que o administrador supervisionava todos os assuntos relacionados ao seu senhor. Nos tempos antigos, a pessoa escolhida para essa função muitas vezes era um escravo fiel. O servo de Abraão “que administrava tudo o que [Abraão] possuía” é um exemplo de alguém que tinha essa função. (Gn 24:2) Conforme mostra Gn 39:4, José também serviu como administrador. Em sua ilustração, Jesus usou a palavra “administrador” no singular, mas isso não quer dizer que ele estivesse se referindo a apenas uma pessoa. A Bíblia às vezes usa palavras no singular para se referir a grupos. Um exemplo disso está em Is 43:10, onde Jeová disse à nação de Israel: “Vocês são as minhas testemunhas [plural] . . . meu servo [singular] a quem escolhi.” Aqui em Lucas, o administrador da ilustração de Jesus representa um grupo. Em outra ocasião, quando Jesus fez uma ilustração sobre o mesmo assunto, ele chamou o administrador de “escravo fiel e prudente”. — Mt 24:45.

    o prudente: Ou: “o sábio”. A palavra grega frónimos é um adjetivo e transmite a ideia de alguém que tem entendimento. Ela também está ligada a qualidades como discernimento, perspicácia, cautela, sensatez e sabedoria prática. Lucas usa uma forma dessa palavra em Lc 16:8, onde ela foi traduzida como “mais sábios em sentido prático”. A mesma palavra grega é usada em Mt 7:24-25:2, 4, 8, 9. A Septuaginta usa essa palavra em Gn 41:33-39 para se referir a José.

    do grupo de assistentes: Ou: “dos servos domésticos; dos empregados da casa”. A palavra grega usada aqui (therapeía) tem basicamente o mesmo sentido da palavra grega usada em Mt 24:45 (oiketeía), e se refere a todos os que trabalham na casa do senhor, ou amo. Lucas, talvez por causa de sua formação, usa aqui uma palavra de uso frequente no grego clássico.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 12 versículo 43
    aquele escravo: O administrador mencionado no versículo 42 é chamado aqui de “escravo”. (Veja a nota de estudo em Lc 12:42.) Se ele fosse fiel, seria recompensado. (Lc 12:44) Em outra ocasião, quando Jesus fez uma ilustração sobre o mesmo assunto, ele chamou o administrador de “escravo fiel e prudente”. — Mt 24:45-47; veja a nota de estudo em Lc 12:45.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 12 versículo 45
    aquele escravo: O escravo mencionado aqui é o administrador de Lc 12:42. Se “aquele escravo” fosse fiel, ele seria recompensado. (Lc 12:43-44) Por outro lado, se fosse infiel, seria punido “com a maior severidade”. (Lc 12:46) Neste versículo, Jesus estava, na verdade, dando um alerta para o administrador fiel. O mesmo acontece em Mt 24:45-51, onde Jesus fez uma ilustração parecida e usou as palavras “se aquele escravo mau disser no coração”. Ele não estava predizendo ou determinando que existiria um “escravo mau”. Em vez disso, ele estava alertando o escravo fiel sobre o que aconteceria se ele começasse a desenvolver características de um escravo mau.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 12 versículo 46
    o punirá com a maior severidade: Veja a nota de estudo em Mt 24:51.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 12 versículo 49
    para acender um fogo: A vinda de Jesus simbolicamente iniciou um fogo entre os judeus. Ele acendeu esse fogo ao levantar questões que causaram discussões acaloradas e que, como um fogo, consumiram muitos ensinos falsos e tradições. Por exemplo, Jesus não atendeu as expectativas dos judeus nacionalistas que esperavam que o Messias libertasse Israel do domínio dos romanos. Em vez disso, Jesus morreu de maneira humilhante. Por meio de sua pregação zelosa, ele deu destaque ao Reino de Deus, e esse assunto gerou discussões acaloradas por toda a nação. — 1Co 1:23.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 12 versículo 59
    sua última pequena moeda: Lit.: “o último lépton”. A palavra grega leptón significa algo pequeno e fino. O lépton era uma moeda que valia bem pouco. Seriam necessários 128 léptons para completar um denário. Pelo visto, o lépton era a menor moeda de cobre ou bronze usada em Israel. — Veja o Glossário, “Lépton”, e o Apêndice B14-B.


    Dicionário

    Abrir

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto Transpor o que estava fechado: abrir uma porta.
    Retirar o que está fechando um espaço, superfície etc.; descerrar: abrir uma embalagem.
    Mover a tampa; destapar, destampar: abrir a panela.
    Desobstruir um caminho, passagem; franquear: abrir a mata, uma estrada.
    Tornar conhecido; desvendar: abrir novas perspectivas de carreira.
    Fazer uma incisão; furar: abrir uma veia, um buraco.
    Figurado Começar alguma coisa; inaugurar: abrir o baile.
    Estabelecer algo; instalar, fundar: abrir uma escola.
    Tirar os botões das casas; desabotoar: abrir a camisa.
    Deixar aberto; esticar, estender: abrir os braços.
    Fazer entalhe; esculpir em madeira ou outro material; entalhar: abrir a madeira.
    Ser mais amigável, compreensivo: seus elogios abriram o coração da filha.
    Causar uma reação, um estímulo (físico ou mental): seus conselhos abriram minha cabeça.
    [Fonética] Articular um som, vogal, com maior abertura.
    [Informática] Ter acesso ou tornar algo acessível; acessar: abrir um arquivo.
    verbo transitivo direto e intransitivo Separar, afastar o que está junto: abrir os lábios; o atleta abriu vantagem em relação aos demais.
    Estar autorizado a passar: abrir o sinal, o semáforo; o sinal abriu.
    verbo bitransitivo Deixar acessível, disponível para todos: abrir a cidade para os turistas.
    verbo intransitivo e pronominal Fazer abrir (falando de flores); desabrochar, desabotoar: as rosas abriram; plantas que abrem.
    Demonstrar sentimentos; contar seus segredos a alguém; desabafar: abriu com o irmão; não conseguia se abrir facilmente.
    verbo intransitivo Estar aberto: loja que abre aos domingos.
    Dar acesso: esta porta abre para o jardim.
    Deslocar-se para outro caminho: abrir o carro mais para a direita.
    Melhorar as condições climatéricas: o céu abriu.
    Passar a ter funcionamento: a escola abre às 7h da manhã.
    substantivo masculino Ação de abrir, de passar pelo que estava fechado: o abrir dos olhos.
    expressão [Popular] Abrir o jogo. Falar com franqueza, dizer logo o que está pensando.
    Abrir passagem. Franquear o caminho.
    Etimologia (origem da palavra abrir). Do latim aperire.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    soabrir, entreabrir, descerrar, escancarar. – Dispostos em outra ordem (descerrar, soabrir, entreabrir, abrir, escancarar) marcam estes vocábulos uma perfeita gradação de sorites. – Descerrar é apenas “desunir o que estava unido ou cerrado”. Descerra-se uma porta, ou uma cortina, se o afastamento que se operou no pano da cortina, ou na folha da porta, deixa passagem apenas a um raio de sol ou a uma réstia de luz. – Soabrir é “abrir muito pouco e instantaneamente”. – Entreabrir é “abrir pouco e com cuidado, mas de modo a poder-se ver e falar para fora, ou de fora para dentro”. Por uma janela soaberta mal se revezaria uma voz ou se distinguiria um vulto; por uma por- 48 Rocha Pombo ta entreaberta um homem não passaria, mas veria distintamente quem estivesse dentro da casa. Abrir é “remover alguma coisa da abertura que está ocupando (fechando) de modo que deixe passar, por essa abertura desimpedida, alguma outra coisa”. Abre-se uma janela para falar com alguém; abre-se uma porta para que alguém entre. Abre-se uma caixa, uma gaveta, um pacote de biscoitos. – Escancarar é abrir completamente, o mais possível, “de lés a lés”. (Aul.) Abre-se a boca falando; escancara-se a gargalhar; entreabrem-se os lábios a sorrir; soabrem-se os lábios num ríctus imperceptível.
    Fonte: Dicio

    Dicionário de Sinônimos
    desunir, separar, desligar, soltar, desprender, desatar, desmembrar, afastar, apartar, distanciar, divorciar. – Abrir, aqui, é “afastar uma coisa da outra”. Mesmo quando se abre um caminho não se faz outra coisa senão, eliminando os embaraços que se acharem entre uma e outra, separar uma da outra margem, ou um lado do caminho do outro lado; e é só neste sentido que se diz – “abrir caminho”. Em referência a caminhos de ferro, por exemplo, já não se emprega o verbo abrir, porque em tal caso já não se trata só de “separar as margens”. – Desunir é antônimo de unir, e significa, portanto, separar “o que estava unido, ligado, apertado”. Tanto que não se diria, por exemplo: “desunir os bons dos maus”; “desunimo-nos ao chegar à vila”...; pois o verbo desunir só se deve aplicar quando se trata de coisas que tinham sido enlaçadas, associadas, ligadas intimamente. Desune-se um casal (separando um do outro esposo); desunem-se famílias que viviam em perfeita união; desunem-se mesmo povos que eram amigos; desunem-se, em geral, coisas que haviam sido incorporadas ou ajuntadas. – Separar diz propriamente “pôr, duas ou mais coisas, cada qual para o seu lado, ou no seu lugar.” Separa-se o trigo do joio; separam-se os bons dos maus; separa-se a Igreja do Estado: em regra, separa-se uma coisa da outra, ou as partes de uma coisa umas das outras, mesmo que nunca tivessem sido unidas. – Desligar é antônimo de ligar e diz, portanto, “separar o que estava ligado”. – Soltar enuncia a ideia geral de “libertar coisas que estavam juntas ou presas umas a outras”. – Desprender ainda exprime com mais força, e de modo mais preciso, a ideia de soltar. – Desatar é “deixar livre uma coisa que estava presa por nó”. – Desmembrar é desunir ou “separar por membros”, destruindo portanto a unidade ou o todo desmembrado. – Afastar é “pôr uma longe da outra as coisas que se desuniram ou separaram”. – Apartar é “impedir que continuem, duas ou mais coisas ou pessoas, unidas”. – Distanciar é “afastar muito as pessoas ou coisas que se separaram”. – Divorciar é, tratando-se particularmente do vínculo conjugal, “desunir, separar por sentença, segundo a lei”; e na acepção lata é “separar definitivamente”. “Nunca se divorciou da religião de seus pais”... “Fazem tudo por divorciar-me do meu partido”. Divorciam-se colegas, amigos que se separam para sempre.
    Fonte: Dicio

    Abundância

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Quantidade excessiva de; uma grande porção de; fartura: abundância de alimentos, de indivíduos.
    Por Extensão Excesso do que é necessário para viver; bens em exagero; fortuna: estava vivendo na abundância.
    [Astronomia] Quantidade de átomos ou de moléculas que fazem parte e constituem a camada de gases e íons que circunda o núcleo, o interior, de uma estrela.
    [Biologia] Quantidade de pessoas que compõe uma população.
    Economia Condição de fartura material, de riqueza, que torna possível suprir as demandas econômicas de serviços e bens.
    Etimologia (origem da palavra abundância). Do latim abundantia.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    fartura, riqueza, opulência. – Abundância (do latim abundan- 58 Rocha Pombo tia, f. de abundare, f. de ab + undo, are) diz propriamente “em quantidade tão grande que satisfaz plenamente ao que se deseja”. – Fartura diz mais que abundância: significa “em quantidade tal que já excede ao que é suficiente”. – Riqueza é, como diz Roq., “a superabundância de bens da fortuna e de coisas preciosas”. – Opulência é a “riqueza com aparato e ostentação”. – Quem vive na abundância não precisa de mais nada para viver. Quem vive na fartura tem mais do que lhe é necessário. Quem viveu sempre na riqueza “não sabe o que é ser pobre”... Quem vive na opulência goza com ufania da sua riqueza.
    Fonte: Dicio

    Acabe

    Dicionário Bíblico
    irmão de pai. 1. Filho de onri, sétimo rei de israel, e o segundo de sua família, que se sentou naquele trono. A história do seu reinado vem no livro 1 dos Reis, caps. 16 a 22. Casou com Jezabel, filha de Etbaal, rei de Tiro, que era adorador do deus Baal, e tinha sido sacerdote da deusa Astarote, antes de ter deposto seu irmão e tomado as rédeas da governo. o reinado de Acabe distinguiu-se pela ação do profeta Elias, que se opôs fortemente a Jezabel, quando esta introduziu em israel o culto de Baal e Astarote (*veja Elias). A rainha Jezabel não somente levou o seu marido para a idolatria, mas também o fez viver uma vida maléfica. Foi ela quem instigou Acabe a cometer um grande crime contra Nabote, cuja vinha o rei ambicionou para juntar a outros aprazíveis terrenos que faziam parte do seu novo palácio de Jezreel. Nabote recusou vender o terreno, baseando-se na lei de Moisés, segundo a qual a vinha era a ‘herança de seus pais’. Pela sua declaração foi acusado de blasfêmia, sendo ele e seus filhos mortos por apedrejamento (2 Rs 9.26). Elias então disse que a destruição da casa de Acabe seria a conseqüência desta atrocidade. Uma grande parte do reinado de Acabe foi ocupada com três campanhas contra Ben-Hadade ii, rei de Damasco. Das duas primeiras guerras ele saiu completamente vitorioso. No fim da segunda, o rei Ben-Hadade caiu nas mãos de Acabe, mas foi libertado sob a condição de restituir todas as cidades de israel, que tinha em seu poder, e fazer bazares para Acabe em Damasco (1 Rs 20.84). A bênção de Deus foi retirada da terceira campanha. o profeta Micaías (ou Mica) avisou Acabe de que não teria agora a proteção divina, dizendo que os profetas que o tinham aconselhado estavam apressando a sua ruína. Acabe foi à batalha e disfarçou-se para não ser conhecido pelos frecheiros de Ben-Hadade. Apesar disso foi morto por certo homem que arremessou a flecha à ventura. o seu corpo foi levado para Samaria, para ser sepultado, e na ocasião em que um criado estava lavando o carro, lamberam os cães o seu sangue (1 Rs 22.37,38). 2. Filho do falso profeta Colaías, que guiou mal os israelitas em Babilônia. Foi condenado à morte pelo rei Nabucodonosor (Jr 29:21).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    (Heb. “irmão do pai”).


    1. O infame rei Acabe, filho de Onri e governante de Israel na mesma época em que o profeta Elias desenvolveu seu ministério. Foi um dos piores reis do Norte (cf 1Rs 16:30-33). Seus crimes não eram apenas políticos. Sua culpa maior foi permitir a propagação da adoração a Baal. Deus o puniu com um terrível período de seca que assolou a terra — um castigo direto por sua participação nas práticas idólatras. Seu casamento com Jezabel acentuou a ligação que a narrativa bíblica faz entre a idolatria e o comportamento imoral. Para mais detalhes, veja Jezabel, Elias e Nabote.

    O relato do reinado de Acabe só é concluído em 1Rs 22:39-53. Sua hábil política internacional é interpretada negativamente pelo escritor bíblico, devido às graves conseqüências da adoração mista. Seu comportamento foi tão mau que a frase “a casa de Acabe” tornou-se um padrão para referir-se particularmente a reis perversos (2Rs 21:2s; veja também Mq 6:16).


    2. Outro Acabe foi acusado pelo profeta Jeremias de falar mentiras para o povo de Israel, na Babilônia (Jr 29:21-23). Como Hananias (Jr 28), ele provavelmente era culpado de prever um final rápido para o exílio e, como os outros falsos profetas, culpado de “curar superficialmente a ferida do povo” (Jr 6:14; Jr 23:11) e de cometer adultério com as mulheres dos companheiros (Jr 29:23). No livro de Jeremias, os falsos profetas foram alvo de juízo, porque ofereciam ao povo uma falsa esperança, quando na verdade havia desesperança. S.V.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Acabe [Irmão do Pai] -

    1) Sétimo rei de Israel, que reinou 22 anos (874-853 a.C.), depois de Onri, seu pai. Jezabel, sua mulher, levou o povo a adorar ídolos. Deus mandou o profeta Elias falar contra ele (1Rs 16:28—22:) 40).

    2) Profeta falso (Jr 29:21-23).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Aceso

    Dicionário Comum
    adjetivo Que está queimando; em brasas ou muito quente: vela acesa.
    Ligado por meio de uma corrente elétrica; ligado: luz acesa.
    Figurado Excesso de empolgação; em que há entusiasmo: excitado: os alunos acesos não deixavam o professor trabalhar.
    Cujos sentidos estão despertados e/ou estimulados; atento.
    Com intensidade e ardor; ardente: amor aceso.
    Em que há irritação; irritado: estava aceso pelas críticas injustas.
    De coloração avermelhada; diz-se do rosto corado: aceso de vergonha.
    Etimologia (origem da palavra aceso). Part. de acender.
    Fonte: Priberam

    Achar

    Dicionário de Sinônimos
    encontrar, deparar, descobrir, inventar. – Acerca deste grupo escreve Roq.: “Encontrar corresponde ao verbo latino invenire: na sua mais lata significação representa a ação de dar com uma coisa que se buscava, ou que por casualidade se oferece. De um homem que, indo pela rua, viu no chão uma peça de oiro, a apanhou e guardou, dizemos que achou; assim como, tendo-a perdido, e andando à procura dela e encontrando-a, dizemos igualmente que achou... Ao passar pela praça encontrei uma procissão, um enterro, etc. A duas léguas de Lisboa encontrei o correio, o estafeta, etc. Ninguém dirá que achou a procissão, etc.; a não querer dar a entender que a andava buscando. Esta distinção, mui razoável por certo, não deixaria de ter bom patrono entre os clássicos, pois o p. Lucena diz: “Mais encontraram acaso as ilhas do que as acharam por arte”. (3, 15). – Deparar, que é composto da preposição de e do verbo latino parare “preparar”, exprime a ação de um agente, diferente de nós, que nos subministra, nos apresenta uma pessoa ou coisa de que havíamos, que nos é útil, etc. É por isso que não se usa comumente nas primeiras pessoas: Dizemos que Deus nos depara um amigo, uma boa fortuna; mas só Deus poderia dizer: “Eu te deparei um amigo”, etc. Alguns o quiseram fazer sinônimo de encontrar, com a voz neutra, dizendo, por exemplo: “A passagem com que deparei”: o que é erro, pois o modo correto de falar é: “A passagem que o acaso, a minha diligência, etc., me deparou”. – Descobrir é pôr patente o que estava coberto, oculto ou secreto, tanto moral como fisicamente; é achar o que era ignorado. O que se descobre não estava visível ou aparente; o que se acha estava visível ou aparente, mas fora de nosso alcance atual, ou de nossa vista. Uma coisa simplesmente perdida achamo-la quando chegamos aonde ela está e a descobrimos com a vista; mas não a descobrimos, porque ela estava manifesta, e não coberta ou oculta. Descobrem-se as minas, as nascentes que a terra encerra em seu seio; acham-se os animais e as plantas que povoam sua superfície. Colombo e Cook descobriram novos mundos; e naquelas regiões até então ignoradas acharam um novo reino vegetal e animal, mas a mesma espécie de homem... – Inventar corresponde ao latim invenire na sua significação restrita de “discorrer, achar de novo”; e exprime a ação daquele que pelo seu engenho, imaginação, trabalho, acha ou 10 Se bem que se não siga sempre muito à risca esta distinção. Muitos autores dos nossos dias dizem indiferentemente descobrimento ou descoberta da América. Só não se diz, nem se há de dizer nunca: descobrimento da pólvora. Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 77 descobre coisas novas, ou novos usos, novas combinações de objetos já conhecidos. Um engenho fecundo acha muitas coisas; mas o engenho penetrante inventa coisas novas. A mecânica inventa as ferramentas e as máquinas; a física acha as causas e os efeitos. Copérnico inventou um novo sistema do mundo. Harvée achou ou descobriu a circulação do sangue. Herschel descobriu um novo planeta. Volta inventou a pilha que dele tomou o nome de voltaica”.
    Fonte: Dicio

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto Encontrar (procurando ou não): achou a carteira perdida.
    Figurado Buscar algo desconhecido; descobrir: achar uma nova fórmula.
    Figurado Fazer um julgamento, uma consideração; julgar, supor, considerar: achou o livro bem escrito.
    Figurado Obter o que se almeja; alcançar: achar a fama.
    Figurado Possuir determinada sensação, sentimento etc.: achar a felicidade nas coisas simples.
    verbo pronominal Estar num lugar, ou em companhia de alguém; encontrar-se: achava-se na sala quando ouviu os gritos.
    Julgar-se, considerar-se: achava-se apto para a função.
    verbo transitivo direto e transitivo direto predicativo Possuir certo ponto de vista, opinião; opinar: acho que ele vai ganhar.
    verbo transitivo direto predicativo e pronominal Ponderar sobre alguma coisa; pensar: acharam-na problemática.
    verbo intransitivo Fazer uma afirmação sobre algo; julgar: não era isso que achava.
    Etimologia (origem da palavra achar). Do latim afflare, "exalar".
    substantivo masculino Culinária Picles indiano.
    Etimologia (origem da palavra achar). Do persa achar, "picles".
    Fonte: Priberam

    Acrescentar

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Tornar-se maior, tendo em conta: a quantidade, o tamanho, o volume etc; crescer: durante a campanha, o partido teve de acrescentar mais verbas; acrescentou 22 livros à prateleira; a tristeza acrescenta-se no período de crise econômica.
    verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Ligar-se (alguma coisa) a; acrescer: no início, acrescentou o prefácio; acrescenta-se farinha à massa da panqueca; acrescentava à inteligência muito esforço.
    verbo transitivo direto e transitivo indireto Figurado Providenciar melhoria a: o novo cargo acrescentou-a; que o Senhor lhe acrescente.
    Etimologia (origem da palavra acrescentar). Do latim acrescentare.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    aumentar, acrescer. – “O segundo” – diz Roq. – “é o meio; o primeiro é o resultado. Para aumentar, acrescenta-se; acrescentando, aumenta-se. Aumentei o número dos livros da minha biblioteca, porque acrescentei alguns que me faltavam. E não se diria: Acrescentei o número de livros porque o aumentei. O aumento é sempre efeito da adição ou aditamento; e este é o meio por que o aumento se verifica. Um ricaço aumenta suas rendas acrescentando novas propriedades às que já tinha”. – Acrescentar é uma extensão de acrescer. Quando uma coisa aumenta “crescendo, isto é, pouco a pouco, por acréscimo ou adição gradual de novas moléculas ou porções de massa, dizemos que acresce.” – Acrescer é, pois, nesta acepção, “ficar maior, mais ampla, mais extensa por acrescimento.” Quando uma coisa cresce de volume, de extensão, de amplitude, de força, de intensidade, qualquer que seja o processo de crescimento, dizemos que aumenta. A dor, por exemplo, a alegria, a felicidade, a raiva, etc., ninguém diria que acresce: e sim que aumenta, pois que se torna mais intensa.
    Fonte: Dicio

    Dicionário de Sinônimos
    ajuntar, juntar, adicionar, adir, aditar, agregar. – Segundo Bruns., “adicionar é reunir um todo (ou uma parte) a outro todo12 da mesma espécie: adicionar um ato à Constituição do Estado. – Acrescentar é tornar mais longo ou mais complexo: acrescentar um parágrafo à carta. Ajuntar é pôr umas coisas junto a outras. O que se junta ou ajunta forma parte integrante do todo. Não assim o que se 12 Aliás, isto seria melhor juntar, unir. No verbo adicionar há implícita a ideia de que, em regra, a coisa adicionada é menor do que a coisa a que se adiciona: esta fica para aquela como o todo para a parte, como a soma para a adição. 88 Rocha Pombo agrega, pois cada parte agregada conserva a sua individualidade. Por isso ajuntar é aumentar o todo, e agregar é aumentar o conjunto. Juntam-se coisas homogêneas; agregam-se essas ou outras”. – Entre ajuntar e juntar parece que há sempre alguma diferença. Basta notar que se diz: – “juntamos os nossos esforços” e não – “ajuntamos...”; “ajuntamos laranjas, ajuntamos dinheiro” e não – “juntamos...” Isto quer dizer que ajuntar marca (pelo prefixo a = ad) a atividade, o esforço do sujeito que põe uma coisa junto de outra: o que não se dá em relação a juntar, que enuncia apenas o “ato de se pôr ou de ficar uma coisa juntamente ou em cooperação com outra”. Exemplo: “Convença-se de que me juntarei ao sr. (estarei junto do sr.) nesta questão”; nunca – “me ajuntarei...” (porque ajuntar, aqui, só admite a forma pronominal recíproca: poder-se-á ainda dizer – “ajuntar-nosemos”; não – “eu me ajuntarei ou ajuntar-me- -ei”. – Adicionar, aditar e adir têm o mesmo radical (do... are) e todos designam a ação de acrescentar, ajuntar. – Adir (de addere = ad + dare) significa “pôr ao pé, adaptar, ajuntar, unir”. Deu-nos adido e adição, dos quais temos aditar e adicionar, este de formação vernácula, e aquele de formação latina; parecendo, portanto, que se equivalem perfeitamente, como se vê dos nossos léxicos. É preciso, no entanto, notar que dizemos: aditar alguma coisa às provas feitas, aos autos, ao discurso lido: casos em que adicionar não seria pelo menos de muito escrupulosa propriedade. – Aditar diz, portanto, “ajuntar ao que estava feito, deixando como apensa a coisa aditada”: adicionar exprime “acrescentar como adição, como parcela que vai aumentar, e como perfazer a soma”. Aditam-se razões às que já foram produzidas: adiciona-se alguma coisa a uma coisa dada, ou uma ou mais porções a um corpo fazendo-o maior. É certo que dizemos – “ato adicional”, mas sem dúvida ninguém se animaria a dizer – “adição constitucional”, em vez de – “aditamento constitucional”, referindo-se a uma peça complementar da Constituição, peça que lhe fica como que apensa.
    Fonte: Dicio

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Acrescentar Ajuntar alguma coisa a outra (Dt 4:2); (Mt 6:33).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Adversário

    Dicionário Comum
    adjetivo Que entra em combate com uma outra pessoa; antagonista: lutador adversário; ofereceu os parabéns ao adversário por sua vitória.
    Que é capaz de se opor; que é contrário a; opositor: um texto adversário do comunismo; refutou o adversário com conhecimento.
    Que disputa uma competição contra; concorrente.
    substantivo masculino Algo ou alguém que é contrário a; rival.
    Etimologia (origem da palavra adversário). Do latim adversarius.a.um.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    rival, êmulo, antagonista, inimigo, competidor, concorrente. – Segundo Roq., “a palavra adversário compõese da preposição latina ad “junto”, e versus, particípio de verto “voltado”, “mudado”, pois o adversário é com efeito aquele que se voltou contra nós outros, ou seguindo diferente opinião ou partido, ou pugnando por interesses que nos prejudicam. – Ainda que o interesse e o amor-próprio sejam de ordinário as causas por que muitos se fizeram nossos adversários, todavia podem estes 114 Rocha Pombo ser amigos debaixo de outros respeitos, ou indiferentes, e ainda generosos e delicados: não assim o inimigo. Aquele pode favorecer-nos em tudo aquilo que não pertence à disputa, nem à contradição; este procura sempre fazer mal, que para isso é ele inimigo. Adversário não supõe ódio; inimigo, sim. – Por analogia chamamos sorte adversa a que nos é contrária, e sucesso adverso o que nos causa dano e conduz ao infortúnio; e daqui vêm as palavras adversidade, adversamente, e as antigas adversar e adversia. – Rival é palavra latina, rivalis, e indica uma oposição mais forte que a precedente. Não há propriamente rivalidade nas opiniões e ideias, mas sim nas doutrinas e partidos, nos interesses e inclinações, no talento, no mérito, nas riquezas, no luxo, no esplendor, e sobretudo nos empregos, honras, e graças; há muitos rivais em amor, e também se rivaliza em ações virtuosas, como na generosidade, no valor, no heroísmo; até nos animais se dá certa rivalidade. – Êmulo é também palavra latina, æmulus, e designa a pessoa que compete com outra em arte, ciência, em ações louváveis, ou que se propõe imitá-la e até excedê-la, valendo-se de meios honestos. Diferença-se, pois, muito de rival, sem se confundir com adversário. Êmulo denota competição honesta, nobre, generosa, e não admite ódio nem inveja. O êmulo reconhece, e até proclama, o mérito dos competidores. Os êmulos correm a mesma carreira. Os rivais têm interesses opostos que se combatem. Dois êmulos caminham, vivem em harmonia; dois rivais acometem- -se. Pompeu e Cesar foram rivais; Cícero e Hortênsio foram êmulos. – Entre os antigos, a palavra grega antagonistes (antagonista em latim e nas línguas que deste se derivam) significava um inimigo armado e em ato de batalha; pois antagonistes compõe-se da proposição anti, “contra”, e agonixomai, “eu combato”; mas posteriormente foi limitando-se a combates mais nobres e menos sangrentos, como os literários, os de jogos e exercícios, e os partidos que não saem da linha da nobreza, galhardia, generosidade, e até heroísmo: é uma rivalidade mais distinta e elevada. Dizemos,
    v. g., que os Newtonianos são antagonistas dos Cartesianos em seus sistemas; os ingleses e os franceses em seus adiantamentos científicos e industriais; os soberanos em sua grandeza e esplendor; os amantes em obséquios a uma dama. Temos, pois, que todas as palavras anteriores, longe de excluírem as ideias de nobreza e urbanidade, as supõem. Só os homens de mérito têm adversários e êmulos: e as almas grandes, rivais e antagonistas. O vulgo não conhece mais que inimigos. A inimizade é de ordinário uma paixão, se nem sempre baixa, ao menos rancorosa, tenaz, repreensível sobretudo em seus excessos; supõe graves injúrias recebidas, se é bem fundada; faz com que receiemos o inimigo ainda depois de reconciliados com ele, porque costuma ser traidor. Tantos são os bens que da amizade resultam, quantos são os males que a inimizade produz; não há ação baixa, nem procedimento vil, a que ela não conduza. Esta palavra tem muita extensão em seus significados, pois abraça as pessoas, as ações e todas as coisas que nos podem desagradar, contrariar, ou fazer dano: somos inimigos de certos manjares, de certos prazeres, de certos costumes; somo-lo, umas vezes por nossa natural inclinação, por bons motivos e com razão, e também por prejuízos e caprichos. Estende-se a inimizade, em sua significação metafórica, “a todos os seres organizados e sensíveis, aos animais e às plantas”. – Competidor é “o que está contra nós na conquista de alguma coisa”. É mais do que simples concorrente, pois este apenas concorre conosco, isto é, “propõe-se a fazer ou conseguir aquilo que nós também nos julgamos capazes de alcançar”. Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 115
    Fonte: Dicio

    Dicionário da FEB
    [...] significa o solo a trabalhar, esperando por nós [...].
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 1, cap• 3

    O adversário, para o espírita, não é um inimigo, mas um irmão colocado, temporariamente, em posição de antagonismo, e com o qual, mais cedo ou mais tarde, tem o dever de reconciliar-se.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 12

    [...] em relação à vida na Terra, o começo é sempre o berço, mas, na verda A de, na ótica espírita, nascer é renascer, reencontrar antigos afetos. Alguém poderia objetar que se pode também encontrar antigos desafetos, renascendo entre os adversários do passado. Isso é verdadeiro, mas repetindo algo que André Luiz afirmou certa feita, diríamos que “o ódio é o amor que adoeceu”, então os desafetos são, na realidade, afetos que se contaminaram pela mágoa, ressentimento e outros sentimentos negativos. [...]
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Para encontrar o caminho•••

    O adversário é tudo o que nos afaste a energia do serviço real com o Cristo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é justo considerar nossos adversários como instrutores. O inimigo vê junto de nós a sombra que o amigo não deseja ver e pode ajudar-nos a fazer mais luz no caminho que nos é próprio. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 4

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Adversário Inimigo (Sl 3:1); (1Co 16:9).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Ainda

    Dicionário Comum
    advérbio Até este exato momento; até agora: o professor ainda não chegou.
    Naquele momento passado; até então: eu fui embora da festa, mas minha mãe ainda ficou por lá.
    Num instante recente; agora mesmo: ainda há pouco ouvi seus gritos.
    Que tende a chegar num tempo futuro; até lá: quando ele voltar, ela ainda estará esperando.
    Num certo dia; algum dia indeterminado: você ainda vai ser famoso.
    Em adição a; mais: há ainda outras concorrentes.
    No mínimo; ao menos: ainda se fosse rico, mas não sou.
    De modo inclusivo; inclusive: gostava de todos os alunos, inclusive os mais bagunceiros.
    Etimologia (origem da palavra ainda). Etm a + inda.
    Fonte: Priberam

    Ajunta

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ação ou efeito de ajuntar.
    Etimologia (origem da palavra ajunta). De ajuntar.
    Fonte: Priberam

    Ali

    Dicionário de Sinônimos
    lá, acolá, aí, além. – Ali diz propriamente – “naquele lugar”, tanto à vista como no sítio de que se acaba de tratar. – Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 161 Lá significa – “naquele outro lugar”; isto é – no lugar que não é o em que me encontro eu presentemente e que está distante de mim, na parte oposta àquela em que estou. – Aí quer dizer – “nesse lugar”; isto é – no lugar em que se encontra a pessoa a quem nos dirigimos. – Acolá diz – “ali, naquele lugar que está à vista, mas que não é o que eu ocupo, nem o que está ocupando a pessoa com quem falo”. – Além significa – “mais para diante, do outro lado de um lugar ou um acidente à vista, ou mesmo não visível”.
    Fonte: Dicio

    Dicionário Comum
    advérbio Naquele lugar: vou te deixar ali, perto da igreja.
    Naquele tempo; então: até ali estávamos bem, foi depois que nos separamos.
    Num local conhecido ou já mencionado: deixe os guarda-chuvas ali.
    Nessa situação, momento, pessoa; naquilo: ninguém disse mais nada, ali tem algo errado!
    Gramática Quando usado com um pronome pessoal ou demonstrativo intensifica a relação de identificação ou de proximidade: põe isso ali, por favor.
    Etimologia (origem da palavra ali). Do latim ad illic.
    Fonte: Priberam

    Alma

    Dicionário da FEB
    [...] ser imaterial e individual que em nós reside e sobrevive ao corpo. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    A alma é um Espírito encarnado, sendo o corpo apenas o seu envoltório. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    [...] a alma, Espírito encarnado que tem no corpo a sua habitação [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 135

    [...] o Espiritismo nos apresenta a alma, como um ser circunscrito, semelhante a nós, menos o envoltório material de que se despojou, mas revestido de um invólucro fluídico, o que já é mais compreensível e faz que se conceba melhor a sua individualidade. [...] As relações da alma com a Terra não cessam com a vida; a alma, no estado de Espírito, constitui uma das engrenagens, uma das forças vivas da Natureza; não é mais um ser inútil, que não pensa e já não age senão para si durante a eternidade; é sempre e por toda parte um agente ativo da vontade de Deus. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Discursos•••, 2

    O principal agente da saúde, que a restitui quando perdida e a preserva, impedindo o desenvolvimento de qualquer enfermidade [...] é a alma.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 9

    [...] A alma, no curso da sua existência terrena e ainda por muito tempo após a morte do corpo, está bem revestida de uma forma, guarda bem uma identidade pessoal (e neste sentido é limitada), mas isso não impede que sua atividade seja, apesar de tudo, radiante e que esse estado de incessante irradiação se estenda desmedidamente na existência espiritual. [...]
    Referencia: BOECHAT, Newton• Ide e pregai• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1989• -

    [...] a alma, tal como o átomo, longe de ser uma estrutura simples, é um sistema dinâmico, formado por múltiplos elementos que, por assim dizer, gravitam em torno de um núcleo central (Aksakof).
    Referencia: CERVIÑO, Jayme• Além do inconsciente• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    [...] ser concreto, dono de um organismo físico perfeitamente delimitado.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    [...] é una, e cada essência espiritual é individual, é pessoal. Nenhuma alma pode transmutar-se noutra, substituir outra. Portanto, uma unidade irredutível, que tem a existência em si.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    A alma é um ser transcendental.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 13

    [...] um ser concreto, com individualidade, porque, mesmo durante a vida, é esse ser ao qual se deu o nome de alma ou de espírito, que pode separar-se do corpo e manifestar sua realidade objetiva nos fenômenos de desdobramento.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 13

    [...] princípio independente da matéria, que dirige o corpo, e a que chamamos alma.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 1

    [...] é uma realidade que se afirma pelo estudo dos fenômenos do pensamento; que jamais se a poderia confundir com o corpo, que ela domina; e que, quanto mais se penetra nas profundezas da fisiologia, tanto mais se revela, luminosa e clara, aos olhos do pesquisador imparcial, a existência de um princípio pensante.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 1

    [...] a esta força que vela sobre o corpo e o conduz, chamamos alma.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 2

    É o eu consciente que adquire, por sua vontade, todas as ciências e todas as virtudes, que lhe são indispensáveis para elevar-se na escala dos seres. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 3, cap• 3

    [...] A alma do homem é que é o seu eu pensante e consciente.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    A alma é o princípio da vida, a causa da sensação; é a força invisível, indissolúvel que rege o nosso organismo e mantém o acordo entre todas as partes do nosso ser. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 10

    A alma, princípio inteligente, centro da força, foco da consciência e da personalidade.
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 29

    A [...] [é] um centro imperecível de força e de vida, inseparável de sua forma sutilíssima. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 4

    A alma [...] vem de Deus; é, em nós, o princípio da inteligência e da vida. Essência misteriosa, escapa à análise, como tudo quanto dimana do Absoluto. Criada por amor, criada para amar, tão mesquinha que pode ser encerrada numa forma acanhada e frágil, tão grande que, com um impulso do seu pensamento, abrange o Infinito, a alma é uma partícula da essência divina projetada no mundo material.
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

    Cada alma é um foco de vibrações que a vontade põe em movimento. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 20

    A palavra alma e seus equivalentes em nossas línguas modernas (espírito, por exemplo) ou nas línguas antigas, como anima, animus (transcrição latina do grego), spiritus, atma, alma (vocábulo sânscrito ligado ao grego, vapor), etc. implicam todas a idéia de sopro; e não há dúvida de que a idéia de alma e de espírito exprimiu primitivamente a idéia de sopro nos psicólogos da primeira época. Psyche, mesmo, provém do grego, soprar.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

    [...] a alma não é um sopro; é uma entidade intelectual.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

    [...] a alma é uma substância que existe por si mesma.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 9

    A alma é uma substância invisível, impalpável, imponderável, fora das nossas condições de observação física. Nossas medidas de espaço não lhe podem ser aplicadas do mesmo modo que as do tempo. Ela pode manifestar-se a centenas e milhares de quilômetros de distância. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 3, cap• 12

    [...] a alma não é uma sucessão de pensamentos, uma série de manifestações mentais e, sim, um ser pessoal com a consciência de sua permanência.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Deus na Natureza• Trad• de M• Quintão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - t• 3, cap• 2

    Nossas almas não são puros Espíritos. São substâncias fluídicas. Agem e se comunicam entre si por meios materiais, porém matéria sutil, invisível, imponderável.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Estela• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - No domínio do desconhecido

    A alma é um ser intelectual, pensante, imaterial na essência. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 1a narrativa

    [...] imaterial, imensurável, intransmissível, consciente. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 1a narrativa

    [...] a alma é uma entidade individual, [...] é ela quem rege as moléculas para organizar a forma vivente do corpo humano.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Urânia• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 1

    [...] A alma é uma chama velada. Quando lhe colocamos os santos olhos do amor, ela esplende e ilumina. Quando a descuidamos, ela se entibia e morre...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Auto-iluminação

    É a faculdade que Deus deu ao homem de se perpetuar pelo tempo afora e pelo Universo.
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 8

    [...] a alma é atributo divino, criado por Deus, e espalhado, fragmentado, pelo Universo, tendo cada fragmento individualidade própria, ação independente, função definida, trajetória certa, e missão determinada [...].
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 28

    A alma é que sente, que recebe, que quer, segundo as impressões que recebe do exterior, e mesmo independente delas, pois que também recebe impressões morais, e tem idéias e pensamentos sem a intervenção dos sentidos corporais.
    Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• A loucura sob novo prisma: estudo psíquico-fisiológico• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    A alma é o princípio causal do pensamento; ou, antes, é ela quem pensa e o transmite pelo cérebro, seu instrumento.
    Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• A loucura sob novo prisma: estudo psíquico-fisiológico• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    [...] a alma, o princípio inteligente que subsiste à morte da carne, que zomba das investigações materialistas, que escapa ao trabalho grosseiro das necropsias, que se não deixa encerrar nas quatro paredes negras do caixão funerário.
    Referencia: Ó, Fernando do• Marta• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 15

    A Alma ou Essência, parcela do Poder Absoluto, e, como este, eterna, imortal; sede de potências máximas, ou faculdades, que exatamente denunciam a sua origem, funções tais como a Inteligência, a Consciência, o Pensamento, a Memória, a Vontade, o Sentimento, e demais atributos que sobrevivem através da Eternidade e que da criatura hu mana fazem a imagem e a semelhança do seu Criador, pois Deus, o Ser Absoluto, possui estes mesmos atributos (além de muitos outros que ainda ignoramos), em grau supremo, enquanto que a criatura os possui em grau relativo, visto que é essência sua, sendo, portanto, a Alma, sede de tais atributos, o verdadeiro ser!
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

    [...] a alma é luz que se eleva à grandeza divina.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Amar e servir• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mensagem

    [...] A alma não é uma entidade metafísica, mas, sim, um centro imperecível de força e de vida, inseparável de sua forma sutilíssima. Preexistia ao nosso nascimento e a morte carece de ação sobre ela. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Joana D’arc

    Nossa alma é um universo de sombras e claridades. Seu destino é a perfeição. [...]
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 8

    A alma é a sede da vida. É ela que pensa, que sente, que imprime à matéria esta ou aquela forma, que dá ao rosto esta ou aquela expressão.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A letra e o espírito

    [...] a alma humana é uma consciência formada, retratando em si as leis que governam a vida e, por isso, já dispõe, até certo ponto, de faculdades com que influir na genética, modificando-lhe a estrutura, porque a consciência responsável herda sempre de si mesma, ajustada às consciências que lhe são afins. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

    A Toda alma é templo vivo, que guarda ilimitada reserva de sabedoria e amor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O tempo

    A alma humana, nestes vinte séculos de Cristianismo, é uma consciência esclarecida pela razão, em plena batalha pela conquista dos valores iluminativos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    [...] a alma é a sede viva do sentimento [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    [...] Intimamente justaposta ao campo celular, a alma é a feliz prisioneira do equipamento físico, no qual influencia o mundo atômico e é por ele influenciada, sofrendo os atritos que lhe objetivam a recuperação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Alma A parte não-material e imortal do ser humano (Mt 10:28), sede da consciência própria, da razão, dos sentimentos e das emoções (Gn 42:21;
    v. IMORTALIDADE). Os dicotomistas entendem que o ser humano é corpo e alma, sendo espírito sinônimo de alma. Os tricotomistas acreditam que o ser humano é corpo, alma e espírito. “Alma vivente” quer dizer “ser vivo” (Gn 2:7). Na Bíblia muitas vezes a palavra “alma” é empregada em lugar do pronome pessoal: “Livra a minha alma da espada” quer dizer “salva-me da espada” (Sl 22:20, NTLH). Outras vezes “alma” em hebraico, quer dizer “pessoa” em português (Nu 9:13).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Alma Parte espiritual do homem, distinta de seu corpo. Embora o conceito bíblico esteja longe da rígida dicotomia entre corpo e alma que caracteriza, por exemplo, o hinduísmo ou o platonismo, o certo é que também existia a crença de uma categoria distinta do corpo que se identificava com o mais íntimo do ser. Assim aparece no Antigo Testamento como um “eu” espiritual que sobrevive consciente depois da morte (Is 14:9ss.; Ez 32:21ss.). Ainda que se insista que o pecado causa a morte da alma (Ez 18:4), isso não implica, em caso algum, a inconsciência ou aniquilação do sujeito. A morte física elimina seu corpo e destrói os planos que fizera (Sl 146:4), porém seu espírito volta-se para Deus (Ec 12:7), persistindo. A idéia da imortalidade da alma ainda era evidente durante o período intertestamentário e refletida, entre outros, pelo historiador judeu Flávio Josefo em seu “Discurso aos gregos acerca do Hades”. Os rabinos contemporâneos de Jesus — assim como o Talmude judeu posterior — insistiram também no conceito da imortalidade da alma e da sua sobrevivência consciente (para ser atormentada conscientemente na geena ou feliz no seio de Abraão) após a morte física. Em nossos dias, considera-se que a crença na imortalidade da alma é uma das doutrinas básicas do judaísmo, especialmente no seu setor reformado. Em um de seus ensinamentos mais conhecidos (Lc 16:19ss.), Jesus ressaltou que, no momento da morte, a alma da pessoa recebe um castigo ou uma recompensa consciente, e descreveu o primeiro em termos sensíveis como o fogo (Mc 9:47-48; Lc 16:21b-24), choro e ranger de dentes (Mt 8:12; 13 42:24-51 etc.) etc. Apesar de tudo, no ensinamento de Jesus não se considera a consumação escatológica concluída na resssurreição (Jo 5:28-29; Mt 25:46). Ao recusar a idéia do sono inconsciente das almas, da mortalidade da alma e da aniquilação, ao mesmo tempo que ressaltava a esperança da ressurreição, Jesus conservava a visão já manifestada no Antigo Testamento e, muito especialmente, no judaísmo do Segundo Templo, com exceções como a dos saduceus.

    A. Cohen, o. c.; J. Grau, Escatología...; J. L. Ruiz de la Peña, La otra dimensión, Santander 1986; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Diccionario de las tres..; m. Gourges, El más allá en el Nuevo Testamento, Estella 41993.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário de Sinônimos
    espírito, ânimo, eu, coração. – Segundo Roq., “alma, no entender de alguns etimologistas, vem de anima, termo latino que vem do grego anemos, “ar, sopro, alento”; outros, e talvez com mais razão, derivam a palavra alma do verbo latino alo... alere, “vivificar, nutrir”. Seja qual for sua etimologia, representa esta palavra, em sua significação mais lata, o princípio, a causa oculta da vida, do sentimento, do movimento de todos os seres viventes”. – Espírito é a palavra latina spiritus, de spiro... are, “respirar”, e vale o mesmo que sopro ou hálito, ar que se respira. Espírito difere de alma, primeiro em encerrar a ideia de princípio subtil, invisível que não é essencial ao outro vocábulo; segundo, em denotar inteligência, faculdades intelectuais ativas que àquele só são acessórias. Os filósofos materialistas têm querido negar à alma humana a qualidade de espiritual, mas nenhum se lembrou ainda de dizer que o espírito era matéria. Alma desperta ideia de substância simples, que anima ou animou o corpo, sendo que espírito só indica substância imaterial, inteligente e livre, sem relação nenhuma com o corpo. Deus, os anjos, os demônios são espíritos, mas não são almas; as substâncias espirituais que animaram os corpos humanos, ainda depois de separadas deles, chamam-se almas; e assim dizemos: as almas do Purgatório; almas do outro mundo, a que os franceses chamam revenants. Vieira disse, falando do demônio: “É espírito: vê as almas”. Os gregos designavam a alma pela palavra psyche, “que quer dizer respiração”, “sopro”; e davam-lhe a mesma extensão que nós damos à palavra alma... Daí vem chamar-se psicologia à parte da filosofia que trata da alma. No sentido figurado, alma refere-se aos atos, aos sentimentos, aos afetos; espírito, ao pensamento, à inteligência. Diz-se que um homem tem a alma grande, nobre, briosa; e que tem o espírito penetrante, profundo, vasto. Falando do homem, alma e espírito nem sempre são sinônimos perfeitos; isto é, nem em todos os casos se podem empregar indiferentemente, senão em alguns; tal é aquele de Vieira em que, querendo encarecer o valor da alma sobre o corpo, diz: “Tudo isto que vemos (no 166 Rocha Pombo homem) com os próprios olhos é aquele espírito sublime, ardente, grande, imenso – a alma (II, 71). – Ânimo é a mesma palavra latina animus, de anemos, grego, do mesmo modo que anima. Na sua significação primitiva vale o mesmo que alma, espírito; porém o uso tem preferido este vocábulo para designar a faculdade sensitiva e seus atos: representa, pois, quase sempre valor, esforço, ou intenção, vontade; e nisto se distingue de alma e espírito (se bem que nem sempre essencialmente). Segundo os afetos que o ânimo experimenta, pode ele ser baixo, abatido, humilde, vil, ou altivo, elevado, soberbo, nobre, esforçado: o que com propriedade (em muitos casos) não se poderia dizer de alma, e ainda menos de espírito”. Como notamos entre parênteses, nem sempre é de rigor a distinção que faz Roq. Também dizemos: espírito baixo ou altivo; alma esforçada ou abatida, vil ou soberba. – Em linguagem filosófica, eu é a alma, é o conjunto das faculdades que formam a individualidade psicológica. Particularmente, quando se considera a alma como ser pensante, ou quando nela se vê apenas a faculdade intelectual, chamamo-la espírito. – Coração só pode ser tido como sinônimo de alma e de espírito: de alma, quando exprime, como esta, “órgão dos afetos”; de espírito, quando é tomado como sede da fortaleza moral, da coragem etc.
    Fonte: Dicio

    Dicionário Bíblico
    O termo “alma” é a tradução do hebraico nephesh. Em Gênesis 2:7, o termo denota o homem como um ser vivente depois que o fôlego de vida penetrou no corpo físico, formado com os elementos da terra.  Nephesh enfatiza a individualidade existente em cada ser vivente e não representa parte de uma pessoa; é a própria pessoa, sendo, em muitos casos, traduzido exatamente como ‘pessoa’ (Gn 14:21; Nm 5:6; Dt 10:22; cf. Sl 3:2) ou “eu” (a própria pessoa) (Lv 11:43-1Rs 19:4; Is 46:2). O uso do termo grego psuche em o Novo Testamento é similar àquele de nephesh no Antigo. O corpo e a alma existem em conjunto; ambos formam uma união indivisível. A alma não tem existência consciente separada do corpo. Não existe qualquer texto que indique a possibilidade de a alma sobreviver ao corpo, mantendo-se como entidade consciente.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Princípio espiritual do homem que se opõe ao corpo.
    Religião Composição imaterial de uma pessoa que perdura após sua morte; espírito.
    Qualidades morais, boas ou más: alma nobre.
    Consciência, caráter, sentimento: grandeza de alma.
    Figurado Quem habita algum lugar; habitante: cidade de 20.000 almas.
    Figurado Origem principal: esse homem era a alma do movimento.
    Expressão de animação; vida: cantar com alma.
    Condição essencial de: o segredo é a alma do negócio.
    [Artilharia] O vazio interior de uma boca de fogo: a alma do canhão.
    [Música] Pequeno pedaço de madeira que, colocado no interior de um instrumento de cordas, comunica as vibrações a todas as partes do instrumento: a alma de um violino.
    Armação de ferro, de uma escultura modelada.
    Etimologia (origem da palavra alma). Do latim anima.ae, sopro, ar, origem da vida.
    Fonte: Priberam

    Amanhã

    Dicionário da FEB
    Amanhã, invariavelmente, é o dia de resultado de nossas próprias ações.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Será o amanhã segundo idealizamos hoje [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O amanhã será o que hoje projetamos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Um dia

    Amar, no sentido profundo do termo, é o homem ser leal, probo, consciencioso, para fazer aos outros o que queira que estes lhe façam; é procurar em torno de si o sentido íntimo de todas as dores que acabrunham seus irmãos, para suavizá-las; é considerar como sua a grande família humana, porque essa família todos a encontrareis, dentro de certo período, em mundos mais adiantados [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 11, it• 10

    Amar é também compreender o estado espiritual de cada criatura, buscando não perturbar de modo algum sua vida íntima, fazendo sempre o melhor em palavras e atos como nos ensinou Jesus.
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    Amar é sentir-se viver em todos e por todos, é consagrar-se ao sacrifício, até a morte, em benefício de uma causa ou de um ser. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 49

    [...] Amar é o segredo da felicidade. Com uma só palavra o amor resolve todos os problemas, dissipa todas as obscuridades. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 25

    [...] Amar é plantar a felicidade na Terra! Ama e seguirás fielmente os luminosos passos de Jesus.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Recordações

    [...] Amar, no mais puro sentido, é um programa de ação, é um roteiro de lutas, porque implica, em primeiro lugar, o combate ao nosso comodismo e às tendências egoísticas, incrustadas em nosso espírito através dos milênios. [...]
    Referencia: MARCUS, João (Hermínio C• Miranda)• Candeias na noite escura• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    O termo amar, tratando-se do Criador, se entende do ponto de vista da purificação do Espírito e em relação ao grau de pureza já por este atingido. [...]
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    [...] É compreender sempre, dar de si mesmo, renunciar aos próprios caprichos e sacrificar-se para que a luz divina do verdadeiro amor resplandeça.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 28

    [...] Amar é fazer a doação de nós mesmos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 7

    Presa à altura terrestre / Jamais olvides, porém, / De que amar com Jesus Cristo / É a chave de todo bem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    amanhã adv. No dia seguinte ao atual. S. .M 1. O dia seguinte. 2. A época vindoura.
    Fonte: Priberam

    Amigos

    Dicionário Comum
    masc. pl. de amigo

    a·mi·go
    (latim amicus, -i)
    adjectivo e nome masculino
    adjetivo e nome masculino

    1. Que ou quem sente amizade por ou está ligado por uma afeição recíproca a. = COMPANHEIROINIMIGO

    2. Que ou quem está em boas relações com outrem.INIMIGO

    3. Que ou quem se interessa por algo ou é defensor de algo (ex.: amigo dos animais). = AMANTE, APRECIADOR

    nome masculino

    4. Pessoa à qual se está ligado por relação amorosa. = NAMORADO

    5. Pessoa que vive maritalmente com outra. = AMANTE, AMÁSIO

    6. Pessoa que segue um partido ou uma facção. = PARTIDÁRIO

    7. Forma de tratamento cordial (ex.: amigo, venha cá). = COMPANHEIRO

    adjectivo
    adjetivo

    8. Que inspira simpatia, amizade ou confiança. = AMIGÁVEL, AMISTOSO, RECONFORTANTE, SIMPÁTICO

    9. Que mantém relações diplomáticas amistosas (ex.: países amigos). = ALIADOINIMIGO

    10. Que ajuda ou favorece. = FAVORÁVEL, PROPÍCIOCONTRÁRIO


    amigo colorido
    Pessoa com quem se tem relacionamento afectivo e sexual sem compromisso assumido.

    amigo da onça
    [Informal] Pessoa que parece amiga, mas que é falsa ou traiçoeira.

    amigo de Peniche
    [Portugal] Pessoa que parece amiga, mas que é falsa ou traiçoeira.

    amigo do alheio
    [Informal] Ladrão.

    amigo oculto
    O mesmo que amigo secreto. (Confrontar: amigo-oculto.)

    amigo secreto
    Pessoa, num grupo de colegas, amigos ou familiares, que deverá, por sorteio e geralmente na época de Natal, oferecer um presente a alguém numa data combinada, sem que seja identificado antes dessa data. (Confrontar: amigo-secreto.) = AMIGO OCULTO

    falso amigo
    [Linguística] [Linguística] Cada uma das palavras que, pertencendo a línguas diferentes, são muito parecidas na forma mas diferentes no significado. [Por exemplo, em italiano, a palavra "burro" significa "manteiga" e não "asno", como em português.]

    fiel amigo
    [Portugal, Informal] Bacalhau usado na alimentação.

    Superlativo: amicíssimo ou amiguíssimo.
    Fonte: Priberam

    Anjos

    Dicionário Comum
    masc. pl. de anjo

    an·jo
    (latim angelus, -i)
    nome masculino

    1. Ser espiritual que se supõe habitar no céu.

    2. Figurado Criancinha.

    3. Pessoa de muita bondade.

    4. Figura que representa um anjo.

    5. Criança enfeitada que vai nas procissões.

    6. Mulher formosa.


    anjo custódio
    Religião Anjo que se supõe atribuído por Deus a cada pessoa para a proteger e para a encaminhar para o bem. = ANJO-DA-GUARDA

    anjo da paz
    Pessoa que trata de reconciliar desavindos.


    Ver também dúvida linguística: feminino de anjo.
    Fonte: Priberam

    Quem é quem na Bíblia?

    Existem aproximadamente 292 referências a “anjos” nas Escrituras, ou seja, 114 no Antigo e 178 no Novo Testamento. Esse número registra mais de 60 referências ao “anjo do Senhor”, mas não inclui as relacionadas aos dois anjos chamados pelo nome na Bíblia, Gabriel (Dn 8:16; Dn 9:21; Lc 1:19-26) e Miguel (Dn 10:13-21; Dn 12:1; Jd 9; Ap 12:7). Existem também mais de 60 referências aos querubins, seres celestiais que são citados freqüentemente em conexão com a entronização simbólica de Deus no Tabernáculo e no Templo (Ex 25:18-20; Ex 37:7-9; 1Rs 6:23-25; Rs 8:6-7; 2Cr 3:7-14; Ez 10:1-20; Hb 9:5).

    Os anjos no Antigo Testamento

    A palavra usada no Antigo Testamento, para designar anjo, significa simplesmente “mensageiro”. Normalmente, constituía-se em um agente de Deus, para cumprir algum propósito divino relacionado com a humanidade. Exemplo: dois anjos foram a Sodoma alertar Ló e sua família sobre a iminente destruição da cidade, como punição do Senhor por sua depravação (Gn 19:1-12-15).


    Os anjos trazem direção, ajuda ou encorajamento
    Em outras ocasiões, um anjo atuou na direção de uma pessoa, para o fiel cumprimento da vontade de Deus. Exemplo: o servo de Abraão foi enviado à Mesopotâmia, a fim de encontrar uma esposa para Isaque entre seus parentes, depois que Abraão lhe disse que o Senhor “enviaria seu anjo” adiante dele, para que o ajudasse a alcançar seu propósito (Gn 24:8-40).

    Às vezes os anjos apareciam, no Antigo Testamento, para encorajar o povo de Deus. Assim, o patriarca Jacó, depois que saiu de Berseba, teve um sonho em Betel, no qual viu uma escada “posta na terra, cujo topo chegava ao céu; e os anjos de Deus subiam e desciam por ela” (Gn 28:12). Por meio dessa experiência, o Senhor falou com Jacó e tornou a prometer-lhe que seria o seu Deus, cuidaria dele e, depois, o traria à Terra Prometida (Gn 28:13-15).

    Essa proteção divina é vista pelo salmista como extensiva a todos os que genuinamente colocam a confiança no Deus vivo: “O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que o temem, e os livra” (Sl 34:7; cf. 91:11-12).

    Uma das referências mais interessantes aos anjos foi quando Moisés enviou mensageiros ao rei de Edom. Ao registrar as dificuldades enfrentadas durante o cativeiro egípcio, o legislador comentou: “Mas quando clamamos ao Senhor, ele ouviu a nossa voz, enviou um anjo, e nos tirou do Egito” (Nm 20:16). Infelizmente, a lembrança da ajuda divina no passado não foi suficiente e a passagem pelo território edomita foi negada (Nm 20:18-20).


    Os anjos como executores do juízo de Deus
    Houve ocasiões em que os anjos tiveram um papel preponderante no propósito divino (Gn 19:12-2Sm 24:16-17). Uma ilustração contundente de um anjo no exercício do juízo divino é encontrada em I Crônicas 21:15: “E Deus mandou um anjo para destruir a Jerusalém”. Nesse caso, felizmente, a aniquilação da cidade foi evitada: “Então o Senhor deu ordem ao anjo, que tornou a meter a sua espada na bainha” (1Cr 21:27). A justiça de Deus foi temperada com a misericórdia divina. Por outro lado, houve ocasiões quando a teimosa oposição ao Senhor foi confrontada com a implacável fúria divina, como nas pragas que caíram sobre o Egito. “Atirou para o meio deles, quais mensageiros de males, o ardor da sua ira, furor, indignação e angústia” (Sl 78:49).

    Um dos casos mais dramáticos de retaliação divina ocorreu na derrota de Senaqueribe, em 701 a.C., em resposta à oração do rei Ezequias: “E o Senhor enviou um anjo que destruiu a todos os homens valentes, os chefes e os oficiais no arraial do rei da Assíria” (2Cr 32:21s.; cf. 2Rs 19:35; Is 37:36). A mesma ação que produziu juízo contra os inimigos de Deus trouxe livramento ao seu povo.


    Anjos interlocutores
    Eles aparecem com freqüência no livro de Zacarias, onde um anjo interlocutor é citado várias vezes (Zc 1:14-18,19; 2:3;4:1-5; 5:5-10; 6:4-5; cf. Ed 2:44-48; Ed 5:31-55). Assim lemos, quando o anjo do Senhor levantou a questão sobre até quando a misericórdia divina seria negada a Jerusalém: “Respondeu o Senhor ao anjo que falava comigo, palavras boas, palavras consoladoras” (Zc 1:13). O anjo então transmitiu ao profeta a mensagem dada por Deus (Zc 1:14-17). Esse papel do mensageiro do Senhor de comunicar a revelação divina ao profeta traz luz sobre o Apocalipse, onde um papel similar é dado a um anjo interlocutor (Ap 1:1-2; Ap 22:6).


    Os anjos e o louvor a Deus
    Um dos mais bonitos papéis desempenhados pelos anjos no Antigo Testamento é o louvor. O salmista exortou: “Bendizei ao Senhor, anjos seus, magníficos em poder, que cumpris as suas ordens, que obedeceis à sua voz. Bendizei ao Senhor, todos os seus exércitos celestiais, vós, ministros seus, que executais a sua vontade” (Sl 103:20-21). Semelhantemente, o Salmo 148 convoca os anjos a louvar ao Senhor junto com todos os seres criados: “Louvai-o, todos os seus anjos; louvai-o, todos os seus exércitos celestiais” (v. 2). Quando Deus criou a Terra, todos os anjos (conforme trazem algumas versões) rejubilaram (38:7). Da mesma maneira, os serafins — criaturas celestiais que são citadas somente na visão de Isaías — ofereciam louvor e adoração, por sua inefável santidade: “Santo, Santo, Santo é o Senhor dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória” (Is 6:2-4). O próprio nome desses seres (“aqueles que queimam”) indica sua pureza como servos de Deus. Nesse texto, uma grande ênfase é colocada sobre a santidade do Senhor e a importância do louvor por parte dos anjos que o servem.

    Os anjos no período intertestamentário

    Os anjos foram particularmente proeminentes na literatura judaica no período entre os dois testamentos (2 Esdras 6:3; Tobias 6:5; 1 Macabeus 7:41; 2 Macabeus 11:6). Alguns anjos, segundo os livros apócrifos, eram conhecidos pelo nome (Uriel, em 2 Esdras 5:20 e Rafael, em Tobias 5:
    4) e, a partir daí, desenvolveram-se elaboradas angelologias. Tobias, por exemplo, falou sobre “sete santos anjos que apresentam as orações dos santos e entram na presença da glória do Santo”. O livro apócrifo “Os Segredos de Enoque”, que apresenta um forte interesse pelos anjos, menciona quatro deles pelo nome, os quais são líderes e desempenham funções específicas no plano divino (1 Enoque 40:9-10). No entanto, este ensino sobre os anjos é restrito e saturado do elemento especulativo, o qual tornou-se tão dominante no período intertestamentário.

    Os anjos no Novo Testamento

    No Novo Testamento, a palavra grega angelos significa “mensageiro” (usada com referência a João Batista, Mc 1:2-4) ou um “anjo”. Os anjos são mencionados muitas vezes nos Evangelhos, Atos, Hebreus e Apocalipse e ocasionalmente nos outros livros.
    Os anjos e os nascimentos de João e de Jesus
    O elemento do louvor certamente marcou presença no NT. Em Lucas, o nascimento de Jesus é anunciado por uma “multidão dos exércitos celestiais, louvando a Deus, e dizendo: Glória a Deus nas maiores alturas, paz na terra entre os homens...” (Lc 2:13-14). Assim, também no NT os anjos participam do louvor e da adoração ao Senhor, da mesma maneira que faziam no AT. O louvor a Deus era uma de suas atividades primárias (Ap 5:11-12).

    Vários outros aspectos da história do nascimento de Jesus são dignos de nota. Primeiro, o anjo do Senhor teve um papel preponderante no anúncio dos nascimentos tanto de João Batista como de Jesus, ao aparecer a José (Mt 1:20-24; Mt 2:13), a Zacarias (Lc 1:11-20) e aos pastores (Lc 2:9-12). Segundo, o anjo Gabriel fez o anúncio para Zacarias e Maria (Lc 1:19-26). Lucas destacou também a participação de Gabriel na escolha do nome de Jesus (2:21; cf. 1:26-38).


    Os anjos e a tentação de Jesus
    Durante a tentação, o Salmo 91:11-12 foi citado pelo diabo, para tentar Jesus e fazê-lo colocar a fidelidade de Deus à prova (Mt 4:5-7; Lc 4:9-12). Cristo recusou-se a aceitar a sugestão demoníaca e é interessante que Marcos destacou o ministério dos anjos em seu relato da tentação (Mc 1:13). Da mesma maneira, no final de seu registro sobre este assunto, Mateus declarou: “Então o diabo o deixou, e chegaram os anjos e o serviram” (Mt 4:11). A promessa divina do Salmo 91 foi assim cumprida, mas no tempo e na maneira de Deus (cf. Lc 22:43).


    Os anjos e o tema do testemunho
    Os anjos são citados várias vezes em conexão com a vida cristã. O testemunho de Cristo era importante, pois era visto contra o pano de fundo da eternidade: “Qualquer que de mim e das minhas palavras se envergonhar, dele se envergonhará o Filho do homem, quando vier na sua glória e na do Pai e dos santos anjos” (Lc 9:26). O testemunho cristão tem um significado solene, com relação à nossa situação final na presença de Deus e dos anjos: “Digo-vos que todo aquele que me confessar diante dos homens também o Filho do homem o confessará diante dos anjos de Deus. Mas quem me negar diante dos homens será negado diante dos anjos de Deus” (Lc 12:8-9; cf. Mt 10:32-33; Ap 3:5). Em adição, Lucas destacou também a alegria trazida pelo arrependimento sincero: “Assim vos digo que há alegria diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende” (Lc 15:10).


    Os anjos e o dia do Senhor
    Mateus destacou o papel dos anjos no dia do Senhor. Na Parábola do Joio, por exemplo, Jesus disse aos discípulos: “A ceifa é o fim do mundo, e os ceifeiros são os anjos. . . Mandará o Filho do homem os seus anjos, e eles colherão do seu reino tudo o que causa pecado e todos os que cometem iniqüidade” (Mt 13:39). Semelhantemente, na Parábola da Rede, os anjos participam no julgamento final: “Virão os anjos e separarão os maus dentre os justos, e os lançarão na fornalha de fogo, onde haverá pranto e ranger de dentes” (Mt 13:49-50). Em Mateus 16:27, os anjos são vistos como agentes de Deus, os quais terão um papel significativo no processo judicial: “Pois o Filho do homem virá na glória de seu Pai, com seus anjos, e então recompensará a cada um segundo as suas obras”. No final dos tempos, Deus “enviará os seus anjos, com grande clamor de trombeta, os quais ajuntarão os seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus” (Mt 24:31).


    Os anjos em cenas de morte e ressurreição
    Os anjos são mencionados na intrigante passagem sobre o homem rico e Lázaro, onde “morreu o mendigo e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão”; por outro lado, “morreu também o rico e foi sepultado” (Lc 16:22). O destino eterno dos dois foi muito diferente e mostrou um forte contraste com o contexto de suas vidas na Terra!

    Anjos apareceram no túmulo vazio, logo depois da ressurreição de Jesus Cristo (Mt 28:2-5; Lc 24:23; Jo 20:12). Mateus escreveu que um “anjo do Senhor” rolou a pedra que fechava o túmulo, e citou sua impressionante aparência e a reação aterrorizada dos guardas (Mt 28:2-3). Ele também registrou as instruções do anjo para as mulheres (Mt 28:5-7; cf. Mc 16:5-7; Lc 24:4-7). De acordo com o evangelho de João, Maria Madalena encontrou “dois anjos vestidos de branco” e depois o próprio Cristo ressurrecto (Jo 20:11-18; cf. At 1:10-11).


    Os anjos em outras referências nos evangelhos
    Mateus chamou a atenção para o papel dos anjos guardiões, que protegem o povo de Deus (Mt 18:10; cf. Sl 34:7; Sl 91:11; At 12:11). Incluiu também o ensino de Jesus sobre o casamento no estado futuro: “Na ressurreição nem casam nem são dados em casamento; serão como os anjos de Deus no céu” (Mt 22:30; cf. Lc 20:36). Finalmente, há o sombrio repúdio dos que estarão ao lado esquerdo do Rei, na passagem sobre os bodes e as ovelhas: “Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos” (Mt 25:41). A partir desta passagem, fica claro que alguns dos anjos pecaram e uniram-se ao maligno e consequentemente também receberão o castigo eterno (cf. Is 14:12-17; Ez 28:12-19; 2Pe 2:4; Jd 6).

    Em seu evangelho, João registrou o comentário de Jesus para Natanael: “Vereis o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do homem” (Jo 1:51). Essa passagem lembra o sonho que Jacó teve em Betel (Gn 28:10-17), onde os anjos faziam algo similar. Aqui, a ideia é que Cristo, como o Filho de Deus, será o elo de ligação entre o céu e a terra.


    Os anjos no livro de Atos
    Lucas fez muitas referências aos anjos em Atos. “O anjo do Senhor” abriu as portas das prisões para os apóstolos em várias ocasiões (At 5:19; At 12:7-11). Mais tarde, “o anjo do Senhor” encorajou Paulo no meio de uma tempestade no mar, com uma mensagem de conforto e a certeza do livramento (At 27:23-24). Por outro lado, “o anjo do Senhor” trouxe juízo contra um inimigo do povo de Deus (o rei Herodes) como no AT: “No mesmo instante o anjo do Senhor feriu-o, porque não deu glória a Deus, e, comido de bichos, expirou” (At 12:23). Deus guiava seu povo e usava seus anjos, embora os saduceus racionalistas negassem a existência deles (At 23:8).


    Os anjos nas cartas de Paulo
    Paulo tinha menos a dizer sobre anjos do que se poderia esperar, embora reconhecesse que a luta do cristão era contra “principados e potestades” (Ef 6:12; cf. 2:2; Jo12:31; 14:30). Estava convencido de que nem os anjos e nem qualquer outro poder criado separariam os verdadeiros cristãos do amor de Deus em Cristo (Rm 8:38-39).

    Paulo mencionou os anjos caídos, e lembrou aos crentes pecaminosos de Corinto que “os santos” julgariam os anjos (1Co 6:3). Também admitiu que “o próprio Satanás se transforma em anjo de luz” (2Co 11:14). Esse comentário afirma ser necessário estarmos em constante vigilância, para resistirmos a tais ataques enganadores. Embora os anjos tenham desempenhado um papel importante no tocante à colocação da lei divina em atividade (Gl 3:19), certamente não deveriam ser adorados Cl 2:18). Na verdade, ao escrever aos gálatas, Paulo diz que “ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos anunciamos, seja anátema” (Gl 1:8). Ele reconhecia com gratidão a bondade inicial dos gálatas, pois “me recebestes como a um anjo de Deus” (Gl 4:14). Ao escrever aos tessalonicenses, Paulo declarou solenemente que os oponentes do cristianismo, os quais perseguiam os crentes, seriam punidos, “quando do céu se manifestar o Senhor Jesus com os anjos do seu poder, em chama de fogo...” (2Ts 1:7-8). Deus ainda estava no controle de sua criação.

    Duas passagens em I Timóteo devem ser observadas. Na primeira, os anjos são mencionados num antigo hino muito bonito (1Tm 3:16). Na segunda, uma séria advertência é feita ao jovem líder cristão, não só na presença de Deus e de Cristo, mas também diante “dos anjos eleitos” (1Tm 5:21), em contraste com Satanás e os outros anjos caídos.


    Os anjos no livro de Hebreus
    Os anjos são citados muitas vezes na carta aos Hebreus (Hb 2:16; Hb 12:22; Hb 13:2), mas são considerados inferiores a Cristo (Hb 1:5-14). São cuidadosamente definidos no primeiro capítulo como “espíritos ministradores, enviados para servir a favor dos que hão de herdar a salvação” (Hb 1:14). São introduzidos numa passagem que adverte os discípulos a atentar para a grande salvação oferecida em Cristo (Hb 2:1-2). Anjos inumeráveis fazem parte da Jerusalém celestial e isso é mencionado como um incentivo a mais, para que os destinatários não recaíssem no Judaísmo (Hb 12:22-24; cf. Mt 26:53).


    Os anjos em I Pedro, II Pedro e Judas
    O plano divino da salvação é tão maravilhoso que desperta a curiosidade dos anjos (1Pe 1:12). A ascensão de Cristo ao Céu, entre outras coisas, significou que anjos, autoridades e potestades foram colocados em submissão a Ele (1Pe 3:22). Referências sombrias à condenação dos anjos caídos em II Pedro e Judas são feitas nas passagens que apontam solenemente os erros dos falsos mestres e sua absoluta destruição (2Pe 2:4; Jd 6). Em II Pedro 2:11, um forte contraste é feito entre os anjos bons e os maus.


    Os anjos no livro de Apocalipse
    Em Apocalipse, as cartas são endereçadas “ao anjo” das sete igrejas (Ap 2:12-18;3:1-14). Em cada um dos casos, a referência é feita aos pastores das igrejas, os quais eram os mensageiros de Deus para o seu povo, numa época de crise iminente. Por outro lado, existem também muitas citações aos anjos como seres sobrenaturais, por todo o livro (Ap 5:2-11;7:1-11; 8:3-8; 14:6-10; 19:17; 20:1).

    A limitação do espaço nos restringe a quatro observações: primeira, os anjos aqui, como em outros lugares na Bíblia, são descritos como executores do juízo de Deus sobre a Terra (Ap 9:15; Ap 16:3-12); segunda, o papel do anjo interlocutor, observado em Zacarias, também é encontrado em Apocalipse (Ap 1:1-2; Ap 10:7-9; Ap 22:6); terceira, é observada uma divisão entre os anjos bons e os maus. “E houve guerra no céu: Miguel e os seus anjos batalhavam contra o dragão. E o dragão e os seus anjos batalhavam” (Ap 12:7). Nesta batalha, o lado divino saiu vitorioso: o diabo “foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele” (Ap 12:9); quarta, os anjos verdadeiros adoram a Deus e reúnem-se no louvor a Cristo ao redor do trono divino (Ap 5:11-12).

    Sumário

    A Bíblia tem muito a dizer sobre os anjos. Eles foram criados e não devem ser adorados ou louvados. Pelo contrário, são servos sobrenaturais de Deus, que participam dos seus propósitos, tanto de juízo como de salvação. São agentes e mensageiros do Senhor, trabalhando em favor dos seus filhos e protegendo-os. Os anjos participam da adoração a Deus e cumprem a sua vontade na Terra. Alguns, entretanto, se rebelaram contra o Senhor e aliaram-se a Satanás. Estes serão julgados junto com o diabo. A.A.T.

    Autor: Paul Gardner

    Anos

    Dicionário Comum
    ano | s. m. | s. m. pl.
    masc. pl. de ano

    a·no 1
    (latim annus, -i)
    nome masculino

    1. [Astronomia] Tempo, de aproximadamente 365 dias e um quarto, que a Terra demora a fazer uma revolução completa em torno do Sol.

    2. [Astronomia] Tempo que um planeta demora a fazer uma revolução completa em torno do Sol.

    3. Período de 12 meses consecutivos (ex.: tem um contrato de um ano).

    4. Idade ou tempo de existência, medido em períodos de 12 meses (ex.: a empresa vai fazer 26 anos).

    5. Período de duração aproximada de 12 meses ou menos, em relação às actividades que aí se desenvolvem ou aos acontecimentos que nele acontecem (ex.: ano lectivo, ano judicial).

    6. Nível de escolaridade que corresponde a um ano escolar ou lectivo (ex.: o menino está no segundo ano).


    anos
    nome masculino plural

    7. Dia em que se completa um ou mais anos sobre a data de um acontecimento ou do nascimento de alguém (ex.: festa de anos; prenda de anos; anos de casamento). = ANIVERSÁRIO


    ano bissexto
    Ano com 366 dias, em que Fevereiro tem 29 dias, por oposição a ano comum.

    ano civil
    Divisão do calendário gregoriano, com 365 ou 366 dias (se for ano bissexto), que principia a 1 de Janeiro e acaba em 31 de Dezembro.

    ano comum
    Ano com 365 dias, em que Fevereiro tem 28 dias, por oposição a ano bissexto.

    ano de safra
    Ano abundante.

    ano económico
    Período que, para efeitos administrativos, principia em 1 de Janeiro e acaba em 31 de Dezembro seguinte.

    ano escolar
    Período compreendido entre o início e o fim de todas as actividades escolares.

    ano lectivo
    Período compreendido entre o início das aulas e o fim das aulas ou das actividades escolares.

    ano natural
    O mesmo que ano civil.

    ano novo
    Ano que começa.

    Noite de passagem de ano de 31 de Dezembro para 1 de Janeiro.

    ano planetário
    [Astronomia] Tempo que um planeta gasta a fazer a sua revolução à volta do Sol.

    ano sabático
    Religião Último ano de um ciclo de sete anos, no calendário judaico, em que nãso são permitidas certas actividades agrícolas nem a cobrança de dívidas.

    Ano lectivo concedido a professores para investigação ou formação.

    ano secular
    Último ano de cada século (ex.: o ano 2000 foi o ano secular do século XX).

    ano sideral
    [Astronomia] Tempo que o Sol, no seu movimento aparente, gasta para voltar ao mesmo ponto do céu em relação às constelações. (A sua duração é de 365 dias, 6 horas, 9 minutos, 9 segundos.)

    fazer anos
    Completar mais um ano de existência.

    muitos anos a virar frangos
    [Portugal, Informal] Muita experiência (ex.: não tem problemas com saltos altos, são muitos anos a virar frangos).

    verdes anos
    A juventude.


    a·no 2
    (latim anus, -i, ânus)
    nome masculino

    O mesmo que ânus.

    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    ano | s. m. | s. m. pl.
    masc. pl. de ano

    a·no 1
    (latim annus, -i)
    nome masculino

    1. [Astronomia] Tempo, de aproximadamente 365 dias e um quarto, que a Terra demora a fazer uma revolução completa em torno do Sol.

    2. [Astronomia] Tempo que um planeta demora a fazer uma revolução completa em torno do Sol.

    3. Período de 12 meses consecutivos (ex.: tem um contrato de um ano).

    4. Idade ou tempo de existência, medido em períodos de 12 meses (ex.: a empresa vai fazer 26 anos).

    5. Período de duração aproximada de 12 meses ou menos, em relação às actividades que aí se desenvolvem ou aos acontecimentos que nele acontecem (ex.: ano lectivo, ano judicial).

    6. Nível de escolaridade que corresponde a um ano escolar ou lectivo (ex.: o menino está no segundo ano).


    anos
    nome masculino plural

    7. Dia em que se completa um ou mais anos sobre a data de um acontecimento ou do nascimento de alguém (ex.: festa de anos; prenda de anos; anos de casamento). = ANIVERSÁRIO


    ano bissexto
    Ano com 366 dias, em que Fevereiro tem 29 dias, por oposição a ano comum.

    ano civil
    Divisão do calendário gregoriano, com 365 ou 366 dias (se for ano bissexto), que principia a 1 de Janeiro e acaba em 31 de Dezembro.

    ano comum
    Ano com 365 dias, em que Fevereiro tem 28 dias, por oposição a ano bissexto.

    ano de safra
    Ano abundante.

    ano económico
    Período que, para efeitos administrativos, principia em 1 de Janeiro e acaba em 31 de Dezembro seguinte.

    ano escolar
    Período compreendido entre o início e o fim de todas as actividades escolares.

    ano lectivo
    Período compreendido entre o início das aulas e o fim das aulas ou das actividades escolares.

    ano natural
    O mesmo que ano civil.

    ano novo
    Ano que começa.

    Noite de passagem de ano de 31 de Dezembro para 1 de Janeiro.

    ano planetário
    [Astronomia] Tempo que um planeta gasta a fazer a sua revolução à volta do Sol.

    ano sabático
    Religião Último ano de um ciclo de sete anos, no calendário judaico, em que nãso são permitidas certas actividades agrícolas nem a cobrança de dívidas.

    Ano lectivo concedido a professores para investigação ou formação.

    ano secular
    Último ano de cada século (ex.: o ano 2000 foi o ano secular do século XX).

    ano sideral
    [Astronomia] Tempo que o Sol, no seu movimento aparente, gasta para voltar ao mesmo ponto do céu em relação às constelações. (A sua duração é de 365 dias, 6 horas, 9 minutos, 9 segundos.)

    fazer anos
    Completar mais um ano de existência.

    muitos anos a virar frangos
    [Portugal, Informal] Muita experiência (ex.: não tem problemas com saltos altos, são muitos anos a virar frangos).

    verdes anos
    A juventude.


    a·no 2
    (latim anus, -i, ânus)
    nome masculino

    O mesmo que ânus.

    Fonte: Priberam

    Antes

    Dicionário Comum
    antes adv. 1. Em tempo anterior. 2. Em lugar anterior. 3. De preferência. 4. Em realidade, realmente. adj. Contado de então para trás (di-Zse de tempo): Dois anos antes.
    Fonte: Priberam

    Aonde

    Dicionário Comum
    advérbio Numa direção específica, num lugar conhecido: aonde você vai?
    Gramática Usa-se somente com verbos que expressam movimento, exceto quando acompanhados de preposição, neste caso utiliza-se: onde.
    interjeição Expressão de incerteza, de descrença: aquele ator morreu! Aonde!
    Etimologia (origem da palavra aonde). A + onde.
    Fonte: Priberam

    Apregoado

    Dicionário Comum
    apregoado adj. 1. Anunciado com pregão; denunciado, dito em voz alta. 2. Proclamado, publicado.
    Fonte: Priberam

    Assentar

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto Dispor de forma estável sobre; acomodar: assentar os tijolos.
    Anotar por escrito; registrar: assentar as ideias no papel.
    Deixar arrumado; manter arrumado: assentar o cabelo.
    verbo intransitivo e pronominal Fazer alguém tomar assento; tomar assento: assentar a criança na cadeira; assentou-se na cama.
    Conceder posse legal da terra: o governo assentou centenas de famílias.
    verbo bitransitivo Ter como base, fundamento; fundamentar: assenta algo em princípio constitucional.
    Determinar, estipular: assentaram as bases do acordo.
    verbo transitivo indireto Ser harmônico; combinar, condizer: o verde não assenta bem com o azul.
    Ajustar-se adequadamente a; acomodar-se bem: a roupa assenta-lhe bem.
    Aplicar golpe, soco; golpear: assentou-lhe uma bofetada na cara.
    verbo transitivo indireto e intransitivo Colocar sobre o solo ou sobre qualquer outra superfície: a poeira assentou sobre o terreiro; o pó ainda não assentou.
    Etimologia (origem da palavra assentar). Do latim assentare; pelo espanhol asentar.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Basear-se, Firmar-se, Fundar-se, Fundamentar-se.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Assim

    Dicionário Comum
    advérbio Deste modo, desta forma: assim caminha a humanidade.
    Igual a, semelhante a; do mesmo porte ou tamanho de: não me lembro de nenhum terremoto assim.
    Em que há excesso; em grande quantidade: havia gente assim!
    Do mesmo tamanho; desta altura: o meu filho já está assim.
    conjunção Portanto; em suma, assim sendo: você não estudou, assim não conseguiu passar no vestibular.
    Gramática Utilizado para dar continuidade ao discurso ou na mudança de pensamento: vou ao cinema amanhã; assim, se você quiser, podemos ir juntos.
    locução adverbial De valor concessivo-adversativo. Assim mesmo, mesmo assim ou ainda assim; apesar disso, todavia, entretanto: advertiram-no várias vezes, mesmo assim reincidiu.
    locução interjeição Assim seja. Queira Deus, amém; oxalá.
    expressão Assim ou assado. De uma maneira ou de outra.
    Assim que. Logo que: assim que ele chegar vamos embora!
    Assim como. Bem como; da mesma maneira que: os pais, assim como os filhos, também já foram crianças.
    Etimologia (origem da palavra assim). Do latim ad sic.
    Fonte: Priberam

    Avareza

    Dicionário Bíblico
    Apego doentio ao dinheiro
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    A avareza, ou seja, o apego exagerado aos bens terrenos, é um resquício de animalidade que o homem, malgrado séculos e séculos de civilização, ainda não conseguiu vencer.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 3

    A avareza é uma das mais repugnantes formas do egoísmo, pois demonstra a baixeza da alma que, monopolizando as riquezas necessárias ao bem comum, nem mesmo sabe delas aproveitar-se. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 46

    Avareza é a paixão que se apodera do infeliz cuja única preocupação consiste em acumular riquezas. [...]
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A avareza

    Quando um homem se devota, de maneira absoluta, aos seus cofres perecíveis, essa energia, no coração dele, denomina-se avareza [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 91

    Toda avareza é centralização doentia, preparando metas de sofrimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 52

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Avareza Apego exagerado e nojento ao dinheiro (Pv 28:16); (Cl 3:5).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    avareza (ê) s. f. 1. Apego demasiado e sórdido ao dinheiro. 2. Mesquinhez, sovinice. 3. Ciúme.
    Fonte: Priberam

    Aventurado

    Dicionário Comum
    adjetivo Que se aventura; que se coloca em situações perigosas; intrépido, ousado.
    Que desfruta de boa sorte; afortunado, feliz, venturoso.
    Etimologia (origem da palavra aventurado). Particípio de aventurar.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    adjetivo Que se aventura; que se coloca em situações perigosas; intrépido, ousado.
    Que desfruta de boa sorte; afortunado, feliz, venturoso.
    Etimologia (origem da palavra aventurado). Particípio de aventurar.
    Fonte: Priberam

    Aves

    Dicionário Comum
    fem. pl. de ave

    a·ve 1
    (latim avis, -e)
    nome feminino

    1. [Zoologia] Animal vertebrado, ovíparo, de respiração pulmonar, sangue quente, pele coberta de penas. (Os membros posteriores servem-lhe para andar e os anteriores, ou asas, para voar; tem bico córneo e desdentado.)

    2. Figurado Pessoa que aparece numa terra e tem ali pouca demora.

    3. Vagabundo.


    ave de arribação
    Ornitologia A que muda de região em certas épocas do ano.

    ave de mau agouro
    Ave que, por superstição, se crê ser presságio de desgraça ou fatalidade.

    Figurado Pessoa a cuja presença se associa, por superstição, o prenúncio de desgraça ou fatalidade.

    ave de rapina
    Ornitologia Ave carnívora de bico curto e adunco e garras fortes. = RAPACE

    Pessoa com grande ambição, que não olha a meios para atingir o que quer.

    ave rara
    Pessoa ou coisa com características originais e pouco frequentes.


    ave |àvé| 2
    (palavra latina)
    interjeição

    Expressão designativa de saudação, de cumprimento. = SALVE

    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    As aves achavam-se divididas em animais limpos e imundos na Lei de Moisés. As aves imundas, que por isso mesmo não podiam servir de alimento, eram aquelas que se alimentavam de carne, peixe e animais mortos. As que se alimentavam de insetos, de grãos e de fruta eram ‘animais limpos’. Esta classificação pode, facilmente, concordar com as idéias modernas sobre o assunto. outra cláusula da lei judaica proibia que se tirasse do ninho a ave-mãe, embora os seus filhinhos ou os seus ovos pudessem dali ser levados. Há várias referências aos hábitos das aves. Jeremias (8,7) fala da chegada da cegonha, do grou e da andorinha – e em Cantares de Salomão (2.11,12) o canto das aves e a voz da rola são anunciativos da primavera. Em Ec 12:4 acha-se esta expressão, ‘a voz das aves’: é a do rouxinol, que existe em grande número ao longo das margens do Jordão e na vizinhança do mar Morto. Canta muito bem, e é uma ave que facilmente se domestica. Tais aves são muito procuradas no oriente, e há uma referência a este costume em Jó (41.5): ‘Brincarás com ele, como se fora um passarinho?’ A grande maioria das aves que se encontram na Palestina, pertence à classe das aves de arribação. Nos lugares mais baixos do vale do Jordão acham-se aves subtropicais, que não se vêem nas regiões mais ao norte. Além destas, há umas quinze espécies peculiares à Palestina. As aves eram muito empregadas como alimento pelos habitantes da Terra Santa, e ainda o são hoje. Nos tempos primitivos eram elas apanhadas principalmente por meio de redes e armadilhas (Sl 124:7Pv 7:23) – mas atualmente são caçadas com a espingarda nos arrabaldes de Jerusalém. outro sistema de caçar aves, principalmente perdizes e abetardas, consiste em arremessar uma pequena vara. A uma caça deste gênero faz-se alusão em 1 Sm 26.20. Em uma única passagem menciona Bildade quatro diferentes métodos de apanhar aves (18:8-10). Aves marítimas e aves aquáticas são raras na Palestina – mas aves de presa, como abutres, açores, etc., são numerosas, e há muitas referências a elas na Bíblia. No livro de Deuteronômio (32,11) diz-se que Deus ensinou israel como a águia ensina os filhos. (*veja Águia.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Açoites

    Dicionário Bíblico
    o costume geral de castigar, no oriente, era, e ainda é, bater com varas (Dt 25:1-3Pv 22:15, etc.). No A.T. há referência ao açoite ou chicote em 1 Rs 12.11, 14, 2 Cr 10.11, 14 (não Lv 19:20). Quanto ao emprego do açoite, em sentido figurado, *veja Js 23:135:21 – 9.23 – is 10:26 – 28.15. Em Mt 10:17-23.34 há uma referência à prática judaica de açoitar os transgressores da religião – e S. Paulo registra o fato de ter sofrido este castigo em cinco ocasiões (2 Co 11.24 – cp.com Hb 11:36). As correias dos romanos para açoitar eram cheias de nós, sendo estes formados de ossos agudos ou de metais. Usualmente a flagelação precedia à crucificação, e foi essa uma parte do castigo infligido a Jesus (Mt 27:26Mc 15:15 – cp.com Jo 19:1, onde o açoitamento, talvez de uma maneira mais leve, precede a sentença, querendo com isso Pilatos evitar a pena de morte). Pela Lei Pórcia um cidadão romano não podia ser açoitado (At 22:25). A lei judaica não permitia que se dessem mais de quarenta açoites (Dt 25:3) – e, para evitar que este número fosse excedido, recebia o culpado somente trinta e nove (2 Co 11.24). ADÃo. Provavelmente vermelho. 1. Nome do primeiro homem, cuja criação se lê em Gn 1:2. Foi formado ‘do pó da terra’ (2.7), à imagem e semelhança de Deus (1.26). Foi-lhe dado domínio sobre todas as coisas criadas (1.26), e colocado no Jardim do Éden (2,8) com sua mulher Eva (2.22). Eva cedeu à tentação da serpente (3.5), comendo do fruto proibido da ‘árvore do conhecimento do bem e do mal’ (2.17 e 3.6), e dando-o a Adão. Como resultado abriram-se os olhos de ambos (3,7) – sua desobediência foi castigada com uma completa mudança das condições terrestres, e foram expulsos do Éden (3.24). Na maldição proferida contra a serpente já se vê anunciada a vinda de um redentor (Gn 3:15) – e esse redentor foi Jesus, que é apresentado por S. Paulo como o reparador da perda que a Humanidade sofreu por motivo da queda dos nossos pais 1Co 15:22-45). 2. Cidade nas margens do Jordão, mencionada quando passaram o rio os filhos de israel (Js 3:16). É hoje Ed. Danieh.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Bater

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto Dar pancadas em; acertar algo ou alguém com golpes; golpear: a máquina bate a roupa para a limpar.
    Agitar com um instrumento; remexer: bater o trigo; bater os ovos.
    Obter a vitória; vencer: bater o inimigo.
    Percorrer explorando: bater o mato.
    Colocar os ingredientes no liquidificador para misturá-los: bater uma receita.
    Explorar em variadas direções e sentidos; percorrer: bater um lugar buscando suspeitos.
    Fechar violentamente: saiu e bateu a porta.
    Acabar com uma chamada telefônica bruscamente: bateu o telefone sem se despedir.
    Figurado Fazer algo repetidamente; repisar: fica batendo o assunto, ninguém aguenta mais.
    Superar algo ou alguém em alguma coisa; superar: bater um recorde mundial.
    [Popular] Comer ou beber algo vorazmente: bater um prato de picanha.
    Realizar a marcação do ritmo por batidas: bater um ritmo.
    Fazer uma fotografia ou uma lâmina radiológica: bater uma chapa.
    Limpar algo dando pancadas, geralmente para tirar o pó: bater o colchão.
    Culinária Fazer a mistura dos ingredientes do pão; sovar: bater a massa.
    Usar frequentemente a mesma roupa: batia o uniforme para estudar.
    [Esporte] Fazer a cobrança de uma falta ou pênalti: bateu e fez o gol.
    [Esporte] Chutar a bola: bateu direto para o gol.
    verbo transitivo direto e intransitivo Agitar com muita rapidez; abanar: os pássaros batem as asas; os lençóis batem com o vento.
    Produzir som: bater um tambor; estava esperando o sino bater.
    verbo transitivo indireto e intransitivo Pousar em cima de: a chuva bate no barco; o vento está batendo.
    Espancar alguém; surrar: não se deve bater nos filhos; não se deve bater.
    verbo transitivo indireto e pronominal Ir ao encontro de algo ou alguém; chocar-se com, atirar-se contra: as ondas batem nas pedras; os carros se bateram mutuamente.
    verbo transitivo indireto Atingir algo ou alguém, geralmente com força: bateu com o copo na cabeça dele.
    Figurado Ir ter a: foi bater num lugar deserto.
    [Popular] Furtar: bateram-lhe a carteira.
    Expressar correspondência com; coincidir: sua história não bate com a dela.
    verbo intransitivo Dar uma ou mais pancadas: a porta está batendo.
    Marcar o horário, o tempo; soar: bateram nove horas.
    Estar para chegar: a guerra bate-nos às portas.
    Soar (diz-se das horas): finalmente bateu a hora da partida.
    Religião Fazer rituais, eventos, ou cerimônias usando atabaques (tambores).
    verbo pronominal Combater, lutar: bateram-se heroicamente os nossos soldados.
    verbo transitivo indireto e pronominal [Popular] Possuir afinidade: minha personalidade não bate com a sua; as irmãs não se batem.
    expressão Bater moeda. Cunhar uma moeda.
    Bater o queixo. Tremer de medo ou de frio.
    Bater palmas. Aplaudir algo ou alguém, ou chamar alguém.
    Bater o pé. Expressar teimosia; teimar.
    Bater asas. Ir embora; voar, fugir.
    Bater mato. Andar muito e sem direção certa.
    Bater às portas de alguém. Pedir ajuda a alguém.
    Bater no peito. Demonstrar arrependimento; arrepender-se.
    Bater em retirada. Deixar um local; retirar-se, ceder, desistir.
    Bater o trinta e um. Deixar de existir; morrer.
    Etimologia (origem da palavra bater). Do latim battuere.
    Fonte: Priberam

    Batismo

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Batismo Rito de imersão em água, que simbolizava a consagração espiritual. Essa prática, igual à da ablução que às vezes é definida com esse mesmo termo, era comum entre os judeus (Ex 29:4; 30,20; 40,12; Lv 16:26.28; 17,15; 22,4.6).

    No tempo de Jesus, batizava-se em água corrente o prosélito procedente do paganismo, significando sua purificação da impureza idolátrica. Da mesma forma, os sectários do Mar Morto praticavam ritos relacionados com a imersão, ligados também a um simbolismo de purificação. Como no caso dos prosélitos, os essênios de Qumrán consideravam que a pessoa abandonava uma situação de perdição para entrar numa de salvação, embora a pertença a uma ou outra não estivesse definida em termos raciais ou nacionais, mas exclusivamente espirituais. Algo semelhante encontramos em João Batista. Este pregou um batismo como sinal de arrependimento para perdão dos pecados (Mc 1:4), isto é, o batismo não perdoava os pecados, todavia era sinal de que se realizara a conversão que precedia o perdão. Nesse sentido, João opôs-se aos que, sem a conversão anterior necessária, pretendiam receber o batismo (Mt 3:7ss.). Uma vez mais, a condição para a salvação não era pertencer a um grupo — os “filhos de Abraão” — mas a mudança no relacionamento com Deus.

    Jesus recebeu o batismo de João, passando no curso do mesmo por uma experiência do Espírito Santo, que reafirmou sua autoconsciência de filiação divina e de sua messianidade (Mc 1:10 e par.). Conforme o quarto evangelho, esse episódio foi compartilhado com o próprio Batista (Jo 1:29-34).

    Quanto a Jesus assumir o batismo de João, parece haver uma identificação simbólica do messias sofredor com os pecadores chamados à conversão. Parece que os discípulos de João que começaram a seguir Jesus também batizaram (Jo 4:1-2), embora Jesus não o tivesse praticado.

    Os relatos sobre a ressurreição de Jesus mostram-no ordenando a seus discípulos a pregação do evangelho, cuja aceitação deve simbolizar-se mediante o batismo administrado com uma fórmula trinitária, que atribui um só nome comum ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo (Mt 28:19), posterior à pregação do evangelho de salvação (Mc 16:15-16). É, portanto, indiscutível que as primeiras Igrejas cristãs recorreram ao batismo como rito de entrada nelas, que simbolizava a conversão e a adesão a Jesus como messias e Senhor (At 2:38; 8,12.38; 9,18; 10,48; 10,48; 1Co 1:14.16 etc.).

    G. Barth, El bautismo en el tiempo del cristianismo primitivo, Salamanca 1986; L. f. Badia, The Qumran Baptism and John the Baptist’s Baptism, Lanham 1980; G. R. Beasley-Murray, Baptism in the New Testament, Grand Rapids 1962; J. W. Dale, Baptizo, Bauconda 1991; J. Jeremias 1nfant Baptism in the First Four Centuries, Filadélfia 1962; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Diccionario de las tres religiones monoteístas...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Batismo Cerimônia em que se usa água e por meio da qual uma pessoa se torna membro de uma igreja cristã. O batismo é sinal de arrependimento e perdão (At 2:38) e união com Cristo (Gl 3:26-27), tanto em sua morte como em sua ressurreição (Rm 6:3-5).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    João batizava os homens na água, e Jesus no Espírito – e o batismo de Jesus é a vida do Espírito, porque seu batismo é a palavra – e as palavras de Jesus são espírito e vida.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    Esse batismo de fogo, pelo qual Jesus se mostrava ansioso, não era outra coisa senão a luta que os belos e nobres ideais do Cristianismo precisou enfrentar, e continua enfrentando, para que os privilégios, a tirania e o fanatismo venham a desaparecer da face da Terra, cedendo lugar a uma ordem social fundada na justiça, na liberdade e na concórdia.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 42

    O batismo com o Espírito Santo é a comunhão com os Espíritos elevados que velam por vós; mas, para chegar a essa comunhão, era preciso, ao tempo da missão terrena de Jesus, e o é ainda, ser puro, cheio de zelo, de amor e de fé, como o eram os apóstolos fiéis.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    O batismo em Espírito Santo é a assistência, a inspiração dos Espíritos purificados, concedidas pelo Cristo, em nome do Senhor, aos homens, que então as recebem mediunicamente e mesmo se comunicam com aqueles Espíritos nas condições e na proporção das mediunidades que lhes são outorgadas. [...]
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    O batismo por meio da água, que João Batista administrou e que Jesus recebeu para ensinar pelo exemplo, comprovando assim que esse batismo não passava de uma figura, era, a um tempo, material e simbólico; material pela ablução do corpo; simbólico pelo arrependimento e pela humildade que a ablução consagrava e que tinham a proclamá-los a confissão pública que, diante de todos, cada uma fazia, em voz alta, dos seus pecados, isto é, de suas faltas, de suas torpezas, de todas as infâmias que podem germinar no coração humano. O batismo pela água era, pois, uma preparação para o batismo pelo Espírito Santo e pelo fogo, batismo este que vem de Deus e que o Cristo defere aos que dele se tornam dignos, concedendo-lhes a assistência e o concurso dos Espíritos purificados.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    O batismo era o símbolo material da aliança entre os cristãos. [...] Ser batizado [...] é colocar-se a criatura, verdadeiramente, sob a proteção de Deus, sob a do Mestre, protetor e governador do planeta, e sob a influência, a inspiração dos bons Espíritos do Senhor. [...]
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 3

    Os espiritistas sinceros, na sagrada missão de paternidade, devem compreender que o batismo, aludido no Evangelho, é o da invocação das bênçãos divinas para quantos a eles se reúnem no instituto santificado da família.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 298

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Sacramento que, segundo o cristianismo, retira o pecado original de quem o recebe, sendo a partir de então considerado cristão.
    Religião Batizado; a cerimônia em que alguém recebe esse sacramento.
    Religião Ablução; ritual que consiste na lavagem dos pés para purificação ou iniciação.
    Cerimônia através da qual um objeto é benzido, atribuindo-lhe geralmente um nome.
    Admissão; ação de ser admitido em qualquer religião, seita, organização ou partido.
    Capoeira. Cerimônia em que os alunos combatem publicamente com seus mestres ou colegas, passando a fazer parte daquela irmandade, confraria.
    Por Extensão Adulteração; ação de adulterar, modificando o conteúdo de algo, geralmente falsificando ou cometendo fraude: batismo da gasolina.
    De batismo. Indica, geralmente, o nome que alguém recebeu ao nascer: nome de batismo.
    Etimologia (origem da palavra batismo). Do latim baptismus.i; pelo grego batptismós.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Rito cristão que simboliza a purificação do pecado e a identificação com Jesus. A aspersão, a imersão e a efusão são as três modalidades do batismo com água praticado hoje pelos cristãos.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Batizado

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Cerimônia religiosa com que se celebra o batismo.
    Fonte: Priberam

    Beber

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto Figurado Usar todo o dinheiro para comprar bebidas alcoólicas; gastar: bebeu o dinheiro da herança.
    Absorver um líquido: este papel bebe a tinta.
    Aproveitar com intensidade; absorver-se: beber a inteligência do seu mestre.
    verbo transitivo direto e intransitivo Figurado Ter um consumo alto de combustível: este opala bebe muita gasolina; comprei um carro que só sabe beber!
    expressão Figurado Beber as palavras de alguém. Ouvir alguém com muita atenção.
    Etimologia (origem da palavra beber). Do latim bibere “ingerir líquido”.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Engolir ou ingerir líquido
    Fonte: Dicionário Adventista

    Bebé

    Dicionário Comum
    substantivo masculino e feminino [Portugal] Criança recém-nascida; neném.
    Etimologia (origem da palavra bebé). Do francês bébé.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino e feminino [Portugal] Criança recém-nascida; neném.
    Etimologia (origem da palavra bebé). Do francês bébé.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino e feminino [Portugal] Criança recém-nascida; neném.
    Etimologia (origem da palavra bebé). Do francês bébé.
    Fonte: Priberam

    Bem

    Dicionário da FEB
    [...] O bem é uma couraça contra o qual virão sempre se quebrar as armas da malevolência.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] para fazer o bem, o espírita não deve sondar a consciência e a opinião e, ainda que tivesse à sua frente um inimigo de sua fé, mas infeliz, deve vir em seu auxílio nos limites de suas faculdades. É agindo assim que o Espiritismo mostrará o que é e provará que vale mais do que o que lhe opõem.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    O bem é tudo o que é conforme à Lei de Deus [...]. Assim, fazer o bem é proceder de acordo com a Lei de Deus. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 630

    [...] fazer o bem não consiste, para o homem, apenas em ser caridoso, mas em ser útil, na medida do possível, todas as vezes que o seu concurso venha a ser necessário.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 643

    [...] é uma couraça contra a qual sempre se quebrarão as manobras da malevolência!...
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Os desertores

    [...] O bem que fazemos é conquista pessoal, mas ele vem partilhado pelos empréstimos de talentos da Bondade Divina, a fim de que nossos esforços não sucumbam diante da história de sombras que trazemos de experiências passadas. Para realizar o bem, é preciso a decisão íntima – eu quero fazer. Mas os resultados que porventura venham dessa prática, segundo Paulo, não nos pertencem. Uma visita fraterna, uma aula bem preparada em favor da evangelização infanto-juvenil, uma palestra amorosa que toque o coração dos ouvintes – tudo são ações cometidas pelo empenho individual, por uma decisão particular, mas cujas conseqüências devem ser depositadas na conta do Cristo, Fonte geradora dos recursos sutis em que nos apoiamos para realizar a tarefa.
    Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A luz é minha realização

    [...] é a única realidade eterna e absoluta em todo o Universo [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O problema do mal

    [...] é a única Realidade Absoluta, o destino final da Criação [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Os Espíritos podem retrogradar?

    O bem é a lei suprema do Universo e o alvo da elevação dos seres. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Resumo

    [...] Todo bem que se pode produzir é felicidade que se armazena.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17

    O bem é tudo quanto estimula a vida, produz para a vida, respeita e dignifica a vida.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 34

    O bem [...] não se circunscreve a limites nem se submete a nominações, escolas ou grupos. Como o oxigênio puro, a tudo vitaliza e, sem ele, a vida perece.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 18

    [...] O bem que distendemos pelo caminho é eterna semente de luz que plantamos no solo do futuro, por onde um dia chegarão nossos pés. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 8

    [...] saneador divino [...].
    Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 8

    [...] É uma conseqüência inevitável do que traz uma das características divinas: a imutabilidade.
    Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Tempo

    O bem é, por conseguinte, valioso recurso autopsicoterápico, que merece experimentado pelos encarnados.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 33

    [...] é a substância intrínseca de tudo quanto existe. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    O Bem Eterno é bênção de Deus à disposição de todos.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 28

    [...] todo bem realizado, com quem for e seja onde for, constitui recurso vivo, atuando em favor de quem o pratica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 6

    [...] é o progresso e a felicidade, a segurança e a justiça para todos os nossos semelhantes e para todas as criaturas de nossa estrada [...], nossa decidida cooperação com a Lei, a favor de todos, ainda mesmo que isso nos custe a renunciação mais completa [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

    [...] constitui sinal de passagem livre para os cimos da Vida Superior [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

    [...] é o verdadeiro antídoto do mal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

    [...] é o único determinismo divino dentro do Universo, determinismo que absorve todas as ações humanas, para as assinalar com o sinete da fraternidade, da experiência e do amor. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

    [...] é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 35

    Não olvides, portanto, / Que possuis tão-somente / O que dás de ti mesmo / No amparo aos semelhantes, / Porque o bem que ofereces / Aos irmãos de jornada / É crédito de luz / A enriquecer-te a vida, / Nos caminhos da Terra / E nas bênçãos do Céu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 20

    O Bem é a luz que deve consolidar as conquistas substanciais do nosso esforço e onde estiver o bem, aí se encontra o Espírito do Senhor, auxiliando-nos a soerguer os corações para as Esferas Superiores.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O Bem é o trabalho que aperfeiçoa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O bem é porto seguro / Neste globo deescarcéus, / Pague o seu débito aomundo / E seja credor nos céus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o inamovível fundamento da Lei.[...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    [...] o bem real para nós será semprefazer o bem aos outros em primeirolugar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 2ª reunião-conversação

    Em suma, o bem é o Amor que sedesdobra, em busca da Perfeição noInfinito, segundo os Propósitos Divinos[...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Amor

    Estende a bondade a todos. / O bem é aglória da vida. / Enfermeiro sem cuidado/ Alarga qualquer ferida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 5

    Nunca te afastes do bem, / Que é a baseda Lei Divina. / O desejo é semprenosso, / Mas Deus é quem determina
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 30

    Todo bem, qualquer que ele seja, ébênção creditada a favor de quem opratica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Merecimento maior

    [...] o bem genuíno será sempre o bemque possamos prestar na obra do bemaos outros. [...]O bem é luz que se expande, na medidado serviço de cada um ao bem de todos,com esquecimento de todo mal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Na lei do bem

    [...] A prática do bem ainda é a maior escola de aperfeiçoamento individual, porque conjuga em seus cursos a experiência e a virtude, o raciocínio e o sentimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 31

    [...] é a nossa porta redentora. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    [...] é o crédito infalível no livro da eternidade [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Religião dos Espíritos: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 18a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Amanhã

    O bem é o único dissolvente do mal, em todos os setores, revelando forças diferentes.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 62

    [...] praticar o bem, dando alguma coisa de nós mesmos, nas aquisições de alegria e felicidade para os outros, é o dom sublime por excelência [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    O bem é uma idéia-luz, descerrando à vida caminhos de elevação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 20

    [...] o bem [...] possui caráter divino e semelhante aos atributos do Pai Excelso, traz em si a qualidade de ser infinito em qualquer direção.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 44

    Bem e mal O bem semeia a vida, o mal semeia a morte. O primeiro é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade, o segundo é a estagnação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] todo bem é expansão, crescimento e harmonia e todo mal é condensação, atraso e desequilíbrio. O bem é a onda permanente da vida a irradiar-se como o Sol e o mal pode ser considerado como sendo essa mesma onda, a enovelar-se sobre si mesma, gerando a treva enquistada. Ambos personalizam o amor que é libertação e o egoísmo, que é cárcere.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 60

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O que causa alegria e felicidade: desejar o bem.
    Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
    Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
    advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
    De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
    Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
    De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
    De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
    Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
    De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
    adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
    Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O que causa alegria e felicidade: desejar o bem.
    Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
    Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
    advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
    De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
    Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
    De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
    De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
    Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
    De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
    adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
    Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.
    Fonte: Priberam

    Blasfemar

    Dicionário Comum
    verbo intransitivo Proferir blasfêmias.
    verbo transitivo Ultrajar com blasfêmias.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Falar a respeito de Deus ou de assuntos sagrados de modo descuidado, indevido ou afrontoso.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Blasfemar Dizer palavras ofensivas, isto é, blasfêmias, contra Deus, Jesus Cristo, o Espírito Santo, ou contra qualquer coisa sagrada (Ap 16:11). Também está blasfemando quem diz ter direitos ou poderes que pertencem somente a Deus (Mt 9:3).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Bodas

    Dicionário Bíblico
    festa nupcial- matrimonial
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Bodas Festa de casamento (Jz 14:12); (Mt 22:2); pronuncia-se bôdas).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    bodas (ô), s. f. pl. 1. Celebração de casamento. 2. Festa para celebrar um casamento. 3. Banquete. — B. de brilhante: celebração do 75·º aniversário de casamento. B. de diamante: celebração do 60·º aniversário de casamento. B. de ouro: celebração do 50.º aniversário de casamento. B. de prata: celebração do 25.º aniversário de casamento.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Bodas Nos evangelhos — e, em geral, no Novo Testamento — símbolo do banquete de Deus com os homens. Todos são convidados para elas (Mt 22:9), o que exige uma conversão prévia, simbolizada pela veste própria para bodas (Mt 22:11ss.). Jesus participou da celebração de bodas, como a de Caná (Jo 2:1-3).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Bolsas

    Dicionário Comum
    fem. pl. de bolsa

    bol·sa |ô| |ô|
    (latim bursa, -ae, pele, couro)
    nome feminino

    1. Saquinho em que se traz dinheiro.

    2. Dinheiro contido nesse saco.

    3. Saco pequeno que fecha por meio de cordões embainhados na boca.

    4. Cada um dos sacos dos alforges.

    5. Carteira destinada a guardar documentos e pequenos objectos pessoais.

    6. Saco ou recipiente destinado a guardar ou proteger determinado objecto.

    7. Subsídio concedido a estudantes, investigadores ou artistas.

    8. Estado de fortuna; recursos económicos.

    9. [Anatomia] Cavidade ou membrana em forma de saco.

    10. [Anatomia] Pele que cobre os testículos; saco escrotal. = ESCROTO

    11. [Biologia] Membrana externa de alguns cogumelos.

    12. Economia O mesmo que bolsa de valores.

    13. [Liturgia] Pasta quadrangular, coberta de tecido, usada para guardar o corporal e com que o sacerdote cobre o cálice. = BURSA

    nome masculino

    14. O que maneja fundos comuns. = TESOUREIRO


    bolsa de ar
    Massa de ar que faz com que os aviões percam subitamente altitude, geralmente durante um espaço curto de tempo. = POÇO DE AR

    bolsa de valores
    Economia Praça ou mercado onde se transaccionam valores mobiliários, tais como acções, obrigações, fundos públicos, etc.

    bolsa marsupial
    [Zoologia] Bolsa abdominal de certos mamíferos, formada por uma prega cutânea que cobre as glândulas mamárias, onde se alojam as crias. = MARSÚPIO

    bolsa seca
    Bolsa vazia de dinheiro.

    bolsa sinovial
    Bolsa ou membrana que segrega um líquido que lubrifica as articulações.

    Fonte: Priberam

    Cabelos

    Dicionário Comum
    masc. pl. de cabelo

    ca·be·lo |ê| |ê|
    (latim capillus, -i)
    nome masculino

    1. Conjunto do pêlo da cabeça, e, por extensão, do corpo humano.

    2. Cada um desses pêlos.

    3. Pêlo comprido de certos animais.

    4. Espiral reguladora dos relógios de algibeira.


    cabelo à escovinha
    Cabelo cortado muito rente.

    cabelo aguado
    Ralo e fino.

    com o
    (s): cabelo
    (s): em pé
    [Informal] Em estado de susto ou de medo.

    de cabelo
    (s): em pé
    [Informal] O mesmo que com os cabelos em pé.

    em cabelo
    Com a cabeça descoberta; sem chapéu.

    pelos cabelos
    [Informal] De má vontade, com sacrifício ou no limite da paciência.

    ter cabelos no coração
    Ser insensível, cruel.

    Fonte: Priberam

    Cabeça

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Extremidade superior do corpo do homem e anterior do de um animal, que contém o cérebro e os órgãos de vários sentidos: a cabeça compõe-se do crânio e da face.
    Especialmente, o crânio: quebrar a cabeça.
    Tudo quanto tem alguma relação de situação ou de forma com a cabeça: cabeça de alfinete.
    Começo: a cabeça de um capítulo.
    Parte de um órgão mecânico ou de um conjunto que tem ação particular.
    Figurado Espírito, imaginação: ter uma coisa na cabeça.
    Razão, sangue-frio: perder a cabeça.
    Indivíduo: pagar tanto por cabeça.
    Vida: isso custou-lhe a cabeça.
    Caráter, inteligência: boa, má cabeça.
    Vontade: seguir sua própria cabeça.
    Direção, autoridade: a cabeça de uma empresa.
    Militar Elemento mais avançado de uma coluna.
    Perder a cabeça, não se dominar; exaltar-se.
    Ter a cabeça no lugar, ter juízo, bom senso.
    Baixar a cabeça, humilhar-se, envergonhar-se.
    Curvar a cabeça, submeter-se.
    De cabeça, de memória.
    Virar a cabeça, perturbar mentalmente; fazer adotar outras opiniões.
    substantivo masculino Chefe: o cabeça da revolução.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    l. Esta palavra é muitas vezes empregada figuradamente na Sagrada Escritura. Cristo é a cabeça da igreja (Cl 1:18) em virtude de sua eminência e da sua influência, comunicando vida, saúde, força a cada crente. o marido é, também, a cabeça da mulher (Gn 3:16), com respeito à preeminência do sexo (1 Pe 3,7) e à excelência do conhecimento 1Co 14:35). A pedra que os edificadores rejeitaram foi feita a cabeça (a principal pedra) do ângulo (Sl 118:22). 2. Nas visões de Ezequiel os sacerdotes piedosos costumavam cortar rente o cabelo de suas cabeças, mas não com a navalha de barba – e faziam isso como sinal de varonilidade, e com o fim de evitar aqueles costumes do sacerdócio pagão (Ez 44:20). (*veja Cabelo.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Cabeça A parte superior ou anterior do corpo do ser humano e dos animais. Em sentido figurado, “chefe” (Ef 4:15); 5.23). “Ter a cabeça exaltada” quer dizer “vencer” (Sl 27:6). Rapar a cabeça era sinal de tristeza (1:20) ou de voto (Nu 6:9); (At 18:18). V. IMPOSIÇÃO DE MÃOS e MENEAR.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Extremidade superior do corpo do homem e anterior do de um animal, que contém o cérebro e os órgãos de vários sentidos: a cabeça compõe-se do crânio e da face.
    Especialmente, o crânio: quebrar a cabeça.
    Tudo quanto tem alguma relação de situação ou de forma com a cabeça: cabeça de alfinete.
    Começo: a cabeça de um capítulo.
    Parte de um órgão mecânico ou de um conjunto que tem ação particular.
    Figurado Espírito, imaginação: ter uma coisa na cabeça.
    Razão, sangue-frio: perder a cabeça.
    Indivíduo: pagar tanto por cabeça.
    Vida: isso custou-lhe a cabeça.
    Caráter, inteligência: boa, má cabeça.
    Vontade: seguir sua própria cabeça.
    Direção, autoridade: a cabeça de uma empresa.
    Militar Elemento mais avançado de uma coluna.
    Perder a cabeça, não se dominar; exaltar-se.
    Ter a cabeça no lugar, ter juízo, bom senso.
    Baixar a cabeça, humilhar-se, envergonhar-se.
    Curvar a cabeça, submeter-se.
    De cabeça, de memória.
    Virar a cabeça, perturbar mentalmente; fazer adotar outras opiniões.
    substantivo masculino Chefe: o cabeça da revolução.
    Fonte: Priberam

    Calma

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ausência de agitação; tranquilidade: a calma do mar; manter a calma.
    Calor atmosférico: hora do dia em que faz mais calor.
    Ausência de agitação ou de movimentação marítima; calmaria.
    Estado de tranquilidade, de pouca tensão física ou mental.
    Sensação de relaxamento, de domínio dos próprios impulsos, sentimentos e reações; serenidade.
    Etimologia (origem da palavra calma). Do italiano calma.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] É valor substancial para os seus entendimentos difíceis.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Calma Grande calor (Is 49:10).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Caminho

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Faixa de terreno para trânsito de pedestres ou de veículos; estrada.
    Figurado Meio de alcançar um resultado; direção: o caminho do sucesso.
    Espaço a percorrer de um lugar para outro: a linha reta é o caminho mais curto entre dois pontos.
    Roteiro de viagem; itinerário: vou pelo caminho mais curto.
    Modo como uma sequência de acontecimentos ocorre; tendência: neste país a educação segue pelo caminho errado.
    Antigo Rumo marítimo: o caminho das Índias.
    expressão Caminho de ferro. Via de comunicação que utiliza veículos sobre trilhos de ferro entre cidades, países etc.; estrada de ferro.
    Etimologia (origem da palavra caminho). Do latim camminus; de origem celta.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Esta palavra aparece na Bíbliano sentido de via, de estrada (Gn 16:7Nm 14:25 – Mc 10. 32). Muitas vezes o termo ‘caminho’ significa os simples hábitos da vida – ‘endireitai os vossos caminhos’ – ‘todo ser vivente havia corrompido o seu caminho na terra’ (Gn 6:12 – 19.31 – Jr 32:19). ‘Caminho do Senhor’ quer dizer o que Ele é em relação a nós: ‘os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos’ (is 55:8). ir ‘pelo caminho de todos os da terra’ (Js 23:14) significa estar para morrer, na sua viagem para a sepultura. Caminho duro representa o caminho dos pecadores (Jz 2:19). Jesus Cristo é chamado o Caminho (Jo 14:6), pois que é por Ele somente que os crentes obtêm a comunicação com o Pai. Estas expressões ‘o Caminho’, ‘este Caminho’, usavam-se a respeito da crença e prática cristãs (At 9:2 – 19.9,23 – 22.4 – 24.14,22), talvez para contrastar com o sistema judaico de regras para a vida diária, chamadas Halacote ou Caminhos.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Sinônimos
    estrada, via, trilha, raia, vicina, carreiro, azinhaga, picada, senda, vereda, atalho. – Todas estas palavras têm de comum a propriedade de designar “espaço aberto conduzindo de um lugar a outro”. – Caminho não sugere mais que a ideia de “espaço ou trilho livre entre dois pontos”. – Estrada é “caminho largo, construído com mais ou menos arte, e de modo que se preste ao tráfego de veículos”. Há estradas de rodagem, estradas de ferro, etc. Por influência do francês, já se diz também – caminho de ferro. – Via só dá ideia do meio de comunicação entre um e outro ponto. É assim que tanto dizemos – via terrestre, como – via marítima, ou fluvial (e não – estrada, nem mesmo caminho). – Trilha (ou trilho) é caminho estreito, aberto por entre obstácu- 248 Rocha Pombo lo. Nesta acepção, trilha é vocábulo mais próprio e mais usado do que trilho, pois este designa melhor o sulco, a passagem rápida para transpor um embaraço. – Raia é, aqui, “uma curta trilha destinada a jogos de corrida”. – Vicina é termo pouco usado, empregando-se, em vez dele, a locução – caminho vicinal – para indicar os “pequenos caminhos, que levam de um caminho geral ou de uma estrada, para os lugares vizinhos”. – Carreiro é “caminho estreito, aberto pelo tráfego de carros”. – Azinhaga é também “caminho estreito”, mas sugere a ideia de “complicado e escuso”. – Picada é “trilha mal aberta em floresta, cortando-se apenas as árvores, numa certa direção”. – Senda, se se atende à respetiva origem (do latim semita de semis + iter) deve significar “meio caminho”, ou caminho muito estreito por onde mal pode passar-se. Não se compreende como é tão usada esta palavra na frase – a senda..., e até – “a larga” senda do progresso... Talvez só se explique isso pela beleza fônica do vocábulo. – Vereda é “trilha tão maldistinta que apenas parece marcar o rumo seguido”. – Atalho é “caminho estreito, trilha, azinhaga por onde se evitam as longas curvas do caminho geral”.
    Fonte: Dicio

    Dicionário da FEB
    O caminho celeste é o dia que o Pai nos concede, quando aproveitado por nós na prática do bem. Cada hora, desse modo, transforma-se em abençoado trecho dessa estrada divina, que trilharemos até o encontro com a grandeza e a perfeição do Supremo Criador, e cada oportunidade de bom serviço, durante o dia, é um sinal da confiança de Deus, depositada em nós. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O caminho oculto• Pelo Espírito Veneranda• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 19

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Caminho CAMINHO DO SENHOR

    Nomes dados à religião dos primeiros cristãos e ao seu modo de vida (At 19:9; 22.4).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Caminho A estrada que conduz à vida eterna. Jesus ensinou que não existia uma pluralidade de caminhos; apenas que ele era o único que levava ao Pai (Jo 14:4-6). Em termos humanos, esse caminho é tão estreito que segui-lo é impossível sem uma prévia conversão (Mt 7:13ss.; Mt 5:20; 18,8ss.; 25,21.23).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Campo

    Dicionário da FEB
    O campo [a que Jesus se refere na parábola do Joio] simboliza o mundo, isto é: o [...] planeta e a humanidade terrena [...].
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    O campo é o celeiro vivo do pão que sustenta a mesa [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Campo Terras usadas para plantação ou para pastagem (Jr 4:3); (Lc 2:8).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    Significa esta palavra, na Bíblia, uma terra meramente cultivada – ou limitada extensão de terreno (Gn 23:13-17is 5:8) ou toda herança de um homem (Lv 27:16Rt 4:5Jr 32:9-25). A ausência de valados tornava os campos expostos ao dano feito pelos animais desgarrados (Êx 22:5). o ‘campo fértil’, em Ez 17:5, significa uma terra para plantação de árvores – muitas vezes, porém, é uma tradução da palavra hebraica Carmel, como em is 10:18. Vilas sem muros, e casas espalhadas eram tidas como campos aos olhos da Lei (Lv 25:31).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Território ou área plana; planície, prado.
    Extensão de terra cultivável: campo de trigo, de milho.
    Terreno fora das cidades: morar no campo; ir para o campo.
    Esportes. Área limitada à prática de esportes: campo de futebol.
    Figurado Domínio intelectual ou conjunto do que é próprio a um ofício, profissão, atividade; âmbito, domínio: campo jurídico; campo médico.
    Área a partir da qual algo é desenvolvido; o que se pretende discutir; assunto: trazer a campo.
    [Física] Região influenciada por um agente físico, por uma força: campo eletromagnético.
    [Física] Espaço em que um ímã, um corpo elétrico ou um corpo pesado, está sujeito à determinadas forças: campo de gravitação.
    Fotografia e Cinema. Quantidade de espaço cuja imagem se forma no filme.
    Etimologia (origem da palavra campo). Do latim campum.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Território ou área plana; planície, prado.
    Extensão de terra cultivável: campo de trigo, de milho.
    Terreno fora das cidades: morar no campo; ir para o campo.
    Esportes. Área limitada à prática de esportes: campo de futebol.
    Figurado Domínio intelectual ou conjunto do que é próprio a um ofício, profissão, atividade; âmbito, domínio: campo jurídico; campo médico.
    Área a partir da qual algo é desenvolvido; o que se pretende discutir; assunto: trazer a campo.
    [Física] Região influenciada por um agente físico, por uma força: campo eletromagnético.
    [Física] Espaço em que um ímã, um corpo elétrico ou um corpo pesado, está sujeito à determinadas forças: campo de gravitação.
    Fotografia e Cinema. Quantidade de espaço cuja imagem se forma no filme.
    Etimologia (origem da palavra campo). Do latim campum.
    Fonte: Priberam

    Candeias

    Dicionário Comum
    candeia | s. f. | adj. 2 g. | s. f. pl.

    can·dei·a
    (latim candela, -ae, círio, tocha, vela)
    nome feminino

    1. Vaso de metal ou de barro que se suspende por um gancho à parede.

    2. Luz de candeia.

    3. Amentilho (de algumas plantas).

    4. Inflorescência do castanheiro.

    5. Espécie de jarro (planta).

    6. Arbusto do Brasil cuja lenha arde sem fumo e dá boa luz.

    7. Nome de várias plantas rosáceas, resedáceas e de alguns líquenes.

    8. Antigo Vela.

    9. [Portugal: Madeira] Vela dos moribundos.

    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    10. [Brasil] Elegante, casquilho, gracioso.


    candeias
    nome feminino plural

    11. A festa da Candelária.


    estar de candeias às avessas com alguém
    Estar de mal, zangado.

    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    candeia | s. f. | adj. 2 g. | s. f. pl.

    can·dei·a
    (latim candela, -ae, círio, tocha, vela)
    nome feminino

    1. Vaso de metal ou de barro que se suspende por um gancho à parede.

    2. Luz de candeia.

    3. Amentilho (de algumas plantas).

    4. Inflorescência do castanheiro.

    5. Espécie de jarro (planta).

    6. Arbusto do Brasil cuja lenha arde sem fumo e dá boa luz.

    7. Nome de várias plantas rosáceas, resedáceas e de alguns líquenes.

    8. Antigo Vela.

    9. [Portugal: Madeira] Vela dos moribundos.

    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    10. [Brasil] Elegante, casquilho, gracioso.


    candeias
    nome feminino plural

    11. A festa da Candelária.


    estar de candeias às avessas com alguém
    Estar de mal, zangado.

    Fonte: Priberam

    Casa

    Dicionário de Sinônimos
    morada, vivenda, palácio, palacete, tugúrio, teto, chalé, lar, fogo, canto, palheiro, palhoça, choupana, casebre, cabana, tenda, barraca, arribana, choça, colmo, habitação, mansarda, pardieiro, biombo, cômodo, prédio, solar, castelo. – Habitação é, de todos os vocábulos deste grupo, o mais genérico. De “ato de habitar”, que é o que significa propriamente esta palavra habitação, passou a designar também a própria casa, que se habita: casa, ou palácio, ou choupana, ou biombo – tudo será habitação. – Casa é “o edifício de certas proporções destinado à habitação do homem”; e por extensão, designa, em linguagem vulgar, toda parte onde se abrigam alguns animais: a casa do escaravelho; a casa dos coelhos, etc. – Morada é “à habitação onde se mora, ou onde se fica por algum tempo, onde alguém se aloja provisoriamente”. – Vivenda é a “habitação onde se vive”, e sugere a ideia da maior ou menor comodidade com que a gente aí se abriga e vive. Por isso, usa-se quase sempre com um adjetivo: bela vivenda; vivenda detestável. – Palácio é “o edifício de proporções acima do normal, grandioso e magnífico”. Palacete é diminutivo de palácio, designando, portanto, “prédio rico e elegante”. – Tugúrio (latim tugurium, de tegere “cobrir”) é “o abrigo onde qualquer vivente se recolhe, ou habitualmente ou por algum tempo”. Este nome dá-se também, por modéstia ou por falsa humildade, à própria habitação magnífica. – Teto (latim tectum, também de tegere) é quase o mesmo que tugúrio: apenas teto não se aplica a um abrigo de animais, e sugere melhor a ideia de conchego, de proteção, de convívio amoroso: “teto paterno”; “era-lhe o céu um teto misericordioso”. – Chalé é palavra da língua francesa, hoje muito em voga, significando “casa de escada exterior, no estilo suíço, ordinariamente revestida de madeira, cujo teto de pouca inclinação é coberto de feltro, asfalto ou ardósia, e forma grande saliência sobre as paredes”. (Aul.). – Lar é a “habitação considerada como abrigo tranquilo e seguro da família”. – Fogos é o nome que se dá, nas estatísticas, às casas habitadas de um distrito, de uma cidade, ou de uma povoação: “a aldeia vizinha não chega a ter cem fogos”. – Canto, aqui, é “o lugar, o sítio, a morada humilde e desolada, onde alguém como que se refugia afastando-se do mundo”. – Palheiro é propriamente o lugar onde se guarda palha: designa, portanto, neste grupo, “abrigo ou habitação muito rústica e grosseira”. – Palhoça é “pequena casa coberta de palha”. – Choupana é – diz Aul. – “casa rústica de madeira, ou de ramos de árvores para habitação de pastores”. – Cabana (do italiano capánna) é “casinha coberta de colmo ou de palha, onde se abrigam à noite os camponeses, junto ou no meio das roças ou lavouras”. – Casebre é “pequena casa velha e arruinada, onde mora gente muito pobre”. – Tenda é “armação coberta para abrigo provisório ou de passagem em caminho ou em campanha”. – Barraca é “tenda ligeira, coberta de tela de lona ordinariamente”. – Arribana é “palheiro que serve mais para guarda de animais e trem de viagem propriamente que para habitação, prestando-se quando muito para pernoite ao abrigo de intempéries”. – Choça é “habitação ainda mais rústica e grosseira que a choupana”. Dizemos que o selvagem procura a sua choça (e não, pelo menos com a mesma propriedade –, a sua choupana). – Colmo, aqui, é “o colmo tomado pela cabana que é dele coberta”. – Mansarda afasta-se um pouco do francês de que a tomamos (mansarde é propriamente água-furtada ou trapeira, isto é – o último andar de uma casa tendo a janela ou janelas já abertas no telhado): tem, no português usual, mais a significação de “habitação 256 Rocha Pombo humilde, incômoda e difícil, onde há pobreza”. – Pardieiro é – diz Aul. – “edifício velho e em ruínas”: “Já me cansam estas perpétuas ruínas, estes pardieiros intermináveis” (Garrett). – Biombo é “um pequeno recinto separado de uma sala por meio de tabique móvel, e que serve de dormitório, de gabinete”, etc. Costuma-se dizer: “vou para o meu biombo” para significar que se vai para casa. – Cômodo, aqui, é “uma parte de prédio que se aluga por baixo preço e por pouco tempo ordinariamente”. – Prédio (latim prœdium, do prœs “garante, penhor, fiador”) é propriamente “bem de raiz, propriedade real”; mas, aqui, designa “a casa que é nossa própria, a propriedade que consta da casa e do terreno onde está construída”. – Solar é “a propriedade (terras e casa) considerada como representando uma tradição de família, tendo passado por herança de pais a filhos desde alguns séculos”. – Castelo era antiga habitação fortificada, fora das cidades, e onde residiam os grandes senhores feudais. Hoje é “habitação nobre, luxuosa, onde se vive com opulência”.
    Fonte: Dicio

    Dicionário da FEB
    [...] Aqui [no mundo etéreo], temos o poder de moldar a substância etérea, conforme pensamos. Assim, também as nossas casas são produtos das nossas mentes. Pensamos e construímos. É uma questão de vibração do pensamento e, enquanto mantivermos essas vibra ções, conservaremos o objeto que, du rante todo esse tempo, é objetivo para os nossos sentidos.
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 10

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Casa Construção em que pessoas moram. Na Palestina as casas eram feitas de pedra. Os pobres viviam às vezes em cavernas. As pessoas errantes, que se deslocavam em busca de alimentos e de pastagens para os seus rebanhos, viviam em barracas feitas com peles de cabra ou de camelo (Gn 4:20). No litoral do mar Mediterrâneo construíam-se casas de barro. O teto era feito de palha e barro.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    No sentido mais lato da palavra “baytith” emprega-se para significar qualquer habitação, fixa, ou mutável. Pode ter-se derivado de uma raiz que significa passar a noite. Também o tabernáculo de Deus, embora tenha sido apenas uma tenda, é, algumas vezes, chamado a casa, a residência de Deus. Pouca mudança tem havido no sistema de edificar casas no oriente. As ruas das cidades são geralmente estreitas, tendo, por vezes de um e de outro lado uma carreira de lojas. Por detrás destas estão as habitações. Se entrarmos numa das principais casas, passaremos, primeiramente, por um corredor, onde se vêem bancos de cada lado, e é ali que o senhor da casa recebe qualquer indivíduo, quando quer tratar dos seus negócios, sendo a poucas pessoas permitido passar adiante. Para além desta entrada, o privilegiado visitante é recebido no pátio, ou quadrângulo, que geralmente é pavimentado de mármore ou outra substância dura, e não tem cobertura. Este pátio dá luz e ar a vários compartimentos que têm portas para aquele quadrângulo. Com o fim de receber hóspedes, é o pavimento coberto de esteiras ou tapetes – e visto como estão seguros contra qualquer interrupção de fora, é o lugar mais próprio para recepções e diversões. o pátio é, geralmente, rodeado de um claustro, sobre o qual, quando acontece ter a casa mais de um andar, é levantada uma galeria para cada andar nas mesmas dimensões que o claustro, tendo uma balaustrada para impedir o povo de cair. As janelas que deitam para a rua são pequenas e altamente colocadas, sendo fechadas por meio de um sistema de tábuas furadas e esculpidas em vez de vidro. Deste modo fica oculto o morador, podendo, contudo, obter uma vista do que se passa fora. Todavia, as janelas dos andares superiores são, freqüentemente, de considerável grandeza, e construídas numa saliência para fora da parede da casa. Foi esta a espécie da janela pela qual foi atirada Jezabel por mandado de Jeú. Nas casas dos ricos a parte mais baixa das paredes é adornada de tapeçarias de veludo ou damasco, suspensas em ganchos, podendo esses ornamentos subir ou descer segundo se quer (Et 1:6). A parte superior das paredes é adornada de um modo mais permanente, ao passo que os tetos são, algumas vezes, feitos de madeira preciosa e odorífera (Jr 22:14). os sobrados destes esplêndidos quartos são cobertos de lajes pintadas, ou de pedra mármore. Algumas vezes eram feitos de estuque, coberto de ricos tapetes. Em todos os casos, os quartos de mulheres estão separados, embora a separação não fossem outros tempos tão estrita como é hoje entre os hebreus. Nas casas de certa pretensão havia um quarto para hóspedes. o telhado das casas orientais é quase sempre plano. Compõe-se de vigas de madeira, cobertas de pedra ou argamassa, para proteger os moradores contra o sol e as chuvas, e também, para lhes proporcionar um sítio muito agradável ao ar livre quando está bom o tempo. Em volta deste telhado há um parapeito, não muito alto, para segurança das pessoas (Dt 22:8). Na Palestina o povo dorme nos terraços da casa, durante o tempo de mais calor, em caramanchões feitos de ramos ou de junco (Ne 8:16). o quarto dos hóspedes é, algumas vezes, construído sobre o telhado, e como para este se sobe por uma escada exterior, pode o hóspede entrar ou sair sem comunicar-se com a família. Várias ocupações domésticas são efetuadas nestes lugares altos da casa, como estender a roupa para secar, e espalhar figos, uvas, etc., para se fazer passas. E algumas vezes também foram usados estes lugares para o culto idolátrico (2 Rs 23.12 – Jr 32:29). As tendas, usadas durante a Festa do Tabernáculo, eram levantadas sobre telhados planos, que eram também escolhidos para os moradores se lamentarem em ocasião de grande aflição. os fogões não existem nas casas orientais, mas a família serve-se de braseiros, acontecendo, também, acenderem o lume no pátio aberto. Todavia, a cozinha tinha uma elevação feita de tijolo, com cavidades, em que se fazia a necessária fogueira. Havia os lugares para cozinhar, aos quais se refere Ez 46:23. Além dos caramanchões para uso no verão, havia, também, compartimentos especialmente protegidos, que se usavam no tempo frio. As casas dos pobres no oriente são construções muito fracas, sendo as paredes feitas de barro, canas e junco (*veja 4:19). Pode o ladrão penetrar facilmente dentro destas habitações (24:16Mt 24:43). Algumas vezes estas moradas de barro, e mesmo de tijolo, constavam de uma sala somente, sendo ainda uma parte dela separada para o gado. o exterior de todas as casas, tanto dos ricos como dos pobres, apresenta uma fraca aparência. Nada mais se observa, geralmente, do que uma nua parede branca, com pequenas janelas, gelosias e uma simples porta. (*veja Tenda, Tabernáculo, Cabana.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
    Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
    Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
    Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
    Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
    [Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
    Em costura, fenda usada para pregar botões.
    [Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
    [Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
    Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
    Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
    Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
    Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
    Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
    [Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
    Em costura, fenda usada para pregar botões.
    [Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
    [Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
    Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.
    Fonte: Priberam

    Ceitil

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Moeda antiga portuguesa que valia um sexto de real.
    Quantia insignificante, coisa de pequeno valor.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Ceitil Moeda portuguesa antiga de pouco valor. Em Mt 10:29, RC, é usada para traduzir o grego assarion, uma moeda romana de cobre que valia 1/16 do DENÁRIO. Em Mt 5:26, RC, “ceitil” traduz o grego QUADRANTE.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Celeiro

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Tipo de construção em que se guardam cereais, palha e outras provisões; depósito de mantimentos; paiol, tulha.
    Território em que há grande produção de cereais; país, região fértil: Minas é o celeiro do Brasil.
    Figurado Fonte em que algo aparece abundantemente: a faculdade é um celeiro de ideias.
    Etimologia (origem da palavra celeiro). Do latim cellarium.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Celeiro Depósito para guardar CEREAIS (Pv 3:10); (Mt 13:30).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Celeiros

    Dicionário Comum
    masc. pl. de celeiro

    ce·lei·ro
    nome masculino

    1. Casa de recolher cereais.

    2. Depósito de provisões.

    Confrontar: seleiro.
    Fonte: Priberam

    Chega

    Dicionário Comum
    substantivo deverbal Ação do verbo chegar; ato de se aproximar, de atingir, de passar, de regressar: campanha contra a pobreza chega ao Brasil.
    interjeição Basta; não é necessário ou preciso; demonstra que algo já é o suficiente: chega! Não aguento mais!
    substantivo masculino e feminino Repreensão; chamada de atenção ou repreensão.
    [Jurídico] Chegamento; citação enviada ao devedor para que ele se apresente em juízo; o valor que se paga.
    Etimologia (origem da palavra chega). Forma regressiva de chegar.
    Fonte: Priberam

    Chuva

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Precipitação da água atmosférica sob a forma de gotas.
    Figurado O que cai em grande quantidade: chuva de papel.
    Embriaguez.
    A chuva resulta da impossibilidade de as correntes ascendentes manterem em suspensão as partículas líquidas ou sólidas formadas pela precipitação do vapor de água contido na atmosfera (fase de condensação devida à presença de núcleos de condensação), vapor este proveniente do resfriamento do ar úmido por expansão adiabática (fase de saturação). De acordo com os agentes determinantes das ascendências que são a base do ciclo das chuvas, distinguem-se classicamente as chuvas ciclônicas ou de ascendência frontal (devidas ao contato do ar quente com ar frio), as chuvas de instabilidade ou de convecção (devidas à variação da temperatura), as chuvas orográficas (devidas ao relevo).
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Há, na Sagrada Escritura, referências às primeiras chuvas, e às que vinham mais tarde, as temporãs e as serôdias (Dt 11:14 – Jr 5. 24 – os 6:3Jl 2:23Tg 5:7). As primeiras caíam pelos meses de outubro e novembro (não muito depois do começo do ano civil), e as últimas na primavera. Na Palestina, a chuva, de modo geral, cai entre aquele espaço de tempo. Aquela trovoada e chuva miraculosamente vindas durante a sega dos trigos, encheram o povo de medo e de espanto (1 Sm 12.16 a 18). E Salomão pôde falar da ‘chuva na ceifa’ para dar expressivamente a idéia de alguma coisa fora do seu lugar, que não é natural (Pv 26:1). As chuvas, a maior parte das vezes, vinham do ocidente e do sudoeste (Lc 12:54).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Chuva V. ESTAÇÃO (Ct 2:11).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Cinco

    Dicionário Comum
    numeral Numeral cardinal correspondente a cinco unidades.
    Quantidade que corresponde a 4 mais 1:5.
    Que representa essa quantidade: documento número cinco.
    Que ocupa a quinta posição; quinto: página cinco.
    Que expressa ou contém cinco unidades: sala com cinco alunos.
    substantivo masculino Representação desse número; em arábico: 5; em número romano: V.
    Carta, face do dado ou peça do dominó que tem marcados cinco pontos.
    Pessoa ou coisa que em uma série ocupa o quinto lugar.
    Etimologia (origem da palavra cinco). Do latim quinque.
    Fonte: Priberam

    Coisas

    Dicionário Comum
    coisa | s. f. | s. f. pl.

    coi·sa
    (latim causa, -ae, causa, razão)
    nome feminino

    1. Objecto ou ser inanimado.

    2. O que existe ou pode existir.

    3. Negócio, facto.

    4. Acontecimento.

    5. Mistério.

    6. Causa.

    7. Espécie.

    8. [Informal] Qualquer pessoa do sexo feminino cujo nome se ignora ou não se quer nomear.

    9. [Informal] Órgão sexual feminino.

    10. Qualquer objecto que não se quer ou não se consegue nomear (ex.: essa coisa não serve para nada).

    11. [Informal] Órgão sexual masculino. = COISO

    12. [Brasil: Nordeste] Cigarro de haxixe ou marijuana. = BASEADO


    coisas
    nome feminino plural

    13. Bens.


    aqui há coisa
    [Informal] Expressão que indica que algo levanta suspeitas ou dúvidas. = AQUI HÁ GATO

    coisa alguma
    O mesmo que nada.

    coisa de
    [Informal] Aproximadamente, cerca de.

    coisa nenhuma
    Usa-se para negar a ausência total de objectos, coisas, ideias, conceitos, etc. (ex.: não se lembrou de coisa nenhuma para dizer; coisa nenhuma lhe parecia interessante). = NADA

    coisas da breca
    [Informal] Coisas inexplicáveis, espantosas.

    coisas do arco-da-velha
    [Informal] Histórias extraordinárias, inverosímeis.

    coisas e loisas
    [Informal] Grande quantidade de coisas diversificadas.

    [Informal] Conjunto de coisas indeterminadas.

    como quem não quer a coisa
    [Informal] Dissimuladamente.

    fazer as coisas pela metade
    [Informal] Não terminar aquilo que se começou.

    mais coisa, menos coisa
    [Informal] Aproximadamente.

    não dizer coisa com coisa
    [Informal] Ter um discurso desconexo; dizer disparates, coisas sem sentido.

    não estar com coisas
    [Informal] Agir prontamente, sem hesitar.

    não estar/ser (lá) grande coisa
    [Informal] Não estar/ser particularmente bom ou extraordinário.

    ou coisa que o valha
    [Informal] Ou algo parecido.

    pôr-se com coisas
    [Informal] Arranjar problemas ou dificuldades onde não existem.

    que coisa
    [Informal] Exclamação que se usa para exprimir espanto, desagrado ou irritação.

    ver a
    (s): coisa
    (s): malparada(s)
    [Informal] Prever insucesso ou perigo aquando da realização de algo.


    Sinónimo Geral: COUSA

    Fonte: Priberam

    Come

    Dicionário Comum
    3ª pess. sing. pres. ind. de comer
    2ª pess. sing. imp. de comer

    co·mer |ê| |ê| -
    (latim comedo, -ere)
    verbo transitivo

    1. Mastigar e engolir.

    2. Dissipar.

    3. Lograr.

    4. Defraudar, enganar.

    5. Gastar.

    verbo transitivo e pronominal

    6. [Informal] Ter relações sexuais com. = PAPAR

    verbo intransitivo

    7. Tomar alimento.

    8. Ter comichão.

    9. Causar comichão.

    10. Tirar proveito.

    11. Roubar.

    verbo pronominal

    12. Amofinar-se, consumir-se.

    nome masculino

    13. Acto ou efeito de ingerir alimentos (ex.: a dentição pode perturbar o comer).

    14. Aquilo que se come ou que pode ser comido (ex.: o comer está na mesa). = ALIMENTO, COMIDA

    15. Refeição (ex.: a que horas é o comer?).


    comer e calar
    [Informal] Aceitar, sem lamentos ou protestos (ex.: não é mulher para comer e calar). = RESIGNAR-SE


    Ver também dúvida linguística: verbo comer usado como substantivo.
    Fonte: Priberam

    Comer

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto Ingerir algum alimento, levando à boca e engolindo: ele não gosta de comer legumes; adorava comer tortas.
    Roubar ou apropriar-se do não lhe pertence: os impostos comiam meu salário.
    Deixar de ver; ocultar ou omitir: durante a leitura, comia palavras.
    Figurado Gastar completamente; consumir: comeu a herança da filha.
    Figurado Acreditar muito em: o delegado não comeu sua história.
    Figurado Vulgar. Possuir sexualmente outra pessoa.
    verbo pronominal Consumir-se por: comia-se de raiva!
    verbo intransitivo Alimentar-se habitualmente: não como em restaurantes.
    Provar pela primeira vez; experimentar: comer da maçã proibida.
    Figurado Carcomer, roer, consumir: a ferrugem come o ferro.
    Figurado Eliminar ou ganhar pedras em jogo de tabuleiro.
    substantivo masculino Ação de comer; aquilo que se come ou ingere; alimento: o comer não lhe satisfaz.
    Etimologia (origem da palavra comer). Do latim comedere.
    Fonte: Priberam

    Começar

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto Ocasionar o início de; iniciar: começaram o projeto do prédio.
    verbo intransitivo Possuir como início; ter como origem: a tempestade começou ontem à noite.
    Possuir como experiência inicial: começou cantando em bares e atualmente é a maior cantora do Brasil.
    verbo predicativo Ter origem de certas circunstâncias: o espetáculo começou aplaudido.
    Etimologia (origem da palavra começar). Do latim cominitare.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    principiar. – Para sentir-se a diferença, aliás subtilíssima, que existe entre estes dois verbos, bastaria notar que dizemos: – começar pelo princípio; mas não dizemos: – principiar pelo começo. Isto quer 286 Rocha Pombo dizer que principiar significa “ter princípio”; e que começar enuncia a ação de “dar princípio”, “iniciar, encetar”. Desde que se principiou a obra, todas as manhãs começa-se a trabalhar às 6 horas. – Principiar aplica-se melhor ao fato, à coisa; começar, de preferência, à ação. A rua, o rio, a fazenda principia em tal parte; a viagem, o trabalho, a vida começa-se com muito afã.
    Fonte: Dicio

    Como

    Dicionário de Sinônimos
    assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).
    Fonte: Dicio

    Dicionário Comum
    como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.
    Fonte: Priberam

    Confessar

    Dicionário Comum
    verbo regência múltipla Fazer uma declaração ou escutar a revelação de alguém: o bandido confessou seus crimes ao delegado.
    Religião Segundo a religião católica, buscar a absolvição dos pecados através de uma declaração de culpa (confissão); contar: confessou ao padre seus pecados; confessou-se com o antigo pároco; para comungar é preciso confessar.
    Por Extensão Aceitar como verdadeiro: confessou seus métodos ao professor.
    Por Extensão Fazer uma declaração; manifestar ou declarar-se: queria muito confessar-lhe suas intenções; confessou-se cansado.
    Figurado Demonstrar alguma coisa; revelar: suas expressões confessavam o medo que tinha.
    Acompanhar determinada crença, fé: afirmava confessar a fé cristã.
    Etimologia (origem da palavra confessar). Do latim confessus.a.um; confess + ar.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Confessar Declarar o que se crê ou sabe. A pessoa confessa os seus pecados (Sl 32:5) e afirma que crê em Deus poderoso e Salvador (Rm 10:9-10).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Confessar Tradução da palavra grega “homologueo”, que nos evangelhos é empregada com diversos significados.

    1. Proclamar algo clara e publicamente (Mt 7:23; 10,32; Jo 1:20).

    2. Comprometer-se (Mt 14:7).

    3. Louvar a Deus (Mt 11:25; Lc 2:38).

    4. Proclamar a fé aberta e publicamente (Mt 10:32; Jo 9:22; 12,42). Neste caso, é condição indispensável para se obter a salvação eterna.

    5. Reconhecer os próprios pecados e a insignificância humana diante de Deus (Mt 3:6; Lc 5:8).

    Autor: César Vidal Manzanares

    Conforme

    Dicionário Comum
    adjetivo Que possui a forma semelhante; que possui a mesma forma: vestidos conformes.
    Que se assemelha; semelhante: o projeto está conforme com o modelo.
    Em que há conformidade; concordante: pontos de vista conforme.
    Na medida certa; nos termos exatos: o documento está conforme.
    Ajustado às particularidades de alguém ou ao valor de alguma coisa; condigno: uma medicação conforme à doença; um representante conforme ao dono.
    Que está de acordo com: estar conforme com uma oferta de salário.
    Que é conformado; que se resigna; resignado está conforme ao medo.
    conjunção Que estabelece uma relação de acordante com; segundo: foi um mal-entendido, conforme se observou.
    [Brasil] No instante em que: conforme o vento passava, as árvores caiam.
    À medida que: conforme os convidados iam chegando, os atores escondiam-se.
    preposição Que estabelece uma relação acordante com; segundo: realizou o trabalho conforme o projeto.
    De maneira proporcional a; proporcionalmente: o valor foi cobrado conforme a tabela.
    Etimologia (origem da palavra conforme). Do latim conformis.e.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    segundo. – “Estas duas palavras – diz Roq. – não são frases adverbiais como quer o autor dos sinônimos (refere-se a fr. F. de S. Luiz): são, sim, advérbios, ou Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 309 antes preposições, que correspondem à latina secundum; e com elas explica-se a conformidade de uma coisa com outra. Conforme, no entanto, supõe a coisa mais exata e indispensável; e segundo supõe-na menos absoluta, ou mais voluntária. – Dou-o conforme o recebi; fica conforme estava (isto é: exatamente como estava, ou como me tinham dado). João vive segundo lhe dita seu capricho; fala segundo lhe dá na cabeça. – Nos dois primeiros exemplos não se pode usar da voz segundo, porque não explicaria uma conformidade tão absoluta e exata, como exige aquela ideia; nem nos segundos se pode usar com propriedade da voz conforme, porque daria à ideia uma conformidade demasiado exata, e menos livre e voluntária, do que se quer dar a entender. – Esta diferença se faz mais perceptível quando a conformidade, que se quer explicar com a proposição, se apoia só numa probabilidade ou numa opinião; pois em tal caso se vê claramente a impropriedade do uso da preposição conforme, que nunca pode explicar uma conformidade duvidosa, sem uma notável impropriedade. – É verdade, segundo dizem; chove, segundo creio (e não: é verdade, conforme dizem; chove, conforme creio).” – Dos mesmos vocábulos havia dito fr. F. de S. Luiz: “São frases adverbiais, que exprimem uma relação de conformidade, conveniência, congruência, etc.; mas conforme é mais próprio para exprimir a rigorosa conformidade; segundo, para exprimir a conveniência, congruência, etc. O escultor deve fazer a estátua conforme o modelo que se lhe dá; e ampliar ou estreitar as dimensões, segundo o local em que há de ser colocada (as formas devem ser idênticas às do modelo; as dimensões devem ser convenientes ao local). O homem de juízo obra segundo as circunstâncias, e a conjunção das coisas; mas sempre conforme as máximas da razão e da sã moral (quer dizer: as ações do homem de juízo devem ter uma relação de perfeita conformidade com as regras da moral, e uma relação de justa congruência com as circunstâncias dos tempos e das coisas). Deus há de julgar os homens conforme os invariáveis princípios da sua eterna justiça, e segundo as boas, ou más ações, que eles tiverem praticado durante a sua vida, etc.”
    Fonte: Dicio

    Coração

    Dicionário da FEB
    [...] O coração, por exemplo, é o recanto por onde flui o calor suave e generoso das boas impressões que ele guarda acerca da vida e das esperanças por tempos melhores. É o espaço interior propício a que se realize sua capacidade de acolher em plenitude a lei do Amor e suas manifestações.
    Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O coração é o meu templo

    [...] O coração é o terreno que mais deveremos cultivar, pois é dele que nascem as forças de nossa vida. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    Espontaneidade do sentimento nos nossos atos, nas idéias e em sua expressão.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O fenômeno espírita: testemunho dos sábios• Traduzido da 5a ed• francesa por Francisco Raymundo Ewerton Quadros• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mediunidades diversas

    [...] o coração é mais do que a bomba que impulsiona o sangue por todo o organismo. Sendo o órgão fisiológico mais resistente que se conhece no ser pensante, porquanto começa a pulsar a partir do vigésimo quinto dia de vida do feto, continua em ação palpitando cem mil vezes diariamente, no que resultam quarenta milhões de vezes por ano, e quando cessa a vida se desorganiza, advindo a morte dos equipamentos orgânicos com a sua conseqüente degenerescência. A pouco e pouco, alguns cientistas dão-se conta de que ele é portador de uma energia vital, que o mantém e o impulsiona ininterruptamente. Essa energia seria permutável, podendo ser intercambiada com outros indivíduos que se beneficiariam ou não, conforme o teor de que se constitua, positiva ou negativa, cálida ou fria, estimuladora ou indiferente. Seguindo essa linha de raciocínio, estão concluindo que esse órgão é portador da faculdade de pensar, tornando afirmativa a tradicional voz do coração a que se referem poetas, escritores, artistas, amantes e... Jesus.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cérebro e coração

    Nosso coração é um templo que o Senhor edificou, a fim de habitar conosco para sempre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Coração
    1) Órgão que bombeia o sangue (Ex 28:29).

    2) Em sentido figurado, o coração é a sede do intelecto (Gn 6:5), dos sentimentos (1Sm 1:8) e da vontade (Sl 119:2).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Coração Nos evangelhos, a palavra tem um conteúdo simbólico, servindo para designar os sentimentos (Jo 16:6.22), o íntimo da personalidade (Mt 15:8; Mc 7:6), a origem do pensamento (Mc 2:6.8; Lc 3:15) e do entendimento (Lc 24:25). Também em sentido figurado, afirma-se que o coração é o lugar das decisões morais (Mt 22:37; Mc 12:30; Lc 10:27) e, por isso, onde se opta pela fé e se acolhe Jesus (Lc 24:32) ou ainda onde acontece a incredulidade (Mc 6:52). Quem decidiu seguir Jesus tem um coração puro (Mt 5:8) e nele reina a paz (Jo 14:1.27).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Bíblico
    os hebreus empregavam esta palavra no sentido de ser a sede de toda a vida mental – inteligência, vontade e emoção (Ez 13:2os 7:11Lc 8:15At 16:14).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Etimológico
    Do latim cor, cordis, que significa “coração” ou “órgão que bombeia o sangue para o corpo”.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Órgão torácico, oco e muscular, que funciona como o motor central da circulação do sangue.
    Figurado Parte anterior do peito em que se sente as pulsações cardíacas.
    Objeto com a forma estilizada desse órgão: corrente um coração de prata.
    Figurado Conjunto das faculdades emocionais; sede da afetividade; caráter, índole: tem um bom coração.
    Figurado O que se traz na memória: trago seu nome gravado em meu coração.
    Figurado Demonstração de afeição; amor: conquistaste meu coração.
    Figurado Parte central de alguma coisa; objeto situado no centro: sua casa fica no coração da cidade.
    expressão Coração duro. Coração de pedra; pessoa sem sentimentos.
    Coração de leão. Grande coragem.
    Coração mole. Predisposição para se comover ou se emocionar.
    Coração de ouro. Generosidade, grande bondade.
    Abrir o coração. Fazer confidências.
    Cortar o coração. Causar grande dor ou constrangimento.
    Com o coração nas mãos. Com toda a sinceridade.
    De coração ou de todo o coração. Com o máximo de empenho; com toda a boa vontade; com toda a sinceridade.
    Sem coração. Diz-se da pessoa insensível.
    [Medicina] Coração de atleta. Hipertrofia do coração por excesso de exercício.
    [Medicina] Coração artificial. Aparelho destinado a assegurar a circulação do sangue, quando necessário isolar do circuito sanguíneo do coração natural, para uma intervenção cirúrgica.
    Etimologia (origem da palavra coração). Pelo espanhol corazón.
    Fonte: Priberam

    Corpo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Constituição ou estrutura física de uma pessoa ou animal, composta por, além de todas suas estruturas e órgãos interiores, cabeça, tronco e membros.
    Qualquer substância material, orgânica ou inorgânica: corpo sólido.
    Parte material do animal, especialmente do homem, por oposição ao espírito; materialidade.
    Pessoa morta; cadáver: autópsia de um corpo.
    Parte principal e central de certos objetos: corpo central de um edifício.
    Conjunto de pessoas que exercem a mesma profissão: corpo docente.
    Tamanho de; estatura, robustez: corpo de atleta.
    [Anatomia] Designação de certos órgãos de constituição especial: corpo cavernoso.
    [Tipografia] Medida dos caracteres tipográficos, expressa em pontos: livro composto em corpo 7.
    [Militar] Conjunto de militares que compõem um quadro, uma arma, um exército: corpo de infantaria.
    expressão Corpo da guarda. Local onde estacionam os soldados que formam a guarda, exceto o sentinela.
    Corpo de baile. Conjunto de dançarinos em um teatro.
    Corpo de Deus. A festa do Santíssimo Sacramento, que se celebra na quinta-feira imediata ao domingo da Trindade.
    Corpo diplomático. Conjunto de funcionários que representam os Estados estrangeiros junto a um governo ou a uma organização internacional (analogamente, diz-se corpo consular).
    [Popular] Fechar o corpo. Fazer orações e benzeduras para tornar o corpo invulnerável a facadas, tiros, feitiços etc.; ingerir bebida alcoólica para tornar o corpo imune a doenças.
    [Brasil] Tirar o corpo fora. Esquivar-se habilmente de algum encargo.
    De corpo e alma. Completamente, inteiramente.
    locução adverbial Corpo a corpo. Em luta corporal, sem uso de armas: enfrentaram-se corpo a corpo.
    Etimologia (origem da palavra corpo). Do latim corpus.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Constituição ou estrutura física de uma pessoa ou animal, composta por, além de todas suas estruturas e órgãos interiores, cabeça, tronco e membros.
    Qualquer substância material, orgânica ou inorgânica: corpo sólido.
    Parte material do animal, especialmente do homem, por oposição ao espírito; materialidade.
    Pessoa morta; cadáver: autópsia de um corpo.
    Parte principal e central de certos objetos: corpo central de um edifício.
    Conjunto de pessoas que exercem a mesma profissão: corpo docente.
    Tamanho de; estatura, robustez: corpo de atleta.
    [Anatomia] Designação de certos órgãos de constituição especial: corpo cavernoso.
    [Tipografia] Medida dos caracteres tipográficos, expressa em pontos: livro composto em corpo 7.
    [Militar] Conjunto de militares que compõem um quadro, uma arma, um exército: corpo de infantaria.
    expressão Corpo da guarda. Local onde estacionam os soldados que formam a guarda, exceto o sentinela.
    Corpo de baile. Conjunto de dançarinos em um teatro.
    Corpo de Deus. A festa do Santíssimo Sacramento, que se celebra na quinta-feira imediata ao domingo da Trindade.
    Corpo diplomático. Conjunto de funcionários que representam os Estados estrangeiros junto a um governo ou a uma organização internacional (analogamente, diz-se corpo consular).
    [Popular] Fechar o corpo. Fazer orações e benzeduras para tornar o corpo invulnerável a facadas, tiros, feitiços etc.; ingerir bebida alcoólica para tornar o corpo imune a doenças.
    [Brasil] Tirar o corpo fora. Esquivar-se habilmente de algum encargo.
    De corpo e alma. Completamente, inteiramente.
    locução adverbial Corpo a corpo. Em luta corporal, sem uso de armas: enfrentaram-se corpo a corpo.
    Etimologia (origem da palavra corpo). Do latim corpus.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] O corpo é o invólucro material que reveste o Espírito temporariamente, para preenchimento da sua missão na Terra e execução do trabalho necessário ao seu adiantamento. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3, it• 5

    [...] O corpo é apenas instrumento da alma para exercício das suas faculdades nas relações com o mundo material [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8, it• 10

    [...] os corpos são a individualização do princípio material. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 79

    [...] é a máquina que o coração põe em movimento. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 156

    [...] O corpo não passa de um acessório seu, de um invólucro, uma veste, que ele [o Espírito] deixa, quando usada. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 3

    [...] invólucro material que põe o Espírito em relação com o mundo exterior [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 10

    [...] apenas um segundo envoltório mais grosseiro, mais resistente, apropriado aos fenômenos a que tem de prestar-se e do qual o Espírito se despoja por ocasião da morte.
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, it• 10

    [...] o corpo não é somente o resultado do jogo das forças químicas, mas, sim, o produto de uma força organizadora, persistente, que pode modelar a matéria à sua vontade.
    Referencia: AKSAKOF, Alexandre• Um caso de desmaterialização parcial do corpo dum médium• Trad• de João Lourenço de Souza• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 5

    Máquina delicada e complexa é o corpo humano; os tecidos que o formam originam-se de combinações químicas muito instáveis, devido aos seus componentes; e nós não ignoramos que as mesmas leis que regem o mundo inorgânico regem os seres organizados. Assim, sabemos que, num organismo vivo, o trabalho mecânico de um músculo pode traduzir-se em equivalente de calor; que a força despendida não é criada pelo ser, e lhe provém de uma fonte exterior, que o provê de alimentos, inclusive o oxigênio; e que o papel do corpo físico consiste em transformar a energia recebida, albergando-a em combinações instáveis que a emanciparão à menor excitação apropriada, isto é, sob ação volitiva, ou pelo jogo de irritantes especiais dos tecidos, ou de ações reflexas.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    O corpo de um animal superior é organismo complexo, formado por um agregado de células diversamente reunidas no qual as condições vitais de cada elemento são respeitadas, mas cujo funcionamento subordina-se ao conjunto. É como se disséssemos – independência individual, mas obediente à vida total.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    [...] o invólucro corporal é construído mediante as leis invariáveis da fecundação, e a hereditariedade individual dos genitores, transmitida pela força vital, opõe-se ao poder plástico da alma. É ainda por força dessa hereditariedade que uma raça não produz seres doutra raça; que de um cão nasça um coelho, por exemplo, e mesmo, para não irmos mais longe, que uma mulher de [...] raça branca possa gerar um negro, um pele-vermelha, e vice-versa. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] é um todo, cujas partes têm um papel definido, mas subordinadas ao lugar que ocupam no plano geral. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 3

    [...] não passa de um vestuário de empréstimo, de uma forma passageira, de um instrumento por meio do qual a alma prossegue neste mundo a sua obra de depuração e progresso. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O porquê da vida: solução racional do problema da existência• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 3

    [...] O corpo material é apenas o instrumento ao agente desse corpo de essência espiritual [corpo psíquico]. [...]
    Referencia: ERNY, Alfred• O psiquismo experimental: estudo dos fenômenos psíquicos• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - pt• 2, cap• 1

    [...] Nosso corpo é o presente que Deus nos deu para aprendermos enquanto estamos na Terra. Ele é nosso instrumento de trabalho na Terra, por isso devemos cuidar da nossa saúde e segurança física.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    [...] Em o nosso mundo físico, o corpo real, ou duradouro, é um corpo etéreo ou espiritual que, no momento da concepção, entra a cobrir-se de matéria física, cuja vibração é lenta, ou, por outras palavras, se reveste dessa matéria. [...]
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 9

    Neste mundo, são duais os nossos corpos: físico um, aquele que vemos e tocamos; etéreo outro, aquele que não podemos perceber com os órgãos físicos. Esses dois corpos se interpenetram, sendo, porém, o etéreo o permanente, o indestrutível [...].
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 14

    [...] O corpo físico é apenas a cobertura protetora do corpo etéreo, durante a sua passagem pela vida terrena. [...]
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 14

    Esse corpo não é, aliás, uma massa inerte, um autômato; é um organismo vivo. Ora, a organização dum ser, dum homem, dum animal, duma planta, atesta a existência duma força organizadora, dum espírito na Natureza, dum princípio intelectual que rege os átomos e que não é propriedade deles. Se houvesse somente moléculas materiais desprovidas de direção, o mundo não caminharia, um caos qualquer subsistiria indefinidamente, sem leis matemáticas, e a ordem não regularia o Cosmos.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 2

    [...] O nosso corpo não é mais do que uma corrente de moléculas, regido, organizado pela força imaterial que nos anima. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 2, cap• 12

    [...] complexo de moléculas materiais que se renovam constantemente.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• -

    [...] é toda e qualquer quantidade de matéria, limitada, que impressiona os sentidos físicos, expressando-se em volume, peso... Aglutinação de moléculas – orgânicas ou inorgânicas – que modelam formas animadas ou não, ao impulso de princípios vitais, anímicos e espirituais. Estágio físico por onde transita o elemento anímico na longa jornada em que colima a perfeição, na qualidade de espírito puro...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 5

    O corpo humano [...] serve de domicílio temporário ao espírito que, através dele, adquire experiências, aprimora aquisições, repara erros, sublima aspirações. Alto empréstimo divino, é o instrumento da evolução espiritual na Terra, cujas condições próprias para as suas necessidades fazem que a pouco e pouco abandone as construções grosseiras e se sutilize [...] serve também de laboratório de experiências, pelas quais os construtores da vida, há milênios, vêm desenvolvendo possibilidades superiores para culminarem em conjunto ainda mais aprimorado e sadio. Formado por trilhões e trilhões de células de variada constituição, apresenta-se como o mais fantástico equipamento de que o homem tem notícia, graças à perfei ção dos seus múltiplos órgãos e engrenagens [...].
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 5

    [...] Vasilhame sublime, é o corpo humano o depositário das esperanças e o veículo de bênçãos, que não pode ser desconsiderado levianamente.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 5

    O corpo é veículo, portanto, das pro-postas psíquicas, porém, por sua vez,muitas necessidades que dizem respei-to à constituição orgânica refletem-se nocampo mental.[...] o corpo é instrumento da aprendi-zagem do Espírito, que o necessita paraaprimorar as virtudes e também paradesenvolver o Cristo interno, que gover-nará soberano a vida quando superar osimpedimentos colocados pelas paixõesdesgastantes e primitivas. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cor-po e mente

    O corpo é sublime instrumento elabo-rado pela Divindade para ensejar odesabrolhar da vida que se encontraadormecida no cerne do ser, necessitan-do dos fatores mesológicos no mundoterrestre, de forma que se converta emsantuário rico de bênçãos.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Culto aosofrimento

    [...] Constituído por trilhões de célulasque, por sua vez, são universos minia-turizados [...].[...] Um corpo saudável resulta tambémdo processo respiratório profundo,revitalizador, de nutrição celular.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conquista interna

    Abafadouro das lembranças, é também o corpo o veículo pelo qual o espírito se retempera nos embates santificantes, sofrendo-lhe os impositivos restritivos e nele plasmando as peças valiosas para mais plena manifestação.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    [...] é sempre para o espírito devedor [...] sublime refúgio, portador da bênção do olvido momentâneo aos males que praticamos e cuja evocação, se nos viesse à consciência de inopino, nos aniquilaria a esperança da redenção. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

    Sobre o corpo físico, o que se pode dizer logo de início é que ele constitui mecanismo extremamente sofisticado, formado de grande número de órgãos, que em geral trabalham em grupo, exercendo funções complementares, visando sempre a atingir objetivos bem determinados. Estes agrupamentos de órgãos são denominados aparelhos ou sistemas que, por sua vez, trabalham harmonicamente, seguindo a diretriz geral de manter e preservar a vida do organismo.
    Referencia: GURGEL, Luiz Carlos de M• O passe espírita• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1

    O corpo carnal é feito de limo, isto é, compõe-se dos elementos sólidos existentes no planeta que o Espírito tem que habitar provisoriamente. Em se achando gasto, desagrega-se, porque é matéria, e o Espírito se despoja dele, como nós nos desfazemos da roupa que se tornou imprestável. A isso é que chamamos morte. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 9a efusão

    [...] o corpo físico é mero ponto de apoio da ação espiritual; simples instrumento grosseiro de que se vale o Espírito para exercer sua atividade física. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Sobrevivência e comunicabilidade dos Espíritos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 4

    [...] O corpo físico nada é senão um instrumento de trabalho; uma vez abandonado pelo Espírito, é matéria que se decompõe e deixa de oferecer condições para abrigar a alma. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Sobrevivência e comunicabilidade dos Espíritos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 16

    [...] O nosso corpo – além de ser a vestimenta e o instrumento da alma neste plano da Vida, onde somente nos é possível trabalhar mediante a ferramenta pesada dos órgãos e membros de nosso figurino carnal – é templo sagrado e augusto. [...]
    Referencia: Ó, Fernando do• Apenas uma sombra de mulher• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    [...] O corpo é o escafandro, é a veste, é o gibão que tomamos de empréstimo à Vida para realizarmos o nosso giro pelo mundo das formas. [...]
    Referencia: Ó, Fernando do• Uma luz no meu caminho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 3

    A bênção de um corpo, ainda que mutilado ou disforme, na Terra [...] é como preciosa oportunidade de aperfeiçoamento espiritual, o maior de todos os dons que o nosso planeta pode oferecer.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 17

    [...] o corpo humano é apenas um aparelho delicado, cujas baterias e sistemas condutores de vida são dirigidos pelas forças do perispírito, e este, por sua vez, comandado será pela vontade, isto é, a consciência, a mente.
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Recordações da mediunidade• Obra mediúnica orientada pelo Espírito Adolfo Bezerra de Menezes• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    O corpo carnal, ou corpo material terreno, o único a constituir passageira ilusão, pois é mortal e putrescível, uma vez, que se origina de elementos exclusivamente terrenos. [...]
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap 8

    [...] [no corpo] distinguimos duas coisas: a matéria animal (osso, carne, sangue, etc.) e um agente invisível que transmite ao espírito as sensações da carne, e está às ordens daquele.
    Referencia: ROCHAS, Albert de• A Levitação• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1980• - Os limites da Física

    [...] Tradicionalmente visto pelas religiões instituídas como fonte do pecado, o corpo nos é apresentado pela Doutrina Espírita como precioso instrumento de realizações, por intermédio do qual nos inscrevemos nos cursos especializados que a vida terrena nos oferece, para galgarmos os degraus evolutivos necessários e atingirmos as culminâncias da evolução espiritual. [...]
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Adolescência – tempo de transformações

    O corpo é o primeiro empréstimo recebido pelo Espírito trazido à carne.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 34

    O corpo físico é apenas envoltório para efeito de trabalho e de escola nos planos da consciência.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Museu de cera

    [...] é passageira vestidura de nossa alma que nunca morre. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 2

    O veículo orgânico para o espírito reencarnado é a máquina preciosa, capaz de ofertar-lhe às mãos de operário da Vida Imperecível o rendimento da evolução.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

    O corpo nada mais é que o instrumento passivo da alma, e da sua condição perfeita depende a perfeita exteriorização das faculdades do espírito. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 36

    [...] O corpo de carne é uma oficina em que nossa alma trabalha, tecendo os fios do próprio destino. Estamos chegando de longe, a revivescer dos séculos mortos, como as plantas a renascerem do solo profundo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 35

    O corpo é um batel cujo timoneiro é o espírito. À maneira que os anos se desdobram, a embarcação cada vez mais entra no mar alto da experiência e o timoneiro adquire, com isto, maior responsabilidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

    O corpo físico é máquina viva, constituída pela congregação de miríades de corpúsculos ativos, sob o comando do espírito que manobra com a rede biológica dentro das mesmas normas que seguimos ao utilizar a corrente elétrica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Mentalismo

    [...] o corpo físico na crosta planetária representa uma bênção de Nosso Eterno Pai. Constitui primorosa obra da Sabedoria Divina, em cujo aperfeiçoamento incessante temos nós a felicidade de colaborar. [...] [...] O corpo humano não deixa de ser a mais importante moradia para nós outros, quando compelidos à permanência na crosta. Não podemos esquecer que o próprio Divino Mestre classificava-o como templo do Senhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Missionários da luz• Pelo Espírito André Luiz• 39a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 12

    [...] O corpo carnal é também um edifício delicado e complexo. Urge cuidar dos alicerces com serenidade e conhecimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Missionários da luz• Pelo Espírito André Luiz• 39a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 14

    [...] o corpo do homem é uma usina de forças vivas, cujos movimentos se repetem no tocante ao conjunto, mas que nunca se reproduzem na esfera dos detalhes. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 29

    [...] O corpo humano é campo de forças vivas. Milhões de indivíduos celulares aí se agitam, à moda dos homens nas colônias e cidades tumultuosas. [...] esse laboratório corporal, transformável e provisório, é o templo onde poderás adquirir a saúde eterna do Espírito. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 30

    No corpo humano, temos na Terra o mais sublime dos santuários e uma das supermaravilhas da Obra Divina.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 3

    O corpo é para o homem santuário real de manifestação, obra-prima do trabalho seletivo de todos os reinos em que a vida planetária se subdivide.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4

    O corpo de quem sofre é objeto sagrado.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 53

    O corpo é a máquina para a viagem do progresso e todo relaxamento corre por conta do maquinista.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 55

    Fonte: febnet.org.br

    Corvos

    Dicionário Comum
    masc. pl. de corvo

    cor·vo |ô| |ô|
    (latim corvus, -i)
    nome masculino

    1. Ornitologia Género de aves carnívoras da família dos corvídeos, de plumagem negra.

    2. [Arquitectura] [Arquitetura] Ornato em forma de S invertido que se coloca sob o lacrimal da cornija. = MODILHÃO

    3. [Heráldica] Móvel representando um corvo.

    4. [Astronomia] Constelação austral. (Geralmente com inicial maiúscula.)

    Plural: corvos |ó|.
    Confrontar: curvo.
    Fonte: Priberam

    Covado

    Dicionário Comum
    côvado | s. m.
    Será que queria dizer côvado?

    cô·va·do
    (latim cubitus, -i, cotovelo)
    nome masculino

    Antiga medida de comprimento equivalente a 0,66 m.

    Fonte: Priberam

    Criados

    Dicionário Comum
    masc. pl. part. pass. de criar
    masc. pl. de criado

    cri·ar -
    (latim creo, -are)
    verbo transitivo

    1. Dar existência a.

    2. Dar o ser a.

    3. Gerar; produzir.

    4. Originar.

    5. Educar.

    6. Inventar.

    7. Fomentar; estabelecer; interpretar.

    verbo pronominal

    8. Nascer; produzir-se.

    9. Crescer; passar à juventude.


    cri·a·do
    (latim creatus, -a, -um, particípio de creo, -are, criar, fazer crescer, causar, dar origem)
    adjectivo
    adjetivo

    1. Que se criou.

    2. Nédio, gordo (falando-se de animais).

    nome masculino

    3. Empregado doméstico.

    4. Usado como fórmula de cortesia para indicar que a pessoa que fala se coloca ao serviço ou às ordens de outrem.

    Fonte: Priberam

    Cumprir

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Cumprir Levar algo até seu fim e consumação. A vida de Jesus cumpriu as Escrituras na medida em que se ateve às profecias messiânicas do Antigo Testamento (Mt 1:22 etc.). Ele nasceu quando se cumpriu o tempo de Deus para a vinda do Messias (Lc 1:23.57; 2,6.21ss.; Lc 9:51). Foi batizado como cumprimento da justiça de Deus (Mt 3:15). Cumpriu a Lei de Moisés ao lhe dar seu verdadeiro sentido, ao lhe obedecer fielmente e ao declarar consumado seu tempo de aplicação (Mt 5:17). Finalmente, com sua morte, cumpriu sua missão salvífica ao ser executado como sacrifício expiatório em favor da humanidade (Lc 12:50; Jo 19:28-30; Mc 10:45).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário de Sinônimos
    observar, guardar. – Segundo Bensabat, estes verbos são sinônimos no sentido de fazer ou executar o que está prescrito por uma ordem ou por uma lei ou mesmo por um dever moral. O sentido próprio de observar é ter à vista, prestar atenção a, impor a si mesmo como regra ou como norma. “Se houvéssemos de observar aquela sentença do rei egípcio…” (d. Franc. de Melo). O sentido próprio de guardar é ter sob sua guarda, velar sobre, ter sempre à vista com muito cuidado o objeto para o conservar e defender: “Pouco se poderá acrescentar como novidade guardando-se, como se deve guardar, o preceito crítico que manda julgar os livros pelos princípios.” (Reb. da Silva) O sentido próprio de cumprir é tornar efetivas as prescrições de desempenhar, executar com toda exação e rigor: “Cumprir uma ordem; cumprir a lei”.
    Fonte: Dicio

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Cumprir
    1) Realizar (Is 44:28); (Mt 3:15); (2Tm 4:5)

    2) Obedecer (Mt 5:19), RC).

    3) Completar; atingir (Mt 5:17-18).

    4) Ser necessá
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    ocorre freqüentes vezes no N.T a frase ‘para se cumprir’, ou ‘para que se cumprisse’ (Mt 2:15-17,23 – 8.17 – 12.17). isto geralmente não quer dizer que aquelas pessoas que tomavam parte no acontecimento soubessem que estavam cumprindo uma profecia. o sentido, na maioria dos casos, deve ser, na realidade, o seguinte: ‘neste acontecimento se verificou o que foi dito pelo profeta…’.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto Executar; realizar uma determinação ou obrigação previamente estabelecida: cumpriu o aviso prévio.
    verbo pronominal Acontecer; ter existência real: o contrato não se cumpriu.
    verbo transitivo direto , transitivo indireto e pronominal Realizar; efetivar-se de alguma forma: o político não cumpriu as promessas; ele não cumpriu com suas obrigações; o destino se cumpriu.
    verbo transitivo direto e pronominal Preencher; completar o tempo estabelecido para: o presidente cumpriu 4 anos de mandato; cumpriram-se os prazos para a entrega do trabalho.
    verbo intransitivo e transitivo indireto Convir; ser adequado, útil ou necessário: cumpre acabar com a dengue; cumpre aos cidadãos o pagamento dos impostos.
    Etimologia (origem da palavra cumprir). Do latim complere.
    Fonte: Priberam

    Céu

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Espaço infinito no qual se localizam e se movem os astros.
    Parte do espaço que, vista pelo homem, limita o horizonte: o pássaro voa pelo céu.
    Reunião das condições climáticas; tempo: hoje o céu está claro.
    Local ou situação feliz; paraíso: estou vivendo num céu.
    Religião Deus ou a sabedoria ou providência divina: que os céus nos abençoem.
    Religião Local para onde vão as boas almas: o reino dos Céus.
    Religião A reunião dos anjos, dos santos que fazem parte do Reino de Deus.
    Por Extensão Atmosfera ou parte dela situada acima de uma região na superfície terrestre.
    expressão A céu aberto. Ao ar livre: o evento será a céu aberto.
    Mover céus e terras. Fazer todos os esforços para obter alguma coisa.
    Cair do céu. Chegar de imprevisto, mas numa boa hora: o dinheiro caiu do céu.
    Etimologia (origem da palavra céu). Do latim caelum; caelus.i.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Segundo os judeus, havia pelo menos três céus: o primeiro era a região nublada do ar, onde voam os pássaros, que por isso mesmo são chamados ‘as aves dos céus’ (35:11). É a este que se referem aquelas passagens em que se fala do orvalho do céu, das nuvens do céu, e do vento do céu. o segundo céu era aquela parte do espaço, onde luzem o Sol, a Lua, e as estrelas, e que se chama o ‘firmamento’, ou a expansão do céu (Gn 1:8). o terceiro, segundo pensavam os judeus, achava-se simbolizado pelo Santo dos Santos, e era a Casa de Deus e dos santos anjos. Foi este o céu, donde veio Cristo, e para o qual subiu depois da Sua ressurreição (At 1:11), e donde há de vir outra vez (1 Ts 4.16). A este mesmo céu foi Paulo arrebatado (2 Co 12.2). Não é como os outros céus, perceptíveis à vista humana (Jo 3:12-13Hb 8:1 – e 9.24). Alguns judeus distinguiam sete céus (Testamento dos doze Patriarcas, Levi 2 e 3 – Livro dos Segredos de Enoque, 3.21). Com respeito ao céu, como eterna morada dos remidos, sabemos que é um lugar, que foi para eles preparado por Jesus Cristo (Jo 14:2) – um lugar de felicidade 1Co 2:9), e de glória (2 Tm 2,11) – e é, também, um repouso, em que se está livre de toda inquietação (Hb 4:10-11). Chama-se ‘reino’ (Mt 25:34Tg 2:5 – 2 Pe 1,11) – Paraíso (Lc 23:43Ap 2:7) – uma herança (1 Pe 1,4) – cidade (Hb 11:10). Nesta abençoada morada servem os remidos a Deus, inteiramente livres do mal da alma e do corpo (Ap 7:15-16), em completa alegria e felicidade (Sl 16:11), vida essa acima da nossa compreensão 1Co 2:9).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    Em geral, a palavra céu designa o espaço indefinido que circunda a Terra, e mais particularmente a parte que está acima do nosso horizonte. Vem do latim coelum, formada do grego coilos, côncavo, porque o céu parece uma imensa concavidade. Os antigos acreditavam na existência de muitos céus superpostos, de matéria sólida e transparente, formando esferas concêntricas e tendo a Terra por centro. [...] Segundo a opinião mais comum, havia sete céus e daí a expressão – estar no sétimo céu – para exprimir perfeita felicidade. [...] A teologia cristã reconhece três céus: o primeiro é o da região do ar e das nuvens; o segundo, o espaço em que giram os astros, e o terceiro, para além deste, é a morada do Altíssimo, a habi-tação dos que o contemplam face a face.[...]As diferentes doutrinas relativamente aoparaíso repousam todas no duplo errode considerar a Terra centro do Uni-verso, e limitada a região dos astros
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3, it• 1 e 2

    [...] é o espaço universal; são os plane-tas, as estrelas e todos os mundos supe-riores, onde os Espíritos gozamplenamente de suas faculdades, sem astribulações da vida material, nem as an-gústias peculiares à inferioridade.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 1016

    [...] O Céu é o espaço infinito, a multidão incalculável de mundos [...].
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Deus na Natureza• Trad• de M• Quintão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - t• 4, cap• 1

    [...] o Céu que Deus prometeu aos que o amam é também um livro, livro variado, magnífico, cada uma de cujas páginas deve proporcionar-nos emoções novas e cujas folhas os séculos dos séculos mal nos consentirão voltar até a última.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 6a efusão

    O Céu de Jesus é o reinado do Espírito, é o estado da alma livre, que, emancipando-se do cativeiro animal, ergue altaneiro vôo sem encontrar mais obstáculos ou peias que a restrinjam.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Céu de Jesus

    O Céu representa uma conquista, sem ser uma imposição.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 2

    [...] em essência, é um estado de alma que varia conforme a visão interior de cada um.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Céu

    [...] o céu começará sempre em nós mesmos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Céu e inferno

    Toda a região que nomeamos não é mais que uma saída gloriosa com milhões de portas abertas para a celeste ascensão.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 57

    Céu – esferas espirituais santificadas onde habitam Espíritos Superiores que exteriorizam, do próprio íntimo, a atmosfera de paz e felicidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 8

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Céu
    1) Uma das grandes divisões do UNIVERSO (Gn 1:1).


    2) Lugar onde moram Deus, os seres celestiais e os salvos que morrem (Is 66:1; Mt 24:36; 2Co 5:1).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Céu 1. No evangelho de Mateus, no plural, perífrase empregada no lugar de Deus como, por exemplo, o Reino de Deus é descrito como o Reino dos céus (Mt 5:10; 6,20; 21,25; Lc 10:20; 15,18.21; Jo 3:27).

    2. Morada de Deus, de onde envia seus anjos (Mt 24:31; Lc 22:43); faz ouvir sua voz (Mt 3:17; Jo 12:28); e realiza seus juízos (Lc 9:54; 17,29ss.).

    3. Lugar onde Jesus ascendeu após sua ressurreição (Mc 16:19; Lc 24:51).

    4. Destino dos que se salvam. Ver Vida eterna.

    m. Gourgues, El más allá en el Nuevo Testamento, Estella 41993; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Côvado

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Côvado Medida padrão de comprimento igual a um pouco menos de 45 centímetros (44,44 cm) (Gn 6:15). É igual a 2 PALMOS. É a distância entre o cotovelo e a ponta do dedo médio. Em Ez o côvado mede 51,8 cm (Ez 43:13).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Côvado Medida de comprimento que vai do cotovelo à ponta do dedo médio e equivale a 0:45 m ou, ocasionalmente, a 0:52 m (Mt 6:27; Lc 12:5; Jo 21:8).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Bíblico
    45 cm
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    côvado | s. m.
    Será que queria dizer côvado?

    cô·va·do
    (latim cubitus, -i, cotovelo)
    nome masculino

    Antiga medida de comprimento equivalente a 0,66 m.

    Fonte: Priberam

    Dado

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Pequeno cubo de faces marcadas com pontos, de um a seis, ou com figuras, usado em diferentes jogos.
    Por Extensão Pequeno cubo de uma matéria qualquer.
    [Arquitetura] Base quadrangular de uma coluna; plinto.
    Etimologia (origem da palavra dado). De origem desconhecida.
    adjetivo Que não se precisa pagar; gratuito: isso me foi dado!
    Que se faz por hábito, costume; habituado: dado a más leituras.
    Figurado De fácil trato; comunicativo, afável: é uma criança muito dada.
    Datado: dado em Roma, aos 12 de maio.
    Que tende para; inclinado: sujeito dado a brigas.
    Que passa a obedecer em razão do cansaço, falando do cavalo: cavalo dado.
    substantivo masculino Ponto de partida em que se funda uma discussão.
    Mat. Elemento ou quantidade conhecida que serve de base à solução de um problema.
    Aquilo que está disponível para estudo ou análise, após ter sido alvo de investigação e pesquisa: pesquisa que se pautou em dados anteriores.
    O que caracteriza, que qualifica alguma coisa: o maior dado do sucesso é a disciplina.
    O que se faz habitualmente: escovar os dentes é um dado que compõe a vida da maioria das pessoas.
    substantivo masculino plural Conjunto de traços que caracterizam uma pessoa: preencha o formulário com seus dados.
    pronome indefinido De teor específico; determinado: em um dado momento, passou a gritar e não parou mais!
    locução conjuntiva Dado que. Suposto que, posto que.
    Etimologia (origem da palavra dado). Do latim datum.
    Fonte: Priberam

    Dali

    Dicionário Comum
    contração De um determinado lugar, momento, ponto, geralmente distante da pessoa que fala, ou anterior no tempo: este livro é dali? Não me recordo de nada dali; saíram dali e foram embora.
    A partir de determinado momento, normalmente acompanhado de locuções de lugar ou de tempo (dali em cima, dali para trás, dali em diante).
    Gramática Combinação da preposição de com o advérbio ali.
    Etimologia (origem da palavra dali). Contração formada por de + ali.
    Fonte: Priberam

    Daqui

    Dicionário Comum
    contração Combinação da preposição de com o advérbio aqui; a partir deste ponto; indica algo que se iniciará a partir o local em que está a pessoa que fala: esperamos que daqui a 10 anos a árvore esteja com 10 metros de altura.
    No lugar em que está a pessoa que fala; neste momento, ponto, situação, circunstância, local; desde lugar: daqui não se vê o mar.
    Etimologia (origem da palavra daqui). Preposição de + adv. aqui.
    Fonte: Priberam

    Dar

    Dicionário Comum
    verbo bitransitivo Oferecer; entregar alguma coisa a alguém sem pedir nada em troca: deu comida ao mendigo.
    Oferecer como presente ou retribuição a: deu ao filho um computador.
    Transferir; trocar uma coisa por outra: deu dinheiro pelo carro.
    Vender; ceder alguma coisa em troca de dinheiro: dê-me aquele relógio.
    Pagar; oferecer uma quantia em dinheiro: deram 45:000 pelo terreno.
    Recompensar; oferecer como recompensa: deu dinheiro ao mágico.
    Gerar; fazer nascer: a pata deu seis filhotes aos donos.
    Atribuir um novo aspecto a algo ou alguém: o dinheiro deu-lhe confiança.
    Estar infestado por: a fruta deu bolor.
    verbo transitivo indireto Uso Informal. Ter relações sexuais com: ela dava para o marido.
    verbo transitivo direto e bitransitivo Promover; organizar alguma coisa: deu uma festa ao pai.
    Comunicar; fazer uma notificação: deram informação aos turistas.
    Oferecer um sacramento: deram a comunhão aos crismandos.
    Provocar; ser a razão de: aranhas me dão pavor; o álcool lhe dava ânsia.
    verbo transitivo direto Receber uma notícia: deu no jornal que o Brasil vai crescer.
    Desenvolver; fazer certa atividade: deu um salto.
    Emitir sons: deu berros.
    Ser o valor final de uma operação: 10 menos 2 dão 8.
    verbo transitivo direto e predicativo Levar em consideração: deram o bandido como perigoso.
    verbo pronominal Sentir; passar por alguma sensação: deu-se bem na vida.
    Acontecer: o festa deu-se na semana passada.
    Etimologia (origem da palavra dar). Do latim dare.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    doar (dádiva, dote, dom; donativo, doação, dotação); oferecer, apresentar, entregar. – Conquanto na sua estrutura coincidam na mesma raiz (gr. do, que sugere ideia de “dom”) distinguem-se estes dois primeiros verbos do grupo essencialmente, como já eram distintos no latim, na acepção em que são considerados como sinônimos (dare e donare). – Dar é “passar a outrem a propriedade de alguma coisa, mas sem nenhuma formalidade, apenas entregando-lhe ou transmitindo-lhe a coisa que se dá”. – Doar é “dar com certas formalidades, mediante ato solene ou documento escrito, e ordinariamente para um fim determinado”. O que se dá é dádiva, dom, ou dote, ou dotação. Entre estas três palavras há, no entanto, distinção essencial, em certos casos pelo menos. O dom e a dádiva são graças que se fazem por munificência, pelo desejo de agradar, ou com o intuito de comover, ou de tornar feliz. – Dom é vocábulo mais extenso, e é com mais propriedade aplicado quando se quer designar “bens ou qualidades morais”; conquanto se empregue também para indicar dádiva, que se refere mais propriamente a coisas materiais. A inteligência, ou melhor, a fé, as grandes virtudes são dons celestes (não – dádivas). O lavrador tinha a boa colheita como dádiva de Ceres (não – dom). – Dote (do latim dos... tis, de dare), “além de significar dom, isto é, virtude, qualidade de espírito, ou mesmo predicado físico, é termo jurídico, significando “tudo que a mulher leva para a sociedade conjugal”. Entre dote e dotação, além da diferença que consiste em designar, a primeira a própria coisa com que se dota, e a segunda, Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 329 a ação de dotar – há ainda uma distinção essencial, marcada pela propriedade que tem dotação de exprimir a “renda ou os fundos com que se beneficia uma instituição, um estabelecimento, ou mesmo um serviço público”. A dotação de uma igreja, de um hospital, do ensino primário (e não – o dote). – O que se doa é donativo ou doação. O donativo é uma dádiva, um presente feito por filantropia, por piedade, ou por outro qualquer nobre sentimento. A doação (além de ato ou ação de doar) é “um donativo feito solenemente, mediante escritura pública”; é o “contrato – define Aul. – por que alguém transfere a outrem gratuitamente uma parte ou a totalidade de seus bens presentes”. F. fez à Santa Casa a doação do seu palácio tal (não – donativo). “O rei, de visita à gloriosa província, distribuiu valiosos donativos pelas instituições de caridade” (não – doações). – Oferecer diz propriamente “apresentar alguma coisa a alguém com a intenção de dar-lhe”. Significa também “dedicar”; isto é, “apresentar como brinde, como oferta, ou oferenda”. Oferecer o braço a uma senhora; oferecer um livro a um amigo; oferecer a Deus um sacrifício. – Apresentar é “pôr alguma coisa na presença de alguém, oferecendo- -lha, ou mesmo pedindo-lhe apenas atenção para ela”. – Entregar é “passar a alguém a própria coisa que se lhe dá, ou que lhe pertence”. Entre dar e entregar há uma diferença que se marca deste modo: dar é uma ação livre; entregar é uma ação de dever.
    Fonte: Dicio

    Dara

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    hebraico: pérola da Sabedoria ou coração de sabedoria
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dará

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Daí

    Dicionário Comum
    contração Denota início; a partir de determinado lugar ou tempo; numa situação próxima de quem fala; desse momento: corra daí! Você enxerga o prédio daí?
    Donde; exemplifica um resultado, uma conclusão: desistiu do curso, daí os colegas se esqueceram dele.
    Então; em que há ou pode haver desenvolvimento: não quis o jantar, daí procurou outro restaurante.
    locução adverbial E daí. Expressa continuação em relação a determinado assunto: e daí, ela foi embora?
    Modo de expressão que significa desinteresse: ele não se casou? E daí? Isso não lhe diz respeito.
    Etimologia (origem da palavra daí). De + aí.
    Fonte: Priberam

    Depois

    Dicionário de Sinônimos
    logo. – Segundo Lac. – “ambos estes advérbios indicam tempo que se segue ao atua1; porém logo designa termo mais próximo, e depois termo mais remoto. Logo ao sair da missa montaremos a cavalo; e depois de darmos um bom passeio, iremos jantar com teu tio”.
    Fonte: Dicio

    Dicionário Comum
    advérbio Seguidamente; numa circunstância posterior: chegou depois das 21h.
    Atrás; de modo posterior, na parte de trás: saiu depois da banda.
    Ademais; em adição a: o tumulto foi desordeiro e, depois, se opôs ao governo.
    Etimologia (origem da palavra depois). De origem questionável.
    Fonte: Priberam

    Depósito

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Ação de depositar, de colocar alguma coisa em algum lugar.
    Objeto depositado ou guardado; lugar onde se depositou; armazém: guardar os depósitos no depósito.
    Dinheiro colocado numa instituição bancária: depósito bancário.
    Geologia Impurezas ou outros materiais que se depõem no fundo de um vaso que contém um líquido; sedimento.
    Geologia Concentração natural de qualquer substância de natureza rochosa, ou orgânica: depósito calcário, depósito pelágico.
    Numa biblioteca, o espaço maior que instala o acervo principal.
    Etimologia (origem da palavra depósito). Do latim depositus.
    Fonte: Priberam

    Derradeiro

    Dicionário Comum
    adjetivo Que é o último; que ocupa a posição final de uma série, sequência etc: o jogo derradeiro foi o mais equilibrado.
    Usado como último recurso ou possibilidade; final: derradeira oportunidade.
    Que, em relação aos demais, é o único sobrevivente; remanescente: o derradeiro parente do avô.
    Sem sucessão; sem correspondente igual em gênero ou espécie: abraço derradeiro; acabou com o seu derradeiro dinheiro.
    Etimologia (origem da palavra derradeiro). Do latim derretrarius; de + retrarius.a.um.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Derradeiro Último (Mt 19:30), RC).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Descoberto

    Dicionário Comum
    adjetivo Que não está coberto; nu; destapado.
    Divulgado, denunciado.
    Sabido, conhecido.
    Achado; inventado.
    [Comércio] A descoberto, sem fundos, sem cobertura bancária, sem garantia.
    Fonte: Priberam

    Despensa

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Parte da casa separada para guardar os mantimentos, os alimentos ou os objetos de utilização doméstica.
    Armário que se utiliza para guardar esses mantimentos.
    Reunião dos mantimentos que se encontram guardados.
    Etimologia (origem da palavra despensa). Do latim dispensa.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Despensa Cômodo em que se guardam mantimentos (Lc 12:24).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Deus

    Quem é quem na Bíblia?
    Introdução

    (O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.

    Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).

    As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co 13:12).

    A existência do único Deus

    A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl 14:1-53.1; veja O tolo e o sábio). A existência de Deus é freqüentemente afirmada nos contextos que advertem contra a idolatria. Sempre é dada uma ênfase especial ao fato de que somente o Senhor é Deus e não existe nenhum outro. Deuteronômio 6:4 declara: “Ouve, ó Israel: O Senhor nosso Deus é o único Senhor”. Deuteronômio 32:39 diz: “Vede agora que Eu sou, Eu somente, e não há outro Deus além de mim. Eu causo a morte, e restituo a vida; eu firo, e eu saro, e não há quem possa livrar das minhas mãos”. Por essa razão, a idolatria é considerada um grande pecado (cf. 1 Co 8.4). Envolver-se com ela é viver e acreditar na mentira, numa rejeição direta da revelação do único Deus verdadeiro. Esperava-se que o povo de Israel testemunhasse para as nações ao redor que existia apenas um único Senhor e que não havia nenhum outro deus. Isso seria visto especialmente no poder de Deus para proporcionar a eles os meios para vencerem as batalhas contra inimigos mais fortes, no tempo de paz, na extensão das fronteiras (contra o poder de outros assim chamados deuses) e em sua justiça e juízo sobre todos os que se desviavam dele, ou rejeitavam seus caminhos ou seu povo. As nações ao redor precisavam aprender com Israel que os seus deuses eram falsos e que na verdade adoravam demônios (1Co 10:20).

    Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo 90:2 diz: “Antes que os montes nascessem, ou que formasses a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus”. Em Isaías, lemos: “Assim diz o Senhor, Rei de Israel, e seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus” (Is 44:6). “Eu sou o Senhor, e não há outro; fora de mim não há Deus. Eu te fortalecerei, ainda que não me conheças” (Is 45:5; veja também 45.21; etc.). Jeremias disse: “Mas o Senhor Deus é o verdadeiro Deus; ele mesmo é o Deus vivo, o Rei eterno. Do seu furor treme a terra, e as nações não podem suportar a sua indignação” (Jr 10:10).

    No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo 1:14). Paulo argumentou em sua pregação para os atenienses: “Pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos” (At 17:28). O apóstolo fez um apelo aos habitantes de Listra, a fim de que reconhecessem a existência do único Deus verdadeiro, pois “não deixou de dar testemunho de si mesmo. Ele mostrou misericórdia, dando-vos chuvas dos céus, e colheita em sua própria estação, enchendo de mantimento e de alegria os vossos corações” (At 14:17). Em Romanos 1:19-20, há o pressuposto de que mesmo os que são maus e rejeitam a Deus podem ser considerados em débito, “visto que o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lhes manifestou. Pois os atributos invisíveis de Deus, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que foram criadas, de modo que eles são inescusáveis”.

    Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses 1:17 descreve a preexistência de Cristo como “a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação” (Cl 1:15). Tanto Deus, o Pai, como Jesus são considerados eternos em sua existência: “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-poderoso” (Ap 1:8-11.15, 17; 2 Pe 3.8). Hebreus 13:8 também fala de Jesus: “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje, e eternamente”.

    O Deus criador

    A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm 4:17; Hb 11:3). A Bíblia não admite a ideia do nada existindo lado a lado com o Senhor através da eternidade. Não há ensino, por exemplo, de que a matéria sempre existiu, ou que o mal sempre permaneceu como uma alternativa ao lado de Deus. O Todo-poderoso sempre existiu e sempre existirá; Ele é o Criador. O que existe traz outras coisas à existência. O racionalismo pode argumentar que, se algo existe, deve ter o poder da auto-existência dentro de si. A Bíblia mostra que o ser que auto-existe é Deus e somente Ele é o Senhor. Porque Deus existe, a vida veio à existência e surgiu a criação. No Senhor há vida e luz. Somente Ele tem a vida em si mesmo e habita na luz e na glória eternamente.

    O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis 1:2 descrevem a Palavra de Deus que traz tudo o que conhecemos à existência. Esses capítulos demonstram claramente que o Senhor já existia antes da criação e foi por meio de sua palavra e seu poder que o mundo veio à existência. Também revelam que Deus não iniciou simplesmente o processo e o concluiu, ou ainda não o concluiu, com o que conhecemos neste mundo hoje. Ele interferiu ativamente, várias vezes, para criar a luz, o sol, a lua, a água, a vegetação, os peixes, os mamíferos, os pássaros e a humanidade. Em Gênesis 1, essa obra ativa de Deus durante todo o período da criação pode ser notada nas duas frases: “E disse Deus: Haja...” e “E viu Deus que isso era bom”. Em Gênesis 2, a obra e as palavras do “Senhor Deus” são mencionadas repetidamente. O Salmo 33:4-9 personaliza a “palavra de Deus” como a que criou e “é reta e verdadeira; todas as suas obras são fiéis... Pela palavra do Senhor foram feitos os céus... Tema toda a terra ao Senhor... Pois ele falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu”. Jeremias afirma: “Pois ele (o Senhor) é o criador de todas as coisas, e Israel é a tribo da sua herança; Senhor dos Exércitos é o seu nome” (Jr 10:16-51.19; veja também 26:7; Sl 102:25-104.24; Ne 9:6; etc.).

    No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb 11:3). Louvor e adoração são devidos a Deus, o Pai, e a Jesus, a Palavra de Deus, pela criação e pelo seu contínuo sustento de todas as coisas criadas. Desde que a criação deriva sua vida e existência do próprio Deus, se o Senhor não a sustentasse, ela deixaria de existir (Ap 4:11; Jo 1:1-3; 1 Co 8.6; Cl 1:16-17; Hb 1:2-2 Pe 3.5; etc.).

    Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos 1:1-36 oferece a resposta adequada do crente na presença do Deus criador, sustentador e que existe por si: “Porque dele e por ele e para ele são todas as coisas. Glória, pois, a ele eternamente. Amém” (v.36).

    O Deus pessoal

    O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo 147:10-11 dá alguns sentimentos de Deus, como um ser pessoal: “Não se deleita na força do cavalo, nem se compraz na agilidade do homem. O Senhor se agrada dos que o temem, e dos que esperam no seu constante amor” (veja também Sl 94:9-10). Efésios 1:9-11 mostra como a vontade e os propósitos de Deus são especialmente colocados à disposição dos que Ele “escolheu”, aos quais ele “ama”. O Senhor é aquele que conhece seu povo (1Co 8:3) e pode ser chamado de “Pai” pelos que vivem por ele (v.6). A revelação de Deus em Jesus novamente mostra como Ele é um Deus “pessoal”, tanto no relacionamento de Cristo e do Pai (como o Filho faz a vontade do Pai e fala as suas palavras), como na maneira pela qual o Pai mostrou seu amor pelo mundo, quando deu “o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16-14:15-31; 15.9,10; etc.).

    O Deus providencial

    Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.

    Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn 8:22). Por outro lado, o Senhor mantém tal controle sobre a criação que pode suspender a colheita dos que vivem no pecado ou se rebelam contra Ele (Is 5:10). Nos dias do rei Acabe, de Israel, Deus suspendeu a chuva e o orvalho, por meio de “sua palavra”, como castigo sobre o monarca e o povo (1Rs 17:1). A fome foi extremamente severa, mas a providência particular e amorosa do Senhor por seu povo fez com que suprisse as necessidades do profeta Elias de maneira miraculosa (1Rs 17:18).

    A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8:28). Aqui vemos que não somente o cuidado soberano do Senhor sempre é feito segundo a sua vontade e seu propósito, mas também que esse desejo preocupa-se especialmente com seu povo, mediante o cuidado e a proteção. O poder de Deus é tão grande que em “todas as coisas” Ele trabalha para atingir seus fins. Tal entendimento da providência do Senhor leva à conclusão inevitável de que mesmo o que começou por meio do mal, ou emanado de nossos próprios desejos pecaminosos, pode ser revertido por Deus, enquanto Ele trabalha incessantemente para completar e realizar sua vontade. Essa fé e confiança no cuidado providencial do Senhor não eram conceitos novos nos dias de Paulo. Quando José foi capturado por seus irmãos e vendido como escravo para o Egito, não foi o acaso que finalmente o levou a ser governador egípcio, num momento em que o povo de Deus precisava ser preservado da fome terrível. Tudo foi parte da vontade do Senhor. Posteriormente, ao discutir o assunto com seus irmãos amedrontados, José disse: “Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim, porém Deus o tornou em bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar muita gente com vida” (Gn 50:20). O cuidado providencial de Deus por Jó, quando Satanás desejava atacá-lo e destruí-lo, também é uma prova do poder soberano do Senhor, mesmo sobre o mundo dos espíritos, inclusive Satanás (1:2). Deus até mesmo controlou as ações do rei da Pérsia em favor de seu povo (Is 44:28-45:1-7).

    Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At 2:23-24). Esse desejo de Deus foi realizado “segundo as Escrituras”. Certamente o Senhor freqüentemente é visto agindo de maneira providencial e com poder soberano, de acordo com sua Palavra (Rm 5:6-1 Co 15.3; 2 Co 5.15).

    A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo 17:11-12, 24; Ef 1:3-14; Cl 1:12-14; etc.). A reflexão sobre a soberania do Senhor sobre tudo, seu poder total de realizar o que sua vontade determina, sua providência na natureza, na humanidade de modo geral e especialmente em relações aos redimidos, nos leva novamente a louvá-lo e bendizê-lo (Sl 13:9-13-16; 145.1, 13 16:1 Pe 5.7; Sl 103).

    O Deus justo

    A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.

    O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl 7:9-11). “Responde-me quando clamo, ó Deus da minha retidão. Na angústia dá-me alívio; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração” (Sl 4:1-129.4; 2 Ts 1.6). É mediante sua justiça que Deus mostra misericórdia ao seu povo (Sl 116:4-6; 37.39).

    Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel 18:25 (também
    v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.

    Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm 7:12). Deuteronômio 32:4 resume a justiça do Senhor desta maneira: “Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita, e todos os seus caminhos são justiça. Deus é a verdade, e não há nele injustiça. Ele é justo e reto”.

    Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn 9:14; veja também Ed 9:15).

    Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr 23:5; Is 9:7-11.4; etc. veja Lc 1:75; At 22:14). Paulo falou sobre a obra de Cristo em termos da revelação da justiça de Deus. Na morte de Jesus, pode-se ver o juízo do Senhor sobre o pecado e a manifestação de seu amor e misericórdia sobre os que são perdoados. Deus não comprometeu nem sua justiça que exige a morte pelo pecado, nem sua aliança de amor para com o seu povo, que promete perdão e misericórdia. Desta maneira, o Senhor permanece justo e íntegro na salvação (Rm 1:17-2.5,6; 3.5, 20-26; etc.).

    Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap 15:3-16.7).

    O Deus amoroso

    É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm 10:12-1 Cr 19.13; Sl 119:68), porém, mais do que isso, ele é bom. Em outras palavras, a bondade é tão parte dele e de seu ser que o salmista disse: “Pois o teu nome é bom” (Sl 52:9-54.6; este vocábulo “nome” refere-se a todo o caráter do próprio Deus). Jesus disse: “Ninguém há bom, senão um, que é Deus” (Lc 18:19). Assim, se alguém deseja saber o que significa bondade e amor, deve olhar para o Senhor. I João 4:8-16 diz: “ Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor... E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor. Quem está em amor está em Deus, e Deus nele”.

    Deus é a fonte da bondade. Tiago 1:17 diz: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito é do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação”. O texto não só mostra que o Senhor é a fonte daquilo que é bom, como ensina que Deus é sempre bom. Não existe um lado “sombrio” no Senhor, nenhuma base para a visão oriental de que o bem e o mal existem lado a lado, e juntos formam algo chamado “deus”.

    A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl 33:5; Mt 5:45; At 17:25). Sua bondade, entretanto, é mais evidente em seu amor e fidelidade para com seu povo, a quem Ele protege, cuida e livra do juízo. Seu amor fiel por seu povo às vezes é chamado de “aliança de amor” ou “amor fiel”, pois Deus prometeu amar seu povo para sempre. Os israelitas repetidamente louvavam ao Senhor por seu amor eterno, extraordinário e não merecido, demonstrado através de toda a história de Israel (1Cr 16:34-2 Cr 5.13 7:3; Ed 3:11; Sl 118:1-29; Jr 33:11). É digno de nota como os vocábulos “bom” e “amor” aparecem juntos de maneira tão frequente, quando aplicados a Deus.

    Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm 3:25). O seu povo o louva acima de tudo pelo amor demonstrado em sua misericórdia e perdão dos pecados. Foi para a bondade do Senhor que o rei Ezequias apelou, quando pediu perdão pelo povo de Israel, que adorava a Deus sem ter passado pelo ritual da purificação. “Ezequias, porém, orou por eles, dizendo: O Senhor, que é bom, perdoe a todo aquele que dispôs o coração para buscar o Senhor...” (2Cr 30:18; Nm 14:19). O próprio Deus, ao falar por meio do profeta Oséias, adverte, a respeito da contínua rebelião do povo: “eu não tornarei mais a compadecer-me da casa de Israel, mas tudo lhe tirarei” (Os 1:6).

    A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João 3:16, expresse o sentimento desse dom de Deus: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. O dom é ainda mais extraordinário, pois “Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5:8; Tt 3:4-1 Jo 3:16). O povo de Deus sabe que não merece este sacrifício. A natureza do amor divino, dado a pessoas que não são merecedoras, freqüentemente é expressa por meio do vocábulo “graça”.

    O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm 5:5). Eles também experimentam o amor divino em seu cuidado providencial. Isso pode significar que o amor será em forma de disciplina (Ap 3:19), mas também representa o fato de que “todas as coisas” cooperam para o bem do povo de Deus, dos que são chamados segundo o seu propósito. Nada poderá separá-los do amor de Deus e de Cristo (Rm 8:28-35, 39; veja a seção anterior “O Deus providencial”). Ao meditar sobre sua graça a favor de todos, para os levar à salvação, eles o louvam pela maneira como os escolheu e os predestinou para serem filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito da sua vontade (Ef 1:4-6; 1 Jo 3:1). Essa grande obra de salvação é feita “segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo” (v. 9).

    “Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef 2:4-5). O problema é como uma mente humana pode assimilar a profundidade desse amor, pois “excede todo o entendimento” (Ef 3:18-19).

    O Deus salvador

    O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is 45:21-43.11). Às vezes, o povo de Israel voltava-se para outras nações em busca de proteção e salvação; essa atitude, entretanto, invariavelmente falhava, ao passo que o Senhor ensinava que somente Ele era o Salvador (Dt 32:15-24; 1 Cr 16:34-36; Is 17:10).

    A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is 19:20-43.3; 45.15). Os homens e mulheres fiéis, mencionados no AT, todos conheceram a atividade salvadora e libertadora de Deus, tanto nas batalhas como no perdão dos pecados. O êxodo do Egito tornou-se o grande evento na história de Israel, que ofereceu às gerações futuras um memorial e uma ilustração da salvação e redenção operadas pelo Senhor. Deus redimiu seu povo do Egito porque o amava: “Mas porque o Senhor vos amava, e para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o Senhor vos tirou com mão forte, e vos resgatou da casa da servidão, da mão de Faraó, rei do Egito” (Dt 7:8).

    Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx 6:6; Dt 9:26; Sl 106:10). A libertação do Egito, porém, proporcionou também uma advertência, que mostra os acontecimentos no deserto para os que “esqueceram seu Deus”: “Pondo-os ele à morte, então o procuravam; voltavam, e de madrugada buscavam a Deus. Lembravam-se de que Deus era a sua rocha, de que o Deus Altíssimo era o seu Redentor” (Sl 78:34-35; veja também 1 Cr 10:1-12). O próprio Deus mostrou a sua obra salvadora, ao levá-los do Egito para Canaã, e esperava fidelidade e serviço do seu povo redimido (Dt 13:5-15.15; 24.18; Os 13:4).

    Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt 21:8; Sl 31:5-34.22; 44.26; Is 54:5-59.20).

    Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is 59:20). Isaías olhava adiante, para o dia do advento do Messias, quando o povo o louvaria: “Graças te dou, ó Senhor. Ainda que te iraste contra mim, a tua ira se retirou, e tu me consolaste. Certamente Deus é a minha salvação; confiarei e não temerei. O Senhor Deus é a minha força e o meu cântico; ele se tornou a minha salvação. Vós com alegria tirareis águas das fontes da salvação” (Is 12:1-3; veja Jr 23:6; Zc 9:9).

    Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt 1:21; Lc 1:46-47, 68-75; 2.11, 30-32, 38; etc.).

    O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc 3:6-19.9,10; At 4:12; Hb 2:10). De fato, os vocábulos “salvar” e “salvação” referem-se a toda a obra salvadora de Cristo, desde sua encarnação, morte e ressurreição, até sua glorificação. Sua obra salvadora é considerada como um acontecimento realizado em três tempos: passado (na cruz, quando os crentes foram “justificados”; Rm 5:1-8.24; Ef 2:8-2 Tm 1.9); presente (com a operação progressiva do Espírito Santo na vida do crente, no processo de santificação, 1 Co 1.18; 2 Co 2,15) e futuro (no dia do julgamento, quando os crentes serão salvos da justa ira de Deus e serão glorificados; Rm 5:9-10).

    A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

    O Deus Pai

    Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt 32:18) — o que dificilmente seria considerada como uma ação masculina! A paternidade humana deriva de Deus e não vice-versa. Chamar Deus de “Pai” sem dúvida é correto do ponto de vista bíblico e, devidamente entendido, tem muito a dizer para corrigir os muitos abusos que são presenciados atualmente, cometidos pelos pais humanos.

    Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml 2:10; At 17:28-29; Hb 12:9). Segundo, a paternidade de Deus sobre Israel é mencionada ou subentendida. Como Pai, o Senhor tem o direito de ser obedecido. Deuteronômio 3:2-6 dá alguma indicação desse relacionamento: “Corromperam-se conta ele; já não são seus filhos, e isso é a sua mancha, geração perversa e depravada é. É assim que recompensas ao Senhor, povo louco e ignorante? Não é ele teu Pai, que te adquiriu, que te fez e te estabeleceu?” É o relacionamento pactual com seu povo que está especialmente em destaque aqui. O Senhor toma (cria) Israel, ao fazer dele o seu povo peculiar e ao adotá-lo amorosamente como pai, na esperança de receber de volta amor e obediência (Ml 1:6). Deus adverte Israel de que será rejeitado, se porventura desprezar seu Pai (v. 18). Assim, Israel é o seu “filho primogênito” e, se obedecer, receberá a proteção do Senhor. Por exemplo, Deus exige de Faraó: “Israel é meu filho, meu primogênito. Deixa ir o meu filho” (Êx 4:22-23; Os 11:1).

    O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías 1:2: “Criei filhos, e os engrandeci, mas eles estão revoltados contra mim”. Tanto este profeta como Jeremias, entretanto, olham para o futuro, para um tempo em que o Senhor será o Pai de um filho que corresponde. Deus então mostrará a Israel seu cuidado e seu amor: “Guiá-los-ei aos ribeiros de águas, por caminho reto em que não tropeçarão, porque sou um pai para Israel, e Efraim é o meu primogênito” (Jr 31:9). Um filho humilde admitirá que o Pai tem direitos: “Mas agora, ó Senhor, tu és o nosso Pai. Nós somos o barro, tu és o nosso oleiro; somos todos obra das tuas mãos. Não te enfureças tanto, ó Senhor, nem perpetuamente te lembres da iniqüidade. Olha, nós te pedimos, todos nós somos o teu povo” (Is 64:8-9; veja também 45.10,11; 63.16). Como Pai e Deus da Aliança, quando seu filho chamar, ele responderá: “Ele me invocará, dizendo: Tu és meu pai, meu Deus, a rocha da minha salvação... O meu amor lhe manterei para sempre, e a minha aliança lhe será firme” (Sl 89:26-28).

    Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo 2:7 diz: “Proclamarei o decreto do Senhor: Ele me disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei” (veja também Sl 89:26-27). Posteriormente, essas passagens sobre o filho assumiram um significado messiânico, quando as pessoas olhavam para o futuro, para o advento do rei ungido da linhagem de Davi. De fato, mais tarde foram aplicadas a Jesus Cristo (At 13:33; Hb 1:5).

    Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc 1:35), mas essa não é a única origem. O Pai anuncia claramente a condição de Jesus, em seu batismo: “Então ouviu-se esta voz dos céus: Tu és o meu Filho amado em quem me comprazo” (Mc 1:11). Isso, porém, serviu apenas para confirmar publicamente o que já era verdade. De fato, o NT indica uma comunhão permanente entre o Deus Pai, como “pai”; e o Deus Filho, como “filho”. Esse relacionamento eterno é indicado em João 1:18: “Ninguém nunca viu a Deus, mas o Deus unigênito, que está ao lado do Pai, é quem o revelou”. Em João 17 Jesus dirige-se a Deus como “Pai” e olha para o futuro, quando receberá novamente “a glória que me deste, porque me amaste antes da criação do mundo” (vv. 24,25; 1 Jo 4:9).

    O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo 14:6). Isso também aponta o caminho para a filiação a Deus para todos os cristãos.

    Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm 8:23; Ef 1:5), mediante a qual podem utilizar o nome mais pessoal de “Aba” (Papai), ao dirigir-se a Deus (Rm 8:14-17; Gl 4:6). É importante notar que em ambos os textos a “filiação” também está intimamente ligada à herança. Assim como Jesus, o Filho, é herdeiro da glória de Deus, Paulo diz que os filhos adotados são “co-herdeiros de Cristo, se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados” (Rm 8:17). É possível para todo o que crê em Cristo conhecer o Pai (Gl 3:26), pois Jesus lhes revela (Jo 14:6-9). Cristo mostrou o Pai ao mundo: “Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo. Antes, é o Pai que está em mim quem faz as obras” (v.10).

    Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo 3:1-2).

    Os nomes de Deus

    Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
    O Nome. Quando Gênesis 4:26 diz: “Foi nesse tempo que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”, não quer dizer simplesmente que as pessoas aprenderam a usar o nome “Senhor”. O texto indica que elas começaram a adorar ao Senhor por tudo o que Ele é. Quando a Lei diz: “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão, pois o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão” (Êx 20:7), claramente tem em mente mais do que as ocasionais expressões irreverentes (embora, é claro, sua proibição esteja incluída no mandamento). A lei afirma que o próprio Senhor não deve ser considerado com desdém. Não pode ser tratado da mesma maneira que os ídolos pagãos, mencionados no mandamento anterior. Jamais deve ser invocado como um poder mágico ou ser referido numa adoração que não é centralizada exclusivamente nele.

    Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo 23:20, o “Nome” de Deus está presente no anjo enviado para liderar o povo de Israel. Também é correto concluir que tal ser trata-se de uma “teofania”, por meio da qual o Senhor de alguma maneira era experimentado ou visto na presença do anjo (veja Teofanias).

    Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs 5:11; Sl 17:7; Jl 2:32; Sf 3:9).

    Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt 18:17-22; 21.5; 1 Sm 17.45; 1 Rs 18.24; etc.). Quando os israelitas desejavam afirmar a presença de Deus com a Arca da Aliança, faziam isso mediante a invocação do “Nome do Senhor dos Exércitos” (2Sm 6:2). Salomão falava em construir um Templo “ao nome do Senhor” (1Rs 8:20). Dessa maneira, o nome é um meio de descrever a plenitude, a transcendência e a presença do próprio Deus.

    É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel 2:32 com Atos 2:21; Romanos 10:13). Assim como a autoridade e o poder de Deus são vistos em seu “nome”, o mesmo acontece com Jesus. É “no nome de Jesus” que as pessoas são desafiadas ao arrependimento, batismo e a receber perdão. A fé precisa ser “no nome de Jesus” (At 2:38-3.16; 9.21). É “no nome de Jesus” que os apóstolos curavam e a Igreja orava (At 3:6; Tg 5:14).

    Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
    El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn 33:20). Nas Escrituras, Ele é o “Deus do céu e da terra” (Gn 24:3); “o Deus de Abraão, Isaque e Jacó”; o “Deus dos hebreus” (Êx 3:18); o “Deus dos deuses”; “Deus da verdade” (Sl 31:5) e, é claro, “Deus da glória” (Sl 29:3).

    A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm 23:19).

    O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn 17:1; Êx 6:3. Para mais detalhes, veja a seção “O Deus de Abraão”, no artigo sobre Abraão); “El Elyom” (Deus Altíssimo; Dt 32:8; Dn 7:18-22; etc.); “El Betel” (Deus de Betel; Gn 35:7); e “El Olam” (Deus Eterno; Gn 21:33; veja também Sl 90:2).
    Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx 6:3). Sem dúvida, os seguidores fiéis do Senhor já o conheciam por este nome antes da revelação da sarça ardente, mas com Moisés há mais revelações da fidelidade de Yahweh à aliança e de sua comunhão íntima com seu povo. O nome em si é derivado do verbo hebraico “ser”. Moisés imaginou pessoas que lhe perguntariam pelo nome do Deus que lhe apareceu, quando voltasse para seu povo. O Senhor lhe respondeu: “EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós” (Êx 3:14; veja
    v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.

    Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
    Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm 7:28; Is 28:16-56.8; etc.).
    Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt 32:4-15, 18; 2 Sm 22.3, 47; Sl 62:7; Hc 1:12; etc.).
    Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes 6:24 diz que “o Senhor é paz”. Outros textos falam sobre Deus como “o Santo” ou “o Santo de Israel”, a fim de estabelecer um elo no AT entre a sua santidade e a necessidade de que o seu povo seja santo (6:10; Pv 9:10; Is 12:6). Deus também é conhecido como o “Rei” (veja Rei), o “Senhor Todo-poderoso”, “o Senhor é minha Bandeira”, entre outros.
    Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.


    A Trindade

    O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt 6:4). Embora o termo “trindade” não seja mencionado nas Escrituras, os cristãos sempre creram que somente ele pode fazer justiça à revelação bíblica da “plenitude” de Deus. Começando com o AT, os cristãos apontam indicações que pressagiam um ensino mais detalhado no NT. Muitas passagens conduzem para a pluralidade relacionada com o que é o “único Deus”. Muitos textos sugerem uma identificação do Messias que virá com o próprio Deus. Ele será chamado de Deus Poderoso, governará em completa soberania e será eterno — atributos divinos (Is 9:6-7; Sl 2; etc.). Mas indicações também estão presentes na compreensão da própria criação, no AT. Embora algumas pessoas neguem seu significado, é interessante notar que o Senhor refere-se a si mesmo com o termo plural “elohim” em certas passagens. Em Gênesis 1, é Deus quem cria, por meio de sua Palavra e pelo seu Espírito (Gn 1:1-3). Às vezes essa referência no plural parece ainda mais notável, feita de forma explícita com o uso de verbos e pronomes nas pessoas do plural; por exemplo, “Então disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem...” (Gn 1:26-3.22; 11.7; Is 6:8). Existe também uma personalização da “Palavra de Deus” que criou os céus (Sl 33:6). Algo semelhante ocorre em Provérbios 8, onde a sabedoria do Senhor é personalizada como o próprio Deus que opera no mundo, concede vida e envolve-se com a própria criação (principalmente Pv 8:12-21).

    Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx 3:2-6; veja também Anjo do Senhor). Em Isaías 63:1014, o Espírito Santo é identificado como Agente de Deus. Esse tipo de evidência espera por sua interpretação mais completa no NT (veja também Teofanias).

    No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt 9:2-6). João 8 é especialmente esclarecedor sobre essa questão e traz uma série de declarações feitas por Jesus. Sua alegação de pertencer a Deus e ser enviado por Ele (vv. 14, 23), de partir para um lugar desconhecido dos líderes religiosos (v. 14), intimamente combinada com o uso da expressão “Eu Sou” e sua declaração de ter existido antes de Abraão (vv. 24, 28, 58, etc.), tudo isso ocasionou uma acusação de blasfêmia e a tentativa de apedrejamento — a punição para aquela transgressão (v. 59). Jesus aceitou a confissão de Pedro de que Ele era o Cristo (Mc 8:29-30) e alegou ter “todo” poder e autoridade antes de fazer uma das principais declarações trinitárias da Bíblia: “Ide... batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28:18).

    Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João 1:1-14 fala de Cristo como preexistente. Romanos 9:5 geralmente é destacado por alguns teólogos, mas provavelmente a leitura deveria ser essa: “Cristo, que é Deus sobre todos, seja louvado...” (veja também Cl 2:9; Hb 1:9-10; etc.). O Espírito Santo também é visto como Deus (veja At 5:3-4; Jo 15:26; Mc 3:29-2 Co 3.17; etc.).

    São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos 1:0-13, onde a confissão da fé em Cristo é provada como confissão de fé em Deus, por uma referência que aponta para o AT e menciona Yahweh. Vários textos merecem um exame cuidadoso, pois trazem o entendimento do AT sobre Yahweh ou aplicam declarações concernentes a Yahweh, no AT, e a Jesus, no NT. Por exemplo, veja João 1:2-41 (cf. Is 6:10); Atos 2:34-36; I Coríntios 1:30-31; 12.3; Filipenses 2:9-11 (cf. Is 45:23), etc.

    Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt 3:13-17). O mencionado em Mateus 28:19 é em nome das três pessoas da Trindade. Jesus referiu-se ao Espírito Santo como “outro Consolador”. Assim como o Pai enviou Cristo, Ele mandaria o Espírito Santo (Jo 14:15-23). Veja também a obra do Pai, do Filho e do Espírito Santo na vida do crente (Ef 3:14-19).

    As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.

    Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).

    Conclusão

    O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

    P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is 43:10-11). Tudo criou sem ajuda nem presença de ninguém (Is 44:24; 45,12). É o primeiro e o último (Is 44:6), clemente e misericordioso (Sl 111:4), o que cuida dos oprimidos (Sl 113:7), o que cura todas as dores e perdoa todas as iniqüidades (Sl 103:3).

    Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx 19:20) e que estabeleceu uma Aliança Eterna com Israel como povo seu. Ele que falou através dos profetas, ele que não pode ser representado por nenhum tipo de imagem, desenho ou pintura (Ex 20:4ss.) etc.

    Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn 12:2).

    Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc 12:29ss.), é o Deus dos patriarcas (Mt 22:32), é o único que pode receber culto e serviço (Mt 6:24; Lc 4:8). Para ele tudo é possível (Mt 19:26; Lc 1:37). Ainda que faça brilhar o sol sobre justos e injustos (Mt 5:45), só é Pai daqueles que recebem Jesus (Jo 1:12). Essa relação de paternidade entre Deus e os seguidores de Jesus explica por que ele é tratado como Pai (Mt 11:25ss.; Mc 14:36; Lc 23:34.46; Jo 11:41; 17, 1.5.11). A ele se deve dirigir no oculto do coração e sem usar contínuas repetições como os pagãos (Mt 6:4.
    18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt 6:26-32; 10,29-31; Lc 15). E podemos então chegar a conhecê-lo porque se nos revelou em Jesus (Jo 1:18).

    Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is 9:5-6); Deus se expressa em termos plurais (Gn 1:26-27; Is 6:8); o malak YHVH ou o anjo de YHVH não é senão o próprio YHVH (Jz 13:20-22) etc, expressões que foram interpretadas como sinais da revelação da Trindade.

    Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo 1:1; 20-28 etc.); afirma-se que o Filho de Deus é igual a Deus (Jo 5:18); ressalta-se que era adorado pelos primeiros cristãos (Mt 28:19-20 etc.), recebe a designação de “Verbo”, termo procedente dos targuns aramaicos para referir-se ao próprio YHVH (Jo 1:1) etc.

    Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.

    Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc 10:21-22, assim como as de auto-identificação que Jesus atribui a si, como a Jokmah hipostática dos Provérbios (Lc 7:35; 11,49-51) e como o “Kyrios” (Senhor) do Antigo Testamento (Lc 12:35-38; 12,43ss.). Essas passagens de fato fazem parte da fonte Q, o que indica sua antigüidade.

    m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]

    O nome mais geral da Divindade (Gn 1:1; Jo 1:1). Deus é o Ser Supremo, único, infinito, criador e sustentador do universo. É espírito pessoal e subsiste em três pessoas ou distinções: Pai, Filho e Espírito Santo (v. TRINDADE). É santo, justo, amoroso e perdoador dos que se arrependem. O ateu diz que Deus não existe; o agnóstico diz que não podemos saber se Deus existe ou não; o crente sabe que Deus existe e afirma: “... nele vivemos, nos movemos e existimos” (At 17:28).

    ==========================

    NOMES DE DEUS

    Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:


    1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn 2:4);


    2) DEUS (Gn 1:1);


    3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr 33:11);


    4) Pai (Is 63:16; Mt 6:8-9);


    5) SENHOR (propriamente dito - Sl 114:7);


    6) SANTO de ISRAEL (Is 1:4);


    7) ALTÍSSIMO (Gn 14:18);


    8) Todo-poderoso (Gn 49:25; 2Co 6:18);


    9) Deus Vivo (Os 1:10; 1Ts 1:9);


    10) Rei (Sl 24; 1Tm 6:15);


    11) Rocha (Dt 32:18; Is 30:29);


    12) REDENTOR (19:25);


    13) SALVADOR (Sl 106:21; Lc 1:47);


    14) Juiz (Gn 18:25; 2Tm 4:8);


    15) O Poderoso (Gn 49:24, RA; RC, Valente);


    16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap 22:13);


    17) ETERNO DEUS (Is 40:28);


    18) Pastor (Gn 49:24);


    19) ANCIÃO DE DIAS (Dn 7:9);


    20) O Deus de BETEL (Gn 31:13);


    21) O Deus Que Vê (Gn 16:13).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
    Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
    Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
    Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
    Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
    Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
    Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
    Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico

    i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
    (a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn 20:13 – 1 Sm 4.8).
    (b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn 14:18) – El-Shaddai, ‘o Deus Todo-poderoso’ (Gn 17:1) – e entra na composição de muitos vocábulos hebraicos (por exemplo Eliabe, Micael).
    (c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
    (d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
    (e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is 30:11) merece ser aqui mencionado, porque ele nos manifesta o alto ensino moral dos profetas, fazendo ver aos israelitas que o Senhor, a Quem eles adoravam, estava muito afastado dos ordinários caminhos do homem, e portanto era necessário que o Seu povo fosse como Ele, odiando o pecado. É sob este título que o Senhor é reconhecido como uma pedra de toque não só da pureza cerimonial, mas também da pureza ética.
    (f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt 32:6os 11:1 – *veja Êx 4:22). De um modo semelhante é Ele chamado o Pai da geração davídica de reis, porque Ele a escolheu e a tornou suprema (2 Sm 7.14 – Sl 2:7-12 – 89.27). Mais tarde se diz que Deus Se compadece dos que o temem (isto refere-se particularmente aos israelitas e aos que aceitam a religião de israel), como um pai se compadece dos seus filhos (Sl 103:13Mt 3:17).
    ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
    (a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
    (b): Deus é um, e único (Dt 6:4, doutrina inteiramente aceita por Jesus Cristo, Mc 12:29). Porquanto se houvesse mais que uma Divindade, haveria, de certo, conflito entre esses seres todo-onipotentes. Por isso, contrariamente ao dualismo de Zoroastro, segundo o qual há dois seres supremos, um bom e outro mau, a Bíblia ensina que Deus tem a autoridade suprema mesmo sobre o mal (is 45:6-7). Este fato fundamental da Unidade de Deus não está em contradição com a doutrina cristã da Trindade, antes pelo contrário, a salvaguarda.
    (c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn 1:1At 17:24Ap 4:11 – e semelhantemente Jo 1:3 – Col 1.16, onde o imediato Agente é a Segunda Pessoa da Trindade). Todos os dias estamos aprendendo, com clareza de percepção, que a matéria não é coisa morta e sem movimento, que as próprias pedras tremem pela sua energia, sustentando a sua coesão pelas formidáveis e ativas forças que sem interrupção nelas operam. o nosso conhecimento, cada vez mais aperfeiçoado, sobre os métodos de Deus na Criação, leva-nos a um louvor cada vez mais elevado.
    (d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
    (1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is 40:22 – 42.5 – 1 Tm 6.16).
    (2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At 17:28 – *veja também Jo 1:3-4) – e Ele em nós está pelo simples fato de que sendo Espírito (Jo 4:24) é dotado de onipresença.
    iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo 4:24). (*veja Altar, Baal, igreja, Eloí, Espírito Santo, Jewá, Jesus Cristo, Senhor, Senhor dos Exércitos, Tabernáculo, Templo, Trindade, Adoração.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Etimológico
    Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
    Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
    Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
    Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
    Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
    Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
    Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
    Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
    Fonte: Priberam

    Dia

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    o ‘calor do dia’ (Mt 20:12) significa o tempo das nove horas, quando no oriente o sol resplandece vivamente no Céu. ‘Pela viração do dia’ (Gn 3:8) é justamente antes do sol posto. Antes do cativeiro, os judeus dividiam a noite em três vigílias: a primeira vigília durava até à meia-noite (Lm 2:19), a média ia da meia-noite até ao cantar do galo (Jz 7:19), e a da manhã prolongava-se até ao nascer do sol (Êx 14:24). No N.T., porém, há referências a quatro vigílias, divisão que os judeus receberam dos gregos e romanos: a primeira desde o crepúsculo até às nove horas (Mc 11:11Jo 20:19) – a segunda, desde as nove horas até à meia-noite (Mc 13:35) – a terceira, desde a meia-noite até às três da manhã (Mc 13:35) – e a quarta, desde as três horas até ao romper do dia (Jo 18:28). o dia achava-se dividido em doze partes (Jo 11:9). A hora terceira, a sexta, e a nona, eram consagradas à oração (Dn 6:10, At 2:15, e 3.1). Parte de um dia era equivalente nos cálculos ao dia todo (Mt 12:40). os judeus não tinham nomes especiais para os dias da semana, mas contavam-nos desde o sábado. Usa-se, também, a palavra ‘dia’, como significando dia de festa (os 7:5), e dia de ruína (18:20, e os 1:11). Deve ser notado que no cálculo da duração de um reinado, por exemplo, conta-se uma pequena parte do ano por um ano completo. E assim se um rei subia ao trono no último dia do ano, o dia seguinte era o princípio do segundo ano do seu reinado. (*veja Cronologia, Tempo, Ano.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    Entre os índios e em geral no Oriente, a palavra que trasladamos por dia tem uma significação primitiva, que corresponde exatamente ao termo caldeu sare, revolução.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O Velho Testamento

    [...] todo dia é também oportunidade de recomeçar, reaprender, instruir ou reerguer.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    Cada dia é oportunidade de ascensão ao melhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 58

    [...] cada dia é um ramo de bênçãos que o Senhor nos concede para nosso aperfeiçoamento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No livro da existência, cada dia é uma página em branco que confiarás ao tempo, gravada com teus atos, palavras e pensamentos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é nova oportunidade de orar, de servir e semear. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é desafio sereno da Natureza, constrangendo-nos docemente à procura de amor e sabedoria, paz e elevação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é a oportunidade desvendada à vitória pessoal, em cuja preparação falamos seguidamente de nós, perdendo-lhe o valor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é um país de vinte e quatro províncias. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é oportunidade de realizar o melhor. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o dia que deixas passar, vazio e inútil, é, realmente, um tesouro perdido que não mais voltará.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Diante do tempo

    O dia e a noite constituem, para o homem, uma folha do livro da vida. A maior parte das vezes, a criatura escreve sozinha a página diária, com a tinta dos sentimentos que lhe são próprios, nas palavras, pensamentos, intenções e atos, e no verso, isto é, na reflexão noturna, ajudamo-la a retificar as lições e acertar as experiências, quando o Senhor no-lo permite.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41

    [...] Cada dia é uma página que preencherás com as próprias mãos, no aprendizado imprescindível. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 31

    [...] O dia constitui o ensejo de concretizar as intenções que a matinal vigília nos sugere e que à noite balanceamos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Dia
    1) Período de 24 horas (Rm 8:36;
    v. HORAS).


    2) Tempo em que a terra está clara (Rm 13:12).


    3) O tempo de vida (Ex 20:12).


    4) Tempos (Fp 5:16, plural).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Dia O oposto à noite, à qual segue (Lc 21:37; Jo 9:4). Também espaço temporal de 24 horas. Os romanos contavam o dia de meia-noite a meia-noite — prática que perdura entre nós —, enquanto os judeus contemporâneos de Jesus iniciavam o dia com o surgimento da lua, concluindo-o no dia seguinte pela tarde. Para designar um dia completo, costumava-se empregar a expressão “noite e dia” (Mc 4:27; 5,5; Lc 2:37).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Diante

    Dicionário Comum
    advérbio Em frente ou à frente; em primeiro lugar: sentou-se diante.
    locução adverbial Em, por ou para diante. Num tempo futuro: de agora em diante tudo vai ser diferente.
    locução prepositiva Diante de. Localizado à frente de: colocou o livro diante do computador.
    Em companhia de: falou a verdade diante do júri.
    Como resultado de: diante das circunstâncias, decidiu pedir demissão.
    Etimologia (origem da palavra diante). De + do latim inante.
    Fonte: Priberam

    Direi

    Dicionário Comum
    1ª pess. sing. fut. ind. de dizer

    di·zer |ê| |ê| -
    (latim dico, -ere)
    verbo transitivo

    1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

    2. Referir, contar.

    3. Depor.

    4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

    5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

    6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

    7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

    verbo intransitivo

    8. Condizer, corresponder.

    9. Explicar-se; falar.

    10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

    verbo pronominal

    11. Intitular-se; afirmar ser.

    12. Chamar-se.

    13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

    nome masculino

    14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

    15. Estilo.

    16. Maneira de se exprimir.

    17. Rifão.

    18. Alegação, razão.


    quer dizer
    Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

    tenho dito
    Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.

    Fonte: Priberam

    Discernir

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Discernir Essa plavra equivale a dois verbos distintos no original grego. O primeiro (dokimazo) supõe a idéia de examinar, colocar à prova, provar (Lc 12:56), com a finalidade de verificar a qualidade, o valor ou a veracidade de algo ou de alguém. O segundo (diakrino) — derivado de krino: separar, eleger e cortar — implica a idéia de distinguir, discernir e interpretar (Mt 16:3).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Discernir
    1) Saber a diferença (2Sm 19:35).


    2) Perceber com clareza (Ed 3:13).


    3) Julgar; explicar (Lc 12:56; 1Co 2:14). “Discernir espíritos” é “a capacidade para saber a diferença entre os dons que vêm do Espírito e os que não vêm” (1Co 12:10, NTLH).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto e bitransitivo Distinguir com clareza; perceber facilmente; diferenciar: ele discernia os comportamentos certos; não conseguia discernir o certo do errado.
    verbo transitivo direto Demonstrar entendimento em relação a; ter a capacidade para entender (algo ou alguém); compreender: sempre soube discernir os resultados de seus atos.
    Entender alguma coisa com propriedade: o perito consegue discernir uma obra de arte.
    verbo transitivo direto e intransitivo Criar uma opinião acerca de; julgar ou avaliar: o presidente precisa discernir melhor as propostas; sob o efeito de álcool não se consegue discernir.
    Etimologia (origem da palavra discernir). Do latim discernere.
    Fonte: Priberam

    Discípulos

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Discípulos O conceito de discípulo — aquele que aprende de um mestre — surgiu no judaísmo do Segundo Templo. De fato, no Antigo Testamento a palavra só aparece uma vez (1Cr 25:8).

    Nos evangelhos, o termo indica a pessoa chamada por Jesus (Mc 3:13 Lc 6:13; 10,1), para segui-lo (Lc 9:57-62), fazendo a vontade de Deus a ponto de aceitar a possibilidade de enfrentar uma morte vergonhosa como era a condenação à cruz (Mt 10:25.37; 16,24; Lc 14:25ss.).

    Os discípulos de Jesus são conhecidos pelo amor existente entre eles (Jo 13:35; 15,13). A fidelidade ao chamado do discípulo exige uma humildade confiante em Deus e uma disposição total para renunciar a tudo que impeça seu pleno seguimento (Mt 18:1-4; 19,23ss.; 23,7).

    Mesmo que tanto os apóstolos como o grupo dos setenta e dois (Mt 10:1; 11,1; Lc 12:1) tenham recebido a designação de discípulos, o certo é que não pode restringir-se somente a esses grupos. Discípulo é todo aquele que crê em Jesus como Senhor e Messias e segue-o (At 6:1; 9,19).

    E. Best, Disciples and Discipleship, Edimburgo 1986; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Nova York 1981; J. J. Vicent, Disciple and Lord, Sheffield 1976; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; J. Dupont, El Mensaje de las Bienaventuranzas, Estella 81993; J. Zumstein, Mateo, el teólogo, Estella 31993.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dissensão

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Falta de entendimento; divergência de opiniões entre duas ou mais pessoas.
    Condição de disputa, litígio, desavença: as dissensões entre pais e filhos estragam suas relações.
    Qualidade daquilo que diverge, discorda, depara.
    Divergência de opiniões, de interesses, de sentimentos: a separação foi causada por dissensões irreconciliáveis.
    Etimologia (origem da palavra dissensão). Do latim dissensione, "discordância, divergência".
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Dissensão DISCÓRDIA (Jo 7:43).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dissê

    Dicionário Comum
    1ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer
    3ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer

    di·zer |ê| |ê| -
    (latim dico, -ere)
    verbo transitivo

    1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

    2. Referir, contar.

    3. Depor.

    4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

    5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

    6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

    7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

    verbo intransitivo

    8. Condizer, corresponder.

    9. Explicar-se; falar.

    10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

    verbo pronominal

    11. Intitular-se; afirmar ser.

    12. Chamar-se.

    13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

    nome masculino

    14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

    15. Estilo.

    16. Maneira de se exprimir.

    17. Rifão.

    18. Alegação, razão.


    quer dizer
    Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

    tenho dito
    Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.

    Fonte: Priberam

    Dividido

    Dicionário Comum
    dividido adj. 1. Que se dividiu. 2. Separado em partes ou pedaços. 3. Partido. 4. Diviso.
    Fonte: Priberam

    Dize

    Dicionário Comum
    2ª pess. sing. imp. de dizer

    di·zer |ê| |ê| -
    (latim dico, -ere)
    verbo transitivo

    1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

    2. Referir, contar.

    3. Depor.

    4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

    5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

    6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

    7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

    verbo intransitivo

    8. Condizer, corresponder.

    9. Explicar-se; falar.

    10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

    verbo pronominal

    11. Intitular-se; afirmar ser.

    12. Chamar-se.

    13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

    nome masculino

    14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

    15. Estilo.

    16. Maneira de se exprimir.

    17. Rifão.

    18. Alegação, razão.


    quer dizer
    Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

    tenho dito
    Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.

    Fonte: Priberam

    Dizer

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto e bitransitivo Falar, discursar usando palavras; expressar ideias, pensamentos: disse o discurso; disse o discurso ao professor.
    Comunicar, fazer uma afirmação, oral ou escrita: os vereadores disseram que a cidade iria mudar; disse aos filhos que deixaria a mulher.
    Fazer uma narração, relato ou descrição sobre algo ou alguém; narrar: diz a lenda que Saci-Pererê não tinha uma perna.
    verbo bitransitivo Falar alguma coisa diretamente; expressar: disse ofensas escabrosas ao pai; precisava lhe dizer algumas verdades.
    Fazer uma afirmação de modo imperativo; oferecer recomendação, conselho; aconselhar: disse-lhe para fazer o trabalho corretamente.
    Dar uma advertência; fazer uma crítica; advertir: é preciso disser-lhe boas verdades! Disse-lhe que não era bem-vindo.
    Falar de modo reprovativo, censurando; condenar: dizia julgamentos.
    Fazer uma explicação; explicar: disse as circunstâncias do acontecimento.
    verbo transitivo direto Exprimir ou exprimir-se através de gestos, expressões faciais; comunicar-se sem o uso da voz: seu sorriso dizia muito sobre sua felicidade.
    Recitar ou declamar algo de teor poético: dizer uma poesia.
    Religião Fazer uma celebração; ministrar a missa; celebrar: dizer a missa.
    Religião Começar um cântico, uma oração de teor religioso.
    verbo transitivo indireto Adequar, ajustar; combinar: suas palavras não dizem com suas ações.
    Ter importância para; importar: seus comentários não dizem nada para mim.
    verbo pronominal Caracterizar-se; definir-se: diz-se um exímio poeta.
    substantivo masculino Exprimir por escrito: os dizeres numa carta antiga.
    Modo de pensar exposto por algo ou por alguém: os dizeres cristãos.
    Gramática Verbo com particípio irregular: dito.
    Etimologia (origem da palavra dizer). Do latim dicere.
    Fonte: Priberam

    Dois

    Dicionário Comum
    numeral Um mais um (2); o número imediatamente após o 1; segundo.
    Equivalente a essa quantidade: dois carros na garagem.
    Segundo dia do mês: dia um, dia dois.
    Segundo elemento numa contagem, série, lista.
    substantivo masculino Algarismo que representa esse número (2).
    Nota dois: tirei dois no exame.
    Carta do baralho, marcada com dois pontos: o dois de ouros.
    Etimologia (origem da palavra dois). Do latim duos; pelo espanhol dos.
    Fonte: Priberam

    E

    Dicionário Comum
    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
    Fonte: Priberam

    Embriagar

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Embriagar
    1) Fazer com que alguém fique bêbado (Jr 51:57).


    2) Ficar bêbado (Fp 5:18).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto , intransitivo e pronominal Permanecer em estado de embriaguez; tornar-se bêbado; ficar alcoolizado; alcoolizar-se: embriagou o chefe da empresa para receber um aumento; álcool em demasia embriaga; embriagou-se durante a festa de casamento.
    Figurado Ocasionar enlevação; tornar-se enlevado; inebriar-se: a fama embriaga-o; o dinheiro embriaga; embriagou-se com os privilégios.
    Etimologia (origem da palavra embriagar). De embriago + ar.
    Fonte: Priberam

    Encoberto

    Dicionário Comum
    encoberto adj. 1. Escondido. 2. Disfarçado. 3. Clandestino. 4. Incógnito. 5. Enevoado (o tempo).
    Fonte: Priberam

    Enquanto

    Dicionário Comum
    conjunção Sempre que; quando: escuta música, enquanto estuda.
    À medida que; à proporção que; ao passo que: fatigava-se, enquanto ouvia.
    De certa maneira; como: enquanto ser humano, não deveria roubar.
    Etimologia (origem da palavra enquanto). Da preposição em + quanto.
    Fonte: Priberam

    Entregue

    Dicionário Comum
    adjetivo Entregado; que se conseguiu entregar a alguém; cuja posse foi confiada a outra pessoa: os produtos foram entregues na loja.
    Que se encontra completamente absolvido por algo: entregue ao álcool.
    Absorto; que se volta para si próprio: entregue aos pensamentos.
    Por Extensão Cansado; que está exausto ou enfraquecido: entregue ao cansaço.
    Possuidor; que conserva a posse de: estava entregue de seu documento.
    Gramática Particípio irregular do verbo entregar.
    Etimologia (origem da palavra entregue). Forma regressiva de entregar.
    Fonte: Priberam

    Então

    Dicionário Comum
    advérbio Agora ou naquela circunstância: acabei então de perceber que havia sido enganada!
    Em determinada situação; nessa circunstância: o chefe está bem-humorado, então não há discussão.
    Numa situação futura; num momento afastado do presente: você precisa se casar, então irá entender do que estou falando.
    interjeição Que demonstra espanto; em que há admiração: então, você se casou?
    Que se utiliza para animar (alguém): então, força!
    substantivo masculino Período de tempo que passou: numa lembrança de então, recordou-se da juventude.
    Etimologia (origem da palavra então). Do latim in + tunc/ naquele momento.
    Fonte: Priberam

    Erva

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Botânica Planta folhosa, esper-matófita, anual, bianual ou perene, que conserva o caule sempre verde e tenro, ao contrário do lenhoso (árvores e arbustos).
    Botânica Planta de pastagem ou forragem em geral.
    Culinária Nome comum da salsa, da cebolinha, do coentro, do manjericão e do alecrim, usados como temperos na culinária.
    [Popular] Designação comum dada ao dinheiro.
    [Gíria] Nome comum de maconha.
    expressão Erva daninha. Planta tóxica de pastagem.
    Erva daninha. Figurado. Pessoa ou coisa que prejudica.
    Etimologia (origem da palavra erva). Do latim herba.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    A vegetação dos prados, que na linguagem bíblica é chamada ‘a erva do campo’. Logo no princípio da primavera ela cresce vistosa e abundante, secando depressa quando chega o calor do verão e, por isso, frequentes vezes se toma como emblema da fragilidade da natureza transitória da vida humana, e da fortuna (8:12Salmos 37:2 – 90.5 – Isaías 40:6-7). Os prados da Palestina ficam sem cor no inverno estando completamente apagados todos os vestígios da sua beleza de primavera.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Espancar

    Dicionário Comum
    verbo transitivo Dar pancadas em; surrar, zurzir, desancar; esbordoar.
    Afastar, afugentar: espancar fantasmas e demônios.
    Dissipar, desfazer: espancar as trevas, espancar tristes recordações.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Espancar Surrar (Nu 22:23); (Mt 24:49).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Espírito

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Princípio imaterial, alma.
    Substância incorpórea e inteligente.
    Entidade sobrenatural: os anjos e os demónios.
    Ser imaginário: duendes, gnomos, etc.
    Pessoa dotada de inteligência superior.
    Essência, ideia predominante.
    Sentido, significação.
    Inteligência.
    Humor, graça, engenho: homem de espírito.
    Etimologia (origem da palavra espírito). Do latim spiritus.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Ao passo que o termo hebraico nephesh – traduzido como alma – denota individualidade ou personalidade, o termo hebraico ruach, encontrado no Antigo Testamento, e que aparece traduzido como espírito, refere-se à energizante centelha de vida que é essencial à existência de um indivíduo. É um termo que representa a energia divina, ou princípio vital, que anima os seres humanos. O ruach do homem abandona o corpo por ocasião da morte (Sl 146:4) e retorna a Deus (Ec 12:7; cf. 34:14).

    O equivalente neotestamentário de ruach é pneuma, ‘espírito’, proveniente de pneo, ‘soprar’ ou ‘respirar’. Tal como ocorre com ruach, pneuma é devolvida ao Senhor por ocasião da morte (Lc 23:46; At 7:59). Não há coisa alguma inerente à palavra pneuma que possa denotar uma entidade capaz de existência consciente separada do corpo.

    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    Veja Espírito Santo.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da FEB
    Pela sua essência espiritual, o Espírito é um ser indefinido, abstrato, que não pode ter ação direta sobre a matéria, sendo-lhe indispensável um intermediário, que é o envoltório fluídico, o qual, de certo modo, faz parte integrante dele. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11, it• 17

    O Espírito mais não é do que a alma sobrevivente ao corpo; é o ser principal, pois que não morre, ao passo que o corpo é simples acessório sujeito à destruição. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13, it• 4

    [...] Espíritos que povoam o espaço são seus ministros [de Deus], encarregados de atender aos pormenores, dentro de atribuições que correspondem ao grau de adiantamento que tenham alcançado.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18, it• 3

    [...] Os Espíritos são os que são e nós não podemos alterar a ordem das coisas. Como nem todos são perfeitos, não aceitamos suas palavras senão com reservas e jamais com a credulidade infantil. Julgamos, comparamos, tiramos conseqüências de nossas observações e os seus próprios erros constituem ensinamentos para nós, pois não renunciamos ao nosso discernimento.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    Os Espíritos podem dividir-se em duas categorias: os que, chegados ao ponto mais elevado da escala, deixaram definitivamente os mundos materiais, e os que, pela lei da reencarnação, ainda pertencem ao turbilhão da Humanidade terrena. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

    [...] um Espírito pode ser muito bom, sem ser um apreciador infalível de todas as coisas. Nem todo bom soldado é, necessariamente, um bom general.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    O Espírito não é, pois, um ser abstrato, indefinido, só possível de conceber-se pelo pensamento. É um ser real, circunscrito que, em certos casos, se torna apreciável pela vista, pelo ouvido e pelo tato.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    O princípio inteligente do Universo.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 23

    [...] Os Espíritos são a individualização do princípio inteligente, como os corpos são a individualização do princípio material. A época e o modo por que essa formação se operou é que são desconhecidos.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 79

    [...] os Espíritos são uma das potências da Natureza e os instrumentos de que Deus se serve para execução de seus desígnios providenciais. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 87

    [...] alma dos que viveram corporalmente, aos quais a morte arrebatou o grosseiro invólucro visível, deixando-lhes apenas um envoltório etéreo, invisível no seu estado normal. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 9

    [...] não é uma abstração, é um ser definido, limitado e circunscrito. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 53

    Hão dito que o Espírito é uma chama, uma centelha. Isto se deve entender com relação ao Espírito propriamente dito, como princípio intelectual e moral, a que se não poderia atribuir forma determinada. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 55

    Espírito – No sentido especial da Doutrina Espírita, os Espíritos são os seres inteligentes da criação, que povoam o Universo, fora do mundo material, e constituem o mundo invisível. Não são seres oriundos de uma criação especial, porém, as almas dos que viveram na Terra, ou nas outras esferas, e que deixaram o invólucro corporal.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    E E EA alma ou Espírito, princípio inteligente em que residem o pensamento, a vontade e o senso moral [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 10

    [...] a alma e o perispírito separados do corpo constituem o ser chamado Espírito.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 14

    Os Espíritos não são, portanto, entes abstratos, vagos e indefinidos, mas seres concretos e circunscritos, aos quais só falta serem visíveis para se assemelharem aos humanos; donde se segue que se, em dado momento, pudesse ser levantado o véu que no-los esconde, eles formariam uma população, cercando-nos por toda parte.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 16

    Há no homem um princípio inteligente a que se chama alma ou espírito, independente da matéria, e que lhe dá o senso moral e a faculdade de pensar.
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada

    Os Espíritos são os agentes da potência divina; constituem a força inteligente da Natureza e concorrem para a execução dos desígnios do Criador, tendo em vista a manutenção da harmonia geral do Universo e das leis imutáveis que regem a criação.
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada

    [...] Uma mônada – um centro de força e de consciência em um grau superior de desenvolvimento, ou então, uma entidade individual dotada de inteligên cia e de vontade – eis a única definição que poderíamos arriscar-nos a dar da concepção de um Espírito. [...]
    Referencia: AKSAKOF, Alexandre• Animismo e Espiritismo• Trad• do Dr• C• S• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• 2 v• - v• 2, cap• 4

    [...] é o modelador, o artífice do corpo.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Comunicações ou ensinos dos Espíritos

    [...] ser livre, dono de vontade própria e que não se submete, como qualquer cobaia inconsciente, aos caprichos e exigências de certos pesquisadores ainda mal qualificados eticamente, embora altamente dotados do ponto de vista cultural e intelectual.
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 14

    O Espírito, essência divina, imortal, é o princípio intelectual, imaterial, individualizado, que sobrevive à desagregação da matéria. É dotado de razão, consciência, livre-arbítrio e responsabilidade.
    Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2, Postulados e ensinamentos

    [...] causa da consciência, da inteligência e da vontade [...].
    Referencia: BODIER, Paul• A granja do silêncio: documentos póstumos de um doutor em Medicina relativos a um caso de reencarnação• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Apêndice

    [...] um ser individualizado, revestido de uma substância quintessenciada, que, apesar de imperceptível aos nossos sentidos grosseiros, é passível de, enquanto encarnado, ser afetado pelas enfermidades ou pelos traumatismos orgânicos, mas que, por outro lado, também afeta o indumento (soma) de que se serve durante a existência humana, ocasionando-lhe, com suas emoções, distúrbios funcionais e até mesmo lesões graves, como o atesta a Psiquiatria moderna ao fazer Medicina psicossomática.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - As Leis Divinas

    [...] depositário da vida, dos sentimentos e das responsabilidades que Deus lhe outorgou [...].
    Referencia: CASTRO, Almerindo Martins de• O martírio dos suicidas: seus sofrimentos inenarráveis• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

    [...] a alma ou o espírito é alguma coisa que pensa, sente e quer [...].
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A alma é imortal• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - pt• 1, cap• 1

    O estudo do Espírito tem de ser feito, portanto, abrangendo os seus dois aspectos: um, ativo, que é o da alma propriamente dita, ou seja, o que em nós sente, pensa, quer e, sem o qual nada existiria; outro, passivo – o do perispírito, inconsciente, almoxarifado espiritual, guardião inalterável de todos os conhecimentos intelectuais, tanto quanto conservador das leis orgânicas que regem o corpo físico.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    [...] O que caracteriza essencialmente o espírito é a consciência, isto é, o eu, mediante o qual ele se distingue do que não está nele, isto é, da matéria. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    [...] é o ser principal, o ser racional e inteligente [...].
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O fenômeno espírita: testemunho dos sábios• Traduzido da 5a ed• francesa por Francisco Raymundo Ewerton Quadros• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4

    Chamamos Espírito à alma revestida do seu corpo fluídico. A alma é o centro de vida do perispírito, como este é o centro da vida do organismo físico. Ela que sente, pensa e quer; o corpo físico constitui, com o corpo fluídico, o duplo organismo por cujo intermédio ela [a alma] atua no mundo da matéria.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] O espírito não é, pois, nem um anjo glorificado, nem um duende condenado, mas sim a própria pessoa que daqui se foi, conservando a força ou a fraqueza, a sabedoria ou a loucura, que lhe eram peculiares, exatamente como conserva a aparência corpórea que tinha.
    Referencia: DOYLE, Arthur Conan• A nova revelação• Trad• da 6a ed• inglesa por Guillon Ribeiro; traços biográficos do autor por Indalício Mendes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    O Espírito [...] é a causa de todos os fenômenos que se manifestam na existência física, emocional e psíquica. Viajor de incontáveis etapas no carreiro da evolução, armazena informações e experiências que são transferidas para os respectivos equipamentos fisiológicos – em cada reencarnação – produzindo tecidos e mecanismos resistentes ou não a determinados processos degenerativos, por cujo meio repara as condutas que se permitiram na experiência anterior. [...] Da mesma forma que o Espírito é o gerador das doenças, torna-se o criador da saúde, especialmente quando voltado para os compromissos que regem o Cosmo.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    O Espírito, através do cérebro e pelo coração, nos respectivos chakras coronário, cerebral e cardíaco, emite as energias – ondas mentais carregadas ou não de amor e de compaixão – que é registrada pelo corpo intermediário e transformada em partículas que são absorvidas pelo corpo, nele produzindo os resultados compatíveis com a qualidade da emissão.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    O Espírito, em si mesmo, esse agente fecundo da vida e seu experimentador, esE E Etabelece, de forma consciente ou não, o que aspira e como consegui-lo, utilizando-se do conhecimento de si mesmo, único processo realmente válido para os resultados felizes.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

    O Espírito, igualmente, é também uma energia universal, que foi gerado por Deus como todas as outras existentes, sendo porém dotado de pensamento, sendo um princípio inteligente, enquanto que todos os demais são extáticos, mecânicos, repetindo-se ininterruptamente desde o primeiro movimento até o jamais derradeiro...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Consciência

    Individualidades inteligentes, incorpóreas, que povoam o Universo, criadas por Deus, independentes da matéria. Prescindindo do mundo corporal, agem sobre ele e, corporificando-se através da carne, recebem estímulos, transmitindo impressões, em intercâmbio expressivo e contínuo. São de todos os tempos, desde que a Criação sendo infinita, sempre existiram e jamais cessarão. Constituem os seres que habitam tudo, no Cosmo, tornando-se uma das potências da Natureza e atuam na Obra Divina como coopera-dores, do que resulta a própria evolução e aperfeiçoamento intérmino. [...] Indestrutíveis, jamais terão fim, não obstante possuindo princípio, quando a Excelsa Vontade os criou.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 3

    O Espírito é a soma das suas vidas pregressas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 17

    [...] Todos somos a soma das experiências adquiridas numa como noutra condição, em países diferentes e grupos sociais nos quais estagiamos ao longo dos milênios que nos pesam sobre os ombros. [...]
    Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    [...] O Espírito é tudo aquilo quanto anseia e produz, num somatório de experiências e realizações que lhe constituem a estrutura íntima da evolução.
    Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    Herdeiro do passado, o espírito é jornaleiro dos caminhos da redenção impostergável.
    Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 3, cap• 8

    O Espírito é o engenheiro da maquinaria fisiopsíquica de que se vai utilizar na jornada humana.
    Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tendências, aptidões e reminiscências

    [...] O ser real e primitivo é o Espírito [...].
    Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio sem dor

    Porque os Espíritos são as almas dos homens com as suas qualidades e imperfeições [...].
    Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Calvário de luz

    [...] O Espírito – consciência eterna – traz em si mesmo a recordação indelével das suas encarnações anteriores. [...]
    Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - A doutrina do hindu

    [...] princípio inteligente que pensa, que quer, que discerne o bem do mal e que, por ser indivisível, imperecível se conserva. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 9a efusão

    [...] Só o Espírito constitui a nossa individualidade permanente. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 37a efusão

    [...] é o único detentor de todas as potencialidades e arquivos de sua individualidade espiritual [...].
    Referencia: MELO, Jacob• O passe: seu estudo, suas técnicas, sua prática• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4

    Em verdade, cada espírito é qual complexa usina integrante de vasta rede de outras inúmeras usinas, cujo conjunto se auto-sustenta, como um sistema autônomo, a equilibrar-se no infinito mar da evolução.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] O que vale dizer, ser o Espírito o Élan Vital que se responsabiliza pela onda morfogenética da espécie a que pertence. Entendemos como espírito, ou zona inconsciente, a conjuntura energética que comandaria a arquitetura física através das telas sensíveis dos núcleos celulares. O espírito representaria o campo organizador biológico, encontrando nas estruturas da glândula pineal os seus pontos mais eficientes de manifestações. [...]
    Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Forças sexuais da alma• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Introd•

    O nosso Espírito será o resultado de um imenso desfile pelos reinos da Natureza, iniciando-se nas experiências mais simples, na escala mineral, adquirindo sensibilidade (irritabilidade celular) no mundo vegetal, desenvolvendo instintos, nas amplas variedades das espécies animais, e a razão, com o despertar da consciência, na família hominal, onde os núcleos instintivos se vão maturando e burilando, de modo a revelar novos potenciais. [...]
    Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

    [...] A verdadeira etimologia da palavra espírito (spiritus, sopro) representa uma coisa que ocupa espaço, apesar de, pela sua rarefação, tornar-se invisível. Há, porém, ainda uma confusão no emprego dessa palavra, pois que ela é aplicada por diferentes pensadores, não só para exprimir a forma orgânica espiritual com seus elementos constitutivos, como também a sua essência íntima que conhece e pensa, à qual chamamos alma e os franceses espírito.
    Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 1

    O Espírito, em sua origem, como essência espiritual e princípio de inteligência, se forma da quintessência dos fluidos que no seu conjunto constituem o que chamamos – o todo universal e que as irradiações divinas animam, para lhes dar o ser e compor os germes de toda a criação, da criação de todos os mundos, de todos os reinos da Natureza, de todas as criaturas, assim no estado material, como também no estado fluídico. Tudo se origina desses germes fecundados pela Divindade e progride para a harmonia universal.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] a essência da vida é o espírito [...].
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a mulher

    O Espírito humano é a obra-prima, a suprema criação de Deus.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Equação da felicidade

    [...] Somos almas, usando a vestimenta da carne, em trânsito para uma vida maior. [...] somos um templo vivo em construção, através de cujos altares se E E Eexpressará no Infinito a grandeza divina. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

    Figuradamente, o espírito humano é um pescador dos valores evolutivos, na escola regeneradora da Terra. A posição de cada qual é o barco. Em cada novo dia, o homem se levanta com a sua “rede” de interesses. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 21

    Somos uma grande família no Lar do Evangelho e, embora separados nas linhas vibratórias do Espaço, prosseguimos juntos no tempo, buscando a suprema identificação com o Cristo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada espírito é um continente vivo no plano universal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

    [...] o espírito é a obra-prima do Universo, em árduo burilamento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Evolução e livre-arbítrio

    [...] Sendo cada um de nós uma força inteligente, detendo faculdades criadoras e atuando no Universo, estaremos sempre engendrando agentes psicológicos, através da energia mental, exteriorizando o pensamento e com ele improvisando causas positivas, cujos efeitos podem ser próximos ou remotos sobre o ponto de origem. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    [...] Cada espírito é um elo importante em extensa região da corrente humana. Quanto mais crescemos em conhecimentos e aptidões, amor e autoridade, maior é o âmbito de nossas ligações na esfera geral. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    Somos, cada qual de nós, um ímã de elevada potência ou um centro de vida inteligente, atraindo forças que se harmonizam com as nossas e delas constituindo nosso domicílio espiritual.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18

    [...] Somos diamantes brutos, revestidos pelo duro cascalho de nossas milenárias imperfeições, localizados pela magnanimidade do Senhor na ourivesaria da Terra. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

    Cada Espírito é um mundo onde o Cristo deve nascer...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 37

    [...] gema preciosa e eterna dos tesouros de Deus [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Nosso “eu”

    Cada Espírito é um mundo vivo com movimento próprio, atendendo às causas que criou para si mesmo, no curso do tempo, gravitando em torno da Lei Eterna que rege a vida cósmica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    O Espírito, encarnado ou desencarnado, na essência, pode ser comparado a um dínamo complexo, em que se verifica a transubstanciação do trabalho psicofísico em forças mentoeletromagnéticas, forças essas que guardam consigo, no laboratório das células em que circulam e se harmonizam, a propriedade de agentes emissores e receptores, conservadores e regeneradores de energia. Para que nos façamos mais simplesmente compreendidos, imaginemo-lo como sendo um dínamo gerador, indutor, transformador e coletor, ao mesmo tem po, com capacidade de assimilar correntes contínuas de força e exteriorizá-las simultaneamente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Mecanismos da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

    O espírito é um monumento vivo de Deus – o Criador Amorável. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 12

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Espírito
    1) A parte não-material, racional e inteligente do ser humano (Gn 45:27; Rm 8:16).


    2) A essência da natureza divina (Jo 4:24).


    3) Ser não-material maligno que prejudica as pessoas (Mt 12:45).


    4) Ser não-material bondoso que ajuda as pessoas (Hc 1:14;
    v. ANJO).


    5) Princípio que norteia as pessoas (2Co 4:13; Fp 1:17).


    6) ESPÍRITO SANTO (Gl 3:5).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Espírito Ver Alma.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Esquecido

    Dicionário Comum
    esquecido adj. 1. Que se esqueceu; posto em esquecimento; olvidado. 2. Desprezado. 3. Que perdeu a sensibilidade, o movimento.
    Fonte: Priberam

    Estatura

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Altura de um indivíduo; tamanho: pessoa de baixa estatura.
    Figurado Capacidade que decorre de algum conhecimento; competência, dignidade: não tem estatura para o cargo.
    Etimologia (origem da palavra estatura). Do latim statura.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Estatura
    1) Altura de uma pessoa (Lc 2:52).


    2) Estado de completo desenvolvimento; maturidade (Fp 4:13).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Face

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Junção das partes laterais que compõe o rosto; rosto, semblante.
    Cada parte lateral da cara; a maçã do rosto.
    Por Extensão Cada um dos lados de um objeto, coisa ou sólido geométrico: face de uma moeda, de um diamante, de um tecido.
    Aparência exterior de algo ou de alguém; aspecto.
    O que está no exterior de; superfície: face da terra.
    Âmbito específico que está sendo discutido: face da questão.
    [Zoologia] Parte da frente da cara de um animal.
    [Geometria] Superfície de aspecto plano que limita um poliedro (sólido composto por polígonos planos, com 4 ou mais lados).
    expressão Figurado Fazer face a. Prover, suprir: fiz face às despesas; enfrentar, resistir: fiz face ao invasor.
    locução adverbial Face a face. Defronte, frente a frente: ficou face a face com o adversário.
    locução prepositiva Em face de. Em virtude de; diante de: em face dos últimos acontecimentos, o evento será cancelado.
    Etimologia (origem da palavra face). Do latim facies.es.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Face
    1) Rosto (Lm 3:30); (Mt 5:39)

    2) Presença (2Ts 1:9). 3 A própria pessoa (Dt 1:17); (Sl 44:24); (Mt 11:10).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Falar

    Dicionário Comum
    verbo regência múltipla Expressar-se através das palavras; dizer: falou mentiras; falou mentiras aos pais; quase nunca falava; não se falavam.
    Dizer a verdade; revelar: o réu se recusava a falar ao juri.
    Exercer influência: a honra deve falar mais alto que o interesse.
    Iniciar um assunto; contar alguma coisa: falavam sobre o filme.
    Figurado Ser expressivo ou compreensível; demonstrar: as ações falam sozinhas; olhos que falam.
    Expressar-se numa outra língua: fala espanhol com perfeição.
    verbo transitivo indireto Falar mal de; criticar: fala sempre da vizinha.
    verbo pronominal Permanecer em contato com alguém: os pais não se falam.
    substantivo masculino Ato de se expressar, de conversar: não ouço o falar do professor.
    [Linguística] Variante de uma língua que depende de sua região; dialeto: o falar mineiro.
    Etimologia (origem da palavra falar). Do latim fabulare.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    Vem do Latim fabulare, que vem de fabula, que quer dizer "rumor, diz-que-diz, conversa familiar, lenda, mito, conto". Atualmente, se usa em Psiquiatria o termo fabulação, significando uma grande produção de palavras com pouco conteúdo. É um sintoma mais comum do que se pensa.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Família

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Família No judaísmo, a preocupação com a família revestia-se de relevante importância. Honrar pai e mãe é um dos Dez mandamentos e constitui até mesmo o primeiro que apresenta junto uma promessa de bênção divina (Ex 20:12; Dt 5:16).

    Esse mandamento implicava a obrigação de sustentar economicamente os pais quando necessitassem. Considerava-se gravíssima ofensa injuriar os pais (Lv 20:9). O matrimônio era considerado o estado ideal do ser humano. A esterilidade era vista como uma grande desgraça (1Sm 1:5ss.), enquanto a fecundidade era considerada uma bênção (Sl 127:3; 128,3). Os primogênitos

    deviam ser consagados a Deus (Ex 13:1ss.) e todos os filhos tinham de submeter-se aos pais e obedecer-lhes (Pv 13:1), sendo que o filho rebelde poderia ser até mesmo executado (Dt 21:18ss.), o que se julgava uma terrível desventura (Pv 17:25). Os pais tinham a obrigação de instruir seus filhos espiritualmente (Dt 4:9ss.; 6,7ss.) e educálos, aplicando, se preciso fosse, um castigo corporal moderado (Pv 19:18; 29,17). Deviam também se mostrar compassivos com os filhos (Sl 103:13). Os irmãos deviam ajudar-se mutuamente, principalmente em meio às dificuldades (Pv 17:17; 18,19) e, em caso de um irmão falecer sem deixar descendência, a instituição do levirato (Dt 25:5ss.) era aplicada. O judaísmo rabínico jamais chegou a aplicar a norma contida em Dt 21:18ss. e até expressou suas dúvidas quanto à existência de algum filho que merecesse esse castigo. Mas, em termos gerais, foi fiel às normas apresentadas pelo Antigo Testamento, embora se saiba de alguns recursos jurídicos — o corban, por exemplo — para esquivar-se da obrigação de sustentar economicamente os pais. Jesus manifestou uma visão da vida familiar que é, em boa parte, herdeira do pensamento judeu.

    As exceções mais enfatizadas foram sua negação da poligamia — que, por outro lado, já era muito excepcional na época — e sua oposição ao divórcio. De acordo com o pensamento do Antigo Testamento, Jesus expressou sua contrariedade diante do mecanismo jurídico do corban, que permitia aos filhos eximirem-se de ajudar os pais, se os bens tivessem sido consagrados a Deus (Mt 15:1ss. e par.). Contudo, relativizou consideravelmente os vínculos familiares ao antepor a relação com ele a qualquer outra (Mt 8:21; 10,37 e par.). Parece ter tido uma clara atitude de distanciamento de sua mãe e de seus irmãos, a ponto de considerar como tais somente aqueles que escutavam a Palavra de Deus e obedeciam a ela (Lc 8:19-21 e par.; Jo 2:1-4). Jesus previu que aqueles que o seguissem enfrentariam problemas causados por seus familiares (Mc 13:12ss.). É possível que o círculo íntimo de seus seguidores igualmente tenha deixado seus familiares mais próximos para seguir Jesus (Mc 10:28ss.), embora esse fato não seja totalmente seguro. Também parece que adveio do ensinamento de Jesus o costume de os primeiros cristãos tratarem-se entre si por irmãos (Mt 23:8), simbolizando uma nova relação familiar — de sentido espiritual — na qual se recebe como Pai o próprio Deus, quando se aceita seu Filho Jesus (Jo 1:12). Nem todos os seres humanos serão, porém, filhos de Deus, mas somente aqueles que receberam o Cristo como seu Salvador e Senhor.

    P. Bonnard, o. c.; K. Barth, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Diccionario de las tres...; Y. Kaufmann, o. c.; H. W. Wolf, Antropología del Antiguo Testamento, Salamanca 1975.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da FEB
    Há, pois, duas espécies de famílias: as famílias pelos laços espirituais e as famílias pelos laços corporais. Duráveis, as primeiras se fortalecem pela purificação e se perpetuam no mundo dos Espíritos, através das várias migrações da alma; as segundas, frágeis como a matéria, se extinguem com o tempo e muitas vezes se dissolvem moralmente, já na existência atual. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 14, it• 8

    [...] A família deve ser considerada como alavanca poderosa que auxilie o Espírito, elevando-o às divinas aspirações, reconduzindo de modo permanente ao caminho do bem os pobres desgarrados dele pelos seus maus instintos sempre funestos, se não houvesse guias visíveis e invisíveis para sustá-los à borda do abismo.
    Referencia: BOURDIN, Antoinette• Entre dois mundos• Trad• de M• Quintão• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 11

    A família é uma instituição divina cuja finalidade precípua consiste em estreitar os laços sociais, ensejando-nos o melhor modo de aprendermos a amar-nos como irmãos.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A família

    [...] A família é o estado natural de uma existência honesta e regular. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 52

    A família é a base da sociedade, que não pode ficar relegada a plano secundário. Viver em família com elevação e dignidade, é valorização da vida, na oportunidade que Deus concede ao Espírito para crescer e atingir as culminâncias a que está destinado.
    Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 17

    Grupamento de raça, de caracteres e gêneros semelhantes, resultado de agregações afins, a família, genericamente, representa o clã social ou de sintonia por identidade que reúne espécimes dentro da mesma classificação. Juridicamente, porém, a família se deriva da união de dois seres que se elegem para uma vida em comum, através de um contrato, dando origem à genitura da mesma espécie. Pequena república fundamental para o equilíbrio da grande república humana representada pela nação. [...] A família [...] é o grupo de espíritos normalmente necessitados, desajustados, em compromisso inadiável para a reparação, graças à contingência reencarnatória. [...] [...] A família é mais do que o resultante genético... São os ideais, os sonhos, os anelos, as lutas e árduas tarefas, os sofrimentos e as aspirações, as tradições morais elevadas que se cimentam nos liames da concessão divina, no mesmo grupo doméstico onde medram as nobres expressões da elevação espiritual na Terra.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 24

    [...] oficina onde se forjam os lídimos heróis da renúncia e os apóstolos da abnegação para os tempos atuais [...].
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Antelóquio

    A verdadeira família, não o esqueçamos, compõe-se das almas puras que se compreendem e atraem, sentindo-se feitas para se amarem. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 31a efusão

    [...] A família é, pois, um grupo que caminha, oferecendo mútuo amparo, revezando-se aqui na Terra e no Além, uns na carne, outros em espírito. [...]
    Referencia: MARCUS, João (Hermínio C• Miranda)• Candeias na noite escura• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    [...] o símbolo dos laços eternos do amor [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 62

    [...] A família consangüínea na Terra é o microcosmo de obrigações salvadoras em que nos habilitamos para o serviço à família maior que se constitui da Humanidade inteira. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 39

    A família consangüínea é uma reunião de almas em processo de evolução, reajuste, aperfeiçoamento ou santificação. O homem e a mulher, abraçando o matrimônio por escola de amor e trabalho, honrando o vínculo dos compromissos que assumem perante a Harmonia Universal, nele se transformam em médiuns da própria vida, responsabilizando-se pela materialização, a longo prazo, dos amigos e dos adversários de ontem, convertidos no santuário doméstico em filhos e irmãos. A paternidade e a maternidade, dignamente vividas no mundo, constituem sacerdócio dos mais altos para o Espírito reencarnado na Terra, pois, através delas, a regeneração e o progresso se efetuam com segurança e clareza. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 30

    [...] O instituto da família é cadinho sublime de purificação e o esquecimento dessa verdade custa-nos alto preço na vida espiritual.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49

    A família é uma reunião espiritual no tempo, e, por isto mesmo, o lar é um santuário. Muitas vezes, mormente na Terra, vários de seus componentes se afastam da sintonia com os mais altos objetivos da vida; todavia quando dois ou três de seus membros aprendem a grandeza das suas probabilidades de elevação, congregando-se intimamente para as realizações do espírito eterno, são de esperar maravilhosas edificações.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 8

    [...] Devemos ter nosso agrupamento familiar como sagrada construção, mas sem esquecer que nossas famílias são seções da família universal, sob a Direção Divina. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - cap• 6

    Todas as disciplinas referentes ao aprimoramento do cérebro são facilmente encontradas nas universidades da Terra, mas a família é a escola do coração, erguendo seres amados à condição de professores do espírito.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - A escola do coração

    De todos os institutos sociais existentes na Terra, a família é o mais importante, do ponto de vista dos alicerces morais que regem a vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vida e sexo• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 17

    Grupo consangüíneo a que você forçosamente se vincula por remanescentes do pretérito ou imposições de afinidade com vistas ao burilamento pessoal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 40

    O estudo da família pertence ao âmbito da Sociologia e estudiosos dessa ciência consideram a fase atual como um processo de transformação por que passa esse agrupamento humano, para adequar-se a um novo contexto social. Enquanto, no passado, a família era vista como agrupamento de pessoas ligadas pelos laços da consangüinidade, o conceito hoje se ampliou, considerando os sociólogos que se podem aceitar como família um casal e seus filhos, um casal sem filhos, ou mesmo pessoas que se unem por afinidade [KOENING, Samuel. Elementos da Sociologia, cap. 11. “A Família”]. O conceito atual aproxima-se bastante da idéia espírita, já que em O Evangelho segundo o Espiritismo, aprendemos que os verdadeiros laços de família não são os da consangüinidade, mas os da afinidade espiritual. [Cap. 14, it. 8] Devemos tranqüilizar, pois, os nossos corações, porque a família não está em extinção, o processo é de transformação. A vulnerabilidade do bebê humano e sua dependência dos cuidados do adulto são indícios muito fortes de que a família é uma necessidade psicofísica do homem e, portanto, será difícil imaginar um sistema social sem essa instituição básica.
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Juventude – tempo de fazer escolhas

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Grupo das pessoas que compartilham a mesma casa, especialmente os pais, filhos, irmãos etc.
    Pessoas que possuem relação de parentesco.
    Pessoas cujas relações foram estabelecidas pelo casamento, por filiação ou pelo processo de adoção.
    Grupo de pessoas que compartilham os mesmos antepassados.
    Figurado Grupo de indivíduos ligados por hábitos, costumes, comportamentos ou interesses oriundos de um mesmo local.
    Grupo de indivíduos com qualidades ou particularidades semelhantes.
    [Biologia] Uma das categorizações científicas dos organismos vegetais, animais ou minerais, composta por inúmeros gêneros que compartilham características semelhantes: a violeta é da família das violáceas.
    [Gráficas] Reunião de tipos em que o desenho demonstra qualidades básicas iguais.
    [Química] Localização dos elementos que compõem as colunas, sendo reunidos pela semelhança de suas propriedades; grupo.
    expressão Em família. Em casa, entre os seus, na intimidade.
    Família de palavras. Grupo de palavras que procedem de uma raiz comum.
    Família real. O rei, a rainha, seus filhos e parentes do mesmo sangue.
    Santa Família. Quadro que representa a Virgem Maria, São José e o Menino Jesus.
    Etimologia (origem da palavra família). Do latim familia.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Grupo das pessoas que compartilham a mesma casa, especialmente os pais, filhos, irmãos etc.
    Pessoas que possuem relação de parentesco.
    Pessoas cujas relações foram estabelecidas pelo casamento, por filiação ou pelo processo de adoção.
    Grupo de pessoas que compartilham os mesmos antepassados.
    Figurado Grupo de indivíduos ligados por hábitos, costumes, comportamentos ou interesses oriundos de um mesmo local.
    Grupo de indivíduos com qualidades ou particularidades semelhantes.
    [Biologia] Uma das categorizações científicas dos organismos vegetais, animais ou minerais, composta por inúmeros gêneros que compartilham características semelhantes: a violeta é da família das violáceas.
    [Gráficas] Reunião de tipos em que o desenho demonstra qualidades básicas iguais.
    [Química] Localização dos elementos que compõem as colunas, sendo reunidos pela semelhança de suas propriedades; grupo.
    expressão Em família. Em casa, entre os seus, na intimidade.
    Família de palavras. Grupo de palavras que procedem de uma raiz comum.
    Família real. O rei, a rainha, seus filhos e parentes do mesmo sangue.
    Santa Família. Quadro que representa a Virgem Maria, São José e o Menino Jesus.
    Etimologia (origem da palavra família). Do latim familia.ae.
    Fonte: Priberam

    Fara

    Dicionário Bíblico
    hebraico: ramos
    Fonte: Dicionário Adventista

    Fariseus

    Dicionário Bíblico
    Separados. Formavam os fariseus a mais importante das escolas judaicas, de caráter religioso, que funcionaram, depois que, 150 anos antes do nascimento de Cristo, mais ou menos, o espírito de profecia já tinha deixado de existir. Receberam aquele nome porque eles, na sua vida, separavam-se de todos os outros judeus, aspirando a mais do que uma simples santidade e exato cumprimento de deveres religiosos: mas a sua separação consistia principalmente em certas distinções a respeito do alimento e de atos rituais. A maior parte das vezes isso era apenas exterioridade religiosa, sem profundeza de religião (Mt 23:25-28), embora, em geral, não fossem faltos de sinceridade. Não tardou muito tempo para que esta seita obtivesse reputação e poder entre o povo – e passava já como provérbio o dizer-se que se apenas duas pessoas entrassem no céu, uma delas havia de ser fariseu. Foi a seita farisaica a única que sobreviveu depois da destruição do estado judaico, imprimindo as suas doutrinas em todo o Judaísmo posterior. A literatura talmúdica é unicamente obra sua. As suas principais doutrinas eram as seguintes: a lei oral que eles supunham ter Deus entregado a Moisés por meio de um anjo no monte Sinai, e que tinha sido preservada e desenvolvida pelo ensino tradicional, tinha autoridade igual à da lei escrita. Na observância destas leis podia um homem não somente obter a sua justificação com Deus, mas realizar, também, meritórias obras. o jejum, as esmolas, as abluções e as confissões eram suficiente expiação pelo pecado. os pensamentos e desejos não eram pecaminosos, a não ser que fossem postos em ação. Reconheciam que a alma é imortal e que a esperavam futuros castigos ou futuras recompensas – acreditavam na predestinação, na existência de anjos bons e maus, e na ressurreição do corpo. (*veja Ressurreição.) o estado de felicidade futura, em que criam alguns dos fariseus, era muito grosseiro. imaginavam eles que no outro mundo se come, bebe, e goza dos prazeres do amor, vivendo cada homem com a sua primeira mulher. E derivou desta maneira de pensar a astuta questão dos saduceus, que não acreditavam na ressurreição – eles perguntaram a Jesus de quem seria no céu a mulher que tivesse tido sete maridos na terra. No seu vestuário, os fariseus manifestavam muitas particularidades. As suas filactérias (peças de pergaminho com textos escritos e que se punham na testa ou no braço) eram mais largas do que as da outra gente (Dt 6:8) – estendiam a orla dos seus vestidos (Mt 23:5) – alargavam as franjas (Nm 15:38-39) – e adotavam uma especial vestimenta e cobertura da cabeça, quando estavam cumprindo um voto.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    Uma das três seitas judaicas descritas por Josefo, historiador judeu do século I (as outras duas são os saduceus e os essênios). Provavelmente não mais do que 5 a 10% de todos os judeus pertenciam a esse grupo, o qual era uma mistura de partido político e facção religiosa. É provável que o nome signifique “separatistas” e fosse aplicado a um movimento que cresceu no tempo dos Macabeus, composto de líderes religiosos e estudantes da Lei que tentavam criar uma “cerca” em torno da Torá — um bem elaborado sistema de legislação oral e de interpretações que capacitaria os judeus fiéis a obedecer e aplicar os mandamentos de Deus em todas as áreas da vida. Originalmente reformadores piedosos, eram bem respeitados pelos judeus comuns, menos piedosos, apesar de às vezes os fariseus os criticarem por não serem suficientemente escrupulosos em guardar a Lei. Diferentemente dos saduceus, eles observavam Roma como um governo ilegítimo e opressor que impedia Israel de receber as bênçãos divinamente ordenadas de paz e liberdade na Terra. De maneira alguma eram todos hipócritas, como os cristãos geralmente supõem erroneamente. A tradição talmúdica descrevia sete categorias de fariseus, relacionadas de acordo com a motivação para o comportamento, e somente um grupo dos sete tinha fama de agir sem escrúpulo.

    No evangelho de Marcos, alguns fariseus perguntaram a Jesus por que Ele comia com cobradores de impostos e pecadores (Mc 2:16). Alegaram que jejuavam e os discípulos de Cristo não faziam isso (2:18), acusaram Jesus de não respeitar o sábado (2:24), começaram a tramar a morte dele (3:6), questionaram por que Ele não seguia as tradições do ritual da purificação (7:1,3,5) e exigiram um sinal sobrenatural que autenticasse seu ministério (8:11). Os ensinos deles foram comparados a uma força maligna e insidiosa (8:15); prepararam uma armadilha para Jesus, quando pediram sua opinião sobre o divórcio (10:
    2) e os impostos (12:13).

    Mateus repete todas essas referências, mas reforça a animosidade, pois acrescenta vários outros eventos e mantém sua posição de antagonismo para com os líderes judaicos. Os fariseus que estavam presentes questionaram o ministério e o batismo de João Batista (Mt 3:7). Jesus declarou que a justiça de seus discípulos precisava exceder a dos fariseus (5:20). Eles o acusaram de que só expulsava os espíritos imundos pelo poder de Belzebu, príncipe dos demônios (9:34; 12:
    24) e identificaram-se com os lavradores ímpios da parábola (21:45). Um deles, doutor da lei, questionou Jesus sobre qual era o maior mandamento (22:34,35). Cristo os acusou de toda sorte de hipocrisia, em seu mais longo discurso de acusação nos evangelhos (Mt 23), e eles solicitaram a Pilatos que lhes desse autorização para colocar guardas no túmulo de Jesus (27:52).

    Lucas difere de Mateus e Marcos em várias passagens. Algumas de suas referências aos fariseus são também negativas. Contrapuseram-se à afirmação de Jesus de ter poder para perdoar pecados (Lc 5:21); “rejeitaram o conselho de Deus” (7:30), murmuraram por causa da associação de Cristo com os impenitentes (15:2), rejeitaram o ensino de Jesus sobre a mordomia porque “eram avarentos” (16:
    14) e disseram a Cristo que repreendesse seus seguidores, quando o aclamaram rei (19:39). A parábola de Jesus sobre o fariseu e o publicano chocou a audiência, porque o popular líder judeu não foi justificado e sim o notório empregado do governo imperialista romano (18:10-14). Por outro lado, Lucas foi o único evangelista que incluiu numerosos textos que retratam os fariseus de forma mais positiva, muitas vezes no contexto da comunhão com Jesus. Simão convidou Cristo para jantar em sua casa, mas foi Jesus quem usou a ocasião para criticar sua hospitalidade (7:36-50). Lucas 11:37-53 e 14:1-24 descrevem duas festas semelhantes nas quais os fariseus agiram em favor de Cristo, o qual os criticou por algum aspecto comportamental. Em Lucas 13:31 advertiram Jesus contra a fúria do rei Herodes e pareceram genuinamente preocupados com seu bem-estar. Em Lucas 17:20-21, os fariseus perguntaram sobre o advento do reino de Deus e criaram uma oportunidade para que Jesus declarasse que o reino já estava entre eles, em sua própria pessoa e ministério.

    João assemelha-se mais a Mateus, pois retrata os fariseus como extremamente hostis a Jesus. Ele enviaram os guardas do Templo numa tentativa fracassada de prendê-lo (Jo 7:32-46). Alegaram que o testemunho de Cristo não tinha validade, pois falava a seu próprio favor (8:13). Investigaram a cura de um cego, rejeitando as declarações dele sobre Jesus e revelando no processo a sua própria cegueira espiritual (9:13-41). Formaram um concílio no qual decidiram prender Cristo e tentar matá-lo em segredo (11:45-57); lamentaram o fato de “todo o mundo” ir após Jesus, quando o Filho de Deus entrou triunfalmente em Jerusalém (12:
    19) e fizeram parte do grupo que foi ao Jardim Getsêmani para prendê-lo (18:3). O medo em relação aos fariseus impediu alguns judeus que creram em Jesus de confessar isso publicamente (12:42). Por outro lado, pelo menos um dos mais proeminentes deles apareceu sob uma perspectiva mais positiva — Nicodemos (3:1), que, apesar de inicialmente não entender a afirmação de Cristo sobre o novo nascimento (vv. 3,4), tempos depois levantou-se em defesa de Jesus (7:50,51) e ajudou José de Arimatéia a sepultar Cristo (19:39). Há também outros textos mais brandos que envolvem os fariseus, como a discussão sobre a identidade do Batista (1:
    24) e o registro de que Jesus batizava mais pessoas do que João (4:1).

    Como no evangelho de Lucas, o livro de Atos alterna referências positivas e negativas. Um importante membro da suprema corte judaica, Gamaliel, saiu em defesa dos apóstolos. Alguns fariseus tornaram-se cristãos, mas erroneamente pensavam que os novos convertidos entre os gentios eram obrigados a obedecer à Lei mosaica (At 15:5). Em sua audiência diante do Sinédrio, Paulo causou uma divisão entre seus membros; alinhou-se com os fariseus contra os saduceus, ao alegar que era julgado porque cria na ressurreição. Novamente em Atos 26:5, quando se defendia diante do rei Agripa, o apóstolo referiu-se ao seu passado como membro da seita dos fariseus. Filipenses 3:5 registra esse mesmo testemunho, mas nos dois contextos Paulo também deixou claro que, como cristão, muitas de suas convicções fundamentais mudaram. C.B.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da FEB
    Fariseus (do hebreu parush, divisão, separação). – A tradição constituía parte importante da teologia dos judeus. Consistia numa compilação das interpretações sucessivamente dadas ao sentido das Escrituras e tornadas artigos de dogma. Constituía, entre os doutores, assunto de discussões intermináveis, as mais das vezes sobre simples questões de palavras ou de formas, no gênero das disputas teológicas e das sutilezas da escolástica da Idade Média. Daí nasceram diferentes seitas, cada uma das quais pretendia ter o monopólio da verdade, detestando-se umas às outras, como sói acontecer. [...] Tomavam parte ativa nas controvérsias religiosas. Servis cumpridores das práticas exteriores do culto e das cerimônias; cheios de um zelo ardente de proselitismo, inimigos dos inovadores, afetavam grande severidade de princípios; mas, sob as aparências de meticulosa devoção, ocultavam costumes dissolutos, muito orgulho e, acima de tudo, excessiva ânsia de dominação. Tinham a religião mais como meio de chegarem a seus fins, do que como objeto de fé sincera. Da virtude nada possuíam, além das exterioridades e da ostentação; entretanto, por umas e outras, exerciam grande influência sobre o povo, a cujos olhos passavam por santas criaturas. Daí o serem muito poderosos em Jerusalém.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

    Fariseus eram os seguidores de uma das mais influentes seitas do Judaísmo. Demonstravam grande zelo pelas suas tradições teológicas, cumpriam meticulosamente as práticas exteriores do culto e das cerimônias estatuídas pelo rabinismo, dando, assim, a impressão de serem muito devotos e fiéis observadores dos princípios religiosos que defendiam. Na realidade, porém, sob esse simulacro de virtudes, ocultavam costumes dissolutos, mesquinhez, secura de coração e sobretudo muito orgulho.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Parábolas evangélicas: à luz do Espiritismo• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Parábola do fariseu e do publicano

    [...] indivíduos que, conquanto pertençam a esta ou àquela igreja, não pautam seus atos pela doutrina que dizem esposar, só guardam a aparência de virtuosos e, nessas condições, não podem exercer nenhuma influência benéfica naqueles que os rodeiam.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Vós sois o sal da terra

    Uma das principais seitas dos judeus; membros de uma seita judaica que ostentava, hipocritamente, grande santidade. Fig.: Fariseu: hipócrita, fingido, falso.
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - Glos•

    Pelas palavras fariseus e saduceus – neles empregadas, os apóstolos designavam, de um modo geral, os incrédulos. [...]
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    Fariseu ainda é todo homem presunçoso, dogmático, exclusivo, pretenso privilegiado das forças divinas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 54

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Fariseus Uma das principais seitas no judaísmo do Segundo Templo. Os dados de que dispomos acerca dos fariseus chegaram-nos, principalmente, a partir dos documentos de Qumrán, de Josefo, do Novo Testamento e dos escritos rabínicos. Os escritos de Qumrán evidenciam clara animosidade contra os fariseus, a quem qualificam de “falsos mestres”, “que caminham cegamente para a ruína” e “cujas obras não são mais do que engano” (Livro dos Hinos 4:6-8), o que recorda bastante a acusação de Jesus de serem “cegos e guias de cegos” (Mt 23:24). Quanto à acusação de Jesus de não entrarem nem deixarem entrar no conhecimento de Deus (Lc 11:52), é menos dura do que a de Pesher de Na 2:7-10, que deles diz: “cerram a fonte do verdadeiro conhecimento aos que têm sede e lhes dão vinagre para aplacar sua sede”.

    Ponto de vista diferente é o de Flávio Josefo. Este se encontrava ligado aos fariseus e tinha mesmo um especial interesse em que os ocupantes romanos os aceitassem como coluna vertebral do povo judeu após a destruição do Templo em 70 d.C. Não nos estranha, portanto, que o retrato que nos apresenta seja muito favorável (Guerra 2:8,14; Ant. 13 5:9; Ant. 18,1,3). Contudo, as referências aos fariseus contidas nas obras de Josefo são contraditórias entre si em alguns aspectos. Assim, a descrição das Antigüidades (escrituras c. 94 d.C.) contém um matiz político e apologético que não aparece na Guerra (c. 75 d.C.). Em Ant. 18,1,2-3, Josefo apresenta-os dotados de grande poder (algo bem tentador, evidentemente, para o invasor romano), embora seja mais do que duvidoso que sua popularidade entre o povo fosse tão grande. O relato da influência dos fariseus sobre a rainha Alexandra (Ant. 13 5:5) ou sobre o rei Herodes (Ant. 17,2,4) parece ter sido concebido apenas para mostrar o benefício de ter os fariseus como aliados políticos para um governante que desejasse controlar a Judéia. Nesta mesma obra, Josefo retrocede a influência dos fariseus ao reinado de João Hircano (134-104 a.C.). Na autobiografia de Josefo, intitulada Vida, escrita em torno de 100 d.C., encontra-se a mesma apresentação dos fariseus, mas com algumas referências muito importantes sobre eles. Assim, sabemos que acreditavam na liberdade humana; na imortalidade da alma; em um castigo e uma recompensa eternos; na ressurreição; na obrigação de obedecer à sua tradição interpretativa. Sustentavam, além disso, a crença comum no Deus único e em sua Lei; a aceitação do sistema de sacrifícios sagrados do Templo (que já não era comum a todas as seitas) e a crença na vinda do messias (que tampouco era sustentada por todos). Estavam dispostos, além do mais, a obter influência política na vida de Israel.

    O Novo Testamento oferece uma descrição dos fariseus diferente da apresentada por Josefo e nada favorável a eles. Especialmente o evangelho de Mateus apresenta uma forte animosidade contra eles. Se realmente seu autor foi o antigo publicano chamado Levi ou Mateus, ou se foram utilizadas tradições recolhidas por ele mesmo, explica-se essa oposição, recordando o desprezo que ele sofreu durante anos da parte daqueles “que se consideravam justos”. Jesus reconheceu (Mt 23:2-3) que os fariseus ensinavam a Lei de Moisés e que era certo muito do que diziam. Mas também repudiou profundamente muito de sua interpretação específica da Lei de Moisés ou Halaká: a referente ao cumprimento do sábado (Mt 12:2; Mc 2:27), as abluções das mãos antes das refeições (Lc 11:37ss.), suas normas alimentares (Mc 7:1ss.) e, em geral, todas aquelas tradições interpretativas que se centralizavam no ritualismo, em detrimento do que Jesus considerava o essencial da lei divina (Mt 23:23-24). Para Jesus, era intolerável que tivessem “substituído os mandamentos de Deus por ensinamentos dos homens (Mt 15:9; Mc 7:7).

    Jesus via, portanto, a especial religiosidade farisaica não como uma ajuda para chegar a Deus, mas como uma barreira para conhecê-lo (Lc 18:9-14) e até como motivo de “uma condenação mais severa” (Mc 12:40). O retrato que os evangelhos oferecem dos fariseus é confirmado, em bom número de casos, por testemunhos das fontes rabínicas e é semelhante, em aspecto doutrinal, ao que encontramos em Josefo. Embora emitidos por perspectivas bastante diversas, os dados coincidem. E, em que pese tudo o que já foi mencionado, foi com os fariseus que Jesus e seus discípulos mais semelhanças apresentaram. Como eles, acreditavam na imortalidade da alma (Mt 10:28; Lc 16:21b-24), num inferno para castigo dos maus (Mt 18:8; 25,30; Mc 9:47-48; Lc 16:21b-24 etc.) e na ressurreição (Lc 20:27-40); e esta última circunstância, em certa ocasião, salvou um seguidor de Jesus dos ataques dos saduceus (At 23:1-11).

    As tradições rabínicas a respeito dos fariseus se revestem de especial importância porque foram estes os predecessores dos rabinos. Acham-se recolhidas na Misná (concluída por volta de 200 d.C., embora seus materiais sejam muito anteriores), na Tosefta (escrita cerca de 250 d.C.) e nos do Talmudim, o palestino (escrito entre 400-450 d.C.) e o babilônico (escrito entre 500-600 d. C.). Dada a considerável distância de tempo entre estes materiais e o período de tempo abordado, devem ser examinados criticamente. J. Neusner ressaltou a existência de 371 tradições distintas, contidas em 655 passagens, relacionadas com os fariseus anteriores a 70 d.C. Das 371, umas 280 estão relacionadas com um fariseu chamado Hillel (séc. I a.C.). A escola a ele vinculada, e oposta à de Shamai, converter-se-ia na corrente dominante do farisaísmo (e do judaísmo) nos finais do séc. I d.C.

    As fontes rabínicas coincidem substancialmente com o Novo Testamento e com Josefo (não tanto com Qumrán), embora nos proporcionem mais dados quanto aos personagens-chave do movimento.

    Também nos transmitiram críticas dirigidas aos fariseus semelhantes às pronunciadas por Jesus. O Talmude (Sota 22b; TJ Berajot
    - 14b) fala de sete classes de fariseus das quais somente duas eram boas, enquanto as outras cinco eram constituídas por hipócritas. Entre estes, estavam os fariseus que “colocavam os mandamentos nas costas” (TJ Bejarot 14b), o que recorda a acusação de Jesus de que amarravam cargas nas costas das pessoas, mas nem com um dedo eles queriam tocá-las (Mt 23:4). Das 655 passagens ou perícopes estudadas por Neusner, a maior parte refere-se a dízimos, ofertas e questões parecidas e, depois, a preceitos de pureza ritual. Os fariseus concluíram que a mesa das refeições era um altar e que as normas de pureza sacerdotal, somente obrigatórias aos sacerdotes, deviam estender-se a todo o povo. Para eles, essa medida era uma forma de estender a espiritualidade mais refinada a toda a população de Israel, fazendo-a viver em santidade diante de Deus; para Jesus, era acentuar a exterioridade, esquecendo o mais importante: a humildade, o reconhecimento dos pecados e a própria incapacidade de salvação, o arrependimento, a aceitação de Jesus como caminho de salvação e a adoção de uma forma de vida em consonância com seus próprios ensinamentos. Não é estranho que, partindo de posturas tão antagônicas, apesar das importantes coincidências, elas se tornaram mais opostas e exacerbadas com o passar do tempo.

    L. Finkelstein, The Pharisees, 2 vols., Filadélfia 1946; Schürer, o. c.; J. Neusner, The Rabbinic Traditions About the Pharisees Before 70, 3 vols., Leiden 1971; Idem, Judaism in the Beginning of Christianity, Londres 1984; Idem, From Politics to Piety: The Emergence of Rabbinic Judaism, Nova York 1979, p. 81; J. Bowker, Jesus and the Pharisees, Cambridge 1973; C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...; Idem, Los esenios...; Idem, Los Documentos del Mar Muerto...; Idem, El judeo-cristianismo...; H. Maccoby, Judaism in the first century, Londres 1989; E. E. Urbach, o. c.; A. Saldarini, o. c.; P. Lenhardt e m. Collin, La Torá oral de los fariseos, Estella 1991; D. de la Maisonneuve, Parábolas rabínicas, Estella 1985.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Fazer

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto Desenvolver algo a partir de uma certa ação; realizar.
    Construir ou produzir algo através da ordenação de seus elementos constituintes: fazer pão, um prédio, uma escola etc.
    Elaborar alguma coisa através da utilização de variados elementos: faziam roupas.
    Realizar ou pôr em prática algum ato reprovável: fazia muitas bobagens.
    Alcançar certa idade: Pedro fará 30 anos amanhã.
    Dar forma ou vida a; criar: faziam novos vestidos para a coleção.
    Livrar-se dos dejetos orgânicos: fazer cocô.
    Demandar esforços para conseguir alguma coisa; esforçar.
    Ter passado determinado tempo: faz dois meses que ele se foi.
    Indicar o tempo atmosférico: hoje faz muito calor.
    Ter o peso idêntico a; equivaler: dez e dez faz vinte.
    Realizar certo trabalho; ter como ocupação: fez sua faculdade em São Paulo.
    Passar por determinado trajeto; percorrer: fazer 20 Km de bicicleta.
    Realizar certo esporte ou ação esportiva: fazer academia.
    Gramática Possuir como terminação; ter como forma flexionada: troféu faz troféus.
    Dispor de determinada maneira; arrumar: é preciso fazer a cama.
    Modificar a aparência para melhor: fazer o cabelo.
    Ter como constituição; constituir: estampa que faz um vestido horrível.
    verbo transitivo indireto Ser utilizado de determinada maneira: na escola, a professora fez de diretora.
    verbo pronominal [Informal] Comportar-se de maneira livre; agir de acordo com seus princípios: o camelô se fez com muito trabalho.
    Insistir durante certo período; reinar: fez-se barulho no salão de festas.
    Quebrar ou ficar em partes menores: a garrafa fez-se em cacos.
    verbo transitivo direto e bitransitivo Preparar ou organizar com antecipação, tendo em conta certo propósito, utilização ou finalidade: fazia as refeições para os alunos.
    Gerar ou fazer nascer: alguns animais fazem filhotes.
    Instituir algo através da promulgação de um acordo: fazer um tratado de lei.
    Criar intelectualmente; compor: fazer uma melodia; o poeta lhe fez uma poesia.
    Dar seguimento a; executar: fazer caridade; faça-me a bondade de ficar em silêncio.
    Ser a razão de algo; provocar: os amigos lhe fizeram muito mal.
    Passar os seus pertences para outra pessoa ou para uma organização; doar.
    Expressar-se através de gestos ou comportamentos: fazer que sim com o pescoço.
    Demonstrar por meio de palavras: fez um ótimo texto.
    Realizar determinada ação: fez uma dança em torno de si próprio.
    Ter determinada ocupação: ele fica o dia inteiro sem fazer nada.
    verbo transitivo indireto predicativo e intransitivo Agir de determinada forma; comportar-se: faça o que tiver de fazer.
    verbo transitivo direto e pronominal Atribuir determinado aspecto a; fingir: faz-se de coitado.
    verbo transitivo direto e transitivo direto predicativo Ser o motivo de que uma pessoa fique de certa maneira: o vício fez o morto; o conhecimento fez o professor.
    verbo transitivo direto predicativo e transitivo indireto predicativo Mudar a essência de: queria fazer do filho um médico.
    verbo bitransitivo Avaliar ou determinar o valor de: faço este vestido por 10 reais.
    Utilizar algo de determinada maneira: fazia da inteligência o seu maior trunfo.
    Etimologia (origem da palavra fazer). Do latim facere.
    Fonte: Priberam

    Fermento

    Dicionário da FEB
    O fermento é uma substância que excita outras substâncias, e nossa vida é sempre um fermento espiritual com que influenciamos as existências alheias.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 76

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Bíblico
    o simples fermento constava de uma porção de massa velha em alto grau de fermentação, que se lançava na massa fresca para se cozer no forno e fazer pão. Aos hebreus era proibido o uso do fermento durante os sete dias da Páscoa, em memória do que os seus antepassados tinham feito, quando saíram do Egito, tendo sido obrigados a levar com eles pão fabricado à pressa sem fermento, visto como os egípcios já lhes diziam que deixassem o país (Êx 12:15-19Lv 2:11). A insipidez do pão asmo é um apropriado símbolo da aflição (Dt 16:3). o fermento é empregado em figura para significar um poder gradualmente transforma dor, como é, por exemplo, a silenciosa influência do Evangelho no coração do homem (Mt 13:33 – 16.11 – 1 Co 5.6).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Fermento Massa velha de farinha que azedou e da qual se põe um pouquinho na massa do pão para fazê-lo crescer. Simboliza o crescimento tanto do bem (Mt 13:33) como do mal (Gl 5:9).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    fermento s. .M 1. Agente capaz de produzir fermentação, como levedura. 2. Germe de paixões, revoluções etc.
    Fonte: Priberam

    Fiel

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Fiel No ensinamento de Jesus, aquele que se mantém firme na fé (Mt 24:45; 25,21; Lc 12:42-46; 16,10-12). Sem essa perseverança, é impossível a salvação (Mt 24:13).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    adjetivo Que guarda fidelidade, que cumpre seus contratos; leal: fiel a suas promessas.
    Que não trai a pessoa com quem se relaciona: cônjuge fiel.
    Que possui fé, que acredita em algo ou em alguém.
    Religião Que acredita nos preceitos de uma religião: fiel católico.
    Que demonstra constância; constante, perseverante: amigo fiel.
    Feito ou dito com exatidão, perfeição; exato: história fiel.
    Que é idêntico a; conforme: cópia fiel.
    Em que se pode confiar; seguro: guia fiel.
    substantivo masculino e feminino Pessoa que professa os preceitos de uma religião.
    Empregado que se sujeita sem reclamar; fâmulo.
    substantivo masculino Antigo Ajudante de tesoureiro.
    expressão Fiel da balança. Haste, fio, ponteiro que marca o perfeito equilíbrio da balança.
    Etimologia (origem da palavra fiel). Do latim fidele, "que guarda fidelidade".
    Fonte: Priberam

    Filha

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Pessoa do sexo feminino, considerada em relação a seu pai ou a sua mãe.
    Figurado Nascida, descendente, natural.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    A palavra, segundo o uso que temna Escritura, quer algumas vezes dizer neta, ou outra descendente. ‘Filha de Belial’ (1 Sm 1,16) simplesmente significa ‘Filha da indignidade’, isto é, mulher indigna. A palavra ‘filha’ é, também, freqüentemente usada a respeito das cidades. Sobre a herança das filhas, *veja Nm 27:6-11.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Filha
    1) Pessoa do sexo feminino em relação aos pais (At 21:9).


    2) Descendente (Lc 1:5).


    3) Mulher (Gn 28:6; Lc 23:28).


    4) O povo, representado por uma jovem (Is 22:4; Jr 4:31; Lm 2:2).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Filho

    Dicionário da FEB
    Nossos filhos são companheiros de vidas passadas que retornam ao nosso convívio, necessitando, em sua grande maioria, de reajuste e resgate, reconciliação e reeducação. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

    [...] todo filho é um empréstimo sagrado que, como tal, precisa ser valorizado, trabalhando através do amor e da devoção dos pais, para posteriormente ser devolvido ao Pai Celestial em condição mais elevada. [...]
    Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 1

    O filhinho que te chega é compromisso para a tua existência.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    [...] os filhos [...] são companheiros de vidas passadas que regressam até nós, aguardando corrigenda e renovação... [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 39

    Os filhos são doces algemas de nossa alma.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Os filhos não são almas criadas no instante do nascimento [...]. São companheiros espirituais de lutas antigas, a quem pagamos débitos sagrados ou de quem recebemos alegrias puras, por créditos de outro tempo. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49

    Os filhos são liames de amor conscientizado que lhes granjeiam proteção mais extensa do mundo maior, de vez que todos nós integramos grupos afins.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vida e sexo• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 2

    [...] Os filhos são as obras preciosas que o Senhor confia às mãos [dos pais], solicitando-lhes cooperação amorosa e eficiente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 135

    [...] os filhos são associados de experiência e destino, credores ou devedores, amigos ou adversários de encarnações do pretérito próximo ou distante, com os quais nos reencontraremos na 5ida Maior, na condição de irmãos uns dos outros, ante a paternidade de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 38

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Filho
    1) Pessoa do sexo masculino em relação aos pais (Gn 4:17)

    2) Descendente (Ml 3:6); (Lc 1:16). 3 Morador de um país (Am 9:7) ou de uma cidade (Jl 3:6).

    4) Membro de um grupo (2Rs 2:15), RC).

    5) Qualidade de uma pessoa (Dt 13:13), RC; (2Sm 3:34); (Mc 3:17); (Lc 10:6); (Jo 12:36).

    6) Tratamento carinhoso (1
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
    Fonte: Priberam

    Fogo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Desenvolvimento simultâneo de calor, de luz e de chama produzido pela combustão viva de certos corpos, como a madeira, o carvão etc.
    Fogueira, incêndio, labareda, lume.
    Fogão ou lugar onde se cozinha ou se faz fogo para qualquer fim; lareira: conversávamos junto ao fogo.
    Calor intenso e molesto: o dia de hoje foi um fogo.
    Figurado Veemência, ardor, paixão: o fogo da cólera.
    Fuzilaria, guerra, combate.
    Figurado Fogo de palha, entusiasmo passageiro ou aparente.
    Figurado Excitação, ardência sexual: mulher de muito fogo.
    Negar fogo, falhar, iludir, desanimar.
    Pegar fogo, incendiar-se, inflamar-se.
    Fazer fogo, acender.
    Comer fogo, fazer alguma coisa com grande sacrifício ou passar dificuldades.
    Figurado Atiçar fogo, açular, incitar.
    Brincar com o fogo, expor-se ao perigo, arriscar-se.
    Figurado Ser fogo, ser difícil, irredutível, indomável, intransigente.
    A fogo lento, pouco a pouco.
    Tocar fogo na canjica, animar.
    Figurado Pôr as mãos no fogo (por alguém), responsabilizar-se, confiar em.
    interjeição Voz de disparo em combate ou aviso de incêndio.
    substantivo masculino plural Fogos de artifício, peças pirotécnicas fáceis de inflamar para festejos juninos e outras comemorações.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    Fogo (que em latim se dizia "ignis" = ignição do carro) tem origem noutra palavra latina, "focu", cujo primeiro sentido é lar doméstico, lareira, e só posteriormente passou a significar fogo. Por via culta, "focu" nos deu foco, já com sentidos novos.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Bíblico
    Deus revelou a Sua presença na sarça ardente por meio do fogo (Êx 3:2), e desceu ao monte Sinai entre chamas e relâmpagos (Êx 19:18). Aquele fogo que desceu do céu, primeiramente sobre o altar do tabernáculo, e mais tarde sobre o altar do templo de Salomão, quando da sua dedicação, ali se conservou constantemente alimentado, e cuidadosamente sustentado de dia e de noite pelos sacerdotes. o fogo para fins sagrados, que não fosse obtido do altar, era chamado ‘fogo estranho’ – e por ser este usado por Nadabe e Abiú, foram estes sacerdotes mortos com fogo que veio de Deus (Lv 10:1-2Nm 3:4 – 26.61). o emprego do fogo para fundir metais já era conhecido dos hebreus no tempo do Êxodo (32.24). Em dia de sábado nenhum lume se acendia para qualquer fim doméstico (Êx 35:3Nm 15:32-36). os adoradores do deus Moloque, ou queimavam os seus filhos no fogo, ou os faziam passar por ele (2 Rs 16.3 – 21.6 – 2 Cr 33.6). o Espirito Santo é comparado ao fogo (Mt 3:11At 2:3), sendo a sua obra converter e purificar as almas, inflamando-as de amor a Deus e de zelo pela Sua Glória. A Palavra de Deus é, também, apresentada como semelhante ao fogo (Jr 23:29). Empregam-se, além disso, os termos ‘fogo’ e ‘chama’, para exprimir vivos sentimentos e a inspiração divina, e descrever calamidades temporais e futuros castigos (Sl 66:12Jr 20:9Jl 2:30Ml 3:2Mt 25:41Mc 9:43).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    [...] No pensamento de Jesus, o fogo eterno não podia passar, portanto, de simples figura, pouco lhe importando fosse essa figura interpretada à letra, desde que ela servisse de freio às paixões humanas. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6, it• 7

    Imagem, semelhante a tantas outras, tomada como realidade. [...] O homem não encontrou comparação mais enérgica do que a do fogo, pois, para ele, o fogo é o tipo do mais cruel suplício e o símbolo da ação mais violenta. Por isso é que a crença no fogo eterno data da mais remota antiguidade, tendo-a os povos modernos herdado dos mais antigos. Por isso também é que o homem diz, em sua linguagem figurada: o fogo das paixões; abrasar de amor, de ciúme, etc.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 974 e 974a

    [...] A Teologia reconhece hoje que a palavra fogo é usada figuradamente e que se deve entender como significando fogo moral. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 1009

    O fogo exprime emblematicamente a expiação como meio de purificação e, portanto, de progresso para o Espírito culpado.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 3

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Fogo Um dos símbolos com o qual se descreve o castigo eterno: o inferno (Mt 5:22). Passagens como as de Lc 3:16 ou 12:49ss. referem-se, evidentemente, à dupla opção de vida diante da qual se coloca todo ser humano: ou aceitar o Evangelho de Jesus, o messias, e ser mergulhado (batizado) no Espírito Santo ou rejeitá-lo e ser lançado ao fogo eterno, destinado ao diabo e a seus anjos (Mt 25:41-46).

    C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Las sectas frente a la Biblia, Madri 1992.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Folga

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Folga Alívio (Sl 118:5, RA).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    folga s. f. 1. Interrupção no trabalho. 2. Tempo reservado ao descanso, ao recreio. 3. Desafogo, alívio. 4. Abastança. 5. Mec. Intervalo calibrado entre duas peças em contato.
    Fonte: Priberam

    For

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Antigo De acordo com o que está na moda, seguindo o costume; moda, uso, costume.
    Etimologia (origem da palavra for). Forma reduzida de foro.
    Fonte: Priberam

    Forno

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Obra de pedra ou tijolo de forma abobadada, que serve para cozer diversas substâncias ou para produzir temperaturas muito elevadas.
    Obra análoga mas aberta por cima, para fabricar louça, cal, tijolos etc.
    Compartimento de fogão onde se cozem ou assam quaisquer iguarias.
    Figurado Lugar muito quente: esta sala é um forno.
    [Brasil] Espécie de tacho para torrar mandioca ou milho.
    Forno elétrico, forno muito empregado em metalurgia, no qual o calor é fornecido pelo arco elétrico ou por uma resistência percorrida por uma corrente intensa.
    Forno solar, espelho côncavo de grande diâmetro, que concentra os raios solares em seu foco, produzindo uma temperatura muito elevada.
    Baixo forno.
    verbo BAIXO-FORNO.
    Alto forno.
    verbo ALTO-FORNO.
    Forno de microondas, aquele no qual a radiação de ondas eletromagnéticas de hiperfrequência permite um cozimento, reaquecimento ou descongelamento de alimentos muito rápidos.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    o forno é uma das coisas comuns no oriente, e é costume ser construído pelos habitantes de cada doze habitações para seu uso geral. Muitas vezes tem a forma e a grandeza de um cortiço de abelhas, sendo construído de tijolos, cimentados por meio de cal misturada com grande quantidade de sal. o espaço livre para cozer o pão tem aproximadamente 90 cm. de diâmetro, sendo apenas de 25 centímetros quadrados a boca do forno. É aquecido com silvas e erva seca, e quando o aquecimento está feito, as cinzas são varridas e postas ao lado com uma vassoura apropriada. Depois disto é colocado no centro um pano molhado, sobre o qual se depositam os bolos de farinha, sendo então fechada a boca do forno com uma grande pedra. Dentro de pouco tempo o pão está cozido. Nos tempos mais antigos, cada casa possuía um forno portátil, semelhante ao mencionado (Êx 8:3), e era somente em ocasiões de fome que ele servia para uso de diversas famílias (Lv 26:26). Ainda outra espécie de forno era um vaso de barro de pouca altura, tendo fogo por baixo.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Frutos

    Dicionário Comum
    masc. pl. de fruto

    fru·to
    (latim fructus, -us, direito de receber e usar os produtos de bens próprios ou de outrem, gozos, delícias, colheita)
    nome masculino

    1. Botânica Órgão que, no vegetal, sucede à flor e corresponde ao desenvolvimento de um ou mais ovários. = CARPO

    2. Qualquer produto da terra.

    3. Figurado Filhos, prole.

    4. Efeito.

    5. Resultado.

    6. Vantagem.

    7. Produto, lucro.


    colher os frutos
    Figurado Ser recompensado pelo esforço e empenho dispensados (ex.: o governo começa a colher os frutos da nova política educativa).

    dar fruto
    Figurado O mesmo que dar frutos.

    dar frutos
    Figurado Ter resultados positivos, favoráveis (ex.: o investimento deu frutos a curto prazo).

    frutos do bosque
    O mesmo que frutos silvestres.

    frutos do mar
    Designação dada a um conjunto de crustáceos e moluscos usados na alimentação humana.

    frutos silvestres
    Designação dada a um conjunto de frutos, em geral bagas, de cor vermelha, azulada ou negra, originalmente sem necessidade de cultura, mas hoje já cultivados para comercialização (ex.: o cesto de frutos silvestres tinha amoras, mirtilos, framboesas e groselhas).

    Fonte: Priberam

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    O consentimento dado a uma crença unido a uma confiança nela. Não pode identificar-se, portanto, com a simples aceitação mental de algumas verdades reveladas. É um princípio ativo, no qual se harmonizam o entendimento e a vontade. É essa fé que levou Abraão a ser considerado justo diante de Deus (Gn 15:6) e que permite que o justo viva (Hc 2:4).

    Para o ensinamento de Jesus — e posteriormente dos apóstolos —, o termo é de uma importância radical, porque em torno dele gira toda a sua visão da salvação humana: crer é receber a vida eterna e passar da morte para a vida (Jo 3:16; 5,24 etc.) porque crer é a “obra” que se deve realizar para salvar-se (Jo 6:28-29). De fato, aceitar Jesus com fé é converter-se em filho de Deus (Jo 1:12). A fé, precisamente por isso, vem a ser a resposta lógica à pregação de Jesus (Mt 18:6; Jo 14:1; Lc 11:28). É o meio para receber tanto a salvação como a cura milagrosa (Lc 5:20; 7,50; 8,48) e pode chegar a remover montanhas (Mt 17:20ss.).

    A. Cole, o. c.; K. Barth, o. c.; f. f. Bruce, La epístola..., El, II, pp. 474ss.; Hughes, o. c., pp. 204ss.; Wensinck, Creed, pp. 125 e 131ss.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida

    1) Confiança em Deus e em Cristo e na sua Palavra (Mt 15:28; Mc 11:22-24; Lc 17:5).


    2) Confiança na obra salvadora de Cristo e aceitação dos seus benefícios (Rm 1:16-17;
    v. CONVERSÃO).


    3) A doutrina revelada por Deus (Tt 1:4).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    Da liberdade de consciência decorre o direito de livre exame em matéria de fé. O Espiritismo combate a fé cega, porque ela impõe ao homem que abdique da sua própria razão; considera sem raiz toda fé imposta, donde o inscrever entre suas máximas: Fé inabalável só o é a que pode encarar frente a frente a razão, em todas as épocas da Humanidade.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    [...] A fé é o remédio seguro do sofrimento; mostra sempre os horizontes do Infinito diante dos quais se esvaem os poucos dias brumosos do presente. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5, it• 19

    [...] confiança que se tem na realização de uma coisa, a certeza de atingir determinado fim. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 3

    Do ponto de vista religioso, a fé consiste na crença em dogmas especiais, que constituem as diferentes religiões. Todas elas têm seus artigos de fé. Sob esse aspecto, pode a fé ser raciocinada ou cega. Nada examinando, a fé cega aceita, sem verificação, assim o verdadeiro como o falso, e a cada passo se choca com a evidência e a razão. Levada ao excesso, produz o fanatismo. Em assentando no erro, cedo ou tarde desmorona; somente a fé que se baseia na verdade garante o futuro, porque nada tem a temer do progresso das luzes, dado que o que é verdadeiro na obscuridade, também o é à luz meridiana. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 6

    [...] Fé inabalável só o é a que pode encarar de frente a razão, em todas as épocas da Humanidade.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 7

    Inspiração divina, a fé desperta todos os instintos nobres que encaminham o homem para o bem. É a base da regeneração. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 11

    No homem, a fé é o sentimento inato de seus destinos futuros; é a consciência que ele tem das faculdades imensas depositadas em gérmen no seu íntimo, a princípio em estado latente, e que lhe cumpre fazer que desabrochem e cresçam pela ação da sua vontade.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 12

    [...] É uma vivência psíquica complexa, oriunda das camadas profundas do inconsciente, geralmente de feição constitucional, inata, por se tratar mais de um traço de temperamento do que do caráter do indivíduo. No dizer de J. J. Benítez, as pessoas que têm fé fazem parte do pelotão de choque, a vanguarda dos movimentos espiritualistas. Nas fases iniciais ela é de um valor inestimável, mas à medida que a personalidade atinge estados mais diferenciados de consciência, pode ser dispensável, pois a pessoa não apenas crê, mas sabe. [...] Do ponto de vista psicológico, a vivência da fé pode ser considerada mista, pois engloba tanto aspectos cognitivos quanto afetivos. Faz parte mais do temperamento do que do caráter do indivíduo. Por isso é impossível de ser transmitida por meios intelectuais, tal como a persuasão raciocinada. Pode ser induzida pela sugestão, apelo emocional ou experiências excepcionais, bem como pela interação com pessoas individuadas.[...]
    Referencia: BALDUINO, Leopoldo• Psiquiatria e mediunismo• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1995• - cap• 1

    No sentido comum, corresponde à confiança em si mesmo [...]. Dá-se, igualmente, o nome de fé à crença nos dogmas desta ou daquela religião, caso em que recebe adjetivação específica: fé judaica, fé budista, fé católica, etc. [...] Existe, por fim, uma fé pura, não sectária, que se traduz por uma segurança absoluta no Amor, na Justiça e na Misericórdia de Deus.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 11

    A futura fé que já emerge dentre as sombras não será, nem católica, nem protestante; será a crença universal das almas, a que reina em todas as sociedades adiantadas do espaço, e mediante a qual cessará o antagonismo que separa a Ciência atual da Religião. Porque, com ela, a Ciência tornar-se-á religiosa e a Religião se há de tornar científica.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    A fé é a confiança da criatura em seus destinos, é o sentimento que a eleva à infinita potestade, é a certeza de estar no caminho que vai ter à verdade. A fé cega é como farol cujo vermelho clarão não pode traspassar o nevoeiro; a fé esclarecida é foco elétrico que ilumina com brilhante luz a estrada a percorrer.
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 44

    A fé é uma necessidade espiritual da qual não pode o espírito humano prescindir. [...] Alimento sutil, a fé é o tesouro de inapreciado valor que caracteriza os homens nobres a serviço da coletividade.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    Nesse labor, a fé religiosa exerce sobre ele [o Espírito] uma preponderância que lhe define os rumos existenciais, lâmpada acesa que brilha à frente, apontando os rumos infinitos que lhe cumpre [ao Espírito] percorrer. [...] Respeitável, portanto, toda expressão de fé dignificadora em qualquer campo do comportamento humano. No que tange ao espiritual, o apoio religioso à vida futura, à justiça de Deus, ao amor indiscriminado e atuante, à renovação moral para melhor, é de relevante importância para a felicidade do homem.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 25

    O melhor tônico para a alma, nas suas múltiplas e complexas atividades afetivas e mentais, é a fé; não a fé passiva, automática, dogmática, mas a fé ativa, refletida, intelectualizada, radicada no coração, mas florescendo em nossa inteligência, em face de uma consciência esclarecida e independente [...].
    Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Carta a um materialista

    Essa luz, de inextinguível fulgor, é a fé, a certeza na imortalidade da alma, e a presunção, ou a certeza dos meios de que a Humanidade tem de que servir-se, para conseguir, na sua situação futura, mais apetecível e melhor lugar.
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 23

    A fé é, pois, o caminho da justificação, ou seja, da salvação. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5

    [...] é a garantia do que se espera; a prova das realidades invisíveis. Pela fé, sabemos que o universo foi criado pela palavra de Deus, de maneira que o que se vê resultasse daquilo que não se vê.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Diálogo com as sombras: teoria e prática da doutrinação• 20a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    A fé é divina claridade da certeza.
    Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 16

    A fé é alimento espiritual que, fortalecendo a alma, põe-na em condições de suportar os embates da existência, de modo a superá-los convenientemente. A fé é mãe extremosa da prece.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 35

    [...] A fé constitui a vossa égide; abrigai-vos nela e caminhai desassombradamente. Contra esse escudo virão embotar-se todos os dardos que vos lançam a inveja e a calúnia. [...]
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    A fé e a esperança não são flores destinadas a enfeitar, com exclusividade, os altares do triunfo, senão também poderosas alavancas para o nosso reerguimento, quando se faz preciso abandonar os vales de sombra, para nova escalada aos píncaros da luz.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Ainda assim

    Razão, pois, tinha Jesus para dizer: “Tua fé te salvou”. Compreende-se que a fé a que Ele se referia não é uma virtude mística, qual a entendem muitas pessoas, mas uma verdadeira força atrativa, de sorte que aquele que não a possui opõe à corrente fluídica uma força repulsiva, ou, pelo menos, uma força de inércia, que paralisa a ação. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 5

    Mas a fé traduz também o poder que supera nossas próprias forças físicas e mentais, exteriores e interiores, poder que nos envolve e transforma de maneira extraordinária, fazendo-nos render a ele. A fé em Deus, no Cristo e nas forças espirituais que deles emanam pode conduzir-nos a uma condição interior, a um estado de espírito capaz de superar a tudo, a todos os obstáculos, sofrimentos e aparentes impossibilidades.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 14

    A fé no futuro, a que se referem os 1nstrutores Espirituais da Terceira Revelação, deixa de ser apenas esperança vaga para se tornar certeza plena adquirida pelo conhecimento das realidades eternas. [...]
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 28

    A fé significa um prêmio da experiência.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 13

    Quem não entende não crê, embora aceite como verdade este ou aquele princípio, esta ou aquela doutrina. A fé é filha da convicção.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Res, non verba

    [...] constitui o alicerce de todo trabalho, tanto quanto o plano é o início de qualquer construção. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 8

    Curiosidade é caminho, / Mas a fé que permanece / É construção luminosa / Que só o trabalho oferece.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 44

    [...] A fé está entre o trabalho e a oração. Trabalhar é orar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é emanação divina que o espírito auxilia e absorve.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A fé é a caridade imaterial, porque a caridade que se concretiza é sempre o raio mirífico projetado pela fé.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A fé continuará como patrimônio dos corações que foram tocados pela graça do sofrimento. Tesouro da imortalidade, seria o ideal da felicidade humana, se todos os homens a conquistassem ainda mesmo quando nos desertos mais tristes da terra.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A fé não desabrocha no mundo, é dádiva de Deus aos que a buscam. Simboliza a união da alma com o que é divino, a aliança do coração com a divindade do Senhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A fé, na essência, é aquele embrião de mostarda do ensinamento de Jesus que, em pleno crescimento, através da elevação pelo trabalho incessante, se converte no Reino Divino, onde a alma do crente passa a viver.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 39

    Fé representa visão.Visão é conhecimento e capacidade deauxiliar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 69

    [...] A fé representa a força que sustenta o espírito na vanguarda do combate pela vitória da luz divina e do amor universal. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9

    Ter fé é guardar no coração a luminosa certeza em Deus, certeza que ultrapassou o âmbito da crença religiosa, fazendo o coração repousar numa energia constante de realização divina da personalidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 354

    A fé sincera é ginástica do Espírito. Quem não a exercitar de algum modo, na Terra, preferindo deliberadamente a negação injustificável, encontrar-se-á mais tarde sem movimento. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22

    A fé é a força potente / Que desponta na alma crente, / Elevando-a aos altos Céus: / Ela é chama abrasadora, / Reluzente, redentora, / Que nos eleva até Deus. / [...] A fé é um clarão divino, / refulgente, peregrino, / Que irrompe, trazendo a luz [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Supremacia da caridade

    É força que nasce com a própria alma, certeza instintiva na Sabedoria de Deus que é a sabedoria da própria vida. Palpita em todos os seres, vibra em todas as coisas. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pensamento e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

    A fé é o guia sublime que, desde agora, nos faz pressentir a glória do grande futuro, com a nossa união vitoriosa para o trabalho de sempre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Em plena renovação

    A sublime virtude é construção do mundo interior, em cujo desdobramento cada aprendiz funciona como orientador, engenheiro e operário de si mesmo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 40

    [...] a fé representa escudo bastante forte para conservar o coração imune das trevas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 141

    Em Doutrina Espírita, fé representa dever de raciocinar com responsabilidade de viver.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 29

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Bíblico
    1. Definição da Palavra. A simples fé implica uma disposição de alma para confiarem outra pessoa. Difere da credulidade, porque aquilo em que a fé tem confiança é verdadeiro de fato, e, ainda que muitas vezes transcenda a nossa razão, não Lhe é contrário. A credulidade, porém, alimenta-se de coisas imaginárias, e é cultivada pela simples imaginação. A fé difere da crença porque é uma confiança do coração e não apenas uma aquiescência intelectual. A fé religiosa é uma confiança tão forte em determinada pessoa ou princípio estabelecido, que produz influência na atividade mental e espiritual dos homens, devendo, normalmente, dirigir a sua vida. A fé é uma atitude, e deve ser um impulso. A fé cristã é uma completa confiança em Cristo, pela qual se realiza a união com o Seu Espírito, havendo a vontade de viver a vida que Ele aprovaria. Não é uma aceitação cega e desarrazoada, mas um sentimento baseado nos fatos da Sua vida, da Sua obra, do Seu Poder e da Sua Palavra. A revelação é necessariamente uma antecipação da fé. A fé é descrita como ‘uma simples mas profunda confiança Naquele que de tal modo falou e viveu na luz, que instintivamente os Seus verdadeiros adoradores obedecem à Sua vontade, estando mesmo às escuras’. E mais adiante diz o mesmo escritor: ‘o segredo de um belo caráter está no poder de um perpétuo contato com Aquele Senhor em Quem se tem plena confiança’ (Bispo Moule). A mais simples definição de fé é uma confiança que nasce do coração. 2.A fé, no A.T. A atitude para com Deus que no Novo Testamento a fé nos indica, é largamente designada no A.T. pela palavra ‘temor’. o temor está em primeiro lugar que a fé – a reverencia em primeiro lugar que a confiança. Mas é perfeitamente claro que a confiança em Deus é princípio essencial no A.T., sendo isso particularmente entendido naquela parte do A.T., que trata dos princípios que constituem o fundamento das coisas, isto é, nos Salmos e nos Profetas. Não se está longe da verdade, quando se sugere que o ‘temor do Senhor’ contém, pelo menos na sua expressão, o germe da fé no N.T. As palavras ‘confiar’ e ‘confiança’ ocorrem muitas vezes – e o mais famoso exemplo está, certamente, na crença de Abraão (Gn 15:6), que nos escritos tanto judaicos como cristãos é considerada como exemplo típico de fé na prática. 3. A fé, nos Evangelhos. Fé é uma das palavras mais comuns e mais características do N.T. A sua significação varia um pouco, mas todas as variedades se aproximam muito. No seu mais simples emprego mostra a confiança de alguém que, diretamente, ou de outra sorte, está em contato com Jesus por meio da palavra proferida, ou da promessa feita. As palavras ou promessas de Jesus estão sempre, ou quase sempre, em determinada relação com a obra e palavra de Deus. Neste sentido a fé é uma confiança na obra, e na palavra de Deus ou de Cristo. É este o uso comum dos três primeiros Evangelhos (Mt 9:29 – 13.58 – 15.28 – Me 5.34 a 36 – 9.23 – Lc 17:5-6). Esta fé, pelo menos naquele tempo, implicava nos discípulos a confiança de que haviam de realizar a obra para a qual Cristo lhes deu poder – é a fé que obra maravilhas. Na passagem de Mc 11:22-24 a fé em Deus é a designada. Mas a fé tem, no N.T., uma significação muito mais larga e mais importante, um sentido que, na realidade, não está fora dos três primeiros evangelhos (Mt 9:2Lc 7:50): é a fé salvadora que significa Salvação. Mas esta idéia geralmente sobressai no quarto evangelho, embora seja admirável que o nome ‘fé’ não se veja em parte alguma deste livro, sendo muito comum o verbo ‘crer’. Neste Evangelho acha-se representada a fé, como gerada em nós pela obra de Deus (Jo 6:44), como sendo uma determinada confiança na obra e poder de Jesus Cristo, e também um instrumento que, operando em nossos corações, nos leva para a vida e para a luz (Jo 3:15-18 – 4.41 a 53 – 19.35 – 20.31, etc.). Em cada um dos evangelhos, Jesus Cristo proclama-Se a Si mesmo Salvador, e requer a nossa fé, como uma atitude mental que devemos possuir, como instrumento que devemos usar, e por meio do qual possamos alcançar a salvação que Ele nos oferece. A tese é mais clara em S. João do que nos evangelhos sinópticos, mas é bastante clara no último (Mt 18:6Lc 8:12 – 22.32). 4. A fé, nas epístolas de S. Paulo. Nós somos justificados, considerados justos, simplesmente pelos merecimentos de Jesus Cristo. As obras não têm valor, são obras de filhos rebeldes. A fé não é a causa, mas tão somente o instrumento, a estendida mão, com a qual nos apropriamos do dom da justificação, que Jesus, pelos méritos expiatórios, está habilitado a oferecer-nos. Este é o ensino da epístola aos Romanos (3 a 8), e o da epístola aos Gálatas. Nós realmente estamos sendo justificados, somos santificados pela constante operação e influência do Santo Espírito de Deus, esse grande dom concedido à igreja e a nós pelo Pai celestial por meio de Jesus Cristo. E ainda nesta consideração a fé tem uma função a desempenhar, a de meio pelo qual nos submetemos à operação do Espírito Santo (Ef 3:16-19, etc). 5. Fé e obras. Tem-se afirmado que há contradição entre S. Paulo e S. Tiago, com respeito ao lugar que a fé e as obras geralmente tomam, e especialmente em relação a Abraão (Rm 4:2Tg 2:21). Fazendo uma comparação cuidadosa entre os dois autores, acharemos depressa que Tiago, pela palavra fé, quer significar uma estéril e especulativa crença, uma simples ortodoxia, sem sinal de vida espiritual. E pelas obras quer ele dizer as que são provenientes da fé. Nós já vimos o que S. Paulo ensina a respeito da fé. É ela a obra e dom de Deus na sua origem (*veja Mt 16.
    17) – a sua sede é no coração, e não meramente na cabeça – é uma profunda convicção de que são verdadeiras as promessas de Deus em Cristo, por uma inteira confiança Nele – e deste modo a fé é uma fonte natural e certa de obras, porque se trata de uma fé viva, uma fé que atua pelo amor (Gl 5:6). Paulo condena aquelas obras que, sem fé, reclamam mérito para si próprias – ao passo que Tiago recomenda aquelas obras que são a conseqüência da fé e justificação, que são, na verdade, uma prova de justificação. Tiago condena uma fé morta – Paulo louva uma fé
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Convicção intensa e persistente em algo abstrato que, para a pessoa que acredita, se torna verdade; crença.
    Maneira através da qual são organizadas as crenças religiosas; religião.
    Excesso de confiança depositado em: uma pessoa merecedora de fé; crédito.
    Religião A primeira das três virtudes próprias da teologia: fé, esperança e caridade.
    Comprovação de uma situação; afirmação: sua opinião demonstrava sua fé.
    Acordo firmado através de palavras em que se deve manter o compromisso feito: quebrou a fé que tinha à chefe.
    [Jurídico] Crédito atribuído a um documento, através do qual se firma um acordo, ocasionando com isso a sua própria veracidade.
    Etimologia (origem da palavra ). Do latim fides.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Convicção intensa e persistente em algo abstrato que, para a pessoa que acredita, se torna verdade; crença.
    Maneira através da qual são organizadas as crenças religiosas; religião.
    Excesso de confiança depositado em: uma pessoa merecedora de fé; crédito.
    Religião A primeira das três virtudes próprias da teologia: fé, esperança e caridade.
    Comprovação de uma situação; afirmação: sua opinião demonstrava sua fé.
    Acordo firmado através de palavras em que se deve manter o compromisso feito: quebrou a fé que tinha à chefe.
    [Jurídico] Crédito atribuído a um documento, através do qual se firma um acordo, ocasionando com isso a sua própria veracidade.
    Etimologia (origem da palavra ). Do latim fides.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Convicção intensa e persistente em algo abstrato que, para a pessoa que acredita, se torna verdade; crença.
    Maneira através da qual são organizadas as crenças religiosas; religião.
    Excesso de confiança depositado em: uma pessoa merecedora de fé; crédito.
    Religião A primeira das três virtudes próprias da teologia: fé, esperança e caridade.
    Comprovação de uma situação; afirmação: sua opinião demonstrava sua fé.
    Acordo firmado através de palavras em que se deve manter o compromisso feito: quebrou a fé que tinha à chefe.
    [Jurídico] Crédito atribuído a um documento, através do qual se firma um acordo, ocasionando com isso a sua própria veracidade.
    Etimologia (origem da palavra ). Do latim fides.
    Fonte: Priberam

    Gabinete

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Sala pequena destinada ordinariamente ao trabalho: gabinete de estudo.
    Escritório.
    Camarim.
    Numa habitação, cômodo destinado a diferentes usos.
    Gabinete de leitura, biblioteca aberta ao público.
    Corpo de auxiliares imediatos de um presidente, de um governador, de um ministro ou de um prefeito.
    Corpo de ministros ou secretários de Estado.
    Sala reservada a certas autoridades: gabinete de ministro, de juiz, de promotor.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Gabinete Cômodo mais ou menos isolado do resto da casa (Lc 12:3, RC).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Gentios

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Gentios Termo com o qual os judeus se referiam aos “goyim”, isto é, aos não-judeus. Tanto o ministério de Jesus como a missão dos apóstolos excluíam, inicialmente, a pregação do Evangelho aos gentios (Mt 10:5-6). Mesmo assim, os evangelhos narram alguns casos em que Jesus atendeu às súplicas de gentios (Mt 8:28-34; 14,34-36; 15,21-28) e, em uma das ocasiões, proclamou publicamente que a fé de um gentio era superior à que encontrara em Israel (Mt 8:5-13).

    É inegável que Jesus — possivelmente por considerar-se o servo de YHVH — contemplou a entrada dos gentios no Reino (Mt 8:10-12). E, evidentemente, a Grande Missão é dirigida às pessoas de todas as nações (Mt 28:19-20; Mc 16:15-16).

    m. Gourgues, El Evangelio a los paganos, Estella 21992; J. Jeremias, La promesa de Jesús a los paganos, Madri 1974; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da FEB
    [...] Gentios eram todos os que não professavam a fé dos judeus.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    Os gentios, de quem aqui se fala como tendo vindo para adorar o dia da festa, eram estrangeiros recém-convertidos ao Judaísmo. Chamavam-lhes gentios por serem ainda tidos como infiéis, idólatras. Mesmo passados séculos, os convertidos eram considerados abaixo dos legítimos filhos de Israel, que não percebiam haver mais mérito em fazer a escolha do bem, do que em adotá-lo inconscientemente.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    Fonte: febnet.org.br

    Quem é quem na Bíblia?

    Este conceito aparece freqüentemente na Bíblia. No AT, é muitas vezes traduzido como “gentio” e significa simplesmente “pagão”, “povo” ou “nação”. Também é a maneira de referir-se a todos os que não são israelitas e, assim, torna-se um termo que designa “os de fora”. No AT, as relações com os gentios às vezes eram hostis (de acordo com os residentes em Canaã: Ex 34:10-16; Js 4:24), ou amigáveis (como na história de Rute). Para Israel, era proibido qualquer envolvimento com a religião dos gentios e, quando isso ocorria, acarretava castigo e repreensão. Os profetas faziam paralelos com esse quadro. Às vezes, prediziam juízo severo sobre as nações, por causa da idolatria (Is 17:12-14; Is 34:1-14), enquanto anunciavam também a esperança de que um dia as nações participariam da adoração ao Senhor (Is 2:1-4). Até mesmo predisseram a futura honra da Galiléia dos gentios (Is 9:1), um texto que Mateus 4:15 cita com referência ao ministério de Jesus.

    No NT, o conceito também tem uma ampla utilização. Em muitos casos, o termo traduzido como “gentio” pode também ser compreendido como “nação”. Em geral, este vocábulo refere-se aos não israelitas, da mesma maneira que no A.T. Às vezes refere-se a uma região que não faz parte de Israel (Mt 4:15). Freqüentemente é usado como um termo de contraste étnico e cultural. Se os gentios fazem algo, é uma maneira de dizer que o mundo realiza aquilo também (Mt 5:47; Mt 6:7-32; Lc 12:30). Muitas vezes, quando este vocábulo é usado dessa maneira, é como exemplo negativo ou uma observação de que tal comportamento não é comum nem recomendável. O termo pode ter também a força de designar alguém que não faz parte da Igreja (Mt 18:17). Às vezes descreve os que ajudaram na execução de Jesus ou opuseram-se ao seu ministério (Mt 20:19; Lc 18:32; At 4:25-27). Às vezes também os gentios se uniram aos judeus em oposição à Igreja (At 14:5).

    Além disso, como um termo de contraste, é usado de maneira positiva, para mostrar a abrangência do Evangelho, que claramente inclui todas as nações (Mt 28:19; At 10:35-45). Paulo foi um apóstolo chamado especificamente para incluir os gentios em seu ministério (At 13:46-48; At 18:6; At 22:21; At 26:23; At 28:28; Rm 1:5-13; Rm 11:13; Gl 1:16-1Tm 2:7; Tm 4:17). Cristo, como o Messias, é chamado para governar as nações e ministrar a elas (Rm 15:11-12). Assim, os gentios têm acesso à presença de Jesus entre eles (Cl 1:27) e igualmente são herdeiros da provisão de Deus para a salvação (Ef 3:6). Assim, não são mais estrangeiros, mas iguais em Cristo (Ef 2:11-22). Como tais, os gentios ilustram a reconciliação que Jesus traz à criação. Dessa maneira, a promessa que o Senhor fez a Abraão, de que ele seria pai de muitas nações, é cumprida (Rm 4:18). Assim Deus é tanto o Senhor dos judeus como dos gentios (Rm 3:29). Na verdade, a inclusão dos povos torna-se o meio pelo qual Deus fará com que Israel fique com ciúmes e seja trazido de volta à bênção (Rm 11:11-32).

    Cornélio é uma figura que ilustra o relacionamento dos gentios com Deus (At 10:11). Esse centurião é apresentado como a pessoa escolhida para revelar a verdade de que o Senhor agora alcança pessoas de todas as nações e que as barreiras étnicas foram derrubadas, por meio de Jesus. Assim, a quebra dos obstáculos culturais é a ação à qual Lucas constantemente se refere em Atos, ou seja, a maneira como a Igreja trata da incorporação dos judeus e gentios na nova comunidade que Cristo tinha formado (At 15:7-12). Ao trazer a salvação aos gentios, Deus levou sua mensagem até os confins da Terra (At 13:47). D.B.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Bíblico
    Emprega-se esta palavra para significar aqueles povos que não eram da família hebraica (Lv 25:44 – 1 Cr 16.24, etc.). E usa-se o mesmo termo para descrever os incrédulos, como em Jr 10:25. Dum modo geral os gentios eram todos aqueles que não aceitavam que Deus se tivesse revelado aos judeus, permanecendo eles então na idolatria. Tinha sido divinamente anunciado que na descendência de Abraão seriam abençoadas todas as nações – que as gentes se uniriam ao Salvador, e ficariam sendo o povo de Deus (Gn 22:18 – 49.10 – Sl 2:8 – 72 – is 42:6 – 60). Quando veio Jesus Cristo, a sua resposta aos gregos implicava que grandes multidões de gentios haviam de entrar na igreja (Jo 12:20-24). Tanto na antiga, como na nova dispensação, não podia o povo de Deus aliar-se pelo casamento com os gentios. E nos seus primitivos tempos os judeus constituíam essencialmente uma nação separada das outras (Lv 20:23), e eram obrigados a conservar, para não se confundirem com os outros povos, o seu caráter moral, político e religioso, sob pena de duras sentenças (Lv 26:14-38 – Dt 28). Era mesmo proibido unirem-se pelo casamento com a parte remanescente das gentes conquistadas, e que tinham ficado na Palestina (Js 23:7), para que não fossem castigados como o tinham sido os seus antecessores (Lv 18:24-25). Um amonita ou moabita era excluído da congregação do Senhor, sendo essa medida tomada até à décima geração (Dt 23:3), embora um idumeu ou egípcio tenha sido admitido na terceira. A tendência que se notava nos israelitas para caírem na idolatria mostra a necessidade que havia da severidade empregada.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo masculino plural Quem não é judeu nem professa o judaísmo.
    Religião Quem não professa o cristianismo, a religião cristã; pagão, idólatra.
    Pessoa incivilizada; selvagem: os gentios vivem isolados da sociedade.
    adjetivo Que não é cristão; próprio dos pagãos: rituais gentios.
    Que não é civilizado; selvagem: comportamentos gentios.
    Etimologia (origem da palavra gentios). Plural de gentio, do latim genitivu "nativo".
    Fonte: Priberam

    Glória

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Honra, fama que se alcança pelas virtudes, talentos, boas ações e por características excepcionais.
    Religião Beatitude celeste; bem-aventurança, céu: a glória do reino de Deus.
    Louvor que se oferece a; homenagem, exaltação: glória a Deus.
    Excesso de grandeza; beleza, magnificência: o prêmio foi dedicado aos homens de honra e glória.
    Algo ou alguém muito conhecido, que é razão de orgulho, de louvor: ele foi a glória do time.
    [Artes] Auréola, halo, resplendor que simboliza a santidade na pintura, escultura ou decoração.
    Etimologia (origem da palavra glória). Do latim gloria.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Qualidade essencial do caráter de Deus (Sl. 63.2); sua glória é o sue valor, a sua dignidade. Tudo o que há nele comprova ser ele digno de receber louvor, honra e respeito. No NT, Jesus é revelado como o Senhor da glória (1Co 2:8). Na Bíblia, glória está muitas vezes associada a brilho ou esplendor (Lc 2:9).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Sinônimos
    honra, celebridade, fama, renome, nomeada, reputação, crédito, conceito, lustre, distinção. – Destas duas palavras diz magistralmente Roq.: “A glória é, como disse Cícero, uma brilhante e mui extensa fama que o homem adquire por ter feito muitos e grandes serviços, ou aos particulares, ou à sua pátria, ou a todo o gênero humano. Honra, como aqui entendemos, é a demonstração exterior com que se venera a alguém por seu mérito e ações heroicas; no mesmo sentido em que disse Camões: O fraudulento gosto que se atiça. C’ uma aura popular, que honra se chama. (Lus., IV,
    95) Pela glória empreende o homem voluntariamente as coisas mais dificultosas; a esperança de alcançá-la o impele a arrostar os maiores perigos. Pela honra se empreendem 68 Isto parece demais: generosidade assim excederia à própria caridade cristã. O que está no uso corrente é que generoso é antônimo de somítico ou mesquinho, avarento, sovina: generosidade é a nobre qualidade de ser franco em distribuir com os outros os bens que estão a nosso alcance. O homem generoso não faz questão de ninharias; remunera largamente os que lhe prestam algum serviço; atende aos que precisam de sua solicitude, fortuna ou valimento; põe-se ao lado dos pequenos, ampara os desvalidos. 414 Rocha Pombo coisas não menos dificultosas, nem menos arriscadas; quão diferente é, no entanto, o objeto em cada uma destas paixões! A primeira é nobre e desinteressada, e obra para o bem público; a segunda é cobiçosa e egoísta, só por si e para si obra. Aquela é a glória verdadeira que faz os heróis; esta é a vã glória, ou glória falsa que instiga os ambiciosos; sua verdadeira pintura foi traçada por mão de mestre nesta estância dos Lusíadas: Dura inquietação d’alma e da vida, Fonte de desamparos e adulterios, Sagaz consumidora conhecida De fazendas, de reinos e de imperios; Chamam-te ilustre, chamam-te subida, Sendo digna de infames vituperios; Chamam-te fama e gloria soberana, Nomes com que se o povo necio engana! (Lus., IV,
    96) A honra pomposa e triunfal, que recebeu em Goa d. João de Castro depois da heroica defesa de Diu, deixaria mui obscurecida sua glória se ele não nos legara, no momento tremendo de ir dar contas ao Criador, aquelas memoráveis palavras, que são a medida de seu desinteresse e o exemplo de verdadeira glória nunca depois imitado: “Não terei, senhores, pejo de vos dizer que ao Viso-Rei da Índia faltam nesta doença as comodidades, que acha nos hospitais o mais pobre soldado. Vim a servir, não vim a comerciar ao Oriente; a vós mesmos quis empenhar os ossos de meu filho, e empenhei os cabelos da barba, porque para vos assegurar, não tinha outras tapeçarias nem baixelas. Hoje não houve nesta casa dinheiro com que se me comprasse uma galinha; porque, nas armadas que fiz, primeiro comiam os soldados os salários do Governador que os soldos de seu Rei; e não é de espantar que esteja pobre um pai de tantos filhos”. (Vida de d. João de Castro, 1. IV.) Considerada a palavra honra como representando a boa opinião e fama adquirida pelo mérito e virtude, diferença-se ainda da glória em que ela obriga ao homem a fazer sem repugnância e de bom grado tudo quanto pode exigir o mais imperioso dever. Podemos ser indiferentes à glória, porém de modo nenhum à honra. O desejo de adquirir glória arrasta muitas vezes o soldado até à temeridade; a honra o contém não poucas nos limites de sua obrigação. Pode a glória mal-entendida aconselhar empresas loucas e danosas; a honra, sempre refletida, não conhece outra estrada senão a do dever e da virtude. – Celebridade é “a fama que tem já a sanção do tempo; a fama ruidosa e universal”; podendo, como a simples fama, ser tomada a boa ou má parte: tanto se diz – a celebridade de um poeta, como – a celebridade de um bandido. – Fama é “a reputação em que alguém é tido geralmente”. Inclui ideia de atualidade, e pode ser também boa ou má, mesmo quando empregada sem restritivo. Advogado de fama (= de nomeada, de bom nome). Não lhe invejo a fama (= má fama, fama equívoca). – Renome é “a boa fama, a grande reputação que se conquistou por ações ou virtudes”; é a qualidade de “ser notável, de ter o nome repetido geralmente e com acatamento”. – Nomeada é “fama ligeira, que dura pouco, e nem sai de um pequeno círculo”. Tanta nomeada para acabar tão triste... Fugaz nomeada... – Reputação é menos que fama, é mais que nomeada; é “a conta em que alguém é tido no meio em que vive. Pode ser boa ou má, falsa ou duvidosa”. – Crédito é como se disséssemos “a qualidade que dá ideia do valor, do bom nome de alguém”. Diminui-se o crédito de F.; mas decerto que não se macula, nem se nega propriamente o crédito de uma pessoa. – Conceito é “a opinião que se forma de alguém”, podendo igualmente ser bom ou mau. – Lustre e distinção confundem-se: mas o primeiro dá melhor a ideia da evi- Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 415 dência brilhante em que fica a pessoa que se destacou do comum pela perícia, pela correção, pelo heroísmo.
    Fonte: Dicio

    Dicionário da FEB
    É que a glória maior de um Espírito é a perfeita identificação com o Pai Eterno, no cumprimento superior de Sua Divina 5ontade, na auto-entrega total pelo bem do próximo, na selagem final, com o próprio sangue, com as próprias lágrimas, com a própria vida, de uma exemplificação irretocável de amor soberano e incondicional, de trabalho sublime, de ensino levado às últimas conseqüências, em favor de todos.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Glória Maior

    Tudo passa na Terra e a nossa glória, / Na alegria ou na dor, / É refletir na luta transitória / A sublime vontade do Senhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Glória
    1) Honra ou louvor dado a coisas (1Sm 4:21-22), a pessoas (Lc 2:32) ou a Deus (Sl 29:1); (Lc 2:14)

    2) A majestade e o brilho que acompanham a revelação da presença e do poder de Deus (Sl 19:1); (Is 6:3); (Mt 16:27); (Jo 1:14); (Rm 3:23). 3 O estado do novo corpo ressuscitado, espiritual e imortal, em que os salvos serão transformados e o lugar onde eles viverão (1Co 15:42-54); (Fhp 3)
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Glória No judaísmo, uma das hipóstases de Deus (Ex 16:10; 33,20; Lc 9:31-34). Para João, ela se encarnou em Jesus (Jo 1:14), o que confirma a afirmação de que este é Deus (Jo 1:1;20,28).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Ha

    Dicionário Bíblico
    hebraico: calor, queimado
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
    Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
    (Etm. Forma alte. de hectare).
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
    Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
    (Etm. Forma alte. de hectare).
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
    Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
    (Etm. Forma alte. de hectare).
    Fonte: Priberam

    Haja

    Dicionário Comum
    substantivo deverbal Ação de haver, de existir, de possuir uma existência real ou abstrata: que haja esperança para vencermos os obstáculos da vida.
    Gramática Na acepção acima citada, o verbo haver é impessoal e não possui sujeito.
    Etimologia (origem da palavra haja). Forma regressiva de haver.
    Fonte: Priberam

    Herança

    Dicionário Bíblico
    A lei mosaica, que dizia respeito à sucessão das terras, não era de forma alguma complicada. A propriedade do pai era igualmente repartida entre os filhos, à exceção do mais velho que tinha uma dobrada porção (Dt 21:17). Quando não havia filhos, mas somente neste caso, as filhas partilhavam na herança, imposta a condição de que haviam de casar com homens da sua própria tribo (Nm 36:6 e seg.). Não havendo filhos nem filhas, ia a propriedade do morto para o seu irmão, e na falta deste para o tio paterno, e finalmente para o parente mais próximo. Uma interessante feição da lei mosaica acerca da herança era a disposição de que, se uma mulher enviuvasse, e não tivesse filhos, o parente mais próximo do seu falecido marido tinha o direito de casar com ela – se ele não quisesse recebê-la por mulher, então tinha o mesmo direito o que estivesse mais próximo em parentesco (Rt 3:12-13 – 4). Neste caso era obrigado o novo marido pelo ‘direito da herança’ a remir a propriedade da sua mulher, quando esta tivesse deixado de a possuir (Jr 32:7). Deve ser lembrado que todas as leis relativas à propriedade da terra foram estabelecidas com o fim de evitar que saíssem esses bens da posse da família (Dt. 21.15 a 17). As leis referentes ao ano do jubileu deviam ter o mesmo objetivo, isto é, o de rigorosamente fixar as propriedades rurais numa certa linha de herdeiros. Desta maneira a sucessão na posse era um fato de direito, e não de escolha. os filhos, na verdade, tinham o direito de reclamar a sua herança antes da morte do pai, contanto que estivessem todos de acordo. isto era assim com respeito aos bens pessoais, de que o proprietário podia dispor como quisesse. A este costume se refere a parábola do filho pródigo (Lc 15).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Bem, direito ou obrigação transmitidos por disposição testamentária ou por via de sucessão.
    Legado, patrimônio.
    Figurado Condição, sorte, situação que se recebe dos pais.
    Genét. Conjunto de caracteres hereditários transmitidos pelos genes; hereditariedade.
    Herança jacente, aquela que fica sob a guarda, conservação e administração de um curador, por não haver herdeiros conhecidos.
    Herança vacante, a que se devolve ao Estado se, praticadas todas as diligências legais, não aparecerem herdeiros.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Herança
    1) Propriedades ou bens recebidos de um antepassado após a sua morte (1Rs 21:3)

    2) Figuradamente, a terra de Canaã, dada por Deus ao seu povo (1Rs 8:36); o próprio Javé (Sl 16:5); o reino de Deus com todas as suas bênçãos presentes e futuras (He 9:15); (Rm 8:17); (1Pe 1:)
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Herdade

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Propriedade rural extensa; grande extensão de terra situada na zona rural.
    Antigo Aquilo que se obtém por consequência da morte de alguém; herança.
    Etimologia (origem da palavra herdade). Do latim hereditas.atis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Herdade Terras; fazenda (Is 49:8).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    Grande propriedade rural
    Fonte: Dicionário Adventista

    Hipocrisia

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Hipocrisia Ato de fingir o que a gente não é, ou não sente, ou não crê; falsidade (Mc 12:15).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Particularidade ou modos de hipócrita; falsidade.
    Ação ou efeito de fingir; capacidade para esconder os sentimentos mais sinceros.
    Característica daquilo (ou de quem) que não é honesto: a hipocrisia do discurso.
    Hábito que se baseia na demonstração de uma virtude ou de um sentimento inexistente.
    Etimologia (origem da palavra hipocrisia). Do grego hypokrisía.as.
    Fonte: Priberam

    Hipócritas

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Hipócritas No ensinamento de Jesus, o termo serve para qualificar vários tipos de pessoas (sempre religiosas):

    1. aqueles que cumprem as normas externas da religião somente para se destacarem (Mt 6:2ss.; 6,16ss.);

    2. os que sobrepõem à Revelação divina uma tradição que invalida seu espírito

    (Mt 15:1-20 e par.);

    3. os que se consideram espiritualmente superiores aos demais (Mt 7:5ss.);

    4. os que fingem, ocultando um propósito perverso em seus corações (Mt 22:18ss.);

    5. os que desenvolvem um código de severas leis religiosas, às quais eles mesmos não obedecem (Lc 13:10ss.). O discurso encontrado em Mt 23 (especialmente
    v. 13-27) é um conjunto de ditos de Jesus que contém exemplos bem reveladores sobre o que pensava da hipocrisia.

    P. Bonnard, o. c.; D. Flusser, o. c.; J. Driver, o. c.; C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Hoje

    Dicionário Comum
    advérbio No dia em que se está.
    Hoje em dia, atualmente; na época presente, de agora.
    substantivo masculino No tempo presente: os homens de hoje.
    expressão Mais hoje, mais amanhã. Dentro de pouco tempo: mais hoje, mais amanhã ele conseguira o quer.
    Hoje em dia. Hoje em dia, as pessoas estão mais conectadas virtualmente.
    Etimologia (origem da palavra hoje). Do latim hodie.
    Fonte: Priberam

    Homem

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
    Pessoa do sexo masculino.
    Esposo, marido, companheiro.
    A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
    Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    As principais palavras traduzidas por ‘homem’ no A.T. são :
    (1). Adam (Gn 1:26, etc.) É, também, um termo coletivo, que se emprega ‘por humanidade’, e que se distingue de Deus.
    (2). ish (Gn 2:24, etc.), um indivíduo do sexo masculino.
    (3). Enosh (Gn 6:4, etc.), a raça humana, como seres mortais.
    (4). Geber (Êx 10:11, etc.), homem na sua robustez. No N.T. as principais palavras são
    (1). Aner (Lc 1:27, etc.), homem da idade madura –
    (2). Anthropos (Mt 4:4, etc.), homem em oposição a animal.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    O homem é um pequeno mundo, que tem como diretor o Espírito e como dirigido o corpo. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 27

    O homem compõe-se de corpo e espírito [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3

    H [...] é o filho de suas obras, durante esta vida e depois da morte, nada devendo ao favoritismo: Deus o recompensa pelos esforços e pune pela negligência, isto por tanto tempo quanto nela persistir.
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6

    O homem é uma alma encarnada. Antes da sua encarnação, existia unida aos tipos primordiais, às idéias do verdadeiro, do bem e do belo; separa-se deles, encarnando, e, recordando o seu passado, é mais ou menos atormentada pelo desejo de voltar a ele.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

    Há no homem três coisas: 1º – o corpo ou ser material análogo aos animais e animado pelo mesmo princípio vital; 2º – a alma ou ser imaterial, Espírito encarnado no corpo; 3º – o laço que prende a alma ao corpo, princípio intermediário entre a matéria e o Espírito.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    O homem é filho de suas próprias obras; e as diferenças humanas são filhas do uso que cada um faz da sua liberdade.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 18

    [...] é uma obra que glorifica seu incompreensível Autor.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] é, desde o princípio, o Verbo fora de Deus, a sucessão eterna, a mutabilidade sem término.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] é um ser progressivo e perfectível que sempre girará dentro da instabilidade. [...]
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 1

    O homem é, essencialmente, um Espírito imortal, que não desaparece, portanto, com a morte orgânica, com o perecimento do corpo físico. [...] O homem é um Espírito, que se utiliza de vários corpos materiais, os corpos físicos, e de um semimaterial, fluídico, o corpo astral ou perispírito, para realizar, em várias etapas, chamadas encarnações, a evolução, a que está sujeito, por sua própria natureza.
    Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2

    Sabemos hoje que o homem é um anjo nascente e que séculos correrão sobre séculos antes de finda a empresa de seu apuro.
    Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 21

    [...] é o homem um ser imortal, evolvendo incessantemente através das gerações de um determinado mundo, e, em seguida, de mundo em mundo, até a perfeição, sem solução de continuidade!
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A progressividade da revelação divina 4

    Urge compreendamos que, qualquer que seja a posição em que se achem situados, todos os homens são proletários da evolução e que a diversidade de funções no complexo social é tão indispensável à sua harmonia quanto às variadas finalidades dos órgãos o são ao equilíbrio de nosso organismo.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A lei de igualdade

    Contrariando a Teologia tradicional, a Doutrina Espírita nos ensina (no que, aliás, é apoiada pela Ciência) que o homem surgiu neste mundo, não como H H uma criatura perfeita, que veio a decair depois por obra de Satanás, mas como um ser rude e ignorante, guardando traços fortes de sua passagem pela animalidade. Criado, entretanto, à imagem e semelhança de Deus, possui, latentes, todos os atributos da perfeição, inclusive o Amor, carecendo tão-somente que os desenvolva.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 12

    [...] cada indivíduo é, espiritualmente, filho de si mesmo, ou melhor, traz, ao nascer, uma bagagem de boas ou más aquisições feitas em outras existências, que lhe constituem o caráter, o modo de ser todo pessoal [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 15

    Afirma Esquiros que cada um de nós é o autor e por assim dizer o obreiro de seus destinos futuros. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 1

    [...] O homem é o universo reduzido. Se cada um pudesse deixar-se narrar, teríamos a mais maravilhosa história do mundo.
    Referencia: DELGADO, América• Os funerais da Santa Sé• Pelo Espírito Guerra Junqueiro• Prefácio de Manuel Quintão• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Guerra Junqueiro

    O homem possui dois corpos: um de matéria grosseira, que o põe em relação com o mundo físico; outro fluídico, por meio do qual entra em relação com o mundo invisível.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] O homem é [...] o seu próprio juiz, porque, segundo o uso ou o abuso de sua liberdade, torna-se feliz ou desditoso. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 39

    Deus é o Espírito Universal que se exprime e se manifesta na Natureza, da qual o homem é a expressão mais alta.
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

    Todo homem é um espelho particular do Universo e do seu Criador. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O porquê da vida: solução racional do problema da existência• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

    [...] é a síntese de todas as formas vivas que o precederam, o último elo da longa cadeia de vidas inferiores que se desenrola através dos tempos. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

    [...] a observação dos fatos e a experiência provam que o ser humano não é somente um corpo material dotado de várias propriedades, mas também um ser psíquico, dotado de propriedades diferentes das do organismo animal.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 2

    Preferimos a definição de Bonald: “O homem é uma inteligência servida por órgãos”. Declaremo-lo: o homem é essencialmente espírito, quer o saiba quer o ignore. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

    [...] Sois constituídos por uma verdadeira multidão de seres grupados e submetidos pela atração plástica da vossa alma pessoal, a qual, do centro do ser, formou o corpo, desde o embrião, e reuniu em torno dele, no respectivo microcosmo, todo um mundo de seres destituídos ainda de consciência da sua individualidade.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 5a narrativa

    [...] é mordomo, usufrutuário dos talentos de que se encontra temporariamente investido na condição de H donatário, mas dos quais prestará contas. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17

    Os homens são espíritos em provas, como os vês, como os encontras.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    O homem não deve ser considerado como a máquina para o prazer, mas o ser eterno em contínuo processo de crescimento. O corpo é-lhe instrumento por ele mesmo – o Espírito que o habita – modelado conforme as necessidades que o promovem e libertam. A visão global do ser – Espírito, perispírito e matéria – é a que pode dar sentido à vida humana, facultando o entendimento das leis que a regem.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 16

    O grande e superior investimento da Divindade é o homem, na inexorável marcha da ascensão libertadora.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 22

    [...] o homem é o que pensa, o que faz e deseja.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 7

    [...] todos somos a soma dos próprios atos, na contabilidade das experiências acumuladas desde priscas eras que não lobrigamos tão cedo conhecer. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    O homem é, na verdade, a mais alta realização do pensamento divino, na Terra, caminhando para a glória total, mediante as lutas e os sacrifícios do dia-a-dia.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio – solução insolvável

    [...] O homem é um projetista de si mesmo com plena liberdade de, assim, autoprojetar-se. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

    [...] é o que ele mesmo pode ou quer ser; por isso, o homem é sempre um problema em si mesmo e também encerra em si a solução. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

    [...] O homem nasce imperfeito: chega a este mundo trazendo um duplo capital, o de suas faltas anteriores, que lhe cumpre expiar, ou de suas más tendências, que lhe cumpre reprimir; e o das virtudes adquiridas ou de aspirações generosas, que lhe cabe desenvolver. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 21a efusão

    Todos os homens são filhos de Deus, todos estão destinados a tornar-se anjos [...].
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 29a efusão

    [...] O homem, como dínamo psíquico, a que os complexos celulares se ajustam em obediência às leis que governam a matéria perispiritual, ainda é de compreensão muito difícil.
    Referencia: MICHAELUS• Magnetismo Espiritual• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    [...] o homem é aquilo que pensa. É a força do seu pensamento que modela os seus atos e, por conseguinte, o seu estado de espírito, sua posição evolutiva, e a melhor ou pior situação humana nas vidas que se encadeiam. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 21

    [...] o homem é, na essência, um Espírito imortal, cuja experiência e sabedoria se acumulam ao cabo de um rosário imenso de vidas, desde que começam a raiar nele os primeiros clarões da consH H ciência até que alcance os mais elevados graus de conhecimento e moral. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    [...] Será bom não esquecer que somos essência de Deus [...].
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    [...] Será necessário que o homem compreenda que, como parcela divina que é, veio ao mundo também para colaborar na obra de aperfeiçoamento do planeta em que vive, e essa colaboração certamente subentenderá auxílio às almas mais frágeis do que a dele, que gravitam ao seu lado nas peripécias da evolução. [...]
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    [...] somos o resultado das atividades do nosso passado, como hoje plantamos as sementes do nosso futuro.
    Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

    O homem, regra geral, é um ser milenarmente viciado em atitudes negativas, assimilando, assim, com lamentável freqüência, vibrações tóxicas que o desajustam espiritualmente, da mesma forma que sofre constantes distúrbios digestivos quem não faz uso de alimentação adequada.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Sintonia da atitude

    [...] o homem, apesar de sua aparência material, é essencialmente um ser espiritual e, como tal, seu destino não está jungido para sempre à matéria, mas apenas temporariamente.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 37

    Cada criatura humana é uma irradiação da Força Divina, independentemente de seu estágio evolutivo. [...]
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 7

    [...] é um Espírito eterno, continuando sua trajetória após o túmulo e voltando a viver neste mesmo mundo de aprendizado e resgates, onde os papéis individuais podem ser invertidos [...].
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 12

    [...] O homem é co-autor dessa entidade misteriosa que é ele mesmo. Nascemos de Deus, fonte inexaurível da vida, e renascemos todos os dias, em nós mesmos, através das transformações por que passamos mediante a influência da auto-educação, cumprindo-se assim aquele célebre imperativo de Jesus: Sede perfeitos como o vosso Pai celestial é perfeito.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

    [...] O homem é obra viva, inteligente e consciente de si própria. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 15

    O homem renovado para o bem é a garantia substancial da felicidade humana. [...] O homem, herdeiro do Céu, refletirá sempre a Paternidade Divina, no nível em que se encontra.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Informando o leitor

    No mundo assim também é: / O homem, na Humanidade, / É o viajor demandando / As luzes da eternidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - O carro

    Todos nós somos dínamos viventes, nos mais remotos ângulos da vida, com o infinito por clima de progresso e com a eternidade por meta sublime. Geramos H raios, emitimo-los e recebemo-los constantemente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O homem não é um acidente biológico na Criação. É o herdeiro divino do Pai Compassivo e Todo Sábio que lhe confere no mundo a escola ativa de elevação e aprimoramento para a imortalidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o legislador da própria existência e o dispensador da paz ou da desesperação, da alegria ou da dor de si mesmo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o homem, acima de tudo, é espírito, alma, vibração, e esse espírito, salvo em casos excepcionais, se conserva o mesmo após a morte do corpo, com idênticos defeitos e as mesmas inclinações que o caracterizavam à face do mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 30

    [...] Todos somos, por enquanto, espíritos imperfeitos, nos quadros evolutivos do trabalho que nos compete desenvolver e complementar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    Cada um de nós é um mundo por si, porque o Criador nos dotou a cada um de características individuais, inconfundíveis.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    O homem é inquilino da carne, com obrigações naturais de preservação e defesa do patrimônio que temporariamente usufrui.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Saúde

    Lembre-se que você mesmo é: o melhor secretário de sua tarefa, o mais eficiente propagandista de seusideais,a mais clara demonstração de seusprincípios,o mais alto padrão do ensino superiorque seu espírito abraça,e a mensagem viva das elevadas noçõesque você transmite aos outros.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 29

    Expurguemos a mente, apagando recordações indesejáveis e elevando o nível de nossas esperanças, porque, na realidade, somos arquitetos de nossa ascensão.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    Toda pessoa humana é aprendiz na escola da evolução, sob o uniforme da carne, constrangida ao cumprimento de certas obrigações [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Lugar depois da morte

    O homem encarnado na Terra [...] é uma alma eterna usando um corpo perecível, alma que procede de milenários caminhos para a integração com a verdade divina [...]. Somos, todos, atores do drama sublime da evolução universal, através do amor e da dor [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13

    Depois da morte física, o que há de mais surpreendente para nós é o reencontro da vida. Aqui [no plano espiritual] aprendemos que o organismo perispirítico que nos condiciona em matéria leve e mais plástica, após o sepulcro, é fruto igualmente do processo evolutivo. Não somos criações milagrosas, destinadas ao H H adorno de um paraíso de papelão. Somos filhos de Deus e herdeiros dos séculos, conquistando valores, de experiência em experiência de milênio a milênio. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3

    O homem terrestre não é um deserdado. É filho de Deus, em trabalho construtivo, envergando a roupagem da carne; aluno de escola benemérita, onde precisa aprender a elevar-se. A luta humana é sua oportunidade, a sua ferramenta, o seu livro.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - Novo amigo

    Cada homem é uma casa espiritual que deve estar, por deliberação e esforço do morador, em contínua modificação para melhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 133

    [...] é um anjo decaído, em conseqüência do mau uso que fez de seu livre-arbítrio [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Volta Bocage• Sonetos do Espírito de Manuel Maria de Barbosa du Bocage; com apreciação, comentários e glossário pelo prof• L• C• Porto Carreiro Neto• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Filhos do Eterno, todos somos cidadãos da eternidade e somente elevamos a nós mesmos, a golpes de esforço e trabalho, na hierarquia das reencarnações.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 46

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Homem
    1) Qualquer indivíduo pertencente à espécie animal racional (Gn 2:15). O ser humano é composto de corpo e alma. Foi criado à imagem e semelhança de Deus, podendo, por isso, ter comunhão com ele (Gn 1:26);
    v. IMAGEM DE DEUS).

    2) Os seres humanos; a humanidade (Gn 1:26), hebraico adham; (Ef 6:6). 3 Ser humano do sexo masculino (Pv 30:19).

    4) Ser humano na idade adulta (1Co 13:11).

    5) “Velho homem” é a nossa velha natureza humana pecadora (Rm 6:6) em contraste com o “novo homem”, que é a natureza espiritual do regenerado (Ef 2:15).

    6) “Homem interior” é o eu mais profundo (Rm 7:22) em contraste com o “homem exterior”
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
    Pessoa do sexo masculino.
    Esposo, marido, companheiro.
    A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
    Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.
    Fonte: Priberam

    Homens

    Dicionário Comum
    masc. pl. de homem

    ho·mem
    (latim homo, -inis)
    nome masculino

    1. [Biologia] Mamífero primata, bípede, do género Homo, em particular da espécie Homo sapiens, que se caracteriza pela postura erecta, mãos preênseis, inteligência superior, capacidade de fala e que é considerado o tipo do género humano (ex.: o aparecimento do homem na Terra ocorreu há milhares de anos).

    2. Humanidade; espécie humana (ex.: desastres ambientais causados pelo homem; a guerra é própria do homem). (Também se escreve com maiúscula inicial.)

    3. Ser humano do sexo masculino ou do género masculino (ex.: só teve filhos homens; o homem pode produzir espermatozóides a partir da puberdade; homem transgénero).

    5. Pessoa do sexo ou género masculino depois da adolescência (ex.: está um bonito homem). = HOMEM-FEITO

    6. Pessoa do sexo ou género masculino casada com outra pessoa, em relação a esta (ex.: o homem divorciou-se da mulher). = CÔNJUGE, ESPOSO, MARIDO

    7. Pessoa do sexo ou género masculino com quem se mantém uma relação sentimental e/ou sexual (ex.: conheci o meu homem na universidade e estamos juntos até hoje). = COMPANHEIRO, PARCEIRO

    8. Conjunto das pessoas do sexo ou género masculino (ex.: estudo revela que o suicídio é mais violento no homem do que na mulher; que representações sociais se fazem do homem na publicidade?).

    9. Pessoa que faz parte de uma equipa ao serviço de alguém ou de alguma instituição (ex.: os bombeiros têm cerca de 100 homens no terreno; prevê-se o envio de mais homens para controlar a situação na fronteira). (Mais usado no plural.)

    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    10. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente masculinos (ex.: ele é muito homem).


    abominável homem das neves
    Criatura lendária dos Himalaias, peluda e de formas humanas. = YETI

    de homem para homem
    Entre homens, com sinceridade e de modo directo (ex.: conversar de homem para homem; diálogo de homem para homem).

    homem de armas
    Figurado Aquele que é corajoso, destemido, que enfrenta com força e ânimo as adversidades (ex.: o avô era um homem de armas e desistir não era opção). = LUTADOR

    Antigo Guerreiro, soldado (ex.: os besteiros e os homens de armas defenderam o castelo).

    homem de Deus
    Figurado O que é bondoso, piedoso.

    [Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: quem é que fez isso, homem de Deus?).

    homem de Estado
    [Política] Aquele que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: o arquivo documenta a vida de um dos maiores homens de Estado). = ESTADISTA

    homem de lei(s)
    Aquele que é especialista em leis. = ADVOGADO, LEGISTA

    homem de letras
    Literato, escritor.

    homem de mão
    Pessoa que está a serviço de outrem, geralmente para executar tarefas ilegais ou duvidosas (ex.: a investigação descobriu vários homens de mão do banqueiro agora acusado).

    homem de Neandertal
    [Antropologia] Primata antropóide do paleolítico médio, que surgiu na Europa e na Ásia, caracterizado por grande volume cerebral. = NEANDERTAL

    homem de negócios
    Aquele que se dedica profissionalmente a actividades empresariais ou comerciais, gerindo o seu negócio ou o de outrem. = EMPRESÁRIO

    homem de palha
    [Depreciativo] Homem fraco ou sem préstimo, física ou moralmente.

    homem de partido
    [Política] Aquele que participa activamente na vida e nas decisões do grupo político a que pertence (ex.: militante desde jovem, é um homem de partido há várias décadas).

    homem de pé
    Peão.

    homem público
    Aquele que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: fez carreira como homem público).

    Plural: homens.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    masc. pl. de homem

    ho·mem
    (latim homo, -inis)
    nome masculino

    1. [Biologia] Mamífero primata, bípede, do género Homo, em particular da espécie Homo sapiens, que se caracteriza pela postura erecta, mãos preênseis, inteligência superior, capacidade de fala e que é considerado o tipo do género humano (ex.: o aparecimento do homem na Terra ocorreu há milhares de anos).

    2. Humanidade; espécie humana (ex.: desastres ambientais causados pelo homem; a guerra é própria do homem). (Também se escreve com maiúscula inicial.)

    3. Ser humano do sexo masculino ou do género masculino (ex.: só teve filhos homens; o homem pode produzir espermatozóides a partir da puberdade; homem transgénero).

    5. Pessoa do sexo ou género masculino depois da adolescência (ex.: está um bonito homem). = HOMEM-FEITO

    6. Pessoa do sexo ou género masculino casada com outra pessoa, em relação a esta (ex.: o homem divorciou-se da mulher). = CÔNJUGE, ESPOSO, MARIDO

    7. Pessoa do sexo ou género masculino com quem se mantém uma relação sentimental e/ou sexual (ex.: conheci o meu homem na universidade e estamos juntos até hoje). = COMPANHEIRO, PARCEIRO

    8. Conjunto das pessoas do sexo ou género masculino (ex.: estudo revela que o suicídio é mais violento no homem do que na mulher; que representações sociais se fazem do homem na publicidade?).

    9. Pessoa que faz parte de uma equipa ao serviço de alguém ou de alguma instituição (ex.: os bombeiros têm cerca de 100 homens no terreno; prevê-se o envio de mais homens para controlar a situação na fronteira). (Mais usado no plural.)

    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    10. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente masculinos (ex.: ele é muito homem).


    abominável homem das neves
    Criatura lendária dos Himalaias, peluda e de formas humanas. = YETI

    de homem para homem
    Entre homens, com sinceridade e de modo directo (ex.: conversar de homem para homem; diálogo de homem para homem).

    homem de armas
    Figurado Aquele que é corajoso, destemido, que enfrenta com força e ânimo as adversidades (ex.: o avô era um homem de armas e desistir não era opção). = LUTADOR

    Antigo Guerreiro, soldado (ex.: os besteiros e os homens de armas defenderam o castelo).

    homem de Deus
    Figurado O que é bondoso, piedoso.

    [Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: quem é que fez isso, homem de Deus?).

    homem de Estado
    [Política] Aquele que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: o arquivo documenta a vida de um dos maiores homens de Estado). = ESTADISTA

    homem de lei(s)
    Aquele que é especialista em leis. = ADVOGADO, LEGISTA

    homem de letras
    Literato, escritor.

    homem de mão
    Pessoa que está a serviço de outrem, geralmente para executar tarefas ilegais ou duvidosas (ex.: a investigação descobriu vários homens de mão do banqueiro agora acusado).

    homem de Neandertal
    [Antropologia] Primata antropóide do paleolítico médio, que surgiu na Europa e na Ásia, caracterizado por grande volume cerebral. = NEANDERTAL

    homem de negócios
    Aquele que se dedica profissionalmente a actividades empresariais ou comerciais, gerindo o seu negócio ou o de outrem. = EMPRESÁRIO

    homem de palha
    [Depreciativo] Homem fraco ou sem préstimo, física ou moralmente.

    homem de partido
    [Política] Aquele que participa activamente na vida e nas decisões do grupo político a que pertence (ex.: militante desde jovem, é um homem de partido há várias décadas).

    homem de pé
    Peão.

    homem público
    Aquele que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: fez carreira como homem público).

    Plural: homens.
    Fonte: Priberam

    Hora

    Dicionário Etimológico
    A palavra hora vem do latim hora, que, nesta língua, tinha o sentido amplo de tempo, época, estação. Anterior ao latim e ao grego, havia a raiz iora, com este mesmo sentido, da qual vem a palavra inglesa year, isto é, ano.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Hora 1. Curto espaço de tempo que não deve ser identificado com nossa atual divisão do tempo (Jo 5:35).

    2. Momento concreto em que se dá um acontecimento (Mt 8:13; 9,22; Jo 4:21-23). Em sentido paradigmático, refere-se ao sacrifício de Jesus (Mt 26:45; Mc 14:35.41; Jo 2:4; 7,30; 8,20; 12,23.27; 13,1;17,1) ou à consumação da história por suas mãos (Mt 24:36.44.50; 25,13; Jo 5:25.28).

    3. Divisão do dia. Do nascer do sol ao seu ocaso, contavam-se dez horas que, logicamente, variavam na duração, de acordo com o período do ano, podendo ser aumentada ou diminuída em onze minutos. A primeira hora correspondia às 6h (Mt 20:1; Lc 24:1; Jo 8:2); a terceira, às 9h (Mt 20:3; Mc 15:25); a sexta, às 12h (Mt 20:5; 27,45; Mc 15:33; Lc 23:44; Jo 4:6; 19,14); a nona, às 15h (Mt 27:46). Nos evangelhos, também se faz referência à sétima hora (
    - 13h) (Jo 4:52); à décima (
    - 18h) (Jo 1:39) e à undécima (
    - 17h) (Mt 20:9).

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Cada uma das 24 partes em que se divide o dia (1/24), com duração de 60 minutos (h), usada para marcar o tempo.
    Oportunidade, ensejo: esperar a hora propícia.
    Momento favorável: o dinheiro chegou bem na hora.
    Momento de importância ou de destaque: o Modernismo teve sua hora.
    Qualquer espaço de tempo marcado; horário: você chega a que horas?
    Carga horária a ser cumprida por um funcionário: você fez quantas horas?
    Antigo Na Antiguidade, a duodécima parte do dia, excluindo-se a noite.
    expressão Hora de aperto. Momento difícil.
    Hora extra. Hora de trabalho prestada além do expediente ou do tempo contratado.
    Horas contadas. Pouco tempo de vida que se supõe restar a alguém.
    Hora extrema. Hora da morte de alguém.
    Hora h. Momento oportuno.
    Hora legal. Hora oficial adotada pela vida civil.
    Hora local ou do lugar. Hora referida ao meridiano do lugar.
    Hora solar. Hora calculada pelo movimento do Sol.
    Hora santa. Devoção da vigília de preces diante do Santíssimo Sacramento.
    Horas canônicas. Horas regulares em que padres e freiras devem rezar o Ofício Divino.
    Horas mortas. Diz-se das altas horas da noite ou da madrugada.
    Hora civil, hora solar média ou verdadeira. Aquela contada de zero a 24 (meia-noite).
    Militar Hora H. Hora marcada para determinada operação.
    Estar pela hora da morte. Estar muito caro.
    Hora da onça beber água. Momento crítico ou hora perigosa.
    Etimologia (origem da palavra hora). Do grego horas.as.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    os antigos contavam o tempo desdeo nascer ao pôr do sol. o dia estava dividido em doze horas, que eram mais ou menos longas segundo a estação: e desta maneira a hora do verão era maior que a hora do inverno. Era, também, conhecida uma divisão do dia em três partes: manhã, meio-dia, e tarde (Sl 55:17). Entre os hebreus dividia-se a noite em primeira, segunda, e terceira vigília (Jz 7:19) – mas entre os romanos eram quatro as vigílias, e a estas se refere o N.T. (Mc 13:35). No N.T. temos também a divisão do dia em doze horas ou período’ (Mt 20:1-10Jo 11:9At 23:23), que começavam ao nascer do sol. (*veja Tempo.) Em muitas passagens emprega-se o termo hora para exprimir uma curta duração de tempo, ou mesmo uma determinação de tempo (Dn 3:6-15 – 4.33 – Mt 8:13 – 10.19). A freqüente frase ‘na mesma hora’ significa ‘imediatamente’ (Dn 5:5At 16:18).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Cada uma das 24 partes em que se divide o dia (1/24), com duração de 60 minutos (h), usada para marcar o tempo.
    Oportunidade, ensejo: esperar a hora propícia.
    Momento favorável: o dinheiro chegou bem na hora.
    Momento de importância ou de destaque: o Modernismo teve sua hora.
    Qualquer espaço de tempo marcado; horário: você chega a que horas?
    Carga horária a ser cumprida por um funcionário: você fez quantas horas?
    Antigo Na Antiguidade, a duodécima parte do dia, excluindo-se a noite.
    expressão Hora de aperto. Momento difícil.
    Hora extra. Hora de trabalho prestada além do expediente ou do tempo contratado.
    Horas contadas. Pouco tempo de vida que se supõe restar a alguém.
    Hora extrema. Hora da morte de alguém.
    Hora h. Momento oportuno.
    Hora legal. Hora oficial adotada pela vida civil.
    Hora local ou do lugar. Hora referida ao meridiano do lugar.
    Hora solar. Hora calculada pelo movimento do Sol.
    Hora santa. Devoção da vigília de preces diante do Santíssimo Sacramento.
    Horas canônicas. Horas regulares em que padres e freiras devem rezar o Ofício Divino.
    Horas mortas. Diz-se das altas horas da noite ou da madrugada.
    Hora civil, hora solar média ou verdadeira. Aquela contada de zero a 24 (meia-noite).
    Militar Hora H. Hora marcada para determinada operação.
    Estar pela hora da morte. Estar muito caro.
    Hora da onça beber água. Momento crítico ou hora perigosa.
    Etimologia (origem da palavra hora). Do grego horas.as.
    Fonte: Priberam

    Inferno

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Inferno Ver Hades, Geena 1mortalidade, Alma,

    Céu, Espírito, Inferno.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Lugar destinado ao suplício dos condenados às penas eternas: os tormentos do inferno.
    Figurado Lugar onde se tem de sofrer muito.
    Lugar de desordem e de confusão: esta casa é um inferno.
    substantivo masculino plural Mitologia Os 1nfernos, morada das almas depois da morte.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] O inferno reduz-se à figura simbólica dos maiores sofrimentos cujo termo é desconhecido. [...] O Cristo serviu-se da palavra inferno, a única usada, como termo genérico, para designar as penas futuras, sem distinção. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 5, it• 9 e 10

    [...] Inferno se pode traduzir por uma vida de provações, extremamente dolorosa, com a incerteza de haver outra melhor [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 1014

    [...] o verdadeiro inferno é um estado de consciência em que esta se acha como que de todo anulada, não permitindo se aprecie o mais ligeiro resquício de bem.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 7

    O dogma do inferno – de uma região horrível de dores, sem esperança, sem termo, síntese de todas as dores, de todas as agonias, de todas as angústias, de todos os suplícios que possam conceber o coração mais desumano, a mais requintada crueldade, é, como o dogma do diabo, uma grande blasfêmia e a negação de Deus, em sua bondade, sua misericórdia, em sua justiça, em sua sabedoria, e, pode-se acrescentar, em sua imensidade, pois que não se concebe a presença da divina substância na tenebrosa região do crime eterno e do desespero sem-fim. [...]
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Comunicações ou ensinos dos Espíritos

    [...] A desarmonia entre a razão e a consciência, efeito sempre das nossas tendências sensuais, é o inferno. [...]
    Referencia: AQUINO• O inferno, ou, A barqueira do Júcar: novela mediúnica• Dirigido por José Maria Fernandez Colavida• Trad• de Guillon Ribeiro• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15

    [...] [é] (tal qual o céu) como um estado de consciência.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 24

    [...] não é outra coisa senão o remorso e a ausência do amor. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 2

    O inferno [...] é construção nossa e vive conosco, enquanto perseverarmos no desrespeito ao Código Divino do Amor. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 2, cap• 3

    O inferno é a nossa consciência; é o remorso que nos acompanha sempre, depois que cometemos um crime, e enquanto o não resgatarmos.
    Referencia: IMBASSAHY, Carlos• À margem do Espiritismo: refutação à crítica feita à parte filosófica do Espiritismo• Prefácio de Guillon Ribeiro• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O inferno não existe

    [...] Um inferno racional pode constituir freio, por ser possível acreditar-se nele; mas um inferno que revolta a consciência já não é um inferno, porque nele ninguém mais crê. Nem mesmo os bons cristãos se acham persuadidos da realidade de semelhante inferno, razão pela qual se lhes permite que sejam tolerantes, visto não ser fácil viver em paz com gente tida por condenada.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 16a efusão

    [...] estado consciencial. Na concepção teológica, é um lugar onde as almas sofrem eternamente; na 1 I concepção espírita, é um estado d’alma, transitório, efêmero.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 50

    [...] Por inferno [Jesus] designava, veladamente, as penas que os Espíritos culpados sofrem, primeiro, na erraticidade e, depois, reencarnando na Terra ou em mundos inferiores, de provações e expiação. [...] é a consciência do culpado e o lugar, qualquer que este seja, onde expia suas faltas.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    A geena, o inferno, é a imensidade onde, quando errante, o Espírito culpado passa pelos sofrimentos ou torturas morais apropriados e proporcionados às faltas que haja cometido. Aquele termo abrange também, na sua significação, as terras primitivas e todos os mundos inferiores, de prova e expiação, onde, pela encarnação ou reencarnação, se vêem lançados os Espíritos culpados, e onde o corpo que os reveste por si só também é para eles uma geena, como o são, na erraticidade, aqueles sofrimentos ou torturas morais.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    O inferno, como já vimos, é a consciência do culpado e o lugar onde ele sofre a expiação de seus crimes, qualquer que seja esse lugar. Onde quer que o Espírito se ache presa de contínuas torturas, quer encarnado, quer desencarnado, é o seu inferno, termo de que Jesus usava alegoricamente.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] o inferno exterior, que nada mais é que o reflexo de nós mesmos, quando, pelo relaxamento e pela crueldade, nos entregamos à prática de ações deprimentes, que nos constrangem à temporária segregação nos resultados deploráveis de nossos próprios erros.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Ante o centenário

    [...] nas zonas infernais propriamente ditas, apenas residem aquelas mentes que, conhecendo as responsabilidades morais que lhes competiam, delas se ausentaram, deliberadamente, com o louco propósito de ludibriarem o próprio Deus. O inferno [...] pode ser [...] definido como vasto campo de desequilíbrio, estabelecido pela maldade calculada, nascido da cegueira voluntária e da perversidade completa. Aí vivem domiciliados, às vezes por séculos, Espíritos que se bestializaram, fixos que se acham na crueldade e no egocentrismo. Constituindo, porém, larga província vibratória, em conexão com a Humanidade terrestre, de vez que todos os padecimentos infernais são criação dela mesma, estes lugares tristes funcionam como crivos necessários para todos os Espíritos que escorregam nas deserções de ordem geral, menosprezando as responsabilidades que o Senhor lhes outorga. Dessa forma, todas as almas já investidas no conhecimento da verdade e da justiça e por isso mesmo responsáveis pela edificação do bem, e que, na Terra, resvalam nesse ou naquele delito, desatentas para com o dever nobilitante que o mundo lhes assinala, depois da morte do corpo estagiam nestes sítios por dias, meses ou anos, reconsiderando as suas atitudes, antes I da reencarnação que lhes compete abraçar, para o reajustamento tão breve quanto possível. [...] o inferno, como região de sofrimento e desarmonia, é perfeitamente cabível, representando um estabelecimento justo de filtragem do Espírito, a caminho da Vida Superior. Todos os lugares infernais surgem, vivem e desaparecem com a aprovação do Senhor, que tolera semelhantes criações das almas humanas, como um pai que suporta as chagas adquiridas pelos seus filhos e que se vale delas para ajudá-los a valorizar a saúde. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 1

    [...] a rigor, existe para controlar o trabalho regenerativo na Terra. [...] [...] O inferno para a alma que o erigiu em si mesma é aquilo que a forja constitui para o metal: ali ele se apura e se molda convenientemente...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 3

    O inferno, a rigor, é obra nossa, genuinamente nossa, mas imaginemo-lo, assim, à maneira de uma construção indigna e calamitosa, no terreno da vida, que é criação de Deus. Tendo abusado de nossa razão e conhecimento para gerar semelhante monstro, no Espaço Divino, compete-nos a obrigação de destruí-lo para edificar o Paraíso no lugar que ele ocupa indebitamente. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    [...] O inferno é uma criação de almas desequilibradas que se ajuntam, assim como o charco é uma coleção de núcleos lodacentos, que se congregam uns aos outros. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    [...] o inferno é a rede de pensamentos torturados, em que nos deixamos prender, com todos aqueles que nos comungam os problemas ou as aflições de baixo nível.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 38

    [...] o inferno tem o tamanho da rebeldia de cada um.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Céu e inferno

    [...] é o remorso, na consciência culpada, cujo sofrimento cessa com a necessária e justa reparação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Espíritas diante da morte

    O inferno, por isto mesmo, é um problema de direção espiritual.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    [...] é construção mental em nós mesmos. O estacionamento, após esforço destrutivo, estabelece clima propício aos fantasmas de toda sorte, fantasmas que torturam a mente que os gerou, levando-a a pesadelos cruéis. Cavamos poços abismais de padecimentos torturantes, pela intensidade do remorso de nossas misérias íntimas; arquitetamos penitenciárias sombrias com a negação voluntária, ante os benefícios da Providência. Desertos calcinantes de ódio e malquerença estendem-se aos nossos pés, seguindo-se a jornadas vazias de tristeza e desconsolo supremo. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Obreiros da vida eterna• Pelo Espírito André Luiz• 31a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - cap• 8

    Além-túmulo, no entanto, o estabelecimento depurativo como que reúne em si os órgãos de repressão e de cura, porquanto as consciências empedernidas aí se congregam às consciências enfermas, I I na comunhão dolorosa, mas necessária, em que o mal é defrontado pelo próprio mal, a fim de que, em se examinando nos semelhantes, esmoreça por si na faina destruidora em que se desmanda. É assim que as Inteligências ainda perversas se transformam em instrumentos reeducativos daquelas que começam a despertar, pela dor do arrependimento, para a imprescindível restauração. O inferno, dessa maneira, no clima espiritual das várias nações do globo, pode ser tido na conta de imenso cárcere-hospital, em que a diagnose terrestre encontrará realmente todas as doenças catalogadas na patologia comum, inclusive outras muitas, desconhecidas do homem, não propriamente oriundas ou sustentadas pela fauna microbiana do ambiente carnal, mas nascidas de profundas disfunções do corpo espiritual e, muitas vezes, nutridas pelas formas-pensamentos em torturado desequilíbrio, classificáveis por larvas mentais, de extremo poder corrosivo e alucinatório, não obstante a fugaz duração com que se articulam, quando não obedecem às idéias infelizes, longamente recapituladas no tempo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Evolução em dois mundos• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 19

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Inferno Lugar e estado de castigo em que os perdidos estão eternamente separados de Deus (Mt 18:8-9; 25.46; Lc 16:19-31; 2Pe 2:4; Ap 20:14). “Inferno”, no NT, traduz as palavras hades (uma vez) e geena (v. HINOM).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Irmão

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Nascido do mesmo pai e da mesma mãe.
    Figurado Pessoa que possui um proximidade afetiva muito grande em relação a outra: considero-o como um irmão.
    Adepto das mesmas correntes, filosofias, opiniões e crenças religiosas que outro: irmão na fé cristã.
    Nome que se dão entre si os religiosos e os maçons.
    expressão Irmãos de armas. Companheiros de guerra.
    Irmãos consanguíneos. Irmãos que compartilham apenas o mesmo pai.
    Irmãos germanos. Irmãos que possuem o mesmo pai e a mesma mãe.
    Irmãos gêmeos. Irmãos nascidos do mesmo parto.
    Irmãos uterinos. Filhos da mesma mãe, mas de pais diferentes.
    Irmãos colaços. Os que foram amamentados pela mesma mulher, mas de mães diferentes - irmãos de leite.
    Irmãos siameses. Irmãos que compartilham o mesmo corpo.
    Figurado Irmãos siameses. Pessoas inseparáveis, embora não sejam realmente irmãs.
    Etimologia (origem da palavra irmão). Do latim germanus.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Com vários sentidos aparece a palavra ‘irmão’, nas Sagradas Escrituras. Diversas vezes a significação é: um parente próximo (Gn 29:12) – um sobrinho (Gn 14:16) – um indivíduo da mesma tribo (2 Sm 19,12) – uma pessoa da mesma raça (Êx 2:11) – e, metaforicamente, qualquer semelhança (Lv 19:1730:29Pv 18:9). Também se usa por um amigo, um companheiro de trabalho, um discípulo (Mt 25:40). Este nome era geralmente empregado pelos cristãos, quando falavam dos que tinham a mesma crença religiosa (At 9:17 – 22.13). os judeus reservavam o termo ‘irmão’ para distinguir um israelita, mas Cristo e os Seus apóstolos estendiam a todos os homens a significação do nome (Lc 10:29-30 – 1 Co 5.11).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    [...] para os verdadeiros espíritas, todos os homens são irmãos, seja qual for a nação a que pertençam. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

    Em hebreu a palavra – irmão – tinha várias acepções. Significava, ao mesmo tempo, o irmão propriamente dito, o primo co-irmão, o simples parente. Entre os hebreus, os descendentes diretos da mesma linha eram considerados irmãos, se não de fato, ao menos de nome, e se confundiam muitas vezes, tratando-se indistintamente de irmãos e irI mãs. Geralmente se designavam pelo nome de irmãos os que eram filhos de pais-irmãos, os que agora chamais primos-irmãos.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    Irmão, portanto, é também expressão daquele mesmo sentimento que caracteriza a verdadeira mãe: amor. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Quem são meus irmãos?

    Irmão é todo aquele que perdoa / Setenta vezes sete a dor da ofensa, / Para quem não há mal que o bem não vença, / Pelas mãos da humildade atenta e boa. / É aquele que de espinhos se coroa / Por servir com Jesus sem recompensa, / Que tormentos e lágrimas condensa, / Por ajudar quem fere e amaldiçoa. / Irmão é todo aquele que semeia / Consolação e paz na estrada alheia, / Espalhando a bondade que ilumina; / É aquele que na vida transitória / Procura, sem descanso, a excelsa glória / Da eterna luz na Redenção Divina.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 6

    [...] é talvez um dos títulos mais doces que existem no mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    Fonte: febnet.org.br

    Juiz

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Funcionário público que tem por função ministrar a Justiça.
    Pessoa que serve de árbitro em alguma pendência ou competição.
    Aquele que pode ou sabe julgar e avaliar.
    [Esporte] Indivíduo que, numa competição ou jogo, é responsável por garantir que as regras sejam cumpridas; árbitro.
    Membro de um juri (comissão que analisa e julga questões judiciais).
    História Chefe supremo dos hebreus até a instituição da realeza.
    expressão Juiz de direito ou juiz togado. Magistrado que julga, em uma comarca, segundo as provas nos autos.
    Juiz de paz. Antigo magistrado eletivo a quem competia o julgamento das causas de pequena relevância, desavenças, cobranças de pequeno valor, realização de casamento, da alçada de um juízo de paz ou juízo conciliatório.
    Juiz de fora. Antigo magistrado no período colonial, atualmente o juiz de direito.
    Etimologia (origem da palavra juiz). Do latim judex.icis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Funcionário público que tem por função ministrar a Justiça.
    Pessoa que serve de árbitro em alguma pendência ou competição.
    Aquele que pode ou sabe julgar e avaliar.
    [Esporte] Indivíduo que, numa competição ou jogo, é responsável por garantir que as regras sejam cumpridas; árbitro.
    Membro de um juri (comissão que analisa e julga questões judiciais).
    História Chefe supremo dos hebreus até a instituição da realeza.
    expressão Juiz de direito ou juiz togado. Magistrado que julga, em uma comarca, segundo as provas nos autos.
    Juiz de paz. Antigo magistrado eletivo a quem competia o julgamento das causas de pequena relevância, desavenças, cobranças de pequeno valor, realização de casamento, da alçada de um juízo de paz ou juízo conciliatório.
    Juiz de fora. Antigo magistrado no período colonial, atualmente o juiz de direito.
    Etimologia (origem da palavra juiz). Do latim judex.icis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    Provém do latim judex, duas palavras unidas numa só: ius (o correto) + dex (relacionado com dizer), ou seja, o juiz é aquele que diz o que é justo e o que é certo. Quando é a favor do nosso time, claro...
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Bíblico
    Em tempos primitivos, e quando osisraelitas estavam ainda no Egito, tinham eles as suas próprias leis, que os anciãos faziam cumprir. Teve Moisés as suas mais antigas comunicações com o povo por meio dos anciãos (Êx 4:29), que sem dúvida eram chefes de tribos ou de famílias dos israelitas (Dt 29:10Js 23:2), sendo esse um sistema por muito tempo em voga, e existindo ainda, em paralelo com outros, no tempo de Davi (Nm 7:2-10Js 22:14). os primeiros magistrados regulares foram nomeados por conselho de Jetro (Êx 18:14-26), tendo este observado que a força de um só homem não era proporcional à tarefa de julgar uma nação inteira. A escolha dos juizes recaiu em indivíduos dotados de bom caráter, e que ao mesmo tempo ocupavam na sua tribo um lugar de consideração (Dt 1:15-16). Foi reconhecida nessa eleição a lei de primogenitura, sendo provada a outros respeitos a sua capacidade, e além disso deviam os eleitos, ser chefes de tribos, ou de famílias. Estes juizes tinham a seu cargo tratar de casos civis e criminais, excetuando-se aqueles que eram de maior importância. Quanto à própria Lei, era ela ensinada pelos levitas, que de certo modo vieram a ser os jurisconsultos do povo. Não sabemos como eram nomeados estes juizes, a maneira de sua sucessão, e quais os seus particulares poderes, mas é evidente que possuíam considerável autoridade, e que, no cumprimento da sua missão podiam os negócios públicos prosseguir sem haver rei, ou tribunal supremo, ou qualquer corpo legislativo. Havia, também, um conselho de setenta membros para auxiliar Moisés, mas essa instituição não era ao princípio um tribunal judicial (Nm 11:24-25). Foi depois do cativeiro na Babilônia que esse conselho, com o nome de Sinédrio, governava a nação. (*veja Sinédrio.) Além do sumo sacerdote, o governador eclesiástico, por meio do qual tinha o povo comunicação com a Divindade, havia um supremo magistrado para os negócios civis, ao qual até a primeira autoridade sacerdotal estava subordinada. Foi Moisés o primeiro desses magistrados civis, e depois Josué (Nm 27:18). Em lugar inferior, os anciãos que formavam o seu conselho exerciam o governo. Depois da morte de Josué e dos anciãos, a quem ele tinha nomeado, veio uma situação anárquica, em que não havia obediência aos mandamentos divinos (Jz 2:12-15). E em conseqüência disso certas pessoas eram escolhidas por intervenção divina, para governarem a nação como juizes ou libertadores. (*veja Juízes, Livro dos.) Não tinham o poder de fazer novas leis, mas somente o de julgarem em conformidade com a lei de Moisés. Havia neles, também, o poder executivo, embora a sua jurisdição se estendesse somente algumas vezes a certa parte do país. Não tinham estipêndio estabelecido, mas o povo estava acostumado a levar-lhes presentes, ou oferendas. Esta forma de governo durou desde a morte de Josué até à escolha de Saul para ser rei, compreendendo um espaço de 460 anos. Foi Samuel o mais notável dos juizes, parecendo que na última parte da sua vida ele se limitava a exercer principalmente a missão de profeta. Sendo Saul rei, terminou a forma teocrática de governo (1 Sm 8.7). A pessoa do juiz era considerada santa e sagrada, de modo que consultá-lo era o mesmo que ‘consultar a Deus’ (Êx 18:15). Era ele divinamente dirigido, não temendo então a face de ninguém, ‘porque o juízo é de Deus’ (Dt 1:17-18 – cf. Sl 82). Além dos juizes supremos, havia os anciãos da cidade. Cada cidade do país tinha os seus anciãos, que constituíam um tribunal de justiça, com o poder de resolver as pequenas causas da localidade (Dt 16:18). Para juizes de menor responsabilidade eram escolhidos indivíduos de mais idade ou levitas, ou chefes de família, ou mesmo aqueles cujas riquezas os punham em situação de não serem tentados nos seus julgamentos, porque os hebreus eram sensíveis com respeito à administração da justiça. Estes juizes locais eram chamados ‘príncipes’, se pertenciam às classes superiores, e ‘anciãos’, se eram das classes inferiores (Êx 2:14Jz 8:14Ed 10:829:9). Havia certos chefes de família para os auxiliarem, indivíduos que eram reconhecidos como cabeças entre os seus. Eram estes os juizes, que se sentavam às portas das cidades, homens de reconhecida influência e juízo (Jz 8:14-15). (*veja Boaz, Rute.) Além disto, por todas as tribos estavam espalhados os levitas, de maneira que poucas eram as povoações que se achavam muito distantes de uma cidade levítica. Por costume, eram os juizes escolhidos entre os membros da tribo de Levi, pelo fato de serem homens muito versados na lei (2 Cr 19.5 a 11 – e 35.3). Ainda que se podia apelar em última instância para o sumo sacerdote (Dt 17:12), tal apelação, contudo, era raras vezes feita, certamente porque ele não gostava de proceder na qualidade de juiz. Sabe-se que, quando faziam uma petição ao rei, era no sentido de que precisavam do seu ‘juízo’, e não do seu auxílio contra os adversários (1 Sm 8.5,20). os principais juizes foram quinze: otniel, Eúde, Sangar, Débora e Baraque, Gideão, Abimeleque, Tola, Jair, Jefté, ibsã, Elom, Abdom, Sansão, Eli, e Samuel. Depois do governo dos juizes, veio o dos reis até ao tempo do cativeiro de Babilônia. Depois do cativeiro, Esdras nomeou duas classes de juizes (Ed 7:25) – mas os casos mais difíceis eram levados ao sumo sacerdote para serem resolvidos – e isto foi assim até que foi instituído o Sinédrio, o grande conselho. Este conselho supremo constava de setenta pessoas, havendo um presidente e um vice-presidente. Desde o tempo de Herodes, o cargo de presidente desse supremo tribunal era distinto do de sumo sacerdote, vindo a ser um lugar de considerável importância.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Juiz
    1) Pessoa que tem o poder de julgar causas, dando sentenças (Ex 18:13-26; Sl 82).


    2) Líder militar, libertador e governador das tribos do povo de Israel. Desde a morte de Josué até a escolha de Saul como rei, o povo de Israel foi governado por estes juízes: OTNIEL, EÚDE, SANGAR, DÉBORA, BARAQUE, GIDEÃO, ABIMELEQUE, TOLA, JAIR, JEFTÉ, IBSÃ, ELOM, ABDOM, SANSÃO, ELI e SAMUEL.

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Justo

    Dicionário Comum
    justo adj. 1. Conforme à justiça, à razão e ao direito. 2. Reto, imparcial, íntegro. 3. Exato, preciso. 4. dir. Legítimo. 5. Que tem fundamento; fundado. 6. Merecido: Pena justa. 7. Que ajusta bem, que se adapta perfeitamente. 8. Ajustado. 9. Estreito, apertado, cingido. S. .M 1. Homem virtuoso, que observa exatamente as leis da moral ou da religião. 2. O que é conforme à justiça. 3. Gír. Chefe de polícia. Adv. Exatamente, justamente.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Justo
    1) Certo; legítimo (peso: Lv 19:16; causa: Sl 17:1).


    2) A pessoa que, numa causa judicial, tem razão (Dt 25:1).


    3) No sentido religioso judeu, aquele que pratica a Lei e as cerimônias judaicas (Mc 2:17).


    4) A pessoa que está corretamente relacionada com Deus pela fé (Rm 1:17) e, por isso, procura nos seus pensamentos, motivos e ações obedecer àquilo que Deus, em sua Palavra, estabelece como modelo de vida (Rm 4:3;
    v. JUSTIÇA 2, e 3).


    5) A pessoa que está de acordo com a justiça de Deus (Sl 145:17;
    v. JUSTIÇA 1).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    Ser perfeitamente justo é atributo da Natureza Divina; sê-lo no mais alto grau das suas possibilidades é glória do homem.
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 15

    O justo é aquele que se esforça por trilhar os caminhos do Senhor e por não sair deles; é o que pratica, em toda a extensão, as virtudes impostas aos homens como condição para chegarem a Deus; é o que pratica a verdadeira caridade; o que se oculta, vela seus atos e palavras, se faz humilde ante os homens e procura mesmo fazer-se humilde no segredo do coração [...]. O justo é aquele que faz o bem sem egoísmo, sem idéia preconcebida, sem esperar o reconhecimento dos beneficiados ou o louvor dos indiferentes e, ainda mais, sem contar com a recompensa que possa obter do Mestre. O justo é aquele que tem fé, forte e tenaz, que não pode ser abalada, que a tudo resiste, fé bondosa para com todos, que não se impõe pela força, que se insinua pouco a pouco pelo exemplo e pela prática das boas obras [...].
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    [...] o justo, [...] onde estiver, é sempre um cooperador de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 150

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Bíblico
    Reto. 1. o sobrenome de José, também chamado Barsabás, que foi nomeado para suceder como apóstolo a Judas iscariotes (At 1:23). 2. Um crente de Corinto, hospedeiro de Paulo (At 18:7). 3. Um cristão romano, judeu, que estava com Paulo, quando este escreveu a sua epístola à igreja de Colossos, e a quem o Apóstolo chamou cooperador (C14.11). o seu primeiro nome era Jesus.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    1. Sobrenome de José Barsabás. Foi indicado, juntamente com Matias, para substituir Judas 1scariotes no colégio apostólico (At 1:23). Foi discípulo de Jesus durante todo o seu ministério público, desde o tempo de João Batista. Também testemunhou a ressurreição e a ascensão; portanto, possuía as qualificações necessárias para ser um apóstolo (vv. 21,22). Depois de orarem em busca da direção divina, Matias foi o escolhido, por meio de sorteio (vv. 24-26).


    2. Tito Justo, morador de Corinto, mencionado em Atos 18:7 como “homem temente a Deus”, em cuja casa Paulo se hospedou depois de ser proibido de pregar na sinagoga, que ficava exatamente ao lado de sua casa. O abrigo que ele concedeu ao apóstolo provocou consideravelmente os judeus. Como de costume, a abordagem de Paulo visava primeiramente aos israelitas e, em seguida, aos gentios, quando os judeus não queriam mais ouvir. Tito Justo provavelmente era um cidadão romano e começou a adorar a Deus sob a influência do ensino judaico. Sua hospitalidade proporcionou a Paulo um local relativamente seguro, de onde pôde prosseguir com seu ministério na cidade.


    3. Jesus Justo uniu-se a Paulo na saudação aos colossenses (Cl 4:11). Foi um dos amigos pessoais do apóstolo durante sua primeira prisão em Roma. Paulo chama a atenção para o fato de que ele era um judeu convertido, o que lhe proporcionava um conforto especial em meio à tribulação. P.D.G.

    ______________

    1 Nas versões da Bíblia em português esta expressão, “filhos de Jásen”, foi traduzida como nome próprio, “Bene-Jásen” (Nota do Tradutor)

    2 Idem

    L

    Autor: Paul Gardner

    Ladrão

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Indivíduo que rouba, realiza furtos, pega para si o que não lhe pertence.
    Tubo de escoamento do líquido excedente de uma caixa de água, pia etc.
    Figurado O que resulta de um roubo, da ação de roubar alguém.
    Aquele que faz negócios na malandragem, na esperteza; malandro.
    Pessoa sem caráter nem escrúpulos; mau-caráter.
    Botânica Broto situado na base de uma parte vegetal (ramo, tronco ou raiz), capaz de alterar negativamente seu desenvolvimento normal.
    [Gráficas] Dobra de papel que provoca uma interrupção num trabalho contínuo de impressão; dobra defeituosa numa folha.
    adjetivo Que rouba, tira algo da posse de alguém: parlamentar ladrão.
    Etimologia (origem da palavra ladrão). Do latim latronem.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Ladrão 1. Uma das palavras com a qual Jesus descreve os falsos profetas e messias (Jo 10:8).

    2. Pela característica própria da atividade dos ladrões — clandestina e inesperada — Jesus compara com ela sua parusia e a vinda do Dia do Senhor

    (Mt 24:43; Lc 12:39).

    3. A conduta do ladrão é condenada por Jesus como um dos pecados mais graves (Mt 15:19; 19,18; Mc 7:21; 10,19; Lc 18:20).

    Autor: César Vidal Manzanares

    Lançada

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Impulso ou instante do lançamento.
    Golpe de lança.
    Ferimento causado por lança.
    Fonte: Priberam

    Lançar

    Dicionário Comum
    verbo transitivo Atirar com força, arremessar: lançar uma pedra.
    Fazer cair: lançar alguém ao chão.
    Dirigir: lançar os olhos pelos lados.
    Afastar; separar; expulsar.
    Figurado Fazer renascer; infundir, gerar: aquilo me lançou no coração um grande temor.
    Espalhar, semear: lançar a semente à terra.
    Derramar, verter, despejar, entornar: lançar água num jarro.
    Fazer brotar: as árvores lançavam seus rebentos.
    Proferir, exclamar: lançar pragas.
    Atribuir, imputar: lançar a responsabilidade sobre alguém.
    Enterrar, sepultar: lançaram-no numa cova rasa.
    Fazer cair: aquilo me lançou numa grande tristeza.
    Estender, pôr em volta: lancei-lhe um braço ao pescoço.
    Escrever, traçar: lançou algumas linhas no papel.
    Escriturar nos livros competentes: lançar uma quantia no livro-caixa.
    Iniciar, dar princípio: lançar os alicerces de um prédio.
    Promover, tornar conhecido: meu programa já lançou muitos artistas.
    Lançar à conta de, atribuir, dar como causa.
    Lançar a âncora, fundear.
    Fonte: Priberam

    Livrar

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Pôr em liberdade; soltar, libertar: livrar os alunos; livrar alguém da cadeia; livrou-se da pena com uma boa advogada.
    verbo bitransitivo Defender, preservar, pôr ao abrigo de mal ou perigo: ninguém livrará o criminoso da culpa.
    verbo bitransitivo e pronominal Retirar de alguém algo que o aborrece ou constrange; desembaraçar-se: ninguém me livrou do constrangimento de ter sido traído; livrou-se da vergonha e deu a volta por cima.
    Safar-se de uma circunstância vergonhosa, perigosa, ruim, difícil: livrar o filho do bullying; livrou-se da demissão com o apoio do pai.
    verbo transitivo direto Religião Pedir proteção a Deus ou a outras entidades espirituais, para que algum ruim não aconteça: Deus me livre de ficar doente!
    verbo pronominal Tornar-se livre, libertar-se; desobrigar-se, eximir-se: livrou-se dos importunos.
    locução interjeição Deus te livre! Usada para dissuadir alguém de uma ação ou para desejar que nada lhe aconteça.
    Etimologia (origem da palavra livrar). Do latim liberare.
    Fonte: Priberam

    Lombos

    Dicionário Comum
    lombo | s. m. | s. m. pl.

    lom·bo
    nome masculino

    1. Carne pegada à espinha dorsal, na altura das costelas.

    2. Costas, dorso; lombada, lomba.


    lombos
    nome masculino plural

    3. Região lombar; zona dos rins.

    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Costas; dorso
    Fonte: Dicionário Adventista

    Louco

    Dicionário Comum
    adjetivo Que perdeu a razão; alienado, doido, maluco.
    Desprovido de sensatez; insensato, temerário, estroina.
    Repleto de fúria; furioso, alucinado.
    Dominado por uma emoção intensa: louco de alegria.
    De teor intenso, vivo, violento: amor louco.
    Contrário à razão; absurdo: projeto louco.
    Que não tem controle sobre si mesmo; descontrolado.
    Que gosta excessivamente de; apaixonado: louco por chocolate.
    De aspecto incomum; anormal.
    Sem bom senso, moderação, prudência; imprudente.
    Que não é previsível, controlado; imprevisível.
    substantivo masculino Aquele cujas faculdades mentais estão patologicamente alteradas.
    Etimologia (origem da palavra louco). De origem controversa.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] Excetuados os casos puramente orgânicos, o louco é alguém que procurou forçar a libertação do aprendizado terrestre, por indisciplina ou ignorância. Temos neste domínio um gênero de suicídio habilmente dissimulado, a auto-eliminação da harmonia mental, pela inconformação da alma nos quadros de luta que a existência humana apresenta. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 16

    O louco, em geral, considerando-se não só o presente, senão até o passado longínquo, é alguém que aborreceu as bênçãos da experiência humana, preferindo segregar-se nos caprichos mentais; e a entidade espiritual atormentada após a morte é sempre alguém que deliberadamente fugiu às realidades da vida e do Universo, criando regiões purgatórias para si mesmo. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 16

    Fonte: febnet.org.br

    Luz

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Claridade que emana de si mesmo (Sol) ou é refletida (Lua).
    [Astronomia] Claridade que o Sol espalha sobre a Terra.
    Objeto que serve para iluminar; lâmpada, lanterna: traga a luz.
    O que ilumina os objetos e os torna visíveis: luz do poste.
    [Artes] Efeitos da luz reproduzidos em um quadro: hábil distribuição de luz e sombras.
    Figurado Tudo que esclarece o espírito: a luz da razão, da fé.
    Figurado Conhecimento das coisas; inteligência, saber: suas luzes são limitadas.
    Figurado Pessoa de mérito, de elevado saber: é a luz de seu século.
    Orifício de entrada e saída do vapor no cilindro de uma máquina.
    Abertura na culatra de uma arma, pela qual se faz chegar o fogo à carga.
    Furo que atravessa um instrumento.
    [Ótica] Nos instrumentos de óptica de pínulas, pequeno orifício pelo qual se vê o objeto observado.
    [Anatomia] Cavidade de um corpo ou órgão oco: a luz do intestino.
    expressão Luz cinzenta. Luz solar refletida pela Terra, a qual permite distinguir o disco completo da Lua quando esta se mostra apenas sob a forma de crescente.
    Luz negra ou luz de Wood. Raios ultravioleta, invisíveis, que provocam a fluorescência de certos corpos.
    Vir à luz. Ser publicado, revelado.
    Século das Luzes. O século XVIII.
    Dar à luz. Dar vida a um ser.
    Etimologia (origem da palavra luz). Do latim lucem.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    hebraico: amendoeira
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    [...] luz é, em suma, a forma mais sutil da matéria. [...].
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 2

    [...] é um modo de movimento, como o calor, e há tanta “luz” no espaço à meia-noite como ao meio-dia, isto é, as mesmas vibrações etéreas atravessando a imensidade dos céus. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1

    [...] constitui o modo de transmissão da história universal.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 4a narrativa

    [...] é o símbolo multimilenar do desenvolvimento espiritual. [...]
    Referencia: MARCUS, João (Hermínio C• Miranda)• Candeias na noite escura• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    L M
    Referencia:

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Luz
    1) Claridade; luminosidade (Gn 1:3).


    2) Figuradamente refere-se a Deus (Sl 104:2; Jc 1:17); a Jesus (Jo 1:4-6); à Palavra de Deus (Sl 119:105); e aos discípulos de Jesus (Mt 5:14).


    3) Cidade cananéia que foi chamada de Betel (Gn 28:19) e, depois, formou a fronteira norte da tribo de Benjamim (Js 18:13).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Luz Símbolo da claridade espiritual, que procede do Evangelho de Jesus (Mt 4:16; Lc 1:79) e não se restringe aos judeus, mas que chega até aos gentios (Lc 2:32). Acompanha algumas manifestações gloriosas de Jesus como a da sua Transfiguração (Mt 17:2-5). Os discípulos devem ser canais dessa luz (Mt 5:14-16; Lc 12:35), evangelizar e atuar na transparência própria da luz (Mt 10:27; Lc 12:3).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Pelo macio, espesso e longo, que cobre a pele dos carneiros, ovelhas e de outros animais.
    Tecido feito com esse pelo: casaco de lã.
    Botânica Pelo que recobre a casca de certos frutos, folhas ou plantas.
    Etimologia (origem da palavra ). Do latim lana.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Pêlo que cobre o corpo de certos animais, como a ovelha, por exemplo. Com a lã se faziam tecidos para a confecção de roupas (Os 2:9). Por causa de sua brancura, a lã tornou-se símbolo de pureza e de santidade (Is 1:18).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Pelo macio, espesso e longo, que cobre a pele dos carneiros, ovelhas e de outros animais.
    Tecido feito com esse pelo: casaco de lã.
    Botânica Pelo que recobre a casca de certos frutos, folhas ou plantas.
    Etimologia (origem da palavra ). Do latim lana.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Pelo macio, espesso e longo, que cobre a pele dos carneiros, ovelhas e de outros animais.
    Tecido feito com esse pelo: casaco de lã.
    Botânica Pelo que recobre a casca de certos frutos, folhas ou plantas.
    Etimologia (origem da palavra ). Do latim lana.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Pelo macio, espesso e longo, que cobre a pele dos carneiros, ovelhas e de outros animais.
    Tecido feito com esse pelo: casaco de lã.
    Botânica Pelo que recobre a casca de certos frutos, folhas ou plantas.
    Etimologia (origem da palavra ). Do latim lana.
    Fonte: Priberam

    Lírios

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Magistrado

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Juiz; autoridade máxima do Poder judiciário.
    Qualquer pessoa que ocupa um cargo importante, tendo autoridade e poder, numa jurisdição administrativa ou política de um Estado: o presidente, os membros de um tribunal, o prefeito, o governador são magistrados.
    Gramática Coletivo: areópago ou magistratura.
    Primeiro Magistrado. Designação atribuída ao presidente da República.
    Etimologia (origem da palavra magistrado). Do latim magistratus.us.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Magistrado Autoridade da nação (Ne 2:16);
    v. PRETOR).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Maiores

    Dicionário Comum
    maior | adj. 2 g. | s. m. pl.

    mai·or |ó| |ó|
    (latim maior, -us ou major, -us, comparativo de magnus, -a, -um, grande)
    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    1. Que excede outro em quantidade, volume, extensão, intensidade ou duração.

    2. Que atingiu a idade de exercer os seus direitos civis (ex.: maior de idade).


    maiores
    nome masculino plural

    3. Antepassados.


    de maior
    [Brasil, Informal] Que atingiu a maioridade.DE MENOR

    maior e vacinado
    [Informal] Adulto, independente, responsável pelos seus actos e pelo seu destino (ex.: a sobrinha, maior e vacinada, sabe bem o que quer da vida).

    na maior
    [Informal] Em estado de descontracção, tranquilidade ou à-vontade. = DESPREOCUPADO

    por maior
    Por alto.

    ser o maior
    [Informal] Ser superior ou melhor que os outros.

    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    maior | adj. 2 g. | s. m. pl.

    mai·or |ó| |ó|
    (latim maior, -us ou major, -us, comparativo de magnus, -a, -um, grande)
    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    1. Que excede outro em quantidade, volume, extensão, intensidade ou duração.

    2. Que atingiu a idade de exercer os seus direitos civis (ex.: maior de idade).


    maiores
    nome masculino plural

    3. Antepassados.


    de maior
    [Brasil, Informal] Que atingiu a maioridade.DE MENOR

    maior e vacinado
    [Informal] Adulto, independente, responsável pelos seus actos e pelo seu destino (ex.: a sobrinha, maior e vacinada, sabe bem o que quer da vida).

    na maior
    [Informal] Em estado de descontracção, tranquilidade ou à-vontade. = DESPREOCUPADO

    por maior
    Por alto.

    ser o maior
    [Informal] Ser superior ou melhor que os outros.

    Fonte: Priberam

    Matar

    Dicionário Etimológico
    de origem controversa, este vocábulo pode ser vindo tanto do latim mactare, imolar as vítimas sagradas, quanto do árabe mat, morto. Deriva da expressão religiosa "mactus esto": "santificado sejas", ou "honrado sejas", que se dizia aos deuses enquanto se imolava uma vítima (um animal, obviamente); daí resultou o verbo "mactare", que significava "imolar uma vítima aos deuses" e, depois, qualquer tipo de assassinato.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto e intransitivo Assassinar; tirar a vida de alguém; provocar a morte de: matou o bandido; não se deve matar.
    verbo pronominal Suicidar-se; tirar a própria vida: matou-se.
    verbo transitivo direto Destruir; provocar destruição: a chuva matou a plantação.
    Arruinar; causar estrago: as despesas matam o orçamento.
    Trabalhar sem atenção ou cuidado: o padeiro matou o bolo da noiva.
    Fazer desaparecer: a pobreza acaba matando os sonhos.
    Saciar; deixar de sentir fome ou sede: matou a fome.
    [Informal] Gastar todo o conteúdo de: matou a comida da geladeira.
    [Informal] Diminuir a força da bola: matou a bola no peito.
    verbo transitivo direto e intransitivo Afligir; ocasionar sofrimento em: suas críticas mataram o escritor; dizia palavras capazes de matar.
    Cansar excessivamente: aquela faculdade o matava; o ócio mata.
    verbo pronominal Sacrificar-se; fazer sacrifícios por: eles se matavam pelos pais.
    Etimologia (origem da palavra matar). De origem questionável.
    verbo transitivo direto Costura. Realizar mate, unir duas malhas em uma só.
    Etimologia (origem da palavra matar). Mate + ar.
    Fonte: Priberam

    Maís

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Variedade de milho graúdo, bem desenvolvido.
    Não confundir com: mais.
    Etimologia (origem da palavra maís). Do espanhol maíz.
    Fonte: Priberam

    Meirinho

    Dicionário Bíblico
    Antigo oficial judicial
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Meirinho Oficial de justiça (Lc 12:58).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Antigo Funcionário judicial correspondente ao atual oficial de diligências.
    Funcionário que o rei nomeava para governar, com ampla jurisdição, um território ou comarca.
    Pequena aranha da família dos salticídeos.
    adjetivo Diz-se do gado lanígero que, no verão, se apascenta nos montes, e, no inverno, desce para as planícies.
    Lã meirinha, a lã desse gado, muito apreciada porque muito fina.
    Fonte: Priberam

    Mesa

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Móvel, em geral de madeira, formado por uma tábua horizontalmente assentada em um ou mais pés.
    Figurado Alimentação habitual, diária; passadio: mesa frugal.
    Conjunto de presidentes e secretários de uma assembléia: a mesa do Senado.
    Geologia Camada plana, horizontal e rodeada de escarpas.
    [Brasil] Pop. Seção de feitiçaria.
    Mesa de cabeceira, pequena mesa que se coloca ao lado do leito.
    Mesa de operação, mesa articulada, na qual se opera o doente.
    Pôr a mesa, colocar na mesa os alimentos e objetos necessários à refeição.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    1. Rei de Moabe nos reinados de Acabe e de seus filhos Acazias e Jorão, reis de israel. Mesa era vassalo de Acabe, pagando-lhe um tributo de ‘cem mil cordeiros, e a 1ã de cem mil carneiros’ (2 Rs 3.4). Quando Acabe foi morto em Ramote-Gileade, Mesa sacudiu o jugo. Mas Jorão, rei de israel, uniu-se a Josafá, rei de Judá, e ao rei de Edom, numa expedição contra os moabitas, que foram completamente derrotados. Em tais extremos ofereceu Mesa o seu filho primogênito, que havia de suceder no reino, em holocausto a Camos, o desapiedado deus do fogo, adorado em Moabe, resultando deste fato o retirarem-se para as suas terras horrorizados os três exércitos. Em 1868 foi descoberto nas ruínas de Divom um grande fragmento que pertencia a um monumento de pedra, levantado por Mesa (c. 850 a.C.). Na sua inscrição estavam registradas as vitórias de Mesa sobre israel. Essa pedra, restaurada com a adição de outros fragmentos, existe hoje no Museu Britânico. É conhecida pelo nome de Pedra Moabita. 2. Um benjamita (1 Cr 8.9).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Mesa [Salvação]

    Rei MOABITA que reinou no tempo de Acabe, de Acazias e de Jorão, reis de Israel. Mesa ofereceu o seu filho mais velho em sacrifício ao deus QUEMOS (2Rs 3).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Mesa 1. Móvel, geralmente com pés, utilizado para comer (Mt 15:27; Mc 7:28) ou para trabalhar (Mt 21:12; Mc 11:15; Jo 2:15).

    2. Banco (Lc 19:23; comp.com Mt 25:27). Mesa de três pés “cabriolé” para as refeições.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Mestre

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Mestre
    1) Professor; instrutor (Sl 119:99; Mt 10:24).


    2) Título de Jesus, que tinha autoridade ao ensinar (Mc 12:14).


    3) Pessoa perita em alguma ciência ou arte (Ex 35:35).


    4) Pessoa que se destaca em qualquer coisa (Pv 24:8; Ez 21:31, RA).


    5) Capitão (Jn 1:6).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Mestre 1. “Epistates” (o que está por cima). No evangelho de Lucas, é equivalente a rabie, por definição, um título apropriado para Jesus (Lc 5:5; 8,24.45; 9,33.49; 17,13).

    2. “Didaskalos” (o que ensina). Por antonomásia, Jesus, o único que merece receber esse tratamento (Mt 8:19; Mc 4:38; Lc 7:40; Jo 1:38), proibido até mesmo a seus discípulos (Mt 23:8).

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Professor de grande saber.
    Perito ou versado em qualquer ciência ou arte.
    Quem obteve esse grau por concluir um mestrado: mestre em Letras.
    Oficial graduado de qualquer profissão: mestre pedreiro.
    Figurado Aquilo que serve de ensino ou de que se pode tirar alguma lição: o tempo é um grande mestre.
    [Marinha] Comandante de pequena embarcação.
    [Marinha] Oficial experiente de um navio que orienta o trabalho dos demais.
    Chefe ou iniciador de um movimento cultural.
    O que tem o terceiro grau na maçonaria.
    adjetivo De caráter principal; fundamental: plano mestre.
    Figurado Com grande proficiência; perito: talento mestre.
    De tamanho e importância consideráveis; extraordinário: ajuda mestra.
    Etimologia (origem da palavra mestre). Do latim magister.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Professor de grande saber.
    Perito ou versado em qualquer ciência ou arte.
    Quem obteve esse grau por concluir um mestrado: mestre em Letras.
    Oficial graduado de qualquer profissão: mestre pedreiro.
    Figurado Aquilo que serve de ensino ou de que se pode tirar alguma lição: o tempo é um grande mestre.
    [Marinha] Comandante de pequena embarcação.
    [Marinha] Oficial experiente de um navio que orienta o trabalho dos demais.
    Chefe ou iniciador de um movimento cultural.
    O que tem o terceiro grau na maçonaria.
    adjetivo De caráter principal; fundamental: plano mestre.
    Figurado Com grande proficiência; perito: talento mestre.
    De tamanho e importância consideráveis; extraordinário: ajuda mestra.
    Etimologia (origem da palavra mestre). Do latim magister.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] o Mestre é sempre a fonte dos ensinamentos vivos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

    Fonte: febnet.org.br

    Minar

    Dicionário Comum
    verbo transitivo Colocar minas em: minar um terreno; minar a entrada de um porto.
    Perfurar lentamente, para baixo: a água mina a rocha.
    Figurado Consumir pouco a pouco: o sofrimento minou-lhe a resistência.
    verbo intransitivo Brotar, fluir, manar (a água).
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Minar Cavar; escavar (24:16).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Mordomo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Chefe dos criados de uma grande casa.
    Administrador dos bens de um estabelecimento.
    Aquele que trata dos negócios de uma irmandade ou confraria e administra seus bens.
    Administrador dos interesses internos de um palácio.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Administrador dos bens de uma casa.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Mordomo Pessoa encarregada da administração de uma casa; administrador (Gn 39:4-8), RA; (Lc 12:42).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Multidão

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Agrupamento de pessoas, de animais ou de coisas.
    Grande número de; montão: multidão de roupa para passar!
    Reunião das pessoas que habitam o mesmo lugar.
    Parte mais numerosa de gente que compõe um país; povo, populacho.
    Etimologia (origem da palavra multidão). Do latim multitudo.inis.
    Fonte: Priberam

    Mundo

    Dicionário da FEB
    [...] todos esses mundos são as moradas de outras sociedades de almas. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 14

    [...] O mundo é escola, e na sua condição de educandário desempenha papel primacial para a evolução, em cujo bojo encontra-se o objetivo de tornar o Cristo interno o verdadeiro comandante das ações e dos objetivos inarredáveis da reencarnação.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Frustração

    [...] cada mundo é um vasto anfiteatro composto de inúmeras arquibancadas, ocupadas por outras tantas séries de seres mais ou menos perfeitos. E, por sua vez, cada mundo não é mais do que uma arquibancada desse anfiteatro imenso, infinito, que se chama Universo. Nesses mundos, nascem, vivem, morrem seres que, pela sua relativa perfeição, correspondem à estância mais ou menos feliz que lhes é destinada. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão

    [...] mundos incontáveis são, como disse Jesus, as muitas moradas da Casa do Eterno Pai. É neles que nascem, crescem, vivem e se aperfeiçoam os filhos do criador, a grande família universal... São eles as grandes escolas das almas, as grandes oficinas do Espírito, as grandes universidades e os grandes laboratórios do Infinito... E são também – Deus seja louvado – os berços da Vida.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    [...] vasta escola de regeneração, onde todas as criaturas se reabilitam da trai ção aos seus próprios deveres. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Boa nova• Pelo Espírito Humberto de Campos• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 13

    O mundo é uma associação de poderes espirituais.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] os mundos [são] laboratórios da vida no Universo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo, em todo tempo, é uma casa em reforma, com a lei da mudança a lhe presidir todos os movimentos, através de metamorfoses e dificuldades educativas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 40

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Mundo 1. O universo, o cosmo (Jo 1:10; 17,5; 21,25).

    2. O lugar onde o ser humano habita (Mt 4:8; 16,26; 26,13; Lc 12:30).

    3. O gênero humano que está perdido e é mau (Jo 12:31; 14,30), mas a quem Deus ama e manifesta seu amor ao enviar seu Filho, para que todo aquele que nele crê não se perca, mas tenha vida eterna (Jo 3:16; 1,29; 6,51). Jesus vence o mundo entendido como humanidade má e decaída, oposta a Deus e a seus desígnios (Jo 3:17; 4,42; 12,47; 16,11.33). Os discípulos estão neste mundo, todavia não participam dele (Jo 8:23; 9,5; 17,11.15ss.). Sinal disso é que se negam a combater (Jo 18:36).

    4. O mundo vindouro é o Olam havah hebraico, o novo tempo, a nova era que se inaugurará após o triunfo definitivo do messias (Mt 12:32; Mc 10:30; Lc 20:35).

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Mundo
    1) A terra (Sl 24:1).


    2) O conjunto das nações conhecidas (1Rs 10:23, RA).


    3) A raça humana (Sl 9:8; Jo 3:16; At 17:31).


    4) O universo (Rm 1:20).


    5) Os ímpios e maus, que se opõem a Deus (Jo 15:18) e têm o Diabo como seu chefe (Jo 12:31).


    6) Os habitantes do Império Romano (Lc 2:1).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Conjunto de tudo que existe, os astros e planetas; universo.
    Planeta Terra e tudo o que nele existe; lugar onde vive o homem.
    Conjunto de indivíduos que formam um agrupamento humano determinado; designação da espécie humana.
    Figurado Organização, companhia, instituição ou empresa de tamanho notável; em que há abundância: esta loja é um mundo!
    Seção restrita de um âmbito do conhecimento ou atividade: mundo da música.
    Religião A vida que não se relaciona aos preceitos religiosos; vida mundana: deixou o mundo pela fé.
    Figurado Número indefinido de pessoas: um mundo de gente!
    Conjunto de pessoas notáveis pela sua origem, pela fortuna, pela situação social; classe social: não fazem parte do mesmo mundo.
    adjetivo Excessivamente limpo; asseado.
    Etimologia (origem da palavra mundo). Do latim mundus.i.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    universo, orbe. – Tratando de mundo e universo é Roq. mais completo que S. Luiz. “Chama-se mundo e universo” – diz ele – “o céu e a terra considerados como um todo. A palavra universo conserva sempre esta significação; porém a palavra mundo tem muitas acepções diferentes. – Universo é uma palavra necessária para indicar positivamente este conjunto de céu e terra, sem relação com as outras acepções de mundo. – Mundo toma-se particularmente pela terra com suas diferentes partes, pelo globo terrestre; e neste sentido se diz: ‘dar volta ao mundo’: o que não significa dar – volta ao universo. – Mundo toma-se também pela totalidade dos homens, por um número considerável deles, etc.; e em todas estas acepções não se compreende mais que uma parte do universo. – Universo, ao contrário, é uma palavra que encerra, debaixo da ideia de um só ser, todas as partes do mundo, e representa o agregado de todas as coisas criadas, com especial relação à natureza física. Diz-se que Jesus Cristo remiu o mundo; mas não – que remiu o universo; o velho e o novo mundo, e não – o velho e o novo universo; neste mundo, isto é, na terra, nesta vida, e não – neste universo, porque não há senão um e mesmo universo”. – Só figuradamente pode aplicar-se a palavra universo fora dessa rigorosa significação, ou sem atenção a ela. – Dizemos, por exemplo: – o universo moral; em psicologia estamos em presença de um universo novo, para significar, no primeiro caso – a totalidade das leis morais; e no segundo – as novas noções a que ascende a consciência humana à medida que vai desvendando no universo coisas que nos têm parecido misteriosas. – Orbe toma-se pelo mundo, e refere-se mais particularmente à superfície do globo, dando ideia da sua amplitude. Em todo o orbe não se encontrou nunca uma alma em cujo fundo não estivesse a ideia de uma justiça eterna, isto é, superior às contingências do mundo. – Mundo, neste exemplo, significa portanto – a comunhão dos homens, a consciência humana – móvel no tempo e no espaço; enquanto que orbe diz toda a superfície do nosso globo.
    Fonte: Dicio

    Dicionário Bíblico
    Cinco palavras se traduzem por ‘mundo’ no A. T., e quatro no N. T. No A. T. a mais usada, ‘tebel’, implica uma terra fértil e habitada (como no Sl 33:8is 27:6). Eretz, usualmente ‘terra’ (como em Gn 1:1), quatro vezes aparece vertida na palavra ‘mundo’. No N. T. o termo que se vê com mais freqüência é Koamoa. Esta palavra implicava primitivamente a ‘ordem’ e foi posta em uso na filosofia de Pitágoras para significar o mundo ou o Universo, no seu maravilhoso modo de ser em oposição ao caos. No evangelho de S. João quer dizer ‘mundo’ nos seus vários aspectos, isto é: a parte dos entes, ainda separados de Deus, a Humanidade como objeto dos cuidados de Deus, e a Humanidade em oposição a Deus (*veja, por exemplo, Jo 1:9 – 3.16 – 14.17 – 1 Jo 2:2-15 – 5.19). Depois de kosmos, a palavra mais usada é aiõn, que originariamente significava a duração da vida, e também eternidade, uma época, ou mesmo certo período de tempo. Emprega-se no sentido de ‘fim do mundo’ (Mt 13:49), ‘Este mundo’ (idade), e o ‘Século vindouro’ (Mt 12:32Mc 4:19Lc 18:30 – Rm 1L
    2) – e em Hebreus 1:2-11.3, é o ‘mundo’, como feito pelo Filho. oikoumene, significando o mundo habitado, especialmente o império Romano, ocorre em Mt 24:14Lc 2:1At 17:6Ap 12:9, etc. Gê, a terra, aparece somente em Ap 13:3.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Conjunto de tudo que existe, os astros e planetas; universo.
    Planeta Terra e tudo o que nele existe; lugar onde vive o homem.
    Conjunto de indivíduos que formam um agrupamento humano determinado; designação da espécie humana.
    Figurado Organização, companhia, instituição ou empresa de tamanho notável; em que há abundância: esta loja é um mundo!
    Seção restrita de um âmbito do conhecimento ou atividade: mundo da música.
    Religião A vida que não se relaciona aos preceitos religiosos; vida mundana: deixou o mundo pela fé.
    Figurado Número indefinido de pessoas: um mundo de gente!
    Conjunto de pessoas notáveis pela sua origem, pela fortuna, pela situação social; classe social: não fazem parte do mesmo mundo.
    adjetivo Excessivamente limpo; asseado.
    Etimologia (origem da palavra mundo). Do latim mundus.i.
    Fonte: Priberam

    Mãe

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Mãe Os evangelhos reúnem numerosas referências à mãe relacionadas com a concepção (Lc 1:24.31.36; 2,21), a gravidez (Mt 1:18-23; Lc 2:5), o parto (Lc 1:13.57; 23,29), com a preocupação pelo futuro dos filhos (Mt 20:20) ou com sua dor pela morte deles (Mt 2:18). A atitude de Jesus com as mães foi muito positiva e as considerava — como o judaísmo de sua época — dignas de receber os benefícios oferecidos pela Lei de Deus e que eram, muitas vezes, omitidos, recorrendo-se a subterfúgios legalistas (Mt 15:4ss.; Mc 7:10-12).

    É compreensível, pois, que Jesus expressasse sua compaixão pelas mães que estivessem amamentando quando acontecesse a destruição de Jerusalém (Mt 24:19; Mc 13:17; Lc 21:23). Mesmo tendo a maternidade em tão grande estima, não deixa de ser relevante que destacasse como mais importante do que sua mãe Maria tê-lo dado à luz cumprir a Palavra de Deus (Lc 11:27ss.). Jesus a manteve discretamente à parte de seu ministério (Lc 2:48; Jo 2:4) e afirmou que “sua Mãe” era aquela que punha em prática a vontade do Pai (Mt 12:46-50; Mc 3:31-35; Lc 8:19-21).

    Em seu ensinamento, Jesus recorreu freqüentemente a símbolos extraídos da função materna. Assim, Deus é como uma mãe que deseja proteger e reunir seus filhos (Lc 19:41-44) e as dores do parto são símbolo da presente era, durante a qual os discípulos sofrem tribulação, mas que terminará com o triunfo do messias (Jo 16:21).

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da FEB
    [...] é síntese de carinho, de abnegação, de ternura, de sacrifício, de labor sagrado, de imolação voluntária... é fragmentar o coração por diversos seres, continuando integral para o amor que consagra a todos eles.
    Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 2

    Mãe! aquela que ama o ser que Deus lhe enviou qual dádiva celeste, e a quem ela concede o atributo divino – a vida – olvidando todos os sofrimentos pelo amor que consagra a quem lhos fez padecer! Mãe! amiga incomparável dos arcanjos que quebram as asas ao deixar o Infinito constelado, para caírem no tétrico abismo da Terra – a mais extensa de todas as jornadas! – e os acolhe em seu generoso seio, beijando-os, desejando-lhes todas as venturas, todas as bênçãos celestiais, todas as alegrias mundanas! Mãe! aquela que padece as ingratidões dos filhos, chorando, suplicando ao Céu sempre e sempre auxílio, proteção para que sejam encaminhados ao bem e às venturas! Mãe! aquela que, na Terra, representa o próprio Criador do Universo, pois ela é quem nucleia eatrai a alma – fragmento divino, átomodo Pai Celestial – para torná-la movi-mentada, consciente pelo cérebro
    Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 2

    [...] é a excelsa criatura que, na Terra,representa diretamente o Criador doUniverso [...].[...] Mãe é guia e condutora de almaspara o Céu; é um fragmento da divin-dade na Terra sombria, com o mesmodom do Onipotente: plasmar seres vi-vos, onde se alojam Espíritos imortais,que são centelhas deíficas!
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 7,cap• 20

    Mãe, é o anjo que Deus põe junto aohomem desde que ele entra no mundo[...].
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 20

    Mãe, que é mãe? É um ser todo amor,todo ternura, todo meiguice, todosuavidade.Um ser que não tem vida própria, poisa sua vida é a do filho. Um ser que reú-ne todos os amores da Terra. Um serque, qual divina vestal, sabe sustentarsempre vivo o fogo sagrado do amor
    Referencia: SURIÑACH, José• Lídia• Memórias de uma alma• Romance real de Adriano de Mendoza• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - Reminiscências

    Mãe é alguém que se dilui na existênciados filhos, vendo o paraíso através dosseus olhos e existindo pelo ritmo dosseus corações, para elas transfigurados emsantuário de amor.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• De coração para coração• Pelo Espírito Maria Celeste• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 36

    Mãe quer dizer abnegação, desvelo, ca-rinho, renúncia, afeto, sacrifício – amor – numa palavra. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mãe

    [...] A mãe, em sua perfeição, é o verdadeiro modelo, a imagem viva da educação. A perfeita educação, na essência de sua natureza, em seu ideal mais completo, deve ser a imagem da mãe de família. [...]
    Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 1, cap• 14

    Um coração materno, em toda parte, é um celeiro de luz.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Porque, ser mãe, minha irmã, / É ser prazer sobre as dores, / É ser luz, embora a estrada / Tenha sombras e amargores.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Ser mãe é ser anjo na carne, heroína desconhecida, oculta à multidão, mas identificada pelas mãos de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Ser mãe é ser um poema de reconforto e carinho, proteção e beleza.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 3

    Mãe possui onde apareça / Dois títulos a contento: / Escrava do sacrifício, / Rainha do sofrimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 48

    Dizem que nosso Pai do Céu permaneceu muito tempo examinando, examinando... e, em seguida, chamou a Mulher, deu-lhe o título de Mãezinha e confiou-lhe as crianças. Por esse motivo, nossa Mãezinha é a representante do Divino Amor no mundo, ensinando-nos a ciência do perdão e do carinho, em todos os instantes de nossa jornada na Terra. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Mãezinha

    [...] E olvidaste, porventura, que ser mãe é ser médium da vida? [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 16

    Pela escritura que trago, / Na história dos sonhos meus, / Mãe é uma estrela formada / De uma esperança de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    Minha mãe – não te defino, / Por mais rebusque o abc... / Escrava pelo destino, / Rainha que ninguém vê.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Trovadores do Além: antologia• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 1, cap• 51

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Etimológico
    de matrem, caso acusativo do latim mater, pronunciado madre no português dos primeiros séculos, de onde veio comadre, pela formação cum matre, com a mãe; depois commatre, segunda mãe, madrinha, diminutivo de madre, em relação aos afilhados, isto é, aqueles que são tratados como filhos verdadeiros por quem cumpre a função da maternidade, como fazem a madrinha e a mãe adotiva, na falta da mãe biológica. Os étimos mata, em sânscrito; máter, em grego dórico; méter, no grego jônico e no ático; e as formas latinas mamma, seio, e mammare, mamar, revelam possível influência na sílaba inicial das palavras que designam a mãe em vários idiomas.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Bíblico
    Esta palavra é, algumas vezes, usada na significação de metrópole, a ‘mãe’ ou cidade principal de um país ou de uma tribo – e outras vezes emprega-se compreendendo o povo todo (2 Sm 20.19 – is 50:1Gl 4:26Ap 17:5). ‘Mãe em israel’ foi um nome dado a Débora (Jz 5:7), querendo dizer a mulher que serviu a Deus na libertação do povo de israel.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Aquela que gerou, deu à luz ou criou um ou mais filhos.
    [Zoologia] Fêmea de animal que teve sua cria ou oferece proteção ao filhote que não é seu.
    Figurado Quem oferece cuidado, proteção, carinho ou assistência a quem precisa.
    Figurado Razão de algo ou o que dá origem a alguma coisa; causa: a preguiça é a mãe do ócio.
    Figurado Lugar a partir do qual algo tem seu início e onde começa a se desenvolver ou difundir: a Grécia foi a mãe da civilização ocidental.
    Figurado O que há de mais importante e a partir do qual os demais se originaram; principal.
    Figurado Num jogo de futebol, jogador que favorece o time adversário: o goleiro foi uma mãe para o time oponente.
    Borra que, no vinho ou vinagre, fica no fundo do recipiente; madre.
    expressão Mãe do rio. Leito do rio cujas águas transbordam, alagando suas regiões ribeirinhas.
    Etimologia (origem da palavra mãe). Do latim mater.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Aquela que gerou, deu à luz ou criou um ou mais filhos.
    [Zoologia] Fêmea de animal que teve sua cria ou oferece proteção ao filhote que não é seu.
    Figurado Quem oferece cuidado, proteção, carinho ou assistência a quem precisa.
    Figurado Razão de algo ou o que dá origem a alguma coisa; causa: a preguiça é a mãe do ócio.
    Figurado Lugar a partir do qual algo tem seu início e onde começa a se desenvolver ou difundir: a Grécia foi a mãe da civilização ocidental.
    Figurado O que há de mais importante e a partir do qual os demais se originaram; principal.
    Figurado Num jogo de futebol, jogador que favorece o time adversário: o goleiro foi uma mãe para o time oponente.
    Borra que, no vinho ou vinagre, fica no fundo do recipiente; madre.
    expressão Mãe do rio. Leito do rio cujas águas transbordam, alagando suas regiões ribeirinhas.
    Etimologia (origem da palavra mãe). Do latim mater.
    Fonte: Priberam

    Negar

    Dicionário Comum
    verbo transitivo Afirmar que uma coisa não existe, não é verdadeira.
    Contestar, contradizer, desmentir, refutar, retratar, renegar.
    Fonte: Priberam

    Noite

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Espaço de tempo entre o pôr do sol e o amanhecer.
    Escuridão que reina durante esse tempo.
    [Popular] Diversão ou entretenimento noturna; vida noturna: ir para noite.
    Falta de claridade; trevas.
    Condição melancólica; melancolia.
    Ausência de visão; cegueira.
    expressão Noite fechada. Noite completa.
    Ir alta a noite. Ser muito tarde.
    Noite e dia. De maneira continuada; continuamente.
    A noite dos tempos. Os tempos mais recuados da história.
    Etimologia (origem da palavra noite). Do latim nox.ctis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    Não olvides que a própria noite na Terra é uma pausa de esquecimento para que aprendamos a ciência do recomeço, em cada alvorada nova.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    O dia e a noite constituem, para o homem, uma folha do livro da vida. A maior parte das vezes, a criatura escreve sozinha a página diária, com a tinta dos sentimentos que lhe são próprios, nas palavras, pensamentos, intenções e atos, e no verso, isto é, na reflexão noturna, ajudamo-la a retificar as lições e acertar as experiências, quando o Senhor no-lo permite.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41

    [...] Qual acontece entre os homens, animais e árvores, há também um movimento de respiração para o mundo. Durante o dia, o hemisfério iluminado absorve as energias positivas e fecundantes do Sol que bombardeia pacificamente as criações da Natureza e do homem, afeiçoando-as ao abençoado trabalho evolutivo, mas, à noite, o hemisfério sombrio, magnetizado pelo influxo absorvente da Lua, expele as vibrações psíquicas retidas no trabalho diurno, envolvendo principalmente os círculos de manifestação da atividade humana. O quadro de emissão dessa substância é, portanto, diferente sobre a cidade, sobre o campo ou sobre o mar. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Noite Dividido em vigílias, o período que se estendia do pôr-do-sol ao amanhecer. Nos evangelhos, aparece como um tempo especialmente propício para a oração (Mc 1:35; Lc 6:12).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Nora

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Mulher em relação aos pais da pessoa com quem é casada.
    Etimologia (origem da palavra nora). Do latim nura.ae; nurus.us.
    substantivo feminino Mecanismo usado para tirar água de poços, ou cisternas, constituído por uma roda de madeira que faz girar as cordas com os alcatruzes, tipo de vasos.
    Etimologia (origem da palavra nora). Do árabe naoure.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Nora A mulher do filho em relação aos pais dele (Jz 1:6); (Mt 10:35).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Novidades

    Dicionário Comum
    fem. pl. de novidade

    no·vi·da·de
    (latim novitas, -atis)
    nome feminino

    1. Qualidade de novo.

    2. Informação recente (ex.: quero saber as novidades). = NOTÍCIA

    3. O que se vê pela primeira vez.

    4. Alteração inesperada no andamento regular das coisas.

    5. Coisa rara. = RARIDADEBANALIDADE

    6. [Agricultura] Primeira colheita ou conjunto dos primeiros frutos do ano. (Mais usado no plural.)


    cheio de novidade
    [Brasil, Informal] Muito melindroso ou muito rebuscado. = CHEIO DE NOVE-HORAS

    sem novidade
    Sem alteração (ex.: sem novidade nos negócios).

    Fonte: Priberam

    Nunca

    Dicionário Comum
    advérbio Jamais; em hipótese alguma: nunca fui corrompido.
    De modo algum; em nenhuma situação: nunca contarei seu segredo.
    De jeito nenhum; não: nunca na vida você irá nesta festa!
    Em certo momento passado; já eu já gostei muito de chocolate! Quem nunca?
    Etimologia (origem da palavra nunca). Do latim nunquam.
    Fonte: Priberam

    Nuvem

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Conjunto de partículas de água muito finas, mantidas em suspensão pelos movimentos verticais do ar.
    Figurado Grande multidão: nuvens de setas voavam.
    Figurado O que perturba, empana.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Nuvem Um conjunto de partículas de água ou de fumaça que se pode ver no ar (Gn 9:13; Lv 16:13; Jz 20:38). Às vezes uma nuvem era o símbolo visível da presença de Deus com seu povo, principalmente em relação ao TABERNÁCULO e ao TEMPLO (Ex 13:21; 34.5; 40:34-38; 1Rs 8:10).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Não

    Dicionário Comum
    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
    Fonte: Priberam

    O

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Décima quinta letra que compõe o alfabeto português e sua quarta vogal.
    apositivo Que, numa série, está após o elemento designado pela letra "n": fileira O.
    Gramática Como artigo, refere-se aos nomes masculinos, acompanhando-os: o carro; o caderno.
    Gramática Restringe a referência de um substantivo ao ser, ou coisa, percebido no contexto, situação ou texto: o juiz começará o julgamento.
    pronome demonstrativo Faz com que qualquer palavra ou expressão se torne um substantivo: o nascer do dia.
    Gramática Usa-se como sinônimo de: isso, aquilo, quando se referir a um substantivo não determinado: falou o que não devia e foi embora.
    pronome pessoal De mesmo sentido que "a ele": insultou-o, mas pediu desculpas.
    [Símbolo] Representação do Oxigênio (elemento químico), simbolizado por O.
    Forma abreviada de Oeste (ponto cardeal situado no lado em que o sol se põe), simbolizado por O.
    Etimologia (origem da palavra o). Do pronome arcaico, lo; pelo latim illu.m.
    Fonte: Priberam

    Ocidente

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Ocidente Lado ou parte da terra em que o sol se põe (Gn 13:14); (Mt 8:11).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Lado do horizonte onde o sol se põe; poente; oeste; ocaso.
    Parte do mundo que está do lado em que o sol se põe (grafado com letra maiúscula).
    Geografia Lado esquerdo de um mapa ou de uma carta geogrática.
    Geografia Designação comum usada para se referir à Europa ocidental, setentrional e meridional, aos Estados Unidos da América e ao Canadá.
    Conjunto de Estados do pacto do Atlântico.
    Etimologia (origem da palavra ocidente). A palavra ocidente deriva do latim "occidens, entis", do verbo “occidere”, com o sentido de descer, pôr-se, falando dos astros.
    Fonte: Priberam

    Oculto

    Dicionário Comum
    adjetivo Que se consegue ocultar; escondido, secreto.
    Que não se conhece nem se tem conhecimento sobre; desconhecido: territórios ocultos.
    Envolto em mistério; misterioso: práticas ocultas.
    Que não se mostra nem se revela; escondido.
    expressão Ciências ocultas. Ciência cujo conhecimento e prática são envoltos em mistério (a alquimia, a magia, a astrologia, a cabala, a nicromancia etc.).
    Etimologia (origem da palavra oculto). Do latim occultus.a.um, do latim occulare, "esconder".
    Fonte: Priberam

    Ouvido

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Ouvido Ver Escutar.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Bíblico
    Em diversos casos esta palavra é usada figuradamente como em Jr 6:10, onde ouvidos incircuncisos são ouvidos desatentos à Palavra de Deus. os ‘ouvidos abertos’ do salmo 34.15 significam que Deus presta constante atenção às orações do Seu povo, ao passo que a expressão ‘endurece-lhe os ouvidos’ (is 6:10) refere-se às almas desobedientes que não querem ouvir. Entre os judeus, o escravo que renunciava ao privilégio de poder libertar-se no ano sabático, tinha de sujeitar-se a ser a sua orelha furada com uma sovela pelo seu senhor, como sinal de perpétua escravidão. A cerimônia era realizada na presença de algum juiz, ou magistrado, e era um ato voluntário (Êx 21:5-6).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    Os ouvidos são sentinelas do conhecimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Sentido pelo qual se percebem os sons; sentido da audição.
    [Anatomia] Antigo órgão da audição, atualmente denominado por orelha.
    [Música] Abertura no tampo dos instrumentos de corda ou orifício nos instrumentos de palheta.
    [Música] Facilidade de fixar na memória peças musicais, ou de distinguir qualquer falta de afinação.
    [Militar] Orifício usado para colocar pólvora em armas de fogo e de artilharia.
    adjetivo Que se conseguiu ouvir, perceber pela audição: som ouvido.
    locução adverbial De ouvido. Sem ter estudado, só por ter ouvido: aprender música de ouvido.
    expressão Duro de ouvido. Diz-se de quem não ouve bem.
    Entrar por um ouvido e sair pelo outro. Não dar importância ao que ouve, não levar em conta, especialmente um conselho, advertência.
    Fazer ouvidos de mercador. Fingir que não ouve; não atender ao que se pede ou pergunta.
    Ser todo ouvidos. Prestar toda a atenção, ouvir atentamente.
    Etimologia (origem da palavra ouvido). Do latim auditum.
    Fonte: Priberam

    Pai

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
    Indivíduo em relação aos seus filhos.
    Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
    Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
    [Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
    Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
    Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
    Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
    Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
    substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
    expressão Pai Eterno. Deus.
    Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
    Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
    Indivíduo em relação aos seus filhos.
    Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
    Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
    [Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
    Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
    Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
    Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
    Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
    substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
    expressão Pai Eterno. Deus.
    Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
    Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
    Indivíduo em relação aos seus filhos.
    Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
    Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
    [Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
    Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
    Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
    Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
    Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
    substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
    expressão Pai Eterno. Deus.
    Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
    Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Esta palavra, além da sua significação geral, toma-se também na Escritura no sentido de avô, bisavô, ou fundador de uma família, embora remota. Por isso os judeus no tempo de Jesus Cristo chamavam pais a Abraão, isaque e Jacó. Jesus Cristo é chamado o Filho de Davi, embora este rei estivesse distante dele muitas gerações. Pela palavra ‘pai’ também se compreende o instituidor, o mestre, o primeiro de uma certa profissão. Jabal ‘foi o pai dos que habitam nas tendas e possuem gado’. E Jubal ‘foi o pai de todos os que tocam harpa e flauta’ (Gn 4:20-21). Também se emprega o termo no sentido de parentesco espiritual bom ou mau – assim, Deus é o Pai da Humanidade. o diabo é cognominado o pai da mentira (Jo 8:44). Abraão é o pai dos crentes. É igualmente chamado ‘o pai de muitas nações’, porque muitos povos tiveram nele a sua origem. Na idade patriarcal a autoridade do pai na família era absoluta, embora não tivesse o poder de dar a morte a seus filhos (Dt 21:18-21).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Pai Maneira de falar de Deus e com Deus. No AT Deus tratava o povo de Israel como seu filho (Ex 4:22); (Dt 1:31); 8.5; (Os 11:1). Jesus chamava Deus de “Pai” (Jo 5:17). Ele ensinou que todos aqueles que crêem nele são filhos de Deus (Jo 20:17). Ver também (Mt 6:9) e Rm
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Pai Ver Abba, Deus, Família, Jesus, Trindade.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da FEB
    Os pais não são os construtores da vida, porém, os médiuns dela, plasmando-a, sob a divina diretriz do Senhor. Tornam-se instrumentos da oportunidade para os que sucumbiram nas lutas ou se perderam nos tentames da evolução, algumas vezes se transformando em veículos para os embaixadores da verdade descerem ao mundo em agonia demorada.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    Os pais humanos têm de ser os primeiros mentores da criatura. De sua missão amorosa decorre a organização do ambiente justo. Meios corrompidos significam maus pais entre os que, a peso P de longos sacrifícios, conseguem manter, na invigilância coletiva, a segurança possível contra a desordem ameaçadora.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 12

    Os pais da Terra não são criadores, são zeladores das almas, que Deus lhes confia, no sagrado instituto da família.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Ser pai é ser colaborador efetivo de Deus, na Criação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 46

    [...] [Os pais são os] primeiros professores [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 16

    Fonte: febnet.org.br

    Palavra

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Unidade linguística com significado próprio e existência independente, que pode ser escrita ou falada: expressou-se por meio de palavras; o texto deve conter somente 350 palavras.
    Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
    Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
    Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
    Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
    Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
    Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
    Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
    Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
    Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
    Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Unidade linguística com significado próprio e existência independente, que pode ser escrita ou falada: expressou-se por meio de palavras; o texto deve conter somente 350 palavras.
    Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
    Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
    Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
    Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
    Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
    Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
    Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
    Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
    Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
    Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    Do latim parabola, que significa “discurso” ou “fala”.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário da FEB
    A palavra é um dom divino, quando acompanhada dos atos que a testemunhem [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 124

    [...] O verbo é a projeção do pensamento criador.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17

    [...] a palavra é, sem dúvida, a continuação de nós mesmos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17

    A palavra é dom sagrado, / É a ciência da expressão / Não deve ser objeto / De mísera exploração.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] O verbo mal conduzido é sempre a raiz escura de grande parte dos processos patogênicos que flagelam a Humanidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    O verbo gasto em serviços do bem é cimento divino para realizações imorredouras. Conversaremos, pois, servindo aos nossos semelhantes de modo substancial, e nosso lucro será crescente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3

    Veículo magnético, a palavra, dessa maneira, é sempre fator indutivo, na origem de toda realização.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra

    O verbo é plasma da inteligência, fio da inspiração, óleo do trabalho e base da escritura.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra

    Em tudo quanto converses, / Toma o bem por tua escolta. / Toda palavra é um ser vivo / Por conta de quem a solta.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    A palavra é o instrumento mágico que Deus nos confia.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23

    [...] a palavra é precioso dom que Deus concede para auxílio ao nosso progresso geral, nossa felicidade e nossa alegria, mas jamais para o insulto e a afronta contra o que quer que seja dentro da Criação, nem mesmo ao mais abjeto verme, e ainda menos contra o Criador de todas as coisas [...].
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• À luz do Consolador• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB• 1997• - Blasfêmia

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Palavra
    1) Expressão, falada ou escrita, de pensamento (Sl 5:1; Ap 21:5).


    2) Mensagem de Deus (Jr 1:4; Rm 3:2, RC).


    3) As Escrituras Sagradas do AT, especialmente a LEI 2, (Sl 119).


    4) A mensagem do evangelho (Gl 6:6).


    5) O VERBO (Jo 1:1, NTLH). Jesus é mais do que expressão falada: ele é Deus em ação, criando (Gn 1:3), se revelando (Jo 10:30) e salvando (Sl 107:19-20; 1Jo 1:1-2).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Palavra Esse conceito tem uma importância fundamental nos evangelhos. Jesus não menciona a palavra de Deus; apenas afirma “porém eu vos digo” (Mt 5:22.28). Essa palavra (logos) é a primeira causa de surpresa e de espanto entre seus contemporâneos (Lc 4:36). Com ela, Jesus faz milagres (Mt 8:8.16), frutos da fé nessa palavra (Jo 4:50-53). É também verbalmente que perdoa os pecados (Mt 9:1-7) e transmite autoridade (Mt 18:18; Jo 20:23). Diante dela, as pessoas devem tomar uma decisão (Mt 7:24-27; 13,23) e isso faz com que se dividam (Mc 8:38). Para João, o evangelista, Jesus é a Palavra (Logos — Memrá) que é Deus (Jo 1:1) e que se fez carne (Jo 1:11.
    14) para revelar o Pai e salvar o homem (Jo 1:18; 3,34; 12,50; 17,8.14).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Parte

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Porção; qualquer parcela de um todo: parte poluída da floresta.
    Quinhão; porção atribuída a cada pessoa na divisão de algo: dividiu a herança em duas partes.
    Local; território não determinado: gosta de caminhar em toda parte.
    Lado; região ou área demarcada: a criminalidade está na parte afastada da cidade.
    Responsabilidade; tarefa a cumprir: a parte do chefe é pagar os salários.
    Cada um dos lados de um acordo ou litígio: não houve acordo entre as partes; as partes formaram uma empresa.
    Aviso; anúncio feito oral ou verbalmente: deram parte da sociedade aos familiares.
    Queixa; delação de um crime ou irregularidade: deram parte da empresa à polícia.
    [Música] Cada elemento que compõe a estrutura de uma composição: parte de uma melodia.
    Não confundir com: aparte.
    Etimologia (origem da palavra parte). Do latim pars.tis.
    Fonte: Priberam

    Parábola

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Comparação desenvolvida em uma história curta, cujos elementos são eventos e fatos da vida cotidiana e na qual se ilustra uma verdade moral ou espiritual: parábola do filho pródigo.
    Geometria. Curva plana com os pontos estão igualmente distantes de um ponto fixo (foco) e de uma reta fixa (diretriz): fazer a bolinha descrever uma parábola.
    Etimologia (origem da palavra parábola). Do grego parabolé.és.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    Parábolas, como sabemos, são narrações alegóricas, encerrando doutrina moral.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Parábolas evangélicas: à luz do Espiritismo• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Parábola das bodas

    [...] a parábola da semente lançada à terra é o emblema dos períodos que a humanidade terrena percorreu e transpôs na via do progresso, desde o aparecimento do homem na terra, assim como dos períodos que ela tem de percorrer e transpor para sua regeneração. [...]
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    As parábolas do Mestre Nazareno são lições imortais que nos ajudam a compreender a vida e cuja oportunidade e realidade poderemos constatar diariamente, nas peripécias da vida prática de cada um. [...]
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• À luz do Consolador• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB• 1997• - Panorama

    P
    Referencia:

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Bíblico
    É uma narrativa, imaginada ouverdadeira, que se apresenta com o fim de ensinar uma verdade. Difere do provérbio neste ponto: não é a sua apresentação tão concentrada como a daquele, contém mais pormenores, exigindo menor esforço mental para se compreender. E difere da alegoria, porque esta personifica atributos e as próprias qualidades, ao passo que a parábola nos faz ver as pessoas na sua maneira de proceder e de viver. E também difere da fábula, visto como aquela se limita ao que é humano e possível. No A.T. a narração de Jotào (Jz 9:8-15) é mais uma fábula do que uma parábola, mas a de Natã (2 Sm 12.1 a 4), e a de Joabe (14.5 a
    7) são verdadeiros exemplos. Em is 5:1-6 temos a semi- parábola da vinha, e, em 28.24 a 28, a de várias operações da agricultura. o emprego contínuo que Jesus fez das parábolas está em perfeita concordância com o método de ensino ministrado ao povo no templo e na sinagoga. os escribas e os doutores da Lei faziam grande uso das parábolas e da linguagem figurada, para ilustração das suas homílias. Tais eram os Hagadote dos livros rabínicos. A parábola tantas vezes aproveitada por Jesus, no Seu ministério (Mc 4:34), servia para esclarecer os Seus ensinamentos, referindo-se à vida comum e aos interesses humanos, para patentear a natureza do Seu reino, e para experimentar a disposição dos Seus ouvintes (Mt 21:45Lc 20:19). As parábolas do Salvador diferem muito umas das outras. Algumas são breves e mais difíceis de compreender. Algumas ensinam uma simples lição moral, outras uma profunda verdade espiritual. Neander classificou as parábolas do Evangelho, tendo em consideração as verdades nelas ensinadas e a sua conexão com o reino de Jesus Cristo.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Parábola Geralmente história curta e, às vezes, comparação, baseada em fatos reais com o fim de ensinar lições de sabedoria, de moral ou de religião. No AT encontram-se algumas parábolas: (2Sm 12:1-4); 14:6-7; (Is 5:1-7); (Ez 19:1-9); cap. 23; 24:1-14. São 44 as parábolas de Jesus registradas nos Evangelhos, alistadas a seguir em ordem alfabética: o administrador desonesto (Lc 16:1-9); o amigo importuno (Lc 11:5-8); as bodas (Mt 22:1-14); o bom samaritano (Lc 10:29-37); a casa vazia (Mt 12:43-45); coisas novas e velhas (Mt 13:51-52); o construtor de uma torre (Lc 14:28-30); o credor incompassivo (Mt 18:23-35); o dever dos servos (Lc 17:7-10); as dez virgens (Mt 25:1-13); os dois alicerces (Mt 7:24-27); os dois devedores (Lc 7:40-43); os dois filhos (Mt 21:28-32); a dracma perdida (Lc 15:8-10); o fariseu e o publicano (Lc 18:9-14); o fermento (Mt 13:33); a figueira (Mt 24:32-33); a figueira estéril (Lc 13:6-9); o filho pródigo (Lc 15:11-32); a grande ceia (Lc 14:15-24); jejum e casamento (Lc 5:33-35); o joio (Mt 13:24-30,36-43); o juiz iníquo (Lc 18:1-8); os lavradores maus (Mt 21:33-46); os meninos na praça (Mt 11:16-19); a ovelha perdida (Lc 15:3-7); o pai vigilante (Mt 24:42-44); a pedra rejeitada (Mt 21:42-44); a pérola (Mt 13:45-46); os prim
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Parábola Este termo encerra diversos significados: pode ser uma comparação desenvolvida (daí “parábola” ou colocar em paralelo) e também designar formas literárias como a alegoria ou o enigma.

    Nos evangelhos, a parábola é uma expressão de estilo proverbial (Mt 15:15; Lc 4:23; 5,36); é também uma narração comparativa em que todos os elementos são comuns e reais na vida cotidiana, mas que adquirem no texto um conteúdo simbólico. O evangelho de João emprega mais o termo paroimia ou comparação (Jo 16:25.29), que costuma ter forma alegórica (Jo 10:6; 15,1ss.).

    C. H. Dodd, Las parábolas del Reino, Madri 1974; D. Flusser, Die rabbinischen Gleichnisse und der Gleichniserzähler Jesus, Berna 1981; J. Jeremias, Las parábolas...; Idem, Interpretación...; R. H. Stein, An Introduction to the Parables of Jesus, Filadélfia 1981; B. H. Young, Jesus and His Jewish Parables, Nova York 1989; D. Marguerat, Parábola, Estella 21994.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Passarinhos

    Dicionário Comum
    derivação masc. pl. de pássaro

    pás·sa·ro
    (latim passer, -eris, pardal)
    nome masculino

    1. Ornitologia Ave pequena.

    2. Figurado Astuto, sagaz, cauteloso.

    3. Pessoa que sobressai em alguma matéria.

    4. [Zoologia] Designação comum às aves da ordem dos passeriformes.


    mais vale um pássaro na mão que dois a voar
    Não se deve deixar o certo pelo duvidoso.

    pássaro bisnau
    Pessoa que mais depressa engana que se deixa enganar. = ESPERTALHÃO, FINÓRIO, VELHACO

    pássaro de bico amarelo
    [Informal] Pessoa astuta, matreira. = ESPERTALHÃO, FINÓRIO, MELRO DE BICO AMARELO

    Fonte: Priberam

    Paz

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Calma; estado de calmaria, de harmonia, de concórdia e de tranquilidade.
    Sossego; em que há silêncio e descanso.
    Falta de problemas ou de violência; relação tranquila entre pessoas.
    [Política] Circunstância em que certos países não estão em guerra ou conflito; anulação das hostilidades entre nações, estabelecida por acordos de amizade.
    [Psicologia] Calma interior; estado de espírito de quem não se perturba.
    Fazer as pazes. Reconciliar-se com quem se tinha brigado.
    Paz armada. Paz sustentada pelo temor que os inimigos têm um do outro.
    Etimologia (origem da palavra paz). Do latim pax.pacis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    O conceito bíblico de paz tem na raiz o significado de “totalidade”, de “inteireza” ou de “perfeição”. Entre as importantes gradações de sentido, temos “realização”, “maturidade”, “saúde”, “integridade”, “harmonia”, “segurança”, “bem-estar” e “prosperidade”. Conota, também a ausência de guerra e de perturbação.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    A suprema paz é fruto do esforço despendido para desenvolver a inteligência e alcançar as culminâncias da bondade.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

    A suprema paz [...] é um estado de pureza de consciência e, para chegar a esse estado, o caminho é aquele que a Humanidade terrena, devido ao seu atraso espiritual, ainda não se decidiu a trilhar: o caminho do Amor e da Justiça!
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 50

    P [...] a paz não é conquista da inércia, mas sim fruto do equilíbrio entre a fé no Poder Divino e a confiança em nós mesmos, no serviço pela vitória do bem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 3

    [...] A paz tem que ser um reflexo de sentimentos generalizados, por efeito de esclarecimento das consciências.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Paz não é indolência do corpo. É saúde e alegria do espírito.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 79

    No campo da evolução, a paz é conquista inevitável da criatura.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 10

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Paz Tradução do hebraico “SHALOM”, que não significa apenas ausência de guerra, inimizade e brigas, mas inclui também tranqüilidade, segurança, saúde, prosperidade e bem-estar material e espiritual para todos (Sl 29:11; Jo 20:21).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Paz Estado de tranqüilidade e harmonia que não se limita à ausência de guerra (Lc 14:32), mas que procede, fundamentalmente, da ação do messias de Deus (Lc 1:79; 2,14). Precisamente por essas características, a paz de Jesus é muito diferente da oferecida pelo mundo (Mt 10:34; Jo 14:27). Está alicerçada na ressurreição de Jesus (Jo 20:19-23); Senhor e Deus (Jo 20:28) e, por isso, suporta até mesmo a perseguição (Jo 16:33). É essa paz concreta que os filhos de Deus (Mt 5:9) difundem e anunciam ao mundo (Lc 7:50; 10,5).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Pedro

    Dicionário Comum
    Nome Grego - Significado: Rocha, pedra.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    pedra, rocha
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    Originalmente chamado de Simão, era filho de João (Jo 1:42) e irmão de André (Mt 4:18; Jo 6:8). Pedro era casado e sua esposa o acompanhou em suas viagens (Mt 8:14-1Co 9:5). Antes de ser chamado por Jesus, trabalhava com seu pai como pescador (Mc 1:16-20).

    Pedro não fora educado religiosamente e possuía forte sotaque da região da Galiléia (Mt 26:33). Era, portanto, considerado como ignorante e sem estudos pelos líderes judaicos de Jerusalém (At 4:13).

    A vocação de Pedro

    Pedro sempre encabeça a lista dos discípulos de Jesus, não porque tenha sido o primeiro a ser chamado, mas — como as discussões nas seções seguintes indicarão — devido ao fato de ser líder entre os discípulos. Em Mateus 10:2 lemos: “O primeiro, Simão, chamado Pedro” (também em Mc 3:16; Lc 6:14). Fazia parte do círculo mais íntimo dos discípulos de Cristo, no qual encontravam-se também Tiago e João (Mc 5:37; Mc 9:2; Mc 13:3; Lc 8:51).

    Pedro era um discípulo dedicado, que buscava exercitar a fé, embora demonstrasse um pouco de volubilidade, como revelou o incidente em que Jesus andou sobre a água (Mt 14:28). Ele admitia sua ignorância e a própria pecaminosidade (Mt 15:15; Lc 5:8; Lc 12:41) e, quando tinha dúvidas, fazia muitas perguntas (Jo 13:24). Apesar de receber uma revelação divina a respeito da identidade de Jesus, rejeitou qualquer noção quanto à sua morte, uma atitude que Cristo atribuiu ao próprio diabo. A motivação dele foi considerada de origem terrena, isto é, seu conceito do Messias era que se tratava de um governador terreno, em cujo reino talvez imaginasse a si mesmo no desempenho de um papel importante (Mt 16:23; Mc 8:33). Esteve presente com Tiago e João na Transfiguração (Mc 9:7; Lc 9:28) e ouviu a voz de Deus confirmando que Jesus era seu Filho amado (um incidente do qual deu testemunho em 2Pe 1:18) e exigindo obediência aos ensinos de Cristo (Mt 17:1-6). Pedro aprendeu a importância de os discípulos de Jesus pagarem os impostos aos reis terrenos, não porque tivessem a obrigação, mas porque o não pagamento causaria uma dificuldade para a promoção do Evangelho (Mt 17:27). Questionou sobre o perdão e foi advertido a respeito do que aconteceria com o discípulo que não perdoasse e a tortura que experimentaria (Mt 18:21-35). Foi rápido ao lembrar a Jesus que os discípulos abandonaram tudo para segui-lo e recebeu a promessa de que os doze se sentariam em tronos para julgar Israel (Mt 19:27-30; Mc 10:28; Lc 18:28). Inicialmente não permitiu que Jesus lavasse seus pés e depois pediu que banhasse também suas mãos e sua cabeça, como sinal de limpeza (Jo 13:6-10).

    Pedro é lembrado por contradizer Jesus quando este falou que os discípulos o negariam. Assim como os outros, replicou que estava disposto a morrer e jamais negaria o Mestre (Mt 26:33-35; Mc 14:29; Lc 22:34; Jo 13:36-38). Falhou em vigiar e orar junto com Jesus, apesar do aviso de que o espírito estava preparado, mas a carne era fraca (Mt 26:37-44; Mc 14:33-41). No momento da prisão de Cristo, numa atitude impetuosa, cortou a orelha de Malco, empregado do sumo sacerdote (Jo 18:10). No pátio da casa de Caifás, a determinação de Pedro entrou em colapso, não diante de um tribunal, mas da pergunta de uma jovem empregada. A enormidade de sua negação, em cumprimento à profecia de Jesus de que ela aconteceria antes do amanhecer do dia seguinte, fez com que ele chorasse amargamente (Mt 26:58-69-75; Mc 14:54-66-72; Lc 22:54-62; Jo 18:15-18-25-27). Diante do túmulo vazio, as mulheres receberam instruções de dizer aos discípulos e a Pedro que veriam Jesus na Galiléia (Mc 16:7). Foi ele que a seguir correu ao túmulo vazio e teve dúvida sobre o que tudo aquilo significava (Lc 24:12; Jo 20:2-10). Quando estava no lago de Genesaré, com alguns dos outros discípulos, Jesus apareceu-lhes e mostrou que estava vivo. Pedro, que na ocasião estava no mar, lançou-se na água quando João identificou que era o Senhor e foi em direção ao Mestre. A instrução que Jesus deu da praia sobre o local onde deveriam atirar as redes resultou numa pesca abundante. Depois da refeição, Cristo questionou Pedro sobre o nível de seu amor por ele. Diante da afirmação de sua lealdade, Pedro recebeu a ordem de cuidar do povo de Deus e alimentá-lo espiritualmente. Na mesma ocasião ele foi informado sobre a forma de sua própria morte — por meio da qual Deus seria glorificado (Jo 21:19). Segundo a tradição, tal fato ocorreu em Roma.

    O apostolado de Pedro

    Depois da pergunta feita por Jesus, sobre como as pessoas o viam e o que os próprios discípulos pensavam dele, Pedro foi o primeiro a confessar que Cristo era o Messias prometido no Antigo Testamento. Além disso, reconheceu que era o Filho do Deus vivo e que tinha as palavras de vida eterna (Mt 16:16; Jo 6:68). Essa verdade não se desenvolveu por dedução ou por algum meio humano, mas como revelação do Deus Pai. De acordo com Jesus, esse entendimento de Pedro seria uma grande bênção não somente porque constituía a verdadeira base do Evangelho para entender quem é Jesus, mas também porque esta seria a mensagem que ele proclamaria (Mt 16:17-19). Num jogo de palavras, Cristo disse a Simão que seu nome seria mudado para “Pedro”, para descrever seu papel como apóstolo. Jesus disse que seria “sobre esta pedra” que sua Igreja seria edificada (“Sobre esta pedra” é uma tradução equivocada da frase. Na construção original em grego o verbo é seguido por um particípio que, neste caso, é usado no sentido de construir algo em frente de e não sobre algo). Seria “diante desta pedra” (petros) que Jesus edificaria sua Igreja (assembléia). Israel havia-se reunido numa assembléia solene diante do monte Sinai para ouvir a Palavra de Deus, isto é, “o Livro da Aliança”, lido por Moisés. Os israelitas endossaram a leitura e foram formalmente constituídos como povo de Deus, depois da salvação do Egito (Ex 24:1-11). Assim também a Palavra de Deus, isto é, o Evangelho na boca de Pedro, seria o meio pelo qual os judeus que abraçassem a salvação oferecida por Jesus constituiriam o povo de Deus naquela assembléia. Jesus, entretanto, disse a Pedro que “as portas do inferno”, isto é, as hostes malignas, jamais prevaleceriam contra a Igreja, pois tal é o poder concedido por Jesus. Pedro foi o apóstolo dos judeus na Palestina, possivelmente em Corinto (1Co 1:12) e também na Babilônia [que a tradição diz ser Roma] (2Pe 5:13).

    De fato vemos esta promessa de Jesus cumprir-se em Atos, pois foi Pedro quem proclamou o Evangelho no dia de Pentecostes, quando aproximadamente 3:000 judeus de Jerusalém e da diáspora foram salvos. Seu discurso demonstrou seu conhecimento do Antigo Testamento, quando citou Joel 2:28-32 como explicação para o fenômeno de judeus de diferentes partes do Império Romano ouvirem as “grandezas de Deus”, isto é, o Evangelho, proclamadas em sua própria língua materna. No mesmo discurso, ele mencionou também o Salmo 16:8-11, para mostrar que a morte jamais alcançaria vitória sobre Jesus e que o derramamento do Espírito Santo era a prova de que Jesus fora exaltado como Senhor, conforme o Salmo 110:1 dizia que Ele seria (At 2:1-42).

    Novamente Pedro foi o pregador que explicou à multidão que o milagre da cura do coxo na Porta Formosa não fora operado por ele, mas pelo poder do Deus de Abraão, Isaque e Jacó. Foi esse Senhor que glorificara seu servo Jesus cujo sofrimento fora predito por todos os profetas. Pedro proclamou que Jesus era aquele sobre o qual Moisés falou em Deuteronômio 18:15-19 e que os que se recusassem a aceitá-lo seriam destruídos. Ele declarou que a bênção sobre todas as famílias da Terra, conforme predito na promessa abraâmica em Gênesis 12:3, agora realizara-se na morte e ressurreição de Cristo. Os judeus, portanto, eram os primeiros a ter a oportunidade de receber essa bênção, por meio dos arrependimento dos pecados. Em face do interrogatório por parte dos líderes judaicos, Pedro declarou que o milagre fora operado no nome do Senhor Jesus, o Messias ressurrecto, a pedra rejeitada que é mencionada no Salmo 118:22, a única em que a salvação estava alicerçada. A tentativa dos líderes de silenciar Pedro e João falhou quando ambos declararam que não podiam ficar em silêncio, pois o papel deles como apóstolos os compelia a dar testemunho do que tinham visto e ouvido (At 3:1-4:22).

    Cornélio, um homem temente a Deus, foi o primeiro gentio a ouvir o Evangelho, por meio da pregação de Pedro. Tal palavra foi declarada como a mensagem da paz enviada por Jesus, o Messias, que se tornou Senhor de todos, após sua morte e ressurreição. Cristo deu aos discípulos a tarefa de testemunhar que Ele era o que Deus apontou como juiz dos vivos e dos mortos. Jesus tinha assegurado a remissão dos pecados para todo aquele que cresse nele, como todos os profetas testificaram que aconteceria (At 10:34-44).

    Foi Pedro também quem declarou aos líderes da Igreja na Judéia que Deus concedera a salvação também aos gentios mediante a pregação da Palavra de Deus, oferecida por Jesus Cristo. Sua relutância natural em levar-lhes o Evangelho, pois era judeu, foi vencida pela visão divina e as circunstâncias miraculosas pelas quais os mensageiros de Cornélio foram dirigidos até a casa onde ele estava hospedado (At 10:1-23; At 11:1-18). Aconselhou a assembléia reunida em Jerusalém a discutir a questão polêmica da circuncisão dos novos cristãos e da obediência deles às leis judaicas. Segundo Pedro, não deviam tentar a Deus, ao colocar sobre os gentios convertidos o jugo da Lei que nem os próprios judeus conseguiam carregar. Declarou que os gentios foram salvos pela graça de Deus, da mesma maneira que os judeus cristãos (At 15:7-11).

    Foi Pedro quem liderou os procedimentos para a eleição de Matias (At 1:15-26). O livro de Atos mostra também que ele tomou a iniciativa e falou contra a fraude de Ananias e Safira (At 5:1-4). Foi liberto da prisão e da morte certa de maneira sobrenatural em Atos 12:1-20; na cidade de Jope, um milagre foi operado por meio dele, ou seja, a ressurreição de Dorcas (At 10:36-43).

    Os escritos de Pedro

    De acordo com Papias, um escritor cristão do século II, o evangelho de Marcos reflete o ensino de Pedro. Realmente, de acordo com a tradição, este jovem evangelista [Marcos] atuou como escriba, pois registrou tudo o que este apóstolo ensinou. Certamente existem incríveis paralelos entre este evangelho e as linhas gerais da vida e do ministério de Jesus na pregação de Pedro ao centurião Cornélio. Em Marcos, o Evangelho de Jesus começa na Galiléia, depois da pregação de João Batista e da unção do Espírito Santo. O ministério de Cristo foi descrito a Cornélio em termos de fazer o bem, curar os oprimidos pelo diabo, a crucificação e a ressurreição (At 10:36-43). Certamente o sermão de Pedro, o qual é apenas um resumo geral em Atos, forma um paralelo surpreendente com os eventos narrados no evangelho de Marcos.

    I Pedro descreve seu autor como “Pedro, apóstolo de Jesus Cristo” e “testemunha das aflições de Cristo” (1Pe 1:1-1Pe 5:1); a carta é endereçada aos cristãos dispersos na região que atualmente é o norte da Turquia. Foi escrita por Silvano (1Pe 5:12; para mais detalhes, veja Silas, Silvano).

    Uma das características dessa carta é o uso do Antigo Testamento; Pedro não somente citou passagens específicas como escolheu situações idênticas àquelas enfrentadas pelos cristãos, para apoiar seus argumentos. Ele faz a mesma coisa em seus discursos em Atos. De fato, ao começar esta carta, declara que os cristãos são os “eleitos” de Deus dispersos, não na Babilônia, como os israelitas ficaram enquanto aguardavam o retorno para Jerusalém, mas espalhados pelas províncias do Império Romano, até que recebessem a herança eterna no céu.

    Numa forte introdução trinitariana, Pedro descreveu a obra do Pai, e do Filho e do Espírito Santo, que assegurava a salvação (1Pe 1:2). Depois, explicou sistematicamente a maneira como cada membro da Trindade contribuía nessa obra (1Pe 1:3-12). Esse fundamento da fé capacitaria os cristãos a esperar com confiança pela herança no céu.

    Pedro falou ao povo disperso de Deus sobre o modus vivendi, em face da suspeita e do antagonismo. Assim como Jeremias 29:7 descreve em uma situação similar, jamais deviam ser autoindulgentes, mas sim buscar o bem-estar da cidade em que vivessem. Se fizessem isso, apresentariam um estilo de vida de boas obras, o qual confirmaria o Evangelho quando fosse pregado para os outros (1Pe 2:11-12). Com esse tema principal, Pedro examinou sistematicamente várias esferas da vida, e em cada uma delas exortou os crentes a fazer o bem — ou seja, na vida civil, nas situações domésticas, no casamento e na sociedade em geral (1Pe 2:13-3:12).

    Pedro deu grande ênfase à obra de Cristo como exemplo de amor e vida cristã (1Pe 1:18ss). Baseou-se nos sofrimentos de Jesus, a fim de demonstrar que ninguém deve desistir diante das presentes adversidades, mas, sim, sempre fazer o bem, o verdadeiro significado da vida cristã (1Pe 3:14-4:2). Era a vontade de Deus que assim fosse, ou seja, que silenciassem as acusações sem fundamento lançadas contra eles e encomendassem a alma ao Todo-poderoso (1Pe 2:15-1Pe 4:19).

    Num mandamento que lembrava a comissão de Jesus — “apascenta minhas ovelhas” (Jo 21:15-17), semelhantemente Pedro convocou os líderes cristãos a exercer o ministério, não contra a vontade ou por ganância, nem como um meio de dominar outras pessoas, mas, sim, liderar pelo exemplo e ser assim recompensados pelo sumo Pastor (1Pe 5:1-4). Os membros mais jovens, bem como toda a congregação, foram exortados a se humilhar sob a poderosa mão de Deus, a fim de receber a promessa de que a ansiedade e o sofrimento são dessa maneira suportados. O Senhor sempre usa tais adversidades para desenvolver maior estabilidade em suas vidas cristãs (1Pe 5:5-11).


    1. Pedro é referida como a carta que fala sobre a verdadeira graça de Deus (cf At 15:11) na qual os cristãos são exortados a permanecer firmes (1Pe 5:12), a despeito das dificuldades e da discriminação que sofriam. Não deviam ceder às indulgências da natureza humana, porque tais atividades no final seriam julgadas com imparcialidade pelo Pai (1Pe 1:17-1Pe 2:11; 1Pe 4:3-4).


    2. Pedro foi escrita para os cristãos descritos como os que obtiveram uma fé idêntica à dos apóstolos, por meio da “justiça do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo” (2Pe 1:1). Os destinatários foram os mesmos da primeira carta, conforme Pedro diz: “Esta é a segunda carta que vos escrevo” (2Pe 3:1). Sua ênfase é sobre o crescimento na vida cristã e a importância do registro do seu testemunho nos eventos da vida de Cristo para refutar o falso entendimento. A declaração feita sobre a morte sugere que sua vida terrena estava próxima do fim (2Pe 1:14-15; cf. Jo 21:19-20).

    A confiabilidade das “grandíssimas e preciosas promessas de Deus” seria a base da confiança dos cristãos na salvação (2Pe 1:2-4). Pedro declarou que o desenvolvimento da vida cristã não era automático, mas exigia fé nas promessas do Senhor. Bondade, conhecimento, domínio próprio, perseverança, piedade e fraternidade eram virtudes que deviam abundar dentro do contexto essencial da fé, para que o conhecimento de Jesus como Senhor não fosse improdutivo. A abundância de tais atributos garantiria a entrada jubilosa do cristão no céu (2Pe 1:4-11)..

    A ênfase na lembrança do testemunho apostólico da transfiguração e a palavra do próprio Deus a respeito de seu Filho tinha como objetivo refutar as fábulas inventadas, semelhantemente ao uso que Pedro fazia das Escrituras do Antigo Testamento. Havia falsos mestres na comunidade cristã cujo estilo de vida e a maneira como exploravam os cristãos eram detalhadamente descritos com a ajuda dos incidentes tirados do Antigo Testamento (2Pe 2). Os falsos mestres perturbavam os cristãos com zombarias sobre a demora da vinda de Cristo, o ensino-padrão sobre a certeza dela e a necessidade de vigilância (2Pe 3:1-13; cf. Mc 13).

    Existe uma importante referência aos ensinos de Paulo como textos canônicos, pois Pedro indicou que eram mal empregados, assim como as “outras Escrituras” (2Pe 3:14-16). A despeito do incidente em Antioquia, quando evitou comer junto com os gentios depois da chegada de outros judeus, Pedro não alimentou nenhum ressentimento contra o apóstolo Paulo pela maneira justificada como repreendeu sua atitude. De fato, referiu-se a ele como “nosso amado irmão Paulo”, o qual falava segundo a sabedoria divina que lhe fora dada (2Pe 3:15; cf. Gl 2:11-14; cf. At 10:9-16; At 11:1-8).

    Como um apóstolo que recebera a responsabilidade de apascentar as ovelhas do Senhor, Pedro permaneceu fiel à sua tarefa e concluiu sua última carta com a exortação para que os cristãos crescessem na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo (2Pe 3:18).

    Pedro foi indicado por Jesus como o principal apóstolo entre os judeus, papel que desempenhou ao estabelecer a Igreja de Cristo por meio da pregação do Evangelho e apascentar fielmente o rebanho de Deus até o final de sua vida. B.W.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Pedro [Pedra] - APÓSTOLO (Mc 3:13-19), também chamado de Simão e Cefas (Jo 1:42). Era pescador (Mc 1:16). Episódios de sua vida são mencionados em (Mc 1:16-18); (Lc 5:1-11); 8:40-56; (Mt 8:14-15); 14:28-33; 16:13 23:17-1-13 26:36-46,69-75; (Lc 24:34); (Jo 18:10-18), 25-27; 21:1-23; At 1:13—5.42; 8:14-25; 10.1—11.18; 12:1-19; 15:1-11; (1Co 9:5); (Gl 1:18); 2:6-14. Segundo a tradição, foi morto entre 64 e 67 d.C., no tempo de NERO. V. PEDRO, P
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Pedro Tradução grega da palavra aramaica Kepha (rocha). Discípulo de Jesus também chamado Simão ou Simeão (At 15:14; 2Pe 1:1). Filho de João (Jo 1:42) ou Jonas (Mt 16:17), com seu irmão André, dedicava-se à pesca na Galiléia (Mt 4:18).

    Natural de Betsaida (Jo 1:44), residia com sua família em Cafarnaum (Mc 1:29ss.; Mt 8:14; Lc 4:38). Esteve ligado a João Batista (Jo 1:35-42) antes de seguir Jesus. Fez parte do grupo dos Doze e, mais especificamente, dos três discípulos mais próximos de Jesus (Mt 17:1; Mc 5:37; 9,2; Lc 8:51 etc.). Convencido da messianidade de Jesus (foi essa a confissão que levou Jesus a falar de sua Igreja edificada sobre a fé em sua pessoa como messias e Filho de Deus), Pedro resistiu, no entanto, à visão do messias sofredor que Jesus tinha (Mt 16:18ss.) e chegou mesmo a negar seu Mestre no momento de sua prisão (Mt 26:69ss. e par.). A princípio, Pedro não acreditou no anúncio da ressurreição de Jesus (Lc 24:11), mas ver o túmulo vazio (Lc 24:12; Jo 20:1-10) e a aparição de Jesus no domingo da ressurreição (Lc 24:34; 1Co 15:5), assim como aparições de que outros discípulos falavam mudaram radicalmente sua vida.

    Apenas algumas semanas depois da morte de Jesus, Pedro convertera-se em uma pessoa disposta a confrontar-se com as autoridades judias que, durante a época de Herodes Agripa, estiveram a ponto de executá-lo (At 12).

    Embora a comunidade judeu-cristã de Jerusalém fosse dirigida por todos os apóstolos em seus primeiros tempos, não há dúvida de que Pedro atuava como porta-voz da mesma (At 2:4). Juntamente com João, foi ele quem legitimou a evangelização fora da Judéia (Samaria, At 8; o litoral, At 9:32ss.) e deu o primeiro passo para a evangelização dos não-judeus (At 10:11). Parece ter sido bom seu relacionamento com Paulo (Gl 1:2), exceto um incidente em Antioquia em que Pedro agiu contra as suas convicções para não causar escândalo aos judeus.

    Durante os anos 40:50, a Igreja de Jerusalém esteve sob a direção de Tiago e não de Pedro (At 12:17; 15,13 21:18; Gl 2:9.12), mas este estava presente no Concílio de Jerusalém, no qual apoiou as idéias de Paulo.

    Temos muito poucos dados sobre esse período final de sua vida: quase um quarto de século. Com segurança, desenvolveu um ministério missionário (1Co 9:5), durante o qual, possivelmente, trabalhou em Corinto (1Co 1:12) para, logo mais, concluí-lo com o martírio (Jo 21:19). Considera-se a possibilidade de ter visitado Roma, embora não seja provável que fosse ele o fundador da comunidade dessa cidade. Mais plausível é a tradição que considera sua execução durante a perseguição empreendida por Nero. Das obras que se lhe atribuem, é sua — sem dúvida — a primeira epístola que leva seu nome. Tem-se questionado a autenticidade da segunda, mas o certo é que o livro do Novo Testamento com o qual tem maiores coincidências é exatamente a primeira carta de Pedro. As lógicas diferenças entre ambas as obras não devem ser levadas a extremo, pois dependem não tanto da diversidade de autores como de gênero literário: a primeira é uma epístola e a segunda, uma forma de testamento. Tampouco pode ser descartada a possibilidade de a segunda ser de Pedro, mas ter recebido sua forma final da escrita de um copista.

    Quanto aos Atos de Pedro, o Apocalipse de Pedro e o Evangelho de Pedro não são, realmente, de sua autoria. Tem-se ressaltado a possibilidade de o evangelho de Marcos apresentar, substancialmente, o conteúdo da pregação de Pedro, já que João Marcos aparece como seu intérprete em algumas fontes.

    C. P. Thiede, o. c.; W. H. Griffith Thomas, El apóstol...; f. f. Bruce, Acts...; Idem, New Testament...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; O. Cullmann, Peter, Londres 1966; R. f. Brown e outros, Pedro...; R. Aguirre

    (ed.), Pedro en la Iglesia primitiva, Estella 1991.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Pequena

    Dicionário Comum
    adjetivo Diz-se da coisa que não é grande.
    substantivo feminino Moça; namorada, garota.
    Fonte: Priberam

    Pequeno

    Dicionário Comum
    adjetivo De reduzido porte, de pouca extensão, de baixa estatura, franzino.
    Cuja estatura está abaixo da média: criança muito pequena.
    De pouca idade; ainda na infância: ele implicava mais com o filho pequeno.
    De pouca expressão, valor ou significado: diante de tudo isso, seu comentário é pequeno.
    Figurado Que tem pouca importância pelo número, quantidade, intensidade, valor etc.
    Pessoa de ideias estreitas; mesquinho, reles, vil: mente pequena.
    De capital ou relevância reduzido; com pouca ou nenhuma força de produção ou representatividade comercial: empresa pequena.
    Expressão de amizade; namorado: meu pequeno.
    Que se humilha por respeito ou crença.
    substantivo masculino Os fracos, os pobres, os humildes.
    As crianças; os filhos e filhas: festa somente para os pequenos.
    Etimologia (origem da palavra pequeno). Do latim pitinnus.
    Fonte: Priberam

    Perdoado

    Dicionário Comum
    perdoado adj. Que recebeu perdão.
    Fonte: Priberam

    Pessoas

    Dicionário Comum
    fem. pl. de pessoa

    pes·so·a |ô| |ô|
    (latim persona, -ae, máscara, personagem)
    nome feminino

    1. Criatura humana.

    2. Personagem.

    3. Disposição ou figura do corpo.

    4. Personalidade, individualidade.

    5. Gramática Categoria gramatical que indica uma das três circunstâncias de relação do sujeito, com marcas na flexão verbal e nos pronomes pessoais (ex.: os pronomes eu e nós correspondem à primeira pessoa).

    6. [Jurídico, Jurisprudência] Ser moral ou jurídico.


    em pessoa
    Sem ser através de outra pessoa ou entidade. = PESSOALMENTE

    pessoa colectiva
    [Jurídico, Jurisprudência] Organização que corresponde a uma unidade jurídica com direitos e obrigações, composta por um conjunto de pessoas ou por uma massa de bens.

    pessoa de qualidade
    Pessoa distinta.

    pessoa física
    [Jurídico, Jurisprudência] Indivíduo humano enquanto sujeito de direitos e de deveres.

    pessoa individual
    [Jurídico, Jurisprudência] O mesmo que pessoa física.

    pessoa jurídica
    [Jurídico, Jurisprudência] Associação, entidade ou instituição, com existência jurídica e devidamente autorizada a funcionar.

    pessoa moral
    O mesmo que pessoa jurídica.

    pessoa natural
    [Jurídico, Jurisprudência] O mesmo que pessoa física.

    pessoa singular
    [Jurídico, Jurisprudência] O mesmo que pessoa física.

    por interposta pessoa
    Por intermédio de alguém, não directamente.PESSOALMENTE

    primeira pessoa
    Gramática Emissor, locutor ou falante.

    segunda pessoa
    Gramática Aquele para quem se fala ou escreve ou que é interlocutor.

    terceira pessoa
    Gramática Aquele que não é nem locutor nem interlocutor.

    Fonte: Priberam

    Pode

    Dicionário Comum
    substantivo deverbal Ação de poder, de ter capacidade, direito ou autoridade para conseguir ou para realizar alguma coisa: ele não pode fazer este trabalho; ele tem todas as condições necessárias e pode se candidatar ao emprego.
    Ação de estar sujeito a: o atleta pode se machucar durante o jogo.
    Ação de ter controle sobre: o professor não pode com os alunos.
    Gramática A grafia "pôde" é usada com o mesmo sentido, mas no passado.
    Etimologia (origem da palavra pode). Forma Der. de poder.
    substantivo deverbal Ação de podar, de cortar os ramos das plantas ou de aparar suas folhas: preciso que ele pode a videira.
    Etimologia (origem da palavra pode). Forma Der. de podar.
    Fonte: Priberam

    Poder

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto e intransitivo Possuir a capacidade ou a oportunidade de: podemos fazer o trabalho; mais pode o tempo que a pressa.
    verbo transitivo direto , transitivo indireto e intransitivo Ter habilidade (física, moral ou intelectual) de; exercer influência sobre: ele pode nadar muitos quilômetros; o diretor pensa que pode.
    verbo transitivo direto Ser autorizado para; ter permissão para: os adolescentes não podem beber.
    Possuir o necessário para: eles podiam trabalhar.
    Estar sujeito a: naquele temporal, o atleta pode se machucar.
    Ter possibilidade
    (s): para alcançar (alguma coisa); conseguir: com a queda do adversário, o oponente pôde ganhar.

    Demonstrar calma e paciência para: ele está sempre agitado, não se pode acalmar nunca?
    Possuir excesso de vigor para: eles puderam vencer os obstáculos.
    Estar autorizado moralmente para; ter um pretexto ou justificação para: tendo em conta seu excesso de conhecimento, podia conseguir o emprego.
    Possuir características necessárias para aguentar (alguma coisa): nunca pôde ver acidentes.
    Possuir a chance ou a vontade de: não puderam entrevistar o presidente.
    Demonstrar controle acerca de: o professor não pode com os alunos desobedientes.
    substantivo masculino Autorização ou capacidade de resolver; autoridade.
    Ação de governar um país, uma nação, uma sociedade etc.: poder déspota.
    Esse tipo de poder caracterizado por seus efeitos: poder presidencial.
    Capacidade de realizar certas coisas; faculdade: nunca teve o poder de fazer amigos.
    Superioridade absoluta utilizada com o propósito de chefiar, governar ou administrar, através do uso de influência ou de obediência.
    Ação de possuir (alguma coisa); posse.
    Atributo ou habilidade de que alguma coisa consiga realizar certo resultado; eficácia: o poder nutritivo do espinafre é excelente.
    Característica ou particularidade da pessoa que se demonstra capaz de; perícia: o palestrante tinha o poder de encantar o público.
    Excesso de alguma coisa; abundância: um poder de tiros que se alastrou pelo bairro.
    Força, energia, vitalidade e potência.
    Etimologia (origem da palavra poder). Do latim possum.potes.potùi.posse/potēre.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto e intransitivo Possuir a capacidade ou a oportunidade de: podemos fazer o trabalho; mais pode o tempo que a pressa.
    verbo transitivo direto , transitivo indireto e intransitivo Ter habilidade (física, moral ou intelectual) de; exercer influência sobre: ele pode nadar muitos quilômetros; o diretor pensa que pode.
    verbo transitivo direto Ser autorizado para; ter permissão para: os adolescentes não podem beber.
    Possuir o necessário para: eles podiam trabalhar.
    Estar sujeito a: naquele temporal, o atleta pode se machucar.
    Ter possibilidade
    (s): para alcançar (alguma coisa); conseguir: com a queda do adversário, o oponente pôde ganhar.

    Demonstrar calma e paciência para: ele está sempre agitado, não se pode acalmar nunca?
    Possuir excesso de vigor para: eles puderam vencer os obstáculos.
    Estar autorizado moralmente para; ter um pretexto ou justificação para: tendo em conta seu excesso de conhecimento, podia conseguir o emprego.
    Possuir características necessárias para aguentar (alguma coisa): nunca pôde ver acidentes.
    Possuir a chance ou a vontade de: não puderam entrevistar o presidente.
    Demonstrar controle acerca de: o professor não pode com os alunos desobedientes.
    substantivo masculino Autorização ou capacidade de resolver; autoridade.
    Ação de governar um país, uma nação, uma sociedade etc.: poder déspota.
    Esse tipo de poder caracterizado por seus efeitos: poder presidencial.
    Capacidade de realizar certas coisas; faculdade: nunca teve o poder de fazer amigos.
    Superioridade absoluta utilizada com o propósito de chefiar, governar ou administrar, através do uso de influência ou de obediência.
    Ação de possuir (alguma coisa); posse.
    Atributo ou habilidade de que alguma coisa consiga realizar certo resultado; eficácia: o poder nutritivo do espinafre é excelente.
    Característica ou particularidade da pessoa que se demonstra capaz de; perícia: o palestrante tinha o poder de encantar o público.
    Excesso de alguma coisa; abundância: um poder de tiros que se alastrou pelo bairro.
    Força, energia, vitalidade e potência.
    Etimologia (origem da palavra poder). Do latim possum.potes.potùi.posse/potēre.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    O poder, na vida, constitui o progresso. O poder é um atributo da sabedoria; a sabedoria a resultante da experiência; a experiência o impulsor de aperfeiçoamento; o aperfeiçoamento o dinamismo do progresso.
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 3, cap• 15

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Poder
    1) Força física (Dn 8:6), RA).

    2) Domínio (Jz 13:5), RA).

    3) Autoridade para agir (Sl 62:11); (Rm 9:22).

    4) Força espiritual (Mq 3:8), RA; (At 1:8).

    5) Espírito, seja bom ou mau (Ef 1:21); (1Pe 3:22), RA).

    6) Espírito mau (1Co 15:24), RA). V. POTESTADE e PRINCIPADO.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Poder Nos evangelhos, encontra-se a afirmativa de que este mundo é campo de batalha entre dois poderes, não humanos, mas espirituais: o de Deus e o de Satanás e seus demônios. Ante essa realidade espiritual, as demais análises são superficiais e fora de foco. Jesus manifesta o poder de Deus nos milagres (Mt 12:22-30; Lc 19:37). É um poder que reside nele e dele sai (Mc 5:30; Lc 4:14), que vence o mal (Mc 3:26ss.; Lc 10:19) e que ele confia a seus discípulos (Mc 16:17).

    Quanto ao poder político, os evangelhos consideram-no controlado pelo diabo — que o ofereceu a Jesus (Lc 4:5-8) — e afirmam que esse poder é incompatível com a missão de Jesus. Este o repudiou (Jo 6:15) e claramente declarou que seu Reino não era deste mundo (Jo 18:36-37). Os discípulos não devem copiar os padrões de conduta habituais na atividade política e sim tomar como exemplo a conduta de Jesus como Servo de YHVH (Lc 22:24-30).

    Autor: César Vidal Manzanares

    Porquanto

    Dicionário Comum
    conjunção Porque; visto que: não foi ao casamento, porquanto perdeu o avião.
    Gramática Utilizada para unir orações ou períodos que possuam as mesmas características sintáticas.
    Gramática Tendo em conta o sentido, pode ser utilizada como conjunção explicativa, explicando ou justificando aquilo que havia sido dito ou escrito anteriormente.
    Etimologia (origem da palavra porquanto). Por + quanto.
    Fonte: Priberam

    Porã

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Preparado

    Dicionário Comum
    adjetivo Que tem preparo, que tem certo conhecimento.
    Que está pronto para (alguma coisa).
    Estar de espírito preparado, estar prevenido, estar pronto para (alguma emergência).
    substantivo masculino Produto químico ou farmacêutico.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    preparado adj. Aprontado com antecedência. S. .M Produto químico ou farmacêutico.
    Fonte: Priberam

    Prisão

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Detenção; ação de prender, de aprisionar alguém que cometeu um crime.
    Cativeiro; condição de quem está preso: a prisão deixou-o traumatizado.
    Presídio; casa de detenção: passou a maioria da sua vida na prisão.
    Por Extensão Clausura; local fechado, geralmente escuro: sua casa é uma prisão sem saída.
    Figurado Laço; o que limita ou acaba com a liberdade de: o vício era a sua prisão.
    Figurado O que prende a atenção: a televisão é uma prisão para algumas crianças.
    Por Extensão Corrente; o que é utilizado para atar, prender, aprisionar.
    Prisão domiciliar. Detenção de alguém em sua residência, geralmente por problemas de saúde.
    Etimologia (origem da palavra prisão). Do latim prehensio.onis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    A detenção, como castigo, embora primitivamente em uso entre os egípcios (Gn 39:20 – 40.3 – 42.17), não era ordenada pela lei judaica, sendo, contudo, o suposto criminoso guardado até ao seu julgamento (Lv 24:12Nm 15:34). Durante o período da conquista, e do juizado, na verdade até ao tempo de Saul, não há indicação alguma de que os hebreus tivessem prisões. Foi depois a prisão uma parte do palácio real (1 Rs 22.27). isto era assim segundo o costume das nações circunvizinhas (2Rs 25:27Ne 3:25 – Jr 3L2). Houve outra forma de prisão, na qual uma casa particular servia para ter o acusado em lugar seguro (Jr 37:15). os prisioneiros sustentavam-se à sua própria custa, combinando todos a sua alimentação. No tempo de Cristo, cada palácio, ou fortaleza, tinha a sua prisão, geralmente lugares subterrâneos (Lc 3:20At 12:4-10). o Sinédrio tinha, também, um lugar para detenção de pessoas acusadas de qualquer delito (At 5:18-23 – 8.3). Em todas as prisões eram usadas cadeias e troncos para terem bem seguros os presos, e até, segundo o costume dos romanos, estavam eles ligados aos soldados. Geralmente, como no caso de Paulo, os amigos tinham entrada nos cárceres (Mt 11:2 – 25.36,39 – At 24:23). Além das prisões referidas, qualquer lugar conveniente poderia servir de encarceramento. (Gn 37:24Jr 38:6-11.) Metaforicamente, chama-se prisão a uma condição baixa (Ec 4:14) – e também o estado em que Deus guarda Satanás (Ap 20:7). E o mesmo nome se dá ao estado de escravidão espiritual em que os pecadores são retidos por Satanás, em razão das suas próprias más ações e desejos (is 42:7 – 53.8). o inferno é semelhante a uma prisão (1 Pe 3.19). os cativos, os escravos, etc., são chamados prisioneiros (3:18Sl 69:33is 49:9).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    [...] A prisão quase sempre é uma oportunidade salvadora, principalmente quando a liberdade perdeu, em nossas mãos, o sentido do respeito e da dignidade da vida.
    Referencia: Ó, Fernando do• Apenas uma sombra de mulher• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Fonte: febnet.org.br

    Procura

    Dicionário Comum
    procura s. f. 1. Ato de procurar. 2. Econ. polít. Conjunto das produções ou dos serviços que se pedem no comércio ou na indústria.
    Fonte: Priberam

    Produzido

    Dicionário Comum
    produzido adj. Que se produziu.
    Fonte: Priberam

    Propos

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Prudente

    Dicionário Comum
    adjetivo Que expressa prudência; com precaução e sensatez; cauteloso.
    Que se esquiva do perigo; que demonstra cautela; ajuizado: ela não foi prudente e perdeu todo o dinheiro no jogo.
    Que tem o hábito de se precaver; que se prepara de maneira antecipada; precavido: o sujeito prudente está sempre preparado para as dificuldades.
    Etimologia (origem da palavra prudente). Do latim prudens.entis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Precavido; de sobreaviso; prevenido
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Prudente Quem tem PRUDÊNCIA (Pv 13:16; Mt 25:9).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Pós

    Dicionário Comum
    elemento de composição Elemento de composição de palavras (prefixo) que dá a ideia do que é posterior, do que ocorre após, no espaço e no tempo: pós-graduação, após a graduação.
    Prefixo que atribui um juízo de valor negativo, desvalorizando o conceito ao qual está ligado: pós-verdade.
    Etimologia (origem da palavra pós). Do latim post, depois.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    elemento de composição Elemento de composição de palavras (prefixo) que dá a ideia do que é posterior, do que ocorre após, no espaço e no tempo: pós-graduação, após a graduação.
    Prefixo que atribui um juízo de valor negativo, desvalorizando o conceito ao qual está ligado: pós-verdade.
    Etimologia (origem da palavra pós). Do latim post, depois.
    Fonte: Priberam

    Quando

    Dicionário Comum
    advérbio Denota ocasião temporal; em qual circunstância: disse que a encontraria, mas não disse quando.
    Numa interrogação; em que momento no tempo: quando será seu casamento? Preciso saber quando será seu casamento.
    Em qual época: quando partiram?
    advérbio Rel. Em que: era na quadra quando as cerejeiras floriam.
    conjunção Gramática Inicia orações subordinadas adverbiais denotando: tempo, proporção, condição e concessão.
    conjunção [Temporal] Logo que, assim que: irei quando puder.
    conjunção Prop. À medida que: quando chegaram ao hotel, tiveram muitos problemas.
    conjunção [Condicional] Se, no caso de; acaso: só a trata bem quando precisa de dinheiro.
    conjunção Conce. Embora, ainda que: vive reclamando quando deveria estar trabalhando.
    locução conjuntiva Quando quer que. Em qualquer tempo: estaremos preparados quando quer que venha.
    locução conjuntiva Quando mesmo. Ainda que, mesmo que, ainda quando: iria quando mesmo lho proibissem.
    Etimologia (origem da palavra quando). Do latim quando.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    quando adv. Em que época, em que ocasião, em que tempo. Conj. 1. Posto que. 2. Mas.
    Fonte: Priberam

    Quero

    Dicionário Comum
    1ª pess. sing. pres. ind. de querer

    que·rer |ê| |ê| -
    (latim quaero, -ere, procurar, buscar, perguntar, informar-se, procurar obter, pedir)
    verbo transitivo

    1. Ter a vontade ou a intenção de.

    2. Anuir ao desejo de outrem.

    3. Ordenar, exigir.

    4. Procurar.

    5. Poder (falando de coisas).

    6. Requerer, ter necessidade de.

    7. Fazer o possível para, dar motivos para.

    8. Permitir, tolerar (principalmente quando acompanhado de negação).

    9. Admitir, supor.

    verbo intransitivo

    10. Exprimir terminantemente a vontade.

    11. Amar, estimar.

    verbo pronominal

    12. Desejar estar, desejar ver-se.

    13. Amar-se.

    nome masculino

    14. Desejo, vontade.


    queira Deus!
    Designativa de ameaça ou intimação para que alguém não pratique qualquer acto.

    Expressão que traduz um desejo, uma ansiedade, uma súplica.

    querer bem
    Amar.

    querer mal
    Odiar.

    queira
    Usa-se, seguido de verbo no infinitivo, em fórmulas de cortesia; faça o favor de (ex.: queira dizer ao que vem).

    sem querer
    Não de propósito.


    Ver também dúvida linguística: regência dos verbos gostar e querer.
    Fonte: Priberam

    Ração

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Porção de alimento balanceada e calculada para o consumo diário, ou para cada refeição.
    Alimento que se dá aos animais: ração de cachorro.
    Porção de grãos ou de forragem que se dá aos animais.
    Quantidade de víveres que toca a um indivíduo ou a um grupo de indivíduos, num tempo determinado, segundo um plano de distribuição: ração de guerra.
    Etimologia (origem da palavra ração). Do latim ratio.onis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Ração Quantidade de alimento para uma pessoa (Dn 1:5) ou animal (Gn 43:24), RA).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Rebanho

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Conjunto de gado lanígero e de alguns outros animais cuja guarda é confiada a um pastor: rebanho de carneiros, de cabras etc.
    Figurado Grupo de pessoas que se guiam pelos mesmos interesses.
    Figurado Conjunto de fiéis; os paroquianos, relativamente ao pároco; os fiéis do cristianismo: o rebanho de Cristo.
    Figurado Agrupamento de pessoas que se deixam influenciar por líderes carismáticos que as querem manipular.
    Etimologia (origem da palavra rebanho). De origem desconhecida; pelo espanhol rebaño.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Rebanho
    1) Grupo de carneiros, cabras, etc., guardados por um PASTOR 1, (Ct 1:7; Lc 2:8).


    2) O povo de Deus em relação ao seu PASTOR 3, (Sl 78:52; Jo 10:16).


    3) Os fiéis em relação ao seu PASTOR 4, (At 20:28).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Rebanho Ver Ovelhas.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Recolher

    Dicionário Comum
    recolher
    v. 1. tr. dir. Fazer a colheita de. 2. tr. dir. Pôr ao abrigo de; guardar. 3. tr. dir. Juntar, reunir (coisas dispersas). 4. tr. dir. Apanhar, apreender. 5. tr. dir. Tirar da circulação. 6. tr. dir. Coligir; juntar. 7. tr. dir. Angariar. 8. tr. dir. Fazer a cobrança de; receber. 9. tr. dir. e pron. Encolher(-se), retrair(-se). 10. tr. dir. Caçar, ferrar (as velas). 11. tr. dir. Dar acolhimento ou hospitalidade a. 12. pron. Abrigar-se; refugiar-se. 13. tr. dir., Intr. e pron. Entrar depois de ter saído; voltar para casa. 14. pron. Ir-se, retirar-se (para algum aposento). 15. pron. Retirar-se do mundo. 16. tr. dir. Prender, guardar. 17. pron. Concentrar o espírito na meditação. 18. pron. Pôr-se ao abrigo de.
    Fonte: Priberam

    Reino

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Nação ou Estado governado por príncipe reinante que tem título de rei ou de rainha; monarquia, reinado: o reino da Dinamarca.
    Conjunto das pessoas cujas funções estão subordinadas à aprovação do rei ou da rainha.
    Figurado Domínio, lugar ou campo em que alguém ou alguma coisa é senhor absoluto: esta casa é o reino da desordem.
    Figurado Conjunto do que ou de quem compartilha particularidades essenciais compondo algo único e homogêneo: aquele habita o reino da mentira!
    [Biologia] Divisão que enquadra e agrupa seres, sendo considerada a mais elevada de todas as divisões taxonômicas: os reinos são Animalia, Plantae, Fungi, Monera e Protista .
    [Biologia] Divisão que enquadra seres e coisas por relação de semelhança: reino animal, vegetal, mineral.
    [Regionalismo: Nordeste] Mistura de aguardente.
    expressão Religião Reino de Deus. Expressão evangélica que significa a atualização da realeza eterna de Deus.
    Religião Reino celeste, Reino eterno, Reino dos céus. Paraíso cristão, o céu.
    Etimologia (origem da palavra reino). Do latim regnum.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Reino Território politicamente organizado, governado por um rei ou por uma rainha (1Rs 2:12); 10.1; (2Cr 22:12).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Reino O âmbito de soberania de Deus. No Antigo Testamento e na literatura intertestamentária, a idéia do Reino aparece relacionada à intervenção de Deus na história através de seu messias. Essa mesma idéia permaneceu no judaísmo posterior. A crença na vinda do Reino constitui uma das doutrinas básicas do ensinamento de Jesus, que — não poucas vezes — refere-se a esse Reino em suas parábolas. O Reino já se manifestara com a vinda de Jesus e evidenciou-se em seus milagres e expulsões de demônios (Lc 11:20; 10,8-9). Não é deste mundo (Jo 18:36) e, por isso, não segue seu procedimento. A ética do Reino apresentada, por exemplo, no Sermão da Montanha (Mt 5:7) é totalmente diversa de qualquer norma humana e tem sido considerada, com justiça, inaplicável em uma sociedade civil. Se é possível viver, é graças ao amor de Deus e à sua vivência entre pessoas que compartilham essa mesma visão. O início do Reino é pequeno (Mt 13:31-33), contudo, apesar das dificuldades provocadas pelo Diabo e seus sequazes (13 24:30-36'>Mt 13:24-30:36-43), terá um final glorioso na Parusia de Jesus, após um tempo de grande tribulação e da pregação desse mesmo Reino no mundo inteiro (Mt 24:14). Desaparecerá então o domínio do diabo sobre o mundo e acontecerá a ressurreição, a recompensa dos que se salvaram e o castigo eterno dos condenados (13 1:23-24'>Mt 13:1-23:24-43; Mt 25:41-46). É oportuno ressaltar que todos esses aspectos coincidem com idéias sustentadas pelo judaísmo do Segundo Templo. Desde então, toda a humanidade é convidada a entrar no Reino (Mt 13:44-46). O Reino não pode ser confundido com a Igreja — como o demonstraram desenvolvimentos teológicos posteriores —, ainda que nesta se deva viver a vida do Reino.

    G. E. Ladd, El evangelio del reino, Miami 1985; Idem, Theology...; Idem, Crucial questions about the kingdom of God, 1952; J. Grau, Escatología...; J. Bright, The kingdom...; C. H. Dodd, Las parábolas del Reino, Madri 1974; J. Jeremías, Teología..., vol. I; N. Perrin, The Kingdom of God in the teaching of Jesus, Londres 1963; C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo...; Colectivo, Evangelio y Reino de Dios, Estella 1995.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Repartidor

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Repartidor PARTIDOR (Lc 12:14, RC).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Responder

    Dicionário Comum
    responder
    v. 1. tr. dir. Dizer ou escrever em resposta. 2. tr. ind. e Intr. Dar resposta. 3. tr. ind. Ser respondão. 4. tr. ind. Aduzir argumentos contra. 5. tr. ind. Pôr em contraposição. 6. Intr. Repetir a voz, o so.M 7. tr. ind. Ficar por fiador de alguém; responsabilizar-se por. 8. tr. ind. Estar em harmonia; ser igual; condizer. 9. tr. ind. Retribuir equivalentemente. 10. tr. ind. Defrontar, opor-se. 11. tr. ind. Estar defronte; opor-se.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto e transitivo indireto Dar resposta ao que é dito, escrito ou perguntado: respondeu o que lhe ocorreu; respondeu ao professor a questão.
    Contestar uma pergunta; replicar: respondeu bem.
    verbo intransitivo Questionar em vez de obedecer; resmungar: vá e não responda!
    Repetir o som: o cão latiu e os vizinhos responderam.
    verbo transitivo indireto Fazer-se sentir por repercussão: a dor do braço me responde na cabeça.
    Apresentar razões contra; revidar: responder a uma objeção.
    Enviar resposta: responder a uma pessoa, a uma carta.
    Oferecer em troca de; retribuir: responder a uma gentileza.
    Assumir uma responsabilidade; responsabilizar-se: responde pelo irmão.
    Ter uma ação contrária, oposta a; reagir: responder à dor.
    Etimologia (origem da palavra responder). Do latim respondere.
    Fonte: Priberam

    Rico

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Sujeito endinheirado; quem tem muitos bens materiais, propriedades, riquezas.
    adjetivo Que tem uma grande quantidade de dinheiro, propriedades, bens materiais.
    Que é farto; com abundância; abundante: colheita rica.
    Muito gostoso ou agradável; delicioso.
    Que se apresenta de modo benéfico; favorável.
    Figurado Que expressa alegria, felicidade; satisfeito.
    Figurado Que se apresenta de muitas maneiras; variável.
    Figurado Muito amado e querido: ficou triste a morte de seu rico filho.
    De teor magnificente, pomposo; magnânimo: o rico mercado de Veneza.
    Figurado Com grande capacidade criativa; criativo: aluno rico em ideias!
    Etimologia (origem da palavra rico). Do gótico reiks, com muito poder, poderoso.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    é quem perde de si / Na soma da caridade.
    Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - cap• 89

    Fonte: febnet.org.br

    Rói

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Sabe

    Dicionário Comum
    substantivo deverbal Ação de saber, de conhecer, de possuir conhecimentos específicos sobre algo: o aluno não sabe a matéria.
    Ação de possuir capacidade ou habilidade para: o funcionário sabe trabalhar bem.
    Ação de pressentir, de se convencer de: ninguém sabe o futuro da empresa.
    Ação de ter certo sabor: a moqueca não sabe a peixe.
    Etimologia (origem da palavra sabe). Forma Der. de saber.
    Fonte: Priberam

    Sabido

    Dicionário Comum
    adjetivo Que é conhecido; público: sua vida é coisa sabida.
    Que tem muito conhecimento; conhecedor, erudito, perito: sabido em história.
    Figurado Que expressa prudência; prudente, circunspecto: sujeito sabido.
    Figurado Que age buscando enganar outra pessoa; velhaco, trapaceiro.
    substantivo masculino Quem tem grande conhecimentos; perito.
    Figurado Aquele que é prudente, circunspecto, finório.
    Figurado Indivíduo que age tentando enganar ou tirar vantagens de outrem: o sabido se deu mal!
    substantivo masculino plural Ordenado pago a monges ou a párocos.
    Valores recebidos por um serviço prestado; emolumentos.
    Etimologia (origem da palavra sabido). Particípio de saber, do latim sapere.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    sabido adj. 1. Que se sabe; conhecido. 2. Astuto, finório. 3. Esperto, velhaco. S. .M Gír. Gatuno proficiente na sua arte.
    Fonte: Priberam

    Salomão

    Dicionário Comum
    Nome Hebraico - Significado: O pacífico.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    Nome Hebraico - Significado: O pacífico.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Nome Hebraico - Significado: O pacífico.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    O nome Salomão está associado à palavra que significa “paz”, com a qual compartilha as mesmas consoantes. Também tem ligação com o nome da cidade de Davi, Jerusalém, com a qual também compartilha três consoantes. Essas duas identificações lembram as características desse rei de Israel e de Judá que são mais bem conhecidas: um reino pacífico presidido por um monarca mundialmente famoso por sua sabedoria em manter tal estado de paz; e uma cidade próspera que atraía a riqueza e o poder de todas as nações ao redor e cuja prosperidade foi resumida na construção da casa de Deus, o magnífico Templo de Jerusalém. Esses mesmos elementos foram lembrados no Novo Testamento, onde Jesus referiu-se à sabedoria de Salomão que atraiu a rainha de Sabá (Mt 12:42; Lc 11:31) e onde o Templo de Salomão foi preservado nos nomes dados a partes do Santuário construído por Herodes (Jo 10:23; At 3:11; At 5:12). O Novo Testamento, entretanto, também menciona as conseqüências desastrosas desses aspectos gloriosos da vida de Salomão. Apesar de toda sua riqueza, Jesus disse aos seus ouvintes que ele não podia ser comparado com um lírio do vale (Mt 6:29; Lc 12:27), o qual mostra uma beleza que lhe foi dada pelo Pai celestial, amoroso e cuidadoso. Em contraste, o esplendor de Salomão demonstrava a ganância brutal do trono, o apoio de aliados pagãos e a adoração de outras divindades, além de um regime opressor que destruiu a confiança e a boa vontade das tribos do norte de Israel e que abusava dos súditos do reino o qual Davi criara. O mesmo pode ser dito do Templo de Salomão. O mais significativo quanto a ele, conforme Estêvão observou (At 7:47-48), era a tentativa perigosa de “domesticar” o Deus de Israel, ao colocá-lo dentro de uma “caixa”, sobre a qual o rei teria o controle para escolher a adoração e a obediência a Deus ou a outras divindades, ao seu bel-prazer.

    A história de Salomão está registrada em I Reis 1:11 e I Crônicas 28 a II Crônicas 9. Todos os textos registram o esplendor de seu reino. O relato de Reis, entretanto, também demonstra a queda gradual do rei na apostasia. Isso é demonstrado por meio da ênfase em três pronunciamentos de Deus, quando cada um deles introduz uma nova fase na vida de Salomão e mostra o julgamento do Senhor sobre o que acontecera. Para entender a vida e a obra desse grande personagem bíblico, examinemos as quatro partes da vida de Salomão, divididas pelas três aparições divinas: a garantia do trono para Salomão (1Rs 1:2); a sabedoria de Salomão e suas realizações (1Rs 3:8); a fama internacional de Salomão e a conseqüente apostasia (1Rs 9:11-8); e os oponentes de Salomão (1Rs 11:9-43).

    A garantia do trono

    De acordo com os registros bíblicos, Salomão era o décimo filho de Davi e o segundo de Bate-Seba com o rei, pois o primeiro morreu, como castigo pelo pecado de adultério e homicídio de Urias, marido dela (2Sm 11). A história de como os filhos mais velhos de Davi morreram antes de subirem ao trono ocupa boa parte do relato da vida e morte deste rei (2Sm 10:1Rs 2). Num certo sentido, esse material justifica a legitimidade da escolha de Salomão como sucessor de Davi, apesar de não ser o filho mais velho.

    Os relatos da escolha de Salomão e sua coroação em Crônicas e Reis enfatizam duas perspectivas diferentes. Em I Crônicas 28:29, ele é ungido rei numa solenidade pública. Ali, é declarado o sucessor de Davi divinamente escolhido. Essa, porém, não é a visão de I Reis 1, a qual descreve uma cerimônia bem diferente, realizada às pressas e sem qualquer preparativo prévio. Crônicas mostra o que aconteceu exteriormente, quando Salomão foi feito rei “pela segunda vez”. I Reis 1 dá uma ideia do que realmente aconteceu nos bastidores.

    Adonias assumira o controle da situação, ao declarar-se rei, e era preciso agir rápido, para impedir que Salomão subisse ao trono. Bate-Seba, entretanto, atuou sob a direção de Natã, embora buscasse seus próprios interesses. Sua mensagem para Davi foi a de mostrar como a atitude de Adonias era contrária às intenções declaradas do rei (1Rs 1:17-21). A própria declaração do profeta para Davi era um argumento de que Adonias desafiava a autoridade do rei: “Viva o rei Adonias!” (vv. 22-27). Existem, porém, dois problemas aqui. Primeiro, o fato de que em nenhum lugar antes a história menciona tal promessa feita a Bate-Seba. Mesmo no livro de Crônicas, onde Davi refere-se a Salomão como uma escolha feita por meio de revelação divina (1Cr 22:9), não há nenhuma menção anterior a isso. Perguntamo-nos até que ponto foi realmente revelação divina e até onde foi sugestão de Natã. Segundo, a afirmação do profeta de que o povo clamava “Viva o rei Adonias” não tem apoio no relatório dos vv. 5 a 9. A declaração esconde um pouco os detalhes, desde que os relatados por Bate-Seba e Natã foram confirmados pela descrição das ações de Adonias. Embora ele quisesse ser rei, em nenhum lugar o relato declara que foi proclamado, mas, sim, que ele simplesmente fazia os preparativos.

    De qualquer maneira, Davi concordou com os pedidos de Natã e Bate-Seba. Salomão foi confirmado rei numa cerimônia rápida e recebeu a bênção do pai. Isso foi suficiente para dissolver qualquer oposição. Natã manteve sua posição e seus filhos ocuparam excelentes cargos durante este reinado. Adonias foi repreendido. Posteriormente, tornou-se um dos que foram caçados e mortos por Benaia, por ordem de Salomão (1Rs 2:13-25). Essas instruções introduzem a tarefa do novo rei de cumprir a última vontade de seu pai (1Rs 2:1-9,26-46). Mesmo assim, I Reis 2 é uma história terrível de vingança e matança. Perguntamo-nos que tipo de rei seria este, com um reinado que começava com tantos assassinatos. O fato de que Deus apareceria a ele e o abençoaria não seria devido a nenhum mérito de sua parte. Foi uma manifestação da graça divina e da fidelidade à aliança feita com Davi e seus descendentes, com a promessa de uma dinastia em Jerusalém (2Sm 7:4-17). Salomão era o herdeiro dessa dádiva.

    Sua sabedoria e realizações

    O reinado de Salomão começou com alianças poderosas e uma grande construção civil na capital (1Rs 3:1). Ele se dedicou ao serviço do Senhor (v. 3). Viajou para o norte de Jerusalém. Em Gibeom, o Senhor apareceu-lhe em sonho e permitiu que escolhesse o que desejava receber. Salomão solicitou “um coração entendido” (v. 9), o qual é o centro da vontade. Ter um bom entendimento significa possuir um coração que ouve a Palavra de Deus e responde em obediência. Ele também precisava ouvir e atender às necessidades dos súditos. Salomão especificou o pedido com uma referência à habilidade de discernir “entre o bem e o mal”. Nesse contexto, isso significa mais do que o conhecimento do certo e do errado — antes, é algo disponível para todas as pessoas. Envolvia a habilidade de captar a essência de um problema e entender exatamente o que se passava na mente das pessoas ao redor. Envolvia a habilidade de reagir bem diante das situações mais difíceis e governar com sabedoria. Isso faz um contraste com os últimos dias de Davi e os eventos dos dois capítulos anteriores. Ele nada sabia a respeito da rebelião de Adonias. Não lembrava que escolhera Salomão, o qual foi apanhado no meio da política brutal do palácio e já começara a participar do mesmo jogo. Ali, porém, diante de Deus, buscou a habilidade de mudar o rumo e alterar o universo político de maneira que as virtudes do Senhor e da aliança divina fossem dominantes — em vez dos valores nos quais prevalecia a lei do mais forte.

    A resposta de Deus foi aprovadora (vv. 10-14). Era a coisa correta a pedir. Em vez de pedidos egoístas, como longevidade, riqueza ou segurança, Salomão solicitou algo que era apropriado ao seu chamado como governante do povo de Deus. Por esta razão o Senhor alegremente lhe concedeu discernimento e acrescentou bênçãos adicionais que Salomão não pedira. Uma condição, entretanto, foi apresentada junto com as bênçãos: “Se andares nos meus caminhos, e guardares os meus estatutos e mandamentos, como andou Davi, teu pai” (v.14). Era a única coisa que Salomão precisava fazer.

    A bênção de um coração entendido já começava a fazer efeito. Afinal, a habilidade de Salomão de ouvir a Deus foi demonstrada por sua presença em Gibeom e a aparição divina a ele. Sua maneira especial de ouvir o povo seria demonstrada na história das duas mães que reclamavam o mesmo bebê (vv. 16-26). A famosa decisão do rei, quando ameaçou dividir a criança ao meio para assim descobrir qual era a verdadeira mãe, demonstrou a todos que “havia nele a sabedoria de Deus para fazer justiça” (v. 28). Exemplos adicionais são apresentados nos capítulos seguintes. Salomão organizou seu próspero reino (1Rs 4:1-21), sua corte (1Rs 4:22-28) e escreveu provérbios e outras literaturas sobre a sabedoria (1Rs 4:29-34; cf. Pv 1:1; Pv 10:1; Pv 25:1; Ct 1:1 e os títulos dos Sl 72:127). A maior demonstração da sabedoria de Salomão, entretanto, foi a construção do Templo do Senhor Deus de Israel. I Reis 5:7 contém os detalhes das negociações, dos preparativos, do início e fim da obra. A sua inauguração foi celebrada com a introdução da Arca da Aliança na parte santíssima da estrutura (1Rs 8:1-11). Esse ato foi seguido pela bênção de Salomão sobre o povo e sua oração dedicatória, onde falou das promessas que Deus fizera a Davi, seu pai, e intercedeu pelo bem-estar do povo e da terra (1Rs 8:12-66).

    A fama internacional e a consequente apostasia

    A segunda aparição de Deus veio após a dedicação do Templo e a observação de que Salomão tinha “acabado de edificar a casa do Senhor... e tudo o que lhe veio à vontade fazer” (1Rs 9:1). Desta vez a mensagem do Todo-poderoso compõe-se de advertências de juízo sobre o povo e o Templo, se Salomão e seus descendentes não seguissem a Deus de todo coração (vv. 6-9). Ainda assim a bênção do Senhor permanece e é prometida como resultado da obediência e do culto fiel (vv. 3-5). Novamente isso é exemplificado no livro de Reis por duas narrativas que descrevem as realizações internacionais, imperiais e religiosas de Salomão. Diferentemente, porém, dos relatos anteriores de seu sucesso incondicional, a última narrativa introduz um elemento de grande tensão. Os problemas começam a surgir, embora somente no final do segundo período a raiz causadora torne-se mais explícita.

    No primeiro período, o pagamento de Salomão a Hirão é descrito como um exemplo de suas relações internacionais (vv. 10-14). O rei de Tiro, entretanto, não ficou satisfeito com tal pagamento. Numa atitude imperialista, Salomão alistou os cananeus remanescentes na terra para fazer parte de sua equipe de construção do Templo (vv. 15-24). Aqui também nos perguntamos como a utilização do trabalho escravo pôde manter a paz no reino. Ainda mais inquietante é a informação de que os cananeus permaneciam na terra muito tempo depois de Israel ter recebido ordem de erradicá-los. Deus permitira que continuassem em Canaã, para testar os israelitas, ou seja, se permaneceriam ou não fiéis ou se adorariam outros deuses (Jz 3:1-4). Salomão passaria no teste? Suas realizações religiosas são resumidas num breve comentário sobre como oferecia sacrifícios no Templo três vezes por ano (1Rs 9:25). Seria um relato louvável, desde que ele cumprisse o mandamento de Deus de ir diante do Senhor três vezes por ano (Ex 23:14). Para um rei, entretanto, oferecer holocaustos no lugar dos sacerdotes escolhidos por Deus era um pecado. O reino foi tirado de Saul por causa disso (1Sm 13:8-14).

    No segundo período de suas realizações, as relações internacionais de Salomão concentram-se na visita da rainha de Sabá (1Rs 9:26-10:13). Embora fosse uma cena feliz, com a rainha maravilhada com a grandeza do reino de Salomão e agradecida ao Deus que ele adorava, também era um quadro que reunia dois governantes de dois países pagãos: ela e o rei de Tiro. Tal reunião seria condenada mais tarde pelos profetas como responsável pelos pecados dos reis de Jerusalém (Is 7). Do ponto de vista imperialista, a riqueza e a grandeza de Salomão são novamente enfatizadas com uma nota especial sobre seu trono, os tributos que recebia e suas defesas (1Rs 10:14-29). Ainda esses eventos, assim como a discussão anterior sobre o trabalho escravo, prefiguram o pedido que as tribos da região Norte de Israel fariam ao filho de Salomão para que reduzisse a intensidade do labor que era exigido deles (1Rs 12:4). No final, esse problema serviria de base para a divisão do reino. No campo religioso, as esposas estrangeiras de Salomão fizeram com que ele se desviasse de seguir ao verdadeiro Deus de Israel (1Rs 11:1-10). No final, o “coração entendido” de Salomão tornou-se um coração dividido (1Rs 11:4-9).

    Os oponentes de Salomão

    A terceira palavra do Senhor a Salomão veio como um julgamento por seus pecados (1Rs 11:11-13). O reino seria dividido e tirado do controle da dinastia de Davi. Ainda assim, mesmo no juízo pela desobediência explícita de Salomão à aliança, o Senhor permaneceu misericordioso. A ameaça foi feita junto com a promessa de que isso não aconteceria durante sua vida e a dinastia de Davi não perderia totalmente o reino. Diferentemente das outras duas visitas do Senhor, esta não é seguida por exemplos de sabedoria e glória de Salomão. O ponto principal de sua história constitui-se de divisão e perda (1Rs 11:14-42). O império começou a desaparecer. Ao Sul, Hadade, o edomita, era apoiado pelo rei do Egito. Fomentou uma rebelião contra o filho de Davi. Ao Norte, Rezom, o sírio, criou um exército rebelde que operava a partir de Damasco. Dentro das próprias fronteiras de Israel, Jeroboão foi procurado por um profeta. Salomão o tinha nomeado superintendente do trabalho escravo na região norte do reino. O filho de Davi tentou matá-lo, mas ele fugiu para o Egito e permaneceu lá até a morte do rei de Israel. Embora algumas dessas rebeliões tivessem começado antes da terceira palavra de Deus a Salomão, os relatos de Reis as organizam com o obje1tivo de nos mostrar a verdadeira origem delas no coração do filho de Davi, ao adotar a deslealdade ao Deus de Israel.

    Resumo

    Salomão só foi bem-sucedido no aspecto de possuir um coração entendido — ouvir as outras pessoas para fazer os julgamentos mais sábios e compartilhar com outros sua sabedoria. No entanto, ele não teve sucesso no outro aspecto, ou seja, ouvir e obedecer à vontade de Deus. No final, isso distorceu sua vida e suas atitudes. Nenhuma quantidade de sabedoria, iluminação ou sensibilidade para com os outros jamais substitui um coração voltado para Deus. Salomão foi o monarca mais bem-sucedido do mundo, mas sua vida não foi considerada um sucesso em termos de verdades eternas. Ele é um exemplo, copiado repetidamente de forma lamentável, de uma pessoa que fracassou em manter-se fiel a Deus até o fim. R.H.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Salomão [Pacífico] - O terceiro rei do reino unido de Israel. Ele reinou de 970 a 931 a.C., em lugar de Davi, seu pai. Sua mãe foi BATE-SEBA (2Sm 12:24);
    v. JEDIDIAS). Salomão foi um rei sábio e rico. Administrou bem o seu reino, construiu o TEMPLO, mas no final da sua vida foi um fracasso (1Ki 1—11). V. o mapa O REINO DE DAVI E DE SALOMÃO.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Salomão Filho de Davi e Betsabéia, rei de Israel durante o séc. X a.C. Mateus coloca-o entre os antepassados de Jesus (Mt 1:7-16). Jesus referiu-se a ele como exemplo de sabedoria (Mt 12:42; Lc 11:31) e opulência (Mt 6:29; Lc 12:27). Sem dúvida, Jesus era mais do que Salomão (Mt 12:42; Lc 11:31) e, por isso, o cuidado que devia esperar do Pai era superior à magnificência do monarca israelita (Mt 6:28-34).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Santo

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Santo No Antigo Testamento, considerava-se santo todo aquele que era consagrado ao Senhor (a terra, o sábado, os sacrifícios etc.) e — muito especialmente — Deus é Santo exatamente para contrapor-se a tudo que é pecaminoso (Is 6). O povo de Israel tinha a especial obrigação de ser santo, isto é, consagrado a Deus (Dt 7:6; 14,2; 26,19 etc.). Nos evangelhos, recebem esse atributo os anjos (Mc 8:38), os profetas (Lc 1:70), o Templo (Mt 24:15) e, por antonomásia, Jesus (Mc 1:24; Lc 1:35; Jo 6:69). A chamada para ser santo só pode ser ouvida a partir da perspectiva que Jesus oferece, pois é ele que santifica os homens (Jo 17:17-19).

    C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Diccionario de las tres...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Santo
    1) Que possui SANTIDADE (Is 6:3-7; Ex 29:29; Lv 11:45; 1Pe 1:16).


    2) Título de Deus que ressalta a sua SANTIDADE 1, (Hc 1:12; Is 5:24, Santo de Israel).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    [...] bons Espíritos [...] são seus mensageiros e os executores de sua vontade [de Deus].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A prece

    O mais santo [é] [...] aquele que descer da própria grandeza, estendendo mãos fraternas aos miseráveis e sofredores, elevando-lhes a alma dilacerada aos planos da alegria e do entendimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Jesus no lar• Pelo Espírito Neio Lúcio• Prefácio de Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 24

    Santo – atributo dirigido a determinadas pessoas que aparentemente atenderam, na Terra, à execução do próprio dever.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 8

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Bíblico
    hebraico: sagrado, separado; Latim: inocente, sagrado
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    adjetivo Que se refere à divindade; considerado sagrado.
    Relacionado com religião, com ritos sagrados.
    Que recebeu canonização, passando a ser cultuado pelos fiéis.
    Que vive de acordo com as leis de Deus e da Igreja.
    Por Extensão Que é puro em sua essência; perfeito: santo casamento.
    Por Extensão Que demonstra inocência; simples: esse aí é um santo!
    Por Extensão Cuja conduta serve de exemplo e modelo.
    Por Extensão Que não se consegue violar nem corromper: preceito santo.
    Por Extensão Que faz bem; que tem utilidade; eficaz: santo motorista.
    Religião Diz-se dos dias que antecedem do domingo de Páscoa, em que a igreja não permite o trabalho, sendo consagrados ao culto religioso.
    substantivo masculino A imagem da pessoa que foi alvo dessa canonização.
    Quem recebeu canonização e é cultuado pelos fiéis.
    Aquele que vive de acordo com as regras de Deus e da Igreja.
    Pessoa cuja conduta e/ou comportamento servem como exemplo ou modelo.
    Por Extensão Indivíduo que se mostra inocente; ingênuo.
    Religião Designação atribuída aos orixás, entidades, em cultos afro-brasileiros.
    Etimologia (origem da palavra santo). Do latim sanctus.a.um.
    Fonte: Priberam

    Saíras

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Sede

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Lugar onde fica o governo, os setores administrativos e o tribunal de: em Brasília está a sede do governo brasileiro.
    Por Extensão Local em que uma organização, empresa ou companhia tem seu estabelecimento mais importante; cidade-sede.
    Figurado Ponto central, mais importante: o córtex cerebral é a sede da inteligência e da memória.
    Local utilizado para se sentar; cadeira ou assento.
    Etimologia (origem da palavra sede). Do latim sedes.is.
    substantivo feminino Sensação causada pela falta de água no organismo; secura.
    Por Extensão Desejo excessivo; vontade desmedida; ambição: ele tinha sede de poder.
    Por Extensão Pressa exagerada; afobação: tinha sede de ir embora da festa.
    Etimologia (origem da palavra sede). Do latim sitis.is.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    sede s. f. 1. Base, apoio, suporte: S. de válvula. 2. Lugar onde reside um governo, um tribunal, uma administração, ou onde uma empresa comercial tem o seu principal estabelecimento. 3. Capital de diocese ou paróquia. 4. Lugar onde se passam certos fatos. 5. Anat. Ponto central ou região onde se realiza certa ordem de fenômenos fisiológicos.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Lugar onde fica o governo, os setores administrativos e o tribunal de: em Brasília está a sede do governo brasileiro.
    Por Extensão Local em que uma organização, empresa ou companhia tem seu estabelecimento mais importante; cidade-sede.
    Figurado Ponto central, mais importante: o córtex cerebral é a sede da inteligência e da memória.
    Local utilizado para se sentar; cadeira ou assento.
    Etimologia (origem da palavra sede). Do latim sedes.is.
    substantivo feminino Sensação causada pela falta de água no organismo; secura.
    Por Extensão Desejo excessivo; vontade desmedida; ambição: ele tinha sede de poder.
    Por Extensão Pressa exagerada; afobação: tinha sede de ir embora da festa.
    Etimologia (origem da palavra sede). Do latim sitis.is.
    Fonte: Priberam

    Segunda

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Tipografia Prova de uma folha já corrigida.
    Música Intervalo entre um tom e outro imediato: intervalo de segunda.
    Forma reduzida de segunda-feira.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Tipografia Prova de uma folha já corrigida.
    Música Intervalo entre um tom e outro imediato: intervalo de segunda.
    Forma reduzida de segunda-feira.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    O segundo dia da semana era comumente vinculado ao continuísmo, à fluidez das transformações. Talvez por isso, a Lua fosse à grande homenageada nesse segundo dia. Ela seria o posto do nascer do Sol, uma constatação de que outros dias se seguirão e determinadas transformações serão neles realizadas.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Seja

    Dicionário Comum
    seja conj. Usa-se repetidamente, como alternativa, e equivale a ou: Seja um seja outro. Interj. Denota consentimento e significa de acordo!, faça-se!, vá!
    Fonte: Priberam

    Senhor

    Dicionário Bíblico
    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.
    Fonte: Priberam

    Separa

    Dicionário Comum
    3ª pess. sing. pres. ind. de separar
    2ª pess. sing. imp. de separar

    se·pa·rar -
    (latim separo, -are, pôr à parte, distinguir)
    verbo transitivo

    1. Desunir o que estava ligado. = AFASTAR

    2. Interromper.

    3. Dispor por grupos.

    4. Pôr à parte; pôr de lado.

    5. Estremar.

    6. Distinguir.

    7. Discernir.

    8. Dividir; repartir.

    9. Impedir a união de.

    10. Estabelecer a discórdia entre.

    11. Permitir ou decretar a quebra da vida conjugal entre.

    verbo pronominal

    12. Desagregar-se.

    13. Desunir-se.

    14. Partir-se.

    15. Desligar-se.

    16. Afastar-se.

    17. Despegar-se.

    18. Dividir-se.

    19. Divorciar-se.

    20. Deixar de viver em comum.

    Fonte: Priberam

    Ser

    Dicionário Comum
    verbo predicativo Possuir identidade, particularidade ou capacidade inerente: Antônia é filha de José; esta planta é uma samambaia; a Terra é um planeta do sistema solar.
    Colocar-se numa condição ou circunstância determinada: um dia serei feliz.
    Gramática Usado na expressão de tempo e de lugar: são três horas; era em Paris.
    verbo intransitivo Pertencer ao conjunto dos entes concretos ou das instituições ideais e abstratas que fazem parte do universo: as lembranças nos trazem tudo que foi, mas o destino nos mostrará tudo o que será.
    Existir; fazer parte de uma existência real: éramos os únicos revolucionários.
    verbo predicativo e intransitivo Possuir ou preencher um lugar: onde será sua casa? Aqui foi uma igreja.
    Demonstrar-se como situação: a festa será no mês que vem; em que lugar foi isso?
    Existir: era uma vez um rei muito mau.
    Ser com. Dizer respeito a: isso é com o chefe.
    verbo predicativo e auxiliar Une o predicativo ao sujeito: a neve é branca.
    Gramática Forma a voz passiva de outros verbos: era amado pelos discípulos.
    Gramática Substitui o verbo e, às vezes, parte do predicado da oração anterior; numa oração condicional iniciada por "se" ou temporal iniciada por "quando" para evitar repetição: se ele faz caridade é porque isso lhe traz vantagens políticas.
    Gramática Combinado à partícula "que" realça o sujeito da oração: eu é que atuo.
    Gramática Seguido pelo verbo no pretérito perfeito composto: o ano é acabado.
    substantivo masculino Pessoa; sujeito da espécie humana.
    Criatura; o que é real; ente que vive realmente ou de modo imaginário.
    A sensação ou percepção de si próprio.
    A ação de ser; a existência.
    Etimologia (origem da palavra ser). Do latim sedẽo.es.sẽdi.sessum.sedẽre.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    O ser é uno mesmo quando no corpo ou fora dele. No corpo, ocorre a perfeita integração dos elementos que o constituem, e, à medida que se liberta dos envoltórios materiais, prossegue na sua unidade com os vestígios da vivência impregnados nos tecidos muito sutis do perispírito que o transmitem à essência espiritual.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

    [...] o ser é fruto dos seus atos passados, para agir com as ferramentas da própria elaboração, na marcha ascendente e libertadora.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 5

    [...] cada ser é um universo em miniatura, expansível pelo pensamento e pelo sentimento e que possui como atributo a eternidade.
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 8

    [...] o ser é o artífice da sua própria desgraça ou felicidade, do seu rebaixamento ou elevação. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo

    Fonte: febnet.org.br

    Sera

    Dicionário Bíblico
    abundância
    Fonte: Dicionário Adventista

    Servo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Quem não é livre; privado de sua liberdade.
    Quem age com obediência ou servindo alguém: servo de Deus.
    História Numa sociedade feudal, quem pertencia a um senhor sem ser escravo.
    Quem oferece ou realiza serviços; criado.
    Quem se submete ao poder de um senhor por pressão ou violência.
    adjetivo Que não é livre; cuja liberdade foi retirada.
    Que está sujeito aos poderes de um senhor; escravo.
    Que realiza ou oferece serviços; serviçal.
    Etimologia (origem da palavra servo). Do latim servus.i.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Servo
    1) Empregado (Mt 25:14, NTLH).


    2) ESCRAVO (Gn 9:25, NTLH).


    3) Pessoa que presta culto e obedece a Deus (Dn 3:26; Gl 1:10) ou a Jesus Cristo (Gl 1:10). No NT Jesus Cristo é chamado de “o Servo”, por sua vida de perfeita obediência ao Pai, em benefício da humanidade (Mt 12:18; RA: At 3:13; 4.27).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    Por esta palavra se traduzem duas palavras hebraicas, que ocorrem freqüentemente no A.T., e que significam rapaz, pessoa de serviço, ou um escravo. A palavra é, algumas vezes, empregada a respeito de pessoas humildes (Gn 32:18-20), e também com relação a altos oficiais da corte (Gn 40:20 – 2 Sm 10.2,4). Uma terceira palavra implica aquele que está às ordens de alguém para o ajudar (Êx 33:11). Mas, pela maior parte das vezes, no A.T., trata-se de um escravo. De igual modo, no N.T., a palavra ‘servo’ aparece como tradução das indicadas palavras hebraicas, significando criada da casa (como em Lc 16:13), ou um rapaz (como em Mt 8:6), ou ainda um agente (como em Mt 26:58) – mas na maioria dos casos o termo refere-se a um escravo (Mt 8:9, etc.). Esta palavra aplicavam-na os apóstolos a si mesmos, como sendo os servos de Deus (At 4:29Tt 1:1Tg 1:1) e de Jesus Cristo (Rm 1:1Fp 1:1 – Jd 1). (*veja Escravidão.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Quem não é livre; privado de sua liberdade.
    Quem age com obediência ou servindo alguém: servo de Deus.
    História Numa sociedade feudal, quem pertencia a um senhor sem ser escravo.
    Quem oferece ou realiza serviços; criado.
    Quem se submete ao poder de um senhor por pressão ou violência.
    adjetivo Que não é livre; cuja liberdade foi retirada.
    Que está sujeito aos poderes de um senhor; escravo.
    Que realiza ou oferece serviços; serviçal.
    Etimologia (origem da palavra servo). Do latim servus.i.
    Fonte: Priberam

    Servos

    Dicionário Comum
    masc. pl. de servo

    ser·vo |é| |é|
    (latim servus, -i, escravo)
    nome masculino

    1. Aquele que não dispõe da sua pessoa, nem de bens.

    2. Homem adstrito à gleba e dependente de um senhor.SUSERANO

    3. Pessoa que presta serviços a outrem, não tendo condição de escravo. = CRIADO, SERVENTE, SERVIÇAL

    4. Pessoa que depende de outrem de maneira subserviente.

    adjectivo
    adjetivo

    5. Que não tem direito à sua liberdade nem a ter bens.LIVRE

    6. Que tem a condição de criado ou escravo.

    7. Que está sob o domínio de algo ou alguém.

    Confrontar: cervo.

    Ver também dúvida linguística: pronúncia de servo e de cervo.
    Fonte: Priberam

    Será

    Dicionário Comum
    substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.
    Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
    Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
    Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.
    Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
    Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
    Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.
    Fonte: Priberam

    Quem é quem na Bíblia?

    (Heb. “abundância”). Filha de Aser, a qual, juntamente com seus irmãos, é listada entre os que desceram ao Egito com Jacó (Gn 46:17; Nm 26:46-1Cr 7:30).

    Autor: Paul Gardner

    Serão

    Dicionário Comum
    serão s. .M 1. Tarefa ou trabalho noturno. 2. Duração ou remuneração desse trabalho. 3. Reunião familiar à noite. 4. Sarau.
    Fonte: Priberam

    Sim

    Dicionário Comum
    advérbio Resposta afirmativa; exprime aprovação; demonstra consentimento.
    Concordância; demonstra permissão: - posso sair hoje? - Sim.
    Gramática Quando usado repetidamente, demonstra aborrecimento: sim, sim, já fiz o que você me pediu!
    Gramática Bem; ora; quando empregado para retomar uma ideia anterior: sim, ele começou a trabalhar, mas nunca foi esse funcionário exemplar.
    substantivo masculino Consentimento; ação de concordar, de consentir: nunca ouviu um sim na vida.
    Etimologia (origem da palavra sim). Do latim sic.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Lodaçal. 1. Cidade do Egito, que depois se chamou Palusium. Achava-se situada entre os pântanos daqueles ramos do Nilo, que ficavam ao nordeste, estando hoje inundada (Ez 30. 15,16). 2. Deserto de Sim. Um inculto espaço do território entre Elim e o Sinai, o qual foi atravessado pelos israelitas. Foi aqui que ao povo foram dados o maná e as codornizes (Êx 16. 1 – 17.1 – Nm 33:11-12). (*veja Codorniz.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Sogra

    Dicionário Comum
    sogra s. f. A mãe da mulher, em relação ao genro, ou a mãe do marido em relação à nora.
    Fonte: Priberam

    Solícito

    Dicionário Comum
    adjetivo Que oferece ajuda; que auxilia prontamente; prestativo: atendente solícito.
    Que demonstra solicitude, empenho, zelo; atencioso: agia de modo solícito.
    Que possui, denota ou expressa cuidado; cuidadoso.
    Que realiza qualquer coisa ou atividade de modo rápido: funcionário solícito.
    Etimologia (origem da palavra solícito). Do latim solicitus.a.um.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Solícito
    1) DILIGENTE (Tt 3:8), RA).

    2) Preocupado (Mc 13:11), RC).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Sorte

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Força invencível e inexplicável da qual derivam todos os acontecimentos da vida; destino, fado, fatalidade: queixar-se da sorte.
    Circunstância feliz; fortuna, dita, ventura, felicidade: teve a sorte de sair ileso.
    Acaso favorável; coincidência boa: não morreu por sorte.
    Solução de um problema e situação que está condicionada ao acaso.
    Maneira de decidir qualquer coisa por acaso; sorteio: muitos magistrados de Atenas eram escolhidos por sorte.
    Práticas que consistem em palavras, gestos etc., com a intenção de fazer malefícios: a sorte operou de modo fulminante.
    Figurado Condição de desgraça; infelicidade persistente; azar.
    Modo próprio; modo, jeito, maneira.
    Condição da vida, da existência.
    Maneira através da qual alguém alcança algo; termo.
    Qualquer classe, gênero, espécie, qualidade: toda sorte de animais.
    Bilhete ou senha com a declaração do prêmio que se ganhou em jogo de azar; o sorteio em que esse bilhete é atribuído.
    Porção, quinhão que toca por sorteio ou partilha.
    expressão Sorte grande. O maior prêmio da loteria.
    A sorte está lançada. A decisão foi tomada.
    locução conjuntiva De sorte que. De maneira que, de modo que, de tal forma que.
    locução adverbial Desta sorte. Assim, deste modo.
    Etimologia (origem da palavra sorte). Do latim sors, sortis “sorte”.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    sorte s. f. 1. Fado, destino. 2. Acaso, risco. 3. Quinhão que tocou em partilha. 4. Estado de alguém em relação à riqueza. 5. Bilhete ou outra coisa premiada em loteria. 6. Fig. Desgraça. 7. Lote de tecidos.
    Fonte: Priberam

    Sul

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Sul
    1) Ponto cardeal (At 8:26).


    2) O NEGUEBE (Sl 126:4).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Sinônimos
    substantivo masculino Um dos quatro pontos cardeais, diretamente oposto ao norte.
    Pólo astral.
    Países ou regiões situadas na parte sul de um continente.
    Vento que sopra do sul.
    [Brasil] A parte do país que compreende os Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
    adjetivo Relativo ao sul: vento sul.
    Fonte: Dicio

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Um dos quatro pontos cardeais, diretamente oposto ao norte.
    Pólo astral.
    Países ou regiões situadas na parte sul de um continente.
    Vento que sopra do sul.
    [Brasil] A parte do país que compreende os Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
    adjetivo Relativo ao sul: vento sul.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Um dos quatro pontos cardeais, diretamente oposto ao norte.
    Pólo astral.
    Países ou regiões situadas na parte sul de um continente.
    Vento que sopra do sul.
    [Brasil] A parte do país que compreende os Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
    adjetivo Relativo ao sul: vento sul.
    Fonte: Priberam

    Sustento

    Dicionário Comum
    sustento s. .M 1. Ato ou efeito de sustentar (-se). 2. Aquilo que serve de alimentação; alimento.
    Fonte: Priberam

    São

    Dicionário Comum
    adjetivo Que se encontra em perfeito estado de saúde; sadio: homem são.
    Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
    Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
    Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
    Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
    Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
    Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
    Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
    substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
    Aquele que está bem de saúde; saudável.
    Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
    Condição do que está completo, perfeito.
    expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
    Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
    substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
    Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    são adj. 1. Que goza de perfeita saúde, sadio. 2. Completamente curado. 3. Salubre, saudável, sadio. 4. Que não está podre ou estragado. 5. Reto, justo. 6. Impoluto, puro; sem defeitos. 7. Ileso, incólume, salvo. 8. Justo, razoável. 9. Inteiro, intacto, sem quebra ou defeito (objeto). Sup. abs. sint.: saníssimo. Fe.M: sã. S. .M 1. Indivíduo que tem saúde. 2. A parte sã de um organismo.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    adjetivo Que se encontra em perfeito estado de saúde; sadio: homem são.
    Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
    Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
    Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
    Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
    Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
    Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
    Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
    substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
    Aquele que está bem de saúde; saudável.
    Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
    Condição do que está completo, perfeito.
    expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
    Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
    substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
    Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.
    Fonte: Priberam

    Tais

    Dicionário Comum
    substantivo masculino e feminino, plural Pessoas sobre as quais se fala, mas de nomes não mencionados: estava falando das tais clientes grosseiras.
    [Informal] Aqueles que se destacam em relação aos demais; usado no sentido irônico: esses daí pensam que são os tais!
    pronome Estes, esses, aqueles: nunca se recordava daqueles tais momentos.
    Etimologia (origem da palavra tais). Plural de tal.
    Fonte: Priberam

    Telhados

    Dicionário Comum
    masc. pl. part. pass. de telhar
    masc. pl. de telhado

    te·lhar -
    (telha + -ar)
    verbo transitivo

    Cobrir com telha.DESTELHAR


    te·lha·do
    (particípio de telhar)
    nome masculino

    1. Cobertura superior e externa dos edifícios.

    2. Conjunto das telhas que cobrem uma casa.

    3. Prego de arame.

    adjectivo
    adjetivo

    4. Que se cobriu com telha.

    5. Coberto.

    Fonte: Priberam

    Tem

    Dicionário Comum
    substantivo deverbal Ação de ter; ato de receber ou de passar a possuir alguma coisa: ele tem uma casa; a empresa tem muitos funcionários.
    Gramática A grafia têm, com acento, refere-se à forma plural: eles têm uma casa; as empresas têm muitos funcionários.
    Etimologia (origem da palavra tem). Forma Der. de ter.
    Fonte: Priberam

    Temas

    Dicionário Comum
    2ª pess. sing. pres. conj. de temer
    masc. pl. de tema

    te·mer |ê| |ê| -
    verbo transitivo

    1. Ter medo de, recear.

    2. Tributar grande respeito ou reverência a.


    fazer-se temer
    Inspirar respeito, temor.


    te·ma |ê| |ê|
    (latim thema, -atis, tema, assunto, tese, do grego théma, -atos, o que é colocado ou preparado, depósito, situação, posição, proposição, premissa)
    nome masculino

    1. Assunto, matéria.

    2. Aquilo que um aluno deve traduzir da língua que fala para aquela que aprende.

    3. A composição, feita pelo aluno, sobre um ponto dado.

    4. Gramática O que fica de uma palavra, tirando a desinência ou os sufixos.

    5. [Música] Motivo sobre o qual se compõe um trecho de contraponto ou variações.

    6. [Retórica] Texto que serve de base a um sermão.

    7. [Linguística] [Linguística] Parte de um enunciado sobre a qual o resto do enunciado fornece informação ou que o resto do enunciado comenta ou questiona (ex.: os temas das frases estão sublinhados: "O Manuel comeu o bolo"; "O bolo, o Manuel comeu-o"). = TÓPICO

    8. Ornitologia Melro do Chile.

    Fonte: Priberam

    Temer

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto , transitivo indireto, intransitivo e pronominal Ter ou expressar muito medo, fobia, temor; recear: tememos um desastre ecológico; não se deve temer das medidas de austeridade; o corajoso não teme; não se teme as injustiças da vida.
    verbo transitivo indireto Expressar receios, preocupação; preocupar-se: temia pela morte da mãe.
    verbo transitivo direto Por Extensão Demonstrar muito respeito, obediência ou reverência por: temia dogmas religiosos.
    Etimologia (origem da palavra temer). Do latim timerere.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    recear, suspeitar, desconfiar. – Temer, aqui, é “crer na probabilidade de um mal ou contratempo qualquer: temo que ele se desdiga; temo que me censurem”. – Recear é temer o engano, a falsidade, o mal que outrem nos pode fazer, ou o prejuízo que nos pode causar, sem que, porém, tenhamos grandes fundamentos que justifiquem o nosso receio: receamos que não venha; os escarmentados receiam tudo de todos. – Suspeitar é formar um mau juízo em virtude de indícios ou antecedentes: “suspeito que ele me engana”. (Bruns.) – Parece haver, do último para o primeiro, uma perfeita gradação na força expressiva destes verbos: suspeitamos desconfiando, isto é, inquietando-nos ligeiramente; receamos preocupando-nos; tememos pondo-nos em guarda, quase afligindo-nos. – Desconfiar é menos que recear e temer, mas é mais que suspeitar. Desconfia aquele que tem já algum motivo um tanto sério para, conquanto, esse motivo não atinja diretamente a pessoa ou coisa de que se desconfia. No meio de bandidos desconfiaríamos de um santo. Desconfiaríamos de um homem de bem que convivesse com velhacos. O marechal confiava desconfiando.
    Fonte: Dicio

    Tempo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Período sem interrupções no qual os acontecimentos ocorrem: quanto tempo ainda vai demorar esta consulta?
    Continuidade que corresponde à duração das coisas (presente, passado e futuro): isso não é do meu tempo.
    O que se consegue medir através dos dias, dos meses ou dos anos; duração: esse livro não se estraga com o tempo.
    Certo intervalo definido a partir do que nele acontece; época: o tempo dos mitos gregos.
    Parte da vida que se difere das demais: o tempo da velhice.
    Figurado Ao ar livre: não deixe o menino no tempo!
    Período específico que se situa no contexto da pessoa que fala ou sobre quem esta pessoa fala.
    Circunstância oportuna para que alguma coisa seja realizada: preciso de tempo para viajar.
    Reunião das condições que se relacionam com o clima: previsão do tempo.
    Período favorável para o desenvolvimento de determinadas atividades: tempo de colheita.
    [Esporte] Numa partida, cada uma das divisões que compõem o jogo: primeiro tempo.
    [Esporte] O período total de duração de uma corrida ou prova: o nadador teve um ótimo tempo.
    Gramática Flexão que define o exato momento em que ocorre o fato demonstrado pelo verbo; presente, pretérito e futuro são exemplos de tempos verbais.
    Gramática As divisões menores em que a categoria do tempo se divide: tempo futuro; tempos do imperativo.
    [Música] Unidade que mede o tempo da música, através da qual as relações de ritmo são estabelecidas; pulsação.
    [Música] A velocidade em que essas unidades de medidas são executadas num trecho musical; andamento.
    Etimologia (origem da palavra tempo). A palavra tempo deriva do latim tempus, oris, fazendo referência ao tempo dos acentos.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    A palavra tempo tem origem no latim. Ela é derivada de tempus e temporis, que significam a divisão da duração em instante, segundo, minuto, hora, dia, mês, ano, etc. Os latinos usavam aevum para designar a maior duração, o tempo. A palavra idade, por exemplo, surgiu de aetatis, uma derivação de aevum.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Bíblico
    os dois grandes fatores, empregados pelo homem primitivo para a determinação do tempo, devem ter sido (como ainda hoje acontece) o Sol e a Lua, sendo pelo Sol fixadas as unidades do tempo, o dia e o ano, e sugerindo a Lua a parte anual do mês, e a divisão deste em semanas. os hebreus, nos seus cálculos para regularem o tempo, serviam-se de dois sistemas: solar e lunar. l. o dia. o espaço de 24 horas, de sol a sol. Nos mais remotos tempos era mais natural considerar o nascer do sol como princípio do dia, segundo o costume dos babilônios, ou o pôr do sol, segundo o costume dos hebreus. Este último processo é, talvez, o mais fácil de todos, pela simples razão de que tem sido sempre para os homens coisa mais provável ver o ocaso do que o nascimento do sol. Por isso, na cosmogonia pré-histórica, registrada em Gn 1, lê-se: ‘da tarde e da manhã se fez um dia’. Este método de completar os dias encontra-se em toda a Bíblia, sendo ainda hoje seguido pelos judeus. 2. Divisões do dia. a) A tríplice divisão do dia em manhã, meio-dia, e tarde (*veja Sl 55:17) é evidente por si mesma. b) Em conexão com estas designações estão as vigílias da noite: eram três segundo o cômputo dos hebreus, e quatro segundo o sistema romano. c) outra maneira é a de dividir o dia em horas. A origem da divisão do dia em 12 ou 24 partes parece ter-se perdido na antigüidade, mas chegou até nós por meio da Babilônia. Entre os hebreus, bem como entre os romanos, contavam-se as horas de cada dia desde o nascer do sol até ao seu ocaso. A duração de cada hora não era um espaço certo de tempo, como entre nós, mas a duodécima parte do tempo em que o sol se mostrava acima do horizonte – e essa parte naturalmente variava segundo as estações. d) posterior divisão em minutos e segundos parece não ter sido conhecida dos hebreus (embora se diga ter vindo dos babilônios). 3. o mês. o mês era lunar com pouco mais de 29 dias, havendo, deste modo, em cada ano 12 meses e cerca de 11-1/4 dias. É, talvez, conveniente examinar o quadro que neste artigo apresentamos. (Estão em caracteres mais salientes os meses hebraicos mencionados na Bíblia, os quais constituem assuntos para artigos especiais.) Com o fim de completar aproximadamente o ano solar, eram intercalados, às vezes, alguns dias, ou mesmo duas ou três semanas, segundo o entendimento dos diretores sacerdotais do calendário. Mas é incerto até que ponto ia este sistema nos tempos bíblicos. A adição era feita depois do mês de adar, e chamava-se segundo adar. os doze meses solares parece serem o resultado de uma posterior divisão do ano solar, sendo a sua base os doze meses lunares. 4. o ano. a) Quando é que principia o ano? Entre nós, como também entre os romanos, começa quando o sol atinge aproximadamente o ponto mais baixo. Mas não era assim entre as hebreus. Eles tinham dois sistemas:
    i. o sistema sagrado, oriundo da Babilônia, que principiava cerca do equinócio da primavera. Em conformidade com esta instituição eram regulados os tempos das festas sagradas. Também se menciona na Bíblia, com referência a acontecimentos seculares, como ‘Decorrido um ano, no tempo em que os reis costumam sair para a guerra’ (2 Sm 11.1).
    ii. o sistema civil principiava com o equinócio do outono, quando se concluíam as colheitas. b) Com respeito aos agrupamentos de sete anos, e de sete vezes sete, *veja Ano. c) Quanto aos métodos de computar uma série de anos, *veja Cronologia. Além das diferentes eras, que ali são dadas, podemos mencionar o modo judaico de calcular o tempo desde a criação do mundo baseado na DATA bíblica. Segundo este cômputo, o ano de 1240 era de 5.000, “anno mundi”. Na fixação desta data, num livro ou num monumento, usa-se omitir a casa dos milhares. E assim, quando se lê num moderno livro judaico a DATA de 674, este número adicionado a 1240, representa 1914 d.C.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    O tempo é a sucessão das coisas. Está ligado à eternidade, do mesmo modo que as coisas estão ligadas ao infinito. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 2

    O tempo é apenas uma medida relativa da sucessão das coisas transitórias [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 2

    Não podemos dividir o tempo entre passado e presente, entre novo e velho, com a precisão com que balizamos o loteamento de um terreno. O tempo é uno e abstrato, não pode ser configurado entre fronteiras irredutíveis. Justamente por isso, todos os conceitos em função do tempo são relativos. Cada geração recebe frutos da geração anterior, sempre melhorando, do mesmo modo que a geração futura terá de so correr-se muito do acervo do passado. [...]
    Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    [...] é a suprema renovação da vida. Estudando a existência humana, temos que o tempo é a redenção da Humanidade, ou melhor – o único patrimônio do homem.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

    [...] a noção do tempo é essencialmente relativa e a medida da sua duração nada tem de real, nem de absoluta – separada do globo terrestre [...]. [...] o tempo não é uma realidade absoluta, mas somente uma transitória medida causada pelos movimentos da Terra no sistema solar. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• -

    O tempo [...] somente se torna realidade por causa da mente, que se apresenta como o sujeito, o observador, o Eu que se detém a considerar o objeto, o observado, o fenômeno. Esse tempo indimensional é o real, o verdadeiro, existente em todas as épocas, mesmo antes do princípio e depois do fim. Aquele que determina as ocorrências, que mede, estabelecendo metas e dimensões, é o relativo, o ilusório, que define fases e períodos denominados ontem, hoje e amanhã, através dos quais a vida se expressa nos círculos terrenos e na visão lógica – humana – do Universo.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tempo, mente e ação

    [...] O advogado da verdade é sempre o tempo.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 54

    O tempo é inexorável enxugador de lágrimas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 2, cap• 6

    [...] As dimensões tempo e espaço constituem limites para demarcar estágios e situações para a mente, nas faixas experimentais da evolução. [...]
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    Para o Espírito desencarnado o tempo não conta como para nós, e não está separado metodicamente em minutos, horas, dias, anos e séculos ou milênios, e muitos são os que perderam de vista os pontos de referência que permitem avaliar o deslocamento na direção do futuro.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Nas fronteiras do Além• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    [...] o tempo é a matéria-prima de que dispomos, para as construções da fé, no artesanato sublime da obra crística, de que somos humílimos serviçais.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Mensagem de fim de ano

    O tempo é uma dimensão física que nasce do movimento, mas quando este supera a velocidade da luz, o tempo não consegue acompanhá-lo, anula-se, extingue-se. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Tempo e luz

    [...] O tempo é, por definição, a trajetória de uma onda eletromagnética, do seu nascimento até a sua morte. Por isso ele é uma das dimensões fixas do nosso Universo, porque estável é, em nosso plano, a velocidade das ondas eletromagnéticas. O tempo, porém, somente pode existir em sistemas isolados, ou fechados, e tem a natureza de cada sistema. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] O tempo é o maior selecionador do Cristo.
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Testemunhos de Chico Xavier• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - Só os inúteis não possuem adversários

    A Doutrina Espírita nos mostra que tempo e espaço são limites pertinentes à realidade física, o Espírito não precisa se prender a eles. Quando mencionamos o tempo como recurso imprescindível a uma transformação que depende, na verdade, de força de vontade e determinação, estamos adiando o processo e demonstrando que, no fundo, há o desejo de permanecer como estamos. O tempo é necessário para adquirir conhecimentos e informações, não para operar uma transformação psicológica.
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    [...] O tempo é a nossa bênção... Com os dias coagulamos a treva ao redor de nós e, com os dias, convertê-la-emos em sublimada luz [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    [...] O tempo, como patrimônio divino do espírito, renova as inquietações e angústias de cada século, no sentido de aclarar o caminho das experiências humanas. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•

    Tempo e esforço são as chaves do crescimento da alma.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 26

    O tempo é o nosso grande benfeitor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O tempo é um conjunto de leis que nãopodemos ludibriar.O tempo é um empréstimo de Deus. Com ele erramos, com ele retificamos.O tempo é o campo sublime, que nãodevemos menosprezar.O tempo, na Terra, é uma bênçãoemprestada.O tempo é o mais valioso calmante dasprovações.O tempo é o químico milagroso daEterna Sabedoria, que nos governa osdestinos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Sabemos que o tempo é o nosso maisvalioso recurso perante a vida; mas tem-po, sem atividade criadora, tão-somen-te nos revela o descaso perante asconcessões divinas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    O tempo é o rio da vida cujas águas nosdevolvem o que lhe atiramos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Umdia

    Embora a dor, guarda o bem / Por teunobre e santo escudo. / O tempo é omago divino / Que cobre e descobretudo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 36

    [...] é o grande tesouro do homem e vin-te séculos, como vinte existências di-versas, podem ser vinte dias de provas,de experiências e de lutas redentoras
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Na intimidade de Emmanuel

    [...] O tempo para quem sofre sem es-perança se transforma numa eternida-de de aflição.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    O tempo é a sublimação do santo, abeleza do herói, a grandeza do sábio, a crueldade do malfeitor, a angústia do penitente e a provação do companheiro que preferiu acomodar-se com as trevas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    [...] O sábio condutor de nossos destinos (...).
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 42

    O tempo, contudo, assemelha-se ao professor equilibrado e correto que premia o merecimento, considera o esforço, reconhece a boa vontade e respeita a disciplina, mas não cria privilégio e nem dá cola a ninguém.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Precisamente

    [...] O tempo, que é fixador da glória dos valores eternos, é corrosivo de todas as organizações passageiras na Terra e noutros mundos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz acima• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 16

    [...] é o nosso explicador silencioso e te revelará ao coração a bondade infinita do Pai que nos restaura saúde da alma, por intermédio do espinho da desilusão ou do amargoso elixir do sofrimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 63

    O tempo é o tesouro infinito que o Criador concede às criaturas. [...] [...] é benfeitor carinhoso e credor imparcial simultaneamente. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 50

    [...] é o nosso silencioso e inflexível julgador.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Na esfera íntima

    O tempo é um empréstimo de Deus. Elixir miraculoso – acalma todas as dores. Invisível bisturi – sana todas as feridas, refazendo os tecidos do corpo e da alma. Com o tempo erramos, com ele retificamos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Carinho e reconhecimento

    [...] é um patrimônio sagrado que ninguém malbarata sem graves reparações...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    O tempo é um rio tranqüilo / Que tudo sofre ou consente, / Mas devolve tudo aquilo / Que se lhe atira à corrente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    O tempo não volta atrás, / Dia passado correu; / Tempo é aquilo que se faz / Do tempo que Deus nos deu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Tempo V. ANO; CALENDÁRIO; DIA; HORAS.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Tens

    Dicionário Comum
    2ª pess. sing. pres. ind. de ter

    ter |ê| |ê| -
    (latim teneo, -ere, segurar, ter, dirigir, atingir)
    verbo transitivo

    1. Estar na posse ou em poder de (ex.: a família tem duas casas). = POSSUIR

    2. Estar na idade de (ex.: ele só tem 11 anos).

    3. Fazer o comércio de, exercer a indústria de.

    4. Agarrar, segurar.

    5. Receber, obter, alcançar.

    6. Gozar de.

    7. Sofrer de.

    8. Sentir, experimentar.

    9. Conter, poder levar.

    10. Ser do tamanho de.

    11. Ser composto ou formado de.

    12. Trazer consigo ou em si (ex.: tinha um casaco bastante coçado).

    13. Trajar.

    14. Sentir.

    15. Tocar-lhe em sorte.

    16. Produzir.

    verbo intransitivo

    17. Valer, equivaler.

    verbo pronominal

    18. Segurar-se, equilibrar-se.

    19. Parar, conter-se, deter-se, manter-se.

    20. Resistir, opor-se.

    21. Ater-se, confiar.

    22. Reputar-se.

    verbo auxiliar

    23. Usa-se seguido do particípio passado, para formar tempos compostos (ex.: tem estudado, tinhas comido, terão pensado, teríamos dormido, tivessem esperado). = HAVER


    teres
    nome masculino plural

    24. Bens, haveres, fortuna, meios.


    ir ter a
    Ir dar a; ir parar a.

    ir ter com
    Procurar.

    não ter
    Carecer, estar falto de.

    ter a haver
    Ficar na posse de (ex.: ele tem a haver a herança dos avós; não tenho troco a haver). = RECEBER

    ter a palavra
    Autorizado a falar em assembleia.

    ter a ver com
    Ter relação com; dizer respeito a (ex.: a subida dos preços teve a ver com a falta de petróleo; este documento não tem nada a ver com o outro).

    Ter algo em comum com (ex.: ele tem algumas coisas a ver comigo; nós não temos nada a ver um com o outro).

    ter de
    Ser obrigado a ou estar resolvido a (ex.: tenho de acabar isto hoje). = PRECISAR

    ter dedo
    Ter aptidão.

    ter pé
    Andar ligeiro, tocar com os pés no fundo (do rio, etc.).

    ter por
    Julgar, ter em conta de, considerar como.

    ter por bem
    [Pouco usado] Tomar uma decisão (ex.: o professor teve por bem pedir ao aluno uma explicação do artigo). = HAVER POR BEM

    ter que
    O mesmo que ter de.

    ter que ver com
    Ter relação com; dizer respeito a. = TER A VER COM

    ter-se em si
    Comedir-se, reprimir-se.


    Ver também as dúvidas linguísticas: pronúncia de tenhamos; ter a ver com / ter a haver; ter de / ter que; ; ter a ver com / ter que ver com.
    Fonte: Priberam

    Terra

    Dicionário da FEB
    [...] berço de criaturas cuja fraqueza as asas da Divina Providência protege, nova corda colocada na harpa infinita e que, no lugar que ocupa, tem de vibrar no concerto universal dos mundos.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 23

    O nosso mundo pode ser considerado, ao mesmo tempo, como escola de Espíritos pouco adiantados e cárcere de Espíritos criminosos. Os males da nossa Humanidade são a conseqüência da inferioridade moral da maioria dos Espíritos que a formam. Pelo contato de seus vícios, eles se infelicitam reciprocamente e punem-se uns aos outros.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3, it• 132

    Disse Kardec, alhures, que a Terra é um misto de escola, presídio e hospital, cuja população se constitui, portanto, de homens incipientes, pouco evolvidos, aspirantes ao aprendizado das Leis Naturais; ou inveterados no mal, banidos, para esta colônia correcional, de outros planetas, onde vigem condições sociais mais elevadas; ou enfermos da alma, necessitados de expungirem suas mazelas através de provações mais ou menos dolorosas e aflitivas.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça

    [...] é oficina de trabalho, de estudo e de realizações, onde nos cumpre burilar nossas almas. [...]
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Sede perfeitos

    [...] é o calvário dos justos, mas é também a escola do heroísmo, da virtude e do gênio; é o vestíbulo dos mundos felizes, onde todas as penas aqui passadas, todos os sacrifícios feitos nos preparam compensadoras alegrias. [...] A Terra é um degrau para subir-se aos céus.
    Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 11

    O mundo, com os seus múltiplos departamentos educativos, é escola onde o exercício, a repetição, a dor e o contraste são mestres que falam claro a todos aqueles que não temam as surpresas, aflições, feridas e martírios da ascese. [...]
    Referencia: EVANGELIZAÇÃO: fundamentos da evangelização espírita da infância e da juventude (O que é?)• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -

    [...] A Terra é um mundo de expiações e provas, já em fase de transição para se tornar um mundo de regeneração.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    [...] o Planeta terrestre é o grande barco navegando no cosmo, sacudido, a cada instante, pelas tempestades morais dos seus habitantes, que lhe parecem ameaçar o equilíbrio, a todos arrastando na direção de calamidades inomináveis. Por esta razão, periodicamente missionários e mestres incomuns mergulharam no corpo com a mente alerta, a fim de ensinarem comportamento de calma e de compaixão, de amor e de misericórdia, reunindo os aflitos em sua volta e os orientando para sobreviverem às borrascas sucessivas que prosseguem ameaçadoras.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    Quando o homem ora, anseia partir da Terra, mas compreende, também, que ela é sua mãe generosa, berço do seu progresso e local da sua aprendizagem. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    Assim se compreende porque a Terra é mundo de “provas e expiações”, considerando-se que os Espíritos que nela habitam estagiam na sua grande generalidade em faixas iniciais, inferiores, portanto, da evolução.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pensamento e perispírito

    Apesar de ainda se apresentar como planeta de provas e expiações, a Terra é uma escola de bênçãos, onde aprendemos a desenvolver as aptidões e a aprimorar os valores excelentes dos sentimentos; é também oficina de reparos e correções, com recursos hospitalares à disposição dos pacientes que lhes chegam à economia social. Sem dúvida, é também cárcere para os rebeldes e os violentos, que expungem o desequilíbrio em processo de imobilidade, de alucinação, de limites, resgatando as graves ocorrências que fomentaram e praticaram perturbando-lhe a ordem e a paz.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cilada perversa

    O mundo conturbado é hospital que alberga almas que sofrem anemia de amor, requisitando as vitaminas do entendimento e da compreensão, da paciência e da renúncia, a fim de que entendimento e compreensão, paciência e renúncia sejam os sinais de uma vida nova, a bem de todos.
    Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Hospital

    [...] É um astro, como Vênus, como seus irmãos, e vagueia nos céus com a velocidade de 651.000 léguas por dia. Assim, estamos atualmente no céu, estivemos sempre e dele jamais poderemos sair. Ninguém mais ousa negar este fato incontestável, mas o receio da destruição de vários preconceitos faz que muitos tomem o partido de não refletir nele. A Terra é velha, muito velha, pois que sua idade se conta por milhões e milhões de anos. Porém, malgrado a tal anciania, está ainda em pleno frescor e, quando lhe sucedesse perecer daqui a quatrocentos ou quinhentos mil anos, o seu desaparecimento não seria, para o conjunto do Universo, mais que insignificante acidente.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 4a efusão

    [...] Por se achar mais distante do sol da perfeição, o nosso mundozinho é mais obscuro e a ignorância nele resiste melhor à luz. As más paixões têm aí maior império e mais vítimas fazem, porque a sua Humanidade ainda se encontra em estado de simples esboço. É um lugar de trabalho, de expiação, onde cada um se desbasta, se purifica, a fim de dar alguns passos para a felicidade. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão

    [...] A Terra tem que ser um purgatório, porque a nossa existência, pelo menos para a maioria, tem que ser uma expiação. Se nos vemos metidos neste cárcere, é que somos culpados, pois, do contrário, a ele não teríamos vindo, ou dele já houvéramos saído. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão

    Nossa morada terrestre é um lugar de trabalho, onde vimos perder um pouco da nossa ignorância original e elevar nossos conhecimentos. [...]
    Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -

    [...] é a escola onde o espírito aprende as suas lições ao palmilhar o longuíssimo caminho que o leva à perfeição. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    [...] o mundo, para muitos, é uma penitenciária; para outros, um hospital, e, para um número assaz reduzido, uma escola.
    Referencia: Ó, Fernando do• Alguém chorou por mim• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    [...] casa de Deus, na específica destinação de Educandário Recuperatório, sem qualquer fator intrínseco a impedir a libertação do homem, ou a desviá-lo de seu roteiro ascensional.
    Referencia: Ó, Fernando do• Uma luz no meu caminho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

    [...] é uma estação de inverno, onde o Espírito vem preparar-se para a primavera do céu!
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pref•

    Feito o planeta – Terra – nós vemos nele o paraíso, o inferno e o purgatório.O paraíso para os Espíritos que, emigra-dos de mundos inferiores, encontram naTerra, podemos dizer, o seu oásis.O inferno para os que, já tendo possuí-do mundos superiores ao planeta Terra,pelo seu orgulho, pelas suas rebeldias, pelos seus pecados originais a ele desceram para sofrerem provações, para ressurgirem de novo no paraíso perdido. O purgatório para os Espíritos em transição, aqueles que, tendo atingido um grau de perfectibilidade, tornaram-se aptos para guias da Humanidade.
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Antes de tudo, recorda-se de que o nosso planeta é uma morada muito inferior, o laboratório em que desabrocham as almas ainda novas nas aspirações confusas e paixões desordenadas. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a guerra

    O mundo é uma escola de proporções gigantescas, cada professor tem a sua classe, cada um de nós tem a sua assembléia.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Colegas invisíveis

    A Terra é o campo de ação onde nosso espírito vem exercer sua atividade. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Por que malsinar o mundo?

    [...] é valiosa arena de serviço espiritual, assim como um filtro em que a alma se purifica, pouco a pouco, no curso dos milênios, acendrando qualidades divinas para a ascensão à glória celeste. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 1

    A Terra inteira é um templo / Aberto à inspiração / Que verte das Alturas [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia da espiritualidade• Pelo Espírito Maria Dolores• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1985• - cap• 4

    A Terra é a escola abençoada, onde aplicamos todos os elevados conhecimentos adquiridos no Infinito. É nesse vasto campo experimental que devemos aprender a ciência do bem e aliá-la à sua divina prática. Nos nevoeiros da carne, todas as trevas serão desfeitas pelos nossos próprios esforços individuais; dentro delas, o nosso espírito andará esquecido de seu passado obscuro, para que todas as nossas iniciativas se valorizem. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    A Terra é uma grande e abençoada escola, em cujas classes e cursos nos matriculamos, solicitando – quando já possuímos a graça do conhecimento – as lições necessárias à nossa sublimação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53

    O mundo atual é a semente do mundo paradisíaco do futuro. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 25

    Servidores do Cristo, orai de sentinela! / Eis que o mundo sangrando é campo de batalha, / Onde a treva infeliz se distende e trabalha / O coração sem Deus, que em sombra se enregela.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No macrocosmo, a casa planetária, onde evolvem os homens terrestres, é um simples departamento de nosso sistema solar que, por sua vez, é modesto conjunto de vida no rio de sóis da Via-Láctea.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No mundo terrestre – bendita escola multimilenária do nosso aperfeiçoamento espiritual – tudo é exercício, experimentação e trabalho intenso.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O orbe inteiro, por enquanto, / Não passa de um hospital, / Onde se instrui cada um, / Onde aprende cada qual.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo, com as suas lutas agigantadas, ásperas, é a sublime lavoura, em que nos compete exercer o dom de compreender e servir.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo é uma escola vasta, cujas portas atravessamos, para a colheita de lições necessárias ao nosso aprimoramento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Apesar dos exemplos da humildade / Do teu amor a toda Humanidade / A Terra é o mundo amargo dos gemidos, / De tortura, de treva e impenitência.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é o nosso campo de ação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é a nossa grande casa de ensino. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é uma escola, onde conseguimos recapitular o pretérito mal vivido, repetindo lições necessárias ao nosso reajuste.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra, em si mesma, é asilo de caridade em sua feição material.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é o campo de trabalho, em que Deus situou o berço, o lar, o templo e a escola.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é a Casa Divina, / Onde a luta nos ensina / A progredir e brilhar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo em que estagiamos é casa grande de treinamento espiritual, de lições rudes, de exercícios infindáveis.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é um grande magneto, governado pelas forças positivas do Sol. Toda matéria tangível representa uma condensação de energia dessas forças sobre o planeta e essa condensação se verifica debaixo da influência organizadora do princípio espiritual, preexistindo a todas as combinações químicas e moleculares. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    O mundo é caminho vasto de evolução e aprimoramento, onde transitam, ao teu lado, a ignorância e a fraqueza.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71

    O mundo não é apenas a escola, mas também o hospital em que sanamos desequilíbrios recidivantes, nas reencarnações regenerativas, através do sofrimento e do suor, a funcionarem por medicação compulsória.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Doenças da alma

    O Universo é a projeção da mente divina e a Terra, qual a conheceis em seu conteúdo político e social, é produto da mente humana.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    O mundo é uma ciclópica oficina de labores diversíssimos, onde cada indivíduo tem a sua parcela de trabalho, de acordo com os conhecimentos e aptidões morais adquiridos, trazendo, por isso, para cada tarefa, o cabedal apri morado em uma ou em muitas existências.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Antíteses da personalidade de Humberto de Campos

    A Terra é uma vasta oficina. Dentro dela operam os prepostos do Senhor, que podemos considerar como os orientadores técnicos da obra de aperfeiçoamento e redenção. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 39

    A Terra é um plano de experiências e resgates por vezes bastante penosos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 338

    A Terra deve ser considerada escola de fraternidade para o aperfeiçoamento e regeneração dos Espíritos encarnados.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 347

    [...] é o caminho no qual a alma deve provar a experiência, testemunhar a fé, desenvolver as tendências superiores, conhecer o bem, aprender o melhor, enriquecer os dotes individuais.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 403

    O mundo em que vivemos é propriedade de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Lembranças

    [...] é a vinha de Jesus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    [...] é uma escola de iluminação, poder e triunfo, sempre que buscamos entender-lhe a grandiosa missão.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

    [...] abençoada escola de dor que conduz à alegria e de trabalho que encaminha para a felicidade com Jesus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 28

    Não olvides que o mundo é um palácio de alegria onde a Bondade do Senhor se expressa jubilosa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alegria

    [...] é uma vasta oficina, onde poderemos consertar muita coisa, mas reconhecendo que os primeiros reparos são intrínsecos a nós mesmos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6

    A Terra é também a grande universidade. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Do noticiarista desencarnado

    Salve planeta celeste, santuário de vida, celeiro das bênçãos de Deus! ...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

    A Terra é um magneto enorme, gigantesco aparelho cósmico em que fazemos, a pleno céu, nossa viagem evolutiva.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    [...] é um santuário do Senhor, evolutindo em pleno Céu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 12

    Agradece, cantando, a Terra que te abriga. / Ela é o seio de amor que te acolheu criança, / O berço que te trouxe a primeira esperança, / O campo, o monte, o vale, o solo e a fonte amiga...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 33

    [...] é o seio tépido da vida em que o princípio inteligente deve nascer, me drar, florir e amadurecer em energia consciente [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Evolução em dois mundos• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 13

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Bíblico
    os hebreus tinham vários nomes para terra, especialmente Adama e Eretz. Adama, isto é a terra vermelha (Gn 1:25), denota, muitas vezes, terra arável (Gn 4:2). o termo é, também, empregado a respeito de um país, especialmente a Palestina (Gn 47:19Zc 2:12). Quando Naamã pediu uma carga de terra que dois mulos pudessem levar (2 Rs 5.17), ele foi influenciado pela idéia pagã de que o Senhor era um deus local, podendo apenas ser adorado com proveito no seu nativo solo. Eretz é a terra em oposição ao céu, ou a terra seca como distinta do mar (Gn 1:1-10). A palavra é, também, aplicada a toda a terra (Gn 18:18), ou a qualquer divisão dela (Gn 21:32), e mesmo ao chão que uma pessoa pisa (Gn 33:3). A frase ‘profundezas da terra’ (is 44:23) significa literalmente os vales, os profundos recessos, como as cavernas e subterrâneos, e figuradamente a sepultura. No N.T., além do termo vulgar ‘terra’, que corresponde às várias significações já apresentadas, há uma palavra especial que significa ‘ terra habitada’ (Lc 4:5Rm 10:18 – etc.), usando-se esta expressão de um modo especial a respeito do império Romano. Terra, num sentido moral, é oposta ao que é celestial e espiritual (*veja Jo 3:31 – 1 Co 15.47 a 49 – Tg 3:15, etc.).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
    Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
    Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
    País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
    Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
    Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
    Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
    [Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
    [Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
    expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
    Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
    Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
    Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
    Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
    Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    terreno, solo, campo. – Terra sugere ideia das qualidades, das propriedades da massa natural e sólida que enche ou cobre uma parte qualquer da superfície da terra. – Terreno refere-se, não só à quantidade, ou à extensão da superfície, como ao destino que se lhe vai dar, ou ao uso a que se adapta. – Solo dá ideia geral de assento ou fundamento, e designa a superfície da terra, ou o terreno que se lavra, ou onde se levanta alguma construção. – Campo é solo onde trabalha, terreno de cultura, ou mesmo já lavrado. Naquela província há terras magníficas para o café; dispomos apenas de um estreito terreno onde mal há espaço para algumas leiras e um casebre; construiu o monumento em solo firme, ou lançou a semente em solo ingrato; os campos já florescem; temos aqui as alegrias da vida do campo.
    Fonte: Dicio

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
    Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
    Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
    País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
    Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
    Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
    Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
    [Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
    [Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
    expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
    Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
    Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
    Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
    Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
    Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.
    Fonte: Priberam

    Tesouro

    Dicionário da FEB
    Tesouros da Terra: bens materiais, riquezas, prestígio, posição social, poder... Tesouros do Céu: virtude, conhecimento, sabedoria...
    Referencia: SIMONETTI, Richard• A voz do monte• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - Tesouros

    T
    Referencia:

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Tesouro
    1) Riqueza ajuntada, como jóias e dinheiro (Is 2:7); (Mt 6:19)

    2) Alguma coisa de muito valor (Pv 15:6); (Cl 2:3). 3 Figuradamente: depósito (Dt 28:12); (Mt 12:35).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Tesouro 1. A sala onde ele era guardado e que era de acesso limitado (Mt 27:6).

    2. O pórtico próximo a essa sala.

    3. O cofre para as esmolas, que tinha a forma de trompete (Mc 12:41-43; Lc 21:1).

    Autor: César Vidal Manzanares

    Tesouros

    Dicionário Comum
    masc. pl. de tesouro

    te·sou·ro
    (latim thesaurus, -i)
    nome masculino

    1. Grande quantidade de ouro, prata, coisas preciosas, posta em reserva.

    2. Lugar onde se guardam esses objectos.

    3. Erário.

    4. Ministério das Finanças.

    5. Preciosidade.

    6. Riqueza.

    7. Apuro.

    8. Pessoa ou coisa por que se tem profunda afeição ou a que se liga grande apreço.

    9. Manancial, fonte de bens, graças, virtudes.

    10. [Linguística] [Linguística] Compilação do léxico de uma língua ou de uma área do saber. = TESAURO

    11. Obra de referência importante ou que tem grande abrangência. = TESAURO

    Fonte: Priberam

    Tinha

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Tinha Doença da pele (Lv 13;
    v. NTLH).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Trazer

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto e bitransitivo Transportar ou fazer o transporte de: preciso trazer o telefone? O diretor ainda não me trouxe o pagamento.
    Levar um automóvel até ao local onde está a pessoa que fala ou até aquela sobre quem se fala; dirigir: o João trouxe a moto? Meu sobrinho trouxe o caminhão até Belo Horizonte.
    Fazer sugestões em relação a; sugerir: um discurso que traz mentiras horríveis; é preciso trazer ao pensamento do presidente a necessidade de segurança.
    Fazer com que resulte em; causar determinado efeito: a pressa não traz perfeição; o dinheiro não lhe trouxe o amor.
    Chamar a atenção de; atrair: os palhaços trazem as crianças; o dinheiro nos trouxe vários amigos.
    Dar origem a: o desemprego trouxe o medo.
    Fazer uma apresentação; expor: o advogado trouxe as provas do réu; trouxe uma contribuição ao texto.
    verbo bitransitivo Oferecer como presente; presentear: o que você trouxe para o aniversariante?
    Receber por herança; herdar: trouxe dos pais a coragem.
    verbo transitivo direto Ter sob sua influência; dar direcionamento para; conduzir: o presidente trouxe seus parlamentares através do governador.
    Transportar algo consigo ou sobre si mesmo: não trazia o dinheiro que pedi.
    Fazer a apresentação de; possuir: trazia manchas pelo rosto.
    Incluir; trazer consigo; incluir: o disco traz influências do blues.
    verbo transitivo indireto Dar passagem para: o caminho trazia ao canteiro.
    verbo transitivo direto e predicativo Fazer com que permaneça do mesmo modo por certo tempo: sempre traz o rosto sujo!
    Etimologia (origem da palavra trazer). Do latim tragere.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    trazer
    v. 1. tr. dir. Conduzir ou transportar (qualquer coisa) para este lugar. 2. tr. dir. Transportar de um ponto para outro. 3. tr. dir. Acompanhar, guiar. 4. tr. dir. Ser portador de. 5. tr. dir. Dar, ofertar. 6. tr. dir. Atrair, chamar. 7. tr. dir. Ter: Traz sempre ao pescoço a medalha. 8. tr. dir. Sentir. 9. tr. dir. Usar. 10. tr. dir. Ter sobre si; vestir. 11. tr. dir. Apresentar, ostentar. 12. tr. dir. Causar, ser motivo de. 13. tr. dir. Alegar, citar. 14. tr. dir. Obter ou receber por transmissão.
    Fonte: Priberam

    Traça

    Dicionário Comum
    traça | s. f.
    traça | s. f. | adj. 2 g.
    Será que queria dizer traça?

    tra·ça 2
    (alteração de traço)
    nome feminino

    1. Acto ou efeito de traçar. = TRAÇADO

    2. [Arquitectura] [Arquitetura] Desenho que representa um edifício ou parte dele, um arruamento ou um conjunto arquitectónico ou urbanístico. = TRAÇADO

    3. Trama, ardil.


    tra·ça 1
    (talvez do latim *tractiare, despedaçar, de tractus, -a, um, arrastado, seguido)
    nome feminino

    1. Entomologia Designação dada a alguns insectos lepidópteros de voo nocturno. = MARIPOSA

    2. Designação vulgar dada a muitas espécies de insectos e de aracnídeos que vivem nos estofos, nas peles, madeiras, sementes, e que os destroem.

    3. Figurado Tudo que destrói insensivelmente.

    4. [Informal] Vontade muito intensa de comer. = FOME

    5. [Informal] Pessoa aborrecida ou importuna. = MAÇADOR

    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    6. Que aborrece, maça ou importuna. = MAÇADOR

    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    vem de "traçar", num significado antigo de "partir em pedaços". Esses bichinhos são perigosos porque roem roupas e livros.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Bíblico
    É ao inseto que rói os vestidos que a Escritura algumas vezes se refere (is 50:9 – 51.8 – Mt 6:19-20Tg 5:2). No oriente o vestuário era considerado como coisa de muita importância, e por isso se guardavam os vestidos em amplas salas. os bens em roupas custosas eram outrora de mais valor do que atualmente. A Bíblia menciona freqüentes vezes os presentes de vestidos, e esse costume ainda prevalece entre os orientais. outras referências se podem ler em 4:19 – 13.28, e 27.18 – Sl 39:11os 5:12.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Traça Inseto que destrói tecidos, tapetes e peles (Is 50:9); (Mt 6:19).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Traça Pequeno inseto que corrói a roupa até desfaze-la e torná-la imprestável (Mt 6:19ss.; Lc 12:33).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Trevas

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Trevas 1. A falta de luz própria da noite (Jo 6:17; 12,35; 20,1).

    2. O que está oculto (Mt 10:27; Lc 12:3).

    3. O mal (Mt 6:23; 27,45; Lc 22:53).

    4. A situação de escravidão espiritual em que se encontra o ser humano perdido e da qual só poderá sair aderindo a Jesus pela fé (Jo 1:5; 3,16-19; 8,12).

    5. Um dos elementos que integram o castigo do inferno (Mt 8:12; 22,13 25:30).

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Bíblico
    Escuridão absoluta, noite. o ofício divino celebrado nesse dia e nos seguintes, no qual se comemoram as trevas que caíram sobre Jerusalém, quando da morte de Cristo na cruz.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Trevas Escuridão profunda (At 26:18).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Escuridão total; ausência completa de luz: cavaleiro que vive nas trevas.
    Figurado Ignorância; ausência de conhecimento; expressão de estupidez.
    Religião Designação dos três dias que, na Semana Santa, antecedem o sábado de Aleluia, sendo as igrejas privadas de iluminação.
    Etimologia (origem da palavra trevas). Plural de treva.
    Fonte: Priberam

    Três

    Dicionário Comum
    numeral Dois mais um; quantidade que corresponde a dois mais um (3).
    Que ocupa a terceira posição; terceiro: capítulo três.
    substantivo masculino O número três: escrevam um três.
    Terceiro dia de um mês: o 3 de julho.
    Representação gráfica desse número; em arábico: 3; em número romano: III.
    locução adverbial A três por dois. A cada instante: eles brigam a três por dois.
    Etimologia (origem da palavra três). Do latim tres.tria.
    Fonte: Priberam

    Vais

    Dicionário Comum
    2ª pess. sing. pres. ind. de Ir

    Ir 2
    símbolo

    [Química] Símbolo químico do irídio.


    ir 1 -
    (latim eo, ire)
    verbo transitivo , intransitivo e pronominal

    1. Passar ou ser levado de um lugar para outro, afastando-se.VIR

    verbo transitivo

    2. Deslocar-se até um lugar para lá permanecer (ex.: foi para Londres quando tinha 10 anos).VIR

    3. Deslocar-se a um local para fazer algo (ex.: amanhã quero ir ao cinema).

    4. Andar, caminhar, seguir.

    5. Ter certo lugar como destino (ex.: o avião vai para Casablanca).

    6. Ser usado com determinado propósito (ex.: o dinheiro do subsídio de férias irá para a revisão do carro).

    7. Formar um conjunto harmonioso (ex.: essas cores vão bem uma com a outra). = COMBINAR, DAR

    8. Abranger, estender-se (ex.: o parque vai até ao outro lado da cidade).

    9. Investir, chocar (ex.: o carro foi contra o poste).

    10. [Informal] Tomar parte em. = PARTICIPAR

    11. Ter decorrido ou passado (ex.: já lá vão cinco anos desde que a acção foi posta em tribunal).

    12. Seguir junto. = ACOMPANHAR

    13. Agir de determinada maneira (ex.: ir contra as regras).

    14. Escolher determinada profissão ou área de estudos (ex.: ir para engenharia; ir para dentista).

    15. Frequentar; ingressar (ex.: o menino já vai à escola). = ANDAR

    verbo pronominal

    16. Desaparecer, gastar-se (ex.: o salário foi-se; a minha paciência vai-se rápido).

    17. Deixar de funcionar (ex.: o telemóvel foi-se). = AVARIAR

    verbo intransitivo e pronominal

    18. Morrer.

    19. Deixar um local (ex.: os alunos já se foram todos). = PARTIRCHEGAR

    verbo intransitivo

    20. Ser enviado (ex.: a carta já foi).

    verbo copulativo

    21. Evoluir de determinada maneira (ex.: o trabalho vai bem). = DESENROLAR-SE

    22. Dirigir-se para algum lugar em determinado estado ou situação (ex.: os miúdos foram zangados).

    verbo auxiliar

    23. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, para indicar tempo futuro ou passado (ex.: vou telefonar; onde foste desencantar estas roupas?).

    24. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, precedido pela preposição a, ou seguido de um verbo no gerúndio, para indicar duração (ex.: o cão ia a saltar; o tempo vai passando).


    ir abaixo
    Desmoronar-se (ex.: o prédio foi abaixo com a explosão). = VIR ABAIXO

    ir-se abaixo
    Ficar sem energia ou sem ânimo.

    ir dentro
    [Portugal, Informal] Ser preso.

    ou vai ou racha
    [Informal] Expressão indicativa da determinação de alguém em realizar ou concluir algo, independentemente das dificuldades ou do esforço necessários. = CUSTE O QUE CUSTAR

    Fonte: Priberam

    Vem

    Dicionário Comum
    3ª pess. sing. pres. ind. de vir
    2ª pess. sing. imp. de vir
    Será que queria dizer vêm?

    vir -
    (latim venio, -ire, vir, chegar, cair sobre, avançar, atacar, aparecer, nascer, mostrar-se)
    verbo transitivo , intransitivo e pronominal

    1. Transportar-se de um lugar para aquele onde estamos ou para aquele onde está a pessoa a quem falamos; deslocar-se de lá para cá (ex.: os turistas vêm a Lisboa; o gato veio para perto dele; o pai chamou e o filho veio).IR

    verbo transitivo

    2. Chegar e permanecer num lugar (ex.: ele veio para o Rio de Janeiro quando ainda era criança).

    3. Derivar (ex.: o tofu vem da soja).

    4. Ser transmitido (ex.: a doença dela vem da parte da mãe).

    5. Ser proveniente; ter origem em (ex.: o tango vem da Argentina). = PROVIR

    6. Ocorrer (ex.: vieram-lhe à mente algumas memórias).

    7. Emanar (ex.: o barulho vem lá de fora).

    8. Deslocar-se com um objectivo (ex.: ele veio à festa pela comida).

    9. Descender, provir (ex.: ela vem de uma família aristocrata).

    10. Bater, chocar, esbarrar (ex.: a bicicleta veio contra o muro).

    11. Expor, apresentar, aduzir (ex.: todos vieram com propostas muito interessantes).

    12. Chegar a, atingir (ex.: o fogo veio até perto da aldeia).

    verbo transitivo e intransitivo

    13. Apresentar-se em determinado local (ex.: os amigos disseram que viriam à festa; a reunião foi breve, mas nem todos vieram). = COMPARECER

    verbo intransitivo

    14. Chegar (ex.: o táxi ainda não veio).

    15. Regressar, voltar (ex.: foram a casa e ainda não vieram).

    16. Seguir, acompanhar (ex.: o cão vem sempre com ela).

    17. Nascer (ex.: os gatinhos vieram mais cedo do que os donos esperavam).

    18. Surgir (ex.: a chuva veio em força).

    19. Começar a sair ou a jorrar (ex.: abriram as comportas e a água veio). = IRROMPER

    20. Acontecer, ocorrer, dar-se (ex.: a fama e o sucesso vieram de repente).

    verbo copulativo

    21. Aparecer, surgir (ex.: a caixa veio aberta).

    verbo pronominal

    22. [Portugal, Informal] Atingir o orgasmo (ex.: estava muito excitado e veio-se depressa). = GOZAR


    vir abaixo
    Desmoronar-se (ex.: o prédio veio abaixo com a explosão). = IR ABAIXO


    Ver também dúvida linguística: vir-se.
    Fonte: Priberam

    Venha

    Dicionário Comum
    1ª pess. sing. pres. conj. de vir
    3ª pess. sing. imp. de vir
    3ª pess. sing. pres. conj. de vir

    vir -
    (latim venio, -ire, vir, chegar, cair sobre, avançar, atacar, aparecer, nascer, mostrar-se)
    verbo transitivo , intransitivo e pronominal

    1. Transportar-se de um lugar para aquele onde estamos ou para aquele onde está a pessoa a quem falamos; deslocar-se de lá para cá (ex.: os turistas vêm a Lisboa; o gato veio para perto dele; o pai chamou e o filho veio).IR

    verbo transitivo

    2. Chegar e permanecer num lugar (ex.: ele veio para o Rio de Janeiro quando ainda era criança).

    3. Derivar (ex.: o tofu vem da soja).

    4. Ser transmitido (ex.: a doença dela vem da parte da mãe).

    5. Ser proveniente; ter origem em (ex.: o tango vem da Argentina). = PROVIR

    6. Ocorrer (ex.: vieram-lhe à mente algumas memórias).

    7. Emanar (ex.: o barulho vem lá de fora).

    8. Deslocar-se com um objectivo (ex.: ele veio à festa pela comida).

    9. Descender, provir (ex.: ela vem de uma família aristocrata).

    10. Bater, chocar, esbarrar (ex.: a bicicleta veio contra o muro).

    11. Expor, apresentar, aduzir (ex.: todos vieram com propostas muito interessantes).

    12. Chegar a, atingir (ex.: o fogo veio até perto da aldeia).

    verbo transitivo e intransitivo

    13. Apresentar-se em determinado local (ex.: os amigos disseram que viriam à festa; a reunião foi breve, mas nem todos vieram). = COMPARECER

    verbo intransitivo

    14. Chegar (ex.: o táxi ainda não veio).

    15. Regressar, voltar (ex.: foram a casa e ainda não vieram).

    16. Seguir, acompanhar (ex.: o cão vem sempre com ela).

    17. Nascer (ex.: os gatinhos vieram mais cedo do que os donos esperavam).

    18. Surgir (ex.: a chuva veio em força).

    19. Começar a sair ou a jorrar (ex.: abriram as comportas e a água veio). = IRROMPER

    20. Acontecer, ocorrer, dar-se (ex.: a fama e o sucesso vieram de repente).

    verbo copulativo

    21. Aparecer, surgir (ex.: a caixa veio aberta).

    verbo pronominal

    22. [Portugal, Informal] Atingir o orgasmo (ex.: estava muito excitado e veio-se depressa). = GOZAR


    vir abaixo
    Desmoronar-se (ex.: o prédio veio abaixo com a explosão). = IR ABAIXO


    Ver também dúvida linguística: vir-se.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    1ª pess. sing. pres. conj. de vir
    3ª pess. sing. imp. de vir
    3ª pess. sing. pres. conj. de vir

    vir -
    (latim venio, -ire, vir, chegar, cair sobre, avançar, atacar, aparecer, nascer, mostrar-se)
    verbo transitivo , intransitivo e pronominal

    1. Transportar-se de um lugar para aquele onde estamos ou para aquele onde está a pessoa a quem falamos; deslocar-se de lá para cá (ex.: os turistas vêm a Lisboa; o gato veio para perto dele; o pai chamou e o filho veio).IR

    verbo transitivo

    2. Chegar e permanecer num lugar (ex.: ele veio para o Rio de Janeiro quando ainda era criança).

    3. Derivar (ex.: o tofu vem da soja).

    4. Ser transmitido (ex.: a doença dela vem da parte da mãe).

    5. Ser proveniente; ter origem em (ex.: o tango vem da Argentina). = PROVIR

    6. Ocorrer (ex.: vieram-lhe à mente algumas memórias).

    7. Emanar (ex.: o barulho vem lá de fora).

    8. Deslocar-se com um objectivo (ex.: ele veio à festa pela comida).

    9. Descender, provir (ex.: ela vem de uma família aristocrata).

    10. Bater, chocar, esbarrar (ex.: a bicicleta veio contra o muro).

    11. Expor, apresentar, aduzir (ex.: todos vieram com propostas muito interessantes).

    12. Chegar a, atingir (ex.: o fogo veio até perto da aldeia).

    verbo transitivo e intransitivo

    13. Apresentar-se em determinado local (ex.: os amigos disseram que viriam à festa; a reunião foi breve, mas nem todos vieram). = COMPARECER

    verbo intransitivo

    14. Chegar (ex.: o táxi ainda não veio).

    15. Regressar, voltar (ex.: foram a casa e ainda não vieram).

    16. Seguir, acompanhar (ex.: o cão vem sempre com ela).

    17. Nascer (ex.: os gatinhos vieram mais cedo do que os donos esperavam).

    18. Surgir (ex.: a chuva veio em força).

    19. Começar a sair ou a jorrar (ex.: abriram as comportas e a água veio). = IRROMPER

    20. Acontecer, ocorrer, dar-se (ex.: a fama e o sucesso vieram de repente).

    verbo copulativo

    21. Aparecer, surgir (ex.: a caixa veio aberta).

    verbo pronominal

    22. [Portugal, Informal] Atingir o orgasmo (ex.: estava muito excitado e veio-se depressa). = GOZAR


    vir abaixo
    Desmoronar-se (ex.: o prédio veio abaixo com a explosão). = IR ABAIXO


    Ver também dúvida linguística: vir-se.
    Fonte: Priberam

    Vento

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Ar em movimento, que se desloca de uma zona de altas pressões para uma zona de baixas pressões.
    Ar mecanicamente agitado: fazer vento com o leque.
    Atmosfera, ar.
    Figurado Influência malévola, ou benévola; fado, sorte: o vento da fortuna.
    Ir de vento em popa, navegar com vento favorável, e, figuradamente, ser favorecido pelas circunstâncias; prosperar.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    os hebreus reconheciam os quatroprincipais ventos: Norte, Sul, oriente e ocidente, como vindos eles dos quatro pontos cardeais. o vento Norte limpa o ar – o Sul aquece e amadurece as colheitas – e, sendo tempestuosos os ventos oriental e ocidental, o do oriente vindo do deserto, é muito seco e faz engelhar as ervas, e o do ocidente traz fortes chuvas. o vento Norte era fresco e úmido, e às suas qualidades benéficas se refere Salomão (Ct 4:16). No livro de Jó (1.19), se descreve a violência do vento oriental (*veja também is 21:1Jr 4:11Zc 9:14.) o mar de Tiberíades está sujeito a repentinas tempestades, que têm por causa ser ele rodeado de altos terrenos. (*veja Galiléia (Mar da), Palestina (clima).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Verdade

    Dicionário da FEB
    Importa que cada coisa venha a seu tempo. A verdade é como a luz: o homem precisa habituar-se a ela, pouco a pouco; do contrário, fica deslumbrado. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 628

    [...] Desde que a divisa do Espiritismo é Amor e caridade, reconhecereis a verdade pela prática desta máxima, e tereis como certo que aquele que atira a pedra em outro não pode estar com a verdade absoluta. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Discurso de Allan Kardec aos Espíritas de Bordeaux

    O conhecimento da Verdade liberta o ser humano das ilusões e impulsiona-o ao crescimento espiritual, multiplicando-lhe as motivações em favor da auto-iluminação, graças à qual torna-se mais fácil a ascensão aos páramos celestes.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impermanência e imortalidade

    [...] é lâmpada divina de chama inextinguível: não há, na Terra, quem a possa apagar ou lhe ocultar as irradiações, que se difundem nas trevas mais compactas.
    Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - L• 5, cap• 3

    [...] A verdade é filha do tempo e não da autoridade. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 17

    [...] a verdade é o bem: tudo o que é verdadeiro, justo e bom [...].
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    A verdade, a que Jesus se referia [...] é o bem, é a pureza que o Espírito conserva ao longo do caminho do progresso que o eleva na hierarquia espírita, conduzindo-o à perfeição e, pela perfeição, a Deus, que é a verdade absoluta.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    [...] A verdade é o conhecimento de todo princípio que, assim na ordem física, como na ordem moral e intelectual, conduz a Humanidade ao seu aperfeiçoamento, à fraternidade, ao amor universal, mediante sinceras aspirações ao espiritualismo, ou, se quiserdes, à espiritualidade. A idéia é a mesma; mas, para o vosso entendimento humano, o espiritualismo conduz ao Espiritismo e o Espiritismo tem que conduzir à espiritualidade.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    A verdade é sempre senhora e soberana; jamais se curva; jamais se torce; jamais se amolda.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A verdade

    A verdade é, muitas vezes, aquilo que não queremos que seja; aquilo que nos desagrada; aquilo com que antipatizamos; V aquilo que nos prejudica o interesse, nos abate e nos humilha; aquilo que nos parece extravagante, e até mesmo aquilo que não cabe em nós.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A verdade

    [...] é o imutável, o eterno, o indestrutível. [...] Verdade é amor.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sigamo-lo

    [...] a verdade sem amor para com o próximo é como luz que cega ou braseiro que requeima.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 3a reunião

    A verdade é remédio poderoso e eficaz, mas só deve ser administrado consoante a posição espiritual de cada um.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

    A verdade é uma fonte cristalina, que deve correr para o mar infinito da sabedoria.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - De longe

    Conhecer, portanto, a verdade é perceber o sentido da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 173

    [...] é luz divina, conquistada pelo trabalho e pelo merecimento de cada um [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Crenças

    [...] é sagrada revelação de Deus, no plano de nossos interesses eternos, que ninguém deve menosprezar no campo da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    [...] É realização eterna que cabe a cada criatura consolidar aos poucos, dentro de si mesma, utilizando a própria consciência.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    A verdade é a essência espiritual da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 193

    Todos nós precisamos da verdade, porque a verdade é a luz do espírito, em torno de situações, pessoas e coisas; fora dela, a fantasia é capaz de suscitar a loucura, sob o patrocínio da ilusão. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Verdade
    1) Conformação da afirmativa com a realidade dos fatos (Pv 12:17; Fp 4:25).


    2) Fidelidade (Gn 24:27; Sl 25:10).


    3) Jesus, que é, em pessoa, a expressão do que Deus é (Jo 14:6).


    4) “Na verdade” ou “em verdade” é expressão usada por Jesus para introduzir uma afirmativa de verdade divina (Mt 5:18).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Verdade O que está em conformidade com a realidade (Mt 14:33; 22,16; 26,73; 27,54; Mc 5:33; 12,32; Lc 16:11). Nesse sentido, logicamente, existe a Verdade absoluta e única que se identifica com Jesus (Jo 14:6). Suas ações e ensinamentos são expressão do próprio Deus (Jo 5:19ss.; 36ss.; 8,19-28; 12,50). Mais tarde, é o Espírito de verdade que dará testemunho de Jesus (Jo 4:23ss.; 14,17; 15,26; 16,13).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Que está em conformidade com os fatos ou com a realidade: as provas comprovavam a verdade sobre o crime.
    Por Extensão Circunstância, objeto ou fato real; realidade: isso não é verdade!
    Por Extensão Ideia, teoria, pensamento, ponto de vista etc. tidos como verídicos; axioma: as verdades de uma ideologia.
    Por Extensão Pureza de sentimentos; sinceridade: comportou-se com verdade.
    Fiel ao original; que representa fielmente um modelo: a verdade de uma pintura; ela se expressava com muita verdade.
    [Filosofia] Relação de semelhança, conformação, adaptação ou harmonia que se pode estabelecer, através de um ponto de vista ou de um discurso, entre aquilo que é subjetivo ao intelecto e aquilo que acontece numa realidade mais concreta.
    Etimologia (origem da palavra verdade). Do latim veritas.atis.
    Fonte: Priberam

    Veste

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Roupa, vestuário, vestimenta.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    veste s. f. Peça de roupa, em geral aquela que reveste exteriormente o indivíduo; vestido, vestimenta.
    Fonte: Priberam

    Vestes

    Dicionário Bíblico
    Do Lat. vestes
    Vestuário; fato; vestido; véstia; vestidura sacerdotal.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Vestiu

    Dicionário Comum
    3ª pess. sing. pret. perf. ind. de vestir

    ves·tir -
    verbo transitivo

    1. Pôr no corpo uma peça de roupa.

    2. Pôr no corpo de outrem a roupa que o deve cobrir; ajudar alguém a vestir-se.

    3. Dar roupa a.

    4. Cobrir, adornar, revestir.

    5. Usar como vestuário.

    6. Trazer ordinariamente.

    7. Fazer roupa para.

    8. Figurado Cobrir, revestir, atapetar, alcatifar, forrar.

    9. Adornar.

    10. Assumir.

    11. Encobrir, disfarçar.

    12. Dar realce a; embelecer.

    13. Tingir; tingir-se de.

    verbo intransitivo

    14. Trajar.

    verbo pronominal

    15. Cobrir-se com roupa.

    16. Pôr trajo de sair; preparar-se para.

    17. Comprar roupa para seu uso.

    18. Cobrir-se, revestir-se, encobrir-se.

    19. Imbuir-se, impregnar-se.

    20. Disfarçar-se.

    Fonte: Priberam

    Vida

    Dicionário da FEB
    [...] A vida humana é, pois, cópia davida espiritual; nela se nos deparam emponto pequeno todas as peripécias daoutra. Ora, se na vida terrena muitasvezes escolhemos duras provas, visandoa posição mais elevada, porque não ha-veria o Espírito, que enxerga mais lon-ge que o corpo e para quem a vidacorporal é apenas incidente de curtaduração, de escolher uma existênciaárdua e laboriosa, desde que o conduzaà felicidade eterna? [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 266

    A vida vem de Deus e pertence a Deus,pois a vida é a presença de Deus emtoda parte.Deus criou a vida de tal forma que tudonela caminhará dentro da Lei deEvolução.O Pai não criou nada para ficar na es-tagnação eterna.A vida, em essência, é evolução. [...
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    V A vida é uma demonstração palmar de que o homem vem ao mundo com responsabilidades inatas; logo, a alma humana em quem se faz efetiva tal responsabilidade é preexistente à sua união com o corpo.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 17

    [...] é um dom da bondade infinita [...].
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

    [...] é uma aventura maravilhosa, através de muitas existências aqui e alhures.
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 16

    [...] É o conjunto de princípios que resistem à morte.
    Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2, Postulados e ensinamentos

    A vida é uma grande realização de solidariedade humana.
    Referencia: CASTRO, Almerindo Martins de• O martírio dos suicidas: seus sofrimentos inenarráveis• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

    [...] o conjunto das funções que distinguem os corpos organizados dos corpos inorgânicos. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 1

    [...] É a Criação... [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 2

    A vida é uma idéia; é a idéia do resultado comum, ao qual estão associados e disciplinados todos os elementos anatômicos; é a idéia da harmonia que resulta do seu concerto, da ordem que reina em suas ações.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 2

    A vida terrestre é uma escola, um meio de educação e de aperfeiçoamento pelo trabalho, pelo estudo e pelo sofrimento.
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Resumo

    Cada vida terrena [...] é a resultante de um imenso passado de trabalho e de provações.
    Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 18

    [...] é um cadinho fecundo, de onde deves [o Espírito] sair purificado, pronto para as missões futuras, maduro para tarefas sempre mais nobres e maiores.
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 14

    [...] é uma vibração imensa que enche o Universo e cujo foco está em Deus.
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8

    A vida é o bem maior que nos concede o Criador para o auto-aperfeiçoamento espiritual e somente o risco desse bem pode tornar admissível o sacrifício de uma vida que se inicia em favor de outra já plenamente adaptada à dimensão material e, por isso mesmo, em plena vigência da assunção dos seus compromissos para com a família e com a sociedade.
    Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 6

    [...] é um depósito sagrado e nós não podemos dispor de bens que nos não pertencem.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

    A vida sem virtudes é lento suicídio, ao passo que, enobrecida pelo cumprimento do dever, santificada pelo amor universal, é o instrumento mais precioso do Espírito para o seu aperfeiçoamento indefinido.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    A vida é um sonho penoso, / Do qual nos desperta a morte.
    Referencia: ERNY, Alfred• O psiquismo experimental: estudo dos fenômenos psíquicos• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 2

    [...] é uma força organizadora, que pode contrariar a tendência da matéria à V V desorganização. É uma força organizadora e pensante, que integra a matéria e a organiza, visto que, sem ela, toda matéria fica desorganizada.
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 2

    [...] é um turbilhão contínuo, cuja diretiva, por mais complexa que seja, permanece constante. [...] (66, t. 2, cap.
    1) [...] é uma força física inconsciente, organizadora e conservadora do corpo.
    Referencia: FRANCINI, Walter• Doutor Esperanto: o romance de Lázaro Luís Zamenhof, criador da língua internacional• Com cartaprefácio do Dr• Mário Graciotti, da Academia Paulista de Letras• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - 1a narrativa

    Considerada a vida uma sublime concessão de Deus, que se apresenta no corpo e fora dele, preexistindo-o e sobrevivendo-o, poder-se-á melhor enfrentar os desafios existenciais e as dificuldades que surgem, quando na busca da auto-iluminação. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impedimentos à iluminação

    [...] é uma sinfonia de bênçãos aguardando teus apontamentos e comentários.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Tramas do destino• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 46

    [...] é uma grande tecelã e nas suas malhas ajusta os sentimentos ao império da ordem, para que o equilíbrio governe todas as ações entre as criaturas.
    Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 2, cap• 9

    [...] é grande fortuna para quem deve progredir.
    Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 3, cap• 7

    Vidas são experiências que se aglutinam, formando páginas de realidade.
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Pról•

    A vida física é oportunidade purificadora, da qual, em regra, ninguém consegue eximir-se. Bênção divina, flui e reflui, facultando aprimoramento e libertação.
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 1

    [...] é o hálito do Pai Celeste que a tudo vitaliza e sustenta...
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 5

    A vida terrena é um relâmpago que brilha por momentos no ambiente proceloso deste orbe, e logo se extingue para se reacender perenemente nas paragens siderais.
    Referencia: GIBIER, Paul• O Espiritismo: faquirismo ocidental: estudo histórico crítico, experimental• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - L• 1, Na pista da verdade

    [...] a nossa vida é um tesouro divino, que nos foi confiado para cumprir uma missão terrena [...].
    Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - L• 9, cap• 1

    [...] a vida humana é uma série ininterrupta de refregas e de desilusões...
    Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - L• 9, cap• 22

    [...] a vida humana é uma intérmina cadeia, uma corrente que se compõe de muitos elos, cada qual terminando no sepulcro, para de novo se soldar em ulterior encarnação até que o Espírito adquira elevadas faculdades, ou atinja a perfeição.
    Referencia: GAMA, Zilda• Na sombra e na luz• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - L• 1, cap• 7

    Vida e morte, uma só coisa, / Verdade de toda gente: / A vida é a flor que desponta / Onde a morte é uma semente.
    Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - cap• 173

    [...] Em suas evoluções, a vida nada mais é que a manifestação cada vez mais completa do Espírito. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão

    A vida, portanto, como efeito decorrente de um agente (princípio vital) sobre a matéria (fluido cósmico), tem, por V sustentação, a matéria e o princípio vital em estado de interação ativa, de forma contínua. Decorrente da mesma fonte original – pois reside no fluido magnético animal, que, por sua vez, não é outro senão o fluido vital – tem, contudo, a condição peculiar de veicular o contato com o princípio espiritual.
    Referencia: MELO, Jacob• O passe: seu estudo, suas técnicas, sua prática• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4

    [...] é amor e serviço, com Deus. [...]
    Referencia: Ó, Fernando do• A dor do meu destino• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 2

    A vida é a mais bela sinfonia de amor e luz que o Divino Poder organizou.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13

    Não vivi, pois a vida é o sentimento / De tudo o que nos toca em sofrimento / Ou exalta no prazer. [...] (185, Nova[...] é um combate insano e dolorido / Que temos de vencer. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sursum

    [...] A vida é mesmo ingente aprendizado, / Onde o aluno, por vez desavisado, / Tem sempre ensanchas de recomeçar [...].
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Renovação

    A vida humana não é um conjunto de artifícios. É escola da alma para a realidade maior.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mostremos o Mestre em nós

    [...] é a manifestação da vontade de Deus: vida é amor.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sigamo-lo

    [...] A vida, na sua expressão terrestre, é como uma árvore grandiosa. A infância é a sua ramagem verdejante. A mocidade se constitui de suas flores perfumadas e formosas. A velhice é o fruto da experiência e da sabedoria. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Boa nova• Pelo Espírito Humberto de Campos• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 9

    [...] é a harmonia dos movimentos, resultante das trocas incessantes no seio da natureza visível e invisível. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 8

    A vida em si é conjunto divino de experiências. Cada existência isolada oferece ao homem o proveito de novos conhecimentos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 22

    [...] é trabalho, júbilo e criação na eternidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 68

    A vida é sempre a iluminada escola.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 16

    A vida é essência divina [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 17

    A vida por toda parte / É todo um hino de amor, / Serve a nuvem, serve o vale, / Serve o monte, serve a flor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 18

    Lembrai-vos de que a vida é a eternidade em ascensão [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53

    A oportunidade sagrada é a vida. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A vida é um campo divino, onde a infância é a germinação da Humanidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é a gloriosa manifestação de Deus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    V V A vida é máquina divina da qual todos os seres são peças importantes e a cooperação é o fator essencial na produção da harmonia e do bem para todos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A vida é um câmbio divino do amor, em que nos alimentamos, uns aos outros, na ternura e na dedicação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Patrimônio da criação e divindade de todas as coisas, é a vida a vibração luminosa que se estende pelo infinito, dentro de sua grandeza e de seu sublime mistério.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é caminho em que nos cabe marchar para a frente, é sobretudo traçada pela Divina Sabedoria.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A vida é uma escola e cada criatura, dentro dela, deve dar a própria lição. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 26

    [...] é um grande livro sem letras, em que as lições são as nossas próprias experiências.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 3a reunião

    A vida é uma corrente sagrada de elos perfeitos que vai do campo subatômico até Deus [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Notícias

    A vida não é trepidação de nervos, a corrida armamentista ou a tortura de contínua defesa. É expansão da alma e crescimento do homem interior, que se não coadunam com a arte de matar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Apreciações

    A vida é curso avançado de aprimoramento, através do esforço e da luta. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 54

    A vida é processo de crescimento da alma ao encontro da Grandeza Divina.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71

    E perceber o sentido da vida é crescer em serviço e burilamento constantes.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 173

    [...] é um jogo de circunstâncias que todo espírito deve entrosar para o bem, no mecanismo do seu destino. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Lembre-se de que a vida e o tempo são concessões de Deus diretamente a você, e, acima de qualquer angústia ou provação, a vida e o tempo responderão a você com a bênção da luz ou com a experiência da sombra, como você quiser.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 39

    [...] é o carro triunfante do progresso, avançando sobre as rodas do tempo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13

    Enquanto no corpo físico, desfrutas o poder de controlar o pensamento, aparentando o que deves ser; no entanto, após a morte, eis que a vida é a verdade, mostrando-te como és.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Espíritos transviados

    A vida humana, pois, apesar de transitória, é a chama que vos coloca em contato com o serviço de que necessitais para ascensão justa. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    [...] afirmação de imortalidade gloriosa com Jesus Cristo!
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 8

    [...] é uma longa caminhada para a vitória que hoje não podemos compreender. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Bilhete filial

    V Todavia, é preciso lembrar que a vida é permanente renovação, propelindo-nos a entender que o cultivo da bondade incessante é o recurso eficaz contra o assédio de toda influência perniciosa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Religião dos Espíritos: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 18a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Tentação e remédio

    [...] é um cântico de trabalho e criação incessantes. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 24

    [...] é aprimoramento incessante, até o dia da perfeição [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 60

    [...] toda a vida, no fundo, é processo mental em manifestação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 23

    A vida constitui encadeamento lógico de manifestações, e encontramos em toda parte a sucessão contínua de suas atividades, com a influenciação recípro ca entre todos os seres, salientando-se que cada coisa e cada criatura procede e depende de outras coisas e de outras criaturas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 24

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Conjunto dos hábitos e costumes de alguém; maneira de viver: tinha uma vida de milionário.
    Reunião daquilo que diferencia um corpo vivo do morto: encontrou o acidentado sem vida; a planta amanheceu sem vida.
    O que define um organismo do seu nascimento até a morte: a vida dos animais.
    Por Extensão Tempo que um ser existe, entre o seu nascimento e a sua morte; existência: já tinha alguns anos de vida.
    Por Extensão Fase específica dentro dessa existência: vida adulta.
    Figurado Tempo de duração de alguma coisa: a vida de um carro.
    Por Extensão Reunião dos seres caracterizados tendo em conta sua espécie, ambiente, época: vida terrestre; vida marítima.
    Figurado Aquilo que dá vigor ou sentido à existência de alguém; espírito: a música é minha vida!
    Reunião dos fatos e acontecimentos mais relevantes na existência de alguém; biografia: descrevia a vida do cantor.
    O que uma pessoa faz para sobreviver: precisava trabalhar para ganhar a vida.
    Figurado O que se realiza; prática: vida rural.
    Etimologia (origem da palavra vida). Do latim vita.ae.
    Fonte: Priberam

    Vigilia

    Dicionário Bíblico
    os judeus dividiam a noite em três vigílias: a primeira, ‘princípio das vigílias’ (Lm 2:19), ia desde o sol posto até às 10 horas da noite – a segunda, ‘a vigília média’ ou da meia-noite (Jz 7:19), principiava às 10 horas da noite e prolongava-se até às duas horas da madrugada – e a terceira, a ‘vigília da manhã’ (1 Sm 11.11), desde as duas horas da manhã até ao nascer do sol. Em tempos posteriores, a noite era dividida, segundo o costume dos romanos, em quatro vigílias (desde as 6 horas da tarde às 6 horas da manhã), de três horas cada uma (Mt 14:25Lc 12:38). Em S. Marcos (13.35), as quatro vigílias são designadas pelo nome especial de cada uma. (*veja Dia, Hora, Tempo.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Vigília

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Privação (voluntária ou involuntária) do sono durante a noite: longas noites de vigília prejudicam a saúde.
    Estado de quem se conserva desperto durante a noite.
    Véspera de dia festivo.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Vigília V. HORAS (Sl 63:6; Lc 12:38).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Vigília A princípio, palavra para designar as vigílias militares durante a noite, que eram três para os judeus e quatro para os romanos. No tempo de Jesus, os judeus adotaram o sistema romano: a primeira vigília de 18 a 21h; a segunda de 21 a 24h; a terceira de 24 a 3h e a quarta de 3 a 6h.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Vim

    Dicionário Comum
    1ª pess. sing. pret. perf. ind. de vir

    vir -
    (latim venio, -ire, vir, chegar, cair sobre, avançar, atacar, aparecer, nascer, mostrar-se)
    verbo transitivo , intransitivo e pronominal

    1. Transportar-se de um lugar para aquele onde estamos ou para aquele onde está a pessoa a quem falamos; deslocar-se de lá para cá (ex.: os turistas vêm a Lisboa; o gato veio para perto dele; o pai chamou e o filho veio).IR

    verbo transitivo

    2. Chegar e permanecer num lugar (ex.: ele veio para o Rio de Janeiro quando ainda era criança).

    3. Derivar (ex.: o tofu vem da soja).

    4. Ser transmitido (ex.: a doença dela vem da parte da mãe).

    5. Ser proveniente; ter origem em (ex.: o tango vem da Argentina). = PROVIR

    6. Ocorrer (ex.: vieram-lhe à mente algumas memórias).

    7. Emanar (ex.: o barulho vem lá de fora).

    8. Deslocar-se com um objectivo (ex.: ele veio à festa pela comida).

    9. Descender, provir (ex.: ela vem de uma família aristocrata).

    10. Bater, chocar, esbarrar (ex.: a bicicleta veio contra o muro).

    11. Expor, apresentar, aduzir (ex.: todos vieram com propostas muito interessantes).

    12. Chegar a, atingir (ex.: o fogo veio até perto da aldeia).

    verbo transitivo e intransitivo

    13. Apresentar-se em determinado local (ex.: os amigos disseram que viriam à festa; a reunião foi breve, mas nem todos vieram). = COMPARECER

    verbo intransitivo

    14. Chegar (ex.: o táxi ainda não veio).

    15. Regressar, voltar (ex.: foram a casa e ainda não vieram).

    16. Seguir, acompanhar (ex.: o cão vem sempre com ela).

    17. Nascer (ex.: os gatinhos vieram mais cedo do que os donos esperavam).

    18. Surgir (ex.: a chuva veio em força).

    19. Começar a sair ou a jorrar (ex.: abriram as comportas e a água veio). = IRROMPER

    20. Acontecer, ocorrer, dar-se (ex.: a fama e o sucesso vieram de repente).

    verbo copulativo

    21. Aparecer, surgir (ex.: a caixa veio aberta).

    verbo pronominal

    22. [Portugal, Informal] Atingir o orgasmo (ex.: estava muito excitado e veio-se depressa). = GOZAR


    vir abaixo
    Desmoronar-se (ex.: o prédio veio abaixo com a explosão). = IR ABAIXO


    Ver também dúvida linguística: vir-se.
    Fonte: Priberam

    Vir

    Dicionário Comum
    verbo transitivo indireto , intransitivo e pronominal Dirigir-se ou ser levado de um local para outro, normalmente para o lugar onde estamos ou para seus arredores: a minha mãe virá a Minas Gerais; o aparelho virá de barco; abatido, vinha-se para o sofá e dormia.
    verbo transitivo indireto e intransitivo Caminhar-se em direção a: os cães vêm à margem da praia; escutava o barulho do navio que vinha.
    Chegar para ficar por um tempo maior: o Papa vem ao Brasil no próximo ano; o Papa virá no próximo ano.
    Regressar ou retornar ao (seu) lugar de origem: o diretor escreverá a autorização quando vier à escola; a empregada não vem.
    Estar presente em; comparecer: o professor solicitou que os alunos viessem às aulas; o diretor pediu para que os alunos viessem.
    verbo transitivo indireto Ser a razão de; possuir como motivo; originar: sua tristeza vem do divórcio.
    Surgir no pensamento ou na lembrança; ocorrer: o valor não me veio à memória.
    Espalhar-se: o aroma do perfume veio do quarto.
    Demonstrar aprovação; concordar com; convir.
    Demonstrar argumentos: os que estavam atrasados vieram com subterfúgios.
    Alcançar ou chegar ao limite de: a trilha vem até o final do rio.
    Ter como procedência; proceder: este sapato veio de Londres.
    verbo intransitivo Estar na iminência de acontecer: tenho medo das consequências que vêm.
    Tomar forma; surgir ou acontecer: o emprego veio numa boa hora.
    Progredir ou se tornar melhor: o aluno vem bem nas avaliações.
    Aparecer em determinada situação ou circunstância: quando o salário vier, poderemos viajar.
    Aparecer para ajudar (alguém); auxiliar: o médico veio logo ajudar o doente.
    Andar ou ir para acompanhar uma outra pessoa; seguir: nunca conseguia andar sozinha, sempre vinha com o pai.
    Chegar, alcançar o final de um percurso: sua encomenda veio no final do ano.
    verbo predicativo Começar a existir; nascer: as novas plantações de café vieram mais fracas.
    Etimologia (origem da palavra vir). Do latim veniere.
    Fonte: Priberam

    Vira

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Tira estreita de couro que se cose ou prega entre as solas e junto às bordas destas.
    Antigo Tira de couro com que os besteiros amarravam as mãos para armarem a besta.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Tira estreita de couro que se cose ou prega entre as solas e junto às bordas destas.
    Antigo Tira de couro com que os besteiros amarravam as mãos para armarem a besta.
    Fonte: Priberam

    Voltar

    Dicionário Comum
    verbo regência múltipla Chegar de regresso; regressar: voltar à casa; voltou à Itália um ano depois; voltar de Londres.
    Começar novamente; recomeçar: voltar a fumar.
    Mudar de posição ou de direção; virar: voltar uma página.
    Apontar para; dirigir: voltar os canhões contra a cidade.
    Manifestar-se ou produzir-se de novo: a infância não volta; as recordações voltavam diariamente.
    Ocupar-se novamente: voltemos à discussão.
    Dar de volta; devolver o troco; restituir: quanto você me voltou?
    Dar como resposta; replicar, responder: voltou à discussão e não disse nada.
    Andar à roda; girar: voltava na cama sem sono!
    verbo pronominal Mover-se para o lado ou em torno; virar-se: voltou-se para ver os que chegavam.
    Entregar-se, dedicar-se: voltar-se para os estudos.
    Dirigir-se, recorrer, apelar: voltaram-se para Deus em desespero.
    Etimologia (origem da palavra voltar). Do latim voltare.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    voltar
    v. 1. tr. ind. e Intr. Ir ou tornar ao ponto donde partiu; regressar. 2. tr. dir. Mudar de posição; virar. 3. pron. Mudar de posição, movendo-se para um dos lados; virar-se. 4. tr. ind. Retroceder. 5. tr. ind. Retornar a uma estado anterior. 6. Intr. Andar à roda; girar, voltear. 7. tr. dir. Pôr do avesso. 8. tr. ind. Fazer de novo; repetir. 9. tr. ind. Ocupar-se ou tratar novamente de uma coisa ou de um assunto. 10. tr. ind. Reaparecer. 11. tr. ind. Recomeçar, tornar a. 12. tr. ind. Mudar de rumo ou direção. 13. tr. dir. Apontar, virar, volver. 14. tr. dir. Aplicar, dirigir, encaminhar. 15. pron. Apelar, dirigir-se, recorrer. 16. tr. dir. Devolver, restituir. 17. tr. dir. Dar em troco ou em saldo de contas. 18. Intr. e pron. Fermentar segunda vez (o vinho); toldar-se, turvar-se. V. à vaca fria:
    v. em vaca-fria.
    Fonte: Priberam

    Vontade

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Determinação; sentimento que leva uma pessoa a fazer alguma coisa, a buscar seus objetivos ou desejos.
    Capacidade individual de escolher ou desejar aquilo que bem entende; faculdade de fazer ou não fazer determinadas ações.
    Capricho; desejo repentino: menino cheio de vontades!
    Desejo físico ou emocional: vontade de dormir; vontade de se apaixonar.
    Empenho; manifestação de entusiasmo e de determinação: guardou sua vontade para o vestibular.
    Deliberação; decisão que uma pessoa expõe para que seja respeitada.
    Prazer; expressão de contentamento: dançava com vontade.
    Etimologia (origem da palavra vontade). Do latim voluntas.atis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    A vontade é atributo essencial do Espírito, isto é, do ser pensante. Com o auxílio dessa alavanca, ele atua sobre a matéria elementar e, por uma ação consecutiva, reage sobre os seus compostos, cujas propriedades íntimas vêm assim a ficar transformadas.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 131

    A vontade é a participação consciente, esclarecida e responsável da alma que deseja sinceramente melhorar, depois de muito sofrer e de reconhecer suas grandes imperfeições, seus graves erros e imensas deficiências. O trabalho de vencer a si mesmo não é tarefa fácil.
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 14

    [...] é uma força considerável, por meio da qual, eles [os Espíritos] agem sobre os fluidos; é pois, a vontade que determina as combinações dos fluidos [...].
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 4, cap• 3

    [...] faculdade máter, cuja utilização constante e esclarecida tão alto pode elevar o homem. A vontade é a arma por excelência que ele precisa aprender a utilizar e incessantemente exercitar.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

    V [...] é a faculdade soberana da alma, a força espiritual por excelência, e pode mesmo dizer-se que é a essência da sua personalidade.
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 32

    [...] é a maior de todas as potências; é, em sua ação, comparável ao ímã. A vontade de viver, de desenvolver em nós a vida, atrai-nos novos recursos vitais; tal é o segredo da lei de evolução. A vontade pode atuar com intensidade sobre o corpo fluídico, ativar-lhe as vibrações e, por esta forma, apropriá-lo a um modo cada vez mais elevado de sensações, prepará-lo para mais alto grau de existência. [...] O princípio superior, o motor da existência, é a vontade.
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 20

    [...] é, certamente, uma energia de ordem intelectual.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

    [...] é uma faculdade essencialmente imaterial, diferente do que se entende geralmente por propriedades da matéria.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 5

    [...] uma das maiores potencialidades que existe no ser humano: a vontade.
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 5

    [...] é atributo essencial do Espírito, isto é, do ser pensante.
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 6

    [...] é o impacto determinante. Nela dispomos do botão poderoso que decide o movimento ou a inércia da máquina. [...] é, pois, o comando geral de nossa existência. Ela é a manifestação do ser como individualidade, no uso do seu livre-arbítrio. [...]
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 6

    [...] O princípio superior, o motor da existência, é a vontade. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Ligeiros comentários•••

    [...] é a força principal do caráter, é, numa palavra, o próprio homem. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sursum corda

    [...] Todos temos a vontade por alavanca de luz, e toda criatura, sem exceção, demonstrará a quantidade e o teor da luz que entesoura em si própria, toda vez que chamada a exame, na hora da crise.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Exames

    [...] a vontade e a confiança do homem são poderosos fatores no desenvolvimento e iluminação da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 113

    A vontade é a gerência esclarecida e vigilante, governando todos os setores da ação mental.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pensamento e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 2

    A vontade é sagrado atributo do espírito, dádiva de Deus a nós outros para que decidamos, por nós, quanto à direção do próprio destino.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 57

    Fonte: febnet.org.br

    º

    Dicionário Comum
    ò | contr.
    ó | interj.
    ó | s. m.
    o | art. def. m. sing. | pron. pess. | pron. dem.
    o | s. m. | adj. 2 g. | símb.
    ô | s. m.

    ò
    (a + o)
    contracção
    contração

    [Arcaico] Contracção da preposição a com o artigo ou pronome o.

    Confrontar: ó e oh.

    ó 1
    (latim o)
    interjeição

    Palavra usada para chamar ou invocar.

    Confrontar: oh e ò.

    Ver também dúvida linguística: oh/ó.

    ó 2
    nome masculino

    Nome da letra o ou O.

    Confrontar: ò.

    o |u| |u| 2
    (latim ille, illa, illud, aquele)
    artigo definido masculino singular

    1. Quando junto de um nome que determina.

    pronome pessoal

    2. Esse homem.

    3. Essa coisa.

    pronome demonstrativo

    4. Aquilo.

    Confrontar: ó.

    Ver também dúvida linguística: pronome "o" depois de ditongo nasal.

    o |ó| |ó| 1
    (latim o)
    nome masculino

    1. Décima quarta letra do alfabeto da língua portuguesa (ou décima quinta, se incluídos o K, W e Y). [É aberto como em avó, fechado como em avô, átono ou mudo como em mudo, e tem o valor de u em o [artigo], etc.]

    2. [Por extensão] Círculo, anel, elo, redondo.

    3. Quando em forma de expoente de um número, designa que esse número é ordinal, ou significa grau ou graus.

    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    4. Décimo quarto, numa série indicada por letras (ou décimo quinto, se incluídos o K, W e Y).

    símbolo

    5. Símbolo de oeste.

    6. [Química] Símbolo químico do oxigénio. (Com maiúscula.)

    Plural: ós ou oo.

    ô
    (latim o)
    nome masculino

    [Brasil] Palavra usada para chamar ou invocar. = Ó

    Confrontar: o.
    Fonte: Priberam

    éspera

    Dicionário Comum
    feminino Gênero de algas marinhas.
    Etimologia (origem da palavra éspera). De Esper, n. p.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    feminino Gênero de algas marinhas.
    Etimologia (origem da palavra éspera). De Esper, n. p.
    Fonte: Priberam

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    μυρίας ὄχλος ἐπισυνάγω ὥστε ἀλλήλων καταπατέω ἄρχομαι λέγω πρῶτον πρός αὑτοῦ μαθητής προσέχω ἑαυτού ἀπό ζύμη Φαρισαῖος ὅστις ἐστί ὑπόκρισις
    Lucas 12: 1 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Enquanto isso ajuntou-se uma multidão de inúmeras pessoas, de tal modo que pisoteavam umas as outras, e ele começou a dizer primeiro aos seus discípulos: Cuidado com o fermento dos fariseus, que é a hipocrisia.
    Lucas 12: 1 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Dezembro de 29
    G1438
    heautoû
    ἑαυτοῦ
    cortar, talhar, picar, derrubar, separar, cortar em dois, raspar
    (cut down)
    Verbo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G1996
    episynágō
    ἐπισυνάγω
    o nome a ser dado a um vale de sepulturas; ravina ou estreito, agora conhecido como ’a
    (of Hamon-gog)
    Substantivo
    G2219
    zýmē
    ζύμη
    dispersar, ventilar, lançar fora, joeirar, dissipar, padejar, espalhar, ser dispersado, ser
    (and strewed [it])
    Verbo
    G240
    allḗlōn
    ἀλλήλων
    um outro
    (one another)
    Pronome pessoal / recíproco - Masculino no Plurak acusativo
    G2662
    katapatéō
    καταπατέω
    pisar, esmagar com o pé, pisotear
    (to be trampled upon)
    Verbo - presente infinitivo intermediário ou passivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3101
    mathētḗs
    μαθητής
    filho do rei Acazias e o oitavo rei de Judá
    ([pertained] to Joash)
    Substantivo
    G3461
    myriás
    μυριάς
    dez mil
    (myriads)
    Substantivo - Feminino no Plural genitivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3748
    hóstis
    ὅστις
    quem
    (who)
    Pronome pessoal / relativo - nominativo masculino singular
    G3793
    óchlos
    ὄχλος
    impressão, inscrição, marca
    (and any)
    Substantivo
    G4314
    prós
    πρός
    pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
    (of Mezahab)
    Substantivo
    G4337
    proséchō
    προσέχω
    levar a, trazer para perto
    (Beware)
    Verbo - presente imperativo ativo - 2ª pessoa do plural
    G4412
    prōton
    πρῶτον
    primeiro
    (first)
    Advérbio - superlativo
    G5272
    hypókrisis
    ὑπόκρισις
    ato de responder
    (of hypocrisy)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo
    G5330
    Pharisaîos
    Φαρισαῖος
    Seita que parece ter iniciado depois do exílio. Além dos livros do AT, os Fariseus
    (Pharisees)
    Substantivo - Masculino no Plurak genitivo
    G5620
    hṓste
    ὥστε
    de modo a
    (so that)
    Conjunção
    G575
    apó
    ἀπό
    onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
    (and where)
    Advérbio
    G756
    árchomai
    ἄρχομαι
    ser o primeiro a fazer (algo), começar
    (began)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo médio - 3ª pessoa do singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    ἑαυτοῦ


    (G1438)
    heautoû (heh-ow-too')

    1438 εαυτου heautou

    (incluindo todos os outros casos)

    de um pronome reflexivo que caiu em desuso e o caso genitivo (caso dativo ou acusativo) de 846; pron

    1. ele mesmo, ela mesma, a si mesmo, eles ou elas mesmos, a si próprios

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἐπισυνάγω


    (G1996)
    episynágō (ep-ee-soon-ag'-o)

    1996 επισυναγω episunago

    de 1909 e 4863; v

    reunir com outros, trazer para juntar-se com os que já estão reunidos

    juntar-se contra

    juntar-se em um lugar


    ζύμη


    (G2219)
    zýmē (dzoo'-may)

    2219 ζυμη zume

    provavelmente de 2204; TDNT - 2:902,302; n f

    fermento

    metáf. de corrupção intelectual e moral inveterada, vista em sua tendência de infectar os outros

    Fermento é aplicado àquilo que, mesmo em pequena quantidade, pela sua influência, impregna totalmente algo; seja num bom sentido, como na parábola Mt 13:33; ou num mau sentido, de influência perniciosa, “um pouco de fermento leveda toda a massa”


    ἀλλήλων


    (G240)
    allḗlōn (al-lay'-lone)

    240 αλληλων allelon

    gen. plural de 243 reduplicado; pron pl recíproco

    1. um ao outro, reciprocamente, mutualmente

    καταπατέω


    (G2662)
    katapatéō (kat-ap-at-eh'-o)

    2662 καταπατεω katapateo

    de 2596 e 3961; TDNT - 5:940,804; v

    1. pisar, esmagar com o pé, pisotear
    2. metaph. tratar com rispidez e desprezo
      1. rejeitar, tratar com negligência insultante

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μαθητής


    (G3101)
    mathētḗs (math-ay-tes')

    3101 μαθητης mathetes

    de 3129; TDNT - 4:415,552; n m

    1. aprendiz, pupilo, aluno, discípulo

    μυριάς


    (G3461)
    myriás (moo-ree'-as)

    3461 μυριας murias

    de 3463; n f

    dez mil

    multidão incontável, número ilimitado

    hostes inumeráveis



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    ὅστις


    (G3748)
    hóstis (hos'-tis)

    3748 οστις hostis incluindo o feminino ητις hetis e o neutro ο,τι ho,ti

    de 3739 e 5100; pron

    1. quem quer que, qualquer que, quem

    ὄχλος


    (G3793)
    óchlos (okh'los)

    3793 οχλος ochlos

    de um derivado de 2192 (que significa veículo); TDNT - 5:582,750; n m

    1. multidão
      1. ajuntamento informal de pessoas
        1. multidão de pessoas que se reuniram em algum lugar
        2. tropel
      2. multidão
        1. povo comum, como oposto aos governadores e pessoas de importância
        2. com desprezo: a multidão ignorante, o populacho
      3. multidão
        1. multidões, parece denotar grupo de pessoas reunidas sem ordem

    Sinônimos ver verbete 5927


    πρός


    (G4314)
    prós (pros)

    4314 προς pros

    forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

    em benefício de

    em, perto, por

    para, em direção a, com, com respeito a


    προσέχω


    (G4337)
    proséchō (pros-ekh'-o)

    4337 προσεχω prosecho

    de 4314 e 2192; v

    1. levar a, trazer para perto
      1. trazer um navio à terra, e simplesmente atracar, aportar
    2. mudar a mente para, tentar ser solícito
      1. a uma pessoa ou algo: cuidar, prover para
    3. assistir a si mesmo, i.e., dar atênção a si mesmo
      1. dar atênção a, ter cuidado
    4. aplicar-se a, concentrar-se em, segurar ou apegar-se a uma pessoa ou uma coisa
      1. ser dado ou dedicado a
      2. devotar pensamento e esforço a

    πρῶτον


    (G4412)
    prōton (pro'-ton)

    4412 πρωτον proton

    neutro de 4413 como advérbio (com ou sem 3588); TDNT - 6:868,965; adv

    1. primeiro em tempo ou lugar
      1. em qualquer sucessão de coisas ou pessoas
    2. primeiro em posição
      1. influência, honra
      2. chefe
      3. principal

        primeiro, no primeiro


    ὑπόκρισις


    (G5272)
    hypókrisis (hoop-ok'-ree-sis)

    5272 υποκρισις hupokrisis

    de 5271; TDNT - 8:559,1235; n f

    ato de responder

    resposta

    atuação de um artista de teatro

    dissimulação, hipocrisia


    Φαρισαῖος


    (G5330)
    Pharisaîos (far-is-ah'-yos)

    5330 φαρισαιος Pharisaios

    de origem hebraica, cf 6567 פרושים; TDNT - 9:11,1246; n m

    1. Seita que parece ter iniciado depois do exílio. Além dos livros do AT, os Fariseus reconheciam na tradição oral um padrão de fé e vida. Procuravam reconhecimento e mérito através da observância externa dos ritos e formas de piedade, tal como lavagens ceremoniais, jejuns, orações, e esmolas. Comparativamente negligentes da genuína piedade, orgulhavam-se em suas boas obras.

      Mantinham de forma persistente a fé na existência de anjos bons e maus, e na vinda do Messias; e tinham esperança de que os mortos, após uma experiência preliminar de recompensa ou penalidade no Hades, seriam novamente chamados à vida por ele, e seriam recompensados, cada um de acordo com suas obras individuais. Em oposição à dominação da família Herodes e do governo romano, eles de forma decisiva sustentavam a teocracia e a causa do seu país, e tinham grande influência entre o povo comum. De acordo com Josefo, eram mais de 6000. Eram inimigos amargos de Jesus e sua causa; foram, por outro lado, duramente repreendidos por ele por causa da sua avareza, ambição, confiança vazia nas obras externas, e aparência de piedade a fim de ganhar popularidade.


    ὥστε


    (G5620)
    hṓste (hoce'-teh)

    5620 ωστε hoste

    de 5613 e 5037; partícula

    assim que, de tal modo que

    então, portanto


    ἀπό


    (G575)
    apó (apo')

    575 απο apo apo’

    partícula primária; preposição

    1. de separação
      1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
      2. de separação de uma parte do todo
        1. quando de um todo alguma parte é tomada
      3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
      4. de um estado de separação. Distância
        1. física, de distância de lugar
        2. tempo, de distância de tempo
    2. de origem
      1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
      2. de origem de uma causa

    ἄρχομαι


    (G756)
    árchomai (ar'-khom-ahee)

    756 αρχομαι archomai

    voz média de 757 (pela implicação de precedência); TDNT - 1:478,*; v

    1. ser o primeiro a fazer (algo), começar
    2. ser o chefe, líder, principal
    3. começar, fazer o começo

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    οὐδείς ἐστί συγκαλύπτω ὅς οὐ ἀποκαλύπτω κρυπτός ὅς οὐ γινώσκω
    Lucas 12: 2 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Porque não há nada encoberto que não seja revelado, nem oculto que não venha a se tornar conhecido.
    Lucas 12: 2 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Dezembro de 29
    G1097
    ginṓskō
    γινώσκω
    gastando adv de negação
    (not)
    Substantivo
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2927
    kryptós
    κρυπτός
    ()
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G3762
    oudeís
    οὐδείς
    uma habitante (mulher) do Carmelo
    (Carmelitess)
    Adjetivo
    G4780
    synkalýptō
    συγκαλύπτω
    ()
    G601
    apokalýptō
    ἀποκαλύπτω
    um pássaro impuro
    (the heron)
    Substantivo


    γινώσκω


    (G1097)
    ginṓskō (ghin-oce'-ko)

    1097 γινωσκω ginosko

    forma prolongada de um verbo primário; TDNT - 1:689,119; v

    1. chegar a saber, vir a conhecer, obter conhecimento de, perceber, sentir
      1. tornar-se conhecido
    2. conhecer, entender, perceber, ter conhecimento de
      1. entender
      2. saber
    3. expressão idiomática judaica para relação sexual entre homem e mulher
    4. tornar-se conhecido de, conhecer

    Sinônimos ver verbete 5825


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κρυπτός


    (G2927)
    kryptós (kroop-tos')

    2927 κρυπτος kruptos ou κρυφαιος kruphaios

    de 2928; TDNT - 3:957,476; adj

    1. oculto, escondido, secreto

    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    οὐδείς


    (G3762)
    oudeís (oo-dice')

    3762 ουδεις oudeis incluindo feminino ουδεμια oudemia e neutro ουδεν ouden

    de 3761 e 1520; pron

    1. ninguém, nada

    συγκαλύπτω


    (G4780)
    synkalýptō (soong-kal-oop'-to)

    4780 συγκαλυπτω sugkalupto

    de 4862 e 2572; TDNT - 7:743,1098; v

    1. cobrir por todos os lados, esconder inteiramente, tapar completamente

    ἀποκαλύπτω


    (G601)
    apokalýptō (ap-ok-al-oop'-to)

    601 αποκαλυπτω apokalupto

    de 575 e 2572; TDNT - 3:563,405; v

    1. descobrir, revelar o que estava escondido ou oculto
      1. expor, tornar descoberto
    2. tornar conhecido, tornar manifesto, trazer à luz o que antes era desconhecido

    Sinônimos ver verbete 5812


    ἀντί ὅς ὅσος ἔπω ἔν σκοτία ἀκούω ἔν φῶς καί ὅς λαλέω πρός οὖς ἔν ταμεῖον κηρύσσω ἐπί δῶμα
    Lucas 12: 3 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Porquanto tudo o que em trevas falastes, será ouvido na luz, e o que nos quartos tiverdes falado nos ouvidos, será proclamado dos telhados.
    Lucas 12: 3 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Dezembro de 29
    G1430
    dōma
    δῶμα
    monte, pilha
    (so that the stacks of grain)
    Substantivo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G1909
    epí
    ἐπί
    sobre, em cima de, em, perto de, perante
    (at [the time])
    Preposição
    G191
    akoúō
    ἀκούω
    ser idiota, louco
    (the foolish)
    Adjetivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2784
    kērýssō
    κηρύσσω
    laço, corrente, tormento, mãos
    ([there are] bands)
    Substantivo
    G2980
    laléō
    λαλέω
    (P
    (and cried)
    Verbo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3745
    hósos
    ὅσος
    (A
    (and made a proclamation)
    Verbo
    G3775
    oûs
    οὖς
    .. .. ..
    (.. .. ..)
    Substantivo
    G4314
    prós
    πρός
    pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
    (of Mezahab)
    Substantivo
    G4653
    skotía
    σκοτία
    Trevas
    (darkness)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G473
    antí
    ἀντί
    completamente contra, oposto a, antes
    (in place of)
    Preposição
    G5009
    tameîon
    ταμεῖον
    O Hifil em geral expressa a ação “causativa” do Qal - ver 8851
    (their groaning)
    Substantivo
    G5457
    phōs
    φῶς
    prostrar-se, prestar homenagem, adorar
    (worshiped)
    Verbo


    δῶμα


    (G1430)
    dōma (do'-mah)

    1430 δωμα doma

    de demo (construir); n n

    1. construção, casa
    2. uma parte de uma construção, sala de jantar, salão
    3. cumeeira da casa, telhado
      1. as cumeeiras dos orientais eram (e ainda são)de superfície plana e usadas não somente para caminhar, mas também para meditação e oração

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἐπί


    (G1909)
    epí (ep-ee')

    1909 επι epi

    uma raíz; prep

    sobre, em cima de, em, perto de, perante

    de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

    para, acima, sobre, em, através de, contra


    ἀκούω


    (G191)
    akoúō (ak-oo'-o)

    191 ακουω akouo

    uma raiz; TDNT - 1:216,34; v

    1. estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
    2. ouvir
      1. prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
      2. entender, perceber o sentido do que é dito
    3. ouvir alguma coisa
      1. perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
      2. conseguir aprender pela audição
      3. algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
      4. dar ouvido a um ensino ou a um professor
      5. compreender, entender

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κηρύσσω


    (G2784)
    kērýssō (kay-roos'-so)

    2784 κηρυσσω kerusso

    de afinidade incerta; TDNT - 3:697,430; v

    1. ser um arauto, oficiar como um arauto
      1. proclamar como um arauto
      2. sempre com sugestão de formalismo, gravidade, e uma autoridade que deve ser escutada e obedecida

        publicar, proclamar abertamente: algo que foi feito

        usado da proclamação pública do evangelho e assuntos que pertencem a ele, realizados por João Batista, por Jesus, pelos apóstolos, e outros mestres cristãos


    λαλέω


    (G2980)
    laléō (lal-eh'-o)

    2980 λαλεω laleo

    forma prolongada de um verbo absoleto (em outras formas); TDNT - 4:69,505; v

    1. emitir uma voz ou um som
    2. falar
      1. usar a língua ou a faculdade da fala
      2. emitir sons articulados
    3. conversar,
    4. anunciar, contar
    5. usar palavras a fim de tornar conhecido ou revelar o próprio pensamento
      1. falar

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    ὅσος


    (G3745)
    hósos (hos'-os)

    3745 οσος hosos

    pela reduplicação de 3739; pron

    1. tão grande quanto, tão longe quanto, quanto, quantos, quem quer que

    οὖς


    (G3775)
    oûs (ooce)

    3775 ους ous

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 5:543,744; n n

    ouvido

    metáf. faculdade de perceber com a mente, faculdade de entender e conhecer


    πρός


    (G4314)
    prós (pros)

    4314 προς pros

    forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

    em benefício de

    em, perto, por

    para, em direção a, com, com respeito a


    σκοτία


    (G4653)
    skotía (skot-ee'-ah)

    4653 σκοτια skotia

    de 4655; TDNT - 7:423,1049; n f

    escuridão

    escuridão causada pela ausência de luz

    metáf. usado da ignorância das coisas divinas, e sua associada perversidade, e a miséria resultante no inferno


    ἀντί


    (G473)
    antí (an-tee')

    473 αντι anti

    uma partícula primária; TDNT - 1:372,61; prep

    1. completamente contra, oposto a, antes
    2. por, em vez de, em lugar de (alguma coisa)
      1. em lugar de
      2. por
      3. por isso, porque
      4. portanto, por esta razão

    ταμεῖον


    (G5009)
    tameîon (tam-i'-on)

    5009 ταμ(ι)ειον tameion

    contração de um suposto derivado de tamias (dispensador ou distribuidor; n n

    câmera de armazenamento, depósito

    câmera, esp. um quarto interno

    câmera secreta


    φῶς


    (G5457)
    phōs (foce)

    5457 φως phos

    de uma forma arcaica phao (brilhar ou tornar manifesto, especialmente por emitir raios, cf 5316, 5346); TDNT - 9:310,1293; n n

    1. luz
      1. luz
        1. emitida por uma lâmpada
        2. um luz celestial tal como a de um círculo de anjos quando aparecem na terra
      2. qualquer coisa que emite luz
        1. estrela
        2. fogo porque brilha e espalha luz
        3. lâmpada ou tocha
      3. luz, i.e, brilho
        1. de uma lâmpada
    2. metáf.
      1. Deus é luz porque a luz tem a qualidade de ser extremamente delicada, sutil, pura, brilhante
      2. da verdade e seu conhecimento, junto com a pureza espiritual associada a ela
      3. aquilo que está exposto à vista de todos, abertamente, publicamente
      4. razão, mente
        1. o poder do entendimento, esp. verdade moral e espiritual

    Sinônimos ver verbete 5817


    λέγω ὑμῖν δέ φίλος μοῦ μή φοβέω ἀπό ἀποκτείνω σῶμα καί μετά μή τίς περισσότερος ποιέω
    Lucas 12: 4 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E eu vos digo meus amigos: Não tenham medo dos que matam o corpo e depois não têm mais o que fazer.
    Lucas 12: 4 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Dezembro de 29
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G2192
    échō
    ἔχω
    ter, i.e. segurar
    (holding)
    Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3326
    metá
    μετά
    .. .. ..
    (.. .. ..)
    Substantivo
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G4053
    perissós
    περισσός
    (their clods)
    Substantivo
    G4160
    poiéō
    ποιέω
    fazer
    (did)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G4983
    sōma
    σῶμα
    o nome original do último rei de Judá antes do cativeiro; também conhecido como
    (Mattaniah)
    Substantivo
    G5100
    tìs
    τὶς
    alguém, uma certa pessoa
    (something)
    Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular
    G5384
    phílos
    φίλος
    amigo, ser amigável a alguém, desejar a ele tudo de bom
    (a friend)
    Adjetivo - Masculino no Singular nominativo
    G5399
    phobéō
    φοβέω
    crepúsculo
    (from the twilight)
    Substantivo
    G575
    apó
    ἀπό
    onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
    (and where)
    Advérbio
    G615
    apokteínō
    ἀποκτείνω
    matar o que seja de toda e qualquer maneira
    (killing)
    Verbo - particípio presente ativo - Masculino no Plurak genitivo


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    ἔχω


    (G2192)
    échō (ekh'-o)

    2192 εχω echo

    incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

    1. ter, i.e. segurar
      1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
    2. ter, i.e., possuir
      1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
      2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
    3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
    4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
      1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μετά


    (G3326)
    metá (met-ah')

    3326 μετα meta

    preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep

    1. com, depois, atrás

    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    περισσός


    (G4053)
    perissós (per-is-sos')

    4053 περισσος perissos

    de 4012 (no sentido de além); TDNT - 6:61,828; adj

    1. que excede algum número ou medida ou posição ou necessidade
      1. sobre e acima, mais do que é necessário, super adicionado
        1. que excede, abundantemente, supremamente
        2. algo a mais, mais, muito mais que tudo, mais claramente
      2. superior, extraordinário, excelente, incomum
        1. preeminência, superioridade, vantagem, mais eminente, mais extraordinário, mais excelente

    ποιέω


    (G4160)
    poiéō (poy-eh'-o)

    4160 ποιεω poieo

    aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v

    1. fazer
      1. com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
      2. ser os autores de, a causa
      3. tornar pronto, preparar
      4. produzir, dar, brotar
      5. adquirir, prover algo para si mesmo
      6. fazer algo a partir de alguma coisa
      7. (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
        1. (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
        2. (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
      8. tornar alguém manifesto, conduzi-lo
      9. levar alguém a fazer algo
        1. fazer alguém
      10. ser o autor de algo (causar, realizar)
    2. fazer
      1. agir corretamente, fazer bem
        1. efetuar, executar
      2. fazer algo a alguém
        1. fazer a alguém
      3. com designação de tempo: passar, gastar
      4. celebrar, observar
        1. tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
      5. cumprir: um promessa

    Sinônimos ver verbete 5871 e 5911


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    σῶμα


    (G4983)
    sōma (so'-mah)

    4983 σωμα soma

    de 4982; TDNT - 7:1024,1140; n n

    1. o corpo tanto de seres humanos como de animais
      1. corpo sem vida ou cadáver
      2. corpo vivo
        1. de animais
    2. conjunto de planetas e de estrelas (corpos celestes)
    3. usado de um (grande ou pequeno) número de homens estreitamente unidos numa sociedade, ou família; corpo social, ético, místico
      1. usado neste sentido no NT para descrever a igreja

        aquilo que projeta uma sombra como distinta da sombra em si


    τὶς


    (G5100)
    tìs (tis)

    5101 τις tis

    τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    φίλος


    (G5384)
    phílos (fee'-los)

    5384 φιλος philos

    palavra primitiva; TDNT - 9:146,1262; adj

    1. amigo, ser amigável a alguém, desejar a ele tudo de bom
      1. amigo
      2. sócio
      3. aquele se associa amigavelmente com alguém, companheiro
      4. um dos amigos do noivo que em seu favor pediu a mão da noiva e prestou a ele vários serviços na realização do casamento e celebração das núpcias

    φοβέω


    (G5399)
    phobéō (fob-eh'-o)

    5399 φοβεω phobeo

    de 5401; TDNT - 9:189,1272; v

    1. pôr em fuga pelo terror (espantar)
      1. pôr em fuga, fugir
      2. amedrontar, ficar com medo
        1. ser surpreendido pelo medo, estar dominado pelo espanto
          1. do aterrorizados por sinais ou acontecimentos estranhos
          2. daqueles cheios de espanto
        2. amedrontar, ficar com medo de alguém
        3. ter medo (i.e., hesitar) de fazer algo (por medo de dano)
      3. reverenciar, venerar, tratar com deferência ou obediência reverencial

    Sinônimos ver verbete 5841


    ἀπό


    (G575)
    apó (apo')

    575 απο apo apo’

    partícula primária; preposição

    1. de separação
      1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
      2. de separação de uma parte do todo
        1. quando de um todo alguma parte é tomada
      3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
      4. de um estado de separação. Distância
        1. física, de distância de lugar
        2. tempo, de distância de tempo
    2. de origem
      1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
      2. de origem de uma causa

    ἀποκτείνω


    (G615)
    apokteínō (ap-ok-ti'-no)

    615 αποκτεινω apokteino

    de 575 e kteino (matar); v

    1. matar o que seja de toda e qualquer maneira
      1. destruir, deixar perecer
    2. metáf. extinguir, abolir
      1. punir com a morte
      2. privar de vida espiritual e obter sofrimento no inferno

    δέ ὑμῖν ὑποδείκνυμι τίς φοβέω φοβέω μετά ἀποκτείνω ἔχω ἐξουσία ἐμβάλλω εἰς γέεννα ναί λέγω ὑμῖν τοῦτον φοβέω
    Lucas 12: 5 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Mas eu vos mostrarei a quem deveis temer: Temei aquele que, depois de matar, tem poder para lançar no inferno; sim, eu vos digo, a esse temei.
    Lucas 12: 5 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Dezembro de 29
    G1067
    géenna
    γέεννα
    o primogênito
    (the firstborn)
    Substantivo
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1685
    embállō
    ἐμβάλλω
    ()
    G1849
    exousía
    ἐξουσία
    bater, bater em ou a
    (and if men should overdrive them)
    Verbo
    G2192
    échō
    ἔχω
    ter, i.e. segurar
    (holding)
    Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3326
    metá
    μετά
    .. .. ..
    (.. .. ..)
    Substantivo
    G3483
    naí
    ναί
    ()
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5101
    tís
    τίς
    Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
    (who)
    Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular
    G5263
    hypodeíknymi
    ὑποδείκνυμι
    mostrar ao colocar debaixo (i.e. diante) dos olhos
    (forewarned)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G5399
    phobéō
    φοβέω
    crepúsculo
    (from the twilight)
    Substantivo
    G615
    apokteínō
    ἀποκτείνω
    matar o que seja de toda e qualquer maneira
    (killing)
    Verbo - particípio presente ativo - Masculino no Plurak genitivo


    γέεννα


    (G1067)
    géenna (gheh'-en-nah)

    1067 γεεννα geenna

    de origem hebraica 1516 and 2011; TDNT - 1:657,113; n f

    1. “Geena” ou “Geena de fogo” traduz-se como inferno, isto é, o lugar da punição futura. Designava, originalmente, o vale do Hinom, ao sul de Jerusalém, onde o lixo e os animais mortos da cidade eram jogados e queimados.

      É um símbolo apropriado para descrever o perverso e sua destruição futura.


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἐμβάλλω


    (G1685)
    embállō (em-bal'-lo)

    1685 εμβαλλω emballo

    de 1722 e906; v

    1. arremessar, lançar em

    ἐξουσία


    (G1849)
    exousía (ex-oo-see'-ah)

    1849 εξουσια exousia

    de 1832 (no sentido de abilidade); TDNT - 2:562,238; n f

    1. poder de escolher, liberdade de fazer como se quer
      1. licença ou permissão
    2. poder físico e mental
      1. habilidade ou força com a qual alguém é dotado, que ele possui ou exercita
    3. o poder da autoridade (influência) e do direito (privilégio)
    4. o poder de reger ou governar (o poder de alguém de quem a vontade e as ordens devem ser obedecidas pelos outros)
      1. universalmente
        1. autoridade sobre a humanidade
      2. especificamente
        1. o poder de decisões judiciais
        2. da autoridade de administrar os afazeres domésticos
      3. metonimicamente
        1. algo sujeito à autoridade ou regra
          1. jurisdição
        2. alguém que possui autoridade
          1. governador, magistrado humano
          2. o principal e mais poderoso entre os seres criados, superior ao homem, potestades espirituais
      4. sinal de autoridade do marido sobre sua esposa
        1. véu com o qual a mulher devia propriamente cobrir-se
      5. sinal de autoridade real, coroa

    Sinônimos ver verbete 5820


    ἔχω


    (G2192)
    échō (ekh'-o)

    2192 εχω echo

    incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

    1. ter, i.e. segurar
      1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
    2. ter, i.e., possuir
      1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
      2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
    3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
    4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
      1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μετά


    (G3326)
    metá (met-ah')

    3326 μετα meta

    preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep

    1. com, depois, atrás

    ναί


    (G3483)
    naí (nahee)

    3483 ναι nai

    partícula primária de forte afirmação; partícula

    1. sim, de verdade, seguramente, verdadeiramente, certamente


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    τίς


    (G5101)
    tís (tis)

    5101 τις tis

    τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    ὑποδείκνυμι


    (G5263)
    hypodeíknymi (hoop-od-ike'-noo-mee)

    5263 υποδεικνυμι hupodeiknumi

    de 5259 e 1166; v

    mostrar ao colocar debaixo (i.e. diante) dos olhos

    demonstrar através de palavras e argumentos, i.e., ensinar

    mostrar por meio de dar a conhecer coisas futuras


    φοβέω


    (G5399)
    phobéō (fob-eh'-o)

    5399 φοβεω phobeo

    de 5401; TDNT - 9:189,1272; v

    1. pôr em fuga pelo terror (espantar)
      1. pôr em fuga, fugir
      2. amedrontar, ficar com medo
        1. ser surpreendido pelo medo, estar dominado pelo espanto
          1. do aterrorizados por sinais ou acontecimentos estranhos
          2. daqueles cheios de espanto
        2. amedrontar, ficar com medo de alguém
        3. ter medo (i.e., hesitar) de fazer algo (por medo de dano)
      3. reverenciar, venerar, tratar com deferência ou obediência reverencial

    Sinônimos ver verbete 5841


    ἀποκτείνω


    (G615)
    apokteínō (ap-ok-ti'-no)

    615 αποκτεινω apokteino

    de 575 e kteino (matar); v

    1. matar o que seja de toda e qualquer maneira
      1. destruir, deixar perecer
    2. metáf. extinguir, abolir
      1. punir com a morte
      2. privar de vida espiritual e obter sofrimento no inferno

    οὐχί πωλέω πέντε στρουθίον δύο ἀσσάριον οὐ εἷς ἐκ αὐτός ἐστί ἐπιλανθάνομαι ἐνώπιον θεός
    Lucas 12: 6 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Não se vendem cinco pardais por dois asses e nenhum deles fica esquecido diante de Deus?
    Lucas 12: 6 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Dezembro de 29
    G1417
    dýo
    δύο
    alguma coisa cortada, sulco, corte
    (the furrows)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1520
    heîs
    εἷς
    uma
    (one)
    Adjetivo - nominativo feminino no singular
    G1537
    ek
    ἐκ
    o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
    (Gilgal)
    Substantivo
    G1799
    enṓpion
    ἐνώπιον
    ante, perante / na frente de
    (before)
    Preposição
    G1950
    epilanthánomai
    ἐπιλανθάνομαι
    esquecer
    (they forgot)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Médio - 3ª pessoa do plural
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G3780
    ouchí
    οὐχί
    não
    (not)
    Partícula negativa
    G4002
    pénte
    πέντε
    ()
    G4453
    pōléō
    πωλέω
    guarda, um oficial da corte
    (Melzar)
    Substantivo
    G4765
    strouthíon
    στρουθίον
    ()
    G787
    assárion
    ἀσσάριον
    ()
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δύο


    (G1417)
    dýo (doo'-o)

    1417 δυο duo

    numeral primário; n indecl

    1. dois, par

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    εἷς


    (G1520)
    heîs (hice)

    1520 εις heis

    (incluindo o neutro [etc.] hen); TDNT - 2:434,214; numeral

    1. um

    ἐκ


    (G1537)
    ek (ek)

    1537 εκ ek ou εξ ex

    preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

    1. de dentro de, de, por, fora de

    ἐνώπιον


    (G1799)
    enṓpion (en-o'-pee-on)

    1799 ενωπιον enopion

    neutro de um composto de 1722 e um derivado de 3700; prep

    1. na presença de, diante
      1. de um lugar ocupado: naquele lugar que está diante, ou contra, oposto, a alguém e para o qual alguém outro volta o seu olhar

    ἐπιλανθάνομαι


    (G1950)
    epilanthánomai (ep-ee-lan-than'-om-ahee)

    1950 επιλανθανομαι epilanthanomai

    voz média de 1909 e 2990; v

    esquecer

    negligenciar, não mais preocupar-se com

    1. esquecido, entregue ao esquecimento, i.e. despreocupado com

    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    οὐχί


    (G3780)
    ouchí (oo-khee')

    3780 ουχι ouchi

    intensivo de 3756; partícula

    1. não, de nenhum modo, de forma alguma

    πέντε


    (G4002)
    pénte (pen'-teh)

    4002 πεντε pente

    número primário; n indecl

    1. cinco

    πωλέω


    (G4453)
    pōléō (po-leh'-o)

    4453 πωλεω poleo

    provavelmente de pelomai (estar ocupado, comerciar); v

    negociar por troca, vender

    vendedores


    στρουθίον


    (G4765)
    strouthíon (stroo-thee'-on)

    4765 στρουθιον strouthion

    diminutivo de strouthos (pardal); TDNT - 7:730,1096; n n

    1. pequeno pássaro, esp. da espécie do pardal, um pardal

    ἀσσάριον


    (G787)
    assárion (as-sar'-ee-on)

    787 ασσαριον assarion

    de origem latina; n n

    1. um asse, nome de um moeda igual a décima parte de uma dracma

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    θρίξ ὑμῶν κεφαλή ἀριθμέω πᾶς ἀριθμέω μή φοβέω διαφέρω πολύς στρουθίον
    Lucas 12: 7 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Mas até os cabelos da vossa cabeça estão todos contados. Não temais, porque valeis mais do que muitos pardais.
    Lucas 12: 7 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Dezembro de 29
    G1308
    diaphérō
    διαφέρω
    um ribeiro, um leito de torrente, ou um vau no extremo sul de Judá, na Filístia, que
    (Besor)
    Substantivo
    G235
    allá
    ἀλλά
    ir, ir embora, ir de uma parte para outra
    (is gone)
    Verbo
    G2359
    thríx
    θρίξ
    cabelo
    (hair)
    Substantivo - Feminino no Plural genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2776
    kephalḗ
    κεφαλή
    uma montanha habitada por amorreus em Moabe; o lugar de onde Gideão retornou após
    (Heres)
    Substantivo
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G4183
    polýs
    πολύς
    um habitante de Moresete
    (the Morasthite)
    Adjetivo
    G4765
    strouthíon
    στρουθίον
    ()
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5399
    phobéō
    φοβέω
    crepúsculo
    (from the twilight)
    Substantivo
    G705
    arithméō
    ἀριθμέω
    quarenta
    (forty)
    Substantivo


    διαφέρω


    (G1308)
    diaphérō (dee-af-er'-o)

    1308 διαφερω diaphero

    de 1223 e 5342; TDNT - 9:62,1252

    1. levar ou carregar através de qualquer lugar
    2. carregar em caminhos diferentes
      1. carregar em direções diferentes, para lugares diferentes
        1. de pessoas que são levadas de cá pra lá em um navio, conduzidas de um lado para o outro
      2. diferir, testar, provar, as coisas boas que diferem,
        1. distinguir entre bem e mal, legal e ilegal, aprovar o que é excelente, não concordar com alguém
        2. sobresair, superar alguém
      3. impessoalmente, faz diferença, importa, é de importância

    ἀλλά


    (G235)
    allá (al-lah')

    235 αλλα alla

    plural neutro de 243; conj

    1. mas
      1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
      2. uma objeção
      3. uma exceção
      4. uma restrição
      5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
      6. introduz uma transição para o assunto principal

    θρίξ


    (G2359)
    thríx (threeks)

    2359 θριξ thrix

    caso genitivo trichos, etc., de derivação incerta; n f

    cabelo

    pelo

    Sinônimos ver verbete 5851


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κεφαλή


    (G2776)
    kephalḗ (kef-al-ay')

    2776 κεφαλη kephale

    da palavra primária kapto (no sentido de ligar); TDNT - 3:673,429; n f

    1. cabeça, de seres humanos e freqüentemente de animais. Como a perda da cabeça destrói a vida, esta palavra é usada em frases relacionadas com a pena capital e extrema.
    2. metáf. algo supremo, principal, proeminente
      1. de pessoas, mestre senhor: de um marido em relação à sua esposa
      2. de Cristo: Senhor da Igreja
      3. de coisas: pedra angular

    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    πολύς


    (G4183)
    polýs (pol-oos')

    4183 πολυς polus

    que inclue as formas do substituto pollos; TDNT - 6:536,*; adj

    1. numeroso, muito, grande

    στρουθίον


    (G4765)
    strouthíon (stroo-thee'-on)

    4765 στρουθιον strouthion

    diminutivo de strouthos (pardal); TDNT - 7:730,1096; n n

    1. pequeno pássaro, esp. da espécie do pardal, um pardal

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    φοβέω


    (G5399)
    phobéō (fob-eh'-o)

    5399 φοβεω phobeo

    de 5401; TDNT - 9:189,1272; v

    1. pôr em fuga pelo terror (espantar)
      1. pôr em fuga, fugir
      2. amedrontar, ficar com medo
        1. ser surpreendido pelo medo, estar dominado pelo espanto
          1. do aterrorizados por sinais ou acontecimentos estranhos
          2. daqueles cheios de espanto
        2. amedrontar, ficar com medo de alguém
        3. ter medo (i.e., hesitar) de fazer algo (por medo de dano)
      3. reverenciar, venerar, tratar com deferência ou obediência reverencial

    Sinônimos ver verbete 5841


    ἀριθμέω


    (G705)
    arithméō (ar-ith-meh'-o)

    705 αριθμεω arithmeo

    de 706; TDNT - 1:461,78; v

    1. numerar, contar

    λέγω ὑμῖν δέ πᾶς ὅς ἄν ἐμοί ὁμολογέω ἔν ἔμπροσθεν ἄνθρωπος καί υἱός ἄνθρωπος ὁμολογέω ἔμπροσθεν ἄγγελος θεός
    Lucas 12: 8 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Eu também vos digo: Todo aquele que me confessar diante dos homens, também o Filho do homem o confessará diante dos anjos de Deus;
    Lucas 12: 8 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Dezembro de 29
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1715
    émprosthen
    ἔμπροσθεν
    ante, perante / na frente de
    (before)
    Preposição
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G302
    án
    ἄν
    um conselheiro de Davi, avô de Bate-Seba (cf 2Sm 11.3; 23.34), que uniu-se a Absalão
    (the for Ahithophel)
    Substantivo
    G32
    ángelos
    ἄγγελος
    anjo / mensageiro
    (angel)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3670
    homologéō
    ὁμολογέω
    (Nifal) ser posto ou impelido num ou para um canto, esconder-se de vista, ser
    (do be removed into a corner)
    Verbo
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G444
    ánthrōpos
    ἄνθρωπος
    homem
    (man)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5207
    huiós
    υἱός
    filho
    (son)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    ἔμπροσθεν


    (G1715)
    émprosthen (em'-pros-then)

    1715 εμπροσθεν emprosthen

    de 1722 e 4314; adv

    1. em frente, antes
      1. antes, i.e. naquela região local que está em frente de uma pessoa ou coisa
      2. antes, na presença de, i.e. oposto a, contra alguém
      3. antes, de acordo com o ponto de vista de
      4. antes, denotando ordem

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    ἄν


    (G302)
    án (an)

    302 αν an

    uma partícula primária; partícula

    1. não tem um equivalente exato em Português

    ἄγγελος


    (G32)
    ángelos (ang'-el-os)

    32 αγγελος aggelos

    de aggello [provavelmente derivado de 71, cf 34] (trazer notícias); TDNT 1:74,12; n m

    1. um mensageiro, embaixador, alguém que é enviado, um anjo, um mensageiro de Deus


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὁμολογέω


    (G3670)
    homologéō (hom-ol-og-eh'-o)

    3670 ομολογεω homologeo

    de um composto da raiz de 3674 e 3056; TDNT - 5:199,687; v

    1. dizer a mesma coisa que outro, i.e., concordar com, consentir
    2. conceder
      1. não rejeitar, prometer
      2. não negar
        1. confessar
        2. declarar
        3. confessar, i.e., admitir ou declarar-se culpado de uma acusação
    3. professar
      1. declarar abertamente, falar livremente
      2. professar a si mesmo o adorador de alguém

        louvar, celebrar


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    ἄνθρωπος


    (G444)
    ánthrōpos (anth'-ro-pos)

    444 ανθρωπος anthropos

    de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m

    1. um ser humano, seja homem ou mulher
      1. genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
      2. para distinguir humanos de seres de outra espécie
        1. de animais e plantas
        2. de Deus e Cristo
        3. dos anjos
      3. com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
      4. com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
      5. com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
      6. com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
      7. com referência ao sexo, um homem
    2. de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
    3. no plural, povo
    4. associada com outras palavras, ex. homem de negócios

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    υἱός


    (G5207)
    huiós (hwee-os')

    5207 υιος huios

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:334,1206; n m

    1. filho
      1. raramente usado para filhote de animais
      2. generalmente usado de descendente humano
      3. num sentido restrito, o descendente masculino (alguém nascido de um pai e de uma mãe)
      4. num sentido amplo, um descendente, alguém da posteridade de outro,
        1. os filhos de Israel
        2. filhos de Abraão
      5. usado para descrever alguém que depende de outro ou que é seu seguidor
        1. aluno
    2. filho do homem
      1. termo que descreve a humanidade, tendo a conotação de fraqueza e mortalidade
      2. filho do homem, simbolicamente denota o quinto reino em Dn 7:13 e por este termo sua humanidade é indicada em contraste com a crueldade e ferocidade dos quatro reinos que o precedem (Babilônia, Média e Pérsia, Macedônia, e Roma) tipificados pelas quatro bestas. No livro de Enoque (séc. II), é usado para Cristo.
      3. usado por Cristo mesmo, sem dúvida para que pudesse expressar sua messianidade e também designar a si mesmo como o cabeça da família humana, o homem, aquele que forneceu o modelo do homem perfeito e agiu para o benefício de toda humanidade. Cristo parece ter preferido este a outros títulos messiânicos, porque pela sua discrição não encorajaria a expectativa de um Messias terrestre em esplendor digno de reis.
    3. filho de Deus
      1. usado para descrever Adão (Lc 3:38)
      2. usado para descrever aqueles que nasceram outra vez (Lc 20:36) e dos anjos e de Jesus Cristo
      3. daqueles que Deus estima como filhos, que ele ama, protege e beneficia acima dos outros
        1. no AT, usado dos judeus
        2. no NT, dos cristãos
        3. aqueles cujo caráter Deus, como um pai amoroso, desenvolve através de correções (Hb 12:5-8)
      4. aqueles que reverenciam a Deus como seu pai, os piedosos adoradores de Deus, aqueles que no caráter e na vida se parecem com Deus, aqueles que são governados pelo Espírito de Deus, que repousam a mesma tranqüila e alegre confiança em Deus como os filhos depositam em seus pais (Rm 8:14; Gl 3:26), e no futuro na bem-aventurança da vida eterna vestirão publicamente esta dignidade da glória dos filhos de Deus. Termo usado preeminentemente de Jesus Cristo, que desfruta do supremo amor de Deus, unido a ele em relacionamento amoroso, que compartilha seus conselhos salvadores, obediente à vontade do Pai em todos os seus atos

    Sinônimos ver verbete 5868 e 5943


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    δέ μέ ἀρνέομαι ἐνώπιον ἄνθρωπος ἀπαρνέομαι ἐνώπιον ἄγγελος θεός
    Lucas 12: 9 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    mas quem me negar diante dos homens, será negado diante dos anjos de Deus.
    Lucas 12: 9 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Dezembro de 29
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1799
    enṓpion
    ἐνώπιον
    ante, perante / na frente de
    (before)
    Preposição
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G32
    ángelos
    ἄγγελος
    anjo / mensageiro
    (angel)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G444
    ánthrōpos
    ἄνθρωπος
    homem
    (man)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G533
    aparnéomai
    ἀπαρνέομαι
    negar
    (let him deny)
    Verbo - Médio Imperativo aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) - 3ª pessoa do singular
    G720
    arnéomai
    ἀρνέομαι
    negar
    (shall deny)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Médio - 3ª pessoa do singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    ἐνώπιον


    (G1799)
    enṓpion (en-o'-pee-on)

    1799 ενωπιον enopion

    neutro de um composto de 1722 e um derivado de 3700; prep

    1. na presença de, diante
      1. de um lugar ocupado: naquele lugar que está diante, ou contra, oposto, a alguém e para o qual alguém outro volta o seu olhar

    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    ἄγγελος


    (G32)
    ángelos (ang'-el-os)

    32 αγγελος aggelos

    de aggello [provavelmente derivado de 71, cf 34] (trazer notícias); TDNT 1:74,12; n m

    1. um mensageiro, embaixador, alguém que é enviado, um anjo, um mensageiro de Deus


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ἄνθρωπος


    (G444)
    ánthrōpos (anth'-ro-pos)

    444 ανθρωπος anthropos

    de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m

    1. um ser humano, seja homem ou mulher
      1. genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
      2. para distinguir humanos de seres de outra espécie
        1. de animais e plantas
        2. de Deus e Cristo
        3. dos anjos
      3. com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
      4. com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
      5. com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
      6. com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
      7. com referência ao sexo, um homem
    2. de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
    3. no plural, povo
    4. associada com outras palavras, ex. homem de negócios

    ἀπαρνέομαι


    (G533)
    aparnéomai (ap-ar-neh'-om-ahee)

    533 απαρνεομαι aparneomai

    de 575 e 720; TDNT - 1:471,*; v

    1. negar
      1. declarar não conhecimento ou ligação com alguém
      2. esqueçer de si mesmo, perder a visão ou interesse próprio

    ἀρνέομαι


    (G720)
    arnéomai (ar-neh'-om-ahee)

    720 αρνεομαι arneomai

    talvez de 1 (como partícula negativa) e a voz média de 4483; TDNT - 1:469,79; v

    1. negar
    2. negar alguém
      1. negar a si mesmo
        1. desconsiderar os seus próprios interesses ou provar falso para si mesmo
        2. agir de modo inteiramente diferente em relação a si mesmo
    3. negar, abnegar, repudiar
    4. não aceitar, rejeitar, recusar algo oferecido

    πᾶς ὅς ἔρω λόγος εἰς υἱός ἄνθρωπος αὐτός ἀφίημι δέ βλασφημέω εἰς πνεῦμα ἅγιος οὐ ἀφίημι
    Lucas 12: 10 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E a todo aquele que falar uma palavra contra o Filho do homem, lhe será perdoada, mas ao que blasfemar contra o Espírito Santo não lhe será perdoado.
    Lucas 12: 10 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Dezembro de 29
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G2046
    eréō
    ἐρέω
    ()
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3056
    lógos
    λόγος
    do ato de falar
    (on account)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G40
    hágios
    ἅγιος
    Abimeleque
    (Abimelech)
    Substantivo
    G4151
    pneûma
    πνεῦμα
    terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
    ([the] Spirit)
    Substantivo - neutro genitivo singular
    G444
    ánthrōpos
    ἄνθρωπος
    homem
    (man)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G5207
    huiós
    υἱός
    filho
    (son)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
    G863
    aphíēmi
    ἀφίημι
    um comandante geteu procedente de Gate no exército de Davi
    (the Ittai)
    Substantivo
    G987
    blasphēméō
    βλασφημέω
    falar de modo repreensível, injuriar, insultar, caluniar, blasfemar
    (blasphemes)
    Verbo - presente indicativo ativo - 3ª pessoa do singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἐρέω


    (G2046)
    eréō (er-eh'-o)

    2046 ερεω ereo

    provavelmente um forma mais completa de 4483, uma alternativa para 2036 em determinados tempos; v

    1. expressar, falar, dizer

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λόγος


    (G3056)
    lógos (log'-os)

    3056 λογος logos

    de 3004; TDNT - 4:69,505; n m

    1. do ato de falar
      1. palavra, proferida a viva voz, que expressa uma concepção ou idéia
      2. o que alguém disse
        1. palavra
        2. os ditos de Deus
        3. decreto, mandato ou ordem
        4. dos preceitos morais dados por Deus
        5. profecia do Antigo Testamento dado pelos profetas
        6. o que é declarado, pensamento, declaração, aforismo, dito significativo, sentença, máxima
      3. discurso
        1. o ato de falar, fala
        2. a faculdade da fala, habilidade e prática na fala
        3. tipo ou estilo de fala
        4. discurso oral contínuo - instrução
      4. doutrina, ensino
      5. algo relatado pela fala; narração, narrativa
      6. assunto em discussão, aquilo do qual se fala, questão, assunto em disputa, caso, processo jurídico
      7. algo a respeito do qual se fala; evento, obra
    2. seu uso com respeito a MENTE em si
      1. razão, a faculdade mental do pensamento, meditação, raciocínio, cálculo
      2. conta, i.e., estima, consideração
      3. conta, i.e., cômputo, cálculo
      4. conta, i.e., resposta ou explanação em referência a julgamento
      5. relação, i.e., com quem, como juiz, estamos em relação
        1. razão
      6. razão, causa, motivo

        Em João, denota a essencial Palavra de Deus, Jesus Cristo, a sabedoria e poder pessoais em união com Deus. Denota seu ministro na criação e governo do universo, a causa de toda a vida do mundo, tanto física quanto ética, que para a obtenção da salvação do ser humano, revestiu-se da natureza humana na pessoa de Jesus, o Messias, a segunda pessoa na Trindade, anunciado visivelmente através suas palavras e obras. Este termo era familiar para os judeus e na sua literatura muito antes que um filósofo grego chamado Heráclito fizesse uso do termo Logos, por volta de 600 a.C., para designar a razão ou plano divino que coordena um universo em constante mudança. Era a palavra apropriada para o objetivo de João no capítulo 1 do seu evangelho. Ver Gill ou “Jo 1:1”.



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    ἅγιος


    (G40)
    hágios (hag'-ee-os)

    40 αγιος hagios

    de hagos (uma coisa grande, sublime) [cf 53, 2282]; TDNT 1:88,14; adj

    1. algo muito santo; um santo

    Sinônimos ver verbete 5878


    πνεῦμα


    (G4151)
    pneûma (pnyoo'-mah)

    4151 πνευμα pneuma

    de 4154; TDNT - 6:332,876; n n

    1. terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
      1. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza sua personalidade e caráter (o Santo Espírito)
      2. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza seu trabalho e poder (o Espírito da Verdade)
      3. nunca mencionado como um força despersonalizada
    2. o espírito, i.e., o princípio vital pelo qual o corpo é animado
      1. espírito racional, o poder pelo qual o ser humano sente, pensa, decide
      2. alma
    3. um espírito, i.e., simples essência, destituída de tudo ou de pelo menos todo elemento material, e possuído do poder de conhecimento, desejo, decisão e ação
      1. espírito que dá vida
      2. alma humana que partiu do corpo
      3. um espírito superior ao homem, contudo inferior a Deus, i.e., um anjo
        1. usado de demônios, ou maus espíritos, que pensava-se habitavam em corpos humanos
        2. a natureza espiritual de Cristo, superior ao maior dos anjos e igual a Deus, a natureza divina de Cristo
    4. a disposição ou influência que preenche e governa a alma de alguém
      1. a fonte eficiente de todo poder, afeição, emoção, desejo, etc.
    5. um movimento de ar (um sopro suave)
      1. do vento; daí, o vento em si mesmo
      2. respiração pelo nariz ou pela boca

    Sinônimos ver verbete 5923


    ἄνθρωπος


    (G444)
    ánthrōpos (anth'-ro-pos)

    444 ανθρωπος anthropos

    de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m

    1. um ser humano, seja homem ou mulher
      1. genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
      2. para distinguir humanos de seres de outra espécie
        1. de animais e plantas
        2. de Deus e Cristo
        3. dos anjos
      3. com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
      4. com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
      5. com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
      6. com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
      7. com referência ao sexo, um homem
    2. de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
    3. no plural, povo
    4. associada com outras palavras, ex. homem de negócios

    υἱός


    (G5207)
    huiós (hwee-os')

    5207 υιος huios

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:334,1206; n m

    1. filho
      1. raramente usado para filhote de animais
      2. generalmente usado de descendente humano
      3. num sentido restrito, o descendente masculino (alguém nascido de um pai e de uma mãe)
      4. num sentido amplo, um descendente, alguém da posteridade de outro,
        1. os filhos de Israel
        2. filhos de Abraão
      5. usado para descrever alguém que depende de outro ou que é seu seguidor
        1. aluno
    2. filho do homem
      1. termo que descreve a humanidade, tendo a conotação de fraqueza e mortalidade
      2. filho do homem, simbolicamente denota o quinto reino em Dn 7:13 e por este termo sua humanidade é indicada em contraste com a crueldade e ferocidade dos quatro reinos que o precedem (Babilônia, Média e Pérsia, Macedônia, e Roma) tipificados pelas quatro bestas. No livro de Enoque (séc. II), é usado para Cristo.
      3. usado por Cristo mesmo, sem dúvida para que pudesse expressar sua messianidade e também designar a si mesmo como o cabeça da família humana, o homem, aquele que forneceu o modelo do homem perfeito e agiu para o benefício de toda humanidade. Cristo parece ter preferido este a outros títulos messiânicos, porque pela sua discrição não encorajaria a expectativa de um Messias terrestre em esplendor digno de reis.
    3. filho de Deus
      1. usado para descrever Adão (Lc 3:38)
      2. usado para descrever aqueles que nasceram outra vez (Lc 20:36) e dos anjos e de Jesus Cristo
      3. daqueles que Deus estima como filhos, que ele ama, protege e beneficia acima dos outros
        1. no AT, usado dos judeus
        2. no NT, dos cristãos
        3. aqueles cujo caráter Deus, como um pai amoroso, desenvolve através de correções (Hb 12:5-8)
      4. aqueles que reverenciam a Deus como seu pai, os piedosos adoradores de Deus, aqueles que no caráter e na vida se parecem com Deus, aqueles que são governados pelo Espírito de Deus, que repousam a mesma tranqüila e alegre confiança em Deus como os filhos depositam em seus pais (Rm 8:14; Gl 3:26), e no futuro na bem-aventurança da vida eterna vestirão publicamente esta dignidade da glória dos filhos de Deus. Termo usado preeminentemente de Jesus Cristo, que desfruta do supremo amor de Deus, unido a ele em relacionamento amoroso, que compartilha seus conselhos salvadores, obediente à vontade do Pai em todos os seus atos

    Sinônimos ver verbete 5868 e 5943


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    ἀφίημι


    (G863)
    aphíēmi (af-ee'-ay-mee)

    863 αφιημι aphiemi

    de 575 e hiemi (enviar, uma forma intensiva de eimi, ir); TDNT - 1:509,88; v

    1. enviar para outro lugar
      1. mandar ir embora ou partir
        1. de um marido que divorcia sua esposa
      2. enviar, deixar, expelir
      3. deixar ir, abandonar, não interferir
        1. negligenciar
        2. deixar, não discutir agora, (um tópico)
          1. de professores, escritores e oradores
        3. omitir, negligenciar
      4. deixar ir, deixar de lado uma dívida, perdoar, remitir
      5. desistir, não guardar mais
    2. permitir, deixar, não interferir, dar uma coisa para uma pessoa
    3. partir, deixar alguém
      1. a fim de ir para outro lugar
      2. deixar alguém
      3. deixar alguém e abandoná-lo aos seus próprios anseios de modo que todas as reivindicações são abandonadas
      4. desertar sem razão
      5. partir deixando algo para trás
      6. deixar alguém ao não tomá-lo como companheiro
      7. deixar ao falecer, ficar atrás de alguém
      8. partir de modo que o que é deixado para trás possa ficar,
      9. abandonar, deixar destituído

    βλασφημέω


    (G987)
    blasphēméō (blas-fay-meh'-o)

    987 βλασφημεω blasphemeo

    de 989; TDNT - 1:621,107; v

    1. falar de modo repreensível, injuriar, insultar, caluniar, blasfemar
    2. ser mal falado por, injuriado, insultado

    ὅταν ὑμᾶς προσφέρω ἐπί συναγωγή καί ἀρχή καί ἐξουσία μή μεριμνάω πῶς ἀπολογέομαι ἤ τίς τίς ἔπω
    Lucas 12: 11 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E, quando eles vos conduzirem às sinagogas, aos magistrados e poderosos, não cuideis de como ou o que respondereis, ou o que direis;
    Lucas 12: 11 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Dezembro de 29
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1533
    eisphérō
    εἰσφέρω
    uma cordilheira de montanhas no extremo sudeste da planície de Jezreel, local da morte
    (in Gilboa)
    Substantivo
    G1849
    exousía
    ἐξουσία
    bater, bater em ou a
    (and if men should overdrive them)
    Verbo
    G1909
    epí
    ἐπί
    sobre, em cima de, em, perto de, perante
    (at [the time])
    Preposição
    G2228
    um sacerdote, filho de Uzi, e antepassado de Esdras, o escriba
    (Zerahiah)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3309
    merimnáō
    μεριμνάω
    uma cidade junto à fronteira de Zebulom e Issacar
    (Japhia)
    Substantivo
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3752
    hótan
    ὅταν
    o 7o
    (and Carcas)
    Substantivo
    G4459
    pōs
    πῶς
    dente, dente grande
    (the great teeth)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G4864
    synagōgḗ
    συναγωγή
    subida, oráculo, fardo, porção, levantamento
    ([and sent] portions)
    Substantivo
    G5101
    tís
    τίς
    Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
    (who)
    Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular
    G626
    apologéomai
    ἀπολογέομαι
    defender-se, apresentar defesa própria
    (you shall reply in defense)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) subjuntivo médio - 2ª pessoa do plural
    G746
    archḗ
    ἀρχή
    o antigo rei de Elasar, aliado de Quedorlaomer
    (Arioch)
    Substantivo


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    εἰσφέρω


    (G1533)
    eisphérō (ice-fer'-o)

    1533 εισφερω eisphero

    de 1519 e 5342; TDNT - 9:64,1252; v

    1. trazer para dentro
    2. introduzir

    ἐξουσία


    (G1849)
    exousía (ex-oo-see'-ah)

    1849 εξουσια exousia

    de 1832 (no sentido de abilidade); TDNT - 2:562,238; n f

    1. poder de escolher, liberdade de fazer como se quer
      1. licença ou permissão
    2. poder físico e mental
      1. habilidade ou força com a qual alguém é dotado, que ele possui ou exercita
    3. o poder da autoridade (influência) e do direito (privilégio)
    4. o poder de reger ou governar (o poder de alguém de quem a vontade e as ordens devem ser obedecidas pelos outros)
      1. universalmente
        1. autoridade sobre a humanidade
      2. especificamente
        1. o poder de decisões judiciais
        2. da autoridade de administrar os afazeres domésticos
      3. metonimicamente
        1. algo sujeito à autoridade ou regra
          1. jurisdição
        2. alguém que possui autoridade
          1. governador, magistrado humano
          2. o principal e mais poderoso entre os seres criados, superior ao homem, potestades espirituais
      4. sinal de autoridade do marido sobre sua esposa
        1. véu com o qual a mulher devia propriamente cobrir-se
      5. sinal de autoridade real, coroa

    Sinônimos ver verbete 5820


    ἐπί


    (G1909)
    epí (ep-ee')

    1909 επι epi

    uma raíz; prep

    sobre, em cima de, em, perto de, perante

    de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

    para, acima, sobre, em, através de, contra



    (G2228)
    (ay)

    2228 η e

    partícula primária de distinção entre dois termos conectados; partícula

    1. ou ... ou, que

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μεριμνάω


    (G3309)
    merimnáō (mer-im-nah'-o)

    3309 μεριμναω merimnao

    de 3308; TDNT - 4:589,584; v

    1. estar ansioso
      1. estar preocupado com cuidados
    2. cuidar de, estar alerta com (algo)
      1. procurar promover os interesses de alguém
      2. cuidar ou providenciar para

    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅταν


    (G3752)
    hótan (hot'-an)

    3752 οταν hotan

    de 3753 e 302; partícula

    1. quando, sempre que, contanto que, tão logo que

    πῶς


    (G4459)
    pōs (poce)

    4459 πως pos

    advérbio da raiz de 4226, partícula interrogativa de modo; partícula

    1. como, de que maneira

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    συναγωγή


    (G4864)
    synagōgḗ (soon-ag-o-gay')

    4864 συναγωγη sunagoge

    da (forma reduplicada de) 4863; TDNT - 7:798,1108; n f

    1. ajuntamento, recolhimento (de frutas)
    2. no NT, uma assembléia de homens
    3. sinagoga
      1. assembléia de judeus formalmente reunidos para ofertar orações e escutar leituras e exposições das escrituras; reuniões deste tipo aconteciam todos os sábados e dias de festa; mais tarde, também no segundo e quinto dia de cada semana; nome transferido para uma assembléia de cristãos formalmente reunidos para propósitos religiosos
      2. as construções onde aquelas assembléias judaicas solenes eram organizadas. Parece ser que as sinagogas tiveram sua origem durante o exílio babilônico. Na época de Jesus e dos apóstolos, cada cidade, não apenas na Palestina, mas também entre os gentios, se tivesse um considerável número de habitantes judeus, tinha pelo menos uma sinagoga. A maioria das sinagogas nas grandes cidades tinha diversas, ou mesmo muitas. As sinagogas eram também usadas para julgamentos e punições.

    Sinônimos ver verbete 5897


    τίς


    (G5101)
    tís (tis)

    5101 τις tis

    τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    ἀπολογέομαι


    (G626)
    apologéomai (ap-ol-og-eh'-om-ahee)

    626 απολογεομαι apologeomai

    voz média de um composto de 575 e 3056; v

    1. defender-se, apresentar defesa própria
    2. defender uma pessoa ou uma coisa
    3. prestar relatório completo de
      1. calcular ou considerar bem

    ἀρχή


    (G746)
    archḗ (ar-khay')

    746 αρχη arche

    de 756; TDNT - 1:479,81; n f

    1. começo, origem
    2. a pessoa ou coisa que começa, a primeira pessoa ou coisa numa série, o líder
    3. aquilo pelo qual algo começa a ser, a origem, a causa ativa
    4. a extremidade de uma coisa
      1. das extremidades de um navio
    5. o primeiro lugar, principado, reinado, magistrado
      1. de anjos e demônios

    γάρ πνεῦμα ἅγιος ὑμᾶς διδάσκω ἔν αὐτός ὥρα ὅς δεῖ ἔπω
    Lucas 12: 12 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    porque o Espírito Santo vos ensinará na mesma hora o que deveis dizer.
    Lucas 12: 12 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Dezembro de 29
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1163
    deî
    δεῖ
    chutar, dar pontapé em
    (and kicked)
    Verbo
    G1321
    didáskō
    διδάσκω
    carne
    (flesh)
    Substantivo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G40
    hágios
    ἅγιος
    Abimeleque
    (Abimelech)
    Substantivo
    G4151
    pneûma
    πνεῦμα
    terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
    ([the] Spirit)
    Substantivo - neutro genitivo singular
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5610
    hṓra
    ὥρα
    hora
    (hour)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    δεῖ


    (G1163)
    deî (die)

    1163 δει dei

    terceira pessoa do singular presente ativo de 1210; TDNT - 2:21,140; v

    1. é necessário, há necessidade de, convém, é correto e próprio
      1. necessidade encontrada na natureza do caso
      2. necessidade provocada pelas circunstâncias ou pela conduta de outros em relação a nós
      3. necessidade com referência ao que é requerido para atingir algum fim
      4. uma necessidade de lei e mandamento, de dever, justiça
      5. necessidade estabelecida pelo conselho e decreto de Deus, especialmente por aquele propósito seu que se relaciona com a salvação dos homens pela intervenção de Cristo e que é revelado nas profecias do Antigo Testamento
        1. relativo ao que Cristo teve que finalmente sofrer, seus sofrimentos, morte, ressurreição, ascensão

    Sinônimos ver verbete 5829 e 5940


    διδάσκω


    (G1321)
    didáskō (did-as'-ko)

    1321 διδασκω didasko

    uma forma prolongada (causativo) de um verbo primário dao (aprender); TDNT - 2:135,161; v

    1. ensinar
      1. conversar com outros a fim de instruir-los, pronunciar discursos didáticos
      2. ser um professor
      3. desempenhar o ofício de professor, conduzir-se como um professor
    2. ensinar alguém
      1. dar instrução
      2. instilar doutrina em alguém
      3. algo ensinado ou prescrito
      4. explicar ou expor algo
      5. ensinar algo a alguém

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    ἅγιος


    (G40)
    hágios (hag'-ee-os)

    40 αγιος hagios

    de hagos (uma coisa grande, sublime) [cf 53, 2282]; TDNT 1:88,14; adj

    1. algo muito santo; um santo

    Sinônimos ver verbete 5878


    πνεῦμα


    (G4151)
    pneûma (pnyoo'-mah)

    4151 πνευμα pneuma

    de 4154; TDNT - 6:332,876; n n

    1. terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
      1. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza sua personalidade e caráter (o Santo Espírito)
      2. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza seu trabalho e poder (o Espírito da Verdade)
      3. nunca mencionado como um força despersonalizada
    2. o espírito, i.e., o princípio vital pelo qual o corpo é animado
      1. espírito racional, o poder pelo qual o ser humano sente, pensa, decide
      2. alma
    3. um espírito, i.e., simples essência, destituída de tudo ou de pelo menos todo elemento material, e possuído do poder de conhecimento, desejo, decisão e ação
      1. espírito que dá vida
      2. alma humana que partiu do corpo
      3. um espírito superior ao homem, contudo inferior a Deus, i.e., um anjo
        1. usado de demônios, ou maus espíritos, que pensava-se habitavam em corpos humanos
        2. a natureza espiritual de Cristo, superior ao maior dos anjos e igual a Deus, a natureza divina de Cristo
    4. a disposição ou influência que preenche e governa a alma de alguém
      1. a fonte eficiente de todo poder, afeição, emoção, desejo, etc.
    5. um movimento de ar (um sopro suave)
      1. do vento; daí, o vento em si mesmo
      2. respiração pelo nariz ou pela boca

    Sinônimos ver verbete 5923


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    ὥρα


    (G5610)
    hṓra (ho'-rah)

    5610 ωρα hora

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 9:675,1355; n f

    1. certo tempo definido ou estação fixada pela lei natural e que retorna cada ano
      1. das estações do ano, primavera, verão, outono, inverno

        as horas do dia (limitadas pelo erguer e pôr do sol), um dia

        a décima segunda parte das horas do dia, uma hora, (as doze horas do dia são contadas do nascer até o pôr do sol)

        qualquer tempo definido, momento


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    τίς ἐκ ὄχλος αὐτός ἔπω διδάσκαλος ἔπω μοῦ ἀδελφός μερίζω μετά ἐμοῦ κληρονομία
    Lucas 12: 13 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E disse-lhe um da multidão: Mestre, fala ao meu irmão que ele divida comigo a herança.
    Lucas 12: 13 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Dezembro de 29
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1320
    didáskalos
    διδάσκαλος
    carne
    (the flesh)
    Substantivo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1537
    ek
    ἐκ
    o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
    (Gilgal)
    Substantivo
    G2817
    klēronomía
    κληρονομία
    herança, propriedade recebida (ou a ser recebida) por herança
    (inheritance)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3307
    merízō
    μερίζω
    dividir
    (having divided)
    Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) passivo - Feminino no Singular nominativo
    G3326
    metá
    μετά
    .. .. ..
    (.. .. ..)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3793
    óchlos
    ὄχλος
    impressão, inscrição, marca
    (and any)
    Substantivo
    G5100
    tìs
    τὶς
    alguém, uma certa pessoa
    (something)
    Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular
    G80
    adelphós
    ἀδελφός
    O Nifal é o “passivo” do Qal - ver 8851
    (small dust)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    διδάσκαλος


    (G1320)
    didáskalos (did-as'-kal-os)

    1320 διδασκαλος didaskalos

    de 1321; TDNT - 2:148,161; n m

    1. professor
    2. no NT, alguém que ensina a respeito das coisas de Deus, e dos deveres do homem
      1. alguém que é qualificado para ensinar, ou que pensa desta maneira
      2. os mestres da religião judaica
      3. daqueles que pelo seu imenso poder como mestres atraem multidões, i.e., João Batista, Jesus
      4. pela sua autoridade, usado por Jesus para referir-se a si mesmo como aquele que mostrou aos homens o caminho da salvação
      5. dos apóstolos e de Paulo
      6. daqueles que, nas assembléias religiosas dos cristãos, encarregavam-se de ensinar, assistidos pelo Santo Espírito
      7. de falsos mestres entre os cristãos

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    ἐκ


    (G1537)
    ek (ek)

    1537 εκ ek ou εξ ex

    preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

    1. de dentro de, de, por, fora de

    κληρονομία


    (G2817)
    klēronomía (klay-ron-om-ee'-ah)

    2817 κληρονομια kleronomia

    de 2818; TDNT - 3:767,442; n f

    1. herança, propriedade recebida (ou a ser recebida) por herança
    2. o que é dado para alguém como uma posse
      1. a eterna bem-aventurança do reino consumado de Deus esperada após a volta visível de Cristo
      2. a parte que um indivíduo terá na eterna bem-aventurança

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μερίζω


    (G3307)
    merízō (mer-id'-zo)

    3307 μεριζω merizo

    de 3313; v

    1. dividir
      1. separar em partes, cortar em pedaços
        1. dividir em partes, i.e. ser separado em facções
      2. distribuir
        1. uma coisa entre pessoas
        2. dar, conceder

    μετά


    (G3326)
    metá (met-ah')

    3326 μετα meta

    preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep

    1. com, depois, atrás


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὄχλος


    (G3793)
    óchlos (okh'los)

    3793 οχλος ochlos

    de um derivado de 2192 (que significa veículo); TDNT - 5:582,750; n m

    1. multidão
      1. ajuntamento informal de pessoas
        1. multidão de pessoas que se reuniram em algum lugar
        2. tropel
      2. multidão
        1. povo comum, como oposto aos governadores e pessoas de importância
        2. com desprezo: a multidão ignorante, o populacho
      3. multidão
        1. multidões, parece denotar grupo de pessoas reunidas sem ordem

    Sinônimos ver verbete 5927


    τὶς


    (G5100)
    tìs (tis)

    5101 τις tis

    τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    ἀδελφός


    (G80)
    adelphós (ad-el-fos')

    80 αδελφος adelphos

    de 1 (como uma partícula conectiva) e delphus (o ventre);

    TDNT 1:144,22; n m

    1. um irmão, quer nascido dos mesmos pais ou apenas do mesmo pai ou da mesma mãe
    2. tendo o mesmo antepassado nacional, pertencendo ao mesmo povo ou compatriota
    3. qualquer companheiro ou homem
    4. um fiel companheiro, unido ao outro pelo vínculo da afeição
    5. um associado no emprego ou escritório
    6. irmãos em Cristo
      1. seus irmãos pelo sangue
      2. todos os homens
      3. apóstolos
      4. Cristãos, como aqueles que são elevados para o mesmo lugar celestial

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    δέ αὐτός ἔπω ἄνθρωπος τίς μέ καθίστημι δικαστής ἤ μεριστής ἐπί ὑμᾶς
    Lucas 12: 14 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E ele lhe disse: Homem, quem me fez por juiz ou um divisor entre vós?
    Lucas 12: 14 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Dezembro de 29
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1909
    epí
    ἐπί
    sobre, em cima de, em, perto de, perante
    (at [the time])
    Preposição
    G2228
    um sacerdote, filho de Uzi, e antepassado de Esdras, o escriba
    (Zerahiah)
    Substantivo
    G2525
    kathístēmi
    καθίστημι
    colocar, estabelecer, pôr
    (has set)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G2923
    kritḗs
    κριτής
    um lugar em Judá onde Saul reuniu suas forças antes de atacar Amaleque; localização
    (in Telaim)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3312
    meristḗs
    μεριστής
    um quenezeu e pai de Calebe, o espia da tribo de Judá
    (of Jephunneh)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G444
    ánthrōpos
    ἄνθρωπος
    homem
    (man)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5101
    tís
    τίς
    Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
    (who)
    Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    ἐπί


    (G1909)
    epí (ep-ee')

    1909 επι epi

    uma raíz; prep

    sobre, em cima de, em, perto de, perante

    de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

    para, acima, sobre, em, através de, contra



    (G2228)
    (ay)

    2228 η e

    partícula primária de distinção entre dois termos conectados; partícula

    1. ou ... ou, que

    καθίστημι


    (G2525)
    kathístēmi (kath-is'-tay-mee)

    2525 καθιστημι kathistemi

    de 2596 e 2476; TDNT - 3:444,387; v

    1. colocar, estabelecer, pôr
      1. colocar alguém sobre algo (encarregá-lo de alguma coisa)
      2. apontar alguém para administrar um ofício
      3. estabelecer como, constituir, declarar, mostrar ser
      4. constituir, retribuir, fazer, causar ser
      5. conduzir ou levar a um certo lugar
      6. mostrar-se ou exibir-se
        1. apresentar-se

    κριτής


    (G2923)
    kritḗs (kree-tace')

    2923 κριτης krites

    de 2919; TDNT - 3:942,469; n m

    1. alguém que profere sentença ou arroga de si mesmo, julgamento sobre algo
      1. árbitro
      2. de um procurador romano administrando a justiça
      3. de Deus proferindo julgamento sobre os homens
      4. dos líderes ou governantes dos israelitas

    Sinônimos ver verbete 5838


    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μεριστής


    (G3312)
    meristḗs (mer-is-tace')

    3312 μεριστης meristes

    de 3307; n m

    1. repartidor
      1. de um herança


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ἄνθρωπος


    (G444)
    ánthrōpos (anth'-ro-pos)

    444 ανθρωπος anthropos

    de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m

    1. um ser humano, seja homem ou mulher
      1. genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
      2. para distinguir humanos de seres de outra espécie
        1. de animais e plantas
        2. de Deus e Cristo
        3. dos anjos
      3. com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
      4. com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
      5. com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
      6. com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
      7. com referência ao sexo, um homem
    2. de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
    3. no plural, povo
    4. associada com outras palavras, ex. homem de negócios

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    τίς


    (G5101)
    tís (tis)

    5101 τις tis

    τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    δέ αὐτός ἔπω ὁράω καί φυλάσσω ἀπό πλεονεξία ὅτι ζωή τίς οὐ ἐστί περισσεύω ἐκ αὐτός ὑπάρχοντα
    Lucas 12: 15 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E ele disse-lhes: Acautelai-vos e guardai-vos da cobiça; porque a vida do homem não consiste na abundância das coisas que ele possui.
    Lucas 12: 15 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Dezembro de 29
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1537
    ek
    ἐκ
    o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
    (Gilgal)
    Substantivo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2222
    zōḗ
    ζωή
    pingar
    ([that] water)
    Verbo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3708
    horáō
    ὁράω
    ira, irritação, provocação, aflição
    (of the provocation)
    Substantivo
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G4052
    perisseúō
    περισσεύω
    exceder um número fixo previsto, ter a mais e acima de um certo número ou medida
    (shall abound)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Active - 3ª pessoa do singular
    G4124
    pleonexía
    πλεονεξία
    um filho de Ló com sua filha mais velha
    (Moab)
    Substantivo
    G4314
    prós
    πρός
    pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
    (of Mezahab)
    Substantivo
    G5100
    tìs
    τὶς
    alguém, uma certa pessoa
    (something)
    Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular
    G5225
    hypárchō
    ὑπάρχω
    o dono da eira pela qual a arca estava passando em viagem para Jerusalém quando
    (of Nachon)
    Substantivo
    G5442
    phylássō
    φυλάσσω
    guardar
    (I have kept)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Ativo - 1ª pessoa do singular
    G575
    apó
    ἀπό
    onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
    (and where)
    Advérbio
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐκ


    (G1537)
    ek (ek)

    1537 εκ ek ou εξ ex

    preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

    1. de dentro de, de, por, fora de

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ζωή


    (G2222)
    zōḗ (dzo-ay')

    2222 ζωη zoe

    de 2198; TDNT - 2:832,290; n f

    1. vida
      1. o estado de alguém que está cheio de vitalidade ou é animado
      2. toda alma viva
    2. vida
      1. da absoluta plenitude da vida, tanto em essência como eticamente, que pertence a Deus e, por meio dele, ao “logos” hipostático e a Cristo, em quem o “logos” assumiu a natureza humana
      2. vida real e genuína, vida ativa e vigorosa, devota a Deus, abençoada, em parte já aqui neste mundo para aqueles que colocam sua confiança em Cristo, e depois da ressurreição a ser consumada por novas bênçãos (entre elas, um corpo mais perfeito) que permanecerão para sempre.

    Sinônimos ver verbete 5821


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὁράω


    (G3708)
    horáō (hor-ah'-o)

    3708 οραω horao

    propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

    1. ver com os olhos
    2. ver com a mente, perceber, conhecer
    3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
    4. ver, olhar para
      1. dar atênção a, tomar cuidado
      2. cuidar de, dar atênção a

        Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

    Sinônimos ver verbete 5822


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    περισσεύω


    (G4052)
    perisseúō (per-is-syoo'-o)

    4052 περισσευω perisseuo

    1. 4053; TDNT - 6:58,828; v

      exceder um número fixo previsto, ter a mais e acima de um certo número ou medida

      1. ter em excesso, sobrar
      2. existir ou estar à mão em abundância
        1. ter muito (em abundância)
        2. algo que vem em abundância, ou que transborda, algo que cae no campo de alguém em grande medida
        3. contribuir para, despejar abundantemente para algo
      3. abundar, transbordar
        1. ser abundantemente suprido com, ter em abundância, abundar em (algo), estar em afluência
        2. ser preeminente, exceder
        3. exceder mais que, superar
    2. fazer abundar
      1. fornecer ricamente a alguém de modo que ele tenha em abundância
      2. tornar abundante ou excelente

        “Abundância” é usado de uma flor florescendo de um botão até abrir completamente.


    πλεονεξία


    (G4124)
    pleonexía (pleh-on-ex-ee'-ah)

    4124 πλεονεξια pleonexia

    de 4123; TDNT - 6:266,864; n f

    1. desejo ávido de ter mais, cobiça, avareza

    πρός


    (G4314)
    prós (pros)

    4314 προς pros

    forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

    em benefício de

    em, perto, por

    para, em direção a, com, com respeito a


    τὶς


    (G5100)
    tìs (tis)

    5101 τις tis

    τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    ὑπάρχω


    (G5225)
    hypárchō (hoop-ar'-kho)

    5225 υπαρχω huparcho

    de 5259 e 756; v

    1. começar por baixo, fazer um começo
      1. iniciar

        vir a, portanto estar lá; estar pronto, estar à mão

        estar


    φυλάσσω


    (G5442)
    phylássō (foo-las'-so)

    5442 φυλασσω phulasso

    provavelmente de 5443 pela idéia de isolamento; TDNT - 9:236,1280; v

    1. guardar
      1. vigiar, manter vigília
      2. guardar ou vigiar, manter o olhar sobre: para que não escape
      3. guardar uma pessoa (ou coisa) para que permaneça segura
        1. para que não sofra violência, ser despojado, etc.; proteger
        2. proteger alguém de uma pessoa ou coisa
        3. guardar de ser raptado, preservar seguro e sem distúrbio
        4. guardar de ser perdido ou de perecer
        5. guardar a si mesmo de algo
      4. guardar, i.e., importar-se com, tomar cuidado para não violar
        1. observar
    2. cuidar para não escapar
      1. prevenir, evitar a fuga de
      2. guardar para si (i.e., por segurança) de modo a não violar, i.e., guardar, observar (os preceitos da lei mosaica)

    Sinônimos ver verbete 5874


    ἀπό


    (G575)
    apó (apo')

    575 απο apo apo’

    partícula primária; preposição

    1. de separação
      1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
      2. de separação de uma parte do todo
        1. quando de um todo alguma parte é tomada
      3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
      4. de um estado de separação. Distância
        1. física, de distância de lugar
        2. tempo, de distância de tempo
    2. de origem
      1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
      2. de origem de uma causa

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    δέ αὐτός ἔπω παραβολή λέγω χώρα τίς ἄνθρωπος πλούσιος εὐφορέω
    Lucas 12: 16 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E ele falou-lhes uma parábola, dizendo: A terra de um certo homem rico produziu com abundância;
    Lucas 12: 16 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Dezembro de 29
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G2164
    euphoréō
    εὐφορέω
    chegar a um consenso, determinar um tempo
    (for you have prepared)
    Verbo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3850
    parabolḗ
    παραβολή
    uma cidade a aprox. 17 km (11 milhas) a sudeste de Jope, na planície de Sarom e no
    (Lod)
    Substantivo
    G4145
    ploúsios
    πλούσιος
    rico, abundante em recursos materiais
    (a rich man)
    Adjetivo - Masculino no Singular nominativo
    G4314
    prós
    πρός
    pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
    (of Mezahab)
    Substantivo
    G444
    ánthrōpos
    ἄνθρωπος
    homem
    (man)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G5100
    tìs
    τὶς
    alguém, uma certa pessoa
    (something)
    Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular
    G5561
    chṓra
    χώρα
    especiaria
    (sweet)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    εὐφορέω


    (G2164)
    euphoréō (yoo-for-eh'-o)

    2164 ευφορεω euphoreo

    de 2095 e 5409; v

    1. ser fértil, produzir abundantemente

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    παραβολή


    (G3850)
    parabolḗ (par-ab-ol-ay')

    3850 παραβολη parabole

    de 3846; TDNT - 5:744,773; n f

    1. ato de colocar algo ao lado de outro, justaposição, como de navios em batalha
    2. metáf.
      1. comparação de algo com outro, semelhança, similitude
      2. um exemplo pelo qual uma doutrina ou preceito é ilustrado
      3. uma narrativa, fictícia, mas apropriada às leis e usos da vida humana, pela qual os deveres dos homens ou as coisas de Deus, particularmente a natureza e história do reino de Deus são figurativamente retratados
      4. parábola: estória terrena com o sentido celeste
    3. dito expressivo e instrutivo, envolvendo alguma semelhança ou comparação e tendo força preceptiva ou repreensiva
      1. aforismo, máxima

        provérbio

        ato pelo qual alguém expõe a si mesmo ou suas posses ao perigo, aventura, risco


    πλούσιος


    (G4145)
    ploúsios (ploo'-see-os)

    4145 πλουσιος plousios

    de 4149; TDNT - 6:318,873; adj

    1. rico, abundante em recursos materiais
    2. metáf. abundante, abundantemente suprido
      1. abundante (rico) nas virtudes cristãs e posses eternas

    πρός


    (G4314)
    prós (pros)

    4314 προς pros

    forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

    em benefício de

    em, perto, por

    para, em direção a, com, com respeito a


    ἄνθρωπος


    (G444)
    ánthrōpos (anth'-ro-pos)

    444 ανθρωπος anthropos

    de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m

    1. um ser humano, seja homem ou mulher
      1. genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
      2. para distinguir humanos de seres de outra espécie
        1. de animais e plantas
        2. de Deus e Cristo
        3. dos anjos
      3. com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
      4. com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
      5. com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
      6. com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
      7. com referência ao sexo, um homem
    2. de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
    3. no plural, povo
    4. associada com outras palavras, ex. homem de negócios

    τὶς


    (G5100)
    tìs (tis)

    5101 τις tis

    τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    χώρα


    (G5561)
    chṓra (kho'-rah)

    5561 χωρα chora

    de um derivado da raiz de 5490 pela idéia de espaço vazio; n f

    1. espaço localizado entre dois lugares ou limites
    2. região ou país, i.e., um espaço de terreno
      1. região (rural) que cerca uma cidade ou vila, país
      2. região com cidades e vilas que cercam uma metrópole

        terra que lavrada ou cultivada, chão

    Sinônimos ver verbete 5875


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    καί διαλογίζομαι ἔν ἑαυτού λέγω τίς ποιέω ὅτι οὐ ἔχω ποῦ συνάγω μοῦ καρπός
    Lucas 12: 17 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    e ele pensava consigo mesmo, dizendo: O que eu farei pois não tenho espaço para guardar os meus frutos?
    Lucas 12: 17 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Dezembro de 29
    G1260
    dialogízomai
    διαλογίζομαι
    um filho ou descendente de Efraim n pr loc
    (Bered)
    Substantivo
    G1438
    heautoû
    ἑαυτοῦ
    cortar, talhar, picar, derrubar, separar, cortar em dois, raspar
    (cut down)
    Verbo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2192
    échō
    ἔχω
    ter, i.e. segurar
    (holding)
    Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2590
    karpós
    καρπός
    embalsamar, condimentar, tornar temperado
    (to embalm)
    Verbo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G4160
    poiéō
    ποιέω
    fazer
    (did)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G4226
    poû
    ποῦ
    onde
    (Where)
    Advérbio
    G4863
    synágō
    συνάγω
    reunir com
    (having gathered together)
    Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - nominativo masculino singular
    G5101
    tís
    τίς
    Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
    (who)
    Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular


    διαλογίζομαι


    (G1260)
    dialogízomai (dee-al-og-id'-zom-ahee)

    1260 διαλογιζομαι dialogizomai

    de 1223 e 3049; TDNT - 2:95,155; v

    1. colocar lado a lado diferentes razões, tomar os argumentos em consideração, arrazoar, pensar sobre, deliberar

    ἑαυτοῦ


    (G1438)
    heautoû (heh-ow-too')

    1438 εαυτου heautou

    (incluindo todos os outros casos)

    de um pronome reflexivo que caiu em desuso e o caso genitivo (caso dativo ou acusativo) de 846; pron

    1. ele mesmo, ela mesma, a si mesmo, eles ou elas mesmos, a si próprios

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἔχω


    (G2192)
    échō (ekh'-o)

    2192 εχω echo

    incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

    1. ter, i.e. segurar
      1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
    2. ter, i.e., possuir
      1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
      2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
    3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
    4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
      1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    καρπός


    (G2590)
    karpós (kar-pos')

    2590 καρπος karpos

    provavelmente da raiz de 726; TDNT - 3:614,416; n m

    1. fruta
      1. fruto das árvores, das vinhas; colheitas
      2. fruto do ventre, da força geratriz de alguém, i.e., sua progênie, sua posteridade
    2. aquele que se origina ou vem de algo, efeito, resultado
      1. trabalho, ação, obra
      2. vantagem, proveito, utilidade
      3. louvores, que sã apresentados a Deus como oferta de agradecimento
      4. recolher frutos (i.e., uma safra colhida) para a vida eterna (como num celeiro) é usado figuradamente daqueles que pelo seu esforço têm almas preparadas almas para obterem a vida eterna

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    ποιέω


    (G4160)
    poiéō (poy-eh'-o)

    4160 ποιεω poieo

    aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v

    1. fazer
      1. com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
      2. ser os autores de, a causa
      3. tornar pronto, preparar
      4. produzir, dar, brotar
      5. adquirir, prover algo para si mesmo
      6. fazer algo a partir de alguma coisa
      7. (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
        1. (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
        2. (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
      8. tornar alguém manifesto, conduzi-lo
      9. levar alguém a fazer algo
        1. fazer alguém
      10. ser o autor de algo (causar, realizar)
    2. fazer
      1. agir corretamente, fazer bem
        1. efetuar, executar
      2. fazer algo a alguém
        1. fazer a alguém
      3. com designação de tempo: passar, gastar
      4. celebrar, observar
        1. tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
      5. cumprir: um promessa

    Sinônimos ver verbete 5871 e 5911


    ποῦ


    (G4226)
    poû (poo)

    4226 που pou

    caso genitivo de um pronome interrogativo pos (o que) de outra forma arcaica (talvez do mesmo que 4225 usado com o ato de levantar indagação); adv

    algum lugar

    aproximadamente, quase

    com numerais: mais ou menos, cerca de


    συνάγω


    (G4863)
    synágō (soon-ag'-o)

    4863 συναγω sunago

    de 4862 e 71; v

    1. reunir com
      1. retirar, recolher
        1. de peixes
        2. de uma rede na qual são pescados
    2. juntar, reunir, fazer encontrar-se
      1. juntar-se, unir (aqueles previamente separados)
      2. reunir por meio de convocação
      3. estar reunido, i.e., reunir-se, encontrar-se, unir-se
    3. trazer consigo
      1. para dentro de casa, i.e., receber com hospitalidade, entreter

    τίς


    (G5101)
    tís (tis)

    5101 τις tis

    τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    καί ἔπω ποιέω τοῦτο καθαιρέω μοῦ ἀποθήκη οἰκοδομέω μείζων καί ἐκεῖ συνάγω πᾶς μοῦ γέννημα καί μοῦ ἀγαθός
    Lucas 12: 18 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E ele disse: Eu farei isto: derrubarei os meus celeiros, e edificarei maiores, e ali eu colocarei todos os meus frutos e os meus bens.
    Lucas 12: 18 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Dezembro de 29
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1563
    ekeî
    ἐκεῖ
    lá / ali
    (there)
    Advérbio
    G18
    agathós
    ἀγαθός
    de boa constituição ou natureza.
    (good)
    Adjetivo - Masculino no Plurak acusativo
    G2507
    kathairéō
    καθαιρέω
    tirar, fazer descer
    (to take down)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) infinitivo ativo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3173
    mégas
    μέγας
    só, só um, solitário, um
    (only)
    Adjetivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3618
    oikodoméō
    οἰκοδομέω
    noiva, nora
    (his daughter-in-law)
    Substantivo
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G4160
    poiéō
    ποιέω
    fazer
    (did)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G4621
    sîtos
    σῖτος
    ()
    G4863
    synágō
    συνάγω
    reunir com
    (having gathered together)
    Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - nominativo masculino singular
    G596
    apothḗkē
    ἀποθήκη
    um lugar no qual algo é guardado ou armazenado
    (barn)
    Substantivo - feminino acusativo singular


    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    ἐκεῖ


    (G1563)
    ekeî (ek-i')

    1563 εκει ekei

    de afinidade incerta; adv

    1. lá, em ou para aquele lugar

    ἀγαθός


    (G18)
    agathós (ag-ath-os')

    18 αγαθος agathos

    uma palavra primitiva; TDNT 1:10,3; adj

    1. de boa constituição ou natureza.
    2. útil, saudável
    3. bom, agradável, amável, alegre, feliz
    4. excelente, distinto
    5. honesto, honrado

    καθαιρέω


    (G2507)
    kathairéō (kath-ahee-reh'-o)

    2507 καθαιρεω kathaireo

    de 2596 e 138 (que inclue seu substituto); TDNT - 3:411,380; v

    1. tirar, fazer descer
      1. sem noção de violência: tirar da cruz (um crucificado)
      2. com o uso da força: derrubar, atirar
    2. arrasar, demolir
      1. os raciocínios sutis (de oponentes) imaginados como ou comparados a uma fortaleza i.e.

        refutar, destruir


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μέγας


    (G3173)
    mégas (meg'-as)

    3173 μεγας megas

    [incluindo as formas prolongadas, feminino megale, plural megaloi, etc., cf também 3176, 3187]; TDNT - 4:529,573; adj

    1. grande
      1. da forma externa ou aparência sensível das coisas (ou de pessoas)
        1. em particular, de espaço e suas dimensões, com referência a
          1. massa e peso: grande
          2. limite e extensão: largo, espaçoso
          3. medida e altura: longo
          4. estatura e idade: grande, velho
      2. de número e quantidade: numeroso, grande, abundante
      3. de idade: o mais velho
      4. usado para intensidade e seus graus: com grande esforço, da afeições e emoções da mente, de eventos naturais que afetam poderosamente os sentidos: violento, poderoso, forte
    2. atribuído de grau, que pertence a
      1. pessoas, eminentes pela habilidade, virtude, autoridade, poder
      2. coisas altamente estimadas por sua importância: de grande momento, de grande peso, importância
      3. algo para ser altamente estimado por sua excelência: excelente
    3. esplêndido, preparado numa grande escala, digno
    4. grandes coisas
      1. das bênçãos preeminentes de Deus
      2. de coisas que excedem os limites de um ser criado, coisas arrogantes (presunçosas) cheio de arrogância, depreciador da majestade de Deus


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οἰκοδομέω


    (G3618)
    oikodoméō (oy-kod-om-eh'-o)

    3618 οικοδομεω oikodomeo também οικοδομος oikodomos At 4:11

    do mesmo que 3619; TDNT - 5:136,674; v

    1. construir uma casa, erigir uma construção
      1. edificar (a partir da fundação)
      2. restaurar pela construção, reconstruir, reparar
    2. metáf.
      1. fundar, estabelecer
      2. promover crescimento em sabedoria cristã, afeição, graça, virtude, santidade, bemaventurança
      3. cresçer em sabedoria e piedade

    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    ποιέω


    (G4160)
    poiéō (poy-eh'-o)

    4160 ποιεω poieo

    aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v

    1. fazer
      1. com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
      2. ser os autores de, a causa
      3. tornar pronto, preparar
      4. produzir, dar, brotar
      5. adquirir, prover algo para si mesmo
      6. fazer algo a partir de alguma coisa
      7. (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
        1. (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
        2. (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
      8. tornar alguém manifesto, conduzi-lo
      9. levar alguém a fazer algo
        1. fazer alguém
      10. ser o autor de algo (causar, realizar)
    2. fazer
      1. agir corretamente, fazer bem
        1. efetuar, executar
      2. fazer algo a alguém
        1. fazer a alguém
      3. com designação de tempo: passar, gastar
      4. celebrar, observar
        1. tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
      5. cumprir: um promessa

    Sinônimos ver verbete 5871 e 5911


    σῖτος


    (G4621)
    sîtos (see'-tos)

    4621 σιτος sitos

    plural irregular neutro σιτα sita de derivação incerta; n m

    1. trigo, grão

    συνάγω


    (G4863)
    synágō (soon-ag'-o)

    4863 συναγω sunago

    de 4862 e 71; v

    1. reunir com
      1. retirar, recolher
        1. de peixes
        2. de uma rede na qual são pescados
    2. juntar, reunir, fazer encontrar-se
      1. juntar-se, unir (aqueles previamente separados)
      2. reunir por meio de convocação
      3. estar reunido, i.e., reunir-se, encontrar-se, unir-se
    3. trazer consigo
      1. para dentro de casa, i.e., receber com hospitalidade, entreter

    ἀποθήκη


    (G596)
    apothḗkē (ap-oth-ay'-kay)

    596 αποτηκη apotheke

    de 659; n f

    1. um lugar no qual algo é guardado ou armazenado
    2. depósito, armazém

    καί ἔρω μοῦ ψυχή ἔχω κεῖμαι πολύς ἀγαθός εἰς πολύς πολύς ἀναπαύω φάγω πίνω εὐφραίνω
    Lucas 12: 19 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E eu direi à minha alma: Alma, tens em depósito muitos bens, para muitos anos; descansa, come, bebe e alegra-te.
    Lucas 12: 19 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Dezembro de 29
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G18
    agathós
    ἀγαθός
    de boa constituição ou natureza.
    (good)
    Adjetivo - Masculino no Plurak acusativo
    G2046
    eréō
    ἐρέω
    ()
    G2094
    étos
    ἔτος
    admoestar, avisar, ensinar, brilhar, iluminar, ser claro, ser brilhoso
    (And you shall teach)
    Verbo
    G2165
    euphraínō
    εὐφραίνω
    alegrar, animar
    (be merry)
    Verbo - presente imperativo médio ou passivo - 2ª pessoa do singular
    G2192
    échō
    ἔχω
    ter, i.e. segurar
    (holding)
    Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2749
    keîmai
    κεῖμαι
    deitar
    (is applied)
    Verbo - presente indicativo médio ou passivo - 3ª pessoa do singular
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G373
    anapaúō
    ἀναπαύω
    provocar ou permitir que alguém pare com algum movimento ou trabalho a fim de
    (will give rest)
    Verbo - futuro do indicativo ativo - 1ª pessoa do singular
    G4095
    pínō
    πίνω
    beber
    (you should drink)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Ativo - 2ª pessoa do plural
    G4183
    polýs
    πολύς
    um habitante de Moresete
    (the Morasthite)
    Adjetivo
    G5315
    phágō
    φάγω
    alma, ser, vida, criatura, pessoa, apetite, mente, ser vivo, desejo, emoção, paixão
    (that has)
    Substantivo
    G5590
    psychḗ
    ψυχή
    ficar tempestuoso, enfurecer
    (and was very troubled)
    Verbo


    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἀγαθός


    (G18)
    agathós (ag-ath-os')

    18 αγαθος agathos

    uma palavra primitiva; TDNT 1:10,3; adj

    1. de boa constituição ou natureza.
    2. útil, saudável
    3. bom, agradável, amável, alegre, feliz
    4. excelente, distinto
    5. honesto, honrado

    ἐρέω


    (G2046)
    eréō (er-eh'-o)

    2046 ερεω ereo

    provavelmente um forma mais completa de 4483, uma alternativa para 2036 em determinados tempos; v

    1. expressar, falar, dizer

    ἔτος


    (G2094)
    étos (et'-os)

    2094 ετος etos

    aparentemente, uma palavra primária; n n

    1. ano

    Sinônimos ver verbete 5843


    εὐφραίνω


    (G2165)
    euphraínō (yoo-frah'-ee-no)

    2165 ευφραινω euphraino

    de 2095 e 5424; TDNT - 2:772,278; v

    1. alegrar, animar
      1. estar satisfeito, ser feliz, regozijar-se
      2. regozijar-se em, estar muito satisfeito com algo

    ἔχω


    (G2192)
    échō (ekh'-o)

    2192 εχω echo

    incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

    1. ter, i.e. segurar
      1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
    2. ter, i.e., possuir
      1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
      2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
    3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
    4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
      1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κεῖμαι


    (G2749)
    keîmai (ki'-mahee)

    2749 κειμαι keimai

    voz média de um verbo primário; TDNT - 3:654,425; v

    1. deitar
      1. de um infante
      2. de alguém sepultado
      3. de coisas que passivamente cobrem algum lugar
        1. de uma cidade situada sobre um monte
      4. de coisas colocadas em qualquer lugar, em ref. ao que freqüentemente usamos “permanecer”
        1. de vasos, de um trono, da posição de uma cidade, de grãos e outras coisas colocadas sobre uma fundação ou base
    2. metáf.
      1. ser colocado (pela vontade de Deus), i.e. destinado, apontado
      2. de leis, serem feitas, decretadas
      3. estar sob poder do mal, i.e., ser mantido em submissão pelo diabo


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ἀναπαύω


    (G373)
    anapaúō (an-ap-ow'-o)

    373 αναπαυω anapauo

    de 303 e 3973; TDNT - 1:350,56; v

    1. provocar ou permitir que alguém pare com algum movimento ou trabalho a fim de recuperar e recompor suas energias
    2. dar descanso, reanimar, dar a si mesmo descanso, descansar
    3. manter quieto, de expectativa calma e paciente

    πίνω


    (G4095)
    pínō (pee'-no)

    4095 πινω pino

    forma prolongada de πιω pio; que (junto como outra forma ποω poo) ocorre apenas como um substituto em determinados tempos; TDNT - 6:135,840; v

    beber

    figurativamente, receber na alma o que serve para refrescar, fortalecer e nutrir para a vida eterna


    πολύς


    (G4183)
    polýs (pol-oos')

    4183 πολυς polus

    que inclue as formas do substituto pollos; TDNT - 6:536,*; adj

    1. numeroso, muito, grande

    φάγω


    (G5315)
    phágō (fag'-o)

    5315 φαγω phago

    verbo primário (usado como um substituto de 2068 em tempos determinados); v

    1. comer
    2. comer (consumir) algo
      1. alimentar-se, tomar uma refeição
      2. metáf. devorar, consumir

    ψυχή


    (G5590)
    psychḗ (psoo-khay')

    5590 ψυχη psuche

    de 5594; TDNT - 9:608,1342; n f

    1. respiração
      1. fôlego da vida
        1. força vital que anima o corpo e é reconhecida pela respiração
          1. de animais
          2. de pessoas
      2. vida
      3. aquilo no qual há vida
        1. ser vivo, alma vivente
    2. alma
      1. o lugar dos sentimentos, desejos, afeições, aversões (nosso coração, alma etc.)
      2. a alma (humana) na medida em que é constituída por Deus; pelo uso correto da ajuda oferecida por Deus, pode alcançar seu o seu mais alto fim e eterna e segura bemaventurança. A alma considerada como um ser moral designado para vida eterna
      3. a alma como uma essência que difere do corpo e não é dissolvida pela morte (distinta de outras partes do corpo)

    δέ θεός αὐτός ἔπω ἄφρων ταύτη νύξ σοῦ ἀπαιτέω σοῦ ψυχή δέ ὅς ἑτοιμάζω τίς ἔσομαι
    Lucas 12: 20 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Mas Deus lhe disse: Tolo, esta noite te requisitarão tua alma, e de quem serão estas coisas que tu preparaste?
    Lucas 12: 20 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Dezembro de 29
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G2090
    hetoimázō
    ἑτοιμάζω
    eu
    (I)
    Pronome
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3571
    nýx
    νύξ
    À noite
    (by night)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5101
    tís
    τίς
    Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
    (who)
    Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular
    G523
    apaitéō
    ἀπαιτέω
    pessoas / gente
    (people)
    Substantivo
    G5590
    psychḗ
    ψυχή
    ficar tempestuoso, enfurecer
    (and was very troubled)
    Verbo
    G575
    apó
    ἀπό
    onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
    (and where)
    Advérbio
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
    G878
    áphrōn
    ἄφρων
    sem razão
    (Fools)
    Adjetivo - Masculino no Plurak vocativo


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἑτοιμάζω


    (G2090)
    hetoimázō (het-oy-mad'-zo)

    2090 ετοιμαζω hetoimazo

    de 2092; TDNT - 2:704,266; v

    1. tornar pronto, preparar
      1. fazer as preparações necessárias, deixar tudo pronto
    2. metáf.
      1. originário do costume oriental de enviar antes dos reis em suas viagens pessoas para nivelar as estradas e torná-las transitáveis
      2. preparar as mentes das pessoas para dar ao Messias uma recepção apropriada e assegurar suas bênçãos

    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    νύξ


    (G3571)
    nýx (noox)

    3571 νυξ nux

    palavra primária; TDNT - 4:1123,661; n f

    1. noite
    2. metáf. o tempo quando o trabalho cessa
      1. o tempo de morte
      2. o tempo para ações de pecado e vergonha
      3. o tempo de estupidez moral e escuridão
      4. o tempo quando o aborrecido e também o bêbado entrega-se ao sono


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    τίς


    (G5101)
    tís (tis)

    5101 τις tis

    τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    ἀπαιτέω


    (G523)
    apaitéō (ap-ah'-ee-teh-o)

    523 απαιτεω apaiteo

    de 575 e 154; TDNT - 1:193,30

    1. pedir de volta, exigir, cobrar alguma dívida

    ψυχή


    (G5590)
    psychḗ (psoo-khay')

    5590 ψυχη psuche

    de 5594; TDNT - 9:608,1342; n f

    1. respiração
      1. fôlego da vida
        1. força vital que anima o corpo e é reconhecida pela respiração
          1. de animais
          2. de pessoas
      2. vida
      3. aquilo no qual há vida
        1. ser vivo, alma vivente
    2. alma
      1. o lugar dos sentimentos, desejos, afeições, aversões (nosso coração, alma etc.)
      2. a alma (humana) na medida em que é constituída por Deus; pelo uso correto da ajuda oferecida por Deus, pode alcançar seu o seu mais alto fim e eterna e segura bemaventurança. A alma considerada como um ser moral designado para vida eterna
      3. a alma como uma essência que difere do corpo e não é dissolvida pela morte (distinta de outras partes do corpo)

    ἀπό


    (G575)
    apó (apo')

    575 απο apo apo’

    partícula primária; preposição

    1. de separação
      1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
      2. de separação de uma parte do todo
        1. quando de um todo alguma parte é tomada
      3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
      4. de um estado de separação. Distância
        1. física, de distância de lugar
        2. tempo, de distância de tempo
    2. de origem
      1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
      2. de origem de uma causa

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    ἄφρων


    (G878)
    áphrōn (af'-rone)

    878 αφρων aphron

    de 1 (como partícula negativa) e 5424; TDNT - 9:220,1277; adj

    1. sem razão
    2. sem sentido, tolo, estúpido
    3. sem reflexão ou inteligência, precipitação

    οὕτω θησαυρίζω ἑαυτού καί μή πλουτέω εἰς θεός
    Lucas 12: 21 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Assim é aquele que para si ajunta tesouros, e não é rico para com Deus.
    Lucas 12: 21 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Dezembro de 29
    G1438
    heautoû
    ἑαυτοῦ
    cortar, talhar, picar, derrubar, separar, cortar em dois, raspar
    (cut down)
    Verbo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2343
    thēsaurízō
    θησαυρίζω
    ajuntar e armazenar, amontoar
    (store up)
    Verbo - presente imperativo ativo - 2ª pessoa do plural
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3779
    hoútō
    οὕτω
    os habitantes da Caldéia, que viviam junto ao baixo Eufrates e Tigre
    (to the Chaldeans)
    Substantivo
    G4147
    ploutéō
    πλουτέω
    ser rico, ter abundância
    ([those] being rich)
    Verbo - particípio presente ativo - Masculino no Plurak acusativo acusativo


    ἑαυτοῦ


    (G1438)
    heautoû (heh-ow-too')

    1438 εαυτου heautou

    (incluindo todos os outros casos)

    de um pronome reflexivo que caiu em desuso e o caso genitivo (caso dativo ou acusativo) de 846; pron

    1. ele mesmo, ela mesma, a si mesmo, eles ou elas mesmos, a si próprios

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    θησαυρίζω


    (G2343)
    thēsaurízō (thay-sow-rid'-zo)

    2343 θησαυριζω thesaurizo

    de 2344; TDNT - 3:138,333; v

    1. ajuntar e armazenar, amontoar
      1. acumular riquezas
      2. manter em estoque, armazenar, reservar

        metáf. assim viver o dia-a-dia de modo a cresçer seja na amargura ou na alegria do próprio destino


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὕτω


    (G3779)
    hoútō (hoo'-to)

    3779 ουτω houto ou (diante de vogal) ουτως houtos

    de 3778; adv

    1. deste modo, assim, desta maneira

    πλουτέω


    (G4147)
    ploutéō (ploo-teh'-o)

    4147 πλουτεω plouteo

    de 4148; TDNT - 6:318,873; v

    1. ser rico, ter abundância
      1. de possessões materiais
    2. metáf. ser ricamente suprido
      1. ser afluente de recursos de modo que pode dar as bênçãos da salvação a todos

    πρός αὑτοῦ μαθητής ἔπω διά τοῦτο ὑμῖν λέγω μή μεριμνάω ὑμῶν ψυχή τίς φάγω μηδέ σῶμα τίς ἐνδύω
    Lucas 12: 22 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E ele disse aos seus discípulos: Por isso eu vos digo: Não sejais cuidadosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer, nem quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir.
    Lucas 12: 22 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Junho de 28
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1223
    diá
    διά
    Através dos
    (through)
    Preposição
    G1746
    endýō
    ἐνδύω
    filho de Ismael e, mais provavelmente, o fundador da tribo ismaelita da Arábia n pr loc
    (and Dumah)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3101
    mathētḗs
    μαθητής
    filho do rei Acazias e o oitavo rei de Judá
    ([pertained] to Joash)
    Substantivo
    G3309
    merimnáō
    μεριμνάω
    uma cidade junto à fronteira de Zebulom e Issacar
    (Japhia)
    Substantivo
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G3366
    mēdé
    μηδέ
    preço, valor, preciosidade, honra, esplendor, pompa
    (the honor)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G4314
    prós
    πρός
    pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
    (of Mezahab)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G4983
    sōma
    σῶμα
    o nome original do último rei de Judá antes do cativeiro; também conhecido como
    (Mattaniah)
    Substantivo
    G5101
    tís
    τίς
    Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
    (who)
    Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular
    G5315
    phágō
    φάγω
    alma, ser, vida, criatura, pessoa, apetite, mente, ser vivo, desejo, emoção, paixão
    (that has)
    Substantivo
    G5590
    psychḗ
    ψυχή
    ficar tempestuoso, enfurecer
    (and was very troubled)
    Verbo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    διά


    (G1223)
    diá (dee-ah')

    1223 δια dia

    preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

    1. através de
      1. de lugar
        1. com
        2. em, para
      2. de tempo
        1. por tudo, do começo ao fim
        2. durante
      3. de meios
        1. atrave/s, pelo
        2. por meio de
    2. por causa de
      1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
        1. por razão de
        2. por causa de
        3. por esta razão
        4. consequentemente, portanto
        5. por este motivo

    ἐνδύω


    (G1746)
    endýō (en-doo'-o)

    1746 ενδυοω enduo

    de 1722 e 1416 (no sentido de entrar em uma veste) TDNT - 2:319,192; v

    1. entrar numa (roupa), vestir, vestir-se

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μαθητής


    (G3101)
    mathētḗs (math-ay-tes')

    3101 μαθητης mathetes

    de 3129; TDNT - 4:415,552; n m

    1. aprendiz, pupilo, aluno, discípulo

    μεριμνάω


    (G3309)
    merimnáō (mer-im-nah'-o)

    3309 μεριμναω merimnao

    de 3308; TDNT - 4:589,584; v

    1. estar ansioso
      1. estar preocupado com cuidados
    2. cuidar de, estar alerta com (algo)
      1. procurar promover os interesses de alguém
      2. cuidar ou providenciar para

    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)

    μηδέ


    (G3366)
    mēdé (may-deh')

    3366 μηδε mede

    de 3361 e 1161; partícula

    1. e não, mas não, nem, não


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    πρός


    (G4314)
    prós (pros)

    4314 προς pros

    forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

    em benefício de

    em, perto, por

    para, em direção a, com, com respeito a


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    σῶμα


    (G4983)
    sōma (so'-mah)

    4983 σωμα soma

    de 4982; TDNT - 7:1024,1140; n n

    1. o corpo tanto de seres humanos como de animais
      1. corpo sem vida ou cadáver
      2. corpo vivo
        1. de animais
    2. conjunto de planetas e de estrelas (corpos celestes)
    3. usado de um (grande ou pequeno) número de homens estreitamente unidos numa sociedade, ou família; corpo social, ético, místico
      1. usado neste sentido no NT para descrever a igreja

        aquilo que projeta uma sombra como distinta da sombra em si


    τίς


    (G5101)
    tís (tis)

    5101 τις tis

    τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    φάγω


    (G5315)
    phágō (fag'-o)

    5315 φαγω phago

    verbo primário (usado como um substituto de 2068 em tempos determinados); v

    1. comer
    2. comer (consumir) algo
      1. alimentar-se, tomar uma refeição
      2. metáf. devorar, consumir

    ψυχή


    (G5590)
    psychḗ (psoo-khay')

    5590 ψυχη psuche

    de 5594; TDNT - 9:608,1342; n f

    1. respiração
      1. fôlego da vida
        1. força vital que anima o corpo e é reconhecida pela respiração
          1. de animais
          2. de pessoas
      2. vida
      3. aquilo no qual há vida
        1. ser vivo, alma vivente
    2. alma
      1. o lugar dos sentimentos, desejos, afeições, aversões (nosso coração, alma etc.)
      2. a alma (humana) na medida em que é constituída por Deus; pelo uso correto da ajuda oferecida por Deus, pode alcançar seu o seu mais alto fim e eterna e segura bemaventurança. A alma considerada como um ser moral designado para vida eterna
      3. a alma como uma essência que difere do corpo e não é dissolvida pela morte (distinta de outras partes do corpo)

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    ψυχή ἐστί πλείων τροφή καί σῶμα ἔνδυμα
    Lucas 12: 23 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    A vida é mais do que a comida, e o corpo é mais do que o vestuário.
    Lucas 12: 23 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Junho de 28
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1742
    éndyma
    ἔνδυμα
    ()
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4119
    pleíōn
    πλείων
    maior em quantidade
    (above [that])
    Adjetivo - neutro acusativo singular - comparativo
    G4983
    sōma
    σῶμα
    o nome original do último rei de Judá antes do cativeiro; também conhecido como
    (Mattaniah)
    Substantivo
    G5160
    trophḗ
    τροφή
    [a] comida
    ([the] food)
    Substantivo - Feminino no Singular nominativo
    G5590
    psychḗ
    ψυχή
    ficar tempestuoso, enfurecer
    (and was very troubled)
    Verbo


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἔνδυμα


    (G1742)
    éndyma (en'-doo-mah)

    1742 ενδυμα enduma

    de 1746; n n

    1. traje, vestuário, manto, uma veste externa

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πλείων


    (G4119)
    pleíōn (pli-own)

    4119 πλειων pleion neutro πλειον pleion ou πλεον pleon

    comparativo de 4183; adj

    1. maior em quantidade
      1. a maior parte, muito mais

        maior em qualidade, superior, mais excelente


    σῶμα


    (G4983)
    sōma (so'-mah)

    4983 σωμα soma

    de 4982; TDNT - 7:1024,1140; n n

    1. o corpo tanto de seres humanos como de animais
      1. corpo sem vida ou cadáver
      2. corpo vivo
        1. de animais
    2. conjunto de planetas e de estrelas (corpos celestes)
    3. usado de um (grande ou pequeno) número de homens estreitamente unidos numa sociedade, ou família; corpo social, ético, místico
      1. usado neste sentido no NT para descrever a igreja

        aquilo que projeta uma sombra como distinta da sombra em si


    τροφή


    (G5160)
    trophḗ (trof-ay')

    5160 τροφη trophe

    de 5142; n f

    1. alimento, nutrimento

    ψυχή


    (G5590)
    psychḗ (psoo-khay')

    5590 ψυχη psuche

    de 5594; TDNT - 9:608,1342; n f

    1. respiração
      1. fôlego da vida
        1. força vital que anima o corpo e é reconhecida pela respiração
          1. de animais
          2. de pessoas
      2. vida
      3. aquilo no qual há vida
        1. ser vivo, alma vivente
    2. alma
      1. o lugar dos sentimentos, desejos, afeições, aversões (nosso coração, alma etc.)
      2. a alma (humana) na medida em que é constituída por Deus; pelo uso correto da ajuda oferecida por Deus, pode alcançar seu o seu mais alto fim e eterna e segura bemaventurança. A alma considerada como um ser moral designado para vida eterna
      3. a alma como uma essência que difere do corpo e não é dissolvida pela morte (distinta de outras partes do corpo)

    κατανοέω κόραξ ὅτι οὐ σπείρω οὐδέ θερίζω οὐ ἐστί ταμεῖον οὐδέ ἀποθήκη καί θεός αὐτός τρέφω πόσος μᾶλλον διαφέρω πετεινόν
    Lucas 12: 24 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Considerai os corvos, que não semeiam, nem colhem, nem têm despensa, nem celeiro, e Deus os alimenta; quanto mais sois vós mais valiosos do que as aves?
    Lucas 12: 24 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Junho de 28
    G1308
    diaphérō
    διαφέρω
    um ribeiro, um leito de torrente, ou um vau no extremo sul de Judá, na Filístia, que
    (Besor)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2325
    therízō
    θερίζω
    ser culpado, tornar culpado
    (then shall you make endanger)
    Verbo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2657
    katanoéō
    κατανοέω
    a rainha do rei Ezequias e mãe de Manassés
    ([was] Hephzibah)
    Substantivo
    G2876
    kórax
    κόραξ
    verdugo, cozinheiro, guarda-costas, guarda
    (of the guard)
    Substantivo
    G3123
    mâllon
    μᾶλλον
    mais, a um grau maior, melhor
    (much)
    Advérbio
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G3761
    oudé
    οὐδέ
    nem / tampouco
    (Nor)
    Conjunção
    G4071
    peteinón
    πετεινόν
    que voa, alado
    (birds)
    Substantivo - neutro acusativo plural
    G4214
    pósos
    πόσος
    quão grande
    (how great)
    Pronome interrogativo / indefinido - neutroidade nominativo singular
    G4687
    speírō
    σπείρω
    mandamento
    (my commands)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5009
    tameîon
    ταμεῖον
    O Hifil em geral expressa a ação “causativa” do Qal - ver 8851
    (their groaning)
    Substantivo
    G5142
    tréphō
    τρέφω
    sofrer ferimento
    ([so] and you shall damage)
    Verbo
    G596
    apothḗkē
    ἀποθήκη
    um lugar no qual algo é guardado ou armazenado
    (barn)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    διαφέρω


    (G1308)
    diaphérō (dee-af-er'-o)

    1308 διαφερω diaphero

    de 1223 e 5342; TDNT - 9:62,1252

    1. levar ou carregar através de qualquer lugar
    2. carregar em caminhos diferentes
      1. carregar em direções diferentes, para lugares diferentes
        1. de pessoas que são levadas de cá pra lá em um navio, conduzidas de um lado para o outro
      2. diferir, testar, provar, as coisas boas que diferem,
        1. distinguir entre bem e mal, legal e ilegal, aprovar o que é excelente, não concordar com alguém
        2. sobresair, superar alguém
      3. impessoalmente, faz diferença, importa, é de importância

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    θερίζω


    (G2325)
    therízō (ther-id'-zo)

    2325 θεριζω therizo

    de 2330 (no sentido de colheita); TDNT - 3:132,332; v

    1. colher, ceifar
    2. expressão proverbial para semeadura e colheita
    3. cortar, destruir
      1. como a colheita é cortada com uma foice

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κατανοέω


    (G2657)
    katanoéō (kat-an-o-eh'-o)

    2657 κατανοεω katanoeo

    de 2596 e 3539; TDNT - 4:973,636; v

    perceber, notar, observar, entender

    considerar atenciosamente, fixar os olhos ou a mente em alguém


    κόραξ


    (G2876)
    kórax (kor'-ax)

    2876 κοραξ korax

    talvez de 2880; n m

    1. corvo

    μᾶλλον


    (G3123)
    mâllon (mal'-lon)

    3123 μαλλον mallon

    neutro do comparativo do mesmo que 3122; adv comparativo

    1. mais, a um grau maior, melhor
      1. muito mais (longe, disparado)
      2. melhor, mais prontamente
      3. mais prontamente


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    οὐδέ


    (G3761)
    oudé (oo-deh')

    3761 ουδε oude

    de 3756 e 1161; conj

    1. e não, nem, também não, nem mesmo

    πετεινόν


    (G4071)
    peteinón (pet-i-non')

    4071 πετεινον peteinon

    de um derivado de 4072; n n

    1. que voa, alado
    2. animal que voa ou tem asas, pássaros
      1. as aves do céu, i.e., voando no céu (ar)

    πόσος


    (G4214)
    pósos (pos'-os)

    4214 ποσος posos

    de uma forma arcaica pos (quem, o que) e 3739; pron

    quão grande

    quanto

    quantos


    σπείρω


    (G4687)
    speírō (spi'-ro)

    4687 σπειρω speiro

    provavelmente reforçado de 4685 (da idéia de estender); TDNT - 7:536,1065; v

    semear, espalhar, disseminar

    metáf. de dizeres proverbiais


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    ταμεῖον


    (G5009)
    tameîon (tam-i'-on)

    5009 ταμ(ι)ειον tameion

    contração de um suposto derivado de tamias (dispensador ou distribuidor; n n

    câmera de armazenamento, depósito

    câmera, esp. um quarto interno

    câmera secreta


    τρέφω


    (G5142)
    tréphō (tref'-o)

    5142 τρεφω trepho

    verbo primário (propriamente, threpho; mas talvez reforçado da raiz de 5157 da idéia de convulsão); v

    nutrir, sustentar

    alimentar

    dar de mamar, engordar

    educar, criar, nutrir


    ἀποθήκη


    (G596)
    apothḗkē (ap-oth-ay'-kay)

    596 αποτηκη apotheke

    de 659; n f

    1. um lugar no qual algo é guardado ou armazenado
    2. depósito, armazém

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    τίς ἐκ ὑμῶν μεριμνάω δύναμαι προστίθημι ἐπί αὑτοῦ
    Lucas 12: 25 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E qual de vós poderá, com os seus cuidados, acrescentar um côvado à sua estatura?
    Lucas 12: 25 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Junho de 28
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1410
    dýnamai
    δύναμαι
    sétimo filho de Jacó através de Zilpa, serva de Lia, e irmão legítimo de Aser
    (Gad)
    Substantivo
    G1537
    ek
    ἐκ
    o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
    (Gilgal)
    Substantivo
    G1909
    epí
    ἐπί
    sobre, em cima de, em, perto de, perante
    (at [the time])
    Preposição
    G2244
    hēlikía
    ἡλικία
    esconder, ocultar
    (and hid themselves)
    Verbo
    G3309
    merimnáō
    μεριμνάω
    uma cidade junto à fronteira de Zebulom e Issacar
    (Japhia)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4083
    pēchys
    πῆχυς
    cúbito
    (hour)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G4369
    prostíthēmi
    προστίθημι
    colocar
    (to add)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) infinitivo ativo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5101
    tís
    τίς
    Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
    (who)
    Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    δύναμαι


    (G1410)
    dýnamai (doo'-nam-ahee)

    1410 δυναμαι dunamai

    de afinidade incerta; TDNT - 2:284,186; v

    1. ser capaz, ter poder quer pela virtude da habilidade e recursos próprios de alguém, ou de um estado de mente, ou através de circunstâncias favoráveis, ou pela permissão de lei ou costume
    2. ser apto para fazer alguma coisa
    3. ser competente, forte e poderoso

    ἐκ


    (G1537)
    ek (ek)

    1537 εκ ek ou εξ ex

    preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

    1. de dentro de, de, por, fora de

    ἐπί


    (G1909)
    epí (ep-ee')

    1909 επι epi

    uma raíz; prep

    sobre, em cima de, em, perto de, perante

    de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

    para, acima, sobre, em, através de, contra


    ἡλικία


    (G2244)
    hēlikía (hay-lik-ee'-ah)

    2244 ηλικια helikia

    do mesmo que 2245; TDNT - 2:941,308; n f

    1. idade, tempo de vida
      1. idade, prazo ou duração da vida
      2. idade adulta, maturidade
      3. idade apropriada para qualquer coisa
      4. metáf. de um estágio próprio alcançado para algo

        estatura, i.e, de estatura perfeita e graciosa


    μεριμνάω


    (G3309)
    merimnáō (mer-im-nah'-o)

    3309 μεριμναω merimnao

    de 3308; TDNT - 4:589,584; v

    1. estar ansioso
      1. estar preocupado com cuidados
    2. cuidar de, estar alerta com (algo)
      1. procurar promover os interesses de alguém
      2. cuidar ou providenciar para


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πῆχυς


    (G4083)
    pēchys (pay'-khoos)

    4083 πηχυς pechus

    de afinidade incerta; n m

    cúbito

    medida de comprimento igual à distância da junta do cotovelo à ponta do dedo médio

    (i.e., aproximadamente 0,5 m. No entanto, seu comprimento preciso varia e é disputado)


    προστίθημι


    (G4369)
    prostíthēmi (pros-tith'-ay-mee)

    4369 προστιθημι prostithemi

    de 4314 e 5087; TDNT - 8:167,1176; v

    1. colocar
    2. adicionar
      1. i.e., juntar a, juntar-se a uma companhia, o número de seguidores ou companheiros de alguém
        1. juntou-se a seus pais, i.e., morreu

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    τίς


    (G5101)
    tís (tis)

    5101 τις tis

    τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    εἰ οὖν οὔτε δύναμαι ἐλάχιστος τίς μεριμνάω περί λοιποί
    Lucas 12: 26 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Então se não sois capazes de fazer as coisas mínimas, por que andais cuidadosos com o restante?
    Lucas 12: 26 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Junho de 28
    G1410
    dýnamai
    δύναμαι
    sétimo filho de Jacó através de Zilpa, serva de Lia, e irmão legítimo de Aser
    (Gad)
    Substantivo
    G1487
    ei
    εἰ
    se
    (If)
    Conjunção
    G1646
    eláchistos
    ἐλάχιστος
    o menor, o mínino
    (least)
    Adjetivo - nominativo feminino no singular - superlativo
    G3062
    loipoí
    λοιποί
    remanescente, o resto
    ([the] rest)
    Adjetivo - nominativo Masculino no Masculino no Plurak
    G3309
    merimnáō
    μεριμνάω
    uma cidade junto à fronteira de Zebulom e Issacar
    (Japhia)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3761
    oudé
    οὐδέ
    nem / tampouco
    (Nor)
    Conjunção
    G3767
    oûn
    οὖν
    portanto / por isso
    (therefore)
    Conjunção
    G4012
    perí
    περί
    um dos soldados das tropas de elite de Davi
    (Mebunnai)
    Substantivo
    G5101
    tís
    τίς
    Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
    (who)
    Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular


    δύναμαι


    (G1410)
    dýnamai (doo'-nam-ahee)

    1410 δυναμαι dunamai

    de afinidade incerta; TDNT - 2:284,186; v

    1. ser capaz, ter poder quer pela virtude da habilidade e recursos próprios de alguém, ou de um estado de mente, ou através de circunstâncias favoráveis, ou pela permissão de lei ou costume
    2. ser apto para fazer alguma coisa
    3. ser competente, forte e poderoso

    εἰ


    (G1487)
    ei (i)

    1487 ει ei

    partícula primária de condicionalidade; conj

    1. se

    ἐλάχιστος


    (G1646)
    eláchistos (el-akh'-is-tos)

    1646 ελαχιστος elachistos

    superlativo de elachus (curto); usado como equivalente a 3398; TDNT - 4:648,593; adj

    1. o menor, o mínino
      1. em tamanho
      2. em valor: de administração de negócios
      3. em importância: que é o momento mínimo
      4. em autoridade: de mandamentos
      5. na avaliação de seres humanos: de pessoas
      6. em posição e excelência: de pessoas

    λοιποί


    (G3062)
    loipoí (loy-poy')

    3062 λοιπος loipoy

    plural masculino de um derivado de 3007; adv

    1. remanescente, o resto
      1. o resto de qualquer número ou classe em consideração
      2. com uma certa distinção e contraste, o resto, que não é de uma classe específica ou número
      3. o resto das coisas, aquilo que ainda permanece

    μεριμνάω


    (G3309)
    merimnáō (mer-im-nah'-o)

    3309 μεριμναω merimnao

    de 3308; TDNT - 4:589,584; v

    1. estar ansioso
      1. estar preocupado com cuidados
    2. cuidar de, estar alerta com (algo)
      1. procurar promover os interesses de alguém
      2. cuidar ou providenciar para


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὐδέ


    (G3761)
    oudé (oo-deh')

    3761 ουδε oude

    de 3756 e 1161; conj

    1. e não, nem, também não, nem mesmo

    οὖν


    (G3767)
    oûn (oon)

    3767 ουν oun

    aparentemente, palavra raiz; partícula

    1. então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim

    περί


    (G4012)
    perí (per-ee')

    4012 περι peri

    da raiz de 4008; TDNT - 6:53,827; prep

    1. a respeito de, concernente a, por causa de, no interesse de, em torno de, junto a

    τίς


    (G5101)
    tís (tis)

    5101 τις tis

    τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    κατανοέω κρίνον οὐ κοπιάω οὐδέ νήθω δέ ὑμῖν λέγω Σολομών ἔν πᾶς αὑτοῦ δόξα περιβάλλω ὡς εἷς τούτων
    Lucas 12: 27 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Considerai os lírios, como eles crescem; eles não trabalham, nem fiam; e eu vos digo que Salomão em toda a sua glória não se vestiu como um deles.
    Lucas 12: 27 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Junho de 28
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1391
    dóxa
    δόξα
    uma cidade levítica de Benjamim, atual ’El-Jib’, que se localiza a 8 quilômentros (ou 5
    (of Gibeon)
    Substantivo
    G1520
    heîs
    εἷς
    uma
    (one)
    Adjetivo - nominativo feminino no singular
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2657
    katanoéō
    κατανοέω
    a rainha do rei Ezequias e mãe de Manassés
    ([was] Hephzibah)
    Substantivo
    G2872
    kopiáō
    κοπιάω
    ficar cansado, fatigado, exausto (com labuta ou carga ou aflição)
    (labor)
    Verbo - presente indicativo ativo - 3ª pessoa do plural
    G2918
    krínon
    κρίνον
    acampamento, ameia
    (and by their castles)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3514
    nḗthō
    νήθω
    peso, massa, grande
    ([is] heavy)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G3761
    oudé
    οὐδέ
    nem / tampouco
    (Nor)
    Conjunção
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G4016
    peribállō
    περιβάλλω
    partes privadas, as partes íntimas dele, genitais masculinas
    (by the secrets)
    Substantivo
    G4459
    pōs
    πῶς
    dente, dente grande
    (the great teeth)
    Substantivo
    G4672
    Solomṓn
    Σολομών
    achar, alcançar
    (he found)
    Verbo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5613
    hōs
    ὡς
    como / tão
    (as)
    Advérbio
    G837
    auxánō
    αὐξάνω
    fazer cresçer, aumentar
    (they grow)
    Verbo - presente indicativo ativo - 3ª pessoa do plural
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    δόξα


    (G1391)
    dóxa (dox'-ah)

    1391 δοξα doxa

    da raíz de 1380; TDNT - 2:233,178; n f

    1. opinião, julgamento, ponto de vista
    2. opinião, estimativa, seja boa ou ruim, a respeito de alguém
      1. no NT sempre opinião positiva a respeito de alguém, que resulta em louvor, honra, e glória
    3. esplendor, brilho
      1. da lua, sol, estrelas
      2. magnificência, excelência, preeminência, dignidade, graça
      3. majestade
        1. algo que pertence a Deus
        2. a majestade real que pertence a Ele como supremo governador, majestade no sentido da perfeição absoluta da divindade
        3. algo que pertence a Cristo
          1. a majestade real do Messias
          2. o interior absolutamente perfeito ou a excelência pessoal de Cristo; a majestade
        4. dos anjos
          1. como transparece na sua aparência brilhante exterior
    4. a mais gloriosa condição, estado de exaltação
      1. da mesma condição de Deus Pai no céu, para a qual Cristo foi elevado depois de ter concluído sua obra na terra
      2. a condição de gloriosa bem-aventurança à qual os cristãos verdadeiros entrarão depois do retorno do seu Salvador do céu

    εἷς


    (G1520)
    heîs (hice)

    1520 εις heis

    (incluindo o neutro [etc.] hen); TDNT - 2:434,214; numeral

    1. um

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    κατανοέω


    (G2657)
    katanoéō (kat-an-o-eh'-o)

    2657 κατανοεω katanoeo

    de 2596 e 3539; TDNT - 4:973,636; v

    perceber, notar, observar, entender

    considerar atenciosamente, fixar os olhos ou a mente em alguém


    κοπιάω


    (G2872)
    kopiáō (kop-ee-ah'-o)

    2872 κοπιαω kopiao

    de um derivado de 2873; TDNT - 3:827,453; v

    1. ficar cansado, fatigado, exausto (com labuta ou carga ou aflição)
    2. trabalhar com empenho exaustivo, labutar
      1. de trabalho corporal

    κρίνον


    (G2918)
    krínon (kree'-non)

    2918 κρινον krinon

    talvez uma palavra primitiva; n n

    1. flor silvestre, lírio

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    νήθω


    (G3514)
    nḗthō (nay'-tho)

    3514 νηθω netho

    de neo; v

    1. fiar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    οὐδέ


    (G3761)
    oudé (oo-deh')

    3761 ουδε oude

    de 3756 e 1161; conj

    1. e não, nem, também não, nem mesmo

    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    περιβάλλω


    (G4016)
    peribállō (per-ee-bal'-lo)

    4016 περιβαλλω periballo

    de 4012 e 906; v

    1. lançar ao redor, colocar em volta
      1. circundar uma cidade com um aterro (paliçada)
      2. de vestimentas, vestir alguém
        1. colocar algo em alguém
        2. vestir alguém com algo
      3. vestir ou vestir-se

    πῶς


    (G4459)
    pōs (poce)

    4459 πως pos

    advérbio da raiz de 4226, partícula interrogativa de modo; partícula

    1. como, de que maneira

    Σολομών


    (G4672)
    Solomṓn (sol-om-one')

    4672 σολομων Solomon

    de origem hebraica 8010 שלמה; TDNT - 7:459,1055; n pr m

    Salomão = “pacífico”

    1. filho de Davi, o mais sábio e mais rico rei que já viveu

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    ὡς


    (G5613)
    hōs (hoce)

    5613 ως hos

    provavelmente do comparativo de 3739; adv

    1. como, a medida que, mesmo que, etc.

    αὐξάνω


    (G837)
    auxánō (owx-an'-o)

    837 αυξανω auxano

    uma forma prolongada de um verbo primário; TDNT - 8:517,*; v

    1. fazer cresçer, aumentar
    2. ampliar, tornar grande
    3. cresçer, aumentar
      1. de plantas
      2. de crianças
      3. de uma multidão de pessoas
      4. do crescimento interior do cristão

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    δέ εἰ θεός ἀμφιέννυμι οὕτω χόρτος ὤν σήμερον ἔν ἀγρός καί αὔριον βάλλω εἰς κλίβανος πόσος μᾶλλον ὑμᾶς ὀλιγόπιστος
    Lucas 12: 28 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Então se Deus assim veste a erva, que hoje está no campo e amanhã é lançada no forno, quanto mais vestirá a vós, Oh pequena fé?
    Lucas 12: 28 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Junho de 28
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1487
    ei
    εἰ
    se
    (If)
    Conjunção
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2823
    klíbanos
    κλίβανος
    vaso de barro para assar pão. Era mais largo na base do que em cima, onde havia um
    (the furnace)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G294
    amphiénnymi
    ἀμφιέννυμι
    ()
    G3123
    mâllon
    μᾶλλον
    mais, a um grau maior, melhor
    (much)
    Advérbio
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3640
    oligópistos
    ὀλιγόπιστος
    ()
    G3779
    hoútō
    οὕτω
    os habitantes da Caldéia, que viviam junto ao baixo Eufrates e Tigre
    (to the Chaldeans)
    Substantivo
    G4214
    pósos
    πόσος
    quão grande
    (how great)
    Pronome interrogativo / indefinido - neutroidade nominativo singular
    G4594
    sḗmeron
    σήμερον
    este (mesmo) dia
    (today)
    Advérbio
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5528
    chórtos
    χόρτος
    ser insensato, ser um néscio
    (done foolishly)
    Verbo
    G68
    agrós
    ἀγρός
    pedra (grande ou pequena)
    (and stone)
    Substantivo
    G839
    aúrion
    αὔριον
    ()
    G906
    bállō
    βάλλω
    lançar ou jogar uma coisa sem cuidar aonde ela cai
    (is thrown)
    Verbo - presente indicativo médio ou passivo - 3ª pessoa do singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    εἰ


    (G1487)
    ei (i)

    1487 ει ei

    partícula primária de condicionalidade; conj

    1. se

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κλίβανος


    (G2823)
    klíbanos (klib'-an-os)

    2823 κλιβανος klibanos

    de derivação incerta; n m

    1. vaso de barro para assar pão. Era mais largo na base do que em cima, onde havia um orifício. Quando suficientemente aquecido pelo fogo, aceso no seu interior, a massa era espalhada na parte externa para ser assada. [No entanto, de acordo com outros, a massa era assada dentro do forno, sendo as brasas espalhadas na parte externa, O forno teria pequenos buracos para melhor penetração do calor.]
    2. forno

    ἀμφιέννυμι


    (G294)
    amphiénnymi (am-fee-en'-noo-mee)

    294 αμφιεννυμι amphiennumi

    da raiz de 297 e hennumi (cercar); v

    1. vestir, pôr roupa

    μᾶλλον


    (G3123)
    mâllon (mal'-lon)

    3123 μαλλον mallon

    neutro do comparativo do mesmo que 3122; adv comparativo

    1. mais, a um grau maior, melhor
      1. muito mais (longe, disparado)
      2. melhor, mais prontamente
      3. mais prontamente


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὀλιγόπιστος


    (G3640)
    oligópistos (ol-ig-op'-is-tos)

    3640 ολιγοπιστος oligopistos

    de 3641 e 4102; TDNT - 6:174,849; n f

    1. de pequena fé, que confia pouco

    οὕτω


    (G3779)
    hoútō (hoo'-to)

    3779 ουτω houto ou (diante de vogal) ουτως houtos

    de 3778; adv

    1. deste modo, assim, desta maneira

    πόσος


    (G4214)
    pósos (pos'-os)

    4214 ποσος posos

    de uma forma arcaica pos (quem, o que) e 3739; pron

    quão grande

    quanto

    quantos


    σήμερον


    (G4594)
    sḗmeron (say'-mer-on)

    4594 σημερον semeron

    neutro (como advérbio) de um suposto composto do art. 3588 e 2250, no (i.e., neste) dia

    (ou na noite de hoje ou na que recém terminou); TDNT - 7:269,1024; adv

    este (mesmo) dia

    o que aconteceu hoje


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    χόρτος


    (G5528)
    chórtos (khor'-tos)

    5528 χορτος chortos

    aparentemente, palavra primária; n m

    1. lugar onde a grama cresce e animais pastam
    2. grama, pastagem, feno, alimento para animais
      1. de verdes pastos
      2. de plantações em crescimento

    ἀγρός


    (G68)
    agrós (ag-ros')

    68 αγρος agros

    de 71; n m

    1. terra
      1. o campo, a região rural
      2. um pedaço de terra, pequena lavoura
      3. as fazendas, sítio rural, aldeias

    αὔριον


    (G839)
    aúrion (ow'-ree-on)

    839 αυριον aurion

    de um derivado do mesmo que 109 (significa uma brisa, i.e. o ar da manhã); adv

    1. amanhã, manhã, em seguida

    βάλλω


    (G906)
    bállō (bal'-lo)

    906 βαλλω ballo

    uma palavra primária; TDNT - 1:526,91; v

    1. lançar ou jogar uma coisa sem cuidar aonde ela cai
      1. espalhar, lançar, arremessar
      2. entregar ao cuidado de alguém não sabendo qual será o resultado
      3. de fluidos
        1. verter, lançar aos rios
        2. despejar
    2. meter, inserir

    μή ζητέω καί τίς φάγω ἤ πίνω μή μετεωρίζω
    Lucas 12: 29 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E não busqueis o que comer, ou o que beber, nem sejais de mente duvidosa.
    Lucas 12: 29 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Junho de 28
    G2212
    zētéō
    ζητέω
    purificar, destilar, coar, refinar
    (refined)
    Verbo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3349
    meteōrízō
    μετεωρίζω
    ()
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G4095
    pínō
    πίνω
    beber
    (you should drink)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Ativo - 2ª pessoa do plural
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5101
    tís
    τίς
    Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
    (who)
    Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular
    G5315
    phágō
    φάγω
    alma, ser, vida, criatura, pessoa, apetite, mente, ser vivo, desejo, emoção, paixão
    (that has)
    Substantivo


    ζητέω


    (G2212)
    zētéō (dzay-teh'-o)

    2212 ζητεω zeteo

    de afinidade incerta; TDNT - 2:892,300; v

    1. procurar a fim de encontrar
      1. procurar algo
      2. procurar [para descobrir] pelo pensamento, meditação, raciocínio; investigar
      3. procurar, procurar por, visar, empenhar-se em
    2. procurar, i.e., requerer, exigir
      1. pedir enfaticamente, exigir algo de alguém

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    μετεωρίζω


    (G3349)
    meteōrízō (met-eh-o-rid'-zo)

    3349 μετεωριζω meteorizo

    de um composto de 3326 e uma forma concomitante de 142 ou talvez antes 109 (cf “meteoro”); TDNT - 4:630,*; v

    1. elevar às alturas
      1. navegar um navio [no mar] sobre águas profundas
      2. erguer fortificações
    2. metáf.
      1. elevar a alma, erguer seu espírito
        1. encorajar com esperança
        2. inflar com orgulho
        3. ser exaltado
        4. levar alguém aos ares, ser inflado com orgulho
      2. de metáfora originada dos navios que são agitados de cá para lá no mar pelos ventos e ondas
        1. fazer alguém oscilar ou flutuar na mente
        2. agitar ou molestar com cuidados
        3. tornar ansioso

    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)

    πίνω


    (G4095)
    pínō (pee'-no)

    4095 πινω pino

    forma prolongada de πιω pio; que (junto como outra forma ποω poo) ocorre apenas como um substituto em determinados tempos; TDNT - 6:135,840; v

    beber

    figurativamente, receber na alma o que serve para refrescar, fortalecer e nutrir para a vida eterna


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    τίς


    (G5101)
    tís (tis)

    5101 τις tis

    τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    φάγω


    (G5315)
    phágō (fag'-o)

    5315 φαγω phago

    verbo primário (usado como um substituto de 2068 em tempos determinados); v

    1. comer
    2. comer (consumir) algo
      1. alimentar-se, tomar uma refeição
      2. metáf. devorar, consumir

    γάρ ἔθνος πᾶς κόσμος ἐπιζητέω ταῦτα δέ ὑμῶν πατήρ εἴδω ὅτι χρῄζω τούτων
    Lucas 12: 30 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Porque todas estas coisas as nações do mundo buscam; mas vosso Pai sabe que necessitais destas coisas.
    Lucas 12: 30 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Junho de 28
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1484
    éthnos
    ἔθνος
    multidão (seja de homens ou de animais) associados ou vivendo em conjunto
    (Gentiles)
    Substantivo - neutro genitivo plural
    G1492
    eídō
    εἴδω
    ver
    (knows)
    Verbo - Pretérito Perfeito do indicativo Ativo - 3ª pessoa do singular
    G1934
    epizētéō
    ἐπιζητέω
    ser / estar
    (Be)
    Verbo
    G2889
    kósmos
    κόσμος
    puro, limpo
    (clean)
    Adjetivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G3962
    patḗr
    πατήρ
    um lugar no sudeste da Palestina junto ao limite do território dos cananeus, próximo a
    (unto Lasha)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5535
    chrḗizō
    χρῄζω
    estar em silêncio
    (Take heed)
    Verbo


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    ἔθνος


    (G1484)
    éthnos (eth'-nos)

    1484 εθνος ethnos

    provavelmente de 1486; TDNT - 2:364,201; n n

    1. multidão (seja de homens ou de animais) associados ou vivendo em conjunto
      1. companhia, tropa, multidão
    2. multidão de indivíduos da mesma natureza ou gênero
      1. a família humana
    3. tribo, nação, grupo de pessoas
    4. no AT, nações estrangeiras que não adoravam o Deus verdadeiro, pagãos, gentis
    5. Paulo usa o termo para cristãos gentis

    Sinônimos ver verbete 5927


    εἴδω


    (G1492)
    eídō (i'-do)

    1492 ειδω eido ou οιδα oida

    palavra raíz; TDNT - 5:116, 673; v

    1. ver
      1. perceber com os olhos
      2. perceber por algum dos sentidos
      3. perceber, notar, discernir, descobrir
      4. ver
        1. i.e. voltar os olhos, a mente, a atenção a algo
        2. prestar atenção, observar
        3. tratar algo
          1. i.e. determinar o que deve ser feito a respeito de
        4. inspecionar, examinar
        5. olhar para, ver
      5. experimentar algum estado ou condição
      6. ver i.e. ter uma intrevista com, visitar
    2. conhecer
      1. saber a respeito de tudo
      2. saber, i.e. adquirir conhecimento de, entender, perceber
        1. a respeito de qualquer fato
        2. a força e significado de algo que tem sentido definido
        3. saber como, ter a habilidade de
      3. ter consideração por alguém, estimar, prestar atênção a (1Ts 5:12)

    Sinônimos ver verbete 5825


    ἐπιζητέω


    (G1934)
    epizētéō (ep-eed-zay-teh'-o)

    1934 επιζητεω epizeteo

    de 1909 e 2212; TDNT - 2:895,300; v

    inquirir por, procurar por, buscar por, procurar diligentemente

    desejar, anelar

    demandar, clamar por


    κόσμος


    (G2889)
    kósmos (kos'-mos)

    2889 κοσμος kosmos

    provavelmente da raiz de 2865; TDNT - 3:868,459; n m

    1. uma organização ou constituição apta e harmoniosa, ordem, governo
    2. ornamento, decoração, adorno, i.e., o arranjo das estrelas, ’as hostes celestiais’ como o ornamento dos céus. 1Pe 3:3
    3. mundo, universo
    4. o círculo da terra, a terra
    5. os habitantes da terra, homens, a família humana
    6. a multidão incrédula; a massa inteira de homens alienados de Deus, e por isso hostil a causa de Cristo
    7. afazeres mundanos, conjunto das coisas terrenas
      1. totalidade dos bens terrestres, dotes, riquezas, vantagens, prazeres, etc, que apesar de vazios, frágeis e passageiros, provocam desejos, desencaminham de Deus e são obstáculos para a causa de Cristo
    8. qualquer conjunto ou coleção geral de particulares de qualquer tipo
      1. os gentios em contraste com os judeus (Rm 11:12 etc)
      2. dos crentes unicamente, Jo 1:29; 3.16; 3.17; 6.33; 12.47; 1Co 4:9; 2Co 5:19

    Sinônimos ver verbete 5921



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    πατήρ


    (G3962)
    patḗr (pat-ayr')

    3962 πατηρ pater

    aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m

    1. gerador ou antepassado masculino
      1. antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
      2. antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
        1. pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
      3. alguém avançado em anos, o mais velho
    2. metáf.
      1. o originador e transmissor de algo
        1. os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
        2. alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
      2. alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
      3. um título de honra
        1. mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
        2. membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
    3. Deus é chamado o Pai
      1. das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
      2. de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
        1. de seres espirituais de todos os homens
      3. de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
      4. o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
        1. por Jesus Cristo mesmo
        2. pelos apóstolos

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    χρῄζω


    (G5535)
    chrḗizō (khrade'-zo)

    5535 χρηζω chrezo

    de 5532; v

    1. ter necessidade de, estar em falta de tudo

    ζητέω πλήν βασιλεία καί ταῦτα ὑμῖν προστίθημι
    Lucas 12: 31 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Mas antes, buscai o reino de Deus, e todas essas coisas vos serão acrescentadas.
    Lucas 12: 31 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Junho de 28
    G2212
    zētéō
    ζητέω
    purificar, destilar, coar, refinar
    (refined)
    Verbo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G4133
    plḗn
    πλήν
    vara, travessão de canga
    (the bands)
    Substantivo
    G4369
    prostíthēmi
    προστίθημι
    colocar
    (to add)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) infinitivo ativo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
    G932
    basileía
    βασιλεία
    um rubenita que demarcou o limite entre Judá e Benjamim com uma pedra
    (of Bohan)
    Substantivo


    ζητέω


    (G2212)
    zētéō (dzay-teh'-o)

    2212 ζητεω zeteo

    de afinidade incerta; TDNT - 2:892,300; v

    1. procurar a fim de encontrar
      1. procurar algo
      2. procurar [para descobrir] pelo pensamento, meditação, raciocínio; investigar
      3. procurar, procurar por, visar, empenhar-se em
    2. procurar, i.e., requerer, exigir
      1. pedir enfaticamente, exigir algo de alguém

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    πλήν


    (G4133)
    plḗn (plane)

    4133 πλην plen

    de 4119; adv

    além disso, além de, mas, todavia

    salvo, exceto, somente


    προστίθημι


    (G4369)
    prostíthēmi (pros-tith'-ay-mee)

    4369 προστιθημι prostithemi

    de 4314 e 5087; TDNT - 8:167,1176; v

    1. colocar
    2. adicionar
      1. i.e., juntar a, juntar-se a uma companhia, o número de seguidores ou companheiros de alguém
        1. juntou-se a seus pais, i.e., morreu

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    βασιλεία


    (G932)
    basileía (bas-il-i'-ah)

    932 βασιλεια basileia

    de 935; TDNT - 1:579,97; n f

    1. poder real, realeza, domínio, governo
      1. não confundir com um reino que existe na atualidade. Referência ao direito ou autoridade para governar sobre um reino
      2. do poder real de Jesus como o Messias triunfante
      3. do poder real e da dignidade conferida aos cristãos no reino do Messias
    2. um reino, o território sujeito ao governo de um rei
    3. usado no N.T. para referir-se ao reinado do Messias

    μή φοβέω μικρός ποίμνιον ὅτι ὑμῶν πατήρ εὐδοκέω δίδωμι ὑμῖν βασιλεία
    Lucas 12: 32 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Não temas, ó pequenino rebanho, porque é aprazível a vosso Pai dar-vos o reino.
    Lucas 12: 32 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Junho de 28
    G1325
    dídōmi
    δίδωμι
    bato, uma unidade de medida para líquidos, com cerca de 40 litros, igual ao efa que é a
    (baths)
    Substantivo
    G2106
    eudokéō
    εὐδοκέω
    parecer bom para alguém, ser a satisfação de alguém
    (I was well pleased)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Ativo - 1ª pessoa do singular
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G3398
    mikrós
    μικρός
    o servo egípcio de Sesã, por volta da época de Eli, a quem seu mestre deu sua filha ou
    (Jarha)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3962
    patḗr
    πατήρ
    um lugar no sudeste da Palestina junto ao limite do território dos cananeus, próximo a
    (unto Lasha)
    Substantivo
    G4168
    poímnion
    ποίμνιον
    rebanho (esp.) de ovelha
    (flock)
    Substantivo - neutro vocativo singular
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5399
    phobéō
    φοβέω
    crepúsculo
    (from the twilight)
    Substantivo
    G932
    basileía
    βασιλεία
    um rubenita que demarcou o limite entre Judá e Benjamim com uma pedra
    (of Bohan)
    Substantivo


    δίδωμι


    (G1325)
    dídōmi (did'-o-mee)

    1325 διδωμι didomi

    forma prolongada de um verbo primário (que é usado com uma alternativa em muitos dos tempos); TDNT - 2:166,166; v

    1. dar
    2. dar algo a alguém
      1. dar algo a alguém de livre e espontânea vontade, para sua vantagem
        1. dar um presente
      2. conceder, dar a alguém que pede, deixar com que tenha
      3. suprir, fornecer as coisas necessárias
      4. dar, entregar
        1. estender, oferecer, apresentar
        2. de um escrito
        3. entregar aos cuidados de alguém, confiar
          1. algo para ser administrado
          2. dar ou entregar para alguém algo para ser religiosamente observado
      5. dar o que é dever ou obrigatório, pagar: salários ou recompensa
      6. fornecer, doar
    3. dar
      1. causar, ser profuso, esbanjador, doar-se a si mesmo
        1. dar, distribuir com abundância
      2. designar para um ofício
      3. causar sair, entregar, i.e. como o mar, a morte e o inferno devolvem o morto que foi engolido ou recebido por eles
      4. dar-se a alguém como se pertencesse a ele
        1. como um objeto do seu cuidado salvador
        2. dar-se a alguém, segui-lo como um líder ou mestre
        3. dar-se a alguém para cuidar de seus interesses
        4. dar-se a alguém a quem já se pertencia, retornar
    4. conceder ou permitir a alguém
      1. comissionar

    Sinônimos ver verbete 5836


    εὐδοκέω


    (G2106)
    eudokéō (yoo-dok-eh'-o)

    2106 ευδοκεω eudokeo

    de 2095 e 1380; TDNT - 2:738,273; v

    1. parecer bom para alguém, ser a satisfação de alguém
      1. achar bom, escolher, determinar, decidir
      2. fazer de boa vontade
      3. estar pronto a, preferir, escolher

        estar satisfeito, ter prazer em, estar inclinado em favor de alguém


    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)

    μικρός


    (G3398)
    mikrós (mik-ros')

    3398 μικρος mikros

    incluindo o comparativo μικροτερος mikroteros aparentemente, palavra primária; TDNT - 4:648,593; adj

    1. pequeno, pouco
      1. de tamanho: daí, de estatura, de comprimento
      2. de espaço
      3. de idade: menor por nascimento, mais moço
      4. de tempo: curto, breve, curto espaço de tempo, sem demora!
      5. de quantidade: i.e., número, soma
      6. de posição ou influência


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    πατήρ


    (G3962)
    patḗr (pat-ayr')

    3962 πατηρ pater

    aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m

    1. gerador ou antepassado masculino
      1. antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
      2. antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
        1. pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
      3. alguém avançado em anos, o mais velho
    2. metáf.
      1. o originador e transmissor de algo
        1. os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
        2. alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
      2. alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
      3. um título de honra
        1. mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
        2. membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
    3. Deus é chamado o Pai
      1. das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
      2. de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
        1. de seres espirituais de todos os homens
      3. de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
      4. o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
        1. por Jesus Cristo mesmo
        2. pelos apóstolos

    ποίμνιον


    (G4168)
    poímnion (poym'-nee-on)

    4168 ποιμνιον poimnion

    neutro de um suposto derivado de 4167; TDNT - 6:499,901; n n

    rebanho (esp.) de ovelha

    grupo de discípulos de Cristo

    grupos de cristãos (igrejas) presididas por presbíteros


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    φοβέω


    (G5399)
    phobéō (fob-eh'-o)

    5399 φοβεω phobeo

    de 5401; TDNT - 9:189,1272; v

    1. pôr em fuga pelo terror (espantar)
      1. pôr em fuga, fugir
      2. amedrontar, ficar com medo
        1. ser surpreendido pelo medo, estar dominado pelo espanto
          1. do aterrorizados por sinais ou acontecimentos estranhos
          2. daqueles cheios de espanto
        2. amedrontar, ficar com medo de alguém
        3. ter medo (i.e., hesitar) de fazer algo (por medo de dano)
      3. reverenciar, venerar, tratar com deferência ou obediência reverencial

    Sinônimos ver verbete 5841


    βασιλεία


    (G932)
    basileía (bas-il-i'-ah)

    932 βασιλεια basileia

    de 935; TDNT - 1:579,97; n f

    1. poder real, realeza, domínio, governo
      1. não confundir com um reino que existe na atualidade. Referência ao direito ou autoridade para governar sobre um reino
      2. do poder real de Jesus como o Messias triunfante
      3. do poder real e da dignidade conferida aos cristãos no reino do Messias
    2. um reino, o território sujeito ao governo de um rei
    3. usado no N.T. para referir-se ao reinado do Messias

    πωλέω ὑμῶν ὑπάρχοντα καί δίδωμι ἐλεημοσύνη ποιέω ἑαυτού βαλάντιον μή παλαιόω θησαυρός ἀνέκλειπτος ἔν οὐρανός ὅπου οὐ ἐγγίζω κλέπτης οὐδέ σής διαφθείρω
    Lucas 12: 33 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Vendei o que tendes, e dai esmolas; provei para vós bolsas que não envelheçam, tesouro inesgotável nos céus, aonde não chega ladrão, nem a traça corrói.
    Lucas 12: 33 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Junho de 28
    G1311
    diaphtheírō
    διαφθείρω
    mudar para pior, corromper
    (destroy)
    Verbo - presente indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G1325
    dídōmi
    δίδωμι
    bato, uma unidade de medida para líquidos, com cerca de 40 litros, igual ao efa que é a
    (baths)
    Substantivo
    G1438
    heautoû
    ἑαυτοῦ
    cortar, talhar, picar, derrubar, separar, cortar em dois, raspar
    (cut down)
    Verbo
    G1448
    engízō
    ἐγγίζω
    muro, cerca
    (wall)
    Substantivo
    G1654
    eleēmosýnē
    ἐλεημοσύνη
    misericórdia, piedade
    (charity)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2344
    thēsaurós
    θησαυρός
    lugar no qual coisas boas e preciosas são colecionadas e armazenadas
    (treasures)
    Substantivo - Masculino no Plurak acusativo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2812
    kléptēs
    κλέπτης
    defraudador, ratoneiro
    (thieves)
    Substantivo - nominativo Masculino no Plural
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3699
    hópou
    ὅπου
    onde
    (where)
    Advérbio
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G3761
    oudé
    οὐδέ
    nem / tampouco
    (Nor)
    Conjunção
    G3772
    ouranós
    οὐρανός
    cortar, cortar fora, derrubar, cortar uma parte do corpo, arrancar, eliminar, matar, fazer
    (be cut off)
    Verbo
    G3822
    palaióō
    παλαιόω
    tornar antigo ou velho
    (growing old)
    Verbo - particípio no presente médio ou passivo - acusativo neutro acusativo plural
    G413
    anékleiptos
    ἀνέκλειπτος
    até
    (unto)
    Prepostos
    G4160
    poiéō
    ποιέω
    fazer
    (did)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G4453
    pōléō
    πωλέω
    guarda, um oficial da corte
    (Melzar)
    Substantivo
    G4597
    sḗs
    σής
    um dos filhos de Asafe que participou da liturgia musical na dedicação do muro de
    (Maai)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5225
    hypárchō
    ὑπάρχω
    o dono da eira pela qual a arca estava passando em viagem para Jerusalém quando
    (of Nachon)
    Substantivo
    G905
    balántion
    βαλάντιον
    só, por si mesmo, além de, à parte, em separado, estar só
    (alone)
    Substantivo


    διαφθείρω


    (G1311)
    diaphtheírō (dee-af-thi'-ro)

    1311 διαφθειρω diaphtheiro

    de 1225 e 5351; TDNT - 9:93,1259; v

    1. mudar para pior, corromper
      1. de mente, conduta
    2. destruir, arruinar
      1. consumir
        1. de vigor e força corporal
        2. do verme ou traça que devora provisões, roupas, etc.
      2. destruir, matar

    δίδωμι


    (G1325)
    dídōmi (did'-o-mee)

    1325 διδωμι didomi

    forma prolongada de um verbo primário (que é usado com uma alternativa em muitos dos tempos); TDNT - 2:166,166; v

    1. dar
    2. dar algo a alguém
      1. dar algo a alguém de livre e espontânea vontade, para sua vantagem
        1. dar um presente
      2. conceder, dar a alguém que pede, deixar com que tenha
      3. suprir, fornecer as coisas necessárias
      4. dar, entregar
        1. estender, oferecer, apresentar
        2. de um escrito
        3. entregar aos cuidados de alguém, confiar
          1. algo para ser administrado
          2. dar ou entregar para alguém algo para ser religiosamente observado
      5. dar o que é dever ou obrigatório, pagar: salários ou recompensa
      6. fornecer, doar
    3. dar
      1. causar, ser profuso, esbanjador, doar-se a si mesmo
        1. dar, distribuir com abundância
      2. designar para um ofício
      3. causar sair, entregar, i.e. como o mar, a morte e o inferno devolvem o morto que foi engolido ou recebido por eles
      4. dar-se a alguém como se pertencesse a ele
        1. como um objeto do seu cuidado salvador
        2. dar-se a alguém, segui-lo como um líder ou mestre
        3. dar-se a alguém para cuidar de seus interesses
        4. dar-se a alguém a quem já se pertencia, retornar
    4. conceder ou permitir a alguém
      1. comissionar

    Sinônimos ver verbete 5836


    ἑαυτοῦ


    (G1438)
    heautoû (heh-ow-too')

    1438 εαυτου heautou

    (incluindo todos os outros casos)

    de um pronome reflexivo que caiu em desuso e o caso genitivo (caso dativo ou acusativo) de 846; pron

    1. ele mesmo, ela mesma, a si mesmo, eles ou elas mesmos, a si próprios

    ἐγγίζω


    (G1448)
    engízō (eng-id'-zo)

    1448 εγγιζω eggizo

    de 1451; TDNT - 2:330,194; v

    1. aproximar-se, juntar uma coisa a outra
    2. chegar perto, abordar

    ἐλεημοσύνη


    (G1654)
    eleēmosýnē (el-eh-ay-mos-oo'-nay)

    1654 ελεημοσυνη eleemosune

    de 1656; TDNT - 2:485,222; n f

    1. misericórdia, piedade
      1. esp. como exibido no dar esmola, caridade
    2. o benefício em si mesmo, doação ao pobre, esmola

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    θησαυρός


    (G2344)
    thēsaurós (thay-sow-ros')

    2344 θησαυρος thesauros

    de 5087; TDNT - 3:136,333; n m

    1. lugar no qual coisas boas e preciosas são colecionadas e armazenadas
      1. porta-jóias, cofre, ou outro receptáculo, no qual valores são guardados
      2. tesouro
      3. depósito, armazém,

        coisas armazenadas em um tesouro, coleção de tesouros


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κλέπτης


    (G2812)
    kléptēs (klep'-tace)

    2812 κλεπτης kleptes

    de 2813; TDNT - 3:754,441; n m

    1. defraudador, ratoneiro
      1. o nome é transferido para falsos mestres, que não cuidam em instruir homens, mas abusam de sua confiança para o seu próprio ganho

    Sinônimos ver verbete 5856


    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅπου


    (G3699)
    hópou (hop'-oo)

    3699 οπου hopou

    de 3739 e 4225;

    1. onde, enquanto que

    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    οὐδέ


    (G3761)
    oudé (oo-deh')

    3761 ουδε oude

    de 3756 e 1161; conj

    1. e não, nem, também não, nem mesmo

    οὐρανός


    (G3772)
    ouranós (oo-ran-os')

    3772 ουρανος ouranos

    talvez do mesmo que 3735 (da idéia de elevação); céu; TDNT - 5:497,736; n m

    1. espaço arqueado do firmamento com todas as coisas nele visíveis
      1. universo, mundo
      2. atmosfera ou firmamento, região onde estão as nuvens e se formam as tempestades, e onde o trovão e relâmpago são produzidos
      3. os céus siderais ou estrelados

        região acima dos céus siderais, a sede da ordem das coisas eternas e consumadamente perfeitas, onde Deus e outras criaturas celestes habitam


    παλαιόω


    (G3822)
    palaióō (pal-ah-yo'-o)

    3822 παλαιοω palaioo

    de 3820; TDNT - 5:720,769; v

    1. tornar antigo ou velho
      1. tornar-se velho, ser desgastado
      2. de coisas gastadas pelo tempo e uso

        declarar algo como superado e, assim, a ponto de ser abolido


    ἀνέκλειπτος


    (G413)
    anékleiptos (an-ek'-lipe-tos)

    413 ανεκλειπτος anekleiptos

    de 1 (como partícula negativa) e um suposto derivado de 1587; adj

    1. incessante, inesgotável

    ποιέω


    (G4160)
    poiéō (poy-eh'-o)

    4160 ποιεω poieo

    aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v

    1. fazer
      1. com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
      2. ser os autores de, a causa
      3. tornar pronto, preparar
      4. produzir, dar, brotar
      5. adquirir, prover algo para si mesmo
      6. fazer algo a partir de alguma coisa
      7. (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
        1. (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
        2. (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
      8. tornar alguém manifesto, conduzi-lo
      9. levar alguém a fazer algo
        1. fazer alguém
      10. ser o autor de algo (causar, realizar)
    2. fazer
      1. agir corretamente, fazer bem
        1. efetuar, executar
      2. fazer algo a alguém
        1. fazer a alguém
      3. com designação de tempo: passar, gastar
      4. celebrar, observar
        1. tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
      5. cumprir: um promessa

    Sinônimos ver verbete 5871 e 5911


    πωλέω


    (G4453)
    pōléō (po-leh'-o)

    4453 πωλεω poleo

    provavelmente de pelomai (estar ocupado, comerciar); v

    negociar por troca, vender

    vendedores


    σής


    (G4597)
    sḗs (sace)

    4597 σης ses

    aparentemente de origem hebraica 5580; TDNT - 7:275,1025; n n

    1. traça, traça de tecidos

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    ὑπάρχω


    (G5225)
    hypárchō (hoop-ar'-kho)

    5225 υπαρχω huparcho

    de 5259 e 756; v

    1. começar por baixo, fazer um começo
      1. iniciar

        vir a, portanto estar lá; estar pronto, estar à mão

        estar


    βαλάντιον


    (G905)
    balántion (bal-an'-tee-on)

    905 βαλαντιον balantion

    provável relação com 906 (como um depositário); TDNT - 1:525,91; n n

    1. uma sacola de dinheiro, bolsa

    γάρ ὅπου ἐστί ὑμῶν θησαυρός ἐκεῖ ἔσομαι καί ὑμῶν καρδία
    Lucas 12: 34 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração.
    Lucas 12: 34 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Junho de 28
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1563
    ekeî
    ἐκεῖ
    lá / ali
    (there)
    Advérbio
    G2344
    thēsaurós
    θησαυρός
    lugar no qual coisas boas e preciosas são colecionadas e armazenadas
    (treasures)
    Substantivo - Masculino no Plurak acusativo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2588
    kardía
    καρδία
    coração
    (in heart)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3699
    hópou
    ὅπου
    onde
    (where)
    Advérbio
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐκεῖ


    (G1563)
    ekeî (ek-i')

    1563 εκει ekei

    de afinidade incerta; adv

    1. lá, em ou para aquele lugar

    θησαυρός


    (G2344)
    thēsaurós (thay-sow-ros')

    2344 θησαυρος thesauros

    de 5087; TDNT - 3:136,333; n m

    1. lugar no qual coisas boas e preciosas são colecionadas e armazenadas
      1. porta-jóias, cofre, ou outro receptáculo, no qual valores são guardados
      2. tesouro
      3. depósito, armazém,

        coisas armazenadas em um tesouro, coleção de tesouros


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    καρδία


    (G2588)
    kardía (kar-dee'-ah)

    2588 καρδια kardia

    forma prolongada da palavra primária kar (Latim, cor “coração”); TDNT - 3:605,415; n f

    1. coração
      1. aquele orgão do corpo do animal que é o centro da circulação do sangue, e por isso foi considerado como o assento da vida física
      2. denota o centro de toda a vida física e espiritual

      1. o vigor e o sentido da vida física
      2. o centro e lugar da vida espiritual
        1. a alma ou a mente, como fonte e lugar dos pensamentos, paixões, desejos, apetites, afeições, propósitos, esforços
        2. do entendimento, a faculdade e o lugar da inteligência
        3. da vontade e caráter
        4. da alma na medida em que é afetada de um modo ruim ou bom, ou da alma como o lugar das sensibilidades, afeições, emoções, desejos, apetites, paixões
      3. do meio ou da parte central ou interna de algo, ainda que seja inanimado


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅπου


    (G3699)
    hópou (hop'-oo)

    3699 οπου hopou

    de 3739 e 4225;

    1. onde, enquanto que

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    περιζώννυμι ἔστω ὑμῶν ὀσφύς καί καίω λύχνος
    Lucas 12: 35 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Estejam cingidos os vossos lombos, e as vossas lâmpadas acesas,
    Lucas 12: 35 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    4 de Abril de 30
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2545
    kaíō
    καίω
    colocar fogo, iluminar, queimar
    (do they light)
    Verbo - presente indicativo ativo - 3ª pessoa do plural
    G3088
    lýchnos
    λύχνος
    filho do rei Josafá, de Judá, e, ele próprio, rei de Judá por oito anos; sua esposa era a
    (Jehoram)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3751
    osphŷs
    ὀσφῦς
    uma capital dos hititas a nordeste de Israel, junto ao rio Eufrates, capturada pelo faraó
    (at Carchemish)
    Substantivo
    G4024
    perizṓnnymi
    περιζώννυμι
    uma cidade fortificada na fronteira egípcia n m
    (Migdol)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular


    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    καίω


    (G2545)
    kaíō (kah'-yo)

    2545 καιω kaio

    aparentemente, verbo primário; TDNT - 3:464,390; v

    colocar fogo, iluminar, queimar

    arder, consumir com o fogo


    λύχνος


    (G3088)
    lýchnos (lookh'-nos)

    3088 λυχνος luchnos

    da raiz de 3022; TDNT - 4:324,542; n m

    1. candeia, vela, que é colocada em um castiçal

      Uma candeia é semelhante a um olho, que mostra ao corpo qual o caminho; é possível fazer uma analogia entre a candeia e as profecias do AT, visto que elas proporcionam pelo menos algum conhecimento relativo à volta gloriosa de Jesus do céu.



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὀσφῦς


    (G3751)
    osphŷs (os-foos')

    3751 οσφυς osphus

    de afinidade incerta; TDNT - 5:496,736; n f

    1. quadril (lombo)
      1. cingir, cercar, os lombos
    2. lombo, (dois) quadris
      1. o lugar onde os hebreus achavam que o poder generativo residia (sêmen)

    περιζώννυμι


    (G4024)
    perizṓnnymi (per-id-zone'-noo-mee)

    4024 περιζωννυμι perizonnumi

    de 4012 e 2224; TDNT - 5:302,702; v

    1. prender as vestes com uma cinta ou cinto
    2. cingir-se
    3. metáf. cinturão da verdade
      1. equipar-se com o conhecimento da verdade

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    ὑμεῖς ὅμοιος ἄνθρωπος προσδέχομαι ἑαυτού κύριος ἀναλύω ἐκ γάμος ἵνα ἔρχομαι καί κρούω εὐθέως αὐτός ἀνοίγω
    Lucas 12: 36 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    e sede vós semelhantes aos homens que esperam que o seu senhor retorne das bodas, para que, quando ele vier e bater, eles possam abrir-lhe imediatamente.
    Lucas 12: 36 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    4 de Abril de 30
    G1062
    gámos
    γάμος
    grande festa de casamento, banquete de casamento, festa de núpcias
    (a wedding feast)
    Substantivo - Masculino no Plurak acusativo
    G1438
    heautoû
    ἑαυτοῦ
    cortar, talhar, picar, derrubar, separar, cortar em dois, raspar
    (cut down)
    Verbo
    G1537
    ek
    ἐκ
    o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
    (Gilgal)
    Substantivo
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G2112
    euthéōs
    εὐθέως
    imediatamente
    (immediately)
    Advérbio
    G2443
    hína
    ἵνα
    para que
    (that)
    Conjunção
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2925
    kroúō
    κρούω
    ()
    G2962
    kýrios
    κύριος
    antes
    (before)
    Prepostos
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G360
    analýō
    ἀναλύω
    soltar, desfazer outra vez
    (he shall return)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Active - 3ª pessoa do singular
    G3664
    hómoios
    ὅμοιος
    reunir, recolher, enrolar
    (to gather)
    Verbo
    G4219
    póte
    πότε
    vasilha, bacia
    (and its basins)
    Substantivo
    G4327
    prosdéchomai
    προσδέχομαι
    gênero, algumas vezes uma espécie (geralmente de animais) Grupos de organismos vivos
    (according to their kind)
    Substantivo
    G444
    ánthrōpos
    ἄνθρωπος
    homem
    (man)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G455
    anoígō
    ἀνοίγω
    ()
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γάμος


    (G1062)
    gámos (gam'-os)

    1062 γαμος gamos

    de afinidade incerta; TDNT - 1:648,111; n m

    1. grande festa de casamento, banquete de casamento, festa de núpcias
    2. bodas, matrimônio

    ἑαυτοῦ


    (G1438)
    heautoû (heh-ow-too')

    1438 εαυτου heautou

    (incluindo todos os outros casos)

    de um pronome reflexivo que caiu em desuso e o caso genitivo (caso dativo ou acusativo) de 846; pron

    1. ele mesmo, ela mesma, a si mesmo, eles ou elas mesmos, a si próprios

    ἐκ


    (G1537)
    ek (ek)

    1537 εκ ek ou εξ ex

    preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

    1. de dentro de, de, por, fora de

    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    εὐθέως


    (G2112)
    euthéōs (yoo-theh'-oce)

    2112 ευθεως eutheos

    de 2117; adv

    1. diretamente, imediatamente, em seguida

    ἵνα


    (G2443)
    hína (hin'-ah)

    2443 ινα hina

    provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

    1. que, a fim de que, para que

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κρούω


    (G2925)
    kroúō (kroo'-o)

    2925 κρουοω krouo

    aparentemente, verbo primário; TDNT - 3:954,475; v

    1. bater: na porta

    κύριος


    (G2962)
    kýrios (koo'-ree-os)

    2962 κυριος kurios

    de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

    1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
      1. o que possue e dispõe de algo
        1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
        2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
      2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
      3. título dado: a Deus, ao Messias

    Sinônimos ver verbete 5830



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ἀναλύω


    (G360)
    analýō (an-al-oo'-o)

    360 αναλυω analuo

    de 303 e 3089; TDNT - 4:337,543; v

    1. soltar, desfazer outra vez
    2. partir, ir embora, morrer, retornar

    ὅμοιος


    (G3664)
    hómoios (hom'-oy-os)

    3664 ομοιος homoios

    da raiz de 3674; TDNT - 5:186,684; adj

    1. como, similar, semelhante, parecido
      1. como: i.e., semelhante
      2. como: i.e., correspondente a algo

    πότε


    (G4219)
    póte (pot'-eh)

    4219 ποτε pote

    da raiz de 4226 e 5037; adv

    1. quando?, em que tempo?

    προσδέχομαι


    (G4327)
    prosdéchomai (pros-dekh'-om-ahee)

    4327 προσδεχομαι prosdechomai

    de 4314 e 1209; TDNT - 2:57,146; v

    1. receber para si mesmo, admitir, dar acesso a si mesmo
      1. admitir alguém, receber alguém em relação e companheirismo
      2. receber alguém (vindo de algum lugar)
      3. aceitar (não rejeitar) algo oferecido

        esperar: o cumprimento das promessas


    ἄνθρωπος


    (G444)
    ánthrōpos (anth'-ro-pos)

    444 ανθρωπος anthropos

    de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m

    1. um ser humano, seja homem ou mulher
      1. genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
      2. para distinguir humanos de seres de outra espécie
        1. de animais e plantas
        2. de Deus e Cristo
        3. dos anjos
      3. com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
      4. com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
      5. com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
      6. com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
      7. com referência ao sexo, um homem
    2. de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
    3. no plural, povo
    4. associada com outras palavras, ex. homem de negócios

    ἀνοίγω


    (G455)
    anoígō (an-oy'-go)

    455 ανοιγω anoigo

    de 303 e oigo (abrir); v

    1. abrir

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    μακάριος ἐκεῖνος δοῦλος ὅς κύριος ἔρχομαι εὑρίσκω γρηγορεύω ἀμήν ὑμῖν λέγω ὅτι περιζώννυμι αὐτός ἀνακλίνω καί παρέρχομαι αὐτός διακονέω
    Lucas 12: 37 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Abençoados são aqueles servos que, quando vier o senhor, os ache vigiando; em verdade eu vos digo que ele se cingirá, e os fará assentar à mesa, e, chegando-se, os servirá.
    Lucas 12: 37 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    4 de Abril de 30
    G1127
    grēgoreúō
    γρηγορεύω
    assitir
    (Keep watch)
    Verbo - presente imperativo ativo - 2ª pessoa do plural
    G1247
    diakonéō
    διακονέω
    o filho
    (the son)
    Substantivo
    G1401
    doûlos
    δοῦλος
    escravo, servo, homem de condição servil
    (servant)
    Substantivo - masculino dativo singular
    G1565
    ekeînos
    ἐκεῖνος
    duro, estéril, ríspido, frio
    (solitary)
    Adjetivo
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G2147
    heurískō
    εὑρίσκω
    o pai de Eliézer, o líder dos rubenitas no reinado de Davi
    (and Zichri)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G281
    amḗn
    ἀμήν
    neto de Finéias
    (And Ahiah)
    Substantivo
    G2962
    kýrios
    κύριος
    antes
    (before)
    Prepostos
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3107
    makários
    μακάριος
    um levita coreíta, o segundo filho de Obede-Edom, e um dos porteiros do templo e dos
    (and Josabad)
    Substantivo
    G347
    anaklínō
    ἀνακλίνω
    Trabalho
    (Job)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3928
    parérchomai
    παρέρχομαι
    ensinado, instruído, discipulado
    (among my disciples)
    Adjetivo
    G4024
    perizṓnnymi
    περιζώννυμι
    uma cidade fortificada na fronteira egípcia n m
    (Migdol)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γρηγορεύω


    (G1127)
    grēgoreúō (gray-gor-yoo'-o)

    1127 γρηγορεω gregoreuo

    de 1453; TDNT - 2:338,195; v

    1. assitir
    2. metáf. dar estrita atenção a, ser cauteloso, ativo
      1. tomar cuidado para que, por causa de negligência e indolência, nenhuma calamidade destrutiva repentinamente surpreenda alguém

    διακονέω


    (G1247)
    diakonéō (dee-ak-on-eh'-o)

    1247 διακονεω diakoneo

    de 1249; TDNT - 2:81,152; v

    1. ser um servo, atendente, doméstico, servir, atender
      1. ministrar a alguém, render ofícios ministériais a
        1. ser servido ou ministrado a
      2. atender a mesa e oferecer comida e bebida para os convidados
        1. de mulheres preparando comida
      3. ministrar i.e. fornecer alimento e necessários para a vida
        1. aliviar as necessidades de alguém (p.e. por meio de recolhimento de donativos), prover ou cuidar de, distribuir (as coisas necessárias para sustentar a vida)
        2. cuidar do pobre e doente, o que caracteriza o ofício de um diácono
        3. em igrejas cristãs, servir como diácono
      4. ministrar
        1. participar de qualquer evento que possa servir aos interesses de outros
        2. ministrar uma coisa para alguém, servir alguém ou suprir alguma necessidade

    δοῦλος


    (G1401)
    doûlos (doo'-los)

    1401 δουλος doulos

    de 1210; TDNT - 2:261,182; n

    1. escravo, servo, homem de condição servil
      1. um escravo
      2. metáf., alguém que se rende à vontade de outro; aqueles cujo serviço é aceito por Cristo para extender e avançar a sua causa entre os homens
      3. dedicado ao próximo, mesmo em detrimento dos próprios interesses
    2. servo, atendente

    Sinônimos ver verbete 5928


    ἐκεῖνος


    (G1565)
    ekeînos (ek-i'-nos)

    1565 εκεινος ekeinos

    de 1563; pron

    1. ele, ela, isto, etc.

    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    εὑρίσκω


    (G2147)
    heurískō (hyoo-ris'-ko)

    2147 ευρισκω heurisko

    forma prolongada de uma palavra primária ευρω heuro, que (junto com outra forma cognata ευρεω heureo hyoo-reh’-o) é usada em todos os tempos exceto no presente e imperfeito; TDNT - 2:769,*; v

    1. descobrir, encontrar por acaso, encontrar-se com
      1. depois de procurar, achar o que se buscava
      2. sem procura prévia, achar (por acaso), encontrar
      3. aqueles que vêm ou retornam para um lugar
    2. achar pela averiguação, reflexão, exame, escrutínio, observação, descobrir pela prática e experiência
      1. ver, aprender, descobrir, entender
      2. ser achado, i.e., ser visto, estar presente
      3. ser descoberto, reconhecido, detectado; revelar-se, do caráter ou estado de alguém, de como é percebido por outros (homens, Deus, ou ambos)
      4. obter conhecimento de, vir a conhecer, Deus

        descobrir por si mesmo, adquirir, conseguir, obter, procurar


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    ἀμήν


    (G281)
    amḗn (am-ane')

    281 αμην amen

    de origem hebraica 543 אמן; TDNT - 1:335,53; partícula indeclinável

    1. firme
      1. metáf. fiel
    2. verdadeiramente, amém
      1. no começo de um discurso - certamente, verdadeiramente, a respeito de uma verdade
      2. no fim - assim é, assim seja, que assim seja feito. Costume que passou das sinagogas para as reuniões cristãs: Quando a pessoa que lia ou discursava, oferecia louvor solene a Deus, os outros respondiam “amém”, fazendo suas as palavras do orador. “Amém” é uma palavra memorável. Foi transliterada diretamente do hebraico para o grego do Novo Testamento, e então para o latim, o inglês, e muitas outras línguas. Por isso tornou-se uma palavra praticamente universal. É tida como a palavra mais conhecida do discurso humano. Ela está diretamente relacionada — de fato, é quase idêntica — com a palavra hebraica para “crer” (amam), ou crente. Assim, veio a significar “certamente” ou “verdadeiramente”, uma expressão de absoluta confiança e convicção.

    κύριος


    (G2962)
    kýrios (koo'-ree-os)

    2962 κυριος kurios

    de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

    1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
      1. o que possue e dispõe de algo
        1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
        2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
      2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
      3. título dado: a Deus, ao Messias

    Sinônimos ver verbete 5830


    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μακάριος


    (G3107)
    makários (mak-ar'-ee-os)

    3107 μακαριος makarios

    forma prolongada do poético makar (significando o mesmo); TDNT - 4:362,548; adj

    1. bem-aventurado, feliz

    ἀνακλίνω


    (G347)
    anaklínō (an-ak-lee'-no)

    347 ανακλινω anaklino

    de 303 e 2827; v

    1. reclinar-se, inclinar-se sobre
      1. prostrar-se
      2. fazer ou mandar reclinar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    παρέρχομαι


    (G3928)
    parérchomai (par-er'-khom-ahee)

    3928 παρερχομαι parerchomai

    de 3844 e 2064; TDNT - 2:681,257; v

    1. ir por, passar por
      1. de pessoas indo adiante
        1. passar por
      2. do tempo
        1. um ato que continua por um tempo
      3. metáf.
        1. morrer, perecer
        2. passar por (transpor), isto é, negligenciar, omitir, (transgredir)
        3. ser conduzido por, ser levado por, ser afastado

          chegar a, adiantar-se, chegar


    περιζώννυμι


    (G4024)
    perizṓnnymi (per-id-zone'-noo-mee)

    4024 περιζωννυμι perizonnumi

    de 4012 e 2224; TDNT - 5:302,702; v

    1. prender as vestes com uma cinta ou cinto
    2. cingir-se
    3. metáf. cinturão da verdade
      1. equipar-se com o conhecimento da verdade

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    ἔρχομαι ἔν δεύτερος φυλακή ἔν τρίτος μακάριος εἰσί εὑρίσκω
    Lucas 12: 38 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E, se ele vier na segunda vigília, ou vier na terceira vigília, e assim os encontrar, abençoados são estes servos.
    Lucas 12: 38 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    4 de Abril de 30
    G1208
    deúteros
    δεύτερος
    [o] segundo
    ([the] second)
    Adjetivo - nominativo feminino no singular
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1565
    ekeînos
    ἐκεῖνος
    duro, estéril, ríspido, frio
    (solitary)
    Adjetivo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G2147
    heurískō
    εὑρίσκω
    o pai de Eliézer, o líder dos rubenitas no reinado de Davi
    (and Zichri)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2579
    kán
    κἄν
    e se
    (even if)
    Advérbio
    G3107
    makários
    μακάριος
    um levita coreíta, o segundo filho de Obede-Edom, e um dos porteiros do templo e dos
    (and Josabad)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3779
    hoútō
    οὕτω
    os habitantes da Caldéia, que viviam junto ao baixo Eufrates e Tigre
    (to the Chaldeans)
    Substantivo
    G5154
    trítos
    τρίτος
    cobre, bronze
    (as bronze)
    Substantivo
    G5438
    phylakḗ
    φυλακή
    prisão
    (prison)
    Substantivo - feminino acusativo singular


    δεύτερος


    (G1208)
    deúteros (dyoo'-ter-os)

    1208 δευτερος deuteros

    como o comparativo de 1417; adj

    1. segundo, seguinte

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐκεῖνος


    (G1565)
    ekeînos (ek-i'-nos)

    1565 εκεινος ekeinos

    de 1563; pron

    1. ele, ela, isto, etc.

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    εὑρίσκω


    (G2147)
    heurískō (hyoo-ris'-ko)

    2147 ευρισκω heurisko

    forma prolongada de uma palavra primária ευρω heuro, que (junto com outra forma cognata ευρεω heureo hyoo-reh’-o) é usada em todos os tempos exceto no presente e imperfeito; TDNT - 2:769,*; v

    1. descobrir, encontrar por acaso, encontrar-se com
      1. depois de procurar, achar o que se buscava
      2. sem procura prévia, achar (por acaso), encontrar
      3. aqueles que vêm ou retornam para um lugar
    2. achar pela averiguação, reflexão, exame, escrutínio, observação, descobrir pela prática e experiência
      1. ver, aprender, descobrir, entender
      2. ser achado, i.e., ser visto, estar presente
      3. ser descoberto, reconhecido, detectado; revelar-se, do caráter ou estado de alguém, de como é percebido por outros (homens, Deus, ou ambos)
      4. obter conhecimento de, vir a conhecer, Deus

        descobrir por si mesmo, adquirir, conseguir, obter, procurar


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κἄν


    (G2579)
    kán (kan)

    2579 καν kan

    de 2532 e 1437; partícula

    1. e se
    2. também ou até se
      1. de apenas, pelo menos
      2. até se

    μακάριος


    (G3107)
    makários (mak-ar'-ee-os)

    3107 μακαριος makarios

    forma prolongada do poético makar (significando o mesmo); TDNT - 4:362,548; adj

    1. bem-aventurado, feliz


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὕτω


    (G3779)
    hoútō (hoo'-to)

    3779 ουτω houto ou (diante de vogal) ουτως houtos

    de 3778; adv

    1. deste modo, assim, desta maneira

    τρίτος


    (G5154)
    trítos (tree'-tos)

    5154 τριτος tritos

    ordinal de 5140; TDNT - 8:216,1188; adj

    1. terceiro

    φυλακή


    (G5438)
    phylakḗ (foo-lak-ay')

    5438 φυλακη phulake

    de 5442; TDNT - 9:241,1280; n f

    1. guarda, vigília
      1. ato de vigiar, ato de manter vigília
        1. manter vigília
      2. pessoas que mantêm vigília, guarda, sentinelas
      3. do lugar onde cativos são mantidos, prisão
      4. do tempo (da noite) durante o qual uma guarda era mantida, uma vigília, i.e., um período de tempo durante o qual parte da guarda estava em ação, e no fim do qual outros tomavam o seu lugar.

        Como os gregos antigos geralmente dividiam a noite em três partes, assim, antes do exílio, os israelitas também tinham três vigílias durante a noite; subseqüentemente, no entanto, depois de se tornarem sujeitos aos romanos, adotaram o costume romano de dividir a noite em quatro vigílias


    γινώσκω δέ τοῦτο εἰ οἰκοδεσπότης εἴδω ποῖος ὥρα ἔρχομαι κλέπτης γρηγορεύω καί οὐ ἀφίημι διορύσσω αὑτοῦ οἶκος
    Lucas 12: 39 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Mas sabei isto: que se o dono da casa soubesse a que hora viria o ladrão, ele teria vigiado, e não teria permitido que arrombasse a sua casa.
    Lucas 12: 39 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    4 de Abril de 30
    G1097
    ginṓskō
    γινώσκω
    gastando adv de negação
    (not)
    Substantivo
    G1127
    grēgoreúō
    γρηγορεύω
    assitir
    (Keep watch)
    Verbo - presente imperativo ativo - 2ª pessoa do plural
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1358
    diorýssō
    διορύσσω
    ()
    G1487
    ei
    εἰ
    se
    (If)
    Conjunção
    G1492
    eídō
    εἴδω
    ver
    (knows)
    Verbo - Pretérito Perfeito do indicativo Ativo - 3ª pessoa do singular
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2812
    kléptēs
    κλέπτης
    defraudador, ratoneiro
    (thieves)
    Substantivo - nominativo Masculino no Plural
    G302
    án
    ἄν
    um conselheiro de Davi, avô de Bate-Seba (cf 2Sm 11.3; 23.34), que uniu-se a Absalão
    (the for Ahithophel)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3617
    oikodespótēs
    οἰκοδεσπότης
    conclusão, término, fim total, destruição completa, consumação, aniquilação
    (altogether [as bad])
    Substantivo
    G3624
    oîkos
    οἶκος
    casa
    (house)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G4169
    poîos
    ποῖος
    lareira
    (the burning)
    Substantivo
    G5610
    hṓra
    ὥρα
    hora
    (hour)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
    G863
    aphíēmi
    ἀφίημι
    um comandante geteu procedente de Gate no exército de Davi
    (the Ittai)
    Substantivo


    γινώσκω


    (G1097)
    ginṓskō (ghin-oce'-ko)

    1097 γινωσκω ginosko

    forma prolongada de um verbo primário; TDNT - 1:689,119; v

    1. chegar a saber, vir a conhecer, obter conhecimento de, perceber, sentir
      1. tornar-se conhecido
    2. conhecer, entender, perceber, ter conhecimento de
      1. entender
      2. saber
    3. expressão idiomática judaica para relação sexual entre homem e mulher
    4. tornar-se conhecido de, conhecer

    Sinônimos ver verbete 5825


    γρηγορεύω


    (G1127)
    grēgoreúō (gray-gor-yoo'-o)

    1127 γρηγορεω gregoreuo

    de 1453; TDNT - 2:338,195; v

    1. assitir
    2. metáf. dar estrita atenção a, ser cauteloso, ativo
      1. tomar cuidado para que, por causa de negligência e indolência, nenhuma calamidade destrutiva repentinamente surpreenda alguém

    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    διορύσσω


    (G1358)
    diorýssō (dee-or-oos'-so)

    1358 διορυσσω diorusso

    de 1223 e 3736; v

    1. fazer um buraco, entrar à força (em uma casa)

    εἰ


    (G1487)
    ei (i)

    1487 ει ei

    partícula primária de condicionalidade; conj

    1. se

    εἴδω


    (G1492)
    eídō (i'-do)

    1492 ειδω eido ou οιδα oida

    palavra raíz; TDNT - 5:116, 673; v

    1. ver
      1. perceber com os olhos
      2. perceber por algum dos sentidos
      3. perceber, notar, discernir, descobrir
      4. ver
        1. i.e. voltar os olhos, a mente, a atenção a algo
        2. prestar atenção, observar
        3. tratar algo
          1. i.e. determinar o que deve ser feito a respeito de
        4. inspecionar, examinar
        5. olhar para, ver
      5. experimentar algum estado ou condição
      6. ver i.e. ter uma intrevista com, visitar
    2. conhecer
      1. saber a respeito de tudo
      2. saber, i.e. adquirir conhecimento de, entender, perceber
        1. a respeito de qualquer fato
        2. a força e significado de algo que tem sentido definido
        3. saber como, ter a habilidade de
      3. ter consideração por alguém, estimar, prestar atênção a (1Ts 5:12)

    Sinônimos ver verbete 5825


    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κλέπτης


    (G2812)
    kléptēs (klep'-tace)

    2812 κλεπτης kleptes

    de 2813; TDNT - 3:754,441; n m

    1. defraudador, ratoneiro
      1. o nome é transferido para falsos mestres, que não cuidam em instruir homens, mas abusam de sua confiança para o seu próprio ganho

    Sinônimos ver verbete 5856


    ἄν


    (G302)
    án (an)

    302 αν an

    uma partícula primária; partícula

    1. não tem um equivalente exato em Português


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οἰκοδεσπότης


    (G3617)
    oikodespótēs (oy-kod-es-pot'-ace)

    3617 οικοδεσποτης oikodespotes

    de 3624 e 1203; TDNT - 2:49,145; n m

    1. o dono da casa, chefe da família

    οἶκος


    (G3624)
    oîkos (oy'-kos)

    3624 οικος oikos

    de afinidade incerta; TDNT - 5:119,674; n m

    1. casa
      1. casa habitada, lar
      2. uma construção qualquer
        1. de um palácio
        2. a casa de Deus, o tabérnaculo
      3. qualquer lugar de habitação
        1. do corpo humano como habitação de demônios que o possuem
        2. de tendas, cabanas, e mais tarde, dos ninhos, estábulos, tocas de animais
        3. o lugar onde alguém fixou sua residência, habitação estabelecida de alguém, domicílio
    2. ocupantes de uma casa, todas as pessoas que formam uma família, um lar
      1. família de Deus, da Igreja Cristã, da igreja do Antigo e do Novo Testamento

        linhagem, família, descendentes de alguém

    Sinônimos ver verbete 5867 e 5944


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    ποῖος


    (G4169)
    poîos (poy'-os)

    4169 ποιος poios

    da raiz de 4226 e 3634; pron

    1. de que tipo ou natureza

    ὥρα


    (G5610)
    hṓra (ho'-rah)

    5610 ωρα hora

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 9:675,1355; n f

    1. certo tempo definido ou estação fixada pela lei natural e que retorna cada ano
      1. das estações do ano, primavera, verão, outono, inverno

        as horas do dia (limitadas pelo erguer e pôr do sol), um dia

        a décima segunda parte das horas do dia, uma hora, (as doze horas do dia são contadas do nascer até o pôr do sol)

        qualquer tempo definido, momento


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    ἀφίημι


    (G863)
    aphíēmi (af-ee'-ay-mee)

    863 αφιημι aphiemi

    de 575 e hiemi (enviar, uma forma intensiva de eimi, ir); TDNT - 1:509,88; v

    1. enviar para outro lugar
      1. mandar ir embora ou partir
        1. de um marido que divorcia sua esposa
      2. enviar, deixar, expelir
      3. deixar ir, abandonar, não interferir
        1. negligenciar
        2. deixar, não discutir agora, (um tópico)
          1. de professores, escritores e oradores
        3. omitir, negligenciar
      4. deixar ir, deixar de lado uma dívida, perdoar, remitir
      5. desistir, não guardar mais
    2. permitir, deixar, não interferir, dar uma coisa para uma pessoa
    3. partir, deixar alguém
      1. a fim de ir para outro lugar
      2. deixar alguém
      3. deixar alguém e abandoná-lo aos seus próprios anseios de modo que todas as reivindicações são abandonadas
      4. desertar sem razão
      5. partir deixando algo para trás
      6. deixar alguém ao não tomá-lo como companheiro
      7. deixar ao falecer, ficar atrás de alguém
      8. partir de modo que o que é deixado para trás possa ficar,
      9. abandonar, deixar destituído

    γίνομαι καί ὑμεῖς ἕτοιμος ὅτι ὅς ὥρα οὐ δοκέω υἱός ἄνθρωπος ἔρχομαι
    Lucas 12: 40 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Por isso, estai vós prontos também; porque o Filho do homem vem em uma hora que não penseis.
    Lucas 12: 40 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    4 de Abril de 30
    G1096
    gínomai
    γίνομαι
    o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
    (Belteshazzar)
    Substantivo
    G1380
    dokéō
    δοκέω
    uma cidade marítima da Fenícia próxima a Tiro (atual ’Jebeil’) conhecida pelos gregos
    (of Gebal)
    Substantivo
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G2092
    hétoimos
    ἕτοιμος
    preparado, pronto
    (ready)
    Adjetivo - nominativo neutro no Plural
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G444
    ánthrōpos
    ἄνθρωπος
    homem
    (man)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5207
    huiós
    υἱός
    filho
    (son)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G5610
    hṓra
    ὥρα
    hora
    (hour)
    Substantivo - dativo feminino no singular


    γίνομαι


    (G1096)
    gínomai (ghin'-om-ahee)

    1096 γινομαι ginomai

    prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

    1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
    2. tornar-se, i.e. acontecer
      1. de eventos
    3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
      1. de homens que se apresentam em público
    4. ser feito, ocorrer
      1. de milagres, acontecer, realizar-se
    5. tornar-se, ser feito

    δοκέω


    (G1380)
    dokéō (dok-eh'-o)

    1380 δοκεω dokeo

    uma forma prolongada de um verbo primário, δοκω doko (usado apenas como substituto em certos tempos; cf a raíz de 1166) do mesmo significado; TDNT - 2:232,178; v

    1. ser da opinião de, pensar, supor
    2. parecer, ser considerado, reputado
    3. parece-me
      1. Penso, julgo
      2. Parece bom para, agradou a mim, eu determinei

    Sinônimos ver verbete 5837


    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    ἕτοιμος


    (G2092)
    hétoimos (het-oy'-mos)

    2092 ετοιμος hetoimos

    de um substantivo antigo heteos (aptidão); TDNT - 2:704,266; adj

    1. preparado, pronto
      1. de coisas
        1. preparado, à mão
        2. oportuno, propício
      2. de pessoas
        1. pronto, preparado
          1. para fazer algo
          2. para receber alguém

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    ἄνθρωπος


    (G444)
    ánthrōpos (anth'-ro-pos)

    444 ανθρωπος anthropos

    de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m

    1. um ser humano, seja homem ou mulher
      1. genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
      2. para distinguir humanos de seres de outra espécie
        1. de animais e plantas
        2. de Deus e Cristo
        3. dos anjos
      3. com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
      4. com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
      5. com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
      6. com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
      7. com referência ao sexo, um homem
    2. de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
    3. no plural, povo
    4. associada com outras palavras, ex. homem de negócios

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    υἱός


    (G5207)
    huiós (hwee-os')

    5207 υιος huios

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:334,1206; n m

    1. filho
      1. raramente usado para filhote de animais
      2. generalmente usado de descendente humano
      3. num sentido restrito, o descendente masculino (alguém nascido de um pai e de uma mãe)
      4. num sentido amplo, um descendente, alguém da posteridade de outro,
        1. os filhos de Israel
        2. filhos de Abraão
      5. usado para descrever alguém que depende de outro ou que é seu seguidor
        1. aluno
    2. filho do homem
      1. termo que descreve a humanidade, tendo a conotação de fraqueza e mortalidade
      2. filho do homem, simbolicamente denota o quinto reino em Dn 7:13 e por este termo sua humanidade é indicada em contraste com a crueldade e ferocidade dos quatro reinos que o precedem (Babilônia, Média e Pérsia, Macedônia, e Roma) tipificados pelas quatro bestas. No livro de Enoque (séc. II), é usado para Cristo.
      3. usado por Cristo mesmo, sem dúvida para que pudesse expressar sua messianidade e também designar a si mesmo como o cabeça da família humana, o homem, aquele que forneceu o modelo do homem perfeito e agiu para o benefício de toda humanidade. Cristo parece ter preferido este a outros títulos messiânicos, porque pela sua discrição não encorajaria a expectativa de um Messias terrestre em esplendor digno de reis.
    3. filho de Deus
      1. usado para descrever Adão (Lc 3:38)
      2. usado para descrever aqueles que nasceram outra vez (Lc 20:36) e dos anjos e de Jesus Cristo
      3. daqueles que Deus estima como filhos, que ele ama, protege e beneficia acima dos outros
        1. no AT, usado dos judeus
        2. no NT, dos cristãos
        3. aqueles cujo caráter Deus, como um pai amoroso, desenvolve através de correções (Hb 12:5-8)
      4. aqueles que reverenciam a Deus como seu pai, os piedosos adoradores de Deus, aqueles que no caráter e na vida se parecem com Deus, aqueles que são governados pelo Espírito de Deus, que repousam a mesma tranqüila e alegre confiança em Deus como os filhos depositam em seus pais (Rm 8:14; Gl 3:26), e no futuro na bem-aventurança da vida eterna vestirão publicamente esta dignidade da glória dos filhos de Deus. Termo usado preeminentemente de Jesus Cristo, que desfruta do supremo amor de Deus, unido a ele em relacionamento amoroso, que compartilha seus conselhos salvadores, obediente à vontade do Pai em todos os seus atos

    Sinônimos ver verbete 5868 e 5943


    ὥρα


    (G5610)
    hṓra (ho'-rah)

    5610 ωρα hora

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 9:675,1355; n f

    1. certo tempo definido ou estação fixada pela lei natural e que retorna cada ano
      1. das estações do ano, primavera, verão, outono, inverno

        as horas do dia (limitadas pelo erguer e pôr do sol), um dia

        a décima segunda parte das horas do dia, uma hora, (as doze horas do dia são contadas do nascer até o pôr do sol)

        qualquer tempo definido, momento


    δέ Πέτρος ἔπω κύριος λέγω ταύτη παραβολή πρός ἡμᾶς ἤ καί πρός πᾶς
    Lucas 12: 41 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Então, Pedro lhe disse: Senhor, dizes essa parábola a nós, ou também a todos?
    Lucas 12: 41 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    4 de Abril de 30
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G2228
    um sacerdote, filho de Uzi, e antepassado de Esdras, o escriba
    (Zerahiah)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2962
    kýrios
    κύριος
    antes
    (before)
    Prepostos
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G3850
    parabolḗ
    παραβολή
    uma cidade a aprox. 17 km (11 milhas) a sudeste de Jope, na planície de Sarom e no
    (Lod)
    Substantivo
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G4074
    Pétros
    Πέτρος
    um povo descendente do filho de Jafé que também habitou o território da Média n pr loc
    (and Madai)
    Substantivo
    G4314
    prós
    πρός
    pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
    (of Mezahab)
    Substantivo


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu


    (G2228)
    (ay)

    2228 η e

    partícula primária de distinção entre dois termos conectados; partícula

    1. ou ... ou, que

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κύριος


    (G2962)
    kýrios (koo'-ree-os)

    2962 κυριος kurios

    de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

    1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
      1. o que possue e dispõe de algo
        1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
        2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
      2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
      3. título dado: a Deus, ao Messias

    Sinônimos ver verbete 5830


    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    παραβολή


    (G3850)
    parabolḗ (par-ab-ol-ay')

    3850 παραβολη parabole

    de 3846; TDNT - 5:744,773; n f

    1. ato de colocar algo ao lado de outro, justaposição, como de navios em batalha
    2. metáf.
      1. comparação de algo com outro, semelhança, similitude
      2. um exemplo pelo qual uma doutrina ou preceito é ilustrado
      3. uma narrativa, fictícia, mas apropriada às leis e usos da vida humana, pela qual os deveres dos homens ou as coisas de Deus, particularmente a natureza e história do reino de Deus são figurativamente retratados
      4. parábola: estória terrena com o sentido celeste
    3. dito expressivo e instrutivo, envolvendo alguma semelhança ou comparação e tendo força preceptiva ou repreensiva
      1. aforismo, máxima

        provérbio

        ato pelo qual alguém expõe a si mesmo ou suas posses ao perigo, aventura, risco


    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    Πέτρος


    (G4074)
    Pétros (pet'-ros)

    4074 πετρος Petros

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 6:100,835; n pr m

    Pedro = “uma rocha ou uma pedra”

    1. um dos doze discípulos de Jesus

    πρός


    (G4314)
    prós (pros)

    4314 προς pros

    forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

    em benefício de

    em, perto, por

    para, em direção a, com, com respeito a


    ἔπω κύριος τίς ἐστί ἄρα οἰκονόμος πιστός καί φρόνιμος ὅς κύριος καθίστημι αὑτοῦ θεραπεία δίδωμι σιτόμετρον καιρός
    Lucas 12: 42 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E disse o Senhor: Qual é, pois, o mordomo fiel e prudente, que seu senhor fará governante sobre os servos, para lhes dar uma porção de alimento na estação devida?
    Lucas 12: 42 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    4 de Abril de 30
    G1325
    dídōmi
    δίδωμι
    bato, uma unidade de medida para líquidos, com cerca de 40 litros, igual ao efa que é a
    (baths)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G1909
    epí
    ἐπί
    sobre, em cima de, em, perto de, perante
    (at [the time])
    Preposição
    G2322
    therapeía
    θεραπεία
    serviço prestado por alguém à outra pessoa
    (of healing)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo
    G2525
    kathístēmi
    καθίστημι
    colocar, estabelecer, pôr
    (has set)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2540
    kairós
    καιρός
    uma cidade em Aser, aparentemente não distante de Sidom-Rabá
    (and Hammon)
    Substantivo
    G2962
    kýrios
    κύριος
    antes
    (before)
    Prepostos
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3623
    oikonómos
    οἰκονόμος
    o administrador do lar ou dos afazeres do lar
    (manager)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G4103
    pistós
    πιστός
    tumulto, confusão, perturbação, confusão, destruição, problema, incômodo,
    (destruction them)
    Substantivo
    G4620
    sitómetron
    σιτόμετρον
    lugar de dor, lugar de sofrimento
    (in torment)
    Substantivo
    G5101
    tís
    τίς
    Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
    (who)
    Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular
    G5429
    phrónimos
    φρόνιμος
    uma medida de farinha ou cereal
    (measures)
    Substantivo
    G686
    ára
    ἄρα
    guardar, poupar, acumular
    (have laid up in store)
    Verbo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δίδωμι


    (G1325)
    dídōmi (did'-o-mee)

    1325 διδωμι didomi

    forma prolongada de um verbo primário (que é usado com uma alternativa em muitos dos tempos); TDNT - 2:166,166; v

    1. dar
    2. dar algo a alguém
      1. dar algo a alguém de livre e espontânea vontade, para sua vantagem
        1. dar um presente
      2. conceder, dar a alguém que pede, deixar com que tenha
      3. suprir, fornecer as coisas necessárias
      4. dar, entregar
        1. estender, oferecer, apresentar
        2. de um escrito
        3. entregar aos cuidados de alguém, confiar
          1. algo para ser administrado
          2. dar ou entregar para alguém algo para ser religiosamente observado
      5. dar o que é dever ou obrigatório, pagar: salários ou recompensa
      6. fornecer, doar
    3. dar
      1. causar, ser profuso, esbanjador, doar-se a si mesmo
        1. dar, distribuir com abundância
      2. designar para um ofício
      3. causar sair, entregar, i.e. como o mar, a morte e o inferno devolvem o morto que foi engolido ou recebido por eles
      4. dar-se a alguém como se pertencesse a ele
        1. como um objeto do seu cuidado salvador
        2. dar-se a alguém, segui-lo como um líder ou mestre
        3. dar-se a alguém para cuidar de seus interesses
        4. dar-se a alguém a quem já se pertencia, retornar
    4. conceder ou permitir a alguém
      1. comissionar

    Sinônimos ver verbete 5836


    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἐπί


    (G1909)
    epí (ep-ee')

    1909 επι epi

    uma raíz; prep

    sobre, em cima de, em, perto de, perante

    de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

    para, acima, sobre, em, através de, contra


    θεραπεία


    (G2322)
    therapeía (ther-ap-i'-ah)

    2322 θεραπεια therapeia

    de 2323; TDNT - 3:131,331; n f

    1. serviço prestado por alguém à outra pessoa
    2. espec., serviço médico: que cura, que sara
    3. serviço doméstico
      1. atendentes, servos, domésticas

    καθίστημι


    (G2525)
    kathístēmi (kath-is'-tay-mee)

    2525 καθιστημι kathistemi

    de 2596 e 2476; TDNT - 3:444,387; v

    1. colocar, estabelecer, pôr
      1. colocar alguém sobre algo (encarregá-lo de alguma coisa)
      2. apontar alguém para administrar um ofício
      3. estabelecer como, constituir, declarar, mostrar ser
      4. constituir, retribuir, fazer, causar ser
      5. conduzir ou levar a um certo lugar
      6. mostrar-se ou exibir-se
        1. apresentar-se

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    καιρός


    (G2540)
    kairós (kahee-ros')

    2540 καιρος kairos

    de afinidade incerta; TDNT - 3:455,389; n m

    1. medida exata
    2. medida de tempo, maior ou menor porção de tempo, daí:
      1. tempo fixo e definido, tempo em que as coisas são conduzidas à crise, a esperada época decisiva
      2. tempo oportuno ou próprio
      3. tempo certo
      4. período limitado de tempo
      5. para o qual o tempo traz, o estado do tempo, as coisas e eventos do tempo

    Sinônimos ver verbete 5853


    κύριος


    (G2962)
    kýrios (koo'-ree-os)

    2962 κυριος kurios

    de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

    1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
      1. o que possue e dispõe de algo
        1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
        2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
      2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
      3. título dado: a Deus, ao Messias

    Sinônimos ver verbete 5830


    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οἰκονόμος


    (G3623)
    oikonómos (oy-kon-om'-os)

    3623 οικονομος oikonomos

    de 3624 e a raiz de 3551; TDNT - 5:149,674; n m

    1. o administrador do lar ou dos afazeres do lar
      1. esp. um administrador, gerente, superintendente (seja nascido livre ou, como era geralmente o caso, um liberto ou um escravo) para quem o chefe da casa ou proprietário tinha confiado a administração dos seus afazeres, o cuidado das receitas e despesas, e o dever de repartir a porção própria para cada servo e até mesmo para as crianças pequenas
      2. o administrador de um fazenda ou propriedade territorial, um supervisor
      3. o superintendente das finanças da cidade, o tesoureiro da cidade ( ou do tesoureiro ou questor de reis)

        metáf. os apóstolos e outros mestres, bispos e supervisores cristãos


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    πιστός


    (G4103)
    pistós (pis-tos')

    4103 πιστος pistos

    de 3982; TDNT - 6:174,849; adj

    1. verdadeiro, fiel
      1. de pessoas que mostram-se fiéis na transação de negócios, na execução de comandos, ou no desempenho de obrigações oficiais
      2. algúem que manteve a fé com a qual se comprometeu, digno de confiança
      3. aquilo que em que se pode confiar
    2. persuadido facilmente
      1. que crê, que confia
      2. no NT, alguém que confia nas promessas de Deus
        1. alguém que está convencido de que Jesus ressuscitou dos mortos
        2. alguém que se convenceu de que Jesus é o Messias e autor da salvação

    σιτόμετρον


    (G4620)
    sitómetron (sit-om'-et-ron)

    4620 σιτομετριον sitometron

    de 4621 e 3358; n n

    1. uma ‘porção medida de’ semente ou ‘comida’

    τίς


    (G5101)
    tís (tis)

    5101 τις tis

    τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    φρόνιμος


    (G5429)
    phrónimos (fron'-ee-mos)

    5429 φρονιμος phronimos

    de 5424; TDNT - 9:220,1277; adj

    inteligente, sábio

    prudente, i.e., atento aos próprios interesses

    Sinônimos ver verbete 5872


    ἄρα


    (G686)
    ára (ar'-ah)

    686 αρα ara

    provavelmente de 142 (devido a idéia de tirar uma conclusão); part

    1. portanto, assim, então, por isso

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    μακάριος ἐκεῖνος δοῦλος ὅς αὐτός κύριος ἔρχομαι εὑρίσκω ποιέω οὕτω
    Lucas 12: 43 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Abençoado é aquele servo, a quem o senhor, quando vier, achar fazendo assim.
    Lucas 12: 43 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    4 de Abril de 30
    G1401
    doûlos
    δοῦλος
    escravo, servo, homem de condição servil
    (servant)
    Substantivo - masculino dativo singular
    G1565
    ekeînos
    ἐκεῖνος
    duro, estéril, ríspido, frio
    (solitary)
    Adjetivo
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G2147
    heurískō
    εὑρίσκω
    o pai de Eliézer, o líder dos rubenitas no reinado de Davi
    (and Zichri)
    Substantivo
    G2962
    kýrios
    κύριος
    antes
    (before)
    Prepostos
    G3107
    makários
    μακάριος
    um levita coreíta, o segundo filho de Obede-Edom, e um dos porteiros do templo e dos
    (and Josabad)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3779
    hoútō
    οὕτω
    os habitantes da Caldéia, que viviam junto ao baixo Eufrates e Tigre
    (to the Chaldeans)
    Substantivo
    G4160
    poiéō
    ποιέω
    fazer
    (did)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δοῦλος


    (G1401)
    doûlos (doo'-los)

    1401 δουλος doulos

    de 1210; TDNT - 2:261,182; n

    1. escravo, servo, homem de condição servil
      1. um escravo
      2. metáf., alguém que se rende à vontade de outro; aqueles cujo serviço é aceito por Cristo para extender e avançar a sua causa entre os homens
      3. dedicado ao próximo, mesmo em detrimento dos próprios interesses
    2. servo, atendente

    Sinônimos ver verbete 5928


    ἐκεῖνος


    (G1565)
    ekeînos (ek-i'-nos)

    1565 εκεινος ekeinos

    de 1563; pron

    1. ele, ela, isto, etc.

    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    εὑρίσκω


    (G2147)
    heurískō (hyoo-ris'-ko)

    2147 ευρισκω heurisko

    forma prolongada de uma palavra primária ευρω heuro, que (junto com outra forma cognata ευρεω heureo hyoo-reh’-o) é usada em todos os tempos exceto no presente e imperfeito; TDNT - 2:769,*; v

    1. descobrir, encontrar por acaso, encontrar-se com
      1. depois de procurar, achar o que se buscava
      2. sem procura prévia, achar (por acaso), encontrar
      3. aqueles que vêm ou retornam para um lugar
    2. achar pela averiguação, reflexão, exame, escrutínio, observação, descobrir pela prática e experiência
      1. ver, aprender, descobrir, entender
      2. ser achado, i.e., ser visto, estar presente
      3. ser descoberto, reconhecido, detectado; revelar-se, do caráter ou estado de alguém, de como é percebido por outros (homens, Deus, ou ambos)
      4. obter conhecimento de, vir a conhecer, Deus

        descobrir por si mesmo, adquirir, conseguir, obter, procurar


    κύριος


    (G2962)
    kýrios (koo'-ree-os)

    2962 κυριος kurios

    de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

    1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
      1. o que possue e dispõe de algo
        1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
        2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
      2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
      3. título dado: a Deus, ao Messias

    Sinônimos ver verbete 5830


    μακάριος


    (G3107)
    makários (mak-ar'-ee-os)

    3107 μακαριος makarios

    forma prolongada do poético makar (significando o mesmo); TDNT - 4:362,548; adj

    1. bem-aventurado, feliz


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    οὕτω


    (G3779)
    hoútō (hoo'-to)

    3779 ουτω houto ou (diante de vogal) ουτως houtos

    de 3778; adv

    1. deste modo, assim, desta maneira

    ποιέω


    (G4160)
    poiéō (poy-eh'-o)

    4160 ποιεω poieo

    aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v

    1. fazer
      1. com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
      2. ser os autores de, a causa
      3. tornar pronto, preparar
      4. produzir, dar, brotar
      5. adquirir, prover algo para si mesmo
      6. fazer algo a partir de alguma coisa
      7. (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
        1. (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
        2. (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
      8. tornar alguém manifesto, conduzi-lo
      9. levar alguém a fazer algo
        1. fazer alguém
      10. ser o autor de algo (causar, realizar)
    2. fazer
      1. agir corretamente, fazer bem
        1. efetuar, executar
      2. fazer algo a alguém
        1. fazer a alguém
      3. com designação de tempo: passar, gastar
      4. celebrar, observar
        1. tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
      5. cumprir: um promessa

    Sinônimos ver verbete 5871 e 5911


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    ἀληθῶς ὑμῖν λέγω ὅτι καθίστημι πᾶς αὑτοῦ ὑπάρχοντα
    Lucas 12: 44 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Em verdade eu vos digo que ele o fará governante sobre tudo o que ele tem.
    Lucas 12: 44 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    4 de Abril de 30
    G1909
    epí
    ἐπί
    sobre, em cima de, em, perto de, perante
    (at [the time])
    Preposição
    G230
    alēthōs
    ἀληθῶς
    Certamente
    (Surely)
    Advérbio
    G2525
    kathístēmi
    καθίστημι
    colocar, estabelecer, pôr
    (has set)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5225
    hypárchō
    ὑπάρχω
    o dono da eira pela qual a arca estava passando em viagem para Jerusalém quando
    (of Nachon)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    ἐπί


    (G1909)
    epí (ep-ee')

    1909 επι epi

    uma raíz; prep

    sobre, em cima de, em, perto de, perante

    de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

    para, acima, sobre, em, através de, contra


    ἀληθῶς


    (G230)
    alēthōs (al-ay-thoce')

    230 αληθως alethos

    de 227; adv

    1. verdadeiramente, de uma verdade, em realidade, certamente

    καθίστημι


    (G2525)
    kathístēmi (kath-is'-tay-mee)

    2525 καθιστημι kathistemi

    de 2596 e 2476; TDNT - 3:444,387; v

    1. colocar, estabelecer, pôr
      1. colocar alguém sobre algo (encarregá-lo de alguma coisa)
      2. apontar alguém para administrar um ofício
      3. estabelecer como, constituir, declarar, mostrar ser
      4. constituir, retribuir, fazer, causar ser
      5. conduzir ou levar a um certo lugar
      6. mostrar-se ou exibir-se
        1. apresentar-se

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    ὑπάρχω


    (G5225)
    hypárchō (hoop-ar'-kho)

    5225 υπαρχω huparcho

    de 5259 e 756; v

    1. começar por baixo, fazer um começo
      1. iniciar

        vir a, portanto estar lá; estar pronto, estar à mão

        estar


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    δέ ἐάν ἐκεῖνος δοῦλος ἔπω ἔν αὑτοῦ μοῦ κύριος χρονίζω ἔρχομαι καί ἄρχομαι τύπτω παῖς καί παιδίσκη ἐσθίω πίνω καί μεθύσκω
    Lucas 12: 45 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Mas, e se aquele servo disser em seu coração: O meu senhor atrasa em sua vinda, e começa a espancar os servos e servas, e a comer e a beber, e a embriagar-se,
    Lucas 12: 45 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    4 de Abril de 30
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1401
    doûlos
    δοῦλος
    escravo, servo, homem de condição servil
    (servant)
    Substantivo - masculino dativo singular
    G1437
    eán
    ἐάν
    se
    (if)
    Conjunção
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1565
    ekeînos
    ἐκεῖνος
    duro, estéril, ríspido, frio
    (solitary)
    Adjetivo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G2068
    esthíō
    ἐσθίω
    pai de Jasobeão, o chefe da guarda de Davi
    (of Zabdiel)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2588
    kardía
    καρδία
    coração
    (in heart)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G2962
    kýrios
    κύριος
    antes
    (before)
    Prepostos
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3182
    methýskō
    μεθύσκω
    descalço
    (barefoot)
    Adjetivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3814
    paidískē
    παιδίσκη
    jovenzinha, donzela
    (servant girl)
    Substantivo - Feminino no Singular nominativo
    G3816
    paîs
    παῖς
    as pessoas
    (the people)
    Substantivo
    G4095
    pínō
    πίνω
    beber
    (you should drink)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Ativo - 2ª pessoa do plural
    G5037
    τέ
    um homem do Carmelo que rejeitou os mensageiros de Davi, e morreu de choque quando
    (Nabal)
    Substantivo
    G5180
    týptō
    τύπτω
    nome pelo qual a serpente de bronze feita por Moisés no deserto foi adorada na época do
    (it Nehushtan)
    Substantivo
    G5549
    chronízō
    χρονίζω
    elevar, erguer, exaltar
    (exalt you yourself)
    Verbo
    G756
    árchomai
    ἄρχομαι
    ser o primeiro a fazer (algo), começar
    (began)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo médio - 3ª pessoa do singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    δοῦλος


    (G1401)
    doûlos (doo'-los)

    1401 δουλος doulos

    de 1210; TDNT - 2:261,182; n

    1. escravo, servo, homem de condição servil
      1. um escravo
      2. metáf., alguém que se rende à vontade de outro; aqueles cujo serviço é aceito por Cristo para extender e avançar a sua causa entre os homens
      3. dedicado ao próximo, mesmo em detrimento dos próprios interesses
    2. servo, atendente

    Sinônimos ver verbete 5928


    ἐάν


    (G1437)
    eán (eh-an')

    1437 εαν ean

    de 1487 e 302; conj

    1. se, no caso de

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    ἐκεῖνος


    (G1565)
    ekeînos (ek-i'-nos)

    1565 εκεινος ekeinos

    de 1563; pron

    1. ele, ela, isto, etc.

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    ἐσθίω


    (G2068)
    esthíō (es-thee'-o)

    2068 εσθιω esthio

    fortalecido por uma palavra primária εδω edo (comer); usado somente em determinados tempos, o resto é fornecido por 5315; TDNT - 2:689,262; v

    1. comer
    2. comer (consumir) uma coisa
      1. ingerir, comer uma refeição

        metáf. devorar, consumir


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    καρδία


    (G2588)
    kardía (kar-dee'-ah)

    2588 καρδια kardia

    forma prolongada da palavra primária kar (Latim, cor “coração”); TDNT - 3:605,415; n f

    1. coração
      1. aquele orgão do corpo do animal que é o centro da circulação do sangue, e por isso foi considerado como o assento da vida física
      2. denota o centro de toda a vida física e espiritual

      1. o vigor e o sentido da vida física
      2. o centro e lugar da vida espiritual
        1. a alma ou a mente, como fonte e lugar dos pensamentos, paixões, desejos, apetites, afeições, propósitos, esforços
        2. do entendimento, a faculdade e o lugar da inteligência
        3. da vontade e caráter
        4. da alma na medida em que é afetada de um modo ruim ou bom, ou da alma como o lugar das sensibilidades, afeições, emoções, desejos, apetites, paixões
      3. do meio ou da parte central ou interna de algo, ainda que seja inanimado

    κύριος


    (G2962)
    kýrios (koo'-ree-os)

    2962 κυριος kurios

    de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

    1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
      1. o que possue e dispõe de algo
        1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
        2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
      2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
      3. título dado: a Deus, ao Messias

    Sinônimos ver verbete 5830


    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μεθύσκω


    (G3182)
    methýskō (meth-oos'-ko)

    3182 μεθυσκω methusko

    forma prolongada (transitiva) de 3184; TDNT - 4:545,*; v

    intoxicar, embebedar

    ficar bêbado, ficar intoxicado



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    παιδίσκη


    (G3814)
    paidískē (pahee-dis'-kay)

    3814 παιδισκη paidiske

    do diminutivo de 3816; n f

    1. jovenzinha, donzela
    2. serva, jovem escrava
      1. criada que atendia a porta

    Sinônimos ver verbete 5868 e 5943


    παῖς


    (G3816)
    paîs (paheece)

    3816 παις pais

    talvez de 3817; TDNT - 5:636,759; n m/f

    1. criança, menino ou menina
      1. infantes, crianças
    2. servo, escravo
      1. servente, servo, espec. assistente do rei, ministro

    Sinônimos ver verbete 5868 e 5943


    πίνω


    (G4095)
    pínō (pee'-no)

    4095 πινω pino

    forma prolongada de πιω pio; que (junto como outra forma ποω poo) ocorre apenas como um substituto em determinados tempos; TDNT - 6:135,840; v

    beber

    figurativamente, receber na alma o que serve para refrescar, fortalecer e nutrir para a vida eterna


    τέ


    (G5037)
    (teh)

    5037 τε te

    partícula primária (enclítica) de conecção ou adição; partícula

    não apenas ... mas também

    tanto ... como

    tal ... tal


    τύπτω


    (G5180)
    týptō (toop'-to)

    5180 τυπτω tupto

    verbo primário (numa forma reforçada); TDNT - 8:260,1195; v

    1. golpear, ferir, bater
      1. com um pedaço de pau, chicote, o punho, a mão
      2. de pessoas enlutadas, bater contra o peito
    2. assolar alguém sobre quem se inflige mal punitivo
    3. golpear
      1. metáf., i.e., machucar, inquietar a consciência

    χρονίζω


    (G5549)
    chronízō (khron-id'-zo)

    5549 χρονιζω chronizo

    de 5550; v

    1. demorar, atrasar, prolongar, permanecer muito tempo

    ἄρχομαι


    (G756)
    árchomai (ar'-khom-ahee)

    756 αρχομαι archomai

    voz média de 757 (pela implicação de precedência); TDNT - 1:478,*; v

    1. ser o primeiro a fazer (algo), começar
    2. ser o chefe, líder, principal
    3. começar, fazer o começo

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    ἥκω κύριος ἐκεῖνος δοῦλος ἔν ἡμέρα ὅς οὐ προσδοκάω καί ἔν ὥρα ὅς οὐ γινώσκω καί διχοτομέω αὐτός τίθημι αὐτός μέρος μετά ἄπιστος
    Lucas 12: 46 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    o senhor daquele servo virá em um dia quando ele não espera, e em uma hora quando ele não estiver ciente, e açoitá-lo-á severamente e irá designar-lhe sua porção com os incrédulos.
    Lucas 12: 46 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    4 de Abril de 30
    G1097
    ginṓskō
    γινώσκω
    gastando adv de negação
    (not)
    Substantivo
    G1371
    dichotoméō
    διχοτομέω
    cortar em duas partes
    (will cut in pieces)
    Verbo - futuro do indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G1401
    doûlos
    δοῦλος
    escravo, servo, homem de condição servil
    (servant)
    Substantivo - masculino dativo singular
    G1565
    ekeînos
    ἐκεῖνος
    duro, estéril, ríspido, frio
    (solitary)
    Adjetivo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2240
    hḗkō
    ἥκω
    ter vindo, ter chegado, estar presente
    (will come)
    Verbo - futuro do indicativo ativo - 3ª pessoa do plural
    G2250
    hēméra
    ἡμέρα
    [os] dias
    ([the] days)
    Substantivo - Dativo Feminino no Plural
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2962
    kýrios
    κύριος
    antes
    (before)
    Prepostos
    G3313
    méros
    μέρος
    brilhar, resplandecer, fazer brilhar, enviar raios de luz
    (he shined forth)
    Verbo
    G3326
    metá
    μετά
    .. .. ..
    (.. .. ..)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G4328
    prosdokáō
    προσδοκάω
    esperar (seja em pensamento, esperança, ou medo)
    (are we to look for)
    Verbo - presente indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G5087
    títhēmi
    τίθημι
    fazer um voto
    (And vowed)
    Verbo
    G5610
    hṓra
    ὥρα
    hora
    (hour)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G571
    ápistos
    ἄπιστος
    firmeza, fidelidade, verdade
    (and his truth)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γινώσκω


    (G1097)
    ginṓskō (ghin-oce'-ko)

    1097 γινωσκω ginosko

    forma prolongada de um verbo primário; TDNT - 1:689,119; v

    1. chegar a saber, vir a conhecer, obter conhecimento de, perceber, sentir
      1. tornar-se conhecido
    2. conhecer, entender, perceber, ter conhecimento de
      1. entender
      2. saber
    3. expressão idiomática judaica para relação sexual entre homem e mulher
    4. tornar-se conhecido de, conhecer

    Sinônimos ver verbete 5825


    διχοτομέω


    (G1371)
    dichotoméō (dee-khot-om-eh'-o)

    1371 διχοτομεω dichotomeo

    de um composto de um derivado de 1364 e um derivado de temno (cortar); TDNT - 2:225,177; v

    1. cortar em duas partes
      1. do cruel método de punição usado pelos hebreus e outros de cortar alguém em dois
    2. cortar dilacerando, punir severamente

    δοῦλος


    (G1401)
    doûlos (doo'-los)

    1401 δουλος doulos

    de 1210; TDNT - 2:261,182; n

    1. escravo, servo, homem de condição servil
      1. um escravo
      2. metáf., alguém que se rende à vontade de outro; aqueles cujo serviço é aceito por Cristo para extender e avançar a sua causa entre os homens
      3. dedicado ao próximo, mesmo em detrimento dos próprios interesses
    2. servo, atendente

    Sinônimos ver verbete 5928


    ἐκεῖνος


    (G1565)
    ekeînos (ek-i'-nos)

    1565 εκεινος ekeinos

    de 1563; pron

    1. ele, ela, isto, etc.

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἥκω


    (G2240)
    hḗkō (hay'-ko)

    2240 ηκω heko

    verbo primário; TDNT - 2:926,306; v

    1. ter vindo, ter chegado, estar presente
    2. metáf.
      1. vir a alguém, i.e. procurar intimidade com alguém, tornar-se seu seguidor: surpreender alguém (inesperadamente)
      2. surpreender alguém, de coisas suportáveis

    ἡμέρα


    (G2250)
    hēméra (hay-mer'-ah)

    2250 ημερα hemera

    de (com 5610 implicado) um derivado de hemai (descansar, semelhante a raíz de 1476) significando manso, i.e. dócil; TDNT - 2:943,309; n f

    1. o dia, usado do dia natural, ou do intervalo entre o nascer e o pôr-do-sol, como diferenciado e contrastado com a noite
      1. durante o dia
      2. metáf., “o dia” é considerado como o tempo para abster-se de indulgência, vício, crime, por serem atos cometidos de noite e na escuridão
    2. do dia civil, ou do espaço de vinte e quatro horas (que também inclui a noite)
      1. o uso oriental deste termo difere do nosso uso ocidental. Qualquer parte de um dia é contado como um dia inteiro. Por isso a expressão “três dias e três noites” não significa literalmente três dias inteiros, mas ao menos um dia inteiro, mais partes de dois outros dias.

        do último dia desta presente era, o dia em que Cristo voltará do céu, ressuscitará os mortos, levará a cabo o julgamento final, e estabelecerá o seu reino de forma plena.

        usado do tempo de modo geral, i.e., os dias da sua vida.


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κύριος


    (G2962)
    kýrios (koo'-ree-os)

    2962 κυριος kurios

    de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

    1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
      1. o que possue e dispõe de algo
        1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
        2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
      2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
      3. título dado: a Deus, ao Messias

    Sinônimos ver verbete 5830


    μέρος


    (G3313)
    méros (mer'-os)

    3313 μερος meros

    de um absoleto, mas uma forma mais primária de meiromai (obter uma seção ou divisão); TDNT - 4:594,585; n n

    1. parte
      1. parte devida ou designada a alguém
      2. sorte, destino
    2. uma das partes constituintes de um todo
      1. em parte, até certo grau, em certa medida, até certo ponto, com respeito a uma parte, severamente, individualmente
      2. algum particular, com referência a isto, a este respeito

    μετά


    (G3326)
    metá (met-ah')

    3326 μετα meta

    preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep

    1. com, depois, atrás


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    προσδοκάω


    (G4328)
    prosdokáō (pros-dok-ah'-o)

    4328 προσδοκαω prosdokao

    de 4314 e dokeuo (assitir); TDNT - 6:725,943; v

    esperar (seja em pensamento, esperança, ou medo)

    procurar por, esperar por


    τίθημι


    (G5087)
    títhēmi (tith'-ay-mee)

    5087 τιθημι tithemi

    forma prolongada de uma palavra primária θεω theo (que é usada somente como substituto em determinados tempos); TDNT - 8:152,1176; v

    1. colocar, pôr, estabelecer
      1. estabelecer ou colocar
      2. pôr em, deitar
        1. curvar
        2. dispensar ou colocar de lado, não usar ou levar mais
        3. guardar, economizar dinheiro
      3. servir algo para comer ou beber
      4. apresentar algo para ser explicado pelo discurso
    2. tornar
      1. fazer (ou colocar) para si mesmo ou para o uso de alguém
    3. colocar, fixar, estabelecer
      1. apresentar
      2. estabelecer, ordenar

    ὥρα


    (G5610)
    hṓra (ho'-rah)

    5610 ωρα hora

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 9:675,1355; n f

    1. certo tempo definido ou estação fixada pela lei natural e que retorna cada ano
      1. das estações do ano, primavera, verão, outono, inverno

        as horas do dia (limitadas pelo erguer e pôr do sol), um dia

        a décima segunda parte das horas do dia, uma hora, (as doze horas do dia são contadas do nascer até o pôr do sol)

        qualquer tempo definido, momento


    ἄπιστος


    (G571)
    ápistos (ap'-is-tos)

    571 απιστος apistos

    de 1 (como partícula negativa) e 4103; TDNT - 6:174,849; adj

    1. infiel, incrédulo, (que não é confiável, desleal)
    2. incrível
      1. de coisas
    3. incrédulo, descrente
      1. sem confiança (em Deus)

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    ἐκεῖνος δοῦλος δέ ὁ γινώσκω θέλημα ἑαυτού κύριος καί μή ἑτοιμάζω μηδέ ποιέω πρός θέλημα δέρω πολύς
    Lucas 12: 47 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E o servo que sabia a vontade do seu senhor e não se preparou, nem fez conforme a sua vontade, será castigado com muitos açoites.
    Lucas 12: 47 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    4 de Abril de 30
    G1097
    ginṓskō
    γινώσκω
    gastando adv de negação
    (not)
    Substantivo
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1194
    dérō
    δέρω
    esfolar, tirar a pele
    (they beat)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Ativo - 3ª pessoa do plural
    G1401
    doûlos
    δοῦλος
    escravo, servo, homem de condição servil
    (servant)
    Substantivo - masculino dativo singular
    G1565
    ekeînos
    ἐκεῖνος
    duro, estéril, ríspido, frio
    (solitary)
    Adjetivo
    G2090
    hetoimázō
    ἑτοιμάζω
    eu
    (I)
    Pronome
    G2228
    um sacerdote, filho de Uzi, e antepassado de Esdras, o escriba
    (Zerahiah)
    Substantivo
    G2307
    thélēma
    θέλημα
    o que se deseja ou se tem determinado que será feito
    (will)
    Substantivo - neutro neutro no Singular
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2962
    kýrios
    κύριος
    antes
    (before)
    Prepostos
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4160
    poiéō
    ποιέω
    fazer
    (did)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G4183
    polýs
    πολύς
    um habitante de Moresete
    (the Morasthite)
    Adjetivo
    G4314
    prós
    πρός
    pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
    (of Mezahab)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γινώσκω


    (G1097)
    ginṓskō (ghin-oce'-ko)

    1097 γινωσκω ginosko

    forma prolongada de um verbo primário; TDNT - 1:689,119; v

    1. chegar a saber, vir a conhecer, obter conhecimento de, perceber, sentir
      1. tornar-se conhecido
    2. conhecer, entender, perceber, ter conhecimento de
      1. entender
      2. saber
    3. expressão idiomática judaica para relação sexual entre homem e mulher
    4. tornar-se conhecido de, conhecer

    Sinônimos ver verbete 5825


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    δέρω


    (G1194)
    dérō (der'-o)

    1194 δερω dero

    palavra raíz; v

    1. esfolar, tirar a pele
    2. bater, espancar, golpear

    δοῦλος


    (G1401)
    doûlos (doo'-los)

    1401 δουλος doulos

    de 1210; TDNT - 2:261,182; n

    1. escravo, servo, homem de condição servil
      1. um escravo
      2. metáf., alguém que se rende à vontade de outro; aqueles cujo serviço é aceito por Cristo para extender e avançar a sua causa entre os homens
      3. dedicado ao próximo, mesmo em detrimento dos próprios interesses
    2. servo, atendente

    Sinônimos ver verbete 5928


    ἐκεῖνος


    (G1565)
    ekeînos (ek-i'-nos)

    1565 εκεινος ekeinos

    de 1563; pron

    1. ele, ela, isto, etc.

    ἑτοιμάζω


    (G2090)
    hetoimázō (het-oy-mad'-zo)

    2090 ετοιμαζω hetoimazo

    de 2092; TDNT - 2:704,266; v

    1. tornar pronto, preparar
      1. fazer as preparações necessárias, deixar tudo pronto
    2. metáf.
      1. originário do costume oriental de enviar antes dos reis em suas viagens pessoas para nivelar as estradas e torná-las transitáveis
      2. preparar as mentes das pessoas para dar ao Messias uma recepção apropriada e assegurar suas bênçãos


    (G2228)
    (ay)

    2228 η e

    partícula primária de distinção entre dois termos conectados; partícula

    1. ou ... ou, que

    θέλημα


    (G2307)
    thélēma (thel'-ay-mah)

    2307 θελημα thelema

    da forma prolongada de 2309; TDNT - 3:52,318; n n

    1. o que se deseja ou se tem determinado que será feito
      1. do propósito de Deus em abênçoar a humanidade através de Cristo
      2. do que Deus deseja que seja feito por nós
        1. mandamentos, preceitos

          vontade, escolha, inclinação, desejo, prazer, satisfação


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κύριος


    (G2962)
    kýrios (koo'-ree-os)

    2962 κυριος kurios

    de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

    1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
      1. o que possue e dispõe de algo
        1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
        2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
      2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
      3. título dado: a Deus, ao Messias

    Sinônimos ver verbete 5830


    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ποιέω


    (G4160)
    poiéō (poy-eh'-o)

    4160 ποιεω poieo

    aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v

    1. fazer
      1. com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
      2. ser os autores de, a causa
      3. tornar pronto, preparar
      4. produzir, dar, brotar
      5. adquirir, prover algo para si mesmo
      6. fazer algo a partir de alguma coisa
      7. (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
        1. (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
        2. (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
      8. tornar alguém manifesto, conduzi-lo
      9. levar alguém a fazer algo
        1. fazer alguém
      10. ser o autor de algo (causar, realizar)
    2. fazer
      1. agir corretamente, fazer bem
        1. efetuar, executar
      2. fazer algo a alguém
        1. fazer a alguém
      3. com designação de tempo: passar, gastar
      4. celebrar, observar
        1. tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
      5. cumprir: um promessa

    Sinônimos ver verbete 5871 e 5911


    πολύς


    (G4183)
    polýs (pol-oos')

    4183 πολυς polus

    que inclue as formas do substituto pollos; TDNT - 6:536,*; adj

    1. numeroso, muito, grande

    πρός


    (G4314)
    prós (pros)

    4314 προς pros

    forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

    em benefício de

    em, perto, por

    para, em direção a, com, com respeito a


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    δέ μή γινώσκω δέ ποιέω ἄξιος πληγή δέρω ὀλίγος δέ ὅς πᾶς πολύς δίδωμι πολύς αὐτός ζητέω καί ὅς πολύς παρατίθημι περισσότερος αὐτός αἰτέω
    Lucas 12: 48 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Mas, o que a não sabia e fez coisas dignas de açoites, será castigado com poucos açoites. Porque a quem quer que muito for dado, muito será requerido dele; e para o homem que muito foi confiado, muito mais se exigirá dele.
    Lucas 12: 48 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    4 de Abril de 30
    G1097
    ginṓskō
    γινώσκω
    gastando adv de negação
    (not)
    Substantivo
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1194
    dérō
    δέρω
    esfolar, tirar a pele
    (they beat)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Ativo - 3ª pessoa do plural
    G1325
    dídōmi
    δίδωμι
    bato, uma unidade de medida para líquidos, com cerca de 40 litros, igual ao efa que é a
    (baths)
    Substantivo
    G154
    aitéō
    αἰτέω
    pedir, rogar, suplicar, desejar, requerer
    (asking of)
    Verbo - particípio no presente Ativo - Dativo Masculino no Singular
    G2212
    zētéō
    ζητέω
    purificar, destilar, coar, refinar
    (refined)
    Verbo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3641
    olígos
    ὀλίγος
    uma cidade da Babilônia incluída entre as cidades de Ninrode
    (and Calneh)
    Substantivo
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3844
    pará
    παρά
    de / a partir de / de / para
    (of)
    Preposição
    G3908
    paratíthēmi
    παρατίθημι
    cochicho, encantamento
    (enchantment)
    Substantivo
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G4053
    perissós
    περισσός
    (their clods)
    Substantivo
    G4127
    plēgḗ
    πληγή
    derreter, levar a derreter
    (shall melt away)
    Verbo
    G4160
    poiéō
    ποιέω
    fazer
    (did)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G4183
    polýs
    πολύς
    um habitante de Moresete
    (the Morasthite)
    Adjetivo
    G514
    áxios
    ἄξιος
    que é pesado, que tem peso, que tem o peso de outra coisa de valor semelhante, que vale
    (worthy)
    Adjetivo - Masculino no Singular acusativo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γινώσκω


    (G1097)
    ginṓskō (ghin-oce'-ko)

    1097 γινωσκω ginosko

    forma prolongada de um verbo primário; TDNT - 1:689,119; v

    1. chegar a saber, vir a conhecer, obter conhecimento de, perceber, sentir
      1. tornar-se conhecido
    2. conhecer, entender, perceber, ter conhecimento de
      1. entender
      2. saber
    3. expressão idiomática judaica para relação sexual entre homem e mulher
    4. tornar-se conhecido de, conhecer

    Sinônimos ver verbete 5825


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    δέρω


    (G1194)
    dérō (der'-o)

    1194 δερω dero

    palavra raíz; v

    1. esfolar, tirar a pele
    2. bater, espancar, golpear

    δίδωμι


    (G1325)
    dídōmi (did'-o-mee)

    1325 διδωμι didomi

    forma prolongada de um verbo primário (que é usado com uma alternativa em muitos dos tempos); TDNT - 2:166,166; v

    1. dar
    2. dar algo a alguém
      1. dar algo a alguém de livre e espontânea vontade, para sua vantagem
        1. dar um presente
      2. conceder, dar a alguém que pede, deixar com que tenha
      3. suprir, fornecer as coisas necessárias
      4. dar, entregar
        1. estender, oferecer, apresentar
        2. de um escrito
        3. entregar aos cuidados de alguém, confiar
          1. algo para ser administrado
          2. dar ou entregar para alguém algo para ser religiosamente observado
      5. dar o que é dever ou obrigatório, pagar: salários ou recompensa
      6. fornecer, doar
    3. dar
      1. causar, ser profuso, esbanjador, doar-se a si mesmo
        1. dar, distribuir com abundância
      2. designar para um ofício
      3. causar sair, entregar, i.e. como o mar, a morte e o inferno devolvem o morto que foi engolido ou recebido por eles
      4. dar-se a alguém como se pertencesse a ele
        1. como um objeto do seu cuidado salvador
        2. dar-se a alguém, segui-lo como um líder ou mestre
        3. dar-se a alguém para cuidar de seus interesses
        4. dar-se a alguém a quem já se pertencia, retornar
    4. conceder ou permitir a alguém
      1. comissionar

    Sinônimos ver verbete 5836


    αἰτέω


    (G154)
    aitéō (ahee-teh'-o)

    154 αιτεω aiteo

    de derivação incerta; TDNT - 1:191,30; v

    1. pedir, rogar, suplicar, desejar, requerer

    Sinônimos ver verbete 5802 e 5920


    ζητέω


    (G2212)
    zētéō (dzay-teh'-o)

    2212 ζητεω zeteo

    de afinidade incerta; TDNT - 2:892,300; v

    1. procurar a fim de encontrar
      1. procurar algo
      2. procurar [para descobrir] pelo pensamento, meditação, raciocínio; investigar
      3. procurar, procurar por, visar, empenhar-se em
    2. procurar, i.e., requerer, exigir
      1. pedir enfaticamente, exigir algo de alguém

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὀλίγος


    (G3641)
    olígos (ol-ee'-gos)

    3641 ολιγος oligos

    de afinidade incerta; TDNT - 5:171,682; adj

    1. pouco, pequeno, limitado
      1. de número: multidão, quantidade, ou tamanho
      2. de tempo: curto
      3. de grau ou intensidade: leve, desprezível

    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    παρά


    (G3844)
    pará (par-ah')

    3844 παρα para

    palavra raiz; TDNT - 5:727,771; prep

    1. de, em, por, ao lado de, perto

    παρατίθημι


    (G3908)
    paratíthēmi (par-at-ith'-ay-mee)

    3908 παρατιθημι paratithemi

    de 3844 e 5087; TDNT - 8:162,1176; v

    1. colocar ao lado ou próximo ou diante
      1. comida, i.e., comida colocada sobre uma mesa
      2. colocar-se diante de (alguém) em ensino
      3. partir (de si mesmo), explicar
    2. colocar (de si mesmo ou para si mesmo) nas mãos de outro
      1. depositar
      2. confiar, entregar aos cuidados de alguém

    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    περισσός


    (G4053)
    perissós (per-is-sos')

    4053 περισσος perissos

    de 4012 (no sentido de além); TDNT - 6:61,828; adj

    1. que excede algum número ou medida ou posição ou necessidade
      1. sobre e acima, mais do que é necessário, super adicionado
        1. que excede, abundantemente, supremamente
        2. algo a mais, mais, muito mais que tudo, mais claramente
      2. superior, extraordinário, excelente, incomum
        1. preeminência, superioridade, vantagem, mais eminente, mais extraordinário, mais excelente

    πληγή


    (G4127)
    plēgḗ (play-gay')

    4127 πληγη plege

    de 4141; n f

    golpe, pancada, ferida

    calamidade pública, aflição dura, praga


    ποιέω


    (G4160)
    poiéō (poy-eh'-o)

    4160 ποιεω poieo

    aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v

    1. fazer
      1. com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
      2. ser os autores de, a causa
      3. tornar pronto, preparar
      4. produzir, dar, brotar
      5. adquirir, prover algo para si mesmo
      6. fazer algo a partir de alguma coisa
      7. (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
        1. (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
        2. (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
      8. tornar alguém manifesto, conduzi-lo
      9. levar alguém a fazer algo
        1. fazer alguém
      10. ser o autor de algo (causar, realizar)
    2. fazer
      1. agir corretamente, fazer bem
        1. efetuar, executar
      2. fazer algo a alguém
        1. fazer a alguém
      3. com designação de tempo: passar, gastar
      4. celebrar, observar
        1. tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
      5. cumprir: um promessa

    Sinônimos ver verbete 5871 e 5911


    πολύς


    (G4183)
    polýs (pol-oos')

    4183 πολυς polus

    que inclue as formas do substituto pollos; TDNT - 6:536,*; adj

    1. numeroso, muito, grande

    ἄξιος


    (G514)
    áxios (ax'-ee-os)

    514 αξιος axios

    provavelmente de 71; TDNT - 1:379,63; adj

    1. que é pesado, que tem peso, que tem o peso de outra coisa de valor semelhante, que vale tanto quanto
    2. adequado, próprio, conveniente, comparável a algo
    3. de alguém que mereceu algo de valor
      1. tanto em sentido bom com mal

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    ἔρχομαι βάλλω πῦρ εἰς γῆ καί τίς ἤδη ἀνάπτω
    Lucas 12: 49 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Eu vim para lançar fogo na terra; e o que eu quero, se este já está aceso?
    Lucas 12: 49 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Janeiro a Fevereiro de 29
    G1093
    γῆ
    terra arável
    (land)
    Substantivo - vocativo feminino no singular
    G1487
    ei
    εἰ
    se
    (If)
    Conjunção
    G1909
    epí
    ἐπί
    sobre, em cima de, em, perto de, perante
    (at [the time])
    Preposição
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G2235
    ḗdē
    ἤδη
    (already)
    Advérbio
    G2309
    thélō
    θέλω
    querer, ter em mente, pretender
    (willing)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G381
    anáptō
    ἀνάπτω
    ()
    G4442
    pŷr
    πῦρ
    rei de Salém e sacerdote do Deus Altíssimo a quem Abrão deu o dízimo depois da batalha
    (Melchizedek)
    Substantivo
    G5101
    tís
    τίς
    Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
    (who)
    Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular
    G906
    bállō
    βάλλω
    lançar ou jogar uma coisa sem cuidar aonde ela cai
    (is thrown)
    Verbo - presente indicativo médio ou passivo - 3ª pessoa do singular


    γῆ


    (G1093)
    (ghay)

    1093 γη ge

    contraído de um palavra raíz; TDNT - 1:677,116; n f

    1. terra arável
    2. o chão, a terra com um lugar estável
    3. continente como oposto ao mar ou água
    4. a terra como um todo
      1. a terra como oposto aos céus
      2. a terra habitada, residência dos homens e dos animais
    5. um país, terra circundada com limites fixos, uma área de terra, território, região

    εἰ


    (G1487)
    ei (i)

    1487 ει ei

    partícula primária de condicionalidade; conj

    1. se

    ἐπί


    (G1909)
    epí (ep-ee')

    1909 επι epi

    uma raíz; prep

    sobre, em cima de, em, perto de, perante

    de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

    para, acima, sobre, em, através de, contra


    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    ἤδη


    (G2235)
    ḗdē (ay'-day)

    2235 ηδη ede

    aparentemente de 2228 (ou possivelmente 2229) e 1211; adv

    1. agora, já

    Sinônimos ver verbete 5815


    θέλω


    (G2309)
    thélō (thel'-o)

    2309 θελω thelo ou εθελω ethelo

    em tempos certos θελεω theleo thel-eh’-o e εθελεω etheleo eth-el-eh’-o que são normalmente absoletos aparentemente reforçada pela forma alternativa de 138; TDNT - 3:44,318; v

    1. querer, ter em mente, pretender
      1. estar resolvido ou determinado, propor-se
      2. desejar, ter vontade de
      3. gostar
        1. gostar de fazer algo, gostar muito de fazer
      4. ter prazer em, ter satisfação

    Sinônimos ver verbete 5915


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ἀνάπτω


    (G381)
    anáptō (an-ap'-to)

    381 αναπτω anapto

    de 303 e 681; v

    1. acender, pôr fogo

    πῦρ


    (G4442)
    pŷr (poor)

    4442 πυρ pur

    palavra raiz; TDNT - 6:928,975; n n

    1. fogo

    τίς


    (G5101)
    tís (tis)

    5101 τις tis

    τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    βάλλω


    (G906)
    bállō (bal'-lo)

    906 βαλλω ballo

    uma palavra primária; TDNT - 1:526,91; v

    1. lançar ou jogar uma coisa sem cuidar aonde ela cai
      1. espalhar, lançar, arremessar
      2. entregar ao cuidado de alguém não sabendo qual será o resultado
      3. de fluidos
        1. verter, lançar aos rios
        2. despejar
    2. meter, inserir

    ἔχω δέ βάπτισμα βαπτίζω καί καί συνέχω ἕως τελέω
    Lucas 12: 50 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Mas eu tenho um batismo para ser batizado; e como estou afligido até que venha a cumprir-se!
    Lucas 12: 50 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Janeiro a Fevereiro de 29
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G2192
    échō
    ἔχω
    ter, i.e. segurar
    (holding)
    Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
    G2193
    héōs
    ἕως
    extinguir, estar extinto, ser extinguido
    (are extinct)
    Verbo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3755
    hótou
    ὅτου
    cultivar videiras ou vinhas, cuidar de videiras ou vinhas
    (to be vinedressers)
    Verbo
    G4459
    pōs
    πῶς
    dente, dente grande
    (the great teeth)
    Substantivo
    G4912
    synéchō
    συνέχω
    provérbio, parábola
    (his parable)
    Substantivo
    G5055
    teléō
    τελέω
    empurrar, arremeter, chifrar
    (gores)
    Verbo
    G907
    baptízō
    βαπτίζω
    mergulhar repetidamente, imergir, submergir (de embarcações afundadas)
    (were baptized)
    Verbo - Pretérito Imperfeito do indicativo médio ou passivo - 3ª pessoa do plural
    G908
    báptisma
    βάπτισμα
    imaginar, tramar, inventar (mau sentido)
    (he had devised)
    Verbo


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    ἔχω


    (G2192)
    échō (ekh'-o)

    2192 εχω echo

    incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

    1. ter, i.e. segurar
      1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
    2. ter, i.e., possuir
      1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
      2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
    3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
    4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
      1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

    ἕως


    (G2193)
    héōs (heh'-oce)

    2193 εως heos

    de afinidade incerta; conj

    1. até, até que

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    ὅτου


    (G3755)
    hótou (hot'-oo)

    3755 οτου hotou

    para o caso genitivo de 3748 (como advérbio); pron

    1. enquanto, até

    πῶς


    (G4459)
    pōs (poce)

    4459 πως pos

    advérbio da raiz de 4226, partícula interrogativa de modo; partícula

    1. como, de que maneira

    συνέχω


    (G4912)
    synéchō (soon-ekh'-o)

    4912 συνεχω sunecho

    de 4862 e 2192; TDNT - 7:877,1117; v

    1. manter
      1. o todo, para que não caia em pedaços ou que algo se dissolva
    2. manter com constrangimento, comprimir
      1. prensar com a mão
      2. fechar os ouvidos, fechar os céus para que não chova
      3. pressionar por todos os lados
        1. de uma cidade sitiada
        2. de um estreito, que força um navio a navegar através de um canal com reduzido espaço
        3. de um curralejo para o gado, que pressiona de todos os lados, forçando o animal a uma posição onde ele não pode se mover, de tal forma que o fazendeiro pode administrar medicação
    3. manter completamente
      1. manter firme
        1. de um prisioneiro
      2. metáf.
        1. ser mantido por, estritamente ocupado com algum negócio
        2. no ensino da palavra
        3. constranger, oprimir, de doenças que pegam em alguém e que o afligem
        4. estar agarrado com, aflito com, sofrendo de
        5. encorajar, impelir
          1. da alma

    τελέω


    (G5055)
    teléō (tel-eh'-o)

    5055 τελεω teleo

    de 5056; TDNT - 8:57,1161; v

    1. levar a um fim, finalizar, terminar
      1. que passou, que finalizou
    2. realizar, executar, completar, cumprir, (de forma que o realizado corresponda àquilo que foi dito; ordem, comando, etc.)
      1. com especial referência ao assunto tema, cumprir os conteúdos de um comando
      2. com referência também à forma, fazer exatamente como ordenado, e geralmente envolvendo a noção de tempo, realizar o último ato que completa um processo, realizar, cumprir
    3. pagar
      1. de tributo

        "Está consumado” Jo 19:30 Cristo satisfez a justiça de Deus pela morte por todos para pagar pelos pecados do eleito. Estes pecados nunca poderão ser punidos outra vez já que isto violaria a justiça de Deus. Os pecados podem ser punidos apenas uma vez, seja por um substituto ou por você mesmo.


    βαπτίζω


    (G907)
    baptízō (bap-tid'-zo)

    907 βαπτιζω baptizo

    de um derivado de 911; TDNT - 1:529,92; v

    1. mergulhar repetidamente, imergir, submergir (de embarcações afundadas)
    2. limpar megulhando ou submergindo, lavar, tornar limpo com água, lavar-se, tomar banho
    3. submergir

      Não confundir com 911, bapto. O exemplo mais claro que mostra o sentido de baptizo é um texto do poeta e médico grego Nicander, que viveu aproximadamente em 200 A.C. É uma receita para fazer picles. É de grande ajuda porque nela o autor usa as duas palavras. Nicander diz que para preparar picles, o vegetal deveria ser primeiro ‘mergulhado’ (bapto) em água fervente e então ‘batizado’ (baptizo) na solução de vinagre. Ambos os verbos descrevem a imersão dos vegetais em uma solução. Mas o primeiro descreve uma ação temporária. O segundo, o ato de batizar o vegetal, produz uma mudança permanente.

      Quando usada no Novo Testamento, esta palavra refere-se com maior freqüência à nossa união e identificação com Cristo que ao nosso batismo com água. P.e. Mc 16:16. ‘Quem crer e for batizado será salvo’. Cristo está dizendo que o mero consentimento intelectual não é o bastante. Deve haver uma união com ele, uma mudança real, como a do vegetal em relação ao pickle!

      (Bible Study Magazine, James Montgomery Boice, Maio 1989).


    βάπτισμα


    (G908)
    báptisma (bap'-tis-mah)

    908 βαπτισμα baptisma

    de 907; TDNT - 1:545,92; n n

    1. imersão, submersão
      1. de calamidades e aflições nas quais alguém é submergido completamente
      2. do batismo de João, aquele rito de purificação pelo qual as pessoas, mediante a confissão dos seus pecados, comprometiam-se a uma transformação espiritual, obtinham perdão de seus pecados passados e qualificavam-se para receber os benefícios do reino do Messias que em breve seria estabelecido. Este era um batismo cristão válido e foi o único batismo que os apóstolos receberam. Não há registro em nenhum outro lugar de que tenham sido alguma vez rebatizados depois do Pentecostes.
      3. do batismo cristão; um rito de imersão na água, como ordenada por Cristo, pelo qual alguém, depois de confessar seus pecados e professar a sua fé em Cristo, tendo nascido

        de novo pelo Santo Espírito para uma nova vida, identifica-se publicamente com a comunhão de Cristo e a igreja.

        Em Rm 6:3 Paulo afirma que fomos “batizados na sua morte”, significando que estamos não apenas mortos para os nossos antigos caminhos, mas que eles foram sepultados. Retornar a eles é tão inconcebível para um Cristão quanto para alguém desenterrar um cadáver! Em países islâmitas, um recém convertido tem poucos problemas com os muçulmanos até ser publicamente batizado. É então que os muçulmanos sabem que têm que dar um jeito nele e daí começa a perseguição. Ver também discussão sobre batismo no verbete 907.


    δοκέω ὅτι παραγίνομαι δίδωμι εἰρήνη ἔν γῆ οὐχί ὑμῖν λέγω ἤ διαμερισμός
    Lucas 12: 51 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Suponhas que eu vim dar paz à terra? Eu vos digo: Não; mas antes divisão.
    Lucas 12: 51 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Janeiro a Fevereiro de 29
    G1093
    γῆ
    terra arável
    (land)
    Substantivo - vocativo feminino no singular
    G1267
    diamerismós
    διαμερισμός
    ()
    G1325
    dídōmi
    δίδωμι
    bato, uma unidade de medida para líquidos, com cerca de 40 litros, igual ao efa que é a
    (baths)
    Substantivo
    G1380
    dokéō
    δοκέω
    uma cidade marítima da Fenícia próxima a Tiro (atual ’Jebeil’) conhecida pelos gregos
    (of Gebal)
    Substantivo
    G1515
    eirḗnē
    εἰρήνη
    Paz
    (peace)
    Substantivo - Feminino no Singular nominativo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2228
    um sacerdote, filho de Uzi, e antepassado de Esdras, o escriba
    (Zerahiah)
    Substantivo
    G235
    allá
    ἀλλά
    ir, ir embora, ir de uma parte para outra
    (is gone)
    Verbo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3780
    ouchí
    οὐχί
    não
    (not)
    Partícula negativa
    G3854
    paragínomai
    παραγίνομαι
    estar presente, aproximar-se, abordar
    (arrived)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Médio - 3ª pessoa do plural
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular


    γῆ


    (G1093)
    (ghay)

    1093 γη ge

    contraído de um palavra raíz; TDNT - 1:677,116; n f

    1. terra arável
    2. o chão, a terra com um lugar estável
    3. continente como oposto ao mar ou água
    4. a terra como um todo
      1. a terra como oposto aos céus
      2. a terra habitada, residência dos homens e dos animais
    5. um país, terra circundada com limites fixos, uma área de terra, território, região

    διαμερισμός


    (G1267)
    diamerismós (dee-am-er-is-mos')

    1267 διαμερισμος diamerismos

    de 1266; n m

    1. divisão, distribuição
    2. desunião, dissensão

    δίδωμι


    (G1325)
    dídōmi (did'-o-mee)

    1325 διδωμι didomi

    forma prolongada de um verbo primário (que é usado com uma alternativa em muitos dos tempos); TDNT - 2:166,166; v

    1. dar
    2. dar algo a alguém
      1. dar algo a alguém de livre e espontânea vontade, para sua vantagem
        1. dar um presente
      2. conceder, dar a alguém que pede, deixar com que tenha
      3. suprir, fornecer as coisas necessárias
      4. dar, entregar
        1. estender, oferecer, apresentar
        2. de um escrito
        3. entregar aos cuidados de alguém, confiar
          1. algo para ser administrado
          2. dar ou entregar para alguém algo para ser religiosamente observado
      5. dar o que é dever ou obrigatório, pagar: salários ou recompensa
      6. fornecer, doar
    3. dar
      1. causar, ser profuso, esbanjador, doar-se a si mesmo
        1. dar, distribuir com abundância
      2. designar para um ofício
      3. causar sair, entregar, i.e. como o mar, a morte e o inferno devolvem o morto que foi engolido ou recebido por eles
      4. dar-se a alguém como se pertencesse a ele
        1. como um objeto do seu cuidado salvador
        2. dar-se a alguém, segui-lo como um líder ou mestre
        3. dar-se a alguém para cuidar de seus interesses
        4. dar-se a alguém a quem já se pertencia, retornar
    4. conceder ou permitir a alguém
      1. comissionar

    Sinônimos ver verbete 5836


    δοκέω


    (G1380)
    dokéō (dok-eh'-o)

    1380 δοκεω dokeo

    uma forma prolongada de um verbo primário, δοκω doko (usado apenas como substituto em certos tempos; cf a raíz de 1166) do mesmo significado; TDNT - 2:232,178; v

    1. ser da opinião de, pensar, supor
    2. parecer, ser considerado, reputado
    3. parece-me
      1. Penso, julgo
      2. Parece bom para, agradou a mim, eu determinei

    Sinônimos ver verbete 5837


    εἰρήνη


    (G1515)
    eirḗnē (i-ray'-nay)

    1515 ειρηνη eirene

    provavelmente do verbo primário eiro (juntar); TDNT - 2:400,207; n f

    1. estado de tranqüilidade nacional
      1. ausência da devastação e destruição da guerra
    2. paz entre os indivíduos, i.e. harmonia, concórdia
    3. segurança, seguridade, prosperidade, felicidade (pois paz e harmonia fazem e mantêm as coisas seguras e prósperas)
    4. da paz do Messias
      1. o caminho que leva à paz (salvação)
    5. do cristianismo, o estado tranqüilo de uma alma que tem certeza da sua salvação através de Cristo, e por esta razão nada temendo de Deus e contente com porção terrena, de qualquer que seja a classe
    6. o estado de bem-aventurança de homens justos e retos depois da morte

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.


    (G2228)
    (ay)

    2228 η e

    partícula primária de distinção entre dois termos conectados; partícula

    1. ou ... ou, que

    ἀλλά


    (G235)
    allá (al-lah')

    235 αλλα alla

    plural neutro de 243; conj

    1. mas
      1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
      2. uma objeção
      3. uma exceção
      4. uma restrição
      5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
      6. introduz uma transição para o assunto principal

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὐχί


    (G3780)
    ouchí (oo-khee')

    3780 ουχι ouchi

    intensivo de 3756; partícula

    1. não, de nenhum modo, de forma alguma

    παραγίνομαι


    (G3854)
    paragínomai (par-ag-in'-om-ahee)

    3854 παραγινομαι paraginomai

    de 3844 e 1096; v

    estar presente, aproximar-se, abordar

    surgir, aparecer publicamente


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    γάρ ἀπό νῦν ἔσομαι πέντε διαμερίζω ἔν εἷς οἶκος τρεῖς ἐπί δύο καί δύο ἐπί τρεῖς
    Lucas 12: 52 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Porque, daqui em diante, estarão cinco divididos em uma casa; três contra dois, e dois contra três.
    Lucas 12: 52 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Janeiro a Fevereiro de 29
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1266
    diamerízō
    διαμερίζω
    rachar, cortar em pedaços
    (they divided)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Médio - 3ª pessoa do plural
    G1417
    dýo
    δύο
    alguma coisa cortada, sulco, corte
    (the furrows)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1520
    heîs
    εἷς
    uma
    (one)
    Adjetivo - nominativo feminino no singular
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G1909
    epí
    ἐπί
    sobre, em cima de, em, perto de, perante
    (at [the time])
    Preposição
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3568
    nŷn
    νῦν
    um benjamita mencionado somente no título do Sl 7.1
    (of Cush)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3624
    oîkos
    οἶκος
    casa
    (house)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G4002
    pénte
    πέντε
    ()
    G5140
    treîs
    τρεῖς
    fluir, destilar, escorrer, gotejar, pingar
    (the floods)
    Verbo
    G575
    apó
    ἀπό
    onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
    (and where)
    Advérbio


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    διαμερίζω


    (G1266)
    diamerízō (dee-am-er-id'-zo)

    1266 διαμεριζω diamerizo

    de 1223 e 3307; v

    1. rachar, cortar em pedaços
    2. ser dividido em partes opostas, estar em desacordo, em dissensão
    3. distribuir

    δύο


    (G1417)
    dýo (doo'-o)

    1417 δυο duo

    numeral primário; n indecl

    1. dois, par

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    εἷς


    (G1520)
    heîs (hice)

    1520 εις heis

    (incluindo o neutro [etc.] hen); TDNT - 2:434,214; numeral

    1. um

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἐπί


    (G1909)
    epí (ep-ee')

    1909 επι epi

    uma raíz; prep

    sobre, em cima de, em, perto de, perante

    de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

    para, acima, sobre, em, através de, contra


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    νῦν


    (G3568)
    nŷn (noon)

    3568 νυν nun

    partícula primária de tempo presente; TDNT - 4:1106,658; adv

    1. neste tempo, o presente, agora

    Sinônimos ver verbete 5815



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οἶκος


    (G3624)
    oîkos (oy'-kos)

    3624 οικος oikos

    de afinidade incerta; TDNT - 5:119,674; n m

    1. casa
      1. casa habitada, lar
      2. uma construção qualquer
        1. de um palácio
        2. a casa de Deus, o tabérnaculo
      3. qualquer lugar de habitação
        1. do corpo humano como habitação de demônios que o possuem
        2. de tendas, cabanas, e mais tarde, dos ninhos, estábulos, tocas de animais
        3. o lugar onde alguém fixou sua residência, habitação estabelecida de alguém, domicílio
    2. ocupantes de uma casa, todas as pessoas que formam uma família, um lar
      1. família de Deus, da Igreja Cristã, da igreja do Antigo e do Novo Testamento

        linhagem, família, descendentes de alguém

    Sinônimos ver verbete 5867 e 5944


    πέντε


    (G4002)
    pénte (pen'-teh)

    4002 πεντε pente

    número primário; n indecl

    1. cinco

    τρεῖς


    (G5140)
    treîs (trice)

    5140 τρεις treis neutro τρια tria ou τριων trion

    número primário (plural); TDNT - 8:216,1188; n f

    1. três

    ἀπό


    (G575)
    apó (apo')

    575 απο apo apo’

    partícula primária; preposição

    1. de separação
      1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
      2. de separação de uma parte do todo
        1. quando de um todo alguma parte é tomada
      3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
      4. de um estado de separação. Distância
        1. física, de distância de lugar
        2. tempo, de distância de tempo
    2. de origem
      1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
      2. de origem de uma causa

    διαμερίζω πατήρ ἐπί υἱός υἱός ἐπί πατήρ μήτηρ ἐπί θυγάτηρ θυγάτηρ ἐπί μήτηρ πενθερά ἐπί νύμφη καί νύμφη ἐπί πενθερά
    Lucas 12: 53 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    O pai estará dividido contra o filho, e o filho contra o pai; a mãe contra a filha, e a filha contra a mãe; a sogra contra a sua nora, e a nora contra sua sogra.
    Lucas 12: 53 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Janeiro a Fevereiro de 29
    G1266
    diamerízō
    διαμερίζω
    rachar, cortar em pedaços
    (they divided)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Médio - 3ª pessoa do plural
    G1909
    epí
    ἐπί
    sobre, em cima de, em, perto de, perante
    (at [the time])
    Preposição
    G2364
    thygátēr
    θυγάτηρ
    filha
    (daughter)
    Substantivo - Feminino no Singular nominativo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3384
    mḗtēr
    μήτηρ
    lançar, atirar, jogar, derramar
    (I have cast)
    Verbo
    G3565
    nýmphē
    νύμφη
    uma nora
    (a daughter-in-law)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3962
    patḗr
    πατήρ
    um lugar no sudeste da Palestina junto ao limite do território dos cananeus, próximo a
    (unto Lasha)
    Substantivo
    G3994
    pentherá
    πενθερά
    [a] sogra
    ([the] mother-in-law)
    Substantivo - Feminino no Singular nominativo
    G5207
    huiós
    υἱός
    filho
    (son)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    διαμερίζω


    (G1266)
    diamerízō (dee-am-er-id'-zo)

    1266 διαμεριζω diamerizo

    de 1223 e 3307; v

    1. rachar, cortar em pedaços
    2. ser dividido em partes opostas, estar em desacordo, em dissensão
    3. distribuir

    ἐπί


    (G1909)
    epí (ep-ee')

    1909 επι epi

    uma raíz; prep

    sobre, em cima de, em, perto de, perante

    de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

    para, acima, sobre, em, através de, contra


    θυγάτηρ


    (G2364)
    thygátēr (thoo-gat'-air)

    2364 θυγατηρ thugater

    aparentemente, uma palavra raiz [cf “filha”]; n f

    1. filha
      1. filha de Deus
        1. aceitável a Deus, que se regozija no cuidado e proteção peculiar de Deus
      2. com o nome de um lugar, cidade, ou região
        1. denota coletivamente todos os seus habitantes e cidadãos
      3. uma descendente

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    μήτηρ


    (G3384)
    mḗtēr (may'-tare)

    3384 μητερ meter

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 4:642,592; n f

    mãe

    metáf. fonte de algo, pátria


    νύμφη


    (G3565)
    nýmphē (noom-fay')

    3565 νυμφη numphe

    de uma palavra primária, mas arcaica do verbo nupto (cobrir com um véu como uma noiva, cf latim “nupto,” casar); TDNT - 4:1099,657; n f

    noiva

    mulher casada recentemente, jovem esposa

    jovem mulher

    nora



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πατήρ


    (G3962)
    patḗr (pat-ayr')

    3962 πατηρ pater

    aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m

    1. gerador ou antepassado masculino
      1. antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
      2. antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
        1. pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
      3. alguém avançado em anos, o mais velho
    2. metáf.
      1. o originador e transmissor de algo
        1. os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
        2. alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
      2. alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
      3. um título de honra
        1. mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
        2. membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
    3. Deus é chamado o Pai
      1. das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
      2. de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
        1. de seres espirituais de todos os homens
      3. de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
      4. o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
        1. por Jesus Cristo mesmo
        2. pelos apóstolos

    πενθερά


    (G3994)
    pentherá (pen-ther-ah')

    3994 πενθερα penthera

    de 3995; n f

    1. sogra

    υἱός


    (G5207)
    huiós (hwee-os')

    5207 υιος huios

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:334,1206; n m

    1. filho
      1. raramente usado para filhote de animais
      2. generalmente usado de descendente humano
      3. num sentido restrito, o descendente masculino (alguém nascido de um pai e de uma mãe)
      4. num sentido amplo, um descendente, alguém da posteridade de outro,
        1. os filhos de Israel
        2. filhos de Abraão
      5. usado para descrever alguém que depende de outro ou que é seu seguidor
        1. aluno
    2. filho do homem
      1. termo que descreve a humanidade, tendo a conotação de fraqueza e mortalidade
      2. filho do homem, simbolicamente denota o quinto reino em Dn 7:13 e por este termo sua humanidade é indicada em contraste com a crueldade e ferocidade dos quatro reinos que o precedem (Babilônia, Média e Pérsia, Macedônia, e Roma) tipificados pelas quatro bestas. No livro de Enoque (séc. II), é usado para Cristo.
      3. usado por Cristo mesmo, sem dúvida para que pudesse expressar sua messianidade e também designar a si mesmo como o cabeça da família humana, o homem, aquele que forneceu o modelo do homem perfeito e agiu para o benefício de toda humanidade. Cristo parece ter preferido este a outros títulos messiânicos, porque pela sua discrição não encorajaria a expectativa de um Messias terrestre em esplendor digno de reis.
    3. filho de Deus
      1. usado para descrever Adão (Lc 3:38)
      2. usado para descrever aqueles que nasceram outra vez (Lc 20:36) e dos anjos e de Jesus Cristo
      3. daqueles que Deus estima como filhos, que ele ama, protege e beneficia acima dos outros
        1. no AT, usado dos judeus
        2. no NT, dos cristãos
        3. aqueles cujo caráter Deus, como um pai amoroso, desenvolve através de correções (Hb 12:5-8)
      4. aqueles que reverenciam a Deus como seu pai, os piedosos adoradores de Deus, aqueles que no caráter e na vida se parecem com Deus, aqueles que são governados pelo Espírito de Deus, que repousam a mesma tranqüila e alegre confiança em Deus como os filhos depositam em seus pais (Rm 8:14; Gl 3:26), e no futuro na bem-aventurança da vida eterna vestirão publicamente esta dignidade da glória dos filhos de Deus. Termo usado preeminentemente de Jesus Cristo, que desfruta do supremo amor de Deus, unido a ele em relacionamento amoroso, que compartilha seus conselhos salvadores, obediente à vontade do Pai em todos os seus atos

    Sinônimos ver verbete 5868 e 5943


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    λέγω καί ὄχλος ὅταν εἴδω ἀνατέλλω νεφέλη ἀπό δυσμή εὐθέως λέγω ἔρχομαι ὄμβρος καί οὕτω γίνομαι
    Lucas 12: 54 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E ele também dizia à multidão: Quando vedes subir uma nuvem do oeste, imediatamente dizeis: Lá vem chuva; e assim acontece.
    Lucas 12: 54 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Junho de 28
    G1096
    gínomai
    γίνομαι
    o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
    (Belteshazzar)
    Substantivo
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1424
    dysmḗ
    δυσμή
    pôr do sol
    (west)
    Substantivo - Feminino no Plural genitivo
    G1909
    epí
    ἐπί
    sobre, em cima de, em, perto de, perante
    (at [the time])
    Preposição
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G2112
    euthéōs
    εὐθέως
    imediatamente
    (immediately)
    Advérbio
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3507
    nephélē
    νεφέλη
    uma nuvem
    (a cloud)
    Substantivo - Feminino no Singular nominativo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3655
    ómbros
    ὄμβρος
    entitular, dar um sobrenome, receber um sobrenome, dar um epíteto ou cognome, dar um
    (let me give flattering titles)
    Verbo
    G3708
    horáō
    ὁράω
    ira, irritação, provocação, aflição
    (of the provocation)
    Substantivo
    G3752
    hótan
    ὅταν
    o 7o
    (and Carcas)
    Substantivo
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3779
    hoútō
    οὕτω
    os habitantes da Caldéia, que viviam junto ao baixo Eufrates e Tigre
    (to the Chaldeans)
    Substantivo
    G3793
    óchlos
    ὄχλος
    impressão, inscrição, marca
    (and any)
    Substantivo
    G393
    anatéllō
    ἀνατέλλω
    levantar, elevar, nascer
    (has dawned)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular


    γίνομαι


    (G1096)
    gínomai (ghin'-om-ahee)

    1096 γινομαι ginomai

    prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

    1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
    2. tornar-se, i.e. acontecer
      1. de eventos
    3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
      1. de homens que se apresentam em público
    4. ser feito, ocorrer
      1. de milagres, acontecer, realizar-se
    5. tornar-se, ser feito

    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    δυσμή


    (G1424)
    dysmḗ (doos-may')

    1424 δυσμη dusme

    de 1416; n f

    1. pôr do sol
    2. região do ocaso, oeste

    ἐπί


    (G1909)
    epí (ep-ee')

    1909 επι epi

    uma raíz; prep

    sobre, em cima de, em, perto de, perante

    de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

    para, acima, sobre, em, através de, contra


    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    εὐθέως


    (G2112)
    euthéōs (yoo-theh'-oce)

    2112 ευθεως eutheos

    de 2117; adv

    1. diretamente, imediatamente, em seguida

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    νεφέλη


    (G3507)
    nephélē (nef-el'-ay)

    3507 νεφελη nephele

    de 3509; TDNT - 4:902,628; n f

    1. nuvem
      1. usado da nuvem que conduziu os Israelitas no deserto

    Sinônimos ver verbete 5866



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὄμβρος


    (G3655)
    ómbros (om'-bros)

    3655 ομβρος ombros

    de afinidade incerta; n m

    1. chuva, temporal
      1. violenta tempestade, acompanhada por muito vento, trovão e relâmpago

    ὁράω


    (G3708)
    horáō (hor-ah'-o)

    3708 οραω horao

    propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

    1. ver com os olhos
    2. ver com a mente, perceber, conhecer
    3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
    4. ver, olhar para
      1. dar atênção a, tomar cuidado
      2. cuidar de, dar atênção a

        Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

    Sinônimos ver verbete 5822


    ὅταν


    (G3752)
    hótan (hot'-an)

    3752 οταν hotan

    de 3753 e 302; partícula

    1. quando, sempre que, contanto que, tão logo que

    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὕτω


    (G3779)
    hoútō (hoo'-to)

    3779 ουτω houto ou (diante de vogal) ουτως houtos

    de 3778; adv

    1. deste modo, assim, desta maneira

    ὄχλος


    (G3793)
    óchlos (okh'los)

    3793 οχλος ochlos

    de um derivado de 2192 (que significa veículo); TDNT - 5:582,750; n m

    1. multidão
      1. ajuntamento informal de pessoas
        1. multidão de pessoas que se reuniram em algum lugar
        2. tropel
      2. multidão
        1. povo comum, como oposto aos governadores e pessoas de importância
        2. com desprezo: a multidão ignorante, o populacho
      3. multidão
        1. multidões, parece denotar grupo de pessoas reunidas sem ordem

    Sinônimos ver verbete 5927


    ἀνατέλλω


    (G393)
    anatéllō (an-at-el'-lo)

    393 ανατελλω anatello

    de 303 e a raiz de 5056; TDNT - 1:351,57; v

    1. levantar, elevar, nascer
      1. gerar aumento, causar crescimento
        1. da terra produzir plantas
      2. levantar, surgir, originar-se de, ser descendente de
        1. do sol, lua e estrelas

    καί ὅταν πνέω νότος λέγω ἔσομαι καύσων καί γίνομαι
    Lucas 12: 55 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E quando vedes soprar o vento sul, dizeis: Haverá calor; e assim acontece.
    Lucas 12: 55 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Junho de 28
    G1096
    gínomai
    γίνομαι
    o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
    (Belteshazzar)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2742
    kaúsōn
    καύσων
    com ponta afiada, afiado, diligente n m
    (sharp pointed things)
    Adjetivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3558
    nótos
    νότος
    ornamentos, ornamentos de ouro
    (and tablets)
    Substantivo
    G3752
    hótan
    ὅταν
    o 7o
    (and Carcas)
    Substantivo
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4154
    pnéō
    πνέω
    respirar, soprar
    (blew)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Ativo - 3ª pessoa do plural


    γίνομαι


    (G1096)
    gínomai (ghin'-om-ahee)

    1096 γινομαι ginomai

    prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

    1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
    2. tornar-se, i.e. acontecer
      1. de eventos
    3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
      1. de homens que se apresentam em público
    4. ser feito, ocorrer
      1. de milagres, acontecer, realizar-se
    5. tornar-se, ser feito

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    καύσων


    (G2742)
    kaúsōn (kow'-sone)

    2742 καυσων kauson

    de 2741; TDNT - 3:644,423; n m

    1. calor escaldante
      1. do sol

        Euro, um calor muito seco, vento leste, queimando e ressecando tudo


    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    νότος


    (G3558)
    nótos (not'-os)

    3558 νοτος notos

    de afinidade incerta; n m

    vento sul

    sul, a região sul


    ὅταν


    (G3752)
    hótan (hot'-an)

    3752 οταν hotan

    de 3753 e 302; partícula

    1. quando, sempre que, contanto que, tão logo que

    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    πνέω


    (G4154)
    pnéō (pneh'-o)

    4154 πνεω pneo

    palavra raiz; TDNT - 6:452,876; v

    1. respirar, soprar
      1. do vento

    ὑποκριτής εἴδω δοκιμάζω πρόσωπον γῆ καί οὐρανός δέ οὐ δοκιμάζω τοῦτον καιρός
    Lucas 12: 56 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Hipócritas, podeis discernir a face da terra e do céu; mas, como não discernis este tempo?
    Lucas 12: 56 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Junho de 28
    G1093
    γῆ
    terra arável
    (land)
    Substantivo - vocativo feminino no singular
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1381
    dokimázō
    δοκιμάζω
    testar, examinar, provar, verificar (ver se uma coisa é genuína ou não), como metais
    (to discern)
    Verbo - presente infinitivo ativo
    G1492
    eídō
    εἴδω
    ver
    (knows)
    Verbo - Pretérito Perfeito do indicativo Ativo - 3ª pessoa do singular
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2540
    kairós
    καιρός
    uma cidade em Aser, aparentemente não distante de Sidom-Rabá
    (and Hammon)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G3772
    ouranós
    οὐρανός
    cortar, cortar fora, derrubar, cortar uma parte do corpo, arrancar, eliminar, matar, fazer
    (be cut off)
    Verbo
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G4383
    prósōpon
    πρόσωπον
    um tropeço, meio ou ocasião para tropeço, pedra de tropeço
    (a stumbling block)
    Substantivo
    G4459
    pōs
    πῶς
    dente, dente grande
    (the great teeth)
    Substantivo
    G5273
    hypokritḗs
    ὑποκριτής
    agradável, gracioso, doce, amável, favorável
    (and pleasant)
    Adjetivo


    γῆ


    (G1093)
    (ghay)

    1093 γη ge

    contraído de um palavra raíz; TDNT - 1:677,116; n f

    1. terra arável
    2. o chão, a terra com um lugar estável
    3. continente como oposto ao mar ou água
    4. a terra como um todo
      1. a terra como oposto aos céus
      2. a terra habitada, residência dos homens e dos animais
    5. um país, terra circundada com limites fixos, uma área de terra, território, região

    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    δοκιμάζω


    (G1381)
    dokimázō (dok-im-ad'-zo)

    1381 δοκιμαζω dokimazo

    de 1384; TDNT - 2:255,181; v

    1. testar, examinar, provar, verificar (ver se uma coisa é genuína ou não), como metais
    2. reconhecer como genuíno depois de exame, aprovar, julgar valioso

    εἴδω


    (G1492)
    eídō (i'-do)

    1492 ειδω eido ou οιδα oida

    palavra raíz; TDNT - 5:116, 673; v

    1. ver
      1. perceber com os olhos
      2. perceber por algum dos sentidos
      3. perceber, notar, discernir, descobrir
      4. ver
        1. i.e. voltar os olhos, a mente, a atenção a algo
        2. prestar atenção, observar
        3. tratar algo
          1. i.e. determinar o que deve ser feito a respeito de
        4. inspecionar, examinar
        5. olhar para, ver
      5. experimentar algum estado ou condição
      6. ver i.e. ter uma intrevista com, visitar
    2. conhecer
      1. saber a respeito de tudo
      2. saber, i.e. adquirir conhecimento de, entender, perceber
        1. a respeito de qualquer fato
        2. a força e significado de algo que tem sentido definido
        3. saber como, ter a habilidade de
      3. ter consideração por alguém, estimar, prestar atênção a (1Ts 5:12)

    Sinônimos ver verbete 5825


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    καιρός


    (G2540)
    kairós (kahee-ros')

    2540 καιρος kairos

    de afinidade incerta; TDNT - 3:455,389; n m

    1. medida exata
    2. medida de tempo, maior ou menor porção de tempo, daí:
      1. tempo fixo e definido, tempo em que as coisas são conduzidas à crise, a esperada época decisiva
      2. tempo oportuno ou próprio
      3. tempo certo
      4. período limitado de tempo
      5. para o qual o tempo traz, o estado do tempo, as coisas e eventos do tempo

    Sinônimos ver verbete 5853



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    οὐρανός


    (G3772)
    ouranós (oo-ran-os')

    3772 ουρανος ouranos

    talvez do mesmo que 3735 (da idéia de elevação); céu; TDNT - 5:497,736; n m

    1. espaço arqueado do firmamento com todas as coisas nele visíveis
      1. universo, mundo
      2. atmosfera ou firmamento, região onde estão as nuvens e se formam as tempestades, e onde o trovão e relâmpago são produzidos
      3. os céus siderais ou estrelados

        região acima dos céus siderais, a sede da ordem das coisas eternas e consumadamente perfeitas, onde Deus e outras criaturas celestes habitam


    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    πρόσωπον


    (G4383)
    prósōpon (pros'-o-pon)

    4383 προσωπον prosopon

    de 4314 e ops (rosto, de 3700); TDNT - 6:768,950; n n

    1. face
      1. a fronte da cabeça humana
      2. semblante, expressão
        1. o rosto, na medida em que é o orgão de visão, e (pelos seus vários movimentos e variações) o índex dos pensamentos e sentimentos íntimos
      3. aparência que alguém apresenta pela sua riqueza ou propriedade, sua posição ou baixa condição
        1. circunstâncias e condições externas
        2. usado nas expressões que denotam ter consideração pela pessoa em julgamento e no tratamento às pessoas

          aparência externa de coisas inanimadas


    πῶς


    (G4459)
    pōs (poce)

    4459 πως pos

    advérbio da raiz de 4226, partícula interrogativa de modo; partícula

    1. como, de que maneira

    ὑποκριτής


    (G5273)
    hypokritḗs (hoop-ok-ree-tace')

    5273 υποκριτης hupokrites

    de 5271; TDNT - 8:559,1235; n m

    alguém que responde, intérprete

    ator, artista de teatro

    dissimulador, impostor, hipócrita


    τίς οὐ κρίνω καί ἑαυτού δίκαιος
    Lucas 12: 57 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Sim, e por que vós mesmos não julgam o que é certo?
    Lucas 12: 57 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Junho de 28
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1342
    díkaios
    δίκαιος
    levantar, crescer, ser exaltado em triunfo
    (gloriously)
    Verbo
    G1438
    heautoû
    ἑαυτοῦ
    cortar, talhar, picar, derrubar, separar, cortar em dois, raspar
    (cut down)
    Verbo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2919
    krínō
    κρίνω
    separar, colocar separadamente, selecionar, escolher
    (to sue)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) infinitivo passivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G5101
    tís
    τίς
    Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
    (who)
    Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular
    G575
    apó
    ἀπό
    onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
    (and where)
    Advérbio


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    δίκαιος


    (G1342)
    díkaios (dik'-ah-yos)

    1342 δικαιος dikaios

    de 1349; TDNT - 2:182,168; adj

    1. justo, que observa as leis divinas
      1. num sentido amplo, reto, justo, vituoso, que guarda os mandamentos de Deus
        1. daqueles que se consideram justos, que se orgulham de serem justos, que se orgulham de suas virtudes, seja reais ou imaginárias
        2. inocente, irrepreensível, sem culpa
        3. usado para aquele cujo o modo de pensar, sentir e agir é inteiramente conforme a vontade de Deus, e quem por esta razão não necessita de reticação no coração ou na vida
          1. na verdade, apenas Cristo
        4. aprovado ou aceitado por Deus
      2. num sentido mais restrito, dar a cada um o que merece e isto em um sentido judicial; emitir um juízo justo em relação aos outros, seja expresso em palavras ou mostrado pelo modo de tratar com eles

    ἑαυτοῦ


    (G1438)
    heautoû (heh-ow-too')

    1438 εαυτου heautou

    (incluindo todos os outros casos)

    de um pronome reflexivo que caiu em desuso e o caso genitivo (caso dativo ou acusativo) de 846; pron

    1. ele mesmo, ela mesma, a si mesmo, eles ou elas mesmos, a si próprios

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κρίνω


    (G2919)
    krínō (kree'-no)

    2919 κρινω krino

    talvez uma palavra primitiva; TDNT - 3:921,469; v

    1. separar, colocar separadamente, selecionar, escolher
    2. aprovar, estimar, preferir
    3. ser de opinião, julgar, pensar
    4. determinar, resolver, decretar
    5. julgar
      1. pronunciar uma opinião relativa ao certo e errado
        1. ser julgado, i.e., ser chamado à julgamento para que o caso possa ser examinado e julgado
      2. julgar, sujeitar à censura
        1. daqueles que atuam como juízes ou árbitros em assuntos da vida comum, ou emitem julgamento sobre as obras e palavras de outros
    6. reinar, governar
      1. presidir com o poder de emitir decisões judiciais, porque julgar era a prerrogativa dos reis e governadores
    7. contender juntos, de guerreiros ou combatentes
      1. disputar
      2. num sentido forense
        1. recorrer à lei, processar judicialmente


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    τίς


    (G5101)
    tís (tis)

    5101 τις tis

    τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    ἀπό


    (G575)
    apó (apo')

    575 απο apo apo’

    partícula primária; preposição

    1. de separação
      1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
      2. de separação de uma parte do todo
        1. quando de um todo alguma parte é tomada
      3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
      4. de um estado de separação. Distância
        1. física, de distância de lugar
        2. tempo, de distância de tempo
    2. de origem
      1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
      2. de origem de uma causa

    ὡς γάρ ὑπάγω μετά σοῦ ἀντίδικος ἐπί ἄρχων δίδωμι ἐργασία ἀπαλλάσσω ἀπό αὐτός ἔν ὁδός μήποτε σέ κατασύρω πρός κριτής κριτής σέ παραδίδωμι πράκτωρ καί πράκτωρ σέ βάλλω εἰς φυλακή
    Lucas 12: 58 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Porque, quando fores com o teu adversário ao magistrado, esforça-te para pôr em ordem o assunto com ele no caminho, para que ele não te arraste ao juiz, e o juiz te entregue ao oficial, e o oficial te lance na prisão.
    Lucas 12: 58 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Junho de 28
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1325
    dídōmi
    δίδωμι
    bato, uma unidade de medida para líquidos, com cerca de 40 litros, igual ao efa que é a
    (baths)
    Substantivo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G1909
    epí
    ἐπί
    sobre, em cima de, em, perto de, perante
    (at [the time])
    Preposição
    G2039
    ergasía
    ἐργασία
    filho mais novo de Terá, irmão de Abraão, pai de Ló, Milca, e Iscá; nasceu e morreu em
    (Haran)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2694
    katasýrō
    κατασύρω
    ()
    G2923
    kritḗs
    κριτής
    um lugar em Judá onde Saul reuniu suas forças antes de atacar Amaleque; localização
    (in Telaim)
    Substantivo
    G3326
    metá
    μετά
    .. .. ..
    (.. .. ..)
    Substantivo
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3598
    hodós
    ὁδός
    propriamente
    (route)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo
    G3860
    paradídōmi
    παραδίδωμι
    entregar nas mãos (de outro)
    (had been arrested)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Passivo - 3ª pessoa do singular
    G4219
    póte
    πότε
    vasilha, bacia
    (and its basins)
    Substantivo
    G4233
    práktōr
    πράκτωρ
    aparentemente, um habitante de um lugar chamado ’Macheweh’
    (Mahavite)
    Adjetivo
    G4314
    prós
    πρός
    pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
    (of Mezahab)
    Substantivo
    G476
    antídikos
    ἀντίδικος
    um príncipe efraimita no deserto
    (Elishama)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5217
    hypágō
    ὑπάγω
    conduzir sob, trazer
    (Get you away)
    Verbo - presente imperativo ativo - 2ª pessoa do singular
    G525
    apallássō
    ἀπαλλάσσω
    remover, soltar, ser removido, apartar-se
    (to be set free)
    Verbo - perfeito infinitivo intermediário ou passivo
    G5438
    phylakḗ
    φυλακή
    prisão
    (prison)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G5613
    hōs
    ὡς
    como / tão
    (as)
    Advérbio
    G575
    apó
    ἀπό
    onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
    (and where)
    Advérbio
    G758
    árchōn
    ἄρχων
    a nação Arã ou Síria
    (and Aram)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
    G906
    bállō
    βάλλω
    lançar ou jogar uma coisa sem cuidar aonde ela cai
    (is thrown)
    Verbo - presente indicativo médio ou passivo - 3ª pessoa do singular


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    δίδωμι


    (G1325)
    dídōmi (did'-o-mee)

    1325 διδωμι didomi

    forma prolongada de um verbo primário (que é usado com uma alternativa em muitos dos tempos); TDNT - 2:166,166; v

    1. dar
    2. dar algo a alguém
      1. dar algo a alguém de livre e espontânea vontade, para sua vantagem
        1. dar um presente
      2. conceder, dar a alguém que pede, deixar com que tenha
      3. suprir, fornecer as coisas necessárias
      4. dar, entregar
        1. estender, oferecer, apresentar
        2. de um escrito
        3. entregar aos cuidados de alguém, confiar
          1. algo para ser administrado
          2. dar ou entregar para alguém algo para ser religiosamente observado
      5. dar o que é dever ou obrigatório, pagar: salários ou recompensa
      6. fornecer, doar
    3. dar
      1. causar, ser profuso, esbanjador, doar-se a si mesmo
        1. dar, distribuir com abundância
      2. designar para um ofício
      3. causar sair, entregar, i.e. como o mar, a morte e o inferno devolvem o morto que foi engolido ou recebido por eles
      4. dar-se a alguém como se pertencesse a ele
        1. como um objeto do seu cuidado salvador
        2. dar-se a alguém, segui-lo como um líder ou mestre
        3. dar-se a alguém para cuidar de seus interesses
        4. dar-se a alguém a quem já se pertencia, retornar
    4. conceder ou permitir a alguém
      1. comissionar

    Sinônimos ver verbete 5836


    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἐπί


    (G1909)
    epí (ep-ee')

    1909 επι epi

    uma raíz; prep

    sobre, em cima de, em, perto de, perante

    de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

    para, acima, sobre, em, através de, contra


    ἐργασία


    (G2039)
    ergasía (er-gas-ee'-ah)

    2039 εργασια ergasia

    de 2040; TDNT - 2:635,251; n f

    atividade, desempenho

    trabalho, negócio

    ganho optido pelo trabalho, rendimento

    esforço, trabalho


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κατασύρω


    (G2694)
    katasýrō (kat-as-oo'-ro)

    2694 κατασυρω katasuro

    de 2596 e 4951; v

    lançar, abater

    arrastar violentamente, levar à força


    κριτής


    (G2923)
    kritḗs (kree-tace')

    2923 κριτης krites

    de 2919; TDNT - 3:942,469; n m

    1. alguém que profere sentença ou arroga de si mesmo, julgamento sobre algo
      1. árbitro
      2. de um procurador romano administrando a justiça
      3. de Deus proferindo julgamento sobre os homens
      4. dos líderes ou governantes dos israelitas

    Sinônimos ver verbete 5838


    μετά


    (G3326)
    metá (met-ah')

    3326 μετα meta

    preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep

    1. com, depois, atrás

    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὁδός


    (G3598)
    hodós (hod-os')

    3598 οδος hodos

    aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:42,666; n f

    1. propriamente
      1. caminho
        1. caminho transitado, estrada
      2. caminho dos viajantes, excursão, ato de viajar
    2. metáf.
      1. curso de conduta
      2. forma (i.e. modo) de pensar, sentir, decidir

    παραδίδωμι


    (G3860)
    paradídōmi (par-ad-id'-o-mee)

    3860 παραδιδωμι paradidomi

    de 3844 e 1325; TDNT - 2:169,166; v

    1. entregar nas mãos (de outro)
    2. tranferir para a (própria) esfera de poder ou uso
      1. entregar a alguém algo para guardar, usar, cuidar, lidar
      2. entregar alguém à custódia, para ser julgado, condenado, punido, açoitado, atormentado, entregue à morte
      3. entregar por traição
        1. fazer com que alguém seja levado por traição
        2. entregar alguém para ser ensinado, moldado
    3. confiar, recomendar
    4. proferir verbalmente
      1. comandos, ritos
      2. proferir pela narração, relatar
    5. permitir
      1. quando produza fruto, isto é, quando sua maturidade permitir
      2. entregar-se, apresentar-se

    πότε


    (G4219)
    póte (pot'-eh)

    4219 ποτε pote

    da raiz de 4226 e 5037; adv

    1. quando?, em que tempo?

    πράκτωρ


    (G4233)
    práktōr (prak'-tor)

    4233 πρακτωρ praktor

    de um derivado de 4238; TDNT - 6:642,927; n m

    1. alguém que faz algo, executor
    2. alguém que faz o trabalho de infligir punição ou tomar vingança
      1. vingador de assassinato
      2. exator de um multa monetária
      3. oficial de justiça de ordem mais baixa, cuja ocupação é infligir punição

    πρός


    (G4314)
    prós (pros)

    4314 προς pros

    forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

    em benefício de

    em, perto, por

    para, em direção a, com, com respeito a


    ἀντίδικος


    (G476)
    antídikos (an-tid'-ee-kos)

    476 αντιδικος antidikos

    de 473 e 1349; TDNT - 1:373,62; n m

    1. oponente
      1. um oponente em um caso de lei
      2. adversário, inimigo

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    ὑπάγω


    (G5217)
    hypágō (hoop-ag'-o)

    5217 υπαγω hupago

    de 5259 e 71; TDNT - 8:504,1227; v

    conduzir sob, trazer

    retirar-se, ir embora, partir


    ἀπαλλάσσω


    (G525)
    apallássō (ap-al-las'-so)

    525 απαλλασσω apallasso

    de 575 e 236; TDNT - 1:252,40; v

    1. remover, soltar, ser removido, apartar-se
    2. tornar-se livre, libertar

    φυλακή


    (G5438)
    phylakḗ (foo-lak-ay')

    5438 φυλακη phulake

    de 5442; TDNT - 9:241,1280; n f

    1. guarda, vigília
      1. ato de vigiar, ato de manter vigília
        1. manter vigília
      2. pessoas que mantêm vigília, guarda, sentinelas
      3. do lugar onde cativos são mantidos, prisão
      4. do tempo (da noite) durante o qual uma guarda era mantida, uma vigília, i.e., um período de tempo durante o qual parte da guarda estava em ação, e no fim do qual outros tomavam o seu lugar.

        Como os gregos antigos geralmente dividiam a noite em três partes, assim, antes do exílio, os israelitas também tinham três vigílias durante a noite; subseqüentemente, no entanto, depois de se tornarem sujeitos aos romanos, adotaram o costume romano de dividir a noite em quatro vigílias


    ὡς


    (G5613)
    hōs (hoce)

    5613 ως hos

    provavelmente do comparativo de 3739; adv

    1. como, a medida que, mesmo que, etc.

    ἀπό


    (G575)
    apó (apo')

    575 απο apo apo’

    partícula primária; preposição

    1. de separação
      1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
      2. de separação de uma parte do todo
        1. quando de um todo alguma parte é tomada
      3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
      4. de um estado de separação. Distância
        1. física, de distância de lugar
        2. tempo, de distância de tempo
    2. de origem
      1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
      2. de origem de uma causa

    ἄρχων


    (G758)
    árchōn (ar'-khone)

    758 αρχων archon

    particípio presente de 757; TDNT - 1:488,81; n m

    1. governador, comandante, chefe, líder

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    βάλλω


    (G906)
    bállō (bal'-lo)

    906 βαλλω ballo

    uma palavra primária; TDNT - 1:526,91; v

    1. lançar ou jogar uma coisa sem cuidar aonde ela cai
      1. espalhar, lançar, arremessar
      2. entregar ao cuidado de alguém não sabendo qual será o resultado
      3. de fluidos
        1. verter, lançar aos rios
        2. despejar
    2. meter, inserir

    λέγω σοί οὐ μή ἐξέρχομαι ἐκεῖθεν ἕως ὅς ἀποδίδωμι ἔσχατος λεπτόν
    Lucas 12: 59 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Eu te digo que não sairás de lá enquanto não pagares o último ceitil.
    Lucas 12: 59 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Junho de 28
    G1564
    ekeîthen
    ἐκεῖθεν
    de lá
    (from there)
    Advérbio
    G1831
    exérchomai
    ἐξέρχομαι
    ir ou sair de
    (will go forth)
    Verbo - futuro do indicativo médio - 3ª pessoa do singular
    G2078
    éschatos
    ἔσχατος
    um dos dois reis de Midiã que comandaram a grande invasão da Palestina e finalmente
    (Zebah)
    Substantivo
    G2193
    héōs
    ἕως
    extinguir, estar extinto, ser extinguido
    (are extinct)
    Verbo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3016
    leptón
    λεπτόν
    fino, pequeno
    (lepta)
    Substantivo - neutro acusativo plural
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G591
    apodídōmi
    ἀποδίδωμι
    navio
    (of ships)
    Substantivo


    ἐκεῖθεν


    (G1564)
    ekeîthen (ek-i'-then)

    1564 εκειθεν ekeithen

    de 1563; adv

    1. dali, daquele lugar

    ἐξέρχομαι


    (G1831)
    exérchomai (ex-er'-khom-ahee)

    1831 εξερχομαι exerchomai

    de 1537 e 2064; TDNT - 2:678,257; v

    1. ir ou sair de
      1. com menção do lugar do qual alguém sai, ou o ponto do qual ele parte
        1. daqueles que deixam um lugar por vontade própria
        2. daqueles que são expelidos ou expulsos
    2. metáf.
      1. sair de uma assembléia, i.e. abandoná-la
      2. proceder fisicamente, descender, ser nascido de
      3. livrar-se do poder de alguém, escapar dele em segurança
      4. deixar (a privacidade) e ingressar no mundo, diante do público, (daqueles que pela inovação de opinião atraem atenção)
      5. de coisas
        1. de relatórios, rumores, mensagens, preceitos
        2. tornar-se conhecido, divulgado
        3. ser propagado, ser proclamado
        4. sair
          1. emitido seja do coração ou da boca
          2. fluir do corpo
          3. emanar, emitir
            1. usado de um brilho repentino de luz
            2. usado de algo que desaparece
            3. usado de uma esperança que desaparaceu

    ἔσχατος


    (G2078)
    éschatos (es'-khat-os)

    2078 εσχατως eschatos

    superlativo, provavelmente de 2192 (no sentido de contigüidade); TDNT - 2:697,264; adj

    1. extremo
      1. último no tempo ou no lugar
      2. último numa série de lugares
      3. último numa suceção temporal
    2. último
      1. último, referindo-se ao tempo
      2. referente a espaço, a parte extrema, o fim, da terra
      3. de posição, grau de valor, último, i.e., inferior

    ἕως


    (G2193)
    héōs (heh'-oce)

    2193 εως heos

    de afinidade incerta; conj

    1. até, até que

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    λεπτόν


    (G3016)
    leptón (lep-ton')

    3016 λεπτον lepton

    neutro de um derivado do mesmo que 3013; TDNT - 4:233,*; adj

    fino, pequeno

    um pequena moeda de bronze, equivalente a oitava parte de um “asse”


    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    ἀποδίδωμι


    (G591)
    apodídōmi (ap-od-eed'-o-mee)

    591 αποδιδωμι apodidomi

    de 575 e 1325; TDNT - 2:167,166; v

    1. entregar, abrir mão de algo que me pertence em benefício próprio, vender
    2. pagar o total, pagar a totalidade do que é dévido
      1. débito, salários, tributo, impostos
      2. coisas prometidas sob juramento
      3. dever conjugal
      4. prestar contas
    3. devolver, restaurar
    4. retribuir, recompensar num bom ou num mau sentido