Enciclopédia de Lucas 6:1-49

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Índice

Perícope

lc 6: 1

Versão Versículo
ARA Aconteceu que, num sábado, passando Jesus pelas searas, os seus discípulos colhiam e comiam espigas, debulhando-as com as mãos.
ARC E ACONTECEU que, no sábado segundo-primeiro, passou pelas searas, e os seus discípulos iam arrancando espigas, e, esfregando-as com as mãos, as comiam.
TB Em um sábado, passando Jesus pelas searas, seus discípulos colhiam espigas e, debulhando-as com as mãos, comiam-nas.
BGB Ἐγένετο δὲ ἐν ⸀σαββάτῳ διαπορεύεσθαι αὐτὸν ⸀διὰ σπορίμων, καὶ ἔτιλλον οἱ μαθηταὶ αὐτοῦ ⸂καὶ ἤσθιον τοὺς στάχυας⸃ ψώχοντες ταῖς χερσίν.
HD E aconteceu de ele atravessar pelas searas, em um sábado; os seus discípulos arrancavam e comiam as espigas, debulhando-as com as mãos.
BKJ E sucedeu que, no segundo shabat após o primeiro, ele passava pelos campos de milho; e os seus discípulos iam arrancando espigas de milho e, esfregando-as com suas mãos, as comiam.
LTT Ora, aconteceu no sábado (o segundo- primeiro 611 ① sábado) Ele (Jesus) passar através dos campos- de- cereais. E os Seus discípulos arrancavam as espigas 612 (delas) e as comiam, esfregando-as com as suas mãos.
BJ2 Certo sábado, ao passarem pelas plantações, seus discípulos arrancavam espigas e as comiam, debulhando-as com as mãos.
VULG Factum est autem in sabbato secundo, primo, cum transiret per sata, vellebant discipuli ejus spicas, et manducabant confricantes manibus.

lc 6: 2

Versão Versículo
ARA E alguns dos fariseus lhes disseram: Por que fazeis o que não é lícito aos sábados?
ARC E alguns dos fariseus lhes disseram: Por que fazeis o que não é lícito fazer nos sábados?
TB Perguntaram alguns dos fariseus: Por que fazeis o que não é lícito no sábado?
BGB τινὲς δὲ τῶν Φαρισαίων ⸀εἶπαν· Τί ποιεῖτε ὃ οὐκ ⸀ἔξεστιν τοῖς σάββασιν;
HD Alguns dos fariseus disseram: Por que fazeis o que não é lícito aos sábados?
BKJ E alguns dos fariseus lhes disseram: Por que fazeis o que não é lícito fazer nos dias do shabat?
LTT E alguns dos fariseus lhes disseram: "Por que fazeis vós o que não é lícito fazer nos sábados?"
BJ2 Alguns fariseus disseram: "Por que fazeis o que não é permitido em dia de sábado?"
VULG Quidam autem pharisæorum, dicebant illis : Quid facitis quod non licet in sabbatis ?

lc 6: 3

Versão Versículo
ARA Respondeu-lhes Jesus: Nem ao menos tendes lido o que fez Davi, quando teve fome, ele e seus companheiros?
ARC E Jesus, respondendo-lhes, disse: Nunca lestes o que fez Davi quando teve fome, ele e os que com ele estavam?
TB Respondeu-lhes Jesus: Nem ao menos tendes lido o que fez Davi, quando teve fome, ele e seus companheiros?
BGB καὶ ἀποκριθεὶς πρὸς αὐτοὺς εἶπεν ὁ Ἰησοῦς· Οὐδὲ τοῦτο ἀνέγνωτε ὃ ἐποίησεν Δαυὶδ ⸀ὁπότε ἐπείνασεν αὐτὸς καὶ οἱ μετ’ αὐτοῦ ⸀ὄντες;
HD Em resposta, disse-lhes Jesus: Não lestes isso – o que fez David quando teve fome – ele e os {que estavam} com ele?
BKJ E Jesus, respondendo-lhes, disse: Não lestes o que fez Davi quando estava com fome, ele e os que estavam com ele?
LTT E, (nisso) havendo respondido a eles (os fariseus), disse Jesus: "Nem mesmo isto lestes – aquilo que fez Davi quando sofreu- fome, ele mesmo e aqueles consigo estando?
BJ2 Jesus respondeu-lhes: "Não lestes o que fez Davi, ele e seus companheiros, quando tiveram fome?
VULG Et respondens Jesus ad eos, dixit : Nec hoc legistis quod fecit David, cum esurisset ipse, et qui cum illo erant ?

lc 6: 4

Versão Versículo
ARA Como entrou na casa de Deus, tomou, e comeu os pães da proposição, e os deu aos que com ele estavam, pães que não lhes era lícito comer, mas exclusivamente aos sacerdotes?
ARC Como entrou na casa de Deus, e tomou os pães da proposição, e os comeu, e deu também aos que estavam com ele, os quais não é lícito comer senão só aos sacerdotes?
TB Como entrou na Casa de Deus, tomou, e comeu os pães da proposição, que somente aos sacerdotes era lícito comer, e os deu também aos que com ele estavam?
BGB ⸀ὡς εἰσῆλθεν εἰς τὸν οἶκον τοῦ θεοῦ καὶ τοὺς ἄρτους τῆς προθέσεως ⸀λαβὼν ἔφαγεν καὶ ⸀ἔδωκεν τοῖς μετ’ αὐτοῦ, οὓς οὐκ ἔξεστιν φαγεῖν εἰ μὴ μόνους τοὺς ἱερεῖς;
HD Como entrou na Casa de Deus e, tomando os pães da apresentação , comeu e deu aos {que estavam} com ele, os quais não é lícito comer, senão aos sacerdotes?
BKJ Como ele entrou na casa de Deus, e tomou e comeu os pães da proposição, e deu também aos que estavam com ele, dos quais não é lícito comer senão aos sacerdotes?
LTT Como ele entrou para a casa de Deus, e aos pães da proposição 613 tomou e comeu, e também os deu aos que estavam com ele? Aos quais (pães) não é lícito a ninguém comer, exceto somente aos sacerdotes."
BJ2 Entrou na casa de Deus, tomou os pães da proposição, comeu-os e deu-os aos companheiros esses pães dos quais só os sacerdotes podem comer".
VULG quomodo intravit in domum Dei, et panes propositionis sumpsit, et manducavit, et dedit his qui cum ipso erant : quos non licet manducare nisi tantum sacerdotibus ?

lc 6: 5

Versão Versículo
ARA E acrescentou-lhes: O Filho do Homem é senhor do sábado.
ARC E dizia-lhes: O Filho do homem é Senhor até do sábado.
TB E acrescentou: O Filho do Homem é senhor do sábado.
BGB καὶ ἔλεγεν ⸀αὐτοῖς· Κύριός ἐστιν ⸂τοῦ σαββάτου ὁ υἱὸς τοῦ ἀνθρώπου⸃.
HD E Dizia-lhes: O filho do homem é senhor do sábado.
BKJ E dizia-lhes: O Filho do homem é o Senhor também do shabat.
LTT E (Jesus) lhes dizia: "Senhor é, o Filho do homem, também do sábado."
BJ2 E dizia-lhes: "O Filho do Homem é senhor do sábado!"[r]
VULG Et dicebat illis : Quia dominus est Filius hominis etiam sabbati.

lc 6: 6

Versão Versículo
ARA Sucedeu que, em outro sábado, entrou ele na sinagoga e ensinava. Ora, achava-se ali um homem cuja mão direita estava ressequida.
ARC E aconteceu também noutro sábado que entrou na sinagoga, e estava ensinando; e havia ali um homem que tinha a mão direita mirrada.
TB Em outro sábado, entrou na sinagoga e começou a ensinar. Ali se achava um homem que tinha seca a mão direita.
BGB Ἐγένετο ⸀δὲ ἐν ἑτέρῳ σαββάτῳ εἰσελθεῖν αὐτὸν εἰς τὴν συναγωγὴν καὶ διδάσκειν· καὶ ἦν ⸂ἄνθρωπος ἐκεῖ⸃ καὶ ἡ χεὶρ αὐτοῦ ἡ δεξιὰ ἦν ξηρά·
HD E sucedeu que, em outro sábado, ao ele entrar na sinagoga e ensinar, havia ali um homem cuja mão direita era atrofiada.
BKJ E aconteceu também em outro shabat, que ele entrou na sinagoga e ensinava; e havia ali um homem que tinha a mão direita atrofiada.
LTT E também aconteceu, noutro sábado, Ele entrar para a sinagoga e ensinar. E estava ali um homem, e a sua mão direita era atrofiada- ressequida,
BJ2 Em outro sábado, entrou ele na sinagoga e começou a ensinar. Estava ali um homem com a mão direita atrofiada.
VULG Factum est autem in alio sabbato, ut intraret in synagogam, et doceret. Et erat ibi homo, et manus ejus dextra erat arida.

lc 6: 7

Versão Versículo
ARA Os escribas e os fariseus observavam-no, procurando ver se ele faria uma cura no sábado, a fim de acharem de que o acusar.
ARC E os escribas e fariseus atentavam nele, se o curaria no sábado, para acharem de que o acusar.
TB Os escribas e os fariseus observaram-no para ver se ele curava nesse dia, a fim de acharem pretexto para o acusar.
BGB ⸀παρετηροῦντο ⸀δὲ οἱ γραμματεῖς καὶ οἱ Φαρισαῖοι εἰ ἐν τῷ σαββάτῳ ⸀θεραπεύει, ἵνα εὕρωσιν ⸀κατηγορεῖν αὐτοῦ.
HD Os escribas e os fariseus o observavam {para ver} se {ele} está curando no sábado, para que encontrassem {algo} para acusá-lo.
BKJ E os escribas e fariseus observavam-no, se ele o curaria no dia do shabat, para que eles pudessem encontrar uma acusação contra ele.
LTT E os escribas e os fariseus observavam a Ele (Jesus), se no sábado Ele curará, a fim de acharem uma acusação contra Ele.
BJ2 Os escribas e os fariseus observavam-no para ver se ele o curaria no sábado, e assim encontrar com que o acusar.
VULG Observabant autem scribæ et pharisæi si in sabbato curaret, ut invenirent unde accusarent eum.

lc 6: 8

Versão Versículo
ARA Mas ele, conhecendo-lhes os pensamentos, disse ao homem da mão ressequida: Levanta-te e vem para o meio; e ele, levantando-se, permaneceu de pé.
ARC Mas ele bem conhecia os seus pensamentos; e disse ao homem que tinha a mão mirrada: Levanta-te, e fica em pé no meio. E, levantando-se ele ficou em pé.
TB Mas ele, conhecendo-lhes os pensamentos, disse ao homem que tinha seca a mão: Levanta-te e fica no meio de nós; e ele, levantando-se, ficou em pé.
BGB αὐτὸς δὲ ᾔδει τοὺς διαλογισμοὺς αὐτῶν, ⸂εἶπεν δὲ⸃ τῷ ⸀ἀνδρὶ τῷ ξηρὰν ἔχοντι τὴν χεῖρα· ⸀Ἔγειρε καὶ στῆθι εἰς τὸ μέσον· ⸀καὶ ἀναστὰς ἔστη.
HD Ele, sabendo do arrazoado deles, disse ao varão que tinha a mão atrofiada: Levanta-te e fica em pé no meio! Levantando-se e ficando de pé,
BKJ Mas ele conhecia os seus pensamentos, e disse ao homem que tinha a mão atrofiada: Levanta-te, e fica em pé no meio. E ele levantando-se, ficou em pé.
LTT Ele, porém, tinha conhecido os pensamentos deles, e disse ao homem que estava tendo a mão atrofiada- ressequida: "Levanta-te, e posta-te- de- pé no meio (da sinagoga)." E, havendo ele se levantado, postou-se- de- pé.
BJ2 Ele, porém, percebeu seus pensamentos e disse ao homem da mão atrofiada: "Levanta-te e fica de pé no meio de todos". Ele se levantou e ficou de pé.
VULG Ipse vero sciebat cogitationes eorum : et ait homini qui habebat manum aridam : Surge, et sta in medium. Et surgens stetit.

lc 6: 9

Versão Versículo
ARA Então, disse Jesus a eles: Que vos parece? É lícito, no sábado, fazer o bem ou o mal? Salvar a vida ou deixá-la perecer?
ARC Então Jesus lhes disse: Uma coisa vos hei de perguntar: É lícito nos sábados fazer bem, ou fazer mal? salvar a vida, ou matar?
TB Disse-lhes Jesus: Pergunto-vos: É lícito no sábado fazer o bem ou o mal, salvar a vida ou tirá-la?
BGB εἶπεν ⸀δὲ ὁ Ἰησοῦς πρὸς αὐτούς· ⸀Ἐπερωτῶ ὑμᾶς, ⸀εἰ ἔξεστιν ⸂τῷ σαββάτῳ⸃ ἀγαθοποιῆσαι ἢ κακοποιῆσαι, ψυχὴν σῶσαι ἢ ⸀ἀπολέσαι;
HD disse-lhe Jesus: Eu vos pergunto: É lícito no sábado fazer o bem ou fazer o mal? Salvar uma vida ou destruir?
BKJ Então, Jesus lhes disse: Eu quero vos perguntar uma coisa: É lícito no dia do shabat fazer bem, ou fazer mal? Salvar a vida ou destruí-la?
LTT Disse-lhes, pois, Jesus: "Perguntarei certa- coisa a vós outros: É lícito, nos sábados, fazer bem, ou fazer mal? A vida salvar, ou destruir?"
BJ2 Jesus lhes disse: "Eu vos pergunto se, no sábado, é permitido fazer o bem ou o mal, salvar uma vida ou arruiná-la".
VULG Ait autem ad illos Jesus : Interrogo vos si licet sabbatis benefacere, an male : animam salvam facere, an perdere ?

lc 6: 10

Versão Versículo
ARA E, fitando todos ao redor, disse ao homem: Estende a mão. Ele assim o fez, e a mão lhe foi restaurada.
ARC E, olhando para todos em redor, disse ao homem: Estende a tua mão. E ele assim o fez, e a mão lhe foi restituída sã como a outra.
TB Depois de olhar para todos os que o rodeavam, disse ao homem: Estende a mão. Ele a estendeu, e a mão lhe foi restabelecida.
BGB καὶ περιβλεψάμενος πάντας αὐτοὺς εἶπεν αὐτῷ· Ἔκτεινον τὴν χεῖρά σου· ὁ δὲ ἐποίησεν, καὶ ἀπεκατεστάθη ἡ χεὶρ ⸀αὐτοῦ.
HD Olhando em derredor de todos eles, disse-lhe: Estende a tua mão. Ele {o} fez, e foi restaurada a mão dele.
BKJ E, olhando para todos em redor, ele disse ao homem: Estende a tua mão. E ele assim o fez, e a sua mão foi restaurada, sã como a outra.
LTT E, (depois de) havendo Jesus olhado em redor para todos eles, disse ao homem: "Estende a tua mão." E ele assim o fez, e foi restituída a sua mão, sã como a outra.
BJ2 Correndo os olhos por todos eles, disse ao homem: "Estende a mão". Ele o fez, e a mão voltou ao estado normal.
VULG Et circumspectis omnibus dixit homini : Extende manum tuam. Et extendit : et restituta est manus ejus.

lc 6: 11

Versão Versículo
ARA Mas eles se encheram de furor e discutiam entre si quanto ao que fariam a Jesus.
ARC E ficaram cheios de furor, e uns com os outros conferenciavam sobre o que fariam a Jesus.
TB Mas eles se encheram de furor e falavam uns com os outros, para ver o que fariam a Jesus.
BGB αὐτοὶ δὲ ἐπλήσθησαν ἀνοίας, καὶ διελάλουν πρὸς ἀλλήλους τί ἂν ποιήσαιεν τῷ Ἰησοῦ.
HD Eles, porém, se encheram de loucura , e conversavam uns como os outros sobre o que fariam a Jesus.
BKJ E eles ficaram cheios de furor, e uns com os outros conversavam sobre o que eles poderiam fazer a Jesus.
LTT Eles, no entanto, foram enchidos de furor, e conferenciavam uns com os outros sobre o que fariam a Jesus.
BJ2 Eles, porém, se enfureceram e combinavam o que fariam a Jesus.
VULG Ipsi autem repleti sunt insipientia, et colloquebantur ad invicem, quidnam facerent Jesu.

lc 6: 12

Versão Versículo
ARA Naqueles dias, retirou-se para o monte, a fim de orar, e passou a noite orando a Deus.
ARC E aconteceu que naqueles dias subiu ao monte a orar, e passou a noite em oração a Deus.
TB Naqueles dias, retirou-se para o monte a orar e passou a noite orando a Deus.
BGB Ἐγένετο δὲ ἐν ταῖς ἡμέραις ταύταις ⸂ἐξελθεῖν αὐτὸν⸃ εἰς τὸ ὄρος προσεύξασθαι, καὶ ἦν διανυκτερεύων ἐν τῇ προσευχῇ τοῦ θεοῦ.
HD Aconteceu, naqueles dias, de ele sair para o monte, a fim de orar; e permaneceu em vigília na oração a Deus.
BKJ E aconteceu que, naqueles dias ele subiu ao monte para orar, e ele passou a noite toda orando a Deus.
LTT Ora, aconteceu, naqueles dias, que Ele (Jesus) saiu para o monte a orar, e estava passando- toda- a- noite em oração a Deus.
BJ2 Naqueles dias, ele foi à montanha para orar e passou a noite inteira em oração a Deus.
VULG Factum est autem in illis diebus, exiit in montem orare, et erat pernoctans in oratione Dei.

lc 6: 13

Versão Versículo
ARA E, quando amanheceu, chamou a si os seus discípulos e escolheu doze dentre eles, aos quais deu também o nome de apóstolos:
ARC E, quando já era dia, chamou a si os seus discípulos, e escolheu doze deles, a quem também deu o nome de apóstolos:
TB Depois de amanhecer, chamou seus discípulos e escolheu doze dentre eles, aos quais deu também o nome de apóstolos,
BGB καὶ ὅτε ἐγένετο ἡμέρα, προσεφώνησεν τοὺς μαθητὰς αὐτοῦ, καὶ ἐκλεξάμενος ἀπ’ αὐτῶν δώδεκα, οὓς καὶ ἀποστόλους ὠνόμασεν,
HD E, quando se fez dia, chamou a si os seus discípulos, escolhendo doze dentre eles, aos quais deu também o nome de apóstolos.
BKJ E quando já era dia, ele chamou a si os seus discípulos; e escolheu doze deles, a quem também deu o nome de apóstolos:
LTT E, quando se tornou dia, Ele chamou a Si os Seus discípulos, também havendo escolhido doze provenientes- de- junto- deles, aos quais também de apóstolos ① denominou
BJ2 Depois que amanheceu, chamou os discípulos e dentre eles escolheu doze, aos quais deu o nome de apóstolos:[s]
VULG Et cum dies factus esset, vocavit discipulos suos : et elegit duodecim ex ipsis (quos et apostolos nominavit) :

lc 6: 14

Versão Versículo
ARA Simão, a quem acrescentou o nome de Pedro, e André, seu irmão; Tiago e João; Filipe e Bartolomeu;
ARC Simão, ao qual também chamou Pedro, e André, seu irmão; Tiago e João; Filipe e Bartolomeu;
TB a saber: Simão, a quem deu ainda o nome de Pedro, e André, seu irmão; Tiago e João; Filipe e Bartolomeu;
BGB Σίμωνα ὃν καὶ ὠνόμασεν Πέτρον καὶ Ἀνδρέαν τὸν ἀδελφὸν αὐτοῦ ⸀καὶ Ἰάκωβον καὶ Ἰωάννην ⸁καὶ Φίλιππον καὶ Βαρθολομαῖον
HD Simão, a quem também deu o nome de Pedro, e André, seu irmão; Tiago e João; Filipe e Bartolomeu;
BKJ Simão (a quem ele também chamou Pedro), e André, seu irmão, Tiago e João, Filipe e Bartolomeu,
LTT (Simão (a quem também denominou de Pedro ①) e André (o irmão dele (Pedro)); Jacobo e João; Filipe e Bartolomeu;
BJ2 Simão, a quem impôs o nome de Pedro, seu irmão André, Tiago, João, Filipe, Bartolomeu,
VULG Simonem, quem cognominavit Petrum, et Andream fratrem ejus, Jacobum, et Joannem, Philippum, et Bartholomæum,

lc 6: 15

Versão Versículo
ARA Mateus e Tomé; Tiago, filho de Alfeu, e Simão, chamado Zelote;
ARC E Mateus e Tomé; Tiago, filho d?Alfeu, e Simão, chamado o zelador;
TB Mateus e Tomé; Tiago, filho de Alfeu, e Simão, chamado zelote;
BGB ⸀καὶ Μαθθαῖον καὶ Θωμᾶν ⸁καὶ ⸀Ἰάκωβον Ἁλφαίου καὶ Σίμωνα τὸν καλούμενον Ζηλωτὴν
HD Mateus e Tomé; Tiago, {filho de} Alfeu e Simão, chamado Zelote;
BKJ Mateus e Tomé, Tiago, filho de Alfeu, e Simão, chamado Zelote,
LTT Mateus e Tomé; Jacobo (o filho de Alfeu) e Simão (o qual era chamado de o zelote);
BJ2 Mateus, Tomé, Tiago, filho de Alfeu, Simão, chamado Zelota,
VULG Matthæum, et Thomam, Jacobum Alphæi, et Simonem, qui vocatur Zelotes,

lc 6: 16

Versão Versículo
ARA Judas, filho de Tiago, e Judas 1scariotes, que se tornou traidor.
ARC E Judas, filho de Tiago; e Judas 1scariotes, que foi o traidor.
TB Judas, filho de Tiago, e Judas 1scariotes, que se tornou traidor;
BGB ⸀καὶ Ἰούδαν Ἰακώβου καὶ Ἰούδαν ⸀Ἰσκαριὼθ ⸀ὃς ἐγένετο προδότης.
HD Judas, {filho de} Tiago e Judas 1scariote, que o entregou.
BKJ e Judas, irmão de Tiago, e Judas 1scariotes, que também foi o traidor.
LTT E Judas (irmão de Jacobo) e Judas (o homem- de- Kerioth) (o qual também se tornou o traidor)).
BJ2 Judas, filho de Tiago,[t] e Judas 1scariot, que se tornou um traidor.
VULG et Judam Jacobi, et Judam 1scariotem, qui fuit proditor.

lc 6: 17

Versão Versículo
ARA E, descendo com eles, parou numa planura onde se encontravam muitos discípulos seus e grande multidão do povo, de toda a Judeia, de Jerusalém e do litoral de Tiro e de Sidom,
ARC E, descendo com eles, parou num lugar plano, e também um grande número de seus discípulos, e grande multidão de povo de toda a Judeia, e de Jerusalém, e da costa marítima de Tiro e de Sidom;
TB e, descendo com eles, parou num lugar plano, onde se achava grande número de seus discípulos e muito povo de toda a Judeia, de Jerusalém e do litoral de Tiro e de Sidom, que vieram para ouvi-lo e ser curados das suas enfermidades.
BGB Καὶ καταβὰς μετ’ αὐτῶν ἔστη ἐπὶ τόπου πεδινοῦ, καὶ ὄχλος ⸀πολὺς μαθητῶν αὐτοῦ, καὶ πλῆθος πολὺ τοῦ λαοῦ ἀπὸ πάσης τῆς Ἰουδαίας καὶ Ἰερουσαλὴμ καὶ τῆς παραλίου Τύρου καὶ Σιδῶνος,
HD Descendo com eles, ficou em pé sobre um lugar plano; uma numerosa turba de discípulos dele e uma numerosa multidão do povo de toda a Judeia, de Jerusalém, e da costa marítima de Tiro e de Sidom,
BKJ E, descendo com eles, parou em uma planície, na companhia de seus discípulos, e uma grande multidão de povo de toda a Judeia e Jerusalém, e do litoral de Tiro e de Sidom, que tinham vindo para ouvi-lo, e para serem curados das suas enfermidades,
LTT E, havendo Jesus descido com eles, postou-se sobre um lugar plano ①, e (O seguiam) um grande número dos Seus discípulos, e grandE multidão- de- homens do povo (provenientes- de- junto- de toda a Judeia, e de Jerusalém, e da costa marítima de Tiro, e de Sidom, oS quaiS vieraM para O ouvir e para serem curados das suas enfermidades),
BJ2 Desceu com eles e parou num lugar plano, onde havia numeroso grupo de discípulos e imensa multidão de pessoas de toda a Judéia, de Jerusalém e do litoral de Tiro e Sidônia.
VULG Et descendens cum illis, stetit in loco campestri, et turba discipulorum ejus, et multitudo copiosa plebis ab omni Judæa, et Jerusalem, et maritima, et Tyri, et Sidonis,

lc 6: 18

Versão Versículo
ARA que vieram para o ouvirem e serem curados de suas enfermidades; também os atormentados por espíritos imundos eram curados.
ARC Os quais tinham vindo para o ouvir, e serem curados das suas enfermidades, como também os atormentados dos espíritos imundos: e eram curados.
TB Os que eram atormentados por espíritos imundos, ficavam sãos.
BGB οἳ ἦλθον ἀκοῦσαι αὐτοῦ καὶ ἰαθῆναι ἀπὸ τῶν νόσων αὐτῶν· καὶ οἱ ⸂ἐνοχλούμενοι ἀπὸ⸃ πνευμάτων ⸀ἀκαθάρτων ἐθεραπεύοντο·
HD que vieram para ouvir e serem curados das suas doenças; os atormentados por espíritos impuros também eram curados.
BKJ e os que eram atormentados por espíritos imundos, e eles eram curados.
LTT Como também (O seguiram) aqueles sendo atormentados pelos espíritos imundos. E eram curados.
BJ2 Tinham vindo para ouvi-lo e ser curados de suas doenças. Os atormentados por espíritos impuros também eram curados.
VULG qui venerant ut audirent eum, et sanarentur a languoribus suis. Et qui vexabantur a spiritibus immundis, curabantur.

lc 6: 19

Versão Versículo
ARA E todos da multidão procuravam tocá-lo, porque dele saía poder; e curava todos.
ARC E toda a multidão procurava tocar-lhe; porque saía dele virtude, e curava a todos.
TB Todo o povo procurava tocá-lo, porque saía dele uma virtude que os curava a todos.
BGB καὶ πᾶς ὁ ὄχλος ⸀ἐζήτουν ἅπτεσθαι αὐτοῦ, ὅτι δύναμις παρ’ αὐτοῦ ἐξήρχετο καὶ ἰᾶτο πάντας.
HD E turba toda procurava tocar nele, porque dele saia poder, e curava todos.
BKJ E toda a multidão procurava tocar-lhe; porque saía virtude dele, e curava a todos.
LTT E toda a multidão- de- homens procuravA tocá-lO, porque poder proveniente- de- dentro- dEle saía, e Ele curava a todos eles.
BJ2 E toda a multidão procurava tocá-lo, porque dele saía uma força que a todos curava.
VULG Et omnis turba quærebat eum tangere : quia virtus de illo exibat, et sanabat omnes.

lc 6: 20

Versão Versículo
ARA Então, olhando ele para os seus discípulos, disse-lhes: Bem-aventurados vós, os pobres, porque vosso é o reino de Deus.
ARC E, levantando ele os olhos para os seus discípulos, dizia: Bem-aventurados vós, os pobres, porque vosso é o reino de Deus.
TB Olhando para seus discípulos, começou a dizer: Bem-aventurados vós os pobres, porque vosso é o reino de Deus.
BGB Καὶ αὐτὸς ἐπάρας τοὺς ὀφθαλμοὺς αὐτοῦ εἰς τοὺς μαθητὰς αὐτοῦ ἔλεγεν· Μακάριοι οἱ πτωχοί, ὅτι ὑμετέρα ἐστὶν ἡ βασιλεία τοῦ θεοῦ.
HD E, levantando os olhos para os seus discípulos, dizia: Bem--aventurados os pobres , porque vosso é o Reino de Deus.
BKJ E ele levantando os olhos para os seus discípulos, disse: Abençoados sois vós, os pobres; porque vosso é o reino de Deus.
LTT E Ele, havendo levantado os Seus olhos para os Seus discípulos, dizia: "Bem-aventurados sede vós, os pobres (em espírito) 614, porque vosso é o reinar de Deus.
BJ2 Erguendo então os olhos para os seus discípulos, dizia:"Bem-aventurados vós, os pobres, porque vosso é o Reino de Deus.
VULG Et ipse elevatis oculis in discipulis suis, dicebat : Beati pauperes, quia vestrum est regnum Dei.

lc 6: 21

Versão Versículo
ARA Bem-aventurados vós, os que agora tendes fome, porque sereis fartos. Bem-aventurados vós, os que agora chorais, porque haveis de rir.
ARC Bem-aventurados vós, que agora tendes fome, porque sereis fartos. Bem-aventurados vós, que agora chorais, porque haveis de rir.
TB Bem-aventurados vós que agora tendes fome, porque sereis fartos. Bem-aventurados vós que agora chorais, porque vos rireis.
BGB μακάριοι οἱ πεινῶντες νῦν, ὅτι χορτασθήσεσθε. μακάριοι οἱ κλαίοντες νῦν, ὅτι γελάσετε.
HD Bem-aventurados vós que tendes fome agora, porque sereis saciados. Bem-aventurados vós que chorais agora, porque rireis.
BKJ Abençoados sois vós, que agora tendes fome; porque sereis fartos. Abençoados sois vós, que agora chorais; porque haveis de rir.
LTT Bem-aventurados sede vós, aqueles que estais sofrendo- fome 615 agora, porque sereis fartos. Bem-aventurados sede vós, aqueles que estais chorando 616 agora, porque rireis.
BJ2 Bem-aventurados vós, que agora tendes fome, porque sereis saciados.Bem-aventurados vós, que agora chorais, porque haveis de rir.
VULG Beati qui nunc esuritis, quia saturabimini. Beati qui nunc fletis, quia ridebitis.

lc 6: 22

Versão Versículo
ARA Bem-aventurados sois quando os homens vos odiarem e quando vos expulsarem da sua companhia, vos injuriarem e rejeitarem o vosso nome como indigno, por causa do Filho do Homem.
ARC Bem-aventurados sereis quando os homens vos aborrecerem e quando vos separarem, e vos injuriarem, e rejeitarem o vosso nome como mau, por causa do Filho do homem.
TB Bem-aventurados sois quando os homens vos odiarem e quando vos expulsarem da sua companhia, vos ultrajarem e rejeitarem o vosso nome como indigno, por causa do Filho do Homem.
BGB Μακάριοί ἐστε ὅταν μισήσωσιν ὑμᾶς οἱ ἄνθρωποι, καὶ ὅταν ἀφορίσωσιν ὑμᾶς καὶ ὀνειδίσωσιν καὶ ἐκβάλωσιν τὸ ὄνομα ὑμῶν ὡς πονηρὸν ἕνεκα τοῦ υἱοῦ τοῦ ἀνθρώπου·
HD Bem-aventurados sois quando os homens vos odiarem, e quando vos excluírem , vos injuriarem e repelirem o vosso nome como mau, por causa do filho do homem.
BKJ Abençoados sereis quando os homens vos odiarem, e quando eles vos separarem da sua companhia, e vos insultarem, e rejeitarem o vosso nome como mau, por causa do Filho do homem.
LTT Bem-aventurados sois quando os homens vos odiarem e quando vos apartarem deles, e vos insultarem, e rejeitarem o vosso nome como mau, por causa de (o vosso amor a) o Filho do homem.
BJ2 Bem-aventurados sereis quando os homens vos odiarem, quando vos rejeitarem, insultarem e proscreverem vosso nome como infame, por causa do Filho do Homem.
VULG Beati eritis cum vos oderint homines, et cum separaverint vos, et exprobraverint, et ejicerint nomen vestrum tamquam malum propter Filium hominis.

lc 6: 23

Versão Versículo
ARA Regozijai-vos naquele dia e exultai, porque grande é o vosso galardão no céu; pois dessa forma procederam seus pais com os profetas.
ARC Folgai nesse dia, exultai; porque, eis que é grande o vosso galardão no céu, pois assim faziam os seus pais aos profetas.
TB Regozijai-vos naquele dia e exultai, porque grande é o vosso galardão no céu; pois assim seus pais trataram aos profetas.
BGB χάρητε ἐν ἐκείνῃ τῇ ἡμέρᾳ καὶ σκιρτήσατε, ἰδοὺ γὰρ ὁ μισθὸς ὑμῶν πολὺς ἐν τῷ οὐρανῷ· κατὰ ⸂τὰ αὐτὰ⸃ γὰρ ἐποίουν τοῖς προφήταις οἱ πατέρες αὐτῶν.
HD Alegrai-vos naquele dia e saltai {de alegria}, pois – eis que – {é} grande a vossa recompensa no Céu; pois dessa forma os pais deles faziam aos profetas.
BKJ Regozijai-vos nesse dia, e salteis de alegria, porque eis que é grande a vossa recompensa no céu; porque de maneira semelhante faziam os seus pais aos profetas.
LTT Jubilai, naquele dia, e saltai de alegria; porque eis que o vosso galardão é grande dentro do céu! Porque semelhantemente a estas coisas faziam os pais deles aos profetas.
BJ2 Alegrai-vos naquele dia e exultai, porque no céu será grande a vossa recompensa; pois do mesmo modo seus pais tratavam os profetas.
VULG Gaudete in illa die, et exsultate : ecce enim merces vestra multa est in cælo : secundum hæc enim faciebant prophetis patres eorum.

lc 6: 24

Versão Versículo
ARA Mas ai de vós, os ricos! Porque tendes a vossa consolação.
ARC Mas ai de vós ricos! porque já tendes a vossa consolação.
TB Mas ai de vós que sois ricos! Porque já recebestes a vossa consolação.
BGB πλὴν οὐαὶ ὑμῖν τοῖς πλουσίοις, ὅτι ἀπέχετε τὴν παράκλησιν ὑμῶν.
HD Todavia, ai de vós, os ricos, porque estais recebendo a vossa consolação.
HD e Lc :, .
HD e Lc :, .
BKJ Mas ai de vós que sois ricos! Porque já recebestes a vossa consolação.
LTT No entanto, ai de vós, os ricos! Porque estais- recebendo a vossa consolação.
BJ2 Mas, ai de vós, ricos, porque já tendes a vossa consolação!
VULG Verumtamen væ vobis divitibus, quia habetis consolationem vestram.

lc 6: 25

Versão Versículo
ARA Ai de vós, os que estais agora fartos! Porque vireis a ter fome. Ai de vós, os que agora rides! Porque haveis de lamentar e chorar.
ARC Ai de vós, os que estais fartos, porque tereis fome. Ai de vós, os que agora rides, porque vos lamentareis e chorareis.
TB Ai de vós, os que agora estais fartos! Porque tereis fome. Ai de vós, os que agora rides! Porque haveis de lamentar e chorar.
BGB οὐαὶ ὑμῖν, οἱ ἐμπεπλησμένοι ⸀νῦν, ὅτι πεινάσετε. ⸀οὐαί, οἱ γελῶντες νῦν, ὅτι πενθήσετε καὶ κλαύσετε.
HD Ai de vós, os que estais fartos, porque tereis fome. Ai de vós, os que estão rindo agora, porque estareis aflitos e chorareis.
BKJ Ai de vós que estais fartos! Porque tereis fome. Ai de vós que agora rides! Porque haveis de lamentar e chorar.
LTT Ai de vós, aqueles tendo sido fartos, porque sofrereis- fome. Ai de vós, aqueles agora rindo, porque vos lamentareis e chorareis.
BJ2 Ai de vós, que agora estais saciados, porque tereis fome!Ai de vós, que agora rides, porque conhecereis o luto e as lágrimas!
VULG Væ vobis, qui saturati estis : quia esurietis. Væ vobis, qui ridetis nunc : quia lugebitis et flebitis.

lc 6: 26

Versão Versículo
ARA Ai de vós, quando todos vos louvarem! Porque assim procederam seus pais com os falsos profetas.
ARC Ai de vós quando todos os homens de vós disserem bem, porque assim faziam seus pais aos falsos profetas.
TB Ai de vós, quando todos vos louvarem! porque assim seus pais trataram aos falsos profetas.
BGB Οὐαὶ ὅταν ⸂καλῶς ὑμᾶς⸃ εἴπωσιν ⸀πάντες οἱ ἄνθρωποι, κατὰ ⸂τὰ αὐτὰ⸃ γὰρ ἐποίουν τοῖς ψευδοπροφήταις οἱ πατέρες αὐτῶν.
HD Ai de vós, quando todos os homens falarem bem de vós, pois dessa forma os pais deles faziam aos falsos profetas.
BKJ Ai de vós quando todos os homens falarem bem de vós! Porque assim faziam seus pais aos falsos profetas.
LTT Ai de vós quando bem falarem de vós todos os homens, porque semelhantemente a estas coisas faziam os pais deles aos falsos profetas.
BJ2 Ai de vós, quando todos vos bendisserem, pois do mesmo modo seus pais tratavam os falsos profetas.
VULG Væ cum benedixerint vobis homines : secundum hæc enim faciebant pseudoprophetis patres eorum.

lc 6: 27

Versão Versículo
ARA Digo-vos, porém, a vós outros que me ouvis: amai os vossos inimigos, fazei o bem aos que vos odeiam;
ARC Mas a vós, que ouvis, digo: Amai a vossos inimigos, fazei bem aos que vos aborrecem;
TB Digo, porém, a vós que me ouvis: Amai os vossos inimigos, fazei o bem aos que vos odeiam,
BGB Ἀλλὰ ὑμῖν λέγω τοῖς ἀκούουσιν, ἀγαπᾶτε τοὺς ἐχθροὺς ὑμῶν, καλῶς ποιεῖτε τοῖς μισοῦσιν ὑμᾶς,
HD Mas digo a vós, que estais ouvindo: Amai os vossos inimigos, fazei {o} bem aos que vos odeiam.
BKJ Mas a vós que ouvis, eu digo: Amai aos vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam;
LTT Mas, a vós outros que Me estais dando- ouvidos, digo: Amai aos vossos inimigos, fazei bem àqueles que estão vos odiando;
BJ2 Eu, porém, vos digo a vós que me escutais: Amai os vossos inimigos, fazei o bem aos que vos odeiam,
VULG Sed vobis dico, qui auditis : diligite inimicos vestros, benefacite his qui oderunt vos.

lc 6: 28

Versão Versículo
ARA bendizei aos que vos maldizem, orai pelos que vos caluniam.
ARC Bendizei os que vos maldizem, e orai pelos que vos caluniam.
TB bendizei aos que vos maldizem, orai pelos que vos insultam.
BGB εὐλογεῖτε τοὺς καταρωμένους ⸀ὑμᾶς, προσεύχεσθε ⸀περὶ τῶν ἐπηρεαζόντων ὑμᾶς.
HD Bendizei os que vos amaldiçoam, orai pelos que vos caluniam.
BKJ abençoai os que vos amaldiçoam, e orai pelos que vos maltratam.
LTT Bendizei àqueles que estão vos maldizendo, e orai por aqueles que estão vos fazendo- falsas- acusações- com- ódio.
BJ2 bendizei os que vos amaldiçoam, orai por aqueles que vos difamam.
VULG Benedicite maledicentibus vobis, et orate pro calumniantibus vos.

lc 6: 29

Versão Versículo
ARA Ao que te bate numa face, oferece-lhe também a outra; e, ao que tirar a tua capa, deixa-o levar também a túnica;
ARC Ao que te ferir numa face, oferece-lhe também a outra; e, ao que te houver tirado a capa, nem a túnica recuses;
TB Ao que te bate numa face, oferece-lhe também a outra; e, ao que te tira a capa, não lhe negues a túnica.
BGB τῷ τύπτοντί σε ἐπὶ τὴν σιαγόνα πάρεχε καὶ τὴν ἄλλην, καὶ ἀπὸ τοῦ αἴροντός σου τὸ ἱμάτιον καὶ τὸν χιτῶνα μὴ κωλύσῃς.
HD Ao que te bate em uma face, oferece também a outra; e, ao que te houver tirado o manto , nem mesmo a túnica recuses.
BKJ Ao que te ferir em uma face, oferece-lhe também a outra; e ao que te tomar a capa, não o proíba de tirar-te a túnica também.
LTT Àquele que está te punindo- com- bastonadas 617 sobre a face, oferece-lhe também a outra face; e, proveniente- de- junto- daquele que está levantando- e- carregando a tua capa, que tu não impeças (por força) de também tomar a tua túnica- interior.
BJ2 A quem te ferir numa face, oferece a outra; a quem te arrebatar a capa, não recuses a túnica.
VULG Et qui te percutit in maxillam, præbe et alteram. Et ab eo qui aufert tibi vestimentum, etiam tunicam noli prohibere.

lc 6: 30

Versão Versículo
ARA dá a todo o que te pede; e, se alguém levar o que é teu, não entres em demanda.
ARC E dá a qualquer que te pedir; e, ao que tomar o que é teu, não lho tornes a pedir.
TB Dá a todo o que te pede; e, ao que tira o que é teu, não lho reclames.
BGB ⸀παντὶ αἰτοῦντί σε δίδου, καὶ ἀπὸ τοῦ αἴροντος τὰ σὰ μὴ ἀπαίτει.
HD Dá a todo o que te pede; e ao que tira as tuas {coisas}, não exijas de volta.
BKJ Dá para cada homem que te pedir; e aquele que levar os teus bens, não lhe exijas que os devolva.
LTT E, a todo aquele que está pedindo de ti, dá-lhe; e, proveniente- de- junto- daquele que está levantando- e- carregando o que é teu, não lhe peçais (isto) de volta.
BJ2 Dá a quem te pedir e não reclames de quem tomar o que é teu.
VULG Omni autem petenti te, tribue : et qui aufert quæ tua sunt, ne repetas.

lc 6: 31

Versão Versículo
ARA Como quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles.
ARC E, como vós quereis que os homens vos façam, da mesma maneira lhes fazei vós também.
TB Assim como quereis que vos façam os homens, assim fazei vós também a eles.
BGB καὶ καθὼς θέλετε ἵνα ποιῶσιν ὑμῖν οἱ ⸀ἄνθρωποι, ποιεῖτε αὐτοῖς ὁμοίως.
HD Como quereis que os homens vos façam, da mesma forma fazei vós a eles.
BKJ E assim como quereis que os homens vos façam, fazei-lhes igualmente.
LTT E, assim- como vós quereis que vos façam os homens, também, vós, fazei vós a eles da mesma maneira.
BJ2 Como quereis que os outros vos façam, fazei também a eles.
VULG Et prout vultis ut faciant vobis homines, et vos facite illis similiter.

lc 6: 32

Versão Versículo
ARA Se amais os que vos amam, qual é a vossa recompensa? Porque até os pecadores amam aos que os amam.
ARC E, se amardes aos que vos amam, que recompensa tereis? Também os pecadores amam aos que os amam.
TB Se amais aqueles que vos amam, que mereceis? Pois também os pecadores amam aos que os amam.
BGB Καὶ εἰ ἀγαπᾶτε τοὺς ἀγαπῶντας ὑμᾶς, ποία ὑμῖν χάρις ἐστίν; καὶ γὰρ οἱ ἁμαρτωλοὶ τοὺς ἀγαπῶντας αὐτοὺς ἀγαπῶσιν.
HD Se amais os que vos amam, que tipo de recompensa há para vós? Pois também os pecadores amam os que os amam.
BKJ Porque, se amardes aos que vos amam, qual é o vosso reconhecimento? Pois os pecadores também amam os que os amam.
LTT E, se amais (somente) aqueles que estão vos amando, que recompensa há para vós? Pois até mesmo os pecadores amam aos que os estão amando.
BJ2 Se amais os que vos amam, que graça alcançais? Pois até mesmo os pecadores amam aqueles que os amam.
VULG Et si diligitis eos qui vos diligunt, quæ vobis est gratia ? nam et peccatores diligentes se diligunt.

lc 6: 33

Versão Versículo
ARA Se fizerdes o bem aos que vos fazem o bem, qual é a vossa recompensa? Até os pecadores fazem isso.
ARC E, se fizerdes bem aos que vos fazem bem, que recompensa tereis? Também os pecadores fazem o mesmo.
TB Se fizerdes o bem aos que vos fazem o bem, que mereceis? Até os pecadores fazem isso.
BGB ⸀καὶ ἐὰν ἀγαθοποιῆτε τοὺς ἀγαθοποιοῦντας ὑμᾶς, ποία ὑμῖν χάρις ἐστίν; ⸁καὶ οἱ ἁμαρτωλοὶ τὸ αὐτὸ ποιοῦσιν.
HD Se fizerdes {o} bem aos que vos fazem {o} bem, que tipo de recompensa há para vós? Também os pecadores fazem o mesmo.
BKJ E se fizerdes bem aos que vos fazem bem, qual é o vosso reconhecimento? Pois os pecadores também fazem o mesmo.
LTT E, caso façais bem àqueles que estão vos fazendo bem, que recompensa há para vós? Pois até mesmo os pecadores fazem o mesmo.
BJ2 E se fazeis o bem aos que vo-lo fazem, que graça alcançais? Até mesmo os pecadores agem assim!
VULG Et si benefeceritis his qui vobis benefaciunt, quæ vobis est gratia ? siquidem et peccatores hoc faciunt.

lc 6: 34

Versão Versículo
ARA E, se emprestais àqueles de quem esperais receber, qual é a vossa recompensa? Também os pecadores emprestam aos pecadores, para receberem outro tanto.
ARC E, se emprestardes àqueles de quem esperais tornar a receber, que recompensa tereis? Também os pecadores emprestam aos pecadores, para tornarem a receber outro tanto.
TB Se emprestardes àqueles de quem esperais receber, que mereceis? até os pecadores emprestam aos pecadores, para receberem outro tanto.
BGB καὶ ἐὰν ⸀δανίσητε παρ’ ὧν ἐλπίζετε ⸀λαβεῖν, ποία ὑμῖν χάρις ἐστίν; ⸀καὶ ἁμαρτωλοὶ ἁμαρτωλοῖς δανίζουσιν ἵνα ἀπολάβωσιν τὰ ἴσα.
HD Se emprestais àqueles de quem esperais receber, que tipo de recompensa {há} para vós? Também pecadores emprestam a pecadores para que recebam {de volta} as mesmas {coisas}.
BKJ E se emprestardes àqueles de quem esperais receber, qual é o vosso reconhecimento? Pois os pecadores também emprestam aos pecadores, para receberem novamente outro tanto.
LTT E, caso empresteis àqueles de- ao- lado- de quem espereis tornar a receber de volta, que recompensa há para vós? Pois até mesmo os pecadores emprestam aos pecadores, a fim de tornarem a receber de volta outro tanto.
BJ2 E se emprestais àqueles de quem esperais receber, que graça alcançais? Até mesmo os pecadores emprestam aos pecadores para receberem o equivalente.
VULG Et si mutuum dederitis his a quibus speratis recipere, quæ gratia est vobis ? nam et peccatores peccatoribus fœnerantur, ut recipiant æqualia.

lc 6: 35

Versão Versículo
ARA Amai, porém, os vossos inimigos, fazei o bem e emprestai, sem esperar nenhuma paga; será grande o vosso galardão, e sereis filhos do Altíssimo. Pois ele é benigno até para com os ingratos e maus.
ARC Amai pois a vossos inimigos, e fazei bem, e emprestai, sem nada esperardes, e será grande o vosso galardão, e sereis filhos do Altíssimo; porque Ele é benigno até para com os ingratos e maus.
TB Amai, porém, os vossos inimigos, fazei o bem e emprestai, nunca desanimando; será grande a vossa recompensa, e sereis filhos do Altíssimo. Pois ele é benigno para com os ingratos e maus.
BGB πλὴν ἀγαπᾶτε τοὺς ἐχθροὺς ὑμῶν καὶ ἀγαθοποιεῖτε καὶ δανίζετε μηδὲν ἀπελπίζοντες· καὶ ἔσται ὁ μισθὸς ὑμῶν πολύς, καὶ ἔσεσθε υἱοὶ Ὑψίστου, ὅτι αὐτὸς χρηστός ἐστιν ἐπὶ τοὺς ἀχαρίστους καὶ πονηρούς.
HD Todavia, amai os vossos inimigos, fazei {o} bem e emprestai, nada esperando de volta; grande será a vossa recompensa , e sereis filhos do Altíssimo, porque ele é bondoso com os ingratos e maus.
BKJ Amai, pois, a vossos inimigos, e fazei bem, e emprestai, sem nada esperardes de volta, e será grande a vossa recompensa, e sereis filhos do Altíssimo; porque ele é bondoso para com os ingratos e para com os maus.
LTT Mas amai vós os vossos inimigos; e fazei o bem ①; e emprestai ①, nada esperando receber de volta; e será grande o vosso galardão, e sereis filhos do Altíssimo. Porque Ele benigno é até para com os ingratos e maus.
BJ2 Muito pelo contrário, amai vossos inimigos, fazei o bem e emprestai sem esperar coisa alguma em troca.[x] Será grande a vossa recompensa, e sereis filhos do Altíssimo, pois ele é bom para com os ingratos e com os maus.
VULG Verumtamen diligite inimicos vestros : benefacite, et mutuum date, nihil inde sperantes : et erit merces vestra multa, et eritis filii Altissimi, quia ipse benignus est super ingratos et malos.

lc 6: 36

Versão Versículo
ARA Sede misericordiosos, como também é misericordioso vosso Pai.
ARC Sede pois misericordiosos, como também vosso Pai é misericordioso.
TB Sede misericordiosos, como é misericordioso vosso Pai.
BGB ⸀γίνεσθε οἰκτίρμονες ⸀καθὼς ὁ πατὴρ ὑμῶν οἰκτίρμων ἐστίν·
HD Sede misericordiosos como {também} é misericordioso vosso Pai.
BKJ Sede, pois, misericordiosos, assim como vosso Pai também é misericordioso.
LTT Sede vós, pois, misericordiosos, como o vosso Pai também é misericordioso.
BJ2 Sede misericordiosos como o vosso Pai é misericordioso.
VULG Estote ergo misericordes sicut et Pater vester misericors est.

lc 6: 37

Versão Versículo
ARA Não julgueis e não sereis julgados; não condeneis e não sereis condenados; perdoai e sereis perdoados;
ARC Não julgueis, e não sereis julgados; não condeneis, e não sereis condenados; soltai, e soltar-vos-ão.
TB Não julgueis e não sereis julgados; não condeneis e não sereis condenados; perdoai e sereis perdoados;
BGB Καὶ μὴ κρίνετε, καὶ οὐ μὴ κριθῆτε· ⸀καὶ μὴ καταδικάζετε, καὶ οὐ μὴ καταδικασθῆτε. ἀπολύετε, καὶ ἀπολυθήσεσθε·
HD Não julgueis, e de modo nenhum sereis julgados; não condeneis, e de modo nenhum sereis condenados. Absolvei e sereis absolvidos.
BKJ Não julgueis, e não sereis julgados; não condeneis, e não sereis condenados; perdoai, e sereis perdoados;
LTT E não, de maneira alguma, julgueis vós ① de modo tal que também sejais julgados ①; não, de maneira alguma, condeneis vós ① de modo tal que também sejais condenados ①; ponde em liberdade (perdoando), e sereis postos em liberdade (perdoados).
BJ2 Não julgueis, para não serdes julgados; não condeneis, para não serdes condenados; perdoai, e vos será perdoado.
VULG Nolite judicare, et non judicabimini : nolite condemnare, et non condemnabimini. Dimitte, et dimittemini.

lc 6: 38

Versão Versículo
ARA dai, e dar-se-vos-á; boa medida, recalcada, sacudida, transbordante, generosamente vos darão; porque com a medida com que tiverdes medido vos medirão também.
ARC Dai, e ser-vos-á dado; boa medida, recalcada, sacudida e transbordando, vos deitarão no vosso regaço; porque com a mesma medida com que medirdes também vos medirão de novo.
TB dai, e dar-se-vos-á; boa medida, recalcada, sacudida, trasbordando, vos porão no regaço; porque a medida de que usais, dessa tornarão a usar convosco.
BGB δίδοτε, καὶ δοθήσεται ὑμῖν· μέτρον καλὸν πεπιεσμένον ⸀σεσαλευμένον ὑπερεκχυννόμενον δώσουσιν εἰς τὸν κόλπον ὑμῶν· ⸂ᾧ γὰρ μέτρῳ⸃ μετρεῖτε ἀντιμετρηθήσεται ὑμῖν.
HD Dai e vos será dado; darão para o vosso regaço boa medida, compactada, sacudida, transbordante; pois com a medida com que medis sereis medidos de volta.
BKJ dai, e vos será dado, boa medida, prensada, sacudida e transbordante, os homens vos darão no vosso regaço; porque com a mesma medida com que medirdes vos medirão novamente.
LTT Dai, e vos será dado; boa medida, tendo sido recalcada ①, tendo sido juntamente sacudida, e transbordando, eles deitarão para o vosso seio ②; porque com a mesma medida com que medis, também vos será medido de volta."
BJ2 Dai, e vos será dado; será derramada no vosso regaço[z] uma boa medida, calcada, sacudida, transbordante, pois com a medida com que medirdes sereis medidos também".
VULG Date, et dabitur vobis : mensuram bonam, et confertam, et coagitatam, et supereffluentem dabunt in sinum vestrum. Eadem quippe mensura, qua mensi fueritis, remetietur vobis.

lc 6: 39

Versão Versículo
ARA Propôs-lhes também uma parábola: Pode, porventura, um cego guiar a outro cego? Não cairão ambos no barranco?
ARC E dizia-lhes uma parábola: Pode porventura o cego guiar o cego? não cairão ambos na cova?
TB Propôs-lhes também uma parábola: Porventura, pode um cego guiar outro cego? Não cairão ambos no barranco?
BGB Εἶπεν δὲ ⸀καὶ παραβολὴν αὐτοῖς· Μήτι δύναται τυφλὸς τυφλὸν ὁδηγεῖν; οὐχὶ ἀμφότεροι εἰς βόθυνον ⸀ἐμπεσοῦνται;
HD E disse-lhes uma parábola: Acaso pode um cego guiar {outro} cego? Não cairão ambos no fosso?
BKJ E falou-lhes uma parábola: Pode um cego conduzir um cego? Não cairão ambos na cova?
LTT Disse-lhes Ele, então, uma parábola: "Porventura pode um cego a um outro cego guiar? Não cairão ambos para dentro de uma cova?
BJ2 Disse-lhes ainda uma parábola: "Pode acaso um cego guiar outro cego? Não cairão ambos num buraco?[a]
VULG Dicebat autem illis et similitudinem : Numquid potest cæcus cæcum ducere ? nonne ambo in foveam cadunt ?

lc 6: 40

Versão Versículo
ARA O discípulo não está acima do seu mestre; todo aquele, porém, que for bem-instruído será como o seu mestre.
ARC O discípulo não é superior a seu mestre, mas todo o que for perfeito será como o seu mestre.
TB O discípulo não é mais que seu mestre; mas todo discípulo, quando for bem instruído, será como seu mestre.
BGB οὐκ ἔστιν μαθητὴς ὑπὲρ τὸν ⸀διδάσκαλον, κατηρτισμένος δὲ πᾶς ἔσται ὡς ὁ διδάσκαλος αὐτοῦ.
HD O discípulo não está acima do mestre; Estando completado {o preparo}, porém, todo {discípulo} será como o seu mestre.
BKJ O discípulo não está acima do seu mestre; mas todo o que for perfeito será como o seu mestre.
LTT Não é o discípulo superior ao seu professor- mestre; mas todo aquele (discípulo) tendo sido tornado completo será como o seu professor- mestre.
BJ2 Não existe discípulo superior ao mestre; todo o discípulo perfeito deverá ser como o mestre.
VULG Non est discipulus super magistrum : perfectus autem omnis erit, si sit sicut magister ejus.

lc 6: 41

Versão Versículo
ARA Por que vês tu o argueiro no olho de teu irmão, porém não reparas na trave que está no teu próprio?
ARC E porque atentas tu no argueiro que está no olho do teu irmão, e não reparas na trave que está no teu próprio olho?
TB Por que vês o argueiro no olho de teu irmão, porém não reparas na trave que está no teu?
BGB τί δὲ βλέπεις τὸ κάρφος τὸ ἐν τῷ ὀφθαλμῷ τοῦ ἀδελφοῦ σου, τὴν δὲ δοκὸν τὴν ἐν τῷ ἰδίῳ ὀφθαλμῷ οὐ κατανοεῖς;
HD Por que vês o cisco no olho do teu irmão, e não percebes a viga no teu próprio olho?
BKJ E por que tu reparas no cisco que está no olho de teu irmão, e não reparas na viga que está no teu próprio olho?
LTT E por que atentas tu no argueiro que está no olho do teu irmão, e, na trave que está no teu próprio olho, não reparas?
BJ2 Por que olhas o cisco no olho de teu irmão, e não percebes a trave que há no teu?
VULG Quid autem vides festucam in oculo fratris tui, trabem autem, quæ in oculo tuo est, non consideras ?

lc 6: 42

Versão Versículo
ARA Como poderás dizer a teu irmão: Deixa, irmão, que eu tire o argueiro do teu olho, não vendo tu mesmo a trave que está no teu? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho e, então, verás claramente para tirar o argueiro que está no olho de teu irmão.
ARC Ou como podes dizer a teu irmão: Irmão, deixa-me tirar o argueiro que está no teu olho, não atentando tu mesmo na trave que está no teu olho? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho, e então verás bem para tirar o argueiro que está no olho de teu irmão.
TB Como poderás dizer a teu irmão: Deixa, irmão, que eu tire o argueiro do teu olho não vendo tu mesmo a trave que está no teu? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho, e então verás claramente para tirar o argueiro que está no olho de teu irmão.
BGB ⸀πῶς δύνασαι λέγειν τῷ ἀδελφῷ σου· Ἀδελφέ, ἄφες ἐκβάλω τὸ κάρφος τὸ ἐν τῷ ὀφθαλμῷ σου, αὐτὸς τὴν ἐν τῷ ὀφθαλμῷ σοῦ δοκὸν οὐ βλέπων; ὑποκριτά, ἔκβαλε πρῶτον τὴν δοκὸν ἐκ τοῦ ὀφθαλμοῦ σοῦ, καὶ τότε διαβλέψεις ⸂τὸ κάρφος τὸ ἐν τῷ ὀφθαλμῷ τοῦ ἀδελφοῦ σου ἐκβαλεῖν⸃.
HD Como podes dizer ao teu irmão: “Irmão, deixa que eu retire o cisco em teu olho”; não vendo tu mesmo a viga no teu olho? Hipócrita! Retira primeiramente a viga do teu olho, e então verás {em profundidade} para retirar o cisco do olho do teu irmão.
BKJ Ou como podes dizer a teu irmão: Irmão, deixa-me tirar o cisco que está no teu olho, não reparando tu mesmo na viga que está no teu próprio olho? Hipócrita, tira primeiro a viga do teu próprio olho, e, então, verás claramente para tirar o cisco que está no olho de teu irmão.
LTT Ou como podes dizer ao teu irmão: 'Ó irmão, deixa que eu tire o argueiro que está no teu olho,' tu- mesmo não atentando na trave que está no teu próprio olho? Ó hipócrita, primeiramente tira a trave para- fora- do teu próprio olho, e (somente) então verás- com- clareza para tirar- para- fora o argueiro que está no olho do teu irmão.
BJ2 Como podes dizer a teu irmão: "Irmão, deixa-me tirar o cisco do teu olho", quando não vês a trave em teu próprio olho? Hipócrita, tira primeiro a trave de teu olho, e então verás bem para tirar[b] o cisco do olho de teu irmão.
VULG aut quomodo potes dicere fratri tuo : Frater, sine ejiciam festucam de oculo tuo : ipse in oculo tuo trabem non videns ? Hypocrita, ejice primum trabem de oculo tuo : et tunc perspicies ut educas festucam de oculo fratris tui.

lc 6: 43

Versão Versículo
ARA Não há árvore boa que dê mau fruto; nem tampouco árvore má que dê bom fruto.
ARC Porque não há boa árvore que dê mau fruto, nem má árvore que dê bom fruto.
TB Não há árvore boa que dê mau fruto; nem tampouco árvore má que dê bom fruto.
BGB Οὐ γάρ ἐστιν δένδρον καλὸν ποιοῦν καρπὸν σαπρόν, οὐδὲ ⸀πάλιν δένδρον σαπρὸν ποιοῦν καρπὸν καλόν.
HD Pois não há árvore boa produzindo fruto deteriorado; por outro lado, nem árvore deteriorada produzindo fruto bom.
BKJ Porque não há árvore boa que produza mau fruto, nem árvore má que produza bom fruto.
LTT Porque não há uma boa árvore produzindo mau fruto, nem uma má- inútil árvore produzindo bom fruto.
BJ2 Não há árvore boa que dê fruto mau, e nem árvore má que dê fruto bom;
VULG Non est enim arbor bona, quæ facit fructus malos : neque arbor mala, faciens fructum bonum.

lc 6: 44

Versão Versículo
ARA Porquanto cada árvore é conhecida pelo seu próprio fruto. Porque não se colhem figos de espinheiros, nem dos abrolhos se vindimam uvas.
ARC Porque cada árvore se conhece pelo seu próprio fruto; pois não se colhem figos dos espinheiros, nem se vindimam uvas dos abrolhos.
TB Pois cada árvore se conhece pelo seu fruto. Os homens não colhem figos dos espinheiros, nem dos abrolhos vindimam uvas.
BGB ἕκαστον γὰρ δένδρον ἐκ τοῦ ἰδίου καρποῦ γινώσκεται· οὐ γὰρ ἐξ ἀκανθῶν συλλέγουσιν σῦκα, οὐδὲ ἐκ βάτου ⸂σταφυλὴν τρυγῶσιν⸃.
HD Pois cada árvore é conhecida a partir do próprio fruto; pois não se colhem figos dos espinheiros, nem vindimam {cacho de} uva da sarça.
BKJ Porque toda árvore é reconhecida pelo seu próprio fruto. Porque dos espinheiros o homem não colhe figos, nem de um arbusto se colhe uvas.
LTT Porque cada árvore é conhecida em razão do seu próprio fruto; pois, provenientes- de- dentro- dos espinheiros ①, os homens não colhem figos; nem, proveniente- de- dentro- da sarça ①, vindimam ② um cacho de uvas.
BJ2 com efeito, uma árvore é conhecida por seu próprio fruto; não se colhem figos de espinheiros, nem se vindimam uvas de sarças.
VULG Unaquæque enim arbor de fructu suo cognoscitur. Neque enim de spinis colligunt ficus : neque de rubo vindemiant uvam.

lc 6: 45

Versão Versículo
ARA O homem bom do bom tesouro do coração tira o bem, e o mau do mau tesouro tira o mal; porque a boca fala do que está cheio o coração.
ARC O homem bom, do bom tesouro do seu coração tira o bem, e o homem mau, do mau tesouro do seu coração tira o mal, porque da abundância do seu coração fala a boca.
TB O homem bom do bom tesouro do seu coração tira o bem, e o homem mau do mau tesouro tira o mal; porque a sua boca fala o de que está cheio o coração.
BGB ὁ ἀγαθὸς ἄνθρωπος ἐκ τοῦ ἀγαθοῦ θησαυροῦ τῆς καρδίας ⸀αὐτοῦ προφέρει τὸ ἀγαθόν, καὶ ὁ ⸀πονηρὸς ἐκ τοῦ ⸀πονηροῦ προφέρει τὸ πονηρόν· ἐκ γὰρ ⸀περισσεύματος καρδίας λαλεῖ τὸ στόμα αὐτοῦ.
HD O homem bom apresenta boa {coisa} do bom tesouro do coração, e o mau apresenta {coisa} má do seu mau {tesouro}. Pois da abundância {do} coração fala a boca dele.
BKJ O homem bom, do bom tesouro do seu coração tira o que é bom, e o homem mau, do mau tesouro do seu coração tira o que é mau; porque da abundância do seu coração fala a boca.
LTT O homem bom, proveniente- de- dentro- do bom tesouro do seu coração, traz- para- frente aquilo que é bom; e o homem mau, proveniente- de- dentro- do mau tesouro do seu coração, traz- para- frente aquilo que é mau. Porque (em ambos os casos) proveniente- de- dentro- da transbordante- abundância do seu coração fala a sua boca.
BJ2 O homem bom, do bom tesouro do coração tira o que é bom, mas o mau, de seu mal tira o que é mau; porque a boca fala daquilo de que está cheio o coração.
VULG Bonus homo de bono thesauro cordis sui profert bonum : et malus homo de malo thesauro profert malum. Ex abundantia enim cordis os loquitur.

lc 6: 46

Versão Versículo
ARA Por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que vos mando?
ARC E por que me chamais, Senhor, Senhor, e não fazeis o que eu digo?
TB Por que me chamais, Senhor, Senhor, e não fazeis o que vos mando?
BGB Τί δέ με καλεῖτε· Κύριε κύριε, καὶ οὐ ποιεῖτε ἃ λέγω;
HD Por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que eu digo?
BKJ E por que me chamais, Senhor, Senhor, e não fazeis as coisas que eu digo?
LTT E por que Me chamais de, 'Ó Senhor, ó Senhor!' e não fazeis o que Eu digo?
BJ2 Por que me chamais "Senhor! Senhor!", mas não fazeis o que eu digo?
VULG Quid autem vocatis me Domine, Domine : et non facitis quæ dico ?

lc 6: 47

Versão Versículo
ARA Todo aquele que vem a mim, e ouve as minhas palavras, e as pratica, eu vos mostrarei a quem é semelhante.
ARC Qualquer que vem a mim e ouve as minhas palavras, e as observa, eu vos mostrarei a quem é semelhante:
TB Todo aquele que vem a mim, e ouve as minhas palavras, e as observa, eu vos mostrarei a quem é semelhante.
BGB πᾶς ὁ ἐρχόμενος πρός με καὶ ἀκούων μου τῶν λόγων καὶ ποιῶν αὐτούς, ὑποδείξω ὑμῖν τίνι ἐστὶν ὅμοιος·
HD Todo aquele que vem a mim, ouve as minhas palavras e as pratica, eu vos mostrarei a quem é semelhante:
BKJ Todo aquele que vem a mim, e ouve as minhas palavras, e as pratica, eu vos mostrarei a quem ele é semelhante;
LTT Todo aquele que está vindo a Mim, e está ouvindo as Minhas palavras e praticando-as, Eu vos mostrarei a quem é ele semelhante:
BJ2 Vou mostrar-vos a quem é comparável todo o que vem a mim,[c] escuta as minhas palavras e as põe em prática.
VULG Omnis qui venit ad me, et audit sermones meos, et facit eos, ostendam vobis cui similis sit :

lc 6: 48

Versão Versículo
ARA É semelhante a um homem que, edificando uma casa, cavou, abriu profunda vala e lançou o alicerce sobre a rocha; e, vindo a enchente, arrojou-se o rio contra aquela casa e não a pôde abalar, por ter sido bem-construída.
ARC É semelhante ao homem que edificou uma casa, e cavou, e abriu bem fundo, e pôs os alicerces sobre rocha; e, vindo a enchente, bateu com ímpeto a corrente naquela casa, e não a pôde abalar, porque estava fundada sobre rocha.
TB É semelhante a um homem que, edificando uma casa, cavou, abriu profunda vala e pôs os alicerces sobre a rocha; e, vindo uma enchente, deu a torrente com ímpeto naquela casa e não a pôde abalar, porque tinha sido bem edificada.
BGB ὅμοιός ἐστιν ἀνθρώπῳ οἰκοδομοῦντι οἰκίαν ὃς ἔσκαψεν καὶ ἐβάθυνεν καὶ ἔθηκεν θεμέλιον ἐπὶ τὴν πέτραν· πλημμύρης δὲ γενομένης προσέρηξεν ὁ ποταμὸς τῇ οἰκίᾳ ἐκείνῃ, καὶ οὐκ ἴσχυσεν σαλεῦσαι αὐτὴν ⸂διὰ τὸ καλῶς οἰκοδομῆσθαι αὐτήν⸃.
HD É semelhante a um homem que edifica uma casa; o qual cavou, aprofundou e colocou o alicerce sobre a rocha. Ocorrendo uma inundação , irrompeu o rio contra aquela casa e não a conseguiu abalar por ela estar bem edificada.
BKJ ele é semelhante a um homem que edificou uma casa, e cavou fundo, e pôs os alicerces sobre a rocha; e, vindo a enchente, a corrente batia veementemente sobre aquela casa, e não a pôde abalar, pois esta estava fundada sobre a rocha.
LTT Semelhante ele é ao homem que está edificando uma casa, o qual cavou e aprofundou, e pôs a fundação sobre a rocha; e, uma enchente havendo vindo, bateu- com- ímpeto a cheia- de- rio naquela casa, mas não a pôde abalar, porque ela tinha sido fundamentada sobre a rocha 618.
BJ2 Assemelha-se a um homem que, ao construir uma casa, cavou, aprofundou e lançou o alicerce sobre a rocha. Veio a enchente, a torrente deu contra essa casa, mas não a pôde abalar, porque estava bem construída.
VULG similis est homini ædificanti domum, qui fodit in altum, et posuit fundamentum super petram : inundatione autem facta, illisum est flumen domui illi, et non potuit eam movere : fundata enim erat super petram.

lc 6: 49

Versão Versículo
ARA Mas o que ouve e não pratica é semelhante a um homem que edificou uma casa sobre a terra sem alicerces, e, arrojando-se o rio contra ela, logo desabou; e aconteceu que foi grande a ruína daquela casa.
ARC Mas o que ouve e não pratica é semelhante ao homem que edificou uma casa sobre terra, sem alicerces, na qual bateu com ímpeto a corrente, e logo caiu; e foi grande a ruína daquela casa.
TB Mas aquele que as ouve e não as observa é semelhante a um homem que edificou uma casa sobre a terra sem alicerces, na qual a torrente deu com ímpeto, e logo caiu; e foi grande a ruína daquela casa.
BGB ὁ δὲ ἀκούσας καὶ μὴ ποιήσας ὅμοιός ἐστιν ἀνθρώπῳ οἰκοδομήσαντι οἰκίαν ἐπὶ τὴν γῆν χωρὶς θεμελίου, ᾗ προσέρηξεν ὁ ποταμός, καὶ ⸂εὐθὺς συνέπεσεν⸃, καὶ ἐγένετο τὸ ῥῆγμα τῆς οἰκίας ἐκείνης μέγα.
HD Mas o que ouviu e não praticou é semelhante a um homem que edificou uma casa sobre a terra sem alicerce; irrompeu o rio contra ela e logo desabou, e tornou-se grande a ruína daquela casa.
BKJ Mas o que ouve e não pratica é semelhante a um homem que edificou uma casa sobre a terra, sem alicerces; na qual a corrente batia veementemente, e imediatamente desabou; e foi grande a ruína daquela casa.
LTT  ① Aquele, porém, havendo ouvido (as minhas palavras) e não (as) havendo posto em prática, semelhante é ao homem havendo edificado uma casa (diretamente) sobre a terra (superficial), sem uma fundação, contra a qual (casa) bateu- com- ímpeto a cheia- de- rio, e imediatamente ela caiu; e foi grande a ruína daquela casa."
BJ2 Aquele, porém, que escutou e não pôs em prática é semelhante a um homem que construiu sua casa ao rés do chão, sem alicerce. A torrente deu contra ela, e imediatamente desabou; e foi grande a sua ruína!"
VULG Qui autem audit, et non facit, similis est homini ædificanti domum suam super terram sine fundamento : in quam illisus est fluvius, et continuo cecidit : et facta est ruina domus illius magna.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 6:1

Êxodo 12:15 Sete dias comereis pães asmos; ao primeiro dia, tirareis o fermento das vossas casas; porque qualquer que comer pão levedado, desde o primeiro até ao sétimo dia, aquela alma será cortada de Israel.
Levítico 23:7 no primeiro dia, tereis santa convocação; nenhuma obra servil fareis;
Levítico 23:10 Fala aos filhos de Israel e dize-lhes: Quando houverdes entrado na terra, que vos hei de dar, e segardes a sua sega, então, trareis um molho das primícias da vossa sega ao sacerdote;
Levítico 23:15 Depois, para vós contareis desde o dia seguinte ao sábado, desde o dia em que trouxerdes o molho da oferta movida; sete semanas inteiras serão.
Deuteronômio 16:9 Sete semanas contarás; desde que a foice começar na seara, começarás a contar as sete semanas.
Deuteronômio 23:25 Quando entrares na seara do teu próximo, com a tua mão arrancarás as espigas, porém não meterás a foice na seara do teu próximo.
Mateus 12:1 Naquele tempo, passou Jesus pelas searas, em um sábado; e os seus discípulos, tendo fome, começaram a colher espigas e a comer.
Marcos 2:23 E aconteceu que, passando ele num sábado pelas searas, os seus discípulos, caminhando, começaram a colher espigas.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 6:2

Êxodo 22:10 Se alguém der a seu próximo a guardar um jumento, ou boi, ou ovelha, ou algum animal, e morrer, ou for dilacerado, ou afugentado, ninguém o vendo,
Êxodo 31:15 Seis dias se fará obra, porém o sétimo dia é o sábado do descanso, santo ao Senhor; qualquer que no dia do sábado fizer obra, certamente morrerá.
Êxodo 35:2 Seis dias se trabalhará, mas o sétimo dia vos será santo, o sábado do repouso ao Senhor; todo aquele que fizer obra nele morrerá.
Números 15:32 Estando, pois, os filhos de Israel no deserto, acharam um homem apanhando lenha no dia de sábado.
Isaías 58:13 Se desviares o teu pé do sábado, de fazer a tua vontade no meu santo dia, e se chamares ao sábado deleitoso e santo dia do Senhor digno de honra, e se o honrares, não seguindo os teus caminhos, nem pretendendo fazer a tua própria vontade, nem falar as tuas próprias palavras,
Mateus 12:2 E os fariseus, vendo isso, disseram-lhe: Eis que os teus discípulos fazem o que não é lícito fazer num sábado.
Mateus 15:2 Por que transgridem os teus discípulos a tradição dos anciãos? Pois não lavam as mãos quando comem pão.
Mateus 23:23 Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer essas coisas e não omitir aquelas.
Marcos 2:24 E os fariseus lhe disseram: Vês? Por que fazem no sábado o que não é lícito?
Lucas 5:33 Disseram-lhe, então, eles: Por que jejuam muitas vezes os discípulos de João e fazem orações, como também os dos fariseus, mas os teus comem e bebem?
Lucas 6:7 E os escribas e fariseus atentavam nele, se o curaria no sábado, para acharem de que o acusar.
João 5:9 Logo, aquele homem ficou são, e tomou a sua cama, e partiu. E aquele dia era sábado.
João 5:16 E, por essa causa, os judeus perseguiram Jesus e procuravam matá-lo, porque fazia essas coisas no sábado.
João 9:14 E era sábado quando Jesus fez o lodo e lhe abriu os olhos.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 6:3

I Samuel 21:3 Agora, pois, que tens à mão? Dá-me cinco pães na minha mão ou o que se achar.
Mateus 12:3 Ele, porém, lhes disse: Não tendes lido o que fez Davi, quando teve fome, ele e os que com ele estavam?
Mateus 19:4 Ele, porém, respondendo, disse-lhes: Não tendes lido que, no princípio, o Criador os fez macho e fêmea
Mateus 21:16 e disseram-lhe: Ouves o que estes dizem? E Jesus lhes disse: Sim; nunca lestes: Pela boca dos meninos e das criancinhas de peito tiraste o perfeito louvor?
Mateus 21:42 Diz-lhes Jesus: Nunca lestes nas Escrituras: A pedra que os edificadores rejeitaram, essa foi posta por cabeça do ângulo; pelo Senhor foi feito isso e é maravilhoso aos nossos olhos?
Mateus 22:31 E, acerca da ressurreição dos mortos, não tendes lido o que Deus vos declarou, dizendo:
Marcos 2:25 Mas ele disse-lhes: Nunca lestes o que fez Davi, quando estava em necessidade e teve fome, ele e os que com ele estavam?
Marcos 12:10 Ainda não lestes esta Escritura: A pedra que os edificadores rejeitaram, esta foi posta por cabeça da esquina;
Marcos 12:26 E, acerca dos mortos que houverem de ressuscitar, não tendes lido no livro de Moisés como Deus lhe falou na sarça, dizendo: Eu sou o Deus de Abraão, e o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó?
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 6:4

Levítico 24:5 Também tomarás da flor de farinha e dela cozerás doze bolos; cada bolo será de duas dízimas.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 6:5

Mateus 11:5 Os cegos veem, e os coxos andam; os leprosos são limpos, e os surdos ouvem; os mortos são ressuscitados, e aos pobres é anunciado o evangelho.
Marcos 2:27 E disse-lhes: O sábado foi feito por causa do homem, e não o homem, por causa do sábado.
Marcos 9:7 E desceu uma nuvem que os cobriu com a sua sombra, e saiu da nuvem uma voz, que dizia: Este é o meu Filho amado; a ele ouvi.
Apocalipse 1:10 Eu fui arrebatado em espírito, no dia do Senhor, e ouvi detrás de mim uma grande voz, como de trombeta,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 6:6

I Reis 13:4 Sucedeu, pois, que, ouvindo o rei a palavra do homem de Deus que clamara contra o altar de Betel, Jeroboão estendeu a mão de sobre o altar, dizendo: Pegai nele. Mas a mão que estendera contra ele se secou, e não a podia tornar a trazer a si.
Zacarias 11:17 Ai do pastor inútil, que abandona o rebanho; a espada cairá sobre o seu braço e sobre o seu olho direito; o seu braço completamente se secará, e o seu olho direito completamente se escurecerá.
Mateus 4:23 E percorria Jesus toda a Galileia, ensinando nas suas sinagogas, e pregando o evangelho do Reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo.
Mateus 12:9 E, partindo dali, chegou à sinagoga deles.
Marcos 3:1 E outra vez entrou na sinagoga, e estava ali um homem que tinha uma das mãos mirrada.
Lucas 4:16 E, chegando a Nazaré, onde fora criado, entrou num dia de sábado, segundo o seu costume, na sinagoga e levantou-se para ler.
Lucas 4:31 E desceu a Cafarnaum, cidade da Galileia, e os ensinava nos sábados.
Lucas 6:1 E aconteceu que, num sábado, passou pelas searas, e os seus discípulos iam arrancando espigas e, esfregando-as com as mãos, as comiam.
Lucas 13:10 E ensinava no sábado, numa das sinagogas.
Lucas 13:13 E impôs as mãos sobre ela, e logo se endireitou e glorificava a Deus.
Lucas 14:3 E Jesus, tomando a palavra, falou aos doutores da lei e aos fariseus, dizendo: É lícito curar no sábado?
João 5:3 Nestes jazia grande multidão de enfermos: cegos, coxos e paralíticos, esperando o movimento das águas.
João 9:16 Então, alguns dos fariseus diziam: Este homem não é de Deus, pois não guarda o sábado. Diziam outros: Como pode um homem pecador fazer tais sinais? E havia dissensão entre eles.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 6:7

Salmos 37:32 O ímpio espreita o justo e procura matá-lo.
Salmos 38:12 Também os que buscam a minha vida me armam laços, e os que procuram o meu mal dizem coisas que danificam e imaginam astúcias todo o dia.
Isaías 29:21 os que fazem culpado ao homem em uma causa, os que armam laços ao que repreende na porta e os que põem de parte o justo, sem motivo.
Jeremias 20:10 Porque ouvi a murmuração de muitos: Há terror de todos os lados! Denunciai, e o denunciaremos! Todos os que têm paz comigo aguardam o meu manquejar, dizendo: Bem pode ser que se deixe persuadir; então, prevaleceremos contra ele e nos vingaremos dele.
Mateus 26:59 Ora, os príncipes dos sacerdotes, e os anciãos, e todo o conselho buscavam falso testemunho contra Jesus, para poderem dar-lhe a morte,
Marcos 3:2 E estavam observando-o se curaria no sábado, para o acusarem.
Lucas 11:53 E, dizendo-lhes ele isso, começaram os escribas e os fariseus a apertá-lo fortemente e a fazê-lo falar acerca de muitas coisas,
Lucas 13:14 E, tomando a palavra o príncipe da sinagoga, indignado porque Jesus curava no sábado, disse à multidão: Seis dias há em que é mister trabalhar; nestes, pois, vinde para serdes curados e não no dia de sábado.
Lucas 14:1 Aconteceu, num sábado, que, entrando ele em casa de um dos principais dos fariseus para comer pão, eles o estavam observando.
Lucas 20:20 E, trazendo-o debaixo de olho, mandaram espias que se fingiam de justos, para o apanharem em alguma palavra e o entregarem à jurisdição e poder do governador.
João 5:10 Então, os judeus disseram àquele que tinha sido curado: É sábado, não te é lícito levar a cama.
João 9:16 Então, alguns dos fariseus diziam: Este homem não é de Deus, pois não guarda o sábado. Diziam outros: Como pode um homem pecador fazer tais sinais? E havia dissensão entre eles.
João 9:26 E tornaram a dizer-lhe: Que te fez ele? Como te abriu os olhos?
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 6:8

I Crônicas 28:9 E tu, meu filho Salomão, conhece o Deus de teu pai e serve-o com um coração perfeito e com uma alma voluntária; porque esquadrinha o Senhor todos os corações e entende todas as imaginações dos pensamentos; se o buscares, será achado de ti; porém, se o deixares, rejeitar-te-á para sempre.
I Crônicas 29:17 E bem sei eu, Deus meu, que tu provas os corações e que da sinceridade te agradas; eu também, na sinceridade de meu coração, voluntariamente dei todas estas coisas; e agora vi com alegria que o teu povo, que se acha aqui, voluntariamente te deu.
Jó 42:2 Bem sei eu que tudo podes, e nenhum dos teus pensamentos pode ser impedido.
Salmos 44:21 porventura, não conhecerá Deus isso? Pois ele sabe os segredos do coração.
Isaías 42:4 Não faltará, nem será quebrantado, até que ponha na terra o juízo; e as ilhas aguardarão a sua doutrina.
Mateus 9:4 Mas Jesus, conhecendo os seus pensamentos, disse: Por que pensais mal em vosso coração?
Lucas 5:22 Jesus, porém, conhecendo os seus pensamentos, respondeu e disse-lhes: Que arrazoais em vosso coração?
João 2:25 e não necessitava de que alguém testificasse do homem, porque ele bem sabia o que havia no homem.
João 9:4 Convém que eu faça as obras daquele que me enviou, enquanto é dia; a noite vem, quando ninguém pode trabalhar.
João 21:17 Disse-lhe terceira vez: Simão, filho de Jonas, amas-me? Simão entristeceu-se por lhe ter dito terceira vez: Amas-me? E disse-lhe: Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que eu te amo. Jesus disse-lhe: Apascenta as minhas ovelhas.
Atos 20:24 Mas em nada tenho a minha vida por preciosa, contanto que cumpra com alegria a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus.
Atos 26:26 Porque o rei, diante de quem falo com ousadia, sabe estas coisas, pois não creio que nada disto lhe é oculto; porque isto não se fez em qualquer canto.
Filipenses 1:28 E em nada vos espanteis dos que resistem, o que para eles, na verdade, é indício de perdição, mas, para vós, de salvação, e isto de Deus.
Hebreus 4:13 E não há criatura alguma encoberta diante dele; antes, todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos daquele com quem temos de tratar.
I Pedro 4:1 Ora, pois, já que Cristo padeceu por nós na carne, armai-vos também vós com este pensamento: que aquele que padeceu na carne já cessou do pecado,
Apocalipse 2:23 E ferirei de morte a seus filhos, e todas as igrejas saberão que eu sou aquele que sonda as mentes e os corações. E darei a cada um de vós segundo as vossas obras.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 6:9

Mateus 12:12 Pois quanto mais vale um homem do que uma ovelha? É, por consequência, lícito fazer bem nos sábados.
Marcos 3:4 E perguntou-lhes: É lícito no sábado fazer bem ou fazer mal? Salvar a vida ou matar? E eles calaram-se.
Lucas 9:56 Porque o Filho do Homem não veio para destruir as almas dos homens, mas para salvá-las. E foram para outra aldeia.
Lucas 14:3 E Jesus, tomando a palavra, falou aos doutores da lei e aos fariseus, dizendo: É lícito curar no sábado?
João 7:19 Não vos deu Moisés a lei? E nenhum de vós observa a lei. Por que procurais matar-me?
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 6:10

Êxodo 4:6 E disse-lhe mais o Senhor: Mete agora a mão no peito. E, tirando-a, eis que sua mão estava leprosa, branca como a neve.
I Reis 13:6 Então, respondeu o rei e disse ao homem de Deus: Ora à face do Senhor, teu Deus, e roga por mim, para que a minha mão se me restitua. Então, o homem de Deus orou à face do Senhor, e a mão do rei se restituiu e ficou como dantes.
Salmos 107:20 Enviou a sua palavra, e os sarou, e os livrou da sua destruição.
Marcos 3:5 E, olhando para eles em redor com indignação, condoendo-se da dureza do seu coração, disse ao homem: Estende a mão. E ele a estendeu, e foi-lhe restituída a mão, sã como a outra.
João 5:8 Jesus disse-lhe: Levanta-te, toma tua cama e anda.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 6:11

Salmos 2:1 Por que se amotinam as nações, e os povos imaginam coisas vãs?
Eclesiastes 9:3 Este é o mal que há entre tudo quanto se faz debaixo do sol: que a todos sucede o mesmo; que também o coração dos filhos dos homens está cheio de maldade; que há desvarios no seu coração, na sua vida, e que depois se vão aos mortos.
Mateus 12:14 E os fariseus, tendo saído, formaram conselho contra ele, para o matarem.
Mateus 21:45 E os príncipes dos sacerdotes e os fariseus, ouvindo essas palavras, entenderam que falava deles;
Lucas 4:28 E todos, na sinagoga, ouvindo essas coisas, se encheram de ira.
João 7:1 E, depois disso, Jesus andava pela Galileia e já não queria andar pela Judeia, pois os judeus procuravam matá-lo.
João 11:47 Depois, os principais dos sacerdotes e os fariseus formaram conselho e diziam: Que faremos? Porquanto este homem faz muitos sinais.
Atos 4:15 Todavia, mandando-os sair fora do conselho, conferenciaram entre si,
Atos 4:19 Respondendo, porém, Pedro e João, lhes disseram: Julgai vós se é justo, diante de Deus, ouvir-vos antes a vós do que a Deus;
Atos 5:33 Porém, ouvindo eles isto, se enfureceram e deliberaram matá-los.
Atos 7:54 E, ouvindo eles isto, enfureciam-se em seu coração e rangiam os dentes contra ele.
Atos 26:11 E, castigando-os muitas vezes por todas as sinagogas, os obriguei a blasfemar. E, enfurecido demasiadamente contra eles, até nas cidades estranhas os persegui.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 6:12

Gênesis 32:24 Jacó, porém, ficou só; e lutou com ele um varão, até que a alva subia.
Salmos 22:2 Deus meu, eu clamo de dia, e tu não me ouves; de noite, e não tenho sossego.
Salmos 55:15 A morte os assalte, e vivos os engula a terra; porque há maldade nas suas habitações e no seu próprio interior.
Salmos 109:3 Eles me cercaram com palavras odiosas e pelejaram contra mim sem causa.
Daniel 6:10 Daniel, pois, quando soube que a escritura estava assinada, entrou em sua casa (ora, havia no seu quarto janelas abertas da banda de Jerusalém), e três vezes no dia se punha de joelhos, e orava, e dava graças, diante do seu Deus, como também antes costumava fazer.
Mateus 6:6 Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai, que vê o que está oculto; e teu Pai, que vê o que está oculto, te recompensará.
Mateus 14:23 E, despedida a multidão, subiu ao monte para orar à parte. E, chegada já a tarde, estava ali só.
Marcos 1:35 E, levantando-se de manhã muito cedo, estando ainda escuro, saiu, e foi para um lugar deserto, e ali orava.
Marcos 6:46 E, tendo-os despedido, foi ao monte para orar.
Marcos 14:34 E disse-lhes: A minha alma está profundamente triste até a morte; ficai aqui e vigiai.
Colossenses 4:2 Perseverai em oração, velando nela com ação de graças;
Hebreus 5:7 O qual, nos dias da sua carne, oferecendo, com grande clamor e lágrimas, orações e súplicas ao que o podia livrar da morte, foi ouvido quanto ao que temia.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 6:13

Mateus 9:36 E, vendo a multidão, teve grande compaixão deles, porque andavam desgarrados e errantes como ovelhas que não têm pastor.
Mateus 19:28 E Jesus disse-lhes: Em verdade vos digo que vós, que me seguistes, quando, na regeneração, o Filho do Homem se assentar no trono da sua glória, também vos assentareis sobre doze tronos, para julgar as doze tribos de Israel.
Marcos 3:13 E subiu ao monte e chamou para si os que ele quis; e vieram a ele.
Marcos 6:7 Chamou a si os doze, e começou a enviá-los de dois a dois, e deu-lhes poder sobre os espíritos imundos,
Marcos 6:30 E os apóstolos ajuntaram-se a Jesus e contaram-lhe tudo, tanto o que tinham feito como o que tinham ensinado.
Lucas 9:1 E, convocando os seus doze discípulos, deu-lhes virtude e poder sobre todos os demônios e para curarem enfermidades;
Lucas 11:49 Por isso, diz também a sabedoria de Deus: Profetas e apóstolos lhes mandarei; e eles matarão uns e perseguirão outros;
Lucas 22:30 para que comais e bebais à minha mesa no meu Reino e vos assenteis sobre tronos, julgando as doze tribos de Israel.
Atos 1:13 E, entrando, subiram ao cenáculo, onde habitavam Pedro e Tiago, João e André, Filipe e Tomé, Bartolomeu e Mateus, Tiago, filho de Alfeu, Simão, o Zelote, e Judas, filho de Tiago.
Efésios 2:20 edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina;
Efésios 4:11 E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores,
Hebreus 3:1 Pelo que, irmãos santos, participantes da vocação celestial, considerai a Jesus Cristo, apóstolo e sumo sacerdote da nossa confissão,
II Pedro 3:2 para que vos lembreis das palavras que primeiramente foram ditas pelos santos profetas e do mandamento do Senhor e Salvador, mediante os vossos apóstolos,
Apocalipse 12:1 E viu-se um grande sinal no céu: uma mulher vestida do sol, tendo a lua debaixo dos pés e uma coroa de doze estrelas sobre a cabeça.
Apocalipse 18:20 Alegra-te sobre ela, ó céu, e vós, santos apóstolos e profetas, porque já Deus julgou a vossa causa quanto a ela.
Apocalipse 21:14 E o muro da cidade tinha doze fundamentos e, neles, os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 6:14

Mateus 4:18 E Jesus, andando junto ao mar da Galileia, viu dois irmãos, Simão, chamado Pedro, e André, os quais lançavam as redes ao mar, porque eram pescadores.
Mateus 4:21 E, adiantando-se dali, viu outros dois irmãos: Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, num barco com Zebedeu, seu pai, consertando as redes; e chamou-os.
Mateus 10:3 Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o publicano; Tiago, filho de Alfeu, e Lebeu, apelidado Tadeu;
Marcos 1:19 E, passando dali um pouco mais adiante, viu Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, que estavam no barco consertando as redes,
Marcos 1:29 E logo, saindo da sinagoga, foram à casa de Simão e de André, com Tiago e João.
Marcos 5:37 E não permitiu que alguém o seguisse, a não ser Pedro, e Tiago, e João, irmão de Tiago.
Marcos 9:2 E, seis dias depois, Jesus tomou consigo a Pedro, a Tiago e a João, e os levou sós, em particular, a um alto monte, e transfigurou-se diante deles.
Marcos 14:33 E tomou consigo a Pedro, e a Tiago, e a João e começou a ter pavor e a angustiar-se.
Lucas 5:8 E, vendo isso Simão Pedro, prostrou-se aos pés de Jesus, dizendo: Senhor, ausenta-te de mim, por que sou um homem pecador.
Lucas 5:10 e, de igual modo, também de Tiago e João, filhos de Zebedeu, que eram companheiros de Simão. E disse Jesus a Simão: Não temas; de agora em diante, serás pescador de homens.
João 1:40 Era André, irmão de Simão Pedro, um dos dois que ouviram aquilo de João e o haviam seguido.
João 1:45 Filipe achou Natanael e disse-lhe: Havemos achado aquele de quem Moisés escreveu na Lei e de quem escreveram os Profetas: Jesus de Nazaré, filho de José.
João 6:5 Então, Jesus, levantando os olhos e vendo que uma grande multidão vinha ter com ele, disse a Filipe: Onde compraremos pão, para estes comerem?
João 6:8 E um dos seus discípulos, André, irmão de Simão Pedro, disse-lhe:
João 14:8 Disse-lhe Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai, o que nos basta.
João 21:15 E, depois de terem jantado, disse Jesus a Simão Pedro: Simão, filho de Jonas, amas-me mais do que estes? E ele respondeu: Sim, Senhor; tu sabes que te amo. Disse-lhe: Apascenta os meus cordeiros.
Atos 1:13 E, entrando, subiram ao cenáculo, onde habitavam Pedro e Tiago, João e André, Filipe e Tomé, Bartolomeu e Mateus, Tiago, filho de Alfeu, Simão, o Zelote, e Judas, filho de Tiago.
Atos 12:2 e matou à espada Tiago, irmão de João.
II Pedro 1:1 Simão Pedro, servo e apóstolo de Jesus Cristo, aos que conosco alcançaram fé igualmente preciosa pela justiça do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo:
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 6:15

Mateus 9:9 E Jesus, passando adiante dali, viu assentado na alfândega um homem chamado Mateus e disse-lhe: Segue-me. E ele, levantando-se, o seguiu.
Mateus 10:3 Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o publicano; Tiago, filho de Alfeu, e Lebeu, apelidado Tadeu;
Marcos 2:14 E, passando, viu Levi, filho de Alfeu, sentado na alfândega e disse-lhe: Segue-me. E, levantando-se, o seguiu.
Marcos 3:18 André, e Filipe, e Bartolomeu, e Mateus, e Tomé, e Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu, e Simão, o Zelote,
Lucas 5:27 E, depois disso, saiu, e viu um publicano, chamado Levi, assentado na recebedoria, e disse-lhe: Segue-me.
João 11:16 Disse, pois, Tomé, chamado Dídimo, aos condiscípulos: Vamos nós também, para morrermos com ele.
João 20:24 Ora, Tomé, um dos doze, chamado Dídimo, não estava com eles quando veio Jesus.
Atos 1:13 E, entrando, subiram ao cenáculo, onde habitavam Pedro e Tiago, João e André, Filipe e Tomé, Bartolomeu e Mateus, Tiago, filho de Alfeu, Simão, o Zelote, e Judas, filho de Tiago.
Atos 15:13 E, havendo-se eles calado, tomou Tiago a palavra, dizendo: Varões irmãos, ouvi-me.
Gálatas 1:19 E não vi a nenhum outro dos apóstolos, senão a Tiago, irmão do Senhor.
Gálatas 2:9 e conhecendo Tiago, Cefas e João, que eram considerados como as colunas, a graça que se me havia dado, deram-nos as destras, em comunhão comigo e com Barnabé, para que nós fôssemos aos gentios e eles, à circuncisão;
Tiago 1:1 Tiago, servo de Deus e do Senhor Jesus Cristo, às doze tribos que andam dispersas: saúde.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 6:16

Mateus 10:3 Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o publicano; Tiago, filho de Alfeu, e Lebeu, apelidado Tadeu;
Mateus 26:14 Então, um dos doze, chamado Judas Iscariotes, foi ter com os príncipes dos sacerdotes
Mateus 27:3 Então, Judas, o que o traíra, vendo que fora condenado, trouxe, arrependido, as trinta moedas de prata aos príncipes dos sacerdotes e aos anciãos,
Marcos 3:18 André, e Filipe, e Bartolomeu, e Mateus, e Tomé, e Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu, e Simão, o Zelote,
João 6:70 Respondeu-lhe Jesus: Não vos escolhi a vós os doze? E um de vós é um diabo.
João 14:22 Disse-lhe Judas (não o Iscariotes): Senhor, de onde vem que te hás de manifestar a nós e não ao mundo?
Atos 1:16 Varões irmãos, convinha que se cumprisse a Escritura que o Espírito Santo predisse pela boca de Davi, acerca de Judas, que foi o guia daqueles que prenderam a Jesus;
Atos 1:25 para que tome parte neste ministério e apostolado, de que Judas se desviou, para ir para o seu próprio lugar.
Judas 1:1 Judas, servo de Jesus Cristo e irmão de Tiago, aos chamados, queridos em Deus Pai e conservados por Jesus Cristo:
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 6:17

Salmos 103:3 É ele que perdoa todas as tuas iniquidades e sara todas as tuas enfermidades;
Salmos 107:17 Os loucos, por causa do seu caminho de transgressão e por causa das suas iniquidades, são afligidos.
Mateus 4:23 E percorria Jesus toda a Galileia, ensinando nas suas sinagogas, e pregando o evangelho do Reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo.
Mateus 11:21 Ai de ti, Corazim! Ai de ti, Betsaida! Porque, se em Tiro e em Sidom fossem feitos os prodígios que em vós se fizeram, há muito que se teriam arrependido com pano de saco grosseiro e com cinza.
Mateus 12:15 Jesus, sabendo isso, retirou-se dali, e acompanhou-o uma grande multidão de gente, e ele curou a todos.
Mateus 14:14 E Jesus, saindo, viu uma grande multidão e, possuído de íntima compaixão para com ela, curou os seus enfermos.
Mateus 15:21 E, partindo Jesus dali, foi para as partes de Tiro e de Sidom.
Marcos 3:7 E retirou-se Jesus com os seus discípulos para o mar, e seguia-o uma grande multidão da Galileia, e da Judeia,
Marcos 7:24 E, levantando-se dali, foi para os territórios de Tiro e de Sidom. E, entrando numa casa, queria que ninguém o soubesse, mas não pôde esconder-se,
Lucas 5:15 Porém a sua fama se propagava ainda mais, e ajuntava-se muita gente para o ouvir e para ser por ele curada das suas enfermidades.
Lucas 6:12 E aconteceu que, naqueles dias, subiu ao monte a orar e passou a noite em oração a Deus.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 6:18

Mateus 15:22 E eis que uma mulher cananeia, que saíra daquelas cercanias, clamou, dizendo: Senhor, Filho de Davi, tem misericórdia de mim, que minha filha está miseravelmente endemoninhada.
Mateus 17:15 Senhor, tem misericórdia de meu filho, que é lunático e sofre muito; pois muitas vezes cai no fogo e, muitas vezes, na água;
Atos 5:16 E até das cidades circunvizinhas concorria muita gente a Jerusalém, conduzindo enfermos e atormentados de espíritos imundos, os quais todos eram curados.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 6:19

Números 21:8 E disse o Senhor a Moisés: Faze uma serpente ardente e põe-na sobre uma haste; e será que viverá todo mordido que olhar para ela.
II Reis 13:21 E sucedeu que, enterrando eles um homem, eis que viram um bando e lançaram o homem na sepultura de Eliseu; e, caindo nela o homem e tocando os ossos de Eliseu, reviveu e se levantou sobre os seus pés.
Mateus 9:20 E eis que uma mulher que havia já doze anos padecia de um fluxo de sangue, chegando por detrás dele, tocou a orla da sua veste,
Mateus 14:36 E rogavam-lhe que, ao menos, eles pudessem tocar a orla da sua veste; e todos os que a tocavam ficavam sãos.
Marcos 3:10 porque tinha curado a muitos, de tal maneira que todos quantos tinham algum mal se arrojavam sobre ele, para lhe tocarem.
Marcos 5:30 E logo Jesus, conhecendo que a virtude de si mesmo saíra, voltou-se para a multidão e disse: Quem tocou nas minhas vestes?
Marcos 6:56 E, onde quer que entrava, ou em cidade, ou em aldeias, ou no campo, apresentavam os enfermos nas praças e rogavam-lhe que os deixasse tocar ao menos na orla da sua veste, e todos os que lhe tocavam saravam.
Marcos 8:22 E chegou a Betsaida; e trouxeram-lhe um cego e rogaram-lhe que lhe tocasse.
Lucas 5:17 E aconteceu que, em um daqueles dias, estava ensinando, e estavam ali assentados fariseus e doutores da lei que tinham vindo de todas as aldeias da Galileia, e da Judeia, e de Jerusalém. E a virtude do Senhor estava com ele para curar.
Lucas 8:45 E disse Jesus: Quem é que me tocou? E, negando todos, disse Pedro e os que estavam com ele: Mestre, a multidão te aperta e te oprime, e dizes: Quem é que me tocou?
João 3:14 E, como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do Homem seja levantado,
Atos 5:15 de sorte que transportavam os enfermos para as ruas e os punham em leitos e em camilhas, para que ao menos a sombra de Pedro, quando este passasse, cobrisse alguns deles.
Atos 19:12 de sorte que até os lenços e aventais se levavam do seu corpo aos enfermos, e as enfermidades fugiam deles, e os espíritos malignos saíam.
I Pedro 2:9 Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 6:20

I Samuel 2:8 Levanta o pobre do pó e, desde o esterco, exalta o necessitado, para o fazer assentar entre os príncipes, para o fazer herdar o trono de glória; porque do Senhor são os alicerces da terra, e assentou sobre eles o mundo.
Salmos 37:16 Vale mais o pouco que tem o justo do que as riquezas de muitos ímpios.
Salmos 113:7 que do pó levanta o pequeno e, do monturo, ergue o necessitado,
Provérbios 16:19 Melhor é ser humilde de espírito com os mansos do que repartir o despojo com os soberbos.
Provérbios 19:1 Melhor é o pobre que anda na sua sinceridade do que o perverso de lábios e tolo.
Isaías 29:19 E os mansos terão regozijo sobre regozijo no Senhor; e os necessitados entre os homens se alegrarão no Santo de Israel.
Isaías 57:15 Porque assim diz o Alto e o Sublime, que habita na eternidade e cujo nome é Santo: Em um alto e santo lugar habito e também com o contrito e abatido de espírito, para vivificar o espírito dos abatidos e para vivificar o coração dos contritos.
Isaías 66:2 Porque a minha mão fez todas estas coisas, e todas estas coisas foram feitas, diz o Senhor; mas eis para quem olharei: para o pobre e abatido de espírito e que treme diante da minha palavra.
Sofonias 3:12 Mas deixarei no meio de ti um povo humilde e pobre; e eles confiarão no nome do Senhor.
Zacarias 11:11 E foi quebrada, naquele dia, e conheceram assim os pobres do rebanho, que me aguardavam, que isso era palavra do Senhor.
Mateus 5:2 e, abrindo a boca, os ensinava, dizendo:
Mateus 11:5 Os cegos veem, e os coxos andam; os leprosos são limpos, e os surdos ouvem; os mortos são ressuscitados, e aos pobres é anunciado o evangelho.
Mateus 12:49 E, estendendo a mão para os seus discípulos, disse: Eis aqui minha mãe e meus irmãos;
Mateus 25:34 Então, dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o Reino que vos está preparado desde a fundação do mundo;
Marcos 3:34 E, olhando em redor para os que estavam assentados junto dele disse: Eis aqui minha mãe e meus irmãos.
Lucas 4:18 O Espírito do Senhor é sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres, enviou-me a curar os quebrantados do coração,
Lucas 12:32 Não temas, ó pequeno rebanho, porque a vosso Pai agradou dar-vos o Reino.
Lucas 13:28 Ali, haverá choro e ranger de dentes, quando virdes Abraão, e Isaque, e Jacó, e todos os profetas no Reino de Deus e vós, lançados fora.
Lucas 14:15 E, ouvindo isso um dos que estavam com ele à mesa, disse-lhe: Bem-aventurado o que comer pão no Reino de Deus!
Lucas 16:25 Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro, somente males; e, agora, este é consolado, e tu, atormentado.
João 7:48 Creu nele, porventura, algum dos principais ou dos fariseus?
Atos 14:22 confirmando o ânimo dos discípulos, exortando-os a permanecer na fé, pois que por muitas tribulações nos importa entrar no Reino de Deus.
I Coríntios 1:26 Porque vede, irmãos, a vossa vocação, que não são muitos os sábios segundo a carne, nem muitos os poderosos, nem muitos os nobres que são chamados.
I Coríntios 3:21 Portanto, ninguém se glorie nos homens; porque tudo é vosso:
II Coríntios 6:10 como contristados, mas sempre alegres; como pobres, mas enriquecendo a muitos; como nada tendo e possuindo tudo.
II Coríntios 8:2 como, em muita prova de tribulação, houve abundância do seu gozo, e como a sua profunda pobreza superabundou em riquezas da sua generosidade.
II Coríntios 8:9 porque já sabeis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, por amor de vós se fez pobre, para que, pela sua pobreza, enriquecêsseis.
I Tessalonicenses 1:6 E vós fostes feitos nossos imitadores e do Senhor, recebendo a palavra em muita tribulação, com gozo do Espírito Santo,
II Tessalonicenses 1:5 prova clara do justo juízo de Deus, para que sejais havidos por dignos do Reino de Deus, pelo qual também padeceis;
Tiago 1:9 Mas glorie-se o irmão abatido na sua exaltação,
Tiago 1:12 Bem-aventurado o varão que sofre a tentação; porque, quando for provado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor tem prometido aos que o amam.
Tiago 2:5 Ouvi, meus amados irmãos. Porventura, não escolheu Deus aos pobres deste mundo para serem ricos na fé e herdeiros do Reino que prometeu aos que o amam?
Apocalipse 2:9 Eu sei as tuas obras, e tribulação, e pobreza ( mas tu és rico), e a blasfêmia dos que se dizem judeus e não o são, mas são a sinagoga de Satanás.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 6:21

Gênesis 17:17 Então, caiu Abraão sobre o seu rosto, e riu-se, e disse no seu coração: A um homem de cem anos há de nascer um filho? E conceberá Sara na idade de noventa anos?
Gênesis 21:6 E disse Sara: Deus me tem feito riso; e todo aquele que o ouvir se rirá comigo.
Salmos 6:6 Já estou cansado do meu gemido; toda noite faço nadar a minha cama; molho o meu leito com as minhas lágrimas.
Salmos 17:15 Quanto a mim, contemplarei a tua face na justiça; eu me satisfarei da tua semelhança quando acordar.
Salmos 28:7 O Senhor é a minha força e o meu escudo; nele confiou o meu coração, e fui socorrido; pelo que o meu coração salta de prazer, e com o meu canto o louvarei.
Salmos 30:11 Tornaste o meu pranto em folguedo; tiraste o meu cilício e me cingiste de alegria;
Salmos 42:1 Como o cervo brama pelas correntes das águas, assim suspira a minha alma por ti, ó Deus!
Salmos 63:1 Ó Deus, tu és o meu Deus; de madrugada te buscarei; a minha alma tem sede de ti; a minha carne te deseja muito em uma terra seca e cansada, onde não há água,
Salmos 65:4 Bem-aventurado aquele a quem tu escolhes e fazes chegar a ti, para que habite em teus átrios; nós seremos satisfeitos da bondade da tua casa e do teu santo templo.
Salmos 107:9 Pois fartou a alma sedenta e encheu de bens a alma faminta,
Salmos 119:136 Rios de águas correm dos meus olhos, porque os homens não guardam a tua lei. Tsadê.
Salmos 126:1 Quando o Senhor trouxe do cativeiro os que voltaram a Sião, estávamos como os que sonham.
Salmos 126:5 Os que semeiam em lágrimas segarão com alegria.
Salmos 143:6 Estendo para ti as minhas mãos; a minha alma tem sede de ti como terra sedenta. (Selá)
Eclesiastes 7:2 Melhor é ir à casa onde há luto do que ir à casa onde há banquete, porque ali se vê o fim de todos os homens; e os vivos o aplicam ao seu coração.
Isaías 12:1 E dirás, naquele dia: Graças te dou, ó Senhor, porque, ainda que te iraste contra mim, a tua ira se retirou, e tu me consolaste.
Isaías 25:6 E o Senhor dos Exércitos dará, neste monte, a todos os povos uma festa com animais gordos, uma festa com vinhos puros, com tutanos gordos e com vinhos puros, bem purificados.
Isaías 30:19 Porque o povo habitará em Sião, em Jerusalém; não chorarás mais; certamente, se compadecerá de ti, à voz do teu clamor; e, ouvindo-a, te responderá.
Isaías 44:3 Porque derramarei água sobre o sedento e rios, sobre a terra seca; derramarei o meu Espírito sobre a tua posteridade e a minha bênção, sobre os teus descendentes.
Isaías 49:9 para dizeres aos presos: Saí; e aos que estão em trevas: Aparecei. Eles pastarão nos caminhos e, em todos os lugares altos, terão o seu pasto.
Isaías 55:1 Ó vós todos os que tendes sede, vinde às águas, e vós que não tendes dinheiro, vinde, comprai e comei; sim, vinde e comprai, sem dinheiro e sem preço, vinho e leite.
Isaías 57:17 Pela iniquidade da sua avareza, me indignei e os feri; escondi-me e indignei-me; mas, rebeldes, seguiram o caminho do seu coração.
Isaías 61:1 O Espírito do Senhor Jeová está sobre mim, porque o Senhor me ungiu para pregar boas-novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos e a abertura de prisão aos presos;
Isaías 65:13 Pelo que assim diz o Senhor Jeová: Eis que os meus servos comerão, mas vós padecereis fome; eis que os meus servos beberão, mas vós tereis sede; eis que os meus servos se alegrarão, mas vós vos envergonhareis;
Isaías 66:10 Regozijai-vos com Jerusalém e alegrai-vos por ela, vós todos que a amais; enchei-vos por ela de alegria, todos que por ela pranteastes;
Jeremias 9:1 Prouvera a Deus a minha cabeça se tornasse em águas, e os meus olhos, em uma fonte de lágrimas! Então, choraria de dia e de noite os mortos da filha do meu povo.
Jeremias 13:17 E, se isso não ouvirdes, a minha alma chorará em lugares ocultos, por causa da vossa soberba; e amargamente chorarão os meus olhos e se desfarão em lágrimas, porquanto o rebanho do Senhor foi levado cativo.
Jeremias 31:9 Virão com choro, e com súplicas os levarei; guiá-los-ei aos ribeiros de águas, por caminho direito, em que não tropeçarão; porque sou um pai para Israel, e Efraim é o meu primogênito.
Jeremias 31:13 Então, a virgem se alegrará na dança, e também os jovens e os velhos; e tornarei o seu pranto em alegria, e os consolarei, e transformarei em regozijo a sua tristeza.
Jeremias 31:18 Bem ouvi eu que Efraim se queixava, dizendo: Castigaste-me, e fui castigado como novilho ainda não domado; converte-me, e converter-me-ei, porque tu és o Senhor, meu Deus.
Jeremias 31:25 Porque satisfiz a alma cansada, e toda a alma entristecida saciei.
Ezequiel 7:16 E só escaparão os que deles se escaparem, mas estarão pelos montes, como pombas dos vales, todos gemendo, cada um por causa da sua maldade.
Ezequiel 9:4 E disse-lhe o Senhor: Passa pelo meio da cidade, pelo meio de Jerusalém, e marca com um sinal as testas dos homens que suspiram e que gemem por causa de todas as abominações que se cometem no meio dela.
Mateus 5:4 bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados;
Mateus 5:6 bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos;
Lucas 1:53 encheu de bens os famintos, despediu vazios os ricos,
Lucas 6:25 Ai de vós, os que estais fartos, porque tereis fome! Ai de vós, os que agora rides, porque vos lamentareis e chorareis!
João 4:10 Jesus respondeu e disse-lhe: Se tu conheceras o dom de Deus e quem é o que te diz: Dá-me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria água viva.
João 6:35 E Jesus lhes disse: Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome; e quem crê em mim nunca terá sede.
João 7:37 E, no último dia, o grande dia da festa, Jesus pôs-se em pé e clamou, dizendo: Se alguém tem sede, que venha a mim e beba.
João 11:35 Jesus chorou.
João 16:20 Na verdade, na verdade vos digo que vós chorastes e vos lamentareis, e o mundo se alegrará, e vós estareis tristes; mas a vossa tristeza se converterá em alegria.
Romanos 9:1 Em Cristo digo a verdade, não minto (dando-me testemunho a minha consciência no Espírito Santo):
I Coríntios 4:11 Até esta presente hora, sofremos fome e sede, e estamos nus, e recebemos bofetadas, e não temos pousada certa,
II Coríntios 1:4 que nos consola em toda a nossa tribulação, para que também possamos consolar os que estiverem em alguma tribulação, com a consolação com que nós mesmos somos consolados de Deus.
II Coríntios 6:10 como contristados, mas sempre alegres; como pobres, mas enriquecendo a muitos; como nada tendo e possuindo tudo.
II Coríntios 7:10 Porque a tristeza segundo Deus opera arrependimento para a salvação, da qual ninguém se arrepende; mas a tristeza do mundo opera a morte.
II Coríntios 11:27 em trabalhos e fadiga, em vigílias, muitas vezes, em fome e sede, em jejum, muitas vezes, em frio e nudez.
II Coríntios 12:10 Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias, por amor de Cristo. Porque, quando estou fraco, então, sou forte.
Tiago 1:2 Meus irmãos, tende grande gozo quando cairdes em várias tentações,
Tiago 1:12 Bem-aventurado o varão que sofre a tentação; porque, quando for provado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor tem prometido aos que o amam.
I Pedro 1:6 em que vós grandemente vos alegrais, ainda que agora importa, sendo necessário, que estejais por um pouco contristados com várias tentações,
Apocalipse 7:16 Nunca mais terão fome, nunca mais terão sede; nem sol nem calma alguma cairá sobre eles,
Apocalipse 21:3 E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles e será o seu Deus.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 6:22

Isaías 65:5 E dizem: Retira-te, e não te chegues a mim, porque sou mais santo do que tu. Estes são uma fumaça no meu nariz, um fogo que arde todo o dia.
Isaías 66:5 Ouvi a palavra do Senhor, vós que tremeis diante da sua palavra. Vossos irmãos, que vos aborrecem e que para longe vos lançam por amor do meu nome, dizem: O Senhor seja glorificado, para que vejamos a vossa alegria! Mas eles serão confundidos.
Mateus 5:10 bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o Reino dos céus;
Mateus 10:18 e sereis até conduzidos à presença dos governadores e dos reis, por causa de mim, para lhes servir de testemunho, a eles e aos gentios.
Mateus 10:22 E odiados de todos sereis por causa do meu nome; mas aquele que perseverar até ao fim será salvo.
Mateus 10:39 Quem achar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a sua vida por amor de mim achá-la-á.
Marcos 13:9 Mas olhai por vós mesmos, porque vos entregarão aos concílios e às sinagogas; sereis açoitados e sereis apresentados ante governadores e reis, por amor de mim, para lhes servir de testemunho.
Lucas 20:15 E, lançando-o fora da vinha, o mataram. Que lhes fará, pois, o senhor da vinha?
Lucas 21:17 E de todos sereis odiados por causa do meu nome.
João 7:7 O mundo não vos pode odiar, mas ele me odeia a mim, porquanto dele testifico que as suas obras são más.
João 9:22 Seus pais disseram isso, porque temiam os judeus, porquanto já os judeus tinham resolvido que, se alguém confessasse ser ele o Cristo, fosse expulso da sinagoga.
João 9:34 Responderam eles e disseram-lhe: Tu és nascido todo em pecados e nos ensinas a nós? E expulsaram-no.
João 12:42 Apesar de tudo, até muitos dos principais creram nele; mas não o confessavam por causa dos fariseus, para não serem expulsos da sinagoga.
João 15:18 Se o mundo vos aborrece, sabei que, primeiro do que a vós, me aborreceu a mim.
João 16:2 Expulsar-vos-ão das sinagogas; vem mesmo a hora em que qualquer que vos matar cuidará fazer um serviço a Deus.
João 17:14 Dei-lhes a tua palavra, e o mundo os odiou, porque não são do mundo, assim como eu não sou do mundo.
Atos 9:16 E eu lhe mostrarei quanto deve padecer pelo meu nome.
Atos 22:22 E ouviram-no até esta palavra e levantaram a voz, dizendo: Tira da terra um tal homem, porque não convém que viva!
Atos 24:5 Temos achado que este homem é uma peste e promotor de sedições entre todos os judeus, por todo o mundo, e o principal defensor da seita dos nazarenos;
I Coríntios 4:10 Nós somos loucos por amor de Cristo, e vós, sábios em Cristo; nós, fracos, e vós, fortes; vós, ilustres, e nós, vis.
II Coríntios 11:23 São ministros de Cristo? (Falo como fora de mim.) Eu ainda mais: em trabalhos, muito mais; em açoites, mais do que eles; em prisões, muito mais; em perigo de morte, muitas vezes.
Filipenses 1:28 E em nada vos espanteis dos que resistem, o que para eles, na verdade, é indício de perdição, mas, para vós, de salvação, e isto de Deus.
I Tessalonicenses 2:14 Porque vós, irmãos, haveis sido feitos imitadores das igrejas de Deus que, na Judeia, estão em Jesus Cristo; porquanto também padecestes de vossos próprios concidadãos o mesmo que os judeus lhes fizeram a eles,
II Timóteo 3:11 perseguições e aflições tais quais me aconteceram em Antioquia, em Icônio e em Listra; quantas perseguições sofri, e o Senhor de todas me livrou.
I Pedro 2:19 porque é coisa agradável que alguém, por causa da consciência para com Deus, sofra agravos, padecendo injustamente.
I Pedro 3:14 Mas também, se padecerdes por amor da justiça, sois bem-aventurados. E não temais com medo deles, nem vos turbeis;
I Pedro 4:12 Amados, não estranheis a ardente prova que vem sobre vós, para vos tentar, como se coisa estranha vos acontecesse;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 6:23

II Samuel 6:16 E sucedeu que, entrando a arca do Senhor na Cidade de Davi, Mical, filha de Saul, estava olhando pela janela e, vendo o rei Davi, que ia bailando e saltando diante do Senhor, o desprezou no seu coração.
I Reis 18:4 porque sucedeu que, destruindo Jezabel os profetas do Senhor, Obadias tomou cem profetas, e de cinquenta em cinquenta os escondeu, numa cova, e os sustentou com pão e água.)
I Reis 19:2 Então, Jezabel mandou um mensageiro a Elias, a dizer-lhe: Assim me façam os deuses e outro tanto, se decerto amanhã a estas horas não puser a tua vida como a de um deles.
I Reis 19:10 E ele disse: Tenho sido muito zeloso pelo Senhor, Deus dos Exércitos, porque os filhos de Israel deixaram o teu concerto, derribaram os teus altares e mataram os teus profetas à espada; e eu fiquei só, e buscam a minha vida para ma tirarem.
I Reis 19:14 E ele disse: Eu tenho sido em extremo zeloso pelo Senhor, Deus dos Exércitos, porque os filhos de Israel deixaram o teu concerto, derribaram os teus altares e mataram os teus profetas à espada; e eu fiquei só, e buscam a minha vida para ma tirarem.
I Reis 21:20 E disse Acabe a Elias: Já me achaste, inimigo meu? E ele disse: Achei-te; porquanto já te vendeste para fazeres o que é mau aos olhos do Senhor.
I Reis 22:8 Então, disse o rei de Israel a Josafá: Ainda há um homem por quem podemos consultar ao Senhor; porém eu o aborreço, porque nunca profetiza de mim bem, mas só mal; este é Micaías, filho de Inlá. E disse Josafá: Não fale o rei assim.
I Reis 22:27 e direis: Assim diz o rei: Metei este homem na casa do cárcere e sustentai-o com o pão de angústia e com a água de amargura, até que eu venha em paz.
II Reis 6:31 E disse: Assim me faça Deus e outro tanto, se a cabeça de Eliseu, filho de Safate, hoje ficar sobre ele.
II Crônicas 36:16 Porém zombaram dos mensageiros de Deus, e desprezaram as suas palavras, e escarneceram dos seus profetas, até que o furor do Senhor subiu tanto, contra o seu povo, que mais nenhum remédio houve.
Neemias 9:26 Porém se obstinaram, e se revoltaram contra ti, e lançaram a tua lei para trás das suas costas, e mataram os teus profetas, que protestavam contra eles, para que voltassem para ti; assim fizeram grandes abominações.
Isaías 35:6 Então, os coxos saltarão como cervos, e a língua dos mudos cantará, porque águas arrebentarão no deserto, e ribeiros, no ermo.
Jeremias 2:30 Em vão castiguei os vossos filhos; eles não aceitaram a correção; a vossa espada devorou os vossos profetas como um leão destruidor.
Mateus 5:12 Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós.
Mateus 6:1 Guardai-vos de fazer a vossa esmola diante dos homens, para serdes vistos por eles; aliás, não tereis galardão junto de vosso Pai, que está nos céus.
Mateus 21:35 E os lavradores, apoderando-se dos servos, feriram um, mataram outro e apedrejaram outro.
Mateus 23:31 Assim, vós mesmos testificais que sois filhos dos que mataram os profetas.
Lucas 1:41 E aconteceu que, ao ouvir Isabel a saudação de Maria, a criancinha saltou no seu ventre; e Isabel foi cheia do Espírito Santo,
Lucas 1:44 Pois eis que, ao chegar aos meus ouvidos a voz da tua saudação, a criancinha saltou de alegria no meu ventre.
Lucas 6:35 Amai, pois, a vossos inimigos, e fazei o bem, e emprestai, sem nada esperardes, e será grande o vosso galardão, e sereis filhos do Altíssimo; porque ele é benigno até para com os ingratos e maus.
Atos 3:8 E, saltando ele, pôs-se em pé, e andou, e entrou com eles no templo, andando, e saltando, e louvando a Deus.
Atos 5:41 Retiraram-se, pois, da presença do conselho, regozijando-se de terem sido julgados dignos de padecer afronta pelo nome de Jesus.
Atos 7:51 Homens de dura cerviz e incircuncisos de coração e ouvido, vós sempre resistis ao Espírito Santo; assim, vós sois como vossos pais.
Atos 14:10 disse em voz alta: Levanta-te direito sobre teus pés. E ele saltou e andou.
Romanos 5:3 E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações, sabendo que a tribulação produz a paciência;
II Coríntios 12:10 Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias, por amor de Cristo. Porque, quando estou fraco, então, sou forte.
Colossenses 1:24 Regozijo-me, agora, no que padeço por vós e na minha carne cumpro o resto das aflições de Cristo, pelo seu corpo, que é a igreja;
I Tessalonicenses 2:14 Porque vós, irmãos, haveis sido feitos imitadores das igrejas de Deus que, na Judeia, estão em Jesus Cristo; porquanto também padecestes de vossos próprios concidadãos o mesmo que os judeus lhes fizeram a eles,
II Tessalonicenses 1:5 prova clara do justo juízo de Deus, para que sejais havidos por dignos do Reino de Deus, pelo qual também padeceis;
II Timóteo 2:12 se sofrermos, também com ele reinaremos; se o negarmos, também ele nos negará;
II Timóteo 4:7 Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé.
Hebreus 11:6 Ora, sem fé é impossível agradar-lhe, porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que é galardoador dos que o buscam.
Hebreus 11:26 tendo, por maiores riquezas, o vitupério de Cristo do que os tesouros do Egito; porque tinha em vista a recompensa.
Hebreus 11:32 E que mais direi? Faltar-me-ia o tempo contando de Gideão, e de Baraque, e de Sansão, e de Jefté, e de Davi, e de Samuel, e dos profetas,
Tiago 1:2 Meus irmãos, tende grande gozo quando cairdes em várias tentações,
I Pedro 4:13 mas alegrai-vos no fato de serdes participantes das aflições de Cristo, para que também na revelação da sua glória vos regozijeis e alegreis.
Apocalipse 2:7 Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao que vencer, dar-lhe-ei a comer da árvore da vida que está no meio do paraíso de Deus.
Apocalipse 2:10 Nada temas das coisas que hás de padecer. Eis que o diabo lançará alguns de vós na prisão, para que sejais tentados; e tereis uma tribulação de dez dias. Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida.
Apocalipse 2:17 Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao que vencer darei eu a comer do maná escondido e dar-lhe-ei uma pedra branca, e na pedra um novo nome escrito, o qual ninguém conhece senão aquele que o recebe.
Apocalipse 2:26 E ao que vencer e guardar até ao fim as minhas obras, eu lhe darei poder sobre as nações,
Apocalipse 3:5 O que vencer será vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida; e confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos.
Apocalipse 3:12 A quem vencer, eu o farei coluna no templo do meu Deus, e dele nunca sairá; e escreverei sobre ele o nome do meu Deus e o nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém, que desce do céu, do meu Deus, e também o meu novo nome.
Apocalipse 21:7 Quem vencer herdará todas as coisas, e eu serei seu Deus, e ele será meu filho.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 6:24

Jó 21:7 Por que razão vivem os ímpios, envelhecem, e ainda se esforçam em poder?
Salmos 49:6 Aqueles que confiam na sua fazenda e se gloriam na multidão das suas riquezas,
Salmos 49:16 Não temas quando alguém se enriquece, quando a glória da sua casa se engrandece.
Salmos 73:3 Pois eu tinha inveja dos soberbos, ao ver a prosperidade dos ímpios.
Provérbios 1:32 Porque o desvio dos simples os matará, e a prosperidade dos loucos os destruirá.
Jeremias 5:4 Eu, porém, disse: Deveras, estes são uns pobres; são loucos, pois não sabem o caminho do Senhor, o juízo do seu Deus.
Amós 4:1 Ouvi esta palavra, vós, vacas de Basã, que estais no monte de Samaria, que oprimis os pobres, que quebrantais os necessitados, que dizeis a seus senhores: Dai cá, e bebamos.
Amós 6:1 Ai dos que repousam em Sião e dos que estão seguros no monte de Samaria; que têm nome entre as primeiras nações, e aos quais vem a casa de Israel!
Ageu 2:9 A glória desta última casa será maior do que a da primeira, diz o Senhor dos Exércitos, e neste lugar darei a paz, diz o Senhor dos Exércitos.
Mateus 6:2 Quando, pois, deres esmola, não faças tocar trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem glorificados pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão.
Mateus 6:5 E, quando orares, não sejas como os hipócritas, pois se comprazem em orar em pé nas sinagogas e às esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão.
Mateus 6:16 E, quando jejuardes, não vos mostreis contristados como os hipócritas, porque desfiguram o rosto, para que aos homens pareça que jejuam. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão.
Lucas 12:15 E disse-lhes: Acautelai-vos e guardai-vos da avareza, porque a vida de qualquer não consiste na abundância do que possui.
Lucas 16:19 Ora, havia um homem rico, e vestia-se de púrpura e de linho finíssimo, e vivia todos os dias regalada e esplendidamente.
Lucas 18:23 Mas, ouvindo ele isso, ficou muito triste, porque era muito rico.
I Timóteo 6:17 Manda aos ricos deste mundo que não sejam altivos, nem ponham a esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus, que abundantemente nos dá todas as coisas para delas gozarmos;
Tiago 2:6 Mas vós desonrastes o pobre. Porventura, não vos oprimem os ricos e não vos arrastam aos tribunais?
Tiago 5:1 Eia, pois, agora vós, ricos, chorai e pranteai por vossas misérias, que sobre vós hão de vir.
Apocalipse 18:6 Tornai-lhe a dar como ela vos tem dado e retribuí-lhe em dobro conforme as suas obras; no cálice em que vos deu de beber, dai-lhe a ela em dobro.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 6:25

Deuteronômio 6:11 e casas cheias de todo bem, que tu não encheste, e poços cavados, que tu não cavaste, e vinhas e olivais, que tu não plantaste, e, quando comeres e te fartares,
I Samuel 2:5 Os que antes eram fartos se alugaram por pão, mas agora cessaram os que eram famintos; até a estéril teve sete filhos, e a que tinha muitos filhos enfraqueceu.
Jó 20:5 o júbilo dos ímpios é breve, e a alegria dos hipócritas, apenas de um momento?
Jó 21:11 Fazem sair as suas crianças como a um rebanho, e seus filhos andam saltando.
Salmos 22:6 Mas eu sou verme, e não homem, opróbrio dos homens e desprezado do povo.
Salmos 49:19 irá para a geração dos seus pais; eles nunca verão a luz.
Provérbios 14:13 Até no riso terá dor o coração, e o fim da alegria é tristeza.
Provérbios 30:9 para que, porventura, de farto te não negue e diga: Quem é o Senhor? Ou que, empobrecendo, venha a furtar e lance mão do nome de Deus.
Eclesiastes 2:2 Do riso disse: Está doido; e da alegria: De que serve esta?
Eclesiastes 7:3 Melhor é a tristeza do que o riso, porque com a tristeza do rosto se faz melhor o coração.
Eclesiastes 7:6 Porque qual o crepitar dos espinhos debaixo de uma panela, tal é o riso do tolo; também isso é vaidade.
Isaías 8:21 E passarão pela terra duramente oprimidos e famintos; e será que, tendo fome e enfurecendo-se, então, amaldiçoarão ao seu rei e ao seu Deus, olhando para cima.
Isaías 9:20 Se cortar da banda direita, ainda terá fome, e, se comer da banda esquerda, ainda se não fartará; cada um comerá a carne de seu braço:
Isaías 21:3 Pelo que os meus lombos estão cheios de grande enfermidade; angústias se apoderaram de mim como as angústias da que dá à luz; estou tão atribulado, que não posso ouvir, e tão desfalecido, que não posso ver.
Isaías 24:7 Pranteia o mosto, e enfraquece a vide; e suspirarão todos os alegres de coração.
Isaías 28:7 Mas também estes erram por causa do vinho e com a bebida forte se desencaminham; até o sacerdote e o profeta erram por causa da bebida forte; são absorvidos do vinho, desencaminham-se por causa da bebida forte, andam errados na visão e tropeçam no juízo.
Isaías 65:13 Pelo que assim diz o Senhor Jeová: Eis que os meus servos comerão, mas vós padecereis fome; eis que os meus servos beberão, mas vós tereis sede; eis que os meus servos se alegrarão, mas vós vos envergonhareis;
Daniel 5:4 Beberam o vinho e deram louvores aos deuses de ouro, de prata, de cobre, de ferro, de madeira e de pedra.
Amós 8:10 E tornarei as vossas festas em luto e todos os vossos cânticos em lamentações, e aparecerá pano de saco sobre todos os lombos e calva sobre toda cabeça; e farei que isso seja como luto de filho único e o seu fim como dia de amarguras.
Naum 1:10 Porque, ainda que eles se entrelacem como os espinhos e se saturem de vinho como bêbados, serão inteiramente consumidos como palha seca.
Mateus 22:11 E o rei, entrando para ver os convidados, viu ali um homem que não estava trajado com veste nupcial.
Lucas 8:53 E riam-se dele, sabendo que estava morta.
Lucas 12:20 Mas Deus lhe disse: Louco, esta noite te pedirão a tua alma, e o que tens preparado para quem será?
Lucas 13:28 Ali, haverá choro e ranger de dentes, quando virdes Abraão, e Isaque, e Jacó, e todos os profetas no Reino de Deus e vós, lançados fora.
Lucas 16:14 E os fariseus, que eram avarentos, ouviam todas essas coisas e zombavam dele.
Efésios 5:4 nem torpezas, nem parvoíces, nem chocarrices, que não convêm; mas, antes, ações de graças.
Filipenses 4:12 Sei estar abatido e sei também ter abundância; em toda a maneira e em todas as coisas, estou instruído, tanto a ter fartura como a ter fome, tanto a ter abundância como a padecer necessidade.
I Tessalonicenses 5:3 Pois que, quando disserem: Há paz e segurança, então, lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida; e de modo nenhum escaparão.
Tiago 4:9 Senti as vossas misérias, e lamentai, e chorai; converta-se o vosso riso em pranto, e o vosso gozo, em tristeza.
Apocalipse 3:17 Como dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta (e não sabes que és um desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu),
Apocalipse 18:7 Quanto ela se glorificou e em delícias esteve, foi-lhe outro tanto de tormento e pranto, porque diz em seu coração: Estou assentada como rainha, não sou viúva e não verei o pranto.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 6:26

I Reis 22:6 Então, o rei de Israel ajuntou os profetas até quase quatrocentos homens e disse-lhes: Irei à peleja contra Ramote-Gileade ou deixarei de ir? E eles disseram: Sobe, porque o Senhor a entregará na mão do rei.
I Reis 22:13 E o mensageiro que foi chamar a Micaías falou-lhe, dizendo: Vês aqui que as palavras dos profetas, a uma voz, predizem coisas boas para o rei; seja, pois, a tua palavra como a palavra de um deles, e fala bem.
I Reis 22:24 Então, Zedequias, filho de Quenaana, chegou, e feriu a Micaías no queixo, e disse: Por onde passou de mim o Espírito do Senhor para falar a ti?
Isaías 30:10 que dizem aos videntes: Não vejais; e aos profetas: Não profetizeis para nós o que é reto; dizei-nos coisas aprazíveis e tende para nós enganadoras lisonjas;
Jeremias 5:31 os profetas profetizam falsamente, e os sacerdotes dominam pelas mãos deles, e o meu povo assim o deseja; e que fareis no fim disso?
Miquéias 2:11 Se houver algum que siga o seu espírito de falsidade, mentindo e dizendo: Eu te profetizarei acerca do vinho e da bebida forte; será esse tal o profeta deste povo.
Mateus 7:15 Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores.
João 7:7 O mundo não vos pode odiar, mas ele me odeia a mim, porquanto dele testifico que as suas obras são más.
João 15:19 Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu, mas, porque não sois do mundo, antes eu vos escolhi do mundo, por isso é que o mundo vos aborrece.
Romanos 16:18 Porque os tais não servem a nosso Senhor Jesus Cristo, mas ao seu ventre; e, com suaves palavras e lisonjas, enganam o coração dos símplices.
II Tessalonicenses 2:8 e, então, será revelado o iníquo, a quem o Senhor desfará pelo assopro da sua boca e aniquilará pelo esplendor da sua vinda;
Tiago 4:4 Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus.
II Pedro 2:1 E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição.
II Pedro 2:18 porque, falando coisas mui arrogantes de vaidades, engodam com as concupiscências da carne e com dissoluções aqueles que se estavam afastando dos que andam em erro,
I João 4:5 Do mundo são; por isso, falam do mundo, e o mundo os ouve.
Apocalipse 13:3 E vi uma de suas cabeças como ferida de morte, e a sua chaga mortal foi curada; e toda a terra se maravilhou após a besta.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 6:27

Êxodo 23:4 Se encontrares o boi do teu inimigo ou o seu jumento, desgarrado, sem falta lho reconduzirás.
Jó 31:29 Se me alegrei da desgraça do que me tem ódio, e se eu exultei quando o mal o achou
Salmos 7:4 se paguei com o mal àquele que tinha paz comigo (antes, livrei ao que me oprimia sem causa);
Provérbios 24:17 Quando cair o teu inimigo, não te alegres, nem quando tropeçar se regozije o teu coração;
Provérbios 25:2 A glória de Deus é encobrir o negócio, mas a glória dos reis é tudo investigar.
Provérbios 25:21 Se o que te aborrece tiver fome, dá-lhe pão para comer; e, se tiver sede, dá-lhe água para beber,
Mateus 5:43 Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo e aborrecerás o teu inimigo.
Marcos 4:24 E disse-lhes: Atendei ao que ides ouvir. Com a medida com que medirdes vos medirão a vós, e ser-vos-á ainda acrescentada.
Lucas 6:22 Bem-aventurados sereis quando os homens vos aborrecerem, e quando vos separarem, e vos injuriarem, e rejeitarem o vosso nome como mau, por causa do Filho do Homem.
Lucas 6:35 Amai, pois, a vossos inimigos, e fazei o bem, e emprestai, sem nada esperardes, e será grande o vosso galardão, e sereis filhos do Altíssimo; porque ele é benigno até para com os ingratos e maus.
Lucas 8:8 E outra caiu em boa terra e, nascida, produziu fruto, cento por um. Dizendo ele estas coisas, clamava: Quem tem ouvidos para ouvir, que ouça.
Lucas 8:15 e a que caiu em boa terra, esses são os que, ouvindo a palavra, a conservam num coração honesto e bom e dão fruto com perseverança.
Lucas 8:18 Vede, pois, como ouvis, porque a qualquer que tiver lhe será dado, e a qualquer que não tiver até o que parece ter lhe será tirado.
Lucas 23:34 E dizia Jesus: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. E, repartindo as suas vestes, lançaram sortes.
Atos 7:60 E, pondo-se de joelhos, clamou com grande voz: Senhor, não lhes imputes este pecado. E, tendo dito isto, adormeceu.
Atos 10:38 como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com virtude; o qual andou fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele.
Romanos 12:17 A ninguém torneis mal por mal; procurai as coisas honestas perante todos os homens.
Gálatas 6:10 Então, enquanto temos tempo, façamos o bem a todos, mas principalmente aos domésticos da fé.
I Tessalonicenses 5:15 Vede que ninguém dê a outrem mal por mal, mas segui, sempre, o bem, tanto uns para com os outros como para com todos.
III Joao 1:11 Amado, não sigas o mal, mas o bem. Quem faz bem é de Deus; mas quem faz mal não tem visto a Deus.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 6:28

Ezequiel 25:15 Assim diz o Senhor Jeová: Visto como os filisteus usaram de vingança e executaram vingança de coração com malícia, para destruírem com perpétua inimizade,
Ezequiel 36:5 Portanto, assim diz o Senhor Jeová: Certamente, no fogo do meu zelo, falei contra o resto das nações e contra todo o Edom. Eles se apropriaram da minha terra, com alegria de todo o coração e com menosprezo de alma, para ser lançada à rapina.
Mateus 5:44 Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem,
Lucas 6:27 Mas a vós, que ouvis, digo: Amai a vossos inimigos, fazei bem aos que vos aborrecem,
Lucas 6:35 Amai, pois, a vossos inimigos, e fazei o bem, e emprestai, sem nada esperardes, e será grande o vosso galardão, e sereis filhos do Altíssimo; porque ele é benigno até para com os ingratos e maus.
Lucas 23:34 E dizia Jesus: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. E, repartindo as suas vestes, lançaram sortes.
Atos 7:60 E, pondo-se de joelhos, clamou com grande voz: Senhor, não lhes imputes este pecado. E, tendo dito isto, adormeceu.
Atos 14:5 E, havendo um motim, tanto dos judeus como dos gentios com os seus principais, para os insultarem e apedrejarem,
Romanos 12:14 abençoai aos que vos perseguem; abençoai e não amaldiçoeis.
I Coríntios 4:12 e nos afadigamos, trabalhando com nossas próprias mãos; somos injuriados e bendizemos; somos perseguidos e sofremos;
Tiago 3:10 de uma mesma boca procede bênção e maldição. Meus irmãos, não convém que isto se faça assim.
I Pedro 3:9 não tornando mal por mal ou injúria por injúria; antes, pelo contrário, bendizendo, sabendo que para isto fostes chamados, para que, por herança, alcanceis a bênção.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 6:29

II Samuel 19:30 E disse Mefibosete ao rei: Tome ele também tudo, pois já veio o rei, meu senhor, em paz à sua casa.
II Crônicas 18:23 Então, Zedequias, filho de Quenaana, se chegou, e feriu a Micaías no queixo, e disse: Por que caminho passou de mim o Espírito do Senhor para falar a ti?
Isaías 50:6 As costas dou aos que me ferem e a face, aos que me arrancam os cabelos; não escondo a face dos que me afrontam e me cospem.
Lamentações de Jeremias 3:30 Dê a face ao que o fere; farte-se de afronta. Cafe.
Miquéias 5:1 Agora, ajunta-te em esquadrões, ó filha de esquadrões; pôr-se-á cerco contra nós; ferirão com a vara no queixo ao juiz de Israel.
Mateus 5:39 Eu, porém, vos digo que não resistais ao mal; mas, se qualquer te bater na face direita, oferece-lhe também a outra;
Mateus 26:67 Então, cuspiram-lhe no rosto e lhe davam murros, e outros o esbofeteavam,
Lucas 22:64 E, vendando-lhe os olhos, feriam-no no rosto e perguntavam-lhe, dizendo: Profetiza-nos: quem é que te feriu?
João 18:22 E, tendo dito isso, um dos criados que ali estavam deu uma bofetada em Jesus, dizendo: Assim respondes ao sumo sacerdote?
Atos 23:2 Mas o sumo sacerdote, Ananias, mandou aos que estavam junto dele que o ferissem na boca.
I Coríntios 4:11 Até esta presente hora, sofremos fome e sede, e estamos nus, e recebemos bofetadas, e não temos pousada certa,
I Coríntios 6:7 Na verdade, é já realmente uma falta entre vós terdes demandas uns contra os outros. Por que não sofreis, antes, a injustiça? Por que não sofreis, antes, o dano?
II Coríntios 11:20 Pois sois sofredores, se alguém vos põe em servidão, se alguém vos devora, se alguém vos apanha, se alguém se exalta, se alguém vos fere no rosto.
Hebreus 10:34 Porque também vos compadecestes dos que estavam nas prisões e com gozo permitistes a espoliação dos vossos bens, sabendo que, em vós mesmos, tendes nos céus uma possessão melhor e permanente.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 6:30

Êxodo 22:26 Se tomares em penhor a veste do teu próximo, lho restituirás antes do pôr do sol,
Deuteronômio 15:7 Quando entre ti houver algum pobre de teus irmãos, em alguma das tuas portas, na tua terra que o Senhor, teu Deus, te dá, não endurecerás o teu coração, nem fecharás a tua mão a teu irmão que for pobre;
Neemias 5:1 Foi, porém, grande o clamor do povo e de suas mulheres contra os judeus, seus irmãos.
Salmos 41:1 Bem-aventurado é aquele que atende ao pobre; o Senhor o livrará no dia do mal.
Salmos 112:9 É liberal, dá aos necessitados; a sua justiça permanece para sempre, e a sua força se exaltará em glória.
Provérbios 3:27 Não detenhas dos seus donos o bem, estando na tua mão poder fazê-lo.
Provérbios 11:24 Alguns há que espalham, e ainda se lhes acrescenta mais; e outros, que retêm mais do que é justo, mas é para a sua perda.
Provérbios 19:17 Ao Senhor empresta o que se compadece do pobre, e ele lhe pagará o seu benefício.
Provérbios 21:26 Todo o dia avidamente cobiça, mas o justo dá e nada retém.
Provérbios 22:9 O que é de bons olhos será abençoado, porque deu do seu pão ao pobre.
Eclesiastes 8:16 Aplicando eu o meu coração a conhecer a sabedoria e a ver o trabalho que há sobre a terra (pois nem de dia nem de noite vê o homem sono nos seus olhos),
Isaías 58:7 Porventura, não é também que repartas o teu pão com o faminto e recolhas em casa os pobres desterrados? E, vendo o nu, o cubras e não te escondas daquele que é da tua carne?
Ezequiel 11:1 Então, me levantou o Espírito, e me levou à porta oriental da Casa do Senhor, que olha para o oriente; e eis que estavam à entrada da porta vinte e cinco homens; e no meio deles vi a Jazanias, filho de Azur, e a Pelatias, filho de Benaías, príncipes do povo.
Mateus 5:42 Dá a quem te pedir e não te desvies daquele que quiser que lhe emprestes.
Mateus 6:12 Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores.
Mateus 18:27 Então, o senhor daquele servo, movido de íntima compaixão, soltou-o e perdoou-lhe a dívida.
Mateus 18:35 Assim vos fará também meu Pai celestial, se do coração não perdoardes, cada um a seu irmão, as suas ofensas.
Lucas 6:38 Dai, e ser-vos-á dado; boa medida, recalcada, sacudida e transbordando vos darão; porque com a mesma medida com que medirdes também vos medirão de novo.
Lucas 11:41 Dai, antes, esmola do que tiverdes, e eis que tudo vos será limpo.
Lucas 12:33 Vendei o que tendes, e dai esmolas, e fazei para vós bolsas que não se envelheçam, tesouro nos céus que nunca acabe, aonde não chega ladrão, e a traça não rói.
Lucas 18:22 E, quando Jesus ouviu isso, disse-lhe: Ainda te falta uma coisa: vende tudo quanto tens, reparte-o pelos pobres e terás um tesouro no céu; depois, vem e segue-me.
Atos 20:35 Tenho-vos mostrado em tudo que, trabalhando assim, é necessário auxiliar os enfermos e recordar as palavras do Senhor Jesus, que disse: Mais bem-aventurada coisa é dar do que receber.
II Coríntios 8:9 porque já sabeis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, por amor de vós se fez pobre, para que, pela sua pobreza, enriquecêsseis.
II Coríntios 9:6 E digo isto: Que o que semeia pouco pouco também ceifará; e o que semeia em abundância em abundância também ceifará.
Efésios 4:28 Aquele que furtava não furte mais; antes, trabalhe, fazendo com as mãos o que é bom, para que tenha o que repartir com o que tiver necessidade.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 6:31

Mateus 7:12 Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós, porque esta é a lei e os profetas.
Mateus 22:39 E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.
Gálatas 5:14 Porque toda a lei se cumpre numa só palavra, nesta: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.
Tiago 2:8 Todavia, se cumprirdes, conforme a Escritura, a lei real: Amarás a teu próximo como a ti mesmo, bem fazeis.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 6:32

Mateus 5:46 Pois, se amardes os que vos amam, que galardão tereis? Não fazem os publicanos também o mesmo?
I Pedro 2:19 porque é coisa agradável que alguém, por causa da consciência para com Deus, sofra agravos, padecendo injustamente.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 6:33

Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 6:34

Deuteronômio 15:8 antes, lhe abrirás de todo a tua mão e livremente lhe emprestarás o que lhe falta, quanto baste para a sua necessidade.
Mateus 5:42 Dá a quem te pedir e não te desvies daquele que quiser que lhe emprestes.
Lucas 6:35 Amai, pois, a vossos inimigos, e fazei o bem, e emprestai, sem nada esperardes, e será grande o vosso galardão, e sereis filhos do Altíssimo; porque ele é benigno até para com os ingratos e maus.
Lucas 14:12 E dizia também ao que o tinha convidado: Quando deres um jantar ou uma ceia, não chames os teus amigos, nem os teus irmãos, nem os teus parentes, nem vizinhos ricos, para que não suceda que também eles te tornem a convidar, e te seja isso recompensado.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 6:35

Levítico 25:35 E, quando teu irmão empobrecer, e as suas forças decaírem, então, sustentá-lo-ás como estrangeiro e peregrino, para que viva contigo.
Salmos 37:26 Compadece-se sempre, e empresta, e a sua descendência é abençoada.
Salmos 112:5 Bem irá ao homem que se compadece e empresta; disporá as suas coisas com juízo.
Salmos 145:9 O Senhor é bom para todos, e as suas misericórdias são sobre todas as suas obras.
Provérbios 19:17 Ao Senhor empresta o que se compadece do pobre, e ele lhe pagará o seu benefício.
Provérbios 22:9 O que é de bons olhos será abençoado, porque deu do seu pão ao pobre.
Mateus 5:44 Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem,
Marcos 5:7 E, clamando com grande voz, disse: Que tenho eu contigo, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Conjuro-te por Deus que não me atormentes.
Lucas 1:32 Este será grande e será chamado Filho do Altíssimo; e o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai,
Lucas 6:27 Mas a vós, que ouvis, digo: Amai a vossos inimigos, fazei bem aos que vos aborrecem,
João 13:35 Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros.
João 15:8 Nisto é glorificado meu Pai: que deis muito fruto; e assim sereis meus discípulos.
Atos 14:17 contudo, não se deixou a si mesmo sem testemunho, beneficiando-vos lá do céu, dando-vos chuvas e tempos frutíferos, enchendo de mantimento e de alegria o vosso coração.
Romanos 5:8 Mas Deus prova o seu amor para conosco em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores.
II Coríntios 8:9 porque já sabeis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, por amor de vós se fez pobre, para que, pela sua pobreza, enriquecêsseis.
I João 3:10 Nisto são manifestos os filhos de Deus e os filhos do diabo: qualquer que não pratica a justiça e não ama a seu irmão não é de Deus.
I João 4:7 Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor é de Deus; e qualquer que ama é nascido de Deus e conhece a Deus.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 6:36

Mateus 5:48 Sede vós, pois, perfeitos, como é perfeito o vosso Pai, que está nos céus.
Efésios 4:31 Toda amargura, e ira, e cólera, e gritaria, e blasfêmias, e toda malícia seja tirada de entre vós.
Efésios 5:1 Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados;
I Pedro 1:15 mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 6:37

Isaías 65:5 E dizem: Retira-te, e não te chegues a mim, porque sou mais santo do que tu. Estes são uma fumaça no meu nariz, um fogo que arde todo o dia.
Mateus 5:7 bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia;
Mateus 6:14 Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós.
Mateus 7:1 Não julgueis, para que não sejais julgados,
Mateus 18:30 Ele, porém, não quis; antes, foi encerrá-lo na prisão, até que pagasse a dívida.
Mateus 18:34 E, indignado, o seu senhor o entregou aos atormentadores, até que pagasse tudo o que devia.
Marcos 11:25 E, quando estiverdes orando, perdoai, se tendes alguma coisa contra alguém, para que vosso Pai, que está nos céus, vos perdoe as vossas ofensas.
Lucas 17:3 Olhai por vós mesmos. E, se teu irmão pecar contra ti, repreende-o; e, se ele se arrepender, perdoa-lhe;
Romanos 2:1 Portanto, és inescusável quando julgas, ó homem, quem quer que sejas, porque te condenas a ti mesmo naquilo em que julgas a outro; pois tu, que julgas, fazes o mesmo.
Romanos 14:3 O que come não despreze o que não come; e o que não come não julgue o que come; porque Deus o recebeu por seu.
Romanos 14:10 Mas tu, por que julgas teu irmão? Ou tu, também, por que desprezas teu irmão? Pois todos havemos de comparecer ante o tribunal de Cristo.
I Coríntios 4:3 Todavia, a mim mui pouco se me dá de ser julgado por vós ou por algum juízo humano; nem eu tampouco a mim mesmo me julgo.
I Coríntios 13:4 O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece,
Efésios 4:32 Antes, sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo.
Colossenses 3:13 suportando-vos uns aos outros e perdoando-vos uns aos outros, se algum tiver queixa contra outro; assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós também.
Tiago 4:11 Irmãos, não faleis mal uns dos outros. Quem fala mal de um irmão e julga a seu irmão fala mal da lei e julga a lei; e, se tu julgas a lei, já não és observador da lei, mas juiz.
Tiago 5:9 Irmãos, não vos queixeis uns contra os outros, para que não sejais condenados. Eis que o juiz está à porta.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 6:38

Deuteronômio 15:10 Livremente lhe darás, e que o teu coração não seja maligno, quando lhe deres; pois por esta causa te abençoará o Senhor, teu Deus, em toda a tua obra e em tudo no que puseres a tua mão.
Deuteronômio 19:16 Quando se levantar testemunha falsa contra alguém, para testificar contra ele acerca de transgressão,
Juízes 1:7 Então, disse Adoni-Bezeque: Setenta reis, com os dedos polegares das mãos e dos pés cortados, apanhavam as migalhas debaixo da minha mesa; assim como eu fiz, assim Deus me pagou. E o trouxeram a Jerusalém, e morreu ali.
Esdras 7:27 Bendito seja o Senhor, Deus de nossos pais, que tal inspirou ao coração do rei, para ornarmos a Casa do Senhor, que está em Jerusalém;
Ester 7:10 Enforcaram, pois, a Hamã na forca que ele tinha preparado para Mardoqueu. Então, o furor do rei se aplacou.
Ester 9:25 Mas, vindo isso perante o rei, mandou ele por cartas que o seu mau intento, que intentara contra os judeus, se tornasse sobre a sua cabeça; pelo que o enforcaram a ele e a seus filhos numa forca.
Jó 31:16 Se retive o que os pobres desejavam ou fiz desfalecer os olhos da viúva;
Jó 42:11 Então, vieram a ele todos os seus irmãos e todas as suas irmãs e todos quantos dantes o conheceram, e comeram com ele pão em sua casa, e se condoeram dele, e o consolaram de todo o mal que o Senhor lhe havia enviado; e cada um deles lhe deu uma peça de dinheiro, e cada um, um pendente de ouro.
Salmos 18:25 Com o benigno te mostrarás benigno; e com o homem sincero te mostrarás sincero;
Salmos 41:1 Bem-aventurado é aquele que atende ao pobre; o Senhor o livrará no dia do mal.
Salmos 79:12 E aos nossos vizinhos, deita-lhes no regaço, setuplicadamente, a sua injúria com que te injuriaram, Senhor.
Provérbios 3:9 Honra ao Senhor com a tua fazenda e com as primícias de toda a tua renda;
Provérbios 10:22 A bênção do Senhor é que enriquece, e ele não acrescenta dores.
Provérbios 19:17 Ao Senhor empresta o que se compadece do pobre, e ele lhe pagará o seu benefício.
Provérbios 22:9 O que é de bons olhos será abençoado, porque deu do seu pão ao pobre.
Eclesiastes 11:1 Lança o teu pão sobre as águas, porque, depois de muitos dias, o acharás.
Isaías 65:6 Eis que está escrito diante de mim: não me calarei; mas eu pagarei, sim, deitar-lhes-ei a recompensa no seu seio,
Mateus 7:2 porque com o juízo com que julgardes sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir a vós.
Mateus 10:42 E qualquer que tiver dado só que seja um copo de água fria a um destes pequenos, em nome de discípulo, em verdade vos digo que de modo algum perderá o seu galardão.
Marcos 4:24 E disse-lhes: Atendei ao que ides ouvir. Com a medida com que medirdes vos medirão a vós, e ser-vos-á ainda acrescentada.
Lucas 6:30 E dá a qualquer que te pedir; e ao que tomar o que é teu, não lho tornes a pedir.
II Coríntios 8:14 mas para igualdade; neste tempo presente, a vossa abundância supra a falta dos outros, para que também a sua abundância supra a vossa falta, e haja igualdade,
II Coríntios 9:6 E digo isto: Que o que semeia pouco pouco também ceifará; e o que semeia em abundância em abundância também ceifará.
Filipenses 4:17 Não que procure dádivas, mas procuro o fruto que aumente a vossa conta.
Tiago 2:13 Porque o juízo será sem misericórdia sobre aquele que não fez misericórdia; e a misericórdia triunfa sobre o juízo.
Apocalipse 16:5 E ouvi o anjo das águas que dizia: Justo és tu, ó Senhor, que és, e que eras, e santo és, porque julgaste estas coisas.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 6:39

Isaías 9:16 Porque os guias deste povo são enganadores, e os que por eles são guiados são devorados.
Isaías 56:10 Todos os seus atalaias são cegos, nada sabem; todos são cães mudos, não podem ladrar; andam adormecidos, estão deitados e amam o tosquenejar.
Jeremias 6:15 Porventura, envergonham-se de cometer abominação? Pelo contrário, de maneira nenhuma se envergonham, nem tampouco sabem que coisa é envergonhar-se; portanto, cairão entre os que caem; no tempo em que eu os visitar, tropeçarão, diz o Senhor.
Jeremias 8:12 Porventura, envergonham-se de cometer abominação? Pelo contrário, de maneira nenhuma se envergonham, nem sabem que coisa é envergonhar-se; portanto, cairão entre os que caem e tropeçarão no tempo em que eu os visitar, diz o Senhor.
Jeremias 14:15 Portanto, assim diz o Senhor acerca dos profetas que profetizam em meu nome, sem que eu os tenha mandado, e dizem que nem espada, nem fome haverá nesta terra: À espada e à fome serão consumidos esses profetas.
Miquéias 3:6 Portanto, se vos fará noite, para que não haja profecia, e haverá trevas, para que não haja adivinhação, e se porá o sol sobre esses profetas, e o dia sobre eles se enegrecerá.
Zacarias 11:15 E o Senhor me disse: Toma ainda para ti o instrumento de um pastor insensato.
Mateus 15:14 Deixai-os; são condutores cegos; ora, se um cego guiar outro cego, ambos cairão na cova.
Mateus 23:16 Ai de vós, condutores cegos! Pois que dizeis: Qualquer que jurar pelo templo, isso nada é; mas o que jurar pelo ouro do templo, esse é devedor.
Mateus 23:33 Serpentes, raça de víboras! Como escapareis da condenação do inferno?
Romanos 2:19 e confias que és guia dos cegos, luz dos que estão em trevas,
I Timóteo 6:3 Se alguém ensina alguma outra doutrina e se não conforma com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo e com a doutrina que é segundo a piedade,
II Timóteo 3:13 Mas os homens maus e enganadores irão de mal para pior, enganando e sendo enganados.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 6:40

Mateus 10:24 Não é o discípulo mais do que o mestre, nem é o servo mais do que o seu senhor.
Mateus 23:15 Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que percorreis o mar e a terra para fazer um prosélito; e, depois de o terdes feito, o fazeis filho do inferno duas vezes mais do que vós.
João 13:16 Na verdade, na verdade vos digo que não é o servo maior do que o seu senhor, nem o enviado, maior do que aquele que o enviou.
João 15:20 Lembrai-vos da palavra que vos disse: não é o servo maior do que o seu senhor. Se a mim me perseguiram, também vos perseguirão a vós; se guardarem a minha palavra, também guardarão a vossa.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 6:41

II Samuel 12:5 Então, o furor de Davi se acendeu em grande maneira contra aquele homem, e disse a Natã: Vive o Senhor, que digno de morte é o homem que fez isso.
II Samuel 20:9 E disse Joabe a Amasa: Vai contigo bem, meu irmão? E Joabe, com a mão direita, pegou da barba de Amasa, para o beijar.
II Samuel 20:20 Então, respondeu Joabe e disse: Longe, longe de mim que eu tal faça, que eu devore ou arruíne!
I Reis 2:32 Assim o Senhor fará recair o sangue dele sobre a sua cabeça, porque deu sobre dois homens mais justos e melhores do que ele e os matou à espada, sem que Davi, meu pai, o soubesse, a saber: a Abner, filho de Ner, chefe do exército de Israel, e a Amasa, filho de Jéter, chefe do exército de Judá.
I Crônicas 21:6 Porém os de Levi e Benjamim não contou entre eles, porque a palavra do rei foi abominável a Joabe.
Salmos 36:2 Porque em seus olhos se lisonjeia, até que a sua iniquidade se mostre detestável.
Jeremias 17:9 Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá?
Ezequiel 18:28 Pois quem reconsidera e se converte de todas as suas transgressões que cometeu, certamente viverá, não morrerá.
Mateus 7:3 E por que reparas tu no argueiro que está no olho do teu irmão e não vês a trave que está no teu olho?
João 8:7 E, como insistissem, perguntando-lhe, endireitou-se e disse-lhes: Aquele que dentre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela.
João 8:40 Mas, agora, procurais matar-me a mim, homem que vos tem dito a verdade que de Deus tem ouvido; Abraão não fez isso.
Romanos 2:1 Portanto, és inescusável quando julgas, ó homem, quem quer que sejas, porque te condenas a ti mesmo naquilo em que julgas a outro; pois tu, que julgas, fazes o mesmo.
Romanos 2:21 tu, pois, que ensinas a outro, não te ensinas a ti mesmo? Tu, que pregas que não se deve furtar, furtas?
Tiago 1:24 porque se contempla a si mesmo, e foi-se, e logo se esqueceu de como era.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 6:42

Salmos 50:16 Mas ao ímpio diz Deus: Que tens tu que recitar os meus estatutos e que tomar o meu concerto na tua boca,
Salmos 51:9 Esconde a tua face dos meus pecados e apaga todas as minhas iniquidades.
Provérbios 18:17 O que primeiro começa o seu pleito justo parece; mas vem o seu companheiro e o examina.
Mateus 6:22 A candeia do corpo são os olhos; de sorte que, se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo terá luz.
Mateus 23:13 Mas ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que fechais aos homens o Reino dos céus; e nem vós entrais, nem deixais entrar aos que estão entrando.
Mateus 26:75 E lembrou-se Pedro das palavras de Jesus, que lhe dissera: Antes que o galo cante, três vezes me negarás. E, saindo dali, chorou amargamente.
Lucas 13:15 Respondeu-lhe, porém, o Senhor e disse: Hipócrita, no sábado não desprende da manjedoura cada um de vós o seu boi ou jumento e não o leva a beber água?
Lucas 22:32 Mas eu roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça; e tu, quando te converteres, confirma teus irmãos.
Atos 2:38 E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para perdão dos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo.
Atos 8:21 Tu não tens parte nem sorte nesta palavra, porque o teu coração não é reto diante de Deus.
Atos 9:9 E esteve três dias sem ver, e não comeu, nem bebeu.
Atos 13:10 Ó filho do diabo, cheio de todo o engano e de toda a malícia, inimigo de toda a justiça, não cessarás de perturbar os retos caminhos do Senhor?
Romanos 2:1 Portanto, és inescusável quando julgas, ó homem, quem quer que sejas, porque te condenas a ti mesmo naquilo em que julgas a outro; pois tu, que julgas, fazes o mesmo.
Romanos 2:21 tu, pois, que ensinas a outro, não te ensinas a ti mesmo? Tu, que pregas que não se deve furtar, furtas?
II Coríntios 5:18 E tudo isso provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo e nos deu o ministério da reconciliação,
I Tessalonicenses 2:10 Vós e Deus sois testemunhas de quão santa, justa e irrepreensivelmente nos houvemos para convosco, os que crestes.
II Timóteo 2:21 De sorte que, se alguém se purificar destas coisas, será vaso para honra, santificado e idôneo para uso do Senhor e preparado para toda boa obra.
II Pedro 1:9 Pois aquele em quem não há estas coisas é cego, nada vendo ao longe, havendo-se esquecido da purificação dos seus antigos pecados.
Apocalipse 3:17 Como dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta (e não sabes que és um desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu),
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 6:43

Salmos 92:12 O justo florescerá como a palmeira; crescerá como o cedro no Líbano.
Isaías 5:4 Que mais se podia fazer à minha vinha, que eu lhe não tenha feito? E como, esperando eu que desse uvas boas, veio a produzir uvas bravas?
Isaías 61:3 a ordenar acerca dos tristes de Sião que se lhes dê ornamento por cinza, óleo de gozo por tristeza, veste de louvor por espírito angustiado, a fim de que se chamem árvores de justiça, plantação do Senhor, para que ele seja glorificado.
Jeremias 2:21 Eu mesmo te plantei como vide excelente, uma semente inteiramente fiel; como, pois, te tornaste para mim uma planta degenerada, de vide estranha?
Mateus 3:10 E também, agora, está posto o machado à raiz das árvores; toda árvore, pois, que não produz bom fruto é cortada e lançada no fogo.
Mateus 7:16 Por seus frutos os conhecereis. Porventura, colhem-se uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos?
Mateus 12:33 Ou dizeis que a árvore é boa e o seu fruto, bom, ou dizeis que a árvore é má e o seu fruto, mau; porque pelo fruto se conhece a árvore.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 6:44

Mateus 12:33 Ou dizeis que a árvore é boa e o seu fruto, bom, ou dizeis que a árvore é má e o seu fruto, mau; porque pelo fruto se conhece a árvore.
Gálatas 5:19 Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: prostituição, impureza, lascívia,
Tito 2:11 Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens,
Tiago 3:12 Meus irmãos, pode também a figueira produzir azeitonas ou a videira, figos? Assim, tampouco pode uma fonte dar água salgada e doce.
Judas 1:12 Estes são manchas em vossas festas de fraternidade, banqueteando-se convosco e apascentando-se a si mesmos sem temor; são nuvens sem água, levadas pelos ventos de uma para outra parte; são como árvores murchas, infrutíferas, duas vezes mortas, desarraigadas;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 6:45

Salmos 12:2 Cada um fala com falsidade ao seu próximo; falam com lábios lisonjeiros e coração dobrado.
Salmos 37:30 A boca do justo fala da sabedoria; a sua língua fala do que é reto.
Salmos 40:8 Deleito-me em fazer a tua vontade, ó Deus meu; sim, a tua lei está dentro do meu coração.
Salmos 41:6 E, se algum deles vem ver-me, diz coisas vãs; no seu coração amontoa a maldade; em saindo para fora, é disso que fala.
Salmos 52:2 A tua língua intenta o mal, como uma navalha afiada, traçando enganos.
Salmos 59:7 Eis que eles dão gritos com a boca; espadas estão nos seus lábios; porque dizem eles: Quem ouve?
Salmos 59:12 Pelo pecado da sua boca e pelas palavras dos seus lábios fiquem presos na sua soberba; e pelas maldições e pelas mentiras que proferem.
Salmos 64:3 os quais afiaram a sua língua como espadas; e armaram, por suas flechas, palavras amargas,
Salmos 71:15 A minha boca relatará as bênçãos da tua justiça e da tua salvação todo o dia, posto que não conheça o seu número.
Salmos 140:5 Os soberbos armaram-me laços e cordas; estenderam a rede à beira do caminho; armaram-me laços corrediços. (Selá)
Provérbios 4:23 Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as saídas da vida.
Provérbios 10:20 Prata escolhida é a língua do justo; o coração dos ímpios é de nenhum preço.
Provérbios 12:18 Há alguns cujas palavras são como pontas de espada, mas a língua dos sábios é saúde.
Provérbios 15:23 O homem se alegra na resposta da sua boca, e a palavra, a seu tempo, quão boa é!
Provérbios 22:17 Inclina o teu ouvido, e ouve as palavras dos sábios, e aplica o teu coração à minha ciência.
Jeremias 9:2 Prouvera a Deus eu tivesse no deserto uma estalagem de caminhantes! Então, deixaria o meu povo e me apartaria dele, porque todos eles são adúlteros, são um bando de aleivosos;
Mateus 12:34 Raça de víboras, como podeis vós dizer boas coisas, sendo maus? Pois do que há em abundância no coração, disso fala a boca.
João 7:38 Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de água viva correrão do seu ventre.
Atos 5:3 Disse, então, Pedro: Ananias, por que encheu Satanás o teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo e retivesses parte do preço da herdade?
Atos 8:19 dizendo: Dai-me também a mim esse poder, para que aquele sobre quem eu puser as mãos receba o Espírito Santo.
Romanos 3:13 A sua garganta é um sepulcro aberto; com a língua tratam enganosamente; peçonha de áspides está debaixo de seus lábios;
II Coríntios 4:6 Porque Deus, que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo.
Efésios 3:8 A mim, o mínimo de todos os santos, me foi dada esta graça de anunciar entre os gentios, por meio do evangelho, as riquezas incompreensíveis de Cristo
Efésios 4:29 Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem.
Efésios 5:3 Mas a prostituição e toda impureza ou avareza nem ainda se nomeiem entre vós, como convém a santos;
Efésios 5:19 falando entre vós com salmos, e hinos, e cânticos espirituais, cantando e salmodiando ao Senhor no vosso coração,
Colossenses 3:16 A palavra de Cristo habite em vós abundantemente, em toda a sabedoria, ensinando-vos e admoestando-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais; cantando ao Senhor com graça em vosso coração.
Colossenses 4:6 A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para que saibais como vos convém responder a cada um.
Hebreus 8:10 Porque este é o concerto que, depois daqueles dias, farei com a casa de Israel, diz o Senhor: porei as minhas leis no seu entendimento e em seu coração as escreverei; e eu lhes serei por Deus, e eles me serão por povo.
Tiago 3:5 Assim também a língua é um pequeno membro e gloria-se de grandes coisas. Vede quão grande bosque um pequeno fogo incendeia.
Judas 1:15 para fazer juízo contra todos e condenar dentre eles todos os ímpios, por todas as suas obras de impiedade que impiamente cometeram e por todas as duras palavras que ímpios pecadores disseram contra ele.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 6:46

Malaquias 1:6 O filho honrará o pai, e o servo, ao seu senhor; e, se eu sou Pai, onde está a minha honra? E, se eu sou Senhor, onde está o meu temor? ? diz o Senhor dos Exércitos a vós, ó sacerdotes, que desprezais o meu nome e dizeis: Em que desprezamos nós o teu nome?
Mateus 7:21 Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no Reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.
Mateus 25:11 E, depois, chegaram também as outras virgens, dizendo: Senhor, senhor, abre-nos a porta!
Mateus 25:24 Mas, chegando também o que recebera um talento disse: Senhor, eu conhecia-te, que és um homem duro, que ceifas onde não semeaste e ajuntas onde não espalhaste;
Mateus 25:44 Então, eles também lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, ou com sede, ou estrangeiro, ou nu, ou enfermo, ou na prisão e não te servimos?
Lucas 13:25 Quando o pai de família se levantar e cerrar a porta, e começardes a estar de fora e a bater à porta, dizendo: Senhor, Senhor, abre-nos; e, respondendo ele, vos disser: Não sei de onde vós sois,
João 13:13 Vós me chamais Mestre e Senhor e dizeis bem, porque eu o sou.
Gálatas 6:7 Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 6:47

Isaías 55:3 Inclinai os ouvidos e vinde a mim; ouvi, e a vossa alma viverá; porque convosco farei um concerto perpétuo, dando-vos as firmes beneficências de Davi.
Mateus 7:24 Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha.
Mateus 11:28 Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.
Mateus 12:50 porque qualquer que fizer a vontade de meu Pai, que está nos céus, este é meu irmão, e irmã, e mãe.
Mateus 17:5 E, estando ele ainda a falar, eis que uma nuvem luminosa os cobriu. E da nuvem saiu uma voz que dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo; escutai-o.
Lucas 8:8 E outra caiu em boa terra e, nascida, produziu fruto, cento por um. Dizendo ele estas coisas, clamava: Quem tem ouvidos para ouvir, que ouça.
Lucas 8:13 e os que estão sobre pedra, estes são os que, ouvindo a palavra, a recebem com alegria, mas, como não têm raiz, apenas creem por algum tempo e, no tempo da tentação, se desviam;
Lucas 11:28 Mas ele disse: Antes, bem-aventurados os que ouvem a palavra de Deus e a guardam.
Lucas 14:26 Se alguém vier a mim e não aborrecer a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs, e ainda também a sua própria vida, não pode ser meu discípulo.
João 5:40 E não quereis vir a mim para terdes vida.
João 6:35 E Jesus lhes disse: Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome; e quem crê em mim nunca terá sede.
João 6:37 Tudo o que o Pai me dá virá a mim; e o que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora.
João 6:44 Ninguém pode vir a mim, se o Pai, que me enviou, o não trouxer; e eu o ressuscitarei no último Dia.
João 8:52 Disseram-lhe, pois, os judeus: Agora, conhecemos que tens demônio. Morreu Abraão e os profetas; e tu dizes: Se alguém guardar a minha palavra, nunca provará a morte.
João 9:27 Respondeu-lhes: Já vo-lo disse e não ouvistes; para que o quereis tornar a ouvir? Quereis vós, porventura, fazer-vos também seus discípulos?
João 10:27 As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu conheço-as, e elas me seguem;
João 13:17 Se sabeis essas coisas, bem-aventurados sois se as fizerdes.
João 14:15 Se me amardes, guardareis os meus mandamentos.
João 14:21 Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, este é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei e me manifestarei a ele.
João 15:9 Como o Pai me amou, também eu vos amei a vós; permanecei no meu amor.
Romanos 2:7 a saber: a vida eterna aos que, com perseverança em fazer bem, procuram glória, e honra, e incorrupção;
Hebreus 5:9 E, sendo ele consumado, veio a ser a causa de eterna salvação para todos os que lhe obedecem,
Tiago 1:22 E sede cumpridores da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos com falsos discursos.
Tiago 4:17 Aquele, pois, que sabe fazer o bem e o não faz comete pecado.
I Pedro 2:4 E, chegando-vos para ele, a pedra viva, reprovada, na verdade, pelos homens, mas para com Deus eleita e preciosa,
II Pedro 1:10 Portanto, irmãos, procurai fazer cada vez mais firme a vossa vocação e eleição; porque, fazendo isto, nunca jamais tropeçareis.
I João 2:29 Se sabeis que ele é justo, sabeis que todo aquele que pratica a justiça é nascido dele.
I João 3:7 Filhinhos, ninguém vos engane. Quem pratica justiça é justo, assim como ele é justo.
Apocalipse 22:14 Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestiduras no sangue do Cordeiro, para que tenham direito à árvore da vida e possam entrar na cidade pelas portas.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 6:48

Deuteronômio 32:15 E, engordando-se Jesurum, deu coices; engordaste-te, engrossaste-te e de gordura te cobriste; e deixou a Deus, que o fez, e desprezou a Rocha da sua salvação.
Deuteronômio 32:18 Esqueceste-te da Rocha que te gerou; e em esquecimento puseste o Deus que te formou.
Deuteronômio 32:31 Porque a sua rocha não é como a nossa Rocha, sendo até os nossos inimigos juízes disso.
I Samuel 2:2 Não há santo como é o Senhor; porque não há outro fora de ti; e rocha nenhuma há como o nosso Deus.
II Samuel 22:2 Disse, pois: O Senhor é o meu rochedo, e o meu lugar forte, e o meu libertador.
II Samuel 22:5 Porque me cercaram as ondas de morte, as torrentes de Belial me assombraram.
II Samuel 22:32 Porque, quem é Deus, senão o Senhor? E quem é rochedo, senão o nosso Deus?
II Samuel 22:47 Vive o Senhor, e bendito seja o meu rochedo; e exaltado seja Deus, a rocha da minha salvação,
II Samuel 23:3 Disse o Deus de Israel, a Rocha de Israel a mim me falou: Haverá um justo que domine sobre os homens, que domine no temor de Deus.
Salmos 32:6 Pelo que todo aquele que é santo orará a ti, a tempo de te poder achar; até no transbordar de muitas águas, estas a ele não chegarão.
Salmos 46:1 Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem-presente na angústia.
Salmos 62:2 Só ele é a minha rocha e a minha salvação; é a minha defesa; não serei grandemente abalado.
Salmos 93:3 Os rios levantam, ó Senhor, os rios levantam o seu ruído, os rios levantam as suas ondas.
Salmos 95:1 Vinde, cantemos ao Senhor! Cantemos com júbilo à rocha da nossa salvação!
Salmos 125:1 Os que confiam no Senhor serão como o monte Sião, que não se abala, mas permanece para sempre.
Provérbios 10:25 Como a tempestade, assim passa o ímpio, mas o justo tem perpétuo fundamento.
Isaías 26:4 Confiai no Senhor perpetuamente; porque o Senhor Deus é uma rocha eterna.
Isaías 28:16 Portanto, assim diz o Senhor Jeová: Eis que eu assentei em Sião uma pedra, uma pedra já provada, pedra preciosa de esquina, que está bem firme e fundada; aquele que crer não se apresse.
Isaías 59:19 Então, temerão o nome do Senhor desde o poente e a sua glória, desde o nascente do sol; vindo o inimigo como uma corrente de águas, o Espírito do Senhor arvorará contra ele a sua bandeira.
Naum 1:8 E com uma inundação transbordante acabará de uma vez com o seu lugar; e as trevas perseguirão os seus inimigos.
Mateus 7:25 E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e não caiu, porque estava edificada sobre a rocha.
João 16:33 Tenho-vos dito isso, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo.
Atos 14:22 confirmando o ânimo dos discípulos, exortando-os a permanecer na fé, pois que por muitas tribulações nos importa entrar no Reino de Deus.
Romanos 8:35 Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada?
I Coríntios 3:10 Segundo a graça de Deus que me foi dada, pus eu, como sábio arquiteto, o fundamento, e outro edifica sobre ele; mas veja cada um como edifica sobre ele.
I Coríntios 15:55 Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória?
Efésios 2:20 edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina;
II Timóteo 2:19 Todavia, o fundamento de Deus fica firme, tendo este selo: O Senhor conhece os que são seus, e qualquer que profere o nome de Cristo aparte-se da iniquidade.
I Pedro 2:4 E, chegando-vos para ele, a pedra viva, reprovada, na verdade, pelos homens, mas para com Deus eleita e preciosa,
II Pedro 1:10 Portanto, irmãos, procurai fazer cada vez mais firme a vossa vocação e eleição; porque, fazendo isto, nunca jamais tropeçareis.
II Pedro 3:10 Mas o Dia do Senhor virá como o ladrão de noite, no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a terra e as obras que nela há se queimarão.
I João 2:28 E agora, filhinhos, permanecei nele, para que, quando ele se manifestar, tenhamos confiança e não sejamos confundidos por ele na sua vinda.
Judas 1:24 Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar e apresentar-vos irrepreensíveis, com alegria, perante a sua glória,
Apocalipse 6:14 E o céu retirou-se como um livro que se enrola; e todos os montes e ilhas foram removidos do seu lugar.
Apocalipse 20:11 E vi um grande trono branco e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiu a terra e o céu, e não se achou lugar para eles.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 6:49

Provérbios 28:18 O que anda sinceramente salvar-se-á, mas o perverso em seus caminhos cairá logo.
Jeremias 44:16 Quanto à palavra que nos anunciaste em nome do Senhor, não te obedeceremos a ti;
Ezequiel 33:31 E eles vêm a ti, como o povo costuma vir, e se assentam diante de ti como meu povo, e ouvem as tuas palavras, mas não as põem por obra; pois lisonjeiam com a sua boca, mas o seu coração segue a sua avareza.
Oséias 4:14 Eu não castigarei vossas filhas, que se prostituem, nem vossas noras, quando adulteram; porque eles mesmos com as prostitutas se desviam e com as meretrizes sacrificam, pois o povo que não tem entendimento será transtornado.
Mateus 12:43 E, quando o espírito imundo tem saído do homem, anda por lugares áridos, buscando repouso, e não o encontra.
Mateus 13:20 porém o que foi semeado em pedregais é o que ouve a palavra e logo a recebe com alegria;
Mateus 21:29 Ele, porém, respondendo, disse: Não quero. Mas, depois, arrependendo-se, foi.
Mateus 23:3 Observai, pois, e praticai tudo o que vos disserem; mas não procedais em conformidade com as suas obras, porque dizem e não praticam.
Mateus 24:10 Nesse tempo, muitos serão escandalizados, e trair-se-ão uns aos outros, e uns aos outros se aborrecerão.
Marcos 4:17 mas não têm raiz em si mesmos; antes, são temporãos; depois, sobrevindo tribulação ou perseguição por causa da palavra, logo se escandalizam.
Lucas 6:46 E por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que eu digo?
Lucas 8:5 Um semeador saiu a semear a sua semente, e, quando semeava, caiu alguma junto do caminho e foi pisada, e as aves do céu a comeram.
Lucas 10:12 E digo-vos que mais tolerância haverá naquele dia para Sodoma do que para aquela cidade.
Lucas 11:24 Quando o espírito imundo tem saído do homem, anda por lugares secos, buscando repouso; e, não o achando, diz: Tornarei para minha casa, de onde saí.
Lucas 12:47 E o servo que soube a vontade do seu senhor e não se aprontou, nem fez conforme a sua vontade, será castigado com muitos açoites.
Lucas 19:14 Mas os seus concidadãos aborreciam-no e mandaram após ele embaixadores, dizendo: Não queremos que este reine sobre nós.
Lucas 19:27 E, quanto àqueles meus inimigos que não quiseram que eu reinasse sobre eles, trazei-os aqui e matai-os diante de mim.
João 15:2 Toda vara em mim que não dá fruto, a tira; e limpa toda aquela que dá fruto, para que dê mais fruto.
Atos 20:29 Porque eu sei isto: que, depois da minha partida, entrarão no meio de vós lobos cruéis, que não perdoarão o rebanho.
Atos 26:11 E, castigando-os muitas vezes por todas as sinagogas, os obriguei a blasfemar. E, enfurecido demasiadamente contra eles, até nas cidades estranhas os persegui.
I Tessalonicenses 3:5 Portanto, não podendo eu também esperar mais, mandei-o saber da vossa fé, temendo que o tentador vos tentasse, e o nosso trabalho viesse a ser inútil.
Hebreus 10:26 Porque, se pecarmos voluntariamente, depois de termos recebido o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados,
Tiago 1:22 E sede cumpridores da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos com falsos discursos.
Tiago 2:17 Assim também a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma.
II Pedro 1:5 e vós também, pondo nisto mesmo toda a diligência, acrescentai à vossa fé a virtude, e à virtude, a ciência,
II Pedro 2:20 Porquanto se, depois de terem escapado das corrupções do mundo, pelo conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo, forem outra vez envolvidos nelas e vencidos, tornou-se-lhes o último estado pior do que o primeiro.
I João 2:3 E nisto sabemos que o conhecemos: se guardarmos os seus mandamentos.
I João 2:19 Saíram de nós, mas não eram de nós; porque, se fossem de nós, ficariam conosco; mas isto é para que se manifestasse que não são todos de nós.


Notas de rodapé da Bíblia (HD) - Haroldo Dutra

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão Haroldo Dutra são comentários e explicações adicionais fornecidos pelo tradutor para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas de rodapé são baseadas em pesquisas, análises históricas, culturais e linguísticas, bem como em outras referências bíblicas, a fim de fornecer um contexto mais profundo e uma interpretação mais precisa do significado original do texto. As notas de rodapé são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Lucas 6 : 1
atravessar
Lit. “passar por, atravessar”. Possível referência a algum tipo de caminhada dentro da seara, com o objetivo de colher espigas. Nesse caso, o termo teria acepção técnica ligada à agricultura.

Lucas 6 : 1
debulhando-as
Lit. “triturar, esmigalhar; esfregar; debulhar”. Nesta passagem, a palavra é usada em sua acepção técnica de termo ligado à agricultura, sobretudo ao cultivo de cereais.

Lucas 6 : 2
Lc 6:2
Os discípulos de Jesus não sofrem censura por colherem espigas em um campo alheio, conduta permitida pela Torah (Dt 23:26), mas por fazê-lo num dia de sábado, uma vez que era proibido qualquer tipo de trabalho (Ex 34:21) neste dia, segundo regras de interpretação complexas elaboradas pelos fariseus.

Lucas 6 : 4
pães da apresentação
Lit. “pães da exposição, apresentação, proposição”. Trata-se do “pão perpétuo”, aquele que estaria sempre sobre a mesa (Nm 4:7), expostos na presença do Senhor (2Cr 2:4) e preparados todos os sábados (1Cr 9:32), visto que deviam estar sempre frescos. A cada sábado eram trocados por outros novos, sendo que os pães velhos pertenciam aos sacerdotes, que poderiam comê-los no “lugar santo” (Ex 25:30; Lv 24:5-9; 1Sm 21:6). Eram doze pães, colocados sobre a mesa, seis de um lado e seis do outro, num local conhecido como “lugar santo”, onde somente os sacerdotes tinham acesso.

Lucas 6 : 6
atrofiada
Lit. “seca, ressequida, murcha; atrofiada”.

Lucas 6 : 7
observavam
Lit. “observar, espiar, vigiar, espreitar”.

Lucas 6 : 8
arrazoado
Lit. “pensamento, opinião, raciocínio; disputa, arrazoado, argumentação, consideração; plano, cogitação, desígnio”.

Lucas 6 : 9
cessar
Lit. “cessar, desaparecer, eclipsar-se, morrer; deixar, abandonar”. Referência ao caráter efêmero das riquezas terrenas.

Lucas 6 : 9
tabernáculos
Lit. “tenda, tabernáculo”. A palavra evoca os quarenta anos no deserto, durante os quais o povo hebreu habitou em tendas; evoca o tabernáculo (tenda sagrada) na qual Moisés mantinha contato mais estreito com Deus; evoca, também, a festa das tendas em que se comemora a colheita.

Lucas 6 : 9
eternos
Lit. “de duração indeterminada; eterno, sem fim”.

Lucas 6 : 11
loucura
Lit. “loucura, tolice, estupidez, precipitação, falta de entendimento”.

Lucas 6 : 12
permaneceu em vigília
Lit. “estava fazendo vigília”. Trata-se de termo técnico utilizado pelos escritores médicos para se referirem a vigílias que duravam a noite inteira.

Lucas 6 : 13
se fez dia
Lit. “tornou-se dia”.

Lucas 6 : 17
multidão
Lit. “multidão (número); massa, quantidade (volume); imensidade (espaço); grande duração (tempo)”.

Lucas 6 : 17
costa
Lit. “costa marítima, litoral, beira-mar; {lugar} situado junto ao mar, região costeira; habitantes da costa”. Nesse contexto, a palavra é utilizada em sua acepção técnica de termo náutico, que integra o vasto vocabulário de Lucas a respeito do tema.

Lucas 6 : 18
atormentados
Lit. “perturbar, atormentar, molestar”. Trata-se de termo técnico utilizado pelos escritores médicos.

Lucas 6 : 20
pobres
Lit. “mendicante, pedinte, pobre; oprimido”. Expressa a situação de extrema penúria. Vocábulo derivado do verbo “mendigar; ser ou tornar-se pobre”.

Lucas 6 : 21
vós que tendes fome
Lit. “os que têm fome e os que têm sede”.

Lucas 6 : 22
excluírem
Lit. “excluir, apartar, excomungar; despedir; delimitar, demarcar fronteira”.

Lucas 6 : 22
mau
Lit. “mal; mau, malvado, malevolente; maligno, malfeitor, perverso; criminoso, ímpio”. No grego clássico, a expressão significava “sobrecarregado”, “cheio de sofrimento”, “desafortunado”, “miserável”, “indigno”, como também “mau”, “causador de infortúnio”, “perigoso”. No Novo Testamento refere-se tanto ao “mal” quanto ao “malvado”, “mau”, “maligno”, sendo que em alguns casos substitui a palavra hebraica “satanás” (adversário).

Lucas 6 : 23
Alegrai-vos
Lit. “alegrar-se, regozijar-se, contentar-se (estar contente)”

Lucas 6 : 23
recompensa
Lit. “salário, remuneração, pagamento; recompensa”.

Lucas 6 : 23
dessa forma
Lit. “segundo/conforme/de estas {coisas}”.

Lucas 6 : 25
aflitos
Lit. “estar aflito, lamentar a morte de alguém, estar de luto”. O verbo evoca toda a gama de sentimentos que um doloroso evento ou fato despertam no ser humano, especialmente aquelas emoções decorrentes da morte de alguém próximo, razão pela qual é comumente utilizado para descrever o enlutado.

Lucas 6 : 26
dessa forma
Lit. “segundo/conforme/de estas {coisas}”.

Lucas 6 : 29
manto
Veste externa, manto, peça de vestuário utilizada sobre a peça interna. Pode ser utilizada como sinônimo do vestuário completo de uma pessoa.

Lucas 6 : 29
túnica
Peça de vestuário interno, utilizada junto ao corpo, logo acima da pele, sobre a qual era costume colocar outra peça ou manto. Trata-se de uma espécie de veste interna, íntima.

Lucas 6 : 30
exijas
Lit. “exigir, requerer (em juízo); pedir/exigir de volta”.

Lucas 6 : 32
recompensa
Lit. “graça, prazer, alegria; benevolência, desejo de agradar; benefício, favor; reconhecimento, agradecimento; recompensa, salário”.

Lucas 6 : 34
emprestais
Lit. “emprestar dinheiro a juros”.

Lucas 6 : 35
recompensa
Lit. “salário, remuneração, pagamento; recompensa”.

Lucas 6 : 35
bondoso
Lit. “útil, proveitoso; bom, agradável; gracioso, virtuoso, amável”.

Lucas 6 : 35
ingratos
Lit. “ingrato; sem graça, sem encanto, desagradável; doloroso; odioso, cruel”.

Lucas 6 : 35
maus
Lit. “mal; mau, malvado, malevolente; maligno, malfeitor, perverso; criminoso, ímpio”. No grego clássico, a expressão significava “sobrecarregado”, “cheio de sofrimento”, “desafortunado”, “miserável”, “indigno”, como também “mau”, “causador de infortúnio”, “perigoso”. No Novo Testamento refere-se tanto ao “mal” quanto ao “malvado”, “mau”, “maligno”, sendo que em alguns casos substitui a palavra hebraica “satanás” (adversário).

Lucas 6 : 37
Absolvei
Lit. “desatar, desligar; soltar, libertar; despedir; repudiar, apartar de si; absolver”.

Lucas 6 : 38
regaço
A dobra de uma vestimenta (túnica ou manto), pendurada por cima de um cinto e por ele sustentada, que servia de bolso ou sacola de provisões.

Lucas 6 : 38
boa medida
Trata-se de uma imagem ligada ao comércio de cereais. Os grãos eram derramados num vasilhame, comprimidos e sacudidos, com o objetivo de obter-se o máximo de compactação, dando-se continuidade ao processo até transbordar.

Lucas 6 : 39
fosso
Lit. “buraco, cova, fosso; poço, cisterna”. A ideia parece ser a de uma ovelha que cai no fosso, ao tentar beber água, no local para onde foi conduzida pelo pastor.

Lucas 6 : 40
O discípulo não está acima do mestre
Lit. “o discípulo não está sobre o Mestre”.

Lucas 6 : 40
Estando completado
Lit. “completar, tornar completo; preparar; colocar em ordem”. Referência ao término da preparação do discípulo, sob os auspícios de um Mestre da Torah. Completada a sua formação, tornava-se como o Mestre, mas não superior a ele.

Lucas 6 : 41
cisco
Lit. “qualquer pequena coisa seca, como palha, restolho, farpa, lasca, cisco”.

Lucas 6 : 42
verás {em profundidade}
Lit. “ver através de, ao redor; divisar, olhar firmemente, fixamente ao longe (a distância), ver de forma abrangente; examinar, considerar”. A preposição “dia”, prefixada ao verbo “ver”, confere-lhe o sentido de alcance, profundidade de visão, ausência de barreiras (através de). Nesse caso, a ideia é de que a pessoa, após retirar a trave dos olhos, passará a ver ao longe, ou seja, sua visão terá profundidade, alcance, não haverá barreiras (trave) para ela.

Lucas 6 : 43
deteriorado
Lit. “podre, estragado, deteriorado”, por extensão: corrompido, viciado, impuro.

Lucas 6 : 44
sarça
Lit. “sarça, arbusto”.

Lucas 6 : 45
apresenta
Lit. “apresentar, trazer à luz; produzir”.

Lucas 6 : 45
mau
Lit. “mal; mau, malvado, malevolente; maligno, malfeitor, perverso; criminoso, ímpio”. No grego clássico, a expressão significava “sobrecarregado”, “cheio de sofrimento”, “desafortunado”, “miserável”, “indigno”, como também “mau”, “causador de infortúnio”, “perigoso”. No Novo Testamento refere-se tanto ao “mal” quanto ao “malvado”, “mau”, “maligno”, sendo que em alguns casos substitui a palavra hebraica “satanás” (adversário).

Lucas 6 : 48
inundação
Lit. “enchente, inundação; maré alta”.


Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 612

Lc 6:1 "ARRANCAVAM AS ESPIGAS E AS COMIAM": o mandamento "não furtarás" + Lv 23:22 implicam que este campo de cereais já havia sido colhido e os discípulos de o Cristo apanharam do que havia RESTADO. Isto era permitido pela Lei.


 ①

primeiro sábado depois sábado da oferta do mover dos molhos, i.é, o primeiro dos 7 sábados das Primícias? Era proibido comer as espigas antes (Lv 23:14 )


 ①

 ①

Pedro significa "uma pedra pequena".


 ①

 614

Lc 6:20 "Pobres (em espírito):" Compare Mt 5:3 e sua nota.


 615

Lc 6:21 "Sofrendo- fome:" fome por retidão INTERNA? Compare Mt 5:6 e sua nota.


 616

Lc 6:21 Choro bíblico: por meus pecados; choro sensível ao coração de Deus e às reais necessidades do meu próximo.


 617

Lc 6:29-30 Parece se referir a punição (MERECIDA, mesmo que severa demais) do crente, pela justiça do país. Comp. Mt 5:38-41.


 ①

até mesmo aos vossos inimigos!.


 ①

 ①

recalcar: encher a medida com a farinha, depois sacudir, depois compactar calcando com o soquete, repetindo isso várias vezes, assim colocando o máximo possível de farinha.


 ②

um grande "bolso" era formado à altura do peito ao se erguer e agarrar a borda da túnica externa.


 ①

 ②

"vindimar": cortar todos os cachos das uvas com a foicinha e os ajuntar).


 ①


Gematria

Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.

Doze (12)

 


E eis que uma mulher que havia já doze anos padecia de um fluxo de sangue, chegando por detrás dele, tocou a orla do seu vestido;

(Mateus 9:20)

 



Pois tinha uma filha única de uns doze anos, que estava à morte. Enquanto ele ia, as multidões o apertavam.

(Lucas 8:42)

 



Tendo chamado os seus doze discípulos, deu-lhes Jesus autoridade sobre espíritos imundos para os expelir e para curar toda sorte de doenças e enfermidades.

(Mateus 10:1)

No alfabeto hebraico as letras têm correspondentes numéricos e vice-versa. O número 12 possui um correspondente alfabético: uma letra chamada "Lamed" (ל).

O som dessa letra equivale ao nosso "ele".

O Lamed é a décima segunda letra do alfabeto hebraico, e tem um valor 12.

Na antiguidade, as letras hebraicas eram mais pictóricas, representavam alguma coisa do dia-a-dia, eram mais esquemáticas. Quando os Hebreus criaram o desenho das suas letras, basearam-se em coisas palpáveis e concretas do dia a dia, logo atribuíam a letra não só um som mas também um sentido, um significado próprio.

O lamed, no proto-hebraico da antiguidade remota, era o desenho de um cajado.

Cajado este que era utilizado conduzir, ou seja, para guiar o rebanho. Quem conhecia o trabalho de um pastor, liderando e conduzindo as ovelhas, associava este símbolo, o cajado, a liderança.

Sabendo que os escritores da época não desperdiçavam nem tinta e nem papel e levando em conta que o livro de Mateus foi escrito para a comunidade hebraica, logo entendemos que estes símbolos eram colocados para facilitar o entendimento.

Quando um entendido do assunto, alguém que dominava essa literatura, encontra esse 12 no meio do versículo, sabe que o texto está falando sobre o governo perfeito, o governo espiritual. O Lamed representa a liderança espiritual de Israel em conduzir os povos até Deus. Conduzir para a espiritualização da humanidade.

Temos a mulher que estava doente há 12 anos (Lucas 8:43), a menina, filha de Jairo tinha 12 anos (Lucas 8:42), Jesus tinha 12 discípulos (Mateus 10:1), tinhas as 12 tribos de Israel (Gênesis 49:28).

Cada número da Cabala possui um sentido espiritual.

Na gematria da Cabala temos também um valor associado para cada palavra.

 

Dalet (ד), Vav (ו) e Bet (ב) formam a palavra "Dob" (דוב), sendo que Dalet equivale ao 4, o Vav equivale a 6 e o Bet equivale a 2.

Dob vale doze, porque a soma dos valores de suas letras é doze, o valor numérico dela é doze.

Dob, num dicionário de hebraico, significa fluir, escorrer, jorrar, esvair, quando está associado a água, vinho ou leite.

Quando está associado a sangue, é associado a definhar, debilitar-se, extenuar-se, enfraquecer.

Na passagem da mulher com fluxo de sangue (Mateus 9:20), lembramos que 12 significa liderança e na gematria, Dob, então estamos falando de uma liderança enferma, doente, que está definhando. Israel sangrava. O povo todo.

Logo, o pastor que está definhando, debilitado, perde sua capacidade de liderança.

 



Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

AS CONQUISTAS DE DAVI

1010-970 a.C.
DAVI UNGIDO REI DE JUDÁ
Davi ficou arrasado com a notícia da morte do rei Saul e de seu filho Jônatas no monte Gilboa. Quando um amalequita he contou como havia ajudado o rei Saul a cometer suicídio, Davi ordenou. sua execução. Desse modo, deixou claro que não sentiu nenhuma satisfação com a morte de Saul e que considerou o amalequita responsável pelo assassinato do ungido do Senhor. Em seguida, Davi se dirigiu a Hebrom, onde foi ungido rei de Judá. Ele tinha trinta anos de idade. Em Hebrom, Davi reinou sobre Judá por sete anos e meio.

ISBOSETE É COROADO REI DE ISRAEL
Ao invés de reconhecer Davi, Abner, o comandante do exército de Saul, colocou o único filho sobrevivente de Saul no trono de Israel. (Israel, neste caso, é o território ocupado pelas tribos do norte e por Benjamim. Porém, tendo em vista a vitória dos filisteus, é difícil dizer ao certo quanto desse território estava sob controle israelita.) Em II Samuel, esse filho de Saul é chamado de Isbosete, que significa "homem de vergonha", um nome nada apropriado para um rei. Em 1Crônicas 8.33 aparece seu nome verdadeiro, Esbaal, "homem de Baal", que foi alterado pelos escribas de Samuel. Diz-se que o reinado de Isbosete durou dois anos, durante os quais houve conflitos entre os seus homens e os de Davi. Quando Abner desertou para o lado de Davi, o poder de Isbosete se enfraqueceu e o rei de Israel foi assassinado por dois dos seus oficiais. Mais uma vez, desejoso de se eximir de qualquer cumplicidade, Davi mandou executar os assassinos. As tribos do norte foram a Hebrom e ali ungiram Davi como rei sobre todo o Israel.

DAVI TRATA DA AMEAÇA FILISTÉIA
A existência dos governos rivais de Isbosete e Davi era conveniente aos interesses dos filisteus, ao passo que o poder centralizado em Davi representava uma ameaça mais séria. Assim, um exército filisteu se reuniu no vale de Refaim, perto de Jerusalém, que era ainda um encrave jebuseu e, portanto, sob controle dos cananeus. objetivo era isolar Davi de seus novos aliados do norte em seu ponto mais vulnerável. Davi derrotou os filisteus nesse local não apenas uma, mas duas vezes. Depois da segunda vitória, feriu os filisteus desde Gibeão até Gezer, pondo fim ao seu domínio sobre Israel.

DAVI CONQUISTA JERUSALÉM
O encrave jebuseu chamado posteriormente Jerusalém dividia o território de Davi em duas partes: Israel, ao norte, e Judá, ao sul. Cercada por vales profundos de três lados e provida de boas fontes de água, a cidade contava com um grande potencial defensivo, daí não ter sido conquistada pelos israelitas até então. Tendo em vista sua localização central, também seria uma excelente capital para Davi, aceitável tanto para Israel quanto para Judá.
Davi tomou Jerusalém usando seu exército pessoal, mas o relato bíblico não fornece detalhes.
A referência a um canal subterrâneo sugere que Davi conhecia um túnel secreto, talvez aquele que liga a fonte de Giom, do lado de fora das muralhas, ao interior da cidade.' Davi se mudou para Jerusalém e, como o nome "Cidade de Davi" deixa claro, a cidade passou a ser considerada sua propriedade pessoal.

A ARCA DA ALIANÇA CHEGA EM JERUSALÉM
Depois de capturarem a arca da aliança, os filisteus a haviam levado para as cidades filistéias de Asdode, Gate e Ecrom. Quando a população de Asdode foi afligida com tumores, a arca foi enviada a Bete-Semes, em território israelita, num carro puxado por duas vacas e sem nenhum condutor. De lá, foi transportada para Quiriate- Jcarim. Davi decidiu levar a arca para Jerusalém. Na primeira tentativa, Uzá foi morto quando estendeu a mão para segurar a arca. A segunda tentativa foi bem sucedida e cercada de festividades ao som de harpas, liras, adutes, sistros e cimbalos; Davi dançou com todas as suas forças. Uma tenda foi levantada para receber a arca e foram nomeados sacerdotes para realizar os sacrifícios exigidos pela lei. Assim, Jerusalém se tornou não apenas a capital política do reino de Davi, mas também o seu centro religioso, apesar do Senhor ter revelado por meio do profeta Natâ que não caberia a Davi, mas sim a um de seus filhos, construir um templo permanente para abrigar a arca.

AS GUERRAS DE DAVI
Davi realizou uma série de campanhas militares agressivas contra as nações vizinhas. É difícil determinar a seqüência cronológica exata de suas batalhas, mas, no final, Davi assumiu o controle de um império de tamanho considerável. Quando os amonitas humilharam os embaixadores israelitas raspando metade da barba e rasgando metade da roupa de cada um, Joabe, o comandante do exército de Davi, cercou Rabá (atual Ama), a capital de Amom. Os amonitas contrataram mercenários dos estados arameus de Bete-Reobe, Zobá e Tobe, ao norte. loabe expulsou os arameus, mas eles se reagruparam e voltaram com um novo exército. Davi deslocou suas tropas para Helà (talvez a atual Alma, no sul da Síria) e derrotou os arameus, matando seu comandante, Sobaque. Enquanto Joabe deu continuidade ao cerco a Rabá, Davi voltou a Jerusalém e, por essa época, cometeu adultério com Bate-Seba e ordenou que seu marido, o heteu Urias, fosse morto. Além de ter seu nome denegrido por esses atos, Davi recebeu uma repreensão severa do profeta Natâ. Por fim, Rabá foi tomada, o povo da cidade foi sujeitado a trabalhos forçados e a coroa amonita repleta de jóias, pesando cerca de 34 kg, foi colocada, provavelmente apenas por alguns instantes, sobre a cabeça de Davi. Davi derrotou os moabitas, poupando um terço deles e matando os outros dois terços. Davi talvez, mais precisamente, Joabe e Abisai matou dezoito mil edomitas no vale do Sal, na Arabâ, ao sul do mar Morto e colocou guarnições em todo Edom. Em seguida, o rei de Israel voltou sua atenção para Hadadezer, monarca do reino arameu de Zobá, e tomou dele mil carros. Considerando-se que Davi jarretou ou aleijou todos os cavalos que puxavam os carros, poupando apenas cem animais, ele parecia não considerar os carros importantes para os seus próprios exércitos. Os israelitas ainda travavam a maior parte de suas batalhas à pé. Quando os arameus de Damasco socorreram Hadadezer de Zobá, Davi os derrotou e colocou guarnições em Damasco. O reino de Davi se estendeu do ribeiro do Egito (Wadi el- Arish) até perto do rio Eufrates.

ISRAEL ACUMULA RIQUEZAS
Davi tomou como espólio de Hadadezer escudos de ouro e uma grande quantidade de bronze. Toí, o rei arameu de Hamate, certamente ficou satisfeito com a derrota de Zobá e, ansioso para firmar uma relação amigável com Davi, enviou seu filho Jorão a fim de parabenizá-lo e presenteá-lo com ouro, prata e bronze. Talmai, o rei arameu de Gesur, deu a mão de sua filha Maaca em casamento a Davi. Hirão, o rei da cidade costeira fenícia de Tiro, também Tiro, considerou importante manter relações amigáveis com Davi e, além de toras de cedro, enviou carpinteiros e canteiros, que construíram um palácio para Davi em Jerusalém.

As conquistas de Davi
Depois de subir ao trono, Davi realizou varias campanhas de conquista de território estrangeiro e levou a arca da aliança para Jerusalém, a nova capital do seu reino.
As conquistas de Davi
As conquistas de Davi
Escavações de um muro de arrimo da "cidade de Davi" em Jerusalém, datado do século X a.C.
Escavações de um muro de arrimo da "cidade de Davi" em Jerusalém, datado do século X a.C.

O MINISTÉRIO DE JESUS: PRIMEIRO ANO

30 d.C. a março de 31 d.C.
JOÃO BATISTA
Um indivíduo um tanto incomum que se vestia com roupas de pelo de camelo e coma gafanhotos e mel silvestre apareceu no deserto da Judeia, uma região praticamente desprovida de vegetação entre Jerusalém e o mar Morto, e começou a pregar: "Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus" (Mt 3:2). Devido as batismos em massa realizados por ele no rio Jordão, esse profeta veio a ser chamado de João Batista. Era um parente de Jesus, pois suas mães eram aparentadas. Lucas data o início do ministério de João do décimo quinto ano de Tibério César. Augusto, o antecessor de Tibério, havia falecido em 19 de agosto de 14 .C., de modo que João iniciou seu ministério em 29 .dC. Jesus saiu da Galileia e foi a Betânia, na margem leste do Jordão, para ser batizado por João. De acordo com Lucas, nessa ocasião o Espírito Santo desceu sobre Jesus e ele começou seu ministério, tendo, na época, cerca de trinta anos de idade.

OS QUATRO EVANGELHOS
Dependemos inteiramente dos quatro Evangelhos para um registro detalhado da vida e ministério de Jesus. Os Evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas são visivelmente semelhantes. O. Evangelho de Mateus contém 91% do Evangelho de Marcos, enquanto o de Lucas contém 53% de Marcos: o uso de fontes comuns, tanto orais quanto escritas, costuma ser postulado como motivo para essas semelhanças. O Evangelho de João apresenta a vida de Jesus de um ponto de vista diferente, enfatizando os ensinamentos de Jesus. De acordo com os Evangelhos, Mateus e loão foram apóstolos de Jesus que passaram três anos com ele. Acredita-se que joão Marcos trabalhou com Pedro. Lucas, um médico e companheiro de viagens do apóstolo Paulo, não foi testemunha ocular do ministério de Jesus, mas compilou o seu relato a partir de informações de outras testemunhas oculares.

OUTRAS CONSIDERAÇÕES CRONOLÓGICAS
Apesar dos quatro Evangelhos tratarem do ministério de Jesus em detalhes, seu conteúdo é organizado de forma temática, e não de acordo com uma cronologia rígida. Neste Atlas procuramos colocar os acontecimentos da vida de Jesus numa sequência cronológica. Se outros que estudaram as mesmas evidências chegaram a conclusões diferentes, estas devem ser igualmente respeitadas, sendo necessário, porém, levar em consideração alguns indicadores cronológicos. O Evangelho de João registra três Páscoas, incluindo aquela em que Jesus morreu. Assim, o ministério de Cristo se estendeu por pelo menos dois anos, apesar do consenso acadêmico favorecer um período de três anos. Na primeira Páscoa, os judeus comentam que o templo de Herodes estava em construção há 46 anos. Uma vez. que Herodes "se pôs a construir" o templo em Jerusalém em 19 a.C., há quem considere que o ministério de Jesus se iniciou em 25 d.C., quatro anos antes da data calculada de acordo com o Evangelho de Lucas, como mencionamos anteriormente. Argumenta-se, portanto, que os 46 anos mencionados não incluem o tempo gasto para juntar os materiais necessários antes do início da construção.

JESUS É TENTADO POR SATANÁS
Conforme o relato dos Evangelhos, depois de seu batismo Jesus foi conduzido pelo Espírito para o deserto e tentado por Satanás. Numa das tentações, Jesus foi transportado a Jerusalém e tentado a se lançar do ponto mais alto do templo, talvez uma referência à extremidade sudeste do templo, da qual havia uma queda de cerca de 130 m até o fundo do vale do Cedrom. Em outra tentação, Jesus foi levado ao alto de um monte de onde Satanás lhe mostrou todos os reinos da terra e seu esplendor.

O PRIMEIRO MILAGRE DE JESUS
Jesus e sua mãe, Maria, foram convidados para um casamento em Caná da Galileia. Quando o vinho acabou, Maria pediu a ajuda de Jesus e ele realizou seu primeiro milagre, transformando em vinho a água que havia em seis talhas grandes de pedra usadas para as lavagens de purificação, num total de cerca de 600 litros. O mestre do banquete ficou justificadamente impressionado com a qualidade do vinho. Juntos, os quatro Evangelhos registram uns 35 milagres de Jesus.

JESUS PURIFICA O TEMPLO
Jesus foi a Jerusalém na época da Páscoa. Caso se adote a data de 30 d.C., nesse ano a Páscoa foi comemorada em 7 de abril. Irado com os comerciantes de bois, ovelhas e pombos e com os cambistas no pátio do templo, Jesus fez um chicote com cordas e os expulsou do local. "Não façais da casa de meu Pai casa de negócio" Jo 2:16, disse ele.

NICODEMOS E A MULHER SAMARITANA
Não é de surpreender que a medida tomada por Jesus no templo tenha suscitado a indignação das autoridades religiosas judaicas. Ainda assim, Nicodemos, um membro do concílio dirigente dos judeus, procurou Jesus durante a noite. A resposta de Jesus a ele é um resumo breve do plano de Deus para salvar a humanidade: "Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (jo 3:16). No caminho de volta à Galileia, Jesus parou numa cidade de Samaria chamada Sicar (atual Aksar). Os samaritanos eram inimigos de longa data dos judeus. Seu templo ao Senhor em Gerizim, perto de Siquém, havia sido destruído pelo governante judeu João Hircano em 128 a.C. Sentado junto ao poço de Jacó ao meio-dia, Jesus teve uma longa conversa com uma mulher samaritana sobre a água viva e a verdadeira adoração e lhe revelou que era o Messias, chamado Cristo.

JESUS VOLTA À GALILEIA
De volta à Galileia, Jesus encontrou um oficial do rei cujo filho estava enfermo em Cafarnaum. O Evangelho de João 4.43 45 relata como foi necessária apenas uma palavra de Jesus para restaurar a saúde do filho. Ao voltar a Nazaré, a cidade de sua infância, Jesus leu um trecho do profeta Isaías na sinagoga:
"O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para por em liberdade os oprimidos, e apregoar o ano aceitável do Senhor."
Lucas 4:18-19
Quando Jesus afirmou que estas palavras das Escrituras estavam se cumprindo naquele momento, o povo da sinagoga se enfureceu e o expulsou da cidade.

JESUS CHAMA OS PRIMEIROS DISCÍPULOS
Jesus se dirigiu a Cafarnaum, junto ao lago da Galileia, no qual, hoje em dia, há dezoito espécies de peixe, dez delas comercialmente expressivas. Ali, chamou dois pares de irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André; e Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João. Os quatro eram pescadores, mas Jesus lhes disse para deixarem suas redes e segui-lo. Esse encontro talvez não tenha corrido Dor acaso como os evangelistas dão a entender. Provavelmente loo e. sem duvida. André, haviam sido discipulados de João Batista e encontrado com Jesus depois de seu batismo, quando André Lhe apresentou seu irmão, Pedro. Ademais, Tiago e João talvez fossem primos de Jesus caso, conforme proposto por alguns, sui mãe, Salomé, fosse irmã de Maria, mãe de Jesus.

JESUS NA GALILEIA
Marcos e Lucas descrevem como Jesus confrontou um homem possuído de um espírito mundo na sinagoga em Cafarnaum. As ruínas da sinagoga em Cafarnaum são datas do século IV d.C., mas debaixo delas, pode-se ver paredes parcialmente preservadas de basalto negro provavelmente construídas no seculo I. Essa pode ter sido a sinagoga que um centurião havia dado de presente à cidade e que foi visitada por Jesus. 10 Kim seguida, Jesus percorreu Galileia ensinando nas sinagogas, pregando as boa novas do reino de Deus e curando toda sorte de doenças e enfermidades. Muitos outros enfermos toram levados até ele e grandes multidões acompanhavam. Algumas dessas pessoas vinham de regiões mais distantes, fora da Galileia, de Jerusalém e dalém do Jordão. Numa ocasião quando uma grande multidão se reuniu a beira do lago, Jesus ensinou o povo sentado num barco Em seguida, seguindo às instruções de Jesus, os discípulos levaram o barco a uma parte mai funda do lago e, lançando suas redes, pegaram tantos peixes que as redes começaram a romper.
Em 1985, houve uma seca em Israel e a água do lago da Galileia chegou a um nível incomumente baixo, revelando o casco de um barco antigo com 8.2 m de comprimento e 2,35 de largura, próximo de Magdala. Uma panela e uma lamparina encontradas no barco sugerem uma data do seculo I. confirmada por um teste de carbono 14 numa amostra da madeira do barco. Não ha como provar nenhuma ligação entre esse barco e qualquer pessoa dos Evangelhos, mas e quase certo que c barco e do período correspondente ao dos Evangelhos ou de um período bastante próximo Não é de surpreender que jornalistas tenham chamado a descoberta de "barco de Jesus"

JESUS ESCOLHE OS APÓSTOLOS
Em Cafarnaum, Jesus chamou Mateus, também conhecido como Levi, para ser seu discípulo Mateus era um coletor de impostos para o governo romano. Sua profissão era desprezada por muitos judeus, pois era considerada uma forma de colaboração com os conquistadores pagãos e vários coletores abusavam de seu cargo e defraudavam o povo. Numa ocasião, Jesus subiu em um monte e chamou doze de seus discípulos mais próximos, homens que receberam a designação de "apóstolos" (um termo que significa "os enviados") e, durante os dois anos seguintes, foram treinados e preparados por Jesus. Vários deles se tornaram líderes importantes da igreja primitiva.

O primeiro ano do ministério de Jesus Os números se referem, em ordem cronológica, aos acontecimentos do primeiro ano do ministério de Jesus.

Referências

Lucas 3:1

Lucas 3:23

Colossenses 4:14

Lucas 1:2

João 2.13

João 6:4

João 13:1

Mateus 4:5

Lucas 4:9

Mateus 27:56

Marcos 15:40

Marcos 1:21-27

Lucas 4:31-36

Lucas 7:4-5

Marcos 3:14

Lucas 6:13

primeiro ano do ministério de Jesus
primeiro ano do ministério de Jesus
Ruínas da sinagoga em Cafarnaum, datadas do século IV d.C. Na parte inferior, pode-se ver parte de uma parede de basalto negro, possivelmente de uma sinagoga construída no século I d.C.
Ruínas da sinagoga em Cafarnaum, datadas do século IV d.C. Na parte inferior, pode-se ver parte de uma parede de basalto negro, possivelmente de uma sinagoga construída no século I d.C.
Região de deserto do vale do Jordão, onde Jesus foi tentado por Satanás.
Região de deserto do vale do Jordão, onde Jesus foi tentado por Satanás.
Casco do assim chamado "barco de Jesus" uma embarcação de pesca do século I d.C. encontrada no mar da Galiléia em 1985.
Casco do assim chamado "barco de Jesus" uma embarcação de pesca do século I d.C. encontrada no mar da Galiléia em 1985.

OS JUDEUS NOS SÉCULOS II E I a.C.

164-63 a.C.
O exílio na Babilônia eliminou do meio dos judeus sua tendência à idolatria. No exílio, o judaísmo surgiu como uma fé veementemente monoteísta e "separada". Israel deixou de ser uma entidade nacional e se tornou uma comunidade com base na Lei (o Pentateuco, os cinco primeiros livros do Antigo Testamento). Indivíduos que não fossem judeus podiam aderir à fé judaica desde que se sujeitassem aos preceitos da lei, principalmente com respeito à circuncisão, à pureza ritual e às restrições alimentares. Várias "seitas" surgiram dentro do judaísmo, mas nem sempre é possível fazer uma distinção rígida entre elas. Abaixo, uma descrição sucinta dos fatores históricos do desenvolvimento do judaísmo.

AS SINAGOGAS
Ao se espalharem e se verem impossibilitados de ir ao templo em Jerusalém, os judeus desenvolveram seus próprios locais de reunião chamados de "sinagogas" (de um termo grego que significa "reunir"). Uma vez que não havia altares nas sinagogas, as orações e a leitura da lei tomaram o lugar dos sacrifícios. A cidade antiga de Gamala, situada a leste do lago da Galiléia e com uma população constituída quase inteiramente de judeus, foi capturada pelo general romano Vespasiano em 67 d.C. Acredita-se que um salão com colunas com cerca de 20 m de comprimento, cercado por quatro fileiras de degraus de pedra, cada um com cerca de 50 cm de altura, era uma sinagoga. No forte de Herodes em Massada, junto ao mar Morto, destruído em 73 a.C., foi encontrada uma sala com quatro fileiras laterais de bancos revestidos de gesso em disposição escalonada. Perto dela, no canto de uma sala menor, foram descobertos dois rolos de couro com trechos dos livros de Deuteronômio e Ezequiel. Há quem sugira que esse local também era uma sinagoga.

JOÃO HIRCANO I
Em 134 a.C, Simão (140-134 a.C.), o último dos irmãos Macabeus, que era sumo sacerdote e governador da Judeia, foi assassinado por seu genro, Ptolomeu, durante uma festa. O plano de Ptolomeu de usurpar o poder foi frustrado por João Hircano I (134-104 a.C.), filho de Simão. Antíoco VI, o governador selêucida da Síria, exerceu forte pressão sobre Judá e chegou a sitiar Jerusalém por mais de um ano. Em 129 .C., Antíoco foi morto pelos partos numa batalha no Irã e, enquanto vários pretendentes lutavam pelo trono selêucida, Hircano I aproveitou para expandir seu território. Em 128 a.C, destruiu o templo do Senhor construído pelos samaritanos no monte Gerizim, perto de Siquém, o que, sem sombra de dúvida, aumentou a tensão entre samaritanos e judeus. Conquistou os idumeus, os descendentes dos edomitas do Antigo Testamento, ao sul de Judá, obrigando-os a adotar o judaísmo e se sujeitar à circuncisão. Também realizou várias conquistas a lest do Jordão e tomou Samaria. Os sumo sacerdotes que governaram sobre Judá eram chamados hasmoneus, de Hasmon, o pai de Matatias, o Macabeu. A princípio, a dinastia recebeu amplo apoio de uma seita que durante o governo de Judas Macabeu ficou conhecida como hasidim ("os piedosos"), cujos integrantes vieram a ser chamados, posteriormente, de fariseus ("os separados"). João Hircano I, porém, apoiou os membros de outra seita, os saduceus.

ALEXANDRE JANEU
O primeiro filho de João Hircano, Judá Aristóbulo (104-103 a.C.), expandiu o estado judaico ao conquistar a Galiléia. Como os idumeus, os galileus foram forçados a aceitar a circuncisão e aderir ao judaísmo. Pouco tempo depois de assumir o poder, Aristóbulo foi sucedido por seu irmão, Alexandre Janeu (103-76 a.C.) que acrescentou o título de rei ao de sumo sacerdote, um gesto que alienou ainda mais os fariseus. Sob Alexandre Janeu, o estado hasmoneu chegou ao seu ápice. Conquistando toda a grande planície costeira (exceto Asquelom) e amplos territórios a leste do Jordão, Alexandre estendeu as fronteiras do seu reino até coincidirem, aproximadamente, com as do reino de Davi. Sua campanha contra os árabes nabateus ao sul e ao leste desse reino, porém, foi malograda. O povo de Jerusalém se rebelou e os judeus revoltosos obtiveram apoio até de Demétrio III, um príncipe selêucida de Damasco. Alexandre Janeu se vingou dos fariseus com crueldade, mandado crucificar oitocentos deles enquanto ele se divertia com as mulheres de seu harém.' Em 76 a.C., ao ficar doente em decorrência de suas bebedeiras, Alexandre Taneu foi sucedido por sua esposa, Salomé Alexandra.

O CONFLITO ENTRE FARISEUS E SADUCEUS
Uma vez que as mulheres não podiam exercer as funções do sumo sacerdócio, Salomé Alexandra (76 67 .C.) foi obrigada a transferi-las para o seu filho mais velho, Hircano II. A rainha e Hircano Il se aliaram aos fariseus que, a esta altura, desejavam se vingar dos saduceus. Quando Salomé faleceu, seu filho mais novo, Aristóbulo II, um simpatizante dos saduceus, conseguiu tomar o trono do irmão mais velho. No entanto, Hircano II ainda era apoiado tanto pelo povo quanto pelo partido dos fariseus. Quem se vale da situação de Hircano II em benefício próprio foi um idumeu chamado Antipater. Ele conseguiu convencer os nabateus a intervirem em favor de Hircano. Aristóbulo II e seus seguidores, a maioria deles sacerdotes, foram sitiados no monte onde ficava o templo, em Jerusalém.

POMPEU EM JERUSALÉM
Em 63 a.C., o general romano Gnaeus Magnus Pompeius, mais conhecido como Pompeu, veio a Damasco. Foi instado pelos dois irmãos em conflito e também por representantes dos judeus a abolir o governo hasmoneu e colocar na liderança um sumo sacerdote como os de outrora. Quando Pompeu chegou a Jerusalém, Aristóbulo I se rendeu, mas os sacerdotes sitiados no monte do templo resistiram por mais três meses antes de serem massacrados. Pompeu não tocou no tesouro do templo, mas fez questão de entrar no Santo dos Santos para satisfazer sua curiosidade e se espantou quando encontrou apenas um cômodo vazio. Foi um começo pouco auspicioso para o governo romano, e os judeus nunca esqueceram nem perdoaram esse sacrilégio. Aristóbulo I foi levado a Roma para tomar parte no desfile triunfal de Pompeu. Hircano Il foi reempossado, não como rei nem sumo sacerdote, mas como um governante nominal chamado de etnarca. O território de ludá foi reduzido consideravelmente, pois a região ao redor de Samaria e as cidades de fala grega de Decápolis, em sua maior parte do lado leste do Jordão, foram excluídas desse território, ficando apenas a Galiléia, a região da Peréia na Transjordânia, a Iduméia e Judá propriamente dito. O poder sobre Judá passou a ser exercido, de fato, por Antipater, conhecido acima de tudo como o pai de Herodes, o Grande.

Os fariseus
Os fariseus ("os separados") tinham muitos seguidores entre o povo. Acreditavam que Israel havia sido exilado na Babilônia por não ter cumprido a Lei e, portanto, a observância desta era uma obrigação individual e nacional. Resumiram a Lei em 613 mandamentos, sendo 248 positivos e 365 negativos. Esses mandamentos formavam uma "cerca" ao redor da lei cujo propósito era impedir as pessoas de quebrar suas prescrições por acidente ou ignorância. Eram o partido da sinagoga e foram os únicos a sobreviver após a destruição do templo de Jerusalém em 70 d.C., tornando-se os pais espirituais do judaísmo moderno.

Os saduceus
O nome saduceu talvez seja derivado de Zadoque, o sumo sacerdote de Davi, mas era popularmente derivado do termo hebraico para "justo". Os saduceus formavam um grupo relativamente pequeno, mas, como tinham apoio das classes dominantes, controlavam o sumo sacerdócio e o templo. Na tentativa de manter essa posição, os sauces cooperavam prontamente com os governantes seculars, quer fossem os sacerdotes-reis hasmoneus ou os governadores romanos. Reconheciam apenas a Lei de Moisés e, portanto, rejeitavam as doutrinas da alma, da vida após a morte, da ressurreição, dos anjos e demônios, encontradas nos livros posteriores do Antigo Testamento.

Os essênios
Um grupo de nome e origens obscuras que enfatizava a observância rigorosa da lei. Consideravam o sacerdócio do templo corrompido e rejeitavam grande parte do sistema ritual e sacrifical do templo. Possuíam seu próprio calendário religioso e regras de rituais de purificação, e praticavam a posse comunitária de bens. Próximo ao final do século Il a.C.já haviam estabelecido sua própria comunidade em Qumran, no deserto próximo ao mar Morto. Nesse local, foi descoberto um complexo de construções desta seita, com uma sala de jantar comunitária e cisternas de batismo. De acordo com alguns, uma sala medindo 13 por 4 m e contendo uma mesa feita em gesso com 5 m de comprimento era um scriptorium ("sala de escrever"). Convencidos de que todas as profecias do Antigo Testamento estavam se cumprindo em seus próprios dias, aguardavam o fim iminente dos tempos, isto é, a eclosão da batalha final da luz contra as trevas. A comunidade acabou quando foi capturada pelos romanos em 68 d.C.

Os zelotes
Grupo fundado em 6 d.C. por Judas, o Galileu.' Opunham-se ao pagamento de tributos aos romanos e ao uso da língua grega. Um dos discípulos de Jesus era conhecido como Simão, o Zelote, 2 Encabeçaram a revolta contra os romanos em 66-70 d.C. e 132-135 d.C.

Referências

Atos 5:37

Lucas 6:15

Atos 1:13

árvore genealógica dos hasmoneus.
árvore genealógica dos hasmoneus.
campanha de Pompeu na Palestina O general romano Pompeu invadiu a Palestina em 63 a.C. e conquistou Jerusalém.
campanha de Pompeu na Palestina O general romano Pompeu invadiu a Palestina em 63 a.C. e conquistou Jerusalém.
O Estado judaico sob o domínio de Alexandre Janeu As fronteiras do Estado judaico dos hasmoneus coincidiam. aproximadamente, com as do reino de Davi.
O Estado judaico sob o domínio de Alexandre Janeu As fronteiras do Estado judaico dos hasmoneus coincidiam. aproximadamente, com as do reino de Davi.

O MINISTÉRIO DE JESUS: O ÚLTIMO ANO

abril de 32 d.C. a abril de 33 d.C.
JESUS ENTRE OS GENTIOS
A jornada de Jesus até as cidades de Tiro e Sidom o levou a uma região habitada predominantemente por gentios e pagãos. Ali, em resposta à fé nele demonstrada por uma mulher gentia, Jesus libertou a filha dessa mulher da possessão demoníaca. No caminho de volta, Jesus passou por Decápolis, um grupo de dez cidades gregas que, com exceção de Bete- Seã, ficavam a leste do lago da Galileia e do rio Jordão. Nessa região, Jesus curou um homem surdo e gago.

PEDRO DECLARA QUE JESUS É O CRISTO
Perto do lago da Galileia, Jesus alimentou outra grande multidão de quatro mil pessoas, sem contar as mulheres e crianças. Chegou à margem oeste do lago, em Magada (Magdala), e prosseguiu para o norte, chegando a Cesaréia de Filipe (atual Banias), junto ao monte Hermom. Ali, num local onde um rio sai de uma caverna num penhasco, ficava um santuário ao deus grego Pã.
Foi em Cesaréia de Filipe que Jesus perguntou aos seus discípulos: "Vós [.…..] quem dizeis que eu sou?" e Simão Pedro respondeu: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo" (Mt 16:16). Em seguida, Jesus disse a Pedro que construiria sua igreja sobre a rocha.
O significado exato dessa "rocha" é extremamente controverso. De acordo com as interpretações mais comuns, as palavras de Jesus se referem ao próprio Pedro ou à sua declaração. Na sequência, Jesus explicou aos seus discípulos que teria de ir a Jerusalém e sofrer muitas coisas nas mãos dos anciãos, dos principais sacerdotes e dos mestres da Lei. Seria morto, mas ressuscitaria no terceiro dia. Quando Pedro tentou repreendê- lo, Jesus lhe disse: "Arreda, Satanás! Tu és para mim pedra de tropeço, porque não cogitas das coisas de Deus, e sim das dos homens" (Mt 16:23).

A TRANSFIGURAÇÃO
Seis dias depois, Jesus levou Pedro, Tiago e João para o alto de um monte. De acordo com os Evangelhos, lá os três discípulos viram Jesus em seu estado glorificado. Seu rosto resplandecia como o sol e suas roupas se tornaram brancas como a luz. Moisés, representando a lei do Antigo Testamento, e Elias, representando os profetas do Antigo Testamento, também apareceram em esplendor glorioso. Desde o século IV, a tradição identifica esse local como o monte Tabor (588 m) a sudeste do lago da Galileia, apesar do monte Hermom (2.814), consideravelmente mais alto que o Tabor e o monte mais próximo de Cesaréia de Filipe, ser um local bem mais provável.

OPOSIÇÃO CRESCENTE
Jesus e seus discípulos seguiram para Cafarnaum, onde Jesus pagou o seu imposto do templo e o de Pedro com uma moeda encontrada na boca de um peixe. Depois de passar pelo território de Samaria, onde ele e seus discípulos não foram bem recebidos, Jesus chegou a Jerusalém para a Festa dos Tabernáculos. Era início do outono de 32 d.C. No último dia da festa, Jesus se levantou e exclamou: "Se alguém tem sede, venha a mim e beba. Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva" (Jo 7:37-38). Daí em diante, Jesus enfrentou oposição cada vez maior dos líderes judeus, mas uma família que vivia em Betânia (atual el-Azariyeh), apenas 3 km a sudeste de Jerusalém, na encosta sul do monte das Oliveiras, o acolheu em seu lar. Maria, Marta e seu irmão, Lázaro, se tornaram parte do círculo de amigos mais íntimos de Jesus.
Jesus curou um homem cego de nascença, mas exasperou os fariseus, pois realizou essa cura no sábado. Em dezembro, na Festa da Dedicação (que comemorava a reconsagração do templo por Judas Macabeu em 165 a.C.), Jesus discutiu com os judeus que o acusaram de blasfêmia por ele afirmar ser o Filho de Deus.

JESUS RESSUSCITA LÁZARO
Diante da oposição crescente em Jerusalém, Jesus atravessou o rio Jordão e foi para a região da Peréia, onde muitos ceram nele.3 Voltou a Betânia quando ficou sabendo da morte de seu amigo Lázaro e o ressuscitou, apesar de Lázaro já estar morto há quatro dias. Assustados com o que Jesus havia feito, os principais sacerdotes e os fariseus convocaram uma reunião do Sinédrio, o conselho superior dos judeus. Impossibilitado de circular publicamente entre os judeus, Jesus se recolheu para uma vila chamada Efraim, perto do deserto, e ali ficou com seus discípulos.

JESUS SE APROXIMA DE JERUSALÉM
Jesus estava cada vez mais concentrado em sua paixão iminente em Jerusalém. Em Jericó, ele curou dois cegos e viu o coletor de impostos Zaqueu renunciar suas práticas fraudulentas e o dinheiro que havia adquirido desonestamente. Em seguida, Jesus percorreu os 23 km de estrada deserta e entrou em Betânia onde foi recebido na casa de Simão, o leproso. Ali, Maria, a irmã de Marta, derramou um perfume caro sobre os pés de Jesus e secou-os com seus cabelos. Esse aparente desperdício irritou um dos discípulos de Jesus, o futuro traidor chamado Judas 1scariotes.

A ENTRADA TRIUNFAL DE JESUS EM JERUSALÉM
No domingo antes da morte de Jesus, multidão ficou sabendo que ele estava a caminho de Jerusalém. Cortou ramos de palmeiras e espalhou suas vestes diante de Jesus, enquanto ele percorria, montado num jumentinho, distância entre Betfagé, no monte das Oliveiras, e Jerusalém, passando pelo vale do Cedrom. A multidão que ia adiante dele e os que o seguiam gritavam: "Hosana ao Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas maiores alturas!" (Mt 21:9; Mc 11:9; Lc 19:38; Jo 12:13). Ao contemplar a cidade, Jesus chorou por ela, pois anteviu o que seria feito dela em 70 d.C., quando os exércitos romanos construiriam trincheiras ao seu redor e a cercariam por todos os lados. Naquela noite e, ao que parece, todas as noites até sua prisão na quinta-feira, Jesus caminhou até Betânia para pernoitar a casa de seus amigos Maria, Marta e Lázaro.

JESUS PURIFICA O TEMPLO
Na segunda-feira, Jesus entrou na área do templo e expulsou os que compravam, vendiam e trocavam dinheiro nos pátios do templo. Ali também curou cegos e coxos. Sua atitude suscitou a ira dos principais sacerdotes e mestres da Lei que começaram a procurar um modo de matá-lo.

DISCUSSÕES COM OS JUDEUS
Nos dois dias seguintes, Jesus tratou de vários assuntos controversos com os líderes judeus no templo. Diversas questões levantadas pelos judeus visavam enredá-lo, mas ele se desviou cuidadosamente de todas as armadilhas. Também contou três parábolas aos judeus, questionando o fato de eles o term rejeitado. Pronunciou sete ais devastadores contra os fariseus e, mais uma vez, lamentou sobre Jerusalém. Ao deixar a cidade e se dirigir ao monte das Oliveiras, falou sobre o fim dos tempos, o julgamento vindouro e sua volta em glória.

JUDAS TRAI JESUS
Provavelmente na quarta-feira, Judas 1scariotes, um dos discípulos de Jesus, procurou os principais sacerdotes e concordou em trair seu Mestre por trinta moedas de prata, o equivalente aproximado ao salário de quatro meses de trabalho. Os judeus desejavam saber com exatidão onde Jesus estaria para poder prendê-lo rapidamente, longe das vistas da multidão.

A ÚLTIMA CEIA
Na noite de quinta-feira, Jesus e seus discípulos se reuniram num cenáculo em Jerusalém. Jesus lavou os pés de seus discípulos e repartiu entre eles um pão e um cálice de vinho. Interpretou o pão como o seu corpo oferecido por eles, e o vinho, como o sangue da nova aliança. Durante essa refeição, Judas saiu sorrateiramente e traiu Jesus. Uma vez que existe uma aparente discrepância entre a cronologia adotada por João e a cronologia dos outros três evangelistas, não há um consenso quanto à natureza dessa refeição, se foi a refeição pascal propriamente dita ou se foi uma refeição semelhante, realizada um dia antes da Páscoa.

O GETSÊMANI
Naquela noite, depois de cantar um hino, Jesus e seus discípulos se dirigiram ao monte das Oliveiras. Jesus levou consigo Pedro, Tiago e João e entrou no jardim do Getsêmani. Seus três companheiros adormeceram, e Jesus orou sozinho: "Meu Pai, se possível, passe de mim este cálice! Todavia, não seja como eu quero, e sim como tu queres" (Mt 26:39). No final, ao perceber que o cálice de sofrimento não seria removido, Jesus se sujeitou à vontade do Pai e foi ao encontro do traidor.

O último ano do ministério de Jesus

Os números referem-se. em ordem cronológica, aos acontecimentos do último ano do ministério de Jesus.

Referências:

Mateus 17:1-8

Marcos 9:2-8

Lucas 9:28-36

João 10:22-39

Mateus 19:1-2

Marcos 10:1

João 10:40-42

Lucas 19:43

Marcos 11:11

Mateus 21:17

Mateus 26:14-16

Marcos 14:10-11

Lucas 22:1-6

Marcos 14:12

Lucas 22:15

João 13.1

O último ano do ministério de Jesus
O último ano do ministério de Jesus
Santuário de Pã, deus pastor grego, em Cesaréia de Filipe.
Santuário de Pã, deus pastor grego, em Cesaréia de Filipe.
O jardim do Getsêmani, onde Jesus foi preso.
O jardim do Getsêmani, onde Jesus foi preso.

O MINISTÉRIO DE JESUS: SEGUNDO ANO

Março de 31 d.C. a abril de 32 d.C.
JESUS VOLTA A JERUSALÉM
De acordo com João 5.1, Jesus subiu a Jerusalém para uma festa dos judeus. Não há como dizer ao certo a qual festa o escritor está se referindo, mas muitos sugerem a Páscoa que, no ano 31 d.C., foi comemorada no dia 27 de março. Essa data é considerada, portanto, o início do segundo ano do ministério de Jesus. Em sua viagem a Jerusalém, Jesus curou um enfermo junto ao tanque de Betesda.

JESUS, O MESTRE
Os quatro Evangelhos (Mateus, Marcos, Lucas e João) possuem seções extensas de ensinamentos atribuídos a Jesus. Para alguns estudiosos essas passagens foram, na melhor das hipóteses, redigidas pelos evangelistas e, na pior das hipóteses, por escritores desconhecidos de um período que poderia se estender até o século II. Descobertas recentes tornam asserções como essas praticamente insustentáveis. Tábuas de escrever feitas de madeira ou tabletes revestidos de cera, dos quais foram encontrados cerca de 1.900 num arquivo em Vindolanda (Chesterholm), junto ao muro de Adriano no norte da Inglaterra, eram usados para anotar informações de vários tipos. Alguns ouvintes talvez tivessem aptidão suficiente para registrar as palavras de Jesus literalmente, transferindo-as, depois, para materiais mais duráveis como papiro ou pergaminho, usados pelos evangelistas para compilar suas obras. No "sermão do monte", seu discurso mais longo, Jesus apresenta vários ensinamentos de cunho ético, enfatizando a importância do pensamento e das motivações, em contraste com a tradição judaica. No final, Jesus insta seus ouvintes a colocarem suas palavras em prática e serem como o homem sábio que construiu a casa sobre uma rocha. O local onde esse sermão foi proferido não é facilmente identificável, mas deve atender a dois critérios: ser um lugar plano na encosta de um monte.

OS MILAGRES DE JESUS NA GALILEIA
E difícil determinar a ordem dos acontecimentos relatados nos Evangelhos, mas pode-se deduzir que, ao voltar de Jerusalém, Jesus permaneceu o restante do segundo ano de seu ministério nas redondezas do lago da Galileia. Nesse ano, chamado por vezes de "ano da popularidade", Jesus foi seguido constantemente pelas multidões, tornando-se cada vez mais conhecido por seus milagres. Nesse período João Batista, um parente de Jesus, foi preso depois de censurar Herodes Antipas, "o tetrarca" (4a.C.-39 d.C.), filho de Herodes, o Grande, por ter se casado com Herodias, esposa de seu irmão, Filipe.? Quando João pediu a alguns de seus discípulos para averiguar os relatos que tinha ouvido acerca de Jesus, o próprio Jesus enviou a João uma mensagem que pode ser considerada uma síntese de seu ministério:
"Ide e anunciai a João o que estais ouvindo e vendo: os cegos veem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados, e aos pobres está sendo pregado o evangelho."
Mateus 11:4-5

Os evangelistas registram uma grande variedade de milagres:

AS PARÁBOLAS DE JESUS
Os evangelistas registram cerca de quarenta parábolas de Jesus. As parábolas eram histórias curtas sobre a vida diária usadas para ensinar verdades espirituais. Algumas, como a da ovelha perdida, do filho pródigo e do bom samaritano, são bem conhecidas. No entanto, o significado de várias parábolas nem sempre era evidente e, em diversas ocasiões, Jesus teve de explicá-las aos seus discípulos, como no caso da parábola do semeador

JOÃO BATISTA É DECAPITADO
João Batista permaneceu encarcerado na fortaleza de Maqueronte, no alto de um monte do lado leste do mar Morto, até o aniversário de Herodes Antipas. Nessa ocasião, a filha de Herodias, a nova esposa do rei, foi chamada para dançar. Herodes ficou tão impressionado que prometeu lhe dar o que desejasse e, seguindo a instrução da mãe, a jovem pediu a cabeça de João Batista num prato.

JESUS ALIMENTA CINCO MIL PESSOAS
Quando soube da morte de João, Jesus quis passar algum tempo sozinho, mas as multidões o seguiram. Jesus se compadeceu deles e curou os enfermos. A Páscoa, que no ano 32 d.C. foi comemorada em 13 de abril, se aproximava e faltava apenas um ano para a morte de Jesus. A multidão estava ficando faminta e, no lugar remoto onde se encontrava, não havia como - conseguir alimento. Através da multiplicação miraculosa de cinco pães de cevada e dois peixinhos, Jesus alimentou a multidão de cinco mil homens, mais as mulheres e crianças. O milagre foi realizado perto de Betsaida, na extremidade norte do lago da Galileia, uma região com muita relva. Convém observar que depois desse milagre Jesus passou a evitar as multidões, pois sabia que desejavam proclamá-lo rei à força.

JESUS DEIXA A GALILEIA
Percebendo que não teria privacidade na Galileia, Jesus viajou para o norte, deixando o reino de Herodes Antipas e se dirigindo a Tiro e Sidom, na costa do Mediterrâneo (atual Líbano). Quando regressou, encontrou tanta oposição que, por vezes, a etapa final de seu ministério é chamada de "o ano de oposição". Desse ponto em diante, os evangelistas se concentram cada vez mais no sofrimento e morte iminentes de Jesus.
O segundo ano do ministério de Jesus Os números referem-se os acontecimentos ocorridos nos arredores do mar da Galileia durante o segundo ano do ministério de Jesus.

 

Referências:

Mateus 5:1

Lucas 6:17

Mateus 14:3-4

Marcos 6:17-18

Mateus 8:23-27;

Marcos 4:35-41;

Lucas 8:22-25

Mateus 8:28-34

Mateus 13:58;

Marcos 6:5-6

Mateus 13:18-23

Marcos 4:13-20

Lucas 8:11-15

Mateus 14:3-12

Marcos 6:14-29

João 6.4

Marcos 6:39

Lucas 9:10

João 6.10

O segundo ano do ministério de Jesus
O segundo ano do ministério de Jesus
Reconstituição de Cafarnaum, base do ministério de Jesus na Galiléia
Reconstituição de Cafarnaum, base do ministério de Jesus na Galiléia

JERUSALÉM NO TEMPO DO NOVO TESTAMENTO

JERUSALÉM E SEUS ARREDORES
Jerusalém fica no alto da cadeia de montes que forma a espinha dorsal da Judeia, cerca de 750 m acima do Mediterrâneo e 1.150 m acima do mar Morto. É protegida pelo vale do Cedrom a leste e pelo vale de Hinom ao sul e a leste. Para os judeus, a cidade de Jerusalém é o umbigo da terra, situada no meio dos povos, com as nações ao seu redor.! Uma vez que é completamente cercada de montes, quem deseja chegar a Jerusalém tinha de subir? Apesar da cidade ficar próxima de uma rota que, passando pelo centro da Palestina, se estendia de Hebrom, no sul, até Samaria, ao norte, essa via só era usada para o comércio interno. Outra via se estendia de leste a oeste, saindo de Emaús, passando por Jerusalém e chegando até Jericó. Como a parábola do bom samaritano contada por Jesus deixa claro, além de outros perigos, os viajantes corriam o risco de serem assaltados. Os recursos naturais da região ao redor de Jerusalém eram limitados. Havia pedras em abundância, mas nenhum metal, e a argila era de qualidade inferior. Lá e couro eram produzidos graças à criação de ovelhas e gado, mas a maior parte dos cereais de Jerusalém tinha de ser trazida de fora. A cidade possuía apenas uma fonte importante de água, a fonte de Siloé, na parte sul. A água tinha de ser coletada em cisternas ou trazida de lugares mais distantes por aquedutos. Um desses aquedutos, com cerca de 80 km de extensão, foi construído por Pôncio Pilatos, o governador romano da Judeia, que usou recursos do templo, provocando uma revolta popular. Uma vez que a maioria dos produtos agrícolas vinha de fora, o custo de vida em Jerusalém era alto. Animais domésticos e vinho eram mais caros na cidade do que no campo e as frutas custavam seis vezes mais em Jerusalém.

UM CENTRO RELIGIOSO
O elemento principal da cidade de Jerusalém no primeiro século era o templo do Senhor, reconstruído por Herodes, o Grande, de 19 a.C em diante. Somas consideráveis de dinheiro eram injetadas na economia da cidade, especialmente durante as principais festas religiosas, a saber, Páscoa, Pentecostes e Tabernáculos, quando Jerusalém ficava abarrotada de peregrinos. Além de trazerem ofertas para o templo e manterem o comércio de souvenires, os peregrinos enchiam as hospedarias, dormiam em tendas armadas fora da cidade ou se hospedavam em vilarejos vizinhos. Muitos judeus se mudavam para Jerusalém a fim de ficarem perto do templo e serem sepultados nas imediações da cidade santa Além disso, um imposto de duas dramas para o templo era cobrado anualmente de todos os judeus. Quando as obras do templo finalmente foram concluídas em c. 63 d.C., mais de dezoito mil operários ficaram desempregados.
As autoridades do templo usaram essa mão de obra para pavimentar Jerusalém com pedras brancas. Acredita-se que Jerusalém também tinha cerca de quatrocentas sinagogas, junto às quais funcionavam escolas para o estudo da lei. Uma inscrição de origem incerta sobre um chefe de sinagoga chamado Teódoto foi descoberta em 1913 na extremidade sul da colina de Ofel. Teódoto construiu não apenas uma sinagoga, mas também uma hospedaria para visitantes estrangeiros.

PALÁCIOS
Os governantes hasmoneus haviam construído um palácio chamado de Acra ou cidadela a região a oeste do templo. Mas Herodes, o Grande, construiu um palácio novo na Cidade Alta, na extremidade oeste da cidade, onde hoje fica a Porta de Jafa. Continha salões de banquete grandiosos e vários quartos de hóspedes. O muro externo tinha 14 m de altura, com três torres chamadas Hippicus, Fasael e Mariamne, os nomes, respectivamente, do amigo, do irmão e da (outrora favorita) esposa de Herodes. As torres tinham, respectivamente, 39, 31 e 22 m de altura. Parte da torre de Fasael ainda pode ser vista nos dias de hoje, incorporada na atual "Torre de Davi"

A FORTALEZA ANTÔNIA
Na extremidade noroeste, Herodes construiu uma fortaleza chamada Antônia em homenagem ao general romano Marco Antônio. A fortaleza possuía três torres imensas com 23 m de altura e outra com 30 m de altura. Uma coorte, isto é, uma unidade de infantaria romana com seiscentos homens, guardava o templo e podia intervir rapidamente caso ocorresse algum tumulto (como em At 21:30-32). Os romanos mantinham as vestes do sumo sacerdote nesse local, liberando-as para o uso apenas nos dias de festa. É possível que o pavimento de pedra conhecido como Gabatá, onde Pilatos se assentou para julgar Jesus, fosse o pátio de 2.500 m dessa fortaleza Antônia.

OUTRAS CONSTRUÇÕES EM JERUSALÉM
Na Cidade Baixa, Herodes mandou construiu um teatro e um hipódromo. O tanque de Siloé, onde Jesus curou um cego de nascença, ficava no sopé do monte sobre o qual estava edificada a cidade de Davi. Os Evangelhos também mencionam o tanque de Betesda, um local cercado por cinco colunatas cobertas. Crendo que, de tempos em tempos, um anjo agitava as águas e realizava um milagre, muitos enfermos se reuniam ali à espera da oportunidade de serem curados. Jesus curou um homem paralítico havia 38 anos.° Os dois tanques descobertos no terreno da igreja de Sta. Ana, ao norte da área do templo, parecem ser o local mais plausível. Ao norte do segundo muro e, portanto, fora da cidade antiga, fica a Igreja do Santo Sepulcro, um possível local do túmulo vazio de Jesus.
Herodes Agripa I (41-44 d.C.) começou a construir mais um muro ao norte da cidade, cercando essa área. Com mais de 3 km de extensão e 5,25 m de espessura, o muro foi concluído em 66 d.C.

TÚMULOS
No vale do Cedrom foram preservados vários túmulos datados do período anterior à destruição de Jerusalém pelos romanos em 70 d.C. O assim chamado "Túmulo de Absalão", adornado com colunas jônicas e dóricas, tinha uma cobertura em forma cônica. Um monumento relacionado ao assim chamado "Túmulo de Zacarias" tinha uma torre de pedra quadrada com uma pirâmide no alto. Entre 46 e 55 d.C., a rainha Helena de Adiabene, originária da Assíria (norte do Iraque) e convertida ao judaísmo, erigiu um mausoléu cerca de 600 m ao norte de Jerusalém. Com uma escadaria cerimonial e três torres cônicas, esse túmulo, conhecido hoje como "Túmulo dos Reis", era o mais sofisticado de Jerusalém. Jesus talvez estivesse se referindo a monumentos como esses ao condenar os mestres da lei e fariseus por edificarem sepulcros para os profetas e adornarem os túmulos dos justos. Túmulos mais simples eram escavados na encosta de colinas ao redor da cidade, e muitos destes foram descobertos nos tempos modernos.

FORA DA CIDADE
A leste da cidade ficava o monte das Oliveiras, cujo nome indica que essas árvores eram abundantes na região em comparação com a terra ao redor. Na parte mais baixa defronte a Jerusalém, atravessando o vale do Cedrom, ficava o jardim do Getsêmani, onde Jesus foi preso. Getsêmani significa "prensa de azeite". E possível que azeitonas trazidas da Peréia, do outro lado do rio Jordão, também fossem prensadas nesse local, pois era necessária uma grande quantidade de azeite para manter acesas as lâmpadas do templo. Na encosta leste do monte das Oliveiras ficava a vila de Betânia onde moravam Maria, Marta e Lázaro, e onde Jesus ficou na semana antes de sua morte. De acordo com os Evangelhos, a ascensão de Jesus ao céu ocorreu perto desse local.

A HISTÓRIA POSTERIOR DE JERUSALÉM
Jerusalém foi destruída pelos romanos em 70 d.C. e ficou em ruínas até a revolta de Bar Kochba em 132 d.C. Em 135 d.C., foi destruída novamente durante a repressão dessa revolta e reconstruída como uma cidade romana chamada Aelia Capitolina, da qual os judeus foram banidos. Depois que Constantino publicou seu édito de tolerância ao cristianismo em 313 d.C., os cristãos começaram a realizar peregrinações à cidade para visitar os lugares da paixão, ressurreição e ascensão de Cristo. Helena, mãe de Constantino, iniciou a construção da igreja do Santo Sepulcro em 326 .C. Em 637 d.C., a cidade foi tomada pelos árabes, sendo recuperada pelos cruzados que a controlaram entre 1099 e 1244. Os muros vistos hoje ao redor da Cidade Antiga são obra do sultão turco Suleiman, o Magnífico, em 1542.

Jerusalém no período do Novo Testamento
Jerusalém tornou-se um canteiro de obras durante o começo do século I d.C.. Herodes Agripa I (41-44 d.C.) construiu um terceiro muro no norte da cidade.

 

Referências

Ezequiel 5:5-38.12

Salmos 122:4-125.2

Lucas 10:30

Mateus 17:24

João 19.13

João 9.7

João 5:2-9

Mateus 23:29

Marcos 11:11;

Mateus 21:17:

Lucas 24:50

Jerusalem no período do Novo Testamento
Jerusalem no período do Novo Testamento
Jerusalém nos dias de hoje, vista do monte das Oliveiras O muro de Haram esh-Sharif acompanha o muro do templo de Herodes.
Jerusalém nos dias de hoje, vista do monte das Oliveiras O muro de Haram esh-Sharif acompanha o muro do templo de Herodes.

A GEOGRAFIA DA PALESTINA

Quando do alto se contempla a Terra Santa, os olhos imediatamente se deslocam para o corredor formado pelo vale do Jordão, que corre toda a extensão da Palestina, no sentido nortesul, do monte Hermom até a Arabá. Apesar da grande sinuosidade em seu curso mais baixo, ao contrário de outros rios, o Jordão é comprimido pelas altas paredes do vale, que fazem parte do vale da Grande Falha. Essa falha pertence a uma falha geológica de 6.500km, que vai da Síria até Moçambique. Milhões de anos atrás, as placas subterrâneas que sustentam os continentes da África e da Ásia avançaram uma contra a outra, fazendo que a crosta terrestre se envergasse e fendesse. Daí os aspectos distintivos da Palestina. A pressão entre as duas placas fez que os sedimentos abaixo da superfície se abaulassem e surgissem no oeste, formando as colinas da Judéia. Na Transjordânia, a placa se inclinou para cima e formou o alto Planalto Oriental. Entre os dois, o sedimento cedeu; daí a superfície do mar Morto estar 400m abaixo do nível do mar, o lugar mais baixo da terra. Para o clima e a vegetação da região, os efeitos desse cataclisma foram enormes. Mesmo com apenas 75km de largura, a Palestina tem altitudes variando entre 1000m (nas montanhas da Judéia) e 400m negativos (no mar Morto). Onde o terreno é baixo, estendendo-se a partir do litoral, prevalecem temperaturas altas e condições desérticas. Nas montanhas, as temperaturas são mais baixas, e as pastagens e cultivos são sustentados por chuvas refrescantes. Visto que o terreno ao norte do mar Morto é montanhoso, os ventos do oeste, vindo do Mediterrâneo, traziam chuvas que sustentavam grandes áreas de floresta. No sul do mar Morto, ventos secos e quentes, vindos da África e da Arábia, formaram os desertos.

O ar quente do Mediterrâneo traz invernos moderados para a zona litorânea, época em que caem 90% das chuvas, mas nas colinas e nas montanhas a temperatura pode chegar a abaixo de zero e pode nevar em lugares como Jerusalém. O verão, de maio a setembro, é quente e seco, passando de 38°C no vale do Jordão e junto ao mar Morto. Entre a região moderada do Mediterrâneo e as condições severas e áridas do deserto, há um clima intermediário de estepe. Nessa região, mais ou menos entre Hebrom e Berseba e na margem ocidental do planalto da Transjordânia, chove todo ano cerca de 20-30 cm, ao passo que as regiões de deserto geralmente recebem menos de 20 cm por ano. Há quem diga que a região passou por mudanças climáticas no decurso do tempo, e isso explicaria a alteração na vegetação nativa. Entretanto, não há indícios arqueológicos para tal. E mais provável que uma sucessão de povos tenha explorado demais os recursos naturais, principalmente a madeira, causando assim a erosão do solo e uma lenta desertificação da área. A necessidade de madeira nas construções e para servir de combustível exauriu o que antes era uma região de carvalhos, de pinheiros e de acácia. (Desde 1948, o governo de Israel tem desenvolvido um enorme programa de reflorestamento, numa tentativa de corrigir a situação.) A utilização descontrolada do terreno por ovelhas e cabras também destruiu o pasto natural, transformando grandes extensões de terra em cerrados. Exceção a esse desmatamento é o centro do vale do Jordão, que permanece uma densa floresta de tamargueiras e de cerrado de espinhos, "a floresta do Jordão" (Jr 12:5). A economia tradicional da Palestina era agrícola. O trabalho de pastores predominava nos terrenos mais pobres e nos mais altos, ao passo que a lavoura se desenvolvia nos vales em que choviam pelo menos 20 cm todos os anos. A rivalidade por causa da terra era muitas vezes fonte de conflito no AT, conforme retratam as histórias de Abraão e de Ló, podendo também explicar o confronto entre Caim e Abel.

 

 

DIAGRAMA DE BLOCOS DA PALESTINA
DIAGRAMA DE BLOCOS DA PALESTINA
MAPA DO RELEVO DA PALESTINA
MAPA DO RELEVO DA PALESTINA
OS DESERTOS EM VOLTA DA PALESTINA E MÉDIA DE CHUVAS ANUAL DA PALESTINA
OS DESERTOS EM VOLTA DA PALESTINA E MÉDIA DE CHUVAS ANUAL DA PALESTINA

As condições climáticas de Canaã

CHUVA
No tempo de Moisés e Josué, como nos dias de hoje, a chuva era de suma importância para o clima de Canaã "Porque a terra que passais a possuir não é como a terra do Egito, donde saístes, em que semeáveis a vossa semente e, com o pé, a regáveis como a uma horta; mas a terra que passais a possuir é terra de montes e de vales; da chuva dos céus beberá as águas" (Dt 11:10-11).
Os ventos prevalecentes vindos do mar Mediterrâneo que trazem consigo umidade são forçados a subir quando se deparam com os montes da região oeste e perdem essa umidade na forma de chuva. Passada essa barreira natural, os índices pluviométricos caem drasticamente e, alguns quilômetros depois, a terra se transforma em deserto. Esse fenômeno é exemplificado de forma clara pela comparação entre os índices pluviométricos anuais da cidade moderna de Jerusalém (cerca de 600 mm) com os de Jericó, apenas 20 km de distância (cerca de 160 mm).
O índice pluviométrico anual de Jerusalém é quase o mesmo de Londres, mas em Jerusalém concentra-se em cerca de cinquenta dias de chuva por ano, enquanto em Londres se distribui ao longo de mais ou menos trezentos dias. Em geral, esse índice aumenta em direção ao norte; assim, nos montes ao norte da Galileia a chuva pode chegar a 1.000 mm por ano. Por outro lado, nas regiões sul e leste da Palestina fica abaixo de 300 mm, condições nas quais a agricultura geralmente se torna impraticável.

MUDANÇAS CLIMÁTICAS
A terra de Canaã descrita no Antigo Testamento parece mais fértil do que hoje. A pastagem excessiva, especialmente por rebanhos caprinos, provocou a erosão e perda de fertilidade do solo. Sem dúvida, a terra está mais desmatada devido ao uso de madeira para a construção e combustível e à devastação provocada por inúmeras guerras e cercos.' No entanto, não há nenhuma evidência de que os índices pluviométricos atuais apresentem diferenças consideráveis em relação as dos tempos bíblicos. A erosão das encostas dos montes simplesmente aumentou o escoamento de água e, portanto, as tornou menos férteis.

O CALENDÁRIO DE CANAÃ
Normalmente, não ocorrem chuvas entre a segunda quinzena de maio e a primeira quinzena de outubro. Da segunda quinzena de junho à primeira quinzena de setembro, a vegetação seca sob o calor abafado do verão. A temperatura mais alta registrada na região foi de 51° C no extremo sul do mar Morto. As primeiras chuvas que normalmente começam a metade de outubro, mas podem atrasar até janeiro, amolecem o solo, permitindo o início da aragem. As principais culturas - o trigo e a cevada - eram semeadas nessa época. A chuva continua a cair periodicamente ao longo de todo o inverno, culminando com as chuvas serôdias em abril ou início de maio, que fazem os grãos dos cereais incharem pouco antes da colheita. A cevada era menos valorizada do que o trigo, mas tinha a vantagem de crescer em solos mais pobres e ser colhida mais cedo. A colheita da cevada Coincidia com a festa da Páscoa, no final de março ou em abril e a do trigo com a festa de Pentecoste, sete semanas depois. Uvas, azeitonas, figos e outras frutas eram colhidos no outono. O inverno pode ser frio e úmido, chegando a nevar. Uma quantidade considerável de neve cai sobre Jerusalém mais ou menos a cada quinze anos. A neve é mencionada várias vezes no Antigo Testamento. Por exemplo, um homem chamado Benaia entrou numa cova e matou um leão "no tempo da neve". Numa ocorrência extraordinária, uma chuva de granizo matou mais cananeus do que os israelitas com suas espadas. A chuva no nono mês (dezembro) causou grande aflição ao povo assentado na praça em Jerusalém.° No mesmo mês, o rei Jeoaquim estava assentado em sua casa de inverno diante de um braseiro aceso.• Era necessário usar o fogo para se aquecer até o início de abril, como se pode ver claramente no relato da negação de Pedro. Um problema associado à estação das chuvas, especialmente na região costeira e junto ao lago da Galileia, era o míldio, que na tradução portuguesa por vezes é chamado de "ferrugem". O termo se refere ao mofo em roupas e casas, um mal que devia ser erradicado, e também a uma doença que afetava as plantações.

SECAS
Em algumas ocasiões, o ciclo de chuvas era interrompido e a terra sofria grandes secas. A mais conhecida ocorreu no tempo de Elias e, sem dúvida, teve efeitos devastadores, como a grave escassez de alimentos.° Esse tipo de ocorrência havia sido predito pelo autor de Deuteronômio. A desobediência ao Senhor traria sua maldição sobre a terra: "Os teus céus sobre a tua cabeça serão de bronze; e a terra debaixo de ti será de ferro. Por chuva da tua terra, o Senhor te dará pó e cinza; dos céus, descerá sobre ti, até que sejas destruído" (Dt 28:23-24).

terra cultivável no vale de Dota
terra cultivável no vale de Dota
chuvas
chuvas
Temperaturas na Palestina
Temperaturas na Palestina
Temperaturas na Palestina
Temperaturas na Palestina

A Agricultura de Canaã

A VEGETAÇÃO NATURAL
A. Palestina apresenta diversos tipos de clima desde o alpino até o tropical e o desértico. Em decorrência disso, possui uma vegetação extremamente variada, sendo que foram registradas 2.780 espécies de plantas. Mais de vinte espécies de árvores são mencionadas na Bíblia, desde as palmeiras da região tropical de Jericó até os cedros e florestas de coníferas do Líbano. Nem todas as árvores podem ser identificadas com precisão botânica; alguns termos talvez abrangessem várias espécies diferentes. Por exemplo, o termo hebraico usado para maçá também pode incluir o damasco.' As alfarrobeiras, de cujos frutos o filho pródigo comeu, são conhecidas apenas na bacia do Mediterrâneo. Nem todas as árvores mencionadas na Bíblia eram encontradas em Canaã. O olíbano (o termo hebraico é traduzido na Bíblia como "incenso") e a mirra do sul da Arábia e o cedro do Líbano são exemplos típicos, mas o sândalo, talvez uma espécie de junípero, também era importado do Líbano." Outras árvores provenientes de terras distantes foram introduzidas em Canaã, como no caso da amoreira - a amoreira-branca é originária da China e a amoreira-preta, do Irá. Nos meses de primavera, os campos ficam cobertos de flores, os "lírios do campo" "aos quais Jesus se referiu no sermão do monte (Mt 6:28).

O REINO ANIMAL
A Palestina abriga 113 espécies de mamíferos, 348 espécies de aves e 68 espécies de peixes. Possui 4.700 espécies de insetos, dos quais cerca de dois mil são besouros e mil são borboletas No Antigo Testamento, chama a atenção a grande variedade de animais, aves e insetos com a qual os habitantes de Canaã tinham contato. Davi matou um leão e um urso, dois animais que, para alívio da população atual, não são mais encontrados na região. Outros animais, como os bugios, eram importados de terras distantes." Um grande número de aves "mundas" não podia ser consumido como alimento. Mas quem, em sã consciência, comeria um abutre? Algumas dessas aves "imundas" talvez fossem migratórias, não tendo Canaã como seu hábitat. Os padres de migração dessas aves talvez não fossem compreendidos, mas certamente eram conhecidos. Alguns insetos voadores eram "limpos" e, portanto, podiam ser consumidos. João Batista parece ter aprendido a apreciar o sabor de "gafanhotos e mel silvestre" (Mic 1.6).

CULTURAS
O trigo e a cevada eram usados para fazer pão. Também se cultivavam lentilhas e feijões. Ervas como a hortelã, o endro e o cominho, das quais os fariseus separavam os dízimos zelosamente, eram usados para temperar alimentos de sabor mais suave. Os espias enviados por Moisés a Canaã voltaram trazendo um cacho de uvas enorme, e também romãs e figos. As uvas eram transformadas em vinho "que alegra o coração do homem" (SI 104,15) e em "bolos de passas" (Os 3:1). Do fruto das oliveiras extraía-se o azeite que, além de ser queimado em lamparinas para iluminar as casas, também era usado para fins alimentícios e medicinais e na unção de reis e sacerdotes. O linho era cultivado para a confecção de roupas. Também havia árvores de amêndoa, pistácia e outras nozes.

A CRIAÇÃO DE ANIMAIS
Canaã era considerada uma "terra que mana leite e mel" (Ex 3:8) e descrita desse modo cerca de quinze vezes no Antigo Testamento antes dos israelitas entrarem na terra. O leite era proveniente de ovelhas, cabras e também de vacas. Estes animais também forneciam lã, pelos e couro, respectivamente. Sua carne era consumida, mas, no caso da maioria do povo, somente em festas especiais, como a Páscoa, na qual cada família israelita devia sacrificar um cordeiro.! Caso fossem seguidas à risca, as prescrições do sistema sacrifical para toda a comunidade israelita exigiam a oferta anual de mais de duas toneladas de farina, mais de 1.300 l de azeite e vinho, 113 bois, 32 carneiros 1:086 cordeiros e 97 cabritos. O tamanho dos rebanhos e sua necessidade de pastagem adequada limitavam as regiões onde podiam ser criados. O território montanhoso no norte da Galileia era particularmente apropriado. Os touros de Basá, uma região fértil a leste do lago da Galileia, eram conhecidos por sua força. Além de bois e carneiros, o suprimento diário de alimentos para o palácio de Salomão incluía veados, gazelas, corços e aves cevadas.'* Não se sabe ao certo a natureza exata destas últimas; talvez fossem galinhas, conhecidas no Egito desde o século XV a.C.Os camelos, coelhos e porcos eram considerados "imundos" e, portanto, não deviam ser consumidos.

Uma descrição de Canaã
"Tu fazes rebentar fontes no vale, cujas áquas correm entre os montes; dão de beber a todos os animais do campo; os jumentos selvagens matam a sua sede. Junto delas têm as aves do céu o seu pouso e, por entre a ramagem, desferem o seu canto. Do alto de tua morada, regas os montes; a terra farta-se do fruto de tuas obras. Fazes crescer a relva para os animais e as plantas, para o serviço do homem, de sorte que da terra tire o seu pão, o vinho, que alegra o coração do homem, o azeite, que lhe dá brilho ao rosto, e o alimento, que lhe sustém as forças. Avigoram-se as árvores do SENHOR e os cedros do Líbano que ele plantou, em que as aves fazem seus ninhos; quanto à cegonha, a sua casa é nos ciprestes. Os altos montes são das cabras montesinhas, e as rochas, o refúgio dos arganazes. SALMO 104:10-18

ciclo agrícola do antigo Israel e suas festas principais.
ciclo agrícola do antigo Israel e suas festas principais.
Principais produtos agrícolas da Palestina e da Transjordânia
Principais produtos agrícolas da Palestina e da Transjordânia

O COMÉRCIO DE TIRO

586 a.C.
TIRO
A cidade de Tiro ficava numa ilha próxima à costa do atual Líbano. Tiro prosperou através do comércio com o Egito e dominou grande parte das cidades da costa e do interior do Líbano. Hirão (969-936 a.C.), rei de Tiro, enviou madeira de cedro e coníferas a Salomão (970-930 a.C.) para a construção do templo do Senhor em Jerusalém.' Tiro fundou colônias em várias regiões do Mediterrâneo: Citium em Chipre (a Quitim mencionada em Gn 10:4 e Ez 27:6), Karetepe na Turquia, e outros locais na Sicília e Sardenha. Sua colônia em Társis, destino de Jonas em sua tentativa de fuga, talvez ficasse no vale de Guadalquivir, no sul da Espanha. Sem dúvida, sua colônia mais famosa era Cartago, na Tunísia, fundada (segundo a tradição) em 814 a.C. Tiro passou, posteriormente, ao controle assírio, mas com o declínio da Assíria no final do reinado de Assurbanipal (c. 636-627 a.C.), a cidade recobrou a autonomia e grande parte do comércio marítimo. De acordo com o historiador judeu Flávio Josefo, o rei babilônio Nabucodonosor II sitiou a cidade de Tiro durante treze anos, de c. 587 a 574 a.C.

EZEQUIEL PROFETIZA CONTRA TIRO
Ezequiel profetizou acerca de várias nações vizinhas. No décimo primeiro ano do exílio de 597 a.C, ou seja, em 586 a.C., Ezequiel profetizou contra Tiro. Jerusalém seria capturada pelo exército babilônico sob o comando de Nabucodonosor em 18 de julho desse mesmo ano. Numa profecia feita, provavelmente, em 13 de fevereiro ou 15 de março de 586 a.C., Ezequiel vê Tiro se regozijando com a queda de Jerusalém: "Bem feito! Está quebrada a porta dôs povos; abriu-se para mim; eu me tornarei rico, agora que ela está assolada" (Ez 26:2). O ponto de vista de Deus, revelado por intermédio de Ezequiel, é um tanto diferente. Nabucodonosor cercaria Tiro; a cidade seria destruída, suas torres seriam derrubadas, os escombros seriam espalhados. Tiro seria transformada em rocha descalvada, um lugar para estender redes de pesca, e jamais seria reconstruída. A falta de evidências contemporâneas não permite verificar de que maneira os detalhes dessa profecia se concretizaram no cerco de Nabucodonosor, mas, sem dúvida, se cumpriram quando, em 332 a.C, Alexandre, o Grande, construiu um quebra-mar até a ilha e tomou a cidade, depois de sitia-la durante sete meses.

O LAMENTO POR TIRO
Em Ezequiel 27:1-36, o profeta lamenta por Tiro. Depois tratar demoradamente do comércio da cidade, prenuncia sua ruína, assemelhando-a a um naufrágio. Essa passagem é a descrição mais detalhada do comércio no Antigo Testamento e nos permite observar não apenas a abrangência dos contatos comerciais da cidade, mas também a variedade de produtos comercializados. Não é de admirar que Tiro controlasse comércio de madeira e a construção de barcos. As coníferas eram abundantes em Senir (monte Hermom). ou seia. em toda a cadeia de montanhas do Antilíbano. Cedros do Líbano eram usados para construir mastros e carvalhos de Basã, na Transjordânia, eram empregados para confeccionar remos. Um pinho de Quitim usado no convés e nos bancos era decorado com martim. Não se sabe ao certo de onde vinha marfim. mas necessario pressupor que era proveniente da África, pois elefantes sírios, uma subespécie dos elefantes indianos, podiam ser encontrados no vale do Eufrates, na Síria, até c. 800 a.C. O Egito fornecia linho fino bordado para as velas; os toldos eram tingidos de azul e púrpura, com extratos de moluscos de Elisá, em Chipre.
Os remadores eram homens das cidades costeiras de sidom e Arvade. Os homens de Tiro, talvez marinheiros de uma classe superior, eram pilotos. Homens de Gebal (isto é, Biblos) eram encarregados de manter a embarcação calafetada, enquanto homens da Pérsia, de Lídia (oeste da Turquia) e Pute (Líbia) eram mercenários. Homens de Arvade e Heleque, cidades costeiras ao norte (Cilícia, na Turquia) e Gamade (possivelmente no norte da Turquia) eram encarregados de defender a cidade. Não se sabe ao certo a localização de Társis, provavelmente a cidade mais distante com a qual Tiro negociava. Talvez fosse a colônia que Tiro havia fundado no vale de Guadalquivir, no sul da Espanha, ou suas colônias na Sardenha ou Sicília, ou ainda, numa região bem mais próxima, a cidade de Tarso, no sul da atual Turquia. Não obstante sua localização, Társis tinha vários metais (prata, ferro, estanho e chumbo) e os comerciava com Tiro. Javà, Tubal e Meseque artigos de bronze. A cidade de Togarma, também na atual lurqua (provavelmente a cidade moderna de Gürün), era conhecida antiguidade pela criação de cavalos. Os habitantes de Dedà (Rodes) também realizavam comércio com liro e pagavam com presas de elefante e um tipo de madeira traduzido como "bano" De cor preta avermelhada e proveniente das regioes mais secas da Africa tropical, essa madeira não era o ébano verdadeiro, desconhecido naquela época.
A descrição dos produtos da Síria (Harà): esmeralda (ou turquesa), tecido púrpura, obras bordadas, linho fino, coral e pedras preciosas (ou rubis), se encaixa melhor com Edom, a região ao sul do mar Morto que possuía acesso ao mar Vermelho (onde havia coral) e à península do Sinai (onde havia turquesa). No hebraico, o nome Edom difere em apenas uma letra do nome Harã, de modo que é plausível emendar essa parte do texto. Em troca das mercadorias de Tiro, Judá e Israel davam trigo de Minite, em Amom, mel, azeite e bálsamo, um produto pelo qual Gileade era conhecida
Damasco, na Síria, negociava com produtos de seus arredores: vinho de Helbon e là de Saar: Com uma pequena emenda, pode-se ler no texto hebraico que os mercadores de Damasco também negociavam barris de vino de Uzal, correspondente à região de ur Abdin no sudeste da Turquia, de onde Nabucodonosor (605-562 aC.) mandava buscar seu vinho. Também comercializavam duas especiarias: cássia (a flor da canela) e cálamo (um tipo de cana). Dificilmente as esperarias usadas nesse período ram adquiridas da índia ou de lugares mais distantes do Oriente, de onde vinham no tempo do Império Romano. É mais provável que fossem provenientes do sul da Arábia.
A lista termina com os outros parceiros comerciais de Tiro. A localização de Harà, Eden, Sabá e da Assíria é conhecida. Harà ficava no sudeste da Turquia, enquanto Éden era situada mais ao sul, na atual Síria. Sabá é o atual lêmen e a Assíria ficava na região correspondente ao norte do Iraque. Cane talvez ficasse próxima de Harà, mas trata-se apenas de uma conjetura. Quilmade talvez se refira aos medos, do Irâ. Os produtos comercializados com esses povos ram ricos e variados: lindas roupas, tecido púrpura, bordados e tapetes de várias cores, com cordas trançadas e resistentes, sendo estes últimos um produto característico de toda a região nos dias de hoje.

O FIM DE TIRO
O comércio de Tiro, descrito de forma tão vívida por Ezequiel, estava condenado. "O vento oriental te quebrou no coração dos mares. As tuas riquezas, as tuas mercadorias, os teus bens, os teus marinheiros, os teus pilotos, os calafates, os que faziam os teus negócios e todos os teus soldados que estão em ti, juntamente com toda a multidão do povo que está no meio de ti, se afundarão no coração dos mares no dia da tua ruína" (Ez 27:26b-27). Tiro, a grande potência marítima, haveria de naufragar.
Parceiros comerciais de Tiro O amplo comércio de Tiro é descrito em detalhes em Ezequiel 27. Os números no: dois mapas (páginas 106 e 107) referem-se a versículc desse capitulo.
Parceiros comerciais de Tiro O amplo comércio de Tiro é descrito em detalhes em Ezequiel 27. Os números no: dois mapas (páginas 106 e 107) referem-se a versículc desse capitulo.
Parceiros comerciais de Tiro O amplo comércio de Tiro é descrito em detalhes em Ezequiel 27. Os números no: dois mapas (páginas 106 e 107) referem-se a versículc desse capitulo.
Parceiros comerciais de Tiro O amplo comércio de Tiro é descrito em detalhes em Ezequiel 27. Os números no: dois mapas (páginas 106 e 107) referem-se a versículc desse capitulo.
A cidade de Tiro submete- se ao rei assírio Salmaneser IlI (859-824 a.C.). Relevo das portas de bronze de Balawat, Iraque.
A cidade de Tiro submete- se ao rei assírio Salmaneser IlI (859-824 a.C.). Relevo das portas de bronze de Balawat, Iraque.

VISÃO PANORÂMICA DA GEOGRAFIA DO TERRITÓRIO HERDADO PELO ISRAEL BÍBLICO

TOPOGRAFIA FÍSICA
UMA TERRA PEQUENA
No estudo da terra de Israel, uma das primeiras descobertas que se faz é o reconhecimento de seu pequeno tamanho.
De acordo com a definição dada acima, a área central da herança do Israel bíblico na Cisjordânia cobre cerca de 17.600 quilômetros quadrados e sua herança na Transjordânia incorpora mais 10:100 quilômetros quadrados, o que perfaz uma área total de aproximadamente 27.700 quilômetros quadrados. Desse modo, a área total do território é quase a mesma do estado de Alagoas, da Bélgica ou de Ruanda, ou ainda do lago Erie, nos Estados Unidos.
Os leitores atuais da Bíblia tendem a pensar em termos de territórios imensos e com frequência ficam bastante surpresos quando percebem, por exemplo, que a distância entre o mar da Galileia e a costa mediterrânea, em linha reta, é de 55 quilômetros. Há uma distância de apenas 148 a 185 quilômetros entre a margem ocidental do deserto Oriental (no leste da Jordânia) e o Mediterrâneo. E a distância entre o mar da Galileia e Jerusalém é só cerca de 120 quilômetros. Conforme dito anteriormente, as extremidades tradicionais norte e sul da região central de Israel são, com frequência, descritas na Bíblia como "desde Da até Berseba" Na verdade, esses dois pontos extremos estão separados por uma distância da ordem de apenas 280 quilômetros. Em termos de Brasil, o equivalente aproximado seria de São Paulo a Poços de Caldas" ou "de Natal a Recife" Nos Estados Unidos, a distância aproximada seria "de Los Angeles a San Diego" e, na Europa, "de Milão a Veneza". O tamanho do território envolvido é surpreendentemente pequeno.

UMA TERRA DE LOCALIZAÇÃO ESTRATÉGICA
Apesar do tamanho diminuto, essa terra está estrategicamente situada em um contexto tanto intercontinental quanto interoceânico. Como ponte terrestre intercontinental, na Antiguidade era a única opção para qualquer viagem por terra entre a África, de um lado, e a Ásia ou a Europa, de outro. Como ponte terrestre interoceânica, fica ao lado da única massa de terra que separa o mundo do oceano Índico e o mundo do oceano Atlântico. Neste último aspecto, desde a Antiguidade remota uma vasta rede de comércio e comunicação tem levado para o Crescente Fértil bens provenientes de mundos bem longínquos (cravo vindo da Tailândia; canela, da Malásia; cássia, seda, cálamo, espicanardo, índigo, painço e gergelim, da Índia; lápis-lazúli e estanho, do Afeganistão; prata, da Espanha).
Por ser, na Antiguidade, ponto de contato tanto terrestre quanto marítimo, essa terra também se tornou uma ponte cultural internacional. Sua localização estratégica faz com que seja o lugar em que o Oriente se encontra com o Ocidente e o Norte com o Sul. Desde a Antiguidade remota, grandes potências com aspirações políticas e econômicas internacionais estiveram junto a suas fronteiras. Em termos históricos, o que acontecia nessa terra era quase sempre resultado do que estava ocorrendo ou havia recentemente ocorrido nos domínios de um de seus vizinhos. Foram, de fato, raros os momentos em que cidadãos dessa terra foram donos do próprio destino.
Durante o período bíblico a sorte dessa terra minúscula, mas estratégica, foi em grande parte determinada por gente de fora, fossem egípcios, assírios, babilônios, persas, partos, gregos, selêucidas, ptolomaicos ou romanos. Nesse aspecto, os filisteus e até mesmo os próprios israelitas têm de ser considerados estrangeiros que migraram para ali. A mesma tendência continuou existindo na história pós-bíblica, com os califas muçulmanos, os cruzados cristãos, os mamelucos egípcios, os turcos otomanos e os mandatários britânicos.
Por essa "ponte" marcharam os exércitos de Tutmés III, Amenhotep II, Seti I, Ramsés II, Merneptah, Sisaque I, Neco II, Salmaneser III, Tiglate-Pileser III, Salmaneser V, Sargão II, Senaqueribe, Esar-Hadom, Assurbanipal, Nabucodonosor II, Cambises II, Xerxes 1, Artaxerxes III, Alexandre III (o Grande), Ptolomeu I, Antíoco III, Antíoco IV, Herodes, o Grande, Pompeu, Vespasiano, Tito, Saladino, Ricardo Coração de Leão, Napoleão e Edmund Allenby, além de um número enorme de generais menos conhecidos.
Essa terra continua sendo uma das áreas mais instáveis e estratégicas do mundo.

UMA TERRA VARIADA
Apesar da pequena extensão, essa terra reflete uma variedade surpreendente, quase como a de um mosaico. Do ponto de vista sociológico, a variedade é evidente na menção aos vários "eus" na terra: girgaseus, cananeus, heveus, heteus, amorreus, perizeus, jebuseus, quenezeus, cadmoneus, queneus, refains etc. (Gn 10:16-18; 15:19-21; Ex 3:8-13.5; Nm 13:29; Dt 7:1-20.17; Js 3:10-12.8; 24.11; Jz 3:5-1Rs 9.20; cp. At 13:19). Na perspectiva da história colonialista, a terra foi conhecida por diversos nomes: Canaã, Palestina, Hatti, Djahy, Hurru, Retenu etc. Mas a ideia de variedade apresentada a seguir tem a ver com a topografia multiforme e diversificada da terra. Em seu eixo lateral, ela está dividida em pelo menos quatro zonas fisiográficas distintas.

PLANÍCIE COSTEIRA
A designação "planície Costeira" se refere à faixa marítima longitudinal que começa na extremidade sul da planície filisteia (no uádi el-Arish) e vai para o norte, chegando até a extremidade norte da planície de Aser (perto da atual Rosh HaNigra, que corresponde ao final da "Linha Verde", a fronteira atual entre Israel e Líbano). Essa planície é internamente segmentada por três obstáculos naturais - o monte Carmelo, o rio Crocodilo e o rio larcom - criando quatro planícies distintas. Além do mais, por motivos geográficos que serão explicados adiante, é conveniente subdividir a planície mais ao norte. Assim, a planície Costeira é constituída de cinco partes, que, do norte para o sul, são conhecidas como: (1) a planície de Aser (de Rosh HaNigra até as proximidades de Aco; cp. Is 17:10-11; 19:24-26); (2) a planície de Aco (a baía que tem forma de crescente e se estende ao redor do monte Carmelo; cp. Jz 4:13-16; 5.21); (3) a planície de Dor (uma faixa de terra bem estreita e situada entre o monte Carmelo e o rio Crocodilo; cp. Js 17:15-18); (4) a planície de Sarom (a área de terras baixas que vai do pântano do rio Crocodilo para o sul, até o Jarcom; cp. 1Rs 4:10-1Cr 5.16; 27.29; Is 33:9-35.2; 65.10; Ct 2:1); (5) a planície Filisteia (a região ao sul do larcom).
A planície costeira pode ser caracterizada com três palavras: "baixa" (uma referência à sua altitude relativa), "aberta" (uma referência à topografia plana) e "fértil (uma referência à produtividade agrícola da planície em tempos modernos).
Com exceção de umas poucas elevações situadas mais para dentro do continente, na extremidade oriental da Filístia, que chegam a quase 200 metros acima do nível do mar, a altitude da maior parte da planície Costeira é inferior a 100 metros, e boa parte dela tem uma altitude inferior a 45 metros acima do nível do mar.75 Uma análise do mapa revela que, nessa planície, as cidades bíblicas tendiam a se localizar não no seu centro, mas sim ao longo da costa (Aco, Cesareia, Jope, Asquelom e Gaza) ou em direção à sua margem oriental (Socó, Afeque, Gezer, Ecrom, Gate e Ziclague). De igual maneira, o mapa mostra que a artéria de transporte internacional (a chamada Grande Estrada Principal) corria ao longo da margem oriental dessa planície e não pelo centro. O mais provável é que a baixa altitude e a natureza relativamente nivelada da planície, combinadas com as serras de arenito calcário ao longo de grande parte da costa mediterrânea, que impediam uma drenagem natural, criavam uma área pantanosa bastante grande na planície durante toda a Antiguidade.
Esse obstáculo geográfico é a provável razão para o fato de a planície Costeira ter desempenhado um papel insignificante, quase nulo, na história bíblica. Exceto dois breves relatos sobre Gerar (Gn 20:26), nas narrativas patriarcais não há nenhuma referência a essa planície . Nenhuma das batalhas da ocupação israelita aconteceu ali, nenhuma área da planície foi habitada por Israel no início de sua ocupação , ali não havia cidades de refúgio e quase nenhuma das cidades levíticas, dali nenhum juiz nem profeta de Israel fez convocação ao povo, e nada aconteceu ali referente ao ministério registrado de Jesus.
Além de ser baixa, a planície também é aberta. Ao contrário da Cadeia Montanhosa Central da Galileia-Samaria-Judá, que, do ponto de vista geográfico, tendia a permanecer mais fechada e isolada devido à sua topografia elevada e sinuosa, a planície Costeira oferecia um terreno favorável à circulação, sem nenhum obstáculo Embora a terra, no geral, tenha sido descrita pouco antes neste texto como ponte terrestre internacional, era especialmente a planície Costeira, ao sul do monte Carmelo, que constituía essa ponte. Essa abertura também implicava mobilidade.
Durante o início do período bíblico, conflitos militares envolveram uso de carros de guerra (e.g., Ex 14:6; Dt 20:1; Js 11:4; Jz 1:19-4.3; 2Sm 1:6; observe-se também a proibição em Dt 17:16). Em contraste com as montanhas vizinhas, essa planície oferecia um terreno favorável ao uso de carros, inclusive a ataques-relâmpago, que não seriam barrados por grandes rochas ou terreno montanhoso. Aliás, há uma notável correspondência entre a área em que os cananeus conseguiam rodar seus carros e a área que Israel não conquistou durante o período de ocupação (Js 17:16-18). Ao mesmo tempo, essa abertura pode ajudar a explicar por que, depois do período bíblico, os filisteus não conseguiram sobreviver como entidade política nativa, ao passo que os israelitas, mais isolados, foram capazes de manter um sentimento duradouro de identidade nacional.
Por fim, essa planície é fértil; ou pelo menos se tornou fértil em tempos recentes. Uma olhada num mapa do Israel moderno mostra que a maior parte da região ocidental que o Plano da ONU para partição da Palestina, de 1947, designou para Israel está situada na planície Costeira, que, naquela época, era extremamente pantanosa e até mesmo infestada de malária. Entretanto, depois que a área foi devidamente drenada na década de 1950, houve grande prosperidade agrícola, pois se descobriram camadas profundas de riquíssimo solo arável resultante da erosão das montanhas ao lado e, como consequência, houve um grande e bem-sucedido esforço agrícola.

CADEIA MONTANHOSA CENTRAL
Constituída das regiões montanhosas da Galileia, Samaria, Judá e Neguebe, em sua natureza e topografia a Cadeia Montanhosa Central é exatamente o oposto da planície Costeira. A planície é "baixa, aberta e fértil"; a cadeia montanhosa é "alta, fechada e estéril". Enquanto, em seu ponto mais elevado, a planície chega a apenas uns 200 metros acima do nível do mar, em seu ponto mais baixo a Cadeia Montanhosa Central fica cerca de 450 metros acima do nível do mar, com muitos trechos superando os 900 metros. Onde as duas zonas se encontram, esse contraste de altitude pode ser bem pronunciado. É possível subir cerca de 800 metros viajando apenas de cinco a sete quilômetros do Mediterrâneo para o interior. Além do mais, a cadeia central é fechada. Essa cadeia, que na realidade é uma série de serras sinuosas e conectadas, funciona como barreira natural à circulação lateral.com exceção do ponto onde é interrompida pelo vale de lezreel/ Esdraelom. Em alguns lugares, para ir de um lado para o outro, além de ter de superar a ondulação difícil, era necessário atravessar até quatro ou cinco serras diferentes, separadas umas das outras por leitos profundos de uádis. Devido a seu terreno elevado e revolvido, a cadeia central é mais isolada e menos suscetível a aventureirismo internacional ou a ataques estrangeiros. Só raramente essa zona se revelou atraente para aqueles que construíam impérios. Por fim, a cadeia central é estéril e improdutiva. Constituída de calcário duro, sem minerais preciosos ou outros recursos naturais, e com grandes áreas que sofreram erosão e ficaram apenas com a pedra nua, parece improvável que alguma vez essa área montanhosa estéril, com somente 15 a 50 quilômetros de largura, tenha sido considerada capital político. No entanto, é justamente nessa região montanhosa que se desenrola boa parte da história bíblica. E aí que os patriarcas viveram, construíram altares e se comunicaram com seu Deus. É onde aconteceram as batalhas da conquista , onde Israel ocupou sua terra e foram fundadas muitas de suas instituições nacionais . É também onde, em seu devido momento, estiveram localizadas as capitais do Reino do Norte (Siquém, mais tarde Tirza e finalmente Samaria) e do Reino do Sul (Jerusalém). É aí que o judaísmo pós-exílico se estabeleceu e onde aconteceu boa parte do ministério registrado de Cristo . Galileia. Embora seja uma extensão das montanhas mais altas do Líbano, ainda assim a região elevada da Alta Galileia apresenta uma topografia bem complexa. O jebel Jarmuk (monte Merom) é o ponto mais alto de toda a Cisjordânia, mas é cercado por outros cumes que chegam a alturas superiores a 900 metros. Apesar de a Alta Galileia ter uma precipitação pluviométrica maior, seu terreno elevado e sua topografia fragmentada a tornam menos adequada para ocupação intensa. Na região nunca se estabeleceu aquilo que se pode chamar de cidade grande. No lado leste, a Baixa Galileia mantém o contorno irregular de sua vizinha no norte. Vê-se ali um enorme e alto afloramento de calcário, que, no flanco oriental, despenca no mar da Galileia. Nessa região se incluem o monte Tabor, os penhascos de Arbela e os vulcânicos Cornos de Hattin. Em contraste, as áreas central e oeste da Baixa Galileia apresentam o terreno mais plano de todo a cadeia central. A região é composta de várias serras paralelas que estão num eixo mais ou menos leste-oeste, entre as quais existem bacias relativamente abertas que são quase contíguas no lado ocidental. Vale de Jezreel/Esdraelom. Entre a região montanhosa da Baixa Galileia e a da Samaria, estende-se um vale que, em última instância, liga o vale do Jordão à planície Costeira, em Aco. Esse vale, que tem a forma de uma flecha apontada para o Mediterrâneo, é conhecido no Antigo Testamento hebraico como o vale de lezreel ("Deus semeou" ou "que Deus semeie"; e.g., Js 17:16; Jz 6:33; Os 1:5-2.
22) e, na época do Novo Testamento, por seu equivalente grego, Esdraelom.7 A estreita haste da flecha, em alguns pontos com não mais de três quilômetros de largura, estende-se de Bete-Sea até a cidade de Jezreel, margeada, no norte, pelo monte Moré e, no sul, pelo monte Gilboa, e drenada pelo rio Harode. Perto desse território ocorreu a triunfante vitória de Gideão sobre os midianitas (Jz
7) e a humilhante derrota de Saul nas mãos dos filisteus (1Sm 29:31). A base da ponta da flecha se estende por cerca de 28 quilômetros, a partir dos arredores, ao norte de Jenin, até o monte Tabor e, desses dois pontos, estende-se por cerca de 32 quilômetros até seu vértice, logo a oeste de Jocneão e perto do rio Quisom, em cujo pântano o carro de Sísera ficou atolado (Jz 5:21; cf. SI 83.9). A ponta dessa flecha, às vezes chamada de planície de Megido (2Cr 35:22; Zc 12:11), é baixa e plana. A planície é coberta por uma camada extremamente grossa de terra preta, em alguns lugares com mais de 90 metros de profundidade, e que se formou com a decomposição e erosão de basaltos da Galileia. Enquanto a planície de Jezreel tinha muitos acessos, o acesso para a principal artéria de transporte, conhecida como Grande Estrada Principal era em Megido. Os vinte estratos arqueológicos dessa cidade refletem uma ocupação quase contínua até o início do período romano. Na verdade, a cidade de Megido, uma base militar permanente, teve enorme importância durante cada período de sua história, sem exceção; não é exagero afirmar que, do ponto de vista militar, foi um dos pontos mais estratégicos de todo o sudoeste do Crescente Fértil. A partir do final do quarto milênio a.C. até o próprio século 20, Megido tem sido palco de repetidos confrontos militares. Samaria. Ao sul de Jezreel fica o distrito montanhoso de Samaria - que, em termos de altitude, vegetação e clima, é uma área intermediária e de transição entre a Galileia e Judá. No extremo noroeste, devido à sua beleza (Ct 7:5) e fertilidade (Is 35:2; Jr 50:19), o monte Carmelo ("vinha/jardim de Deus") era proverbial na Bíblia. Nos textos antigos está amplamente atestado que o monte era lugar de um santuário? Foi talvez nesse contexto que o monte Carmelo serviu de cenário para a disputa religiosa de Elias com os profetas de Baal (1Rs 18:17-40) e, em outra ocasião, como lugar de retiro espiritual para Eliseu (2Rs 2:25-4.25). No extremo nordeste, a região montanhosa de Samaria também é conhecida como as montanhas de calcário de Gilboa. Outros montes de Samaria, o monte Ebal e o monte Gerizim, cercam o vale em que Siquém, a principal cidade, está localizada. Samaria é toda montanhosa, e os cumes de j. el-Qurein, j. 'Ayrukabba, j. 'en-'Ena e j. el-'Asur (Baal-Hazor, cp. 2Sm 13:23) dominam o horizonte.
Embora montanhosa, Samaria também é entremeada por várias planícies pequenas e vales abertos, uma das quais está situada perto do ponto em que as encostas do Carmelo e do Gilboa se encontram, nas proximidades da cidade de Dotã . Entre as bacias de Samaria, essa planície de Dota é a maior e a mais intensamente cultivada, e é onde José foi vendido como escravo (Gn 37:12-28). Outra depressão, a planície comprida e estreita de Mikhmetat, vai de Siquém para o sul, até ser interrompida pelo j. Rahwat.
Ela é cortada pelo divisor de águas ao longo do qual a estrada da Serra Central ruma na direção de Jerusalém. Indo de Socó até Siquém e dividindo lateralmente o oeste de Samaria, fica o vale baixo conhecido como u. Shekhem. De modo parecido, indo de Tirza até o vale do Jordão e dividindo o leste de Samaria, encontra-se a fratura acentuada, conhecida como u. Far'ah. Juntos, esses dois vales são o ponto mais baixo de toda Samaria. Constituíam os caminhos mais fáceis e mais utilizados para atravessar a serra central de Samaria, o que ajuda a explicar por que determinados locais foram escolhidos para capitais de Israel durante o período do reino dividido (Siquém, Tirza, Samaria). Judá. Conquanto não haja uma fronteira geológica definida separando Samaria e Judá, existe uma acentuada diferença na topografia das duas regiões. A precipitação maior de chuva em Samaria contribuiu para a ocorrência de muito mais erosão e para a formação de uádis com leitos mais profundos. Judá é mais um planalto, menos seccionado devido a seu clima mais seco. À medida que se caminha para o sul de Judá, o terreno se torna mais adverso, mais irregular e mais estéril. A principal característica da superfície de Judá são rochas nuas e amplas áreas de pedras quebradas e soltas, sem nenhuma terra por causa da ação da chuva. Só ao longo da bacia hidrográfica, nas vizinhanças de Ramá e entre Belém e Hebrom, é que o solo de Judá permite o cultivo. Nas demais áreas, o solo superficial, que sofre erosão nas chuvas torrenciais de inverno, tem impedido em grande parte o cultivo da terra.
A apenas cerca de oito quilômetros a sudeste de Jerusalém, começa o deserto de Judá (Nm 21:20-1Sm 26.1,2; cp. Mc 1:4). Espetáculo assustador de desolação, o deserto de Judá, também conhecido como lesimom, é um deserto verdadeiro E uma terra despovoada, deprimente, selvagem, rochosa e improdutiva, e praticamente sem nenhuma ocorrência de chuva (SI 63.1). Até mesmo os nômades beduínos dos dias de hoje tendem a evitar a aridez e o terreno irregular desse deserto. Em sua margem oriental, o deserto de Judá mergulha quase verticalmente até o vale do Jordão abaixo e em alguns lugares a descida chega a 1.350 metros. Entre Jericó e a ponta sul do mar Morto, existem mais de 20 desfiladeiros profundos que foram cavados por uádis. Contudo, no período bíblico, esses uádis eram estreitos e sinuosos demais para permitirem estradas importantes e, por esse motivo, Judá estava naturalmente isolada no lado oriental. O profeta Isaías anunciou, porém, um tempo em que até a topografia contorcida e acidentada do deserto de Judá será endireitada e nivelada e todos os lugares escarpados serão aplanados (Is 40:3-4; ср. 41:18-20; 51.3).
No lado oeste, o final da cadeia central de Judá é apenas um pouco menos abrupto. Uma vala estreita e rasa (uádi Ghurab, uádi Sar) faz divisão entre a região montanhosa e uma região com topografia distinta, conhecida como Sefelá ("contraforte". cp. Dt 1:7; Js 9:1-10.40; 12.8; Iz 1.9; 1Rs 10:27-1C 27.28; 2Cr 9:27-26.10; 28.18; Jr 17:26-32.44; 33.13; Ob 19).
A Sefelá começa no vale de Aijalom e se estende para o sul por cerca de 55 quilômetros até a área de T. Beit Mirsim. Esses contrafortes cobrem uma área de aproximadamente 13 a 16 quilometros de largura e, o que e importante, estendem-se para o oeste até a vizinhança do que foram as cidades filisteias de Gezer, Ecrom e Gate . Composta principalmente de calcário macio, com uma superfície ondulante inclinando suavemente para o lado oeste, entrecortada por alguns uádis importantes e férteis, a Sefelá era uma zona intermediária entre a cadeia central de Judá (ocupada pelos israelitas) e o sul da planície Costeira (ocupada pelos filisteus).
Não é surpresa que, na Bíblia, a área tenha sido cenário de vários episódios de guerra motivada por razões econômicas entre os israelitas e os filisteus (Jz 15:4-5; 2Sm 23:11-12). Aliás, é possível que as disputas entre filisteus e israelitas fossem provocadas justamente pelo desejo de ambos os povos de dominar e explorar os ricos vales agrícolas da Sefelá.
Inicialmente, o Neguebe ("terra seca"; e.g., Gn 24:62; Nm 13:29; Js 15:19; Jz 1:15) designava o deserto estéril ao sul de Judá (e.g. Is 15:2-4; 18.19; 1Sm 27:10-2Sm 24.7; cp. os leques aluvianos que se estendem de Berseba até Arade). Ao longo do tempo, o sentido da palavra evoluiu e, pelo fato de essa região estéril ficar no sul, passou a ter o sentido de um ponto cardeal e, assim, designar o sul de quase qualquer lugar (Is 11:2; Zc 14:10-1Sm 30.14).
Hoje o Neguebe inclui aquilo que a Bíblia chama de deserto de Zim (Nm 20:1-34.3; Js 15:1) e o deserto de Para (Nm 10:12; Dt 1:1). A região do moderno Neguebe apresenta um ambiente adverso à atividade humana ou à sua povoação por um grande número de pessoas. A área depende totalmente de chuva, sempre escassa e incerta, embora o território tenha alguns poços nas vizinhanças de Berseba (Gn 26:18-22) e Cades-Barneia.
A localização estratégica da Palestina
A localização estratégica da Palestina
As regiões geográficas da Palestina
As regiões geográficas da Palestina
Altitude da Palestina
Altitude da Palestina
Samaria
Samaria
O vale de Jezreel
O vale de Jezreel

GEOLOGIA DA PALESTINA

GEOLOGIA
Pelas formações rochosas que afloram basicamente na área que fica ao sul do mar Morto, no leste do Sinai, nos muros da Arabá e nos cânions escavados pelos rios da Transjordânia e também a partir de rochas encontradas nos modernos trabalhos de perfuração, é possível reconstruir, em linhas gerais, a história geológica da terra. Esses indícios sugerem a existência de extensa atividade, de enormes proporções e complexidade, demais complicada para permitir um exame completo aqui. Apesar disso, como a narrativa da maneira como Deus preparou essa terra para seu povo está intimamente ligada à criação de montes e vales (Dt 8:7-11.11; SI 65.6; 90.2; cp. Ap 6:14), segue um esboço resumido e simplificado dos processos que, ao que parece, levaram à formação desse cenário.


Toda essa região fica ao longo da borda fragmentada de uma antiga massa de terra sobre a qual repousam, hoje, a Arábia e o nordeste da África. Sucessivas camadas de formações de arenito foram depositadas em cima de uma plataforma de rochas ígneas (vulcânicas), que sofreram transformações - granito, pórfiro, diorito e outras tais. Ao que parece, as áreas no sul e no leste dessa terra foram expostas a essa deposição por períodos mais longos e mais frequentes. Na Transjordânia, as formações de arenito medem uns mil metros, ao passo que, no norte e na Cisjordânia, elas são bem mais finas. Mais tarde, durante aquilo que os geólogos chamam de "grande transgressão cretácea", toda a região foi gradual e repetidamente submersa na água de um oceano, do qual o atual mar Mediterrâneo é apenas resquício. Na verdade, " grande transgressão" foi uma série de transgressões recorrentes, provocadas por lentos movimentos na superfície da terra. Esse evento levou à sedimentação de muitas variedades de formação calcária. Um dos resultados disso, na Cisjordânia, foi a exposição da maior parte das rochas atualmente, incluindo os depósitos cenomaniano, turoniano, senoniano e eoceno.
Como regra geral, depósitos cenomanianos são os mais duros, porque contêm as concentrações mais elevadas de sílica e de cálcio. Por isso, são mais resistentes à erosão (e, desse modo, permanecem nas elevações mais altas), mas se desfazem em solos erosivos de qualidade superior (e.g., terra-roxa). São mais impermeáveis, o que os torna um componente básico de fontes e cisternas e são mais úteis em construções. Ao contrário, os depósitos senonianos são os mais macios e, por isso, sofrem erosão comparativamente rápida. Desfazem-se em solos de constituição química mais pobre e são encontrados em elevacões mais baixas e mais planas. Formações eocenas são mais calcárias e misturadas com camadas escuras e duras de pederneira, às vezes entremeadas com uma camada bem fina de quartzo de sílica quase pura. No entanto, nos lugares onde eles contêm um elevado teor de cálcio, como acontece na Sefelá, calcários eocenos se desintegram e formam solos aluvianos marrons. Em teoria, o aluvião marrom é menos rico do que a terra-roxa, porém favorece uma gama maior de plantações e árvores, é mais fácil de arar, é menos afetado por encharcamento e, assim, tem depósitos mais profundos e com textura mais acentuada.
Em resumo, de formações cenomanianas (e também turonianas) surgem montanhas, às vezes elevadas e escarpadas, atraentes para pedreiros e para pessoas que querem morar em cidades mais seguras. Formações eocenas podem sofrer erosão de modo a formar planícies férteis, tornando-as desejáveis a agricultores e a vinhateiros, e depósitos senonianos se desfazem em vales planos, que os viajantes apreciam. Uma comparação entre os mapas mostra o grande número de estreitas valas senonianas que serviram de estradas no Levante (e.g., do oeste do lago Hula para o mar da Galileia; a subida de Bete-Horom; os desfiladeiros do Jocneão, Megido e Taanaque no monte Carmelo; o fosso que separa a Sefelá da cadeia central; e o valo diagonal de Siquém para Bete-Sea). O último ato do grande drama cretáceo incluiu a criação de um grande lago, denominado Lisan. Ele inundou, no vale do Jordão, uma área cuja altitude é inferior a 198 metros abaixo do nível do mar - a área que vai da extremidade norte do mar da Galileia até um ponto mais ou menos 40 quilômetros ao sul do atual mar Morto. Formado durante um período pluvial em que havia precipitação extremamente pesada e demorada, esse lago salobro foi responsável por depositar até 150 metros de estratos sedimentares encontrados no terreno coberto por ele.
Durante a mesma época, cursos d'água também escavaram, na Transjordânia, desfiladeiros profundos e espetaculares. À medida que as chuvas foram gradualmente diminuindo e a evaporação fez baixar o nível do lago Lisan, pouco a pouco foram sendo expostas nele milhares de camadas de marga, todas elas bem finas e carregadas de sal. Misturados ora com gesso ora com calcita negra, esses estratos finos como papel são hoje em dia a característica predominante do rifte do sul e da parte norte da Arabá. Esse período pluvial também depositou uma grande quantidade de xisto na planície Costeira e criou as dunas de Kurkar, que se alinham com a costa mediterrânea. Depósitos mais recentes incluem camadas de aluvião arenoso (resultante da erosão pela água) e de loesse (da erosão pelo vento), características comuns da planície Costeira nos dias atuais.

A Geologia da Palestina
A Geologia da Palestina

HIDROLOGIA, SOLO E CHUVAS NA PALESTINA

HIDROLOGIA
Não é nenhuma coincidência que o principal deus do Egito (Amom-Rá) era uma divindade solar, o que também era o caso do líder do panteão mesopotâmico (Marduque) 108 Em contraste, o grande deus de Canaã (Baal) era um deus da chuva/fertilidade. Aí está um mito com consequências profundas e de longo alcance para quem quisesse viver em Canaã, mito que controlava boa parte da cosmovisão cananeia e, às vezes, até o pensamento israelita. O mito é um reflexo direto de certas realidades hidrológicas dessa terra. Dito de modo simples, nunca é preciso chover no Egito nem na Mesopotâmia. Cada uma dessas terras antigas recebeu uma rica herança: um grande rio. Do Nilo e do Eufrates, respectivamente, as civilizações egípcia e mesopotâmica tiravam seus meios de subsistência, irrigavam suas plantações e davam água a seus rebanhos e manadas. Cada um desses rios fornecia um enorme suprimento de água doce, mais do que poderia ser consumido pelas sociedades que eles alimentavam e sustentavam. Enquanto houvesse chuva suficiente a centenas e centenas de quilômetros de distância, nas montanhas da Etiópia e Uganda (no caso do Nilo) e nas regiões montanhosas e acidentadas do leste da Turquia (no caso do Eufrates).
não seria necessário chover no Egito nem em boa parte da Mesopotâmia. E, na verdade, raramente chovia! Naquelas regiões, a sobrevivência dependia do sustento proporcionado por rios que podiam ser usados com proveito no ambiente parecido com o de uma estufa, criado pelo calor do sol ao longo de suas margens.
Num contraste gritante com isso, em Canaã a sobrevivência dependia justamente da chuva. Nessa terra não havia nenhum grande rio, e os parcos recursos fluviais eram incapazes de atender às necessidades dos habitantes. É certo que o rio Jordão atravessava essa terra, mas, do mar da Galileia para o sul. ele ficava numa altitude tão baixa e estava sempre tão cheio de substâncias químicas que, em essência, a sociedade cananeia estava privada do eventual sustento que o lordão poderia lhe proporcionar. Em meio à têndência histórica de civilizações surgirem ao longo das margens de rios, o Jordão aparece como evidente exceção Fora o lordão. em Canaã havia apenas um pequeno volume de água doce subterrânea. Na Antiguidade, o rio Jarcom, que se forma nas fontes perto de Afeque e deságua no Mediterrâneo logo ao norte de Jope, produzia umidade suficiente para forcar viajantes a se deslocarem mais para dentro do continente, mas só no século 20 seus recursos foram finalmente aproveitados. O rio Ouisom, que drena parte do vale de Jezreel antes de desaguar no Mediterrâneo, na altura da planície de Aco, na maior parte do ano é pouco mais do que um riacho. E o rio Harode, que deságua no lordão em frente de Bete-Sea, mana de uma única fonte situada no sopé do monte Gilboa. De modo que os cananeus e até mesmo a comunidade da aliança de Deus experimentariam, nessa terra, a sobrevivência ou a morte, colheitas boas ou más, a fertilidade ou a seca, justamente como consequência de tempestades que podiam lançar sua chuva numa terra que, de outra forma, era incapaz de suster a existência humana. Para os autores das Escrituras, um padrão recorrente, até mesmo estereotipado, é pregar que a fé produz bênçãos enquanto a falta de fé resulta em condenação. Talvez nada mais ressaltasse esse padrão com tanta força do que a dependência da chuva. Por exemplo, perto do momento de Israel se tornar nação, o povo foi instruído sobre as consequências da fé: "Se [.] guardardes os meus mandamentos [..) eu vos darei chuvas no tempo certo, a terra dará seu produto [...] Mas, se não me ouvirdes [...] farei que o céu seja para vós como ferro, e a terra, como bronze [...] a vossa terra não dará seu produto" (Lv 26:3-20). Mais tarde, quando estava na iminência de se lancar em sua missão de ocupar Canaã, o povo recebeu as descrições mais vívidas e completas das características hidrológicas daquela terra. "Pois a terra na qual estais entrando para tomar posse não é como a terra do Egito, de onde saístes, em que semeáveis a semente e a regáveis a pé [referência ou a um tipo de dispositivo usado para puxar água que era movimentado com os pés ou a comportas de irrigação que podiam ser erguidas com os pés para permitir que as águas entrassem em canais secundários], como se faz a uma horta; a terra em que estais entrando para dela tomar posse é terra de montes e de vales, que bebe as águas da chuva do céu; terra cuidada pelo SENHOR, teu Deus, cujos olhos estão continuamente sobre ela, desde o princípio até o fim do ano" (Dt 11:10-12).
O autor bíblico passa então a fazer um contraste entre a fé e a fertilidade (v. 13-17). Na prática, sua mensagem era a de que, se os israelitas obedecessem aos mandamentos de Deus, ele lhes enviaria tanto as primeiras como as últimas chuvas, a fim de que o povo pudesse armazenar cereais, vinho e azeite. Mas, caso seus corações manifestassem falta de fé, na sua ira Deus trancaria os céus e não haveria nenhuma chuva. Então, parece claro que naquela terra a fertilidade dependia da fé e a própria vida estava em risco devido à falta de chuva, o que resultava em seca e fome. Ademais, os dois textos acima apresentam uma mensagem que é repetida em muitas outras passagens, em cada seção e gênero de literatura biblica: é Deus que, na sua benevolência - mediante a dádiva da bênção da chuva - sustenta a vida na terra da promessa (e.g., Dt 28:12-2Cr 7.13,14; J6 5.10; 28.25,26; 36.27,28; SI 65:9-13 135:7-147.8,18; Is 30:23-25; Ez 34:26; Os 6:3; Am 9:6; Zc 10:1; MI 3.10; Mt 5:45; At 14:17; Hb 6:7). De modo análogo, Deus tem a prerrogativa soberana de reter a chuva como sinal de sua insatisfação e juízo (e.g., Dt 28:22-24; 1Rs 8:35-36; 17.1; 2Cr 6:26-27; Jó 12.15; Is 5:6; Jr 3:3-14:1-6; Am 4:7-8; Zc 14:17). 110 Parece que os autores das Escrituras empregaram essa realidade teológica justamente por causa das implicações hidrológicas dinâmicas que teriam sido por demais óbvias para quem quer que tentasse sobreviver em Canaã. Para o israelita antigo, a chuva era um fator providencialmente condicionado.
As vezes, na história de Israel, Deus ficou tão descontente com o comportamento de seu povo que não lhes deu nem a chuva nem o orvalho (e.g., 1Rs 17:1; Ag 1:10-11; cp. Gn 27:39-25m 1.21; Is 26:19; Os 14:5; Jó 29.19). 112 Com certeza, poucos agricultores na América do Norte ou Europa tiveram boas colheitas principalmente como resultado de orvalho.
Entretanto, no Israel antigo, onde a água era escassa e inacessível, exceto aquela proveniente do céu, em certas estações do ano o crescimento das plantações dependia totalmente da formação do orvalho. Isso era ainda mais válido quando uvas e figos estavam amadurecendo no início do outono, logo antes das "primeiras chuvas" 13 Em circunstâncias normais, a cada ano, a planície Costeira ao sul de Gaza, o vale de lezreel no centro (Iz 6:36-40), o elevado monte Carmelo e o Neguebe Ocidental experimentam - todos eles - cerca de 250 noites de orvalho. Alguns estudiosos têm, com bons motivos, chegado a afirmar que a conexão entre chuva, fé e vida pode ser a melhor explicação por que, depois de atravessarem o Jordão e passarem a residir em Canaã, os israelitas puderam apostatar com tanta rapidez e de modo tão completo. Talvez nenhuma geração de israelitas que viveu antes da época de Cristo tenha experimentado de forma mais convincente o elemento do milagre divino do que aqueles que participaram da ocupação de sua terra. Contudo, seus filhos e netos ficaram rápida e completamente fascinados pelo deus Baal e pelo baalismo cananeu (z 6:25-32; 15m 4:5-8; 1Rs 16:32-33; 19:10-14), e o sincretismo deles se tornou o tema triste e recorrente do livro de Juízes. Aqueles dessa geração posterior não deram ouvidos às exortações proféticas e logo descobriram que, na prática, eram cananeus - pessoas que, por meio do culto da fertilidade, procuravam garantir que houvesse chuva suficiente. O baalismo cananeu estava envolvido com uma cosmovisão cíclica (e não com uma linear), em que o mundo fenomênico, a saber, as forças da natureza, era personificado. Dessa maneira, os adeptos do baalismo eram incapazes de perceber que as estações do ano eram de uma periodicidade regular e mecânica. A variação e a recorrência das estações eram vistas em termos de lutas cósmicas. Quando a estação seca da primavera começava com a consequente cessação de chuva e a morte da vegetação, inferiam erroneamente que o deus da esterilidade (Mot) havia assassinado seu adversário, Baal. Por sua vez, quando as primeiras chuvas do outono começavam a cair, tornando possível a semeadura e, mais tarde, a colheita, de novo o baalismo cometia o erro de inferir que o deus da fertilidade (Baal) havia ressuscitado e retornado à sua posição proeminente.
Ademais, o fracasso do baalismo cananeu em perceber que a variação das estações era governada pela inevitabilidade das leis da Natureza levou à crença de que o resultado das lutas cósmicas era incerto e que os seres humanos podiam manipulá-lo. Como consequência, quando desejavam que suas divindades realizassem certas ações, os cananeus acreditavam que podiam persuadi-las a isso, realizando eles próprios as mesmas ações num contexto cultual, uma prática conhecida hoje em dia como "magia imitativa ou simpática". Para eles, o triunfo contínuo de Baal equivalia à garantia de fertilidade duradoura. Esse desejo deu origem à prostituição cultual, em que, conforme acreditavam, as ações de um homem ou uma mulher consagrados a essa atividade ativamente antecipavam e causavam o intercurso de Baal com a terra e dele participavam (entendiam que a chuva era o sêmen de Baal). De acordo com a adoração da fertilidade em Canaã, quando Baal triunfava, as mulheres ficavam férteis, os rebanhos e manadas reproduziam em abundância e a lavoura era repleta de cereais. Os profetas, a começar por Moisés, atacaram fortemente a adoção indiscriminada dessa abominação (Dt 4:26; cp. Jr 2:7-8,22,23; 11.13; Os 4:12-14; Mq 1:7). Mas, apesar de todas as advertências, ao que parece a realidade hidrológica da terra levou os israelitas a suporem que também necessitavam de rituais cananeus para sobreviver num lugar que dependia tanto da chuva (1Sm 12:2-18; 1Rs 14:22-24; 2Rs 23:6-7; 2Cr 15:16: Jr 3:2-5; Ez 8:14-15; 23:37-45). Israel logo começou a atribuir a Baal, e não a lahweh, as boas dádivas da terra (Is 1:3-9; Jr 2:7; Os 2:5-13) e, por fim, os israelitas chegaram ao ponto de chamar lahweh de "Baal" (Os 2:16). O tema bíblico recorrente de "prostituir-se" tinha um sentido muito mais profundo do que uma mera metáfora teológica (Jz 2:17-8.27,33; 1Cr 5:25; Ez 6:9; Os 4:12-9.1; cp. Dt 31:16-1Rs 14.24; 2Rs 23:7). Além do mais, no fim, a adoção dessa degeneração contribuiu para a derrota e o exílio de Israel (e.g., 1Cr 5:26-9.1; SI 106:34-43; Jr 5:18-28; 9:12-16; 44:5-30; Ez 6:1-7; 33:23-29).
É muito provável que a expressão característica e mais comum que a Bíblia usa para descrever a herança de Israel - "terra que dá leite e mel" - trate igualmente dessa questão de dependência da chuva. Os ocidentais de hoje em dia conseguem ver, nessa metáfora, uma conotação de fertilidade e abundância exuberantes, de um paraíso autêntico ou de um jardim do Éden luxuriante. Mas a expressão pinta um quadro bem diferente. Para começar, o "princípio da primeira referência pode ser relevante para essa metáfora: quando a expressão surge pela primeira vez no cânon e na história de Israel, é especificamente usada para contrastar a vida de Israel no Egito com a vida tal como seria em Canaã (Êx 3.8,17). E, embora também se empregue a metáfora para descrever a terra da aliança de Deus com Israel (Dt 6:3-31.20; Is 5:6; Jr 11:5), de igual forma as Escrituras, mais tarde, utilizam a metáfora para tornar a apresentar esse forte contraste entre o Egito e Cana (e.g., Dt 11:9-12; 26.8,9; Jr 32:21-23; Ez 20:6). Nesse aspecto, o texto de Deuteronômio 11:8-17 é especialmente revelador: aí a terra de leite e mel será um lugar em que a fertilidade estará condicionada à fé em contraste com a fertilidade garantida do Egito.
Os produtos primários envolvidos também parecem não apontar para a noção de fertilidade exuberante (cp. Is 7:15-25). A palavra para "leite" (halab) é usada com frequência para designar o leite de cabra e ovelha (Êx 23.19; Dt 14:21-1Sm 7.9; Pv 27:26-27), raramente para se referir ao leite de vaca (Dt 32:14) e nunca ao de camela. Ocasionalmente a palavra para "mel" (debash) é interpretada como referência a uma calda ou geleia feita de uvas ou tâmaras ou secretada por certas árvores, mas é quase certo que, nesse contexto, deve se referir ao mel de abelha. A palavra é usada especificamente com abelhas (d°bórá, cp. Jz 14:8-9) e aparece com vários vocábulos diferentes que designam favo (Pv 24:13; Ct 4:11; cp. 1Sm 14:25-27; SI 19.10; Pv 16:24; Ct 5:1). Na descrição encontrada em textos egípcios mais antigos, Canaã tinha seu próprio suprimento de mel,16 uma observação importante à luz do fato bem estabelecido de que a apicultura doméstica era conhecida no Egito desde tempos remotos. Escavações arqueológicas realizadas em 2007 na moderna Rehov/Reobe, logo ao sul de Bete-Sea, encontraram vestígios inconfundíveis de apicultura doméstica em Canaã, datada radiometricamente do período da monarquia unida. Além de mel, restos tanto de cera de abelha quanto de partes de corpos de abelha foram tirados do apiário, e acredita-se que as fileiras de colmeias achadas ali até agora eram capazes de produzir até 450 quilos de mel todos os anos.
Os produtos primários indicados na metáfora que descreve a terra têm de ser leite de cabra e mel de abelha: os dois itens são produtos de condições topográficas e econômicas idênticas (Is 7:15-25; J6 20,17) e de áreas de pastagem não cultivadas. Nenhum é produto de terra cultivada. Diante disso, deve-se concluir que os produtos primários de leite e mel são de natureza pastoril e não agrícola. Portanto, a terra é descrita como uma esfera pastoril.
É possível perceber o peso dessa última observacão quando se contrastam o leite e o mel com os produtos primários do Egito, citados na Bíblia (Nm 11:4-9). Enquanto andava pelo deserto, o povo de Israel se desiludiu com a dieta diária e monótona de maná e passou a desejar a antiga dieta no Egito (peixe, pepino, melão, alho-poró, cebola e alho). Além de peixe, os alimentos pelos quais ansiavam eram aqueles que podiam ser plantados e colhidos. Em outras palavras. enquanto estavam no Egito, a dieta básica dos israelitas era à base de produtos agrícolas e nada há nesse texto sobre a ideia de pastoralismo. O Egito parece ser apresentado basicamente como o lugar para o lavrador trabalhar a terra, ao passo que a terra da heranca de Israel é basicamente apresentada como o lugar para o pastor criar animais. Isso não quer dizer que não houvesse pastores no Egito (ep. Gn 46:34) nem que não houvesse lavradores em Canaã (cp. Mt 22:5); mas dá a entender que o Egito era predominantemente um ambiente agrícola, ao passo que Canaã era predominantemente de natureza pastoril. Ao se mudar do Egito para uma "terra que dá leite e mel", Israel iria experimentar uma mudanca impressionante de ambiente e estilo de vida É provável que isso também explique por que a Bíblia quase não menciona lavradores, vacas e manadas e, no entanto, está repleta de referências pastoris:


Desse modo, dizer que a terra dava "leite e mel" servia a três propósitos básicos. A expressão: (1) descrevia a natureza distintamente pastoril do novo ambiente de Israel; (2) fazia um contraste entre aquele ambiente e o estilo de vida que Israel havia tido no Egito; (3) ensinava o povo que a fertilidade/ sobrevivência em sua nova terra seria resultado da fé e consequência da obediência. Os israelitas não seriam mais súditos egípcios vivendo no Egito, mas também não deveriam se tornar súditos cananeus vivendo em Canaã. Deviam ser o povo de Deus, povo que teria de viver uma vida de fé nesse lugar que Deus escolhera e que dependia tanto de chuva (as vezes denominada geopiedade). À luz dos difíceis condições hidrológicas da terra, a necessidade de conservar os escassos suprimentos de água devia ser determinante. Por esse motivo, a Bíblia está repleta de referências à água e a itens relacionados, com aplicações tanto positivas quanto negativas. Encontramos menção a:


Na época do Novo Testamento, tecnologias hídricas gregas e romanas aliviaram em parte a dificílima situação de abastecimento de água para algumas cidades principais.
O Império Romano foi particularmente bem-sucedido em transportar água, às vezes por muitos quilômetros, desde sua(s) fonte(s) até as principais áreas urbanas. Uma tecnologia sofisticada criou aquedutos tanto abertos quanto fechados - canais de água que podiam ter várias formas de canalização (pedra, terracota, chumbo, bronze e até madeira). Alguns dos canais foram construídos acima da superfície e outros, abaixo.
Além do enorme trabalho exigido pelas imensas construções, esses sistemas também requeriam considerável capacidade e sofisticação de planejamento. Os romanos tiraram vantagem da força da gravidade, mesmo durante longas distâncias, em terreno irregular ou montanhoso. Em certos intervalos, colocaram respiradouros para reduzir problemas de pressão da água ou do ar e para possibilitar que os trabalhadores fizessem o desassoreamento. Também utilizaram sifões para permitir que a água subisse até recipientes acima de um vale adjacente, mas abaixo do nível da fonte da água. Junto com uma rede de aquedutos, os romanos criaram muitos canais abertos, comportas, redes de esgoto, diques e reservatórios de água.
Como resultado, a maioria da população urbana do Império Romano desfrutava de banhos públicos, latrinas e fontes. Alguns tinham acesso a piscinas e até mesmo lavagem de louça. Na Palestina em particular, introduziu-se o banho ritual (mikveh).

Os solos da Palestina
Os solos da Palestina
Montanhas e rios da Palestina
Montanhas e rios da Palestina
Índice pluviométrico na Palestina
Índice pluviométrico na Palestina

O CLIMA NA PALESTINA

CLIMA
À semelhança de outros lugares no mundo, a realidade climática dessa terra era e é, em grande parte, determinada por uma combinação de quatro fatores: (1) configuração do terreno, incluindo altitude, cobertura do solo, ângulo de elevação e assim por diante; (2) localização em relação a grandes massas de água ou massas de terra continental; (3) direção e efeito das principais correntes de ar; (4) latitude, que determina a duração do dia e da noite. Situada entre os graus 29 e 33 latitude norte e dominada principalmente por ventos ocidentais (oceânicos), a terra tem um clima marcado por duas estações bem definidas e nitidamente separadas. O verão é um período quente/seco que vai de aproximadamente meados de junho a meados de setembro; o inverno é um período tépido/úmido que se estende de outubro a meados de junho. É um lugar de brisas marítimas, ventos do deserto, terreno semidesértico, radiação solar máxima durante a maior parte do ano e variações sazonais de temperatura e umidade relativa do ar. Dessa forma, seu clima é bem parecido com certas regiões do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, conforme mostrado no gráfico da página seguinte.
A palavra que melhor caracteriza a estação do verão nessa terra é "estabilidade" Durante o verão, o movimento equatorial do Sol na direção do hemisfério norte força a corrente de jato (que permite a depressão e a convecção de massas de ar e produz tempestades) para o norte até as vizinhanças dos Alpes. Como consequência, uma célula estacionária de alta pressão se desenvolve sobre os Açores, junto com outra de baixa pressão, típica de monção, sobre Irã e Paquistão, o que resulta em isóbares (linhas de pressão barométrica) basicamente norte-sul sobre a Palestina. O resultado é uma barreira térmica que produz dias claros uniformes e impede a formação de nuvens de chuva, apesar da umidade relativa extremamente elevada. O verão apresenta o tempo todo um ótimo clima, brisas regulares do oeste, calor durante o dia e uma seca quase total. No verão, as massas de ar, ligeiramente resfriadas e umedecidas enquanto passam sobre o Mediterrâneo, condensam-se para criar um pouco de orvalho, que pode estimular o crescimento de plantas de verão. Mas as tempestades de verão são, em sua maioria, inesperadas (1Sm 12:17-18). Por outro lado, o inverno se caracteriza pela palavra "instabilidade". Nessa estação, massas de ar mais elevadas se aproveitam do caminho equatorial do Sol na direção do hemisfério sul e ficam tomadas de ar polar extremamente frio. A mistura dessas massas de ar pode criar várias correntes dominantes de alta pressão, e qualquer uma pode, imprevisivelmente, se chocar com o ar que serpenteia pela depressão mediterrânea.

1. A área de alta pressão atmosférica da Ásia é uma corrente direta de ar polar que pode chegar a 1.036 milibares. As vezes atravessa todo o deserto da Síria e atinge a terra de Israel, vindo do leste, com uma rajada de ar congelante e geada (Jó 1.19).
2. A área de alta pressão atmosférica dos Bálcãs, na esteira de uma forte depressão mediterrânea, consegue capturar a umidade de uma tempestade ciclônica e, vindo do oeste, atingir Israel com chuva, neve e granizo. Em geral esse tipo de sistema é responsável pela queda de chuva e neve no Levante (2Sm 23:20-1Cr 11:22; Jó 37:6; SL 68:14; Pv 26:1).
3. Uma área de alta pressão atmosférica um pouco menos intensa do Líbano pode ser atraída na direção do Neguebe e transportar tempestades de poeira que se transformam em chuva.


A própria vala do Mediterrâneo é uma zona de depressão relativamente estacionária, pela qual passam em média cerca de 25 tempestades ciclônicas durante o inverno. Uma corrente de ar mais quente leva cerca de quatro a seis dias para atravessar o Mediterrâneo e se chocar com uma dessas frentes. Caso essas depressões sigam um caminho mais ao sul, tendem a se desviar ao norte de Chipre e fazer chover pela Europa Oriental. Esse caminho deixa o Levante sem sua considerável umidade [mapa 21] e produz seca, que às vezes causa fome. 121 Contudo, quando seguem um caminho ao norte - e bem mais favorável - tendem a ser empurradas mais para o sul por uma área secundária de baixa pressão sobre o mar Egeu e atingem o Levante com tempestades que podem durar de dois a quatro dias (Dt 11:11-1Rs 18:43-45; Lc 12:54). O inverno é, então, a estação chuvosa (SI 29:1-11; Ct 2:11; At 27:12-28.2), que inclui igualmente "as primeiras e as últimas chuvas" (Dt 11:14; Jó 29.23; SI 84.6; Pv 16:15; )r 5.24; Os 6:3; Jl 2:23; Zc 10:1; Tg 5:7) .125 Os dias de chuva mais pesada coincidem com o período do clima mais frio, de dezembro a fevereiro (Ed 10:9-13; Jr 36:22), quando é frequente a precipitação incluir neve e granizo.
Em termos gerais, a precipitação aumenta à medida que se avança para o norte. Elate, junto ao mar Vermelho, recebe 25 milímetros ou menos por ano; Berseba, no Neguebe, cerca de 200 milímetros; Nazaré, na região montanhosa da Baixa Galileia, cerca de 680 milímetros; o jebel Jarmuk, na Alta Galileia, cerca de 1.100 milímetros; e o monte Hermom, cerca de 1.500 milímetros de precipitação (v. no mapa 19 as médias de Tel Aviv, Jerusalém e Jericó]. A precipitação também tende a crescer na direção oeste.
Períodos curtos de transição ocorrem na virada das estações: um entre o final de abril e o início de maio, e outro entre meados de setembro e meados de outubro. Nesses dias, uma massa de ar quente e abrasador, hoje conhecida popularmente pelo nome de "siroco" ou "hamsin", pode atingir a Palestina vinda do deserto da Arábia.127 Essa situação produz um calor tórrido e uma sequidão total, algo parecido com os ventos de Santa Ana, na Califórnia. Conhecida na Bíblia pelas expressões "vento oriental" (Ex 10:13; Is 27:8; Ir 18.17; Ez 19:12; Os 12:1-13.
15) e "vento sul" (Lc 12:55), às vezes um vento siroco pode durar mais de uma semana, ressecando vegetação mais frágil e causando mais do que uma ligeira irritação em seres humanos e animais. Os ventos orientais da Bíblia podiam fazer secar espigas (Gn 41:6), secar o mar (Ex 14:21), causar morte e destruição (Jó 1.19), carregar pessoas (Jó 27.21), naufragar navios (SI 48.7; Ez 27:26) e fazer as pessoas desfalecerem e perderem os sentidos (In 4.8). Em contraste, um "vento norte" favorecia e revigorava a vida (Jó 37.22; Pv 25:23). A palavra suméria para "vento norte" significa literalmente "vento favorável".

ARBORIZAÇÃO
Nos lugares onde a terra recebia chuva suficiente, a arborização da Palestina antiga incluía matas perenes de variedades de carvalho, pinheiro, terebinto, amendoeira e alfarrobeira (Dt 19:5-2Sm 18.6; 2Rs 2:24; Ec 2:6; Is 10:17-19). Mas o mais comum era a terra coberta pelo mato fechado e plantas arbustivas (maquis) típicas da bacia do Mediterrâneo (1s 17.15; 1Sm 22:5; Os 2:14). Com base em análises de uma ampla amostra de pólen e também de restos de plantas e sementes tirados do interior de sedimentos, o mais provável é que, na Antiguidade remota, a arborização original da Palestina fosse bem densa e às vezes impenetrável, exceto nas regiões sul e sudeste, que margeavam o deserto, Os dados atuais apontam, porém, para uma destruição cada vez maior daquelas florestas e vegetação, destruição provocada pelo ser humano, o que começou já por volta de 3000 a.C. Mas três períodos se destacam como particularmente danosos:

(1) o início da Idade do Ferro (1200-900 a.C.);
(2) o final dos períodos helenístico e romano (aprox. 200 a.C.-300 d.C.);
(3) os últimos 200 anos.


O primeiro desses ciclos de destruição é o que mais afeta o relato bíblico que envolve arborização e uso da terra. No início da Idade do Ferro, a terra da Palestina experimentou, em sua paisagem, uma invasão massiva e duradoura de seres humanos, a qual foi, em grande parte, desencadeada por uma leva significativa de novos imigrantes e pela introdução de equipamentos de ferro. As matas da Palestina começaram a desaparecer diante das necessidades familiares, industriais e imperialistas da sociedade. Na esfera doméstica, por exemplo, grandes glebas de terra tiveram de ser desmatadas para abrir espaço para a ocupação humana e a produção de alimentos (Js 17:14-18).
Enormes quantidades de madeira devem ter sido necessárias na construção e na decoração das casas (2Rs 6:1-7; Jr 10:3). Calcula-se que cada família necessitava de uma a duas toneladas de lenha por ano (Js 9:21-27; Is 44:14-17; Ez 15:1-8; Mc 14:54). E o pastoreio de rebanhos temporários de ovelhas e cabras teria arrancado plantas sazonais que eram suculentas, mas sem raiz profunda. Por sua vez, a ocupação da terra teria requerido o apoio de certas indústrias, muitas das quais exigiam enormes recursos de madeira que, com certeza, danificaram o delicado equilíbrio ecológico da Palestina. A madeira era queimada em fornos de cozimento e em fornalhas industriais. Era necessária para a produção e vitrificação de vidro e na manufatura de cal, gesso, tijolos, canos e tubos de terracota, utensílios de cozimento, ferramentas de ferro e tábuas de escrever (alguns textos eram, na realidade, gravados sobre tábuas de madeira). Certos subprodutos de madeira tinham utilidade industrial, como solventes de água, no curtimento e tingimento e na medicina.
Muita madeira era empregada na extração de pedras nas encostas de montanhas e no represamento de cursos d'água. Mais madeira era transformada em carvão para o trabalho de mineração, fundição e forja de metais 130 Grandes quantidades também eram consumidas em sacrifícios nos templos palestinos.
Por fim, ainda outras áreas de floresta eram devastadas como resultado do imperialismo antigo, fosse na produção de instrumentos militares (Dt 20:19-20), fosse em injustificadas atividades de guerra (2Rs 3:25; SI 83.14,15; Is 10:15-19; Jr 6:4-8), fosse no pagamento de tributo compulsório.131 Os efeitos do desmatamento foram marcantes e permanentes. Existem consideráveis indícios de que a concomitante perturbação das camadas superiores do solo da Palestina provocou uma erosão pelo vento e pela água bastante acelerada, com subsequente perda da fertilidade das camadas finas de solo nas encostas. Alguns conservacionistas do solo calculam que, como resultado do desmatamento ocorrido na 1dade do Ferro, mais de 90 centímetros de solo e subsolo foram irrecuperavelmente perdidos da Cadeia Montanhosa Central, o que fez com que a base rochosa de áreas significativas daquele terreno ficasse visível. Uma vez que as camadas superiores do solo foram seriamente comprometidas ou destruídas, os subsolos predominantemente improdutivos não conseguiram regenerar a arborização. Existem indícios convincentes de oscilações climáticas durante o período do Israel bíblico, mas praticamente nenhuma evidência de mudança significativa ou radical do clima. O desflorestamento desenfreado da região, com a consequente deterioração e deslocamento da camada superior fértil, provocou um desgaste gradual e inexorável do meio ambiente. O cenário mudou para pior e até mesmo os modernos esforços de reflorestamento ainda não se mostraram completamente bem-sucedidos.
É bem irônico que as atividades desenvolvidas pelos próprios israelitas tenham contribuído de forma significativa para essa diminuição do potencial dos recursos da terra, na Palestina da Idade do Ferro Antiga. O retrato da arborização da Palestina pintado pela Bíblia parece estar de acordo com esses dados. Embora haja menção frequente a certas árvores tradicionais que mais favorecem o comprometimento e a erosão do solo (oliveira, figueira, sicômoro, acácia, amendoeira, romázeira, terebinto, murta, bálsamo), a Bíblia não faz quase nenhuma referência a árvores que fornecem madeira de lei para uso em edificações (carvalho, cedro, cipreste e algumas espécies de pinheiro). E inúmeras vezes a mencão a estas últimas variedades tinha a ver com outros lugares - frequentemente Basã, monte Hermom ou Líbano (Iz 9.15; 1Rs 4:33; SI 92.12; Is 40:16; Ez 27:5-6; Zc 11:2). Aliás, o abastecimento aparentemente inesgotável de madeira pelo Líbano era famoso no mundo antigo; o Egito começou a importá-la já à época do Reino Antigo.133 Vários reis mesopotâmicos e assírios viajaram para o Líbano para conseguir cedro. Em particular, os reis assírios costumavam se vangloriar de que uma de suas maiores façanhas era terem escalado os cumes do Líbano e derrubado suas imensas árvores (Is 14:8).
Pelo fato de a Palestina praticamente não ter reservas de madeira de lei, Davi, quando se lançou a seus projetos de construção em Jerusalém, achou necessário fazer um tratado com Hirão, rei de Tiro (e.g., 25m 5.11; 1Cr 14:1). Quando deu início a seus inúmeros empreendimentos de construção, Salomão foi forçado a ratificar aquele tratado (1Rs 5:1-18; 7:2-12; 2Cr 2:1-16; 9:10-28). Fenícios de Tiro forneceram a Salomão tanto a matéria-prima quanto a tecnologia para construir sua frota de navios mercantes (1Rs 10:22; cf. Ez 27:5-9, 25-36). Durante todo o período da monarquia, a construção, mesmo em pequena escala, implicava conseguir no exterior a madeira de lei necessária, conforme Jeoás e Josias descobriram (2Rs 12:12-22.6). Certa vez, a madeira que estava sendo usada para construir uma cidade no Reino do Norte foi levada, como um ato de agressão, para construir cidades em Judá (2Cr 16:6).
A disponibilidade de madeira de lei nativa não melhorou no período pós-exílico. Como parte do decreto de Ciro, que permitiu aos judeus voltarem à sua terra para reconstruir o templo, o monarca persa lhes deu uma quantia em dinheiro com a qual deveriam comprar madeira no Líbano (Ed 3:7). Mas suspeita-se que, quando aquela madeira chegou a Jerusalém, foi desperdiçada em residências particulares, em vez de ser usada no templo (Ag 1:8, cp. v. 4). Mais tarde, quando Neemias foi ao rei Artaxerxes pedindo dispensa do cargo na corte para trabalhar para melhorar as condições de vida ao redor de Jerusalém, recebeu do rei cartas que lhe permitiram obter madeira para a reconstrução dos muros e portas da cidade (Ne 2:4-8). Ainda mais tarde, madeira necessária para a imensa empreitada de construção realizada por Herodes em Cesareia Marítima teve de ser importada, provavelmente da Itália. E até mesmo no século 19, quando Charles Warren precisou de tábuas de madeira para dar continuidade a seu trabalho arqueológico em Jerusalém, ele descobriu que madeira ainda estava entre os produtos mais escassos e mais caros da Palestina.

O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Inverno
O Clima no Oriente Médio no Inverno
Tabela do clima da Palestina
Tabela do clima da Palestina

CIDADES DO MUNDO BÍBLICO

FATORES QUE INFLUENCIARAM A LOCALIZAÇÃO
Várias condições geográficas influenciaram a localização de assentamentos urbanos no mundo bíblico. Em termos gerais, nesse aspecto, eram cinco os principais fatores que podiam ser determinantes:


(1) acesso à água;
(2) disponibilidade de recursos naturais;
(3) topografia da região;
(4) topografia do lugar;
(5) linhas naturais de comunicação. Esses fatores não eram mutuamente excludentes, de sorte que às vezes era possível que mais de um influenciasse na escolha do lugar exato de uma cidade específica.


O mais importante desses fatores era a ponderação sobre o acesso à água, em especial antes da introdução de aquedutos, sifões e reservatórios. Embora seja correto afirmar que a água era um aspecto central de todos os assentamentos num ambiente normalmente árido, parece que a localização de algumas cidades dependeu exclusivamente disso. Dois exemplos são: Damasco (situada no sopé oriental dos montes Antilíbano, num vasto oásis alimentado pelos caudalosos rios Abana e Farfar (2Rs 5:12) e Tadmor (localizada num oásis luxuriante e fértil no meio do deserto Oriental). Devido à disponibilidade de água doce nesses lugares, aí foram encontrados assentamentos bem anteriores à aurora da história bíblica, e esses dois estão entre alguns dos assentamentos mais antigos ocupados ininterruptamente no mundo bíblico. Outras cidades foram estabelecidas de modo a estarem bem perto de recursos naturais. A localização de Jericó, um dos assentamentos mais velhos da antiga Canaã, é uma excelente ilustração. A Jericó do Antigo Testamento foi construída ao lado de uma fonte excepcionalmente grande, mas também é provável que a cidade tenha sido estabelecida ali porque aquela fonte ficava perto do mar Morto e de seus recursos de betume. O betume era um produto primário de grande valor, com inúmeros usos. Na Antiguidade remota, o mar Morto era uma das poucas fontes conhecidas desse produto, de sorte que o betume dali era recolhido e transportado por todo o Egito e boa parte do Crescente Fértil. Como consequência, uma motivação econômica inicialmente levou à região uma colônia de operários e logo resultou na fundação de uma povoação nas proximidades. De modo análogo, a localização da antiga cidade de Sardes, situada próxima da base do monte Tmolo e junto do ribeiro Pactolo, foi com certeza determinada pela descoberta de ouro naquele lugar, o que criou sua renomada riqueza.
Sabe-se de moedas feitas com uma liga de ouro e prata que foram cunhadas em Sardes já no sétimo século a.C.
A localização de algumas cidades se deveu à topografia da região. Já vimos como a posição de Megido foi determinada para controlar um cruzamento de estradas num desfiladeiro na serra do monte Carmelo. Da mesma maneira, a cidade de Bete-Horom foi posicionada para controlar a principal via de acesso para quem vai do oeste para o interior das montanhas de Judá e Jerusalém. A topografia regional também explica a posição de Corinto, cidade portuária de localizacão estratégica que se estendeu desordenadamente no estreito istmo de 5,5 quilômetros de terra que separa o mar Egeu do mar Adriático e forma a única ligação entre a Grécia continental e a península do Peloponeso.
Outras cidades estavam situadas de acordo com o princípio de topografia local. Com exceção do lado norte, em todos os lados Jerusalém estava rodeada por vales profundos com escarpas superiores a 60 metros. Massada era uma mesa elevada e isolada, cercada por penhascos rochosos e escarpados de mais de 180 metros de altura em alguns lugares.
A cidade de Samaria estava em cima de uma colina isolada de 90 metros de altura e cercada por dois vales com encostas íngremes. Como consequência da topografia local, essas cidades comumente resistiam melhor a ataques ou então eram conquistadas só depois de um longo período de cerco. Por fim, linhas naturais de comunicação podem ter determinado a localização de alguns assentamentos urbanos. Uma ilustracão clássica desse critério é Hazor - uma plataforma bastante fortificada, uma capital de província (Is 11:10) e um tell de 0,8 quilômetros quadrados que era um dos maiores de Canaã. A localização da cidade foi ditada pela posição e trajeto da Grande Estrada Principal. Durante toda a Antiguidade, Hazor serviu de porta de entrada para a Palestina e pontos mais ao sul, e com frequência textos seculares se referem a ela associando-a ao comércio e ao transporte. Da mesma forma, é muito provável que linhas de comunicação tenham sido o fator determinante na escolha do lugar onde as cidades de Gaza e Rabá/Ama vieram a ser estabelecidas.
Também é muito improvável que várias cidades menores iunto à via Inácia, a oeste de Pela (Heracleia, Lychnidos e Clodiana), tivessem se desenvolvido não fosse a existência e a localização dessa artéria de grande importância. E existem localidades ao longo da Estrada Real da Pérsia (tais como Ciyarbekir e Ptéria) cuja proeminência, se não a própria existência, deve-se à localizacão daquela antiga estrada. Como os fatores que determinavam sua localização permaneciam bem constantes. no mundo bíblico cidades tanto pequenas quanto grandes experimentavam, em geral, um grau surpreendente de continuidade de povoação. Mesmo quando um local era destruído ou abandonado por um longo período, ocupantes posteriores eram quase sempre atraídos pelo(s) mesmo(s) fator(es) que havia(m) sido determinante(s) na escolha inicial do lugar. Os colonos subsequentes tinham a satisfação de poder usar baluartes de tijolos cozidos, segmentos de muros ainda de pé, pisos de terra batida, fortificações, silos de armazenagem e poços. À medida que assentamentos sucessivos surgiam e caíam, e com frequência as cidades eram muitas vezes construídas literalmente umas em cima das outras, a colina plataforma (tell) em cima da qual se assentavam (Js 11:13; Jr 30:18-49.
2) ia ficando cada vez mais alta, com encostas mais íngremes em seu perímetro, o que tornava o local gradativamente mais defensável. Quando esse padrão se repetia com frequência, como é o caso de Laquis, Megido, Hazor e Bete-Sea, o entulho de ocupação podia alcançar 20 a 30 metros de altura.

A CORRETA IDENTIFICAÇÃO DE CIDADES ANTIGAS
Isso leva à questão da identificação de locais, o que é crucial para os objetivos de um atlas bíblico. A continuidade de ocupação é útil, mas a identificação segura de lugares bíblicos não é possível em todos os casos devido a dados documentais insuficientes e/ou a um conhecimento limitado da geografia. Muitos nomes não foram preservados e, mesmo quando um topônimo sobreviveu ou, em tempos modernos, foi ressuscitado e aplicado a determinado local, tentativas de identificação podem estar repletas de problemas. Existem casos em que um nome específico experimentou mudança de local. A Jericó do Antigo Testamento não ficava no mesmo lugar da Jericó do Novo Testamento, e nenhum dos dois. lugares corresponde à moderna Jericó. Sabe-se que mudanças semelhantes ocorreram com Siquém, Arade, Berseba, Bete-Sea, Bete-Semes, Tiberíades etc. Mudanças de nomes também acontecem de uma cultura para outra ou de um período para outro. A Rabá do Antigo Testamento se tornou a Filadélfia do Novo Testamento, que, por sua vez, transformou-se na moderna Amã. A Aco do Antigo Testamento se tornou a Ptolemaida do Novo Testamento, que, por sua vez, tornou-se a Acre dos cruzados.
A Siquém do Antigo Testamento se tornou a Neápolis do Novo Testamento, a qual passou a ser a moderna Nablus. E em alguns casos uma mudança de nome aconteceu dentro de um Testamento (e.g., Luz/Betel, Quiriate-Arba/Hebrom, Quiriate-Sefer/Debir e Laís/Dá). Frequentemente a análise desses casos exige uma familiaridade bastante grande com a sucessão cultural e as inter-relações linguísticas entre várias épocas da história da Palestina. Mesmo assim, muitas vezes a identificação do lugar continua difícil. Existe também o problema de homonímia: mais de um lugar pode ter o mesmo nome. As Escrituras falam de Afeque ("fortaleza") 143 no Líbano (Js 13:4), na planície de Sarom (1Sm 4:1), na Galileia (Js 19:30) e em Gola (1Rs 20:26-30). I Existe Socó ("lugar espinhoso") 45 na Sefelá (1Sm 17:1), em Judá (Is 15:48) e na planície de Sarom (1Rs 4:10). 16 Conforme ilustrado aqui, normalmente a homonímia acontece devido ao fato de os nomes dos lugares serem de sentido genérico: Hazor significa "terreno cercado", Belém significa "celeiro", Migdal significa "torre", Abel significa "campina", Gibeá significa "colina'", Cades significa "santuário cultual", Aim significa "fonte", Mispá significa "torre de vigia", Rimom significa "romã/ romázeira" e Carmelo significa "vinha de Deus". Por isso não é surpresa que, na Bíblia, mais de um lugar seja associado com cada um desses nomes. Saber exatamente quando postular outro caso de homonímia sempre pode ser problemático na criação de um atlas bíblico. Outra dimensão da mesma questão complexa acontece quando um mesmo nome pode ser aplicado alternadamente a uma cidade e a uma província ou território ao redor, como no caso de Samaria (1Rs 16:24, mas 1Rs 13:32), Jezreel (1Rs 18:45-46, mas Js 17:16), Damasco (Gn 14:15, mas Ez 27:18) ou Tiro (1Rs 7:13, mas 2Sm 24:7).
A despeito dessas dificuldades, em geral três considerações pautam a identificação científica de lugares bíblicos: atestação arqueológica, tradição ininterrupta e análise literária/ topográfica."7 A primeira delas, que é a mais direta e conclusiva, identifica determinada cidade por meio de uma inscrição desenterrada no lugar. Embora vários exemplos desse tipo ocorram na Síria-Mesopotâmia, são relativamente escassos na Palestina. Documentação assim foi encontrada nas cidades de Gezer, Arade, Bete-Sea, Hazor, Ecrom, Laquis, Taanaque, Gibeão, Dá e Mefaate.


Lamentavelmente a maioria dos topônimos não pode ser identificada mediante provas epigráficas, de modo que é necessário recorrer a uma das outras duas considerações. E possivel utilizar a primeira delas, a saber, a sobrevivência do nome, quando, do ponto de vista léxico, o nome permaneceu o mesmo e nunca se perdeu a identidade do local. Esse critério é suficientemente conclusivo, embora se aplique a bem poucos casos: Jerusalém, Hebrom, Belém e Nazaré. Muitos lugares modernos com nomes bíblicos são incapazes de oferecer esse tipo de apoio de tradição ininterrupta. Como consequência, tendo em vista as mudanças de nome e de lugar, isso suscita a questão óbvia - que continua sendo debatida em vários contextos - de até que ponto essas associações são de fato válidas. Aparentemente essas transferências não aconteceram de forma aleatória e impensada. Mudanças de localização parecem estar confinadas a um raio pequeno. Por exemplo, a Jericó do Antigo Testamento, a Jericó do Novo Testamento e a moderna Jericó estão todas dentro de uma área de apenas 8 quilômetros, e em geral o mesmo se aplica a outras mudanças de localização.
Ocasionalmente, quando acontece uma mudança de nome, o nome original do lugar é preservado num aspecto geográfico das proximidades. O nome Bete-Semes (T. er-Rumeilah) se reflete numa fonte contígua (Ain Shems); da mesma forma, Yabis, o nome moderno do uádi, é provavelmente uma forma que reflete o nome do local bíblico de Jabes(-Gileade], ao lado do qual ficava, na Antiguidade. Quando os dados arqueológicos proporcionam provas irrefutáveis do nome bíblico de um local, é bem comum que aquele nome se reflita em seu nome moderno. Por exemplo, a Gibeão da Bíblia é hoje em dia conhecida pelo nome de el-Jib; o nome Taanaque, que aparece na Bíblia, reflete-se em seu nome moderno de T. Tilinnik; a Gezer bíblica tem o nome refletido no nome moderno T. Jezer. Conquanto a associação de nomes implique alguns riscos, com frequência pode propiciar uma identificação altamente provável.
Um terceiro critério usado na identificação de lugares consiste em análise literária e topográfica. Textos bíblicos frequentemente oferecem uma pista razoavelmente confiável quanto à localização aproximada de determinado lugar. Um exemplo é a localização da Ecrom bíblica, uma das principais cidades da planície filisteia. As Escrituras situam Ecrom junto à fronteira norte da herança de Judá, entre Timna e Siquerom (Is 15:11), embora, na verdade, o local tenha sido designado para a tribo de Da (Is 19:43). Nesse aspecto, a sequência das cidades neste último texto é significativa: Ecrom está situada entre as cidades da Sefelá (Zorá, Estaol, Bete-Semes e Aijalom) e outras situadas nas vizinhanças de Jope, no litoral (Bene-Beraque e Gate-Rimom), o que fortalece a suposição de que se deve procurar Ecrom perto da fronteira ocidental da Sefelá (Js 19:41-42,45). Além do mais, Ecrom era a cidade mais ao norte dentro da área controlada pelos filisteus (Js 13:3) e era fortificada (1Sm 6:17-18). Por fim, Ecrom estava ligada, por uma estrada, diretamente a Bete-Semes e, ao que se presume, separada desta última por uma distância de um dia de viagem ou menos (1Sm 6:12-16). Desse modo, mesmo sem o testemunho posterior de registros neoassírios,149 Ecrom foi procurada na moderna T. Migne, um tell situado onde a planície Filisteia e a Sefelá se encontram, na extremidade do vale de Soreque, no lado oposto a Bete-Semes.
Ali, a descoberta de uma inscrição que menciona o nome do lugar bíblico confirmou a identificação.150 Contudo, existem ocasiões em que a Bíblia não fornece dados suficientes para identificar um lugar. Nesses casos, o geógrafo histórico tem de recorrer a uma análise de fontes literárias extrabíblicas, do antigo Egito, Mesopotâmia, Síria ou Ásia Menor. Alternativamente, a identificação de lugares é com frequência reforçada por comentários encontrados em várias fontes:


De qualquer maneira, mesmo quando todas essas exigências são atendidas, não se deve apresentar como definitiva a identificação de lugares feita apenas com base em análise topográfica. Tais identificações só devem ser aceitas tendo-se em mente que são resultado de uma avaliação probabilística.

Principais cidades da Palestina
Principais cidades da Palestina
Principais cidades da Palestina
Principais cidades da Palestina
Principais sítios arqueológicos no mundo bíblico
Principais sítios arqueológicos no mundo bíblico
Principais sítios arqueológicos da Palestina
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ESTRADAS E TRANSPORTE NO MUNDO BÍBLICO

UMA QUESTÃO DE RECONSTRUÇÃO
Uma questão legítima que poderá ser levantada é sobre a possibilidade de se chegar a uma ideia relativamente confiável dos sistemas de transportes existentes desde os tempos bíblicos mais antigos. Antes do período romano, praticamente se desconhece a existência de até mesmo um pequeno trecho de um caminho ou estrada pavimentado ligando cidades antigas. E não há atestação de que, antes desse período, tenham existido quaisquer mapas de estradas no Crescente Fértil. No entanto, apesar das questões extremamente variadas e complexas que precisam ser levadas em conta quando se aborda esse assunto de forma abrangente, estudiosos que têm procurado delinear estradas antigas tendem a seguir uma combinação de quatro tipos de indícios: (1) determinismo geográfico; (2) documentação escrita; (3) testemunho arqueológico; (4) marcos miliários romanos. Determinismo geográfico se refere aos fatores fisiográficos e/ou hidrológicos em grande parte imutáveis existentes no antigo mundo bíblico e que determinavam as rotas seguidas por caravanas, migrantes ou exércitos. Esses caminhos permaneceram relativamente inalterados durante longos períodos (exceto onde a geopolítica os impedia ou em casos isolados de circulação ilegal). Parece que, em geral, as regiões de baixada ou planície ofereciam menores obstáculos ao movimento humano e maior oportunidade para o desenvolvimento de redes de transporte ou movimentação de tropas. Em contraste, cânions profundos, cavados por rios que às vezes se transformavam em corredeiras, eram um obstáculo a ser evitado em viagens. Caso fossem inevitáveis, deviam ser atravessados a vau em lugares que oferecessem dificuldade mínima. As barreiras representadas por pântanos infestados de doenças, a esterilidade e o calor escaldante de zonas desérticas e as áreas estéreis de lava endurecida eram obstáculos descomunais, a serem evitados a qualquer custo.
Encostas de montanhas com florestas densas, muitas vezes com desfiladeiros sinuosos, eram regularmente cruzados em canais, por mais estreitos ou perigosos que eles fossem. Por sua vez, os trechos em que as serras podiam ser percorridas por grandes distâncias sem a interrupção de desfiladeiros ou vales tendiam a ser usados em viagens durante todos os períodos. A necessidade de se deslocar de uma fonte de água doce abundante a outra foi, durante todas as eras, um pré-requísito para viagens. De maneira que, muito embora não disponhamos de um mapa antigo do mundo bíblico, ainda assim é possível inferir logicamente e com alto grau de probabilidade a localização das principais estradas, em especial quando o princípio do determinismo geográfico pode ser suplementado por outros tipos de indício.
A documentação escrita ajuda com frequência a delinear uma estrada com maior precisão. Esse tipo de indício pode estar na Bíblia, em fontes extrabíblicas antigas, escritores clássicos, antigos itinerários de viagem, geógrafos medievais ou viajantes pioneiros mais recentes. Algumas fontes escritas buscam fazer um levantamento de uma área de terra ou traçar um itinerário e, para isso, empregam tanto medidas de distância quanto direções; citam a distância entre dois ou mais pontos conhecidos de uma forma que pode ser reconstruída apenas mediante a pressuposição de uma rota específica entre esses pontos. Às vezes, essas fontes podem descrever uma rota em termos do tipo de terreno no meio do caminho (ao longo de uma determinada margem de um rio; perto de um cânion, vau, poco de betume ou oásis; ao lado de um determinado canal, ilha ou montanha etc.) ou um ponto de interesse situado ao longo do caminho e digno de menção. Cidades ao longo de uma rota podem ser descritas como parte de um distrito em particular ou como contíguas a uma determinada província, partilhando pastagens comuns, enviando mensagens por meio de sinais de fogo ou ficando simultaneamente sob o controle de certo rei. Distâncias aproximadas entre cidades, junto com uma rota presumida, podem ser inferidas a partir de textos que falam de um rei ou de um mensageiro que toma sua ração diária no ponto A no primeiro dia, no ponto B no dia seguinte, no ponto C no terceiro dia e assim por diante. Um exército ou caravana pode receber certo número de rações diárias a fim de percorrer um determinado trajeto, ou o texto pode dizer que uma viagem específica levou determinado número de dias para terminar.

No conjunto, fontes textuais não foram escritas com o propósito de ajudar alguém a delinear com absoluta certeza o trajeto de estradas. São fontes que tratam de assuntos extremamente diversos. Os detalhes geográficos oferecidos são muitos, variados e às vezes incorretos. Elas não oferecem o mesmo grau de detalhamento para todas as regiões dentro do mundo bíblico. Mesmo assim, seu valor cumulativo é fundamental, pois, com frequência, dão detalhes precisos que permitem deduzir com bastante plausibilidade o curso de uma estrada ou oferecem nuanças que podem ser usadas com proveito quando combinadas com outros tipos de indícios. Além do determinismo geográfico e da documentação escrita, o testemunho arqueológico pode ajudar a determinar o curso de antigas estradas. Identificar uma cidade antiga mediante a descoberta de seu nome em dados arqueológicos escavados no lugar ajuda a esclarecer textos que mencionam o local e proporciona um ponto geográfico fixo. Porque Laís/Da (T. el-Qadi) foi identificada positivamente a partir de uma inscrição encontrada em escavações no local, uma especificidade maior foi automaticamente dada a viagens como as empreendidas por Abraão (Gn
14) ou Ben-Hadade (1Rs 15:2Cr 16). Mesmo nas vezes em que o nome de uma cidade antiga permanece desconhecido, é útil quando vestígios arqueológicos revelam o tipo de ocupação que pode ter havido no lugar. Por exemplo, um palácio desenterrado permite a inferência de que ali existiu a capital de um reino ou província, ao passo que um local pequeno, mas muito fortificado, pode indicar um posto militar ou uma cidade-fortaleza. Quando se consegue discernir uma sequência de lugares semelhantes, tal como a série de fortalezas egípcias da época do Reino Novo descobertas no sudoeste de Gaza, é possível traçar o provável curso de uma estrada na região. Numa escala maior, a arqueologia pode revelar padrões de ocupação durante períodos específicos. Por exemplo, na 1dade do Bronze Médio, muitos sítios em Canaã parecem ter ficado junto a vias de transporte consolidadas, ao passo que, aparentemente, isso não aconteceu com povoados da Idade do Bronze Inicial. Da mesma forma, um ajuntamento de povoados da Idade do Bronze Médio alinhou-se ao longo das margens do Alto Habur, na Síria, ao passo que não se tem conhecimento de um agrupamento assim nem imediatamente antes nem depois dessa era.
Esse tipo de informação é útil caso seja possível ligar esses padrões de ocupação às causas para ter havido movimentos humanos na área. De forma que, se for possível atribuir a migrações a existência desses sítios da Idade do Bronze Médio, e os locais de migração são conhecidos, os dados arqueológicos permitem pressupor certas rotas que tinham condições de oferecer pastagens para animais domesticados e alimentos para os migrantes, ao mesmo tempo que praticamente eliminam outras rotas. É claro que havia muitos fatores climatológicos e sociológicos que levavam a migrações na Antiguidade, mas o fato é que, enquanto viajavam, pessoas e animais tinham de se alimentar com aquilo que a terra disponibilizava.
Às vezes a arqueologia permite ligar o movimento de pessoas ao comércio. A arqueologia pode recuperar obietos estranhos ao local onde foram encontrados (escaravelhos egípcios, sinetes cilíndricos mesopotâmicos etc.) ou descobrir produtos primários não nativos do Crescente Fértil (estanho, âmbar, cravo, seda, canela etc.). Para deduzir o percurso de estradas, seria então necessário levar em conta o lugar de onde procedem esses objetos ou produtos primários, a época em que foram comercializados e a localização de mercados e pontos intermediários de armazenagem. Onde houve tal comércio, durante um longo período (por exemplo, a rota báltica do âmbar vindo da Europa, a rota da seda proveniente do sudeste asiático ou a rota de especiarias do oeste da Arábia Saudita), é possível determinar rotas de produtos primários razoavelmente estabelecidas. Com frequência essa informação arqueológica pode ser ligeiramente alterada por documentos escritos, como no caso de textos que tratam do itinerário de estanho e indicam claramente os locais de parada nesse itinerário através do Crescente Fértil, durante a Idade do Bronze Médio.
Outra possibilidade é, por meio da arqueologia, ligar a uma invasão militar movimentos humanos para novos lugares. Isso pode ocorrer talvez com a descoberta de uma grande estela comemorativa de vitória ou de uma camada de destruição que pode ser sincronizada com uma antemuralha de tijolos cozidos, construída encostada no lado externo do muro de uma cidade. As exigências da estratégia militar, a manutenção das tropas e a obtenção de suprimentos eram de tal monta que algumas regiões seriam quase invulneráveis a qualquer exército. Em tempos recentes, estudiosos que buscam delinear vias e estradas antigas passaram a se beneficiar da possibilidade de complementar seus achados arqueológicos com fotografias aéreas e imagens de satélite, podendo assim detectar vestígios ou até mesmo pequenos trechos de estradas que não foram totalmente apagados. Um quarto tipo de indício usado na identificacão de estradas antigas são os marcos miliários romanos, embora erigir marcos ao longo das estradas antedate ao período romano (Jr 31:21).153 Até hoie iá foram encontrados entre 450 e 500 marcos miliários romanos no Israel moderno. e quase 1.000 foram descobertos pela Ásia Menor 154 No Israel moderno, existem marcos miliários construídos já em 69 d.C.; no Líbano moderno, conhecem-se exemplares de uma data tão remota como 56 d.C. Por sua vez, marcos miliários da Ásia Menor tendem a ser datados de um período romano posterior, e não parece que a maioria das estradas dali tenha sido pavimentada antes da "dinastia flaviana", que comecou com Vespasiano em 69 d.C. - uma dura realidade que é bom levar em conta quando se consideram as dificuldades de viagem pela Ásia Menor durante a época do apóstolo Paulo.
Em geral, esses marcos miliários assinalam exatamente a localizacão de estradas romanas, que frequentemente seguiam o curso de estradas muito mais antigas. A localização e as inscricões dos marcos miliários podem fornecer provas de que certas cidades eram interligadas na mesma sequência registrada em textos mais antigos. Por exemplo, cerca de 25 marcos miliários localizados junto a 20 diferentes paradas foram descobertos ao longo de um trecho de uma estrada litorânea romana entre Antioquia da Síria e a Ptolemaida do Novo Testamento. Tendo em conta que algumas das mesmos cidades localizadas ao longo daquela estrada foram do acordo com textos assírios, visitadas pelo rei Salmaneser II 20 voltar de sua campanha militar em Istael (841 a.C.)
, os marcos miliários indicam a provável estrada usada pelo monarca assírio. Nesse caso, essa inferência s explicitamente confirmada pela descoberta do monumento a vitória de Salmaneser, esculpido num penhasco junto a co do rio Dos, logo ao sul da cidade libanesa de Biblos. De modo semelhante, esses mesmos marcos miliários permitem determinar as fases iniciais da famosa terceira campanha militar de Senaqueribe (701 a.C.), em que o monarca assírio se gaba de que "trancou Ezequias em ¡erusalém como a um pássaro numa gaiola". Igualmente, esses marcos de pedra permitem delinear o trajeto que Ramsés II, Ticlate-Pileser III, Esar-Hadom, Alexandre, o Grande, Cambises II, Céstio Galo, Vespasiano e o Peregrino de Bordéus percorreram em Canaã.

DIFICULDADES DE VIAGEM NA ANTIGUIDADE
Os norte-americanos, acostumados a um sistema de estradas interestaduais, ou os europeus, que percorrem velozmente suas autoestradas, talvez achem difícil entender a noção de viagem na Bíblia. Hoje, as viagens implicam uma "Jura realidade", com bancos estofados em couro, suspensão de braço duplo, revestimento de nogueira no interior do automóvel e sistemas de som e de controle de temperatura.
Uma vasta gama de facilidades e serviços está prontamente acessível a distâncias razoáveis. A maioria das estradas de longa distância tem asfalto de boa qualidade, boa iluminação, sinalização clara e patrulhamento constante. Centenas de cavalos de forca nos transportam com conforto e velocidade. Quando paramos de noite, podemos, com bastante facilidade, conseguir um quarto privativo com cama, TV a cabo, servico de internet. banheiro privativo com água quente e fria e outras facilidades. Em poucos instantes, podemos encontrar um grande número de restaurantes e lanchonetes, com variados alimentos que iá estarão preparados para nós. Podemos levar conosco música e leitura prediletas, fotografias de parentes, cartões de crédito e mudas de roupa limpa. Podemos nos comunicar quase que instantaneamente com os amigos que ficaram - temos ao nosso dispor fax, SMS, e-mail e telefone. E não prestamos muita atenção ao perigo de doenças transmissíveis ou à falta de acesso a medicamentos.
Como as viagens eram profundamente diferentes na época da Bíblia! Na Antiguidade, às vezes até as principais estradas internacionais não passavam de meros caminhos sinuosos que, depois das chuvas de inverno. ficavam obstruídos pelo barro ou não passavam de um lodacal e. durante os muitos meses de calor abafado e escaldante, ficavam repletos de buracos.
Em certos pontos daquelas estradas, os viajantes precisavam atravessar terreno difícil, quase intransponível. Quem viajava podia ter de enfrentar os riscos de falta de água, clima pouco seguro, animais selvagens ou bandoleiros.
Tais dificuldades e perigos ajudam a explicar por que, na Antiguidade, a maior parte das viagens internacionais acontecia em caravanas Viaiar em grupo oferecia alguma protecão contra intempéries e agentes estrangeiros. Um considerável volume de dados provenientes da Mesopotâmia e da Ásia Menor indica que, em geral, as caravanas eram grandes e quase sempre escoltadas por guardas de segurança armados para essa tarefa. Exigia-se que os caravanistas permanecessem estritamente na rota predeterminada. Não era incomum caravanas incluírem até 100 ou 200 jumentos, alguns carregando produtos preciosíssimos (cp. Gn 37:25; Jz 5:6-7; 1Rs 10:2; J6 6:18-20; Is 21:13-30.6; Lc 2:41-45). 156 Caravanas particulares são atestadas raras vezes na Antiguidade.
Viajantes ricos tinham condições de comprar escravos para servirem de guardas armados (Gn 14:14-15), mas pessoas mais pobres andavam em grupos ou então se incorporavam a um grupo governamental ou comercial, que se dirigia a um destino específico. Os dados também mostram que muitas viagens aconteciam sob a proteção da escuridão: viajar à noite livrava do calor sufocante do sol do meio-dia e diminuía a probabilidade de ser detectado por salteadores e bandoleiros.
Aliás, pode ser que a viagem à noite tenha contribuído diretamente para a ampla difusão do culto à Lua, a forma mais comum de religião em todo o Crescente Fértil.
Outro fator a se considerar sobre viagens por terra durante o período bíblico é a distância limitada que era possível percorrer num dia. Na realidade, as distâncias podiam variar devido a uma série de fatores: diferentes tipos de terreno, número e tipo de pessoas num determinado grupo de viajantes, tipo de equipamento transportado e alternância das estações do ano. Em função disso, o mundo antigo tinha conhecimento de distâncias excepcionais cobertas num único dia. Heródoto fez uma afirmação famosa sobre mensageiros viajando a grande velocidade pela Estrada Real da Pérsia Tibério percorreu a cavalo cerca de 800 quilômetros em 72 horas, para estar junto ao leito de seu irmão Druso, que estava prestes a morrer. 58 E alguns textos antigos contam que, durante o período romano, correios do império chegavam a percorrer, em média, quase 160 quilômetros por dia. Mas essas foram excecões raras no mundo bíblico e devem ser assim reconhecidas.
Os dados são, em geral, uniformes, corroborando que, no mundo bíblico, a iornada de um dia correspondia a uma distância de 27 a 37 quilômetros, com médias ligeiramente mais altas quando se viajava de barco rio abaixo. 16 Médias diárias semelhantes continuaram sendo, mais tarde, a norma em itinerários dos períodos clássico, árabe e medieval, do Egito até a Turquia e mesmo até o Irá. Mesmo cem anos atrás, relatos de alguns itinerários e viagens documentam médias diárias semelhantemente baixas. Vários episódios da Bíblia descrevem o mesmo deslocamento limitado em viagens:


Por outro lado, caso tivessem seguido o trajeto mais longo, acompanhando o rio Eufrates até Imar e, dali, prosseguido pela Grande Estrada Principal adiante de Damasco (a rota normal), teriam conseguido uma média diária mais típica. Distâncias diárias semelhantes também são válidas para o Novo Testamento. 163 Em certa ocasião, Pedro viajou 65 quilômetros de Jope a Cesareia e chegou no segundo dia ao destino (At 10:23-24). A urgência da missão do apóstolo permite inferir que ele pegou um caminho direto e não fez nenhuma parada intermediária (mais tarde, Cornélio disse que seus enviados levaram quatro dias para fazer a viagem de ida e volta entre Jope e Cesareia [At 10:30.) Em outra oportunidade, uma escolta militar levou dois dias de viagem para transportar Paulo às pressas para Cesareia (At 23:23-32), passando por Antipátride, uma distância de cerca de 105 quilômetros, considerando-se as estradas que os soldados mais provavelmente tomaram. Segundo Josefo, era possível viajar em três dias da Galileia a Jerusalém, passando pela Samaria (uma distância de cerca de 110 quilômetros).

A LOCALIZAÇÃO DAS PRINCIPAIS ESTRADAS
A GRANDE ESTRADA PRINCIPAL
Aqui chamamos de Grande Estrada Principal aquela que, no mundo bíblico, era, sem qualquer dúvida, a estrada mais importante. 165 Essa estrada ia do Egito à Babilônia e a regiões além, e, em todas as épocas, interligava de forma vital todas as partes do Crescente Fértil. A estrada começava em Mênfis (Nofe), perto do início do delta do Nilo, e passava pelas cidades egípcias de Ramessés e Sile, antes de chegar a Gaza, um posto fortificado na fronteira de Canaã. Gaza era uma capital provincial egípcia de extrema importância e, com frequência, servia de ponto de partida para campanhas militares egípcias em todo o Levante. Esse trecho sudoeste da estrada, conhecido pelos egípcios como "caminho(s) de Hórus", era de importância fundamental para a segurança do Egito. De Gaza, a estrada se estendia até Afeque/ Antipátride, situada junto às nascentes do rio Jarcom; essa efusão era um sério obstáculo ao deslocamento e forçava a maior parte do tráfego a se desviar continente adentro, isto é, para o leste. Prosseguindo rumo ao norte, a estrada se desviava das ameaçadoras dunas de areia e do pântano sazonal da planície de Sarom até que se deparava inevitavelmente com a barreira que era a serra do monte Carmelo. Gargantas que atravessavam a serra permitiam passar da planície de Sarom para o vale de Jezreel. A mais curta delas, hoje conhecida como estreito de Aruna (n. 'Iron), era a mais utilizada. O lado norte dessa garganta estreita dava para o vale de lezreel e era controlado pela cidade militar de Megido.
Em Megido, a estrada se dividia em pelo menos três ramais. Um levava para Aco, no litoral, e então seguia para o norte, acompanhando o mar até chegar a Antioquia da Síria. Um segundo ramal começava em Megido e se estendia na diagonal, cruzando o vale de Jezreel numa linha criada por uma trilha elevada de origem vulcânica. Passava entre os montes Moré e Tabor e chegava às proximidades dos Cornos de Hattin, onde virava para o leste, percorria o estreito de Arbela, com seus penhascos íngremes, e finalmente irrompia na planície ao longo da margem noroeste do mar da Galileia. Uma terceira opção saía de Megido, virava para o leste, seguia o contorno dos flancos do norte das serras do monte Carmelo e monte Gilboa, antes de chegar a Bete-Sea, uma cidade-guarnição extremamente fortificada. É provável que, durante a estação seca, esse trecho margeasse o vale, mas, nos meses de inverno, seguisse por um caminho mais elevado, para evitar as condições pantanosas. Em Bete-Sea, a Grande Estrada Principal dava uma guinada para o norte e seguia ao longo do vale do Jordão até chegar à extremidade sul do mar da Galileia, onde ladeava o mar pelo lado oeste, até chegar a Genesaré, perto de Cafarnaum. Durante a época do Novo Testamento, muitos viajantes devem ter cruzado o lordão logo ao norte de Bete-Seã e atravessado o vale do Yarmuk e o planalto de Gola, até chegar a Damasco.
De Genesaré, a Grande Estrada Principal subia a margem ocidental do Alto Jordão e chegava perto da preeminente cidade-fortaleza de Hazor, que protegia as áreas mais setentrionais de Canaã. Perto de Hazor, a estrada virava para o nordeste, na direção de Damasco, ficando próxima às saliências da serra do Antilíbano e tentando evitar as superfícies basálticas da alta Golã e do Haurã.
De Damasco, seguia um caminho para o norte que contornava as encostas orientais do Antilibano até chegar à cidade de Hamate, às margens do rio Orontes. Aí começava a seguir um curso mais reto para o norte, passando por Ebla e chegando a Alepo, onde fazia uma curva acentuada para o leste, na direção do Eufrates. Chegando ao rio, em Emar, a estrada então, basicamente, acompanhava o curso da planície inundável do Eufrates até um ponto logo ao norte da cidade de Babilônia, onde o rio podia ser atravessado a vau com mais facilidade.
Avançando daí para o sul, a estrada atravessava a região da Babilônia, passando por Uruque e Ur e, finalmente, chegando à foz do golfo Pérsico.

A ESTRADA REAL
Outra rodovia importante que atravessava as terras bíblicas era conhecida, no Antigo Testamento, como Estrada Real (Nm 20:17-21.
22) e, fora da Bíblia, como estrada de Trajano (via Nova Traiana). Foi o imperador Trajano que transformou essa rota numa estrada de verdade, no segundo século d.C. A estrada começava no golfo de Ácaba, perto de Eziom-Geber, e, em essência, seguia pelo alto do divisor de águas de Edom e Moabe, passado pelas cidades de Petra, Bora, Quir-Haresete, Dibom e Hesbom, antes de chegar a Amã
Saindo de Ama, atravessava os planaltos de Gileade e Basã para chegar até Damasco, onde se juntava à Grande Estrada Principal.

A ANTIGA ESTRADA ASSÍRIA DE CARAVANAS
Usada para o transporte comercial e militar de interesse assírio até a Ásia Menor, a Antiga Estrada Assíria de Caravanas é conhecida desde o início do segundo milênio a.C. A partir de quaisquer das cidades que serviram sucessivamente de capitais da Assíria, o mais provável é que a estrada avançasse para o oeste até chegar às vizinhanças do jebel Sinjar, de onde seguia bem na direção oeste e chegava à base do triângulo do rio Habur. A estrada então acompanhava o curso de um dos braços do Habur até além de T. Halaf, chegando a um lugar próximo da moderna Samsat, onde era possível atravessar mais facilmente o Eufrates a vau. Dali, a estrada seguia por um importante desfiladeiro nos montes Taurus (exatamente a oeste de Malatya), atravessava a planície Elbistan e, por fim, chegava à estratégica cidade hitita de Kanish. Uma extensão da estrada então prosseguia, atravessando o planalto Central da Anatólia e passando por aqueles lugares que, mais tarde, tornaram-se: Derbe, Listra, Icônio e Antioquia da Pisídia. Em sua descida para o litoral egeu, a estrada cruzava lugares que, posteriormente, vieram a ser: Laodiceia, Filadélfia, Sardes e Pérgamo. De Pérgamo, a estrada corria basicamente paralela ao litoral egeu e chegava à cidade de Troia, localizada na entrada da Europa.

VIAGEM POR MAR
As viagens marítimas no Mediterrâneo parecem não ter sofrido muita variação durante o período do Antigo Testamento. Com base em textos de Ugarit e T. el-Amarna, temos conhecimento de que, na 1dade do Bronze Final, existiram navios com capacidade superior a 200 toneladas. E, no início da Idade do Ferro, embarcações fenícias atravessavam o Mediterrâneo de ponta a ponta. Inicialmente, boa parte da atividade náutica deve ter ocorrido perto de terra firme ou entre uma ilha e outra, e, aparentemente, os marinheiros lançavam âncora à noite. A distância diária entre pontos de ancoragem era de cerca de 65 quilômetros (e.g., At 16:11-20,6,14,15). Frequentemente os primeiros navegadores preferiam ancorar em promontórios ou ilhotas próximas do litoral (Tiro, Sidom, Biblos, Arvade, Atlit, Beirute, Ugarit, Cartago etc.); ilhas podiam ser usadas como quebra-mares naturais e a enseada como ancoradouro. O advento do Império Romano trouxe consigo uma imensa expansão nos tipos, tamanhos e quantidade de naus, e desenvolveram-se rotas por todo o mundo mediterrâneo e além. Antes do final do primeiro século da era cristã, a combinação de uma força legionária empregada em lugares remotos, uma frota imperial naval permanente e a necessidade de transportar enormes quantidades de bens a lugares que, às vezes, ficavam em pontos bem distantes dentro do império significava que um grande número de naus, tanto mercantes quanto militares, estava singrando águas distantes. Desse modo, as rotas de longa distância criavam a necessidade de construir um sistema imperial de faróis e de ancoradouros maiores, com enormes instalações de armazenagem.

Rotas de Transporte do mundo bíblico
Rotas de Transporte do mundo bíblico
Rotas Marítimas do mundo Greco-Romano
Rotas Marítimas do mundo Greco-Romano
As estradas da Palestina
As estradas da Palestina

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus

O grande ministério de Jesus na Galileia (Parte 1)

DATA

LUGAR

ACONTECIMENTO

MATEUS

MARCOS

LUCAS

JOÃO

30

Galileia

Jesus anuncia pela primeira vez que “o Reino dos céus está próximo”

Mt 4:17

Mc 1:14-15

Lc 4:14-15

Jo 4:44-45

Caná; Nazaré; Cafarnaum

Cura filho de funcionário; lê o rolo de Isaías; vai para Cafarnaum

Mt 4:13-16

 

Lc 4:16-31

Jo 4:46-54

Mar da Galileia, perto de Cafarnaum

Chama quatro discípulos: Simão e André, Tiago e João

Mt 4:18-22

Mc 1:16-20

Lc 5:1-11

 

Cafarnaum

Cura sogra de Simão e outros

Mt 8:14-17

Mc 1:21-34

Lc 4:31-41

 

Galileia

Primeira viagem pela Galileia, com os quatro discípulos

Mt 4:23-25

Mc 1:35-39

Lc 4:42-43

 

Cura leproso; multidões o seguem

Mt 8:1-4

Mc 1:40-45

Lc 5:12-16

 

Cafarnaum

Cura paralítico

Mt 9:1-8

Mc 2:1-12

Lc 5:17-26

 

Chama Mateus; come com cobradores de impostos; pergunta sobre jejum

Mt 9:9-17

Mc 2:13-22

Lc 5:27-39

 

Judeia

Prega em sinagogas

   

Lc 4:44

 

31 d.C., Páscoa

Jerusalém

Cura homem em Betezata; judeus tentam matá-lo

     

Jo 5:1-47

Retorno de Jerusalém (?)

Discípulos colhem espigas no sábado; Jesus “Senhor do sábado”

Mt 12:1-8

Mc 2:23-28

Lc 6:1-5

 

Galileia; mar da Galileia

Cura mão de um homem no sábado; multidões o seguem; cura muitos

Mt 12:9-21

Mc 3:1-12

Lc 6:6-11

 

Mte. perto de Cafarnaum

Escolhe os 12 apóstolos

 

Mc 3:13-19

Lc 6:12-16

 

Perto de Cafarnaum

Profere Sermão do Monte

Mt 5:1–7:29

 

Lc 6:17-49

 

Cafarnaum

Cura servo de oficial do exército

Mt 8:5-13

 

Lc 7:1-10

 

Naim

Ressuscita filho de viúva

   

Lc 7:11-17

 

Tiberíades; Galileia (Naim ou proximidades)

João envia discípulos a Jesus; verdade revelada às criancinhas; jugo é suave

Mt 11:2-30

 

Lc 7:18-35

 

Galileia (Naim ou proximidades)

Pecadora derrama óleo nos pés de Jesus; ilustração dos devedores

   

Lc 7:36-50

 

Galileia

Segunda viagem de pregação, com os 12

   

Lc 8:1-3

 

Expulsa demônios; pecado imperdoável

Mt 12:22-37

Mc 3:19-30

   

Não dá sinal, exceto o de Jonas

Mt 12:38-45

     

Sua mãe e seus irmãos chegam; diz que discípulos são seus parentes

Mt 12:46-50

Mc 3:31-35

Lc 8:19-21

 

Gênesis e as viagens dos patriarcas

Informações no mapa

Carquemis

Alepo

Ebla

Hamate

Tadmor (Palmira)

Hobá

Sídon

Damasco

GRANDE MAR

Tiro

Asterote-Carnaim

Megido

Dotã

Siquém

Sucote

Penuel

Betel

Gileade

Belém

CANAÃ

Gaza

Hebrom

MOABE

Torrente do Egito

Gerar

Berseba

Poço de Reobote

Bozra

Sur

Poço de Beer-Laai-Roi

Gósen

Ramessés

Om

Mênfis

EGITO

Rio Nilo

Cades, En-Mispate

Deserto de Parã

EDOM, SEIR

Temã

Avite

El-Parã (Elate)

Harã

PADÃ-ARÃ

Rio Eufrates

Mari

ASSÍRIA

Nínive

Calá

Assur

Rio Hídequel (Tigre)

MESOPOTÂMIA

ELÃO

Babel (Babilônia)

SINEAR (BABILÔNIA)

CALDEIA

Ereque

Ur

Siquém

Sucote

Maanaim

Penuel, Peniel

Vale do Jaboque

Rio Jordão

Betel, Luz

Ai

Mte. Moriá

Salém (Jerusalém)

Belém, Efrate

Timná

Aczibe

Manre

Hebrom, Quiriate-Arba

Caverna de Macpela

Mar Salgado

Planície de Savé-Quiriataim

Berseba

Vale de Sidim

Neguebe

Zoar, Bela

?Sodoma

?Gomorra

?Admá

?Zeboim


Tabela: Profetas e Reis de Judá e de Israel (Parte 1)

Reis do Reino de duas tribos, ao sul Reino de Judá
997 a.C.

Roboão: 17 anos

980

Abias (Abião): 3 anos

978

Asa: 41 anos

937

Jeosafá: 25 anos

913

Jeorão: 8 anos

c. 906

Acazias: 1 ano

c. 905

Rainha Atalia: 6 anos

898

Jeoás: 40 anos

858

Amazias: 29 anos

829

Uzias (Azarias): 52 anos

Reis do Reino de dez tribos, ao norte Reino de Israel
997 a.C.

Jeroboão: 22 anos

c. 976

Nadabe: 2 anos

c. 975

Baasa: 24 anos

c. 952

Elá: 2 anos

Zinri: 7 dias (c. 951)

Onri e Tibni: 4 anos

c. 947

Onri (sozinho): 8 anos

c. 940

Acabe: 22 anos

c. 920

Acazias: 2 anos

c. 917

Jeorão: 12 anos

c. 905

Jeú: 28 anos

876

Jeoacaz: 14 anos

c. 862

Jeoacaz e Jeoás: 3 anos

c. 859

Jeoás (sozinho): 16 anos

c. 844

Jeroboão II: 41 anos

Lista de profetas

Joel

Elias

Eliseu

Jonas

Amós


Tabela: Profetas e Reis de Judá e de Israel (Parte 2)

Reis do reino de Judá (continuação)
777 a.C.

Jotão: 16 anos

762

Acaz: 16 anos

746

Ezequias: 29 anos

716

Manassés: 55 anos

661

Amom: 2 anos

659

Josias: 31 anos

628

Jeoacaz: 3 meses

Jeoiaquim: 11 anos

618

Joaquim: 3 meses e 10 dias

617

Zedequias: 11 anos

607

Jerusalém e seu templo são destruídos pelos babilônios durante o reinado de Nabucodonosor. Zedequias, o último rei da linhagem de Davi, é tirado do trono

Reis do reino de Israel (continuação)
c. 803 a.C.

Zacarias: reinado registrado de apenas 6 meses

Em algum sentido, Zacarias começou a reinar, mas pelo visto seu reinado não foi plenamente confirmado até c. 792

c. 791

Salum: 1 mês

Menaém: 10 anos

c. 780

Pecaías: 2 anos

c. 778

Peca: 20 anos

c. 758

Oseias: 9 anos a partir de c. 748

c. 748

Parece que foi somente em c. 748 que o reinado de Oseias foi plenamente estabelecido ou recebeu o apoio do monarca assírio Tiglate-Pileser III

740

A Assíria conquista Samaria e domina 1srael; o reino de Israel de dez tribos, ao norte, chega ao seu fim

Lista de profetas

Isaías

Miqueias

Sofonias

Jeremias

Naum

Habacuque

Daniel

Ezequiel

Obadias

Oseias


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Eliseu Rigonatti

lc 6:1
O Evangelho dos Humildes

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 12
Eliseu Rigonatti
(Mt 12:1-50; Mc 2:23-28; Lc 6:1-5)

1 Naquele tempo, num dia de sábado, saiu Jesus caminhando ao longo das searas; e seus discípulos, que tinham fome, começaram a colher espigas e a comer delas.


2 E vendo isto, os fariseus lhe disseram: Eis aí estão os teus discípulos fazendo o que não é permitido fazer nos sábados.


3 Porém ele lhes disse: Não tendes lido o que fez David, quando ele teve fome e os que com ele estavam?


4 Como entrou na casa de Deus e comeu os pães da proposição, os quais não era licito comer nem a ele nem aos que com ele estavam, mas unicamente aos sacerdotes?


5 Ou não tendes lido na lei, que os sacerdotes nos sábados no templo quebrantam o sábado e ficam sem pecado?


6 Pois digo-vos que aqui está o que é maior do que o templo.


7 E se vós soubésseis o que é: Misericórdia quero e não sacrifício, jamais condenaríeis os inocentes.


8 Porque o Filho do homem é senhor até do sábado mesmo.


As religiões dogmáticas prendem seus adeptos a rígidas práticas exteriores e colocam o culto a Deus na observância exclusiva de fórmulas vãs, sem cogitarem de melhorar o íntimo de seus fiéis.


Jesus veio ensinar a humanidade a adorar o Pai Celestial em espírito e verdade. Jesus desprezava o ritual das religiões organizadas e, com frequência, faz exatamente o contrário do que elas mandam, a fim de demonstrar ao povo que práticas exteriores e fórmulas de adoração de nada valem diante de Deus.


Esta lição é bem sugestiva. É um brado de revolta do bondoso coração de Jesus contra a hipocrisia dos sacerdotes. Por que podem os sacerdotes fazer certas coisas que proíbem aos fiéis? Pois, não deveriam os sacerdotes ser os primeiros a darem o bom exemplo para a edificação do povo? Então o rigorismo de Deus deixa-os de lado, a eles que são esclarecidos e por isso mais facilmente poderiam obedecer aos preceitos divinos, e vai castigar os inocentes, isto é, aqueles que deixaram de observar fórmulas exteriores?


O pensamento de Jesus ao dizer: misericórdia quero e não sacrifício, é este: — Abaixo templos e religiões organizadas para a exploração do povo.


Abaixo o sacerdócio hipócrita que vive do altar e se julga livre de obrigações para com Deus e para com o próximo. Abaixo fórmulas vãs, práticas exteriores, e dogmas absurdos. Substituamos toda essa inutilidade que atravanca o mundo e enegrece as consciências, pela misericórdia, pela fraternidade, pelo perdão, pelo Amor que deve unir todos os filhos de Deus.


A CURA DO HOMEM QUE TINHA UMA DAS MÃOS RESSICADA


(Mc 3:1-6; Lc 6:6-11)
9 E depois de partir dali veio à sinagoga deles:

10 E eis que aparece um homem que tinha ressicada uma das mãos, e eles, para terem de que o arguir, lhe fizeram esta pergunta, dizendo: É por ventura lícito curar no sábado?


11 E ele lhes disse: Que homem haverá por acaso entre vós, que tenha uma ovelha e se esta lhe cair no sábado numa cova, não lhe lance a mão para• dali a tirar?


12 Ora, quanto mais excelente é um homem do que uma ovelha? Logo é lícito fazer o bem nos dias de sábado.


13 Então disse para o homem: Estende a tua mão. E ele a estendeu e lhe foi restituída sã como a outra.


As curas que Jesus de propósito realizava nos sábados, eram um eloquente protesto contra o rigorismo da religião organizada, que tinha sufocado num amontoado de observâncias materiais, os mandamentos divinos.


Em obediência à lei de Moisés, o sábado era um dia santificado e nesse dia era proibido a um israelita o trabalho de qualquer espécie. Consagravam o sábado às orações e à frequência às sinagogas. Tão longe levaram a observância desse preceito, que o transformaram numa prática material rígida, da qual até a ideia de ajudar o próximo, de fazer o bem, fora banida. Ao fazer o bem nos sábados, contrariando assim o costume da época, Jesus ensina aos homens que é necessário fazê-lo todos os dias; porque o Pai Celestial leva em conta os atos de cada um e não a guarda de um determinado dia.


14 Mas os fariseus, saindo dali, consultavam contra ele como o fariam morrer.


Todos os reformadores deparam com objeções por parte dos que se comprazem na ignorância e dos que tiram proveito do estado de ignorância em que se encontra a humanidade. Esses lutam sempre contra todos os espíritos nobres que se encarnam na terra, para melhorarem as condições em que vivem seus irmãos menores. Árduo é o trabalho dos que aqui vierem para indicar aos povos novos rumos de progresso, trazendo-lhes novos ensinamentos e revelando-lhes novas leis espirituais.


Neste versículo vemos que os beneficiados pela ignorância em que jazia o povo, percebendo que os ensinamentos de Jesus feriam seus interesses, começam a conspirar contra ele. Do mesmo modo, em nossos dias, grande número dos que têm seus interesses contrariados pelos ensinamentos do Espiritismo se insurge contra ele.


(Mc 3:7-12)

15 E Jesus, sabendo-o, se retirou daquele lugar e foram muitos após ele e os curou a todos;


16 E lhes pôs preceito, que não descobrissem quem ele era.


Jesus nos ensina como proceder em relação às curas realizadas espiritualmente. Ele não quer que os trabalhadores espirituais façam propaganda das pequeninas curas de que foram humildes instrumentos. Deus, nosso Pai, é quem realiza a cura; sem que a vontade dele se manifeste, ninguém poderá fazer nada. A contribuição do trabalhador espiritual, do médium por excelência, é sempre mínima. Todos os que alardeiam as curas espirituais para as quais concorrem, contrariam este preceito evangélico e demonstram orgulho e presunção; porque se a cura não partisse da vontade de Deus, nada seria conseguido. Erram, por conseguinte, os médiuns que não sabem manter-se humildes diante das graças e da misericórdia que o Pai, utilizando-os como instrumentos, distribui a seus filhos. E o erro se torna mais grave, quando, além da propaganda, ainda guardam para documentário, retratos, muletas, moldes et cetera, dos que se curaram.


17 Para que se cumprisse o que foi anunciado pelo profeta Isaías, que diz: Na terra encarnam-se espíritos em diversos graus de adiantamento; desde os pequeninos que ainda não conseguem compreender nada do que se refere à espiritualidade, até os bastante adiantados que, embora encarnados, facilmente percebem as coisas espirituais. Isaías pertencia ao número destes últimos, motivo, pelo qual pôde transmitir à humanidade as advertências sobre a missão de Jesus.


Em todas as épocas há aqueles que estão mais bem preparados para compreenderem melhor a marcha do progresso espiritual da humanidade. Em nossos dias, vemos que os ensinamentos do Espiritismo são bem à ceitos por uns, combatidos por outros e indiferentes a muitos. E pela maneira por que são recebidas as revelações do Espiritismo, podemos aquilatar o grau espiritual de quem as recebe.


18 Eis aqui o meu servo, que eu escolhi, o meu amado, em quem a minha alma tem posto a sua complacência. Porei o meu espírito sobre ele e ele anunciará às gentes a justiça.


Quando a sabedoria do Pai Celestial determinou que se formasse a terra, como uma grande escola e oficina de trabalho para o aprendizado de seus filhos, Jesus, cuja perféição se perde na noite imperscrutável do tempo, foi o escolhido para dirigir a comunidade terrena. E ele prometeu ao Pai Celestial guiar seus pequeninos tutelados através de todas as experiências terrenas, até que também eles, por sua vez, se tornassem perfeitos. E no desempenho de seus deveres divinos, Jesus jamais deixou faltar qualquer coisa a seus irmãos menores; na parte material fez com que a natureza produzisse frutos para todos se fartarem; e determinou que a todos se oferecessem magníficas oportunidades de progresso e de realizações. Se ele se esforçou para que a vida material se desenvolvesse normalmente na face da terra, jamais se descurou da parte espiritual de seus aprendizes incipientes.


E desde as mais recuadas eras na história da humanidade, tem enviado periodicamente os seus mensageiros que o auxiliaram a preparar o ambiente terreno para os trabalhos de espiritualização dos espíritos encarnados. Na Grécia, na Pérsia, na Índia, na China, encarnaram-se missionários trazendo luzes espirituais, que até hoje iluminam o pensamento humano. E em todas as nações sempre se encarnaram filósofos e pensadores que, procurando a resolução dos problemas espirituais, agitaram a humanidade, fazendo-a ver algo mais do que a simples matéria. Quando o ambiente terreno estava preparado pelos elementos da filosofia, por Moisés e até João Batista, encarnou-se Jesus para superintender pessoalmente aos trabalhos finais de regeneração, evangelização e espiritualização da humanidade. Médium de Deus, Jesus anuncia a Justiça Divina e nos lega o código celeste que é o Evangelho. Compreendendo isto, foi que Isaías transmitiu esta mensagem dos planos superiores, a qual é um hino de louvor a Jesus e uma exortação à humanidade.


19 Não contenderá, nem clamará, nem ouvirá alguém a sua voz nas praças.


É bem expressiva esta advertência de Isaías: demonstra-nos que Jesus nunca forçaria a quem quer que seja a aceitar sua doutrina por meio de discussões e jamais faria alarde dos bens espirituais que prodigalizaria, nem clamaria contra os que não queriam ouvi-lo.


Os discípulos humildes de hoje devem aproveitar esta advertência: não clamarem, não contenderem, não alardearem sua caridade, nem suas esmolas, nem seus feitos evangélicos. No desempenho de suas funções mediúnicas e evangélicas, por mais modestas que sejam, é imprescindível muita sinceridade. Nem sempre existe sinceridade, porém ostentação no coração de quem faz questão de espalhar aos quatro ventos a caridade material ou espiritual que pratica.


20 Não quebrará a cana que está deprimida nem apagará a torcida que fumega, até que saia vitoriosa a sua justiça.


Por mais oposição que sua doutrina encontre, jamais a palavra de Jesus será abafada. Pelo contrário, quanto mais a humanidade progredir espiritualmente, tanto mais comentará, estudará, assimilará e aplicará os preceitos evangélicos. Por vezes, parece que a vitória pertence ao mal; entretanto, se prestarmos atenção, notaremos que a vitória do mal é efêmera e ilusória; a verdadeira vitória é ganha por tudo o que for para o bem, o que for nobre e útil. Assim sairá vitoriosa a justiça de Jesus, isto é, sua doutrina, por ser boa, nobre e de extrema utilidade para nossa felicidade real.


A felicidade na terra é de curta duração e sempre dosada de acordo com nosso grau de espiritualidade. Somente alcançaremos a felicidade integral no plano espiritual, quando tivermos completado nosso aprendizado das leis divinas e liquidado os débitos contraídos no passado, pela nossa ignorância.


Ao chegar a ocasião de o homem trabalhar para se espiritualizar no ambiente terreno, então se lhe deparam as grandes dificuldades. A sociedade de um lado, e seus familiares do outro, procuram desviar sua atenção do objetivo espiritual que visa. Ë quando se lhe faz mister impor-se muita fortaleza moral para que não venha a sucumbir aos caprichos da sociedade nem às ideias materiais de seus familiares.


Jesus não quer que os homens se afastem nem da sociedade nem da família; quer que cada um saiba vencer as dificuldades e superar os obstáculos, tendo por norma os preceitos de amor a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.


Não apagará a cana deprimida nem a torcida que fumega, até que saia vitoriosa a sua justiça, são símbolos de que Isaías usa para dizer-nos que Jesus jamais imporia sua lei pela violência; porém sempre guiará com amor seus tutelados até Deus.


21 E as gentes esperarão no seu nome.


As leis humanas são transitórias, mutáveis e incapazes de promoverem a felicidade dos povos. A única lei capaz de trazer a felicidade, a paz, a harmonia e a compreensão entre os povos da terra, é a lei divina consubstanciada no Evangelho. À medida que o progresso espiritual se for processando no seio da humanidade, as leis terrenas irão tendo por base os preceitos evangélicos e dia virá em que a única lei será o Evangelho. Nessa época, um tanto longínqua ainda, mas que os povos esperam alcançar, haverá espiritualidade na face da terra e gozaremos da real felicidade. Por isso, é necessário que cada um de nós, em particular, procure espiritualizar-se, concorrendo, dessa maneira, para a espiritualização geral.


A BLASFÊMIA DOS FARISEUS


(Mt 9:32-34; Mc 3:20-30; Lc 11:14-23, Lc 11:12:10)

22 Então lhe trouxeram um endemoninhado, cego e mudo e ele o curou, de sorte que falava e via.


Deparamos aqui com um caso de obsessão. A obsessão é o ato pelo qual um espírito desencarnado persegue uma pessoa. A obsessão pode apresentar-se sob diversas formas: com as características da loucura ou sob o aspecto de moléstias que nada consegue curar.


No caso aqui narrado, o espírito obsessor atuava fluidicamente sobre os órgãos da fala e da vista do obsidiado, causando-lhe a cegueira e a mudez. O remédio para a cura da obsessão é conseguir-se que o espírito obsessor se afaste de sua vítima, conforme Jesus o fez. Uma vez livre de seu perseguidor invisível, a pessoa fica curada.


Não há efeito sem causa. E como cada um recebe de conformidade com seus atos, vamos encontrar a causa das obsessões no mal que tivermos praticado nesta ou em existências passadas. Assim sendo, as obsessões, ordinariamente, nada mais são do que a vingança que as vítimas de outrora exercem sobre seus antigos algozes. Pela lei do choque de retorno, cada um atrairá para junto de si todos aqueles aos quais fez o bem e todos aqueles aos quais fez o mal. Os que receberam o bem virão auxiliar seu benfeitor; os que receberam o mal virão vingar-se de quem os prejudicou, se ainda não souberam perdoar, conforme Jesus ensinou. Daí se originam as obsessões, por vezes dolorosas, que o Espiritismo veio explicar natural e logicamente e ensinar como curá-las.


23 E ficavam pasmadas todas as gentes e diziam: Por ventura é este o filho de David?


Segundo a tradição corrente entre os judeus, o Messias descenderia de David. Notando as maravilhas que Jesus operava, o povo era levado a crer ser ele o descendente de David e, portanto, o Messias esperado e desejado.


Jesus conseguia realizar as maravilhas que pasmavam as gentes em virtude de sua elevação moral, de seu alto grau de espiritualidade e por exemplificar com seus próprios atos o que ensinava.


A vinda de Jesus ao nosso plano marca o início de uma nova era. Até então a humanidade se dedicava unicamente à matéria. Jesus veio ensinar que além da matéria existe algo mais importante, que é o espírito; que esta vida é continuada por outra, infinitamente superior; que o amor fraterno e não o interesse grosseiro deve presidir às relações sociais.


A vinda de Jesus significa que a humanidade atingiu a maioridade. E como o jovem que se torna adulto e daí em diante esquece as frivolidades da infância. e da adolescência, valorizando as coisas sérias, assim a humanidade, do advento de Jesus em diante, começa a preocupar-se com as coisas da vida espiritual.


24 Mas os fariseus, ouvindo isto, diziam: Este não lança fora os demônios, senão em virtude de Belzebu, príncipe dos demônios.


Devemos considerar que Jesus veio inaugurar na terra, as relações mais intensivas entre o mundo material e o mundo espiritual. Em sua época o povo não compreendia as manifestações espirituais que Jesus provocava e por isso surgiam as dúvidas. A princípio, essas dúvidas eram motivadas pela falta de compreensão do povo; mas depois que os sacerdotes perceberam que a obra de Jesus tomava vulto e se firmava, contrariando os objetivos materiais que visavam, resolveram combater a obra do Mestre. E as primeiras armas de que lançaram mão foram a ignorância e a superstição em que mantinham o povo para melhor explorá-lo.


Em nossos dias acontece a mesma coisa com o Espiritismo. Impotente para deter-lhe a marcha, o clero usa a superstição do povo para combatê-lo, pregando que os fenômenos espíritas são realizados pelo diabo, entidade que nunca existiu.


25 E Jesus, sabendo o pensamento deles, lhes disse: Todo o reino dividido contra si mesmo será desolado; e toda cidade ou casa, dividida contra si mesma, não subsistirá.


26 Ora se Satanás lança fora a Satanás, está ele dividido contra si mesmo; como persistirá logo o seu reino?


Em virtude de sua elevada hierarquia espiritual, Jesus possuía a clarividência em toda sua plenitude. Sabemos que os pensamentos são imagens mentais, emitidas pelo cérebro e refletidas no exterior, como numa tela. A clarividência de Jesus permitia que ele visse as imagens mentais projetadas por seus interlocutores e por isso sabia o que pensavam.


A resposta de Jesus é uma lição de concórdia. Toda a obra em que não reine a concórdia entre seus executores, está destinada ao fracasso. Os espíritas deverão tomar estas palavras como uma advertência para que vivam em harmonia, a fim de que o Espiritismo não encontre tropeços em sua expansão.


27 E se eu lanço fora os demônios em virtude de Belzebu, em virtude de quem os ex pelem os vossos filhos? Por isso é que eles serão os vossos 28 Se eu porém lanço fora os demónios pela virtude do Espírito de Deus, logo é chegado a vós o reino de Deus.


Aqui Jesus recomenda que lhe analisem os atos. Belzebu era um símbolo do mal; por conseguinte, quem abrigava o mal em seu coração, jamais poderia estar praticando o bem.


Com o decorrer dos tempos, a humanidade compreenderia a obra de Jesus e, então, saberia julgar com acerto todas as suas ações, realizando os mesmos atos de Jesus. Cumpria que a evolução espiritual se processasse. E hoje, graças às revelações do Espiritismo, sabemos que os demônios nada mais são do que os espíritos desencarnados que já viveram na terra. Como não sabem ainda se comportar cristãmente, perseguem aqueles dos quais guardam ódio.


Para expeli-los, basta que a pessoa tenha superioridade moral e amorosamente lhes ensine o caminho que deverão trilhar para serem felizes, alcançando assim, o reino de Deus. Este reino, Jesus o trouxe a nós; caracteriza-se pela prática do bem, pela observância da lei da fraternidade e pelo auxilio mútuo. Cumpre agora que todos trabalhem com boa vontade, para que este reino se estabeleça em todos os corações.


29 Ou como pode alguém entrar na casa do valente e saquear os seus móveis, se antes não prender o valente? e então lhe saqueará a casa.


No combate ao mal, é imprescindível o preparo íntimo. Jamais poderá trabalhar com eficiência no campo espiritual o trabalhador que não cuidar do seu aprimoramento moral. Para ser obedecido pelos espíritos ignorantes, para ser ouvido quando prega o Evangelho, é necessário que o discípulo exemplifique com os atos, o que prega com as palavras. Ë preciso que vençamos as nossas imperfeições, para depois ensinarmos ao nosso próximo como vencer as dele. Se não prendermos o mal, que como um valente campeia em nossa alma, como poderemos prender o mal que se alastra pelo mundo e arrebatar dele nossos irmãos menos evoluídos?


Jesus aqui frisa a importância do preparo individual, antes de alguém se aventurar a preparar a coletividade.


30 O que não é comigo é contra mim; e o que não ajunta comigo, desperdiça.


Entre o mal e o bem não há meio-termo: ou somos bons ou somos maus. A indiferença é indício de inferioridade moral. Se não lutarmos por melhorar nosso caráter, segundo os ensinamentos do Mestre, estamos desperdiçando o tempo, que nos foi concedido na terra para cuidarmos de nosso progresso espiritual. Esta é uma advertência que Jesus faz aos encarnados, para que aproveitem bem a presente encarnação.


A encarnação é uma bênção divina, a qual deve ser muito bem aproveitada. Tiramos o máximo proveito da encarnação, quando praticamos o bem, quando nós nos dedicamos às obras morais, quando nos aplicamos ao estudo, quando minorarmos a miséria moral ou material de nossos irmãos; e, sobretudo, procurando por todos os meios seguir os preceitos evangélicos, respeitando as leis divinas.


31 Portanto vos digo: Todo o pecado e blasfêmia serão perdoados aos homens: porém a blasfêmia contra o Espírito Santo, não lhes será perdoada.


32 E todo o que disser alguma palavra contra o Filho do Homem, perdoarse-lhe-á; porém o que a disser contra o Espírito Santo, não se lhe perdoará, nem neste mundo, nem no outro.


Pecar contra o Espírito Santo significa pecar com conhecimento de causa e, por conseguinte, pecar não por cegueira ou por inexperiência, mas por maldade. O Espírito Santo constitui a coletividade de espíritos esclarecidos e bons, que lutam por melhorar as condições espirituais da terra. Todos aqueles que recebem uma parcela de conhecimentos espirituais, e, contudo, persistem na prática do mal, pecam contra o Espírito Santo. Estas faltas são tanto mais difíceis de reparar, porque foram cometidas por livre vontade, menosprezando a alma suas aquisições divinas.


Pecam contra o Espírito Santo os ministros e pregadores e sacerdotes de religiões, quando deixam de praticar o que ensinam, apesar do conhecimento espiritual que possuem.


Dizendo Jesus que o pecado contra o Espírito Santo não será perdoado nem neste mundo nem no outro, não quer ele dizer que a condenação será eterna. Não há condenações eternas. O que ele quer dizer-nos é que os pecados cometidos com conhecimento de causa não apresentam desculpas que os atenuem. Assim sendo, o pecador terá de arcar com a responsabilidade integral do erro cometido, o que lhe acarretará uma reparação difícil e trabalhosa.


AS ÁRVORES E SEUS FRUTOS


33 Ou fazei a árvore boa e o seu fruto bom; ou fazei a árvore má e o seu fruto mau; pois que pelo fruto é que a árvore se conhece.


A árvore é a religião; os frutos são o bem e o mal que os adeptos de uma religião espalham. Aqui Jesus nos adverte de que são os adeptos de uma religião que a tornam boa ou má. Uma religião para dar bons frutos deve seguir as leis divinas; seus sacerdotes devem observá-las estritamente e não pouparem esforços para ensinar o povo a viver de conformidade com elas; do contrário os frutos não poderão ser bons.


Na terra estão encarnados espíritos nos mais variados graus de adiantamento espiritual e desenvolvimento intelectual. Por isso cada criatura possui uma determinada capacidade de raciocínio e, obedecendo à lei da afinidade, formam grupos mais ou menos homogêneos. Origina-se daí quem nem todos os ensinamentos são aceitos por todos, mas que cada criatura e cada grupo somente aceitam os ensinamentos, segundo o grau de compreensão que possuem. As correntes espirituais estão sempre em harmonia com o grau de compreensão do grupo a que presidem e seus frutos são próprios aquele meio. Agora, cumpre a cada componente do grupo fazer com que os frutos sejam bons. Cada um de nós e o grupo a que pertencermos, poderemos produzir frutos bons ou frutos maus: frutos bons se agirmos com pureza de pensamentos, palavras e atos; frutos maus se preferirmos os caminhos tortuosos dos pensamentos malévolos, das palavras maledicentes e dos atos malignos.


Em virtude do grande esforço que o Espiritismo está desenvolvendo junto a seus adeptos para instruí-los nas leis divinas, os espíritos têm por obrigação produzir bons frutos. Nunca nos esqueçamos de que a base para a produção dos frutos bons é a regeneração de nossas almas. Sem renovação íntima não é possível perfazer-se o progresso moral, produtor dos bons frutos.


34 Raça de víboras, como podeis falar coisas boas sendo maus? Porque a boca fala o de que está cheio o coração.


35 O homem bom do bom tesouro tira boas coisas; mas o homem mau do mau tesouro tira más coisas.


36 E digo-vos que de toda a palavra ociosa, que falarem os homens, darão conta dela no dia do juízo.


37 Porque pelas tuas palavras serás justificada e pelas tuas palavras serás condenado.


Jesus se insurge contra os hipócritas, os quais aparentam sentimentos louváveis que não possuem. Contudo, por mais que se esforcem por demonstrarem virtudes, o mal transparece em suas ações, porque cada indivíduo age sempre de conformidade com seus íntimos sentimentos e não com os que finge possuir. Ao passo que o homem sincero, cujos íntimos sentimentos estão trabalhados pelo bem, age em todas as circunstâncias movido pelo bem que realmente traz em seu coração.


A palavra aqui é empregada no sentido figurado e significa os atos que cada um pratica e os pensamentos que habitualmente alimenta. As palavras ociosas, que os homens falarem, são as más ações que cometem e seus pensamentos maldosos. Cada um será justificado ou condenado por suas palavras, quer dizer que cada um receberá exatamente segundo suas obras; nem mais nem menos. O juízo final não existe de um modo absoluto: é simplesmente o julgamento que cada um sofrerá ao passar para o mundo espiritual; reverá em quadros fluídicos, criados por sua consciência, toda sua vida passada; e se sentirá feliz pelo bem que tiver feito e será compelido à retificação do mal que tiver causado. Portanto, quem muito errar, muito padecerá, até extinguir as causas que deram motivo ao seu sofrimento.


O MILAGRE DE JONAS


(Lc 11:24-26, Lc 11:29-32; Mc 8:12)

38 Então lhe tornaram alguns dos escribas e fariseus, dizendo: Mestre, nós quiséramos ver-te fazer algum prodígio.


Incapazes de compreenderem a beleza moral de seus ensinamentos e não querendo ver as numerosas curas que tinha praticado, os escríbas e os fariseus reclamavam de Jesus surpreendentes fatos materiais.


Curando os doentes, Jesus queria demonstrar que o verdadeiro poder é o daquele que faz o bem. Aliviando o sofrimento de todos os que se aproximavam dele, Jesus conquistava as criaturas pelo coração e fazia prosélitos mais numerosos e sinceros, do que se os encantasse com maravilhas, que apenas lhes tocassem os olhos, como se fosse um prestidigitador a desempenhar sua parte num espetáculo.


O objetivo de Jesus não era satisfazer à curiosidade dos indiferentes, mas plantar no coração dos homens as sementes do amor a Deus e ao próximo e fornecer-lhes os meios de concretizarem na terra o reino dos céus. Por isso não atendeu ao estulto pedido que os sacerdotes lhe fizeram. Comentando este episódio da vida de Jesus, Allan Kardec judiciosamente conclui: Do mesmo modo o Espiritismo prova sua missão providencial pelo bem que faz. Ele cura os males físicos, mas cura, sobretudo, as doenças morais, e são estes os maiores prodígios que lhe atestam a procedência. Seus mais sinceros adeptos não são os que foram tocados pela observação de fenômenos extraordinários, mas os que dele recebem consolações para suas almas; aqueles aos quais liberta da tortura da dúvida; aqueles aos quais levantou o ânimo nas aflições, que hauriram forças na certeza que lhes trouxe acerca do futuro, no conhecimento da vida espiritual. Estes são os de fé inabalável, porque sentem e compreendem. E assim como Jesus, não será por meio de prodigios que o Espiritismo triunfará da incredulidade; será pela multiplicação dos benefícios morais.


39 Ele lhes respondeu, dizendo: Esta geração má e adúltera pede um prodígio; mas não lhe será dado outro prodígio, senão o prodígio do profeta Jonas;


40 Porque assim como Jonas esteve no ventre da baleia três dias e três noites, assim estará o Filho do Homem três dias e três noites no coração da terra Três dias e três noites no coração da terra, como Jonas esteve três dias e três noites no ventre da baleia, é um símbolo de que Jesus se serve para descrever-nos o estado de transição, que se seguiria ao seu desencarne, antes de poder materializar-se a seus discípulos.


O desencarne traz ao espírito uma série de perturbações. Deixando o corpo material que por tantos anos lhe serviu de morada, é natural que o espirito gaste algum tempo em adaptar-se ao ambiente espiritual no qual passará a viver. Além da perturbação própria da transição, há necessidade de o espírito eliminar os fluidos animalizados que lhe integraram o perispirito durante sua vida terrena e dos quais necessitou enquanto encarnado. Jesus não fugiu à lei. E aqui, em sentido figurado, ele se refere ao tempo que consumiria para libertar-se dos efeitos de seu desencarne.


A transição não é igual para todos; a cada espírito ela apresenta particularidades próprias, que dependem do grau de desenvolvimento moral do espírito, do gênero de vida terrena que viveu, do bom ou do mau emprego do tempo que lhe foi concedido na terra e do progresso espiritual que conseguiu.


De um modo geral, podemos agrupar as transições em três grupos: a dos espíritos superiores, a dos medianos e a dos ignorantes ou inferiores.


A transição dos espíritos superiores é facílima; como já são possuidores de grande adiantamento espiritual e como suas vidas terrenas foram pautadas por sentimentos nobres, rapidamente se identificam com o ambiente espiritual quando desencarnam e tudo se resume no processo mecânico de se desprenderem da matéria; em seguida alijam de seus perispíritos os fluidos animalizados, que se gravaram nele; isso feito, voltam à normalidade e começam a cumprir seus deveres espirituais.


Os espíritos medianos já gastam mais tempo para se adaptarem ao novo ambiente. E depois de libertos da perturbação que se seguiu ao desencarne, ainda passam por um período de aprendizado, antes de iniciarem suas tarefas no novo plano.


Nos espíritos inferiores ou ignorantes a transição é sempre dolorosa. Como a inferioridade deles fez com que somente se preocupassem com a matéria durante suas encarnações, jamais cuidando das coisas do espírito, a transição é acompanhada de grandes e penosas perturbações, que se prolongam por muitos anos.


É um erro alegarmos que a obra de Jesus fica desmerecida, por ter ele sofrido os efeitos normais das leis que regulam a vida na terra. Isso mais realça a grandiosidade de sua missão, porque nos ensina a profunda obediência que devemos às leis divinas, sejam elas quais forem, obediência essa que é uma das principais virtudes dos espíritos verdadeiramente superiores. Ao passo que a rebeldia, às leis divinas e o procurar esquivar-se a elas, revelam ignorância e atraso.


Se Jesus, sem reclamar, submeteu-se às leis iníquas dos homens que o condenaram, sendo ele inocente, porque haveria ele de não respeitar as leis planetárias instituidas pelo Pai Celestial? Assim Jesus também nos prova que na obra de Deus não há privilegiados. A herança do Pai Celestial está distribuída equitativamente por todos os seus filhos; os riscos, os trabalhos, as oportunidades e as recompensas são iguais para todos.


41 Os habitantes de Nínive se levantarão no dia do juízo com esta geração e a condenarão; porque fizeram penitência com a pregação de Jonas. E eis aqui está neste lugar quem é mais do que Jonas.


42 A rainha do meio-dia se levantará no dia do juízo com esta geração e a condenará; porque veio das extremidades da terra ouvir a sabedoria de Salomão e eis aqui está neste lugar quem é mais do que Salomão.


Os habitantes de Nínive simbolizam os que se afastaram das leis de Deus, mas que retornam a elas, logo que alguém lhes abra os olhos. A rainha do meio-dia simboliza os que começam a praticar as leis divinas, assim que alguém lhas ensine.


O convite celeste chega aos homens continuamente. Em sua misericórdia jamais o Pai deixa qualquer um de seus filhos ao desamparo espiritual. Servese ele, para isso, dos mais variados meios: das palavras de um amigo, das advertências dolorosas do sofrimento, dos exemplos de outros irmãos, da voz íntima que cada um traz dentro de si, que é a consciência e, por vezes, até dos lábios inocentes de uma criança. Acontece que uns aceitam o convite e passam a trilhar o caminho reto; outros continuam rebeldes e recalcitrantes, sem quererem ouvir o convite celeste.


Em nossos dias, um apelo direto é feito a todos os corações por intermédio do Espiritismo. Por toda a parte, em todos os lares, multiplicam-se os fenómenos espirituais, abrindo os olhos de todos e convidando-os para o banquete divino. E como no tempo de Jonas e da rainha do meio-dia, uns o aceitam e outros não.


Julgamento e condenação não existem de um modo absoluto, uma vez que não há penas eternas. Os próprios atos de cada um o julgarão; a condenação consiste em quem errou, corrigir os erros praticados. Por outras palavras: cada um arcará com as consequências de suas ações; e se as consequências forem más, terá de trabalhar até livrar-se delas.


43 E quando o espírito imundo tem saído de um homem, anda por lugares secos buscando repouso e não o acha.


44 Então diz: Voltarei para minha casa, donde saí. E quando vem, a acha desocupada, varrida e ornada.


45 Então vai, e ajunta a si outros sete espíritos piores do que ele e entrando habitam ali; e o último estado daquele homem fica sendo pior do que o primeiro. Assim também acontecerá a esta geração.


Não basta que os espíritos obsessores sejam doutrinados e encaminhados.


Há absoluta necessidade de que o homem construa sua fortaleza moral, a fim de que não mais seja assaltado pelo mal. Se não se fortificar pela prática do bem e pela moralização de sua vida, segundo os preceitos do Evangelho, novos espíritos obsessores tomarão o lugar. dos primeiros e o estado da vítima se tornará pior.


A geração a que Jesus alude personifica todos aqueles que receberam os ensinamentos evangélicos. Caso essa geração não conforme o seu viver pelo Evangelho, o erro será de graves consequências, porque recusou espontaneamente a luz que lhe foi oferecida. Assim sendo, o sofrimento que desabará sobre ela será grande, em virtude de ter errado com pleno conhecimento de causa, tal como o homem que uma vez liberto dos obsessores e já esclarecido, contudo não fecha as portas de sua alma às influências malignas.


A FAMILIA DE JESUS


(Mc 3:31-35; Lc 8:19-21)

46 Estando ele ainda falando ao povo, eis que se achavam da parte de fora sua mãe e seus irmãos, que procuravam falar-lhe.


47 E um lhe disse: Olha que tua mãe e teus irmãos estão ali fora e te buscam.


48 E ele, respondendo ao que lhe falava, lhe disse: Quem é minha mãe e quem são os meus irmãos?


49 E estendendo a mão para seus discípulos, disse: Eis ali minha mãe e meus irmãos.


50 Porque todo aquele que fizer a vontade de meu Pai que está nos céus, esse é meu irmão e minha irmã e minha mãe Aqui Jesus começa a pregar a fraternidade universal. A despeito dos laços transitórios do sangue, somos todos irmãos, filhos do mesmo Pai, que é Deus.


Não importa a cor, a raça, a religião, o credo político a que cada um pertence; estas coisas são transitórias e deixam o espírito, logo que este desencarne.


Também são transitórios os laços consanguíneos; pelo desencarne, estes laços se desfazem, permanecendo apenas os laços da afeição e da simpatia que unem os espíritos uns aos outros. No mundo espiritual, nossa verdadeira pátria, não há pais, mães, maridos e esposas: há apenas irmãos, filhos de Deus. Se Deus permite que nós nos agrupemos em famílias distintas aqui na terra, é para que através dos laços consanguíneos, das alegrias e das dores suportadas em comum, aprendamos a fraternidade sem mácula.


A lei da fraternidade universal baseia-se na Harmonia, no Amor, na Verdade e na Justiça.


Entre irmãos que somos, deve reinar a mais bela harmonia. Devemos evitar discórdias, querelas, brigas e descontentamento; e quando surgirem dúvidas, todos devem esforçar-se para resolvê-las harmoniosamente.


Amor é a estima recíproca que deve reinar entre todos. Amparando-nos, ajudando-nos, tolerando-nos uns aos outros, implantaremos na terra o Amor.


A Verdade é a sinceridade com que devemos tratar-nos uns aos outros, evitando a hipocrisia e a maledicência.


A Justiça é o respeito rigoroso que devemos à propriedade alheia, por mais insignificante que o objeto seja. Jamais contrariemos a lei da fraternidade, apropriando-nos, por meios ilícitos, do que pertence aos outros. E saibamos sempre, em quaisquer circunstâncias, dar o seu a seu dono, quer no terreno material quer no terreno moral.


É certo que a humanidade atual ainda não está preparada para a aplicação integral da lei de fraternidade. Mas o Espiritismo está trabalhando ativamente para fazer florescer em todos os corações a lei da fraternidade, preparando, desse modo, a humanidade para os dias de compreensão e de amor. E quando a humanidade estiver preparada, novos ensinamentos virão guiar os homens à prática da mais elevada fraternidade.



Amélia Rodrigues

lc 6:2
Trigo de Deus

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 7
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues

Os reinos terrestres, para firmar-se, são sacudidos periodicamente por guerras sangrentas e cataclismos outros dolorosos, que os esfacelam, para robustecê-los depois.


As plantas suportam vendavais que as destroçam, a fim de reverdecerem, logo mais, com exuberância.


O globo sofre convulsões sísmicas frequ

̈entes, que lhe acomodam as camadas, mesmo que a prejuízo da superfície que estertora.


A luta, os constantes movimentos, são precondições para o soerguimento de qualquer edificação que se candidata à permanência.


O Reino de Deus, igualmente, instala-se no mundo mediante os rudes embates que lhe preparam os alicerces. Trata-se de uma revolução estrutural e de conteúdo, a fim de ser implantado com segurança, podendo resistir às conjunturas difíceis dos tempos.


Aquele era um período singular da Humanidade.


A predominância arbitrária da força se fizera multifacetada, apresentando-se na política, na religião, no comportamento, na sociedade.


Disputando hegemonia, os poderosos engalfinhavam-se em lutas perversas, uns contra os outros e todos contra os simples, os pobres, os sem classe, que eram explorados até a exaustão.


Desconsiderados em toda parte, não havia lugar para eles em parte alguma. Não eram, sequer, notados, senão para padecer a exploração, o opróbrio, o trabalho escravo.


Apesar disso, multiplicavam-se, porque a avareza dos ricos, em pequeno número, mais condenava os pretendentes à independência, à posição misérrima e degradante.


A chegada de Jesus, Arauto da Verdade, foi saudada como o momento grandeloqu

̈ente da vida humana.


Simples e desataviado como a luz, Ele penetrava os corações e alterava o comportamento daqueles que O conheciam.


Nobre e bom como a verdade, Ele desconcertava todos quantos se lhe opunham.


Puro como o fogo, era incorruptível, sustentando o ideal.


Perseverante como a vida, jamais receava.


Amante como a natureza, sempre se renovava para servir, a todos recebendo com igualdade.


Sua voz, suave e forte, de acordo com a ocasião, quando ouvida, nunca mais seria olvidada, ressoando na acústica da alma para todo o sempre.


Construtor do Reino de Deus nos corações, convocou operários para a ação concreta e apresentou os planos no cenário ridente das paisagens humanas vivas, sem ocultar detalhes nem exagerar contornos.


Toda a atividade partiria de dentro para fora do ser, produzindo renovação, e os métodos para a ação, diferindo dos tradicionais, seriam fundamentados na mansidão, na humildade, na doação plena, e cimentados pelo amor.


A fim de fazer-se crer e amar, tornando-se respeitado pelo povo, Ele tomava as dores humanas e, como remendão, unia as peças desarticuladas do corpo e da alma das criaturas, dando-lhes equilíbrio, corrigindo as deformidades, devolvendo a saúde.


Advertia, porém, sempre, que sem a transformação interior profunda, era impermanente o equilíbrio exterior.


Face a essa visão grandiosa sobre o ser humano, Ele cuidou de despertar os que dormiam nos vícios, através do socorro oferecido aos que choravam, desesperados, nas dores.


A Sua atitude provocou ódio e ciúme, inveja e reações exacerbadas, mas Ele permaneceu inalterável até o fim.


Narra, Mateus 1:8 - Lc 1:5) O Sol dardejava luz e as espigas oscilantes ao vento cantavam peculiar melodia.


Porque tivessem fome, os discípulos puseram-se a colher e a comer com alegria.


A fraternidade legítima descobre sempre motivos para sorrir. Os pequenos acontecimentos se transformam em poemas de encantamento, e a felicidade intumesce os corações com júbilo.


Os homens mesquinhos e anões espirituais, porém, que vivem apegados às torpezas e mazelas próprias, ególatras e vigias cruéis dos outros, diante do grupo inocente, logo reagiram, naquele dia, dizendo com interrogação de censura:

— Teus discípulos estão fazendo, o que não é lícito fazer aos sábados.


Penetrando-lhes os escaninhos do ser, com a percepção superior de que era dotado, o Senhor lhes retrucou, bondoso:

— Não lestes o que fez Davi, quando ele e seus companheiros tiveram fome? Como entrou na casa de Deus, e com eles comeram os pães da proposição, os quais não lhe era lícito comer, nem aos seus companheiros, mas somente aos sacerdotes? Ou não lestes na Lei que aos sábados os sacerdotes no templo violam o sábado e ficam sem culpa?


A resposta interrogativa, inesperada, emudeceu-lhes a censura injusta.


É habitual, nos combatentes da prepotência, usarem as leis nos artigos que lhes convêm, abandonando os outros, que os alcançam. A sua habilidade mental é distorcida, propiciando acomodação pessoal aos delitos que praticam e severidade contra as ações alheias que os perturbam. Na impossibilidade de esvaziarem o efeito dos gestos nobres, atacam-nos mediante expedientes de perturbação, de sofismas e retórica inútil.


Pairando acima deles, o Construtor do Reino, adiu:

— Digo-vos, porém: aqui está o que é maior do que o templo. Se tivésseis conhecido o que significa: Misericórdia quero e não holocaustos, não teríeis condenado inocentes.


O Templo suntuoso era orgulho de toda uma raça que se impunha como privilegiada por Deus, em detrimento de toda a humanidade.


Colocando-se em importância superior à que se atribuía ao Templo, afrontava a petulância e ostentação de Israel, logo demonstrando que o mesmo se reduziría a escombros, enquanto Ele mais se firmaria na rocha dos milênios.


O tempo consome as construções humanas, enquanto afirma e mantém o Espírito, que é eterno.


E desejando definir rumos e situações, concluiu, lúcido:

— Pois o Filho do Homem é senhor do sábado.


Bailavam no ar as onomatopeias da natureza e se ouviam as vozes inarticuladas da vida, confirmando o enunciado veraz.


Começava a derrubada das obsoletas construções, a fim de ser aplainado o terreno para o Reino.


As lutas iriam recrudescer, mas Ele viera para enfrentá-las, irrigar o solo árido com o próprio sangue, após traçar os planos com a doação da vida.


A sós, com Deus, Ele convocou homens frágeis e os tornou hercúleos batalhadores em favor da realização suprema.


Nunca tergiversou ou temeu, porque conhecia os reinos terrestres e os seus habitantes. O que trazia, não era conhecido por ninguém, com programa de plenificação para todos.


Desse modo, partindo daquele lugar, Jesus entrou na sinagoga deles e defrontou com um homem que tinha seca uma das mãos.


A astúcia de imediato armou seu esquema de combate, porque onde se encontram os homens-pigmeus aí estão suas mesquinharias.


Assim, desafiaram-nO a curar o enfermo, advertindo-O, porém, que era proibido fazê-lo naquele dia.


A situação sinuosa afetaria qualquer atitude.


Se o curasse, violaria a Lei; se o não fizesse, demonstraria ser falsa a Sua mensagem.


Considerando uma ovelhq, que, tombada num poço, num sábado, seu dono a salvará, quanto mais um homem, que tem maior valor do que o animal, elucidou:

— Logo é lícito fazer o bem nos sábados.


E disse ao enfermo.


— Estende a mão.


Apiadado e compassivo, curou-o diante dos opositores gratuitos, magoados, vencidos...


Eles, porém, saindo dali, tramaram o modo de tirar-lhe a vida.


Sempre agem assim os covardes: na treva, nos escusos recintos da própria miséria.


Quando não podem enfrentar os homens-gigantes, trabalham por matá-los, como se também eles não avançassem na direção do túmulo.


Impossibilitados de acompanhar o rio, erguem barragens, que as águas, momentaneamente represadas, mais tarde transpõem.


Começavam as lutas para a construção do Reino.


As pedras angulares estavam sendo colocadas.


Os sulcos nos corações se aprofundavam.


Os obreiros surgiam e a paisagem, emoldurando-se de luz, modificava-se.


O Divino Construtor entregava-se à Obra já naquele tempo.


lc 6:6
…Até o Fim dos Tempos

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 11
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues

O partido dos fariseus, desde o momento da helenização da cultura judaica insurgiu da forma violenta contra os inovadores. A intolerância acirrava os ódios e, várias vezes, levantaram-se os mais exaltados, que foram vencidos em guerras cruentas quão sanguinárias.


Judas de Sarifeu ou Mateus de Margalot, vencidos pelos adversários, foram queimados vivos, acabando-se as ambições do predomínio das suas ideias apaixonadas.


De pequena monta aconteceram sedições periódicas, tentando reconquistar os espaços perdidos, sendo que ficara célebre pela tragédia a encabeçada por Gamala que, às margens do Tiberíades, desfraldava a bandeira que tinha como lábaro: A liberdade vale mais que a vida.


O farisaísmo pretendia restabelecer a pureza e a prática exagerada da Lei, vivendo de forma subterrânea, que não fosse detestado pelos governantes, exigindo, porém, subserviência e entrega total ao prescrito, mesmo que de forma hipócrita, na qual a aparência se fazia mais importante do que a realidade.


Exigia o cumprimento dos mínimos comportamentos estabelecidos, desde o número de passos que se podia dar em um Sábado, até o tamanho e peso de qualquer volume a ser conduzido, a forma de preservar a água para as abluções, os alimentos e o vestuário, imprimindo a marca odienta da fiscalização contra os erros alheios, cerrando os olhos às próprias indignidades que se permitiam aos seus membros.


Implacável, encontrava-se por toda a parte, como praga destruidora em seara de esperanças, espalhando desde as mais remotas aldeias da Judeia até às longínquas paragens da Galileia.


A ambição da governança não lhe era desprezada, tudo fazendo para conseguir atemorizar aqueles que se lhes opunham, urdindo intrigas vis e espalhando mentiras ardilosas, quão infames.


Jesus não se pôde furtar à sua presença peçonhenta, e onde se anunciava, lá se encontravam os esbirros sofistas do partido infame.


* * *

Os céus resplandeceram ante as claridades abençoadas da Primavera e Jesus transitava pelas paisagens luminosas da Galileia, descendo pela estrada de Naim, mergulhando nos campos dourados de trigo em fogo.


Os discípulos seguem-no.


É um Sábado, e a marcha se fará extensa. Deverão chegar ao lago onde a multidão os aguarda.


O próprio Mestre exulta. Uma alegria domina-O e Ele sente que o reino se espraiará como os grãos daquela seara que somente após triturados alimentam e dão vida. Então será necessário que Ele também experimente o martírio, sejam triturados os Seus ossos, para que o Seu sangue prepare as carnes amassadas, o pão da luz que sustentará a humanidade por todos os dias do futuro.


A Natureza em festa prepara-se para se transformar na pauta musical em que Ele cantará a Sinfonia do eterno amor.


Ao cair da tarde chegam a Cafarnaum e seguem diretamente para a casa de Simão Pedro.


Os comentários antecederam-nos e alguns murmúrios chegaram aos ouvidos dos fariseus: Tanto Jesus como os Seus comeram alguns grãos de trigo na viagem, dominados pela fome, e isso era proibido no dia de Sábado - colher e alimentar-se.


Os covardes, porém, sem maiores argumentos silenciaram e aguardaram.


Uma semana depois, no próximo Sábado, ei-lo na sinagoga de Cafarnaum, onde deverá falar.


O Seu verbo se ergue e as interpretações das Escrituras passam a ter diferenciadas musicalidade - são os anúncios do reino de Deus.


Estimulados por algum malicioso, que desejava provocar um escândalo e surpreender o Rabi em desrespeito para com a Lei, alguém sugere a um enfermo que tem uma das mãos mirradas, para que lhe peça a bênção de cura, o que era proibido atender-se naquele dia.


Seria grave ofensa à Lei, em plena sinagoga, no dia da proibição, reservado ao repouso, atrever-se a operar, diante dos representantes sacerdotes e deles mesmos, dos funcionários, do povo e dos próprios réprobos, que eram os fariseus, o milagre solicitado, mesmo que sob a ajuda de Deus.


Percebendo toda a trama, que se exteriorizava dos escusos abismos do caráter venal dos Seus inimigos, o Mestre, sentindo-se desafiado, e já disposto a enfrentar a tempestade política, antegozando o sacrifício a que se iria submeter, propôs ao enfermo:

—Levanta-te, e fica de pé no meio da sala.


O enfermo, que não se dera conta da ocorrência maldosa, pôs-se em pé, aturdido, e o Mestre, sereno e nobre, voltou-se para a massa que acompanhava o desenrolar do acontecimento, e interrogou:

—Quero que me respondais a uma pergunta. É lícito, nos sábados, fazer bem ou fazer o mal?


Salvar uma vida ou matar?


Houve uma perturbação feral, em forma de perplexidade ou receio. Os inimigos compreenderam onde Ele desejava chegar. Pusilânimes, possuíam mente ágil e sabiam antecipar ocorrências, porquanto era essa a sua habilidade maior para confundir os opositores. Não tendo outra alternativa, porém silenciaram.


O Mestre prosseguiu, impertérrito:

—Estende a tua mão!


Os olhos tranquilos do Senhor irradiaram estranha claridade. Ele distendeu a mão generosa na direção do doente, e enquanto tremia, tinha-se a impressão de que a massa de carne, ossos, vasos e veias movimentavam-se dentro de um molde, de uma forma invisível e recuperava a normalidade.


O espanto tomou conta de todos e o deficiente pôs-se a gritar. Havia recuperado a mão enferma, que movimentava, saudável e ágil.


Ante o silêncio que se fez natural, espontâneo, surpreendente, o Rabi concluiu, impondo respeito aos inimigos:

—O Sábado foi feito por causa do homem, e não o homem por causa do Sábado.


Sem conceder-lhes qualquer outra oportunidade, deu-lhes as costas e saiu.


Será sempre assim que Ele agirá. A criatura é maior que as circunstâncias; o Bem prevalecerá sempre, e porque vem de Deus, é expressão do Pai. As aparências e superficialidade do pensamento humano, suas paixões e apetites desenfreados cedem lugar ao que é legítimo e transcendente, que é a vida em si mesma.


As leis terrenas foram elaboradas para coibir o abuso, desrespeito aos direitos dos outros, a exaltação dos instintos servis, a inferioridade, nunca para se transformarem em uma adaga ameaçadora, oscilante no alto, em débil fio, prestes a cair e decepara cabeça de qualquer criatura inadvertida.


Mesmo o Estado tem limites sobre a vida e toda vez que os extrapola perde o respeito por si mesmo e os seus administradores se transformam em títeres, em verdugos soberbos, aves de rapina que triunfam sobre os cadáveres nos quais se banqueteiam.


Jesus cresce como o Dia que avança saindo da Noite.


Os Seus inimigos se multiplicavam, dominados pela inveja, pela própria inferioridade, pela morbidez das suas mesquinharias.


Todos os homens e mulheres de bem, idealistas, voltados para as causas enobrecedoras da Humanidade os sofrerão. Eles permanecem na Terra como obstáculos ao progresso.


Incapazes de amar, de servir e de tornar-se modelos, odeiam a todos aqueles que o são.


Levantam-se sempre para anatematizar, discutir e apontar erros.


Jesus nunca lhes deu importância. O mesmo devem fazer aqueles que estejam iluminados pelos convites do Evangelho e da Vida.


Lucas 6:6-11


lc 6:17
Primícias do Reino

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 3
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues
Aquele junho estava ardente, mais do que nos anos anteriores. [11]

O dia longo murchava lentamente, abafado, enquanto o Sol, semiescondido além dos picos altaneiros, incandescia as nuvens vaporosas, que o vento arrastava no seu carro pulverizado de púrpura e ouro.


A montanha, de suave aclive, terminava em largo platô salpicado de árvores de pequeno porte, que ofereciam, no entanto, abrigo e agasalho.


Desde cedo a multidão afluíra para ali, como atraída por fascinante expectativa. Eram galileus da região em redor: pescadores, agricultores, gente simples e sofredora, sobrecarregada e aflita. Eram judeus chegados d’além Jordão, de Jerusalém, estrangeiros da Decápole. Misturavam-se as vozes nos dialetos regionais e uniam-se todos na mesma imensa curiosidade feita de expectação e desejo.


Esmagada pelos poderosos, experimentava invariavelmente o desprezo da jactância e da presunção.


Amavam-se aquelas criaturas na sua dor e necessidade, interdependiam-se.


Aquele Rabi, que os alentava, era o Rei aguardado há séculos, carinhosamente esperado, que os libertaria do opróbrio e da servidão. . .


Ouviram-No e O viram mais de uma vez, e constataram que jamais alguém fizera o que Ele fazia ou falara como Ele falava.


Acorreram de toda parte: das redondezas do lago e dos campos, das cidades distantes e das aldeias para ouvi-Lo.


No ar pairava algo especial.


O azul doirado dos céus confraternizava com o verde queimado da terra, e a brisa cariciosa chegava do mar, das bandas e contrafortes do Hermon, que se alternavam, para espraiar-se pela imensa planície do Esdrelon, trazendo o acre-doce odor do solo crestado.


A montanha, em sua grandeza especial, é também um símbolo: o Filho do Homem que desce aos homens vencendo as dificuldades do mergulho no abismo, e do Homem que sobe e conduz os homens por sobre escarpas lacerantes até o seio de Deus.


A montanha também é destaque maravilhoso na paisagem.


Galgar, subir a montanha pode significar vencer os óbices que perturbam o avanço na jornada evolutiva. Descer, deixar o monte, é não considerar o empecilho e refazer o caminho, alongar as mãos em direção dos que ficaram tolhidos na retaguarda. . .


É muito áspera a descida aos homens para erguê-los a Deus.


Perder-se entre as querelas humanas para encontrar os Espíritos em perturbação na noite das necessidades aparentes e resplandecer em madrugada sublime, guiando-os por sobre os escombros da véspera, a fim de subirem até o planalto onde brilha, permanentemente, o Sol do claro e demorado Dia. . . .


Descer sem decair.


Os homens suscitam obstáculos onde existem opiniões e levantam cerros onde estão convenções.


Esquecer-se e vir até os que se debatem nas questiúnculas, que vitalizam com desconcerto emocional e sofreguidão.


Dar-se, integrar-se de tal modo que seja comum a todos, mas a nenhum igual.


Este o díptico: subir, descer.


Subir sem abandonar a baixada e descer sem esquecer os Cimos.


A montanha, era uma montanha qualquer.


E o poema que ali seria apresentado jamais foi ouvido, nunca mais será ouvido em qualquer época, equivalente. . .


O Evangelista Mateus assevera: "E Jesus, vendo a multidão, subiu a um monte. . . ", enquanto Lucas informa: "E descendo com eles, parou num lugar plano. . . " Subir ou descer! Não importa.


A verdade, porém, é que no plano do aclive Ele se deteve e, de pé. . .


(. . .) Vestiu-se de poente.


Auréola refulgente incendiou-lhe os cabelos que a leve brisa desnastrava, esfogueados.


As vestes abrasadas e a ansiedade do mundo em volta. No magote, homens, mulheres e crianças que levariam no cérebro e no coração a Mensagem, o Poema divisor das realidades diferentes.


A multidão era a sua paixão, a sua vida. Amá-la e atendê-la, o seu fanal.


Sentindo a multidão submissa, magnetizada, esquecida de si mesma, numa sublime comunhão em que extravasava toda a vida, Ele, abrindo a sua boca, os ensinava, dizendo:

— Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o Reino dos Céus!


Os pobres, todos os conheciam. Eram maltrapilhos, malcheirosos, doentes. Distendiam a mão que a miséria estiola.


Eram pobres; no entanto, quantos deles portavam os tesouros da riqueza do espírito! Espírito rico de revolta, possuidor de paixões, dono de vasto cabedal de angústia e mágoa. . .


Quais seriam os "pobres de espírito"?


O vento perpassa em leve cantilena pela multidão pensante, a raciocinar, no silêncio que se fez espontâneo, na pausa que, natural, se alonga. . .


Os ricos possuem moedas e títulos, propriedades e espíritos ricos de ambições, de orgulho, de misoneísmo.


Os "pobres de espírito" são os livres de posses e ambições, amantes da liberdade, pugnadores dos direitos alheios, idealistas, cultores da verdade, preparados para a verdade.


Sem peias atadas à retaguarda, sem ímãs atraentes à frente.


Semelhantes aos simples, desataviados, e às crianças.


Inteiramente livres.


Candidatos ao Reino dos Céus e súditos dele, desde já.


Inocentes porque venceram com o tributo das lágrimas e o patrimônio dos suores. Ressarcido o débito, lavadas as mazelas, puros, portanto, sem a vacuidade do "eu", predispostos à autodeliberação, à autossublimação.


Livres dos resíduos do mundo, não consumidos, não afligentes.


Com todos, ao lado de todos, sem ninguém, não amarrados aos outros, às convenções dos outros. "Pobres de espírito!"


* * *

A multidão aguarda; pulsam os corações; os olhos de todos brilham com lampejos diferentes.


A voz do Rabi espraia o canto:

— Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados! "O olho é a candeia do corpo", e todos os olhos cindiam; lágrimas coroam-nos.


A figura do Rabi é ouro refletido contra o céu longínquo, muito claro.


Todos ali têm lágrimas acumuladas e muitos as vertem sem cessar, nas rudes provações, oculta ou publicamente.


Longa é a estrada do sofrimento; rudes e cruéis os dias em que se vive.


Espíritos ferreteados pelo desconforto e desassossego, corações despedaçados, enfermidades e expiações. . .


Todos choram e experimentam a paz refazente, que advém do pranto.


Creem muitos que o pranto é vergonha, esquecidos do pranto da vergonha.


Dizem outros que a lágrima é pequenez que retrata fraqueza e indignidade.


A chuva descarrega as nuvens e enriquece a terra; lava o lodo e vitaliza o pomar.


A lágrima é presença divina.


Quando alguém chora, a Lei está justiçando, abrindo rotas de paz nas províncias do espírito para o futuro.


O pranto, porém, não pode desatrelar os corcéis da rebeldia para as arrancadas da loucura, nem conduzir, em caudal, as ribanceiras do equilíbrio, qual riacho em tumulto semeando a destruição, esgalvando as searas.


Chorar é buscar Deus nas adustas regiões da soledade.


A sós e junto a Ele.


Ignorado por todos e por Ele lembrado.


Sofrido em toda parte, escutado pelos Seus ouvidos.


O pranto fala o que a boca não se atreve a sussurrar.


Alguém chorando está solicitando, aguardando.


Na impossibilidade de expressar por palavras, desnudar a alma, esvaziar-se de toda inquietação.


(. . .) "Serão consolados!"


* * *

Favônios espalham o pólen de miúdas flores no vale embaixo e os flancos da rocha canalizam o ar cantante.


A multidão estua de esperança.


O Mestre, como se se alongasse, penetrando em todas as mentes, exclama, vigoroso:

— Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra!


* * *

A terra sempre pertenceu aos poderosos que aliciam a impiedade à astúcia, e podem esmagar, tripudiando sobre os tímidos e brandos.


Os discípulos se entreolham. . .


Mas a brandura é a auréola da paz, a irmã do equilíbrio.


Os herdeiros da terra recebem-na ensanguentada, um oceano juncado de cadáveres; legatários também, todos eles, do ódio e da repulsa dos dominados.


Os brandos são os possuidores da terra que ninguém arrebata, do lar que ninguém corrompe, do país onde abundam bens e as messes são fecundas. "Herdarão a terra!"


* * *

A tarde serena e calma apresenta-se transparente.


Ignotas vibrações produzem musicalidade na tela imensa da paisagem colorida e ondulada.


A palavra do Mestre, expressiva, entoa mais um tema da Sinfonia Incomparável:

— Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos!


Fome e sede de justiça!


A caravana dos criminosos não julgados é infinita e inacabada.


Os carros dos guerreiros e vândalos passam velozes sobre cidades vencidas, órfãos e viúvas ao abandono.


A injustiça veste os corações, e a indiferença dos legisladores como dos governantes é quase conivência.


O mundo arde em sede de justiça.


O homem tomba esfaimado às portas da Justiça.


Todavia, os desvairados retornam aos antigos passos e reencarnam imolados à loucura e estigmatizados pela crueldade.


Felizes os que experimentaram suas atrocidades.


Há uma esperança que é vida, para sedentos e esfaimados.


Feridas à vista, feridas do coração, feridas ignoradas que clamam lenitivo à justiça do amor.


O homem amargurado às portas da Verdade.


A Verdade descendo ao homem, esclarecendo-o e pacificando-o.


Renascendo para resgatar, recomeçando para acertar, repetindo as experiências para aprender.


Justiçado pela consciência, corrigido pelo amor, preparado para a libertação. "Serão saciados!" Seguro equilíbrio asserena a multidão.


Jesus é o hífen de luz entre os mundos em litígio: o espiritual e o material - o lugar-comum.


As criaturas na montanha acercam-se umas das outras, entreolham-se, identificam-se.


Envolvendo todos num expressivo olhar de compaixão e entendimento, Jesus elucida:

— Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia!


A misericórdia que se doa é luz que se atira no próprio caminho;


amor que se dilata pela trilha onde todos seguem.


A Terra é um vulcão de ódios, e o crime parece um gás letal que envenena ou enlouquece.


A guerra é hidra cruenta sempre presente. "Viver cada um para si" é filosofia chã de expansão fácil.


No entanto, só a piedade redime o criminoso, assim como a reeducação o capacita para a vida.


A misericórdia é o antídoto do ódio, voz da inteligência que dialoga e vence o instinto.


A misericórdia do Pai concede a oportunidade do renascimento no reduto do crime para reabilitação do précito.


Perdão, que é ato de nobilitação, moeda de engrandecimento intransferível.


Misericórdia, que é amor, socorre e ajuda sem fastio. "Alcançarão misericórdia!" Alteram-se as expressões da Verdade.


Não se trata de uma litania.


A onda atinge o clímax.


Jesus exclama, com eloquente alegria:

— Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus!


Há um estado de quase êxtase.


Um delírio percorre a massa antes amorfa e desconexa.


Já não se podem reter as lágrimas.


Limpar o coração, nascente dos sentimentos, para ver a Deus.


Sob o fardo das iniquidades, despedaça-se a esperança.


Chafurdadas por imundícies, as origens lustrais do amor convertem-se em sorvedouro pestilencial.


Abrir os olhos do sentimento para ver o que a inteligência sonha e não alcança.


Alçar voo à inocência e sintonizar com a Verdade sem retórica, em harmonia, sem interrupção para haurir vida, fruir a visão de Deus.


Transcendência Inatingível, humanizá-lO para o órgão da vista registar, seria espezinhar a aspiração de perfeita identidade com Ele, quando, Imanente em todo lugar, é invisível em toda parte. . .


Causa Incausada não se pode condensar no raio luminoso que produz a imagem ilusória que os átomos apresentam.


Desejando o finito reter o Infinito, tem este finito pervertido e maculado o coração. . .


Mas amar a relva, o homem, o céu, o animal, o inseto, a vida em todas as manifestações, integrar-se na essência da substância divina, coração aberto ao amor, com pureza em tudo. "Verão a Deus!"


* * *

Logo prossegue o Mestre, como a completar o augusto ensino, antes que a incompreensão assole:

— Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus!


Esparzir a paz, enquanto o pensamento geral é tumultuar a tranquilidade.


Herdarão a Terra os filhos de Deus, porque estes, mansos e cordatos, serão brandos de coração.


Brandura, que é coragem de enfrentar o forte, sem o temer, submeter-se sem ceder ao império da força, dominar a ira e vencer-se para pacificar.


Quantas vezes o Mestre empregara energia sem limite ante a hipocrisia e a maldade, conservando austeridade sem violência, e firmeza de ação sem mesclas de ódio, vigor, não dureza, força moral, não desequilíbrio emocional!


Expor sem impor.


Clarear as mentes sem as subornar ou submeter, conduzir sem escravizar.


Todos os homens têm necessidade da brandura, amam e precisam de amor, identificam e não dispensam a bondade, conhecem e são ávidos de pacificação.


Os poderosos passam, e as sombras dos tempos envolvem-nos.


Ficarão com eles e conosco a paz que lhes outorgarmos, a cordura com que os recebermos, a benevolência com que os tratarmos, embora nos espezinhem e firam. . . "Herdarão a Terra", "filhos de Deus!. . . " E num átimo de minuto, eternidade além do tempo, infinito além do espaço, conclui, afetuoso, Jesus:

— Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da Justiça, porque deles é o Reino dos Céus!


A ventura não é doação gratuita, assim como a paz não se revela adorno vão.


O sofrimento consequente à perseguição é dádiva que recama o Espírito de paz e prodigaliza a ventura.


O perseguidor é infeliz infelicitador.


Enfermo, faz-se calceta.


Desvairado, alicia os sequazes do próprio primitivismo em que se enfurna e com que investe.


Em todas as épocas a honra sofre labéus e experimenta vitupérios.


Os heróis da verdade silenciam no potro a vibração do corpo que padece, enquanto o apupo ruge em ensurdecedora zombaria.


A Justiça tem seus mártires que fecundam a terra sáfara para a primícia da verdade. "Deles é o Reino dos Céus", que inocentes sofreram por fidelidade à Justiça Divina.


* * *

A túnica de luz solar é uma coroa nos cabeços elevados dos montes além, exuberantes no entardecer.


Lá embaixo, na campina ampla, a claridade baila nas sombras do arvoredo, e no Ocaso resplende o festival glorioso do crepúsculo em delineamento.


A respiração entrecortada em todos os peitos por surdas exclamações, e a pulsação arrítmica enregela os corpos em tensão.


Ele parece afagar a multidão e no gesto que imprime com os braços abertos e as mãos como asas de luz prestes a desferirem voo, clama:

— Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa. Exultai e alegrai-vos, porque grande é o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós!


O sacrifício como coroamento da fé, em testemunho à convicção.


Dar direito aos outros de errarem, não se permitir, porém, errar.


Ser puro, sem aparatos de externa pureza.


Mentindo, os agressores perseguem; tranquilo, o agredido permanece inatingível.


A lama da mentira não enodoa o alvinitente da pureza.


Mãos limpas de crimes; coração puro; Espírito reto.


Os vanguardeiros da verdade encontram-se tão empenhados na extensão do lídimo ideal, que não têm tempo para a desídia, nem a chicana. Não se lembram de defender a honra.


Não recordam de justificar os atos que as conveniências humanas, mordazes, apupam.


Estão a serviço da Causa do Cristo, estendendo as dimensões imensuráveis do amor. Sua abnegação e conduta falam mais expressivamente do que suas palavras.


Sua honra é o vero labor; sua defesa e argumentos, o silêncio, — resposta dos "perseguidos que foram antes". . .


Exultam na gleba da retidão, fazendo o que devem, e não o que lhes convém fazer.


A glória dos lutadores é a honra do serviço e sua auréola, o suor do dever.


— "Exultai! Alegria!" Já não há dúvidas, àquela hora.


Toda a epopeia da Humanidade canta no sermão do monte.


O amor em sua mais alta expressão aí tem sua fonte inexaurível e eterna.


* * *

Perpassam no ar os aromas da Natureza e o vento da tarde entoa solaus onomatopaicos.


A pausa se alonga.


As emoções explodem em festa de paz e esperança.


E Ele prossegue. . .


Novas hipérboles e hipálages expressam os exórdios candentes da Verdade como mil vozes em harmonia numa só voz nunca ouvida. ". . . Sois o sal da Terra. . . "Sois a luz do mundo. . . "Não cuideis que vim destruir a lei. . . "Ide reconciliar-vos com o vosso irmão. . . "Não cometais adultério, nem escandalizeis. . . "Não jureis. . . "Não resistais ao mal. . . "Amai ao vosso próximo, aos vossos inimigos. . . "Sede perfeitos. . . "Orai assim: Pai nosso, que estais nos Céus. . .


"Não ajunteis tesouros na Terra. . .


O céu resplandece no ouro do poente.


Miríades de sons se elevam na sinfonia do entardecer.


Aconchegados, tocam-se alguns da multidão como a se ampararem uns nas fraquezas dos outros, em união e identidade.


O poema prossegue vibrante.


Não há tempo a perder.


(. . .) "Ninguém pode servir a dois senhores. . . "Olhai os lírios dos campos e as aves do céu. . . "Buscai primeiro o Reino de Deus e sua Justiça. . . "Não julgueis. . . "Pedi, e dar-se-vos-á. . . "Buscai e encontrareis. . . "Batei, e abrir-se-vos-á. . . "Entrai pela porta estreita. . . "Acautelai-vos contra os falsos profetas. . . " Recama-se o infinito de astros.


Tremeluz o poente.


Um grande silêncio se abate sobre a montanha.


A multidão, abalada, se movimenta em dispersão.


Os corações estão em festa e em dor. . . . As mentes ardem em febre estranha.


O futuro os aguarda.


Não muito longe, o amanhã convidará todos aqueles ouvintes ao testemunho em postes e presídios, entre feras, nos campos de batalha do mundo, nos sórdidos pavimentos da aflição, como herdeiros legítimos do Reino de Deus.


Diante dos olhos do Rabi se desenham as cenas das lutas sangrentas pelos séculos afora, para a implantação daqueles ensinos no mundo.


Jesus desceu o monte, seguiu adiante, enquanto alguns murmuravam sobre a Sua autoridade.


E quase noite.


Os astros cintilam expressivamente, como testemunhas silenciosas sempre presentes.


* * *

A Carta Magna foi apresentada. As Boas-novas foram cantadas aos ouvidos dos séculos.


O sermão da montanha são o alfa e o ômega da Doutrina de Jesus.


Nenhum cristão poderá, por ignorância, cultivar o mal.


Jamais se repetirá.


O fasto ficará assinalado para todo o sempre.


A História concluirá o canto nos confins da eternidade, no reencontro futuro do homem redimido com o Filho do Homem, redentor.






lc 6:27
Vivendo Com Jesus

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 5
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues

Ouvistes que foi dito: amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo. Eu, porém, vos digo: amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; (...) Porque faz que o seu sol se levante sobre maus e bons, e a chuva desça sobre justos e injustos...


Mateus 43:45 A História antiga está repleta de filósofos, legisladores e missionários, que contribuíram eficazmente para o progresso da Cultura, da Ética, da Arte e da Ciência.


Escolas de pensamento multiplicaram-se através dos tempos, discutindo a melhor técnica para a aquisição da felicidade, a superação do sofrimento, a coragem para o inevitável enfrentamento com as urdiduras das ocorrências infaustas.


Teses audaciosas e complexas foram apresentadas em todos os tempos, homens e mulheres notáveis procuraram ampliar os horizontes do mundo mediante exemplos, no estoicismo e na beleza, sem conseguirem apresentar uma fórmula universal que pudesse atender a todas as criaturas nas mais diversas épocas e oportunidades...


O ódio, a vingança, a predominância da força, o revide e a rebeldia sempre foram os espólios das gerações transatas, que passavam às sucessivas, tentando demonstrar que somente por meio do poder e do desforço o indivíduo podia realizar-se, desse modo, encontrando a plenitude.


Nada obstante, os fatos sempre demonstraram o equívoco lamentável desse comportamento insano, e as consequências inditosas da sua aplicação e vivência.


Veio Jesus, o Peregrino cantor da Galileia, e apresentou a chave da harmonia, da autor realização, em um conceito simples, numa linguagem destituída de atavios, numa lógica incomum, apresentando o Amor, puro e simples, como a única e eficaz solução para todos os enigmas e conflitos.


Enquanto vicejarem a força e o poder desmedido, sempre se apresentarão a desdita e o desespero, como resposta da vida a esses vassalos da inferioridade humana.


O vencedor sempre era aquele indivíduo que esmagava que erguia estátuas à sua grandeza sobre o cadáver dos vencidos em armadilhas covardes, fazendo silêncio para que a estupidez fosse coroada de louros e assinalasse sua época.


A partir de Jesus, o vencedor é aquele que supera a sua inferioridade moral, que se apequena para que outros cresçam e se desenvolvam.


Para tanto, outro método não existe além e fora do amor.


O Amor procede do hausto Divino, sendo a força dinâmica encarregada de manter a harmonia em toda parte.


O Pai faz chover sobre terras produtivas e estéreis com o mesmo carinho que distende a luz solar sobre a corola da flor e o cadáver em decomposição, que ajuda o ser bom quanto o mau, jamais se cansando de amar.


Seu Amor é igual para aquele que O respeita, assim como em relação àquele que O destrata, sem privilégio para o primeiro ou ressentimento em relação ao outro.


O amor é equânime e justo, simples e nobre, jamais se ensoberbecendo ou magoando-se, seja como for que se expresse.


A antiga recomendação de amar apenas a quem ama, tinha um caráter doentio de retribuição, de pagamento, a que não se submete o sentimento afetuoso. Por que odiar o inimigo, se ele perdeu o endereço de si mesmo, sendo um necessitado, alguém que está enfermo da alma? Quando se odeia a quem odeia, ambos encontram-se no abismo do desequilíbrio emocional, nutrindo-se dos miasmas mentais que produzem, em tormentosas conjunturas internas.


Amar, em qualquer circunstância, é comportamento que enriquece e liberta.


Todo aquele que ama é livre e feliz, semeando luz e esperança onde se encontra, por onde passa, porque exterioriza ternura e emoção elevada que a todos contagia.


O ódio é veneno que entorpece os sentimentos e convulsiona aquele que o carrega, intoxicando-o, inexoravelmente.


A mitologia grega refere-se à Circe (feiticeira), que transformava os heróis em animais somente pelo prazer de os ver sofrer.


Trata-se de um comportamento alienado, de inveja dos triunfadores, da ausência do respeito que se deve ter para com os demais.


Da mesma forma, as parcas teciam as indumentárias do infortúnio, da doença e da morte para aqueles que lhes caíam em desgraça, infelizes e atormentadas nas furnas em que se refugiavam.


Jesus é o "antissofrimento", é o caminho da felicidade e o Amor que recomenda; é a sustentação indispensável para o êxito em qualquer cometimento.


O ódio resulta dos sentimentos primários insatisfeitos, nos quais a criatura se debate, conspirando contra a paz que se anela, tornando-se remota a sua conquista.


O amor, no entanto, é o estímulo que nutre a vida e a favorece com energia e encantamento para prosseguir indefinidamente.


A sociedade daquele como destes difíceis tempos, parece satisfeita com a brutalidade, com o predomínio da fera em vez do cordeiro em sua natureza íntima, optando pela animosidade, na qual o instinto se realiza, em detrimento da fraternidade, em cuja satisfação o espírito se engrandece.


Do ponto de vista egoico, o amor aos inimigos parece loucura, enquanto que a loucura é o ódio em qualquer expressão em que se apresente.


O ser humano ainda não despertou realmente para a experiência fascinante do amor; especialmente aqueles que estorcegam nas paixões asselvajadas, à míngua de carinho que evitam receber e de compaixão que se escusam aceitar. Assina-lados por terrível egocentrismo e respirando a própria inferiori-dade, refugiam-se no ódio, porque deixam de pensar; perdem o contato com a realidade e centralizam-se unicamente no desvio de conduta que os leva a anelar pela infelicidade de outrem. Esse outrem é a projeção deles, que se detestam.


É inadiável a necessidade de amar-se o inimigo, não lhe devolvendo o Mal que faz, não sintonizando com a sua aberração temperamental, não descendo aos níveis inferiores do primitivismo de onde já se saiu.


Amar o inimigo e fazer-lhe todo o Bem que se pode, constitui a nova ordem emocional, o novo roteiro para o equilíbrio, o seguro meio para a aquisição da felicidade pessoal.


Quando se deseja conquistar alguém, investe-se tudo quanto está ao alcance. A vitória desse anseio torna-se meta inadiável, fixação, monoideia... Depois do êxito, de haver-se alcançado o desejo, descuida-se de preservar o sentimento, de sustentar a afetividade com a gentileza, acreditando-se erradamente que já se conseguiu o que se queria, sendo um grande e terrível engano, porque facilmente se perde o que não é mantido, deixando um imenso vazio no sentimento do outro e grave frustração no descuidado.


O amor-próprio, filho dileto da presunção e do egoísmo, cria barreiras impeditivas onde somente deveria haver pontes que facilitassem o trajeto; e a solidão, a amargura, tornam-se companheiras do aflito conflitado pela insensatez.


É normal viver-se armado contra todos e tudo, quando se deveria viver amando para também ser amado...


No que diz respeito ao inimigo, é justo ter-se em conta que ele odeia o outro, porque o não conhece; não se permite a consciência do quanto está perdendo em bem-estar e alegria.


Mais uma razão para que seja amado por quem detesta.


A sensibilidade do amor é tão grande e significativa que nem a si mesma, na maioria das vezes, a criatura ama, fugindo emocionalmente da auto análise, que a leva a encontrar-se carente, emulando-a ao esforço pela auto afeição.


Conseguida essa etapa, facilmente amará o seu próximo e, logo depois, àquele que a odeia...


Quando Jesus, no inesquecível Sermão da Montanha, propôs o poema de Amor aos inimigos, dilatou os horizontes da afetividade, dando-lhe um caráter universal.


Por que então se odiaria a outrem que enfermou, quando todos passam pelo mesmo fenômeno de distúrbio emocional, de transtorno de comportamento?


Jesus propôs o Amor aos inimigos, fazer-lhes todo o Bem que esteja ao alcance, e revolucionou o pensamento dos tempos futuros.


A semelhança, pois, do Pai, do Sol, da chuva, da seca, do calor e do frio que a todos atingem, o amor deve ser incondicional, generalizado e permanente.


Amai e orai pelos inimigos é a recomendação incontestável.


O recurso é esse, e o resultado é o Bem sem limite.


lc 6:39
Há Flores no Caminho

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 7
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues

O mar imenso, emoldurado pelas áridas montanhas do lado oposto a Cafarnaum e pelas colinas recobertas de erva verdejante por onde escorrem os filetes das águas das chuvas que fertilizam o chão, reflete o azul infinitamente transparente.


Àqueles dias a música da esperança revela a grandeza da paz aos homens tumultuados e infelizes.


Em toda parte surgem graves controvérsias.


Murmuram uns, admirados ante a audácia d Aquele pregador;


emocionam-se outros, diante da Sua figura; surpreendem-se os demais, perante os Seus feitos.


A palavra de Jesus penetra e rasga os véus da ignorância, dividindo os tempos da criatura.


O som do verbo produz uma branda luz interior que cresce de intensidade e jamais se apagará.


Ali foram realizados, na região da agradável e fresca Cafarnaum, os mais numerosos milagres que, não obstante produzirem choques, não lograram convencer a todos.


Sempre tem sido assim: os homens desejam ver, na expectativa de que não aconteçam os fenômenos transcendentais e, quando ocorrem, atormentam-se pela dúvida, ante a consideração de que seriam impossíveis de ocorrer. . .


Deseja-se o pão e, após nutrir-se, rejeitam-no, empanturrados; quer-se a luz e, após clarear-se, desconsideram-na, porque se enceguecem;


procura-se a verdade e, desde que ela opõe-se à ilusão, detestam-na.


A demorada imaturidade humana, através dos séculos, estarrece o pensador e o estudioso do comportamento da criatura.


A evidência, para quem não deseja crer, nada comprova; antes, pelo contrário, desagrada e mágoa, armando o observador de irritação e agressividade, por ver-se vencido, mas não convencido.


Ainda são os piores, os "cegos que não querem ver". . .


Desprezado pelo despeito dos Seus, em Nazaré, jamais Jesus tornará àquela cidade, que lhe é grata e amarga ao coração.


Desceu pelos longos caminhos serpenteantes entre as montanhas, atravessou o verde vale do Esdrelon e fixou-se na bucólica região do mar.


As gentes simples, não habituadas às tricas farisaicas, amantes da ternura e do trabalho, sensibilizavam-no.


Poucas vezes admoestou aqueles galileus, pobres e honrados.


A Sua mensagem era um poema de amor que Ele tangia no alaúde dos sentimentos, com as metáforas da gentileza e o ritmo da misericórdia.


Ante a impossibilidade de ser compreendido em toda a Sua grandeza, vestiu o verbo de parábolas e doou-o ao futuro, confiando na chegada do dia triunfal, quando todos penetrariam no reino da paz interior.


Não se equivocou o Mestre.


Para colimar o objetivo do Seu ministério, advertiu docemente, da colina onde o leque de luz das bem-aventuranças continuava aberto, indimensional.


A lei de amor, extraída do equilíbrio cósmico, elaborada pelo Pai e ínsita em a Natureza, deveria ser o rumo por onde todos seguiriam, regendo as suas vidas.


Alma da vida, permaneceria condutora dos sentimentos e ideais.


Todavia, quanto se sabia a respeito do amor constituía permuta de interesses e de paixões imediatistas.


Sua palavra reverteu a ordem ancestral como uma sinfonia cuja musicalidade arrebatadora exige concentração e segurança para ser vivida.


Era um violar dos antigos interesses para que o importante seja o próximo, o ideal torne-se o irmão.


Não foi diversa a Sua conduta.


Ele amou até o sacrifício total da própria vida, sob as exulcerações mais cruéis que se deixou sofrer.


Não obstante, fazia-se necessário concluir as diretrizes básicas.


* * *

Ao sopé do monte estava Cafarnaum beijada pelas águas, ora tranquilas do mar. " . . . — Cuidado quando vos louvarem os homens, porque assim agiram em relação aos falsos profetas. " Sempre a mentira abonará a hipocrisia e a bajulação adornará o engodo.


Os que sintonizam na mesma faixa da mesquinhez reconhecem-se e apoiam-se.


Quando o homem, na vivência dos ideais de enobrecimento, não é compreendido, inclusive, pelos que participam dos labores na mesma grei, não se deve entristecer, antes alegrar-se, porque ainda é escasso o terreno para a autenticidade, para o valor moral enobrecido, para a auto-doação. "Os pecadores amam e doam aos pecadores, emprestam a fim de receberem outro tanto. " Ajudam-se, pensando em manter-se e sobreviver nos dédalos sombrios ou brilhantes que os acolhem, aturdidos e complicados.


O filho da luz é desvestido de trajes complexos, e, desataviado, é real, sem subterfúgios, entre todos e não igual a eles.


Todavia, faz-se necessário cuidado para não ser confundido, nem confundir-se a si próprio. "— Pode um cego, porventura conduzir, guiar outro cego? Não cairão ambos no barranco?" Certamente, só alguém que vê tem condições de conduzir outro que não enxerga ou ainda não sabe discernir.


A verdade é clara, no entanto, aparece, muitas vezes, discreta, ressuma das fórmulas e dos ritos, ascende dos vales morais aonde foi arrojada. . .


A orientação é sábia e prossegue: "— O discípulo não é mais do que seu mestre; mas todo discípulo, quando for bem instruído, será como seu mestre. " Naturalmente que o aprendizado prepara, mas só a experiência dá sabedoria.


Há falsos mestres e fátuos discípulos.


O melhor ensino faz-se pelo conhecimento e mediante a vivência; a melhor aprendizagem pelo estudo e através do exercício.


Mestre e aluno completam-se.


Conclui a palavra superior, após cuidados e considerações entretecidos, orientando: "— O homem bom, do bom tesouro do seu coração, tira o bem; o homem mau, do mau tesouro tira o mal; porque a sua boca fala o de que está cheio o coração. " As aragens perpassam na amplidão da colina verde. . .


Música inaudível quase, murmura uma doce cantata.


O Sol dourado permanece vitorioso no carro do Dia.


A cordilheira defronte, qual guardiã de pedra da paisagem onde Ele amou, apoia os seus acumes nas bases esparramadas.


Há que ouvir-se para sempre o verbo divino.


Repeti-lo-ão de boca em boca, de página em página, de século em século.


Nunca mais será ouvido como então.


O futuro falará dEle e os homens, após mil vicissitudes, cansados e exauridos, sem roteiro nem mais esperança, amá-lO-ão por fim pelo tempo de todos os tempos. . .



Cairbar Schutel

lc 6:12
Parábolas e Ensinos de Jesus

Categoria: Livro Espírita
Ref: 3697
Capítulo: 47
Página: -
Cairbar Schutel

“E andando ao longo do Mar da Galileia, viu dois irmãos, Simão, também chamado Pedro, e André, lançarem a rede ao mar; porque eram pescadores. E disse-lhes: Segui-me, e eu vos farei pescadores de homens.


Imediatamente eles deixaram as redes, e o seguram. Jesus, passando adiante, viu outros dois irmãos, Tiago e João, filhos de Zebedeu, que estavam na barca com seu pai, consertando as suas redes; e os chamou: Eles, logo deixando a barca e seu pai, o seguiram. "


(Mateus IV, 18-22.)


“Depois de reunir Jesus os seus doze discípulos, deu-lhes poder sobre os espíritos imundos, para os expelirem, e para curarem todas as doenças e enfermidades. Ora, os nomes dos doze apóstolos são estes: O primeiro, Simão, que também se chama Pedro, e André, seu irmão, Tiago e João, filhos de Zebedeu; Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o Publicano;


Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu; Simão, o Zelote, e Judas Iscariotes. "


(Mateus, X, 1-4.)


“Naqueles dias retirou-se para o monte a orar, e passou a noite, orando a Deus. Depois de amanhecer, chamou os seus discípulos e escolheu doze dentre eles, aos quais deu também o nome de Apóstolos, a saber: Simão, a quem deu ainda o nome de Pedro, e André seu irmão; Tiago e João; Felipe e Bartolomeu; Mateus e Tomé; Tiago, filho de Alfeu; e Simão, chamado Zelote; Judas Iscariotes, que se tornou traidor; e descendo com eles, parou num lugar plano onde se achava grande número de seus discípulos e muito povo de toda a Judeia, de Jerusalém e do litoral de Tiro e de Sidon, que foram para ouvi-lo e ser curados das suas enfermidades; e os que eram atormentados por espíritos imundos, ficavam sãos; e todo povo procurava tocá-lo, porque saia dele uma virtude que os curava a todos".


(Lucas VI, 12-19.)


A missão religiosa está sempre adstrita a duas naturezas de obreiros: profetas e apóstolos; é assim que ela se manifesta, se difunde, se completa.


A obra cristã é uma evidência do que afirmamos: o Maior Profeta — João Batista, anuncia o Maior Enviado — Jesus Cristo; e este, por sua vez, constitui Apóstolos que levam ao entendimento dos homens o pensamento divino.


João Batista, o expoente máximo do ministério dos profetas, teve por missão anunciar a vinda do Redentor. É a grande alma que, como uma aurora benfazeja, brilhou no advento do Cristianismo.


Os Apóstolos vieram dar cumprimento à Palavra do Cristo.


Pelo texto acima exarado, compreendemos muito bem a missão apostólica, Jesus, depois de elevar o seu pensamento ao Pai Celestial, para receber Suas intuições, desce do monte, escolhe os Apóstolos que o deveriam auxiliar na divina missão, e, dirigindo-se a um lugar onde se achavam vários prosélitos e uma multidão de povo que, saídos de diversas cidades, tinham ido ouvi-lo e ser curados por ele, dá-lhes a substanciosa lição de como deveriam exercer a nobre missão, para cuja tarefa os constituíra obreiros: prega o Evangelho, cura muitos doentes e expulsa os espíritos imundos que obsidiavam diversos dentre a multidão.


Numa breve narrativa é impossivel fazer referência minuciosa a todos os Apóstolos. Congregamo-los, reuni-los, sintetizamos todos eles no Apóstolo Pedro, que, parece, era o orador oficial da turma, segundo se depreende dos Atos dos Apóstolos e de outras passagens evangélicas.


O que se nota em Pedro vê-se mais ou menos, mutatis mutandis, em todos eles; homens simples, rústicos, saídos da plebe, filhos do povo.


Pedro, pois, bem pode caracterizar o Colégio Apostólico.


Qual é a biografia desse homem?


A História, baseada unicamente nos Evangelhos, só nos diz que Pedro nasceu em Betsaida, Galileia, e que era filho de um certo Jonas, acrescentando que o seu nome legítimo era Simão. Pedro vivia com sua mulher e sua sogra em Cafarnaum, na margem do Lago Genesaré, onde exercia a profissão de pescador, estendendo a sua ação de pesca no Mar da Galileia.


O período inicial da vida cristã de Pedro, data do tempo em que Jesus, deixando a cidade de Nazaré, fixou residência em Cafarnaum.


Foi nessa cidade - a Galileia dos gentios - caminho do mar, além do Jordão, que o humilde Nazareno começou suas pregações, convidando o povo ao arrependimento, e anunciando a aproximação do Reino dos Céus.


Um dia Jesus se fez ao longo do mar e viu dois indivíduos lançando suas redes. Eram os irmãos Pedro e André, que se achavam no exercício de sua profissão.


O Mestre chama-os e diz-lhes: “Segui-me, e eu vos farei pescadores de homens. " Imediatamente eles deixaram as redes e seguiram a Jesus!


Desse dia em diante, nunca mais, nem um só instante, o futuro Apóstolo separou-se do Incomparável Doutrinador.


Que lição! Que extraordinário e substancioso exemplo nos é dado pelo Apóstolo Pedro, cuja vida foi toda dedicada ao amor a seus semelhantes por amor de Jesus!


É lícito supor que, se Jesus tivesse escolhido para seu discípulo um rico e letrado, este não teria mais docilidade, mais constância, mais dedicação pelo seu Mestre do que teve Pedro!


Entretanto, Pedro era um pescador que passara a vida inteira em sua barca, preso à profissão que escolhera por inclinação.


Quem o demoveria da sua canoa, de seus remos, da sua rede, de seus peixes, que lhe proviam, e aos seus, a existência corporal?


Quem o afastaria do aconchego do lar, onde repousava das fadigas do dia, a não ser o Excelso Salvador do Mundo? Que outro alguém lhe poderia proporcionar carícias e doces, imperiosas, convincentes, cativantes palavras de libertação, como as que saíam dos lábios do Filho de Maria?


Pedro, não há dúvida, foi um dos mais amados discípulos de Jesus, o que, em companhia de João e Tiago o seguia em suas curas e nos momentos mais imperiosos, especialmente naqueles em que se salientaram os mais transcendentes fenômenos do Cristianismo!


Nas ocasiões de maior ensinamento, quando havia necessidade da manifestação dos mais eloquentes fenômenos, estes três apóstolos eram sempre encontrados ao lado de Jesus.


No Lago de Genesaré, sob as ordens do Mestre e pelo poder de Sua clarividência, efetuaram os discípulos a “pesca maravilhosa" tão saliente nos Evangelhos.


Na sua própria casa, em Cafarnaum, Pedro obtém de Jesus a cura de sua sogra, que jazia no leito com terrível febre.


Ao longo das estradas, nos campos, nas cidades, os discípulos assistiam aos fenômenos de curas e expurgos de espíritos malignos, fatos que lhes deveriam servir de lição para o seu futuro ministério. No Mar da Galileia, eles viam, absortos, sob as ordens do Mestre, a cessação da tempestade que ameaçava de naufrágio a frágil barquinha que vogava como uma casca de noz sobre as ondas encrespadas, batida pelo vento enfurecido!


No Tabor, dia em que Jesus evocou os Espíritos de Moisés e de Elias e se transfigurou para demonstrar positivamente a Imortalidade, os três discípulos acompanharam o Mestre, assistindo boquiabertos àquela fulgurante prova da Verdade Espírita que hoje anunciamos!


Por ocasião da Ressurreição, eles viram e conversaram com o Nazareno, obtendo assim mais firmeza em suas convicções imortalistas.


Todos esses fatos, todas essas lições, aliadas à docilidade de Jesus, deveriam certamente concorrer para o trabalho a que os futuros operários do Evangelho se aplicariam para verem realizado o desiderato cristão.


Mas é bom salientar que, apesar de todas essas lições transcendentes e vivificadoras, os apóstolos só o foram, em verdade, depois que Jesus, deixando este mundo, lhes enviou o Espírito Consolador, o Espírito da Verdade, quando estavam eles reunidos no Cenáculo de Jerusalém; eles o receberam na forma de “línguas de fogo", e deu-se lugar ao cumprimento da promessa que o Mestre lhes havia feito, para que pudessem exercer livremente a sua tarefa missionária.


Foi então que o Verbo eloquente da Verdade fulgiu esplendoroso pelos lábios do “pescador de homens"! Foi nessa ocasião que os seus dons, em estado latente, se desenvolveram, e os enfermos foram curados, e os Espíritos malignos foram expelidos dos obsidiados! Foi então que o Evangelho luziu como um Sol a derramar luzes, a exaltar os Espíritos, a aquecer os corações na arena gloriosa do Cristianismo!


Não nos deteremos para salientar os feitos apostólicos que assinalam os fastos do Cristianismo. O estudante do Evangelho verá através dessas páginas as inúmeras conversões, libertações e curas, que, por intermédio dos Apóstolos, foram operadas. Basta lembrar a pregação de Pentecoste, que, só de uma feita, arrebatou para o redil cristão três mil pessoas; ou a passagem referente à porta chamada Formosa, do Templo de Jerusalém, onde se restituiu a saúde e a locomoção a um coxo de nascença.


O grande desinteresse dos Apóstolos é uma das notas salientes dos Evangelhos e da História do Cristianismo.


Não deixemos de citar este exemplo: “Havendo um dia Simão, o Mago, o Astrólogo, oferecido a Pedro certa quantia para que este lhe concedesse a graça da imposição das mãos, Pedro lhe respondeu: Pereça contigo o teu dinheiro, pois julgaste adquirir com ele o dom de Deus;


arrepende-te da tua maldade, pois vejo que estás em fel de amargura e nos laços da iniquidade. " Para concluir diremos: A Missão Apostólica é de conversão e de regeneração sob os ditames básicos do Amor, síntese da Doutrina do Cristo. A missão religiosa, como se nos depara, não está afeta aos sacerdotes e sim aos Apóstolos de todos os tempos. A estes cabe a representação do Cristo, de acordo com a sua Doutrina, em que o espírito sobrepuja a letra.


AS BEM-AVENTURANÇAS

Francisco Cândido Xavier e Wagner Gomes da Paixão

lc 6:16
Emmanuel Responde

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier e Wagner Gomes da Paixão
Emmanuel
Francisco Cândido Xavier e Wagner Gomes da Paixão
lc 6:19
Pão Nosso

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 110
Página: 231
Francisco Cândido Xavier e Wagner Gomes da Paixão
Emmanuel
Francisco Cândido Xavier e Wagner Gomes da Paixão

“E toda a multidão procurava tocar-lhe, porque saía dele uma virtude que os curava a todos.” — (Lc 6:19)


Na atualidade, observamos toda uma plêiade de espiritualistas eminentes, espalhando conceitos relativos ao magnetismo pessoal, com tamanha estranheza, qual se estivéssemos perante verdadeira novidade do século XIX.

Tal serviço de investigação e divulgação dos poderes ocultos do homem representa valioso concurso na obra educativa do presente e do futuro, no entanto, é preciso lembrar que a edificação não é nova.

Jesus, em sua passagem pelo Planeta, foi a sublimação individualizada do magnetismo pessoal, em sua expressão substancialmente divina. As criaturas disputavam-lhe o encanto da presença, as multidões seguiam-lhe os passos, tocadas de singular admiração. Quase toda gente buscava tocar-lhe a vestidura. D’Ele emanavam irradiações de amor que neutralizavam moléstias recalcitrantes. Produzia o Mestre, espontaneamente, o clima de paz que alcançava quantos lhe gozavam a companhia.

Se pretendes, pois, um caminho mais fácil para a eclosão plena de tuas potencialidades psíquicas, é razoável aproveites a experiência que os orientadores terrestres te oferecem, nesse sentido, mas não te esqueças dos exemplos e das vivas demonstrações de Jesus.

Se intentas atrair, é imprescindível saber amar. Se desejas influência legítima na Terra, santifica-te pela influência do Céu.



lc 6:19
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Lucas

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 21
Francisco Cândido Xavier e Wagner Gomes da Paixão
Emmanuel
Francisco Cândido Xavier e Wagner Gomes da Paixão

“E toda a multidão procurava tocar-lhe, porque saía dele uma virtude que os curava a todos.” — (Lc 6:19)


Na atualidade, observamos toda uma plêiade de espiritualistas eminentes, espalhando conceitos relativos ao magnetismo pessoal, com tamanha estranheza, qual se estivéssemos perante verdadeira novidade do século XIX.

Tal serviço de investigação e divulgação dos poderes ocultos do homem representa valioso concurso na obra educativa do presente e do futuro, no entanto, é preciso lembrar que a edificação não é nova.

Jesus, em sua passagem pelo Planeta, foi a sublimação individualizada do magnetismo pessoal, em sua expressão substancialmente divina. As criaturas disputavam-lhe o encanto da presença, as multidões seguiam-lhe os passos, tocadas de singular admiração. Quase toda gente buscava tocar-lhe a vestidura. D’Ele emanavam irradiações de amor que neutralizavam moléstias recalcitrantes. Produzia o Mestre, espontaneamente, o clima de paz que alcançava quantos lhe gozavam a companhia.

Se pretendes, pois, um caminho mais fácil para a eclosão plena de tuas potencialidades psíquicas, é razoável aproveites a experiência que os orientadores terrestres te oferecem, nesse sentido, mas não te esqueças dos exemplos e das vivas demonstrações de Jesus.

Se intentas atrair, é imprescindível saber amar. Se desejas influência legítima na Terra, santifica-te pela influência do Céu.



lc 6:20
Livro da Esperança

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier e Wagner Gomes da Paixão
Emmanuel
Francisco Cândido Xavier e Wagner Gomes da Paixão

Leitor amigo: este livro,  gravitando em torno de “O Evangelho segundo o Espiritismo”, cujas consolações e raciocínios pretende palidamente refletir, não tem outro objetivo senão convidar-nos ao estudo das sempre novas palavras de Cristo.

Muitos homens doutos falaram delas, através do tempo e alguns deles, decerto com a melhor intenção, alteraram-lhes, de algum modo, o sentido, para acomodá-las aos climas sociais e políticos em que vivem. “”, entretanto, voltaram a interpretá-las, em sua expressão pura e simples, reafirmando-nos que, hoje quanto ontem, é possível a cada um de nós ouvir Jesus, no âmago da alma, a repetir-nos com segurança: “aquele que me segue não anda em trevas.” (Jo 8:12)

Das Esferas superiores, tornaram os mensageiros da Providência Divina, asseverando que Ele vive para sempre, junto de nós, sem desesperar de nossas fraquezas… Mestre abnegado, repete, indefinidamente, a mesma lição milhares de vezes; orientador, dá-nos serviço e aponta-nos o rumo certo na estrada a palmilhar; amigo, compreende-nos as faltas e incorreções sem privar-nos de auxílio; companheiro, caminha conosco, alentando-nos os sonhos, multiplicando-nos as alegrias das horas sem nuvens e enxugando-nos as lágrimas, nos dias de provação e desalento, sem humilhar-nos a pequenez.

Peregrinos da evolução, que todos ainda somos, — os que lutamos por regenerar-nos, melhorar-nos e aprimorar-nos na Terra, na condição de encarnados e desencarnados, — ouçamos, com Allan Kardec, a explicação clara dos princípios evangélicos, que nos certificam de que ninguém está desamparado, que todos os homens são filhos de Deus e que nenhum está órfão de consolação e ensinamento, desde que se apresente nas fontes vivas da Boa Nova, de espírito renovado e coração sincero!…

É por isso, leitor amigo, que em nos associando aos teus anseios de sublimação, que se nos irmanam na mesma trilha de necessidade e confiança, diante do Primeiro Centenário do O Evangelho segundo o Espiritismo, nós te rogamos permissão para nomear este livro despretensioso de servidor reconhecido, como sendo LIVRO DA ESPERANÇA.



Uberaba, 18 de abril de 1964.



Entendendo-se que algumas das páginas deste volume foram publicadas em órgãos diversos da imprensa espírita, convém explicar que Emmanuel o autor espiritual fez a revisão de todas elas, escolhendo ele mesmo, as citações do Novo Testamento e de “O Evangelho segundo o Espiritismo” na abertura de cada capítulo para facilidade de confrontação e de estudo. — Nota da Editora.


lc 6:20
Palavras do Infinito

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 12
Francisco Cândido Xavier e Wagner Gomes da Paixão
Emmanuel
Francisco Cândido Xavier e Wagner Gomes da Paixão

   No mundo para vós ainda impreciso

  Que a ciência da Terra não pondera,

  Eu via a Morte, em forma de quimera,

  Como um Anjo de Dor, vago e indeciso.


   E murmurei: — “Ó Morte, eu bem quisera

  Que me desses no Nada um paraíso!…

  Porque, anjo da dor, se faz preciso

  Da tua espada que nos dilacera?”


   E ela disse: — “Sou a própria Vida Errante,

  Que tudo envolve em luz resplandecente,

  Vida renovadora e triunfante


   Para que eu leve a alma à Glória Eleita

  De ser pura e sublime, alva e perfeita,

  É preciso lutar eternamente!”




(Soneto recebido em Pedro Leopoldo)


lc 6:20
Paulo e Estêvão

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 3
Francisco Cândido Xavier e Wagner Gomes da Paixão
Emmanuel
Francisco Cândido Xavier e Wagner Gomes da Paixão

A jornada se fez sem incidentes. Entretanto, em sua nova soledade, o moço tarsense reconhecia que forças invisíveis proviam-lhe a mente de grandiosas e consoladoras inspirações. Dentro da noite cheia de estrelas, tinha a impressão de ouvir uma voz carinhosa e sábia, a traduzir-se por apelos de infinito amor e de infinita esperança. Desde o instante em que se desligara da companhia amorável de e sua mulher, quando se sentiu absolutamente só para os grandes empreendimentos do seu novo destino, encontrou energias interiores até então imprevistas, por desconhecidas.


Não podia definir aquele estado espiritual, mas o caso é que dali por diante, sob a direção de Jesus, conservava-se a seu lado como companheiro fiel.

Aquelas exortações, aquelas vozes brandas e amigas que o assistiram em todo o curso apostolar e atribuídas diretamente ao Salvador, provinham do generoso mártir do “”, que o seguiu espiritualmente durante trinta anos, renovando-lhe constantemente as forças para execução das tarefas redentoras do Evangelho.


Jesus quis, dessarte, que a primeira vítima das perseguições de Jerusalém  ficasse para sempre irmanada ao primeiro algoz dos prosélitos de sua doutrina de vida e redenção.

Ao invés dos sentimentos de remorso e perplexidade em face do passado culposo; da saudade e desalento que, às vezes, lhe ameaçavam o coração, sentia agora radiosas promessas no espírito renovado, sem poder explicar a sagrada origem de tão profundas esperanças. Não obstante as singulares alterações fisionômicas que a vida, o regime e o clima do deserto lhe produziram, entrou em Damasco com alegria sincera na alma agora devotada, absolutamente, ao serviço de Jesus.


Com júbilo indefinível abraçou o velho , pondo-o ao corrente de suas edificações espirituais. O respeitável ancião retribuiu-lhe o carinho com imensa bondade. Dessa vez, o ex-rabino não precisou insular-se numa pensão entre desconhecidos, porque os irmãos do “Caminho” lhe ofereceram franca e amorosa hospitalidade. Diariamente, repetia a emoção confortadora a que comparecera, antes de recolher-se ao deserto. A pequena assembleia fraternal congregava-se todas as noites, trocando ideias novas sobre os ensinamentos do Cristo, comentando os acontecimentos mundanos à luz do Evangelho, permutando objetivos e conclusões. Saulo foi informado de todas as novidades atinentes à doutrina, experimentando os primeiros efeitos do choque entre os judeus e os amigos do Cristo, a propósito da circuncisão. Seu temperamento apaixonado percebeu a extensão da tarefa que lhe estava reservada. Os fariseus formalistas, da sinagoga, não mais se insurgiam contra as atividades do “Caminho”, desde que o seguidor de Jesus fosse, antes de tudo, fiel observador dos princípios de Moisés. Somente Ananias e alguns poucos perceberam a sutileza dos casuístas que provocavam deliberadamente a confusão em todos os setores, atrasando a marcha vitoriosa da Boa Nova redentora. O ex-doutor da Lei reconheceu que, na sua ausência, o processo de perseguição tornara-se mais perigoso e mais imperceptível, porquanto, às características cruéis, mas francas, do movimento inicial, sucediam as manifestações de hipocrisia farisaica, que, a pretexto de contemporização e benignidade, mergulhariam a personalidade de Jesus e a grandeza de suas lições divinas em criminoso e deliberado olvido. Coerente com as novas disposições do foro íntimo, não pretendia voltar à sinagoga de Damasco, para não parecer um mestre pretensioso a pugnar pela salvação de outrem, antes de cuidar do aperfeiçoamento próprio; mas, diante do que via e coligia com alto senso psicológico, compreendeu que era útil arrostar todas as consequências e demonstrar as disparidades do formalismo farisaico com o Evangelho: o que era a circuncisão e o que era a nova fé. Expondo a Ananias o projeto de fomentar a discussão em torno do assunto, o velhinho generoso estimulou-lhe os propósitos de restabelecer a verdade em seus legítimos fundamentos.

Para esse fim, no segundo sábado de sua permanência na cidade, o vigoroso pregador compareceu à sinagoga. Ninguém reconheceu o rabino de Tarso  na sua túnica rafada, na epiderme tostada de sol, no rosto descarnado, no brilho mais vivo dos olhos profundos.

Terminada a leitura e a exposição regulamentares, franqueada a palavra aos sinceros estudiosos da religião, eis que o desconhecido galga a tribuna dos mestres de Israel e, buscando interessar a numerosa assistência, falou primeiramente do caráter sagrado da , detendo-se, apaixonado, nas promessas maravilhosas e sábias de , até que penetrou o estudo dos profetas. Os presentes escutavam-no com profunda atenção. Alguns se esforçavam por identificar aquela voz que lhes não parecia estranha. A pregação vibrante suscitava ilações de grande alcance e beleza. Imensa luz espiritual transbordava dos raptos altiloquentes.


Foi aí que o ex-rabino, conhecendo o poder magnético já exercido sobre o vultoso auditório, começou a falar do Messias Nazareno comparando sua vida, feitos e ensinamentos, com os textos que o anunciavam nas sagradas escrituras.

Quando abordava o problema da circuncisão, eis que a assembleia rompe em furiosa gritaria.

— É ele!… É o traidor!… clamavam os mais audaciosos, depois de identificar o ex-doutor de Jerusalém. — Pedra ao blasfemo!… É o bandido da seita do “Caminho”!…


Os chefes do serviço religioso, por sua vez, reconheceram o antigo companheiro, agora considerado trânsfuga da Lei, a quem se deviam impor castigos rudes e cruéis.

Saulo assistia à repetição da mesma cena de quando se fazia ouvir na seleta reunião, com a presença dos levitas de Chipre.  Enfrentou impassível a situação, até que as autoridades religiosas conseguissem acalmar os ânimos turbulentos.

Após as fases mais agudas do tumulto, o arquisinagogo, tomando posição, determinou que o orador descesse da tribuna para responder ao seu interrogatório.

O convertido de Damasco compreendeu de relance toda a calma de que necessitava para sair-se com êxito daquela difícil aventura, e obedeceu de pronto, sem protestar.

— Sois Saulo de Tarso, antigo rabino em Jerusalém? — perguntou a autoridade com ênfase.

— Sim, pela graça do Cristo Jesus! — respondeu em tom firme e resoluto.

— Não vem ao caso referências quaisquer ao carpinteiro de Nazaret! Interessa-nos, tão só, a vossa prisão imediata, de acordo com as instruções recebidas do Templo  — explicou o judeu em atitude solene.

— Minha prisão? — interrogou Saulo admirado.

— Sim.

— Não vos reconheço o direito de efetuá-la — esclareceu o pregador.


Diante daquela atitude enérgica, houve um movimento de admiração geral.

— Por que relutais? O que só vos cumpre é obedecer.

Saulo de Tarso fixou-o com decisão, explicando:

— Nego-me porque, não obstante haver modificado minha concepção religiosa, sou doutor da Lei e, além disso, quanto à situação política, sou cidadão romano e não posso atender a ordens verbais de prisão.

— Mas estais preso em nome do Sinédrio. 

— Onde o mandado?


A pergunta imprevista desnorteou a autoridade. Havia mais de dois anos, chegara de Jerusalém o documento oficial, mas ninguém podia prever aquela eventualidade. A ordem fora arquivada cuidadosamente, mas não podia ser exibida de pronto, como exigiam as circunstâncias.

— O pergaminho será apresentado dentro de poucas horas — acrescentou o chefe da sinagoga um tanto indeciso.

E como a justificar-se, acrescentava:

— Desde o escândalo da vossa última pregação em Damasco, temos ordem de Jerusalém para vos prender.

Saulo fixou-o com energia, e, voltando-se para a assembleia, que lhe observava a coragem moral, tomada de pasmo e admiração, disse alto e bom som:

— Varões de Israel, trouxe ao vosso coração o que possuía de melhor, mas rejeitais a verdade trocando-a pelas formalidades exteriores. Não vos condeno. Lastimo-vos, porque também fui assim como vós outros. Entretanto, chegada a minha hora, não recusei o auxílio generoso que o Céu me oferecia. Lançais-me acusações, vituperais minhas atuais convicções religiosas; mas, qual de vós estaria disposto a discutir comigo? Onde o sincero lutador do campo espiritual que deseje sondar, em minha companhia, as santas escrituras?


Profundo silêncio seguiu-se ao repto.

— Ninguém? — perguntou o ardoroso artífice da nova fé, com um sorriso de triunfo — Conheço-vos, porque também palmilhei esses caminhos. Entretanto, convenhamos em que o farisaísmo  nos perdeu, atirando nossas esperanças mais sagradas num oceano de hipocrisias. Venerais na sinagoga; tendes excessivo cuidado com as fórmulas exteriores, mas qual a feição da vossa vida doméstica? Quantas dores ocultais sob a túnica brilhante! Quantas feridas dissimulais com palavras falaciosas! Como eu, devíeis sentir imenso tédio de tantas máscaras ignóbeis! Se fôssemos apontar os feitos criminosos que se praticam à sombra da Lei, não teríamos açoites para castigar os culpados; nem o número exato das maldições indispensáveis à pintura de semelhantes abominações! Padeci de vossas úlceras, envenenei-me também nas vossas trevas e vinha trazer-vos o remédio imprescindível. Recusais-me a cooperação fraterna; entretanto, em vão recalcitrais perante os processos regeneradores, porque somente Jesus poderá salvar-nos! Trouxe-vos o Evangelho, ofereço-vos a porta de redenção para nossas velhas mazelas e inda quereis compensar meus esforços com o cárcere e a maldição? Recuso-me a receber semelhantes valores em troca de minha iniciativa espontânea!… Não podereis prender-me, porque a palavra de Deus não está algemada. Se a rejeitais, outros me compreenderão. Não é justo abandonar-me aos vossos caprichos, quando o serviço, a fazer, me pede dedicação e boa vontade.


Os próprios diretores da reunião pareciam dominados por forças magnéticas, poderosas e indefiníveis.

O moço tarsense passeou o olhar dominador sobre todos os presentes, revelando a rigidez do seu ânimo poderoso.

— Vosso silêncio fala mais que as palavras — concluiu quase com audácia. — Jesus não vos permite a prisão do servo humilde e fiel. Que a sua bênção vos ilumine o espírito na verdadeira compreensão das realidades da vida.

Assim dizendo, caminhou resoluto para a porta de saída, enquanto o olhar assombrado da assembleia lhe acompanhava o vulto, até que, a passo firme, desapareceu em uma das ruas estreitas que desembocavam na grande praça.


Como se despertasse, após o audacioso desafio, a reunião degenerou em acaloradas discussões. O arquisinagogo, que parecia sumamente impressionado com as declarações do ex-rabino, não ocultava a indecisão, relutando entre as verdades amargas de Saulo e a ordem de prisão imediata. Os companheiros mais enérgicos procuraram levantar-lhe o espírito de autoridade. Era preciso prender o atrevido orador a qualquer preço. Os mais decididos puseram-se à procura imediata do pergaminho de Jerusalém e, logo que o encontraram, resolveram pedir auxílio às autoridades civis, promovendo diligências. Daí a três horas, todas as medidas para a prisão do audacioso pregador estavam assentadas. Os primeiros contingentes foram movimentados às portas da cidade. Em cada uma postou-se pequeno grupo de fariseus, secundados por dois soldados, a fim de burlarem qualquer tentativa de evasão.

Em seguida, iniciaram a devassa em bloco, na residência de todas as pessoas suspeitas de simpatia e relações com os discípulos do Nazareno.


Saulo, por sua vez, afastando-se da sinagoga, procurou avistar-se com Ananias, ansioso da sua palavra amorosa e conselheira.

O sábio velhinho ouviu a narração do acontecido, aprovando-lhe as atitudes.

— Sei que o Mestre — dizia o moço por fim — condenou as contendas e jamais andou entre os discutidores; mas, também, jamais contemporizou com o mal. Estou pronto a reparar meu passado de culpas. Afrontarei as incompreensões de Jerusalém, a fim de patentear minha transformação radical. Pedirei perdão aos ofendidos pela insensatez da minha ignorância, mas, de modo algum poderei fugir ao ensejo de afirmar-me sincero e verdadeiro. Acaso serviria ao Mestre, humilhando-me diante das explorações inferiores? Jesus lutou quanto possível e seus discípulos não poderão proceder de outro modo.


O bondoso ancião acompanhava-lhe as palavras com sinais afirmativos. Depois de confortá-lo com a sua aprovação, recomendou-lhe a maior prudência. Seria razoável afastar-se quanto antes dali, do seu tugúrio. Os judeus de Damasco conheciam a parte que tivera na sua cura. Por causa disso, muita vez lhes suportara as injúrias e remoques. Certo, procurá-lo-iam, ali, para prendê-lo. Assim, era de opinião que se recolhesse à casa da consóror lavadeira, onde costumavam orar e estudar o Evangelho. Ela saberia acolhê-lo com bondade.

Saulo atendeu ao conselho sem hesitar.

Daí a três horas, o velho Ananias era procurado e interpelado. Atenta a sua conduta discreta, foi recolhido ao cárcere para ulteriores averiguações.


O fato é que, inquirido pela autoridade religiosa, apenas respondia:

— Saulo deve estar com Jesus.

Nos seus escrúpulos de consciência, o generoso velhinho entendia que, desse modo, não mentia aos homens nem comprometia um amigo fiel. Depois de preso e incomunicável 24 horas, deram-lhe liberdade após receber castigos dolorosos. A aplicação de vinte bastonadas deixara-lhe o rosto e as mãos gravemente feridos. Contudo, logo que se viu livre, esperou a noite e, cautamente, encaminhou-se à choupana humilde onde se realizavam as prédicas do “Caminho”. Reencontrando-se com o amigo, expôs-lhe o plano que vinha remediar a situação.

— Quando criança — exclamou Ananias prazeroso — assisti à fuga de um homem sobre os muros de Jerusalém.

E como se recapitulasse os pormenores do fato, na memória cansada, perguntou:

— Saulo, terias medo de fugir num cesto de vime?

— Por quê? — disse o moço sorridente. — Moisés não começou a vida num cesto sobre as águas? (Ex 2:1)


O velho achou graça na alusão e esclareceu o projeto. Não muito longe dali, havia grandes árvores junto dos muros da cidade. Alçariam o fugitivo num grande cesto, e depois, com insignificantes movimentos, ele poderia descer do outro lado, em condições de encetar a viagem para Jerusalém, conforme pretendia. O ex-rabino experimentou imensa alegria. Na mesma hora, a dona da casa foi buscar o concurso dos três irmãos de mais confiança. E quando o céu se fez mais sombrio, depois das primeiras horas da meia-noite, um pequeno grupo se reunia junto a muralha, em ponto mais distante do centro da cidade. Saulo beijou as mãos de Ananias, quase com lágrimas. Despediu-se em voz baixa dos amigos, enquanto um lhe entregava volumoso pacote de bolos de cevada. Na copa da árvore frondosa e escura, o mais jovem esperava o sinal. O moço tarsense entrou na sua embarcação improvisada e a evasão se deu no âmbito silencioso da noite.


Do outro lado, saiu lesto do cesto, deixando-se empolgar por estranhos pensamentos. Seria justo fugir assim? Não havia cometido crime algum. Não seria covarde deixar de comparecer perante a autoridade civil para os esclarecimentos necessários? Ao mesmo tempo, considerava que sua conduta não provinha de sentimentos pueris e inferiores, pois ia a Jerusalém desassombrado, buscaria avistar-se com os antigos companheiros, falar-lhes-ia abertamente, concluindo que também não seria razoável entregar-se inerme ao fanatismo tirânico da Sinagoga de Damasco.


Aos primeiros raios de sol, o fugitivo ia longe. Levava consigo os bolos de cevada como única provisão, e o Evangelho presenteado por como lembrança de tanto tempo de solidão e de luta.

A jornada foi assaz difícil e penosa. O cansaço obrigava-o a paradas constantes. Mais de uma vez recorreu à caridade alheia, no trajeto penoso. Com auxílio de camelos, cavalos ou dromedários, a viagem de Damasco a Jerusalém não exigia menos de uma semana de marchas exaustivas. Saulo, porém, ia a pé. Poderia talvez valer-se do concurso definitivo de alguma caravana, onde conseguisse os recursos imprescindíveis, mas preferiu familiarizar a vontade poderosa com os obstáculos mais duros. Quando a fadiga lhe sugeria o desejo de aguardar a cooperação eventual de outrem, buscava vencer o desânimo, punha-se novamente de pé, apoiava-se em cajados improvisados.


Depois de suaves recordações no local em que tivera a visão gloriosa do Messias ressuscitado, voltou a experimentar carinhosas emoções ao penetrar na Palestina,  atravessando vagarosamente extensas regiões da Galileia.  Fazia questão de conhecer o teatro das primeiras lutas do Mestre, identificar-se com as paisagens mais queridas, visitar Cafarnaum  e Nazaret,  ouvir a palavra dos filhos da região. Naquele tempo, já o ardoroso Apóstolo dos gentios desejava inteirar-se de todos os fatos referentes à vida de Jesus, ansiava por coordená-los com segurança, de maneira a legar aos irmãos em Humanidade o melhor repositório de informações sobre o Emissário Divino.


Quando chegou a Cafarnaum, um crepúsculo de ouro entornava maravilhas de luz na bucólica paisagem. O ex-rabino desceu religiosamente às margens do lago.  Embebeu-se na contemplação das águas, marulhosas. Pensando em Jesus, no poder do seu amor, chorou, dominado por singular emoção. Queria ter sido pescador humilde para captar os ensinamentos sublimes na fonte de suas palavras generosas e imortais.


Por dois dias, ali permaneceu em suave embevecimento. Sem revelar-se, procurou , que o recebeu de boa vontade. Mostrou-lhe sua dedicação e conhecimento do Evangelho, falou da oportunidade de suas anotações. O filho de Alfeu alegrou-se ao contágio daquela palavra inteligente e confortadora. Saulo viveu em Cafarnaum horas deliciosas para o seu espírito emotivo. Fora ao local das pregações do Mestre; mais adiante, a casinha de ; além, a coletoria onde o Mestre fora chamar Levi para o desempenho de importante papel entre os apóstolos. Abraçou homens fortes, da localidade, que tinham sido cegos e leprosos, curados pelas mãos misericordiosas do Messias; foi a Dalmanuta, onde conheceu . Enriqueceu o mundo impressivo de suas observações, colhendo informes inéditos.


Daí a dias, depois de repousar em Nazaret, ei-lo às portas da cidade santa dos israelitas, extenuado de fadiga, das caminhadas penosas, das noites de vigília cujos sofrimentos muita vez lhe pareceram sem-fim.

Em Jerusalém, todavia, aguardavam-no outras surpresas não menos dolorosas.

Estava empolgado por ansiosas interrogações. Não mais tivera notícia dos pais, dos amigos, da irmã carinhosa, dos familiares sempre vivos na sua retentiva. Como o receberiam os companheiros mais sinceros? Não poderia esperar amáveis recepções do Sinédrio. O episódio de Damasco dava-lhe a perceber o estado de ânimo dos membros do Tribunal. Certo, fora sumariamente expulso do cenáculo mais conspícuo da raça. Em compensação, fora admitido pelo Cristo no cenáculo infinito das verdades eternas.


Dominado por essas reflexões, atravessou a porta da cidade, recordando o tempo em que, numa biga veloz, saía, noutro local, buscando a casa de Zacarias, na direção de Jope.  As reminiscências das horas mais venturosas da mocidade encheram-lhe os olhos de pranto. Os transeuntes de Jerusalém estavam longe de imaginar quem era aquele homem magro e pálido, barba grande e olhos encovados, que passava arrastando-se de fadiga.

Após grande esforço, atingiu um prédio residencial do seu conhecimento. O coração palpitou-lhe apressado. Como simples mendigo, bateu à porta, em ansiosa expectativa.

Um homem de semblante severo atendeu secamente.

— Podeis informar, por favor — disse com humildade —, se ainda aqui reside uma senhora chamada Dalila?

— Não —, respondeu o outro, ríspido.


Aquele olhar duro não ensejava novas perguntas, mas, ainda assim, aventurou:

— Poderíeis dizer, por obséquio, para onde se mudou?

— Ora esta! — replicou o dono da casa irritadiço — dar-se-á que tenha de prestar contas a um mendigo? Daqui a pouco o senhor me perguntará se comprei esta casa; depois me pedirá o preço, exigirá datas, reclamará novas informações sobre os antigos moradores, tomará meu tempo com mil interrogações ociosas.

E, fixando em Saulo os olhos impassíveis, rematou de chofre:

— Nada sei, está ouvindo? Ponha-se na rua!…


O fugitivo de Damasco voltou serenamente para a via pública, enquanto o homenzinho dava expansão aos nervos doentes, batendo a porta com estrondo.

O ex-discípulo de refletiu na realidade amarga daquela primeira recepção simbólica. Jerusalém, certamente, nunca mais poderia conhecê-lo. Não obstante a impressão dolorosa, não se deixaria empolgar pelo desânimo. Resolveu procurar Alexandre, parente de Caifás  e seu companheiro de atividades no Sinédrio  e no Templo.  Cansadíssimo, bateu-lhe à porta, com minguadas esperanças. Um servo da casa, depois da primeira pergunta, vinha trazer-lhe a alvissareira notícia de que o amo não se demoraria a atender.

Com efeito, daí a pouco, Alexandre recebia o desconhecido com indisfarçável surpresa.


Satisfeito por conseguir a atenção de um velho amigo, Saulo adiantou-se, cumprimentando-o com efusão.

O israelita ilustre não conseguiu ocultar o desapontamento e sentenciou com alguma generosidade nas palavras:

— Amigo, a que vindes a esta casa?

— Será possível que me não reconheças? — interrogou bem-humorado, apesar da imensa fadiga.

— Vossa fisionomia não me é de todo estranha, entretanto…

— Alexandre! — exclamou por fim, prazenteiro — não te recordas mais de Saulo?

Um grande abraço foi a resposta do amigo, que perguntava solícito, modificando o tratamento:

— Muito bem! Até que enfim! Graças a Deus vejo que estás curado! Não me enganei esperando que voltasses! Grande é o poder do Deus de Moisés!


Saulo compreendeu de pronto a ambiguidade daquelas expressões. Sentindo dificuldade em fazer-se entendido, procurava o melhor meio de explicar-se com êxito, enquanto o amigo prosseguia:

— Mas que aspecto é este? Olha que mais pareces um beduíno do deserto… Dize-me: quanto tempo durou a enfermidade pertinaz?

Saulo encheu-se de coragem e acentuou:

— Mas, há engano com certeza, ou estarás mal informado, porque nunca estive doente.

— Impossível! — disse Alexandre visivelmente desapontado depois de tantas demonstrações afetuosas. — Jerusalém anda repleta de lendas a teu respeito. Sadoc veio até aqui, há três anos, pedir providências enérgicas do Sinédrio para que se esclarecesse tua situação e, depois de longos debates, levou uma ordem de prisão contra ti. Desde essa época, lutei desesperadamente para que se modificassem as disposições da peça condenatória. Provei que, se havias adotado uma atitude simpática para com a gente do “Caminho”, certo, essa decisão obedecia a fins que não estávamos habilitados a compreender de pronto, como, por exemplo, o de sondar melhor a extensão de suas atividades revolucionárias.


Saulo não pôde conter-se e revidou, antes que o amigo continuasse:

— Mas, nesse caso, seria um hipócrita refalsado e indigno do cargo e de mim mesmo.

O outro, contrafeito, carregou o sobrolho.

— Aliás, ponderei todas as hipóteses e como não podia tomar-te por hipócrita — acentuou Alexandre procurando emendar a mão — consegui provar que tua atitude em Damasco provinha de transitória demência. Não era justo pensar de outro modo, mesmo porque, do contrário, serias também insincero conosco, na esfera do farisaísmo.


O ex-rabino sentiu a delicadeza do impasse. Havia renovado as concepções religiosas, mas estava diante de um amigo. Quando muitos o abandonavam, aquele o recebia fraternalmente. Era necessário não magoá-lo. Todavia, era impossível mascarar a verdade. Sentiu os olhos úmidos. Impunha-se-lhe testemunhar o Cristo a qualquer preço, embora tivesse de perder as maiores afeições do mundo.

— Alexandre — disse humildemente —, é verdade que iniciei o grande movimento de perseguição ao “Caminho”; mas, agora, é indispensável confessar que me enganei. Os Apóstolos galileus têm razão. Estamos no limiar de grandes transformações. Às portas de Damasco, Jesus me apareceu na sua gloriosa ressurreição e exortou-me ao serviço do seu Evangelho de amor.

A palavra saía-lhe tímida, lavada no desejo de não ferir as crenças do amigo, que, não obstante, deixava transparecer profunda decepção no rosto lívido.

— Não digas tais absurdos! — exclamou irônico e sorridente — desgraçadamente, vejo que o mal continua minando-te as forças físicas e mentais. A Sinagoga de Damasco tinha razão. Se não te conhecesse da infância, dar-te-ia agora o título de blasfemo e desertor.


O moço tarsense, não obstante a energia viril, estava desapontado.

— Aliás — prosseguiu o outro, assumindo ares de protetor —, desde o início de tua viagem não concordei com o mísero cortejo que levavas. Jonas e Demétrio são quase boçais, e Jacob vive de caduquices. Com semelhante companhia, qualquer perturbação da tua parte haveria de acarretar grandes desastres morais para a nossa posição.

— No entanto, Alexandre — dizia o ex-rabino um tanto humilhado —, devo insistir na verdade. Vi com estes olhos o Messias de Nazaret; ouvi-lhe a palavra de viva voz. Compreendendo os erros em que vivia, na minha defeituosa concepção da fé, demandei o deserto. Lá estive três anos em serviço rude e longas meditações. Minha convicção não é superficial. Creio, hoje, que Jesus é o Salvador, o Filho do Deus Vivo.

— Pois tua enfermidade — repetia Alexandre altaneiro, modificando o diapasão da intimidade — transtornou a vida de toda a tua família. Envergonhados com as notícias chegadas da Síria  Jaques e Dalila mudaram-se de Jerusalém para a Cilícia.  Quando soube da ordem de prisão lavrada pelo Sinédrio contra a tua pessoa, tua mãe faleceu em Tarso.  Teu pai, que te educou com esmero, esperando da tua inteligência os maiores galardões de nossa raça, vive acabrunhado e infeliz. Teus amigos, cansados de suportar as ironias do povo, em Jerusalém, vivem esquivos e humilhados depois de te procurarem em vão. Não te doerá a visão deste quadro? Uma dor como esta não bastará para refazer-te o equilíbrio mental?


O ex-doutor da Lei tinha o coração ralado de angústia. Tantos dias ansiosos, tantas amarguras vividas no intuito de lograr alguma compreensão e repouso junto dos seus, via, agora, era tudo ilusão e ruinaria. A família desorganizada, a mãe morta, o pai infeliz; os amigos execravam-no; Jerusalém lançava-lhe ironias.

Vendo-o em tal atitude, o amigo regozijava-se intimamente, esperando ansioso o efeito de suas palavras.


Depois de concentrar-se um minuto, Saulo acentuou:

— Lamento ocorrências tão tristes e tomo a Deus por testemunha de que não cooperei intencionalmente para isso. No entanto, mesmo aqueles que ainda não aceitaram o Evangelho deveriam compreender, segundo a antiga Lei, que não devemos ser orgulhosos. , nada obstante a energia das recomendações, ensinou a bondade. Os profetas, que lhe sucederam, foram emissários de mensagens profundas para o nosso coração, que se perdia na iniquidade. nos concitou a buscar Jeová para conseguirmos viver. Lastimo que os meus afeiçoados se julguem ofendidos; mas é preciso considerar que, antes de ouvir qualquer julgamento ocioso do mundo, devemos buscar os juízos de Deus.


— Quer dizer que persistes nos teus erros? — perguntou Alexandre quase hostil.

— Não me sinto enganado. Dada a incompreensão geral — comentou o ex-rabino dignamente —, também me encontro em penosa situação; mas o Mestre não me faltará com o seu auxílio. Lembro-me dele e experimento grande conforto. Os afetos da família e a consideração dos amigos eram no mundo minha única riqueza. Contudo, encontrei nas anotações de Levi o caso de um moço rico, que me ensina a proceder nesta hora.  Desde a infância procurei cumprir rigorosamente meus deveres; mas, se é preciso lançar mão da riqueza que me resta, para alcançar a iluminação de Jesus, renunciarei à própria estima deste mundo!…


Alexandre pareceu comover-se com o tom melancólico das últimas palavras. Saulo dava a impressão de alguém que estivesse prestes a chorar.

— Estás fundamente transtornado — objetou Alexandre —, só um demente poderia proceder assim.

— não era um louco e aceitou Jesus como o Messias prometido — acrescentou o ex-doutor invocando a venerável memória do grande rabino.

— Não creio! — disse o outro com ar superior.

Saulo baixou a fronte silencioso. Grande a humilhação daquela hora. Depois de havido como demente, era tido por mentiroso. Apesar disso, no auge da perplexidade, considerou que o amigo não estava em condições de compreende-lo integralmente. Refletia na situação embaraçosa, quando Alexandre voltou a dizer:

— Infelizmente, preciso convencer-me do estado precário do teu cérebro. Por enquanto, poderás ficar em Jerusalém à vontade, mas será justo não multiplicar o escândalo da tua enfermidade, com falsos panegíricos do carpinteiro de Nazaret. A decisão do Sinédrio que consegui com tantos sacrifícios, poderia modificar-se. Quanto ao mais — terminava como a despedi-lo —, sabes que continuo às tuas ordens para uma retificação definitiva de atitudes, a qualquer tempo.


Saulo compreendeu a advertência; não era preciso dilatar a entrevista. O amigo expulsava-o com boas maneiras.

Em dois minutos achou-se novamente na via pública. Era quase meio-dia, um dia quente. Sentiu sede e fome. Consultou a bolsa, estava quase vazia. Um resto do que recebera das mãos generosas do irmão de Gamaliel, ao deixar Palmira definitivamente. Procurou a pensão mais modesta de uma das zonas mais pobres da cidade. Em seguida a frugal refeição e antes que caíssem as sombras cariciosas da tarde, encaminhou-se esperançado para o velho casarão reformado, onde Simão Pedro e companheiros desenvolviam toda a atividade em prol da causa de Jesus.

No trajeto, recordou-se de quando fora ouvir Estêvão em companhia de Sadoc. Como tudo, agora, se passava inversamente! O crítico, de outrora, voltava para ser criticado. O juiz, transformado em réu, mergulhava o coração em singulares ansiedades. Como o receberiam na igreja do “Caminho”?


Parou à frente da habitação humilde. Pensava em Estêvão, mergulhado no passado, de alma opressa. Ante os colegas do Sinédrio, entestando as autoridades do , outra era a sua atitude. Conhecia-lhes as fraquezas peculiares, passara também pelas máscaras farisaicas e podia aquilatar de seus erros clamorosos. No entanto, defrontando os Apóstolos galileus, sagrada veneração se lhe impunha à consciência. Aqueles homens poderiam ser rudes e simples, podiam viver distanciados dos valores intelectuais da época, mas tinham sido os primeiros colaboradores de Jesus. Além disso, não poderia aproximar-se deles sem experimentar profundo remorso. Todos haviam sofrido vexames e humilhações por sua causa. Não fosse Gamaliel, talvez o próprio Pedro teria sido lapidado… Precisava consolidar as noções de humildade para manifestar seus desejos ardentes de cooperação sagrada com o Cristo. Em Damasco, lutara na sinagoga contra a hipocrisia de antigos companheiros; em Jerusalém, enfrentara Alexandre com todo o desassombro; entretanto, parecia-lhe que outra deveria ser sua atitude ali, onde tinha necessidade de renúncia para alcançar a reconciliação com aqueles a quem havia ferido.


Assomado de profundas reflexões, bateu à porta quase trêmulo.

Um dos auxiliares do serviço interno, de nome Prócoro,  veio atender solicitamente.

— Irmão — disse o moço tarsense em tom humilde —, podeis informar se Pedro está?

— Vou saber — respondeu o interpelado, amistoso.

— Caso esteja — acrescentou Saulo algo indeciso —, dizei-lhe que Saulo de Tarso deseja falar-lhe em nome de Jesus.


Prócoro gaguejou um “sim”, com extrema palidez, fixou no visitante os olhos assombrados e afastou-se com dificuldade, sem dissimular a enorme surpresa. Era o perseguidor que voltava, depois de três anos. Lembrava-se, agora, daquela primeira discussão com Estêvão, em que o grande pregador do Evangelho sofrera tantos insultos. Em poucos momentos alcançava a câmara onde e confabulavam sobre os problemas internos. A notícia caiu entre ambos como uma bomba. Ninguém poderia prever tal coisa. Não acreditavam na lenda que Jerusalém enfeitava com detalhes desconhecidos, em cada comentário. Impossível que o algoz implacável dos discípulos do Senhor estivesse convertido à causa do seu Evangelho de amor e redenção.

O ex-pescador do “Caminho”, antes de recambiar o portador ao inesperado visitante, mandou chamar para resolverem os três a decisão a tomar.

O filho de Alfeu, transformado em rígido asceta, arregalou os olhos.


Depois das primeiras opiniões que traduziam receios justos e emitidas precipitadamente, Simão exclamou com grande prudência:

— Em verdade, ele nos fez o mal que pôde; entretanto, não é por nós que devemos temer e sim pela obra do Cristo que nos está confiada.

— Aposto em que toda essa história da conversão se resume numa farsa, a fim de que venhamos a cair em novas ciladas — replicou Tiago um tanto displicente.

— Por mim — disse João —, peço a Jesus nos esclareça, embora me recorde dos açoites que Saulo mandou aplicar-me no cárcere. Antes de tudo, é indispensável saber se o Cristo, de fato, lhe apareceu às portas de Damasco.

— Mas saber como? — dizia Pedro com profunda compreensão — Nosso material de reconhecimento é o próprio Saulo. Ele é o campo que revelará ou não a planta sagrada do Mestre. A meu ver, tendo a zelar um patrimônio que nos não pertence, somos obrigados a proceder como aconselha a prudência humana. Não é justo abrirmos as portas, quando não lhe conhecemos o intuito. Da primeira vez que aqui esteve, Saulo de Tarso foi tratado com o respeito que o mundo lhe consagrava. Busquei-lhe o melhor lugar para que ouvisse a palavra de Estêvão. Infelizmente, sua atitude desrespeitosa e irônica provocou escândalo, que culminou na prisão e morte do companheiro. Veio espontaneamente e voltou para prender-nos. Ao carinho fraternal, que lhe oferecemos, retribuiu com algemas e cordas. Assim me externando, também não devo esquecer a lição do Mestre, relativamente ao perdão, (Mt 18:21) e por isso reafirmo que não penso por nós, mas pelas responsabilidades que nos foram conferidas.


Ante considerações tão justas, os outros calaram, enquanto o ex-pescador acrescentava:

— Por conseguinte, não me é permitido recebe-lo nesta casa, sem maior exame, ainda que me não falte sincera boa vontade para isso. Resolvendo o assunto por essa forma, convocarei uma reunião para hoje à noite. O assunto é muito grave. Saulo de Tarso foi o primeiro perseguidor do Evangelho. Quero que todos cooperem comigo nas decisões a tomar, pois, de mim mesmo, não quero parecer nem injusto, nem imprevidente.

E depois de longa pausa, dizia para o emissário:

— Vai, Prócoro. Dize-lhe que volte depois, que não posso deixar os quefazeres mais urgentes.

— E se ele insistir? — perguntou o diácono preocupado.

— Se ele de fato aqui vem em nome de Jesus, saberá compreender e esperar.


Saulo aguardava ansiosamente o mensageiro. Era-lhe preciso encontrar alguém que o entendesse e lhe sentisse a transformação. Estava exausto. A igreja do “Caminho” era a derradeira esperança.

Prócoro transmitiu-lhe o recado com grande indecisão. Não era preciso mais para que tudo compreendesse. Os Apóstolos galileus não acreditavam na sua palavra. Agora examinava a situação com mais clareza. Percebia a indefinível e grandiosa misericórdia do Cristo visitando-o, inesperadamente, no auge do seu abismo espiritual às portas de Damasco. Pelas dificuldades para ir ter com Jesus, avaliava quanta bondade e compaixão seriam necessárias para que o Mestre o acolhesse, endereçando-lhe sagradas exortações, no encontro inesquecível.


O diácono fixou-o com simpatia. Saulo recebera a resposta altamente desapontado. Ficou pálido e trêmulo, como que envergonhado de si mesmo. Além disso, tinha aspecto doentio, olhos encovados, era pele e osso.

— Compreendo, irmão — disse de olhos molhados — Pedro tem motivos justos…

Aquelas palavras comoveram a Prócoro no mais íntimo da alma e, evidenciando seu bom desejo de ampará-lo, exclamou a demonstrar perfeito conhecimento dos fatos:

— Não trazeis de Damasco alguma apresentação de Ananias?

— Já tenho comigo as do Mestre.

— Como assim? — perguntou o diácono admirado.

— Jesus disse em Damasco — falou o visitante com serenidade — que mostraria quanto me compete sofrer por amor ao seu nome.


Intimamente, o ex-doutor da Lei sentia imensa saudade dos irmãos de Damasco, que o haviam tratado com a maior simplicidade. Entretanto, considerou, simultaneamente, que semelhante proceder era justo, porquanto dera provas na sinagoga e junto de Ananias, de que sua atitude não comportava simulação. Ao refletir que Jerusalém o recebia, em toda parte, como vulgar mentiroso, sentiu lágrimas quentes lhe afluírem aos olhos. Mas, para que o outro não lhe visse a sensibilidade ferida, exclamou justificando-se:

— Tenho os olhos cansados pelo sol do deserto! Podereis fornecer-me um pouco de água fresca?

O diácono atendeu prontamente.

Daí a instantes, Saulo mergulhava as mãos num grande jarro, lavando os olhos em água pura.

— Voltarei depois — disse em seguida, estendendo a mão ao auxiliar dos apóstolos, que se afastou impressionado.


Amargando a fraqueza orgânica, o cansaço, o abandono dos amigos, as desilusões mais acerbas, o moço de Tarso retirou-se cambaleante.

À noite, consoante deliberara, Simão Pedro, evidenciando admirável bom-senso, reuniu os companheiros de mais responsabilidade para considerar o assunto. Além dos Apóstolos galileus, estavam presentes os irmãos Nicanor, Prócoro,  Pármenas,  Timon,  Nicolau  e Barnabé, este último incorporado ao grupo de auxiliares mais diretos da igreja, por suas elevadas qualidades de coração.

Com permissão de Pedro, Tiago iniciou as conversações, manifestando-se contrário a qualquer espécie de auxílio imediato ao convertido da última hora. João ponderou que Jesus tinha poder para transformar os Espíritos mais perversos, como para levantar os mais infortunados da sorte. Prócoro relatou suas impressões a respeito do pertinaz perseguidor do Evangelho, ressaltando a compaixão que seu estado de saúde despertava nos corações mais insensíveis. Chegada a sua vez, Barnabé esclareceu que, ainda em Chipre, antes de transferir-se definitivamente para Jerusalém, ouvira alguns levitas descreverem a coragem com que o convertido falara na Sinagoga de Damasco, logo após a visão de Jesus.


O ex-pescador de Cafarnaum solicitou pormenores do companheiro, impressionado com a sua opinião. Barnabé explicou quanto sabia, manifestando o desejo de que resolvessem a questão com a maior benevolência.

Nicolau, percebendo a atmosfera de boa vontade que se formava em torno da figura do ex-rabino, objetava com a sua rigidez de princípios:

— Convenhamos que não é justo esquecer os aleijados que se encontram nesta casa, vítimas da odiosa truculência dos asseclas de Saulo. É das escrituras que se exija cuidado com os lobos que penetram no redil sob a pele das ovelhas. (Mt 7:15) O doutor da Lei, que nos fez tanto mal, sempre deu preferência às grandes expressões espetaculares contra o Evangelho, no Sinédrio. Quem sabe nos prepara atualmente nova armadilha de grande efeito?


A tal pergunta, o bondoso Barnabé curvou a fronte, em silêncio. Pedro notou que a reunião se dividia em dois grupos. De um lado estavam ele e João chefiando os pareceres favoráveis; do outro, Tiago e Filipe encabeçavam o movimento contrário. Acolhendo a admoestação de Nicolau, exprimiu-se com brandura:

— Amigos, antes da enunciação de qualquer ponto de vista pessoal, conviria refletirmos na bondade infinita do Mestre. Nos trabalhos de minha vida, anteriores ao Pentecostes, confesso que as faltas de toda sorte aparecem no meu caminho de homem frágil e pecador. Não hesitava em apedrejar os mais infelizes e cheguei, mesmo, a advertir o Cristo para faze-lo! Como sabeis, fui dos que negaram o Senhor na hora extrema. Entretanto, depois que nos chegou o conhecimento pela inspiração celeste, não será justo olvidarmos o Cristo em qualquer iniciativa. Precisamos pensar que, se Saulo de Tarso procura valer-se de semelhantes expedientes para desferir novos golpes nos servidores do Evangelho, então ele é ainda mais desgraçado que antes, quando nos atormentava abertamente. Sendo, pois, um necessitado, de qualquer modo não vejo razões para lhe recusarmos mãos fraternas.


Percebendo que Tiago preparava-se para defender o parecer de Nicolau, Simão Pedro continuou, depois de ligeira pausa:

— Nosso irmão acaba de referir-se ao símbolo do lobo que surge no redil com a pele das ovelhas generosas e humildes. Concordo com essa expressão de zelo. Também eu não pude acolher Saulo, quando hoje nos bateu à porta, atento à responsabilidade que me foi confiada. Nada quis decidir sem o vosso concurso. O Mestre nos ensinou que nenhuma obra útil se poderá fazer na Terra sem a cooperação fraternal. Mas, aproveitando o parecer enunciado, examinemos, com sinceridade, o problema imprevisto. Em verdade, Jesus recomendou nos acautelássemos contra o fermento dos fariseus, esclarecendo que o discípulo deverá possuir consigo a doçura das pombas e a prudência das serpentes. (Mt 10:16) Convenhamos em que, de fato, Saulo de Tarso possa ser o lobo simbólico. Ainda aí, após esse conhecimento hipotético, teríamos profunda questão a resolver. Se estamos numa tarefa de paz e de amor, que fazer com o lobo, depois da necessária identificação? Matar? Sabemos que isso não entra em nossa linha de conta. Não seria mais razoável refletir nas possibilidades da domesticação? Conhecemos homens rudes que conseguem dominar cães ferozes. Onde estaria, pois, o espírito que Jesus nos legou como sagrado patrimônio, se por temores mesquinhos deixássemos de praticar o bem?


A palavra concisa do Apóstolo tivera efeito singular. O próprio Tiago parecia desapontado pelas anteriores reflexões. Em vão Nicolau procurou argumentos novos para formular outras objeções. Observando o pesado silêncio que se fizera, Pedro sentenciou serenamente:

— Desse modo, amigos, proponho convidarmos Barnabé para visitar pessoalmente o doutor de Tarso, em nome desta casa. Ele e Saulo não se conhecem, valorizando-se melhor semelhante oportunidade, porque, ao vê-lo, o moço tarsense nada terá que recordar do seu passado em Jerusalém. Se fosse visitado, pela primeira vez, por um de nós, talvez se perturbasse, julgando nossas palavras como de alguém que lhe fosse pedir contas.

João aplaudiu a ideia calorosamente. Em face do bom-senso que as expressões de Pedro revelavam, Tiago e Filipe mostravam-se satisfeitos e tranquilos. Combinou-se a diligência de Barnabé para o dia seguinte. Aguardariam Saulo de Tarso com interesse. Se, de fato sua conversão fosse real, tanto melhor.


O diácono de Chipre destacava-se por sua grande bondade. Sua expressão carinhosa e humilde, seu espírito conciliador, contribuíam, na igreja, para a solução pacífica de todos os assuntos.

Com um sorriso generoso, Barnabé abraçou o ex-rabino, pela manhã, na pensão em que ele se hospedara. Nenhum traço da sua nova personalidade indiciava aquele perseguidor famoso, que fizera Simão Pedro decidir a convocação dos amigos para resolver o seu acolhimento. O ex-doutor da Lei era todo humildade e estava doente. Indisfarçável fadiga transparecia-lhe nos mínimos gestos. A fisionomia não iludia um grande sofrimento. Correspondia às palavras afetuosas do visitante com um sorriso triste e acanhado. Via-se-lhe, entretanto, a satisfação que a visita lhe causava. O gesto espontâneo de Barnabé sensibilizava-o. A seu pedido, Saulo contou-lhe a viagem a Damasco e a gloriosa visão do Mestre, que constituía o marco inolvidável da sua vida. O ouvinte não dissimulou simpatias. Em poucas horas sentia-se tão identificado com o novo amigo, quais se fossem conhecidos de longos anos. Após a conversação, Barnabé pretextou qualquer coisa para dirigir-se ao dono da hospedaria, a quem pagou as despesas da hospedagem. Em seguida, convidou-o a acompanhá-lo à igreja do “Caminho”. Saulo não deixou de hesitar, enquanto o outro insistia.

— Receio — disse o moço tarsense um tanto indeciso —, pois já ofendi muito a Simão Pedro e demais companheiros. Só por acréscimo de misericórdia do Cristo consegui uma réstia de luz, para não perder totalmente meus dias.

— Ora essa! — exclamou Barnabé, batendo-lhe no ombro com bonomia — quem não terá errado na vida? Se Jesus nos tem valido a todos, não é porque o mereçamos, mas pela necessidade de nossa condição de pecadores.


Em poucos minutos, encontravam-se a caminho, notando o emissário de Pedro o penoso estado de saúde do antigo rabino. Muito pálido e abatido, parecia caminhar com esforço; tremiam-lhe as mãos, sentia-se febril. Deixava-se levar como alguém que conhecesse a necessidade de amparo. Sua humildade comovia o outro, que, a seu respeito, ouvira tantas referências desairosas.

Chegados a casa, Prócoro lhes abriu a porta, mas, desta vez, Saulo não ficaria a esperar indefinidamente. Barnabé tomou-lhe a mão, afetuoso, e dirigiram-se para o vasto salão, onde Pedro e Timon os esperavam. Saudaram-se em nome de Jesus. O antigo perseguidor empalidecera mais. Por sua vez, ao vê-lo, Simão não ocultou um movimento de espanto ao notar-lhe a diferença física.


Aqueles olhos encovados, a extrema fraqueza orgânica, falavam aos Apóstolos galileus de profundos sofrimentos.

— Irmão Saulo — disse Pedro comovido —, Jesus quer que sejas bem-vindo a esta casa.

— Assim seja — respondeu o recém-chegado, de olhos úmidos.

Timon abraçou-o com palavras afetuosas, em lugar de João que se ausentara ao amanhecer, a serviço da confraria de Jope.

Em breves momentos, vencendo o constrangimento do primeiro contato com os amigos pessoais do Mestre depois de tão longa ausência, o moço tarsense, atendendo-lhes ao pedido, relatava a jornada de Damasco com todos os pormenores do grande acontecimento, evidenciando singular emotividade nas lágrimas que lhe banhavam o rosto. Sensibilizara-se, sobremaneira, ao relembrar tamanhas graças. Pedro e Timon já não tinham dúvidas. A visão do ex-rabino tinha sido real. Ambos em companhia de Barnabé, seguiram a descrição até ao fim, com olhos cheios de pranto. Efetivamente, o Mestre voltara, a fim de converter o grande perseguidor da sua doutrina. Requisitando Saulo de Tarso para o redil do seu amor revelara, mais uma vez, a lição imortal do perdão e da misericórdia.


Terminada a narrativa, o ex-doutor da Lei estava cansado e abatido. Instado a explanar suas novas esperanças, seus projetos de trabalho espiritual, bem como o que pretendia fazer em Jerusalém, confessou-se desde logo profundamente reconhecido por tanto interesse afetuoso e falou com certa timidez:

— Necessito entrar numa fase ativa de trabalho com que possa desfazer meu passado culposo. É verdade que fiz todo o mal à igreja de Jesus, em Jerusalém; mas, se a misericórdia de Jesus dilatar minha permanência no mundo, empregarei o tempo em estender esta casa de amor e paz a outros lugares da Terra.

— Sim — replicou Simão ponderadamente —, certo que o Messias renovará tuas forças, de modo a poderes atender a tão nobre cometimento, na época oportuna.


Saulo parecia confortar-se com a palavra de encorajamento; deixando perceber que desejava consolidar a confiança dos ouvintes, arrancou das dobras da túnica rafada um rolo de pergaminhos e, apresentando-o ao ex-pescador de Cafarnaum, disse sensibilizado:

— Aqui está uma relíquia da amizade de Gamaliel que trago invariavelmente comigo. Pouco antes de morrer, ele deu-me a cópia das anotações de Levi, concernentes à vida e feitos do Salvador. Tinha em grande conta estas notas, porque as recebeu desta casa, na primeira visita que lhe fez.

Simão Pedro, evocando gratas recordações, tomou os pergaminhos com vivo interesse. Saulo verificava que o presente de Gamaliel tivera a finalidade prevista pelo generoso doador. Desde esse instante, os olhos do antigo pescador fixaram-se nele com mais confiança. Pedro falou da bondade do generoso rabino, informando-se da sua vida em Palmira; dos seus últimos dias, do seu traspasse. O discípulo atendia satisfeito.


Voltando ao assunto das suas novas perspectivas, explicou-se mais amplamente, sempre humilde:

— Tenho muitos planos de trabalho para o futuro, mas, sinto-me combalido e doente. O esforço da última viagem, sem recursos de qualquer natureza agravou-me a saúde. Sinto-me febril, o corpo dolorido, a alma exausta.

— Tens falta de dinheiro? — interrogou Simão bondosamente.

— Sim… — respondeu hesitante.

— Essas necessidades — esclareceu Pedro — já foram providas em parte. Não te preocupes em demasia. Recomendei a Barnabé que pagasse as primeiras despesas da hospedaria e, quanto ao mais, convidamos-te a repousar conosco o tempo que quiseres. Esta casa é também tua. Usa de nossas possibilidades como te aprouver.


O hóspede sensibilizou-se. Recordando o passado, sentia-se ferido no seu amor-próprio; mas, ao mesmo tempo, rogava a Jesus o auxiliasse para não desprezar as oportunidades de aprendizado.

— Aceito… — respondeu em voz reticenciosa, revelando acanhamento —, ficarei convosco enquanto minha saúde necessitar de tratamento…

E como se tivesse extrema dificuldade em acrescentar um pedido ao favor que aceitava, depois de longa pausa em que se lhe notava o esforço para falar, solicitou comovedoramente:

— Caso fosse possível, desejaria ocupar o mesmo leito em que Estêvão foi recolhido, generosamente, nesta casa.

Barnabé e Pedro ficaram altamente emocionados. Todos haviam combinado não fazer alusão ao pregador massacrado sob apupos e pedradas. Não queriam relembrar o passado perante o convertido de Damasco, ainda mesmo que sua atitude não fosse essencialmente sincera.


Ouvindo-o, o antigo pescador de Cafarnaum chegou quase a chorar. Com extrema dedicação, satisfez-lhe o pedido e, assim, foi ele conduzido ao interior, onde se acomodou entre lençóis muito alvos. Pedro fez mais: compreendendo a profunda significação daquele desejo, trouxe ao convertido de Damasco os singelos pergaminhos que o mártir utilizava diariamente no estudo e meditação da Lei, dos Profetas e do Evangelho. Apesar da febre, Saulo regozijou-se. Tomado de profunda comoção, nas passagens prediletas dos pergaminhos sagrados, leu o nome de “Abigail”, grafado diversas vezes. Ali estavam frases peculiares à dialética da noiva amada, datas que coincidiam, perfeitamente, com as suas revelações íntimas, quando ambos se entretinham a falar do passado, no pomar de Zacarias. A palavra “Corinto” era repetida muitas vezes. Aqueles documentos pareciam ter uma voz. Falavam-lhe ao coração, de um grande e santo amor fraternal. Ouvia-a em silêncio e guardou as conclusões avaramente. Não revelaria a ninguém suas íntimas dores. Bastavam aos outros os grandes erros da sua vida pública, os remorsos, as retificações que, apesar de verificadas em campo aberto, raros amigos conseguiam compreender. Observando-lhe a atitude de constante meditação, Pedro desdobrou-se na tarefa de assistência fraternal. Eram as palavras amigas, os comentários acerca do poder de Jesus, os caldos suculentos, as frutas substanciosas, a palavra de bom ânimo. Por tudo isso, sensibilizava-se o doente, sem saber como traduzir sua gratidão imperecível.


Entretanto, notou que Tiago, filho de Alfeu, receoso, talvez, dos seus antecedentes, não se dignava dirigir-lhe uma palavra. Arvorado em rígido cumpridor da Lei de Moisés, dentro da igreja do “Caminho”, era percebido, de vez em quando, pelo moço tarsense, qual sombra impassível a deslizar, balbuciando preces silenciosas, entre os enfermos. A princípio, sentiu quanto lhe doía aquele desinteresse; mas logo considerou a necessidade de humilhar-se diante de todos. Nada fizera, ainda, que pudesse positivar suas novas convicções. Quando dominava no Sinédrio, também não perdoava as adesões de última hora.


Logo que entrou a convalescer, já plenamente identificado com a afeição de Pedro, pediu-lhe conselhos sobre os planos que tinha em mente, encarecendo a máxima franqueza, para que pudesse enfrentar a situação, por mais duras que lhe fossem as circunstâncias.

— De minha parte — disse o Apóstolo ponderadamente — não me parece razoável permaneceres em Jerusalém, por enquanto, neste período de renovação. Para falar com sinceridade, há que considerar teu novo estado d’alma como a planta preciosa que começa a germinar. É necessário dar liberdade ao germe divino da fé. Na hipótese da tua permanência aqui, encontrarias, diariamente, de um lado os sacerdotes intransigentes em guerra contra o teu coração; e do outro, as pessoas incompreensíveis, que falam nas extremas dificuldades do perdão, embora conheçam, de sobra, as lições do Mestre nesse sentido. Não deves ignorar que a perseguição aos simpatizantes do “Caminho” deixou traços muito profundos na alma popular. Não raro, aqui chegam pessoas mutiladas, que amaldiçoam o movimento. Isso para nós, Saulo, está num passado que jamais voltará; contudo, essas criaturas não o poderão compreender assim, de pronto. Em Jerusalém estarias mal colocado. O germe de tuas novas convicções encontraria mil elementos hostis e talvez ficasses à mercê da exasperação.


O rapaz ouviu as advertências ralado de angústia, sem protestar. O Apóstolo tinha razão. Em toda a cidade encontraria críticas soezes e destruidoras.

— Voltarei a Tarso… — disse com humildade —, é possível que meu velho pai compreenda a situação e ajude meus passos. Sei que Jesus abençoará meus esforços. Se é preciso recomeçar a existência, recomeçá-la-ei no lar de onde provim…

Simão contemplou-o com ternura, admirado daquela transformação espiritual.


Diariamente, ambos reatavam as palestras amistosas. O convertido de Damasco, inteligência fulgurante, revelava curiosidade insaciável a respeito da personalidade do Cristo, dos seus mínimos feitos e mais sutis ensinamentos. Outras vezes, solicitava ao ex-pescador todos os informes possíveis sobre Estêvão, regozijando-se com as lembranças de Abigail, embora guardasse avaramente os pormenores do seu romance da mocidade. Inteirou-se, então, dos pesados trabalhos do pregador do Evangelho quando no cativeiro; da sua dedicação a um patrício de nome Sérgio Paulo; da fuga em miserável estado de saúde, no porto palestinense; do ingresso na igreja do “Caminho” como indigente, das primeiras noções do Evangelho e consequente iluminação em Cristo Jesus. Encantava-se, ouvindo as narrativas simples e amorosas de Pedro, que revelava sua veneração ao mártir evitando melindrá-lo na sua condição de verdugo repeso.


Logo que pôde levantar-se da cama, foi ouvir as pregações naquele mesmo recinto onde insultara o irmão de Abigail, pela primeira vez. Os expositores do Evangelho eram, mais frequentemente, Pedro e Tiago. O primeiro falava com profunda prudência, embora se valesse de maravilhosas expressões simbólicas. O segundo, entretanto, parecia torturado pela influência judaizante. Tiago dava a impressão de reingresso na maioria dos ouvintes, nos regulamentos farisaicos. Suas preleções fugiam ao padrão de liberdade e de amor em Jesus-Cristo. Revelava-se encarcerado nas concepções estreitas do judaísmo dominante. Longos períodos de seus discursos referiam-se às carnes impuras, às obrigações para com a Lei, aos imperativos da circuncisão. A assembleia também parecia completamente modificada. A igreja assemelhava-se muito mais a uma sinagoga comum. Israelitas, em atitude solene, consultavam pergaminhos e papiros que continham as prescrições de Moisés. Saulo procurou, em vão, a figura impressionante dos sofredores e aleijados que vira no recinto, quando ali esteve pela primeira vez. Curiosíssimo, notou que Simão Pedro atendia-os numa sala contígua, com grande bondade. Aproximou-se mais e pôde observar que, enquanto a pregação reproduzia a cena exata das sinagogas, os aflitos se sucediam ininterruptamente na sala humilde do ex-pescador de Cafarnaum. Alguns saiam conduzindo bilhas de remédio, outros levavam azeite e pão.


Saulo impressionou-se. A igreja do “Caminho” parecia muito mudada. Faltava-lhe alguma coisa. O ambiente geral era de asfixia de todas as ideias do Nazareno. Não mais encontrou ali a grande vibração de fraternidade e de unificação de princípios pela independência espiritual. Depois de aturadas reflexões, tudo atribuía à falta de Estêvão. Morto este, extinguira-se o esforço do Evangelho livre; pois fora ele o fermento divino da renovação. Somente agora se capacitava da grandeza da sua elevada tarefa.


Quis pedir a palavra, falar como em Damasco, zurzir os erros de interpretação, sacudir a poeira que se adensava sobre o imenso e sagrado idealismo do Cristo, mas lembrou as ponderações de Pedro e calou-se. Não era justo, por enquanto, verberar o procedimento de outrem, quando não dera obras de si mesmo, por testemunhar a própria renovação. Se tentasse falar, podia ouvir, talvez, reprimendas justas. Além disso, notava que os conhecidos de outros tempos, frequentadores agora da igreja do “Caminho”, sem abandonar, de modo algum, seus princípios errôneos, olhavam-no de soslaio, sem dissimular desprezo, considerando-o em perturbação mental. No entanto, era com esforço supremo que sopitava o desejo de terçar armas, mesmo ali, para restauração da verdade pura.


Após a primeira reunião, procurou oportunidade de estar a sós com o ex-pescador de Cafarnaum, a fim de se inteirar das inovações observadas.

— A tempestade que desabou sobre nós — explicou Pedro generosamente, sem qualquer alusão ao seu procedimento de outrora — levou-me a sérias meditações. Desde a , notei que Tiago sofrera profundas transformações. Entregou-se a uma vida de grande ascetismo e rigoroso cumprimento da Lei de Moisés. Pensei muito na mudança das suas atitudes, mas, por outro lado, considerei que ele não é mau. É companheiro zeloso, dedicado e leal. Calei-me para mais tarde concluir que tudo tem uma razão de ser. Quando as perseguições apertaram o cerco, a atitude de Tiago, embora pouco louvável, quanto à liberdade do Evangelho, teve seu lado benéfico. Os delegados mais truculentos respeitaram-lhe o devocionismo moisaico e suas amizades sinceras no judaísmo nos permitiram a manutenção do patrimônio do Cristo. Eu e João tivemos horas angustiosas, na consideração desses problemas. Estaríamos sendo insinceros, falsearíamos a verdade? Ansiosamente rogamos a inspiração do Mestre. Com o auxílio de sua divina luz, chegamos a criteriosas conclusões. Seria justo lutar a videira ainda tenra com a figueira brava? Se fôssemos atender ao impulso pessoal de combater os inimigos da independência do Evangelho, esqueceríamos fatalmente, a obra coletiva. Não é lícito que o timoneiro, por testemunhar a excelência de conhecimentos náuticos, atire o barco contra os rochedos, com prejuízo de vida para quantos confiaram no seu esforço. Consideramos, assim, que as dificuldades eram muitas e precisávamos, enquanto mínima fosse a nossa possibilidade de ação, conservar a árvore do Evangelho ainda tenra, para aqueles que viessem depois de nós. Além do mais, Jesus ensinou que só conseguimos elevados objetivos, neste mundo, cedendo alguma coisa de nós mesmos. Por intermédio de Tiago, o farisaísmo acede em caminhar conosco. Pois bem: consoante os ensinamentos do Mestre, caminharemos as milhas possíveis. E julgo mesmo que, se Jesus assim nos ensinou, é porque na marcha temos a oportunidade de ensinar alguma coisa e revelar quem somos.


Enquanto Saulo o contemplava com redobrada admiração pelos judiciosos conceitos emitidos, o Apóstolo rematava:

— Isso passa! A obra é do Cristo. Se fosse nossa, falharia por certo, mas nós não passamos de simples e imperfeitos cooperadores.

Saulo guardou a lição e recolheu-se pensativo. Pedro parecia-lhe muito maior agora, no seu foro íntimo. Aquela serenidade, aquele poder de compreensão dos fatos mínimos, davam-lhe ideia da sua profunda iluminação espiritual.


De saúde refeita, antes de qualquer deliberação sobre o novo caminho a tomar, o moço tarsense desejou rever Jerusalém num impulso natural de afeição aos lugares que lhe sugeriam tantas lembranças cariciosas. Visitou o Templo, experimentando o contraste das emoções. Não se animou a penetrar no Sinédrio, mas procurou, ansioso, a Sinagoga dos cilicianos, onde presumia reencontrar as amizades nobres e afáveis de outros tempos. Entretanto, mesmo ali onde se reuniam os conterrâneos residentes em Jerusalém, foi recebido friamente. Ninguém o convidou ao labor da palavra. Apenas alguns conhecidos de sua família apertaram-lhe a mão secamente, evitando-lhe a companhia, de modo ostensivo. Os mais irônicos, terminados os serviços religiosos, dirigiram-lhe perguntas, com sorrisos escarninhos. Sua conversão às portas de Damasco era glosada com ditérios acerados e deprimentes.

— Não seria algum sortilégio dos feiticeiros do “Caminho”? — diziam uns. — Não seria Demétrio que se vestira de Cristo e lhe deslumbrara os olhos doentes e fatigados? — interrogavam outros.


Percebeu as ironias de que estava sendo objeto. Tratavam-no como demente. Foi aí que, sem sopitar a impulsividade do coração honesto, subiu ousadamente num estrado e falou com orgulho:

— Irmãos da Cilícia,  estais enganados. Não estou louco. Não buscais arguir-me porque eu vos conheço e sei medir a hipocrisia farisaica.

Estabeleceu-se luta imediata. Velhos amigos vociferavam impropérios. Os mais ponderados cercaram-no como se o fizessem a um doente e pediram-lhe que se calasse. Saulo precisou fazer um esforço heroico para conter a indignação. A custo, conseguiu dominar-se e retirou-se. Em plena via pública, sentia-se assaltado por ideias escaldantes. Não seria melhor combater abertamente, pregar a verdade sem consideração pelas máscaras religiosas que enchiam a cidade? A seus olhos, era justo refletir na guerra declarada aos erros farisaicos. E se, ao contrário das ponderações de Pedro, assumisse em Jerusalém a chefia de um movimento mais vasto, a favor do Nazareno? Não tivera a coragem de perseguir-lhe os discípulos, quando os doutores do Sinédrio eram todos complacentes? Por que não assumir, agora, a atitude da reparação, encabeçando um movimento em contrário? Havia de encontrar alguns amigos que se lhe associassem ao esforço ardente. Com esse gesto, auxiliaria o próprio irmão na sua tarefa dignificante em prol dos necessitados.


Fascinado com tais perspectivas, penetrou no Templo famoso. Recordou os dias mais recuados da infância e da primeira juventude. O movimento popular no recinto já lhe não despertava o interesse de outrora. Instintivamente, aproximou-se do local onde Estêvão sucumbira. Lembrou a cena dolorosa, detalhe por detalhe. Penosa angústia assomava-lhe ao coração. Orou com fervor ao Cristo. Entrou na sala onde estivera a sós com Abigail, a ouvir as últimas palavras do mártir do Evangelho. Compreendia, enfim, a grandeza daquela alma que o perdoara in extremis. Cada palavra do moribundo ressoava-lhe agora, estranhamente, nos ouvidos. A elevação de Estêvão fascinava-o. O pregador do “Caminho” havia-se imolado por Jesus! Por que não faze-lo também? Era justo ficar em Jerusalém, seguir-lhe os passos heroicos, para que a lição do Mestre fosse compreendida. Na recordação do passado, o moço tarsense mergulhava-se em preces fervorosas. Suplicava a inspiração do Cristo para seus novos caminhos. Foi aí que o convertido de Damasco, exteriorizando as faculdades espirituais, fruto das penosas disciplinas, observou que um vulto luminoso surgia inopinadamente a seu lado, falando-lhe com inefável ternura:

— Retira-te de Jerusalém, porque os antigos companheiros não aceitarão, por enquanto, o testemunho!


Sob o palio de Jesus, Estêvão seguia-lhe os passos na senda do discipulado, embora a posição transcendente de sua assistência invisível. Saulo, naturalmente, cuidou que era o próprio Cristo o autor da carinhosa advertência e, fundamente impressionado, demandou a igreja do “Caminho”, informando a Simão Pedro o que ocorrera.

— Entretanto — acabou dizendo ao generoso Apóstolo que o ouvia admirado —, não devo ocultar que tencionava agitar a opinião religiosa da cidade, defender a causa do Mestre, restabelecer a verdade em sua feição integral.


Enquanto o ex-pescador escutava em silêncio, como a reforçar a resposta, o novo discípulo continuava:

— Estêvão não se entregou ao sacrifício? Sinto que nos falta aqui uma coragem igual à do mártir, sucumbido às pedradas da minha ignorância.

— Não, Saulo — replicou Pedro com firmeza —, não seria razoável pensar assim. Tenho maior experiência da vida, embora não tenha cabedais de inteligência semelhantes aos teus. Está escrito que o discípulo não poderá ser maior que o mestre. (Lc 6:40) Aqui mesmo, em Jerusalém, vimos Judas cair numa cilada igual a esta. Nos dias angustiosos do Calvário, em que o Senhor provou a excelência e a divindade do seu amor e, nós, o amargo testemunho da exígua fé, condenamos o infortunado companheiro. Alguns irmãos nossos mantêm, até o presente, a opinião dos primeiros dias; mas em contato com a realidade do mundo, cheguei à conclusão de que Judas foi mais infeliz que perverso. Ele não acreditava na validade das obras sem dinheiro, não aceitava outro poder que não fosse o dos príncipes do mundo. Estava sempre inquieto pelo triunfo imediato das ideias do Cristo. Muitas vezes, vimo-lo altercar, impaciente, pela construção do Reino de Jesus, adstrito aos princípios políticos do mundo. O Mestre sorria e fingia não entender as insinuações, como quem estava senhor do seu divino programa. Judas, antes do apostolado, era negociante. Estava habituado a vender a mercadoria e receber o pagamento imediato. Julgo, nas meditações de agora, que ele não pôde compreender o Evangelho de outra forma, ignorando que Deus é um credor cheio de misericórdia, que espera generosamente a todos nós, que não passamos de míseros devedores. Talvez amasse profundamente o Messias, contudo, a inquietação fê-lo perder na oportunidade sagrada. Tão só pelo desejo de apressar a vitória, engendrou a tragédia da cruz, com a sua falta de vigilância.


Saulo ouvia assombrado aquelas considerações justas e o bondoso Apóstolo continuava:

— Deus é a Providência de todos. Ninguém está esquecido. Para que ajuízes melhor da situação admitamos que fosses mais feliz que Judas. Figuremos tua vitória pessoal no feito. Concedamos que pudesses atrair para o Mestre toda a cidade. E depois? Deverias e poderias responder por todos os que aderissem ao teu esforço? A verdade é que poderias atrair, nunca, porém, converter. Como não te fosse possível atender a todos, em particular, acabarias execrado pela mesma forma. Se Jesus, que tudo pode neste mundo sob a égide do Pai, espera com paciência a conversão do mundo, por que não poderemos esperar, de nossa parte? A melhor posição da vida é a do equilíbrio. Não é justo desejar fazer nem menos, nem mais do que nos compete, mesmo porque o Mestre sentenciou que a cada dia bastam os seus trabalhos. (Mt 6:34)


O convertido de Damasco estava surpreso a mais não poder. Simão apresentava argumentos irretorquíveis. Sua inspiração assombrava-o.

— À vista do que ocorreu — prosseguiu o ex-pescador serenamente —, importa que te vás logo que caia a noite. A luta iniciada na Sinagoga dos cilícios é muito mais importante que os atritos de Damasco. É possível que amanhã procurem encarcerar-te. Além disso, a advertência recebida no Templo não é de molde a procrastinarmos providências indispensáveis.

Saulo concordou de boamente com o alvitre. Poucas vezes na vida escutara observações tão sensatas.

— Pretendes voltar à Cilícia? — disse Pedro com inflexão paternal.

— Já não tenho mais aonde ir — respondeu com resignado sorriso.

— Pois bem, partirás para Cesareia.  Temos ali amigos sinceros que te poderão auxiliar.


O programa de Simão Pedro foi rigorosamente cumprido. À noite, quando Jerusalém se envolvia em grande silêncio, um cavaleiro humilde transpunha as portas da cidade, na direção dos caminhos que conduziam ao grande porto palestinense.

Torturado pelas apreensões constantes da sua nova vida, chegou a Cesareia decidido a não se deter ali muito tempo. Entregou as cartas de Pedro que o recomendavam aos amigos fiéis. Recebido com simpatia por todos, não teve dificuldades em retomar o caminho da cidade natal.

Dirigindo-se agora para o cenário da infância, sentia-se extremamente comovido com as mínimas recordações. Aqui, um acidente do caminho a sugerir cariciosas lembranças; ali, um grupo de árvores envelhecidas a despertarem especial atenção. Várias vezes, passou por caravanas de camelos que lhe faziam relembrar as iniciativas paternas. Tão intensa lhe fora a vida espiritual nos últimos anos, tão grandes as transformações, que a vida do lar se lhe figurava um sonho bom, de há muito desvanecido. Através de Alexandre, recebera as primeiras notícias de casa. Lamentava a partida de sua mãe, justamente quando tinha maior necessidade da sua compreensão afetuosa; mas entregava a Jesus os seus cuidados, nesse particular. Do velho pai não era razoável esperar um entendimento mais justo. Espírito formalista, radicado ao farisaísmo de maneira integral, certo não aprovaria a sua conduta.


Atingiu as primeiras ruas de Tarso,  de alma opressa. As recordações sucediam-se ininterruptas.

Batendo à porta do lar paterno, pela fisionomia indiferente dos servos compreendeu como voltava transformado. Os dois criados mais antigos não o reconheceram. Guardou silêncio e esperou. Ao fim de longa espera, o genitor foi recebê-lo. O velho Isaac amparando-se ao cajado, nas adiantadas expressões de um reumatismo pertinaz, não dissimulou um gesto largo de espanto. É que reconhecera de pronto o filho.

— Meu filho!… — disse com voz enérgica, procurando dominar a emoção — será possível que os olhos me enganem?

Saulo abraçou-o afetuosamente, dirigindo-se ambos para o interior.


Isaac sentou-se e, buscando penetrar o íntimo do filho, com o olhar percuciente interrogou em tom de censura:

— Será que estás mesmo curado?

Para o rapaz, tal pergunta era mais um golpe desferido na sua sensibilidade afetiva. Sentia-se cansado, derrotado, desiludido; necessitava de alento para recomeçar a existência num idealismo maior e até o pai o reprovava com perguntas absurdas! Ansioso de compreensão, retrucou de maneira comovedora:

— Meu pai, por piedade, acolhei-me!… Não estive doente, mas sou agora necessitado pelo espírito! Sinto que não poderei reiniciar minha carreira na vida sem algum repouso!… Estendei-me vossas mãos!…

Conhecendo a austeridade paterna e a extensão das próprias necessidades naquela hora difícil do seu caminho, o ex-doutor de Jerusalém humilhou-se inteiramente, pondo na voz toda a fadiga que se lhe represava no coração.


O ancião israelita contemplou-o firme, solene, e sentenciou sem compaixão:

— Não estiveste doente? Que significa então a triste comédia de Damasco? Os filhos podem ser ingratos e conseguem esquecer, mas os pais, se nunca os retiram do pensamento, sabem sentir melhor a crueldade do seu proceder… Não te doeria ver-nos vencidos e humilhados com a vergonha que lançaste sobre nossa casa? Ralada de desgostos, tua mãe encontrou lenitivo na morte; mas, eu? Acreditas-me insensível à tua deserção? Se resisti, foi porque guardava a esperança de buscar Jeová, supondo que tudo não passasse de mal-entendido, que uma perturbação mental houvesse atirado contigo na incompreensão e nas críticas injustificáveis do mundo!… Criei-te com todo o desvelo que um pai, da nossa raça, costuma dedicar ao único filho varão.. Sintetizavas gloriosas promessas para nossa estirpe. Sacrifiquei-me por ti, cumulei-te de afagos, não poupei esforços para que pudesses contar com os mestres mais sábios, cuidei da tua mocidade, enchi-te com a ternura do coração e é desse modo que retribuis as dedicações e os carinhos do lar?


Saulo podia enfrentar muitos homens armados, sem abdicar a coragem desassombrada que lhe assinalava as atitudes. Podia verberar o procedimento condenável dos outros, ocupar a mais perigosa tribuna para o exame das hipocrisias humanas, mas, diante daquele velhinho que não mais podia renovar a fé, e considerando a amplitude dos seus sagrados sentimentos paternais, não reagiu e começou a chorar.

— Choras? — continuou o ancião com grande secura. — Mas eu nunca te dei exemplos de covardia! Lutei com heroísmo nos dias mais difíceis, para que nada te faltasse. Tua fraqueza moral é filha do perjúrio, da traição. Tuas lágrimas vêm do remorso inelutável! Como enveredaste, assim, pelo caminho da mentira execrável? Com que fim engendraste a cena de Damasco para repudiar os princípios que te alimentaram do berço? Como abandonar a situação brilhante do rabino de quem tanto esperávamos, para arvorar-se em companheiro de homens desclassificados, que nunca tiveram a tradição amorosa de um lar?


Ante as acusações injustas, o moço tarsense soluçava, talvez pela primeira vez na vida.

— Quando soube que ias desposar uma jovem sem pais conhecidos — prosseguia o velho implacável —, surpreendi-me e esperei que te pronunciasses diretamente. Mas tarde, Dalila e o marido eram compelidos a deixar Jerusalém precipitadamente, ralados de vergonha com a ordem de prisão que a Sinagoga de Damasco requisitava contra ti. Várias vezes conjeturei se não seria essa criatura inferior, que elegeste, a causa de tamanhos desastres morais. Há mais de três anos levanto-me diariamente para refletir no teu criminoso proceder em detrimento dos mais sagrados deveres!


Ao ouvir aqueles conceitos injustos à pessoa de Abigail, o rapaz cobrou ânimo e murmurou com humildade:

— Meu pai, essa criatura era uma santa! Deus não a quis neste mundo! Talvez, se ela ainda vivesse, teria eu o cérebro mais equilibrado para harmonizar a minha nova vida.

O pai não gostou da resposta, embora a objeção fosse feita em tom de obediência e carinho.

— Nova vida? — glosou irritado — que queres com isso dizer?

Saulo enxugou as lágrimas e respondeu resignado:

— Quero dizer que o episódio de Damasco não foi ilusão e que Jesus reformou minha vida.

— Não poderias ver em tudo isso rematada loucura? — continuou o pai com espanto. — Impossível! como abandonar o amor da família, as tradições veneráveis do teu nome, as esperanças sagradas dos teus, para seguir um carpinteiro desconhecido?


Saulo compreendeu o sofrimento moral do genitor quando assim se exprimia. Teve ímpetos de atirar-se-lhe nos braços amorosos; falar-lhe do Cristo, proporcionar-lhe entendimento real da situação. Mas, prevendo simultaneamente a dificuldade de se fazer compreendido, observava-o resignado, enquanto ele prosseguia de olhos úmidos, revelando a mágoa e a cólera que o dominavam.

— Como pode ser isso? Se a doutrina malfadada do carpinteiro de Nazaret impõe criminosa indiferença pelos laços mais santos da vida, como negar-lhe nocividade e bastardia? Será justo preferir um aventureiro, que morreu entre malfeitores, ao pai digno e trabalhador que envelheceu no serviço honesto de Deus?!…

— Mas, pai — dizia o moço em voz súplice —, o Cristo é o Salvador prometido!…

Isaac pareceu agravar a própria fúria.

— Blasfemas? — gritou. — Não temes insultar a Providência Divina? As esperanças de Israel não poderiam repousar numa fronte que se esvaiu no sangue do castigo, entre ladrões!… Estás louco! Exijo a reconsideração de tuas atitudes.


Enquanto fazia uma pausa, o convertido objetou:

— É certo que meu passado está cheio de culpas quando não hesitei em perseguir as expressões da verdade; mas, de três anos a esta parte, não me recordo de ato algum que necessite reconsideração.

O ancião pareceu atingir o auge da cólera e exclamou áspero:

— Sinto que as palavras generosas não quadram à tua razão perturbada. Vejo que tenho esperado em vão, para não morrer odiando alguém. Infelizmente, sou obrigado a reconhecer nas tuas atuais decisões um louco, ou um criminoso vulgar. Portanto, para que nossas atitudes se definam, peço-te que escolhas em definitivo, entre mim e o desprezível carpinteiro!…


A voz paternal, ao enunciar semelhante intimativa, era abafada, vacilante, evidenciando profundo sofrimento. Saulo compreendeu e, em vão, procurava um argumento conciliador. A incompreensão do pai angustiava-o. Nunca refletiu tanto e tão intensamente no ensino de Jesus sobre os laços de família. (Mt 12:48) Sentia-se estreitamente ligado ao generoso velhinho, queria ampará-lo na sua rigidez intelectual, abrandar-lhe a feição tirânica, mas compreendia as barreiras que se antepunham aos seus desejos sinceros. Sabia com que severidade fora formado o seu próprio caráter. Prejulgando a inutilidade dos apelos afetivos, murmurou entre humilde e ansioso:

— Meu pai, ambos precisamos de Jesus!…

O velho, inflexível, endereçou-lhe um olhar austero e retrucou com aspereza:

— Tua escolha está feita! Nada tens a fazer nesta casa!…


O velhinho estava trêmulo. Via-se-lhe o esforço espiritual para tomar aquela decisão. Criado nas concepções intransigentes da Lei de Moisés, Isaac sofria como pai; entretanto, expulsava o filho depositário de tantas esperanças, como se cumprisse um dever. O coração amoroso sugeria-lhe piedade, mas o raciocínio do homem, encarcerado nos dogmas implacáveis da raça, abafava-lhe o impulso natural.

Saulo contemplou-o em atitude silenciosa e suplicante. O lar era a derradeira esperança que ainda lhe restava. Não queria crer na última perda. Cravou no ancião os olhos quase lacrimosos e, depois de longo minuto de expectação, implorou num gesto comovedor que lhe não era habitual:

— Falta-me tudo, meu pai. Estou cansado e doente! Não tenho dinheiro algum, necessito da piedade alheia.

E acentuando a queixa dolorosa:

—Também vós me expulsais?!…


Isaac sentiu que a rogativa lhe vibrava no mais íntimo do coração. Mas, julgando talvez que a energia era mais eficiente que a ternura, no caso, respondeu secamente:

— Corrige as tuas impressões, porque ninguém te expulsou. Foste tu que votaste os amigos e os afetos mais puros ao supremo abandono!… Tens necessidades? É justo que peças ao carpinteiro as providências acertadas… Ele que fez tamanhos absurdos, terá poder bastante para valer-te.


Imensa dor represou-se no espírito do ex-rabino. As alusões ao Cristo doíam-lhe muito mais que as reprimendas diretas que recebera. Sem conseguir refrear a própria angústia, sentiu que lágrimas ardentes rolavam-lhe nas faces queimadas pelo sol do deserto. Nunca experimentara pranto assim amargo. Nem mesmo na cegueira angustiosa, consequente à visão de Jesus, chorara tão penosamente. Não obstante esquecido numa pensão sem-nome, cego e acabrunhado, sentia a proteção do Mestre que o convocara ao seu divino serviço. Guardava a impressão de estar mais perto do Cristo. Regozijava-se nas dores mais acerbas, pelo fato de haver recebido, às portas de Damasco, o seu apelo glorioso e direto. Mas, depois de tudo, procurava, em vão, apoio nos homens para iniciar a sagrada tarefa. Os mais amigos recomendavam-lhe a distância. Por último, ali estava o pai, velho e abastado, a recusar-lhe a mão no instante mais doloroso da vida. Expulsava-o. Manifestava aversão por suas ideias regeneradoras. Não lhe tolerava a condição de amigo do Cristo. No pranto que lhe borbulhava dos olhos, recordou-se, porém, de . Quando todos o abandonavam em Damasco, surgira o mensageiro do Mestre, restituindo-lhe o bom ânimo. Seu pai falara-lhe, ironicamente, dos poderes do Senhor. Sim, Jesus não lhe faltaria com os recursos indispensáveis. Lançando ao genitor um olhar inolvidável, disse humildemente:

— Então, adeus, meu pai!… Dizeis bem, porque estou certo de que o Messias não me abandonará!…


A passos indecisos, aproximou-se da porta de saída. Vagou o olhar nevoado de pranto pelos antigos adornos da sala. A poltrona de sua mãe estava na posição habitual. Recordou o tempo em que os olhos maternos liam para ele as primeiras noções da Lei. Julgou divisar-lhe a sombra a lhe acenar com amoroso sorriso. Jamais experimentara tamanho vácuo no coração. Estava só. Teve receio de si mesmo, porquanto, jamais se vira em tais conjunturas.

Depois da meditação dolorosa, retirou-se em silêncio. Olhou, indiferente, o movimento da rua, como alguém que houvesse perdido todo o interesse de viver.

Não dera ainda muitos passos, no seu incerto destino, quando ouviu chamarem-no com insistência.

Deteve-se à espera e verificou tratar-se de velho servidor do pai, que corria ao seu encalço.

Em poucos instantes, o criado entregava-lhe uma bolsa pesada, exclamando em tom amistoso:

— Vosso pai manda este dinheiro como lembrança.


Saulo experimentou no íntimo a revolta do “homem velho”. Imaginou invocar a própria dignidade para devolver a dádiva humilhante. Assim procedendo ensinaria ao pai que era filho e não mendigo. Dar-lhe-ia uma lição, mostraria o valor próprio, mas considerou, ao mesmo tempo, que as provações rigorosas talvez se verificassem com assentimento de Jesus, para que seu coração ainda voluntarioso aprendesse a verdadeira humildade. Sentiu que havia vencido muitos tropeços; que se havia mostrado superior em Damasco e em Jerusalém que dominara as hostilidades do deserto; que suportara a ingratidão dos climas e as canseiras dolorosas; mas, que o Mestre agora lhe sugeria a luta consigo mesmo, para que o “homem do mundo” deixasse de existir, ensejando o renascimento do coração enérgico, mas amoroso e terno, do discípulo. Seria, talvez, a maior de todas as batalhas. Assim compreendeu, num relance, e buscando vencer-se a si mesmo, tomou a bolsa com resignado sorriso, guardou-a humildemente entre as dobras da túnica, saudou o servo com expressões de agradecimento e disse, esforçando-se por evidenciar alegria:

— Sinésio, conte a meu pai o contentamento que me causou com a sua carinhosa oferta e diga-lhe que rogo a Deus que o ajude.


Seguindo o curso incerto de sua nova situação, viu na atitude paterna o reflexo dos antigos hábitos do judaísmo. Como pai, Isaac não queria parecer ingrato e inflexível, procurando ampará-lo; mas como fariseu nunca lhe suportaria a renovação das ideias.

Com ar indiferente, tomou leve refeição em modesta locanda. Entretanto, não conseguia tolerar o movimento das ruas. Tinha sede de meditação e silêncio. Precisava ouvir a consciência e o coração, antes de assentar os novos planos de vida. Procurou afastar-se da cidade. Como eremita anônimo, buscou o campo agreste. Depois de muito caminhar sem destino, atingiu os arredores do Tauro. Começava o cortejo das sombras tristes da tarde. Exausto de fadiga, descansou junto de uma das inumeráveis cavernas abandonadas. Muito ao longe, Tarso repousava entre arvoredos. As auras vespertinas vibravam no ambiente, sem perturbar a placidez das coisas. Mergulhado na quietude da Natureza, Saulo recuou mentalmente ao dia da sua radical transformação. Lembrou o abandono na pensão de Judas, a indiferença de Sadoc à sua amizade. Rememorou a primeira reunião de Damasco, na qual suportara tantos apupos, ironias e sarcasmos. Demandara Palmira, ansioso pela assistência de Gamaliel, a fim de penetrar a causa do Cristo, mas o nobre mestre lhe aconselhara o insulamento no deserto. Recordou as duras dificuldades do tear e a carência de recursos de toda a espécie, no oásis solitário. Naqueles dias silenciosos e longos, jamais pudera esquecer a noiva morta, lutando por erguer-se, espiritualmente, acima dos sonhos desmoronados. Por mais que estudasse o Evangelho, intimamente experimentava singular remorso pelo sacrifício de Estêvão, que, a seu ver, fora a pedra tumular do seu noivado futuroso. Suas noites estavam cheias de infinitas angústias. Às vezes, em pesadelos dolorosos, sentia-se de novo em Jerusalém, assinando sentenças iníquas. As vítimas da grande perseguição acusavam-no, olhando-o assustadas, como se a sua fisionomia fosse a de um monstro. A esperança no Cristo reanimava-lhe o espírito resoluto. Depois de provas ásperas, deixara a solidão para regressar à vida social. Novamente em Damasco a sinagoga o recebeu com ameaças. Os amigos de outros tempos, com profunda ironia, lançavam-lhe epítetos cruéis. Foi-lhe necessário fugir como criminoso comum, saltando muros pela calada da noite. Depois, buscara Jerusalém, na esperança de fazer-se compreendido. Contudo, Alexandre, em cujo espírito culto pretendia encontrar melhor entendimento, recebera-o como visionário e mentiroso. Extremamente fatigado, batera à porta da igreja do “Caminho”, mas fora obrigado a recolher-se a uma reles hospedaria, por força das suspeitas justas dos Apóstolos da Galileia. Doente e abatido, fora levado à presença de Simão Pedro, que lhe ministrara lições de alta prudência e excessiva bondade, mas, a exemplo de Gamaliel, aconselhara-lhe prévio recolhimento, discrição, aprendizado em suma. Embalde procurava um meio de harmonizar as circunstâncias, de maneira a cooperar na obra do Evangelho e todas as portas pareciam fechadas ao seu esforço. Afinal, dirigira-se a Tarso, ansioso do amparo familiar para reiniciar a vida. A atitude paterna só lhe agravara as desilusões. Repelindo-o, o genitor lançava-o num abismo. Agora começava a compreender que, reencetar a existência, não era volver à atividade do ninho antigo, mas principiar, do fundo d’alma, o esforço interior, alijar o passado nos mínimos resquícios, ser outro homem enfim.

Compreendia a nova situação, mas não pôde impedir as lágrimas que lhe afloravam copiosas.


Quando deu acordo de si, a noite havia fechado de todo. O céu oriental resplandecia de estrelas. Ventos suaves sopravam de longe, refrescando-lhe a fronte incandescida. Acomodou-se como pôde, entre as pedras agrestes, sem coragem de eximir-se ao silêncio da Natureza amiga. Não obstante prosseguir no curso de suas amargas reflexões, sentia-se mais calmo. Confiou ao Mestre as preocupações acerbas, pediu o remédio da sua misericórdia e procurou manter-se em repouso. Após a prece ardente, cessou de chorar, figurando-se-lhe que uma força superior e invisível lhe balsamizava as chagas da alma opressa.


Breve, em doce quietude do cérebro dolorido, sentiu que o sono começava a empolgá-lo. Suavíssima sensação de repouso proporcionava-lhe grande alívio. Estaria dormindo? Tinha a impressão de haver penetrado uma região de sonhos deliciosos. Sentia-se ágil e feliz. Tinha a impressão de que fora arrebatado a uma campina tocada de luz primaveril, isenta e longe deste mundo. Flores brilhantes, como feitas de névoa colorida, desabrochavam ao longo de estradas maravilhosas, rasgadas na região banhada de claridades indefiníveis. Tudo lhe falava de um mundo diferente. Aos seus ouvidos toavam harmonias suaves, dando ideia de cavatinas executadas ao longe, em harpas e alaúdes divinos. Desejava identificar a paisagem, definir-lhe os contornos, enriquecer observações, mas um sentimento profundo de paz deslumbrava-o inteiramente. Devia ter penetrado um reino maravilhoso, porquanto os portentos espirituais que se patenteavam a seus olhos excediam todo entendimento. 


Mal não havia despertado desse deslumbramento, quando se sentiu presa de novas surpresas com a aproximação de alguém que pisava de leve, acercando-se de mansinho. Mais alguns instantes, viu Estêvão e Abigail à sua frente, jovens e formosos, envergando vestes tão brilhantes e tão alvas que mais se assemelhavam a peplos de neve translúcida.

Incapaz de traduzir as sagradas comoções de sua alma, Saulo de Tarso ajoelhou-se e começou a chorar.

Os dois irmãos, que voltavam a encorajá-lo, aproximaram-se com generoso sorriso.

— Levanta-te, Saulo! — disse Estêvão com profunda bondade.

— Que é isso? Choras? — perguntou Abigail em tom blandicioso. — Estarias desalentado quando a tarefa apenas começa?


O moço tarsense, agora de pé, desatou em pranto convulsivo. Aquelas lágrimas não eram somente um desabafo do coração abandonado no mundo. Traduziam um júbilo infinito, uma gratidão imensa a Jesus, sempre pródigo de proteção e benefícios. Quis aproximar-se, oscular as mãos de Estêvão, rogar perdão para o nefando passado, mas foi o mártir do “Caminho” que, na luz de sua ressurreição gloriosa, aproximou-se do ex-rabino e o abraçou efusivamente, como se o fizesse a um irmão amado. Depois, beijando-lhe a fronte, murmurou com ternura:

— Saulo, não te detenhas no passado! Quem haverá, no mundo, isento de erros?! Só Jesus foi puro!…


O ex-discípulo de Gamaliel sentia-se mergulhado em verdadeiro oceano de venturas. Queria falar das suas alegrias infindas, agradecer tamanhas dádivas, mas indômita emoção lhe selava os lábios e confundia o coração. Amparado por Estêvão, que lhe sorria em silêncio, viu Abigail mais formosa que nunca, recordando-lhe as flores da primavera na casa humilde do caminho de Jope. Não pôde furtar-se às reflexões do homem, esquecer os sonhos desfeitos, lembrando-os, acima de tudo, naquele glorioso minuto da sua vida. Pensou no lar que poderia ter constituído; no carinho com que a jovem de Corinto lhe cuidaria dos filhos afetuosos; no amor insubstituível que sua dedicação lhe poderia dar. Mas, compreendendo-lhe os mais íntimos pensamentos, a noiva espiritual aproximou-se, tomou-lhe a destra calejada nos labores rudes do deserto e falou comovidamente:

— Nunca nos faltará um lar… Tê-lo-emos no coração de quantos vierem à nossa estrada. Quanto aos filhos, temos a família imensa que Jesus nos legou em sua misericórdia… os filhos do Calvário são nossos também… Eles estão em toda parte, esperando a herança do Salvador.


O moço tarsense entendeu a carinhosa advertência, arquivando-a no imo do coração.

— Não te entregues ao desalento — continuou Abigail, generosa e solícita —; nossos antepassados conheceram o Deus dos Exércitos, que era o dono dos triunfos sangrentos, do ouro e da prata do mundo; nós, porém, conhecemos o Pai, que é o Senhor de nosso coração. A Lei nos destacava a fé, pela riqueza das dádivas materiais nos sacrifícios; mas o Evangelho nos conhece pela confiança inesgotável e pela fé ativa ao serviço do Todo-Poderoso. É preciso ser fiel a Deus, Saulo! Ainda que o mundo inteiro se voltasse contra ti, possuirias o tesouro inesgotável do coração fiel. A paz triunfante do Cristo é a da alma laboriosa, que obedece e confia… Não tornes a recalcitrar contra os aguilhoes. Esvazia-te dos pensamentos do mundo. Quando hajas esgotado a derradeira gota da poça dos enganos terrenos, Jesus encherá teu espírito de claridades imortais!…


Experimentando infindo consolo, Saulo chegava a perturbar-se pela incapacidade de articular uma frase. As exortações de Abigail calar-lhe-iam para sempre. Nunca mais permitiria que o desânimo se apossasse dele. Enorme esperança represava-se agora em seu íntimo. Trabalharia para o Cristo em todos os lugares e circunstâncias. O Mestre sacrificara-se por todos os homens. Dedicar-lhe a existência representava um nobre dever. Enquanto formulava estes pensamentos recordou a dificuldade de harmonizar-se com as criaturas. Encontraria lutas. Lembrou a promessa de Jesus, de que estaria presente onde houvesse irmãos reunidos em seu nome. (Mt 18:20) Mas tudo lhe pareceu subitamente difícil naquela rápida operação intelectual. As sinagogas combatiam-se entre si. A própria igreja de Jerusalém tendia, novamente, às influências judaizantes. Foi aí que Abigail respondeu, de novo, aos seus apelos íntimos, exclamando com infinito carinho:


— Reclamas companheiros concordes contigo nas edificações evangélicas. Mas é preciso lembrar que Jesus não os teve. Os apóstolos não puderam concordar com o Mestre senão com o auxílio do Céu, depois da Ressurreição e do Pentecostes. Os mais amados dormiam, enquanto Ele, agoniado, orava no horto. Uns negaram-no, outros fugiram na hora decisiva. Concorda com Jesus e trabalha. O caminho para Deus está subdividido em verdadeira infinidade de Planos. O Espírito passará sozinho de uma Esfera para outra. Toda elevação é difícil, mas somente aí encontramos a vitória real. Recorda a “porta estreita” (Mt 7:14) das lições evangélicas e caminha. Quando seja oportuno, Jesus chamará ao teu labor os que possam concordar contigo, em seu nome. Dedica-te ao Mestre em todos os instantes de tua vida. Serve-o com energia e ternura, como quem sabe que a realização espiritual reclama o concurso de todos os sentimentos que enobreçam a alma.


Saulo estava enlevado. Não poderia traduzir as sensações cariciosas que lhe represavam no coração tomado de inefável contentamento. Esperanças novas bafejavam-lhe a alma. Em sua retina espiritual desdobrava-se radioso futuro. Quis mover-se, agradecer a dádiva sublime, mas a emoção privava-o de qualquer manifestação afetiva. Entretanto, pairava-lhe no espírito uma grande interrogação. Que fazer, doravante, para triunfar? Como completar as noções sagradas que lhe competia exemplificar praticamente, sem anotação de sacrifícios?

Deixando perceber que lhe ouvia as mais secretas interpelações, Abigail adiantou-se, sempre carinhosa:

— Saulo, para certeza da vitória no escabroso caminho, lembra-te de que é preciso dar: Jesus deu ao mundo quanto possuía e, acima de tudo, deu-nos a compreensão intuitiva das nossas fraquezas, para tolerarmos as misérias humanas…


O moço tarsense notou que Estêvão, nesse ínterim, se despedia, endereçando-lhe um olhar fraterno.

Abigail, por sua vez, apertava-lhe as mãos com imensa ternura. O ex-rabino desejaria prolongar a deliciosa visão para o resto da vida, manter-se junto dela para sempre; contudo, a entidade querida esboçava um gesto de amoroso adeus. Esforçou-se, então, por catalogar apressadamente suas necessidades espirituais, desejoso de ouvi-la relativamente aos problemas que o defrontavam. Ansioso de aproveitar as mínimas parcelas daquele glorioso, fugaz minuto, Saulo alinhava mentalmente grande número de perguntas. Que fazer para adquirir a compreensão perfeita dos desígnios do Cristo?

— ! — respondeu Abigail espontaneamente.


Mas, como proceder de modo a enriquecermos na virtude divina? Jesus aconselha o amor aos próprios inimigos. Entretanto, considerava quão difícil devia ser semelhante realização. Penoso testemunhar dedicação, sem o real entendimento dos outros. Como fazer para que a alma alcançasse tão elevada expressão de esforço com Jesus-Cristo?

— ! — esclareceu a noiva amada, sorrindo bondosamente.


Abigail tinha razão. Era necessário realizar a obra de aperfeiçoamento interior. Desejava ardentemente faze-lo. Para isso insulara-se no deserto, por mais de mil dias consecutivos. Todavia, voltando ao ambiente do esforço coletivo, em cooperação com antigos companheiros, acalentava sadias esperanças que se converteram em dolorosas perplexidades. Que providências adotar contra o desânimo destruidor?

— ! — disse ela ainda, num gesto de terna solicitude, como quem desejava esclarecer que a alma deve estar pronta a atender ao programa divino, em qualquer circunstância, extreme de caprichos pessoais.


Ouvindo-a, Saulo considerou que a esperança fora sempre a companheira dos seus dias mais ásperos. Saberia aguardar o porvir com as bênçãos do Altíssimo. Confiaria na sua misericórdia. Não desdenharia as oportunidades do serviço redentor. Mas… os homens? Em toda parte medrava a confusão nos espíritos. Reconhecia que, de fato, a concordância geral em torno dos ensinamentos do Mestre Divino representava uma das realizações mais difíceis, no desdobramento do Evangelho; mas, além disso, as criaturas pareciam igualmente desinteressadas da verdade e da luz. Os israelitas agarravam-se à Lei de Moisés, intensificando o regime das hipocrisias farisaicas; os seguidores do “Caminho” aproximavam-se novamente das sinagogas, fugiam dos gentios, submetiam-se, rigorosamente, aos processos da circuncisão. Onde a liberdade do Cristo? Onde as vastas esperanças que o seu amor trouxera à Humanidade inteira, sem exclusão dos filhos de outras raças? Concordava em que se fazia indispensável amar, trabalhar, esperar; entretanto, como agir no âmbito de forças tão heterogêneas? Como conciliar as grandiosas lições do Evangelho com a indiferença dos homens?

Abigail apertou-lhe as mãos com mais ternura, a indicar as despedidas, e acentuou docemente:

— !…


Em seguida, seu vulto luminoso pareceu diluir-se como se fosse feito de fragmentos de aurora.

Empolgado pela maravilhosa revelação, Saulo viu-se só, sem saber como coordenar as expressões do próprio deslumbramento. Na região, que se coroava de claridades infinitas, sentiam-se vibrações de misteriosa beleza. Aos seus ouvidos continuavam chegando ecos longínquos de sublimes harmonias siderais, que pareciam traduzir mensagens de amor, oriundas de sóis distantes… Ajoelhou-se e orou! Agradeceu ao Senhor a maravilha das suas bênçãos. Daí a instantes, como se energias imponderáveis o reconduzissem ao ambiente da Terra, sentiu-se no leito rústico, improvisado entre as pedras. Incapaz de esclarecer o prodigioso fenômeno, Saulo de Tarso contemplou os céus, embevecido.


O infinito azul do firmamento não era um abismo em cujo fundo brilhavam estrelas… A seus olhos, o espaço adquiria nova significação; devia estar cheio de expressões de vida, que ao homem comum não era dado compreender. Haveria corpos celestes, como os havia terrestres. A criatura não estava abandonada, em particular, pelos poderes supremos da Criação. A bondade de Deus excedia a toda a inteligência humana. Os que se haviam libertado da carne voltavam do Plano espiritual por confortar os que permaneciam a distância. Para Estêvão, ele fora verdugo cruel; para Abigail, noivo ingrato. Entretanto, permitia o Senhor que ambos regressassem à paisagem caliginosa do mundo, reanimando-lhe o coração. A existência planetária alcançava novo sentido nas suas elucubrações profundas. Ninguém estaria abandonado. Os homens mais miseráveis teriam no Céu quem os acompanhasse com desvelada dedicação. Por mais duras que fossem as experiências humanas, a vida, agora, assumia nova feição de harmonia e beleza eternas.


A Natureza estava calma. O luar esplendia no alto em vibrações de encanto indefinível. De quando em quando, o vento sussurrava de leve espalhando mensagens misteriosas. Lufadas cariciosas acalmavam a fronte do pensador, que se embevecia na recordação imediata de suas maravilhosas visões do mundo invisível.

Experimentando uma paz até então desconhecida acreditou que renascia naquele momento para uma existência muito diversa. Singular serenidade tocava-lhe o espírito. Uma compreensão diferente felicitava-o para o reinício da jornada no mundo. Guardaria , para sempre. O o a e o seriam seus companheiros inseparáveis. Cheio de dedicação por todos os seres, aguardaria as oportunidades que Jesus lhe concedesse abstendo-se de provocar situações, e, nesse passo, saberia tolerar a ignorância ou a fraqueza alheias, ciente de que também ele carregava um passado condenável, que, nada obstante, merecera a compaixão do Cristo.


Somente muito depois, quando as brisas leves da madrugada anunciavam o dia, o ex-doutor da Lei conseguiu conciliar o sono. Quando despertou, era manhã alta. Muito ao longe, Tarso havia retomado o seu movimento habitual.

Ergueu-se encorajado como nunca. O colóquio espiritual com Estêvão e Abigail renovara-lhe as energias. Lembrou, instintivamente, a bolsa que o pai lhe havia mandado. Retirou-a para calcular as possibilidades financeiras de que podia dispor para novos cometimentos. A dádiva paterna fora abundante e generosa. Contudo, não conseguia atinar, de pronto, com a decisão preferível.

Depois de muito refletir, decidiu adquirir um tear. Seria o recomeço da luta. A fim de consolidar as novas disposições interiores, julgou útil exercer em Tarso o mister de tecelão, visto que ali, na terra do seu berço, se ostentara como intelectual de valor e aplaudido atleta.


Dentro em pouco, era reconhecido pelos conterrâneos como humilde tapeceiro.

A notícia teve desagradável repercussão no lar antigo, motivando a mudança do velho Isaac, que, após deserdá-lo ostensivamente, transferiu-se para uma de suas propriedades à margem do Eufrates, onde esperou a morte junto de uma filha, incapaz de compreender o primogênito muito amado.

Assim, durante três anos, o solitário tecelão das vizinhanças do Tauro exemplificou a humildade e o trabalho, esperando devotadamente que Jesus o convocasse ao testemunho.




Mt 19:16.


Mais tarde na 2Cor 12:2, Saulo afirmava: — “Conheço um homem em Cristo que há 14 anos (se no corpo não sei, se fora do corpo não sei; Deus o sabe) foi arrebatado até ao terceiro Céu. E sei que o tal homem foi arrebatado ao paraíso e ouviu palavras inefáveis, de que ao homem não é lícito falar.” Dessa gloriosa experiência o Apóstolo dos gentios extraiu novas conclusões sobre suas ideias notáveis, referentemente ao corpo espiritual. (Nota de Emmanuel)


lc 6:20
Cinquenta Anos Depois

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 7
Francisco Cândido Xavier e Wagner Gomes da Paixão
Emmanuel
Francisco Cândido Xavier e Wagner Gomes da Paixão

Prestando as derradeiras homenagens ao Irmão Marinho, os religiosos do mosteiro conheceram a verdade dolorosa. Só então, certificaram-se de que o caluniado irmão dos pobres e da infância desvalida era uma virgem cristã, que exemplificava, entre eles, as mais elevadas virtudes evangélicas.

Diante do fato imprevisto e passada a comoção do espanto, todos os monges, inclusive Epifânio, se prosternavam humildes, banhados no pranto da compunção e do arrependimento.

Debalde procuraram investigar a origem e antecedentes da jovem mártir, para só conservarem da sua pessoa e dos seus feitos imorredoura lembrança, afim de poderem, mais tarde, justificar a sua exemplificação santificante.

 

Cheio de amargura, o velho superior da comunidade reclamou a presença de Menênio Túlio e da filha, para que se esclarecesse a pérfida calúnia, mas, ante o cadáver da virgem cristã e, recordando a sua humildade, Brunehilda perdeu a razão, para sempre.

Nunca mais, a figura de Célia foi olvidada pelos religiosos, pelos crentes, pelos desventurados e pelos aflitos. Convertida em símbolo de amor e piedade, sua memória centralizou, nos arredores de Alexandria, os votos e rogativas das almas fervorosas e sinceras.

 

Mas, acompanhando nossas principais personagens à vida do além-túmulo, antes de iniciarem novas lutas remissoras, vamos encontrá-las em grupos dispersos, conforme o seu estado consciencial, às vésperas de regressarem, convocadas ao esforço coletivo nos sagrados institutos da família.

À exceção de Célia, chamada a um mundo superior e onde lhe foi concedida a tarefa de velar pela evolução dos seus entes bem-amados, os demais permaneciam nas Esferas mais próximas da Terra, regiões de trabalho e de luta, buscando cada qual armazenar energias novas para subsequentes esforços no Plano material.

 

De todo o grupo, as personalidades de Cláudia Sabina, Lólio Úrbico,  Fábio Cornélio e Silano Pláutius eram as que se conservavam nas regiões mais rasas e mais sombrias, atento o doloroso estado de consciência que as caracterizava.

Em esferas mais elevadas, Helvídio Lúcius junto de quantos lhe foram familiares, inclusive Ciro, repousavam do trabalho, esforçando-se, em conjunto, por fixar as bases espirituais, asseguradoras de êxito futuro.

Algumas personagens, como Nestório e Policarpo,  faziam grandes excursões pelos arredores sombrios do planeta, cooperando com os mensageiros de Jesus, que pregavam a Boa-Nova aos Espíritos desalentados e sofredores, levando a efeito o mais sadio aprendizado evangélico para as lutas do futuro nos ambientes terrenos, onde prosseguiriam, mais tarde, no abençoado labor de redenção do passado culposo.

 

A vida cariciosa do Plano espiritual constituía, para todos, um conforto suave.

Continuamente, os grandes portadores das determinações divinas ensinavam aí as verdades do Mestre, enchendo os corações de paz e de esperança.

As almas afins, reunidas em grupos familiares, sabem apreciar, fora das vibrações pesadas do mundo físico, os bens supremos da verdade e da paz, sob os laços sublimes do amor e da sabedoria.

Examinadas as disposições felizes dessas Esferas, cuja intimidade encantadora não poderemos descrever aos leitores humanos, vamos encontrar o agrupamento de Cneio Lúcius na região de repouso em que todas as nossas personagens se encontravam, embaladas na carícia suave de numerosos afetos dos séculos longínquos.

Tudo era uma carinhosa esperança nos corações e um generoso propósito nas almas.

Os nobres projetos, com vistas ao porvir, sucediam-se uns aos outros.

 

No grupo em que a tranquilidade se estampava no espírito de todos os componentes, esperava-se Júlia Spínter que, em companhia de Nestório, descera aos ambientes inferiores do orbe terrestre, tentando acordar com o seu amor os sentimentos entorpecidos do companheiro, que se mantinha nas mesmas atitudes de ódio e vingança.

— É inútil — dizia Cneio Lúcius, bondosamente, dirigindo-se aos filhos e aos amigos — é inútil mantermos propósitos de vindita depois das lutas terrestres, pois a reencarnação, nesse caso, soluciona todos os problemas! Na minha última ida a Roma, tive ocasião de ver o Imperador Élio Adriano  no corpo miserável do filhinho de uma escrava. Desde essa hora, tenho ponderado bastante os nossos deveres e a necessidade de recebermos com o maior amor a vontade divina.

 

— Sim — exclamava Lésio Munácio, então presente — nas minhas excursões evangélicas pelas zonas inferiores, tenho encontrado antigos nobres de nossa época, que suplicam a Deus uma nova oportunidade na Terra, sem escolherem as condições do futuro aprendizado.

— O conhecimento no Espaço — aventava Helvídio Lúcius — parece que nos enche o coração de profunda dedicação pelo sofrimento. Em face da grandeza divina e reconhecendo, aqui, a nossa insignificância, sentimo-nos capazes de todas as tarefas de redenção, porquanto, agora, aos nosso olhos, os maiores feitos da Terra são ações humildes e pequeninas.

— Grande é a misericórdia de Jesus — dizia Cneio — que nos concedeu os patrimônios da vida eterna.

 

Enquanto a conversação ia animada com o concurso de Alba Lucínia e da sua antiga serva, regressaram Nestório e Júlia Spínter da sua excursão de amor e de fraternidade.

A velha matrona trazia o semblante desolado, fornecendo aos companheiros o testemunho de sua amargura e de suas lágrimas.

— Então, minha mãe — exclamou Lucínia abraçando-a, ao mesmo tempo que usava a linguagem amiga e carinhosa da Terra — conseguiste alguma coisa?

— Por enquanto, filhinha — retrucava Júlia Spínter enxugando as lágrimas — todos os meus esforços resultam inúteis. Infelizmente, Fábio não trabalha, intimamente, por adquirir a suprema compreensão das grandes leis da vida. Encarcerado nos seus pensamentos tristes não cede, absolutamente, às minhas súplicas!…

 

— Entretanto — elucidava Nestório aos companheiros, que lhe ouviam a palavra com interesse — Policarpo  já se prepara, junto de quantos o acompanham na luta, para a próxima reencarnação coletiva. A nossa não poderá tardar muito. O único obstáculo que parece retardar nossa marcha é a ausência de uma compreensão perfeita daquele inolvidável ensinamento de Jesus, quanto ao perdão de setenta vezes sete vezes. (Mt 18:21)

— Bastaria perdoarmos para que o Senhor nos permitisse voltar ao trabalho santificante? — Perguntou Cneio Lúcius, intencionalmente.

— Sim — esclarecia Nestório na sua fé — o perdão sincero é uma grande conquista da alma.

 

Nesse comenos, Cneio Lúcius preparava os filhos que se entreolhavam com alguma tristeza, pela dificuldade que tinham em esquecer os atos de Lólio Úrbico e de Cláudia Sabina.

— De minha parte — dizia Júlia Spínter resignada — não tenho coisa alguma a perdoar aos outros. Desde a minha desencarnação roguei insistentemente a Jesus que me fizesse esquecer todas as expressões de orgulho e amor-próprio.

— Muito bem, minha irmã — advertia Cneio com um sorriso sereno — um coração feminino é inacessível aos sentimentos de ódio e represália.

E como percebera que os presentes relembravam, no íntimo, os atos de Cláudia, em face de sua alusão generalizada, acrescentou com bondade:

— A mulher que odeia é uma dolorosa exceção no caminho da vida, pois Deus confiou às almas femininas o seu ministério mais santo, no seio da criação infinita!

 

Todos compreenderam os seus generosos pensamentos e louvavam as suas ideias fraternais, quando Hatéria murmurou:

— Tenho suplicado ao Senhor dos Mundos que me faça digna de viver junto de Cneio Lúcius nos meus próximo trabalhos.

— Ora, filha — retrucou o ancião com um sorriso — bem sei que nada valho, mas terei imenso júbilo se te puder ser útil alguma vez… Apenas te recomendo que, de futuro, deves temer o dinheiro como o pior inimigo da nossa tranquilidade.

Todos sorriram a essa alusão e a palestra continuou animada.

 

Algum tempo se passou, ainda, enquanto o coração das nossas personagens se retemperavam nas ideias do amor e do bem, da fraternidade e da luz, esperando as novas lutas.

Um dia, porém, um mensageiro das alturas veio convocar o grupo de Cneio Lúcius a comparecer perante os numes tutelares que lhe presidiam os destinos, de modo a efetuar-se a livre escolha das provações futuras.

Examinados os projetos de esforço, com a livre cooperação de todos os que se achavam em condições evolutivas, imprescindíveis ao ato de resolução e de escolha, na esfera da responsabilidade individual, o grupo de Cneio Lúcius continuava aguardando as determinações superiores para regressar à Terra.

 

De vez em quando, observavam-se, entre as nossas personagens, pequeninas impressões como estas:

— Uma das situações que mais receio — exclamava Helvídio Lúcius — é a vida em comum com Lólio Úrbico, pois temo que ele reincida nas tendências inferiores da sua personalidade.

— Convence-lo-emos pela dedicação e pelo amor — esclarecia Alba Lucínia. — Tenho suplicado a Jesus que nos conceda forças para tanto e estarei constantemente ao teu lado, a fim de podermos transfundir os seus sentimentos em fraternidade e afeição espiritual.

— Sim, meus filhos — ponderava o experiente e generoso Cneio Lúcius — precisamos amar muito! Somente com a renúncia sincera poderemos alcançar o reino de luz, prometido pelo Salvador. Entre todos os que ficarão sob a nossa responsabilidade, no porvir, uma alma existe, credora da nossa compaixão mais profunda!…

 

E como Helvídio e a companheira silenciassem, adivinhando-lhe os pensamentos, o ancião continuou:

— Refiro-me à Cláudia Sabina, que ainda tem o coração como um deserto árido. As últimas visitas que lhe fiz, na região das sombras, deixaram-me envolto num véu de amargura!… Remorsos terríveis transformaram-lhe o mundo psíquico num caos de angustiosas perturbações! Debalde lhe tenho falado de Deus e de sua inesgotável misericórdia, porquanto, na caligem de seus pensamentos, não consegue perceber as nossas advertências consoladoras.

Alba Lucínia e o companheiro ouviram-no comovidas e, todavia, abstiveram-se de comentar o doloroso assunto.

 

Hatéria, entretanto, que lhe bebia avidamente as palavras, objetou, deixando entrever os amargos receios que lhe povoavam a mente:

— Meu generoso protetor, já fui notificada de que o meu roteiro de lutas se verificará em linhas paralelas ao de Cláudia Sabina, em vista de meus erros imperdoáveis; contudo, suplico o vosso amparo, apesar das novas energias que me felicitam a alma. Cláudia é autoritária e insinuante e, se hoje se encontra acabrunhada e ensandecida, em virtude dos sofrimentos no Plano invisível, não duvido que, novamente na Terra, procure retomar a sua feição de orgulho e mandonismo.

— Filha — ponderava o ancião com um leve sorriso — Jesus velará por nós, concedendo-nos a força precisa para o desempenho dos nossos deveres mais sagrados.

 

Júlia Spínter acompanhava as impressões de todos com amoroso interesse e exclamava, por vezes:

— Eu tudo daria por cultivar em nosso meio, no porvir que se aproxima, a paz perpétua e a harmonia duradoura. Repararei minhas faltas do passado, buscando compreender a essência do Cristianismo, para cuja luz eterna hei de conduzir o coração de Fábio, com o amparo do Cordeiro de Deus, que há de ouvir minhas sinceras rogativas…

 

A vida do grupo do venerando Cneio Lúcius decorria, assim, em expectativas promissoras para o futuro. Cada qual, erguendo muito alto o coração, buscava aprender, cada vez mais e melhor, os ensinamentos de Jesus, de modo a recordar a sua claridade sublime entre as sombras espessas da Terra.

Os grupos afins de Policarpo e de Lésio Munácio já haviam regressado aos labores do mundo, quando as nossas personagens foram chamadas à determinação superior, afim de baixarem aos tormentos e lutas purificadoras do ambiente terrestre.

Tomados de veneração e de esperança, acomodaram-se perante os executores da justiça divina, enquanto ao seu lado estacionava quase uma centena de companheiros, incluindo escravos, serviçais e amigos de outrora.

 

No recinto espiritual, de beleza maravilhosa, intraduzível na pobre linguagem humana, havia a cariciosa vibração de uma prece coletiva, que se escapava de todos os peitos, plenos de receio e de esperança.

— Irmãos — começou de dizer um mentor divino, a cuja responsabilidade estava afeta a direção daquele amistoso conclave — breve estareis de novo na Terra, onde sereis convocados a praticar os divinos ensinamentos adquiridos no Plano espiritual!… Agradeçamos à misericórdia do Senhor, que nos concede as preciosas oportunidades do trabalho a favor de nossa própria redenção, em marcha incessante para o amor e para a sabedoria. Vós que partis, amai a luta redentora, como se deve amar uma alvorada divina! Aqui, sob a luz da bondade infinita do Cordeiro de Deus, a alma egressa do mundo pode descansar de suas profundas mágoas. Os corações ulcerados se retemperam junto à fonte inesgotável do consolo evangélico; mas, acima de nossas frontes, há um reino de amor perene e de paz inolvidável, que necessitamos conquistar com os mais altos valores da consciência! Adquiristes aqui os mais elevados conhecimentos, em matéria de sabedoria e amor; experimentastes o bafejo de sublimes consolações, como somente poderá senti-las o Espírito liberto das sombras e angústias materiais; observastes a beleza e a ventura que aguardam, no Infinito, as almas redimidas; todavia, é necessário regressardes à carne, afim de poderdes experimentar o valor do vosso aprendizado! É na Terra, escola dolorosa e bendita da alma, que se desdobra o campo imenso de nossas realizações. Os erros de outrora devem ser reparados lá mesmo, entre as suas sombras angustiosas e espessas!… Enquanto se reparam, na sua superfície, os desvios das épocas remotas, faz-se mister aplicar nas suas estradas sombrias os ensinamentos recebidos do Alto, em virtude do acréscimo de misericórdia de Jesus, que não nos desampara. Na Terra está o aprendizado melhor e a aqui vigora o exame elevado e justo. Lá é a sementeira, aqui a colheita. Voltai novamente aos carreiros terrestres e reparai o passado doloroso!… Abraçai os vossos inimigos de ontem, para vos aproximardes dos vossos benfeitores no porvir! Fechai as portas da exaltação no mundo e sede surdos às ambições! Edificai o reino de Jesus no imo, porque, um dia, a morte vos arrebatará de novo às angústias e mentiras humanas, para as análises proveitosas. A exemplificação de Jesus é o modelo de todos os corações. Não vos queixeis da orientação precisa, porque, em toda parte do mundo, como em todas as ideias religiosas e doutrinas filosóficas, há uma atalaia de Deus esclarecendo a consciência das criaturas! O mundo tem as suas lágrimas penosas e as suas lutas incruentas. Nas suas sendas de espinhos torturantes se congregam todos os fantasmas dos sofrimentos e das tentações, e sereis compelidos a positivar os vossos valores intrínsecos. Amai, porém, a luta como se os seus benefícios fossem os de um pão espiritual, imprescindível e precioso!… Depois de todas as conquistas que o Plano terrestre vos possa proporcionar, sereis, então, promovidos aos mundos de regeneração e de paz, onde preparareis o coração e a inteligência para os reinos da luz e da bem-aventurança supremas!…

 

A palavra sábia e inspirada do esclarecido mentor do Alto era ouvida com singular atenção.

Em dado instante, porém, sua voz esclareceu, depois de uma pausa:

— Agora, irmãos bem-amados, encontrareis aqui os adversários de ontem, para a conciliação e para os trabalhos futuros. Escolhestes e delineastes o mapa de vossas provas, porquanto já possuís a noção de responsabilidade e a precisa educação psíquica, para colaborar nesse esforço dos vossos guias!… Nossos irmãos infelizes, entretanto, ainda não possuem essas condições evolutivas e serão compelidos a aceitar as decisões daqueles gênios tutelares, que lhes acompanham a trajetória na trama dos destinos humanos… E esses gênios do bem deliberaram que eles vivam convosco, que aprendam nos vossos atos, que vibrem nas vossas experiências do futuro! Os executores dessas elevadas resoluções os trouxeram a todos, afim de se processar a decisão final com o vosso concurso, nesta assembleia de divinos ensinamentos. Tendes, pois, o direito de escolher, entre eles, os companheiros do porvir, sem vos esquecerdes de que, nestes momentos, pode o nosso coração dar as melhores provas de compreensão daquele “amai-vos uns aos outros”, (Jo 15:12) da lição do Evangelho, onde repousa a base da nossa suprema evolução para os Planos divinos!…

 

Nossas personagens entreolharam-se ansiosas.

A esse tempo, contudo, algumas entidades penetravam no recinto. Atrás dos vultos nobres de alguns Espíritos caridosos e amigos, vinham Cláudia Sabina, Fábio Cornélio, Silano Pláutius, Lólio Úrbico e, um pouco distantes, numerosos servos de outrora, comparsas dos mesmos erros e das mesmas ilusões dos nossos amigos, como, por exemplo, Pausânias, Plotina, Quinto Bíbulo, Pompônio Grátus, Lídio, Marcos e outros, enquanto o recinto se povoava de suas vibrações estranhas, saturadas de amargura indefinível.

A maior parte demonstrava surpresa amarga e dolorosa.

Quase todos se conservavam cabisbaixos e tristes, fazendo ouvir, de quando em quando, soluços dolorosos.

 

Observando a penosa impressão dos filhos e sentindo que ambos se encontravam sob as tenazes de indecisão angustiosa, Cneio Lúcius suplicava ao Senhor que o inspirasse quanto à melhor maneira de sacrificar-se pelos filhos bem-amados, conciliando o seu afeto com as próprias necessidades deles, em face do futuro.

Então, viu-se que o generoso velhinho levantava-se com desassombro e serenidade e, caminhando para a desolada Cláudia Sabina, que não ousara erguer os olhos saturados de lágrimas, falar-lhe com infinita brandura:

— Já que a misericórdia de Jesus-Cristo me faculta a escolha dos que viverão comigo, considerar-te-ei, minha irmã, desde já como filha, a quem devo consagrar uma afeição duradoura e divina!…

 

E, abraçando-a generosamente, concluía:

— De futuro permanecerás no meu lar, afim de transfundirmos o ódio e a vingança em fraternidade sublime e sacrossanta… Comerás do nosso pão, participarás das minhas alegrias e das minhas dores, serás irmã de meus filhos!…

Cláudia Sabina soluçava, sensibilizada pelo amor daquela alma devotada e generosa.

Hatéria, levantando-se, caminhou até Cneio Lúcius e lhe beijou as mãos, que, naquele instante, estavam luminosas e translúcidas.

A esse tempo, Júlia Spínter amparava o coração desolado do companheiro, abraçando Silano Pláutius e prometendo-lhe o seu auxílio devotado e amigo, no curso das lutas planetárias.

 

Foi aí que Helvídio Lúcius e Alba Lucínia se levantaram e dirigindo-se a Lólio Úrbico, que se ajoelhara como oprimido por um tormento implacável, estenderam-lhe os braços fraternos, prometendo-lhe amor e dedicação.

Continuando a mesma obra de solidariedade e devotamento, todos chamaram a si esse ou aquele antigo servo, bem como os comparsas de seus feitos passados, afim de associá-los aos seus esforços no futuro.

 

Terminada essa tarefa bendita, o mentor da reunião perguntou serenamente:

— Todos estais certos de haver suficientemente perdoado?

Amargurado silêncio… No íntimo, as nossas personagens experimentavam, ainda, certas dificuldades para esquecer o passado. Helvídio Lúcius não olvidara as perseguições de Lólio Úrbico; Alba Lucínia não esquecera as ações de Sabina, e Fábio Cornélio, por sua vez, apesar dos sofrimentos, não se sentia capaz de perdoar o crime de Silano.

 

A indecisão era geral, mas uma luz branda e misericordiosa começou a verter do alto, atingindo em cheio todos os corações. Sem exceção de um só, todos os membros do grupo de Cneio Lúcius começaram a chorar, possuídos de emoção indefinível.

A um só tempo, divisaram no Alto a figura sublime de Célia, que lhes acenava cheia de ternura e de carinho.

Movidos, então, por um doce mistério, deram guarida a um perdão sincero e puro, sentindo-se reciprocamente tocados de profunda piedade.

Como se as substâncias do ambiente fossem sensíveis ao estado íntimo dos presentes, uma claridade doce e branda começou a fazer-se em torno, enquanto a maioria das nossas personagens chorava enternecida.

 

Entremostrando um sorriso suave, o mentor exclamou:

— Graças à misericórdia do Altíssimo, sinto que todos regressais aos Planos terrestres com uma vibração nova, que vos edifica o coração e a consciência nas mais formosas expressões de espiritualidade! Que as bênçãos do Senhor encham de luz e de paz os vossos caminhos no porvir!… Sede felizes! Todos os segredos da ventura estão no amor e no trabalho da consciência redimida!… Esquecei o passado umbroso e dolorido e atirai-vos à luta remissora, com heroísmo e humildade… Sinto que estais irmanados pela mesma vibração de piedade e faço votos a Deus para que compreendais, em todas as circunstâncias, que somos irmãos pelas mesmas fraquezas e pelas mesmas quedas, a caminho da redenção suprema, nas luzes do Infinito!…

 

Em face da palavra carinhosa e sábia do mensageiro divino que os dirigia, os nossos amigos sentiam-se confortados por uma nova luz, que lhes esclarecia o imo com a mais bela compreensão da existência real.

A visão de Célia havia desaparecido, mas, como se a sua grande alma estivesse assistindo à cena comovedora através das luminosas cortinas do Ilimitado, ouviu-se em vibrações cariciosas, provindas do Alto, um hino maravilhoso, cantado por centenas de vozes infantis, derramando em todos os corações a coragem e o amor, a consolação e a esperança… As estrofes harmoniosas atravessavam o recinto e elevavam-se para as Alturas em notas melodiosas, subindo para o sólio de Jesus, qual incenso divino! Era um brado de fé e de incitamento, que fazia nascer nas almas dos presentes as mais piedosas lágrimas.

 

Em seguida, sob as preces dos carinhosos amigos e benfeitores espirituais, que ficavam no Plano invisível, todos os membros do grupo de Cneio Lúcius abandonavam o recinto, reunidos numa caravana fraterna, em direção às Esferas mais inferiores que envolvem o planeta terrestre.

Nessa hora, havia entre todos o bom desejo de consolidar uma paz íntima, antes de recomeçar a luta.

Foi então que Cláudia Sabina, num gesto espontâneo, aproximou-se de Alba Lucínia e exclamou com angustiada expressão:

— Não me atrevo a chamar-vos irmã, pois fui outrora o impiedoso verdugo de vosso coração sensível e bondoso!… Mas, por quem sois, pelos sentimentos generosos que vos exornam a alma, perdoai-me mais uma vez. Fui o algoz e vós a vítima; todavia, bem vedes aqui a minha ruína dolorosa. Dai-me o vosso perdão para que eu sinta a claridade do meu novo dia!…

 

Cneio Lúcius contemplou a nora, com evidente ansiedade, como a implorar-lhe clemência.

Alba Lucínia compreendeu a gravidade daquele instante e, vencendo as hesitações que lhe turbavam o espírito, murmurou comovida:

— Estais perdoada… Deus me auxiliará a esquecer o passado, para que a genuína fraternidade se faça entre nós, nas lutas do futuro!…

Júlia Spínter fitou a filha, deixando transparecer o júbilo que lhe ia no coração, em vista do seu gesto generoso, ao mesmo tempo que Cneio Lúcius envolvia a companheira de Helvídio num olhar caricioso de satisfação e de profundo reconhecimento.

 

Enquanto a maioria das personagens trocava ideias sobre o porvir, surgia, ao longe, a atmosfera do planeta terrestre, envolta num turbilhão de sombras espessas.

Alguém falou com voz melancólica e imponente, do seio da caravana:

— Eis a nossa escola milenária!…

Decididos na sua fé, olhos para o alto, implorando a misericórdia divina, guiados todos eles pelas forças esclarecidas do bem, que os envolviam, penetraram a atmosfera planetária, habilitados a uma compreensão cada vez mais elevada e mais nobre, dos valores eficientes do trabalho e da luta.

 

Apenas Nestório conservava-se em oração junto dos fluidos terrenos, notando-se-lhe os olhos mareados de lágrimas, na comoção daquela hora cheia de apreensões e de esperanças.

— Senhor — exclamava o antigo escravo, evocando amargurosas lembranças — novamente na Terra, escola abençoada de nossas almas, contamos com a vossa misericordiosa complacência, afim de cumprirmos todos os nossos deveres, a caminho do arrependimento e da reparação. Auxiliai-nos na luta! Somente os séculos de trabalho e dor poderão anular os séculos de egoísmo, orgulho e ambição, que nos conduziram à iniquidade!… Perdoai-nos, Jesus! dignai-vos abençoar nossas aspirações sinceras e humildes!… Ensinai-nos a amar o planeta com as suas paisagens procelosas, afim de podermos encontrar, nas sendas terrestres, a luz da nossa regeneração espiritual, a caminho do vosso reino de paz indestrutível!…

 

Entre as lágrimas de suas rogativas, Nestório foi o último a imergir na vastidão dos fluidos planetários.

Do Alto, porém, emanava uma claridade branda e compassiva. Toda a caravana sentiu o bafejo divino de uma esperança nova, atirando-se ao ambiente da Terra, tomada de uma coragem redentora. Reconfortados na meditação e na prece, os corações adivinhavam que a luz da Providência Divina seguiria as suas experiências na dor e no trabalho, como uma bênção.



lc 6:26
Caminho, Verdade e Vida

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 80
Página: 175
Francisco Cândido Xavier e Wagner Gomes da Paixão
Emmanuel
Francisco Cândido Xavier e Wagner Gomes da Paixão

“Ai de vós, quando todos os homens de vós disserem bem, porque assim faziam seus pais aos falsos profetas.” — JESUS (Lc 6:26)


Indubitavelmente, muitas pessoas existem de parecer estimável, às quais podemos recorrer nos momentos oportunos, mas que ninguém despreze a opinião da própria consciência, porquanto a voz de Deus, comumente, nos esclarecerá nesse santuário divino.

Rematada loucura é o propósito de contar com a aprovação geral ao nosso esforço.

Quando Jesus pronunciou a sublime exortação desta passagem de Lucas, agiu com absoluto conhecimento das criaturas. Sabia o Mestre que, num plano de contrastes chocantes como a Terra, não será possível agradar a todos simultaneamente.

O homem da verdade será compreendido apenas, em tempo adequado, pelos Espíritos que se fizerem verdadeiros.

O prudente não receberá aplauso dos imprudentes.

O Mestre, em sua época, não reuniu as simpatias comuns. Se foi amado por criaturas sinceras e simples, sofreu impiedoso ataque dos convencionalistas. Para Maria de Magdala era Ele o Salvador; para Caifás, todavia, era o revolucionário perigoso. O tempo foi a única força de esclarecimento geral.

Se te encontras em serviço edificante, se tua consciência te aprova, que te importam as opiniões levianas ou insinceras?

Cumpre o teu dever e caminha.

Examina o material dos ignorantes e caluniadores como proveitosa advertência e recorda-te de que não é possível conciliar o dever com a leviandade, nem a verdade com a mentira.



lc 6:27
Confia e Segue

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 2
Francisco Cândido Xavier e Wagner Gomes da Paixão
Emmanuel
Francisco Cândido Xavier e Wagner Gomes da Paixão

Todos somos obreiros do progresso.

Todos estamos endereçados à perfeição.

Comumente, porém, declaramo-nos incapacitados para quaisquer realizações de natureza espiritual, que demandem elevação, e articulamos resposta negativa às requisições de serviço, demorando-nos, indefinidamente, em ponto morto.

Importante para nós, todavia, reconhecer que Jesus, a quem proclamamos obedecer, não pensava de modo semelhante.


Disse-nos o Senhor: “Brilhe a vossa luz diante dos homens, para que eles vejam as vossas boas obras e glorifiquem o Pai que está nos Céus. (Mt 5:16)

   “Conhecereis a verdade e a verdade vos fará livres. (Jo 8:32)

   “Identificareis a árvore pelo fruto. (Mt 12:33)

   “Buscai e achareis. (Mt 7:7)

   “Amai os vossos inimigos. (Lc 6:27)

   “Orai pelos que vos perseguem e caluniam. (Mt 5:44)

   “Se alguém vos fere numa face, oferecei também a outra. (Mt 5:39)

   “Acumulai tesouros nos Céus. (Mt 6:20)

   “Amai-vos uns aos outros, como eu vos amei.” (Jo 13:34)


Meditemos nas afirmativas do Cristo a nosso respeito.

Justo ponderar que Ele de ninguém solicitou o impossível. E, se apelou para nós, conclamando-nos a acender a luz da fé viva, procurar a verdade, amealhar conquistas da alma, conservar a consciência tranquila e amar-nos fraternalmente, é que podemos empregar boa vontade e esforço constante, no próprio burilamento a fim de O atendermos.



lc 6:28
Convivência

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 13
Francisco Cândido Xavier e Wagner Gomes da Paixão
Emmanuel
Francisco Cândido Xavier e Wagner Gomes da Paixão

É possível encontres alguns adversários nas melhores realizações a que te entregas.

Se isso acontece, habitualmente estás diante de uma pessoa desinformada ou doente que te recebe com evidentes demonstrações de desapreço.

E quando esse alguém não consegue asserenar-te o campo íntimo a certas reações negativas, por vezes, alteia a voz e se faz mais inconveniente nas provocações.

De qualquer modo, tolera o opositor com paciência e serenidade.

Ouve-lhe as frases ásperas em silêncio e reflete no desgosto ou na enfermidade em que provavelmente se encontre.

Quanto haverá sofrido a criatura, até que se obrigue a trazer o coração simbolicamente transformado num vaso de fel?

Anota por ti mesmo que todos aqueles que ferem estarão talvez feridos.

Age à frente dos inimigos de teus ideais ou de teus pontos de vista, com entendimento e tolerância.

Advertiu-nos o Divino Mestre: — “Ora por aqueles que te perseguem ou caluniam”. (Lc 6:28)

O Cristo nunca nos exortou ao revide ou à discussão sem proveito.

Induziu-nos a orar por todos os adversários ou acusadores gratuitos, dando-nos a entender que eles todos já carregam consigo sofrimento bastante, sem que necessitemos agravar-lhes as tribulações. E ainda mesmo que estejam semelhantes companheiros agindo de maneira insincera, saibamos confiá-los ao tempo, de vez que, para que se lhes reajuste os mais íntimos sentimentos, bastar-lhes-á viver.



lc 6:28
Indulgência

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 17
Francisco Cândido Xavier e Wagner Gomes da Paixão
Emmanuel
Francisco Cândido Xavier e Wagner Gomes da Paixão

O mundo é a materialização do pensamento divino e a natureza é o trono da sabedoria sem palavras em que as leis do Senhor se manifestam.

Nós, criaturas do Eterno Pai, filhos de sua inteligência e do seu amor, somos igualmente co-criadores, no princípio inalienável da herança, e, por isso mesmo, o pensamento que alimentamos é força viva e aglutinante a modelar-nos o destino.

Antes da energia sub-atômica, possuímos o mundo das unidades-força, em que as linhas imponderáveis da criação espiritual se movimentam, precedendo a química celular e tecendo os fios sublimes da origem de nossas experiências…

Até agora, considerando a atualidade do cristianismo, embora os quase vinte séculos que lhe assinalam o berço, pensávamos em termos de violência, na disputa dos bens transitórios de nossa temporária residência na Terra…

Até hoje, cultuamos o poder da astúcia, categorizando-o por exaltação do raciocínio e entronizamos a crueldade prestigiada de louros, interpretando os triunfos sanguinolentos do mundo, à conta de inarredável soberania…


Jesus, porém, veio renovar-nos a vida mental, oferecendo-nos o verdadeiro caminho de ascensão à imortalidade redentora.

“Auxilia a quem te persegue.” (Mt 5:44)

“Ora por aqueles que te caluniam.” (Lc 6:28)

“Dá sem esperar retribuição.” (Lc 6:30)

“Perdoa setenta vezes sete vezes.” (Mt 18:22)

“A quem te pedir a capa, oferece também a túnica.” (Mt 5:40)

“Segue dois mil passos com o irmão que te roga a caminhada de mil.” (Mt 5:41)


A mensagem do Evangelho não é apenas o alicerce da religião universal do amor, mas, também a base da ciência e da filosofia, suscetíveis de realizar-nos o soerguimento às Esferas Superiores.


Se procuras a luz para que te afastes da sombra, levanta-te do vale em que as ideias se te cristalizam, no círculo vicioso das concepções retardadas que nos encarceram a alma nas grades de perigosas ilusões…

Façamos de nossa indagação cultural, serviço incessante no bem, conduzamos o experimento científico na senda do aperfeiçoamento que nos cabe atingir e, elegendo no Pensamento do Cristo, o centro de nossa vida interior, estejamos convencidos de que construiremos adequado caminho no espaço e no tempo para alcançarmos, enfim, a alegria imperecível a que o Senhor nos destina em plena Imortalidade.



lc 6:28
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Mateus

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 104
Francisco Cândido Xavier e Wagner Gomes da Paixão
Emmanuel
Francisco Cândido Xavier e Wagner Gomes da Paixão

É possível encontres alguns adversários nas melhores realizações a que te entregas.

Se isso acontece, habitualmente estás diante de uma pessoa desinformada ou doente que te recebe com evidentes demonstrações de desapreço.

E quando esse alguém não consegue asserenar-te o campo íntimo a certas reações negativas, por vezes, alteia a voz e se faz mais inconveniente nas provocações.

De qualquer modo, tolera o opositor com paciência e serenidade.

Ouve-lhe as frases ásperas em silêncio e reflete no desgosto ou na enfermidade em que provavelmente se encontre.

Quanto haverá sofrido a criatura, até que se obrigue a trazer o coração simbolicamente transformado num vaso de fel?

Anota por ti mesmo que todos aqueles que ferem estarão talvez feridos.

Age à frente dos inimigos de teus ideais ou de teus pontos de vista, com entendimento e tolerância.

Advertiu-nos o Divino Mestre: — “Ora por aqueles que te perseguem ou caluniam”. (Lc 6:28)

O Cristo nunca nos exortou ao revide ou à discussão sem proveito.

Induziu-nos a orar por todos os adversários ou acusadores gratuitos, dando-nos a entender que eles todos já carregam consigo sofrimento bastante, sem que necessitemos agravar-lhes as tribulações. E ainda mesmo que estejam semelhantes companheiros agindo de maneira insincera, saibamos confiá-los ao tempo, de vez que, para que se lhes reajuste os mais íntimos sentimentos, bastar-lhes-á viver.



lc 6:28
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo João

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 199
Francisco Cândido Xavier e Wagner Gomes da Paixão
Emmanuel
Francisco Cândido Xavier e Wagner Gomes da Paixão

“Dei-lhes a tua palavra, e o mundo os aborreceu, porque não são do mundo, assim como eu do mundo não sou.” — JESUS (Jo 17:14)


Aprendizes do Evangelho, à espera de facilidades humanas, constituirão sempre assembleias do engano voluntário.

O Senhor não prometeu aos companheiros senão continuado esforço contra as sombras até à vitória final do bem.

O cristão não é flor de ornamento para igrejas isoladas. É “sal da Terra”, (Mt 5:13) força de preservação dos princípios divinos no santuário do mundo inteiro.

A palavra de Jesus, nesse particular, não padece qualquer dúvida:

   “Se alguém quiser vir após mim, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me. (Mt 16:24)

   “Amai vossos inimigos. (Mt 5:44)

   “Orai pelos que vos perseguem e caluniam. (Mt 5:44)

   “Bendizei os que vos maldizem. (Lc 6:28)

   “Emprestai sem nada esperardes. (Lc 6:35)

   “Não julgueis para não serdes julgados. (Lc 6:37)

   “Entre vós, o maior seja servo de todos. (Mt 23:11)

   “Buscai a porta estreita. (Lc 13:24)

   “Eis que vos envio como ovelhas ao meio dos lobos. (Mt 10:16)

   “No mundo, tereis tribulações.” (Jo 16:33)


Mediante afirmativas tão claras, é impossível aguardar em Cristo um doador de vida fácil. Ninguém se aproxime d’Ele sem o desejo sincero de aprender a melhorar-se. Se Cristianismo é esperança sublime, amor celeste e fé restauradora, é também trabalho, sacrifício, aperfeiçoamento incessante.

Comprovando suas lições divinas, o Mestre Supremo viveu servindo e morreu na cruz.



lc 6:28
Roteiro

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 13
Francisco Cândido Xavier e Wagner Gomes da Paixão
Emmanuel
Francisco Cândido Xavier e Wagner Gomes da Paixão

(O Evangelho )


Não se reveste o ensinamento de Jesus de quaisquer fórmulas complicadas.

Guardando embora o devido respeito a todas as escolas de revelação da fé com os seus colégios iniciáticos, notamos que o Senhor desce da Altura, a fim de libertar o templo do coração humano para a sublimidade do amor e da luz, através da fraternidade, do amor e do conhecimento.

Para isso, o Mestre não exige que os homens se façam heróis ou santos de um dia para outro. Não pede que os seguidores pratiquem milagres, nem lhes reclama o impossível.

Dirige-se a palavra d’Ele à vida comum, aos campos mais simples do sentimento, à luta vulgar e às experiências de cada dia.

Contrariamente a todos os mentores da Humanidade, que viviam, até então, entre mistérios religiosos e dominações políticas, convive com a massa popular, convidando as criaturas a levantarem o santuário do Senhor nos próprios corações.

Ama a Deus, Nosso Pai — ensinava Ele —, com toda a tua alma, com todo o teu coração e com todo o teu entendimento. (Mt 22:37)

Ama o próximo como a ti mesmo. (Mt 22:39)

Perdoa ao companheiro quantas vezes se fizerem necessárias. (Mt 18:21)

Empresta sem aguardar retribuição. (Lc 6:35)

Ora pelos que te perseguem e caluniam. (Lc 6:28)

Ajuda aos adversários. (Mt 5:44)

Não condenes para que não sejas condenado. (Mt 7:1)

A quem te pedir a capa cede igualmente a túnica. (Mt 5:40)

Se alguém te solicita a jornada de mil passos, segue com ele dois mil. (Mt 5:41)

Não procures o primeiro lugar nas assembleias, para que a vaidade te não tente o coração. (Lc 14:10)

Quem se humilha será exaltado. (Lc 14:11)

Ao que te bater numa face, oferece também a outra. (Mt 5:39)

Bendize aquele que te amaldiçoa. (Lc 6:28)

Liberta e serás libertado. (Lc 12:58)

Dá e receberás. (At 20:35)

Sê misericordioso. (Lc 6:36)

Faze o bem ao que te odeia. (Lc 6:35)

Qualquer que perder a sua vida, por amor ao apostolado da redenção, ganhá-la-á mais perfeita, na glória da eternidade. (Mt 10:39)

Resplandeça a tua luz. (Mt 5:16)

Tem bom ânimo. (Mc 6:50)

Deixa aos mortos o cuidado de enterrar os seus mortos. (Mt 8:22)

Se pretendes encontrar-me na luz da ressurreição, nega a ti mesmo, alegra-te sob o peso da cruz dos próprios deveres e segue-me os passos no calvário de suor e sacrifício que precede os júbilos da aurora divina! (Mt 16:24)


E, diante desses apelos, gradativamente, há vinte séculos, calam-se as vozes que mandam revidar e ferir!… E a palavra do Cristo, acima de editos e espadas, decretos e encíclicas, sobe sempre e cresce cada vez mais, na acústica do mundo, preparando os homens e a vida para a soberania do Amor Universal.



lc 6:28
Segue-me

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 45
Francisco Cândido Xavier e Wagner Gomes da Paixão
Emmanuel
Francisco Cândido Xavier e Wagner Gomes da Paixão

“Dei-lhes a tua palavra e o mundo os aborreceu, porque não são do mundo, assim como eu do mundo não sou.” — JESUS (Jo 17:14)


Aprendizes do Evangelho, à espera de facilidades humanas, constituirão sempre assembleias do engano voluntário.

O Senhor não prometeu aos companheiros senão continuado esforço contra as sombras até à vitória final do bem.

O cristão não é flor de ornamento para igrejas isoladas. É “sal da Terra”, (Mt 5:13) força de preservação dos princípios divinos no santuário do mundo inteiro.

A palavra de Jesus, nesse particular, não padece qualquer dúvida:

   “Se alguém quiser vir após mim, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me. (Mt 16:24)

   “Amai vossos inimigos. (Mt 5:44)

   “Orai pelos que vos perseguem e caluniam. (Mt 5:44)

   “Bendizei os que vos maldizem. (Lc 6:28)

   “Emprestai sem nada esperardes. (Lc 6:35)

   “Não julgueis para não serdes julgados. (Lc 6:37)

   “Entre vós, o maior seja servo de todos. (Mt 23:11)

   “Buscai a porta estreita. (Lc 13:24)

   “Eis que vos envio como ovelhas ao meio dos lobos. (Mt 10:16)

   “No mundo, tereis tribulações.” (Jo 16:33)


Mediante afirmativas tão claras, é impossível aguardar em Cristo um doador de vida fácil. Ninguém se aproxime d’Ele sem o desejo sincero de aprender a melhorar-se. Se Cristianismo é esperança sublime, amor celeste e fé restauradora, é também trabalho, sacrifício, aperfeiçoamento incessante.

Comprovando suas lições divinas, o Mestre Supremo viveu servindo e morreu na cruz.




Essa mensagem foi publicada originalmente em 1948 pela FEB e é a 169ª lição do livro “”


lc 6:29
Neste Instante

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 13
Francisco Cândido Xavier e Wagner Gomes da Paixão
Emmanuel
Francisco Cândido Xavier e Wagner Gomes da Paixão

Se aspiramos conquistar o Reino de Deus, recordemos Jesus que no-lo revelou, conjugando “dizer” e “fazer”.

Ensinou o Divino Mestre:


“Faze aos outros o que desejas que os outros te façam”. (Lc 6:31)

  E viveu para os outros, sem nada exigir.


“Dá a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”. (Mt 22:21)

  E, respeitando as autoridades constituídas no mundo, dedicou-se integralmente aos interesses do espírito.


“Quem se humilhar será exaltado”. (Mt 23:12)

  E ninguém se apagou até hoje quanto Ele para que a Infinita Bondade se destacasse.


“Quem procura ser o maior seja o servo de todos.” (Mt 20:26)

  E, nas mínimas circunstâncias, colocou-se invariavelmente no lugar de quem serve.


“Não saiba a tua mão esquerda o que dá a direita”. (Mt 6:3)

  E ouvido algum jamais lhe escutou qualquer expressão de elogio a si mesmo.


“Não é o que entra pela boca que torna o homem impuro, mas o que lhe sai do coração”. (Mt 15:18)

  E banqueteou-se com criaturas consideradas desprezíveis, acordando-lhes o sentimento para a realidade superior.


“Ao que te peça mil passos, caminha com ele dois mil”. (Mt 5:41)

  E fez-se entre os homens inimitável modelo de tolerância.


“A quem te rogue a capa, cede também a túnica”. (Lc 6:29)

  E deu-se constantemente ao próximo, consagrando-lhe a própria existência.


“Ama aos teus inimigos”. (Lc 6:35)

  E suportou, em silêncio, as forças das trevas que o situaram em aparente derrota.


“Ora pelos que te perseguem e caluniam”. (Mt 5:44)

  E aceitou a flagelação injusta, exorando perdão em favor dos próprios carrascos, no suplício da cruz.


Não precisas aguardar revelações estranhas e nem fenômenos espetaculares para surpreender as maravilhas do Reino de Deus.

Nem catástrofes cósmicas.

Nem convulsões da natureza.

Nem Terra fulminada.

Nem céus abertos.

Tudo pode alterar-se, a teus olhos, se tens a luz por dentro de ti.

E, além disso, a qualquer momento, a verdadeira vida pode trazer-te a Grande Mudança.

Nosso problema será sempre construir na própria alma a perfeição que reclamamos nos outros.

Não nos esqueçamos de que o Evangelho vem preparar no mundo o reino do bem que Jesus anunciou e o próprio Jesus foi suficientemente claro; asseverando que o Reino de Deus está dentro de nós. (Lc 17:20)



lc 6:31
Encontro marcado

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 32
Francisco Cândido Xavier e Wagner Gomes da Paixão
Emmanuel
Francisco Cândido Xavier e Wagner Gomes da Paixão

TEMA — O Evangelho ante a psicologia moderna.


As ciências psicológicas atualmente contam com diversos sistemas de orientação com que pretendem guiar para a felicidade. Nesse sentido, numerosas publicações correm mundo.

Livros para a descoberta do êxito, relacionando indicações para conduta e vantagem.

Manuais de otimismo, estabelecendo princípios de bom ânimo…

Compêndios filosóficos, propondo soluções aos problemas da depressão…

Tratados de psicanálise, endereçados à supressão dos conflitos emocionais…

Cartilhas de boas maneiras para a conquista de simpatia e cooperação…

E, por isso, arregimentam-se especialistas e estudiosos, comandando legiões de obreiros na Psicoterapia.

Cientistas, religiosos, professores e técnicos ensinam processos de autocondicionamento, objetivando a euforia ou o destaque da personalidade. E todos eles — os que se esmeram no esforço da educação — avançam em rumo certo, aformoseando a face da existência terrestre, seja controlando os impulsos primitivistas da alma ou lubrificando o mecanismo das relações.

Importa reconhecer, porém, com o Evangelho do Cristo, que a vitória desses empreendimentos depende da regra áurea, aplicada na experiência de cada um: “faze aos outros o que desejas que os outros te façam”. (Lc 6:31)

A base de toda a terapêutica, destinada à garantia da sanidade de consciência, fundamenta-se na tarefa de compreender e auxiliar os nossos semelhantes, como esperamos que os nossos semelhantes nos compreendam e auxiliem. De outro modo, as receitas de êxito exterior funcionarão exclusivamente ao modo das instruções que prevalecem para o asseio físico. O homem necessita do banho e não passará sem ele, se guarda fidelidade à higiene; mas, se o homem elege a criminalidade como sendo a norma da própria vida, por mais se ilumine ou se alimpe por fora, carregará, por dentro, a sombra e a desorientação do mesmo jeito.



lc 6:31
Joia

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 11
Francisco Cândido Xavier e Wagner Gomes da Paixão
Emmanuel
Francisco Cândido Xavier e Wagner Gomes da Paixão

Caridade não brilha unicamente na dádiva. Destaca-se nos mínimos gestos do cotidiano.

Está no sorriso de compreensão e tolerância;

   na palavra que tranquiliza;

   na gentileza para com os desconhecidos;

   no amparo à criança;

   no socorro ao doente;

   na atenção para com quem fala;

   no acatamento às confidências de um amigo;

   no silêncio, ante os conceitos agressivos desse ou daquele adversário;

   e no respeito perante os hábitos e as cicatrizes do próximo.


Caridade, enfim, será sempre não fazer a ninguém aquilo que não desejamos se nos faça. (Lc 6:31)



lc 6:31
Justiça Divina

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 54
Francisco Cândido Xavier e Wagner Gomes da Paixão
Emmanuel
Francisco Cândido Xavier e Wagner Gomes da Paixão

Reunião pública de 28-8-61.

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Perguntas, muita vez, de alma inquieta, que vem a ser o bem, tão diversas surgem as interpretações, ao redor do bem, por toda a parte.

Entendamos, contudo, que o bem genuíno será sempre o bem que possamos prestar na obra do bem aos outros.


Colheste pedradas, na construção a que te dedicas; no entanto, compadeces-te da mão que te ultraja, interpretando-lhe os golpes por sintomas de enfermidade.

Ouviste frases insultuosas, em torno do teu nome, e registas a agressão por loucura daqueles que as pronunciam, sem alterar-te no auxílio a eles.

Sofreste assalto, na tarefa que realizas, mas não te revoltas contra a injúria dos que te invadem a seara de esforço nobre, trabalhando sem mágoa, no clima da tolerância.


Podes falar, com razão, a palavra acusadora contra o adversário que te feriu; contudo, reconheces a ofensa por crise de ignorância e, nem de leve, te afastas da desculpa irrestrita.

Tens bastante merecimento para destaque e ocultas-te, na atividade silenciosa, sem fugir à cooperação, junto daqueles que te dirigem.

Conservas a possibilidade de reter o melhor quinhão de vantagens e não te lembras disso, ofertando o melhor de ti mesmo aos que te comungam a experiência.

O bem é luz que se expande, na medida do serviço de cada um ao bem de todos, com esquecimento de todo mal.


Sem afetação de santidade, ajudemos o próximo, a fim de que o próximo aprenda a ajudar-se.

Sem cartaz de virtude, olvidemos as faltas alheias, reconhecendo que poderiam ser nossas, diante das fraquezas que carregamos ainda.

Recorda que, se há Espíritos transviados ou injustos, em decúbito moral, através do caminho, são eles tão necessitados da parcela de teu amor quanto os famintos, a quem dás espontaneamente o prato de pão.

A felicidade real nasce, invariável, daquela felicidade com que tornamos alguém feliz.

Façamos, assim, aos outros o que desejamos nos façam eles, (Lc 6:31) na convicção de que, se cuidamos da lei do bem, a lei do bem cuidará de nós.



lc 6:31
Momentos de Paz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 4
Francisco Cândido Xavier e Wagner Gomes da Paixão
Emmanuel
Francisco Cândido Xavier e Wagner Gomes da Paixão

Queixas-te, por vezes, de “azar” ou “má sorte”.

Notas azedume e irritação nos outros, por onde vás.

Ignoramos se já sabes que somos espelhos uns dos outros.

Cada um de nós vê nos companheiros as imagens que traz consigo.

Mas não projetamos apenas a nossa imagem. Arrojamos de nós, igualmente, as nossas disposições mais íntimas.

Se nos aproximamos de alguém, transportando alegria ou aborrecimento, simpatia ou aversão, a pessoa ou as pessoas que nos cercam passam, de imediato, a retratar-nos as disposições psicológicas.

Não te digas sem amigos e sem caminhos, à maneira de alguém que vive no mundo, diante de portas fechadas.

Acende a luz do sorriso na própria face e deixa que a bondade e a compreensão te orientem os modos e as palavras.

Trata aos outros como desejas que os outros te tratem. (Lc 6:31)

Em seguida, observa os resultados.



lc 6:31
Novo Mundo

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 14
Francisco Cândido Xavier e Wagner Gomes da Paixão
Emmanuel
Francisco Cândido Xavier e Wagner Gomes da Paixão
Carlos A. Baccelli

(“A Flama Espírita” — Uberaba, Minas — 20 de maio de 1989).

De nosso arquivo xavieriano, damos agora à publicidade uma entrevista concedida há tempos pelo médium e que, acreditamos, permaneceu inédita, até hoje.

Assim o fazemos, por acreditar que a palavra de Chico Xavier, sempre inspirada por Emmanuel, projeta luz sobre qualquer assunto, mesmo quando este assunto tenha, aparentemente, perdido a sua atualidade.

Sem maiores delongas, passemos à referida entrevista, esclarecendo, todavia, que não nos foi possível identificar o seu autor e nem tampouco a data de sua realização.


— Mediunidade, na essência, é afinidade, é sintonia, estabelecendo a possibilidade do intercâmbio espiritual entre as criaturas, que se identifiquem na mesma faixa de emoção e de pensamento.


— Reflitamos no assunto, do ponto de vista da mediunidade em trabalho edificante.

Que se aperfeiçoe o violino, e o artista encontrará nele as mais amplas facilidades de expressão.

Sem cooperador habilitado, a tarefa surge deficiente.

A mediunidade, em si, depende do médium.


— Devotamento ao bem do próximo, sem a preocupação de vantagens pessoais, eis o primeiro requisito para que o medianeiro se torne sempre mais útil ao Plano Espiritual.

Em seguida, quanto mais o médium se aprimore, através do estudo e do dever nobremente cumprido, mais valioso se torna para a execução de tarefas com os Instrutores da Vida Maior.


— A tentação, no fundo, é a projeção das tendências infelizes que ainda trazemos.

Semelhante projeção, em se exteriorizando em forma de pensamentos materializados, atraem sobre nós aquelas mentes, encarnadas ou desencarnadas, que se nos harmonizam com o modo de ser.

Entendendo que a tentação nasce de nós, recordemos que um pacote de ouro não tenta um coelho, induzindo, muitas vezes, um homem às piores sugestões, enquanto que um pé de couve deixa um homem impassível, levando um coelho ao impulso da aproximação indébita.


De modo geral, a reencarnação objetiva a extirpação do ódio e da inveja, do ressentimento e do ciúme, dos impulsos à discórdia e à delinquência, que nos implantaram na alma, depois de lastimáveis desastres morais.

Semelhantes causas de sofrimento persistiriam conosco, por longo tempo, não fosse o olvido terapêutico que nos é administrado durante a reencarnação.

Nesse sentido, observemos o fato de que, a ablação de um tumor no corpo físico, reclama a anestesia. O esquecimento temporário na reencarnação é o processo de socorro pelo qual a Misericórdia Divina se digna determinar a sedação das feridas mentais de que porventura sejamos portadores, para o tratamento e a extinção delas.


— O egoísmo que se fantasia de vaidade e orgulho, quando o medianeiro procura irrefletidamente antepor-se aos Mentores Espirituais que se valem dele. Ou o mesmo egoísmo, quando se veste de ociosidade ou de escrúpulo negativo, para fugir à prestação de serviço ao próximo.


— Quando se trata de mediunidade em ação na cultura ou no progresso espiritual, a bagagem de recursos do medianeiro emerge das suas próprias aquisições de espírito, efetuadas em existências pretéritas, outorgando-lhe a possibilidade de colaborar com mais eficiência ao lado de quantos pugnam, no Além, pelo aperfeiçoamento e felicidade da comunidade humana.


— Tanto os mais jovens quanto os mais amadurecidos na experiência humana, que procuram hoje soluções construtivas para os problemas terrestres, encontrarão caminho para isso, por mais que a sombra da ignorância ou da resistência negativa lhes tentem obstruir a passagem.


— Ninguém resgata por alguém essa ou aquela culpa diante da lei de causa e efeito.

Ouvimos de muitos companheiros no mundo a afirmação de que os descendentes pagam pelos erros dos antepassados. Isso, porém, não corresponde à realidade. E, em muitos casos, os descendentes são os próprios antepassados em nova encarnação, no mesmo tronco genealógico, para resgate de faltas em que se debitaram no pretérito.


— Os fenômenos medianímicos existiram em todos os tempos. E em todos os distritos da atividade humana, continuam a existir.

A Doutrina Espírita é o Cristianismo Redivivo esclarecendo mediunidade e médiuns, para que as ocorrências mediúnicas edifiquem elevação e proveito em auxílio da Humanidade.


— A regra áurea, há séculos, nos traça o roteiro: “Faze aos outros o que deseja que te façam.” (Lc 6:31)

E o Cristo lança mais luz sobre a diretriz de todos os tempos: “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei.” (Jo 15:12)


— A Parapsicologia, sempre que age desapaixonadamente, é um instrumento respeitável da Ciência na investigação da Verdade.


Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

lc 6:31
Seara dos Médiuns

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 51
Francisco Cândido Xavier e Wagner Gomes da Paixão
Emmanuel
Francisco Cândido Xavier e Wagner Gomes da Paixão

Reunião pública de 11 de Julho de 1960

de “O Livro dos Médiuns”


Quando em dificuldade, assinalas, contente, a mão que te oferta auxílio espontâneo.

Se sofres, adquires ânimo novo, perante alguém que te reanima.

Doente, sabes ser reconhecido a quem te socorre.

Em erro, apresentas-te renovado, diante daquele que te apoia o reajuste, sem recorrer à condenação.

Solitário, encontras a presença do amor no companheiro que te dirige a boa palavra.

Sabes que te enganas muitas vezes, apesar do teu devotamento à verdade, e que, em muitas circunstâncias, pareces abraçar a ingratidão e a agressividade, não obstante o propósito de honrar a justiça, e, por esse motivo, dignificas todos aqueles que te estendam bondade e compreensão.

Respeitas quem te não dá prejuízo.

Admiras quem não te fere as convicções.

Estimas a quem te ajuda sem perguntar.

Abençoas a quem não te cria problemas.

Agradeces a quem te aprecia a nobre intenção.

Em suma, recolhes reconforto e felicidade junto de todo aquele que te aceita como és, amparando-te as necessidades sem exigir-te certificados de perfeição e exames de consciência.


Pelo auxílio que recebes, conheces, perfeitamente, o auxílio que podes prestar.

Identificarás, assim, facilmente, a condição do amigo desencarnado. Se ele deseja comunicar-te o bem a que aspira, em favor de si mesmo, não permitirá que faças ao próximo aquilo que não queres te seja feito. (Lc 6:31)

O bom Espírito, por isso, não é somente aquele que te faz bem, mas, acima de tudo, o que te ensina a fazer bem aos outros para que sejas igualmente um Espírito bom.



lc 6:37
Religião dos espíritos

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 70
Francisco Cândido Xavier e Wagner Gomes da Paixão
Emmanuel
Francisco Cândido Xavier e Wagner Gomes da Paixão

Reunião pública de 5 de Outubro de 1959

de “O Livro dos Espíritos”


Na hora da crise, emudece os lábios e ouve as vozes que falam, inarticuladas, no imo de ti mesmo.

Perceberás, distintamente, o conflito.

É o passado que teima em ficar e o presente que anseia pelo futuro.

É o cárcere e a libertação.

A sombra e a luz.

A dívida e a esperança.

É o que foi e o que deve ser.

Na essência, é o mundo e o Cristo no coração.

Grita o mundo pelo verbo dos amigos e dos adversários, na Terra e além da Terra.

Adverte o Cristo, através da responsabilidade que nos vibra na consciência.


Diz o mundo: “acomoda-te como puderes”.

Pede o Cristo: “levanta-te e anda”. (Mt 9:5)


Diz o mundo: “faze o que desejas”.

Pede o Cristo: “não peques mais”. (Jo 5:14)


Diz o mundo: “destrói os opositores”.

Pede o Cristo: “ama os teus inimigos”. (Mt 5:44)


Diz o mundo: “renega os que te incomodem”.

Pede o Cristo: “ao que te exija mil passos, caminha com ele dois mil”. (Mt 5:41)


Diz o mundo: “apega-te à posse”.

Pede o Cristo: “ao que te rogue a túnica cede também a capa”. (Mt 5:40)


Diz o mundo: “fere a quem te fere”.

Pede o Cristo: “perdoa sempre”. (Mt 18:21)


Diz o mundo: “descansa e goza”.

Pede o Cristo: “avança enquanto tens luz”. (Jo 12:35)


Diz o mundo: “censura como quiseres”.

Pede o Cristo: “não condenes”. (Lc 6:37)


Diz o mundo: “não repares os meios para alcançar os fins”.

Diz o Cristo: “serás medido pela medida que aplicares aos outros”. (Mc 4:24)


Diz o mundo: “aborrece os que te aborreçam”.

Pede o Cristo: “ora pelos que te perseguem e caluniam”. (Mt 5:44)


Diz o mundo: “acumula ouro e poder para que te faças temido”.

Diz o Cristo: “provavelmente nesta noite pedirão tua alma e o que amontoaste para quem será?” (Lc 12:20)


Obsessão é também problema de sintonia.

O ouvido que escuta reflete a boca que fala.

O olho que algo vê assemelha-se, de algum modo, à coisa vista.

Não precisas, assim, sofrer longas hesitações nas horas de tempestade.

Se realmente procuras caminho justo, ouçamos o Cristo, e a palavra dele, por bússola infalível, traçar-nos-á rumo certo.



lc 6:38
Construção do Amor

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 12
Francisco Cândido Xavier e Wagner Gomes da Paixão
Emmanuel
Francisco Cândido Xavier e Wagner Gomes da Paixão

Em verdade, a maior expressão de amor que nos envolve na Vida é aquela da proteção de Nosso Pai Celestial que tudo dispõe para a nossa felicidade.

O sol que nos visita farto de luz, a chuva que nos prepara a colheita de pão, a terra que nos asila e esclarece, a fonte que nos dessedenta, a árvore que nos auxilia e a semente que nos provê o celeiro, com todos os recursos da natureza, expressam o devotamento da Providência Divina, em nosso favor.

Dir-se-ia que Deus estabelece com os homens, seus filhos conscientes, um contrato, em bases de carinho paternal, com que lhes cede todas as possibilidades de enriquecimento com uma simples condição — a do trabalho com boa vontade e perseverança.

É por isso que, em renascendo na Terra, o espírito recebe com o instrumento do corpo físico a caridade maior do Senhor, porquanto vê-se novamente investido de bênçãos para adquirir o tesouro do seu próprio engrandecimento.

Eis porque, caridade, na vida de relação, não se aparta da lei do merecimento.

Dai e dar-se-vos-á ensinou o Divino Mestre. (Lc 6:38)

Ninguém receberá suprimento de graças, sem constituir-se distribuidor diligente delas.

Sem alicerces, a casa não se levanta.

Sem esforço, a lavoura não produz.

Assim também, no campo da habilitação espiritual do homem para a vida eterna, somente se eleva quem se devota à ascensão e somente alcança a luz divina quem lhe prepara adequado combustível na candeia da própria alma.

Sejamos caridosos para que a caridade nos auxilie.

Saibamos dar para receber com abundância.

A fonte da vida fornece as dádivas, que lhe fluem da corrente sublime, segundo a medida que levamos aos seus preciosos mananciais.

Aproximemo-nos do bem com o largo cântaro da boa vontade e do serviço, e a vida nos enriquecerá de sua paz invariável e de imorredoura alegria.



lc 6:40
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários aos Atos dos Apóstolos

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 63
Francisco Cândido Xavier e Wagner Gomes da Paixão
Emmanuel
Francisco Cândido Xavier e Wagner Gomes da Paixão

28 Esteve com eles, entrando e saindo em Jerusalém, falando abertamente no nome do Senhor. 29 Não só falava como debatia com os helenistas, mas eles procuravam eliminá-lo. 30 Quando os irmãos souberam, o conduziram para Cesareia e [de lá] o enviaram para Tarso. — (At 9:28)


De saúde refeita, antes de qualquer deliberação sobre o novo caminho a tomar, o moço tarsense desejou rever Jerusalém num impulso natural de afeição aos lugares que lhe sugeriam tantas lembranças cariciosas. Visitou o Templo, experimentando o contraste das emoções. Não se animou a penetrar no Sinédrio, mas procurou, ansioso, a Sinagoga dos cilicianos, onde presumia reencontrar as amizades nobres e afáveis de outros tempos. Entretanto, mesmo ali onde se reuniam os conterrâneos residentes em Jerusalém, foi recebido friamente. Ninguém o convidou ao labor da palavra. Apenas alguns conhecidos de sua família apertaram-lhe a mão secamente, evitando-lhe a companhia, de modo ostensivo. Os mais irônicos, terminados os serviços religiosos, dirigiram-lhe perguntas, com sorrisos escarninhos. Sua conversão às portas de Damasco era glosada com ditérios acerados e deprimentes.

— Não seria algum sortilégio dos feiticeiros do “Caminho”? — diziam uns. — Não seria Demétrio que se vestira de Cristo e lhe deslumbrara os olhos doentes e fatigados? — interrogavam outros.


Percebeu as ironias de que estava sendo objeto. Tratavam-no como demente. Foi aí que, sem sopitar a impulsividade do coração honesto, subiu ousadamente num estrado e falou com orgulho:

— Irmãos da Cilícia,  estais enganados. Não estou louco. Não buscais arguir-me porque eu vos conheço e sei medir a hipocrisia farisaica.

Estabeleceu-se luta imediata. Velhos amigos vociferavam impropérios. Os mais ponderados cercaram-no como se o fizessem a um doente e pediram-lhe que se calasse. Saulo precisou fazer um esforço heroico para conter a indignação. A custo, conseguiu dominar-se e retirou-se. Em plena via pública, sentia-se assaltado por ideias escaldantes. Não seria melhor combater abertamente, pregar a verdade sem consideração pelas máscaras religiosas que enchiam a cidade? A seus olhos, era justo refletir na guerra declarada aos erros farisaicos. E se, ao contrário das ponderações de Pedro, assumisse em Jerusalém a chefia de um movimento mais vasto, a favor do Nazareno? Não tivera a coragem de perseguir-lhe os discípulos, quando os doutores do Sinédrio eram todos complacentes? Por que não assumir, agora, a atitude da reparação, encabeçando um movimento em contrário? Havia de encontrar alguns amigos que se lhe associassem ao esforço ardente. Com esse gesto, auxiliaria o próprio irmão na sua tarefa dignificante em prol dos necessitados.


Fascinado com tais perspectivas, penetrou no Templo famoso. Recordou os dias mais recuados da infância e da primeira juventude. O movimento popular no recinto já lhe não despertava o interesse de outrora. Instintivamente, aproximou-se do local onde Estêvão sucumbira. Lembrou a cena dolorosa, detalhe por detalhe. Penosa angústia assomava-lhe ao coração. Orou com fervor ao Cristo. Entrou na sala onde estivera a sós com Abigail, a ouvir as últimas palavras do mártir do Evangelho. Compreendia, enfim, a grandeza daquela alma que o perdoara in extremis. Cada palavra do moribundo ressoava-lhe agora, estranhamente, nos ouvidos. A elevação de Estêvão fascinava-o. O pregador do “Caminho” havia-se imolado por Jesus! Por que não faze-lo também? Era justo ficar em Jerusalém, seguir-lhe os passos heroicos, para que a lição do Mestre fosse compreendida. Na recordação do passado, o moço tarsense mergulhava-se em preces fervorosas. Suplicava a inspiração do Cristo para seus novos caminhos. Foi aí que o convertido de Damasco, exteriorizando as faculdades espirituais, fruto das penosas disciplinas, observou que um vulto luminoso surgia inopinadamente a seu lado, falando-lhe com inefável ternura:

— Retira-te de Jerusalém, porque os antigos companheiros não aceitarão, por enquanto, o testemunho!


Sob o palio de Jesus, Estêvão seguia-lhe os passos na senda do discipulado, embora a posição transcendente de sua assistência invisível. Saulo, naturalmente, cuidou que era o próprio Cristo o autor da carinhosa advertência e, fundamente impressionado, demandou a igreja do “Caminho”, informando a Simão Pedro o que ocorrera.

— Entretanto — acabou dizendo ao generoso Apóstolo que o ouvia admirado —, não devo ocultar que tencionava agitar a opinião religiosa da cidade, defender a causa do Mestre, restabelecer a verdade em sua feição integral.


Enquanto o ex-pescador escutava em silêncio, como a reforçar a resposta, o novo discípulo continuava:

— Estêvão não se entregou ao sacrifício? Sinto que nos falta aqui uma coragem igual à do mártir, sucumbido às pedradas da minha ignorância.

— Não, Saulo — replicou Pedro com firmeza —, não seria razoável pensar assim. Tenho maior experiência da vida, embora não tenha cabedais de inteligência semelhantes aos teus. Está escrito que o discípulo não poderá ser maior que o mestre. (Lc 6:40) Aqui mesmo, em Jerusalém, vimos Judas cair numa cilada igual a esta. Nos dias angustiosos do Calvário, em que o Senhor provou a excelência e a divindade do seu amor e, nós, o amargo testemunho da exígua fé, condenamos o infortunado companheiro. Alguns irmãos nossos mantêm, até o presente, a opinião dos primeiros dias; mas em contato com a realidade do mundo, cheguei à conclusão de que Judas foi mais infeliz que perverso. Ele não acreditava na validade das obras sem dinheiro, não aceitava outro poder que não fosse o dos príncipes do mundo. Estava sempre inquieto pelo triunfo imediato das ideias do Cristo. Muitas vezes, vimo-lo altercar, impaciente, pela construção do Reino de Jesus, adstrito aos princípios políticos do mundo. O Mestre sorria e fingia não entender as insinuações, como quem estava senhor do seu divino programa. Judas, antes do apostolado, era negociante. Estava habituado a vender a mercadoria e receber o pagamento imediato. Julgo, nas meditações de agora, que ele não pôde compreender o Evangelho de outra forma, ignorando que Deus é um credor cheio de misericórdia, que espera generosamente a todos nós, que não passamos de míseros devedores. Talvez amasse profundamente o Messias, contudo, a inquietação fê-lo perder na oportunidade sagrada. Tão só pelo desejo de apressar a vitória, engendrou a tragédia da cruz, com a sua falta de vigilância.


Saulo ouvia assombrado aquelas considerações justas e o bondoso Apóstolo continuava:

— Deus é a Providência de todos. Ninguém está esquecido. Para que ajuízes melhor da situação admitamos que fosses mais feliz que Judas. Figuremos tua vitória pessoal no feito. Concedamos que pudesses atrair para o Mestre toda a cidade. E depois? Deverias e poderias responder por todos os que aderissem ao teu esforço? A verdade é que poderias atrair, nunca, porém, converter. Como não te fosse possível atender a todos, em particular, acabarias execrado pela mesma forma. Se Jesus, que tudo pode neste mundo sob a égide do Pai, espera com paciência a conversão do mundo, por que não poderemos esperar, de nossa parte? A melhor posição da vida é a do equilíbrio. Não é justo desejar fazer nem menos, nem mais do que nos compete, mesmo porque o Mestre sentenciou que a cada dia bastam os seus trabalhos. (Mt 6:34)


O convertido de Damasco estava surpreso a mais não poder. Simão apresentava argumentos irretorquíveis. Sua inspiração assombrava-o.

— À vista do que ocorreu — prosseguiu o ex-pescador serenamente —, importa que te vás logo que caia a noite. A luta iniciada na Sinagoga dos cilícios é muito mais importante que os atritos de Damasco. É possível que amanhã procurem encarcerar-te. Além disso, a advertência recebida no Templo não é de molde a procrastinarmos providências indispensáveis.

Saulo concordou de boamente com o alvitre. Poucas vezes na vida escutara observações tão sensatas.

— Pretendes voltar à Cilícia? — disse Pedro com inflexão paternal.

— Já não tenho mais aonde ir — respondeu com resignado sorriso.

— Pois bem, partirás para Cesareia.  Temos ali amigos sinceros que te poderão auxiliar.


O programa de Simão Pedro foi rigorosamente cumprido. À noite, quando Jerusalém se envolvia em grande silêncio, um cavaleiro humilde transpunha as portas da cidade, na direção dos caminhos que conduziam ao grande porto palestinense.

Torturado pelas apreensões constantes da sua nova vida, chegou a Cesareia decidido a não se deter ali muito tempo. Entregou as cartas de Pedro que o recomendavam aos amigos fiéis. Recebido com simpatia por todos, não teve dificuldades em retomar o caminho da cidade natal.

Dirigindo-se agora para o cenário da infância, sentia-se extremamente comovido com as mínimas recordações. Aqui, um acidente do caminho a sugerir cariciosas lembranças; ali, um grupo de árvores envelhecidas a despertarem especial atenção. Várias vezes, passou por caravanas de camelos que lhe faziam relembrar as iniciativas paternas. Tão intensa lhe fora a vida espiritual nos últimos anos, tão grandes as transformações, que a vida do lar se lhe figurava um sonho bom, de há muito desvanecido. Através de Alexandre, recebera as primeiras notícias de casa. Lamentava a partida de sua mãe, justamente quando tinha maior necessidade da sua compreensão afetuosa; mas entregava a Jesus os seus cuidados, nesse particular. Do velho pai não era razoável esperar um entendimento mais justo. Espírito formalista, radicado ao farisaísmo de maneira integral, certo não aprovaria a sua conduta.


Atingiu as primeiras ruas de Tarso,  de alma opressa. As recordações sucediam-se ininterruptas. […]



O texto de Atos dos apóstolos narra a ida de Paulo de Tarso para a cidade natal de maneira sucinta. O texto de Emmanuel registra não só as motivações que levaram o Apóstolo dos Gentios a procurar a cidade onde nascera, como, também, as ocorrências que ali tiveram lugar. Tais eventos são de tal importância para a consolidação do caráter daquele que viria a ser um dos maiores pregadores da Boa-Nova, que, apesar de não terem o registro em Atos, a equipe organizadora entendeu ser importante remeter a esses eventos, incluindo-os no , facilitando assim, ao leitor, o conhecimento deste período de três anos em que floresceram os mais vigorosos frutos de humildade que marcariam a personalidade do convertido de Damasco.


(Paulo e Estêvão, FEB Editora., pp. 259 a 263. Indicadores 71 a 80)


lc 6:41
Viajor

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 8
Francisco Cândido Xavier e Wagner Gomes da Paixão
Emmanuel
Francisco Cândido Xavier e Wagner Gomes da Paixão

Recordemos o olhar compreensivo e amoroso de Jesus, a fim de esquecermos a viciosa preocupação com o argueiro (Lc 6:41) que, por vezes, aparece no campo visual dos nossos irmãos de experiência.

O Mestre Divino jamais se deteve na faixa escura dos companheiros de caminhada humana.

Em Bartimeu, o cego de Jericó, (Mc 10:46) não encontra o homem inutilizado pelas trevas, mas sim o amigo que poderia tornar a ver, restituindo-lhe, desse modo, a visão que passa, de novo, a enriquecer-lhe a existência.

Em Maria de Magdala, (Lc 8:2) não enxerga a mulher possuída pelos gênios da sombra, mas sim a irmã sofredora e, por esse motivo, restaura-lhe a dignidade própria, nela plasmando a beleza espiritual renovada que lhe transmitiria, mais tarde, a mensagem divina da ressurreição [eterna].

Em Zacheu, (Lc 19:1) não identifica o expoente da usura ou da apropriação indébita, e sim o missionário do progresso enganado pelos desvarios da posse e, por essa razão, devolve-lhe o [trabalho e o] raciocínio à administração sábia e justa.

Em Simão Pedro, (Mt 26:69) no dia da negação, não se refere ao cooperador enfraquecido, mas sim ao aprendiz invigilante, a exigir-lhe compreensão e carinho, e, por isso, transforma-o, com o tempo, no baluarte seguro do Evangelho nascente, operoso e fiel até o martírio e a crucificação.

Em Judas, (Mt 26:14) não surpreende o discípulo ingrato, mas sim o colaborador traído pela própria ilusão e, embora sabendo-o fascinado pelas honrarias terrestres, sacrifica-se, até o fim, aceitando a flagelação e a morte para doar-lhe o amor e o perdão que se estenderiam pelos séculos, soerguendo os vencidos e amparando a justiça das nações.


Busquemos algo do olhar de Jesus para nossos olhos e a crítica será definitivamente banida do mundo de nossas consciências, porque, então, teremos atingido o Grande Entendimento que nos fará discernir em cada companheiro do caminho, ainda mesmo quando nos mais inquietantes espinheiros do mal, um irmão nosso, necessitado, antes de tudo, de nosso auxílio e de nossa compaixão.




Essa mensagem, diferindo nas palavras marcadas e [entre colchetes] foi publicada em janeiro de 1956 pela FEB no Reformador e é também a 185ª lição do 1º volume do  livro “”



Allan Kardec

lc 6:20
O Evangelho Segundo o Espiritismo

Categoria: Livro Espírita
Ref: 10036
Capítulo: 5
Página: 101
Allan Kardec
Bemaventurados vós que sois pobres, porque vosso é o reino dos céus. Bemaventurados vós, que agora tendes fome, porque sereis saciados. Ditosos sois, vós que agora chorais, porque rireis. (Lucas 6:20-21)
Mas, ai de vós, ricos que tendes no mundo a vossa consolação. Ai de vós que estais saciados, porque tereis fome. Ai de vós que agora rides, porque sereis constrangidos a gemer e a chorar. (Lucas 6:24-25)

Vinícius

lc 6:24
Na Seara do Mestre

Categoria: Livro Espírita
Ref: 3397
Capítulo: 27
Vinícius

O Evangelho reporta-se a três categorias de batismo: o da água, o do fogo e o do Espírito Santo. O primeiro, isto é, o da água, foi aplicado por João Batista; os dois últimos, segundo o testemunho do mesmo profeta, são de Jesus.


Vamos reproduzir o texto, tal como se encontra no livro de Mateus, 3:1 a 12: Naqueles dias apareceu João Batista pregando no deserto da Judeia:


"Arrependei-vos, porque está próximo o Reino de Deus". Pois é a João que se refere o que foi dito pelo profeta Isaías:


"Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor; endireitai as suas veredas. "

Ora, o mesmo João usava uma veste de pelo de camelo, e uma correia em volta da cintura; e alimentava-se de gafanhotos e mel silvestre. Então ia ter com ele o povo de Jerusalém, de toda a Judeia e de toda a circunvizinhança do Jordão; e eram batizados por ele no rio Jordão, confessando os seus pecados. Mas, vendo João que muitos fariseus e saduceus vinham ao seu batismo, disse-lhes: "Raça de víboras, quem vos recomendou que fugísseis da ira vindoura? Dai, pois, frutos dignos de arrependimento; e não digais de vós mesmos: Temos por pai Abraão; porque vos digo que destas pedras Deus pode suscitar filhos a Abraão. O machado já está posto à raiz das árvores; toda árvore, pois, que não dá bom fruto, é cortada e lançada ao fogo. Eu, na verdade, vos batizo com água, convidando-vos ao arrependimento; mas aquele que vem depois de mim é mais poderoso do que eu, e não sou digno de atar-lhe as sandálias; ele vos batizará com o fogo e com o Espírito Santo; a sua pá ele a tem na mão, e limpará bem a sua eira; e recolherá o trigo no celeiro, mas queimará a palha em fogo inextinguível".


João Batista fora, segundo a inconteste e positiva afirmativa de Jesus — Elias reencarnado. Viera com a missão de precursor do esperado Messias; seu papel, como ele próprio dissera, consistia em preparar a ambiência para recebê-lo.


Nesse mister, estava ele predicando por toda a Judeia.


O ponto principal das suas dissertações consistia em aconselhar a confissão íntima da culpa, seguindo-se o arrependimento e a regeneração a fim de receberem o Enviado celeste. Nesse propósito, João ia batizando, no rio Jordão, aqueles que acudiam ao seu apelo, os quais, por meio daquele símbolo, assumiam publicamente o compromisso de mudar de vida, de se transformarem, deixando seus hábitos pecaminosos e seus costumes corrompidos. Como tal, o Batista só aplicava o seu batismo em adultos. Notemos bem esta particularidade: em pessoas no uso completo da razão, que podiam prometer, por isso que sabiam perfeitamente de que se tratava e da responsabilidade que contraíam. Dentre esses mesmos indivíduos que o procuravam, João distinguia os de ânimo sincero e veraz e os que pretendiam sujeitar-se àquela cerimônia com ideias ocultas, agindo de má-fé e com hipocrisia. É assim que, dirigindo-se aos fariseus, cujos corações devassara com seus olhos de profeta, disse-lhes: Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira futura? Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento, e não vos orgulheis dizendo-vos filhos de Abraão, porque vos declaro que das próprias pedras Deus pode suscitar filhos de Abraão.


É claro que o Batista fez sentir aos fariseus que o batismo da água não isentava ninguém das culpas cometidas, nem constituía, por si só, elemento de redenção; mas apenas importava na promessa solene, feita em público, de corrigir-se, dando novo rumo e nova orientação ao modus vivendi até ali adotado.


Os símbolos — estes ou aqueles — nada podem e nada valem por si próprios, isto é, em sua forma ou apresentação material. O seu valor está na ideia que encerram e no sentimento que despertam. Por isso mesmo é necessário, antes de tudo, saber interpretar o símbolo, isto é, conhecer a ideia que ele encobre. As letras do alfabeto são símbolos, os quais têm grande significação e importância para os que sabem ler; para o analfabeto, porém, nada representam, nenhuma importância podem ter.


O mesmo se dá com o simbolismo em geral, sob todos os aspectos. Esta circunstância é que o Batista fez sentir aos fariseus, homens hipócritas e desleais que procuravam batizar-se formalisticamente, apenas para aparentar bons propósitos.


A expressão do profeta: "Quem vos ensinou a fugir da ira vindoura?" — tem o seguinte sentido: Quem vos disse que este batismo vos isentará da ação da justiça futura? Produzi frutos de verdadeiro arrependimento se quiserdes prevenir e assegurar a vossa redenção.


A tendência geral é para o menor esforço. Todos pretendem substituir a realidade pela fantasia, o natural e o positivo pelos artifícios e subterfúgios. Mas, no que concerne às leis que regem os nossos destinos, dentre elas a de causalidade, que deriva da soberana justiça, são vãs todas as tentativas no sentido de fugir às responsabilidades contraídas, como vãs serão as diligências e os ensaios procurando solucionar os graves problemas da vida, por intermédio de sofisticarias, ritualismos, artimanhas e sortilégios.


Em tal importam, em espírito e verdade, as advertências do Batista, dirigidas aos homens desleais e dolosos de todos os tempos, representados, naquela época, pelos fariseus e saduceus.


* * *

Passemos, em seguida, a considerar as duas outras categorias de batismo — o de fogo e o de Espírito, batismos estes que, conforme o testemunho do Precursor, são aqueles trazidos por Jesus Cristo, portanto, os verdadeiros batismos cristãos.


Vejamos em que consistem. O que é da Terra é da Terra, tem o seu cunho próprio e inconfundível. Por sua vez, o que é do Céu é do Céu, traz o característico, a identidade que o torna distinto, inimitável. O batismo da água é da Terra. João empregou-o alegóricamente, com o fim acima já exposto. Como criação humana, pode ser mistificado, adulterado em sua finalidade. Tudo que é do homem está sujeito a essa contingência. O que, porém, vem de Deus, escapa às influências mundanas, impõe-se por si mesmo, é inalterável, não se confunde nem está sujeito aos desvirtuamentos e às deturpações.


É precisamente este fato que verificamos no que respeita ao batismo da água, terreno, e às outras duas espécies de batismo — o do fogo e o do Espírito — que são de origem divina. Aquele pode ser manobrado pelos homens, a seu talante. O seu emprego pode ser usado e abusado à vontade, por isso que é da Terra. Outro tanto, porém, não sucede com o batismo do fogo e do Espírito, trazidos ao mundo por Jesus Cristo. Na sua aplicação, os homens não podem intervir. Trata-se de fenômenos regulados pelas Leis Divinas, leis naturais que tudo regem no Universo. Nesse setor, é defeso ao homem penetrar e intervir. Nem mesmo como intermediário lhe é permitido funcionar na aplicação daqueles batismos, cuja ação e cujo poder realmente purificam e redimem as criaturas.


Entremos, agora, na apreciação do batismo de fogo.


Chamam batismo de fogo aos primeiros encontros entre exércitos inimigos. O soldado que estreia na peleja, combatendo e sendo combatido, recebeu o batismo de fogo, por isso que entrou em atividade bélica.


Assim, pois, o batismo de fogo a que se reporta o Profeta dos desertos — consuma-se na luta incruenta, nas provas e nas expiações que resultam da encarnação. A alma que enverga a libré da carne é lançada na liça. Ela tem que porfiar para se afazer ao meio; tem que prever todas as necessidades reclamadas pela matéria e a elas prover; tem que suportar a bagagem que traz do passado, a qual forma o seu ambiente interior; tem que se pôr em choque com as suas companheiras de exílio, cujas imperfeições e defeitos entram em conflito com as suas próprias imperfeições e defeitos; tem que arcar com as contingências próprias deste mundo, tais como a ilusão dos sentidos, a enfermidade, as ingratidões, a injustiça, a inveja, o ciúme, as perseguições, as rivalidades, a separação dos entes queridos e, finalmente, a morte, que, no dizer de S. Paulo, é o derradeiro inimigo a vencer. A dor, portanto, sob suas múltiplas modalidades, constitui o batismo de fogo, de cuja ação ninguém escapa e cuja aplicação independe do concurso humano. Vem de cima, atua como lei natural que é, atingindo indistintamente os grandes e os pequenos, os sábios e os inscientes, os poderosos e os humildes, os ricos e os pobres, os crentes e os descrentes.


Não se indaga se o mísero mortal quer, ou não, receber o batismo de fogo. Cumpre aceitá-lo de boa ou de má vontade, com submissão ou revolta. Do da água, que é terreno, podemos fugir, mas, do de fogo, que é divino, não nos é dado fugir nem recalcitrar: dura lex sed lex [A lei é dura, mas é a lei].


A influência do batismo da água é precária e duvidosa; pode ser ou não ser eficiente, dependendo da sinceridade, do estado moral de quem o recebe. O poder do batismo de fogo é positivo; mais dia menos dia, nesta ou em subsequentes reencarnações, a alma acaba sendo lapidada pela dor. A sua eficiência é infalível. Não há mal que não vença, não há vício que não debele, não há paixão que não dome, por mais furiosa que seja, por mais inveterada e radicada que se encontre. A dor vence e triunfa sempre, conseguindo o seu objetivo — que é o aperfeiçoamento e a espiritualização do homem. Seu poder de transformação é incalculável. Sua força regeneradora é irresistível. A água lava, o fogo purifica. Purificar é mais do que lavar.


Há sujidades e nódoas que a água é impotente para tirar.


Ao poder do fogo, porém, não há imundície que resista.


As escórias integradas no ouro puro da alma humana durante séculos e milênios, escórias que pareciam irredutíveis, por isso que inseparáveis da divina gema, acabam derretendo, revelando sua inferioridade e separando-se da centelha celeste, cuja natureza então se ostenta em todo o seu esplendor!


Eis aí como se explicam as palavras de Jesus: "Eu vim a este mundo para atear fogo; e o que mais quero se esse fogo já está aceso?". (Lucas, 12:49.) Dor! fogo bendito! batismo do Céu, potência purificadora das almas em expiação — bendita e bem-vinda sejas entre os homens!


Fogo original trouxe Jesus à Terra!


Fogo que não se apaga mais, uma vez aceso; fogo que abrasa os corações transformados em cadinhos onde o egoísmo se transmuda em altruísmo, as rivalidades em cooperação, o ódio em amor; onde, um dia, se fundirão as raças e os credos, as escolas e os partidos, os pavilhões e os idiomas, formando uma só pátria e uma só família: a Humanidade.


Eis o milagre que o batismo de fogo produz!


Quem ousará negar semelhante prodígio, diante dos fatos consumados em todas as épocas da História, nos casos pessoais de conversão e santificação de pecadores?


* * *

Por que diz o Batista que esse batismo é trazido por Jesus, quando a dor sempre foi patrimônio da Humanidade em todos os tempos?


O sofrimento e o homem são da mesma idade. Este jamais existiu sem aquele. Este mundo é a grande escola, onde as almas obstinadas aprendem e se educam por meio da dor. Jesus, notemos bem, é o Guia, é o Redentor, é o Mestre, é o Cristo escolhido e ungido por Deus — para dirigir, ensinar e conduzir o homem na conquista da imortalidade, emancipando-se das encarnações e reencarnações. Por isso Ele afirma com a autoridade que lhe é própria: Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida.


Demais, resta ainda considerar que Jesus veio dar à dor o seu devido sentido, mostrando-a como elemento de redenção. No Sermão do Monte, o Mestre a incluiu entre as beatitudes, apresentando-a, portanto, como expressão da Misericórdia Divina e não como castigo: "Bem-aventurados Os que choram". Os que choram são sofredores; por isso mesmo — bem-aventurados, visto que resgatam um passado culposo, purificando-se de erros e culpas cometidas, reabilitando-se em face da lei insofismável da soberana justiça; tudo isso, graças à ação regeneradora do batismo de fogo. Disse mais o Senhor: Bem-aventurados vós, os pobres, vós os famintos, vós os espezinhados e perseguidos, porque vosso é o Reino de Deus, porque sereis fartos e os vossos corações extravasarão gozo e alegria.


Que significam estas palavras? Serão, acaso, a apologia do pauperismo, da fome, da miséria e do ostracismo a que são condenados os párias? Não, por certo — pauperismo, nudez, fome e miséria não constituem objeto de louvor e de encômios; são frutos da iniquidade de uma geração adúltera, incrédula. Jesus, o que fez, foi assinalar a reabilitação das almas pecadoras, aqui encarnadas, mediante o influxo da dor. Ele antevia a aurora da vida espiritual, alegre e risonha, prestes a despontar da noite escura da expiação, devidamente suportada. Eis aí por que seu coração se rejubilava diante do sofrimento, prometendo, com segurança, dias venturosos aos padecentes e atribulados.


De outra sorte, Jesus lamentava os abastados, os poderosos que vivem banqueteando-se, dizendo: "Ai de vós que sois ricos, pois já tendes a consolação. Ai de vós que estais repletos, na plenitude de todos os bens terrenos, porque tereis fome. Ai de vós que agora rides e folgais, porque lamentareis e vertereis lágrimas. Ai de vós que sois bajulados e glorificados pelos homens, pois assim já fizeram, outrora, as gerações passadas, aos falsos profetas". (Lucas, 6:24 a 26.) Devemos assinalar que, aqui, o Mestre não pretende condenar a abastança. Oxalá todos neste mundo dispusessem de recursos suficientes para viverem confortavelmente.


Não é nisto que está o pecado, mas sim no regime dos privilégios e da injustiça que vigora na sociedade humana.


Neste transe, o sábio Mestre prenuncia a reação dolorosa que aguarda os egoístas, os gozadores animalizados que se identificam com a carne, cujos apetites e volições procuram satisfazer e gratificar, consistindo nisso o alvo supremo da vida deles. Não tem, pois, razão o Mestre em lamentá-los? A seu turno, não revela Ele sabedoria, glorificando os que sofrem, vendo-os avançar no caminho luminoso da redenção?


Estes, cumprindo a pena, estão prestes a deixar o cárcere, conquistando a liberdade que jamais perderão; aqueles, ao contrário, estão prestes a entrar para a prisão, donde não sairão, enquanto não pagarem o derradeiro ceitil.


O orbe que habitamos é de provas e de expiação. Somos sofredores, porque culpados. Cumpre, pois, que saibamos sofrer, vendo nas provas e nas expiações o caminho da nossa libertação. Conhecendo perfeitamente as nossas condições, o Excelso redentor nos veio ensinar e exemplificar a disciplina da dor. Transformou a cruz — instrumento de punição e de suplício — em símbolo da fé, em armadura e couraça invulneráveis que distinguem os combatentes da boa causa, os quais jamais esmorecem na peleja, avançando sempre, certos da vitória que antegozam desde já, no ardor da luta e no fogo do entusiasmo. "Quem quiser ser meu discípulo, renuncie a tudo quanto tem, inclusive à própria vida, tome a sua cruz e siga-me!" Tal o convite do Filho de Deus.


Eis aí como, realmente, Jesus nos trouxe o batismo de fogo a que se refere João Batista, o maior dos profetas nascidos de mulher.


* * *

Digamos, agora, algo acerca do batismo do Espírito.


Quereis saber teoricamente o que é o batismo do Espírito? Ouvi, então, a promessa do Senhor: "Agora, o vosso coração se encheu de tristeza porque eu disse que vou para o Pai? Contudo eu vos digo a verdade. Convém-vos que eu vá;


pois, se eu não for, não virá a vós o Espírito — o Paracleto, mas, se eu for, enviar-vo-lo-ei. É o Espírito da Verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece;


vós, porém, o conhecereis, pois ele habitará convosco e permanecerá em vós". (João, 14:12,16 e 17 e 16:5 a 7.) Aqui está patente e positivamente descrito o que é o prometido batismo do Espírito. Quereis, agora, saber praticamente o que é esse batismo, o que ele opera e produz naqueles que o recebem?


Abri o livro dos Atos dos Apóstolos e lede o que reza o capítulo 2: "Ao cumprir-se o dia de Pentecostes, estavam os apóstolos reunidos no mesmo lugar; e, de repente, veio do céu" — notemos bem — veio do céu — não é da terra, não procede dos homens — "um ruído, como de vento impetuoso, que encheu toda a sala onde estavam sentados; e lhes apareceram umas como línguas de fogo, as quais se distribuíram, repousando sobre cada um deles; e todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito lhes concedia que falassem.


Achavam-se em Jerusalém judeus, homens religiosos de todas as nações debaixo do céu; e quando se ouviu aquele ruído, ajuntou-se ali a multidão e ficou pasmada, porque cada um os ouvia falar no seu próprio idioma. E estavam todos atônitos e maravilhados, perguntando: Não são galileus todos estes homens? Como os ouvimos falar na língua do nosso nascimento?".


Estava, portanto, cumprida a promessa e, com ela, fundada a igreja viva de Jesus Cristo neste mundo. Dali por diante, não havia mais apóstolos traidores, dúbios, pusilânimes, duros de entendimento e tardos de coração. Os mesmos feitos operados pelo Cristo de Deus, eles também operavam. A mesma coragem do Mestre, enfrentando o mundo com suas perseguições, revelaram, desde então, os discípulos. A mesma palavra, fácil e convincente, poderosa e persuasiva, que aflorava aos lábios do Excelso revelador da Verdade, aflorava, agora, aos lábios dos discípulos. Aquela mesma sabedoria, aquela mesma autoridade inconfundível que distinguiu o Divino Instrutor da Humanidade em sua passagem pela Terra assinalava, agora, os seus veros colaboradores, destacando-os, dentre o comum dos homens, pelos poderes espirituais que lhes havia comunicado o batismo do Espírito. Graças à sua influência, os apóstolos — que eram homens inscientes, fracos e medrosos, pecadores e sujeitos a tentações — puderam desempenhar-se galhardamente da missão que lhes fora confiada, espalhando por todo o orbe a sementeira das verdades redentoras, mantendo-se firmes diante das tribulações e da perseguição dos inimigos da luz. Perante as autoridades civis e eclesiásticas jamais vacilaram em dar testemunho da palavra divina, da revelação do Céu personificada no Cristo de Deus. E assim se mantiveram até o fim, sem vacilações nem temores. Donde procedeu essa transformação? Aonde foram aqueles pobres galileus buscar — coragem e valor, renúncia e sacrifício, sabedoria e fé? Receberam tudo por meio do batismo do Espírito. Tal operação não é, não pode ser obra dos homens, conforme atestam as seguintes passagens, narradas no citado livro dos Apóstolos. Lemos no cap. 8 — versículos 14 a 16: Os apóstolos que se achavam em Jerusalém, sabendo que Samaria recebera a palavra de Deus, enviaram para lá Pedro e João; estes, ali chegando, oraram pelos crentes, pedindo-lhes fosse dado o Espírito Santo, porque nenhum deles o havia recebido, tendo, apenas, sido batizados com água.


Notai bem a circunstância: o batismo do Espírito há de vir de cima, não é da Terra. Por isso os apóstolos suplicaram do Senhor que o concedesse aos novos convertidos.


No cap. 19, deparamos com mais este testemunho do que vimos afirmando: Paulo, estando em Êfeso e achando ali alguns discípulos, perguntou-lhes: "Recebestes o Espírito Santo quando professastes?". "Eles, responderam: Não, nem sabemos que existe Espírito Santo". "Que batismo, então, recebestes?" Continuou Paulo. Retrucaram eles: "o batismo de João". Paulo, então, acrescenta: "João batizou com água, convidando o povo ao arrependimento; eu vos aconselho a crer em Jesus, que veio depois dele".


Havendo Paulo, em seguida, posto as mãos sobre a cabeça deles, implorou a descida do Espírito, o que se verificou logo após, pois os batizados começaram a falar em diversas línguas e a profetizar também.


De fato — de testemunhos espirituais como estes e não de teorias vãs e de cerimônias estéreis — está repleta a doutrina de Jesus. O cumprimento da promessa do Senho r — que se verificou no dia de Pentecostes — segue o seu curso, permanece viva e palpitante — hoje como outrora.


O Sol que refulgiu naquele dia não tem ocaso. Seus raios iluminam e aquecem as almas fiéis, de todos os tempos.


Atentemos reverentemente para esta advertência do Mestre: "Onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estarei eu no meio deles". (Mateus, 18:20.) Eis aí, em sua majestosa simplicidade, o que é a Igreja Cristã. Sem aparatos, despida de vãs ostentações, humilde, silente e poderosa como são as forças do Espírito, ela age transformando os corações, regenerando e remindo os pecadores! Notemos bem o seu característico inconfundível: Influi intimamente, exerce ação interior no homem, confirmando o que disse o Senhor acerca do Reino de Deus, que não se revelará por espetaculosidades exteriores, por isso que se há de manifestar dentro de nós.


— Não existe Igreja do Cristo — onde não houver a comunhão do Espírito, o batismo espiritual percebido, sentido no íntimo dos corações. Aquele que vos receb e — disse Jesus aos seus apóstolos —, a mim me recebe, e quem me recebe, recebe aquele que me enviou (Mateus, 10: 40). Este dizer é o traço luminoso que une a igreja do Cristo que milita na Terra com a sua igreja triunfante que resplandece no Céu!


Destarte, a presença do Senhor, no sacrário vivo das nossas almas, é realidade positiva, é fato concreto cuja confirmação é atestada e comprovada pela transformação contínua do cristão. Não se trata, pois, de sugestão, nem de simbolismos, nem de fascinação que impressiona os sentidos, nem de misticismo artificial ou doentio; é a presença do Senhor — real e certa, viva, estuante de poder e glória, transbordando de gozo e fé, de luz e amor, nas almas que o recebem.


Proclamamos sem receio de contestação, certos de que anunciamos uma verdade que por si mesma se impõe: O batismo de Jesus não é o da água. O da água é o batismo terreno, inócuo, inoperante, ineficaz, conforme o atestam os fatos. O batismo de Jesus é, como disse o Precursor, o do fogo e o do Espírito, representando, respectivamente, a lei e a graça, ou seja, a Justiça e a Misericórdia Divina. Tais são os batismos do Céu, eficazes e positivos, por isso que realmente transformam, convertem e redimem as almas!



Humberto de Campos

lc 6:20
Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 3
Francisco Cândido Xavier
Humberto de Campos

Todos os Espíritos edificados nas lições sublimes do Senhor se reuniram, logo após o descobrimento da nova terra, celebrando o acontecimento nos espaços do Infinito. Grandes multidões donairosas e aéreas formavam imensos hífens de luz entre a Terra e o Céu. Uma torrente impetuosa de perfumes se elevava da paisagem verde e florida, em busca do firmamento, de onde voltava à superfície do solo, saturada de energias divinas. Nos ninhos quentes das árvores, pousavam as vibrações renovadoras das esperanças santificantes, e, no Além, ouviam-se as melodias evocadoras da Galileia, ubertosa e agreste antes das lutas arrasadoras das Cruzadas, que lhe talaram todos os campos, transformando-a num montão de ruínas. Afigurava-se que a região dos pescadores humildes, que conheceu, bastante assinalados, os passos do Divino Mestre, se havia transplantado igualmente para o continente novo, dilatada em seus suaves contornos.

Uma alegria paradisíaca reinava em todas as almas que comemoravam o advento da Pátria do Evangelho, quando se fez presente, na assembleia augusta, a figura misericordiosa do Cordeiro.

Complacente sorriso lhe bailava nos lábios angélicos e suas mãos liriais empunhavam largo estandarte branco, como se um fragmento de sua alma radiosa estivesse ali dentro, transubstanciado naquela bandeira de luz, que era o mais encantador dos símbolos de perdão e de concórdia.

Dirigindo-se a um dos seus elevados mensageiros na face do orbe terrestre, em meio do divino silêncio da multidão espiritual, sua voz ressoou com doçura:

— “Ismael, manda o meu coração que doravante sejas o zelador dos patrimônios imortais que constituem a Terra do Cruzeiro. Recebe-a nos teus braços de trabalhador devotado da minha seara, como a recebi no coração, obedecendo a sagradas inspirações do Nosso Pai. Reúne as incansáveis falanges do Infinito, que cooperam nos ideais sacrossantos de minha doutrina, e inicia, desde já, a construção da pátria do meu ensinamento. Para aí transplantei a árvore da minha misericórdia e espero que a cultives com a tua abnegação e com o teu sublimado heroísmo. Ela será a doce paisagem dilatada do Tiberíades, que os homens aniquilaram na sua voracidade de carnificina. Guarda este símbolo da paz e inscreve na sua imaculada pureza o lema da tua coragem e do teu propósito de bem servir à causa de Deus e, sobretudo, lembra-te sempre de que estarei contigo no cumprimento dos teus deveres, com os quais abrirás para a humanidade dos séculos futuros um caminho novo, mediante a sagrada revivescência do Cristianismo.”

Ismael recebe o lábaro bendito das mãos compassivas do Senhor, banhado em lágrimas de reconhecimento, e, como se entrara em ação o impulso secreto da sua vontade, eis que a nívea bandeira tem agora uma insígnia. Na sua branca substância uma tinta celeste inscrevera o lema imortal: “Deus, Cristo e caridade”. Todas as almas ali reunidas entoam um hosana melodioso e intraduzível à sabedoria do Senhor do Universo. São vibrações gloriosas da espiritualidade, que se elevam pelos espaços ilimitados, louvando o Artista Inimitável e o Matemático Supremo de todos os sóis e de todos os mundos.

O emissário de Jesus desce então à Terra, onde estabelecerá a sua oficina. Os exércitos dos seres redimidos e luminosos lhe seguem a esplêndida trajetória e, como se o chão do Brasil fosse a superfície de um novo Hélicon da imortalidade, a natureza, macia e cariciosa, toda se enfeita de luzes e sombras, de sinfonias e de ramagens odoríferas, preparando-se para um banquete de deuses.

Os caminhos agrestes tornam-se sendas de maravilhosa beleza, rasgadas pelas coortes do invisível.

Nessa hora, a frota de Cabral foge das águas verdes e fartas da baía de Porto Seguro.

Entretanto, nas fitas extensas da praia choram, desesperadamente, os dois degredados, dos vinte párias sociais que o rei D. Manuel I destinara ao exílio.

Os homens do mar se distanciam daqueles sítios, levando amostras da sua extraordinária riqueza. Em toda a paisagem há um largo ponto de interrogação, enquanto os dois infelizes se lastimam sem consolo e sem esperança. Os silvícolas amáveis e fraternos lhes abrem os braços; é dos seus corações rudes e simples que desabrocham, para a amargura deles, as flores amigas de um brando conforto.

Mas, Afonso Ribeiro, um dos condenados ao penoso desterro, avança numa piroga desprotegida e desmantelada, sem que os olhos da História lhe anotassem o gesto de profunda desesperação, a caminho do mar alto. Ao longe, percebem-se ainda os derradeiros mastros das caravelas itinerantes. O infeliz degredado anseia por morrer. Os últimos gemidos abafados lhe saem da garganta exausta. Seus olhos, inchados de pranto, contemplam as duas imensidades, a do oceano e a do céu, e, esperando na morte o socorro bondoso, exclama, do íntimo do coração:

— “Jesus, tende piedade da minha infinita amargura! Enviai a morte ao meu espírito desterrado. Sou inocente, Senhor, e padeço a tirania da injustiça dos homens. Mas, se a traição e a covardia me arrebataram da pátria, afastando dos meus olhos as paisagens queridas e os afetos mais santos do coração, essas mesmas calúnias não me separaram da vossa misericórdia!”

Nesse instante, porém, o pobre exilado sente que uma alvorada de luz estranha lhe nasce no âmago da alma atribulada. Uma esperança nova se apossa de todas as suas fibras emotivas e, como por delicado milagre, a sua jangada rústica regressa, celeremente, à praia distante. Em vão as ondas sinistras e poderosas tentam arrebatá-lo para o oceano largo. Uma força misteriosa o conduz à terra firme, onde o seu coração encontrará uma família nova.

Ismael havia realizado o seu primeiro feito nas Terras de Vera-Cruz. Trazendo um náufrago e inocente para a base da sociedade fraterna do porvir, ele obedecia a sagradas determinações do Divino Mestre. Primeiramente, surgiram os índios, que eram os simples de coração; em segundo lugar, chegavam os sedentos da justiça divina e, mais tarde, viriam os escravos, como a expressão dos humildes e dos aflitos, para a formação da alma coletiva de um povo bem-aventurado por sua mansidão e fraternidade. Naqueles dias longínquos de 1500, já se ouviam no Brasil os ecos acariciadores do Lc 6:20.


(.Irmão X)

lc 6:20
Crônicas de Além-Túmulo

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 8
Francisco Cândido Xavier
Humberto de Campos

Dizem que os fantasmas dos mortos têm preferência pelas sombras da noite, para trazerem aos vivos um reflexo esbatido do mistério em que se lhes fecharam os olhos. Em todos os lugares, conhece-se a história das almas aflitas, que, agrilhoadas ao mundo pelo pensamento obsidiante acerca dos que ficaram para trás, regressam dos orbes indevassados, onde quase todas as religiões colocaram o seu inferno e o seu Céu.

Eu não venho, nessa “hora que apavora”, copiando as deliberações das “damas brancas”,  que surgem nas casas solarengas como abantesmas de luar e de neblina, contrastando com a pesada escuridão da meia-noite.

É até muito cedo para que um “morto” apareça, contrariando as opiniões gerais. Ainda há réstias de sol evadindo-se entre os arvoredos, como as rolas morenas e ariscas fugindo à noite cheia de sombras. Há uma grandiosa placidez na paisagem que se aquieta como ovelha mansa para ouvir a voz carinhosa do pastor. Vem aos olhos do meu pensamento aquele quadro de há dois mil anos. Quando o Cristo pregou o Sermão da Montanha, (Lc 6:20) especificando as bem-aventuranças celestes, devia ser assim o crepúsculo. A mesma paz evangélica, os mesmos perfumes entornando-se da taça imensa do céu, a mesma esperança florindo no coração atormentado dos homens, beduínos extenuados desses desertos. Um alvoroço suave de recordações me conduz ao passado…

É debalde, porém, essa tentativa de confinarmos a Palestina nas montanhas do sertão brasileiro. Se é verdade que os Espíritos sempre falaram sobre os pontos alcantilados da Terra, como no Sinai e no Tabor,  nós não somos o Divino Mestre. Há quem afirme que nós, os desencarnados, somos precursores, como João Batista. Mas, ainda não encontrei vivalma nessa situação especialíssima. Como os que hoje andam aí atribulados com o progresso, estamos longe da época messiânica, em que os homens puros, para viverem sob a guarda de Deus, nada mais precisavam que um cântaro de mel.

Mas, não venho hoje para tecer considerações dentro da mística religiosa.

Venho para falar a quantos estranham as minhas palavras depois da morte, admirando-se de que eu não apareça clamando perdão e misericórdia, penitenciando-me dos mais nefandos pecados.

Desejariam que o Senhor derramasse sobre mim todas as suas cóleras sagradas; todas as torturas do seriam poucas para me consumir a alma. Os vermes que corroeram o corpo leproso do patriarca da Bíblia seriam, para as minhas culpas, como leves carícias. Meus tormentos de além-túmulo deveriam exceder os de . E tudo porque andei espalhando umas anedotas lidas pelas consciências que, condenando-me hoje lá das suas sacristias, vivem pensando no Céu, sentindo na boca um gosto rubro de pecado.

São as almas imaculadas que se esqueceram das minhas feições humanas, olvidando que os palhaços também divertem o público para conquistar os vinténs negros da vida. Se existem aí os que se confortam no luxo dos seus automóveis, deslizando no asfalto das avenidas, outros, para baterem à porta de uma padaria, é preciso que hajam passado através de um picadeiro.

Já tive que não encontrei o paraíso muçulmano.

Encontrei, nesse “outro mundo”, a minha própria bagagem. Meus pensamentos, minhas obras, frutos dos meus labores, da minha regeneração no sofrimento. Sem estar na beatitude do Céu, não conheço igualmente a topografia do inferno. Os uivos de ainda não ecoaram aos meus ouvidos. O “nessun maggior dolore” [nenhuma dor maior], que Dante escutou dos lábios de Francesca da Rimini, em sua peregrinação pelas masmorras do tormento, constituiu provavelmente um resultado da perturbação de seus nervos auditivos, porque eu afirmo o contrário. Não há maior prazer que recordar, na paz daqui, as nossas dores na Terra.

E todos aqueles que vêm à ribalta, lamentando o meu relativo sossego, cuidem de conservar a sua pureza. A Terra é tão inçada de abismos que, às vezes, procurando olhar em excesso pelos que nos acompanham, costumamos cair neles.

Eu sou, de fato, grande culpado, não pelos meus esgares de caveira para arrancar o riso dos outros, mas diante da minha consciência, pela minha teimosia e incompreensão referentes aos problemas da Verdade. Todavia, Deus é a misericórdia suprema e, sem me acorrentar a colunas incandescentes, já prendeu meu coração de filho pródigo nas algemas suaves do seu amor.


(.Irmão X)


5 de agosto de 1935.


lc 6:44
Boa Nova

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 15
Francisco Cândido Xavier
Humberto de Campos

Entre a multidão que invariavelmente acompanhava a Jesus nas pregações do lago, achava-se sempre uma mulher de rara dedicação e nobre caráter, das mais altamente colocadas na sociedade de Cafarnaum. Tratava-se de , intendente de , na cidade onde se conjugavam interesses vitais de comerciantes e de pescadores.

Joana possuía verdadeira fé; contudo, não conseguiu forrar-se às amarguras domésticas, porque seu companheiro de lutas não aceitava as claridades do Evangelho. Considerando seus dissabores íntimos, a nobre dama procurou o Messias, numa ocasião em que ele descansava em casa de , e lhe expôs a longa série de suas contrariedades e padecimentos. O esposo não tolerava a doutrina do Mestre. Alto funcionário de Herodes, em perene contato com os representantes do Império, repartia as suas preferências religiosas, ora com os interesses da comunidade judaica, ora com os deuses romanos, o que lhe permitia viver em tranquilidade fácil e rendosa. Joana confessou ao Mestre os seus temores, suas lutas e desgostos no ambiente doméstico, expondo suas amarguras em face das divergências religiosas existentes entre ela e o companheiro.

Após ouvir-lhe a longa exposição, Jesus lhe ponderou:

— Joana, só há um Deus, que é o Nosso Pai, e só existe uma fé para as nossas relações com o seu amor. Certas manifestações religiosas, no mundo, muitas vezes não passam de vícios populares nos hábitos exteriores. Todos os templos da Terra são de pedra; eu venho, em nome de Deus, abrir o templo da fé viva no coração dos homens. Entre o sincero discípulo do Evangelho e os erros milenários do mundo, começa a travar-se o combate sem sangue da redenção espiritual. Agradece ao Pai o haver-te julgado digna do bom trabalho, desde agora. Teu esposo não te compreende a alma sensível? Compreender-te-á um dia. É leviano e indiferente? Ama-o, mesmo assim. Não te acharias ligada a ele se não houvesse para isso razão justa. Servindo-o com amorosa dedicação, estarás cumprindo a vontade de Deus. Falas-me de teus receios e de tuas dúvidas. Deves, pelo Evangelho, amá-lo ainda mais. Os sãos não precisam de médico. (Mt 9:12) Além disso, não poderemos colher uvas nos abrolhos, (Lc 6:44) mas podemos amanhar o solo que produziu cardos envenenados, a fim de cultivarmos nele mesmo a videira maravilhosa do amor e da vida.

Joana deixava entrever no brilho suave dos olhos a íntima satisfação que aqueles esclarecimentos lhe causavam; mas, patenteando todo o seu estado dalma, interrogou:

— Mestre, vossa palavra me alivia o espírito atormentado; entretanto, sinto dificuldade extrema para um entendimento recíproco no ambiente do meu lar. Não julgais acertado que lute por impor os vossos princípios? Agindo assim, não estarei reformando o meu esposo para o Céu e para o vosso Reino?

O Cristo sorriu serenamente e retrucou:

— Quem sentirá mais dificuldade em estender as mãos fraternas, será o que atingiu as margens seguras do conhecimento com o Pai, ou aquele que ainda se debate entre as ondas da ignorância ou da desolação, da inconstância ou da indolência do espírito? Quanto à imposição das ideias — continuou Jesus, acentuando a importância de suas palavras —, por que motivo Deus não impõe a sua verdade e o seu amor aos tiranos da Terra? Por que não fulmina com um raio o conquistador desalmado que espalha a miséria e a destruição, com as forças sinistras da guerra? A sabedoria celeste não extermina as paixões: transforma-as. Aquele que semeou o mundo de cadáveres desperta, às vezes, para Deus, apenas com uma lágrima. O Pai não impõe a reforma a seus filhos: esclarece-os no momento oportuno. Joana, o apostolado do Evangelho é o de colaboração com o Céu, nos grandes princípios da redenção. Sê fiel a Deus, amando o teu companheiro do mundo, como se fora teu filho. Não percas tempo em discutir o que não seja razoável. Deus não trava contendas com as suas criaturas e trabalha em silêncio, por toda a Criação. Vai!… Esforça-te também no silêncio e, quando convocada ao esclarecimento, fala o verbo doce ou enérgico da salvação, segundo as circunstâncias! Volta ao lar e ama o teu companheiro como o material divino que o Céu colocou em tuas mãos para que talhes uma obra de vida, sabedoria e amor!..

Joana de Cusa experimentava um brando alívio no coração. Enviando a Jesus um olhar de carinhoso agradecimento, ainda lhe ouviu as últimas palavras:

— Vai, filha!… Sê fiel!




Desde esse dia, memorável para a sua existência, a mulher de Cusa experimentou na alma a claridade constante de uma resignação sempre pronta ao bom trabalho e sempre ativa para a compreensão de Deus. Como se o ensinamento do Mestre estivesse agora gravado indelevelmente em sua alma, considerou que, antes de ser esposa na Terra, já era filha daquele Pai que, do Céu, lhe conhecia a generosidade e os sacrifícios. Seu espírito divisou em todos os labores uma luz sagrada e oculta. Procurou esquecer todas as características inferiores do companheiro, para observar somente o que possuía ele de bom, desenvolvendo, nas menores oportunidades, o embrião vacilante de suas virtudes eternas. Mais tarde, o Céu lhe enviou um filhinho, que veio duplicar os seus trabalhos; ela, porém, sem olvidar as recomendações de fidelidade que Jesus lhe havia feito, transformava suas dores num hino de triunfo silencioso em cada dia.

Os anos passaram e o esforço perseverante lhe multiplicou os bens da fé, na marcha laboriosa do conhecimento e da vida. As perseguições políticas desabaram sobre a existência do seu companheiro. Joana, contudo, se mantinha firme. Torturado pelas ideias odiosas de vingança, pelas dívidas insolváveis, pelas vaidades feridas, pelas moléstias que lhe verminaram o corpo, o ex-intendente de Ântipas voltou ao Plano espiritual, numa noite de sombras tempestuosas. Sua esposa, todavia, suportou os dissabores mais amargos, fiel aos seus ideais divinos edificados na confiança sincera. Premida pelas necessidades mais duras, a nobre dama de Cafarnaum procurou trabalho para se manter com o filhinho que Deus lhe confiara. Algumas amigas lhe chamaram a atenção, tomadas de respeito humano. Joana, no entanto, buscou esclarecê-las, alegando que Jesus igualmente havia trabalhado, calejando as mãos nos serrotes de modesta carpintaria e que, submetendo-se ela a uma situação de subalternidade no mundo, se dedicara primeiramente ao Cristo, de quem se havia feito escrava devotada.

Cheia de alegria sincera, a viúva de Cusa esqueceu o conforto da nobreza material, dedicou-se aos filhos de outras mães, ocupou-se com os mais subalternos afazeres domésticos, para que seu filhinho tivesse pão. Mais tarde, quando a neve das experiências do mundo lhe alvejou os primeiros anéis da fronte, uma galera romana a conduzia em seu bojo, na qualidade de serva humilde.


*


No ano 68, quando as perseguições ao Cristianismo iam intensas, vamos encontrar, num dos espetáculos sucessivos do circo, uma velha discípula do Senhor amarrada ao poste do martírio, ao lado de um homem novo, que era seu filho.

Ante o vozerio do povo, foram ordenadas as primeiras flagelações.

— Abjura!… — exclama um executor das ordens imperiais, de olhar cruel e sombrio.

A antiga discípula do Senhor contempla o céu, sem uma palavra de negação ou de queixa. Então o açoite vibra sobre o rapaz seminu, que exclama, entre lágrimas: — “Repudia a Jesus, minha mãe!… Não vês que nos perdemos?! Abjura!… por mim, que sou teu filho!…”

Pela primeira vez, dos olhos da mártir corre a fonte abundante das lágrimas. As rogativas do filho são espadas de angústia que lhe retalham o coração.

— Abjura!… Abjura!

Joana ouve aqueles gritos, recordando a existência inteira. O lar risonho e festivo, as horas de ventura, os desgostos domésticos, as emoções maternais, os fracassos do esposo, sua desesperação e sua morte, a viuvez, a desolação e as necessidades mais duras… Em seguida, ante os apelos desesperados do filhinho, recordou que Maria também fora mãe e, vendo o seu Jesus crucificado no madeiro da infâmia, soubera conformar-se com os desígnios divinos. Acima de todas as recordações, como alegria suprema de sua vida, pareceu-lhe ouvir ainda o Mestre, em casa de Pedro, a lhe dizer: — “Vai filha! Sê fiel!” Então, possuída de força sobre-humana, a viúva de Cusa contemplou a primeira vítima ensanguentada e, fixando no jovem um olhar profundo e inexprimível, na sua dor e na sua ternura, exclamou firmemente:

— Cala-te, meu filho! Jesus era puro e não desdenhou o sacrifício. Saibamos sofrer na hora dolorosa, porque, acima de todas as felicidades transitórias do mundo, é preciso ser fiel a Deus!

A esse tempo, com os aplausos delirantes do povo, os verdugos lhe incendiavam, em derredor, achas de lenha embebidas em resina inflamável. Em poucos instantes, as labaredas lamberam-lhe o corpo envelhecido. Joana de Cusa contemplou com serenidade a massa de povo que lhe não entendia o sacrifício. Os gemidos de dor lhe morriam abafados no peito opresso. Os algozes da mártir cercaram-lhe de impropérios a fogueira:

— O teu Cristo soube apenas ensinar-te a morrer? — perguntou um dos verdugos.

A velha discípula, concentrando a sua capacidade de resistência, teve ainda forças para murmurar:

— Não apenas a morrer, mas também a vos amar!…

Nesse instante, sentiu que a mão consoladora do Mestre lhe tocava suavemente os ombros, e lhe escutou a voz carinhosa e inesquecível:

— Joana, tem bom ânimo!… Eu aqui estou!…


(.Irmão X)


Clóvis Tavares Flávio Mussa Tavares

lc 6:20
Luz na Escola

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 4
Francisco Cândido Xavier
Diversos
Clóvis Tavares Flávio Mussa Tavares

A fazer lembrar a “blietzkrieg”;  o lápis da paz continua a sua tarefa e o médium Xavier recebe esta saudação fraternal de Nina Arueira:


Meus amigos,

É meu coração que vos fala, nesta noite, desejando-vos a paz de Jesus.

Clóvis já vos falou do Evangelho, expondo os seus pensamentos e inspirações, relativos ao fenômeno da sede psicológica que nos reúne em torno das promessas do Cristo. E é com infinita alegria que vos trago a nota alegre de meu agradecimento, misturado de saudade e afeição.

As vozes dos túmulos falam agora, sobre a Terra, de uma vida nova. Por detrás dos sepulcros, uma outra experiência começa. Uma alvorada resplandecente irradia a sua luz em promessas divinas, emergindo dos abismos da morte, e junto de vossos corações eu entoo também o meu hino. É possível que muitos de vós outros estejais animados tão somente de uma curiosidade nobre, em torno de nossa palavra de redivivos. Alguns anseiam pelos fenômenos, outros, por grandiosas revelações. Entretanto, nós consideramos que todos vós estais ansiosos, desejais a verdade, reclamais o caminho. E respeitando todos os vossos princípios, despreocupando-me de qualquer opinião que se não enquadre na paisagem real de nossas afirmativas, agradeço-vos comovida, desejando-vos a paz do coração, porque é com ele que vos falo, nesta hora, na tarefa de cooperação e de boa vontade dentro desta Escola que representa meu santuário.

A todos vós que me conhecestes na senda de realizações materiais eu estendo as mãos fraternas, desejosa de me manifestar plenamente aos vossos corações, com toda a intensidade dos elementos espirituais que me positivassem a presença de modo insofismável. Todavia, entre nós existe a fronteira psíquica das impressões diversas em dois mundos diferentes e tenho de me resignar com os valores do sentimento, dirigindo-vos a mensagem de minha afeição agradecida.

Sim, fala-vos agora uma Nina diferente daquela que identificáveis na vida material. Aí eram as preocupações puramente terrestres que podíeis apreender em minha alma. Agora é a minha personalidade real, ansiosa por conquistar essa água viva do amor a que Clóvis se referiu em sua exposição doutrinária sobre o Sermão da Montanha. (Lc 6:20) Agora é o esforço, o desejo sadio de trabalhar com Jesus e por Jesus, construindo as belezas misteriosas de seu reino, que deverá resplandecer em nossos Espíritos para a vida eterna. E agradecendo-vos por todas as alegrias que me trouxestes, nesta noite, desejo-vos a paz celestial no íntimo, essa que constitui o maior tesouro para as almas.

Em nossa tarefa de Espiritismo, nunca poderemos esquecer que a nossa missão é a de restaurar os valores da crença pura. O homem moderno carrega consigo o patrimônio das mais avançadas filosofias científicas e religiosas. Por todos os lugares surgiram as construções materiais mais preciosas em matéria de caridade e fé. No entanto, é esse mesmo homem forte e poderoso na Terra que erige o catafalco de suas riquezas, que opera a destruição e arruína os espíritos.

Os quadros tormentosos de vossa atualidade no mundo afirmam a precariedade de todos esses valores materiais que pareciam assombrosos. A onda de destruição procura assenhorear-se de todas as criaturas. Mas é que, de modo geral, o homem ainda não descobriu a grandeza eterna de sua filiação a Deus, nem se capacitou da necessidade de transformar todos os obstáculos de seu caminho terrestre em degraus de escada infinita, que deverá escalar para a felicidade de seu próprio destino espiritual, cuja beleza está aureolada por ilimitadas perspectivas.

Eis, pois, meus amigos, que aliando as minhas palavras às afirmativas de Clóvis, nesta noite, convido-vos a partilhar conosco do bom trabalho na Escola Jesus Cristo, considerando que todos os nossos valores planetários são os da Terra, como escola bendita de Jesus na preparação de todos os Espíritos encarnados para a glória infinita do Reino de Deus.

E a todos vós, amados, que aqui trabalhais em nome do Mestre divino, lembrando-me, muita vez, a memória humilde e singela, irmãs e irmãos dos mais necessitados do caminho da vida que amparais o infortúnio, que não vos fazeis surdos aos apelos do Evangelho, deixo-vos a todos o meu coração reconhecido, rogando a Jesus, Senhor e Mestre, que nos reúna as aspirações numa só esperança, os ideais numa só força, as atividades evangélicas num trabalho só, esperando com a mesma sinceridade no esforço comum possamos levar às realizações indestrutíveis o nosso bendito idealismo de bem trabalhar com Jesus.




Nota da Editora: Blitzkrieg — termo alemão para “guerra-relâmpago”.


lc 6:20
Palavras Sublimes

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 39
Francisco Cândido Xavier
Diversos
Clóvis Tavares Flávio Mussa Tavares

Aproximava-se a noite com seu leque de estrelas. Frente às águas marulhosas do Tiberíades, o Mestre descansava com os discípulos.

O grupo dos doze vinha de experimentar certas surpresas com o famoso sermão do monte. (Lc 6:20) Nesse programa divino, Jesus salientara a necessidade de aplicação das ideias renovadoras do Evangelho, a fim de que o mundo conhecesse o labor dos bem-aventurados. Seu louvor aos aflitos, sua bênção aos pacíficos, sua palavra amorosa e doce aprovando os simples de coração haviam trazido novos sentimentos ao ânimo popular. Os companheiros, no entanto, lutavam ainda por aprender em toda a extensão os seus ensinos relativamente aos inimigos. As observações do Mestre, nesse sentido, pareciam-lhes impraticáveis e transcendentes. Como retribuir o mal com o bem? Como estimar os adversários, bendizer os ingratos, amparar os caluniadores?

Participando da perplexidade geral, André adiantou-se, quebrando-se o silêncio caricioso.

— Senhor, — disse, comovidamente — sinto que devo aproveitar este momento de paz para dissipar minhas dúvidas. Não sei se ouvi mal, entretanto, tive a impressão de haverdes aconselhado o máximo de complacência para com os inimigos quando instruístes a multidão com os últimos ensinamentos que dispensastes no monte. Se não me engano, recomendastes boa disposição de oferecermos a face direita quando alguém nos fira a esquerda… Mandastes bendizer os que nos perseguem e caluniam…

O Mestre pareceu meditar alguns momentos, fitou no discípulo os olhos muito calmos e falou:

— Repetirei minhas observações afetuosas para que não as esqueçais. A vós que ouvis digo: amai aos vossos adversários, fazei bem aos que vos aborreçam, bendizei dos que vos maldigam, trabalhai em favor dos que vos caluniem!

— Quão difícil será a perfeita execução de tudo isso! — exclamou o irmão de Pedro, com um suspiro.

— É preciso não esqueçais — replicou Jesus, com bondade — que falei “a vós que ouvis”. Naturalmente que as minhas recomendações não se dirigem aos homens fracos de entendimento, ainda incapazes da reta percepção de minhas palavras.

E depois de uma pausa, em que todos os presentes se revelavam surpreendidos, o Mestre continuou:

— Se amardes tão-somente aos que vos estimam, que recompensa tereis? Se fizerdes o bem apenas aos que sejam bons para convosco, onde o mérito das vossas resoluções? Acaso os grandes pecadores não procedem assim? Os fariseus hipócritas não fazem o mesmo?

Ante as expressões firmes de sua lição sábia, André calara as demais indagações, enquanto os outros companheiros refletiam em silêncio.

— Tarde ou cedo — concluiu Jesus, com generosa serenidade — estareis convencidos de que permaneceis na Terra para uma tarefa diferente.



Esse acontecimento era recordado por nós, em grande reunião espiritual, no Rio de Janeiro, quando se verificou o fechamento das sociedades espiritistas, em caráter temporário, por determinação das autoridades policiais, no mês de abril último [1941]. A medida não desconcertara somente aos discípulos encarnados, cheios de ótimas intenções. Algumas entidades do Plano invisível aos olhos naturais, que ainda não chegaram a tudo compreender, na sua indigência, e em cujo número me encontro eu, participariam, igualmente, da perplexidade que invadira o espírito geral. Eram portas generosas que se fechavam a sofredores e necessitados, por ordem dos que deviam assegurar o bem ao público; eram santos serviços adiados, possibilidades de socorro que se perdiam, oportunidades divinas que talvez não voltassem. Aos nossos olhos, a providência figurava-se descabida. Ante a nossa surpresa dolorosa, convocou-se uma reunião de grandes proporções para esclarecimento geral.

Um santo mensageiro das forças que amparam o Evangelho no Brasil nos veio assistir nos trabalhos que se faziam necessários. Compreendendo minha situação de pobreza espiritual, fiquei a um canto, observando os movimentos dos generosos amigos da coletividade carioca. O esclarecido emissário empolgou a nossa atenção por largo tempo, fazendo-nos sentir a grandeza da missão evangélica, cujos objetivos vão muito além da justiça, desdobrando-se nas regiões do amor infinito. Comentou brilhantemente a posição dos trabalhos dos novos discípulos, referindo-se aos irmãos infelizes que se atiram à exploração inferior, em nome de princípios sagrados.

Em dado instante, porém, um dos nossos companheiros mais apaixonados inquiriu, exclamando:

— Mas será justo o fechamento de casas tão respeitáveis como essas em que se pratica a abnegação e a caridade!?! Não será tudo isso uma resultante da perseguição de médicos e sacerdotes?

O mensageiro sereno replicou:

— Com referência à tua primeira interrogação, devemos lembrar, com Paulo de Tarso, que tudo coopera para o bem dos que amam a Deus (Rm 8:28) e quanto à segunda só nos cabe louvar e bendizer os que hajam contribuído para que os nossos círculos de ação recebam os benefícios justos, em nome do Senhor!

— Mas dói muito observar determinações semelhantes — redarguiu o companheiro, algo desapontado. — Os espiritistas são amigos da renúncia, mantêm longos serviços de beneficência, são portadores de providências justas aos que sofrem…

— Entretanto, — admoestou carinhosamente o instrutor — a cruz deve ter infligido inomináveis padecimentos ao divino Enviado. Acaso ignoram os novos discípulos quanto lhes compete sofrer por amor ao seu nome? O aprendiz sincero do Mestre estará em luta de testemunho até o fim de seus dias materiais. Em todas as comunidades religiosas, apenas os bons praticantes são incomodados. Isso é a regra geral e os espiritistas devem estar satisfeitos por ser incomodados em massa!

O esclarecimento era convincente e irrespondível, porém, o interlocutor, o apaixonado companheiro recém-chegado dos labores do mundo revidou, com certa energia:

— Entretanto, temos de considerar o fundamento legal da decisão. A justiça deve ser igual para todos e falo aqui dos decretos propriamente humanos. Se há uma liberdade religiosa, será justo que os nossos amigos encarnados proclamem seus direitos. Além do mais, Jesus não aconselhou dar a Cesar o que é de Cesar e a Deus o que é de Deus?

— Sim, — disse o iluminado emissário, sem se perturbar — a nossa tarefa não é a de recorrer a organismos transitórios da Terra, e sim a de exemplificar o amor, em atos de trabalho, dedicação e humildade. Os discípulos sinceros hão de saber encontrar a conformação, sem descurar as lições do Mestre. E se Jesus recomendou dar a Cesar o que é de Cesar, nunca se lembrou de mandar que Cesar nos desse o que é nosso, porque os bens que nos pertencem vêm de Deus!

O companheiro de lutas teve um sorriso de compreensão e calou-se. Foi após esse incidente que o magnânimo instrutor se referiu às perguntas de André e às respostas do Cristo, junto às águas formosas e mansas do maravilhoso lago de Genesaré, concluindo:

— Tarde ou cedo os espiritistas ficarão convencidos de que permanecem na Terra para uma tarefa diferente. 


(.Irmão X)


Reformador — Junho de 1941.


Segundo consta do original, a mensagem foi psicografada em 23 de maio de 1947.


lc 6:20
Paz e Libertação

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 10
Francisco Cândido Xavier
Diversos
Clóvis Tavares Flávio Mussa Tavares

Há um século, convidaste Allan Kardec, o apóstolo de teus princípios, à revisão dos ensinamentos e das promessas que dirigiste ao povo, no Sermão da Montanha, (Lc 6:20) e deste-nos “O Evangelho segundo o Espiritismo”.

Desejavas que o teu verbo, como outrora, se convertesse em pão de alegria para os filhos da Terra e chamaste-nos [à caridade e] à fé, para que se nos purificassem as esperanças nas fontes vivas do sentimento!

[Mensagens de paz e renovação clarearam o mundo!]

Diante das tuas verdades que se desentranharam da letra, abandonamos os redutos de sombra a que nos recolhíamos, magnetizados por nossas próprias ilusões, e ouvimos-te, de novo, a palavra solar da Vida Eterna!…

Agradecemos-te esse livro, em que nos induzes à fraternidade e ao trabalho, à compreensão e à tolerância, arrebatando-nos à influência das trevas, pela certeza de tuas perenes consolações…

Obrigado, Senhor, não somente por nós, que devemos a essas páginas as mais belas aspirações, nas tarefas do Cristianismo Redivivo, mas também por aqueles que as transfiguraram em bússola salvadora, nos labirintos da obsessão e da delinquência;

  pelos que as abraçaram, quais âncoras de apoio, em caliginosas noites de tentação e desespero;

  por aqueles que as consultaram, nos dias de aflição e desalento, aceitando-lhes as diretrizes seguras nas veredas da provação regenerativa;

  pelos que as transformaram em bálsamo de conforto e paciência, nos momentos de angústia;

  pelos que ouviram, junto delas, o teu pedido de oração e de amor a bem dos inimigos, esquecendo as afrontas que lhes retalharam os corações;

  pelos que as apertaram, de encontro ao peito, para não tombarem asfixiados pelo pranto da saudade e da desolação, à frente da morte;

  e por todos aqueles outros que aprenderam com elas a viver e confiar, servir e desencarnar, bendizendo-te o nome!…

Oh! Jesus! No luminoso centenário de “O Evangelho segundo o Espiritismo”, em vão tentamos articular, diante de ti, a nossa gratidão jubilosa!… Permite, pois, agradeçamos em prece a tua abnegação tutelar e, enlevados ante o Livro Sublime, que te revive a presença entre nós, deixa que te possamos repetir, humildes e reverentes:

— Obrigado, Senhor!…




Essa mensagem, diferindo nas palavras [entre colchetes], foi publicada originalmente em 1964 pela editora CEC e é a homenagem do livro: “”.


lc 6:20
Senda para Deus

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 19
Francisco Cândido Xavier
Diversos
Clóvis Tavares Flávio Mussa Tavares

Há um século, convidaste Allan Kardec, o apóstolo de teus princípios, à revisão dos ensinamentos e das promessas que dirigiste ao povo, no Sermão da Montanha, (Lc 6:20) e deste-nos “O Evangelho segundo o Espiritismo”.

Desejavas que o teu verbo, como outrora, se convertesse em pão de alegria para os filhos da Terra e chamaste-nos à caridade e à fé, para que se nos purificassem as esperanças nas fontes vivas do sentimento.

Mensagens de paz e renovação clarearam o mundo!

Diante das tuas verdades que se desentranharam da letra, abandonamos os redutos de sombra a que nos recolhíamos, magnetizados por nossas próprias ilusões, e ouvimos-te, de novo, a palavra solar da vida eterna!…

Agradecemos-te esse livro, em que nos induzes à fraternidade e ao trabalho, à compreensão e à tolerância, arrebatando-nos à influência das trevas, pela certeza de tuas perenes consolações…

Obrigado, Senhor, não somente por nós, que devemos a essas páginas as mais belas aspirações, nas tarefas do Cristianismo Redivivo, mas também por aqueles que as transfiguraram em bússola salvadora, nos labirintos da obsessão e da delinquência;

   pelos que as abraçaram, quais âncoras de apoio, em caliginosas noites de tentação e desespero;

   por aqueles que as consultaram, nos dias de aflição e desalento, aceitando-lhes as diretrizes seguras nas veredas da provação regenerativa;

   pelos que as transformaram em bálsamo de conforto e paciência, nos momentos de angústia;

   pelos que ouviram, junto delas, o teu pedido de oração e de amor a bem dos inimigos, esquecendo as afrontas que lhes retalharam os corações;

   pelos que as apertaram, de encontro ao peito, para não tombarem asfixiados pelo pranto da saudade e da desolação, à frente da morte;

   e por todos aqueles outros que aprenderam com elas a viver e confiar, servir e desencarnar, bendizendo-te o nome!…

Oh! Jesus! No luminoso centenário de “O Evangelho segundo o Espiritismo”, em vão tentamos articular, diante de ti, a nossa gratidão jubilosa!… Permite, pois, agradeçamos em prece a tua abnegação tutelar e, enlevados ante o Livro Sublime, que te revive a presença entre nós, deixa que te possamos repetir, humildes e reverentes:

— Obrigado, Senhor!…




Essa mensagem foi publicada originalmente em 1964 pela editora CEC e é a homenagem do livro: “”.


lc 6:26
Fonte de Paz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 3
Francisco Cândido Xavier
Diversos
Clóvis Tavares Flávio Mussa Tavares

“Ai de vós quando todos os homens de vós disserem bem, porque assim faziam seus pais aos falsos profetas” — Jesus (Lc 6:26)


Indubitavelmente, muitas pessoas existem de parecer estimável, às quais podemos recorrer nos momentos oportunos, mas que ninguém despreze a opinião da própria consciência, porquanto a voz de Deus, comumente, nos esclarecerá nesse santuário divino.

Rematada loucura é o propósito de contar com a aprovação geral ao nosso esforço.

Quando Jesus pronunciou a sublime exortação desta passagem de Lucas, agiu com absoluto conhecimento das criaturas. Sabia o Mestre que, num plano de contrastes chocantes como a Terra, não será possível agradar a todos simultaneamente.

O homem da verdade será compreendido apenas, em tempo adequado, pelos Espíritos que se fizerem verdadeiros.

O prudente não receberá aplauso dos imprudentes.

O Mestre, em sua época, não reuniu as simpatias comuns. Se foi amado por criaturas sinceras e simples, sofreu impiedoso ataque dos convencionalistas. Para Maria de Magdala era Ele o Salvador; para Caifás, todavia, era o revolucionário perigoso. O tempo foi a única força de esclarecimento geral.

Se te encontras em serviço edificante, se tua consciência te aprova, que te importam as opiniões levianas ou insinceras?

Cumpre o teu dever e caminha.

Examina o material dos ignorantes e caluniadores como proveitosa advertência e lembra-te de que não é possível conciliar o dever com a leviandade, nem a verdade com a mentira.




O título entre parênteses é o mesmo da mensagem original e seu conteúdo, diferindo na palavra marcada, foi publicado em 1948 pela FEB e é a 80ª lição do livro “”


lc 6:29
Cartas do Alto

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 38
Francisco Cândido Xavier
Diversos
Clóvis Tavares Flávio Mussa Tavares

“Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia.” — Jesus (Mt 5:7)


Certamente não te educarás e nem progredirás sem base nas ideias próprias, mas tão-somente a título de garantir as tuas opiniões nada lucrarás fazendo um inimigo.

Estimas a liberdade de cunhar em palavras os teus pensamentos originais. Não será justo que os outros usufruam direito idêntico?

Por muito estranhas ou intempestivas se façam as manifestações alheias, é impossível não encontres, através delas, um caminho para compreender e auxiliar.

Aqueles de quem hoje toleras, com paciência, insultos e irreflexões serão, provavelmente, amanhã os teus melhores amigos — os amigos a quem cativastes com os teus bons exemplos.

Se te decides efetivamente a cumprir tarefas de amor ao pé dos semelhantes, não angariarás os recursos de que necessitas para a tua própria sustentação, sem que aprendas a suportar.

Sabes que o ofensor geralmente não conhece toda a extensão do mal de que é vítima. Por que haverias de adquirir-lhe a perturbação, entrando, voluntariamente, na faixa de desequilíbrio da qual se faz ele mostra lamentável? Não ignoramos que a dor da pedrada recebida não se cura lançando outra pedra.

Observa o arrependimento em que te martirizas depois de uma discussão no clima do azedume e encontrarás suficientes motivos para não te agastares, seja pelo que for, a benefício da saúde própria.

A pretexto de não cultivares intolerância, não digas que é preciso defender os teus brios, quando podes, perfeitamente, fazer isso com paciência e serenidade. Recorda que a recomendação de se oferecer a face direita a quem nos ofenda a face esquerda veio diretamente de Jesus (Lc 6:29) e ao que sabemos até hoje ninguém surgiu na Terra com a grandeza e a dignidade do Cristo de Deus.


Emmanuel


Reformador — Maio de 1968.


lc 6:31
Passos da Vida

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 11
Francisco Cândido Xavier
Diversos
Clóvis Tavares Flávio Mussa Tavares

Justo que você peça a felicidade.

  Rogue, porém, ao Senhor, igualmente, a necessária compreensão para aproveitá-la, semeando felicidade em seu caminho.


Cultive o contentamento de dar.

  Não azede, entretanto, os seus benefícios com a exigência de gratidão.


Estime a sua independência.

  Respeite, todavia, a liberdade dos semelhantes.


Fale como julgue melhor.

  Ouça, porém, com apreço a palavra do próximo, qualquer que ela seja.


Considere os seus triunfos.

  Não desmereça, contudo, as conquistas alheias.


Reconforte os irmãos em prova.

  Compartilhe, no entanto, igualmente, a alegria daqueles que se vejam em condições mais favoráveis que as nossas.


Colabore na construção do bem.

  Mas não crie dificuldades na obra a realizar.


Perdoe aos adversários.

  Desculpe, todavia, os amigos quando aparentemente lhe firam o coração.


Exalte o bem.

  Entretanto, não destaque o mal.


Sofra as lutas naturais do caminho a percorrer.

  Ofereça, porém, o seu melhor sorriso, por raio de sol da sua fé, para que a sombra passageira de sua inquietação não aumente a intranquilidade dos outros.


Aconselha a Regra Áurea: “faça ao próximo aquilo que você deseja lhe seja feito”. (Lc 6:31)

  Isso, no fundo, quer igualmente dizer que se você deseja auxílio eficiente, tanto quanto possível, dê auxílio completo aos outros sem desajudar a ninguém.




(Anuário Espírita 1969)


lc 6:36
Tende Bom Ânimo

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 6
Francisco Cândido Xavier
Diversos
Clóvis Tavares Flávio Mussa Tavares

“Sede, pois, misericordiosos como também vosso Pai é misericordioso.” — Jesus (Lc 6:36)


A misericórdia será sempre compreensão e amor em todas as circunstâncias da vida.

Deixa que a misericórdia te ilumine o coração e segue em teu próprio caminho auxiliando sempre.


Compadece-te dos infelizes.

Não lhes conheces os problemas desde o princípio.


Compadece-te aos afortunados.

Desconheces que provações terão eles pela frente.


Compadece-te dos maus.

Eles ignoram as consequências dos próprios atos nos sofrimentos que os esperam.


Em todos os problemas do caminho que a Divina Providência te deu a percorrer, usa a misericórdia e acertarás.




(Psicografia de Francisco C. Xavier)


lc 6:38
Cartas do Coração

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 34
Francisco Cândido Xavier
Diversos
Clóvis Tavares Flávio Mussa Tavares

   Não te mergulhes na ilusória taça

  Em que o vinho da carne se avoluma.

  A alegria da Terra é cinza e bruma,

  Mentirosa visão que brilha e passa.


   No mar do tempo, o nome, a posse e a raça

  São pequeninas pérolas de espuma

  Que se desfazem, tênues, uma a uma,

  Como fios de seda sob a traça.


   Além da triste e escura gleba humana,

  Somente o amor persiste e se engalana

  Do excelso brilho com que se aprimora…


   Ama servindo ao mundo, cada dia,

  E encontrarás a glória da alegria

  Na Luz Eterna da Divina Aurora.



lc 6:38
Recados da Vida

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 5
Francisco Cândido Xavier
Diversos
Clóvis Tavares Flávio Mussa Tavares

Tendes problemas — auxiliai a resolver os problemas alheios, sem o ácido de reprovação e censura, e tereis o concurso dos outros na supressão de vossas dificuldades.


Tendes lágrimas a vos subirem do coração para os olhos — enxugai o pranto de vossos irmãos, em lutas e provações mais árduas, sem agravar-lhes o sofrimento com lamentação e amargura, e tereis a cooperação dos outros para que se vos estanquem as lágrimas do caminho.


Tendes necessidades materiais — cooperai no socorro à penúria que invade os lares mais flagelados que os vossos, através do trabalho sem reclamação é sem paga, e tereis o amparo positivo dos outros, a fim de que novas bênçãos de apoio vos visitem o ambiente particular.


Tendes angústia e solidão — colaborai para que a vossa bondade e entendimento funcionem em benefício dos que suportam aflição e tristeza mais ásperas do que as vossas, sem aumentar a pena regenerativa dos nossos irmãos em duras lides expiatórias, e a companhia tanto quanto a esperança dos outros virão sanar-vos as chagas íntimas.


Trabalhar em favor do próximo é a terapêutica mais adequada para a cessação de todos os desajustes do Espírito.

A vida, meus amigos, é troca incessante. “Dai e dar-se-vos-á”, recomendou nos Jesus. (Lc 6:38)

Doemos de nós o que sejamos e tenhamos, na obra do auxílio aos outros, e o auxílio dos outros nunca se fará tardar para nós.



lc 6:44
Educandário de Luz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 6
Francisco Cândido Xavier
Diversos
Clóvis Tavares Flávio Mussa Tavares

“Porque cada árvore se conhece pelo seu próprio fruto; pois não se colhem figos no espinheiro nem uvas nos abrolhos.” — JESUS (Lc 6:44)


“É assim, meus irmãos, que deveis julgar examinando as obras. Se os que se dizem investidos de poder divino revelam sinais de uma missão de natureza elevada, isto é, se possuem no mais alto grau as virtudes cristãs e eternas: a caridade, o amor, a indulgência, a bondade que concilia os corações; se, em apoio das palavras, apresentam os atos, podereis então dizer: Estes são realmente enviados de Deus.” —


Penetrando a seara espírita, rememora o Cristianismo Redivivo, que se lhe configura nas menores atividades, e não te circunscrevas à expectação.

Em semelhante campo de fé, sem rituais e sem símbolos, sem convenções e sem exigências, descobrirás facilmente os recomendados do Senhor, a surgirem naqueles companheiros cujas dificuldades ultrapassam as nossas.

Pleiteias a mensagem dos entes queridos que te antecederam na viagem do túmulo, entretanto, basta procures e divisarás amigos diversos que não somente perderam a presença de seres inesquecíveis, mas também as possibilidades primárias da intimidade doméstica.

Solicitas proteção para os filhos educados nos primores de tua bênção, agora em obstáculos inquietantes no estudo ou na profissão, contudo distinguirás, ao teu lado, pais valorosos e incapazes de aliviar as necessidades singelas dos rebentos da própria carne, sem a assistência do amparo público.

Diligencias a cura da enfermidade ligeira que te apoquenta e contemplarás muitos daqueles que trazem moléstias irreversíveis, para os quais chega uma frase de esperança, a fim de louvarem as dores da própria vida.

Pedes, mentalmente, arrimo à solução de negócios materiais que te propiciem finança mais dilatada, no entanto, surpreenderás os pés desnudos de irmãos que vieram de longe, à busca de um simples pensamento confortador, vencendo, passo a passo, largas distâncias, por lhes faltarem qualquer recursos para o custeio da condução.

Rogas conselho em assunto determinado, não obstante o arsenal dos conhecimentos de que dispões, todavia, reconhecerás, frente à frente, amigos diversos que nunca tiveram, em toda a existência física, a bendita oportunidade de um livro às mãos.

Se o Plano Superior já te permite pisar na seara espírita não te limites à prece.

Todos os tipos de rogativa que se voltem para e Bem Infinito são respeitáveis, no entanto, pensa em nosso Divino Mestre que orou auxiliando e realiza algo de bom, em favor dos irmãos em Humanidade, que ele mesmo nos apresenta.

Espiritismo é Cristianismo e Cristianismo quer dizer Cristo em nós para estender o Reino de Deus e servir em seu nome.




(Reformador, março 1963, p. 67)



Léon Denis

lc 6:20
Cristianismo e Espiritismo

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 4
Léon Denis

Qual a verdadeira doutrina do Cristo? Os seus princípios essenciais acham-se claramente enunciados no Evangelho. É a paternidade universal de Deus e a fraternidade dos homens, com as consequências morais que daí resultam; é a vida imortal a todos franqueada e que a cada um permite em si próprio realizar "o reino de Deus", isto é, a perfeição, pelo desprendimento dos bens materiais, pelo perdão das injúrias e o amor ao próximo.


Para Jesus, numa só palavra, toda a religião, toda a filosofia consiste no amor: "Amai os vossos inimigos; fazei o bem aos que vos odeiam e orai pelos que vos perseguem e caluniam; para serdes filhos de vosso Pai que está nos céus, o qual faz erguer-se o seu sol sobre bons e maus, e faz chover sobre justos e injustos. Porque, se não amais senão os que vos amam, que recompensa deveis ter por isso?" (Mateus, V, 44 e seguintes.) .


Desse amor o próprio Deus nos dá o exemplo, porque seus braços estão sempre abertos para o pecador: "Assim, vosso Pai que está nos céus não quer que pereça um só desses pequeninos. " O sermão da montanha resume, em traços indeléveis, o ensino popular de Jesus. Nele é expressa a lei moral sob uma forma que jamais foi igualada.


Os homens aí aprendem que não há mais seguros meios de elevação que as virtudes humildes e escondidas. "Bem-aventurados os pobres de espírito (isto é, os espíritos simples e retos), porque deles é o reino dos céus. - Bemaventurados os que choram, porque serão consolados. - Bemaventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados. - Bem-aventurados os que são misericordiosos, porque alcançarão misericórdia. - Bem-aventurados os limpos de coração, porque esses verão a Deus. " (Mateus, V, 1 a 12; Lucas, VI, 20 a 25.) O que Jesus quer não é um culto faustoso, não é umas religiões sacerdotais, opulentas de cerimônias e práticas que sufocam o pensamento, não; é um culto simples e puro, todo de sentimento, consistindo na relação direta, sem intermediário, da consciência humana com Deus, que é seu Pai: "É chegado o tempo em que os verdadeiros adoradores hão de adorar o Pai em espírito e verdade, porque tal quer, também, sejam os que o adorem. Deus é espírito, e em espírito e verdade é que devem adorar os que o adoram. " O ascetismo é coisa vã. Jesus limita-se a orar e a meditar, nos sítios solitários, nos templos naturais que têm por colunas as montanhas, por cúpula a abóbada dos céus, e de onde o pensamento mais livremente se eleva ao Criador.


Aos que imaginam salvar-se por meio do jejum e da abstinência, diz: "Não é o que entra pela boca o que macula o homem, mas o que por ela sai. " Aos rezadores de longas orações: "Vosso Pai sabe do que careceis, antes de lho pedirdes. " Ele não exige senão a caridade, a bondade, a simplicidade: "Não julgueis e não sereis julgados. Perdoai e sereis perdoados. Sede misericordiosos como vosso Pai celeste é misericordioso. Dar é mais doce do que receber". "Aquele que se humilha será exaltado; o que se exalta será humilhado". "Que a tua mão esquerda ignore o que faz a direita, a fim de que tua esmola fique em segredo; e então teu Pai que vê no segredo, te retribuirá. " E tudo se resume nestas palavras de eloquente concisão: "Amai o vosso próximo como a vós mesmos e sede perfeitos como vosso Pai celeste é perfeito. Nisso se encerram toda a lei e os profetas. " Sob a suave e meiga palavra de Jesus, toda impregnada do sentimento da natureza, essa doutrina se reveste de um encanto irresistível, penetrante. Ela é saturada de terna solicitude pelos fracos e pelos deserdados. É a glorificação, a exaltação da pobreza e da simplicidade. Os bens materiais nos tornam escravos; agrilhoam o homem à Terra. A riqueza é um estorvo; impede os velos da alma e a retém longe do "reino de Deus". A renúncia, a humildade, desatam esses laços e facilitam a ascensão para a luz.


Por isso é que a doutrina evangélica permaneceu através dos séculos como a expressão máxima do espiritualismo, o supremo remédio aos males terrestres, a consolação das almas aflitas nesta travessia da vida, semeada de tantas lágrimas e angústias. É ainda ela que faz, a despeito dos elementos estranhos que lhe vieram misturar, toda a grandeza, todo o poder moral do Cristianismo.


* * *

A doutrina secreta ia mais longe. Sob o véu das parábolas e das ficções, ocultava concepções profundas. No que se refere a essa imortalidade prometida a todos, definia-lhe as formas afirmando a sucessão das existências terrestres, nas quais a alma, reencarnada em novos corpos, sofreria as consequências de suas vidas anteriores e prepararia as condições do seu destino futuro. Ensinava a pluralidade dos mundos habitados, as alternações de vida de cada ser: no mundo terrestre, em que ele reaparece pelo nascimento, no mundo espiritual, ao qual regressa pela morte, colhendo em um e outro desses meios os frutos bons ou maus do seu passado.


Ensinava a íntima ligação e a solidariedade desses dois mundos e, por conseguinte, a comunicação possível do homem com os espíritos dos mortos que povoam o espaço ilimitado.


Daí o amor ativo, não somente pelos que sofrem na esfera da existência terrestre, mas também pelas almas que em torno de nós vagueiam atormentadas por dolorosas recordações. Daí a dedicação que se devem as duas humanidades, visível e invisível, a lei de fraternidade na vida e na morte e a celebração do que chamavam "os mistérios", a comunhão pelo pensamento e pelo coração com os que, Espíritos bons ou medíocres, inferiores ou elevados, compõem esse mundo invisível que nos rodeia, e sobre o qual se abrem esses dois pórticos por onde todos os seres alternativamente passam: o berço e o túmulo.


A lei da reencarnação acha-se indicada em muitas passagens do Evangelho e deve ser considerada sob dois aspectos diferentes: à volta à carne, para os Espíritos em via de aperfeiçoamento; a reencarnação dos Espíritos enviados em missão à Terra.


Em sua conversação com Nicodemos, Jesus assim se exprime: "Em verdade te digo que, se alguém não renascer de novo, não poderá ver o reino de Deus. " Objeta-lhe Nicodemos: "Como pode um homem nascer, sendo já velho?" Jesus responde: "Em verdade te digo que, se um homem não renasce da água e do espírito, não pode entrar no reino de Deus. O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do espírito é espírito. Não te maravilhes de te dizer: importa-vos nascer outra vez. O vento sopra onde quer e tu ouves a sua voz, mas não sabes de onde vem nem para onde vai. Assim é todo aquele que é nascido do espírito. " (João, III, 3 a 8.) Jesus acrescenta estas palavras significativas: "Tu és mestre em Israel e não sabes estas coisas?" O que demonstra que não se tratava do batismo, que era conhecido pelos judeus e por Nicodemos, mas precisamente da reencarnação já ensinada no "Zohar", livro sagrado dos hebreus. (Nota xii: Ver nota complementar nº 5.) Esse vento, ou esse espírito que sopra onde lhe apraz, é a alma que escolhe novo corpo, nova morada, sem que os homens saibam de onde vem, nem para onde vai. É a única explicação satisfatória.


Na Cabala hebraica, a água era a matéria primordial, o elemento frutificado. Quanto à expressão Espírito Santo, que se acha no texto e que o torna incompreensível, é preciso notar que a palavra santo nele não se encontra em sua origem e que foi aí introduzida muito tempo depois, como se deu em vários outros casos. (Nota xiii: Ver Bellemare, "Espírita e Cristão", págs. 351 e seguintes.) É preciso, por conseguinte, ler: renascer da matéria e do espírito.


Noutra ocasião, a propósito de um cego de nascença, encontrado de passagem, os discípulos perguntam a Jesus: "Mestre, quem foi que pecou? Foi este homem, ou seu pai, ou sua mãe, para que ele tenha nascido cego?" (João, IX, 1 e 2).


A pergunta indica, antes de tudo, que os discípulos atribuíam a enfermidade do cego a uma expiação. Em seu pensamento, a falta precedera a punição; tinha sido a sua causa primordial. É a lei da consequência dos atos, fixando as condições do destino. Trata-se aí de um cego de nascença; a falta não se pode explicar senão por uma existência anterior.


Daí essa ideia da penitência, que reaparece a cada momento nas Escrituras: "Fazei penitência", dizem elas constantemente, isto é, praticai a reparação, que é o fim da vossa nova existência; retificai vosso passado, espiritualizai-vos, porque não saireis do domínio terrestre, do círculo das provações, senão depois de "haverdes pagado até o último ceitil. " (Mateus, V, 26).


Em vão têm procurado os teólogos explicar doutro modo, que não pela reencarnação, essa passagem do Evangelho. Chegaram a raciocínios, pelo menos, estranhos. Assim foi que o sínodo de Amsterdã não pôde sair-se da dificuldade senão com esta declaração: "o cego de nascença havia pecado no seio de sua mãe". (Nota xiv: Ver nota complementar n° 5.) Era também opinião corrente, nessa época, que Espíritos eminentes vinham, em novas encarnações, continuar, concluir missões interrompidas pela morte. Elias, por exemplo, voltara à Terra na pessoa de João Batista. Jesus o afirma nestes termos, dirigindo-se à multidão: "Que saíste a ver? Um profeta? Sim, eu vo-lo declaro, e mais que um profeta. E, se o quereis compreender, ele é o próprio Elias que devia vir. - O que tem ouvidos para ouvir, ouça. " (Mateus, XI, 9, 14 e 15) Mais tarde, depois da decapitação de João Batista, ele o repete aos discípulos: "E seus discípulos o interrogam, dizendo: Porque, pois, dizem os escribas que importa vir primeiramente Elias? - Ele, respondendo, lhes disse: " "Elias, certamente, devia vir e restabelecer todas as coisas. Mas eu vo-lo digo: Elias já veio e eles não o conheceram, antes lhe fizeram quanto quiseram. - Então, conheceram seus discípulos que de João Batista é que ele lhes falara. " (Mateus, XVII, 10, 11, 12 e 15).


Assim, para Jesus, como para os discípulos, Elias e João Batista eram a mesma e única individualidade. Ora, tendo essa individualidade revestido sucessivamente dois corpos, semelhante fato não se pode explicar senão pela lei da reencarnação.


Numa circunstância memorável, Jesus pergunta a seus discípulos: "Que dizem do filho do homem?" E eles lhe respondem: "Uns dizem: é João Batista; outros, Elias; outros, Jeremias ou um dos profetas. " (Mateus, XVI, 13, 14; Marcos, VIII, 28) Jesus não protesta contra essa opinião como doutrina, do mesmo modo que não protestara no caso do cego de nascença. Ao demais, a ideia da pluralidade das vidas, dos sucessivos graus a percorrer para se elevar à perfeição, não se acha implicitamente contida nestas palavras memoráveis: "Sede perfeitos como vosso Pai celeste é perfeito. " Como poderia a alma humana alcançar esse estado de perfeição em uma única existência?


De novo encontramos a doutrina secreta, dissimulada sob véus mais ou menos transparentes, nas obras dos apóstolos e dos padres da Igreja dos primeiros séculos. Não podiam estes dela falar abertamente. Daí as obscuridades da sua linguagem.


Aos primeiros fiéis escrevia Barnabé: "Tanto quanto pude, acredito ter-me explicado com simplicidade e nada haver omitido do que pode contribuir para vossa instrução e salvação, no que se refere às coisas presentes, porque, se vos escrevesse relativamente às coisas futuras, não compreenderíeis, porque elas se acham expostas em parábolas. " (Epístola católica de São Barnabé, XVII, l, 5).


Em observância a esta regra é que um discípulo de São Paulo, Hermas, descreve a lei das reencarnações sob a figura de "pedras brancas, quadradas e lapidadas", tiradas da água para servirem na construção de um edifício espiritual. (Livro do Pastor, III, XVI, 3, 5). "Porque foram essas pedras tiradas de um lugar profundo e em seguida empregadas na estrutura dessa torre, pois que já estavam animadas pelo espírito? - Era necessário, diz-me o senhor, que, antes de serem admitidas no edifício, fossem trabalhadas por meio da água. Não poderiam entrar no reino de Deus por outro modo que não fosse despojando-se da imperfeição da sua primeira vida. " Evidentemente essas pedras são as almas dos homens; as águas (Nota xv: Essa parábola adquire maior relevo pelo fato de ser a água, para os judeus cabalista, a representação da matéria, o elemento primitivo, o que chamaríamos hoje o éter cósmico.) são as regiões obscuras, inferiores, as vidas materiais, vidas de dor e provação, durante as quais as almas são lapidadas, polidas, lentamente preparadas, a fim de tomarem lugar um dia no edifício da vida superior, da vida celeste. Há nisso um símbolo perfeito da reencarnação, cuja ideia era ainda admitida no século III e divulgada entre os cristãos.


Dentre os padres da Igreja, Orígenes é um dos que mais eloquentemente se pronunciaram a favor da pluralidade das existências. Respeitável a sua autoridade. São Jerônimo o considera, "depois dos apóstolos, o grande mestre da Igreja, verdade - diz ele - que só a ignorância poderia negar". S. Jerônimo vota tal admiração a Orígenes que assumiria, escreve, todas as calúnias de que ele foi alvo, uma vez que, por esse preço, ele, Jerônimo, pudesse ter a sua profunda ciência das Escrituras.


Em seu livro célebre, "Dos Princípios", Orígenes desenvolve os mais vigorosos argumentos que mostram, na preexistência e sobrevivência das almas noutros corpos, em uma palavra, na sucessão das vidas, o corretivo necessário à aparente desigualdade das condições humanas, uma compensação ao mal físico, como ao sofrimento moral que parece reinarem no mundo, se não se admite mais que uma única existência terrestre para cada alma. Orígenes erra, todavia, num ponto. É quando supõe que a união do espírito ao corpo é sempre uma punição. Ele perde de vista a necessidade da educação das almas e a laboriosa realização do progresso.


Errônea opinião se introduziu em muitos centros, a respeito das doutrinas de Orígenes, em geral, e da pluralidade das existências em particular, que pretendem ter sido condenadas, primeiro pelo concílio de Calcedônia e mais tarde pelo quinto concílio de Constantinopla. Ora, se remontamos às fontes, (Nota xvi: Ver Pezzani, "A pluralidade das existências", páginas 187 e 190.) reconhecemos que esses concílios repeliram, não a crença na pluralidade das existências, mas simplesmente a preexistência da alma, tal como a ensinava Orígenes, sob esta feição particular: que os homens eram anjos decaídos e que o ponto de partida tinha sido para todos a natureza angélica.


Na realidade, a questão da pluralidade das existências da alma jamais foi resolvida pelos concílios. Permaneceu aberta às resoluções da Igreja no futuro e é esse um ponto que se faz preciso estabelecer.


Como a lei dos renascimentos, a pluralidade dos mundos achase indicada no Evangelho, em forma de parábola: "Há muitas moradas na casa de meu Pai. Eu vou a preparar-vos o lugar e, depois que tiver ido e vos tiver preparado o lugar, voltarei e vos levarei comigo, a fim de que onde eu estiver, vós estejais também. " (João, XIV, 2 e 3) A casa do Pai é o infinito céu; as moradas prometidas são os mundos que percorrem o espaço, esferas de luz ao pé das quais a nossa pobre Terra não é mais que mesquinho e obscuro planeta. É para esses mundos que Jesus guiará as almas que se ligarem a ele e à sua doutrina, mundos que lhe são familiares e onde nos saberá preparar um lugar, conforme os nossos méritos.


Orígenes comenta essas palavras em termos positivos: "O Senhor faz alusão às diferentes estações que devem as almas ocupar, depois que se houverem despojado dos seus corpos atuais e se tiverem revestido de outros novos. "



Grupo Emmanuel

lc 6:20
Luz Imperecível

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 145
Grupo Emmanuel

Lc 6:20


E, levantando ele os olhos para os seus discípulos, dizia: Bem-a venturados vós, os pobres, porque vosso é o reino de Deus.


E LEVANTANDO ELE OS OLHOS PARA OS SEUS DISCÍPULOS, - Discípulo: a luno, aprendiz.


Levantando os olhos e dirigindo-os aos discípulos, Jesus define, mais uma vez, sua condição de Mestre, que, no firme propósito de ensinar com amor, enfoca o objetivo e a base fundamentais de qualquer processo de aprendizagem no aluno.


Essa atitude nos deixa entrever a tônica da humildade, quando Jesus adequava todo o seu poder e autoridade aos potenciais daqueles que O o uviam, sem perder de vista, na postura de erguimento dos olhos, a fonte inesgotável dos suprimentos superiores.


DIZIA: - Sempre que Jesus dizia algo, transmitia uma mensagem, dava uma lição. Nada de palavras vãs, dispensáveis.


Matriculados na escola espírita, onde vasta é a extensão de conhecimentos que vem nos iluminando, formamos uma mentalidade mais gratificante.


A incorporação desses recursos vem tocando a alma de muitos desesperançados e tristes que, de ânimo alevantado, descobrem ângulos de júbilo renovado, num despertar diferente, fundamentado na consciência da imortalidade e na certeza do amparo que sempre se faz presente.


A permanência nesse patamar e o encaminhamento para as metas concretas da felicidade dependerão, no entanto, daquilo que temos exteriorizado na forma de irradiação, na base de um novo sistema de vida.


Ouvindo, planejamos; dizendo, edificamos. A orientação de Jesus tem chegado a cada um por sua disposição de ouvir o que Ele diz.


E, cada qual atinge o degrau de segurança, quando adquire a capacidade de falar a linguagem do Amor que o sustenta e o enriquece a cada momento.


BEM-AVENTURADOS VÓS, OS POBRES, - Pelo fato de a pessoa ser carente, não significa que seja bem-aventurada. Na assertiva em exame pobre é aquele que, pelo auto-exame, conhece a sua condição de necessitado. A situação daquele que está empenhado em aprender mais, compreender mais, realizar mais. Que vive um clima de permanente vir a ser, espiritualmente falando, para melhor servir.


PORQUE VOSSO É O REINO DE DEUS. - O Reino de Deus não vem com aparência exterior. Está dentro de nós. Ora, se nos considerarmos sempre em regime de crescimento, em aprendizado, jamais nos decepcionaremos conosco mesmos. Quando inteirados das nossas limitações, não nos hipervalorizaremos. Fazendo o que podemos, e como podemos, continuaremos com a paz no coração, e isto é o estado de alma feliz, de que nos fala Jesus.



Joanna de Ângelis

lc 6:24
Lampadário Espírita

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 51
Divaldo Pereira Franco
Joanna de Ângelis

A problemática da vivência evangélica dia a dia se nos afigura de profunda magnitude, exigindo de todos nós os mais acendrados esforços para materializar, através dos atos, as legítimas aspirações do nosso mundo mental.


Sitiados por complexa maquinaria promotora do desequilíbrio de multíplices facetas, não raro encontramos refúgio para o culto da sobriedade e da harmonia.


Por isso mesmo, quando desatentos das nossas responsabilidades, somos arrastados pelo rio caudaloso do desassossego para despertarmos logo após em idêntica paisagem à daqueles que não firmaram compromisso com as realidades espirituais.


Assim considerando, é de bom alvitre recordarmos vez que outra as lamentosas advertências de Jesus, perfeitamente cabíveis em nosso comportamento: "Mas ai de vós que sois ricos, porque já recebestes a vossa consolação!" "Ai de vós os que agora estais fartos, porque tereis fome!" "Ai de vós os que agora rides, porque haveis de lamentar e chorar!" "Ai de vós quando todos vos louvarem, porque assim vossos pais trataram os falsos profetas. " 6
* * *

A árvore altaneira atinge a cumeada da montanha após vencidas mil tormentas.


O rio alcança o oceano depois de longo e difícil curso.


O sol beneficia a Terra, vencidas diversas atmosferas.


O homem sensato lobriga a paz, ultrapassadas com perícia amorosa as inúmeras barreiras, mediante incessante luta.


* * *

Repontam seduções fáceis e fascínios às miríades pelo caminho ao teu alcance...


Diante das vacuidades atraentes que logo se desvanecem, vigia e persevera na sã conduta.


Na corrida louca da posse e do triunfo ilusório, recobra alento e trabalha o íntimo com a vigilância.


Lucas 6:24-26 — Nota da Autora espiritual.


Verbalmente convocado ao tumulto ou à desordem no lugar onde fulgem as joias enganosas da sagacidade que triunfa, silencia a cobiça e medita.


Ante o êxito sobre as bases da ignorância ou do crime, envolve o coração atormentado nos tecidos da prece, e asserena-te.


Estás informado do amanhã que a todos indubitavelmente nos alcançará; já experimentaste mais de uma vez o sabor dulcíssimo da felicidade legítima — aquela que não se faz acompanhar da inquietação nem do receio de perdê-la —. Meditaste em torno de outras vidas que te embelezaram as horas juvenis, oferecendo rotas à tua madureza.


Persevera, ainda e agora, insiste na vivência evangélica.


Trabalhando na gleba redentora, vês os que passam ociosos, invejados.


Recolhes-te, então, ao exame das próprias dores e sofres, como se fosses desditoso...


Pouco te importem as dificuldades de agora.


Não te deixes seduzir pelos tecidos luzidios que cobrem corpos inclinados para baixo...


Prossegue fiel, sem lamentos, e transforma a cruz das tuas provações em duas asas sublimes, para, terminada a tarefa na noite aflitiva, poderes desferir glorioso voo em ressurreição luminosa.


NOTA — Tema para estudo: L. E. — Parte 3a — Cap. XII — As virtudes e os vícios.


Leitura complementar: E. — Cap. V — O mal e o remédio. — Item 19.


lc 6:28
Convites da Vida

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 26
Página: 86
Divaldo Pereira Franco
Joanna de Ângelis

Por temperamento te retrais em muitas circunstâncias, quando deverias e poderias exteriorizar os sentimentos que portas.


Supões que todos marcham guindados à alegria, tão jubilosos se manifestam, que evitas traduzir os tesouros da boa palavra e da gentileza que se vão enferrujando por desuso nos cofres do teu coração.


Recebes dádivas, fruis oportunidades, recolhes bênçãos, acumulas favores, arrolas benefícios e somente uma formal expressão já desgastada de reconhecimento te escapa dos lábios.


Justificas-te no pressuposto de que retribuíste com a necessária remuneração, nada mais podendo ou devendo fazer.


Não há, porém, moeda que recompense uma noite de assistência carinhosa à cabeceira do leito de um enfermo.


É sempre pálido o pagamento material, passado o sacrifício de quem se nos dedicou em forças e carinho.


Mas o gesto de ternura, a palavra cálida, a atenção gentil, o sorriso expressivo de afeto espontâneo são valores-gratidão que não nos cabe desconsiderar ou esquecer.


Em muitos profissionais deste ou daquele mister esfria-se a dedicação, substituída por uma cortesia estudada e sem vida, em consequência da ingratidão constante dos beneficiários das suas mãos e das suas atenções.


Acostumaram-se a ver no cliente de tal ou qual procedência apenas um outro a mais e se desvincularam afetivamente, por não receberem o calor humano do sentimento da gratidão.


Gratidão, como amor, é também dever que não apenas aquece quem recebe, como reconforta quem oferece.


A pétala de rosa espalhando perfume ignora a emoção e a alegria que propicia.


Doa a tua expressão de reconhecimento junto aos que se tornaram frios e o teu amor aquecê-los-á.


Batendo-se-lhes às portas da afetividade, por gratidão, elas se abrirão para que a paz que ofereças reine em derredor deles e de ti mesmo, porquanto a regra excelsa é bendizer até aqueles que nos maldizem, orando por quantos nos insultam.


lc 6:31
Florações Evangélicas

Categoria: Livro Espírita
Ref: 3350
Capítulo: 40
Página: 130
Divaldo Pereira Franco
Joanna de Ângelis
Quando a chispa do ódio lavrou o Incêndio da malquerença, deixaste-te carbonizar pelas chamas do desespero. . . Quando o veneno da intriga te visitou a casa do coração, permitiste-te a revolta que se converteu em injustificada aflição. . . Quando o chicote da calúnia estrugiu nas tuas intenções nobres, concedeste- te a insensatez do desânimo que se transformou em enfermidade difícil. . . Quando a nuvem da discórdia sombreou o grupo feliz das tuas amizades, julgaste-te abandonado, destroçando os planos superiores da edificação da alegria, onde armazenavas sonhos para o futuro. . . Quando o fel do ciúme tisnou o sol do amor que te iluminava, resvalaste na alucinação morbífica que te aniquilou as mais belas expressões de amparo pelo caminho redentor. . . Quando o ácido da irritabilidade alheia te foi atirado à face, foste dominado pela fúria da reação desvairada, fazendo-te perder abençoada ocasião de ajudar. . .
* * *

Tudo porque esqueceste da justa e necessária dose de amor. Uma baga apenas teria sido suficiente. Se amasses, todavia, com legítima qualidade de amor, o ódio cederia lugar à expectativa do bem, a intriga se desagregaria, a calúnia seria dissipada, a discórdia se apaziguaria, o ciúme se teria anulado, a irritabilidade se dulcificaria e a vida, então, adquiriria a sua santificante finalidade. Com a moeda do amor se adquirem todos os bens da Terra e os incomparáveis tesouros do Céu. O amor persevera — insistindo nos propósitos superiores que o vitalizam. Convence — produzindo pela força da sua magnitude a excelência dos seus propósitos. Transforma — pela natureza dulcificadora de que se constitui. Dignifica — em razão do conteúdo de que se faz mensageiro. Liberta — por ser o poder da vida de Deus transladada para toda a Criação. O amor — alma da vida e vida da alma —é a canção de felicidade que vibra do Céu na direção da Terra, sem encontrar, por enquanto, ouvidos atentos que lhe registrem a incomparável melodia, de modo a se transformar em harmonia envolvente que penetra até onde cheguem as suas ressonâncias. . .
* * *

Ele se misturou às massas sofridas, e era a Saúde por Excelência; se submeteu a arbitrário interrogatório, e era Juiz Supremo; se permitiu martírio infamante, e era o Embaixador Sublime de Deus; se deixou assassinar, e era a Vida Abundante — por amor. E pelo amor retornou aos que o não amaram para ensinar a supremacia da Verdade sobre a ignorância e do bem sobre o mal, oferecendo-se pelos séculos porvindouros, porque o amor é a manifestação de Deus penetrando tudo e tudo sublimando.


“Tratai todos os homens como quereríeis que eles vos tratassem".

(Lucas, 6:31)


“Não acrediteis na esterilidade e no endurecimento do coração humano; ao amor verdadeiro, ele, a seu malgrado, cede. É um ímã a que não lhe é possível resistir. "

(O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO, Capítulo 11º — Item 9,, parágrafo 5)


lc 6:31
Jesus e o Evangelho (Série Psicologica Joanna de Ângelis Livro 11)

Categoria: Livro Espírita
Ref: 9682
Capítulo: 14
Divaldo Pereira Franco
Joanna de Ângelis

Tratai todos os homens como quereríeis que eles vos tratassem.


Lucas, 6:31


O egoísmo é úlcera moral que degenera o organismo espiritual da criatura humana. Remanescente do primarismo que lhe é dominante, responde por incontáveis males que a afligem assim como à sociedade, dificultando o progresso que é fatalidade inevitável.


A terapia eficiente para tão terrível flagelo é o altruísmo, por desenvolver os sentimentos superiores que defluem da razão e do discernimento, ampliando as possibilidades de crescimento interior de cada um no rumo do Infinito.


Sabe disfarçar-se de variadas maneiras, justificando-se com habilidade, a fim de prosseguir como agente de destruição dos bens da vida.


Uma atitude de firmeza ante os objetivos morais a serem conquistados deve caracterizar todo aquele que pretende evoluir, libertando-se desse inclemente algoz, que permanece devorando ideais e submetendo as massas ao seu talante infeliz.


O Homem-Jesus enfrentou-o em toda a Sua trajetória e soube freá-lo nas suas investidas de orgulho ferido, de inveja sistemática, de pessimismo, de presunção descabida.


N'Ele encontramos o exemplo máximo do altruísmo afetuoso, mas não servil, em razão do Seu sentimento equilibrado.


Harmônico, à luz da Psicologia Profunda, tudo, em Jesus, é exemplo de equilíbrio e sabedoria.


De temperamento introspectivo, jamais se apresentou conturbado ou receoso, depressivo ou tímido. A Sua introspeção podia ser compreendida em razão da Sua realidade de Ser interexistente, vivendo o mundo físico, objetivo, imediato, e o mundo espiritual, extrafísico, transcendental, nunca se permitindo deter em uma esfera vibratória sem participação ativa na outra.


A Sua foi e permanece sendo uma psicologia totalmente diversa da conhecida, antes ou atualmente, porque assentada em um biótipo sentimental, nunca, porém, sentimentaloide, que compreendia as dores do mundo e procurava diminuí-las sem atormentar-se. Os Seus eram valores espirituais que jorravam em abundância do Seu mundo interior como música vibrante, possuindo recursos não convencionais e não conhecidos, que transformava em ação vital para atender àqueles que O buscavam. Sempre espontâneo, jamais se permitiu manipular por qualquer pessoa ou poder existente, seja por imposição externa ou chantagem emocional, por medo ou por interesse subalterno, fazendo exatamente o que Lhe parecia melhor para aqueles por quem viera.


Portador de uma forma diferenciada de agir era sempre genuíno, profundo e livre de qualquer injunção que Lhe maculasse a conduta. Todas as Suas ações eram altruísticas, mesmo que ameaçando a Sua existência segura na forma de apresentar-se e na maneira de realizar o que deveria. Decidido, não se permitia qualquer tipo de hesitação ou de conformidade com o estabelecido, procurando demonstrar o sentido exato e significativo da existência terrena.


Sempre acolitado pelas mulheres que n'Ele encontravam apoio e inspiração, conforto e roteiro para o prosseguimento nas suas tarefas, manteve-se indene a todas as atrações especiais ou a particularismos decorrentes da Sua configuração masculina.


Da mesma forma agiu em relação aos amigos e aflitos que O buscavam, mantendo-se integérrimo, elegendo, obviamente, aqueles que eram fiéis aos postulados que difundia e às ações que vivenciava, de modo a estimulá-los ao prosseguimento dos compromissos assumidos.


No Seu sentimento não existia lugar para ciúme ou disputa, para susceptibilidades ou ressentimentos, porquanto, humanizando-se, não abdicava da Sua procedência espiritual superior, identificando em todas as criaturas a semelhança de Deus, que equivale à procedência inicial, que as torna dignas e credoras de consideração e amor em todas as circunstâncias.


Ainda do ponto de vista da Psicologia Profunda, o HomemJesus rompeu com o fator denominado alucinação masculina, não se firmando somente nesse lado positivo da Sua condição terrenal, tampouco fixando-se na alucinação feminina da fragilidade e da emotividade desordenada da mulher de então, tornando-se o ser fundamental, total e irretocável do pensamento histórico.


Esse sentimento harmônico foi Sua característica essencial, que se nos apresenta como a única forma de poder entender-se o Homem-Jesus, o Filho de Deus, jamais deificado na Sua humanidade, pois que se assim o fora Lhe tiraria toda a grandezae eloquência do ministério, colocando-O acima das injunções convencionais e próprias de todos os seres com os quais conviveu e orientou, propondo-lhes o Reino dos Céus, que afirmava encontrar-se no próprio coração, simbolicamente a área do sentimento.


Jesus o demonstrou quando afirmou que são bem-


aventurados os puros de coração, exaltando a faculdade de amar e de ser altruísta a todo aquele que se Lhe acerca.


Ele não se misturava ao coletivo, embora estivesse nas massas, evitando sempre o condicionamento da cultura da época e suas exigências absurdas quão mesquinhas.


Ele inaugurou um novo modo de viver, uma nova psicologia de comportamento, uma diferente experiência de compreensão da vida.


Jamais se apegou a qualquer coisa: valores terrestres, projeção social e política, que são peculiares à natureza humana em determinado estágio da evolução, e que constituem infantilidade moral-espiritual compatível com as exigências do mundo exterior.


A Sua conduta foi irrepreensível e a Sua alegria de servir ao Pai, através dos Seus irmãos, demonstrou o verdadeiro sentido do altruísmo, que deve frondejar nos sentimentos gerais.


É tão extraordinária a figura psicológica de Jesus-Homem que Ele não se repetia, não se permitia redundâncias, monotonias, sendo um incansável conquistador de novas experiências iluminativas para os discípulos, utilizando-se da didática maiêutica, sempre encorajando todos ao autocrescimento e tornando-se Modelo sem aparência presunçosa e humilhante, em face da afabilidade e simplicidade com que se conduzia.


A Sua espontaneidade foi enriquecedora, facultando que todos se lhe acercassem com naturalidade e confiança, compartilhando do conhecimento de que era dotado, experimentando o conforto moral que d'Ele se irradiava em silêncio ou verbalmente.


Toda a Sua existência foi uma sinfonia profunda de amor, que se alcandora aos extremos da caridade total por identificar no ego das criaturas o adversário soez e extravagante, responsável pelas desídias, pelo inconformismo, pelas ambições desnaturadas que, levadas ao extremo, fomentam as guerras e geram os infortúnios que vêm atravessando os tempos. Enquanto o egoísmo conspira contra a caridade, esta lhe é a terapia eficiente, única de que dispõe a vida para desenvolver os sentimentos de fraternidade e de justiça entre os homens.


A medida que o ser humano adquira conhecimento e desenvolva o sentimento de dignificação, o egoísmo cederá passo a uma nova mentalidade psicológica e comportamental, portadora de saúde tanto quanto de enriquecimento emocional para captar a felicidade a que todos aspiram.


Nunca será demasiado esperar-se que esse sentimento de caridade tenha início no imo e se espraie alterando a paisagem terrestre, sem esperar que outrem o faça, o que pode representar um mecanismo egoico de transferência de oportunidade e de realização.


Quando o homem se impregna do sentimento de amor sem jaça, naturalmente sintoniza com o psiquismo do Homem-Jesus, passando a receber-Lhe a inspiração, ao tempo em que frui emoções incomuns que se caracterizam pela alegria de viver e de agir.


A caridade proporciona segurança social, respeito pela natureza em todas as suas expressões, motivação para uma vida engrandecida.


Ela expressa como nenhuma outra proposta transformadora a Lei de amor, que é a alma da vida.


Em Jesus não há tragicidade, conforme se observa na conduta de outros líderes, de outros homens, porque Ele soube converter a desgraça em fator de elevação como lição na qual as ocorrências são sempre instrumentos do processo de crescimento para Deus, sejam sob quais formas se apresentem.


Igualmente, nunca houve comédia, a alegria vulgar com que se pretende justificar a frivolidade egoística. Na Sua seriedade pairavam doçura e jovialidade, configuradas na beleza que se exteriorizava acalmando paixões e orientando vidas. Por isso recomendou que se tratassem todos os homens como se quereria que eles os tratassem.


lc 6:37
Diretrizes Para o Êxito

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 35
Divaldo Pereira Franco
Joanna de Ângelis

O problema do julgamento correto e justo consiste, essencialmente, na ausência de dados e recursos que propiciem o conhecimento da ocorrência conforme sucedeu.


Em decorrência disso, cada pessoa analisa um fato conforme sua óptica, sua emoção, seus próprios conflitos.


É comum narrar-se um acontecimento de maneira muito diferente da real, sempre por meio do estado interior com que se haja observado.


Não poucas vezes, duas testemunhas que afirmam haver acompanhado algo, apresentam versões bem diferentes, sem que estejam mentindo propositadamente.


O estado de ânimo diante do fato, invariavelmente gera reações diversificadas naquele que o observa, levando-o a conclusões incorretas.


Nos julgamentos promovidos por autoridades legais, os jurados se atêm a habilidade dos advogados, sejam os de acusação ou de defesa, oferecendo ao juiz a conclusão a que chegaram, nem sempre a mais feliz ou legítima.


O magistrado, em consequência, aplicará a pena de acordo com o resultado que lhe seja apresentado por aqueles membros do júri.


Da mesma maneira, nos julgamentos pessoais em relação a atitudes e condutas de outrem, a precipitação e os sentimentos são convocados a traduzir o acontecido, mais de acordo com o estado íntimo daqueles que se permitem fazê-los do que propriamente com o sucedido.


Diante de alguma ocorrência desagradável o pessimista projeta o seu estado de ânimo e assegura a gravidade do acontecimento, quando, invariavelmente, não tem mais grave significado.


O otimista, porém, convencido de que tudo sucede sempre para o bem, vê de maneira positiva o fato e lhe confere maior importância do que realmente possui.


Uns indivíduos agravam-no mediante comentários maledicentes, autojustificações, tendências masoquistas, ampliando-lhe a rede perturbadora, enquanto outros silenciam e aguardam o tempo, deixando que o futuro elucide o que o momento não pode esclarecer.


Quando algo de desagradável sucede, presenciado por indivíduos neuróticos, a sua irritação arquiteta imagens negativas e a mente em desalinho precipita-se em conclusões que não correspondem a realidade.


Se o acontecimento atinge alguém a quem se ama, é comum assumir-se uma postura de defesa, mesmo desconhecendo os detalhes de que o fato se constitui.


Em se tratando de pessoa não estimada, a posição é muito diferente, aumentando-o e complicandoo mediante acréscimos propostos pela ira e pela inconsciente necessidade de desforço.


Os fatos, em realidade, não se consumam conforme se dão, na opinião das pessoas, mas conforme elas preferem que tenham ocorrido.


É necessário, pois, muito cuidado, quando se é convidado íntima ou exteriormente a externar qualquer tipo de julgamento.


Certamente, uma atitude passiva, indiferente, não é a correta, como se nada houvesse acontecido.


Faz-se indispensável que se proceda a uma análise sem emoção, como se apenas estivesse contemplando algo sem precipitar opinião.


Convidado Jesus a opinar na partilha de bens, que lhe foi proposta por um homem na multidão, redarguiu: Quem me constituiu a mim juiz ou repartidor entre vós?, conforme anotou Lucas, no capítulo 12 do seu Evangelho, versículos 12 e 13.


A questão da herança de bens materiais é sempre muito complicada, por envolver paixões, interesses subalternos, lutas intestinas.


Não era essa a tarefa sublime do Mestre.


Ele viera para espargir a luz do conhecimento, facultando o discernimento e a capacidade para compreender-se os objetivos essenciais da existência, em vez de propiciar divisionismos e querelas entre pessoas descomprometidas com a Verdade.


Noutra ocasião, identificando as imperfeições que se encontram no ser humano, asseverou com propriedade: Não julgueis, e não sereis julgados, não condeneis, e não sereis condenados, perdoai, e sereis perdoados. (Lucas, 6, 37).


Essa questão reveste-se de alta magnitude, tendo-se em vista que, em face da incapacidade pessoal de proceder-se a um julgamento correto, com a severidade com que se defina culpa e se exija punição contra outrem, quem assim proceda experimentará mais tarde, graças a consciência desperta, o padecimento que infligiu indevidamente.


Em qualquer situação, portanto, torna-se imprescindível a conduta do perdão.


É óbvio que o crime não pode ficar impune, nem o erro passar como se nada houvesse sucedido.


No entanto, essa tarefa compete àqueles que são responsáveis pela manutenção da ordem e do bem-estar da sociedade.


Mesmo esses, que são investidos de autoridade para os julgamentos legais, nunca devem olvidar que o seu é um compromisso com a verdade e a justiça, não se permitindo corromper pelos interesses imediatistas, nos jogos políticos, financeiros, sexuais e tantos outros que infelicitam o Espírito, comprometendo-o gravemente.


Portadores de conhecimento das leis que regem o destino dos povos, cabe-lhes a devida aplicação do corretivo, identificando, naqueles que derrapam no crime e na perversidade, a presença de enfermidades de vária ordem, bem como da ignorância que provém do primarismo em que transitam.


Em decorrência, a sua justiça não pode ser maior ou igual a dos fariseus, que se aferravam a Lei de Talião, impondo-a com crueldade, ao tempo em que procuravam isentar-se de qualquer responsabilidade, colocando-se acima dela.


Essa justiça arbitrária, que libera o rico e poderoso, punindo o fraco e excluído, é perversidade e aplicação indébita dos códigos legais.


O ser humano encontra-se na Terra em processo de lapidação das imperfeições mediante erros e acertos, aprendendo e reaprendendo comportamentos dignos perante a própria e a Consciência Cósmica.


Quando delínque, (ou seja, comete um delito ou falta), ou de alguma forma compromete-se negativamente, nele próprio insculpe o impositivo da reparação, que lhe chega em ocasião própria mediante as soberanas Leis da Vida.


Nada obstante, a sociedade tem o dever de reeducar o infrator, criando condições próprias para a sua reabilitação, a fim de que retorne ao convívio da família e do grupo com novas possibilidades de crescimento moral.


Por hábito insano, julga-se com muita facilidade, sempre de maneira negativa e cruel.


Desculpa, tu, porém, quando defrontado por acusações ou suspeitas, por perseguições ou infâmias.


Tem em mente que somente te acontece aquilo que irá contribuir para o teu progresso espiritual, se souberes utilizar-te com sabedoria da ocorrência negativa, sem piorar a situação daquele que a desencadeia.


És o que realmente vives no mundo interior e na comunidade em que te movimentas.


Assim, não te preocupes com os julgamentos insanos dos companheiros de jornada, que facilmente projetam noutrem os conflitos que lhes são habituais, comprazendo-se em julgar, em condenar e afligir, mesmo que sem conhecimento das causas.


Jesus foi julgado, condenado e crucificado.


Nada obstante, não tinha qualquer culpa.


Toma-o como modelo e segue adiante em paz.


lc 6:44
Garimpo de Amor

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 2
Divaldo Pereira Franco
Joanna de Ângelis

O amor é um tesouro que mais se multiplica a medida que se reparte.


Alcança-se a plenitude terrena quando se consegue amar.


Amar, sem qualquer condicionamento ou imposição, constitui a meta que todos devem perseguir, a fim de atingir o triunfo existencial.


O amor é um diamante que, para poder brilhar, necessita ser arrancado da ganga que o envolve no seu estágio primário.


Nasce do coração no rumo da vida, expandindo-se na razão direta em que conquista espaço interno, sempre mais expressivo e irradiante.


É realização do sentimento que se liberta do egoísmo, que se transmuda em compaixão, em solidariedade, em compreensão.


Possuidor de emoções superiores, expressa o nível de evolução de cada ser, à medida que se agiganta.


Quando alguém empreende a tarefa de ser aquele que ama, ocorre uma revolução significativa no seu psiquismo, e todo ele se transforma numa chama que ilumina sem consumir-se, numa tranquilidade que não se altera.


Não poucas vezes, aquele que desperta para o amor experimenta frustração e conflito, por não ser entendido ou esperar que os resultados do seu empenho sejam imediatos e logo a plantação de ternura seja abençoada pelas flores perfumadas da recompensa.


Trata-se, essa reflexão incorreta, de algum remanescente ainda egoístico em torno de equivocado conceito sobre o amor.


É muito gratificante acompanhar o desenvolvimento de qualquer empresa, observando os resultados que apresenta, os frutos que produz, as gratificações que oferece.


No entanto, não é essa a resposta do empreendimento afetivo.


Não estando as criaturas acostumadas ao amor, mas sim à convivência com as utopias, os interesses mesquinhos e competitivos, quando o defrontam, afligem-se, desconfiam, reagem negativamente, recusam-no. É perfeitamente natural essa conduta, porque defluente do desconhecimento dos inexcedíveis benefícios do amor.


Tudo quanto é inusitado inspira suspeição. Porque alguém não se sente em condições de amar, não acredita que outrem se encontre nesse patamar do sentimento elevado.


O amor, porém, que insiste e persevera, termina por vencer quaisquer resistências, porque não se impõe, não gera perturbação, não toma, somente oferece.


O amor torna o ser compreensivo e dedicado, emulando-o a prosseguir na sementeira da bondade, do bem-estar próprio e geral. O amor é sempre mais enriquecedor para quem o cultiva e esparze-o do que para os demais.


O amor apresenta-se em variados matizes, que são resultados das diversas facetas da mesma gema, refletindo a luz em tonalidades especiais, conforme o ângulo de sua captação.


Expressa-se num misto de ternura e de companheirismo, de interesse pelo êxito do outro e de compreensão das suas dificuldades, de alegria pelas suas conquistas e de compaixão pelos seus desaires, de generosidade que se doa e de cooperação que ajuda.


Mesmo quando não aceito, não se entristece nem descamba em reações psicológicas de autopiedade, preservando-se do luxo de manter ressentimento, ou de propor o afastamento de quem o não recebe.


Pelo contrário, continua na sua tarefa missionária de enriquecer, às vezes desaparecendo da presença para permanecer em vibrações de doçura e de paz, sustentando o opositor e diluindo-lhe as impressões perturbadoras.


Deve ser enunciado ou pode manter-se em silêncio, a depender das circunstâncias, das ocorrências, dos fenômenos que se derivam dos relacionamentos.


O importante é que se transforme em ação paciente e protetora, sem asfixiar nem dominar a quem quer que seja.


Nunca desfalece, quando autêntico, embora haja momentos em que a sua luz bruxuleia um pouco, necessitando do combustível da oração que o fortalece, por vincular a criatura ao seu Criador, de Quem promana como inefável recurso de plenitude.


Quando os relacionamentos humanos experimentarem o estímulo do amor, os famigerados adversários da sociedade - guerras, calamidades, fome, violência, vícios - desaparecerão naturalmente, porque desnecessários entre os seres, em razão de os seus conflitos, agora atenuados, não mais buscarem esses mecanismos infelizes de sobrevivência, de exaltação do ego ou de dominação arbitrária do seu próximo.


O amor tudo pode e tudo vence. Não se afadigando mediante a pressa, estende-se ao longo do tempo como hálito de vida que a mantém e brisa cariciosa que a beneficia.


Onde se apresenta o amor, os espectros do ódio, do ciúme, da cizânia, da maledicência, da perversidade, da traição, do orgulho se diluem, cedendolhe o espaço para a fraternidade, a confiança irrestrita, a união, a estimulação, a bondade, a fidelidade, a simplicidade de coração.


O amor é um tesouro que mais se multiplica, à medida que se reparte, jamais desaparecendo, porque a sua força reside na sua própria constituição, que é de origem divina.


Nada obstante, o amor não conive, não se amolenta, não serve de capacho para facultar a ascensão dos fracos aos estágios superiores, nem se submete ante a exploração dos perversos e dos astutos.


É alimento do Espírito e irradiação do magnetismo universal.


Enquanto se deseja ser amado, embora não amando, ser compreendido, apesar de não ser compreensivo, não se atinge a meta do desenvolvimento espiritual. Nesse ser, que assim age, permanece a infância psicológica que deseja auferir sem dar, desfrutar sem oferecer.


O amor compraz-se na reciprocidade, porém, não a torna indispensável, porque existe com a finalidade exclusiva de tornar feliz aquele que o cultiva, enriquecendo aqueloutro a quem se dirige.


Em razão disso, é rico de valores, multiplicando-se incessantemente e oferecendo apoio, plenificação e paz a quem o oferta e a quem o recebe, mesmo quando ignorando-o, por indiferença ou desequilíbrio.


Afinal, sendo de essência divina, nunca será demasiado repetir-se que o amor é a emanação da Vida, é a alma de Deus.



André Luiz

lc 6:27
Ação e Reação

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 9
Francisco Cândido Xavier
André Luiz

Na noite imediata, acompanhando o Assistente, eu e Hilário achamo-nos de novo na residência de Luís.

Os irmãos de Antônio Olímpio receberam-nos de bom grado.

Em larga copa da fazenda, reunia-se a família a dois agregados, em repasto ligeiro.

Marcava o relógio vinte e uma horas.

A fisionomia do dono da casa era quase a mesma da véspera, não obstante a diferença que a máscara física lhe impunha.

Enquanto Adélia acariciava as crianças, entontecidas de sono, o marido comentava o noticiário radiofônico, destacando tópicos alarmantes que assinalara nos setores da economia. E, falando para os amigos assombrados, salientou as dificuldades públicas, relacionou misérias imaginárias, criticou os políticos e os administradores e referiu-se às pragas do café e da mandioca, detendo-se, particularmente, sobre as epizootias.

Por fim, não satisfeito em enunciar as calamidades da Terra, falou, inconsequente, quanto à suposta ira do Céu, afirmando crer que o fim do mundo estava próximo e clamando contra o egoísmo dos ricos, que agravava o infortúnio dos pobres.

Silenciosos todos, ouvíamos-lhe a palavra, quando Leonel, mais confiado, dirigiu-se ao Assistente, observando:

— Estão vendo? Este homem — e apontou Luís, cujo verbo dominava a pequenina assembleia familiar é o derrotismo em pessoa. Enxerga tudo em termos de cinza e lama, ajuíza com firmeza sobre os desastres sociais e conhece as zonas mais tristes da indigência coletiva; entretanto, não sabe desfazer-se de um só centavo dos milhões que retém, a favor dos que sofrem nudez e fome…

E, depois de um sorriso irônico:

— Acreditam, acaso, possa ele continuar merecendo a felicidade da permanência num corpo carnal?

Silas contemplou as personagens da cena doméstica, mostrando imensa piedade no semblante amigo, e considerou:

— Leonel, todas as suas observações apresentam lógica e verdade, à primeira vista. Superficialmente, Luís é um exemplar consumado de pessimismo e de usura. Todavia, no fundo, ele é um doente necessitado de compaixão. Há moléstias da alma que arruínam a mente por tempo indeterminado. Quem seria ele, amparado por influências outras? Espiritualmente abafado entre as visões da fortuna terrestre com que lhe assediamos o pensamento, o infeliz perdeu o contato com os livros nobres e com as nobres companhias. Tem a socorrê-lo apenas a religião domingueira dos crentes que se julgam exonerados de qualquer obrigação para com a fé, contanto que participem do ofício de adoração a Deus, no fim de cada semana. Quem poderia prever-lhe as mudanças benéficas, desde que pudesse receber outro tipo de assistência?

Clarindo e Leonel registraram-lhe as ponderações como se se vissem apunhalados no âmago, tal a expressão de revolta que lhes assomou ao olhar coruscante.

— No entanto, ele e o pai são nossos devedores… Roubaram-nos, assassinaram-nos… — exclamou Leonel com a inflexão da criança voluntariosa e inteligente que se vê contrariada em seus caprichos.

— E que desejam vocês que eles façam? — acrescentou o Assistente, sem se perturbar.

— Hão de pagar!… Pagar!… — bramiu Clarindo, cerrando os punhos.

Silas sorriu e obtemperou:

— Sim, pagar é o verbo próprio… Contudo, como pode o devedor resgatar-se, quando o credor lhe subtrai todas as possibilidades de solver os débitos? Que a nós mesmos cabe sanar os males de que somos autores, não padece qualquer dúvida… Entretanto, se nos compete retificar hoje uma estrada que ontem desorganizamos, como proceder se nos decepam agora as mãos? O próprio Cristo aconselhou: — “Ajudai aos vossos inimigos.”  Muitas vezes, penso que semelhante afirmativa, corretamente interpretada, quer assim dizer: ajudai aos vossos inimigos para que possam pagar as dívidas em que se emaranharam, restaurando o equilíbrio da vida, no qual tanto eles quanto vós sereis beneficiados pela paz.

Via-se que o Assistente, com a simpatia conquistada na véspera e com a argumentação despretensiosa e límpida, lograra inequívoca superioridade moral sobre o ânimo dos obsessores de sentimento enrijecido. Ainda assim, Leonel perguntou a medo:

— Que considerações são essas? será você algum padre disfarçado? intentará, porventura, a nossa modificação?

— Engana-se, meu amigo — informou o Assistente —; se algo procuro, em nossa comunhão fraterna, é a minha própria renovação.

E talvez porque longa pausa se fez sentir em nosso grupo, Silas continuou:


— Pela sedução do dinheiro, também caí na última passagem pela Terra. A paixão da posse governava-me todos os ideais… A fascinação pelo ouro tomou-me o ser de tal modo que, apesar de ter recebido o título de médico numa universidade venerável, fugi ao exercício da profissão para vigiar os movimentos de meu velho pai, a fim de que nem ele mesmo viesse a dispor, com largueza, dos bens de nossa casa. O apego às nossas propriedades e aos nossos haveres transformou-me num réprobo do paraíso familiar, convertendo-me, ainda, num verdugo intratável, naturalmente odiado por todos os que viviam em subalternidade no vasto círculo de minha temporária dominação… Para amontoar moedas e multiplicar lucros fáceis, comecei pela crueldade e acabei nas malhas do crime… Abominei a amizade, desprezei os fracos e os pobres e, no temor de perder a fortuna cuja posse total ambicionava, não hesitei adotar a delinquência como sócia infernal de meu terrível caminho…

Ante as palavras do Assistente, enorme surpresa me tomara de improviso.

Estaria Silas reportando-se à verdade crua ou se utilizava naquela hora de recursos extremos, incriminando indevidamente a si próprio, para regenerar os carrascos que nos ouviam?

De qualquer modo, eu e Hilário havíamos prometido não lhe comprometer a tarefa e, por isso, tacitamente, nos limitávamos a escutá-lo com atenção.

Sentindo, decerto, que Leonel e Clarindo se mostravam um tanto comovidos, dando ensejo à assimilação de pensamentos novos, Silas convidou-nos a todos à retirada do ambiente.

Pretendia dizer-nos algo de sua experiência — falou ele —, mas preferia conversar conosco ante o altar abençoado da noite, a fim de que a sua memória pudesse evocar tranquilamente os fatos que buscaria relatar.

Lá fora, as constelações resplendiam, como lares pendentes da Criação, e o vento perfumado corria, célere, como quem se propunha transportar-nos a oração ou a palavra para a Glória do Céu.

Incapaz de penetrar o verdadeiro sentido da inesperada atitude que o Assistente vinha de assumir, notei-o efetivamente emocionado, qual se fixasse os olhos da alma em painéis distantes.

Clarindo e Leonel, naturalmente dominados pela simpatia a se lhe irradiar do semblante, observavam-no, submissos.

E Silas começou em voz pausada:

— Tanto quanto posso abranger com a minha memória presente, lembro-me de que, em minha última viagem pelos domínios da carne, desde a meninice, me entreguei à paixão pelo dinheiro, o que hoje me confere a certeza de que, por muitas e muitas vezes, fui usurário terrível entre os homens da Terra. Hoje sei, por informações de instrutores abnegados, que, como de outras ocasiões, renasci na derradeira existência, num lar bafejado por grande fortuna, a fim de sofrer a tentação do ouro farto e vencê-la, a golpes de vontade firme, na lavoura incessante do amor fraterno, caindo, porém, lamentavelmente, por minha infelicidade. Era eu o filho único de um homem probo que herdara dos avoengos consideráveis bens. Meu pai era um advogado correto que, por excesso de conforto, não se dedicava aos misteres da profissão, mas, profundamente estudioso, vivia rodeado de livros raros, entre obrigações sociais, que, de alguma sorte, lhe subtraíam a personalidade às cogitações da fé. Minha mãe, porém, era católica romana, de pensamento fervoroso e digno, e, embora sem descer conosco a qualquer disputa na esfera devocional, tentava incutir-nos o dever da beneficência. Recordo-me, com tardio arrependimento, dos reiterados convites que nos dirigia, bondosa, para que lhe palmilhássemos as tarefas de caridade cristã, convites esses que meu pai e eu recusávamos, sem discrepância, encastelados em nossa irreverência enfatuada e risonha. Minha genitora cedo percebeu que meu pobre espírito trazia consigo o azinhavre da usura e, reconhecendo que lhe seria extremamente difícil colaborar na renovação íntima de meu pai, homem já feito e desde a infância habituado à dominação financeira, concentrava em mim seus propósitos de elevação. Para isso, buscou estimular-me ao gosto pelos estudos de medicina, alegando que, ao lado do sofrimento humano, poderia eu encontrar as melhores oportunidades de auxílio ao próximo; tornando-me agradável a Deus, ainda mesmo que não me fosse possível entesourar os recursos da fé. Intimamente eu escarnecia das sagradas esperanças de quem me era a criatura mais cara ao espírito; contudo, sem poder resistir-lhe ao cerco afetivo, consagrei-me à carreira médica, muito mais interessado em explorar os enfermos ricos, cujos agravos do corpo, indiscutivelmente, me facultariam amplas vantagens materiais. Entretanto, em vésperas da vitória estudantil esperada, minha mãe, relativamente moça, despediu-se da experiência física, vitimada por um acidente de angina. Nossa dor foi enorme. Recebi meu diploma de medicina, qual se me fora ele detestada recordação, e, não obstante os estímulos da bondade paterna, não cheguei a ingressar na prática da profissão conquistada. Recolhi-me à intimidade doméstica, de que me ausentava tão somente para as estações de entretenimento e repouso, então mais que nunca chafurdado na sovinice, porquanto acompanhei o inventário de minha mãe, com vigilância tão rigorosa que as minhas estranhas atitudes chegaram a surpreender meu próprio pai, egoísta e displicente, mas nunca avarento quanto eu. Compreendi que a fortuna herdada me situava, para meu infortúnio moral, a cavaleiro de qualquer necessidade da vida física, por largos anos, desde que não me confiasse à dissipação… Ainda assim, quando vi meu genitor inclinado às segundas núpcias, quase aos sessenta de idade, fiz quanto pude, indiretamente, para dissuadi-lo, afastando-o de tal intento. Ele, todavia, era um homem resoluto nas decisões e desposou Aída, uma jovem da minha idade, que mal se avizinhava dos trinta anos… Recebi a madrasta como intrusa em nosso campo doméstico, e, tomando-a por aventureira comum, à caça de fortuna fácil, jurei vingar-me. Apesar das carinhosas requisições do casal e não obstante o tratamento gentil que a pobre moça me dispensava, exibia sempre um pretexto para fugir-lhe à convivência. O novo matrimônio, no entanto, passou a exigir do esposo mais dilatados sacrifícios no mundo social de que Aída não pretendia afastar-se, e foi assim que, ao término de alguns meses, meu genitor era obrigado a procurar o socorro médico, recolhendo-se, então, a necessário repouso. Acompanhava-lhe a decadência orgânica, tomado de vivas apreensões. Não era a saúde paterna que me feria a imaginação, mas sim a extensa reserva financeira de nossa casa. Na hipótese do súbito falecimento do homem que me trouxera à existência, de modo algum me resignaria a partilhar a herança com a mulher que, aos meus olhos, indebitamente ocupava o espaço de minha mãe.

O Assistente fez longa pausa, enquanto lhe fixávamos o semblante melancólico.

De mim mesmo, atônito, diante do que me era dado ouvir, indagava, no íntimo, se tudo aquilo de fato se passara… Fora Silas realmente o homem a quem se reportava ou compunha ele aquela história para alterar o ânimo dos perseguidores?

Contudo, não me foi possível desfechar qualquer interrogação, porquanto o nosso amigo, como que desejoso de castigar-se com a dolorosa confissão, prosseguiu, pormenorizando:

— Passei a arquitetar planos delituosos, quanto à melhor maneira de alijar Aída de qualquer possibilidade de ingresso futuro ao nosso patrimônio, sem melindrar meu pai doente… E nos projetos criminosos que me visitavam a cabeça, a própria morte da madrasta comparecia como solução. Entretanto, como suprimi-la sem causar maior sofrimento ao enfermo que eu desejava conservar?… Não seria aconselhável desmoralizá-la, antes de tudo, aos olhos dele, para que não padecesse qualquer saudade da mulher, condenada por mim à. desvalia? Tramava no silêncio e na sombra, quando a ocasião esperada veio ao meu encontro… Convidado a comparecer com a esposa numa festividade pública, meu pai chamou-me e insistiu para que eu acompanhasse Aída, representando-lhe a autoridade… Pela primeira vez, acedi com prazer… Pretendia conhecer-lhe agora, de mais perto, as afeições… Funestos propósitos nasciam-me no crânio… Desse modo, durante alegre ágape, tomei contato com Armando, primo de minha madrasta e que a cortejara em solteira. Armando era um rapaz pouco mais velho que eu, perdulário e fanfarrão, que dividia o tempo entre mulheres e taças espumantes, a quem contrariamente aos meus hábitos, ofereci premeditada comunhão afetiva… Tanto quanto possível, dominando moralmente o ânimo de meu pai, desde então o associei ao nosso campo doméstico, favorecendo-lhe o mais amplo retorno à intimidade com a criatura de quem se havia enamorado, anos antes. A praia, o teatro, o cinema, bem como passeios de variados matizes, eram agora os pontos costumeiros de nossa presença, nos quais intencionalmente eu atirava os dois primos nos braços um do outro… Aída não me percebeu a manobra e, embora resistisse, por mais de um ano, à galanteria do companheiro, acabou por ceder à constante ofensiva dele… Fingi desconhecer-lhes as relações até que eu pudesse conduzir meu pai ao testemunho direto dos acontecimentos… Inventava jogos e distrações para reter o sedutor em nossa casa… Captei-lhe a confiança absoluta, de modo a usá-lo como peça importante em meu criminoso ardil e, certa noite, em que, cauteloso, aparentei completa ausência de nosso templo familiar, sabendo os amantes segregados em determinado aposento contíguo ao meu, procurei meu pai em sua dependência de enfermo e, mascarando-me com intensa dignidade ofendida, chamei-o a brios, numa exposição sintética dos fatos… Lívido e trêmulo, o doente exigiu provas e nada mais fiz que conduzi-lo, cambaleante, até à porta do quarto, cujo fecho eu próprio deixara enfraquecido… Bastou um empurrão mais forte e meu genitor, desolado, encontrou o flagrante que eu desejava… Armando, cínico, não obstante o desapontamento, afastou-se, lépido, ciente de que não poderia esperar qualquer golpe grave de um sexagenário abatido… Minha madrasta, porém, profundamente ferida em seu amor próprio, dirigiu ao velho esposo acusações humilhantes, procurando os seus aposentos particulares, numa explosão de amargura. Completando a obra terrível a que me devotara, mostrei-me mais carinhoso para com o enfermo, intimamente aniquilado… Duas semanas arrastaram-se pesadas para a nossa equipe familiar… Enquanto Aída ocupava o leito, assistida por dois médicos de nossa confiança, que nem de longe nos conheciam a tragédia oculta, afagava meu pai com lamentações e sugestões indiretas para que os bens de nossa casa fossem, na maioria, guardados em meu nome, já que o segundo matrimônio não poderia desfazer-se, perante as autoridades legais. Prosseguia em minha faina delituosa, quando minha madrasta apareceu morta… Os clínicos de nossa amizade positivaram um envenenamento fulminante e, constrangidos, notificaram a meu pai tratar-se de um suicídio, decerto motivado pela insofreável neurastenia de que a doente se via objeto. Meu genitor estava mais sombrio nos aparatosos funerais, contudo, em meus destruidores propósitos, regozijei-me… Agora, sim… a fortuna total de nossa casa passaria a pertencer-me… Minha satânica alegria, porém, durou muito pouco… Desde a morte da segunda mulher, meu pai acamou-se para não mais se erguer… Debalde, médicos e padres amigos procuraram oferecer-lhe melhoras e consolações… Ao fim de dois meses, meu pai, que nunca mais sorriu, entrou em dolorosa agonia, na qual, através de confidência entrecortada de lágrimas, me confessou haver envenenado Aída, administrando-lhe violento tóxico no calmante habitual. Isso, no entanto — assegurava-me vencido —, impunha-lhe também a morte, de vez que não conseguia perdoar a si mesmo, passando a carregar consigo um fardo de remorso constante e intolerável… Pela primeira vez, minha consciência doeu, fundo. O apego aos bens da carne arrasava-me a vida… O velho querido morreu nos meus braços, crendo que os meus soluços de arrependimento fossem pranto de amor. Deixando-lhe o corpo fatigado na terra fria, tornei a nossa casa solarenga, sentindo-me o mais infortunado dos seres… O ouro integral do mundo não me garantiria agora o mais leve consolo. Achava-me sozinho, sozinho e… infinitamente desgraçado. Todos os recantos e pertences de nossa habitação falavam-me de crime e remorso… Muitas vezes, a sombra noturna pareceu-me povoada de fantasmas horripilantes a escarnecerem de minha dor, e, em meio da malta de insensíveis demônios, a investirem contra mim, tinha a ideia de escutar a voz inconfundível de meu pai, clamando para minhalma: — “Meu filho! meu filho! recua enquanto é tempo”. Fiz-me arredio, desconfiado… Em pavorosa crise moral, demandei à Europa, em longa viagem de recreio, mas o encanto das grandes cidades do Velho Mundo não conseguiu aliviar-me as chagas interiores. Em toda a parte, a refeição mais nobre amargava-me na boca e os mais belos espetáculos artísticos deixavam-me apenas ansiedade e desolação. Regressei ao Brasil, mas não tive coragem de retomar a intimidade com a nossa antiga residência. Amparado pela afeição de velho amigo de meu genitor, aceitei-lhe o acolhimento, por alguns dias, até que minha saúde orgânica me permitisse pensar numa transformação radical da existência… Embalado pelo carinho familiar daquele amigo, deixei que longos meses passassem, tentando imerecida fuga mental… até que, numa noite inolvidável para mim, na qual minha gastralgia se transformara num azorrague de dor, tomei de um frasco de arsênico na adega de meu anfitrião, acreditando usar o bicarbonato de sódio que ali deixara na véspera, e o veneno expulsou-me do corpo, impondo-me sofrimentos terríveis… Qual acontecera à minha madrasta, que desencarnara em padecimentos atrozes, eu também passei pela morte em condições análogas… E os amigos que me asilavam no templo doméstico, desconhecendo o equívoco de que eu fora vítima, admitiram, sem qualquer sombra de dúvida, que eu buscara no suicídio a extinção das penas morais que me castigavam a alma de “moço rico e entediado da vida”, segundo a versão a que deram curso.


Silas relanceou o olhar tristonho sobre nós, como quem procurava o efeito de suas palavras, e prosseguiu:

— Isso, porém, não bastou para ressarcir minhas tremendas culpas… Dementado, depois do sepulcro, atravessei meses cruéis de terror e desequilíbrio, entre os quadros vivos a se me exteriorizarem da mente algemada às criações de si própria, até que fui socorrido por amigos de meu pai, que se achava igualmente a caminho da sua recuperação, e, unindo-me a ele, passei a empenhar todas as minhas energias na preparação do futuro…

Transcorridos alguns instantes de pesado silêncio, concluiu:

— Como veem, a fascinação pelo ouro foi o motivo de minha perda. Tenho necessidade de grande esforço no bem e de fé vigorosa para não cair outra vez, porquanto é indispensável me consagre a nova experiência entre os homens…

Leonel e Clarindo não se achavam mais surpreendidos que eu e Hilário, habituados a encontrar, em Silas, um admirável companheiro, aparentemente sem aflição e sem problemas.

Foi Leonel quem rompeu a pausa, perguntando ao Assistente que emudecera, qual se fora subjugado pela força das próprias reminiscências:

— Voltará, então, para a carne, assim tão breve?

— Oh! quem me dera a ventura de regressar tão apressadamente quanto possível!… — suspirou o chefe de nossa expedição, algo ansioso. — O devedor está inelutavelmente ligado ao interesse dos credores… Assim, antes de tudo, é imprescindível venha a encontrar minha madrasta, no vasto país de sombra em que nos achamos, para encetar a difícil tarefa de minha liberação moral.

— Como assim? — perguntei, emocionado.

— Sim, meu amigo — falou Silas, abraçando-me —, meu caso não aproveita simplesmente a Clarindo e Leonel, que procuram a justiça pelas próprias mãos, o que, muitas vezes, apenas significa violência e crueldade, mas também a Hilário e a você que estudam presentemente a lei do carma, ou seja, da ação e reação… Aqui somos impelidos a recordar novamente a lição do Senhor: “ajudai aos vossos inimigos”, porque, sem que eu mesmo auxilie a mulher em cujo coração criei uma importante adversária de minha paz, não posso receber-lhe o auxílio fraterno, sem o qual não reconquistarei minha serenidade… Vali-me da fraqueza de Aída para arrojá-la ao despenhadeiro da perturbação, fazendo-a mais frágil do que já era em si mesma… Agora, eu e meu pai, que lhe complicamos o caminho, somos naturalmente constrangidos a buscá-la, soerguê-la, ampará-la e restituir-lhe o equilíbrio relativo na Terra, para que venhamos a solver, pelo menos em parte, a nossa imensa dívida…

— Seu pai? referiu-se a seu pai? — inquiriu Hilário, afoito.

— Sim, como não? — retrucou o Assistente — meu pai e eu, assistidos por minha mãe, hoje nossa benfeitora nas Esferas Mais Altas, estamos associados no mesmo empreendimento — nossa própria regeneração moral, em busca do levantamento de Aída —, sem o que não conseguiremos desintegrar o visco envenenado do remorso que nos aprisiona o campo mental nas faixas inferiores da vida terrestre. E assim que nos cabe reencontrá-la, a benefício de nós mesmos… Tão logo a Divina Misericórdia nos permita semelhante felicidade, meu genitor, envolvido no amor e na renúncia de minha mãe que, com ele, retornará às lides da carne, vestir-se-á de nova expressão corpórea no Plano das formas físicas e, ambos, na mocidade terrena, retomando os laços humanos do casamento, recolher-nos-ão por filhos abençoados… Aída e eu seremos irmãos nas teias consanguíneas… Consoante nossas aspirações que o Céu protegerá, à face da Magnanimidade Divina, serei novamente médico no futuro, ao preço de imenso esforço, para consagrar-me à beneficência, nela recuperando minhas valiosas oportunidades perdidas… Minha madrasta, que, por certo, viverá sofrendo deplorável intoxicação da alma, nos tenebrosos abismos, será socorrida em momento oportuno e, não obstante o tempo longo de assistência que nos reclamará neste plano, em necessário refazimento, sem dúvida renascerá em franzino corpo físico, junto de nós, de maneira a sanar as difíceis psicoses que estará adquirindo sob o domínio das trevas, psicoses que lhe marcarão a existência na carne, sob a forma de estranhas enfermidades mentais… Ser-lhe-ei, assim, não apenas o irmão do lar, mas também o enfermeiro e o amigo, o companheiro e o médico, pagando em sacrifício e boa vontade, afeto e carinho, o equilíbrio e a felicidade que lhe furtei…

A confissão do Assistente valia por todo um compêndio vivo de experiências preciosas, e, talvez por isso mesmo, entráramos todos em grave meditação.


Hilário, contudo, como quem não desejava perder o fio do ensinamento, dirigiu-se ao nosso amigo, considerando:

— Meu caro, disse você estar aguardando, em comunhão com o genitor, a alegria de reencontrar a madrasta… Como entender-lhe a alegação? porventura, com o seu grau de conhecimento, sofre alguma dificuldade para saber-lhe a moradia?

— Sim, sim… — confirmou o Assistente, tristonho.

— E os benfeitores espirituais que atualmente lhes guiam a senda? não conhecerão eles o paradeiro dela, orientando-lhes os movimentos no objetivo a alcançar?

— Inegavelmente — ponderou Silas, bondoso nossos instrutores não padecem a ignorância que me caracteriza no assunto… Entretanto, qual ocorre entre os homens, também aqui o professor não pode chamar a si os deveres do aluno, sob pena de subtrair-lhe o mérito da lição. Na Terra, por muito nos amem, nossas mães não nos substituem no cárcere, quando devamos expiar algum crime, e nossos melhores amigos não podem avocar para si, em nome da amizade, o direito de sofrer a mutilação que a nossa imprudência nos tenha infligido ao próprio corpo. Sem dúvida as bênçãos de amor dos nossos dirigentes hão trazido à minhalma inapreciáveis recursos… Conferem-me luz interior para que eu sinta e reconheça minhas fraquezas e auxiliam-me a renovação, a fim de que eu possa demandar, com mais decisão e facilidade, a meta que me proponho atingir… mas, em verdade, o serviço de meu próprio resgate é pessoal e intransferível…

Leonel e Clarindo ouviam-no, boquiabertos.

Falando de si mesmo, o Assistente, sem lhes ferir o amor-próprio, trabalhava indiretamente, para que se entregassem ao reajuste. E, pela expressão do olhar, via-se que os dois verdugos revelavam agora admirável mudança íntima.

Hilário refletiu alguns instantes e voltou a considerar:

— Mas todo esse drama deve estar vinculado a causas do pretérito…

— Sim, decerto — confirmou o Assistente —, mas, em nossa atormentada região, não há tempo mental para qualquer prodígio da memória. Achamo-nos presos à recordação das causas próximas de nossas angústias, dificultando-se-nos a possibilidade de penetrar o domínio das causas remotas, porquanto a situação de nosso espírito é a de um doente grave, necessitado de intervenção urgente, a favor do reajuste. O inferno, a exprimir-se nas zonas inferiores da Terra, está repleto de almas que, dilaceradas e sofredoras, se levantam, clamando pelo socorro da Providência Divina contra os males que geraram para si mesmas, e a Providência Divina lhes permite a ventura de trabalhar, com os dardos da culpa e do arrependimento a lhes castigarem o coração, em benefício das suas vítimas e dos irmãos, cujas faltas se afinem com os delitos que cometeram, para que se rearmonizem, tão apressadamente quanto possível, com o Infinito Amor e com a Perfeita Justiça da Lei… Paguemos nossas dívidas, que respondem por sombras espessas em nossas almas, e o espelho de nossa mente, onde estivermos, refletirá a luz do Céu, a pátria da Divina Lembrança!…

Compreendemos que Silas auxiliava Clarindo e Leonel, identificando-os como irmãos de luta e aprendizado, no que, indiscutivelmente, ampliaria os próprios méritos.

Muitas inquirições explodiam, em pensamento, no meu acanhado mundo íntimo… Quem lhe seria o pai amigo? onde viveria sua abnegada genitora? esperava despender, ainda, longo tempo na procura da madrasta infeliz?…

Entretanto, a grandeza espiritual do Assistente não nos favoreceria qualquer pergunta indiscreta.

Apenas tive coragem para considerar, respeitoso:

— Oh! meu Deus, quanto tempo gastamos para refazer, às vezes, a inconsequência de um simples minuto!

— Você tem razão, André — comentou Silas, generoso —, a lei é de ação e reação… A ação do mal pode ser rápida, mas ninguém sabe quanto tempo exigirá o serviço da reação, indispensável ao restabelecimento da harmonia soberana da vida, quebrada por nossas atitudes contrárias ao bem…

E, sorrindo:

— Por isso mesmo, recomendava Jesus às criaturas encarnadas: — “reconcilia-te depressa com o teu adversário, enquanto te encontras a caminho com ele…” (Mt 5:25) É que Espírito algum penetrará o Céu sem a paz de consciência, e, se é mais fácil apagar as nossas querelas e retificar nossos desacertos, enquanto estagiamos no mesmo caminho palmilhado por nossas vítimas na Terra, é muito difícil providenciar a solução de nossos criminosos enigmas, quando já nos achamos mergulhados nos nevoeiros infernais.

A ponderação era cabível e justa.

Não nos foi possível, porém, prosseguir a conversa. Leonel, cuja impassibilidade reconhecíamos, com grande surpresa para nós tinha os olhos umedecidos…

Silas ergueu os olhos para o Alto, agradecendo a bênção da transformação que se esboçava e recolheu-o em seus braços.

O desditoso irmão de Clarindo queria falar… Percebemos que tencionava referir-se à morte de Alzira, no lago, mas o Assistente prometeu-lhe que voltaríamos na noite seguinte.

Logo após, voltávamos, mas nem Hilário nem eu nos animamos a conversar com o denodado companheiro, que entrara, melancólico, em expressivo silêncio.




Silas utilizou-se da paráfrase do Lc 6:27, para ser mais facilmente compreendido por aqueles Espíritos cheios de ódio, aos quais repugnaria o verbo “amar”. Eles se rebelariam diante do texto completo. Seria inabilidade falar em “amar” naquele momento; mas “ajudar” a pagar foi bem aceito, porque eles queriam receber. (Nota da Editora.)


lc 6:32
Endereços de Paz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 2
Francisco Cândido Xavier
André Luiz

O homem comum, em todas as latitudes da Terra, guarda, habitualmente, o mesmo padrão de atividade normal.

  Alimenta-se.

  Veste-se.

  Descansa.

  Dorme.

  Pensa.

  Fala.

  Grita.

  Procria.

  Indaga.

  Pede.

  Reclama.

  Agita-se.


Em suma, consome e, muitas vezes, usurpa a vitalidade dos reinos que se lhes revelam inferiores. É o serviço da evolução.

Para isso, concede-lhe o Senhor grande cota de tempo.

Cada semana de serviço útil, considerada em seis dias ativos, é constituída de 144 horas, das quais as criaturas mais excepcionalmente consagradas à responsabilidade gastam 48 em trabalho regular.

Nessa curiosa balança, a mente encarnada recebe um saldo de 96 horas, em seis dias, relativamente ao qual raríssimas pessoas guardam noção de consciência.

Por semelhante motivo, a sementeira gratuita da fraternidade e da luz se reveste de especial significação para o servidor do Cristo.

Enorme saldo de tempo, exige avultado serviço extra.

Em razão disso, às portas da Vida Eterna, quando a alma do aprendiz, no exame de aproveitamento além da morte, alega cansaço e se reporta aos trabalhos triviais que desenvolveu no mundo, a palavra do Senhor sempre interrogará, inquebrantável e firme: — “Que fizeste de mais?” (Lc 6:32)



lc 6:41
Apostilas da Vida

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 16
Francisco Cândido Xavier
André Luiz

Não obstante pequena e leve, a língua é, indubitavelmente, um dos fatores determinantes no destino das criaturas.

Ponderada — favorece o juízo.

Leviana — descortina a imprudência.

Alegre — espalha otimismo.

Triste — semeia desânimo.

Generosa — abre caminho à elevação.

Maledicente — cava despenhadeiros.

Gentil — provoca o reconhecimento.

Atrevida — atrai o ressentimento.

Serena — produz calma.

Fervorosa — impõe confiança.

Descrente — invoca a frieza.

Bondosa — auxilia sempre.

Descaridosa — fere sem perceber.

Sábia — ensina.

Ignorante — complica.

Nobre — cria o respeito.

Sarcástica — improvisa o desprezo.

Educada — auxilia a todos.

Inconsciente — gera desequilíbrio.

Por isso mesmo, exortava Jesus: — “Não procures o argueiro nos olhos de teu irmão, quando trazes uma trave nos teus”. (Mt 7:3) (Lc 6:41)

A língua é a bússola de nossa alma, enquanto nos demoramos na Terra.

Conduzamo-la na romagem do mundo para a orientação do Senhor, porque, em verdade, ela é a força que nos abre as portas do nosso coração às fontes da vida ou às correntes da perturbação e da morte.




O título entre parênteses é o mesmo da mensagem original e seu conteúdo, diferindo nas palavras marcadas, foi publicado em 1982 pela editora CEU e é a 18ª lição do livro “”



Francisco Cândido Xavier

lc 6:28
Amizade

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 22
Francisco Cândido Xavier
Meimei
Francisco Cândido Xavier

O orientador que explicava as lições de Jesus, falou, rematando:

— Quando vi o homem que odiava atacado de loucura, descobri o caminho do amor. Observando as criaturas vingativas, carregando as pesadas cadeias do ressentimento, achei a leveza do perdão. Anotando os espíritos invejosos no suplício da insatisfação, alentado por eles mesmos, aprendi a contentar-me com o que tenho para fazer o melhor de mim. E quando analisei as tribulações que explodem na senda de quantos se aliam à maldade, compreendi que devo procurar a paz e a felicidade na estrada dos bons…

— Instrutor — aparteou um aprendiz, aproveitando a pausa mais longa do sábio comentarista — quer dizer que Jesus…

E o orientador concluiu:

— Quando Jesus nos recomendou a oração por todos aqueles que nos perseguem e caluniam, (Lc 6:28) não apenas nos induzia à bondade, mas também nos convidava à gratidão pelo amparo indireto desses professores diferentes aos quais nem sempre sabemos agradecer.




Francisco Cândido Xavier

lc 6:31
Ceifa de Luz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 2
Francisco Cândido Xavier
“Jesus lhe disse: Não te digo até sete, mas até setenta vezes sete.” — (Mt 18:22.)

Atende ao dever da desculpa infatigável diante de todas as vítimas do mal para que a vitória do bem não se faça tardia.

Decerto que o mal contará com os empreiteiros que a Lei do Senhor julgará no momento oportuno, entretanto, em nossa feição de criaturas igualmente imperfeitas, suscetíveis de acolher-lhe a influência, vale perdoar sem condição e sem preço, para que o poder de semelhantes intérpretes da sombra se reduza até a integral extinção.

Recorda que acima da crueldade encontramos, junto de nós, a ignorância e o infortúnio que nos cabe socorrer cada dia.

Quem poderá, com os olhos do corpo físico, medir a extensão da treva sobre as mãos que se envolvem no espinheiral do crime? Quem, na sombra terrestre, distinguirá toda a percentagem de dor e necessidade que produz o desespero e a revolta?

Dispõe-te a desculpar hoje, infinitamente, para que amanhã sejas também desculpado.

Observa o quadro em que respiras e reconhecerás que a Natureza é pródiga de lições no capítulo da bondade.

O sol releva, generoso, o monturo que o injuria, convertendo-o sem alarde em recurso fertilizante.

O odor miasmático do pântano, para aquele que entende as angústias da gleba, não será mensagem de podridão mas sim rogativa comovente, para que se lhe dê a bênção do reajuste, de modo a transformar-se em terra produtiva.

Tudo na vida roga entendimento e caridade para que a caridade e o entendimento nos orientem as horas.

Não olvides que a própria noite na Terra é uma pausa de esquecimento para que aprendamos a ciência do recomeço, em cada alvorada nova.

“Faze a outrem aquilo que desejas te seja feito” (Lc 6:31) — advertiu-nos o Amigo Excelso.

E somente na desculpa incessante de nossas faltas recíprocas, com o amparo do silêncio e com a força da humildade, é que atingiremos, em passo definitivo, o Reino do Eterno Bem com a ausência de todo mal.



lc 6:31
Chico Xavier e suas Mensagens no Anuário Espírita

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 43
Francisco Cândido Xavier

Justo que você peça a felicidade.

  Rogue, porém, ao Senhor, igualmente, a necessária compreensão para aproveitá-la, semeando felicidade em seu caminho.


Cultive o contentamento de dar.

  Não azede, entretanto, os seus benefícios com a exigência de gratidão.


Estime a sua independência.

  Respeite, todavia, a liberdade dos semelhantes.


Fale como julgue melhor.

  Ouça, porém, com apreço a palavra do próximo, qualquer que ela seja.


Considere os seus triunfos.

  Não desmereça, contudo, as conquistas alheias.


Reconforte os irmãos em prova.

  Compartilhe, no entanto, igualmente, a alegria daqueles que se vejam em condições mais favoráveis que as nossas.


Colabore na construção do bem.

  Mas não crie dificuldades na obra a realizar.


Perdoe aos adversários.

  Desculpe, todavia, os amigos quando aparentemente lhe firam o coração.


Exalte o bem.

  Entretanto, não destaque o mal.


Sofra as lutas naturais do caminho a percorrer.

  Ofereça, porém, o seu melhor sorriso, por raio de sol da sua fé, para que a sombra passageira de sua inquietação não aumente a intranquilidade dos outros.


Aconselha a Regra Áurea: “faça ao próximo aquilo que você deseja lhe seja feito”. (Lc 6:31)

  Isso, no fundo, quer igualmente dizer que se você deseja auxílio eficiente, tanto quanto possível, dê auxílio completo aos outros sem desajudar a ninguém.




(Anuário Espírita 1969)


lc 6:31
Sinal Verde

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 45
Francisco Cândido Xavier

Nunca escarneça do sexo, porque o sexo é manancial de criação divina, que não pode se responsabilizar pelos abusos daqueles que o deslustram.

Psicologicamente, cada pessoa conserva, em matéria de sexo, problemática diferente.

Em qualquer área do sexo, reflita antes de se comprometer, de vez que a palavra empenhada gera vínculos no espírito.

Não tente padronizar as necessidades afetivas dos outros por suas necessidades afetivas, porquanto embora o amor seja luz uniforme e sublime em todos, o entendimento e posição do amor se graduam de mil modos na senda evolutiva.

Use a consciência, sempre que se decidir ao emprego de suas faculdades genésicas, imunizando-se contra os males da culpa.

Em toda comunicação afetiva, recorde a regra áurea: “não faça a outrem o que não deseja que outrem lhe faça”. (Lc 6:31)

O trabalho digno que lhe assegure a própria subsistência é sólida garantia contra a prostituição.

Não arme ciladas para ninguém, notadamente nos caminhos do afeto, porque você se precipitará dentro delas.

Não queira a sua felicidade ao preço do alheio infortúnio, porque todo desequilíbrio da afeição desvairada será corrigido, à custa da afeição torturada, através da reencarnação.

Se alguém errou na experiência sexual, consulte o próprio íntimo e verifique se você não teria incorrido no mesmo erro se tivesse oportunidade.

Não julgue os supostos desajustamentos ou as falhas reconhecidas do sexo e sim respeite as manifestações sexuais do próximo, tanto quanto você pede respeito para aquelas que lhe caracterizam a existência, considerando que a comunhão sexual é sempre assunto íntimo entre duas pessoas, e, vendo duas pessoas unidas, você nunca pode afirmar com certeza o que fazem; e, se a denúncia quanto à vida sexual de alguém é formulada por parceiro ou parceira desse alguém, é possível que o denunciante seja mais culpado quanto aos erros havidos, de vez que, para saber tanto acerca da pessoa apontada ao escárnio público, terá compartilhado das mesmas experiências.

Em todos os desafios e problemas do sexo, cultive a misericórdia para com os outros, recordando que, nos domínios do apoio pela compreensão, se hoje é o seu dia de dar, é possível que amanhã seja o seu dia de receber.




Geraldo Lemos Neto

lc 6:31
Chico Xavier - Mandato de Amor

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 2
Autores Diversos
Geraldo Lemos Neto

Há cerca de dois anos, alguns repórteres de renomada revista brasileira, hoje ausente de circulação, vieram a Uberaba exclusivamente para ouvir os médiuns Chico Xavier e Waldo Vieira. Ambos, mediante a apresentação de perguntas por escrito, forneceram as respectivas respostas. Alguns meses depois, uma reportagem saía sobre o médium de “Parnaso de Além Túmulo”, porém, inteiramente alterada, veiculando notícias e abordando fatos aos quais os médiuns absolutamente não se referiram.

Na ocasião, o diretor da Exposição Espírita Permanente solicitou cópias das aludidas entrevistas e, graças a isso, os leitores poderão tomar conhecimento do conteúdo das mesmas.

Eis, na íntegra, essa documentação que se reveste de profundo interesse para nós, os espíritas do Brasil:


— Qual a situação do Espiritismo no momento, no Brasil e no mundo?

— O Espiritismo no Brasil é o Cristianismo Redivivo. Religião é ação de Nosso Senhor Jesus Cristo, através das explicações de Allan Kardec, junto do povo e com o povo, ensinando-nos com os princípios da evolução e da reencarnação, da fraternidade e da justiça, que todos somos responsáveis pelos próprios atos e que as leis divinas funcionam na Terra ou em outros mundos, nos mecanismos da consciência de cada um. Os benfeitores desencarnados esperam que essa noção fundamental do Espiritismo no Brasil alcance as múltiplas escolas do Espiritismo, existentes em outros países.


— Relacione nomes dos médiuns que considera como os que mais trabalham.

— Admiramos profundamente todos os companheiros da mediunidade que respeitam as funções em que foram situados pelas exigências da construção espírita-cristã.


— Qual a sua missão pessoal?

— Sinto-me na maravilhosa máquina do serviço espírita, à feição de insignificante peça de emergência, precisando repelões e consertos constantes pelas imperfeições que traz.


— Qual a sua obrigação para com a sociedade?

— O dever comum de servir na medida de nossas possibilidades.


— E para com o Espiritismo?

— Corrigir meus defeitos e fazer aos outros o que desejo para mim mesmo.


— Acredita na regeneração?

— Sim.


— E no arrependimento?

— Também.


— A velhice o preocupa?

— Não.


— Seu ritmo de trabalho diminuiu ou aumentou em relação aos anos anteriores?

— Nem mais, nem menos.


— Considera-se cansado?

— Não.


— O tempo o modificou?

— Cremos que, em matéria de compreensão e experiência, todos nos assemelhamos aos frutos que o tempo vai amadurecendo a pouco e pouco.


— Acha-se mais lúcido?

— Quanto mais os bons espíritos escrevem por meu intermédio, fazendo luz, mais reconheço a extensão de minha ignorância pessoal.


— Está mais triste ou desiludido?

— Depois de meio século em minha atual reencarnação, sinto-me mais alegre e otimista.


— Ama a vida?

— Como não? A vida é a Presença Divina em toda a parte.


— Como encara a morte?

— Mudança completa de casa, sem mudança essencial da pessoa.


— Seus últimos trabalhos de psicografia sào mais importantes do que os anteriores?

— Os livros produzidos mediunicamente por meu intermédio pertencem aos autores desencarnados e o julgamento em torno deles, a meu ver, é função do público e não minha.


— Defina, por favor, o que é um médium, o que é psicografia, e como explica a existência de Deus.

— Acreditamos que para melhores esclarecimentos sobre médiuns e mediunidade, as obras de Allan Kardec devem ser consultadas e estudadas. Com todo o nosso respeito aos entrevistadores, devemos dizer que solicitar de nós uma explicação sobre Deus é o mesmo que pedir a um verme para que se pronuncie quanto à glória e à natureza do sol, embora o verme, se pudesse falar, diria com toda certeza da veneração e do amor que consagra ao sol que lhe garante a vida.


— A cultura é essencial para uma pessoa ser médium?

— A mediunidade pode manifestar-se através da pessoa absolutamente inculta, mas os bons espíritos são de parecer que todos os médiuns são chamados a estudar, a fim de servirem com mais segurança.


— Pretende atingir novos objetivos? Quais seriam eles?

— Grande misericórdia me fará a Providência Divina permitindo-me a possibilidade de continuar trabalhando e aprendendo.


— Por que mudou-se de Pedro Leopoldo?

— Motivo de saúde.


— Por que escolheu Uberaba para residir?

— Os benfeitores espirituais me auxiliaram a escolher o clima e o ambiente de Uberaba, como sendo, até agora, os mais adequados à minha saúde física e trabalho espiritual.


— Acha que o povo de Uberaba o recebe bem?

— Tenho recebido da generosidade uberabense demonstrações de estima e apreço que nunca mereci.


— Pretende mudar-se outra vez?

— Subordino o futuro aos desígnios da Vida Superior.


— Quanto ganha atualmente? Tem um emprego? Onde? Teve promoções neste emprego? O que acha de seus colegas de trabalho? Quais são suas funções exatas neste trabalho?

— Aposentei-me no Serviço Público Federal, na condição de escriturário, nível 8, em janeiro de 1961, por incapacidade física, depois de haver completado a quota de trinta anos de serviço.


— Tem carro?

— Não.


— Quantos empregados?

— Nunca os tive.


— Como está seu estado de saúde?

— Sempre relativamente bem, de acordo com a bênção de Deus, exceção natural dos olhos, que os tenho enfermos há muito tempo.


— Sente-se forte?

— Às vezes.


— Com o mesmo entusiasmo de sempre?

— Sim.


— Com quem faz tratamento dos olhos?

— Médicos distintos e humanitários, tanto quanto benfeitores espirituais incansáveis, há mais de vinte anos, auxiliam-me a conservar o resto da visão física que possuo.


— Já esteve em hospitais?

— Não para tratamento dos olhos.


— Fez operações dos olhos?

— Não.


— Sente dores?

— Comumente.


— Enxerga com dificuldade?

— Sim.


— Espera curar-se?

— Do ponto-de-vista orgânico, recebo minha antiga enfermidade do corpo como sendo débito de outras encarnações, que devo pagar com paciência.


— O tratamento é rigoroso?

— Rigoroso e constante.


— Quais os remédios que toma?

— Diversos para o sustento dos olhos.


— A cegueira seria uma tragédia?

— Seria uma provação, sem ser uma tragédia.


— Diga um exemplo de algo que o faça sofrer.

— Ofender ou prejudicar alguém.


— Chora habitualmente?

— Não sei de alguém na Terra que não tenha chorado alguma vez.


— Prefere a solidão?

— A solidão é boa somente para refletir, porque, sem dúvida, fomos criados para viver uns com os outros.


-  Gosta de animais?

— Sim.


-  Como cidadão, o que acha da atual situação social do Brasil?

— Creio profundamente na segurança e na felicidade do nosso país.


-  Diga o nome dos políticos em quem confia.

— Estou convencido de que todos os políticos, sejam eles quais forem, merecem o nosso respeito e a nossa cooperação para serem, para nós, aquilo que nós esperamos deles.


-  Dos candidatos à Presidência da República que se apresentaram qual o que prefere?

— Roguemos a Jesus nos conceda governantes sempre progressistas e leais ao bem de todos.


-  É preciso acabar com a pobreza?

— Sim, pela riqueza do trabalho honesto que devemos cultivar indistintamente.


-  As reformas devem ser urgentes?

— Em matéria de reformas, os benfeitores espirituais me ensinam que não devo esquecer primeiramente as que se referem à melhoria de mim mesmo.


-  A revolução pode ser evitada?

— A revolução em que acredito é aquela ensinada por Nosso Senhor Jesus Cristo, que começa pela corrigenda de cada um, na base do “façamos aos outros aquilo que desejamos que os outros nos façam”. (Lc 6:31)


-  Condena o racismo?

— Todos somos irmãos perante Deus, guardadas as posições que o merecimento real em serviço e cultura conferem a cada um.


-  O socialismo traz benefícios?

— Creio nos benefícios da fraternidade sentida, admitida e praticada que Jesus nos ensinou e exemplificou.


-  É a favor da promoção da classe operária?

— Todos somos operários da vida e creio que a bondade de Deus faz diariamente a promoção do trabalho para quem o procura, coroando de bênção o esforço honesto de toda pessoa, sem distinção de credos ou de atribuições, que busque realmente servir.


-  Qual a contribuição do marxismo para a civilização?

— Faltam-me quaisquer estudos sobre o marxismo.


-  Onde passa as férias?

— Dizem que os aposentados estão em férias permanentes, mas prossigo trabalhando nas tarefas espíritas com o entusiasmo de sempre.


-  Gosta de fazendas?

— Sim.


-  E de praias?

— Sim.


-  Viaja de quê?

— Preferentemente de ônibus.


-  Sozinho?

— Sim, quando não tenho a felicidade de viajar com os amigos.


-  Quando tem férias?

— De raro em raro, consigo uns dias de relativo repouso físico para refazimento.


-  Durante quanto tempo?

— Nunca mais de uns vinte dias por ano.


-  Pratica algum esporte?

— Sim, exercício a pé.


-  Como recebe os ataques que lhe são feitos?

— Como avisos preciosos contra as imperfeições que carrego.


-  Acredita que tenha inimigos?

— Acredito que tenho amigos que ficaram diferentes quando reconheceram que não sou a pessoa ideal que eles julgavam que eu fosse.


-  Gosta de literatura?

— Sim.


-  Quais seus escritores preferidos?

— Admiro todos os escritores bastante corajosos para esquecerem as conveniências pessoais, procurando escrever em auxílio real dos seus leitores.


-  Gosta de pintura?

— Sim.


-  Quais seus pintores preferidos?

— Minha deficiência ocular nunca me permitiu qualquer estudo especial acerca de pintura, embora tenha o prazer de respeitar os bons quadros e admirá-los.


-  Gosta de cinema?

— Sim.


-  Qual o gênero de filmes?

— Filmes que nos façam sentir melhores.


-  Acha que o cinema tem o direito de alterar a realidade?

— Sim, quando se trata da educação do sentimento popular, pois não acredito que Deus nos conduza a conhecer a realidade para rebaixar-nos.


-  Cite artistas de que goste.

— Respeito todos os artistas que auxiliam o povo a pensar e a agir para o bem comum.


-  O cinema orienta a juventude ou é prejudicial a ela?

— O cinema é instrumento da educação, dependendo das diretrizes daqueles que o manejam.


-  Ouve música?

— Tanto quanto possível.


-  Quais os compositores que prefere?

— Dos antigos, admiro profundamente Beethoven e Mendelssohn, sem esquecer o amor que consagramos aos compositores nossos, como sejam Villa-Lobos e, na música popular, o nosso inesquecível Noel Rosa.


-  E jornais?

— Procuro os jornais que me ajudem a equilibrar o espírito e melhorar o sentimento.


-  Lê as colunas políticas?

— Somente para efeito de informação.


-  Descreva, por favor, como passa o dia.

— Meu dia é demasiadamente vulgar para ser descrito.


-  A que horas levanta?

— Sete.


-  O que faz de manhã?

— Trabalho com os amigos espirituais, seja psicografando ou revendo com eles as páginas de autoria deles mesmos, sempre com a assistência de Emmanuel, o instrutor espiritual que me orienta as faculdades mediúnicas, desde 1931.


-  A que horas almoça?

— Meio-dia.


-  O que come habitualmente?

— Refeição comum do interior brasileiro.


-  Quais os seus pratos preferidos?

— Não tenho predileções.


-  O que bebe?

— Água.


-  Dorme depois do almoço?

— Não.


-  Gosta de doces?

— Sim.


-  E de café?

— Sim.


-  Fuma?

— Não.


-  O que faz à tarde?

— Nas horas da tarde, além do tratamento ocular, atualmente ocupo-me de correspondência usual, de datilografia das páginas escritas pelos benfeitores espirituais por meu intermédio, sob a orientação deles, à exceção dos domingos que dedico ao trabalho de correspondência mais íntima.


-  Toma lanche?

— Raramente.


-  A que horas é o seu jantar?

— Depois dos quarenta, deixei o hábito de jantar.


-  Faz algum regime?

— Os amigos espirituais ensinam que devemos comer só para viver, entretanto, estou aprendendo a lição vagarosamente.


-  Com quem faz refeições?

— Com as pessoas amigas, de cuja companhia possa dispor.


-  O que faz à noite?

— Nas noites de segundas, sextas-feiras e sábados, estou em contato com o público, nas reuniões da Comunhão Espírita Cristã, em Uberaba, habitualmente das dezenove horas até a madrugada. Nas noites de quartas-feiras, coopero nas reuniões íntimas de desobsessão na mesma organização espírita a que me referi. Nas noites de terças e quintas-feiras, trabalho com Emmanuel e outros orientadores espirituais na formação de livros mediúnicos, e nas noites de domingo faço uma pausa, para estudar os assuntos gerais da semana ou descansar os olhos da atividade intensiva.


-  A que horas se deita?

— Nunca me deito antes das duas da madrugada.


-  Dorme tranquilo?

— Sim.


-  Tem sonhos?

— Graças a Deus que todos temos neste mundo a felicidade de sonhar. Creio que Deus, em sua infinita bondade nos reservou o sonho como sendo um direito de toda criatura, no qual nenhuma outra criatura consegue interferir.




(Uberaba, 15 de fevereiro de 1964. Fonte. “O Espírita Mineiro”, número 123, janeiro/fevereiro de 1967.)



Andre Luiz

lc 6:31
Estude e Viva

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 63
Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira
Andre Luiz
O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO —
O LIVRO DOS ESPÍRITOS —

Quanto mais se adianta o progresso, mais intensamente se percebe que a vida é um condomínio.

Partilhamos, em regime de obrigatoriedade, o ar ambiente e a luz solar que nunca estiveram sob nosso controle. E, em nos referindo aos bens que retemos na Terra, quando na condição de Espíritos encarnados, à medida que solucionamos as grandes questões de interesse coletivo, quais as da justiça, da economia, do trabalho, da provisão ou da moradia, mais impelidos nos reconhecemos a observar o direito dos outros.

Seja num edifício de apartamentos ou numa fila de compras, as nossas conveniências estão sujeitas à tranquilidade dos vizinhos.

Numa oficina, quanto mais importante se mostre, a produção apenas surge no rendimento preciso se mantida na forma da música orquestral, atribuindo-se a cada instrumento a responsabilidade que lhe compete.

Civilização e cultura baseiam-se no espírito de equipe, com a interdependência de permeio.

Princípios idênticos prevalecem no reino da alma, convocando-nos o livre-arbítrio ao levantamento da segurança e da felicidade de todos aqueles que nos comungam a experiência.

Sem nenhuma pretensão de natureza política, a Doutrina Espírita funciona, atualmente, no campo religioso da Humanidade, por mecanismo providencial de alertamento, induzindo-nos ao concurso natural e espontâneo na edificação do bem comum. Por séculos e séculos, conservamos no mundo ignorância e carência, guerra e criminalidade, em nome da Vontade de Deus; entretanto, o Espiritismo, restaurando a mensagem do Cristianismo, que veio estabelecer a fraternidade entre os homens, pergunta a cada um de nós se estaríamos realmente certos de viver sob a Vontade de Deus, se formássemos entre as vítimas da penúria e das trevas de espírito.

Vivemos agora gigantesco empreendimento de renovação.

Usemos todas as nossas possibilidades, sejam elas recursos ou aptidões, na construção dos tempos novos.

Solidariedade e cooperação, entendimento e concórdia, amor a deslocar-se da teoria para erguer-se na vida prática.

A regra áurea, (Lc 6:31) para complementar-se devidamente, não se restringe à estrutura negativa, “não faças a outrem aquilo que não desejas”, e sim exige plena observância da forma positiva em que se expressa: “é preciso fazer aos outros tudo aquilo que desejamos nos seja feito”.



(Psicografia de Francisco C. Xavier)


TEMAS ESTUDADOS NESTE E NO PRÓXIMO CAPÍTULO

Alertamento espírita — Condomínio natural — Esnobismo e Espiritismo — Espírito de equipe — Exterioridades sociais — Regra áurea e ação no bem



Honório Onofre de Abreu

lc 6:32
O Evangelho por Dentro

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 33
Wagner Gomes da Paixão
Honório Onofre de Abreu

MT 17:25


ELE DISSE: SIM. ENTRANDO NA CASA, JESUS SE ANTECIPOU, DIZENDO: QUE TE PARECE, SIMÃO? DE QUEM RECEBEM OS REIS DA TERRA O IMPOSTO OU O CENSO? DOS SEUS FILHOS OU DOS ALHEIOS?


ELE DISSE: SIM. ENTRANDO NA CASA, JESUS SE ANTECIPOU, DIZENDO: - O estudo e a observação da ação das Leis Divinas, através dos movimentos existenciais dos homens, é um curso de espiritualidade e vida, assinalando a mais genuína sabedoria, pois refere-se a fatos e princípios que emolduram o poder do Todo-sábio da Criação.


Jesus dominava toda e qualquer circunstância existencial passível de se formalizar em nosso Planeta (A Gênese, Capítulo 15, itens 2:53). Por isso o Mestre e senhor de nossa evolução terrena ENTRA em nossa CASA MENTAL para fecundar-nos os potenciais desabrochantes, através do SUPERCONSCIENTE (No Mundo Maior, Capítulo 3) e antecipa orientações para facilitar nossa subida vibratória aos Cimos da Vida imortal (Jo 14:6) .


QUE TE PARECE, SIMÃO? DE QUEM RECEBEM OS REIS DA TERRA O IMPOSTO OU CENSO? - Da mesma forma que Jesus, na PARÁBOLA DO BOM SAMARITANO, indaga: QUE ESTÁ ESCRITO NA LEI? COMO LÊS? (Lc 10:26), para avaliação de conteúdos morais e, consequentemente, de disposições íntimas ao aprendizado, propõe o mesmo a simão Pedro, tanto quanto a cada um de nós em nossa 102 marcha evolutiva, com o fim de fixar, em nosso íntimo, proposições mais sublimes e benditas.


Os REIS DA TERRA operam segundo ditames da Lei de Causa e Efeito (Rm 13:1-2; Mt 22:21) e toda a engrenagem da evolução e do progresso se processa por decorrência da Lei de sociedade (O Livro dos Espíritos, questão 766), fazendo cumprir o A CADA UM SEGUNDO AS PRÓPRIAS OBRAS (O Evangelho segundo o Espiritismo, Capítulo 5, item 19).


DOS SEUS FILHOS OU DOS ALHEIOS? - O senhor, mais uma vez, se apropria das coisas do mundo físico para demonstrar as COUSAS do Céu. Vincula a prerrogativa dos filhos dos Reis terrenos, isentos de tributos, para assinalar a independência dos que se tornam FILHOS conscientes de Deus, pela genuína comunhão com o Pai (Caminho, Verdade e Vida, Capítulo 125; Gl 4:1-9).


O jugo do Cristo significa libertação mental dos processos de ajuste e expiação, que geralmente constrangem e fazem sofrer os indivíduos (Lc 6:32-36). O Mestre legitima a filiação divina dos habitantes da Terra e, graças à sua exemplificação, o cumprimento da Lei é respeitado por caminho de iniciação na Vida, mas o coração tomado pelo Evangelho transcende qualquer operação do dever, porque aprendeu a amar (Rm 7:4-6).


lc 6:42
Religião Cósmica

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 33
Wagner Gomes da Paixão
Honório Onofre de Abreu
(LC 6:42)

"Embora seja imprescindível a todo e qualquer movimento de progresso interior, assinalando conquistas gradativas e crescentes pelas Vastidões Siderais, nenhum Espírito alcançará a Sabedoria do Eterno e todas as evoluções morais que lhe brotam da sensibilidade intrínseca, permitindo-lhe comungar as expressões do Amor Supremo, se permanecer condicionado à matéria de que se vale para existir e operar, segundo as próprias concepções. Toda essa conjugação das forças emanadas do Criador e utilizadas pelo poder mental das criaturas em dimensões infinitas guarda um máximo objetivo: situar a Inteligência espiritual naquele que a herdou do eterno fundamento do Cosmos. Toda expressão de matéria é meio, condicionando o Ser para que esse Ser se revele em essencialidade. Daí o progresso alcançado através de incontáveis labores existenciais em mundos os mais diversos da Amplidão assinalar, nos Espíritos mais experientes, a desativação do ego exterior, em renúncia e humildade que ultrapassam os conceitos meramente religiosos ou filosóficos que conheceis. É que em "desmaterializando-se", eles adentram o âmago da Criação, assumindo a natureza divina e imaterial que está inserta no conceito "Espírito". Quanto mais materializada a alma, mais distante do Eterno. Quanto mais livre dos sistemas e das impressões materiais, mais se pode "ver" o Criador. Só existe um meio efetivo de vencer todas as ilusões e condições impostas pela matéria, esse plasma universal que se gradua ao infinito para fins de progresso coletivo: conhecer-se a si mesmo!... ".


Diante da majestade serena de Sócrates e podendo sorver dele a seiva de Sabedoria em sublime adesão cósmica, sentia a beleza irretocável do processo evolucional que respeita cada Princípio e cada Ser na faixa de interação que lhes corresponda às conquistas e aos anseios...


Vislumbrei, ao ouvir e registrar conceitos ao mesmo tempo sintéticos e tão profundos em matéria de leitura das Leis universais, a grandeza didática da obra que Allan Kardec entregou ao mundo, oriunda dos ensinos dos Espíritos. A lucidez e o domínio espiritual do grande Sábio que nos falava pela vibração elevadíssima, conquistada com devoção e altruísmo no tempo, se me entranhavam acordando em mim todos os conceitos doutrinários que, por décadas, eu estudara no mundo físico, entre companheiros queridos do Espiritismo. Percebi o alcance dos termos "alicerce" ou "base", no caso, doutrinários. Por mais Sócrates nos ensejasse a visão mais complexa e mais profunda das potências da vida em Deus, eu as vislumbrava e interpretava sem muita dificuldade, graças aos estudos e reflexões levados a efeito no plano carnal.


Costuma-se dizer, nas esferas psicológicas e psicanalíticas do mundo, que, na adolescência, a criatura descobre o universo subjetivo, o que a deixa ao mesmo tempo extasiada e confusa... Lanço mão dessa interpretação terapêutica habitual da Terra para, em analogia, pensar o Espírito que, avançando da primitividade para os desafios da fase de expiações e provas, passa a vivenciar os dilemas e conflitos próprios da individualidade que se positiva e se afirma em sentimentos, impressões, anseios e pensamentos de natureza moral-espiritual. Inicia-se aí o despertamento mental de maior expressão, quando o Ser abandona gradativamente os condicionamentos meramente materiais, de sobrevivência, para se projetar aos domínios lúcidos e também místicos da vida, em que reverência e adoração, patrocinando sentimentos de compaixão e solidariedade, de renúncia e humildade, ensaiam o amor caridoso — o fundamento da fraternidade universal.


Conhecer-se a si mesmo não é uma operação intelectual, embora os estudos ampliem de algum modo os territórios mentais, através do aculturamento. Há uma gradação nesse processo, que, no mundo, buscávamos utilizar como didática de ensino e justificação da proposta espírita: a instrução informa, a educação forma, e o Evangelho transforma. Toda a filosofia de Sócrates, como podemos sentir nessas pinceladas que adaptamos de algum modo à linguagem terrena, diz respeito à integração consciente em Deus, mas na contramão das propostas religiosas tradicionais que conhecemos ao longo dos milênios, ou seja, não mais através da adoração exterior, geralmente transferindo responsabilidades aos numes tutelares, tenham eles o nome que for, porém, num movimento de entrar para "dentro", usando o panorama externo de existência como referencial e espelho, pois o que está fora não é de nosso domínio, mas nos ajuda a nos situar, como contraponto. Quando operamos em favor do outro, despertamos em nós o que desconhecíamos — e isso é real, é sentir, não apenas expectar ou calcular. Assim, podemos entender que "desmaterializar-se" não significa desprezar ou abandonar as expressões materiais ou de interesse mais imediato que nos requisitam na Crosta ou no Mundo Espiritual. A questão de desprendimento é toda ela de natureza moral e se dá no sentimento. Por isso Jesus afirmou que "quem perder a sua vida ganhá-la-á", pois o citado "ego exterior" é a capa que necessitamos retirar de nós próprios. E isso somente é possível quando estamos abertos ao "conhece-te a ti mesmo", o caminho efetivo para Deus!



Fernando Worm e Francisco Cândido Xavier

lc 6:36
Janela Para a Vida

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Fernando Worm e Francisco Cândido Xavier

Certa noite de novembro de 1971, de repente vi-me frente aos altos muros de Jerusalém. O núcleo cristão da cidade velha preparava-se para as festividades natalinas, iluminando feericamente alguns prédios e templos, as torres e o mercado.

Embora ali comparecesse com a credencial única de mero viajor daquelas eleitas regiões do Planeta, causou-me natural perplexidade a consciência de que a poucos passos de mim estavam a Porta de Damasco, a Porta de Santo Estêvão, a antiga pretoria de Pilatos, a Via Dolorosa, o Santo Sepulcro, os templos sagrados de judeus e muçulmanos, o Getsemane no Monte das Oliveiras e todos aqueles históricos locais cujos nomes, desde pequenino, eu me acostumara a ouvir intermitentemente.

Os registros históricos informam que a cidade murada foi tomada e destruída pelos romanos no ano 70 da nossa era. No rastro das hordas de Tito, a dramática Jerusalém prosseguiu sendo invadida e saqueada primeiramente pelos persas de Khosro, em 614; depois pelos árabes, em 637; pelos Cruzados de Godefroi de Bouillon, em 1099; por Saladino, em 1187; por Frederico II, em 1229; por tropas franco-inglesas, em 1917. Internacionalizada pela Organização das Nações Unidas em 1947, foi então dividida pela linha de armistício entre árabes e judeus em 1948; novamente invadida e anexada à Jerusalém nova após a “Guerra dos Seis Dias”, a estranha cidade murada dos Patriarcas prossegue na rota de seu dramático destino de marco de disputa entre povos irmãos, cultuando religiões que ali tiveram sua origem comum.

Dois dias após a chegada às semi-áridas terras da antiga Judeia e Samaria, desci a Jericó, visitando depois Belém, Hebron, a desembocadura do rio Jordão no mar Morto e a região adjacente no deserto de Neguef.

A enganosa calma que se observava na região só era quebrada pela passagem ruidosa de veículos militares, ou pela visão dos campos de refugiados, com cercas divisórias de arame farpado, além dos destroços de tanques de guerra ao longo da rodovia que desce em direção ao mar Morto.

Continuava a não existir ali a paz entre os homens. Não bastaram dois milênios de desencontros após a passagem do Nazareno sob o mesmo céu cintilantemente azul, pregando incessantemente a tolerância e o amor, a busca da perfeição e a necessidade de perdoar-nos uns aos outros.

Árabes viam com ressentimento seus irmãos judeus, enquanto cristãos peregrinavam pelos santuários do Cristianismo como quem pisa chão alheio.

A tensão dominante, visível no relacionamento das comunidades conterrâneas, inconscientemente fazia com que nos lembrássemos das vozes ressoantes do Cristo, desde aquelas terras de antanho: “Perdoai-vos setenta vezes sete vezes; (Mt 18:21) Sede misericordiosos;(Lc 6:36) Amai os vossos inimigos; (Mt 5:44) Bem-aventurados os que são brandos e pacíficos; (Mt 5:9) Não separeis o que Deus juntou; (Mt 19:6) Pedi e obtereis”. (Lc 11:9)

Não, ali não se achava o Cristo. Ou seu Espírito ali ainda não chegara, depois de tudo e de tanto tempo. Passaram-se anos.

Do regresso lembro apenas ter ouvido de alguém esta perene afirmativa: “É mais fácil encontrar o Cristo no coração de uma criatura animada pela fé do que no silencioso e subterrâneo tumulto de Jerusalém”.

Decorridos quatro anos dessa viagem, eis que um dia circunstâncias inesperadas me levam a tomar parte numa peregrinação a bairros humildes de Uberaba, no preparo de matéria jornalística.

Numa das moradas com paredes de barro e piso de chão batido, fomos encontrar uma senhora enferma, de aproximadamente 70 anos de idade, dividindo a casa com outra amiga, também anciã e de saúde abalada.

A paralisia atingira todo um lado de seu corpo, prejudicando a faculdade da fala de tal forma que ela, embora ouvindo perfeitamente, só respondia através de sinais mímicos.

Por meio desses sinais emitidos com dificuldade, ela inicialmente demonstrou júbilo pela presença da caravana de irmãos, que fraternalmente a visitava, para em seguida, enquanto um médium da comitiva fazia a prece de agradecimento e súplica a Deus, emitir através de seus olhos uma luminosidade estática, cuja transcedente descrição eu só poderia tentar se conhecesse a linguagem dos anjos. Era como uma antevisão celestial da presença irradiante do próprio Deus.

Naquele olhar vasado de amor sublimado, naquelas encarquilhadas e trêmulas mãos em prece, estava o Cristo redivivo dos Evangelhos de sempre.

Menos de um ano depois desse significativo episódio, quase ao fim de um dia de intenso trabalho, adentrei-me pelo paço de uma igreja a fim de desfrutar da paz, do reconfortante silêncio e das vibrações das preces ali existentes.

Quase ao meu lado, uma senhora de meia-idade orava com visível fervor e concentração.

De seus olhos, voltados para o Mais Alto, fulgia o mesmo luminescente olhar da enferma de Uberaba: pareciam verter lágrimas de iluminado amor.

Saímos do templo quase ao mesmo tempo, de forma que pude observar quando, deparando-se com um menino que descia a rua fronteira transido de frio, tirou de seus ombros a manta que a agasalhava, colocando-a sobre os ombros da criança.

Novamente, ali estava o Cristo redivivo.

Em outra ocasião, ainda em Uberaba, uma caravana de fiéis do “Grupo Espírita da Prece” com Chico Xavier à frente, lia o Evangelho sob uma densa chuva, pés imersos no barro campesino, antes de fazer a distribuição de gêneros para centenas de criaturas nas quais a subnutrição era visível, algumas comendo o alimento ali mesmo.

Pontos luminosos na Terra, propiciando a revivência daquele mesmo Jesus dos tempos primevos do Cristianismo.

A constatação se impunha desde logo: a presença viva do Cristo tanto pode estar na aparente solidão de um velho que tenha o coração aquecido pela fé em Deus, quanto no aconchego de uma catedral; tanto na prece de uma mãe aflita pelo seu rebento, quanto na súplica inocente de uma criança orando; no gesto de boa vontade de uma criatura para com outra menos favorecida ou na esperança convicta em Deus de um moribundo à míngua de recursos médicos num humilde tugúrio, embora assistido pelo consolo do Mundo Espiritual Maior.

“Onde estiver o vosso tesouro, aí estará o vosso coração.” (Lc 6:45)

Preciosos ensinamentos hauridos ao correr de um caminho e de um tempo longo e frutífero, que não devo esquecer:

Um sábio me falou isto:

— “O Cristo em Jerusalém?…

Não vive lá! Jesus Cristo

Está, onde esteja o bem”.


Enquanto me concentrava na redação desta breve introdução, lia em horas disponíveis um compêndio tratando da Astronomia e do Universo em expansão. Recolho nas páginas admiráveis desse compêndio os seguintes dados científicos:

O observatório de Monte Palomar, nos Estados Unidos, consegue abranger, numa única chapa fotográfica, dez mil bilhões de sóis; a Via-Láctea, à qual pertencemos, é composta de 200 mil estrelas, sendo o nosso Sol uma dessas estrelas, de tamanho apenas mediano, embora 109 vezes maior do que a Terra — pelo Equador. Cada galáxia contém centenas, de milhares, ou milhões, ou bilhões de estrelas, sendo que o raio desse observatório permite entrever um bilhão de galáxias. A luz viaja a uma velocidade de 300.000 km/s e a luz do Sol, nessa velocidade, necessita de oito minutos para chegar à Terra; a Constelação Andrômeda, uma das mais próximas da nossa Via Láctea necessita de 680.000 anos-luz até tocar nosso planeta, existindo galáxias cujas distâncias são superiores a milhões de bilhões de anos-luz. Quase ao fim de uma longa existência de pesquisa debruçado sobre a imensidão cósmica, e sentindo a proximidade da morte, exclama Isaac Newton: “Ignoro o que o mundo pensa de mim, mas tenho a impressão de nunca haver sido, em toda a minha vida, senão um garotinho brincando à beira do mar e se divertindo com descobrir, aqui e ali, uma pedrinha mais polida ou uma concha mais bonita que as outras, enquanto o grande oceano da Verdade se estendia, pleno de mistérios, diante de meus olhos. Há um Ser Infinito que governa tudo, é Deus quem dirige o balé do Universo”. A Cosmologia comprovou que o Universo se move em contínua expansão, enquanto as galáxias se afastam rapidamente umas das outras em direção a rumos desconhecidos.

Uma única colher das de café, se contivesse massa dos chamados espaços ou “buracos negros”, onde a matéria fica concentrada ao extremo, pesaria em torno de um bilhão de toneladas.

Os “quasar” do espaço, ou nebulosas gasosas dotadas das luminosidades azul e ultravioleta, de intensidade espantosa e com cauda de luz saindo de um dos flancos, embora não sejam classificadas como cometa, estrela ou planeta, emitem sinais de radioeletricidade com frequência e potência desconcertantes.

Também numa colher das de café existem 50 quatrilhões de átomos, sem falar nos sub-átomos.

O macrocosmo e o microcosmo contêm enigmas de estonteante grandeza, harmonia e equilíbrio perfeitos! Observando tudo isso, analisando, medindo e comparando, os sábios e astrônomos que se debruçam sobre a mais ampla das ciências — a Cosmologia — após um esforço desesperado de compreensão abrangente, afirmam, entre perplexos e desiludidos: “Nada sabemos acerca da origem e da razão de ser do Universo e de tudo o que nele há”. Depois que os homens aprenderam a se orientar pelos astros, a Cosmologia, teoricamente, tornou-se uma ciência inútil!

A grande janela aberta para o Céu por Copérnico, Tycho Brahe, Kepler e Galileu, Newton é William Herschel, de repente se revela um espetáculo tão grandioso quanto vazio de sentido. “Por que tudo isso? Para que existem esses bilhões de mundos aparentemente estéreis, mudos e despovoados? Para onde vão as galáxias? Por que esses bilhões de astros anódinos — e conhecemos apenas uma fração deles — não respondem aos nossos sinais e interpelações?”

Renova-se, através das gerações, afirmativa de Jesus quando diz que Deus confunde os sábios com aquilo que revela aos simples pela graça da fé. “Há muitas moradas na casa de meu Pai; se assim não fosse, já eu vo-lo teria dito.” (Jo 14:2)

Outro dia, numa reunião fraterna de amigos no Hospital Espírita de Porto Alegre, presentes o professor Cícero Marcos Teixeira, os doutores Nei da Silva Pinheiro e José Jorge da Silva, e este vosso servidor, considerava-se a grandiosidade de Deus relembrando a célebre frase de Santo Agostinho: “Que absurdo não crer!”

“Janela Para a Vida” constitui uma das tentativas de iluminar ao menos parte dos múltiplos problemas e indagações que fazem também perplexo o ser humano perquiridor das razões que teriam, determinado a origem do homem, sua presença e finalidade neste planeta.

Através das respostas do Benfeitor Emmanuel — a Mediunidade com Jesus — novas luzes para enfocar problemas emergentes descem até nós sempre por acréscimo da Misericórdia Divina do Pai.

Mudam os tempos e as circunstâncias e, com eles, às vezes sem o perceber, mudamos nós também.

Janela Para a Vida deseja fazer parte desse esforço de conscientização individual e coletiva que aproxima o homem de Deus, visando à autotransformação para melhor.

Através das luzes do Mundo Maior, tenta colocar frente à frente a involução e a evolução, a dúvida e a resposta, o amargor e a esperança, a obscuridade e a luminescência Divina, objetivando sintonizar a mente humana com os enigmas da vida, na busca do sentido real da existência.

Longa e difícil é a caminhada evolutiva, desde a mônada até o Arcanjo, desde o profundo sono da inconsciência nos reinos inferiores da Natureza até o cósmico despertar do Espírito para a essência de tudo o que existe nos Dois Planos da Vida: Deus.

Sabemos que é nas asas do amor e do conhecimento que a alma humana alça o voo definitivo para as cumeadas do Mundo Maior.

Num futuro não previsível, o Evangelho será a Lei Maior para a Humanidade inteira.

Isto pode parecer utopia de um escriba alienado das realidades da existência terrena. Entretanto, se formos considerar o progresso alcançado pelos seres humanos, principalmente a partir do século XIX até esta parte, nos campos filosóficos, científico e religioso, constataremos que há motivos para grandes esperanças quanto ao futuro da Humanidade.

Enquanto esse amanhecer do Espírito não chega, cabe-nos prosseguir na gradual conscientização da senda evolutiva que a todos, sem exceções, convoca e condiciona, sempre sob as luzes infinitas e misericordiosas do Alto.



Guaíba, 23 de julho de 1979.



Irmão X

lc 6:36
Luz Acima

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Irmão X

Movimentam-se os gênios da sombra, no fundo vale humano…

São os milenários polvos da guerra e do arrasamento a se reerguerem da cinza dos séculos, ameaçando a civilização.

Invadem países e dominam povos, devoram lares e templos, escarnecem dos ideais superiores que alimentam a humanidade e separam irmãos com o gládio da morte.

Todavia, dos círculos escuros em que persevera a gritaria do mal, emerge a voz do Pastor Divino:

   “Eu, porém, vos digo:

   Sede misericordiosos. (Lc 6:36)

   Amai os vossos inimigos. (Mt 5:44)

   Bendizei os que vos maldizem. (Mt 5:44)

   Auxiliai os que vos odeiam. (Mt 5:44)

   Orai pelos que vos perseguem e caluniam. (Mt 5:44)

   Abençoai vossa cruz.

   Ao que vos obriga a seguir mil passos, marchai com ele dois mil. (Mt 5:41)

   Ao que pretenda contender convosco, por roubar-vos a túnica, dai-lhe também a capa.(Mt 5:40)

   Perseverai no bem até ao fim. (Mt 10:22)

   Tende bom ânimo!” (Jo 16:33)


Nos conflitos ideológicos da atualidade, as forças perturbadoras do ódio e da separatividade conclamam, enfurecidas, em todas as direções:

— Regressemos à barbárie! desçamos às trevas!…

Mas, atentos à celeste plataforma, os verdadeiros cristãos de todas as escolas e de todos os climas, de almas unidas em torno do Mestre, repetem, contemplando os clarões do mundo futuro:

Luz acima! Luz acima!…


(.Humberto de Campos)

Pedro Leopoldo, 14 de dezembro de 1947.



Espíritos Diversos

lc 6:37
Chico Xavier: O Referencial...

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 4
Francisco Cândido Xavier
Espíritos Diversos

Amigos, antes de tudo peço-lhes permissão para dizer que o nosso respeito às sociedades dignas do mundo, vinculadas a qualquer ideia religiosa ou a outras matizes da opinião pública, é sempre para nós imensurável, mas desejo apresentar-lhes a sociedade desconhecida que um companheiro me levou a registrar, a pedido dele, em praça de uma de nossas grandes cidades.

Não me permitiu qualquer descrição inconveniente, apenas descreverei o quadro que me foi concedido presenciar.


Vi senhora de alta classe

Em beleza e reconforto,

Gemendo, a mostrar em pranto,

A foto de um filho morto.

 

Um homem com duas pastas

E papéis voando ao ar,

Falou que vinha de um banco

Com imensa dívida a pagar.

 

Um jovem na cor de cera,

Perdido a cair sem nome,

Fui ouvi-lo, era sem lar,

Sofrendo de sede e fome.

 

Um industrial — carro grande,

Guardado em vidraça espessa,

Notei ao vê-lo depressa

Que trazia tumor na cabeça.

 

Jovem formosa e infeliz,

Tanto linda quanto nua,

Para socorro à família

Dançava samba na rua.

 

Certa moça na farmácia,

Interpelava o gerente,

Para remédio gratuito,

Em favor do pai doente.

 

Dama nobre e bem vestida,

Passou vendendo jasmins,

Ela buscava dinheiro

Para operar-se dos rins.

 

Dois homens embriagados

Saíam do bar da praça,

Cambaleavam com risco,

Inalando cachaça.

 

Um caminhão passou rente

Com meninos nus ao sol,

Alguém me informou às pressas,

É um treino de futebol.

 

Uma jovem num balcão,

Parecendo agir por mal

Buscava agora o sustento

De dois tios no hospital.

 

Lembrei-me de Jesus Cristo,

Que fez do amor, Lei das leis,

E imaginei escutá-lo repetindo,

Meus amigos, não julgueis. (Lc 6:37)




Mensagem recebida no Grupo Espírita da Prece em 14/02/1998

Essa mensagem psicografada em 14/02/1998, foi publicada originalmente em 2004 pelo GEPCX e é a 5ª lição do livro “”


lc 6:37
Missão Cumprida... 413,...

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 5
Francisco Cândido Xavier
Espíritos Diversos

Amigos, antes de tudo peço-lhes permissão para dizer que o nosso respeito às sociedades dignas do mundo, vinculadas a qualquer ideia religiosa ou a outras matizes da opinião pública, é sempre para nós imensurável, mas desejo apresentar-lhes a sociedade desconhecida que um companheiro me levou a registrar, a pedido dele, em praça de uma de nossas grandes cidades.

Não me permitiu qualquer descrição inconveniente, apenas descreverei o quadro que me foi concedido presenciar.


Vi senhora de alta classe

Em beleza e reconforto,

Gemendo, a mostrar em pranto,

A foto de um filho morto.

 

Um homem com duas pastas

E papéis voando ao ar,

Falou que vinha de um banco

Com imensa dívida a pagar.

 

Um jovem na cor de cera,

Perdido a cair sem nome,

Fui ouvi-lo, era sem lar,

Sofrendo de sede e fome.

 

Um industrial — carro grande,

Guardado em vidraça espessa,

Notei ao vê-lo depressa

Que trazia tumor na cabeça.

 

Jovem formosa e infeliz,

Tanto linda quanto nua,

Para socorro à família

Dançava samba na rua.

 

Certa moça na farmácia,

Interpelava o gerente,

Para remédio gratuito,

Em favor do pai doente.

 

Dama nobre e bem vestida,

Passou vendendo jasmins,

Ela buscava dinheiro

Para operar-se dos rins.

 

Dois homens embriagados

Saíam do bar da praça,

Cambaleavam com risco,

Inalando cachaça.

 

Um caminhão passou rente

Com meninos nus ao sol,

Alguém me informou às pressas,

É um treino de futebol.

 

Uma jovem num balcão,

Parecendo agir por mal

Buscava agora o sustento

De dois tios no hospital.

 

Lembrei-me de Jesus Cristo,

Que fez do amor, Lei das leis,

E imaginei escutá-lo repetindo,

Meus amigos, não julgueis. (Lc 6:37)




(Página recebida pelo médium Francisco Cândido Xavier, na noite de 14.02.1998, no Grupo Espírita da Prece em Uberaba - MG)


lc 6:37
O Espírito da Verdade

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 55
Francisco Cândido Xavier
Espíritos Diversos

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO —


Disse o Mestre: “buscai e achareis.” (Lc 11:9)

Mesmo nos céus, você pode fixar a atenção na sombra da nuvem ou no brilho da estrela.


Afirmou o Senhor: “cada árvore é conhecida pelos frutos.” (Mt 7:20)

Alimentar-se com laranja ou intoxicar-se com pimenta é problema seu.


Proclamou o Cristo: “orai e vigiai para não entrardes em tentação, porque o espírito, em verdade, está pronto, mas a carne é fraca.” (Mc 14:38)

O Espírito é o futuro e a vitória final, mas a carne é o nosso próprio passado, repleto de compromissos e tentações.


Ensinou o Mentor Divino: “não condeneis e não sereis condenados.” (Lc 6:37)

Não critique o próximo, para que o próximo não critique a você.


Falou Jesus: “quem se proponha conservar a própria vida, perdê-la-á.” (Lc 9:24)

Quando o arado descansa, além do tempo justo, encontra a ferrugem que o desgasta.


Disse o Mestre: “não vale para o homem ganhar o mundo inteiro, se perder sua alma.” (Mc 8:36)

A criatura faminta de posses e riquezas materiais, sem trabalho e sem proveito, assemelha-se, de algum modo, a pulga que desejasse reter um cão para si só.


Afirmou o Senhor: “não é o que entra pela boca que contamina o espírito.” (Mt 15:11)

A pessoa de juízo são, come o razoável para rendimento da vida, mas os loucos ingerem substâncias desnecessárias para rendimento da morte.


Ensinou o Mentor Divino: “andai enquanto tendes luz.” (Jo 12:35)

O corpo é a máquina para a viagem do progresso e todo relaxamento corre por conta do maquinista.


Proclamou o Cristo: “orai pelos que vos perseguem e caluniam.” (Mt 5:44)

Interessar-se pelo material dos caluniadores é o mesmo que se adornar você, deliberadamente, com uma lata de lixo.


Falou Jesus: “a cada um será concedido segundo as próprias obras.” (Mt 16:27)

Não se preocupe com os outros, a não ser para ajudá-los; pois a lei de Deus não conhece você pelo que você observa, mas simplesmente através daquilo que você faz.




(Psicografia de Francisco C. Xavier)


lc 6:38
Alma e Coração

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 3
Francisco Cândido Xavier
Espíritos Diversos

Importante pensar que não apenas teremos o que damos, mas igualmente viveremos naquilo que proporcionamos aos outros.

Daí o impositivo de doarmos tão somente o bem, integralmente o bem.

Se em determinada faixa de tempo criamos a alegria para os nossos semelhantes e criamos para eles o sofrimento em outra faixa, nossa existência estará dividida entre felicidade e desventura, porque teremos trazido uma e outra ao nosso convívio, arruinando valiosas oportunidades de serviço e elevação.

Se oferecemos azedume, é óbvio que avinagraremos o sentimento de quem nos acolhe, de cuja colaboração necessitamos, reavendo, em câmbio inevitável, o mesmo clima vibratório, como quem recolhe água inconveniente para a própria sede, após agitar o fundo do poço.

Se atiramos crítica e ironia à face do próximo, de outro ambiente não disporemos para viver senão aquele que se desmanda em sarcasmo e censura.

Certifiquemo-nos de que não somente as pessoas, mas os ambientes também respondem. Queiramos ou não, somos constrangidos a viver no clima espiritual que nós mesmos formamos.

Pacifiquemos e seremos pacificados. Auxilia e colherás auxílio.

Tudo o que espiritualmente verte de nós, regressa a nós. “Dá e dar-se-te-á” (Lc 6:38) — asseverou Jesus. O ensinamento não prevalece tão só nos domínios da dádiva material propriamente considerada. Do que dermos aos outros, a vida fatalmente nos dá.




(Reformador, agosto 1969, p. 178)


lc 6:38
Caminho Espírita

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 61
Francisco Cândido Xavier
Espíritos Diversos

A quem mais ama — amor mais amplo.

A quem mais despreza — mais se evita.

A quem mais serve — maior auxílio.

A quem desajuda — embaraço maior.

A quem aprende — firme lição.

A quem foge do ensino — experiência mais dura.

A quem trabalha — grande influência.

A quem busque a preguiça — tédio maior.

A quem ampara — vasto socorro.

A quem prejudica — larga aflição.

A quem perdoa — desculpa extensa.

A quem critica — maior censura.

A quem tenha razão — mais direito.

A quem escasseie o direito — mais compromisso.

A quem desanime — sombra envolvente.

A quem persista — luz de esperança.

A quem se lembra — memória pronta.

A quem esquece — total olvido.

A quem adoça — mel na passagem.

A quem amarga — fel no caminho.


Quem planta recolhe segundo a sementeira.

Recebemos por isso, em maior porção daquilo que mais dermos.

Eis por que nos disse o Senhor: — “a quem mais tem mais se lhe dará”, (Mt 13:12) porquanto, de tudo o que entregarmos à existência, receberemos, de volta, em medida cheia e recalcada. (Lc 6:38)




(Reformador, fevereiro de 1960, p. 42)



Honório Abreu

lc 6:42
O Caminho do Reino

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 24
Wagner Gomes da Paixão
Honório Abreu

"E por que não julgais também por vós mesmos o que é justo?" (LC 12:57). Esta indagação do Cristo contém todo um tratado de direito evolutivo, encerrando a beleza dos movimentos evolucionais que retiram o Espírito de sua elementar sobrevivência na base do instinto e o projeta, gradativamente, aos patamares do "juízo" sobre tudo o que o interessa essencialmente, em relação direta com o meio em que se desabrocha...


Num primeiro momento, a proposta de reconciliação com o "adversário" ou o "inimigo", inserta nas anotações de Lucas, no capítulo 12, versículos de 54 a 59 (LC 12:54-59), nos remete aos desafios emocionais intrínsecos - por si mesmos, condições fecundas de aprendizado moral, frente ao infinito da Vida. No entanto, a soma dos valores enunciados por Jesus, nesse passo do Evangelho, é por demais rica de instrumentos intelecto-morais, disponíveis à nossa apreciação. Didático, porque "senhor das probabilidades", o Mestre se reporta, a princípio, à capacidade humana de interpretar as forças climáticas, que definem períodos de chuvas ou de sol aberto, o que já nos inspira a deduzir que, no plano do progresso espiritual, o fulgor do sol é uma imagem de convite ao trabalho que nos remunera moralmente, capacitando-nos pelo mérito, enquanto as chuvas simbolizam o período das aferições morais, desafiando-nos interiormente: "Porque faz que o seu sol se levante sobre maus e bons, e a chuva desça sobre justos e injustos" (MT 5:45); "E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e não caiu, porque estava edificada sobre a rocha" (MT 7:25).


A par do Evangelho do Cristo, que é a suprema riqueza deste Mundo, pelo seu sentido de eternidade em Deus, somente a Doutrina dos Espíritos, codificada por Allan Kardec, logrou equações que são preciosas "chaves" para a efetiva emancipação consciente do Ser, ensejando domínio do que é o destino e a evolução que se processam no Universo, sem qualquer nota dissonante. Muitos autores, inclusive Espíritos, dentro de uma linha espiritualista e mais individual, criaram sistemas que "amarram" o estudioso a ideias e proposta que, em essência, são indignas do Criador. Expressam algum esforço, mas faltalhes o cunho de universalidade e de harmonização plena dos temas que esses sistemas interpretativos tentam enfeixar e expor. O advento espírita ainda não foi perfeitamente compreendido, mas será ele, em sua essencialidade conceitual, que libertará o Evangelho de Jesus Cristo das garras interesseiras do materialismo ou do profissionalismo religioso de tantos milênios: "O vento assopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito" (JO 3:8).


Dentro dessa visão clara e discernida dos Espíritos superiores que fundaram no Mundo as balizas do Consolador Prometido, entendemos que cada criatura tem suas "medidas", e são essas "medidas" que lhe dão maior ou menor expressão moral, aplicada ao seu cotidiano: "Sede vós pois perfeitos, como é perfeito o vosso Pai que está nos céus"(MT 5:48).


Na apreciação do versículo 58, do capítulo 12 de Lucas, vemos Jesus advertir sobre a necessidade de se livrar, no caminho, de nosso "litigante", antes de chegarmos à "autoridade" ou "magistrado", ou seja, o livre-arbítrio nos permite movimentos, escolhas, que são legítimos, até certo ponto. Qual a medida? - muitos indagarão. E as equações espíritas, interpretando os ensinos do Cristo, respondem: até o ponto em que nossa consciência, em despertamento contínuo, não nos imponha constrangimentos, aflições, fobias, temores, insegurança...


Em verdade, as experiências são imprescindíveis ao desbravamento do campo mental ("A mente é o espelho da vida em toda parte" - Pensamento e Vida, capítulo 1), e são elas, reunidas, que respondem pelo nível de progresso do Ser, por autorizar-lhe domínio sobre temas, sobre o trecho de vida percorrido, como base para novas projeções de sua inteligência e de sua sensibilidade moral. Mas essas experiências, ou os movimentos voluntários em busca dos interesses, deverão ser regulados pelo nível moral atingido até então pela criatura, e é isso que Jesus salienta no versículo citado ("Quando, pois, vais com o teu adversário ao magistrado"), ou seja, quando estamos no movimento próprio de aprendizado, de busca, de exercício de nossa cidadania cósmica, elaborando valores internos no trato com elementos externos.


É na caminhada que devemos discernir, e não quando a culpa ou o remorso se instauram (expiação). Sempre há tempo de corrigir o passo, de reprogramar a jornada, de refazer os planos: "Procura livrarte dele no caminho; para que não suceda que te conduza ao juiz, e o juiz te entregue ao meirinho, e o meirinho te encerre na prisão". Até o fechamento de ciclo, quando a expiação nos aprisione por insistência no erro, no vício, na deserção, temos uma medida que nos permite aprender sem nos comprometer: "Porque João veio a vós no caminho da justiça, e não o crestes, mas os publicanos e as meretrizes o creram; vós, porém, vendo isto, nem depois vos arrependestes para o crer" (MT 21:32).


Dentro das "medidas" que o processo evolutivo nos enseja, numa mesma existência, ou na somatória de várias existências, podemos nos "reconciliar" com o "adversário" (MT 5:25), pois o verdadeiro adversário está sempre dentro de nós e encontra ressonância em elementos que, no plano social, interpretam-no para nossa visão e sensibilidade (projeção, transferência): "Ou como podes dizer a teu irmão: Irmão, deixa-me tirar o argueiro que está no teu olho, não atentando tu mesmo na trave que está no teu olho? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho, e então verás bem para tirar o argueiro que está no olho de teu irmão" (LC 6:42).


Assim, retornamos à proposta de Jesus no início dessa passagem: "E por que não julgais também por vós mesmos o que é justo?" É condição sine qua non aprender a discernir, não somente o "bem" do "mal", mas, igualmente, o "melhor" do "menos bom"!



Wanda Amorim Joviano

lc 6:43
Colheita do Bem

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 4
Francisco Cândido Xavier
Neio Lúcio
Wanda Amorim Joviano

02/03/1949


Meus caros filhos, Deus abençoe a vocês, concedendo-lhes muita saúde, paz e alegria.

Desde alguns dias venho fazendo o propósito de algo escrever-lhes com respeito aos trabalhos de materialização levados a efeito .  Achávamo-nos todos presentes à reunião, embora com dificuldades francamente insuperáveis para fazer-nos identificados pessoalmente, como de nosso desejo. Acontece que o médium Peixoto se encontrava fisicamente exausto, mas ainda assim conseguimos, num serviço de conjunto, dar-lhes notícia ligeira da sobrevivência. A sessão encenou muita coisa de belo em vista da positivação da nossa atividade espiritual e quando nos não tenha proporcionado um encontro direto e pessoal, qual seria de desejar, favoreceu-nos a concepção, estabelecendo certos padrões necessários à compreensão de vocês quanto ao nosso processo de atuação.

Recolhêramo-nos em companhia de alguns amigos, na “câmara mediúnica” improvisada no salão de leitura ao pé da lareira, e tudo fizemos por sustentar as forças físicas do intermediário compelido a largo dispêndio de “energia nervosa” a benefício do fenômeno puro. De todos os materiais que conseguimos concretizar para a manifestação, destaco o serviço de enfermagem prodigalizado à senhora doente e à “garganta fluídica” para a voz sui generis [v. .] de José Grosso. Além desse serviço, os demais trabalhos foram parciais, inclusive o das explosões luminosas que desejáramos mais estáveis e duradouras. Rendamos, contudo, graças a Deus pelo muito que obtivemos. Essas demonstrações, até certo ponto, tranquilizam a alma por aliviarem o intelecto quanto ao problema de viver ou não viver além do sepulcro. Nosso esforço esteve ativo e vigilante, e, felizmente, coroado de pleno êxito, porque ainda nessa reunião, que poderia parecer de pesquisa simples e inútil, o serviço de socorro aos doentes foi efetuado sob o espírito de confraternização no lar. Dos pequenos espinhos que comparecem em flores tão belas de alegria e esperança, não guardemos recordação. Cada um dá o que possui. Não podemos pedir uvas ao espinheiro, (Lc 6:43) segundo a palavra evangélica, e mais vale calar ante a leviandade que fazê-la viver artificiosamente com a ruína de nossa paz individual e doméstica, através de esclarecimento hábil, mas inoportuno. Desejo tão somente que vocês se detenham na luz bendita que o fato nos trouxe para concluírem quanto à felicidade que desfrutamos pela possibilidade de estudar o Evangelho e o Espiritismo livremente, deles fazendo abençoado culto no lar, preparando sentimento e raciocínio perante a vida próxima.

Creiam vocês que todos os participantes daquele banquete de claridade sublime, em que a sombra terrestre realçava a luz espiritual, assinaram compromisso importante. Não podem alegar dúvida quanto à Espiritualidade, sem dano lamentável à própria consciência. O proveito foi enorme, graças a Jesus.

Relativamente à afirmativa de José Grosso, no que concerne às probabilidades favoráveis do Rômulo no campo mediúnico das materializações, isso não padece dúvida. Contudo, devemos aguardar o tempo e a conveniência para todas as realizações, mesmo louváveis. Confesso que sempre sonho para vocês, idealizando-o sem cessar, um santuário em grande zona de serviço aos semelhantes, templo esse em que ambos possam pontificar na administração do bem na mesma condição de companheiros no casamento divino e humano, todavia, essa tarefa não desdobrar-se-á por agora. Seria difícil administrar com segurança em dois campos diferentes, quando a parte mais hostil da luta não foi terminada.

Ao demais, não há mediunidade alguma superior no cumprimento da vontade divina e essa vontade, no momento, não determina tal mudança de imediato. Por enquanto, é indispensável materializar o pão para muitos lares através do trabalho bem distribuído e da orientação bem organizada, concretizando benefícios gerais a mãos cheias para dezenas de antigos associados de tarefas, ainda mesmo que eles nada percebam, nem agradeçam.

O dever espontaneamente atendido para com o Dispensador de todas as graças é a maior glória para a alma. Assim, continuemos na fé operante, aguardando a época justa de consagração mais absoluta ao setor lembrado, aliás, com sincera bondade por nosso amigo visitante. Em tudo há que satisfazer os imperativos de ordem inadiável. Esperemos, pois. Registro, porém, em nossa carta, os trabalhos de materialização com muito reconhecimento a todos que se mobilizaram para no-lo oferecer.

Estamos muito satisfeitos com as melhorias do nosso admirável amigo General Aurélio. Todos nós que o acompanhamos frequentemente, desde alguns meses, esperamos com muito prazer o seu reajustamento geral. Que o divino Médico nos proteja e abençoe.

O nosso companheiro Raphael Chrisóstomo  está conosco e saúda-os. Deixa-lhes, a todos, um abraço cordial. Não se descuidem da homeopatia e dos cuidados indispensáveis à saúde física. E reunindo-os em meus votos ardentes ao Alto pela paz de todos, extensivos de modo muito particular ao General Aurélio e à irmã Júlia, sou o papai e amigo de sempre,




Notas da organizadora:

Em 13 de fevereiro de 1949 não houve mensagem escrita, apenas oral por materialização com o concurso do médium Peixotinho.


Em referindo-se a Raphael Chrisóstomo de Oliveira, desencarnado em 3 de março de 1945, em acidente com seu avião particular ocorrido na Fazenda da Pedra, em Campos | RJ.


lc 6:46
Sementeira de Paz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 22
Francisco Cândido Xavier
Neio Lúcio
Wanda Amorim Joviano

24/07/1946


Meus filhos, que Deus abençoe a vocês, concedendo-lhes muita paz espiritual no círculo das lutas.

Os constituirão sempre valiosas sementeiras em nossas vidas. É difícil abandonar as velhas prisões dos comentários inferiores. Imensa percentagem de criaturas traz a inteligência prisioneira nos véus da ignorância, humilhando os sublimes dons da palavra e perdendo as infinitas riquezas do verbo através de palestras e conversações absolutamente distantes da real edificação da alma. O intercâmbio de ideias que vocês vão iniciando, vagarosamente, é reconfortador. Raramente encontramos corações dispostos a isso. Estimam as teses espiritualizantes nas horas consagradas à prece e materializam-se cada vez mais no campo das ambições e dos desejos menos edificantes nos movimentos vulgares de cada dia. Por isso mesmo, perdem semeaduras e florações da mais alta nobreza, do mais sublime caráter.

Estudem, estudem, trabalhem, trabalhem. Na conjugação desses dois verbos há glórias ocultas que somente mais tarde poderão desvendar. Somente assim é possível estruturarmos a renovação com Jesus, afeiçoarmo-nos a ele e prosseguirmos adiante, a caminho da superioridade verdadeira. Sem essa realização, as atividades religiosas, sejam quais forem, constituem meros ensaios de procura espiritual.

Acompanho com muito interesse o processo familiar alusivo à aquisição de uma casa para vocês. Hão de achar interessante e inesperada a minha interferência no assunto, mas intervenho afetuosamente, e onde há afeto não há algemas nem compromisso. E se me refiro ao caso é tão somente para aplaudir-lhes a ideia, ideia essa que deve ser estudada longamente para que vocês consolidem o plano com garantias de paz.

A verdade é que o agrupamento doméstico reclama sempre um ninho próprio. E os apartamentos de agora são verdadeiros ninhos no alto das grandes árvores que são os arranha-céus. Considero muito justo o projeto, entretanto, convirá também, além do ninho, um “pedacinho de terra”, que sempre faz bem ao coração. Isso, é claro, não é medida para já. É providência relativa ao futuro mais remoto, para a qual, porém, desejo cooperar com vocês, utilizando as minhas forças e experiências. Eu, por aí, nunca fiz grande cabedal de preocupações em torno do assunto. Vagueei com a família por lugares diversos e em variadas situações. O momento psicológico da compra no Rio pertenceu muito mais aos que me acompanhavam que a mim mesmo. Não tinha muita noção de “pouso terrestre”, mas reconheço que vocês agem acertadamente, meditando o plano com suficiente oportunidade para tudo atender com a exatidão precisa. Estamos todos muito bem, todavia, organizar é sempre útil. E, nesse capítulo, organizar como vocês vêm fazendo é mais que justo. Referi-me ao “fragmento de terra” porque conheço como nos fazem bem uma árvore, uma enxada, um fio d’água, uma flor. E essa paixão é do céu, porque é da natureza em sua expressão mais sublime. Sejam, pois, felizes nos estudos em andamento inicial. O que pudermos fazer para que sejam bem-sucedidos faremos. Nossas palavras não se prendem, de modo algum, ao senso de imediatismo. Ligam-se ao espírito de previdência, sem a qual a Divina Providência tem muita dificuldade para funcionar junto de nós. “A vida é o eterno presente”, dizem os filósofos, e nós também, conhecendo o valor do “hoje que passa”. Há instantes, porém, nos quais temos de abrir uma janelinha no tempo para examinar o amanhã. Estejamos contentes e tranquilos. Tudo sempre bem.

Costumamos observar que os assuntos que vocês comentam risonhamente assumem graves aspectos quando comentados por nossa vez. E por essa razão quase sempre nos abstemos. Aqui, porém, o aspecto risonho continua. Partilhamos a alegria de vocês e esperamos que não deem ao conselho paterno senão o valor afetivo, como é lógico e natural. Que Jesus nos abençoe e proteja.

A melhor casa vocês já possuem. É aquela que estão construindo sobre a “rocha da fé viva”. (Lc 6:46) Essa, sim, necessita sempre ser examinada gravemente, para que a nossa edificação se mantenha fora de influenciações das tempestades. Deu nos conceda Sua paz e Sua luz.

Maria, estou ao lado do Roberto. Continuemos a cultivar a nossa planta. Hoje mais dificilmente, amanhã mais facilmente. Mas estejamos, de qualquer modo, certos na proteção divina e na vitória final.

Rômulo, sua saúde merece a minha melhor atenção. Felizmente, o seu trabalho espiritual de autoassistência tem sido uma revelação da qual muito me orgulho. Jesus guarde a você, meu filho, e o ajude e abençoe sempre.

Boa noite para todos. Outros deveres me chamam. Deixando-lhes um grande abraço, sou o papai muito amigo de sempre,




Martins Peralva

lc 6:44
Estudando o Evangelho

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Página: 189
Martins Peralva
Mas eu vos digo a verdade: Convém a vós outros que eu vá, porque, se eu não for, o Consolador não virá para vós; se, porém, eu for, eu o enviarei.
Tenho ainda muito que vos dizer; mas vós não o podeis suportar agora;
quando vier, porém, o Espírito da Verdade, ele vos guiará a toda a verdade.

JESUS.


As palavras de Jesus não passarão, porque serão verdadeiras em todos os tempos. Será eterno o seu código moral, porque consagra as condições do bem que conduz o homem ao seu destino eterno.

ALLAN KARDEC.


A passagem de Jesus pela Terra, os seus ensinamentos e exemplos deixaram traços indeléveis, e a sua influéncia se estenderá pelos séculos vindouros. Ainda hoje Ele preside aos destinos do globo em que viveu, amou, sofreu.

LEON DENIS.


Irradiemos os recursos do amor, através de quantos nos cruzam a senda, para que a nossa atitude se converta em testemunho do Cristo, distribuindo com os outros consolação e esperança, serenidade e fé.

BEZERRA DE MENEZES.


O Espiritismo, sem Evangelho, pode alcançar as melhores expressões de nobreza, mas não passará de atividade destinada a modificar-se ou desaparecer, como todos os elementos transitórios do mundo.

EMMANUEL.


Para cooperar com o Cristo, é imprescindível sintonizar a estação de nossa vida com o seu Evangelho Redentor.

ANDRÉ LUIZ.


Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

lc 6:1
Sabedoria do Evangelho - Volume 2

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 26
CARLOS TORRES PASTORINO
(GENESAR - SÁBADO, 22 DE MAIO DE 29 A. D.)

MT 12:1-8


1. Naquela ocasião, num sábado, passou Jesus pelas searas; e tendo fome, seus discípulos começaram a colher espigas e a comer.


2. Vendo isto os fariseus disseramlhe: "Teus discípulos estão fazendo o que não é lícito aos sábados".


3. Mas ele disse-lhes: "não lestes o que fez Davi, quando ele e seus companheiros tiveram fome?


4. como entrou na casa de Deus e comeram os pães d "proposição", que não lhe era lícito comer, nem a seus companheiros, mas somente aos sacerdotes?


5. ou não lestes na lei que, aos sábados, os sacerdotes no templo violam o sábado e ficam sem culpa?


6. Digo-vos, porém: aqui está o que é maior que o templo.


7. Mas se tivésseis sabido o que significa "misericórdia quero e não um sacrifício", não teríeis condenado os inocentes,


8. porque o Filho do Homem é senhor do sábado".


MC 2:23-28


23. E aconteceu que caminhando Jesus pelas searas num sábado, seus discípulos ao passarem, começaram a colher espigas.


24. E os fariseus lhe perguntaram: "olha, por que fazem e1es no Sábado o que não é lícito"?


25. Respondeu-lhes ele: "Nunca lestes o que fez Davi, quando teve necessidade e fome, ele e seus companheiros?


26. Como entrou na casa de Deus, sendo Abiatar sumosacerdote, e comeu os pãe "proposição", os quais só aos sacerdotes era lícito comer, e ainda os deu a seus companheiros"?


27. E acrescentou: "o Sábado foi feito por causa não do homem, e não o homem por causa do Sábado;


28. assim o Filho do Homem é senhor também do Sábado".


LC 6:1-5


1. Aconteceu num sábado passar Jesus pelas searas e seus discípulos colhiam espigas e debulhando-as com as mãos, as comiam.


2. Perguntaram alguns dos fariseus: "por que fazeis o que não é lícito nos sábados"?


3. Respondeu-lhes Jesus: "Nem ao menos lestes o que fez Davi, quando teve fome, ele e seus companheiros?


4. como entrou de Deus, tomou e comeu os pães d "proposição", que somente aos sacerdotes era lícito comer, e os deu também aos que com ele estavam?


5. E acrescentou: "O Filho do Homem é senhor também do sábado".


O fato de poder "respigar" (colher espigas já maduras), assegura-nos que estamos no início do verão (segunda quinzena de maio; nesse ano, podia tratar-se do dia 22 de maio, que caiu num sábado). Jesus atravessava um campo de trigo com seus discípulos, e eles tinham fome.


Era permitido pela lei mosaica (DT 23:26) que o viandante que atravessasse um campo cultivado, e tivesse fome, pudesse colher de seus frutos para alimentar-se. Mas acontece que estávamos num sábado, e nesse dia era proibido "ceifar" (EX 34:21). Ora, para o rigorismo exagerado dos fariseus, "respigar" e "ceifar" não se distinguiam...


Traz Jesus à balha o exemplo de Davi e de seus companheiros, quando fugiam da perseguição de Saul (1SM 21:1-6), e chegando a Nob, onde se achava o sumo sacerdote Achimelec, comeram os pães d "proposição". Assim eram chamados os 12 pães que, cada Sábado, eram colocados em duas pilhas de seis, sobre uma mesa (ou altar) de ouro (3. º Reis. 7:48), e só dali eram retirados no sábado seguinte.


Desses pães, após terem sido retirados "da presença de YHWH", somente os sacerdotes podiam comer (LV 24:5-9).


Note-se que, em Marcos, Jesus fala do sumo-sacerdote Abiathar, quando na realidade não o era ainda.


Os fatos passaram-se assim: fugia Davi, quando passou rela casa de Achimelech e pediu pão para si e para seus companheiros. Não os tendo em casa, Achimelech levou a todos ao santuário de YHWH, apanhou os pães da "proposição" e deu-os. Pouco após, denunciado pelo edomita Doeg, Saul mandou assassiná-lo e a toda a sua família (1SM 22:6-23), por terem dado hospitalidade a Davi. Mas o filho de Achimelech, de nome Abiathar, conseguiu escapar, reunindo-se ao bando fugitivo de Davi; este, ao ser coroado rei de Israel, fê-lo sumo sacerdote, cargo que ocupou praticamente durante todo o reinado de Davi. Não se pode dizer que há erro de "copista", porque todos os manuscritos e códices são unânimes em colocar "Abiathar". Mas pode Ter havido um engano da parte do evangelista, que não era" infalível".


Com isso, Jesus demonstrava que a necessidade "abolia" o Sábado.


Mas outro exemplo é trazido: os sacerdotes, no templo, não violam o sábado ao imolar as vítimas, porque o sacrifício ordenado pela Torah é superior à observância sabática.


Aparece então uma afirmativa solene: "aqui está algo (no neutro) que é maior que o templo". Repete, então, a frase de Oséias (Oséias 6:6) já anteriormente citada: "a misericórdia é superior a um sacrifício", e termina com a assertiva: "o Filho do Homem é o senhor do Sábado", não só porque ele, Jesus, era o próprio YHWH que o havia instituído, como também porque todos os filhos dos homens são superiores e senhores de quaisquer ordenações, quando estas vêm prejudicar suas necessidades vitais. Porque" o sábado foi feito por causa do homem, e não o homem feito por causa do sábado".


A lição anterior podia escandalizar muitos discípulos sinceros, embora de mentalidade estreita, que haviam seguido rigorosa e conscientemente os preceitos, que julgavam "divinos", de suas próprias igrejas (não só os discípulos daquela época, mas os de todos os tempos, inclusive os atuais, tenham que denominação tiverem: israelitas, muçulmanos, católicos - romanos ou reformados -, espíritas, hindus, etc.) A este é dada outra lição sublime, simbolizada na crença mais firme e arraigada naquela população: o sábado.


Jesus ensina, claramente, que todo e qualquer preceito por mais "divino" que seja tido, é dado em benef ício do homem. Logo, o homem é superior aos preceitos, sejam eles quais forem, e podem resolver, quando em união com Deus, o que melhor lhes convenha.


Logicamente está claro: quando a personalidade ainda domina, os preceitos lhe são dados para controlar os abusos: são os trilhos e os fios elétricos, aos quais se prende o trem. Mas quando a individualidade assume o comando, não mais necessita disso: é o avião, que tem para locomover-se a amplid ão dos céus, só sendo obrigado a sujeitar-se às regras terrenas, quando está em contato próximo com a terra, com a personalidade.


O exemplo do que fez Davi é típico. Mas a frase do ensinamento esclarece melhor: o sábado (os preceitos religiosos) foi feito para (ajudar) o homem; e não absolutamente o homem foi feito por causa do sábado (dos preceitos); então, é certo: aqui está uma coisa (um ensinamento, pois em grego aparece o neutro) que é maior que o templo: um ensinamento que é superior a todas as igrejas.


Os exegetas interpretam que o neutro foi colocado para "não chocar", e que Jesus se dizia Deus, confessando-se maior que o templo. Mas teria Jesus esse escrúpulo ao falar, quando o masculino e o neutro tem a mesma pronúncia? Cremos que o sentido é mesmo o do neutro, que o evangelista entendeu e escreveu: "aqui está um ensinamento que é maior que qualquer templo" ou igreja. Muito maior é a misericórdia, a bondade, a caridade, o amor, do qualquer sacrifício que se realiza nos templos".


E por isso, "não deveis condenar inocentes". Aqueles que, no decorrer dos séculos, condenaram ao suplício, à fogueira, à morte moral e material tantos inocentes, faziam isso em nome de Jesus, para" dar-Lhe glória", julgando-se seus únicos discípulos legítimos... Como é difícil, às personalidades vaidosas, penetrar o sentido exato dos ensinamentos de Jesus! Os judeus condenaram verbalmente os discípulos de Jesus, e o Mestre imediatamente protestou; que terá Ele feito, quando Seus próprios discípulos (ou que "se diziam" tais), se esmeraram em condenar a sofrimentos indizíveis, durante séculos, tantos milhões de criaturas, cujo único "crime" era não pensar como eles?


O Filho do Homem (isto é, todo aquele que já vive na Individualidade, mesmo como encarnado na Terra) é o senhor do sábado. Quer dizer que, quem tenha conseguido viver na Consciência Cósmica, na perfeita união com o CRISTO INTERNO, esse é senhor de qualquer de seus atos, superior aos preceitos, por mais importantes que pareçam às pequenas personalidades temporárias e ignorantes dos mistérios profundos das riquezas da sabedoria e da ciência de Deus (cfr. RM 11:33).


lc 6:1
Sabedoria do Evangelho - Volume 3

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 38
CARLOS TORRES PASTORINO

(Sábado, 23 de abril do ano 30)


JO 5:1-16


1. Depois disso, havia a festa dos judeus, e Jesus subiu a Jerusalém.


2. Ora, em Jerusalém, junto à (porta) das ovelhas, há uma piscina, que em hebraico é chamada Bethesda, a qual tem cinco pórticos.


#fonte 3. Nestes jazia grande número de enfermos, cegos, coxos, paralíticos [esperando o movimento da água,

#fonte 4. porque descia um anjo em certas épocas e agitava a água da piscina; e o primeiro que entrasse na piscina depois de a água mover-se, ficava curado de qualquer doença que tivesse].


5. Achava-se ali certo homem, que havia trinta e oito anos estava enfermo.


6. Vendo-o Jesus deitado, e tendo sabido que estava assim desde muito tempo, perguntou-lhe: "queres ficar são"?


7. Respondeu-lhe o enfermo: "Senhor, não tenho ninguém que me ponha na piscina, quando a água é movida: enquanto vou, outro desce antes de mim".


8. Disse-lhe Jesus: "Levanta-te, toma teu leito e caminha".


9. Imediatamente o homem ficou são, tomou seu leito e andou.


10. Era sábado aquele dia. Pelo que disseram os judeus ao que fora curado: "Hoje é sábado, e não te é lícito carregar o leito".


11. Ele respondeu-lhes: "O que me curou, esse me disse: toma teu leito e caminha".


12. Perguntaram-lhe, então: "Qual foi o homem que te disse: toma teu leito e caminha"?


13. Mas o que fora curado não sabia quem era; porque Jesus se retirara, já que havia muita gente naquele lugar.


14. Depois Jesus o encontrou no templo e disse-lhe: "Olha, ficaste curado: não erres mais, para que te não suceda coisa pior".


15. Saiu o homem e foi dizer aos judeus, que fora Jesus que o curara.


16. Por isso os judeus perseguiam Jesus, porque fazia essas coisas nos sábados.


Após a magnífica aula sobre o Pão da Vida, em que Cristo nos revelou a Via Contemplativa e a Via Unitiva, Jesus "Sobe a Jerusalém".


Observamos que houve troca de folhas nalgum manuscrito primitivo (já Orígenes o notara) e o atual capítulo 5. º tem que ser lido depois, do 6. º. A inversão é bem clara pela crítica interna. Por causa dessa troca, os mss. A, B, D, N, W e theta trazem "uma festa" (sem artigo), ao passo que os mss. aleph, C, L, delta e as versões coptas (boaírica e saídica, respectivamente do alto e baixo Egito) trazem o artigo: hê heortê, "a festa". Quando era assim determinada, a expressão "a festa" designava a Páscoa. Estávamos, pois, na segunda Páscoa da "vida pública" de Jesus (ver a primeira em JO 2:13, e terceira em JO 12:1).


"Junto à (porta) das ovelhas", no original: epi tôi probatikêi (literalmente "perto da probática") pode exprimir quer o nome da porta do ângulo nordeste do templo, quer uma confusão com a piscina "probática" primitiva, em que se lavavam as vítimas antes do holocausto.


O nome dado à piscina (kolumbêthra, literalmente "banho público") apresenta variantes:

1) BEZATHA, por Euzébio, baseado em Josefo (Bell. Jud. 5, 4, 2 e 5, 6 e 7) que cita o novo bairro de Jerusalém, dando-lhe o nome de Bezata, que significa "cidade nova"; é aceito por Lagrange.


2) BEZETHA, por Vincent, significa "corte".


3) BELZETHA, em D, no Sinaítico de Paris e poucos outros.


4) BETHSAIDA, nos mss. B, C, W e na Vulgata (é o menos provável).


5) BETHZATHA, nos mss. aleph, L, 33, e, 1; aceito por Nestle.


6) BETHZETHA, aceito por Tischendorf, Westcott-Hort e Van Soden.


7) BETHESDA, nos mss. A, C, E, F, G, H, S, V, theta, omega e muitos outros gregos; nas versões síriaca oficial (Peschito), nítria, árabes e em dois mss. da Vetus Itálica; aceito por Vogels, Prat, Merck, Weiss, Bem e Bover. Citado nessa forma por Jerônimo (De Situ et Nom. Loc. Hebr., Patrol.


Lat. vol. 23, col. 884); João Crisóstomo (In Joanne Hom. 36,1, Patrol. Graeca, vol. 54, col.


203); Cirilo de Alexandria (In Joanne, Hom. 2 e 6, Patrol. Graeca, vol. 73, cols. 336 e 988); e Dídimo de Alexandria (De Trinit. 2, 14, Patrol. Graeca vol. 39, col. 709).


Como vemos, BETHESDA (que significa "Casa da Misericórdia") tem mais testemunhos.


A piscina ocupava um quadrilátero de 120 m por 60 m, e era cercada por uma galeria em arcadas (pórticos), dividida em duas partes iguais por uma comporta que tinha, por cima, uma quinta galeria também em colunata como as outras quatro. A bacia ficava circundada por aleijados que esperavam que "a água se movimentasse". O movimento das águas era provavelmente causado pela abertura da Comporta, a fim de jorrar água limpa na piscina.


A segunda parte do vers. 3 e todo o vers. 4 parece que foram interpolados posteriormente, por algum comentador, pois não figuram nos mss. S, B, C, D, W, 33, 134, 157, f, t e na Vulgata de Wordsworth; apenas os mss. A, L, delta e theta trazem essas palavras. Devem ser cortadas, segundo a maioria dos hermeneutas; pois se exprimissem a verdade, "representariam o maior milagre relatado na Bíblia", milagre inexplicável, em que "o primeiro chegado era curado". Além disso, nenhum texto além desse alude a esse caso extraordinário.


Entre os enfermos, havia um deitado no chão (katakeímenon) doente havia 38 anos. Quando Jesus veio a saber naquele momento (gnóus supõe conhecimento recente) o tempo da enfermidade, se condoeu dele e perguntou-lhe se queria curar-se. Respondeu-lhe o doente que não tem quem o ajude "a descer à água quando esta se movimenta", frase que provavelmente teria provocado a explicação interpolada nos vers. 3 e 4. Pelas palavras, parece tratar-se de um paralítico.


Uma frase apenas é dita por Jesus: "levanta-te, apanha tua esteira e caminha". Alguns viram nessa frase uma repetição da narração do fato ocorrido em Cafamaum (MT 9:2-8; MC 2:1-12; LC 5:17-26; veja vol. 2). Mas as circunstâncias diferem totalmente e o ensino ministrado é de outra ordem: lá acentua-se a autoridade do Filho do Homem de resgatar o carma, e aqui sua autoridade acima das prescrições teológicas da guarda do sábado (cfr. MT 12:1-8; Mar. 2:23-28; LC 6:1-5; vol. 2).


Realmente, entre as 39 proibições de trabalhos, aos sábados, é expressamente mencionada a do transporte de um leito, com alguém deitado nele ou vazio.


João, que sempre designa por "os judeus" os principais cabeças dos israelitas, coloca de imediato a questão, com a repreensão ao infrator. Este joga a responsabilidade "em quem o curou", que ele não sabia quem era: Jesus se afastara rápido, confundindo-se na multidão. Talvez para não ser solicitado a fazer outras curas? E por que curou apenas UM, entre tantos enfermos que lá estavam?


Mais tarde Jesus "o encontra no templo" (cfr. 9:35), recomendando-lhe que não voltasse a errar, para que lhe não sucedesse coisa pior. Libertado de seu carma, não fosse contrair outro laço, talvez de resultados mais dolorosos.


O comportamento deste doente, indo logo denunciar Jesus àqueles que o haviam repreendido, parece bastante estranho. Alguns pretendem desculpá-lo, atribuindo-lhe apenas o desejo de tornar conhecido seu benfeitor. Realmente, com a lábia dos mal-intencionados, estes talvez o tenham convencido a dizer quem o curou, para que pudessem "louvá-lo" ...


Aqui é-nos apresentado um episódio privativo da narrativa de João, obedecendo à mesma técnica didática utilizada na lição do Pão da Vida: partindo de um exemplo prático, de uma experiência viva, finaliza com o desenvolvimento de um tema teórico.


Em vista da importância do ensino posterior, há que prestar atenção a todos os pormenores e sinais fornecidos pelo narrador, como por exemplo à numerologia, simbolismo muito usado pelo quarto evangelista, sobretudo no Apocalipse. Neste trecho comprovamos ainda uma vez a veracidade desta nossa assertiva (já salientada por nós em outros passos), quando João assinala minúcias numéricas totalmente secundárias e inexpressivas, não fora o símbolo que exprimem (piscina com 5 pórticos... enfermo havia 38 anos...) .


Mas tudo isso é base para posteriores esclarecimentos, na lição teórica Vejamos o trecho.


Inicia-se salientando que "Jesus subiu a Jerusalém pela festa (da Páscoa)". Dirigia-se da Galileia (Jardim fechado" da individualidade) para a Judeia ("Louvor a Deus" da personalidade religiosa filiada a igrejas), colocando sua meta em Jerusalém ("Cidade da Paz", onde poderia desenvolver um tema profundo em relação às criaturas que já se achavam pacificadas no caminho religioso da evolução). E isso por ocasião da "festa da Páscoa", isto é, da alegria da passagem da ordem inferior da personalidade, para a superior da individualidade.


Nesse ambiente, anota-se o local da lição prática: a "porta das ovelhas", o lugar mais indicado para um "Bom Pastor" conversar com aqueles que, "quais ovelhas entre lobos", desejavam penetrar o sentido profundo das Escrituras, libertando-se do sentido "literal". Era exatamente a porta de acesso a uma lição espiritual profunda.


Não nos esqueçamos de que as ovelhas constituem o símbolo do holocausto, do sacrifício da parte animal do ser humano, quando aceito resignadamente. Ao contrário, por exemplo, dos suínos, que berram revoltados ao serem sacrificados, as ovelhas caminham sem protesto para a tosquia e até para o holocausto de suas vidas: "não abriu a boca, como o cordeiro que é levado ao matadouro e como a ovelha que é muda diante dos que a tosquiam" (IS 53:7).


O ensino de que a ovelha (cordeiro ou carneiro) é o símbolo da parte animal do ser humano, e que é esta que deve ser sacrificada, nós o recebemos desde o Antigo Testamento (cfr. Gênesis, cap. 22).


YHWH ordena a Abraão que vá a Moriah e ali lhe sacrifique seu único filho Isaac, "a alegria" (ou seja, seus veículos físicos, "filhos" únicos do Espírito); obedecendo à letra da ordem, Abraão encaminhase para o local determinado e chega a amarrar Isaac no altar do sacrifício, levantando o cutelo para imolá-lo. Faz-se então ouvir a voz de YHWH, esclarecendo que não era esse o sentido da ordem; que se alegrava por vê-lo obediente, mas que não sacrificasse o corpo (o "filho"); é quando Abraão vê um carneiro e o imola, isto é, quando compreende a alegoria, percebendo que o holocausto pedido é apenas do animalismo ainda residual no homem.


Na "porta das ovelhas" havia uma piscina, um "banho público" (lugar destinado à limpeza e purificação dos corpos) com CINCO pórticos; outra anotação que deixa perceber que a criatura-paradigma da lição já se achava purificada e limpa em sua parte da animalidade.


Recordando e aplicando o conhecimento dos arcanos, vemos que se trata de um modo de assinalar que ali "a Providência divina governaria a vida universal e a vontade do homem dirigiria sua força vital (cfr. pág- 121).


Tanto assim é que João registra o nome simbólico da piscina, Bethesda, ou "Casa da Misericórdia".


Esse nome não consta de nenhum outro documento histórico, nem podia constar, pois foi escolhido pelo evangelista para fazer compreender a quem no pudesse, o significado da lição: um Manifestante divino que chegava às criaturas misericordiosamente para elucidá-las.


Mas também aprendemos que a lição se referirá aos seres já purificados no corpo, os quais, tendo superado as fases da personalidade (físico, etérico, astral e intelectual) estão começando a perceber, consciente ou inconscientemente, o plano da individualidade, o quinto plano, embora não consigam sozinhos dar o passo decisivo. Daí o fato ocorrer na "porta" (entrada) das "ovelhas" (dos dispostos ao sacrifício) numa "piscina" (depois de purificados) na "Casa da Misericórdia" onde receberão a Provid ência que governa a vida universal, já que eles se acham prontos a dirigir suas forças vitais nesse sentido. Então, tudo está preparado, o discípulo está pronto, vai aparecer o Mestre Revelador dos segredos eternos.


A seguir João acrescenta que "ali havia grande número de enfermos". Ora, isso jamais teria sido poss ível na vida real. Numa cidade dominada pelos romanos havia quase um século (de 63 A. C. a 30 A. D.), nunca seria permitido um enxame de enfermos mendigos em redor - e banhando-se! - num local destinado aos banhos públicos, frequentados pela nata da sociedade. A entrada nas Termas era severamente controlada em Roma, em Atenas, em qualquer outra cidade importante. Por que não no seria em Jerusalém?


Então, resultando a anotação do evangelista uma inverdade histórica, só podia ser alegórica. Tanto o é, que ele ainda cuida de especificar os tipos de enfermos: cegos, coxos e paralíticos. Aí temos, pois, aqueles que, embora começando a perceber a individualidade, nos lugares de "louvor a Deus" (isto é, nas religiões oficiais) e embora na "cidade da paz" (ou seja, em estado" pacificados pela convicção religiosa) estavam CEGOS, não compreendendo o que com eles se passava, não vendo a realidade evolutiva; eram COXOS, como que caminhando com uma perna só (a devoção) sem conseguir usar a outra (evolução), ou se achavam PARALÍTICOS, sem poder dar um passo sequer na estrada certa.


Todas as três espécies de enfermos que não poderiam mover-se sem ajuda de outrem!


Notemos que João não fala de surdos, pois estes seriam os que não queriam ouvir ninguém, vaidosos e presunçosos de seus conhecimentos, e portanto não estariam ali aguardando o Mestre. Também não fala de mudos, de leprosos, de possessos ou obsidiados, de epilépticos, de hidrópicos... Cita apenas as três classes que, precisamente, teriam dificuldade de "lançar-se à água quando esta se movimentasse": os cegos não enxergariam o movimento da água; os coxos poderiam mover-se claudicando com dificuldade; e os paralíticos não poderiam mover-se... Ora, se na realidade a cura se desse tal como literalmente dá a entender o Evangelho, não haveriam de faltar os portadores de outras moléstias, que com facilidade poderiam atirar-se na piscina, curando-se. Como lá não estavam? Mais um pormenor que nos chama a atenção para o simbolismo da cena.


E é realçado esse simbolismo pelo fato de o Mestre dirigir-se a apenas um dos presentes, ao que já estava preparado de todo para caminhar à frente, dando o passo decisivo para a atuação da Centelha divina nele.


Com efeito, é anotado que esse, que ali estava, já se achava "enfermo" (fraco) havia trinta e oito anos.


Que significaria o número 38? Não vemos outro simbolismo que a falta de DOIS ANOS, para completar QUARENTA. E sabemos que 40 (veja vol. 1) exprime a luta do Espírito com o mundo exterior.


Em sua encarnação (materialização do astral e do etérico), o Espírito, a Centelha divina, ainda não havia atingido a exteriorização de si mesma no plano da personalidade; ainda não conseguira manifesfarse a esta: faltavam dois anos somente.


Recordemos que o DOIS é, no plano humano, a receptividade feminina, o campo pronto a receber a semente fecundadora. Então, faltava apenas receber a manifestação da PALAVRA (o Logos, ou SEGUNDO aspecto da Divindade) para que essa Centelha se manifestasse à personalidade. O homem estava pronto, aguardando a mão que o ajudasse a dar o passo definitivo.


E o Cristo pergunta-lhe se ele quer dá-lo. Nada é feito sem que o livre-arbítrio da criatura o decida (é o simbolismo do CINCO: a vontade do homem para dirigir sua força vital).


A resposta dele mais uma vez confirma nossa interpretação: "não tenho quem me ponha na piscina, quando a água é movimentada". Por que não teria ele dito simplesmente "quero"?


Na realidade, sabemos que a ÁGUA simboliza a interpretação alegórica das Escrituras. E é disso que se queixa o enfermo: não podia mover-se sozinho para ir buscar essa compreensão profunda (faltavalhe a "chave") e não encontrara ninguém que lhe proporcionasse meios de penetrar a alegoria, extraindo das palavras físicas, da letra, o SENTIDO espiritual (cfr. vol. 1).


Aqui compreendemos as frases de João nos vers. 3 e 4, que podem perfeitamente ser aceitas neste sentido mais profundo: de tempos a tempos desce um ANJO (chega à Terra um Mestre, um Manifestante divino, um Avatar) e "movimenta as águas" (revela certos sentidos alegóricos e simbólicos profundos das Escrituras); e os "enfermos" que entram nessas águas (que compreendem a lição e a vivem) se curam de suas fraquezas. Não se referia João, com essas palavras ao fato expresso pela letra, mas a um sentido oculto, que pudesse ser captado por quem tivesse a capacidade de compreender: qui potest cápere, cápiat.


Diante dessa disposição de aceitação plena, em que o enfermo apenas solicita a ajuda de alguém para iniciá-lo, o Cristo resolve fazê-lo. Levanta-te, isto é, eleva tuas vibrações íntimas; toma teu leito, ou seja domina teu corpo, carregando-o como um peso necessário, embora incômodo e externo a teu Eu verdadeiro; e caminha, e prossegue avante tua jornada evolutiva em busca do Espírito.


A seguir o Evangelista salienta que era sábado, dia prescrito ao repouso. E por isso os "judeus" (os" adoradores de Deus", sequazes ortodoxos da religião oficial) protestam, ao vê-lo afastar-se das prescrições religiosas correntes. Todos os religiosos fervorosos (ou fanáticos) colocam a observância externa dos cultos e ritos como base de salvação, e condenam com veemência (excomungando) todos os que, libertando-se das exterioridades, procuram seguir o Espírito (individualidade).


O doente desculpa-se, dizendo que Aquele que o havia curado (que lhe havia revelado o caminho a seguir, manifestando-lhe o sentido secreto do espiritualismo) esse lhe havia ordenado que não desse importância aos preceitos impostos pelos homens, mesmo que tivessem sido "atribuídos" à Divindade.


Quando lhe perguntam "quem era" esse, responde "não saber": trata-se do Grande Inominado, o Cristo Interno, que a personalidade de Jesus nos revela plenamente. Mais tarde, em outro contato íntimo e profundo (Jesus o encontra NO TEMPLO, isto é, o Cristo tem contato com ele no coração), percebe de Quem se trata, ao aprender que deve vigiar para não cometer outros erros, afastando-se do Espírito, pois coisas piores lhe poderiam ocorrer, em encarnações de sofrimento e dor; não mais trilhar os caminhos da materialidade, no Antissistema, mas sair do pólo negativo para o positivo, para o Sistema (P. Ubaldi).


Emocionado com as novidades do ensino, ofuscado com as luzes que lhe chegaram - embora já se sentisse perseguido por haver saído da trilha normal comum a todos os religiosos de mentalidade estreita - resolve divulgar a verdade, revelando de onde recebeu esses ensinamentos: o Cristo. Vai a seus antigos companheiros de religião, com o intuito de ensinar-lhes os segredos que tanto bem lhe haviam feito. Mas isso desencadeia novas perseguições, desta vez diretamente voltadas contra o Cristo, contra o Espírito que nele se manifestara.


Estava dada a aula prático-experimental, só faltando o desenvolvimento teórico, para que os discípulos compreendessem a profundidade do exemplo apresentado, da experiência vivida.


E é o que o Mestre faz, a seguir, numa lição cheia de beleza e elevação, numa aula magistral.


lc 6:1
Sabedoria do Evangelho - Volume 6

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 31
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 25:14-30


14. Pois é como um homem, que se ia ausentar do país, e chamou seus servos e lhes entregou seus bens 15. e a um deu cinco talentos, a outro dois, e o outro um, a cada qual segundo sua capacidade; e partiu.

16. Imediatamente foi o que recebera cinco talentos e operou com eles e lucrou outros cinco.

17. Igualmente o de dois, lucrou outros dois.

18. Mas o que recebera um, foi, cavou a terra, e escondeu o dinheiro de seu senhor.

19. Depois de muito tempo, vem o senhor daqueles servos e ajusta contas.

20. E vindo o que recebera cinco talentos, trouxe outros cinco, dizendo: "Senhor, entregasteme cinco talentos; olha outros cinco talentos que lucrei".

21. Disse-lhe seu senhor: "Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, confiar-te-ei o muito; entra na alegria de teu senhor".

22. Chegando também o de dois talentos, disse: "Senhor, entregaste-me dois talentos; olha outros dois talentos que lucrei".

23. Falou-lhe seu senhor: "Muito bem, servo bom e fiei; foste fiel no pouco, confiar-te-ei o muito; entra na alegria de teu Senhor".

24. Vindo também o que recebera um talento, disse: "Senhor, conheço-te que és homem duro, colhendo onde não semeaste e recolhendo onde não distribuíste,

25. e amedrontado, escondi teu talento na terra; olha (aqui) tens o teu".

26. Respondendo, então, disse-lhe seu senhor: "Servo infeliz e tímido, sabias que colho onde não semeei e recolho onde não distribuí?

27. Devias, então, ter confiado meu dinheiro

LC 19:11-28


11. Ouvindo eles isto, continuando disse uma parábola, por estar ele próximo de Jerusalém, e eles pensarem que estava para aparecer de imediato o reino de Deus.

12. Disse então: "Certo homem ilustre partiu para um país longínquo, a fim de conseguir para si um reino e voltar.

13. Tendo chamado dez servos seus, deu-lhes dez minas e disse-lhes: "negociai até que eu volte".

14. Seus concidadãos, porém, o odiavam, e enviaram uma embaixada atrás dele, dizendo: "Não queremos que este seja rei sobre nós"!

15. E aconteceu que, ao regressar, ele assumiu o reino e mandou fossem chamados aqueles servos aos quais dera o dinheiro, para saber o que tinham lucrado.

16. Chegou, pois, o primeiro, dizendo: "Senhor, tua mina rendeu dez minas".

17. E disse-lhe: "Muito bem, servo bom, porque te tornaste fiel no mínimo, tem poder sobre dez cidades".

18. E veio o segundo, dizendo: "A tua mina, senhor, rendeu cinco minas".

19. Disse também a esse: "Também tu serás sobre cinco cidades".

20. E outro veio dizendo: "Senhor, eis tua mina, que eu mantinha guardada num lenço,

21. pois te temia, porque és homem austero, tiras o que não puseste e colhes o que não semeaste".

22. Disse-lhe: "Por tua boca te julgo, servo infeliz. Sabias que sou homem austero, tirando o que não pus e colhendo o que não semeei?

23. E por que não colocaste meu dinheiro no banco? E vindo eu, então, o exigiria com juSABEDORIA DO EVANGELHO aos banqueiros e, vindo eu, teria recuperado o meu com juros.

28. Tomai-lhe, portanto, o talento, e dai-o ao que tem dez talentos,

29. pois a todo o que tem, será dado e superabundará; mas de quem não tem, ser-lhe-á tomado até o que tem.

30. E o servo inútil lançai-o nas trevas exteriores; aí haverá o choro e o ranger de dentes". ros".

24. E aos presentes disse: "Tirai dele a mina e dai-a ao que tem as dez minas".

25. E disseram-lhe: "Senhor, tem (já) dez minas"!

26. "Digo-vos que a todo o que tem, lhe será dado, e do que não tem, até o que tem lhe será tirado.

27. Entretanto, esses meus inimigos que não queriam que eu reinasse sobre eles, trazeios aqui e trucidai-os diante de mim".

28. Tendo dito isso, partiu à frente deles, subindo para Jerusalém.



Aparece aqui mais uma comparação (parábola) de como funciona a lei em relação às pessoas humanas, dando-nos a tese e a antítese.


Narrada por Mateus e Lucas, anotamos nos dois textos diferenças fortes quanto à forma, embora o fundo seja o mesmo. Pelas frases do "senhor" aos "servos" e pela conclusão, todavia, certificamo-nos de que a parábola é a mesma.


Alguns exegetas sugerem que, em Lucas, tenha havido a fusão (ou confusão) de duas parábolas, uma do pretendente ao trono, outra das "minas" (cfr. Buzy, "Les Paraboles", Paris, 1932, pág. 542-548).


Pensamos que a alusão ao pretendente ao trono tenha sido silenciada por Mateus, por haver ele escrito para israelitas na Judeia, onde ainda reinavam os "Herodes", ao passo que Lucas, dirigindo-se os gentios, estava mais livre. Com efeito, o "homem ilustre" que pretendeu a investidura como "rei" e foi solicitar o cetro a Roma, identifica dois episódios historicamente ocorridos na vida material. Trata-se de Herodes o Grande, em 40 A. C. (cfr Josefo, Ant. JD 14, 14, 4-5) e de Arquelau, em 4 A. D. (cfr. Josefo, Ant. JD 17, 9, 3-4 e Bell. JD 2, 2, 1-3). O segundo só obteve o título de "tretarca" e foi, efetivamente, seguido por uma embaixada de judeus que o odiavam por causa de sua violência; e chegaram até Augusto, em Roma, rogando-lhe não o fizesse "rei". Em seu regresso, foram cruéis as represálias de Arquelau contra seus inimigos.


Outra diferença notada entre as duas narrativas é quanto às importâncias entregues aos servos. Diz Mateus que três servos receberam dez, cinco e um talento, e Lucas afirma que dez servos foram contemplados com uma mina cada um, embora, no final, só sejam pedidas contas de três deles.


O tipo de moeda também varia. Mateus fala em "talentos", que era a maior unidade monetária judaica, equivalendo ao peso de 42,533 k, com valor de 60 minas e 3. 000 siclos. Do talento se conserva um espécime (um kikkâr) no Museu Bíblico de Santana em Jerusalém. Modernamente o talento pode ser equiparado a 2. 000 dólares norte-americanos, ao passo que a mina (que vale 100 dracmas) tem o valor de pouco menos de 34 dólares.


Em ambos os casos, não se procura propriamente o rendimento do dinheiro (que poderia com mais segurança ter sido entregue a um "trapezista" (banqueiro, como diríamos hoje); mas o desejo é experimentar os homens, a respeito de administração de bens, para concluir-se sobre as tarefas que lhes poderiam posteriormente ser cometidas.


Para isso, é-lhes concedido longo tempo (metá pólyn chrónon) e, ao regressar, são pedidas as contas.


Os dois primeiros, em Mateus, obtiveram cem por cento de lucro. São elogiados e convidados a "entrar na alegria do senhor", com a promessa de que lhes seriam confiadas grandes tarefas, já que se desincumbiram tão bem das "pequenas". Em Lucas o primeiro consegue multiplicar por dez e o segundo por cinco a quantia recebida. Proporcionalmente são prepostos a dez e cinco cidades, como governadores, associando-se ao governo do novo rei.


Ambos os evangelistas têm a mesma conclusão: "a quem tem será dado de quem não tem será tirado até o pouco que tem", frase que já fora proferida em outra oportunidade (MT 13:12; MC 4:25; LC 8:18, vol. 3). A esse respeito escrevemos: "quantos, após uma vida inteira dedicada ao sacerdócio, ao ministério, ao mediunismo mais puros, se acham, depois do túmulo, de mãos vazias: perderam até o pouco que julgavam ter, porque estavam em direção errada, já que buscavam Deus fora de si mesmos e serviram a Deus através de vaidades e honras humanas" (vol. 3).


* * *

A lição primordial para a personagem humana, é a da REENCARNAÇÃO. Com essa interpretação é que entendemos a alegoria (mâchâl).


Realmente cada criatura recebe ao "entrar na vida", determinada quantidade ou qualidade de "talentos", mas sempre de acordo com sua capacidade (ou força = dynamis) de fazê-los frutificar. Alguns dez talentos. São os mais capazes, que aproveitam a oportunidade e os fazem multiplicar-se. Tanto é assim, que o "senhor" deixa com cada um os talentos que lucrou (pelo menos, na parábola eles não são pedidos de volta). De fato, o que cada indivíduo conquista com seu esforço em cada existência, passa a pertencer-lhe de direito, agregando-se à sua individualidade eterna.


Outros são menos capazes: produziram menos no passado. São-lhes confiados cinco talentos e, dentro do que lhes for possível, os multiplicarão.


Mas muitos recebem pouco: um só talento. E passam uma vida inteira sem conseguir fazê-lo multiplicarse. Talvez tenham oportunidade de cursar colégios e até de diplomar-se, mas estacionam lamentavelmente.


Perdem as melhores oportunidades. Deixam-se escoar-se os minutos e as horas em divertimentos e ócios. Os dias esgotam-se, somam-se em semanas, meses e anos, em sucessivos zeros improdutivos.


Futilidades e conversas sem objetivo. Preguiça indolente e busca apenas de gozos físicos. A desencarnação surpreende-os de mãos vazias, após uma existência improfícua. E nada fazem com os títulos acadêmicos conquistados. Cristalizam no nível em que os colocou a vida pelas facilitações adquiridas na juventude. Nem um passo á frente. Podem e não querem. Não entram pelas portas que se lhes abrem às escâncaras. Para que? A esses, quando regressam novamente ao planeta, nada mais lhes será dado. Nenhuma facilidade de estudo. Nada lhes sorri. Desejam aprender, mas faltam-lhes as oportunidades. O pouco que tenham lhes foi tirado. Castigo? Não: resultado cientificamente controlado da vida anterior improdutiva: paralisaram a mente por vontade própria, para dar largas à indolência: agora estão com os neurônios destreinados, com o intelecto amodorrado, e por mais que se esforcem, as dificuldades agigantam-se: foi-lhes tirado o pouco que tinham, o talento que em outra vida lhes fora dado, porque lá o deixaram sem frutificar. Agora estão desarmados. Não por castigo nem por vingança, mas porque eles mesmos desgastaram sua matéria-prima.


Elucidemos com um exemplo prático. A cada aluno é distribuída uma folha de papel em branco, para escrever sua prova. Na demora da espera, alguns alunos rabiscam a folha com desenhos e garatujas.


Quando soa o momento de iniciar, o papel deles está todo sujo, e eles não têm mais onde escrever, sendo reprovados: até o papel que tinham lhes é tirado. Não houve castigo, mas desperdício do material (talento) que lhes havia sido entregue.


Assim, quem não usa o intelecto, deixa-o atrofiar-se: perde, pois, o pouco que tinha, não porque lho tirem, mas porque o deixou embotar-se e, uma vez embotado, as dificuldades automaticamente crescem.


O prêmio dado aos que produziram é a "entrada na alegria" e a promessa de que, no futuro, maiores responsabilidades e possibilidades lhes serão atribuídas. Em Lucas, por tratar-se de "rei", é dado aos vencedores da prova a participação no governo.


A penalidade imposta aos displicentes, que dão desculpa de temor ou de prudência, em Mateus, é a perda do que têm e mergulho nas trevas exteriores (reencarnação dolorosa). Em Lucas aparece a condena ção à morte dos inimigos que se opuseram ao reinado do "homem ilustre". Aqui temos, pois, um exemplo do que foi acima dito: "os governadores tiranizam... os grandes dominam" (MT 20:25, MC 10:42).


Chama-nos a atenção, em toda a parábola, a frequência do emprego de termos técnicos das Escolas iniciáticas. Vejamos: O homem "entrega (paradídômi) os talentos, de acordo com a "capacidade" (dynamis) de cada um; estes "operam" (ergázomai) com os talentos. Mas o infeliz que recebera um só talento, o "esconde" (kryptô), até que o senhor chama os servos ao "ajuste de contas" (synaírei lógon, que também poderia ser traduzido "tomar a doutrina" ou "tomar a lição"), e os convida a entrar na "alegria" (cháran) quando venceram. A estes, em Lucas, é dado o "poder" (exousía).


Eis, então, uma cena que precisa ser interpretada dentro dos ensinos esotéricos.


Nas Escolas, o candidato recebe a entrega (parádosis ou traditio) dos símbolos sagrados, que podemos resumir, nas escolas gregas, à espiga de trigo (como nos evangelhos o episódio dos discípulos no trigal, MT 12:1-8; MC 2:23-28 e LC 6:1-5; vol. 2). Em João, há uma referência ao "pão" (João,

6:35, 48), que depois aparece nos demais anotadores (MT 26:26; MC 14:22,. LC 24:30, etc.) .


Observemos que na iniciação grega os símbolos eram a espiga de trigo e a uva; na iniciação judaica passaram a ser o resultado de ambos: o pão e o vinho, que Melquisedec já utilizara (cfr. Gén. 14:18).


Na parábola, observamos que a experiência é feita com dinheiro, para preparação ainda dos aspirantes à iniciação (cfr. atrás).


O símbolo é "mostrado" (deíknymi) e entregue, de acordo com a força (dynamis) de cada discípulo, tal como o faz Jesus, ao mostrar o pão e dá-lo: "tomai e comei". O hierofante, denominado aqui "homem ilustre" (ánthrôpos eugenês) introduz o iniciando na Senda e dá-lhe os símbolos para que, por meio de exercícios espirituais, se desenvolva. E "retira-se para fora de seu país" (apodêmôn), ou seja, atasta-se do ambiente do discípulo, para que este possa demonstrar sozinho sua força (dynamis). O tempo é mais que suficiente, pois o Mestre só regressa "após longo tempo" (metà pólyn chrónon).


Durante essa espera, os discípulos têm que "produzir obras" (ergázomai), fazendo que os talentos se multipliquem, "colocando a luz em cima do castiçal" (MT 5:14-16; LC 11:33, LC 11:36). Quem a mantém" escondida" (kryptô) é réu de egoísmo, e deixa o trabalho, a ação ou atividade (êrgon) improdutivo, não havendo desculpa na hora de "tomar a doutrina" (synaírei lógon) ou "prestar as contas".


Se o trabalho (érgon) foi bem executado, o candidato adquire "poder" (exousia) e entra na "alegria" (cháran) do Mestre, demonstrando-se capaz de dirigir outras criaturas pela mesma Senda. Não se tornará

"Mestre", mas poderá formar um pugilo de outros discípulos, proporcionalmente ao rendimento que obteve.


Aí temos, portanto, o modo de agir da Escola Iniciática Assembleia do Caminho. Nada de promoções por "pistolão" (cfr. MT 22:10; MC 10:37) nem por beleza física, nem por amizade: é duramente de acordo com a capacidade e a força de cada um.


* * *

Outra interpretação, corroborando a reencarnação, se entendermos o "homem ilustre" como o "Eu Verdadeiro", isto é, o Espírito ou individualidade, que deixa ao "espírito" ou personalidade, a incumbência de descer ao plano físico a fim de produzir experiências e multiplicar os talentos que o Espírito Eterno lhe empresta. No momento da destruição da personagem, o Espírito vem buscar o resultado para incorporá-lo a seu acervo. Se a personagem conseguiu multiplicar os talentos com seu trabalho ou sua ação (érgon), receberá como prêmio a concessão da alegria de tornar-se, no planeta, u "nome famoso", por ter aproveitado bem os dons recebidos. Se nada obteve na encarnação, e nada pode restituir ao Espírito senão o que ele já tinha (pois jamais se perde o que se conquistou), então a personagem desaparece nas trevas do túmulo, sem que ninguém se lembre dele: seu nome cai no olvido mais total. Permanece um dos milhões de anônimos que perambulam pela superfície do globo.


A parábola é um aviso de suma importância para todos, mas especialmente para os que penetraram no Caminho e SABEM: sua responsabilidade é incomparavelmente maior que a daqueles que ainda estão adormecidos na psychê, ou alma puramente animal. Os que "já tem Espírito" (Judas, 19) terão que prestar contas rigorosas, porque já receberam maior número e melhor qualidade de "talentos".


lc 6:5
Sabedoria do Evangelho - Volume 5

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 32
CARLOS TORRES PASTORINO

LC 14:1-6


1. E aconteceu que ao vir ele (Jesus) à casa de um dos chefes fariseus, no sábado, para comer pão, este o estava observando.

2. E eis que certo homem hidrópico estava diante dele.

3. E respondendo Jesus falou aos doutores da lei e fariseus, dizendo: "É lícito curar no sábado, ou não"?

4. Eles calaram-se. E tocando, curou-o e libertou-o,

5. e a eles disse: "qual de vós, se cair no poço um filho ou um boi, imediatamente não o levanta, mesmo em dia de sábado"?

6. E não puderam responder a isso.



Este trecho e os três seguintes pertencem ao mesmo episódio: um almoço na casa "de certo chefe fariseu" (tínos tôn archóntôn pharisaíôn), ou seja, de algum dos membros influentes do partido, porque os fariseus jamais tiveram o que pudesse denominar-se um "chefe" oficial. No entanto, havia vários membros do partido que, por sua posição social, cultural, política ou financeira, gozavam de maior prestígio, e eram considerados "archontes" (principais, destacados, influentes, chefes etc.) .


O que convidou Jesus parece que era simpático ao Mestre, como veremos pela atenção e delicadeza com que O trata, e pelas lições de perfeição que recebe, num grau bem mais elevado que o da plebe. E o convite, mesmo depois de tantas acusações feitas a Jesus e de Suas invectivas contra os fariseus demonstra que havia, pelo menos, admiração e desejo de aprender. Não obstante, o anfitrião não deixa de observá-Lo.


A expressão "comer pão" era corrente em hebraico para significar uma refeição sem formalismo.


Ao entrar em casa dos fariseus Jesus vê diante de si (émprosthen autoú) um hidrópico. Dizem os hermeneutas que no oriente há mais liberdade de alguém penetrar na casa de estranhos, do que um ocidental permitiria, e por isso o hidrópico deve ter entrado ao ver Jesus para já dirigir-se. Mas quem nos diz que o hidrópico era um mendigo? podia até ser um dos convidados. Nem só os mendigos adoecem de hidropisia. Ou podia ser um dos agregados ou empregados. O texto diz que Jesus "viu diante de si", dando a entender que o enfermo já estava na casa. E o verbo apolyô não significa rigorosamente, nem apenas, "despedir" (dando ideia de que se manda embora uma pessoa), mas também "libertar".


O fato é que Jesus aproveita o ensejo e pergunta se é licito curar no sábado, como o fizera na sinagoga (LC 6:9; vol. 2) com o homem da mão atrofiada. Já fora criticado por fazê-lo (LC 13:14), mas sempre ensinou que o sábado foi feito para o homem e não o homem para o sábado (MT 12:8 e LC 6:5; vol. 2).


Como não pudessem responder sobre a liberdade ou não do ato, o Mestre não perde tempo: toca o enfermo, despejando sobre ele Seus poderes e Seu magnetismo curador, e liberta-o da enfermidade; além de curá-lo, deixa-o livre. Não exige declaração de fé, como fizera em outros casos, nem avisa quanto ao perigo de uma recaída, se tornasse a errar. Por faltarem esses pormenores é que preferimos traduzir apolyô por "libertar": o curado estava libertado do carma.


Depois prossegue na argumentação, demonstrando aos presentes que, se eles libertam um filho ou um boi, quando caem num poço num dia de sábado por que não poderia Ele faze-lo a uma criatura huma na? Por que um filho merece mais que um estranho? Não sofrem ambos? E por que um boi vale mais, por ser "nosso", do que um irmão, filho do mesmo Pai celestial ?


A comparação já fora feita com "um boi e um asno" (MT 12:11; LC 13:15). Agora aparece um filho ou um boi", com ótimos testemunhos (papiros 45, 75, códices A, B, E, G, H, L, M, S, U, V, W, gama, delta e boi" (códices sinaítico, K, X, pi, psi e siríaca sinaítica).


O argumento era decisivo. Nada foi dito e, parece, o fato foi bem aceito.


A lição versa sobre o serviço aos estranhos, oposto aos do próprio círculo de parentesco ("filho") e das propriedades ("bois"). Todos somos UM. E não há dias nem datas prefixadas para atender aos necessitados. Desde que se apresente a necessidade, ajuda-se, sem burocracia, sem exigências, sem condições, com todo o amor.


Mas todos os que entram no "Caminho" são agudamente observados pelos profanos, que os julgam por sua pauta humana mesquinha, e fazem questão cerrada de amoldá-los a suas formas prefabricadas, segundo os preceitos inventados por eles como regras infalíveis, atribuindo-os sempre a um deus que lhes está sujeito, como títere em suas mãos.


A figura do hidrópico é típica como exemplificação, tal como fora a da "mulher recurvada" (LC 13:11). Aqui a imagem é tirada de um hidrópico (1).


(1) A hidropisia é causada pelo derrame de serosidade em qualquer cavidade do corpo, tomando nomes técnicos de acordo com o local (hidrotórax, no peito; hidrocefalia, na cabeça; hidroftalmia, nos olhos; edema ou anasarca a total ou parcial infiltração no tecido celular, etc.) . No entanto, vulgarmente, a hidropisia é tida como sinônimo de "barriga d"água", embora, no ventre, os médicos a denominem oficialmente" ascite" (doença de que desencarnou o famoso Domingos de Gusmão, fundador dos frades dominicanos (cfr. Frei Luiz de Souza, "História de São Domingos", livro 5, cap. 38).


A hidropisia faz inchar a parte do corpo atacada pela enfermidade. Assim, o convencimento de se "dono da verdade" incha o pequeno eu vaidoso (cfr. Paulo: 1. ª Cor. 4:18, 19; 5:2; 8:1; CL 2:18,. 1. ª Tim. 3:6). Nada mais típico para ensinar-nos que precisamos curar (sobretudo em nós mesmos!) essas hidropisias intelectualóides, a fim de conseguir a humildade indispensável para compreender as lições que nos são trazidas. Curada a hidropisia do orgulho, o espírito é libertado (apolyô) e progredirá sem empecilhos.


lc 6:9
Sabedoria do Evangelho - Volume 4

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 13
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 16:24-28


24. Jesus disse então o seus discípulos: "Se alguém quer vir após mim, neguese a si mesmo, tome sua cruz e siga-me.


25. Porque aquele que quiser preservar sua alma. a perderá; e quem perder sua alma por minha causa, a achará.


26. Pois que aproveitará ao homem se ganhar o mundo inteiro e perder sua alma? Ou que dará o homem em troca de sua alma?


27. Porque o Filho do Homem há de vir na glória de seu Pai, com seus mensageiros, e então retribuirá a cada um segundo seu comportamento.


28. Em verdade vos digo, que alguns dos aqui presentes absolutamente experimentarão a morte até que o Filho do Homem venha em seu reino. MC 8:34-38 e MC 9:1


34. E chamando a si a multidão, junto com seus discípulos disse-lhes: "Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome sua cruz e siga-me.


35. Porque quem quiser preservar sua alma, a perderá; e quem perder sua alma por amor de mim e da Boa-Nova, a preservará.


36. Pois que adianta a um homem ganhar o mundo inteiro e perder sua alma?


37. E que daria um homem em troca de sua alma?


38. Porque se alguém nesta geração adúltera e errada se envergonhar de mim e de minhas doutrinas, também dele se envergonhará o Filho do Homem, quando vier na glória de seu Pai com seus santos mensageiros". 9:1 E disse-lhes: "Em verdade em verdade vos digo que há alguns dos aqui presentes, os quais absolutamente experimentarão a morte, até que vejam o reino de Deus já chegado em força".


LC 9:23-27


23. Dizia, então, a todos: "Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome cada dia sua cruz e siga-me.


24. Pois quem quiser preservar sua alma, a perderá; mas quem perder sua alma por amor de mim, esse a preservará.


25. De fato, que aproveita a um homem se ganhar o mundo inteiro, mas arruinar-se ou causar dano a si mesmo?


26. Porque aquele que se envergonhar de mim e de minhas doutrinas, dele se envergonhará o Filho do Homem, quando vier na sua glória, na do Pai e na dos santos mensageiros.


27. Mas eu vos digo verdadeiramente, há alguns dos aqui presentes que não experimentarão a morte até que tenham visto o reino de Deus.


Depois do episódio narrado no último capítulo, novamente Jesus apresenta uma lição teórica, embora bem mais curta que as do Evangelho de João.


Segundo Mateus, a conversa foi mantida com Seus discípulos. Marcos, entretanto, revela que Jesu "chamou a multidão" para ouvi-la, como que salientando que a aula era "para todos"; palavras, aliás, textuais em Lucas.


Achava-se a comitiva no território não-israelita ("pagão") de Cesareia de Filipe, e certamente os moradores locais haviam observado aqueles homens e mulheres que perambulavam em grupo homogêneo.


Natural que ficassem curiosos, a "espiar" por perto. A esses, Jesus convida que se aproximem para ouvir os ensinamentos e as exigências impostas a todos os que ambicionavam o DISCIPULATO, o grau mais elevado dos três citados pelo Mestre: justos (bons), profetas (médiuns) e discípulos (ver vol. 3).


As exigências são apenas três, bem distintas entre si, e citadas em sequência gradativa da menor à maior. Observamos que nenhuma delas se prende a saber, nem a dizer, nem a crer, nem a fazer, mas todas se baseiam em SER. O que vale é a evolução interna, sem necessidade de exteriorizações, nem de confissões, nem de ritos.


No entanto, é bem frisada a vontade livre: "se alguém quiser"; ninguém é obrigado; a espontaneidade deve ser absoluta, sem qualquer coação física nem moral. Analisemos.


Vimos, no episódio anterior, o Mestre ordenar a Pedro que "se colocasse atrás Dele". Agora esclarece: " se alguém QUER ser SEU discípulo, siga atrás Dele". E se tem vontade firme e inabalável, se o QUER, realize estas três condições:

1. ª - negue-se a si mesmo (Lc. arnésasthô; Mat. e Mr. aparnésasthô eautón).


2. ª - tome (carregue) sua cruz (Lc. "cada dia": arátô tòn stáurou autoú kath"hêméran);

3. ª - e siga-me (akoloutheítô moi).


Se excetuarmos a negação de si mesmo, já ouvíramos essas palavras em MT 10:38 (vol. 3).


O verbo "negar-se" ou "renunciar-se" (aparnéomai) é empregado por Isaías (Isaías 31:7) para descrever o gesto dos israelitas infiéis que, esclarecidos pela derrota dos assírios, rejeitaram ou negaram ou renunciaram a seus ídolos. E essa é a atitude pedida pelo Mestre aos que QUEREM ser Seus discípulos: rejeitar o ídolo de carne que é o próprio corpo físico, com sua sequela de sensações, emoções e intelectualismo, o que tudo constitui a personagem transitória a pervagar alguns segundos na crosta do planeta.


Quanto ao "carregar a própria cruz", já vimos (vol. 3), o que significava. E os habitantes da Palestina deviam estar habituados a assistir à cena degradante que se vinha repetindo desde o domínio romano, com muita frequência. Para só nos reportarmos a Flávio Josefo, ele cita-nos quatro casos em que as crucificações foram em massa: Varus que fez crucificar 2. 000 judeus, por ocasião da morte, em 4 A. C., de Herodes o Grande (Ant. Jud. 17. 10-4-10); Quadratus, que mandou crucificar todos os judeus que se haviam rebelado (48-52 A. D.) e que tinham sido aprisionados por Cumarus (Bell. Jud. 2. 12. 6); em 66 A. D. até personagens ilustres foram crucificadas por Gessius Florus (Bell. Jud. 2. 14. 9); e Tito que, no assédio de Jerusalém, fez crucificar todos os prisioneiros, tantos que não havia mais nem madeira para as cruzes, nem lugar para plantá-las (Bell. Jud. 5. 11. 1). Por aí se calcula quantos milhares de crucificações foram feitas antes; e o espetáculo do condenado que carregava às costas o instrumento do próprio suplício era corriqueiro. Não se tratava, portanto, de uma comparação vazia de sentido, embora constituindo uma metáfora. E que o era, Lucas encarrega-se de esclarecê-lo, ao acrescentar "carregue cada dia a própria cruz". Vemos a exigência da estrada de sacrifícios heroicamente suportados na luta do dia a dia, contra os próprios pendores ruins e vícios.


A terceira condição, "segui-Lo", revela-nos a chave final ao discipulato de tal Mestre, que não alicia discípulos prometendo-lhes facilidades nem privilégios: ao contrário. Não basta estudar-Lhe a doutrina, aprofundar-Lhe a teologia, decorar-Lhe as palavras, pregar-Lhe os ensinamentos: é mister SEGUILO, acompanhando-O passo a passo, colocando os pés nas pegadas sangrentas que o Rabi foi deixando ao caminhar pelas ásperas veredas de Sua peregrinação terrena. Ele é nosso exemplo e também nosso modelo vivo, para ser seguido até o topo do calvário.


Aqui chegamos a compreender a significação plena da frase dirigida a Pedro: "ainda és meu adversário (porque caminhas na direção oposta a mim, e tentas impedir-me a senda dolorosa e sacrificial): vai para trás de mim e segue-me; se queres ser meu discípulo, terás que renunciar a ti mesmo (não mais pensando nas coisas humanas); que carregar também tua cruz sem que me percas de vista na dura, laboriosa e dorida ascensão ao Reino". Mas isto, "se o QUERES" ... Valerá a pena trilhar esse áspero caminho cheio de pedras e espinheiros?


O versículo seguinte (repetição, com pequena variante de MT 10:39; cfr. vol. 3) responde a essa pergunta.


As palavras dessa lição são praticamente idênticas nos três sinópticos, demonstrando a impress ão que devem ter causado nos discípulos.


Sim, porque quem quiser preservar sua alma (hós eán thélei tên psychên autòn sõsai) a perderá (apolêsei autên). Ainda aqui encontramos o verbo sôzô, cuja tradução "salvar" (veja vol. 3) dá margem a tanta ambiguidade atualmente. Neste passo, a palavra portuguesa "preservar" (conservar, resguardar) corresponde melhor ao sentido do contexto. O verbo apolesô "perder", só poderia ser dado também com a sinonímia de "arruinar" ou "degradar" (no sentido etimológico de "diminuir o grau").


E o inverso é salientado: "mas quem a perder "hós d"án apolésêi tên psychên autoú), por minha causa (héneken emoú) - e Marcos acrescenta "e da Boa Nova" (kaì toú euaggelíou) - esse a preservará (sósei autén, em Marcos e Lucas) ou a achará (heurêsei autén, em Mateus).


A seguir pergunta, como que explicando a antinomia verbal anterior: "que utilidade terá o homem se lucrar todo o mundo físico (kósmos), mas perder - isto é, não evoluir - sua alma? E qual o tesouro da Terra que poderia ser oferecido em troca (antállagma) da evolução espiritual da criatura? Não há dinheiro nem ouro que consiga fazer um mestre, riem que possa dar-se em troca de uma iniciação real.


Bens espirituais não podem ser comprados nem "trocados" por quantias materiais. A matemática possui o axioma válido também aqui: quantidades heterogêneas não podem somar-se.


O versículo seguinte apresenta variantes.


MATEUS traz a afirmação de que o Filho do Homem virá com a glória de seu Pai, em companhia de Seus Mensageiros (anjos), para retribuir a cada um segundo seus atos. Traduzimos aqui dóxa por "glória" (veja vol. 1 e vol. 3), porque é o melhor sentido dentro do contexto. E entendemos essa glória como sinônimo perfeito da "sintonia vibratória" ou a frequência da tônica do Pai (Verbo, Som). A atribui ção a cada um segundo "seus atos" (tên práxin autoú) ou talvez, bem melhor, de acordo com seu comportamento, com a "prática" da vida diária. Não são realmente os atos, sobretudo isolados (mesmo os heroicos) que atestarão a Evolução de uma criatura, mas seu comportamento constante e diuturno.


MARCOS diz que se alguém, desta geração "adúltera", isto é, que se tornou "infiel" a Deus, traindo-O por amar mais a matéria que o espírito, e "errada" na compreensão das grandes verdades, "se envergonhar" (ou seja "desafinar", não-sintonizar), também o Filho do Homem se envergonhará dele, quando vier com a glória do Pai, em companhia de Seus mensageiros (anjos).


LUCAS repete as palavras de Marcos (menos a referência à Boa Nova), salientando, porém, que o Filho do Homem virá com Sua própria glória, com a glória do Pai, e com a glória dos santos mensageiros (anjos).


E finalmente o último versículo, em que só Mateus difere dos outros dois, os quais, no entanto, nos parecem mais conformes às palavras originais.


Afirma o Mestre "alguns dos aqui presentes" (eisin tines tõn hõde hestótõn), os quais não experimentar ão (literalmente: "não saborearão, ou mê geúsôntai) a morte, até que vejam o reino de Deus chegar com poder. Mateus em vez de "o reino de Deus", diz "o Filho do Homem", o que deu margem à expectativa da parusia (ver vol. 3), ainda para os indivíduos daquela geração.


Entretanto, não se trata aqui, de modo algum, de uma parusia escatológica (Paulo avisa aos tessalonicenses que não o aguardem "como se já estivesse perto"; cfr. 1. ª Tess. 2: lss), mas da descoberta e conquista do "reino de Deus DENTRO de cada um" (cfr. LC 17:21), prometido para alguns "dos ali presentes" para essa mesma encarnação.


A má interpretação provocou confusões. Os gnósticos (como Teodósio), João Crisóstomo, Teofilacto e outros - e modernamente o cardeal Billot, S. J. (cfr. "La Parousie", pág. 187), interpretam a "vinda na glória do Filho do Homem" como um prenúncio da Transfiguração; Cajetan diz ser a Ressurreição;


Godet acha que foi Pentecostes; todavia, os próprios discípulos de Jesus, contemporâneos dos fatos, não interpretaram assim, já que após a tudo terem assistido, inclusive ao Pentecostes, continuaram esperando, para aqueles próximos anos, essa vinda espetacular. Outros recuaram mais um pouco no tempo, e viram essa "vinda gloriosa" na destruição de Jerusalém, como "vingança" do Filho do Homem; isso, porém, desdiz o perdão que Ele mesmo pedira ao Pai pela ignorância de Seus algozes (D. Calmet, Knabenbauer, Schanz, Fillion, Prat, Huby, Lagrange); e outros a interpretaram como sendo a difusão do cristianismo entre os pagãos (Gregório Magno, Beda, Jansênio, Lamy).


Penetremos mais a fundo o sentido.


Na vida literária e artística, em geral, distinguimos nitidamente o "aluno" do "discípulo". Aluno é quem aprende com um professor; discípulo é quem segue a trilha antes perlustrada por um mestre. Só denominamos "discípulo" aquele que reproduz em suas obras a técnica, a "escola", o estilo, a interpretação, a vivência do mestre. Aristóteles foi aluno de Platão, mas não seu discípulo. Mas Platão, além de ter sido aluno de Sócrates, foi também seu discípulo. Essa distinção já era feita por Jesus há vinte séculos; ser Seu discípulo é segui-Lo, e não apenas "aprender" Suas lições.


Aqui podemos desdobrar os requisitos em quatro, para melhor explicação.


Primeiro: é necessário QUERER. Sem que o livre-arbítrio espontaneamente escolha e decida, não pode haver discipulato. Daí a importância que assume, no progresso espiritual, o aprendizado e o estudo, que não podem limitar-se a ouvir rápidas palavras, mas precisam ser sérios, contínuos e profundos.


Pois, na realidade, embora seja a intuição que ilumina o intelecto, se este não estiver preparado por meio do conhecimento e da compreensão, não poderá esclarecer a vontade, para que esta escolha e resolva pró ou contra.


O segundo é NEGAR-SE a si mesmo. Hoje, com a distinção que conhecemos entre o Espírito (individualidade) e a personagem terrena transitória (personalidade), a frase mais compreensível será: "negar a personagem", ou seja, renunciar aos desejos terrenos, conforme ensinou Sidarta Gotama, o Buddha.


Cientificamente poderíamos dizer: superar ou abafar a consciência atual, para deixar que prevaleça a super-consciência.


Essa linguagem, entretanto, seria incompreensível àquela época. Todavia, as palavras proferidas pelo Mestre são de meridiana clareza: "renunciar a si mesmo". Observando-se que, pelo atraso da humanidade, se acredita que o verdadeiro eu é a personagem, e que a consciência atual é a única, negar essa personagem e essa consciência exprime, no fundo, negar-se "a si mesmo". Diz, portanto, o Mestre: " esse eu, que vocês julgam ser o verdadeiro eu, precisa ser negado". Nada mais esclarece, já que não teria sido entendido pela humanidade de então. No entanto, aqueles que seguissem fielmente Sua lição, negando seu eu pequeno e transitório, descobririam, por si mesmos, automaticamente, em pouco tempo, o outro Eu, o verdadeiro, coisa que de fato ocorreu com muitos cristãos.


Talvez no início possa parecer, ao experimentado: desavisado, que esse Eu verdadeiro seja algo "externo".


Mas quando, por meio da evolução, for atingido o "Encontro Místico", e o Cristo Interno assumir a supremacia e o comando, ele verificará que esse Divino Amigo não é um TU desconhecido, mas antes constitui o EU REAL. Além disso, o Mestre não se satisfez com a explanação teórica verbal: exemplificou, negando o eu personalístico de "Jesus", até deixá-lo ser perseguido, preso, caluniado, torturado e assassinado. Que Lhe importava o eu pequeno? O Cristo era o verdadeiro Eu Profundo de Jesus (como de todos nós) e o Cristo, com a renúncia e negação do eu de Jesus, pode expandir-se e assumir totalmente o comando da personagem humana de Jesus, sendo, às vezes, difícil distinguir quando falava e agia "Jesus" e quando agia e falava "o Cristo". Por isso em vez de Jesus, temos nele O CRISTO, e a história o reconhece como "Jesus", O CRISTO", considerando-o como homem (Jesus) e Deus (Cristo).


Essa anulação do eu pequeno fez que a própria personagem fosse glorificada pela humildade, e o nome humano negado totalmente se elevasse acima de tudo, de tal forma que "ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na Terra e debaixo da terra" (Filp. 2:10).


Tudo isso provocou intermináveis discussões durante séculos, por parte dos que não conseguiram penetrar a realidade dos acontecimentos, caracterizados, então, de "mistério": são duas naturezas ou uma? Como se realizou a união hipostática? Teria a Divindade absorvido a humanidade?


Por que será que uma coisa tão clara terá ficado incompreendida por tantos luminares que trataram deste assunto? O Eu Profundo de todas as criaturas é o Deus Interno, que se manifestará em cada um exatamente na proporção em que este renunciar ao eu pequeno (personagem), para deixar campo livre à expressão do Cristo Interno Divino. Todos somos deuses (cfr. Salmo 81:6 e JO 10:34) se negarmos totalmente nosso eu pequeno (personagem humana), deixando livre expansão à manifestação do Cristo que em todos habita. Isso fez Jesus. Se a negação for absoluta e completa, poderemos dizer com Paulo que, nessa criatura, "habita a plenitude da Divindade" (CL 2:9). E a todos os que o fizerem, ser-lhes-á exaltado o nome acima de toda criação" (cfr. Filp. 2:5-11).


Quando isto tiver sido conseguido, a criatura "tomará sua cruz cada dia" (cada vez que ela se apresentar) e a sustentará galhardamente - quase diríamos triunfalmente - pois não mais será ela fonte de abatimentos e desânimos, mas constituirá o sofrimento-por-amor, a dor-alegria, já que é a "porta estreita" (MT 7:14) que conduzirá à felicidade total e infindável (cfr. Pietro Ubaldi, "Grande Síntese, cap. 81).


No entanto, dado o estágio atual da humanidade, a cruz que temos que carregar ainda é uma preparação para o "negar-se". São as dores físicas, as incompreensões morais, as torturas do resgate de carmas negativos mais ou menos pesados, em vista do emaranhado de situações aflitivas, das "montanhas" de dificuldades que se erguem, atravancando nossos caminhos, do sem-número de moléstias e percalços, do cortejo de calúnias e martírios inomináveis e inenarráveis.


Tudo terá que ser suportado - em qualquer plano - sem malsinar a sorte, sem desesperos, sem angústias, sem desfalecimentos nem revoltas, mas com aceitação plena e resignação ativa, e até com alegria no coração, com a mais sólida, viva e inabalável confiança no Cristo-que-é-nosso-Eu, no Deus-

Imanente, na Força-Universal-Inteligente e Boa, que nos vivifica e prepara, de dentro de nosso âmago mais profundo, a nossa ascensão real, até atingirmos TODOS, a "plena evolução crística" (EF 4:13).


A quarta condição do discipulato é também clara, não permitindo ambiguidade: SEGUI-LO. Observese a palavra escolhida com precisão. Poderia ter sido dito "imitá-Lo". Seria muito mais fraco. A imitação pode ser apenas parcial ou, pior ainda, ser simples macaqueação externa (usar cabelos compridos, barbas respeitáveis, vestes talares, gestos estudados), sem nenhuma ressonância interna.


Não. Não é imitá-Lo apenas, é SEGUI-LO. Segui-Lo passo a passo pela estrada evolutiva até atingir a meta final, o ápice, tal como Ele o FEZ: sem recuos, sem paradas, sem demoras pelo caminho, sem descanso, sem distrações, sem concessões, mas marchando direto ao alvo.


SEGUI-LO no AMOR, na DEDICAÇÃO, no SERVIÇO, no AUTO-SACRIFÍCIO, na HUMILDADE, na RENÚNCIA, para que de nós se possa afirmar como Dele foi feito: "fez bem todas as coisas" (MC 7. 37) e: "passou pela Terra fazendo o bem e curando" (AT 10:38).


Como Mestre de boa didática, não apresenta exigências sem dar as razões. Os versículos seguintes satisfazem a essa condição.


Aqui, como sempre, são empregados os termos filosóficos com absoluta precisão vocabular (elegantia), não deixando margem a qualquer dúvida. A palavra usada é psychê, e não pneuma; é alma e nã "espírito" (em adendo a este capítulo daremos a "constituição do homem" segundo o Novo Testamento).


A alma (psychê) é a personagem humana em seu conjunto de intelecto-emoções, excluído o corpo denso e as sensações do duplo etérico. Daí a definição da resposta 134 do "Livro dos Espíritos": "alma é o espírito encarnado", isto é, a personagem humana que habita no corpo denso.

Aí está, pois, a chave para a interpretação do "negue-se a si mesmo": esse eu, a alma, é a personagem que precisa ser negada, porque, quem não quiser fazê-lo, quem pretender preservar esse eu, essa alma, vai acabar perdendo-a, já que, ao desencarnar, estará com "as mãos vazias". Mas aquele que por causa do Cristo Interno - renunciar e perder essa personagem transitória, esse a encontrará melhorada (Mateus), esse a preservará da ruína (Marcos e Lucas).


E prossegue: que adiantará acumular todas as riquezas materiais do mundo, se a personalidade vai cair no vazio? Nada de material pode ser-lhe comparado. No entanto, se for negada, será exaltada sobre todas as coisas (cfr. o texto acima citado, Filp. 2:5-11).


Todas e qualquer evolução do Espírito é feita exclusivamente durante seu mergulho na carne (veja atrás). Só através das personagens humanas haverá ascensão espiritual, por meio do "ajustamento sintônico". Então, necessidade absoluta de consegui-lo, não "se envergonhando", isto é, não desafinando da tônica do Pai (Som) que tudo cria, governa e mantém. Enfrentar o mundo sem receio, sem" respeitos humanos", e saber recusá-lo também, para poder obter o Encontro Místico com o Cristo Interno. Se a criatura "se envergonha" e se retrai, (não sintoniza) não é possível conseguir o Contato Divino, e o Filho do Homem também a evitará ("se envergonhará" dessa criatura). Só poderá haver a" descida da graça" ou a unificação com o Cristo, "na glória (tônica) do Pai (Som-Verbo), na glória (tônica) do próprio Cristo (Eu Interno), na glória de todos os santos mensageiros", se houver a coragem inquebrantável de romper com tudo o que é material e terreno, apagando as sensações, liquidando as emoções, calando o intelecto, suplantando o próprio "espírito" encarnado, isto é, PERDENDO SUA ALMA: só então "a achará", unificada que estará com o Cristo, Nele mergulhada (batismo), "como a gota no oceano" (Bahá"u"lláh). Realmente, a gota se perde no oceano mas, inegavelmente, ao deixar de ser gota microscópica, ela se infinitiva e se eterniza tornando-se oceano...

Em Mateus é-nos dado outro aviso: ao entrar em contato com a criatura, esta "receberá de acordo com seu comportamento" (pláxin). De modo geral lemos nas traduções correntes "de acordo com suas obras". Mas isso daria muito fortemente a ideia de que o importante seria o que o homem FAZ, quando, na realidade, o que importa é o que o homem É: e a palavra comportamento exprime-o melhor que obras; ora, a palavra do original práxis tem um e outro sentido.


Evidentemente, cada ser só poderá receber de acordo com sua capacidade, embora todos devam ser cheios, replenos, com "medida sacudida e recalcada" (cfr. Lc. 5:38).


Mas há diferença de capacidade entre o cálice, o copo, a garrafa, o litro, o barril, o tonel... De acordo com a própria capacidade, com o nível evolutivo, com o comportamento de cada um, ser-lhe-á dado em abundância, além de toda medida. Figuremos uma corrente imensa, que jorra permanentemente luz e força, energia e calor. O convite é-nos feito para aproximar-nos e recolher quanto quisermos.


Acontece, porém, que cada um só recolherá conforme o tamanho do vasilhame que levar consigo.


Assim o Cristo Imanente e o Verbo Criador e Conservador SE DERRAMAM infinitamente. Mas nós, criaturas finitas, só recolheremos segundo nosso comportamento, segundo a medida de nossa capacidade.


Não há fórmulas mágicas, não há segredos iniciáticos, não peregrinações nem bênçãos de "mestres", não há sacramentos nem sacramentais, que adiantem neste terreno. Poderão, quando muito, servir como incentivo, como animação a progredir, mas por si, nada resolvem, já que não agem ex ópere operantis nem ex opere operatus, mas sim ex opere recipientis: a quantidade de recebimento estará de acordo com a capacidade de quem recebe, não com a grandeza de quem dá, nem com o ato de doação.


E pode obter-se o cálculo de capacidade de cada um, isto é, o degrau evolutivo em que se encontra no discipulato de Cristo, segundo as várias estimativas das condições exigidas:

a) - pela profundidade e sinceridade na renúncia ao eu personalístico, quando tudo é feito sem cogitar de firmar o próprio nome, sem atribuir qualquer êxito ao próprio merecimento (não com palavras, mas interiormente), colaborando com todos os "concorrentes", que estejam em idêntica senda evolutiva, embora nos contrariem as ideias pessoais, mas desde que sigam os ensinos de Cristo;


b) - pela resignação sem queixas, numa aceitação ativa, de todas as cruzes, que exprimam atos e palavras contra nós, maledicências e calúnias, sem respostas nem defesas, nem claras nem veladas (já nem queremos acenar à contra-ataques e vinganças).


c) - pelo acompanhar silencioso dos passos espirituais no caminho do auto-sacrifício por amor aos outros, pela dedicação integral e sem condições; no caminho da humildade real, sem convencimentos nem exterioridades; no caminho do serviço, sem exigências nem distinções; no caminho do amor, sem preferências nem limitações. O grau dessas qualidades, todas juntas, dará uma ideia do grau evolutivo da criatura.


Assim entendemos essas condições: ou tudo, à perfeição; ou pouco a pouco, conquistando uma de cada vez. Mas parado, ninguém ficará. Se não quiser ir espontaneamente, a dor o aguilhoará, empurrandoo para a frente de qualquer forma.


No entanto, uma promessa relativa à possibilidade desse caminho é feita claramente: "alguns dos que aqui estão presentes não experimentarão a morte até conseguirem isso". A promessa tanto vale para aquelas personagens de lá, naquela vida física, quanto para os Espíritos ali presentes, garantindo-selhes que não sofreriam queda espiritual (morte), mas que ascenderiam em linha reta, até atingir a meta final: o Encontro Sublime, na União mística absoluta e total.


Interessante a anotação de Marcos quando acrescenta: O "reino de Deus chegado em poder". Durante séculos se pensou no poder externo, a espetacularidade. Mas a palavra "en dynámei" expressa muito mais a força interna, o "dinamismo" do Espírito, a potencialidade crística a dinamizar a criatura em todos os planos.


O HOMEM NO NOVO TESTAMENTO


O Novo Testamento estabelece, com bastante clareza, a constituição DO HOMEM, dividindo o ser encarnado em seus vários planos vibratórios, concordando com toda a tradição iniciática da Índia e Tibet, da China, da Caldeia e Pérsia, do Egito e da Grécia. Embora não encontremos o assunto didaticamente esquematizado em seus elementos, o sentido filosófico transparece nítido dos vários termos e expressões empregados, ao serem nomeadas as partes constituintes do ser humano, ou seja, os vários níveis em que pode tornar-se consciente.


Algumas das palavras são acolhidas do vocabulário filosófico grego (ainda que, por vezes, com pequenas variações de sentido); outras são trazidas da tradição rabínica e talmúdica, do centro iniciático que era a Palestina, e que já entrevemos usadas no Antigo Testamento, sobretudo em suas obras mais recentes.


A CONCEPÇÃO DA DIVINDADE


Já vimos (vol, 1 e vol. 3 e seguintes), que DEUS, (ho théos) é apresentado, no Novo Testamento, como o ESPÍRITO SANTO (tò pneuma tò hágion), o qual se manifesta através do Pai (patêr) ou Lógos (Som Criador, Verbo), e do Filho Unigênito (ho hyiós monogenês), que é o Cristo Cósmico.


DEUS NO HOMEM


Antes de entrar na descrição da concepção do homem, no Novo Testamento, gostaríamos de deixar tem claro nosso pensamento a respeito da LOCALIZAÇÃO da Centelha Divina ou Mônada NO CORA ÇÃO, expressão que usaremos com frequência.


A Centelha (Partícula ou Mônada) é CONSIDERADA por nós como tal; mas, na realidade, ela não se separa do TODO (cfr. vol. 1); logo, ESTÁ NO TODO, e portanto É O TODO (cfr. JO 1:1).


O "TODO" está TODO em TODAS AS COISAS e em cada átomo de cada coisa (cfr. Agostinho, De Trin. 6, 6 e Tomás de Aquino, Summa Theologica, I, q. 8, art. 2, ad 3um; veja vol. 3, pág. 145).


Entretanto, os seres e as coisas acham-se limitados pela forma, pelo espaço, pelo tempo e pela massa; e por isso afirmamos que em cada ser há uma "centelha" ou "partícula" do TODO. No entanto, sendo o TODO infinito, não tem extensão; sendo eterno, é atemporal; sendo indivisível, não tem dimensão; sendo O ESPÍRITO, não tem volume; então, consequentemente, não pode repartir-se em centelhas nem em partículas, mas é, concomitantemente, TUDO EM TODAS AS COISAS (cfr. l. ª Cor. 12:6).


Concluindo: quando falamos em "Centelha Divina" e quando afirmamos que ela está localizada no coração, estamos usando expressões didáticas, para melhor compreensão do pensamento, dificílimo (quase impossível) de traduzir-se em palavras.


De fato, porém, a Divindade está TODA em cada célula do corpo, como em cada um dos átomos de todos os planos espirituais, astrais, físicos ou quaisquer outros que existam. Em nossos corpos físicos e astral, o coração é o órgão preparado para servir de ponto de contato com as vibrações divinas, através, no físico, do nó de Kait-Flake e His; então, didaticamente, dizemos que "o coração é a sede da Centelha Divina".


A CONCEPÇÃO DO HOMEM


O ser humano (ánthrôpos) é considerado como integrado por dois planos principais: a INDIVIDUALIDADE (pneuma) e a PERSONAGEM ou PERSONALIDADE; esta subdivide-se em dois: ALMA (psychê) e CORPO (sôma).


Mas, à semelhança da Divindade (cfr. GN 1:27), o Espírito humano (individualidade ou pneuma) possui tríplice manifestação: l. ª - a CENTELHA DIVINA, ou Cristo, partícula do pneuma hágion; essa centelha que é a fonte de todo o Espirito, está localizada e representada quase sempre por kardia (coração), a parte mais íntima e invisível, o âmago, o Eu Interno e Profundo, centro vital do homem;


2. ª - a MENTE ESPIRITUAL, parte integrante e inseparável da própria Centelha Divina. A Mente, em sua função criadora, é expressa por noús, e está também sediada no coração, sendo a emissora de pensamentos e intuições: a voz silenciosa da super-consciência;


3. ª - O ESPÍRITO, ou "individualização do Pensamento Universal". O "Espírito" propriamente dito, o pneuma, surge "simples e ignorante" (sem saber), e percorre toda a gama evolutiva através dos milênios, desde os mais remotos planos no Antissistema, até os mais elevados píncaros do Sistema (Pietro Ubaldi); no entanto, só recebe a designação de pneuma (Espírito) quando atinge o estágio hominal.


Esses três aspectos constituem, englobamente, na "Grande Síntese" de Pietro Ubaldi, o "ALPHA", o" espírito".


Realmente verificamos que, de acordo com GN 1:27, há correspondência perfeita nessa tríplice manifesta ção do homem com a de Deus: A - ao pneuma hágion (Espírito Santo) correspondente a invisível Centelha, habitante de kardía (coração), ponto de partida da existência;


B - ao patêr (Pai Criador, Verbo, Som Incriado), que é a Mente Divina, corresponde noús (a mente espiritual) que gera os pensamentos e cria a individualização de um ser;


C - Ao Filho Unigênito (Cristo Cósmico) corresponde o Espírito humano, ou Espírito Individualizado, filho da Partícula divina, (a qual constitui a essência ou EU PROFUNDO do homem); a individualidade é o EU que percorre toda a escala evolutiva, um Eu permanente através de todas as encarnações, que possui um NOME "escrito no livro da Vida", e que terminará UNIFICANDO-SE com o EU PROFUNDO ou Centelha Divina, novamente mergulhando no TODO. (Não cabe, aqui, discutir se nessa unificação esse EU perde a individualidade ou a conserva: isso é coisa que está tão infinitamente distante de nós no futuro, que se torna impossível perceber o que acontecerá).


No entanto, assim como Pneuma-Hágion, Patêr e Hyiós (Espírito-Santo, Pai e Filho) são apenas trê "aspectos" de UM SÓ SER INDIVISÍVEL, assim também Cristo-kardía, noús e pneuma (CristoSABEDORIA DO EVANGELHO coração, mente espiritual e Espírito) são somente três "aspectos" de UM SÓ SER INDIVÍVEL, de uma criatura humana.


ENCARNAÇÃO


Ao descer suas vibrações, a fim de poder apoiar-se na matéria, para novamente evoluir, o pneuma atinge primeiro o nível da energia (o BETA Ubaldiano), quando então a mente se "concretiza" no intelecto, se materializa no cérebro, se horizontaliza na personagem, começando sua "crucificação". Nesse ponto, o pneuma já passa a denominar-se psychê ou ALMA. Esta pode considerar-se sob dois aspectos primordiais: a diánoia (o intelecto) que é o "reflexo" da mente, e a psychê propriamente dita isto é, o CORPO ASTRAL, sede das emoções.


Num último passo em direção à matéria, na descida que lhe ajudará a posterior subida, atinge-se então o GAMA Ubaldiano, o estágio que o Novo Testamento designa com os vocábulos diábolos (adversário) e satanás (antagonista), que é o grande OPOSITOR do Espírito, porque é seu PÓLO NEGATIVO: a matéria, o Antissistema. Aí, na matéria, aparece o sôma (corpo), que também pode subdividir-se em: haima (sangue) que constitui o sistema vital ou duplo etérico e sárx (carne) que é a carapaça de células sólidas, último degrau da materialização do espírito.


COMPARAÇÃO


Vejamos se com um exemplo grosseiro nos faremos entender, não esquecendo que omnis comparatio claudicat.


Observemos o funcionamento do rádio. Há dois sistemas básicos: o transmissor (UM) e os receptores (milhares, separados uns dos outros).


Consideremos o transmissor sob três aspectos: A - a Força Potencial, capaz de transmitir;


B - a Antena Emissora, que produz as centelas;


C - a Onda Hertziana, produzida pelas centelhas.


Mal comparando, aí teríamos:

a) - o Espirito-Santo, Força e Luz dos Universos, o Potencial Infinito de Amor Concreto;


b) - o Pai, Verbo ou SOM, ação ativa de Amante, que produz a Vida


c) - o Filho, produto da ação (do Som), o Amado, ou seja, o Cristo Cósmico que permeia e impregna tudo.


Não esqueçamos que TUDO: atmosfera, matéria, seres e coisas, no raio de ação do transmissor, ficam permeados e impregnados em todos os seus átomos com as vibrações da onda hertziana, embora seja esta invisível e inaudível e insensível, com os sentidos desarmados; e que os três elementos (Força-
Antena e Onda) formam UM SÓ transmissor o Consideremos, agora, um receptor. Observaremos que a recepção é feita em três estágios:

a) - a captação da onda


b) - sua transformação


c) - sua exteriorização Na captação da onda, podemos distinguir - embora a operação seja uma só - os seguintes elementos: A - a onda hertziana, que permeia e impregna todos os átomos do aparelho receptor, mas que é captada realmente apenas pela antena;


B - o condensador variável, que estabelece a sintonia com a onda emitida pelo transmissor. Esses dois elementos constituem, de fato, C - o sistema RECEPTOR INDIVIDUAL de cada aparelho. Embora a onda hertziana seja UMA, emitida pelo transmissor, e impregne tudo (Cristo Cósmico), nós nos referimos a uma onda que entra no aparelho (Cristo Interno) e que, mesmo sendo perfeita; será recebida de acordo com a perfeição relativa da antena (coração) e do condensador variável (mente). Essa parte representaria, então, a individualidade, o EU PERFECTÍVEL (o Espírito).


Observemos, agora, o circuito interno do aparelho, sem entrar em pormenores, porque, como dissemos, a comparação é grosseira. Em linhas gerais vemos que a onda captada pelo sistema receptor propriamente dito, sofre modificações, quando passa pelo circuito retificador (que transforma a corrente alternada em contínua), e que representaria o intelecto que horizontaliza as ideias chegadas da mente), e o circuito amplificador, que aumenta a intensidade dos sinais (que seria o psiquismo ou emoções, próprias do corpo astral ou alma).


Uma vez assim modificada, a onda atinge, com suas vibrações, o alto-falante que vibra, reproduzindo os sinais que chegam do transmissor isto é, sentindo as pulsações da onda (seria o corpo vital ou duplo etérico, que nos dá as sensações); e finalmente a parte que dá sonoridade maior, ou seja, a caixa acústica ou móvel do aparelho (correspondente ao corpo físico de matéria densa).


Ora, quanto mais todos esses elementos forem perfeitos, tanto mais fiel e perfeito será a reprodução da onda original que penetrou no aparelho. E quanto menos perfeitos ou mais defeituosos os elementos, mais distorções sofrerá a onda, por vezes reproduzindo, em guinchos e roncos, uma melodia suave e delicada.


Cremos que, apesar de suas falhas naturais, esse exemplo dá a entender o funcionamento do homem, tal como conhecemos hoje, e tal como o vemos descrito em todas as doutrinas espiritualistas, inclusive

—veremos agora quiçá pela primeira vez - nos textos do Novo Testamento.


Antes das provas que traremos, o mais completas possível, vejamos um quadro sinóptico:
θεός DEUS
πνεϋµα άγιον Espírito Santo
λόγος Pai, Verbo, Som Criador
υίός - Χριστό CRISTO - Filho Unigênito
άνθρωπος HOMEM
иαρδία - Χριστ

ό CRISTO - coração (Centelha)


πνεϋµα νους mente individualidade
πνεϋµα Espírito
φυΧή διάγοια intelecto alma
φυΧή corpo astral personagem
σώµα αίµα sangue (Duplo) corpo
σάρ

ξ carne (Corpo)


A - O EMPREGO DAS PALAVRAS


Se apresentada pela primeira vez, como esta, uma teoria precisa ser amplamente documentada e comprovada, para que os estudiosos possam aprofundar o assunto, verificando sua realidade objetiva. Por isso, começaremos apresentando o emprego e a frequência dos termos supracitados, em todos os locais do Novo Testamento.


KARDÍA


Kardía expressa, desde Homero (Ilíada, 1. 225) até Platão (Timeu, 70 c) a sede das faculdades espirituais, da inteligência (ou mente) e dos sentimentos profundos e violentos (cfr. Ilíada, 21,441) podendo até, por vezes, confundir-se com as emoções (as quais, na realidade, são movimentos da psychê, e não propriamente de kardía). Jesus, porém, reiteradamente afirma que o coração é a fonte primeira em que nascem os pensamentos (diríamos a sede do Eu Profundo).


Com este último sentido, a palavra kardía aparece 112 vezes, sendo que uma vez (MT 12:40) em sentido figurado.


MT 5:8, MT 5:28; 6:21; 9:4; 11:29; 12:34 13-15(2x),19; 15:8,18,19; 18;35; 22;37; 24:48; MC 2:6, MC 2:8; 3:5;


4:15; 6;52; 7;6,19,21; 8:11; 11. 23; 12:30,33; LC 1:17, LC 1:51, LC 1:66; 2;19,35,51; 3:5; 5:22; 6:45; 8:12,15;


9:47; 10:27; 12:34; 16:15; 21:14,34; 24;25,32,38; JO 12:40(2x); 13:2; 14:1,27; 16:6,22 AT 2:26, AT 2:37, AT 2:46; AT 4:32; 5:3(2x); 7:23,39,51,54; 8;21,22; 11;23. 13:22; 14:17; 15:9; 16;14; 21:13; 28:27(2x);


RM 1:21, RM 1:24; 2:5,15,29; 5:5; 6:17; 8:27; 9:2; 10:1,6,8,9,10; 16:16; 1. ª Cor. 2:9; 4:5; 7:37; 14:25; 2. ª Cor. 1:22; 2:4; 3:2,3,15; 4:6; 5:12; 6:11; 7:3; 8:16; 9:7; GL 4:6; EF 1:18; EF 3:17; EF 4:18; EF 5:19; EF 6:5, EF 6:22;


Filp. 1:7; 4:7; CL 2:2; CL 3:15, CL 3:16, CL 3:22; CL 4:8; 1. ª Tess. 2:4,17; 3:13; 2. ª Tess. 2:17; 3:5; 1. ª Tim. 1:5; 2. ª Tim.


2:22; HB 3:8, HB 3:10, HB 3:12, HB 3:15; HB 4:7, HB 4:12; 8:10; 10:16,22; Tiago, 1:26; 3:14; 4:8; 5:5,8; 1. ª Pe. 1:22; 3:4,15; 2. ª Pe. 1:19; 2:15; 1; 1. ª JO 3;19,20(2x),21; AP 2:23; AP 17:17; AP 18:7.


NOÚS


Noús não é a "fonte", mas sim a faculdade de criar pensamentos, que é parte integrante e indivisível de kardía, onde tem sede. Já Anaxágoras (in Diógenes Laércio, livro 2. º, n. º 3) diz que noús (o Pensamento Universal Criador) é o "’princípio do movimento"; equipara, assim, noús a Lógos (Som, Palavra, Verbo): o primeiro impulsionador dos movimentos de rotação e translação da poeira cósmica, com isso dando origem aos átomos, os quais pelo sucessivo englobamento das unidades coletivas cada vez mais complexas, formaram os sistemas atômicos, moleculares e, daí subindo, os sistemas solares, gal áxicos, e os universos (cfr. vol. 3. º).


Noús é empregado 23 vezes com esse sentido: o produto de noús (mente) do pensamento (nóêma), usado 6 vezes (2. ª Cor. 2:11:3:14; 4:4; 10:5; 11:3; Filp. 4:7), e o verbo daí derivado, noeín, empregado

14 vezes (3), sendo que com absoluta clareza em João (João 12:40) quando escreve "compreender com o coração" (noêsôsin têi kardíai).


LC 24. 45; RM 1:28; RM 7:23, RM 7:25; 11:34; 12:2; 14. 5; l. ª Cor. 1. 10; 2:16:14:14,15,19; EF 4:17, EF 4:23; Filp.


4:7; CL 2:18; 2. ª Tess. 2. 2; 1. ª Tim. 6:5; 2. ª Tim. 3:8; TT 1:15;AP 13:18.


PNEUMA


Pneuma, o sopro ou Espírito, usado 354 vezes no N. T., toma diversos sentidos básicos: MT 15:17; MT 16:9, MT 16:11; 24:15; MC 7:18; MC 8:17; MC 13:14; JO 12:40; RM 1:20; EF 3:4, EF 3:20; 1. ª Tim. 1:7;


2. ª Tim. 2:7; HB 11:13

1. Pode tratar-se do ESPÍRITO, caracterizado como O SANTO, designando o Amor-Concreto, base e essência de tudo o que existe; seria o correspondente de Brahman, o Absoluto. Aparece com esse sentido, indiscutivelmente, 6 vezes (MT 12:31, MT 12:32; MC 3:29; LC 12:10; JO 4:24:1. ª Cor. 2:11).


Os outros aspectos de DEUS aparecem com as seguintes denominações:

a) - O PAI (ho patêr), quando exprime o segundo aspecto, de Criador, salientando-se a relação entre Deus e as criaturas, 223 vezes (1); mas, quando se trata do simples aspecto de Criador e Conservador da matéria, é usado 43 vezes (2) o vocábulo herdado da filosofia grega, ho lógos, ou seja, o Verbo, a Palavra que, ao proferir o Som Inaudível, movimenta a poeira cósmica, os átomos, as galáxias.


(1) MT 5:16, MT 5:45, MT 5:48; MT 6:1, MT 6:4, MT 6:6, MT 6:8,9,14,15,26,32; 7:11,21; 10:20,29,32,33; 11:25,27; 12:50; 13:43; 15:13; 16:17,27; 18:10,14,19,35; 20:23; 23:9; 24:36; 25:34:26:29,39,42,53; MC 8:25; MC 11:25, MC 11:32; MC 11:14:36; LC 2:49; LC 2:6:36;9:26;10:21,22;11:2,13;12:30,32;22:29,42;23:34,46;24:49;JO 1:14, JO 1:18; JO 1:2:16;3:35;4:21,23;5:1 7,18,19,20,21,22,23,26,36,37,43,45,46,27,32,37,40,44,45,46,57,65;8:18,19,27,28,38,41,42,49,54;10:1 5,17,18,19,25,29,30,32,35,38;11:41;12:26,27,28,49,50;13:1,3;14:2,6,7,8,9,10,11,13,16,20,21,24,26,28, 31,15:1,8,9,10,15,16,23,24,26;16:3,10,15,17,25,26,27,28,32;17:1,5,11,21,24,25; 18:11; 20:17,21;AT 1:4, AT 1:7; AT 1:2:33;Rom. 1:7;6:4;8:15;15:6;1. º Cor. 8:6; 13:2; 15:24; 2. º Cor. 1:2,3; 6:18; 11:31; Gól. 1:1,3,4; 4:6; EF 1:2, EF 1:3, EF 1:17; EF 2:18; EF 2:3:14; 4:6; 5:20; FP 1:2; FP 2:11; FP 4:20; CL 1:2, CL 1:3, CL 1:12:3:17; 1. 0 Teõs. 1:1,3; 3:11,13; 2° Tess. 1:1 2; : 2:16; 1. º Tim. 1:2; 2. º Tim. 1:2; TT 1:4; Flm. 3; HB 1:5; HB 12:9; Tiago 1:17, Tiago 1:27:3:9; 1° Pe. 1:2,3,17; 2. º Pe. 1:17, 1. º JO 1:2,3; 2:1,14,15,16, 22,23,24; 3:1; 4:14; 2. º JO 3,4,9; Jud. 9; AP 1:6; AP 2:28; AP 3:5, AP 3:21; 14:1. (2) MT 8:8; LC 7:7; JO 1:1, JO 1:14; 5:33; 8:31,37,43,51,52,55; 14:23,24; 15:20; 17:61417; 1. º Cor. 1:13; 2. º Cor. 5:19; GL 6:6; Filp. 2:6; Cor. 1:25; 3:16; 4:3; 1. º Tess. 1:6; 2. º Tess. 3:1; 2. º Tim. 2:9; Heb. : 12; 6:1; 7:28; 12:9; Tiago, 1:21,22,23; 1. ° Pe. 1:23; 2. º Pe. 3:5,7; 1. º JO 1:1,10; 2:5,7,14; AP 19:13.


b) - O FILHO UNIGÊNITO (ho hyiós monogenês), que caracteriza o CRISTO CÓSMICO, isto é, toda a criação englobadamente, que é, na realidade profunda, um dos aspectos da Divindade. Não se trata, como é claro, de panteísmo, já que a criação NÃO constitui a Divindade; mas, ao invés, há imanência (Monismo), pois a criação é UM DOS ASPECTOS, apenas, em que se transforma a Divindade. Esta, além da imanência no relativo, é transcendente como Absoluto; além da imanência no tempo, é transcendente como Eterno; além da imanência no finito, é transcendente como Infinito.


A expressão "Filho Unigênito" só é usada por João (1:14,18; 13:16,18 e 1. a JO 4:9). Em todos os demais passos é empregado o termo ho Christós, "O Ungido", ou melhor, "O Permeado pela Divindade", que pode exprimir tanto o CRISTO CÓSMICO que impregna tudo, quanto o CRISTO INTERNO, se o olhamos sob o ponto de vista da Centelha Divina no âmago da criatura.


Quando não é feita distinção nos aspectos manifestantes, o N. T. emprega o termo genérico ho theós Deus", precedido do artigo definido.


2. Além desse sentido, encontramos a palavra pneuma exprimindo o Espírito humano individualizado; essa individualização, que tem a classificação de pneuma, encontra-se a percorrer a trajetória de sua longa viagem, a construir sua própria evolução consciente, através da ascensão pelos planos vibratórios (energia e matéria) que ele anima em seu intérmino caminhar. Notemos, porém, que só recebe a denominação de pneuma (Espírito), quando atinge a individualização completa no estado hominal (cfr. A. Kardec, "Livro dos Espíritos", resp. 79: "Os Espíritos são a individualização do Princípio Inteligente, isto é, de noús).


Logicamente, portanto, podemos encontrar espíritos em muitos graus evolutivos, desde os mais ignorantes e atrasados (akátharton) e enfermos (ponêrón) até os mais evoluídos e santos (hágion).


Todas essas distinções são encontradas no N. T., sendo de notar-se que esse termo pneuma pode designar tanto o espírito encarnado quanto, ao lado de outros apelativos, o desencarnado.


Eis, na prática, o emprego da palavra pneuma no N. T. :

a) - pneuma como espírito encarnado (individualidade), 193 vezes: MT 1:18, MT 1:20; 3:11; 4:1; 5:3; 10:20; 26:41; 27:50; MC 1:8; MC 2:8; MC 8:12; MC 14:38; LC 1:47, LC 1:80; 3:16, 22; 8:55; 23:46; 24. 37, 39; JO 1:33; JO 3:5, JO 3:6(2x), 8; 4:23; 6:63; 7:39; 11:33; 13:21; 14:17, 26; 15:26; 16:13; 19-30, 20:22; AT 1:5, AT 1:8; 5:3; 32:7:59; 10:38; 11:12,16; 17:16; 18:25; 19:21; 20:22; RM 1:4, RM 1:9; 5:5; 8:2, 4, 5(2x), 6, 9(3x), 10, 11(2x),13, 14, 15(2x), 16(2x), 27; 9:1; 12:11; 14:17; 15:13, 16, 19, 30; 1° Cor. 2:4, 10(2x), 11, 12; 3:16; 5:3,4, 5; 6:11, 17, 19; 7:34, 40; 12:4, 7, 8(2x), 9(2x), 11, 13(2x); 14:2, 12, 14, 15(2x), 16:32; 15:45; 16:18; 2º Cor. 1:22; 2:13; 3:3, 6, 8, 17(2x), 18; 5:5; 6:6; 7:1, 13; 12:18; 13:13; GL 3:2, GL 3:3, GL 3:5; 4:6, 29; 5:5,16,17(2x), 18, 22, 25(2x1); 6:8(2x),18; EF 1:13, EF 1:17; 2:18, 22; 3:5, 16; 4:3, 4:23; 5:18; 6:17, 18; Philp. 1:19, 27; 2:1; 3:3; 4:23; CL 1:8; CL 2:5; 1º Tess. 1:5, 6; 4:8; 5:23; 2. º Tess. 2:13; 1. º Tim. 3:16; 4:22; 2. º Tim. 1:14; TT 3:5; HB 4:12, HB 6:4; HB 9:14; HB 10:29; HB 12:9; Tiago, 2:26:4:4; 1. º Pe. 1:2, 11, 12; 3:4, 18; 4:6,14; 1. º JO 3:24; JO 4:13; JO 5:6(2x),7; Jud. 19:20; AP 1:10; AP 4:2; AP 11:11.


b) - pneuma como espírito desencarnado:


I - evoluído ou puro, 107 vezes:


MT 3:16; MT 12:18, MT 12:28; 22:43; MC 1:10, MC 1:12; 12:36; 13. 11; LC 1:15, LC 1:16, LC 1:41, LC 1:67; 2:25, 27; 4:1, 14, 18; 10:21; 11:13; 12:12; JO 1:32; JO 3:34; AT 1:2, AT 1:16; 2:4(2x), 17, 18, 33(2x), 38; 4:8; 25, 31; 6:3, 10; 7:51, 55; 8:15, 17, 18, 19, 29, 39; 9:17, 31; 10:19, 44, 45, 47; 11:15, 24, 28; 13:2, 4, 9, 52; 15:8, 28; 16:6, 7; 19:1, 2, 6; 20:22, 28; 21:4, 11; 23:8, 9; 28:25; 1. º Cor. 12:3(2x), 10; 1. º Tess. 5:9; 2. º Tess. 2:2; 1. ° Tim. 4:1; HB 1:7, HB 1:14; 2:4; 3:7; 9:8; 10:15; 12:23; 2. º Pe. 1:21; 1. ° JO 4:1(2x), 2, 3, 6; AP 1:4; AP 2:7, AP 2:11, AP 2:17, AP 2:29; 3:1, 6, 13, 22; 4:5; 5:6; 14:13; 17:3:19. 10; 21. 10; 22:6, 17.


II - involuído ou não-purificado, 39 vezes:


MT 8:16; MT 10:1; MT 12:43, MT 12:45; MC 1:23, MC 1:27; 3:11, 30; 5:2, 8, 13; 6:7; 7:25; 9:19; LC 4:36; LC 6:18; LC 7:21; LC 8:2; LC 10:20; LC 11:24, LC 11:26; 13:11; AT 5:16; AT 8:7; AT 16:16, AT 19:12, AT 19:13, AT 19:15, AT 19:16; RM 11:8:1. ° Cor. 2:12; 2. º Cor. 11:4; EF 2:2; 1. º Pe. 3:19; 1. º JO 4:2, 6; AP 13:15; AP 16:13; AP 18:2.


c) - pneuma como "espírito" no sentido abstrato de "caráter", 7 vezes: (JO 6:63; RM 2:29; 1. ª Cor. 2:12:4:21:2. ª Cor. 4:13; GL 6:1 e GL 6:2. ª Tim. 1:7)


d) - pneuma no sentido de "sopro", 1 vez: 2. ª Tess. 2:8 Todavia, devemos acrescentar que o espírito fora da matéria recebia outros apelativo, conforme vimos (vol. 1) e que não é inútil recordar, citando os locais.


PHÁNTASMA, quando o espírito, corpo astral ou perispírito se torna visível; termo que, embora frequente entre os gregos, só aparece, no N. T., duas vezes (MT 14:26 e MC 6:49).

ÁGGELOS (Anjo), empregado 170 vezes, designa um espírito evoluído (embora nem sempre de categoria acima da humana); essa denominação específica que, no momento em que é citada, tal entidade seja de nível humano ou supra-humano - está executando uma tarefa especial, como encarrega de "dar uma mensagem", de "levar um recado" de seus superiores hierárquicos (geralmente dizendo-se "de Deus"): MT 1:20, MT 1:24; 2:9, 10, 13, 15, 19, 21; 4:6, 11; 8:26; 10:3, 7, 22; 11:10, 13; 12:7, 8, 9, 10, 11, 23; 13:39, 41, 49; 16:27; 18:10; 22:30; 24:31, 36; 25:31, 41; 26:53; 27:23; 28:2, 5; MC 1:2, MC 1:13; 8:38; 12:25; 13:27, 32; LC 1:11, LC 1:13, LC 1:18, LC 1:19, 26, 30, 34, 35, 38; 4:10, 11; 7:24, 27; 9:26, 52; 12:8; 16:22; 22:43; 24:23; JO 1:51; JO 12:29; JO 20:12 AT 5:19; AT 6:15; AT 7:30, AT 7:35, AT 7:38, AT 7:52; 12:15; 23:8, 9; RM 8:38; 1. ° Cor. 4:9; 6:3; 11:10; 13:1; 2. º Cor. 11:14; 12:7; GL 1:8; GL 3:19; GL 4:14; CL 2:18; 2. º Tess. 1:7; 1. ° Tim. 3:16; 5:21; HB 1:4, HB 1:5, HB 1:6, HB 1:7, 13; 2:2, 5, 7, 9, 16; 12:22; 13:2; Tiago 2:25; 1. º Pe. 1:4, 11; Jud. 6; AP 1:1, AP 1:20; 2:1, 8, 12, 18; 3:1, 5, 7, 9, 14; 5:2, 11; 7:1, 11; 8:2, 3, 4, 5, 6, 8, 10, 12, 13; 9:1, 11, 13, 14, 15; 10:1, 5, 7, 8, 9, 10; 11:15; 12:7, 9, 17; 14:6, 9, 10, 15, 17, 18, 19; 15:1, 6, 7, 8, 10; 16:1, 5; 17:1, 7; 18:1, 21; 19:17; 20:1; 21:9, 12, 17; 22:6, 8, 16. BEEZEBOUL, usado 7 vezes: (MT 7. 25; 12:24, 27; MC 3:22; LC 11:15, LC 11:18, LC 11:19) só nos Evangelhos, é uma designação de chefe" de falange, "cabeça" de espíritos involuído.


DAIMÔN (uma vez, em MT 8:31) ou DAIMÓNION, 55 vezes, refere-se sempre a um espírito familiar desencarnado, que ainda conserva sua personalidade humana mesmo além túmulo. Entre os gregos, esse termo designava quer o eu interno, quer o "guia". Já no N. T. essa palavra identifica sempre um espírito ainda não-esclarecido, não evoluído, preso à última encarnação terrena, cuja presença prejudica o encarnado ao qual esteja ligado; tanto assim que o termo "demoníaco" é, para Tiago, sinônimo de "personalístico", terreno, psíquico. "não é essa sabedoria que desce do alto, mas a terrena (epígeia), a personalista (psychike), a demoníaca (demoniôdês). (Tiago, 3:15)


MT 7:22; MT 9:33, MT 9:34; 12:24, 27, 28; 10:8; 11:18; 17:18; MC 1:34, MC 1:39; 3:15, 22; 6:13; 7:26, 29, 30; 9:38; 16:9, 17; LC 4:33, LC 4:35, LC 4:41; 7:33; 8:2, 27, 29, 30, 33, 35, 38; 9:1, 42, 49; 10:17; 11:14, 15, 18, 19, 20; 13:32; JO 7:2; JO 8:48, JO 8:49, JO 8:52; 10:20, 21; AT 17:18; 1. ª Cor. 10:20, 21; 1. º Tim. 4:1; Tiago 2:16; Apoc 9:20; 16:24 e 18:2.


Ao falar de desencarnados, aproveitemos para observar como era designado o fenômeno da psicofonia: I - quando se refere a uma obsessão, com o verbo daimonízesthai, que aparece 13 vezes (MT 4:24;


8:16, 28, 33; 9:32; 12:22; 15:22; Marc 1:32; 5:15, 16, 18; LC 8:36; JO 10:21, portanto, só empregado pelos evangelistas).


II - quando se refere a um espírito evoluído, encontramos as expressões:

• "cheio de um espírito (plêrês, LC 4:1; AT 6:3, AT 6:5; 7:55; 11:24 - portanto só empregado por Lucas);


• "encher-se" (pimplánai ou plêthein, LC 1:15, LC 1:41, LC 1:67; AT 2:4; AT 4:8, AT 4:31; 9:17; 13:19 - portanto, só usado por Lucas);


• "conturbar-se" (tarássein), JO 11:33 e JO 13:21).


Já deixamos bem claro (vol 1) que os termos satanás ("antagonista"), diábolos ("adversário") e peirázôn ("tentador") jamais se referem, no N. T., a espíritos desencarnados, mas expressam sempre "a matéria, e por conseguinte também a "personalidade", a personagem humana que, com seu intelecto vaidoso, se opõe, antagoniza e, como adversário natural do espírito, tenta-o (como escreveu Paulo: "a carne (matéria) luta contra o espírito e o espírito contra a carne", GL 5:17).


Esses termos aparecem: satanãs, 33 vezes (MT 4:10; MT 12:26; MT 16:23; MC 1:13; MC 3:23, MC 3:26; 4:15; 8:33; LC 10:18; LC 11:18; LC 13:16; LC 22:3; JO 13:27, JO 13:31; AT 5:3; AT 26:18; RM 16:20; 1. º Cor. 5:5; 7:5; 2. º Cor. 2:11; 11:14; 12:17; 1. ° Tess. 2:18; 2. º Tess. 2:9; 1. º Tim. 1:20; 5:15; AP 2:9, AP 2:13, AP 2:24; 3:9; 12:9; 20:2, 7); diábolos, 35 vezes (MT 4:1, MT 4:5, MT 4:8, MT 4:11; 13:39; 25:41; LC 4:2, LC 4:3, LC 4:6, LC 4:13; 8:12; JO 6:70; JO 8:44; JO 13:2; AT 10:38; AT 13:10; EF 4:27; EF 6:11; 1. º Tim. 3:6, 7, 11; 2. º Tim. 2:26; 3:3 TT 2:3; HB 2:14; Tiago, 4:7; 1. º Pe. 5:8; 1. º JO 3:8, 10; Jud. 9; AP 2:10; AP 12:9, AP 12:12; 20:2,10) e peirázôn, duas vezes (MT 4:3 e MT 4:1. ª Tess. 3:5).


DIÁNOIA


Diánoia exprime a faculdade de refletir (diá+noús), isto é, o raciocínio; é o intelecto que na matéria, reflete a mente espiritual (noús), projetando-se em "várias direções" (diá) no mesmo plano. Usado 12 vezes (MT 22:37; MC 12:30: LC 1:51; LC 10:27: EF 2:3; EF 4:18; CL 1:21; HB 8:10; HB 10:16; 1. ª Pe. 1:13; 2. ª Pe. 3:1; 1. ª JO 5:20) na forma diánoia; e na forma dianóêma (o pensamento) uma vez em LC 11:17. Como sinônimo de diánoia, encontramos, também, synesis (compreensão) 7 vezes (MC 12:33; LC 2:47; 1. ª Cor. 1:19; EF 3:4; CL 1:9 e CL 2:2; e 2. ª Tim. 2:7). Como veremos logo abaixo, diánoia é parte inerente da psychê, (alma).


PSYCHÊ


Psychê é a ALMA, isto é, o "espírito encarnado (cfr. A. Kardec, "Livro dos Espíritos", resp. 134: " alma é o espírito encarnado", resposta dada, evidentemente, por um "espírito" afeito à leitura do Novo Testamento).


A psychê era considerada pelos gregos como o atualmente chamado "corpo astral", já que era sede dos desejos e paixões, isto é, das emoções (cfr. Ésquilo, Persas, 841; Teócrito, 16:24; Xenofonte, Ciropedia, 6. 2. 28 e 33; Xen., Memoráveis de Sócrates, 1. 13:14; Píndaro, Olímpicas, 2. 125; Heródoto, 3. 14; Tucídides, 2. 40, etc.) . Mas psychê também incluía, segundo os gregos, a diánoia ou synesis, isto é, o intelecto (cfr. Heródoto, 5. 124; Sófocles, Édipo em Colona, 1207; Xenofonte, Hieron, 7. 12; Plat ão, Crátilo, 400 a).


No sentido de "espírito" (alma de mortos) foi usada por Homero (cfr. Ilíada 1. 3; 23. 65, 72, 100, 104;


Odisseia, 11. 207,213,222; 24. 14 etc.), mas esse sentido foi depressa abandonado, substituído por outros sinônimos (pnenma, eikôn, phántasma, skiá, daimôn, etc.) .


Psychê é empregado quase sempre no sentido de espírito preso à matéria (encarnado) ou seja, como sede da vida, e até como a própria vida humana, isto é, a personagem terrena (sede do intelecto e das emoções) em 92 passos: Mar. 2:20; 6:25; 10:28, 39; 11:29; 12:18; 16:25, 26; 20:28; 22:37; 26:38; MC 3:4; MC 8:35, MC 8:36, MC 8:37; 10:45; 12:30; 14:34; LC 1:46; LC 2:35; LC 6:9; LC 9:24(2x), 56; 10:27; 12:19, 20, 22, 23; 14:26; 17:33; 21:19; JO 10:11, JO 10:15, JO 10:17, JO 10:18, 24; 12:25, 27; 13:37, 38; 15:13; AT 2:27, AT 2:41, AT 2:43; 3:23; 4:32; 7:14; 14:2, 22; 15:24, 26; 20:10, 24; 27:10, 22, 37, 44; RM 2:9; RM 11:3; RM 13:1; RM 16:4; 1. º Cor. 15:45; 2. º Cor. 1:23; 12:15; EF 6:6; CL 3:23; Flp. 1:27; 2:30; 1. º Tess. 2:8; 5:23; HB 4:12; HB 6:19; HB 10:38, HB 10:39; 12:3; 13:17; Tiago 1:21; Tiago 5:20; 1. º Pe. 1:9, 22; 2:11, 25; 4:19; 2. º Pe. 2:8, 14; 1. º JO 3:16; 3. º JO 2; AP 12:11; AP 16:3; AP 18:13, AP 18:14.


Note-se, todavia, que no Apocalipse (6:9:8:9 e 20:4) o termo é aplicado aos desencarnados por morte violenta, por ainda conservarem, no além-túmulo, as características da última personagem terrena.


O adjetivo psychikós é empregado com o mesmo sentido de personalidade (l. ª Cor. 2:14; 15:44, 46; Tiago, 3:15; Jud. 19).


Os outros termos, que entre os gregos eram usados nesse sentido de "espírito desencarnado", o N. T.


não os emprega com essa interpretação, conforme pode ser verificado:

EIDOS (aparência) - LC 3:22; LC 9:29; JO 5:37; 2. ª Cor. 5:7; 1. ª Tess. 5:22.


EIDÔLON (ídolo) - AT 7:41; AT 15:20; RM 2:22; 1. ª Cor. 8:4, 7; 10:19; 12; 2; 2. ª Cor. 6:16; 1. ª Tess.


1:9; 1. ª JO 5:21; AP 9:20.


EIKÔN (imagem) - MT 22:20; MC 12:16; LC 20:24; RM 1:23; 1. ª Cor. 11:7; 15:49 (2x) ; 2. ª Cor. 3:18; 4:4; CL 1:5; CL 3:10; HB 10:11; AP 13:14; AP 14:2, AP 14:11; 15:2; 19 : 20; 20 : 4.


SKIÁ (sombra) - MT 4:16; MC 4:32; LC 1:79; AT 5:15; CL 2:17; HB 8:5; HB 10:1.


Também entre os gregos, desde Homero, havia a palavra thumós, que era tomada no sentido de alma encarnada". Teve ainda sentidos diversos, exprimindo "coração" quer como sede do intelecto, quer como sede das paixões. Fixou-se, entretanto, mais neste último sentido, e toda, as vezes que a deparamos no Novo Testamento é, parece, com o designativo "força". (Cfr. LC 4:28; AT 19:28; RM 2:8; 2. ª Cor. 12:20; GL 5:20; EF 4:31; CL 3:8; HB 11:27; AP 12:12; AP 14:8, AP 14:10, AP 14:19; 15:1, 7; 16:1, 19; 18:3 e 19:15)


SOMA


Soma exprime o corpo, geralmente o físico denso, que é subdividido em carne (sárx) e sangue (haima), ou seja, que compreende o físico denso e o duplo etérico (e aqui retificamos o que saiu publicado no vol. 1, onde dissemos que "sangue" representava o astral).


Já no N. T. encontramos uma antecipação da moderna qualificação de "corpos", atribuída aos planos ou níveis em que o homem pode tornar-se consciente. Paulo, por exemplo, emprega soma para os planos espirituais; ao distinguir os "corpos" celestes (sómata epouránia) dos "corpos" terrestres (sómata epígeia), ele emprega soma para o físico denso (em lugar de sárx), para o corpo astral (sôma psychikôn) e para o corpo espiritual (sôma pneumatikón) em 1. ª Cor. 15:40 e 44.


No N. T. soma é empregado ao todo 123 vezes, sendo 107 vezes no sentido de corpo físico-denso (material, unido ou não à psychê);


MT 5:29, MT 5:30; 6:22, 25; 10:28(2x); 26:12; 27:58, 59; MC 5:29; MC 14:8; MC 15:43; LC 11:34; LC 12:4, LC 12:22, LC 12:23; 17:37; 23:52, 55; 24:3, 23; JO 2:21; JO 19:31, JO 19:38, JO 19:40; 20:12; Aros. 9:40; RM 1:24; RM 4:19; RM 6:6, RM 6:12; 7:4, 24; 8:10, 11, 13, 23; 12:1, 4; 1. º Cor. 5:13; 6:13(2x), 20; 7:4(2x), 34; 9:27; 12:12(3x),14, 15(2x), 16 (2x), 17, 18, 19, 20, 22, 23, 24, 25; 13:3; 15:37, 38(2x) 40). 2. 0 Cor. 4:40; 5:610; 10:10; 12:2(2x); Gól. 6:17; EF 2:16; EF 5:23, EF 5:28; Ft. 3:21; CL 2:11, CL 2:23; 1. º Tess. 5:23; HB 10:5, HB 10:10, HB 10:22; 13:3, 11; Tiago 2:11, Tiago 2:26; 3:2, 3, 6; 1. º Pe. 2:24; Jud. 9; AP 18:13. Três vezes como "corpo astral" (MT 27:42; 1. ª Cor. 15:14, duas vezes); duas vezes como "corpo espiritual" (1. º Cor. 15:41); e onze vezes com sentido simbólico, referindo-se ao pão, tomado como símbolo do corpo de Cristo (MT 26:26; MC 14:22; LC 22:19; RM 12:5; 1. ª Cor. 6:15; 10:16, 17; 11:24; 12:13, 27; EF 1:23; EF 4:4, EF 4:12, EF 4:16; Filp. 1:20; CL 1:18, CL 1:22; 2:17; 3:15).


HAIMA


Haima, o sangue, exprime, como vimos, o corpo vital, isto é, a parte que dá vitalização à carne (sárx), a qual, sem o sangue, é simples cadáver.


O sangue era considerado uma entidade a parte, representando o que hoje chamamos "duplo etérico" ou "corpo vital". Baste-nos, como confirmação, recordar que o Antigo Testamento define o sangue como "a alma de toda carne" (LV 17:11-14). Suma importância, por isso, é atribuída ao derramamento de sangue, que exprime privação da "vida", e representa quer o sacrifício em resgate de erros e crimes, quer o testemunho de uma verdade.


A palavra é assim usada no N. T. :

a) - sangue de vítimas (HB 9:7, HB 9:12, HB 9:13, HB 9:18, 19, 20, 21, 22, 25; 10:4; 11:28; 13:11). Observe-se que só nessa carta há preocupação com esse aspecto;


b) - sangue de Jesus, quer literalmente (MT 27:4, MT 27:6, MT 27:24, MT 27:25; LC 22:20; JO 19:34; AT 5:28; AT 20:28; RM 5:25; RM 5:9; EF 1:7; EF 2:13; CL 1:20; HB 9:14; HB 10:19, HB 10:29; 12:24; 13:12, 20; 1. ª Pe. 1:2,19; 1. ª JO 1:7; 5:6, 8; AP 1:5; AP 5:9; AP 7:14; AP 12:11); quer simbolicamente, quando se refere ao vinho, como símbolo do sangue de Cristo (MT 26:28; MC 14:24; JO 6:53, JO 6:54, JO 6:55, JO 6:56; 1. ª Cor. 10:16; 11:25, 27).


c) - o sangue derramado como testemunho de uma verdade (MT 23:30, MT 23:35; 27:4; LC 13:1; AT 1:9; AT 18:6; AT 20:26; AT 22:20; RM 3:15; HB 12:4; AP 6:10; 14,: 20; 16:6; 17:6; 19:2, 13).


d) - ou em circunstâncias várias (MC 5:25, MC 5:29; 16:7; LC 22:44; JO 1:13; AT 2:19, AT 2:20; 15:20, 29; 17:26; 21:25; 1. ª Cor. 15:50; GL 1:16; EF 6:12; HB 2:14; AP 6:12; AP 8:7; AP 15:3, AP 15:4; 11:6).


SÁRX


Sárx é a carne, expressão do elemento mais grosseiro do homem, embora essa palavra substitua, muitas vezes, o complexo soma, ou seja, se entenda, com esse termo, ao mesmo tempo "carne" e "sangue".


Apesar de ter sido empregada simbolicamente por Jesus (JO 6:51, JO 6:52, JO 6:53, JO 6:54, 55 e 56), seu uso é mais literal em todo o resto do N. T., em 120 outros locais: MT 19:56; MT 24:22; MT 26:41; MC 10:8; MC 13:20; MC 14:38; LC 3:6; LC 24:39; JO 1:14; JO 3:6(2x); 6:63; 8:15; 17:2; AT 2:7, AT 2:26, AT 2:31; RM 1:3; RM 2:28; RM 3:20; RM 4:1; RM 6:19; RM 7:5, RM 7:18, RM 7:25; 8:3, 4(2x), 5(2x), 6, 7, 8, 9, 13(2x); 9:358; 11:14; 13:14; 1. º Cor. 1:2629; 5:5; 6:16; 7:28;10:18; 15:39(2x),50; 2. º Cor. 1:17; 4:11; 5:16; 7:1,5; 10:2,3(2x); 1:18; 12:7; GL 2:16, GL 2:20; 3:3; 4:13, 14, 23; 5:13, 16, 17, 19, 24; 6:8(2x), 12, 13; EF 2:3, EF 2:11, EF 2:14; 5:29, 30, 31; 6:5; CL 1:22, CL 1:24; 2:1, 5, 11, 13, 18, 23; 3:22, 24; 3:34; 1. º Tim. 3:6; Flm. 16; HB 5:7; HB 9:10, HB 9:13; 10:20; 12:9; Tiago 5:3; 1. º Pe. 1:24; 3;18, 21; 4:1, 2, 6; 2. º Pe. 2:10, 18; 1. º JO 2:16; 4:2; 2. º JO 7; Jud. 7, 8, 23; AP 17:16; AP 19:21.


B - TEXTOS COMPROBATÓRIOS


Respiguemos, agora, alguns trechos do N. T., a fim de comprovar nossas conclusões a respeito desta nova teoria.


Comecemos pela distinção que fazemos entre individualidade (ou Espírito) e a personagem transitória humana.


INDIVIDUALIDADE- PERSONAGEM


Encontramos essa distinção explicitamente ensinada por Paulo (l. ª Cor. 15:35-50) que classifica a individualidade entre os "corpos celestiais" (sómata epouránia), isto é, de origem espiritual; e a personagem terrena entre os "corpos terrenos" (sómata epígeia), ou seja, que têm sua origem no próprio planeta Terra, de onde tiram seus elementos constitutivos (físicos e químicos). Logo a seguir, Paulo torna mais claro seu pensamento, denominando a individualidade de "corpo espiritual" (sôma pneumatikón) e a personagem humana de "corpo psíquico" (sôma psychikón). Com absoluta nitidez, afirma que a individualidade é o "Espírito vivificante" (pneuma zoopioún), porque dá vida; e que a personagem, no plano já da energia, é a "alma que vive" (psychê zôsan), pois recebe vida do Espírito que lhe constitui a essência profunda.


Entretanto, para evitar dúvidas ou más interpretações quanto ao sentido ascensional da evolução, assevera taxativamente que o desenvolvimento começa com a personalidade (alma vivente) e só depois que esta se desenvolve, é que pode atingir-se o desabrochar da individualidade (Espírito vivificante).


Temos, pois, bem estabelecida a diferença fundamental, ensinada no N. T., entre psychê (alma) e pneuma (Espírito).


Mas há outros passos em que esses dois elementos são claramente distinguidos:

1) No Cântico de Maria (LC 1:46) sentimos a diferença nas palavras "Minha alma (psychê) engrandece o Senhor e meu Espírito (pneuma) se alegra em Deus meu Salvador".


2) Paulo (Filp. 1:27) recomenda que os cristãos tenham "um só Espírito (pneuma) e uma só alma (psychê), distinção desnecessária, se não expressassem essas palavras coisas diferentes.


3) Ainda Paulo (l. ª Tess. 5:23) faz votos que os fiéis "sejam santificados e guardados no Espírito (pneuma) na alma (psychê) e no corpo (sôma)", deixando bem estabelecida a tríade que assinalamos desde o início.


4) Mais claro ainda é o autor da Carta dos Hebreus (quer seja Paulo Apolo ou Clemente Romano), ao


. utilizar-se de uma expressão sintomática, que diz: "o Logos Divino é Vivo, Eficaz; e mais penetrante que qualquer espada, atingindo até a divisão entre o Espirito (pneuma) e a alma (psychê)" (HB 4:12); aí não há discussão: existe realmente uma divisão entre espírito e alma.


5) Comparando, ainda, a personagem (psiquismo) com a individualidade Paulo afirma que "fala não palavras aprendidas pela sabedoria humana, mas aprendidas do Espírito (divino), comparando as coisas espirituais com as espirituais"; e acrescenta, como esclarecimento e razão: "o homem psíquico (ho ánthrôpos psychikós, isto é, a personagem intelectualizada) não percebe as coisas do Espírito Divino: são tolices para ele, e não pode compreender o que é discernido espiritualmente; mas o homem espiritual (ho ánthrôpos pneumatikós, ou, seja, a individualidade) discerne tudo, embora não seja discernido por ninguém" (1. ª Cor. 2:13-15).


Portanto, não há dúvida de que o N. T. aceita os dois aspectos do "homem": a parte espiritual, a tríade superior ou individualidade (ánthrôpos pneumatikós) e a parte psíquica, o quaternário inferior ou personalidade ou personagem (ánthrôpos psychikós).


O CORPO


Penetremos, agora, numa especificação maior, observando o emprego da palavra soma (corpo), em seu complexo carne-sangue, já que, em vários passos, não só o termo sárx é usado em lugar de soma, como também o adjetivo sarkikós (ou sarkínos) se refere, como parte externa visível, a toda a personagem, ou seja, ao espírito encarnado e preso à matéria; e isto sobretudo naqueles que, por seu atraso, ainda acreditam que seu verdadeiro eu é o complexo físico, já que nem percebem sua essência espiritual.


Paulo, por exemplo, justifica-se de não escrever aos coríntios lições mais sublimes, porque não pode falar-lhes como a "espirituais" (pnenmatikoí, criaturas que, mesmo encarnadas, já vivem na individualidade), mas só como a "carnais" (sarkínoi, que vivem só na personagem). Como a crianças em Cristo (isto é, como a principiantes no processo do conhecimento crístico), dando-lhes leite a beber, não comida, pois ainda não na podem suportar; "e nem agora o posso, acrescenta ele, pois ainda sois carnais" (1. ª Cor. 3:1-2).


Dessa forma, todos os que se encontram na fase em que domina a personagem terrena são descritos por Paulo como não percebendo o Espírito: "os que são segundo a carne, pensam segundo a carne", em oposição aos "que são segundo o espírito, que pensam segundo o espírito". Logo a seguir define a "sabedoria da carne como morte, enquanto a sabedoria do Espírito é Vida e Paz" (Rom, 8:5-6).


Essa distinção também foi afirmada por Jesus, quando disse que "o espírito está pronto (no sentido de" disposto"), mas a carne é fraca" (MT 26:41; MC 14:38). Talvez por isso o autor da Carta aos Hebreus escreveu, ao lembrar-se quiçá desse episódio, que Jesus "nos dias de sua carne (quando encarnado), oferecendo preces e súplicas com grande clamor e lágrimas Àquele que podia livrá-lo da morte, foi ouvido por causa de sua devoção e, não obstante ser Filho de Deus (o mais elevado grau do adeptado, cfr. vol. 1), aprendeu a obediência por meio das coisas que sofreu" (Heb, 5:7-8).


Ora, sendo assim fraca e medrosa a personagem humana, sempre tendente para o mal como expoente típico do Antissistema, Paulo tem o cuidado de avisar que "não devemos submeter-nos aos desejos da carne", pois esta antagoniza o Espírito (isto é constitui seu adversário ou diábolos). Aconselha, então que não se faça o que ela deseja, e conforta os "que são do Espírito", assegurando-lhes que, embora vivam na personalidade, "não estão sob a lei" (GL 5:16-18). A razão é dada em outro passo: "O Senhor é Espírito: onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade" (2. ª Cor. 3:17).


Segundo o autor da Carta aos Hebreus, esta foi uma das finalidades da encarnação de Jesus: livrar a personagem humana do medo da morte. E neste trecho confirma as palavras do Mestre a Nicodemos: "o que nasce de carne é carne" (JO 3:6), esclarecendo, ao mesmo tempo, no campo da psicobiologia, (o problema da hereditariedade: dos pais, os filhos só herdam a carne e o sangue (corpo físico e duplo etérico), já que a psychê é herdeira do pneuma ("o que nasce de espírito, é espírito", João, ibidem). Escreve, então: "como os filhos têm a mesma natureza (kekoinônêken) na carne e no sangue, assim ele (Jesus) participou da carne e do sangue para que, por sua morte, destruísse o adversário (diábolos, a matéria), o qual possui o império da morte, a fim de libertá-las (as criaturas), já que durante toda a vida elas estavam sujeitas ao medo da morte" (HB 2:14).


Ainda no setor da morte, Jesus confirma, mais uma vez, a oposição corpo-alma: "não temais os que matam o corpo: temei o que pode matar a alma (psychê) e o corpo (sôma)" (MT 10:28). Note-se, mais uma vez, a precisão (elegantia) vocabular de Jesus, que não fala em pneuma, que é indestrutível, mas em psychê, ou seja, o corpo astral sujeito a estragos e até morte.


Interessante observar que alguns capítulos adiante, o mesmo evangelista (MT 27:52) usa o termo soma para designar o corpo astral ou perispírito: "e muitos corpos dos santos que dormiam, despertaram".


Refere-se ao choque terrível da desencarnação de Jesus, que foi tão violento no plano astral, que despertou os desencarnados que se encontravam adormecidos e talvez ainda presos aos seus cadáveres, na hibernação dos que desencarnam despreparados. E como era natural, ao despertarem, dirigiram-se para suas casas, tendo sido percebidos pelos videntes.


Há um texto de Paulo que nos deixa em suspenso, sem distinguirmos se ele se refere ao corpo físico (carne) ou ao psíquico (astral): "conheço um homem em Cristo (uma individualidade já cristificada) que há catorze anos - se no corpo (en sômai) não sei, se fora do corpo (ektòs sômatos) não sei: Deus

sabe foi raptado ao terceiro céu" (l. ª Cor. 12:2). É uma confissão de êxtase (ou talvez de "encontro"?), em que o próprio experimentador se declara inapto a distinguir se se tratava de um movimento puramente espiritual (fora do corpo), ou se tivera a participação do corpo psíquico (astral); nem pode verificar se todo o processo se realizou com pneuma e psychê dentro ou fora do corpo.


Entretanto, de uma coisa ele tem certeza absoluta: a parte inferior do homem, a carne e o sangue, esses não participaram do processo. Essa certeza é tão forte, que ele pode ensinar taxativamente e sem titubeios, que o físico denso e o duplo etérico não se unificam com a Centelha Divina, não "entram no reino dos céus", sendo esta uma faculdade apenas de pneuma, e, no máximo, de psychê. E ele o diz com ênfase: "isto eu vos digo, irmãos, que a carne (sárx) e o sangue (haima) NÃO PODEM possuir o reino de Deus" (l. ª Cor. 15:50). Note-se que essa afirmativa é uma negação violenta do "dogma" da ressurreição da carne.


ALMA


Num plano mais elevado, vejamos o que nos diz o N. T. a respeito da psychê e da diánoia, isto é, da alma e do intelecto a esta inerente como um de seus aspectos.


Como a carne é, na realidade dos fatos, incapaz de vontades e desejos, que provêm do intelecto, Paulo afirma que "outrora andávamos nos desejos de nossa carne", esclarecendo, porém, que fazíamos "a vontade da carne (sárx) e do intelecto (diánoia)" (EF 2:3). De fato "o afastamento e a inimizade entre Espírito e corpo surgem por meio do intelecto" (CL 1. 21).


A distinção entre intelecto (faculdade de refletir, existente na personagem) e mente (faculdade inerente ao coração, que cria os pensamentos) pode parecer sutil, mas já era feita na antiguidade, e Jerem ías escreveu que YHWH "dá suas leis ao intelecto (diánoia), mas as escreve no coração" (JR 31:33, citado certo em HB 8:10, e com os termos invertidos em HB 10:16). Aí bem se diversificam as funções: o intelecto recebe a dádiva, refletindo-a do coração, onde ela está gravada.


Realmente a psychê corresponde ao corpo astral, sede das emoções. Embora alguns textos no N. T.


atribuam emoções a kardía, Jesus deixou claro que só a psychê é atingível pelas angústias e aflições, asseverando: "minha alma (psychê) está perturbada" (MT 26:38; MC 14:34; JO 12:27). Jesus não fala em kardía nem em pneuma.


A MENTE


Noús é a MENTE ESPIRITUAL, a individualizadora de pneuma, e parte integrante ou aspecto de kardía. E Paulo, ao salientar a necessidade de revestir-nos do Homem Novo (de passar a viver na individualidade) ordena que "nos renovemos no Espírito de nossa Mente" (EF 4:23-24), e não do intelecto, que é personalista e divisionário.


E ao destacar a luta entre a individualidade e a personagem encarnada, sublinha que "vê outra lei em seus membros (corpo) que se opõem à lei de sua mente (noús), e o aprisiona na lei do erro que existe em seus membros" (RM 7:23).


A mente espiritual, e só ela, pode entender a sabedoria do Cristo; e este não se dirige ao intelecto para obter a compreensão dos discípulos: "e então abriu-lhes a mente (noún) para que compreendessem as Escrituras" (LC 24:45). Até então, durante a viagem (bastante longa) ia conversando com os "discípulos de Emaús". falando-lhes ao intelecto e provando-lhes que o Filho do Homem tinha que sofrer; mas eles não O reconheceram. Mas quando lhes abriu a MENTE, imediatamente eles perceberam o Cristo.


Essa mente é, sem dúvida, um aspecto de kardía. Isaías escreveu: "então (YHWH) cegou-lhes os olhos (intelecto) e endureceu-lhes o coração, para que não vissem (intelectualmente) nem compreendessem com o coração" (IS 6:9; citado por JO 12:40).


O CORAÇÃO


Que o coração é a fonte dos pensamentos, nós o encontramos repetido à exaustão; por exemplo: MT 12:34; MT 15:18, MT 15:19; Marc 7:18; 18:23; LC 6:45; LC 9:47; etc.


Ora, se o termo CORAÇÃO exprime, límpida e indiscutivelmente, a fonte primeira do SER, o "quarto fechado" onde o "Pai vê no secreto" MT 6:6), logicamente se deduz que aí reside a Centelha Divina, a Partícula de pneuma, o CRISTO (Filho Unigênito), que é UNO com o Pai, que também, consequentemente, aí reside. E portanto, aí também está o Espírito-Santo, o Espírito-Amor, DEUS, de que nosso Eu é uma partícula não desprendida.


Razão nos assiste, então, quando escrevemos (vol. 1 e vol. 3) que o "reino de Deus" ou "reino dos céus" ou "o céu", exprime exatamente o CORAÇÃO; e entrar no reino dos céus é penetrar, é MERGULHAR (batismo) no âmago de nosso próprio EU. É ser UM com o CRISTO, tal como o CRISTO é UM com o PAI (cfr. JO 10. 30; 17:21,22, 23).


Sendo esta parte a mais importante para a nossa tese, dividamo-la em três seções:

a) - Deus ou o Espírito Santo habitam DENTRO DE nós;


b) - CRISTO, o Filho (UNO com o Pai) também está DENTRO de nós, constituindo NOSSA ESSÊNCIA PROFUNDA;


c) - o local exato em que se encontra o Cristo é o CORAÇÃO, e nossa meta, durante a encarnação, é CRISTIFICAR-NOS, alcançando a evolução crística e unificando-nos com Ele.


a) -


A expressão "dentro de" pode ser dada em grego pela preposição ENTOS que encontramos clara em LC (LC 17:21), quando afirma que "o reino de Deus está DENTRO DE VÓS" (entòs humin); mas tamb ém a mesma ideia é expressa pela preposição EN (latim in, português em): se a água está na (EM A) garrafa ou no (EM O) copo, é porque está DENTRO desses recipientes. Não pode haver dúvida. Recordese o que escrevemos (vol. 1): "o Logos se fez carne e fez sua residência DENTRO DE NÓS" (JO 1:14).


Paulo é categórico em suas afirmativas: "Não sabeis que sois templo de Deus e que o Espírito Santo habita dentro de vós" (1. ª Cor. 3:16).


Οΰи οίδατε ότι ναός θεοϋ έστε иαί τό πνεϋµα τοϋ θεοϋ έν ϋµϊν οίиεί;

E mais: "E não sabeis que vosso corpo é o templo do Espírito Santo que está dentro de vós, o qual recebestes de Deus, e não pertenceis a vós mesmos? Na verdade, fostes comprados por alto preço. Glorificai e TRAZEI DEUS EM VOSSO CORPO" (1. ª Cor. 6:19-20).


Esse Espírito Santo, que é a Centelha do Espírito Universal, é, por isso mesmo, idêntico em todos: "há muitas operações, mas UM só Deus, que OPERA TUDO DENTRO DE TODAS AS COISAS; ... Todas essas coisas opera o único e mesmo Espírito; ... Então, em UM Espírito todos nós fomos MERGULHADOS en: UMA carne, judeus e gentios, livres ou escravos" (1. ª Cor. 12:6, 11, 13).


Καί διαιρέσεις ένεργηµάτων είσιν, ό δέ αύτός θεός ό ένεργών τα πάντα έν πάσιν... Дάντα δέ ταύτα ένεργεί τό έν иαί τό αύτό πνεύµα... Кαί γάρ έν ένί πνεύµατι ήµείς πάντες είς έν σώµα έβαπτίσθηµεν,
είτε ̉Ιουδαίοι εϊτε έλληνες, είτε δούλοι, εϊτε έλεύθεροι.
Mais ainda: "Então já não sois hóspedes e estrangeiros, mas sois concidadãos dos santos e familiares de Deus, superedificados sobre o fundamento dos Enviados e dos Profetas, sendo a própria pedra angular máxima Cristo Jesus: em Quem toda edificação cresce no templo santo no Senhor, no Qual tamb ém vós estais edificados como HABITAÇÃO DE DEUS NO ESPÍRITO" (EF 2:19-22). " Αρα ούν ούиέτι έστε ζένοι иαί πάροιиοι, άλλά έστε συµπολίται τών άγίων иαί οίиείοι τού θεού,
έποιиοδοµηθέντες έπί τώ θεµελίω τών άποστόλων иαί προφητών, όντος άиρογωνιαίου αύτού Χριστόύ
#cite Іησού, έν ώ πάσα οίиοδοµή συναρµολογουµένη αύζει είς ναόν άγιον έν иυρίώ, έν ώ иαί ύµείς
συνοιиοδοµείσθε είς иατοιиητήεριον τού θεού έν πνεµατ

ι.


Se Deus habita DENTRO do homem e das coisas quem os despreza, despreza a Deus: "quem despreza estas coisas, não despreza homens, mas a Deus, que também deu seu Espírito Santo em vós" (1. ª Tess. 4:8).


Тοιγαρούν ό άθετών ούи άνθρωπον άθετεί, άλλά τόν θεόν τόν иαί διδόντα τό πνεύµα αύτού τό άγιον είς ύµάς.

E a consciência dessa realidade era soberana em Paulo: "Guardei o bom depósito, pelo Espírito Santo que habita DENTRO DE NÓS" (2. ª Tim. 1:14). (20)


Тήν иαλήν παραθήиην φύλαζον διά πνεύµατος άγίου τού ένοιиούντος έν ήµϊ

ν.


João dá seu testemunho: "Ninguém jamais viu Deus. Se nos amarmos reciprocamente, Deus permanecer á DENTRO DE NÓS, e o Amor Dele, dentro de nós, será perfeito (ou completo). Nisto sabemos que permaneceremos Nele e Ele em nós, porque DE SEU ESPÍRITO deu a nós" (1. ª JO 4:12-13).


θεόν ούδείς πώποτε τεθέαται: έάν άγαπώµεν άλλήλους, ό θεός έν ήµϊν µένει, иαί ή άγάπη αύτοϋ τε-
τελειωµένη έν ήµϊν έστιν. Εν τουτω γινώσиοµεν ότι έν αύτώ µένοµεν иαί αύτός έν ήµϊν, ότι έи τοϋ
πνεύµατος αύτοϋ δέδώиεν ήµϊ

ν.


b) -


Vejamos agora os textos que especificam melhor ser o CRISTO (Filho) que, DENTRO DE NÓS. constitui a essência profunda de nosso ser. Não é mais uma indicação de que TEMOS a Divindade em nós, mas um ensino concreto de que SOMOS uma partícula da Divindade. Escreve Paulo: "Não sabeis que CRISTO (Jesus) está DENTRO DE VÓS"? (2. ª Cor. 13:5). E, passando àquela teoria belíssima de que formamos todos um corpo só, cuja cabeça é Cristo, ensina Paulo: "Vós sois o CORPO de Cristo, e membros de seus membros" (l. ª Cor. 12:27). Esse mesmo Cristo precisa manifestar-se em nós, através de nós: "vossa vida está escondida COM CRISTO em Deus; quando Cristo se manifestar, vós também vos manifestareis em substância" (CL 3:3-4).


E logo adiante insiste: "Despojai-vos do velho homem com seus atos (das personagens terrenas com seus divisionismos egoístas) e vesti o novo, aquele que se renova no conhecimento, segundo a imagem de Quem o criou, onde (na individualidade) não há gentio nem judeu, circuncidado ou incircunciso, bárbaro ou cita, escravo ou livre, mas TUDO e EM TODOS, CRISTO" (CL 3:9-11).


A personagem é mortal, vivendo a alma por efeito do Espírito vivificante que nela existe: "Como em Adão (personagem) todos morrem, assim em CRISTO (individualidade, Espírito vivificante) todos são vivificados" (1. ª Cor. 15:22).


A consciência de que Cristo vive nele, faz Paulo traçar linhas imorredouras: "ou procurais uma prova do CRISTO que fala DENTRO DE MIM? o qual (Cristo) DENTRO DE VÓS não é fraco" mas é poderoso DENTRO DE VÓS" (2. ª Cor. 13:3).


E afirma com a ênfase da certeza plena: "já não sou eu (a personagem de Paulo), mas CRISTO QUE VIVE EM MIM" (GL 2:20). Por isso, pode garantir: "Nós temos a mente (noús) de Cristo" (l. ª Cor. 2:16).


Essa convicção traz consequências fortíssimas para quem já vive na individualidade: "não sabeis que vossos CORPOS são membros de Cristo? Tomando, então, os membros de Cristo eu os tornarei corpo de meretriz? Absolutamente. Ou não sabeis que quem adere à meretriz se torna UM CORPO com ela? Está dito: "e serão dois numa carne". Então - conclui Paulo com uma lógica irretorquível - quem adere a Deus é UM ESPÍRITO" com Deus (1. ª Cor. 6:15-17).


Já desde Paulo a união sexual é trazida como o melhor exemplo da unificação do Espírito com a Divindade. Decorrência natural de tudo isso é a instrução dada aos romanos: "vós não estais (não viveis) EM CARNE (na personagem), mas EM ESPÍRITO (na individualidade), se o Espírito de Deus habita DENTRO DE VÓS; se porém não tendes o Espírito de Cristo, não sois Dele. Se CRISTO (está) DENTRO DE VÓS, na verdade o corpo é morte por causa dos erros, mas o Espírito vive pela perfeição. Se o Espírito de Quem despertou Jesus dos mortos HABITA DENTRO DE VÓS, esse, que despertou Jesus dos mortos, vivificará também vossos corpos mortais, por causa do mesmo Espírito EM VÓS" (RM 9:9-11). E logo a seguir prossegue: "O próprio Espírito testifica ao nosso Espírito que somos filhos de Deus; se filhos, (somos) herdeiros: herdeiros de Deus, co-herdeiros de Cristo" (RM 8:16). Provém daí a angústia de todos os que atingiram o Eu Interno para libertar-se: "também tendo em nós as primícias do Espírito, gememos dentro de nós, esperando a adoção de Filhos, a libertação de nosso corpo" (RM 8:23).


c) -


Finalmente, estreitando o círculo dos esclarecimentos, verificamos que o Cristo, dentro de nós, reside NO CORAÇÃO, onde constitui nosso EU Profundo. É ensinamento escriturístico.


Ainda é Paulo que nos esclarece: "Porque sois filhos, Deus enviou o ESPÍRITO DE SEU FILHO, em vosso CORAÇÃO, clamando Abba, ó Pai" (GL 4:6). Compreendemos, então, que o Espírito Santo (Deus) que está em nós, refere-se exatamente ao Espírito do FILHO, ao CRISTO Cósmico, o Filho Unigênito. E ficamos sabendo que seu ponto de fixação em nós é o CORAÇÃO.


Lembrando-se, talvez, da frase de Jeremias, acima-citada, Paulo escreveu aos coríntios: "vós sois a nossa carta, escrita em vossos CORAÇÕES, conhecida e lida por todos os homens, sendo manifesto que sois CARTA DE CRISTO, preparada por nós, e escrita não com tinta, mas com o Espírito de Deus Vivo; não em tábuas de pedra, mas nas tábuas dos CORAÇÕES CARNAIS" (2. ª Cor. 3:2-3). Bastante explícito que realmente se trata dos corações carnais, onde reside o átomo espiritual.


Todavia, ainda mais claro é outro texto, em que se fala no mergulho de nosso eu pequeno, unificandonos ao Grande EU, o CRISTO INTERNO residente no coração: "CRISTO HABITA, pela fé, no VOSSO CORAÇÃO". E assegura com firmeza: "enraizados e fundamentados no AMOR, com todos os santos (os encarnados já espiritualizados na vivência da individualidade) se compreenderá a latitude, a longitude a sublimidade e a profundidade, conhecendo o que está acima do conhecimento, o AMOR DE CRISTO, para que se encham de toda a plenitude de Deus" (EF 3:17).


Кατοιиήσαι τόν Χριστόν διά τής πίστεως έν ταϊς иαρδίαις ύµών, έν άγάπη έρριζωµένοι иαί τεθεµελιωµένοι, ϊνα έζισγύσητε иαταλαβέσθαι σύν πάσιν τοϊςάγίοιςτί τό πλάτος иαί µήиος иαί ύψος
иαί βάθος, γνώσαι τε τήν ύπερβάλλουσαν τής γνώσεως άγάπην τοϋ Χριστοϋ, ίνα πληρωθήτε είς πάν τό πλήρωµα τού θεοϋ.

Quando se dá a unificação, o Espírito se infinitiza e penetra a Sabedoria Cósmica, compreendendo então a amplitude da localização universal do Cristo.


Mas encontramos outro ensino de suma profundidade, quando Paulo nos adverte que temos que CRISTIFICAR-NOS, temos que tornar-nos Cristos, na unificação com Cristo. Para isso, teremos que fazer uma tradução lógica e sensata da frase, em que aparece o verbo CHRIO duas vezes: a primeira, no particípio passado, Christós, o "Ungido", o "permeado da Divindade", particípio que foi transliterado em todas as línguas, com o sentido filosófico e místico de O CRISTO; e a segunda, logo a seguir, no presente do indicativo. Ora, parece de toda evidência que o sentido do verbo tem que ser O MESMO em ambos os empregos. Diz o texto original: ho dè bebaiôn hemãs syn humin eis Christon kaí chrísas hemãs theós (2. ª Cor. 1:21).


#cite Ο δέ βεβαιών ήµάς σύν ύµίν είς Χριστόν иαί χρίσας ήµάς θεό

ς.


Eis a tradução literal: "Deus, fortifica dor nosso e vosso, no Ungido, unge-nos".


E agora a tradução real: "Deus, fortificador nosso e vosso, em CRISTO, CRISTIFICA-NOS".


Essa a chave para compreendermos nossa meta: a cristificação total e absoluta.


Logo após escreve Paulo: "Ele também nos MARCA e nos dá, como penhor, o Espírito em NOSSOS CORAÇÕES" (2. ª Cor. 1:22).


#cite Ο иαί σφραγισάµενος ήµάς иαί δούς τόν άρραβώνα τόν πνεύµατος έν ταϊς иαρδϊαις ήµώ

ν.


Completando, enfim, o ensino - embora ministrado esparsamente - vem o texto mais forte e explícito, informando a finalidade da encarnação, para TÔDAS AS CRIATURAS: "até que todos cheguemos à unidade da fé, ao conhecimento do Filho de Deus, ao Homem Perfeito, à medida da evolução plena de Cristo" (EF 4:13).


Мέρχι иαταντήσωµεν οί πάντες είς τήν ένότητα τής πίστοως. иαί τής έπιγνώσεως τοϋ υίοϋ τοϋ θεοϋ,
είς άνδρα τελειον, είς µέτρον ήλιиίας τοϋ πληρώµατος τοϋ Χριστοϋ.
Por isso Paulo escreveu aos Gálatas: "ó filhinhos, por quem outra vez sofro as dores de parto, até que Cristo SE FORME dentro de vós" (GL 4:19) (Тεиνία µου, ούς πάλιν ώδίνω, µέρχις ού µορφωθή Χριστός έν ύµϊ

ν).


Agostinho (Tract. in Joanne, 21, 8) compreendeu bem isto ao escrever: "agradeçamos e alegremonos, porque nos tornamos não apenas cristãos, mas cristos", (Christus facti sumus); e Metódio de Olimpo ("Banquete das dez virgens", Patrol. Graeca, vol. 18, col. 150) escreveu: "a ekklêsía está grávida e em trabalho de parto até que o Cristo tome forma em nós, até que Cristo nasça em nós, a fim de que cada um dos santos (encarnados) por sua participação com o Cristo, se torne Cristo". Também Cirilo de Jerusalém ("Catechesis mystagogicae" 1. 3. 1 in Patr. Graeca vol. 33, col. 1. 087) asseverou: " Após terdes mergulhado no Cristo e vos terdes revestido do Cristo, fostes colocados em pé de igualdade com o Filho de Deus... pois que entrastes em comunhão com o Cristo, com razão tendes o nome de cristos, isto é, de ungidos".


Todo o que se une ao Cristo, se torna um cristo, participando do Pneuma e da natureza divina (theías koinônoí physeôs) (2. ª Pe. 1:3), pois "Cristo é o Espírito" (2. ª Cor. 3:17) e quem Lhe está unido, tem em si o selo (sphrágis) de Cristo. Na homilia 24,2, sobre 1. ª Cor. 10:16, João Crisóstomo (Patrol.


Graeca vol. 61, col. 200) escreveu: "O pão que partimos não é uma comunhão (com+união, koinônía) ao corpo de Cristo? Porque não disse "participação" (metoché)? Porque quis revelar algo mais, e mostrar uma associação (synápheia) mais íntima. Realmente, estamos unidos (koinônoúmen) não só pela participação (metéchein) e pela recepção (metalambánein), mas também pela UNIFICAÇÃO (enousthai)".


Por isso justifica-se o fragmento de Aristóteles, supra citado, em Sinésio: "os místicos devem não apenas aprender (mathein) mas experimentar" (pathein).


Essa é a razão por que, desde os primeiros séculos do estabelecimento do povo israelita, YHWH, em sua sabedoria, fazia a distinção dos diversos "corpos" da criatura; e no primeiro mandamento revelado a Moisés dizia: " Amarás a Deus de todo o teu coração (kardía), de toda tua alma (psychê), de todo teu intelecto (diánoia), de todas as tuas forças (dynameis)"; kardía é a individualidade, psychê a personagem, dividida em diánoia (intelecto) e dynameis (veículos físicos). (Cfr. LV 19:18; DT 6:5; MT 22:37; MC 12:13; LC 10:27).


A doutrina é uma só em todos os sistemas religiosos pregados pelos Mestres (Enviados e Profetas), embora com o tempo a imperfeição humana os deturpe, pois a personagem é fundamentalmente divisionista e egoísta. Mas sempre chega a ocasião em que a Verdade se restabelece, e então verificamos que todas as revelações são idênticas entre si, em seu conteúdo básico.


ESCOLA INICIÁTICA


Após essa longa digressão a respeito do estudo do "homem" no Novo Testamento, somos ainda obrigados a aprofundar mais o sentido do trecho em que são estipuladas as condições do discipulato.


Há muito desejaríamos ter penetrado neste setor, a fim de poder dar explicação cabal de certas frases e passagens; mas evitamo-lo ao máximo, para não ferir convicções de leitores desacostumados ao assunto.


Diante desse trecho, porém, somos forçados a romper os tabus e a falar abertamente.


Deve ter chamado a atenção de todos os estudiosos perspicazes dos Evangelhos, que Jesus jamais recebeu, dos evangelistas, qualquer título que normalmente seria atribuído a um fundador de religião: Chefe Espiritual, Sacerdote, Guia Espiritual, Pontífice; assim também, aqueles que O seguiam, nunca foram chamados Sequazes, Adeptos, Adoradores, Filiados, nem Fiéis (a não ser nas Epístolas, mas sempre com o sentido de adjetivo: os que mantinham fidelidade a Seus ensinos). Ao contrário disso, os epítetos dados a Jesus foram os de um chefe de escola: MESTRE (Rabbi, Didáskalos, Epistátês) ou de uma autoridade máxima Kyrios (SENHOR dos mistérios). Seus seguidores eram DISCÍPULOS (mathêtês), tudo de acordo com a terminologia típica dos mistérios iniciáticos de Elêusis, Delfos, Crotona, Tebas ou Heliópolis. Após receberem os primeiros graus, os discípulos passaram a ser denominado "emissários" (apóstolos), encarregados de dar a outros as primeiras iniciações.


Além disso, é evidente a preocupação de Jesus de dividir Seus ensinos em dois graus bem distintos: o que era ministrado de público ("a eles só é dado falar em parábolas") e o que era ensinado privadamente aos "escolhidos" ("mas a vós é dado conhecer os mistérios do reino dos céus", cfr. MT 13:10-17 ; MC 4:11-12; LC 8:10).


Verificamos, portanto, que Jesus não criou uma "religião", no sentido moderno dessa palavra (conjunto de ritos, dogmas e cultos com sacerdócio hierarquicamente organizado), mas apenas fundou uma ESCOLA INICIÁTICA, na qual preparou e "iniciou" seus DISCÍPULOS, que Ele enviou ("emissários, apóstolos") com a incumbência de "iniciar" outras criaturas. Estas, por sua vez, foram continuando o processo e quando o mundo abriu os olhos e percebeu, estava em grande parte cristianizado. Quando os "homens" o perceberam e estabeleceram a hierarquia e os dogmas, começou a decadência.


A "Escola iniciática" fundada por Jesus foi modelada pela tradição helênica, que colocava como elemento primordial a transmissão viva dos mistérios: e "essa relação entre a parádosis (transmissão) e o mystérion é essencial ao cristianismo", escreveu o monge beneditino D. Odon CaseI (cfr. "Richesse du Mystere du Christ", Les éditions du Cerf. Paris, 1964, pág. 294). Esse autor chega mesmo a afirmar: " O cristianismo não é uma religião nem uma confissão, segundo a acepção moderna dessas palavras" (cfr. "Le Mystere du Culte", ib., pág. 21).


E J. Ranft ("Der Ursprung des Kathoíischen Traditionsprinzips", 1931, citado por D . O. Casel) escreve: " esse contato íntimo (com Cristo) nasce de uma gnose profunda".


Para bem compreender tudo isso, é indispensável uma incursão pelo campo das iniciações, esclarecendo antes alguns termos especializados. Infelizmente teremos que resumir ao máximo, para não prejudicar o andamento da obra. Mas muitos compreenderão.


TERMOS ESPECIAIS


Aiôn (ou eon) - era, época, idade; ou melhor CICLO; cada um dos ciclos evolutivos.


Akoueíu - "ouvir"; akoueín tòn lógon, ouvir o ensino, isto é, receber a revelação dos segredos iniciáticos.


Gnôse - conhecimento espiritual profundo e experimental dos mistérios.


Deíknymi - mostrar; era a explicação prática ou demonstração de objetos ou expressões, que serviam de símbolos, e revelavam significados ocultos.


Dóxa - doutrina; ou melhor, a essência do conhecimento profundo: o brilho; a luz da gnôse; donde "substância divina", e daí a "glória".


Dynamis - força potencial, potência que capacita para o érgon e para a exousía, infundindo o impulso básico de atividade.


Ekklêsía - a comunidade dos "convocados" ou "chamados" (ékklêtos) aos mistérios, os "mystos" que tinham feito ou estavam fazendo o curso da iniciação.


Energeín - agir por dentro ou de dentro (energia), pela atuação da força (dybamis).


Érgon - atividade ou ação; trabalho espiritual realizado pela força (dynamis) da Divindade que habita dentro de cada um e de cada coisa; energia.


Exêgeísthaí - narrar fatos ocultos, revelar (no sentido de "tirar o véu") (cfr. LC 24:35; JO 1:18; AT 10:8:15:12, 14).


Hágios - santo, o que vive no Espírito ou Individualidade; o iniciado (cfr. teleios).


Kyrios - Senhor; o Mestre dos Mistérios; o Mistagogo (professor de mistérios); o Hierofante (o que fala, fans, fantis, coisas santas, hieros); dava-se esse título ao possuidor da dynamis, da exousía e do érgon, com capacidade para transmiti-los.


Exousía - poder, capacidade de realização, ou melhor, autoridade, mas a que provém de dentro, não "dada" de fora.


Leitourgia - Liturgia, serviço do povo: o exercício do culto crístico, na transmissão dos mistérios.


Legómena - palavras reveladoras, ensino oral proferido pelo Mestre, e que se tornava "ensino ouvido" (lógos akoês) pelos discípulos.


Lógos - o "ensino" iniciático, a "palavra" secreta, que dava a chave da interpretação dos mistérios; a" Palavra" (Energia ou Som), segundo aspecto da Divindade.


Monymenta - "monumentos", ou seja, objetos e lembranças, para manter viva a memória.


Mystagogo – o Mestre dos Mystérios, o Hierofante.


Mystérion - a ação ou atividade divina, experimentada pelo iniciado ao receber a iniciação; donde, o ensino revelado apenas aos perfeitos (teleios) e santos (hágios), mas que devia permanecer oculto aos profanos.


Oikonomía - economia, dispensação; literalmente "lei da casa"; a vida intima de cada iniciado e sua capacidade na transmissão iniciática a outros, (de modo geral encargo recebido do Mestre).


Orgê - a atividade ou ação sagrada; o "orgasmo" experimentado na união mística: donde "exaltação espiritual" pela manifestação da Divindade (erradamente interpretado como "ira").


Parábola - ensino profundo sob forma de narrativa popular, com o verdadeiro sentido oculto por metáforas e símbolos.


Paradídômi - o mesmo que o latim trádere; transmitir, "entregar", passar adiante o ensino secreto.


Parádosis - transmissão, entrega de conhecimentos e experiências dos ensinos ocultos (o mesmo que o latim tradítio).


Paralambánein - "receber" o ensino secreto, a "palavra ouvida", tornando-se conhecedor dos mistérios e das instruções.


Patheín - experimentar, "sofrer" uma experiência iniciática pessoalmente, dando o passo decisivo para receber o grau e passar adiante.


Plêrôma - plenitude da Divindade na criatura, plenitude de Vida, de conhecimento, etc.


Redençãoa libertação do ciclo de encarnações na matéria (kyklos anánkê) pela união total e definitiva com Deus.


Santo - o mesmo que perfeito ou "iniciado".


Sêmeíon - "sinal" físico de uma ação espiritual, demonstração de conhecimento (gnose), de força (dynamis), de poder (exousía) e de atividade ou ação (érgon); o "sinal" é sempre produzido por um iniciado, e serve de prova de seu grau.


Sophía - a sabedoria obtida pela gnose; o conhecimento proveniente de dentro, das experiências vividas (que não deve confundir-se com a cultura ou erudição do intelecto).


Sphrágis - selo, marca indelével espiritual, recebida pelo espírito, embora invisível na matéria, que assinala a criatura como pertencente a um Senhor ou Mestre.


Symbolos - símbolos ou expressões de coisas secretas, incompreensíveis aos profanos e só percebidas pelos iniciados (pão, vinho, etc.) .


Sótería - "salvação", isto é, a unificação total e definitiva com a Divindade, que se obtém pela "redenção" plena.


Teleíos - o "finalista", o que chegou ao fim de um ciclo, iniciando outro; o iniciado nos mistérios, o perfeito ou santo.


Teleisthai - ser iniciado; palavra do mesmo radical que teleutan, que significa "morrer", e que exprime" finalizar" alguma coisa, terminar um ciclo evolutivo.


Tradítio - transmissão "tradição" no sentido etimológico (trans + dare, dar além passar adiante), o mesmo que o grego parádosis.


TRADIÇÃO


D. Odon Casel (o. c., pág. 289) escreve: "Ranft estudou de modo preciso a noção da tradítio, não só como era praticada entre os judeus, mas também em sua forma bem diferente entre os gregos. Especialmente entre os adeptos dos dosis é a transmissão secreta feita aos "mvstos" da misteriosa sôtería; é a inimistérios, a noção de tradítio (parádosis) tinha grande importância. A paraciação e a incorporação no círculo dos eleitos (eleitos ou "escolhidos"; a cada passo sentimos a confirmação de que Jesus fundou uma "Escola Iniciática", quando emprega os termos privativos das iniciações heléntcas; cfr. " muitos são chamados, mas poucos são os escolhidos" - MT 22. 14), características das religiões grecoorientais. Tradítio ou parádosis são, pois, palavras que exprimem a iniciação aos mistérios. Tratase, portanto, não de uma iniciação científica, mas religiosa, realizada no culto. Para o "mysto", constitui uma revelação formal, a segurança vivida das realidades sagradas e de uma santa esperança. Graças a tradição, a revelação primitiva passa às gerações ulteriores e é comunicada por ato de iniciação. O mesmo princípio fundamental aplica-se ao cristianismo".


Na página seguinte, o mesmo autor prossegue: "Nos mistérios, quando o Pai Mistagogo comunica ao discípulo o que é necessário ao culto, essa transmissão tem o nome de traditio. E o essencial não é a instrução, mas a contemplação, tal como o conta Apuleio (Metamorphoses, 11, 21-23) ao narrar as experiências culturais do "mysto" Lúcius. Sem dúvida, no início há uma instrução, mas sempre para finalizar numa contemplação, pela qual o discípulo, o "mysto", entra em relação direta com a Divindade.


O mesmo ocorre no cristianismo (pág. 290).


Ouçamos agora as palavras de J. Ranft (o. c., pág. 275): "A parádosis designa a origem divina dos mistérios e a transmissão do conteúdo dos mistérios. Esta, à primeira vista, realiza-se pelo ministério dos homens, mas não é obra de homens; é Deus que ensina. O homem é apenas o intermediário, o Instrumento desse ensino divino. Além disso... desperta o homem interior. Logos é realmente uma palavra intraduzível: designa o próprio conteúdo dos mistérios, a palavra, o discurso, o ENSINO. É a palavra viva, dada por Deus, que enche o âmago do homem".


No Evangelho, a parádosis é constituída pelas palavras ou ensinos (lógoi) de Jesus, mas também simbolicamente pelos fatos narrados, que necessitam de interpretação, que inicialmente era dada, verbalmente, pelos "emissários" e pelos inspirados que os escreveram, com um talento superior de muito ao humano, deixando todos os ensinos profundos "velados", para só serem perfeitamente entendidos pelos que tivessem recebido, nos séculos seguintes, a revelação do sentido oculto, transmitida quer por um iniciado encarnado, quer diretamente manifestada pelo Cristo Interno. Os escritores que conceberam a parádosis no sentido helênico foram, sobretudo, João e Paulo; já os sinópticos a interpretam mais no sentido judaico, excetuando-se, por vezes, o grego Lucas, por sua convivência com Paulo, e os outros, quando reproduziam fielmente as palavras de Jesus.


Se recordarmos os mistérios de Elêusis (palavra que significa "advento, chegada", do verbo eléusomai," chegar"), ou de Delfos (e até mesmo os de Tebas, Ábydos ou Heliópolis), veremos que o Novo Testamento concorda seus termos com os deles. O logos transmitido (paradidômi) por Jesus é recebida (paralambánein) pelos DISCÍPULOS (mathêtês). Só que Jesus apresentou um elemento básico a mais: CRISTO. Leia-se Paulo: "recebi (parélabon) do Kyrios o que vos transmiti (parédote)" (l. ª Cor. 11:23).


O mesmo Paulo, que define a parádosis pagã como "de homens, segundo os elementos do mundo e não segundo Cristo" (CL 2:8), utiliza todas as palavras da iniciação pagã, aplicando-as à iniciação cristã: parádosis, sophía, logo", mystérion, dynamis, érgon, gnose, etc., termos que foram empregados também pelo próprio Jesus: "Nessa hora Jesus fremiu no santo pneuma e disse: abençôo-te, Pai, Senhor do céu e da Terra, porque ocultaste estas coisas aos sábios e hábeis, e as revelaste aos pequenos, Sim, Pai, assim foi de teu agrado. Tudo me foi transmitido (parédote) por meu Pai. E ninguém tem a gnose do que é o Filho senão o Pai, e ninguém tem a gnose do que é o Pai senão o Filho, e aquele a quem o Filho quer revelar (apokalypsai = tirar o véu). E voltando-se para seus discípulos, disse: felizes os olhos que vêem o que vedes. Pois digo-vos que muitos profetas e reis quiseram ver o que vedes e não viram, e ouvir o que ouvis, e não ouviram" (LC 10:21-24). Temos a impressão perfeita que se trata de ver e ouvir os mistérios iniciáticos que Jesus transmitia a seus discípulos.


E João afirma: "ninguém jamais viu Deus. O Filho Unigênito que esta no Pai, esse o revelou (exêgêsato, termo específico da língua dos mistérios)" (JO 1:18).


"PALAVRA OUVIDA"


A transmissão dos conhecimentos, da gnose, compreendia a instrução oral e o testemunhar das revelações secretas da Divindade, fazendo que o iniciado participasse de uma vida nova, em nível superior ( "homem novo" de Paulo), conhecendo doutrinas que deveriam ser fielmente guardadas, com a rigorosa observação do silêncio em relação aos não-iniciados (cfr. "não deis as coisas santas aos cães", MT 7:6).


Daí ser a iniciação uma transmissão ORAL - o LOGOS AKOÊS, ou "palavra ouvida" ou "ensino ouvido" - que não podia ser escrito, a não ser sob o véu espesso de metáforas, enigmas, parábolas e símbolos.


Esse logos não deve ser confundido com o Segundo Aspecto da Divindade (veja vol. 1 e vol. 3).


Aqui logos é "o ensino" (vol. 2 e vol. 3).


O Novo Testamento faz-nos conhecer esse modus operandi: Paulo o diz, numa construção toda especial e retorcida (para não falsear a técnica): "eis por que não cessamos de agradecer (eucharistoúmen) a Deus, porque, recebendo (paralabóntes) o ENSINO OUVIDO (lógon akoês) por nosso intermédio, de Deus, vós o recebestes não como ensino de homens (lógon anthrópôn) mas como ele é verdadeiramente: o ensino de Deus (lógon theou), que age (energeítai) em vós que credes" (l. ª Tess. 2:13).


O papel do "mysto" é ouvir, receber pelo ouvido, o ensino (lógos) e depois experimentar, como o diz Aristóteles, já citado por nós: "não apenas aprender (matheín), mas experimentar" (patheín).


Esse trecho mostra como o método cristão, do verdadeiro e primitivo cristianismo de Jesus e de seus emissários, tinha profunda conexão com os mistérios gregos, de cujos termos específicos e característicos Jesus e seus discípulos se aproveitaram, elevando, porém, a técnica da iniciação à perfeição, à plenitude, à realidade máxima do Cristo Cósmico.


Mas continuemos a expor. Usando, como Jesus, a terminologia típica da parádosis grega, Paulo insiste em que temos que assimilá-la interiormente pela gnose, recebendo a parádosis viva, "não mais de um Jesus de Nazaré histórico, mas do Kyrios, do Cristo ressuscitado, o Cristo Pneumatikós, esse mistério que é o Cristo dentro de vós" (CL 1:27).


Esse ensino oral (lógos akoês) constitui a tradição (traditio ou parádosis), que passa de um iniciado a outro ou é recebido diretamente do "Senhor" (Kyrios), como no caso de Paulo (cfr. GL 1:11): "Eu volo afirmo, meus irmãos, que a Boa-Nova que preguei não foi à maneira humana. Pois não na recebi (parélabon) nem a aprendi de homens, mas por uma revelação (apokálypsis) de Jesus Cristo".


Aos coríntios (l. ª Cor. 2:1-5) escreve Paulo: "Irmãos, quando fui a vós, não fui com o prestígio do lógos nem da sophía, mas vos anunciei o mistério de Deus. Decidi, com efeito, nada saber entre vós sen ão Jesus Cristo, e este crucificado. Fui a vós em fraqueza, em temor, e todo trêmulo, e meu logos e minha pregação não consistiram nos discursos persuasivos da ciência, mas numa manifestação do Esp írito (pneuma) e do poder (dynamis), para que vossa fé não repouse na sabedoria (sophía) dos homens, mas no poder (dynamis) de Deus".


A oposição entre o logos e a sophia profanos - como a entende Aristóteles - era salientada por Paulo, que se referia ao sentido dado a esses termos pelos "mistérios antigos". Salienta que à sophia e ao logos profanos, falta, no dizer dele, a verdadeira dynamis e o pnenma, que constituem o mistério cristão que ele revela: Cristo.


Em vários pontos do Novo Testamento aparece a expressão "ensino ouvido" ou "ouvir o ensino"; por exemplo: MT 7:24, MT 7:26; 10:14; 13:19, 20, 21, 22, 23; 15:12; 19:22; MC 4:14, MC 4:15, MC 4:16, MC 4:17, 18, 19, 20; LC 6:47; LC 8:11, LC 8:12, LC 8:13, LC 8:15; 10:39; 11:28; JO 5:24, JO 5:38; 7:40; 8:43; 14:24; AT 4:4; AT 10:44; AT 13:7; AT 15:7; EF 1:13; 1. ª Tess. 2:13; HB 4:2; 1. ª JO 2:7; Ap. 1:3.


DYNAMIS


Em Paulo, sobretudo, percebemos o sentido exato da palavra dynamis, tão usada nos Evangelhos.


Pneuma, o Espírito (DEUS), é a força Potencial ou Potência Infinita (Dynamis) que, quando age (energeín) se torna o PAI (érgon), a atividade, a ação, a "energia"; e o resultado dessa atividade é o Cristo Cósmico, o Kosmos universal, o Filho, que é Unigênito porque a emissão é única, já que espaço e tempo são criações intelectuais do ser finito: o Infinito é uno, inespacial, atemporal.


Então Dynamis é a essência de Deus o Absoluto, a Força, a Potência Infinita, que tudo permeia, cria e governa, desde os universos incomensuráveis até os sub-átomos infra-microscópicos. Numa palavra: Dynamis é a essência de Deus e, portanto, a essência de tudo.


Ora, o Filho é exatamente o PERMEAADO, ou o UNGIDO (Cristo), por essa Dynamis de Deus e pelo Érgon do Pai. Paulo já o dissera: "Cristo... é a dynamis de Deus e a sophía de Deus (Christòn theou dynamin kaí theou sophían, 1. ª Cor. 1:24). Então, manifesta-se em toda a sua plenitude (cfr. CL 2:9) no homem Jesus, a Dynamis do Pneuma (embora pneuma e dynamis exprimam realmente uma só coisa: Deus): essa dynamis do pneuma, atuando através do Pai (érgon) toma o nome de CRISTO, que se manifestou na pessoa Jesus, para introduzir a humanidade deste planeta no novo eon, já que "ele é a imagem (eikôn) do Deus invisível e o primogênito de toda criação" (CL 1:15).


EON


O novo eon foi inaugurado exatamente pelo Cristo, quando de Sua penetração plena em Jesus. Daí a oposição que tanto aparece no Novo Testamento Entre este eon e o eon futuro (cfr., i. a., MT 12:32;


MC 10:30; LC 16:8; LC 20:34; RM 12:2; 1. ª Cor. 1:20; 2:6-8; 3:18:2. ª Cor. 4:4; EF 2:2-7, etc.) . O eon "atual" e a vida da matéria (personalismo); O eon "vindouro" é a vida do Espírito ó individualidade), mas que começa na Terra, agora (não depois de desencarnados), e que reside no âmago do ser.


Por isso, afirmou Jesus que "o reino dos céus está DENTRO DE VÓS" (LC 17:21), já que reside NO ESPÍRITO. E por isso, zôê aiónios é a VIDA IMANENTE (vol, 2 e vol. 3), porque é a vida ESPIRITUAL, a vida do NOVO EON, que Jesus anunciou que viria no futuro (mas, entenda-se, não no futuro depois da morte, e sim no futuro enquanto encarnados). Nesse novo eon a vida seria a da individualidade, a do Espírito: "o meu reino não é deste mundo" (o físico), lemos em JO 18:36. Mas é NESTE mundo que se manifestará, quando o Espírito superar a matéria, quando a individualidade governar a personagem, quando a mente dirigir o intelecto, quando o DE DENTRO dominar o DE FORA, quando Cristo em nós tiver a supremacia sobre o eu transitório.


A criatura que penetra nesse novo eon recebe o selo (sphrágis) do Cristo do Espírito, selo indelével que o condiciona como ingresso no reino dos céus. Quando fala em eon, o Evangelho quer exprimir um CICLO EVOLUTIVO; na evolução da humanidade, em linhas gerais, podemos considerar o eon do animalismo, o eon da personalidade, o eon da individualidade, etc. O mais elevado eon que conhecemos, o da zôê aiónios (vida imanente) é o da vida espiritual plenamente unificada com Deus (pneuma-dynamis), com o Pai (lógos-érgon), e com o Filho (Cristo-kósmos).


DÓXA


Assim como dynamis é a essência de Deus, assim dóxa (geralmente traduzida por "glória") pode apresentar os sentidos que vimos (vol. 1). Mas observaremos que, na linguagem iniciática dos mistérios, além do sentido de "doutrina" ou de "essência da doutrina", pode assumir o sentido específico de" substância divina". Observe-se esse trecho de Paulo (Filp. 2:11): "Jesus Cristo é o Senhor (Kyrios) na substância (dóxa) de Deus Pai"; e mais (RM 6:4): "o Cristo foi despertado dentre os mortos pela substância (dóxa) do Pai" (isto é, pelo érgon, a energia do Som, a vibração sonora da Palavra).


Nesses passos, traduzir dóxa por glória é ilógico, não faz sentido; também "doutrina" aí não cabe. O sentido é mesmo o de "substância".


Vejamos mais este passo (l. ª Cor. 2:6-16): "Falamos, sim da sabedoria (sophia) entre os perfeitos (teleiois, isto é, iniciados), mas de uma sabedoria que não é deste eon, nem dos príncipes deste eon, que são reduzidos a nada: mas da sabedoria dos mistérios de Deus, que estava oculta, e que antes dos eons Deus destinara como nossa doutrina (dóxa), e que os príncipes deste mundo não reconheceram. De fato, se o tivessem reconhecido, não teriam crucificado o Senhor da Doutrina (Kyrios da dóxa, isto é, o Hierofante ou Mistagogo). Mas como está escrito, (anunciamos) o que o olho não viu e o ouvido não ouviu e o que não subiu sobre o coração do homem, mas o que Deus preparou para os que O amam.


Pois foi a nós que Deus revelou (apekalypsen = tirou o véu) pelo pneuma" (ou seja, pelo Espírito, pelo Cristo Interno).


MISTÉRIO


Mistério é uma palavra que modificou totalmente seu sentido através dos séculos, mesmo dentro de seu próprio campo, o religioso. Chamam hoje "mistério" aquilo que é impossível de compreender, ou o que se ignora irremissivelmente, por ser inacessível à inteligência humana.


Mas originariamente, o mistério apresentava dois sentidos básicos:

1. º - um ensinamento só revelado aos iniciados, e que permanecia secreto para os profanos que não podiam sabê-lo (daí proveio o sentido atual: o que não se pode saber; na antiguidade, não se podia por proibição moral, ao passo que hoje é por incapacidade intelectual);


2. º - a própria ação ou atividade divina, experimentada pelo iniciado ao receber a iniciação completa.


Quando falamos em "mistério", transliterando a palavra usada no Novo Testamento, arriscamo-nos a interpretar mal. Aí, mistério não tem o sentido atual, de "coisa ignorada por incapacidade intelectiva", mas é sempre a "ação divina revelada experimentalmente ao homem" (embora continue inacessível ao não-iniciado ou profano).


O mistério não é uma doutrina: exprime o caráter de revelação direta de Deus a seus buscadores; é uma gnose dos mistérios, que se comunica ao "mysto" (aprendiz de mística). O Hierofante conduz o homem à Divindade (mas apenas o conduz, nada podendo fazer em seu lugar). E se o aprendiz corresponde plenamente e atende a todas as exigências, a Divindade "age" (energeín) internamente, no "Esp írito" (pneuma) do homem. que então desperta (egereín), isto é, "ressurge" para a nova vida (cfr. "eu sou a ressurreição da vida", JO 11:25; e "os que produzirem coisas boas (sairão) para a restauração de vida", isto é, os que conseguirem atingir o ponto desejado serão despertados para a vida do espírito, JO 5-29).


O caminho que leva a esses passos, é o sofrimento, que prepara o homem para uma gnose superior: "por isso - conclui O. Casel - a cruz é para o cristão o caminho que conduz à gnose da glória" (o. c., pág. 300).


Paulo diz francamente que o mistério se resume numa palavra: CRISTO "esse mistério, que é o Cristo", (CL 1:27): e "a fim de que conheçam o mistério de Deus, o Cristo" (CL 2:2).


O mistério opera uma união íntima e física com Deus, a qual realiza uma páscoa (passagem) do atual eon, para o eon espiritual (reino dos céus).


O PROCESSO


O postulante (o que pedia para ser iniciado) devia passar por diversos graus, antes de ser admitido ao pórtico, à "porta" por onde só passavam as ovelhas (símbolo das criaturas mansas; cfr. : "eu sou a porta das ovelhas", JO 10:7). Verificada a aptidão do candidato profano, era ele submetido a um período de "provações", em que se exercitava na ORAÇÃO (ou petição) que dirigia à Divindade, apresentando os desejos ardentes ao coração, "mendigando o Espírito" (cfr. "felizes os mendigos de Espírito" MT 5:3) para a ele unir-se; além disso se preparava com jejuns e alimentação vegetariana para o SACRIF ÍCIO, que consistia em fazer a consagração de si mesmo à Divindade (era a DE + VOTIO, voto a Deus), dispondo-se a desprender-se ao mundo profano.


Chegado a esse ponto, eram iniciados os SETE passos da iniciação. Os três primeiros eram chamado "Mistérios menores"; os quatro últimos, "mistérios maiores". Eram eles:

1 - o MERGULHO e as ABLUÇÕES (em Elêusis havia dois lagos salgados artificiais), que mostravam ao postulante a necessidade primordial e essencial da "catarse" da "psiquê". Os candidatos, desnudos, entravam num desses lagos e mergulhavam, a fim de compreender que era necessário "morrer" às coisas materiais para conseguir a "vida" (cfr. : "se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica só; mas se morrer dá muito fruto", JO 12:24). Exprimia a importância do mergulho dentro de si mesmo, superando as dificuldades e vencendo o medo. Ao sair do lago, vestia uma túnica branca e aguardava o segundo passo.


2 - a ACEITAÇÃO de quem havia mergulhado, por parte do Mistagogo, que o confirmava no caminho novo, entre os "capazes". Daí por diante, teria que correr por conta própria todos os riscos inerentes ao curso: só pessoalmente poderia caminhar. Essa confirmação do Mestre simbolizava a "epiphanía" da Divindade, a "descida da graça", e o recem-aceito iniciava nova fase.


3 - a METÂNOIA ou mudança da mente, que vinha após assistir a várias tragédias e dramas de fundo iniciático. Todas ensinavam ao "mysto" novato, que era indispensável, através da dor, modificar seu" modo de pensar" em relação à vida, afastar-se de. todos os vícios e fraquezas do passado, renunciar a prazeres perniciosos e defeitos, tornando-se o mais perfeito (téleios) possível. Era buscada a renovação interna, pelo modo de pensar e de encarar a vida. Grande número dos que começavam a carreira, paravam aí, porque não possuíam a força capaz de operar a transmutação mental. As tentações os empolgavam e novamente se lançavam no mundo profano. No entanto, se dessem provas positivas de modifica ção total, de serem capazes de viver na santidade, resistindo às tentações, podiam continuar a senda.


Havia, então, a "experiência" para provar a realidade da "coragem" do candidato: era introduzido em grutas e câmaras escuras, onde encontrava uma série de engenhos lúgubres e figuras apavorantes, e onde demorava um tempo que parecia interminável. Dali, podia regressar ou prosseguir. Se regressava, saía da fileira; se prosseguia, recebia a recompensa justa: era julgado apto aos "mistérios maiores".


4 - O ENCONTRO e a ILUMINAÇÃO, que ocorria com a volta à luz, no fim da terrível caminhada por entre as trevas. Através de uma porta difícil de ser encontrada, deparava ele campos floridos e perfumados, e neles o Hierofante, em paramentação luxuosa. que os levava a uma refeição simples mas solene constante de pão, mel, castanhas e vinho. Os candidatos eram julgados "transformados", e porSABEDORIA DO EVANGELHO tanto não havia mais as exteriorizações: o segredo era desvelado (apokálypsis), e eles passavam a saber que o mergulho era interno, e que deviam iniciar a meditação e a contemplação diárias para conseguir o "encontro místico" com a Divindade dentro de si. Esses encontros eram de início, raros e breves, mas com o exercício se iam fixando melhor, podendo aspirar ao passo seguinte.


5 - a UNIÃO (não mais apenas o "encontro"), mas união firme e continuada, mesmo durante sua estada entre os profanos. Era simbolizada pelo drama sacro (hierõs gámos) do esponsalício de Zeus e Deméter, do qual nasceria o segundo Dionysos, vencedor da morte. Esse matrimônio simbólico e puro, realizado em exaltação religiosa (orgê) é que foi mal interpretado pelos que não assistiam à sua representação simbólica (os profanos) e que tacharam de "orgias imorais" os mistérios gregos. Essa "união", depois de bem assegurada, quando não mais se arriscava a perdê-la, preparava os melhores para o passo seguinte.


6 - a CONSAGRAÇÃO ou, talvez, a sagração, pela qual era representada a "marcação" do Espírito do iniciado com um "selo" especial da Divindade a quem o "mysto" se consagrava: Apolo, Dyonisos, Isis, Osíris, etc. Era aí que o iniciado obtinha a epoptía, ou "visão direta" da realidade espiritual, a gnose pela vivência da união mística. O epopta era o "vigilante", que o cristianismo denominou "epískopos" ou "inspetor". Realmente epopta é composto de epí ("sobre") e optos ("visível"); e epískopos de epi ("sobre") e skopéô ("ver" ou "observar"). Depois disso, tinha autoridade para ensinar a outros e, achando-se preso à Divindade e às obrigações religiosas, podia dirigir o culto e oficiar a liturgia, e também transmitir as iniciações nos graus menores. Mas faltava o passo decisivo e definitivo, o mais difícil e quase inacessível.


7 - a PLENITUDE da Divindade, quando era conseguida a vivência na "Alma Universal já libertada".


Nos mistérios gregos (em Elêusis) ensinava-se que havia uma Força Absoluta (Deus o "sem nome") que se manifestava através do Logos (a Palavra) Criador, o qual produzia o Filho (Kósmo). Mas o Logos tinha duplo aspecto: o masculino (Zeus) e o feminino (Deméter). Desse casal nascera o Filho, mas também com duplo aspecto: a mente salvadora (Dionysos) e a Alma Universal (Perséfone). Esta, desejando experiências mais fortes, descera à Terra. Mas ao chegar a estes reinos inferiores, tornouse a "Alma Universal" de todas as criaturas, e acabou ficando prisioneira de Plutão (a matéria), que a manteve encarcerada, ministrando-lhe filtros mágicos que a faziam esquecer sua origem divina, embora, no íntimo, sentisse a sede de regressar a seu verdadeiro mundo, mesmo ignorando qual fosse.


Dionysos quis salvá-la, mas foi despedaçado pelos Titãs (a mente fracionada pelo intelecto e estraçalhada pelos desejos). Foi quando surgiu Triptólemo (o tríplice combate das almas que despertam), e com apelos veementes conseguiu despertar Perséfone, revelando lhe sua origem divina, e ao mesmo tempo, com súplicas intensas às Forças Divinas, as comoveu; então Zeus novamente se uniu a Deméter, para fazer renascer Dionysos. Este, assumindo seu papel de "Salvador", desce à Terra, oferecendose em holocausto a Plutão (isto é, encarnando-se na própria matéria) e consegue o resgate de Perséfone, isto é, a libertação da Alma das criaturas do domínio da matéria e sua elevação novamente aos planos divinos. Por esse resumo, verificamos como se tornou fácil a aceitação entre os grego, e romanos da doutrina exposta pelos Emissários de Jesus, um "Filho de Deus" que desceu à Terra para resgatar com sua morte a alma humana.


O iniciado ficava permeado pela Divindade, tornando-se então "adepto" e atingindo o verdadeiro grau de Mestre ou Mistagogo por conhecimento próprio experimental. Já não mais era ele, o homem, que vivia: era "O Senhor", por cujo intermédio operava a Divindade. (Cfr. : "não sou mais eu que vivo, é Cristo que vive em mim", GL 2:20; e ainda: "para mim, viver é Cristo", Filp. 1:21). A tradição grega conservou os nomes de alguns dos que atingiram esse grau supremo: Orfeu... Pitágoras... Apolônio de Tiana... E bem provavelmente Sócrates (embora Schuré opine que o maior foi Platão).


NO CRISTIANISMO


Todos os termos néo-testamentários e cristãos, dos primórdios, foram tirados dos mistérios gregos: nos mistérios de Elêusis, o iniciado se tornava "membro da família do Deus" (Dionysos), sendo chamado.


então, um "santo" (hágios) ou "perfeito" (téleios). E Paulo escreve: "assim, pois, não sois mais estran geiros nem peregrinos, mas sois concidadãos dos santos e familiares de Deus. ’ (EF 2:19). Ainda em Elêusis, mostrava-se aos iniciados uma "espiga de trigo", símbolo da vida que eternamente permanece através das encarnações e que, sob a forma de pão, se tornava participante da vida do homem; assim quando o homem se unia a Deus, "se tornava participante da vida divina" (2. ª Pe. 1:4). E Jesus afirmou: " Eu sou o PÃO da Vida" (JO 6. 35).


No entanto ocorreu modificação básica na instituição do Mistério cristão, que Jesus realizou na "última Ceia", na véspera de sua experiência máxima, o páthos ("paixão").


No Cristianismo, a iniciação toma sentido puramente espiritual, no interior da criatura, seguindo mais a Escola de Alexandria. Lendo Filon, compreendemos isso: ele interpreta todo o Antigo Testamento como alegoria da evolução da alma. Cada evangelista expõe a iniciação cristã de acordo com sua própria capacidade evolutiva, sendo que a mais elevada foi, sem dúvida, a de João, saturado da tradição (parádosis) de Alexandria, como pode ver-se não apenas de seu Evangelho, como também de seu Apocalipse.


Além disso, Jesus arrancou a iniciação dos templos, a portas fechadas, e jogou-a dentro dos corações; era a universalização da "salvação" a todos os que QUISESSEM segui-Lo. Qualquer pessoa pode encontrar o caminho (cfr. "Eu sou o Caminho", JO 14:6), porque Ele corporificou os mistérios em Si mesmo, divulgando-lhes os segredos através de Sua vida. Daí em diante, os homens não mais teriam que procurar encontrar um protótipo divino, para a ele conformar-se: todos poderiam descobrir e utir-se diretamente ao Logos que, através do Cristo, em Jesus se manifestara.


Observamos, pois, uma elevação geral de frequência vibratória, de tonus, em todo o processo iniciático dos mistérios.


E os Pais da Igreja - até o século 3. º o cristianismo foi "iniciático", embora depois perdesse o rumo quando se tornou "dogmático" - compreenderam a realidade do mistério cristão, muito superior, espiritualmente, aos anteriores: tornar o homem UM CRISTO, um ungido, um permeado da Divindade.


A ação divina do mistério, por exemplo, é assim descrita por Agostinho: "rendamos graças e alegremonos, porque nos tornamos não apenas cristãos, mas cristos" (Tract. in Joanne, 21,8); e por Metódio de Olímpio: "a comunidade (a ekklêsía) está grávida e em trabalho de parto, até que o Cristo tenha tomado forma em nós; até que o Cristo nasça em nós, para que cada um dos santos, por sua participação ao Cristo, se torne o cristo" (Patrol. Graeca, vol. 18, ccl. 150).


Temos que tornar-nos cristos, recebendo a última unção, conformando-nos com Ele em nosso próprio ser, já que "a redenção tem que realizar-se EM NÓS" (O. Casel, o. c., pág. 29), porque "o único e verdadeiro holocausto é o que o homem faz de si mesmo".


Cirilo de Jerusalém diz: "Já que entrastes em comunhão com o Cristo com razão sois chamados cristos, isto é, ungidos" (Catechesis Mystagogicae, 3,1; Patrol. Graeca,, 01. 33, col. 1087).


Essa transformação, em que o homem recebe Deus e Nele se transmuda, torna-o membro vivo do Cristo: "aos que O receberam, deu o poder de tornar-se Filhos de Deus" (JO 1:12).


Isso fez que Jesus - ensina-nos o Novo Testamento - que era "sacerdote da ordem de Melquisedec (HB 5:6 e HB 7:17) chegasse, após sua encarnação e todos os passos iniciáticos que QUIS dar, chegasse ao grau máximo de "pontífice da ordem de Melquisedec" (HB 5:10 e HB 6:20), para todo o planeta Terra.


CRISTO, portanto, é o mistério de Deus, o Senhor, o ápice da iniciação a experiência pessoal da Divindade.


através do santo ensino (hierôs lógos), que vem dos "deuses" (Espíritos Superiores), comunicado ao místico. No cristianismo, os emissários ("apóstolos") receberam do Grande Hierofante Jesus (o qual o recebeu do Pai, com Quem era UNO) a iniciação completa. Foi uma verdadeira "transmiss ão" (traditio, parádosis), apoiada na gnose: um despertar do Espírito que vive e experimenta a Verdade, visando ao que diz Paulo: "admoestando todo homem e ensinando todo homem, em toda sabedoria (sophía), para que apresentem todo homem perfeito (téleion, iniciado) em Cristo, para o que eu também me esforço (agõnizómenos) segundo a ação dele (energeían autou), que age (energouménen) em mim, em força (en dynámei)". CL 1:28-29.


Em toda essa iniciação, além disso, precisamos não perder de vista o "enthousiasmós" (como era chamado o "transe" místico entre os gregos) e que foi mesmo sentido pelos hebreus, sobretudo nas" Escolas de Profetas" em que eles se iniciavam (profetas significa "médiuns"); mas há muito se havia perdido esse "entusiasmo", por causa da frieza intelectual da interpretação literal das Escrituras pelos Escribas.


Profeta, em hebraico, é NaVY", de raiz desconhecida, que o Rabino Meyer Sal ("Les Tables de la Loi", éd. La Colombe, Paris, 1962, pág. 216/218) sugere ter sido a sigla das "Escolas de Profetas" (escolas de iniciação, de que havia uma em Belém, de onde saiu David). Cada letra designaria um setor de estudo: N (nun) seriam os sacerdotes (terapeutas do psicossoma), oradores, pensadores, filósofos;

V (beth) os iniciados nos segredos das construções dos templos ("maçons" ou pedreiros), arquitetos, etc. ; Y (yod) os "ativos", isto é, os dirigentes e políticos, os "profetas de ação"; (aleph), que exprime "Planificação", os matemáticos, geômetras, astrônomos, etc.


Isso explica, em grande parte, porque os gregos e romanos aceitaram muito mais facilmente o cristianismo, do que os judeus, que se limitavam a uma tradição que consistia na repetição literal decorada dos ensinos dos professores, num esforço de memória que não chegava ao coração, e que não visavam mais a qualquer experiência mística.


TEXTOS DO N. T.


O termo mystérion aparece várias vezes no Novo Testamento.


A - Nos Evangelhos, apenas num episódio, quando Jesus diz a Seus discípulos: "a vós é dado conhecer os mistérios do reino de Deus" (MT 13:11; MC 4:11; LC 8:10).


B - Por Paulo em diversas epístolas: RM 11:25 - "Não quero, irmãos, que ignoreis este mistério... o endurecimento de Israel, até que hajam entrado todos os gentios".


Rom. 16:15 - "conforme a revelação do mistério oculto durante os eons temporais (terrenos) e agora manifestados".


1. ª Cor. 2:1 – "quando fui ter convosco... anunciando-vos o mistério de Deus".


1. ª Cor. 2:4-7 - "meu ensino (logos) e minha pregação não foram em palavras persuasivas, mas em demonstração (apodeíxei) do pneúmatos e da dynámeôs, para que vossa fé não se fundamente na sophía dos homens, mas na dynámei de Deus. Mas falamos a sophia nos perfeitos (teleiois, iniciados), porém não a sophia deste eon, que chega ao fim; mas falamos a sophia de Deus em mistério, a que esteve oculta, a qual Deus antes dos eons determinou para nossa doutrina". 1. ª Cor. 4:1 - "assim considerem-nos os homens assistentes (hypêrétas) ecônomos (distribuidores, dispensadores) dos mistérios de Deus".


1. ª Cor. 13:2 - "se eu tiver mediunidade (prophéteía) e conhecer todos os mistérios de toda a gnose, e se tiver toda a fé até para transportar montanhas, mas não tiver amor (agápé), nada sou". l. ª Cor. 14:2 - "quem fala em língua (estranha) não fala a homens, mas a Deus, pois ninguém o ouve, mas em espírito fala mistérios". 1. ª Cor. 15:51 - "Atenção! Eu vos digo um mistério: nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados".


EF 1:9 - "tendo-nos feito conhecido o mistério de sua vontade"

EF 3:4 - "segundo me foi manifestado para vós, segundo a revelação que ele me fez conhecer o mistério (como antes vos escrevi brevemente), pelo qual podeis perceber, lendo, minha compreensão no mistério do Cristo".


EF 3:9 - "e iluminar a todos qual a dispensação (oikonomía) do mistério oculto desde os eons, em Deus, que criou tudo".


EF 5:32 - "este mistério é grande: mas eu falo a respeito do Cristo e da ekklésia.


EF 9:19 - "(suplica) por mim, para que me possa ser dado o logos ao abrir minha boca para, em público, fazer conhecer o mistério da boa-nova".


CL 1:24-27 - "agora alegro-me nas experimentações (Pathêmasin) sobre vós e completo o que falta das pressões do Cristo em minha carne, sobre o corpo dele que é a ekklêsía, da qual me tornei servidor, segundo a dispensação (oikonomía) de Deus, que me foi dada para vós, para plenificar o logos de Deus, o mistério oculto nos eons e nas gerações, mas agora manifestado a seus santos (hagioi, iniciados), a quem aprouve a Deus fazer conhecer a riqueza da doutrina (dóxês; ou "da substância") deste mistério nas nações, que é CRISTO EM VÓS, esperança da doutrina (dóxês)".


CL 2:2-3 - "para que sejam consolados seus corações, unificados em amor, para todas as riquezas da plena convicção da compreensão, para a exata gnose (epígnôsin) do mistério de Deus (Cristo), no qual estão ocultos todos os tesouros da sophía e da gnose".


CL 4:3 - "orando ao mesmo tempo também por nós, para que Deus abra a porta do logos para falar o mistério do Cristo, pelo qual estou em cadeias".


2. ª Tess. 2:7 - "pois agora já age o mistério da iniquidade, até que o que o mantém esteja fora do caminho".


1. ª Tim. 3:9 - "(os servidores), conservando o mistério da fé em consciência pura".


1. ª Tim. 2:16 - "sem dúvida é grande o mistério da piedade (eusebeías)".


No Apocalipse (1:20; 10:7 e 17:5, 7) aparece quatro vezes a palavra, quando se revela ao vidente o sentido do que fora dito.


CULTO CRISTÃO


Depois de tudo o que vimos, torna-se evidente que não foi o culto judaico que passou ao cristianismo primitivo. Comparemos: A luxuosa arquitetura suntuosa do Templo grandioso de Jerusalém, com altares maciços a escorrer o sangue quente das vítimas; o cheiro acre da carne queimada dos holocaustos, a misturar-se com o odor do incenso, sombreando com a fumaça espessa o interior repleto; em redor dos altares, em grande número, os sacerdotes a acotovelar-se, munidos cada um de seu machado, que brandiam sem piedade na matança dos animais que berravam, mugiam dolorosamente ou balavam tristemente; o coro a entoar salmos e hinos a todo pulmão, para tentar superar a gritaria do povo e os pregões dos vendedores no ádrio: assim se realizava o culto ao "Deus dos judeus".


Em contraste, no cristianismo nascente, nada disso havia: nem templo, nem altares, nem matanças; modestas reuniões em casas de família, com alguns amigos; todos sentados em torno de mesa simples, sobre a qual se via o pão humilde e copos com o vinho comum. Limitava-se o culto à prece, ao recebimento de mensagens de espíritos, quando havia "profetas" na comunidade, ao ensino dos "emissários", dos "mais velhos" ou dos "inspetores", e à ingestão do pão e do vinho, "em memória da última ceia de Jesus". Era uma ceia que recebera o significativo nome de "amor" (ágape).


Nesse repasto residia a realização do supremo mistério cristão, bem aceito pelos gregos e romanos, acostumados a ver e compreender a transmissão da vida divina, por meio de símbolos religiosos. Os iniciados "pagãos" eram muito mais numerosos do que se possa hoje supor, e todos se sentiam membros do grande Kósmos, pois, como o diz Lucas, acreditavam que "todos os homens eram objeto da benevolência de Deus" (LC 2:14).


Mas, ao difundir-se entre o grande número e com o passar dos tempos, tudo isso se foi enfraquecendo e seguiu o mesmo caminho antes experimentado pelo judaísmo; a força mística, só atingida mais tarde por alguns de seus expoentes, perdeu-se, e o cristianismo "foi incapaz - no dizer de O. Casel - de manterse na continuação, nesse nível pneumático" (o. c. pág. 305). A força da "tradição" humana, embora condenada com veemência por Jesus (cfr. MT 15:1-11 e MT 16:5-12; e MC 7:1-16 e MC 8:14-11; veja atrás), fez-se valer, ameaçando as instituições religiosas que colocam doutrinas humanas ao lado e até acima dos preceitos divinos, dando mais importância às suas vaidosas criações. E D. Odon Casel lamenta: " pode fazer-se a mesma observação na história da liturgia" (o. c., pág. 298). E, entristecido, assevera ainda: "Verificamos igualmente que a concepção cristã mais profunda foi, sob muitos aspectos, preparada muito melhor pelo helenismo que pelo judaísmo. Lamentavelmente a teologia moderna tende a aproximar-se de novo da concepção judaica de tradição, vendo nela, de fato, uma simples transmiss ão de conhecimento, enquanto a verdadeira traditio, apoiada na gnose, é um despertar do espírito que VIVE e EXPERIMENTA a Verdade" (o. c., pág. 299).


OS SACRAMENTOS


O termo latino que traduz a palavra mystérion é sacramentum. Inicialmente conservou o mesmo sentido, mas depois perdeu-os, para transformar-se em "sinal visível de uma ação espiritual invisível".


No entanto, o estabelecimento pelas primeiras comunidades cristãs dos "sacramentos" primitivos, perdura até hoje, embora tendo perdido o sentido simbólico inicial.


Com efeito, a sucessão dos "sacramentos" revela exatamente, no cristianismo, os mesmos passos vividos nos mistérios grego. Vejamos:
1- o MERGULHO (denominado em grego batismo), que era a penetração do catecúmeno em seu eu interno. Simbolizava-se na desnudação ao pretendente, que largava todas as vestes e mergulhava totalmente na água: renunciava de modo absoluto as posses (pompas) exteriores e aos próprios veículos físicos, "vestes" do Espírito, e mergulhava na água, como se tivesse "morrido", para fazer a" catarse" (purificação) de todo o passado. Terminado o mergulho, não era mais o catecúmeno, o profano. Cirilo de Jerusalém escreveu: "no batismo o catecúmeno tinha que ficar totalmente nu, como Deus criou o primeiro Adão, e como morreu o segundo Adão na cruz" (Catechesis Mistagogicae,

2. 2). Ao sair da água, recebia uma túnica branca: ingressava oficialmente na comunidade (ekklêsía), e então passava a receber a segunda parte das instruções. Na vida interna, após o "mergulho" no próprio íntimo, aguardava o segundo passo.


2- a CONFIRMAÇÃO, que interiormente era dada pela descida da "graça" da Força Divina, pela" epifanía" (manifestação), em que o novo membro da ekklêsía se sentia "confirmado" no acerto de sua busca. Entrando em si mesmo a "graça" responde ao apelo: "se alguém me ama, meu Pai o amará, e NÓS viremos a ele e permaneceremos nele" (JO 14:23). O mesmo discípulo escreve em sua epístola: "a Vida manifestou-se, e a vimos, e damos testemunho. e vos anunciamos a Vida Imanente (ou a Vida do Novo Eon), que estava no Pai e nos foi manifestada" (l. ª JO 1:2).


3- a METÁNOIA (modernamente chamada "penitência") era então o terceiro passo. O aprendiz se exercitava na modificação da mentalidade, subsequente ao primeiro contato que tinha tido com a Divindade em si mesmo. Depois de "sentir" em si a força da Vida Divina, há maior compreensão; os pensamentos sobem de nível; torna-se mais fácil e quase automático o discernimento (krísis) entre certo e errado, bem e mal, e portanto a escolha do caminho certo. Essa metánoia é ajudada pelos iniciados de graus mais elevados, que lhe explicam as leis de causa e efeito e outras.


4- a EUCARISTIA é o quarto passo, simbolizando por meio da ingestão do pão e do vinho, a união com o Cristo. Quem mergulhou no íntimo, quem recebeu a confirmação da graça e modificou seu modo de pensar, rapidamenle caminha para o encontro definitivo com o Mestre interno, o Cristo.


Passa a alimentar-se diretamente de seus ensinos, sem mais necessidade de intermediários: alimentase, nutre-se do próprio Cristo, bebe-Lhe as inspirações: "se não comeis a carne do Filho do Homem e não bebeis seu sangue, não tendes a vida em vós. Quem saboreia minha carne e bebe meu sangue tem a Vida Imanente, porque minha carne é verdadeiramente comida e meu sangue é

verdadeiramente bebida. Quem come minha carne e bebe o meu sangue, permanece em mim e eu nele" (JO 6:53 ss).


5- MATRIMÔNIO é o resultado do encontro realizado no passo anterior: e o casamento, a FUSÃO, a união entre a criatura e o Criador, entre o iniciado e Cristo: "esse mistério é grande, quero dizê-lo em relação ao Cristo e à ekklêsia", escreveu Paulo, quando falava do "matrimônio" (EF 5:32). E aqueles que são profanos, que não têm essa união com o Cristo, mas antes se unem ao mundo e a suas ilusões, são chamados "adúlteros" (cfr. vol. 2). E todos os místicos, unanimemente, comparam a união mística com o Cristo ti uma união dos sexos no casamento.


6- a ORDEM é o passo seguinte. Conseguida a união mística a criatura recebe da Divindade a consagra ção, ou melhor, a "sagração", o "sacerdócio" (sacer "sagrado", dos, dotis, "dote"), o "dote sagrado" na distribuição das graças o quinhão especial de deveres e obrigações para com o "rebanho" que o cerca. No judaísmo, o sacerdote era o homem encarregado de sacrificar ritualmente os animais, de examinar as vítimas, de oferecer os holocaustos e de receber as oferendas dirigindo o culto litúrgico. Mais tarde, entre os profanos sempre, passou a ser considerado o "intemediário" entre o homem e o Deus "externo". Nessa oportunidade, surge no Espírito a "marca" indelével, o selo (sphrágis) do Cristo, que jamais se apaga, por todas as vidas que porventura ainda tenha que viver: a união com essa Força Cósmica, de fato, modifica até o âmago, muda a frequência vibratória, imprime novas características e a leva, quase sempre, ao supremo ponto, à Dor-Sacrifício-Amor.


7- a EXTREMA UNÇÃO ("extrema" porque é o último passo, não porque deva ser dada apenas aos moribundos) é a chave final, o último degrau, no qual o homem se torna "cristificado", totalmente ungido pela Divindade, tornando-se realmente um "cristo".


Que esses sacramentos existiram desde os primeiros tempos do cristianismo, não há dúvida. Mas que não figuram nos Evangelhos, também é certo. A conclusão a tirar-se, é que todos eles foram comunicados oralmente pela traditio ou transmissão de conhecimentos secretos. Depois na continuação, foram permanecendo os ritos externos e a fé num resultado interno espiritual, mas já não com o sentido primitivo da iniciação, que acabamos de ver.


Após este escorço rápido, cremos que a afirmativa inicial se vê fortalecida e comprovada: realmente Jesus fundou uma "ESCOLA INICIÁTICA", e a expressão "logos akoês" (ensino ouvido), como outras que ainda aparecerão, precisam ser explicadas à luz desse conhecimento.


* * *

Neste sentido que acabamos de estudar, compreendemos melhor o alcance profundo que tiveram as palavras do Mestre, ao estabelecer as condições do discipulato.


Não podemos deixar de reconhecer que a interpretação dada a Suas palavras é verdadeira e real.


Mas há "mais alguma coisa" além daquilo.


Trata-se das condições exigidas para que um pretendente possa ser admitido na Escola Iniciática na qualidade de DISCÍPULO. Não basta que seja BOM (justo) nem que possua qualidades psíquicas (PROFETA). Não é suficiente um desejo: é mistér QUERER com vontade férrea, porque as provas a que tem que submeter-se são duras e nem todos as suportam.


Para ingressar no caminho das iniciações (e observamos que Jesus levava para as provas apenas três, dentre os doze: Pedro, Tiago e João) o discípulo terá que ser digno SEGUIDOR dos passos do Mestre.


Seguidor DE FATO, não de palavras. E para isso, precisará RENUNCIAR a tudo: dinheiro, bens, família, parentesco, pais, filhos, cônjuges, empregos, e inclusive a si mesmo: à sua vontade, a seu intelecto, a seus conhecimentos do passado, a sua cultura, a suas emoções.


A mais, devia prontificar-se a passar pelas experiências e provações dolorosas, simbolizadas, nas iniciações, pela CRUZ, a mais árdua de todas elas: o suportar com alegria a encarnação, o mergulho pesado no escafandro da carne.


E, enquanto carregava essa cruz, precisava ACOMPANHAR o Mestre, passo a passo, não apenas nos caminhos do mundo, mas nos caminhos do Espírito, difíceis e cheios de dores, estreitos e ladeados de espinhos, íngremes e calçados de pedras pontiagudas.


Não era só. E o que se acrescenta, de forma enigmática em outros planos, torna-se claro no terreno dos mistérios iniciáticos, que existiam dos discípulos A MORTE À VIDA DO FÍSICO. Então compreendemos: quem tiver medo de arriscar-se, e quiser "preservar" ou "salvar" sua alma (isto é, sua vida na matéria), esse a perderá, não só porque não receberá o grau a que aspira, como ainda porque, na condição concreta de encarnado, talvez chegue a perder a vida física, arriscada na prova. O medo não o deixará RESSUSCITAR, depois da morte aparente mas dolorosa, e seu espírito se verá envolvido na conturbação espessa e dementada do plano astral, dos "infernos" (ou umbral) a que terá que descer.


No entanto, aquele que intimorato e convicto da realidade, perder, sua alma, (isto é, "entregar" sua vida do físico) à morte aparente, embora dolorosa, esse a encontrará ou a salvará, escapando das injunções emotivas do astral, e será declarado APTO a receber o grau seguinte que ardentemente ele deseja.


Que adianta, com efeito, a um homem que busca o Espírito, se ganhar o mundo inteiro, ao invés de atingir a SABEDORIA que é seu ideal? Que existirá no mundo, que possa valer a GNOSE dos mistérios, a SALVAÇÃO da alma, a LIBERTAÇÃO das encarnações tristes e cansativas?


Nos trabalhos iniciáticos, o itinerante ou peregrino encontrará o FILHO DO HOMEM na "glória" do Pai, em sua própria "glória", na "glória" de Seus Santos Mensageiros. Estarão reunidos em Espírito, num mesmo plano vibratório mental (dos sem-forma) os antigos Mestres da Sabedoria, Mensageiros da Palavra Divina, Manifestantes da Luz, Irradiadores da Energia, Distribuidores do Som, Focos do Amor.


Mas, nos "mistérios", há ocasiões em que os "iniciantes", também chamados mystos, precisam dar testemunhos públicos de sua qualidade, sem dizerem que possuem essa qualidade. Então está dado o aviso: se nessas oportunidades de "confissão aberta" o discípulo "se envergonhar" do Mestre, e por causa de "respeitos humanos" não realizar o que deve, não se comportar como é da lei, nesses casos, o Senhor dos Mistérios, o Filho do Homem, também se envergonhará dele, considerá-lo-á inepto, incapaz para receber a consagração; não mais o reconhecerá como discípulo seu. Tudo, portanto, dependerá de seu comportamento diante das provas árduas e cruentas a que terá que submeter-se, em que sua própria vida física correrá risco.


Observe-se o que foi dito: "morrer" (teleutan) e "ser iniciado" (teleusthai) são verbos formados do mesmo radical: tele, que significa FIM. Só quem chegar AO FIM, será considerado APTO ou ADEPTO (formado de AD = "para", e APTUM = "apto").


Nesse mesmo sentido entendemos o último versículo: alguns dos aqui presentes (não todos) conseguirão certamente finalizar o ciclo iniciático, podendo entrar no novo EON, no "reino dos céus", antes de experimentar a morte física. Antes disso, eles descobrirão o Filho do Homem em si mesmos, com toda a sua Dynamis, e então poderão dizer, como Paulo disse: "Combati o bom combate, terminei a carreira, mantive a fidelidade: já me está reservada a coroa da justiça, que o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia - e não só a mim, como a todos os que amaram sua manifestação" (2. ª Tim. 4:7-8).


lc 6:12
Sabedoria do Evangelho - Volume 1

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 25
CARLOS TORRES PASTORINO
MT 3:13-17

13. Depois veio Jesus da Galileia ao Jordão ter com João, para ser mergulhado por ele.


14. Mas João objetava-lhe: "Eu é que preciso ser mergulhado por ti e tu vens a mim"?


15. Respondeu-lhe Jesus: "Deixa por agora; porque assim nos convém cumprir toda justiça". Então ele anuiu.


16. E Jesus tendo mergulhado, saiu logo da água; e eis que se abriram os céus e viu o espírito de Deus descer como pomba sobre ele,


17. e uma voz dos céus disse: "Este é meu filho amado, com quem estou satisfeito".


MC 1:9-11

9. Naqueles dias veio Jesus de Nazaré da Galileia, e foi mergulhado por João no Jordão.


10. Logo ao sair da água, viu os céus se abrirem e o espírito, como pomba, descer sobre ele.


11. E ouviu-se uma voz dos céus: "Tu és meu Filho amado, estou satisfeito contigo".


LC 3:21-22

21. Quando todo o povo havia sido mergulhado, tendo sido Jesus também mergulhado, e estando a orar, o céu abriu-se


22. e o espírito santo desceu como pomba sobre ele em forma corpórea, e veio uma voz do céu: "Tu és meu Filho amado, estou satisfeito contigo. "


Pela cronologia que estudamos, o Mergulho de Jesus deve ter ocorrido cerca de dois a três meses antes da Páscoa do ano 29 (782 de Roma), tendo Jesus perto de 35 anos (Santo Irineu, Patrologia Graeca, vol. 7, col. 783 e seguintes, diz que "no batismo" tinha Jesus 30 anos; no início de sua missão, 40 anos; e à sua morte, 50 anos; baseia-se em motivos místicos e em JO 8:57). A expressão de Lucas "cerca de 30 anos" apenas serve para justificar que Jesus já tinha a idade legal (30 anos) para começar sua" vida pública".


As igrejas orientais celebram, desde o 4. º século, a data do mergulho a 6 de janeiro, no mesmo dia em que comemoram a visita dos magos ou epifania (Duchesne, Origines du culte chrétien, 4. ª edição, páginas 263 e 264).


Pela tradição, parece que o ato foi celebrado na margem direita (ou ocidental) do Jordão, nas cercanias de Jericó.


Os "Pais" da igreja buscam "razões" para o mergulho ou "batismo" de Jesus: para dar exemplo ao povo; por humildade; para autorizar o mergulho de João, aprovando-o: para provocar o testemunho do Espírito, revelando-se ao Batista; para santificar as águas do Jordão com sua presença e com os fluídos que saíam de seu corpo; para confirmar a abolição do rito judaico do "batismo"; para aprovar o rito joanino, etc. João procurou evitar o mergulho de Jesus. O verbo diekóluen está no imperfeito de repetição: "esforçava-se por evitá-lo", com várias razões, dizendo: "eu é que devo ser mergulhado por ti".


João conhecia Jesus perfeitamente. Com efeito, sendo Isabel e Maria "parentas" (primas?), tendo Maria" se apressado a visitar Isabel" em sua gravidez, e com ela morando durante três meses, é evidente que as relações entre as duas famílias eram de intimidade, e Jesus e João se hão de ter encontrado várias vezes, embora, pela prolongada ausência de Jesus (dos 12 aos 35 anos) e pela estada de João no deserto, talvez se não tivessem visto nos, últimos anos.


A resposta de Jesus é incisiva: "deixa por enquanto". A necessidade, salientada por Jesus, de "cumprir toda justiça", tem o sentido de "realizar tudo o que está previsto com justeza", ou "fazer tudo direito como convém".


E João anuiu, realizando o mergulho de Jesus, com o que demonstrou também verdadeira humildade (não a falsa humildade, que se recusa a ajudar um superior, dando-se "como indigno" ...) : houve a tentativa de recusa sincera, mas logo a seguir, dadas as razões, houve anuência, sem afetação.


Agora chegamos aos fatos, que enumeramos para facilitar o comentário: 1) Jesus mergulha e sai imediatamente (eythys) da água. Aqui chamamos a atenção do leitor para o mergulho (batismo) que não era por aspersão nem por derramamento de água na cabeça, mas era realmente mergulho, tanto que Jesus "sai da água", onde havia mergulhado totalmente (com cabeça e tudo), costume que se manteve na igreja católica até, pelo menos, o século XI, notando-se que só era conferido a pessoas adultas, acima da idade da razão. Cirilo de Jerusalém (Catecismo, 20,2) ao discursar aos recém "batizados", diz: "à vossa entrada (no batistério) tirastes a túnica, imagem do homem velho que despistes. Assim desnudados, imitáveis a nudez de Cristo na Cruz... coisa admirável: estáveis nus diante de todos e não tínheis acanhamento: éreis a imagem de nosso primeiro pai, Adão". E na vida de. João Crisóstomo (Patrologia Graeca, vol. 47, col. 10) Paládio escreve: " Era Sábado-santo. A cerimônia do batismo ia começar e os catecúmenos nus esperavam o momento de descer na água. Foi quando irrompeu um bando de soldados que invadiu a igreja para expulsar os fiéis. Corre o sangue e as mulheres fogem nuas, pois lhes não permitiram apanhar suas roupas".


Lucas acrescenta: "estando Jesus a orar", coisa que esse evangelista de modo geral registra (cfr.


LC 5:16; LC 6:12; LC 9:18; LC 11:1; LC 22:24), talvez compreendendo o grande valor da prece e demonstrando que, em todas as ocasiões mais graves, Jesus elevava seu pensamento em prece.


Figura "O MERGULHO DE JESUS" - Desenho de Bida, gravura de L. Massad 2) os céus se abriram - céus ou ar atmosférico. Como se abriram? Daria ideia de que algo tivesse sido visto por trás da abertura. O que? Ou seria apenas uma luz mais forte que tivesse aparecido, dando a impressão de abertura? Marcos usa a expressão "os céus se fenderam" ou "rasgaram" (mesmo termo que se emprega para roupa ou rede que se rompe), verbo que também hoje se diz: "um raio rasgou os céus". Por aqui se vê que céu ou céus exprime a atmosfera, e não um lugar de delícias. 3) é visto o Espírito (Marcos e João), o Espírito de Deus (Mateus), o Espírito o Santo (Lucas). Mas de que forma foi percebido o Espírito? 4) "com a forma (Lucas: corporalmente) de uma pomba". Os quatro evangelistas empregam a conjunção comparativa "COMO". Nenhum deles diz que ERA uma pomba, mas que era COMO uma pomba. O advérbio "corporalmente" (somatikó) empregado por Lucas indica a razão de haver sido comparado o Espírito a uma pomba: era a aparência do corpo de uma pomba. Trata-se da shekinah, luz que desce em forma de V muito aberto: tanto assim que todas as figurações artísticas, desde os mais remotos tempos, apresentam uma pomba de frente, e de asas abertas, e jamais pousada e de asas fechadas. Os artistas possuem forte intuição. 5) descer sobre ele ("e permanecer", João). Todas essas ocorrências narradas (que numeramos de 2 a 5) são fenômenos físicos de vidência. A luz não estava parada, mas se movimentava, descendo sobre Jesus. Essa descida é que empresta a forma maior profundidade ao centro e maior elevação dos lados fazendo que pareça (imagem óptica bem achada) uma pomba em voo. O Espírito desceu sobre Jesus, sem forma, como uma luz que descia. Nele penetrou e permaneceu. Mas parecia, ou era como uma pomba. 6) e ouviu-se uma voz do céu. A própria atmosfera vibrou noutro fenômeno físico de audiência, desta vez com rumor de voz humana, que emitiu um som e articulou palavras claras, audíveis e compreendidas:

"este é meu Filho amado, com quem estou satisfeito", isto é, que aprovei, que me agradou.


Tendo-o chamado "meu Filho", deve supor tratar-se de um Espírito Superior ao de Jesus, que O amava como um pai ama o filho.


A expressão é de carinho. Comum ser dado e recebido esse tratamento por parte de pessoas que não são pais e filhos: sacerdotes assim tratam os fiéis, professores a seus alunos, superiores a seus subordinados, mais velhos a mais moços. E nas reuniões mediúnicas, então, é quase de praxe que assim o "espíritos" tratem os encarnados. Não significa, em absoluto, que a voz tenha sido de DEUS-PAI, simplesmente porque DEUS ABSOLUTO não é antropomórfico, não possui atributos humanos (em que idioma falaria Deus?).


Todos os fenômenos narrados são manifestações de efeitos físicos (vidência e audiência) que frequentemente ocorrem em reuniões espiritistas, com as mesmas características, percebidas por médiuns videntes e clariaudientes: céu que se abre, luzes que descem, vozes que falam. Para quem está habituado a assistir a essas cenas, elas se tornam naturais e familiares, embora sempre impressionem profundamente, pelas revelações que trazem. Autores antigos gregos e romanos, são férteis em narrativas desse gênero.


Quem percebeu esses fenômenos? Apenas João ou todos os presentes? Mateus e Marcos dão-nos a impressão de que só João viu e ouviu. Lucas nada diz: apresenta o fato. O evangelista João coloca as palavras na boca do Batista, como única testemunha ocular, não acenando à voz.


JO 1:29-34

29. No dia seguinte, viu João a Jesus que vinha a ele e disse: "Eis o Cordeiro de Deus que tira o erro do mundo!


30. Este é o mesmo de quem eu disse: Depois de mim vem um homem, que começou antes de mim, porque existia primeiro que eu ;


31. eu não o sabia, mas para que ele fosse manifestado a Israel, é que eu vim mergulhar na água".


32. E João deu testemunho, dizendo: "Vi o Espírito descer do céu como pomba e permanecer sobre ele.


33. Eu não o sabia, mas aquele que me enviou para mergulhar na água, disse-me: "Aquele sobre quem vires descer o Espirito e ficar sobre ele, esse é o que mergulha num espírito santo".


34. E eu vi e testifiquei que ele é o Escolhido de Deus.


Mantivemos separado o texto de João, embora houvesse repetição de algumas cenas, porque a narrativa diverge dos sinópticos.


Em primeiro lugar, o evangelista que tanta importância dá à numerologia, assinala "no dia seguinte", reportando-se ao interrogatório do sinédrio, coisa de que os outros não cogitam. Não há necessidade, cremos, de interpretar ao pé da letra. Diríamos: "na segunda etapa". Mais adiante (versículo 35) ele repetirá a mesma expressão com o mesmo sentido, revelando então os três passos da evolução do caso: Primeiro, o interrogatório da personalidade (João), estabelecendo seus limites reais; segundo, o mergulho na individualidade, que passa a agir através da personalidade; terceiro, a transferência dos discípulos (de João) que abandonam também a personalidade, para aderirem à individualidade (Jesus).


Mas voltemos ao texto.


João viu Jesus vir até ele. Essa narrativa é posterior ao mergulho de Jesus, contado logo após, como fato já vivido anteriormente (vers’ 32, 33). E ele atesta diante dos discípulos: "Eis o Cordeiro de Deus que tira o erro do mundo".


Que significará "Cordeiro de Deus"? Seria uma alusão ao cordeiro pascal? ou ao "Servo de Yahweh" (ebed YHWH) segundo Isaías: "como um cordeiro levado à matança e como uma ovelha diante do tosquiador" (IS 53:7) ?


Ao cordeiro se atribuía a qualidade de "expiar os pecados do mundo", coisa que jamais foi atribuída a Jesus (cfr. Strack-Billerbeck, Kommentar zum neuen Testament aus Talmud und Midrasch München, 1924, tomo 2, pág. 368). A semelhança com Isaías é mais aparente que real. Além disso, o verbo empregado por João "tirar o erro" (airein) para esclarecer a verdade, é bem diverso do utilizado por Isaías (pherein) "tomar sobre si o erro, para expiá-lo como vítima". Nem pode admitir-se que, nessa época, se cogitasse de um Messias sofredor. Não obstante, alguns hermeneutas explicam, pelo sentido interno, que no momento da teofania (manifestação divina) do mergulho, João tenha compreendido todo o alcance da missão sacrificial de Jesus, tendo-lhe então aplicado a expressão "Cordeiro de Deus" no sentido exato de Isaías (veja capítulo 52:13-15 e 53:1-12).
Recordemos, de passagem que o latim AGNUS (cordeiro), como símbolo de pureza, aproxima-se de IGNIS (fogo) que, em sânscrito, língua-máter do latim, é AGNÍ com o sentido de fogo purificador, fogo do holocausto. Logo a seguir, João repete a frase sibilina que costumava dizer a seus discípulos: "depois de mim vem um homem, que começou antes de mim, porque existia primeiro que eu". Analisemo-la. " Homem", no. sentido de macho, de varão (ανηρ) . "Vem depois de mim" (οπισω µου), com significado temporal, isto é, aparecerá entre vós depois de mim"; e segue "que começou antes de mim", quer dizer "nasceu na eternidade, tornou-se ser" (γεγονεν, no perfeito) antes de mim (εµπροσθεν µου) .
Alguns interpretam "que me superou", ou "que passou à minha frente". E dá a razão: "porque existia primeiro que eu " (οτι πρωτος µου ην) . Clara aqui a reencarnação, ou, pelo menos, a preexistência dos espíritos. Jesus, COMO HOMEM, existia antes de João: então, COMO HOMEM, tomou corpo. E a conclusão lógica é que, se ficar provado que UM SÓ homem existiu antes do nascimento, fica automaticamente provada a preexistência PARA TODOS. E se a preexistência de UM SÓ espírito for comprovada, ele só poderá nascer na Terra por meio da "encarnação". E se pode realizar esse feito uma vez, poderá realizá-lo quantas vezes quiser ou de que necessitar para sua evolução.

Depois, concedendo uma explicação aos discípulos, o Batista revela-lhes por que fez essas afirmativas.


"Eu não o sabia, mas vim mergulhar na água para que ele fosse manifestado a Israel".


As traduções vulgares trazem "eu não o conhecia". Mas o verbo ηδειν do texto (mais-que-perfeito do perfeito presente do indicativo οιδα do verbo ειδω e portanto com sentido de imperfeito do indicativo), tem o significado primordial de "saber", ou "estar informado".

Então o Batista confessa que não tinha informação ou conhecimento total da missão de seu parente Jesus, mas que tinha vindo à Terra (reencarnado) para que ele, o Messias, pudesse manifestar-se. O testemunho do mergulho de Jesus era imprescindível para que João o reconhecesse como Messias, e como tal o apresentasse ao povo. Com isso, compreendemos melhor a frase de Jesus em Mateus: "deixa por agora, porque assim nos convém cumprir toda justiça", isto é, ajustar-nos ao que está previsto.


E continuam os esclarecimentos, dando o motivo por que soube de que se tratava "vi o Espirito descer do céu COMO pomba e PERMANECER sobre ele" . O pormenor de que o Espírito (não "santo" nem de "Deus", concordando com Marcos) "permaneceu" sobre Jesus, parece ser valioso e será repisado adiante.


Repete: "eu não o sabia", e explica: "mas aquele que me enviou para mergulhar na água, disse-me". A notícia de que "alguém" enviou João Batista à Terra (logo preexistência e reencarnação) é de suma importância e confirma as palavras do evangelista JO 1:6. Quem será esse "alguém" que enviou João à Terra? Acreditamos que o próprio Jesus (Yahweh) antes de encarnar, firmando-lhe na memória um fato típico que não seria esquecido: aquele sobre quem vires descer o Espírito e permanecer sobre ele, esse é o que mergulha num espírito santo" (em grego sem artigo). O sinal foi cumprido no mergulho de Jesus, que o evangelista supõe conhecido e dele não fala.


E conclui: "eu vi e testifiquei que esse é o Escolhido de Deus". As traduções vulgares trazem "Filho de Deus", lição dos manuscritos Borgianus (T), século 5. º; Freerianus (W), século 5. º; Seidelianus II (H), Mosquensis (VI) e Campianus (M) do século 9. º. Mas preferimos a lição o "Escolhido de Deus" (О Εκλεκτος του Θεου), porque é atestada por mais antigos e importantes manuscritos: Papyrus Oxhirincus (Londres, do século 3. º), pelo sinaítico (séc. 4. º), Vercellensis (séc. 4. º), Veronensis (séc. 4. º), e pelas versões siríacas sinaítica (séc. 4. º) e curetoniana (séc. 5. º), pela sahídica, assim como pela Vetus Latina (codex Palatinus, séc. 4. º), bem como por Ambrósio, que foi bispo de Milão no século 4. º.

Além disso, a expressão "Escolhido de Deus" é muito empregada no grego dos LXX e em o Novo Testamento (cfr. IS 43:20; SL 105:4; Sap. 3:9; 2CR 8:15; MT 20:16; MT 22:14; MT 24:22, MT 24:24, MT 24:31; MC 13:20, MC 13:22, MC 13:27; LC 18:7; LC 23:35; JO 1:34 (este); RM 8:33 e RM 16:13; CL 3:12; 1TM 5:21; 2TM 2:10; TT 1:1; 1PE 1:1; 1PE 2:4, 1PE 2:6, 1PE 2:9; 2 JO 1, 13; AP 17:14).


Temos, pois, razões ponderáveis para aceitar nossa versão, que dá a medida das coisas nesse momento: João viu e deu testemunho, de que Ele, Jesus, era o "escolhido de Deus" para a missão de Messias, o Enviado Crístico.


No mergulho de Jesus, encontramos farto material de estudo.


Diz a Teosofia que, no momento do mergulho, o "espírito" de Jesus saiu do corpo, deixando-o para que nele entrasse, como entrou, o "espírito" do Cristo, que aí permaneceu até o momento da crucifica ção.


A ideia está expressa de maneira incompreensível. Mas assim mesmo, através dessas palavras, percebemos a realidade do que houve.


Jesus, como personalidade, manifestou tão grande humildade, que se aniquilou a si mesmo. E o aniquilamento da personalidade, pela renúncia a qualquer vaidade e orgulho, foi tão grande, que não mais agiu daí por diante. E isso fez que, através de Jesus, só aparecesse e só agisse o seu Cristo Interno, isto é, a Sua individualidade Crística, o Eu divino. Essa é a meta de todas as criaturas: "quem quiser seguir-me, negue-se a si mesmo" (MT 16:24), anule sua personalidade, com a humildade máxima, e então poderá seguir a mesma estrada que Jesus, que a viveu antes para dar-nos o exemplo vivo e palpitante de humildade e aniquilamento.


João Batista é o protótipo da personalidade já espiritualizada.


Nasce antes de Jesus, o que exprime que a evolução da personalidade se dá antes da individualidade.


João é "a voz que clama preparando o caminho para o Senhor", ou seja, para a individualidade. Daí dizer (JO 3:30): "é necessário que Ele (Jesus, a individualidade) cresça, e que eu (João, a personalidade) diminua". Não fora esse o sentido, haveria contradição com o que foi antes dito: "é tão grande, que não sou digno de desatar-lhe as correias das sandálias". Se já era tão superior a João, porque teria que CRESCER? E se João era tão pequeno, por que teria que DIMINUIR? Não seria o caso de João dever progredir, aperfeiçoar-se, CRESCER, para tornar-se grande como Jesus? A meta não é o crescimento espiritual? Mas aí se trata é da oposição entre a personalidade e a individualidade: para que a segunda CRESÇA só há um caminho: é fazer que a primeira DIMINUA até ANULARSE.


Só assim podemos compreender essa frase de João. O intelecto iluminado de João percebe a Luz da Verdade, a Bondade do Amor e o Fogo do Poder de Cristo, e o anuncia como o "Cordeiro de Deus", pregando a necessidade da metánoia, isto é, da "reforma mental", a fim de perceber o "reino de Deus" que, diz ele, "se aproxima de vós", ou melhor, porque estais prestes a penetrar os mistérios recônditos do Eu Supremo.


O conhecido "batismo" deve ser entendido no sentido real e pleno da palavra original grega: MERGULHO.


Com efeito, é o mergulho consciente na presença de Deus dentro de nós, em nosso coração, mergulho esse que dá o desenvolvimento pleno à individualidade, ao Espírito.


João, a personalidade, só realiza o "mergulho na água", isto é, o mergulho exterior; mas Jesus (a individualidade) veio exemplificar-nos o mergulho "no fogo" (AGNÍ) da Centelha de Deus em nosso coração - por isso, em nossos comentários acenamos à semelhança da raiz latina AGNUS (cordeiro), em grego "Amnós", com o sânscrito "agní" - e "no Espírito", ou seja, no Eu profundo, nosso verdadeiro Eu espiritual que é o Cristo Cósmico.


ESPÍRITO


Vamos aproveitar para esclarecer a distinção que fazemos das diversas acepções da palavra ESPÍRITO.


Ora o escrevemos entre aspas e com inicial minúscula: o "espírito", e queremos então referir-nos ao termo comum de espírito desencarnado, isto é, ao espírito da criatura que ainda está preso à personalidade, com um rótulo, ou seja, um NOME: por exemplo, o "espírito" de João, o "espírito" de Antônio, etc. Doutras vezes escrevemos a palavra com inicial maiúscula: o Espírito, e com isso significamos a individualidade, ou seja, o trio superior composto de Centelha Divina, Mente e Espírito, mas sem nome, não sujeito a tempo e espaço. Então, quando o Espírito se prende à personalidade, passa a ser o "espírito" de uma criatura humana, encarnada ou desencarnada. O Espírito é o que está em contato com o Eu Profundo, enquanto o "espírito" está em contato com o "eu" pequeno, que tem um nome. Somos forçados a fazer estas distinções para que as ideias fiquem bem claras. Além desses, temos o "Espírito" de Deus, ou o "Espírito" Santo, que é a manifestação cósmica da Divindade, também chamado o Cristo Cósmico, de que todos somos uma partícula, um reflexo; em nós, o Cristo é denominado "Cristo Interno" ou Centelha Divina, e é a manifestação divina em cada um de nós. Não se pense, entretanto, que a reunião de todas as Centelhas divinas ou "mônadas" das criaturas forme o Cristo Cósmico. Não! Ele está imanente (dentro de todos nós), mas é INFINITO e, portanto, é transcendente a todos, porque existe ALÉM de todos infinitamente. O mergulho de que falamos exprime, em primeiro lugar, o ENCONTRO do "espírito" (personalístico) com o seu próprio Esp írito (individualidade), e depois disso, em segundo lugar, a absorção do Espírito no mais recôndito de seu EU profundo, ou seja, a UNIFICAÇÃO do Espírito com o Cristo Interno, com sua consequente INTEGRAÇÃO com o Cristo Cósmico.


Quando a criatura dá esse mergulho profundo, o Espírito de Deus "desce sobre ele e nele permanece", porque a união é definitiva e absorvente. Para conseguir-se o mergulho, temos que ir ao encontro de Deus em nosso coração, mas também temos que aguardar que Deus desça a nós, ou seja, temos que esperar a "ação da graça", para então realizar-se o Encontro Sublime.


A forma de pomba, percebida pelo Batista e por ele salientada, simboliza a paz interior permanente, essa "paz que o mundo não dá" (JO 14:27). E a Voz divina o revela aos ouvidos internos do mensageiro, como o "Filho Amado", como o "escolhido", confessando-se satisfeito com ele.


Esse mergulho foi compreendido por Paulo de Tarso. Escreveu ele: "todos quantos fostes mergulhados em Cristo, vos revestistes de Cristo" (GL 3:27). Desde que o homem mergulha em seu íntimo, passa a ser revestido do Cristo Interno, como foi Jesus. Quase que o interior se torna exterior, e a personalidade, ao anular-se, cede lugar à individualidade que começa a manifestar-se externamente:

"não sou mais eu (personalidade) que vivo: é Cristo (individualidade) que vive em, mim" (GL 2:20).


E acrescenta: "agora Cristo será engrandecido em meu corpo (personalidade), quer pela vida, quer pela morte, pois para mim o viver é Cristo, e o morrer (a personalidade) é lucro" (FP 1:20-21) . E explica: "por isso nós, de agora em diante, não conhecemos a ninguém segundo a carne (a personalidade): ainda que tenhamos conhecido a Cristo segundo a carne, agora, contudo, não O conhecemos mais desse modo; se alguém está em Cristo, é nova criatura; passou o que era velho e se fez novo (2CO 5:16-17). Esclarece mais: "pois morrestes (na personalidade) e vossa vida está escondida com Cristo em Deus " (CL 3:3). E Pedro Apóstolo, localizando a Centelha divina no coração, aconselha: " santificai Cristo em vossos corações" (1PE 3:15).


Nesse estado, após o mergulho interno no coração, a criatura passa a ser o "escolhido" ou o "Filho de Deus", porque purificou (santificou) seu coração de todo apego personalístico ("bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus", MT 5:8), e estão com a "pomba" da paz divina permanente, pacificando-se e pacificando a todos ("bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados Filhos de Deus", MT 5:9). E assim perdem o apego a pai, mãe, esposa, filhos e a si mesmos, e seguem ao Cristo Interno em seus corações ("quem ama - ou se apega - a seu pai ou mãe ou filho ou filha mais do que a mim (Cristo), não é digno de mim... o que acha sua vida (personalística) perdê-laá (porque morrerá um dia), mas o que perde (renuncia) sua vida (personalística) por minha causa, achá-la-á, MT 10:37-39).


O homem que atingiu esse ápice sublime, no mergulho dentro de seu Espírito e do Fogo da Centelha,

"tira o erro do mundo"(liquidai seu carma) e, por seu exemplo de amor e de humildade, revela a todos o Caminho certo, o Caminho Crístico, que leva à Verdade e à Vida (João,14:6).


Paulo ainda explica: "ou ignorais que todos os que fomos mergulhados em Cristo Jesus, mergulhamos na morte dele"? (RM 6:3). Quer dizer, os que tomam contato com a Individualidade, fizeram a personalidade perecer "crucificada na carne" (a Cruz é o símbolo do corpo - de pernas juntas e braços abertos - e exprime o quaternário inferior da personalidade: corpo denso, duplo etérico, corpo astral e intelecto). Por isso: "num só Espírito (Cristo) fomos todos nós mergulhados num corpo" (1CO 12:13). A comparação do mergulho no Espírito é feita, exemplificando-se com o ato oposto, quando o "espírito" mergulha num corpo (reencarnação): assim como ao nascer o "espírito" mer gulha na carne, assim nós todos, embora ainda crucificados na carne, teremos que mergulhar a personalidade no Espírito e no Fogo, fazendo que essa personalidade se aniquile, se anule, pereça.


Com isso, com a anulação da personalidade, será tirado o "erro" do mundo, porque ninguém mais terá pruridos de vaidade, nem sentirá o amor-próprio ferido, nem se magoará, porque SABE que nada externo poderá atingir seu verdadeiro EU, que está em Cristo. Teremos o perdão em toda a sua amplitude, a ausência de raivas e ódios, reinando apenas o Amor e a Humildade em todos. O adversário será dominado. O adversário (diabo ou satanás) é a própria personalidade vaidosa e cheia de empáfia de cada um de nós. Liquidada a personalidade, acaba a separação e acaba o erro no mundo.


lc 6:14
Sabedoria do Evangelho - Volume 7

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 27
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 26:14-16


14. Indo, então, um dos doze, o chamado Judas Iscariotes, aos principais sacerdotes,

15. disse: que quereis dar-me, e eu vo-lo entregarei; eles estabeleceramlhe trinta siclos.

16. E desde então procurava ensejo para entregá-lo.

MC 14:10-11


10. E Judas Iscarioteh, um dos doze, foi aos principais sacerdotes para que o entregasse a eles.

11. Ouvindo-o, eles alegraramse e prometeram dar-lhe dinheiro. E procurava como o entregaria oportunamente.

LC 22:3-6


3. Mas o antagonista entrou em Judas, o chamado Iscariotes, que era do número dos doze 4. e, indo, conversou com os principais sacerdotes e oficiais, como o entregaria a eles. 5. E alegraram-se, e combinaram dar-lhe dinheiro.

6. E consentiu, e procurava ensejo de entregá-lo a eles sem multidão.



Aparece aqui a figura de Judas, "O chamado Iscariotes". Mateus e Lucas escrevem Iskariótês, enquanto Marcos só grafa Iskaríoth. Os comentaristas inclinam-se para considerar essa uma palavra composta de ISH ("homem") e KARIOTH ("de Cariot") que é uma localidade da Judeia, já citada em Josué (Josué 15:25). O hebraico QERIYOT significa "desfiladeiro", embora os LXX tenham traduzido como" cidades" (hai póleis), plural do QERIY AH, correspondente ao árabe QARAIYA (ver vol. 2).


0 evangelista assinala que esse Judas "era um dos doze", portanto um dos discípulos da Escola, a par de tudo o que ocorria, e encarregado das finanças (JO 12:6).


Apresentando-se aos "principais sacerdotes", ofereceu-se para "entregá-lo" (paradôsô). Mateus afirma que Judas propôs receber dinheiro; Marcos, que os sacerdotes prometeram pagar-lhe, sem que ele o pedisse; e Lucas que os sacerdotes combinaram pagar-lhe e ele consentiu. Marcos e Lucas anotam que os sacerdotes "alegraram-se" ao ver facilitada sua tarefa.


A quantia fixada foi de trinta siclos (não "denários") que era a moeda oficial do Templo. Já no Êxodo (22:12) fora determinado que, em caso de morte acidental causada a um escravo, devia o senhor ser indenizado com trinta siclos de prata. O ciclo valia 120 denários; portanto 30 siclos somavam 3. 600 denários.


Em Zacarias 11:12-3 lemos: "Eu lhe disse: se vos parecer bem, dai-me a minha paga; e se não, deixaivos disso. Pesaram, pois, por minha paga trinta moedas de prata. YHWH disse-me: arroja-as ao oleiro, esse belo preço por que fui apreçado por eles. Tomei as moedas de prata e arrojei-as ao oleiro na Casa de YHWH". Inegável que há, na narrativa do sucedido com Judas, uma alusão a esse trecho de Zacarias, tanto mais que o simbolismo prossegue, dizendo-se que as moedas foram restituídas e "arremessadas do santuário" (MT 27:3-5) e "com elas foi comprado o campo do oleiro" (MT 27:9). Mas a seu tempo comentaremos o trecho.


Entramos numa parte sujo comentário se torna ainda mais difícil. Vemos Judas, um dos doze, entregar o Mestre e não se importar de, por esse ato, receber dinheiro. João (João 12:6) diz claramente que "ele era ladrão".


Como interpretar esotericamente o comportamento de Judas?


Diante das personagens humanas, Judas é o protótipo do traidor sujo e desprezível, que atraiçoa a quem o benefíciou, em troca de miseráveis moedas, arrependendo-se depois, mas muito tarde. Já foram escritos muitos volumes de comentários desse "gesto infame", e apareceram muitas teorias a respeito desse comportamento estranho.


No entanto, temos que considerar o outro lado do fato. Jesus afirma "que melhor fora que não houvera nascido" (MT 26:24 e MC 14:21) o que não deixa de comprovar a reencarnação como veremos a seu tempo. Essa frase pode interpretar-se como terrível condenação da personagem, mas também podemos olhá-la como lamentação a respeito do tremendo choque de retorno que essa personagem receberia, por ainda não achar-se à altura de perceber toda a magnitude cósmica de seu gesto" e se desesperaria.


Considerando o fato sob a luz da economia planetária, o papel de Judas na entrega de seu Mestre foi um ato altamente sublime: exerceu a mesma tarefa do sacerdote que oferece e imola a vítima no altar dos holocaustos.


Meditemos nessa "entrega" como a legítima parádosis (ou traditio) do iniciado que vai galgar mais um degrau na Senda, e precisa ser entregue ao Colégio Sacerdotal a fim de submeter-se aos ritos prescritos nos cerimoniais secretos. O sacerdote que, nas Escolas Iniciáticas egípcias e gregas introduzia (entregava) o candidato ao colegiado de sacerdotes (neste caso o "Sinédrio"), para que fosse submetido à prova da "Morte de Osíris", é que se constituía espontaneamente como FIADOR ou AVALISTA do candidato; e isso em virtude de bem conhecê-lo, sabendo e jurando acerca de sua capacidade de sofrer todas as provas e vencê-las. Se houvesse fracasso do candidato, o sacerdote ofertante era incriminado como incompetente, perdendo a confiança dos Mestres que passavam a considerálo incapaz de apresentar qualquer outro candidato; mas se este vencesse? seu "fiador" moral era homenageado por isso, merecendo maiores considerações de todos.


Mas, como admitir isso? Lamentavelmente nossa ignorância ainda é tão grande, que não vemos meios de responder a essa pergunta. No entanto, porem ser aventadas algumas hipóteses.


O papel de Judas foi fundamental no Drama do Calvário, que foi representado à maneira dos Dramas Sacros de Elêusis, sem que houvesse faltado nenhum pormenor. Ora, as Forças Superiores não podiam permitir que uma tarefa tão ingente e de tão grandes consequências para a humanidade, ficasse à mercê de uma criatura "fora do palco": só um dos elementos da peça poderia representá-lo com segurança, sem perigo de fazer fracassar todo o conjunto. Daí, antes que permitir que o Sinédrio agisse, ter sido um dos próprios discípulos que marcou a hora e os minutos do início solene da cerimônia sacra iniciática estabelecida por Jesus, quando lhe diz (JO 13:27): "faze já o que tens que fazer".


Função de tão grande responsabilidade e importância devia ser confiada a quem tivesse a capacidade de executá-la sem falhas. Mas - pobre homem! - o choque que recebeu, depois de cumprida a incumbência, foi tão violento, que ele se descontrolou e desesperou: "melhor lhe fora que não houvera nascido"!


A personagem não resistiu ao embate das forças mentais da época que o condenaram.


E mais ainda: a repercussão no terreno das personagens foi esmagador e tão atroz que perdura até hoje, a uma distância de quase dois mil anos! Todavia, a ação no plano espiritual foi assinalada como altamente meritória: o Espírito de Judas teve a inominável coragem de representar o papel mais triste da história, de submeter-se à pecha de "traidor", e de sofrer todas as consequências do desprezo e dos pensamentos contrários condenatórios de bilhões de criaturas durante milhares de anos, e isso com o objetivo de colaborar no drama sacro da cerimônia iniciática a que Jesus, seu Mestre, tinha que submeterse! Seu sacrifício, voluntariamente aceito por seu Espírito (seu Eu profundo) garantiu-lhe elevação no campo da coragem moral; no entanto, a fraqueza da personagem encarnada não conseguiu atingir esse ápice e se desesperou, ao ver o Mestre e amigo iniciar e levar a termo as cerimônias necessárias, com toda as violências previstas, até a aparente morte na cruz.


As cenas desse tipo de iniciação, a que Judas assistira, quando realizadas na pessoa de Lázaro, não tiveram as características de violência e derramamento de sangue, como Jesus. Ao contemplar, pois, seu Mestre na Cruz, lanceado no peito, veio-lhe a dúvida atroz de que talvez não conseguisse sobreviver como Ele havia predito na Escola. Cresceu a dúvida em seu peito, e julgou que tudo fracassara.


Não teve coragem de esperar o fim: fraquejou em sua parte humana sensitiva da emoção que ainda não estava aniquilada pela razão e pela intuição.


Essa foi a grande perda, para ele: a dúvida, a falta de confiança em seu Mestre. E se o plano falhara e ali estava à morte Aquele que ele mesmo entregara ao Sinédrio - não para morrer, mas apenas para submeter-se a uma cerimônia iniciática - então também o discípulo que o "entregara" não devia viver.


Olhando-se sob esse prisma que acabamos de expor, descobrimos novas luzes no gesto de Judas, tão condenado e, apesar disso, tão indispensável a todo o desenvolvimento da evolução humana.


Para que se destaque a luz, é indispensável a sombra. Tudo possui um pólo positivo e um pólo negativo.


E essa lei não podia falhar em tão sublime obra-prima do Espírito. Mas ambos os pólos são partes opostas mas integrantes do mesmo corpo: ambos têm que existir para que haja equilíbrio, pois não pode haver um sem o outro. Assim, não haveria JESUS sem JUDAS, nem ocorreria a sublimação de um sem o sacrifício do outro, não poderia elevar-se um sem que o outro se abaixasse: "é mister que ele cresça e eu diminua". Judas cumpriu sua tarefa, anulando-se e sacrificando-se durante milênios, para que Jesus fosse exaltado na mesma proporção durante o mesmo período.


A questão monetária constitui um pormenor adrede preparado para escurecer mais o lado da sombra, a fim de ressaltar melhor a iluminação do positivo, além de constituir, como sempre, símbolo marcante.


TRINTA é um número que aparece com frequência nas Escrituras judaicas, não só porque constitui o limite de idade para início da vida pública (cfr. GN 41:46; NM 4:3, NM 4:35; 2SM 5:4; 1CR.


23:3; LC 3:23), como também na medida do mês (NM 20:30; Judit, 3:15 e 15:13; DN 6:7, DN 6:12) sendo uma das medidas da arca (GN 6:15) e de outras construções (1RS, 7:2, Judit, 1:2) além de outros testemunhos.


Temos, nesse número, o símbolo (vol. 1) de haver-se completado o desenvolvimento da personagem encarnada, ou seja, a multiplicação do TRÊS (que representa o Filho) pelo DEZ (que é o ciclo terminado).


Neste caso temos, no TRINTA, o símbolo de que havia sido completado o ciclo da existência da personagem encarnada de Jesus. Tanto assim que a tradição diz que viveu 33 anos, isto é, 30 mais os três da perfeição. Na realidade, já vimos que deve ter permanecido, nessa vida exotérica, cerca de 37 anos ou 38 anos.


Ademais, Judas, em todas as listas de Emissários, sempre foi colocado em 12. º lugar (cfr. MT 10:2-4; MC 3:16-19; LC 6:14-16; AT 1:13, onde Judas não é citado; veja vol. 2). Ora, o arcano 12 corresponde, no alfabeto hebraico, à letra lamech, cujo valor numérico é precisamente 30.


Outras observações nesse setor: na correspondência dos doze emissários com as doze tribos de Israel, Judas é comparado a DAN (1). Um e outro equivalem ao signo de Escorpião, no zodíaco. O signo de escorpião representa a "geração" do veículo mais denso (serpente), em sua energia mais baixa, através do sexo físico que é, nos seres humanos, uma herança do estágio animal; mas representa, também, a "regeneração" (águia), que atinge em seu vão os mais altos planos. Esse signo, portanto, quando em ação, simboliza a destruição definitiva do eu personalístico que provém da evolução do psiquismo animal, para o nascimento integral e absoluto do Eu Profundo não mais sujeito à reencarnação.


(1) Segundo Sábado Dinotos ("Dicionário Hebraico-Português", H. Koersen, 1962, pág. XXIII) a tribo de Dan povoou a Grécia ("danai") e o norte da Europa, permanecendo de seu nome um resquício em "DANemark", em DANúbio, etc.


Então compreendemos a atuação de Judas ("escorpião") no Drama do Calvário e exatamente nesse ponto histórico: porque aqui encontramos a aniquilação total da personagem terrena Jesus, numa final absorção dela por parte do Cristo de Deus, que nascera e se desenvolvera através de seu Eu Interno.


De DAN, rezava a tradição talmúdica, surgiria o antimessias; e lemos no Gênesis (Gênesis 49:17) "Dan será uma serpente no caminho, uma víbora na Senda, que morde os calcanhares ao cavalo, de modo que caia para trás seu cavaleiro"; interessante observar que, no Apocalipse 7:5-3, são enumeradas as doze tribos de Israel, mas a de Dan é substituída por Manassés, filho de José (do Egito). Da mesma forma Judas desaparecerá da relação dos doze Emissários, sendo substituído por Matias (AT 1:26). O escorpião desaparecera, tendo-se tornado "águia".


lc 6:40
Sabedoria do Evangelho - Volume 8

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 26
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 27:15-23


15. Ora, em cada festa costumava o governador soltar o preso que o povo queria.

16. Tinham então prisioneiro um famoso chamado (JESUS) Barabas.

17. Congregados eles, pois, disse-lhes Pilatos: Quem quereis que vos solte? (JESUS) Barabas ou Jesus, o denominado Cristo?

18. Pois sabia que por inveja o haviam entregado.

19. Estando ele sentado no tribunal, enviou-lhe sua mulher dizendo: Nada (haja) entre ti e esse justo, pois muitas coisas experimentei hoje em sonho por causa à dele.

20. Mas os principais sacerdotes e os anciãos persuadiram ao povo que pedisse Barabas e perdesse Jesus.

21. Respondendo, pois, o governador disse-lhes: Qual dos dois quereis que vos solte? Eles disseram: Barabas.

22. Disse-lhe Pilatos: Que farei então de Jesus, chamado o ungido? Disseram todos: Crucifica!

23. Ele então falou: Mas que mal fez? Mas eles gritaram mais alto: Crucificai!

LC 23:18-23


18. Mas gritaram todos juntos: Tira esse, e solta-nos Barabas.

19. O qual, por causa de uma sedição que houvera na cidade, e homicídio, fora lançado ao cárcere.

20. De novo Pilatos, querendo soltar Jesus, grilou-lhes,

21. mas eles gritavam mais: crucifica-o, crucifica-o!

22. Pela terceira vez disse-lhes: Que mal, pois, fez este? Nenhuma causa de morte encontro nele; castigandoo, portanto, o soltarei.

23. Mas eles instavam com grandes gritos, pedindo que fosse crucificado, e prevaleciam os gritos deles.

MC 15:6-14


6. Em cada festa soltava-lhes um preso que pedissem.

7. Havia o chamado Barabas, algemado com os sediciosos, os quais no motim cometeram um homicídio.

8. E, levantando-se, o povo começou a pedir, como lhes fazia.

9. Pilatos respondeu-lhes dizendo: Quereis que vos solte o rei dos Judeus?

10. Porque sabia que por inveja o haviam entregado os principais sacerdotes.

11. Contudo os principais sacerdotes agitaram o povo para que lhes soltasse antes Barabas.

12. Mas Pilatos respondendo de novo, disse-lhes: Que farei então do que chamais rei dos judeus?

13. Eles de novo clamaram: Crucifica-o!

14. Então Pilatos disse-lhes: Mas que mal fez e1e? Eles gritaram mais: Crucifica-o!

JO 18:38-40


38. b E dizendo isso, saiu de novo para os judeus e disse-lhes: Eu não encontro nenhuma culpa nele.

39. Há um costume vosso, que eu vos solte um, na páscoa. Quereis, então, que vos solte o rei dos judeus?

40. Gritaram, então, de novo, dizendo: Não este, mas Barabas. Barabas era salteador.



Vers. 17 (Lucas) Antes de começarmos o comentário geral, anotemos que, em alguns códices de Lucas, de menor import ância, aparece um versículo 17: "Era costume libertar para eles um preso em cada festa". Nos papiros e nos melhores códices falta, tornando clara uma interpolação, trazida de palavras semelhantes dos outros evangelistas. Como comprovação, a crítica interna nos fornece a conjunção dé no versículo 18, que o liga ao 16. Caso houvesse um vers. 17 entre eles, o versículo 18 deveria ter gár ou oún.


* * *

BAR ABBAS


O nome significa simplesmente "filho do pai", sendo de muito frequente emprego àquela época.


Mas a questão maior é que alguns códices (theta, 1, 118, 209, 241, 299) e as versões siríacas (palestinense e sinaítica) e armênia, e o escritor sacro Anastácio, registram como nome do criminoso "JESUS BARABBAS".


Há uma hipótese, levantada por Orígenes latino, que afirma: in multis exemplaribus non continetur quod Barabbas etiam Jesus dicebatur, et forte recte, ut ne nomen Jesus conveniat alicui iniquorum; et puto quod in haeresibus tale aliquid super additum est, ut habeant aliqua convenientia dicere fabulis suis de similitudine Jesu et Barabbae, ou seja: "em muitos exemplares não se contém que Barabas também seja chamado Jesus e, talvez, com razão, para que o nome de Jesus não se aplique a um celerado; e julgo que entre os hereges esse nome foi acrescentado, para que tenham, por alguma conveniência, o que, dizer em suas fábulas, acerca da semelhança de Jesus e Barabas".


Alguns comentadores anotam que falta um paralelismo perfeito, o que comprovaria a hipótese do acréscimo "criminoso". Argumentam que, se figurasse no original, deveria aparecer a palavra legómenos: " Jesus chamado Barabas e Jesus chamado o ungido "; não simplesmente seguidos os dois nomes: " Jesus Barabas e Jesus chamado o ungido".


Não obstante, muito mais fácil, óbvio e compreensível é que se tenha omitido, na maioria das cópias, o nome "Jesus", exatamente pelo respeito que se devota a esse nome santo. Donde a argumentação de Orígenes constituir a revelação do contrário do que afirma: é mais lógico que os cristãos tenham suprimido o nome "Jesus" em relação a Barabas, do que terem tido os hereges acesso aos códices para acrescentá-lo.


LIBERTAÇÃO DE PRESO


Temos notícia do hábito de fazer graça a um preso, em certas ocasiões segundo a vontade do povo.


Isso constituía um "costume", que não constava de leis. Comprovação desse hábito encontramos em Tito Lívio (5, 13) que diz que na festa das Lectisternia, vinctis quoque dempta in eos dies vincula, isto é, "as cadeias também eram rompidas aos encarcerados naqueles dias". Encontramos ainda, o papiro 61 (cfr. Girólamo Vitelli, "Papiri Greco-Egizi") do primeiro século A. D., que registra as palavras de Gaius Septimius Vegetus, prefeito do Egito, dirigidas a um tal Phibion: "mereceste ser flagelado, mas perdôo-te, em atenção ao povo". Daí a possibilidade de ocorrer o mesmo por ocasião da páscoa, em Jerusalém, embora nada tenha dito Flávio Josefo a esse respeito talvez por lhe não interessar o registro de algo que favorecesse aos romanos.


No caso de Jesus, isso teria constituído uma abolitio, ou suspensão de processo, pois a autoridade reconhecera oficialmente não ter encontrado nenhuma culpa no réu, e não uma indulgentia ("perdão"), usada quando havia culpa, como ocorreu com Barabas. João o classifica apenas de "salteador", enquanto, Lucas esclarece que estava na cadeia por ter feito uma sedição na cidade e ter cometido um homicídio.


O SONHO


Mateus registra que a esposa de Pilatos, que figura com o nome de Cláudia Prócula como "santa" no hagiológio grego, mandou um emissário ao esposo enquanto este se encontrava sentado na cadeira de juiz, solicitando-lhe que "não se envolvesse com aquele justo" ou, literalmente, que "nada houvesse entre os dois" (mêdèn soì kaì tôi dikaiôi ekeínôi). E a razão foi dada: "muitas coisas experimentei em sonho por causa dele" (pollà gàr épathon kat"ónar di’autón).

As traduções comuns interpretam páthein, aqui como alhures, por "sofrer". Mas já vimos (vol. 4 e vol. 5) que páthein exprime realmente "experimentar". Conta a tradição que Cláudia era admiradora de Jesus, do qual conhecia os ensinamentos, embora, por sua posição, não pudesse segui-Lo abertamente.


Ora, que páthein não pode significar "sofrer", bastará um raciocínio normal para entende-lo. Como admitir que Jesus ou qualquer espírito que O acompanhasse, tivesse o sadismo de fazer a pobre criatura sofrer em sonhos, como que ameaçando-a caso o marido condenasse Jesus? Isso teria sido a negação completa de toda a lógica, e nenhum espiritualista esclarecido conseguirá entender comportamento tão estranho. Que ela tivesse tido "experiências" reveladoras da missão de Jesus, é plenamente aceitável.


Mas, há um ponto a observar. Que teria ela solicitado? Que Pilatos não condenasse Jesus? Não, absolutamente.


Foi pedido que não se envolvesse pessoalmente no caso, deixando que as determinações divinas se desenrolassem como deviam. Fora previsto e predito que Jesus tinha que ser sacrificado, e esse passo iniciático não podia ser evitado. Imaginemos que Pilatos, convicto de Sua inocência, batesse o pé e O libertasse! Estaria tudo arruinado. Então, qual teria sido o sentido real do pedido de Claudia?


A nosso ver, pediu ela que Pilatos não se envolvesse e, com sua autoridade, salvasse Jesus da morte, pois esta constituía uma necessidade e o cumprimento do que estava escrito nas profecias a Seu respeito.


E só havia um meio de ser isso conseguido: era que Pilatos, embora convicto da absoluta inocência de Jesus, não se baseasse em sua autoridade de governador para salvá-Lo da morte, pois todo o drama profetizado e indispensável ruiria por terra. Então, que "não se envolvesse com ele", e deixasse que se cumprissem as Escrituras. Que não O condenasse, que reconhecesse de público Sua inocência e inculpabilidade absolutas, mas não evitasse Seu destino, que parecia infamante aos olhos do público, mas que seria gloriosa vitória sobre a morte.


Como bom romano, Pilatos devia acreditar em sonhos premonitórios, mesmo que no momento não se lembrasse do conhecidíssimo sonho de Calpúrnía, esposa de Júlio César, que nos idos de março suplicara que ele não saísse de casa, pois sonhara que o vira coberto de sangue. E como conhecia o valor de um aviso onírico, logo após ter recebido o aviso da esposa, declara que não vê culpa no acusado, e após algumas tentativas mais, para tranquilizar sua consciência, lava as mãos, simbolicamente demonstrando sua não-interveniência naquela condenação, mas O entrega aos judeus. E o próprio Jesus diz a Pilatos que ele comete um erro bem menor que o dos judeus que O entregaram, justificando-o e quase absolvendo-o de culpa em Sua morte.


Só a interpretação que damos, apesar de totalmente nova e original, diferente de todas as que foram dadas nestes últimos dois mil anos, consegue explicar o modo de agir de Pilatos, que com uma palavra poderia ter libertado Jesus das mãos dos judeus sem que nada pudesse realmente temer por isso. E não o fez exatamente - é o que transparece da narrativa - por causa do aviso que recebeu da esposa. Talvez, em sonho, esta tivesse visto o grande benefício para Jesus e para toda a humanidade, se as coisas corressem segundo os planos preestabelecidos pelos Espíritos Superiores, com a aprovação do Pai.


O Concílio Vaticano II colocou o problema em seus devidos termos, quando escreveu ("Declaratio de Ecclesiae Habitudine ad Religiones Non-Christianas", 28-10-1965, n. º 4): Etsi auctoritates Judaeorum cum asseclis mortem Christi urserunt (cfr. JO 19. 8) tamen ea quae in passione Ejus perpetrata sunt nec omnibus indistincte judaeis tune viventibus, nec judaeis hodiernis imputari possunt. Licet autcm Ecclesia sit novus populus Dei, judaei tamen neque a Deo reprobati neque ut maledicti exhibeantur quasi hoc ex Sacris Litteris sequatur... Ceterum Christus, uti semper tenuit et tenet Ecclesia, propter peccata omnium hominum voluntarie passionem Suam et mortem, immensa caritate obiit, ut OMNES salutem consequantur, isto é: "Embora as autoridades dos judeus com seus sequazes tivessem reclamado a morte de Cristo, não obstante o que se fez em Sua paixão não pode ser imputado indistintamente nem a todos os judeus que viviam então, nem aos judeus de hoje. Ainda que a igreja seja o novo povo de Deus, não se assinalem os judeus como reprovados nem malditos por Deus, como se isso se deduzisse das Escrituras... De resto, Cristo, como sempre sustentou e sustenta a igreja, enfrentou voluntariamente, por amor imenso. Sua paixão e morte, por causa dos pecados de TODOS os "homens".


FLAGELAÇÃO


Segundo lemos em Flávia Josefo (Bell. JD 2, 14, 9 e 5, 11, 1) todos os condenados à crucificação eram flagelados diante do tribunal, prô toú bêmatos. E tanto esse castigo, quanto a crucificação só podiam ser infligidos a escravos ou pessoas não-romanas, segundo as leis Porcia (195 AC) e Sempronia (123 AC), jamais a cidadãos romanos (cfr. AT 22:25).


O flagelo (flagellum) era um chicote com tiras (flagrum) munidas de pontas de osso (scorpiones) ou com pequenas bolas de chumbo (plumbata) que deixavam sobre a pele do paciente sulcos sangrentos e dolorosos.


OCORRÊNCIAS


Depois de esclarecidos esses pontos, podemos estudar como ocorreram os fatos neste terceiro interrogat ório.


Pilatos estava convicto da inocência do réu e tudo fazia para salvá-Lo, pois SABIA que O estavam entregando por ciúme (ou inveja, ou despeito). E teve uma ideia que lhe deve ter parecido genial: lembravase das aclamações que o povo fizera a Jesus, ainda no domingo precedente, e julgou que o povo se achava constrangido diante da pressão do clero; e supôs que, diante do Governador, se manifestaria livremente.


Deve, pois, ter tido íntima alegria ao pensar na derrota fragorosa daquele clero antipático e hipócrita, quando o povo procurasse libertar da prepotência clerical, aquela vítima injustiçada e perseguida justamente por causa dos benefícios que prestava ao povo.


Aproveitando-se do costume implantado, põe esse benfeitor dos pobres em confronto com um salteador e assassino vulgar, e pergunta qual dos dois devem libertar Para ele era certo que o povo preferiria Jesus. Mas ignorava que ali não estava o povo bom de Jerusalém, mas a malta reunida e dominada pelo clero, seus empregados e servos.


E os sacerdotes ali presentes, fanatizados como todos os dessa classe, cheios de ódio e despeito, começaram a gritar quais energúmenos, pedindo a libertação de Barrabás.


A essa altura já recebera o aviso de Cláudia, sua esposa, e começava a perceber as coisas, embora talvez não atinasse bem com sua razão de ser. Os sacerdotes "berravam" (ékrazon, Mat, e ekraúgesen, João), e Pilatos teve que também gritar para ser ouvido: "E que farei com Jesus, o ungido"? E ouviu horrorizado o grito e viu os gestos descompostos daquelas "autoridades" e do povo que as imitava, fazendo eco: "Crucifica-O! Crucifica-O!"

Pilatos resolveu mandar executar a primeira parte do rito sacrificial, mandando flagelar o prisioneiro.


Os tempos mudaram! De que nos podemos queixar, hoje, quanto ao combate que nos move o clero de qualquer religião, diante do que foi feito a nosso Mestre? Hoje o combate é até suave e inócuo, pois quase não nos atinge fisicamente, a não ser em ambientes muito atrasados em civilização e cultura.


Vivemos num mar de rosas, e a liberdade que desfrutamos é imensa. Se em alguns países ainda são encarcerados os pregadores da verdadeira doutrina do Cristo, isso constitui exceção vergonhosa no século atual, e tende a desaparecer aos poucos, à proporção que essas nações se civilizam.


No entanto, o exemplo que nos deixou Jesus é consolador: "Não é o discípulo mais que o Mestre, nem o servo mais que seu Senhor; se perseguiram vosso Senhor e Mestre, muito mais o farão a vós (MT 10:24, LC 6:40) e ainda: "Felizes sois quando vos injuriarem, vos perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa" (MT 5:11). Quem neste planeta vive cercado de aplausos da maioria, não é nem pode ser discípulo do Cristo: Este será o eterno incompreendido, o louco, o perseguido. Vivendo de modo diferente da massa, mas mergulhado nela, sofre-lhe os impactos de rejeição, como todo elemento estranho que penetra no corpo humano. As células o expulsam e matam (fazem-no necrosar-se), negando-lhe alimentos, até que o vejam eliminado como intruso indesejável.


Na humanidade de hoje, aquele que vive o Cristo é igualmente expurgado, pois a tônica de sua sintonia difere de modo absoluto da nota emitida pela grande maioria.


Segundo os evangelistas, Pilatos compreende que a raiva contra Jesus é produto de ciúme ou, talvez melhor, do despeito. Na realidade, esse é o sentimento predominante que, não apenas a massa, mas sobretudo os "profissionais da religião" nutrem, contra os seguidores fiéis do Cristo. Estes revelam, no exemplo de sua vida, um teor de espiritualização que jamais aqueles atingem, preocupados que estão com o predomínio social e político, com o progresso financeiro, com o bem-estar pessoal, com o número e a subserviência de seus seguidores. Então, qualquer pessoa que revele atitude crística se torna, pelo próprio comportamento, viva condenação daquilo que eles pregam, mas não praticam.


Embora afirmem o contrário, preferem a convivência com criminosos que lhes não façam sombra: Barrabás é ótimo, Jesus atrapalha. Porque Barrabás os faz parecer aos olhos da massa, quando esta estabelece confrontos, seres superiores e perfeitos. Sejam soltos os Barrabás, mas morram aqueles que se querem identificar com Jesus! Só assim a vida lhes será tranquila e sem atropelos, subindo eles, cada vez mais, no conceito popular.


Nesse ímpeto, não titubeiam em tomar as atitudes mais inoportunas, pois tudo "é para a maior glória de Deus"! E se o próprio Jesus se arriscasse a regressar hoje à Terra, naquela Sua mesma posição de operário carpinteiro, dizendo o que disse, pregando o que pregou, fazendo o que fez, as igrejas que "se dizem" cristãs O perseguiriam outra vez implacavelmente como impostor e blasfemo, pois "se fez Filho de Deus"! Ora quem!? Um operário sem títulos acadêmicos, que não pertence ao clero organizado e oficial! Que petulância, que presunção! CRUCIFICA-O!


E são os fatos que o provam, Gandhi, O maior cristão do século XX, embora não tivesse pertencido a qualquer igreja cristã, vivia os ensinos do Cristo. Mas não foi recebido em Roma, em 1931, pelo papa Pio XI, somente porque não quis vestir uma casaca de gala: alegou que não na tinha e recusou-se a alugá-la por ter voto de pobreza, não podendo despender dinheiro com vaidades. O "representante" de Jesus na Terra não o recebeu, e não teria recebido o próprio Jesus, se ali chegasse com Sua humilde indumentária de carpinteiro: Jesus teria que vestir uma casaca para ser recebido por Seu representante!


Cristãos! Mas não seguidores e menos ainda discípulos do Cristo. No entanto, desde que se apresentem em casaca, são recebidos com sorrisos os grandes criminosos, esses que são tão grandes que escapam a qualquer condenação terrena; os assassinos que não sujam suas mãos com o sangue de uma vítima, mas ordenam massacres de milhões de cristãos nas guerras de ambição e ganância; os fabricantes de armas mortíferas; os financiadores de conflitos sangrentos; enfim, todos os "Barrabás" modernos, salteadores e assassinos, porque esses não fazem sombra. Gandhi, com sua grandeza espiritual, seu voto REAL de pobreza e sua humildade, teria sido uma bofetada com luva de pelica na face do representante de Jesus, a nadar em ouro e púrpura, quando o Mestre "não tinha uma pedra onde repousar a cabeça...(MT 8:20, LC 9:58).


Não aprendemos as lições do Mestre, apesar de ouvi-las há dois mil anos: buscamos riquezas, mentimos para escapar ao sofrimento e depois, cinicamente, nos dizemos cristãos!



Huberto Rohden

lc 6:3
Nosso Mestre

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 38
Huberto Rohden
Estavam os discípulos de Jesus com muita fome. De tanto trabalho, nem tiveram tempo para comer.
Passando por um trigal, arrancavam umas espigas de trigo, descascavam-nas entre as mãos e comiam os grãozinhos.
Alguns judeus escandalizaram-se, por ser dia de sábado, que era para eles o que para nós é o domingo. Jesus, porém, defende os discípulos, mostrando que não é pecado procurar o necessário alimento, mesmo em dia santificado.
Num sábado, ia Jesus passando pelas searas. Os seus discípulos arrancavam espigas, machucavam-nas entre as mãos e comiam-nas. Observaram então alguns fariseus: "Por que fazeis o que é proibido em dia de sábado?".
Respondeu-lhes Jesus: "Não lestes o que fez Davi, quando ele e seus companheiros estavam com fome? Como entrou na casa de Deus, tomou os pães de proposição, que só os sacerdotes podem comer, comeu-os e deu aos seus companheiros?" E acrescentou: "O
Filho do homem é senhor também do sábado" (Lc. 6, 1-5).

Marival Veloso de Matos (organizador)

lc 6:20
Chico no Monte Carmelo

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 1
Marival Veloso de Matos (organizador)

Por que teria Jesus multiplicado os pães para a multidão que lhe ouvia a palavra? (Mt 14:13)

Decerto que se o maná da revelação pudesse atender, de maneira total às necessidades da alma no Plano físico, não se preocuparia o Senhor em movimentar as migalhas do mundo para satisfazer à turba faminta.

É que o estômago vazio e o corpo doente alucinam os olhos e perturbam os ouvidos, impedindo a função do entendimento.

O viajante perdido no deserto, atormentado de secura, não compreenderá, de pronto, qualquer referência à Justiça Divina e à imortalidade da alma, de vez que retém a visão encadeada à sede que lhe segrega o espírito em miragens asfixiantes. Ao portador da verdade compete o dever de mitigar-lhe a aflição com a gota d’água, capaz de libertá-lo, a fim de que se lhe reajustem a tranquilidade e o equilíbrio.

A obra Espírita-Cristã não se resume, assim, à predicação pura e simples.

Jesus descerrou sublimados horizontes ao êxtase da Humanidade, mas curou o cego de Jericó, (Mt 20:29) refazendo-lhe as pupilas.

Entendeu-se com os orientadores de Israel, (Lc 2:41) comentando a excelsitude das Leis Divinas, entretanto, consagrou-se à recuperação dos alienados mentais que jaziam perdidos nas trevas.

Indicava a conquista do Céu por meta divina ao voo das esperanças humanas, (Lc 12:31) contudo, devolveu a saúde aos paralíticos.

Referiu-se à pureza dos lírios do campo, (Mt 6:28) todavia, não olvidou o socorro aos leprosos, em sânie e chagas.

Transfigurou-se em nume celeste no Tabor, (Mt 17:1) mas não desprezou a experiência vulgar da praça pública.

É que o Evangelho define a restauração do homem total.

A sina humana é a crisálida do anjo, como a Terra é material para a edificação do Reino de Deus.

Desprezar a fraternidade, uns para com os outros, mantendo a flama do conhecimento superior, será o mesmo que encarcerar a lâmpada acesa numa torre admirável, relegando à sombra os que padecem, desesperados, ou que se imobilizam, inermes, em derredor.




Mensagem psicografada pelo médium Francisco Candido Xavier, em reunião pública da noite de 23 de julho de 1956 no “Centro Espírita Humildade Amor e Luz”, na cidade de Monte Carmelo — Minas Gerais.


Essa lição foi publicada em 1994 pela editora GEEM e é a 1ª do livro “” e só posteriormente em 2002, com 40 anos de atraso, veio a lume no presente livro, editado pela UEM.



Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

AI

Atualmente: ISRAEL
Cidade conquistada por Josué no período do Bronze Antigo. Rodeada por um muro de pedra com cerca de 8 metros de espessura.
Mapa Bíblico de AI


JERUSALÉM

Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:31.783, Longitude:35.217)
Nome Atual: Jerusalém
Nome Grego: Ἱεροσόλυμα
Atualmente: Israel
Jerusalém – 760 metros de altitude (Bronze Antigo) Invasões: cercada por Senequaribe em 710 a.C.; dominada pelo Faraó Neco em 610, foi destruída por Nabucodonosor em 587. Depois do Cativeiro na Babilônia, seguido pela restauração do templo e da cidade, Jerusalém foi capturada por Ptolomeu Soter em 320 a.C., e em 170 suas muralhas foram arrasadas por Antíoco Epifânio. Em 63 a.C. foi tomada por Pompeu, e finalmente no ano 70 de nossa era foi totalmente destruída pelos romanos.

Localizada em um planalto nas montanhas da Judeia entre o Mar Mediterrâneo e o mar Morto, é uma das cidades mais antigas do mundo. De acordo com a tradição bíblica, o rei Davi conquistou a cidade dos jebuseus e estabeleceu-a como a capital do Reino Unido de Israel, enquanto seu filho, o rei Salomão, encomendou a construção do Primeiro Templo.
Mapa Bíblico de JERUSALÉM


JUDÉIA

Atualmente: ISRAEL
Província romana, localizada a partir de Jerusalém, em direção ao sul. Deserto da Judéia corresponde a faixa de terra despida, pedregosa e de aspecto agreste, que percorre quase toda a costa ocidental do Mar Morto. I Samuel 17:28 e Números 23:28
Mapa Bíblico de JUDÉIA


SIDOM

Atualmente: LÍBANO
Cidade de grande importância na Antiguidade. Ez 27:8
Mapa Bíblico de SIDOM


TIRO

Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:33.267, Longitude:35.217)
Nome Atual: Sur
Nome Grego: Τύρος
Atualmente: Líbano
Cidade portuária com porto importante. Ez 27:3
Mapa Bíblico de TIRO


Judeia

Judeia (do hebraico יהודה "louvor", Yəhuda ; em hebreu tiberiano Yəhûḏāh), em árabe: يهودية, Yahudia, em grego: Ἰουδαία, Ioudaía; em latim: Iudaea) é a parte montanhosa do sul de Israel, entre a margem oeste do mar Morto e o mar Mediterrâneo. Estende-se, ao norte, até as colinas de Golã e, ao sul, até a Faixa de Gaza, correspondendo aproximadamente à parte sul da Cisjordânia.

Atualmente, a Judeia é considerada parte da Cisjordânia pelos árabes, enquanto para o governo israelense a região é a Judeia e a Samaria, excluindo Jerusalém Oriental. A Organização das Nações Unidas utilizou-os em 1948 para se referir à parte sul da atual Cisjordânia.

No terceiro milénio anterior à Era Cristã começaram a surgir as primeiras cidades, certamente em contacto com as grandes civilizações que se desenvolveram nos vales do Nilo e a Mesopotâmia. Quando os hebreus chegaram à terra de Canaan, a região encontrava-se já ocupada pelos cananeus. O povo hebreu, originalmente um clã semita que se refugiara no Egito devido a uma fome em Canaã, passou a ser escravizado após a morte de seu protetor, José do Egito, o que durou por 430 anos. Sob a liderança de Moisés, deixaram o cativeiro no Egito por volta de 1447 a.C., segundo o Livro do Êxodo. De início, fixaram-se nas regiões localizadas a oeste do mar Morto, mas pouco a pouco, liderados por Yehoshua ben Nun, derrotaram os Cananeus, e ocuparam as margens do Mediterrâneo e as terras do norte de Canaan.

No século XII a.C., os chamados povos do mar, entre eles os filisteus, ocuparam as planícies litorâneas. As constantes lutas entre os dois povos terminaram com a vitória dos hebreus.

No século X a.C., Israel aproveitou o enfraquecimento dos grandes impérios vizinhos para expandir o seu território. O país, que alcançou o seu apogeu ao longo dos reinados de David e Salomão, foi mais tarde dividido em dois reinos: Israel, ao norte, fundada pelo Rei Jeroboão I e que fora invadido pelos Assírios, e Judá, ao sul. Israel foi transformado em tributário da Assíria. Logo após subir ao trono, em 721 a.C., Sargão II conquistou o país e deportou a maior parte de seus habitantes. No sul, o reino de Judá conservou sua precária independência até 587 a.C., quando Nabucodonosor II o arrasou e deportou sua população para a Babilónia. Em 539 a.C., quando o xá aquemênida Ciro, o Grande apoderou-se da Babilônia, este permitiu que muitos hebreus pudessem regressar à sua região. Depois da conquista do Império Aquemênida pelo macedônio Alexandre o Grande, a terra de Canaan ficou submetida à influência helenística.

Após a Conquista da região pelos gregos, a Judeia é invadida pelo Império Romano. Com os romanos é que a região ficará conhecida como Palestina. Segundo Flávio Josefo, o nome Palestina ocorre depois das guerras Judaica-Romana.

Mapa Bíblico de Judeia



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Lucas Capítulo 6 do versículo 1 até o 49
  • O Senhor do Sábado (6:1-5)
  • Este episódio é encontrado nos três Sinóticos, e o relato de Lucas é o mais curto deles. Para uma argumentação mais detalhada, veja os comentários sobre Mateus 12:1-8 (cf. também Mac 2:23-38). O único detalhe significativo de Lucas é a sua menção ao fato de que eles, esfregando-as [as espigas] com as mãos (para remover as cascas), as comiam.

  • A Cura no Sábado (6:6-11)
  • O relato deste milagre é encontrado nos três Sinóticos. Para uma argumentação mais detalhada, veja os comentários sobre Mateus 12:9-14 (cf. também Mac 3:1-6). O único detalhe significativo de Lucas é a afirmação de que os inimigos de Jesus ficaram cheios de furor (11) devido à cura que o Senhor realizou no sábado. Isto mostra a extensão do descontentamento deles, mas também está em total contraste com a alegria que seria a reação humana natural sob tais circunstâncias.

    A obra Pulpit Commentary (Comentário do Púlpito) sugere as seguintes divisões para este episódio:

    1) O pecado nos deixa incapacitados, 6;

    2) Cristo veio para nos restau-rar, 8-10;

    3) Cristo exige de nós uma resposta imediata e prática, 10;

    4) A bondade práti-ca é a principal manifestação do poder renovado – isto é, o homem deveria usar a sua mão curada para ajudar os outros.

    C. O TERCEIRO PERÍODO, 6:12-8.56

    1. A Eleição dos Doze (6:12-16)

    Os três Sinóticos incluem o relato da escolha dos Doze. Para uma argumentação sobre o material dos versículos 14:16, veja os comentários sobre Mateus 10:2-4 (cf. tam-bém Mac 3:13-19). Lucas acrescenta ao relato encontrado em Mateus o conteúdo dos versículos 12:13.

    Subiu ao monte a orar (12). Lucas mostra Jesus em oração antes de qualquer grande acontecimento na sua vida. A escolha dos Doze era tão importante que Jesus não somente orou, mas Ele passou a noite em oração a Deus. O Mestre nos deu um exemplo importante para seguir. Nunca devemos tomar qualquer decisão importante sem uma temporada de sinceras orações.

    Quando já era dia, chamou a si os seus discípulos (13). Um discípulo é um aluno, um estudante, um aprendiz. Todos os seguidores de Jesus eram discípulos. Tendo concluído a sua noite de oração, agora Ele estava pronto para escolher os líderes do seu Reino e da obra do seu Reino. Entre esses discípulos escolheu doze deles, a quem também deu o nome de apóstolos. Os apóstolos eram os "enviados" com uma mensa-gem. Eles eram mensageiros, mas eram mais do que isso: eram representantes e embai-xadores de Cristo.

    2. O Sermão da Montanha (6:17-29)

    Este é, evidentemente, o mesmo sermão apresentado no texto de Mateus, que geral-mente é chamado de Sermão do Monte. Aqui há diferenças entre os dois relatos, que levaram alguns a concluir que se trata de dois sermões separados em duas ocasiões diferentes. Mas as similaridades superam as diferenças, e estas diferenças podem ser justificadas. As similaridades são as seguintes:
    a) As duas versões começam com uma série de bem-aventuranças; b) As duas incluem o ensino de Jesus de amar aos inimigos; e c) As duas terminam com a parábola dos dois construtores.

    As diferenças são as seguintes: a) A versão de Mateus é bem mais longa; b) No texto de Mateus, o sermão se deu em uma montanha, e em Lucas em uma planície ou "um lugar plano"; c) Lucas inclui algum material que não é encontrado em Mateus; e d) Lucas somente menciona quatro bem-aventuranças, ao passo que Mateus apresenta nove. En-tretanto, as quatro apresentadas por Lucas têm o mesmo conteúdo, embora sejam ligei-ramente diferentes em forma das quatro correspondentes em Mateus.

    As omissões de Lucas são coerentes com o plano e os propósitos do seu livro — as passagens omitidas tratam de assuntos que geralmente eram omitidos por Lucas. Geralmente eram assuntos de interesse principalmente, ou exclusivamente, dos lei-tores judeus.

    O aparente conflito entre o assim chamado lugar plano e a montanha como o lugar onde aconteceu o sermão não representa realmente um conflito. A palavra grega traduzida como lugar plano no relato de Lucas significa literalmente um "lugar mais alto", ou um platô.

    O fato de que Lucas inclua algum material que Mateus não apresenta somente demonstra que nem mesmo Mateus relatou tudo o que Jesus disse naquela ocasião. Para uma ampla argumentação, veja os comentários sobre Mateus, capítulos 5:7-7 O que Lucas acrescentou merece um comentário adicional. Lucas acrescenta um to-que pessoal às suas bem-aventuranças ao usar a segunda pessoa ao invés da tercei-ra, como faz Mateus.

    O primeiro acréscimo importante de Lucas é encontrado nos versículos 24:26. É uma série de desgraças que seguem as bem-aventuranças. É ao mesmo tempo interes-sante e significativo que estas quatro desgraças sejam as antíteses exatas das quatro bem-aventuranças. A primeira bem-aventurança é: Bem-aventurados vós, os pobres (20). A primeira desgraça diz: Mas ai de vós, ricos (24). A segunda bem-aventurança diz: Bem-aventurados vós, que agora tendes fome (21). A segunda desgraça diz: Ai de vós, os que estais fartos (25). A terceira bem-aventurança diz: Bem-aventurados vós, que agora chorais (21). A terceira desgraça diz: Ai de vós, os que agora rides (25). A quarta bem-aventurança diz: Bem-aventurados sereis quando os homens vos aborrecerem (22). A quarta desgraça diz: Ai de vós quando todos os homens falarem bem de vós (26).

    Assim, em cada caso, Lucas citou Jesus abençoando aqueles que o mundo normal-mente considera desafortunados, e pronunciou desgraças sobre aqueles que o mundo geralmente considera afortunados. Jesus não está dizendo que aquele que é rico ou que tem amigos não possa ser salvo e ir para o céu. Ele está mostrando o perigo de estar excessivamente ligado a este mundo. Ele também está mostrando que a infelicidade é, freqüentemente, o anjo do Senhor disfarçado.

    A passagem encontrada nos versículos 33:34 é outro detalhe não encontrado no texto de Mateus. É uma parte da argumentação sobre amar os inimigos. Lucas omite o texto de Mateus 5:47, que diz: "E, se saudardes unicamente os vossos irmãos, que fazeis de mais? Não fazem os publicanos também assim?" Este texto apresenta conotações judaicas que Lucas evidentemente achou que estariam fora de lugar no "Evangelho para os gentios". Mas Lucas acrescenta (versículos 33:34) um exemplo de Jesus que ensina a mesma coisa, sem as implicações judaicas. Os versículos são os seguintes:

    E, se fizerdes bem aos que vos fazem bem, que recompensa tereis? Também os pecadores fazem o mesmo (33). Os vossos irmãos e os publicanos, palavras judai-cas em sua conotação, não aparecem aqui.

    E, se emprestardes àqueles de quem esperais tornar a receber, que recom-pensa tereis? Também os pecadores emprestam... para tornarem a receber ou-tro tanto (34). Aqui novamente não vemos nenhum termo que tenha uma conotação judaica, embora aqui esteja o mesmo grande princípio eterno que é encontrado no exem-plo citado no texto de Mateus. Uma vez mais, no versículo 35, Lucas cita a advertência de Jesus, para emprestar sem esperar uma recompensa. Este é um excelente exemplo de como estes dois evangelistas selecionaram as partes do sermão que melhor atendiam aos seus objetivos pessoais de redação.

    O versículo 38 é outra passagem que não é encontrada na versão de Mateus: Dai, e ser-vos-á dado; boa medida, recalcada, sacudida e transbordando vos darão. Embora não devamos dar nem emprestar para obter recompensa, temos a garantia de que dar traz alguma recompensa. No entanto, Jesus não diz que seremos sempre recom-pensados em espécie ou que a recompensa será necessariamente material. A nossa re-compensa será muito melhor se consistir de coisas espirituais e eternas. Existem tam-bém muitas recompensas mentais e emocionais. Ainda assim, o nosso principal interesse deve estar em "dar" e não em "receber".

    A forma literária de Lucas ao descrever os quatro níveis da boa medida é excelente. Observe a força crescente dos termos descritivos: boa medida; a seguir, um aumento desta boa medida, recalcada (para caber mais no recipiente) ; então ela é aumentada novamente, sacudida (para que ainda caiba mais). Então, quando já não cabe mais, transbordando. Lucas parece ter esgotado as possibilidades de aumento que esta ima-gem poderia comportar.

    O material encontrado no versículo 40 não está na versão de Mateus do Sermão do Monte, mas ele o apresenta em outra passagem (Mt 10:24-25).

    Nos versículos 40:45 encontramos "os quatro bons do Evangelho":

    1) O bom mestre, 40;

    2) A boa árvore, 43;

    3) O bom tesouro, 45a;

    4) O bom testemunho, 45b.


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 6 versículo 1
    Nesta seção e na seguinte (vs. 6-11) se fala do conflito entre Jesus e os fariseus sobre a observância do sábado.Lc 6:1 Sábado:
    Ver a Concordância Temática.Lc 6:1 Dt 23:25.

    Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 6 versículo 2
    Segundo a interpretação rabínica da Lei mosaica, os discípulos estavam desobedecendo ao mandamento de Ex 20:8-11. Ver Mt 12:1-2,

    Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 6 versículo 4
    1Sm 21:1-6; conforme Lv 24:9.

    Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 6 versículo 6
    Sobre a relação entre esta seção e a anterior, ver Lc 6:1-5,

    Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 6 versículo 7
    Os fariseus consideravam proibido curar no sábado.

    Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 6 versículo 10
    Fitando:
    Conforme Mc 3:5.

    Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 6 versículo 12
    Passou a noite orando a Deus:
    Lc 3:21,; conforme Mt 14:23; Lc 9:28.

    Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 6 versículo 13
    De um grupo numeroso de discípulos (ou seguidores) Jesus escolhe doze, aos quais designa como apóstolos; ver Mt 10:1-2,

    Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 6 versículo 14
    Simão... Pedro:
    Ver Mt 16:18,

    Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 6 versículo 15
    Filho de Alfeu:
    Também pode entender-se como irmão de Alfeu.Lc 6:15 Zelote:
    Forma grega da palavra “cananeu” (ver Mc 3:18,); ambas as palavras podem traduzir-se por “zeloso”, “fanático”. Deu-se também esse nome a um grupo nacionalista judaico que se rebelou contra Roma. Ver a Introdução ao NT.

    Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 6 versículo 16
    Filho de Tiago. Também pode entender-se como Irmão de Tiago:
    Ver Jc 5:10,

    Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 6 versículo 17
    Comparar os vs. Lc 6:17-49 com os ensinos de Jesus em Mt 5:7.Lc 6:17 Tiro e Sidom:
    Cidades não-judaicas situadas na costa do mar Mediterrâneo, ao norte da Galiléia.

    Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 6 versículo 20
    Sobre a forma literária das “bem-aventuranças”, ver Mt 5:3-12,, e a Concordância Temática. Às quatro apresentadas aqui, Lucas contrapõe os quatro “ais” dos vs. 24-26.Lc 6:20 Como em muitos outros casos, aqui discípulos não se refere apenas aos doze, mas a todos os seguidores de Jesus.

    Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 6 versículo 21
    Este texto acentua, mais do que o texto paralelo de Mt 5:3-10, a preocupação de Jesus pelos pobres, ao se referir, nos vs. Lc 6:20-21; Is 57:18; Is 61:2-3.

    Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 6 versículo 22
    Conforme 1Pe 4:14.

    Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 6 versículo 23
    2Cr 36:16; At 7:52.

    Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 6 versículo 24
    Lc 16:25; Jc 5:1-5.

    Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 6 versículo 26
    Conforme Jc 4:4.

    Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 6 versículo 29
    Mt 5:39-40; conforme Lm 3:30. Túnica:
    Espécie de camisa comprida; a capa se usava sobre ela.

    Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 6 versículo 30
    Pv 25:21; Rm 12:17,Rm 12:20; Rm 13:8-10.

    Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 6 versículo 31
    Sobre esta “regra áurea”, ver Mt 7:12,

    Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 6 versículo 35
    Sem esperar nenhuma paga:
    Isto é, sem esperar nada em troca.Lc 6:35 Filhos do Altíssimo:
    Para o uso figurado de filhos, ver Jo 8:44,

    Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 6 versículo 37
    Mt 6:14. Não sereis julgados... não sereis condenados... sereis perdoados:
    Sobre o uso da voz passiva para indicar a ação de Deus, ver Mt 5:4,

    Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 6 versículo 38
    Mc 4:24.

    Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 6 versículo 39
    Mt 15:14.

    Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 6 versículo 40
    Mt 10:24-25; Jo 13:16; Jo 15:20.

    Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 6 versículo 41
    Exagero intencional; conforme Mt 7:3.

    Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 6 versículo 43
    Além das passagens paralelas, conforme Jc 3:11-12.

    Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 6 versículo 44
    Mt 12:33; conforme Mt 7:20.

    Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 6 versículo 45
    Mt 12:34.

    Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 6 versículo 46
    Mt 7:21.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Lucas Capítulo 6 do versículo 1 até o 49
    *

    6:1

    Sábado. A principal fonte de controvérsia entre Jesus e os fariseus prendia-se ao uso correto do Sábado. Eles o cercavam de regulamentos opressivos com o objetivo de evitar que o Sábado fosse quebrado. Jesus não defendia tanto a idéia de que os regulamentos deviam ser relaxados, mas insiste que eles entendiam mal o significado do Sábado — que era um dia em que as boas obras deviam ser feitas.

    colhiam... espigas. Isto era permitido na lei (Dt 23:25); que isso fosse feito no Sábado, era considerado ilícito pelos fariseus.

    * 6:4

    pães da proposição. Preparados de um modo especial para uso no serviço do templo, estes pães deviam ser comidos só pelos sacerdotes (Lv 24:5-9). Num tempo de necessidade, Davi os levou a seus companheiros (1Sm 21:3-6).

    * 6:5

    senhor do sábado. O sábado foi instituído por Deus (Gn 2:3; Êx 20:8-11), mas Jesus é Senhor sobre ele. Jesus reivindica autoridade divina para interpretar a lei.

    * 6:9

    É lícito. Jesus propõe uma escolha entre fazer o bem e fazer o mal no dia de Sábado, e não entre fazer o bem e fazer nada. Ele considera a falta de fazer o bem como um mal em si mesmo.

    * 6:12

    e passou a noite orando. Prolongada oração precedeu a importante escolha dos Doze.

    * 6:13

    apóstolos. A palavra significa um “mensageiro”, alguém enviado (ver 2Co 1:1, nota). Não é freqüentemente usada nos Evangelhos (“os Doze” é mais comum), porém, seu uso é freqüente em Atos e nas Epístolas. Até agora Lucas tem falado de “Simão”, porém, a partir de agora, usualmente o chama “Pedro”.

    * 6:17

    parou numa planura. Esta frase nos explica por que o sermão é chamado “Sermão da Planície”. Lucas descreve um ministério de ensino e cura, que teve amplo apelo.

    * 6.20-49

    Há muitas similaridades com o Sermão do Monte (Mt 5:7) e alguns vêem isto como uma narrativa variante do mesmo sermão. Mas este sermão é muito mais breve, e Lucas tem paralelos em outros lugares com outras partes de Mateus 5:7. É muito mais plausível que Jesus tenha usado muito do mesmo material em numerosas ocasiões, prática comum entre os pregadores.

    * 6:20

    Bem-aventurados. Este termo implica mais do que “afortunado” ou “feliz”; é um termo religioso e significa os que desfrutam do favor de Deus.

    os pobres. Lucas está especialmente preocupado com as bênçãos que o evangelho traz ao pobre (ver notas em 1:46-55; 51-53; Sl 9:18, nota). A pobreza pode ser uma maldição (Pv 30:8,9), e os discípulos sabem que eles devem depender de Deus em todas as coisas. Eles não têm recursos de si mesmos e são “pobres”, mas Deus os abençoa com “o reino”.

    * 6:21

    A fome lhes dá consciência de sua necessidade e eles esperam de Deus a sua satisfação.

    * 6:22-23

    Uma bênção para o perseguido é muito inesperada. E não é para o sofrimento em geral que a bênção é prometida, mas só para o sofrimento que é por “causa do Filho do homem”.

    * 6.24-26

    Os “ais” correspondem às bênçãos dos versículos anteriores. Aqueles que não têm consciência de sua pobreza espiritual, mas confiam nos seus próprios recursos, colherão desastre no fim. O termo “ai” freqüentemente representa um oráculo profético de ruína (p. ex. Ez 34:2).

    * 6:30

    Um discípulo deve livrar-se do amor às posses.

    * 6:31

    Jesus é o primeiro a dar a “Regra de Ouro” desta forma positiva. Ver nota em Mt 7:12.

    * 6.32-34

    Os padrões do mundo não servem para guiar os seguidores de Jesus.

    * 6:35

    filhos do Altíssimo. O povo de Deus deve ser semelhante a Deus, tão misericordioso como ele é.

    * 6:37

    Não julgueis e não sereis julgados. Jesus, em outra parte, ensina que seus discípulos, às vezes, precisam julgar o que outros fazem (Mt 18:15-17) e que a natureza do coração de uma pessoa pode ser reconhecida através das ações que dele procedem (vs.43-45; Mt 7:15,16). Aquilo contra o que ele adverte aqui é a hipocrisia dos que condenam outros por aquilo de que eles mesmos são culpados (vs.41,42) e o fracasso em demonstrar misericórdia (v.36).

    e sereis perdoados. Tal perdão não é uma recompensa, porém, a menos que nós perdoemos os outros, não temos genuíno arrependimento e fé e, assim, nos excluímos do perdão.

    * 6.46-49

    Chamar Jesus de “Senhor” é dizer que ele deve ser obedecido.



    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Lucas Capítulo 6 do versículo 1 até o 49
    6:1, 2 Nas leis tradicionais feijões havia trinta e nove categorias de atividades proibidas no dia de repouso, colher era uma delas. Os professores da Lei foram até um pouco mais longe até descrever diferentes métodos de colher, um deles era esfregar os grãos com as mãos, como os discípulos o fizeram nesta oportunidade. A Lei de Deus dizia que os agricultores não deviam segar até o último rincão de seus campos, a fim de que viajantes e pobres comessem de sua generosidade (Dt 23:25), de modo que os discípulos não eram culpados de roubar grãos. É mais, embora violaram regras dos fariseus, não quebrantaram nenhuma Lei divina.

    6:2 Os fariseus pensavam que seu sistema religioso tinha todas as respostas. Não aceitavam ao Jesus porque não encaixava em seu sistema. Por essa mesma razão podemos marginar ao Jesus. Cuidado pensando que você ou sua igreja têm a resposta a todas as perguntas. Não há sistema religioso o bastante completo para conter a Cristo nem descrever à perfeição sua atividade no mundo.

    6.3-5 Cada semana ficavam doze fogaças de pão consagradas que representavam as doze tribos do Israel em uma mesa do templo. Este pão lhe chamava da proposição ou pão da presença. depois de permanecer uma semana no templo, solo os sacerdotes o comiam. Jesus, acusado de quebrantar o dia de repouso, apelou a bem conhecida história do Davi (1Sm 21:1-6). Em certa ocasião em que fugiu do rei Saul, ele e seus homens comeram este pão consagrado. Sua necessidade era mais importante que as regras cerimoniosas. Jesus apelava ao mesmo princípio: a necessidade humana é mais importante que as leis relacionadas com a observância do dia de repouso. Ao comparar O mesmo e seus discípulos com o Davi e seus acompanhantes, o que Jesus na verdade dizia era: "Se me condenarem, também devem condenar ao rei Davi".

    6:5 Quando Jesus disse que é "Senhor até do dia de repouso", revelou a quão fariseus tinha autoridade para denegar suas tradições e regulações porque O criou o dia de repouso. O Criador sempre é maior que a criação.

    6.6, 7 Segundo a tradição dos líderes religiosos, nenhuma sanidade se podia fazer no Sabat. A sanidade, argumentavam, era praticar a medicina e na sábado não se podia praticar esta profissão. Era mais importante para os líderes religiosos proteger suas leis que liberar uma pessoa de seu sofrimento.

    6:11 Os inimigos do Jesus estavam furiosos. Não só leu suas mentes, mas sim se burlou de suas leis e descobriu a ira de seus corações. É irônico que seu ódio combinado com seu zelo pela Lei os conduziu a um complô homicida, contra a Lei.

    6:12 Os escritores dos Evangelhos destacam que antes de cada feito importante em sua vida, Jesus dedicava tempo para apartar-se e orar. Nesse tempo se preparou para escolher aos integrantes de seu círculo íntimo, os doze discípulos. Assegure-se de que toda decisão importante em sua vida se apóie na oração.

    6:13 Jesus teve muitos discípulos (aprendizes), mas solo escolheu doze apóstolos (mensageiros). Os apóstolos formaram parte de seu círculo íntimo aos que preparou especialmente e os enviou com sua própria autoridade. Foram os homens que iniciaram a igreja cristã. Nos Evangelhos, aos doze homens quase sempre lhes chama discípulos, mas no livro de Feitos lhes chama apóstolos.

    6.13-16 Jesus selecionou homens "comuns" para que fossem seus discípulos e eram uma mescla de procedências e personalidades. Hoje, Deus chama gente "comum" para edificar sua Igreja, ensinar a mensagem de salvação e servir a outros por amor. Ao melhor sentimos inúteis para servir a Cristo com eficácia, mas juntos podemos formar um grupo forte, capaz de servir a Deus apesar de tudo. Seja paciente para aceitar as diferenças entre a gente de sua igreja e construa sobre a diversidade de capacidades presentes em seu grupo.

    6.14-16 Os discípulos não sempre lhes nomeia da mesma maneira. Por exemplo, Pedro às vezes lhe chama Simón ou Cefas. Ao Mateus também lhe conhece como Leví. Jesus deu a vários de seus discípulos nomes novos. Bartolomé, pensa-se que pode ser Natanael (Jo 1:45) e Judas, irmão do Jacóo, acredita-se que seria Tadeo.

    6:19 Uma vez conhecido o poder curador do Jesus, as multidões se reuniam sozinho para tocá-lo. Para muitos, chegou a ser um símbolo de boa fortuna, um amuleto de sorte ou um mago. Em lugar de desejar o perdão de Deus e seu amor, procuravam sanidade física ou uma mudança para que se vissem ações espetaculares. Algumas pessoas ainda vêem em Deus a um mago cósmico e oram sozinho para mitigar sua dor ou obter que manifeste seus truques. Mas Deus não é um mago, é o Professor. A oração não é uma forma para controlá-lo, a não ser um meio para nos pôr sob seu controle.

    6.20ss Este seria o extrato do Lucas do sermão que Mateus plasma em seu Evangelho nos capítulos 5 aos 7, ou poderia ser que Jesus deu um sermão similar em diferentes ocasione. Estão quem acredita que não foi um sermão, a não ser uma combinação apoiada nos ensinos de costume do Jesus.

    6.20-23 Estes versículos se conhecem como as Bem-aventuranças, palavra derivada do latim que significa "bento". Descrevem o que significa ser um seguidor de Cristo. Devem ser normas de conduta. Contrastam os valores do Reino com os mundanos ao mostrar o que os seguidores de Cristo podem esperar do mundo e o que Deus vai lhes dar. Contrastam a piedade enganosa com a verdadeira humildade. E por último, mostram como o Antigo Testamento e suas expectativas se cumprirão no Reino de Deus.

    6:21 Alguns acreditam que a fome que assinala Jesus é de justiça (Mt 5:6). Outros dizem que se trata de fome física. Em uma nação em que os ricos se viam como um sinal do favor de Deus, Jesus alarmou a seus ouvintes anunciando bênções para o faminto. Ao fazê-lo, entretanto, ajustava-se à tradição antiga. O Antigo Testamento fala do interesse de Deus pelo pobre. Vejam-se, como exemplos, 1Sm 2:5; Sl 146:7; Is 58:6-7; e a mesma oração da mãe do Jesus em Lc 1:53.

    6:24 Se tratar de achar satisfação nas riquezas, a única recompensa que obterá é riqueza que não dura para sempre. Não devemos procurar agora bem-estar a gastos da vida eterna.

    6:26 Houve muitos falsos profetas no Antigo Testamento. Reis e multidões os elogiaram porque suas predições de prosperidade e vitória na guerra eram as que queriam ouvir. A popularidade é inconstante. Tristeza espera a quem depende do louvor das multidões antes que da aprovação de Deus.

    6:27 Os judeus desprezavam aos romanos porque oprimiam ao povo de Deus, mas Jesus lhes disse que deviam amar a seus inimigos. Essas palavras apartaram a muitos de Cristo. Mas Jesus não falava de sentir afeto pelos inimigos; falava a respeito de um ato da vontade. Você não pode "adquirir" este tipo de amor, a não ser um esforço consciente. Amar a nossos inimigos significa atuar em busca de seus melhores interesses. Podemos orar por eles e procurar formas de ajudá-los. Jesus amou a todo mundo, embora o mundo estava em rebelião contra Deus. O nos pede seguir seu exemplo amando a nossos inimigos. Brinde a seus inimigos o mesmo respeito e direito que desejaria para você mesmo.

    6:35 Amor significa ação. Uma maneira de pôr o amor a trabalhar é ao tomar a iniciativa em satisfazer certas necessidades. Isto é fácil de fazer com pessoas que nos amam, pessoas nas que confiamos, mas amor significa fazê-lo até com os que não nos caem bem ou que se propõem nos danificar. O dinheiro que demos a outros deve considerar-se como um presente, não um ponto de apoio nem um "eu lhe devo". Dê pensando que o faz para Deus.

    6.37, 38 Um espírito perdonador demonstra que uma pessoa recebeu o perdão de Deus. Jesus usa a figura de medir grãos em cesta para assegurá-la quantidade total. Se formos críticos antes que compassivos, também receberemos crítica em recompensa. Se tratarmos a outros com generosidade, com graça e com compaixão, seja como for, estas qualidades voltarão para nós em maior medida. Devemos amar a outros, não julgá-los.

    6.39, 40 Assegure-se de seguir aos bons professores porque não irá mais longe que eles. Procure líderes que lhe mostrem mais a respeito da fé e em cuja direção possa confiar.

    6:41 Jesus não dizia que evitemos as coisas errôneas, mas sim não devemos nos preocupar com os pecados de outros ao grau que passemos por cima os nossos. Freqüentemente racionalizamos nossos pecados assinalando os mesmos enganos em outros. Que palha encontrou no olho de outro que lhe é mais fácil criticar? Recorde sua viga quando criticar e descubra que não tem que falar muito de outros.

    6:42 Não devemos temer a etiqueta de hipócritas que ainda mantemos em nossa vida cristã, ao grau que ocultamos nossa fé e não tentamos crescer. Uma pessoa que trata de fazer algo bom e que freqüentemente fracassa não é hipócrita. Tampouco o é quem atua contra seus sentimentos, freqüentemente faz falta e é bom jogar a um lado nossos sentimentos e fazer o que necessitamos. A fé débil não é hipocrisia. Um hipócrita é o que enfatiza mais a conduta religiosa para ganhar atenção, aprovação, aceitação ou admiração de outros.

    6:45 Jesus nos recorda que nosso falar e ações revelam nossa crença, atitudes e motivações verdadeiras. As boas impressões que tratamos de dar não duram se nossos corações são enganosos. O que está em seu coração se refletirá em seu vocabulário e conduta.

    6.46-49 A obediência a Deus se compara com a construção de uma casa de sólido apóie que permanece firme em meio das tormentas. Quando a vida está em calma, o fundamento não parece importar. Mas quando as crises vêm, prova-se nosso fundamento. Assegure-se de que sua vida esteja construída sobre a sólida base de conhecimento e confiança no Jesucristo.

    6:49 por que as pessoas edificariam suas casas sem fundamento? Talvez por querer evitar o árduo trabalho de preparar pedras para o mesmo ou possivelmente por economizar tempo. Talvez são mais atrativas ou de um nível mais alto as casas junto à praia que as que estão no escarpado. Também é possível que procurem unir-se aos amigos que já ocupam um lugar nos lugares arenosos. Possivelmente porque não escutaram que se moram fortes tormentas nem deram importância às advertências ou, por alguma razão, pensam que não lhes passará nada. Não importa qual seja a razão, os construtores sem fundamento não têm visão e terão que sofrer as conseqüências. Quais são suas razões quando se dá conta que ouça mas não obedece?


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Lucas Capítulo 6 do versículo 1 até o 49
    4. Observar o sábado (6: 1-11)

    1. Trabalhando no sábado (6: 1-5)

    1 Agora aconteceu no sábado, que ele estava indo pelas searas; e os seus discípulos iam arrancando espigas, e comeu, esfregando-os em suas Mc 2:1 Mas alguns dos fariseus disseram: Por que fazeis o que não é lícito fazer no sábado? 3 E Jesus, respondendo-lhes, disse: Tendes não leia mesmo este, o que fez Davi, quando teve fome, ele e os que estavam com ele; 4 Como entrou na casa de Deus, e tomou e comeu os pães da proposição, e deu também aos que estavam com ele; que não é lícito comer senão só aos sacerdotes? 5 E disse-lhes: O Filho do Homem é Senhor do sábado.

    As três contas deste incidente estão intimamente paralelo (ver notas em Mt 12:1 e Mc 2:23 ). Será dada atenção aqui, principalmente, às características distintivas em Lucas.

    Um sábado é na ReiTiago 5ersion ", o segundo dia de sábado." O último, literalmente, "um segundo ao primeiro sábado" -é a leitura em um número considerável de manuscritos datados, tanto para trás como o quinto século. O composto grega que significa "segundo-primeiro" não tem precedente. Plummer diz: "Em toda a literatura grega, clássica, judeu ou cristão, tal palavra não é encontrada, independentemente do presente texto." Assim, ele considera que é espúrio.

    Por outro lado, Gilmour ecoa as opiniões de ambos Scrivener e Tischendorf (críticos grande textuais), quando ele diz que dessa leitura adicional: "É muito dificuldade é um argumento em seu favor." Ele acrescenta: "Um acerto de contas em termos de pós- sábados Páscoa é dada em Lv 23:15 , e talvez Lucas tinha em mente o segundo sábado em tal série ".

    Jesus estava andando pelas searas no dia de sábado, quando os discípulos começaram a colher espigas. Lucas acrescenta: . esfregando-os em suas mãos Isso talvez indique que o grão foi de trigo, em vez de cevada. O verbo fricção é encontrado somente aqui no Novo Testamento. Plummer diz que "parece ocorrer apenas em outro lugar o escritor médico Nicander." Este pode ser outro indício de que Lucas fundo médica.

    Nas mentes dos fariseus legalistas arrancar espigas foi colhendo, esfregando-los na mão foi espancando, e soprar as cascas de distância foi joeirar. Gilmour escreve: "A proibição do Antigo Testamento do trabalho de sábado tinha sido completada na tradição rabínica por uma lista de trinta e nove" grandes ocupações "que foram proscritos, entre eles a colheita e debulha."

    b. Cura no sábado (6: 6-11)

    6 E aconteceu que, em outro sábado, que entrou na sinagoga e ensinou: e havia ali um homem, e sua mão direita atrofiada. 7 E os escribas e os fariseus observavam-no, para ver se curaria no sábado ; que eles possam encontrar a forma de acusá- Lv 8:1 Mas ele conhecia os seus pensamentos; e ele disse ao homem que tinha a mão atrofiada: Levanta-te, e fica em pé no meio de nós. Então ele se levantou e ficou em Pv 9:1 E Jesus disse-lhes, peço-lhe. É lícito no sábado fazer bem, ou fazer mal? para salvar uma vida, ou para destruí-la? 10 E ele olhou em volta e em todos eles, e disse-lhe: Estende a tua mão. E ele o fez assim , e lhe foi restabelecida. 11 Mas eles se encheram de furor; e uns com os outros sobre o que fariam a Jesus.

    Para discussão completa sobre este incidente veja as notas sobre Mt 12:9 e Mc 3:1 . As contas são semelhantes.

    Lucas indica que era outro sábado quando Jesus participou da sinagoga; acrescenta: e ensinavam. Todos os três Synoptists dizer sobre o homem com a mão atrofiada, mas apenas Lucas especifica que era a sua mão direita. Hobart diz: "Os escritores médicos, invariavelmente, indicar se é o direito ou membro da esquerda que é afetado. "

    O "eles" de Mt 12:10 e Mc 3:2)

    1. A escolha dos Doze (6: 12-16)

    12 E sucedeu que, nestes dias, que ele saiu para o monte para orar; e passou a noite toda em oração a Dt 13:1 ), é Marcos e Lucas, que relacionam a sua nomeação por Cristo (ver notas em Mc 3:13 ).

    Pela terceira vez (conforme Mc 3:21 ; Mc 5:16 ), Lucas menciona que Jesus orou. Desta vez, ele subiu em uma montanha e continuou durante toda a noite em oração a Deus . A seleção de seus associados foi uma das decisões importantes de sua vida e ele queria uma orientação clara e definitiva de seu pai.

    De manhã, ele reuniu seus discípulos e escolheu doze dentre eles, a quem também deu o nome de apóstolos (v. Lc 6:13 ). O nome, como muitas vezes observado, significa "aqueles enviados em uma missão" (ou com uma comissão). O principal ponto de interesse aqui é a substituição de Judas, filho (ou, irmão) de Tiago no lugar de "Tadeu" das outras duas listas. Lucas faz a mesma coisa em sua lista das Onze em At 1:13 .

    2. Definição do Sermão (6: 17-19)

    17 e desceu com eles, parou num lugar plano, e uma grande multidão de seus discípulos, e um grande número de pessoas de toda a Judéia e Jerusalém, e do litoral de Tiro e de Sidon, que veio para ouvi-lo , e para serem curadas de suas doenças; 18 e os que eram atormentados por espíritos imundos eram curados. 19 E toda a multidão procurava tocar-lhe; para o poder saiu dele, e curou -os todos.

    A questão da relação entre o resto deste capítulo para o Sermão da Montanha, em Mateus continuará a ser debatido até o fim dos tempos. Plummer parece preferir a teoria dos dois sermões diferentes, mas confessa que "uma multidão de comentaristas adotar a visão de que as principais partes dos relatórios apresentados por Mateus e Lucas representam um eo mesmo discurso." Godet favorece um sermão.

    Geldenhuys vai um passo além. Ele dirige esta seção (6: 17-49 ), "O Sermão da Montanha", e comenta: "Se assumirmos, em conjunto com a maioria dos expositores, que os versículos 17:49 reproduzir o mesmo sermão (embora muito abreviado) como Mt 5:1 , Mt 5:7 . ... "

    Tem sido dito muitas vezes que o Sermão da Montanha, em Mateus foi entregue aos discípulos só (conforme Mt 5:1 indica que uma grande multidão ouviu. Ambos os discursos terminam com a mesma ilustração impressionante de duas casas, uma fundada sobre a rocha e outra construída sobre a areia. E ambos, embora não em tudo idênticas, conter palavras semelhantes.

    O principal argumento para dois discursos é que Mateus diz que Jesus "subiu ao monte" (Mt 5:1)

    20 E, levantando ele os olhos para os seus discípulos, e disse: Bendito são vós, os pobres.: porque vosso é o reino de Deus 21 Bem-aventurados são vós, que agora têm fome, porque haveis de ser preenchido. Bem-aventurados são vós, que agora chorais. porque haveis de rir 22 Bem-aventurados sereis quando os homens vos odiarem, e quando vos separarem da sua companhia , e vos injuriarem, e rejeitarem o vosso nome como mau, porque o Filho do homem . saquê 23 Regozijai-vos nesse dia, e pular de alegria : pois eis que vossa recompensa será grande no céu; para da mesma forma faziam os seus pais aos profetas.

    Nesta seção, Jesus se dirige principalmente aos seus discípulos (v. Lc 6:20 ), como no relato de Mateus sobre o Sermão da Montanha (Mt 5:1 . No Judaísmo dos dois últimos séculos AC O termo foi praticamente um sinônimo para Hasid , ou seja, 'santo "ou" piedosa ", no melhor sentido."

    Mas há uma rica recompensa para eles: vosso é o reino de Deus . Não é só o reino futuro, mas a presença de Deus com você agora.

    A segunda Beatitude é: Bem-aventurados vós, os que agora têm fome . Paulo menciona o fato de que ele tinha sido muitas vezes sem alimentos- "em fome e sede, em jejuns muitas vezes" (2Co 11:27 ). Nos primeiros dias da Igreja, muitos cristãos judeus sofreram com boicote econômico por seus companheiros judeus. E no Oriente, então como agora, sendo pobre significava, na verdade, ficar sem comer, não uma falta de dinheiro no banco e dois carros na garagem! Ye deve ser preenchido . Este é o mesmo verbo como em Mt 5:6. ). Estes primeiros discípulos estavam prestes a sofrer severa perseguição por seus companheiros judeus. O Mestre estava buscando prepará-los para isso. Homens que odeiam e separar -los. Este último iria ocorrer religiosamente (expulso da sinagoga), social (tratados como párias), e economicamente (boicotado no negócio). Converte no campo missionário, muitas vezes sofreu um destino semelhante, envolvendo, por vezes, a exclusão do uso da aldeia bem a única fonte de água. A pessoa tem que se familiarizar com o trabalho missionário estrangeiro da igreja, a fim de compreender e apreciar muitas das referências no Novo Testamento.Na vida protegida de terras favoráveis ​​ao cristianismo evangélico algumas dessas coisas parecem remotas e irrelevantes. Mas essas passagens falam de uma forma particularmente significativa para cristãos convertidos na Ásia ou na África de hoje. Como em Mateus, aqueles que são perseguidos porque o Filho do amor de homem são para se alegrar , porque a sua recompensa no céu será grande .

    4. As Desgraças (6: 24-26)

    24 Mas ai de vós, os ricos! porque já recebestes a vossa consolação. 25 Ai de vós, vós os que estão cheios agora! Porque estais a fome. Ai de vós , vós que agora rides! porque haveis de lamentar e chorar. 26 Ai de vós , quando todos os homens falarem bem de você! para da mesma forma procederam seus pais com os falsos profetas.

    Lucas dá quatro desgraças, correspondendo aos quatro Beatitudes apenas observou. Enquanto os pobres são abençoados, Jesus diz: Ai de vós, os ricos o próprio Cristo sofreu oposição dos judeus ricos de Seus dias. A Epístola de Tiago indica que essas mesmas pessoas estavam perseguindo os primeiros cristãos (Jc 5:16 ). A mesma condenação dos ricos é encontrada nos Profetas Menores (por exemplo, Jl 6:1 ). É também uma das características distintivas do Evangelho de Lucas. Ele é o único que registra parábolas do rico insensato de Jesus, e do homem rico e Lázaro. Este é o evangelho dos pobres, e esse fato se reflete claramente aqui.

    No que se refere a palavra Ai Geldenhuys diz: "Na boca de Jesus exprime lamentação, não a denúncia:" Ai de vós! " "

    Para os ricos, Jesus disse: vós recebestes a vossa consolação. Para o significado recebido veja as notas sobre Mt 6:2 , Mt 13:50 ; Mt 22:13 ; Mt 24:51 ; Mt 25:30 ).

    A quarta Ai é: Ai de vós, quando todos os homens falarem bem de você! (v. Lc 6:26 ). A Bíblia é o seu próprio melhor comentário aqui. Tiago escreve: "Não sabeis vós que a amizade do mundo é inimiga de Deus?" (Jc 4:4 ). O político, cuja única preocupação é agradar a todos em prol de ganhar votos é o exemplo clássico de que Cristo está falando aqui. Aqueles que querem o aplauso do mundo pagar um preço muito alto por isso. Os falsos profetas desempenhou esse papel, e assim fazer falsos homens de hoje.

    5. Amor e Misericórdia (6: 27-38)

    27 Mas digo-vos que me ouvis: amai os vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam, 28 bendizei os que vos maldizem, orai pelos que usam despitefully. 29 Para que te ferir na uma oferta bochecha também o outro ; e dele que tira teu manto reter não teu casaco também. 30 E dá a qualquer que te pedir; e daquele que tira teus bens pedir-lhes de novo não. 31 E como vós quereis que os homens vos façam, não vos também a eles. 32 E, se amardes os que vos amam, que recompensa tereis? pois mesmo os pecadores amam aos que os amam. 33 E se fizerdes o bem aos que fazem o bem para você, que recompensa tereis? Também os pecadores fazem o mesmo. 34 E se emprestardes àqueles de quem esperais receber, que recompensa tereis? Também os pecadores emprestam aos pecadores, para receberem outro tanto. 35 Mas amai os vossos inimigos, e fazê -los bem e emprestai, nunca desesperado; e sua recompensa será grande, e sereis filhos do Altíssimo.: porque ele é benigno até para com os ingratos e maus 36 Sede misericordiosos, como também vosso Pai é misericordioso. 37 E não julgar, e não sereis julgados : e não condeneis e não sereis condenados; libertação, e sereis libertados: 38 Dai e vos será dado a você; boa medida, recalcada, sacudida, atropelamento, eles devem dar em seu seio. Para com o que vos mete medida será de medir a vós.

    O versículo 27 é paralela à Mt 5:44 - "Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem." A segunda cláusula é elaborado por Lucas no versículo 38 . Maldição você e usam despitefully descreve o tratamento que os cristãos receberam de seus perseguidores . Amar os inimigos requer a graça de Deus em seu coração. Isso não é natural; é sobrenatural. Cristo exige mais, mas "Ele dá maior graça." Geldenhuys escreve: "Nunca antes ou depois de Jesus fez ninguém estabelecer tais padrões elevados de como se deve viver em pensamento e ação diante de outros homens-Deus e de Ct 1:1 (ver notas lá). No versículo 29 Plummer tem este comentário significativo: "Um golpe violento com o punho parece ser destinado ao invés de um tapa de desprezo, para Siagon (bochecha) significa 'maxilar' ... No que se segue também é um ato de violência que. é destinado; pois nesse caso o vestuário superior e mais valioso (himation) seriam tomadas em primeiro lugar. Em Mt 5:40 o spoiler adota um método legal de spoliaton (krithenai) e leva o abrigo e menos indispensável vestuário (chitona) primeiro ".

    A política de dar a todo o que pede é aquele que deve ser praticado com alguma medida de bom senso (como observamos nos comentários sobre Mt 5:42 ), para um fazer mais mal do que bem. Plummer tem uma observação muito penetrante, neste ponto: "O amor não conhece limites, mas aquelas que amam se impõe. Quando o amor resiste ou se recusar, é porque o cumprimento seria uma violação do amor, não porque isso implicaria perda ou sofrimento. "

    O versículo 31 dá forma de a Regra de Ouro (conforme de Lucas Mt 7:12 ). É geralmente aceite pelos estudiosos que Jesus foi o primeiro de sempre a dizer isso de forma positiva. Creed chama a atenção para inúmeros exemplos de declarações negativas anteriores. Por exemplo, o grande rabino Hillel disse: "O que odeias, não fazer para teu próximo; esta é toda a Lei e todo o resto é comentário. "Os estóicos, Confúcio e Budismo todos dão-lo em forma negativa. Tsze-kung, disse: "O que você não quer fazer a si mesmo, não faça para os outros."

    O versículo 35 repete o comando para amar seus inimigos. A frase, nunca desesperado, apresentou dificuldade considerável. No ReiTiago 5ersion ele é processado ", esperando por nada de novo." Creed defende que a tradução aqui. Ele diz: "O contexto exige imperativamente o significado 'sem esperar receber nada de volta." "Apesar de admitir que o verbo" de forma consistente significa em outros lugares "ao desespero", ou "ao desespero de '", ele conclui: ". Mas esta interpretação não pode ser conciliada com o contexto"

    Plummer discorda. Ele escreve: "O significado usual de apelpizo , 'eu desisto em desespero, "faz sentido excelente; ou 'desesperado de nada', ou 'desesperado de ninguém. " "Meyer também favorece" nunca desesperado ", mas refere que a" a recompensa eterna. "

    A maioria dos comentaristas, no entanto, ficar com a prestação ReiTiago 5ersion ", esperando por nada novamente." Esta é a opinião de Bruce, Godet, e Geldenhuys.

    Lucas é o escritor do Novo Testamento que usa o Altíssimo como um bom nome para Deus (Lc 1:32 , Lc 1:35 , Lc 1:76 ; Lc 6:35 ; At 7:48 ). Manson escreve: "Foi um termo admiravelmente montada para formar uma ponte entre o judaísmo ea religião grega superior, entre o único Senhor do monoteísmo judaico e o primeiro princípio do pensamento grego."

    Sede misericordiosos, como também vosso Pai é misericordioso (v. Lc 6:36 ), parece ser paralelo de Lucas para Mateus: "Vós, pois, perfeitos, como vosso Pai celeste é perfeito" (Mt 5:48 ). Sobre o uso de Lucas misericordioso em vez de "perfeito" Bruce diz: "a substituição legítimo, como a perfeição incutida referido inimigos amorosos."

    (V. A advertência contra julgar os outros
    37) é um paralelo com Mt 7:1 . lançamento significa Verso "perdoar". 38 , encontrada somente em Lucas, é uma bela promessa de recompensa abundante para um espírito generoso. TW Manson diz que eles(dará) é "provavelmente, como na literatura rabínica-a maneira de se referir a Deus." Sobre o significado do seio Barnes diz: "A palavra seio aqui tem referência a um costume entre as nações orientais de fazer o seio ou parte da frente de suas vestes grandes ", de modo que os artigos poderiam ser realizadas por elas, respondendo a finalidade de nossos bolsos.

    6. julgar e frutíferas (6: 39-45)

    39 E ele também uma parábola-lhes: Pode um cego guiar outro cego? ? será que eles não tanto cair em um poço de 40 O discípulo não está acima do seu mestre:. mas cada um, quando ele se aperfeiçoa será como o seu professor 41 E por que reparas tu no argueiro que está no olho de teu irmão, porém não reparas na trave que está no teu próprio olho? 42 Ou como podes dizer a teu irmão: Irmão, deixa-me tirar o argueiro que está no teu olho, vendo tu mesmo não reparas na trave que está no teu próprio olho? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho, e então verás claramente para tirar o argueiro que está no olho de teu irmão. 43 Porque não há árvore boa que produz frutos diante corrupto; nem tampouco árvore má que dê bom fruto. 44 Para cada árvore é conhecida pelo seu próprio fruto. Pois dos espinheiros não se colhem figos, nem dos abrolhos se vindimam uvas. 45 O homem bom, do bom tesouro do seu coração tira o que é bom; e o mal do homem para fora do mal tesouro tira o mal, porque da abundância do coração fala a boca.

    Mais uma vez Jesus contou uma parábola (v. Lc 6:39) -Aqui uma breve ditado parabólica, encontrada também em Mt 15:14 . O versículo 40 é paralelo em Mt 10:24 , Mt 10:25 (conforme Jo 13:16 ; Jo 15:20 ). Lampe aponta sua relação com o versículo anterior: "Em Lucas, isso significa que para evitar tornar-se um guia cego é preciso exercitar a auto-crítica."

    Os versículos 41:42 são paralelos aos Mt 7:3 (ver notas lá). Os versículos 43:44 correspondem a Mt 7:16 (ver comentários lá). O versículo 45 é paralela à Mt 12:34 . Fala de um homem, que flui para fora do que está no seu coração (v. Lc 6:45) é comparado com o fruto bom e mau produzido por bons e maus árvores.

    7. Duas casas (6: 46-49)

    46 E por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que eu digo? 47 Todo aquele que vem a mim, e ouve as minhas palavras e as pratica, eu vos mostrarei a quem é semelhante: 48 ele é como um homem que edificou uma casa, que cavou, abriu profunda vala, e pôs os alicerces sobre a rocha; e quando uma enchente, o travão de corrente contra aquela casa, e não a pôde abalar,. porque tinha sido bem edificada 49 Mas ele que ouve e não pratica é semelhante a um homem que edificou uma casa sobre a terra, sem alicerces; contra a qual o freio de corrente, e logo caiu em; e a ruína daquela casa era grande.

    O versículo 46 é paralela à Mt 7:21 . Os versículos 47:49 fechar esta "sermão" com a mesma ilustração como que no final do Sermão da Montanha, em Mateus (ver notas em Mt 7:24. ). A diferença entre as duas casas não estava na superestrutura, mas na fundação. A única certeza, fundação estável é a obediência à palavra de Deus. Fui profunda (v. Lc 6:48) tem óbvias conotações devocionais e homiléticas.


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Lucas Capítulo 6 do versículo 1 até o 49
    1. Jesus, o Soberano (6:1-5)

    As pessoas podiam arrancar espigas dos campos alheios e comê-las, mas não podiam usar a foice (Dt 23:25). Jesus violou mais uma vez a tradi-ção dos anciãos ao permitir que seus discípulos fizessem isso no sábado. Pouco antes, ele curara um homem no sábado (Jo 5:0).

    1. Jesus, o Mestre (6:12-16)

    Mais uma vez, Lucas menciona que nosso Senhor se retira a fim de orar (5:16). Ele tinha de tomar decisões importantes, e seus inimigos esta-vam atrás dele, portanto precisava orar. Esse é um bom exemplo para seguir em nosso ministério (Jc 1:5).

    Jesus, dentre uma multidão de seguidores, escolheu os Doze para serem seus apóstolos. O apóstolo é a pessoa autorizada a desempenhar uma tarefa especial. Esses homens viveram e aprenderam com Jesus, pois tomariam seu lugar após seu retorno para o Pai. A igreja primi-tiva seguiu qualificações específi-cas quando selecionou uma pessoa para substituir Judas, pois nem todos podiam ser apóstolos (At 1:21-22; 1Co 9:1).

    Em geral, crê-se que Bartolo- meu é Natanael (Jo 1:45-43), e Judas (não o Iscariotes) seja outro nome de Tadeu (Mc 3:18). Em todas as listas com os nomes dos apóstolos, sempre Pedro é o primeiro, e Judas 1scariotes, o último.

    1. Jesus, o Pregador (6:17-49)

    Jesus desceu até uma "planura" ("lu-gar plano", ARC) ao lado do monte e fez o "sermão de ordenação" para os apóstolos. Lucas, em seu relato do que chamamos "o Sermão do Monte" (Mt 5—7), eliminou as "se-ções judias", pois não interessavam aos seus leitores gentios. Jesus pre-gou esse sermão para a multidão e para os apóstolos, e a mensagem dele aplica-se a nós hoje. Ninguém é salvo "guardando o Sermão do Monte", pois se alcança a salvação apenas pela fé em Jesus Cristo.

    O sermão trata do relaciona-mento dos discípulos com as posses (vv. 20-26), com as pessoas (vv. 27-45) e com o Senhor (vv. 46-49). Na seção a respeito do relacionamento entre as pessoas, Jesus ensina como nos darmos bem com nossos inimi-gos (vv. 27-36) e com nossos irmãos (vv. 37-45). Podemos resumir o ser-mão em quatro verbos: ser (vv. 20-26), amar (vv. 27-36), perdoar (vv. 37-45) e obedecer (vv. 46-49).

    1. Posses (vv. 20-26)

    As pessoas que seguiam Jesus eram, em sua maioria, pobres e mal ti-nham o necessário para viver. Elas invejavam os ricos e ansiavam ser como eles. A Bíblia não ensina que a pobreza é uma bênção, pois nos ordena a cuidar do pobre e do ne-cessitado. Todavia, essa pobreza não precisa tirar-nos as bênçãos. Diz-se com muita sabedoria que muitas pessoas sabem o preço de tudo, mas não sabem o valor de nada. Não é pecado ser rico, contudo é pecado confiar nas posses e achar-se uma pessoa especial aos olhos de Deus por causa da riqueza. O caráter é importante, não as posses.

    1. Pessoas (vv. 27-45)

    Quando seus valores são diferentes dos das pessoas do mundo, e quan-do você defende o que é certo, cer-tamente terá inimigos. Descemos ao patamar deles se revidamos, mas, se os amamos, fazemos o bem a eles, os abençoamos e oramos por eles, assim alcançamos um estágio mais alto e glorificamos ao Senhor. Não é necessário muito esforço para amar e servir aos amigos, mas é preciso fé para amar nossos ini-migos e fazer o bem a eles. Os ver-sículos 31:36 apresentam princí-pios que nos encorajam a praticar essas difíceis admoestações. Veja também 1Pe 2:13-60 e Roma-Nu 12:1 7-21.

    No que se refere a nossos ir-mãos em Cristo (vv. 37-46), deve-mos ter cuidado para não ser mais severos com eles que com nós mesmos. Quando vir uma falta em seu irmão, antes de falar com ele, examine seu coração a fim de ver se também não é culpado. Você é um cego que guia outro cego? Você está tentando "operar" os olhos de seu irmão quando os seus olhos estão danificados? Não é errado ajudar um irmão ou uma irmã (Gl 6:1-48).

    As imagens da árvore (vv. 43-44) e do tesouro (v. 45) lembram- nos a importância do caráter. Se a árvore não é sadia, os frutos também não o são; se o coração está cheio de maldade, a boca fala maldades.

    Edifique seu caráter e poderá ajudar aos outros quando eles tiverem ne-cessidades espirituais.

    1. O Senhor (vv. 46-49)

    Jesus é Senhor e quer nossas obras, não nossas palavras (Mt 7:24-40). Construir "sobre a rocha" significa obedecer ao Senhor. Edificar "sobre a areia" significa professar nossa obediência, mas não praticá-la. As tempestades da vida testam o que construímos hoje, mas o teste final e maior será diante do tribunal de Deus (Rm 14:10-45).

    Mateus relata que os ouvintes se maravilharam com a doutrina de Cristo (Mt 7:28-40). Todavia, hoje muitos cristãos lêem o Sermão do Monte e vêem apenas uma bela obra de filosofia religiosa. Perde-mos muito ao sermos ouvintes, e não praticantes!


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Lucas Capítulo 6 do versículo 1 até o 49
    6.3 Davi. Nem Deus nem os fariseus condenavam Davi por esta transgressão. Davi foi orientado a agir assim, a fim de preservar sua vida para servir ao Senhor. O mesmo Senhor do Sábado tem o direito, como Autor do mandamento, de interpretá-lo e colocá-lo sob o controle de Sua vontade.

    6.8 Levanta-te. Em contraste marcante com os que foram espiá-lo, Jesus age abertamente e sem temor. Aquele que segue a Cristo precisa ser sincero, franco e sem temor (Mt 5:34-40; Jc 5:12).

    6.9 É lícito. O dia do Senhor é consagrado por meio da prática de boas ações em favor dos outros.

    6.11 Ao que fariam a Jesus. A religião, às vezes, transforma o licito em transgressão e o ilícito (planejar a morte de um inocente) em lícito.

    6.12 Orar. Para o Filho de Deus, a oração era perfeita comunhão. Jesus passou a noite orando em preparação para a escolha dos discípulos que formariam os alicerces da Igreja (Ef 2:20). Quanto mais imperativo seria parra os imperfeitos filhos de Deus, buscarem eles a face do Senhor para conhecer e efetuar Sua vontade.

    6.13 Apóstolos. O equivalente no aramaico, que Jesus falava era Shaliah, alguém que recebeu a comissão e autoridade explicitas daquele que o enviou, mas sem capacidade de transferir seus atributos para outro.

    6.14 Bartolomeu. "Filho de Tolmai = Ptolomeu", era, provavelmente, outro nome de Natanael (conforme Jo 1:45).

    6.15 Zelote. Membro do partida político dos zelotes, que não reconheciam a autoridade romana. É possível que este Simão esperasse que Jesus, como Messias, esmagasse Roma.

    6.17 Planura. Este sermão parece ser distinto do Sermão da Montanha (Mt 5:1-40);
    2) A fome que valoriza o Pão do Céu bem mais do que o alimento físico (4.4; Jo 6:35);
    3) O arrependimento que lamenta a pecado ao ponto de abandoná-lo (2Tm 2:19),
    4) A piedade que segue o exemplo de Cristo e que provoca o mesmo ódio que o crucificou (2Tm 3:12). Conclusão: Todo sacrifício pela causa de Cristo terá seu galardão neste mundo (conforme é, verbo no tempo presente, e não "será",
    20) como no mundo futuro.

    6.24 Aí. Gr ouoí, sinal de dor ou desagrado, é o contrário de 'bem-aventurança" (21-23). A riqueza, a fartura, o prazer e o louvor do mundo material (conforme 1Jo 2:15-62) só poderão recompensar com desventura aqueles que o buscam (Jc 5:1-59).

    6:27-45 Nestes vv., Cristo anuncia os princípios de santidade que governam Seus verdadeiros discípulos, no Reino, e condenarão os rebeldes no juízo final (Mt 21:23).
    6.27 Porém. Ainda que seus inimigos mundanos sejam condenados (24-26), os que seguem a Cristo são obrigados a amá-los por meio de ações que os beneficiem, e da oração que porfia por ganhá-los para Cristo.

    6.31 Este versículo áureo ensina que a base de todas as relações sociais deve ser o amor genuína (Gl 5:14; 1Pe 1:22).

    6.33 Recompensa., Gr charis, "graça"; o termo denota o favor imerecido de Deus, porque tanto a recompensa, gr misthon, "galardão, salário" (Mt 5:46), como a possibilidade de fazermos o bem, vêm de Deus.

    6.35 Sem esperar nenhuma pago. Gr apelpizontes, "perder a esperança”. A frase poderia significar: "emprestai, sem desconfiar de ninguém", por que Deus é o fiador do crente. Tudo o que é feito com um amor cristão altruísta, é um investimento garantido com juros, um grande galardão. Sereis filhos. Isto é, mostrareis o vosso parentesco divino (conforme Mt 5:9). O perdão, em vez de condenação, manifesta o verdadeiro amor em ação.

    6.38 Dai. "Mais bem-aventurado é dar que receber" (At 20:35), tanto para o necessitado, que recebe com gratidão, como para o doador que receberá bênçãos de Deus em medida transbordante.

    6:39-42 Este parágrafo adverte contra os perigos de assumir a liderança espiritual (Jc 3:1). Só aquele que anda na luz de Cristo (Jo 8:12; 1Jo 1:7) pode evitar os barrancos do erro e guiar a pecadores e imaturos, O discípulo não será mais santo nem estará mais certo que seu mestre, o pastor (40). Precisamos de severidade na autocrítica, mas de brandura no trato com os irmãos.

    6.41 Por que vês. Gr blepeis, exprime atenção e observação prolongadas. A consideração cuidadosa das nossas falhas deve preceder à atenção às fraquezas dos outros.

    6.43 Árvore boa. Jesus frisa a necessidade da conversão. Sem o novo nascimento pelo Espírito, o caráter não pode produzir uma vida agradável a Deus, nem pode conduzir outras a Ele (Jo 15:5, Jo 15:16).

    6.45 Bom tesouro. Quando nos lembramos das palavras inspiradas; "Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupta" (Jr 17:9; conforme Rm 3:23).

    6.46 Senhor. Chamar alguém de Senhor, no gr kurios, mas não se submeter a Ele em obediência, seria uma total contradição.

    • N. Hom. 6:47-49 A casa forte: A. Dois períodos:
    1) Agora, construímos a casa eterna, a) lançando o alicerce da fé em Cristo (1Co 3:11), b) levantando a casa, - pondo em prática Seus mandamentos (Jo 15:14);
    2) No futuro, a) virá a enchente da oposição e o rio do juízo final); b) então as escolhas presentes terão conseqüências eternas. B. Dois homens:
    1) o sábio que atende e obedece, à Palavra de Deus;
    2) O insensato que escuta mas não obedece. Conclusão: Só o sábio constrói uma "casa forte".


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Lucas Capítulo 6 do versículo 1 até o 49
    (4)    Acerca da lei (6:1-5; conforme Mc 23:28). Andando por uma plantação no sábado, os discípulos pegaram e comeram espigas de trigo. À objeção dos fariseus, Jesus respondeu com uma situação do AT, em que a letra da lei tinha cedido espaço ao espírito da lei numa necessidade urgente (1Sm 21:1-9), e ao afirmar a sua própria reivindicação de Senhor sobre o sábado para interpretar sua lei de forma nova sem referência à tradição talmúdica.

    (5) Acerca do sábado (6:6-11; conforme Mc 3:1)

    6). Na história do homem com a mão atrofiada, Jesus mostra novamente como a lei do amor deve prevalecer sobre as observâncias rituais como o sábado, assim como, aliás, os seus oponentes fariam se estivesse em jogo um animal das suas posses.
    O v. 11 resume o resultado dessa série de conflitos: Mas eles ficaram furiosos e começaram a discutir entre si o que poderiam fazer contra Jesus.

    V. o comentário mais detalhado dessa seção (5.17—6,11) em Mc 2:1-41; At 1:13. A ordem dos nomes difere ligeiramente nas quatro listas, mas cada uma se divide em três quartetos, cada um começando em todas as listas com o mesmo nome. Os nomes são:

    (a)    Pedro, com André, Tiago e João.
    (b)    Filipe, com Tomé, Bartolomeu e Mateus.
    (c)    Tiago, filho de Alfeu, com Simão, chamado Zelote, Judas, filho de Tiago, e Judas Iscariotes (que é o último em todas as listas).
    v. 16. Judas, filho (nr. da RSV: “irmão”) de Tiago (conforme “Judas [não o Iscariotes]”, em Jo 14:22) não aparece em Mateus ou Marcos; mas Tadeu (Mc e Mt) é geralmente considerado a mesma pessoa. V. um estudo interessante da informação que temos acerca dos Doze em Wm. Barclay, The Master's Men (1959).


    7) O grande sermão (6:17-49; conforme Mt 5—7)

    Tendo descido do retiro no monte em que os Doze haviam sido escolhidos, Jesus encontra a costumeira multidão, vinda de lugares consideravelmente distantes, esperando cura e alívio. De novo, ele generosamente restaura corpos doentes, expulsa espíritos demoníacos e, então, expõe as leis do seu reino, falando principalmente aos seus discípulos (6.20; embora 6.17ss sugira que a multidão ainda está presente). Em Mt 5:1, o público parece constituído somente de discípulos até 7.12.

    A relação entre o Sermão do Monte registrado em Mt 5:7 e o “Sermão da Planície” apresentado aqui tem ocupado com freqüên-cia a atenção dos estudiosos. As semelhanças são suficientemente claras para mostrar que uma tradição comum está por trás dos dois relatos; mesmo assim, há diferenças significativas, e isso constitui um problema. A versão de Mateus é muito mais abrangente do que a de Lucas, e há também divergências consideráveis nos detalhes. E claro que não é impossível que o Senhor tenha pregado o sermão a dois grupos diferentes, em ocasiões diferentes, e que tenhamos aqui relatos independentes de dois desses discursos.
    v. 20-26. Ambas as versões começam com uma série de afirmações, geralmente chamadas Bem-aventuranças, definições da verdadeira felicidade, que formam, por assim dizer, o texto que o restante do Sermão vai explanar. Mateus traz uma série de nove; dessas, Lucas escolhe somente a primeira, a quarta, a segunda e a nona; mas acrescenta a elas quatro ais antitéticos, que lembram a linguagem profética do AT. Além disso, enquanto todas as Bem-aventuranças de Mateus, exceto a última, estão na terceira pessoa, as de Lucas estão na segunda.

    v. 27-31. A lei do amor, com paralelo em Mt 5:44,Mt 5:39,Mt 5:40,Mt 5:42; e que termina com o que é freqüentemente chamado de “Regra de Ouro” (v. 31; conforme Mt 7:12).

    v. 32-36. Os ditados de Mt 5:44-40, numa ordem ligeiramente diferente.

    v. 37,38. Uma forma ampliada de Mt 7:1, Mt 7:2, um ditado acerca do tema de que tudo quanto um homem semear isso também colherá. Lucas acrescenta uma descrição da colheita, sugerindo em termos diversos que ela será rica.

    v. 39-49. Uma breve coleção de parábolas completa a versão de Lucas, como também a de Mateus. Elas são introduzidas com dois ditados encontrados também em Mateus, mas em contextos diferentes. A relação entre as duas versões é como segue:

    Lc 6:39. Um cego conduzido por outro cego para o buraco. Mt 15:14.

    Lc 6:40. O discípulo e seu senhor. Mt 10:24,Mt 10:25.

    Lc 6:41,Lc 6:42. O cisco e a viga. Mt 7:3-40.

    Lc 6:43-42. As árvores e seus frutos. Mt 7:16-40; V. tb. 12:33-35.

    Lc 6:46-42. As duas casas. Mt 7:21-40.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Lucas Capítulo 4 do versículo 16 até o 50

    IV. O Ministério Ativo do Salvador. 4:16 - 9:50.

    A primeira parte do ministério de nosso Senhor ocupou cerca de dois anos e meio. Inclui a escolha dos apóstolos, a maior parte dos seus ensinamentos e curas, e alcança o seu clímax na Transfiguração. Lucas estava empenhado em mostrar a Teófilo o caráter divino de Jesus, e a natureza profética de sua missão.


    Moody - Comentários de Lucas Capítulo 5 do versículo 1 até o 11

    B. As Provas do Seu Poder. 5:1 - 6:11.

    Esta divisão de Lucas continua apresentando as provas do poder de Jesus, preparando-se para dar ênfase ao ministério público.


    Moody - Comentários de Lucas Capítulo 6 do versículo 14 até o 16

    14-16. A seguinte lista concorda com as de Mateus e Marcos (Mt 10:2-4, Mc 3:16-19), exceto quanto ao nome de Judas, irmão de Tiago, que pode ser o mesmo Tadeu nos outros dois Evangelhos.


    Moody - Comentários de Lucas Capítulo 6 do versículo 20 até o 49

    D. Um Sumário dos Seus Ensinamentos. Lc 6:20-49.

    A narrativa que Lucas faz do sermão difere de Mateus em diversos aspectos. Ele equilibra quatro bem-aventuranças com quatro "ais", em lugar de apresentar nove bem-aventuranças. Ele omite a discussão da aplicação da Lei, e alguns dos ensinamentos sobre a oração. Umas poucas parábolas neste sermão encontram paralelo em outras passagens de Lucas. Não há contradições nas narrativas, mas apenas diferente arranjo do material. A palestra foi feita particularmente aos discípulos, embora a multidão também a ouvisse.


    Dúvidas

    Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e Contradições da Bíblia, por Norman Geisler e Thomas Howe
    Dúvidas - Comentários de Lucas Capítulo 6 versículo 17
    Lc 6:17 - Por que Lucas diz que Jesus fez esse sermão num lugar plano, e Mateus declara que foi num monte?


    PROBLEMA:
    Lucas afirma que Jesus "parou numa planura" quando fez esse famoso sermão. Porém Mateus diz que ele "subiu ao monte" e depois passou a ensiná-los (Mt 5:1-2). Como esta discrepância pode ser resolvida?

    SOLUÇÃO: Admitindo-se que os dois relatos estejam se referindo ao mesmo acontecimento (veja os comentários de Lc 6:20 adiante), eles podem ser conciliados se observarmos que o monte refere-se à área geral era que todos estavam, ao passo que o lugar plano denota o ponto específico de onde Jesus falou. O texto diz que Ele "parou numa planura". Não diz que todo o povo estava sentado num lugar plano. Uma planura de onde pregar para uma multidão nas encostas de um monte simularia um anfiteatro natural.

    Lc 6:17 - Por que Lucas diz que Jesus os ensinou de pé, ao passo que Mateus declara que ele se sentou para ensiná-los?


    PROBLEMA:
    Lucas diz que Jesus "parou numa planura" para pregar, e nada diz quanto a Ele ter se sentado. Mateus registra que "assentando-se... abrindo a sua boca, os ensinava" (Mt 5:1-2, SBTB).

    SOLUÇÃO: Estas referências podem ser de momentos diferentes durante o mesmo evento. Uma possibilidade é que a referência de Mateus seja a respeito do começo do evento, quando "aproximaram-se dele os seus discípulos ... e os ensinava" (Mt 5:1-2, SBTB). Então, quando aquela grande multidão que o seguia se reuniu para ouvi-lo, naturalmente Jesus teria de se levantar para projetar a sua voz, de modo que pudessem ouvi-la, como Lucas registra.

    Outra possibilidade é que a não-referência de Lucas a Jesus sentar-se pode ter sido pelo fato de que Jesus, antes de fazer o seu sermão, estava curando as pessoas (Lc 6:17-19). Então, porque "todos da multidão procuravam tocá-lo", bem pode ser que ele tenha procurado um lugar para sentar, de onde, "olhando ele para os seus discípulos, disse-lhes... [a sua mensagem] " (Lc 6:20).

    Isso explicaria a ordem dos acontecimentos registrada por Lucas, e esclareceria também por que Mateus disse que Jesus estava sentado quando falava aos seus discípulos. De qualquer modo, não há uma incompatibilidade entre esses dois relatos, mesmo admitindo que se refiram à mesma ocasião.


    Dúvidas - Comentários de Lucas Capítulo 6 versículo 20
    Lc 6:20 (conforme Mt 5:3) - Por que a versão de Lucas quanto às bem-aventuranças difere da de Mateus?


    PROBLEMA:
    A versão de Lucas da primeira bem-aventurança afirma: "Bem-aventurados vós, os pobres". Já o relato de Mateus diz: "Bem-aventurados os pobres de espírito" (Mt 5:3, SBTB). Lucas parece estar falando sobre pobreza no sentido financeiro e Mateus, sobre pobreza no sentido espiritual.

    SOLUÇÃO: Alguns acreditam que as diferenças entre as duas versões se explicam por serem duas ocasiões diferentes. Apontam para o fato de que Mateus diz que o sermão foi pregado a uma multidão que incluía os seus discípulos (Mt 5:1), ao passo que a versão de Lucas diz que o sermão foi dado para os seus discípulos (Lc 6:20). Argumentam ainda que, segundo Mateus, Jesus falou num monte (Lc 5:1), ao passo que em Lucas ele falou de uma planura (Lc 6:17). Ainda, que o relato de Lucas é muito menor que o de Mateus. (Veja "Solução" do problema de Lc 6:17.)

    Outros, entretanto, observam que os dois sermões foram feitos na mesma hora, na mesma área geográfica, para o mesmo grupo de pessoas e com muitas expressões exatamente iguais. Nos dois relatos o sermão foi precedido de curas especiais, e depois dele em ambos os casos é registrada a ida de Jesus a Cafarnaum. Além disso, embora Lucas faça uma introdução ao sermão dizendo: "levantando ele os olhos para os seus discípulos" (Lc 6:20, SBTB), tal como Mateus, ele observa que as palavras de Jesus foram "dirigidas ao povo" (Lc 7:1; conforme Mt 5:1). Tudo isso torna improvável a suposição de serem dois eventos diferentes.

    As diferenças existentes entre os dois relatos podem ser devidas a várias razões. Primeiro, o relato de Lucas está muito mais resumido que o de Mateus. Segundo, naquela ocasião Jesus deve ter falado muito mais do que aquilo que os escritores registraram. Assim, cada um dos autores teve de selecionar, de um conjunto bem mais amplo de coisas que Jesus falou, aquelas que eram mais adequadas ao seu tema.

    Terceiro, Lucas dá uma certa ênfase às palavras de Jesus, destacando a referência aos que são pobres. Mateus não exclui a pobreza material, mas fala da pobreza de espírito, que com freqüência os pobres têm, de forma contrária ao que acontece com os ricos (conforme Lc 16:1).


    Dúvidas - Comentários de Lucas Capítulo 6 versículo 26
    Lc 6:22-26 - Um bom nome é uma bênção ou uma maldição?

    PROBLEMA: Nessa passagem, Jesus disse a seus discípulos que as pessoas iriam falar mal deles, tal como fizeram com os profetas no passado. Por outro lado, Salomão ensinou que: "Melhor é o bom nome do que o melhor ungüento" (Ec 7:1, R-IBB). Mas se um bom nome deve ser buscado mais do que as riquezas (Pv 22:1), então por que Jesus disse a seus discípulos que se regozijassem quando as pessoas falassem mal deles?

    SOLUÇÃO: Um bom nome não significa necessariamente que todos falarão bem de quem o possua. Muitas pessoas com bom nome têm inimigos iníquos. Quem tem um nome mais abençoado do que o próprio Jesus e, ainda assim, foi mais amaldiçoado. Jesus preveniu os seus discípulos nessa passagem de Lucas para estarem alertas quando aqueles que se dispõem a sacrificar princípios por popularidade falassem bem deles. Os aplausos de multidões agraciadas são desastrosos, mas o reconhecimento da retidão é abençoado.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Lucas Capítulo 6 do versículo 1 até o 11
    Lc 6:1

    4. INCIDENTES DO DIA DE SÁBADO (Lc 6:1-42) -Esta passagem é paralela a Mt 12:1-40 e Mc 2:23-41, onde podem ser lidas as notas equivalentes. Estes dois incidentes mostram como a hostilidade das autoridades religiosas chegaram à frente quanto à observância da lei de sábado. No primeiro caso (1-5), os fariseus criticaram os discípulos de Jesus por estarem debulhando grãos de trigo a fim de satisfazerem a fome, quando passaram pelos campos num sábado, pois que isto era olhado como uma quebra da lei, a qual proibia qualquer tipo de trabalho naquele dia. Jesus defendeu-os citando o caso de Davi e de seus homens que, quando famintos, comeram do pão asmo sagrado do tabernáculo. No segundo caso (6-11), Ele curou um homem com uma mão mirrada, na sinagoga, após ter desafiado os escribas e fariseus que lá estavam, para declararem se era legal fazer bem ou fazer o mal no dia de sábado.

    Aconteceu que, num sábado (1). Em outra versão poder-se-ia ler: "no segundo sábado após o primeiro", um termo curioso usado somente por Lucas, cujo significado é obscuro. Nem ao menos tendes lido? (3); referindo-se ao incidente relatado em 1Sm 21:1-9. Os fariseus não se atreveriam a criticar o que Davi havia feito. Jesus não anula a lei do sábado, porém reivindica o direito, como o Homem representativo, a administrá-lo para o bem do homem (5).


    Francis Davidson - Comentários de Lucas Capítulo 6 do versículo 12 até o 49
    c) Da escolha dos doze até sua primeira missão (Lc 6:12. O relato em Mateus é acerca do grupo que subiu a montanha com Jesus; Lucas descreve o evento de um ponto de vista particular. Pareceria que nosso Senhor procurou primeiramente estar em particular, no alto da montanha, com Seus discípulos e depois disso teria descido a um lugar mais plano, para falar e ser ouvido por todo o povo. Notar as referências à "grande multidão" em Mt 8:1 e a com respeito ao "povo" em Mt 7:28.

    >Lc 6:20

    2. O SERMÃO AOS DISCÍPULOS (Lc 6:20-42) -Em meio à cena que acabamos de descrever, Jesus deu uma mensagem que na generalidade é chamada de Sermão da Montanha. O mesmo está registrado em sua totalidade em Mt 5:1; Mt 7:29 e partes dele foram provavelmente repetidas em outras ocasiões. Vide comentário em Mateus para notas detalhadas concernentes a seus ensinamentos. A narrativa de Lucas começa com uma série de "Bem-aventuranças" seguidas por uma série de "ais", salientando, por um lado, o contraste em caráter entre aqueles que pertencem ao reino de Deus e aqueles que vivem para o mundo presente e, por outro lado, o contraste entre a felicidade que é a porção de uma classe e a miséria que aguarda a outra classe (20-26). A outra parte da mensagem trata dos deveres requeridos dos membros do reino (27-38). Lucas omite a maior parte do que Mateus relata com respeito à relação de Cristo com a lei mosaica, sendo que tal relação teria muito pouco significado para os leitores gentios. O que ele ensina com ênfase é que o amor é o princípio do reino e a qualidade de destaque de seus membros. Para o vers. 37, vide notas em Mt 7:1-40. Vêm depois várias afirmativas apontadas e ilustrações práticas mostrando como esse princípio deve ser mantido (39-45). Para os vers. 43-45 vide notas em Mt 7:15-40. O sermão termina com uma advertência para Seus ouvintes acerca das conseqüências de não darem atenção às Suas palavras (46-49). Cfr. Mt 7:24-40.

    Bem-aventurados vós os pobres (20). Jesus está-Se dirigindo a Seus discípulos e quer dizer com isso que sua pobreza na realidade é uma bênção, porque ajuda a preservar sua dependência de Deus e assim os torna capacitados para Seu reino. Logo desabou (49). A palavra para "logo" (eutheos) é freqüente em Marcos, porém rara em Lucas. Uma boa interpretação seria "depois disso", incluindo a idéia de seqüência, a qual está sempre implicada.


    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de Lucas Capítulo 6 do versículo 1 até o 49

    30. O Senhor do sábado (Lucas 6:1-11)

    Ora, aconteceu que ele estava passando por algumas searas em um sábado; e Seus discípulos estavam pegando as espigas, esfregando-os em suas mãos, e comer o grão. Mas alguns dos fariseus diziam: "Por que você faz o que não é permitido fazer no sábado?" E Jesus, respondendo-lhes, disse: "Você nem mesmo ler o que fez Davi, quando teve fome, ele e os que estavam com ele, como ele entrou na casa de Deus, e tomou e comeu os pães da proposição, que não é lícito a qualquer comer senão só aos sacerdotes, e deu-o aos seus companheiros? "E Ele estava dizendo-lhes:" O Filho do Homem é Senhor do . o sábado "em outro sábado entrou na sinagoga e estava ensinando; e havia ali um homem cuja mão direita atrofiada. Os escribas e os fariseus observavam-no de perto para ver se Ele curou no sábado, para que eles possam encontrar razão para acusá-lo. Mas Ele sabia o que eles estavam pensando, e ele disse ao homem da mão atrofiada: "Levanta-te e vem para a frente!" E ele levantou-se e veio para a frente. E Jesus disse-lhes: "Peço-vos, é lícito fazer o bem ou fazer mal no sábado, para salvar uma vida ou destruí-la?" Depois de olhar para todos em redor, disse-lhe: "Estenda ! a sua mão "E assim o fez; e lhe foi restabelecida. Mas eles mesmos estavam cheios de raiva, e discutiram juntos sobre o que fariam a Jesus. (6: 1-11)

    A reação inicial ao Senhor Jesus Cristo foi em geral positiva. Falando de seu ministério no início Galiléia, Lucas observou que quando "Ele começou ensinando nas sinagogas [Ele] foi elogiado por todos" (4:15). O Senhor era tão popular que, quando Ele "esquerda [Cafarnaum] e foi para um lugar isolado ... as multidões estavam procurando por Ele, e aproximaram-se dele e tentou impedi-lo de ir longe deles" (04:42). Depois que Jesus curou um leproso ", a notícia sobre Ele estava se espalhando ainda mais longe, e grandes multidões se reuniam para ouvi-lo e serem curadas de suas doenças" (5:15). No rescaldo da Sua cura de um paralítico, o povo "foram todos golpeado com espanto e começou a glorificar a Deus; e eles ficaram cheios de temor, dizendo: 'Temos visto coisas notáveis ​​hoje' "(05:26). Até mesmo os líderes religiosos foram incapazes de conter sua curiosidade no primeiro (5:17).
    Mas a curiosidade finalmente virou-se para a hostilidade; que no momento em que os eventos no sexto capítulo do Evangelho de Lucas ocorreu foi escalada severamente. Os líderes religiosos tinham vindo para ver Jesus como o homem mais perigoso em Israel, a maior ameaça ao seu poder religioso e prestígio. Seus temores foram bem fundamentada. Jesus era o professor mais poderoso que o mundo já viu ou irá ver, e ele estava agredindo sua ritualismo, o legalismo ea hipocrisia orgulhoso. Pior ainda, enquanto atacá-los, o Senhor estava associando com os cobradores de impostos, prostitutas e outros ralé da sociedade. Quando Jesus mostrou preocupação com os seus pecados, pois Ele veio "para chamar os pecadores ao arrependimento ..." (05:32), alguns deles responderam com arrependimento e fé. Mas quando Ele confrontou os fariseus e os escribas, porque eles eram os líderes da instituição religiosa e os orgulhosos, fornecedores impenitentes da mentira condenatório que Deus estava contente por justiça própria, o legalismo, e ritualismo, eles encontraram descrédito deles do Senhor para ser intolerável e irritante. Eles também descobriram Sua escolha de homens comuns, em vez de membros da elite religiosa como seus apóstolos insulto.

    O Senhor não aumentar o conflito por ser insensível ou indelicado, mas por Sua proclamação intransigente da verdade. A verdade de Deus é a coisa mais importante do mundo (conforme Pv 23:23). É a mensagem do pecado, o perdão, a salvação ea esperança da vida eterna. Toda a verdade deve ser proclamada, não importa o que os efeitos são, se as pessoas adotá-la, ou se sentem ofendidos por ele; se eles aceitam e são salvos, ou rejeitá-la, e estão eternamente perdidos. Não há um terreno comum entre a verdade eo erro.

    Jesus falou a verdade em todas as situações, não sob compulsão ou contra a sua vontade, mas por Sua escolha deliberada. Ao fazer isso, Ele expôs erro tanto para aqueles que o ensinou, e qualquer outra pessoa que poderia ter sido atraída por ele. O Senhor nunca picada palavras quando se trata de qualquer religião falsa, ou os falsos mestres ímpios que Purvey lo (conforme Mt 7:15-20.; 23: 1-36). Sua pregação ousada do evangelho, que era incompatível com a religião judaica de seu tempo (Lucas 5:36-39), forçou as pessoas a escolher entre o evangelho da graça e da retidão de obras do sistema do judaísmo contemporâneo.

    No centro do conflito de Jesus com os fariseus e os escribas era sábado. Grande parte de sua tentativa de auto-justo para ganhar a salvação pelas boas obras focado em manter o sábado regulamentos. Devido a sua observância era o esteio ou âncora do judaísmo do primeiro século, o sábado, inevitavelmente, tornou-se um grande ponto de discórdia entre Jesus e os líderes judeus. Nesta seção do seu evangelho, Lucas registra dois incidentes em que Jesus corajosamente confrontados sua falsa visão do sábado, e se estabeleceu como Senhor sobre o sábado. O primeiro incidente ocorreu nas searas; o segundo de uma sinagoga.

    NO GRAINFIELDS

    Ora, aconteceu que ele estava passando por algumas searas em um sábado; e Seus discípulos estavam pegando as espigas, esfregando-os em suas mãos, e comer o grão. Mas alguns dos fariseus diziam: "Por que você faz o que não é permitido fazer no sábado?" E Jesus, respondendo-lhes, disse: "Você nem mesmo ler o que fez Davi, quando teve fome, ele e os que estavam com ele, como ele entrou na casa de Deus, e tomou e comeu os pães da proposição, que não é lícito a qualquer comer senão só aos sacerdotes, e deu-o aos seus companheiros? "E Ele estava dizendo-lhes:" O Filho do Homem é Senhor do o sábado "(6: 1-5).

    sábado foi originalmente dado por Deus na lei mosaica (não antes) para ser um dia de descanso (a palavra hebraica traduzida por "Sabbath" vem de um verbo que significa "fazer cessar", "a desistir", ou, "a resto "[conforme Gn 2:2). Mas, no primeiro século, tinha acumulado um enorme número de restrições e regulamentos extra-bíblicas, tanto que ele tornou-se o dia mais opressivo e pesado da semana.

    O Talmud dedica vinte e quatro capítulos para sábado regulamentos, descrevendo em detalhes dolorosamente exaustiva o que era e não foi autorizado a ser feito. O resultado foi um sistema ridiculamente complexa de comportamento externo apoios de-tanto que um rabino passou dois anos e meio estudando apenas um dos capítulos vinte e quatro.

    Por exemplo, viajando mais de 3.000 metros da casa era proibido. Mas se alguém tinha colocado comida no ponto pé de 3.000 antes do sábado, nesse ponto, então, ser considerada uma casa, já que não havia comida lá, e permitir que mais 3:000 metros de viagens. Da mesma forma, um pedaço de madeira ou uma corda colocada ao longo da extremidade de uma rua estreita ou beco constituída uma porta. Isso poderia, então, ser considerada a porta da frente de sua casa, e permitir que os 3:000 pés de viagens para começar lá.

    Havia também regulamentos sobre a transportar objectos. Algo levantado em um lugar público só poderia ser estabelecido em um lugar privado, e vice-versa. Um objeto atirado para o ar poderia ser pego com a mesma mão, mas se ele foi pego com a outra mão, seria uma violação do sábado. Se uma pessoa se estendeu a mão para pegar o alimento quando o sábado começou, a comida tinha de ser abandonada;para colocar o braço para trás, mantendo a comida seria carregar um fardo no sábado. Era proibido levar qualquer coisa mais pesada do que um figo seco (embora algo que pesa metade do que poderia ser realizado duas vezes). Um alfaiate não podia levar sua agulha, um escriba sua pena, ou um estudante seus livros. Apenas tinta suficiente para escrever duas cartas (do alfabeto) poderiam ser realizadas. A carta não foi enviada, nem mesmo com um não-judeu. As roupas não poderia ser examinado ou sacudidos antes de ser colocada em causa um inseto pode ser morto no processo, o que seria trabalho. Nenhum fogo poderia ser aceso, ou colocar para fora. A água fria pode ser vertida em água quente, mas não quente para frio. Um ovo não pode ser cozido, nem mesmo, colocando-o na areia quente durante o verão.Nada poderia ser vendido ou comprado. Tomar banho foi proibido, para que a água seja derramado no chão e lavá-lo. Mover uma cadeira não era permitido, uma vez que pode fazer um barranco em um chão de terra, que era muito parecido com aração. As mulheres foram proibidas de olhar em um espelho, uma vez que se viu um fio de cabelo branco, que pode ser tentado a puxá-lo para fora.
    Outras coisas proibidas incluído semeadura, lavouras, colhendo, atando molhos, debulha, joeirar, moer, amassar, panificação, corte, lavagem, bater, tingimento, ou fiação de lã, subordinação ou desvinculação um nó, a captura, abate, esfola ou um cervo, salga sua carne, ou a preparar a sua pele. (Para uma discussão detalhada sobre as restrições de sábado rabínicas, ver Alfred Edersheim, "As ordenanças e lei do sábado, tal como previsto na Mishná e do Talmud de Jerusalém," Anexo XVII in, O Vida and Times de Jesus o Messias [Grand Rapids : Eerdmans, 1974], 2: 777-87).

    Foi para pessoas esmagadas pelo peso insuportável (Mt 23:4; At 15:10) de sintético, regulamentos legalistas que o Senhor Jesus Cristo disse: "Vinde a mim, todos os que estais cansados ​​e pesada laden, e eu vos aliviarei. Tome meu jugo sobre vós e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave eo meu fardo é leve "(Mateus 11:28-30.).

    Este sábado especial encontrou o Senhor e Seus discípulos passando por algumas searas . Sporimos (grainfields) significa literalmente, "campos semeados"; o ser safra cresceu nestes domínios particulares foi, provavelmente, trigo ou cevada. Desde o grão estava maduro o suficiente para comer, era provavelmente primavera ou verão. Enquanto caminhavam ao longo dos caminhos entre as fileiras de grãos, osdiscípulos estavam pegando as espigas, esfregando-os em suas mãos, e comer o grão . Para fazê-lo não estava errado em si mesmo; os viajantes eram permitidos pela lei mosaica para escolher grãos dos campos dos seus vizinhos para satisfazer sua fome (mas não, é claro, para colhê-lo): "Quando você entra em pé de grãos do seu vizinho, então você pode arrancar as cabeças com sua mão, mas você não deve exercer uma foice na seara do teu próximo "(Dt 23:25).

    Mas para fazer isso no sábado era uma violação, não da lei mosaica, mas das restrições rabínicas descritos acima. Especificamente, os discípulos eram culpados aos olhos dos fariseus de colher (escolher o grão), a debulha (esfregando a casca juntos para separá-los do grão), e joeirar (jogando as cascas de distância), e, assim, preparar alimentos. Os auto-intitulados guardiães do sábado foram rápidos para atacar a flagrante violação das suas regulamentações tolas. "Por que você faz o que não é permitido fazer no sábado?", eles exigiram. Embora eles se dirigiram a sua pergunta para o grupo inteiro, repreender os fariseus "foi dirigido principalmente a Jesus, uma vez que os seus discípulos estavam certamente seguindo o seu ensinamento e exemplo. Eles viram o incidente como um ataque direto a todo o seu sistema religioso a que, como observado anteriormente, o sábado era central. Obviamente, a sua presença nos grainfields indica o escrutínio constante para que os líderes religiosos submetido Jesus, como eles perseguido Seus passos à procura de uma desculpa para condená-Lo.

    Assumir a responsabilidade pelos seus discípulos "ações, Jesus respondeu com uma repreensão levemente sarcástico dos fariseus 'ignorância. Eles, claro, sabia que a história estava prestes a se relacionar, mas ignorou o seu verdadeiro significado. Assim como Ele fez com frequência (conforme 05:23; 10:26; 20: 3-4, 24) Jesus respondeu a pergunta com um de seus próprios: "Você nem mesmo ler (conforme Mt 19:1; Mt 21:42; Mc 12:10o que fez Davi quando teve fome, ele e os que estavam com ele, como ele entrou na casa de Deus, e pegou e comeu os pães da proposição, que não é lícito a qualquer para comer exceto só aos sacerdotes, e deu-o aos seus companheiros? "

    O incidente a que se refere o Senhor está registrado em I Samuel 21:1-6. Fugindo perseguição implacável de Saul dele, Davi veio a Nob, a cerca de um quilômetro ao norte de Jerusalém. Davi estava com fome , como foram aqueles que estavam com ele . Buscando comida, eles entraram na casa de Deus (o tabernáculo), e pediu a Aimeleque, o sacerdote por cinco pães. O tabernáculo, é claro, não era uma padaria, eo único pão disponível lá foi o pão consagrado . Também chamado de o "pão da Presença" (Ex 25:30), que consistia em doze pães, colocados a cada Sábado na mesa de ouro no Santo Lugar.Depois que o pão foi substituído com pães frescos, pode ser comido, mas apenas pelos sacerdotes (Lv 24:9 registros que Jesus lhes disse também: "O sábado foi feito para o homem e não o homem para o sábado ", enquanto Mateus registra sua repreensão," Mas se você soubesse o que isso significa: 'Desejo a compaixão, e não um sacrifício,' você não teria condenado os inocentes "(12: 7). Se um sacerdote humano poderia permitir Davi violar parte da lei cerimonial de Deus (talvez até mesmo no sábado, já que o velho pão sendo substituído ainda não tinha sido comido pelos sacerdotes), quanto mais poderia o Filho de Deus permitir que os seus discípulos para violar anti-bíblicas tradições humanas?

    Em seguida, Jesus surpreendeu e indignados os fariseus, declarando: "O Filho do Homem é Senhor do sábado." Como tal, só Ele tinha o direito de decidir o que o comportamento era apropriado no sábado; Ele é o intérprete da vontade, a lei, ea palavra de Deus. Desde o sábado foi estabelecido por Deus (Ex. 20: 8-11), Ele, o Filho de Deus, tinha autoridade sobre ele. Assim, reivindicando autoridade sobre uma ordenança divinamente instituído, Jesus estava reivindicando plena igualdade com Deus. Compare João 5:9-17, onde nosso Senhor foi novamente confrontado sobre sua atividade de sábado e respondeu: "Meu Pai trabalha ... e eu trabalho também" (v. 17). Aqui, novamente, Ele claramente declarado sua igualdade com Deus, como evidenciado por sua soberania sobre o sábado.

    EM UMA SINAGOGA

    No outro sábado entrou na sinagoga e estava ensinando; e havia ali um homem cuja mão direita atrofiada. Os escribas e os fariseus observavam-no de perto para ver se Ele curou no sábado, para que eles possam encontrar razão para acusá-lo. Mas Ele sabia o que eles estavam pensando, e ele disse ao homem da mão atrofiada: "Levanta-te e vem para a frente!" E ele levantou-se e veio para a frente. E Jesus disse-lhes: "Peço-vos, é lícito fazer o bem ou fazer mal no sábado, para salvar uma vida ou destruí-la?" Depois de olhar para todos em redor, disse-lhe: "Estenda ! a sua mão "E assim o fez; e lhe foi restabelecida. Mas eles mesmos estavam cheios de raiva, e discutiram juntos sobre o que fariam a Jesus. (6: 6-11)

    No outro sábado , Jesus outra vez confrontou os fariseus sobre a questão do sábado. Lucas não especificar quando o incidente ocorreu, ou o local da sinagoga (possivelmente Cafarnaum). No entanto Mateus, Marcos e Lucas, todos colocaram-lo imediatamente após o incidente nas searas, o que sugere que isso aconteceu logo depois, talvez no próximo sábado. De acordo com a prioridade de seu ministério, Jesus estava ensinando (conforme 4: 14-15, 31, 44; 5:15, 17). O conteúdo de sua mensagem não foi gravado, mas Ele teria sido a pregação do evangelho (03:18; 04:18; 07:22; 20: 1; Mc 1:14) —a boa notícia de que os pobres, os presos, cegos e oprimidos poderia ser libertado de seu pecado e o pesado fardo de uma falsa, condenável, religião legalista (4: 18-21).

    Na sinagoga em que determinado Sabbath era um homem cuja mão direita ... (só Lucas, com sua atenção ao detalhe médica, observa que foi a mão direita) mirrada; isto é, atrofiado devido à paralisia. Este homem era o principal objeto de Jesus 'atenção, e sua cura foi outro assalto aos fariseus restrições para o sábado.

    Como sempre, os escribas e os fariseus estavam lá, na esperança de encontrar algo para a qual poderiam condenar o Senhor. Como sempre, estes legalistas zelosos estavam assistindo Jesus de perto.Observando de perto traduz uma forma de o verbo grego paratēreō , o que significa, "observar cuidadosamente", "para estar à procura", ou "prestar atenção a." Muitas vezes, como acontece aqui, a palavra assume um tom sinistro e poderia ser traduzido, "espreitar", "prestar atenção para uma oportunidade", ou "emboscadas" (conforme 14: 1; 20:20; Mc 3:2), Jesus perguntou aos auto-proclamados especialistas na lei uma pergunta pontas. " Peço-lhe, " Ele exigiu, "é lícito fazer o bem ou fazer mal no sábado, para salvar uma vida ou destruí-la?" Como era muitas vezes o caso, a pergunta do Senhor empalado Seus adversários nos chifres de um dilema. Por um lado, respondendo que era lícito fazer o bem no sábado iria autorizar oficialmente Jesus para curar o homem. Eles não podiam então indiciá-lo por quebrar o sábado. Por outro lado, respondendo que não era lícito fazer bem revelaria seus perversos, corações impiedosos. Isso iria derrubar seu verniz de justiça própria e piosity e expô-los como os hipócritas que eram.

    Os escribas e fariseus sabiam a resposta correta à pergunta de Jesus, que o livro de registros de Isaías. Em duas passagens de Isaías Deus indiciado Israel para a sua superficial, superficial, falsa religião-o muito problema Jesus estava se dirigindo:
    "Quais são os seus sacrifícios multiplicadas para mim?", Diz o Senhor. "Estou farto de holocaustos de carneiros e da gordura de bovinos alimentados; e não tenho prazer no sangue de touros, ovelhas ou cabras. Quando você vem para aparecer diante de mim, que exige de você este atropelo dos meus átrios? Traga as suas ofertas sem valor não mais, o incenso é para mim abominação. Lua nova e sábado, a convocação de assembléias, não posso suportar iniqüidade ea assembléia solene. Eu odeio os seus novos festivais lua e as vossas solenidades, tornaram-se um fardo para mim; Estou cansado de as sofrer.Então, quando você se espalhar suas mãos em oração, esconderei de vós os olhos; sim, mesmo que você multiplicar as orações, eu não vou ouvir. Suas mãos estão cobertas de sangue. Lavai-vos, tornar-se limpos; remover o mal de seus atos de minha vista. Cessar de fazer o mal, aprendei a fazer o bem; buscar a justiça, convencerá o implacável, defender o órfão, defendei a causa da viúva "(1: 11-17)
    Não é este o jejum que escolhi, para soltar as ligaduras da impiedade, que desfaças as ataduras do jugo, e deixar em liberdade os oprimidos e romper todo jugo? Não é para dividir o teu pão com o faminto, e trazer os pobres sem abrigo na casa; quando você vê o nu, para cobri-lo; e não te escondas da tua carne? Em seguida, a sua luz irromperá como a aurora, e sua recuperação brotará sem detença; ea tua justiça irá adiante de ti; a glória do Senhor será a tua retaguarda. Então você vai chamar, eo Senhor te responderá; você vai chorar e ele dirá: "Eis-me aqui." Se você remover o jugo do meio de ti, o estender do dedo e falar mal, e se você se dá a quem tem fome e satisfazer o desejo dos aflitos, então a sua luz nascerá nas trevas, ea tua escuridão será como o meio-dia. E o Senhor te guiará continuamente, e fartará a tua alma em lugares áridos, e fortificará os teus ossos; e você será como um jardim regado, e como um manancial, cujas águas nunca falham. Aqueles de entre vós que edificarão as antigas ruínas; você vai levantar os fundamentos de muitas gerações; E você será chamado reparador de brechas e restaurador de veredas para morar. Se por causa do sábado, você liga o seu pé de fazer sua própria vontade no Meu santo dia, e chamares ao sábado deleitoso, eo santo dia do Senhor, digno de honra e honrá-lo, desistir de seus próprios caminhos, de buscar seu próprio prazer e falando sua própria palavra, então você vai se deliciar com o Senhor, e eu vos farei cavalgar sobre as alturas da terra; e eu vou te sustentarei com a herança de Jacó, teu pai, porque a boca do Senhor o disse. (58: ​​6-14)
    Como essas duas passagens indicam, Deus rejeitou ritual religioso divorciado de compaixão, misericórdia e fazer o bem. O sábado acima de todos os dias era um dia para expressar a bondade; a mostrar misericórdia e bondade para com os necessitados Mas as restrições rabínicas tinha tão estrangulado o sábado como para tornar essa bondade proibido.
    A verdadeira questão não era a cura do paralítico; Jesus não estava preocupado principalmente com a sua atitude em relação a ele, ou se ele estava certo de fazer o bem para ele. A questão mais profunda foi que estava honrando a Deus: Jesus, que queria mostrar misericórdia para com um indivíduo carente, ou os escribas e fariseus, que queriam apenas para destruir Jesus? A observância do sábado era como eles definiu-a prova de fogo da fidelidade a Deus. Paradoxalmente estes errorists religiosos observaram escrupulosamente as minúcias de suas leis sabáticas e, ao mesmo tempo conspirar para assassinar o Senhor do sábado. Como Davi Gooding observa,
    A mente religiosa é uma coisa curiosa. Não é necessariamente interessado em moralidade comum; menos ainda no alívio de miséria humana e aflição. Ele está interessado em manter regras; nomeAdãoente, as regras que brotam as suas próprias interpretações acarinhados da Escritura ou tradição; e essas interpretações que vai atribuir a autoridade inflexível do próprio Deus. Deixe Deus encarnado, contrariamente às suas interpretações, interpor com um milagre da bondade divina para aliviar a miséria humana, então em vez de rever as suas interpretações que vai planejar para impedir tais milagres acontecendo novamente. ( De acordo com Lucas [Grand Rapids: Eerdmans, 1987], 116)

    Houve uma longa pausa, enquanto o Senhor esperou por uma resposta. Mas os escribas e fariseus, chocado em silêncio, não disse nada. Finalmente, depois de olhar ao redor para todos eles "com raiva, aflito com sua dureza de coração" (Mc 3:5). Anoia (rage) significa, literalmente, "loucura" ou "loucura". Denota, neste contexto, um raiva irracional; eles estavam fora de suas mentes com fúria contra ataque direto de Jesus em sua religião hipócrita. Sua reação reflete a cegueira e obstinação do coração daqueles profundamente envolvido na religião falsa. Por incrível que pareça, os fariseus ainda contou com a ajuda de seus inimigos ferrenhos os herodianos (judeus fiéis para os herodianos) em sua busca por uma maneira de eliminar Jesus (Mc 3:6), ele foi chamado pelo Senhor ressuscitado para pregar o evangelho por todo o mundo romano.

    31. Homens Comuns, Chamados incomuns-Parte 1: Introdução (Lucas 6:12-13)

    Foi neste momento que ele saiu para o monte a orar, e passou a noite toda em oração a Deus. E, quando amanheceu, chamou os seus discípulos e escolheu doze dentre eles, aos quais deu também o nome de apóstolos. (6: 12-13)

    Ao longo da história da redenção, Deus escolheu as pessoas comuns para fazer coisas extraordinárias, uma verdade que o apóstolo Paulo enfatizou em I Coríntios 1:20-29:

    Onde está o sábio? Onde está o escriba? Onde está o debatedor desta idade? Acaso não tornou Deus louca a sabedoria do mundo? Visto que, na sabedoria de Deus o mundo pela sua sabedoria não chegou a conhecer a Deus, Deus estava bem satisfeito pela loucura da pregação para salvar aqueles que crêem. Porque, na verdade judeus pedem sinais e os gregos procurar a sabedoria; mas nós pregamos Cristo crucificado, para os judeus é escândalo e loucura para os gentios, mas para aqueles que são chamados, tanto judeus como gregos, Cristo, poder de Deus e sabedoria de Deus. Porque a loucura de Deus é mais sábia do que os homens, ea fraqueza de Deus é mais forte do que os homens. Para considerar o seu chamado, irmãos, para que não houvesse muitos os sábios segundo a carne, nem muitos os poderosos, nem muitos os nobres; mas Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios, e Deus escolheu as coisas fracas do mundo para confundir as coisas que são fortes, e as coisas vis deste mundo e Deus escolheu desprezado, as coisas que não são, de modo que Ele pode anular as coisas que são, para que ninguém possa se vangloriar diante de Deus.

    Deus escolheu Abraão, um idólatra:, para ser seu amigo (Is 41:8; Jo 8:56) (Js 24:2; Gl 3:7; Gn 45:9), e foi usado por Deus para preservar seu povo (Gn 45:7, At 7:30), Moisés, o assassino, foi usado por Deus para libertar Israel da escravidão no Egito. Uma prostituta chamada Raabe da cidade cananeia destruída de Jericho tornou-se um antepassado do Senhor Jesus Cristo (1 Matt: 5.) E um exemplo de um crente fiel (He 11:31.). Davi deixou de ser um humilde pastor de entregar Israel dos filisteus, matando Golias, e se tornou o maior rei de Israel. E apesar de viver no deserto (Lc 1:80), vestindo roupa áspera, e comer uma dieta selvagem (Mt 3:4. ).

    Coerente com esse padrão, quando Jesus escolheu doze homens para serem seus representantes oficiais, Ele escolheu, homens comuns comuns. O Doze não eram da elite religiosa estabelecida; nenhum era fariseus, saduceus, sacerdotes, levitas, rabinos, ou escribas. Nenhum foram excepcionalmente rico (com a possível exceção de Mateus, que ganhou o que ele tinha por extorquir seu companheiro israelitas). Nem os apóstolos escolhidos a partir da elite intelectual estudiosos do Antigo Testamento; os alfabetizados; altamente qualificados; teologicamente o astuto. Em vez disso, eles eram "homens iletrados e incultos," notáveis ​​apenas por "ter estado com Jesus" (At 4:13). Vários foram os pescadores, um era um cobrador de impostos e, portanto, um traidor de seu povo, outra era um revolucionário político. Todos, exceto para Judas 1scariotes eram galileus, desprezado como pouco sofisticado e rude pelos judeus mais cultivadas. No entanto, as vidas e ministérios desses homens (menos Judas 1scariotes e incluindo Paulo) mudaria o curso da história.

    Antes de examinar cada um desses homens em detalhes nos próximos capítulos, algumas informações gerais de fundo está em ordem. Este capítulo introdutório, portanto, discutir a definição para a escolha dos Doze do Senhor, Sua selecionando-os, Seu envio de-los como Seus representantes oficiais, e concluir, olhando para o seu significado.

    O AMBIENTE

    Foi neste momento que ele saiu para o monte a orar, e passou a noite toda em oração a Deus. (6:12)

    A palavra tempo não se refere ao tempo do calendário, como um dia específico, semana ou mês, mas é um termo geral para a temporada, era, ou período. Ele descreve aqui o tempo de intensificar o conflito de Cristo com os escribas e fariseus. Eles apareceram pela primeira vez no relato de Lucas em 5:17, e sua hostilidade para com Jesus manifestou-se rapidamente (21 v.). Desde que o primeiro incidente, a sua oposição a Ele tinha vindo a escalada (v 30; 6:. 2, 7, 11). Tendo em vista que a hostilidade de montagem, que culminaria em Sua execução menos de dois anos depois, havia chegado a hora de Jesus para escolher os homens que exercem o seu ministério terreno após sua morte. Ele sabia que eles precisavam de preparação e treinamento intensivo no tempo restante antes da cruz por seus papéis como seus representantes oficiais.

    Reconhecendo a importância crítica de sua escolha desses homens, Jesus foi para a montanha sozinho para Oração (conforme 5:16). A montanha específica sobre a qual o Senhor rezou não é conhecido, mas havia muitos na vizinhança do Mar da Galiléia. Em Sua humanidade, depois de anular o uso independente de seus atributos divinos (Filipenses 2:5-8.), Jesus buscou a vontade do Pai na escolha dos Doze. Tão importante era esta decisão para o curso futuro da história da redenção que Jesus passou a noite inteira em oração a Deus . Dianuktereuōn (o que significa, "para passar a noite inteira") aparece somente aqui no Novo Testamento. Ela denota uma atividade que continua ao longo de uma noite inteira. A frase grega traduzida em oração a Deus é uma construção incomum, e poderia ser traduzido "em oração a Deus." Jesus passou as longas horas de escuridão em incessante, fervorosa, perseverante, oração inter-trinitária ao Pai antes de escolher os doze apóstolos.

    A SELEÇÃO

    E, quando amanheceu, chamou os seus discípulos e escolheu doze dentre eles, (6: 13a)

    Em resposta a fervorosa, noite longa-intercessão de nosso Senhor, Deus revelou Sua vontade a respeito de qual dos discípulos estavam a ser selecionado para o treinamento especial e comissionamento apostólico. Portanto , quando amanheceu , Jesus chamou os seus discípulos. Disciples traduz a forma plural de Mathetes , que significa "estudante", "seguidor", ou "aprendiz". Em grego e judeu cultura rabinos proeminentes, oradores, filósofos, professores ou iria atrair seguidores, que viajavam com eles de lugar para lugar. Por causa de Sua poderosa, ensino incomparável (Jo 7:46; Mt 7:28-29.), Capacidade de curar qualquer doença, expulsar demônios, ressuscitar os mortos, e realizar outros milagres (por exemplo, 5: 4-9; Mt . 14: 14-21, 25-32; 15: 32-38; João 21:5-11), o Senhor Jesus Cristo atraiu um grande número de discípulos. Aqueles com Ele nos campos de cereais (6: 1), por exemplo, teria incluído mais do que meramente os Doze, que ainda não havia sido escolhido. As mamadas milagrosos dos 5:004 mil homens (que também teria incluídos milhares de mulheres e crianças) indicam a grande tamanho das multidões que seguiam Jesus (conforme 12, 1). Nem todos, naturalmente, foram seguidores genuínos. Recusando-se a aceitar as exigências do seguimento de Cristo (João 6:53-65), "muitos dos seus discípulos se retiraram e não andavam mais com ele" (v 66)..

    Fora da grande grupo de discípulos, alguns dos quais vieram a Ele por conta própria e outros que Ele especificamente chamado para segui-Lo (5: 8-11, 27-28), Jesus escolheu doze dentre eles . Como Ele viria a lembrá-los: "Você não me escolhestes a mim mas eu vos escolhi" (Jo 15:16; conforme Jo 6:70; Jo 13:18). Embora Jesus escolheu os Doze, neste momento, Ele não encomendará oficialmente-los e conceder-lhes poder para curar e expulsar demônios até mais tarde (Lc 9:1). Desde que Israel e seus líderes eram apóstatas, os Doze foram para servir como os líderes do novo, o verdadeiro Israel de Deus, os redimidos, acreditando remanescente. Jesus fez essa conexão clara em Lucas 22:29-30, quando ele disse aos Doze que eles iriam reinar sobre Israel no reino milenar: "Assim como meu Pai me confiou um reino, eu garanto que você pode comer e beber em My mesa no meu reino, e você vai sentar-se em tronos para julgar as doze tribos de Israel. "

    Há quatro listas dos doze apóstolos no Novo Testamento (conforme Mateus 10:2-4., Marcos 3:16-19; At 1:13). Os nomes de todas as listas aparecem em três grupos de quatro, sempre na mesma ordem, embora os nomes de cada grupo podem ser embaralhadas (exceto para a lista em Atos, que omite Judas 1scariotes, aquele que tinha por esse tempo se suicidou). Estes grupos são organizados em ordem decrescente de intimidade com Cristo. O primeiro grupo é composto por dois pares de irmãos: Pedro, Tiago e João e André; o segundo de Filipe, Bartolomeu (Natanael), Mateus, Tomé; o último de Tiago, filho de Alfeu, Simão, o Zelote, Judas, filho de Tiago, e Judas 1scariotes. O nome de Pedro é sempre o primeiro em todas as quatro listas, e Judas 1scariotes passado (excepto em Atos). A ordem dos nomes dentro de cada grupo, por vezes, varia, mas o nome de Pedro, como se referiu, é sempre o primeiro em um grupo, Filipe é sempre primeiro no grupo dois, e Tiago, filho de Alfeu de sempre lidera grupo três. Aqueles no grupo um, Pedro, Tiago, João e André, foram os primeiros quatro chamados por Jesus para ser Seus discípulos (João 1:35-42), a mais íntima com Ele, e aqueles sobre os quais o mais conhecido. Enquanto há algumas informações sobre os do grupo dois, muito pouco se sabe sobre o grupo três.

    Os doze eram um grupo diversificado, não só em suas ocupações, como mencionado acima, mas também em suas opiniões políticas. Mateus e Simon, por exemplo, não poderia ter sido mais distantes.Mateus era um cobrador de impostos, um traidor que serviu os ocupantes romanos, explorando o seu próprio povo. Simon, por outro lado, era um membro dos zelotes, uma facção radicalmente contra a Roma. Alguns deles, conhecido como sicários para os punhais escondidos que eles carregavam, eram terroristas. Eles recorreram ao seqüestro ou mesmo assassinando romanos e judeus, eles suspeitos de serem leais a Roma. Se não fosse por sua devoção comum a Jesus Cristo, Simon pode muito bem ter assassinado Mateus. Foi essa mesma devoção que moldou todos os doze homens, diferente como eles estavam em ocupação, temperamento e pontos de vista políticos, em uma unidade coesa.

    O ENVIO

    qual também chamou como apóstolos (6: 13b)

    Tendo escolhido os Doze, Jesus nomeados ou designados los apóstolos . Apostolos ("apóstolo") refere-se a um mensageiro, embaixador, ou representante investido com a plena autoridade de quem o enviou.O conceito de um apóstolo pode ser atribuída ao conceito judaico do sheliach , que também se refere a um mensageiro enviado com plenos poderes para agir em nome de outro. Alguns rabinos, por exemplo, foram enviados para a Diáspora (judeus que viviam fora da Palestina), com autoridade para agir em nome do Sinédrio sobre vários assuntos. A sheliach também pode agir em nome de um indivíduo, similar ao conceito jurídico moderno-dia de mandato. Assim, na prática judaica, o sheliach era o mesmo que aquele que o enviou (conforme Jo 13:20;. Gl 4:14). Davi, por exemplo, propôs casamento a Abigail através de mensageiros, e ela significava sua aceitação de sua proposta por lavar os pés (1 Sam. 25: 40-42). Jesus 'designando os Doze para agir em seu nome teria assim sido compreendido por todos nessa cultura.

    Mas, antes de serem enviados por Jesus, os Doze precisava ser pessoalmente orientado por Ele. Mc 3:14 observa que o Senhor os escolheu "para que eles pudessem estar com Ele." Só depois que o tempo de preparação que Ele "enviá-los a pregar." Sua chamada para ser apóstolos não era um fim em si mesmo, mas apenas o próximo passo no processo sequencial de prepará-los para continuar ministério do evangelho de Cristo após sua morte. Primeiro, eles creram nele (conforme Jo 1:35-51). Em segundo lugar, Ele os chamou para sair de suas ocupações e segui-Lo em tempo integral (Lucas 5:6-11, 27-28). Em terceiro lugar, Ele os escolheu para ser apóstolos. Em quarto lugar, Ele enviou-os a pregar o evangelho a Israel (Mateus 10:1-6.). Finalmente, os enviou para evangelizar o mundo (At 1:8).

    Os apóstolos foram importantes durante pelo menos seis razões. Primeiro, como mencionado acima, eles foram a fundação da igreja. Em Ef 2:20 Paulo escreveu que a igreja foi "construída sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, sendo o próprio Cristo Jesus a pedra angular."

    Em segundo lugar, os apóstolos receberam revelação ", que em outras gerações não foi manifestado aos filhos dos homens, como agora tem sido revelado aos seus santos apóstolos e profetas, no Espírito" (Ef 3:5). Esse ensino, como registrado no Novo Testamento, ainda é a única fonte autorizada da doutrina.

    Em terceiro lugar, os apóstolos foram dadas para edificar a igreja. De acordo com Efésios 4:11-12 Deus "deu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas, e outros para pastores e mestres, para o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para a edificação do corpo de Cristo. "

    Em quarto lugar, não só era a sua doutrina autoritária, mas também as suas vidas foram exemplares Ef 3:5; 11:. 1Co 11:1; 1Ts 1:61Ts 1:6). Ele lembrou que os romanos que ele havia realizado seu ministério "no poder de sinais e maravilhas" (Rm 15:19). O escritor de Hebreus observou que a mensagem de salvação "foi-nos confirmada pelos que a ouviram [os apóstolos], Deus também deu testemunho dela, por sinais e prodígios, e por múltiplos milagres e dons do Espírito Santo, de acordo com a Sua própria vontade "(Heb. 2: 3-4).

    Finalmente, os apóstolos foram grandemente abençoado (Lucas 18:28-30), já que serão na eternidade (Ap 21:12-14).

    Mas, apesar de seus privilégios e importância, os apóstolos não eram de forma perfeita; eles eram homens comuns, e não santos vitrais. Eles tinham vários pontos fracos importantes que o Senhor teve que corrigir.
    Primeiro, eles foram obtuso e falta de entendimento espiritual, para que Jesus repreendeu-os repetidamente:

    Você ainda está carente de entender? (Mt 15:16)

    Você ainda não entender ou lembrar os cinco pães para os cinco mil, e como cestas muitos completa você pegou? Nem dos sete pães para os quatro mil, e de quantos cestos completa você pegou? Como é que você não entende que eu não falar com você a respeito do pão? Mas cuidado com o fermento dos fariseus e dos saduceus. (Mateus 16:9-11.)

    Por que você discutir o fato de que você não tem pão? Você ainda não ver ou entender? Você tem um coração endurecido? (Mc 8:17)

    Não compreendeis esta parábola? Como você vai entender todas as outras parábolas? (. Mc 4:13 Veja também Mc 9:32; Lc 9:45; Lc 18:34; Lc 12:16 João 20:9).

    O Senhor sanado ignorância dos apóstolos por continuamente ensinando-lhes a verdade (conforme Lc 24:45). Mesmo após a sua ressurreição, Jesus passou 40 dias com eles "falando das coisas concernentes ao reino de Deus" (At 1:3). Em outra ocasião,

    um argumento começou entre eles a respeito de qual deles pode ser o maior. Mas Jesus, sabendo o que eles estavam pensando em seus corações, tomou uma criança e ficou-lo ao seu lado, e disse-lhes: «Quem receber esta criança em meu nome, a mim me recebe, e quem me recebe, recebe aquele que me enviou; para aquele que é o menor entre todos vocês, este é o único que é grande "(Lucas 9:46-48).

    Mesmo dramático anúncio do Senhor na Última Ceia que Ele seria traído foi seguido por "uma disputa entre [os apóstolos], como a que um deles foi considerado para ser o grande" (Lc 22:24). Tiago e João inclinado para os locais mais proeminentes no reino por ter sua mãe se aproximar Jesus em seu nome (Mt 20:20-21.). Jesus respondeu a auto-busca orgulho dos apóstolos, definindo um exemplo de humildade para eles seguirem (13 1:43-13:15'>João 13:1-15).

    Em terceiro lugar, os apóstolos eram fracos na fé. Temendo que seu barco seria inundado, eles gritaram: "Salva-nos, Senhor; estamos perecendo! "(Mt 8:25). A resposta de Jesus foi uma repreensão por sua incapacidade de confiança: "Por que você está com medo, homens de pouca fé?" (V 26).. Quando Pedro começou a afundar depois de entrar em Jesus andando sobre o mar da Galiléia, "Imediatamente Jesus estendeu a mão e segurou-o, e disse-lhe:" Homem de pouca fé, por que duvidaste? "(Mt 14:31). O Senhor também repreendeu "falta de fé em Mt 16:8).

    Em quarto lugar, os apóstolos "(especialmente Pedro [Matt. 26: 69-75]) desertando de Jesus quando Ele foi preso (Mc 14:50) demonstra sua falta de compromisso. A resposta do Senhor para que a fraqueza pecaminosa era orar para os apóstolos a permanecerem fiéis (Lucas 22:31-32; João 17:11-26).

    Finalmente, os apóstolos não tinham poder. Intrigado por sua incapacidade de expulsar um demônio eles perguntaram a Jesus: "Por que não pudemos nós expulsá-lo?" (Mt 17:19). Jesus remediado a sua falta de poder espiritual, enviando-lhes o Espírito Santo (At 1:8). Abraão, o pai da nação de Israel e pai espiritual de gentios crentes, mentiu sobre Sara. Temendo que os egípcios iria matá-lo e agarrá-la se soubessem que ela era sua esposa, ele fingiu que ela era sua irmã (Gn 12:12-13). Mais tarde, seu filho Isaque fez a mesma coisa com sua esposa Rebeca (Gn 26:7). Desobediência orgulhosa de Moisés da ordem de Deus o impediu de entrar na Terra Prometida (Num. 20: 10-12). Aaron, o primeiro sumo sacerdote de Israel, conduziu o povo à idolatria e imoralidade (Ex. 32: 1-24). Josué fez um tratado com alguns dos habitantes de Canaã, o que o Senhor tinha proibido Israel que fazer (Josh. 9: 3-27). Davi, o maior rei de Israel, o "homem segundo o coração [de Deus]" (1Sm 13:14), e "suave salmista de Israel" (2Sm 23:1) e depois assassinado o marido em uma tentativa de encobrir a gravidez resultante (vv 14-15).. Depois de seu triunfo sobre os profetas de Baal no Monte Carmelo, Elias fugiu com medo abjeto de uma mulher (I Reis 19:1-3). Isaías confessou-se "um homem de lábios impuros" (Is 6:5), e, em vez fugiu na direção oposta. Depois de ser lançado ao mar em uma tempestade em fúria e passar três dias no estômago de uma enorme criatura do mar (. Vv 15-17), o profeta relutante obedeceu mandato de Deus originais (3: 1-3). Mas quando o povo de Nínive se arrependeram, em vez de alegria, Jonas ficou irritado e queria morrer (4: 1-3). Até mesmo o apóstolo Paulo proclamou ser o principal dos pecadores (1Tm 1:15) e "o menor dos apóstolos, e não sou digno de ser chamado apóstolo, porque [ele] persegui a Igreja de Deus" (1 Cor . 15: 9).

    Jesus sabia dos apóstolos fraquezas, falhas e deficiências. Mas Ele também viu neles o potencial sob seu poder para mudar o mundo. Estes doze homens comuns recebeu o mais nobre de todos os chamados, o ministério da Nova Aliança, proclamando a verdade gloriosa de salvação no Senhor Jesus Cristo. Mas como todos os ministros da Nova Aliança, eles tinham ", este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder [que] é de Deus e não a partir de [si]" (2Co 4:7)

    Os líderes devem ser exemplar, uma vez que os padrões de suas vidas são medidas são as mesmas que todos os crentes são para atender; Deus não baixar os padrões para todos os outros. Assim, o autor de Hebreus exorta os crentes a "lembrar aqueles que você levou, que falou a palavra de Deus para você; e considerando o resultado de sua conduta, imitar sua fé "(He 13:7).

    Tal padrão elevado é, humanamente falando, impossíveis de cumprir. Ninguém se qualifica em seu próprio mérito para entrar no reino de Deus ou para servi-Lo. Como não há pessoas qualificadas, Deus, em Sua graça, teve que escolher pessoas indignas e não qualificados para ministrar para Ele. Salvando e graça santificante transforma-los em servos úteis. O Doze, como todos os crentes, éramos pecadores não qualificados salvos pela graça redentora de Deus e soberanamente escolhidas por ele para o serviço (Jo 15:16). Eles não estavam com vitrais santos, para ser colocado em um pedestal, ou pior, adorado; eles eram como Elias, que "era um homem com uma natureza como a nossa" (Jc 5:17). Apesar de todas as suas limitações humanas, Deus usou os apóstolos para virar o mundo de cabeça para baixo (conforme At 17:6; conforme 1Co 1:181Co 1:18; 2:.. 4-5; 2Co 4:72Co 4:7). Os líderes naturais são motivados pelo sucesso; líderes espirituais por amor a Deus. Os líderes naturais são independentes; líderes espirituais são totalmente dependentes de Deus.

    Não há exemplo mais claro nas Escrituras de como Deus constrói um líder espiritual do que Pedro. Ele foi escolhido e equipados pelo Senhor para ser o porta-voz dos Doze, e, como tal, é o mais proeminente dos apóstolos. Pedro é mencionado com mais freqüência nos evangelhos do que ninguém, exceto Jesus. Nenhum dos Doze, falou tão frequentemente como Pedro fez, nem o Senhor abordar ninguém tão frequentemente como Pedro. Nenhum dos discípulos foi tantas vezes repreendido por Jesus como Pedro era, e nenhum discípulo teve a temeridade de repreender o Senhor, exceto Pedro. Ninguém confessou a verdadeira identidade de Cristo com mais ousadia e explícita do que Pedro, mas, paradoxalmente, ninguém negou veementemente como e publicamente como fez Pedro. Ninguém recebeu maior elogio de Jesus do que Pedro, mas ele também não abordar ninguém como Satanás. No entanto, Deus levou este homem comum com um, vacilante, impulsiva, insubmissa personalidade ambivalente e moldado-o para o líder indiscutível dos Doze e os mais audaciosos, pregador mais poderoso nos primeiros anos da igreja.
    Nome de nascimento de Pedro era Simão Barjonas ("filho de Jonas", ou "João";. Mt 16:17). Simon era um nome muito comum em Israel; o Novo Testamento enumera vários outros homens por esse nome, incluindo outro dos apóstolos, Simão, o Zelote, (Lc 6:15), um dos irmãos de Jesus (Mt 13:55), um leproso (presumivelmente curados por Jesus) em Betânia (Mc 14:3), um fariseu que convidou Jesus para comer com ele, e em cuja casa outra mulher ungiu Jesus (Lucas 7:36-50), um homem de Cirene, pressionado pelos romanos em carregar a cruz de Jesus (Mc 15:21), o pai de Judas 1scariotes (Jo 6:71), o falso profeta Simão, o mágico (Atos 8:9-24), e Simão, o curtidor, em cuja casa em Jope Pedro ficou (At 9:43).

    Como observado no capítulo anterior deste volume, o nome de Pedro dirige todas as quatro listas do Novo Testamento dos apóstolos. Enfatizando sua posição primária entre os Doze, Mt 10:2). Eles eram originalmente da pequena aldeia de Betsaida (Jo 1:44), mas mudou-se para Cafarnaum, a cidade mais significativo na ponta norte do Mar da Galiléia (Lc 4:31, Lc 4:38), onde Jesus tinha resolvido depois de sair Nazaré (Mt 4:13). Embora seja impossível ter certeza, uma igreja encontrado nas ruínas de Cafarnaum pode ter sido construída no local da casa de Pedro. Pedro era casado, uma vez que Jesus curou a mãe-de-lei (Lucas 4:38-39), e Paulo observou que sua esposa o acompanhou em suas viagens missionárias (1Co 9:5; 1Co 3:22; 1Co 9:5 descreve Jesus 'primeiro encontro cara-a-cara com Simão Pedro: "Agora, quando Jesus olhou para ele, Ele disse:" Tu és Simão, filho de Jonas. Você será chamado Cefas "(que é traduzido, uma pedra)." Essas foram as primeiras palavras que aparentemente Jesus nunca disse a Pedro. E a partir de então, "Rock" era o seu apelido.

    Às vezes, porém, o Senhor continuou a se referir a ele como Simon de qualquer maneira. Quando você vê que na Escritura, muitas vezes é um sinal de que Pedro fez algo que precisa de repreensão ou correção.

    O apelido foi significativa, e que o Senhor tinha uma razão específica para escolhê-lo. Por natureza Simon era impetuoso, vacilante, e inconfiável. Ele tende a fazer grandes promessas que não poderia seguir com. Ele era uma daquelas pessoas que parece estocada de todo coração em alguma coisa, mas, em seguida, afiança para fora antes de terminar. Ele era geralmente o primeiro em; e, muitas vezes, ele foi o primeiro a sair. Quando Jesus o conheci, ele caber a descrição de Tiago de um homem de ânimo dobre, inconstante em todos os seus caminhos (Jc 1:8; Lc 4:38). Quando se fala de sua mãe-de-lei, ele faz isso em termos semelhantes: "a sogra de Simão" (Mc 1:30; Lc 4:38). Lucas 5, descrevendo a empresa de pesca, menciona "um dos barcos, que era o de Simão" (v. 3) —e Lucas diz Tiago e João eram "sócios de Simão" (v. 10). Todas essas expressões referem-se a Simon por seu nome de batismo em contextos puramente seculares. Quando ele é chamado Simon, em tal contexto, o uso de seu nome antigo geralmente não tem nada a ver com a sua espiritualidade, ou o seu caráter. Essa é apenas a maneira normal de significando de que pertencia a ele como um homem-a singular obra, a sua casa, ou a sua vida familiar. Estes são chamados de coisas "de Simon".

    A segunda categoria de referências onde ele é chamado Simon é visto sempre que Pedro estava exibindo as características de sua auto-regenerado quando ele estava pecando em palavra, atitude ou ação.Sempre que ele começa a agir como seu antigo eu, Jesus e os escritores do Evangelho reverter para chamá-lo de Simon. Em Lc 5:5, prevendo a traição de Pedro, Jesus disse: "Simão, Simão! Na verdade, Satanás pediu para você, que ele vos cirandar como trigo. "Mais tarde, no Jardim do Getsêmani, quando Pedro deveria ter sido vigiando e orando com Cristo, ele adormeceu. Marcos escreve: "[Jesus] veio e os encontrou dormindo, e disse a Pedro:" Simão, você está dormindo? Não pudeste vigiar uma hora? Vigiai e orai, para que não entreis em tentação. O espírito está pronto, mas a carne é fraca "(Marcos 14:37-38). Assim, normalmente, quando Pedro precisava repreensão ou advertência, Jesus se referiu a ele como Simon. Deve ter alcançado o ponto onde sempre que o Senhor disse: "Simon," Pedro encolheu. Ele deve ter pensado, por favor, me chame de Rock! E o Senhor poderia ter respondeu: "Eu vou chamá-lo balançar quando você age como uma rocha."

    É óbvio que as narrativas do Evangelho que o apóstolo João conhecia Pedro muito, muito bem. Eles eram amigos de longa data, colegas de trabalho e vizinhos. Curiosamente, no Evangelho de João, João refere-se ao seu amigo quinze vezes como "Simão Pedro." Aparentemente, João não poderia fazer a sua mente que o nome de usar, porque ele viu ambos os lados do Pedro constantemente. Assim, ele simplesmente colocar os dois nomes juntos. Na verdade, "Simão Pedro" é o que se chama Pedro no endereço de sua segunda epístola: "Simão Pedro, servo e apóstolo de Jesus Cristo" (2Pe 1:1).

    Depois da ressurreição, Jesus instruiu seus discípulos a voltar para a Galiléia, onde planejava aparecer para eles (Mt 28:7). Por três vezes, Pedro afirmou seu amor.

    Essa foi a última vez que Jesus já teve de chamá-lo de Simon. Poucas semanas depois, no dia de Pentecostes, Pedro e os demais apóstolos ficaram cheios do Espírito Santo. Foi Pedro, a Rocha, que se levantou e pregou naquele dia. Pedro era exatamente como a maioria dos cristãos, tanto carnal e espiritual. Ele sucumbiu aos hábitos da carne, às vezes; ele funcionou no Espírito outras vezes. Ele era pecaminoso, por vezes, mas outras vezes ele agiu como um homem justo deveria agir. Este homem, às vezes vacilante Simon, por vezes, Pedro-era o líder dos Doze. ([Nashville: W Publishing Grupo, 2002]., 33-37 ênfase no original.)

    Como observado anteriormente, como Deus lidou com Pedro é um excelente exemplo de como Ele constrói um líder. Um exame da vida de Pedro revela três elementos-chave que se combinam para tornar-se um verdadeiro líder espiritual: a matéria-prima para a direita, as experiências de vida certas, e as virtudes certas.

    O DIREITO MATÉRIA PRIMA

    A melhor resposta para a pergunta de se os líderes nascem ou feito é que eles possuem certas habilidades inatas, que deve então ser moldados por suas experiências de vida. Aparentemente, Pedro possuía pelo menos três desses traços de liderança.
    Em primeiro lugar, ele estava curioso. Os líderes entendem que o conhecimento é poder; portanto, as pessoas que não fazem perguntas não fazem bons líderes. Ao contrário daqueles que estão dispostos a permanecer na ignorância sobre o que eles não entendem, não me importo de ouvir idéias dos outros, não se preocupam com o que eles não têm analisado, e se contentam em deixar problemas sem solução, os líderes têm uma curiosidade insaciável

    Pedro manifestou a sua curiosidade por fazer mais perguntas nos evangelhos do que o resto dos Doze combinado. Foi Pedro que pediu ao Senhor para explicar uma declaração intrigante Ele tinha acabado de fazer (Mt 15:15), a quem outro dos ensinamentos de Cristo aplicadas (Lc 12:41), quantas vezes ele era esperado para perdoar alguém que o ofendeu (Mt 18:21), que recompensa os apóstolos receberia (Mt 19:27.), e (juntamente com Tiago, João e André) sobre o fim dos tempos e os sinais do retorno de Cristo (13 3:41-13:4'>Marcos 13:3-4 ). Mesmo após a Sua ressurreição Pedro continuou a pimenta ao Senhor com perguntas (João 21:20-22). Seu desejo constante por mais conhecimento e melhor entendimento marca os líderes eficazes.

    Pedro também possuía uma segunda característica fundamental de um líder de iniciativa. De acordo com o provérbio cómico, existem três tipos de pessoas: "O que aconteceu?" Aqueles que fazem as coisas acontecerem, aqueles que vêem as coisas acontecem, e aqueles que pedem, os líderes são, definitivamente, aqueles que fazem as coisas acontecerem, e Pedro não foi excepção. Não só ele perguntar a maioria das perguntas, ele também era geralmente o primeiro a responder a qualquer pergunta feita pelo Senhor, mais notavelmente quando ele fez a grande confissão de que Jesus é "o Cristo, o Filho do Deus vivo" (ver a discussão sobre esta passagem abaixo). Quando uma mulher com uma hemorragia tocou Jesus e foi curada, ele perguntou: "Quem é a pessoa que me tocou?" Foi Pedro quem respondeu: "Mestre, as pessoas estão aglomerando e pressionando em on You" (Lc 8:45) .

    Mas em nenhum lugar a iniciativa de Pedro visto mais claramente do que no Getsêmani. Quando um grande destacamento de soldados romanos e os funcionários judeus chegaram para prender Jesus, Pedro saltou imediatamente em ação. Sem esperar por uma resposta de Jesus à pergunta dos discípulos: "Senhor, devemos atacar com a espada?" (Lc 22:49), Pedro puxou sua, bravamente, mas tolamente com a intenção de cortar seu caminho através de todo o desapego. Ele atacou primeiro Malco, o servo do sumo sacerdote, e cortou-lhe a orelha (Jo 18:10). (Pedro, é claro, foi depois de sua cabeça, não o seu ouvido, mas reflexos rápidos de Malco salvou.) Neste caso, a iniciativa de Pedro foi equivocada, e lhe rendeu repreensão do Senhor (Lc 22:51; Jo 18:11).

    A iniciativa de Pedro poderia, por vezes, levá-lo a agir precipitAdãoente, sem sensatez avaliar a situação. No entanto, é mais fácil de controlar alguém que é excessivamente agressivo do que tentar motivar um tímido, pessoa passiva, hesitante. Quando moldado por suas experiências de vida, e controlado pelo Espírito Santo, a vontade corajosa de Pedro para tomar a iniciativa faria dele um pregador ousado e destemido do evangelho (conforme Atos 2:14-40; 3: 12-26; 4: 8-12, 19-20; 5: 29-32).

    Finalmente, Pedro estava disposta a se envolver. Como todos os verdadeiros líderes, ele tinha que estar onde estava a ação. A ilustração clássica de que vem da história de andar de Jesus na água (Matt. 14: 25-34). Aterrorizado, quando o Senhor apareceu no meio do mar da Galileia, os discípulos do princípio de que o que eles viram foi um fantasma (v. 26). Quando Jesus assegurou-lhes que era Ele (v. 27), Pedro impulsivamente exclamou: "Senhor, se és tu, manda-me ir ter contigo sobre as águas" (28 v.). Depois que o Senhor disse-lhe para vir ", Pedro saiu do barco, andou sobre as águas e foi na direção de Jesus" (v. 29). Deixando os outros discípulos para trás no barco remoendo se a aparição foi realmente Jesus ou um fantasma, Pedro foi até onde estava a ação, onde o Senhor estava. Uma vez fora do barco a fé de Pedro abruptamente falhou (30 v.), E Jesus teve que salvá-lo do afogamento. As pessoas se lembram de que Cristo, com razão, o repreendeu por sua falta de fé (v. 31), mas esquecer os outros discípulos, que nunca deixaram o barco.

    Da mesma forma, enquanto Pedro negou o Senhor, só ele (e João) estavam em uma posição em que isso poderia acontecer; o resto dos apóstolos fugiram para salvar suas vidas (Mt 26:56). Pedro, no entanto, foi muito envolvido a abandonar Jesus completamente. Depois da ressurreição, que profundo compromisso com o Salvador levou Pedro para ir para a direita após João, que tinha chegado ao túmulo vazio primeira, mas permanecia fora, e entrar na tumba (João 20:4-6).

    Aqueles que se recusam a se envolver não pode efetivamente levar. As pessoas não vão seguir alguém que permanece fora da briga emissão de instruções de uma posição de segurança e conforto. Os verdadeiros líderes liderança da frente, não na retaguarda.

    AS EXPERIÊNCIAS DE VIDA COM O BOTÃO DIREITO

    Habilidades naturais de Pedro precisava ser moldada e moldada pelas experiências de sua vida antes que ele pudesse ser o líder Deus quis que ele fosse. A experiência pode ser um professor duro, e as lições aprendidas foram Pedro dramática e muitas vezes doloroso. Ele às vezes subiu para as alturas vertiginosas da visão teológica, e outras vezes mergulhou no abismo da ignorância lamentável, às vezes no mesmo incidente (Mt 16:16, Mt 16:23). Os Evangelhos registram cinco experiências que ajudaram molde Pedro para o homem que Deus poderia usar.

    A primeira experiência foi a grande revelação de Pedro, descrito em João 6:66-69. Depois de alimentar uma grande multidão de cinco mil homens e mais milhares de mulheres e crianças, Jesus apresentou-se a eles como o Pão da Vida. Quando Ele desafiou seus ouvintes a se comprometer totalmente a Ele, usando a metáfora gráfica de comer sua carne e beber seu sangue (v. 53), "muitos dos seus discípulos se retiraram e não estavam andando mais com ele" (v. 66). Virando-se para os Doze Jesus perguntou: "Você não quer ir embora também, não é?" (V. 67). Com base no milagre privado que tinha acabado de ver durante a noite curta-Jesus no lago-ramp up que a sua fé n'Ele além do que até mesmo a alimentação milagre fez (Mc 6:52), Pedro atuou como porta-voz para o resto como ele costumava fazer (conforme 13 36:43-13:37'>João 13:36-37; Mt 15:15; Mt 16:16; 17:. Mt 17:4; Mt 18:21; Mt 19:27; Mt 26:33, Mt 26:35; Mc 11:21; Lc 5:8; Lc 12:41), com a resposta: "Senhor, para quem iremos nós? Tu tens palavras de vida eterna. Nós acreditamos e vim a saber que tu és o Santo de Deus "(João 6:68-69). Embora seja verdade a convicção de Pedro, juntamente com os Doze, que a declaração foi, todavia, uma revelação de Deus, como a confissão mais tarde, mais explícita de Pedro de que Jesus era o Messias e Filho de Deus (Mateus 16:16-17.).

    Esta experiência ensinou a Pedro que Deus lhe daria a mensagem que ele era proclamar através de meios divinos (conforme Jo 14:26; 13 43:16-14'>16: 13-14). Embora ele era apenas um pescador, não educado nas escolas rabínicas (At 4:13), ele não precisa se preocupar com o que ele diria para Deus revelasse a ele. Essa confiança permitiu a Pedro a corajosamente e sem medo proclamar o evangelho, como registrado nos primeiros capítulos de Atos.

    Outra experiência-shaping vida para Pedro era a grande promessa que lhe foi dada. Em resposta à sua confissão de Jesus como o Messias (Mt 16:16), o Senhor

    disse-lhe: "Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, porque a carne eo sangue não revelou isso para você, mas meu Pai que está nos céus. Eu também digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja; e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Eu te darei as chaves do reino dos céus; e tudo o que ligardes na terra terá sido amarrado no céu, e tudo o que desligares na terra terá sido desligado nos céus "(vv. 17-19)

    A base sobre a qual a igreja é construída é a verdade que o Senhor Jesus Cristo é o Messias, o Filho de Deus. Era privilégio de Pedro, não só para articular essa realidade, mas também para pregá-lo até sua morte.Ao fazê-lo, ele fechasse as portas do inferno para que suas forças não prevaleceriam contra a igreja, e abrir as portas do céu para todos os que acreditaram, incluindo tanto judeus (Atos 2:14-40) e gentios (Atos 10:1-48).

    Deus mesmo usou de grande transgressão de Pedro para mais moldar e dar forma a ele. Talvez nenhum incidente revela mais claramente temperamento mercurial de Pedro que sua confissão de Jesus como Messias e suas conseqüências. Após afirmar verdadeira identidade de Jesus através de uma revelação de Deus (Mateus 16:16-17.) E receber a promessa e privilégio descrito acima, Pedro estava voando alto.No entanto, surpreendentemente, ele imediatamente mergulhou nas profundezas da insensatez ao ousar repreender o Senhor. Depois de Jesus avisou solenemente os apóstolos da Sua vinda rejeição e morte (v. 21), Pedro impetuosa "o levou à parte e começou a repreendê-lo, dizendo: 'Deus me livre, Senhor! Este deve nunca acontecer com você '"(v. 22). Não havia lugar na teologia de Pedro por um Messias morrendo; como o resto de seus irmãos israelitas, ele esperava o Messias para expulsar os opressores romanos e trazer Israel para o lugar de promessa de aliança, proeminência e glória. A resposta de Cristo foi rápida e devastadora. O próprio homem que tinha apenas pronunciado abençoado por Deus (v. 17) Ele agora chocantemente abordada como Satanás (v. 23).

    A lição Pedro aprendeu com este incidente foi que ele não estava a superestimar seu papel, mas para entender seus limites firmes dentro do plano divino (conforme Rm 12:3.). Pedro, no entanto, afirmou com confiança de que o que os outros podem fazer, ele estava indo para ficar com Jesus (v. 33). Quando Jesus respondeu que Pedro o negaria três vezes, Pedro vigorosamente insistiu que ele nunca iria abandonar o Senhor (v. 35). Mas, como sempre, Jesus estava certo e Pedro estava errado. Não muito tempo depois que proclama corajosamente sua lealdade eterna a Jesus, Pedro repetida e enfaticamente negado Ele (vv. 69-74). Depois de sua negação final, "o Senhor se voltou e olhou para Pedro. E Pedro se lembrou da palavra do Senhor, como Ele lhe tinha dito: 'Antes que o galo cante hoje, você me negará três vezes' "(Lc 22:61). A realização do que ele tinha feito devastada Pedro, "e ele saiu e chorou amargamente" (v. 62). Seu orgulho auto-confiança tinha sido posta à prova e verificou-se estar querendo.

    Esta experiência esmagado dependência auto-confiante de Pedro em sua própria força e habilidades. Os líderes têm que aprender a confiar no Senhor para a força; eles têm que reconhecer que, como Martin Luther colocá-lo em seu hino "Castelo Forte é nosso Deus,"

     

    Será que nós, na nossa própria força Confide,
    Nosso esforço estaria perdendo.

     

    Paulo, o orgulhoso,, fariseu auto-confiante hipócrita, veio a reconhecer-se como o principal dos pecadores (1Tm 1:16) e reconheceu, "Mas, pela graça de Deus sou o que sou, e sua graça para mim não provou vão; antes, trabalhei muito mais do que todos eles, não eu, mas a graça de Deus comigo "(1Co 15:10).

    Mas, tendo quebrado a auto-confiança de Pedro, o Senhor não deixá-lo naquele estado. Ele trouxe uma experiência definitiva na vida de Pedro, um que iria prepará-lo para o papel importante que ele iria jogar na propagação do evangelho. Depois da morte de Cristo, Pedro e os demais apóstolos foram para a Galiléia, em obediência ao seu comando (Mt 28:10). Mas Pedro anunciou para os que estavam com ele: "Vou pescar" (Jo 21:3 , A Commentary MacArthur Novo Testamento [Chicago: Moody, de 2008], 390). À luz de suas negações vergonhosos de Cristo, Pedro, sem dúvida, sentiu-se inadequado para servi-Lo. O resto dos apóstolos concordaram com Pedro, e disse-lhe: "Nós também vamos contigo." Mesmo quando o seu curso de ação estava errado, eles ainda seguiu os passos de Pedro. Mas o Senhor tinha outros planos para estes homens, e embora "eles saíram e entraram no barco ... naquela noite não apanharam nada."

    Na manhã seguinte, Jesus apareceu, e revelou a eles, orientando-os a uma grande distância de peixes (vv. 4-7). Após café da manhã (v. 9), Jesus dirigiu a Pedro. Ele sabia que, antes que ele pudesse desempenhar um papel de liderança na construção da igreja e pregar o evangelho, Pedro precisava ser restaurado e recommissioned. Ele precisava ter certeza de que se ele tivesse abandonado Cristo, Cristo não tinha abandonado ele. Portanto, Jesus desafiou Pedro três vezes, uma para cada um de seus desmentidos-reafirmar seu amor por Ele (vv. 15-17). Então ele disse algo que deve ter emocionado Pedro. "Em verdade em verdade vos digo que," Jesus lhe disse: "quando era mais jovem, você usou para cingir-se e andar onde querias; mas quando você envelhecer, você estenderá as mãos e outro te cingirá você, e trazê-lo para onde você não deseja ir "(v. 18). Como o apóstolo nota de rodapé de João indica, dizendo que Jesus foi "significando com que tipo de morte [Pedro] iria glorificar a Deus" (v. 19).
    Normalmente, uma tal previsão traria alarme, não conforto. Mas as palavras do Senhor assegurou a Pedro que ele permaneceria fiel a Ele até a morte. Não haveria mais vacilante; Pedro não voltaria a abandonar Jesus, mas desempenhar com fidelidade o ministério para o qual havia sido chamado. Chegando ao fim de sua vida Pedro escreveu,

    Por isso, eu sempre vou estar pronto para vos lembrar estas coisas, mesmo que você já conhece, e foram confirmados na verdade que está presente com você. Considero que é certo, desde que estou neste morada terrena, para despertar-vos com forma de lembrete, sabendo que o abandono da minha morada terrena é iminente, como também nosso Senhor Jesus Cristo deixou claro para mim. E eu também será diligente que a qualquer momento depois da minha partida, você será capaz de chamar estas coisas à mente. (II Pedro 1:12-15)

    Ele tinha se tornado o homem que o Senhor precisava que ele fosse.

    AS VIRTUDES DIREITA

    Moldagem do Senhor da matéria-prima da natureza de Pedro através de suas experiências de vida produzidos nele as virtudes e caráter essenciais para um verdadeiro líder espiritual.

    A, princípio fundamental fundamental da liderança espiritual é a submissão a Deus e à Sua Palavra. Como observado acima, Pedro era agressivo, ousado, e auto-confiante. Ele ilustrou esses traços quando foi abordado por pessoas que recolhem o imposto do templo e dois dracma. Quando perguntaram se Jesus estava indo para pagar esse imposto, Pedro respondeu que ele era. Essa realidade, aparentemente, não se coaduna com Pedro. Quando ele entrou na casa onde Jesus estava hospedado, o Senhor sabia que Pedro estava pensando. Antes que ele pudesse dizer uma palavra, Jesus lhe perguntou: "O que você acha, Simon? De quem cobram os reis da terra, recolher costumes ou pagamento do imposto, a partir de seus filhos ou dos estranhos? "(Mt 17:25). Quando Pedro respondeu: "de estranhos", Jesus chamou a conclusão lógica de que "os filhos estão isentos" (v. 26). Mesmo reis terrenos não tributam a seus filhos; portanto, como o Filho de Deus, Jesus não estava obrigada a pagar o imposto do templo. Mas então veio a lição de submissão. Para evitar ofender, Jesus disse a Pedro que "ir para o mar e jogar em um anzol, tira o primeiro peixe que subir; e quando você abrir a boca, você vai encontrar um shekel. Avalie isso, e dar a eles para você e para mim "(v. 27).

    Pedro pegou o ponto. Anos mais tarde, ele exortou os cristãos: "Mantenha o seu comportamento no meio dos gentios, para que naquilo em que falam contra vós como de malfeitores, eles podem por causa de suas boas ações, uma vez que observá-los, glorifiquem a Deus no dia da visitação" (1Pe 2:12). Os crentes devem viver suas vidas de tal maneira a ponto de negar adversários quaisquer motivos legítimos para criticar o evangelho. Então, nos versículos 13:18 de Pedro explicitada como fazer isso:

    Sujeitai-vos, por amor do Senhor para toda instituição humana, quer a um rei como o de autoridade, quer aos governadores, como por ele enviados para castigo dos malfeitores e o louvor dos que fazem o bem. Para tal é a vontade de Deus que, fazendo direito você pode emudecer a ignorância dos homens insensatos. Agir como homens livres, e não usem a liberdade como uma cobertura para o mal, mas usá-lo como bondslaves de Deus. Honra a todas as pessoas, o amor a fraternidade, a temer a Deus, honrar o rei. Servos, sede submissas a seus mestres com todo o respeito, não só para aqueles que são bons e moderados, mas também para aqueles que não são razoáveis.
    Pedro tinha percorrido um longo caminho desde o homem que havia se recusado a pagar o imposto do templo. Mas ele tinha aprendido a lição de que, embora ele era um assunto do Reino de Deus e apenas um peregrino na Terra, ele, no entanto, necessário se submeter à autoridade humana por amor do Senhor.

    Em segundo lugar, Pedro aprendeu restrição, ou auto-controle. O perigo enfrentado por líderes decisivos, orientadas para a ação está se tornando irritado quando seus objetivos são frustrados por aqueles que não compartilham de sua visão, ou que underperform. Falta de moderação de Pedro foi claramente visto em sua sozinho, assumindo aqueles que vieram ao Getsêmani para prender Jesus (veja a discussão acima), que lhe valeu a repreensão do Senhor (Jo 18:11).

    Mais uma vez, Pedro aprendeu a lição. Em sua primeira epístola, escreveu ele,

    Para você ter sido convocada para este fim, uma vez que também Cristo padeceu por vós, deixando-vos exemplo para que você siga seus passos, que não cometeu pecado, nem dolo algum se achou em sua boca; e ao mesmo tempo sendo injuriado, não revidava; enquanto que sofrem, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga justamente (I Pedro 2:21-23)

    Ele entendeu a importância de seguir o exemplo do Senhor.

    Em terceiro lugar, Pedro aprendeu a humildade. O orgulho é um perigo sempre presente para os líderes, por causa de sua influência, e porque as pessoas elogiam, respeito e admiro. Ela estava orgulhosa auto-confiança de Pedro que estava por trás de sua ostentação, mencionado acima, que ele não iria abandonar o Senhor, e da queda forte que ele posteriormente assumiu quebrou esse orgulho. Como ele fechou sua primeira epístola, ele advertiu os anciãos não exaltar-se sobre aqueles que conduzem (1Pe 5:3). Na noite antes da Sua morte, Jesus ilustrado graficamente esse princípio por lavagem humildemente os pés sujos dos discípulos. Essa tarefa degradante foi geralmente atribuído ao servo mais humilde. Mas nessa noite no cenáculo, não houve servo. E nenhum dos discípulos, que, como de costume estavam discutindo entre si sobre quem foi o maior (Lc 22:24; conforme Lc 9:46; Matt. 20: 20-28), estavam indo para eliminar-se da disputa por lavagem do pés dos outros.

    Pedro não entendeu o significado da ação do Senhor, e protestou veementemente quando o Senhor veio para lavar seus pés (13 6:43-13:10'>João 13:6-10). Mas quando Jesus lhe disse: "Se eu não te lavar, não terás parte comigo" (v. 8), Pedro, de maneira típica, desviou de um extremo ao outro, "Senhor", disse ele, "e depois lavar não só os meus pés, mas também as mãos ea cabeça "(v. 9).

    No contexto do Seu próprio exemplo, a exortação de Jesus aos doze que os crentes devem amar uns aos outros (vv 34-35; conforme 15: 12-13.,
    17) teve um elevado significado. Pedro recebeu a mensagem, como a sua exortação: "Acima de tudo, manter a sede fervorosos no seu amor um pelo outro, porque o amor cobre uma multidão de pecados" (1Pe 4:8; 1Pe 2:17; 2Pe 1:72Pe 1:7). Mas era chorosa, recuperação arrependido de Pedro da que a maioria falha terrível que lhe permitiu reforçar os outros em suas tentações (v. 32). A compaixão é uma virtude que os líderes muitas vezes falta. Focada em suas metas e objetivos, que muitas vezes não paramos para cuidar dos feridos. Não tão Pedro. Tendo experimentado a restauração do Senhor dele (em João 21, como mencionado acima), ele modelou o reconfortante compassivo de aqueles que lutam com tristeza ou pecado que deve marcar todos os líderes. Em sua primeira epístola, ele escreveu estas palavras de conforto, expressando sua compaixão para com aqueles que enfrentam ataques de Satanás:

    Seja de espírito sóbrio, estar em alerta. O vosso adversário, o diabo, anda em derredor, como leão que ruge, procurando alguém para devorar. Mas resistir-lhe, firmes na fé, sabendo que as mesmas experiências de sofrimento estão sendo realizados por seus irmãos que estão no mundo. Depois de ter sofrido por um pouco de tempo, o Deus de toda graça, que vos chamou à sua eterna glória em Cristo, Ele mesmo perfeito, confirmar, fortalecer e estabelecer-lo. (I Pedro 5:8-10)

    O que não foi torre de marfim exortação; Pedro tinha vivido o que pregava.

    Finalmente, Pedro aprendeu coragem, não a impulsividade imprudente que o levou a cortar a orelha de Malco, mas sim, uma determinação resolvida madura a sofrer pela causa de Cristo. Ele precisaria de que a coragem, já que ele teria de enfrentar problemas, a oposição, perseguição e, em última análise, o martírio. Como observado acima, Jesus previu martírio de Pedro em João 21, quando Ele lhe disse: "Em verdade em verdade vos digo que, quando era mais jovem, você usou para cingir-se e andar onde querias; mas quando você envelhecer, você estenderá as mãos e outro te cingirá você, e trazê-lo para onde você não deseja ir "(v. 18)." Agora, isso Ele disse: "João observou," significando com que tipo da morte Pedro iria glorificar a Deus "(v. 19).

    Pedro mostrou sua coragem por corajosamente proclamando Jesus como Salvador e Senhor para as mesmas pessoas que haviam crucificado. Nem ele parar de pregar, nem mesmo quando ordenou a fazê-lo pelo Sinédrio (Atos 4:18-20; 5: 27-29). Ele exortou todos os cristãos a seguir o seu exemplo de coragem, quando escreveu:

    Mas mesmo se você deve sofrer por causa da justiça, você é abençoado. E não temem sua intimidação, e não ser incomodado, mas santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração, estando sempre pronto para fazer uma defesa a todo aquele que vos pedir a dar conta da esperança que há em vós, mas com mansidão e . reverência "(I Pedro 3:14-15)

    Pedro eventualmente se tornou o líder Jesus precisava que ele fosse. Ele foi a principal figura nos primeiros doze capítulos de Atos. Foi ele quem iniciou a substituição de Judas com Matthias, que pregou o primeiro sermão na história da Igreja no dia de Pentecostes e que manteve a pregar em desafio ao Sinédrio, que, junto com João, curou um paralítico à templo, que lidou com a hipocrisia de Ananias e Safira, que confrontou o falso professor Simão, o Mago, que curou Enéias e levantou Dorcas dos mortos, e que levaram o evangelho aos gentios.

    Ao longo do caminho Pedro sofreu perseguição e prisão. Eventualmente, como o Senhor havia predito, ele foi martirizado por sua fé inabalável em Jesus Cristo. Segundo a tradição Pedro, depois de ter sido forçado a assistir a crucificação de sua esposa, foi o próprio crucificado de cabeça para baixo-a seu próprio pedido, uma vez que ele sentiu-se indigno de morrer como seu Senhor havia morrido. Sua vida e ministério pode ser resumida nas palavras de encerramento do último epístola, ele escreveu: "Crescei na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A ele seja a glória, tanto agora como no dia da eternidade. Amém "(2Pe 3:18).

    33. Homens Comuns, Chamados incomuns-Parte 3: André, Tiago (Lc 6:14.). Ao comando de Deus, força inicial de Gideão de trinta e dois mil foi reduzido para dez mil (Jz 7:3). Ainda mais tarde na história de Israel, Elias sozinho foi capaz de triunfar mais de 450 profetas de Baal no Monte Carmelo (I Reis 18:17-40).

    Menos conhecido, mas não menos importante, é a conta do livramento de Deus de Israel através de Jônatas e seu escudeiro. Como nos dias de Samson os israelitas estavam sendo oprimidos pelos filisteus. O pai de Jonathan, Saul, já havia sido desqualificado como rei por causa de sua desobediência (13 7:9-13:14'>1 Sam. 13 7:14). A força de invasão filisteu era enorme (v. 5), e os israelitas (exceto para Saul e Jonathan) não tinha armas (vv. 19-22). Derrota parecia certo, levando muitos de "o povo [esconder] se nas cavernas, nos arvoredos, em penhascos, em caves, e em covas" (v. 6). Outros fugiram e "cruzou o Jordão para a terra de Gade e Gileade" (v. 7). Israel parecia à beira de ser aniquilado como uma nação.

    Mas Jonathan não compartilhava derrotismo das pessoas. Colocando sua confiança no Senhor, ele e seu fiel escudeiro se aproximaram do acampamento filisteu e saudou. Levá-los para desertores que buscam a render-se (1Sm 14:11), os filisteus chamado aos dois homens para chegar ao seu acampamento. Jonathan, seguido por seu escudeiro, prontamente atacou os filisteus, matando vinte deles (vv. 13-14). O resultado foi de pânico no acampamento filisteu, um pânico agravada por um terremoto enviado por Deus (v. 15). Os filisteus fugiram em debandada (16 v.), E seu vôo rapidamente se transformou em uma goleada (vv. 20-23). A coragem ea fé de Jônatas e seu escudeiro salvou a nação (vv. 45-46). As palavras de Jonathan no versículo 6, "o Senhor nenhum impedimento há de livrar com muitos ou com poucos", resumem não apenas suas próprias façanhas, mas também aqueles de Gideão, Sansão, e Elias.

    Assim como Deus usou indivíduos, como Gideão, Sansão, Elias e Jonathan, para mudar o curso da história de Israel, assim também no Novo Testamento Ele usou doze homens para mudar o curso da história do mundo. Aqueles, homens comuns comuns, escolhidos, treinados, e comissionado pelo Senhor Jesus Cristo, são o tema desta seção do Evangelho de Lucas. Tendo introduzido Pedro (veja o capítulo anterior deste volume), Lucas virou-se para os próximos dois membros dos Doze: irmão de Pedro André, e Tiago, irmão de João.

    ANDREW

    André, seu irmão (6: 14b)

    A designação de André como sua (de Pedro) irmão é indicativo de sua situação. Consistentemente ofuscado por seu mais famoso irmão (ele é normalmente referido nos Evangelhos em conexão com Pedro; conforme Mt 4:18; 10:. Mt 10:2; Mc 1:16, Mc 1:29; Jo 1:40, Jo 1:44; Jo 6:8), ou com os outros três no Getsêmani (Mc 14:33). A imagem dos evangelhos pintar dele é de uma pessoa para servir conteúdo silenciosamente em segundo plano.

    Como Pedro, André era originária da aldeia de Betsaida (Jo 1:44). Os irmãos mais tarde mudou-se para a maior cidade de Cafarnaum, onde dividiram uma casa (Mc 1:21, Mc 1:29) e operou um negócio de pesca (Mt 4:18). Pedro e André eram judeus devotos, comprometidos com o culto do verdadeiro Deus. Eles estavam entre os primeiros dos Doze para encontrar o Senhor Jesus Cristo. Tendo tomado um período sabático de sua empresa de pesca, eles viajaram para a região em torno do Jordão e se tornar seguidores de João Batista. Eles estavam entre os "esperava a consolação de Israel" (Lc 2:25) pela vinda do Messias prometido no Antigo Testamento.

    O evangelho de João relata a história do primeiro encontro de André com Jesus. Junto com o apóstolo João, André estava com João Batista, quando ele apontou Jesus para eles e disse: "Eis o Cordeiro de Deus!" (Jo 1:36). Depois de ouvir isso, os dois seguiram Jesus e ficou com ele para o resto do dia (vv. 37-39). Essa experiência mudou para sempre a vida de André. Convencidos de que Jesus era exatamente que João Batista tinha dito que era, André "encontrou primeiro seu irmão Simão, e disse-lhe: 'Encontramos o Messias" (v. 41). Em seguida, no que se tornaria o padrão de vida e ministério de André "ele trouxe [Simon] para Jesus" (v. 42). Foi então que o Senhor deu o nome de Pedro Simon e começou a treiná-lo para ser o líder dos Doze, como foi observado no capítulo anterior deste volume.

    Após seu encontro inicial com Jesus, André e Pedro voltou a Cafarnaum e retomou seus negócios de pesca. Meses mais tarde, veio Jesus para a Galiléia, depois de inicialmente ministrando em Judeia e de Jerusalém. Caminhando ao longo da costa do Mar da Galiléia, Ele encontrou Pedro e André (Mt 4:18), juntamente com João e seu irmão Tiago (v. 21). Desta vez, eles não buscam o Senhor; ao contrário, Ele procurou-los. Eles se tornaram discípulos a tempo parcial (19 vv., 22), e ainda manter sua empresa de pesca. Lucas 5:1-11 registra sua chamada final para o discipulado em tempo integral, quando eles "deixaram tudo e seguiram-no" (v. 11).

    Dois outros incidentes no Evangelho de João fornecer uma visão mais aprofundada personagem de André. No sexto capítulo, João registra a alimentação dos cinco mil homens (com mulheres e crianças mais perto vinte e cinco mil), que começou quando "Jesus, levantando os olhos e vendo que uma grande multidão vinha ter com ele, disse a Filipe 'Onde compraremos pão, para que estes possam comer? "(v. 5). Esmagado pela dimensão do problema, "Filipe respondeu-lhe:" Duzentos denários de pão não é suficiente para eles, para que todos possam receber um pouco '"(v. 7). Na medida em que Filipe estava em causa, alimentando uma enorme multidão tão com seus parcos recursos estava fora de questão. André, no entanto, tinha sido misturando-se com as pessoas e tinha encontrado "um rapaz ... que [tinha] cinco pães de cevada e dois peixes" (v. 9). Apesar de suas próprias dúvidas, expressa em sua pergunta retórica e, talvez, cínico: "Quais são estes para tantas pessoas?" André estava sempre ansioso para trazer as pessoas para Jesus. O Senhor obliterou todo cinismo e dúvidas quando usou o pequeno almoço para alimentar a grande multidão.

    Em sua última aparição nos Evangelhos, André, fiel à forma, trouxe ainda mais pessoas para Jesus. No rescaldo tumultuada da entrada triunfal "alguns gregos [mais provável prosélitos gentios ao judaísmo] subiam [para Jerusalém] para adorar na festa [Páscoa]" (João 0:20). Buscando uma audiência com Jesus, que primeiro se aproximou de Filipe. Eles podem ter o escolheu porque ele era de Betsaida, localizado próximo à região predominantemente Gentil conhecida como a Decápole (v. 21) (Mt 4:25;. Mc 5:20; Mc 7:31). Incerta de como lidar com a situação ", Filipe veio e disse André" sobre ele, em seguida, "André e Filipe veio e disse Jesus" (Jo 12:22). Não havia dúvida ou hesitação na mente de André; quando as pessoas queriam ver Jesus, trouxe-os a Ele.

    As três cenas, em que André desempenha um papel proeminente, revelam que ele era antes de tudo um missionário. O compromisso apaixonado de seu coração era trazer as pessoas para Jesus. Ele estava sem prejuízo, de bom grado inaugurando gentios bem como judeus para o Salvador. André também foi um homem cuja fé superou dúvida, como em confiar que o Senhor poderia usar o almoço aparentemente inadequada de um jovem rapaz para cumprir Seus propósitos. André também exibiu humildade, sendo o conteúdo para permanecer na sombra de seu irmão famoso e servir de fundo. Há pessoas que não vão tocar na banda, a menos que eles podem bater o tambor grande, mas André não era um deles. Ele estava mais preocupado em trazer as pessoas para Jesus do que sobre quem tem o crédito. Ele não era um homem de agradar, mas um servo de Cristo, comprometeu-se a "fazer a vontade de Deus de coração" (Ef 6:6]), no Mar da Galiléia. Tiago e João eram sócios em uma empresa de pesca com o outro par de irmãos que compunham o grupo interno dos Doze, Pedro e André (Lc 5:10). Tiago, como André, é ofuscada pelos outros dois apóstolos no grupo interno, Pedro e João. Escritura apresenta retratos de cores deles, mas meras silhuetas de André e Tiago.

    Mas o silêncio relativo dos evangelhos sobre Tiago não significa que ele era insignificante. Seu nome aparece em segundo lugar na lista dos Doze depois de Pedro no evangelho de Marcos (Marcos 3:16-17). E exceto por duas ocasiões, Tiago é o primeiro da lista, quando ele e João aparecem juntos. Os dois são inseparáveis ​​nos evangelhos; Tiago nunca é mencionado para além de João. E Tiago estava presente em vários eventos importantes com Pedro e João, como mencionado acima, que André não era.

    A chave para a compreensão da personalidade de Tiago é o apelido Jesus deu os dois irmãos. "Boanerges", como Marcos observa, significa, "filhos do trovão" (Mc 3:17). Isso colorido termo descreve vividamente suas personalidades vigorosas. Tiago era zeloso, apaixonado e fervoroso. Ele pode muito bem ter sido a versão do Novo Testamento de Jeú, que declarou: "Venha comigo e ver o meu zelo para com o Senhor" (2Rs 10:16). O zelo de Jeú, porém, não era nada, mas egoísta ambição mundana, uma vez que ele "não teve o cuidado de andar na lei do Senhor, o Deus de Israel, com todo o seu coração;não se apartou dos pecados de Jeroboão, com que fez pecar a Israel "(2Rs 10:31).

    O zelo de Tiago também foi por vezes equivocada, e expressa de maneiras que eram menos de gracioso ou justos. Em seu caminho para Jerusalém para a Páscoa final do Seu ministério (Lc 9:51), Jesus "enviou mensageiros à sua frente, e eles foram e entraram numa aldeia de samaritanos para fazer arranjos para Ele" (v. 52). Os samaritanos eram os descendentes de judeus que tinham casado com gentios, após a queda do reino do norte para a Assíria. Os judeus os consideravam, uma raça imunda poluído, e evitou o contato com eles sempre que possível (Jo 4:9 ). André queria trazer os perdidos para Jesus; Tiago queria incinerá-los. Paixão desvairada dos irmãos lhes valeu uma repreensão do Senhor, que lhes disse: "Você não sabe que tipo de espírito sois; pois o Filho do Homem não veio para destruir as almas dos homens, mas para salvá-los "(vv 55-56;. conforme 19:10). Seu zelo para não permitir que Cristo para ser insultado foi louvável; no entanto, neste caso, não era de acordo com o conhecimento (Rm 10:2; Lc 22:24). Buscando os lugares de destaque de honra ao lado de Jesus em Seu glorioso reino, os dois audaciosamente solicitou que o Senhor conceda a eles o privilégio de sentar-se à sua direita e esquerda (Mc 10:37). Além disso, eles trouxeram a sua mãe com eles para fazer o pedido inicial para Jesus. Ela era, evidentemente, a irmã de Jesus 'mãe Maria (como uma comparação de Matt. 27: 55-56, Mc 15:40 e Jo 19:25 sugere), fazendo com que Tiago e João de Jesus primos. Eles foram assim descarAdãoente explorar os seus laços familiares com Jesus para a sua própria auto-engrandecimento que, compreensivelmente indignado os outros dez apóstolos (Mt 20:24).

    Como os escribas e fariseus, que "o amor [d] o lugar de honra nos banquetes e os primeiros assentos nas sinagogas" (Mt 23:6) e, em seguida, deu todos os discípulos uma lição muito necessária sobre a importância da humildade (vv. 25-28).

    Tiago buscou o poder e prestígio; Jesus deu-lhe a servidão. Ele procurou uma coroa de glória; Jesus deu-lhe um cálice de sofrimento. Tiago foi o primeiro dos Doze para morrer, e é o único cuja morte é registrada no Novo Testamento. De acordo com Atos 12:1-2 ", o rei Herodes lançou mão alguns que pertenciam à igreja, a fim de maltratá-los. E ele tinha Tiago, irmão de João condenado à morte com uma espada. "Isso Herodes, procurando travar o crescimento da igreja, apreendidos e executado Tiago em vez de Pedro ou João revela que Tiago havia se tornado uma força para Deus. O antigo "Son da Thunder" tinha sido orientado por Cristo e moldado pelo Espírito Santo em um homem cujo zelo e ambição foram redirecionados para com Deus e Seu reino.

    Como André, Tiago levou alguém a Cristo em sua morte. Segundo a tradição, registrada pelo historiador da igreja primitiva Eusébio,
    o homem que liderou [Tiago] para o tribunal, ao vê-lo levando o seu testemunho da fé, e mudou-se pelo fato de, confessou-se um cristão. Ambos, portanto, ... foram levados para morrer. Em seu caminho, ele suplicou Tiago para ser perdoado dele, e Tiago considerando um pouco, respondeu: "Paz seja contigo", e beijou-o; e, em seguida, ambos foram decapitados ao mesmo tempo. ( História Eclesiástica , II. 9)

    A vida de Tiago oferece testemunho convincente de que uma pessoa apaixonada, controlada pelo amor, pode ser um poderoso instrumento nas mãos de Deus.

    34. Homens Comuns, Chamados incomuns-Parte 4: João (Lc 6:14). Moisés também minimizou suas próprias qualificações para a liderança, dizendo que "ao Senhor:" Por favor, Senhor, eu nunca fui eloqüente, nem recentemente nem no tempo passado, nem depois que falaste ao teu servo; porque eu sou pesado de boca e pesado de língua "(Ex 4:10;. conforme Ex 6:12). Jeremias reagiu com espanto de seu chamado para ser um profeta (Jr 1:5; 1Co 15:101Co 15:10.). No entanto, mesmo que ele não foi escolhido por causa de quaisquer qualificações humanas que possuía. Ele se considerava "o mínimo de todos os santos" (Ef 3:8; conforme At 8:1; 22: 4-5; 26: 9-11.; Gl 1:13 .; Fp 3:6).. Seus adversários desdenhosamente disse dele: "Suas cartas são graves e fortes, mas a sua presença pessoal é inexpressivo ea sua palavra desprezível" (2Co 10:10), uma vez que Paulo não tinha a persona pública e habilidades polidas de um orador grego (cf . 11: 6).

    Paulo tinha qualificações religiosas impressionantes a partir de uma perspectiva humana (At 26:24; 2Co 11:52Co 11:5; Fm 1:3 ele fez a pergunta retórica, e deu a resposta em 3 "Quem é suficiente para estas coisas?": 5: "Não que sejamos adequada em nós mesmos para considerar alguma coisa, como de nós mesmos, mas a nossa capacidade vem de Deus. "Ninguém é capaz em sua própria força para servir adequAdãoente Deus Todo-Poderoso. Como Paulo lembrou aos Coríntios, aqueles que Deus chama para a salvação e serviço incluem "não são muitos os sábios segundo a carne, nem muitos os poderosos, nem muitos os nobres; mas Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios, e Deus escolheu as coisas fracas do mundo para confundir as coisas que são fortes "(1 Cor. 1: 26-27).

    O Doze, como todos os crentes, não foram escolhidos pelo Senhor, porque de qualquer espiritualidade superior que possuíam. Como foi observado nos capítulos anteriores deste livro, eles eram homens-pescadores comuns, coletores de impostos, revolucionários políticos. Paulo descreveu a si mesmo e seus companheiros apóstolos como "homens condenados à morte ... um espetáculo para o mundo ... loucos por amor de Cristo ... fraco ... sem honra .... com fome e sede ... mal vestidos ... mais ou menos a ... desabrigados ... trabalhando com [suas] próprias mãos ... injuriado ... perseguidos ... caluniado ... a escória do mundo, a escória de todas as coisas "(1 Cor. 4: 9-13). Os Doze também foram desprezados como galileus iletrados e incultos (At 2:7).

    A única explicação para o impacto do evangelho é o poder de Deus. Ele escolhe para colocar a verdade priceless do glorioso evangelho, potes simples, comuns de argila (2Co 4:7), Deus não escolheu eruditos, oradores eloqüentes, ou líderes religiosos hipócritas. Ele escolheu doze homens comuns, cujas vidas e ministérios mudaria para sempre o curso da história.

    Tendo introduzido Pedro, André, Tiago, Lucas identificou o quarto em sua lista dos doze apóstolos, João. Depois de examinar o seu passado, vamos considerar as duas coisas que eram a paixão consumidora de João vida: verdade e amor.

    FUNDO DE JOÃO

    Como observado no capítulo anterior deste volume, João e seu irmão Tiago eram filhos de Zebedeu, o proprietário de uma empresa de pesca próspera, no Mar da Galiléia. Os dois irmãos eram sócios da empresa com Pedro e André (Lc 5:10). João foi provavelmente o mais jovem dos dois, uma vez que Tiago normalmente primeiro é indicada quando são mencionados juntos. Sua mãe era Salomé (veja a discussão de Matt. 20: 20-24, no capítulo 4 deste volume), uma das mulheres que serviam Jesus (Mt 27:1). Como também foi observado no capítulo anterior deste volume, Salomé era provável a irmã da mãe de Jesus, Maria. Nesse caso, João teria sido primo de Jesus.

    Com a exceção de Pedro, João é o apóstolo sobre quem se sabe mais. Ele era um membro do grupo mais íntimo dos Doze, aqueles mais próximos de Jesus, juntamente com Pedro, Tiago e André. Apenas Pedro, Tiago e João estavam presentes na cura da filha do chefe da sinagoga (Mc 5:37), a transfiguração (Mt 17:1.). Na verdade, a designação de João como o discípulo que Jesus amava (Jo 13:23; Jo 19:26; Jo 20:2) sugere que ele pode ter sido o mais próximo de todos os apóstolos ao Salvador.

    João tinha sido um seguidor de João Batista (Jo 1:35) e, junto com André, foi o primeiro dos Doze a encontrar Jesus (vv. 36-40). Ele finalmente voltou para a pesca no Mar da Galiléia, tornou-se um seguidor de tempo parcial de Jesus (Mt 4:21.), Em seguida, um discípulo de tempo integral (Lucas 5:10-11), e, finalmente, foi escolhido pelo Senhor para ser um apóstolo longo da vida.

    Tal como o seu irmão Tiago, João tinha uma personalidade forte tormenta, o que levou o Senhor para nomeá-los "filhos do trovão" (Mc 3:17). Temperamento volátil de João expressou-se em seu desejo, junto com Tiago, para fazer descer fogo do céu sobre os samaritanos que rejeitaram Jesus (Lc 9:54). Sua agressividade e ambição também são vistos em sua tentativa e seu irmão de explorar os seus laços familiares com Jesus para obter posições de honra e privilégio no reino (Mateus 20:20-23.).

    Assim como fez com o resto dos Doze, Jesus moldada e moldada João para o homem, Ele queria que ele fosse. Esse aprendizado envolvido que o seu zelo pela verdade precisava ser equilibrado com o amor, e, na verdade, essas duas coisas finalmente chegou a caracterizá-lo.

    Esse equilíbrio é difícil de encontrar. Muitos cristãos não parecem entender a sua importância, e acampamento em um ou o outro. O resultado é tanto um, a ortodoxia sem vida frio levando a indiferença arrogante, ou, um sentimentalismo superficial rasa levando a tolerância de erro. Mas tanto a verdade eo amor são essenciais para o reino de Deus e, portanto, inseparáveis. Paulo deixou isso bem claro em Efésios 4:11-15. Deus dá aos homens talentosos (v. 11) para equipar os crentes para a edificação mútua do corpo de Cristo (v. 12), o que resulta em maturidade espiritual e semelhança de Cristo (vv. 13-14).Em seguida, o apóstolo resumiu sucintamente maturidade espiritual como "falar a verdade em amor" (v 15; conforme 1Co 13:1; 1Pe 1:221Pe 1:22). Os cristãos maduros não só estão firmemente enraizada na sã doutrina (1Tm 4:6; conforme v 13 ; Rm 5:5) e em verdade a salvação de Deus Ele foi totalmente revelada (v. 17). Os que professam conhecer a Cristo, mas não lhe obedecem são desprovidos da verdade (1Jo 2:4). Nada trouxe João alegria maior do que ouvir dos cristãos andam na verdade (3Jo 1:4), a vida contra a morte (Jo 5:24; 1Jo 3:141Jo 3:14), o reino de Deus contra o reino do diabo (Jo 3:3; Jo 8:44), os filhos de Deus contra os filhos de Satanás (1Jo 3:10), o julgamento dos justos contra o julgamento dos ímpios (Jo 5:24; Ap 20:11-15 ), a ressurreição da vida contra a ressurreição do juízo (Jo 5:29), recebendo Cristo contra rejeitá-Lo (João 1:11-12), fruto contra fruitlessness (Jo 15:2 ). Pessoas quer caminhar na luz, ou na escuridão (Jo 12:35; 1Jo 1:71Jo 1:7). Os nascidos de Deus não pode pecado (1Jo 3:9; 1Jo 2:231Jo 2:23), aqueles que fazem o bem são de Deus, mas os que fazem o mal tem não viu a Deus (3Jo 1:11] porque eles distorcida e negou a verdade sobre Jesus Cristo). Em primeiro lugar, eles surgiram dentro da igreja, mas, em seguida, à esquerda, levando seus seguidores com eles. Como João observou: "Saíram de nós, mas não eram dos nossos; porque, se tivessem sido dos nossos, teriam permanecido conosco; mas eles saíram, para que ele iria ser demonstrado que todos eles são não de nós "(1Jo 2:19). Segundo, eles "denie [d] que Jesus é o Cristo," assim "[negar] do Pai e do Filho" (v. 22). Aqueles que negam a verdadeira natureza de Jesus Cristo como Deus encarnado também negam o Pai, que testemunhou ao Filho (5: 9-10; João 5:32-38; Jo 8:19). Finalmente falsos mestres tentar enganar os fiéis (1Jo 2:26; conforme 3:.. 1Jo 3:7; Rm 16:18; 1Tm 4:11Tm 4:1; Tt 1:10; 2Jo 1:72Jo 1:7), o diabo (2Co 11:3)

    Os cristãos devem comparar cuidadosamente qualquer ensinamento pretendendo vir de Deus com a Bíblia. Eles devem ser como os bereanos, que estavam "examinando as Escrituras todos os dias para ver se estas coisas eram assim" (At 17:11). No núcleo de todos os sistemas de crença falsa é uma negação da verdade sobre Jesus Cristo. Portanto João advertiu que "todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus; e todo espírito que não confessa a Jesus não é de Deus "(I João 4:2-3). A marca de falsos mestres é que eles rejeitam a doutrina dos apóstolos, conforme revelado nas Escrituras. Mas os apóstolos, como João escreveu: "são de Deus; aquele que conhece a Deus nos ouve; aquele que não é de Deus não nos ouve. Nisto conhecemos o espírito da verdade eo espírito do erro "(v. 6).

    Em sua segunda epístola, João novamente advertiu que "muitos enganadores têm saído pelo mundo, aqueles que não reconhecem Jesus Cristo veio em carne" (v. 7). Ele lembrou a seus leitores que esses falsos professores "[ir] longe demais e [fazer] não permanecer na doutrina de Cristo." Como resultado, eles "[fazer] não tem Deus", porque só "aquele que permanece no ensinando [sobre Cristo] tem tanto o Pai eo Filho "(v. 9). Apóstatas falsos mestres não estão a ser dada hospitalidade cristã, pois isso ajuda a propagação de seus ensinamentos herético (vv. 10-11).
    Uso freqüente de João da palavra "testemunhar" (gr., martureo ) também revela como importante verdade era para ele. Ele escreveu sobre o testemunho de João Batista (João 1:6-8), do Pai (Jo 5:37; Jo 8:18), das Escrituras (Jo 5:39); das obras que Jesus fez (Jo 10:25), do Espírito Santo (Jo 15:26), de os discípulos (Jo 15:27), e de Jesus (Jo 18:37).

    COMPROMISSO DE JOÃO TO AMOR

    Ninguém estava mais comprometido com a verdade do que o apóstolo Paulo. No entanto, ele entendeu que a devoção à verdade é de pouco valor para além do amor, como ele escreveu em sua primeira carta inspirada aos Coríntios:

    Se eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, eu me tornei um gongo ruidoso ou como o címbalo que retine. Se eu tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência; e ainda que tivesse toda fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada serei. E se eu der todos os meus bens para sustento dos pobres, e se eu entregasse o meu corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso me aproveitaria. (13 1:46-13:3'>1 Cor. 13 1:3)

    O ponto de viragem crucial em que João, o filho do trovão, comecei a ver a importância do amor veio o único incidente nos Evangelhos em que só ele fala. Depois da experiência avassaladora da transfiguração (Marcos 9:1-10), os discípulos se envolveu em mais um episódio de sua longo debate sobre qual deles era o maior (vv 33-34.). Jesus repreendeu suavemente os discípulos, lembrando-lhes: "Se alguém quiser ser o primeiro, será o derradeiro de todos eo servo de todos" (v. 35). Ele então pegou uma criança nos braços e as usou para ilustrar o ponto de que os discípulos necessários para receber o outro como se estivessem Ele (v. 37).

    Condenado pela repreensão do Senhor, João confessou a outra instância do zelo equivocada dos discípulos: "Mestre, vimos um homem expulsar demônios em teu nome, e tentamos impedi-lo, porque ele não estava nos seguindo" (v 38).. Este foi o sectarismo, uma expressão de intolerância para com aqueles que estão fora do seu grupo. A confissão de João provocou outra repreensão de Jesus, que disse aos discípulos: "Não impedi-lo, pois não há ninguém que vai fazer um milagre em meu nome, e ser capaz logo depois falar mal de mim. Para quem não é contra nós é por nós "(vv. 39-40).
    João foi caracterizado pela coragem, ambição, unidade, paixão, ousadia e uma forte devoção à verdade, e as pessoas com essas qualidades são vitais para o reino de Deus. Mas o zelo de João para a verdade tinha sido deficiente no amor e compaixão pelas pessoas. Se o amor sem verdade é hipocrisia sem caráter, verdade sem amor é brutalidade indecente. Esta confissão e repreensão do Senhor começou a se mover em direção a ele um bom equilíbrio da verdade e do amor. Embora nunca vacilar em sua devoção feroz para a verdade, João aprendeu a importância do amor e enfatizou em seus escritos, tanto assim que ele se tornou conhecido como o "apóstolo do amor".

    João usou a palavra "amor" mais de cem vezes em seus escritos. Ele ensinou que Deus é amor (1Jo 4:8; Jo 5:20) e ama o Filho do Pai (Jo 14:31), que Deus ama todas as pessoas, em geral, (Jo 3:16) e os discípulos de Cristo em particular (Jo 14:21, Jo 14:23; Jo 16:27; Jo 17:23), que Jesus ama aqueles que crêem nEle (Jo 13:1; 1Jo 3:161Jo 3:16), que Jesus ordenou os crentes a amar uns aos outros (Jo 13:35; Jo 15:12; conforme 1Jo 3:111Jo 3:11, 1Jo 3:23; 2Jo 1:52Jo 1:5), e que esse amor se manifestará em obediência (Jo 14:15, Jo 14:21, 23-24; Jo 15:10; 1Jo 2:51Jo 2:5), que o amor de outros crentes é uma marca da salvação genuína (I João 4:7-8, 1Jo 4:20), que a manifestação suprema do amor de Deus para o seu povo era o seu envio de Cristo para ser a propiciação pelos seus pecados (I João 4:9-10) , que o amor afasta o temor de punição (1Jo 4:18), e que o amor de Deus o motiva para disciplinar os crentes (Ap 3:19; 13 44:4-20'>4: 13-20; 8: 14-25) em proclamar a verdade, tanto que Paulo se refere se a ele como um dos pilares da igreja de Jerusalém (Gl 2:9; Tito 1:6-9). Mas além dessas normas exigidas, o Senhor usa homens de temperamentos e personalidades amplamente divergentes para liderar sua igreja.

    Alguns são corajosas, assertivas homens de ação. Quando Moisés "viu uma surra egípcio um hebreu, um de seus irmãos .... feriu o egípcio e escondeu-o na areia "(Ex. 2: 11-12). Apesar de suas dúvidas sobre a sua capacidade de falar (Ex. 4: 10-13), Moisés repetidamente confrontado Faraó com a procura de Deus que ele deixe ir a Israel. Ele também não hesita em enfrentar seu próprio povo quando eles se queixaram (Ex 17:2), ou contestada a sua liderança (Num. 16: 1-50). Sua agressividade, personalidade forte em última análise custo Moisés o privilégio de entrar na Terra Prometida depois que ele desobedeceu a Deus. Diante de mais uma rodada de resmungando e reclamando pelos israelitas (Num. 20: 2-5), Moisés procurou o conselho de Deus (v. 6). O Senhor deu-lhe instruções para a sua vara e falar com uma rocha, que passaria então a produzir a água as pessoas estavam chorando por (vv. 7-8). Mas em vez de falar à rocha, Moisés falou ao povo, com raiva denunciando-os como rebeldes (vv. 9-10). Ele, então, bateu na rocha com a sua vara (v. 11), assim, ironicamente, também se rebelar contra Deus (Nu 27:14). Como resultado, Moisés perdeu o direito de levar o povo em Canaã (Nu 20:12).

    Elias foi outro líder corajoso. No terceiro ano (1Rs 18:1). Não intimidado, no mínimo, Elias respondeu: "Eu não tenho perturbado a Israel, mas tu ea casa de teu pai tem, porque você tem deixado os mandamentos do Senhor e de ter seguido os baalins" (v. 18). Elias então destemidamente desafiou centenas de falsos profetas para um concurso público para ver quem era o verdadeiro Deus, o Senhor, ou Baal, e ordenou que os falsos profetas para ser morto depois (vv. 19-40).

    Mais tarde, depois de Acabe havia assassinado um homem para que ele pudesse aproveitar sua vinha (I Reis 21:1-16), Elias, mais uma vez corajosamente confrontou. Acabe disse-lhe sarcasticamente "Já me achaste, ó meu inimigo?" Recusando-se a recuar Elias respondeu: "Eu achei que você, porque você se vendeu para fazer o mal aos olhos do Senhor" (v. 20). Ele, então, pronunciou juízo de Deus sobre Acabe e sua esposa mal Jezebel (vv 21-26.). Chocado e apavorado, Acabe "rasgou as suas roupas e colocar-se de saco e jejuou, e ele se deitou com pano de saco e andava desanimado" (v. 27). Porque o rei se humilhou, o Senhor adiou o julgamento (v. 29). Para o fim de seu ministério, Elias também repreendeu o filho de Acabe e sucessor como rei, Acazias (II Reis 1:3-4). Esse confronto incluiu Elijah dramaticamente fazer descer fogo do céu para consumir dois destacamentos de soldados enviados para trazê-lo ao rei (9-12 vv.).

    O apóstolo Paulo é o modelo do Novo Testamento, um líder corajoso negrito. Ele destemidamente pregou o evangelho, em face de ameaças, hostilidade e perseguição em todo lugar que ia. Essa oposição começou imediatamente após a sua conversão em Damasco, onde sua proclamação de Jesus como o Messias tão enfurecido os judeus que eles procuravam matá-lo (Atos 9:22-24). Paulo enfrentou oposição semelhante a partir de seus compatriotas em Antioquia (13:46), Icônio (14: 1-2), Corinto (18: 4-6, 12-16), Jerusalém (21: 27-22: 23; conforme 21 : 10-13), diante do Sinédrio (22: 30-23: 10), e em Roma (28: 16-31).

    A pregação de Paulo do evangelho também despertou hostilidade entre os gentios. Em Filipos ele foi espancado e preso (16: 16-40); em Atenas, ele foi ridicularizado pelos filósofos céticos gregos (17: 16-34); em Éfeso, seu sucesso na pregação do evangelho provocou um tumulto pelos devotos da deusa pagã Artemis (19: 23-41). Paulo também testemunhou corajosamente ao Senhor Jesus Cristo perante as autoridades gentios, incluindo Felix (24: 1-26), Festus (25: 1-12), Agripa (26: 1-32), e do imperador (25:12, 21 —27; conforme 28: 17-19). Quando o navio que o levava a Roma encontrou uma forte tempestade, Paulo, apesar de apenas um prisioneiro, assumiu o comando da situação (27: 9-10, 21-26, 30-36).

    Ao contrário de muitos pastores hoje, Paulo não hesitou em denunciar os falsos mestres. Ele enfrentou o "falso profeta judeu, cujo nome era Bar-Jesus", na ilha de Chipre (At 13:6; conforme 2 Cor 11: 2-4; Gal. 1: 6-7; 6:. 12-13; Fm 1:3, 18 —19; Cl 2:8; 1 Tim. 1: 3-7; 4: 1-3.; 6: 3-5, 20-21; 2Tm 2:142Tm 2:14, 16-18, 2Tm 2:23; 3: 1-9, 2Tm 3:13; 4: 14-15; Tito 1:9-16; 3: 9-10).

    Paulo também confrontado crentes pecadores, algo que muitos pastores hoje também estão relutantes em fazer. Ele repreendeu o Corinthians (2 Cor 10-13.), O Gálatas (Gl 3:5.), Um homem culpado de incesto (1 Cor. 5: 1-5), e as pessoas indisciplinadas que se recusaram a trabalhar em Tessalônica (2 Tess. 3: 6-12).

    Mas nem todo líder é um Moisés, Elias, ou Paulo. O Senhor também usa tranquilos, contemplativo, analíticos, homens prudentes. Um deles foi querido filho de Paulo na fé, Timóteo. Timoteo foi sem dúvida um homem de convicção, em quem Paulo tinha a maior confiança (Fp 2:19-20.). O apóstolo enviou-o para lidar com a situação incomodado em Corinto (1Co 4:17.), A Tessalônica (1Ts 3:2), e, possivelmente, a Filipos (Fp 2:19.). Paulo também instalou Timoteo como o pastor da igreja importante em Éfeso (1 Tim. 1: 1-3). Timoteo suportou prisão por causa de Cristo (He 13:23.), Possivelmente por causa de seu serviço leal a Paulo (conforme 2Tm 4:9, 2Tm 4:13, 2Tm 4:21).

    No entanto, Timoteo também poderia ser medroso, hesitante, e falta de auto-confiança. Paulo teve de encorajar e exortar-lhe para não permitir que outros a intimidá-lo por causa de sua juventude e falta de experiência (1 Tim. 4: 12-16). Timóteo também precisava ser mais fiel no exercício de seu dom espiritual:, para deixar de ser tímido; e não ter vergonha de ser identificado (2Tm 1:6). (V 7 conforme 1Co 16:10..) tanto com o Senhor ou Paulo, mas estar disposto a sofrer pelo evangelho (v. 8). Mais tarde naquele mesmo epístola, o apóstolo repetiu sua exortação a Timóteo para renovar seu compromisso com o seu ministério e que estar disposto a sofrer pela causa de Cristo (2: 1, 3).

    Como todos os líderes espirituais, os apóstolos também eram homens de diversos temperamentos. Como observado nos capítulos anteriores deste volume, Pedro, Tiago e João eram dinâmicos, indivíduos upfront, assumir o comando. André, de forma consistente ofuscado por seu irmão mais proeminente Pedro, operava mais no fundo. Os próximos dois indivíduos na lista dos Doze, Filipe e Natanael (Bartolomeu) de Lucas, também foram tranqüila, analítica, os homens reflexivos conteúdo para trabalhar nos bastidores.

    PHILIP

    Filipe (6: 14e)

    Em todas as quatro listas do Novo Testamento dos Doze, o nome de Filipe aparece em quinto no geral e em primeiro lugar no segundo grupo de quatro, o que provavelmente significa que ele era o líder desse grupo. Filipe é um nome grego, que significa "amante dos cavalos . "Como o resto dos Doze, Filipe era judeu, mas o seu nome judeu não é gravado. Desde que ele tinha um nome grego, Filipe pode ter vindo de uma família de judeus helenistas (conforme At 6:1), Filipe era originalmente de Betsaida (Jo 12:21). Como o próprio nome indica (Betsaida significa "casa de pesca"), Betsaida foi principalmente uma aldeia de pescadores, apesar de Filipe, o tetrarca, filho de Herodes, o Grande (Lc 3:1). Filipe não é mencionado nos Evangelhos sinópticos, excepto nas listas dos apóstolos; tudo o que se sabe sobre ele vem de quatro incidentes registrados no evangelho de João.

    Filipe aparece pela primeira vez em Jo 1:43. O dia depois de ter chamado André, João e Pedro (vv. 35-42), Jesus "se propôs a ir para a Galiléia, e achando a Felipe. E Jesus disse-lhe: 'Siga-me' "(v. 43).Como os outros três apóstolos, Filipe, aparentemente, também tinha ido ao Jordão para ouvir João Batista. Mas, enquanto eles tinham procurado Jesus na direção de Batista, o Senhor encontrou Filipe. Esta é a primeira vez que Jesus iniciou o contato com alguém a quem Ele chamou para ser um apóstolo. Isso não quer dizer, claro, que Jesus não soberanamente escolher e chamar o resto deles. "Você não me escolhestes a mim", Ele disse aos Doze: "mas eu vos escolhi a vós, e vos designei" (Jo 15:16; conforme Jo 6:70). O não-regenerado, sendo "mortos em [suas] delitos e pecados" (Ef 2:1), cego (2Co 4:4) por Satanás, escravos do pecado (Jo 8:34), e incapaz de compreender a verdade espiritual (1Co 2:14), não pode buscar a Deus por sua própria iniciativa. Portanto, assim como Jesus declarou: "Ninguém pode vir a mim se o Pai que me enviou não o trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia "(Jo 6:44), e," Ninguém pode vir a mim, se ela foi concedida a ele a partir do Pai "(v. 65). Que Deus estava desenhando Filipe buscar Jesus é evidente desde a sua reação: ele foi imediatamente e disse a Natanael que havia encontrado o Messias (ver a discussão de Jo 1:45 abaixo).

    Tal reação corajoso, impulsivo deixa claro que Deus estava trabalhando no coração de Filipe. Para instantaneamente, sem hesitar, comprometer-se a Cristo, sem nenhum indício de dúvida ou descrença, estava completamente fora do personagem para Filipe, como seu papel na alimentação dos cinco mil demonstra. Vendo a enorme multidão, que teria incluído milhares de mulheres e crianças, além de cinco mil homens (Mt 14:21), Jesus ", disse a Filipe:" Onde compraremos pão, para que estes possam comer? ' "(Jo 6:5; At 17:4), talvez até mesmo conversos de pleno direito ao judaísmo, que tinha ido a Jerusalém para a Páscoa. No rescaldo da entrada triunfal, eles buscaram uma audiência com Jesus. Por que eles se aproximaram Filipe (v. 21) não é clara, mas a nota de João Filipe de que "era de Betsaida da Galiléia" sugere que pode ter sido o motivo. Betsaida era perto da região de Gentil conhecida como a Decápole (Mt 4:25;. Mc 5:20; Mc 7:31), e eles podem ter sido daquela região. Além disso, uma vez que ele era galileu Filipe provavelmente falava grego.

    O seu pedido simples de Filipe: "Senhor, queremos ver Jesus" (v. 21) pegou completamente desprevenida. Ele era um "by O book" pessoa, e não havia precedentes para a introdução de gentios para Jesus;ele não estava no manual. Na verdade, duas das declarações anteriores de Jesus manifestou-se contra ele, pelo menos na mente de Filipe. Quando enviou os Doze para pregar o evangelho Jesus lhes ordenara, "Não vá no caminho dos gentios, nem entreis em cidade de samaritanos; mas sim ir às ovelhas perdidas da casa de Israel "(Mateus 10:5-6.). E Filipe também tinha ouvido o Senhor dizer a uma mulher cananéia, "Não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel" (Mt 15:24). Isso foi o suficiente para fazê-lo hesitante para trazer esses gentios para Jesus.

    Mas, em seu foco estreito em métodos e procedimentos, Filipe perdeu o ponto. As declarações do Senhor não tinham a intenção de proibir gentios de vir a Ele, mas apenas enfatizou que a prioridade de seu ministério foi Israel (conforme Rm 1:16). Filipe se esqueceu de que Jesus também havia dito que "aquele que vem a mim não terá certamente lançarei fora" (Jo 6:37) e, "Tenho ainda outras ovelhas [gentios], que não são deste aprisco [Israel]; Devo levá-los também, e elas ouvirão a minha voz; e eles se tornarão um só rebanho e um só pastor "(Jo 10:16). E Ele tinha elogiado a "grande fé" da mulher siro-fenícia (Mt 15:21-28.).

    Incerto sobre como proceder ", Filipe veio e disse André" (v. 22). Ao contrário de Filipe, André não tinha dúvidas sobre como lidar com a situação. Se as pessoas queriam vir para Jesus, ele estava indo para trazê-los (veja a discussão de André no capítulo 4 deste volume). A reação de André foi rápida e decisiva; ele "e Filipe veio e disse a Jesus", sobre o pedido (v. 22).

    O último vislumbre de Filipe no Novo Testamento (a Filipe em Atos é Felipe, o evangelista, não o apóstolo Filipe) vem no cenáculo, na noite de traição e prisão de Cristo. O Senhor tinha acabado de fazer a declaração monumental, "Eu sou o caminho, ea verdade, ea vida; ninguém vem ao Pai senão por mim "(Jo 14:6) e ninguém vai para o céu quem não somente pela fé abraçar somente a Ele como o Salvador. Jesus seguiu essa afirmação com uma declaração explícita de sua divindade absoluta e igualdade com o Pai: "Se você tivesse me conhecido, você teria conhecido a meu Pai; a partir de agora o conheceis, eo tendes visto "(v. 7). Conhecer Jesus é conhecer o Pai (conforme Jo 1:18), uma vez que as pessoas da Trindade são um em sua própria essência. Tendo Jesus conhecido ao longo dos anos de seu ministério terreno, os discípulos em vigor já sabia que o Pai também.

    Neste ponto, Filipe fez uma das declarações mais distressingly insensatas e absurdas qualquer dos apóstolos já feitos. Ele disse a Jesus: "Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta." (V. 8).Inacreditavelmente Filipe, que tão ansiosamente abraçada Cristo no início, perdeu o ponto. Ele não conseguiu compreender não só o que Jesus tinha acabado de dizer, mas também todo o ensinamento que ele tinha ouvido falar e os milagres que tinha observado ao longo dos anos do ministério de Cristo. Seu ceticismo, falta de fé, e incapacidade de compreender o significado do que ele havia visto e ouvido era desolador.
    Jesus repreendeu Filipe pela sua declaração decepcionante, exigindo "? Estou há tanto tempo convosco, e ainda assim você não chegaram a conhecer-me, Filipe" O Senhor, então, reiterou claramente a verdade que Ele ensinou aos apóstolos no versículo 7: " Quem me vê a mim vê o Pai; como você pode dizer: 'Mostra-nos o Pai'? "(v. 9). Ele, então, repreendeu Filipe por não compreender que a realidade, apesar do que ele havia visto e ouvido, e desafiou-o a acreditar (v. 10); para levar sua fé em Jesus como o Messias à sua conclusão lógica (v. 11). A evidência Filipe tinha visto apontou conclusivamente a uma inescapável conclusão: Jesus era Deus encarnado, um em essência com o Pai.

    Há pouca informação confiável sobre a vida e ministério depois de Filipe. Os escritores cristãos primitivos tinham uma tendência a confundi-lo com Filipe, o evangelista (At 6:5; At 21:8). Esse encontro revela os pontos fortes e fracos da personalidade de Natanael.

    Depois que o Senhor chamou Filipe (v. 43), ele imediatamente "encontrou Natanael e disse-lhe:" Achamos aquele de quem Moisés escreveu na Lei, e os Profetas escreveu-Jesus de Nazaré, filho de José "(v . 45). Seu uso do pronome plural "nós" indica que Filipe já se considerava um dos seguidores de Jesus. Sua descrição dele como aquele de quem Moisés e os profetas escreveu (ou seja, o Messias) indica que Filipe sabia que Natanael era um estudante do Antigo Testamento; uma busca a verdade divina. Pode ser que Filipe e Natanael tinha passado horas juntos debruçado sobre as Escrituras. Talvez tivessem sequer chegou à Jordânia em conjunto para ouvir João Batista.

    Mas a reação de Natanael a reivindicação animado de seu amigo revela um aspecto diferente de sua personalidade. Respondendo com ceticismo, se não uma total desprezo, ele perguntou retoricamente: "Pode vir alguma coisa boa de Nazaré?" (V. 46). Esta não era uma questão com base na previsão do Antigo Testamento que o Messias nasceria em Belém (Mq 5:2) também não encarecer Jesus para o estabelecimento religioso elitista. A reação de Natanael revela que ele não havia escapado do prejuízo que era galopante na sociedade judaica

    Não se incomodar com comentário cínico de Natanael, Filipe emitiu um simples desafio: "Vinde e vede" (v 46).. Para seu crédito, buscando o coração de Nathanael superou seu prejuízo, e ele foi com Filipe ao encontro de Jesus. Para sua surpresa, o Senhor o saudou como "um verdadeiro israelita, em quem não há dolo!" (V. 47). As palavras de Jesus eram um elogio poderoso do caráter de Natanael. Sua caracterização dele como "um verdadeiro israelita ( alēthōs ; 'verdadeiramente' 'verdade' ', na realidade') "significa muito mais do que Natanael era um descendente físico de Abraão. Descendência de Abraão sozinho não faz de ninguém um verdadeiro judeu. Como o apóstolo Paulo escreveu: "Eles não são todos os israelitas que são descendentes de Israel" (Rm 9:6). Jesus identificou Nathanael como um dos remanescente crente, que adoravam o Deus vivo e verdadeiro. Simeão e Ana foram também exemplos de tal (Lucas 2:25-38).

    Surpreende-me que este homem a quem ele nunca conheceu o saudava dessa forma Natanael perguntou incrédulo "Como você me conhece?" (V. 48). Como Jesus poderia saber o que estava em seu coração?A resposta do Senhor, que revelou Sua onisciência, chocado Natanael. "Antes de Filipe te chamar," Ele respondeu: "quando estavas debaixo da figueira, eu te vi." Mas há mais a resposta de Jesus do que meramente Seu conhecimento sobrenatural de localização de Natanael; Ele também sabia que o estado do coração de Natanael (conforme Jo 2:24-25). Para fugir do barulho e, quando o tempo está quente, o calor abafado de suas casas, as pessoas muitas vezes procurou a solidão sob a sombra de uma figueira. Foi aí que Natanael foi estudar, orar e pensar.

    O conhecimento do Senhor do coração de Nathanael removido todas as suas dúvidas sobre ele e ele exclamou: "Rabi, Tu és o Filho de Deus; Tu és o Rei de Israel "(v. 49). Nathanael afirmou sua crença na divindade de Cristo como o "Filho de Deus" e que ele era o Messias, o "Rei de Israel" (conforme Sl 2:12). (Conforme Zc 9:9). Jesus é, na realidade, o que essa escada simbolizado, a ligação entre o céu ea terra e, portanto, o revelador da verdade divina à humanidade (conforme Jo 1:14, Jo 1:17; Jo 3:13; Jo 6:33; 1Tm 2:51Tm 2:5a)

    Mateus e Tomé; Tiago, filho de Alfeu, e Simão, chamado o Zelote; Judas, filho de Tiago (Lucas 6:15-16a)

    A verdade bíblica aparentemente paradoxal, que aparece contra-intuitivo para a sabedoria humana, é que Deus exalta os humildes, mas humilha os soberbos. Como o salmista observou: "Deus é o juiz; Ele põe um e outro exalta "(Sl 75:7;.. conforme v 25). Ez 17:24 expressa de que a verdade em linguagem pitoresca: "Todas as árvores do campo saberão que eu sou o Senhor; Eu derrubar a árvore alta, exaltar a árvore baixa, secar a árvore verde e fazer a árvore seca florescer. Eu sou o Senhor; Eu falei, e eu cumprirei "(conforme 21:26).

    O Novo Testamento também revela humilhante soberana de Deus do orgulho e exaltação dos humildes. Em seu Magnificat, Maria louvou a Deus porque "Ele derrubou os governantes dos seus tronos e exaltou os que eram humildes" (Lc 1:52). Então significativo é este princípio que o Senhor Jesus Cristo repetiu em três ocasiões diferentes (Mt 23:12;. Lc 14:11; Lc 18:14). Tiago exortou seus leitores: "Humilhai-vos na presença do Senhor, e ele vos exaltará" (Jc 4:10).

    Escolha dos Doze de Jesus foi consistente com o uso de Deus de pessoas humildes (conforme 1 Cor. 1: 26-29). Nenhum deles eram membros da instituição religiosa de Israel; eles não incluía escribas, fariseus, saduceus ou sacerdotes. Também não foram retirados da elite social, o letrado, o educado, ou o teologicamente astuto. Nenhum deles era de Jerusalém, o centro da cultura judaica; exceto para o traidor Judas 1scariotes, que eram da Galiléia, cujos habitantes eram desprezados pelo resto do povo judeu. Os Evangelhos retratam os Doze como homens simples, comuns e normais.

    Apesar do fato de que eles estavam habilitados a fazer milagres, os apóstolos eram de nenhuma maneira as estrelas dos relatos evangélicos; eles eram na melhor das hipóteses o elenco de apoio. Não há registros de os milagres que eles fizeram (até o livro de Atos) e muito poucos casos de qualquer acto significativo por qualquer um deles. Enquanto Pedro fez uma declaração profunda reconhecer Jesus como o Messias e Filho de Deus (Mt 16:16), ele então impetuosa repreendeu o Senhor e por sua vez foi severamente repreendido por Ele (vv. 22-23). Um ato impressionante de Pedro, andando sobre as águas, foi estragado quando sua fé falhou (Matt. 14: 28-31). Quando os apóstolos aparecem na narrativa, é geralmente para expressar sua falta de fé (Mt 8:26; 17: 19-20.), A falta de entendimento (Mateus 15:15-17; 16:. 5-12) , ou falta de humildade (Marcos 9:33-34; Lucas 9:46-48).

    Mas, apesar de suas deficiências, os Doze voluntariamente desistiu de tudo para seguir a Jesus Cristo (Mt 19:27;. Lc 5:11), e fez uma pausa permanente com o seu passado. Que os distinguem de muitos que seguiram Jesus temporariamente, como um exame de João capítulo 6 revela. Uma grande multidão foi atraído para Jesus porque Ele curou os enfermos (v. 2) e alimentá-los (vv. 5-14). No dia seguinte, muitos deles atravessou o Mar da Galiléia, em busca de Jesus (vv. 22-25). Sabendo seus corações (conforme v. 64), o Senhor repreendeu por segui-Lo com motivos impróprios (vv. 26-27). Ele, então, ensinou-lhes verdades profundas sobre Si mesmo que muitos não estavam dispostos a aceitar (vv. 28-65), e "como resultado desta muitos dos seus discípulos se retiraram e não estavam andando mais com ele" (v. 66). Virando-se para os Doze, Jesus lhes perguntou: "Você não quer ir embora também, não é?" (V. 67). Falando em nome de todos eles, "Simão Pedro respondeu-lhe:" Senhor, para quem iremos nós? Tu tens palavras de vida eterna. Nós acreditamos e vim a saber que tu és o Santo de Deus "(vv. 68-69). Ao contrário das multidões volúveis, os Doze (com exceção de Judas;. Vv 70-71) estavam convencidos de que Jesus era o Messias, bem como o Filho de Deus.

    MATEUS

    Mateus (6: 15a)

    Introdução de de Lucas Mateus marca a metade do caminho, tanto no segundo grupo de quatro apóstolos (Filipe, Bartolomeu, Mateus, Tomé) e na lista dos Doze. Embora ele foi o autor de um dos quatro Evangelhos, pouco é revelado no Novo Testamento a respeito dele. Mateus-se em seu próprio evangelho (9: 9-10) e Lucas (5: 27-29) descreve brevemente a sua chamada pelo Senhor, e a recepção para os pecadores que ele deu depois. Esses dois incidentes marcar apenas aparições de Mateus nos Evangelhos, para além das listas dos apóstolos. O silêncio de Mateus sobre si mesmo em seu evangelho em particular revela-lhe ter sido humilde, modesto, e conteúdo para permanecer em segundo plano.

    Como vários dos outros apóstolos, ele tinha dois nomes: Mateus (Mt 9:9). Ele era um cobrador de impostos por profissão, o que torna sua seleção como um apóstolo ainda mais notável. Os cobradores de impostos eram desprezados párias na sociedade judaica Eles eram traidores, que oportunisticamente colaboraram com os romanos para seu próprio ganho financeiro. Os coletores de impostos comprado franquias fiscais dos romanos, e qualquer coisa que eles recolhidos para além do que era exigido deles (conforme Lc 3:12-13) foi para seus próprios bolsos. Eles praticavam furto, extorsão, exploração e até mesmo agiotagem, emprestando o dinheiro a juros exorbitantes para aqueles que não foram capazes de pagar os seus impostos. Os cobradores de impostos também empregou capangas para intimidar as pessoas fisicamente em pagar o que quer que eles exigiram, e bater-se aqueles que se recusaram.

    Tudo isso enfureceu o povo judeu, que acreditava que Deus era a única pessoa a quem eles devem pagar impostos. Eles desprezados cobradores de impostos, classificou-os como impuros, e proibiu-os das sinagogas. Uma vez que os judeus consideravam cobradores de impostos para ser mentirosos habituais, eles não foram autorizados a prestar depoimento em um tribunal judaico. Os coletores de impostos passou a simbolizar o epítome do mal (conforme 18:17 Matt;. 21:31; Lc 5:30; Lc 7:34; Lc 18:11).

    Havia dois tipos de coletores de impostos, o Gabai , que recolheu os impostos gerais, tais como a terra, enquete, e imposto de renda, e as mokhes , que recolheu os impostos mais específicos, tais como as relativas ao transporte de mercadorias, letras, produzir , utilizando estradas, pontes que atravessam, e quase qualquer outra coisa os traidores gananciosos poderia pensar (conforme Alfred Edersheim, O Vida and Times de Jesus o Messias [Grand Rapids: Eerdmans, 1974], 1: 515-18). Havia, por sua vez dois tipos de mokhes , os grandes mokhes , e os pequenos mokhes . Os grandes mokhes não chegou a arrecadar impostos, mas contratou outros a fazê-lo por ele. Os pequenos mokhes seria empregado por um grande mokhes para realmente cobrar impostos. Porque eles foram os únicos que interagiram com as pessoas em uma base regular, eles foram os únicos que suportou o peso da sua raiva e ódio. Mateus era um desses pequenos mokhes (Lc 5:27), um dos homens mais desprezados e odiado em Cafarnaum.

    No entanto, quando Jesus o chamou, Mateus, sem hesitar, "deixou tudo para trás, e levantou-se e começou a segui-Lo" (Lc 5:28). Ao contrário de alguns dos outros apóstolos que tinham sido pescadores (conforme João 21:1-3), Mateus nunca poderia voltar para sua profissão. Os grandes mokhes para quem ele havia trabalhado teria substituiu-o imediatamente. Por que foi Mateus disposto a ir embora de seu negócio lucrativo e seguir Jesus, sem saber o que o futuro? Apesar de ser um pária do judaísmo, Mateus foi, todavia, muito familiarizado com o Antigo Testamento. Isso é evidente a partir de suas extensas citações do Antigo Testamento, mais do que qualquer outro escritor do evangelho. Mateus acreditava no Deus verdadeiro, e compreendido as Escrituras. Como a maioria de seus compatriotas, ele estava esperando a vinda do Messias. Aparentemente, através de sua interação com aqueles de quem ele recolheu os impostos, que tinha ouvido tudo sobre Jesus 'obras miraculosas e poderosa pregação. Seu coração estava pronto quando o Senhor o chamou, e sua fé era forte o suficiente para ele largar tudo e obedecer a essa chamada.

    A autenticidade do arrependimento e da fé de Mateus se revelou no banquete que ele deu em sua casa depois de Jesus o chamou (Mt 9:10;. Lc 5:29; com humildade característica, Mateus não mencionou que a recepção foi em sua própria casa. ). Ele convidou seus colegas cobradores de impostos e outros pecadores associados-a ralé da sociedade judaica.

    Depois desta recepção, Mateus desaparece a partir do registro do evangelho. Nem é nada sabe ao certo sobre a sua vida e ministério depois de Pentecostes. A maioria dos relatos concordam que ele pregou o evangelho ao povo judeu antes de ministrar aos gentios, possivelmente, nas imediações do Mar Cáspio, ou na Pérsia, Macedônia, ou a Síria. Nem as tradições concordam sobre o local ou a maneira de sua morte. De acordo com alguns relatos, ele foi queimado na fogueira, enquanto outros afirmam que ele foi decapitado ou apedrejada até a morte. Mas em qualquer caso, este homem, que livremente abandonado um lucrativo, se criminal, carreira a seguir o Senhor Jesus Cristo, nunca olhou para trás. Mateus voluntariamente deu tudo para ele até o fim.

    TOMÉ

    Tomé (06:15)

    Sua resposta cética a reivindicação dos outros apóstolos de ter visto o Senhor Jesus Cristo ressuscitado, "Se eu não vir nas suas mãos a marca dos pregos, e não meter o dedo no lugar dos cravos, e coloquei minha mão no seu lado, eu não vou acreditar "(Jo 20:25), ganhou Tomé o apelido de "São Tomé". Na verdade, essa frase tem vindo a marcar um, habitualmente duvidar pessoa cética. Embora seja justo dizer que Tomé tende a ser uma pessoa negativa, ele era um homem bom demais para uma avaliação de seu caráter como unidimensional.

    De acordo com Jo 11:16, Jo 20:24 e 21: 2, Tomé também foi chamado Dídimo, o que significa, "gêmeo". Se ele realmente tinha um irmão gêmeo ou uma irmã, no entanto, não está registrado nas Escrituras. Seu nome é dado nos Evangelhos Sinópticos apenas nas listas dos apóstolos. Mas, como ele fez com Filipe e Bartolomeu (Natanael), o apóstolo João dá conta alguns aspectos de seu caráter.

    O primeiro incidente em que Tomé aparece é registrado em João capítulo 11. Depois Sua afirmação inequívoca a divindade e igualdade com o Pai (10:30), os líderes judeus enfurecidos tentou matar Jesus (vv. 31, 39). Porque Seu tempo ainda não havia chegado (conforme Jo 7:30; Jo 8:20), Jesus "retirou-se de novo para além do Jordão, para o lugar onde João foi o primeiro batismo, e Ele estava hospedado lá" (Jo 10:40), juntamente com os Doze.

    Enquanto eles estavam lá, Jesus recebeu a notícia de que seu amigo íntimo Lázaro, irmão de Marta e Maria, estava gravemente doente. Ele pode até ter morrido quando o mensageiro enviaram chegou a Jesus e os discípulos. Quando ele recebeu a mensagem, Jesus disse: "Esta enfermidade não é para terminar em morte, mas para a glória de Deus, para que o Filho de Deus seja glorificado por ela" (11: 4). Ele não quis dizer que Lázaro não ia morrer, mas que a morte não seria o resultado final de sua doença. Os apóstolos, que assumiu que Lázaro foi, portanto, vai se recuperar, foram, sem dúvida aliviado ao ouvir as palavras de Jesus. Que o Senhor permaneceu onde estava por mais dois dias (11:
    6) deve ter tranquilizado ainda lhes que Lázaro iria se recuperar.

    Mas, então, o Senhor lançou uma bomba sobre eles: "Depois disto, disse aos discípulos:" Vamos para a Judéia de novo '"(v. 7). Chocado e consternado, os discípulos protestaram, incrédulo: "Rabi, ainda agora os judeus procuravam apedrejar agora Você, e Você vai lá novamente?" (V. 8). Por que deixar um ministério frutífero (10: 41-42), eles fundamentado, e viajar para Betânia nas imediações de Jerusalém (a cidade foi apenas três quilômetros de Jerusalém [Jo 11:18]), onde o risco de serem presos e executados? (. Vv 9-10) Jesus respondeu que ele e eles estavam perfeitamente seguro durante a duração divinamente designada de Seu ministério terreno (ver a exposição desses versos em João 1:11 , A Commentary MacArthur Novo Testamento [Chicago: Moody 2006] , 455-56).

    O Senhor, então, explicou por que eles tiveram que voltar para Betânia: "Nosso amigo Lázaro adormeceu; mas eu vou, para que eu possa despertá-lo do sono "(v. 11). Ainda não agarrar a situação, "os discípulos disse-lhe então:" Senhor, se ele está dormindo, ele vai se recuperar '"(v. 12). Desde Lázaro estava aparentemente no caminho para a recuperação, não parecia haver nenhuma razão lógica para arriscar tudo, retornando para a Judéia. Finalmente, Jesus lhes disse claramente: "Lázaro está morto, e eu estou contente por amor de vós que eu não estava lá, de modo que você pode acreditar; mas vamos ter com ele "(vv. 14-15). Por fim, os discípulos perceberam que realmente havia acontecido e entendeu que era inútil tentar falar Jesus fora de retornar à Judéia. Mas eles ainda eram muito hesitante e com medo de ir.
    Neste ponto Tomé assumiu a liderança. Reunindo seus companheiros discípulos, disse-lhes: "Vamos nós também, para que possamos morrer com Ele" (v. 16). Sua declaração corajosa foi feito tanto mais por seu pessimismo, ele esperava que tanto eles como Jesus seria morto. No entanto, seu amor e devoção eram tão fortes que ele preferia morrer ao invés de enfrentar a vida sem o Senhor.

    Esse aspecto de sua natureza é reforçada na próxima aparição de Tomé no evangelho de João. No Cenáculo, na noite antes de sua morte, Jesus disse aos apóstolos que Ele estava indo embora para a casa do Pai para preparar um lugar para eles, e gostaria de voltar para levá-los lá (João 14:1-3). Porque Ele já havia dito aos discípulos que Ele estava voltando para o Pai (por exemplo, Jo 7:33; Jo 13:1), Jesus espera que eles saibam para onde estava indo (v. 4). Consternado com a idéia de deixar o Senhor, Tomé exclamou: "Senhor, não sabemos para onde vais, como podemos saber o caminho?" (V. 5).Sua declaração reflete tanto o seu intenso amor a Cristo, e seu extremo pessimismo.

    Até agora os discípulos perceberam que Jesus iria morrer, mas eles não tinham conhecimento de primeira mão sobre o que acontece após a morte. Além disso, Jesus tinha acabado de dizer-lhes que não podia naquele momento ir para onde estava indo (Jo 13:33, Jo 13:36). Pergunta plaintive de Tomé refletiu sua confusão e desespero. Se eles não sabiam onde o Senhor estava indo, como eles poderiam segui-lo lá?O pensamento de perder Jesus era insuportável para Tomé, e ele estava envolto em desespero com o coração partido.

    No momento em que Tomé aparece novamente na narrativa de João, seu pior medo tinha sido realizado: Jesus tinha morrido, e ele não tinha. Quando o Senhor apareceu aos discípulos, pela primeira vez depois que Ele ressuscitou dos mortos, Tomé não estava lá (Jo 20:24). Onde ele estava não é declarado, mas talvez, devastada pela morte do Senhor a quem ele amou supremamente, ele preferiu ficar sozinho com sua tristeza e desespero. Em qualquer caso, quando ele voltou, os outros dez apóstolos cumprimentou animAdãoente com a notícia de que Jesus tinha ressuscitado dos mortos e apareceu a eles.

    Foi então que Tomé proferiu a afirmação de que ele é famoso, "Se eu não vir nas suas mãos a marca dos pregos, e não meter o dedo no lugar dos cravos, e coloquei minha mão no seu lado, não acreditarei "(v. 25). Tomé não estava prestes a começar suas esperanças, apenas para tê-los novamente frustradas. Apesar do ceticismo de Tomé lhe rendeu o apelido de "São Tomé", os outros apóstolos tinham não se saíram melhor. Eles, também, tinha zombou dos relatos iniciais da ressurreição de Cristo (Lucas 24:10-11), e só acreditou depois que Ele lhes apareceu (Jo 20:20).

    Oito dias depois, Jesus mais uma vez apareceu aos apóstolos. Desta vez, a dor de Tomé tinha diminuído o suficiente para ele estar presente com seus companheiros. O Senhor imediatamente confrontado sua falta de fé. "Chegar aqui com o dedo:" Ele ordenou Tomé ", e vê as minhas mãos; e chega a tua mão e põe-na no Meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente "(Jo 20:27). Mas profunda resposta de Tomé simples: "Meu Senhor e meu Deus!" (V.
    28) é talvez a maior declaração já feita por qualquer um dos apóstolos, igualada apenas pela confissão de Pedro: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo "(Mt 16:16). Seu pessimismo melancólico desapareceu na luz gloriosa do Salvador ressuscitado, e Tomé foi transformado em um poderoso evangelista. Há uma forte tradição desde os primeiros séculos da Igreja que Tomé levou o evangelho para a Índia, onde foi martirizado. Alguns relatos dizem que ele foi traspassado com uma lança em forma de montagem do martírio em uma cujas dúvidas foram banidos para sempre quando ele viu a marca da lança no lado do Salvador.

    TIAGO, FILHO DE ALFEU

    Tiago, filho de Alfeu (6: 15c)

    Apesar de seu privilégio supremo como um dos doze homens escolhidos pelo Senhor Jesus Cristo para serem seus representantes pessoais, praticamente nada se sabe sobre Tiago . Tudo o que o Novo Testamento revela sobre ele é que o nome de seu pai era Alfeu , nome de sua mãe era Maria (Mt 27:56;. Mc 15:40), e que ele tinha um irmão chamado José (Mt 27:56) ou José (Mc 15:40). Desde o pai de Mateus também foi nomeado Alfeu (Mc 2:14), é possível que os dois eram irmãos.

    Em Mc 15:40, Tiago é conhecido pelo apelido de "Tiago, o Menor." Mikrós ("Menos") significa, "pouco". O apelido pode significar que Tiago era de pequena estatura. Pode também significar que ele era jovem em idade. O mais provável, no entanto, refere-se à sua relativa falta de importância e influência em comparação com o mais famoso Tiago, o irmão de João e membro do círculo íntimo dos Doze.

    Quando Tiago ministrou depois de Pentecostes não é conhecido. Ele pode ter pregado o evangelho na Pérsia, ou no Egito, ou de ambos. De acordo com algumas tradições, ele foi martirizado por crucificação no Egito. Só marca distintiva deste humilde servo é sua obscuridade. Ele procurou nenhum reconhecimento, não apresentava sinais de grandes habilidades de liderança, sem perguntas críticas, e não demonstrou nenhuma idéias incomuns. Apenas o seu nome permanece, e a honra devida a ele como um apóstolo do Senhor Jesus Cristo. Há um registro muito maior de sua vida e ministério no céu.

    SIMÃO, O ZELOTE

    Simão, chamado o Zelote (6: 15d)

    Mateus (10:
    4) e Marcos (3:
    18) referem-se a Simon usando a palavra aramaica cananeu . Esse termo não é uma referência geográfica, quer para a terra de Canaã, ou a aldeia de Cana, mas vem de uma palavra que significa raiz "zeloso", ou "apaixonado" (daí a NASB traduz Zealot naqueles versos). Lucas usou a palavra grega correspondente Zelote , que também significa Zealot . Ambos os termos marcar Simon como um membro da facção judaica radical conhecido como os zelotes.

    Os zelotes eram um dos quatro partidos primárias no primeiro século Israel, junto com os fariseus, saduceus e essênios. Eles foram apaixonAdãoente dedicado à lei de Deus, e violentamente contra qualquer intrusão em cima dele por pagãos, como os romanos. Eles eram radicais políticos, os terroristas e assassinos de seu dia, perfeitamente dispostos a matar os romanos e os seus colaboradores judeus. Ao fazer isso, eles acreditavam que estavam fazendo a obra de Deus. O historiador judeu do primeiro século Josephus escreveu a respeito do fanatismo Zealots ',
    Mas da quarta seita da filosofia judaica, Judas, o Galileu foi o autor. Estes homens concordam em todas as outras coisas com as noções farisaica; mas eles têm um anexo inviolável a liberdade e dizer que Deus é para ser seu único soberano e Senhor. Eles também não valorizam morrendo quaisquer tipos de morte, nem, aliás, eles acatam as mortes de seus parentes e amigos, nem pode esse receio fazê-los chamar qualquer homem Senhor. E uma vez que a presente resolução bens deles é bem conhecido por um grande número, falarei mais nenhuma sobre esse assunto; nem estou com medo de que qualquer coisa que eu já disse um deles deve ser desacreditados, mas sim o medo, que o que eu disse é abaixo da resolução que mostram quando se submetem a dor. ( Antiguidades , 18.1.6)

    Enquanto precursores dos zelotes podem ser encontrados na era dos Macabeus do período intertestamental, o próprio movimento começou logo após a morte de Herodes, o Grande. Os zelotes, sob Judas (At 5:37), levantou-se em rebelião contra o censo realizado por Quirino (a segunda em AD 6, não o primeiro de uma década antes que levou Maria e José a Belém). O Zealots também desempenhou um papel importante na revolta judaica contra Roma ( AD 66-73). Após a queda de Jerusalém, em D.C 70, um grupo de Zealots fugiu para a fortaleza de Masada. Há que se realizará até O D.C 73, em seguida, cometeu suicídio em massa em vez de se renderem aos Romanos.

    Como Zealot, Simon era um homem dedicado à lei de Deus, ferozmente patriótico, apaixonado, e corajoso. Ele odiava os romanos e queria desesperAdãoente-los para fora de Israel. Ele era a antítese de Mateus, cuja colaboração com os romanos tinham feito dele um homem rico. Se não tivessem sido ambos seguidores do Senhor Jesus Cristo, Simon teria tido nada a ver com Mateus, e até poderia tê-lo assassinado. Como Judas 1scariotes, Simon estava procurando um messias que expulsar os romanos. Mas ao contrário de Judas, que traiu Jesus, quando ele viu que não era o plano de Jesus, Simon abraçou-Lo como Salvador, Senhor e Deus encarnado.

    Como muitos dos apóstolos, o ministério depois de Simon está envolta em mistério e lenda. De acordo com algumas tradições, ele pregou o evangelho na Pérsia e Armênia, outros colocam o seu ministério no Oriente Médio e na África, enquanto alguns até mesmo tê-lo ministrando na Grã-Bretanha. Também não há qualquer acordo sobre a forma ou local de sua morte, que alguns afirmam era por crucificação, outros por serem serrados. Simão, o Zelote, que voluntariamente havia enfrentado a morte por causa de seu compromisso para com a lei de Deus, sofreu isso no final por causa de seu amor por Jesus, o cumprimento da lei (Mt 5:17;. Lc 24:44).

    JUDAS, FILHO DE TIAGO

    Judas, filho de Tiago (6: 16a)

    Embora vários dos apóstolos tinha dois nomes, este Judas pode ter tido três. Lucas deu seu nome formal, Judas, filho de Tiago , enquanto Mateus o chamou Thaddeus (Mt 10:3 Jesus disse-lhes que Ele se revelaria àqueles cuja obediência comprovou a autenticidade de seu amor por Ele.

    Os discípulos ficaram intrigados com essa afirmação. Eles esperavam que Jesus para estabelecer o Seu reino terreno, uma crença que ainda se agarrava a mesmo depois de sua morte e ressurreição (At 1:6), o legítimo herdeiro de todas as coisas (He 1:2). A boa notícia do perdão e da salvação através da Sua morte e ressurreição era para ser proclamada aos confins da terra (Mat. 28: 19-20).

    Judas fez a pergunta que foi, sem dúvida, na mente do resto dos apóstolos: "Senhor, o que então aconteceu que você está indo para divulgar-se a nós e não ao mundo? (Jo 14:22). A resposta do Senhor enfatizou que o Seu reino não era um externo, político (embora ele um dia reinará sobre Sua terrena, reino milenar), mas espiritual nos corações daqueles que amam e obedecer-Lhe: "Se alguém me ama, guardará a minha palavra; e meu Pai o amará, e viremos a ele e faremos nele morada "(v. 23).

    Judas passou o resto de sua vida expandir o reino por pregar a verdade do evangelho. Segundo a tradição, ele pode ter pregado em lugares como Samaria, Síria, Mesopotâmia, e da Líbia. Segundo alguns relatos Judas, o gentil e compassivo "menino da mamãe", sofreram o martírio com o ardente, apaixonado, o ex-Zealot Simon.

    37. Homens Comuns, Chamados incomuns-Parte 7: Judas 1scariotes (Lc 6:16.) Aitofel, conselheiro de Davi que se juntou a rebelião de Absalão (2Sm 15:31.); Sheba, que liderou uma revolta das tribos do norte logo após a rebelião de Absalão foi derrotado:, (2 Sam 20:1-2.) Jeroboão, cuja revolta contra Salomão resultou na nação sendo dividido em dois reinos 1srael e Judá:; (1Rs 11:26ff.) Baasa, que assassinou o filho de Jeroboão Nadab e apreendeu seu trono (I Reis 15:25-28); Zinri, que matou o filho de Baasa, Elá e tomou seu lugar (I Reis 16:8-20); Atalia, apenas a rainha de Israel, que tomou o poder após a morte de seu filho, o rei Acazias (II Reis 11:1-16); os servos de Joás, que conspiraram contra ele, matando-o (II Reis 12:20-21); os conspiradores não identificadas que assassinaram o rei Amazias (II Reis 14:18-20); Salum, cuja conspiração terminou o breve reinado de D. Zacarias (II Reis 15:8-10); Menahem, que assassinou e substituído Salum (2Rs 15:14); Peca, que derrubou e assassinou o filho de Menahem Pecaías (II Reis 15:23-25); Oséias, que matou Peca e tornou-se o último rei do reino do norte (2Rs 15:30); Servos de Amon, que conspiraram contra ele e assassinou-o (2Rs 21:23); e os oficiais persas Bigthan e Teresh, cujo enredo contra o rei Assuero foi descoberto por Mordecai (Est. 2: 21-23).

    Mas o traidor mais famoso de todos os tempos foi Judas 1scariotes. Judas teve o privilégio inigualável de ser um dos doze seguidores íntimos do Senhor Jesus Cristo durante Seu ministério terreno. No entanto, inconcebivelmente, após mais de três anos de viver constantemente com o Filho incomparavelmente perfeito de Deus, observando-se os milagres que realizou, e ouvir seus ensinamentos sem paralelo, Judas traiu a Sua morte por vendê-lo aos seus inimigos. O escuro, trágica história de Judas revela que ele tenha sido o homem mais profundamente perverso em toda a história humana. Ele ilustra graficamente as profundezas do mal de que o coração humano é capaz, mesmo na melhor das circunstâncias.

    Por causa de sua traição hediondo, a igreja primitiva universalmente detestados e desprezado Judas. Seu nome aparece em todas as listas última Novo Testamento dos apóstolos, exceto aquele em Atos 1-onde ele não aparece em tudo, desde Judas já havia cometido suicídio. Além disso, sempre que os escritores dos evangelhos mencionar Judas eles sempre identificá-lo como o traidor que traiu Jesus (Mt 10:4, Mt 26:48; Mt 27:3; Mc 14:44; Jo 6:71; Jo 12:4.). Satanás também usado endemoninhado falsos profetas para enganar o rei Acabe de Israel (I Reis 22:19-23). Ele até usou Pedro para tentar Jesus a evitar a cruz (Mateus 16:22-23.). O futuro Anticristo será "aquele cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás" (2Ts 2:9; Jo 13:2); seu sobrenome é mais provável que a tradução grega de uma frase em hebraico que significa O Antigo Testamento enumera duas aldeias nomeadas Kerioth, um em Moab (Jr 48:24, Jr 48:41; Am 2:2). Judas 1scariotes foi quase certamente a partir desta última aldeia, fazendo dele o único dos Doze, que não era galileu. Enquanto não há nenhuma evidência de que os outros onze ostracismo ele, Judas pode ter visto a si mesmo como uma pessoa de fora, o que pode tê-lo ajudado a racionalizar seu desprendimento e traição. Que os outros onze sabia pouco sobre o passado de Judas ajuda a explicar como ele conseguiu tornar-se o tesoureiro do grupo (Jo 13:29) —a posição que ele aproveitou para desviar dinheiro (Jo 12:6), ninguém apontou um dedo acusador para Judas. Pelo contrário, "os discípulos começaram a olhar um para o outro, em uma perda de saber de qual Ele estava falando" (v. 22). Só Jesus conhecia o coração do mal de Judas desde o início (Jo 6:64, Jo 6:70).

    SEU CHAMADO

    A Bíblia não gravar quando e onde Judas encontrou pela primeira vez Jesus. Ele pode ter sido entre aqueles que foram para o deserto da Judéia para ouvir João Batista (Mat. 3: 1-5), ou ele pode ter encontrado o Senhor, no início de seu ministério, quando "Jesus e seus discípulos chegaram à terra da Judéia, e lá ele foi passar um tempo com eles e batizando "(Jo 3:22). Quando o Senhor em primeiro lugar chamado Judas para segui-Lo também não está registrado nas Escrituras. Com os outros onze, ele foi escolhido para ser um apóstolo (Lucas 6:12-13). Nesse ponto (se ele não tivesse feito isso), Judas deixou a sua ocupação anterior e tornou-se um seguidor de tempo integral de Cristo. Ele até ficou com ele quando muitos outros discípulos falsos abandonado Ele (João 6:66-71). Mas, ainda que Judas era hábil como um hipócrita, aparecendo para fora fiel a Jesus, ele nunca lhe deu sua confiança como Messias e Senhor. Ele foi grosseiro ao núcleo, indiferente em relação a assuntos divinos, espirituais.

    Judas provavelmente era jovem (talvez em seus vinte e poucos anos), zeloso, e patriótica. Como a maioria de seus compatriotas, ele odiava a ocupação romana de Israel, e ansiava para o Messias (que ele pensado em termos políticos e militares) para expulsar os romanos e restaurar a soberania de Israel. A este respeito, ele não era diferente do resto dos apóstolos, que também esperava Jesus estabeleceria um reino terreno (At 1:6), o único que foi a fonte da vida eterna (Jo 6:68).

    Foi justamente essa dimensão espiritual que estava ausente em Judas. Ele viu o poder milagroso de Cristo e fervorosamente esperava que ele iria usá-lo para se libertar do jugo de Roma e estabelecer o Seu reino. Os motivos de Judas, no entanto, não eram meramente patriótico; ele também foi impulsionado pela ganância e ambição pessoal. Ele esperava colher os benefícios de poder, prestígio e riqueza, que seria seu no reino como um membro do círculo íntimo de Cristo. Foi o materialismo, e não realidades espirituais, que alimentou a ambição de Judas.

    Deve ser claramente entendido que, embora Jesus escolheu Judas, Judas escolheu para segui-Lo de sua própria vontade. Ele não foi forçado a se tornar um apóstolo, nem foi ele compelido contra a sua vontade de trair Jesus. A tensão bíblica entre a soberania divina e da responsabilidade humana é evidente no chamado de Judas, como é com o resto dos Doze. Eles escolheram a deixar tudo e seguir Jesus (Mt 19:27), mas Ele escolheu-os primeiro (Jo 15:16).

    Que o Senhor Jesus Cristo seria traído e morrer pelos pecados do mundo, foi conhecido ainda no conselho eterno de Deus. Séculos antes de acontecer, o Antigo Testamento profetizou o papel de Judas na traição de Jesus. Sl 41:9). Salmo 55:12-14 também se refere à traição de Judas:

    Pois não é um inimigo que me afronta, então eu poderia suportá-lo; nem é aquele que me odeia quem se exaltou contra mim, então eu poderia me esconder dele. Mas é você, um homem meu igual, meu companheiro e meu amigo íntimo; nós, que tinha comunhão doce junto andou pela casa de Deus no meio da multidão.

    Zacarias 11:12-13 previu a quantidade exata Judas receberia por trair Jesus:

    Eu disse-lhes: "Se é bom aos teus olhos, dá-me o meu salário; mas se não, deixa pra lá! "E pesaram trinta moedas de prata como o meu salário. Então o Senhor me disse: "Jogue isso ao oleiro, esse belo preço em que fui avaliado por eles." Por isso, tomei as trinta moedas de prata e as arrojei ao oleiro, na casa do Senhor.
    O evangelho de Mateus cita essa passagem como uma profecia de traição de Cristo (27: 9-10) de Judas. Assim, muito antes de Judas nasceu, sua traição foi previsto e projetado no plano eterno de Deus. Jesus sabia exatamente o tipo de homem Judas era, desde o início. Mas Ele escolheu-o para que o plano divino revelado nas profecias do Antigo Testamento seria cumprida.

    Mas por outro lado Judas escolheu livremente para fazer o que ele fez, e foi totalmente responsável por seus atos. Que sua traição foi predeterminado em nada contradiz a verdade de que ele agiu por vontade própria. Jesus afirmou ambas as realidades, quando disse em Lc 22:22: "Porque, na verdade, o Filho do homem vai, como foi determinado [a soberania de Deus]; ! mas ai daquele homem por quem é traído [responsabilidade de Judas] "Pedro expressa a tensão entre o plano de Deus e escolha humana como eles se relacionam com a morte de Cristo em seu sermão no dia de Pentecostes:" Este homem [Jesus], entregou mais pelo plano pré-determinado e presciência de Deus, você pregado a uma cruz pelas mãos de homens ímpios e colocá-lo à morte "(At 2:23). Assim como fez com os outros envolvidos na morte de Cristo, o Deus soberano, "que faz todas as coisas segundo o conselho da sua vontade" (Ef 1:11), usou os planos malignos de coração mau de Judas para trazer o bem da redenção (Gn 50:20).

    Judas teve todas as oportunidades para se converter do seu pecado. Grande parte do ensinamento de Cristo aplicada diretamente a ele, como as parábolas do injusto mordomo (Lucas 16:1-13) e a veste nupcial (Mt 22:11-14.), E as advertências de Jesus contra o amor ao dinheiro (Mt . 6: 19-34), a ganância (13 42:12-21'>Lucas 12:13-21), e orgulho (Matt. 23: 1-12). Judas estava presente quando o Senhor disse aos Doze: "Será que eu mesmo não escolhi a vós os doze anos, e ainda um de vós é um diabo?" (Jo 6:70). Poucas horas antes de sua traição, Judas ouviu Jesus declarar que nem todos os discípulos ficaram limpos espiritualmente (Jo 13:18). Mas tudo isso deixou Judas impassível. Ele decididamente endureceu o seu coração e se recusou a arrepender-se, e foi para que o inferno eterno, onde ele pertencia. At 1:25 chama isso Há um paralelo instrutivo esta combinação de decreto divino e vontade humana em Isaías 10 "seu próprio lugar.":. 5ss, onde profecias Deus que ele vai usar Assíria como Sua vara de julgamento sobre Israel, embora Assíria não tem a intenção de servir a Jeová. Quando Assíria tem trabalhado que decretou o julgamento, ele se voltará para ela e destruí-la por muito orgulho que a motivou a agressão Israel.

    SUA DESILUSÃO

    Excitação inicial de Judas por ter sido escolhido como um dos doze discípulos mais íntimos de Cristo não durou muito. Em primeiro lugar, como mencionado acima, todos os Doze tinham compartilhado a crença judaica comum e espero que o Messias seria um libertador político e militar. Os outros onze apóstolos, eventualmente, aprendi que Jesus não tinha vindo como o Leão da tribo de Judá (Ap 5:5; Marcos 14:4-5.). Mas o Senhor saiu em defesa de Maria. "Deixe-a em paz," Ele ordenou Judas (o verbo traduzido "e muito menos" está na segunda pessoa do singular) "para que ela possa mantê-lo para o dia da minha sepultura" (v. 7). No versículo 8, o Senhor lembrou a todos eles (os verbos e pronomes neste versículo são plurais) que se eles quisessem ajudar os pobres que não faltaria oportunidade, pois, Ele lhes disse: "Você sempre tem a má com você, mas você nem sempre têm Me ". Mas Maria havia escolhido para salvar o perfume para esta ocasião especial, em vez de vendê-lo e dar o produto aos pobres.

    Judas estava agora em uma encruzilhada. Sua avareza e ganância tinha sido desmascarado por Jesus, e ele poderia ter humildemente arrependido, confessou o seu pecado, e pediu perdão. Mas o orgulho, a ganância ea desilusão que controlava seu coração venceu. Desesperado para salvar alguma coisa financeiramente para os anos desperdiçados que passara a seguir Jesus ", Judas 1scariotes, que era um dos doze, foi para os chefes dos sacerdotes, a fim de trair a si mesmos. Eles ficaram felizes quando eles ouviram isto, e prometeram dar-lhe dinheiro. E ele começou a procurar a forma de traí-lo em um momento oportuno "(Marcos 14:10-11).

    Esse "momento oportuno" veio na noite seguinte quinta-feira. Jesus e os Doze estavam reunidos no cenáculo para a sua última refeição da Páscoa juntos. Depois de dar os discípulos um notável exemplo de humildade, lavando os seus pés, o Senhor afirmou a eles que pela fé nEle que tinham sido feitos espiritualmente limpo, exceto para aquele que iria traí-lo (13 10:43-13:11'>João 13:10-11, Jo 13:18). A profecia do Sl 41:9), que entrou nele (v. 27). Tendo irrevogavelmente cruzou a linha e selou seu destino eterno, Judas foi demitido pelo Senhor para levar a cabo seu plano ímpios (v. 27).

    SUA TRAIÇÃO

    Depois de deixar a sala superior, Judas, evidentemente, foi direto para o Sinédrio para definir seus planos malignos em movimento. Ele informou-os da violação final, irreparável entre ele e Jesus. Mais significativamente, ele disse-lhes que Jesus seria no Getsêmani mais tarde naquela noite (conforme Lc 22:39; Jo 18:2). Em resposta a totalidade do-descolamento incluindo Judas-se batido à terra (vv. 5-6). Por incrível que pareça, apesar de que a exibição impressionante do poder divino de Cristo, Judas prosseguiu com seu plano diabólico. Usando o sinal previamente combinado (Mt 26:48), Judas descarAdãoente "foi para Jesus e disse:" Salve, Rabi! " e beijou-o "(v. 49). Para trair o Filho do Homem com um beijo de carinho foi o último ato de hipocrisia tortuoso de Judas; foi uma tentativa cínica de fingir inocência e esconder a sua traição. Judas usou o símbolo do amor, respeito e homenagem a tentativa de mascarar o mal no seu coração. Ele profanou a Páscoa, Getsêmani, onde Jesus derramou o Seu coração para o Pai, e foi ministrada por um anjo (Lucas 22:41-44), e acima de tudo, o Filho de Deus sem pecado.

    O pecado monumental de trair Jesus produziu culpa insuportável. A consciência de Judas imediatamente ganhou vida e começou a atormentá-lo. Ele estava sobrecarregado com remorso (mas o arrependimento não genuíno). Em uma tentativa desesperada, mas sem fé e fútil para obter alívio de sua consciência torturante, ele tentou voltar para os líderes judeus a soma insignificante (trinta moedas de prata, o preço de um escravo [Ex 21:32]) que havia recebido de eles (Mt 27:3). At 1:25 registra o epitáfio de refrigeração para a vida de Judas, observando que esse filho da perdição (Jo 17:12), foi para o seu próprio lugar-inferno (At 1:25). Em que lugar de tormento indescritível, a sua consciência baseada na culpa vai se recusar a ser silenciado por toda a eternidade. Verdadeiramente como Jesus declarou dele "Teria sido bom para esse homem se não houvera nascido" (Mc 14:21).

    Várias lições atraentes talvez tirar a vida de Judas:

    Primeiro, Judas é o maior exemplo da história de oportunidades perdidas e privilégio desperdiçado. Ele ouviu Jesus ensinar dia após dia, e ele pessoalmente interagiu com Ele. Ele viu em primeira mão os milagres que Jesus realizou, o que provou que Ele era Deus em carne humana. Mas Judas recusou o convite de Cristo para trocar o peso opressivo do pecado para o jugo suave de submissão a Ele (Mateus. 11: 28-30).

    Em segundo lugar, Judas é a ilustração acima de tudo para o perigo de dinheiro (1Tm 6:10) amorosa. Riches significava mais para ele do que a salvação de sua alma (conforme Mc 8:36).

    Em terceiro lugar, Judas exemplifica a vileza e perigo de traição espiritual. Em todas as épocas houve Judas, que professavam a seguir a Cristo, mas se voltou contra ele. A vida de Judas também é um lembrete da necessidade de auto-exame (2Co 13:5).

    Em quinto lugar, o exemplo de Judas é um lembrete de que o diabo sempre vai estar no trabalho, no meio do povo de Deus. Jesus ilustrou que a verdade na parábola do joio e do trigo (13 24:40-13:30'>Mat. 13 24:30, 13 36:40-13:43'>36-43).

    Em sexto lugar, Judas comprova a letalidade da hipocrisia. Ele era um ramo infrutífero, cortada e lançada no fogo eterno do inferno (Jo 15:6; 1Jo 3:81Jo 3:8). Deus usou a traição de Judas para a Sua própria glória (conforme Gn 50:20).

    Quando Judas vendeu Jesus a seus inimigos, ele estava em vigor a vender sua alma ao diabo. Nas palavras do poeta do século XIX Hester H. Cholmondeley,

     

    Ainda como antigamente
    Homens por si só são fixados o preço
    Por trinta moedas Judas vendeu
    Ele mesmo, não a Cristo.

     

    38. A popularidade eo poder de Jesus (Lucas 6:17-19)

    Jesus desceu com eles, parou num lugar plano; e havia uma grande multidão de seus discípulos e uma grande multidão de pessoas de toda a Judeia, de Jerusalém e do litoral de Tiro e de Sidon, que tinha vindo para ouvi-lo e serem curadas de suas doenças; e os que eram atormentados por espíritos imundos eram curados. E todas as pessoas estavam tentando tocá-lo, para poder vinha dele e curava a todos. (6: 17-19)

    A Bíblia é um tesouro de valor inestimável com muitas facetas. Escritura é a lei do Senhor, o que é perfeito, o testemunho do Senhor, que é fiel, e os preceitos do Senhor, o que está certo, os mandamentos do Senhor, que são pura, e os juízos do Senhor, que são verdadeiras. A Palavra de Deus restaura a alma, dá sabedoria, produz alegria é a fonte da verdade espiritual, instrui em adoração, e adverte contra o pecado (Sl. 19: 7-11).

    Verdade divina multifacetada da Bíblia reflete um tema unificador-o plano de redenção. Deus escolheu para a sua própria glória para eleger e resgatar um povo para ser os objetos de seu amor, assuntos de Seu reino eterno, e os adoradores eternos que oferecem perfeito louvor, honra e serviço a Ele para sempre. A Bíblia detalha que o plano de resgate desde o seu início na eternidade passada à sua consumação na eternidade futura. De predestinação para a justificação pela santificação de glorificação a Bíblia é a história do desenrolar do gracioso plano de salvação de Deus.
    Como o efeito de poupança se desenrola através da história redentora, vários temas recorrentes são reveladas ao longo tanto do Antigo e Novo Testamentos.

    Em primeiro lugar, a Escritura é auto-revelação de Seu caráter e atos de Deus. Ele é o soberano, criador e regente do universo, que escolheu para fazer a raça humana e para revelar à humanidade. O Antigo Testamento relata que Deus revelou a Si mesmo através do universo criado (Sl 19:1; conforme 13 19:139-14'>Sl 139:13-14.].), A trabalho dos anjos (He 2:2; Dt 9:10 Neh..), e visões (Gn 15:1; Jr 7:25; Dn 9:6; 28:. Mt 28:5; Lucas 1:11-20, 26-38; 2: 9-12; Atos 5:19-20; At 8:26; 10: 3-7; 27: 23-24; Ap 1:1), as visões (Atos 9:10-16; At 18:9; Ef 3:4-5) e profetas (Atos 11:27-28; 21: 10-11. Mas supremamente Deus tem falado em Seu Filho, o Senhor Jesus Cristo. (He 1:2; Mc 6:12; Lc 5:32; 13 1:42-13:5'>13 1:5.; Lc 24:47; At 2:38; At 5:31; At 17:30; At 20:21; At 26:20; 2Pe 3:92Pe 3:9).

    Acima de todas essas realidades maravilhosas é a glória global, tanto do Antigo como do Novo Testamento, o Senhor Jesus Cristo. Ele é o único de quem "todos os profetas dão testemunho de que em Seu nome todos os que nele crê recebe o perdão dos pecados" (At 10:43). Portanto, "o testemunho de Jesus é o espírito de profecia" (Ap 19:10), e como o Senhor declarou, as Escrituras testemunham sobre Ele (Jo 5:39; Lc 24:27, Lc 24:44).

    No Novo Testamento Jesus Velho é a semente prometida da mulher, que esmagaria a cabeça de Satanás (Gn 3:15); o verdadeiro sacrifício pelo pecado para que os sacrifícios do Antigo Testamento apontava (Hb 9:11-28.); o Cordeiro pascal definitivo quem todos os outros prenunciado (1Co 5:7.); a arca de segurança, um refúgio contra as tempestades de julgamento para todos os que são dele (I Pedro 3:20-21; conforme 13 1:7-24'>Gn 7:13-24); o Leão da tribo de Judá (Ap 5:5); (Sl 2:8-9.) Davi maior Filho, que vai sentar-se no seu trono (Lc 1:32), e ainda assim o Senhor de Davi (Lucas 20:41-44). Seu governo vai abranger tanto um reino milenar terreno e um reino eterno de justiça e salvação, e abraçar Israel (Is 65:17-19; Sf 3:1, Dn 7:27; Zc 14:1, 31-32, 40-41), e fornece um rico recapitulação do ministério do Senhor, até este ponto. Como o vídeo será interrompida temporariamente, o instantâneo que se seguiu revela dois aspectos importantes do ministério de Cristo: Sua popularidade, e Seu poder.

    A POPULARIDADE DE JESUS

    Jesus desceu com eles, parou num lugar plano; e havia uma grande multidão de seus discípulos e uma grande multidão de pessoas de toda a Judeia, de Jerusalém e do litoral de Tiro e de Sidon, (6:17)

    Por este ponto em seu ministério, Jesus tornou-se imensamente popular, muito mais do que qualquer outra pessoa em Israel já tinha sido. Enormes multidões O seguiam onde quer que fosse (conforme 4:42; 5:15);uma multidão mais tarde viria a numero cinco mil homens (9:14). Incluindo as mulheres e crianças, foram provavelmente mais de vinte mil pessoas presentes naquela ocasião. Mateus e Marcos registro outra multidão de tamanho similar (Mt 15:38; Mc 8:9.). O lugar plano era, portanto, não é uma simples, mas sim um platô no lado da montanha mencionado em Mt 5:1). Um padrão consistente de obediência à palavra de Cristo (Jo 8:31) distingue o trigo (verdadeiros discípulos) do joio (falsos discípulos), como parábola do Senhor indica (13 24:40-13:30'>Mat. 13 24:30). Jesus em Sua onisciência divina sabia quem eram os verdadeiros discípulos, e que não estavam (João 2:23-25; Jo 6:64). A verdadeira eram poucos (conforme Mt 7:14).

    O último grupo foram a sempre presente curioso, quem Lucas descrito como uma grande multidão de pessoas . Lucas por vezes utilizado laos (pessoas) para referir-se ao povo de Deus (por exemplo, 1:68, 77; 02:32). Mas, mais frequentemente o termo refere-se a aqueles que estavam curiosos, mas não confirmada (por exemplo, 7: 1, 29; 08:47; 09:13 18:43-19:48; 20: 1; 21:38; 23:35 ). Lucas os distinguia dos discípulos de Jesus, que tiveram pelo menos um compromisso nominal para segui-Lo. A grande multidão era de toda a Judéia (usado aqui num sentido não técnico para se referir a todos os de Israel, e não apenas a região sul), incluindo Jerusalém , o centro religioso e cultural da nação. Algumas das pessoas de Jerusalém eram membros da instituição religiosa espioná-lo (conforme 5,17).

    Além daqueles de Israel, este último grupo também incluiu pessoas da região costeira de Tiro e Sidon . Essas duas cidades foram as mais importantes em Phoenicia (conforme Jr 47:1; Jl 3:4; At 12:20), a região norte e oeste da Galiléia, no Mar Mediterrâneo, no dia moderno Líbano. Phoenicia era uma área predominantemente Gentil, mas alguns judeus também morava lá. Tiro e Sidon tinha sido portos marítimos significativas nos tempos do Antigo Testamento, até que eles foram destruídos pelo juízo devastador profetizado em Ezequiel 26:28. Sua imoralidade sórdida fez as duas cidades emblemáticas da religião pagã. Apelo de Jesus não conhecia limites; pagãos, as pessoas comuns, e religiosamente alfabetizados foram todos desenhados para ele. E mais tarde ele fez uma visita à região de Tiro e de Sidon (Marcos 7:24-31).

    O PODER DE JESUS

    que tinha vindo para ouvi-lo e serem curadas de suas doenças; e os que eram atormentados por espíritos imundos eram curados. E todas as pessoas estavam tentando tocá-lo, para poder vinha dele e curava a todos. (6: 18-19)

    A popularidade de Jesus foi em grande parte o resultado do seu poder, exibida em três dimensões.
    No reino mental, o poder de Jesus encontrou expressão em seu ensino sem precedentes, o que as pessoas tinham vindo para ouvir . No final do sermão Ele estava prestes a pregar ", as multidões estavam maravilhados com o seu ensino; pois Ele as ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas "(Mt 7:28-29.). Quando os chefes dos sacerdotes e os fariseus exigiu saber por que os oficiais que tinham enviado para prender Jesus (Jo 7:32) tinha voltado de mãos vazias, eles responderam: "Nunca um homem fala a maneira que este homem fala" (v. 46) .

    Ensino incomparável, trazendo as boas novas de salvação, a vida eterna, esperança, paz e alegria para as mentes de seus ouvintes, foi o aspecto mais proeminente do ministério do Senhor. Milagres corroborada Sua afirmação de ser o Filho de Deus, e verificaram que Ele ensinou a verdade, mas não puderam salvar ninguém (conforme João 0:37). Em todos os lugares Ele foi o Senhor pregou a boa notícia de que Deus iria perdoar aqueles que estão espiritualmente destituídos, cegos, oprimidos e mantido em cativeiro em garras do pecado (conforme Lc 4:18) se eles se arrependessem (Mt 4:17). Sua agilidade mental, clareza, força e profundidade foram sem paralelo, e salvação veio para aqueles que ouviram a sua mensagem e abraçou a verdade.

    As palavras de Jesus permanecem igualmente fé hoje. Como Paulo escreveu a Timóteo: "Se alguém defende uma doutrina diferente e não concorda com as palavras de som, de nosso Senhor Jesus Cristo, e com a doutrina conforme à piedade, é orgulhoso e nada entende" (1 Tim. 6: 3 —4). Pastores e professores simplesmente passar sobre as verdades que Ele ensinou.

    Jesus também demonstrou poder sobre o mundo físico; Ele não só tinha poder sobre a mente, mas também todo o corpo. Para verificar se ele falou a verdade, e para mostrar sua compaixão, o Senhor curouos que estavam doentes de suas doenças (conforme 4: 38-39; 5: 17-25; 6: 6-10). Ao contrário de curandeiros modernos falso perversos e seletivos, Ele curou todas as pessoas que estavam tentando tocá-lo, para poder vinha dele e curava a todos . Além disso, Suas curas eram milagres que exigiam poder criativo; Ele criou olhos e ouvidos funcionando em dar vista aos cegos, a audição dos surdos, e a capacidade de falar com o, função cheia mute para membros aleijados, cura de doenças incuráveis, como a lepra, e elevar o poder criativo exigido mortos (Lc 7:22).

    Finalmente Lucas, ao dizer que aqueles que eram atormentados por espíritos imundos eram curados , mostra poder de Jesus sobre o mundo dos seres espirituais. Ao expulsar demônios, Jesus demonstrou sua autoridade absoluta sobre o domínio de Satanás (conforme 4: 33-35, 41). O Senhor respondeu àqueles que estranhamente e blasfemando acusaram de expulsar demônios pelo poder de Satanás, apontando Sua supremacia evidente sobre ele:

    Se eu expulso os demônios pelo dedo de Deus, então o Reino de Deus já chegou até vós. Quando um homem forte e bem armado guarda a sua própria casa, seus bens estão sem serem incomodados. Mas quando alguém mais forte do que ele ataca e domina-lo, ele tira-lhe toda a armadura em que ele se baseou e distribui seus despojos. (11: 20-22)
    O poder de Jesus foi abrangente. Ele foi capaz de ministro para a mente, ensinando a verdade, o corpo por doenças de cura, e a alma por expulsão de demônios.
    Várias verdades significativas surgem a partir deste breve, mas importante passagem. Em primeiro lugar, o ensinamento de Jesus incomparável, poder milagroso para curar, e controle absoluto do reino de Satanás e suas hostes demoníacas provar conclusivamente que Ele é Deus.

    Em segundo lugar, o Senhor do ministério terreno de céu oferece uma pré-visualização do céu. Em que lugar de suprema alegria e felicidade, os remidos ver a Deus face-a-face e conhecê-Lo em toda a extensão a que os seres finitos são capazes (1Co 13:12). Toda a doença, deficiência, morte, sofrimento, tristeza e dor será banido para sempre (Is 25:8;. Ap 20:10), e não mais capaz de afligir ou seduzir o povo de Deus.

    Em terceiro lugar, a forma como Jesus se manifesta o Seu poder revelou Sua compaixão. Ele poderia ter demonstrado seu poder divino através da realização de qualquer tipo de ato milagroso. Mas Jesus escolheu para fazer coisas benéficas ao sofrimento, pecadores oprimidos. Sua compaixão era um tema constante do Seu ministério Mt 9:36 observa que Jesus "sentiu compaixão para [as pessoas], porque estavam aflitas e desanimado como ovelhas sem pastor". Em outra ocasião, "Ele viu uma grande multidão, e sentia compaixão por eles e curou os seus enfermos "(Mt 14:14). Quando Ele encontrou dois homens cegos, Jesus foi "movido de compaixão [e] tocou os olhos; e imediatamente recuperaram a vista e seguiu-o "(Mt 20:34). Quando "um leproso veio a Jesus, suplicando-Lhe e caindo de joelhos diante dele, e dizendo:" Se você estiver disposto, pode tornar-me limpo "(Mc 1:40), Jesus, mais uma vez foi" movido de compaixão [ e] estendeu a mão, tocou-o e disse-lhe: 'Estou disposto; ser limpos '"(v. 41). Jesus parou um cortejo fúnebre para o filho único de uma viúva e ressuscitou dentre os mortos, porque "Ele sentiu compaixão por ela" (Lc 7:13).

    Esta passagem apresenta o Senhor Jesus Cristo como o compassivo e triunfante professor, curador e libertador. Claramente divina, Ele merece honra, adoração e obediência. E é a responsabilidade de todos os que são dele para ir além da mera curiosidade, ou até mesmo o discipulado, e ser mensageiros, levando a verdade sobre ele para o mundo perdido que precisa desesperAdãoente para ouvi-lo (Mt 28:18-20; At 1:8)

    E, voltando seu olhar para os seus discípulos, Ele começou a dizer: "Bem-aventurados vós, os pobres, porque vosso é o reino de Deus. Felizes são vocês que têm fome agora, para que você ficará satisfeito. Bem-aventurados vós, que agora chorais, porque haveis de rir. Bem-aventurados sois vós, quando os homens vos odiarem, e banir você, e insultá-lo, e desprezar o seu nome como mau, por causa do Filho do Homem. Seja feliz naquele dia e exultai, porque eis que vossa recompensa será grande no céu. Pois da mesma forma que seus pais usado para tratar os profetas. Mas ai de vós, os ricos, por que você está recebendo o seu conforto na íntegra. Ai de vós que são bem alimentados agora, para que você deve estar com fome.Ai de vós, os que agora rides, porque haveis de lamentar e chorar. Ai de vós, quando todos falarem bem de você, para seus pais usado para tratar os falsos profetas da mesma maneira "(6: 20-26).

    Em seu relato da magnífica história de vida e no ministério do Senhor Jesus Cristo, Lucas acumula provas irrefutáveis ​​de que Ele é o Messias, Deus em carne humana, o Salvador do mundo. Das muitas provas Lucas apresentou até agora (veja a lista no capítulo anterior deste volume), nenhuma é mais atraente do que os ensinamentos de Cristo. Ele foi o pregador mais veraz, sábio e poderoso que nunca e seu ensino, consequentemente atraiu enormes multidões que estavam espantado e surpreso com o que ouviram (conforme Mt 7:28-29.; João 7:31-32, 45-46) .

    Jesus falou a verdade com autoridade divina absoluta em um amplo espectro de temas doutrinais e práticos. Ele ensinou que Deus é criador (Mt 19:4.), Pai (Mt 5:16; Mt 23:9; cf.. 6: 9-10). Ele é santo (Jo 17:11), misericordioso (Lc 6:36), gracioso:, perfeitamente justo (Mt 5:48; João 17 (Sl 103:8, mesmo para os incrédulos. [Mt 5:45.]).: 25), onisciente (Mt 6:8, Jo 14:23; Jo 16:27).

    Em seu ensino respeito de Si mesmo, Jesus claramente, de forma inequívoca, e declarou enfaticamente a Sua divindade e absoluta igualdade com o Pai. O apóstolo João escreveu que "os judeus procuravam ainda mais procuravam matá-lo, porque não só violava o sábado, mas também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus" (Jo 5:18). Jesus declarou aos líderes judeus hostis ", verdade, em verdade eu vos digo: antes que Abraão existisse, eu sou" (Jo 8:58), tomando para si o nome de "EU SOU", através da qual Deus se revelou no Antigo Testamento (Ex 3:14). Ele voltou a afirmar sua divindade em Jo 10:30, quando Ele disse aos judeus, ao contrário sectários modernos, os judeus incrédulos compreenderam claramente que Jesus estava afirmando ser Deus "Eu eo Pai somos um."; foi por isso que eles procuravam matá-lo (Jo 5:18; Jo 8:59; 10: 31-33). Se, como alguns céticos dizem que tinha entendido mal-Lo, a falha de Jesus para esclarecer o que ele realmente quis dizer é inexplicável, particularmente quando não fazê-lo lhe custou a vida (Jo 19:7; Jo 6:38, Jo 6:51, Jo 6:62; Jo 13:3), enviado pelo Pai (João 5:36-37) para fazer a Sua vontade (Jo 6:38). Ele também alegou autoridade para perdoar pecados, uma prerrogativa que pertence a Deus somente (Lucas 5:20-24), e que Ele, de fato, possuía "toda a autoridade ... no céu e na terra" (Mt 28:18.).

    Jesus previu sua morte e ressurreição (Mt 17:22-23; 20: 18-19.; Mc 8:31; João 2:19-21), e 26 ensinou que sua morte seria o sacrifício expiatório pelo pecado (Matt. : 28; Jo 10:11, Jo 10:15), que iria fornecer a salvação (Lc 19:10; conforme 5: 31-32.; Mt 20:28) para todos os que crêem nEle (João 3:14-18). Jesus também ensinou que Ele vai um dia voltar em glória (Mt 24:27.) Para julgar os ímpios e estabelecer Seu reino (Mt 16:27, Mt 16:25:. 31-46).

    O Espírito Santo, de acordo com os ensinamentos de Jesus, é o terceiro membro da Trindade, e, portanto, a Deus (Mt 28:19). Blasfemando Ele por rejeitar Seu testemunho de Cristo é o pecado imperdoável (Mt 12:32). O Espírito traz as pessoas para a salvação através do novo nascimento (João 3:5-8), habita e capacita os crentes (Lc 24:49; João 7:38-39; 14: 16-17; Jo 16:7; Jo 16:13), e convence o mundo descrente (João 16:7-11).

    Jesus ensinou que a humanidade foi criada por Deus (Mt 19:4.) E seus filhos em particular (Mt 6:1). Mas a humanidade está em um estado de rebelião contra Deus. O não regenerado são rebeldes de coração duro (Mt 19:8). Eles não virão para a luz da verdade de Deus, porque eles são maus e amar a escuridão do pecado (Jo 3:19), provando assim se para ser filhos do diabo (Jo 8:44). Por causa de sua rejeição ao Senhor e único Salvador Jesus Cristo, os pecadores não arrependidos serão julgados (Jo 5:29; Jo 12:48) e condenado ao inferno eterno (Mt 25:41; Mc 9:1). Ele afirmava ser o pão da vida (Jo 6:35, Jo 6:51), o Bom Pastor, que dá a sua vida pelas ovelhas (Jo 10:11), a luz do mundo (Jo 8:12; 0:46 ), e a ressurreição ea vida (Jo 11:25). O Pai soberanamente chama a Cristo (Jo 6:37, Jo 6:39, Jo 6:44) quem vai ser salvo por meio do arrependimento (Mc 1:15; Lc 5:32; Lc 13:3; Lc 24:47) e na fé do Filho (Jo 1:12; 3: 14-18, Jo 3:36; Jo 5:24; Jo 6:40). Eles receberão a vida eterna (João 3:15-16) e passar a eternidade no céu (João 14:2-3).

    Fundacional a todos o ensinamento de Jesus foi o Seu compromisso com a autoridade absoluta da Escritura. Como a palavra inspirada de Deus (Mat. 15: 3-6), a Escritura não pode ser quebrado (Jo 10:35).Na verdade, seria mais fácil para os céus e terra para passar longe do que para qualquer parte da lei de Deus a ser alterado (Mt 5:18). Escritura é a regra de vida (Mt 4:4).

    O ensinamento do Senhor Jesus Cristo é diametralmente oposta ao pensamento humano. A maioria do povo judeu, especialmente os líderes religiosos, achei repugnante, ofensivo, e ameaçador. Em suas mentes que era tão errado que ele tinha que ter sido satânico (conforme Mc 3:22). Então e agora, o ensinamento do Senhor quebra cosmovisões populares. Ela desafia as motivações dos homens, transforma o seu mundo de cabeça para baixo, e fica o seu pensamento em sua cabeça. Não faz nenhuma tentativa de correção política e ignora a sabedoria convencional.

    As Bem-aventuranças registradas nesta passagem são um excelente exemplo. Do ponto de vista humano, parece tolice dizer que a pobreza, a fome, tristeza e rejeição são os produtores de bênçãos, e riquezas, satisfação, felicidade e honra. Mas como Deus encarnado, Jesus autoritariamente define quem é abençoado e que é amaldiçoado. O que Ele disse que, nesta ocasião, e em todo o seu ministério exigiu uma mudança de paradigma de proporções monumentais. Infelizmente o povo judeu, especialmente os líderes religiosos, recusou-se a pensar fora da caixa estreita do judaísmo do primeiro século. Para este dia o mundo, como eles, continua a rejeitar a mensagem de Cristo.
    Como observado no capítulo anterior deste volume, a multidão que se reuniram para ouvir o Senhor pregar este sermão consistiu em três grupos: os apóstolos, os não comprometidos, multidão de curiosos, e os discípulos. Nota de Lucas de que quando ele começou a pregar Jesus virou seu olhar para os seus discípulos indica que o Sermão da Montanha é direcionado principalmente para eles (embora os problemas foram abordados para a multidão em geral). Os discípulos estavam em vários níveis de comprometimento e entendimento, mas eles seguiram Jesus e consideravam seu professor.

    Apesar das alegações de alguns, o Sermão do Monte não é uma declaração de ética, mas um sermão sobre a salvação. Tentando aplicar os princípios neste sermão à parte da regeneração é fútil. Uma vez que Ele veio "para buscar e salvar o que estava perdido" (Lc 19:10), a salvação foi central para o ensino do Senhor. No início do seu ministério público "Jesus começou a pregar ea dizer: Arrependei-vos, porque o Reino dos céus está próximo" (Mt 4:17). Ele ensinou que as pessoas são pecadoras, sem o poder e os recursos para entregar-se, e, portanto, são escravos do pecado (Jo 8:34). A única maneira de escapar do julgamento divino (conforme 13 1:42-13:5'>Lucas 13:1-5) é através da fé arrependido no Filho de Deus (João 3:16-18, Jo 3:36; Jo 5:24; conforme 13 42:18-14'>Lucas 18:13-14). É não exteriormente religiosas pessoas, superficialmente morais que são salvos, mas sim pessoas sobrecarregados com sua pecaminosidade, que clamam a Deus pelo perdão e misericórdia.

    A mensagem de Jesus chocados e indignados os religiosos hipócritas de Israel. Este não era o que eles esperavam de seu Messias. Eles imaginaram que Ele ficaria satisfeito com sua justiça e ritual religioso, e recebê-los para o reino. Em vez disso, Jesus scathingly denunciou como hipócritas (Matt. 23: 1-33), e comparou-os de forma desfavorável para os desterrados desprezados da sociedade judaica (Mt 21:31-32.). Sua mensagem foi inaceitável e intolerável, levando sua nação para rejeitar e assassiná-lo.

    Lucas apresenta um relato condensado do Sermão da Montanha, que Mateus 5:7 gravado em mais detalhes. No entanto, nem escritor Evangelho gravado tudo o que Jesus disse nesta ocasião. (Embora o Senhor repetiu, sem dúvida, os temas deste sermão todo o Seu ministério do Sermão da Montanha é uma mensagem contínua, pregado em uma ocasião, e não uma coleção de ditos de Jesus.) Já conta Mesmo de Mateus pode ser lido em cerca de dez minutos e certamente o Senhor pregou muito mais tempo do que isso. Existem pequenas variações nas contas de Mateus e Lucas, mas aqueles que são esperados no processo de tradução (o Senhor falou em aramaico e Mateus e Lucas escreveram em grego) e condensar a mensagem de Jesus. (Para uma defesa da opinião de que Mateus e Lucas registrou o mesmo sermão, ver William Hendriksen, Exposição do Evangelho segundo S. Lucas , New Testament Commentary [Grand Rapids: Baker, 1978], 334-35; DA Carson, Mateus , em Frank E. Gaebelein, ed. Comentário do Expositor da Bíblia (Grand Rapids: Zondervan, 1984), 8:. 125-26)

    Jesus fechou este sermão, dividindo aqueles que ouvir (ou ler) que em dois grupos (ver a exposição de vv 47-49. No capítulo 12 deste volume). Ele comparou aqueles que ouvem e obedecem seus ensinamentos a um homem que constrói uma casa em uma base sólida de rock. Tais pessoas são intocado pela tempestade do juízo divino (Jo 5:24). Por outro lado, aqueles que rejeitam o Seu ensinamento é como um homem que construiu sua casa sobre a areia. Eles serão varridos para a condenação pela inundação do julgamento divino (Jo 3:36).

    Jesus tinha os mesmos dois grupos, tendo em vista que ele abriu a mensagem, descrevendo-os com os termos "abençoado" e "ai". Makarios ("abençoado") refere-se àqueles em posição mais benéfica, favorecido, que experimentam o verdadeiro bem— sendo que vem de um relacionamento correto com Deus. ouai ("ai") refere-se aqueles na pior das hipóteses, condição mais desfavorável, que experimentam a calamidade, desastre, e danação reservado para os ímpios. Todo mundo cai em uma dessas duas categorias; não há meio termo.

    O uso que o Senhor desses termos não era um desejo, nem foi apenas orando pela bênção de Deus ou xingando as pessoas. Pelo contrário, eles são declarações absolutas de fato; veredictos divinos prestados pelo juízo de autoridade de Deus. O conceito da bênção divina e maldição era conhecida a audiência de Jesus a partir do Antigo Testamento (conforme Dt 27:1).
    Relato de Lucas sobre as bem-aventuranças revela quatro bênçãos derramadas sobre os justos, e quatro desgraças pronunciadas sobre os ímpios. Cada bênção tem um benefício prometido conectado a ele, enquanto cada ai tem uma ameaça prometeu correspondente. Como mencionado acima, as bênçãos e desgraças parecer para trás a partir da perspectiva dos pecadores cheios de justiça própria. Mas as palavras do Senhor pintar o seu retrato compósito dos bem-aventurados e amaldiçoada.

    A BEM-AVENTURADA

    "Bem-aventurados vós, os pobres, porque vosso é o reino de Deus. Felizes são vocês que têm fome agora, para que você ficará satisfeito. Bem-aventurados vós, que agora chorais, porque haveis de rir. Bem-aventurados sois vós, quando os homens vos odiarem, e banir você, e insultá-lo, e desprezar o seu nome como mau, por causa do Filho do Homem. Seja feliz naquele dia e exultai, porque eis que vossa recompensa será grande no céu. Pois da mesma forma que seus pais usado para tratar os profetas "(6: 20b-23).

    A primeira característica daqueles que são abençoados é que eles são pobres . Ptōchos (fraco) deriva do verbo ptōssō , o que significa, "se encolher e se acovarda." Ele descreve aqueles que são totalmente destituído e totalmente dependente dos outros para apoio . Eles estão no degrau mais baixo da escala social. Reduzido a mendicância, eles se acovardam e se encolher de implorando humilhação. Embora a Bíblia elogia ajudar aqueles em necessidade (por exemplo, Lv 25:35; Dt. 15: 7-8.; Pv 19:17; Is 58:1), a pobreza em si não é uma bênção. Na verdade, em Provérbios 30:8-9, um homem justo pediu ao Senhor para preservá-lo da pobreza para que ele não seria tentado a roubar e, assim profanando o nome do Senhor.

    Mas Jesus não estava ensinando que aqueles que são materialmente e economicamente pobres são assim abençoado. Conforme relato paralelo de Mateus deste sermão indica, o Senhor estava falando daqueles que são "pobres de espírito" (Mt 5:3, que "nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, sê propício a mim, pecador!" (Conforme Sl 34:18; Sl 51:17; Is 57:15; 66:.. Is 66:2). Jesus descreveu tais pessoas em Lc 4:18 como pobres, cativos, cegos e oprimidos, e proclamou o evangelho de Deus de perdão, graça e misericórdia para com eles.

    Tal reconhecimento da deficiência espiritual era impensável para as pessoas, hipócritas orgulhosos de Israel. Eles se viam como a elite espiritual, cujas boas obras, observâncias religiosas, e ascendência abraâmico deles tinha ganhado entrada para o reino de Deus. O Senhor anulou completamente que a avaliação de auto-serviço. Na realidade, eles eram como as pessoas da igreja de Laodicéia, que disse: "Eu sou rico, e tornaram-se ricos, e não preciso de nada ', e [que] não sabem que [fossem] infeliz e miserável, e pobre e cego e nu "(Ap 3:17).

    A promessa aos desamparados espiritualmente é que deles é o reino de Deus . O presente tempo verbal é indica que mais do que apenas as futuras bênçãos do reino milenar terreno estão à vista. Crentes desfrutam agora as bênçãos do reino de "justiça, paz e alegria no Espírito Santo" (Rm 14:17). Eles são "herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo" (Rm 8:17), e possuidores das bênçãos do reino da vida eterna, a graça, a misericórdia o perdão, a alegria esperança, segurança, conforto, paz, amor e justiça.

    A segunda marca da bendita é a fome . Como Mt 5:6)?. Na mesma linha Davi escreveu: "Ó Deus, Tu és o meu Deus; Vou procurar Você sinceramente; a minha alma tem sede de Vós, meu corpo te almeja, numa terra seca e cansada, onde não há água "(Sl 63:1 promete que "os que buscam o Senhor não deve estar em falta de qualquer coisa boa." O mais amado de todos os Salmos abre: "O Senhor é meu pastor, nada me faltará" (Sl 23:1 Deus declara: "O meu povo ficará satisfeito com Meu Deus" (conforme Sl 107:1-9; Is 25:1; Lc 12:37; Lc 13:29).

    O terceiro Beatitude imagens do abençoado como aqueles que agora choram . Este é o colapso emocional que segue o reconhecimento da falência espiritual e falta de justiça. Estes enlutados se vêem como os pobres, os presos, cegos e oprimidos (conforme 4,18), e estão sobrecarregados, decepcionado, medroso, e doendo. Deles é a tristeza de arrependimento, de que Tiago escreveu: "Seja miserável e lamentar e chorar; se o vosso riso em pranto, ea vossa alegria em tristeza. Humilhai-vos na presença do Senhor, e ele vos exaltará "(Tiago 4:9-10). É a "tristeza que está de acordo com a vontade de Deus [que] produz um arrependimento sem pesar, levando a salvação" (2Co 7:10).

    Aqueles que choram não só serão consolados (Mt 5:4 Deus promete: "Eu tornarei o seu pranto em alegria e confortá-los e dar-lhes alegria para sua tristeza. "Em sua segunda vinda do Senhor Jesus Cristo" comfort todos os que choram ... em Sião, dando-lhes uma coroa em vez de cinzas, o óleo da alegria em vez de pranto, vestidos de louvor em vez de espírito angustiado "( Is 61:1; Is 51:3).

    A bem-aventurança final é talvez o mais paradoxal e, do ponto de vista humano, mais incompreensível de todos. Os três primeiros descrevem como o pecador arrependido vê a si mesmo; a quarta descreve como o mundo vê-lo. O Senhor usou quatro verbos, de ódio, ostracismo, insulto e escárnio para resumir o sarcasmo, hostilidade e animosidade derramou sobre seus discípulos pelo mundo incrédulo. Esta quarta Beatitude indica que o trabalho dos três primeiros foi realizado. Salvação Genuina ocorreu, e vidas transformadas dos discípulos são uma repreensão evidente para todos. Reação hostil do mundo para os seguidores de Cristo é uma evidência de que eles estão entre os bem-aventurados, pois o mundo não rejeita o seu próprio.

    A razão subjacente para o ódio "pecadores, ostracismo, insultos, e denúncia de desprezo do nome (Cristão) que os crentes suportar como o mal é por causa de sua associação com o Filho do Homem . O Senhor elaborada em que a verdade a seu cargo aos Doze antes de enviá-los a pregar (Mateus. 10: 16-33). No versículo 16, Jesus comparou os adversários que iriam enfrentar a lobos cruéis (conforme 07:15 Matt;. At 20:29). Ele advertiu ainda aos apóstolos que eles seriam severamente punidos nos tribunais e sinagogas (conforme 2Co 11:24.), Inclusive sendo colocado para fora da sinagoga (Jo 9:22, Jo 9:34; Jo 16:2.). As famílias vão ser divididos quando alguns membros se identificam com Cristo (v 21; conforme Lc. 12: 51-53). Tudo isso ódio, serão dirigidas a crentes porque eles nomear o nome do Senhor Jesus Cristo, a quem o mundo incrédulo odeia (João 15:18-19; Jo 16:33) (vv 22, 24-25.).

    Predição de Jesus veio a acontecer. Os apóstolos enfrentaram perseguição das autoridades judaicas (Atos 4:1-22; 5: 17-40), como fez a igreja como um todo (At 8:1); Herodes assassinou Tiago, irmão de João (Atos 12:1-2); Estevão foi martirizado (Atos 7:58-60); A vida de Paulo amplamente cumprido as palavras do Senhor sobre ele a Ananias: "Eu vou mostrar a ele o quanto ele deve sofrer por causa do meu nome" (At 9:16; conforme 2 Cor. 11: 22-33); e, eventualmente, como observado nos capítulos anteriores deste volume, a maioria dos apóstolos foram martirizados por sua pregação ousada do evangelho.

    Mas em vez de ficar com medo e desanimada quando a perseguição vem, Jesus ordenou os crentes a ser feliz naquele dia e exultai . A frase em que dia indica que a perseguição não será o lote constante dos crentes, mas vai acontecer ocasionalmente. At 2:47 descreve uma época em que a igreja tinha "graça de todo o povo" (conforme 5:13), enquanto 09:31 registra outro momento em que "a igreja por toda a Judéia, Galiléia e Samaria, tinha paz, sendo edificada ; e acontecendo no temor do Senhor e, no conforto do Espírito Santo, ele continuou a aumentar "Pedro informou a seus leitores que os ensaios último" um pouco de tempo ", e só acontecerá" se necessário "(1Pe 1:6; conforme Rm 8:18..). Foi esse foco celeste que permitiu que os apóstolos, depois de ter sido espancado pelo Sinédrio, para deixar "a presença do Conselho, regozijando-se por terem sido considerados dignos de sofrer afronta pelo nome" (At 5:41). Paulo e Silas, ter sido espancado e colocado nos estoques em Filipos, no entanto, foram "orando e cantando hinos de louvor a Deus" (At 16:25). Paulo disse aos Colossenses: "Eu me regozijo nos meus sofrimentos por vós, e na minha carne, que eu faço a minha parte em nome de seu corpo, que é a igreja, ao preencher o que falta aos sofrimentos de Cristo" (Cl 1:24 ). Perseverar sofrimento e hostilidade é uma marca da verdadeira fé salvadora (conforme Mt 10:22;. Mt 24:13).

    Não só a sua recompensa futura no céu, mas segundo a sua associação com os heróis da fé do passado deve motivar os crentes a suportar alegremente hostilidade. Eles estão no mais nobre da empresa, para, da mesma forma , Jesus declarou: seus pais usado para tratar os profetas (conforme Lucas 11:47-51; Lc 13:34; At 7:52; Rm 11:3;. Jc 5:10).

    O CURSED

    "Mas ai de vós, os ricos, por que você está recebendo o seu conforto na íntegra. Ai de vós que são bem alimentados agora, para que você deve estar com fome. Ai de vós, os que agora rides, porque haveis de lamentar e chorar. Ai de vós, quando todos falarem bem de você, para seus pais usado para tratar os falsos profetas da mesma maneira "(6: 24-26).

    O aproveitamento das fortes conjunção adversativa plen (mas) indica que as desgraças pronunciadas sobre aqueles que rejeitam a Jesus Cristo estão em contraste direto com as bênçãos concedidas aos Seus verdadeiros crentes. O primeiro ai não foi pronunciado no materialmente rico . Ser rico em si não é pecado; Abraão, Job, Nicodemos e José de Arimatéia eram ricos, e de acordo com Dt 8:18 Deus concede o poder de obter riqueza. A rica em vista aqui são aqueles que se imaginam ser rico no reino espiritual, que pensam que os seus atos justos são suficientes para obter a salvação. Um bom exemplo é o fariseu na história do Senhor, que "estava Orando isso para si mesmo: 'Deus, eu te agradeço porque não sou como as outras pessoas: roubadores, injustos e adúlteros, nem ainda como este publicano. Jejuo duas vezes por semana; Eu pago o dízimo de tudo que eu tenho "(Lucas 18:11-12). A maldição pronunciada sobre eles é que eles estão recebendo o seu conforto em plena nesta vida. O que os espera na eternidade é o comfortless tormento, incessante do inferno (conforme Lc 16:25).

    A segunda maldição cairá sobre aqueles que estão bem alimentados agora . Estas são as pessoas que estão totalmente saciados com a sua hipócrita auto-justiça. Ao contrário daqueles que anseiam por uma justiça que eles sabem que não tem e não pode ganhar, eles imaginam que eles têm tudo o que precisam, e não têm nada. A maldição pronunciada sobre eles é que eles serão eternamente faminto , experimentando a roer, a fome de uma alma perdida no inferno sem fim.

    Uma terceira marca da maldita é que eles rir agora . Presunçosamente satisfeito com suas conquistas religiosas e moralidade superficial, eles felizmente contemplar a eterna bem-aventurança que tolamente imaginar os espera no reino eterno. A dura realidade, no entanto, é que, enquanto "muitos virão do oriente e do ocidente, e reclinar-se à mesa com Abraão, Isaque e Jacó, no reino dos céus," muitos que pensam que eles são "filhos do reino serão lançados nas trevas exteriores "(Mateus 8:11-12.). Em nítido contraste com a alegria eterna prometida aos verdadeiros discípulos, "naquele lugar [inferno] haverá choro e ranger de dentes" (v 12;. Conforme 13 42:50-22:13 24:51-25:30; Lc 13:28).

    O ai contrastando final pronunciada a maldita é a de popularidade "Ai de vós, quando todos falarem bem de você", Jesus advertiu, "para seus pais usado para tratar os falsos profetas da mesma forma." O Senhor já havia ligado o verdadeiros discípulos impopular para os verdadeiros profetas; Ele ligou aqui os falsos discípulos para os falsos profetas. Recusando-se a reconhecer a sua pobreza espiritual, arrogante auto-justiça, e contentedness infundadas, o amaldiçoado desfrutar da companhia dos outros, tendo comichão nos ouvidos pelas mentiras enganosas dos falsos profetas (2Tm 4:3)!. Aqueles que abraçam o seu ensino irão compartilhar a desgraça dos falsos profetas (conforme Jer 14: 14-15; 23: 14-15., 25-34; Ez 13:9)

    "Mas eu digo a vocês que me ouvis: amai os vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam, bendizei aos que vos maldizem, orai pelos que vos caluniam. Quem te bater na face, oferece-lhe também a outra; e quem tira seu casaco, não reter sua camisa dele também. Dê a quem lhe pede, e quem tira o que é seu, não exigi-lo de volta. Trate os outros da mesma forma que você quer que eles te tratam. Se vocês amam somente aqueles que vos amam, que mérito há nisso? Pois mesmo os pecadores amam aqueles que os amam. Se você fazer o bem para aqueles que fazem bem para você, que mérito há nisso? Também os pecadores fazem o mesmo. Se você emprestar àqueles de quem esperais receber, que mérito há nisso?Também os pecadores emprestam aos pecadores, para receber de volta a mesma quantidade. Mas amai os vossos inimigos, fazei bem e emprestai, sem esperar nada em troca; e sua recompensa será grande, e sereis filhos do Altíssimo; Porque ele é gentil com os ingratos e maus. Sede misericordiosos, como também vosso Pai é misericordioso. Não julgueis, e não sereis julgados; e não condeneis, e não sereis condenados; perdoar, e você será perdoado. Dai e vos será dado a você. Eles vão deitar em seu colo uma boa baixo-pressionado medida, sacudida, e atropelamento. Para por seu padrão de medida que será usada para medir vocês em troca "(6: 27-38).

    Há muitas coisas que marcam um verdadeiro cristão, incluindo arrependimento (2Co 7:10; 1 João 1:8-10.), Humildade (Jc 1:21; Jc 4:6; 1Pe 5:51Pe 5:5), a oração (Lc 18:1; Fp 4:1), separação do mundo (Jc 4:4; 1 Pedro 2:. 1Pe 2:2; 2Pe 3:182Pe 3:18), dando fruto espiritual (Mt 13:23; Jo 15:1, Jo 15:8), obediência (Mt 7:21; 1 Pedro 1: 1-2; 1 João 2:3-5), a fome pela Palavra de Deus (I Pedro 2:1-2), e uma vida transformada (2Co 5:17. ).

    Mas o traço mais fundamental de um verdadeiro crente em Jesus Cristo é o amor. Primeiro, os cristãos amam a Deus, que Jesus declarou ser o maior e mais importante princípio na Escritura (Matt. 22: 37-38.; Conforme Dt 6:5; conforme Jo 15:12; 1Ts 4:91Ts 4:9; 1Pe 4:8), os crentes devem, no entanto, a amar os pecadores perdidos presos dentro dele. Ao fazer isso eles seguem o exemplo de seu Pai celestial, que "faz com que o seu sol se levante sobre maus e bons, e faz chover sobre os justos e injustos" (Mt 5:45), e do Senhor Jesus Cristo, que amou até mesmo aqueles que o rejeitaram (Mc 10:21; Lc 23:34).

    Jesus abriu o Sermão da Montanha, descrevendo como a visão de si mesmos justos (6: 20-26). Ele declarou bem-aventurados aqueles que são espiritualmente pobres, reconhecendo sua total falta de quaisquer recursos de que eles poderiam obter a salvação; que estão com fome, desejando desesperAdãoente para a justiça que só Deus pode dar; que choram, consumido com dor e tristeza sobre o seu pecado; e quem são perseguidos, ainda consideram motivo de alegria quando eles são odiados, condenado ao ostracismo, e insultado por sua lealdade a Jesus Cristo.
    Nesta próxima seção da Sua mensagem, o Senhor se dirigiu aos Seus discípulos verdadeiros (aqueles que ouvem , entender e obedecer a palavra de Deus, em contraste com os incrédulos, que não têm tal capacidade [1Co 2:14]), instruindo-os sobre como eles estão a ver os outros. Eles estão a ser marcado não só pelo ódio do seu próprio pecado, mas também pelo amor a seus inimigos.

    O mandamento de amar os inimigos fornece um equilíbrio importante contra qualquer tendência para o isolamento. Alguns crentes, oprimido por um sentimento de inadequação pecador, pode procurar a retirar-se. Outros podem querer evitar a influência de e perseguição por pessoas más. Alguns cristãos apanhados na política até mesmo ver os não-crentes como o inimigo, em vez de o campo missionário.Mas para os verdadeiros seguidores de Cristo a isolar-se, ódio ou se ressentem os perdidos e sua agenda, viola o mandato da igreja para pregar o evangelho ao mundo perdido (Mt 28:19-20; conforme Rom. 10: 14-15.). Além disso, como Paulo lembrou aos Coríntios, para evitar qualquer contato com os incrédulos é impossível (1 Cor. 5: 9-10).

    Esta parte importante do nosso ensino reino do Senhor revela que os Seus verdadeiros discípulos devem ser marcados por um amor sobrenatural que faz o bem aos outros, até mesmo os seus inimigos. A passagem se desenrola seis aspectos do amor reino: os seus comandos, as reações a ele, o princípio por trás dele, a sua essência, seus benefícios, e sua meta.

    OS COMANDOS DE REINO AMOR

    Mas eu digo a vocês que me ouvis: amai os vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam, bendizei aos que vos maldizem, orai pelos que vos caluniam. (6: 27-28)

    Como observado acima, o Senhor se dirigiu estes quatro comandos simples, porém profunda aos seus discípulos verdadeiros, aqueles que ouvem e obedecem a Sua palavra. Eles descrevem um amor sobrenatural, que é muito diferente de amor do mundo. A vingança é uma virtude para os incrédulos, que fazem os heróis fora daqueles que tomam nada de ninguém, que atacá-los a pessoas que elas erradas e fazê-los pagar José Stalin, talvez o ditador mais brutal e vingativo do século XX, capturou a essência da luxúria do mundo de vingança quando ele disse: "Para escolher uma vítima, para preparar um do plano minuciosamente, para saciar uma vingança implacável, e, em seguida, ir para a cama-não há nada mais doce do mundo" ("Morte no Kremlin: Assassino da "[missas Tempo revista, 16 de março de 1953, http://www.time.com/time/magazine/article/0,9171,935828-7,00.html; acessado janeiro 12, 2010]). Milhões de pessoas experimentando a amargura de Stalin "vingança implacável", sofrendo tortura, exílio e morte.

    Atitudes foram pouco diferente nos dias de Jesus, nem mesmo em Israel. Do primeiro século judaísmo era estreito, exclusivo, intolerante, e, portanto, em grande parte, sem amor e condenando. O ódio de seus inimigos, especialmente os gentios (e, acima de todos os seus ocupantes romanos), foi elevado ao status de uma virtude espiritual (conforme Mt 5:43). Os medievais Maimonides estudioso judeu registrou máxima do Talmud que um judeu não deve resgatar um gentio que caiu no mar. Alguns extremistas zelotes tomou essa desconsideração ostensiva para a vida Gentil um passo adiante, na verdade assassinar romanos. Muitos judeus, assim, encontrado o mandamento de Jesus amar seus inimigos para ser incompreensível, chocante e inaceitável.

    Mas tal ódio vingativo de seus inimigos era contrária à lei do Velho Testamento. É verdade que os Salmos imprecatórias pedir prometeu julgamento de Deus sobre seus inimigos. Mas, para arrogar para si esse direito, como alguns judeus fizeram, contradisse a declaração de Deus em Dt 32:35 que a vingança pertence a Ele (conforme Rm 0:19; He 10:30.). Em vez de procurar vingança, Pv 25:21 comandos: "Se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; e se tiver sede, dá-lhe água para beber "(conforme Ex. 23: 4-5). Lv 19:18 resume o ensino do Antigo Testamento sobre a forma de ver os inimigos: ". Você não deve tomar vingança, nem guardarás ira contra os filhos do teu povo, mas amarás o teu próximo como a ti mesmo" O termo "próximo" refere— para quem precisa (Lucas 10:29-37), e não apenas para companheiros judeus.

    Em vez de procurar vingança, os discípulos de Cristo devem fazer o bem para aqueles que odeiam -los. Kalos (bom) descreve o que é inerentemente, não superficialmente, bom. Refere-se aqui para fazer as coisas que irão beneficiar os inimigos. Quando amar assim, os crentes "vencer o mal com o bem" (Rm 0:21; conforme 1Pe 3:9, "O que vos mando: que vos ameis uns aos outros" foi seguido imediatamente por um aviso de que o mundo iria odiá-los (18 vv., 19). Desde os pecadores amam as trevas do que a luz (Jo 3:19), e os crentes são filhos da luz (Ef 5:8), eles podem esperar para ser odiados pelo mundo.

    Surpreendentemente, o mais intenso ódio sempre vem de pessoas religiosas. Nada é mais precioso para os pecadores religiosos do que a ilusão de sua virtude e elevada posição diante de Deus. Eles de fato erigir a sua própria torre pessoal de Babel, um monumento à sua própria suposta piosity. Mas o evangelho desnuda verniz religioso "pecadores de justiça própria e revela que eles sejam miseráveis, indefesas, rebeldes cegos, de frente para o julgamento eterno. Em resposta a ser desmascarado, eles lançar-se em ódio contra aqueles que proclamam a verdade para eles.
    Quando os crentes enfrentam o ódio, eles estão a reagir buscando o bem-estar daqueles que os odeiam, reforçando assim a sua mensagem sobrenatural com amor sobrenatural. A credibilidade do evangelho está em jogo e os crentes devem amar os perdidos evangelisticamente.
    Os discípulos de Cristo devem não só amor manifesto para os seus inimigos, o que eles fazem, mas também pelo que eles dizem. Em vez de injuriando-los, eles são para abençoar aqueles que amaldiçoam-los; dizer coisas boas em resposta a suas palavras mal. Muitos dos seguidores de Cristo foram difamados, amaldiçoados e condenados ao ostracismo de forma não oficial, assim como Jesus tinha avisado que iria acontecer (Mateus 10:35-37; Lc. 12: 51-53). Outros foram amaldiçoado de forma oficial por ser expulso da sinagoga, que Jesus também tinha previsto que seria o caso (Jo 16:2, Jo 9:34; Jo 12:42).

    Este comando não exclui descrentes das consequências do seu pecado de advertência, como o próprio Senhor fez (conforme 6: 24-26; Mt 23:1). Os incrédulos devem ser confrontados com a realidade que, além do arrependimento dos pecados e fé no Senhor Jesus Cristo, eles são amaldiçoados (1Co 16:22). Mas, quando os seguidores de Cristo confrontar os pecadores que devem, como Paulo, ter uma atitude de profunda preocupação e amor por eles (conforme Rom. 9: 1-3; Rm 10:1; 2 Cor. 11: 22-33.).

    Finalmente, Jesus ordenou aos seus seguidores a orar por aqueles que maltratam -los. Especificamente neste contexto, eles são a Oração para a sua salvação, como Jesus (Lc 23:34) e Estevão (Atos 7:59-60) fez.

    AS REAÇÕES DOS UNIDO AMOR

    Quem te bater na face, oferece-lhe também a outra; e quem tira seu casaco, não reter sua camisa dele também. Dê a quem lhe pede, e quem tira o que é seu, não exigi-lo de volta. (6: 29-30)

    Reino amor é marcado não só pela forma como ele atua em relação aos outros, mas também pela forma como ele reage ao que os outros fazem. Jesus deu quatro ilustrações de como responder corretamente a maus-tratos dos filhos de Satanás.
    O comando, quem quer que você bate na face, oferece-lhe também a outra não exclui os mecanismos de auto-defesa Deus proveu para a auto-preservação. Jesus não estava proibindo seus seguidores para se defender se eles estavam perigosamente atacado. Em Lc 22:36 Ele instruiu os apóstolos para comprar uma espada para proteção se não tiver um. Governos estão no local para proteger os seus cidadãos com espadas, e impedir a ação do mal e da anarquia (conforme 13 3:45-13:4'>Rom. 13 3:4 e Lc 3:14, onde João Batista não proibiu os homens a serem soldados, mas disse que não a abusar da sua autoridade). Quando os discípulos foram colocados para fora das sinagogas, como Jesus advertiu que aconteceria (Jo 16:2.]) Ou um tapa na cara.Quando desonrado com tais insultos e impossibilitados de se defenderem, eles não eram de retaliar, mas aceitar que maus-tratos e continuar a amar os seus opressores.

    Jesus demonstrou a resposta adequada a ser humilhado injustamente durante o seu julgamento diante do sumo sacerdote. Quando um dos oficiais atingiu Ele (Jo 18:22), Ele não virou a cabeça e pedir para ser atingido novamente. Mas nem ele lançar-se em raiva e vingança na Sua maus-tratos. Em vez disso, Ele apontou calmamente a injustiça do ato (v. 23). Para dar a outra face é, como Jesus fez, para aceitar a hostilidade e maus-tratos, sem ódio ou vingança, mas para mostrar o amor em troca.

    A segunda ilustração é semelhante ao primeiro. Quem tira seu casaco (seja por roubo ou ação legal [conforme Mt 5:40]), Jesus disse, não reter sua camisa dele quer . Muitas pessoas de propriedade apenas um casaco , ou capa, que também serviu como um cobertor quando dormiam. Por causa disso, a lei mosaica exigia que qualquer casaco tomado como penhor teve de ser devolvido antes do por do sol (Ex 22:26;.. Dt 24:13). Para manter a capa de uma pessoa constituiria abuso grave. Mas quando isso acontece, os discípulos de Cristo não são de retaliar, mas sim para continuar a amorosamente ministro para aqueles que os perseguem, mesmo se isso resulta na perda de sua camisa (roupa interior) também.

    A terceira ilustração, estar disposto a dar a todos os que te pede , tem lugar no contexto de captação e empréstimo (conforme v 34;.. Mt 5:42). O pressuposto é que a pessoa que solicita tem uma necessidade legítima, uma vez que a Escritura condena a preguiça e indolência (6 conforme Prov.: 6-12; 20: 4; 24: 30-34; 2Ts 3:10.). Que uma pessoa pode tirar proveito da generosidade de um cristão e não pagar o empréstimo não deve manter o crente de graciosamente, amorosamente satisfazer a necessidade.

    A ilustração final, quando alguém tira o que é seu , imagina uma situação em que alguém realmente rouba um crente. Mesmo em um caso de roubo imediato, os cristãos não estão a descer à retaliação, mas para continuar mostrando o amor e não exigir o item roubado de volta . Como RCH Lenski observa: "O discípulo perde menos, deixando as coisas dele ser tomado injustamente então ele iria por com um coração egoísta clamando para tê-los devolvido" (A Interpretação do Evangelho de São Lucas [Minneapolis: Augsburg, 1946], 364).

    Não importa quais sejam as circunstâncias, o amor reino não buscar vingança (Pv 24:29;.. Rom 0:17,
    19) quando injustiçado. Verdadeiros discípulos de Cristo vai seguir o seu exemplo, que "ao ser insultado, Ele não revidava; enquanto que sofrem, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga retamente "(1Pe 2:23).

    O PRINCÍPIO DO REINO DO AMOR

    Trate os outros da mesma forma que você quer que eles te tratam. (06:31)

    Versões deste, a chamada Regra de Ouro, existia nos escritos rabínicos, filosofia grega, e no hinduísmo e no budismo. Essas formulações, no entanto, lançar a regra em um sentido negativo; eles não defendem a fazer aos outros aquilo que você não gostaria que fizessem a você. O filósofo grego Isócrates escreveu: "Não faça aos outros o que o irrita quando eles fazem isso para você" ( Nicocles , 3,60).Em seus Analectos , de Confúcio aconselhou: "Nunca impor aos outros o que você não iria escolher para si mesmo" (XV.24). O livro apócrifo de Tobit ordena: "Faça isso para ninguém que odeias" (4:15). O famoso rabino Hillel resumiu a Torah no comunicado, "O que é odioso para você, não para o seu próximo" (Talmud, Shabbat 31a).

    Há uma diferença sutil, mas significativa na forma como o Senhor expressou esse princípio. As versões negativas da Regra de Ouro são o epítome da ética humana. No entanto, são pouco mais do que expressões de auto-serviço de auto-amor, preocupado principalmente com a obtenção de um bom tratamento para si mesmo em troca. Jesus, no entanto, exige amor desinteressado, o amor que se concentra exclusivamente no bem-estar de seu objeto. O amor que Ele manda visa tratar os outros da maneira que gostaríamos de ser tratados por eles, mesmo que eles não amam dessa forma em troca. É assim que Deus ama, e que o amor sobrenatural é impossível no plano humano. Somente os cristãos são capazes disso ", porque o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado" (Rm 5:5;. Mc 2:16; Lc 15:7; Rm 5:8).. O seu amor é recíproco; eles amam aqueles que os amam.

    Mas os discípulos o amor de Jesus são para expor é muito diferente daquele do mundo perdido. Se vocês amam somente aqueles que os amam , Jesus disse-lhes, que mérito há nisso? Esse amor é indistinguível da do não-regenerado. Até os pecadores -incluindo os cobradores de impostos, a escória da sociedade judaica (Mt 5:46.) — amam aqueles que os amam . Da mesma forma, para fazer o bem para aqueles que fazem o bem para você não traz nenhum crédito , para de novo, até mesmo os pecadores fazem o mesmo . Tal atitude de auto-serviço permite que a bondade dos outros para limitar a própria. Ele também abre a porta para as pessoas para justificar buscando vingança contra aqueles que não conseguem fazer o bem a eles. Finalmente, Jesus perguntou: Se você emprestar àqueles de quem esperais receber, que mérito há nisso? Também os pecadores emprestam aos pecadores, para receber de volta a mesma quantidade . O Senhor não está falando aqui de empréstimo a alguém que nunca vai pagar o empréstimo (a palavra montante não está no texto grego), uma vez que a Escritura ensina que todos devem pagar suas dívidas (conforme Rm 13:8) e ser imitadores de Deus (Ef 5:1;. 2Tm 3:132Tm 3:13.). Em graça comum de Deus dá pecadores que eles não merecem; Ele "faz com que o seu sol se levante sobre maus e bons, e faz chover sobre os justos e injustos" (Mt 5:45; conforme Sl 145:15-17..). Os discípulos de Cristo também demonstrar o amor reino quando são misericordiosos, como também o seu Pai é misericordioso . Misericórdia é o outro lado da bondade. A misericórdia de Deus faz com que Ele reter o julgamento que os pecadores merecem. Ele é "paciente ... não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento" (2Pe 3:9). Quando os crentes amar como Deus faz, demonstrando bondade e misericórdia dão evidência para o mundo observando que Ele é seu Pai.

    A META DO REINO AMOR

    Não julgueis, e não sereis julgados; e não condeneis, e não sereis condenados; perdoar, e você será perdoado. Dai e vos será dado a você. Eles vão deitar em seu colo uma boa baixo-pressionado medida, sacudida, e atropelamento. Para por seu padrão de medida que será usada para medir vocês em troca. (6: 37-38)

    Cristo fechou esta seção do seu sermão, dando quatro comandos, dois negativos e dois positivos que, se obedecidas, levará ao objetivo final de amar os outros com amor reino.
    O primeiro comando, não julgueis, e não sereis julgados , não se opõe a avaliar a condição espiritual de uma pessoa e confrontar os seus pecados (conforme 6: 42-45; 17:. 3; Mt 7:1; 1 Cor 5 :. 1Co 5:5, 11-13; 1Tm 5:201Tm 5:20; 2Tm 4:22Tm 4:2; 2Jo 1:102Jo 1:10; conforme Col.. 4: 5). (I discutir a importância do discernimento da igreja em meu livro Fé Imprudente: Quando a Igreja perde a sua vontade de discernir . [Wheaton, Ill .: Crossway 1994)] O que este comando proíbe é duro, crítico, sem compaixão condenação, vingativo os inimigos como se um foi investido de poder julgamento final (veja a discussão sobre v. 28, supra).

    O segundo comando, não condeneis, e não sereis condenados , é semelhante ao primeiro. Ele adiciona um sentido de Proposito à idéia de julgar, de definir-se como carrasco. Os cristãos precisam ter em mente que, além da graça de Deus eles não seria melhor do que o não regenerado. Como lembrou Paulo Tito,

    Porque também nós éramos outrora insensatos nós mesmos, desobedientes, extraviados, servindo a várias paixões e deleites, gastando a nossa vida em malícia e inveja, odiosos, odiando um ao outro. Mas quando apareceu a bondade de Deus, nosso Salvador e Seu amor pela humanidade apareceu, Ele nos salvou, e não com base em ações que nós temos feito em justiça, mas de acordo com a Sua misericórdia, pela lavagem da regeneração e renovação pelo Espírito Santo, que ele derramou abundantemente sobre nós por meio de Jesus Cristo, nosso Salvador, para que, sendo justificados pela sua graça, seriam feitos herdeiros segundo a esperança da vida eterna. (Tito 3:3-7)

    Em vez de julgar e condenar os outros, os cristãos são chamados a perdoar, e eles serão perdoados . Eles nunca são mais como seu Pai celestial do que quando perdoar os outros. Não há lugar no amor reino para guardar rancor ou ser amargo. Como Jesus (Lc 23:34) e Estevão (Atos 7:59-60), os crentes devem perdoar os seus inimigos, não importa como eles podem ser hostil (conforme 17: 3-4; Mateus 18:21-22., Mc 11:25).

    O comando final, dar, e será dado a você , apela para a generosidade. Em troca, eles (ou seja, os descrentes) irá derramar em seu colo uma boa baixo-pressionado medida, sacudida, e atropelamento .Ilustração do Senhor, tirada de uma cena Seus ouvintes seria muito familiarizado com, vividamente retrata a bênção os discípulos receberá. J. Jeremias escreve:

    A medição do milho é um processo que é realizado de acordo com um padrão estabelecido. O vendedor se agacha no chão, com a medida entre as pernas. Primeiro de tudo, ele enche a medida de três quartos completo e dá-lhe uma boa sacudida com um movimento de rotação para fazer os grãos sossegar. Em seguida, ele enche a medida até o topo e dá-lhe outro shake. Em seguida, ele pressiona o milho juntos fortemente com as duas mãos. Por fim, ele acumula-lo em um cone, tocando-o com cuidado para pressionar os grãos juntos; de vez em quando ele fura um buraco no milho e derrama mais alguns grãos para ele, até que não é, literalmente, há mais espaço para um único grão. Desta forma, o comprador é garantido uma medida absolutamente completo; ele não pode deter mais (citado em Darrell L. Bock, Lucas 1:1-9: 50 , A Commentary Baker Exegetical sobre o Novo Testamento [Grand Rapids: Baker, 1994], 607-8).

    O objetivo de todos os quatro comandos é ter os pecadores não julgar ou condenar os crentes, mas ser tolerante e generoso. Se isso está acontecendo, isso indica que os incrédulos têm aceitado, e eles têm a oportunidade de proclamar o evangelho. Quando os crentes amam não-crentes como Deus faz-compaixão, bondade, misericórdia, e perdoando-se demonstrar o poder transformador da salvação.


    41. O perigo de seguir o Mestre Espiritual Errado (Lucas 6:39-49)

    E Ele também falou-lhes uma parábola: "Um homem cego não pode guiar um cego, ele pode? Será que eles não tanto cair em um poço? Um aluno não está acima do seu mestre; mas todos, depois que ele foi totalmente instruído será como o seu mestre. Por que você repara no cisco que está no olho de teu irmão, e não reparas na trave que está no teu próprio olho?Ou como você pode dizer ao seu irmão: 'Irmão, deixe-me tirar o cisco que está no seu olho ", quando você mesmo não vê a trave que está no teu próprio olho? Hipócrita, tire primeiro a viga do seu olho, e então você verá claramente para tirar o cisco que está no olho do seu irmão. Porque não há árvore boa que dê mau fruto, nem, por outro lado, a árvore má que produz bons frutos. Para cada árvore é conhecida pelo seu próprio fruto. Para não se colhem figos de espinheiros, nem colher uvas de um arbusto briar. O homem bom, do bom tesouro do seu coração tira o que é bom; eo homem mau, do mau tesouro tira o mal; porque a boca fala do que está cheio o coração. Por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que eu digo? Todo aquele que vem a mim e ouve as minhas palavras e as põe em prática, eu vos mostrarei a quem é semelhante: ele é como um homem que, edificando uma casa, cavou fundo e pôs os alicerces sobre a rocha; e quando uma inundação ocorreu, o torrent deram contra aquela casa e não a pôde abalar, porque tinha sido bem construída. Mas aquele que ouviu e não agiu em conformidade, é como um homem que construiu uma casa sobre a terra sem qualquer fundamento; ea torrente estourar contra ela e imediatamente entrou em colapso, e a ruína daquela casa era grande "(6: 39-49).

    No relato de Mateus do Sermão da Montanha, Jesus fechou este poderoso sermão exortando seus ouvintes para "entrar pela porta estreita; por larga é a porta e o caminho é largo que leva à perdição, e são muitos os que entram por ela. Porque a porta é pequena e o caminho é estreito que leva à vida, e poucos há que a encontrem "(13 40:7-14'>Mateus 7:13-14.). Como as referências a duas portas, dois caminhos, dois destinos, e dois grupos ilustram, a escolha cada pessoa enfrenta é entre o céu eo inferno; entre salvação e perdição; entre a única religião verdadeira ea falsa em uma infinidade de formas.

    Fazendo o importante escolha mais confuso e complicado são falsos mestres "que," Jesus advertiu, "vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores" (v. 15). Movido pela ganância (Is 56:11; Jr 6:13; Jr 8:10; Mq 3:1; Fp 3:18-19.; 2 Pedro 2: 1-3, 2Pe 2:14), esses emissários de Satanás, vestindo o manto de lã dos profetas, para tentar impedir as pessoas de entrar no caminho estreito para o céu e para orientá-los em vez sobre o amplo caminho para o inferno.

    A atitude de Deus para com os falsos mestres está em nítido contraste com a inclusão e tolerância de erro que permeia o evAngelicalalismo contemporâneo. Escritura denuncia-los como cegos, cães mudos, não podem ladrar; sonhadores deitado que gostam de sono; ignorantes (Is 56:10.); tolos dementes (Os 9:7.); guias de cegos (15:14 Matt;. conforme 23:16); hipócritas (Mt 23:13.); tolos (v. 17); sepulcros caiados cheios de ossos (v 27.); serpentes; uma raça de víboras (v 33.); ladrões e salteadores (Jo 10:8); escravos de seus próprios apetites (Rm 16:18.); vendedores ambulantes falsificadores da palavra de Deus (2Co 2:17.); falsos apóstolos; obreiros fraudulentos (2Co 11:13.); servos de Satanás (v 15.); fornecedores de um evangelho diferente:; (Gal 1 6-8.) cães; maus obreiros (Fp 3:2.); cativos do diabo (v 26.); enganadores (2Jo 1:7; Jr 14:15; Gal. 1: 8-9.; Ap 2:20-23).

    A razão para tal linguagem aparentemente dura é o perigo mortal falsos mestres colocam porque eles se envolvem em maldade mais distintiva de Satanás e do pecado mais devastador; eles desviar as pessoas da verdade da Palavra (de Deus Is 3:12; Is 9:16; Jr 14:13; 23:.. 26-27, Jr 23:32; Jr 50:6, Mt 23:15; Mt 24:4; Lc 11:46, Lc 11:52; Rom. 16: 17-18; Cl 2:4, Cl 2:18; 1 Tessalonicenses 2: 14-16; 2Tm 3:132Tm 3:13; Tt 1:10.. ; 2Jo 1:72Jo 1:7; Jr 8:11; 23: 21-22.; Lm 2:14; 13:10 Ezequiel 16:22)... Se nada for feito, as doutrinas de demônios que vender (1Tm 4:1; 2 Tm 2: 17-18), embalando muitos em uma falsa sensação de segurança em relação sua salvação.

    O tema do sermão de Jesus é o verdadeiro discipulado. Nos versículos 20:26 Ele definiu discípulos como arrependidos, sobrecarregado com o seu pecado e desesperadas para a justiça só Deus pode dar. Os verdadeiros discípulos também são marcados por amor (vv. 27-38), mesmo para aqueles que odeiam e persegui-los. O verdadeiro discipulado é sinônimo de submissão ao senhorio de Cristo. Esta seção faz esse ponto importante de uma forma negativa, uma vez seguindo a Jesus Cristo como Senhor significa evitar falsos líderes espirituais. O Senhor descreveu pela primeira vez o caráter desses enganadores. Ele, então, desafiou seus ouvintes para tomar a decisão mais importante de suas vidas, entre a verdade salvadora de Deus e as mentiras de Satanás condenatórias; entre submeter-se a Ele, ou na sequência de falsos mestres.

    OS ENGANADORES

    E Ele também falou-lhes uma parábola: "Um homem cego não pode guiar um cego, ele pode? Será que eles não tanto cair em um poço? Um aluno não está acima do seu mestre; mas todos, depois que ele foi totalmente instruído será como o seu mestre. Por que você repara no cisco que está no olho de teu irmão, e não reparas na trave que está no teu próprio olho?Ou como você pode dizer ao seu irmão: 'Irmão, deixe-me tirar o cisco que está no seu olho ", quando você mesmo não vê a trave que está no teu próprio olho? Hipócrita, tire primeiro a viga do seu olho, e então você verá claramente para tirar o cisco que está no olho do seu irmão. Porque não há árvore boa que dê mau fruto, nem, por outro lado, a árvore má que produz bons frutos. Para cada árvore é conhecida pelo seu próprio fruto. Para não se colhem figos de espinheiros, nem colher uvas de um arbusto briar. O homem bom, do bom tesouro do seu coração tira o que é bom; eo homem mau, do mau tesouro tira o mal; porque a boca fala do que está cheio o coração "(6: 39-45).

    Quatro características dos falsos mestres marcá-los como guias espirituais perigosas e pouco confiáveis: eles são cegos, terrestre, hipócritas, e do mal.

    Falsos Mestres Are Blind

    E Ele também falou-lhes uma parábola: "Um homem cego não pode guiar um cego, ele pode? Será que eles não tanto cair em um poço? (06:39)

    Parabole (parábola) pode se referir a uma analogia estendida (conforme 12:16; 15: 3; 18: 9; 19:11), mas também a uma parábola simples (conforme 4:23; 5:36), pois faz aqui. Esta parábola reflete um problema que era muito familiar para o povo da época de Jesus. A cegueira era comum no mundo antigo, como ainda é hoje em várias partes do mundo. Perigos estavam em todos os lugares para os cegos, incluindo pedreiras sem proteção, fendas e precipícios, e poços secos que não haviam sido cobertas ou preenchidos com terra. A verdade que um cego não pode guiar um cego é auto-evidente; uma vez que um cego não pode ver onde ele mesmo é que ele vai não pode com segurança ou conduzir de forma confiável outra pessoa cega. O resultado mais provável é que eles vão tanto cair em um poço e ser severamente ferido ou morto.

    Blindness é usado metaforicamente, tanto no Antigo como no Novo Testamento para descrever estar vazio de verdade e sem discernimento espiritual (por exemplo, Is 42:7; Is 44:18; Jr 5:21; Sl 82:5; 2Co 4:42Co 4:4; Ap 3:17). O princípio espiritual é óbvia: os que seguem líderes que não conhecem o caminho para o reino de Deus nunca vai chegar lá. Em vez disso, tudo vai cair no abismo do inferno. Jesus estava se referindo, em particular, guias cegos religiosas de Israel, os escribas e fariseus. Em outra ocasião, ele usou essa mesma parábola do cego guiando outro cego para se referir especificamente a eles (Mt 15:14), enquanto que em sua diatribe contra os fariseus Jesus execrado-los várias vezes por sua cegueira espiritual (Mt 23:16, Mt 23:17, Mt 23:19, Mt 23:24, Mt 23:26). O resultado inevitável foi que eles levaram seus seguidores ao mesmo inferno ao qual eles estavam indo (Mt 23:15).

    Por outro lado, Jesus é o "caminho, ea verdade, ea vida; ninguém vem ao Pai senão por [Ele] "(Jo 14:6). Porque Ele é a "Luz do mundo" aqueles que segui-Lo "não andará nas trevas, mas terá a luz da vida" (Jo 8:12; conforme 9:. Jo 9:5; 0:46; Ef 5:8).

    Os falsos mestres são terrenos

    Um aluno não está acima do seu mestre; mas todos, depois que ele foi totalmente instruído será como o seu mestre. (06:40)

    Assim como a primeira descrição de falsos mestres acima, esta declaração conciso também é auto-evidente (veja as declarações semelhantes em Mt 10:24;. Jo 13:16; Jo 15:20). Um aluno não é capaz de subir acima do seu mestre , uma vez que um professor não pode dar o conhecimento que ele ou ela não possui. Limitações e erros dos professores, inevitavelmente, ser espelhado em seus alunos.

    Desde falsos mestres e não venha de Deus e nem sabe o caminho para Deus, eles não podem trazer as pessoas para Ele. Em tempos antigos, os alunos muitas vezes seguido seus professores regularmente, e recebeu instruções no contexto de experiências de vida diárias. Isso permitiu que os professores a se reproduzir em seus alunos na prática, e não apenas formas teóricas, mas mesmo aqueles totalmente treinado dessa maneira não poderiam senão ser como seu professor . Se ele não entendeu a verdade de Deus, nem seriam eles. Como Oséias disse: "Assim como as pessoas, como sacerdote" (Os 4:9). Hipócrita , Jesus disse sarcasticamente a eles, tira primeiro a trave do teu olho, e então você verá claramente para tirar o cisco que está no olho do seu irmão . O Senhor denunciou repetidamente os líderes religiosos judeus como os hipócritas, que "por fora realmente parecem justos aos homens, mas por dentro ... estais cheios de hipocrisia e de iniqüidade" (Mt 23:28;.. Conforme vv 13 15:23-25, 27, 29; 6: 2, 5, 16; 15: 7; 22:18; Lc 12:1; Lc 13:15). Apenas confessando e arrependendo-se de seu próprio pecado de farisaísmo seriam capazes de ver claramente os pecados dos outros.

    Ao contrário de falsos mestres, Jesus é o pecado (He 4:15), impecável (1Pe 1:19), imaculado (He 7:26), em quem o Pai está bem satisfeito (Mt 3:17). Por conseguinte, a sua visão penetrante é cristalina, permitindo-lhe ver todos os vestígios do pecado (conforme Ap 1:14). E é através da Sua morte sacrificial sozinho que o pecado pode ser expiado (He 9:26;. He 10:12).

    Os falsos mestres são más

    Porque não há árvore boa que dê mau fruto, nem, por outro lado, a árvore má que produz bons frutos. Para cada árvore é conhecida pelo seu próprio fruto. Para não se colhem figos de espinheiros, nem colher uvas de um arbusto briar. O homem bom, do bom tesouro do seu coração tira o que é bom; eo homem mau, do mau tesouro tira o mal; porque a boca fala do que está cheio o coração. (6: 43-45)

    Sob a fachada hipócrita dos falsos mestres reside o mal mortal. Jesus usou outra ilustração auto-evidente, este a partir do domínio da agricultura, para fazer este ponto. O fruto de uma árvore produz é um indicador infalível de saúde daquela árvore. Assim, não há árvore boa que dê mau fruto, nem, por outro lado, a árvore má que produz bons frutos . Boas árvores não produzem mau, fruto comestível, nem árvores más produzir bom, fruto comestível. Tomando a imagem um pouco mais longe, o Senhor acrescentou o fato igualmente evidente que cada árvore é conhecida pelo seu próprio fruto . As plantas produzem frutos de acordo com a sua natureza, portanto, não se colhem figos de espinheiros, nem colher uvas de um arbusto briar .

    Nesta parábola, as árvores ruins são falsos mestres, como relato paralelo de Mateus deixa claro. Em Mt 7:15 o Senhor advertiu: "Cuidado com os falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores." Então, no versículo 16, Ele usou a mesma ilustração registrado por Lucas: "Você vai conhecê-los por seus frutos. Pode alguém colher uvas dos espinheiros nem figos dos abrolhos, são eles? "Ligando-o, assim, para os falsos mestres de versículo 15. Da mesma forma, em Mateus 0:33 Jesus disse aos fariseus:" Ou fazei a árvore boa, eo seu fruto bom , ou fazei a árvore má, eo seu fruto mau; para a árvore é conhecida pelos seus frutos "Então, no versículo seguinte Ele aplicou essa declaração a eles:". Raça de víboras, como podem vocês, apesar de serem maus, dizer o que é bom? Para a boca fala do que está cheio o coração "(v. 34).

    A aplicação da parábola é clara. O homem bom, do bom tesouro do seu coração tira o que é bom; eo homem mau, do mau tesouro tira o que é mau . Assim como as árvores produzem frutos de acordo com a sua natureza, assim também as pessoas. Os corações dos justos, tendo sido transformada pela obra regeneradora da salvação (Jr 31:33; Ez. 36: 25-27; Jo 3:1; Tt 3:5;.. Mt 15:18). Como as pessoas falam revela mais claramente o que está em seu coração.

    Aqueles que seguem mestres espirituais falsas irá se manifestar a mesma corrupção que eles fazem. Somente aqueles que seguem o Senhor Jesus Cristo pode produzir o fruto do arrependimento (Lc 3:8).

    A DECISÃO

    "Por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que eu digo? Todo aquele que vem a mim e ouve as minhas palavras e as põe em prática, eu vos mostrarei a quem é semelhante: ele é como um homem que, edificando uma casa, cavou fundo e pôs os alicerces sobre a rocha; e quando uma inundação ocorreu, o torrent deram contra aquela casa e não a pôde abalar, porque tinha sido bem construída. Mas aquele que ouviu e não agiu em conformidade, é como um homem que construiu uma casa sobre a terra sem qualquer fundamento; ea torrente estourar contra ela e imediatamente entrou em colapso, e a ruína daquela casa era grande "(6: 46-49).

    Jesus fechou seu sermão por desafiar seus ouvintes a fazer uma escolha. As pessoas enfrentam decisões ao longo da vida, as escolhas sobre alimentação, assistência médica, estilo de vida, carreira, relacionamentos e educação, para citar alguns. Mas o que agora ofusca todo o resto é a escolha que corrige destino eterno de uma pessoa. A parábola de conclusão do Sermão da Montanha, revela dois aspectos dessa decisão: sua natureza e suas conseqüências.

    A natureza da decisão

    "Por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que eu digo? (06:46)

    Religião prospera no mundo, porque as pessoas querem viver após a morte no céu, no entanto eles definem. Se concebido como o nirvana do budismo, o paraíso do Islã, o progresso eterno à divindade do mormonismo, ou a liberdade do ciclo da reencarnação e da união com Brahman do hinduísmo, as religiões oferecem alguma forma de felicidade, felicidade, realização, ou recompensa num plano mais elevado depois desta vida.
    Nesta era da tolerância e da rejeição da verdade absoluta (especialmente verdade religiosa), há uma crença generalizada de que qualquer um que é sincero em sua fé vai para o céu. Mesmo muitos evangélicos professos apegados a uma perspectiva inclusiva do evangelho. Deus, em sua opinião, vai aceitar aqueles que são sinceros em seu compromisso religioso, mesmo que eles nunca deixam suas falsas religiões, ou professam a fé em Jesus Cristo. Na verdade, alguns até mesmo argumentam que eles podem realmente ser ajudado a chegar a Deus por essas falsas religiões.

    Mas o evangelho é intransigente exclusivo. Jesus declarou: "Eu sou o caminho, ea verdade, ea vida; ninguém vem ao Pai senão por mim "(Jo 14:6).

    Se não houvesse nenhuma religião além do cristianismo bíblico perto o suficiente para a verdade de que seus seguidores possam ir para o céu, seria judaísmo. Afinal, os cristãos e os judeus têm muito em comum. Ambos acreditam no Deus de Abraão, Isaque e Jacó. Ambos acreditam que Deus é santo, soberano, onisciente, onipresente, imutável, criador, sustentador e juiz. Ambos acreditam na realidade do pecado e da necessidade de justiça. Ambos acreditam nas virtudes como humildade, honestidade, bondade e perdão. E os judeus acreditam nas Escrituras do Antigo Testamento.
    Mas era para pessoas que ocupavam essas mesmas crenças que Jesus dirigiu este sermão. Muitos ficaram fascinados por Ele, como evidenciado pelas multidões que o seguiam onde quer que fosse. Alguns até se identificaram como seus discípulos e afirmou que Ele seja em algum sentido o seu mestre ou professor. No entanto, apesar de tudo isso, muitos ficaram aquém da salvação, porque, como pergunta incisiva do Senhor "Por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que eu digo?" deixa claro, eles não conseguiram obedecer-Lhe.

    A submissão a Jesus Cristo como Senhor é um elemento inegociável da verdadeira salvação. Rm 10:9, Jo 14:23; Jo 15:10; conforme 1Jo 5:31Jo 5:3), porque "nem toda a gente que me diz: 'Senhor, Senhor', entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai que está no céu vai entrar "(Mt 7:21), Paulo pronunciou uma maldição sobre aqueles que rejeitam a Jesus Cristo (1Co 16:22). "Mas provar-vos cumpridores da palavra e não somente ouvintes, que se iludem", alertou Tiago (Jc 1:22). Para ter Deus na boca de uma, mas não em seu coração é blasfêmia profano.

    As exigências não negociáveis ​​da confessar pecado, arrepender-se, e confiando no Senhor Jesus Cristo como o único Salvador são necessárias para a salvação. Aqueles que falham, nesses aspectos, mas confia em boas obras e ritual religioso não vai ver o céu, não importa quão sincero suas crenças religiosas.

    As consequências da decisão

    Todo aquele que vem a mim e ouve as minhas palavras e as põe em prática, eu vos mostrarei a quem é semelhante: ele é como um homem que, edificando uma casa, cavou fundo e pôs os alicerces sobre a rocha; e quando uma inundação ocorreu, o torrent deram contra aquela casa e não a pôde abalar, porque tinha sido bem construída. Mas aquele que ouviu e não agiu em conformidade, é como um homem que construiu uma casa sobre a terra sem qualquer fundamento; ea torrente estourar contra ela e imediatamente entrou em colapso, e a ruína daquela casa era grande "(6: 47-49).

    Esta ilustração inesquecível revela as conseqüências inevitáveis ​​da decisão que se faz a respeito de Jesus Cristo. Aquele que vem a Ele e ouve suas palavras e as põe em prática ... é como um homem que, edificando uma casa, cavou fundo e pôs os alicerces sobre a rocha . A frase cavaram profundas alude ao profundo exame de coração que marca o verdadeiro arrependimento. O único fundamento para a salvação é Jesus Cristo, ao mesmo tempo (1Co 3:11rocha se refere a Deus no Antigo Testamento (por exemplo, Dt 32:4, Dt 32:18; 2 Sm. 22: 2-3.; 2Sm 23:3. ).

    Por outro lado, aquele que ouviu e não agiu em conformidade, é como um homem que edificou uma casa sobre a terra sem qualquer fundamento . Este edifício religioso apareceu superficialmente a ser idêntica à primeira casa, e foi localizado na mesma região, uma vez que a mesma tempestade afetou tanto. Como foi ilustrado na parábola do joio e do trigo (13 24:40-13:30'>Mat. 13 24:30), falsos crentes são muitas vezes indistinguíveis dos verdadeiros crentes até o julgamento vem e varre seu edifício religioso hipócrita de distância. Mas, quando o dilúvio e torrente do julgamento divino e fúria explodiu contra cadacasa os resultados foram dramaticamente diferente. Quando a tempestade de julgamento atingiu a casa construída sobre a base sólida da salvação em Cristo, não a pôde abalar, porque tinha sido bem construída . Aqueles que constroem suas vidas sobre o alicerce do evangelho não tem nada a temer da tempestade de julgamento, uma vez que Jesus prometeu: "Em verdade em verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna; e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida "(Jo 5:24; conforme Jo 3:16, Jo 3:18; Rm 8:1). A outra casa religiosa, não tendo nenhum embasamento em Cristo e do evangelho, não podia suportar. Quando a torrente do julgamento divino estourar contra ela ... imediatamente entrou em colapso, e a ruína daquela casa era grande .

    A escolha cada pessoa enfrenta é clara. Aqueles que seguem o modelo fornecido por falsos mestres e tolamente construir suas casas espirituais na areia da realização humana será arrastado para o inferno pela inundação do julgamento divino. Mas aqueles que construir sobre a base sólida de fé no Senhor Jesus Cristo não será abalada (conforme Rm 9:33; Rm 10:11; 1Pe 2:6 Pedro 2: 6.). O hino "O Solid Rock" expressa sua confiança alegre:

     

    Minha esperança é construída sobre nada menos
    De sangue e justiça de Jesus;
    Não me atrevo a confiar na mais doce,
    Mas totalmente magra em nome de Jesus.

     

    Em Cristo, a rocha sólida estou;
    O restante do terreno é de areia movediça.
    O restante do terreno é de areia movediça.


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de Lucas Capítulo 6 do versículo 1 até o 49

    Lucas 6

    A oposição aumenta — Luc. 6:1-5 O desafio de Jesus — Luc. 6:6-12

    13 42:6-19'>Jesus escolhe seus homens — 13 42:6-19'>Luc. 6:13-19

    O fim dos valores terrestres — Luc. 6:20-26 A regra áurea — Luc. 6:27-38

    Regras para o viver — Luc. 6:39-46

    O único fundamento seguro — Luc. 6:47-49

    A OPOSIÇÃO AUMENTA

    Lucas 6:1-5

    Este é o primeiro de dois incidentes que mostram que a oposição a Jesus está surgindo rapidamente, e mostram claramente que a acusação

    imediata será a de quebrar a Lei do sábado. Jesus e seus discípulos estavam caminhando por um atalho entre os cultivos de cereais. O fato de que os discípulos arrancassem as espigas não era em si um delito.

    Uma das leis misericordiosas do Antigo Testamento estabelecia que qualquer um que passasse por uma seara podia arrancar espigas sempre e quando não utilizasse a foice (Dt 23:25).

    Ninguém se teria queixado em nenhum outro dia, mas se tratava de

    um sábado. Quatro dos trabalhos proibidos eram: segar, debulhar, abater e preparar comida; tecnicamente os discípulos tinham realizado todas estas tarefas. Ao arrancar o cereal eram culpados de colher; ao esfregá-lo entre as mãos, de debulhar; ao tirar a vagem, de abater e ao comer demonstravam que tinham preparado comida no dia de sábado. Tudo isto

    nos parece fantástico, mas devemos recordar que para um fariseu estrito este era um pecado mortal; transgrediu-se uma de suas pequenas normas; o que para eles era questão de vida ou morte.

    Acusaram-nos e Jesus citou o Antigo Testamento. Recordou o incidente em 1 Samuel 21:1-6 quando Davi e seus companheiros,

    estando famintos, tinham comido os pães sem levedura do Tabernáculo. Um nome melhor para este é o de Pão da Presença. Todos os sábados à manhã se apresentavam a Deus doze pães de trigo assado com farinha

    peneirada não menos de onze vezes. Havia um pão por cada tribo. Nos tempos de Jesus ficavam sobre uma mesa de ouro maciço de um metro de comprimento, meio metro de largura e vinte e cinco centímetros de

    altura. A mesa estava situada na largura do lado norte do lugar sagrado. O pão estava na presença de Deus e ninguém mais que os sacerdotes podiam comê-lo (Levítico 24:5-9). Mas a necessidade de Davi era mais

    importante que as normas e regras.

    Os próprios rabinos diziam: "O sábado foi feito para o homem e não o homem para o sábado." Portanto, admitiam que as necessidades

    humanas anulavam as leis rituais. Se isto era assim, então, quanto mais Senhor do Sábado é o Filho do Homem com seu coração de amor e misericórdia? Quanto mais podia utilizá-lo para seus fins de amor? Mas

    os fariseus se esqueceram dos direitos da misericórdia porque estavam submersos em suas normas e regras. É muito sugestivo que observassem a Jesus e seus discípulos caminhando entre as searas. Evidentemente os estavam espiando; deste momento em adiante cada ato da vida de Jesus

    seria observado e escrutinado por seus olhos agudos, críticos e hostis.

    Nesta passagem há uma verdade primitiva. Jesus disse aos fariseus: “Nem ao menos tendes lido o que fez Davi?” A resposta era afirmativa é

    óbvio, mas nunca tinham compreendido seu significado. É possível ler as Escrituras meticulosamente, conhecer a Bíblia por dentro de capa a capa, citá-la palavra por palavra, passar em qualquer exame sobre ela, e

    entretanto, não captar seu significado. Por que os fariseus não entendiam seu significado e por que freqüentemente nos acontece também ?

    1. Não se aproximavam dela com uma mentalidade aberta. Aproximavam-se não para aprender os mandatos de Deus, a não ser para encontrar textos que provassem e apoiassem suas próprias idéias. Muitas vezes os homens têm imposto uma teologia à Bíblia em lugar de encontrar uma teologia nela. Quando lemos as Escrituras não devemos dizer: "Ouve, Senhor, que teu servo fala", e sim: "Fala, Senhor, que teu servo ouve."
    2. Não tinham um coração necessitado. O homem que não tem consciência de sua necessidade sempre perde o significado mais

    profundo das Escrituras. Quando se desperta a necessidade, a Bíblia é um livro novo.

    Em seu leito de moribundo o Bispo Butler estava preocupado. Seu capelão lhe disse: "O senhor se esqueceu que Jesus Cristo é o Salvador?". "Mas, como posso saber que é meu Salvador?" "Está escrito:

    'Aquele que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora'", respondeu— lhe o capelão. E Butler lhe disse: "Tenho lido essas palavras milhares de vezes e nunca vi seu significado até este momento. Agora morro em

    paz." A consciência de sua estado de necessidade lhe abriu o tesouro das Escrituras.

    Quando lemos o livro de Deus devemos fazê-lo com nossa mente

    aberta e com nosso coração necessitando dEle – e então para nós será também o livro mais prezado do mundo.

    O DESAFIO DE JESUS

    Lucas 6:6-12

    Neste momento a oposição a Jesus era aberta. Jesus estava

    ensinando na sinagoga um dia de sábado e os escribas e fariseus estavam ali com o propósito de observá-lo, de maneira que se curava a alguém, podiam acusá-lo de quebrantar a Lei do sábado.

    Há um detalhe muito interessante nesta história. Se a compararmos

    com Mateus 12:10-13 e Marcos 3:1-6 encontramos que só Lucas nos

    conta que o homem tinha seca sua mão direita. Aqui fala o médico, interessado nos detalhes do caso. Neste incidente Jesus quebrantou abertamente a lei. Curar era trabalhar, e estava proibido fazê-lo no dia de sábado. Na verdade, se a vida estava em perigo se podiam tomar certas medidas para ajudar ao doente.

    Por exemplo, sempre era legal tratar enfermidades da garganta ou da vista. Mas este homem não estava em perigo de morte; bem poderia ter esperado até o dia seguinte. Mas Jesus estabeleceu o grande princípio

    de que, digam o que digam as normas e regras, sempre é correto realizar uma boa ação no dia de sábado. Jesus perguntou agudamente: “É lícito nos sábados fazer bem ou fazer mal? Salvar a vida ou matar?” Isto lhes

    deve ter dado em cheio, porque enquanto Jesus estava buscando ajudar a melhorar a vida deste homem, eles estavam fazendo todo o possível para destruí-lo. Ele estava procurando salvar e eles só procuravam destruir.

    Nesta história temos três personagens:

    1. Ali estava o homem da mão seca. Podemos dizer duas coisas a respeito dele.
      1. Um dos evangelhos apócrifos, quer dizer, dos que nunca foram admitidos no Novo Testamento, diz-nos que se tratava de um homem que trabalhava com pedra e que se aproximou de Jesus pedindo sua

    ajuda e dizendo: "Eu trabalhava a pedra e ganhava a vida com minhas mãos; rogo-te, Jesus, que me devolvas a saúde para que não tenha que mendigar meu pão com vergonha." Era um homem que queria trabalhar. Deus sempre olha com aprovação ao homem que quer trabalhar honestamente.

    1. Era um homem disposto a fazer o impossível. Não discutiu quando Jesus lhe pediu que estendesse sua mão inútil; tentou, e com a força que Cristo lhe deu, teve êxito. A palavra impossível deveria ser

    tirada do vocabulário de um cristão. Como o disse um cientista famoso: "A diferença entre o difícil e o impossível é simplesmente que para obter o impossível se necessita um pouco mais de tempo."

    1. Ali estava Jesus. Nesta história nos vemos envoltos em uma gloriosa atmosfera de desafio. Jesus sabia que era observado, mas assim

    mesmo, curou. Pediu que o homem ficasse de pé no meio. Não ia curá-lo em um canto.

    Conta-se uma história a respeito de um dos pregadores de Wesley que se propôs a ir a um povo hostil. Contratou ao pregoeiro do povo para

    que anunciasse a reunião, e este o fez em um sussurro tímido. O pregador lhe tirou o sino das mãos, fê-lo soar e gritou: "Fulano de tal pregará em tal lugar a tal hora esta noite – e esse homem sou eu." O verdadeiro cristão desdobra com orgulho o estandarte de sua fé e desafia

    a oposição a que faça o pior.

    1. Ali estavam os fariseus. Estes homens tomaram a extraordinária posição de odiar a um homem que curou a outro que sofria. São o

    exemplo vívido dos homens que amam mais o seu sistema que a Deus. Suas regras e normas lhes são mais apreciadas que Deus. Vemos que isto acontece nas igrejas vez por outra. Discute-se não a respeito dos grandes

    tema da fé, e sim a respeito de política eclesiástica.

    Leighton disse uma vez: "A forma de governo da Igreja não é obrigatória, mas a paz, a concórdia, a amabilidade e a boa vontade são

    indispensáveis." Sempre está presente o perigo de pôr a fidelidade a um sistema por cima da fidelidade a Deus.

    JESUS ESCOLHE SEUS HOMENS

    13 42:6-19'>Lucas13 42:6-19'> 13 42:6-19'>6:13-19

    Aqui vemos Jesus escolhendo seus seguidores. É interessante e

    saudável ver por que os escolheu, porque pelas mesmas razões e para os mesmos propósitos ainda quer e necessita homens que o sigam.

    1. Mc 3:14 nos diz que os escolheu para que estivessem com

    ele. Isto quer dizer duas coisas.

    1. Escolheu-os para que fossem seus amigos. É surpreendente que Jesus precisasse amigos humanos. É da mesma essência da fé cristã que podemos dizer com toda reverência e humildade que Deus não pode ser

    feliz sem os homens. Justamente por ser o Pai haverá um vazio em seu coração até que todos os homens tenham voltado ao lar.

    1. Jesus sabia que o fim estava perto. Se tivesse vivido em uma época posterior teria escrito um livro que teria levado seus ensinos a todo

    o mundo. Mas, vivendo quando o fez, escolheu a estes homens para escrever sobre eles sua mensagem. Eles seriam seus livros vivo. Eles o acompanhariam para poder algum dia levar sua mensagem a todos os homens.

    1. Jesus os escolheu entre seus discípulos. A palavra discípulo significa uma pessoa que aprende. Seriam aqueles que aprenderiam cada vez mais a respeito dele. Um cristão é um homem cuja vida busca

    aprender a respeito desse Senhor com quem algum dia se encontrará face a face e conhecerá assim como ele é conhecido.

    1. Jesus os escolheu para que fossem seus apóstolos. A palavra

    grega apóstolos significa alguém que é enviado. Pode ser utilizada para referir-se a um mensageiro ou a um embaixador. Portanto seriam seus embaixadores diante dos homens. O embaixador é um homem que em uma terra estrangeira representa e fala em nome de seu país. O cristão sempre é enviado para ser um embaixador de Cristo, não por suas palavras, mas sim por sua vida e obra.

    Devemos notar duas coisas a respeito dos Doze em si:

    1. Eram homens comuns. Nenhum era rico nem famoso nem tinha influências; sua educação não era especial; eram homens que pertenciam ao povo. É como se Jesus tivesse dito: "Dêem-me doze homens comuns

    e mudarei o mundo?' A obra de Jesus não está em mãos dos homens que o mundo chama grandes, e sim nas mãos de pessoas comuns como nós.

    1. Eram uma estranha mistura. Tomemos a dois deles – Mateus,

    era um cobrador de impostos, e, portanto, um traidor e um renegado de seu próprio país. Simão era um zelote, e os zelotes eram nacionalistas fanáticos, homens que juravam assassinar a todos os traidores e romanos que pudessem. Um dos milagres do poder de Cristo é que Mateus e Simão o zelote pudessem viver em paz na companhia dos apóstolos.

    Quando os homens são realmente cristãos os caracteres mais diversos e diferentes podem viver juntos em paz.

    Foi dito de Gilbert Chesterton e de seu irmão Cecil: "Discutiam sempre, mas nunca brigavam." Só em Cristo podemos resolver o

    problema de conviver; e isto acontece porque até as pessoas que menos se parecem estão unidas porque lhe amam. Se lhe amarmos realmente também nos amaremos uns aos outros.

    O FIM DOS 5ALORES TERRESTRES

    Lucas 6:20-26

    O Sermão da Planície de Lucas e o da Montanha de Mateus (Mateus 5:7) se correspondem estreitamente. Ambos começam com as Bem-aventuranças. Existem diferenças entre ambas as versões, mas uma coisa está clara – são uma série de bombas de tempo. Talvez por havê-

    los lido tão freqüentemente tenham esquecido seu caráter revolucionário. São bem distintos das leis que daria qualquer filósofo ou sábio. Cada uma das Bem-aventuranças é um desafio. Como disse Deissmann: "São

    ditas em uma atmosfera carregada de eletricidade. Não se trata de estrelas silenciosas, mas sim de relâmpagos seguidos por um trovão de surpresa e admiração." Literalmente tomam as idéias estabelecidas e as

    põem ao contrário. Jesus chamava felizes àqueles que o mundo considerava desgraçados, e desgraçados aos considerados felizes. Imaginem a alguém que diga: "Felizes os pobres", e "Ai dos ricos!".

    Falar assim é pôr fim a todos os valores do mundo.

    Onde está a chave de tudo isto? Encontramo-la no verso Lc 6:24. Jesus diz nele: "Ai de vós, ricos!, porque já tendes vosso consolo." A palavra

    tendes que Jesus utiliza era o verbo que se usava quando se saldava uma conta. É uma palavra de negócios, que um comerciante escrevia sobre sua conta quando estava saldada. O que Jesus diz é o seguinte: "Se você entrega o seu coração e todas as suas energias para obter o que o mundo

    valoriza, você o obterá, mas será tudo o que obterá." Mas se pelo

    contrário entregamos nosso coração e nossas energias para ser totalmente fiéis a Deus e leais a Cristo, correremos todo tipo de infortúnios, seremos considerados desventurados pelo mundo, mas o pagamento chegará, e quando chegar teremos alegria eterna.

    Aqui estamos face a face com uma escolha eterna. Trata-se de uma escolha que deve começar na infância e que só termina no fim da vida. Tomaremos o caminho fácil, que leva a prazer e ao ganho imediato? Ou, tomaremos o caminho difícil que leva a trabalho imediato e às vezes ao sofrimento? Nos apegaremos ao prazer e ao ganho do momento, ou estamos dispostos a olhar para frente e sacrificá-los por um bem melhor? Estaremos nos prêmios do mundo ou o faremos em Cristo? Se tomarmos os caminhos do mundo devemos abandonar os valores de Cristo. Se seguirmos a Cristo, devemos abandonar ao mundo. Jesus não tinha dúvidas a respeito de que caminho no final levava à felicidade.

    1. R. Malthy disse: "Jesus prometeu três coisas a seus discípulos: que não teriam medo jamais, que seriam absurdamente felizes e que constantemente se veriam em dificuldades."
    2. K. Chesterton, cujos princípios faziam que se visse constantemente em problemas, disse uma vez: "Eu gosto de me colocar em águas quentes. Mantêm-me limpo!" O ensino de Jesus é que a alegria

    do céu compensará amplamente as dificuldades da Terra. Como disse Paulo: “Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória” (2Co 4:172Co 4:17).

    O desafio das Bem-aventuranças é o seguinte: "Será você feliz no

    caminho do mundo ou no de Cristo?"

    A REGRA ÁUREA

    Lucas 6:27-38

    Nenhum outro mandamento de Jesus causou tanta discussão e debate como o de amar nossos inimigos. Antes de obedecê-lo devemos

    descobrir o que significa. Existem três palavras em grego que significam

    amor: eram, que descreve o amor apaixonado de um homem para uma mulher; philein, que descreve o amor por nossos seres queridos, o carinho de nosso coração; e agapán, que necessita todo um parágrafo para traduzi-lo:

    Agapán descreve o sentimento ativo de benevolência para com outra pessoa; significa que não importa o que essa pessoa nos faça, jamais poderemos lhe desejar outra coisa que não seja o melhor; e estaremos dispostos deliberadamente a nos desviar de nosso caminho para lhe fazer bem. Isto é muito sugestivo. Não podemos amar a nossos inimigos como amamos a nossos seres queridos. Fazê-lo seria algo pouco natural, impossível e até quase mau. Mas podemos cuidar de que, não importa o que alguém nos faça, embora nos insulte, nos maltrate ou nos injurie, procuremos sempre seu maior bem. Uma coisa surge de tudo isto. O amor que temos por nossos seres queridos é algo que não podemos deter. Mas o amor aos nossos inimigos não é somente algo que surge de nosso coração; provém também da vontade. É algo que podemos sentir pela graça de Cristo.

    Esta passagem encerra dois grandes aspectos da ética cristã.

    1. A ética cristã é positiva. Não consiste em não fazer coisas, e sim em fazer coisas. Jesus nos deu a Regra Áurea que nos ordena fazer a

    outros o que nós gostaríamos que outros nos fizessem. Esta regra aparece em muitos escritores de diversos credos em sua forma negativa.

    Um homem pediu a Hillel, um dos grandes rabinos judeus, que lhe

    ensinasse toda a Lei enquanto permanecia sustentando-se em uma perna. Hillel lhe respondeu: "Não faça a outros o que te é odioso. Esta é toda a lei e todo o resto são explicações."

    Filo, o grande judeu de Alexandria, disse: "Não faça a outrem o que você odeia sofrer." Isócrates, o orador grego, disse: "Não faça a outros aquelas coisas que lhe zangam quando as sofre às mãos de outros." Os

    estóicos tinham uma de suas regras básicas a seguinte: "Não faça a outros o que não quer que façam a você."

    Quando Confúcio foi perguntado: "Existe alguma palavra que possa servir como regra para ser praticada a vida inteira?", respondeu: "Não poderia ser a palavra reciprocidade? Não faça a outros o que não deseja que façam a ti."

    Todas estas formas são negativas. Não é tão difícil deixar de fazer uma ação; mas é algo muito diferente sair de nosso caminho e fazer com outros o que gostaríamos que nos fizessem. A própria essência da conduta cristã é que não consiste em não fazer coisas más, a não ser em fazer ativamente boas coisas.

    1. A ética cristã está apoiada na coisa extra. Jesus descreveu os caminhos comuns da conduta consciente e logo os despediu com esta

    pergunta: "Que mérito têm?" Muitas vezes a pessoa diz ser tão boa como seus vizinhos. Provavelmente o sejam. Mas a pergunta de Jesus é a seguinte: "Quão melhores são que as pessoas comuns?" Não devemos

    nos comparar com nossos vizinhos; essa comparação pode ser muito adequada; devemos nos comparar com Deus; e nesta comparação todos nos encontramos em falta.

    1. Qual é a razão para esta conduta cristã? A razão é que nos faz ser parecidos com Deus, dado que essa é a forma em que Ele atua. Deus envia sua chuva sobre justos e injustos. É amável com o homem que lhe

    dá gozo e com aquele que entristece seu coração. O amor de Deus abraça tanto o santo como o pecador. Esse amor é o que devemos copiar; se também nós procurarmos só o bem de nossos inimigos, seremos em realidade filhos de Deus.

    O versículo 38 (Trad. Brasileira) tem uma frase estranha: "...vos porão no regaço..." Os judeus vestiam uma túnica larga, solta, até os pés, com um cinto ao redor da cintura. Podia-se subir a túnica de maneira que

    o peitilho formasse uma espécie de bolso no qual se podiam levar coisas. portanto o equivalente moderno da frase séria: "As pessoas encherão seu bolso."

    REGRAS PARA O VIVER

    Lucas 6:39-46

    Pareceria que esta passagem é uma série de ditos que não guardam relação entre si.

    Há duas possibilidades.

    1. Pode ser que Lucas tenha reunido vários ditos de Jesus, pronunciados em distintas ocasiões, e que nos esteja dando uma espécie

    de compêndio de regras para o viver e para a vida.

    1. Ou que este seja um exemplo do método judeu de pregação. Os judeus chamavam a pregação charaz, que significa enfileiras contas. Os

    rabinos sustentavam que o pregador não devia deter-se em um tema mais que uns breves momentos, mas para manter a atenção, devia passar rapidamente de um tema a outro. De modo que a pregação judaica às vezes nos parece desconectada.

    A passagem se divide em quatro seções.

    1. Versículos Lc 6:39 e 40. Jesus chama a atenção de seus ouvintes ao fato de que nenhum professor pode guiar seus alunos além do nível que

    ele mesmo alcançou. Há uma dupla advertência nisto. Devemos procurar o melhor professor para nossa aprendizagem, porque só ele nos pode guiar mais adiante. Ao ensinar devemos sempre lembrar que não

    podemos ensinar o que não sabemos.

    1. Versículos Lc 6:41 e 42. Este é um exemplo do senso de humor de Jesus. Jesus deve ter sorrido ao descrever ao homem com a viga em seu

    próprio olho tentando tirar a palha do olho de outro. Ensinou-nos que não temos direito a criticar a menos que estejamos livres de faltas. O que quer dizer que não temos direito a criticar absolutamente, porque "há

    tanto mal no melhor de nós e tanto bem no pior de nós que mal podemos encontrar faltas nos demais."

    1. Os versículos 43:44 nos lembram que um homem não pode ser julgado em nenhuma outra forma senão por seus atos.

    Disse a um professor: "Tua vida fala tão alto que não posso ouvir o que tu dizes.” Tanto o ensinar como o pregar são apresentar "a verdade através da personalidade". As belas palavras nunca ocuparão o lugar das obras formosas. Isto é muito importante hoje. Tememos a ameaça do comunismo e de outros movimentos seculares. Nunca venceremos estes grupos escrevendo livros e panfletos e tendo grupos de discussão. A única forma em que podemos provar a superioridade do cristianismo é demonstrando através de nossas vidas que produz homens e mulheres melhores.

    1. Versículo Lc 6:45. Nele Jesus nos recorda que as palavras que saem de seus lábios são em última análise o produto de seu coração. Nenhum

    homem pode falar de Deus com sua boca a não ser o que o Espírito de Deus esteja em seu coração.

    Nada mostra tão bem o estado do coração de um homem como as

    palavras que pronuncia quando não está cuidando e considerando o que diz, a não ser quando está falando livremente e dizendo a primeira coisa que lhe vem à cabeça, como costumamos dizer. Se lhe pedirmos que nos dirija até um lugar determinado alguns nos dirão que esse lugar se encontra perto da Igreja, outros que está perto do cinema, ou da quadra de esportes de futebol, ou de algum bar. A resposta a uma pergunta qualquer mostra para onde se dirige naturalmente o pensamento de um homem e onde residem os interesses de seu coração. Nossa conversação sempre nos delata.

    O ÚNICO FUNDAMENTO SEGURO

    Lucas 6:47-49

    Para obter o ensino real desta parábola temos que ler também a versão de Mateus (Mt 7:24-27). Na versão de Lucas o rio parece estar fora de lugar; isto é devido a Lucas não ser originário da Palestina e não ter uma clara visão mental das circunstâncias, enquanto que Mateus era da

    Palestina e conhecia bem o quadro. Na Palestina no verão muitos dos

    rios se secavam e deixavam seu leito arenoso vazio. Mas no inverno, depois das chuvas de setembro, o rio seco se convertia em uma torrente enfurecida.

    Muitos homens que procuravam um lugar para fazer sua casa, encontravam um trecho arenoso que os agradava e a construíam ali para

    descobrir ao chegar o inverno que tinham feito sua casa em meio de um rio, que a arrastava com sua fúria. Mas o homem sábio procurava a rocha, onde era muito mais difícil edificar, e onde era um trabalho muito

    duro fazer os alicerces. Mas ao chegar o selvagem tempo ventoso do inverno seu trabalho se via amplamente gratificado, dado que sua casa se mantinha forte, firme e segura. De qualquer maneira a parábola nos

    ensina a importância de colocar os alicerces corretos para a vida. O único alicerce verdadeiro é obedecer os ensinos de Jesus.

    O que levou o construtor insensato a escolher equivocadamente?

    1. Quis evitar trabalho. Não queria incomodar-se cavando na rocha. A areia era muito mais fácil, mais atrativa e oferecia menos

    problemas. Desejava o caminho fácil. Pode ser mais fácil seguir nosso caminho que o de Jesus, mas no final aquele nos leva à ruína. Parece-nos difícil tomar o caminho de Jesus, mas é o caminho à segurança agora e

    para sempre jamais.

    1. O construtor insensato era curto de vista. Não se preocupou em pensar que seria de seu lugar escolhido seis meses depois. Em cada decisão que tomamos na vida há uma perspectiva de curto alcance e

    outra de longo alcance. Feliz é o homem que nunca troca o bem futuro pelo prazer presente. Feliz é o homem que vê as coisas, não à luz do momento, e sim à luz da eternidade.

    Quando aprendermos que o caminho duro é muitas vezes o melhor, e que a perspectiva de longo alcance é sempre a correta, então fundamentaremos nossa vida sobre os ensinos de Jesus e nenhuma

    tormenta a sacudirá.


    O Evangelho em Carne e Osso

    Flávio Gouvêa de Oliveira, Pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil
    O Evangelho em Carne e Osso - Comentários de Lucas Capítulo 6 do versículo 1 até o 11

    21    . Lições de Jesus sobre a lei

    Lc 6:1-11

     

    Ainda com relação à mudança de paradigmas, Lucas apresenta um dos grandes pontos de conflito entre Jesus e os fariseus.

     

    A lei do sábado como exemplo

     

    Os dois episódios tratam da lei referente ao sábado: o descanso ordenado por Deus a seu povo. A Bíblia faz referência ao sábado desde o relato da criação, onde é enfatizado que no sétimo dia o próprio Deus descansou. Assim, o conceito do descanso trazia a ideia de parar o trabalho para contemplar suas obras estando em comunhão com Deus, ou seja, dá sentido ao próprio trabalho. Inclusive um de seus significados era o de lembrarem-se de que haviam sido escravos no Egito – trabalhando ininterruptamente – mas que haviam sido libertos por Deus (Dt 5:12-15), ou seja, com o descanso, reafirmavam que não eram mais escravos e celebravam seu libertador.

    Entretanto, muita coisa aconteceu desde que a lei foi dada até os tempos de Jesus. O judaísmo agora procurava se reerguer depois de vários problemas políticos e religiosos. Isso os levava a uma maior exigência com relação à observância das leis, especialmente a do sábado, o que a tornava praticamente um instrumento de opressão ao povo, especialmente porque qualquer “quebra” desse mandamento era facilmente reconhecida.

    Várias leis religiosas e regulamentações já haviam surgido na época de Jesus, a partir das originais, muitas eram até absurdas. Mesmo a lei do sábado já parecia distorcida pelas complexas regulamentações, exigências e até mesmo exceções. Por isso mesmo esse assunto era um dos principais motivos de controvérsias entre Jesus e os fariseus.

    Ela ilustra o problema de muitas leis, as quais surgem como uma necessidade dentro de um contexto específico e como algo bom, mas que acabam sendo exigidas de maneira inflexível em qualquer ocasião, tornando-se um peso para quem as obedece, e não uma bênção. E, nesse caso, a própria lei acaba sendo ignorada, pois acaba perdendo seu objetivo; e também deixa de ser orientadora, já que exige mera obediência cega.

    Todas as religiões – e mesmo qualquer sociedade secular – possuem leis, mesmo as que dizem não serem “legalistas”; o que muda, na verdade, é o modo como as pessoas lidam com elas com relação ao propósito, importância, necessidade, rigidez, etc. Por isso é importante que essa questão seja sempre revista com base no ensino de Jesus sobre a lei, especialmente porque ele não veio revogá-la, mas cumpri-la de modo especial.

     

    O objetivo da lei

     

    Os discípulos de Jesus estavam com fome e colhiam milho passando por uma plantação. Isso não era errado, a lei permitia que fosse feito (conforme Dt 23:25), o problema é que era sábado. E, nesse simples ato de colherem para se alimentarem, estariam “trabalhando”, o que era proibido nesse dia.

    O judeu devia se preparar para o sábado, reservando tudo o que fosse comer ou precisar, entretanto Jesus e seus discípulos não tinham nem lugar e nem renda fixa para isso. Então simplesmente lançaram mão de um recurso oferecido pela própria lei.

    Para ensinar isso aos fariseus, ele recorreu ao episódio de Davi quando comeu pães que não lhe eram permitidos pela lei (1 Sm 21:3-6), mas não foi castigado por se tratar de uma questão superior à lei: a sobrevivência daquelas pessoas.

    Ora, da mesma forma que o caso de Davi fora superior à lei escrita, assim era o caso deles. Não que ele estivesse desprezando a lei, mas estava encontrando, nas próprias passagens bíblicas, seu propósito e sua aplicação.

    A lição principal era que o filho do homem é superior ao sábado. Alguns comentaristas afirmam que o termo “filho do homem”, neste caso, pode ser visto apenas como “homem”, o que faz sentido com a explicação de Jesus registrada por Marcos ao escrever sobre a mesma passagem: “o sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do sábado” (Mc 2:27).

    Ou seja, o sábado deveria ser bênção para o homem, e não instrumento de opressão. Creio que podemos aplicar isso a todas as leis, por isso mesmo é que Jesus encerra tudo na lei do amor. As leis são boas para orientação e justiça, de maneira especial as leis de Deus, entretanto, quando elas perdem seus objetivos, acabam tornando-se instrumentos de opressão.

     

    A lei para o bem

     

    Em outra ocasião, Jesus entra numa sinagoga, também em dia de sábado, e encontra ali um homem com a mão atrofiada. Era até provável que os próprios fariseus o tivessem levado ali para ver a reação de Jesus (v. 7).

    Logo ele percebeu que era isto que estava em questão: não se ele manifestaria o poder de Deus para curar, mas se ele obedeceria rigidamente à letra da lei e suas regulamentações - atitudes pelas quais provavelmente já estivesse ficando famoso.

    Já que se tratava de uma “pegadinha”, e Jesus conhecia-lhes o coração, usou a situação para ensinar mais uma lição com relação ao sábado e até à lei em geral. Se eles estavam tentando pegá-lo às escondidas, Jesus os frustra trazendo o assunto bem para o meio da atenção de todos.

    Então faz uma pergunta retórica e desafiadora a todos os presentes e, com ela, ensina que deveriam pensar por si mesmos: O que vos parece? É lícito fazer o bem ou o mal, salvar a vida ou deixá-la perecer?

    Não que cada indivíduo seja legislador e juiz ao mesmo tempo, podendo assim criar ou quebrar leis de qualquer maneira, mas Jesus ensina que a observância cega da lei leva à ignorância e faz perder até seu sentido. Ou seja, havia questões superiores à mera obediência da lei. Mais uma vez Jesus encerra a questão na lei do amor, conforme ensinou a um mestre da Lei em outra ocasião (Lc 10:25-37).

    Aqueles homens não aprenderam a lição de Jesus, pelo contrário, ficaram irados e já começaram a procurar um jeito para tirar Jesus de circulação. Antes seria só por ele ser um desobediente da lei, mas agora porque fazia “pensar” sobre a lei e suas aplicações.

    Quantas vezes isso já se repetiu e se repete na história humana?

    Uma pergunta final: como lidamos com nossas doutrinas, leis eclesiásticas e até mesmo nossas “leis” pessoais? Colocamo-nas debaixo da lei do amor que Cristo ensinou?



    O Evangelho em Carne e Osso - Comentários de Lucas Capítulo 6 do versículo 12 até o 16

    22   . A escolha dos doze

    Lc 6:12-16

     

    Oração

     

    Jesus vinha ensinando por onde passava e, de forma especial, nas sinagogas. Com isso já contava com um grande número de discípulos, mas também de inimigos. O trecho anterior mostra mais um momento de embate com religiosos da sinagoga, e não é difícil que isso tenha se estendido por mais dias.

    A situação começava a indicar que uma mudança no pensamento dos religiosos em geral não seria possível; mais ainda, eles mesmos já começavam a pensar em acabar com Jesus, que se tornava perigoso por suas ideias.

    Diante de tudo isso, Jesus se retira para orar e passa a noite em oração. Ele sempre estava entre as pessoas e gostava da companhia dos discípulos, mas havia momentos em que precisava ficar só, ter um momento para meditar sobre tudo diante de Deus. As pressões iam aumentando, decisões começavam a ser mais urgentes, e a fonte para tudo isso era seus momentos a sós com o Pai.

    Essas orações de Jesus indicam o modo como o homem perfeito necessita de comunhão com Deus. Havia muito assunto, muita coisa a ser trabalhada, entendida, resolvida e, com isso, passou a noite toda em oração.

    Será que somos mais fortes que Jesus para dizer que não precisamos orar?

     

    Relacionamento e missão

     

    Passou a noite em claro e, logo pela manhã, chamou todos os seus discípulos – seguidores de forma geral - para sua decisão depois de tanto tempo em oração.

    Havia sempre uma multidão rodeando a Jesus: curiosos, anônimos, pedintes, religiosos, inimigos; mas entre estes já havia verdadeiros discípulos.

    Discípulos eram as pessoas que já tinham resolvido seguir a Jesus de maneira mais próxima, ainda que informal. Eram mais que apenas estudantes, tinham um relacionamento de vida e caminhada com o Mestre.

    Muitos desses discípulos já o seguiam há um tempo, por terem sido impactados por suas obras, como Pedro, Tiago e João, em 5:9-11, e outros que haviam sido diretamente chamados por Jesus no meio da multidão, como Mateus em 6.27. Mas somente agora Jesus chamaria, dentre eles, os que seriam enviados por ele, seriam seus mensageiros, testemunhas com autoridade para falar não apenas sobre o que aprenderam, mas sobre o que viram e participaram (conforme Jo 15:27). Esse é o sentido da palavra “apóstolo”.

    Foram escolhidos 12, que era um número considerado santo, como a quantidade de tribos de Israel. E essa era toda a “máquina administrativa” de Jesus.

     

    Propósito

     

    Não temos muitas informações sobre todos eles, não sabemos por que Jesus escolheu estes e não outros. Por que, por exemplo, ele escolheu Judas? Mas Jesus os escolheu depois de muita oração e os chamou pelos nomes. Ele sabia quem eles eram.

    Nem todos se destacaram, ou melhor, não chegou até nós o registro de suas atividades. Os nomes de alguns não aparecem em outro lugar além da lista de apóstolos. Mas nada disso mudava o que eles eram: escolhidos por Jesus; e o que eles viveram e fizeram, com certeza transformou a vida de muitas pessoas por onde passaram. Até mesmo os erros que cometeram – os quais os evangelhos não se preocupam em esconder – nos ensinam muito sobre nós mesmos e sobre como Jesus age conosco.

    Essa falta de informações biográficas também indica algo muito importante: os primeiros evangelistas não estavam preocupados em criar celebridades, mas proclamar a essência da mensagem que eles pregavam.

    Nem mesmo a história de Jesus foi contada como se fosse a celebração de um mártir, mas apresentando fatos de sua vida e mensagem como a palavra de Deus para eles.

    Há um provérbio oriental que diz: “o sábio aponta para a lua, mas o néscio olha para o dedo do sábio”. Os apóstolos apontavam pra Jesus e seu ministério. Para onde olhamos?



    O Evangelho em Carne e Osso - Comentários de Lucas Capítulo 6 do versículo 17 até o 26

    23   . Esperança x Desespero

    Lc 6:17-26


    A busca pela esperança

     

    Uma multidão já procurava a Jesus por terem visto nele, de alguma maneira, uma esperança para ela. Cada pessoa buscava algo: alguns apenas queriam resolver algum problema imediato, outros queriam sabedoria, outros perseguiam a Jesus. Ele curava e ensinava e, de um modo especial, transformava a visão daquelas pessoas anunciando um Reino que, do ponto de vista do mundo, estava de ponta cabeça, pois seu sistema de valores é totalmente diferente dos valores do que o mundo valoriza. Mas quantos, mesmo dos que foram curados, absorveriam essas palavras em seus corações?

    Ele acabara de chamar os 12, e esses seriam os pontos principais que Jesus queria que eles aprendessem. Era algo muito diferente e mais profundo do que estavam acostumados a ouvir, seria algo revolucionário a todos.

    A principal mensagem de Jesus era o reino de Deus, a qual ele estava inaugurando no mundo. Nesses textos ele apresenta como que a plataforma de seu Reino, seu “programa de governo”, mostrando valores totalmente diferentes do mundo e mesmo da religião. Esses são os valores que devemos ter também se nos dizemos cristãos.

    Lucas nos apresenta esse sermão de uma forma didática: o trecho dos versículos 20:23 apresenta bem-aventuranças, enquanto os de 24 a 26 apresentam seus opostos, os “ais”. Isso torna a mensagem mais explícita ainda.

    O termo “bem-aventurado” tem a ideia de felicidade e sucesso, enquanto o “ai” traz a ideia de pesar e tristeza. Esses conceitos são comuns ao mundo em geral, o que Jesus faz é mudar seus valores, mostrando que a felicidade não está onde geralmente se pensa.

     

    Pobres x ricos

     

    A sociedade humana é caracterizada por uma pirâmide onde os pobres estão na base e sobre eles há várias camadas consideradas mais ricas. Essa pirâmide pode ser vista praticamente em qualquer sistema, pois sempre há algum tipo de hierarquia que vai selecionando e premiando os que vão sendo considerados “melhores” entre os outros. O que varia é o que uma pessoa precisa ter ou fazer para ser considerada melhor e superior, mas o sistema de seleção e recompensa sustenta estes enquanto vai rebaixando o restante que, mesmo assim, sustenta tudo isso. Isso pode ser visto no âmbito econômico, tendo como valor a quantidade de dinheiro; no âmbito social, tendo como valor o prestígio e autoridade; no âmbito religioso, tendo como valor o que se considera riqueza espiritual; e poderíamos citar muitos outros sistemas que promovem esse tipo de hierarquia com base em seus próprios valores.

    O grande ponto de Jesus quanto ao que é ser pobre e rico fica claro pelo “ai” do versículo 24: “ai de vós os ricos, por que já tendes a sua consolação”. Ricos são aqueles que já têm seu consolo nesse mundo de alguma maneira, ou que colocam suas esperanças aqui nesse sistema corrompido, e se sentem confortáveis com isso. Já os pobres são aqueles que não têm o que esperar neste mundo e, por isso mesmo, são excluídos dos vários sistemas de riquezas criados por aqueles que buscam satisfação aqui, seja pelo dinheiro ou até pela espiritualidade aparente (por isso Mateus 5:3 acrescenta “de espírito” a pobres).

    Jesus disse em outra ocasião: “onde estiver o teu tesouro, aí estará também o teu coração”. Quem tem seu tesouro – ou mesmo a esperança dele – no mundo corrompido, coloca seu coração nisso. Quem tem seu tesouro no reino de Deus pode até ser visto como pobre agora, enquanto o mundo jaz no maligno, mas no Reino será consolado, acolhido e valorizado.

     

    Famintos x fartos

     

    Dentro da mesma ideia está a questão da fome, que é uma grande marca da desigualdade e injustiça do reino do mundo.

    Há muita comida na terra, basta ver a quantidade jogada fora e até o que é estragado e armazéns dos governos. Algo que deveria ser o direito de todos é negado a muitos por falta de dinheiro ou outras condições políticas. Por isso, ter fome – de modo geral – e fome de justiça (como apresenta Mateus) tornam-se, praticamente, sinônimos.

    Entretanto, o reino de Deus tem o valor da partilha e da justiça social e assim contemplará aos famintos de alimento e de justiça. Esse deve ser também o valor e prática dos discípulos de Jesus dentro de suas possibilidades. Também deve ser o anúncio do amor e da justiça de Deus quanto às questões sociais.

    Já os fartos (v. 25) se beneficiam dessa condição por estarem nesse sistema injusto, ainda que indiretamente. Se continuarem fora do reino de Deus, acabarão também famintos pela própria injustiça e egoísmo das quais participam, pois o mundo injusto mantém um sistema que não tem como se justificar.

     

    Choro x riso

     

    No mesmo contexto são colocados o choro e o riso. E parece surpreendente que ele contemple o choro, e não o riso - como geralmente enfatizamos quando falamos de Jesus.

    Não se trata de um negativismo, mas de realismo com relação ao mundo em que vivemos. Quem acha que tudo está bem e justo, pode rir; mas quem tem consciência do pecado, da maldade e da injustiça, chora - muitas vezes por senti-las em sua própria pele. Incomoda-se com o problema em si mesmo e no mundo como um todo.

    Também em outros contextos o choro é incentivado como forma de sinceridade. Tiago exorta a igreja dividida e trocar seu riso pelo choro (Tg 4:1-10). Não quer dizer que devamos ser tristes e desesperados, pelo contrário, como na primeira bem-aventurança, questiona onde está a nossa alegria: no mundo ou no Reino? Paulo diz em 1 Co 15.19: “Se nossa esperança em Cristo se limita apenas a essa vida, somos os mais infelizes dos homens”. É triste encontrarmos hoje tanta pregação de um “evangelho” que enfatiza exatamente o oposto.

    O que nos faz rir e o que nos faz chorar? Temos esperança no reino de Deus ou nos limitamos alegremente a este mundo?

     

    Perseguidos x louvados

     

    O próprio Jesus já estava sendo perseguido por seu modo de vida e ensinamentos diferentes – que, como podemos ver, é ainda hoje diferente e revolucionário - e ensinava seus discípulos que era esse mesmo o caminho de quem o seguiria em seu Reino. O fato de serem odiados e até agredidos indicaria que realmente estavam vivendo de forma diferente do mundo, portanto, não deveriam estranhar isso, mas se alegrar.

    Jesus até cita os antigos profetas, os quais foram vítimas desse mesmo pensamento errôneo da maioria. Embora os judeus lessem os profetas naquela época, tinham sobre si o fato de seus pais não terem dado ouvidos a eles e até os matado. E embora já valorizassem sua memória, evitavam seguir seus ensinamentos. É mais fácil homenagear um vulto histórico do que aprender com ele. Ao mesmo tempo, muitos falsos profetas foram ouvidos ao longo da história e só serviram para desviarem-nos do caminho e os deixarem agora nessa oposição aos valores do reino de Deus. Com isso ele mostrava que o fato de algum homem ser muito louvado pelos outros não significa nada.

    Muitos ainda consideram a fama e a popularidade como algo importante, e mesmo líderes religiosos buscam isso ansiosamente. Esses não se importam propriamente com os valores de Deus, mas com o que lhes traz glórias aqui neste mundo. Inclusive a religiosidade proporciona muita essa glória, mesmo dentro do cristianismo, por isso surgem tantos falsos profetas denominados cristãos. Ai deles.

    Jesus nos chama a sermos perseguidos e Paulo ainda fala que padecer por Cristo é um privilégio da graça (Fp 1:27), como o próprio Jesus e tantos outros discípulos foram.

    Tudo isso é muito diferente do modo como vivemos, sucesso, no reino de Deus, é outra coisa.

    Saber disso lhe faz sentir esperança ou desespero?




    O Evangelho em Carne e Osso - Comentários de Lucas Capítulo 6 do versículo 27 até o 36

    24  . “Nascidos de novo” para amar

    Lc 6:27-36

     

    Como não é possível que Deus receba de nós algum benefício, como diz o profeta, ele não exige que façamos boas obras em seu benefício, mas nos concita à prática das boas obras em favor do nosso próximo (João Calvino).

     

    Jesus continua falando aos que acabaram de ouvir suas bem-aventuranças. Nelas Jesus falou a respeito do “ser” de quem é alvo do reino de Deus, mas agora ele fala sobre o que essas pessoas do reino “fazem”, e “como” fazem.

    Não se trata de lei no sentido do Antigo Testamento, mas de atitude prática com base na esperança do reino de Deus e em relação ao próximo.

     

     

    A consequência prática da esperança no Reino.

     

    Jesus acabara de afirmar que os bem-aventurados seriam odiados por causa do seu nome, então passa a ensinar o modo como deveriam enfrentar esse ódio.

    Essas ordens que Jesus lhes dá são resultado direto da esperança no reino de Deus, isto é, se as bem-aventuranças estão ligadas à esperança que depositamos no Reino, então nossas atitudes também não devem estar condicionadas às atitudes deste mundo.

    Elas consistem basicamente em fazer o bem a quem nos fizer qualquer tipo de mal e sem esperar qualquer retorno. Traz a ordem para sermos misericordiosos como é nosso Pai e a fazer aos outros aquilo que gostaríamos que fizessem por nós (mesmo que não façam). E isso se torna uma das maiores dificuldades práticas para nossa velha natureza humana. Pois se trata de algo totalmente contrário à essa natureza e à cultura que ela produz: um mundo extremamente competitivo e injusto, onde agir desse modo é como tornar-se um perdedor. Tememos ser injustiçados, explorados e sermos considerados “bobos dos outros”.

    Entretanto, Jesus não foi um quietista, não desistiu de falar o que devia ser falado e não deixou de fazer o que devia ser feito, ou seja, seu amor não era um modo passivo de lidar com o mal, mas uma ação direta e poderosa com relação a isso.

     

    A possibilidade e necessidade de se praticar esse amor.

     

    Dissemos que agir desse modo é contrário a nossa natureza. Mas onde adquirimos essa natureza? O que nos impulsiona a agir assim?

    Na verdade, nascemos com uma natureza e cultura opostas a esse ensinamento (Sl 51:5). Então achamos que o “normal” é o modo como sempre agimos e como temos visto à nossa volta, ainda que reclamemos quando o desamor nos atinge.

    Entretanto, em Cristo nascemos de novo para o Reino (Jo 3:3) e passamos a receber o seu conhecimento e a crescer nele. Essa é a chave, saber que nascemos de novo e que estamos crescendo para essa maturidade, desenvolvendo uma nova natureza e uma nova cultura.

    E assim vamos aprendendo que, na verdade, isso não é apenas um discurso religioso, mas o único caminho que realmente pode trazer mudanças. Pois desde que conhecemos a história do mundo, conhecemos a história da violência e da vingança. E onde chegamos com ela?

     

    Mas que amor é esse?

     

    É comum confundirmos amor com “gostar muito”, “ter afeição”, “aceitar indiscriminadamente”, “concordar”, etc. Essa confusão pode impedir que tenhamos disposição de amar o inimigo ou pode até nos levar a aceitar o mal do inimigo, ou mesmo do amigo.

    No texto Jesus corresponde o verbo “amar” a “fazer o bem”, “bendizer” e “orar por”; demonstrando que se trata de uma atitude com relação ao outro, mesmo que este tenha feito justamente o oposto. Fazendo essa correspondência, ele deixa claro que está falando de atitudes práticas com relação ao outro.

    Em 13 4:46'>1 Co 13 4:7, Paulo também nos dá uma boa descrição sobre como é esse amor na prática, pois o amor bíblico não é mero afeto, mas atitude para com o próximo. É disso que a Bíblia fala quando fala de amor. Não apenas fala, mas nos dá o maior exemplo na pessoa de Jesus Cristo.

     

    Deixando de sermos apenas reativos.

     

    Jesus diz que não há mérito em amar apenas a quem (ou quando) nos ama, isso qualquer um faz, é a reação esperada de quem recebeu algum amor.

    Erich Fromm, grande psicanalista do século vinte, descreve esse amor como “amor infantil”, aquele amor que é apenas resposta ao amor dos pais. O amor adulto é aquele capaz de prover esse amor sem precisar receber primeiro, pois já o recebeu e já amadureceu. Conceito que parece se aplicar aqui.

    Esse é o problema: geralmente apenas reagimos ao que os outros nos fazem: se nos amam, nós amamos; se nos odeiam, nós odiamos; se são indiferentes, somos também. E cada reação provoca outra reação, que provoca outra reação, e assim por diante. E infelizmente não reagimos tanto ao bem que recebemos; o que leva a uma grande bola de neve de mal.

    É nesse sentido que vale o conceito do “olho por olho e dente por dente”, mas sendo os seres humanos pecadores e maus, acontecerá o que Gandhi, parafraseando Jesus, dizia: “olho por olho e o mundo ficará cego”.

    Isso não significa que devamos ignorar o mal que as pessoas fazem, na verdade significa que não devemos compactuar com o mal, nem mesmo em nossa reação a ele.

     

    Tornando-nos proativos.

     

    Outro conceito importante que Jesus dá para essa atitude é: “Como quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós a eles” (v. 31).

    É até comum dizermos: “Não faça aos outros o que você não quer que façam a você” – o que já é um belo ditado a ser seguido, mas mesmo este não induz diretamente à ação. Jesus apresenta esse ditado de uma forma positiva e ativa, levando-nos a uma atitude com relação ao próximo.

    Assim, ao recebermos uma ação ruim, não devemos apenas respondê-la da mesma maneira, mas temos a oportunidade de agir com base no que acreditamos. Mais ainda, passamos a agir com base no que cremos e a provocar atitudes. Tornamo-nos capazes de quebrar um círculo vicioso apresentando uma nova proposta.

    Fazemos isso não porque vai dar certo, mas porque vale a pena, porque agimos conforme o que cremos. Devemos, sim, lutar contra o mal, entretanto não retribuindo com o próprio mal, mas com o bem - que destrói o mal.

     

    Filhos do Altíssimo.

     

    Nascemos de novo em Cristo e, assim, somos “filhos do Altíssimo”. Essa é a base para essa nova atitude.

    Como filhos do pecado, éramos apenas capazes de reagir ao mal com o mal. Mas quando somos filhos de um Deus que é benigno até para com ingratos e maus (v. 35b), como sermos diferentes disso?

    Se nos tornamos filhos quando ele nos alcançou com sua misericórdia, como não sermos misericordiosos?

    Na verdade, nós só podemos amar porque Ele nos amou primeiro (1 Jo 4:19). Devemos aprender com o amor recebido de Deus e tornarmo-nos adultos na fé, para também darmos amor ao próximo, mesmo ao inimigo.



    O Evangelho em Carne e Osso - Comentários de Lucas Capítulo 6 do versículo 37 até o 45

    25   . Não julgueis e não sereis julgados

    Lucas 6:37-45

     

    Sim, nós julgamos, e muito!

     

    O problema é que julgar é necessário, sempre precisamos fazer escolhas. Para isso precisamos levantar dados, conhecer, analisar, etc. E, na verdade, todos sabem dessa necessidade; mais ainda, todos estão constantemente julgando coisas, pessoas, situações, etc. E tomando decisões com relação a esses julgamentos. Assim escolhemos caminhos a seguir, companhia para o lazer, escola para as crianças, igreja pra frequentar, alguém para conversar, etc.

    Na Bíblia, somos exortados a sermos criteriosos e prudentes (1 Co 14.20), e até a julgar pela reta justiça (Jo 7:24), ou seja, julgar – no sentido de ter critério e sabedoria, também é também uma ordem bíblica. E muitos acabam usando a ordem para “não julgar” de forma generalizante e acabam caindo no erro de aceitarem muitas coisas sem critério algum.

    Mas também somos exortados por quanto julgamento errado cometemos, por nos apegar à aparência e à própria maldade de nosso coração – essa é a ênfase nessas palavras de Jesus.

    Com nosso julgamento acabamos nos fazendo juízes de pessoas e atitudes e passamos a condená-las às penas que nós mesmos estabelecemos, como: “rótulos”, posição social, proximidade, relacionamento, etc.

    Devemos julgar tudo e reter o que é bom, mas não devemos nos colocar como juízes dos outros, especialmente de modo precipitado e preconceituoso. Como lidar com tudo isso?

     

    Fazer o bem começa com julgamento

     

    Este texto está diretamente ligado ao anterior, pois geralmente é por nosso “julgamento” que alguém é considerado amigo ou inimigo, e é por nosso julgamento que decidimos a “pena” que ele deve receber de nós.

    Entretanto, pelo ensino de Jesus, isso já não tem sentido, e nossa atitude deve ser benigna para com todos. Mais uma vez se aplica o mesmo princípio do versículo 31: “Faça aos outros o que você quer que os outros lhe façam”. Devemos agir pela esperança que há em nós, e não pelo sistema comum de nossa natureza.

    Ao mesmo tempo, podemos olhar para o quanto também já sofremos julgamentos preconceituosos e injustos, e sabemos o quanto isso é ruim. Sejamos nós os agentes de mudança nessa área. Deixemos de julgar e condenar. Não apenas isso, mas passemos a perdoar e a dar, ao invés de apenas querer receber, pois receberemos o que plantamos em maior escala. “Torne-se a mudança que você quer ver no mundo”.

    Dessa forma, ao invés de julgarmos as pessoas, devemos procurar o seu bem, pois ainda que as julguemos como inimigas, devemos amá-las

    Digno de nota é a palavra traduzida por “perdoar”, a qual tem o sentido de “libertar”. Nosso julgamento prende e condena, mas somos chamados a libertar, como o próprio Cristo liberta (Jo 8:32).

     

    A falsa pretensão do julgamento para a correção

     

    É muito comum continuarmos a julgar com a falsa desculpa de que pretendemos ensinar algo a alguém. Tencionamos corrigir algum comportamento errado e trazer a pessoa ao juízo.

    Jesus, então, conta uma parábola que nos faz ver o quanto somos incapazes para isso.

    Primeiramente somos comparados a cegos que querem guiar outros cegos, o que indica que o problema não está em se guiar, mas em não se ver claramente e se colocar na posição de quem vê.

    Depois é dito sobre a tentativa de se tirar um mal menor do irmão sem se tirar o mal maior dos próprios olhos, o qual, inclusive, impede que o do irmão seja visto.

    Nos dois casos há a ideia de se ver claramente o problema para que possamos realmente ajudar.

    Não diz para deixarmos o cego sozinho e nem para ignorarmos o cisco do olho do irmão, mas para agirmos de modo limpo e honesto. E é nesse contexto que voltamos ao que foi dito no início sobre a importância de se julgar pela reta justiça.

    Dessa forma Jesus tira nosso foco dos erros de nosso próximo e nos faz olhar honestamente para nossa própria condição.

     

    O julgamento honesto

     

    E então Jesus apresenta algumas figuras para que julguemos a nós mesmos. Geralmente se usam esses versículos para se falar sobre julgamentos de outrem, mas pelo contexto percebe-se de que se está falando de autojulgamento.

    Que frutos temos dado com relação a este assunto? Somos uma árvore de quê? De amor, benignidade e perdão; ou de indiferença, frieza e vingança?

    Qual o tesouro guardado em nosso coração? Bom ou mau? O que podemos tirar de dentro dele para dar aos outros? O que temos tirado?

    Não podemos dizer uma coisa e afirmar que nosso desejo é outro. Dizer que queremos o bem se só falamos o mal, dizer que queremos o perdão se só julgamos e condenamos.

    Um ditado popular diz que “o peixe morre pela boca”. Isso parece se aplicar aqui, mas o antídoto não está em simplesmente deixar de falar, mas em se limpar o coração e julgar honestamente, com propósito benigno.

    Nosso julgamento ao próximo acaba revelando mais nosso próprio interior do que o dele mesmo. De que está cheio nosso coração? É disso que nossa boca falará.

    A mudança que Jesus nos traz é de dentro pra fora, e então para o próximo e para a sociedade. Mais uma vez Jesus trata o mal pela raiz.



    O Evangelho em Carne e Osso - Comentários de Lucas Capítulo 6 do versículo 46 até o 49

    26   . Dizer ou obedecer?

    Lucas 6:46-49

     

    O engano da aparência de adoração.

     

    Um amigo dizia, quando alguém o ameaçava em alguma brincadeira: “papagaio também fala; basta você ensiná-lo a falar essas ameaças que ele vai falar; eu quero ver é cumprir”. Isso era uma brincadeira dele, mas demonstra uma grande verdade: até um ser irracional e inofensivo é capaz de falar muitas coisas - e só.

    No ministério de Jesus, conforme vamos lendo em Lucas, sempre havia uma multidão com ele. Não sabemos quantos o seguiam, quantos eram apenas curiosos ou quantos o perseguiam. Muitos já o chamavam de Senhor, mas será que o consideravam mesmo como Senhor ou eram apenas palavras bajuladoras e até mesmo disfarçadas?

    Muito se fala hoje sobre adoração, mas esta, cada vez mais, perde seu sentido e parece-se mais com bajulação. Coloca-se Jesus como um ícone, uma imagem que representa os ideais que deveríamos ter. Olha-se pra ele como alguém bom que nunca poderemos – nem queremos – ser. Então nos viramos e retornamos para nossas próprias práticas e valores, esperando ainda que, pela bajulação que oferecemos, recebamos algo da parte de Jesus.

    Que sentido há em dizer que alguém é Senhor e não obedecer a suas ordens nem seguir seus princípios? Que sentido há em defender o nome de Jesus acima de tudo, mas ignorar totalmente seus preceitos? Que sentido há em se dizer cristão ou evangélico e não seguir nem o Cristo e nem seu evangelho, mas apenas falar sobre eles?

    Jesus questiona seus ouvintes para que eles mesmos pensem sobre o que estão fazendo, e passa a uma comparação que deixa a questão mais clara.

     

    Fé verdadeira do início ao fim.

     

    Você já pensou em sua vida como a construção de um prédio onde você vai morar?

    Nossa vida é formada de atitudes, reações, valores e várias coisas desse tipo; quer pensemos neles ou não. Há os que se preocupam apenas com a imagem de sua construção, outros que jogam a responsabilidade para outrem e até os que não imaginam que morarão na casa que estão construindo.

    Jesus nos faz pensar na base desse edifício, no lugar de onde parte todo o restante. O prédio pode ser muito bonito, mas será que fica firme na hora da prova ou da adversidade?

    A base sábia que Jesus apresenta é a da “fé até o fim”, da pessoa que foi para Cristo, ouviu e pratica o que se ouviu. A fé desemboca na prática.

    Para facilitar seu ensinamento, ele faz uma comparação com a fundação do alicerce para se construir uma casa. E isso leva os ouvintes a entenderem que a fé é como um lugar onde pretendem morar por muito tempo, e que vai passar por várias adversidades. Não se trata de um monumento para ser apreciado em datas especiais, mas de um lugar onde se vai morar permanentemente. Será um lugar seguro para se construir?

    O solo da região onde Jesus estava falando era bastante arenoso, necessitando de um trabalho maior para se escavar até a rocha abaixo da camada de terra que dava a firmeza suficiente.

    É possível que alguns achassem desnecessário tanto trabalho e que fizessem fundamentos mais superficiais, afinal, na região nem chovia tanto. Nesse caso teriam consequências bem desagradáveis numa maior adversidade.

    Entretanto, os prudentes preferiam ter mais trabalho e aprofundarem-se mais, garantindo, assim, maior segurança e estabilidade.

    Muitos aplicam esse texto como se ele se referisse a Jesus como sendo o bom alicerce e qualquer outra coisa como sendo o mau alicerce. Mas não é disso que ele está falando aqui, e sim de algo muito mais profundo, que se refere a quem diz seguir a Jesus: o bom alicerce é ouvir suas palavras e praticá-las, o mau alicerce é ouvir suas palavras e “não” praticá-las.

    Essa parábola encerra seu sermão iniciado com as “bem-aventuranças”, o que indica a seriedade desses fortes ensinamentos e cobra de nós uma atitude para com o que foi ouvido.



    Notas de Estudos jw.org

    Disponível no site oficial das Testemunhas de Jeová
    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 6 versículo 1
    sábado: Veja o Glossário.

    por campos de cereais: Veja a nota de estudo em Mt 12:1.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 6 versículo 2
    o que não é permitido: Veja a nota de estudo em Mt 12:2.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 6 versículo 4
    casa de Deus: Veja a nota de estudo em Mc 2:26.

    pães da apresentação: Veja a nota de estudo em Mt 12:4.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 6 versículo 5
    Senhor do sábado: Veja a nota de estudo em Mt 12:8.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 6 versículo 6
    com a mão direita atrofiada: Mateus e Marcos também falam sobre a cura desse homem no sábado (Mt 12:10; Mc 3:1), mas apenas Lucas menciona que era a mão direita que estava atrofiada, ou paralisada. Ao relatar as curas que Jesus fez, Lucas muitas vezes dá detalhes que Mateus e Marcos não dão. Para um exemplo parecido, compare Mt 26:51 e Mc 14:47 com Lc 22:50-51. — Veja a “Introdução a Lucas”.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 6 versículo 8
    sabia o que eles estavam pensando: Lucas menciona que Jesus sabia o que os escribas e os fariseus estavam pensando. Mateus e Marcos não dão esse detalhe. — Compare com os relatos paralelos em Mt 12:10-13; Mc 3:1-3.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 6 versículo 9
    vida: Ou: “alma”. — Veja o Glossário, “Alma”.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 6 versículo 13
    apóstolos: Veja a nota de estudo em Mt 10:2.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 6 versículo 15
    chamado Zeloso: Isso ajudava a diferenciar esse apóstolo do outro Simão, o apóstolo Pedro. (Lc 6:14) A palavra grega zelotés, usada aqui e no texto de At 1:13, significa “zeloso; entusiasta”. Os relatos paralelos em Mt 10:4 e Mc 3:18 usam a expressão “o Cananita”. Acredita-se que a palavra “Cananita” venha de uma palavra hebraica ou aramaica que também significa “zeloso; entusiasta”. É possível que antes Simão fosse um dos zelotes, um partido judaico que lutava contra os romanos. Mas também é possível que ele fosse chamado assim por causa de seu zelo e entusiasmo.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 6 versículo 16
    que se tornou traidor: Essa declaração é interessante porque indica que Judas passou por uma transformação. Ele não era um traidor quando se tornou discípulo nem quando Jesus o escolheu como um de seus apóstolos. Judas não estava predestinado a trair Jesus. Na verdade, ele usou mal sua liberdade de escolha e, por isso, algum tempo depois de ter sido escolhido como apóstolo, ele “se tornou traidor”. O texto de Jo 6:64 sugere que Jesus percebeu a mudança em Judas desde quando ela começou a acontecer.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 6 versículo 17
    e parou num lugar plano: O contexto mostra que Jesus estava descendo do monte onde tinha passado a noite inteira orando para escolher seus 12 apóstolos. (Lc 6:12-13) Na descida, Jesus encontrou um lugar plano na encosta do monte, talvez já perto de Cafarnaum, cidade que ele usava como ponto de apoio para suas atividades. Uma grande multidão se ajuntou e Jesus curou a todos. O relato paralelo em Mt 5:1-2 diz que Jesus “subiu ao monte . . . e começou a ensiná-los”. Pode ser que Mateus estivesse se referindo a um ponto acima do lugar plano, no próprio monte. Então, levando em conta os dois relatos, tudo indica que Jesus estava descendo do monte, parou em um lugar plano e, depois de curar as pessoas, encontrou um ponto um pouco mais alto e começou a ensinar. Mas é possível que Mt 5:1 seja simplesmente um resumo do que aconteceu, sem entrar nos detalhes mencionados por Lucas.


    Margem norte do mar da Galileia, olhando para o noroeste

    1. Planície de Genesaré. Região fértil com o formato de um triângulo, que media cerca de 5 quilômetros por 2,5 quilômetros. Foi nessa região à beira do mar que Jesus convidou os pescadores Pedro, André, Tiago e João para acompanhá-lo na obra de pregação. — Mt 4:18-22.

    2. Acredita-se que foi neste local que Jesus fez o Sermão do Monte. — Mt 5:1; Lu 6:​17, 20.

    3. Cafarnaum. Jesus morou em Cafarnaum, e foi nessa cidade ou perto dali que ele convidou Mateus para segui-lo. — Mt 4:13-9:1, 9.

    Texto(s) relacionado(s): Mt 4:12-25; Mt 5:1; Mt 9:1; Lc 6:17

    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 6 versículo 20
    seus discípulos: A palavra grega para “discípulo”, mathetés, se refere a um aluno, alguém que é ensinado por outra pessoa. A palavra indica que o discípulo tem um grande apego por seu instrutor, e esse apego influencia toda a vida do discípulo. Embora houvesse uma multidão enorme reunida para ouvir os ensinos de Jesus, parece que o discurso dele foi direcionado principalmente aos discípulos, que estavam sentados mais perto dele. — Mt 5:1-2; 7:28, 29.

    e disse: O Sermão do Monte é registrado por Mateus (capítulos 5:7) e por Lucas (6:20-49), mas o relato de Lucas é mais resumido. Quase tudo o que Lucas menciona sobre esse discurso de Jesus também está no relato de Mateus, que é cerca de quatro vezes maior. Mateus e Lucas começam e terminam seus relatos sobre o Sermão do Monte de maneira parecida, muitas vezes usam as mesmas expressões e, em geral, apresentam os mesmos assuntos e seguem a mesma ordem. Apesar de, às vezes, usarem palavras diferentes ao citar o que Jesus disse, eles nunca entram em contradição. É interessante que várias partes do sermão que Lucas decidiu não incluir tratam de informações que foram repetidas por Jesus em outras ocasiões. Por exemplo, no Sermão do Monte, Jesus falou sobre oração (Mt 6:9-13) e sobre o ponto de vista correto sobre bens materiais (Mt 6:25-34). Cerca de um ano e meio mais tarde, parece que Jesus repetiu o que tinha falado sobre esses assuntos, e Lucas incluiu isso em seu registro. (Lc 11:2-4; 12:22-31) Além disso, Lucas escreveu para os cristãos de todas as nações. Assim, ele pode ter, de propósito, deixado de lado algumas informações que não seriam tão interessantes para os que não eram judeus. — Mt 5:17-27; 6:1-18.

    Felizes: Veja as notas de estudo em Mt 5:3; Rm 4:7.

    vocês, pobres: A palavra grega traduzida aqui como “pobre” tem o sentido de “necessitado; miserável; mendigo”. As palavras de Lucas não são exatamente as mesmas que aparecem em Mt 5:3, no relato paralelo do Sermão do Monte. Tanto Lucas como Mateus usam a palavra grega para “pobre”, mas Mateus acrescenta a palavra para “espírito”. Assim, a expressão completa ficaria literalmente “pobres (mendigos) do espírito”. (Veja as notas de estudo em Mt 5:3; Lc 16:20.) Essa expressão passa a ideia de que a pessoa está bem consciente de sua condição de pobreza em sentido espiritual e de sua dependência de Deus. Apesar de Lucas não incluir a palavra “espírito”, o seu relato está de acordo com o de Mateus, já que os pobres e oprimidos normalmente estão mais conscientes de sua necessidade espiritual e do quanto dependem de Deus. O próprio Jesus disse que um motivo importante para ele ter vindo como Messias foi “declarar boas novas aos pobres”. (Lc 4:18) A maior parte dos seguidores de Jesus eram pessoas pobres ou comuns, e eles teriam a chance de receber as bênçãos do Reino de Deus. (1Co 1:26-29; Tg 2:5) Mas o relato de Mateus deixa claro que ninguém é automaticamente aprovado por Deus simplesmente por ser pobre. Assim, os relatos de Mateus e Lucas se complementam.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 6 versículo 24
    receberam todo o seu conforto: A palavra grega apékho, traduzida aqui como “receberam todo”, significa “ter plenamente; ter tudo”. Essa palavra era usada em recibos comerciais para indicar que o valor total de uma dívida já tinha sido pago. Jesus não disse ai de vocês, ricos, simplesmente porque eles tinham uma vida boa, confortável. Na verdade, ele estava alertando sobre a dor, o sofrimento e outras consequências ruins que os ricos podem ter se adotarem uma atitude errada com respeito às riquezas. Quem valoriza as riquezas materiais pode dar pouca importância a servir a Deus e, por isso, deixar de ter a verdadeira felicidade. Os ricos que tivessem essa atitude podiam considerar que o seu pagamento completo era o conforto que tinham. Eles não deviam esperar receber mais nada de Deus. — Veja a nota de estudo em Mt 6:2.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 6 versículo 27
    Continuem a amar os seus inimigos: Veja a nota de estudo em Mt 5:44.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 6 versículo 34
    emprestarem: Ou seja: “emprestarem sem cobrar juros”. A Lei proibia os israelitas de cobrar juros de outros israelitas que estivessem passando necessidade. (Ex 22:25) A Lei também incentivava os israelitas a serem generosos quando emprestassem aos pobres. — Dt 15:7-8; Mt 25:27.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 6 versículo 37
    Continuem a perdoar, e serão perdoados: Ou: “Continuem a livrar, e serão livrados”. A palavra grega traduzida como “perdoar” significa literalmente “libertar; mandar embora; livrar (um prisioneiro, por exemplo)”. Aqui, a palavra grega foi usada em contraste com “julgar” e “condenar”. Assim ela transmite a ideia de absolver e perdoar uma pessoa, mesmo que pareça haver motivos para uma punição.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 6 versículo 38
    Pratiquem o dar: Ou: “Continuem a dar”. Aqui, o verbo grego para “dar” está conjugado num tempo verbal que indica uma ação contínua.

    dobra da sua roupa: A expressão grega usada aqui significa literalmente “seu colo (peito)”, mas neste contexto ela provavelmente se refere à dobra formada acima do cinto pela sobra de tecido da roupa. ‘Derramar na dobra da roupa’ talvez se refira ao costume que alguns vendedores tinham de encher a dobra da roupa do freguês com os produtos comprados.


    Dobra superior da roupa

    Nos tempos bíblicos, os israelitas usavam roupas que eram bem largas na altura do peito. Eles podiam vestir a roupa de forma que a sobra de tecido ficasse caída por cima do cinto. Essa sobra de tecido, ou dobra, podia ser usada como um tipo de bolso para colocar grãos, dinheiro ou outros itens. Era possível até mesmo carregar um bebê ou um cordeirinho nessa dobra. (Ex 4:6-7; Nm 11:12-2Rs 4:39; 31:33; Is 40:11) A palavra grega traduzida como “dobra da sua roupa” em Lc 6:38 significa literalmente “seu seio (peito)”. ‘Derramar na dobra da roupa’ talvez se refira ao costume que alguns vendedores tinham de encher a dobra da roupa do freguês com os produtos comprados.

    Texto(s) relacionado(s): Lc 6:38

    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 6 versículo 39
    uma ilustração: Ou: “uma parábola”. — Veja a nota de estudo em Mt 13:3.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 6 versículo 41
    cisco . . . trave: Veja a nota de estudo em Mt 7:3.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 6 versículo 42
    Hipócrita!: A palavra grega hypokrités era usada originalmente para se referir aos atores do teatro grego (e, mais tarde, do romano) que usavam máscaras grandes. Essas máscaras eram feitas para esconder a identidade do ator e aumentar o volume de sua voz. Depois, a palavra começou a ser usada como uma metáfora para se referir a pessoas que escondem suas intenções ou sua personalidade, fingindo ser o que não são. Em Mt 6:5-16, Jesus chama os líderes religiosos judaicos de “hipócritas”. Mas aqui em Lucas o “hipócrita” é o discípulo que fica apontando os erros dos outros em vez de enxergar seus próprios erros.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 6 versículo 44

    Figueira, videira e espinheiro

    Jesus escolhia muito bem as plantas que usava em suas ilustrações. Por exemplo, a figueira (1) e a videira (2) são mencionadas juntas em muitos textos, e as palavras de Jesus em Lc 13:6 mostram que era comum plantar figueiras em vinhedos. (2Rs 18:31; Jl 2:22) A expressão ‘se sentar debaixo da sua própria videira e da sua própria figueira’ simbolizava paz, prosperidade e segurança. (1Rs 4:25; Mq 4:4; Zc 3:10) Por outro lado, quando Jeová amaldiçoou o solo depois do pecado de Adão, ele disse que o solo produziria espinhos e abrolhos. (Gn 3:17-18) Não é possível identificar com certeza o tipo de espinheiro que Jesus tinha em mente em Mt 7:16. Uma possibilidade é a planta mostrada aqui (Centaurea iberica) (3), que é nativa de Israel.

    Texto(s) relacionado(s): Mt 7:16; Lc 6:44

    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 6 versículo 48
    uma inundação: Tempestades repentinas são comuns em Israel durante o inverno, principalmente no mês de tebete (que corresponde a dezembro/janeiro). Essas tempestades trazem ventos fortes, chuvas torrenciais e enxurradas. — Veja o Apêndice B15.


    Dicionário

    Abalar

    Dicionário Comum
    verbo transitivo Mover um pouco (diz-se das coisas que estão fixas).
    Fazer tremer, sacudir, tirar a segurança.
    Estremecer.
    Figurado Comover, causar grande emoção.
    verbo intransitivo Sair correndo, fugir.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    partir, fugir, azular, esgueirar- -se, desaparecer, sumir-se, ausentar-se, retirar-se, sair, seguir. – Abalar (sent. fig.) significa “sair precipitadamente e às ocultas, embora sem a intenção de esconder-se, e só com o fim de não continuar presente num lugar”. Abala o garoto quando vê o policial. Também do grupo abala o estudante assim que ouve falar em bomba. “O exército abalou dali ao ter certeza de que o inimigo estava a chegar”. – Partir quer dizer – “começar marcha ou viagem, pôr-se a caminho”. É sim quase perfeito de sair, diferindo deste porque não dá, como sair, mais a ideia de deixar um certo lugar” que de “ir para outro”. Diremos: “Ele saiu da cidade há uma hora: e no outro dia partiu para S. Paulo, dali seguindo para ponto ignorado”. Não poderíamos trocar aí nenhum dos verbos. – Seguir aproxima-se, portanto, de partir e de sair; mas distingue-se claramente de um e outro porque acrescenta à ideia de “pôr-se em movimento” a de “continuação de marcha iniciada”. Ninguém segue seu caminho sem haver começado a andar. “Partimos daqui no dia tal, saindo de casa às 3 da tarde; pernoitamos em Campo Grande, e no outro dia seguimos para Mendes.” – Azular é brasileirismo bem moderno, e significa – abalar, desaparecer...como se se sumisse no espaço. “F. azulou dali quando nos viu de longe”. – Esgueirar-se é “azular com a ideia de esconder-se”, é “retirar-se sorrateiramente”. – “O gatuno pressentiu-nos e esgueirou-se”. – Fugir aproxima-se de esgueirar-se com esta diferença: esgueirar-se é “desaparecer com astúcia, de modo a não ser visto”; e fugir é “deixar um ponto às pressas”, “desviar-se precipitadamente de alguém ou de alguma coisa para evitar incômodo, perigo, risco, tentação”, etc. “O exército fugiu perseguido pela cavalaria inimiga” (Aul.). “Espavorido, o companheiro foge” (Garrett). – Desaparecer é deixar de ser visto, sem ideia alguma acessória quanto ao intuito de quem desaparece. “F. desapareceu da rua do Ouvidor”; “Depois da meia-noite desapareceram as crianças”; “Por que desapareceu o senhor de nossa casa?” – Sumir-se é mais que desaparecer porque dá ideia de “deixar de ser visto sem Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 11 que se saiba o paradeiro ou o destino de quem se sumiu. Diremos que um amigo (que continuamos aliás a encontrar na rua) desapareceu de nossa casa, isto é, “deixou de ser visto nela, de frequentá-la”; e não, “que se sumiu de nossa casa”. Do mesmo modo não confundiremos os dois termos para empregá-los indistintamente nesta frase: “O pobre viúvo sumiu-se do mundo” (isto é, desapareceu para sempre). Em suma: quem desaparece nem sempre tem tenção de sumir-se: agora o que não é possível é que alguém se suma sem haver desaparecido. – Ausentar-se é “deixar de estar presente em alguma parte”; e aproxima-se em certos casos de desaparecer, de sair, e de retirar-se principalmente. Mas ausentar-se não dá (como retirar-se, às vezes) ideia de plano, ou de intento, de fim ou de necessidade com que alguém se retira: apenas marca a noção de “não estar mais presente onde se estava”; assim como retirar-se marca, não propriamente, a ideia de “não estar mais presente”, mas a de “haver deixado um lugar”. “O juiz ausentou-se durante as férias”. “O homem retirou-se da festa mais cedo do que se esperava”. “No meio do tumulto, o presidente suspende a sessão e retira-se”. Não diríamos neste caso – ausenta-se – pois que o nosso pensamento não é aludir ao fato de não ter mais o homem ficado presente, mas ao fato de haver deixado a cadeira.
    Fonte: Dicio

    Dicionário de Sinônimos
    demover, dissuadir. – Abalar, aqui, significa “mover um pouco”, “tirar do estado de firmeza”, “fazer que uma pessoa fique em dúvida a respeito de alguma coisa”. Dizemos: “O homem, com toda a sua eloquência, não consegue abalar-me neste modo de ver”; “Fazem esforços por abalar na alma do povo as crenças de que ele vive”. É, portanto, este verbo empregado aqui, na acepção figurada, com valor perfeitamente análogo ao que tem no sentido físico. Quem se deixa abalar nas suas convicções nem por isso as renuncia, apenas não fica muito firme nelas. – Demover diz muito mais, pois enuncia “a ideia de mudar do que se era, ou do que se intentava”. Dizemos: “Ele me demoveu (e não – abalou) do intento de vingança”. – Dissuadir é “tirar do espírito”, “demover operando no espírito, na consciência”. “Demovemos uma criança de ficar no meio do barulho”; “Tais coisas lhe disse o velho que o dissuadiu de casar” (tirou-lhe isto do espírito); “As suas palavras poderiam abalar-me alguma coisa; mas não creio que cheguem a demover-me do meu propósito, pois jamais me dissuadirão de que a Justiça está comigo”.
    Fonte: Dicio

    Abrolhos

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Formações rochosas situadas à superfície da água.
    Figurado O que é muito difícil, trabalhoso, árduo; em que há dificuldades; trabalhoso: sua vida foi uma sequência de abrolhos intermináveis.
    Etimologia (origem da palavra abrolhos). Plural de abrolho.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    cachopos, escolhos, farelhões, recifes, baixos, baixios, alfaques, parcéis, restingas, sirtes, banco. – Todas estas palavras designam acidentes ou situações no mar (ou nos rios), quase sempre junto das costas, e que impedem ou dificultam a navegação. – Quanto às quatro primeiras do grupo, diz Roq. que “os autores as têm confundido, sendo elas distintas e indicando coisas diferentes. Cachopos são penhascos que saem fora d’água, e onde rebentam as ondas. Dizem os etimologistas que cachopos é corrupção de scopuli “rocha”. Abrolhos é voz usada em sentido transla- Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 49 to para indicar aqueles cachopos que formam pontas como a planta chamada abrolhos ou estrepes. São menores que os cachopos. Escolhos são aqueles penhascos que estão debaixo d’água e não se descobrem bem: donde resulta serem mais perigosos que os cachopos... Farelhões são “escolhos pontiagudos, empinados acima d’água, uns contíguos à terra, outros formando ilhetas: e por sua grandeza, e pelo perigo que perto deles correm os navios, andam assinalados nas cartas marítimas”. – Recifes (ou recife, e também arrecifes) designa “rochedo ou série de rochedos pouco destacados da água e perto da costa embaraçando a navegação”. – Quanto às palavras que se seguem, até a penúltima, escreve Lac.: “Baixos é palavra genérica, e designa o fundo do mar onde há pouca altura, e por isso ali tocam os navios. Baixios (prolongamento de baixos) são bancos de areia em que, por falta de altura de água, não se pode navegar sem risco. – Alfaques, conforme a origem arábica, são baixios ou bancos de areia ou de pedra, mas com a circunstância de serem desiguais e muito fundos, no que se distinguem dos parcéis, que são baixos iguais, onde se corre, sem dúvida, risco por causa da pouca altura de água, mas pode navegar-se; e têm a circunstância de prolongar-se, às vezes, por espaço de muitas milhas. O alfaque é breve e fundo; mas o parcel tem pouca altura, por isso que se espraia largamente (chamando-se também por isso esparcelados). – Restingas são baixos de penhascos, ou de areia, cobertos de água, ou contíguos à costa. – Sirtes são baixos de areia movediça por entre penhascos, para onde a corrente arrasta as embarcações, e por isso perigosíssimos”. – Banco é “cômoro ou elevação mais ou menos extensa de areia, de rocha ou de coral, onde não há fundo para navios de grande calado”.
    Fonte: Dicio

    Abundância

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Quantidade excessiva de; uma grande porção de; fartura: abundância de alimentos, de indivíduos.
    Por Extensão Excesso do que é necessário para viver; bens em exagero; fortuna: estava vivendo na abundância.
    [Astronomia] Quantidade de átomos ou de moléculas que fazem parte e constituem a camada de gases e íons que circunda o núcleo, o interior, de uma estrela.
    [Biologia] Quantidade de pessoas que compõe uma população.
    Economia Condição de fartura material, de riqueza, que torna possível suprir as demandas econômicas de serviços e bens.
    Etimologia (origem da palavra abundância). Do latim abundantia.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    fartura, riqueza, opulência. – Abundância (do latim abundan- 58 Rocha Pombo tia, f. de abundare, f. de ab + undo, are) diz propriamente “em quantidade tão grande que satisfaz plenamente ao que se deseja”. – Fartura diz mais que abundância: significa “em quantidade tal que já excede ao que é suficiente”. – Riqueza é, como diz Roq., “a superabundância de bens da fortuna e de coisas preciosas”. – Opulência é a “riqueza com aparato e ostentação”. – Quem vive na abundância não precisa de mais nada para viver. Quem vive na fartura tem mais do que lhe é necessário. Quem viveu sempre na riqueza “não sabe o que é ser pobre”... Quem vive na opulência goza com ufania da sua riqueza.
    Fonte: Dicio

    Acusar

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Imputar uma falta, um erro, um crime a alguém: acusar alguém de negligência; no processo, as testemunhas se acusaram.
    verbo transitivo direto e pronominal Julgar alguém ou censurar o próprio comportamento; censurar-se: acusou seu pai sem o conhecer; acusava-se de burro.
    verbo transitivo direto [Jurídico] Citar em juízo por crime ou delito: acusar alguém de um assassinato.
    Criticar alguém ou repreender essa pessoa; tachar: o professor acusou o aluno de colar.
    Figurado Mostrar, indicar alguma coisa: seu aspecto acusa cansaço.
    Figurado Realçar alguma coisa revelando seu conteúdo; mostrar: o roxo acusava um murro no olho.
    Fazer sobressair: acusar os relevos dos ossos.
    Acusar recebimento; fazer saber que se recebeu alguma coisa: acusamos o recebimento da sua encomenda.
    verbo pronominal Reconhecer-se, confessar-se culpado: acusou-se de crimes insuspeitos.
    Acentuar-se: as rugas da testa vão acusando-se progressivamente.
    Etimologia (origem da palavra acusar). Do latim accusare.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    denunciar, delatar, malsinar; acusador, denunciante, delator, malsim. – Segundo Roq., “denunciar é manifestar aos juízes um delito oculto, sem apresentar as provas, deixando este encargo às partes interessadas, para que façam o que entenderem, já para assegurar-se da verdade da denúncia, já para evitar ou remediar o mal que se denuncia. – Delatar acrescenta à ideia de denunciar a de malevolência, e talvez a de algum vil interesse. O denunciante pode ser levado somente do zelo do bem público; o delator obra por maldade, ou por interesse, nunca pelo bem público: procede com disfarce e ocultando-se, e é designado pela frase de vil delator. – Acusar é denunciar alguém como criminoso. A acusação pode ser às vezes um ato bom; outras (e são as mais comuns) é ato de malevolência. Quando a acusação é justa, fundada e nobre, o acusador acusa aberta e publicamente, intentando uma ação criminal de roubo, de assassínio, etc. Contudo, a palavra acusador é odiosa, toma-se à má parte; e nas demandas chama- -se autor ao que intenta ação contra o réu ou acusado, e não acusador. – Malsinar é acusar como malsim; isto é, por preço, paga, e por ofício, como fazem os malsins. Nos tempos modernos o uso tem quase fixado o valor de cada uma destas palavras. O malsim exerce o seu ofício em tudo que respeita aos contrabandos; o delator satisfaz sua maldade acusando os crimes ou delitos contra as leis; o denunciante nutre seu zelo fazendo conhecer às autoridades as ações e opiniões condenadas em política, ou suspeitas ao governo”. “O acusador – diz Alv. Pas. – será um homem irritado; o denunciante, um homem indignado; mas o delator é uma personagem odiada, um homem vendido, que trafica às escondidas da honra e vida de seus semelhantes, um homem corruto, que dá interpretações criminosas às coisas mais inocentes; um traidor que finge viver com os outros em termos de boa amizade para vir no conhecimento de seus segredos; um judas infame, que se aproveita de um abraço para introduzir no bolso do que chama amigo papéis, que serão o seu corpo de delito. – Delator vem do latim delactor: é um indivíduo que procura, descobre, e defere secretamente o que ele crê ter visto, e muitas vezes o que deseja fazer que se creia: o seu ofício é o de trair. Os delatores formam a classe mais vil e infame: são a arma dos governos fracos e corrompidos, que aviltam neste mister uma parte dos cidadãos, para fazerem a perdição da outra, e que animam a calúnia com o interesse”.
    Fonte: Dicio

    Dicionário de Sinônimos
    criminar, incriminar, culpar, inculpar, arguir. – Acusar, aqui, é “atribuir a alguém falta ou crime, reclamando a devida punição”. Mas quem acusa articula fatos com que pretende dar provas do crime ou da falta por que acusa; e pode fazê-lo cumprindo dever de cargo, ou exercendo direito Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 91 ou faculdade própria. – Criminar (criminari) é, segundo Roq., “dizer ou declarar alguém autor de um crime, dar-lhe culpa, delito; pronunciá-lo por criminoso ou réu”. – Incriminar tem-se geralmente como sinônimo perfeito de criminar. Note-se, no entanto, que incriminar, melhor do que criminar, significa “reduzir a crime, considerar como crime um certo ato”: e nesta acepção é bem distinto do outro. Neste exemplo: “Se a lei, ou o código não incrimina esta conduta, que juiz há de puni-la?” – não seria permitido o emprego de criminar. – Culpar e inculpar estão em caso análogo. – Culpar é “atribuir culpa a alguém, considerar alguém como culpado, mas apenas por indícios, sem formular propriamente acusação”. – Inculpar é “ver como culpa um ato que talvez não o seja”. Diríamos: “Pode arguir-me de muita coisa; pode mesmo culpar-me de imprudente; mas inculpar-me assim este gesto... é levar muito longe e arriscar muito a sua argúcia de juiz....” – Arguir é “acusar de falta, exprobrar culpa como invectivando, repreender com acrimônia, fazendo censuras mais com veemência do que com razões”. “Poderá arguir-me de tudo, senhor, menos de não ter sabido defender a inocência”.
    Fonte: Dicio

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Acusar Declarar que alguém cometeu falta ou crime (At 24:19).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Agora

    Dicionário Comum
    advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
    De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
    Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
    A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
    Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
    conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
    Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
    De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
    Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
    A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
    Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
    conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
    Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
    De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
    Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
    A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
    Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
    conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
    Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.
    Fonte: Priberam

    Ai

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Ai
    1) Cidade de Canaã que ficava a leste de Betel. Ai já existia no tempo de Abraão (Gn 12:8). Foi a segunda cidade que o povo de Israel conquistou e destruiu, depois de ter atravessado o Jordão (Jos 7:12)

    2) Grito de dor (Pv 23:29). 3 Desgraçado (Is 5:11); (Mt 23:13).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    interjeição Expressão de dor, de desaprovação, de susto: ai, que tristeza esta conta para pagar!
    substantivo masculino Manifestação de dor; grito de aflição: suportou seu parto sem dar um ai!
    Intervalo de tempo excessivamente pequeno; momento: sua visita foi como um ai.
    Etimologia (origem da palavra ai). De origem onomatopaica.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    interjeição Expressão de dor, de desaprovação, de susto: ai, que tristeza esta conta para pagar!
    substantivo masculino Manifestação de dor; grito de aflição: suportou seu parto sem dar um ai!
    Intervalo de tempo excessivamente pequeno; momento: sua visita foi como um ai.
    Etimologia (origem da palavra ai). De origem onomatopaica.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Montão. 1. Cidade de Canaã, que já existia no tempo de Abraão (Gn 12:8). Foi a segunda cidade que israel conquistou e totalmente destruiu, depois de ter atravessado o Jordão (Js 7:8-9,10, 12). ‘os homens de Betel e Ai’, em número de 223, voltaram do cativeiro com Zorobabel (Ed 2:28). Aiate, por onde Senaqueribe passou na sua marcha sobre Jerusalém, e Aia, são outras formas de Ai (is 10:28Ne 11:31). 2. Cidade dos amonitas (Jr 49:3).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Alfeu

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Quem é quem na Bíblia?

    1. Pai do apóstolo Levi (Mateus), citado apenas uma vez em Marcos 2:14.

    2. Pai de Tiago, discípulo de Jesus (Mt 10:3; Mc 3:18; Lc 6:15; At 1:13). Ele às vezes é chamado “Tiago Menor” ou “o mais jovem”, para diferenciá-lo do outro mais conhecido, o irmão de João (veja Tiago). É provável que seja irmão de Mateus.

    O nome Alfeu talvez venha de uma raiz aramaica similar a Clopas (Jo 19:25), marido de Maria, a mãe de Tiago. Se Clopas e Alfeu podem ser assim identificados como a mesma pessoa ainda é algo muito controvertido. Certamente, a evidência é fraca. P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Alfeu [Líder; Chefe] -

    1) Pai de Mateus, também chamado de LEVI (Mc 2:14)

    2) Pai de Tiago (Mt 10:3).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Alfeu 1. Pai de Levi (Mc 2:14). 2. Pai de Tiago, um dos apóstolos (Mt 10:3; Mc 3:18; Lc 6:15).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Ali

    Dicionário Comum
    advérbio Naquele lugar: vou te deixar ali, perto da igreja.
    Naquele tempo; então: até ali estávamos bem, foi depois que nos separamos.
    Num local conhecido ou já mencionado: deixe os guarda-chuvas ali.
    Nessa situação, momento, pessoa; naquilo: ninguém disse mais nada, ali tem algo errado!
    Gramática Quando usado com um pronome pessoal ou demonstrativo intensifica a relação de identificação ou de proximidade: põe isso ali, por favor.
    Etimologia (origem da palavra ali). Do latim ad illic.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    lá, acolá, aí, além. – Ali diz propriamente – “naquele lugar”, tanto à vista como no sítio de que se acaba de tratar. – Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 161 Lá significa – “naquele outro lugar”; isto é – no lugar que não é o em que me encontro eu presentemente e que está distante de mim, na parte oposta àquela em que estou. – Aí quer dizer – “nesse lugar”; isto é – no lugar em que se encontra a pessoa a quem nos dirigimos. – Acolá diz – “ali, naquele lugar que está à vista, mas que não é o que eu ocupo, nem o que está ocupando a pessoa com quem falo”. – Além significa – “mais para diante, do outro lado de um lugar ou um acidente à vista, ou mesmo não visível”.
    Fonte: Dicio

    Altíssimo

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Altíssimo Título de Deus que revela a sua majestade e glória e também a sua superioridade sobre os deuses das nações pagãs (Gn 14:18-20; At 7:48).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Ambos

    Dicionário de Sinônimos
    os dois, um e outro. – Escreve sobre estas formas o provecto Bruns.: – “Ambos e um e outro distinguem-se em referir-se o primeiro ao conjunto dos dois; e um e outro a cada um distintamente. – Ambos também se diferença de dois (ou os dois) em referir-se este ao número, e aquele, como já se disse, ao conjunto. Esta noção se ilustra pelo seguinte trecho de Vieira: “O querer e o poder fazer bem são duas coisas totalmente diferentes, e que nem sempre existem unidas no mesmo sujeito; mas ambas se requerem essencialmente para o exercício da nobre virtude da beneficência”. Temos ainda este exemplo: Aqueles dois moços, ou ambos aqueles moços foram heróis na campanha; e um e outro deixaram no país legítimo renome...”
    Fonte: Dicio

    Dicionário Comum
    ambos nu.M Um e outro, os dois: Ambos os alunos. pron. Os dois de quem se fala; eles dois: Ambos tiraram o 1·º lugar.
    Fonte: Priberam

    André

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    André Um dos doze apóstolos de Jesus (Jo 1:35-42; Mt 4:18-20; Mc 13:3ss.). Seguramente, nada sabemos a respeito dele além do que o Novo Testamento apresenta. Segundo uma tradição tardia, foi martirizado em Patras na Acaia, por volta do ano 60. A tradição de ter morrido em uma cruz em forma de aspa com certeza carece de base histórica e não surgiu antes do séc. XIV.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Quem é quem na Bíblia?

    Este vocábulo deriva do termo grego que significa “hombridade”. André, o primeiro dos doze apóstolos a ser chamado por Jesus, foi rapidamente ofuscado por seu irmão Simão Pedro, que ele próprio levou ao Senhor (Jo 1:40-44). Natural de Betsaida, da Galiléia, André previamente fora seguidor de João Batista e estava presente quando este apontou Jesus como o Cordeiro de Deus. Juntamente com os outros três discípulos chamados em João 1, André recebeu sua comissão formalmente como discípulo itinerante, de tempo integral, no início do ministério de Jesus na Galiléia. Na época, André, Pedro, Tiago e João eram todos pescadores (Mt 4:18; Mc 1:16). André faz par com seu irmão Pedro na lista dos doze discípulos em Mateus 10:2 e Lucas 6:14 (mas não em Mc 3:18 ou At 1:13), para sugerir que pelo menos parte do tempo os dois irmãos formavam uma dupla no ministério de Cristo (cf. Mc 6:7). Marcos 13:3 registra que estes quatro discípulos pescadores estavam presentes no “Discurso de Jesus”, no monte das Oliveiras”. Em João 6:8, André informou a Jesus, um pouco constrangido, que só havia cinco pães e dois peixes disponíveis para a multidão de cinco mil homens. Em João 12:22, ele também foi um dos intermediários os quais disseram a Jesus que certos gregos desejavam falar com Ele. A despeito das alegações contrárias, não existe um padrão consistente no comportamento de André, nem dados suficientes nas páginas das Escrituras para se deduzir qualquer princípio teológico significativo baseado em seu caráter ou sua personalidade. Vários atos apócrifos são atribuídos a ele, embora sem nenhuma evidência histórica. Nada mais é conhecido sobre ele com algum fundamento histórico. C.B.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    André [Varonil]

    Irmão de Pedro e um dos 12 apóstolos. Vivia em Cafarnaum, onde era pescador. A tradição diz que foi morto numa cruz em forma de xis. V. Mc 1:29; Jo 1:35-42; Mt 4:18-19; Mc 3:18; Jo 6:8-9; 12.22.

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    No dia seguinte àquele em que João Batista viu o ES descer sobre Jesus, ele o apontou para dois de seus discípulos, e disse: “Eis o Cordeiro de Deus” (Jo 1:36). Movidos de curiosidade, os dois deixaram João e começaram a seguir a Jesus. Jesus notou a presença deles e perguntou-lhes o que buscavam. Responderam: “Rabi, onde assistes?” Jesus levou-os à casa onde ele se hospedava e passaram a noite com ele. Um desses homens chamava-se André (Jo 1:38-40). André foi logo à procura de seu irmão, Simão Pedro, a quem disse: “Achamos o Messias…” (Jo 1:41). Por seu testemunho, ele ganhou Pedro para o Senhor.
    André é tradução do grego Andreas, que significa “varonil”. Outras pistas do Evangelhos indicam que André era fisicamente forte, e homem devoto e fiel. Ele e Pedro eram donos de uma casa (Mc 1:29) Eram filhos de um homem chamado Jonas ou João, um próspero pescador. Ambos os jovens haviam seguido o pai no negócio da pesca. Eram Pescadores.
    André nasceu em Betsaida, nas praias do norte do mar da Galiléia. Embora o Evangelho de João descreva o primeiro encontro dele com Jesus, não o menciona como discípulo até muito mais tarde (Jo 6:8). O Evangelho de Mateus diz que quando Jesus caminha junto ao mar da Galiléia, ele saudou a André e a Pedro e os convidou para se tornarem discípulos (Mt 4:18-19). Isto não contradiz a narrativa de João; simplesmente acrescenta um aspecto novo. Uma leitura atenta de João 1:35-40 mostra-nos que Jesus não chamou André e a Pedro para seguí-lo quando se encontraram pela primeira vez.
    André e outro discípulo chamado Filipe apresentaram a Jesus um grupo de gregos (Jo 12:20-22). Por este motivo podemos dizer que eles foram os primeiros missionários estrangeiros da fé cristã.
    Diz a tradição que André viveu seus últimos dias na Cítia, ao norte do mar negro. Mas um livreto intitulado: Atos de André (provavelmente escrito por volta do ano 260 dC) diz que ele pregou primariamente na Macedônia e foi martirizado em Patras. Diz ainda, que ele foi crucificado numa cruz em forma de “X”, símbolo religioso conhecido como Cruz de Sto André.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    Nome Grego - Significado: Forte, másculo.
    Fonte: Priberam

    Apóstolos

    Quem é quem na Bíblia?

    O vocábulo “apóstolo” (do grego apostolos, que significa “mensageiro” ou “enviado”) é o nome dado a alguém enviado para uma missão por outrem. No NT esse termo é usado para identificar os primeiros líderes do movimento que se formou em torno de Jesus de Nazaré. Com o tempo, este termo tornou-se mais amplo e abrangeu também outros cristãos que cumpriram tarefas de destaque na área de evangelização e missões.

    A escolha dos Doze

    Os primeiros apóstolos foram escolhidos diretamente por Jesus (Mc 3:14-15; Jo 15:16) e indicados depois de uma noite de oração, em busca da direção divina (Lc 6:12). Os quatro evangelistas mencionam que havia doze líderes (Mt 10:5; Mt 11:1; Mt 20:17; Mc 4:10-6,7; 9:35; Lc 6:13; Lc 8:1; Lc 22:3; Jo 6:71; Jo 20:24).

    Os nomes dos apóstolos são relacionados quatro vezes, em Mateus 10:2-4, Marcos 3:16-19, Lucas 6:14-16 e Atos 1:13, onde Matias foi nomeado como substituto de Judas 1scariotes (At 1:12-26). Um estudo dessas listas e dos nomes apostólicos no evangelho de João revela fatos interessantes. Primeiro, quatro dos apóstolos eram pescadores — Pedro, André, Tiago e João. Desses, Pedro, Tiago e João formavam um círculo de amizade mais próximo e estavam presentes com Cristo em várias ocasiões memoráveis, como a ressurreição da filha de Jairo (Mc 5:37; Lc 8:51), a Transfiguração (Mc 9:2; Lc 9:28) e a agonia no Getsêmani (Mc 14:32). Às vezes, André era também incluído, como na ocasião em que os discípulos perguntaram a Jesus sobre quando o Templo seria destruído (Mc 13:3-4). Segundo, dois discípulos, Tiago e João, foram chamados Boanerges, que significa, “filhos do trovão”, provavelmente referindose ao “temperamento esquentado” deles (Mc 3:17). Terceiro, Mateus ou Levi possivelmente tinha bom nível de instrução, um cobrador de impostos e considerado colaboracionista das autoridades romanas que dominavam a Palestina naquela época. Quarto, Tomé era chamado Dídimo, “o gêmeo” (Jo 11:16; Jo 20:24). Quinto, provavelmente Judas 1scariotes era o único judeu (não galileu) e Simão, chamado “o zelote” ou “o cananeu”, possivelmente era um revolucionário político. Eles formavam um grupo heterogêneo e somente a lealdade comum a Jesus os mantinha juntos. Eles o conheciam e amavam e queriam ser seus seguidores, embora freqüentemente falhassem muito (Mt 8:26; Mt 14:31; Mt 16:8; Mt 22:40-45; Mc 4:40; Lc 8:25; Lc 12:28; Jo 20:24-28).

    A relação única dos doze com Jesus

    Havia muitas pessoas que desejavam seguir a Jesus (Mt 8:18-22; Lc 9:57-62) e desse grande grupo Ele selecionou os setenta (Lc 10:1-20; alguns manuscritos trazem “setenta e dois” nos vv. 1,17), bem como os doze (Lc 9:1-6). A escolha destes últimos tinha um propósito duplo. Foram escolhidos “para que estivessem com ele, e os mandasse a pregar” e a fim de participarem do ministério de Jesus (Mc 3:14-15). Essa seria uma tarefa cheia de desafios e que exigiria muito deles; mas o Senhor prometeu estar com eles e ajudá-los, mesmo após seu retorno ao Pai (Jo 14:18). Ele enviaria o Espírito Santo, a fim de ensiná-los e capacitá-los para o testemunho cristão (Jo 14:26; Jo 15:26-27). Eles então seriam capazes de sair pelo mundo, a fim de compartilhar o Evangelho com outros. No livro de João, após a ressurreição de Cristo, o Senhor lembra aos discípulos qual é a comissão deles: “Assim como o Pai me enviou, eu vos envio” (Jo 20:21). Essa comissão é citada repetidas vezes (Mt 28:16-20; Lc 24:46-49; cf. Mc 16:15-16; At 1:8).

    Devido ao grau de aproximação com Jesus, algum reconhecimento favorável deve ser dado ao “discípulo amado”, citado apenas no evangelho de João e nunca identificado pelo nome. A tradição cristã geralmente assume que se tratava do próprio autor do quarto evangelho, embora haja discussão quanto a isso. De qualquer maneira, o escritor deste livro notou que esse discípulo estava próximo a Jesus e foi quem lhe perguntou, durante a última Ceia, sobre a identidade do traidor (Jo 13:23-25). O discípulo amado também estava presente durante a crucificação, quando foi-lhe dada a responsabilidade de cuidar da mãe de Cristo (Jo 19:25-27). Posteriormente, esteve presente com Pedro na cena do túmulo vazio e na pesca milagrosa no mar de Tiberíades (Jo 21:20). Aparentemente, era uma figura bem conhecida nos círculos de amizade de João e gozava da total confiança de Jesus.

    Dois outros discípulos devem ser mencionados, pelo seu grau de amizade com Jesus. Em todas as listas com os nomes dos apóstolos, Pedro é sempre mencionado em primeiro lugar e Judas 1scariotes em último. Evidentemente Pedro era o líder do grupo e claramente serviu como porta-voz deles em várias situações (Mt 16:13-16; Mc 8:27-29; Lc 9:18-20; Jo 6:68-69). No outro extremo da escala está a trágica figura de Judas, cujo ato de traição contra Jesus resultou em ser colocado sempre como último nome nas listas. Passou a ser visto como traidor de “sangue inocente” e confessou seu pecado antes de se matar (Mt 27:3-10; cf. At 1:16-19).

    A dedicação dos doze

    Alguns dos apóstolos de Jesus eram provenientes de uma associação prévia com João Batista (Jo 1:35-42). Haviam participado de um movimento nacional da volta para Deus, por parte do povo da aliança (cf. Mc 1:5; Mt 3:5). Estavam conscientes da importância do arrependimento e tinham dado os primeiros passos para reafirmar o relacionamento com o Senhor (Mt 3:1-3; Lc 3:7-14). Por isso prepararam-se a fim de receber a Jesus como o Libertador de Israel, há muito prometido.

    Jesus também insistiu para que o povo se arrependesse, voltasse as costas para os pecados do passado e abrisse seus corações, a fim de crer nas boas novas de salvação (Mc 1:15; cf. Mt 3:2). Para os doze, o chamado ao discipulado envolveria o abandono da cena da vida familiar, a fim de exercer um ministério itinerante com Jesus. Assim, Pedro e André foram convocados por Cristo para se tornarem pescadores de homens, e eles imediatamente, “deixando as redes, o seguiram” (Mc 1:16-18; Mt 4:18-20). O chamado para o discipulado implicava exigências radicais e envolveu um compromisso total.

    Numa ocasião Pedro lembrou a Jesus os sacrifícios que ele e os outros discípulos fizeram: “Nós deixamos tudo, e te seguimos! O que, então, haverá para nós?” (Mt 19:27; cf. Mc 10:28; Lc 18:28). Era totalmente natural que tal questão fosse levantada quando o custo do compromisso parecia tão elevado. Em outra ocasião, Tomé disse estoicamente aos demais discípulos: “Vamos nós também para morrer com ele” (Jo 11:16). O próprio Jesus reconhecera a lealdade deles em meio a tempos difíceis e prometeu-lhes grandes bênçãos em seu reino, onde se sentariam em tronos e julgariam as doze tribos de Israel (Lc 22:28-30). As alegrias da vida no reino de Deus seriam mais do que compensadoras por todos os sofrimentos e provações que passassem por sua causa (Mt 19:28-29; Mc 10:29-30; Lc 18:29-30).

    O treinamento dos doze

    O Senhor sabia que sua missão seria depositada nas mãos dos que a terminariam, depois que Ele deixasse a Terra. Por essa razão, dedicou grande parte de seu tempo e atenção ao treinamento dos discípulos, especialmente dos doze. Em público, Ele geralmente ensinava por meio de parábolas, mas, em particular, explicava tudo claramente aos discípulos (Mt 13:10-13,36; Mc 4:10-20,34; Lc 8:9-15). Jesus falou-lhes a respeito da natureza de sua vida e seu trabalho, da necessidade de sua morte, da certeza de sua ressurreição e de seu retorno final em poder e grande glória (Mt 16:21; Mc 8:31; Mc 9:31; Mc 10:33-34; Mc 14:62; Lc 9:26; cf. Jo 5:25-30). Foram excelentemente ensinados por Jesus, o Mestre dos mestres, que era também o Senhor (Jo 13:13). De fato, o título de “Mestre” foi usado com referência a Cristo mais freqüentemente do que qualquer outro título nos evangelhos (Mt 8:19; Mt 12:38; Mt 17:24; Mc 4:38;12:14-32; Lc 7:40; Lc 10:25; Jo 3:2; Jo 20:16); certamente Ele dirigiu a maior parte de sua instrução para os que estavam mais próximos, para os quais confiou o futuro de sua Igreja.

    A qualificação dos doze

    Havia qualificações bem definidas para o apostolado, e Pedro as relacionou resumidamente em seu discurso em Atos 1:12-22. Vários aspectos estão relacionados nessa declaração.

    Primeiro, para ser apóstolo, era preciso que a pessoa tivesse testemunhado todo o ministério público de Jesus, desde seu batismo até a ressurreição. Assim, o propósito do testemunho ocular dos apóstolos foi enfatizado. Lucas, na introdução de seu evangelho, destacou a importância dos apóstolos como “testemunhas oculares”, bem como “ministros da palavra” (Lc 1:2). Assim, a maior ênfase possível era colocada nos fundamentos históricos da vida e obra de Jesus. Seus milagres, ensinamentos, morte e ressurreição não eram fábulas, mas fatos solidamente comprovados, os quais os apóstolos podiam confirmar como testemunhas oculares. Esse mesmo testemunho foi fortemente firmado nas palavras iniciais de I João (1:1-4).

    Segundo, o testemunho apostólico realçava a importância da cruz e da ressurreição. Era do conhecimento público no primeiro século, em Jerusalém, que Jesus de Nazaré fora morto por meio de crucificação, e a inscrição informava isso a todos “em aramaico, latim e grego” (Jo 19:20). Enquanto a execução foi atestada por muitas pessoas, os apóstolos corajosamente testemunharam sobre a veracidade da ressurreição de Cristo, e isso é repetidamente destacado na pregação deles (At 2:24-32; At 4:10; At 5:30-32; At 13:30). Os apóstolos declaravam solenemente que podiam testemunhar com certeza que Jesus estava vivo (At 3:15; At 10:39-42; At 13:31). O testemunho deles, associado ao ensino das Escrituras (At 2:25-32; At 3:17-26; At 13:32-39), servia para confirmar a mensagem cristã. Esse critério estava em harmonia com a bem conhecida lei judaica da evidência, a qual exigia que toda verdade fosse estabelecida pelo testemunho de duas ou três testemunhas — um princípio que é ensinado repetidamente na Bíblia (Nm 35:30; Dt 17:6; Dt 19:15; Mt 18:16-2Co 13 1:1Tm 5:19; Hb 10:28). A fé cristã foi assim apresentada de maneira tal que honrou o princípio das múltiplas testemunhas.

    A autoridade dos apóstolos

    O fato de que os apóstolos foram as testemunhas oculares de Jesus deu à mensagem deles uma autoridade exclusiva. Foram escolhidos pelo Pai e pelo Filho como os comunicadores da mensagem cristã (Lc 6:12-13; Jo 13:18; Jo 15:16-19; At 1:2; At 10:41). Além do mais, foram divinamente apontados como “ministros da Palavra” (Lc 1:2), e o Cristo ressurrecto disse a eles: “Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra” (At 1:8).

    O papel do apóstolo Paulo

    A mais excelente figura no cumprimento da missão apostólica foi a do apóstolo Paulo, cuja conversão é narrada três vezes no livro de Atos (At 9:1-19; At 22:3-16; At 26:9-18). Aos olhos de Lucas, foi um evento de grande significado na história do cristianismo, pois Paulo, assim como os doze, foi comissionado divinamente (At 9:15-16; At 22:14-15; At 26:15-18). Assim, Lucas ampliou seu uso do termo “apóstolo”, para incluir Paulo e Barnabé, dois dos principais missionários entre os gentios (At 14:4-14).

    Paulo tinha convicções muito fortes quanto ao seu apostolado (1Co 1:1-1Co 15:9; 2Co 1:1; Cl 1:1). Em várias ocasiões, insistiu em afirmar que era apóstolo, quando suas credenciais foram questionadas (1Co 9:1-2; Gl 1:1; Gl 1:15-2:10). Embora houvesse “falsos apóstolos” na 1greja primitiva (2Co 11:13; Ap 2:2), o papel de Paulo foi desempenhado por indicação divina. Ele viu o Senhor ressuscitado e foi chamado para a obra pelo próprio Cristo.

    Paulo afirmou o papel dos doze (1Co 15:7; Gl 1:17), mas também reconhecia os “apóstolos” num sentido mais amplo, que incluía Tiago, irmão de Jesus (Gl 1:19), Silas e Timóteo (1Ts 2:6-7), Andrônico e Júnia (Rm 16:7) e os “apóstolos da igreja” (2Co 8:23).

    Sumário

    Em resumo, os apóstolos tiveram a responsabilidade primária da proclamação do Evangelho e do cumprimento da Grande Comissão. Foram as testemunhas oculares e os ministros da Palavra; a Igreja certamente foi edificada “sobre o fundamento dos apóstolos...” (Ef 2:20). Estes foram seguidos por outros, como Estêvão e Filipe, que participaram juntamente com eles no labor evangelístico e missionário. O apóstolo Paulo foi um excepcional líder na tarefa de levar o Evangelho ao mundo daquela época. Os apóstolos claramente tinham um lugar especial na missão de Deus. (Para mais detalhes, veja os verbetes dos nomes individuais.) A.A.T.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Apóstolos São os discípulos mais próximos de Jesus, escolhidos para expulsar demônios, curar enfermidades, anunciar o evangelho (Mt 10:2-4; Mc 3:16-9; Lc 6:14-16; At 1:13) e julgar as doze tribos de Israel (Mt 19:28). Conhecemos seus nomes através das listas que aparecem nos Sinóticos e nos Atos (Mt 10:2-4; Mc 3:16-19; Lc 6:14-16; At 1:13), omitindo-se, nesse último caso, o nome de Judas 1scariotes. João não apresenta nenhuma lista, porém menciona os “Doze” como grupo (Jo 6:67; 20,24) e no mesmo sentido escreve Paulo (1Co 15:5). A lista costuma ser dividida, de maneira convencional, em três grupos de quatro. No primeiro, o apóstolo mencionado em primeiro lugar é sempre Simão, cujo nome foi substituído pelo cognome Pedro (“Petrós” [pedra], seguramente uma tradução do aramaico “Kefas”). Sempre associado a Pedro, vem seu irmão André (Jo 1:40-41; Mc 1:16) e, logo em seguida, são mencionados Tiago e João, que eram, como os dois irmãos citados anteriormente, pescadores na Galiléia (Mc 1:19). Se sua mãe (Mt 27:56) era Salomé, irmã de Maria, a Mãe de Jesus (Mc 15:40; Jo 19:25), seriam então primos deste. Entretanto, a hipótese não é de todo segura. No segundo grupo de quatro, encontram-se Filipe de Betsaida (Jo 1:44; 6,5-8; 12,22), Bartolomeu, geralmente identificado com Natanael (Jo 1:45-46; 21,2), Tomé, chamado “Dídimo” (o gêmeo) (Jo 11:16; 20.24), e Mateus, que deve ser identificado com o Levi de outras listas. Finalmente, no terceiro grupo de quatro estão Judas 1scariotes (supostamente morto logo após a execução de Jesus), Simão, o Zelote, Tiago, filho de Alfeu e — situado em décimo lugar em Mateus e Marcos e em décimo primeiro em Lucas e Atos — Lebeu, Tadeu e Judas. Essa última discrepância tem sido explicada por diversas maneiras. Alguns apontam a falta de escritos sobre esse personagem (R. E. Brown, “The Twelve and the Apostolate” em NJBC, Englewood Cliffs 1990, p. 1.379); outros identificam Tadeu com Judas, o irmão de Tiago, considerando Lebeu apenas uma variante textual (A.T. Robertson, “Uma armonía de los cuatro Evangelios, El Paso 1975, pp. 224-226. No mesmo sentido, m. J. Wilkins, “Disciples” em DJG, p. 181, alegando, principalmente, a existência de uma coincidência total no restante dos nomes), uma tese conciliadora que, possivelmente, corresponda à realidade histórica. f. Schleiermacher e f. C. Baur negaram que o grupo dos Doze foi estabelecido por Jesus. De início, é impossível negar que ele era bem primitivo, já que Paulo o menciona em 1Co 15:5. Além disso, em vista da análise das fontes, o mais adequado é fixar seu estabelecimento durante a vida de Jesus (E. P. Sanders, m. Hengel, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.). Isso explicaria também circunstâncias como a premência em completar seu número após a morte de Judas (At 1:15-26). Tem-se discutido bastante desde os finais do século passado o significado exato do apostolado. O ponto inicial dessa análise foi, sem dúvida, a obra de Lightfoot sobre a Epístola aos Gálatas (J. B. Lightfoot, Saint Paul’s Epistle to the Galatians, Londres 1865). É evidente que o termo deriva do infinitivo grego “apostellein” (enviar), cujo uso não era muito comum nessa língua. Na Septuaginta, só aparece uma vez (1Rs 14:6) como tradução do particípio passado “shaluaj” de “shlj” (enviar). Tomando como ponto de partida essa circunstância, H. Vogelstein e K. Rengstorf relacionaram a instituição dos apóstolos aos “sheluhim” ou comissões rabínicas enviadas pelas autoridades palestinas para representá-las com plenos poderes. Os “sheluhim” recebiam um mandato simbolizado pela imposição das mãos, e seus deveres — que, muitas vezes, eram simplesmente civis — incluíam ocasionalmente a autoridade religiosa e a proclamação de verdades religiosas.

    Por não possuirmos referências aos “sheluhim” cronologicamente paralelas aos primeiros tempos do cristianismo, a interpretação citada já recebeu fortes ataques a partir da metade deste século. Atualmente, existe uma tendência de relacionar novamente a figura do apóstolo com a raiz verbal “shlj”, que foi traduzida na Septuaginta umas setecentas vezes por “apostollein” ou “exapostollein”. O termo era bastante amplo — como já destacou Lightfoot — indo, posteriormente, além do grupo dos Doze. São consideradas importantes as contribuições de H. Riesenfeld (The Gospel Traditions and Its Beginnings, Londres 1
    957) e de B. Gerhardsson (Memory and Manuscript: Oral Tradition and Written Transmission in the Rabbinic Judaism and Early Christianity, Uppsala 1961), que estudavam a possibilidade de os Doze serem o receptáculo de um ensinamento de Jesus, conforme uma metodologia de ensinamento semelhante ao rabínico e que, a partir deles, foi-se formando um depósito de tradições relacionadas com a pregação de Jesus. Essa tese, embora não seja indiscutível, possui certo grau de probabilidade.

    C. K. Barrett, The Signs of an Apostle, Filadélfia 1972; f. Hahn, “Der Apostolat in Urchristentum” em KD, 20, 1974, pp. 56-77; R. D. Culver, “Apostles and Apostolate in the New Testament” em BSac, 134, 1977, pp. 131-143; R. W. Herron, “The Origin of the New Testament Apostolate” em WJT, 45, 1983, pp. 101-131; K. Giles, “Apostles before and after Paul” em Churchman, 99, 1985, pp. 241-256; f. H. Agnew, “On the origin of the term Apostolos” em CBQ, 38, 1976, pp. 49-53; Idem, “The origin of the NT Apostle- Concept” em JBL, 105, 1986, pp. 75-96; B. Villegas, “Peter Philip and James of Alphaeus” em NTS, 33, 1987, pp. 294; César Vidal Manzanares, Diccionario de las Tres Religiones, Madri 1993; Idem, El judeo-cristianismo...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Argueiro

    Dicionário Bíblico
    Uma partícula de qualquer coisa seca como o pó (Mt 7:3).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Argueiro Cisco (Mt 7:3).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    argueiro s. .M 1. Lasquinha, palhinha. 2. Cisco que cai nos olhos. 3. Corpúsculo em suspensão no ar; grão de poeira. 4. Coisa insignificante.
    Fonte: Priberam

    Assim

    Dicionário Comum
    advérbio Deste modo, desta forma: assim caminha a humanidade.
    Igual a, semelhante a; do mesmo porte ou tamanho de: não me lembro de nenhum terremoto assim.
    Em que há excesso; em grande quantidade: havia gente assim!
    Do mesmo tamanho; desta altura: o meu filho já está assim.
    conjunção Portanto; em suma, assim sendo: você não estudou, assim não conseguiu passar no vestibular.
    Gramática Utilizado para dar continuidade ao discurso ou na mudança de pensamento: vou ao cinema amanhã; assim, se você quiser, podemos ir juntos.
    locução adverbial De valor concessivo-adversativo. Assim mesmo, mesmo assim ou ainda assim; apesar disso, todavia, entretanto: advertiram-no várias vezes, mesmo assim reincidiu.
    locução interjeição Assim seja. Queira Deus, amém; oxalá.
    expressão Assim ou assado. De uma maneira ou de outra.
    Assim que. Logo que: assim que ele chegar vamos embora!
    Assim como. Bem como; da mesma maneira que: os pais, assim como os filhos, também já foram crianças.
    Etimologia (origem da palavra assim). Do latim ad sic.
    Fonte: Priberam

    Quem é quem na Bíblia?

    (Heb. “meu irmão”).

    1. Um gadita que vivia em Gileade e Basã. Filho de Abdiel, é listado nas genealogias do tempo do rei Jotão, de Judá (1Cr 5:15).

    2. Mencionado como um dos filhos de Semer, um homem valente e chefe de príncipes na tribo de Aser (1Cr 7:34).

    Autor: Paul Gardner

    Bartolomeu

    Dicionário Comum
    Nome Hebraico - Significado: Filho dos sulcos.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Filho de Tolmai. Um dos doze apóstolos (Mt 10:3). o seu verdadeiro nome não é conhecido, mas era chamado Bartolomeu, o filho de Tolmai. Tem sido identificado com Natanael, visto como Bartolomeu não está na lista dos discípulos, segundo o Evangelho de João, mas está Natanael, sobre o qual os outros guardam silêncio. Era natural de Caná de Galiléia, homem de bom caráter, recebendo, por isso, o elogio de Jesus Cristo. Diz-se que a Armênia foi o seu campo de trabalho, e que foi até à india, pregando e ensinando. Segundo uma lenda ele sofreu o martírio, sendo esfolado vivo e crucificado de cabeça para baixo.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    (Aram. “filho de Tolmai”). Aparece em cada uma das quatro listas dos “doze apóstolos” de Jesus (Mt 10:3; Mc 3:18; Lc 6:14; At 1:13). Em

    Mateus, ele faz par com Filipe. João descreve como este encontrou um amigo chamado Natanael, o qual também tornou-se um seguidor de Jesus (Jo 1:44-51). Portanto, é possível que Natanael seja o primeiro nome desse discípulo e

    Bartolomeu, o patronímico. Se esse raciocínio estiver correto, então sabemos que Jesus o tinha como “um verdadeiro israelita, em quem não há nada falso” (Jo 1:47). Um evangelho apócrifo posterior é erroneamente atribuído a ele. Nada mais é conhecido com algum grau de veracidade sobre Bartolomeu. C.B.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Bartolomeu [Filho de Tolmai] - Um dos 12 APÓSTOLOS. Nada se sabe dele. Alguns pensam que seja Natanael (Mt 10:3); (Jo 1:45).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Bartolomeu Literalmente, filho de Tolmay. Patronímico de um dos Doze (Mt 10:3). Geralmente é identificado como Natanael, procedente de Caná da Galiléia, como se encontra em Jo 1:45ss.; 21,2.

    C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Bem

    Dicionário da FEB
    [...] O bem é uma couraça contra o qual virão sempre se quebrar as armas da malevolência.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] para fazer o bem, o espírita não deve sondar a consciência e a opinião e, ainda que tivesse à sua frente um inimigo de sua fé, mas infeliz, deve vir em seu auxílio nos limites de suas faculdades. É agindo assim que o Espiritismo mostrará o que é e provará que vale mais do que o que lhe opõem.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    O bem é tudo o que é conforme à Lei de Deus [...]. Assim, fazer o bem é proceder de acordo com a Lei de Deus. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 630

    [...] fazer o bem não consiste, para o homem, apenas em ser caridoso, mas em ser útil, na medida do possível, todas as vezes que o seu concurso venha a ser necessário.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 643

    [...] é uma couraça contra a qual sempre se quebrarão as manobras da malevolência!...
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Os desertores

    [...] O bem que fazemos é conquista pessoal, mas ele vem partilhado pelos empréstimos de talentos da Bondade Divina, a fim de que nossos esforços não sucumbam diante da história de sombras que trazemos de experiências passadas. Para realizar o bem, é preciso a decisão íntima – eu quero fazer. Mas os resultados que porventura venham dessa prática, segundo Paulo, não nos pertencem. Uma visita fraterna, uma aula bem preparada em favor da evangelização infanto-juvenil, uma palestra amorosa que toque o coração dos ouvintes – tudo são ações cometidas pelo empenho individual, por uma decisão particular, mas cujas conseqüências devem ser depositadas na conta do Cristo, Fonte geradora dos recursos sutis em que nos apoiamos para realizar a tarefa.
    Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A luz é minha realização

    [...] é a única realidade eterna e absoluta em todo o Universo [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O problema do mal

    [...] é a única Realidade Absoluta, o destino final da Criação [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Os Espíritos podem retrogradar?

    O bem é a lei suprema do Universo e o alvo da elevação dos seres. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Resumo

    [...] Todo bem que se pode produzir é felicidade que se armazena.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17

    O bem é tudo quanto estimula a vida, produz para a vida, respeita e dignifica a vida.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 34

    O bem [...] não se circunscreve a limites nem se submete a nominações, escolas ou grupos. Como o oxigênio puro, a tudo vitaliza e, sem ele, a vida perece.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 18

    [...] O bem que distendemos pelo caminho é eterna semente de luz que plantamos no solo do futuro, por onde um dia chegarão nossos pés. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 8

    [...] saneador divino [...].
    Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 8

    [...] É uma conseqüência inevitável do que traz uma das características divinas: a imutabilidade.
    Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Tempo

    O bem é, por conseguinte, valioso recurso autopsicoterápico, que merece experimentado pelos encarnados.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 33

    [...] é a substância intrínseca de tudo quanto existe. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    O Bem Eterno é bênção de Deus à disposição de todos.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 28

    [...] todo bem realizado, com quem for e seja onde for, constitui recurso vivo, atuando em favor de quem o pratica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 6

    [...] é o progresso e a felicidade, a segurança e a justiça para todos os nossos semelhantes e para todas as criaturas de nossa estrada [...], nossa decidida cooperação com a Lei, a favor de todos, ainda mesmo que isso nos custe a renunciação mais completa [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

    [...] constitui sinal de passagem livre para os cimos da Vida Superior [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

    [...] é o verdadeiro antídoto do mal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

    [...] é o único determinismo divino dentro do Universo, determinismo que absorve todas as ações humanas, para as assinalar com o sinete da fraternidade, da experiência e do amor. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

    [...] é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 35

    Não olvides, portanto, / Que possuis tão-somente / O que dás de ti mesmo / No amparo aos semelhantes, / Porque o bem que ofereces / Aos irmãos de jornada / É crédito de luz / A enriquecer-te a vida, / Nos caminhos da Terra / E nas bênçãos do Céu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 20

    O Bem é a luz que deve consolidar as conquistas substanciais do nosso esforço e onde estiver o bem, aí se encontra o Espírito do Senhor, auxiliando-nos a soerguer os corações para as Esferas Superiores.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O Bem é o trabalho que aperfeiçoa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O bem é porto seguro / Neste globo deescarcéus, / Pague o seu débito aomundo / E seja credor nos céus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o inamovível fundamento da Lei.[...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    [...] o bem real para nós será semprefazer o bem aos outros em primeirolugar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 2ª reunião-conversação

    Em suma, o bem é o Amor que sedesdobra, em busca da Perfeição noInfinito, segundo os Propósitos Divinos[...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Amor

    Estende a bondade a todos. / O bem é aglória da vida. / Enfermeiro sem cuidado/ Alarga qualquer ferida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 5

    Nunca te afastes do bem, / Que é a baseda Lei Divina. / O desejo é semprenosso, / Mas Deus é quem determina
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 30

    Todo bem, qualquer que ele seja, ébênção creditada a favor de quem opratica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Merecimento maior

    [...] o bem genuíno será sempre o bemque possamos prestar na obra do bemaos outros. [...]O bem é luz que se expande, na medidado serviço de cada um ao bem de todos,com esquecimento de todo mal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Na lei do bem

    [...] A prática do bem ainda é a maior escola de aperfeiçoamento individual, porque conjuga em seus cursos a experiência e a virtude, o raciocínio e o sentimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 31

    [...] é a nossa porta redentora. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    [...] é o crédito infalível no livro da eternidade [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Religião dos Espíritos: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 18a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Amanhã

    O bem é o único dissolvente do mal, em todos os setores, revelando forças diferentes.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 62

    [...] praticar o bem, dando alguma coisa de nós mesmos, nas aquisições de alegria e felicidade para os outros, é o dom sublime por excelência [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    O bem é uma idéia-luz, descerrando à vida caminhos de elevação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 20

    [...] o bem [...] possui caráter divino e semelhante aos atributos do Pai Excelso, traz em si a qualidade de ser infinito em qualquer direção.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 44

    Bem e mal O bem semeia a vida, o mal semeia a morte. O primeiro é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade, o segundo é a estagnação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] todo bem é expansão, crescimento e harmonia e todo mal é condensação, atraso e desequilíbrio. O bem é a onda permanente da vida a irradiar-se como o Sol e o mal pode ser considerado como sendo essa mesma onda, a enovelar-se sobre si mesma, gerando a treva enquistada. Ambos personalizam o amor que é libertação e o egoísmo, que é cárcere.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 60

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O que causa alegria e felicidade: desejar o bem.
    Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
    Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
    advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
    De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
    Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
    De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
    De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
    Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
    De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
    adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
    Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O que causa alegria e felicidade: desejar o bem.
    Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
    Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
    advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
    De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
    Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
    De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
    De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
    Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
    De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
    adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
    Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.
    Fonte: Priberam

    Benigno

    Dicionário Comum
    adjetivo Que expressa uma boa índole e um ótimo caráter; bondoso.
    [Medicina] Que não é grave: tumor benigno; doença benigna.
    Cuja ação é favorável ou útil; benéfico: tempo benigno.
    Que expressa cortesia, generosidade; generoso.
    Que se oferece para auxiliar ou se comporta com gentileza; gentil.
    [Medicina] Que age de modo suave: substância benigna, medicamento benigno.
    Etimologia (origem da palavra benigno). Do latim benignus.a.um.
    Fonte: Priberam

    Boa

    Dicionário Comum
    substantivo feminino [Informal] Jiboia. Designa as serpentes que pertencem ao gênero BOA, da família dos Boídeos. Cobra-papagaio; Cobra-de-veado.
    [Pejorativo] Boazuda. Diz-se da mulher que possuí um corpo que atrai, atraente.
    Inapropriado. Usado na Forma Red. das locuções substantivas em que concorda subentendidamente com o substantivo feminino.
    Estado de satisfação de alguém que usufrui de algum conforto ou benefício.
    Ironia. Utilizado para se referir à uma situação que dá trabalho, difícil: livrei-me de boa.
    Algo inusitado, surpreendente: ele tem uma boa para me contar.
    Observações ou críticas com propósito de ofender, comumente utilizado no plural: contei-lhe umas boas.
    Conviver de maneira pacífica: estamos de boa.
    Usualmente utilizada como cachaça ou aguardente.
    Etimologia (origem da palavra boa). Feminino de bom.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino [Informal] Jiboia. Designa as serpentes que pertencem ao gênero BOA, da família dos Boídeos. Cobra-papagaio; Cobra-de-veado.
    [Pejorativo] Boazuda. Diz-se da mulher que possuí um corpo que atrai, atraente.
    Inapropriado. Usado na Forma Red. das locuções substantivas em que concorda subentendidamente com o substantivo feminino.
    Estado de satisfação de alguém que usufrui de algum conforto ou benefício.
    Ironia. Utilizado para se referir à uma situação que dá trabalho, difícil: livrei-me de boa.
    Algo inusitado, surpreendente: ele tem uma boa para me contar.
    Observações ou críticas com propósito de ofender, comumente utilizado no plural: contei-lhe umas boas.
    Conviver de maneira pacífica: estamos de boa.
    Usualmente utilizada como cachaça ou aguardente.
    Etimologia (origem da palavra boa). Feminino de bom.
    Fonte: Priberam

    Boca

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Cavidade anatômica que compõe a parte inicial do tubo digestivo, através da qual é possível ingerir alimentos.
    Por Extensão Parte externa dessa cavidade composta pelos lábios.
    O que se assemelha a uma boca (cavidade): boca de vulcão.
    Abertura de uma superfície, objeto, recipiente: boca de garrafa.
    Buraco através do qual a bala é lançada (numa arma de fogo): boca de fuzil.
    Abertura do fogão por meio da qual o fogo é expelido: fogão de 4 bocas.
    Parte inicial de uma rua: boca da avenida, de rua.
    Figurado Pessoa que depende de outra: lá em casa são 6 bocas famintas!
    [Popular] Excelente oportunidade, com benefícios.
    [Gíria] Local onde é possível comprar e vender drogas.
    Geografia Embocadura de rio.
    Geografia Parte inicial de uma baía, canal etc.
    Abertura por onde sai o ar (num órgão, instrumento etc.).
    interjeição Modo usado para pedir ou dar uma ordem de silêncio.
    Etimologia (origem da palavra boca). Do latim buccam.
    Fonte: Priberam

    Bom

    Dicionário Comum
    adjetivo Que tem o necessário para; que cumpre as exigências de: um bom carro; um bom trabalhador; um bom cidadão.
    Que expressa bondade: um bom homem.
    Que gosta de fazer o bem; generoso, caridoso: bom para os pobres.
    Indulgente; que demonstra afeto: bom pai; bom marido.
    Útil; que traz vantagem; que tem utilidade: boa profissão; boa crítica.
    Feliz, favorável, propício: boas férias; boa estrela.
    Violento, forte: um bom golpe, boa surra.
    Saudável; que deixou de estar doente: ficou bom da tuberculose.
    Confiável; que está de acordo com a lei: documento bom.
    Apropriado; que se adapta às situações: é bom que você não se atrase.
    Afável; que demonstra informalidade: bom humor!
    Em proporções maiores do que as habituais: um bom pedaço de carne.
    substantivo masculino Quem expressa bondade e retidão moral: os bons serão recompensados.
    Característica gratificante: o bom dele é seu amor pela família.
    interjeição Denota consentimento: Bom! Continue assim!
    Utilizado no momento em que se pretende mudar de assunto: bom, o negócio é o seguinte!
    Etimologia (origem da palavra bom). Do latim bonus.a.um.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Bom V. RETIDÃO 1, (Sl 125:4); (Mt 5:45).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Boã

    Quem é quem na Bíblia?

    Filho de Rúben, é mencionado somente em conexão com a “pedra de Boã” (Js 15:6; Js 18:17), um importante marco da fronteira entre Judá e Benjamim. Ele não é citado nas genealogias de Rúben.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Bíblico
    dedo polegar
    Fonte: Dicionário Adventista

    Capa

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Peça do vestuário feminino, usada sobre as outras roupas, de fazenda ou pele, larga e sem mangas, com ou sem capuz, pendente dos ombros.
    Espécie de casaco de tecido leve mas impermeável, que se usa sobre outras roupas, como proteção contra a chuva.
    Cobertura de papel, cartolina, couro etc., que protege externamente um livro, uma revista ou outros trabalhos dessa natureza; os dizeres e desenhos impressos nessa cobertura.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Capa Roupa comprida, usada por cima das outras roupas (Js 7:21); (Mt 5:40). V. MANTO.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Casa

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
    Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
    Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
    Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
    Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
    [Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
    Em costura, fenda usada para pregar botões.
    [Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
    [Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
    Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
    Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
    Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
    Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
    Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
    [Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
    Em costura, fenda usada para pregar botões.
    [Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
    [Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
    Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    No sentido mais lato da palavra “baytith” emprega-se para significar qualquer habitação, fixa, ou mutável. Pode ter-se derivado de uma raiz que significa passar a noite. Também o tabernáculo de Deus, embora tenha sido apenas uma tenda, é, algumas vezes, chamado a casa, a residência de Deus. Pouca mudança tem havido no sistema de edificar casas no oriente. As ruas das cidades são geralmente estreitas, tendo, por vezes de um e de outro lado uma carreira de lojas. Por detrás destas estão as habitações. Se entrarmos numa das principais casas, passaremos, primeiramente, por um corredor, onde se vêem bancos de cada lado, e é ali que o senhor da casa recebe qualquer indivíduo, quando quer tratar dos seus negócios, sendo a poucas pessoas permitido passar adiante. Para além desta entrada, o privilegiado visitante é recebido no pátio, ou quadrângulo, que geralmente é pavimentado de mármore ou outra substância dura, e não tem cobertura. Este pátio dá luz e ar a vários compartimentos que têm portas para aquele quadrângulo. Com o fim de receber hóspedes, é o pavimento coberto de esteiras ou tapetes – e visto como estão seguros contra qualquer interrupção de fora, é o lugar mais próprio para recepções e diversões. o pátio é, geralmente, rodeado de um claustro, sobre o qual, quando acontece ter a casa mais de um andar, é levantada uma galeria para cada andar nas mesmas dimensões que o claustro, tendo uma balaustrada para impedir o povo de cair. As janelas que deitam para a rua são pequenas e altamente colocadas, sendo fechadas por meio de um sistema de tábuas furadas e esculpidas em vez de vidro. Deste modo fica oculto o morador, podendo, contudo, obter uma vista do que se passa fora. Todavia, as janelas dos andares superiores são, freqüentemente, de considerável grandeza, e construídas numa saliência para fora da parede da casa. Foi esta a espécie da janela pela qual foi atirada Jezabel por mandado de Jeú. Nas casas dos ricos a parte mais baixa das paredes é adornada de tapeçarias de veludo ou damasco, suspensas em ganchos, podendo esses ornamentos subir ou descer segundo se quer (Et 1:6). A parte superior das paredes é adornada de um modo mais permanente, ao passo que os tetos são, algumas vezes, feitos de madeira preciosa e odorífera (Jr 22:14). os sobrados destes esplêndidos quartos são cobertos de lajes pintadas, ou de pedra mármore. Algumas vezes eram feitos de estuque, coberto de ricos tapetes. Em todos os casos, os quartos de mulheres estão separados, embora a separação não fossem outros tempos tão estrita como é hoje entre os hebreus. Nas casas de certa pretensão havia um quarto para hóspedes. o telhado das casas orientais é quase sempre plano. Compõe-se de vigas de madeira, cobertas de pedra ou argamassa, para proteger os moradores contra o sol e as chuvas, e também, para lhes proporcionar um sítio muito agradável ao ar livre quando está bom o tempo. Em volta deste telhado há um parapeito, não muito alto, para segurança das pessoas (Dt 22:8). Na Palestina o povo dorme nos terraços da casa, durante o tempo de mais calor, em caramanchões feitos de ramos ou de junco (Ne 8:16). o quarto dos hóspedes é, algumas vezes, construído sobre o telhado, e como para este se sobe por uma escada exterior, pode o hóspede entrar ou sair sem comunicar-se com a família. Várias ocupações domésticas são efetuadas nestes lugares altos da casa, como estender a roupa para secar, e espalhar figos, uvas, etc., para se fazer passas. E algumas vezes também foram usados estes lugares para o culto idolátrico (2 Rs 23.12 – Jr 32:29). As tendas, usadas durante a Festa do Tabernáculo, eram levantadas sobre telhados planos, que eram também escolhidos para os moradores se lamentarem em ocasião de grande aflição. os fogões não existem nas casas orientais, mas a família serve-se de braseiros, acontecendo, também, acenderem o lume no pátio aberto. Todavia, a cozinha tinha uma elevação feita de tijolo, com cavidades, em que se fazia a necessária fogueira. Havia os lugares para cozinhar, aos quais se refere Ez 46:23. Além dos caramanchões para uso no verão, havia, também, compartimentos especialmente protegidos, que se usavam no tempo frio. As casas dos pobres no oriente são construções muito fracas, sendo as paredes feitas de barro, canas e junco (*veja 4:19). Pode o ladrão penetrar facilmente dentro destas habitações (24:16Mt 24:43). Algumas vezes estas moradas de barro, e mesmo de tijolo, constavam de uma sala somente, sendo ainda uma parte dela separada para o gado. o exterior de todas as casas, tanto dos ricos como dos pobres, apresenta uma fraca aparência. Nada mais se observa, geralmente, do que uma nua parede branca, com pequenas janelas, gelosias e uma simples porta. (*veja Tenda, Tabernáculo, Cabana.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Sinônimos
    morada, vivenda, palácio, palacete, tugúrio, teto, chalé, lar, fogo, canto, palheiro, palhoça, choupana, casebre, cabana, tenda, barraca, arribana, choça, colmo, habitação, mansarda, pardieiro, biombo, cômodo, prédio, solar, castelo. – Habitação é, de todos os vocábulos deste grupo, o mais genérico. De “ato de habitar”, que é o que significa propriamente esta palavra habitação, passou a designar também a própria casa, que se habita: casa, ou palácio, ou choupana, ou biombo – tudo será habitação. – Casa é “o edifício de certas proporções destinado à habitação do homem”; e por extensão, designa, em linguagem vulgar, toda parte onde se abrigam alguns animais: a casa do escaravelho; a casa dos coelhos, etc. – Morada é “à habitação onde se mora, ou onde se fica por algum tempo, onde alguém se aloja provisoriamente”. – Vivenda é a “habitação onde se vive”, e sugere a ideia da maior ou menor comodidade com que a gente aí se abriga e vive. Por isso, usa-se quase sempre com um adjetivo: bela vivenda; vivenda detestável. – Palácio é “o edifício de proporções acima do normal, grandioso e magnífico”. Palacete é diminutivo de palácio, designando, portanto, “prédio rico e elegante”. – Tugúrio (latim tugurium, de tegere “cobrir”) é “o abrigo onde qualquer vivente se recolhe, ou habitualmente ou por algum tempo”. Este nome dá-se também, por modéstia ou por falsa humildade, à própria habitação magnífica. – Teto (latim tectum, também de tegere) é quase o mesmo que tugúrio: apenas teto não se aplica a um abrigo de animais, e sugere melhor a ideia de conchego, de proteção, de convívio amoroso: “teto paterno”; “era-lhe o céu um teto misericordioso”. – Chalé é palavra da língua francesa, hoje muito em voga, significando “casa de escada exterior, no estilo suíço, ordinariamente revestida de madeira, cujo teto de pouca inclinação é coberto de feltro, asfalto ou ardósia, e forma grande saliência sobre as paredes”. (Aul.). – Lar é a “habitação considerada como abrigo tranquilo e seguro da família”. – Fogos é o nome que se dá, nas estatísticas, às casas habitadas de um distrito, de uma cidade, ou de uma povoação: “a aldeia vizinha não chega a ter cem fogos”. – Canto, aqui, é “o lugar, o sítio, a morada humilde e desolada, onde alguém como que se refugia afastando-se do mundo”. – Palheiro é propriamente o lugar onde se guarda palha: designa, portanto, neste grupo, “abrigo ou habitação muito rústica e grosseira”. – Palhoça é “pequena casa coberta de palha”. – Choupana é – diz Aul. – “casa rústica de madeira, ou de ramos de árvores para habitação de pastores”. – Cabana (do italiano capánna) é “casinha coberta de colmo ou de palha, onde se abrigam à noite os camponeses, junto ou no meio das roças ou lavouras”. – Casebre é “pequena casa velha e arruinada, onde mora gente muito pobre”. – Tenda é “armação coberta para abrigo provisório ou de passagem em caminho ou em campanha”. – Barraca é “tenda ligeira, coberta de tela de lona ordinariamente”. – Arribana é “palheiro que serve mais para guarda de animais e trem de viagem propriamente que para habitação, prestando-se quando muito para pernoite ao abrigo de intempéries”. – Choça é “habitação ainda mais rústica e grosseira que a choupana”. Dizemos que o selvagem procura a sua choça (e não, pelo menos com a mesma propriedade –, a sua choupana). – Colmo, aqui, é “o colmo tomado pela cabana que é dele coberta”. – Mansarda afasta-se um pouco do francês de que a tomamos (mansarde é propriamente água-furtada ou trapeira, isto é – o último andar de uma casa tendo a janela ou janelas já abertas no telhado): tem, no português usual, mais a significação de “habitação 256 Rocha Pombo humilde, incômoda e difícil, onde há pobreza”. – Pardieiro é – diz Aul. – “edifício velho e em ruínas”: “Já me cansam estas perpétuas ruínas, estes pardieiros intermináveis” (Garrett). – Biombo é “um pequeno recinto separado de uma sala por meio de tabique móvel, e que serve de dormitório, de gabinete”, etc. Costuma-se dizer: “vou para o meu biombo” para significar que se vai para casa. – Cômodo, aqui, é “uma parte de prédio que se aluga por baixo preço e por pouco tempo ordinariamente”. – Prédio (latim prœdium, do prœs “garante, penhor, fiador”) é propriamente “bem de raiz, propriedade real”; mas, aqui, designa “a casa que é nossa própria, a propriedade que consta da casa e do terreno onde está construída”. – Solar é “a propriedade (terras e casa) considerada como representando uma tradição de família, tendo passado por herança de pais a filhos desde alguns séculos”. – Castelo era antiga habitação fortificada, fora das cidades, e onde residiam os grandes senhores feudais. Hoje é “habitação nobre, luxuosa, onde se vive com opulência”.
    Fonte: Dicio

    Dicionário da FEB
    [...] Aqui [no mundo etéreo], temos o poder de moldar a substância etérea, conforme pensamos. Assim, também as nossas casas são produtos das nossas mentes. Pensamos e construímos. É uma questão de vibração do pensamento e, enquanto mantivermos essas vibra ções, conservaremos o objeto que, du rante todo esse tempo, é objetivo para os nossos sentidos.
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 10

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Casa Construção em que pessoas moram. Na Palestina as casas eram feitas de pedra. Os pobres viviam às vezes em cavernas. As pessoas errantes, que se deslocavam em busca de alimentos e de pastagens para os seus rebanhos, viviam em barracas feitas com peles de cabra ou de camelo (Gn 4:20). No litoral do mar Mediterrâneo construíam-se casas de barro. O teto era feito de palha e barro.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Causa

    Dicionário da FEB
    A Causa é a mola oculta que aciona a vida universal.
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 3, cap• 15

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Sinônimos
    motivo, razão, móvel, pretexto. – Todas estas palavras designam aquilo que se tem como determinante das nossas ações; mas não poderiam ser aplicadas indistintamente, mesmo aquelas que parecem mais semelhantes. – Causa é o que produz uma ação; em certos casos, é o fato em virtude Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 259 do qual se dá um outro fato. F. deixou de vir devido ao mau tempo (o mau tempo foi causa da ausência). A causa da intervenção da força pública foi o tumulto que ali se levantou. – Motivo e móvel são os nomes que damos ao fato, à consideração, ao intento, etc., que nos leva a fazer alguma coisa ou a agir de certo modo em dadas circunstâncias. – Motivo é simplesmente o que opera em nós excitando-nos, impelindo a nossa vontade de praticar uma ação, ou de conduzir-nos deste ou daquele modo em dadas circunstâncias. – Móvel é “um motivo mais ponderoso, que opera tanto sobre o espírito como sobre o coração”. – Razão é “o motivo que se invoca para justificar algum ato, o móvel que se dá como causa da ação”. – Pretexto é “uma razão falsa ou fictícia que se dá para não dar a verdadeira”.
    Fonte: Dicio

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Aquilo que faz com que uma coisa seja, exista ou aconteça.
    O que é princípio, razão ou origem de alguma coisa; motivo.
    O que pode acontecer; fato ou acontecimento.
    [Jurídico] O motivo pelo qual alguém se propõe a contratar: causa lícita, ilícita.
    [Jurídico] Razão que leva alguém dar início a um processo judicial; esse processo; ação, demanda: causa cível.
    Interesse coletivo a partir do qual um grupo se rege; partido: a causa do povo.
    Etimologia (origem da palavra causa). Do latim causa; caussa.ae.
    Fonte: Priberam

    Cego

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Quem não consegue ver; indivíduo que, por alguma razão, foi privado de sua visão.
    adjetivo Que não consegue ver; que perdeu a visão: aluno cego.
    Desvairado; que deixou de possuir razão: amor cego.
    Figurado Que não está perfeitamente afiado: faca cega.
    Figurado Desmedido; que perdeu o controle: subordinação cega.
    Figurado Que não se desmancha facilmente: nó cego.
    Etimologia (origem da palavra cego). Do latim caecus.a.um.
    Fonte: Priberam

    Chamado

    Dicionário Comum
    chamado adj. 1. Que se chamou. 2. Denominado, apelidado. S. .M Chamada.
    Fonte: Priberam

    Cheios

    Dicionário Comum
    masc. pl. de cheio

    chei·o
    (latim plenus, -a, -um)
    adjectivo
    adjetivo

    1. Que tem dentro tanto quanto pode conter. = REPLETOVAZIO

    2. Que tem muito.VAZIO

    3. Que tem em abundância. = ABUNDANTE, FARTO, RICOPARCO

    4. Que tem grande volume ou é muito arredondado. = GORDO, REDONDO, VOLUMOSOMAGRO

    5. Compenetrado.VAZIO

    6. Coberto.

    7. Cujo interior é maciço. = COMPACTOOCO

    8. Que soa nitidamente. = FORTE, SONORO

    9. Que tem o tempo bem preenchido.MORTO

    10. [Informal] Que está em período de gestação (ex.: vaca cheia). = GRÁVIDO, PRENHE

    11. [Informal] Que está sem paciência ou sem tolerância para algo ou alguém. = FARTO, SATURADO

    nome masculino

    12. Espaço preenchido.OCO, VAZIO

    13. Parte sólida (entre vãos ou vazios).VÃO, VAZIO

    14. Grosso da letra.

    15. Parte em que entram todos os instrumentos e vozes (na música).

    16. [Marinha] Voz de comando ao homem do leme, quando o navio tem vento.


    dar em cheio
    Conseguir-se o que se deseja, acertar.

    em cheio
    Completamente, de chapa.

    Fonte: Priberam

    Coisa

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Tudo o que existe ou que pode ter existência (real ou abstrata).
    O que pode ser alvo de apropriação: ele possui poucas coisas.
    O que ocorre; acontecimento: o curso natural das coisas.
    O que é real em oposição ao que é abstrato: quero coisas e não promessas.
    [Popular] Negócio, troço; tudo o que não se quer designar pelo nome.
    O que caracteriza um fato, evento, circunstância, pessoa, condição ou estado: essa chatice é coisa sua?
    O assunto em questão; matéria: não me fale essas coisas! Viemos aqui tratar de coisas relevantes.
    [Informal] Indisposição pessoal; mal-estar inesperado; ataque: estava bem, de repente me deu uma coisa e passei mal.
    Etimologia (origem da palavra coisa). Do latim causa.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Tudo o que existe ou que pode ter existência (real ou abstrata).
    O que pode ser alvo de apropriação: ele possui poucas coisas.
    O que ocorre; acontecimento: o curso natural das coisas.
    O que é real em oposição ao que é abstrato: quero coisas e não promessas.
    [Popular] Negócio, troço; tudo o que não se quer designar pelo nome.
    O que caracteriza um fato, evento, circunstância, pessoa, condição ou estado: essa chatice é coisa sua?
    O assunto em questão; matéria: não me fale essas coisas! Viemos aqui tratar de coisas relevantes.
    [Informal] Indisposição pessoal; mal-estar inesperado; ataque: estava bem, de repente me deu uma coisa e passei mal.
    Etimologia (origem da palavra coisa). Do latim causa.
    Fonte: Priberam

    Comer

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto Ingerir algum alimento, levando à boca e engolindo: ele não gosta de comer legumes; adorava comer tortas.
    Roubar ou apropriar-se do não lhe pertence: os impostos comiam meu salário.
    Deixar de ver; ocultar ou omitir: durante a leitura, comia palavras.
    Figurado Gastar completamente; consumir: comeu a herança da filha.
    Figurado Acreditar muito em: o delegado não comeu sua história.
    Figurado Vulgar. Possuir sexualmente outra pessoa.
    verbo pronominal Consumir-se por: comia-se de raiva!
    verbo intransitivo Alimentar-se habitualmente: não como em restaurantes.
    Provar pela primeira vez; experimentar: comer da maçã proibida.
    Figurado Carcomer, roer, consumir: a ferrugem come o ferro.
    Figurado Eliminar ou ganhar pedras em jogo de tabuleiro.
    substantivo masculino Ação de comer; aquilo que se come ou ingere; alimento: o comer não lhe satisfaz.
    Etimologia (origem da palavra comer). Do latim comedere.
    Fonte: Priberam

    Como

    Dicionário de Sinônimos
    assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).
    Fonte: Dicio

    Dicionário Comum
    como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.
    Fonte: Priberam

    Consolação

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Alívio dado à aflição, à dor de alguém; lenitivo, conforto, consolo.
    Pessoa ou coisa que consola: a leitura é a única consolação.
    Prêmio de consolação, prêmio de valor menor atribuído às vezes a concorrentes não aquinhoados com os prêmios maiores.
    Fonte: Priberam

    Coração

    Dicionário da FEB
    [...] O coração, por exemplo, é o recanto por onde flui o calor suave e generoso das boas impressões que ele guarda acerca da vida e das esperanças por tempos melhores. É o espaço interior propício a que se realize sua capacidade de acolher em plenitude a lei do Amor e suas manifestações.
    Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O coração é o meu templo

    [...] O coração é o terreno que mais deveremos cultivar, pois é dele que nascem as forças de nossa vida. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    Espontaneidade do sentimento nos nossos atos, nas idéias e em sua expressão.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O fenômeno espírita: testemunho dos sábios• Traduzido da 5a ed• francesa por Francisco Raymundo Ewerton Quadros• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mediunidades diversas

    [...] o coração é mais do que a bomba que impulsiona o sangue por todo o organismo. Sendo o órgão fisiológico mais resistente que se conhece no ser pensante, porquanto começa a pulsar a partir do vigésimo quinto dia de vida do feto, continua em ação palpitando cem mil vezes diariamente, no que resultam quarenta milhões de vezes por ano, e quando cessa a vida se desorganiza, advindo a morte dos equipamentos orgânicos com a sua conseqüente degenerescência. A pouco e pouco, alguns cientistas dão-se conta de que ele é portador de uma energia vital, que o mantém e o impulsiona ininterruptamente. Essa energia seria permutável, podendo ser intercambiada com outros indivíduos que se beneficiariam ou não, conforme o teor de que se constitua, positiva ou negativa, cálida ou fria, estimuladora ou indiferente. Seguindo essa linha de raciocínio, estão concluindo que esse órgão é portador da faculdade de pensar, tornando afirmativa a tradicional voz do coração a que se referem poetas, escritores, artistas, amantes e... Jesus.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cérebro e coração

    Nosso coração é um templo que o Senhor edificou, a fim de habitar conosco para sempre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Coração Nos evangelhos, a palavra tem um conteúdo simbólico, servindo para designar os sentimentos (Jo 16:6.22), o íntimo da personalidade (Mt 15:8; Mc 7:6), a origem do pensamento (Mc 2:6.8; Lc 3:15) e do entendimento (Lc 24:25). Também em sentido figurado, afirma-se que o coração é o lugar das decisões morais (Mt 22:37; Mc 12:30; Lc 10:27) e, por isso, onde se opta pela fé e se acolhe Jesus (Lc 24:32) ou ainda onde acontece a incredulidade (Mc 6:52). Quem decidiu seguir Jesus tem um coração puro (Mt 5:8) e nele reina a paz (Jo 14:1.27).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Bíblico
    os hebreus empregavam esta palavra no sentido de ser a sede de toda a vida mental – inteligência, vontade e emoção (Ez 13:2os 7:11Lc 8:15At 16:14).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Etimológico
    Do latim cor, cordis, que significa “coração” ou “órgão que bombeia o sangue para o corpo”.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Coração
    1) Órgão que bombeia o sangue (Ex 28:29).

    2) Em sentido figurado, o coração é a sede do intelecto (Gn 6:5), dos sentimentos (1Sm 1:8) e da vontade (Sl 119:2).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Órgão torácico, oco e muscular, que funciona como o motor central da circulação do sangue.
    Figurado Parte anterior do peito em que se sente as pulsações cardíacas.
    Objeto com a forma estilizada desse órgão: corrente um coração de prata.
    Figurado Conjunto das faculdades emocionais; sede da afetividade; caráter, índole: tem um bom coração.
    Figurado O que se traz na memória: trago seu nome gravado em meu coração.
    Figurado Demonstração de afeição; amor: conquistaste meu coração.
    Figurado Parte central de alguma coisa; objeto situado no centro: sua casa fica no coração da cidade.
    expressão Coração duro. Coração de pedra; pessoa sem sentimentos.
    Coração de leão. Grande coragem.
    Coração mole. Predisposição para se comover ou se emocionar.
    Coração de ouro. Generosidade, grande bondade.
    Abrir o coração. Fazer confidências.
    Cortar o coração. Causar grande dor ou constrangimento.
    Com o coração nas mãos. Com toda a sinceridade.
    De coração ou de todo o coração. Com o máximo de empenho; com toda a boa vontade; com toda a sinceridade.
    Sem coração. Diz-se da pessoa insensível.
    [Medicina] Coração de atleta. Hipertrofia do coração por excesso de exercício.
    [Medicina] Coração artificial. Aparelho destinado a assegurar a circulação do sangue, quando necessário isolar do circuito sanguíneo do coração natural, para uma intervenção cirúrgica.
    Etimologia (origem da palavra coração). Pelo espanhol corazón.
    Fonte: Priberam

    Corrente

    Dicionário Comum
    adjetivo Que ou aquele que corre sem obstáculos: água corrente.
    Que tem curso autorizado; que está em vigor neste momento: moeda corrente.
    Que está em curso; que vai decorrendo, passando no tempo: mês corrente.
    Aceito por todos ou pela maioria; consensual; estabelecido: opinião corrente.
    De teor comum; que é corriqueiro; usual: ideias correntes.
    [Linguística] Que não se atém às questões gramaticais; não condicionado por normas gramaticais; espontânea: linguagem corrente.
    substantivo feminino Liame composto de anéis ou elos metálicos; cadeia: corrente de bicicleta.
    Movimento rápido da água ou de qualquer líquido em certa direção; correnteza: remar contra a corrente.
    Deslocamento orientado das águas do mar: correntes marinhas.
    Movimento contínuo de pessoas, animais ou coisas num mesmo sentido: corrente migratória.
    [Física] Movimento de cargas elétricas num condutor: corrente elétrica.
    Grupo de indivíduos que se une por compartilhar características comuns, entre seus membros.
    Por Extensão Reunião do que é compartilhado por esse grupo; tendência: pertencem a mesma corrente ideológica.
    advérbio De modo a correr sem obstáculos; correntemente, fluentemente.
    expressão Água corrente. Água em movimento, não estagnada.
    Língua corrente. Fala habitual de uma região.
    Preço corrente. Preço de mercado vigente em determinada época.
    Etimologia (origem da palavra corrente). Palavra derivada do latim currens, entis, do verbo currere, “correr”.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    adjetivo Que ou aquele que corre sem obstáculos: água corrente.
    Que tem curso autorizado; que está em vigor neste momento: moeda corrente.
    Que está em curso; que vai decorrendo, passando no tempo: mês corrente.
    Aceito por todos ou pela maioria; consensual; estabelecido: opinião corrente.
    De teor comum; que é corriqueiro; usual: ideias correntes.
    [Linguística] Que não se atém às questões gramaticais; não condicionado por normas gramaticais; espontânea: linguagem corrente.
    substantivo feminino Liame composto de anéis ou elos metálicos; cadeia: corrente de bicicleta.
    Movimento rápido da água ou de qualquer líquido em certa direção; correnteza: remar contra a corrente.
    Deslocamento orientado das águas do mar: correntes marinhas.
    Movimento contínuo de pessoas, animais ou coisas num mesmo sentido: corrente migratória.
    [Física] Movimento de cargas elétricas num condutor: corrente elétrica.
    Grupo de indivíduos que se une por compartilhar características comuns, entre seus membros.
    Por Extensão Reunião do que é compartilhado por esse grupo; tendência: pertencem a mesma corrente ideológica.
    advérbio De modo a correr sem obstáculos; correntemente, fluentemente.
    expressão Água corrente. Água em movimento, não estagnada.
    Língua corrente. Fala habitual de uma região.
    Preço corrente. Preço de mercado vigente em determinada época.
    Etimologia (origem da palavra corrente). Palavra derivada do latim currens, entis, do verbo currere, “correr”.
    Fonte: Priberam

    Costa

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Encosta, declive.
    O litoral, a borda do mar.
    [Anatomia] Ant. Costela.
    substantivo feminino plural O dorso, parte posterior do tronco do homem.
    Parte posterior de vários objetos; reverso.
    Margem de cursos de água, lagoas etc.
    Fonte: Priberam

    Cova

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Abertura no terreno, escavação profunda, caverna.
    Abertura feita para plantar árvore, lançar semente etc.
    Abertura que se faz nos cemitérios para enterrar os mortos.
    [Brasil] Elevação de terreno em que se planta a maniva da mandioca.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Cova
    1) Buraco na terra (Js 10:16); (Mt 12:11)

    2) Sepultura (33:22).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Abertura no terreno, escavação profunda, caverna.
    Abertura feita para plantar árvore, lançar semente etc.
    Abertura que se faz nos cemitérios para enterrar os mortos.
    [Brasil] Elevação de terreno em que se planta a maniva da mandioca.
    Fonte: Priberam

    Céu

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Espaço infinito no qual se localizam e se movem os astros.
    Parte do espaço que, vista pelo homem, limita o horizonte: o pássaro voa pelo céu.
    Reunião das condições climáticas; tempo: hoje o céu está claro.
    Local ou situação feliz; paraíso: estou vivendo num céu.
    Religião Deus ou a sabedoria ou providência divina: que os céus nos abençoem.
    Religião Local para onde vão as boas almas: o reino dos Céus.
    Religião A reunião dos anjos, dos santos que fazem parte do Reino de Deus.
    Por Extensão Atmosfera ou parte dela situada acima de uma região na superfície terrestre.
    expressão A céu aberto. Ao ar livre: o evento será a céu aberto.
    Mover céus e terras. Fazer todos os esforços para obter alguma coisa.
    Cair do céu. Chegar de imprevisto, mas numa boa hora: o dinheiro caiu do céu.
    Etimologia (origem da palavra céu). Do latim caelum; caelus.i.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Segundo os judeus, havia pelo menos três céus: o primeiro era a região nublada do ar, onde voam os pássaros, que por isso mesmo são chamados ‘as aves dos céus’ (35:11). É a este que se referem aquelas passagens em que se fala do orvalho do céu, das nuvens do céu, e do vento do céu. o segundo céu era aquela parte do espaço, onde luzem o Sol, a Lua, e as estrelas, e que se chama o ‘firmamento’, ou a expansão do céu (Gn 1:8). o terceiro, segundo pensavam os judeus, achava-se simbolizado pelo Santo dos Santos, e era a Casa de Deus e dos santos anjos. Foi este o céu, donde veio Cristo, e para o qual subiu depois da Sua ressurreição (At 1:11), e donde há de vir outra vez (1 Ts 4.16). A este mesmo céu foi Paulo arrebatado (2 Co 12.2). Não é como os outros céus, perceptíveis à vista humana (Jo 3:12-13Hb 8:1 – e 9.24). Alguns judeus distinguiam sete céus (Testamento dos doze Patriarcas, Levi 2 e 3 – Livro dos Segredos de Enoque, 3.21). Com respeito ao céu, como eterna morada dos remidos, sabemos que é um lugar, que foi para eles preparado por Jesus Cristo (Jo 14:2) – um lugar de felicidade 1Co 2:9), e de glória (2 Tm 2,11) – e é, também, um repouso, em que se está livre de toda inquietação (Hb 4:10-11). Chama-se ‘reino’ (Mt 25:34Tg 2:5 – 2 Pe 1,11) – Paraíso (Lc 23:43Ap 2:7) – uma herança (1 Pe 1,4) – cidade (Hb 11:10). Nesta abençoada morada servem os remidos a Deus, inteiramente livres do mal da alma e do corpo (Ap 7:15-16), em completa alegria e felicidade (Sl 16:11), vida essa acima da nossa compreensão 1Co 2:9).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    Em geral, a palavra céu designa o espaço indefinido que circunda a Terra, e mais particularmente a parte que está acima do nosso horizonte. Vem do latim coelum, formada do grego coilos, côncavo, porque o céu parece uma imensa concavidade. Os antigos acreditavam na existência de muitos céus superpostos, de matéria sólida e transparente, formando esferas concêntricas e tendo a Terra por centro. [...] Segundo a opinião mais comum, havia sete céus e daí a expressão – estar no sétimo céu – para exprimir perfeita felicidade. [...] A teologia cristã reconhece três céus: o primeiro é o da região do ar e das nuvens; o segundo, o espaço em que giram os astros, e o terceiro, para além deste, é a morada do Altíssimo, a habi-tação dos que o contemplam face a face.[...]As diferentes doutrinas relativamente aoparaíso repousam todas no duplo errode considerar a Terra centro do Uni-verso, e limitada a região dos astros
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3, it• 1 e 2

    [...] é o espaço universal; são os plane-tas, as estrelas e todos os mundos supe-riores, onde os Espíritos gozamplenamente de suas faculdades, sem astribulações da vida material, nem as an-gústias peculiares à inferioridade.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 1016

    [...] O Céu é o espaço infinito, a multidão incalculável de mundos [...].
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Deus na Natureza• Trad• de M• Quintão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - t• 4, cap• 1

    [...] o Céu que Deus prometeu aos que o amam é também um livro, livro variado, magnífico, cada uma de cujas páginas deve proporcionar-nos emoções novas e cujas folhas os séculos dos séculos mal nos consentirão voltar até a última.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 6a efusão

    O Céu de Jesus é o reinado do Espírito, é o estado da alma livre, que, emancipando-se do cativeiro animal, ergue altaneiro vôo sem encontrar mais obstáculos ou peias que a restrinjam.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Céu de Jesus

    O Céu representa uma conquista, sem ser uma imposição.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 2

    [...] em essência, é um estado de alma que varia conforme a visão interior de cada um.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Céu

    [...] o céu começará sempre em nós mesmos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Céu e inferno

    Toda a região que nomeamos não é mais que uma saída gloriosa com milhões de portas abertas para a celeste ascensão.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 57

    Céu – esferas espirituais santificadas onde habitam Espíritos Superiores que exteriorizam, do próprio íntimo, a atmosfera de paz e felicidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 8

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Céu
    1) Uma das grandes divisões do UNIVERSO (Gn 1:1).


    2) Lugar onde moram Deus, os seres celestiais e os salvos que morrem (Is 66:1; Mt 24:36; 2Co 5:1).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Céu 1. No evangelho de Mateus, no plural, perífrase empregada no lugar de Deus como, por exemplo, o Reino de Deus é descrito como o Reino dos céus (Mt 5:10; 6,20; 21,25; Lc 10:20; 15,18.21; Jo 3:27).

    2. Morada de Deus, de onde envia seus anjos (Mt 24:31; Lc 22:43); faz ouvir sua voz (Mt 3:17; Jo 12:28); e realiza seus juízos (Lc 9:54; 17,29ss.).

    3. Lugar onde Jesus ascendeu após sua ressurreição (Mc 16:19; Lc 24:51).

    4. Destino dos que se salvam. Ver Vida eterna.

    m. Gourgues, El más allá en el Nuevo Testamento, Estella 41993; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Da

    Dicionário Comum
    contração Combinação da preposição de com o artigo ou pronome demonstrativo feminino a.
    Tendo em conta o que foi dito anteriormente: esta prova é da Joana.
    Sobre algo ou alguém já mencionado inicialmente num período: uma ação parecida da que ela participou.
    Sobre o que não se sabe; daquela: não fale da aluna desta maneira.
    Etimologia (origem da palavra da). Contração da preposição "de" + art. def. ou pronome dem. "a".
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    contração Combinação da preposição de com o artigo ou pronome demonstrativo feminino a.
    Tendo em conta o que foi dito anteriormente: esta prova é da Joana.
    Sobre algo ou alguém já mencionado inicialmente num período: uma ação parecida da que ela participou.
    Sobre o que não se sabe; daquela: não fale da aluna desta maneira.
    Etimologia (origem da palavra da). Contração da preposição "de" + art. def. ou pronome dem. "a".
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    contração Combinação da preposição de com o artigo ou pronome demonstrativo feminino a.
    Tendo em conta o que foi dito anteriormente: esta prova é da Joana.
    Sobre algo ou alguém já mencionado inicialmente num período: uma ação parecida da que ela participou.
    Sobre o que não se sabe; daquela: não fale da aluna desta maneira.
    Etimologia (origem da palavra da). Contração da preposição "de" + art. def. ou pronome dem. "a".
    Fonte: Priberam

    Dado

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Pequeno cubo de faces marcadas com pontos, de um a seis, ou com figuras, usado em diferentes jogos.
    Por Extensão Pequeno cubo de uma matéria qualquer.
    [Arquitetura] Base quadrangular de uma coluna; plinto.
    Etimologia (origem da palavra dado). De origem desconhecida.
    adjetivo Que não se precisa pagar; gratuito: isso me foi dado!
    Que se faz por hábito, costume; habituado: dado a más leituras.
    Figurado De fácil trato; comunicativo, afável: é uma criança muito dada.
    Datado: dado em Roma, aos 12 de maio.
    Que tende para; inclinado: sujeito dado a brigas.
    Que passa a obedecer em razão do cansaço, falando do cavalo: cavalo dado.
    substantivo masculino Ponto de partida em que se funda uma discussão.
    Mat. Elemento ou quantidade conhecida que serve de base à solução de um problema.
    Aquilo que está disponível para estudo ou análise, após ter sido alvo de investigação e pesquisa: pesquisa que se pautou em dados anteriores.
    O que caracteriza, que qualifica alguma coisa: o maior dado do sucesso é a disciplina.
    O que se faz habitualmente: escovar os dentes é um dado que compõe a vida da maioria das pessoas.
    substantivo masculino plural Conjunto de traços que caracterizam uma pessoa: preencha o formulário com seus dados.
    pronome indefinido De teor específico; determinado: em um dado momento, passou a gritar e não parou mais!
    locução conjuntiva Dado que. Suposto que, posto que.
    Etimologia (origem da palavra dado). Do latim datum.
    Fonte: Priberam

    Davi

    Dicionário Bíblico
    o segundo e o mais ilustre dos reis de israel. Era filho de Jessé, bisneto de Rute, e nasceu em Belém, sendo o mais novo de uma família de dez. Davi, na sua mocidade, foi pastor, ocupação que nos países orientais era geralmente exercida pelos escravos, pelas mulheres, ou pelos íntimos da família. Apesar de tudo isto foi ungido por Samuel para ser rei de israel. Como era hábil tocador de harpa, foi chamado por Saul com o fim de suavizar a melancolia do infeliz monarca (1 Sm 16). o lugar do recontro de Davi com Golias foi Efes-Damim (1 Sm 17), que fica entre os montes da parte ocidental de Judá – e o ribeiro que corria entre dois exércitos era o Elá, ou ‘o Terebinto’, que hoje tem o nome de Wady Es-Sunt. A fama que Davi adquiriu pelo fato de ter vencido o gigante, se por um lado motivou o seu casamento com Mical, filha do rei, foi, também, causa de ter Saul maliciosos ciúmes do jovem guerreiro. Todavia, o rei nomeou Davi capitão da sua real guarda, posição somente inferior à de Abner, o general do exército, e à de Jônatas, o presuntivo herdeiro do trono. Davi e Jônatas vieram a ser dedicados amigos, mas a louca inveja e os maus intentos do rei arrastaram por fim Davi para o exílio. Ele foi ter primeiramente com o sacerdote Aimeleque, mas depois refugiou-se na corte de Aquis, o filisteu monarca de Gate, e dali pôde livrar-se, fingindo-se louco (1 Sm 19 a 21). Retirando-se de Gate, escondeu-se Davi na caverna de Adulão – e foi depois para uma fortaleza perto de En-Gedi – e mais tarde apareceu no bosque de Herete ao sul de Judá. Aqui se juntou a Davi um grupo de homens dedicados, que de boa vontade compartilhavam os seus perigos. É verdade que pertencer ao partido de Davi era uma situação perigosa, e isso se patenteou no assassinato de Aimeleque e dos sacerdotes que Doegue o idumeu, perpetrou por mandado de Saul (1 Sm 22). os amigos de Davi entraram na fortificada cidade de Queila, e esperava Saul apanhá-los ali de surpresa (1 Sm 23). Em contraste com a furiosa perseguição, movida contra Davi, manifesta-se a cavalheiresca atenção do fugitivo para com ‘o ungido do Senhor’, como se mostrou quando ele poupou a vida de Saul no deserto de En-Gedi (1 Sm 24), e no deserto de Zife (1 Sm 26). Foi para esta nobre disposição que Abigail apelou no caso do insensato Nabal (1 Sm 25). Por algum tempo achou Davi abrigo junto de Aquis, rei de Gate, e então Saul não o procurou mais (1 Sm 27.4). Na ausência de Davi, foi tomada Ziclague e incendiada pelos amalequitas – mas Davi perseguiu os invasores, derrotou-os, e assim pôde livrar do cativeiro muitas pessoas, entre as quais estavam as suas próprias mulheres (1 Sm 30). Depois da desastrosa batalha de Gilboa (1 Sm 31), proferiu Davi aquela tocante lamentação a respeito de Saul e Jônatas (2 Sm 1). Davi veio a ser, então, rei de Judá – foi ungido em Hebrom (2 Sm 2), e reinou ali por mais de sete Prolongada guerra houve entre a casa de Saul e a casa de Davi (2 Sm 3.1). Mas, depois do assassinato de is-Bosete, filho de Saul (2 Sm 4), ato que foi fortemente desaprovado por Davi, tornou-se ele rei de todo o povo de israel (2 Sm 5). Pensou, então, em conquistar uma fortaleza, a única que no centro daquela terra tinha resistido às forças do povo escolhido. Por meio de um repentino assalto foi tomada a cidade de Jebus, sendo daí para o futuro conhecida pelo seu antigo nome Jerusalém, e também pelo nome de Sião (2 Sm 5). Esta cidade foi grandemente fortificada, tornando-se a capital do reino. A arca foi transportada com grande solenidade de Quiriate-Jearim sendo construída uma nova tenda ou tabernáculo para recebê-la (2 Sm 6). A prosperidade continuou a bafejar as armas de Davi – mas no meio de tantos triunfos, quando o seu exército estava cercando Rabá, caiu ele nas profundezas do pecado, planejando a morte de Urias, depois de ter cometido adultério com Bate-Seba (2 Sm 11). Convencido da sua grave falta, arrependeu-se, implorando a misericórdia do Senhor, e foi perdoado – mas a parte restante da sua vida foi amargurada com questões de família. Absalão, seu filho muito amado, revoltou-se contra ele, e por algum tempo Davi teve de exilar-se – mas por fim morreu o ingrato e revoltado israelita, que tanto martirizou seu pai (2 Sm 15 a 18). o insensato procedimento do rei, na numeração do povo, enevoou ainda mais a vida de Davi (2 Sm 24). Finalmente, depois de ter Adonias pretendido o trono, abdicou Davi em favor de Salomão, confiando-lhe, além disso, a tarefa de edificar o templo, para o qual ele tinha reunido muitos materiais. E, depois das recomendações finais ao seu sucessor, descansou com seus pais, ‘e foi sepultado na cidade de Davi’ (1 Rs 1 e 2). A vida de Davi acha-se cheia de incidentes românticos e de contrastes surpreendentes. É, realmente, uma história humana, que manifesta tanto a fraqueza como a força de uma alma de extraordinária capacidade. o ter sido qualificado Davi como homem ‘segundo o coração de Deus’ (1 Sm 13.14 e At 13:22) não significa, de forma alguma, que Davi fosse homem perfeito, mas somente que ele era um agente escolhido do Senhor para os Seus profundos desígnios. os pecados de Davi foram causa de graves acontecimentos na sua vida, mas nele se via um homem que se humilhou a si mesmo em grande arrependimento na convicção de haver pecado (2 Sm 12). Sobre o caráter geral de Davi diz o deão Stanley o seguinte: ‘Tendo em vista a complexidade dos elementos que constituem o caráter de Davi, a paixão, a ternura, a generosidade, a altivez, as suas qualidades de soldado, pastor, poeta, estadista, sacerdote, profeta, rei – considerando ainda nesse homem extraordinário o amigo romântico, o guia cavalheiresco, o pai dedicado, não se encontra em todo o A.T. outra pessoa com a qual ele se possa comparar… É ele o tipo e a profecia de Jesus Cristo. Não se chama a Jesus o filho de Abraão, ou o filho de Jacó, ou o filho de Moisés, mas sim o ‘filho de Davi’.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    Dados Gerais

    Davi é o nome do maior rei de Israel e o ancestral humano do Senhor Jesus. Sua história, suas realizações e seus problemas receberam um tratamento extensivo, de I Samuel 16 a II Reis 1 e em I Crônicas 2:29. O significado do nome ainda é incerto. A conexão com a palavra acadiana dawidûm (chefe, comandante) é atraente, embora duvidosa. É mais provável que esteja associado com a raiz hebraica dwd (amor), para dar o significado de “amado”. Alguns sugerem que Davi seja um cognome real e que seu nome é Elanã (Heb. “Deus é gracioso”), o herói que matou Golias (2Sm 21:19). Embora essa solução possa resolver a aparente discrepância entre I Samuel 17, cujo texto relata que Davi matou Golias, e II Samuel 21:19, o qual menciona que foi Elanã quem matou o gigante, cria outro problema: por que então Elanã seria relacionado na lista dos heróis de Davi? Outra sugestão é feita a partir de I Crônicas 20:5, que identifica Elanã como o herói que matou Lami, irmão de Golias. Desde que não se tem certeza se foi em II Samuel 21:19 ou em I Crônicas 20:5 que houve uma corrupção textual, a identificação de Elanã é incerta.

    Antecedentes

    Davi era o mais novo dos oito filhos de Jessé, um efrateu de Belém (1Sm 17:11-12). Jessé era descendente da tribo de Judá e bisneto de Boaz e Rute, a moabita (Rt 4:18-22; cf. 1Cr 2:1-15; Mt 1:2-6; Lc 3:31-38).

    Na juventude, Davi cuidava dos rebanhos da família. Como pastor, aprendeu a cuidar dos animais, bem como a protegê-los dos predadores. Essa experiência o ensinou a depender do Senhor, conforme afirmou para Saul: “O Senhor que me livrou das garras do leão, e das garras do urso, me livrará da mão deste filisteu” (1Sm 17:37).

    Davi era também um bom músico. Quando Saul sofria de depressão e crises de melancolia, seus servos, conhecendo a reputação desse jovem, mandaram chamá-lo (1Sm 16:16). Um deles disse: “Vi um filho de Jessé, o belemita, que sabe tocar bem, e é forte e valente, homem de guerra, sisudo em palavras, e de boa aparência. E o Senhor é com ele” (v. 18). Esse texto relaciona várias características de Davi: seu talento musical, sua bravura, eloquência, boa aparência, mas, acima de tudo, a presença do Senhor em sua vida.

    Davi eleito por Deus para ser rei

    Davi era notável, tanto por seu amor a Deus como por sua aparência física (1Sm 16:12). Depois que Saul foi rejeitado por seus atos de desobediência (1Sm 15:26), o Senhor incumbiu Samuel da tarefa de ungir um dos filhos de Jessé. Os mancebos passaram um por vez diante do profeta, mas nenhum deles foi aprovado por Deus. Depois que os sete mais velhos foram apresentados a Samuel, ele não entendeu por que o Senhor o enviara a ungir um rei naquela casa. O profeta procurava um candidato que se qualificasse por sua estatura física. Afinal, anteriormente tinha dito ao povo que Saul preenchia os requisitos, devido à sua bela aparência: “Vedes o homem que o Senhor escolheu? Não há entre o povo nenhum semelhante a ele” (1Sm 10:24).

    Jessé disse a Samuel que seu filho mais novo, chamado Davi, ainda cuidava dos rebanhos. Depois que foi trazido diante do profeta, ele teve certeza que aquele jovem atendia aos padrões de Deus, pois “o Senhor não vê como vê o homem. O homem olha para o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração” (1Sm 16:7). Davi recebeu duas confirmações de sua eleição: Samuel o ungiu numa cerimônia familiar e o Espírito do Senhor veio sobre ele de maneira poderosa (v.13).

    Davi com Saul

    Os caps. 16 a 31 de I Samuel são uma antologia solta de histórias, que, como coletânea, receberam o título de “A história da exaltação de Davi”. O propósito dessas narrativas é defender Davi das acusações de ter agido de maneira subversiva, usurpando o trono da família de Saul, sendo responsável pelas mortes de Saul, Jônatas, Abner e Is-Bosete. Deus operava claramente em todas as circunstâncias da vida de Davi, que o elevaram da posição de pastor de ovelhas a músico no palácio do rei, de lutar contra animais selvagens até suas vitórias sobre os filisteus e de herói nacional a refugiado político.

    Primeiro, Davi foi convidado para servir ao rei Saul como músico. Saul sofria de melancolia, porque o Espírito do Senhor o abandonara (1Sm 16:14). Na corte, Davi agradou ao rei, o qual o nomeou seu escudeiro (v. 21).

    Segundo, Deus agiu rapidamente, quando os filisteus atacaram 1srael (1Sm 17). O gigante filisteu, chamado Golias, desafiava Saul e todo o Israel várias vezes por dia, por um espaço de 40 dias (1Sm 17:16). Aconteceu de Davi levar suprimentos para seus irmãos que estavam no acampamento de guerra e teve oportunidade de ouvir o desafio do gigante. Movido por seu zelo pelo Senhor, seu amor pelo povo e pela alta recompensa — riqueza, casamento com a filha do rei Saul e a isenção de pagar impostos — Davi apresentou-se como voluntário para enfrentar Golias naquela batalha. O Senhor estava com ele. Davi triunfou sobre o filisteu, ao matá-lo com uma funda e uma pedra (1Sm 17:50).

    Terceiro, Davi foi convidado para morar no palácio real (1Sm 18:2). Os membros da família do rei o amavam. “A alma de Jônatas ligou-se com a de Davi, e Jônatas o amou como à sua própria alma” (v. 1). Este filho de Saul chegou ao ponto de fazer uma “aliança” com Davi (v. 3). Como expressão de seu profundo amor e respeito pelo filho de Jessé, deu-lhe suas roupas e armadura (v. 4). Mical também amava Davi (v. 20).

    Como sempre acontece, quando muitas coisas boas surgem, a fortuna tornou-se em sina. A fama de Davi cresceu rapidamente. Por toda a nação, as mulheres louvavam seu nome e faziam comparações positivas entre o jovem e o rei: “Saul feriu os seus milhares, porém Davi os seus dez milhares” (1Sm 18:7). Esse contraste suscitou o ciúme do rei (v. 8). Ele sabia que seus dias como monarca estavam contados e tinha de proteger o trono para sua família. Assim começaram as atitudes de hostilidade explícita contra Davi. O narrador de I Samuel escreveu: “Daquele dia em diante, Saul trazia Davi sob suspeita” (v. 9).

    O ciúme de Saul deixou-o cego. Foi extremamente desleal, pois voltou atrás em sua promessa de dar a filha mais velha, Merabe, em casamento a Davi (1Sm 18:17). Exigiu que o jovem enfrentasse os filisteus em batalha, na esperança de que perdesse a vida. Davi, ainda relutante em aceitar casar-se com um membro da família real, procurou imediatamente agradar ao rei. Nesse meio tempo, Merabe foi dada a outro homem (1Sm 18:19). De maneira vil, Saul desafiou-o a demonstrar sua bravura e seu valor novamente, mediante a matança de 100 filisteus, como um tipo de dote. Estava aborrecido por ser obrigado a dar Mical como esposa para Davi, porque sabia que o Senhor estava com ele e via o amor da filha por Davi como traição contra seu reinado (1Sm 18:28).

    Quarto, por meio de sua amizade com o filho do rei, Davi foi avisado com antecedência do profundo ódio de Saul contra ele, bem como de seus planos de matá-lo. Jônatas amava de verdade o filho de Jessé (1Sm 19:1) e não se preocupava com suas proezas militares, nem com sua crescente popularidade. Intercedeu em favor dele e o convidou para voltar ao palácio (v. 7), mas gradualmente percebeu que seu pai realmente estava determinado a matá-lo. O rei fez algumas tentativas para eliminar Davi no palácio (v. 10) e até mesmo na própria casa do genro (v. 11). Davi e Jônatas foram obrigados a se separar. O filho do rei sabia que Davi corria risco de vida; compreendia também que Deus tinha um plano especial para a vida do amigo. Os dois fizeram uma aliança para toda a vida e se separaram (1Sm 20:16-42).

    Saul contra Davi

    Saul fez tudo para livrar-se de Davi. Expulso da corte, o filho de Jessé buscou refúgio junto a Aquis, rei filisteu de Gate. Temeroso de que a boa vontade do anfitrião mudasse a qualquer momento, foi para Adulão (1Sm 22). Ali, liderou um bando de foras-dalei. Trouxe sua família para a segurança de Moabe e retornou, a fim de enfrentar os perigos de sua vida de eLivros. Qualquer um que tentasse colaborar com Davi era morto por Saul, como aconteceu com os sacerdotes de Nobe (1Sm 21:22). Para onde quer que ele fosse, o rei ficava sabendo e o perseguia.

    Enquanto isso, o apoio a Davi crescia cada vez mais. Bandidos, muitos deles guerreiros habilidosos, reuniram-se a ele. Abiatar, um sacerdote que escapou do massacre em Nobe, e o profeta Gade também se uniram a Davi. Este, por suas muitas façanhas, fazia com que as pessoas ficassem em débito para com ele. Reduziu a ameaça dos filisteus, como fez, por exemplo, em Queila (1Sm 23). Ele e seu homens também tornaram-se defensores dos moradores de Judá que eram constantemente ameaçados por saqueadores estrangeiros e viviam da parte que recebiam das colheitas, rebanhos e do gado que ajudavam a proteger. Nem todos os criadores, porém, estavam dispostos a compartilhar com eles alguma coisa. Nabal, um rico fazendeiro, tinha recebido tal proteção de Davi e seus homens, mas era avarento demais para recompensá-los pelo trabalho (1Sm 25). O filho de Jessé ficou furioso, mas Abigail, esposa de Nabal, foi ao seu encontro com vários presentes. Depois da morte do marido, ela se tornou esposa de Davi (1Sm 25:42).

    Por duas vezes Davi teve oportunidade de vingar-se de Saul, mas, ao invés de matá-lo, poupou sua vida. Sua existência tornou-se tão opressiva que foi obrigado a buscar refúgio com Aquis, rei de Gate. Recebeu a cidade de Ziclague para morar com seus homens, de onde ajudava Saul a reduzir as forças dos filisteus (1Sm 27). Aquis tinha tamanha confiança na lealdade de Davi, que o levou consigo como parte de suas tropas numa batalha em Gilboa, contra os israelitas (1Sm 28). Os filisteus não deveriam ficar apreensivos pelo conflito de interesses; Davi lutaria contra seu próprio povo (1Sm 29). No entanto, ele retornou a Ziclague e descobriu que a cidade fora saqueada e incendiada e a população, levada cativa pelos amalequitas. Enquanto os filisteus esmagavam os israelitas no norte, Davi perseguiu os invasores e colocou um fim em suas hostilidades.

    Davi é exaltado ao reino

    Saul e Jônatas foram mortos na batalha em Gilboa (2Sm 1:4). Ao invés de comemorar este acontecimento, Davi chorou pelo rei e por seu amigo (2Sm 1:19-27). As notícias sobre a morte de Saul correram rápido, mas as reações foram bem diferentes em todo país. As tribos do Norte reconheceram 1s-Bosete, filho do rei, como o legítimo representante do trono (2Sm 2:8-9). A tribo de Judá permaneceu leal a Davi e separou-se da união, ao tornar Hebrom a capital do novo reino (2Sm 2:3-4).

    Não demorou muito para que o povo descobrisse a incompetência de Is-Bosete. Abner, seu comandante militar, junto com outros cidadãos importantes, procurou Davi e abriu negociações com ele, as quais foram interrompidas quando Joabe assassinou Abner, em vingança pela morte de seu irmão. O enfraquecimento do Norte encorajou a morte de Is-Bosete e as tribos voltaram à união sob o reino de Davi (2Sm 5:1-3).

    Esse reino, agora unificado, primeiro teve Hebrom como seu centro. Mas, desejoso de ter uma localização melhor e reconhecedor do problema estratégico gerado pela proximidade dos cananeus, Davi determinou a conquista de Jerusalém. A cidade nunca pertencera aos israelitas e localizava-se num ponto estratégico, em um cruzamento entre o leste e o oeste, o norte e o sul. Joabe, o comandante militar, liderou uma campanha bem-sucedida contra aquela localidade e a conquistou para o rei.

    Davi consolidou seu reino, ao fazer de Jerusalém sua capital administrativa. Era uma cidade neutra, pois não tinha qualquer ligação especial nem com as tribos do Norte nem com as do Sul (2Sm 5:9-10). O crescimento do poderio de Davi não passou despercebido. Hirão, rei de Tiro, enviou seus carpinteiros e pedreiros, a fim de construir um palácio para ele (2Sm 5:11). Esse ato firmou o relacionamento entre os dois reis. Por incrível que pareça, o fortalecimento da posição do filho de Jessé ameaçou a paz relativa de que Israel gozava. Os filisteus não perturbaram o país durante os dois primeiros anos do reinado de Davi. Com o crescimento de seu poder, entretanto, decidiram acabar com sua grande popularidade. O rei resistiu a cada ataque com sucesso e finalmente definiu a fronteira do reino na planície costeira (2Sm 5:19-25).

    Jerusalém como centro do reino de Davi

    A paz estabelecida em Israel encorajou Davi a persuadir as tribos a reconhecer Jerusalém como centro religioso, ao levar para lá a Arca da Aliança, o símbolo central do relacionamento e da aliança do povo com Deus (2Sm 6). (Veja o verbete Aliança.) Após encontrar descanso em Jerusalém, Davi buscou a aprovação do Senhor para providenciar um centro definitivo ao culto e à adoração em Israel, por meio da construção de um Templo (2Sm 7). Deus modificou a oferta de Davi, pois concedeu a ele uma “casa” (dinastia) e permitiu que seu filho construísse uma “casa” permanente para o Senhor. A promessa de uma dinastia foi incorporada a uma aliança de concessão. A proposta concedia a Davi um lugar perpétuo no reino de Deus, ao colocar sobre ele o privilégio de ser um “filho” de Deus. O Salmo 2 celebra a condição do filho como o que experimenta uma posição privilegiada e recebe autoridade para estabelecer o reino de Deus (veja Sl 72), submeter as nações, quando necessário pela força, e trazer as bênçãos do Senhor sobre todos os fiéis, em todas as partes da Terra. Essas promessas cumprem a aliança que Deus fez com Davi. O Pacto Davídico é uma administração soberana, feita pela graça, segundo a qual o Senhor ungiu Davi e sua casa para estabelecer seu reino e efetivamente trazer um reinado de paz, glória e bênção. Jesus e os apóstolos afirmaram que essas promessas encontram seu foco e recebem sua confirmação em Cristo (o “Messias”). Ele é o “ungido” que recebeu autoridade e poder (Mt 28:20; At
    2) do alto sobre toda a criação, inclusive a Igreja (Cl 1).

    Encorajado pelas promessas de Deus e feliz pela consolidação do destaque de Israel entre as nações, Davi seguiu adiante. Fortaleceu Jerusalém, desenvolveu uma administração de governo centralizada, expulsou as forças invasoras e foi agressivo no estabelecimento da paz em Israel. Subjugou os filisteus, moabitas, edomitas e amonitas (2Sm 12:29-31). Cobrou impostos dos arameus e das nações que decidiu não subjugar (2Sm 8;10). Depositou a maior parte dos tributos e espólios no fundo para a construção do Templo (2Sm 8:11-12). Embora fosse severo em sua justiça para com as nações, o rei foi generoso no trato com Mefibosete, filho de Jônatas. Providenciou-lhe um lugar e garantiu-lhe um sustento vitalício (2Sm 9). Provavelmente esse período foi marcado por uma severa crise de fome (2Sm 21:1). A dificuldade era tão grande que Davi pediu uma explicação ao Senhor. Foi-lhe revelado que a escassez de alimento era resultado do juízo de Deus, pelo equivocado zelo de Saul, ao tentar aniquilar os gibeonitas (2Sm 21:2), povo que buscara e recebera proteção de Israel, na época de Josué (Js 9:15-18-26). A morte de sete descendentes de Saul, sem incluir Mefibosete, satisfez a exigência de justiça feita pelos gibeonitas. Deus graciosamente removeu a maldição e renovou a terra com chuva abundante. Davi levou os ossos de Saul, Jônatas e dos sete que foram mortos e os enterrou na sepultura de Quis (2Sm 21:14).

    A queda de Davi

    A partir deste ponto, a história de Davi é uma mistura de tragédia e providência divina. Ele se tornou um personagem trágico. Elevado pela graça de Deus a uma posição de imenso poder, desejou ardentemente Bate-Seba, com quem teve relações sexuais; ao saber que estava grávida, tentou encobrir seu pecado, ordenou que Urias, o marido dela, fosse morto no campo de batalha e casou-se com ela legalmente (2Sm 11). O profeta Natã proferiu um testemunho profético, condenando a concupiscência e a cobiça de Davi e seu comportamento vil (2Sm 12). O rei confessou seu pecado e recebeu perdão (2Sm 12:13; cf. Sl 32:51), mas sofreu as conseqüências de sua perfídia pelo resto da vida. O bebê que nasceu da união com Bate-Seba ficou doente e morreu.

    Conseqüentemente, Davi experimentou instabilidade e morte em sua família. Amnom violentou a própria irmã, Tamar, e causou a desgraça dela (2Sm 13); foi assassinado por Absalão, irmão da jovem. Este fugiu para salvar a vida e permaneceu eLivros por dois anos. Davi almejava revê-lo e foi encorajado por Joabe, o qual o enganou, ao forçá-lo a seguiu um conselho que lhe fora dado por uma mulher de Tecoa. Esta, orientada por Joabe, fora ao rei pedindo proteção para o filho que assassinara o irmão. Joabe trouxe Absalão de volta, mas não ao palácio real. Depois de dois anos, o filho do rei voltou ao palácio, conquistou a simpatia do povo e pensou numa maneira de reconquistar o favor do pai (2Sm 14).

    Como resultado, Davi experimentou uma guerra civil dentro do país. Absalão tivera tempo para elaborar planos, a fim de perturbar a ordem. Durante quatro anos, preparara-se cuidadosamente para o momento em que o povo o apoiaria, em detrimento de seu velho pai. Absalão foi coroado rei em Hebrom e rapidamente partiu em direção a Jerusalém (2Sm 15). Davi saiu da capital com um grupo de seguidores e deixou vários conselheiros de confiança para trás (Abiatar, Zadoque e Husai). Husai dava conselhos equivocados a Absalão e enviava mensageiros a Davi, a fim de informar todos os movimentos dele (2Sm 17). A guerra trouxe resultados desastrosos para as forças do filho do rei, o qual morreu pendurado em uma árvore pelos cabelos. A vitória foi clara, mas Davi sofreu mais com a perda de Absalão do que sentiu alegria pela vitória.

    O rei voltou para Jerusalém com o apoio dos habitantes do Sul do país, os quais anteriormente haviam seguido Absalão. As tribos do Norte sentiram-se traídas pela falta de respeito demonstrada pelos moradores do Sul, pois elas também tinham apoiado o rei e dado a extensão de seu território nas mãos dele; por isso, precisavam ser ouvidas. A tribo de Judá alegou que o rei lhes pertencia e ofendeu os habitantes do Norte com a sua insolente arrogância (2Sm 19:40-43).

    Conseqüentemente, a união entre as tribos ficou enfraquecida ao extremo. A dissidência rapidamente cresceu e culminou em outra guerra civil, sob a liderança de Seba, filho de Bicri, da tribo de Benjamim. Davi enviou Amasa para recrutar guerreiros de Judá, a fim de sufocar a rebelião. Como este demorou muito a retornar, o rei comissionou Abisai para perseguir Seba. (Joabe perdera o favor do rei e o cargo, por ter matado Absalão, e agora estava sob as ordens de Abisai.) Quando Amasa, que se aliara a Seba, e Joabe se encontraram, este o matou e reassumiu o comando das tropas. Perseguiu a Seba até Abel-Bete-Maaca e sitiou a cidade. Uma mulher sábia salvou a cidade, ao comprometer-se a atirar a cabeça de Seba por cima do muro. Joabe retornou a Jerusalém como general, com o crédito de ter acabado com a rebelião (2Sm 20:23).

    Os últimos dias de Davi

    No término de sua vida, Davi tinha realizado o objetivo de solidificar Israel contra os filisteus, ao sudoeste; os edomitas, ao sudeste; os moabitas e amonitas, ao leste; e os arameus, ao norte. Havia estendido seu reino por todas as áreas da terra que fora prometida a Abraão (Gn 15:18-19). Desenvolveu uma administração eficiente, pela qual era capaz de governar esse vasto império. Um excelente exército era mantido constantemente de prontidão, para assegurar a paz e a estabilidade dentro do reino. Por causa de seu sucesso, Davi confiou em si mesmo e decidiu fazer um censo.

    Isso desagradou ao Senhor, que enviou uma praga contra o reino. O próprio rei foi o responsável pela morte de muitos inocentes. Por isso, comprou um campo e ofereceu um sacrifício a Deus, que expressava arrependimento por sua presunção. Esse local, a eira de Araúna, no futuro se tornaria o lugar onde Salomão construiria o Templo (2Sm 24:1-25).

    Davi ordenou que Salomão fosse ungido rei, após ouvir que seu filho Adonias fizera uma tentativa de usurpar o trono (1Rs 1:1-2:12). Preveniu o seu sucessor sobre várias pessoas que poderiam comprometer a estabilidade de seu reinado: Joabe, o comandante, e Simei, o rebelde (1Rs 2:8-9). Incumbiu-o de permanecer fiel a Deus, porque no Senhor estava a fonte do poder e a perpetuidade da dinastia.

    Conclusão

    Davi era humano, mas permaneceu fiel ao Senhor durante toda sua vida. Embora tenha pecado tragicamente contra Deus e o próximo, era um homem humilde. A sua força estava no Senhor, desde o princípio até o fim de seus dias. Os salmos atribuídos a ele falam desta verdade. Tal afirmação sobre sua confiança em Deus é também encontrada no final de II Samuel: “O Senhor é a minha rocha, a minha fortaleza e o meu libertador. Meu Deus é a minha rocha, em quem me refugio; o meu escudo, e força da minha salvação. Ele é o meu alto retiro, meu refúgio e meu Salvador — dos homens violentos me salvaste” (2Sm 22:2-3). Os cânticos compostos por ele também trazem a correlação entre a humildade, a obediência e a bondade de Deus. Conforme Davi escreveu: “Com o puro te mostras puro, mas com o perverso te mostras sagaz. Livras o povo humilde, mas teus olhos são contra os altivos, e tu os abates” (2Sm 22:27-28). O Senhor não apenas mostrou seu poder para Davi e seus contemporâneos, mas também comprometeu-se a proteger todo o seu povo por meio do ungido, que descenderia do referido rei. Essa é a essência da Aliança Davídica.

    Os escritores do NT testemunham sobre a conexão entre Davi e Cristo. A genealogia de Jesus recua até o filho de Jessé (Mt 1:1). Ele é o governante sobre o trono de Davi, cujo reino se estende até os confins da Terra. É o cabeça da Igreja (Cl 1:18) e trará todas as nações ao conhecimento de sua soberania (1Co 15:25; cf. At 2:35). Ele estabelecerá o reino de Deus sobre a Terra (1Co 15:27-28) e, por esse motivo, cumpre as promessas em benefício de todo o povo do Senhor, tanto judeus como gentios.

    W.A. e V.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Davi [Amado] - O segundo rei do reino unido de Israel. Ele reinou de 1010 a 970 a.C. Tomou Jerusalém e a tornou a capital religiosa do reino. Levou a arca para lá (2Sa
    6) e organizou os serviços de adoração (1Ch 15—16). Ampliou o reino (2Sm 8:10-12) e ajuntou materiais para a construção do TEMPLO (1Ch 22). Foi governador, guerreiro, músico e poeta. E foi um dos antepassados de Jesus (Mt 1:1). V. SAMUEL, SEGUNDO LIVRO DE e o mapa OS REINOS DE SAUL, DAVI E S
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Davi O segundo rei de Israel (final do séc. XI e início do séc. X a.C.). De sua descendência viria o messias — daí ele ser chamado “Filho de Davi” (Mt 9:27; 12,23; 15,22; 20,30ss.; Mc 11:10) — que também deveria nascer em sua cidade natal: Belém (Mq 5:2). Tanto Lucas como Mateus relacionam Jesus com a estirpe messiânica e o fato deve ser reconhecido como histórico, ainda que seja bem provável que não fosse importante o ramo a que pertencia.

    Como outros tantos judeus de sua época, Jesus enfatizou a ascendência davídica do messias, o seu caráter preexistente, baseado em uma leitura peculiar do Salmo 110, que tem paralelos, entre outros, com os essênios de Qumrán (Mt 22:41ss.).

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    Nome Hebraico - Significado: Amado.
    Fonte: Priberam

    Daí

    Dicionário Comum
    contração Denota início; a partir de determinado lugar ou tempo; numa situação próxima de quem fala; desse momento: corra daí! Você enxerga o prédio daí?
    Donde; exemplifica um resultado, uma conclusão: desistiu do curso, daí os colegas se esqueceram dele.
    Então; em que há ou pode haver desenvolvimento: não quis o jantar, daí procurou outro restaurante.
    locução adverbial E daí. Expressa continuação em relação a determinado assunto: e daí, ela foi embora?
    Modo de expressão que significa desinteresse: ele não se casou? E daí? Isso não lhe diz respeito.
    Etimologia (origem da palavra daí). De + aí.
    Fonte: Priberam

    De

    Dicionário Comum
    preposição Estabelece uma relação de subordinação entre palavras.
    Expressa uso, propósito, cargo, atividade, obrigação ou utilidade: creme de cabelo; escola de crianças; trabalho de especialistas.
    Expressa condição, estado, circunstância: você está de repouso; andar de pé; estou de bem com ela.
    Expressa origem, razão ou causa: dormiu de exaustão; morreu de fome.
    Expressa um comportamento ou maneira de agir: não se arrepende de se exercitar.
    Expressa valor, quantidade, preço: celular de 500 reais; apartamento de 100 metros; porta de trás.
    Expressa maneira, recurso: viajamos de avião.
    Expressa o conteúdo ou material usado para: blusa de lã; sapato de couro.
    Expressa relação com: não me fale de seu passado.
    Expressa uma qualidade própria de: comportamento de criança educada.
    Expressa uma condição temporal, o tempo: morreu de manhã.
    Gramática Numa comparação, destaca o segundo termo: gosta mais dela do que dele.
    Gramática Formas contraídas da preposição "de": do, da, dele, dela, dum, duma, disto, disso, deste, desta, desse, dessa, daquele, daquela, daquilo, doutro, doutra, doutrem, daí, daqui, dali, dacolá e donde.
    Não confundir com: .
    Etimologia (origem da palavra de). Do latim de.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    preposição Estabelece uma relação de subordinação entre palavras.
    Expressa uso, propósito, cargo, atividade, obrigação ou utilidade: creme de cabelo; escola de crianças; trabalho de especialistas.
    Expressa condição, estado, circunstância: você está de repouso; andar de pé; estou de bem com ela.
    Expressa origem, razão ou causa: dormiu de exaustão; morreu de fome.
    Expressa um comportamento ou maneira de agir: não se arrepende de se exercitar.
    Expressa valor, quantidade, preço: celular de 500 reais; apartamento de 100 metros; porta de trás.
    Expressa maneira, recurso: viajamos de avião.
    Expressa o conteúdo ou material usado para: blusa de lã; sapato de couro.
    Expressa relação com: não me fale de seu passado.
    Expressa uma qualidade própria de: comportamento de criança educada.
    Expressa uma condição temporal, o tempo: morreu de manhã.
    Gramática Numa comparação, destaca o segundo termo: gosta mais dela do que dele.
    Gramática Formas contraídas da preposição "de": do, da, dele, dela, dum, duma, disto, disso, deste, desta, desse, dessa, daquele, daquela, daquilo, doutro, doutra, doutrem, daí, daqui, dali, dacolá e donde.
    Não confundir com: .
    Etimologia (origem da palavra de). Do latim de.
    Fonte: Priberam

    Deixa

    Dicionário Comum
    deixa s. f. 1. Ato ou efeito de deixar. 2. Legado. 3. Teatro. Última palavra ou últimas palavras de uma fala.
    Fonte: Priberam

    Deus

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
    Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
    Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
    Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
    Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
    Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
    Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
    Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
    Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
    Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
    Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
    Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
    Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
    Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
    Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Bíblico

    i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
    (a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn 20:13 – 1 Sm 4.8).
    (b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn 14:18) – El-Shaddai, ‘o Deus Todo-poderoso’ (Gn 17:1) – e entra na composição de muitos vocábulos hebraicos (por exemplo Eliabe, Micael).
    (c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
    (d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
    (e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is 30:11) merece ser aqui mencionado, porque ele nos manifesta o alto ensino moral dos profetas, fazendo ver aos israelitas que o Senhor, a Quem eles adoravam, estava muito afastado dos ordinários caminhos do homem, e portanto era necessário que o Seu povo fosse como Ele, odiando o pecado. É sob este título que o Senhor é reconhecido como uma pedra de toque não só da pureza cerimonial, mas também da pureza ética.
    (f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt 32:6os 11:1 – *veja Êx 4:22). De um modo semelhante é Ele chamado o Pai da geração davídica de reis, porque Ele a escolheu e a tornou suprema (2 Sm 7.14 – Sl 2:7-12 – 89.27). Mais tarde se diz que Deus Se compadece dos que o temem (isto refere-se particularmente aos israelitas e aos que aceitam a religião de israel), como um pai se compadece dos seus filhos (Sl 103:13Mt 3:17).
    ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
    (a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
    (b): Deus é um, e único (Dt 6:4, doutrina inteiramente aceita por Jesus Cristo, Mc 12:29). Porquanto se houvesse mais que uma Divindade, haveria, de certo, conflito entre esses seres todo-onipotentes. Por isso, contrariamente ao dualismo de Zoroastro, segundo o qual há dois seres supremos, um bom e outro mau, a Bíblia ensina que Deus tem a autoridade suprema mesmo sobre o mal (is 45:6-7). Este fato fundamental da Unidade de Deus não está em contradição com a doutrina cristã da Trindade, antes pelo contrário, a salvaguarda.
    (c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn 1:1At 17:24Ap 4:11 – e semelhantemente Jo 1:3 – Col 1.16, onde o imediato Agente é a Segunda Pessoa da Trindade). Todos os dias estamos aprendendo, com clareza de percepção, que a matéria não é coisa morta e sem movimento, que as próprias pedras tremem pela sua energia, sustentando a sua coesão pelas formidáveis e ativas forças que sem interrupção nelas operam. o nosso conhecimento, cada vez mais aperfeiçoado, sobre os métodos de Deus na Criação, leva-nos a um louvor cada vez mais elevado.
    (d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
    (1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is 40:22 – 42.5 – 1 Tm 6.16).
    (2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At 17:28 – *veja também Jo 1:3-4) – e Ele em nós está pelo simples fato de que sendo Espírito (Jo 4:24) é dotado de onipresença.
    iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo 4:24). (*veja Altar, Baal, igreja, Eloí, Espírito Santo, Jewá, Jesus Cristo, Senhor, Senhor dos Exércitos, Tabernáculo, Templo, Trindade, Adoração.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?
    Introdução

    (O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.

    Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).

    As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co 13:12).

    A existência do único Deus

    A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl 14:1-53.1; veja O tolo e o sábio). A existência de Deus é freqüentemente afirmada nos contextos que advertem contra a idolatria. Sempre é dada uma ênfase especial ao fato de que somente o Senhor é Deus e não existe nenhum outro. Deuteronômio 6:4 declara: “Ouve, ó Israel: O Senhor nosso Deus é o único Senhor”. Deuteronômio 32:39 diz: “Vede agora que Eu sou, Eu somente, e não há outro Deus além de mim. Eu causo a morte, e restituo a vida; eu firo, e eu saro, e não há quem possa livrar das minhas mãos”. Por essa razão, a idolatria é considerada um grande pecado (cf. 1 Co 8.4). Envolver-se com ela é viver e acreditar na mentira, numa rejeição direta da revelação do único Deus verdadeiro. Esperava-se que o povo de Israel testemunhasse para as nações ao redor que existia apenas um único Senhor e que não havia nenhum outro deus. Isso seria visto especialmente no poder de Deus para proporcionar a eles os meios para vencerem as batalhas contra inimigos mais fortes, no tempo de paz, na extensão das fronteiras (contra o poder de outros assim chamados deuses) e em sua justiça e juízo sobre todos os que se desviavam dele, ou rejeitavam seus caminhos ou seu povo. As nações ao redor precisavam aprender com Israel que os seus deuses eram falsos e que na verdade adoravam demônios (1Co 10:20).

    Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo 90:2 diz: “Antes que os montes nascessem, ou que formasses a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus”. Em Isaías, lemos: “Assim diz o Senhor, Rei de Israel, e seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus” (Is 44:6). “Eu sou o Senhor, e não há outro; fora de mim não há Deus. Eu te fortalecerei, ainda que não me conheças” (Is 45:5; veja também 45.21; etc.). Jeremias disse: “Mas o Senhor Deus é o verdadeiro Deus; ele mesmo é o Deus vivo, o Rei eterno. Do seu furor treme a terra, e as nações não podem suportar a sua indignação” (Jr 10:10).

    No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo 1:14). Paulo argumentou em sua pregação para os atenienses: “Pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos” (At 17:28). O apóstolo fez um apelo aos habitantes de Listra, a fim de que reconhecessem a existência do único Deus verdadeiro, pois “não deixou de dar testemunho de si mesmo. Ele mostrou misericórdia, dando-vos chuvas dos céus, e colheita em sua própria estação, enchendo de mantimento e de alegria os vossos corações” (At 14:17). Em Romanos 1:19-20, há o pressuposto de que mesmo os que são maus e rejeitam a Deus podem ser considerados em débito, “visto que o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lhes manifestou. Pois os atributos invisíveis de Deus, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que foram criadas, de modo que eles são inescusáveis”.

    Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses 1:17 descreve a preexistência de Cristo como “a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação” (Cl 1:15). Tanto Deus, o Pai, como Jesus são considerados eternos em sua existência: “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-poderoso” (Ap 1:8-11.15, 17; 2 Pe 3.8). Hebreus 13:8 também fala de Jesus: “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje, e eternamente”.

    O Deus criador

    A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm 4:17; Hb 11:3). A Bíblia não admite a ideia do nada existindo lado a lado com o Senhor através da eternidade. Não há ensino, por exemplo, de que a matéria sempre existiu, ou que o mal sempre permaneceu como uma alternativa ao lado de Deus. O Todo-poderoso sempre existiu e sempre existirá; Ele é o Criador. O que existe traz outras coisas à existência. O racionalismo pode argumentar que, se algo existe, deve ter o poder da auto-existência dentro de si. A Bíblia mostra que o ser que auto-existe é Deus e somente Ele é o Senhor. Porque Deus existe, a vida veio à existência e surgiu a criação. No Senhor há vida e luz. Somente Ele tem a vida em si mesmo e habita na luz e na glória eternamente.

    O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis 1:2 descrevem a Palavra de Deus que traz tudo o que conhecemos à existência. Esses capítulos demonstram claramente que o Senhor já existia antes da criação e foi por meio de sua palavra e seu poder que o mundo veio à existência. Também revelam que Deus não iniciou simplesmente o processo e o concluiu, ou ainda não o concluiu, com o que conhecemos neste mundo hoje. Ele interferiu ativamente, várias vezes, para criar a luz, o sol, a lua, a água, a vegetação, os peixes, os mamíferos, os pássaros e a humanidade. Em Gênesis 1, essa obra ativa de Deus durante todo o período da criação pode ser notada nas duas frases: “E disse Deus: Haja...” e “E viu Deus que isso era bom”. Em Gênesis 2, a obra e as palavras do “Senhor Deus” são mencionadas repetidamente. O Salmo 33:4-9 personaliza a “palavra de Deus” como a que criou e “é reta e verdadeira; todas as suas obras são fiéis... Pela palavra do Senhor foram feitos os céus... Tema toda a terra ao Senhor... Pois ele falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu”. Jeremias afirma: “Pois ele (o Senhor) é o criador de todas as coisas, e Israel é a tribo da sua herança; Senhor dos Exércitos é o seu nome” (Jr 10:16-51.19; veja também 26:7; Sl 102:25-104.24; Ne 9:6; etc.).

    No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb 11:3). Louvor e adoração são devidos a Deus, o Pai, e a Jesus, a Palavra de Deus, pela criação e pelo seu contínuo sustento de todas as coisas criadas. Desde que a criação deriva sua vida e existência do próprio Deus, se o Senhor não a sustentasse, ela deixaria de existir (Ap 4:11; Jo 1:1-3; 1 Co 8.6; Cl 1:16-17; Hb 1:2-2 Pe 3.5; etc.).

    Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos 1:1-36 oferece a resposta adequada do crente na presença do Deus criador, sustentador e que existe por si: “Porque dele e por ele e para ele são todas as coisas. Glória, pois, a ele eternamente. Amém” (v.36).

    O Deus pessoal

    O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo 147:10-11 dá alguns sentimentos de Deus, como um ser pessoal: “Não se deleita na força do cavalo, nem se compraz na agilidade do homem. O Senhor se agrada dos que o temem, e dos que esperam no seu constante amor” (veja também Sl 94:9-10). Efésios 1:9-11 mostra como a vontade e os propósitos de Deus são especialmente colocados à disposição dos que Ele “escolheu”, aos quais ele “ama”. O Senhor é aquele que conhece seu povo (1Co 8:3) e pode ser chamado de “Pai” pelos que vivem por ele (v.6). A revelação de Deus em Jesus novamente mostra como Ele é um Deus “pessoal”, tanto no relacionamento de Cristo e do Pai (como o Filho faz a vontade do Pai e fala as suas palavras), como na maneira pela qual o Pai mostrou seu amor pelo mundo, quando deu “o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16-14:15-31; 15.9,10; etc.).

    O Deus providencial

    Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.

    Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn 8:22). Por outro lado, o Senhor mantém tal controle sobre a criação que pode suspender a colheita dos que vivem no pecado ou se rebelam contra Ele (Is 5:10). Nos dias do rei Acabe, de Israel, Deus suspendeu a chuva e o orvalho, por meio de “sua palavra”, como castigo sobre o monarca e o povo (1Rs 17:1). A fome foi extremamente severa, mas a providência particular e amorosa do Senhor por seu povo fez com que suprisse as necessidades do profeta Elias de maneira miraculosa (1Rs 17:18).

    A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8:28). Aqui vemos que não somente o cuidado soberano do Senhor sempre é feito segundo a sua vontade e seu propósito, mas também que esse desejo preocupa-se especialmente com seu povo, mediante o cuidado e a proteção. O poder de Deus é tão grande que em “todas as coisas” Ele trabalha para atingir seus fins. Tal entendimento da providência do Senhor leva à conclusão inevitável de que mesmo o que começou por meio do mal, ou emanado de nossos próprios desejos pecaminosos, pode ser revertido por Deus, enquanto Ele trabalha incessantemente para completar e realizar sua vontade. Essa fé e confiança no cuidado providencial do Senhor não eram conceitos novos nos dias de Paulo. Quando José foi capturado por seus irmãos e vendido como escravo para o Egito, não foi o acaso que finalmente o levou a ser governador egípcio, num momento em que o povo de Deus precisava ser preservado da fome terrível. Tudo foi parte da vontade do Senhor. Posteriormente, ao discutir o assunto com seus irmãos amedrontados, José disse: “Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim, porém Deus o tornou em bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar muita gente com vida” (Gn 50:20). O cuidado providencial de Deus por Jó, quando Satanás desejava atacá-lo e destruí-lo, também é uma prova do poder soberano do Senhor, mesmo sobre o mundo dos espíritos, inclusive Satanás (1:2). Deus até mesmo controlou as ações do rei da Pérsia em favor de seu povo (Is 44:28-45:1-7).

    Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At 2:23-24). Esse desejo de Deus foi realizado “segundo as Escrituras”. Certamente o Senhor freqüentemente é visto agindo de maneira providencial e com poder soberano, de acordo com sua Palavra (Rm 5:6-1 Co 15.3; 2 Co 5.15).

    A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo 17:11-12, 24; Ef 1:3-14; Cl 1:12-14; etc.). A reflexão sobre a soberania do Senhor sobre tudo, seu poder total de realizar o que sua vontade determina, sua providência na natureza, na humanidade de modo geral e especialmente em relações aos redimidos, nos leva novamente a louvá-lo e bendizê-lo (Sl 13:9-13-16; 145.1, 13 16:1 Pe 5.7; Sl 103).

    O Deus justo

    A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.

    O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl 7:9-11). “Responde-me quando clamo, ó Deus da minha retidão. Na angústia dá-me alívio; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração” (Sl 4:1-129.4; 2 Ts 1.6). É mediante sua justiça que Deus mostra misericórdia ao seu povo (Sl 116:4-6; 37.39).

    Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel 18:25 (também
    v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.

    Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm 7:12). Deuteronômio 32:4 resume a justiça do Senhor desta maneira: “Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita, e todos os seus caminhos são justiça. Deus é a verdade, e não há nele injustiça. Ele é justo e reto”.

    Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn 9:14; veja também Ed 9:15).

    Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr 23:5; Is 9:7-11.4; etc. veja Lc 1:75; At 22:14). Paulo falou sobre a obra de Cristo em termos da revelação da justiça de Deus. Na morte de Jesus, pode-se ver o juízo do Senhor sobre o pecado e a manifestação de seu amor e misericórdia sobre os que são perdoados. Deus não comprometeu nem sua justiça que exige a morte pelo pecado, nem sua aliança de amor para com o seu povo, que promete perdão e misericórdia. Desta maneira, o Senhor permanece justo e íntegro na salvação (Rm 1:17-2.5,6; 3.5, 20-26; etc.).

    Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap 15:3-16.7).

    O Deus amoroso

    É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm 10:12-1 Cr 19.13; Sl 119:68), porém, mais do que isso, ele é bom. Em outras palavras, a bondade é tão parte dele e de seu ser que o salmista disse: “Pois o teu nome é bom” (Sl 52:9-54.6; este vocábulo “nome” refere-se a todo o caráter do próprio Deus). Jesus disse: “Ninguém há bom, senão um, que é Deus” (Lc 18:19). Assim, se alguém deseja saber o que significa bondade e amor, deve olhar para o Senhor. I João 4:8-16 diz: “ Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor... E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor. Quem está em amor está em Deus, e Deus nele”.

    Deus é a fonte da bondade. Tiago 1:17 diz: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito é do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação”. O texto não só mostra que o Senhor é a fonte daquilo que é bom, como ensina que Deus é sempre bom. Não existe um lado “sombrio” no Senhor, nenhuma base para a visão oriental de que o bem e o mal existem lado a lado, e juntos formam algo chamado “deus”.

    A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl 33:5; Mt 5:45; At 17:25). Sua bondade, entretanto, é mais evidente em seu amor e fidelidade para com seu povo, a quem Ele protege, cuida e livra do juízo. Seu amor fiel por seu povo às vezes é chamado de “aliança de amor” ou “amor fiel”, pois Deus prometeu amar seu povo para sempre. Os israelitas repetidamente louvavam ao Senhor por seu amor eterno, extraordinário e não merecido, demonstrado através de toda a história de Israel (1Cr 16:34-2 Cr 5.13 7:3; Ed 3:11; Sl 118:1-29; Jr 33:11). É digno de nota como os vocábulos “bom” e “amor” aparecem juntos de maneira tão frequente, quando aplicados a Deus.

    Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm 3:25). O seu povo o louva acima de tudo pelo amor demonstrado em sua misericórdia e perdão dos pecados. Foi para a bondade do Senhor que o rei Ezequias apelou, quando pediu perdão pelo povo de Israel, que adorava a Deus sem ter passado pelo ritual da purificação. “Ezequias, porém, orou por eles, dizendo: O Senhor, que é bom, perdoe a todo aquele que dispôs o coração para buscar o Senhor...” (2Cr 30:18; Nm 14:19). O próprio Deus, ao falar por meio do profeta Oséias, adverte, a respeito da contínua rebelião do povo: “eu não tornarei mais a compadecer-me da casa de Israel, mas tudo lhe tirarei” (Os 1:6).

    A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João 3:16, expresse o sentimento desse dom de Deus: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. O dom é ainda mais extraordinário, pois “Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5:8; Tt 3:4-1 Jo 3:16). O povo de Deus sabe que não merece este sacrifício. A natureza do amor divino, dado a pessoas que não são merecedoras, freqüentemente é expressa por meio do vocábulo “graça”.

    O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm 5:5). Eles também experimentam o amor divino em seu cuidado providencial. Isso pode significar que o amor será em forma de disciplina (Ap 3:19), mas também representa o fato de que “todas as coisas” cooperam para o bem do povo de Deus, dos que são chamados segundo o seu propósito. Nada poderá separá-los do amor de Deus e de Cristo (Rm 8:28-35, 39; veja a seção anterior “O Deus providencial”). Ao meditar sobre sua graça a favor de todos, para os levar à salvação, eles o louvam pela maneira como os escolheu e os predestinou para serem filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito da sua vontade (Ef 1:4-6; 1 Jo 3:1). Essa grande obra de salvação é feita “segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo” (v. 9).

    “Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef 2:4-5). O problema é como uma mente humana pode assimilar a profundidade desse amor, pois “excede todo o entendimento” (Ef 3:18-19).

    O Deus salvador

    O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is 45:21-43.11). Às vezes, o povo de Israel voltava-se para outras nações em busca de proteção e salvação; essa atitude, entretanto, invariavelmente falhava, ao passo que o Senhor ensinava que somente Ele era o Salvador (Dt 32:15-24; 1 Cr 16:34-36; Is 17:10).

    A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is 19:20-43.3; 45.15). Os homens e mulheres fiéis, mencionados no AT, todos conheceram a atividade salvadora e libertadora de Deus, tanto nas batalhas como no perdão dos pecados. O êxodo do Egito tornou-se o grande evento na história de Israel, que ofereceu às gerações futuras um memorial e uma ilustração da salvação e redenção operadas pelo Senhor. Deus redimiu seu povo do Egito porque o amava: “Mas porque o Senhor vos amava, e para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o Senhor vos tirou com mão forte, e vos resgatou da casa da servidão, da mão de Faraó, rei do Egito” (Dt 7:8).

    Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx 6:6; Dt 9:26; Sl 106:10). A libertação do Egito, porém, proporcionou também uma advertência, que mostra os acontecimentos no deserto para os que “esqueceram seu Deus”: “Pondo-os ele à morte, então o procuravam; voltavam, e de madrugada buscavam a Deus. Lembravam-se de que Deus era a sua rocha, de que o Deus Altíssimo era o seu Redentor” (Sl 78:34-35; veja também 1 Cr 10:1-12). O próprio Deus mostrou a sua obra salvadora, ao levá-los do Egito para Canaã, e esperava fidelidade e serviço do seu povo redimido (Dt 13:5-15.15; 24.18; Os 13:4).

    Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt 21:8; Sl 31:5-34.22; 44.26; Is 54:5-59.20).

    Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is 59:20). Isaías olhava adiante, para o dia do advento do Messias, quando o povo o louvaria: “Graças te dou, ó Senhor. Ainda que te iraste contra mim, a tua ira se retirou, e tu me consolaste. Certamente Deus é a minha salvação; confiarei e não temerei. O Senhor Deus é a minha força e o meu cântico; ele se tornou a minha salvação. Vós com alegria tirareis águas das fontes da salvação” (Is 12:1-3; veja Jr 23:6; Zc 9:9).

    Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt 1:21; Lc 1:46-47, 68-75; 2.11, 30-32, 38; etc.).

    O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc 3:6-19.9,10; At 4:12; Hb 2:10). De fato, os vocábulos “salvar” e “salvação” referem-se a toda a obra salvadora de Cristo, desde sua encarnação, morte e ressurreição, até sua glorificação. Sua obra salvadora é considerada como um acontecimento realizado em três tempos: passado (na cruz, quando os crentes foram “justificados”; Rm 5:1-8.24; Ef 2:8-2 Tm 1.9); presente (com a operação progressiva do Espírito Santo na vida do crente, no processo de santificação, 1 Co 1.18; 2 Co 2,15) e futuro (no dia do julgamento, quando os crentes serão salvos da justa ira de Deus e serão glorificados; Rm 5:9-10).

    A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

    O Deus Pai

    Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt 32:18) — o que dificilmente seria considerada como uma ação masculina! A paternidade humana deriva de Deus e não vice-versa. Chamar Deus de “Pai” sem dúvida é correto do ponto de vista bíblico e, devidamente entendido, tem muito a dizer para corrigir os muitos abusos que são presenciados atualmente, cometidos pelos pais humanos.

    Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml 2:10; At 17:28-29; Hb 12:9). Segundo, a paternidade de Deus sobre Israel é mencionada ou subentendida. Como Pai, o Senhor tem o direito de ser obedecido. Deuteronômio 3:2-6 dá alguma indicação desse relacionamento: “Corromperam-se conta ele; já não são seus filhos, e isso é a sua mancha, geração perversa e depravada é. É assim que recompensas ao Senhor, povo louco e ignorante? Não é ele teu Pai, que te adquiriu, que te fez e te estabeleceu?” É o relacionamento pactual com seu povo que está especialmente em destaque aqui. O Senhor toma (cria) Israel, ao fazer dele o seu povo peculiar e ao adotá-lo amorosamente como pai, na esperança de receber de volta amor e obediência (Ml 1:6). Deus adverte Israel de que será rejeitado, se porventura desprezar seu Pai (v. 18). Assim, Israel é o seu “filho primogênito” e, se obedecer, receberá a proteção do Senhor. Por exemplo, Deus exige de Faraó: “Israel é meu filho, meu primogênito. Deixa ir o meu filho” (Êx 4:22-23; Os 11:1).

    O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías 1:2: “Criei filhos, e os engrandeci, mas eles estão revoltados contra mim”. Tanto este profeta como Jeremias, entretanto, olham para o futuro, para um tempo em que o Senhor será o Pai de um filho que corresponde. Deus então mostrará a Israel seu cuidado e seu amor: “Guiá-los-ei aos ribeiros de águas, por caminho reto em que não tropeçarão, porque sou um pai para Israel, e Efraim é o meu primogênito” (Jr 31:9). Um filho humilde admitirá que o Pai tem direitos: “Mas agora, ó Senhor, tu és o nosso Pai. Nós somos o barro, tu és o nosso oleiro; somos todos obra das tuas mãos. Não te enfureças tanto, ó Senhor, nem perpetuamente te lembres da iniqüidade. Olha, nós te pedimos, todos nós somos o teu povo” (Is 64:8-9; veja também 45.10,11; 63.16). Como Pai e Deus da Aliança, quando seu filho chamar, ele responderá: “Ele me invocará, dizendo: Tu és meu pai, meu Deus, a rocha da minha salvação... O meu amor lhe manterei para sempre, e a minha aliança lhe será firme” (Sl 89:26-28).

    Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo 2:7 diz: “Proclamarei o decreto do Senhor: Ele me disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei” (veja também Sl 89:26-27). Posteriormente, essas passagens sobre o filho assumiram um significado messiânico, quando as pessoas olhavam para o futuro, para o advento do rei ungido da linhagem de Davi. De fato, mais tarde foram aplicadas a Jesus Cristo (At 13:33; Hb 1:5).

    Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc 1:35), mas essa não é a única origem. O Pai anuncia claramente a condição de Jesus, em seu batismo: “Então ouviu-se esta voz dos céus: Tu és o meu Filho amado em quem me comprazo” (Mc 1:11). Isso, porém, serviu apenas para confirmar publicamente o que já era verdade. De fato, o NT indica uma comunhão permanente entre o Deus Pai, como “pai”; e o Deus Filho, como “filho”. Esse relacionamento eterno é indicado em João 1:18: “Ninguém nunca viu a Deus, mas o Deus unigênito, que está ao lado do Pai, é quem o revelou”. Em João 17 Jesus dirige-se a Deus como “Pai” e olha para o futuro, quando receberá novamente “a glória que me deste, porque me amaste antes da criação do mundo” (vv. 24,25; 1 Jo 4:9).

    O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo 14:6). Isso também aponta o caminho para a filiação a Deus para todos os cristãos.

    Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm 8:23; Ef 1:5), mediante a qual podem utilizar o nome mais pessoal de “Aba” (Papai), ao dirigir-se a Deus (Rm 8:14-17; Gl 4:6). É importante notar que em ambos os textos a “filiação” também está intimamente ligada à herança. Assim como Jesus, o Filho, é herdeiro da glória de Deus, Paulo diz que os filhos adotados são “co-herdeiros de Cristo, se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados” (Rm 8:17). É possível para todo o que crê em Cristo conhecer o Pai (Gl 3:26), pois Jesus lhes revela (Jo 14:6-9). Cristo mostrou o Pai ao mundo: “Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo. Antes, é o Pai que está em mim quem faz as obras” (v.10).

    Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo 3:1-2).

    Os nomes de Deus

    Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
    O Nome. Quando Gênesis 4:26 diz: “Foi nesse tempo que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”, não quer dizer simplesmente que as pessoas aprenderam a usar o nome “Senhor”. O texto indica que elas começaram a adorar ao Senhor por tudo o que Ele é. Quando a Lei diz: “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão, pois o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão” (Êx 20:7), claramente tem em mente mais do que as ocasionais expressões irreverentes (embora, é claro, sua proibição esteja incluída no mandamento). A lei afirma que o próprio Senhor não deve ser considerado com desdém. Não pode ser tratado da mesma maneira que os ídolos pagãos, mencionados no mandamento anterior. Jamais deve ser invocado como um poder mágico ou ser referido numa adoração que não é centralizada exclusivamente nele.

    Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo 23:20, o “Nome” de Deus está presente no anjo enviado para liderar o povo de Israel. Também é correto concluir que tal ser trata-se de uma “teofania”, por meio da qual o Senhor de alguma maneira era experimentado ou visto na presença do anjo (veja Teofanias).

    Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs 5:11; Sl 17:7; Jl 2:32; Sf 3:9).

    Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt 18:17-22; 21.5; 1 Sm 17.45; 1 Rs 18.24; etc.). Quando os israelitas desejavam afirmar a presença de Deus com a Arca da Aliança, faziam isso mediante a invocação do “Nome do Senhor dos Exércitos” (2Sm 6:2). Salomão falava em construir um Templo “ao nome do Senhor” (1Rs 8:20). Dessa maneira, o nome é um meio de descrever a plenitude, a transcendência e a presença do próprio Deus.

    É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel 2:32 com Atos 2:21; Romanos 10:13). Assim como a autoridade e o poder de Deus são vistos em seu “nome”, o mesmo acontece com Jesus. É “no nome de Jesus” que as pessoas são desafiadas ao arrependimento, batismo e a receber perdão. A fé precisa ser “no nome de Jesus” (At 2:38-3.16; 9.21). É “no nome de Jesus” que os apóstolos curavam e a Igreja orava (At 3:6; Tg 5:14).

    Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
    El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn 33:20). Nas Escrituras, Ele é o “Deus do céu e da terra” (Gn 24:3); “o Deus de Abraão, Isaque e Jacó”; o “Deus dos hebreus” (Êx 3:18); o “Deus dos deuses”; “Deus da verdade” (Sl 31:5) e, é claro, “Deus da glória” (Sl 29:3).

    A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm 23:19).

    O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn 17:1; Êx 6:3. Para mais detalhes, veja a seção “O Deus de Abraão”, no artigo sobre Abraão); “El Elyom” (Deus Altíssimo; Dt 32:8; Dn 7:18-22; etc.); “El Betel” (Deus de Betel; Gn 35:7); e “El Olam” (Deus Eterno; Gn 21:33; veja também Sl 90:2).
    Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx 6:3). Sem dúvida, os seguidores fiéis do Senhor já o conheciam por este nome antes da revelação da sarça ardente, mas com Moisés há mais revelações da fidelidade de Yahweh à aliança e de sua comunhão íntima com seu povo. O nome em si é derivado do verbo hebraico “ser”. Moisés imaginou pessoas que lhe perguntariam pelo nome do Deus que lhe apareceu, quando voltasse para seu povo. O Senhor lhe respondeu: “EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós” (Êx 3:14; veja
    v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.

    Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
    Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm 7:28; Is 28:16-56.8; etc.).
    Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt 32:4-15, 18; 2 Sm 22.3, 47; Sl 62:7; Hc 1:12; etc.).
    Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes 6:24 diz que “o Senhor é paz”. Outros textos falam sobre Deus como “o Santo” ou “o Santo de Israel”, a fim de estabelecer um elo no AT entre a sua santidade e a necessidade de que o seu povo seja santo (6:10; Pv 9:10; Is 12:6). Deus também é conhecido como o “Rei” (veja Rei), o “Senhor Todo-poderoso”, “o Senhor é minha Bandeira”, entre outros.
    Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.


    A Trindade

    O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt 6:4). Embora o termo “trindade” não seja mencionado nas Escrituras, os cristãos sempre creram que somente ele pode fazer justiça à revelação bíblica da “plenitude” de Deus. Começando com o AT, os cristãos apontam indicações que pressagiam um ensino mais detalhado no NT. Muitas passagens conduzem para a pluralidade relacionada com o que é o “único Deus”. Muitos textos sugerem uma identificação do Messias que virá com o próprio Deus. Ele será chamado de Deus Poderoso, governará em completa soberania e será eterno — atributos divinos (Is 9:6-7; Sl 2; etc.). Mas indicações também estão presentes na compreensão da própria criação, no AT. Embora algumas pessoas neguem seu significado, é interessante notar que o Senhor refere-se a si mesmo com o termo plural “elohim” em certas passagens. Em Gênesis 1, é Deus quem cria, por meio de sua Palavra e pelo seu Espírito (Gn 1:1-3). Às vezes essa referência no plural parece ainda mais notável, feita de forma explícita com o uso de verbos e pronomes nas pessoas do plural; por exemplo, “Então disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem...” (Gn 1:26-3.22; 11.7; Is 6:8). Existe também uma personalização da “Palavra de Deus” que criou os céus (Sl 33:6). Algo semelhante ocorre em Provérbios 8, onde a sabedoria do Senhor é personalizada como o próprio Deus que opera no mundo, concede vida e envolve-se com a própria criação (principalmente Pv 8:12-21).

    Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx 3:2-6; veja também Anjo do Senhor). Em Isaías 63:1014, o Espírito Santo é identificado como Agente de Deus. Esse tipo de evidência espera por sua interpretação mais completa no NT (veja também Teofanias).

    No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt 9:2-6). João 8 é especialmente esclarecedor sobre essa questão e traz uma série de declarações feitas por Jesus. Sua alegação de pertencer a Deus e ser enviado por Ele (vv. 14, 23), de partir para um lugar desconhecido dos líderes religiosos (v. 14), intimamente combinada com o uso da expressão “Eu Sou” e sua declaração de ter existido antes de Abraão (vv. 24, 28, 58, etc.), tudo isso ocasionou uma acusação de blasfêmia e a tentativa de apedrejamento — a punição para aquela transgressão (v. 59). Jesus aceitou a confissão de Pedro de que Ele era o Cristo (Mc 8:29-30) e alegou ter “todo” poder e autoridade antes de fazer uma das principais declarações trinitárias da Bíblia: “Ide... batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28:18).

    Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João 1:1-14 fala de Cristo como preexistente. Romanos 9:5 geralmente é destacado por alguns teólogos, mas provavelmente a leitura deveria ser essa: “Cristo, que é Deus sobre todos, seja louvado...” (veja também Cl 2:9; Hb 1:9-10; etc.). O Espírito Santo também é visto como Deus (veja At 5:3-4; Jo 15:26; Mc 3:29-2 Co 3.17; etc.).

    São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos 1:0-13, onde a confissão da fé em Cristo é provada como confissão de fé em Deus, por uma referência que aponta para o AT e menciona Yahweh. Vários textos merecem um exame cuidadoso, pois trazem o entendimento do AT sobre Yahweh ou aplicam declarações concernentes a Yahweh, no AT, e a Jesus, no NT. Por exemplo, veja João 1:2-41 (cf. Is 6:10); Atos 2:34-36; I Coríntios 1:30-31; 12.3; Filipenses 2:9-11 (cf. Is 45:23), etc.

    Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt 3:13-17). O mencionado em Mateus 28:19 é em nome das três pessoas da Trindade. Jesus referiu-se ao Espírito Santo como “outro Consolador”. Assim como o Pai enviou Cristo, Ele mandaria o Espírito Santo (Jo 14:15-23). Veja também a obra do Pai, do Filho e do Espírito Santo na vida do crente (Ef 3:14-19).

    As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.

    Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).

    Conclusão

    O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

    P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]

    O nome mais geral da Divindade (Gn 1:1; Jo 1:1). Deus é o Ser Supremo, único, infinito, criador e sustentador do universo. É espírito pessoal e subsiste em três pessoas ou distinções: Pai, Filho e Espírito Santo (v. TRINDADE). É santo, justo, amoroso e perdoador dos que se arrependem. O ateu diz que Deus não existe; o agnóstico diz que não podemos saber se Deus existe ou não; o crente sabe que Deus existe e afirma: “... nele vivemos, nos movemos e existimos” (At 17:28).

    ==========================

    NOMES DE DEUS

    Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:


    1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn 2:4);


    2) DEUS (Gn 1:1);


    3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr 33:11);


    4) Pai (Is 63:16; Mt 6:8-9);


    5) SENHOR (propriamente dito - Sl 114:7);


    6) SANTO de ISRAEL (Is 1:4);


    7) ALTÍSSIMO (Gn 14:18);


    8) Todo-poderoso (Gn 49:25; 2Co 6:18);


    9) Deus Vivo (Os 1:10; 1Ts 1:9);


    10) Rei (Sl 24; 1Tm 6:15);


    11) Rocha (Dt 32:18; Is 30:29);


    12) REDENTOR (19:25);


    13) SALVADOR (Sl 106:21; Lc 1:47);


    14) Juiz (Gn 18:25; 2Tm 4:8);


    15) O Poderoso (Gn 49:24, RA; RC, Valente);


    16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap 22:13);


    17) ETERNO DEUS (Is 40:28);


    18) Pastor (Gn 49:24);


    19) ANCIÃO DE DIAS (Dn 7:9);


    20) O Deus de BETEL (Gn 31:13);


    21) O Deus Que Vê (Gn 16:13).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is 43:10-11). Tudo criou sem ajuda nem presença de ninguém (Is 44:24; 45,12). É o primeiro e o último (Is 44:6), clemente e misericordioso (Sl 111:4), o que cuida dos oprimidos (Sl 113:7), o que cura todas as dores e perdoa todas as iniqüidades (Sl 103:3).

    Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx 19:20) e que estabeleceu uma Aliança Eterna com Israel como povo seu. Ele que falou através dos profetas, ele que não pode ser representado por nenhum tipo de imagem, desenho ou pintura (Ex 20:4ss.) etc.

    Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn 12:2).

    Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc 12:29ss.), é o Deus dos patriarcas (Mt 22:32), é o único que pode receber culto e serviço (Mt 6:24; Lc 4:8). Para ele tudo é possível (Mt 19:26; Lc 1:37). Ainda que faça brilhar o sol sobre justos e injustos (Mt 5:45), só é Pai daqueles que recebem Jesus (Jo 1:12). Essa relação de paternidade entre Deus e os seguidores de Jesus explica por que ele é tratado como Pai (Mt 11:25ss.; Mc 14:36; Lc 23:34.46; Jo 11:41; 17, 1.5.11). A ele se deve dirigir no oculto do coração e sem usar contínuas repetições como os pagãos (Mt 6:4.
    18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt 6:26-32; 10,29-31; Lc 15). E podemos então chegar a conhecê-lo porque se nos revelou em Jesus (Jo 1:18).

    Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is 9:5-6); Deus se expressa em termos plurais (Gn 1:26-27; Is 6:8); o malak YHVH ou o anjo de YHVH não é senão o próprio YHVH (Jz 13:20-22) etc, expressões que foram interpretadas como sinais da revelação da Trindade.

    Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo 1:1; 20-28 etc.); afirma-se que o Filho de Deus é igual a Deus (Jo 5:18); ressalta-se que era adorado pelos primeiros cristãos (Mt 28:19-20 etc.), recebe a designação de “Verbo”, termo procedente dos targuns aramaicos para referir-se ao próprio YHVH (Jo 1:1) etc.

    Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.

    Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc 10:21-22, assim como as de auto-identificação que Jesus atribui a si, como a Jokmah hipostática dos Provérbios (Lc 7:35; 11,49-51) e como o “Kyrios” (Senhor) do Antigo Testamento (Lc 12:35-38; 12,43ss.). Essas passagens de fato fazem parte da fonte Q, o que indica sua antigüidade.

    m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dia

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Dia
    1) Período de 24 horas (Rm 8:36;
    v. HORAS).


    2) Tempo em que a terra está clara (Rm 13:12).


    3) O tempo de vida (Ex 20:12).


    4) Tempos (Fp 5:16, plural).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Dia O oposto à noite, à qual segue (Lc 21:37; Jo 9:4). Também espaço temporal de 24 horas. Os romanos contavam o dia de meia-noite a meia-noite — prática que perdura entre nós —, enquanto os judeus contemporâneos de Jesus iniciavam o dia com o surgimento da lua, concluindo-o no dia seguinte pela tarde. Para designar um dia completo, costumava-se empregar a expressão “noite e dia” (Mc 4:27; 5,5; Lc 2:37).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Bíblico
    o ‘calor do dia’ (Mt 20:12) significa o tempo das nove horas, quando no oriente o sol resplandece vivamente no Céu. ‘Pela viração do dia’ (Gn 3:8) é justamente antes do sol posto. Antes do cativeiro, os judeus dividiam a noite em três vigílias: a primeira vigília durava até à meia-noite (Lm 2:19), a média ia da meia-noite até ao cantar do galo (Jz 7:19), e a da manhã prolongava-se até ao nascer do sol (Êx 14:24). No N.T., porém, há referências a quatro vigílias, divisão que os judeus receberam dos gregos e romanos: a primeira desde o crepúsculo até às nove horas (Mc 11:11Jo 20:19) – a segunda, desde as nove horas até à meia-noite (Mc 13:35) – a terceira, desde a meia-noite até às três da manhã (Mc 13:35) – e a quarta, desde as três horas até ao romper do dia (Jo 18:28). o dia achava-se dividido em doze partes (Jo 11:9). A hora terceira, a sexta, e a nona, eram consagradas à oração (Dn 6:10, At 2:15, e 3.1). Parte de um dia era equivalente nos cálculos ao dia todo (Mt 12:40). os judeus não tinham nomes especiais para os dias da semana, mas contavam-nos desde o sábado. Usa-se, também, a palavra ‘dia’, como significando dia de festa (os 7:5), e dia de ruína (18:20, e os 1:11). Deve ser notado que no cálculo da duração de um reinado, por exemplo, conta-se uma pequena parte do ano por um ano completo. E assim se um rei subia ao trono no último dia do ano, o dia seguinte era o princípio do segundo ano do seu reinado. (*veja Cronologia, Tempo, Ano.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    Entre os índios e em geral no Oriente, a palavra que trasladamos por dia tem uma significação primitiva, que corresponde exatamente ao termo caldeu sare, revolução.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O Velho Testamento

    [...] todo dia é também oportunidade de recomeçar, reaprender, instruir ou reerguer.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    Cada dia é oportunidade de ascensão ao melhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 58

    [...] cada dia é um ramo de bênçãos que o Senhor nos concede para nosso aperfeiçoamento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No livro da existência, cada dia é uma página em branco que confiarás ao tempo, gravada com teus atos, palavras e pensamentos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é nova oportunidade de orar, de servir e semear. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é desafio sereno da Natureza, constrangendo-nos docemente à procura de amor e sabedoria, paz e elevação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é a oportunidade desvendada à vitória pessoal, em cuja preparação falamos seguidamente de nós, perdendo-lhe o valor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é um país de vinte e quatro províncias. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é oportunidade de realizar o melhor. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o dia que deixas passar, vazio e inútil, é, realmente, um tesouro perdido que não mais voltará.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Diante do tempo

    O dia e a noite constituem, para o homem, uma folha do livro da vida. A maior parte das vezes, a criatura escreve sozinha a página diária, com a tinta dos sentimentos que lhe são próprios, nas palavras, pensamentos, intenções e atos, e no verso, isto é, na reflexão noturna, ajudamo-la a retificar as lições e acertar as experiências, quando o Senhor no-lo permite.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41

    [...] Cada dia é uma página que preencherás com as próprias mãos, no aprendizado imprescindível. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 31

    [...] O dia constitui o ensejo de concretizar as intenções que a matinal vigília nos sugere e que à noite balanceamos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6

    Fonte: febnet.org.br

    Dias

    Dicionário Comum
    substantivo masculino plural Tempo de vida, de existência, dias de vida, vida.
    Etimologia (origem da palavra dias). Pl de dia.
    Fonte: Priberam

    Direita

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Direita O lado mais nobre do ser humano (Mt 5:29ss. e 39). O lugar mais favorável — por oposição à esquerda (Mt 25:33) — ocupado pelos redimidos em relação ao messias, e pelo Filho do homem em relação a Deus (Mt 22:44; 26,64; Mc 16:19).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Bíblico
    grego: destra, gazeta
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Reunião dos parlamentares, dos políticos ou das organizações políticas que se pautam ou seguem preceitos tradicionais e conversadores.
    Por Extensão Corrente política que se opõe à esquerda, aos comunistas ou socialistas.
    [Política] Parlamentares que, numa assembléia, estão opostos à esquerda.
    Destra; a mão direita; a mão contrária à esquerda: escreve com a direita.
    O lado oposto ao esquerdo; o lado direito: andava sempre pela direita.
    Futebol. A perna direita: chutava com a direita.
    Etimologia (origem da palavra direita). Feminino de direito; do latim directus.a.um.
    Fonte: Priberam

    Discipulo

    Dicionário Bíblico
    É discípulo o que aprende dealguém, ou o que segue os princípios de um Mestre, seja de Moisés (Jo 9:28), ou de João Batista (Mt 9:14), ou dos fariseus (Mt 22:16) – mas de um modo preeminente se dá a qualidade de discípulo, ou em geral aos que seguiam Jesus Cristo (Mt 10:42), ou de um modo restrito aos Apóstolos (Mt 10:1). A palavra é também aplicada a uma mulher, no caso de Dorcas (At 9:36). (*veja Escolas, Apóstolo.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Discípulo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Quem recebe disciplina ou instrução de outra pessoa; aluno.
    Quem segue as ideias ou imita os exemplos de outro: discípulo de Hegel.
    Religião Cada um dos apóstolos de Jesus que propagaram seus ensinamentos.
    Pessoa que adota uma doutrina, filosofia, ideal: discípulos do capitalismo.
    Aquele que dá continuidade ao trabalho de outra pessoa: discípulos de Saussure.
    Etimologia (origem da palavra discípulo). Do latim discipulus.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Discípulo Pessoa que segue os ensinamentos de um mestre. No NT se refere tanto aos APÓSTOLOS (Mt 10:1) como aos cristãos em geral (At 6:1).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    Os seguidores do Cristo, por serem a luz do mundo, devem constituir-se em veículo da revelação divina a todos os povos e nações. Cada discípulo do Mestre, individualmente, deve ser um facho de luz a iluminar os homens no caminho para o céu, sendo necessário que, por seu intermédio, resplandeça a bondade e a misericórdia do Pai, pois é desígnio da Providência que a Humanidade receba as suas bênçãos através de instrumentos humanos.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Vós sois a luz do mundo

    [...] Os discípulos de Jesus, hoje, são aqueles que lhe seguem as pegadas e que, esclarecidos pelo facho do Espiritismo, isto é, assistidos pelos Espíritos do Senhor, por essas virtudes dos céus, que se abalaram de lá e vieram à Terra, e por eles guiados, buscam a verdade nas suas palavras. [...]
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    Os discípulos fiéis de Jesus eram Espíritos elevados, que se não deixavam dominar pelo sentimento da animosidade pessoal, que, com segurança, julgavam do espírito e não do homem, visto que se achavam em condições de apreciar, pela inspiração que recebiam sob a influência e ação espíritas, o valor daqueles a quem se dirigiam. [...]
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    Os discípulos de Jesus, como já dissemos, eram Espíritos elevados, encarnados em missão, que aceitaram as condições rigorosas da primeira fase de suas existências humanas, da fase que lhes precedeu à vocação, a fim de concorrerem para a obra de redenção. [...]
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    [...] os discípulos da Boa Nova são, a seu turno, os mensageiros do seu amor [de Jesus], nos mais recônditos lugares do orbe terrestre. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 127

    E o discípulo de Jesus é um combatente efetivo contra o mal, que não dispõe de muito tempo para cogitar de si mesmo, nem pode exigir demasiado repouso, quando sabe que o próprio Mestre permanece em trabalho ativo e edificante.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 94

    O discípulo do Evangelho é alguém que foi admitido à presença do Divino Mestre para servir.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 138

    [...] O discípulo sincero, porém, é o trabalhador devotado que atinge a luz do Senhor, não em benefício de Jesus, mas, sobretudo, em favor de si mesmo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 133

    Fonte: febnet.org.br

    Discípulos

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Discípulos O conceito de discípulo — aquele que aprende de um mestre — surgiu no judaísmo do Segundo Templo. De fato, no Antigo Testamento a palavra só aparece uma vez (1Cr 25:8).

    Nos evangelhos, o termo indica a pessoa chamada por Jesus (Mc 3:13 Lc 6:13; 10,1), para segui-lo (Lc 9:57-62), fazendo a vontade de Deus a ponto de aceitar a possibilidade de enfrentar uma morte vergonhosa como era a condenação à cruz (Mt 10:25.37; 16,24; Lc 14:25ss.).

    Os discípulos de Jesus são conhecidos pelo amor existente entre eles (Jo 13:35; 15,13). A fidelidade ao chamado do discípulo exige uma humildade confiante em Deus e uma disposição total para renunciar a tudo que impeça seu pleno seguimento (Mt 18:1-4; 19,23ss.; 23,7).

    Mesmo que tanto os apóstolos como o grupo dos setenta e dois (Mt 10:1; 11,1; Lc 12:1) tenham recebido a designação de discípulos, o certo é que não pode restringir-se somente a esses grupos. Discípulo é todo aquele que crê em Jesus como Senhor e Messias e segue-o (At 6:1; 9,19).

    E. Best, Disciples and Discipleship, Edimburgo 1986; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Nova York 1981; J. J. Vicent, Disciple and Lord, Sheffield 1976; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; J. Dupont, El Mensaje de las Bienaventuranzas, Estella 81993; J. Zumstein, Mateo, el teólogo, Estella 31993.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dissê

    Dicionário Comum
    1ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer
    3ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer

    di·zer |ê| |ê| -
    (latim dico, -ere)
    verbo transitivo

    1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

    2. Referir, contar.

    3. Depor.

    4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

    5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

    6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

    7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

    verbo intransitivo

    8. Condizer, corresponder.

    9. Explicar-se; falar.

    10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

    verbo pronominal

    11. Intitular-se; afirmar ser.

    12. Chamar-se.

    13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

    nome masculino

    14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

    15. Estilo.

    16. Maneira de se exprimir.

    17. Rifão.

    18. Alegação, razão.


    quer dizer
    Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

    tenho dito
    Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.

    Fonte: Priberam

    Dizer

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto e bitransitivo Falar, discursar usando palavras; expressar ideias, pensamentos: disse o discurso; disse o discurso ao professor.
    Comunicar, fazer uma afirmação, oral ou escrita: os vereadores disseram que a cidade iria mudar; disse aos filhos que deixaria a mulher.
    Fazer uma narração, relato ou descrição sobre algo ou alguém; narrar: diz a lenda que Saci-Pererê não tinha uma perna.
    verbo bitransitivo Falar alguma coisa diretamente; expressar: disse ofensas escabrosas ao pai; precisava lhe dizer algumas verdades.
    Fazer uma afirmação de modo imperativo; oferecer recomendação, conselho; aconselhar: disse-lhe para fazer o trabalho corretamente.
    Dar uma advertência; fazer uma crítica; advertir: é preciso disser-lhe boas verdades! Disse-lhe que não era bem-vindo.
    Falar de modo reprovativo, censurando; condenar: dizia julgamentos.
    Fazer uma explicação; explicar: disse as circunstâncias do acontecimento.
    verbo transitivo direto Exprimir ou exprimir-se através de gestos, expressões faciais; comunicar-se sem o uso da voz: seu sorriso dizia muito sobre sua felicidade.
    Recitar ou declamar algo de teor poético: dizer uma poesia.
    Religião Fazer uma celebração; ministrar a missa; celebrar: dizer a missa.
    Religião Começar um cântico, uma oração de teor religioso.
    verbo transitivo indireto Adequar, ajustar; combinar: suas palavras não dizem com suas ações.
    Ter importância para; importar: seus comentários não dizem nada para mim.
    verbo pronominal Caracterizar-se; definir-se: diz-se um exímio poeta.
    substantivo masculino Exprimir por escrito: os dizeres numa carta antiga.
    Modo de pensar exposto por algo ou por alguém: os dizeres cristãos.
    Gramática Verbo com particípio irregular: dito.
    Etimologia (origem da palavra dizer). Do latim dicere.
    Fonte: Priberam

    Doze

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Doze OS DOZE

    V. APÓSTOLO (Mt 26:14).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Doze O número das tribos de Israel que Jesus fez coincidir com o dos apóstolos (Mt 19:28).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    numeral Número que corresponde a 10 mais 2:12.
    Que representa essa quantidade: fila número doze.
    Que ocupa a décima segunda posição: página doze.
    Que contém ou expressa essa quantidade: prateleira com doze livros.
    substantivo masculino Aquele ou aquilo que tem o duodécimo lugar.
    Representação gráfica dessa quantidade; em arábico: 12; em número romano: XII.
    Etimologia (origem da palavra doze). Do latim dodece; do latim duodecim.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    fazer justiça
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    (Heb. “juiz” ou “julgamento”). O mais velho dos dois filhos que Jacó teve com Bila, serva de Raquel (Gn 30:5-6). De acordo com o relato sobre seu nascimento, Raquel comemorou o evento declarando: “Julgou-me Deus” (Heb. danannî); “por isso lhe chamou Dã”. O nome expressou assim uma situação particular na vida de Raquel e mais tarde também serviu de testemunho do favor de Deus quanto a sua esterilidade.

    Dã não é mais citado individualmente, mas a tribo que recebeu seu nome é mencionada com frequencia, a maioria das vezes de forma negativa. Quando os danitas não conseguiram ocupar a terra que receberam na partilha de Canaã, viajaram bem para o norte, derrotaram e expulsaram a população de Laís e se fixaram ali (próximos da moderna cidade de Tell Dã), onde estabeleceram um culto idólatra (Jz 18). Dã, juntamente com Betel, foi mais tarde escolhida pelo rei Jeroboão como sede de seu novo centro de adoração, para que o povo não subisse a Jerusalém (1Rs 12:29). Talvez por esse motivo não seja mencionada no livro de Apocalipse, na distribuição das terras entre as tribos, no final dos tempos (Ap 7:5-8).

    Ao abençoar os filhos no leito de morte, Jacó disse: “Dã julgará o seu povo”. Falou também que “Dã será serpente junto ao caminho” (Gn 49:16-17). Moisés, ao proferir sua bênção sobre os israelitas, não foi muito generoso, ao referir-se a Dã como um “leãozinho; saltará de Basã” (Dt 33:22).

    E.M.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    [Juiz] -

    1) Um dos filhos de Jacó (Gn 30:6)

    2) A TRIBO de Dã e o seu território (Nu 1:39). 3 Uma cidade no extremo Norte da terra de Israel (Jz 20:1).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Déu

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Usa-se na locução andar de em: andar à procura de alguma coisa, de casa em casa, de porta em porta.
    Fonte: Priberam

    E

    Dicionário Comum
    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
    Fonte: Priberam

    Enchente

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Enchente Cheia; inundação (Lc 6:48).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Cheia do rio que transborda; torrente, inundação.
    Grande quantidade de água que se acumula em razão do excesso de chuvas.
    Figurado Quantidade excessiva; excesso, abundância.
    Grande quantidade de pessoas que aparecem num lugar: a manifestação foi uma enchente de pessoas!
    adjetivo Capaz de encher, chegar ao topo: maré enchente.
    Etimologia (origem da palavra enchente). Encher + ente.
    Fonte: Priberam

    Então

    Dicionário Comum
    advérbio Agora ou naquela circunstância: acabei então de perceber que havia sido enganada!
    Em determinada situação; nessa circunstância: o chefe está bem-humorado, então não há discussão.
    Numa situação futura; num momento afastado do presente: você precisa se casar, então irá entender do que estou falando.
    interjeição Que demonstra espanto; em que há admiração: então, você se casou?
    Que se utiliza para animar (alguém): então, força!
    substantivo masculino Período de tempo que passou: numa lembrança de então, recordou-se da juventude.
    Etimologia (origem da palavra então). Do latim in + tunc/ naquele momento.
    Fonte: Priberam

    Era

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Época fixa a partir da qual se começam a contar os anos.
    Figurado Época notável em que se estabelece uma nova ordem de coisas: a era romântica; a era espacial.
    Período histórico que se sobressai por suas características próprias, por situações e acontecimentos importantes.
    Qualquer intervalo ou período de tempo; século, ano, época.
    expressão Era Cristã. Tempo que se inicia a partir do nascimento de Jesus Cristo.
    Era Geológica. Cada uma das cinco grandes divisões da história da Terra.
    Etimologia (origem da palavra era). Do latim aera.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Era Período longo de tempo que começa com uma nova ordem de coisas (Lc 20:35, RA).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    outro
    Fonte: Dicionário Adventista

    Eram

    Dicionário Comum
    3ª pess. pl. pret. imperf. ind. de ser

    ser |ê| |ê| -
    (latim sedeo, -ere, estar sentado)
    verbo copulativo

    1. Serve para ligar o sujeito ao predicado, por vezes sem significado pleno ou preciso (ex.: o dicionário é útil).

    2. Corresponder a determinada identificação ou qualificação (ex.: ele era muito alto; ela é diplomata).

    3. Consistir em.

    4. Apresentar como qualidade ou característica habitual (ex.: ele é de manias; ela não é de fazer essas coisas).

    5. Estar, ficar, tornar-se.

    6. Exprime a realidade.

    7. Acontecer, ocorrer, suceder.

    8. Equivaler a determinado valor, custo ou preço (ex.: este relógio é 60€).

    verbo transitivo

    9. Pertencer a (ex.: o carro é do pai dele).

    10. Ter como proveniência (ex.: o tapete é de Marrocos).

    11. Preferir ou defender (ex.: eu sou pela abolição da pena de morte).

    verbo intransitivo

    12. Exprime a existência.

    13. Acontecer, suceder (ex.: não sei o que seria, se vocês se fossem embora).

    14. Indica o momento, o dia, a estação, o ano, a época (ex.: já é noite; são 18h00).

    verbo auxiliar

    15. Usa-se seguido do particípio passado, para formar a voz passiva (ex.: foram ultrapassados, tinha sido comido, fora pensado, será espalhado, seríamos enganados).

    nome masculino

    16. Aquilo que é, que existe. = ENTE

    17. O ente humano.

    18. Existência, vida.

    19. O organismo, a pessoa física e moral.

    20. Forma, figura.


    a não ser que
    Seguido de conjuntivo, introduz a condição para que algo se verifique (ex.: o atleta não pretende mudar de clube, a não ser que a proposta seja mesmo muito boa).

    não poder deixar de ser
    Ser necessário; ter forçosamente de ser.

    não poder ser
    Não ser possível.

    não ser para graças
    Não gostar de brincadeiras; ser valente.

    o Ser dos Seres
    Deus.

    qual é
    [Brasil, Informal] Expresão usada para se dirigir a alguém, geralmente como provocação (ex.: qual é, vai sair da frente ou não?).

    ser alguém
    Ser pessoa importante e de valia.

    ser com
    Proteger.

    ser dado a
    Ter inclinação para.

    ser da gema
    Ser genuíno.

    ser de crer
    Ser crível; merecer fé.

    ser humano
    O homem. = HUMANO

    ser pensante
    O homem.

    Fonte: Priberam

    Erã

    Quem é quem na Bíblia?

    Um dos netos de Efraim e filho de Sutela. Tornou-se líder do clã dos eranitas.

    Autor: Paul Gardner

    Escribas

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Escribas Com essa palavra designou-se, inicialmente, o trabalho relacionado com a capacidade de ler ou escrever. Devido ao grau de analfabetismo da sociedade antiga, não é de estranhar que constituíram um grupo específico, embora não se possa afirmar que, pelo menos no começo, tivessem uma visão tão delimitada como a dos fariseus ou dos saduceus. Sua estratificação era bastante variada, vindo desde os altos funcionários até aos escribas de aldeias. Evidentemente havia escribas na maioria dos diferentes grupos religiosos judeus.

    Os intérpretes da Lei entre os fariseus com certeza foram escribas; os essênios contaram com escribas, e o mesmo se pode dizer em relação ao serviço do Templo ou da corte. Nas fontes judaicas, os escribas aparecem geralmente relacionados à Torá. Assim, no livro que leva seu nome, Esdras é apontado exatamente como escriba (Ed 7:6). Na literatura rabínica, aparecem ainda como copistas ou como especialistas em questões legais.

    Flávio Josefo fala-nos tanto de um corpo de escribas do Templo, praticamernte equivalente a um funcionário (Ant. 11,5,1; 12,3,3), como de um escriba que pertencia à alta classe (Guerra 5:13,1). O retrato contido nos evangelhos é coerente com essas fontes e reflete a mesma diversidade.

    Algumas vezes, os escribas estão ligados ao serviço do Templo (como nos informa Josefo); em outras, aparecem como intérpretes da Lei (como nas fontes rabínicas). Nem Jesus nem os apóstolos parecem ter recebido formação como escribas (Jo 7:15; At 4:13). Em geral, Jesus opôs-se aos escribas pelo seu desejo de honrarias e por praticarem uma exegese que abandonava o mais importante da Lei de Deus para perder-se em discussões legalistas (Mt 23:1-22:29-36; Lc 11:45-52; 20,46ss.). No geral, pelo menos conhecemos um caso em que a opinião de um escriba coincidiu com a de Jesus: em relação aos mandamentos que eram os mais importantes (Mc 12:28-34). Algumas passagens parecem indicar ainda a presença de algum escriba entre os discípulos (Mt

    13 52:23-34).

    A. J. Saldarini, Pharisees, Scribes and Sadduccees in Palestinian Society: A. Sociological Approach, Wilmington 1988; C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...; Idem, Los esenios...; P. Lenhardt e m. Collin, La Torá oral de los fariseos, Estella 1991.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da FEB
    Nome dado, a princípio, aos secretários dos reis de Judá e a certos intendentes dos exércitos judeus. Mais tarde, foi aplicado especialmente aos doutores que ensinavam a lei de Moisés e a interpretavam para o povo. Faziam causa comum com os fariseus, de cujos princípios partilhavam, bem como da antipatia que aqueles votavam aos inovadores. Daí o envolvê-los Jesus na reprovação que lançava aos fariseus.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

    No sentido antigo, [os escribas] eram os copistas mestres das Escrituras. No sentido moderno, escrivães públicos, notários. Também assim se denominam os judeus letrados. Fig.: Escritor medíocre, de falsos méritos.
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - Glos•

    Por escriba designava Jesus o homem mais esclarecido do que as massas e encarregado de espalhar no meio delas as luzes contidas no tesouro da sua erudição e da sua inteligência.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    Fonte: febnet.org.br

    Espigas

    Dicionário Comum
    substantivo feminino plural [Gíria] ant.
    Bigode.
    [Portugal] Primeiros grelos de couve.
    Etimologia (origem da palavra espigas). Comparar com espiga.
    Fonte: Priberam

    Espinheiros

    Dicionário Comum
    masc. pl. de espinheiro

    es·pi·nhei·ro
    nome masculino

    1. Nome de diversas plantas, mais ou menos espinhosas, algumas espontâneas e cultivadas no País (espinheiro-alvar, espinheiro-da-virgínia, etc.).

    2. [Brasil] Designação vulgar de muitas plantas de várias famílias, em especial acácias.

    Fonte: Priberam

    Espíritos

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Espíritos Ver Alma, Anjos, Demônios, Espiritismo.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Estende

    Dicionário Comum
    3ª pess. sing. pres. ind. de estender
    2ª pess. sing. imp. de estender

    es·ten·der |ê| |ê| -
    (latim extendo, -ere)
    verbo transitivo

    1. Dar mais superfície a. = ALARGAR, ALONGAR

    2. Desenrolar.

    3. Esticar.

    4. Puxar.

    5. Desdobrar.

    6. Deitar ao comprido.

    7. Prolongar.

    8. Desenvolver.

    9. Propagar.

    10. Difundir.

    11. Fazer dar estenderete.

    12. Figurado Vencer em discussão.

    verbo intransitivo

    13. Dilatar-se.

    14. Cair.

    verbo pronominal

    15. Ocupar um espaço em extensão. = ALONGAR-SE, PROLONGAR-SE

    16. Alastrar-se.

    17. Cair.

    18. Estatelar-se.

    19. Divulgar-se.

    20. Durar.

    21. Fazer má figura, dizer tolices ou erros graves em lição, exame, discurso, etc. = ESPALHAR-SE

    Fonte: Priberam

    Face

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Junção das partes laterais que compõe o rosto; rosto, semblante.
    Cada parte lateral da cara; a maçã do rosto.
    Por Extensão Cada um dos lados de um objeto, coisa ou sólido geométrico: face de uma moeda, de um diamante, de um tecido.
    Aparência exterior de algo ou de alguém; aspecto.
    O que está no exterior de; superfície: face da terra.
    Âmbito específico que está sendo discutido: face da questão.
    [Zoologia] Parte da frente da cara de um animal.
    [Geometria] Superfície de aspecto plano que limita um poliedro (sólido composto por polígonos planos, com 4 ou mais lados).
    expressão Figurado Fazer face a. Prover, suprir: fiz face às despesas; enfrentar, resistir: fiz face ao invasor.
    locução adverbial Face a face. Defronte, frente a frente: ficou face a face com o adversário.
    locução prepositiva Em face de. Em virtude de; diante de: em face dos últimos acontecimentos, o evento será cancelado.
    Etimologia (origem da palavra face). Do latim facies.es.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Face
    1) Rosto (Lm 3:30); (Mt 5:39)

    2) Presença (2Ts 1:9). 3 A própria pessoa (Dt 1:17); (Sl 44:24); (Mt 11:10).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Fala

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ato ou faculdade de falar.
    Alocução, discurso.
    Voz, palavra, frase.
    Expressão, comunicação, significado.
    Modo de falar, tom, estilo.
    Idioma, dialeto, jargão.
    Teatro Trecho de diálogo ou monólogo, dito de uma vez pelo mesmo ator.
    Linguística Atualização, peculiar a cada pessoa, da capacidade geral da linguagem. (Opõe-se à noção de língua.).
    Fonte: Priberam

    Falsos

    Dicionário Comum
    masc. pl. de falso

    fal·so
    (latim falsus, -a, -um)
    adjectivo
    adjetivo

    1. Não verdadeiro; não verídico.

    2. Fingido, simulado.AUTÊNTICO, SINCERO, VERDADEIRO

    3. Enganoso; mentiroso.

    4. Desleal, traidor.

    5. Que foi alvo de falsificação ou de corrupção. = ADULTERADO, FALSIFICADOAUTÊNTICO, GENUÍNO, LEGÍTIMO, VERDADEIRO

    6. Suposto, que não é o que diz verdade.

    adjectivo e nome masculino
    adjetivo e nome masculino

    7. Que ou quem mostra algo que não corresponde àquilo que pensa ou sente. = DISSIMULADO, FINGIDO, HIPÓCRITA

    nome masculino

    8. Vão dissimulado debaixo de uma escada, de um móvel, etc., geralmente usado como esconderijo.

    advérbio

    9. Com falsidade; em falso.


    em falso
    Errando o passo, a pancada, o movimento, etc.

    Fonte: Priberam

    Fariseus

    Dicionário da FEB
    Fariseus (do hebreu parush, divisão, separação). – A tradição constituía parte importante da teologia dos judeus. Consistia numa compilação das interpretações sucessivamente dadas ao sentido das Escrituras e tornadas artigos de dogma. Constituía, entre os doutores, assunto de discussões intermináveis, as mais das vezes sobre simples questões de palavras ou de formas, no gênero das disputas teológicas e das sutilezas da escolástica da Idade Média. Daí nasceram diferentes seitas, cada uma das quais pretendia ter o monopólio da verdade, detestando-se umas às outras, como sói acontecer. [...] Tomavam parte ativa nas controvérsias religiosas. Servis cumpridores das práticas exteriores do culto e das cerimônias; cheios de um zelo ardente de proselitismo, inimigos dos inovadores, afetavam grande severidade de princípios; mas, sob as aparências de meticulosa devoção, ocultavam costumes dissolutos, muito orgulho e, acima de tudo, excessiva ânsia de dominação. Tinham a religião mais como meio de chegarem a seus fins, do que como objeto de fé sincera. Da virtude nada possuíam, além das exterioridades e da ostentação; entretanto, por umas e outras, exerciam grande influência sobre o povo, a cujos olhos passavam por santas criaturas. Daí o serem muito poderosos em Jerusalém.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

    Fariseus eram os seguidores de uma das mais influentes seitas do Judaísmo. Demonstravam grande zelo pelas suas tradições teológicas, cumpriam meticulosamente as práticas exteriores do culto e das cerimônias estatuídas pelo rabinismo, dando, assim, a impressão de serem muito devotos e fiéis observadores dos princípios religiosos que defendiam. Na realidade, porém, sob esse simulacro de virtudes, ocultavam costumes dissolutos, mesquinhez, secura de coração e sobretudo muito orgulho.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Parábolas evangélicas: à luz do Espiritismo• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Parábola do fariseu e do publicano

    [...] indivíduos que, conquanto pertençam a esta ou àquela igreja, não pautam seus atos pela doutrina que dizem esposar, só guardam a aparência de virtuosos e, nessas condições, não podem exercer nenhuma influência benéfica naqueles que os rodeiam.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Vós sois o sal da terra

    Uma das principais seitas dos judeus; membros de uma seita judaica que ostentava, hipocritamente, grande santidade. Fig.: Fariseu: hipócrita, fingido, falso.
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - Glos•

    Pelas palavras fariseus e saduceus – neles empregadas, os apóstolos designavam, de um modo geral, os incrédulos. [...]
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    Fariseu ainda é todo homem presunçoso, dogmático, exclusivo, pretenso privilegiado das forças divinas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 54

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Fariseus Uma das principais seitas no judaísmo do Segundo Templo. Os dados de que dispomos acerca dos fariseus chegaram-nos, principalmente, a partir dos documentos de Qumrán, de Josefo, do Novo Testamento e dos escritos rabínicos. Os escritos de Qumrán evidenciam clara animosidade contra os fariseus, a quem qualificam de “falsos mestres”, “que caminham cegamente para a ruína” e “cujas obras não são mais do que engano” (Livro dos Hinos 4:6-8), o que recorda bastante a acusação de Jesus de serem “cegos e guias de cegos” (Mt 23:24). Quanto à acusação de Jesus de não entrarem nem deixarem entrar no conhecimento de Deus (Lc 11:52), é menos dura do que a de Pesher de Na 2:7-10, que deles diz: “cerram a fonte do verdadeiro conhecimento aos que têm sede e lhes dão vinagre para aplacar sua sede”.

    Ponto de vista diferente é o de Flávio Josefo. Este se encontrava ligado aos fariseus e tinha mesmo um especial interesse em que os ocupantes romanos os aceitassem como coluna vertebral do povo judeu após a destruição do Templo em 70 d.C. Não nos estranha, portanto, que o retrato que nos apresenta seja muito favorável (Guerra 2:8,14; Ant. 13 5:9; Ant. 18,1,3). Contudo, as referências aos fariseus contidas nas obras de Josefo são contraditórias entre si em alguns aspectos. Assim, a descrição das Antigüidades (escrituras c. 94 d.C.) contém um matiz político e apologético que não aparece na Guerra (c. 75 d.C.). Em Ant. 18,1,2-3, Josefo apresenta-os dotados de grande poder (algo bem tentador, evidentemente, para o invasor romano), embora seja mais do que duvidoso que sua popularidade entre o povo fosse tão grande. O relato da influência dos fariseus sobre a rainha Alexandra (Ant. 13 5:5) ou sobre o rei Herodes (Ant. 17,2,4) parece ter sido concebido apenas para mostrar o benefício de ter os fariseus como aliados políticos para um governante que desejasse controlar a Judéia. Nesta mesma obra, Josefo retrocede a influência dos fariseus ao reinado de João Hircano (134-104 a.C.). Na autobiografia de Josefo, intitulada Vida, escrita em torno de 100 d.C., encontra-se a mesma apresentação dos fariseus, mas com algumas referências muito importantes sobre eles. Assim, sabemos que acreditavam na liberdade humana; na imortalidade da alma; em um castigo e uma recompensa eternos; na ressurreição; na obrigação de obedecer à sua tradição interpretativa. Sustentavam, além disso, a crença comum no Deus único e em sua Lei; a aceitação do sistema de sacrifícios sagrados do Templo (que já não era comum a todas as seitas) e a crença na vinda do messias (que tampouco era sustentada por todos). Estavam dispostos, além do mais, a obter influência política na vida de Israel.

    O Novo Testamento oferece uma descrição dos fariseus diferente da apresentada por Josefo e nada favorável a eles. Especialmente o evangelho de Mateus apresenta uma forte animosidade contra eles. Se realmente seu autor foi o antigo publicano chamado Levi ou Mateus, ou se foram utilizadas tradições recolhidas por ele mesmo, explica-se essa oposição, recordando o desprezo que ele sofreu durante anos da parte daqueles “que se consideravam justos”. Jesus reconheceu (Mt 23:2-3) que os fariseus ensinavam a Lei de Moisés e que era certo muito do que diziam. Mas também repudiou profundamente muito de sua interpretação específica da Lei de Moisés ou Halaká: a referente ao cumprimento do sábado (Mt 12:2; Mc 2:27), as abluções das mãos antes das refeições (Lc 11:37ss.), suas normas alimentares (Mc 7:1ss.) e, em geral, todas aquelas tradições interpretativas que se centralizavam no ritualismo, em detrimento do que Jesus considerava o essencial da lei divina (Mt 23:23-24). Para Jesus, era intolerável que tivessem “substituído os mandamentos de Deus por ensinamentos dos homens (Mt 15:9; Mc 7:7).

    Jesus via, portanto, a especial religiosidade farisaica não como uma ajuda para chegar a Deus, mas como uma barreira para conhecê-lo (Lc 18:9-14) e até como motivo de “uma condenação mais severa” (Mc 12:40). O retrato que os evangelhos oferecem dos fariseus é confirmado, em bom número de casos, por testemunhos das fontes rabínicas e é semelhante, em aspecto doutrinal, ao que encontramos em Josefo. Embora emitidos por perspectivas bastante diversas, os dados coincidem. E, em que pese tudo o que já foi mencionado, foi com os fariseus que Jesus e seus discípulos mais semelhanças apresentaram. Como eles, acreditavam na imortalidade da alma (Mt 10:28; Lc 16:21b-24), num inferno para castigo dos maus (Mt 18:8; 25,30; Mc 9:47-48; Lc 16:21b-24 etc.) e na ressurreição (Lc 20:27-40); e esta última circunstância, em certa ocasião, salvou um seguidor de Jesus dos ataques dos saduceus (At 23:1-11).

    As tradições rabínicas a respeito dos fariseus se revestem de especial importância porque foram estes os predecessores dos rabinos. Acham-se recolhidas na Misná (concluída por volta de 200 d.C., embora seus materiais sejam muito anteriores), na Tosefta (escrita cerca de 250 d.C.) e nos do Talmudim, o palestino (escrito entre 400-450 d.C.) e o babilônico (escrito entre 500-600 d. C.). Dada a considerável distância de tempo entre estes materiais e o período de tempo abordado, devem ser examinados criticamente. J. Neusner ressaltou a existência de 371 tradições distintas, contidas em 655 passagens, relacionadas com os fariseus anteriores a 70 d.C. Das 371, umas 280 estão relacionadas com um fariseu chamado Hillel (séc. I a.C.). A escola a ele vinculada, e oposta à de Shamai, converter-se-ia na corrente dominante do farisaísmo (e do judaísmo) nos finais do séc. I d.C.

    As fontes rabínicas coincidem substancialmente com o Novo Testamento e com Josefo (não tanto com Qumrán), embora nos proporcionem mais dados quanto aos personagens-chave do movimento.

    Também nos transmitiram críticas dirigidas aos fariseus semelhantes às pronunciadas por Jesus. O Talmude (Sota 22b; TJ Berajot
    - 14b) fala de sete classes de fariseus das quais somente duas eram boas, enquanto as outras cinco eram constituídas por hipócritas. Entre estes, estavam os fariseus que “colocavam os mandamentos nas costas” (TJ Bejarot 14b), o que recorda a acusação de Jesus de que amarravam cargas nas costas das pessoas, mas nem com um dedo eles queriam tocá-las (Mt 23:4). Das 655 passagens ou perícopes estudadas por Neusner, a maior parte refere-se a dízimos, ofertas e questões parecidas e, depois, a preceitos de pureza ritual. Os fariseus concluíram que a mesa das refeições era um altar e que as normas de pureza sacerdotal, somente obrigatórias aos sacerdotes, deviam estender-se a todo o povo. Para eles, essa medida era uma forma de estender a espiritualidade mais refinada a toda a população de Israel, fazendo-a viver em santidade diante de Deus; para Jesus, era acentuar a exterioridade, esquecendo o mais importante: a humildade, o reconhecimento dos pecados e a própria incapacidade de salvação, o arrependimento, a aceitação de Jesus como caminho de salvação e a adoção de uma forma de vida em consonância com seus próprios ensinamentos. Não é estranho que, partindo de posturas tão antagônicas, apesar das importantes coincidências, elas se tornaram mais opostas e exacerbadas com o passar do tempo.

    L. Finkelstein, The Pharisees, 2 vols., Filadélfia 1946; Schürer, o. c.; J. Neusner, The Rabbinic Traditions About the Pharisees Before 70, 3 vols., Leiden 1971; Idem, Judaism in the Beginning of Christianity, Londres 1984; Idem, From Politics to Piety: The Emergence of Rabbinic Judaism, Nova York 1979, p. 81; J. Bowker, Jesus and the Pharisees, Cambridge 1973; C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...; Idem, Los esenios...; Idem, Los Documentos del Mar Muerto...; Idem, El judeo-cristianismo...; H. Maccoby, Judaism in the first century, Londres 1989; E. E. Urbach, o. c.; A. Saldarini, o. c.; P. Lenhardt e m. Collin, La Torá oral de los fariseos, Estella 1991; D. de la Maisonneuve, Parábolas rabínicas, Estella 1985.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Quem é quem na Bíblia?

    Uma das três seitas judaicas descritas por Josefo, historiador judeu do século I (as outras duas são os saduceus e os essênios). Provavelmente não mais do que 5 a 10% de todos os judeus pertenciam a esse grupo, o qual era uma mistura de partido político e facção religiosa. É provável que o nome signifique “separatistas” e fosse aplicado a um movimento que cresceu no tempo dos Macabeus, composto de líderes religiosos e estudantes da Lei que tentavam criar uma “cerca” em torno da Torá — um bem elaborado sistema de legislação oral e de interpretações que capacitaria os judeus fiéis a obedecer e aplicar os mandamentos de Deus em todas as áreas da vida. Originalmente reformadores piedosos, eram bem respeitados pelos judeus comuns, menos piedosos, apesar de às vezes os fariseus os criticarem por não serem suficientemente escrupulosos em guardar a Lei. Diferentemente dos saduceus, eles observavam Roma como um governo ilegítimo e opressor que impedia Israel de receber as bênçãos divinamente ordenadas de paz e liberdade na Terra. De maneira alguma eram todos hipócritas, como os cristãos geralmente supõem erroneamente. A tradição talmúdica descrevia sete categorias de fariseus, relacionadas de acordo com a motivação para o comportamento, e somente um grupo dos sete tinha fama de agir sem escrúpulo.

    No evangelho de Marcos, alguns fariseus perguntaram a Jesus por que Ele comia com cobradores de impostos e pecadores (Mc 2:16). Alegaram que jejuavam e os discípulos de Cristo não faziam isso (2:18), acusaram Jesus de não respeitar o sábado (2:24), começaram a tramar a morte dele (3:6), questionaram por que Ele não seguia as tradições do ritual da purificação (7:1,3,5) e exigiram um sinal sobrenatural que autenticasse seu ministério (8:11). Os ensinos deles foram comparados a uma força maligna e insidiosa (8:15); prepararam uma armadilha para Jesus, quando pediram sua opinião sobre o divórcio (10:
    2) e os impostos (12:13).

    Mateus repete todas essas referências, mas reforça a animosidade, pois acrescenta vários outros eventos e mantém sua posição de antagonismo para com os líderes judaicos. Os fariseus que estavam presentes questionaram o ministério e o batismo de João Batista (Mt 3:7). Jesus declarou que a justiça de seus discípulos precisava exceder a dos fariseus (5:20). Eles o acusaram de que só expulsava os espíritos imundos pelo poder de Belzebu, príncipe dos demônios (9:34; 12:
    24) e identificaram-se com os lavradores ímpios da parábola (21:45). Um deles, doutor da lei, questionou Jesus sobre qual era o maior mandamento (22:34,35). Cristo os acusou de toda sorte de hipocrisia, em seu mais longo discurso de acusação nos evangelhos (Mt 23), e eles solicitaram a Pilatos que lhes desse autorização para colocar guardas no túmulo de Jesus (27:52).

    Lucas difere de Mateus e Marcos em várias passagens. Algumas de suas referências aos fariseus são também negativas. Contrapuseram-se à afirmação de Jesus de ter poder para perdoar pecados (Lc 5:21); “rejeitaram o conselho de Deus” (7:30), murmuraram por causa da associação de Cristo com os impenitentes (15:2), rejeitaram o ensino de Jesus sobre a mordomia porque “eram avarentos” (16:
    14) e disseram a Cristo que repreendesse seus seguidores, quando o aclamaram rei (19:39). A parábola de Jesus sobre o fariseu e o publicano chocou a audiência, porque o popular líder judeu não foi justificado e sim o notório empregado do governo imperialista romano (18:10-14). Por outro lado, Lucas foi o único evangelista que incluiu numerosos textos que retratam os fariseus de forma mais positiva, muitas vezes no contexto da comunhão com Jesus. Simão convidou Cristo para jantar em sua casa, mas foi Jesus quem usou a ocasião para criticar sua hospitalidade (7:36-50). Lucas 11:37-53 e 14:1-24 descrevem duas festas semelhantes nas quais os fariseus agiram em favor de Cristo, o qual os criticou por algum aspecto comportamental. Em Lucas 13:31 advertiram Jesus contra a fúria do rei Herodes e pareceram genuinamente preocupados com seu bem-estar. Em Lucas 17:20-21, os fariseus perguntaram sobre o advento do reino de Deus e criaram uma oportunidade para que Jesus declarasse que o reino já estava entre eles, em sua própria pessoa e ministério.

    João assemelha-se mais a Mateus, pois retrata os fariseus como extremamente hostis a Jesus. Ele enviaram os guardas do Templo numa tentativa fracassada de prendê-lo (Jo 7:32-46). Alegaram que o testemunho de Cristo não tinha validade, pois falava a seu próprio favor (8:13). Investigaram a cura de um cego, rejeitando as declarações dele sobre Jesus e revelando no processo a sua própria cegueira espiritual (9:13-41). Formaram um concílio no qual decidiram prender Cristo e tentar matá-lo em segredo (11:45-57); lamentaram o fato de “todo o mundo” ir após Jesus, quando o Filho de Deus entrou triunfalmente em Jerusalém (12:
    19) e fizeram parte do grupo que foi ao Jardim Getsêmani para prendê-lo (18:3). O medo em relação aos fariseus impediu alguns judeus que creram em Jesus de confessar isso publicamente (12:42). Por outro lado, pelo menos um dos mais proeminentes deles apareceu sob uma perspectiva mais positiva — Nicodemos (3:1), que, apesar de inicialmente não entender a afirmação de Cristo sobre o novo nascimento (vv. 3,4), tempos depois levantou-se em defesa de Jesus (7:50,51) e ajudou José de Arimatéia a sepultar Cristo (19:39). Há também outros textos mais brandos que envolvem os fariseus, como a discussão sobre a identidade do Batista (1:
    24) e o registro de que Jesus batizava mais pessoas do que João (4:1).

    Como no evangelho de Lucas, o livro de Atos alterna referências positivas e negativas. Um importante membro da suprema corte judaica, Gamaliel, saiu em defesa dos apóstolos. Alguns fariseus tornaram-se cristãos, mas erroneamente pensavam que os novos convertidos entre os gentios eram obrigados a obedecer à Lei mosaica (At 15:5). Em sua audiência diante do Sinédrio, Paulo causou uma divisão entre seus membros; alinhou-se com os fariseus contra os saduceus, ao alegar que era julgado porque cria na ressurreição. Novamente em Atos 26:5, quando se defendia diante do rei Agripa, o apóstolo referiu-se ao seu passado como membro da seita dos fariseus. Filipenses 3:5 registra esse mesmo testemunho, mas nos dois contextos Paulo também deixou claro que, como cristão, muitas de suas convicções fundamentais mudaram. C.B.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Bíblico
    Separados. Formavam os fariseus a mais importante das escolas judaicas, de caráter religioso, que funcionaram, depois que, 150 anos antes do nascimento de Cristo, mais ou menos, o espírito de profecia já tinha deixado de existir. Receberam aquele nome porque eles, na sua vida, separavam-se de todos os outros judeus, aspirando a mais do que uma simples santidade e exato cumprimento de deveres religiosos: mas a sua separação consistia principalmente em certas distinções a respeito do alimento e de atos rituais. A maior parte das vezes isso era apenas exterioridade religiosa, sem profundeza de religião (Mt 23:25-28), embora, em geral, não fossem faltos de sinceridade. Não tardou muito tempo para que esta seita obtivesse reputação e poder entre o povo – e passava já como provérbio o dizer-se que se apenas duas pessoas entrassem no céu, uma delas havia de ser fariseu. Foi a seita farisaica a única que sobreviveu depois da destruição do estado judaico, imprimindo as suas doutrinas em todo o Judaísmo posterior. A literatura talmúdica é unicamente obra sua. As suas principais doutrinas eram as seguintes: a lei oral que eles supunham ter Deus entregado a Moisés por meio de um anjo no monte Sinai, e que tinha sido preservada e desenvolvida pelo ensino tradicional, tinha autoridade igual à da lei escrita. Na observância destas leis podia um homem não somente obter a sua justificação com Deus, mas realizar, também, meritórias obras. o jejum, as esmolas, as abluções e as confissões eram suficiente expiação pelo pecado. os pensamentos e desejos não eram pecaminosos, a não ser que fossem postos em ação. Reconheciam que a alma é imortal e que a esperavam futuros castigos ou futuras recompensas – acreditavam na predestinação, na existência de anjos bons e maus, e na ressurreição do corpo. (*veja Ressurreição.) o estado de felicidade futura, em que criam alguns dos fariseus, era muito grosseiro. imaginavam eles que no outro mundo se come, bebe, e goza dos prazeres do amor, vivendo cada homem com a sua primeira mulher. E derivou desta maneira de pensar a astuta questão dos saduceus, que não acreditavam na ressurreição – eles perguntaram a Jesus de quem seria no céu a mulher que tivesse tido sete maridos na terra. No seu vestuário, os fariseus manifestavam muitas particularidades. As suas filactérias (peças de pergaminho com textos escritos e que se punham na testa ou no braço) eram mais largas do que as da outra gente (Dt 6:8) – estendiam a orla dos seus vestidos (Mt 23:5) – alargavam as franjas (Nm 15:38-39) – e adotavam uma especial vestimenta e cobertura da cabeça, quando estavam cumprindo um voto.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Fartos

    Dicionário Comum
    masc. pl. de farto

    far·to
    (latim fartus, -a, -um)
    adjectivo
    adjetivo

    1. Plenamente satisfeito.

    2. Empanturrado.

    3. Nédio.

    4. Abundante (ex.: o país possui fartos recursos naturais).

    5. Enfastiado.

    6. Que está sem paciência ou sem tolerância para algo ou alguém (ex.: estou farto desta situação). = CHEIO, SATURADO

    7. Aborrecido, cansado.

    8. Insípido, desengraçado.

    9. Fértil.

    Fonte: Priberam

    Fazer

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto Desenvolver algo a partir de uma certa ação; realizar.
    Construir ou produzir algo através da ordenação de seus elementos constituintes: fazer pão, um prédio, uma escola etc.
    Elaborar alguma coisa através da utilização de variados elementos: faziam roupas.
    Realizar ou pôr em prática algum ato reprovável: fazia muitas bobagens.
    Alcançar certa idade: Pedro fará 30 anos amanhã.
    Dar forma ou vida a; criar: faziam novos vestidos para a coleção.
    Livrar-se dos dejetos orgânicos: fazer cocô.
    Demandar esforços para conseguir alguma coisa; esforçar.
    Ter passado determinado tempo: faz dois meses que ele se foi.
    Indicar o tempo atmosférico: hoje faz muito calor.
    Ter o peso idêntico a; equivaler: dez e dez faz vinte.
    Realizar certo trabalho; ter como ocupação: fez sua faculdade em São Paulo.
    Passar por determinado trajeto; percorrer: fazer 20 Km de bicicleta.
    Realizar certo esporte ou ação esportiva: fazer academia.
    Gramática Possuir como terminação; ter como forma flexionada: troféu faz troféus.
    Dispor de determinada maneira; arrumar: é preciso fazer a cama.
    Modificar a aparência para melhor: fazer o cabelo.
    Ter como constituição; constituir: estampa que faz um vestido horrível.
    verbo transitivo indireto Ser utilizado de determinada maneira: na escola, a professora fez de diretora.
    verbo pronominal [Informal] Comportar-se de maneira livre; agir de acordo com seus princípios: o camelô se fez com muito trabalho.
    Insistir durante certo período; reinar: fez-se barulho no salão de festas.
    Quebrar ou ficar em partes menores: a garrafa fez-se em cacos.
    verbo transitivo direto e bitransitivo Preparar ou organizar com antecipação, tendo em conta certo propósito, utilização ou finalidade: fazia as refeições para os alunos.
    Gerar ou fazer nascer: alguns animais fazem filhotes.
    Instituir algo através da promulgação de um acordo: fazer um tratado de lei.
    Criar intelectualmente; compor: fazer uma melodia; o poeta lhe fez uma poesia.
    Dar seguimento a; executar: fazer caridade; faça-me a bondade de ficar em silêncio.
    Ser a razão de algo; provocar: os amigos lhe fizeram muito mal.
    Passar os seus pertences para outra pessoa ou para uma organização; doar.
    Expressar-se através de gestos ou comportamentos: fazer que sim com o pescoço.
    Demonstrar por meio de palavras: fez um ótimo texto.
    Realizar determinada ação: fez uma dança em torno de si próprio.
    Ter determinada ocupação: ele fica o dia inteiro sem fazer nada.
    verbo transitivo indireto predicativo e intransitivo Agir de determinada forma; comportar-se: faça o que tiver de fazer.
    verbo transitivo direto e pronominal Atribuir determinado aspecto a; fingir: faz-se de coitado.
    verbo transitivo direto e transitivo direto predicativo Ser o motivo de que uma pessoa fique de certa maneira: o vício fez o morto; o conhecimento fez o professor.
    verbo transitivo direto predicativo e transitivo indireto predicativo Mudar a essência de: queria fazer do filho um médico.
    verbo bitransitivo Avaliar ou determinar o valor de: faço este vestido por 10 reais.
    Utilizar algo de determinada maneira: fazia da inteligência o seu maior trunfo.
    Etimologia (origem da palavra fazer). Do latim facere.
    Fonte: Priberam

    Ferir

    Dicionário Comum
    verbo transitivo Golpear; fazer chaga ou ferimento em.
    Machucar: a sandália nova está ferindo o pezinho da menina.
    Atritar algo para fazer chispa: ferir a pedra do isqueiro.
    Figurado Magoar, ofender: ferir a sensibilidade do amigo.
    Causar impressão desagradável: palavras que ferem os ouvidos.
    Contrariar: ferir as conveniências; ferir os interesses de alguém.
    verbo pronominal Golpear-se, cortar-se, machucar-se: ferir-se nos espinhos da roseira.
    Figurado Magoar-se, ofender-se: ele se feriu com a injustiça do chefe.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Ferir
    1) Produzir ferimento (Gn 3:15)

    2) Dar pancada em (Nu 20:11). 3 Matar (Nu 21:24).

    4) Atacar (Js 10:4).

    5) Castigar (Isa 19:)
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Fica

    Dicionário Comum
    3ª pess. sing. pres. ind. de ficar
    2ª pess. sing. imp. de ficar

    fi·car -
    verbo intransitivo e pronominal

    1. Permanecer; não sair de.

    2. Restar.

    3. Assentar, combinar.

    4. Chegar, não passar de.

    5. Achar-se.

    6. Estar.

    7. Deter-se, parar.

    8. Tornar-se em.

    9. Obter o resultado (indicado pelo adjectivo).

    10. Afiançar, responsabilizar-se.

    11. [Jogos] Não pedir mais cartas.

    12. Desistir (ao bilhar) de fazer trinta-e-um, procurando matar o parceiro que deixa a bola.

    verbo pronominal

    13. Não ter reacção ou resposta.

    verbo transitivo e intransitivo

    14. [Brasil, Informal] Manter relacionamento amoroso sem compromisso (ex.: você ficou com alguém na festa? Eles já ficaram algumas vezes).

    Fonte: Priberam

    Figos

    Dicionário Comum
    masc. pl. de figo

    fi·go
    (latim ficus, -i)
    nome masculino

    1. Botânica Fruto da figueira.

    2. Fruto de outras plantas que se assemelha a esse, nomeadamente o da figueira-da-índia.

    3. [Veterinária] Carnosidade exterior das ranilhas.

    4. Figurado Coisa amachucada ou muito doce.

    5. Reprimenda.


    chamar-lhe um figo
    [Portugal, Informal] Comer sofregamente uma coisa que se considera deliciosa.

    [Portugal, Informal] Servir-se de algo com grande prazer.

    Fonte: Priberam

    Filho

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Filho
    1) Pessoa do sexo masculino em relação aos pais (Gn 4:17)

    2) Descendente (Ml 3:6); (Lc 1:16). 3 Morador de um país (Am 9:7) ou de uma cidade (Jl 3:6).

    4) Membro de um grupo (2Rs 2:15), RC).

    5) Qualidade de uma pessoa (Dt 13:13), RC; (2Sm 3:34); (Mc 3:17); (Lc 10:6); (Jo 12:36).

    6) Tratamento carinhoso (1
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    Nossos filhos são companheiros de vidas passadas que retornam ao nosso convívio, necessitando, em sua grande maioria, de reajuste e resgate, reconciliação e reeducação. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

    [...] todo filho é um empréstimo sagrado que, como tal, precisa ser valorizado, trabalhando através do amor e da devoção dos pais, para posteriormente ser devolvido ao Pai Celestial em condição mais elevada. [...]
    Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 1

    O filhinho que te chega é compromisso para a tua existência.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    [...] os filhos [...] são companheiros de vidas passadas que regressam até nós, aguardando corrigenda e renovação... [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 39

    Os filhos são doces algemas de nossa alma.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Os filhos não são almas criadas no instante do nascimento [...]. São companheiros espirituais de lutas antigas, a quem pagamos débitos sagrados ou de quem recebemos alegrias puras, por créditos de outro tempo. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49

    Os filhos são liames de amor conscientizado que lhes granjeiam proteção mais extensa do mundo maior, de vez que todos nós integramos grupos afins.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vida e sexo• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 2

    [...] Os filhos são as obras preciosas que o Senhor confia às mãos [dos pais], solicitando-lhes cooperação amorosa e eficiente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 135

    [...] os filhos são associados de experiência e destino, credores ou devedores, amigos ou adversários de encarnações do pretérito próximo ou distante, com os quais nos reencontraremos na 5ida Maior, na condição de irmãos uns dos outros, ante a paternidade de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 38

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
    Fonte: Priberam

    Filhós

    Dicionário Comum
    substantivo masculino e feminino [Popular] Filhó. (Pl.: filhoses.).
    Fonte: Priberam

    Filipe

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Ictiologia Peixe teleósteo escombriforme (Vomer setipinnis).
    [Regionalismo: Bahia] Saco de couro para guardar comida.
    Conjunto de duas sementes, de frutas inconhas, como duas bananas grudadas uma na outra.
    Ornitologia Nome vulgar de um pássaro (Myiophobus fasciatus, da família dos Tiranídeos, que ocorre no Brasil. No Espírito Santo é chamado caga-sebo.
    Etimologia (origem da palavra filipe). De Filipe, nome próprio.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Amador de Cavalos. l. Aquele apóstolo, natural de Betsaida, cidade de André e de Pedro, ou ali residente, e que Jesus chamou bem cedo para o seu ministério (Jo 1:43-44). Filipe, pela sua vez, trouxe a Jesus o seu amigo Natanael, que certamente havia de ter falado muito sobre as promessas do A.T. a respeito do Messias (Jo 1:45). Foi um dos doze apóstolos (Mt 10:3Mc 3:18Lc 6:14At 1:13) – Jesus o interrogou naquela ocasião em que houve o milagre da alimentação de cinco mil pessoas (Jo 6:5-7). Ele e André, no último tempo da vida de Jesus, trouxeram-lhe ‘alguns gregos’, que desejavam ver o Divino Mestre (Jo 12:20-22) – e na última ceia dirigiu a Jesus esta súplica ‘mostra-nos o Pai, e isso nos basta’ (Jo 14:8). Encontra-se ainda Filipe entre os apóstolos, reunidos no cenáculo depois da ascensão, mas não torna a ser mencionado no N.T. 2. o segundo dos sete diáconos (At 6:5). Talvez pertencesse a Cesaréia, na Palestina, onde mais tarde vivia ele com as suas filhas (At 21. 8,9). Depois do apedrejamento de Estêvão, pregou Filipe em Sebasta ou Samaria, onde operou muitos milagres, sendo muitos os convertidos. E foram batizados – mas quando os apóstolos em Jerusalém souberam que Samaria havia recebido a palavra de Deus, mandaram para lá Pedro e João, que, dirigindo-se àquela cidade e falando àqueles crentes, oraram para que o Espírito Santo viesse sobre eles. No tempo em que Filipe estava ali, um anjo lhe ordenou que tomasse o caminho que vai de Jerusalém à antiga Gaza. obedeceu, e deu-se o fato de ele encontrar um eunuco etíope, que era mordomo da rainha Candace. Filipe continuou o seu trabalho de evangelização em Azoto (Asdode), e caminhou depois ao longo da costa de Cesaréia (At 8). Nada mais se sabe dele pelo espaço de vinte anos, até ao tempo em que Paulo e seus companheiros se hospedaram em sua casa, vivendo então o diácono com as suas quatro filhas, que possuíam o dom da profecia. Ele era conhecido como um dos sete, sendo também cognominado ‘o Evangelista’ (At 21:8). 3. Filho de Herodes, o Grande (Mt 14:3). (*veja Herodes.) 4. outro filho de Herodes, o Grande – tetrarca da ituréia (Lc 3:1).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Bíblico
    O Evangelho de João é o único a dar-nos qualquer informação pormenorizada acerca do discípulos chamado Filipe. Jesus encontrou-se com ele pela primeira vez em Betânia, do outro lado do Jordão (Jo 1:28). É interessante notar que Jesus chamou a Filipe individualmente enquanto chamou a maioria dos outros em pares. Filipe apresentou Natanael a Jesus (Jo 1:45-51), e Jesus também chamou a Natanael (ou Bartolomeu) para seguí-lo.
    Ao se reunirem 5 mil pessoas para ouvir a Jesus, Filipe perguntou ao Seu Senhor como alimentariam a multidão. “Não lhes bastariam duzentos denários de pão, para receber cada um o seu pedaço”, disse ele (Jo 6:7). Noutra ocasião, um grupo de gregos dirigiu-se a Filipe e pediu-lhe que o apresentasse a Jesus. Filipe solicitou a ajuda de André e juntos levaram os homens para conhecê-lo (Jo 12:20-22).
    Enquanto os discípulos tomavam a última refeição com Jesus, Filipe disse: “Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta” (Jo 14:8). Jesus respondeu que nele eles já tinham visto o Pai.
    Esses três breves lampejos são tudo o que vemos acerca de Filipe. A igreja tem preservado muitas tradições a respeito de seu último ministério e morte. Segundo algumas delas, ele pregou na França; outras dizem que ele pregou no sul da Rússia, na Ásia Menor, ou até na Índia. Nada de concreto portanto.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    Quatro diferentes pessoas são conhecidas por esse nome no Novo Testamento. É importante fazer uma distinção entre Filipe, um dos doze apóstolos, e o diácono, às vezes chamado de “o evangelista”, o qual foi muito dedicado à obra de Deus na 1greja primitiva (At 6:5).

    1Filipe, o apóstolo Mencionado nos evangelhos e em Atos. Em Mateus 10:3, Marcos 3:18 e Lucas 6:14 aparece na lista dos doze apóstolos. Sabe-se muito pouco sobre ele além do que está escrito no evangelho de João. Era da mesma cidade de Pedro e André, ou seja, Betsaida, na Galiléia (Jo 1:44). Era uma localidade principalmente dedicada à pesca, situada a nordeste do ponto onde o rio Jordão desaguava no mar da Galiléia. Existe certa discussão sobre sua localização exata. Filipe, o tetrarca, aproximadamente 30 anos antes reconstruíra essa cidade e a chamou de “Júlias”, em homenagem à filha do imperador romano. A associação que a localidade tinha com o tetrarca talvez explique o nome do apóstolo: os pais com certeza colocaram o nome de Filipe em homenagem ao governante.

    De acordo com o evangelho de João, provavelmente Filipe foi o quarto apóstolo a ser escolhido por Jesus (Jo 1:43). Nas listas dos evangelhos sinóticos ele sempre aparece em quinto lugar, talvez porque os dois irmãos Tiago e João eram sempre mencionados juntos. É no evangelho de João que ele recebe maior atenção. Fica claro em sua resposta imediata à ordem de Cristo “segue-me” que ele rapidamente creu ser Jesus o cumprimento do que Moisés escrevera no Antigo Testamento. Seu entusiasmo fica evidente pela maneira como apresentou Natanael ao Filho de Deus (1:46).

    Três pontos são dignos de menção aqui. Primeiro, Filipe, assim como Pedro e André, é um bom exemplo daquelas pessoas que “receberam” a Jesus rápida e entusiasticamente, numa época em que a maioria dos “seus não o receberam” (Jo 1:11). Segundo, embora existam indicações de que ele era tímido e fraco na fé (veja adiante), imediatamente testemunhou de Jesus, quando falou sobre Ele a Natanael. Esse tema do testemunho sobre Cristo, um mandamento dirigido a todos os cristãos, é desenvolvido extensivamente no evangelho de João (veja especialmente Jo 5:31-46). João Batista já havia dado testemunho sobre Jesus (1:7s), bem como André e seu irmão Pedro (1:41). Posteriormente, o testemunho do Antigo Testamento sobre Jesus é mencionado (5:39), assim como o da samaritana (4:39-42), o do Espírito Santo (15:
    26) e, é claro, o dos apóstolos (15:27). Terceiro, o conteúdo desse testemunho torna-se evidente quando Filipe testemunhou não somente sobre um homem surpreendente, mas sobre o que estava escrito na Lei de Moisés a respeito de Jesus. Talvez Filipe pensasse em Cristo como “o profeta” (Dt 18:19, um versículo ao qual João 1:21 faz alusão). Ele cria que as Escrituras se cumpriam, um ponto que João estava determinado a estabelecer em todo seu evangelho.

    Filipe é mencionado novamente em João 6. Jesus voltou-se para ele para testálo, ao perguntar-lhe onde comprariam pão para alimentar 5:000 pessoas (6:5,6). Não sabemos se Cristo desejava testar particularmente a fé de Filipe ou se ele era a pessoa mais indicada para responder a tal pergunta, por conhecer aquela região do grande “mar da Galiléia” (6:1; talvez estivessem próximos de Betsaida). Jesus, entretanto, lançou o desafio, embora já tivesse seus próprios planos de operar um milagre. Filipe não teve fé e tampouco o entendimento para imaginar qualquer solução que não custasse uma fortuna em dinheiro para alimentar aquela multidão. Essa falta de compreensão foi vista também nos demais discípulos, em várias ocasiões; ficou patente em Filipe (Jo 14:8), quando pediu a Jesus que lhe “mostrasse o Pai”. Isso, segundo ele, “seria suficiente”. A resposta de Cristo teve um tom profundamente triste. Filipe e os outros estiveram com Jesus por muito tempo. Viram-no em ação e ouviram seus ensinos. Mesmo assim, não perceberam que, ao contemplar Jesus, viam o próprio Pai. Enfaticamente Cristo lhe perguntou como fazia tal pergunta depois de tanto tempo em sua presença. A resposta era que Filipe e seus companheiros ainda não tinham seus olhos espirituais abertos adequadamente para entender essas coisas. Essa seria a tarefa do Espírito Santo logo mais — abrir totalmente seu entendimento (14:25,26). Ao relatar incidentes como esse aos seus leitores, João demonstrava a profundidade dos ensinos de Jesus e destacava sua importância. A unidade do Pai e do Filho estava firmemente estabelecida na resposta dada por Cristo à pergunta de Filipe.

    Em João 12:21-22 alguns gregos aproximaram-se de Filipe e solicitaram uma audiência com Jesus. Talvez o tenham procurado porque tinha nome grego. Esses homens certamente são significativos nesse ponto do evangelho, pois indicaram que havia outras pessoas interessadas em Jesus e apontaram para adiante, ao tempo em que outras ovelhas seriam acrescentadas ao rebanho do Senhor, as que não pertenciam ao povo de Israel (10:15,16). Antes que isso acontecesse, Jesus já teria morrido. Portanto, foi apropriado que em João 12:23 a resposta de Cristo apontasse para adiante, para sua própria morte e ressurreição. Não está claro se Filipe promoveu ou não o encontro dos gregos com Jesus. A última menção ao seu nome é em Atos 1:13, entre os discípulos reunidos no Cenáculo.

    2Filipe, o evangelista Às vezes também chamado de diácono, é mencionado pela primeira vez em Atos 6:5. Os apóstolos perceberam que o trabalho de administração da Igreja em Jerusalém era muito pesado; portanto, precisavam de ajuda. Muitas pessoas convertiam-se ao Evangelho. Os cristãos de origem grega reclamaram que suas viúvas eram desprezadas na distribuição diária de alimentos. Os apóstolos observaram que perdiam muito tempo na solução desse tipo de problema (At 6:2) e negligenciavam o ministério da Palavra de Deus. Portanto, sete homens foram indicados e escolhidos entre os que eram “cheios do Espírito Santo e de sabedoria”. Os apóstolos oraram e impuseram as mãos sobre eles e os nomearam para o serviço social da Igreja. Este incidente é uma interessante indicação de quão cedo na vida da Igreja houve um reconhecimento de que Deus dá diferentes “ministérios” e “dons” a diversas pessoas. Este fato reflete também o reconhecimento pela Igreja de que os que são chamados para o ministério da palavra de Deus” (v. 2) jamais devem ter outras preocupações. O
    v. 7 indica o sucesso dessa divisão de tarefas: “De sorte que crescia a palavra de Deus, e em Jerusalém se multiplicava rapidamente o número dos discípulos...”.

    Quando começaram as primeiras perseguições contra os cristãos em Jerusalém (na época em que Estêvão foi martirizado), Filipe dirigiu-se para Samaria, onde rapidamente tornou-se um importante missionário. Perto do final do livro de Atos, Paulo e Lucas o visitaram em Cesaréia, onde vivia e era conhecido como “evangelista” (At 21:8).

    Atos 8 concede-nos uma ideia do tipo de trabalho no qual Filipe esteve envolvido em Samaria. Proclamou o Evangelho, operou milagres e desenvolveu um ministério que mais parecia o de um apóstolo do que de um cooperador ou administrador. Seu trabalho naquela localidade foi especialmente importante para a mensagem do livro de Atos. Lucas mostra como a Grande Comissão foi cumprida, sob a direção do Espírito Santo. Atos 1:8 registra o mandamento de Jesus para os discípulos, a fim de que fossem testemunhas em Jerusalém, Judéia, Samaria e até os confins da Terra. Por meio de Filipe, esse testemunho chegou a Samaria. Muitas pessoas se converteram por meio de sua mensagem e foram batizadas (8:12). Posteriormente, os apóstolos Pedro e João foram até lá e confirmaram que o Evangelho era aceito de bom grado pelos gentios e samaritanos.

    Enquanto esteve em Samaria, Filipe enfrentou um problema com um mágico chamado Simão, o qual, quando viu os milagres operados por ele, creu e batizouse. Não se sabe ao certo se sua conversão foi genuína, pois mais tarde ele é duramente repreendido por Pedro (8:20-24).

    Filipe também teve oportunidade de pregar para um eunuco etíope. Provavelmente foi por meio deste homem que mais tarde o Evangelho se espalhou por toda a Etiópia, pois aquele cidadão era um importante oficial do governo e estava a caminho de sua casa (8:27,28). O fato de que Filipe era realmente um homem “cheio do Espírito Santo” é visto na maneira como o Espírito o levou a falar com o eunuco, que viajava em sua carruagem. Ele lhe expôs as Escrituras do Antigo Testamento à luz do advento de Cristo; o eunuco creu e foi batizado. A referência a Filipe como “o evangelista” em Atos 21:8 indica claramente que bem mais tarde em sua vida ainda era amplamente reconhecido por seu zelo missionário.

    3Filipe, o filho de Herodes, o Grande Em Marcos 6:17 (veja Mt 14:3; Lc 3:19) a morte de João Batista é lembrada quando as pessoas sugeriram que talvez Jesus fosse João, o qual revivera. Ao mencionar esse incidente, Marcos referiu-se ao casamento de Herodes com Herodias, a qual fora esposa de seu irmão Filipe. As referências a esse governante, cuja esposa posteriormente foi tomada por Herodes, proporciona o pano de fundo histórico para a repreensão de João Batista a Herodes: o Batista o repreendeu por causa de seu casamento ilegal; como resultado, foi decapitado (Mt 14:3-12).

    A pressuposição geral é que este só pode ser Herodes Filipe, o tetrarca (veja abaixo), filho de Herodes, o Grande, e Cleópatra. Josefo, entretanto, identificou o primeiro marido de Herodias como Herodes, filho de Herodes, o Grande, e Mariane. Herodes, é claro, era o nome de família. Josefo contudo não menciona o segundo nome de seu filho. Certamente é possível que o primeiro marido de Herodias fosse Herodes Filipe, o que justificaria sua designação por Marcos como “Filipe”. Isso significa que dois filhos de Herodes, o Grande, foram chamados de Filipe, pois tal coisa seria possível, desde que houvesse duas mães envolvidas.

    4Filipe, tetrarca da Ituréia e Traconites Esse governante, conhecido como Filipe Herodes, era filho de Herodes, o Grande, e Cleópatra, de Jerusalém. Lucas 3:1 descreve seu governo sobre a Ituréia e Traconites. É impossível determinar onde eram os limites de seu território, mas Josefo declara que incluía Auranites, Gaulanites e Batanéia. Portanto, esta área estendia-se do oeste da parte norte do rio Jordão, incluindo uma região considerável a leste do rio e norte de Decápolis. O lago Hulé e a cidade conhecida como Cesaréia de Filipe também estavam dentro desse território. Filipe governou nessa região do ano 4 d.C. até sua morte em 33 d.C. Durante esse período foi responsável pela reconstrução de Cesaréia de Filipe (anteriormente conhecida como Peneiom) e a cidade pesqueira de Betsaida, no extremo norte do mar da Galiléia. Era considerado pela população como o melhor e mais justo de todos os Herodes. P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Filipe [Amigo de Cavalos]


    1) Um dos apóstolos, natural de Betsaida, que levou Natanael a Jesus (Jo 1:44-45) e fez o mesmo com um grupo de gregos (Jo 12:20-23).


    2) Judeu HELENISTA, apelidado de “o evangelista”, um dos escolhidos para ajudar na distribuição de dinheiro às viúvas de Jerusalém (At 6:5). Pregou em Samaria (At 8:4-8) e levou o eunuco etíope a Cristo (At 8:26-40).


    3) TETRARCA (v. HERODES 4).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Filipe 1. Nome de um dos Doze. Ver Apóstolos.

    2. Herodes Filipe (ou Filipo) I. Seu nome real era Boeto. Filho de Herodes, o Grande, e de Mariamne 2. Marido de Herodíades. Afastado da sucessão em 5 a.C., marchou para Roma sem sua esposa, para lá residir como um civil (Mt 14:3; Mc 6:17).

    3. Herodes Filipe (ou Filipo) II. Filho de Herodes, o Grande, e de Cleópatra. Tetrarca da Ituréia e Traconítide, assim como das regiões próximas do lago de Genesaré (Lc 3:1) de 4 a.C. a 34 d.C. Em idade avançada, casou-se com Salomé, a filha de Herodíades.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Fome

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Necessidade de comer, causada pelas contrações do estômago vazio: tenho fome.
    Falta de meios para se alimentar; subnutrição: a fome ainda atinge grande parte da população mundial.
    Falta completa de; escassez, miséria, penúria: levava uma vida de fome.
    Figurado Desejo ardente; ambição, avidez: a fome do dinheiro.
    expressão Fome canina. Apetite devorador, voraz.
    Enganar a fome. Comer alguma coisa para diminuir ou enganar a sensação de estar com fome.
    Morrer à fome. Não possuir o necessário para sobrevivência.
    Etimologia (origem da palavra fome). Do latim fames, is.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    As fomes mencionadas nas Escrituras, e que por vezes afligiram a Palestina, eram devidas à falta daquelas abundantes chuvas, que caem em novembro e dezembro. Mas no Egito as fomes eram produzidas pela insuficiência da subida do rio Nilo. A mais notável fome foi a que durou pelo espaço de sete anos no Egito, quando José tinha ao seu cuidado os celeiros de Faraó (Gn 41:53-56). Com respeito a outras fomes, *veja Gn 12:10, e 2 Rs 6 e seguintes. Nestas ocasiões os sofrimentos do povo eram horrorosos.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Fome
    1) Apetite (Mt 25:42)

    2) Falta de alimentos (Sl 33:19); (Mc 13:8).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    For

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Antigo De acordo com o que está na moda, seguindo o costume; moda, uso, costume.
    Etimologia (origem da palavra for). Forma reduzida de foro.
    Fonte: Priberam

    Fruto

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Botânica Órgão vegetal, proveniente do ovário da flor, e que contém as sementes; carpo.
    Figurado Criatura nascida ou por nascer; filho, filha, prole.
    Figurado Resultado de alguma coisa; proveito: sucesso é fruto de trabalho.
    Figurado Aquilo que ocasiona coisas proveitosas; vantagem.
    [Arquitetura] Pequeno intumescimento nas colunas dos templos gregos.
    expressão Fruto proibido. Alusão ao fruto da árvore da vida, no qual Adão e Eva tinham recebido ordem de não tocar; qualquer coisa em que não se pode tocar.
    Frutos do mar. Nome genérico dado aos crustáceos, aos mariscos ou outros animais apanhados no mar.
    Frutos da terra. Produtos colhidos da reprodução vegetal, seja em virtude do trabalho do homem, seja em consequência da reprodução espontânea.
    Etimologia (origem da palavra fruto). Do latim fructus.us.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Fruto No ensinamento de Jesus, um símbolo daquilo que deve provir das pessoas que mantêm — ou dizem manter — uma relação com Deus. Jesus empregou diversas comparações como o grão (Mt 13:8.23; Mc 4:29), a figueira (Mt 21:19; Lc 13:6-9), a vinha (Mt 21:34.41-43; Mc 12:2; Lc 20:10) ou os talentos entregues pelo Senhor (Mt 25:26; Lc 19:13). Por conseguinte, o fruto pode ser insuficiente e até mau, e essa é uma das maneiras de serem reconhecidos os falsos profetas (Mt 7:15-20). Só existe uma forma de dar bom fruto: estar unido a Jesus (Jo 12:24; 15,2-8.16).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Fundo

    Dicionário Comum
    adjetivo Profundo, que está abaixo do nível da superfície: um poço fundo.
    Cavado, metido para dentro: as faces fundas.
    Figurado Firme, arraigado.
    Denso, compacto: a funda escuridão.
    Que parte de dentro: um fundo suspiro.
    Gír. Ignorante, que atua mal, inábil, incompetente.
    substantivo masculino A parte mais baixa de uma coisa oca: o fundo de um poço.
    A parte sólida sobre a qual repousam as águas: o fundo do mar.
    O que resta no fundo: o fundo de uma garrafa.
    A parte mais afastada da entrada ou do ponto de onde se olha, a mais retirada, a menos exposta ao olhar: o fundo da sala.
    A parte mais baixa de qualquer coisa: o fundo do vale.
    Profundidade: a cisterna tem muito fundo.
    Campo de um quadro no qual sobressai o objeto: um fundo de paisagem.
    Decorações cênicas, que ficam mais distantes do palco.
    [Brasil] Diamante de qualidade inferior.
    Figurado O que faz a matéria, a essência de uma coisa (por opos. a forma, a aparência): o fundo de um discurso.
    O que há de mais recôndito, de mais íntimo: o fundo do coração.
    Ir ao fundo, naufragar.
    Artigo de fundo, o principal de um jornal.
    Fundo sonoro, conjunto dos ruídos, sons e música que põem em relevo um espetáculo.
    locução adverbial A fundo, completamente: saber a fundo uma ciência.
    locução adverbial No fundo, na realidade, na substância.
    substantivo masculino plural Os haveres de um negociante, banqueiro etc.; capital.
    Fundos públicos, papéis de crédito emitidos ou garantidos pelo Estado.
    Fonte: Priberam

    Furor

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Furor Ira violenta; CÓLERA (Lc 6:11).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Ira excessiva; raiva extrema; ação repleta de violência; fúria.
    Agitação violenta de ânimo, manifestada por gestos e palavras; fúria.
    Paixão desmedida por alguém ou por alguma coisa.
    Grande agitação; loucura, frenesi.
    Figurado Impulso incontrolável; inconsequência, impetuosidade.
    expressão Fazer furor. Causar entusiasmo; provocar sensação: a menina fez furor com sua inteligência precoce.
    Etimologia (origem da palavra furor). Do latim furor.oris.
    Fonte: Priberam

    Galardão

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Reconhecimento; compensação por serviços de um valor muito elevado.
    Homenagem ou glória; em que há premiação: o prêmio foi o galardão de sua carreira.
    Etimologia (origem da palavra galardão). De origem questionável.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Recompensa – recompensa de serviços valiosos; homenagem; prémio; honraria; glória.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Sinônimos
    prêmio, recompensa, gratificação. – Galardão e prêmio “exprimem (segundo o sábio autor do Ensaio) em geral a ideia de uma recompensa, que se dá a qualquer pessoa por seus serviços ou merecimentos, reais ou supostos. Mas prêmio parece mais próprio para exprimir essa recompensa quando ela é determinada por lei, ou por algum gênero de ajuste e convenção, quase como paga, ou preço do serviço; como coisa rigorosamente devida. Em consequência desta restrita significação, parece também que o prêmio supõe sempre alguma obrigação de o distribuir na pessoa que o distribui. – Galardão exprime uma ideia, em certo modo, mais nobre; e não supõe sempre aquela obrigação. Todos indistintamente podem concorrer para galardoar (conferir galardão a...) o homem de merecimento relevante, ou que tem feito importantes serviços: a aprovação, a estima, o louvor, o reconhecimento, que se tributa ao cidadão virtuoso e útil, é o melhor galardão que ele pode esperar, e receber por suas virtudes. O homem, que dedica todos os momentos da vida ao serviço da pátria, não pode receber dela um prêmio equivalente ao seu generoso sacrifício. O único galardão digno da sua virtude, o único a que ele deve aspirar, o único de que a vil inveja não pode jamais privá-lo, consiste na própria convicção que tem, e na íntima satisfação, que goza de haver cumprido o mais nobre de seus deveres, e de ter merecido a estima da posteridade”. – Recompensa é uma como reparação do sacrifício feito, do serviço prestado, do tempo perdido. Em muitos casos é quase o mesmo que prêmio: oferece-se uma recompensa (ou um prêmio) a quem achar a coisa perdida, ou a quem descobrir alguma coisa. – Com esta significação, no entanto, é preferível empregar a palavra gratificação, que é a recompensa com a qual se mostra alguém satisfeito e grato pelo serviço que se lhe prestou.
    Fonte: Dicio

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Galardão RECOMPENSA; prêmio (Is 40:10).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Grande

    Dicionário Comum
    adjetivo De tamanho maior ou fora do normal: cabeça grande.
    Comprido, extenso ou longo: uma corda grande.
    Sem medida; excessivo: grandes vantagens.
    Numeroso; que possui excesso de pessoas ou coisas: uma grande manifestação; uma grande quantia de dinheiro.
    Que transcende certos parâmetros: grande profundeza.
    Que obteve fortes consequências: grande briga; grandes discussões.
    Forte; em que há intensidade: grande pesar.
    Com muita eficiência: a água é um grande medicamento natural.
    Importante; em que há importância: uma grande instituição financeira.
    Adulto; que não é mais criança: o menino já está grande.
    Notável; que é eficiente naquilo que realiza: um grande músico.
    Cujos atributos morais e/ou intelectuais estão excesso: grande senhor.
    Magnânimo; que exprime um comportamento nobre.
    Fundamental; que é primordial: de grande honestidade.
    Que caracteriza algo como sendo bom; positivo: uma grande qualidade.
    Que é austero; rígido: um grande problema.
    Território circundado por outras áreas adjacentes: a Grande Brasília.
    substantivo masculino Pessoa que se encontra em idade adulta.
    Quem tem muito poder ou influência: os grandes estavam do seu lado.
    Etimologia (origem da palavra grande). Do latim grandis.e.
    Fonte: Priberam

    Guiar

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Acompanhar alguém para lhe mostrar o caminho; orientar: guiar uma criança pela rua; guiava-se por mapas.
    verbo bitransitivo Figurado Dar conselhos; aconselhar, ensinar: guiar uma criança para o bom caminho.
    verbo transitivo direto Oferecer amparo, proteção; amparar: sua crença o guiava.
    Dirigir a algum lugar; encaminhar: as estrelas guiam os navegantes.
    verbo transitivo direto e intransitivo Orientar dando direções; conduzir: guiar um carro; não sabe guiar.
    verbo transitivo indireto Ser o próprio caminho para outro lugar: a rua guia ao cemitério.
    verbo pronominal Ir até algum lugar; dirigir-se: guiava-se bem no escuro.
    verbo transitivo direto Governar (cavalos): guia o cavalo pelo campo.
    Etimologia (origem da palavra guiar). Do latim guidare.
    Fonte: Priberam

    Ha

    Dicionário Bíblico
    hebraico: calor, queimado
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
    Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
    (Etm. Forma alte. de hectare).
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
    Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
    (Etm. Forma alte. de hectare).
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
    Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
    (Etm. Forma alte. de hectare).
    Fonte: Priberam

    Hipócrita

    Dicionário Etimológico
    Do grego hypokrinein ou hypokrisía, que significava inicialmente “separar gradualmente” ou “representar um papel”, “fingir”.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Comum
    substantivo masculino e feminino Quem demonstra uma opinião que não possui ou dissimula qualidades que não têm; fingido.
    Pessoa que finge sentir o que não sente; falso.
    adjetivo Que se comporta com hipocrisia; que esconde seus reais sentimentos, intenções, opiniões; falso.
    Que demonstra uma virtude ou qualidade que não possui.
    Etimologia (origem da palavra hipócrita). Do latim hypocrita.ae, pelo grego hypokrités.oû.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    Os Espíritos hipócritas quase sempre são muito inteligentes, mas nenhuma fibra sensível possuem no coração; nada os toca; simulam todos os bons sentimentos para captar a confiança, e felizes se sentem quando encontram tolos que os aceitam como santos Espíritos, pois que possível se lhes torna governá-los à vontade. O nome de Deus, longe de lhes inspirar o menor temor, serve-lhes de máscara para encobrirem suas torpezas. No mundo invisível, como no mundo visível, os hipócritas são os seres mais perigosos, porque atuam na sombra, sem que ninguém disso desconfie; têm apenas as aparências da fé, mas fé sincera, jamais.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 28

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Bíblico
    Que tem, ou em que há hipocrisia; impostura, fingimento, simulação, falsidade.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Homem

    Dicionário da FEB
    O homem é um pequeno mundo, que tem como diretor o Espírito e como dirigido o corpo. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 27

    O homem compõe-se de corpo e espírito [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3

    H [...] é o filho de suas obras, durante esta vida e depois da morte, nada devendo ao favoritismo: Deus o recompensa pelos esforços e pune pela negligência, isto por tanto tempo quanto nela persistir.
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6

    O homem é uma alma encarnada. Antes da sua encarnação, existia unida aos tipos primordiais, às idéias do verdadeiro, do bem e do belo; separa-se deles, encarnando, e, recordando o seu passado, é mais ou menos atormentada pelo desejo de voltar a ele.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

    Há no homem três coisas: 1º – o corpo ou ser material análogo aos animais e animado pelo mesmo princípio vital; 2º – a alma ou ser imaterial, Espírito encarnado no corpo; 3º – o laço que prende a alma ao corpo, princípio intermediário entre a matéria e o Espírito.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    O homem é filho de suas próprias obras; e as diferenças humanas são filhas do uso que cada um faz da sua liberdade.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 18

    [...] é uma obra que glorifica seu incompreensível Autor.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] é, desde o princípio, o Verbo fora de Deus, a sucessão eterna, a mutabilidade sem término.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] é um ser progressivo e perfectível que sempre girará dentro da instabilidade. [...]
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 1

    O homem é, essencialmente, um Espírito imortal, que não desaparece, portanto, com a morte orgânica, com o perecimento do corpo físico. [...] O homem é um Espírito, que se utiliza de vários corpos materiais, os corpos físicos, e de um semimaterial, fluídico, o corpo astral ou perispírito, para realizar, em várias etapas, chamadas encarnações, a evolução, a que está sujeito, por sua própria natureza.
    Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2

    Sabemos hoje que o homem é um anjo nascente e que séculos correrão sobre séculos antes de finda a empresa de seu apuro.
    Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 21

    [...] é o homem um ser imortal, evolvendo incessantemente através das gerações de um determinado mundo, e, em seguida, de mundo em mundo, até a perfeição, sem solução de continuidade!
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A progressividade da revelação divina 4

    Urge compreendamos que, qualquer que seja a posição em que se achem situados, todos os homens são proletários da evolução e que a diversidade de funções no complexo social é tão indispensável à sua harmonia quanto às variadas finalidades dos órgãos o são ao equilíbrio de nosso organismo.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A lei de igualdade

    Contrariando a Teologia tradicional, a Doutrina Espírita nos ensina (no que, aliás, é apoiada pela Ciência) que o homem surgiu neste mundo, não como H H uma criatura perfeita, que veio a decair depois por obra de Satanás, mas como um ser rude e ignorante, guardando traços fortes de sua passagem pela animalidade. Criado, entretanto, à imagem e semelhança de Deus, possui, latentes, todos os atributos da perfeição, inclusive o Amor, carecendo tão-somente que os desenvolva.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 12

    [...] cada indivíduo é, espiritualmente, filho de si mesmo, ou melhor, traz, ao nascer, uma bagagem de boas ou más aquisições feitas em outras existências, que lhe constituem o caráter, o modo de ser todo pessoal [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 15

    Afirma Esquiros que cada um de nós é o autor e por assim dizer o obreiro de seus destinos futuros. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 1

    [...] O homem é o universo reduzido. Se cada um pudesse deixar-se narrar, teríamos a mais maravilhosa história do mundo.
    Referencia: DELGADO, América• Os funerais da Santa Sé• Pelo Espírito Guerra Junqueiro• Prefácio de Manuel Quintão• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Guerra Junqueiro

    O homem possui dois corpos: um de matéria grosseira, que o põe em relação com o mundo físico; outro fluídico, por meio do qual entra em relação com o mundo invisível.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] O homem é [...] o seu próprio juiz, porque, segundo o uso ou o abuso de sua liberdade, torna-se feliz ou desditoso. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 39

    Deus é o Espírito Universal que se exprime e se manifesta na Natureza, da qual o homem é a expressão mais alta.
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

    Todo homem é um espelho particular do Universo e do seu Criador. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O porquê da vida: solução racional do problema da existência• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

    [...] é a síntese de todas as formas vivas que o precederam, o último elo da longa cadeia de vidas inferiores que se desenrola através dos tempos. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

    [...] a observação dos fatos e a experiência provam que o ser humano não é somente um corpo material dotado de várias propriedades, mas também um ser psíquico, dotado de propriedades diferentes das do organismo animal.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 2

    Preferimos a definição de Bonald: “O homem é uma inteligência servida por órgãos”. Declaremo-lo: o homem é essencialmente espírito, quer o saiba quer o ignore. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

    [...] Sois constituídos por uma verdadeira multidão de seres grupados e submetidos pela atração plástica da vossa alma pessoal, a qual, do centro do ser, formou o corpo, desde o embrião, e reuniu em torno dele, no respectivo microcosmo, todo um mundo de seres destituídos ainda de consciência da sua individualidade.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 5a narrativa

    [...] é mordomo, usufrutuário dos talentos de que se encontra temporariamente investido na condição de H donatário, mas dos quais prestará contas. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17

    Os homens são espíritos em provas, como os vês, como os encontras.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    O homem não deve ser considerado como a máquina para o prazer, mas o ser eterno em contínuo processo de crescimento. O corpo é-lhe instrumento por ele mesmo – o Espírito que o habita – modelado conforme as necessidades que o promovem e libertam. A visão global do ser – Espírito, perispírito e matéria – é a que pode dar sentido à vida humana, facultando o entendimento das leis que a regem.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 16

    O grande e superior investimento da Divindade é o homem, na inexorável marcha da ascensão libertadora.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 22

    [...] o homem é o que pensa, o que faz e deseja.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 7

    [...] todos somos a soma dos próprios atos, na contabilidade das experiências acumuladas desde priscas eras que não lobrigamos tão cedo conhecer. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    O homem é, na verdade, a mais alta realização do pensamento divino, na Terra, caminhando para a glória total, mediante as lutas e os sacrifícios do dia-a-dia.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio – solução insolvável

    [...] O homem é um projetista de si mesmo com plena liberdade de, assim, autoprojetar-se. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

    [...] é o que ele mesmo pode ou quer ser; por isso, o homem é sempre um problema em si mesmo e também encerra em si a solução. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

    [...] O homem nasce imperfeito: chega a este mundo trazendo um duplo capital, o de suas faltas anteriores, que lhe cumpre expiar, ou de suas más tendências, que lhe cumpre reprimir; e o das virtudes adquiridas ou de aspirações generosas, que lhe cabe desenvolver. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 21a efusão

    Todos os homens são filhos de Deus, todos estão destinados a tornar-se anjos [...].
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 29a efusão

    [...] O homem, como dínamo psíquico, a que os complexos celulares se ajustam em obediência às leis que governam a matéria perispiritual, ainda é de compreensão muito difícil.
    Referencia: MICHAELUS• Magnetismo Espiritual• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    [...] o homem é aquilo que pensa. É a força do seu pensamento que modela os seus atos e, por conseguinte, o seu estado de espírito, sua posição evolutiva, e a melhor ou pior situação humana nas vidas que se encadeiam. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 21

    [...] o homem é, na essência, um Espírito imortal, cuja experiência e sabedoria se acumulam ao cabo de um rosário imenso de vidas, desde que começam a raiar nele os primeiros clarões da consH H ciência até que alcance os mais elevados graus de conhecimento e moral. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    [...] Será bom não esquecer que somos essência de Deus [...].
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    [...] Será necessário que o homem compreenda que, como parcela divina que é, veio ao mundo também para colaborar na obra de aperfeiçoamento do planeta em que vive, e essa colaboração certamente subentenderá auxílio às almas mais frágeis do que a dele, que gravitam ao seu lado nas peripécias da evolução. [...]
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    [...] somos o resultado das atividades do nosso passado, como hoje plantamos as sementes do nosso futuro.
    Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

    O homem, regra geral, é um ser milenarmente viciado em atitudes negativas, assimilando, assim, com lamentável freqüência, vibrações tóxicas que o desajustam espiritualmente, da mesma forma que sofre constantes distúrbios digestivos quem não faz uso de alimentação adequada.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Sintonia da atitude

    [...] o homem, apesar de sua aparência material, é essencialmente um ser espiritual e, como tal, seu destino não está jungido para sempre à matéria, mas apenas temporariamente.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 37

    Cada criatura humana é uma irradiação da Força Divina, independentemente de seu estágio evolutivo. [...]
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 7

    [...] é um Espírito eterno, continuando sua trajetória após o túmulo e voltando a viver neste mesmo mundo de aprendizado e resgates, onde os papéis individuais podem ser invertidos [...].
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 12

    [...] O homem é co-autor dessa entidade misteriosa que é ele mesmo. Nascemos de Deus, fonte inexaurível da vida, e renascemos todos os dias, em nós mesmos, através das transformações por que passamos mediante a influência da auto-educação, cumprindo-se assim aquele célebre imperativo de Jesus: Sede perfeitos como o vosso Pai celestial é perfeito.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

    [...] O homem é obra viva, inteligente e consciente de si própria. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 15

    O homem renovado para o bem é a garantia substancial da felicidade humana. [...] O homem, herdeiro do Céu, refletirá sempre a Paternidade Divina, no nível em que se encontra.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Informando o leitor

    No mundo assim também é: / O homem, na Humanidade, / É o viajor demandando / As luzes da eternidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - O carro

    Todos nós somos dínamos viventes, nos mais remotos ângulos da vida, com o infinito por clima de progresso e com a eternidade por meta sublime. Geramos H raios, emitimo-los e recebemo-los constantemente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O homem não é um acidente biológico na Criação. É o herdeiro divino do Pai Compassivo e Todo Sábio que lhe confere no mundo a escola ativa de elevação e aprimoramento para a imortalidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o legislador da própria existência e o dispensador da paz ou da desesperação, da alegria ou da dor de si mesmo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o homem, acima de tudo, é espírito, alma, vibração, e esse espírito, salvo em casos excepcionais, se conserva o mesmo após a morte do corpo, com idênticos defeitos e as mesmas inclinações que o caracterizavam à face do mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 30

    [...] Todos somos, por enquanto, espíritos imperfeitos, nos quadros evolutivos do trabalho que nos compete desenvolver e complementar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    Cada um de nós é um mundo por si, porque o Criador nos dotou a cada um de características individuais, inconfundíveis.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    O homem é inquilino da carne, com obrigações naturais de preservação e defesa do patrimônio que temporariamente usufrui.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Saúde

    Lembre-se que você mesmo é: o melhor secretário de sua tarefa, o mais eficiente propagandista de seusideais,a mais clara demonstração de seusprincípios,o mais alto padrão do ensino superiorque seu espírito abraça,e a mensagem viva das elevadas noçõesque você transmite aos outros.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 29

    Expurguemos a mente, apagando recordações indesejáveis e elevando o nível de nossas esperanças, porque, na realidade, somos arquitetos de nossa ascensão.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    Toda pessoa humana é aprendiz na escola da evolução, sob o uniforme da carne, constrangida ao cumprimento de certas obrigações [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Lugar depois da morte

    O homem encarnado na Terra [...] é uma alma eterna usando um corpo perecível, alma que procede de milenários caminhos para a integração com a verdade divina [...]. Somos, todos, atores do drama sublime da evolução universal, através do amor e da dor [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13

    Depois da morte física, o que há de mais surpreendente para nós é o reencontro da vida. Aqui [no plano espiritual] aprendemos que o organismo perispirítico que nos condiciona em matéria leve e mais plástica, após o sepulcro, é fruto igualmente do processo evolutivo. Não somos criações milagrosas, destinadas ao H H adorno de um paraíso de papelão. Somos filhos de Deus e herdeiros dos séculos, conquistando valores, de experiência em experiência de milênio a milênio. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3

    O homem terrestre não é um deserdado. É filho de Deus, em trabalho construtivo, envergando a roupagem da carne; aluno de escola benemérita, onde precisa aprender a elevar-se. A luta humana é sua oportunidade, a sua ferramenta, o seu livro.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - Novo amigo

    Cada homem é uma casa espiritual que deve estar, por deliberação e esforço do morador, em contínua modificação para melhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 133

    [...] é um anjo decaído, em conseqüência do mau uso que fez de seu livre-arbítrio [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Volta Bocage• Sonetos do Espírito de Manuel Maria de Barbosa du Bocage; com apreciação, comentários e glossário pelo prof• L• C• Porto Carreiro Neto• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Filhos do Eterno, todos somos cidadãos da eternidade e somente elevamos a nós mesmos, a golpes de esforço e trabalho, na hierarquia das reencarnações.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 46

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Homem
    1) Qualquer indivíduo pertencente à espécie animal racional (Gn 2:15). O ser humano é composto de corpo e alma. Foi criado à imagem e semelhança de Deus, podendo, por isso, ter comunhão com ele (Gn 1:26);
    v. IMAGEM DE DEUS).

    2) Os seres humanos; a humanidade (Gn 1:26), hebraico adham; (Ef 6:6). 3 Ser humano do sexo masculino (Pv 30:19).

    4) Ser humano na idade adulta (1Co 13:11).

    5) “Velho homem” é a nossa velha natureza humana pecadora (Rm 6:6) em contraste com o “novo homem”, que é a natureza espiritual do regenerado (Ef 2:15).

    6) “Homem interior” é o eu mais profundo (Rm 7:22) em contraste com o “homem exterior”
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
    Pessoa do sexo masculino.
    Esposo, marido, companheiro.
    A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
    Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    As principais palavras traduzidas por ‘homem’ no A.T. são :
    (1). Adam (Gn 1:26, etc.) É, também, um termo coletivo, que se emprega ‘por humanidade’, e que se distingue de Deus.
    (2). ish (Gn 2:24, etc.), um indivíduo do sexo masculino.
    (3). Enosh (Gn 6:4, etc.), a raça humana, como seres mortais.
    (4). Geber (Êx 10:11, etc.), homem na sua robustez. No N.T. as principais palavras são
    (1). Aner (Lc 1:27, etc.), homem da idade madura –
    (2). Anthropos (Mt 4:4, etc.), homem em oposição a animal.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
    Pessoa do sexo masculino.
    Esposo, marido, companheiro.
    A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
    Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.
    Fonte: Priberam

    Homens

    Dicionário Comum
    masc. pl. de homem

    ho·mem
    (latim homo, -inis)
    nome masculino

    1. [Biologia] Mamífero primata, bípede, do género Homo, em particular da espécie Homo sapiens, que se caracteriza pela postura erecta, mãos preênseis, inteligência superior, capacidade de fala e que é considerado o tipo do género humano (ex.: o aparecimento do homem na Terra ocorreu há milhares de anos).

    2. Humanidade; espécie humana (ex.: desastres ambientais causados pelo homem; a guerra é própria do homem). (Também se escreve com maiúscula inicial.)

    3. Ser humano do sexo masculino ou do género masculino (ex.: só teve filhos homens; o homem pode produzir espermatozóides a partir da puberdade; homem transgénero).

    5. Pessoa do sexo ou género masculino depois da adolescência (ex.: está um bonito homem). = HOMEM-FEITO

    6. Pessoa do sexo ou género masculino casada com outra pessoa, em relação a esta (ex.: o homem divorciou-se da mulher). = CÔNJUGE, ESPOSO, MARIDO

    7. Pessoa do sexo ou género masculino com quem se mantém uma relação sentimental e/ou sexual (ex.: conheci o meu homem na universidade e estamos juntos até hoje). = COMPANHEIRO, PARCEIRO

    8. Conjunto das pessoas do sexo ou género masculino (ex.: estudo revela que o suicídio é mais violento no homem do que na mulher; que representações sociais se fazem do homem na publicidade?).

    9. Pessoa que faz parte de uma equipa ao serviço de alguém ou de alguma instituição (ex.: os bombeiros têm cerca de 100 homens no terreno; prevê-se o envio de mais homens para controlar a situação na fronteira). (Mais usado no plural.)

    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    10. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente masculinos (ex.: ele é muito homem).


    abominável homem das neves
    Criatura lendária dos Himalaias, peluda e de formas humanas. = YETI

    de homem para homem
    Entre homens, com sinceridade e de modo directo (ex.: conversar de homem para homem; diálogo de homem para homem).

    homem de armas
    Figurado Aquele que é corajoso, destemido, que enfrenta com força e ânimo as adversidades (ex.: o avô era um homem de armas e desistir não era opção). = LUTADOR

    Antigo Guerreiro, soldado (ex.: os besteiros e os homens de armas defenderam o castelo).

    homem de Deus
    Figurado O que é bondoso, piedoso.

    [Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: quem é que fez isso, homem de Deus?).

    homem de Estado
    [Política] Aquele que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: o arquivo documenta a vida de um dos maiores homens de Estado). = ESTADISTA

    homem de lei(s)
    Aquele que é especialista em leis. = ADVOGADO, LEGISTA

    homem de letras
    Literato, escritor.

    homem de mão
    Pessoa que está a serviço de outrem, geralmente para executar tarefas ilegais ou duvidosas (ex.: a investigação descobriu vários homens de mão do banqueiro agora acusado).

    homem de Neandertal
    [Antropologia] Primata antropóide do paleolítico médio, que surgiu na Europa e na Ásia, caracterizado por grande volume cerebral. = NEANDERTAL

    homem de negócios
    Aquele que se dedica profissionalmente a actividades empresariais ou comerciais, gerindo o seu negócio ou o de outrem. = EMPRESÁRIO

    homem de palha
    [Depreciativo] Homem fraco ou sem préstimo, física ou moralmente.

    homem de partido
    [Política] Aquele que participa activamente na vida e nas decisões do grupo político a que pertence (ex.: militante desde jovem, é um homem de partido há várias décadas).

    homem de pé
    Peão.

    homem público
    Aquele que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: fez carreira como homem público).

    Plural: homens.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    masc. pl. de homem

    ho·mem
    (latim homo, -inis)
    nome masculino

    1. [Biologia] Mamífero primata, bípede, do género Homo, em particular da espécie Homo sapiens, que se caracteriza pela postura erecta, mãos preênseis, inteligência superior, capacidade de fala e que é considerado o tipo do género humano (ex.: o aparecimento do homem na Terra ocorreu há milhares de anos).

    2. Humanidade; espécie humana (ex.: desastres ambientais causados pelo homem; a guerra é própria do homem). (Também se escreve com maiúscula inicial.)

    3. Ser humano do sexo masculino ou do género masculino (ex.: só teve filhos homens; o homem pode produzir espermatozóides a partir da puberdade; homem transgénero).

    5. Pessoa do sexo ou género masculino depois da adolescência (ex.: está um bonito homem). = HOMEM-FEITO

    6. Pessoa do sexo ou género masculino casada com outra pessoa, em relação a esta (ex.: o homem divorciou-se da mulher). = CÔNJUGE, ESPOSO, MARIDO

    7. Pessoa do sexo ou género masculino com quem se mantém uma relação sentimental e/ou sexual (ex.: conheci o meu homem na universidade e estamos juntos até hoje). = COMPANHEIRO, PARCEIRO

    8. Conjunto das pessoas do sexo ou género masculino (ex.: estudo revela que o suicídio é mais violento no homem do que na mulher; que representações sociais se fazem do homem na publicidade?).

    9. Pessoa que faz parte de uma equipa ao serviço de alguém ou de alguma instituição (ex.: os bombeiros têm cerca de 100 homens no terreno; prevê-se o envio de mais homens para controlar a situação na fronteira). (Mais usado no plural.)

    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    10. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente masculinos (ex.: ele é muito homem).


    abominável homem das neves
    Criatura lendária dos Himalaias, peluda e de formas humanas. = YETI

    de homem para homem
    Entre homens, com sinceridade e de modo directo (ex.: conversar de homem para homem; diálogo de homem para homem).

    homem de armas
    Figurado Aquele que é corajoso, destemido, que enfrenta com força e ânimo as adversidades (ex.: o avô era um homem de armas e desistir não era opção). = LUTADOR

    Antigo Guerreiro, soldado (ex.: os besteiros e os homens de armas defenderam o castelo).

    homem de Deus
    Figurado O que é bondoso, piedoso.

    [Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: quem é que fez isso, homem de Deus?).

    homem de Estado
    [Política] Aquele que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: o arquivo documenta a vida de um dos maiores homens de Estado). = ESTADISTA

    homem de lei(s)
    Aquele que é especialista em leis. = ADVOGADO, LEGISTA

    homem de letras
    Literato, escritor.

    homem de mão
    Pessoa que está a serviço de outrem, geralmente para executar tarefas ilegais ou duvidosas (ex.: a investigação descobriu vários homens de mão do banqueiro agora acusado).

    homem de Neandertal
    [Antropologia] Primata antropóide do paleolítico médio, que surgiu na Europa e na Ásia, caracterizado por grande volume cerebral. = NEANDERTAL

    homem de negócios
    Aquele que se dedica profissionalmente a actividades empresariais ou comerciais, gerindo o seu negócio ou o de outrem. = EMPRESÁRIO

    homem de palha
    [Depreciativo] Homem fraco ou sem préstimo, física ou moralmente.

    homem de partido
    [Política] Aquele que participa activamente na vida e nas decisões do grupo político a que pertence (ex.: militante desde jovem, é um homem de partido há várias décadas).

    homem de pé
    Peão.

    homem público
    Aquele que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: fez carreira como homem público).

    Plural: homens.
    Fonte: Priberam

    Irmão

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Nascido do mesmo pai e da mesma mãe.
    Figurado Pessoa que possui um proximidade afetiva muito grande em relação a outra: considero-o como um irmão.
    Adepto das mesmas correntes, filosofias, opiniões e crenças religiosas que outro: irmão na fé cristã.
    Nome que se dão entre si os religiosos e os maçons.
    expressão Irmãos de armas. Companheiros de guerra.
    Irmãos consanguíneos. Irmãos que compartilham apenas o mesmo pai.
    Irmãos germanos. Irmãos que possuem o mesmo pai e a mesma mãe.
    Irmãos gêmeos. Irmãos nascidos do mesmo parto.
    Irmãos uterinos. Filhos da mesma mãe, mas de pais diferentes.
    Irmãos colaços. Os que foram amamentados pela mesma mulher, mas de mães diferentes - irmãos de leite.
    Irmãos siameses. Irmãos que compartilham o mesmo corpo.
    Figurado Irmãos siameses. Pessoas inseparáveis, embora não sejam realmente irmãs.
    Etimologia (origem da palavra irmão). Do latim germanus.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Com vários sentidos aparece a palavra ‘irmão’, nas Sagradas Escrituras. Diversas vezes a significação é: um parente próximo (Gn 29:12) – um sobrinho (Gn 14:16) – um indivíduo da mesma tribo (2 Sm 19,12) – uma pessoa da mesma raça (Êx 2:11) – e, metaforicamente, qualquer semelhança (Lv 19:1730:29Pv 18:9). Também se usa por um amigo, um companheiro de trabalho, um discípulo (Mt 25:40). Este nome era geralmente empregado pelos cristãos, quando falavam dos que tinham a mesma crença religiosa (At 9:17 – 22.13). os judeus reservavam o termo ‘irmão’ para distinguir um israelita, mas Cristo e os Seus apóstolos estendiam a todos os homens a significação do nome (Lc 10:29-30 – 1 Co 5.11).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    [...] para os verdadeiros espíritas, todos os homens são irmãos, seja qual for a nação a que pertençam. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

    Em hebreu a palavra – irmão – tinha várias acepções. Significava, ao mesmo tempo, o irmão propriamente dito, o primo co-irmão, o simples parente. Entre os hebreus, os descendentes diretos da mesma linha eram considerados irmãos, se não de fato, ao menos de nome, e se confundiam muitas vezes, tratando-se indistintamente de irmãos e irI mãs. Geralmente se designavam pelo nome de irmãos os que eram filhos de pais-irmãos, os que agora chamais primos-irmãos.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    Irmão, portanto, é também expressão daquele mesmo sentimento que caracteriza a verdadeira mãe: amor. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Quem são meus irmãos?

    Irmão é todo aquele que perdoa / Setenta vezes sete a dor da ofensa, / Para quem não há mal que o bem não vença, / Pelas mãos da humildade atenta e boa. / É aquele que de espinhos se coroa / Por servir com Jesus sem recompensa, / Que tormentos e lágrimas condensa, / Por ajudar quem fere e amaldiçoa. / Irmão é todo aquele que semeia / Consolação e paz na estrada alheia, / Espalhando a bondade que ilumina; / É aquele que na vida transitória / Procura, sem descanso, a excelsa glória / Da eterna luz na Redenção Divina.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 6

    [...] é talvez um dos títulos mais doces que existem no mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    Fonte: febnet.org.br

    Iscariotes

    Dicionário Bíblico
    Homem de Queriote. (*veja Judas iscariotes.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    Veja Judas 1scariotes.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Iscariotes [Homem de Queriote] - V. JUDAS 1, e SIMÃO 2.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Jerusalém

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Existia, com o nome de Uruslim, isto é, Cidade de Salim ou Cidade da Paz, uma cidade no mesmo sítio de Jerusalém, antes de terem os israelitas atravessado o rio Jordão ao entrarem na Palestina. inscrições da coleção de Tel el-Amarna mostram que naquele tempo (cerca de 1400 a.C.) era aquela povoação um lugar de alguma importância, cujo governador estava subordinado ao Egito. o nome aparece já com a forma de Jerusalém em Js 10:1. os judeus identificavam-na com Salém, de que Melquisedeque foi rei (Gn 14:18 – *veja também Sl 76. 2). os atuais habitantes, judeus e cristãos, conservam o nome de Yerusalim, embora sob o poder dos romanos fosse conhecida pelo nome de Aelia Capitolina, e seja pelos maometanos chamada El-Kuds, o Santuário, tendo ainda outros títulos, segundo as suas conexões. Quanto à sua situação estava Jerusalém entre as tribos de Judá e Benjamim, distante do Mediterrâneo 51 km, do rio Jordão 30 km, de Hebrom 32 km, e 58 km de Samaria. Acha-se edificada no alto de uma larga crista montanhosa, que atravessa o país de norte a sul, e está sobre duas elevações, que se salientam do platô para o sul, e são acessíveis apenas por estradas dificultosas. Esta proeminência está entre dois desfiladeiros, que tornam a aproximação difícil, a não ser pelo norte, e por isso constitui uma defesa natural. Do lado oriental está o vale de Cedrom, que também é chamado vale de Josafá. Ao sudoeste e pelo sul se vê outro desfiladeiro, o vale de Hinom. Estas duas ravinas unem-se no Poço de Jacó (Bir Eyab), numa profundidade de 200 metros, medida desde a parte superior do platô. A cidade, possuindo tais defesas naturais, as montanhas circunjacentes, e os profundos desfiladeiros, forma, assim, uma compacta fortaleza montanhosa (Sl 87:1 – 122.3 – 125.1,2). Com respeito à história de Jerusalém, começa no A.T.com o aparecimento de Melquisedeque, rei de Salém, que abençoou Abraão (Gn 14:18-20 – *veja Hb 7:1). No cap. 10 de Josué, fala-se de Adoni-Zedeque, rei de Jerusalém, o qual formou uma liga contra o povo de Gibeom, que tinha feito um acordo com Josué e os israelitas invasores. Josué prendeu e mandou executar os cinco reis confederados, incluindo o rei de Jerusalém – mas, embora as cidades pertencentes aos outros quatro fossem atacadas, é certo ter escapado naquela ocasião a cidade de Jerusalém. Ela é nomeada entre ‘as cidades no extremo sul da tribo dos filhos de Judá’ (Js 15:21-63) – e é notada a circunstância de não terem podido os filhos de Judá expulsar. os jebuseus, habitantes daquela cidade, habitando juntamente os invasores com o povo invadido. A sua conquista definitiva está indicada em Jz 1:8. Mais tarde os jebuseus parece que fizeram reviver a sua confiança na fortaleza da sua cidade. Quando Davi, cuja capital era então Hebrom, atacou Jerusalém (2 Sm 5), os habitantes mofaram dele (2 Sm 5.6). A réplica de Davi foi fazer uma fala aos seus homens, que resultou na tomada da ‘fortaleza de Sião’. E então foi a capital transferida para Jerusalém, aproximadamente no ano 1000 a.C., vindo ela a ser ‘a cidade de Davi’. Para aqui trouxe este rei a arca, que saiu da casa de obede-Edom (2 Sm 6.12). Sendo ferido o povo por causa da sua numeração, foi poupada a cidade de Jerusalém (2 Sm 24,16) – e na sua gratidão comprou Davi a eira de Araúna, o jebuseu, e levantou ali um altar (2 Sm 24.25), preparando-se para construir naquele sítio um templo (1 Cr 22.1 a
    4) – mas isso só foi levado a efeito por Salomão (1 Rs 6.1 a 38). Quando o reino se dividiu, ficou sendo Jerusalém a capita! das duas tribos, fiéis a Roboão (1 Rs 14.21). No seu reinado foi tomada por Sisaque, rei do Egito (1 Rs 14,25) – e no tempo do rei Jeorão pelos filisteus e árabes (2 Cr 21.16,17) – e por Joás, rei de israel, quando o seu rei era Amazias (2 Cr 25.23,24). No reinado de Acaz foi atacada pelo rei Rezim, da Síria, e por Peca, rei de israel, mas sem resultado (2 Rs 16.5). Semelhantemente, foi a tentativa de Senaqueribe no reinado de Ezequias (2 Rs 18.19 – 2 Cr 32 – is 36:37). Quando governava Manassés, os seus pecados e os do povo foram a causa da prisão do rei e da sua deportação para Babilônia (2 Cr 33.9 a 11). Josias realizou em Jerusalém uma reforma moral e religiosa (2 Cr 34.3 a 5). Quando, no período de maior decadência, reinava Joaquim, foi a cidade cercada e tomada pelas forças de Nabucodonosor, rei da Babilônia, que deportou para aquele império o rei e o povo, à exceção dos mais pobres dos seus súditos (2 Rs 24.12 a 16). Zedequias foi colocado no trono, mas revoltou-se. Vieram outra vez as tropas de Nabucodonosor, e então Jerusalém suportou um prolongado cerco – mas, por fim, foi tomada, sendo destruído o templo e os melhores edifícios, e derribadas as suas muralhas (2 Rs 25). No tempo de Ciro, como se acha narrado em Esdras, voltou o povo do seu cativeiro, sendo o templo reedificado, e restaurada a Lei. As muralhas foram levantadas por Neemias (Ne 3). Alexandre Magno visitou a cidade, quando o sumo sacerdócio era exercido por Jadua, que é mencionado em Ne 12:11-22. Morto Alexandre, e feita a divisão das suas conquistas, ficou a Judéia nos limites dos dois Estados rivais, o Egito e a Síria. Como efeito dessa situação raras vezes tinham os judeus uma paz duradoura. Ptolomeu Soter tomou a cidade pelo ano 320 a.C., a qual foi fortificada e embelezada no tempo de Simão, o Justo, no ano 300 a.C., mais ou menos (Ecclus. 50). Antíoco, o Grande, conquistou-a em 203 (a.C.) – mas em 199 foi retomada por Scopas, o general alexandrino. Após a derrota dos egípcios, infligida por Antíoco, caiu novamente Jerusalém sob o seu domínio em 19S. Foi depois tomada por Antíoco Epifanes, que profanou o templo, e ergueu um altar pagão no lugar do altar do Senhor (Dn 11:31) – mas no ano 165 foi a cidade reconquistada por Judas Macabeu. Pompeu apoderou-se dela em 65 a.C., e foi saqueada pelos partos no ano 40. Retomou-a Herodes, o Grande, no ano 37 a.C. : foi ele quem restaurou o templo, levantando o edifício que foi visitado por Jesus Cristo. Com respeito ao lugar que ocupava Jerusalém na alma dos hebreus, *veja Sl 122:6 – 137.5,6 – is 62:1-7 – cp.com 1 Rs 8.38 – Dn 6:10 e Mt 5:35. A Jerusalém do N.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Jerusalém [Lugar de Paz] - Cidade situada a uns 50 km do mar Mediterrâneo e a 22 km do mar Morto, a uma altitude de 765 m. O vale do Cedrom fica a leste dela, e o vale de Hinom, a oeste e ao sul. A leste do vale de Cedrom está o Getsêmani e o monte das Oliveiras. Davi tornou Jerusalém a capital do reino unido (2Sm 5:6-10). Salomão construiu nela o Templo e um palácio. Quando o reino se dividiu, Jerusalém continuou como capital do reino do Sul. Em 587 a.C. a cidade e o Templo foram destruídos por Nabucodonosor (2Rs 25:1-26). Zorobabel, Neemias e Esdras reconstruíram as muralhas e o Templo, que depois foram mais uma vez destruídos. Depois um novo Templo foi construído por Herodes, o Grande. Tito, general romano, destruiu a cidade e o Templo em 70 d.C. O nome primitivo da cidade era JEBUS. Na Bíblia é também chamada de Salém (Gn 14:18), cidade de Davi (1Rs 2:10), Sião (1Rs 8:1), cidade de Deus (Sl 46:4) e cidade do grande Rei (Sl 48:2). V. os mapas JERUSALÉM NO AT e JERUSALÉM NOS TEM
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Jerusalém Tem-se interpretado o nome dessa cidade como “cidade da paz”. Na Bíblia, aparece pela primeira vez como Salém (Gn 14:18), com a qual costuma ser identificada. A cidade foi tomada pelos israelitas que conquistaram Canaã após a saída do Egito, mas não a mantiveram em seu poder. Pelo ano 1000 a.C., Davi tomou-a das mãos dos jebuseus, transformando-a em capital (2Sm 5:6ss.; 1Cr 11:4ss.), pois ocupava um lugar central na geografia do seu reino. Salomão construiu nela o primeiro Templo, convertendo-a em centro religioso e local de peregrinação anual de todos os fiéis para as festas da Páscoa, das Semanas e das Tendas. Em 587-586 a.C., houve o primeiro Jurban ou destruição do Templo pelas tropas de Nabucodonosor. Ao regressarem do exílio em 537 a.C., os judeus empreenderam a reconstrução do Templo sob o incentivo dos profetas Ageu, Zacarias e Malaquias; mas a grande restauração do Templo só aconteceu, realmente, com Herodes e seus sucessores, que o ampliaram e o engrandeceram. Deve-se a Herodes a construção das muralhas e dos palácios-fortalezas Antônia e do Palácio, a ampliação do Templo com a nova esplanada, um teatro, um anfiteatro, um hipódromo e numerosas moradias. O fato de ser o centro da vida religiosa dos judeus levou os romanos a fixarem a residência dos governadores em Cesaréia, dirigindo-se a Jerusalém somente por ocasião de reuniões populares como nas festas.

    No ano 70 d.C., aconteceu o segundo Jurban ou destruição do Templo, desta vez pelas mãos das legiões romanas de Tito. Expulsos de Jerusalém após a rebelião de Bar Kojba (132-135 d.C.), os judeus do mundo inteiro jamais deixaram de esperar o regresso à cidade, de forma que, em meados do séc. XIX, a maioria da população hierosolimita era judia. Após a Guerra da Independência (1948-1949), a cidade foi proclamada capital do Estado de Israel, embora dividida em zonas árabe e judia até 1967.

    Jesus visitou Jerusalém com freqüência. Lucas narra que, aos doze anos, Jesus se perdeu no Templo (Lc 2:41ss.) e várias foram as visitas que ele realizou a essa cidade durante seu ministério público (Lc 13:34ss.; Jo 2:13). A rejeição dos habitantes à sua mensagem fez Jesus chorar por Jerusalém, destinada à destruição junto com o Templo (Lc 13:31-35). Longe de ser um “vaticinium ex eventu”, essa visão aparece em Q e deve ser anterior ao próprio Jesus. Em Jerusalém, Jesus foi preso e crucificado, depois de purificar o Templo.

    O fato de esses episódios terem Jerusalém por cenário e de nela acontecerem algumas aparições do Ressuscitado e igualmente a experiência do Espírito Santo em Pentecostes pesou muito na hora de os apóstolos e a primeira comunidade judeu-cristã fixarem residência (At 1:11).

    J. Jeremías, Jerusalén en tiempos de Jesús, Madri 1985; C. Vidal Manzanares, El Judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; A. Edersheim, Jerusalén...; E. Hoare, o. c.; f. Díez, o. c.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Jesus

    Dicionário Comum
    interjeição Expressão de admiração, emoção, espanto etc.: jesus, o que foi aquilo?
    Ver também: Jesus.
    Etimologia (origem da palavra jesus). Hierônimo de Jesus.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Jesus 1. Vida. Não podemos entender os evangelhos como biografia no sentido historiográfico contemporâneo, mas eles se harmonizam — principalmente no caso de Lucas — com os padrões historiográficos de sua época e devem ser considerados como fontes históricas. No conjunto, apresentam um retrato coerente de Jesus e nos proporcionam um número considerável de dados que permitem reconstruir historicamente seu ensinamento e sua vida pública.

    O nascimento de Jesus pode ser situado pouco antes da morte de Herodes, o Grande (4 a.C.) (Mt 2:1ss.). Jesus nasceu em Belém (alguns autores preferem apontar Nazaré como sua cidade natal) e os dados que os evangelhos oferecem em relação à sua ascendência davídica devem ser tomados como certos (D. Flusser, f. f. Bruce, R. E. Brown, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que seja de um ramo secundário. Boa prova dessa afirmação: quando o imperador romano Domiciano decidiu acabar com os descendentes do rei Davi, prendeu também alguns familiares de Jesus. Exilada sua família para o Egito (um dado mencionado também no Talmude e em outras fontes judaicas), esta regressou à Palestina após a morte de Herodes, mas, temerosa de Arquelau, fixou residência em Nazaré, onde se manteria durante os anos seguintes (Mt 2:22-23).

    Exceto um breve relato em Lc 2:21ss., não existem referências a Jesus até os seus trinta anos. Nessa época, foi batizado por João Batista (Mt 3 e par.), que Lucas considera parente próximo de Jesus (Lc 1:39ss.). Durante seu Batismo, Jesus teve uma experiência que confirmou sua autoconsciência de filiação divina e messianidade (J. Klausner, D. Flusser, J. Jeremias, J. H. Charlesworth, m. Hengel etc.). De fato, no quadro atual das investigações (1995), a tendência majoritária dos investigadores é aceitar que, efetivamernte, Jesus viu a si mesmo como Filho de Deus — num sentido especial e diferente do de qualquer outro ser — e messias. Sustentada por alguns neobultmanianos e outros autores, a tese de que Jesus não empregou títulos para referir-se a si mesmo é — em termos meramente históricos — absolutamente indefendível e carente de base como têm manifestado os estudos mais recentes (R. Leivestadt, J. H. Charlesworth, m. Hengel, D. Guthrie, f. f. Bruce, I. H. Marshall, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.).

    Quanto à sua percepção de messianidade, pelo menos a partir dos estudos de T. W. Manson, pouca dúvida existe de que esta foi compreendida, vivida e expressada por Jesus na qualidade de Servo de Yahveh (Mt 3:16 e par.) e de Filho do homem (no mesmo sentido, f. f. Bruce, R. Leivestadt, m. Hengel, J. H. Charlesworth, J. Jeremias 1. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.). É possível também que essa autoconsciência seja anterior ao batismo. Os sinóticos — e subentendido em João — fazem referência a um período de tentação diabólica que Jesus experimentou depois do batismo (Mt 4:1ss. e par.) e durante o qual se delineara plenamente seu perfil messiânico (J. Jeremias, D. Flusser, C. Vidal Manzanares, J. Driver etc.), rejeitando os padrões políticos (os reinos da terra), meramente sociais (as pedras convertidas em pão) ou espetaculares (lançar-se do alto do Templo) desse messianismo. Esse período de tentação corresponde, sem dúvida, a uma experiência histórica — talvez relatada por Jesus a seus discípulos — que se repetiria, vez ou outra, depois do início de seu ministério. Após esse episódio, iniciou-se a primeira etapa do ministério de Jesus, que transcorreu principalmente na Galiléia, com breves incursões por território pagão e pela Samaria. O centro da pregação consistiu em chamar “as ovelhas perdidas de Israel”; contudo, Jesus manteve contatos com pagãos e até mesmo chegou a afirmar não somente que a fé de um deles era a maior que encontrara em Israel, mas que também chegaria o dia em que muitos como ele se sentariam no Reino com os patriarcas (Mt 8:5-13; Lc 7:1-10). Durante esse período, Jesus realizou uma série de milagres (especialmente curas e expulsão de demônios), confirmados pelas fontes hostis do Talmude. Mais uma vez, a tendência generalizada entre os historiadores atualmente é a de considerar que pelo menos alguns deles relatados nos evangelhos aconteceram de fato (J. Klausner, m. Smith, J. H. Charlesworth, C. Vidal Manzanares etc.) e, naturalmente, o tipo de narrativa que os descreve aponta a sua autencidade.

    Nessa mesma época, Jesus começou a pregar uma mensagem radical — muitas vezes expressa em parábolas — que chocava com as interpretações de alguns setores do judaísmo, mas não com a sua essência (Mt 5:7). No geral, o período concluiu com um fracasso (Mt 11:20ss.). Os irmãos de Jesus não creram nele (Jo 7:1-5) e, com sua mãe, pretendiam afastá-lo de sua missão (Mc 3:31ss. e par.). Pior ainda reagiram seus conterrâneos (Mt 13:55ss.) porque a sua pregação centrava-se na necessidade de conversão ou mudança de vida em razão do Reino, e Jesus pronunciava terríveis advertências às graves conseqüências que viriam por recusarem a mensagem divina, negando-se terminantemente em tornar-se um messias político (Mt 11:20ss.; Jo 6:15).

    O ministério na Galiléia — durante o qual subiu várias vezes a Jerusalém para as festas judaicas, narradas principalmente no evangelho de João — foi seguido por um ministério de passagem pela Peréia (narrado quase que exclusivamente por Lucas) e a última descida a Jerusalém (seguramente em 30 d.C.; menos possível em 33 ou 36 d.C.), onde aconteceu sua entrada em meio do entusiasmo de bom número de peregrinos que lá estavam para celebrar a Páscoa e que relacionaram o episódio com a profecia messiânica de Zc 9:9ss. Pouco antes, Jesus vivera uma experiência — à qual convencionalmente se denomina Transfiguração — que lhe confirmou a idéia de descer a Jerusalém. Nos anos 30 do presente século, R. Bultmann pretendeu explicar esse acontecimento como uma projeção retroativa de uma experiência pós-pascal. O certo é que essa tese é inadmissível — hoje, poucos a sustentariam — e o mais lógico, é aceitar a historicidade do fato (D. Flusser, W. L. Liefeld, H. Baltensweiler, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.) como um momento relevante na determinação da autoconsciência de Jesus. Neste, como em outros aspectos, as teses de R. Bultmann parecem confirmar as palavras de R. H. Charlesworth e outros autores, que o consideram um obstáculo na investigação sobre o Jesus histórico.

    Contra o que às vezes se afirma, é impossível questionar o fato de Jesus saber que morreria violentamente. Realmente, quase todos os historiadores hoje consideram que Jesus esperava que assim aconteceria e assim o comunicou a seus discípulos mais próximos (m. Hengel, J. Jeremias, R. H. Charlesworth, H. Schürmann, D. Guthrie, D. Flusser, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc). Sua consciência de ser o Servo do Senhor, do qual se fala em Is 53 (Mc 10:43-45), ou a menção ao seu iminente sepultamento (Mt 26:12) são apenas alguns dos argumentos que nos obrigam a chegar a essa conclusão.

    Quando Jesus entrou em Jerusalém durante a última semana de sua vida, já sabia da oposição que lhe faria um amplo setor das autoridades religiosas judias, que consideravam sua morte uma saída aceitável e até desejável (Jo 11:47ss.), e que não viram, com agrado, a popularidade de Jesus entre os presentes à festa. Durante alguns dias, Jesus foi examinado por diversas pessoas, com a intenção de pegá-lo em falta ou talvez somente para assegurar seu destino final (Mt 22:15ss. E par.) Nessa época — e possivelmente já o fizesse antes —, Jesus pronunciou profecias relativas à destruição do Templo de Jerusalém, cumpridas no ano 70 d.C. Durante a primeira metade deste século, alguns autores consideraram que Jesus jamais anunciara a destruição do Templo e que as mencionadas profecias não passavam de um “vaticinium ex eventu”. Hoje em dia, ao contrário, existe um considerável número de pesquisadores que admite que essas profecias foram mesmo pronunciadas por Jesus (D. Aune, C. Rowland, R. H. Charlesworth, m. Hengel, f. f. Bruce, D. Guthrie, I. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.) e que o relato delas apresentado pelos sinóticos — como já destacou C. H. Dodd no seu tempo — não pressupõe, em absoluto, que o Templo já tivesse sido destruído. Além disso, a profecia da destruição do Templo contida na fonte Q, sem dúvida anterior ao ano 70 d.C., obriga-nos também a pensar que as referidas profecias foram pronunciadas por Jesus. De fato, quando Jesus purificou o Templo à sua entrada em Jerusalém, já apontava simbolicamente a futura destruição do recinto (E. P. Sanders), como ressaltaria a seus discípulos em particular (Mt 24:25; Mc 13; Lc 21).

    Na noite de sua prisão e no decorrer da ceia pascal, Jesus declarou inaugurada a Nova Aliança (Jr 31:27ss.), que se fundamentava em sua morte sacrifical e expiatória na cruz. Depois de concluir a celebração, consciente de sua prisão que se aproximava, Jesus dirigiu-se ao Getsêmani para orar com alguns de seus discípulos mais íntimos. Aproveitando a noite e valendo-se da traição de um dos apóstolos, as autoridades do Templo — em sua maior parte saduceus — apoderaram-se de Jesus, muito provavelmente com o auxílio de forças romanas. O interrogatório, cheio de irregularidades, perante o Sinédrio pretendeu esclarecer e até mesmo impor a tese da existência de causas para condená-lo à morte (Mt 26:57ss. E par.). O julgamento foi afirmativo, baseado em testemunhas que asseguraram ter Jesus anunciado a destruição do Templo (o que tinha uma clara base real, embora com um enfoque diverso) e sobre o próprio testemunho do acusado, que se identificou como o messias — Filho do homem de Dn 7:13. O problema fundamental para executar Jesus consistia na impossibilidade de as autoridades judias aplicarem a pena de morte. Quando o preso foi levado a Pilatos (Mt 27:11ss. e par.), este compreendeu tratar-se de uma questão meramente religiosa que não lhe dizia respeito e evitou, inicialmente, comprometer-se com o assunto.

    Convencidos os acusadores de que somente uma acusação de caráter político poderia acarretar a desejada condenação à morte, afirmaram a Pilatos que Jesus era um agitador subversivo (Lc 23:1ss.). Mas Pilatos, ao averiguar que Jesus era galileu e valendo-se de um procedimento legal, remeteu a causa a Herodes (Lc 23:6ss.), livrando-se momentaneamente de proferir a sentença.

    Sem dúvida alguma, o episódio do interrogatório de Jesus diante de Herodes é histórico (D. Flusser, C. Vidal Manzanares, f. f. Bruce etc.) e parte de uma fonte muito primitiva. Ao que parece, Herodes não achou Jesus politicamente perigoso e, possivelmente, não desejando fazer um favor às autoridades do Templo, apoiando um ponto de vista contrário ao mantido até então por Pilatos, preferiu devolver Jesus a ele. O romano aplicou-lhe uma pena de flagelação (Lc 23:1ss.), provavelmente com a idéia de que seria punição suficiente (Sherwin-White), mas essa decisão em nada abrandou o desejo das autoridades judias de matar Jesus. Pilatos propôs-lhes, então, soltar Jesus, amparando-se num costume, em virtude do qual se podia libertar um preso por ocasião da Páscoa. Todavia, uma multidão, presumivelmente reunida pelos acusadores de Jesus, pediu que se libertasse um delinqüente chamado Barrabás em lugar daquele (Lc 23:13ss. e par.). Ante a ameaça de que a questão pudesse chegar aos ouvidos do imperador e o temor de envolver-se em problemas com este, Pilatos optou finalmente por condenar Jesus à morte na cruz. Este se encontrava tão extenuado que, para carregar o instrumento de suplício, precisou da ajuda de um estrangeiro (Lc 23:26ss. e par.), cujos filhos, mais tarde, seriam cristãos (Mc 15:21; Rm 16:13). Crucificado junto a dois delinqüentes comuns, Jesus morreu ao final de algumas horas. Então, seus discípulos fugiram — exceto o discípulo amado de Jo 19:25-26 e algumas mulheres, entre as quais se encontrava sua mãe — e um deles, Pedro, até mesmo o negou em público várias vezes. Depositado no sepulcro de propriedade de José de Arimatéia, um discípulo secreto que recolheu o corpo, valendo-se de um privilégio concedido pela lei romana relativa aos condenados à morte, ninguém tornou a ver Jesus morto.

    No terceiro dia, algumas mulheres que tinham ido levar perfumes para o cadáver encontraram o sepulcro vazio (Lc 24:1ss. e par.). Ao ouvirem que Jesus ressuscitara, a primeira reação dos discípulos foi de incredulidade (Lc 24:11). Sem dúvida, Pedro convenceu-se de que era real o que as mulheres afirmavam após visitar o sepulcro (Lc 24:12; Jo 20:1ss.). No decorrer de poucas horas, vários discípulos afirmaram ter visto Jesus. Mas os que não compartilharam a experiência, negaram-se a crer nela, até passarem por uma semelhante (Jo 20:24ss.). O fenômeno não se limitou aos seguidores de Jesus, mas transcendeu os limites do grupo. Assim Tiago, o irmão de Jesus, que não aceitara antes suas afirmações, passou então a crer nele, em conseqüência de uma dessas aparições (1Co 15:7). Naquele momento, segundo o testemunho de Paulo, Jesus aparecera a mais de quinhentos discípulos de uma só vez, dos quais muitos ainda viviam vinte anos depois (1Co 15:6). Longe de ser uma mera vivência subjetiva (R. Bultmann) ou uma invenção posterior da comunidade que não podia aceitar que tudo terminara (D. f. Strauss), as fontes apontam a realidade das aparições assim como a antigüidade e veracidade da tradição relativa ao túmulo vazio (C. Rowland, J. P. Meier, C. Vidal Manzanares etc.). Uma interpretação existencialista do fenômeno não pôde fazer justiça a ele, embora o historiador não possa elucidar se as aparições foram objetivas ou subjetivas, por mais que esta última possibilidade seja altamente improvável (implicaria num estado de enfermidade mental em pessoas que, sabemos, eram equilibradas etc.).

    O que se pode afirmar com certeza é que as aparições foram decisivas na vida ulterior dos seguidores de Jesus. De fato, aquelas experiências concretas provocaram uma mudança radical nos até então atemorizados discípulos que, apenas umas semanas depois, enfrentaram corajosamente as mesmas autoridades que maquinaram a morte de Jesus (At 4). As fontes narram que as aparições de Jesus se encerraram uns quarenta dias depois de sua ressurreição. Contudo, Paulo — um antigo perseguidor dos cristãos — teve mais tarde a mesma experiência, cuja conseqüência foi a sua conversão à fé em Jesus (1Co 15:7ss.) (m. Hengel, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.).

    Sem dúvida, aquela experiência foi decisiva e essencial para a continuidade do grupo de discípulos, para seu crescimento posterior, para que eles demonstrassem ânimo até mesmo para enfrentar a morte por sua fé em Jesus e fortalecer sua confiança em que Jesus retornaria como messias vitorioso. Não foi a fé que originou a crença nas aparições — como se informa em algumas ocasiões —, mas a sua experiência que foi determinante para a confirmação da quebrantada fé de alguns (Pedro, Tomé etc.), e para a manifestação da mesma fé em outros até então incrédulos (Tiago, o irmão de Jesus etc.) ou mesmo declaradamente inimigos (Paulo de Tarso).

    2. Autoconsciência. Nas últimas décadas, tem-se dado enorme importância ao estudo sobre a autoconsciência de Jesus (que pensava Jesus de si mesmo?) e sobre o significado que viu em sua morte. O elemento fundamental da autoconsciência de Jesus deve ter sido sua convicção de ser Filho de Deus num sentido que não podia ser compartilhado com mais ninguém e que não coincidia com pontos de vista anteriores do tema (rei messiânico, homem justo etc.), embora pudesse também englobá-los. Sua originalidade em chamar a Deus de Abba (lit. papaizinho) (Mc 14:36) não encontra eco no judaísmo até a Idade Média e indica uma relação singular confirmada no batismo, pelas mãos de João Batista, e na Transfiguração. Partindo daí, podemos entender o que pensava Jesus de si mesmo. Exatamente por ser o Filho de Deus — e dar a esse título o conteúdo que ele proporcionava (Jo 5:18) — nas fontes talmúdicas, Jesus é acusado de fazer-se Deus. A partir de então, manifesta-se nele a certeza de ser o messias; não, porém, um qualquer, mas um messias que se expressava com as qualidades teológicas próprias do Filho do homem e do Servo de YHVH.

    Como já temos assinalado, essa consciência de Jesus de ser o Filho de Deus é atualmente admitida pela maioria dos historiadores (f. f. Bruce, D. Flusser, m. Hengel, J. H. Charlesworth, D. Guthrie, m. Smith, I. H. Marshall, C. Rowland, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que se discuta o seu conteúdo delimitado. O mesmo se pode afirmar quanto à sua messianidade.

    Como já temos mostrado, evidentemente Jesus esperava sua morte. Que deu a ela um sentido plenamente expiatório, dedu-Zse das próprias afirmações de Jesus acerca de sua missão (Mc 10:45), assim como do fato de identificar-se com o Servo de YHVH (13 53:12'>Is 52:13-53:12), cuja missão é levar sobre si o peso do pecado dos desencaminhados e morrer em seu lugar de forma expiatória (m. Hengel, H. Schürmann, f. f. Bruce, T. W. Manson, D. Guthrie, C. Vidal Manzanares etc.). É bem possível que sua crença na própria ressurreição também partia do Cântico do Servo em Is 53 já que, como se conservou na Septuaginta e no rolo de Isaías encontrado em Qumrán, do Servo esperava-se que ressuscitasse depois de ser morto expiatoriamente. Quanto ao seu anúncio de retornar no final dos tempos como juiz da humanidade, longe de ser um recurso teológico articulado por seus seguidores para explicar o suposto fracasso do ministério de Jesus, conta com paralelos na literatura judaica que se refere ao messias que seria retirado por Deus e voltaria definitivamente para consumar sua missão (D. Flusser, C. Vidal Manzanares etc.).

    3. Ensinamento. A partir desses dados seguros sobre a vida e a autoconsciência de Jesus, podemos reconstruir as linhas mestras fundamentais de seu ensinamento. Em primeiro lugar, sua mensagem centralizava-se na crença de que todos os seres humanos achavam-se em uma situação de extravio ou perdição (Lc 15 e par. no Documento Q). Precisamente por isso, Jesus chamava ao arrependimento ou à conversão, porque com ele o Reino chegava (Mc 1:14-15). Essa conversão implicava uma transformação espiritual radical, cujos sinais característicos estão coletados tanto nos ensinamentos de Jesus como os contidos no Sermão da Montanha (Mt 5:7), e teria como marco a Nova Aliança profetizada por Jeremias e inaugurada com a morte expiatória do messias (Mc 14:12ss. e par.). Deus vinha, em Jesus, buscar os perdidos (Lc 15), e este dava sua vida inocente como resgate por eles (Mc 10:45), cumprindo assim sua missão como Servo de YHVH. Todos podiam agora — independente de seu presente ou de seu passado — acolher-se no seu chamado. Isto supunha reconhecer que todos eram pecadores e que ninguém podia apresentar-se como justo diante de Deus (Mt 16:23-35; Lc 18:9-14 etc.). Abria-se então um período da história — de duração indeterminada — durante o qual os povos seriam convidados a aceitar a mensagem da Boa Nova do Reino, enquanto o diabo se ocuparia de semear a cizânia (13 1:30-36'>Mt 13:1-30:36-43 e par.) para sufocar a pregação do evangelho.

    Durante essa fase e apesar de todas as artimanhas demoníacas, o Reino cresceria a partir de seu insignificante início (Mt 13:31-33 e par.) e concluiria com o regresso do messias e o juízo final. Diante da mensagem de Jesus, a única atitude lógica consistiria em aceitar o Reino (Mt 13:44-46; 8,18-22), apesar das muitas renúncias que isso significasse. Não haveria possibilidade intermediária — “Quem não estiver comigo estará contra mim” (Mt 12:30ss. e par.) — e o destino dos que o rejeitaram, o final dos que não manisfestaram sua fé em Jesus não seria outro senão o castigo eterno, lançados às trevas exteriores, em meio de choro e ranger de dentes, independentemente de sua filiação religiosa (Mt 8:11-12 e par.).

    À luz dos dados históricos de que dispomos — e que não se limitam às fontes cristãs, mas que incluem outras claramente hostis a Jesus e ao movimento que dele proveio —, pode-se observar o absolutamente insustentável de muitas das versões populares que sobre Jesus têm circulado. Nem a que o converte em um revolucionário ou em um dirigente político, nem a que faz dele um mestre de moral filantrópica, que chamava ao amor universal e que olhava todas as pessoas com benevolência (já não citamos aqueles que fazem de Jesus um guru oriental ou um extraterrestre) contam com qualquer base histórica. Jesus afirmou que tinha a Deus por Pai num sentido que nenhum ser humano poderia atrever-se a imitar, que era o de messias — entendido como Filho do homem e Servo do Senhor; que morreria para expiar os pecados humanos; e que, diante dessa demonstração do amor de Deus, somente caberia a cada um aceitar Jesus e converter-se ou rejeita-lo e caminhar para a ruína eterna. Esse radicalismo sobre o destino final e eterno da humanidade exigia — e continua exigindo — uma resposta lara, definida e radical; serve também para dar-nos uma idéia das reações que esse radicalismo provocava (e ainda provoca) e das razões, muitas vezes inconscientes, que movem as pessoas a castrá-lo, com a intenção de obterem um resultado que não provoque tanto nem se dirija tão ao fundo da condição humana. A isso acrescentamos que a autoconsciência de Jesus é tão extraordinária em relação a outros personagens históricos que — como acertadamente ressaltou o escritor e professor britânico C. S. Lewis — dele só resta pensar que era um louco, um farsante ou, exatamente, quem dizia ser.

    R. Dunkerley, o. c.; D. Flusser, o. c.; J. Klausner, o.c.; A. Edersheim, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio: o Documento Q, Barcelona 1993; Idem, Diccionario de las tres...; A. Kac (ed), The Messiahship of Jesus, Grand Rapids, 1986; J. Jeremias, Abba, Salamanca 1983; Idem Teología...; O. Cullmann, Christology...; f. f. Bruce, New Testament...; Idem, Jesus and Christian Origins Outside the New Testament, Londres 1974; A. J. Toynbee, o. c.; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Edimburgo 1981.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da FEB
    Não há dúvida de que Jesus é o mensageiro divino enviado aos homens J J para ensinar-lhes a verdade, e, por ela, o caminho da salvação [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10, it• 18

    [...] Segundo definição dada por um Espírito, ele era médium de Deus.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 2

    [...] o pão de Deus é aquele que desceu do Céu e que dá vida ao mundo. [...] Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome e aquele que em mim crê não terá sede. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 50

    [...] o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 625

    [...] é filho de Deus, como todas as criaturas [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, O filho de Deus e o filho do homem

    Jesus foi um Revelador de primeira plana, não porque haja trazido ao mundo, pela primeira vez, uma parcela da Verdade Suprema, mas pela forma de revestir essa Verdade, colocando-a ao alcance de todas as almas, e por ser também um dos mais excelsos Espíritos, para não dizer o primeiro em elevação e perfeição, de quantos têm descido à Terra, cujo governador supremo é Ele.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Pról•

    Jesus Cristo é a paz – é a mansidão – é a justiça – é o amor – é a doçura – é a tolerância – é o perdão – é a luz – é a liberdade – é a palavra de Deus – é o sacrifício pelos outros [...].
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8

    Jesus é o ser mais puro que até hoje se manifestou na Terra. Jesus não é Deus. Jesus foi um agênere.
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 71

    Jesus é o centro divino da verdade e do amor, em torno do qual gravitamos e progredimos.
    Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 24

    Jesus é o protótipo da bondade e da sabedoria conjugadas e desenvolvidas em grau máximo. [...]
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual

    Jesus Cristo é o Príncipe da Paz.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os pacificadores•••

    [...] conquanto não seja Deus, e sim um Espírito sublimado, Jesus Cristo é o governador de nosso planeta, a cujos destinos preside desde a sua formação. Tudo (na Terra) foi feito por Ele, e, nada do que tem sido feito, foi feito sem Ele diz-nos João 3:1.[...] autêntico Redentor da Huma-nidade.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 1

    Jesus, pois, é um desses Espíritos diretores e protetores de mundos, e a missão de dirigir a nossa Terra, com o concurso de outros Espíritos subordinados em pureza à sua pureza por excelência, lhe foi outorgada, como um prêmio à sua perfeição imaculada, em épocas que se perdem nas eternidades do passado. [...]
    Referencia: CIRNE, Leopoldo• A personalidade de Jesus• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jesus nos Evangelhos

    [...] espírito poderoso, divino missionário, médium inspirado. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    J [...] é, positivamente, a pedra angular do Cristianismo, a alma da nova revelação. Ele constitui toda a sua originalidade.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    [...] era um divino missionário, dotado de poderosas faculdades, um médium incomparável. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    [...] é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

    [...] Espírito protetor da Terra, anjo tutelar desse planeta, grande sacerdote da verdadeira religião.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    Jesus é o Mestre por excelência: ofereceu-se-nos por amor, ensinou até o último instante, fez-se o exemplo permanente aos nossos corações e nos paroxismos da dor, pregado ao madeiro ignominioso, perdoou-nos as defecções de maus aprendizes.
    Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5

    Jesus é nosso Irmão porque é filho de Deus como nós; e é nosso Mestre porque sabe mais que nós e veio ao mundo nos ensinar.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    [...] é chamado Jesus, o Cristo, porque Cristo quer dizer o enviado de Deus.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    Jesus é o exemplo máximo dessa entrega a Deus, lição viva e incorruptível de amor em relação à Humanidade. Mergulhou no corpo físico e dominou-o totalmente com o seu pensamento, utilizando-o para exemplificar o poder de Deus em relação a todas as criaturas, tornando-se-lhe o Médium por excelência, na condição de Cristo que o conduziu e o inspirava em todos os pensamentos e atos. Sempre com a mente alerta às falaciosas condutas farisaicas e às circunstâncias difíceis que enfrentava, manteve-se sempre carinhoso com as massas e os poderosos, sem manter-se melífluo ou piegas com os infelizes ou subalterno e submisso aos dominadores de um dia... Profundo conhecedor da natureza humana sabia acioná-la, despertando os sentimentos mais profundos e comandando os pensamentos no rumo do excelso Bem. Vencedor da morte, que o não assustava, é o exemplo máximo de vida eterna, concitando-nos a todos a seguir-lhe as pegadas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    Jesus, embora incompreendido no seu tempo, venceu a História, ultrapassou todas as épocas, encontrando-se instalado no mundo e em milhões de mentes e corações que o aceitam, o amam e tentam segui-lo. O sofrimento que experimentou não o afligiu nem o turbou, antes foi amado e ultrapassado, tornando-se mais do que um símbolo, a fiel demonstração de que no mundo somente teremos aflições.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

    Jesus de Nazaré jamais desprezou ou subestimou as dádivas relevantes do abençoado planeta, nunca se recusando J J à convivência social, religiosa, humana... Participou das bodas em Caná, freqüentou a Sinagoga e o Templo de Jerusalém, aceitou a entrevista com Nicodemos, o almoço na residência de Simão, o leproso, bem como hospedou-se com Zaqueu, o chefe dos publicanos, escandalizando a todos, conviveu com os pobres, os enfermos, os infelizes, mas também foi gentil com todos aqueles que o buscavam, a começar pelo centurião, que lhe fora rogar ajuda para o criado enfermo, jamais fugindo da convivência de todos quantos para os quais viera... Abençoou criancinhas buliçosas, dialogou com a mulher da Samaria, desprezada, com a adúltera que seguia para a lapidação, libertando-a, participou da saudável convivência de Lázaro e suas irmãs em Betânia, aceitou a gentileza da Verônica na via crucis, quando lhe enxugou o suor de sangue... Jesus tipificou o ser social e humano por excelência, portador de fé inquebrantável, que o sustentou no momento do sacrifício da própria vida, tornando-se, em todos os passos, o Homem incomparável. Jamais agrediu o mundo e suas heranças, suas prisões emocionais e paixões servis, seus campeonatos de insensatez, sua crueldade, sua hediondez em alguns momentos, por saber que as ocorrências resultavam da inferioridade moral dos seus habitantes antes que deles mesmos. Apesar dessa conduta, demonstrou a superioridade do Reino de Deus, porque, permanente, causal e posterior ao périplo carnal, convidando os homens e as mulheres de pensamento, os que se encontravam saturados e sem roteiro, os sofridos e atormentados à opção libertadora e feliz.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Aflições do mundo

    [...] é o Médico Divino e a sua Doutrina é o medicamento eficaz de que nos podemos utilizar com resultados imediatos.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 23

    Jesus é ainda e sempre a nossa lição viva, o nosso exemplo perene. Busquemo-lo!
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] Jesus é o amor inexaurível: não persegue: ama; não tortura: renova; não desespera: apascenta! [...] é a expressão do amor e sua não-violência oferece a confiança que agiganta aqueles que o seguem em extensão de devotamento.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] é a nossa porta: atravessemo-la, seguindo-lhe as pegadas ...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

    [...] Jesus na manjedoura é um poema de amor falando às belezas da vida; Jesus na cruz é um poema de dor falando sobre as grandezas da Eternidade.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 2

    [...] é a Vida em alta expressão de realidade, falando a todos os seres do mundo, incessantemente!... Sua lição inesquecível representa incentivo urgente que não podemos deixar de aplicar em nosso dia-a-dia redentor.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    J [...] é o guia divino: busque-o!
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 3, cap• 5

    [...] é a Verdade e a Justiça, a que todos nós aspiramos!
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 7, cap• 13

    [...] é sempre a verdade consoladora no coração dos homens. Ele é a claridade que as criaturas humanas ainda não puderam fitar e nem conseguiram compreender. [...]
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho

    De todos os Evangelhos se evola uma onda de perfume balsâmico e santificador a denunciar a passagem gloriosa e solene de um Arauto da paz e da felicidade no Além.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Veracidade dos Evangelhos

    [...] O Messias, o Príncipe da vida, o Salvador do mundo.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Interpretação subjetiva

    [...] cognominado pelo povo de Grande profeta e tratado pelos seus discípulos como filho de Deus.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Identidade de Jesus

    [...] o instrutor geral, o chefe da escola universal em todas as épocas.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Supremacia de Jesus

    [...] O Consolador, O Espírito de Verdade a dirigir o movimento científico por todo o globo.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Materializações

    Paulo, que se tornou cristão, por ter visto Jesus em Espírito e dele ter recebido a Revelação, diz que Jesus, o Cristo, é a imagem da Substância de Deus, o Primogênito de Deus (o texto grego diz: a imagem de Deus invisível e o primeiro concebido de toda a Criação) – o que não quer dizer que este primeiro concebido, seja idêntico fisiologicamente ao homem terrestre.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Natureza de Jesus

    [...] é, ao mesmo tempo, a pureza que ama e o amor que purifica.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 22a efusão

    [...] foi o mais santo, o mais elevado, o mais delicado Espírito encarnado no corpo mais bem organizado que já existiu. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 23a efusão

    Espírito da mais alta hierarquia divina, Jesus, conhecedor de leis científicas ainda não desvendadas aos homens, mas, de aplicação corrente em mundos mais adiantados, formou o seu próprio corpo com os fluidos que julgou apropriados, operando uma materialilização muitíssimo mais perfeita que aquelas de que nos falam as Escrituras e do que as que os homens já pudemos presenciar em nossas experiências no campo do psiquismo.
    Referencia: MÍNIMUS• Os milagres de Jesus: historietas para a infância• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - cap• 1

    Jesus é o amigo supremo, em categoria especial, com quem nenhum outro pode ser confrontado. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 4

    [...] o caminho, a verdade e a vida, e é por ele que chegaremos ao divino estado da pureza espiritual. Esse é o mecanismo da salvação, da justificação, da predestinação.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5

    esus – ensina Agasha – foi um exemplo vivo do que pregava. Ensinou aos homens a amarem-se uns aos outros, mas também ensinou que os homens haveriam de cometer muitos enganos e que Deus não os condenaria, mas lhe daria outras oportunidades para aprenderem.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 4

    Jesus Cristo, o mais sábio dos professores que o mundo já conheceu e o mais compassivo dos médicos que a Humanidade já viu, desde o princípio, permanece como divina sugestão àqueles que, no jornadear terrestre, ocupam a cátedra ou consagram a vida ao santo labor dos hospitais.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22

    Se lhe chamamos Senhor e Mestre, Divino Amigo e Redentor da Humanidade, Sol de nossas vidas e Advogado de nossos destinos, por um dever de consciência devemos afeiçoar o nosso coração e conjugar o nosso esforço no devotamento à vinha que por Ele nos foi confiada.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 45

    Sendo o Pão da Vida e a Luz do Mundo, Nosso Senhor Jesus Cristo era, por conseguinte, a mais completa manifestação de Sabedoria e Amor que a Terra, em qualquer tempo, jamais sentira ou conhecera. [...] A palavra do Mestre se refletiu e se reflete, salutar e construtivamente, em todos os ângulos evolutivos da Humanidade.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 11

    [...] o Verbo, que se fez carne e habitou entre nós.
    Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 45

    Jesus, evidentemente, é o amor semfronteiras, que a todos envolve e fascina,ampara e magnetiza.O pão da vida, a luz do mundo, o guiasupremo.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Introd•

    [...] é o mais alto expoente de evolução espiritual que podemos imaginar [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

    Nem homem, nem Deus, [...] mas, Espírito puro e não falido, um, na verdade, com o Pai, porque dele médium, isto é, veículo do pensamento e da vontade divinos, e, conseguintemente, conhecedor das leis que regem a vida moral e material neste e noutros planetas, ou seja, daquelas muitas moradas de que falava.
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

    [...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, o fundador, o protetor, o governador do planeta terreno [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] Espírito fundador, protetor e governador do mundo terrestre, a cuja formação presidiu, tendo, na qualidade de representante e delegado de Deus, plenos poderes, no céu, e na Terra, sobre todos os Espíritos que nesta encarnam [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] como filho, Ele, Jesus, não é Deus e sim Espírito criado por Deus e Espírito protetor e governador do planeta J terreno, tendo recebido de Deus todo o poder sobre os homens, a fim de os levar à perfeição; que foi e é, entre estes, um enviado de Deus e que aquele poder lhe foi dado com esse objetivo, com esse fim.
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, que, na santidade e na inocência, sem nunca haver falido, conquistou a perfeição e foi por Deus instituído fundador, protetor e governador da Terra [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] Para S. Paulo, Jesus é um ser misterioso, sem pai, sem mãe, sem genealogia, que se manifesta aos homens como a encarnação duma divindade, para cumprir um grande sacrifício expiatório [...]. [...] Jesus Cristo é, realmente, aquele de quem disse o apóstolo Paulo: que proviera do mesmo princípio que os homens; e eis por que lhes chamava seus irmãos, porque é santo, inocente (innocens), sem mácula (impollutus), apartado dos pecadores (segregatus a peccatoribus) e perfeito por todo o sempre [...]. [...] Jesus a imagem, o caráter da substância de Deus, o qual não tendo querido hóstia, nem oblação, lhe formara um corpo para entrar no mundo; que Jesus era (nesse corpo e com esse corpo) “um espirito vivificante”.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    Jesus é um Espírito que, puro na fase da inocência e da ignorância, na da infância e da instrução, sempre dócil aos que tinham o encargo de o guiar e desenvolver, seguiu simples e gradualmente a diretriz que lhe era indicada para progredir; que, não tendo falido nunca, se conservou puro, atingiu a perfeição sideral e se tornou Espírito de pureza perfeita e imaculada. Jesus [...] é a maior essência espiritual depois de Deus, mas não é a única. É um Espírito do número desses aos quais, usando das expressões humanas, se poderia dizer que compõem a guarda de honra do Rei dos Céus. Presidiu à formação do vosso planeta, investido por Deus na missão de o proteger e o governar, e o governa do alto dos esplendores celestes como Espírito de pureza primitiva, perfeita e imaculada, que nunca faliu e infalível por se achar em relação direta com a divindade. É vosso e nosso Mestre, diretor da falange sagrada e inumerável dos Espíritos prepostos ao progresso da Terra e da humanidade terrena e é quem vos há de levar à perfeição.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    [...] Jesus é a ressurreição e a vida porque somente pela prática da moral que Ele pregou e da qual seus ensinos e exemplos o fazem a personificação, é que o Espírito chega a se libertar da morte espiritual, assim na erraticidade, como na condição de encamado.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    Eu sou a porta; aquele que entrar por mim será salvo, disse Jesus (João 10:9). Por ser o conjunto de todas as perfeições, Jesus se apresentou como a personificação da porta estreita, a fim de que, por uma imagem objetiva, melhor os homens compreendessem o que significa J J entrar por essa porta, para alcançar a vida eterna.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] é o médico das almas [...] capaz de curá-las todas do pecado que as enferma, causando-lhes males atrozes. Portador ao mundo e distribuidor do divino perdão, base da sua medicina, Ele muda a enfermidade em saúde, transformando a morte em vida, que é a salvação.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] como governador, diretor e protetor do nosso planeta, a cuja formação presidiu, missão que por si só indica a grandeza excelsa do seu Espírito, tinha, por efeito dessa excelsitude, o conhecimento de todos os fluidos e o poder de utilizá-los conforme entendesse, de acordo com as leis naturais que lhes regem as combinações e aplicações.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus é servo e bem-amado de Deus, pela sua qualidade de Espírito puro e perfeito. Deus o elegeu, quando o constituiu protetor e governador do nosso planeta. Nele se compraz, desde que o tornou partícipe do seu poder, da sua justiça e da sua misericórdia; e faz que seu Espírito sobre ele constantemente pouse, transmitindo-lhe diretamente a inspiração, com o mantê-lo em perene comunicação consigo.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus personifica a moral, a lei de amor que pregou aos homens, pela palavra e pelo exemplo; personifica a doutrina que ensinou e que, sob o véu da letra, é a fórmula das verdades eternas, doutrina que, como Ele próprio o disse, não é sua, mas daquele que o enviou. Ele é a pedra angular. [...]
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus era o amor sem termo; Jesus era a caridade, Jesus era a tolerância! Ele procurava sempre persuadir os seus irmãos da Terra e nunca vencê-los pela força do seu poder, que, no entanto, o tinha em superabundância! Ora banqueteando-se com Simão, o publicano, ora pedindo água à mulher samaritana, repudiada dos judeus, ele revelava-se o Espírito amante da conciliação, a alma disposta aos sentimentos da verdadeira fraternidade, não distinguindo hereges ou gentios!
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    Sendo Jesus a personificação do Bem Supremo, é natural que busquemos elegê-lo por padrão de nossa conduta.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Mudança imperiosa

    Carta viva de Deus, Jesus transmitiu nas ações de todos os momentos a Grande Mensagem, e em sua vida, mais que em seus ensinamentos, ela está presente.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Natal

    Jesus não é um instituidor de dogmas, um criador de símbolos; é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo

    [...] é a pedra angular de uma doutrina que encerra verdades eternas, desveladas parcialmente antes e depois de sua passagem pela Terra.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 19

    J Jesus é chamado o Justo, por encarnar em grau máximo, o Amor e a Justiça, em exemplificação para toda a Humanidade.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17

    [...] encontramos em Jesus o maior psicólogo de todos os tempos [...].
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A mensagem matinal

    Jesus é a manifestação mais perfeita de Deus, que o mundo conhece. Seu Espírito puro e amorável permitiu que, através dele, Deus se fizesse perfeitamente visível à Humanidade. Esse o motivo por que ele próprio se dizia – filho de Deus e filho do Homem.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O filho do homem

    Jesus é a luz do mundo, é o sol espiritual do nosso orbe. Quem o segue não andará em trevas. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Fiat-lux

    Jesus é a história viva do homem.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Jesus e a história

    [...] é a única obra de Deus inteiramente acabada que o mundo conhece: é o Unigênito. Jesus é o arquétipo da perfeição: é o plano divino já consumado. É o Verbo que serve de paradigma para a conjugação de todos os verbos.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Verbo Divino

    [...] é o Cristo, isto é, o ungido, o escolhido, Filho de Deus vivo.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

    Jesus foi o maior educador que o mundo conheceu e conhecerá. Remir ou libertar só se consegue educando. Jesus acredita va piamente na redenção do ímpio. O sacrifício do Gólgota é a prova deste asserto. Conhecedor da natureza humana em suas mais íntimas particularidades, Jesus sabia que o trabalho da redenção se resume em acordar a divindade oculta na psiquê humana.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 8

    [...] Jesus é o Mestre excelso, o educador incomparável.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9

    [...] é o Cordeiro de Deus, que veio arrancar o mundo do erro e do pecado. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 2

    [...] é a Luz do Princípio e nas suas mãos misericordiosas repousam os destinos do mundo. Seu coração magnânimo é a fonte da vida para toda a Humanidade terrestre. Sua mensagem de amor, no Evangelho, é a eterna palavra da ressurreição e da justiça, da fraternidade e da misericórdia. [...] é a Luz de todas as vidas terrestres, inacessível ao tempo e à destruição.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•

    [Da] Comunidade de seres angélicos e perfeitos [...] é Jesus um dos membros divinos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

    É sempre o Excelso Rei do amor que nunca morre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 18

    [...] o maior embaixador do Céu para a Terra foi igualmente criança.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 23

    Jesus é também o amor que espera sempre [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6

    J J [...] é a luminosidade tocante de todos os corações. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13

    [...] é a suprema personificação de toda a misericórdia e de toda a justiça [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 30

    [...] é sempre a fonte dos ensinamentos vivos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

    [...] é a única porta de verdadeira libertação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 178

    [...] o Sociólogo Divino do Mundo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 32

    Jesus é o semeador da terra, e a Humanidade é a lavoura de Deus em suas mãos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 50

    Como é confortador pensar que o Divino Mestre não é uma figura distanciada nos confins do Universo e sim o amigo forte e invisível que nos acolhe com sua justiça misericordiosa, por mais duros que sejam nossos sofrimentos e nossos obstáculos interiores.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o mentor sublime de todos os séculos, ensinando com abnegação, em cada hora, a lição do sacrifício e da humildade, da confiança e da renúncia, por abençoado roteiro de elevação da Humanidade inteira.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o amor de braços abertos, convidando-nos a atender e servir, perdoar e ajudar, hoje e sempre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o trabalhador divino, de pá nas mãos, limpando a eira do mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o lapidário do Céu, a quem Deus, Nosso Pai, nos confiou os corações.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Guarda em tudo, por modelo, / Aquele Mestre dos mestres, / Que é o amor de todo o amor / Na luz das luzes terrestres.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o salário da elevação maior.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o Cristo de Deus, sob qualquer ângulo em que seja visto, é e será sempre o excelso modelo da Humanidade, mas, a pouco e pouco, o homem compreenderá que, se precisamos de Jesus sentido e crido, não podemos dispensar Jesus compreendido e aplicado. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Estante da vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    [...] Tratava-se de um homem ainda moço, que deixava transparecer nos olhos, profundamente misericordiosos, uma beleza suave e indefinível. Longos e sedosos cabelos molduravam-lhe o semblante compassivo, como se fossem fios castanhos, levemente dourados por luz desconhecida. Sorriso divino, revelando ao mesmo tempo bondade imensa e singular energia, irradiava da sua melancólica e majestosa figura uma fascinação irresistível.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 5

    [...] é a misericórdia de todos os que sofrem [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1

    [...] é o doador da sublimação para a vida imperecível. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Jesus é o nosso caminho permanente para o Divino Amor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    J Jesus, em sua passagem pelo planeta, foi a sublimação individualizada do magnetismo pessoal, em sua expressão substancialmente divina. As criaturas disputavam-lhe o encanto da presença, as multidões seguiam-lhe os passos, tocadas de singular admiração. Quase toda gente buscava tocar-lhe a vestidura. Dele emanavam irradiações de amor que neutralizavam moléstias recalcitrantes. Produzia o Mestre, espontaneamente, o clima de paz que alcançava quantos lhe gozavam a companhia.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 110

    [...] é a fonte do conforto e da doçura supremos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3

    Na Terra, Jesus é o Senhor que se fez servo de todos, por amor, e tem esperado nossa contribuição na oficina dos séculos. A confiança dele abrange as eras, sua experiência abarca as civilizações, seu devotamento nos envolve há milênios...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 86

    [...] é a verdade sublime e reveladora.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 175

    Jesus é o ministro do absoluto, junto às coletividades que progridem nos círculos terrestres [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    Jesus é o coração do Evangelho. O que de melhor existe, no caminho para Deus, gira em torno dele. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 36

    [...] sigamos a Jesus, o excelso timoneiro, acompanhando a marcha gloriosa de suor e de luta em que porfiam incan savelmente os nossos benfeitores abnegados – os Espíritos de Escol.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 86

    [...] excelso condutor de nosso mundo, em cujo infinito amor estamos construindo o Reino de Deus em nós.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 92

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Bíblico
    Salvador. – É a forma grega do nome Josué, o filho de Num. Assim em At 7:45Hb 4:8. – Em Cl 4:11 escreve S. Paulo afetuosamente de ‘Jesus, conhecido por Justo’. Este Jesus, um cristão, foi um dos cooperadores do Apóstolo em Roma, e bastante o animou nas suas provações. (*veja José.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    João

    Dicionário Comum
    Nome Hebraico - Significado: Graça divina.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Graça ou favor de Deus. – Aparece, também,em outros lugares com a forma de Joanã. Um parente do sumo sacerdote Anás. Juntamente com Anás e Caifás ele fez inquirições a respeito do ensino dos apóstolos Pedro e João e da cura do coxo (At 4:6). E nada mais se sabe dele. – João Marcos, o evangelista – filho de Maria, e primo (não sobrinho) de Barnabé. Apenas cinco vezes é este evangelista mencionado com o nome de João (At 12:12-25 e 13 5:13-15.37). Nas outras passagens é o nome Marcos que prevalece. (*veja Marcos.) – João Batista, o Precursor. A vinda de João foi profetizada por isaías (40.3), e por Malaquias (4.5 – *veja Mt 11:14), sendo o seu nascimento anunciado aos seus idosos pais por ‘um anjo do Senhor’ (Lc 1:5-23). Seu pai Zacarias era sacerdote, e sua mãe isabel ‘era das filhas de Arão’. A vinda desta criança foi também predita à Virgem Maria, na Anunciação (Lc 1:36). o nascimento de João (Lc 1:57) trouxe novamente, após a circuncisão, a fala a Zacarias, que a tinha perdido, quando o anjo lhe fez saber que havia de ter um filho (Lc 1:20-64). Quanto à infância de João Batista apenas se sabe que ele ‘Crescia e se fortalecia em espírito. E viveu nos desertos até ao dia em que havia de manifestar-se a israel’ (Lc 1:80). E assim, embora tivesse sido consagrado antes do seu nascimento à missão de pregar e ensinar (Lc 1:13-15), ele só deu início à sua obra quando chegou à idade viril, depois de ter passado vários anos isolado, vivendo uma vida de abnegação. A maneira como João Batista apareceu pregando chamou a atenção de toda a gente. o seu vestido era feito de pelos de camelo, e andava cingido de um cinto de couro, sendo a alimentação do notável pregador o que encontrava no deserto gafanhotos e mel silvestre (Lv 11:22Sl 81:16Mt 3:4). o ministério de João começou ‘no deserto da Judéia’ (Mt 3:1Mc 1:4Lc 3:3Jo 1:6-28). Ele pregava o arrependimento e a vinda do reino dos céus, e todo o país parecia ser movido pela sua palavra, pois vinham ter com ele as multidões para receberem o batismo (Mt 3:5 e Mc 1. S). Em termos enérgicos censurou a falsa vida religiosa dos fariseus e saduceus que se aproximavam dele (Mt 3:7), avisando, também, outras classes da sociedade (Lc 3:7-14) – e chamava a atenção dos ouvintes para Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus (Lc 3:15-17Jo 1:29-31), a quem batizou (Mt 3:13-17). o povo quis saber se João era o Cristo prometido (Lc 3:15) – mas ele categoricamente asseverou que não era (Jo 1:20). A importância do ministério de João acha-se claramente indicada nas referências de Jesus Cristo e dos apóstolos ao caráter e obra notável do pregador. Depois de responder aos mensageiros de João (Mt 11:2-6Lc 7:19-23), falou Jesus às multidões sobre o caráter e missão do Batista, declarando: ‘Entre os nascidos de mulher, ninguém apareceu maior do que João Batista’ (Mt 11:7-11Lc 7:24-28). Mais tarde foi por Jesus, de um modo preciso, identificado com o prometido Elias (Mt 17:10-13Mc 9:11-13) – e também o batismo de João foi assunto de que Jesus Se serviu para discutir com ‘os principais sacerdotes e os anciãos do povo’, colocando-os em dificuldades (Mt 21:23-27) – e, pelo fato de estes judeus rejeitarem o apelo de João, fez-lhes sentir o Salvador a sua responsabilidade (Mt 21:32). o batismo de João foi lembrado por Jesus depois da Sua ressurreição (At 1:5) – a ele se referiu também Pedro (At 1:22 – 10.37 – 11.16), e o apóstolo Paulo (At 13:24-25). Apolo conhecia somente o ‘batismo de João’ (At 18:25), e maior conhecimento não havia em certos discípulos de Éfeso (At 19:1-4). Com respeito ao ‘batismo de João’, *veja Batismo. o ministério corajoso de João parece ter alarmado Herodes, o tetrarca da Galiléia, que, segundo conta Josefo (Ant. Xiii, 5.2), o considerava como demagogo e pessoa perigosa. Como João o tivesse censurado por ter casado com Herodias, mulher de seu irmão Filipe, que ainda estava vivo, lançou Herodes o seu censurador numa prisão. (*veja Herodias.) o medo da indignação popular (Mt 14:5) parece tê-lo impedido de matar João Batista – mas a filha de Herodias, baseando-se numa inconsiderada promessa de Herodes, obteve a morte de João (Mt 14:3-12). – o Apóstolo. João, irmão de Tiago, era filho de Zebedeu (Mt 4:21), e de Salomé, sendo esta, provavelmente, irmã da mãe de Jesus (cp. Mt 27:56 com Mc 15:40Jo 19:25). Sendo assim, era João primo de Jesus, e por isso foi muito natural que o Salvador entregasse a Sua mãe aos cuidados de João, quando estava na cruz (Jo 19:25-27). João era, como seu pai, pescador de Betsaida, na Galiléia, trabalhando no lago de Genesaré (Mt 4:18-21). A família parece ter vivido em boas circunstâncias, visto como seu pai Zebedeu tinha jornaleiros (Mc 1:20) – a sua mãe era uma das piedosas mulheres, que desde a Galiléia acompanharam Jesus e o serviam com os seus bens (Mt 27:56) – o próprio evangelista era conhecido do sumo sacerdote (Jo 18:15), e tinha casa sua (Jo 19:27). Acha-se identificado com aquele discípulo de João Batista, que não é nomeado, e que com André seguiu a Jesus (Jo 1:35-40). A chamada de João e de seu irmão Tiago está, em termos precisos, narrada em Mt 4:21-22 e em Mc 1:19-20. Foi ele um dos doze apóstolos (Mt 10:2, e ref.). A ele e seu irmão deu Jesus o nome de Boanerges (Mc 3:17). Na sua juventude parece ter sido homem apaixonado, de temperamento impulsivo, dando ocasião a que Jesus o censurasse uma vez por ter proibido certo indivíduo de operar milagres (Mc 9:38-39), outra vez por ter desejado que viesse do céu castigo sobre os inóspitos samaritanos (Lc 9:51-56), e também pela sua pessoal ambição (Mc 10:35-40). Todavia, era ele chamado o discípulo, ‘a quem Jesus amava’ (Jo 21:20), e a quem, juntamente com Tiago e Pedro, deu Jesus Cristo o privilégio de presenciarem tantos e maravilhosos acontecimentos do Seu ministério. João pôde observar a cura da sogra de Pedro (Mc 1:29), a ressurreição da filha de Jairo (Mc 5:37 e Lc 8:51), a pesca miraculosa (Lc 5:10), a transfiguração (Mt 17:1 e refs.), e a agonia no horto de Getsêmani (Mt 26:37, e refs.). É certo que João, como os outros discípulos, abandonou o Divino Mestre, quand
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Bíblico
    Felizmente, temos considerável informação acerca do discípulo chamado João. Marcos diz-nos que ele era irmão de Tiago, filho de Zebedeu (Mc 1:19). Diz também que Tiago e João trabalhavam com “os empregados” de seu pai (Mc 1:20).
    Alguns eruditos especulam que a mãe de João era Salomé, que assistiu a crucificação de Jesus (Mc 15:40). Se Salomé era irmã da mãe de Jesus, como sugere o Evangelho de João (Jo 19:25), João pode ter sido primo de Jesus.
    Jesus encontrou a João e a seu irmão Tiago consertando as redes junto ao mar da Galiléia. Ordenou-lhes que se fizessem ao largo e lançassem as redes. arrastaram um enorme quantidade de peixes – milagre que os convenceram do poder de Jesus. “E, arrastando eles os barcos sobre a praia, deixando tudo, o seguiram” (Lc 5:11) Simão Pedro foi com eles.
    João parece ter sido um jovem impulsivo. Logo depois que ele e Tiago entraram para o círculo íntimo dos discípulos de Jesus, o Mestre os apelidou de “filhos do trovão” (Mc 3:17). Os discípulos pareciam relegar João a um lugar secundário em seu grupo. Todos os Evangelhos mencionavam a João depois de seu irmão Tiago; na maioria das vezes, parece, Tiago era o porta-voz dos dois irmãos. Paulo menciona a João entre os apóstolos em Jerusalém, mas o faz colocando o seu nome no fim da lista (Gl 2:9).
    Muitas vezes João deixou transparecer suas emoções nas conversas com Jesus. Certa ocasião ele ficou transtornado porque alguém mais estava servindo em nome de Jesus. “E nós lho proibimos”, disse ele a Jesus, “porque não seguia conosco” (Mc 9:38). Jesus replicou: “Não lho proibais… pois quem não é contra a nós, é por nós” (Mc 9:39-40). Noutra ocasião, ambiciosos, Tiago e João sugeriram que lhes fosse permitido assentar-se à esquerda e à direita de Jesus na sua glória. Esta idéia os indispôs com os outros discípulos (Mc 10:35-41).
    Mas a ousadia de João foi-lhe vantajosa na hora da morte e da ressurreição de Jesus. Jo 18:15 diz que João era ” conhecido do sumo sacerdote”. Isto o tornaria facilmente vulnerável à prisão quando os aguardas do sumo sacerdote prenderam a Jesus. Não obstante, João foi o único apóstolo que se atreveu a permanecer ao pé da cruz, e Jesus entregou-lhe sua mãe aos seus cuidados (Jo 19:26-27). Ao ouvirem os discípulos que o corpo de Jesus já não estava no túmulo, João correu na frente dos outros e chegou primeiro ao sepulcro. Contudo, ele deixou que Pedro entrasse antes dele na câmara de sepultamento (Jo 20:1-4,8).
    Se João escreveu, deveras, o quarto Evangelhos, as cartas de João e o Apocalipse, ele escreveu mais texto do NT do que qualquer dos demais apóstolos. Não temos motivo para duvidar de que esses livros não são de sua autoria.
    Diz a tradição que ele cuidou da mãe de Jesus enquanto pastoreou a congregação em Éfeso, e que ela morreu ali. Preso, foi levado a Roma e exilado na 1lha de Patmos. Acredita-se que ele viveu até avançada idade, e seu corpo foi devolvido a Éfeso para sepultamento
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    1. Veja João, o apóstolo.


    2. Veja João Batista.


    3. Pai de Simão Pedro e de André (chamado de Jonas em algumas traduções: Mt 16:17). Era um pescador que vivia na região da Galiléia. É interessante notar que as três ocasiões registradas nos evangelhos em que Jesus chamou Pedro pelo nome completo, “Simão filho de João (ou Jonas)”, foram momentos que marcaram pontos cruciais na vida desse apóstolo. Na primeira ocasião, André apresentou seu irmão Simão ao “Messias”, Jesus. Cristo olhou para Simão e anunciou profeticamente: “Tu és Simão, filho de João. Tu serás chamado Cefas [que quer dizer Pedro]” (Jo 1:42). Daquele momento em diante, Simão Pedro passou a seguir a Cristo. Na segunda ocasião em que o nome inteiro dele foi usado, ele havia acabado de responder uma pergunta de Jesus, dizendo: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo” (Mt 16:16). O significado desta identificação de Jesus como o Cristo era tão grande que Jesus disse: “Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, pois não foi carne e sangue quem to revelou, mas meu Pai que está nos céus” (Mt 16:17). A última ocasião foi depois da ressurreição, quando Cristo testou o amor de Pedro por Ele e o comissionou com as palavras: “Simão, filho de João... Apascenta os meus cordeiros” (Jo 21:15-17).


    4. João, um parente do sumo sacerdote Anás; é mencionado apenas em Atos 6. Era um dos anciãos e líderes diante dos quais os apóstolos Pedro e João foram levados para serem interrogados. A pregação deles começava a aborrecer profundamente os líderes e por isso tentaram silenciá-los. Os apóstolos disseram que eram obrigados a obedecer a Deus e não aos homens (v. 19). Finalmente, sentindo o peso da opinião pública, os anciãos decidiram libertar os dois. P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    João
    1) O Batista: V. JOÃO BATISTA.
    2) Pai do apóstolo Pedro (Jo 1:42); 21:15-17, RA; RC, Jonas).

    3) O evangelista e apóstolo: V. JOÃO, APÓSTOLO.
    4) João Marcos: V. MARCOS, JOÃO.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    João A) Evangelho de João

    1. Autoria e datação. O primeiro que relacionou o Quarto Evangelho a João, o filho de Zebedeu, parece ter sido Irineu (Adv. Haer, 3,1,1), citado por Eusébio (HE 5:8,4), o qual menciona Policarpo como fonte de sua opinião. Sem dúvida, o testamento reveste-se de certa importância, mas não deixa de apresentar inconvenientes. Assim, é estranho que outra literatura relacionada com Éfeso (a Epístola de Inácio aos Efésios, por exemplo) omita a suposta relação entre o apóstolo João e esta cidade. Também é possível que Irineu tenha-se confundido quanto à notícia que recebeu de Policarpo, já que destaca que Papias foi ouvinte de João e companheiro de Policarpo (Adv. Haer, 5,33,4). No entanto, conforme o testemunho de Eusébio (HE 3:93,33), Papias foi, na realidade, ouvinte de João, o presbítero — que ainda vivia nos tempos de Papias (HE 3.39,4) — e não do apóstolo. Fica, pois, a possibilidade de que esse João foi o mesmo ao qual Policarpo se referiu.

    Outras referências a uma autoria de João, o apóstolo, em fontes cristãs são muito tardias ou lendárias para serem questionadas, seja o caso de Clemente de Alexandria, transmitido por Eusébio (HE 6:14,17) ou o do Cânon de Muratori (c. 180-200). É certo que a tradição existia em meados do séc. II, mas não parece de todo concludente. Quanto à evidência interna, o evangelho reúne referências que podemos dividir nas relativas à redação e nas relacionadas com o discípulo amado (13 23:19-26-27; 20,1-10 e 21:7 e 20-4; possivelmente 18:15-16; 19,34-37 e talvez 1:35-36).

    As notícias recolhidas em 21:20 e 21:24 poderiam identificar o redator inicial com o discípulo amado ou talvez com a fonte principal das tradições recolhidas nele, porém, uma vez mais, fica obscuro se esta é uma referência a João, o apóstolo.

    Em nenhum momento o evangelho distingue o discípulo amado por nome nem tampouco o apóstolo João. E se na Última Ceia só estiveram presentes os Doze, obviamente o discípulo amado teria de ser um deles; tal dado, contudo, ainda não é seguro. Apesar de tudo, não se pode negar, de maneira dogmática, a possibilidade de o discípulo amado ser João, o apóstolo, e até mesmo existem alguns argumentos que favorecem essa possibilidade. Pode-se resumi-los da seguinte maneira:

    1. A descrição do ministério galileu tem uma enorme importância em João, a ponto de a própria palavra “Galiléia” aparecer mais vezes neste evangelho do que nos outros (ver especialmente: 7,1-9).

    2. Cafarnaum recebe uma ênfase muito especial (2,12; 4,12; 6,15), em contraste com o que os outros evangelhos designam o lugar de origem de Jesus (Mt 13:54; Lc 4:16). A própria sinagoga de Cafarnaum é mencionada mais vezes neste do que nos outros evangelhos.

    3. O evangelho de João refere-se também ao ministério de Jesus na Samaria (c.4), o que é natural, levando-se em conta a relação de João, o de Zebedeu, com a evangelização judeu-cristã da Samaria (At 8:14-17).

    4. João fazia parte do grupo de três (Pedro, Tiago e João) mais íntimo de Jesus. É, pois, um tanto estranho que um discípulo tão próximo a Jesus, como o discípulo amado — e não se tratando de João —, não apareça sequer mencionado em outras fontes.

    5. As descrições da Jerusalém anterior ao ano 70 d.C. encaixam-se com o que sabemos da permanência de João nessa cidade, depois de Pentecostes. De fato, os dados fornecidos por At 1:13; 8,25 e por Paulo (Gl 2:1-10) indicam que João estava na cidade antes do ano 50 d.C.

    6. João é um dos dirigentes judeu-cristãos que teve contato com a diáspora, assim como Pedro e Tiago (Jc 1:1; 1Pe 1:1; Jo 7:35 1Co 9:5), o que se enquadraria com algumas das notícias contidas em fontes cristãs posteriores e em relação ao autor do Quarto Evangelho.

    7. O evangelho de João procede de uma testemunha que se apresenta como ocular.

    8. O vocabulário e o estilo do Quarto Evangelho destacam uma pessoa cuja primeira língua era o aramaico e que escrevia em grego correto, porém cheio de aramaísmo.

    9. O pano de fundo social de João, o de Zebedeu, encaixa-se perfeitamente com o que se esperaria de um “conhecido do Sumo Sacerdote” (Jo 18:15). De fato, a mãe de João era uma das mulheres que serviam Jesus “com seus bens” (Lc 8:3), como a mulher de Cuza, administrador das finanças de Herodes. Igualmente sabemos que contava com assalariados a seu cargo (Mc 1:20). Talvez alguns membros da aristocracia sacerdotal o vissem com menosprezo por ser um leigo (At 4:13), mas o personagem estava longe de ser medíocre, a julgar pela maneira tão rápida pela qual se tornou um dos primeiros dirigentes da comunidade hierosolimita, logo depois de Pedro (Gl 2:9; At 1:13; 3,1; 8,14 etc.).

    Não sendo, pois, João, o de Zebedeu, o autor do evangelho (e pensamos que a evidência a favor dessa possibilidade não é pequena), teríamos de ligá-lo com algum discípulo mais próximo a Jesus (como os mencionados em At 1:21ss., por exemplo) e que contava com uma considerável importância dentro das comunidades judeu-cristãs da Palestina.

    Em relação à datação do quarto evangelho, não se duvida porque o consenso tem sido quase unânime nas últimas décadas. Geralmente, os críticos conservadores datavam a obra em torno do final do séc. I ou início do séc. II, enquanto os radicais — como Baur — situavam-na por volta de 170 d.C. Um dos argumentos utilizados como justificativa dessa postura era ler em Jo 5:43 uma referência à rebelião de Bar Kojba. O fator determinante para refutar essa datação tão tardia foi o descobrimento, no Egito, do p 52, pertencente à última década do século I ou à primeira do século II, onde está escrito um fragmento de João. Isso situa a data da relação, no máximo, em torno de 90-100 d.C. Contudo, existem, em juízo de vários estudiosos, razões consideráveis para datar o evangelho em um período anterior. No ponto de partida dessa revisão da data, devem estar os estudos de C. H. Dodd sobre este evangelho. Este autor seguiu a corrente que data a obra entre 90 e 100, atribuindo-a a um autor estabelecido em Éfeso; reconheceu, sem dúvida, que o contexto do evangelho se refere a condições “presentes na Judéia antes do ano 70 d.C., e não mais tarde nem em outro lugar”. De fato, a obra é descrita como “dificilmente inteligível” fora de um contexto puramente judeu anterior à destruição do Templo e até mesmo à rebelião de 66 d.C.

    Apesar dessas conclusões, C. H. Dodd sustentou a opinião em voga, alegando que Jo 4:53 era uma referência à missão pagã e que o testemunho de João recordava a situação em Éfeso em At 18:24-19:7. Ambas as teses são de difícil defesa para sustentar uma data tardia, já que a missão entre os pagãos foi anterior a 66 d.C., e At 18:19 narram acontecimentos também anteriores a 66 d.C.

    O certo é que atualmente se reconhece a existência de razões muito sólidas para defender uma datação da redação do evangelho anterior a 70 d.C. São elas:

    1. A cristologia muito primitiva (ver Mensagem).

    2. O pano de fundo que, como já advertiu Dodd, só se encaixa no mundo judeu-palestino anterior a 70 d.C.

    3. A existência de medidas de pressão contra os cristãos antes do ano 70 d.C.: as referências contidas em Lc 4:29; At 7:58 e 13:50 mostram que não é necessário mencionar Jo 9:34ss.; 16,2 para episódios posteriores à destruição do Templo.

    4. A ausência de referências aos pagãos.

    5. A importância dos saduceus no evangelho.

    6. A ausência de referências à destruição do templo.

    7. A anterioridade ao ano 70 d.C. dos detalhes topográficos rigorosamente exatos.

    2. Estrutura e Mensagem. O propósito do evangelho de João é claramente determinado em 20:31: levar a todos os povos a fé em Jesus como messias e Filho de Deus, a fim de que, por essa fé, obtenham a vida. O evangelho está dividido em duas partes principais, precedidas por um prólogo (1,1-18) e seguidas por um epílogo (c. 21).

    A primeira parte (1,19-12,50) ou o “Livro dos Sinais”, segundo C. H. Dodd, apresenta uma seleção dos milagres — sinais ou signos — de Jesus.

    A segunda parte (13 1:20-31), também denominada “Livro da Paixão” (Dodd) ou da Glória (Brown), inicia-se com a Última Ceia e narra a paixão, morte e ressurreição de Jesus.

    Três são os aspectos especialmente centrais na mensagem de João.

    Em primeiro lugar, a revelação de Deus através de seu Filho Jesus (1,18). Evidentemente, a cristologia desse evangelho é muito primitiva e assim Jesus aparece como “profeta e rei” (6,14ss.); “profeta e messias” (7,40-42); “profeta” (4,19; 9,17); “messias” (4,25); “Filho do homem” (5,27) e “Mestre da parte de Deus” (3,2). Sem súvida, do mesmo modo que Q, onde Jesus se refere a si mesmo como a Sabedoria, neste evangelho enfatiza-se que o Filho é, pela filiação, igual a Deus (Jo 5:18) e Deus (1,1; 20,28). De fato, o Logos joanino de Jo 1:1 não é senão a tradução grega do termo aramaico Memrá, uma circunlocução para referir-se a YHVH no Targum.

    É o próprio Deus que se aproxima, revela e salva em Jesus, já que este é o “Eu sou” que apareceu a Moisés (Ex 3:14; Jo 8:24; 8,48-58). Isso se evidencia, por exemplo, nas prerrogativas do Filho em julgar (5,22,27,30; 8,16.26; 9,39; 12,47-48), ressuscitar os mortos (5,21,25-26.28-29; 6,27; 35,39-40,50-51.54-58; 10,28; 11,25-26) e trabalhar no sábado (5,9-18; 7,21-23).

    O segundo aspecto essencial da mensagem joanina é que em Jesus não somente vemos Deus revelado, mas também encontramos a salvação. Todo aquele que crê em Jesus alcança a vida eterna (3,16), tem a salvação e passa da morte à vida (5,24). E a fé é uma condição tão essencial que os sinais pretendem, fundamentalmente, levar as pessoas a uma fé que as salve. De fato, crer em Jesus é a única “obra” que se espera que o ser humano realize para obter a salvação (Jo 6:29). Aceitar ou não Jesus como Filho de Deus, como “Eu sou”, como messias, tem efeitos contudentes e imediatos. A resposta positiva — uma experiência que Jesus denomina “novo nascimento” (3,1ss.) — conduz à vida eterna (3,15) e a ser convertido em filho de Deus (1,12); a negativa leva à condenação (3,19) e ao castigo divino (3,36).

    Partindo-se dessas posturas existenciais, dessa separação entre incrédulos e fiéis, pode-se entender o terceiro aspecto essencial da mensagem joanina: a criação de uma nova comunidade espiritual em torno de Jesus e sob a direção do Espírito Santo, o Consolador. Só se pode chegar a Deus por um caminho, o único: Jesus (14,6). Só se pode dar frutos unido à videira verdadeira: Jesus (Jo 15:1ss.). Todos os que assim se unem a Jesus serão perseguidos por um mundo hostil (15,18ss.), todavia serão também objeto da ação do Espírito Santo (16,5ss.), viverão em uma alegria que humanamente não se pode entender (16,17ss.) e vencerão o mundo como Jesus (16,25ss.). Neles também se manifestará um amor semelhante ao de Jesus (Jo 13:34-35), o Filho que voltará, no final dos tempos, para recolher os seus e levá-los à casa de seu Pai (Jo 14:1ss.). É lógico que essa cosmovisão se expresse nesse conjunto de oposições que não são exclusivas de João, mas que são tão explícitas nesse evangelho: lu-Ztrevas, mundo-discípulos, Cristo-Satanás etc. O ser humano vê-se dividido diante de sua realidade — a de que vive nas trevas — e a possibilidade de obter a vida eterna pela fé em Jesus (5,24). O que aceita a segunda opção não se baseia em especulações nem em uma fé cega, porém em fatos que aconteceram na história e dos quais existiram testemunhas oculares (19,35ss.; 21,24). Ao crer em Jesus, descobre-se nele — que na Ressurreição demonstrou a veracidade de suas pretensões — seu Senhor e seu Deus (Jo 20:28) e obtém-se, já nesta vida, a vida eterna (20,31), integrando-se numa comunidade assistida pelo Espírito Santo e que espera a segunda vinda de seu Salvador (Jo 14:1ss.; 21,22ss.).

    C. H. Dodd, Interpretation...; Idem, Historical tradition...; R. E. Brown, Evangelio según san Juan, 2 vols., Madri 1975; Idem, La comunidad del discípulo amado, Salamanca 1983; f. Manns, L’Evangile de Jean, Jerusalém 1991; J. A. T. Robinson, Redating...; Idem, The Priority...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; R. Bultmann, The Gospel of John, Filadélfia 1971; C. K. Barrett, The Gospel, according to St. John, Filadélfia, 1978; R. Schnackenburg, The Gospel According to St. John, 3 vols., Nova York 1980-1982; f. f. Bruce, The Gospel of John, Grand Rapids 1983; G. R. Beasley-Murray, John, Waco 1987; J. Guillet, Jesucristo em el Evangelio de Juan, Estella 51990; A. Juabert, El Evangelio según san Juan, Estella 121995.

    B - João, o Apóstolo

    Pescador, filho de Zebedeu, foi um dos primeiros a ser chamado por Jesus e, por este, constituído apóstolo. Junto com seu irmão Tiago e com Pedro, formava o grupo mais íntimo de discípulos e é sempre mencionado no ínicio das listas apostólicas, junto a Tiago, Pedro e André. Com o seu irmão Tiago, recebeu o apelido de Boanerges, o filho do trovão (Mc 3). Desempenhou um papel de enorme transcendência na 1greja judeu-cristã de Jerusalém (At 1:8; Gl 2:9). É possível que, no final de sua vida, tenha desenvolvido um ministério missionário na Ásia Menor.

    Tradicionalmente é identificado como João, o Evangelista, autor do quarto evangelho, e como o autor do Apocalipse.

    C. H. Dodd, Interpretation...; Idem, Historical tradition...; R. E. Brown, Evangelio según san Juan, 2 vols., Madri 1975; Idem, La comunidad del discípulo amado, Salamanca 1983; f. Manns, L’Evangile de Jean, Jerusalém 1991; J. A.T. Robinson, Redating...; Idem, The Priority...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...

    C - João, o Apóstolo

    Tradicionalmente (desde o séc. II), tem-se identificado o autor do Quarto Evangelho com o filho de Zebedeu: João. Embora um bom número de autores modernos recusem essa hipótese, razões têm sido reconsideradas — R. A. T. Robinson, por exemplo — para possibilitar esse ponto de vista. O autor do quarto evangelho conhece mais intimamente o ministério da Galiléia e até nos dá informações sobre ele que não conhecemos através de outros evangelhos. A situação abastada dos filhos de Zebedeu — cujo pai contava com vários assalariados — permite crer que era “conhecido” do Sumo Sacerdote. Além disso, descreve com impressionante rigor a Jerusalém anterior a 70 d.C., o que é lógico em uma pessoa que foi, segundo Paulo, uma das colunas da comunidade judeu-cristã daquela cidade (Gl 2:9). A tudo isso, acrescenta-se o testemunho unânime dos autores cristãos posteriores que atribuem essa autoria a João. Em todo caso, e seja qual for a identidade do quarto evangelista, o certo é que recolhe uma tradição sobre a vida de Jesus muito antiga, fidedigna e independente da sinótica. É bem possível que sua redação seja anterior a 70 d.C., embora alguns autores prefiram situá-la por volta de 90 d.C. O autor do quarto evangelho é o mesmo que o das três epístolas de João, que constam no Novo Testamento, constituindo a primeira um guia interpretativo do evangelho para evitar que este seja lido em clave gnóstica.

    C. H. Dodd, Interpretation...; Idem, Historical tradition...; R. E. Brown, Evangelio según san Juan, 2 vols. Madri 1975; Idem, La comunidad del discípulo amado, Salamanca 1983; f. Manns, L’Evangile de Jean, Jerusalém 1991; J. A. T. Robinson, Redating...; Idem, The Priority...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; R. Bultmann, The Gospel of John, Filadélfia 1971; C. K. Barrett, The Gospel according to St. John, Filadélfia 1978; R. Schnackenburg, El evangelio según san Juan, 3 vols., Barcelona 1980:1982; f. f. Bruce, The Gospel of John, Grand Rapids 1983; G. R. Beasley-Murray, John, Waco 1987; J. Guillet, Jesucristo en el Evangelio de Juan, Estella 51990; A. Juabert, El Evangelio según san Juan, Estella 121995.

    D - João, o Teólogo

    Conforme alguns estudiosos, é o autor do Apocalipse e cujo túmulo estava em Éfeso. Por ser um personagem distinto de João, o evangelista (seja ou não este o filho de Zebedeu), é possível que tenha emigrado para a Ásia Menor, ao eclodir a revolta de 66-73 d.C. contra Roma. Sua obra é, portanto, anterior a 70 d.C. e constitui uma valiosa fonte para estudo da teologia judeu-cristã da época.

    K. Stendhal, The Scrolls...; C. Vidal Manzanares, De Pentecostés...; C. H. Dodd, Interpretation...; Idem, Historical tradition...; R.E. Brown, Evangelio según san Juan, 2 vols., Madri 1975; Idem, La comunidad del discípulo amado, Salamanca 1983; f. Manns, L’Evangile de Jean, Jerusalém 1991; J. A. T. Robinson, Redating...; Idem, The Priority...; f. f. Ramos, Evangelio según San Juan, Estella 1989.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Judas

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Judas 1. Iscariotes. O discípulo que traiu Jesus, entregando-o ao Sinédrio por trinta moedas de prata (Mc 14:10ss. Comparar com Zc 11:12-13). Já se pretendeu identificar seu cognome com “sicário” e ligando-o assim com a seita dos zelotes.

    Atualmente, essa interpretação é impossível, porque esse grupo não existia na época de Jesus. É mais provável que o nome se relacionasse com um local chamado Cariot. Os evangelhos atribuem sua traição à avareza (Mt 27:15ss.; Jo 12:6) e à ação de Satanás (Lc 22:3; Jo 6:70ss.; 13 2:26ss.). Suicidou-se (Mt 27:3ss.; At 1:16ss.), após ter devolvido o dinheiro da traição aos sacerdotes judeus, que adquiriram com ele um campo, Hacéldama, provavelmente destinado para o sepultamento dos pobres. Foi venerado pela seita gnóstica dos cainitas.

    2. Um dos irmãos de Jesus (Mc 6:3; Mt 13:54ss.), o qual provavelmente pode ser identificado como o autor da carta neotestamentária que leva seu nome.

    3. Tadeu (ou Lebeu). Um dos apóstolos. Temos apenas alguns dados sobre ele (Jo 14:22).

    O. Cullmann, El estado en el Nuevo Testamento, Madri 1966; S. G. f. Brandon, Jesus and the Zealots, Manchester 1967; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; H. Guevara, o. c.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Judas
    1) Iscariotes, escolhido por Jesus para ser apóstolo (Mt 10:4), sendo o tesoureiro do grupo (Jo 12:6). Traiu a Jesus (Mt 26:47-49) e, depois, enforcou-se (Mt 27:3-5; At 1:16-19).


    2) Irmão de Jesus (Mt 13:55) e provável autor da carta que leva seu nome (v. JUDAS, EPÍSTOLA DE).


    3) Apóstolo, filho de Tiago, também chamado de Tadeu (Mt 10:3; Lc 6:16).


    4) Cristão de Damasco, em cuja casa Paulo se hospedou, após sua conversão (At 9:11).


    5) Cristão que se destacou na igreja de Jerusalém, também chamado de Barsabás (At 15:22-32).


    6) O Galileu, um revolucionário (At 5:37).


    7) Macabeu, chefe da revolta dos macabeus (v. MACABEUS).

    ========================

    EPÍSTOLA DE JUDAS

    Breve carta escrita por Judas, o “irmão de Tiago” (Jd 1), sendo ambos provavelmente irmãos de Jesus. Foi dirigida a uma igreja ou grupo de igrejas, que estavam sendo vítimas dos ensinamentos de falsos mestres (Jd 4). O autor repreende o comportamento imoral desses perturbadores e aconselha os leitores a se manterem firmes na fé. Essa epístola é um dos livros ANTILEGÔMENA e é muito semelhante a II Pedro.

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Quem é quem na Bíblia?

    1. Veja Judas 1scariotes.


    2. Filho de Tiago, é mencionado em Lucas 6:16 e Atos 1:13 como um dos doze discípulos escolhidos por Jesus para serem apóstolos. Nas listas de Mateus 10:3 e Marcos 3:18, no lugar do nome Judas, encontra-se Tadeu. Talvez trate de outro termo para a mesma pessoa, a fim de não ser confundido com o Judas que traiu Jesus. João 14:22 provavelmente refere-se a ele.


    3. O meio irmão de Jesus (Mt 13:55; Mc 6:3). Provavelmente não fazia parte do grupo dos apóstolos, pois João 7:5 diz que os irmãos de Cristo “não criam nele”. Posteriormente, entretanto, creram que Jesus era o Filho de Deus e estavam presentes no Cenáculo, depois da ressurreição, no grupo de irmãos que “perseveravam unanimemente em oração”, ao lado dos apóstolos e algumas das mulheres que estiveram com Cristo (At 1:14). Na epístola de Judas (v. 1), ele se intitula o “irmão de Tiago” e é muito provável que o autor da epístola na verdade fosse este Judas, irmão de Jesus.

    Geralmente é aceito que o mencionado em Judas 1 era o irmão de Tiago [meio irmão de Jesus] (veja Mc 6:3). Existe pouca informação na carta que possa indicar quando Judas a escreveu, mas 90 d.C. seria a data ideal. Nesta carta, o autor encoraja seus destinatários, ao enfatizar a graça de Deus e sua fidelidade em guardar seus filhos da queda (Jd 1:24). Também desafia os cristãos a batalhar pela fé (v. 3). Ele demonstrou, por meio das Escrituras, que os problemas e as maldades que os cristãos enfrentavam na sociedade não eram novos. No passado, Deus julgou sistematicamente os que ensinaram o mal e faria isso novamente. O grande consolo para todos os cristãos que enfrentam as heresias é que o Senhor cuida dos seus e com certeza os guardará. P.D.G.


    4. “Judas, o galileu”, mencionado em Atos 5:37 pelo rabino Gamaliel. Foi um judeu zeloso e patriota que se rebelou contra o censo ordenado pelo imperador Quirino. Ao sugerir a libertação dos apóstolos recentemente presos pelos saduceus, Gamaliel argumentou que outros homens surgiram no passado aparentemente como líderes do povo. Se tais pessoas fossem realmente dirigidas por Deus, o trabalho delas sobreviveria; se não, terminaria como o de Judas, o galileu, que “levou muito povo após si. Mas também este pereceu, e todos os que lhe deram ouvidos foram dispersos”.


    5. Cristão procurado por Saulo (Paulo) após sua experiência na estrada de Damasco. Ananias foi instruído por Deus a visitar a casa de Judas, na rua Direita, em Damasco, para conversar com Saulo sobre sua recente conversão à fé e orar por ele (At 9:11). Veja Ananias.


    6. Judas Barsabás, um dos cristãos mais respeitáveis presentes no assim chamado “Concílio de Jerusalém”, em Atos 15. Nesta assembléia dos líderes da Igreja recém-formada, numerosas questões teológicas foram discutidas, a maioria das quais surgidas na igreja de Antioquia. A questão principal era referente à relação entre os novos convertidos ao cristianismo, procedentes do judaísmo, e os convertidos entre os gentios. Estes deviam adotar a circuncisão? Deviam guardar a Lei de Moisés? (At 15:20). Quando os líderes decidiram qual curso de ação seria adotado, ou seja, que os gentios fossem reconhecidos como cristãos completos, sem necessidade da circuncisão, enviaram uma carta com detalhes sobre a decisão para a igreja de Antioquia. Judas e Silas, “homens distintos entre os irmãos” (At 15:22), receberam a tarefa de levar aquela correspondência.

    Os cristãos de Antioquia ficaram animados com o conteúdo da carta e com a explicação e a confirmação do que fora escrito, dadas por Judas e Silas. Ambos eram profetas e encorajaram e fortaleceram os irmãos (vv. 27,32). P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Bíblico
    É a forma grega da palavra hebraica Judá. 1. Filho de Jacó (Mt 1:2-3). 2. Um habitante de Damasco, em cuja casa foi Saulo recolhido (At 9:11). Era na ‘rua que se chama Direita’, ou na rua dos Bazares, que desde a porta do sul se estendia até ao centro da cidade. Ainda hoje se mostra aos viajantes uma ‘casa de Judas’. 3. Judas, chamado Barsabás, talvez irmão de José Barsabás. Era membro da igreja de Jerusalém (At 15:22 e seg.). Ele foi escolhido para ir com Paulo e Barnabé, como delegados, à igreja de Antioquia, com o fim de informarem os crentes cristãos sobre a resolução dos Apóstolos em Jerusalém, de que não era necessário ser observada a Lei pelos gentios. Tinha dons proféticos, gozava de grande consideração entre os seus irmãos na fé, e, segundo a tradição, tinha ele sido um dos setenta discípulos. E nada mais se sabe a respeito dele. 4. Judas, de Galiléia (At 5:37). No ano 6 ou 7 da era cristã, opôs-se ao registo do povo, feito por Quirino (Cirênio), na Judéia. Este alistamento efetuava-se com o fim de lançar impostos, e por isso era uma medida impopular. Nessa ocasião Judas, habitante de Gamala, conseguiu que o povo se revoltasse contra as autoridades, sendo a sua divisa ‘não temos outro mestre e senhor: só Deus’. E clamava Judas que pagar o tributo a César e reconhecer, de qualquer maneira, uma autoridade estrangeira era uma traição a Deus e à Lei de Moisés. Um considerável número dos seus partidários, os gaulonitas, como se chamavam, julgaram que ele era o Messias. Todavia, ele nada pôde fazer contra o poder de Roma – e ainda que por algum tempo assolou o país, foi por fim morto – e, dispersos os seus seguidores, recebeu o movimento o seu golpe de morte com a ruína total da nação. Embora os seus métodos fossem errados, e impiamente tivesse assumido o lugar de Messias, deve Judas ser considerado como um herói nacional, amante da sua pátria. 5. ‘Judas, de Tiago’, que talvez fosse filho de um Tiago, também chamado Tadeu. Era o décimo na lista dos apóstolos. Em Jo 14:22, ele é apresentado como ‘Judas, não o iscariotes’ – mas em Lc 6:16, e At 1:13, é ele simplesmente Judas sem qualquer apelido distintivo. Diz a tradição que ele pregou o Evangelho em Edessa, o campo da missão e martírio de Tomé – e que viajou até à Assíria, sendo, na sua volta às terras ocidentais, condenado à morte na Fenícia. 6. o irmão do Senhor e de Tiago
    i. os habitantes de Nazaré mencionaram o seu nome quando escutavam maravilhados os grandes ensinamentos do Filho dos seus vizinhos (Mt 13:55Mc 6:3). Foi ele quem escreveu a epístola de Judas, apresentando-se a si mesmo como ‘servo de Jesus Cristo e irmão de Tiago’.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Traidor.
    Boneco que se malha no sábado de Aleluia como representante do apóstolo traidor, ou de pessoas conhecidas que caem no desagrado do povo.
    Beijo de Judas, beijo de traidor.
    Onde Judas perdeu as botas, lugar muito distante.
    Andar como Judas, vestir-se mal, de andrajos.
    Pegar (alguém) para Judas, implicar com uma pessoa, atormentá-la, fazê-la vítima de mofa.
    Fonte: Priberam

    Judeia

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    latim: terra dos judeus
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Judéia

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Judéia PROVÍNCIA para onde os judeus voltaram depois do CATIVEIRO. A maioria dos que voltaram era da tribo de Judá, e por isso o território que ocuparam passou a ser chamado de Judéia. No tempo de Cristo, o termo se referia à parte sul das três regiões em que a província romana da Palestina era dividida. As outras duas eram Galiléia e Samaria. A Judéia fazia parte do proconsulado romano da Síria e era governada por um procurador. Media quase 90 km de norte a sul e, aproximadamente, a mesma distância de leste a oeste. Estendia-se do mar Morto ao mar Mediterrâneo e da altura de Jope até o extremo sul do mar Morto. Mesmo assim, até nessa época, o nome Judéia às vezes indicava toda a Palestina (Lc 1:5); 4.44; 7.17; (At 10:37).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Judéia Denominação greco-latina do território que antigamente formava o reino de Judá e foi utilizada somente durante o domínio romano (Lc 5:17; Jo 4:3). A partir de 44, a Galiléia fez parte da Judéia e o termo começou a designar toda a Palestina.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Levanta

    Dicionário Comum
    3ª pess. sing. pres. ind. de levantar
    2ª pess. sing. imp. de levantar

    le·van·tar -
    (latim tardio *levantare, do latim levans, -antis, particípio presente de levo, -are, erguer, elevar)
    verbo transitivo e pronominal

    1. Mover ou mover-se de baixo para cima. = ALÇAR, ELEVAR, ERGUERARRIAR, BAIXAR

    2. Pôr ou ficar na posição vertical (ex.: levantou os livros tombados; caiu, mas levantou-se logo a seguir). = ERGUERDEITAR, TOMBAR

    3. Incentivar ou ter reacção contra algo ou alguém. = INSURGIR, REBELAR, REVOLTAR, SUBLEVAR

    verbo transitivo

    4. Erguer e pôr em pé.

    5. Apanhar do chão.

    6. Fazer crescer.

    7. Dar mais altura a (ex.: decidiram levantar a vedação). = ALTEAR, SUBIRBAIXAR

    8. Engrandecer, sublimar.

    9. Dar origem a algo (ex.: este caso levanta um problema ético). = CAUSAR, ORIGINAR, PRODUZIR, PROVOCAR, SUSCITAR

    10. Aventar, imputar, inventar.

    11. Fazer cessar algo que está em curso (ex.: levantar as sanções económicas ao país; levantar o embargo). = ANULAR, SUSPENDER

    12. Entoar.

    13. Cobrar, arrecadar.

    14. Impor.

    15. Fazer uma construção (ex.: vão levantar aqui um prédio de 6 andares). = CONSTRUIR, EDIFICAR, ERGUER

    16. [Caça] Fazer sair os animais a caçar da toca, do ninho ou do local onde se abrigam (ex.: levantar a caça; levantar perdizes).

    verbo intransitivo

    17. Crescer.

    18. Pôr-se mais alto.

    19. Subir de preço.

    20. Deixar de chover.

    21. [Futebol] Chutar a bola de forma a elevá-la (ex.: o jogador tem indicações para levantar para o centro da área).

    verbo transitivo , intransitivo e pronominal

    22. Fazer subir ou subir.

    verbo pronominal

    23. Sair da cama.

    24. Nobilitar-se.

    25. Raiar, surgir, aparecer.

    nome masculino

    27. Acto de levantar.

    28. O sair da cama.

    Fonte: Priberam

    Lho

    Dicionário Comum
    lho | contr.

    lho
    (lhe + o)
    contracção
    contração

    Contracção de lhe ou lhes e o.

    Fonte: Priberam

    Lugar

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Espaço que ocupa ou pode ocupar uma pessoa, uma coisa: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar.
    Cargo que se ocupa em; emprego: perder seu lugar.
    Posição final numa competição, concurso etc.: colocação, ordem: tirou o primeiro lugar no concurso.
    Posição que uma pessoa ou uma coisa deve ocupar: esse homem não conhece seu lugar.
    Qualquer local; localidade: lugar fresco.
    Situação em circunstâncias especiais: em seu lugar, eu teria protestado.
    Circunstância favorável para o desenvolvimento de; ocasião, ensejo: não me deu lugar para ficar zangado.
    Maneira como alguma coisa está disposta num dado período; condição, situação, posição.
    expressão Ter lugar. Ter cabimento, vir a propósito: seu comentário não tem lugar aqui.
    Lugares santos. Na Palestina, os lugares onde viveu Jesus Cristo.
    Etimologia (origem da palavra lugar). Do latim localis, de locus.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Espaço que ocupa ou pode ocupar uma pessoa, uma coisa: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar.
    Cargo que se ocupa em; emprego: perder seu lugar.
    Posição final numa competição, concurso etc.: colocação, ordem: tirou o primeiro lugar no concurso.
    Posição que uma pessoa ou uma coisa deve ocupar: esse homem não conhece seu lugar.
    Qualquer local; localidade: lugar fresco.
    Situação em circunstâncias especiais: em seu lugar, eu teria protestado.
    Circunstância favorável para o desenvolvimento de; ocasião, ensejo: não me deu lugar para ficar zangado.
    Maneira como alguma coisa está disposta num dado período; condição, situação, posição.
    expressão Ter lugar. Ter cabimento, vir a propósito: seu comentário não tem lugar aqui.
    Lugares santos. Na Palestina, os lugares onde viveu Jesus Cristo.
    Etimologia (origem da palavra lugar). Do latim localis, de locus.
    Fonte: Priberam

    Lícito

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Lícito O que é permitido pela lei (1Co 6:12); legal (Mt 12:2).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    adjetivo [Jurídico] Que se encontra em conformidade com a lei; de acordo com os princípios do direito.
    Em que há justiça; que se permite; permitido.
    Que se pode admitir ou justificar; justificável.
    substantivo masculino Aquilo que é justo; o que é admitido; legítimo.
    Etimologia (origem da palavra lícito). Do latim licitus.a.um.
    Fonte: Priberam

    Mal

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Contrário ao bem; que prejudica ou machuca: vivia desejando o mal aos outros; a falta de segurança é um mal que está presente em grandes cidades.
    Modo de agir ruim: o mal não dura muito.
    Aquilo que causa prejuízo: as pragas fazem mal à plantação.
    Tragédia: os males causaram destruição na favela.
    Doença: padece de um mal sem cura.
    Dor ou mágoa: os males da paixão.
    Sem perfeição: seu mal era ser mentiroso.
    Reprovável; contrário ao bem, à virtude ou à honra: escolheu o mal.
    Religião Designação para personificar o Diabo, geralmente usada em maiúsculas.
    advérbio Sem regularidade; que se distancia do esperado: a segurança pública se desenvolve mal.
    De um modo incompleto; sem perfeição: escreveu mal aquele texto.
    Insatisfatoriamente; de uma maneira que não satisfaz por completo; sem satisfação.
    Erradamente; de uma maneira errada: o professor ensinou-nos mal.
    Defeituosamente; de uma maneira inadequada: o portão estava mal colocado.
    Incompletamente; de um modo incompleto; não suficiente: mal curado.
    Pouco; que uma maneira inexpressiva: mal comentou sobre o acontecido.
    Rudemente; de uma maneira indelicada e rude: falou mal com a mãe.
    Cruelmente; de um modo cruel; sem piedade: trata mal os gatinhos.
    Que se opõe à virtude e à ética; sem moral: comportou-se mal.
    Em que há ofensa ou calúnia: sempre falava mal da sogra.
    Que não se consegue comunicar claramente: o relacionamento está mal.
    Jamais; de maneira alguma: mal entendia o poder de sua inteligência.
    Que não possui boa saúde; sem saúde: seu filho estava muito mal.
    De uma maneira severa; que é implacável: os autores escreveram mal o prefácio.
    conjunção Que ocorre logo após; assim que: mal mudou de emprego, já foi mandado embora.
    Etimologia (origem da palavra mal). Do latim male.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] O mal é a antítese do bem [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 7

    [...] o mal, tudo o que lhe é contrário [à Lei de Deus]. [...] Fazer o mal é infringi-la.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 630

    O mal é todo ato praticado pelas mãos, pelos pensamentos e pelas palavras, contrários às Leis de Deus, que venha prejudicar os outros e a nós mesmos. As conseqüências imediatas ou a longo prazo virão sempre, para reajustar, reeducar e reconciliar os Espíritos endividados, mas toda cobrança da Justiça Divina tem o seu tempo certo.
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    [...] apenas um estado transitório, tanto no plano físico, no campo social, como na esfera espiritual.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O problema do mal

    [...] apenas a ignorância dessa realidade [do bem], ignorância que vai desaparecendo, paulatinamente, através do aprendizado em vidas sucessivas.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Os Espíritos podem retrogradar?

    [...] é a luta que se trava entre as potências inferiores da matéria e as potências superiores que constituem o ser pensante, o seu verdadeiro “eu”. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

    [...] O mal não é mais que um efeito de contraste; não tem existência própria. O mal é, para o bem, o que a sombra é para a luz. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] estado de inferioridade e de ignorância do ser em caminho de evolução. [...] O mal é a ausência do bem. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    O mal é a conseqüência da imperfeição humana. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    [...] é apenas o estado transitório do ser em via de evolução para o bem; o mal é a medida da inferioridade dos mundos e dos indivíduos [...].
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 18

    O mal é toda ação mental, física ou moral, que atinge a vida perturbando-a, ferindo-a, matando-a.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 34

    [...] é a treva, na qual um foco de luz tem mais realce. O mal é a transgressão às leis celestes e sociais. O mal é a força destruidora da harmonia universal: está em desencontro aos códigos celestiais e planetários; gera o crime, que é o seu efeito, e faz delinqüentes sobre os quais recaem sentenças incoercíveis, ainda que reparadoras.
    Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 2

    M [...] é a prática de atos contrários às leis divinas e sociais, é o sentimento injusto e nocivo que impede a perfeição individual, afastando os seres das virtudes espirituais. [...]
    Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 2

    O mal é a medida da inferioridade dos mundos e dos seres. [...] é conseqüência da imperfeição do Espírito, sendo a medida de seu estado íntimo, como Espírito.
    Referencia: GELEY, Gustave• O ser subconsciente: ensaio de síntese explicativa dos fenômenos obscuros de psicologia normal e anormal• Trad• de Gilberto Campista Guarino• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - Geley: Apóstolo da Ciência Cristã

    Perturbação em os fenômenos, desacordo entre os efeitos e a causa divina.
    Referencia: GIBIER, Paul• O Espiritismo: faquirismo ocidental: estudo histórico crítico, experimental• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 1, cap• 7

    [...] O mal é um incidente passageiro, logo absorvido no grande e imperturbável equilíbrio das leis cósmicas.
    Referencia: MARCUS, João (Hermínio C• Miranda)• Candeias na noite escura• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18

    O mal só existe porque ainda há Espíritos ignorantes de seus deveres morais. [...]
    Referencia: MENDES, Indalício• Rumos Doutrinários• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A prece do coração amargurado

    [...] uma enfermação, uma degenerescência, um aviltamento do bem, sempre de natureza transitória. Ele surge da livre ação filiada à ignorância ou à viciação, e correspondente a uma amarga experiência no aprendizado ou no aprimoramento do espírito imortal. [...] O mal é a [...] deformação transitória [do bem], que sempre é reparada por quem lhe dá causa, rigorosamente de acordo com a lei de justiça, imanente na Criação Divina.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] é geratriz de desequilíbrios, frustrações e insuportável solidão.
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 13

    [...] será sempre representado por aquela triste vocação do bem unicamente para nós mesmos, a expressar-se no egoísmo e na vaidade, na insensatez e no orgulho que nos assinalam a permanência nas linhas inferiores do espírito.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

    [...] significa sentença de interdição, constrangendo-nos a paradas mais ou menos difíceis de reajuste.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

    [...] é a estagnação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 35

    O mal que esparge, às mãos cheias. / Calúnias, golpes, labéus, / É benefício do mundo / Que ajuda a escalar os Céus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é sempre um círculo fechado sobre si mesmo, guardando temporariamente aqueles que o criaram, qual se fora um quisto de curta ou longa duração, a dissolver-se, por fim, no bem infinito, à medida que se reeducam as Inteligências que a ele se aglutinam e afeiçoam. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    [...] O mal é como a fogueira. Se não encontra combustível, acaba por si mesma.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 5a reunião

    [...] O mal é, simplesmente, o amor fora da Lei.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Amor

    O mal, em qualquer circunstância, é desarmonia à frente da Lei e todo desequilíbrio redunda em dificuldade e sofrimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 176

    O mal é o desperdício do tempo ou o emprego da energia em sentido contrário aos propósitos do Senhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Mal
    1) Qualquer coisa que não está em harmonia com a ordem divina; aquilo que é moralmente errado; aquilo que prejudica ou fere a vida e a felicidade; aquilo que cria desordem no mundo (Gn 3:5); (Dt 9:18); (Rm 7:19). V. PECADO.
    2) Sofrimento (Lc 16:25). 3 Desgraça (Dn 9:13).

    4) Dano (Gn 31:52); crime (Mt 27:23).

    5) Calúnia (Mt
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Mal O oposto ao bem. Ao contrário de outras cosmovisões, não procede de Deus nem é um princípio necessário à constituição do cosmos. Origina-se no coração do homem (Mt 9:4; 12,34; 22,18; Mc 7:22; Lc 11:39), embora para ele contribuem também decisivamente Satanás e seus demônios (Mt 5:37; 12,45; 13 19:38; Lc 7:21; Jo 17:15). De ambas as circunstâncias provêm problemas físicos (Mt 15:22; Lc 16:25) e morais (Mt 22:18). Jesus venceu o mal (Mt 12:28) e orou ao Pai para que protegesse seus discípulos do mal (Jo 17:15).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Contrário ao bem; que prejudica ou machuca: vivia desejando o mal aos outros; a falta de segurança é um mal que está presente em grandes cidades.
    Modo de agir ruim: o mal não dura muito.
    Aquilo que causa prejuízo: as pragas fazem mal à plantação.
    Tragédia: os males causaram destruição na favela.
    Doença: padece de um mal sem cura.
    Dor ou mágoa: os males da paixão.
    Sem perfeição: seu mal era ser mentiroso.
    Reprovável; contrário ao bem, à virtude ou à honra: escolheu o mal.
    Religião Designação para personificar o Diabo, geralmente usada em maiúsculas.
    advérbio Sem regularidade; que se distancia do esperado: a segurança pública se desenvolve mal.
    De um modo incompleto; sem perfeição: escreveu mal aquele texto.
    Insatisfatoriamente; de uma maneira que não satisfaz por completo; sem satisfação.
    Erradamente; de uma maneira errada: o professor ensinou-nos mal.
    Defeituosamente; de uma maneira inadequada: o portão estava mal colocado.
    Incompletamente; de um modo incompleto; não suficiente: mal curado.
    Pouco; que uma maneira inexpressiva: mal comentou sobre o acontecido.
    Rudemente; de uma maneira indelicada e rude: falou mal com a mãe.
    Cruelmente; de um modo cruel; sem piedade: trata mal os gatinhos.
    Que se opõe à virtude e à ética; sem moral: comportou-se mal.
    Em que há ofensa ou calúnia: sempre falava mal da sogra.
    Que não se consegue comunicar claramente: o relacionamento está mal.
    Jamais; de maneira alguma: mal entendia o poder de sua inteligência.
    Que não possui boa saúde; sem saúde: seu filho estava muito mal.
    De uma maneira severa; que é implacável: os autores escreveram mal o prefácio.
    conjunção Que ocorre logo após; assim que: mal mudou de emprego, já foi mandado embora.
    Etimologia (origem da palavra mal). Do latim male.
    Fonte: Priberam

    Maneira

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Modo ou método particular de fazer alguma coisa; jeito.
    Caráter pessoal que o artista atribuí à sua obra.
    Abertura lateral ou posterior das saias, permitindo que elas passem pelos ombros ou pelos quadris.
    Aparência externa; feição.
    substantivo feminino plural Modos corteses, educados de proceder ou de falar em sociedade; compostura e afabilidade no trato: boas maneiras.
    locução prepositiva À maneira de. Do mesmo modo que: ele filmou os acontecimentos à maneira de uma câmera fotográfica.
    locução conjuntiva De maneira que. Do modo como: podemos esculpir essa massa da maneira que quisermos.
    Etimologia (origem da palavra maneira). Do latim manaria, manuaria; feminino de manuarius.a.um.
    Fonte: Priberam

    Marítima

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Matar

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto e intransitivo Assassinar; tirar a vida de alguém; provocar a morte de: matou o bandido; não se deve matar.
    verbo pronominal Suicidar-se; tirar a própria vida: matou-se.
    verbo transitivo direto Destruir; provocar destruição: a chuva matou a plantação.
    Arruinar; causar estrago: as despesas matam o orçamento.
    Trabalhar sem atenção ou cuidado: o padeiro matou o bolo da noiva.
    Fazer desaparecer: a pobreza acaba matando os sonhos.
    Saciar; deixar de sentir fome ou sede: matou a fome.
    [Informal] Gastar todo o conteúdo de: matou a comida da geladeira.
    [Informal] Diminuir a força da bola: matou a bola no peito.
    verbo transitivo direto e intransitivo Afligir; ocasionar sofrimento em: suas críticas mataram o escritor; dizia palavras capazes de matar.
    Cansar excessivamente: aquela faculdade o matava; o ócio mata.
    verbo pronominal Sacrificar-se; fazer sacrifícios por: eles se matavam pelos pais.
    Etimologia (origem da palavra matar). De origem questionável.
    verbo transitivo direto Costura. Realizar mate, unir duas malhas em uma só.
    Etimologia (origem da palavra matar). Mate + ar.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    de origem controversa, este vocábulo pode ser vindo tanto do latim mactare, imolar as vítimas sagradas, quanto do árabe mat, morto. Deriva da expressão religiosa "mactus esto": "santificado sejas", ou "honrado sejas", que se dizia aos deuses enquanto se imolava uma vítima (um animal, obviamente); daí resultou o verbo "mactare", que significava "imolar uma vítima aos deuses" e, depois, qualquer tipo de assassinato.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Mateus

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Mateus Ver Levi.

    A - Evangelho de Mateus

    1. Autoria e datação. Papias (m. 130 d.C) ressaltou que o apóstolo Mateus recolhera os oráculos (logia) de Jesus em hebraico (ou aramaico) e que depois o texto foi traduzido (Eusébio, HE 3:39,16). Irineu (Haer 3:1,1) datou o texto na época em que Pedro e Paulo estavam em Roma, o que situaria a redação no início dos anos 60 do século I. Essas notícias — repetidas com matizes por outros autores cristãos dos primeiros séculos — prestam-se a diversas interpretações. Uma seria a de identificar o texto de logia de Mateus com o evangelho que leva seu nome (Guthrie, Zahn, Lagrange, Tasker, Maier, Wenham). Conforme outra, os logia escritos por Mateus seriam Q (Mayer, Hill, Allen, Plummer, Manson, Moule etc.). Para outros autores, a declaração de Papias, Irineu e outros carecia de base histórica (Kümmel, Marxsen). Atualmente, abre-se caminho progressivamente para a tese de que o Mateus atual em grego é o mesmo a que se referiu Papias e que a expressão “em hebraico” faria referência não tanto à língua de redação, mas ao seu estilo.

    Quanto ao autor do evangelho, continua sendo hoje em dia uma questão aberta. Certamente, não existem argumentos de peso para negar a identificação tradicional do autor com o apóstolo e sim algumas razões que encaixariam neste como o enfoque judeu, a crítica dos escribas e fariseus — lógica em um antigo publicano (Mt 23 etc.). É bem possível que as primeiras cópias da obra não contivessem referência à autoria de Mateus, e isso obriga a evitar as explicações dogmáticas.

    Quanto à datação, costuma situar-se em alguma data por volta de 80 d.C. (o que, indiretamente, dificultaria aceitar Mateus como o autor do evangelho). Sem dúvida, a base fundamental para se chegar a essa afirmação é — como no caso de Lucas — a pressuposição, difícil de ser sustentada, de que a pregação de Jesus sobre a destruição do Templo é um “vaticinium ex eventu”. Como Lucas, Mateus utilizou Q e não se pode descartar uma datação anterior a 70 d.C. pelas mesmas razões já aduzidas em relação a Lucas, exceto a relacionada com o Livro dos Atos (ver: Lucas).

    2. Estrutura e conteúdo. Possivelmente, a estrutura de Mateus é a que tem originado mais discussões por parte dos especialistas. B. W. Bacon (1918 e 1
    930) assinalou que Mateus ordenara seu evangelho sobre a base de cinco discursos alternados com material narrativo. Essa ordem seria:

    1. Discipulato (3,1-7,29).

    2. Apostolado (8,1-11,1).

    3. Revelação desconhecida (11,2-13,53).

    4. Ordem eclesial (13 54:19-1a). 5. Juízo (19,1b-26,2) e Epílogo (26,3-28,20). Outros autores (Lagrange, Plummer, Zahn) encontraram no texto uma ordenação geográfica (nascimento e infância, preparação para o ministério, ministérios na Galiléia e nas proximidades da Galiléia, em Jerusalém, últimos dias). A essas opiniões, somam-se as que encontram na obra uma estrutura concêntrica (C. H. Lohr, D. Gooding etc.), biográfico-teológica (N. B. Stonehouse, J. D. Kingsbury etc.) ou cronológica.

    A mensagem de Mateus apresenta notáveis coincidências com o esquema que se encontra presente em outros evangelhos, quanto a seus temas principais: Jesus, o Reino, a salvação e os discípulos. Em Mateus, Jesus aparece como o messias, dando a esse título um significado de preexistência (2,4; 22,41-46), não isento de paralelos no judaísmo da época. Como messias, supõe o cumprimento da Lei e dos profetas (3,15; 5,17-48; 12,17-21; 13 35:21-5; 16,42; 22,44; 23,39; 26,31; 27,9; 35,46) e os realiza ao agir como o Servo de YHVH (3,17; 8,17; 10,35; 12,17-21; 13 14:15-21,5.42; 23,39; 26,31.38; 27,9.35.46 etc.). Além de messias, Jesus é o Filho de Deus, o título mais importante no evangelho (3,17; 4,3-6; 11,27; 14,33; 16,16; 17,5 etc.), num sentido sem paralelo com o de qualquer outro ser (11,27). De menor importância são os títulos de mestre — que se encarna em seu ensinamento (c. 5-7; 13,18) e do qual Jesus se apropria (10,24-25; 23,8; 26,18) e outros lhe atribuem (8,19; 9,11; 12,38; 17,24; 19,16; 22,16; 24,36) — e de pregador (4,17.23; 9,35 etc.).

    Jesus, o messias, inaugura o Reino de Deus que, como nos outros evangelhos, já está presente (6,33; 11,12; 12,28; 13 24:30-36-43; 16,19; 23,13), mas aguarda a sua plena realização futura (4,17; 5,19; 8,12; 16,28; 25,1-13 26:29). E, porque o Reino já foi inaugurado, inicia-se uma era de salvação ante a qual nenhum ser humano pode ficar indiferente. Embora sofra oposição (11,12; 13 24:30-23,13), triunfará e já agora se abre até para os rejeitados e marginalizados (5,3.10; 8,11-12; 13 31:32-19,14; 21,31.43; 22,1-14; 23,13 24:14), e, para aquele que nele não entra, só existe uma alternativa: a condenação (16,19; 21,43).

    Finalmente, o Filho do homem consumará o Reino (13 24:30-36-43.47-50; 16,28; 25,1-13) e terá lugar o juízo de Deus (8,12; 18,3; 19,23-24; 20,1-16; 22,1-14 etc), quando aqueles que estão unidos a Jesus alcançarão a salvação (10,32-33; 25,31-46). Para aqueles — a Igreja — que já entraram no Reino, abre-se desde já a perspectiva, a possibilidade e a obrigação de viver conforme seus valores (4,17; 5,20; 6,33; 7,21; 13 44:45-18,3.23; 19,12.23-24; 21,31-32; 24,14). A pregação de Jesus, ao menos temporariamente, será rejeitada por Israel (Mt 21:33-46), e a Igreja, centrada na Nova Aliança inaugurada pelo derramamento sacrifical do sangue de Jesus (26,26-29), abrir-se-á aos não-judeus (2,1-12; 8,5-13 15:21-28; 28,16-20 etc.). Gentios que, junto com os israelitas que creram, esperam para o presente o cuidado material de Deus (6,33; 19,29), o descanso para o espírito (11,29), a presença companheira e contínua de Jesus (28,20) e, para o futuro, a aprovação de Deus (6,1; 10,40-42; 16,27; 20,1-16), a vida eterna (19,29) e a comunhão com o Pai e o Filho (26,27-29).

    P. Bonnard, o. c.; D. A. Carson, Matthew, Grand Rapids 1984; R. T. France, Matthew, Grand Rapids 1986; Idem, Matthew: Evangelist and Teacher, Grand Rapids 1989; W. D. Davies e D. C. Allison, Jr. A. Critical and Exegetical Commentary on the Gospel According to Saint Matthew, Edimburgo 1988; U. Luz, Matthew 1-7, Minneapolis 1989; C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...; L. Poittevin e E. Charpentier, El Evangelio...; J. Zumstein, Mateo, el teólogo, Estella 31993; Resenha Bíblica no 2, Mateo, el escriba cristiano, Estella 1994.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    Nome Hebraico - Significado: Dom de Jeová.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Mateus [Dom de Deus]

    Filho de Alfeu e também chamado de Levi. Foi cobrador de impostos em CAFARNAUM, onde Jesus o convidou para ser seu discípulo (Mt 9:9-13) e apóstolo (Mt 10:3; At 1:13).

    ============================

    EVANGELHO DE MATEUS

    Primeiro livro do NT, que relata a vida e as atividades de Jesus, apresentando-o como o MESSIAS. O Evangelho começa com a lista dos antepassados de Jesus, ligando-o assim à história do povo de Deus do AT. Jesus é aquele em quem se cumprem as promessas feitas ao rei Davi e a Abraão, o pai do povo escolhido. Em seguida o autor conta a história de Jesus, citando textos do AT a fim de provar que Jesus é de fato o Messias que Deus enviou (1.23; 2:5-6,15,17-18,23; 4.14; 8.17; 12:17-21; 21:4-5; 22:41-46). Neste Evangelho os fatos da vida de Jesus aparecem na mesma ordem seguida pelo de Marcos (v. MARCOS, EVANGELHO DE). Depois de ser batizado no rio Jordão por João Batista, Jesus é tentado no deserto e, em seguida, vai para a Galiléia, onde ensina multidões, cura doentes e expulsa demônios. Mateus dá muita importância aos ensinamentos de Jesus e os junta em cinco grandes discursos: a) O SERMÃO DO MONTE (caps. 5—7); b) as instruções aos 12 apóstolos para a sua missão (cap. 10); c) os segredos do Reino do céu (cap. 13); d) os ensinamentos a respeito da Igreja (cap. 18); e) os ensinamentos sobre o fim do mundo e a vinda do Reino do céu (caps. 24—25).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    Nos tempos de Jesus, o governo romano coletava diversos impostos do povo palestino. Pedágios pra transportar mercadorias por terra ou por mar eram recolhidos por coletores particulares, os quais pagavam uma taxa ao governo romano pelo direito de avaliar esses tributos. Os cobradores de impostos auferiam lucros cobrando um imposto mais alto do que a lei permitia. Os coletores licenciados muitas vezes contratavam oficiais de menor categoria, chamados de publicanos, para efetuar o verdadeiro trabalho de coletar. Os publicanos recebiam seus próprios salários cobrando uma fração a mais do que seu empregador exigia. O discípulo Mateus era um desses publicanos; ele coletava pedágio na estrada entre Damasco e Aco; sua tenda estava localizada fora da cidade de Cafarnaum, o que lhe dava a oportunidade de, também, cobrar impostos dos pescadores.
    Normalmente um publicano cobrava 5% do preço da compra de artigos normais de comércio, e até 12,5% sobre artigos de luxo. Mateus cobrava impostos também dos pescadores que trabalhavam no mar da Galiléia e dos barqueiros que traziam suas mercadorias das cidades situadas no outro lado do lago.
    O judeus consideravam impuro o dinheiro dos cobradores de impostos, por isso nunca pediam troco. Se um judeu não tinha a quantia exata que o coletor exigia, ele emprestava-o a um amigo. Os judeus desprezavam os publicanos como agentes do odiado império romano e do rei títere judeu. Não era permitido aos publicanos prestar depoimento no tribunal, e não podiam pagar o dízimo de seu dinheiro ao templo. Um bom judeu não se associaria com publicanos (Mt 9:10-13).
    Mas os judeus dividiam os cobradores de impostos em duas classes. a primeira era a dos gabbai, que lançavam impostos gerais sobre a agricultura e arrecadavam do povo impostos de recenseamento. O Segundo grupo compunha-se dos mokhsa era judeus, daí serem eles desprezados como traidores do seu próprio povo. Mateus pertencia a esta classe.
    O Evangelho de Mateus diz-nos que Jesus se aproximou deste improvável discípulo quando ele esta sentado em sua coletoria. Jesus simplesmente ordenou a Mateus: “Segue-me!” Ele deixou o trabalho pra seguir o Mestre (Mt 9:9).
    Evidentemente, Mateus era um homem rico, porque ele deu um banquete em sua própria casa. “E numerosos publicanos e outros estavam com eles à mesa” (Lc 5:29). O simples fato de Mateus possuir casa própria indica que era mias rido do que o publicano típico.
    Por causa da natureza de seu trabalho, temos certeza que Mateus sabia ler e escrever. Os documentos de papiro, relacionados com impostos, datados de cerca de 100 dC, indicam que os publicanos eram muito eficientes em matéria de cálculos.
    Mateus pode ter tido algum grau de parentesco com o discípulo Tiago, visto que se diz de cada um deles ser “filho de Alfeu” (Mt 10:3; Mc 2:14). Às vezes Lucas usa o nome Levi para referir-se a Mateus (Lc 5:27-29). Daí alguns estudiosos crerem que o nome de Mateus era Levi antes de se decidir-se a seguir a Jesus, e que Jesus lhe deu um novo nome, que significa “dádiva de Deus”. Outros sugerem que Mateus era membro da tribo sacerdotal de Levi.
    De todos os evangelhos, o de Mateus tem sido, provavelmente, o de maior influência. A literatura cristã do segundo século faz mais citações do Evangelho de Mateus do qu de qualquer outro. Os pais da igreja colocaram o Evangelho de Mateus no começo do cânon do NT provavelmente por causa do significado que lhes atribuíam. O relato de Mateus desta a Jesus como o cumprimento das profecias do AT. Acentua que Jesus era o Messias prometido.
    Não sabemos o que aconteceu com Mateus depois do dia de Pentecostes. Uma informação fornecida por John Foxe, declara que ele passou seus últimos anos pregando na Pártia e na Etiópia e que foi martirizado na cidade Nadabá em 60 dC. Não podemos julgar se esta informação é digna de confiança.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Bíblico
    o apóstolo que, pela comparaçãode Mt 9:9 com Mc 2:14 e Lc 5:27-28, é identificado com Levi, o filho de Alfeu. Além disso, o nome de Mateus aparece em todas as quatro listas dos apóstolos (Mt 10 – Mc 3 – Lc 6 – At
    1) e o de Levi em nenhum. Mateus era publicano, ou recebedor da alfândega nos domínios de Herodes Antipas, em Cafarnaum, porto do mar da Galiléia. Foi nesta cidade que Jesus habitou, depois de ter saído de Nazaré – e provavelmente tinha Mateus ouvido nesta mesma povoação os discursos do Divino Mestre e observado os Seus milagres. Deste modo teria sido preparado para obedecer à chamada de Jesus. Com efeito, estando sentado na sua tenda à beira da estrada, tudo deixou para o seguir (Mt 9:9). Depois ele mostrou a sua afeição ao Mestre e o seu interesse pela felicidade espiritual dos seus antigos companheiros, convidando um grande número de publicanos para uma festa, em que se oferecia a ocasião de ouvir o Divino Pregador. Foi escolhido por Jesus Cristo para ser um dos doze apóstolos (Mt 10:3), e estava com os outros discípulos no cenáculo depois da ascensão (At 1:13). A humildade de Mateus pode ser reconhecida no evangelho que tem o seu nome. Ao enumerar os apóstolos, ele se cognomina ‘Mateus, o publicano’ (10.3), não suprimindo o seu primeiro emprego. É pelo que diz Lucas, e não pelo que Mateus escreve, que nós sabemos que ‘ele deixou tudo’ para seguir a Jesus, e ‘Lhe ofereceu um grande banquete em sua casa’ (Cp. Mt 9:9-10 com Lc 5:27-29). Eusébio (Hist. Eccl. iii,
    24) diz que Mateus, depois de pregar aos seus próprios conterrâneos, foi para outras nações. E Sócrates (Hist. Eccl i,
    19) diz que foi a Etiópia o centro dos seus trabalhos. A maior parte dos primitivos escritores afirmam que ele teve a morte de um mártir.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Mateus 

    Quem é quem na Bíblia?

    O apóstolo

    Um dos doze apóstolos escolhidos por Jesus, ex-coletor de impostos. Mateus 9:9-13 descreve a maneira pela qual ele foi chamado e a reação que causou nas pessoas. Cristo o viu quando ele estava em seu local de trabalho, “assentado na coletoria” (Lc 5:27), na periferia de Cafarnaum, onde recebia as taxas ou impostos comerciais dos mercadores que chegavam de fora, provavelmente passageiros dos barcos que trafegavam através do mar da Galiléia. Como a maioria dos outros discípulos, Mateus obedeceu imediatamente quando Jesus o chamou para segui-lo. Logo depois, ele ofereceu um jantar para Cristo e convidou vários dos seus “queridos” amigos e colegas de trabalho, marginalizados por causa do serviço que prestavam para o governo romano. Os líderes judeus se ofenderam devido a essa intimidade com os párias da sociedade, mas Jesus defendeu sua ação com o famoso provérbio: “Não necessitam de médico os sãos, mas, sim, os doentes” (Mt 9:12). Disse que viera não para chamar os que se consideravam justos, mas os que reconheciam ser pecadores (v. 13).

    Marcos e Lucas descrevem essencialmente o mesmo chamado e a mesma resposta, mas referem-se a Mateus como Levi (Mc 2:14; Lc 5:25-27). Naquela época, era comum os judeus terem dois ou até três nomes. “Levi” relaciona-se ao nome do terceiro filho de Jacó (Gn 29:34), enquanto “Mateus” deriva do aramaico para “presente de Deus”. Provavelmente ele era mais conhecido no meio cristão pelo nome de Mateus, isto é, durante seu próprio ministério depois da morte e ressurreição de Jesus Cristo. Marcos 2:14 acrescenta que ele era filho de Alfeu, o qual aparentemente não era o mesmo pai de Tiago, o menor (veja Tiago, filho de Alfeu). Mateus é mencionado nas quatro listas dos doze apóstolos (Mt 10:2-4; Mc 3:18; Lc 6:15; At 1:13), sempre colocado junto com Tomé ou Bartolomeu.

    Cobrador de impostos, Mateus era relativamente próspero para os padrões da época. Não se sabe se seguia a prática comum de muitos da sua profissão de cobrar mais do que era exigido legalmente, para ter um pequeno lucro adicional; contudo, é razoável supor que também utilizava tal expediente. Portanto, deixar tudo para acompanhar Jesus numa vida de discipulado itinerante provavelmente exigiu mais sacrifício para Mateus do que para alguns dos outros discípulos. Somente algumas tradições mencionam algo sobre sua vida e seu ministério depois da ressurreição de Cristo. Nenhuma delas está autenticada com algum grau significativo de acurácia, exceto sua associação com a composição do evangelho que leva seu nome.

    O Evangelho

    Seus antecedentes

    De acordo com Papias, um escritor cristão que viveu em c. 150 anos d.C., citado por Eusébio, “Mateus compôs seu evangelho na língua hebraica e todos o traduziram da maneira em que foram capazes”. Não existe, entretanto, nenhuma cópia antiga do evangelho de Mateus em hebraico ou aramaico. Seu texto mostra sinais de dependência do de Marcos e um estilo grego melhor do que o seu predecessor. Muitos eruditos modernos, portanto, não consideram o testemunho de Papias. Não é algo inconcebível, porém, que Mateus tenha elaborado um “primeiro esboço” do seu evangelho, mediante o uso de uma língua semítica, e mais tarde ele próprio ou outra pessoa o tenha traduzido e/ou expandido para formar a edição que conhecemos hoje, a partir do evangelho de Marcos. É muito pouco provável que esse primeiro esboço de Mateus estivesse de alguma forma alinhado com as linhas de “Q” (a fonte de material dos discursos comuns a Mateus e Lucas reconstituída). Outros sugerem que as palavras de Papias deveriam ser interpretadas como “Mateus compôs seu evangelho num estilo hebraico”, o que seria correto com relação a certas porções, principalmente onde cita as palavras e ensinos de Jesus; entretanto, a tradição de que Mateus escreveu alguns textos numa língua semítica era bem difundida entre os antigos escritores cristãos, de modo que um ou dois evangelhos apócrifos, atribuídos ao meio judaicocristão, parecem ser pouco mais do que revisões e corrupções da narrativa de Mateus. Os estudiosos modernos freqüentemente perguntam se a associação tradicional deste evangelho com o apóstolo Mateus é justificada. Hoje em dia há uma concordância bem difundida de que o autor do livro era um judeu cristão com um certo nível de conhecimento da literatura grega, e isso encaixa-se na possibilidade de um judeu coletor de impostos de uma região cosmopolita como a Galiléia; mas por que um apóstolo tomaria como base o evangelho de Marcos, que não foi escrito por um dos doze discípulos? Uma resposta plausível seria que o próprio Marcos, conforme sugerem as antigas tradições, coletou a maior parte de suas informações de Pedro. Dada a autoridade deste apóstolo na 1greja primitiva e sua participação em certos eventos (junto com Tiago e João), nos quais os outros nove discípulos não estiveram presentes (por exemplo, a Transfiguração e o Getsêmani), é inteiramente compreensível que Mateus desejasse obter uma narrativa do ministério de Jesus do ponto de vista de Pedro e segui-la onde fosse apropriado para seus propósitos.

    Os propósitos do Evangelho

    Os propósitos provavelmente estejam ligados com a comunidade formada pela maioria de judeus cristãos para a qual Mateus dirigiu seu evangelho. Entre várias alternativas, o destinatário mais provável seria uma congregação recém-formada, que se tinha desligado da sinagoga há pouco tempo e ainda estava em vigoroso debate com ela. Os antigos escritores muitas vezes sugerem que esta igreja localizava-se na Palestina; eruditos modernos acham que ela ficava em Antioquia da Síria, abrigando um grande número de judeus e posteriormente de judeus cristãos. A verdade é que não sabemos com certeza. A natureza da comunidade, entretanto, é mais importante do que sua localização. A hipótese de uma congregação que, devido a uma ruptura, apresentava feridas que ainda não haviam cicatrizado” e ainda mantinha a discussão e até mesmo a polêmica com “a sinagoga do outro lado da rua”, da qual havia se separado, justifica a mistura de particularismo e universalismo nesse evangelho.

    Mateus, o judaísmo e o mundo

    Em outras palavras, Mateus combina de forma única um intenso interesse pelas questões pertinentes aos judeus com uma igual ênfase na hostilidade de Jesus para com os líderes judaicos. Assim, Mateus é o único evangelho o qual menciona a proibição que Cristo fez aos discípulos de sair fora dos limites de Israel durante o ministério inicial deles (Mt 10:5-6), mas também é o único documento que registra a famosa Grande Comissão de Jesus, depois de sua ressurreição, quando ordenou aos discípulos que fossem por todo o mundo e pregassem o Evangelho a todos os grupos étnicos (28:16-20). Somente em Mateus há a menção de que o próprio Cristo inicialmente recusou-se a curar a filha da mulher fenícia, porque ela não era israelita (15:24); porém, apenas Mateus inclui, na parábola dos lavradores maus, as palavras de Jesus que sugerem que o Reino seria tomado de Israel e dado a uma igreja multirracial (21:43). Somente Mateus preserva o lembrete de Cristo da constante necessidade de evangelizar os judeus (10:23), ainda que somente Mateus também antecipe o juízo de todas as nações do mundo com base na resposta que deram aos mensageiros de Jesus (25:31-46).

    Mateus e o Antigo Testamento

    Assim, Mateus é também o evangelho com duas vezes mais citações do Antigo Testamento do que qualquer outro e com o maior interesse na relação de Jesus com a Lei; mesmo assim, quando vemos o relacionamento de Cristo com a Lei neste evangelho, percebe-se que é uma relação mais de contraste do que de continuidade (cf. Mt 5:17-48, texto clássico). Mateus é extremamente severo em sua polêmica contra os líderes judaicos; Mateus 23 chega mais perto de um anti-semitismo do que talvez qualquer outra porção dos evangelhos, embora pare um pouco antes de chegar nesse extremo (cf. também 27:25). Mateus claramente desejava convencer sua comunidade (e ajudála a convencer aqueles com quem estava em debate) que Jesus era o cumprimento de todas as esperanças de Israel, a despeito da crescente rejeição que demonstraram a Cristo durante sua vida.

    Mateus e Jesus

    A perspectiva distinta de Mateus sobre Jesus o apresenta como impecável em suas credenciais judaicas — é um verdadeiro filho de Davi e de Abraão e, portanto, qualificado para ser o Messias (Mt 1:1). Entretanto, recebeu adoração dos magos gentios e não dos governantes judeus (2:1-12), para prefigurar a aceitação maior que teria entre os povos, após sua morte e ressurreição. Sua genealogia inclui cinco mulheres, todas elas, justa ou injustamente, suspeitas de conceber filhos ilegítimos (1:1-17), a fim de antecipar o ministério do Messias aos marginalizados pela sociedade, os quais os judeus ortodoxos rejeitavam. Mateus revela Cristo como essencialmente um Mestre, particularmente por meio de longos blocos de sermões (Mt 5:7-10; 13 18:23-25). Alguns têm visto nisto o desejo de Mateus de pintar Jesus como um novo Moisés, a fim de interpretar com autoridade, mas também transcender, o significado das Leis do que chamamos de Antigo Testamento. Alguns estudiosos até mesmo fazem um paralelo entre os cinco principais sermões de Jesus e os cinco livros de Moisés, a Torá.

    Para Mateus, Jesus é também o Filho de Deus, de acordo com os textos-chave da narrativa (Mt 2:15; Mt 4:3-6; Mt 14:33; Mt 16:16; Mt 26:63; Mt 27:40-43), ou, mais especificamente, o “Emanuel” — Deus conosco (1:23; 28:20). É a personificação da Sabedoria, o qual dará ao seu povo um jugo mais suave e descanso para as almas cansadas (11:25-30). Ele é o Senhor — mestre e Deus, digno de adoração, capaz de operar milagres que só a divindade pode efetuar (Mt 8:25; Mt 9:28). É o Rei dos judeus (27:1), mas não no sentido nacionalista ou militarista. Ele é o Filho do homem (veja especialmente 26:64), mas, a despeito das interpretações distorcidas, este termo não se refere primariamente à sua humanidade, e sim à sua condição exaltada de Messias, alguém que um dia retornará entre as nuvens do céu (cf. Dn 7:13-14).

    Mateus e a Igreja

    Além de tudo isso, Mateus é único que se preocupa com a natureza da comunidade cristã — o discipulado e a Igreja. É o único evangelista que usa a palavra “igreja” — três vezes (Mt 16:18; Mt 18:17, duas vezes). A maior parte do ensino de Jesus em Mateus consiste em instruções dadas aos discípulos sobre como se relacionariam com a comunidade depois de sua partida. Visualiza os sábios, profetas e escribas cristãos (10:40-42) e adverte contra os falsos mestres e profetas, principalmente os de natureza antinomiana, que posteriormente se infiltrariam na comunidade cristã (7:15-23). Mateus descreve os discípulos de maneira mais positiva do que Marcos (cf. 8:26 com Mc 4:40), embora eles ainda sejam caracterizados como “homens de pequena fé” (Mt 8:26; Mt 14:31; Mt 16:8). Mateus inclui cinco referências a Pedro nos capítulos centrais de seu evangelho que não encontram paralelos nos outros (Mt 14:28-31; Mt 15:15-16; Mt 16:16-23; Mt 17:24-27; Mt 18:21-22). Tradicionalmente, essas passagens — principalmente 16:16-20 — são tomadas como base para a primazia de Pedro e para uma crescente institucionalização da Igreja ajustando-se às linhas do catolicismo emergente. Mateus, entretanto, em outros textos oferece pouquíssimas evidências de uma comunidade institucionalizada e as circunstâncias embaraçosas nas quais Pedro é mencionado (principalmente 16:21-23) sugerem que este evangelista tentava justamente desmistificar uma visão exaltada demais de Pedro, já corrente no cristianismo daqueles dias.

    Data

    Um consenso de eruditos atualmente data o evangelho de Mateus em uma das décadas entre 70 e 100 d.C. No início do século II, escritores como Inácio e obras como a Didaquê começavam a citar Mateus, de forma que esse livro provavelmente foi concluído naquela época. Alguns vêem o rompimento com o judaísmo, implícito nesse evangelho, como um indicador de que provavelmente ele foi escrito depois de 85 d.C., quando as relações dos judeus com os cristãos tornaram muito difícil para qualquer pessoa que cresse em Jesus freqüentar as sinagogas. É nesse período que muitos datam a birkath ha-minim, uma maldição sobre todos os hereges que se introduziram na liturgia judaica. Por outro lado, é cada vez mais questionado se qualquer edito imperial baniu os cristãos das casas de adoração judaicas. Desde 40 d.C., o livro de Atos mostra Paulo expulso sistematicamente das sinagogas por causa do seu ensino “inflamado”, de maneira que tais tensões não se restringiram ao final do século I. Outros eruditos vêem em textos como Mateus 22:6-7 uma clara referência à destruição de Jerusalém pelos exércitos romanos em 70 d.C., por isso datam o evangelho de Mateus pelo menos depois daquele ano. Este argumento, porém, só funciona se Jesus não pudesse predizer genuinamente eventos futuros ou se assumirmos que esses versículos realmente se referem à queda de Jerusalém. A linguagem utilizada de fato é reminescente de muitas descrições judaicas do julgamento de Deus sobre seus inimigos e não corresponde na realidade aos eventos ocorridos em 70 d.C. (na maior parte somente o Templo foi queimado e não toda a cidade), de modo que é muito difícil colocar tanto peso sobre um argumento para a data deste evangelho baseado unicamente nesses versículos.

    O antigo escritor do século II, Irineu, atribui a composição do evangelho de Mateus ao período “em que Paulo pregou o evangelho e organizou a igreja em Roma”, o que sugere uma data no começo dos anos 60. Se Marcos, entretanto, é datado no meio desta referida década, como muitos dizem, talvez devêssemos imaginar uma data apenas levemente mais adiante. Certas referências — às taxas do Templo (Mt 17:24-27), às ofertas de sacrifícios (5:23,24) e aos rituais do culto (23:16-22) reforçam essa identificação, já que depois da destruição do Templo, em 70 d.C., tais fatos não foram mais praticados ou deixaram de ser relevantes.

    Um resumo do conteúdo

    Os propósitos de Mateus eram a instrução, a orientação pastoral e a apologia. Seu estilo é biográfico, de acordo com as convenções da boa literatura judaica e grecoromana daqueles dias. A despeito do freqüente cepticismo em certos círculos, sua confiabilidade histórica é aceitável. O plano de sua narrativa apresenta-se em três estágios: Mateus 1:1-4:16 proporciona uma introdução ao ministério de Jesus. Mateus 4:17-16:20 descreve o desenvolvimento desse ministério, por meio de amostras da pregação de Cristo (Mt 5:7) e dos milagres de cura (8:1 a 9:34), a fim de predizer e ilustrar a oposição ao seu ministério (9:35 a 12:50), e explicar e narrar a polarização progressiva da resposta positiva e negativa à sua obra (13 1:16-20). A terceira seção, o clímax, traça a jornada de Jesus, literal e figuradamente, para a cruz e além dela (16:21 a 28:20). Nesta seção, Mateus enfatiza primeiro o ensino de Cristo sobre sua morte iminente, bem como suas implicações para o discipulado e a Igreja (16:21 a 18:35). Jesus então concentra-se em sua jornada final e fatídica para Jerusalém e prediz o juízo sobre todos os que o rejeitassem (Mt 19:25). Finalmente, este evangelho encerra com a narrativa do sofrimento e da morte de Cristo. Ainda assim, o final não é trágico, mas triunfal, quando Deus o ressuscita dentre os mortos, vindicando seu ministério e suas declarações, dando poder a Ele e aos seus seguidores para a evangelização mundial (Mt 28).

    Pode-se estabelecer uma subdivisão mais detalhada de cada uma dessas seções. Nos capítulos introdutórios, aprendemos sobre as origens de Jesus (Mt 1:2), por meio de um cabeçalho (1:1), a genealogia (1:2-17) e cinco citações do Antigo Testamento que se cumpriram (1:18 a 2:23). Mateus então pula para o início do ministério adulto de Cristo, começa com a pregação do seu precursor, João Batista (3:1-12), movese para o batismo do próprio Jesus (3:13-17), continua com a tentação (4:1-11) e culmina com seu estabelecimento em Cafarnaum (4:12-16).

    Mateus 4:17-25 inaugura o grande ministério de Jesus na Galiléia. O Sermão do Monte começa com as bem-aventuranças e os conselhos relacionados (5:1-16); mantém como base a justiça maior exigida dos seguidores de Jesus (5:17-48); ilustra essa tese sob três tópicos adicionais: verdade versus hipocrisia (6:1-18), riqueza e ansiedade (6:19-34) e como tratar as outras pessoas (7:1-12). A conclusão desafia a audiência de Jesus a aceitá-lo, ao invés de rejeitá-lo (7:13-27). Mateus 8:9 ilustra a autoridade de Cristo sobre as enfermidades físicas em três ciclos de tríades de milagres (8:1-17; 23. a 9:8; 9:18-23), entre as quais são interpostas as implicações resultantes do discipulado (8:18-22; 9:9-17).

    O sermão de Jesus sobre a missão dos discípulos (Mt 10:5-42) é introduzido com uma declaração sobre a necessidade de mais trabalhadores e a lista dos doze apóstolos (9:36,37; 10:4). O sermão em si divide-se em duas partes principais: a tarefa imediata (10:5-16) e as perspectivas futuras que olham adiante, para a missão dos discípulos depois da morte de Jesus (10:17-42). Os caps. 11 e 12 também se subdividem em duas partes: oposição implícita
    (11). e explícita (12). Mateus 13:1-52 explica a polarização progressiva da resposta à mensagem de Jesus por meio de suas parábolas.

    Os que demonstram receptividade à sua pessoa e à sua mensagem recebem maior iluminação; os outros são simplesmente deixados de lado. Mateus 13:53-16:20 ilustra essa polarização quando Cristo (como João) não é compreendido em Israel, o que provoca um conflito crescente com os líderes judeus (13 53:15-24), ao mesmo tempo em que é cada vez mais aceito pelos gentios durante sua jornada principal pelo território deles, sendo identificado corretamente por Pedro como o Cristo, o Filho do Deus vivo, o qual falava em nome de seus seguidores mais próximos (15:25 a 16:20).

    Mateus 16:21-17:27 inicia a terceira e última seção deste evangelho interpondo as predições sobre o sofrimento de Jesus no meio do ensino que corrige o entendimento errado sobre a natureza da missão do Messias. Mateus 18 freqüentemente é chamado de Discurso da Comunidade, pois concede aos doze apóstolos instruções sobre como deveriam viver como uma igreja e enfatiza principalmente temas como a humildade (vv. 1-14) e o perdão (vv. 15-35). Alguém intitula Mateus 19:1-22:46 como “verdadeiro discipulado versus condenação mais severa para os líderes judeus”. Esta seção inclui instruções adicionais aos discípulos e respostas às perguntas feitas pela multidão, quando Jesus viajava para a Judéia (19:1 a 20:34), bem como o juízo sobre o Templo em Jerusalém e sobre os líderes de Israel em parábolas expressas por meio de ações (21:1-22) e em ensinos controvertidos (21:23 a 22:46). Mateus 23:25 apresenta o último bloco de discursos de Jesus, com suas advertências contra a hipocrisia de vários escribas e fariseus
    (23). e suas predições sobre a destruição do Templo, seu próprio retorno e o julgamento de todas as nações (24 e 25).

    A narrativa da paixão é descrita em Mateus com cenas sucessivas da Última Ceia, a traição, a prisão e o julgamento conduzidos pelos judeus (Mt 26), a audiência diante do governador romano, Pilatos, a subseqüente crucificação (Mt
    27) e a gloriosa seqüência de sua morte ignominiosa — sua ressurreição e a comissão final aos discípulos (Mt 28). C.B.

    Autor: Paul Gardner

    Mau

    Dicionário Comum
    adjetivo Contrário ao que é bom; muito ruim; moralmente reprovável.
    Que faz maldades e se satisfaz com elas: bandido mau.
    Que demonstra indelicadeza em relação aos demais: mau perdedor.
    Que causa danos a si mesmo ou ao próximo: mau propósito.
    Que não se consegue vencer nem superar: más circunstâncias.
    Que se opõe à justiça: maus comportamentos.
    De aparência nociva: o jantar estava com mau aspecto.
    Deficiente; cujos requisitos não são considerados bons: mau televisor.
    Escasso; que não consegue produzir: mau período para a agricultura.
    Incorreto; que se opõe a regras ou normas: má compreensão do texto.
    Infeliz; que não ocasiona a felicidade: má opinião.
    Que anuncia algo ruim: má intuição.
    substantivo masculino Algo ou alguém que possui as características acima citadas.
    Designação atribuída ao diabo.
    interjeição Que expressa falta de aprovação.
    Etimologia (origem da palavra mau). Do latim mallus.a.um.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    adjetivo Contrário ao que é bom; muito ruim; moralmente reprovável.
    Que faz maldades e se satisfaz com elas: bandido mau.
    Que demonstra indelicadeza em relação aos demais: mau perdedor.
    Que causa danos a si mesmo ou ao próximo: mau propósito.
    Que não se consegue vencer nem superar: más circunstâncias.
    Que se opõe à justiça: maus comportamentos.
    De aparência nociva: o jantar estava com mau aspecto.
    Deficiente; cujos requisitos não são considerados bons: mau televisor.
    Escasso; que não consegue produzir: mau período para a agricultura.
    Incorreto; que se opõe a regras ou normas: má compreensão do texto.
    Infeliz; que não ocasiona a felicidade: má opinião.
    Que anuncia algo ruim: má intuição.
    substantivo masculino Algo ou alguém que possui as características acima citadas.
    Designação atribuída ao diabo.
    interjeição Que expressa falta de aprovação.
    Etimologia (origem da palavra mau). Do latim mallus.a.um.
    Fonte: Priberam

    Maus

    Dicionário Comum
    masc. pl. de mau

    mau
    (latim malus, -a, -um)
    adjectivo
    adjetivo

    1. De qualidade fraca ou insuficiente (ex.: mau texto).BOM

    2. Que não presta; que não serve para a sua função ou propósito (ex.: má qualidade).BOM

    3. Que não cumpre os seus deveres ou não desempenha bem as suas funções (ex.: actriz; mau funcionário).BOM, COMPETENTE, CUMPRIDOR

    4. Que demonstra inabilidade ou incapacidade na realização de alguma coisa (ex.: ele é mau a fazer bolos, mas os salgados são deliciosos). = DESAJEITADO, DESASTRADO, INÁBILBOM, HÁBIL, HABILIDOSO, DESTRO

    5. Que tem defeito ou apresenta falhas. = DEFEITUOSO, DEFICIENTE, MALFEITOBOM, PERFEITO

    6. Que é ética ou moralmente pouco correcto no seu comportamento ou nas suas atitudes (ex.: ele não é má pessoa; mau carácter). = RELES, VILBOM

    7. Que apresenta estado desfavorável (ex.: o avião não pode aterrar devido às más condições atmosféricas).BOM

    8. Que traz prejuízos ou desvantagens (ex.: fumar é mau para a saúde; a compra de acções foi um mau investimento). = DANOSO, PREJUDICIALBENÉFICO, BOM, VANTAJOSO

    9. Que tem consequências muito negativas (ex.: má experiência; mau resultado). = DESASTROSO, FUNESTO, NOCIVOBOM, FAVORÁVEL

    10. Que apresenta dificuldades ou obstáculos (ex.: o caminho é mau, mas vale a pena). = DIFÍCILFÁCIL

    11. Que foi pouco produtivo ou pouco rentável (ex.: má safra; o balancete apresenta um ano mau).BOM

    12. Que se caracteriza pela indelicadeza ou rispidez (ex.: ela tem mau feitio; hoje está de mau humor).AFÁVEL, BOM, CORTÊS

    13. Que não agrada aos sentidos (ex.: mau cheiro; mau sabor).BOM

    nome masculino

    14. Conjunto de coisas, qualidades ou acontecimentos considerados negativos ou prejudiciais. = MAL

    15. Pessoa mal-intencionada ou que se considera ter uma postura moral incorrecta (ex.: considerou maniqueísta tentar distinguir os bons e os maus).BOM

    16. Pessoa que pouco valor em alguma coisa ou que tem um desempenho sem qualidade em determinada actividade (ex.: a tarefa permitiu excluir os maus).BOM

    17. Aquilo que tem qualidades negativas; lado negativo de alguma coisa (ex.: ele só consegue ver o mau deste acontecimento).BOM

    interjeição

    18. Expressão designativa de reprovação ou de desgosto.

    Superlativo: malíssimo ou péssimo.
    Confrontar: mal.
    Fonte: Priberam

    Medida

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Medição; ação ou efeito de medir: você sabe a medida disso?
    Quantidade previamente determinada e usada para avaliação de outras: medida de comprimento.
    Recipiente utilizado para medir a quantidade ou o volume; o conteúdo que esse recipiente suporta: medida de litro.
    Vestuário. Valor numérico do tamanho de alguém ou de uma parte do seu corpo: a costureira tomou as medidas.
    Figurado Limite; o que não se pode ultrapassar: sua grosseria passou da medida.
    Providência; o que se faz na tentativa de obter algo ou para alcançar uma meta: medida de precaução.
    [Jurídico] Mecanismo de segurança usado judicialmente para defender um direito ou uma determinação legal: medida provisória.
    Por Extensão O que pode ser avaliado através de instrumentos.
    Sob Medida. Cujas formas se adaptam perfeitamente ao corpo: vestido feito sob medida; muito apropriado: sua palavra foi sob medida.
    Etimologia (origem da palavra medida). Feminino de medido.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Medida Medida de capacidade para secos (2Rs 7:1, RC; RA, alqueire), também chamada de chaliche e seá (hebr.). É igual a um pouco menos de 6 l (5,87 l). É 1/3 do EFA. Em Ap 6:6, medida (choinix) é igual a 1 l.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Medida Essa palavra traduz vários termos que aparecem nos evangelhos.

    1. A metreta (hebraico: efa e bat). Medida grega de capacidade para líquidos de 1/10 de coro ou 36:44 litros (Jo 2:6).

    2. O saton (hebraico sea). Medida de capacidade para sólidos, equivalente a 3/4 de efá ou 12:13 litros (Mt 13:33; Lc 13:21).

    3. O coro (hebraico kor). Medida de capacidade para sólidos e líquidos, equivalente a 10 efás ou 364 litros. Equivale a homer, que geralmente designava a carga apropriada para um jumento (Lc 16:7).

    4. O xestes ou sextário. Equivalente a uma jarra (0,46 litros) (Mc 7:4). Além dessas, os judeus usavam medidas de comprimento que eram determinadas pelas partes do corpo humano: o côvado (desde o cotovelo até a ponta do dedo médio), o palmo, quarta ou meio côvado (a mão aberta, do polegar ao dedo mínimo), o palmo menor (um terço de palma ou quarta, que correspondia à largura da mão); o dedo ou polegada (equivalente a um quarto do palmo menor). Para as distâncias, os judeus utilizavam a vara (seis codos) e o caminho do sábado (entre 1.100 e 1.250 m).

    Autor: César Vidal Manzanares

    Meio

    Dicionário Comum
    numeral A metade de uma unidade: dois meios valem um inteiro.
    substantivo masculino Ponto médio no espaço ou no tempo: o meio da praça.
    O ambiente onde se vive: o meio influencia as pessoas.
    Modo para se chegar a um fim; recurso: usou de meios desonestos.
    Figurado Local onde se vive ou se exerce uma atividade: meio acadêmico.
    Mais ou menos; nem muito, nem pouco: estou meio chateada hoje.
    O que tende a ser possível; possibilidade: não há meio de obter isso!
    Corpo ou ambiente em que se passam fenômenos especiais ou se desenvolvem microrganismos: um meio ácido.
    substantivo masculino plural Bens, haveres, recursos: os fins justificam os meios.
    adjetivo Que é a exata metade de um todo: meio litro; meia hora.
    advérbio Pela metade, um tanto: porta meio aberta; era meio estranho.
    Por meio de. Mediante, graças a:obteve o emprego por meio de fraude.
    Etimologia (origem da palavra meio). Do latim medius.ii.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    numeral A metade de uma unidade: dois meios valem um inteiro.
    substantivo masculino Ponto médio no espaço ou no tempo: o meio da praça.
    O ambiente onde se vive: o meio influencia as pessoas.
    Modo para se chegar a um fim; recurso: usou de meios desonestos.
    Figurado Local onde se vive ou se exerce uma atividade: meio acadêmico.
    Mais ou menos; nem muito, nem pouco: estou meio chateada hoje.
    O que tende a ser possível; possibilidade: não há meio de obter isso!
    Corpo ou ambiente em que se passam fenômenos especiais ou se desenvolvem microrganismos: um meio ácido.
    substantivo masculino plural Bens, haveres, recursos: os fins justificam os meios.
    adjetivo Que é a exata metade de um todo: meio litro; meia hora.
    advérbio Pela metade, um tanto: porta meio aberta; era meio estranho.
    Por meio de. Mediante, graças a:obteve o emprego por meio de fraude.
    Etimologia (origem da palavra meio). Do latim medius.ii.
    Fonte: Priberam

    Mesmo

    Dicionário Comum
    adjetivo Exprime semelhança, identidade, paridade: eles têm o mesmo gosto.
    O próprio, não outro (colocado imediatamente depois de substantivo ou pronome pessoal): Ricardo mesmo me abriu a porta; uma poesia de Fernando Pessoa, ele mesmo.
    Utilizado de modo reflexivo; nominalmente: na maioria das vezes analisava, criticava-se a si mesmo.
    Que possui a mesma origem: nasceram na mesma região.
    Imediatamente referido: começou a trabalhar em 2000, e nesse mesmo ano foi expulso de casa.
    substantivo masculino Que ocorre da mesma forma; a mesma coisa e/ou pessoa: naquele lugar sempre acontece o mesmo; ela nunca vai mudar, vai sempre ser a mesma.
    conjunção Apesar de; embora: mesmo sendo pobre, nunca desistiu de sonhar.
    advérbio De modo exato; exatamente, justamente: pusemos o livro mesmo aqui.
    De maneira segura; em que há certeza: sem sombra de dúvida: os pastores tiveram mesmo a visão de Nossa Senhora!
    Ainda, até: chegaram mesmo a negar-me o cumprimento.
    locução conjuntiva Mesmo que, ainda que, conquanto: sairei, mesmo que não queiram.
    locução adverbial Na mesma, sem mudança de situação apesar da ocorrência de fato novo: sua explicação me deixou na mesma.
    Etimologia (origem da palavra mesmo). Do latim metipsimus.
    Fonte: Priberam

    Mestre

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Professor de grande saber.
    Perito ou versado em qualquer ciência ou arte.
    Quem obteve esse grau por concluir um mestrado: mestre em Letras.
    Oficial graduado de qualquer profissão: mestre pedreiro.
    Figurado Aquilo que serve de ensino ou de que se pode tirar alguma lição: o tempo é um grande mestre.
    [Marinha] Comandante de pequena embarcação.
    [Marinha] Oficial experiente de um navio que orienta o trabalho dos demais.
    Chefe ou iniciador de um movimento cultural.
    O que tem o terceiro grau na maçonaria.
    adjetivo De caráter principal; fundamental: plano mestre.
    Figurado Com grande proficiência; perito: talento mestre.
    De tamanho e importância consideráveis; extraordinário: ajuda mestra.
    Etimologia (origem da palavra mestre). Do latim magister.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Professor de grande saber.
    Perito ou versado em qualquer ciência ou arte.
    Quem obteve esse grau por concluir um mestrado: mestre em Letras.
    Oficial graduado de qualquer profissão: mestre pedreiro.
    Figurado Aquilo que serve de ensino ou de que se pode tirar alguma lição: o tempo é um grande mestre.
    [Marinha] Comandante de pequena embarcação.
    [Marinha] Oficial experiente de um navio que orienta o trabalho dos demais.
    Chefe ou iniciador de um movimento cultural.
    O que tem o terceiro grau na maçonaria.
    adjetivo De caráter principal; fundamental: plano mestre.
    Figurado Com grande proficiência; perito: talento mestre.
    De tamanho e importância consideráveis; extraordinário: ajuda mestra.
    Etimologia (origem da palavra mestre). Do latim magister.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] o Mestre é sempre a fonte dos ensinamentos vivos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Mestre
    1) Professor; instrutor (Sl 119:99; Mt 10:24).


    2) Título de Jesus, que tinha autoridade ao ensinar (Mc 12:14).


    3) Pessoa perita em alguma ciência ou arte (Ex 35:35).


    4) Pessoa que se destaca em qualquer coisa (Pv 24:8; Ez 21:31, RA).


    5) Capitão (Jn 1:6).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Mestre 1. “Epistates” (o que está por cima). No evangelho de Lucas, é equivalente a rabie, por definição, um título apropriado para Jesus (Lc 5:5; 8,24.45; 9,33.49; 17,13).

    2. “Didaskalos” (o que ensina). Por antonomásia, Jesus, o único que merece receber esse tratamento (Mt 8:19; Mc 4:38; Lc 7:40; Jo 1:38), proibido até mesmo a seus discípulos (Mt 23:8).

    Autor: César Vidal Manzanares

    Misericordioso

    Dicionário Comum
    adjetivo Algo ou alguém que demonstra misericórdia; que é compassivo, bondoso: misericordioso para seus semelhantes.
    substantivo masculino Indivíduo que possui a capacidade de perdoar ofensas e pecados; clemente ou indulgente.
    plural [Metafônico] Pronuncia-se: /misericordiósos/.
    Etimologia (origem da palavra misericordioso). Misericórdi
    (a): + oso.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] misericordiosos – os que perdoam e desculpam as ofensas recebidas e, sem guardar quaisquer ressentimentos, se mostram sempre dispostos a ajudar e a servir aqueles mesmos que os magoaram ou feriram –, pois, a seu turno, obterão misericórdia...
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A progressividade da revelação divina 2

    Fonte: febnet.org.br

    Monte

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Monte Grande massa de terra que se eleva acima do terreno que está à sua volta. Os montes mencionados mais vezes nas Escrituras são os seguintes: ABARIM, ARARATE, BASÃ, CALVÁRIO ou Gólgota, CARMELO, EBAL, EFRAIM, GERIZIM, GILBOA, GILEADE, HERMOM, HOR, LÍBANOS, MORIÁ, NEBO, OLIVEIRAS, Perazim (Baal-Perazim), PISGA, SEIR, SIÃO, SINAI ou Horebe, TABOR. Outros montes: Efrom (Js 15:9), Halaque (Js 11:17, RA; RC, Calvo), Jearim (Js 15:10), Sefar (Gn 10:30), Salmom (Jz 9:48), Zemaraim (2Cr 13:4).

    =======================

    O MONTE

    V. MONTE SIÃO (Ez 17:23).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Relevo de importância muito variável: o monte Evereste eleva-se a 8.848.
    substantivo masculino Forma estrutural de uma região, que corresponde à camada dura de um anticlinal.
    Serra, cordilheira, montanha.
    Terra alta com arvoredos, matos, pastos etc.
    Figurado Quantidade de quaisquer coisas em forma de monte.
    Grupo, ajuntamento.
    Grande volume, grande quantidade.
    O bolo ou resultado das entradas de cada parceiro de um jogo.
    O total dos bens de uma herança.
    Figurado A porção de bens móveis e imóveis que em um inventário cabe em partilha a cada herdeiro; quinhão, lote.
    Jogo de azar em que o banqueiro coloca na mesa, tirando-as do baralho, quatro cartas para se apostar numas contra as outras, ganhando os parceiros que apostarem nas que primeiro saírem.
    Monte de Vênus, proeminência arredondada na sínfise pubiana da mulher.
    Monte de ouro, soma considerável de dinheiro.
    Correr montes e vales, andar longamente, sem destino.
    Fonte: Priberam

    Multidão

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Agrupamento de pessoas, de animais ou de coisas.
    Grande número de; montão: multidão de roupa para passar!
    Reunião das pessoas que habitam o mesmo lugar.
    Parte mais numerosa de gente que compõe um país; povo, populacho.
    Etimologia (origem da palavra multidão). Do latim multitudo.inis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    adjetivo Que se opõe ao que é bom; ruim: aluna má.
    Capaz de fazer maldades e de se satisfazer com elas: bandida má.
    Contrário à justiça, à moral: atitudes más.
    De características ruins: leis más.
    Que demonstra indelicadeza em relação aos demais.
    Etimologia (origem da palavra ). Feminino de mau, do latim malus, mala, malum.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    adjetivo Que se opõe ao que é bom; ruim: aluna má.
    Capaz de fazer maldades e de se satisfazer com elas: bandida má.
    Contrário à justiça, à moral: atitudes más.
    De características ruins: leis más.
    Que demonstra indelicadeza em relação aos demais.
    Etimologia (origem da palavra ). Feminino de mau, do latim malus, mala, malum.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    adjetivo Que se opõe ao que é bom; ruim: aluna má.
    Capaz de fazer maldades e de se satisfazer com elas: bandida má.
    Contrário à justiça, à moral: atitudes más.
    De características ruins: leis más.
    Que demonstra indelicadeza em relação aos demais.
    Etimologia (origem da palavra ). Feminino de mau, do latim malus, mala, malum.
    Fonte: Priberam

    Mão

    Dicionário Bíblico
    As mãos eram empregadas tanto metaforicamente como cerimonialmente.
    (a): Beijar a mão de alguém era um ato de adoração (31:26-27): ‘Se olhei para o sol, quando resplandecia,…beijos Lhe atirei com a mão… ‘ *veja também 1 Rs 19.18.
    (b): Prestar juramento era acompanhado em todas as nações do ato de levantar a mão.
    (c): Dar a mão sempre significou paz, amizade e confiança (2 Rs 10.15).
    (d): Sentar-se alguém à mão direita era indicio de alta mercê (Sl 16:11 – 77.10), sendo o Filho de Deus muitas vezes representado como estando sentado à mão direita de Seu Pai (Hb 1:13 – *veja também Sl 110:1). Satanás estava à mão direita do sumo sacerdote Josué como acusador (Zc 3:1) – mas, sob outro ponto de vista, o Salmista diz: ‘o Senhor, tenho-o sempre à minha presença – estando ele à minha direita não serei abalado’ (Sl 16:8).
    (e): A imposição das mãos compreende-se de diferentes maneiras no Antigo e Novo Testamento. Muitas vezes se toma no sentido de ordenação e consagração de sacerdotes e ministros entre judeus e cristãos (Nm 8:10At 6:6 – 13.3 – 1 Tm 4.14). Deus designou Moisés para pôr as suas mãos sobre Josué, como seu sucessor (Nm 27:18). Jacó pôs as suas mãos sobre Efraim e Manassés, quando os abençoava (Gn 48:14). Quando o sumo sacerdote proferia a bênção, ele tinha a sua mão levantada sobre o povo (Lv 9:22). Semelhantemente, quando os israelitas apresentavam no tabernáculo ofertas pelos pecados, os sacerdotes punham as suas mãos sobre as vítimas, para expiação (Lv 1:4). Neste testemunho o ofertante reconhecia pelos seus pecados que era digno da morte, sendo compreendido que esses pecados apagavam-se no sacrifício, consagrando-se ele a Deus. A mão das testemunhas se levantava contra o idólatra para executar a sentença de morte (Dt 13:9 – 17.7). o nosso Salvador pôs as mãos sobre as cabeças das crianças, quando as abençoava (Mc 10:16) – e o Espirito Santo era conferido aos que eram batizados, pela imposição das mãos dos apóstolos (At 8:17 – 19.6). Pilatos lavou as mãos em sinal de inocência (Mt 27:24).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Mão Medida de comprimento igual a 7,4 cm. É a medida da palma da mão na base dos dedos. É 1/3 do PALMO e 1/6 do CÔVADO (Ex 37:12), RC; RA, quatro dedos).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Mão Símbolo do poder de Deus, digno de confiança (Mt 4:6). O Pai colocou tudo nas mãos de Jesus (Mt 3:12; Lc 3:17; Jo 3:45; 13,3), do qual provém a onipotência do Filho (Jo 10:28ss). Em Jesus, o uso das mãos está ligado à bênção (Mt 19:13-15; Mc 10:16; Lc 24:50) e à cura (Mc 6:5; 8,23-25; Lc 4:40; 13,13); o mesmo pode ser observado em seus discípulos (Mt 9:18; Mc 7:32; 16,18).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Mãos

    Dicionário Comum
    substantivo feminino plural Membros superiores do corpo humano que vai dos punhos até à extremidade dos dedos: o ser humano tem duas mãos com cinco dedos cada uma.
    [Zoologia] Extremidade dos membros superiores de alguns animais; patas.
    Figurado Em que há posse, domínio, poder, autoridade: o poder sempre está nas mãos de irresponsáveis.
    Etimologia (origem da palavra mãos). Plural de mão, do latim manu, "mão".
    Fonte: Priberam

    Noite

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Espaço de tempo entre o pôr do sol e o amanhecer.
    Escuridão que reina durante esse tempo.
    [Popular] Diversão ou entretenimento noturna; vida noturna: ir para noite.
    Falta de claridade; trevas.
    Condição melancólica; melancolia.
    Ausência de visão; cegueira.
    expressão Noite fechada. Noite completa.
    Ir alta a noite. Ser muito tarde.
    Noite e dia. De maneira continuada; continuamente.
    A noite dos tempos. Os tempos mais recuados da história.
    Etimologia (origem da palavra noite). Do latim nox.ctis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    Não olvides que a própria noite na Terra é uma pausa de esquecimento para que aprendamos a ciência do recomeço, em cada alvorada nova.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    O dia e a noite constituem, para o homem, uma folha do livro da vida. A maior parte das vezes, a criatura escreve sozinha a página diária, com a tinta dos sentimentos que lhe são próprios, nas palavras, pensamentos, intenções e atos, e no verso, isto é, na reflexão noturna, ajudamo-la a retificar as lições e acertar as experiências, quando o Senhor no-lo permite.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41

    [...] Qual acontece entre os homens, animais e árvores, há também um movimento de respiração para o mundo. Durante o dia, o hemisfério iluminado absorve as energias positivas e fecundantes do Sol que bombardeia pacificamente as criações da Natureza e do homem, afeiçoando-as ao abençoado trabalho evolutivo, mas, à noite, o hemisfério sombrio, magnetizado pelo influxo absorvente da Lua, expele as vibrações psíquicas retidas no trabalho diurno, envolvendo principalmente os círculos de manifestação da atividade humana. O quadro de emissão dessa substância é, portanto, diferente sobre a cidade, sobre o campo ou sobre o mar. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Noite Dividido em vigílias, o período que se estendia do pôr-do-sol ao amanhecer. Nos evangelhos, aparece como um tempo especialmente propício para a oração (Mc 1:35; Lc 6:12).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Nome

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Nome Palavra que designa uma pessoa ou coisa. Nos tempos bíblicos o nome, às vezes, estava relacionado com algum fato relativo ao nascimento (Gn 35:18
    v. BENONI); outras vezes expressava uma esperança ou uma profecia (Os 1:6; Mt 1:21-23). Era costume, no tempo de Jesus, o judeu ter dois nomes, um hebraico e outro romano (At 13:9). Partes dos nomes de Deus entravam, às vezes, na composição dos nomes (v. ELIAS, JEREMIAS, JESUS). Na invocação do nome de Deus chama-se a sua pessoa para estar presente, abençoando (Nu 6:22-27; Mt 28:19; Fp 6:24). Tudo o que é feito “em nome” de Jesus é feito pelo seu poder, que está presente (At 3:6; 4:10-12). Na oração feita “em nome de Jesus” ele intercede por nós junto ao Pai (Jo 15:16; Rm 8:34). Em muitas passagens “nome” indica a própria pessoa (Sl 9:10).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    Entre os hebreus dava-se o nome auma criança, umas vezes quando nascia (Gn 35:18), e outras quando se circuncidava (Lc 1:59), fazendo a escolha ou o pai, ou a mãe (Gn 30:24Êx 2:22Lc 1:59-63). Algumas vezes o nome tinha referência a certas circunstâncias relacionadas com o nascimento ou o futuro da criança, como no caso de isaque (Gn 21:3-6), de Moisés (Êx 2:10), de Berias (1 Cr 7.23). isto era especialmente assim com os nomes compostos de frases completas, como em is 8:3. Acontecia, também, que certos nomes de pessoas sugeriam as suas qualidades, como no caso de Jacó (Gn 27:36) e Nabal (1 Sm 25.25). Eram por vezes mudados os nomes, ou aumentados, em obediência a certas particularidades, como no caso de Abrão para Abraão (Gn 17:5), de Gideão para Jerubaal (Jz 6:32), de Daniel para Beltessazar (Dn 1:7), e de Simão, Pedro (Mt 16:18). Alem disso, devemos recordar que, segundo a mentalidade antiga, o nome não somente resumia a vida do homem, mas também representava a sua personalidade, com a qual estava quase identificado. E por isso a frase ‘em Meu nome’ sugere uma real comunhão com o orador Divino. Houve lugares que receberam o seu nome em virtude de acontecimentos com eles relacionados, como Babel (Gn 11:9), o Senhor proverá (Gn 22:14), Mara (Êx 15:23), Perez-Uzá (2 Sm 6.8), Aceldama (At l.19). Para o nome de Deus, *veja Jeová, Senhor.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Denominação; palavra ou expressão que designa algo ou alguém.
    A designação de uma pessoa; nome de batismo: seu nome é Maria.
    Sobrenome; denominação que caracteriza a família: ofereceu seu nome.
    Família; denominação do grupo de pessoas que vivem sob o mesmo teto ou possuem relação consanguínea: honrava seu nome.
    Fama; em que há renome ou boa reputação: tinha nome na universidade.
    Apelido; palavra que caracteriza alguém.
    Quem se torna proeminente numa certa área: os nomes do cubismo.
    Título; palavra ou expressão que identifica algo: o nome de uma pintura.
    Gramática Que designa genericamente os substantivos e adjetivos.
    Etimologia (origem da palavra nome). Do latim nomen.inis.
    Fonte: Priberam

    Novo

    Dicionário Comum
    adjetivo Que existe há pouco tempo; que apareceu recentemente.
    Jovem; que é moço; de pouca idade.
    Que está na parte inicial de um processo, de um ciclo, de um desenvolvimento.
    Não muito usado: o vestido ainda estava novo.
    Sem uso; que se comprou há pouco tempo: televisor novo.
    Estranho; pouco divulgado; que não é famoso ou conhecido: território novo.
    Desconhecido; nunca antes conhecido: teoria nova.
    Original; que expressa originalidade: nova culinária mediterrânea.
    Novato; desprovido de experiência; que expressa imaturidade: diretor novo.
    Verde; cujo desenvolvimento foi interrompido: fruto novo.
    substantivo masculino Atual; o que pode ser considerado recente: não se abriu para o novo.
    substantivo masculino plural As pessoas de pouca idade: os novos não se preocupam com a velhice.
    Os artistas (escritores e poetas) que expressam a atualidade em suas obras.
    Gramática Superlativo Abs. Sint. novíssimo.
    Etimologia (origem da palavra novo). Do latim novus.a.um.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    adjetivo Que existe há pouco tempo; que apareceu recentemente.
    Jovem; que é moço; de pouca idade.
    Que está na parte inicial de um processo, de um ciclo, de um desenvolvimento.
    Não muito usado: o vestido ainda estava novo.
    Sem uso; que se comprou há pouco tempo: televisor novo.
    Estranho; pouco divulgado; que não é famoso ou conhecido: território novo.
    Desconhecido; nunca antes conhecido: teoria nova.
    Original; que expressa originalidade: nova culinária mediterrânea.
    Novato; desprovido de experiência; que expressa imaturidade: diretor novo.
    Verde; cujo desenvolvimento foi interrompido: fruto novo.
    substantivo masculino Atual; o que pode ser considerado recente: não se abriu para o novo.
    substantivo masculino plural As pessoas de pouca idade: os novos não se preocupam com a velhice.
    Os artistas (escritores e poetas) que expressam a atualidade em suas obras.
    Gramática Superlativo Abs. Sint. novíssimo.
    Etimologia (origem da palavra novo). Do latim novus.a.um.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    recente. – Novo é aquilo “que não tinha ainda acontecido, ou não tinha sido inventado, ou de que não havia notícia; e também o que não tem tido uso, ou que tem sido mui pouco usado. Recente exprime precisamente o que sucedeu há pouco tempo; o que ainda está flagrante, ou sucedeu de fresco. Uma lei é nova, quando se promulga pela primeira vez; um invento é novo, quando dantes não era conhecido, ou não havia notícia dele; um vestido é novo, quando ainda não teve uso, ou só muito pouco uso tem tido. A lei é recente, quando foi promulgada há pouco tempo. O invento é recente, quando há pouco tempo que começou a ter voga, ou a ser conhecido do público. O vestido é recente, quando está feito de fresco. Novo parece que se refere à substância (por assim dizer) da coisa, do fato, ou do sujeito; e recente, à sua data. A revolução francesa oferece-nos muitos exemplos recentes, dos terríveis efeitos das paixões humanas, quando são violentamente agitadas pelas comoções públicas; mas nenhum destes exemplos é novo na história das nações. A doutrina do magnetismo animal é recente na Europa; mas muitos dos fenômenos, em que ela se funda, nada têm de novos”.
    Fonte: Dicio

    Nunca

    Dicionário Comum
    advérbio Jamais; em hipótese alguma: nunca fui corrompido.
    De modo algum; em nenhuma situação: nunca contarei seu segredo.
    De jeito nenhum; não: nunca na vida você irá nesta festa!
    Em certo momento passado; já eu já gostei muito de chocolate! Quem nunca?
    Etimologia (origem da palavra nunca). Do latim nunquam.
    Fonte: Priberam

    Não

    Dicionário Comum
    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
    Fonte: Priberam

    Número

    Dicionário Comum
    substantivo masculino A soma das várias unidades que compõem alguma coisa.
    Reunião dos algarismos que assinalam o telefone.
    Valor preciso ou quantidade delimitada.
    Quantidade mínima de pessoas para que uma votação se inicie.
    Num espetáculo de variedades, as cenas ou quadros que são exibidos.
    Numa publicação, a separação das edições que são publicadas.
    Gramática Classe gramatical que assinala o que está no singular ou no plural.
    Número Ordinal. Numa sequência, o que expressa a posição: 1º, 2º.
    Número Cardinal. O que descreve a quantidade dos elementos de um conjunto.
    Etimologia (origem da palavra número). Do latim numerus.i.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    Os números, como as vibrações, possuem a sua mística natural, mas, em face de nossos imperativos de educação, temos de convir que todos os números, como todas as vibrações, serão sagrados para nós, quando houvermos santificado o coração para Deus, sendo justo, nesse particular, copiarmos a antiga observação do Cristo sobre o sábado, esclarecendo que os números foram feitos para os homens, porém, os homens não foram criados para os números.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 142

    [...] os números podem ser fatores de observação e catalogação da atividade, mas nunca criaram a vida. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 198

    N O
    Referencia:

    Fonte: febnet.org.br

    Olho

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Olho Junto com o ouvido, designa a totalidade do ser humano em ação (Mt 13:14ss.; Mc 8:18) e o interior da pessoa (Mt 6:22ss.). Por isso, é tão empregado em expressões de conteúdo espiritual como abrir os olhos (Mt 9:30; Jo 9:10-14), ter os olhos abertos (Lc 24:31), levantar os olhos (Mt 17:8; Lc 16:23; Jo 4:35; 6,5), existir um olho bom (Lc 11:34) e um olho mau (Mt 20:15). E, finalmente: os olhos mais felizes são os que vêem — isto é, recebem e aceitam com fé — Jesus e sua pregação (Mt 13:16; Lc 10:23).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Órgão externo da visão: o homem tem dois olhos.
    Percepção operada pelo olho; olhar.
    Figurado Excesso de atenção, cuidado, perspicácia: estou de olho!
    Figurado Indício de qualidades, defeitos e sentimentos.
    Figurado O que distingue, esclarece; luz, brilho: olhos do espírito.
    locução adverbial A olho. Calcular pela visão, sem pesar nem medir.
    A olho nu. Sem auxílio de instrumento óptico; apenas com os olhos.
    A olhos vistos. Com toda a evidência; de modo que todos veem.
    expressão Abrir o olho. Estar atento; observar.
    Abrir os olhos. Cair em si; perceber.
    Ser todo olhos. Olhar muito atentamente.
    Abrir os olhos de alguém. Mostrar a verdade.
    Ter olho em alguém. Vigiar alguém atentamente.
    Ter bom olho. Ser perspicaz; descobrir no primeiro golpe de olhar.
    Ter olhos de gato. Ver no escuro.
    Ter olho de águia, de lince. Enxergar com acurácia.
    Ver com bons olhos. Ver algo ou alguém com simpatia e afeição.
    Ver com maus olhos. Ver com aversão, com desconfiança.
    Ver com os olhos do coração. Desculpar os defeitos de alguém.
    Não tirar os olhos de. Não desviar o olhar de algo ou alguém.
    Não ver senão pelos olhos de. Não ter vontade própria.
    Custar os olhos da cara. Ser muito caro.
    Falar com os olhos. Revelar no olhar seus sentimentos e pensamentos.
    Comer com os olhos. Olhar com atenção e interesse; cobiçar.
    Não pregar olho. Não dormir.
    Dormir com um olho aberto e outro fechado. Fingir que dorme; desconfiar.
    Fechar os olhos. Morrer.
    (Provérbio) Em terra de cegos, quem tem um olho é rei. Pessoa medíocre que, entre pessoas ignorantes ou de posição inferior, pretende passar por grande homem ou muito esperto.
    (Provérbio) Olho por olho, dente por dente. Vingança.
    Etimologia (origem da palavra olho). Do latim oculus.i.
    Fonte: Priberam

    Olhos

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Orgãos externos da visão: meus olhos enxergaram o pôr do sol.
    Figurado Excesso de zelo, de cuidado, de atenção: estou de olhos nisso!
    Figurado Aquilo que clarifica; luz, brilho.
    locução adverbial A olhos vistos. De modo evidente, claro; evidentemente.
    expressão Abrir os olhos de alguém. Dizer a verdade sobre alguma coisa.
    Falar com os olhos. Mostrar com o olhar seus sentimentos e pensamentos.
    Comer com os olhos. Olhar atenta e interesseiramente; cobiçar.
    Custar os olhos da cara. Ser muito caro.
    Ser todo olhos. Olhar muito atentamente.
    Etimologia (origem da palavra olhos). Plural de olho, do latim oculus.i.
    Fonte: Priberam

    Orar

    Dicionário Comum
    verbo regência múltipla Rezar; fazer uma oração, uma prece aos Deuses e santos de devoção: orou um cântico à Maria; orou pelos necessitados; precisava orar antes do trabalho.
    Suplicar ou implorar; pedir insistentemente; solicitar com humildade: orava aos anjos; orou a caridade dos homens; orava com devoção.
    verbo transitivo indireto e intransitivo Discursar; falar publicamente: o presidente orou insistentemente sobre a oposição política.
    Etimologia (origem da palavra orar). Do latim orare.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    e PRECE
    Referencia:

    Fonte: febnet.org.br

    Oração

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Oração Comunicação verbal ou simplesmente mental com Deus. Nos evangelhos, a oração é considerada como algo espontâneo e o próprio “Pai-nosso” de Mt 6 não parece ter sido concebido como uma fórmula. A oração permite — e também exige — a intercessão de Jesus (Jo 14:13).

    A postura e o tempo não têm especial importância na oração, pois orações são feitas de pé (Mc 11:25), de joelhos (Lc 22:41), prostrado por terra (Mc 14:35), continuamente (Lc 18:1) e nas refeições (Mt 15:36). Jesus não indicou um lugar específico para orar, podendo-se orar ao ar livre (Mc 1:35) ou em casa (Mt 6:6). Evite-se, naturalmente, o exibicionismo (Mt 6:5-15) e a repetição contínua de fórmulas (Mt 6:7). Essa oração — que deve ser estendida aos inimigos (Mt 5:44) — sustentase na fé pela qual Deus provê o necessário para atender todas as necessidades materiais (Mt 6:25-34). Na oração, existe a segurança de ser ouvido (Mt 7:7; Mc 11:23ss.; Jo 14:13; 15,16; 16,23-26) e, especialmente, a relação paterno-filial com Deus (Mt 6:6).

    J. Driver, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeu-cristianismo...; Idem, Diccionario de las tres...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Bíblico
    A oração cristã baseia-se na convicção de que o Pai Celeste, que tem providencial cuidado sobre nós (Mt 6:26-30 – 10.29,30), que é ‘cheio de terna misericórdia’ (Tg 5:11), ouvirá e responderá às petições dos seus filhos da maneira e no tempo que Ele julgue melhor. A oração deve, então, ser feita com toda a confiança (Fp 4:6), embora Deus saiba de tudo aquilo que necessitamos, antes de Lhe pedirmos (Mt 6:8-32). A Sua resposta pode ser demorada (Lc 11:5-10) – talvez a oração seja importuna (Lc 18:1-8), e repetida, como no caso de Jesus Cristo (Mt 26:44) – pode a resposta não ser bem o que se pediu (2 Co 12.7 a
    9) – mas o crente pode pôr toda a sua ansiedade de lado, descansando na paz de Deus (Fp 4:6-7). Não falando na oração relacionada com o culto, ou na oração em períodos estabelecidos (Sl 55:17Dn 6:10), orava-se quando e onde era preciso: dentro do ‘grande peixe’ (Jn 2:1) – sobre os montes (1 Rs 18.42 – Mt 14:23) – no terraço da casa (At 10:9) – num quarto interior (Mt 6:6) – na prisão (At 16:25) – na praia (At 21:5). o templo era, preeminentemente, a ‘casa de oração’ (Lc 18:10), e todos aqueles que não podiam juntar-se no templo com os outros adoradores, voltavam-se para ele, quando oravam (1 Rs 8.32 – 2 Cr 6.34 – Dn 6:10). Notam-se várias posições na oração, tanto no A. T.como no N. T.: Em pé (1 Sm 1.10,26 – Lc 18:11) – de joelhos (Dn 6:10Lc 22:41) – curvando a cabeça, e inclinando-a à terra (Êx 12:27 – 34,8) – prostrado (Nm 16:22Mt 26:39). Em pé ou de joelhos, na oração, as mãos estavam estendidas (Ed 9:5), ou erguidas (Sl 28:2 – cp.com 1 Tm 2.8). As manifestações de contrição e de dor eram algumas vezes acompanhadas de oração (Ed 9:5 – Lc 18. 13). A oração intercessora (Tg 5:16-18) é prescrita tanto no A.T.como no N.T. (Nm 6:2342:8is 62:6-7Mt 5:44 – 1 Tm 2.1). Exemplos de oração medianeira aparecem nos casos de Moisés (Êx 32:31-32), de Davi (2 Sm 24.17 – 1 Cr 29.18), de Estêvão (At 7:60) – de Paulo (Rm 1:9). Solicitações para oração intercessora se encontram em Êx 8:8, Nm 21:7 – 1 Rs 13.6 – At 8:24, Rm 15:30-32 – e as respostas a essas orações em Êx 8:12-13, e Nm 21:8-9 – 1 Rs 13.6 – At 12:5-8. Cp com 2 Co 12.8. o próprio exemplo de Jesus a respeito da oração é decisivo. Ele indicou o fundamento sobre o qual repousa a crença na oração, e que é o cuidado providencial de um Pai onisciente (Mt 7:7-11) – Ele ensinou aos discípulos como deviam orar (Mt 6:5-15Lc 11:1-13) – assegurou-lhes a certeza da resposta de Deus a uma oração reta (Mt 7:7 – 18.19 – 21.22 – Jo 15:7, e 16.23,24) – associou a oração com a vida de obediência (Mc 14:38Lc 21:36) – também nos anima a sermos persistentes e mesmo importunos na oração (Lc 11:5-8, e 18.1 a
    7) – procurou os lugares retirados para orar (Mt 14:23 – 26.36 a 46 – Mc 1:35Lc 5:16). Ele fez uso da oração intercessora na súplica, conhecida pela designação da Sua alta oração sacerdotal (Jo
    17) – orou durante a agonia da cruz (Mt 27:46Mc 15:34Lc 23:34-46). A oração em nome de Cristo é autorizada pelo próprio Jesus (Jo 14:13-14, e 15,16) e por S. Paulo (Ef 5:20Cl 3:17). o Espírito Santo também intercede por nós (Rm 8:26).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    [...] A oração, a comunhão pelo pensamento com o universo espiritual e divino é o esforço da alma para a beleza e para a verdade eternas; é a entrada, por um instante, nas esferas da vida real e superior, aquela que não tem termo.
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 24

    A oração é o exilir de longa vida que nos proporciona os recursos para preservar os valores de edificação, perseverando no trabalho iluminativo. É o Amor indiscriminado, a todos, mesmos aos inimigos – o que não quer dizer anuência com os seus despropósitos –, é impositivo de emergência para lograrmos a Paz.
    Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 17

    [...] O gemido da alma e o sorriso do espírito. Ela é o queixume do aflito e o suspiro do crente! Idioma universal, falado por todos os povos em relação a Deus!
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    [...] Oração não é palavra, é sentimento. Um olhar da alma, fixo no céu, vale mais que mil rosários rezados rotineiramente. [...]
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    A oração [...] é possuidora do elã que conduz a Deus, necessariamente à paz. [...] Deus conhece a todos e a tudo, tendo medida exata do valor de cada qual. Somente a atitude digna, leal, corajosa e elevada do filho que fala ao Pai produz uma ressonância que o alcança, propiciando a resposta que é detectada por aquele que ora. [...] A oração real consiste em abrir-se a boca (os, oris) da alma, a fim de expressar-se o que as palavras não conseguem traduzir, mas que os sentimentos falam de maneira incomum, utilizando a linguagem do amor. No amor, portanto, está a fórmula ideal para comunicar-se com Deus, exteriorizando-se emoções e necessidades, relatando-se aflições e sonhos não tornados realidade, para análise da sua infinita compreensão. No silêncio que se fará inevitável, porque as decisões elevadas dispensam palavrório perturbador, será captada a resposta em forma de harmonia interior, de paz no coração que acalma as ansiedades e refrigera a ardência das paixões. Concomitantemente, inarticulada voz enunciará em resposta como sendo fundamental para a vitória o amor a si mesmo – em forma de autoconfiança, de burilamento moral, de auto-iluminação, de transformação de conduta para melhor. Este auto-amor torna-se vital, porquanto nele está a chave para a decifração de todas as incógnitas da existência. [...] A oração proporciona paz, mas somente quando se acalmam as angústias é que se pode orar, desta forma encontrando-se Deus, identificando-o, dele recebendo a inspiração de forma que a existência adquira o encantamento e a plenitude que lhe são destinados.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Oração e paz

    [...] é o lubrificante da máquina da vida.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 36

    A oração é sempre o fio invisível e sublime pelo qual a alma ascende a Deus e o Pai penetra o homem.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Tramas do destino• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11

    [...] É um alívio às nossas penas, um desafogo às nossas mágoas, uma esperança na nossa dor.
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2

    [...] é um recurso pedagógico que não pode ser desprezado, mas desde que desprovido da conotação sobrenatural, mística ou supersticiosa. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 4

    [...] é o único refúgio do homem nas tremendas lutas da adversidade. [...]
    Referencia: Ó, Fernando do• A dor do meu destino• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 2

    É sempre certo que a prece, por singela e pequenina que se irradie de um coração sincero, adquire potências grandiosas, capazes de se espraiarem pelo infinito até alcançar o seio amantíssimo do Eterno. Uma corrente suntuosa de valores psíquicos se estabelece então entre o ser que ora e as entidades celestes incumbidas da assistência espiritual aos homens terrenos e aos Espíritos vacilantes e inferiores. [...] Afigura-se então a súplica, a oração, a uma visita do ser que ora aos planos espirituais superiores. Pode o infeliz que ora obter em si próprio progresso suficiente para se tornar afim com aqueles planos. Sua personalidade, levada pela força das vibrações que sua mente emite, desenha-se à compreensão da entidade vigilante, a qual o atende, e torna-se por esta contemplada tal como é, seja a oração partida de um ser encarnado ou de um desencarnado. É certo que seus amigos do Invisível Superior conhecem de há muito suas necessidades reais, mas será necessário que a alma, encarnada ou não, que permanece em trabalhos de arrependimento e resgates, testemunhe a Deus o valor da sua fé, da sua perseverança nas provações, da boa disposição para o progresso, da sinceridade dos projetos novos que começa a conceber, da vontade, enfim, de se afinar com a Suprema Vontade! [...]
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Nas voragens do pecado• Pelo Espírito Charles• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• -

    Oração – sintonia com os planos superiores.
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 3, cap• 3

    [...] é ligação com a Espiritualidade Maior, é comunhão com os benfeitores espirituais. [...]
    Referencia: SIMONETTI, Richard• A voz do monte• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - Para não complicar

    A oração, em essência, expressa sentimentos. [...]
    Referencia: SIMONETTI, Richard• A voz do monte• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - Como orar

    A oração é luz na alma refletindo a luz divina.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 4

    A oração, acima de tudo, é sentimento.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 26

    [...] é recurso mais imediato para as criaturas ainda distantes das esferas propriamente celestiais.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Falsas idéias

    [...] a oração sincera estabelece a vigilância e constitui o maior fator de resistência moral, no centro das provações mais escabrosas e mais rudes.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 245

    [...] é uma escada solar, reunindo a Terra ao Céu..
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 40

    A oração é uma fonte em que podemos aliviar a alma opressa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A oração é o remédio milagroso, que o doente recebe em silêncio.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A oração é o fio misterioso, que nos coloca em comunhão com as esferas divinas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A oração é o único sistema de intercâmbio positivo entre os servos e o Senhor, através das linhas hierárquicas do Reino Eterno.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A oração é um bálsamo que cura nossas chagas interiores.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A oração é um altar, em que ouvimos a voz divina através da consciência.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A oração é um templo, em cuja doce intimidade encontraremos paz e refúgio.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A oração é a nossa escada de intercâmbio com o Céu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é prodigioso banho de forças, tal a vigorosa corrente mental que atrai. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    [...] o culto da oração é o meio mais seguro para a nossa influência [dos Espíritos superiores]. A mente que se coloca em prece estabelece um fio de intercâmbio natural conosco...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11

    [...] é o remédio eficaz de nossas moléstias íntimas. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 31

    Não nos esqueçamos de que possuímos na oração a nossa mais alta fonte de poder, em razão de facilitar-nos o acesso ao Poder Maior da Vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 62

    [...] é compromisso da criatura para com Deus, compromisso de testemunhos, esforço e dedicação aos superiores desígnios. Toda prece, entre nós, deve significar, acima de tudo, fidelidade do coração. Quem ora, em nossa condição espiritual, sintoniza a mente com as esferas mais altas e novas luzes lhe abrilhantam os caminhos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 14

    A oração é o meio imediato de nossa comunhão com o Pai Celestial.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Pensamentos

    A oração é divina voz do espírito no grande silêncio. Nem sempre se caracteriza por sons articulados na conceituação verbal, mas, invariavelmente, é prodigioso poder espiritual comunicando emoções e pensamentos, imagens e idéias, desfazendo empecilhos, limpando estradas, reformando concepções e melhorando o quadro mental em que nos cabe cumprir a tarefa a que o Pai nos convoca. [...] a oração tecida de harmonia e confiança é força imprimindo direção à bússola da fé viva, recompondo a paisagem em que vivemos e traçando rumos novos para a vida superior.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 98

    A oração que nasce do amor é uma luz que a alma humana acende no mundo, estendendo irradiações e bênçãos que ninguém pode conhecer, enquanto se demora no corpo de carne terrestre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - Adenda

    Contato com o Infinito, toda oração sincera significa mensagem com endereço exato [...] Oração é diálogo. Quem ora jamais monologa. Até a petição menos feliz tem resposta que lhe cabe, procedente das sombras.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 9

    [...] a oração, qualquer que seja o nosso grau de cultura intelectual, é o mais elevado toque de indução para que nos coloquemos, para logo, em regime de comunhão com as esferas superiores. De essência divina, a prece será sempre o reflexo positivamente sublime do Es640 pírito, em qualquer posição, por obrigá-lo a despedir de si mesmo os elementos mais puros de que possa dispor. No reconhecimento ou na petição, na diligência ou no êxtase, na alegria ou na dor, na tranqüilidade ou na aflição, ei-la exteriorizando a consciência que a formula, em efusões indescritíveis, sobre as quais as ondulações do Céu corrigem o magnetismo torturado da criatura, insulada no sofrimento educativo da Terra, recompondo-lhe as faculdades profundas. A mente centralizada na oração pode ser comparada a uma flor estelar, aberta ante o Infinito, absorvendo-lhe o orvalho nutriente de vida e luz. Aliada à higiene do espírito, a prece representa o comutador das correntes mentais, arrojando-as à sublimação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Mecanismos da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 25

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Oração Uma aproximação da pessoa a Deus por meio de palavras ou do pensamento, em particular ou em público. Inclui confissão (Psa 51), adoração (Sl 95:6-9); (Ap 11:17), comunhão (Sl 103:1-8), gratidão (1Tm 2:1), petição pessoal (2Co 12:8) e intercessão pelos outros (Rm 10:1). Para ser atendida, a oração requer purificação (Sl 66:18), fé (He 11:6), vida em união com Cristo (Jo 15:7), submissão à vontade de Deus (1(Jo 5:14-15); (Mc 14:32-36) , direção do Espírito Santo (Jud 20), espírito de perdão (Mt 6:12) e relacio
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Prece sob forma de meditação; reza.
    Religião Curta prece litúrgica enunciada nas horas canônicas e na missa.
    Discurso com alguma moral; sermão; fala.
    Gramática Conjunto de palavras ordenadas segundo normas gramaticais, com sentido completo; proposição; enunciado de um juízo.
    expressão Oração fúnebre. Discurso público pronunciado em honra do morto.
    Etimologia (origem da palavra oração). Do latim oratio, onis “discurso, prece”.
    Fonte: Priberam

    Ouvir

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto Entender ou perceber os sons pelo sentido do ouvido, da audição: ouvir músicas.
    Oferecer atenção; atender, escutar: o prefeito não ouve os moradores do município.
    Escutar os conselhos, as razões de; considerar: você precisa ouvir seus pais.
    [Jurídico] Receber o depoimento; inquirir: ouvir as testemunhas.
    Dar uma resposta positiva em relação a; responder sim: ele ouviu os meus conselhos.
    verbo intransitivo Ser reprovado; receber uma repreensão: se não se comportar direito, vai ouvir!
    Etimologia (origem da palavra ouvir). Do latim audire.
    Fonte: Priberam

    Paes

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Pai

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
    Indivíduo em relação aos seus filhos.
    Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
    Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
    [Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
    Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
    Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
    Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
    Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
    substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
    expressão Pai Eterno. Deus.
    Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
    Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
    Indivíduo em relação aos seus filhos.
    Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
    Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
    [Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
    Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
    Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
    Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
    Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
    substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
    expressão Pai Eterno. Deus.
    Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
    Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
    Indivíduo em relação aos seus filhos.
    Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
    Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
    [Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
    Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
    Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
    Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
    Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
    substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
    expressão Pai Eterno. Deus.
    Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
    Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Esta palavra, além da sua significação geral, toma-se também na Escritura no sentido de avô, bisavô, ou fundador de uma família, embora remota. Por isso os judeus no tempo de Jesus Cristo chamavam pais a Abraão, isaque e Jacó. Jesus Cristo é chamado o Filho de Davi, embora este rei estivesse distante dele muitas gerações. Pela palavra ‘pai’ também se compreende o instituidor, o mestre, o primeiro de uma certa profissão. Jabal ‘foi o pai dos que habitam nas tendas e possuem gado’. E Jubal ‘foi o pai de todos os que tocam harpa e flauta’ (Gn 4:20-21). Também se emprega o termo no sentido de parentesco espiritual bom ou mau – assim, Deus é o Pai da Humanidade. o diabo é cognominado o pai da mentira (Jo 8:44). Abraão é o pai dos crentes. É igualmente chamado ‘o pai de muitas nações’, porque muitos povos tiveram nele a sua origem. Na idade patriarcal a autoridade do pai na família era absoluta, embora não tivesse o poder de dar a morte a seus filhos (Dt 21:18-21).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    Os pais não são os construtores da vida, porém, os médiuns dela, plasmando-a, sob a divina diretriz do Senhor. Tornam-se instrumentos da oportunidade para os que sucumbiram nas lutas ou se perderam nos tentames da evolução, algumas vezes se transformando em veículos para os embaixadores da verdade descerem ao mundo em agonia demorada.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    Os pais humanos têm de ser os primeiros mentores da criatura. De sua missão amorosa decorre a organização do ambiente justo. Meios corrompidos significam maus pais entre os que, a peso P de longos sacrifícios, conseguem manter, na invigilância coletiva, a segurança possível contra a desordem ameaçadora.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 12

    Os pais da Terra não são criadores, são zeladores das almas, que Deus lhes confia, no sagrado instituto da família.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Ser pai é ser colaborador efetivo de Deus, na Criação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 46

    [...] [Os pais são os] primeiros professores [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 16

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Pai Maneira de falar de Deus e com Deus. No AT Deus tratava o povo de Israel como seu filho (Ex 4:22); (Dt 1:31); 8.5; (Os 11:1). Jesus chamava Deus de “Pai” (Jo 5:17). Ele ensinou que todos aqueles que crêem nele são filhos de Deus (Jo 20:17). Ver também (Mt 6:9) e Rm
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Pai Ver Abba, Deus, Família, Jesus, Trindade.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Palavras

    Dicionário Comum
    fem. pl. de palavra

    pa·la·vra
    (latim parabola, -ae)
    nome feminino

    1. [Linguística] [Linguística] Unidade linguística com um significado, que pertence a uma classe gramatical, e corresponde na fala a um som ou conjunto de sons e na escrita a um sinal ou conjunto de sinais gráficos. = TERMO, VOCÁBULO

    2. Mensagem oral ou escrita (ex.: tenho que lhe dar uma palavra).

    3. Afirmação ou manifestação verbal.

    4. Permissão de falar (ex.: não me deram a palavra).

    5. Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: confiamos na sua palavra).

    6. Doutrina, ensinamento.

    7. Capacidade para falar ou discursar.

    interjeição

    8. Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso.


    dar a sua palavra
    Prometer, comprometer-se.

    de palavra
    Que cumpre aquilo que promete; em que se pode confiar (ex.: governante de palavra).SEM PALAVRA

    de poucas palavras
    Que fala pouco (ex.: herói de poucas palavras). = CALADOFALADOR

    palavra de ordem
    Palavra ou conjunto de palavras que serve para marcar uma posição para reivindicar algo, geralmente pela repetição.

    palavra de honra
    Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso (ex.: ninguém vende mais barato, palavra de honra!). = PALAVRA

    Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: dou-lhe a minha palavra de honra, não se vai arrepender). = PALAVRA

    palavra gramatical
    Gramática Palavra que não tem valor semântico ou referente externo e expressa uma relação gramatical, como, por exemplo, as preposições ou as conjunções.

    palavra primitiva
    Gramática Palavra que não é formada a partir de outra da mesma língua e que serve de base à formação de outras palavras.

    palavras cruzadas
    Jogo ou passatempo em que se deve preencher uma grelha de palavras que se entrecruzam de forma vertical e horizontal, a partir de pistas.

    passar a palavra
    Dizer a mais pessoas para que se conheça. = DIFUNDIR, DIVULGAR

    retirar a palavra
    Retractar-se.

    Não deixar continuar no uso da palavra, geralmente em assembleia deliberativa.

    sem palavra
    Que não cumpre aquilo que promete; em que não se pode confiar (ex.: homem sem palavra).DE PALAVRA

    tirar a
    (s): palavra
    (s): da boca de alguém
    Anteceder-se à fala de outra pessoa, dizendo o que ela prentendia dizer.

    última palavra
    Decisão definitiva (ex.: nós demos a nossa opinião, mas a última palavra é dele).

    voltar com a palavra atrás
    Negar o que disse anteriormente. = DESDIZER-SE

    Não cumprir o prometido. = DESDIZER-SE

    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    fem. pl. de palavra

    pa·la·vra
    (latim parabola, -ae)
    nome feminino

    1. [Linguística] [Linguística] Unidade linguística com um significado, que pertence a uma classe gramatical, e corresponde na fala a um som ou conjunto de sons e na escrita a um sinal ou conjunto de sinais gráficos. = TERMO, VOCÁBULO

    2. Mensagem oral ou escrita (ex.: tenho que lhe dar uma palavra).

    3. Afirmação ou manifestação verbal.

    4. Permissão de falar (ex.: não me deram a palavra).

    5. Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: confiamos na sua palavra).

    6. Doutrina, ensinamento.

    7. Capacidade para falar ou discursar.

    interjeição

    8. Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso.


    dar a sua palavra
    Prometer, comprometer-se.

    de palavra
    Que cumpre aquilo que promete; em que se pode confiar (ex.: governante de palavra).SEM PALAVRA

    de poucas palavras
    Que fala pouco (ex.: herói de poucas palavras). = CALADOFALADOR

    palavra de ordem
    Palavra ou conjunto de palavras que serve para marcar uma posição para reivindicar algo, geralmente pela repetição.

    palavra de honra
    Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso (ex.: ninguém vende mais barato, palavra de honra!). = PALAVRA

    Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: dou-lhe a minha palavra de honra, não se vai arrepender). = PALAVRA

    palavra gramatical
    Gramática Palavra que não tem valor semântico ou referente externo e expressa uma relação gramatical, como, por exemplo, as preposições ou as conjunções.

    palavra primitiva
    Gramática Palavra que não é formada a partir de outra da mesma língua e que serve de base à formação de outras palavras.

    palavras cruzadas
    Jogo ou passatempo em que se deve preencher uma grelha de palavras que se entrecruzam de forma vertical e horizontal, a partir de pistas.

    passar a palavra
    Dizer a mais pessoas para que se conheça. = DIFUNDIR, DIVULGAR

    retirar a palavra
    Retractar-se.

    Não deixar continuar no uso da palavra, geralmente em assembleia deliberativa.

    sem palavra
    Que não cumpre aquilo que promete; em que não se pode confiar (ex.: homem sem palavra).DE PALAVRA

    tirar a
    (s): palavra
    (s): da boca de alguém
    Anteceder-se à fala de outra pessoa, dizendo o que ela prentendia dizer.

    última palavra
    Decisão definitiva (ex.: nós demos a nossa opinião, mas a última palavra é dele).

    voltar com a palavra atrás
    Negar o que disse anteriormente. = DESDIZER-SE

    Não cumprir o prometido. = DESDIZER-SE

    Fonte: Priberam

    Parábola

    Dicionário Bíblico
    É uma narrativa, imaginada ouverdadeira, que se apresenta com o fim de ensinar uma verdade. Difere do provérbio neste ponto: não é a sua apresentação tão concentrada como a daquele, contém mais pormenores, exigindo menor esforço mental para se compreender. E difere da alegoria, porque esta personifica atributos e as próprias qualidades, ao passo que a parábola nos faz ver as pessoas na sua maneira de proceder e de viver. E também difere da fábula, visto como aquela se limita ao que é humano e possível. No A.T. a narração de Jotào (Jz 9:8-15) é mais uma fábula do que uma parábola, mas a de Natã (2 Sm 12.1 a 4), e a de Joabe (14.5 a
    7) são verdadeiros exemplos. Em is 5:1-6 temos a semi- parábola da vinha, e, em 28.24 a 28, a de várias operações da agricultura. o emprego contínuo que Jesus fez das parábolas está em perfeita concordância com o método de ensino ministrado ao povo no templo e na sinagoga. os escribas e os doutores da Lei faziam grande uso das parábolas e da linguagem figurada, para ilustração das suas homílias. Tais eram os Hagadote dos livros rabínicos. A parábola tantas vezes aproveitada por Jesus, no Seu ministério (Mc 4:34), servia para esclarecer os Seus ensinamentos, referindo-se à vida comum e aos interesses humanos, para patentear a natureza do Seu reino, e para experimentar a disposição dos Seus ouvintes (Mt 21:45Lc 20:19). As parábolas do Salvador diferem muito umas das outras. Algumas são breves e mais difíceis de compreender. Algumas ensinam uma simples lição moral, outras uma profunda verdade espiritual. Neander classificou as parábolas do Evangelho, tendo em consideração as verdades nelas ensinadas e a sua conexão com o reino de Jesus Cristo.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Comparação desenvolvida em uma história curta, cujos elementos são eventos e fatos da vida cotidiana e na qual se ilustra uma verdade moral ou espiritual: parábola do filho pródigo.
    Geometria. Curva plana com os pontos estão igualmente distantes de um ponto fixo (foco) e de uma reta fixa (diretriz): fazer a bolinha descrever uma parábola.
    Etimologia (origem da palavra parábola). Do grego parabolé.és.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    Parábolas, como sabemos, são narrações alegóricas, encerrando doutrina moral.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Parábolas evangélicas: à luz do Espiritismo• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Parábola das bodas

    [...] a parábola da semente lançada à terra é o emblema dos períodos que a humanidade terrena percorreu e transpôs na via do progresso, desde o aparecimento do homem na terra, assim como dos períodos que ela tem de percorrer e transpor para sua regeneração. [...]
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    As parábolas do Mestre Nazareno são lições imortais que nos ajudam a compreender a vida e cuja oportunidade e realidade poderemos constatar diariamente, nas peripécias da vida prática de cada um. [...]
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• À luz do Consolador• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB• 1997• - Panorama

    P
    Referencia:

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Parábola Este termo encerra diversos significados: pode ser uma comparação desenvolvida (daí “parábola” ou colocar em paralelo) e também designar formas literárias como a alegoria ou o enigma.

    Nos evangelhos, a parábola é uma expressão de estilo proverbial (Mt 15:15; Lc 4:23; 5,36); é também uma narração comparativa em que todos os elementos são comuns e reais na vida cotidiana, mas que adquirem no texto um conteúdo simbólico. O evangelho de João emprega mais o termo paroimia ou comparação (Jo 16:25.29), que costuma ter forma alegórica (Jo 10:6; 15,1ss.).

    C. H. Dodd, Las parábolas del Reino, Madri 1974; D. Flusser, Die rabbinischen Gleichnisse und der Gleichniserzähler Jesus, Berna 1981; J. Jeremias, Las parábolas...; Idem, Interpretación...; R. H. Stein, An Introduction to the Parables of Jesus, Filadélfia 1981; B. H. Young, Jesus and His Jewish Parables, Nova York 1989; D. Marguerat, Parábola, Estella 21994.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Parábola Geralmente história curta e, às vezes, comparação, baseada em fatos reais com o fim de ensinar lições de sabedoria, de moral ou de religião. No AT encontram-se algumas parábolas: (2Sm 12:1-4); 14:6-7; (Is 5:1-7); (Ez 19:1-9); cap. 23; 24:1-14. São 44 as parábolas de Jesus registradas nos Evangelhos, alistadas a seguir em ordem alfabética: o administrador desonesto (Lc 16:1-9); o amigo importuno (Lc 11:5-8); as bodas (Mt 22:1-14); o bom samaritano (Lc 10:29-37); a casa vazia (Mt 12:43-45); coisas novas e velhas (Mt 13:51-52); o construtor de uma torre (Lc 14:28-30); o credor incompassivo (Mt 18:23-35); o dever dos servos (Lc 17:7-10); as dez virgens (Mt 25:1-13); os dois alicerces (Mt 7:24-27); os dois devedores (Lc 7:40-43); os dois filhos (Mt 21:28-32); a dracma perdida (Lc 15:8-10); o fariseu e o publicano (Lc 18:9-14); o fermento (Mt 13:33); a figueira (Mt 24:32-33); a figueira estéril (Lc 13:6-9); o filho pródigo (Lc 15:11-32); a grande ceia (Lc 14:15-24); jejum e casamento (Lc 5:33-35); o joio (Mt 13:24-30,36-43); o juiz iníquo (Lc 18:1-8); os lavradores maus (Mt 21:33-46); os meninos na praça (Mt 11:16-19); a ovelha perdida (Lc 15:3-7); o pai vigilante (Mt 24:42-44); a pedra rejeitada (Mt 21:42-44); a pérola (Mt 13:45-46); os prim
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    País

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Local de nascimento; coletividade, social e política, da qual alguém faz parte; pátria ou terra: meu país é o Brasil.
    Área política, social e geograficamente demarcada, sendo povoada por indivíduos com costumes, características e histórias particulares.
    Designação de qualquer extensão de terra, local, território ou região.
    Reunião das pessoas que habitam uma nação.
    Reunião do que está relacionado com um grupo de pessoas, situação econômica, hábitos culturais, comportamentais, morais etc.; meio.
    Figurado Local cujos limites não foram demarcados; lugar: país das maravilhas.
    Etimologia (origem da palavra país). Do francês pays/ pelo latim pagensis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Local de nascimento; coletividade, social e política, da qual alguém faz parte; pátria ou terra: meu país é o Brasil.
    Área política, social e geograficamente demarcada, sendo povoada por indivíduos com costumes, características e histórias particulares.
    Designação de qualquer extensão de terra, local, território ou região.
    Reunião das pessoas que habitam uma nação.
    Reunião do que está relacionado com um grupo de pessoas, situação econômica, hábitos culturais, comportamentais, morais etc.; meio.
    Figurado Local cujos limites não foram demarcados; lugar: país das maravilhas.
    Etimologia (origem da palavra país). Do francês pays/ pelo latim pagensis.
    Fonte: Priberam

    Pedir

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto , bitransitivo e intransitivo Solicitar, implorar; elaborar pedidos: pediu redução de trabalho; pediu ao chefe aumento de salário; vive pedindo.
    verbo transitivo direto e bitransitivo Rogar; fazer uma solicitação com insistência: pedia desculpas; pediu desculpas pela traição.
    verbo transitivo direto Demandar; ter necessidade de: seu estado pedia repouso.
    verbo transitivo indireto Intervir; fazer uma intervenção a favor de uma pessoa ou de alguma coisa: pedia pelos necessitados.
    Etimologia (origem da palavra pedir). Do latim petire; petere.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] pedir, em nome de Jesus, é aceitar-lhe a vontade sábia e amorosa, é entregar-se-lhe de coração para que nos seja concedido o necessário.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 66

    [...] Subordinadas ao arrependimento e reparação, dependentes da vontade humana, as penas, por temporárias, constituem concomitantemente castigos e remédios auxiliares à cura do mal. Os Espíritos, em prova, não são, pois, quais galés por certo tempo condenados, mas como doentes de hospital sofrendo de moléstias resultantes da própria incúria, a compadecerem-se com meios curativos mais ou menos dolorosos que a moléstia reclama, esperando alta tanto mais pronta quanto mais estritamente observadas as prescrições do solícito médico assistente. [...] [...] são conseqüentes às imperfeições do homem, às suas paixões, ao mau uso das suas faculdades e à expiação de presentes e passadas faltas. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 7

    P [...] Eterno e perpétuo se empregam, pois, no sentido de indeterminado. Nesta acepção pode dizer-se que as penas são eternas, para exprimir que não têm duração limitada; eternas, portanto, para o Espírito que lhes não vê o termo.
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 7

    [...] Todas as penas e tribulações da vida são expiação das faltas de outra existência, quando não a conseqüência das da vida atual. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 983

    [...] A pena, invariavelmente, envolve aquele a quem é dirigida numa vibração de depreciamento, de invalidez, não sendo edificante, porque não vitaliza com esperança o ser necessitado. Certamente, apiedar-se de alguém significa sentir alguma forma de compaixão, no entanto, quando é esta que toma o coração, irrompe como uma caudal de força que vitaliza e solidariza-se com o outro, que se torna uno com aquele a quem dirige a emoção.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Compaixão, amor e caridade

    Fonte: febnet.org.br

    Pedro

    Dicionário Comum
    Nome Grego - Significado: Rocha, pedra.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    pedra, rocha
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    Originalmente chamado de Simão, era filho de João (Jo 1:42) e irmão de André (Mt 4:18; Jo 6:8). Pedro era casado e sua esposa o acompanhou em suas viagens (Mt 8:14-1Co 9:5). Antes de ser chamado por Jesus, trabalhava com seu pai como pescador (Mc 1:16-20).

    Pedro não fora educado religiosamente e possuía forte sotaque da região da Galiléia (Mt 26:33). Era, portanto, considerado como ignorante e sem estudos pelos líderes judaicos de Jerusalém (At 4:13).

    A vocação de Pedro

    Pedro sempre encabeça a lista dos discípulos de Jesus, não porque tenha sido o primeiro a ser chamado, mas — como as discussões nas seções seguintes indicarão — devido ao fato de ser líder entre os discípulos. Em Mateus 10:2 lemos: “O primeiro, Simão, chamado Pedro” (também em Mc 3:16; Lc 6:14). Fazia parte do círculo mais íntimo dos discípulos de Cristo, no qual encontravam-se também Tiago e João (Mc 5:37; Mc 9:2; Mc 13:3; Lc 8:51).

    Pedro era um discípulo dedicado, que buscava exercitar a fé, embora demonstrasse um pouco de volubilidade, como revelou o incidente em que Jesus andou sobre a água (Mt 14:28). Ele admitia sua ignorância e a própria pecaminosidade (Mt 15:15; Lc 5:8; Lc 12:41) e, quando tinha dúvidas, fazia muitas perguntas (Jo 13:24). Apesar de receber uma revelação divina a respeito da identidade de Jesus, rejeitou qualquer noção quanto à sua morte, uma atitude que Cristo atribuiu ao próprio diabo. A motivação dele foi considerada de origem terrena, isto é, seu conceito do Messias era que se tratava de um governador terreno, em cujo reino talvez imaginasse a si mesmo no desempenho de um papel importante (Mt 16:23; Mc 8:33). Esteve presente com Tiago e João na Transfiguração (Mc 9:7; Lc 9:28) e ouviu a voz de Deus confirmando que Jesus era seu Filho amado (um incidente do qual deu testemunho em 2Pe 1:18) e exigindo obediência aos ensinos de Cristo (Mt 17:1-6). Pedro aprendeu a importância de os discípulos de Jesus pagarem os impostos aos reis terrenos, não porque tivessem a obrigação, mas porque o não pagamento causaria uma dificuldade para a promoção do Evangelho (Mt 17:27). Questionou sobre o perdão e foi advertido a respeito do que aconteceria com o discípulo que não perdoasse e a tortura que experimentaria (Mt 18:21-35). Foi rápido ao lembrar a Jesus que os discípulos abandonaram tudo para segui-lo e recebeu a promessa de que os doze se sentariam em tronos para julgar Israel (Mt 19:27-30; Mc 10:28; Lc 18:28). Inicialmente não permitiu que Jesus lavasse seus pés e depois pediu que banhasse também suas mãos e sua cabeça, como sinal de limpeza (Jo 13:6-10).

    Pedro é lembrado por contradizer Jesus quando este falou que os discípulos o negariam. Assim como os outros, replicou que estava disposto a morrer e jamais negaria o Mestre (Mt 26:33-35; Mc 14:29; Lc 22:34; Jo 13:36-38). Falhou em vigiar e orar junto com Jesus, apesar do aviso de que o espírito estava preparado, mas a carne era fraca (Mt 26:37-44; Mc 14:33-41). No momento da prisão de Cristo, numa atitude impetuosa, cortou a orelha de Malco, empregado do sumo sacerdote (Jo 18:10). No pátio da casa de Caifás, a determinação de Pedro entrou em colapso, não diante de um tribunal, mas da pergunta de uma jovem empregada. A enormidade de sua negação, em cumprimento à profecia de Jesus de que ela aconteceria antes do amanhecer do dia seguinte, fez com que ele chorasse amargamente (Mt 26:58-69-75; Mc 14:54-66-72; Lc 22:54-62; Jo 18:15-18-25-27). Diante do túmulo vazio, as mulheres receberam instruções de dizer aos discípulos e a Pedro que veriam Jesus na Galiléia (Mc 16:7). Foi ele que a seguir correu ao túmulo vazio e teve dúvida sobre o que tudo aquilo significava (Lc 24:12; Jo 20:2-10). Quando estava no lago de Genesaré, com alguns dos outros discípulos, Jesus apareceu-lhes e mostrou que estava vivo. Pedro, que na ocasião estava no mar, lançou-se na água quando João identificou que era o Senhor e foi em direção ao Mestre. A instrução que Jesus deu da praia sobre o local onde deveriam atirar as redes resultou numa pesca abundante. Depois da refeição, Cristo questionou Pedro sobre o nível de seu amor por ele. Diante da afirmação de sua lealdade, Pedro recebeu a ordem de cuidar do povo de Deus e alimentá-lo espiritualmente. Na mesma ocasião ele foi informado sobre a forma de sua própria morte — por meio da qual Deus seria glorificado (Jo 21:19). Segundo a tradição, tal fato ocorreu em Roma.

    O apostolado de Pedro

    Depois da pergunta feita por Jesus, sobre como as pessoas o viam e o que os próprios discípulos pensavam dele, Pedro foi o primeiro a confessar que Cristo era o Messias prometido no Antigo Testamento. Além disso, reconheceu que era o Filho do Deus vivo e que tinha as palavras de vida eterna (Mt 16:16; Jo 6:68). Essa verdade não se desenvolveu por dedução ou por algum meio humano, mas como revelação do Deus Pai. De acordo com Jesus, esse entendimento de Pedro seria uma grande bênção não somente porque constituía a verdadeira base do Evangelho para entender quem é Jesus, mas também porque esta seria a mensagem que ele proclamaria (Mt 16:17-19). Num jogo de palavras, Cristo disse a Simão que seu nome seria mudado para “Pedro”, para descrever seu papel como apóstolo. Jesus disse que seria “sobre esta pedra” que sua Igreja seria edificada (“Sobre esta pedra” é uma tradução equivocada da frase. Na construção original em grego o verbo é seguido por um particípio que, neste caso, é usado no sentido de construir algo em frente de e não sobre algo). Seria “diante desta pedra” (petros) que Jesus edificaria sua Igreja (assembléia). Israel havia-se reunido numa assembléia solene diante do monte Sinai para ouvir a Palavra de Deus, isto é, “o Livro da Aliança”, lido por Moisés. Os israelitas endossaram a leitura e foram formalmente constituídos como povo de Deus, depois da salvação do Egito (Ex 24:1-11). Assim também a Palavra de Deus, isto é, o Evangelho na boca de Pedro, seria o meio pelo qual os judeus que abraçassem a salvação oferecida por Jesus constituiriam o povo de Deus naquela assembléia. Jesus, entretanto, disse a Pedro que “as portas do inferno”, isto é, as hostes malignas, jamais prevaleceriam contra a Igreja, pois tal é o poder concedido por Jesus. Pedro foi o apóstolo dos judeus na Palestina, possivelmente em Corinto (1Co 1:12) e também na Babilônia [que a tradição diz ser Roma] (2Pe 5:13).

    De fato vemos esta promessa de Jesus cumprir-se em Atos, pois foi Pedro quem proclamou o Evangelho no dia de Pentecostes, quando aproximadamente 3:000 judeus de Jerusalém e da diáspora foram salvos. Seu discurso demonstrou seu conhecimento do Antigo Testamento, quando citou Joel 2:28-32 como explicação para o fenômeno de judeus de diferentes partes do Império Romano ouvirem as “grandezas de Deus”, isto é, o Evangelho, proclamadas em sua própria língua materna. No mesmo discurso, ele mencionou também o Salmo 16:8-11, para mostrar que a morte jamais alcançaria vitória sobre Jesus e que o derramamento do Espírito Santo era a prova de que Jesus fora exaltado como Senhor, conforme o Salmo 110:1 dizia que Ele seria (At 2:1-42).

    Novamente Pedro foi o pregador que explicou à multidão que o milagre da cura do coxo na Porta Formosa não fora operado por ele, mas pelo poder do Deus de Abraão, Isaque e Jacó. Foi esse Senhor que glorificara seu servo Jesus cujo sofrimento fora predito por todos os profetas. Pedro proclamou que Jesus era aquele sobre o qual Moisés falou em Deuteronômio 18:15-19 e que os que se recusassem a aceitá-lo seriam destruídos. Ele declarou que a bênção sobre todas as famílias da Terra, conforme predito na promessa abraâmica em Gênesis 12:3, agora realizara-se na morte e ressurreição de Cristo. Os judeus, portanto, eram os primeiros a ter a oportunidade de receber essa bênção, por meio dos arrependimento dos pecados. Em face do interrogatório por parte dos líderes judaicos, Pedro declarou que o milagre fora operado no nome do Senhor Jesus, o Messias ressurrecto, a pedra rejeitada que é mencionada no Salmo 118:22, a única em que a salvação estava alicerçada. A tentativa dos líderes de silenciar Pedro e João falhou quando ambos declararam que não podiam ficar em silêncio, pois o papel deles como apóstolos os compelia a dar testemunho do que tinham visto e ouvido (At 3:1-4:22).

    Cornélio, um homem temente a Deus, foi o primeiro gentio a ouvir o Evangelho, por meio da pregação de Pedro. Tal palavra foi declarada como a mensagem da paz enviada por Jesus, o Messias, que se tornou Senhor de todos, após sua morte e ressurreição. Cristo deu aos discípulos a tarefa de testemunhar que Ele era o que Deus apontou como juiz dos vivos e dos mortos. Jesus tinha assegurado a remissão dos pecados para todo aquele que cresse nele, como todos os profetas testificaram que aconteceria (At 10:34-44).

    Foi Pedro também quem declarou aos líderes da Igreja na Judéia que Deus concedera a salvação também aos gentios mediante a pregação da Palavra de Deus, oferecida por Jesus Cristo. Sua relutância natural em levar-lhes o Evangelho, pois era judeu, foi vencida pela visão divina e as circunstâncias miraculosas pelas quais os mensageiros de Cornélio foram dirigidos até a casa onde ele estava hospedado (At 10:1-23; At 11:1-18). Aconselhou a assembléia reunida em Jerusalém a discutir a questão polêmica da circuncisão dos novos cristãos e da obediência deles às leis judaicas. Segundo Pedro, não deviam tentar a Deus, ao colocar sobre os gentios convertidos o jugo da Lei que nem os próprios judeus conseguiam carregar. Declarou que os gentios foram salvos pela graça de Deus, da mesma maneira que os judeus cristãos (At 15:7-11).

    Foi Pedro quem liderou os procedimentos para a eleição de Matias (At 1:15-26). O livro de Atos mostra também que ele tomou a iniciativa e falou contra a fraude de Ananias e Safira (At 5:1-4). Foi liberto da prisão e da morte certa de maneira sobrenatural em Atos 12:1-20; na cidade de Jope, um milagre foi operado por meio dele, ou seja, a ressurreição de Dorcas (At 10:36-43).

    Os escritos de Pedro

    De acordo com Papias, um escritor cristão do século II, o evangelho de Marcos reflete o ensino de Pedro. Realmente, de acordo com a tradição, este jovem evangelista [Marcos] atuou como escriba, pois registrou tudo o que este apóstolo ensinou. Certamente existem incríveis paralelos entre este evangelho e as linhas gerais da vida e do ministério de Jesus na pregação de Pedro ao centurião Cornélio. Em Marcos, o Evangelho de Jesus começa na Galiléia, depois da pregação de João Batista e da unção do Espírito Santo. O ministério de Cristo foi descrito a Cornélio em termos de fazer o bem, curar os oprimidos pelo diabo, a crucificação e a ressurreição (At 10:36-43). Certamente o sermão de Pedro, o qual é apenas um resumo geral em Atos, forma um paralelo surpreendente com os eventos narrados no evangelho de Marcos.

    I Pedro descreve seu autor como “Pedro, apóstolo de Jesus Cristo” e “testemunha das aflições de Cristo” (1Pe 1:1-1Pe 5:1); a carta é endereçada aos cristãos dispersos na região que atualmente é o norte da Turquia. Foi escrita por Silvano (1Pe 5:12; para mais detalhes, veja Silas, Silvano).

    Uma das características dessa carta é o uso do Antigo Testamento; Pedro não somente citou passagens específicas como escolheu situações idênticas àquelas enfrentadas pelos cristãos, para apoiar seus argumentos. Ele faz a mesma coisa em seus discursos em Atos. De fato, ao começar esta carta, declara que os cristãos são os “eleitos” de Deus dispersos, não na Babilônia, como os israelitas ficaram enquanto aguardavam o retorno para Jerusalém, mas espalhados pelas províncias do Império Romano, até que recebessem a herança eterna no céu.

    Numa forte introdução trinitariana, Pedro descreveu a obra do Pai, e do Filho e do Espírito Santo, que assegurava a salvação (1Pe 1:2). Depois, explicou sistematicamente a maneira como cada membro da Trindade contribuía nessa obra (1Pe 1:3-12). Esse fundamento da fé capacitaria os cristãos a esperar com confiança pela herança no céu.

    Pedro falou ao povo disperso de Deus sobre o modus vivendi, em face da suspeita e do antagonismo. Assim como Jeremias 29:7 descreve em uma situação similar, jamais deviam ser autoindulgentes, mas sim buscar o bem-estar da cidade em que vivessem. Se fizessem isso, apresentariam um estilo de vida de boas obras, o qual confirmaria o Evangelho quando fosse pregado para os outros (1Pe 2:11-12). Com esse tema principal, Pedro examinou sistematicamente várias esferas da vida, e em cada uma delas exortou os crentes a fazer o bem — ou seja, na vida civil, nas situações domésticas, no casamento e na sociedade em geral (1Pe 2:13-3:12).

    Pedro deu grande ênfase à obra de Cristo como exemplo de amor e vida cristã (1Pe 1:18ss). Baseou-se nos sofrimentos de Jesus, a fim de demonstrar que ninguém deve desistir diante das presentes adversidades, mas, sim, sempre fazer o bem, o verdadeiro significado da vida cristã (1Pe 3:14-4:2). Era a vontade de Deus que assim fosse, ou seja, que silenciassem as acusações sem fundamento lançadas contra eles e encomendassem a alma ao Todo-poderoso (1Pe 2:15-1Pe 4:19).

    Num mandamento que lembrava a comissão de Jesus — “apascenta minhas ovelhas” (Jo 21:15-17), semelhantemente Pedro convocou os líderes cristãos a exercer o ministério, não contra a vontade ou por ganância, nem como um meio de dominar outras pessoas, mas, sim, liderar pelo exemplo e ser assim recompensados pelo sumo Pastor (1Pe 5:1-4). Os membros mais jovens, bem como toda a congregação, foram exortados a se humilhar sob a poderosa mão de Deus, a fim de receber a promessa de que a ansiedade e o sofrimento são dessa maneira suportados. O Senhor sempre usa tais adversidades para desenvolver maior estabilidade em suas vidas cristãs (1Pe 5:5-11).


    1. Pedro é referida como a carta que fala sobre a verdadeira graça de Deus (cf At 15:11) na qual os cristãos são exortados a permanecer firmes (1Pe 5:12), a despeito das dificuldades e da discriminação que sofriam. Não deviam ceder às indulgências da natureza humana, porque tais atividades no final seriam julgadas com imparcialidade pelo Pai (1Pe 1:17-1Pe 2:11; 1Pe 4:3-4).


    2. Pedro foi escrita para os cristãos descritos como os que obtiveram uma fé idêntica à dos apóstolos, por meio da “justiça do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo” (2Pe 1:1). Os destinatários foram os mesmos da primeira carta, conforme Pedro diz: “Esta é a segunda carta que vos escrevo” (2Pe 3:1). Sua ênfase é sobre o crescimento na vida cristã e a importância do registro do seu testemunho nos eventos da vida de Cristo para refutar o falso entendimento. A declaração feita sobre a morte sugere que sua vida terrena estava próxima do fim (2Pe 1:14-15; cf. Jo 21:19-20).

    A confiabilidade das “grandíssimas e preciosas promessas de Deus” seria a base da confiança dos cristãos na salvação (2Pe 1:2-4). Pedro declarou que o desenvolvimento da vida cristã não era automático, mas exigia fé nas promessas do Senhor. Bondade, conhecimento, domínio próprio, perseverança, piedade e fraternidade eram virtudes que deviam abundar dentro do contexto essencial da fé, para que o conhecimento de Jesus como Senhor não fosse improdutivo. A abundância de tais atributos garantiria a entrada jubilosa do cristão no céu (2Pe 1:4-11)..

    A ênfase na lembrança do testemunho apostólico da transfiguração e a palavra do próprio Deus a respeito de seu Filho tinha como objetivo refutar as fábulas inventadas, semelhantemente ao uso que Pedro fazia das Escrituras do Antigo Testamento. Havia falsos mestres na comunidade cristã cujo estilo de vida e a maneira como exploravam os cristãos eram detalhadamente descritos com a ajuda dos incidentes tirados do Antigo Testamento (2Pe 2). Os falsos mestres perturbavam os cristãos com zombarias sobre a demora da vinda de Cristo, o ensino-padrão sobre a certeza dela e a necessidade de vigilância (2Pe 3:1-13; cf. Mc 13).

    Existe uma importante referência aos ensinos de Paulo como textos canônicos, pois Pedro indicou que eram mal empregados, assim como as “outras Escrituras” (2Pe 3:14-16). A despeito do incidente em Antioquia, quando evitou comer junto com os gentios depois da chegada de outros judeus, Pedro não alimentou nenhum ressentimento contra o apóstolo Paulo pela maneira justificada como repreendeu sua atitude. De fato, referiu-se a ele como “nosso amado irmão Paulo”, o qual falava segundo a sabedoria divina que lhe fora dada (2Pe 3:15; cf. Gl 2:11-14; cf. At 10:9-16; At 11:1-8).

    Como um apóstolo que recebera a responsabilidade de apascentar as ovelhas do Senhor, Pedro permaneceu fiel à sua tarefa e concluiu sua última carta com a exortação para que os cristãos crescessem na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo (2Pe 3:18).

    Pedro foi indicado por Jesus como o principal apóstolo entre os judeus, papel que desempenhou ao estabelecer a Igreja de Cristo por meio da pregação do Evangelho e apascentar fielmente o rebanho de Deus até o final de sua vida. B.W.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Pedro [Pedra] - APÓSTOLO (Mc 3:13-19), também chamado de Simão e Cefas (Jo 1:42). Era pescador (Mc 1:16). Episódios de sua vida são mencionados em (Mc 1:16-18); (Lc 5:1-11); 8:40-56; (Mt 8:14-15); 14:28-33; 16:13 23:17-1-13 26:36-46,69-75; (Lc 24:34); (Jo 18:10-18), 25-27; 21:1-23; At 1:13—5.42; 8:14-25; 10.1—11.18; 12:1-19; 15:1-11; (1Co 9:5); (Gl 1:18); 2:6-14. Segundo a tradição, foi morto entre 64 e 67 d.C., no tempo de NERO. V. PEDRO, P
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Pedro Tradução grega da palavra aramaica Kepha (rocha). Discípulo de Jesus também chamado Simão ou Simeão (At 15:14; 2Pe 1:1). Filho de João (Jo 1:42) ou Jonas (Mt 16:17), com seu irmão André, dedicava-se à pesca na Galiléia (Mt 4:18).

    Natural de Betsaida (Jo 1:44), residia com sua família em Cafarnaum (Mc 1:29ss.; Mt 8:14; Lc 4:38). Esteve ligado a João Batista (Jo 1:35-42) antes de seguir Jesus. Fez parte do grupo dos Doze e, mais especificamente, dos três discípulos mais próximos de Jesus (Mt 17:1; Mc 5:37; 9,2; Lc 8:51 etc.). Convencido da messianidade de Jesus (foi essa a confissão que levou Jesus a falar de sua Igreja edificada sobre a fé em sua pessoa como messias e Filho de Deus), Pedro resistiu, no entanto, à visão do messias sofredor que Jesus tinha (Mt 16:18ss.) e chegou mesmo a negar seu Mestre no momento de sua prisão (Mt 26:69ss. e par.). A princípio, Pedro não acreditou no anúncio da ressurreição de Jesus (Lc 24:11), mas ver o túmulo vazio (Lc 24:12; Jo 20:1-10) e a aparição de Jesus no domingo da ressurreição (Lc 24:34; 1Co 15:5), assim como aparições de que outros discípulos falavam mudaram radicalmente sua vida.

    Apenas algumas semanas depois da morte de Jesus, Pedro convertera-se em uma pessoa disposta a confrontar-se com as autoridades judias que, durante a época de Herodes Agripa, estiveram a ponto de executá-lo (At 12).

    Embora a comunidade judeu-cristã de Jerusalém fosse dirigida por todos os apóstolos em seus primeiros tempos, não há dúvida de que Pedro atuava como porta-voz da mesma (At 2:4). Juntamente com João, foi ele quem legitimou a evangelização fora da Judéia (Samaria, At 8; o litoral, At 9:32ss.) e deu o primeiro passo para a evangelização dos não-judeus (At 10:11). Parece ter sido bom seu relacionamento com Paulo (Gl 1:2), exceto um incidente em Antioquia em que Pedro agiu contra as suas convicções para não causar escândalo aos judeus.

    Durante os anos 40:50, a Igreja de Jerusalém esteve sob a direção de Tiago e não de Pedro (At 12:17; 15,13 21:18; Gl 2:9.12), mas este estava presente no Concílio de Jerusalém, no qual apoiou as idéias de Paulo.

    Temos muito poucos dados sobre esse período final de sua vida: quase um quarto de século. Com segurança, desenvolveu um ministério missionário (1Co 9:5), durante o qual, possivelmente, trabalhou em Corinto (1Co 1:12) para, logo mais, concluí-lo com o martírio (Jo 21:19). Considera-se a possibilidade de ter visitado Roma, embora não seja provável que fosse ele o fundador da comunidade dessa cidade. Mais plausível é a tradição que considera sua execução durante a perseguição empreendida por Nero. Das obras que se lhe atribuem, é sua — sem dúvida — a primeira epístola que leva seu nome. Tem-se questionado a autenticidade da segunda, mas o certo é que o livro do Novo Testamento com o qual tem maiores coincidências é exatamente a primeira carta de Pedro. As lógicas diferenças entre ambas as obras não devem ser levadas a extremo, pois dependem não tanto da diversidade de autores como de gênero literário: a primeira é uma epístola e a segunda, uma forma de testamento. Tampouco pode ser descartada a possibilidade de a segunda ser de Pedro, mas ter recebido sua forma final da escrita de um copista.

    Quanto aos Atos de Pedro, o Apocalipse de Pedro e o Evangelho de Pedro não são, realmente, de sua autoria. Tem-se ressaltado a possibilidade de o evangelho de Marcos apresentar, substancialmente, o conteúdo da pregação de Pedro, já que João Marcos aparece como seu intérprete em algumas fontes.

    C. P. Thiede, o. c.; W. H. Griffith Thomas, El apóstol...; f. f. Bruce, Acts...; Idem, New Testament...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; O. Cullmann, Peter, Londres 1966; R. f. Brown e outros, Pedro...; R. Aguirre

    (ed.), Pedro en la Iglesia primitiva, Estella 1991.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Pensamentos

    Dicionário Comum
    pensamento | s. m. | s. m. pl.
    derivação masc. pl. de pensar

    pen·sa·men·to
    (pensar + -mento)
    nome masculino

    1. Acto, faculdade de pensar.

    2. Ideia, reflexão, consideração.

    3. Intenção.

    4. Conceito, opinião.

    5. Esboço da primeira ideia ou invenção de um artista.

    6. A ideia capital de um escrito e cada uma das mais notáveis nele contidas.


    pensamentos
    nome masculino plural

    7. Antigo Arrecadas, com filigrana de ouro.


    pen·sar -
    verbo intransitivo

    1. Formar ideias.

    2. Reflectir.

    3. Raciocinar.

    4. Ser de parecer.

    5. Tencionar.

    6. Ter no pensamento.

    verbo transitivo

    7. Imaginar, julgar.

    8. Planear.

    9. Dar penso, alimento a (ex.: foi à corte pensar a toura).

    10. Tratar convenientemente.

    11. Fazer curativo.

    nome masculino

    12. Pensamento; opinião; juízo.

    Fonte: Priberam

    Perfeito

    Dicionário Comum
    adjetivo Que não tem defeitos; ideal, impecável; excelente.
    Que está terminado; sem falhas, lacunas; completo, absoluto, total.
    Que se sobressai por ser excepcional; magistral.
    De aspecto belo; em que há elegância; bonito, elegante.
    Gramática Diz-se dos tempos verbais que exprimem ação passada e acabada.
    [Jurídico] Que está de acordo com a lei ou com as normas jurídicas.
    Botânica Que possui ou desenvolveu todas as características distintivas.
    Etimologia (origem da palavra perfeito). Do latim perfectum.
    Fonte: Priberam

    Perguntar

    Dicionário Comum
    verbo transitivo indireto Indagar; questionar através de perguntas, questões: pergunte ao professor sobre o assunto; não me pergunte sobre questões pessoais.
    verbo transitivo indireto e bitransitivo Pedir; propor uma solicitação; fazer um pedido: minha mãe perguntou sobre mim; o juiz perguntou ao advogado sobre o suspeito.
    verbo intransitivo e pronominal Questionar; realizar questões; buscar esclarecimentos: meu filho gostava de perguntar; perguntava-se se precisava terminar o trabalho.
    verbo transitivo direto Investigar; procurar uma solução: perguntou a razão do divórcio.
    Antigo Interrogar; fazer um interrogatório através de perguntas: o juiz perguntou o réu.
    Etimologia (origem da palavra perguntar). Do latim praecuntare.
    Fonte: Priberam

    Plano

    Dicionário Comum
    adjetivo Sem diferenças de níveis; raso, liso: área plana.
    Cuja superfície é plana, sem desníveis: mesa plana.
    Figurado De teor simples; fácil, simples, acessível.
    substantivo masculino Traçado representando as diferentes partes de uma cidade, de um edifício, de uma máquina etc.
    Projeto com os esboços iniciais de algo que se pretende fazer; planta, mapa, desenho: plano da casa; plano de fuga.
    Conjunto de ações políticas, sociais, econômicas, estabelecidas com um propósito específico.
    Conjunto de medidas ou providências a serem tomadas; projeto: plano contra a violência.
    Representação tridimensional de alguma coisa.
    [Geometria] Superfície lisa em que se assume estar composta por uma reta que liga dois de seus pontos.
    Algo que se faz com a intenção de se distrair, por lazer: fizemos um plano para as férias.
    Figurado Posição que alguém ocupa em relação aos demais: estar em primeiro plano, nas arquibancadas de um teatro.
    Figurado Estado de evolução espiritual, financeira, intelectual, emocional, afetiva etc.
    [Cinema] Gravação direta, sem cortes.
    [Fotografia] Modo de se enquadrar aquilo que se quer fotografar.
    Geografia Grande extensão territorial sem desníveis; planície.
    expressão Plano de telefonia. Conjunto dos serviços oferecidos por uma companhia telefônica, que contém o valor das ligações, das mensagens, pacote de dados de Internet etc., sendo o cliente responsável pela escolha do seu próprio plano.
    Etimologia (origem da palavra plano). Do latim planus, “liso, raso”.
    Fonte: Priberam

    Pobres

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Pobres Embora de diferentes necessidades, era considerável o número de pobres na Palestina do tempo de Jesus.

    Em primeiro lugar os diaristas, que ganhavam cerca de um denário por dia (Mt 20:2.9; Tb 5:15), incluindo-se as refeições (B. M, 7,1).

    Em segundo lugar, estavam os que viviam do auxílio alheio e compreendiam: os escribas (Ec 38:24; 39,11; P. A. 4,5; 1,13; Yoma 35b bar; Mt 10:8-10; Mc 6:8; Lc 8:1-3; 9,3; 1Co 9:14); os rabinos como Shamai (Shab 31a), Hilel (Yoma 35b bar), Yojanan ben Zakkay (Sanh 41a; Sifré Dt 34:7; Gen R 100:11 sobre 50:14), R. Eleazar bem Sadoc (Tos. Besa 3:8), Abbá Shaul ben Batnit (Tos. Besa 3:8; Besa 29a bar) e Paulo (At 18:3).

    É possível que essa precariedade econômica explique, pelo menos em parte, que houvesse fariseus que aceitavam subornos (Guerra Jud., I, 29,2) e que os evangelhos às vezes os acusem de avareza (Lc 16:14) e ladroagem (Mc 12:40; Lc 20:47). Na base da pobreza, estavam os mendigos, que não eram poucos. Os doentes — como os enfermos de lepra — que mendigavam nas cidades ou nas suas imediações eram consideravelmente numerosos (Pes 85b; San 98a).

    Alguns milagres de Jesus aconteceram em lugares típicos de mendicância (Mt 21:14; Jo 9:1.8; 8,58-59; 5,2-3). Sem dúvida, muitas vezes tratava-se de espertalhões fingindo invalidez para obterem esmola (Pea 8:9; Ket 67b-
    - 68a) ou que viviam aproveitando-se das bodas e das circuncisões (Sem 12; Tos Meg 4:15).

    Jesus teve seguidores desta parte da população. Tendo-se em conta que o sacrifício de purificação de sua mãe era o dos pobres (Lc 2:24; Lv 12:8), sabe-se que Jesus procedia de uma família pobre, não tinha recursos (Mt 8:20; Lc 9:58), não levava dinheiro consigo (Mt 17:24-27; Mc 12:13-17; Mt 22:15-22; Lc 20:24) e vivia de ajuda (Lc 8:1-3). É importante observar que nem Jesus nem seus seguidores valorizaram a pobreza material, mas sim uma cosmovisão que indicava sua pertença à categoria escatológica dos “anawin”, os pobres espirituais ou pobres humildes que esperavam a libertação proveniente de Deus e unicamente de Deus. Certamente Jesus e seus discípulos desfrutaram de um grande poder de atração sobre os indigentes; não bastava, porém, ser pobre para associar-se a eles e tampouco parece que essa indigência fosse uma recomendação especial. Integrar-se ao número dos seguidores de Jesus dependia da conversão, de uma decisão vital, seguida de uma mudança profunda de vida, não relacionada ao “status” social.

    O círculo dos mais próximos a Jesus possuía uma bolsa comum (Jo 13:29); disso não se deduz, porém, uma idéia de pobreza, pois esses fundos eram empregados não só para cobrir os gastos como também destinados a dar esmolas aos pobres. A “pobreza” preconizada por Jesus não se identificava, portanto, com a miséria e sim com uma simplicidade de vida e uma humildade de espírito que não questionava as posses de cada um, mas alimentava a solidariedade e a ajuda aos demais, colocando toda sua fé na intervenção de Deus. Os discípulos não eram pobres no sentido material, mas no de “humildade”: tratava-se mais da pobreza espiritual do que da econômica e social. Essa idéia contava com profundas raízes na teologia judaica. Nesse sentido, encontramos referências em Is 61:1: os de coração abatido, que buscam a Deus (Sl 22:27; 69,33 etc.), cujo direito é violado (Am 2:7), mas a quem Deus escuta (Sl 10:17), ensina o caminho (Sl 25:9), salva (Sl 76:10) etc. Tudo isso faz que os “anawim” louvem a Deus (Sl 22:27), alegrem-se nele (Is 29:19; Sl 34:3; 69,33) e recebam seus dons (Sl 22:27; 37,11) etc.

    Os “anawim” não são, pois, os pobres simplesmente, mas os pobres de Deus (Sf 2:3ss.). (Ver nesse sentido: R. Martin-Achard, “Yahwé et les ânawim:” ThZ 21, 1965, pp. 349-357.) A Bíblia dos LXX assume tanto essa interpretação que pobre é traduzido não somente como “ptojós” e “pénes”, mas também por “tapeinós” (humilde) e “prays” (manso) e seus derivados. Realmente, a palavra “anaw” no Antigo Testamento tem um significado ambivalente. Enquanto em alguns casos só se refere ao necessitado (Is 29:19; 61,1; Am 2:7 etc.), em outros equivale a “humilde” (Nu 12:3; Sl 25:9; 34,3; 37,11; 69,32 etc.). O mesmo pode dizer-se de “ebion” (Jr 20:13) e de “dal” (Sf 3:12), cujo significado pode ser tanto necessitado como humilde.

    Dentro desse quadro de referências, os “pobresanawim” não são senão todos os que esperam a libertação de Deus porque sabem que não podem esperá-la de mais ninguém. A eles, especialmente, é anunciado o evangelho (Mt 11:5; Lc 4:18).

    E. Jenni e C. Westermann, “3Aebyon” e “Dal” em Diccionario Teológico manual del Antiguo Testamento, Madri 1978, I, e Idem, “`Nh” em Ibidem, II; W. E. Vine, “Poor” em Expository Dictionary of Old and New Testament Words, Old Tappan 1981; C. Vidal Manzanares, “Pobres” em Diccionario de las Tres Religiones, Madri 1993; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    masc. e fem. pl. de pobre

    po·bre
    (latim pauper, -eris)
    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    1. Que aparenta ou revela pobreza (ex.: ambiente pobre). = HUMILDELUXUOSO, RICO

    2. Que é mal dotado, pouco favorecido.

    3. Que tem pouca quantidade (ex.: dieta pobre em gorduras).RICO

    4. Que produz pouco (ex.: solos pobres).RICO

    5. Figurado Que revela pouca qualidade (ex.: graficamente, o filme é muito pobre).RICO

    adjectivo de dois géneros e nome de dois géneros
    adjetivo de dois géneros e nome de dois géneros

    6. Que ou quem não tem ou tem pouco do que é considerado necessário, vital. = NECESSITADO

    7. Que ou quem tem poucos bens ou pouco dinheiro.RICO

    8. Que ou quem desperta compaixão, pena (ex.: pobres crianças; nem sei como é que aquela pobre aguenta a situação). = COITADO, INFELIZ

    nome de dois géneros

    9. Pessoa que pede esmola (ex.: ainda há muitos pobres na rua). = MENDIGO, PEDINTE


    pobre de espírito
    Simplório, ingénuo, tolo.

    Superlativo: paupérrimo ou pobríssimo.
    Fonte: Priberam

    Pode

    Dicionário Comum
    substantivo deverbal Ação de poder, de ter capacidade, direito ou autoridade para conseguir ou para realizar alguma coisa: ele não pode fazer este trabalho; ele tem todas as condições necessárias e pode se candidatar ao emprego.
    Ação de estar sujeito a: o atleta pode se machucar durante o jogo.
    Ação de ter controle sobre: o professor não pode com os alunos.
    Gramática A grafia "pôde" é usada com o mesmo sentido, mas no passado.
    Etimologia (origem da palavra pode). Forma Der. de poder.
    substantivo deverbal Ação de podar, de cortar os ramos das plantas ou de aparar suas folhas: preciso que ele pode a videira.
    Etimologia (origem da palavra pode). Forma Der. de podar.
    Fonte: Priberam

    Porventura

    Dicionário Comum
    advérbio Demonstra que o falante expressa, no plano hipotético, o teor da oração que pretende modificar; por hipótese, por acaso: se porventura ela aparecer, você me chama?
    Em frases interrogativas, geralmente em interrogações retóricas; por casualidade: o professor é porventura o escritor deste livro? Porventura seguiremos unidos até o final?
    Etimologia (origem da palavra porventura). Por + ventura.
    Fonte: Priberam

    Povo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Conjunto das pessoas que vivem em sociedade, compartilham a mesma língua, possuem os mesmos hábitos, tradições, e estão sujeitas às mesmas leis.
    Conjunto de indivíduos que constituem uma nação.
    Reunião das pessoas que habitam uma região, cidade, vila ou aldeia.
    Conjunto de pessoas que, embora não habitem o mesmo lugar, possuem características em comum (origem, religião etc.).
    Conjunto dos cidadãos de um país em relação aos governantes.
    Conjunto de pessoas que compõem a classe mais pobre de uma sociedade; plebe.
    Pequena aldeia; lugarejo, aldeia, vila: um povo.
    Público, considerado em seu conjunto.
    Quantidade excessiva de gente; multidão.
    [Popular] Quem faz parte da família ou é considerado dessa forma: cheguei e trouxe meu povo!
    substantivo masculino plural Conjunto de países, falando em relação à maioria deles: os povos sul-americanos sofreram com as invasões europeias.
    Designação da raça humana, de todas as pessoas: esperamos que os povos se juntem para melhorar o planeta.
    Etimologia (origem da palavra povo). Do latim populus, i “povo”.
    Fonte: Priberam

    Primeiro

    Dicionário Comum
    adjetivo Que precede os outros no tempo, no lugar e na ordem.
    O melhor, o mais notável: primeiro aluno da classe.
    Que é indispensável; urgente: primeiras necessidades.
    Noção básica; rudimentar: adquirir primeiros conhecimentos.
    Através do qual algo se inicia; inicial: primeiro dia de trabalho.
    Diz-se de um título ligado a certos cargos: primeiro médico do rei.
    [Filosofia] Causa que seria a origem do encadeamento de causas e efeitos, isto é, de todo o universo; causa primeira.
    advérbio Anterior a qualquer outra coisa; primeiramente.
    substantivo masculino Algo ou alguém que está à frente dos demais.
    numeral Numa sequência, o número inicial; um.
    Etimologia (origem da palavra primeiro). Do latim primarius.a.um.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    adjetivo Que precede os outros no tempo, no lugar e na ordem.
    O melhor, o mais notável: primeiro aluno da classe.
    Que é indispensável; urgente: primeiras necessidades.
    Noção básica; rudimentar: adquirir primeiros conhecimentos.
    Através do qual algo se inicia; inicial: primeiro dia de trabalho.
    Diz-se de um título ligado a certos cargos: primeiro médico do rei.
    [Filosofia] Causa que seria a origem do encadeamento de causas e efeitos, isto é, de todo o universo; causa primeira.
    advérbio Anterior a qualquer outra coisa; primeiramente.
    substantivo masculino Algo ou alguém que está à frente dos demais.
    numeral Numa sequência, o número inicial; um.
    Etimologia (origem da palavra primeiro). Do latim primarius.a.um.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    primário, primitivo, primevo, primordial. – Segundo Lac. – primeiro é, em geral, o ser que está ou se considera à frente de uma série deles; é o que precede a todos em alguma das diferentes circunstân- Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 455 cias de tempo, lugar, dignidade, etc. – Primitivo é o primeiro ser de uma série com relação aos seus diferentes estados, ou com relação a outros seres que daquele se derivaram. – Primevo (como se vê da própria formação do vocábulo) refere-se ao que é da primeira idade, ou das primeiras idades. D. Afonso Henriques foi o primeiro rei de Portugal. A disciplina que se observava nos primeiros séculos da Igreja chama-se disciplina primitiva. As leis por que se regia um povo nos primeiros tempos da sua organização social chamam-se ao depois lei primevas. – Entre primeiro e primário há uma distinção essencial que se pode marcar assim: o primeiro está em primeiro lugar, ou está antes de todos na série; marca, portanto, apenas lugar na ordem, e é por isso mesmo que quase normalmente reclama um completivo: F. é o primeiro na classe; os primeiros homens; o primeiro no seu tempo; o primeiro a falar. Enquanto que primário marca também o que vem antes de todos, o que está em primeiro lugar, mas com relação aos atributos, ou ao modo de ser dos vários indivíduos que formam a série ou que entram na ordem: diz, portanto, primário – “o mais simples, aquele pelo qual se começa”. Ensino primário; noções primárias. – Primordial refere-se à época que precede a uma outra época e que se considera como origem desta. Período geológico primordial é o que precede ao primitivo. Neste já se encontram organismos: o primordial é azoico.
    Fonte: Dicio

    Proposição

    Dicionário Comum
    proposição s. f. 1. Ato ou efeito de propor. 2. Gra.M Expressão de um ou mais pensamentos por meio de palavras; oração. 3. Asserção, máxima, sentença. 4. Mat. Teorema. 5. Lóg. Expressão em que se afirma ou se nega alguma coisa de um sujeito.
    Fonte: Priberam

    Prática

    Dicionário Comum
    prática s. f. 1. Ato ou efeito de praticar. 2. Experiência nascida da repetição dos atos. 3. Maneira ordinária de agir; costume. 4. Realização de um dever moral e social. 5. Maneira de agir, de fazer certas coisas. 6. Pequeno sermão ou discurso feito por um sacerdote aos fiéis antes ou no intervalo da missa; exortação.
    Fonte: Priberam

    Próprio

    Dicionário Comum
    adjetivo Que faz referência a pessoa em questão; que pertence a essa pessoa: saiu em sua própria moto; vivia em apartamento próprio.
    Que se usa com um propósito certo; apropriado: utilize o questionário próprio.
    Particular de uma pessoa; inerente: maneira própria de falar.
    Em que há autenticidade; verdadeiro: significado próprio do texto.
    Pessoalmente; mesmo: o próprio presidente assinou o acordo.
    Gramática Diz-se do substantivo que nomeia uma pessoa ou ser, ente determinado; normalmente, escrito com inicial maiúscula: Maria (nome próprio).
    substantivo masculino Encarregado de levar e trazer mercadorias, mensagens; mensageiro.
    [Lógica] Aristotelismo. Determinação quantitativa que não faz parte da essência e/ou definição.
    substantivo masculino plural Próprios. Aquilo, bens, propriedades etc., que pertence ao Estado.
    Etimologia (origem da palavra próprio). Latim proprius.a.um.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    mesmo. – Como adjetivos, estes dois vocábulos são empregados quase sempre indistintamente; e, no entanto, parece que é clara a diferença que se nota entre eles, pelo menos em casos como estes, por exemplo: “Irei eu próprio à sua casa” (quer dizer: irei eu em pessoa); “irei eu mesmo” (isto é – não irá, ou não mandarei outra pessoa).
    Fonte: Dicio

    Pães

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Parte terminal do membro inferior que assenta no chão.
    Designação da pata, falando-se de animais.
    Parte inferior de algo sobre a qual descansa o seu peso; base: pé de mesa.
    Figurado Circunstância em que se encontra algo: em que pé anda o trabalho?
    Botânica Parte do tronco ou do caule de um vegetal que mais se aproxima do solo; o próprio vegetal: dez pés de roseiras.
    Parte da cama oposta à cabeceira.
    Cada uma das unidades que compõe um par de sapatos ou de meias.
    Cada uma das unidades métricas do verso quantitativo: verso de seis pés.
    Unidade de comprimento divisível em doze polegadas, de extensão variável conforme o país; no Brasil corresponde a 0,3248.
    [Poética] Linha de texto poético na literatura oral dos cantadores brasileiros.
    [Zoologia] Órgão rastejador musculoso e mole dos moluscos.
    locução adverbial Pé ante pé. De modo lento, devagar; cautelosamente.
    Etimologia (origem da palavra ). Do latim pes, pedis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Regar com o pé (Dt 11:10) refere-sea um método de irrigação, que se praticava no Egito. os campos eram divididos em porções de terreno, com 4,5 metros de comprimento e 1.80 de largura, separados uns dos outros por pequenas elevações de terra. A água era levada dos fossos para os canais, formados nessas elevações. Bastava fazer uma depressão com o dedo do pé na terra amontoada, para que a água caísse no tabuleiro. E depois de ter corrido suficientemente, o aldeão empurrava outra vez a terra com o pé, abrindo caminho à água para outro lugar. E desta maneira ficava enfim todo o campo regado. Cp.com Pv 21:1. Descalçar as sandálias ou os sapatos era um sinal de respeito e de reverência (Êx 3:5), e além disso um sinal de luto (Ez 24:17). Era costume lavar os pés dos estrangeiros que chegavam de viagem, porque geralmente caminhavam descalços, ou usavam sandálias, estando por isso os pés quentes, doridos e empoeirados. Não se deve esquecer que em muitas ocasiões, principalmente nas estações secas, ou em sítios desertos do país, era a água cara por ser pouca – e concedê-la para fins de limpeza não era de forma alguma um meio barato de prestar um serviço. Nas casas abastadas eram as abluções efetuadas por escravos, como sendo serviço humilde. E por isso foi certamente grande a lição de humildade dada pelo nosso Salvador, quando lavou os pés aos Seus discípulos (Jo 13:5).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Parte terminal do membro inferior que assenta no chão.
    Designação da pata, falando-se de animais.
    Parte inferior de algo sobre a qual descansa o seu peso; base: pé de mesa.
    Figurado Circunstância em que se encontra algo: em que pé anda o trabalho?
    Botânica Parte do tronco ou do caule de um vegetal que mais se aproxima do solo; o próprio vegetal: dez pés de roseiras.
    Parte da cama oposta à cabeceira.
    Cada uma das unidades que compõe um par de sapatos ou de meias.
    Cada uma das unidades métricas do verso quantitativo: verso de seis pés.
    Unidade de comprimento divisível em doze polegadas, de extensão variável conforme o país; no Brasil corresponde a 0,3248.
    [Poética] Linha de texto poético na literatura oral dos cantadores brasileiros.
    [Zoologia] Órgão rastejador musculoso e mole dos moluscos.
    locução adverbial Pé ante pé. De modo lento, devagar; cautelosamente.
    Etimologia (origem da palavra ). Do latim pes, pedis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    V. ALFABETO HEBRAICO 17.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Pós

    Dicionário Comum
    elemento de composição Elemento de composição de palavras (prefixo) que dá a ideia do que é posterior, do que ocorre após, no espaço e no tempo: pós-graduação, após a graduação.
    Prefixo que atribui um juízo de valor negativo, desvalorizando o conceito ao qual está ligado: pós-verdade.
    Etimologia (origem da palavra pós). Do latim post, depois.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    elemento de composição Elemento de composição de palavras (prefixo) que dá a ideia do que é posterior, do que ocorre após, no espaço e no tempo: pós-graduação, após a graduação.
    Prefixo que atribui um juízo de valor negativo, desvalorizando o conceito ao qual está ligado: pós-verdade.
    Etimologia (origem da palavra pós). Do latim post, depois.
    Fonte: Priberam

    Quando

    Dicionário Comum
    advérbio Denota ocasião temporal; em qual circunstância: disse que a encontraria, mas não disse quando.
    Numa interrogação; em que momento no tempo: quando será seu casamento? Preciso saber quando será seu casamento.
    Em qual época: quando partiram?
    advérbio Rel. Em que: era na quadra quando as cerejeiras floriam.
    conjunção Gramática Inicia orações subordinadas adverbiais denotando: tempo, proporção, condição e concessão.
    conjunção [Temporal] Logo que, assim que: irei quando puder.
    conjunção Prop. À medida que: quando chegaram ao hotel, tiveram muitos problemas.
    conjunção [Condicional] Se, no caso de; acaso: só a trata bem quando precisa de dinheiro.
    conjunção Conce. Embora, ainda que: vive reclamando quando deveria estar trabalhando.
    locução conjuntiva Quando quer que. Em qualquer tempo: estaremos preparados quando quer que venha.
    locução conjuntiva Quando mesmo. Ainda que, mesmo que, ainda quando: iria quando mesmo lho proibissem.
    Etimologia (origem da palavra quando). Do latim quando.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    quando adv. Em que época, em que ocasião, em que tempo. Conj. 1. Posto que. 2. Mas.
    Fonte: Priberam

    Receber

    Dicionário Comum
    verbo bitransitivo Aceitar o que é oferecido ou enviado: receber um presente, uma correspondência de alguém.
    Ter comunicação de: receber notícias agradáveis da família.
    Obter como recompensa, favor: receber um prêmio, um voto de louvor.
    verbo transitivo direto Entrar na posse de; passar a possuir: receber uma herança.
    [Jurídico] Recolher o que lhe é devido: receber uma herança, indenização.
    Fazer cobranças; cobrar: mandei receber a conta.
    Acolher como visita, hóspede; hospedar: receber em casa um amigo.
    Ser alvo de; sofrer, suportar: recebeu pesada pena por seu crime.
    Beneficiar-se de; tirar de: a Lua recebe do Sol a sua luz.
    Aceitar sem contestar: receber uma notícia.
    Religião Incorporar uma entidade do plano espiritual: receber um santo.
    verbo transitivo direto e intransitivo Dar festas; fazer reuniões em casa para os amigos: receber convidados; esta família recebe com frequência.
    expressão Religião Receber ordens. Tornar-se sacerdote.
    Religião Receber batismo. Batizar-se.
    Receber grau. Concluir um curso; diplomar-se, doutorar-se.
    Receber em casamento ou em matrimônio. Contrair núpcias com alguém.
    Etimologia (origem da palavra receber). Do latim recipere.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    receber
    v. 1. tr. dir. Aceitar, tomar (presente ou pagamento). 2. tr. dir. Admitir. 3. tr. dir. Cobrar. 4. tr. dir. Entrar na posse de. 5. tr. dir. Obter por remessa. 6. tr. dir. Ser alvo de (homenagem, honras, sacrifícios etc.). 7. tr. dir. Conseguir ou obter o gozo de. 8. tr. dir. Obter por concessão legal, por despacho ou em virtude de um direito. 9. tr. dir. Fazer bom ou mau acolhimento a. 10. Intr. Dar recepções ou audiências; acolher visitas. 11. tr. dir. Ser vítima de; sofrer. 12. pron. Casar-se.
    Fonte: Priberam

    Recompensa

    Dicionário da FEB
    Indiscutivelmente, a recompensa por excelência, a mais perfeita e justa, será aquela que mais diretamente gratificar o Espírito do educando: a satisfação do dever cumprido. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 3

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Recompensa Algo que se recebe por algum bem ou mal que se praticou; galardão (Sl 58:11); (Lc 6:32).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Redor

    Dicionário Comum
    redor s. .M 1. Arrabalde. 2. Circuito, contorno (mais usado no plural). 3. Roda, volta.
    Fonte: Priberam

    Reino

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Nação ou Estado governado por príncipe reinante que tem título de rei ou de rainha; monarquia, reinado: o reino da Dinamarca.
    Conjunto das pessoas cujas funções estão subordinadas à aprovação do rei ou da rainha.
    Figurado Domínio, lugar ou campo em que alguém ou alguma coisa é senhor absoluto: esta casa é o reino da desordem.
    Figurado Conjunto do que ou de quem compartilha particularidades essenciais compondo algo único e homogêneo: aquele habita o reino da mentira!
    [Biologia] Divisão que enquadra e agrupa seres, sendo considerada a mais elevada de todas as divisões taxonômicas: os reinos são Animalia, Plantae, Fungi, Monera e Protista .
    [Biologia] Divisão que enquadra seres e coisas por relação de semelhança: reino animal, vegetal, mineral.
    [Regionalismo: Nordeste] Mistura de aguardente.
    expressão Religião Reino de Deus. Expressão evangélica que significa a atualização da realeza eterna de Deus.
    Religião Reino celeste, Reino eterno, Reino dos céus. Paraíso cristão, o céu.
    Etimologia (origem da palavra reino). Do latim regnum.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Reino Território politicamente organizado, governado por um rei ou por uma rainha (1Rs 2:12); 10.1; (2Cr 22:12).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Reino O âmbito de soberania de Deus. No Antigo Testamento e na literatura intertestamentária, a idéia do Reino aparece relacionada à intervenção de Deus na história através de seu messias. Essa mesma idéia permaneceu no judaísmo posterior. A crença na vinda do Reino constitui uma das doutrinas básicas do ensinamento de Jesus, que — não poucas vezes — refere-se a esse Reino em suas parábolas. O Reino já se manifestara com a vinda de Jesus e evidenciou-se em seus milagres e expulsões de demônios (Lc 11:20; 10,8-9). Não é deste mundo (Jo 18:36) e, por isso, não segue seu procedimento. A ética do Reino apresentada, por exemplo, no Sermão da Montanha (Mt 5:7) é totalmente diversa de qualquer norma humana e tem sido considerada, com justiça, inaplicável em uma sociedade civil. Se é possível viver, é graças ao amor de Deus e à sua vivência entre pessoas que compartilham essa mesma visão. O início do Reino é pequeno (Mt 13:31-33), contudo, apesar das dificuldades provocadas pelo Diabo e seus sequazes (13 24:30-36'>Mt 13:24-30:36-43), terá um final glorioso na Parusia de Jesus, após um tempo de grande tribulação e da pregação desse mesmo Reino no mundo inteiro (Mt 24:14). Desaparecerá então o domínio do diabo sobre o mundo e acontecerá a ressurreição, a recompensa dos que se salvaram e o castigo eterno dos condenados (13 1:23-24'>Mt 13:1-23:24-43; Mt 25:41-46). É oportuno ressaltar que todos esses aspectos coincidem com idéias sustentadas pelo judaísmo do Segundo Templo. Desde então, toda a humanidade é convidada a entrar no Reino (Mt 13:44-46). O Reino não pode ser confundido com a Igreja — como o demonstraram desenvolvimentos teológicos posteriores —, ainda que nesta se deva viver a vida do Reino.

    G. E. Ladd, El evangelio del reino, Miami 1985; Idem, Theology...; Idem, Crucial questions about the kingdom of God, 1952; J. Grau, Escatología...; J. Bright, The kingdom...; C. H. Dodd, Las parábolas del Reino, Madri 1974; J. Jeremías, Teología..., vol. I; N. Perrin, The Kingdom of God in the teaching of Jesus, Londres 1963; C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo...; Colectivo, Evangelio y Reino de Dios, Estella 1995.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Ricos

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Ricos O conjunto das classes altas era relativamente amplo na época de Jesus. Em primeiro lugar, encontrava-se a corte real — seguida de cortes menores —, vivendo tão suntuosamente que, em muitas ocasiões, não pôde ser mantida por causa da participação de muitos membros da dinastia de Herodes. Em seguida, a classe dos ricos, cujo ingresso estava relacionado com as possessões agrícolas. Os membros dessa classe rivalizavam-se tanto na escolha do cozinheiro (Lam. R. sobre 4:
    2) como na beleza e no número de suas esposas. Suas exigências de bens eram verdadeiramente escandalosas (Ket
    - 66b) como os gastos luxuosos dão a conhecer (Yoma 39b; Yoma 25; Shab 6:5; Ket 66b; Lam. R. 1,51 sobre 1:16). A esse mesmo setor da população pertenciam os grandes negociantes, os grandes cobradores de impostos, os agiotas e a corrupta nobreza sacerdotal (Comp.com Mt 21:13).

    O valor teológico que o judaísmo contemporâneo de Jesus tinha da riqueza era muito equilibrado — salvo exceções como a dos essênios e dos sectários de Qumrán — e emanava diretamente do pensamento que o Antigo Testamento apresentava a respeito. Neste, entre as promessas feitas por Deus ao povo de Israel, caso obedecesse a seus mandamentos, estava a abundância de bens materiais (Dt 8). Nele também são correntes as referências a personagens próximos de Deus (Abraão, Jacó, Jó etc.) que desfrutaram de uma considerável abundância material atribuída ao Senhor (1Cr 29:12). Paralelamente a esses aspectos, encontramos severas advertências sobre colocar o coração nas riquezas (Sl 49:6; 52,7; 62,10; Pv 11:28) e sobre a opressão cuja finalidade é obter riqueza (Jr 17:11 etc.). Considera-se, pois, desejável não ter riqueza nem pobreza para que nenhuma delas afaste o homem de Deus (Pv 30:8).

    Foi restrito o impacto da pregação de Jesus entre os ricos. Nicodemos (Jo 7:50; 3,1) manteve certo vínculo com Jesus e levou para a sua sepultura cem libras romanas de mirra e aloé (Jo 19:39). Não sabemos, porém, que mantivesse depois relacionamento com os discípulos. José de Arimatéia foi qualificado de “eysjemon”, um termo que os papiros usam para designar os fazendeiros ricos. Era-o, sem dúvida, já que possuía (Mt 27:57), ao norte de Jerusalém, um horto com um sepulcro familiar escavado na rocha (Jo 19:41; 20,15). Tampouco temos certeza de que este personagem continuou relacionado com os discípulos. Zaqueu foi um chefe de publicanos (Lc 19:2ss.) que, frente a Jesus, decidiu-se pela conversão; contudo, mais uma vez, carecemos de dados sobre posterior relacionamento dele com os discípulos. Quanto a Maria, a mãe de João Marcos, tinha uma casa em Jerusalém (At 12:12), o que não indica que fosse rica.

    O ensinamento de Jesus acerca dos ricos não foi excessivamente radical nem caiu em um pauperismo que privilegiasse “per se” os pobres de bens materiais. Jesus enfatizou que é impossível servir a Deus e às riquezas (Mt 6:24), que estas podem ser enganosas e sufocar a mensagem do Reino (Mt 13:22ss.) e que é difícil entrar no Reino aqueles que as possuem (Lc 18:24 e par.). Mas também ressaltou que o Reino estava aberto para eles (Lc 19:2) e manteve amizade com alguns deles, conforme já citamos. Em primeira e última instância, o importante é buscar primeiro o Reino de Deus e sua justiça (Mt 6:25-34), na certeza de que tudo o mais virá por acréscimo. Assim, Jesus evitou tanto uma visão justificadora da riqueza quanto o pauperismo que — historicamente — tem caracterizado alguns movimentos cristãos.

    R. Gnuse, Comunidad y propiedad en la tradición bíblica, Estella 1987; J. Driver, o. c.; m. Hengel, Property and Riches in the Early Church, Filadélfia 1976.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    masc. pl. de rico
    Será que queria dizer riços?

    ri·co
    (gótico reiks, poderoso)
    adjectivo e nome masculino
    adjetivo e nome masculino

    1. Que ou quem tem muitos bens ou muito dinheiro.POBRE

    adjectivo
    adjetivo

    2. Que tem riquezas.

    3. Que tem grande quantidade (alimentos ricos em cálcio). = ABUNDANTEPOBRE

    4. Que tem grande qualidade ou que é dispendioso. = CUSTOSO, OPULENTO, PRECIOSO

    5. Que traz consigo riquezas ou vantagens.

    6. Que produz muito. = FECUNDO, FÉRTIL, PRODUTIVOPOBRE

    7. Que agrada. = AGRADÁVEL, BOM

    8. Que é alvo de afecto (ex.: os meus ricos netos). = QUERIDO

    9. Raro; valioso.


    rico como Creso
    Riquíssimo.

    Confrontar: riso.

    ri·ço
    (origem duvidosa)
    adjectivo
    adjetivo

    1. Que apresenta superfície áspera. = CRESPO, ENRIÇADO, RIÇADO

    nome masculino

    3. Feixe ou pasta de cabelo ou de lã sobre a qual as senhoras elevavam ou adaptavam o penteado.

    4. Tecido de lã com o pêlo encrespado e curto.

    Confrontar: rico.
    Fonte: Priberam

    Rir

    Dicionário Comum
    verbo intransitivo , pronominal e transitivo indireto Contrair os músculos faciais por alegria, por achar algo engraçado: piada que me faz rir; riu-se com a piada; riu da piada.
    Escarnecer algo ou alguém; ridicularizar, zombar: de vergonha, acabou rindo; riu-se do desespero do amigo; rir da vergonha alheia.
    verbo intransitivo , pronominal e transitivo direto Assumir expressão alegre; dar uma risada; sorrir: olhos que riem; ria-se facilmente; riu uma gargalhada de felicidade.
    expressão Rir amarelo. Rir de maneira contrafeita, geralmente em consequência de uma decepção ou frustração.
    Etimologia (origem da palavra rir). Do latim ridere "rir de".
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    rir
    v. 1. Intr. e pron. Manifestar o riso; assumir expressão de alegria. 2. Intr. e pron. Ter um ar agradável, alegre; sorrir. 3. tr. ind. e pron. Assumir uma expressão alegre, ter aspecto agradável. 4. tr. ind. Mostrar afabilidade, aprazimento ou favor. 5. tr. ind., Intr. e pron. Dizer ou dirigir chalaças; escarnecer, gracejar, mofar, ridicularizar. 6. tr. ind. e pron. Achar graça; desfrutar.Conj.: Pres. do ind.: rio, ris, ri, rimos, rides, rie.M Imp.: ri, ride. Pres. do subj.: ria, rias, ria, riamos, riais, ria.M
    Fonte: Priberam

    Rocha

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Geologia Massa mineral que apresenta a mesma estrutura, a mesma composição e a mesma origem: o basalto é uma rocha.
    Pedra, rochedo, penha, penhasco: escalar uma rocha.
    Roca, penedia, penedo, penhasco, rochedo saliente no mar; grande massa de terra extremamente dura banhada pelo mar, pelas águas: as ondas chocavam-se contra as rochas.
    Ganga pedregosa das pedras preciosas: a rocha do topázio.
    Figurado Coisa insensível, inabalável.
    Coração de rocha, coração duro, insensível, coração de pedra.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Rocha
    1) Grande pedra (Ex 17:6); (Mt 27:60)

    2) Figuradamente, Deus (Is 44:8). 3 Rocha de escândalo:
    v. ESCÂNDALO (1Pe 2:8), RC).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Ruína

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ato ou efeito de ruir, de cair violenta e subitamente; desabamento, desmoronamento: o prédio ameaça ruína.
    Restos de edifícios desmoronados ou destruídos pelo tempo.
    Explosão, incêndio ou qualquer outra causa natural ou acidental; escombros, destroços, vestígios: as ruínas da Acrópole ateniense.
    Figurado Estado de destruição, de degradação; modificação para pior: o casamento salvou-o da ruína moral.
    Figurado Enfraquecimento que leva à destruição ou perda; abatimento, aviltamento, decadência, queda: a ruína do Império Romano.
    Algo que deixou de possuir a beleza e as boas características originais: hoje é ruína de um passado glorioso.
    Etimologia (origem da palavra ruína). Do latim ruina.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Ruína Destruição (Pv 10:29; 1Tm 6:9).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Sacerdotes

    Dicionário Comum
    masc. pl. de sacerdote

    sa·cer·do·te
    (latim sacerdos, -otis)
    nome masculino

    1. Religião Pessoa que fazia sacrifícios às divindades.

    2. Religião Pessoa que ministra os sacramentos de uma igreja. = PADRE

    3. Figurado O que exerce profissão muito honrosa e elevada.


    sumo sacerdote
    Religião Pessoa que está no topo da hierarquia de uma igreja.

    Feminino: sacerdotisa.
    Fonte: Priberam

    Quem é quem na Bíblia?

    Veja Levitas.

    Autor: Paul Gardner

    Sacudida

    Dicionário Comum
    sacudida s. f. Sacudidura.
    Fonte: Priberam

    Saia

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Peça do vestuário que, geralmente, desce da cintura até ao joelho, mas pode ter comprimento variável.
    Por Extensão Designação genérica de mulher.
    Toalha de mesa com lados maiores que chegam ao chão.
    Aba ou parte que arremata a caixa das mesas, ou de cômodas, que ficam encostadas à parede.
    Antigo Vestimenta antiga usada em guerra.
    expressão Saia Justa. Circunstância constrangedora que, difícil de resolver ou se livrar, pode ser causada por um ato inconveniente, por uma indiscrição ou desentendimento.
    Etimologia (origem da palavra saia). Do latim saga, de sagum.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Peça do vestuário que, geralmente, desce da cintura até ao joelho, mas pode ter comprimento variável.
    Por Extensão Designação genérica de mulher.
    Toalha de mesa com lados maiores que chegam ao chão.
    Aba ou parte que arremata a caixa das mesas, ou de cômodas, que ficam encostadas à parede.
    Antigo Vestimenta antiga usada em guerra.
    expressão Saia Justa. Circunstância constrangedora que, difícil de resolver ou se livrar, pode ser causada por um ato inconveniente, por uma indiscrição ou desentendimento.
    Etimologia (origem da palavra saia). Do latim saga, de sagum.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    substantivo feminino Peça do vestuário que, geralmente, desce da cintura até ao joelho, mas pode ter comprimento variável.
    Por Extensão Designação genérica de mulher.
    Toalha de mesa com lados maiores que chegam ao chão.
    Aba ou parte que arremata a caixa das mesas, ou de cômodas, que ficam encostadas à parede.
    Antigo Vestimenta antiga usada em guerra.
    expressão Saia Justa. Circunstância constrangedora que, difícil de resolver ou se livrar, pode ser causada por um ato inconveniente, por uma indiscrição ou desentendimento.
    Etimologia (origem da palavra saia). Do latim saga, de sagum.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Salvar

    Dicionário Comum
    salvar
    v. 1. tr. dir. Pôr a salvo; livrar da morte, tirar de perigo, preservar de dano, destruição, perda, ruína etc. 2. tr. dir. Livrar da perda. 3. tr. dir. Evitar a derrota: O goleiro salvou o jogo. 4. pron. pôr-se a salvo; escapar-se, livrar-se de perigo iminente. 5. tr. dir e pron. Conservar(-se) salvo ou intacto. 6. tr. dir. Dar saudação a; saudar, cumprimentar. 7. Intr. Saudar com salvas de artilharia. 8. tr. dir. Defender, livrar, poupar, preservar. 9. pron. Escapar da morte; curar-se. 10 tr. dir. Teol. Trazer ao seio da Igreja; livrar das penas do inferno: S. uma alma. 11. pron. Alcançar a bem-aventurança ou a salvação eterna.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    verbo transitivo Tirar ou livrar do perigo ou da ruína; pôr a salvo: salvar a vida de um náufrago.
    Conservar, guardar, poupar, defender, preservar: salvar uma parte da herança.
    Conservar intacto: salvar a honra.
    Dar a salvação a, livrar da danação eterna: Cristo salvou os homens.
    Reservar alguma coisa para uso posterior.
    Informática Gravar um arquivo em disco para preservá-lo.
    Fonte: Priberam

    Searas

    Dicionário Comum
    fem. pl. de seara

    se·a·ra
    (origem pré-romana)
    nome feminino

    1. Cereais semeados e já nascidos. = MESSE

    2. Campo que tem cereais semeados.

    3. Pequena porção de terra cultivada.

    4. Conjunto de pessoas que tendem a um fim útil ou benéfico. = AGREMIAÇÃO, ASSOCIAÇÃO

    5. Área de actividade (ex.: não dês palpites em seara alheia).

    Fonte: Priberam

    Sede

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Lugar onde fica o governo, os setores administrativos e o tribunal de: em Brasília está a sede do governo brasileiro.
    Por Extensão Local em que uma organização, empresa ou companhia tem seu estabelecimento mais importante; cidade-sede.
    Figurado Ponto central, mais importante: o córtex cerebral é a sede da inteligência e da memória.
    Local utilizado para se sentar; cadeira ou assento.
    Etimologia (origem da palavra sede). Do latim sedes.is.
    substantivo feminino Sensação causada pela falta de água no organismo; secura.
    Por Extensão Desejo excessivo; vontade desmedida; ambição: ele tinha sede de poder.
    Por Extensão Pressa exagerada; afobação: tinha sede de ir embora da festa.
    Etimologia (origem da palavra sede). Do latim sitis.is.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Lugar onde fica o governo, os setores administrativos e o tribunal de: em Brasília está a sede do governo brasileiro.
    Por Extensão Local em que uma organização, empresa ou companhia tem seu estabelecimento mais importante; cidade-sede.
    Figurado Ponto central, mais importante: o córtex cerebral é a sede da inteligência e da memória.
    Local utilizado para se sentar; cadeira ou assento.
    Etimologia (origem da palavra sede). Do latim sedes.is.
    substantivo feminino Sensação causada pela falta de água no organismo; secura.
    Por Extensão Desejo excessivo; vontade desmedida; ambição: ele tinha sede de poder.
    Por Extensão Pressa exagerada; afobação: tinha sede de ir embora da festa.
    Etimologia (origem da palavra sede). Do latim sitis.is.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    sede s. f. 1. Base, apoio, suporte: S. de válvula. 2. Lugar onde reside um governo, um tribunal, uma administração, ou onde uma empresa comercial tem o seu principal estabelecimento. 3. Capital de diocese ou paróquia. 4. Lugar onde se passam certos fatos. 5. Anat. Ponto central ou região onde se realiza certa ordem de fenômenos fisiológicos.
    Fonte: Priberam

    Semelhante

    Dicionário da FEB
    [...] Nossos companheiros não são maus e sim Espíritos incompletos nas virtu des divinas, à maneira de nós outros. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    Fonte: febnet.org.br

    Senhor

    Dicionário Bíblico
    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da FEB
    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Senão

    Dicionário Comum
    preposição Com exclusão de; exceto: os professores, senão o novato, chegaram.
    conjunção Caso contrário; de outra maneira: use o casaco, senão vai ficar resfriado.
    Oposição em relação a; mas: não conseguiu o emprego, senão críticas.
    substantivo masculino Pequeno defeito; falha: não há beleza sem senão.
    Etimologia (origem da palavra senão). Se + não.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    senão conj. Aliás, de outra forma, de outro modo, quando não.
    Fonte: Priberam

    Ser

    Dicionário Comum
    verbo predicativo Possuir identidade, particularidade ou capacidade inerente: Antônia é filha de José; esta planta é uma samambaia; a Terra é um planeta do sistema solar.
    Colocar-se numa condição ou circunstância determinada: um dia serei feliz.
    Gramática Usado na expressão de tempo e de lugar: são três horas; era em Paris.
    verbo intransitivo Pertencer ao conjunto dos entes concretos ou das instituições ideais e abstratas que fazem parte do universo: as lembranças nos trazem tudo que foi, mas o destino nos mostrará tudo o que será.
    Existir; fazer parte de uma existência real: éramos os únicos revolucionários.
    verbo predicativo e intransitivo Possuir ou preencher um lugar: onde será sua casa? Aqui foi uma igreja.
    Demonstrar-se como situação: a festa será no mês que vem; em que lugar foi isso?
    Existir: era uma vez um rei muito mau.
    Ser com. Dizer respeito a: isso é com o chefe.
    verbo predicativo e auxiliar Une o predicativo ao sujeito: a neve é branca.
    Gramática Forma a voz passiva de outros verbos: era amado pelos discípulos.
    Gramática Substitui o verbo e, às vezes, parte do predicado da oração anterior; numa oração condicional iniciada por "se" ou temporal iniciada por "quando" para evitar repetição: se ele faz caridade é porque isso lhe traz vantagens políticas.
    Gramática Combinado à partícula "que" realça o sujeito da oração: eu é que atuo.
    Gramática Seguido pelo verbo no pretérito perfeito composto: o ano é acabado.
    substantivo masculino Pessoa; sujeito da espécie humana.
    Criatura; o que é real; ente que vive realmente ou de modo imaginário.
    A sensação ou percepção de si próprio.
    A ação de ser; a existência.
    Etimologia (origem da palavra ser). Do latim sedẽo.es.sẽdi.sessum.sedẽre.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    O ser é uno mesmo quando no corpo ou fora dele. No corpo, ocorre a perfeita integração dos elementos que o constituem, e, à medida que se liberta dos envoltórios materiais, prossegue na sua unidade com os vestígios da vivência impregnados nos tecidos muito sutis do perispírito que o transmitem à essência espiritual.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

    [...] o ser é fruto dos seus atos passados, para agir com as ferramentas da própria elaboração, na marcha ascendente e libertadora.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 5

    [...] cada ser é um universo em miniatura, expansível pelo pensamento e pelo sentimento e que possui como atributo a eternidade.
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 8

    [...] o ser é o artífice da sua própria desgraça ou felicidade, do seu rebaixamento ou elevação. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo

    Fonte: febnet.org.br

    Sera

    Dicionário Bíblico
    abundância
    Fonte: Dicionário Adventista

    Será

    Dicionário Comum
    substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.
    Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
    Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
    Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.
    Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
    Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
    Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.
    Fonte: Priberam

    Quem é quem na Bíblia?

    (Heb. “abundância”). Filha de Aser, a qual, juntamente com seus irmãos, é listada entre os que desceram ao Egito com Jacó (Gn 46:17; Nm 26:46-1Cr 7:30).

    Autor: Paul Gardner

    Sidom

    Dicionário Bíblico
    Pescaria. 1. o filho mais velho de Canaã, o legendário fundador de Sidom 2 (Gn 10:15). 2. É hoje Saída. Uma antiga e rica cidade da Fenícia, edificada sobre um pequeno promontório que entra no mar Mediterrâneo. Em tempos antiquíssimos foi mais importante do que Tiro (Js 11:8 – 19.28 – Jz 18:7). Um antigo historiador afirma que os habitantes de Sidom fundaram Tiro – mas não há prova deste fato, a não ser chamarem-se sidônios os habitantes de Tiro. os sidônios, porém, é que nunca são chamados tírios. Seja como for, esta circunstância tende a mostrar que nos tempos primitivos foi Sidom uma cidade de extraordinária influência. Além disto, usa-se a palavra sidônios como sendo um nome genérico, significando os fenícios ou os cananeus (Js 13:6Jz 18:7-28). Na última passagem teria sido a cidade de Tiro mencionada, se fosse efetivamente de igual importância, porque era da mesma religião, e achava-se mais perto 32km. Mas em tempos bíblicos estava geralmente Sidom subordinada a Tiro. Sidom ficava nos limites de Zebulom: foi cedida a Aser, e ocupada – mas a idolatria dos seus habitantes, que não tinham sido expulsos, era um laço para os israelitas (Gn 49:13Js 13:6 – 19.28 – Jz 1:31 – 10.6 – 2 Sm 24.6 – 1 Rs 16.31,32). Do mesmo modo que Tiro, que fica uns 32km ao sul, vivia Sidom em estreita aliança com os israelitas. Um dos seus reis foi Etbaal, pai de Jezabel, mulher de Acabe (1 Rs 16,31) – a cidade de Sidom foi denunciada pelos profetas (is 23 – Jr 25:22 – 27.3 – 47.4 – Ez 28:21-22Jl 3:4Zc 9:2). Jesus visitou os sítios próximos de Sidom, afastados quase 80km de Nazaré (Mt 15:21Mc 7:24-31) – os seus habitantes recorreram a Ele (Mc 3:8Lc 6:17) – estava sujeita ao governo de Henxies (At12,20) – e foi residência de cristãos (At 27:3).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Sidom Cidade situada numa ilha entre Beirute e Tiro, na Fenícia, atual Líbano. Era um centro de fabricação de objetos de vidro, e o seu povo era dado à idolatria (Jz 10:6); (1Rs 11:5); (Is 23:2-4); (Ez 28:20-23). Jesus mencionou Sidom (Mt 11:21) e teve contato com os sidônios (Mc 3:8); (Lc 6:17).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Simão

    Dicionário Bíblico
    ouvindo. l. irmão de Jesus (Mt 13:55Mc 6:3). (*veja irmãos do Senhor.) 2. (Mt 4:18, etc.). (*veja Pedro.) 3. o Zelote, um apóstolo de Jesus Cristo. Nada sabemos dos seus atos como apóstolo (Mt 10:4Mc 3:18Lc 6:15At 1:13). *veja Cananita. 4. Leproso que vivia em Betânia, e em cuja casa foi a cabeça do Salvador ungida com óleo (Mt 26:6Mc 14:3). Como ele estava vivendo na sua própria casa e entre o povo, devia já estar livre da lepra, sendo, provavelmente, um dos curados por Jesus Cristo. Lázaro, Maria e Marta estavam presentes como hóspedes (Jo 12:2). 5. Um cireneu, que foi obrigado a prestar auxílio ao Redentor, levando também a cruz ao lugar da crucificação (Mt 27:32Mc 15:21Lc 23:26), pois Jesus, pela Sua fadiga, não a podia levar para mais longe. Era pai de Alexandre e Rufo (Mc 15:21) – e talvez o cristão de Roma, de quem se fala em Rm 16:13. 6. Um fariseu, em cuja casa foi ungido Jesus pela mulher, que era uma pecadora (Lc 7:36-50). 7. o pai de Judas iscariotes (Jo 6:71 – 12.4 – 13 2:26). (*veja Judas iscariotes.) 8. Um mágico de Samaria, geralmente chamado Simão Mago, o qual procurou comprar por dinheiro o dom do Espírito Santo (At 8:9-24). Ao seu ímpio oferecimento de dinheiro, para receber o dom do Espírito Santo, chamou-se ‘simonia’. A posterior tradição cristã encontra muito que dizer da sua vida depois daquele acontecimento. 9. Simão, o curtidor, um cristão de Jope em cuja casa esteve Pedro hospedado (At 9:43 – 10.6,17,32).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    Usado como forma grega do nome hebraico Simeão, que significa “ouvindo”. Existem nove personagens com esse nome no Novo Testamento.


    1. Irmão de André, um dos doze discípulos e apóstolos de Jesus. Veja Pedro.


    2. Irmão de Jesus, é mencionado pelo nome apenas em Marcos 6:3 e na passagem paralela em Mateus 13:55. Nessa narrativa, Cristo havia chegado à cidade de Nazaré, onde fora criado, e começou a pregar na sinagoga. Ambos os evangelhos revelam a surpresa da multidão em face da sabedoria que Jesus manifestava. As pessoas ficaram particularmente espantadas, porque todos conheciam sua família, que estivera presente na cidade o tempo todo. Numa bela retórica, perguntaram: “Não é este o filho do carpinteiro? E não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos Tiago, José, Simão e Judas? Não estão entre nós todas as suas irmãs? Donde, pois, lhe veio tudo isto? E escandalizavam-se nele” (Mt 13:55-57). Lamentavelmente, devido à falta de fé deles, Jesus não fez muitos milagres na cidade e declarou que o profeta não tem honra no meio de seu próprio povo.

    Em outro texto os irmãos de Jesus manifestam o desejo de que Ele fosse mais explícito em seu ministério público, sem de fato acreditar nele (Jo 7:3-5). Mais tarde, porém, claramente passaram a crer no Senhor e foram mencionados no grupo que “orava constantemente” antes do dia de Pentecostes, em Atos 1:14. Pelo menos alguns tornaram-se missionários na 1greja primitiva e são mencionados em I Coríntios 9:5.

    Durante toda a história da Igreja, a palavra “irmão”, referente aos irmãos de Jesus, tem sido interpretada de várias maneiras. Alguns argumentam que deveriam ser filhos apenas de José, de um casamento anterior, a fim de manter a ideia que mais tarde tornou-se conhecida como a doutrina da virgindade perpétua de Maria. Agostinho e outros notáveis escritores católicos romanos argumentavam que a palavra significava simplesmente “parentes” ou “primos”. Os textos onde a frase aparece, entretanto, dão muito mais a ideia de referir-se a irmãos literais de Jesus, nascidos de Maria, depois que teve seu filho “primogênito”, Jesus (Lc 2:7; cf. Mt 1:25).


    3. Simão, um fariseu, é mencionado apenas em Lucas 7. Jesus aceitou um convite para jantar em sua casa. Quando estavam à mesa, uma mulher que morava na mesma cidade, “uma pecadora”, entrou na casa e “estando por detrás, aos seus pés, chorando, regava-os com suas lágrimas. Então os enxugava com os próprios cabelos, beijava-os e os ungia com ungüento” (v. 38). Claramente ela reconhecia seus pecados e buscava seu perdão e sua bênção. Como fariseu, Simão logo ficou preocupado com o fato de uma “pecadora” tocar em Jesus, deixando-o, desta maneira, cerimonialmente contaminado. Desde que Cristo parecia não se preocupar com isso, Simão concluiu que ele não era um verdadeiro profeta, pois se assim fosse entenderia o que ocorria naquela atitude da pecadora. Jesus respondeu aos pensamentos silenciosos de Simão com uma parábola, na qual contrastou duas pessoas que tinham uma dívida com um agiota. Uma devia uma grande soma e a outra, pouco dinheiro; ambos os débitos foram perdoados. Jesus perguntou a Simão qual das duas pessoas amaria mais o agiota. Desta maneira o fariseu foi apanhado pela parábola, ao ter de aplicá-la aos seus próprios pensamentos. Respondeu que a pessoa que fora perdoada do maior débito. Cristo então aplicou a parábola a Simão e à mulher. Ele cumprira suas obrigações legais de hospitalidade para com Jesus, mas ela mostrara seu amor pelo Senhor desde que entrara na casa dele. “Ela amou mais” porque seus “muitos pecados” foram perdoados. Por outro lado, por implicação, Simão amava menos, pois tinha experimentado pouco do perdão de Deus (v. 47).

    Lucas enfatiza dois pontos importantes neste incidente nos vv. 49 e 50. Primeiro, prossegue com um tema de seu evangelho, a fim de mostrar como os outros convidados foram forçados a perguntar: “Quem é este que até perdoa pecados?” Queria que seus leitores também fizessem essa mesma pergunta, pois assim conheceriam melhor a Jesus Cristo (veja também Lc 4:22-41; Lc 5:21; Lc 7:16-19; Lc 8:26-9:18-20; etc.). Segundo, Lucas conclui a seção, a fim de revelar que a resposta da mulher a Cristo foi fundamental para o seu perdão: “A tua fé te salvou; vai-te em paz”. Portanto, por implicação, essa deveria ser a resposta dos leitores a Jesus, a qual os levaria ao perdão e à salvação. P.D.G.


    4. Simão, o zelote, é um dos apóstolos menos conhecidos de Jesus. Seu nome é registrado na Bíblia somente nas listas dos apóstolos nos três primeiros evangelhos e na cena do Cenáculo, em Atos 1.

    Provavelmente existem duas razões pelas quais o nome dele é sempre especificado como “o zelote”, ou uma palavra semelhante. A primeira razão seria para que não houvesse confusão com Simão Pedro. Ambos tinham o mesmo nome e, assim, era necessário fazer uma distinção entre eles. Jesus deu ao mais proeminente deles o apelido de Pedro (Mt 10:2; Mt 16:18). Não sabemos quem começou a chamar o outro de “zelote”.

    A segunda razão, sem dúvida, é que esse nome descrevia seu caráter ou sua lealdade, tanto no passado como no presente. Além dos nomes de família, tais designações eram comuns entre os apóstolos. Tiago e João, os filhos de Zebedeu, eram conhecidos como “filhos do trovão” (Mc 3:17), claramente um comentário sobre suas personalidades impetuosas. Mateus era chamado de “o publicano” (Mt 10:3), para lembrar seu passado antes de tornar-se discípulo de Cristo.

    Provavelmente a melhor explicação a respeito de Simão, o zelote, seja devido à sua personalidade — caráter ou atividades passadas. A descrição dele como “o zelote” numa passagem que relata uma situação posterior à ressurreição de Cristo (At 1:13) implica que qualquer que fosse o motivo da designação, ele continuou o mesmo. Se essa ideia estiver correta, seria entendido como “o zeloso”, talvez pelo seu zelo geral ou especificamente em relação a Jesus Cristo.

    Por outro lado, as passagens nos evangelhos sinópticos (Mt 10:4; Mc 3:18; Lc 6:15) ocorrem exatamente no início do ministério de Jesus. Nesse aspecto, é muito mais provável que “zelote” refira-se ao partido político nacionalista que existia no judaísmo, naquela época. Essa hipótese é apoiada pela palavra grega traduzida como “zelote”, em Mateus 10:4 e Marcos 3:18. A palavra é cananaios, que é outro termo para a seita judaica dos zelotes. É claro que é bem possível que o antigo zelo nacionalista de Simão tenha-se transformado numa lealdade intensa a Jesus, caso em que ambos os nomes estariam presentes. Qualquer que seja o motivo, o papel de Simão, o zelote, como apóstolo de Cristo é um exemplo magnífico da graça transformadora de Deus e também como o Senhor usa pessoas drasticamente diferentes para realizar seus propósitos.

    A.B.L.


    5. Simão, o leproso, é mencionado apenas em Mateus 26:6 e Marcos 14:3. É a única pessoa acometida de lepra citada pelo nome, no Novo Testamento. Veja Lepra. Ele nos proporciona um interessante exemplo de como Jesus era totalmente capaz de aceitar aquelas pessoas marginalizadas pela sociedade. Em Marcos 14, Cristo fora à casa de Simão, em Betânia, para uma refeição. Enquanto alimentavam-se, uma mulher entrou e derramou um perfume caríssimo sobre a cabeça dele. Alguns na sala consideraram a ação dela um grande desperdício de dinheiro e “murmuravam contra ela” (Mc 14:5). Jesus lembrou aos presentes que os pobres sempre estariam com eles, mas o Filho de Deus não se encontraria entre eles por muito tempo. Tomou o perfume como um indicador profético de sua morte, quando seu corpo seria preparado com essências aromáticas para o sepultamento (v. 8). João 12:1-8 aparentemente relata o mesmo evento ocorrido em Betânia. A mulher é identificada como Maria, mas nenhuma menção é feita a Simão, o leproso.


    6. Simão Iscariotes é mencionado apenas no evangelho de João. Era pai de Judas 1scariotes, o discípulo que traiu Jesus (Jo 6:71; Jo 13:2-26). Veja Judas 1scariotes.


    7. Simão de Cirene foi forçado pelos guardas romanos a carregar a cruz para Jesus até o Gólgota, local onde Cristo foi crucificado (Mt 27:32; Lc 23:26). Marcos 15:21 acrescenta que ele era “pai de Alexandre e de Rufo” e que “por ali passava, vindo do campo”. Isso pode significar que seus filhos posteriormente aderiram à fé em Cristo e eram conhecidos na 1greja primitiva.

    Cirene ficava no norte da África (moderna Líbia) e parece que ali havia uma grande comunidade judaica (At 6:9). É possível que Simão estivesse em Jerusalém para a festa da Páscoa. Posteriormente, no dia de Pentecostes, visitantes de Cirene ouviram o evangelho em sua própria língua e se converteram (At 2:10). Pessoas desse país também são mencionadas em conexão com a pregação do evangelho aos gentios (At 11:20) e um certo Lúcio de Cirene era mestre na igreja em Antioquia (At 13:1).


    8. Simão, o mágico, vivia em Samaria e suas artes mágicas eram bem conhecidas na comunidade (At 8:9). Ele tinha prazer na aclamação do povo da cidade, o qual achava que ele tinha poderes divinos (vv. 10,11). Filipe, o evangelista, pregou a palavra de Deus em Samaria e muitas pessoas creram e foram batizadas. Ele realizou milagres em nome de Jesus e expeliu os demônios; toda a cidade foi afetada (vv. 4-8). O próprio Simão ficou maravilhado com o que acontecia por intermédio de Filipe e ele mesmo creu e foi batizado (v. 13). Pedro e João foram a Samaria para ver por si mesmos quantas pessoas tinham crido em Cristo e impuseram as mãos sobre os novos convertidos, para que recebessem o Espírito Santo (vv. 14-17). “Simão, vendo que pela imposição das mãos dos apóstolos era dado o Espírito Santo, ofereceu-lhes dinheiro, dizendo: Dai-me também esse poder, para que aquele sobre quem eu puser as mãos receba o Espírito Santo” (vv. 18,19).

    Acostumado a ser pago por seus serviços de magia, provavelmente Simão nada viu de errado em oferecer dinheiro para adquirir um pouco do poder que os apóstolos possuíam. O pedido, entretanto, revelou seu pecado e sua falta de entendimento. Pedro o olhou fixamente e lhe disse sem preâmbulos: “O teu coração não é reto diante de Deus”. Exortou-o então a se arrepender, a buscar perdão e uma mudança no coração: “Pois vejo que estás em fel de amargura e em laço de iniqüidade”. Simão pediu a Pedro que orasse por ele, para que não sofresse o juízo de Deus (vv. 23,24).

    O texto não deixa claro até que ponto a conversão de Simão foi genuína. Certamente ele foi atraído pela operação de sinais e maravilhas, como acontece com tantas pessoas através dos séculos. Pedro precisou de maturidade espiritual para ver que a atração aos sinais e a crença neles não representava uma conversão genuína. A implicação no final da passagem é que, embora a fé de Simão não fosse genuína no princípio, no final ele realmente buscou o perdão do Senhor.


    9. Simão, o curtidor, vivia perto do mar, em Jope (At 9:43;10:6-32). Sua casa provavelmente ficava à beira-mar, para que o curtume das peles de animais não causasse contaminação cerimonial à comunidade judaica. Pedro permaneceu em sua casa “por muitos dias”. O apóstolo chegara a Jope procedente de Lida, chamado por alguns discípulos, pois Tabita, uma discípula conhecida por suas boas obras, havia morrido. Pedro orou e ela ressuscitou dentre os mortos (At 9:40). Quando estava no terraço, na casa de Simão, o curtidor, Pedro teve a visão na qual foi encorajado a comer dos assim chamados animais “impuros”. Por meio desta revelação, o Senhor o preparava para o trabalho entre os gentios e especificamente para encontrar-se com o centurião Cornélio, cujos empregados já estavam a caminho de Jope, para pedir-lhe que os acompanhasse a Cesaréia. P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Simão [Ouvinte] -

    1) PEDRO (Mt 4:18)

    2) Iscariotes, pai de JUDAS 1, (Jo 13:26), RA).

    3) O leproso (Mc 14:3).

    4) CIRENEU (Mt 27:32).

    5) CURTIDOR (At 10:6).

    6) FARISEU (Lc 7:40).

    7) MÁGICO (At 8:9-24).

    8) ZELOTE ou CANANEU 3, (Mt 10:4).

    9) Ir
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Simão 1. O apóstolo Pedro (Mt 16:17; Jo 1:42; 21,15).

    2. O zeloso. Um dos discípulos de Jesus. Não se deve equivocar e identificá-lo, como já se fez, com um zelote (Mt 10:4; Mc 3:18; Lc 6:15).

    3. Um dos irmãos de Jesus (Mt 13:55; Mc 6:3).

    4. Um fariseu (Lc 7:40.43);

    5. Um personagem de Betânia, afligido pela lepra (Mt 26:6; Mc 14:3). Às vezes, é identificado com o 4.

    6. O Cireneu. Personagem — possivelmente gentio — que foi obrigado a ajudar Jesus a levar a cruz (Mt 27:32; Mc 15:21; Lc 23:26);

    7. Simão Iscariotes, pai de Judas 1scariotes (Jo 6:71; 13 2:26).

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    substantivo masculino [Popular] Macaco.
    Fonte: Priberam

    Sinagoga

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Templo onde os judeus se reúnem para o exercício de seu culto.
    Assembléia de fiéis na religião judaica.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Assembléia. A sua significação literal é a de uma convenção ou assembléia. A palavra, como no caso de ‘igreja’, veio a significar o próprio edifício, onde a assembléia se reunia. ‘Assembléias’ locais para instrução da Lei, e para culto, existiam desde tempos muito afastados, como eram, por exemplo, ‘as casas dos profetas’ (1 Sm 10.11 – 19.20 a 24 – 2 Rs 4,1) – e durante o cativeiro não eram raras as reuniões dos anciãos de israel (*veja Ez 8:1 e passagens paralelas) – as verdadeiras sinagogas parece terem-se formado mais tarde, na dispersão. Desde o ano 200 (a.C.), mais ou menos, começou a desenvolver-se na Palestina este gênero de assembléia com uma sistemática organização, multiplicando-se os edifícios próprios para os serviços religiosos. Estavam estas assembléias intimamente relacionadas com a obra dos escribas, como sendo instituições para instruir o povo na Lei e ensinar a sua aplicação na vida diária. Nas sinagogas, os custosos rolos das Escrituras, escritos pelos escribas, eram cuidadosamente guardados numa caixa ou arca, que de um modo visível estava voltada para o povo que se achava sentado. Havia serviços regulares todos os sábados, e também no segundo e quinto dia da semana. Uma especial importância era dada nestes serviços à leitura da Lei e dos Profetas – e também se faziam orações, exortações, explicações, e se davam esmolas. Como o conhecimento da antiga língua hebraica foi a pouco e pouco extinguindo-se, tinha a leitura de indicadas porções da Escritura de ser acompanhada da respectiva tradução em aramaico, ou talvez mesmo em grego, que parece ter sido uma língua entendida ao norte da Palestina no tempo de Jesus Cristo. As sinagogas eram não somente lugares de culto, mas também escolas, onde as crianças aprendiam a ler e a escrever – e serviam, também, de pequenos tribunais de justiça, nos quais a sentença não só era dada mas executada (Mt 10:17). Geralmente a sinagoga estava sob a direção dos ‘anciãos’ (Mc 7:3), sendo o primeiro deles chamado algumas vezes o príncipe ou o chefe daquelas assembléias (Lc 13:14At 13:15). os lugares dos anciãos, e dos principais, eram em frente da arca, estando eles voltados para a congregação. os anciãos tinham o poder de disciplinar, de excomungar e de açoitar – e eram eles, ou os principais, que na ocasião do serviço religioso convidavam pessoas de consideração para ler, ou orar, ou pregar. A coleta era levantada por dois ou mais indivíduos, e havia um ‘ministro’ (assistente), (Lc 4:20), que tinha sob o seu cuidado os livros sagrados, e cumpria os simples deveres de guarda. A ordem do culto nas sinagogas assemelhava-se muito à que se acha descrita em Ne 8:1-8, devendo comparar-se esta passagem com a de Lc 4:16-20. As sinagogas eram muito numerosas. Em qualquer povoação, em que vivia um certo número de judeus, tratando dos seus negócios, ali havia uma sinagoga. As companhias comerciais também possuíam a sua própria sinagoga, e até pessoas estranhas as construíam para os da sua própria nação. E por isso se fala em sinagogas ‘dos Cireneus, dos Alexandrinos, e dos da Cilícia e Ásia’, sendo essas pessoas do gênero daquelas que desses países numa ocasião subiram a Jerusalém (At 6:9). No tempo de Jesus Cristo era raro o país, em todo o império romano, onde não fosse encontrada uma sinagoga.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    Sinagoga (do grego synagogê, assembléia, congregação) – Um único templo havia na Judéia, o de Salomão, em Jerusalém, onde se celebravam as grandes cerimônias do culto. Os judeus, todos os anos, lá iam em peregrinação para as festas principais, como as da Páscoa, da Dedicação e dos Tabernáculos. Por ocasião dessas festas é que Jesus também costumava ir lá. As outras cidades não possuíam templos, mas apenas sinagogas: edifícios onde os judeus se reuniam aos sábados, para fazer preces públicas,sob a chefia dos anciãos, dos escribas,ou doutores da Lei. Por isso é que Jesussem ser sacerdote, ensinava aos sábadosnas sinagogas.Desde a ruína de Jerusalém e a disper-são dos judeus, as sinagogas, nas cida-des por eles habitadas, servem-lhes detemplos para a celebração do culto
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Sinagoga Casa de oração dos judeus, que começou a existir provavelmente durante o CATIVEIRO. As sinagogas se espalharam pelo mundo bíblico. Nelas, adultos e crianças adoravam a Deus, oravam e estudavam as ESCRITURAS (Lc 4:16-30). A doutrina cristã se espalhou entre os judeus por meio das sinagogas (At 13:13-15) , cuja organização e forma de culto foram adotadas pelas igrejas cristãs.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Sinagoga Lugar do culto judaico. A palavra é de origem grega e designa um local de reunião. O termo hebraico para essa palavra é bet ha-kneset (casa de reunião). Aparece já no exílio babilônico após a primeira destruição do Templo, embora alguns estudiosos considerem que Jr 39:8 poderia ser uma referência antecipada a essa palavra.

    Nesses locais de reunião, os judeus liam e estudavam a Bíblia, oravam e encontravam consolo em seu exílio. Antes do ano 70, já existiam umas 400 sinagogas somente em Jerusalém e umas 1.000 na diáspora. Depois dessa época, a sinagoga substituiu o Templo e se transformou no centro da vida judaica. Com o passar do tempo, a sinagoga modificou-se arquitetonicamente, mas conservou, sem dúvida, uma estrutura básica que consistia em uma arca sagrada (arón hakodesh), em um muro oriental ou de frente a ele (mizraj), em direção a Jerusalém em frente da entrada (Ber. 30a, Tosef. a Meg. 4.22); em uma bimah no centro ou voltado para trás; e em um ner tamid ou lâmpada perene pendurada diante da arca para simbolizar a menorah — ou candelabro de sete braços — do Templo. Também o setor de mulheres (ezrat nashim) encontrava-se separado dos homens por uma divisão, ou era construído em forma de galeria. A arca continha rolos sagrados (Sefer Torah) e diversos objetos religiosos. Junto a ela, ficavam os assentos de honra para os rabinos e fiéis ilustres.

    Jesus freqüentou as sinagogas e utilizou-as como lugar de pregação (Mc 1:39; Lc 4:44). Na de Nazaré, iniciou seu ministério público (Lc 4:16-22). As sinagogas foram também cenário de seus confrontos com demônios (Lc 4:31ss.) e de seus milagres (Mc 3:1ss).

    J. Peláez del Rosal, La sinagoga, Córdoba 1988; C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...; E. Schürer, o. c.; f. Murphy, o. c.; S. Sandmel, Judaism...; E. P. Sanders, Judaism...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Soltar

    Dicionário Comum
    soltar
    v. 1. tr. dir. Desligar, desprender, largar. 2. tr. dir. Pôr em liberdade. 3. pron. Desprender-se, pôr-se em liberdade. 4. pron. Andar à solta. 5. tr. dir. Deixar correr o conteúdo de; abrir. 6. tr. dir. Arremessar, atirar, disparar, lançar. 7. tr. dir. Deixar cair, largar da mão. 8. tr. dir. Afrouxar, tornar bambo. 9. pron. Desfraldar-se, tornar-se pando. 10. pron. Desligar-se. 11. tr. dir. Deixar escapar dos lábios; dizer, proferir. 12. tr. dir. Desprender, exalar.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    verbo transitivo Desatar, desprender, desligar: soltar um cabo.
    Deixar escapar, deixar cair, largar de mão.
    Afrouxar: soltar as rédeas.
    Libertar, pôr em liberdade: soltar o preso.
    Proferir, dizer, pronunciar: soltar palavrões.
    Disparar, atirar, arremessar (projétil, bala): soltar foguetes.
    verbo pronominal Desatar-se, desligar-se; afrouxar.
    Pôr-se em liberdade; escapar.
    Fonte: Priberam

    Superior

    Dicionário Comum
    adjetivo Num lugar mais acima; mais alto: degrau superior.
    Que atinge o grau máximo; elevado: temperatura superior à normal.
    Figurado Que ultrapassa os demais em algo específico: talento superior.
    Que tem sua origem numa autoridade: ordens superiores.
    Que é melhor que outro, em relação à mesma coisa: pintor superior aos seus contemporâneos.
    Que tem mais autoridade que outro: juiz superior.
    De teor distinto, diferente; incomum.
    substantivo masculino Pessoa que exerce autoridade sobre outra.
    Religião Pessoa que dirige uma comunidade religiosa, um convento.
    Numa escala de tempo, aquele que está mais próximo do tempo presente.
    expressão Ensino superior. Ensino universitário ou relativo a esse ensino.
    Ser superior a. Não se deixar dominar, atingir por: é uma mulher superior às intrigas difamatórias.
    Etimologia (origem da palavra superior). Do latim superior.oris.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    superior (ô), adj. .M e f. 1. Que está mais alto, em relação a outra coisa; que está acima de outro. 2. Que atingiu grau mais elevado. 3. De qualidade excelente. 4. Que emana de autoridade. 5. Di-Zse da instrução que se ministra nas universidades e escolas científicas. S. .M 1. Pessoa que tem autoridade sobre outra ou outras. 2. Aquele que dirige um convento ou comunidade religiosa.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    | adj. 2 g. s. 2 g. s. m.
    SA | sigla
    S.A. | abrev.
    | s. f.
    | s. f.
    Será que queria dizer ou ?

    2
    (hotentote san)
    adjectivo de dois géneros, nome de dois géneros e nome masculino
    adjetivo de dois géneros, nome de dois géneros e substantivo masculino

    Etnologia O mesmo que bosquímano.

    Confrontar: cã.

    SA
    sigla

    Sigla de Sociedade Anónima.


    S.A.
    abreviatura

    Abreviatura de Sua Alteza.


    1
    (origem obscura)
    nome feminino

    [Regionalismo] Verme da carne de porco mal curtida. = VAREJA



    (de sinhá)
    nome feminino

    [Brasil] O mesmo que sinhá. = SENHORA

    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    | adj. 2 g. s. 2 g. s. m.
    SA | sigla
    S.A. | abrev.
    | s. f.
    | s. f.
    Será que queria dizer ou ?

    2
    (hotentote san)
    adjectivo de dois géneros, nome de dois géneros e nome masculino
    adjetivo de dois géneros, nome de dois géneros e substantivo masculino

    Etnologia O mesmo que bosquímano.

    Confrontar: cã.

    SA
    sigla

    Sigla de Sociedade Anónima.


    S.A.
    abreviatura

    Abreviatura de Sua Alteza.


    1
    (origem obscura)
    nome feminino

    [Regionalismo] Verme da carne de porco mal curtida. = VAREJA



    (de sinhá)
    nome feminino

    [Brasil] O mesmo que sinhá. = SENHORA

    Fonte: Priberam

    Sábado

    Dicionário Bíblico
    substantivo masculino Dia anterior ao domingo; último dia da semana: não trabalho aos sábados.
    Religião Dia de descanso; entre os judeus e certas religiões, dia que se guarda para o descanso: na minha religião tenho de guardar os sábados.
    Concílio ou reunião de feiticeiros, feita à noite.
    expressão Sábado de Aleluia. Sábado da semana santa, última semana da Quaresma.
    Sábado gordo. Sábado que antecede o domingo de carnaval.
    Etimologia (origem da palavra sábado). Do hebraico xabbat; pelo latim sabbatum.i.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Dia anterior ao domingo; último dia da semana: não trabalho aos sábados.
    Religião Dia de descanso; entre os judeus e certas religiões, dia que se guarda para o descanso: na minha religião tenho de guardar os sábados.
    Concílio ou reunião de feiticeiros, feita à noite.
    expressão Sábado de Aleluia. Sábado da semana santa, última semana da Quaresma.
    Sábado gordo. Sábado que antecede o domingo de carnaval.
    Etimologia (origem da palavra sábado). Do hebraico xabbat; pelo latim sabbatum.i.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Sábado [Descanso] - O sétimo dia da semana, dedicado, entre os judeus, ao descanso e à adoração (Gn 2:2-3); (Ex 20:8-11) A quase totalidade das igrejas cristãs guarda o DOMINGO.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Sábado Dia de descanso ordenado por Deus. Na opinião de alguns, constituiria o mandamento central e mais característico do judaísmo, atribuído unicamente a Deus e ao povo de Israel (Ex 31:16-17) e sem aplicação para os gentios, exceto os que sejam prosélitos ou que trabalhem para um judeu. Além do sábado — o sétimo dia — o judaísmo conhece diversos dias de festas aos quais também denomina sábados.

    Jesus guardou os sábados (Mc 1:21; Lc 4:16), porém o relativizou. Assim, censurou com severidade a visão que escribas e fariseus tinham do sábado (Mt 12:12; Mc 3:2-5; Lc 13:10-16; 14,1-6; Jo 5:8ss.; 9,14) e, proclamando-se Senhor do sábado, atribuiu-lhe uma interpretação diferente e subordinada ao bem-estar humano (Mc 2:27ss.). Esse ponto de vista foi um dos motivos por que alguns desejaram a morte de Jesus (Jo 5:18).

    S. Bachiocchi, From Sabbath to Sunday, Roma 1977; J. Barylko, Celebraciones...; J. Neusner, Judaism...; A. J. Heschel, El Shabat y el hombre moderno, Buenos Aires 1964; P. Sigal, The Halakah of Jesus of Nazareth according to the Gospel of Matthew, Lanham 1986; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Diccionario de las tres...; Resenha Bíblica n. 4, El año de gracia del Señor, Estella 1994.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Etimológico
    substantivo masculino Dia anterior ao domingo; último dia da semana: não trabalho aos sábados.
    Religião Dia de descanso; entre os judeus e certas religiões, dia que se guarda para o descanso: na minha religião tenho de guardar os sábados.
    Concílio ou reunião de feiticeiros, feita à noite.
    expressão Sábado de Aleluia. Sábado da semana santa, última semana da Quaresma.
    Sábado gordo. Sábado que antecede o domingo de carnaval.
    Etimologia (origem da palavra sábado). Do hebraico xabbat; pelo latim sabbatum.i.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário da FEB
    [...] quer guardemos o sábado (sábado significa descanso), ou o domingo, o que importa é que o façamos segundo o espírito da Lei, e esta o que recomenda é que após seis dias de trabalho, dedicados ao provimento do indispensável ao nosso bem-estar corporal, reservemos pelo menos um dia para o repouso, consagrando-o ao cultivo dos valores espirituais.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O repouso

    Fonte: febnet.org.br

    Sábados

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    | adj. 2 g. s. 2 g. s. m.
    SA | sigla
    S.A. | abrev.
    | s. f.
    | s. f.
    Será que queria dizer ou ?

    2
    (hotentote san)
    adjectivo de dois géneros, nome de dois géneros e nome masculino
    adjetivo de dois géneros, nome de dois géneros e substantivo masculino

    Etnologia O mesmo que bosquímano.

    Confrontar: cã.

    SA
    sigla

    Sigla de Sociedade Anónima.


    S.A.
    abreviatura

    Abreviatura de Sua Alteza.


    1
    (origem obscura)
    nome feminino

    [Regionalismo] Verme da carne de porco mal curtida. = VAREJA



    (de sinhá)
    nome feminino

    [Brasil] O mesmo que sinhá. = SENHORA

    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Rei do Egito (2Rs 17:4).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Quem é quem na Bíblia?

    Oséias, o último monarca do reino do Norte, tentara escapar da opressão dos assírios, ao recusar-se a pagar os pesados tributos exigidos e ao enviar mensageiros para buscar a ajuda de Sô, faraó do Egito (2Rs 17:4). Essa atitude fez com que Salmaneser, rei da Assíria, mandasse prender Oséias e ordenasse a invasão de Israel. Não se sabe ao certo quem era exatamente esse faraó egípcio. Alguns eruditos sugerem que se tratava de Shabako, que governou o Egito por volta de 716 a.C., mas isso o colocaria numa época muito posterior à dos eventos narrados, desde que Oséias foi rei no período entre 732 a 722 a.C. Sô também é identificado por alguns estudiosos com Osorcom IV, de Tanis (nome da cidade mencionada na Bíblia como Zoã). Essa sugestão é apoiada pela mensagem de Isaías contra o Egito, na qual o profeta destacou que aquela nação não servia para nada e mencionou especificamente “os príncipes de Zoã” (Is 19:11-15). Outras sugestões ainda são apresentadas. P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Bíblico
    Rei egípcio, de descendência etiópica, cujo nome por extenso era Sabaku, pertencendo à vigésima-quinta dinastia. oséias, que desejou livrar-se do jugo da Assíria, procurou para esse fim o auxilio e a aliança de Sô (2 Rs 17.4). A conseqüência desta aliança foi desastrosa, pois oséias foi feito prisioneiro pelos assírios que haviam invadido o reino de israel, tomando Samaria e levando as dez tribos para o cativeiro. Muitos, contudo, pensam que Sô era apenas um vice-rei no Delta. (*veja oséias, israel e Samaria.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Senhor; forma informal utilizada para se dirigir à pessoa que tem certa autoridade, poder ou é proprietária de algo: sô advogado; sô Francisco.
    Gramática Usado como interlocutório pessoal: anda logo, sô, corre atrás da namorada.
    Não confundir com: .
    Etimologia (origem da palavra ). Forma Red. de senhor; do latim senior.oris.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Senhor; forma informal utilizada para se dirigir à pessoa que tem certa autoridade, poder ou é proprietária de algo: sô advogado; sô Francisco.
    Gramática Usado como interlocutório pessoal: anda logo, sô, corre atrás da namorada.
    Não confundir com: .
    Etimologia (origem da palavra ). Forma Red. de senhor; do latim senior.oris.
    Fonte: Priberam

    Terra

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
    Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
    Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
    País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
    Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
    Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
    Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
    [Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
    [Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
    expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
    Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
    Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
    Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
    Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
    Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    os hebreus tinham vários nomes para terra, especialmente Adama e Eretz. Adama, isto é a terra vermelha (Gn 1:25), denota, muitas vezes, terra arável (Gn 4:2). o termo é, também, empregado a respeito de um país, especialmente a Palestina (Gn 47:19Zc 2:12). Quando Naamã pediu uma carga de terra que dois mulos pudessem levar (2 Rs 5.17), ele foi influenciado pela idéia pagã de que o Senhor era um deus local, podendo apenas ser adorado com proveito no seu nativo solo. Eretz é a terra em oposição ao céu, ou a terra seca como distinta do mar (Gn 1:1-10). A palavra é, também, aplicada a toda a terra (Gn 18:18), ou a qualquer divisão dela (Gn 21:32), e mesmo ao chão que uma pessoa pisa (Gn 33:3). A frase ‘profundezas da terra’ (is 44:23) significa literalmente os vales, os profundos recessos, como as cavernas e subterrâneos, e figuradamente a sepultura. No N.T., além do termo vulgar ‘terra’, que corresponde às várias significações já apresentadas, há uma palavra especial que significa ‘ terra habitada’ (Lc 4:5Rm 10:18 – etc.), usando-se esta expressão de um modo especial a respeito do império Romano. Terra, num sentido moral, é oposta ao que é celestial e espiritual (*veja Jo 3:31 – 1 Co 15.47 a 49 – Tg 3:15, etc.).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Sinônimos
    terreno, solo, campo. – Terra sugere ideia das qualidades, das propriedades da massa natural e sólida que enche ou cobre uma parte qualquer da superfície da terra. – Terreno refere-se, não só à quantidade, ou à extensão da superfície, como ao destino que se lhe vai dar, ou ao uso a que se adapta. – Solo dá ideia geral de assento ou fundamento, e designa a superfície da terra, ou o terreno que se lavra, ou onde se levanta alguma construção. – Campo é solo onde trabalha, terreno de cultura, ou mesmo já lavrado. Naquela província há terras magníficas para o café; dispomos apenas de um estreito terreno onde mal há espaço para algumas leiras e um casebre; construiu o monumento em solo firme, ou lançou a semente em solo ingrato; os campos já florescem; temos aqui as alegrias da vida do campo.
    Fonte: Dicio

    Dicionário da FEB
    [...] berço de criaturas cuja fraqueza as asas da Divina Providência protege, nova corda colocada na harpa infinita e que, no lugar que ocupa, tem de vibrar no concerto universal dos mundos.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 23

    O nosso mundo pode ser considerado, ao mesmo tempo, como escola de Espíritos pouco adiantados e cárcere de Espíritos criminosos. Os males da nossa Humanidade são a conseqüência da inferioridade moral da maioria dos Espíritos que a formam. Pelo contato de seus vícios, eles se infelicitam reciprocamente e punem-se uns aos outros.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3, it• 132

    Disse Kardec, alhures, que a Terra é um misto de escola, presídio e hospital, cuja população se constitui, portanto, de homens incipientes, pouco evolvidos, aspirantes ao aprendizado das Leis Naturais; ou inveterados no mal, banidos, para esta colônia correcional, de outros planetas, onde vigem condições sociais mais elevadas; ou enfermos da alma, necessitados de expungirem suas mazelas através de provações mais ou menos dolorosas e aflitivas.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça

    [...] é oficina de trabalho, de estudo e de realizações, onde nos cumpre burilar nossas almas. [...]
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Sede perfeitos

    [...] é o calvário dos justos, mas é também a escola do heroísmo, da virtude e do gênio; é o vestíbulo dos mundos felizes, onde todas as penas aqui passadas, todos os sacrifícios feitos nos preparam compensadoras alegrias. [...] A Terra é um degrau para subir-se aos céus.
    Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 11

    O mundo, com os seus múltiplos departamentos educativos, é escola onde o exercício, a repetição, a dor e o contraste são mestres que falam claro a todos aqueles que não temam as surpresas, aflições, feridas e martírios da ascese. [...]
    Referencia: EVANGELIZAÇÃO: fundamentos da evangelização espírita da infância e da juventude (O que é?)• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -

    [...] A Terra é um mundo de expiações e provas, já em fase de transição para se tornar um mundo de regeneração.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    [...] o Planeta terrestre é o grande barco navegando no cosmo, sacudido, a cada instante, pelas tempestades morais dos seus habitantes, que lhe parecem ameaçar o equilíbrio, a todos arrastando na direção de calamidades inomináveis. Por esta razão, periodicamente missionários e mestres incomuns mergulharam no corpo com a mente alerta, a fim de ensinarem comportamento de calma e de compaixão, de amor e de misericórdia, reunindo os aflitos em sua volta e os orientando para sobreviverem às borrascas sucessivas que prosseguem ameaçadoras.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    Quando o homem ora, anseia partir da Terra, mas compreende, também, que ela é sua mãe generosa, berço do seu progresso e local da sua aprendizagem. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    Assim se compreende porque a Terra é mundo de “provas e expiações”, considerando-se que os Espíritos que nela habitam estagiam na sua grande generalidade em faixas iniciais, inferiores, portanto, da evolução.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pensamento e perispírito

    Apesar de ainda se apresentar como planeta de provas e expiações, a Terra é uma escola de bênçãos, onde aprendemos a desenvolver as aptidões e a aprimorar os valores excelentes dos sentimentos; é também oficina de reparos e correções, com recursos hospitalares à disposição dos pacientes que lhes chegam à economia social. Sem dúvida, é também cárcere para os rebeldes e os violentos, que expungem o desequilíbrio em processo de imobilidade, de alucinação, de limites, resgatando as graves ocorrências que fomentaram e praticaram perturbando-lhe a ordem e a paz.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cilada perversa

    O mundo conturbado é hospital que alberga almas que sofrem anemia de amor, requisitando as vitaminas do entendimento e da compreensão, da paciência e da renúncia, a fim de que entendimento e compreensão, paciência e renúncia sejam os sinais de uma vida nova, a bem de todos.
    Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Hospital

    [...] É um astro, como Vênus, como seus irmãos, e vagueia nos céus com a velocidade de 651.000 léguas por dia. Assim, estamos atualmente no céu, estivemos sempre e dele jamais poderemos sair. Ninguém mais ousa negar este fato incontestável, mas o receio da destruição de vários preconceitos faz que muitos tomem o partido de não refletir nele. A Terra é velha, muito velha, pois que sua idade se conta por milhões e milhões de anos. Porém, malgrado a tal anciania, está ainda em pleno frescor e, quando lhe sucedesse perecer daqui a quatrocentos ou quinhentos mil anos, o seu desaparecimento não seria, para o conjunto do Universo, mais que insignificante acidente.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 4a efusão

    [...] Por se achar mais distante do sol da perfeição, o nosso mundozinho é mais obscuro e a ignorância nele resiste melhor à luz. As más paixões têm aí maior império e mais vítimas fazem, porque a sua Humanidade ainda se encontra em estado de simples esboço. É um lugar de trabalho, de expiação, onde cada um se desbasta, se purifica, a fim de dar alguns passos para a felicidade. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão

    [...] A Terra tem que ser um purgatório, porque a nossa existência, pelo menos para a maioria, tem que ser uma expiação. Se nos vemos metidos neste cárcere, é que somos culpados, pois, do contrário, a ele não teríamos vindo, ou dele já houvéramos saído. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão

    Nossa morada terrestre é um lugar de trabalho, onde vimos perder um pouco da nossa ignorância original e elevar nossos conhecimentos. [...]
    Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -

    [...] é a escola onde o espírito aprende as suas lições ao palmilhar o longuíssimo caminho que o leva à perfeição. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    [...] o mundo, para muitos, é uma penitenciária; para outros, um hospital, e, para um número assaz reduzido, uma escola.
    Referencia: Ó, Fernando do• Alguém chorou por mim• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    [...] casa de Deus, na específica destinação de Educandário Recuperatório, sem qualquer fator intrínseco a impedir a libertação do homem, ou a desviá-lo de seu roteiro ascensional.
    Referencia: Ó, Fernando do• Uma luz no meu caminho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

    [...] é uma estação de inverno, onde o Espírito vem preparar-se para a primavera do céu!
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pref•

    Feito o planeta – Terra – nós vemos nele o paraíso, o inferno e o purgatório.O paraíso para os Espíritos que, emigra-dos de mundos inferiores, encontram naTerra, podemos dizer, o seu oásis.O inferno para os que, já tendo possuí-do mundos superiores ao planeta Terra,pelo seu orgulho, pelas suas rebeldias, pelos seus pecados originais a ele desceram para sofrerem provações, para ressurgirem de novo no paraíso perdido. O purgatório para os Espíritos em transição, aqueles que, tendo atingido um grau de perfectibilidade, tornaram-se aptos para guias da Humanidade.
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Antes de tudo, recorda-se de que o nosso planeta é uma morada muito inferior, o laboratório em que desabrocham as almas ainda novas nas aspirações confusas e paixões desordenadas. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a guerra

    O mundo é uma escola de proporções gigantescas, cada professor tem a sua classe, cada um de nós tem a sua assembléia.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Colegas invisíveis

    A Terra é o campo de ação onde nosso espírito vem exercer sua atividade. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Por que malsinar o mundo?

    [...] é valiosa arena de serviço espiritual, assim como um filtro em que a alma se purifica, pouco a pouco, no curso dos milênios, acendrando qualidades divinas para a ascensão à glória celeste. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 1

    A Terra inteira é um templo / Aberto à inspiração / Que verte das Alturas [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia da espiritualidade• Pelo Espírito Maria Dolores• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1985• - cap• 4

    A Terra é a escola abençoada, onde aplicamos todos os elevados conhecimentos adquiridos no Infinito. É nesse vasto campo experimental que devemos aprender a ciência do bem e aliá-la à sua divina prática. Nos nevoeiros da carne, todas as trevas serão desfeitas pelos nossos próprios esforços individuais; dentro delas, o nosso espírito andará esquecido de seu passado obscuro, para que todas as nossas iniciativas se valorizem. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    A Terra é uma grande e abençoada escola, em cujas classes e cursos nos matriculamos, solicitando – quando já possuímos a graça do conhecimento – as lições necessárias à nossa sublimação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53

    O mundo atual é a semente do mundo paradisíaco do futuro. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 25

    Servidores do Cristo, orai de sentinela! / Eis que o mundo sangrando é campo de batalha, / Onde a treva infeliz se distende e trabalha / O coração sem Deus, que em sombra se enregela.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No macrocosmo, a casa planetária, onde evolvem os homens terrestres, é um simples departamento de nosso sistema solar que, por sua vez, é modesto conjunto de vida no rio de sóis da Via-Láctea.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No mundo terrestre – bendita escola multimilenária do nosso aperfeiçoamento espiritual – tudo é exercício, experimentação e trabalho intenso.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O orbe inteiro, por enquanto, / Não passa de um hospital, / Onde se instrui cada um, / Onde aprende cada qual.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo, com as suas lutas agigantadas, ásperas, é a sublime lavoura, em que nos compete exercer o dom de compreender e servir.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo é uma escola vasta, cujas portas atravessamos, para a colheita de lições necessárias ao nosso aprimoramento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Apesar dos exemplos da humildade / Do teu amor a toda Humanidade / A Terra é o mundo amargo dos gemidos, / De tortura, de treva e impenitência.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é o nosso campo de ação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é a nossa grande casa de ensino. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é uma escola, onde conseguimos recapitular o pretérito mal vivido, repetindo lições necessárias ao nosso reajuste.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra, em si mesma, é asilo de caridade em sua feição material.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é o campo de trabalho, em que Deus situou o berço, o lar, o templo e a escola.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é a Casa Divina, / Onde a luta nos ensina / A progredir e brilhar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo em que estagiamos é casa grande de treinamento espiritual, de lições rudes, de exercícios infindáveis.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é um grande magneto, governado pelas forças positivas do Sol. Toda matéria tangível representa uma condensação de energia dessas forças sobre o planeta e essa condensação se verifica debaixo da influência organizadora do princípio espiritual, preexistindo a todas as combinações químicas e moleculares. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    O mundo é caminho vasto de evolução e aprimoramento, onde transitam, ao teu lado, a ignorância e a fraqueza.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71

    O mundo não é apenas a escola, mas também o hospital em que sanamos desequilíbrios recidivantes, nas reencarnações regenerativas, através do sofrimento e do suor, a funcionarem por medicação compulsória.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Doenças da alma

    O Universo é a projeção da mente divina e a Terra, qual a conheceis em seu conteúdo político e social, é produto da mente humana.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    O mundo é uma ciclópica oficina de labores diversíssimos, onde cada indivíduo tem a sua parcela de trabalho, de acordo com os conhecimentos e aptidões morais adquiridos, trazendo, por isso, para cada tarefa, o cabedal apri morado em uma ou em muitas existências.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Antíteses da personalidade de Humberto de Campos

    A Terra é uma vasta oficina. Dentro dela operam os prepostos do Senhor, que podemos considerar como os orientadores técnicos da obra de aperfeiçoamento e redenção. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 39

    A Terra é um plano de experiências e resgates por vezes bastante penosos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 338

    A Terra deve ser considerada escola de fraternidade para o aperfeiçoamento e regeneração dos Espíritos encarnados.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 347

    [...] é o caminho no qual a alma deve provar a experiência, testemunhar a fé, desenvolver as tendências superiores, conhecer o bem, aprender o melhor, enriquecer os dotes individuais.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 403

    O mundo em que vivemos é propriedade de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Lembranças

    [...] é a vinha de Jesus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    [...] é uma escola de iluminação, poder e triunfo, sempre que buscamos entender-lhe a grandiosa missão.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

    [...] abençoada escola de dor que conduz à alegria e de trabalho que encaminha para a felicidade com Jesus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 28

    Não olvides que o mundo é um palácio de alegria onde a Bondade do Senhor se expressa jubilosa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alegria

    [...] é uma vasta oficina, onde poderemos consertar muita coisa, mas reconhecendo que os primeiros reparos são intrínsecos a nós mesmos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6

    A Terra é também a grande universidade. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Do noticiarista desencarnado

    Salve planeta celeste, santuário de vida, celeiro das bênçãos de Deus! ...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

    A Terra é um magneto enorme, gigantesco aparelho cósmico em que fazemos, a pleno céu, nossa viagem evolutiva.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    [...] é um santuário do Senhor, evolutindo em pleno Céu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 12

    Agradece, cantando, a Terra que te abriga. / Ela é o seio de amor que te acolheu criança, / O berço que te trouxe a primeira esperança, / O campo, o monte, o vale, o solo e a fonte amiga...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 33

    [...] é o seio tépido da vida em que o princípio inteligente deve nascer, me drar, florir e amadurecer em energia consciente [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Evolução em dois mundos• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 13

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
    Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
    Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
    País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
    Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
    Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
    Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
    [Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
    [Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
    expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
    Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
    Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
    Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
    Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
    Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.
    Fonte: Priberam

    Tesouro

    Dicionário da FEB
    Tesouros da Terra: bens materiais, riquezas, prestígio, posição social, poder... Tesouros do Céu: virtude, conhecimento, sabedoria...
    Referencia: SIMONETTI, Richard• A voz do monte• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - Tesouros

    T
    Referencia:

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Tesouro
    1) Riqueza ajuntada, como jóias e dinheiro (Is 2:7); (Mt 6:19)

    2) Alguma coisa de muito valor (Pv 15:6); (Cl 2:3). 3 Figuradamente: depósito (Dt 28:12); (Mt 12:35).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Tesouro 1. A sala onde ele era guardado e que era de acesso limitado (Mt 27:6).

    2. O pórtico próximo a essa sala.

    3. O cofre para as esmolas, que tinha a forma de trompete (Mc 12:41-43; Lc 21:1).

    Autor: César Vidal Manzanares

    Teve

    Dicionário Comum
    substantivo deverbal Ação de ter, de receber ou de possuir: ele teve vários empregos.
    Ação de ser dono ou de usufruir de: ele sempre teve muito dinheiro.
    Não confundir com: tevê.
    Etimologia (origem da palavra teve). Forma regressiva de ter.
    Fonte: Priberam

    Tevê

    Dicionário Comum
    tevê s. f. Pop. Televisão, acep. 2.
    Fonte: Priberam

    Tiago

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Tiago 1. “O maior”, filho de Zebedeu e irmão do apóstolo João. Participou do grupo dos três discípulos mais íntimos de Jesus (Mt 5:37; 26,37). Por volta de 44 d.C. foi executado por ordem de Agripa I (At 12:2).

    2. O filho de Alfeu. Um dos doze apóstolos (Mt 10; Mc 3; Lc 6; At 1).

    3. O menor. Filho da outra Maria (Mc 16:1; Mt 28:1) sobre a qual não possuímos outras informações.

    4. O justo ou irmão do Senhor. Um dos irmãos de Jesus (Mt 13:55; Mc 6:3), convertido em conseqüência de uma aparição de Jesus após sua ressurreição (1Co 15:7). Dirigia a Igreja de Jerusalém (At 15:1.20), onde morreu mártir no ano 62 aproximadamente. Foi o autor da Carta de Tiago, uma das epístolas católicas ou universais, que figuram no Novo Testamento.

    K. L. Carroll, “The place of James in the Early church” em BJRL, 44, 1961; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; f. f. Bruce, New Testament...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Tiago [forma moderna de JACÓ]


    1) Apóstolo, filho de Zebedeu e irmão mais velho do apóstolo João (Mc 1:19; 3.17). Era pescador (Lc 5:10). É mencionado em Mt 17:1-8 e Mc 10:41. Foi morto por ordem de HERODES AGRIPA I (At 12:2).


    2) Apóstolo, filho de Alfeu (Mt 10:3; At 1:13).


    3) Irmão de Jesus (Mt 13:55), convertido após a ressurreição (Jo 7:5), e pastor da Igreja de Jerusalém (At 12:17; 15.13 21:18; Gl 1:19; 2.9). Foi morto em 62.


    4) Pai do apóstolo Judas, não o Iscariotes (At 1:13).

    =========================

    EPÍSTOLA DE TIAGO

    Carta em que os seguidores de Cristo são encorajados a pôr em prática os princípios cristãos de vida. O autor, que se chama de “mestre” (3.1), fala de pobreza e riqueza, tentação, preconceito, maneira de viver, o falar, o agir, o criticar, orgulho e humildade, paciência, oração e fé. Não basta crer; é preciso também agir (2.26).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Quem é quem na Bíblia?

    Vocábulo grego, que pode ser transliterado como Jacó. No Novo Testamento, quatro personagens têm esse nome. Todos eles estão intimamente relacionados com Jesus Cristo. O primeiro, filho mais novo de José e Maria, tornou-se um líder importante na 1greja primitiva, dois eram apóstolos e o quarto era pai de um dos apóstolos.


    1. Veja acima, Tiago, irmão de Jesus.


    2. Tiago, filho de Zebedeu. Apóstolo e também irmão do evangelista João. É mencionado nos três primeiros evangelhos e em Atos 1:12.

    Provavelmente sua cidade natal era Cafarnaum. Sabe-se que Tiago e seu irmão João eram sócios de Pedro num negócio de pesca no mar da Galiléia (Lc 5:10). Também está evidente que a casa de Simão era nessa cidade (Mc 1:29).

    As sociedades nos negócios da pesca envolviam várias gerações. Zebedeu, o pai de Tiago, também era sócio de Pedro e João (Mt 4:21). Aparentemente era um trabalho bem lucrativo, pois possuíam “empregados” (Mc 1:20). Quando Jesus chamou Tiago (bem como Pedro e João) para segui-lo e ser seu discípulo, ele estava envolvido com a pesca (Mc 1:20). Posteriormente, depois de passar a noite em oração, Cristo o chamou para fazer parte do grupo dos doze (Lc 6:12-14). Seu nome aparece em terceiro lugar nas passagens que relacionam os apóstolos (Mt 10:2; Mc 3:17; Lc 6:14; At 1:13).

    Na lista dos apóstolos em Marcos, um apelido que Jesus colocara nos irmãos Tiago e João é explicado. Foram chamados Boanerges, que significa “filhos do trovão” (Mc 3:17). Aparentemente o apelido descrevia a personalidade tempestiva que os irmãos demonstraram quando foram chamados por Jesus e durante o período de treinamento. O desejo de “mandar descer fogo do céu”, para consumir uma aldeia de samaritanos (Lc 9:54), é um bom exemplo de como Tiago e João eram impetuosos e iracundos, quando seguiam suas inclinações naturais.

    Como o nome de Tiago é colocado antes do de João em todas as três listas apostólicas, nos evangelhos, é bem provável que ele fosse o mais velho dos dois irmãos. É interessante notar que em algumas versões, no grego, o nome de João é colocado antes do de Tiago, na cena do cenáculo em Atos 1:13. Já que o nome de André, irmão de Pedro, está separado deste e colocado depois do de Tiago (v. 13), parece que os dois mais proeminentes apóstolos na 1greja primitiva, Pedro e João, recebem desta maneira a honra de ser mencionados em primeiro lugar (v. 13).

    Talvez fosse difícil para Tiago, o mais velho, observar o irmão mais novo adquirir maior reconhecimento como líder do que ele próprio. Não há, entretanto, nenhuma indicação no livro de Atos de inveja ou rivalidade por parte dele, naqueles primeiros anos da Igreja.

    Não se pode dizer que Tiago e João tenham sido sempre tão abnegados. Além de iracundos (Mc 3:17), ao que parece também eram extremamente ambiciosos. É provável que tenham herdado essa característica de um dos pais, ou de ambos, conforme observamos no incidente em que a mãe deles, esposa de Zebedeu, aproximou-se de Jesus e pediu-lhe que concedesse aos dois filhos posições de honra em seu reino (Mt 20:20-21). Jesus disse aos três que, em seu reinado, o maior serve ao menor (vv. 26,27).

    O pedido de Tiago, João e da mãe deles provavelmente esteja baseado numa má interpretação do papel de honra que Jesus já atribuíra aos dois filhos de Zebedeu e a Simão Pedro. Os três compunham um tipo de círculo mais íntimo dentro do grupo apostólico. Por exemplo, foram os únicos que tiveram permissão para acompanhar Jesus quando a filha de Jairo, o líder da sinagoga, foi restaurada à vida (Mc 5:37-42). Também foram os três que Cristo levou consigo ao monte da Transfiguração (Mt 17:1-2). Finalmente, foram eles três também que acompanharam Jesus quando este se separou dos demais para orar, no jardim Getsêmani (Mt 26:36-37).

    Dados os vislumbres do papel de liderança de Pedro e João entre os apóstolos e os seguidores de Jesus na primeira parte do livro de Atos, é bem possível que o trio tenha sido treinado por Cristo para tal papel, por meio do relacionamento mais íntimo e privilegiado que tinham com Ele. Se foi assim, Tiago provavelmente ocupou uma posição de responsabilidade na liderança da recém-formada Igreja, fato este, entretanto, não muito citado no livro de Atos. Certamente a menção de seu nome junto com os outros apóstolos no cenáculo (At 1:13) indica que teve importante participação no dia de Pentecostes (At 2:14), no ensino fundamental dos apóstolos (At 2:42) e na defesa deles diante do Sinédrio (At 5:29).

    A última menção deste Tiago no Novo Testamento é concernente à sua morte nas mãos do rei Herodes Agripa (At 12:1-2). Outros cristãos foram presos junto com ele, na perseguição ordenada pelo rei (v. 1). Ao que parece, este monarca desejava que a execução de Tiago fosse uma advertência para a Igreja (vv. 1,2). Qualquer vantagem, entretanto, que este Herodes provavelmente pensou adquirir, ao matar Tiago, teve pouca duração. Logo depois Pedro foi solto da prisão de forma sobrenatural (vv. 3-19), o que talvez tenha causado um grande embaraço ao rei. O próprio Agripa teve uma morte trágica, logo depois, a qual Josefo descreveu como causada por violentas dores estomacais, ocasião em que os vermes comeram suas entranhas, estando ele ainda vivo. A Bíblia atribui sua morte ao fato de não ter dado glória a Deus (v. 23), o que pode incluir o castigo pela perseguição aos cristãos, junto com o martírio de Tiago. A.B.L.


    3. Tiago, filho de Alfeu. Um dos dois apóstolos de Jesus que atendiam pelo nome de Tiago — o outro era Tiago, filho de Zebedeu. Mencionado em cada uma das listas dos doze, no Novo Testamento (Mt 10:3; Mc 3:18; Lc 6:15; At 1:13); em Mateus, faz par com Tadeu. Marcos 15:40 refere-se a ele como “Tiago, o menor”, talvez para se referir à sua altura, porém é mais provável que fosse pelo fato de ser mais jovem do que o outro. Essa mesma passagem também diz que sua mãe era Maria; o texto paralelo em João 19:25 dá a entender que ela era irmã de Maria, mãe de Jesus. Se isso for correto, então Tiago, filho de Alfeu, era primo de Jesus. Nada mais se sabe sobre ele com certeza. C.B.


    4. Tiago, o pai de Judas (não o Iscariotes), o apóstolo. Mencionado apenas em Lucas 6:16 e Atos 1:13. Seu filho também era conhecido como Tadeu, listado como um dos apóstolos em Mateus 10:3 e Marcos 3:18. O nome Tadeu não é encontrado na lista dos discípulos de Jesus, nas quais “Judas, filho de Tiago” é incluído (Lc 6:16; At 1:13).

    Autor: Paul Gardner

    Tinha

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Tinha Doença da pele (Lv 13;
    v. NTLH).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Tira

    Dicionário Comum
    tira s. f. 1. Retalho de couro, pano, papel etc., mais comprido que largo. 2. Lista, listão. 3. Correia, fita. 4. Filete, friso. 5. Historieta ou fragmento de histórias em quadrinhos, apresentada em uma única faixa horizontal. S. .M Gír. Agente policial.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Retalho de pano, de couro, de papel etc., mais comprido que largo.
    Listra; ourela; correia.
    Franja, renda.
    Friso, filete.
    [Comparativo] Pedaço ou tira de microfilme com uma ou mais imagens e identificação codificada.
    substantivo masculino [Brasil] Agente de polícia, beleguim.
    Fonte: Priberam

    Tirado

    Dicionário Comum
    adjetivo Que se tirou.
    Que sofreu tiragem.
    Etimologia (origem da palavra tirado). Particípio de tirar.
    Fonte: Priberam

    Tirar

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto e bitransitivo Extrair algo de algum lugar; extirpar: tirou as amígdalas; tirou as plantas do vaso.
    Puxar com muita força: os bois tiram o arado; tirou a cobertura do telhado.
    Diminuir do valor da conta corrente; ver o extrato bancário: tirar dinheiro do banco; tirar o extrato.
    Retirar algo de alguém; privar, perder: os problemas tiravam-lhe o sossego.
    Direcionar para outro caminho: tirar o carro da frente do caminhão.
    Comer alguma coisa: tirar um pedaço da torta.
    verbo transitivo direto Tirar a roupa, o sapato etc.; despir, descalçar: tirou a roupa e os sapatos.
    Arrancar algo do lugar onde estava; sacar, arrancar: tirou a espada.
    Alcançar como efeito; receber, colher: tirar os frutos do seu trabalho.
    Deixar como estava antes: tirar as manchas do tecido.
    Finalizar um curso: tirar o mestrado, o doutorado.
    Passar a possuir algo que não lhe pertence; roubar: tirar doces de crianças.
    Fazer a captação de fotos, imagens; fotografar: tirar fotos.
    Realizar a cópia de algo ou reproduzir algo a partir do original: tirar cópias de documentos.
    Fazer um convite de dança para alguém: tirar alguém para dançar.
    Deixar de ter um costume, hábito ou vício: tirar o álcool da sua vida.
    Estar sujeito a torturas, punições, castigos etc.: tirou a vida inteira pelo assassinato.
    Passar para o papel; transcrever: tirar uma letra de música.
    verbo bitransitivo Retirar, fazer sair de um lugar: tirou o objeto daquela mesa.
    Ser capaz de usar, de usufruir de algo: tirar proveito de uma situação.
    Fazer sair intensa e violentamente: o vento tirou as roupas do varal.
    Privar de; espoliar, usurpar: tirou-lhe a casa e tudo que tinha.
    Fazer desaparecer por completo; limpar, eliminar: tirar a sujeira do chão.
    Medir alguma coisa: tirar a temperatura da água.
    Entender por dedução, pelo raciocínio: tirar conclusões dos testemunhos.
    verbo bitransitivo e pronominal Mandar para longe: tirar alguém de uma festa; o policial me tirou do casamento.
    verbo transitivo indireto Assemelhar-se a; ter o mesmo aspecto, aparência: o sapato tira para o castanho.
    Ter uma tendência para; ser direcionado para: minha filha tira para as artes.
    verbo pronominal Sair-se de; livrar-se: tirou-se daquele lugar terrível.
    Desviar-se do caminho: a bicicleta tirou-se da estrada.
    Etimologia (origem da palavra tirar). Do latim tirare.
    Fonte: Priberam

    Tiro

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Ação ou efeito de atirar; disparar qualquer arma de fogo: tiro certeiro.
    A carga disparada pela arma de fogo; disparo: tiro de revólver.
    Bala; carga que se dispara de cada vez: revólver de seis tiros.
    Distância que alcança a carga ou o disparo.
    Figurado Produzir resultado seguro e imediato.
    Lugar ou curso no qual se aprende a atirar com armas de fogo ou se faz exercício com elas.
    Ação de puxar carros por cavalgadura: cavalo de tiro.
    Calabre ou tirante com que se une o boi ou a besta tanto à charrua como à carruagem.
    locução adverbial De um tiro. De uma só vez.
    Dar um tiro em. Acabar, liquidar ou encerrar um assunto, um trabalho etc.
    [Brasil] Informal. Dar um tiro na praça. Causar prejuízo ao outro através de uma falência fraudulenta.
    Sair o tiro pela culatra. Quando o resultado de uma ação é o contrário do que esperava quem a praticou.
    Ser tiro e queda. De pontaria certa.
    Ângulo de tiro. Ângulo formado pela linha de tiro com as horizontais do plano de tiro.
    Plano de tiro. O plano vertical que passa pela linha de tiro de uma arma de fogo.
    Tiro de cavalos, de bois etc. Parelha de cavalos, de bois etc.
    Tiro cego. Tiro sem pontaria certa; disparado à queima-roupa.
    Etimologia (origem da palavra tiro). Forma regressiva de tirar.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    É hoje Es-Sur, uma pobre povoação Foi, em tempos antigos, uma fortificada cidade da Fenícia, situada sobre uma península rochosa, primitivamente uma ilha da parte oriental do Mediterrâneo, colonizada pela gente de Sidom (is 23:2-12 – cf Gn 10:15). Foi cedida à tribo de Aser, e ocupada, não tendo sido expulsos os seus habitantes (Js 19:29Jz 1:31-32 – 2 Sm 24.7). Tiro forneceu materiais e artífices para Davi construir o seu palácio, e Salomão o templo (2 Sm 5.11 – 1 Rs 5 – 7.13,14 – 9.11 a 14, 27 – 10.22 – 16.31 – 1 Cr 14.1 – 22.4 – 2 Cr 2). Foi denunciada pelos profetas (is 23 – Jr 25:22 – 47.4 – Ez 26:27-28Jl 3:4-8Am 1:9-10Zc 9:2-4). A cidade de Tiro alcançou grande poder e esplendor. Cerca de 150 anos depois da edificação do templo de Salomão, estabeleceu a grande colônia de Cartago – assenhoreou-se da ilha de Chipre, que continha preciosas minas de cobre – e exerceu domínio sobre Sidom. Foi cercada por Salmaneser, mas sem resultado (Ez 27). o cerco posto por Nabucodonosor durou treze anos, seguindo-se uma pequena sujeição ao império da Babilônia, ou uma aliança com aquela potência (Jr 27:3-8Ez 29:18-20). De Tiro foram de novo fornecidos materiais para a edificação do segundo templo, e além disso outros produtos (Ed 3:7Ne 13:16). Jesus andou pelas vizinhanças da cidade, que estava afastada de Nazaré uns 65 km (Mt 11:21 – 15.21 – Mc 3:8 – 7.24 – Lc 6:17 – 10.13). Foi a residência de pessoas cristãs (At 21. 3 a 6). Tiro, diferente de outras celebradas cidades do antigo mundo, comerciais e independentes como ela, era uma monarquia e não uma república, conservando esta forma de governo até à completa perda da sua independência. Desde tempos remotíssimos foram os tírios conhecidos pela sua aptidão para toda a obra artística de cobre ou de metal amarelo. A madeira de cedro para o templo foi levada em jangadas de Tiro a Jope, numa distancia de 118 km, estando Jope distante de Jerusalém cerca de 51 km. Hirão, rei de Tiro, mandou a Salomão marinheiros, para a viagem a ofir e à india. Por outro lado, era a Palestina o celeiro da Fenícia, fornecendo-lhe, além do trigo, o azeite, e mel, e bálsamo. Tiro era afamada pela manufatura de uma certa tinta de púrpura. Até ao fim do século décimo-terceiro da nossa era, a cidade de Tiro, tendo sobrevivido à queda dos impérios da Macedônia e de Roma, foi uma grande cidade, comparada com a qual era Roma de DATA recente. Por fim caiu diante das armas conquistadoras dos maometanos. Tiro perdeu a sua qualidade de ilha, quando foi cercada por Alexandre Magno, edificando este rei um molhe, que pôs a cidade em comunicação com o continente. o molhe foi alargado pelos depósitos de areia, e agora a língua de terra tem de largura uns quinhentos metros.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Tiro Porto da Fenícia situado numa ilha ao norte do Carmelo e ao sul de Sidom (1Rs 9:10-14); Is 23; Ez 26:28; (Mc 7:24-31); (At 21:3-7).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Tiro Como Sidônia, um antigo porto fenício no Mediterrâneo (Mt 11:21ss.; 15,21ss.; Mc 3:8; 7,24.31; Lc 6:17; 10,13ss.).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Tocar

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto , transitivo indireto e intransitivo Tocar em alguma coisa; pôr a mão em; pegar, apalpar: tocar uma flor; tocar com as mãos; produtos expostos, por favor, não tocar.
    verbo transitivo direto , bitransitivo, transitivo indireto e pronominal Colocar-se em contato com alguém; encontrar: minhas mãos tocaram nas dela; nossos lábios se tocaram.
    verbo transitivo direto , transitivo indireto e pronominal Mencionar algo ou alguém; referenciar: tocar num assunto delicado; tocar no cerne da questão; argumentos que não se tocam.
    verbo transitivo direto Atingir com um golpe de espada ou florete: tocar no adversário.
    Incitar usando alguma coisa, geralmente um chicote, espora etc,: tocar o rebanho.
    Expulsar pessoas ou animais de um lugar: tocar o cão para fora de casa.
    Estar próximo ou se aproximar de; atingir: suas mãos tocaram o céu.
    Confinar, estar junto de: minha casa toca com a dele.
    [Música] Executar um trecho de música: tocar uma valsa.
    Obter como incumbência, responsabilidade: à filha tocava a direção das empresas.
    [Popular] Seguir com algo; progredir: queria tocar a empresa da família.
    verbo transitivo indireto Alcançar um dado ponto, geralmente um limite: as demissões tocaram aos funcionários.
    Fazer parte de; pertencer: tocou ao filho as dívidas do pai.
    Ter relação com; dizer respeito: minha vida não toca a ninguém.
    Dar uma opinião quando não questionado; intrometer-se: minha ideologia não toca na sua.
    verbo transitivo direto e transitivo indireto [Náutica] Passar pelo porto no decorrer de uma viagem: o navio tocará Olinda amanhã; o cruzeiro tocaria no Rio de Janeiro antes de partir.
    verbo intransitivo e pronominal [Popular] Seguir numa determinada direção; andar: tocou o caminhão morro acima; tocou-se para outro país.
    verbo transitivo direto e intransitivo [Música] Tirar sons de um instrumento musical: tocar violino; parou a aula porque não sabia tocar.
    Dar aviso ou sinal por meio de toque ou som: vamos para a aula, que já tocou o fim do recreio; a sirene hoje não toca.
    verbo intransitivo Expressar por meio do som, de toques, avisos: o relógio hoje não tocou.
    Impressionar, comover: sua desgraça muito me tocou.
    verbo transitivo direto e bitransitivo Ligar para alguém: tocar o telefone; estou esperando o telefone tocar.
    verbo pronominal Encontrar-se, aproximar-se, pôr em contato: os extremos se tocam.
    Ficar ofendido com alguém; melindrar-se: tocava-se com as injustiças sociais.
    [Popular] Passar a entender, a perceber: menino que não se toca, meu Deus!
    [Popular] Demonstrar interesse por; querer saber ou se importar: ainda não se tocou sobre o divórcio.
    [Popular] Estar ligeiramente bêbado: essa cerveja já me tocou!
    expressão Estar tocado. Estar embriagado.
    Tocar na honra (de alguém). Falar mal de alguém.
    Pelo que me toca. Pela minha parte, por mim.
    Etimologia (origem da palavra tocar). De origem onomatopeica, provavelmente por influência do latim toccare.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    tocar
    v. 1. tr. dir. Aproximar (um corpo) de (outro). 2. tr. dir. e tr. ind. Pôr a mão em; apalpar, pegar. 3. tr. dir. e tr. ind. Pôr-se em contato com; roçar e.M 4. pron. Geo.M Ter um ponto comum de contato. 5. pron. Encontrar-se, pôr-se em contato. 6. pron. Aproximar-se, identificar-se, unir-se. 7. tr. dir. Bater em (o animal) para o fazer andar;chicotear, esporear. 8. tr. dir. Conduzir, espantar de um lugar para outro. 9. tr. dir. Atingir, chegar a. 10. tr. dir. Confinar com, estar contíguo a, estar junto de. 11. tr. dir. e Intr. Fazer soar, assoprando, tangendo ou percutindo. 12. Intr. Produzir música, executar peças musicais. 13. tr. dir. Dar sinal ou aviso por toques. 14. tr. dir. Executar em instrumento. 15. tr. dir. e tr. ind. Náut. Fazer escala e.M 16. tr. dir. e tr. ind. Mencionar, referir. 17. tr. ind. Caber por sorte; pertencer. 18. tr. ind. Dizer respeito a, interessar a. 19. tr. ind. Competir, pertencer. 20. tr. dir. e tr. ind. Causar abalo a; comover, sensibilizar. 21. Pr
    Fonte: Priberam

    Tomar

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto e transitivo indireto Pegar em; agarrar, segurar: tomou a bolsa e saiu; tomou do filho a bolsa.
    verbo transitivo direto e bitransitivo Apoderar-se de; furtar; arrebatar; conquistar; usurpar: a cidade foi tomada ao amanhecer.
    Pedir insistentemente; exigir: tomar satisfação.
    Levar com agressões (físicas ou morais): tomar um tapa na cara.
    verbo transitivo direto Fazer a ingestão de; ingerir: tomou vários remédios.
    Incorporar por inalação; aspirar: tomar um ar.
    Ter a posse de algo através da força, da violência; apossar: tomar um território indígena.
    Apreender alguma coisa; confiscar: a fiscalização tomou seus produtos.
    Mudar alguma coisa de um lugar e colocar em outro; retirar: tomou os brinquedos e levou para longe.
    Adotar ou dar proteção e acolhimento: tomou uma criança para si.
    Ter uma surpresa; ficar admirado com: tomar um susto.
    Ir na direção de; apanhar: tomou o trem.
    Pegar de maneira a não soltar; segurar: tomar um corpo em fuga.
    Ocupar ou preencher no tempo e no espaço: a chuva tomou o país.
    Contratar uma pessoa para um trabalho: tomou duas empregadas.
    Receber: tomou uma injeção.
    Dirigir-se; encaminhar-se: tomou a direção certa.
    Assumir a responsabilidade por; encarregar-se: tomar um rumo na vida.
    Chegar a certo lugar; alcançar: tomar o topo do morro.
    Ser usado como empecilho; obstruir: o mato tomava a trilha.
    Passar a possuir determinada característica; assumir: tomar uma feição de vergonha.
    Compreender alguma coisa de um certo modo; interpretar: tomou as críticas como pessoais.
    Calcular o valor de alguma coisa; mensurar: tomar as medidas do vestido.
    Passar a ocupar determinado lugar; usurpar: tomar o lugar do colega.
    Frequentar aulas; ser instruído formalmente: tomar aulas de piano.
    Ir de um lugar a outro usando meios de transportes: tomar um ônibus.
    Assumir as ações de outra pessoa: tomou-lhe as dores.
    [Popular] Ficar bêbado; embriagar-se: tomar todas.
    verbo pronominal Deixar-se envolver ou dominar-se: tomou-se de paixão.
    verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Sentir algo ruim; ficar emocionalmente abalado: tomar alguém de raiva; tomar-se de ódio, de medo.
    verbo transitivo indireto Seguir numa determinada direção; ir: tomar a estrada para a praia.
    Etimologia (origem da palavra tomar). Por influência do espanhol tomar.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    tomar
    v. 1. tr. dir. e tr. ind. Pegar e.M 2. tr. dir. Agarrar, segurar. 3. tr. dir. Apreender, conquistar. 4. tr. dir. Arrebatar, furtar, tirar. 5. tr. dir. Lançar mão de, servir-se de; utilizar. 6. tr. dir. Beber, comer. 7. tr. dir. Aspirar, sorver. 8. tr. dir. Exigir, obter, pedir. 9. tr. dir. e pron. Ser invadido por; sentir. 10. tr. dir. Fazer uso de: T. banhos de luz. 11. tr. dir. Encarregar-se de. 12. tr. dir. Embargar, encher, ocupar. 13. tr. dir. Seguir. 14. tr. dir. Consumir. 15. tr. dir. Adotar. 16. tr. dir. Apresentar em si, dar mostras de; assumir: Tomou um ar de constrangimento. 17. tr. dir. Interpretar.
    Fonte: Priberam

    Tomé

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Tomé [Gêmeo]

    Nome hebraico do apóstolo também conhecido por Dídimo, nome grego que também quer dizer “gêmeo”. É mencionado em Mc 3:18; Jo 11:16; 14.5; 20:24-29; 21.2.

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Tomé Forma abreviada de um termo procedente do hebraico tô’am (gêmeo), equivalente ao grego Dídimo. Era o nome de um dos Doze apóstolos (Mt 10:3; Mc 3:18; Lc 6:15; Jo 11:16; 14,5; 20,24-28; 21,2).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Bíblico
    Gêmeo. Tomé, chamado Dídimo, em grego, (Jo 11:16 – 20.24: 21,2) era um dos doze apóstolos (Mt 10:3Mc 3:18Lc 6:15). A lealdade para com o seu Mestre (Jo 11:16) coexistia nele com uma certa incredulidade (Jo 14:5 – 20.25), a qual, de um modo especial, se manifestou a propósito da ressurreição. A sua mente tinha-se fixado muito na crucifixão (cp.com a sua pormenorizada declaração em Jo 20:25) – e a prova que ele propôs estava em conformidade com as palavras anteriores de Jesus Cristo (Lc 24:39-40). Cristo ressuscitado deu a Tomé a prova que ele tinha requerido – e ele então exprimiu a sua crença desta maneira: ‘Senhor meu e Deus meu’ (Jo 20:26-29). Depois disto viu ele outra vez a Jesus no mar de Tiberíades (Jo 21:2). Diz uma lenda que Tomé foi pregar o Evangelho ‘aos índios, sos chineses, e aos cusitas, e às ilhas de perto e de longe’. os cristãos da igreja de S. Tomé sobre a Costa de Malabar consideram-no como o seu fundador.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    Este termo deriva da palavra aramaica para “gêmeo” (gr. “Dídimo”: Jo 11:16; Jo 20:4; Jo 21:2). No Novo Testamento, Tomé era um dos doze apóstolos de Jesus. Em Mateus, Marcos e Lucas a única vez em que é mencionado pelo nome é na lista com os nomes dos doze discípulos (Mt 10:3; Mc 3:18; Lc 6:15). Em cada passagem faz par com Mateus, talvez para refletir a prática de Jesus de enviar os discípulos de dois em dois (Mc 6:7). Em sua única aparição em Atos, Tomé faz par com Filipe (At 1:13).

    No evangelho de João, Tomé aparece com um pouco mais de freqüência. No cap 11:16, impulsivamente exortou seus companheiros a ir todos para Jerusalém com Jesus, a fim de morrer junto com o Mestre. No cap 14:5, demonstrou estar confuso, quando perguntou a Jesus sobre o caminho que conduz ao Pai. No cap 21:2, era simplesmente um membro do grupo de pescadores. A única passagem de relevância teológica, que valeu a Tomé o rótulo de “incrédulo”, encontra-se no cap 20:24-28. Por não estar presente nas aparições anteriores do Cristo ressurrecto, Tomé recusou-se a acreditar até que pudesse ver e tocar em Jesus. Quando teve oportunidade de fazer isso, reconheceu a divindade de Cristo com as impressionantes palavras (principalmente para um judeu monoteísta): “Senhor meu e Deus meu!” (v. 28). O testemunho de Tomé é uma das mais fortes evidências sobre a ressurreição de Cristo, mas João preocupou-se em enfatizar a resposta de Jesus: “Porque me viste, creste. Bem-aventurados os que não viram, e creram” (v. 29).

    Certas lendas cristãs apresentam várias possibilidades históricas sobre o ministério de Tomé; uma, provavelmente a verdadeira, é que fundou igrejas na Índia. Pelo menos três escritos apócrifos são falsamente atribuídos a ele. Nada mais se sabe sobre esse apóstolo. C.B.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Bíblico
    O Evangelho de João dá-nos um quadro mais completo do discípulo chamado Tomé do que o que recebemos dos Sinóticos ou do livro de Atos. João diz-nos que ele também era chamado Dídimo (Jo 20:24). A palavra grega para “gêmeos” assim como a palavra hebraica t’hom significa “gêmeo”. A Vulgata Latina empregava Dídimo como nome próprio.
    Não sabemos quem pode ter sido Tomé, nem sabemos coisa alguma a respeito do passado de sua família ou de como ele foi convidado para unir-se ao Senhor. Sabemos, contudo, que ele juntou-se a seis outros discípulos que voltaram aos barcos de pesca depois que Jesus foi crucificado (Jo 21:2-3). Isso sugere que ele pode ter aprendido a profissão de pescador quando jovem.
    Diz a tradição que Tomé finalmente tornou-se missionário na Índia. Afirma-se que ele foi martirizado ali e sepultado em Mylapore, hoje subúrbio de Madrasta. Seu nome é lembrado pelo próprio título da igreja Martoma ou “Mestre Tome”.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Pop 1 Finta, negaça.
    Cessação súbita do jogo por parte de um dos jogadores. Dar o tomé, pop: retirar-se do jogo inesperadamente.
    Etimologia (origem da palavra tomé). Tomé, nome próprio.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Pop 1 Finta, negaça.
    Cessação súbita do jogo por parte de um dos jogadores. Dar o tomé, pop: retirar-se do jogo inesperadamente.
    Etimologia (origem da palavra tomé). Tomé, nome próprio.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Pop 1 Finta, negaça.
    Cessação súbita do jogo por parte de um dos jogadores. Dar o tomé, pop: retirar-se do jogo inesperadamente.
    Etimologia (origem da palavra tomé). Tomé, nome próprio.
    Fonte: Priberam

    Tornar

    Dicionário Comum
    verbo pronominal , transitivo direto predicativo e bitransitivo Alterar, modificar ou passar a possuir uma nova condição, estado: ele se tornou médico; a mãe tornou a filha escritora.
    Retornar ao local de onde se estava; regressar: ele tornou a chegar; os tripulantes tornaram-se para o avião.
    verbo bitransitivo Retornar algo a alguém; devolver: tornou o cão ao dono.
    Fazer a tradução de um idioma para outro: tornou o texto inglês em português.
    Guiar novamente; reconduzir: o guarda tornou o motorista à igreja.
    verbo transitivo indireto Voltar, regressar a um estado anterior: preferia tornar à minha juventude.
    Analisar novamente; falar sobre o mesmo assunto outra vez: o médico tornou ao tratamento.
    verbo intransitivo Expressar-se ou transmitir novamente: a felicidade nunca mais tornou.
    Dar como resposta; responder: -- Não vou à festa, tornou a namorada.
    verbo pronominal Pedir ajuda; apelar: sozinho, não tinha a quem se tornar.
    Etimologia (origem da palavra tornar). Do latim tornare.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    tornar
    v. 1. tr. ind., Intr. e pron. Vir de novo onde esteve; voltar, regressar. 2. tr. dir. Devolver, restituir. 3. tr. dir. e pron. Converter(-se), fazer(-se). 4. tr. dir. e pron. Mudar(-se), transformar(-se). 5. tr. dir. Traduzir, trasladar, verter. 6. Intr. Replicar, responder. 7. tr. dir. Unido a um infinitivo com a preposição a, exerce a função de verbo auxiliar e denota a continuação ou repetição da ação: Várias vezes dobrou e tornou a erguer-se. T. à vaca fria: voltar à vaca-fria.
    Fonte: Priberam

    Tornês

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Moeda antiga de prata.
    Etimologia (origem da palavra tornês). Do francês tournois.
    adjetivo Pertencente ou relativo a essa moeda.
    Fonte: Priberam

    Traidor

    Dicionário Comum
    traidor (ô), adj. 1. Que trai ou atraiçoa. 2. Perigoso. S. .M Aquele que atraiçoa.
    Fonte: Priberam

    Trave

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Construção. Viga de madeira que liga duas asnas. O mesmo que linha ou tirante.
    Trava.
    Barrote.
    Futebol. Cada uma das barras da baliza do gol.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Trave VIGA (Hc 2:11; Mt 7:3-5).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Túnica

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Túnica Vestimenta de mangas curtas ou franzidas que se colocava sob o manto (Mt 5:40). Costumava-se usá-la diretamente sobre o corpo. Geralmente de cor branca, podia ser enfeitada com franjas coloridas. Às vezes era uma só peça (Jo 19:23). Entre as pessoas abastadas, não era raro o uso de uma segunda túnica sem mangas (Mt 10:10; Mc 14:63; Lc 3:11).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Veste simples, comprida e mais ou menos ajustada ao corpo, usada pelos antigos.
    Veste de comprimento vário, em geral vistosamente bordada, que os jovens usam muito.
    Veste que, nas cerimônias, os diáconos e subdiáconos usam sobre a alva; dalmática.
    Espécie de paletó que faz parte do uniforme militar.
    [Anatomia] Nome de várias membranas que envolvem os órgãos: as túnicas do olho.
    Botânica Invólucro de um bulbo.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Túnica Peça de roupa, parecida com uma camisola, que os judeus usavam por cima da pele e por baixo da capa (Jo 19:23).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Sinônimos
    tunicela, casula, dalmática. – Designam estes vocábulos “vestes ou paramentos sacerdotais usados em cerimônias do culto”. A túnica é “vestidura dos diáconos e demais ministros que ajudam nas celebrações”. A tunicela é “pequena túnica usada pelos bispos, que a vestem entre a alva e a casula”. – Casula é paramento de que só usam os celebrantes: é “uma capa de damasco que o sacerdote põe sobre a alva (compõe-se – diz Aul. – de duas partes: uma anterior e outra posterior, que se reúnem por ombreiras)”. – Dalmática é outro nome que tem a túnica e que corresponde a casula; pois, como esta no celebrante, a dalmática veste os ministros por cima da alva, no momento das celebrações.
    Fonte: Dicio

    Dicionário Etimológico
    Do latim Tunica, camisa, camada ou cobertura.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Bíblico
    Vestuário longo e ajustado ao corpo
    Fonte: Dicionário Adventista

    Uvas

    Dicionário Comum
    fem. pl. de uva

    u·va
    (latim uva, -ae)
    nome feminino

    1. Botânica O fruto da videira.

    2. Cada um dos bagos que formam um cacho.

    3. Designação genérica dos frutos das videiras.

    4. Nome de diferentes plantas cujos frutos são ordinariamente em cachos.


    pôr as uvas em pisa a alguém
    Dar-lhe grande sova, causar-lhe grande dano.

    uva passa
    A que foi seca ao sol, em forno ou em evaporador.

    uvas de enforcado
    As que pendem das árvores. = VINHA DE ENFORCADO

    Confrontar: ova.
    Fonte: Priberam

    Vem

    Dicionário Comum
    3ª pess. sing. pres. ind. de vir
    2ª pess. sing. imp. de vir
    Será que queria dizer vêm?

    vir -
    (latim venio, -ire, vir, chegar, cair sobre, avançar, atacar, aparecer, nascer, mostrar-se)
    verbo transitivo , intransitivo e pronominal

    1. Transportar-se de um lugar para aquele onde estamos ou para aquele onde está a pessoa a quem falamos; deslocar-se de lá para cá (ex.: os turistas vêm a Lisboa; o gato veio para perto dele; o pai chamou e o filho veio).IR

    verbo transitivo

    2. Chegar e permanecer num lugar (ex.: ele veio para o Rio de Janeiro quando ainda era criança).

    3. Derivar (ex.: o tofu vem da soja).

    4. Ser transmitido (ex.: a doença dela vem da parte da mãe).

    5. Ser proveniente; ter origem em (ex.: o tango vem da Argentina). = PROVIR

    6. Ocorrer (ex.: vieram-lhe à mente algumas memórias).

    7. Emanar (ex.: o barulho vem lá de fora).

    8. Deslocar-se com um objectivo (ex.: ele veio à festa pela comida).

    9. Descender, provir (ex.: ela vem de uma família aristocrata).

    10. Bater, chocar, esbarrar (ex.: a bicicleta veio contra o muro).

    11. Expor, apresentar, aduzir (ex.: todos vieram com propostas muito interessantes).

    12. Chegar a, atingir (ex.: o fogo veio até perto da aldeia).

    verbo transitivo e intransitivo

    13. Apresentar-se em determinado local (ex.: os amigos disseram que viriam à festa; a reunião foi breve, mas nem todos vieram). = COMPARECER

    verbo intransitivo

    14. Chegar (ex.: o táxi ainda não veio).

    15. Regressar, voltar (ex.: foram a casa e ainda não vieram).

    16. Seguir, acompanhar (ex.: o cão vem sempre com ela).

    17. Nascer (ex.: os gatinhos vieram mais cedo do que os donos esperavam).

    18. Surgir (ex.: a chuva veio em força).

    19. Começar a sair ou a jorrar (ex.: abriram as comportas e a água veio). = IRROMPER

    20. Acontecer, ocorrer, dar-se (ex.: a fama e o sucesso vieram de repente).

    verbo copulativo

    21. Aparecer, surgir (ex.: a caixa veio aberta).

    verbo pronominal

    22. [Portugal, Informal] Atingir o orgasmo (ex.: estava muito excitado e veio-se depressa). = GOZAR


    vir abaixo
    Desmoronar-se (ex.: o prédio veio abaixo com a explosão). = IR ABAIXO


    Ver também dúvida linguística: vir-se.
    Fonte: Priberam

    Veras

    Dicionário Comum
    substantivo feminino plural A realidade; as coisas que são reais, verdadeiras.
    Com todas as veras. De maneira sincera; com a toda a verdade possível: falou com todas as veras.
    locução adverbial Às veras. Verdadeiramente; com muita sinceridade: seu argumento foi colocado às veras.
    Etimologia (origem da palavra veras). Feminino plural de veros.
    Fonte: Priberam

    Vida

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Conjunto dos hábitos e costumes de alguém; maneira de viver: tinha uma vida de milionário.
    Reunião daquilo que diferencia um corpo vivo do morto: encontrou o acidentado sem vida; a planta amanheceu sem vida.
    O que define um organismo do seu nascimento até a morte: a vida dos animais.
    Por Extensão Tempo que um ser existe, entre o seu nascimento e a sua morte; existência: já tinha alguns anos de vida.
    Por Extensão Fase específica dentro dessa existência: vida adulta.
    Figurado Tempo de duração de alguma coisa: a vida de um carro.
    Por Extensão Reunião dos seres caracterizados tendo em conta sua espécie, ambiente, época: vida terrestre; vida marítima.
    Figurado Aquilo que dá vigor ou sentido à existência de alguém; espírito: a música é minha vida!
    Reunião dos fatos e acontecimentos mais relevantes na existência de alguém; biografia: descrevia a vida do cantor.
    O que uma pessoa faz para sobreviver: precisava trabalhar para ganhar a vida.
    Figurado O que se realiza; prática: vida rural.
    Etimologia (origem da palavra vida). Do latim vita.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] A vida humana é, pois, cópia davida espiritual; nela se nos deparam emponto pequeno todas as peripécias daoutra. Ora, se na vida terrena muitasvezes escolhemos duras provas, visandoa posição mais elevada, porque não ha-veria o Espírito, que enxerga mais lon-ge que o corpo e para quem a vidacorporal é apenas incidente de curtaduração, de escolher uma existênciaárdua e laboriosa, desde que o conduzaà felicidade eterna? [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 266

    A vida vem de Deus e pertence a Deus,pois a vida é a presença de Deus emtoda parte.Deus criou a vida de tal forma que tudonela caminhará dentro da Lei deEvolução.O Pai não criou nada para ficar na es-tagnação eterna.A vida, em essência, é evolução. [...
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    V A vida é uma demonstração palmar de que o homem vem ao mundo com responsabilidades inatas; logo, a alma humana em quem se faz efetiva tal responsabilidade é preexistente à sua união com o corpo.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 17

    [...] é um dom da bondade infinita [...].
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

    [...] é uma aventura maravilhosa, através de muitas existências aqui e alhures.
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 16

    [...] É o conjunto de princípios que resistem à morte.
    Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2, Postulados e ensinamentos

    A vida é uma grande realização de solidariedade humana.
    Referencia: CASTRO, Almerindo Martins de• O martírio dos suicidas: seus sofrimentos inenarráveis• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

    [...] o conjunto das funções que distinguem os corpos organizados dos corpos inorgânicos. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 1

    [...] É a Criação... [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 2

    A vida é uma idéia; é a idéia do resultado comum, ao qual estão associados e disciplinados todos os elementos anatômicos; é a idéia da harmonia que resulta do seu concerto, da ordem que reina em suas ações.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 2

    A vida terrestre é uma escola, um meio de educação e de aperfeiçoamento pelo trabalho, pelo estudo e pelo sofrimento.
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Resumo

    Cada vida terrena [...] é a resultante de um imenso passado de trabalho e de provações.
    Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 18

    [...] é um cadinho fecundo, de onde deves [o Espírito] sair purificado, pronto para as missões futuras, maduro para tarefas sempre mais nobres e maiores.
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 14

    [...] é uma vibração imensa que enche o Universo e cujo foco está em Deus.
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8

    A vida é o bem maior que nos concede o Criador para o auto-aperfeiçoamento espiritual e somente o risco desse bem pode tornar admissível o sacrifício de uma vida que se inicia em favor de outra já plenamente adaptada à dimensão material e, por isso mesmo, em plena vigência da assunção dos seus compromissos para com a família e com a sociedade.
    Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 6

    [...] é um depósito sagrado e nós não podemos dispor de bens que nos não pertencem.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

    A vida sem virtudes é lento suicídio, ao passo que, enobrecida pelo cumprimento do dever, santificada pelo amor universal, é o instrumento mais precioso do Espírito para o seu aperfeiçoamento indefinido.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    A vida é um sonho penoso, / Do qual nos desperta a morte.
    Referencia: ERNY, Alfred• O psiquismo experimental: estudo dos fenômenos psíquicos• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 2

    [...] é uma força organizadora, que pode contrariar a tendência da matéria à V V desorganização. É uma força organizadora e pensante, que integra a matéria e a organiza, visto que, sem ela, toda matéria fica desorganizada.
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 2

    [...] é um turbilhão contínuo, cuja diretiva, por mais complexa que seja, permanece constante. [...] (66, t. 2, cap.
    1) [...] é uma força física inconsciente, organizadora e conservadora do corpo.
    Referencia: FRANCINI, Walter• Doutor Esperanto: o romance de Lázaro Luís Zamenhof, criador da língua internacional• Com cartaprefácio do Dr• Mário Graciotti, da Academia Paulista de Letras• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - 1a narrativa

    Considerada a vida uma sublime concessão de Deus, que se apresenta no corpo e fora dele, preexistindo-o e sobrevivendo-o, poder-se-á melhor enfrentar os desafios existenciais e as dificuldades que surgem, quando na busca da auto-iluminação. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impedimentos à iluminação

    [...] é uma sinfonia de bênçãos aguardando teus apontamentos e comentários.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Tramas do destino• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 46

    [...] é uma grande tecelã e nas suas malhas ajusta os sentimentos ao império da ordem, para que o equilíbrio governe todas as ações entre as criaturas.
    Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 2, cap• 9

    [...] é grande fortuna para quem deve progredir.
    Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 3, cap• 7

    Vidas são experiências que se aglutinam, formando páginas de realidade.
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Pról•

    A vida física é oportunidade purificadora, da qual, em regra, ninguém consegue eximir-se. Bênção divina, flui e reflui, facultando aprimoramento e libertação.
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 1

    [...] é o hálito do Pai Celeste que a tudo vitaliza e sustenta...
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 5

    A vida terrena é um relâmpago que brilha por momentos no ambiente proceloso deste orbe, e logo se extingue para se reacender perenemente nas paragens siderais.
    Referencia: GIBIER, Paul• O Espiritismo: faquirismo ocidental: estudo histórico crítico, experimental• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - L• 1, Na pista da verdade

    [...] a nossa vida é um tesouro divino, que nos foi confiado para cumprir uma missão terrena [...].
    Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - L• 9, cap• 1

    [...] a vida humana é uma série ininterrupta de refregas e de desilusões...
    Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - L• 9, cap• 22

    [...] a vida humana é uma intérmina cadeia, uma corrente que se compõe de muitos elos, cada qual terminando no sepulcro, para de novo se soldar em ulterior encarnação até que o Espírito adquira elevadas faculdades, ou atinja a perfeição.
    Referencia: GAMA, Zilda• Na sombra e na luz• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - L• 1, cap• 7

    Vida e morte, uma só coisa, / Verdade de toda gente: / A vida é a flor que desponta / Onde a morte é uma semente.
    Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - cap• 173

    [...] Em suas evoluções, a vida nada mais é que a manifestação cada vez mais completa do Espírito. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão

    A vida, portanto, como efeito decorrente de um agente (princípio vital) sobre a matéria (fluido cósmico), tem, por V sustentação, a matéria e o princípio vital em estado de interação ativa, de forma contínua. Decorrente da mesma fonte original – pois reside no fluido magnético animal, que, por sua vez, não é outro senão o fluido vital – tem, contudo, a condição peculiar de veicular o contato com o princípio espiritual.
    Referencia: MELO, Jacob• O passe: seu estudo, suas técnicas, sua prática• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4

    [...] é amor e serviço, com Deus. [...]
    Referencia: Ó, Fernando do• A dor do meu destino• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 2

    A vida é a mais bela sinfonia de amor e luz que o Divino Poder organizou.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13

    Não vivi, pois a vida é o sentimento / De tudo o que nos toca em sofrimento / Ou exalta no prazer. [...] (185, Nova[...] é um combate insano e dolorido / Que temos de vencer. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sursum

    [...] A vida é mesmo ingente aprendizado, / Onde o aluno, por vez desavisado, / Tem sempre ensanchas de recomeçar [...].
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Renovação

    A vida humana não é um conjunto de artifícios. É escola da alma para a realidade maior.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mostremos o Mestre em nós

    [...] é a manifestação da vontade de Deus: vida é amor.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sigamo-lo

    [...] A vida, na sua expressão terrestre, é como uma árvore grandiosa. A infância é a sua ramagem verdejante. A mocidade se constitui de suas flores perfumadas e formosas. A velhice é o fruto da experiência e da sabedoria. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Boa nova• Pelo Espírito Humberto de Campos• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 9

    [...] é a harmonia dos movimentos, resultante das trocas incessantes no seio da natureza visível e invisível. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 8

    A vida em si é conjunto divino de experiências. Cada existência isolada oferece ao homem o proveito de novos conhecimentos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 22

    [...] é trabalho, júbilo e criação na eternidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 68

    A vida é sempre a iluminada escola.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 16

    A vida é essência divina [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 17

    A vida por toda parte / É todo um hino de amor, / Serve a nuvem, serve o vale, / Serve o monte, serve a flor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 18

    Lembrai-vos de que a vida é a eternidade em ascensão [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53

    A oportunidade sagrada é a vida. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A vida é um campo divino, onde a infância é a germinação da Humanidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é a gloriosa manifestação de Deus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    V V A vida é máquina divina da qual todos os seres são peças importantes e a cooperação é o fator essencial na produção da harmonia e do bem para todos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A vida é um câmbio divino do amor, em que nos alimentamos, uns aos outros, na ternura e na dedicação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Patrimônio da criação e divindade de todas as coisas, é a vida a vibração luminosa que se estende pelo infinito, dentro de sua grandeza e de seu sublime mistério.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é caminho em que nos cabe marchar para a frente, é sobretudo traçada pela Divina Sabedoria.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A vida é uma escola e cada criatura, dentro dela, deve dar a própria lição. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 26

    [...] é um grande livro sem letras, em que as lições são as nossas próprias experiências.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 3a reunião

    A vida é uma corrente sagrada de elos perfeitos que vai do campo subatômico até Deus [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Notícias

    A vida não é trepidação de nervos, a corrida armamentista ou a tortura de contínua defesa. É expansão da alma e crescimento do homem interior, que se não coadunam com a arte de matar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Apreciações

    A vida é curso avançado de aprimoramento, através do esforço e da luta. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 54

    A vida é processo de crescimento da alma ao encontro da Grandeza Divina.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71

    E perceber o sentido da vida é crescer em serviço e burilamento constantes.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 173

    [...] é um jogo de circunstâncias que todo espírito deve entrosar para o bem, no mecanismo do seu destino. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Lembre-se de que a vida e o tempo são concessões de Deus diretamente a você, e, acima de qualquer angústia ou provação, a vida e o tempo responderão a você com a bênção da luz ou com a experiência da sombra, como você quiser.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 39

    [...] é o carro triunfante do progresso, avançando sobre as rodas do tempo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13

    Enquanto no corpo físico, desfrutas o poder de controlar o pensamento, aparentando o que deves ser; no entanto, após a morte, eis que a vida é a verdade, mostrando-te como és.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Espíritos transviados

    A vida humana, pois, apesar de transitória, é a chama que vos coloca em contato com o serviço de que necessitais para ascensão justa. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    [...] afirmação de imortalidade gloriosa com Jesus Cristo!
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 8

    [...] é uma longa caminhada para a vitória que hoje não podemos compreender. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Bilhete filial

    V Todavia, é preciso lembrar que a vida é permanente renovação, propelindo-nos a entender que o cultivo da bondade incessante é o recurso eficaz contra o assédio de toda influência perniciosa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Religião dos Espíritos: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 18a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Tentação e remédio

    [...] é um cântico de trabalho e criação incessantes. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 24

    [...] é aprimoramento incessante, até o dia da perfeição [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 60

    [...] toda a vida, no fundo, é processo mental em manifestação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 23

    A vida constitui encadeamento lógico de manifestações, e encontramos em toda parte a sucessão contínua de suas atividades, com a influenciação recípro ca entre todos os seres, salientando-se que cada coisa e cada criatura procede e depende de outras coisas e de outras criaturas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 24

    Fonte: febnet.org.br

    Vindo

    Dicionário Comum
    adjetivo Chegado; que apareceu, surgiu, veio ou chegou.
    Procedente; que teve sua origem em: clientes vindos da China; carro vindo de Paris.
    Etimologia (origem da palavra vindo). Do latim ventus.a.um.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    vindo adj. 1. Que veio. 2. Procedente, proveniente, oriundo.
    Fonte: Priberam

    Virtude

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Virtude
    1) Qualidade de excelência moral (Fp 4:8).


    2) Poder (1Pe 2:9).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    A virtude, no mais alto grau, é o conjunto de todas as qualidades essenciais que constituem o homem de bem. Ser bom, caritativo, laborioso, sóbrio, modesto, V V são qualidades do homem virtuoso. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 17, it• 8

    Toda virtude tem seu mérito próprio, porque todas indicam progresso na senda do bem... Há virtude sempre que há resistência voluntária ao arrastamento dos maus pendores. A sublimidade da virtude, porém, está no sacrifício do interesse pessoal, pelo bem do próximo, sem pensamento oculto. A mais meritória é a que assenta na mais desinteressada caridade.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 893

    A melhor das virtudes é a que estiver fundada na caridade mais desinteressada.
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 71

    [...] A virtude é o conjunto de todas as qualidades essenciais do homem de bem. [...]
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 75

    Compreendeis o que era a virtude que saía de Jesus. Eram os fluidos que, por ato de sua vontade e do seu poder magnético, ele dirigia sobre os doentes e notadamente sobre os que dele se aproximavam.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    [...] não é uma voz que fala, e, sim, um poder que irradia.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    Virtude não é flor ornamental. É fruto abençoado do esforço próprio que você deve usar e engrandecer no momento oportuno.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    A virtude é divino passaporte para o paraíso.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Conto simples

    Virtude eleita e sublime / Que em solidão se consome / É diamante belo e frio / Que não nos sacia a fome.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3

    A virtude é sempre grande e venerável, mas não há de cristalizar-se à maneira de jóia rara sem proveito. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 3

    [...] Jesus ensinou a virtude como esporte da alma [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Missionários da luz• Pelo Espírito André Luiz• 39a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 2

    [...] é sempre sublime e imorredoura aquisição do espírito nas estradas da vida, incorporada eternamente aos seus valores, conquistados pelo trabalho no esforço próprio.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 253

    Virtude é o resultado de experiências incomensuravelmente recapituladas na vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 23

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Bíblico
    Disposição firme e constante para a pratica do bem; qualidade própria para produzir certos efeitos
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Boa conduta; em conformidade com o correto, aceitável ou esperado, segundo uma religião, moral, ética.
    O que segue os preceitos do bem, de normas morais.
    Uma característica moral própria: a virtude da solidariedade.
    Efetivação dessa virtude: a virtude não o deixa corromper.
    Qualquer característica boa ou aceitável: uma virtude patriótica.
    Aptidão para realizar os próprios objetivos eficazmente, com conhecimento e mérito (usado no plural): um médico de muitas virtudes.
    Qualidade própria para produzir certos efeitos; propriedade: só o homem tem a virtude de pensar.
    Expressão da castidade feminina: sempre foi uma mulher que preservava sua virtude.
    Modo de vida regrado e austero: um pai que se orgulha em virtude.
    substantivo feminino plural Religião O segundo dos cinco coros que compõe a ordem dos anjos.
    locução prepositiva Em virtude de. Pelo motivo de: em virtude do atraso, o show será cancelado.
    Etimologia (origem da palavra virtude). Do latim virtus.utis.
    Fonte: Priberam

    Zelote

    Dicionário Comum
    adjetivo Que simula ter zelo.
    substantivo masculino Denominação dada aos patriotas judeus exaltados que desencadearam a revolta da Judéia, ao tempo de Tito.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Zelote é o nome dado a Simão, um dos apóstolos (Mt 10:4Mc 3:18): essa palavra é o equivalente aramaico do termo grego ‘Zelotes’ (Lc 6:15 e At 1:13), que em algumas versões se acha traduzido por ‘zelador’. Este nome lhe foi dado, ou porque ele era membro da seita judaica dos zeladores, os extremistas no repúdio da dominação romana, ou porque ele manifestava ardente zelo na obra da evangelização. (*veja At 22:3 e Gl 1:14, onde se emprega a mesma palavra ‘Zelotes’.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Zelote Membro de um partido nacionalista judeu do tempo de Cristo. Os zelotes, também chamados de “cananeus” ou “cananitas”, usavam de violência na oposição ao domínio romano (Lc 6:15; Mt 10:4, RA).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    árvore

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Planta lenhosa cujo caule, ou tronco, fixado no solo com raízes, é despido na base e carregado de galhos e folhas na parte superior.
    Mecânica. Eixo usado para transmitir um movimento ou para transformá-lo: árvore de cames.
    Árvore genealógica, quadro que dá, sob forma de árvore com suas ramificações, a filiação dos membros de uma família.
    [Anatomia] Árvore da vida, parte interna e ramificada do cerebelo, cuja seção figura uma árvore.
    [Psicologia] Teste da árvore, teste projetivo dos retardamentos e das perturbações da personalidade, que se revelam no desenho de uma árvore executada pelo indivíduo.
    Árvore de Natal, árvore que se arma na noite de Natal, na sala principal da casa, e de cujos ramos pendem presentes e brindes.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Em quase todos os países há certas árvores tidas como sagradas, e a Palestina não faz exceção. Não é raro ver ali árvores a que estão presos alguns pedaços de pano, como sinal da oração que aí foi feita por certos adoradores, pois se pensa que elas possuem uma sagrada virtude para afastar doenças. Esta reverência recua a tempos remotíssimos, muito antes dos patriarcas, e explica alguns casos em que se faz especial menção das árvores. o aserá (*veja Bosque), que é um tronco ou poste, não é mais que a forma convencional de uma árvore, e como tal se acha em conexão com um falso culto.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Árvore Símbolo do ser humano, que deve dar bons frutos — a conversão — para não ser lançado ao fogo (Mt 3:10; 7,17ss.; 12,33; Lc 3:9; 6,43ss.).
    Autor: César Vidal Manzanares

    ímpeto

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Movimentação momentânea e inesperada; impulso: de um ímpeto, ela saltou da cama.
    Força que surge intensa e inesperadamente; violência: o ímpeto do vento rompendo paredes.
    Entusiasmo apresentado no desenvolvimento de alguma coisa; ardor: não se consegue acabar com o ímpeto dos manifestantes.
    Figurado A intensidade das sensações, dos sentimentos etc.; êxtase: o ímpeto de um amor novo; num ímpeto de ódio, partiu toda a casa.
    Figurado Excesso de vigor; vitalidade: a contratação do novo empregado ocasiona ímpeto aos funcionários.
    Etimologia (origem da palavra ímpeto). Do latim impetus.us.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    A palavra ímpeto vem do latim impetus, que significa o impulso ou a força que lança alguma coisa para a frente.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Bíblico
    Manifestação súbita e violenta
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Ímpeto Furor; violência (27:21).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    γίνομαι ἔν σάββατον διαπορεύομαι διά σπόριμος αὐτός μαθητής τίλλω καί ἐσθίω στάχυς ψώχω χείρ
    Lucas 6: 1 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E sucedeu que, no segundo shabat após o primeiro, ele passava pelos campos de milho; e os seus discípulos iam arrancando espigas de milho e, esfregando-as com suas mãos, as comiam.
    Lucas 6: 1 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Maio de 28
    G1096
    gínomai
    γίνομαι
    o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
    (Belteshazzar)
    Substantivo
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1223
    diá
    διά
    Através dos
    (through)
    Preposição
    G1279
    diaporeúomai
    διαπορεύομαι
    Comida
    (food)
    Substantivo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2068
    esthíō
    ἐσθίω
    pai de Jasobeão, o chefe da guarda de Davi
    (of Zabdiel)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3101
    mathētḗs
    μαθητής
    filho do rei Acazias e o oitavo rei de Judá
    ([pertained] to Joash)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4521
    sábbaton
    σάββατον
    sétimo dia de cada semana. Era uma festa sagrada, na qual os Israelitas deviam abster-se
    (Sabbath)
    Substantivo - neutro neutro no Plural
    G4702
    spórimos
    σπόριμος
    próprio para semear, semeado
    (grainfields)
    Adjetivo - Genitivo Neutro no Plural
    G4719
    stáchys
    στάχυς
    a localização de uma cova em Judá onde Josué capturou e executou cinco reis cananeus
    (Makkedah)
    Substantivo
    G5089
    tíllō
    τίλλω
    ()
    G5495
    cheír
    χείρ
    mão
    (hand)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G5597
    psṓchō
    ψώχω
    erupção, sarna, lesão
    (a scab)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γίνομαι


    (G1096)
    gínomai (ghin'-om-ahee)

    1096 γινομαι ginomai

    prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

    1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
    2. tornar-se, i.e. acontecer
      1. de eventos
    3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
      1. de homens que se apresentam em público
    4. ser feito, ocorrer
      1. de milagres, acontecer, realizar-se
    5. tornar-se, ser feito

    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    διά


    (G1223)
    diá (dee-ah')

    1223 δια dia

    preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

    1. através de
      1. de lugar
        1. com
        2. em, para
      2. de tempo
        1. por tudo, do começo ao fim
        2. durante
      3. de meios
        1. atrave/s, pelo
        2. por meio de
    2. por causa de
      1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
        1. por razão de
        2. por causa de
        3. por esta razão
        4. consequentemente, portanto
        5. por este motivo

    διαπορεύομαι


    (G1279)
    diaporeúomai (dee-ap-or-yoo'-om-ahee)

    1279 διαπορευομαι diaporeuomai

    de 1223 e 4198; v

    1. fazer passar por um lugar
    2. levar através de
    3. viajar por um lugar, passar por
    4. viajar por

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἐσθίω


    (G2068)
    esthíō (es-thee'-o)

    2068 εσθιω esthio

    fortalecido por uma palavra primária εδω edo (comer); usado somente em determinados tempos, o resto é fornecido por 5315; TDNT - 2:689,262; v

    1. comer
    2. comer (consumir) uma coisa
      1. ingerir, comer uma refeição

        metáf. devorar, consumir


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    μαθητής


    (G3101)
    mathētḗs (math-ay-tes')

    3101 μαθητης mathetes

    de 3129; TDNT - 4:415,552; n m

    1. aprendiz, pupilo, aluno, discípulo


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    σάββατον


    (G4521)
    sábbaton (sab'-bat-on)

    4521 σαββατον sabbaton

    de origem hebraica 7676 שבת; TDNT - 7:1,989; n n

    1. sétimo dia de cada semana. Era uma festa sagrada, na qual os Israelitas deviam abster-se de todo trabalho
      1. instituição do sábado, a lei para santificar todo o sétimo dia da semana
      2. sábado, dia de sábado

        sete dias, uma semana


    σπόριμος


    (G4702)
    spórimos (spor'-ee-mos)

    4702 σποριμος sporimos

    de 4703; TDNT - 7:536,1065; adj

    próprio para semear, semeado

    campos semeados, plantação em crescimento


    στάχυς


    (G4719)
    stáchys (stakh'-oos)

    4719 σταχυς stachus

    da raiz de 2476; n m

    1. espiga de milho ou de grão em desenvolvimento

    τίλλω


    (G5089)
    tíllō (til'-lo)

    5089 τιλλω tillo

    talvez semelhante ao substituto de 138, e assim para 4951; v

    1. puxar, arrancar

    χείρ


    (G5495)
    cheír (khire)

    5495 χειρ cheir

    talvez da raiz de 5494 no sentido de seu congênere, a raiz de 5490 (pela idéia de cavidade para apertar); TDNT - 9:424,1309; n f

    1. pela ajuda ou ação de alguém, por meio de alguém
    2. fig. aplica-se a Deus simbolizando sua força, atividade, poder
      1. em criar o universo
      2. em sustentar e preservar (Deus está presente protegendo e ajudando)
      3. em castigar
      4. em determinar e controlar os destinos dos seres humanos

    ψώχω


    (G5597)
    psṓchō (pso'-kho)

    5597 ψωχω psocho

    prolongação da mesma raiz que 5567; v

    1. esfregar, friccionar

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    δέ τίς Φαρισαῖος αὐτός ἔπω τίς ποιέω ὅς οὐ ἔξεστι ἔν σάββατον
    Lucas 6: 2 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E alguns dos fariseus lhes disseram: Por que fazeis o que não é lícito fazer nos dias do shabat?
    Lucas 6: 2 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Maio de 28
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1832
    éxesti
    ἔξεστι
    ()
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G4160
    poiéō
    ποιέω
    fazer
    (did)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G4521
    sábbaton
    σάββατον
    sétimo dia de cada semana. Era uma festa sagrada, na qual os Israelitas deviam abster-se
    (Sabbath)
    Substantivo - neutro neutro no Plural
    G5100
    tìs
    τὶς
    alguém, uma certa pessoa
    (something)
    Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular
    G5101
    tís
    τίς
    Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
    (who)
    Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular
    G5330
    Pharisaîos
    Φαρισαῖος
    Seita que parece ter iniciado depois do exílio. Além dos livros do AT, os Fariseus
    (Pharisees)
    Substantivo - Masculino no Plurak genitivo


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    ἔξεστι


    (G1832)
    éxesti (ex'-es-tee)

    1832 εξεστι exesti

    terceira pessoa do singular presente indicativo de um composto de 1537 e 1510; TDNT - 2:560,238; v

    1. é lícito, é permitido

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    ποιέω


    (G4160)
    poiéō (poy-eh'-o)

    4160 ποιεω poieo

    aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v

    1. fazer
      1. com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
      2. ser os autores de, a causa
      3. tornar pronto, preparar
      4. produzir, dar, brotar
      5. adquirir, prover algo para si mesmo
      6. fazer algo a partir de alguma coisa
      7. (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
        1. (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
        2. (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
      8. tornar alguém manifesto, conduzi-lo
      9. levar alguém a fazer algo
        1. fazer alguém
      10. ser o autor de algo (causar, realizar)
    2. fazer
      1. agir corretamente, fazer bem
        1. efetuar, executar
      2. fazer algo a alguém
        1. fazer a alguém
      3. com designação de tempo: passar, gastar
      4. celebrar, observar
        1. tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
      5. cumprir: um promessa

    Sinônimos ver verbete 5871 e 5911


    σάββατον


    (G4521)
    sábbaton (sab'-bat-on)

    4521 σαββατον sabbaton

    de origem hebraica 7676 שבת; TDNT - 7:1,989; n n

    1. sétimo dia de cada semana. Era uma festa sagrada, na qual os Israelitas deviam abster-se de todo trabalho
      1. instituição do sábado, a lei para santificar todo o sétimo dia da semana
      2. sábado, dia de sábado

        sete dias, uma semana


    τὶς


    (G5100)
    tìs (tis)

    5101 τις tis

    τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    τίς


    (G5101)
    tís (tis)

    5101 τις tis

    τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    Φαρισαῖος


    (G5330)
    Pharisaîos (far-is-ah'-yos)

    5330 φαρισαιος Pharisaios

    de origem hebraica, cf 6567 פרושים; TDNT - 9:11,1246; n m

    1. Seita que parece ter iniciado depois do exílio. Além dos livros do AT, os Fariseus reconheciam na tradição oral um padrão de fé e vida. Procuravam reconhecimento e mérito através da observância externa dos ritos e formas de piedade, tal como lavagens ceremoniais, jejuns, orações, e esmolas. Comparativamente negligentes da genuína piedade, orgulhavam-se em suas boas obras.

      Mantinham de forma persistente a fé na existência de anjos bons e maus, e na vinda do Messias; e tinham esperança de que os mortos, após uma experiência preliminar de recompensa ou penalidade no Hades, seriam novamente chamados à vida por ele, e seriam recompensados, cada um de acordo com suas obras individuais. Em oposição à dominação da família Herodes e do governo romano, eles de forma decisiva sustentavam a teocracia e a causa do seu país, e tinham grande influência entre o povo comum. De acordo com Josefo, eram mais de 6000. Eram inimigos amargos de Jesus e sua causa; foram, por outro lado, duramente repreendidos por ele por causa da sua avareza, ambição, confiança vazia nas obras externas, e aparência de piedade a fim de ganhar popularidade.


    ἀποκρίνομαι πρός Ἰησοῦς οὐδέ ἀναγινώσκω ὅς ποιέω Δαβίδ ὁπότε πεινάω καί ὁ ὤν μετά αὐτός
    Lucas 6: 3 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E Jesus, respondendo-lhes, disse: Não lestes o que fez Davi quando estava com fome, ele e os que estavam com ele?
    Lucas 6: 3 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Maio de 28
    G1138
    Dabíd
    Δαβίδ
    um levita da época de Neemias
    (Bunni)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G314
    anaginṓskō
    ἀναγινώσκω
    atrás, seguinte, subseqüente, ocidental
    (after)
    Adjetivo
    G3326
    metá
    μετά
    .. .. ..
    (.. .. ..)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3753
    hóte
    ὅτε
    quando
    (when)
    Advérbio
    G3761
    oudé
    οὐδέ
    nem / tampouco
    (Nor)
    Conjunção
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G3983
    peináō
    πεινάω
    ter fome, estar faminto
    (he was hungry)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G4160
    poiéō
    ποιέω
    fazer
    (did)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G4314
    prós
    πρός
    pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
    (of Mezahab)
    Substantivo
    G611
    apokrínomai
    ἀποκρίνομαι
    respondendo
    (answering)
    Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Passivo - nominativo masculino Singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    Δαβίδ


    (G1138)
    Dabíd (dab-eed')

    1138 δαβιδ Dabid

    de origem hebraica 1732 דוד; TDNT - 8:478,*; n pr m

    1. segundo rei de Israel, e antepassado de Jesus Cristo

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    ἀναγινώσκω


    (G314)
    anaginṓskō (an-ag-in-oce'-ko)

    314 αναγινωσκω anaginosko

    de 303 e 1097; TDNT - 1:343,55; v

    1. distinguir entre, reconhecer, conhecer acuradamente, admitir
    2. ler

    μετά


    (G3326)
    metá (met-ah')

    3326 μετα meta

    preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep

    1. com, depois, atrás


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    ὅτε


    (G3753)
    hóte (hot'-eh)

    3753 οτε hote

    de 3739 e 5037; partícula

    1. quando, sempre que, enquanto, contanto que

    οὐδέ


    (G3761)
    oudé (oo-deh')

    3761 ουδε oude

    de 3756 e 1161; conj

    1. e não, nem, também não, nem mesmo

    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    πεινάω


    (G3983)
    peináō (pi-nah'-o)

    3983 πειναω peinao

    do mesmo que 3993 (da idéia de trabalho árduo; “definhar”); TDNT - 6:12,820; v

    1. ter fome, estar faminto
      1. passar necessidade
      2. estar paupérrimo

        metáf. desejar ardentemente, buscar com desejo impetuoso


    ποιέω


    (G4160)
    poiéō (poy-eh'-o)

    4160 ποιεω poieo

    aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v

    1. fazer
      1. com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
      2. ser os autores de, a causa
      3. tornar pronto, preparar
      4. produzir, dar, brotar
      5. adquirir, prover algo para si mesmo
      6. fazer algo a partir de alguma coisa
      7. (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
        1. (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
        2. (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
      8. tornar alguém manifesto, conduzi-lo
      9. levar alguém a fazer algo
        1. fazer alguém
      10. ser o autor de algo (causar, realizar)
    2. fazer
      1. agir corretamente, fazer bem
        1. efetuar, executar
      2. fazer algo a alguém
        1. fazer a alguém
      3. com designação de tempo: passar, gastar
      4. celebrar, observar
        1. tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
      5. cumprir: um promessa

    Sinônimos ver verbete 5871 e 5911


    πρός


    (G4314)
    prós (pros)

    4314 προς pros

    forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

    em benefício de

    em, perto, por

    para, em direção a, com, com respeito a


    ἀποκρίνομαι


    (G611)
    apokrínomai (ap-ok-ree'-nom-ahee)

    611 αποκρινομαι apokrinomai

    de 575 e krino; TDNT - 3:944,*; v

    1. responder a uma questão proposta
    2. começar a falar numa situação onde algo já aconteceu (dito ou feito) e a cujo acontecimento a fala se refere

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    ὡς εἰσέρχομαι εἰς οἶκος θεός λαμβάνω καί φάγω ἄρτος πρόθεσις καί δίδωμι αὐτός μετά ὅς οὐ ἔξεστι φάγω εἰ μή μόνος ἱερεύς
    Lucas 6: 4 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Como ele entrou na casa de Deus, e tomou e comeu os pães da proposição, e deu também aos que estavam com ele, dos quais não é lícito comer senão aos sacerdotes?
    Lucas 6: 4 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Maio de 28
    G1325
    dídōmi
    δίδωμι
    bato, uma unidade de medida para líquidos, com cerca de 40 litros, igual ao efa que é a
    (baths)
    Substantivo
    G1487
    ei
    εἰ
    se
    (If)
    Conjunção
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1525
    eisérchomai
    εἰσέρχομαι
    veio
    (came)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G1832
    éxesti
    ἔξεστι
    ()
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2409
    hiereús
    ἱερεύς
    sacerdote, alguém que oferece sacrifícios e em geral está ocupado com os ritos sagrados
    (priest)
    Substantivo - masculino dativo singular
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2983
    lambánō
    λαμβάνω
    descendentes do terceiro filho de Canaã que vivia em ou próximo ao local de Jebus, o
    (the Jebusites)
    Substantivo
    G3326
    metá
    μετά
    .. .. ..
    (.. .. ..)
    Substantivo
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G3441
    mónos
    μόνος
    ()
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3624
    oîkos
    οἶκος
    casa
    (house)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G4286
    próthesis
    πρόθεσις
    ato de deixar aparecer, ato de desnudar
    (exposing)
    Substantivo
    G5315
    phágō
    φάγω
    alma, ser, vida, criatura, pessoa, apetite, mente, ser vivo, desejo, emoção, paixão
    (that has)
    Substantivo
    G5613
    hōs
    ὡς
    como / tão
    (as)
    Advérbio
    G740
    ártos
    ἄρτος
    um nome aplicado a Jerusalém
    (for Ariel)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δίδωμι


    (G1325)
    dídōmi (did'-o-mee)

    1325 διδωμι didomi

    forma prolongada de um verbo primário (que é usado com uma alternativa em muitos dos tempos); TDNT - 2:166,166; v

    1. dar
    2. dar algo a alguém
      1. dar algo a alguém de livre e espontânea vontade, para sua vantagem
        1. dar um presente
      2. conceder, dar a alguém que pede, deixar com que tenha
      3. suprir, fornecer as coisas necessárias
      4. dar, entregar
        1. estender, oferecer, apresentar
        2. de um escrito
        3. entregar aos cuidados de alguém, confiar
          1. algo para ser administrado
          2. dar ou entregar para alguém algo para ser religiosamente observado
      5. dar o que é dever ou obrigatório, pagar: salários ou recompensa
      6. fornecer, doar
    3. dar
      1. causar, ser profuso, esbanjador, doar-se a si mesmo
        1. dar, distribuir com abundância
      2. designar para um ofício
      3. causar sair, entregar, i.e. como o mar, a morte e o inferno devolvem o morto que foi engolido ou recebido por eles
      4. dar-se a alguém como se pertencesse a ele
        1. como um objeto do seu cuidado salvador
        2. dar-se a alguém, segui-lo como um líder ou mestre
        3. dar-se a alguém para cuidar de seus interesses
        4. dar-se a alguém a quem já se pertencia, retornar
    4. conceder ou permitir a alguém
      1. comissionar

    Sinônimos ver verbete 5836


    εἰ


    (G1487)
    ei (i)

    1487 ει ei

    partícula primária de condicionalidade; conj

    1. se

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    εἰσέρχομαι


    (G1525)
    eisérchomai (ice-er'-khom-ahee)

    1525 εισερχομαι eiserchomai

    de 1519 e 2064; TDNT - 2:676,257; v

    1. ir para fora ou vir para dentro: entrar
      1. de homens ou animais, quando se dirigem para uma casa ou uma cidade
      2. de Satanás tomando posse do corpo de uma pessoa
      3. de coisas: como comida, que entra na boca de quem come
    2. metáf.
      1. de ingresso em alguma condição, estado das coisas, sociedade, emprego
        1. aparecer, vir à existência, começar a ser
        2. de homens, vir perante o público
        3. vir à vida
      2. de pensamentos que vêm a mente

    ἔξεστι


    (G1832)
    éxesti (ex'-es-tee)

    1832 εξεστι exesti

    terceira pessoa do singular presente indicativo de um composto de 1537 e 1510; TDNT - 2:560,238; v

    1. é lícito, é permitido

    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    ἱερεύς


    (G2409)
    hiereús (hee-er-yooce')

    2409 ιερευς hiereus

    de 2413; TDNT - 3:257,349; n m

    1. sacerdote, alguém que oferece sacrifícios e em geral está ocupado com os ritos sagrados
      1. refere-se aos sacerdotes dos gentios ou dos judeus

        metáf. dos cristãos, porque, purificados pelo sangue de Cristo e conduzidos à comunhão plena com Deus, dedicam suas vidas somente a Ele e a Cristo


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λαμβάνω


    (G2983)
    lambánō (lam-ban'-o)

    2983 λαμβανω lambano

    forma prolongada de um verbo primário, que é usado apenas como um substituto em certos tempos; TDNT - 4:5,495; v

    1. pegar
      1. pegar com a mão, agarrar, alguma pessoa ou coisa a fim de usá-la
        1. pegar algo para ser carregado
        2. levar sobre si mesmo
      2. pegar a fim de levar
        1. sem a noção de violência, i.e., remover, levar
      3. pegar o que me pertence, levar para mim, tornar próprio
        1. reinvindicar, procurar, para si mesmo
          1. associar consigo mesmo como companhia, auxiliar
        2. daquele que quando pega não larga, confiscar, agarrar, apreender
        3. pegar pelo astúcia (nossa captura, usado de caçadores, pescadores, etc.), lograr alguém pela fraude
        4. pegar para si mesmo, agarrar, tomar posse de, i.e., apropriar-se
        5. capturar, alcançar, lutar para obter
        6. pegar um coisa esperada, coletar, recolher (tributo)
      4. pegar
        1. admitir, receber
        2. receber o que é oferecido
        3. não recusar ou rejeitar
        4. receber uma pessoa, tornar-se acessível a ela
        5. tomar em consideração o poder, nível, ou circunstâncias externas de alguém, e tomando estas coisas em conta fazer alguma injustiça ou negligenciar alguma coisa
      5. pegar, escolher, selecionar
      6. iniciar, provar algo, fazer um julgamento de, experimentar
    2. receber (o que é dado), ganhar, conseguir, obter, ter de volta

    Sinônimos ver verbete 5877


    μετά


    (G3326)
    metá (met-ah')

    3326 μετα meta

    preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep

    1. com, depois, atrás

    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)

    μόνος


    (G3441)
    mónos (mon'-os)

    3441 μονος monos

    provavelmente de 3306; adj

    1. sozinho (sem companhia), desamparado, destituído de ajuda, sozinho, único, somente


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οἶκος


    (G3624)
    oîkos (oy'-kos)

    3624 οικος oikos

    de afinidade incerta; TDNT - 5:119,674; n m

    1. casa
      1. casa habitada, lar
      2. uma construção qualquer
        1. de um palácio
        2. a casa de Deus, o tabérnaculo
      3. qualquer lugar de habitação
        1. do corpo humano como habitação de demônios que o possuem
        2. de tendas, cabanas, e mais tarde, dos ninhos, estábulos, tocas de animais
        3. o lugar onde alguém fixou sua residência, habitação estabelecida de alguém, domicílio
    2. ocupantes de uma casa, todas as pessoas que formam uma família, um lar
      1. família de Deus, da Igreja Cristã, da igreja do Antigo e do Novo Testamento

        linhagem, família, descendentes de alguém

    Sinônimos ver verbete 5867 e 5944


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    πρόθεσις


    (G4286)
    próthesis (proth'-es-is)

    4286 προθεσις prothesis

    de 4388; TDNT - 8:164,1176; n f

    1. apresentação de algo, colocá-lo à vista, o pão sagrado
      1. doze pães de trigo, correspondentes ao número das tribos de Israel. Eram oferecidos a Deus cada sábado e separados em duas fileiras, deixados por sete dias sobre uma mesa colocada no santuário ou na parte frontal do tabernáculo, e mais tarde no templo

        propósito


    φάγω


    (G5315)
    phágō (fag'-o)

    5315 φαγω phago

    verbo primário (usado como um substituto de 2068 em tempos determinados); v

    1. comer
    2. comer (consumir) algo
      1. alimentar-se, tomar uma refeição
      2. metáf. devorar, consumir

    ὡς


    (G5613)
    hōs (hoce)

    5613 ως hos

    provavelmente do comparativo de 3739; adv

    1. como, a medida que, mesmo que, etc.

    ἄρτος


    (G740)
    ártos (ar'-tos)

    740 αρτος artos

    de 142; TDNT - 1:477,80; n m

    1. alimento preparado com farinha misturada com água e assado
      1. os israelitas o preparavam como um bolo retangular ou aredondado, da grossura aproximada de um polegar, e do tamanho de um prato ou travessa. Por isso não era para ser cortado, mas quebrado
      2. pães eram consagrados ao Senhor
      3. pão usado nos ágapes (“festas de amor e de de comunhão”) e na Mesa do Senhor
    2. comida de qualquer tipo

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    καί λέγω αὐτός υἱός ἄνθρωπος ἐστί κύριος σάββατον
    Lucas 6: 5 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E dizia-lhes: O Filho do homem é o Senhor também do shabat.
    Lucas 6: 5 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Maio de 28
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2962
    kýrios
    κύριος
    antes
    (before)
    Prepostos
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G444
    ánthrōpos
    ἄνθρωπος
    homem
    (man)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G4521
    sábbaton
    σάββατον
    sétimo dia de cada semana. Era uma festa sagrada, na qual os Israelitas deviam abster-se
    (Sabbath)
    Substantivo - neutro neutro no Plural
    G5207
    huiós
    υἱός
    filho
    (son)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κύριος


    (G2962)
    kýrios (koo'-ree-os)

    2962 κυριος kurios

    de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

    1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
      1. o que possue e dispõe de algo
        1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
        2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
      2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
      3. título dado: a Deus, ao Messias

    Sinônimos ver verbete 5830


    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ἄνθρωπος


    (G444)
    ánthrōpos (anth'-ro-pos)

    444 ανθρωπος anthropos

    de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m

    1. um ser humano, seja homem ou mulher
      1. genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
      2. para distinguir humanos de seres de outra espécie
        1. de animais e plantas
        2. de Deus e Cristo
        3. dos anjos
      3. com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
      4. com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
      5. com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
      6. com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
      7. com referência ao sexo, um homem
    2. de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
    3. no plural, povo
    4. associada com outras palavras, ex. homem de negócios

    σάββατον


    (G4521)
    sábbaton (sab'-bat-on)

    4521 σαββατον sabbaton

    de origem hebraica 7676 שבת; TDNT - 7:1,989; n n

    1. sétimo dia de cada semana. Era uma festa sagrada, na qual os Israelitas deviam abster-se de todo trabalho
      1. instituição do sábado, a lei para santificar todo o sétimo dia da semana
      2. sábado, dia de sábado

        sete dias, uma semana


    υἱός


    (G5207)
    huiós (hwee-os')

    5207 υιος huios

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:334,1206; n m

    1. filho
      1. raramente usado para filhote de animais
      2. generalmente usado de descendente humano
      3. num sentido restrito, o descendente masculino (alguém nascido de um pai e de uma mãe)
      4. num sentido amplo, um descendente, alguém da posteridade de outro,
        1. os filhos de Israel
        2. filhos de Abraão
      5. usado para descrever alguém que depende de outro ou que é seu seguidor
        1. aluno
    2. filho do homem
      1. termo que descreve a humanidade, tendo a conotação de fraqueza e mortalidade
      2. filho do homem, simbolicamente denota o quinto reino em Dn 7:13 e por este termo sua humanidade é indicada em contraste com a crueldade e ferocidade dos quatro reinos que o precedem (Babilônia, Média e Pérsia, Macedônia, e Roma) tipificados pelas quatro bestas. No livro de Enoque (séc. II), é usado para Cristo.
      3. usado por Cristo mesmo, sem dúvida para que pudesse expressar sua messianidade e também designar a si mesmo como o cabeça da família humana, o homem, aquele que forneceu o modelo do homem perfeito e agiu para o benefício de toda humanidade. Cristo parece ter preferido este a outros títulos messiânicos, porque pela sua discrição não encorajaria a expectativa de um Messias terrestre em esplendor digno de reis.
    3. filho de Deus
      1. usado para descrever Adão (Lc 3:38)
      2. usado para descrever aqueles que nasceram outra vez (Lc 20:36) e dos anjos e de Jesus Cristo
      3. daqueles que Deus estima como filhos, que ele ama, protege e beneficia acima dos outros
        1. no AT, usado dos judeus
        2. no NT, dos cristãos
        3. aqueles cujo caráter Deus, como um pai amoroso, desenvolve através de correções (Hb 12:5-8)
      4. aqueles que reverenciam a Deus como seu pai, os piedosos adoradores de Deus, aqueles que no caráter e na vida se parecem com Deus, aqueles que são governados pelo Espírito de Deus, que repousam a mesma tranqüila e alegre confiança em Deus como os filhos depositam em seus pais (Rm 8:14; Gl 3:26), e no futuro na bem-aventurança da vida eterna vestirão publicamente esta dignidade da glória dos filhos de Deus. Termo usado preeminentemente de Jesus Cristo, que desfruta do supremo amor de Deus, unido a ele em relacionamento amoroso, que compartilha seus conselhos salvadores, obediente à vontade do Pai em todos os seus atos

    Sinônimos ver verbete 5868 e 5943


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    γίνομαι ἔν ἕτερος σάββατον εἰσέρχομαι αὐτός εἰς συναγωγή καί διδάσκω καί ἦν ἐκεῖ ἄνθρωπος καί αὐτός χείρ δεξιός ἦν ξηρός
    Lucas 6: 6 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E aconteceu também em outro shabat, que ele entrou na sinagoga e ensinava; e havia ali um homem que tinha a mão direita atrofiada.
    Lucas 6: 6 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Maio de 28
    G1096
    gínomai
    γίνομαι
    o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
    (Belteshazzar)
    Substantivo
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1188
    dexiós
    δεξιός
    o lugar de uma vitória de Davi sobre os filisteus, e de uma grande destruição das suas
    (to Baal-perazim)
    Substantivo
    G1321
    didáskō
    διδάσκω
    carne
    (flesh)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1525
    eisérchomai
    εἰσέρχομαι
    veio
    (came)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G1563
    ekeî
    ἐκεῖ
    lá / ali
    (there)
    Advérbio
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2087
    héteros
    ἕτερος
    o outro, próximo, diferente
    (other)
    Adjetivo - Masculino no Singular acusativo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3584
    xērós
    ξηρός
    enganar, mentir, falhar, tornar-se tendencioso, ser desapontador, ser falso, ser
    (Then denied)
    Verbo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G444
    ánthrōpos
    ἄνθρωπος
    homem
    (man)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G4521
    sábbaton
    σάββατον
    sétimo dia de cada semana. Era uma festa sagrada, na qual os Israelitas deviam abster-se
    (Sabbath)
    Substantivo - neutro neutro no Plural
    G4864
    synagōgḗ
    συναγωγή
    subida, oráculo, fardo, porção, levantamento
    ([and sent] portions)
    Substantivo
    G5495
    cheír
    χείρ
    mão
    (hand)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γίνομαι


    (G1096)
    gínomai (ghin'-om-ahee)

    1096 γινομαι ginomai

    prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

    1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
    2. tornar-se, i.e. acontecer
      1. de eventos
    3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
      1. de homens que se apresentam em público
    4. ser feito, ocorrer
      1. de milagres, acontecer, realizar-se
    5. tornar-se, ser feito

    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    δεξιός


    (G1188)
    dexiós (dex-ee-os')

    1188 δεξιος dexios

    de 1209; TDNT - 2:37,143; adj

    1. direita, mão direita
    2. metáf.
      1. lugar de honra ou autoridade

    διδάσκω


    (G1321)
    didáskō (did-as'-ko)

    1321 διδασκω didasko

    uma forma prolongada (causativo) de um verbo primário dao (aprender); TDNT - 2:135,161; v

    1. ensinar
      1. conversar com outros a fim de instruir-los, pronunciar discursos didáticos
      2. ser um professor
      3. desempenhar o ofício de professor, conduzir-se como um professor
    2. ensinar alguém
      1. dar instrução
      2. instilar doutrina em alguém
      3. algo ensinado ou prescrito
      4. explicar ou expor algo
      5. ensinar algo a alguém

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    εἰσέρχομαι


    (G1525)
    eisérchomai (ice-er'-khom-ahee)

    1525 εισερχομαι eiserchomai

    de 1519 e 2064; TDNT - 2:676,257; v

    1. ir para fora ou vir para dentro: entrar
      1. de homens ou animais, quando se dirigem para uma casa ou uma cidade
      2. de Satanás tomando posse do corpo de uma pessoa
      3. de coisas: como comida, que entra na boca de quem come
    2. metáf.
      1. de ingresso em alguma condição, estado das coisas, sociedade, emprego
        1. aparecer, vir à existência, começar a ser
        2. de homens, vir perante o público
        3. vir à vida
      2. de pensamentos que vêm a mente

    ἐκεῖ


    (G1563)
    ekeî (ek-i')

    1563 εκει ekei

    de afinidade incerta; adv

    1. lá, em ou para aquele lugar

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἕτερος


    (G2087)
    héteros (het'-er-os)

    2087 ετερος heteros

    de afinidade incerta TDNT - 2:702,265; adj

    1. o outro, próximo, diferente
      1. para número
        1. usado para diferenciar de alguma pessoa ou coisa anterior
        2. o outro de dois
      2. para qualidade
        1. outro: i.e. alguém que não é da mesma natureza, forma, classe, tipo, diferente

    Sinônimos ver verbete 5806


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    ξηρός


    (G3584)
    xērós (xay-ros')

    3584 ξηρος xeros

    da raiz de 3582 (da idéia de secar); adj

    1. seco
      1. dos membros do corpo privados de seu sumo natural, retraído, definhado, murcho
      2. da terra em distinção da água


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ἄνθρωπος


    (G444)
    ánthrōpos (anth'-ro-pos)

    444 ανθρωπος anthropos

    de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m

    1. um ser humano, seja homem ou mulher
      1. genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
      2. para distinguir humanos de seres de outra espécie
        1. de animais e plantas
        2. de Deus e Cristo
        3. dos anjos
      3. com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
      4. com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
      5. com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
      6. com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
      7. com referência ao sexo, um homem
    2. de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
    3. no plural, povo
    4. associada com outras palavras, ex. homem de negócios

    σάββατον


    (G4521)
    sábbaton (sab'-bat-on)

    4521 σαββατον sabbaton

    de origem hebraica 7676 שבת; TDNT - 7:1,989; n n

    1. sétimo dia de cada semana. Era uma festa sagrada, na qual os Israelitas deviam abster-se de todo trabalho
      1. instituição do sábado, a lei para santificar todo o sétimo dia da semana
      2. sábado, dia de sábado

        sete dias, uma semana


    συναγωγή


    (G4864)
    synagōgḗ (soon-ag-o-gay')

    4864 συναγωγη sunagoge

    da (forma reduplicada de) 4863; TDNT - 7:798,1108; n f

    1. ajuntamento, recolhimento (de frutas)
    2. no NT, uma assembléia de homens
    3. sinagoga
      1. assembléia de judeus formalmente reunidos para ofertar orações e escutar leituras e exposições das escrituras; reuniões deste tipo aconteciam todos os sábados e dias de festa; mais tarde, também no segundo e quinto dia de cada semana; nome transferido para uma assembléia de cristãos formalmente reunidos para propósitos religiosos
      2. as construções onde aquelas assembléias judaicas solenes eram organizadas. Parece ser que as sinagogas tiveram sua origem durante o exílio babilônico. Na época de Jesus e dos apóstolos, cada cidade, não apenas na Palestina, mas também entre os gentios, se tivesse um considerável número de habitantes judeus, tinha pelo menos uma sinagoga. A maioria das sinagogas nas grandes cidades tinha diversas, ou mesmo muitas. As sinagogas eram também usadas para julgamentos e punições.

    Sinônimos ver verbete 5897


    χείρ


    (G5495)
    cheír (khire)

    5495 χειρ cheir

    talvez da raiz de 5494 no sentido de seu congênere, a raiz de 5490 (pela idéia de cavidade para apertar); TDNT - 9:424,1309; n f

    1. pela ajuda ou ação de alguém, por meio de alguém
    2. fig. aplica-se a Deus simbolizando sua força, atividade, poder
      1. em criar o universo
      2. em sustentar e preservar (Deus está presente protegendo e ajudando)
      3. em castigar
      4. em determinar e controlar os destinos dos seres humanos

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    γραμματεύς καί Φαρισαῖος παρατηρέω αὐτός εἰ θεραπεύω ἔν σάββατον ἵνα εὑρίσκω αὐτός κατηγορία
    Lucas 6: 7 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E os escribas e fariseus observavam-no, se ele o curaria no dia do shabat, para que eles pudessem encontrar uma acusação contra ele.
    Lucas 6: 7 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Maio de 28
    G1122
    grammateús
    γραμματεύς
    escrituário, escriba, esp. um servidor público, secretário, arquivista cujo ofício e
    (scribes)
    Substantivo - Masculino no Plurak acusativo
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1487
    ei
    εἰ
    se
    (If)
    Conjunção
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2147
    heurískō
    εὑρίσκω
    o pai de Eliézer, o líder dos rubenitas no reinado de Davi
    (and Zichri)
    Substantivo
    G2323
    therapeúō
    θεραπεύω
    servir, realizar o serviço
    (healing)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G2443
    hína
    ἵνα
    para que
    (that)
    Conjunção
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2723
    katēgoréō
    κατηγορέω
    desolado
    (desolate)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3906
    paratēréō
    παρατηρέω
    parar-se ao lado de e observar, assistir diligentemente, observar cuidadosamente
    (they were watching)
    Verbo - Indicativo Imperfeito Ativo - 3ª pessoa do plural
    G4521
    sábbaton
    σάββατον
    sétimo dia de cada semana. Era uma festa sagrada, na qual os Israelitas deviam abster-se
    (Sabbath)
    Substantivo - neutro neutro no Plural
    G5330
    Pharisaîos
    Φαρισαῖος
    Seita que parece ter iniciado depois do exílio. Além dos livros do AT, os Fariseus
    (Pharisees)
    Substantivo - Masculino no Plurak genitivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γραμματεύς


    (G1122)
    grammateús (gram-mat-yooce')

    1122 γραμματευς grammateus

    de 1121; TDNT - 1:740,127; n m

    1. escrituário, escriba, esp. um servidor público, secretário, arquivista cujo ofício e influência não é a mesma em cada estado
    2. na Bíblia, pessoa versada na lei mosaica e nas sagradas escrituras, intérprete, professor. Os escribas examinavam as questões mais difíceis e delicadas da lei; acrescentavam à lei mosaica decisões sobre vários tipos, com a intenção de elucidar seu significado e extensão, e faziam isto em detrimento da religião. Como o conselho de homens experimentados na lei era necessário para o exame de causas e a solução de questões difíceis, eles tornavam-se membros do Sinédrio; são mencionados em conexão com os sacerdotes e anciãos do povo. Consultar um Dicionário Bíblico para mais informações a respeito dos escribas.
    3. professor religioso: tão instruído que da sua erudição e capacidade de ensinar podem redundar benefícios para o reino dos céus

    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    εἰ


    (G1487)
    ei (i)

    1487 ει ei

    partícula primária de condicionalidade; conj

    1. se

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    εὑρίσκω


    (G2147)
    heurískō (hyoo-ris'-ko)

    2147 ευρισκω heurisko

    forma prolongada de uma palavra primária ευρω heuro, que (junto com outra forma cognata ευρεω heureo hyoo-reh’-o) é usada em todos os tempos exceto no presente e imperfeito; TDNT - 2:769,*; v

    1. descobrir, encontrar por acaso, encontrar-se com
      1. depois de procurar, achar o que se buscava
      2. sem procura prévia, achar (por acaso), encontrar
      3. aqueles que vêm ou retornam para um lugar
    2. achar pela averiguação, reflexão, exame, escrutínio, observação, descobrir pela prática e experiência
      1. ver, aprender, descobrir, entender
      2. ser achado, i.e., ser visto, estar presente
      3. ser descoberto, reconhecido, detectado; revelar-se, do caráter ou estado de alguém, de como é percebido por outros (homens, Deus, ou ambos)
      4. obter conhecimento de, vir a conhecer, Deus

        descobrir por si mesmo, adquirir, conseguir, obter, procurar


    θεραπεύω


    (G2323)
    therapeúō (ther-ap-yoo'-o)

    2323 θεραπευω therapeuo

    do mesmo que 2324; TDNT - 3:128,331; v

    servir, realizar o serviço

    sarar, curar, restaurar a saúde


    ἵνα


    (G2443)
    hína (hin'-ah)

    2443 ινα hina

    provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

    1. que, a fim de que, para que

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κατηγορέω


    (G2723)
    katēgoréō (kat-ay-gor-eh'-o)

    2723 κατηγορεω kategoreo

    de 2725; TDNT - 3:637,422; v

    1. acusar
      1. diante de um juiz: fazer uma acusação
      2. de uma acusação extra-judicial

    Sinônimos ver verbete 5803



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    παρατηρέω


    (G3906)
    paratēréō (par-at-ay-reh'-o)

    3906 παρατηρεω paratereo

    de 3844 e 5083; TDNT - 8:146,1174; v

    1. parar-se ao lado de e observar, assistir diligentemente, observar cuidadosamente
      1. assistir, observar com os olhos
      2. de pressentimentos, ver o que se vai fazer
      3. num sentido negativo, observar insidiosamente
      4. vigiar-se
      5. observar, manter-se escrupulosamente
        1. não negligenciar nenhum requisito da observância religiosa de

    σάββατον


    (G4521)
    sábbaton (sab'-bat-on)

    4521 σαββατον sabbaton

    de origem hebraica 7676 שבת; TDNT - 7:1,989; n n

    1. sétimo dia de cada semana. Era uma festa sagrada, na qual os Israelitas deviam abster-se de todo trabalho
      1. instituição do sábado, a lei para santificar todo o sétimo dia da semana
      2. sábado, dia de sábado

        sete dias, uma semana


    Φαρισαῖος


    (G5330)
    Pharisaîos (far-is-ah'-yos)

    5330 φαρισαιος Pharisaios

    de origem hebraica, cf 6567 פרושים; TDNT - 9:11,1246; n m

    1. Seita que parece ter iniciado depois do exílio. Além dos livros do AT, os Fariseus reconheciam na tradição oral um padrão de fé e vida. Procuravam reconhecimento e mérito através da observância externa dos ritos e formas de piedade, tal como lavagens ceremoniais, jejuns, orações, e esmolas. Comparativamente negligentes da genuína piedade, orgulhavam-se em suas boas obras.

      Mantinham de forma persistente a fé na existência de anjos bons e maus, e na vinda do Messias; e tinham esperança de que os mortos, após uma experiência preliminar de recompensa ou penalidade no Hades, seriam novamente chamados à vida por ele, e seriam recompensados, cada um de acordo com suas obras individuais. Em oposição à dominação da família Herodes e do governo romano, eles de forma decisiva sustentavam a teocracia e a causa do seu país, e tinham grande influência entre o povo comum. De acordo com Josefo, eram mais de 6000. Eram inimigos amargos de Jesus e sua causa; foram, por outro lado, duramente repreendidos por ele por causa da sua avareza, ambição, confiança vazia nas obras externas, e aparência de piedade a fim de ganhar popularidade.


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    δέ εἴδω αὐτός διαλογισμός ἔπω ἄνθρωπος χείρ ξηρός ἐγείρω καί ἵστημι εἰς μέσος δέ ἀνίστημι ἵστημι
    Lucas 6: 8 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Mas ele conhecia os seus pensamentos, e disse ao homem que tinha a mão atrofiada: Levanta-te, e fica em pé no meio. E ele levantando-se, ficou em pé.
    Lucas 6: 8 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Maio de 28
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1261
    dialogismós
    διαλογισμός
    o pensamento de uma pessoa que delibera consigo mesmo
    (thoughts)
    Substantivo - nominativo Masculino no Plural
    G1453
    egeírō
    ἐγείρω
    despertar, fazer levantar
    (having been awoken)
    Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Passivo - nominativo masculino Singular
    G1492
    eídō
    εἴδω
    ver
    (knows)
    Verbo - Pretérito Perfeito do indicativo Ativo - 3ª pessoa do singular
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G2192
    échō
    ἔχω
    ter, i.e. segurar
    (holding)
    Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
    G2476
    hístēmi
    ἵστημι
    causar ou fazer ficar de pé, colocar, pôr, estabelecer
    (it stood)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Passivo - 3ª pessoa do singular
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3319
    mésos
    μέσος
    (S
    (and was finished)
    Verbo
    G3584
    xērós
    ξηρός
    enganar, mentir, falhar, tornar-se tendencioso, ser desapontador, ser falso, ser
    (Then denied)
    Verbo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G435
    anḗr
    ἀνήρ
    com referência ao sexo
    (husband)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G450
    anístēmi
    ἀνίστημι
    um filho de Davi
    (and Eliada)
    Substantivo
    G5495
    cheír
    χείρ
    mão
    (hand)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    διαλογισμός


    (G1261)
    dialogismós (dee-al-og-is-mos')

    1261 διαλογισμος dialogismos

    de 1260; TDNT - 2:96,155; n m

    1. o pensamento de uma pessoa que delibera consigo mesmo
      1. pensamento, raciocínio interior
      2. propósito, desígnio
    2. deliberação, questionamento a respeito do que é verdade
      1. hesitação, dúvida
      2. disputa, argüição

    ἐγείρω


    (G1453)
    egeírō (eg-i'-ro)

    1453 εγειρω egeiro

    provavelmente semelhante a raíz de 58 (pela idéia de estar em controle das próprias faculdades); TDNT - 2:333,195; v

    1. despertar, fazer levantar
      1. despertar do sono, acordar
      2. despertar do sono da morte, chamar de volta da morte para a vida
      3. fazer levantar de um assento ou cama etc.
      4. levantar, produzir, fazer aparecer
        1. fazer aparecer, trazer diante do público
        2. levantar-se, insurgir-se contra alguém,
        3. levantar i.e. fazer nascer
        4. de construções, levantar, construir, erigir

    εἴδω


    (G1492)
    eídō (i'-do)

    1492 ειδω eido ou οιδα oida

    palavra raíz; TDNT - 5:116, 673; v

    1. ver
      1. perceber com os olhos
      2. perceber por algum dos sentidos
      3. perceber, notar, discernir, descobrir
      4. ver
        1. i.e. voltar os olhos, a mente, a atenção a algo
        2. prestar atenção, observar
        3. tratar algo
          1. i.e. determinar o que deve ser feito a respeito de
        4. inspecionar, examinar
        5. olhar para, ver
      5. experimentar algum estado ou condição
      6. ver i.e. ter uma intrevista com, visitar
    2. conhecer
      1. saber a respeito de tudo
      2. saber, i.e. adquirir conhecimento de, entender, perceber
        1. a respeito de qualquer fato
        2. a força e significado de algo que tem sentido definido
        3. saber como, ter a habilidade de
      3. ter consideração por alguém, estimar, prestar atênção a (1Ts 5:12)

    Sinônimos ver verbete 5825


    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἔχω


    (G2192)
    échō (ekh'-o)

    2192 εχω echo

    incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

    1. ter, i.e. segurar
      1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
    2. ter, i.e., possuir
      1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
      2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
    3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
    4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
      1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

    ἵστημι


    (G2476)
    hístēmi (his'-tay-mee)

    2476 ιστημι histemi

    uma forma prolongada de uma palavra primária σταω stao stah’-o (do mesmo significado, e usado para este em determinados tempos); TDNT - 7:638,1082; v

    1. causar ou fazer ficar de pé, colocar, pôr, estabelecer
      1. ordenar ficar de pé, [levantar-se]
        1. na presença de outros, no meio, diante de juízes, diante dos membros do Sinédrio;
        2. colocar
      2. tornar firme, fixar, estabelecer
        1. fazer uma pessoa ou algo manter o seu lugar
        2. permanecer, ser mantido íntegro (de família, um reino), escapar em segurança
        3. estabelecer algo, fazê-lo permanecer
        4. segurar ou sustentar a autoridade ou a força de algo
      3. colocar ou pôr numa balança
        1. pesar: dinheiro para alguém (porque antigamente, antes da introdução da moeda, era costume pesar os metais)
    2. permanecer
      1. ficar de pé ou próximo
        1. parar, permanecer tranqüilo, permanecer imóvel, permanecer firme
          1. da fundação de uma construção
      2. permanecer
        1. continuar seguro e são, permanecer ileso, permanecer pronto ou preparado
        2. ser de uma mente firme
        3. de qualidade, alguém que não hesita, que não desiste

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μέσος


    (G3319)
    mésos (mes'-os)

    3319 μεσος mesos

    de 3326; adj

    meio

    centro

    no meio de, entre


    ξηρός


    (G3584)
    xērós (xay-ros')

    3584 ξηρος xeros

    da raiz de 3582 (da idéia de secar); adj

    1. seco
      1. dos membros do corpo privados de seu sumo natural, retraído, definhado, murcho
      2. da terra em distinção da água


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ἀνήρ


    (G435)
    anḗr (an'-ayr)

    435 ανερ aner

    uma palavra primária cf 444; TDNT - 1:360,59; n m

    1. com referência ao sexo
      1. homem
      2. marido
      3. noivo ou futuro marido
    2. com referência a idade, para distinguir um homem de um garoto
    3. qualquer homem
    4. usado genericamente para um grupo tanto de homens como de mulheres

    ἀνίστημι


    (G450)
    anístēmi (an-is'-tay-mee)

    450 ανιστημι anistemi

    de 303 e 2476; TDNT - 1:368,60; v

    1. fazer levantar, erguer-se
      1. levantar-se do repouso
      2. levantar-se dentre os mortos
      3. erguer-se, fazer nascer, fazer aparecer, mostrar
    2. levantar, ficar de pé
      1. de pessoas em posição horizontal, de pessoas deitadas no chão
      2. de pessoas sentadas
      3. daquelas que deixam um lugar para ir a outro
        1. daqueles que se preparam para uma jornada
      4. quando referindo-se aos mortos
    3. surgir, aparecer, manifestar-se
      1. de reis, profetas, sacerdotes, líderes de rebeldes
      2. daqueles que estão a ponto de iniciar uma conversa ou disputa com alguém, ou empreender algum negócio, ou tentar alguma coisa contra outros
      3. levantar-se contra alguém

    χείρ


    (G5495)
    cheír (khire)

    5495 χειρ cheir

    talvez da raiz de 5494 no sentido de seu congênere, a raiz de 5490 (pela idéia de cavidade para apertar); TDNT - 9:424,1309; n f

    1. pela ajuda ou ação de alguém, por meio de alguém
    2. fig. aplica-se a Deus simbolizando sua força, atividade, poder
      1. em criar o universo
      2. em sustentar e preservar (Deus está presente protegendo e ajudando)
      3. em castigar
      4. em determinar e controlar os destinos dos seres humanos

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    οὖν ἔπω Ἰησοῦς πρός αὐτός ὑμᾶς ἐπερωτάω ἔξεστι σάββατον ἀγαθοποιέω ἤ κακοποιέω σώζω ψυχή ἤ ἀπόλλυμι
    Lucas 6: 9 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Então, Jesus lhes disse: Eu quero vos perguntar uma coisa: É lícito no dia do shabat fazer bem, ou fazer mal? Salvar a vida ou destruí-la?
    Lucas 6: 9 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Maio de 28
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1487
    ei
    εἰ
    se
    (If)
    Conjunção
    G15
    agathopoiéō
    ἀγαθοποιέω
    fazer o bem, fazer algo que benefície os outros
    (to do good)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) infinitivo ativo
    G1832
    éxesti
    ἔξεστι
    ()
    G1905
    eperōtáō
    ἐπερωτάω
    um povo que habitava ao leste da Palestina, contra as quais as tribos de Rúben
    (the Hagarites)
    Substantivo
    G2228
    um sacerdote, filho de Uzi, e antepassado de Esdras, o escriba
    (Zerahiah)
    Substantivo
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2554
    kakopoiéō
    κακοποιέω
    errar, praticar violência com, tratar violentamente, agir erroneamente
    (He shall shake off)
    Verbo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4314
    prós
    πρός
    pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
    (of Mezahab)
    Substantivo
    G4521
    sábbaton
    σάββατον
    sétimo dia de cada semana. Era uma festa sagrada, na qual os Israelitas deviam abster-se
    (Sabbath)
    Substantivo - neutro neutro no Plural
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G4982
    sṓzō
    σώζω
    um sacerdote, filho de Joiaribe, na época de Joiaquim
    (Mattenai)
    Substantivo
    G5590
    psychḗ
    ψυχή
    ficar tempestuoso, enfurecer
    (and was very troubled)
    Verbo
    G622
    apóllymi
    ἀπόλλυμι
    reunir, receber, remover, ajuntar
    (and you shall gather)
    Verbo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    εἰ


    (G1487)
    ei (i)

    1487 ει ei

    partícula primária de condicionalidade; conj

    1. se

    ἀγαθοποιέω


    (G15)
    agathopoiéō (ag-ath-op-oy-eh'-o)

    15 αγαθοποιεω agathopoieo

    de 17; TDNT 1:17,3; v

    1. fazer o bem, fazer algo que benefície os outros
      1. ser uma boa ajuda para alguém
      2. fazer um favor a alguém
      3. beneficiar
    2. fazer bem feito, fazer corretamente

    ἔξεστι


    (G1832)
    éxesti (ex'-es-tee)

    1832 εξεστι exesti

    terceira pessoa do singular presente indicativo de um composto de 1537 e 1510; TDNT - 2:560,238; v

    1. é lícito, é permitido

    ἐπερωτάω


    (G1905)
    eperōtáō (ep-er-o-tah'-o)

    1905 επερωταω eperotao

    de 1909 e 2065; TDNT - 2:687,262; v

    1. abordar alguém com uma indagação, colocar uma questão para, inquirir de, perguntar, interrogar
    2. dirigir-se a alguém com um pedido ou demanda
      1. pedir ou demandar


    (G2228)
    (ay)

    2228 η e

    partícula primária de distinção entre dois termos conectados; partícula

    1. ou ... ou, que

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    κακοποιέω


    (G2554)
    kakopoiéō (kak-op-oy-eh'-o)

    2554 κακοποιεω kakopoieo

    de 2555; TDNT - 3:485,391; v

    afligir, ferir

    fazer mal, fazer errado


    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πρός


    (G4314)
    prós (pros)

    4314 προς pros

    forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

    em benefício de

    em, perto, por

    para, em direção a, com, com respeito a


    σάββατον


    (G4521)
    sábbaton (sab'-bat-on)

    4521 σαββατον sabbaton

    de origem hebraica 7676 שבת; TDNT - 7:1,989; n n

    1. sétimo dia de cada semana. Era uma festa sagrada, na qual os Israelitas deviam abster-se de todo trabalho
      1. instituição do sábado, a lei para santificar todo o sétimo dia da semana
      2. sábado, dia de sábado

        sete dias, uma semana


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    σώζω


    (G4982)
    sṓzō (sode'-zo)

    4982 σωζω sozo

    de uma palavra primária sos (contração da forma arcaica saos, “seguro”); TDNT - 7:965,1132; v

    1. salvar, manter são e salvo, resgatar do perigo ou destruição
      1. alguém (de dano ou perigo)
        1. poupar alguém de sofrer (de perecer), i.e., alguém sofrendo de uma enfermidade, fazer bem, curar, restaurar a saúde
        2. preservar alguém que está em perigo de destruição, salvar ou resgatar
      2. salvar no sentido técnico usado na Bíblia
        1. negativamente
          1. livrar das penalidade do julgamento messiânico
          2. livrar dos males que dificultam a recepção do livramento messiânico

    ψυχή


    (G5590)
    psychḗ (psoo-khay')

    5590 ψυχη psuche

    de 5594; TDNT - 9:608,1342; n f

    1. respiração
      1. fôlego da vida
        1. força vital que anima o corpo e é reconhecida pela respiração
          1. de animais
          2. de pessoas
      2. vida
      3. aquilo no qual há vida
        1. ser vivo, alma vivente
    2. alma
      1. o lugar dos sentimentos, desejos, afeições, aversões (nosso coração, alma etc.)
      2. a alma (humana) na medida em que é constituída por Deus; pelo uso correto da ajuda oferecida por Deus, pode alcançar seu o seu mais alto fim e eterna e segura bemaventurança. A alma considerada como um ser moral designado para vida eterna
      3. a alma como uma essência que difere do corpo e não é dissolvida pela morte (distinta de outras partes do corpo)

    ἀπόλλυμι


    (G622)
    apóllymi (ap-ol'-loo-mee)

    622 αποολλυμι apollumi

    de 575 e a raiz de 3639; TDNT - 1:394,67; v

    1. destruir
      1. sair inteiramente do caminho, abolir, colocar um fim à ruína
      2. tornar inútil
      3. matar
      4. declarar que alguém deve ser entregue à morte
      5. metáf. condenar ou entregar a miséria eterna no inferno
      6. perecer, estar perdido, arruinado, destruído
    2. destruir
      1. perder

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    καί πᾶς περιβλέπω ἔπω ἄνθρωπος ἐκτείνω χείρ οὕτω ποιέω καί χείρ ἀποκαθίστημι
    Lucas 6: 10 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E, olhando para todos em redor, ele disse ao homem: Estende a tua mão. E ele assim o fez, e a sua mão foi restaurada, sã como a outra.
    Lucas 6: 10 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Maio de 28
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1614
    ekteínō
    ἐκτείνω
    enxofre
    (brimstone)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G4017
    periblépō
    περιβλέπω
    um filho de Ismael
    (and Mibsam)
    Substantivo
    G4160
    poiéō
    ποιέω
    fazer
    (did)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5495
    cheír
    χείρ
    mão
    (hand)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G600
    apokathístēmi
    ἀποκαθίστημι
    a cara dele
    (his face)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    ἐκτείνω


    (G1614)
    ekteínō (ek-ti'-no)

    1614 εκτεινω ekteino

    de 1537 e teino (estender); TDNT - 2:460,219; v

    1. estender, alargar, avançar
      1. sobre, em direção a, contra alguém

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    περιβλέπω


    (G4017)
    periblépō (per-ee-blep'-o)

    4017 περιβλεπω periblepo

    de 4012 e 991; v

    olhar ao redor

    olhar em torno de si mesmo

    olhar ao redor de alguém (i.e., olhar para si mesmo de acordo com o que está à mão)


    ποιέω


    (G4160)
    poiéō (poy-eh'-o)

    4160 ποιεω poieo

    aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v

    1. fazer
      1. com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
      2. ser os autores de, a causa
      3. tornar pronto, preparar
      4. produzir, dar, brotar
      5. adquirir, prover algo para si mesmo
      6. fazer algo a partir de alguma coisa
      7. (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
        1. (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
        2. (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
      8. tornar alguém manifesto, conduzi-lo
      9. levar alguém a fazer algo
        1. fazer alguém
      10. ser o autor de algo (causar, realizar)
    2. fazer
      1. agir corretamente, fazer bem
        1. efetuar, executar
      2. fazer algo a alguém
        1. fazer a alguém
      3. com designação de tempo: passar, gastar
      4. celebrar, observar
        1. tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
      5. cumprir: um promessa

    Sinônimos ver verbete 5871 e 5911


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    χείρ


    (G5495)
    cheír (khire)

    5495 χειρ cheir

    talvez da raiz de 5494 no sentido de seu congênere, a raiz de 5490 (pela idéia de cavidade para apertar); TDNT - 9:424,1309; n f

    1. pela ajuda ou ação de alguém, por meio de alguém
    2. fig. aplica-se a Deus simbolizando sua força, atividade, poder
      1. em criar o universo
      2. em sustentar e preservar (Deus está presente protegendo e ajudando)
      3. em castigar
      4. em determinar e controlar os destinos dos seres humanos

    ἀποκαθίστημι


    (G600)
    apokathístēmi (ap-ok-ath-is'-tay-mee)

    600 αποκαθιστεμι apokathistemi

    de 575 e 2525; TDNT - 1:387,65; v

    1. restabelecer para o seu estado anterior
    2. estar em seu estado anterior

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    δέ πλήθω ἄνοια καί διαλαλέω πρός ἀλλήλων τίς ἄν ποιέω Ἰησοῦς
    Lucas 6: 11 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E eles ficaram cheios de furor, e uns com os outros conversavam sobre o que eles poderiam fazer a Jesus.
    Lucas 6: 11 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Maio de 28
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1255
    dialaléō
    διαλαλέω
    ()
    G240
    allḗlōn
    ἀλλήλων
    um outro
    (one another)
    Pronome pessoal / recíproco - Masculino no Plurak acusativo
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G302
    án
    ἄν
    um conselheiro de Davi, avô de Bate-Seba (cf 2Sm 11.3; 23.34), que uniu-se a Absalão
    (the for Ahithophel)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4130
    plḗthō
    πλήθω
    preencher
    (became full)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Passivo - 3ª pessoa do singular
    G4160
    poiéō
    ποιέω
    fazer
    (did)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G4314
    prós
    πρός
    pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
    (of Mezahab)
    Substantivo
    G454
    ánoia
    ἄνοια
    um porteiro coraíta do templo, filho de Meselemias
    (Elioenai)
    Substantivo
    G5101
    tís
    τίς
    Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
    (who)
    Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    διαλαλέω


    (G1255)
    dialaléō (dee-al-al-eh'-o)

    1255 διαλαλεω dialaleo

    de 1223 e 2980; v

    1. discutir, conversar com

    ἀλλήλων


    (G240)
    allḗlōn (al-lay'-lone)

    240 αλληλων allelon

    gen. plural de 243 reduplicado; pron pl recíproco

    1. um ao outro, reciprocamente, mutualmente

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    ἄν


    (G302)
    án (an)

    302 αν an

    uma partícula primária; partícula

    1. não tem um equivalente exato em Português


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πλήθω


    (G4130)
    plḗthō (play'-tho)

    4130 πληθω pletho

    forma prolongada de uma palavra primária πλεω pleo (que aparece somente como uma alternativa em certos tempos e na forma reduplicada πιμπλημι pimplemi); TDNT - 6:128,*; v

    preencher

    ser completado, ser preenchido


    ποιέω


    (G4160)
    poiéō (poy-eh'-o)

    4160 ποιεω poieo

    aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v

    1. fazer
      1. com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
      2. ser os autores de, a causa
      3. tornar pronto, preparar
      4. produzir, dar, brotar
      5. adquirir, prover algo para si mesmo
      6. fazer algo a partir de alguma coisa
      7. (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
        1. (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
        2. (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
      8. tornar alguém manifesto, conduzi-lo
      9. levar alguém a fazer algo
        1. fazer alguém
      10. ser o autor de algo (causar, realizar)
    2. fazer
      1. agir corretamente, fazer bem
        1. efetuar, executar
      2. fazer algo a alguém
        1. fazer a alguém
      3. com designação de tempo: passar, gastar
      4. celebrar, observar
        1. tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
      5. cumprir: um promessa

    Sinônimos ver verbete 5871 e 5911


    πρός


    (G4314)
    prós (pros)

    4314 προς pros

    forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

    em benefício de

    em, perto, por

    para, em direção a, com, com respeito a


    ἄνοια


    (G454)
    ánoia (an'-oy-ah)

    454 ανοια anoia

    de um composto de 1 (como partícula negativa) e 3563; TDNT - 4:962,636; n f

    1. falta de entendimento, tolice
    2. sentimento de raiva expresso com intensidade, fúria

    τίς


    (G5101)
    tís (tis)

    5101 τις tis

    τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    ἔν ταύταις ἡμέρα ἐξέρχομαι εἰς ὄρος προσεύχομαι καί διανυκτερεύω ἦν προσευχή θεός
    Lucas 6: 12 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E aconteceu que, naqueles dias ele subiu ao monte para orar, e ele passou a noite toda orando a Deus.
    Lucas 6: 12 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Junho de 28
    G1096
    gínomai
    γίνομαι
    o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
    (Belteshazzar)
    Substantivo
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1273
    dianyktereúō
    διανυκτερεύω
    uma pessoa de Baurim, uma vila aparentemente junto ou próxima à estrada que leva do
    (Barhumite)
    Adjetivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G1831
    exérchomai
    ἐξέρχομαι
    ir ou sair de
    (will go forth)
    Verbo - futuro do indicativo médio - 3ª pessoa do singular
    G2250
    hēméra
    ἡμέρα
    [os] dias
    ([the] days)
    Substantivo - Dativo Feminino no Plural
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3735
    óros
    ὄρος
    (I
    (was grieved)
    Verbo
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G4335
    proseuchḗ
    προσευχή
    o amigo fiel de Daniel que Nabucodonosor renomeou de Mesaque; um dos três amigos
    (of Meshach)
    Substantivo
    G4336
    proseúchomai
    προσεύχομαι
    o amigo fiel de Daniel que Nabucodonosor renomeou de Mesaque; um dos três amigos
    (Meshach)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γίνομαι


    (G1096)
    gínomai (ghin'-om-ahee)

    1096 γινομαι ginomai

    prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

    1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
    2. tornar-se, i.e. acontecer
      1. de eventos
    3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
      1. de homens que se apresentam em público
    4. ser feito, ocorrer
      1. de milagres, acontecer, realizar-se
    5. tornar-se, ser feito

    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    διανυκτερεύω


    (G1273)
    dianyktereúō (dee-an-ook-ter-yoo'-o)

    1273 διανυκτερευω dianuktereuo

    de 1223 e um derivado de 3571; v

    1. passar a noite, passar a noite inteira

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἐξέρχομαι


    (G1831)
    exérchomai (ex-er'-khom-ahee)

    1831 εξερχομαι exerchomai

    de 1537 e 2064; TDNT - 2:678,257; v

    1. ir ou sair de
      1. com menção do lugar do qual alguém sai, ou o ponto do qual ele parte
        1. daqueles que deixam um lugar por vontade própria
        2. daqueles que são expelidos ou expulsos
    2. metáf.
      1. sair de uma assembléia, i.e. abandoná-la
      2. proceder fisicamente, descender, ser nascido de
      3. livrar-se do poder de alguém, escapar dele em segurança
      4. deixar (a privacidade) e ingressar no mundo, diante do público, (daqueles que pela inovação de opinião atraem atenção)
      5. de coisas
        1. de relatórios, rumores, mensagens, preceitos
        2. tornar-se conhecido, divulgado
        3. ser propagado, ser proclamado
        4. sair
          1. emitido seja do coração ou da boca
          2. fluir do corpo
          3. emanar, emitir
            1. usado de um brilho repentino de luz
            2. usado de algo que desaparece
            3. usado de uma esperança que desaparaceu

    ἡμέρα


    (G2250)
    hēméra (hay-mer'-ah)

    2250 ημερα hemera

    de (com 5610 implicado) um derivado de hemai (descansar, semelhante a raíz de 1476) significando manso, i.e. dócil; TDNT - 2:943,309; n f

    1. o dia, usado do dia natural, ou do intervalo entre o nascer e o pôr-do-sol, como diferenciado e contrastado com a noite
      1. durante o dia
      2. metáf., “o dia” é considerado como o tempo para abster-se de indulgência, vício, crime, por serem atos cometidos de noite e na escuridão
    2. do dia civil, ou do espaço de vinte e quatro horas (que também inclui a noite)
      1. o uso oriental deste termo difere do nosso uso ocidental. Qualquer parte de um dia é contado como um dia inteiro. Por isso a expressão “três dias e três noites” não significa literalmente três dias inteiros, mas ao menos um dia inteiro, mais partes de dois outros dias.

        do último dia desta presente era, o dia em que Cristo voltará do céu, ressuscitará os mortos, levará a cabo o julgamento final, e estabelecerá o seu reino de forma plena.

        usado do tempo de modo geral, i.e., os dias da sua vida.


    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὄρος


    (G3735)
    óros (or'-os)

    3735 ορος oros

    provavelmente de uma palavra arcaica oro (levantar ou “erigir”, talvez semelhante a 142, cf 3733); TDNT - 5:475,732; n n

    1. montanha

    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    προσευχή


    (G4335)
    proseuchḗ (pros-yoo-khay')

    4335 προσευχη proseuche

    de 4336; TDNT - 2:807,279; n f

    1. oração dirigida a Deus
    2. lugar separado ou apropriado para oração
      1. sinagoga
      2. lugar ao ar livre onde os judeus costumavam orar, fora das cidades, nos lugares onde não tinham sinagoga
        1. tais lugares estavam situados às margens de um rio ou no litoral de um mar, onde havia um suprimento de água para lavar as mãos antes da oração

    Sinônimos ver verbete 5828 e 5883


    προσεύχομαι


    (G4336)
    proseúchomai (pros-yoo'-khom-ahee)

    4336 προσευχομαι proseuchomai

    de 4314 e 2172; TDNT - 2:807,279; v

    1. oferecer orações, orar

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    καί ὅτε γίνομαι ἡμέρα προσφωνέω αὑτοῦ μαθητής καί ἐκλέγομαι δώδεκα ἀπό αὐτός ὅς ὀνομάζω καί ὀνομάζω ἀπόστολος
    Lucas 6: 13 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E quando já era dia, ele chamou a si os seus discípulos; e escolheu doze deles, a quem também deu o nome de apóstolos:
    Lucas 6: 13 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Junho de 28
    G1096
    gínomai
    γίνομαι
    o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
    (Belteshazzar)
    Substantivo
    G1427
    dṓdeka
    δώδεκα
    doze
    (twelve)
    Adjetivo - neutro acusativo plural
    G1586
    eklégomai
    ἐκλέγομαι
    o filho mais velho de Jafé e neto de Noé; o progenitor dos antigos cimerianos e outros
    (Gomer)
    Substantivo
    G2250
    hēméra
    ἡμέρα
    [os] dias
    ([the] days)
    Substantivo - Dativo Feminino no Plural
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3101
    mathētḗs
    μαθητής
    filho do rei Acazias e o oitavo rei de Judá
    ([pertained] to Joash)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3687
    onomázō
    ὀνομάζω
    nomear
    (he called)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3753
    hóte
    ὅτε
    quando
    (when)
    Advérbio
    G4377
    prosphōnéō
    προσφωνέω
    convocar; dirigir-se a, chamando
    (calling out)
    Verbo - particípio no presente ativo - nominativo neutro
    G575
    apó
    ἀπό
    onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
    (and where)
    Advérbio
    G652
    apóstolos
    ἀπόστολος
    escuridão, trevas
    (let darkness)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γίνομαι


    (G1096)
    gínomai (ghin'-om-ahee)

    1096 γινομαι ginomai

    prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

    1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
    2. tornar-se, i.e. acontecer
      1. de eventos
    3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
      1. de homens que se apresentam em público
    4. ser feito, ocorrer
      1. de milagres, acontecer, realizar-se
    5. tornar-se, ser feito

    δώδεκα


    (G1427)
    dṓdeka (do'-dek-ah)

    1427 δωδεκα dodeka

    de 1417 e 1176; TDNT - 2:321,192; n indecl

    1. doze
      1. os doze apóstolos de Jesus, assim nomeados pela sua eminência

    ἐκλέγομαι


    (G1586)
    eklégomai (ek-leg'-om-ahee)

    1586 εκλεγομαι eklegomai

    voz média de 1537 e 3004 (em seu sentido primário); TDNT - 4:144,505; v

    1. selecionar, escolher, selecionar ou escolher para si mesmo
      1. escolher entre muitos, como Jesus que escolheu seus discípulos
      2. escolher alguém para um ofício
      3. de Deus que escolhe quem ele julga digno de receber seus favores e separa do resto da humanidade para ser peculiarmente seu e para ser assistido continuamente pela sua graciosa supervisão
        1. i.e. os israelites
      4. de Deus Pai que escolhe os cristãos como aqueles que ele separa da multidão sem religião como seus amados, aos quais transformou, através da fé em Cristo, em cidadãos do reino messiânico: (Tg 2:5) de tal forma que o critério de escolha arraiga-se unicamente em Cristo e seus méritos

    ἡμέρα


    (G2250)
    hēméra (hay-mer'-ah)

    2250 ημερα hemera

    de (com 5610 implicado) um derivado de hemai (descansar, semelhante a raíz de 1476) significando manso, i.e. dócil; TDNT - 2:943,309; n f

    1. o dia, usado do dia natural, ou do intervalo entre o nascer e o pôr-do-sol, como diferenciado e contrastado com a noite
      1. durante o dia
      2. metáf., “o dia” é considerado como o tempo para abster-se de indulgência, vício, crime, por serem atos cometidos de noite e na escuridão
    2. do dia civil, ou do espaço de vinte e quatro horas (que também inclui a noite)
      1. o uso oriental deste termo difere do nosso uso ocidental. Qualquer parte de um dia é contado como um dia inteiro. Por isso a expressão “três dias e três noites” não significa literalmente três dias inteiros, mas ao menos um dia inteiro, mais partes de dois outros dias.

        do último dia desta presente era, o dia em que Cristo voltará do céu, ressuscitará os mortos, levará a cabo o julgamento final, e estabelecerá o seu reino de forma plena.

        usado do tempo de modo geral, i.e., os dias da sua vida.


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    μαθητής


    (G3101)
    mathētḗs (math-ay-tes')

    3101 μαθητης mathetes

    de 3129; TDNT - 4:415,552; n m

    1. aprendiz, pupilo, aluno, discípulo


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὀνομάζω


    (G3687)
    onomázō (on-om-ad'-zo)

    3687 ονομαζω onomazo

    de 3686; TDNT - 5:282,694; v

    1. nomear
      1. nomear, proferir, fazer menção do nome
      2. nomear
        1. dar o nome a alguém
        2. ser nomeado
          1. levar o nome de uma pessoa ou coisa
      3. proferir o nome de uma pessoa ou coisa

    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    ὅτε


    (G3753)
    hóte (hot'-eh)

    3753 οτε hote

    de 3739 e 5037; partícula

    1. quando, sempre que, enquanto, contanto que

    προσφωνέω


    (G4377)
    prosphōnéō (pros-fo-neh'-o)

    4377 προσφωνεω prosphoneo

    de 4314 e 5455; v

    convocar; dirigir-se a, chamando

    chamar alguém para si mesmo, intimar


    ἀπό


    (G575)
    apó (apo')

    575 απο apo apo’

    partícula primária; preposição

    1. de separação
      1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
      2. de separação de uma parte do todo
        1. quando de um todo alguma parte é tomada
      3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
      4. de um estado de separação. Distância
        1. física, de distância de lugar
        2. tempo, de distância de tempo
    2. de origem
      1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
      2. de origem de uma causa

    ἀπόστολος


    (G652)
    apóstolos (ap-os'-tol-os)

    652 αποστολος apostolos

    de 649; TDNT - 1:407,67; n m

    1. um delegado, mensageiro, alguém enviado com ordens
      1. especificamente aplicado aos doze apóstolos de Cristo
      2. num sentido mais amplo aplicado a outros mestres cristãos eminentes
        1. Barnabé
        2. Timóteo e Silvano

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    Σίμων ὅς ὀνομάζω Πέτρος καί Ἀνδρέας αὐτός ἀδελφός Ἰάκωβος καί Ἰωάννης Φίλιππος καί Βαρθολομαῖος
    Lucas 6: 14 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Simão (a quem ele também chamou Pedro), e André, seu irmão, Tiago e João, Filipe e Bartolomeu,
    Lucas 6: 14 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Junho de 28
    G2385
    Iákōbos
    Ἰάκωβος
    filho de Zebedeu, apóstolo e irmão do apóstolo João, comumente chamado de Tiago
    (James)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G2491
    Iōánnēs
    Ἰωάννης
    traspassado, fatalmente ferido, furado
    (the slain)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3687
    onomázō
    ὀνομάζω
    nomear
    (he called)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G406
    Andréas
    Ἀνδρέας
    lavrador, agricultor, fazendeiro
    (farmers)
    Substantivo
    G4074
    Pétros
    Πέτρος
    um povo descendente do filho de Jafé que também habitou o território da Média n pr loc
    (and Madai)
    Substantivo
    G4613
    Símōn
    Σίμων
    Pedro era um dos apóstolos
    (Simon)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G5376
    Phílippos
    Φίλιππος
    levantar, levar, tomar, carregar
    (has made insurrection)
    Verbo
    G80
    adelphós
    ἀδελφός
    O Nifal é o “passivo” do Qal - ver 8851
    (small dust)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
    G918
    Bartholomaîos
    Βαρθολομαῖος
    ()


    Ἰάκωβος


    (G2385)
    Iákōbos (ee-ak'-o-bos)

    2385 Ιακωβος Iakobos

    o mesmo que 2384 grecizado; n pr m Tiago = “suplantador”

    filho de Zebedeu, apóstolo e irmão do apóstolo João, comumente chamado de Tiago Maior ou o presbítero, assassinado por Herodes, Atos 12

    um apóstolo, filho de Alfeu, chamado o menor

    Tiago, o meio-irmão de Cristo

    um Tiago desconhecido, pai do apóstolo Judas (?)


    Ἰωάννης


    (G2491)
    Iōánnēs (ee-o-an'-nace)

    2491 Ιοαννης Ioannes

    de origem hebraica 3110 יוחנן; n pr m

    João = “Jeová é um doador gracioso”

    João Batista era filho de Zacarias e Elisabete, e o precussor de Cristo. Por ordem de Herodes Antipas, foi lançado na prisão e mais tarde decapitado.

    João, o apóstolo, escritor do quarto evangelho, filho de Zebedeu e Salomé, irmão de Tiago. É aquele discípulo (sem menção do nome) chamado no quarto evangelho de “o discípulo amado” de Jesus. De acordo com a opinião tradicional, é o autor do Apocalipse.

    João, cognominado Marcos, companheiro de Barnabé e Paulo At 12:12.

    João, um membro do Sinédrio At 4:6.


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὀνομάζω


    (G3687)
    onomázō (on-om-ad'-zo)

    3687 ονομαζω onomazo

    de 3686; TDNT - 5:282,694; v

    1. nomear
      1. nomear, proferir, fazer menção do nome
      2. nomear
        1. dar o nome a alguém
        2. ser nomeado
          1. levar o nome de uma pessoa ou coisa
      3. proferir o nome de uma pessoa ou coisa

    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    Ἀνδρέας


    (G406)
    Andréas (an-dreh'-as)

    406 Ανδρεας Andreas

    de 435; n pr m

    André = “varonil”

    1. um nativo de Betsaida, na Galiléia, irmão de Simão Pedro, um discípulo de João o Batista, e mais tarde apóstolo de Cristo. Dele se diz ter sido crucificado na Acaia.

    Πέτρος


    (G4074)
    Pétros (pet'-ros)

    4074 πετρος Petros

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 6:100,835; n pr m

    Pedro = “uma rocha ou uma pedra”

    1. um dos doze discípulos de Jesus

    Σίμων


    (G4613)
    Símōn (see'-mone)

    4613 σιμων Simon

    de origem hebraica 8095 שמעון; n pr m

    Pedro = “rocha ou pedra”

    Pedro era um dos apóstolos

    Simão, chamado Zelote ou Kanaites

    Simão, pai de Judas, o traidor de Jesus

    Simão Mago, o mágico samaritano

    Simão, o curtidor, At 10

    Simão, o fariseu, Lc 7:40-44

    Simão de Cirene, que carregou a cruz de Cristo

    Simão, o primo de Jesus, o filho de Cleopas

    Simão, o leproso, assim chamado para distingui-lo dos outros do mesmo nome


    Φίλιππος


    (G5376)
    Phílippos (fil'-ip-pos)

    5376 φιλιππος Philippos

    de 5384 e 2462; n pr m

    Filipe = “amante de cavalos”

    um apóstolo de Cristo

    um evangelista e um dos sete diáconos da igreja de Jerusalém

    tetrarca de Traconite. Irmão de Herodes Antipas, somente por parte de pai. Felipe nasceu de Cleópatra, de Jerusalém, e Herodes de Maltace, uma samaritana. Morreu no vigésimo ano de Tibério, cinco anos após sua menção em Lc 3:1. Construiu Cesaréia de Felipe. Seu meio-irmão, Herodes Antipas, casou com sua esposa ilegalmente.(Gill)

    ver 2542, Cesaréia de Felipe


    ἀδελφός


    (G80)
    adelphós (ad-el-fos')

    80 αδελφος adelphos

    de 1 (como uma partícula conectiva) e delphus (o ventre);

    TDNT 1:144,22; n m

    1. um irmão, quer nascido dos mesmos pais ou apenas do mesmo pai ou da mesma mãe
    2. tendo o mesmo antepassado nacional, pertencendo ao mesmo povo ou compatriota
    3. qualquer companheiro ou homem
    4. um fiel companheiro, unido ao outro pelo vínculo da afeição
    5. um associado no emprego ou escritório
    6. irmãos em Cristo
      1. seus irmãos pelo sangue
      2. todos os homens
      3. apóstolos
      4. Cristãos, como aqueles que são elevados para o mesmo lugar celestial

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    Βαρθολομαῖος


    (G918)
    Bartholomaîos (bar-thol-om-ah'-yos)

    918 βαρθολομαιος Bartholomaios

    de origem aramaica 1247 e 8526 בר תלמי; n pr m

    Bartolomeu = “filho de Tolmai”

    1. um dos doze apóstolos de Cristo

    Ματθαῖος καί Θωμᾶς Ἰάκωβος Ἀλφαῖος καί Σίμων καλέω Ζηλωτής
    Lucas 6: 15 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Mateus e Tomé, Tiago, filho de Alfeu, e Simão, chamado Zelote,
    Lucas 6: 15 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Junho de 28
    G2207
    zēlōtḗs
    ζηλωτής
    alguém que arde em zelo, zelote
    (Zealot)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G2381
    Thōmâs
    Θωμᾶς
    ()
    G2385
    Iákōbos
    Ἰάκωβος
    filho de Zebedeu, apóstolo e irmão do apóstolo João, comumente chamado de Tiago
    (James)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G256
    Alphaîos
    Ἀλφαῖος
    Acabe
    (Ahab)
    Substantivo
    G2564
    kaléō
    καλέω
    chamar
    (you will call)
    Verbo - futuro do indicativo ativo - 2ª pessoa do singular
    G3156
    Matthaîos
    Ματθαῖος
    um dos principais líderes da tribo de Issacar
    (Izrahiah)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4613
    Símōn
    Σίμων
    Pedro era um dos apóstolos
    (Simon)
    Substantivo - acusativo masculino singular


    ζηλωτής


    (G2207)
    zēlōtḗs (dzay-lo-tace')

    2207 ζηλωτης zelotes

    1. de 2206; TDNT - 2:882,297; n m
    2. alguém que arde em zelo, zelote
    3. usado para descrever Deus como zeloso de qualquer rival e severamente reivindicando seu controle

      desejo ansioso por, zelo por algo

      1. para adquirir algo (desejoso de)
      2. para defender e sustentar algo, lutando veementemente por algo

    Θωμᾶς


    (G2381)
    Thōmâs (tho-mas')

    2381 θωμας Thomas

    de origem aramáica, cf 8380 תומא; n pr m

    Tomé = “gêmeo”

    1. um dos apóstolos

    Ἰάκωβος


    (G2385)
    Iákōbos (ee-ak'-o-bos)

    2385 Ιακωβος Iakobos

    o mesmo que 2384 grecizado; n pr m Tiago = “suplantador”

    filho de Zebedeu, apóstolo e irmão do apóstolo João, comumente chamado de Tiago Maior ou o presbítero, assassinado por Herodes, Atos 12

    um apóstolo, filho de Alfeu, chamado o menor

    Tiago, o meio-irmão de Cristo

    um Tiago desconhecido, pai do apóstolo Judas (?)


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    Ἀλφαῖος


    (G256)
    Alphaîos (al-fah'-yos)

    256 Αλφαιος Alphaios

    de origem hebraica, cf 2501 חלפי; n pr m

    Alfeu = “mudança”

    1. O pai de Levi o publicano (Mc 2:14)
    2. O pai de Tiago, conhecido como “o menor”, um dos apóstolos de Jesus

    καλέω


    (G2564)
    kaléō (kal-eh'-o)

    2564 καλεω kaleo

    semelhante a raiz de 2753; TDNT - 3:487,394; v

    1. chamar
      1. chamar em alta voz, proferir em alta voz
      2. convidar
    2. chamar, i.e., chamar pelo nome
      1. dar nome a
        1. receber o nome de
        2. dar um nome a alguém, chamar seu nome
      2. ser chamado, i.e., ostentar um nome ou título (entre homens)
      3. saudar alguém pelo nome

    Sinônimos ver verbete 5823


    Ματθαῖος


    (G3156)
    Matthaîos (mat-thah'-yos)

    3156 Ματθαιος Matthaios

    um forma mais curta de 3164; n pr m Mateus = “presente do Senhor”

    1. filho de Alfeu, um dos 12 discípulos


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    Σίμων


    (G4613)
    Símōn (see'-mone)

    4613 σιμων Simon

    de origem hebraica 8095 שמעון; n pr m

    Pedro = “rocha ou pedra”

    Pedro era um dos apóstolos

    Simão, chamado Zelote ou Kanaites

    Simão, pai de Judas, o traidor de Jesus

    Simão Mago, o mágico samaritano

    Simão, o curtidor, At 10

    Simão, o fariseu, Lc 7:40-44

    Simão de Cirene, que carregou a cruz de Cristo

    Simão, o primo de Jesus, o filho de Cleopas

    Simão, o leproso, assim chamado para distingui-lo dos outros do mesmo nome


    Ἰουδάς Ἰάκωβος καί Ἰουδάς Ἰσκαριώτης ὅς γίνομαι προδότης
    Lucas 6: 16 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    e Judas, irmão de Tiago, e Judas Iscariotes, que também foi o traidor.
    Lucas 6: 16 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Junho de 28
    G1096
    gínomai
    γίνομαι
    o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
    (Belteshazzar)
    Substantivo
    G2385
    Iákōbos
    Ἰάκωβος
    filho de Zebedeu, apóstolo e irmão do apóstolo João, comumente chamado de Tiago
    (James)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G2455
    Ioúdas
    Ἰούδας
    Judá
    (Judah)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G2469
    Iskariṓtēs
    Ἰσκαριώτης
    um dos soldados das tropas de elite de Davi e o décimo segundo capitão dos turnos
    (the Heldai)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G4273
    prodótēs
    προδότης
    ()


    γίνομαι


    (G1096)
    gínomai (ghin'-om-ahee)

    1096 γινομαι ginomai

    prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

    1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
    2. tornar-se, i.e. acontecer
      1. de eventos
    3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
      1. de homens que se apresentam em público
    4. ser feito, ocorrer
      1. de milagres, acontecer, realizar-se
    5. tornar-se, ser feito

    Ἰάκωβος


    (G2385)
    Iákōbos (ee-ak'-o-bos)

    2385 Ιακωβος Iakobos

    o mesmo que 2384 grecizado; n pr m Tiago = “suplantador”

    filho de Zebedeu, apóstolo e irmão do apóstolo João, comumente chamado de Tiago Maior ou o presbítero, assassinado por Herodes, Atos 12

    um apóstolo, filho de Alfeu, chamado o menor

    Tiago, o meio-irmão de Cristo

    um Tiago desconhecido, pai do apóstolo Judas (?)


    Ἰούδας


    (G2455)
    Ioúdas (ee-oo-das')

    2455 Ιουδας Ioudas

    de origem hebraica 3063 יהודה; n m

    Judá ou Judas = “seja louvado”

    quarto filho de Jacó

    um descendente desconhecido de Cristo

    um homem cognominado o Galileu que no tempo do censo de Quirino, incitou a revolta na Galiléia, At 5:37

    certo judeu de Damasco, At 9:11

    um profeta, cognominado Barsabás, da igreja de Jerusalém, At 15:22,At 15:27,At 15:32

    o apóstolo, Jo 14:22 cognominado Tadeus, e que provavelmente escreveu a epístola de Judas.

    o meio irmão de Jesus, Mt 13:55

    Judas Iscariotes, o apóstolo que traiu Jesus


    Ἰσκαριώτης


    (G2469)
    Iskariṓtēs (is-kar-ee-o'-tace)

    2469 Ισκαριωτης Iskariotes

    de origem hebraica provavelmente 376 e 7152 קריות; n pr m

    Iscariotes = “homens de Keriote”

    1. apóstolo que traiu Jesus

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    προδότης


    (G4273)
    prodótēs (prod-ot'-ace)

    4273 προδοτης prodotes

    de 4272 (no sentido de entregar adiante nas mãos de outro [do inimigo]; n m 1) traidor, sedutor


    καί καταβαίνω μετά αὐτός ἵστημι ἐπί πεδινός τόπος ὄχλος μαθητής αὐτός καί πολύς πλήθος λαός ἀπό πᾶς Ἰουδαία Ἱερουσαλήμ καί παράλιος Τύρος καί Σιδών
    Lucas 6: 17 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E, descendo com eles, parou em uma planície, na companhia de seus discípulos, e uma grande multidão de povo de toda a Judeia e Jerusalém, e do litoral de Tiro e de Sidom, que tinham vindo para ouvi-lo, e para serem curados das suas enfermidades,
    Lucas 6: 17 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Junho de 28
    G1909
    epí
    ἐπί
    sobre, em cima de, em, perto de, perante
    (at [the time])
    Preposição
    G2419
    Hierousalḗm
    Ἱερουσαλήμ
    um nativo de Betel que reconstruiu Jericó no reinado de Acabe e em quem se cumpriu a
    (did Hiel)
    Substantivo
    G2449
    Ioudaía
    Ἰουδαία
    ser sábio
    (let us deal wisely)
    Verbo
    G2476
    hístēmi
    ἵστημι
    causar ou fazer ficar de pé, colocar, pôr, estabelecer
    (it stood)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Passivo - 3ª pessoa do singular
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2597
    katabaínō
    καταβαίνω
    descer, vir para baixo, abaixar
    (descending)
    Verbo - particípio atual ativo - neutro acusativo singular
    G2992
    laós
    λαός
    (Piel) cumprir o casamento conforme o levirato, cumprir a função de cunhado
    (and marry)
    Verbo
    G3101
    mathētḗs
    μαθητής
    filho do rei Acazias e o oitavo rei de Judá
    ([pertained] to Joash)
    Substantivo
    G3326
    metá
    μετά
    .. .. ..
    (.. .. ..)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3793
    óchlos
    ὄχλος
    impressão, inscrição, marca
    (and any)
    Substantivo
    G3882
    parálios
    παράλιος
    leviatã, monstro marinho, dragão
    (their mourning)
    Substantivo
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G3977
    pedinós
    πεδινός
    ()
    G4128
    plēthos
    πλῆθος
    multidão
    (multitude)
    Substantivo - neutro neutro no Singular
    G4183
    polýs
    πολύς
    um habitante de Moresete
    (the Morasthite)
    Adjetivo
    G4605
    Sidṓn
    Σιδών
    parte mais alta, parte de cima adv
    (from the top)
    Substantivo
    G5117
    tópos
    τόπος
    repousar
    (And rested)
    Verbo
    G5184
    Týros
    Τύρος
    um dos nobres de Edom, filho de Reuel e neto de Esaú
    (Nahath)
    Substantivo
    G575
    apó
    ἀπό
    onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
    (and where)
    Advérbio
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    ἐπί


    (G1909)
    epí (ep-ee')

    1909 επι epi

    uma raíz; prep

    sobre, em cima de, em, perto de, perante

    de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

    para, acima, sobre, em, através de, contra


    Ἱερουσαλήμ


    (G2419)
    Hierousalḗm (hee-er-oo-sal-ame')

    2419 Ιερουσαλημ Hierousalem

    de origem hebraica 3389 ירושלימה, cf 2414; TDNT - 7:292,1028; n pr loc

    Jerusalém = “habita em você paz”

    1. denota tanto a cidade em si como os seus habitantes
    2. “a Jerusalém que agora é”, com suas atuais instituições religiosas, i.e. o sistema mosaico, assim designada a partir de sua localização externa inicial
    3. “Jerusalém que está acima”, que existe no céu, de acordo com a qual se supõe será construída a Jerusalém terrestre
      1. metáf. “a Cidade de Deus fundamentada em Cristo”, hoje se apresenta como igreja, mas depois da volta de Cristo se apresentará como o pleno reino messiânico

        “a Jerusalém celestial”, que é a habitação celestial de Deus, de Cristo, dos anjos, dos santos do Antigo e Novo Testamento e dos cristãos ainda vivos na volta de Cristo

        “a Nova Jerusalém”, uma cidade esplêndida e visível que descerá do céu depois da renovação do mundo, a habitação futura dos santos


    Ἰουδαία


    (G2449)
    Ioudaía (ee-oo-dah'-yah)

    2449 Ιουδαια Ioudaia

    feminino de 2453 (com a implicação de 1093); TDNT - 3:356,372; n pr loc Judéia = “seja louvado”

    num sentido restrito, a parte sul da Palestina, localizada ao ocidente do Jordão e do Mar Morto, para distingui-la de Samaria, Galiléia, Peréia, e Iduméia

    num sentido amplo, refere-se a toda a Palestina


    ἵστημι


    (G2476)
    hístēmi (his'-tay-mee)

    2476 ιστημι histemi

    uma forma prolongada de uma palavra primária σταω stao stah’-o (do mesmo significado, e usado para este em determinados tempos); TDNT - 7:638,1082; v

    1. causar ou fazer ficar de pé, colocar, pôr, estabelecer
      1. ordenar ficar de pé, [levantar-se]
        1. na presença de outros, no meio, diante de juízes, diante dos membros do Sinédrio;
        2. colocar
      2. tornar firme, fixar, estabelecer
        1. fazer uma pessoa ou algo manter o seu lugar
        2. permanecer, ser mantido íntegro (de família, um reino), escapar em segurança
        3. estabelecer algo, fazê-lo permanecer
        4. segurar ou sustentar a autoridade ou a força de algo
      3. colocar ou pôr numa balança
        1. pesar: dinheiro para alguém (porque antigamente, antes da introdução da moeda, era costume pesar os metais)
    2. permanecer
      1. ficar de pé ou próximo
        1. parar, permanecer tranqüilo, permanecer imóvel, permanecer firme
          1. da fundação de uma construção
      2. permanecer
        1. continuar seguro e são, permanecer ileso, permanecer pronto ou preparado
        2. ser de uma mente firme
        3. de qualidade, alguém que não hesita, que não desiste

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    καταβαίνω


    (G2597)
    katabaínō (kat-ab-ah'-ee-no)

    2597 καταβαινω katabaino

    de 2596 e a raiz de 939; TDNT - 1:522,90; v

    1. descer, vir para baixo, abaixar
      1. o lugar do qual alguém desceu
      2. descer
        1. como do templo de Jerusalém, da cidade de Jerusalém
        2. dos seres celestiais descendo à terra
      3. ser lançado para baixo
    2. de coisas
      1. vir (i.e. ser enviado) para baixo
      2. vir (i.e. cair) para baixo
        1. das regiões superiores

          metáf. (ir, i.e.) ser lançado ao estágio mais baixo da miséria e vergonha


    λαός


    (G2992)
    laós (lah-os')

    2992 λαος laos

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 4:29,499; n m

    povo, grupo de pessoas, tribo, nação, todos aqueles que são da mesma origem e língua

    de uma grande parte da população reunida em algum lugar

    Sinônimos ver verbete 5832 e 5927


    μαθητής


    (G3101)
    mathētḗs (math-ay-tes')

    3101 μαθητης mathetes

    de 3129; TDNT - 4:415,552; n m

    1. aprendiz, pupilo, aluno, discípulo

    μετά


    (G3326)
    metá (met-ah')

    3326 μετα meta

    preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep

    1. com, depois, atrás


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὄχλος


    (G3793)
    óchlos (okh'los)

    3793 οχλος ochlos

    de um derivado de 2192 (que significa veículo); TDNT - 5:582,750; n m

    1. multidão
      1. ajuntamento informal de pessoas
        1. multidão de pessoas que se reuniram em algum lugar
        2. tropel
      2. multidão
        1. povo comum, como oposto aos governadores e pessoas de importância
        2. com desprezo: a multidão ignorante, o populacho
      3. multidão
        1. multidões, parece denotar grupo de pessoas reunidas sem ordem

    Sinônimos ver verbete 5927


    παράλιος


    (G3882)
    parálios (par-al'-ee-os)

    3882 παραλιος paralios

    de 3844 e 251; adj

    1. pelo mar, marítimo, a costa do mar

    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    πεδινός


    (G3977)
    pedinós (ped-ee-nos')

    3977 πεδινος pedinos

    de um derivado de 4228 (que significa o chão); adj

    1. horizontal, plano

    πλῆθος


    (G4128)
    plēthos (play'-thos)

    4128 πληθος plethos

    de 4130; TDNT - 6:274,866; n n

    1. multidão
      1. grande número, de homens ou coisas
      2. o número inteiro, multidão inteira, assembléia
        1. multidão de pessoas

    πολύς


    (G4183)
    polýs (pol-oos')

    4183 πολυς polus

    que inclue as formas do substituto pollos; TDNT - 6:536,*; adj

    1. numeroso, muito, grande

    Σιδών


    (G4605)
    Sidṓn (sid-one')

    4605 σιδων Sidon

    de origem hebraica 6721 צידון; n pr loc

    Sidom = “caça”

    1. cidade antiga e rica da Fenícia, na costa leste do Mar Mediterrâneo, a menos de 30 Km ao norte de Tiro

    τόπος


    (G5117)
    tópos (top'-os)

    5117 τοπος topos

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:187,1184; n m

    1. lugar, qualquer porção ou espaço separado, como se delimitado
      1. lugar habitado, como uma cidade, vila, distrito
      2. um lugar (passagem) num livro
    2. metáf.
      1. a condição ou posição mantida por alguém numa companhia ou assembléia
      2. oportunidade, poder, ocasião para agir

    Sinônimos ver verbete 5875


    Τύρος


    (G5184)
    Týros (too'-ros)

    5184 Τυρος Turos

    de origem hebraica 6865 צור; n f

    Tiro = “rocha”

    1. cidade fenícia no Mediterrâneo, muito antiga, grande, esplêndida, próspera no comércio, e poderosa por terra e por mar

    ἀπό


    (G575)
    apó (apo')

    575 απο apo apo’

    partícula primária; preposição

    1. de separação
      1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
      2. de separação de uma parte do todo
        1. quando de um todo alguma parte é tomada
      3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
      4. de um estado de separação. Distância
        1. física, de distância de lugar
        2. tempo, de distância de tempo
    2. de origem
      1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
      2. de origem de uma causa

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    ὅς ἔρχομαι αὐτός ἀκούω καί ἰάομαι ἀπό αὑτοῦ νόσος καί ὀχλέω ὑπό πνεῦμα ἀκάθαρτος θεραπεύω
    Lucas 6: 18 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    e os que eram atormentados por espíritos imundos, e eles eram curados.
    Lucas 6: 18 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Junho de 28
    G169
    akáthartos
    ἀκάθαρτος
    não purificado, sujo, imundo
    (unclean)
    Adjetivo - Genitivo Neutro no Plural
    G1776
    enochléō
    ἐνοχλέω
    ()
    G191
    akoúō
    ἀκούω
    ser idiota, louco
    (the foolish)
    Adjetivo
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G2323
    therapeúō
    θεραπεύω
    servir, realizar o serviço
    (healing)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G2390
    iáomai
    ἰάομαι
    curar, sarar
    (will be healed)
    Verbo - futuro do indicativo Passivo - 3ª pessoa do singular
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3554
    nósos
    νόσος
    queimar, ressecar, marcar
    (do be burned)
    Verbo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G4151
    pneûma
    πνεῦμα
    terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
    ([the] Spirit)
    Substantivo - neutro genitivo singular
    G575
    apó
    ἀπό
    onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
    (and where)
    Advérbio
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    ἀκάθαρτος


    (G169)
    akáthartos (ak-ath'-ar-tos)

    169 ακαθαρτος akathartos

    de 1 (como partícula negativa) e um suposto derivado de 2508 (significando purificado); TDNT - 3:427,381; adj

    1. não purificado, sujo, imundo
      1. em um sentido cerimonial: aquilo do qual alguém deve privar-se de acordo com a lei levítica
      2. em um sentido moral: de pensamento e vida impuros

    ἐνοχλέω


    (G1776)
    enochléō (en-okh-leh'-o)

    1776 ενοχλεω enochleo

    de 1722 e 3791; v

    1. excitar, perturbar, preocupar, aborrecer

    ἀκούω


    (G191)
    akoúō (ak-oo'-o)

    191 ακουω akouo

    uma raiz; TDNT - 1:216,34; v

    1. estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
    2. ouvir
      1. prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
      2. entender, perceber o sentido do que é dito
    3. ouvir alguma coisa
      1. perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
      2. conseguir aprender pela audição
      3. algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
      4. dar ouvido a um ensino ou a um professor
      5. compreender, entender

    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    θεραπεύω


    (G2323)
    therapeúō (ther-ap-yoo'-o)

    2323 θεραπευω therapeuo

    do mesmo que 2324; TDNT - 3:128,331; v

    servir, realizar o serviço

    sarar, curar, restaurar a saúde


    ἰάομαι


    (G2390)
    iáomai (ee-ah'-om-ahee)

    2390 ιαομαι iaomai

    voz média de um verbo aparentemente primário; TDNT - 3:194,344; v

    1. curar, sarar
    2. tornar perfeito
      1. livrar de erros e pecados, levar alguém à salvação

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    νόσος


    (G3554)
    nósos (nos'-os)

    3554 νοσος nosos

    de afinidade incerta; TDNT - 4:1091,655; n f

    1. doença, enfermidade


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    πνεῦμα


    (G4151)
    pneûma (pnyoo'-mah)

    4151 πνευμα pneuma

    de 4154; TDNT - 6:332,876; n n

    1. terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
      1. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza sua personalidade e caráter (o Santo Espírito)
      2. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza seu trabalho e poder (o Espírito da Verdade)
      3. nunca mencionado como um força despersonalizada
    2. o espírito, i.e., o princípio vital pelo qual o corpo é animado
      1. espírito racional, o poder pelo qual o ser humano sente, pensa, decide
      2. alma
    3. um espírito, i.e., simples essência, destituída de tudo ou de pelo menos todo elemento material, e possuído do poder de conhecimento, desejo, decisão e ação
      1. espírito que dá vida
      2. alma humana que partiu do corpo
      3. um espírito superior ao homem, contudo inferior a Deus, i.e., um anjo
        1. usado de demônios, ou maus espíritos, que pensava-se habitavam em corpos humanos
        2. a natureza espiritual de Cristo, superior ao maior dos anjos e igual a Deus, a natureza divina de Cristo
    4. a disposição ou influência que preenche e governa a alma de alguém
      1. a fonte eficiente de todo poder, afeição, emoção, desejo, etc.
    5. um movimento de ar (um sopro suave)
      1. do vento; daí, o vento em si mesmo
      2. respiração pelo nariz ou pela boca

    Sinônimos ver verbete 5923


    ἀπό


    (G575)
    apó (apo')

    575 απο apo apo’

    partícula primária; preposição

    1. de separação
      1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
      2. de separação de uma parte do todo
        1. quando de um todo alguma parte é tomada
      3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
      4. de um estado de separação. Distância
        1. física, de distância de lugar
        2. tempo, de distância de tempo
    2. de origem
      1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
      2. de origem de uma causa

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    καί πᾶς ὄχλος ζητέω ἅπτομαι αὐτός ὅτι αὐτός ἐξέρχομαι δύναμις καί ἰάομαι πᾶς
    Lucas 6: 19 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E toda a multidão procurava tocar-lhe; porque saía virtude dele, e curava a todos.
    Lucas 6: 19 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Junho de 28
    G1411
    dýnamis
    δύναμις
    potência
    (power)
    Substantivo - Feminino no Singular nominativo
    G1831
    exérchomai
    ἐξέρχομαι
    ir ou sair de
    (will go forth)
    Verbo - futuro do indicativo médio - 3ª pessoa do singular
    G2212
    zētéō
    ζητέω
    purificar, destilar, coar, refinar
    (refined)
    Verbo
    G2390
    iáomai
    ἰάομαι
    curar, sarar
    (will be healed)
    Verbo - futuro do indicativo Passivo - 3ª pessoa do singular
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3793
    óchlos
    ὄχλος
    impressão, inscrição, marca
    (and any)
    Substantivo
    G3844
    pará
    παρά
    de / a partir de / de / para
    (of)
    Preposição
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G680
    háptomai
    ἅπτομαι
    separar, reservar, retirar, reter
    (reserved)
    Verbo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δύναμις


    (G1411)
    dýnamis (doo'-nam-is)

    1411 δυναμις dunamis

    de 1410; TDNT - 2:284,186; n f

    1. poder, força, habilidade
      1. poder inerente, poder que reside numa coisa pela virtude de sua natureza, ou que uma pessoa ou coisa mostra e desenvolve
      2. poder para realizar milagres
      3. poder moral e excelência de alma
      4. poder e influência própria dos ricos e afortunados
      5. poder e riquezas que crescem pelos números
      6. poder que consiste em ou basea-se em exércitos, forças, multidões

    Sinônimos ver verbete 5820


    ἐξέρχομαι


    (G1831)
    exérchomai (ex-er'-khom-ahee)

    1831 εξερχομαι exerchomai

    de 1537 e 2064; TDNT - 2:678,257; v

    1. ir ou sair de
      1. com menção do lugar do qual alguém sai, ou o ponto do qual ele parte
        1. daqueles que deixam um lugar por vontade própria
        2. daqueles que são expelidos ou expulsos
    2. metáf.
      1. sair de uma assembléia, i.e. abandoná-la
      2. proceder fisicamente, descender, ser nascido de
      3. livrar-se do poder de alguém, escapar dele em segurança
      4. deixar (a privacidade) e ingressar no mundo, diante do público, (daqueles que pela inovação de opinião atraem atenção)
      5. de coisas
        1. de relatórios, rumores, mensagens, preceitos
        2. tornar-se conhecido, divulgado
        3. ser propagado, ser proclamado
        4. sair
          1. emitido seja do coração ou da boca
          2. fluir do corpo
          3. emanar, emitir
            1. usado de um brilho repentino de luz
            2. usado de algo que desaparece
            3. usado de uma esperança que desaparaceu

    ζητέω


    (G2212)
    zētéō (dzay-teh'-o)

    2212 ζητεω zeteo

    de afinidade incerta; TDNT - 2:892,300; v

    1. procurar a fim de encontrar
      1. procurar algo
      2. procurar [para descobrir] pelo pensamento, meditação, raciocínio; investigar
      3. procurar, procurar por, visar, empenhar-se em
    2. procurar, i.e., requerer, exigir
      1. pedir enfaticamente, exigir algo de alguém

    ἰάομαι


    (G2390)
    iáomai (ee-ah'-om-ahee)

    2390 ιαομαι iaomai

    voz média de um verbo aparentemente primário; TDNT - 3:194,344; v

    1. curar, sarar
    2. tornar perfeito
      1. livrar de erros e pecados, levar alguém à salvação

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    ὄχλος


    (G3793)
    óchlos (okh'los)

    3793 οχλος ochlos

    de um derivado de 2192 (que significa veículo); TDNT - 5:582,750; n m

    1. multidão
      1. ajuntamento informal de pessoas
        1. multidão de pessoas que se reuniram em algum lugar
        2. tropel
      2. multidão
        1. povo comum, como oposto aos governadores e pessoas de importância
        2. com desprezo: a multidão ignorante, o populacho
      3. multidão
        1. multidões, parece denotar grupo de pessoas reunidas sem ordem

    Sinônimos ver verbete 5927


    παρά


    (G3844)
    pará (par-ah')

    3844 παρα para

    palavra raiz; TDNT - 5:727,771; prep

    1. de, em, por, ao lado de, perto

    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    ἅπτομαι


    (G680)
    háptomai (hap'-tom-ahee)

    680 απτομαι haptomai

    reflexivo de 681; v

    1. firmar-se em, aderir a, apegar-se
      1. tocar
      2. relações sexuais com uma mulher, coabitação
      3. prática levítica de não ter comunhão com práticas pagãs. Mulheres e certos tipos de comida parecem ter sido as coisas que não deveriam ser tocadas, por isso o celibato e abstinência de certos tipos de comida e bebida eram recomendadas.
      4. tocar, assaltar ou atacar alguém

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    καί ἐπαίρω ὀφθαλμός αὐτός εἰς αὑτοῦ μαθητής λέγω μακάριος πτωχός ὅτι ὑμέτερος ἐστί βασιλεία θεός
    Lucas 6: 20 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E ele levantando os olhos para os seus discípulos, disse: Abençoados sois vós, os pobres; porque vosso é o reino de Deus.
    Lucas 6: 20 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Junho de 28
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1869
    epaírō
    ἐπαίρω
    pisar, dobrar, liderar, marchar
    (there shall come)
    Verbo
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3101
    mathētḗs
    μαθητής
    filho do rei Acazias e o oitavo rei de Judá
    ([pertained] to Joash)
    Substantivo
    G3107
    makários
    μακάριος
    um levita coreíta, o segundo filho de Obede-Edom, e um dos porteiros do templo e dos
    (and Josabad)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3788
    ophthalmós
    ὀφθαλμός
    sucesso, habilidade, proveito
    (and in equity)
    Substantivo
    G4434
    ptōchós
    πτωχός
    reduzido à pobreza, mendicância; que pede esmola
    (poor)
    Adjetivo - nominativo Masculino no Masculino no Plurak
    G5212
    hyméteros
    ὑμέτερος
    teu, vosso
    (yours)
    Pronome pessoal / possessivo - nominativo feminino 2ª pessoa do plural
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
    G932
    basileía
    βασιλεία
    um rubenita que demarcou o limite entre Judá e Benjamim com uma pedra
    (of Bohan)
    Substantivo


    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἐπαίρω


    (G1869)
    epaírō (ep-ahee'-ro)

    1869 επαιρω epairo

    de 1909 e 142; TDNT - 1:186,28; v

    erguer, levantar, elevar

    metáf. ser erguido com dignidade, exaltar-se


    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μαθητής


    (G3101)
    mathētḗs (math-ay-tes')

    3101 μαθητης mathetes

    de 3129; TDNT - 4:415,552; n m

    1. aprendiz, pupilo, aluno, discípulo

    μακάριος


    (G3107)
    makários (mak-ar'-ee-os)

    3107 μακαριος makarios

    forma prolongada do poético makar (significando o mesmo); TDNT - 4:362,548; adj

    1. bem-aventurado, feliz


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    ὀφθαλμός


    (G3788)
    ophthalmós (of-thal-mos')

    3788 οφταλμος ophthalmos

    de 3700; TDNT - 5:375,706; n m

    olho

    metáf. olhos da mente, faculdade de conhecer


    πτωχός


    (G4434)
    ptōchós (pto-khos')

    4434 πτωχος ptochos

    de πτωσσω ptosso (rastejar, semelhante a 4422 e o substituto de 4098); TDNT - 6:885,969; adj

    1. reduzido à pobreza, mendicância; que pede esmola
    2. destituído de riqueza, influência, posição, honra
      1. humilde, aflito, destituído de virtudes cristãs e riquezas eternas
      2. desamparado, impotente para realizar um objetivo
      3. pobre, indigente
    3. necessitado em todos os sentidos
      1. com respeito ao seu espírito
        1. destituído da riqueza do aprendizado e da cultura intelectual que as escolas proporcionam (pessoas desta classe mais prontamente se entregam ao ensino de Cristo e mostram-se prontos para apropriar-se do tesouro celeste)

    Sinônimos ver verbete 5870


    ὑμέτερος


    (G5212)
    hyméteros (hoo-met'-er-os)

    5212 υμετερος humeteros

    de 5210; pron

    1. teu, vosso
      1. ser possuído por você
      2. ser determinado por você
      3. procede de você

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    βασιλεία


    (G932)
    basileía (bas-il-i'-ah)

    932 βασιλεια basileia

    de 935; TDNT - 1:579,97; n f

    1. poder real, realeza, domínio, governo
      1. não confundir com um reino que existe na atualidade. Referência ao direito ou autoridade para governar sobre um reino
      2. do poder real de Jesus como o Messias triunfante
      3. do poder real e da dignidade conferida aos cristãos no reino do Messias
    2. um reino, o território sujeito ao governo de um rei
    3. usado no N.T. para referir-se ao reinado do Messias

    μακάριος νῦν πεινάω ὅτι χορτάζω μακάριος νῦν κλαίω ὅτι γελάω
    Lucas 6: 21 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Abençoados sois vós, que agora tendes fome; porque sereis fartos. Abençoados sois vós, que agora chorais; porque haveis de rir.
    Lucas 6: 21 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Junho de 28
    G1070
    geláō
    γελάω
    ()
    G2799
    klaíō
    κλαίω
    chorar, lamentar, enlutar
    (weeping [for])
    Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
    G3107
    makários
    μακάριος
    um levita coreíta, o segundo filho de Obede-Edom, e um dos porteiros do templo e dos
    (and Josabad)
    Substantivo
    G3568
    nŷn
    νῦν
    um benjamita mencionado somente no título do Sl 7.1
    (of Cush)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3983
    peináō
    πεινάω
    ter fome, estar faminto
    (he was hungry)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G5526
    chortázō
    χορτάζω
    (Qal) guardar, cercar, trancar
    (covering)
    Verbo


    γελάω


    (G1070)
    geláō (ghel-ah'-o)

    1070 γελαω gelao

    de afinidade incerta; TDNT - 1:658,113; v

    1. sorrir, rir

    κλαίω


    (G2799)
    klaíō (klah'-yo)

    2799 κλαιω klaio

    de afinidade incerta; TDNT - 3:722,436; v

    1. chorar, lamentar, enlutar
      1. lamentação como o sinal de dor e aflição por algo significativo (i.e., pela dor e tristeza)
      2. daqueles que choram pelo morto

        chorar por, sentir profunda tristeza por, lamentar

    Sinônimos ver verbete 5804


    μακάριος


    (G3107)
    makários (mak-ar'-ee-os)

    3107 μακαριος makarios

    forma prolongada do poético makar (significando o mesmo); TDNT - 4:362,548; adj

    1. bem-aventurado, feliz

    νῦν


    (G3568)
    nŷn (noon)

    3568 νυν nun

    partícula primária de tempo presente; TDNT - 4:1106,658; adv

    1. neste tempo, o presente, agora

    Sinônimos ver verbete 5815



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    πεινάω


    (G3983)
    peináō (pi-nah'-o)

    3983 πειναω peinao

    do mesmo que 3993 (da idéia de trabalho árduo; “definhar”); TDNT - 6:12,820; v

    1. ter fome, estar faminto
      1. passar necessidade
      2. estar paupérrimo

        metáf. desejar ardentemente, buscar com desejo impetuoso


    χορτάζω


    (G5526)
    chortázō (khor-tad'-zo)

    5526 χορταζω chortazo

    de 5528; v

    1. alimentar com ervas, grama, feno; saciar, satisfazer com alimento, nutrir, engordar
      1. de animais

        saciar ou satisfazer as pessoas

        realizar ou satisfazer o desejo de alguém


    μακάριος ἐστέ ὅταν ἄνθρωπος ὑμᾶς μισέω καί ὅταν ὑμᾶς ἀφορίζω ὀνειδίζω καί ἐκβάλλω ὑμῶν ὄνομα ὡς πονηρός ἕνεκα υἱός ἄνθρωπος
    Lucas 6: 22 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Abençoados sereis quando os homens vos odiarem, e quando eles vos separarem da sua companhia, e vos insultarem, e rejeitarem o vosso nome como mau, por causa do Filho do homem.
    Lucas 6: 22 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Junho de 28
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1544
    ekbállō
    ἐκβάλλω
    expulsar, expelir, mandar sair
    ( I might cast out)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Ativo - 1ª pessoa do singular
    G1752
    héneka
    ἕνεκα
    amontoar, empilhar
    (than to dwell)
    Verbo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3107
    makários
    μακάριος
    um levita coreíta, o segundo filho de Obede-Edom, e um dos porteiros do templo e dos
    (and Josabad)
    Substantivo
    G3404
    miséō
    μισέω
    odiar, detestar, perseguir com ódio
    (shall hate)
    Verbo - futuro do indicativo ativo - 2ª pessoa do singular
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3679
    oneidízō
    ὀνειδίζω
    um grupo de povos normalmente associadoa à área ao redor da Babilônia
    (the Chaldean)
    Adjetivo
    G3686
    ónoma
    ὄνομα
    uma cidade no extremo sul de Judá e a cerca de 24 km (15 milhas) no sudoeste de
    (and Chesil)
    Substantivo
    G3752
    hótan
    ὅταν
    o 7o
    (and Carcas)
    Substantivo
    G4190
    ponērós
    πονηρός
    cheio de labores, aborrecimentos, fadigas
    (evil)
    Adjetivo - neutro acusativo singular
    G444
    ánthrōpos
    ἄνθρωπος
    homem
    (man)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5207
    huiós
    υἱός
    filho
    (son)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G5613
    hōs
    ὡς
    como / tão
    (as)
    Advérbio
    G873
    aphorízō
    ἀφορίζω
    separar de outros pelo estabelecimento de limites ou uso de critérios, limitar, separar
    (will separate)
    Verbo - futuro do indicativo ativo - 3ª pessoa do plural


    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐκβάλλω


    (G1544)
    ekbállō (ek-bal'-lo)

    1544 εκβαλλω ekballo

    de 1537 e 906; TDNT - 1:527,91; v

    1. expulsar, expelir, mandar sair
      1. com noção de violência
        1. expelir (expulsar)
        2. expulsar
          1. do mundo, i.e. ser privado do poder e influência que se exerce no mundo
          2. uma coisa: excremento da barriga na fossa
        3. expelir uma pessoa de uma sociedade: banir de uma família
        4. compelir alguém a partir; mandar alguém partir, de modo severo ainda que não violento na linguagem
        5. empregado para expressar a idéia de que o movimento rápido de algo saindo é transferido para algo sendo lançado
          1. ordenar ou fazer alguém sair apressadamente
        6. fazer sair com força, puxar
        7. com implicacões da força superar força oposta
          1. fazer uma coisa se mover em linha reta até o seu alvo pretendido
        8. rejeitar com desprezo, rejeitar ou jogar fora
      2. sem noção de violência
        1. fazer sair, extrair, algo inserido em outra coisa
        2. fazer sair, gerar
        3. excetuar, omitir, i.e. não receber
        4. levar ou conduzir a algum lugar com uma força que não se pode resistir

    ἕνεκα


    (G1752)
    héneka (hen'-ek-ah)

    1752 ενεκα heneka ou ενεκεν heneken ou εινεκεν heineken

    de afinidade incerta; prep

    a fim de que, por causa de, para

    por esta causa, conseqüentemente


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    μακάριος


    (G3107)
    makários (mak-ar'-ee-os)

    3107 μακαριος makarios

    forma prolongada do poético makar (significando o mesmo); TDNT - 4:362,548; adj

    1. bem-aventurado, feliz

    μισέω


    (G3404)
    miséō (mis-eh'-o)

    3404 μισεω miseo

    da palavra primária misos (ódio); TDNT - 4:683,597; v

    odiar, detestar, perseguir com ódio

    ser odiado, detestado



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὀνειδίζω


    (G3679)
    oneidízō (on-i-did'-zo)

    3679 ονειδιζω oneidizo

    de 3681; TDNT - 5:239,693; v

    1. repreender, reprovar, maltratar
      1. de reprovação merecida
      2. de reprovação não merecida, maltratar
      3. censurar, jogar na cara (favores recebidos), insultar

    ὄνομα


    (G3686)
    ónoma (on'-om-ah)

    3686 ονομα onoma

    de um suposto derivado da raiz de 1097 (cf 3685); TDNT - 5:242,694; n n

    nome: univ. de nomes próprios

    o nome é usado para tudo que o nome abrange, todos os pensamentos ou sentimentos do que é despertado na mente pelo mencionar, ouvir, lembrar, o nome, i.e., pela posição, autoridade, interesses, satisfação, comando, excelência, ações, etc., de alguém

    pessoas reconhecidas pelo nome

    a causa ou razão mencionada: por esta causa, porque sofre como um cristão, por esta razão


    ὅταν


    (G3752)
    hótan (hot'-an)

    3752 οταν hotan

    de 3753 e 302; partícula

    1. quando, sempre que, contanto que, tão logo que

    πονηρός


    (G4190)
    ponērós (pon-ay-ros')

    4190 πονηρος poneros

    de um derivado de 4192; TDNT - 6:546,912; adj

    1. cheio de labores, aborrecimentos, fadigas
      1. pressionado e atormentado pelos labores
      2. que traz trabalho árduo, aborrecimentos, perigos: de um tempo cheio de perigo à fidelidade e à fé cristã; que causa dor e problema
    2. mau, de natureza ou condição má
      1. num sentido físico: doença ou cegueira
      2. num sentido ético: mau, ruim, iníquo

        A palavra é usada no caso nominativo em Mt 6:13. Isto geralmente denota um título no grego. Conseqüentemente Cristo está dizendo, “livra-nos do mal”, e está provavelmente se referindo a Satanás.

    Sinônimos ver verbete 5908


    ἄνθρωπος


    (G444)
    ánthrōpos (anth'-ro-pos)

    444 ανθρωπος anthropos

    de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m

    1. um ser humano, seja homem ou mulher
      1. genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
      2. para distinguir humanos de seres de outra espécie
        1. de animais e plantas
        2. de Deus e Cristo
        3. dos anjos
      3. com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
      4. com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
      5. com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
      6. com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
      7. com referência ao sexo, um homem
    2. de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
    3. no plural, povo
    4. associada com outras palavras, ex. homem de negócios

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    υἱός


    (G5207)
    huiós (hwee-os')

    5207 υιος huios

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:334,1206; n m

    1. filho
      1. raramente usado para filhote de animais
      2. generalmente usado de descendente humano
      3. num sentido restrito, o descendente masculino (alguém nascido de um pai e de uma mãe)
      4. num sentido amplo, um descendente, alguém da posteridade de outro,
        1. os filhos de Israel
        2. filhos de Abraão
      5. usado para descrever alguém que depende de outro ou que é seu seguidor
        1. aluno
    2. filho do homem
      1. termo que descreve a humanidade, tendo a conotação de fraqueza e mortalidade
      2. filho do homem, simbolicamente denota o quinto reino em Dn 7:13 e por este termo sua humanidade é indicada em contraste com a crueldade e ferocidade dos quatro reinos que o precedem (Babilônia, Média e Pérsia, Macedônia, e Roma) tipificados pelas quatro bestas. No livro de Enoque (séc. II), é usado para Cristo.
      3. usado por Cristo mesmo, sem dúvida para que pudesse expressar sua messianidade e também designar a si mesmo como o cabeça da família humana, o homem, aquele que forneceu o modelo do homem perfeito e agiu para o benefício de toda humanidade. Cristo parece ter preferido este a outros títulos messiânicos, porque pela sua discrição não encorajaria a expectativa de um Messias terrestre em esplendor digno de reis.
    3. filho de Deus
      1. usado para descrever Adão (Lc 3:38)
      2. usado para descrever aqueles que nasceram outra vez (Lc 20:36) e dos anjos e de Jesus Cristo
      3. daqueles que Deus estima como filhos, que ele ama, protege e beneficia acima dos outros
        1. no AT, usado dos judeus
        2. no NT, dos cristãos
        3. aqueles cujo caráter Deus, como um pai amoroso, desenvolve através de correções (Hb 12:5-8)
      4. aqueles que reverenciam a Deus como seu pai, os piedosos adoradores de Deus, aqueles que no caráter e na vida se parecem com Deus, aqueles que são governados pelo Espírito de Deus, que repousam a mesma tranqüila e alegre confiança em Deus como os filhos depositam em seus pais (Rm 8:14; Gl 3:26), e no futuro na bem-aventurança da vida eterna vestirão publicamente esta dignidade da glória dos filhos de Deus. Termo usado preeminentemente de Jesus Cristo, que desfruta do supremo amor de Deus, unido a ele em relacionamento amoroso, que compartilha seus conselhos salvadores, obediente à vontade do Pai em todos os seus atos

    Sinônimos ver verbete 5868 e 5943


    ὡς


    (G5613)
    hōs (hoce)

    5613 ως hos

    provavelmente do comparativo de 3739; adv

    1. como, a medida que, mesmo que, etc.

    ἀφορίζω


    (G873)
    aphorízō (af-or-id'-zo)

    873 αφοριζω aphorizo

    de 575 e 3724; TDNT - 5:454,728; v

    1. separar de outros pelo estabelecimento de limites ou uso de critérios, limitar, separar
      1. no mal sentido: excluir por causa de má reputação
      2. no bom sentido: apontar, separar para algum propósito

    χαίρω ἔν ἐκεῖνος ἡμέρα καί σκιρτάω γάρ πολύς ὑμῶν μισθός ἔν οὐρανός γάρ κατά ταυτά ποιέω αὐτός πατήρ προφήτης
    Lucas 6: 23 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Regozijai-vos nesse dia, e salteis de alegria, porque eis que é grande a vossa recompensa no céu; porque de maneira semelhante faziam os seus pais aos profetas.
    Lucas 6: 23 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Junho de 28
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1565
    ekeînos
    ἐκεῖνος
    duro, estéril, ríspido, frio
    (solitary)
    Adjetivo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2250
    hēméra
    ἡμέρα
    [os] dias
    ([the] days)
    Substantivo - Dativo Feminino no Plural
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2596
    katá
    κατά
    treinar, dedicar, inaugurar
    (do dedicated)
    Verbo
    G3408
    misthós
    μισθός
    valor pago pelo trabalho
    (reward)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3708
    horáō
    ὁράω
    ira, irritação, provocação, aflição
    (of the provocation)
    Substantivo
    G3772
    ouranós
    οὐρανός
    cortar, cortar fora, derrubar, cortar uma parte do corpo, arrancar, eliminar, matar, fazer
    (be cut off)
    Verbo
    G3962
    patḗr
    πατήρ
    um lugar no sudeste da Palestina junto ao limite do território dos cananeus, próximo a
    (unto Lasha)
    Substantivo
    G4160
    poiéō
    ποιέω
    fazer
    (did)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G4183
    polýs
    πολύς
    um habitante de Moresete
    (the Morasthite)
    Adjetivo
    G4396
    prophḗtēs
    προφήτης
    nos escritos gregos, intérprete de oráculos ou de outras coisas ocultas
    (prophet)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G4640
    skirtáō
    σκιρτάω
    ()
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5463
    chaírō
    χαίρω
    (Peal) fechar
    (and has shut)
    Verbo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    ἐκεῖνος


    (G1565)
    ekeînos (ek-i'-nos)

    1565 εκεινος ekeinos

    de 1563; pron

    1. ele, ela, isto, etc.

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἡμέρα


    (G2250)
    hēméra (hay-mer'-ah)

    2250 ημερα hemera

    de (com 5610 implicado) um derivado de hemai (descansar, semelhante a raíz de 1476) significando manso, i.e. dócil; TDNT - 2:943,309; n f

    1. o dia, usado do dia natural, ou do intervalo entre o nascer e o pôr-do-sol, como diferenciado e contrastado com a noite
      1. durante o dia
      2. metáf., “o dia” é considerado como o tempo para abster-se de indulgência, vício, crime, por serem atos cometidos de noite e na escuridão
    2. do dia civil, ou do espaço de vinte e quatro horas (que também inclui a noite)
      1. o uso oriental deste termo difere do nosso uso ocidental. Qualquer parte de um dia é contado como um dia inteiro. Por isso a expressão “três dias e três noites” não significa literalmente três dias inteiros, mas ao menos um dia inteiro, mais partes de dois outros dias.

        do último dia desta presente era, o dia em que Cristo voltará do céu, ressuscitará os mortos, levará a cabo o julgamento final, e estabelecerá o seu reino de forma plena.

        usado do tempo de modo geral, i.e., os dias da sua vida.


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κατά


    (G2596)
    katá (kat-ah')

    2596 κατα kata

    partícula primária; prep

    abaixo de, por toda parte

    de acordo com, com respeito a, ao longo de


    μισθός


    (G3408)
    misthós (mis-thos')

    3408 μισθος misthos

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 4:695,599; n m

    1. valor pago pelo trabalho
      1. salário, pagamento
    2. recompensa: usado do fruto natural do trabalho árduo e esforçado
      1. em ambos os sentidos, recompensas e punições
      2. das recompensas que Deus dá, ou dará, pelas boas obras e esforços
      3. de punições


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὁράω


    (G3708)
    horáō (hor-ah'-o)

    3708 οραω horao

    propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

    1. ver com os olhos
    2. ver com a mente, perceber, conhecer
    3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
    4. ver, olhar para
      1. dar atênção a, tomar cuidado
      2. cuidar de, dar atênção a

        Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

    Sinônimos ver verbete 5822


    οὐρανός


    (G3772)
    ouranós (oo-ran-os')

    3772 ουρανος ouranos

    talvez do mesmo que 3735 (da idéia de elevação); céu; TDNT - 5:497,736; n m

    1. espaço arqueado do firmamento com todas as coisas nele visíveis
      1. universo, mundo
      2. atmosfera ou firmamento, região onde estão as nuvens e se formam as tempestades, e onde o trovão e relâmpago são produzidos
      3. os céus siderais ou estrelados

        região acima dos céus siderais, a sede da ordem das coisas eternas e consumadamente perfeitas, onde Deus e outras criaturas celestes habitam


    πατήρ


    (G3962)
    patḗr (pat-ayr')

    3962 πατηρ pater

    aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m

    1. gerador ou antepassado masculino
      1. antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
      2. antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
        1. pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
      3. alguém avançado em anos, o mais velho
    2. metáf.
      1. o originador e transmissor de algo
        1. os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
        2. alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
      2. alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
      3. um título de honra
        1. mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
        2. membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
    3. Deus é chamado o Pai
      1. das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
      2. de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
        1. de seres espirituais de todos os homens
      3. de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
      4. o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
        1. por Jesus Cristo mesmo
        2. pelos apóstolos

    ποιέω


    (G4160)
    poiéō (poy-eh'-o)

    4160 ποιεω poieo

    aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v

    1. fazer
      1. com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
      2. ser os autores de, a causa
      3. tornar pronto, preparar
      4. produzir, dar, brotar
      5. adquirir, prover algo para si mesmo
      6. fazer algo a partir de alguma coisa
      7. (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
        1. (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
        2. (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
      8. tornar alguém manifesto, conduzi-lo
      9. levar alguém a fazer algo
        1. fazer alguém
      10. ser o autor de algo (causar, realizar)
    2. fazer
      1. agir corretamente, fazer bem
        1. efetuar, executar
      2. fazer algo a alguém
        1. fazer a alguém
      3. com designação de tempo: passar, gastar
      4. celebrar, observar
        1. tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
      5. cumprir: um promessa

    Sinônimos ver verbete 5871 e 5911


    πολύς


    (G4183)
    polýs (pol-oos')

    4183 πολυς polus

    que inclue as formas do substituto pollos; TDNT - 6:536,*; adj

    1. numeroso, muito, grande

    προφήτης


    (G4396)
    prophḗtēs (prof-ay'-tace)

    4396 προφητης prophetes

    de um composto de 4253 e 5346; TDNT - 6:781,952; n m

    1. nos escritos gregos, intérprete de oráculos ou de outras coisas ocultas
    2. alguém que, movido pelo Espírito de Deus e, por isso, seu instrumento ou porta-voz, solenemente declara aos homens o que recebeu por inspiração, especialmente aquilo que concerne a eventos futuros, e em particular tudo o que se relaciona com a causa e reino de Deus e a salvação humana
      1. os profetas do AT, tendo predito o reino, obras e morte, de Jesus, o Messias.
      2. de João, o Batista, o arauto de Jesus, o Messias
      3. do profeta ilustre que os judeus esperavam antes da vinda do Messias
      4. o Messias
      5. de homens cheios do Espírito de Deus, que pela sua autoridade e comando em palavras de relevância defendem a causa de Deus e estimulam a salvação dos homens
      6. dos profetas que apareceram nos tempos apostólicos entre cristãos
        1. estão associados com os apóstolos
        2. discerniram e fizeram o melhor pela causa cristã e previram determinados eventos futuros. (At 11:27)
        3. nas assembléias religiosas dos cristãos, foram movidos pelo Santo Espírito para falar, tendo capacidade e autoridade para instruir, confortar, encorajar, repreender, sentenciar e motivar seus ouvintes
    3. poeta (porque acreditava-se que os poetas cantavam sob inspiração divina)
      1. de Epimênides (Tt 1:12)

    σκιρτάω


    (G4640)
    skirtáō (skeer-tah'-o)

    4640 σκιρταω skirtao

    semelhante a skairo (saltar); TDNT - 7:401,1046; v

    1. saltar

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    χαίρω


    (G5463)
    chaírō (khah'-ee-ro)

    5463 χαιρω chairo

    verbo primário; TDNT - 9:359,1298; v

    regozijar-se, estar contente

    ficar extremamente alegre

    1. estar bem, ter sucesso
    2. em cumprimentos, saudação!
    3. no começo das cartas: fazer saudação, saudar

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    Lucas 6: 24 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    e Lc :, .
    Lucas 6: 24 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Junho de 28
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3759
    ouaí
    οὐαί
    plantação, terra fértil, pomar, pomar de frutas
    (of new)
    Substantivo
    G3874
    paráklēsis
    παράκλησις
    enrolar bem ou apertadamente, embrulhar, envolver
    ([is] wrapped)
    Verbo
    G4133
    plḗn
    πλήν
    vara, travessão de canga
    (the bands)
    Substantivo
    G4145
    ploúsios
    πλούσιος
    rico, abundante em recursos materiais
    (a rich man)
    Adjetivo - Masculino no Singular nominativo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G568
    apéchō
    ἀπέχω
    avô de Zadoque
    (Amariah)
    Substantivo



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὐαί


    (G3759)
    ouaí (oo-ah'-ee)

    3759 ουαι ouai

    exclamação primária de tristeza; interj

    1. exclamação de pesar, tristeza, preocupação como: ai de mim! meu Deus!

    παράκλησις


    (G3874)
    paráklēsis (par-ak'-lay-sis)

    3874 παρακλησις paraklesis

    de 3870; TDNT - 5:773,778; n f

    1. convocação, aproximação, (esp. para ajuda)
    2. importação, súplica, solicitação
    3. exortação, admoestação, encorajamento
    4. consolação, conforto, solaz; aquilo que proporciona conforto e descanso
      1. portanto, da salvação messiânica (assim os rabinos denominavam o Messias, o consolador, o confortador)
    5. discurso persuasivo, palestra estimulante
      1. instrutivo, repreensivo, conciliatório, discurso exortativo poderoso

    πλήν


    (G4133)
    plḗn (plane)

    4133 πλην plen

    de 4119; adv

    além disso, além de, mas, todavia

    salvo, exceto, somente


    πλούσιος


    (G4145)
    ploúsios (ploo'-see-os)

    4145 πλουσιος plousios

    de 4149; TDNT - 6:318,873; adj

    1. rico, abundante em recursos materiais
    2. metáf. abundante, abundantemente suprido
      1. abundante (rico) nas virtudes cristãs e posses eternas

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    ἀπέχω


    (G568)
    apéchō (ap-ekh'-o)

    568 απεχω apecho

    de 575 e 2192; TDNT - 2:828,286; v

    1. ter
      1. deter-se, reter, prevenir
      2. ter inteira ou completamente, ter recebido
      3. é bastante, suficiente
    2. estar ausente, distante
    3. guardar-se, abster-se

      “ter” em Mt 6:2 é modificado com um prefixo que muda seu sentido para “ter completamente” e era comumente usado em recibos de negócios para significar “pago completamente”. Nenhum pagamento ou serviço era esperado após o término da transação.


    οὐαί ὑμῖν ἐμπίπλημι ὅτι πεινάω οὐαί ὑμῖν νῦν γελάω ὅτι πενθέω καί κλαίω
    Lucas 6: 25 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Ai de vós que estais fartos! Porque tereis fome. Ai de vós que agora rides! Porque haveis de lamentar e chorar.
    Lucas 6: 25 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Junho de 28
    G1070
    geláō
    γελάω
    ()
    G1705
    empíplēmi
    ἐμπίπλημι
    encher, satisfazer
    (he has filled)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2799
    klaíō
    κλαίω
    chorar, lamentar, enlutar
    (weeping [for])
    Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
    G3568
    nŷn
    νῦν
    um benjamita mencionado somente no título do Sl 7.1
    (of Cush)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3759
    ouaí
    οὐαί
    plantação, terra fértil, pomar, pomar de frutas
    (of new)
    Substantivo
    G3983
    peináō
    πεινάω
    ter fome, estar faminto
    (he was hungry)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G3996
    penthéō
    πενθέω
    entrada, ato de entrar
    (goes down)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular


    γελάω


    (G1070)
    geláō (ghel-ah'-o)

    1070 γελαω gelao

    de afinidade incerta; TDNT - 1:658,113; v

    1. sorrir, rir

    ἐμπίπλημι


    (G1705)
    empíplēmi (em-pip'-lay-mee)

    1705 εμπιπλημι empiplemi ou εμπληθω empletho

    de 1722 e a raíz de 4118; TDNT - 6:128,840; v

    encher, satisfazer

    estar abarrotado de, satisfazer o desejo de alguém para, satisfazer, saciar


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κλαίω


    (G2799)
    klaíō (klah'-yo)

    2799 κλαιω klaio

    de afinidade incerta; TDNT - 3:722,436; v

    1. chorar, lamentar, enlutar
      1. lamentação como o sinal de dor e aflição por algo significativo (i.e., pela dor e tristeza)
      2. daqueles que choram pelo morto

        chorar por, sentir profunda tristeza por, lamentar

    Sinônimos ver verbete 5804


    νῦν


    (G3568)
    nŷn (noon)

    3568 νυν nun

    partícula primária de tempo presente; TDNT - 4:1106,658; adv

    1. neste tempo, o presente, agora

    Sinônimos ver verbete 5815



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὐαί


    (G3759)
    ouaí (oo-ah'-ee)

    3759 ουαι ouai

    exclamação primária de tristeza; interj

    1. exclamação de pesar, tristeza, preocupação como: ai de mim! meu Deus!

    πεινάω


    (G3983)
    peináō (pi-nah'-o)

    3983 πειναω peinao

    do mesmo que 3993 (da idéia de trabalho árduo; “definhar”); TDNT - 6:12,820; v

    1. ter fome, estar faminto
      1. passar necessidade
      2. estar paupérrimo

        metáf. desejar ardentemente, buscar com desejo impetuoso


    πενθέω


    (G3996)
    penthéō (pen-theh'-o)

    3996 πενθεω pentheo

    de 3997; TDNT - 6:40,825; v

    prantear

    prantear por, lamentar alguém

    Sinônimos ver verbete 5932


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    οὐαί ὑμῖν ὅταν πᾶς ὑμᾶς ἔπω καλῶς γάρ ταυτά κατά ποιέω αὐτός πατήρ ψευδοπροφήτης
    Lucas 6: 26 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Ai de vós quando todos os homens falarem bem de vós! Porque assim faziam seus pais aos falsos profetas.
    Lucas 6: 26 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Junho de 28
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G2573
    kalōs
    καλῶς
    belamente, finamente, excelentemente, bem
    (good)
    Advérbio
    G2596
    katá
    κατά
    treinar, dedicar, inaugurar
    (do dedicated)
    Verbo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3752
    hótan
    ὅταν
    o 7o
    (and Carcas)
    Substantivo
    G3759
    ouaí
    οὐαί
    plantação, terra fértil, pomar, pomar de frutas
    (of new)
    Substantivo
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G3962
    patḗr
    πατήρ
    um lugar no sudeste da Palestina junto ao limite do território dos cananeus, próximo a
    (unto Lasha)
    Substantivo
    G4160
    poiéō
    ποιέω
    fazer
    (did)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G444
    ánthrōpos
    ἄνθρωπος
    homem
    (man)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5578
    pseudoprophḗtēs
    ψευδοπροφήτης
    quem, agindo como um profeta divinamente inspirado, declara falsidades como se
    (false prophets)
    Substantivo - Masculino no Plurak genitivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    καλῶς


    (G2573)
    kalōs (kal-oce')

    2573 καλως kalos

    de 2570; adv

    1. belamente, finamente, excelentemente, bem
      1. corretamente, de forma a não deixar espaço para reclamação, bem, verdadeiramente
      2. excelentemente, nobremente, recomendável
      3. honrosamente, em honra
        1. em um bom lugar, confortável
      4. falar bem de alguém, fazer bem
      5. estar bem (daqueles que recuperaram a saúde)

    κατά


    (G2596)
    katá (kat-ah')

    2596 κατα kata

    partícula primária; prep

    abaixo de, por toda parte

    de acordo com, com respeito a, ao longo de


    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅταν


    (G3752)
    hótan (hot'-an)

    3752 οταν hotan

    de 3753 e 302; partícula

    1. quando, sempre que, contanto que, tão logo que

    οὐαί


    (G3759)
    ouaí (oo-ah'-ee)

    3759 ουαι ouai

    exclamação primária de tristeza; interj

    1. exclamação de pesar, tristeza, preocupação como: ai de mim! meu Deus!

    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    πατήρ


    (G3962)
    patḗr (pat-ayr')

    3962 πατηρ pater

    aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m

    1. gerador ou antepassado masculino
      1. antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
      2. antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
        1. pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
      3. alguém avançado em anos, o mais velho
    2. metáf.
      1. o originador e transmissor de algo
        1. os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
        2. alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
      2. alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
      3. um título de honra
        1. mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
        2. membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
    3. Deus é chamado o Pai
      1. das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
      2. de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
        1. de seres espirituais de todos os homens
      3. de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
      4. o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
        1. por Jesus Cristo mesmo
        2. pelos apóstolos

    ποιέω


    (G4160)
    poiéō (poy-eh'-o)

    4160 ποιεω poieo

    aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v

    1. fazer
      1. com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
      2. ser os autores de, a causa
      3. tornar pronto, preparar
      4. produzir, dar, brotar
      5. adquirir, prover algo para si mesmo
      6. fazer algo a partir de alguma coisa
      7. (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
        1. (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
        2. (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
      8. tornar alguém manifesto, conduzi-lo
      9. levar alguém a fazer algo
        1. fazer alguém
      10. ser o autor de algo (causar, realizar)
    2. fazer
      1. agir corretamente, fazer bem
        1. efetuar, executar
      2. fazer algo a alguém
        1. fazer a alguém
      3. com designação de tempo: passar, gastar
      4. celebrar, observar
        1. tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
      5. cumprir: um promessa

    Sinônimos ver verbete 5871 e 5911


    ἄνθρωπος


    (G444)
    ánthrōpos (anth'-ro-pos)

    444 ανθρωπος anthropos

    de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m

    1. um ser humano, seja homem ou mulher
      1. genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
      2. para distinguir humanos de seres de outra espécie
        1. de animais e plantas
        2. de Deus e Cristo
        3. dos anjos
      3. com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
      4. com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
      5. com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
      6. com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
      7. com referência ao sexo, um homem
    2. de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
    3. no plural, povo
    4. associada com outras palavras, ex. homem de negócios

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    ψευδοπροφήτης


    (G5578)
    pseudoprophḗtēs (psyoo-dop-rof-ay'-tace)

    5578 ψευδοπροφητης pseudoprophetes

    de 5571 e 4396; TDNT - 6:781,952; n m

    1. quem, agindo como um profeta divinamente inspirado, declara falsidades como se fossem profecias divinas
    2. falso profeta

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    λέγω ἀλλά ὑμῖν ὁ ἀκούω ἀγαπάω ὑμῶν ἐχθρός ποιέω καλῶς ὁ ὑμᾶς μισέω
    Lucas 6: 27 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Mas a vós que ouvis, eu digo: Amai aos vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam;
    Lucas 6: 27 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Junho de 28
    G191
    akoúō
    ἀκούω
    ser idiota, louco
    (the foolish)
    Adjetivo
    G2190
    echthrós
    ἐχθρός
    odiado, odioso, detestável
    (enemy)
    Adjetivo - Masculino no Singular acusativo
    G235
    allá
    ἀλλά
    ir, ir embora, ir de uma parte para outra
    (is gone)
    Verbo
    G25
    agapáō
    ἀγαπάω
    com respeito às pessoas
    (You shall love)
    Verbo - futuro do indicativo ativo - 2ª pessoa do singular
    G2573
    kalōs
    καλῶς
    belamente, finamente, excelentemente, bem
    (good)
    Advérbio
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3404
    miséō
    μισέω
    odiar, detestar, perseguir com ódio
    (shall hate)
    Verbo - futuro do indicativo ativo - 2ª pessoa do singular
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4160
    poiéō
    ποιέω
    fazer
    (did)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular


    ἀκούω


    (G191)
    akoúō (ak-oo'-o)

    191 ακουω akouo

    uma raiz; TDNT - 1:216,34; v

    1. estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
    2. ouvir
      1. prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
      2. entender, perceber o sentido do que é dito
    3. ouvir alguma coisa
      1. perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
      2. conseguir aprender pela audição
      3. algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
      4. dar ouvido a um ensino ou a um professor
      5. compreender, entender

    ἐχθρός


    (G2190)
    echthrós (ech-thros')

    2190 εχθρος echthros

    de uma palavra primária echtho (odiar); detestável (passivamente, odioso, ou ativamente, hostil); TDNT - 2:811,285; adj

    1. odiado, odioso, detestável
    2. hostil, que destesta e se opõe a outro
      1. usado de pessoas que estão em inimizade com Deus pelos seus pecados
        1. opondo-se (a Deus) na mente
        2. pessoa hostil
        3. um determinado inimigo
        4. alguém hostil
        5. do diabo que é o mais amargo inimigo do governo divino

    ἀλλά


    (G235)
    allá (al-lah')

    235 αλλα alla

    plural neutro de 243; conj

    1. mas
      1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
      2. uma objeção
      3. uma exceção
      4. uma restrição
      5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
      6. introduz uma transição para o assunto principal

    ἀγαπάω


    (G25)
    agapáō (ag-ap-ah'-o)

    25 αγαπαω agapao

    Talvez de agan (muito) [ou cf 5689 עגב]; TDNT 1:21,5; v

    1. com respeito às pessoas
      1. receber com alegria, acolher, gostar muito de, amar ternamente
    2. com respeito às coisas
      1. estar satisfeito, estar contente sobre ou com as coisas

    Sinônimos ver verbete 5914


    καλῶς


    (G2573)
    kalōs (kal-oce')

    2573 καλως kalos

    de 2570; adv

    1. belamente, finamente, excelentemente, bem
      1. corretamente, de forma a não deixar espaço para reclamação, bem, verdadeiramente
      2. excelentemente, nobremente, recomendável
      3. honrosamente, em honra
        1. em um bom lugar, confortável
      4. falar bem de alguém, fazer bem
      5. estar bem (daqueles que recuperaram a saúde)

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μισέω


    (G3404)
    miséō (mis-eh'-o)

    3404 μισεω miseo

    da palavra primária misos (ódio); TDNT - 4:683,597; v

    odiar, detestar, perseguir com ódio

    ser odiado, detestado



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ποιέω


    (G4160)
    poiéō (poy-eh'-o)

    4160 ποιεω poieo

    aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v

    1. fazer
      1. com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
      2. ser os autores de, a causa
      3. tornar pronto, preparar
      4. produzir, dar, brotar
      5. adquirir, prover algo para si mesmo
      6. fazer algo a partir de alguma coisa
      7. (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
        1. (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
        2. (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
      8. tornar alguém manifesto, conduzi-lo
      9. levar alguém a fazer algo
        1. fazer alguém
      10. ser o autor de algo (causar, realizar)
    2. fazer
      1. agir corretamente, fazer bem
        1. efetuar, executar
      2. fazer algo a alguém
        1. fazer a alguém
      3. com designação de tempo: passar, gastar
      4. celebrar, observar
        1. tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
      5. cumprir: um promessa

    Sinônimos ver verbete 5871 e 5911


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    εὐλογέω ὑμῖν καταράομαι προσεύχομαι ὑπέρ ὑμᾶς ἐπηρεάζω
    Lucas 6: 28 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    abençoai os que vos amaldiçoam, e orai pelos que vos maltratam.
    Lucas 6: 28 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Junho de 28
    G1908
    epēreázō
    ἐπηρεάζω
    filho de Ismael
    (Hadad)
    Substantivo
    G2127
    eulogéō
    εὐλογέω
    louvar, celebrar com louvores
    (bless)
    Verbo - presente imperativo ativo - 2ª pessoa do plural
    G2672
    kataráomai
    καταράομαι
    cavar, rachar, dividir, talhar, fazer, cortar, cavar, extrair pedra, cortador, pedreiro
    (dug)
    Verbo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4012
    perí
    περί
    um dos soldados das tropas de elite de Davi
    (Mebunnai)
    Substantivo
    G4336
    proseúchomai
    προσεύχομαι
    o amigo fiel de Daniel que Nabucodonosor renomeou de Mesaque; um dos três amigos
    (Meshach)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular


    ἐπηρεάζω


    (G1908)
    epēreázō (ep-ay-reh-ad'-zo)

    1908 επηρεαζω epereazo

    de um comparativo de 1909 e (provavelmente) areia (ameaças); v

    insultar

    tratar de modo insultante, usar despeitosamente

    maltratar

    no sentido forense, acusar falsemente

    ameaçar


    εὐλογέω


    (G2127)
    eulogéō (yoo-log-eh'-o)

    2127 ευλογεω eulogeo

    de um composto de 2095 e 3056; TDNT - 2:754,275; v

    1. louvar, celebrar com louvores
    2. invocar bênçãos
    3. consagrar algo com solenes orações
      1. pedir a bênção de Deus sobre algo
      2. pedir a Deus para abençoar algo para o uso de alguém
      3. pronunciar uma bênção consagratória sobre
    4. de Deus
      1. fazer prosperar, tornar feliz, conferir bênçãos a
      2. favorecido por Deus, abençoado

    καταράομαι


    (G2672)
    kataráomai (kat-ar-ah'-om-ahee)

    2672 καταραομαι kataraomai

    voz média de 2671; TDNT - 1:448,75; v

    1. amaldiçoar, condenar, imprecar o mal sobre


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    περί


    (G4012)
    perí (per-ee')

    4012 περι peri

    da raiz de 4008; TDNT - 6:53,827; prep

    1. a respeito de, concernente a, por causa de, no interesse de, em torno de, junto a

    προσεύχομαι


    (G4336)
    proseúchomai (pros-yoo'-khom-ahee)

    4336 προσευχομαι proseuchomai

    de 4314 e 2172; TDNT - 2:807,279; v

    1. oferecer orações, orar

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    σέ τύπτω ἐπί σιαγών παρέχω καί ἄλλος καί ἀπό αἴρω σοῦ ἱμάτιον μή κωλύω καί χιτών
    Lucas 6: 29 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Ao que te ferir em uma face, oferece-lhe também a outra; e ao que te tomar a capa, não o proíba de tirar-te a túnica também.
    Lucas 6: 29 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Junho de 28
    G142
    aírō
    αἴρω
    ser grande, ser majestoso, largo, nobre (poético)
    (has become majestic)
    Verbo
    G1909
    epí
    ἐπί
    sobre, em cima de, em, perto de, perante
    (at [the time])
    Preposição
    G243
    állos
    ἄλλος
    outro, diferente
    (another)
    Adjetivo - Feminino no Singular genitivo
    G2440
    himátion
    ἱμάτιον
    vestimenta (de qualquer tipo)
    (cloak)
    Substantivo - neutro acusativo singular
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2967
    kōlýō
    κωλύω
    o grupo de colonizadores assírios que foram colocados nas cidades de Samaria depois do
    (the Tarpelites)
    Substantivo
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3930
    paréchō
    παρέχω
    estender a mão, oferecer
    (do you cause)
    Verbo - presente indicativo ativo - 2ª pessoa do plural
    G4600
    siagṓn
    σιαγών
    pressionar, espremer
    (and anything bruised)
    Verbo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5180
    týptō
    τύπτω
    nome pelo qual a serpente de bronze feita por Moisés no deserto foi adorada na época do
    (it Nehushtan)
    Substantivo
    G5509
    chitṓn
    χιτών
    um afastar-se ou desviar-se
    ([like] dross you)
    Substantivo
    G575
    apó
    ἀπό
    onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
    (and where)
    Advérbio


    αἴρω


    (G142)
    aírō (ah'-ee-ro)

    142 αιρω airo

    uma raíz primária; TDNT - 1:185,28; v

    1. levantar, elevar, erguer
      1. levantar do chão, pegar: pedras
      2. erguer, elevar, levantar: a mão
      3. içar: um peixe
    2. tomar sobre si e carregar o que foi levantado, levar
    3. levar embora o que foi levantado, levar
      1. mover de seu lugar
      2. cortar ou afastar o que está ligado a algo
      3. remover
      4. levar, entusiasmar-se, ficar exaltado
      5. apropriar-se do que é tomado
      6. afastar de alguém o que é dele ou que está confiado a ele, levar pela força
      7. levar e utilizar para alguma finalidade
      8. tirar de entre os vivos, seja pela morte natural ou pela violência
      9. motivo para parar

    ἐπί


    (G1909)
    epí (ep-ee')

    1909 επι epi

    uma raíz; prep

    sobre, em cima de, em, perto de, perante

    de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

    para, acima, sobre, em, através de, contra


    ἄλλος


    (G243)
    állos (al'-los)

    243 αλλος allos

    uma palavra primária; TDNT - 1:264,43; adj

    1. outro, diferente

    Sinônimos ver verbete 5806


    ἱμάτιον


    (G2440)
    himátion (him-at'-ee-on)

    2440 ιματιον himation

    de um suposto derivado de ennumi (vestir); n n

    1. vestimenta (de qualquer tipo)
      1. vestimentas, i.e. a capa ou o manto e a túnica

        vestimenta exterior, capa ou o manto

    Sinônimos ver verbete 5934


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κωλύω


    (G2967)
    kōlýō (ko-loo'-o)

    2967 κωλυω koluo

    de raiz de 2849; v

    impedir, obstar, opor-se

    reter algo de alguém

    negar ou recusar algo a alguém


    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    παρέχω


    (G3930)
    paréchō (par-ekh'-o)

    3930 παρεχω parecho

    de 3844 e 2192; v

    1. estender a mão, oferecer
    2. mostrar, fornecer, suprir
    3. ser os autores de, ou fazer alguém ter
      1. dar, trazer, fazer a alguém algo favorável ou desfavorável, ocasionar
    4. oferecer, mostrar ou apresentar-se
    5. exibir ou mostrar-se
      1. doar ou proporcionar dos próprios recursos ou pelo próprio esforço

    σιαγών


    (G4600)
    siagṓn (see-ag-one')

    4600 σιαγων siagon

    de derivação incerta; n f

    1. maxila, osso maxilar

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    τύπτω


    (G5180)
    týptō (toop'-to)

    5180 τυπτω tupto

    verbo primário (numa forma reforçada); TDNT - 8:260,1195; v

    1. golpear, ferir, bater
      1. com um pedaço de pau, chicote, o punho, a mão
      2. de pessoas enlutadas, bater contra o peito
    2. assolar alguém sobre quem se inflige mal punitivo
    3. golpear
      1. metáf., i.e., machucar, inquietar a consciência

    χιτών


    (G5509)
    chitṓn (khee-tone')

    5509 χιτων chiton

    de origem estrangeira 3801; n m

    1. túnica, roupa de baixo, geralmente usada próxima à pele, vestuário, vestimenta

    Sinônimos ver verbete 5934


    ἀπό


    (G575)
    apó (apo')

    575 απο apo apo’

    partícula primária; preposição

    1. de separação
      1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
      2. de separação de uma parte do todo
        1. quando de um todo alguma parte é tomada
      3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
      4. de um estado de separação. Distância
        1. física, de distância de lugar
        2. tempo, de distância de tempo
    2. de origem
      1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
      2. de origem de uma causa

    δίδωμι πᾶς σέ αἰτέω καί αἴρω σός μή ἀπαιτέω
    Lucas 6: 30 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Dá para cada homem que te pedir; e aquele que levar os teus bens, não lhe exijas que os devolva.
    Lucas 6: 30 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Junho de 28
    G1325
    dídōmi
    δίδωμι
    bato, uma unidade de medida para líquidos, com cerca de 40 litros, igual ao efa que é a
    (baths)
    Substantivo
    G142
    aírō
    αἴρω
    ser grande, ser majestoso, largo, nobre (poético)
    (has become majestic)
    Verbo
    G154
    aitéō
    αἰτέω
    pedir, rogar, suplicar, desejar, requerer
    (asking of)
    Verbo - particípio no presente Ativo - Dativo Masculino no Singular
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G4674
    sós
    σός
    ()
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G523
    apaitéō
    ἀπαιτέω
    pessoas / gente
    (people)
    Substantivo
    G575
    apó
    ἀπό
    onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
    (and where)
    Advérbio


    δίδωμι


    (G1325)
    dídōmi (did'-o-mee)

    1325 διδωμι didomi

    forma prolongada de um verbo primário (que é usado com uma alternativa em muitos dos tempos); TDNT - 2:166,166; v

    1. dar
    2. dar algo a alguém
      1. dar algo a alguém de livre e espontânea vontade, para sua vantagem
        1. dar um presente
      2. conceder, dar a alguém que pede, deixar com que tenha
      3. suprir, fornecer as coisas necessárias
      4. dar, entregar
        1. estender, oferecer, apresentar
        2. de um escrito
        3. entregar aos cuidados de alguém, confiar
          1. algo para ser administrado
          2. dar ou entregar para alguém algo para ser religiosamente observado
      5. dar o que é dever ou obrigatório, pagar: salários ou recompensa
      6. fornecer, doar
    3. dar
      1. causar, ser profuso, esbanjador, doar-se a si mesmo
        1. dar, distribuir com abundância
      2. designar para um ofício
      3. causar sair, entregar, i.e. como o mar, a morte e o inferno devolvem o morto que foi engolido ou recebido por eles
      4. dar-se a alguém como se pertencesse a ele
        1. como um objeto do seu cuidado salvador
        2. dar-se a alguém, segui-lo como um líder ou mestre
        3. dar-se a alguém para cuidar de seus interesses
        4. dar-se a alguém a quem já se pertencia, retornar
    4. conceder ou permitir a alguém
      1. comissionar

    Sinônimos ver verbete 5836


    αἴρω


    (G142)
    aírō (ah'-ee-ro)

    142 αιρω airo

    uma raíz primária; TDNT - 1:185,28; v

    1. levantar, elevar, erguer
      1. levantar do chão, pegar: pedras
      2. erguer, elevar, levantar: a mão
      3. içar: um peixe
    2. tomar sobre si e carregar o que foi levantado, levar
    3. levar embora o que foi levantado, levar
      1. mover de seu lugar
      2. cortar ou afastar o que está ligado a algo
      3. remover
      4. levar, entusiasmar-se, ficar exaltado
      5. apropriar-se do que é tomado
      6. afastar de alguém o que é dele ou que está confiado a ele, levar pela força
      7. levar e utilizar para alguma finalidade
      8. tirar de entre os vivos, seja pela morte natural ou pela violência
      9. motivo para parar

    αἰτέω


    (G154)
    aitéō (ahee-teh'-o)

    154 αιτεω aiteo

    de derivação incerta; TDNT - 1:191,30; v

    1. pedir, rogar, suplicar, desejar, requerer

    Sinônimos ver verbete 5802 e 5920


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    σός


    (G4674)
    sós (sos)

    4674 σος sos

    de 4771; pron

    1. teu

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    ἀπαιτέω


    (G523)
    apaitéō (ap-ah'-ee-teh-o)

    523 απαιτεω apaiteo

    de 575 e 154; TDNT - 1:193,30

    1. pedir de volta, exigir, cobrar alguma dívida

    ἀπό


    (G575)
    apó (apo')

    575 απο apo apo’

    partícula primária; preposição

    1. de separação
      1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
      2. de separação de uma parte do todo
        1. quando de um todo alguma parte é tomada
      3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
      4. de um estado de separação. Distância
        1. física, de distância de lugar
        2. tempo, de distância de tempo
    2. de origem
      1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
      2. de origem de uma causa

    καθώς θέλω ἵνα ἄνθρωπος ὑμῖν ποιέω ὁμοίως ποιέω ὑμεῖς καί αὐτός
    Lucas 6: 31 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E assim como quereis que os homens vos façam, fazei-lhes igualmente.
    Lucas 6: 31 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Junho de 28
    G2309
    thélō
    θέλω
    querer, ter em mente, pretender
    (willing)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G2443
    hína
    ἵνα
    para que
    (that)
    Conjunção
    G2531
    kathṓs
    καθώς
    como / tão
    (as)
    Advérbio
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3668
    homoíōs
    ὁμοίως
    pai de Zedequias, o falso profeta de Acabe
    (of Chenaanah him)
    Substantivo
    G4160
    poiéō
    ποιέω
    fazer
    (did)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G444
    ánthrōpos
    ἄνθρωπος
    homem
    (man)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    θέλω


    (G2309)
    thélō (thel'-o)

    2309 θελω thelo ou εθελω ethelo

    em tempos certos θελεω theleo thel-eh’-o e εθελεω etheleo eth-el-eh’-o que são normalmente absoletos aparentemente reforçada pela forma alternativa de 138; TDNT - 3:44,318; v

    1. querer, ter em mente, pretender
      1. estar resolvido ou determinado, propor-se
      2. desejar, ter vontade de
      3. gostar
        1. gostar de fazer algo, gostar muito de fazer
      4. ter prazer em, ter satisfação

    Sinônimos ver verbete 5915


    ἵνα


    (G2443)
    hína (hin'-ah)

    2443 ινα hina

    provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

    1. que, a fim de que, para que

    καθώς


    (G2531)
    kathṓs (kath-oce')

    2531 καθως kathos

    de 2596 e 5613; adv

    1. de acordo com
      1. justamente como, exatamente como
      2. na proporção que, na medida que

        desde que, visto que, segundo o fato que

        quando, depois que


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὁμοίως


    (G3668)
    homoíōs (hom-oy'-oce)

    3668 ομοιως homoios

    de 3664; adv

    1. do mesmo modo, igualmente

    ποιέω


    (G4160)
    poiéō (poy-eh'-o)

    4160 ποιεω poieo

    aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v

    1. fazer
      1. com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
      2. ser os autores de, a causa
      3. tornar pronto, preparar
      4. produzir, dar, brotar
      5. adquirir, prover algo para si mesmo
      6. fazer algo a partir de alguma coisa
      7. (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
        1. (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
        2. (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
      8. tornar alguém manifesto, conduzi-lo
      9. levar alguém a fazer algo
        1. fazer alguém
      10. ser o autor de algo (causar, realizar)
    2. fazer
      1. agir corretamente, fazer bem
        1. efetuar, executar
      2. fazer algo a alguém
        1. fazer a alguém
      3. com designação de tempo: passar, gastar
      4. celebrar, observar
        1. tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
      5. cumprir: um promessa

    Sinônimos ver verbete 5871 e 5911


    ἄνθρωπος


    (G444)
    ánthrōpos (anth'-ro-pos)

    444 ανθρωπος anthropos

    de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m

    1. um ser humano, seja homem ou mulher
      1. genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
      2. para distinguir humanos de seres de outra espécie
        1. de animais e plantas
        2. de Deus e Cristo
        3. dos anjos
      3. com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
      4. com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
      5. com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
      6. com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
      7. com referência ao sexo, um homem
    2. de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
    3. no plural, povo
    4. associada com outras palavras, ex. homem de negócios

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    εἰ ἀγαπάω ὑμᾶς ἀγαπάω ποῖος ἐστί ὑμῖν χάρις γάρ ἀμαρτωλός ἀγαπάω αὐτός ἀγαπάω
    Lucas 6: 32 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Porque, se amardes aos que vos amam, qual é o vosso reconhecimento? Pois os pecadores também amam os que os amam.
    Lucas 6: 32 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Junho de 28
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1487
    ei
    εἰ
    se
    (If)
    Conjunção
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G25
    agapáō
    ἀγαπάω
    com respeito às pessoas
    (You shall love)
    Verbo - futuro do indicativo ativo - 2ª pessoa do singular
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G268
    hamartōlós
    ἁμαρτωλός
    o lado de trás, a retaguarda
    (backward)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4169
    poîos
    ποῖος
    lareira
    (the burning)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5485
    cháris
    χάρις
    graça
    (favor)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    εἰ


    (G1487)
    ei (i)

    1487 ει ei

    partícula primária de condicionalidade; conj

    1. se

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἀγαπάω


    (G25)
    agapáō (ag-ap-ah'-o)

    25 αγαπαω agapao

    Talvez de agan (muito) [ou cf 5689 עגב]; TDNT 1:21,5; v

    1. com respeito às pessoas
      1. receber com alegria, acolher, gostar muito de, amar ternamente
    2. com respeito às coisas
      1. estar satisfeito, estar contente sobre ou com as coisas

    Sinônimos ver verbete 5914


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    ἁμαρτωλός


    (G268)
    hamartōlós (ham-ar-to-los')

    268 αμαρτωλος hamartolos

    de 264; TDNT - 1:317,51; adj

    1. dedicado ao pecado, um pecador
      1. não livre de pecado
      2. pre-eminentemente pecador, especialmente mau
        1. homens totalmente malvados
        2. especificamente de homens marcados por determinados vícios ou crimes
          1. coletores de imposto, pagão, idólatra


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ποῖος


    (G4169)
    poîos (poy'-os)

    4169 ποιος poios

    da raiz de 4226 e 3634; pron

    1. de que tipo ou natureza

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    χάρις


    (G5485)
    cháris (khar'-ece)

    5485 χαρις charis

    de 5463; TDNT - 9:372,1298; n f

    1. graça
      1. aquilo que dá alegria, deleite, prazer, doçura, charme, amabilidade: graça de discurso
    2. boa vontade, amável bondade, favor
      1. da bondade misericordiosa pela qual Deus, exercendo sua santa influência sobre as almas, volta-as para Cristo, guardando, fortalecendo, fazendo com que cresçam na fé cristã, conhecimento, afeição, e desperta-as ao exercício das virtudes cristãs
    3. o que é devido à graça
      1. a condição espiritual de alguém governado pelo poder da graça divina
      2. sinal ou prova da graça, benefício
        1. presente da graça
        2. privilégio, generosidade

          gratidão, (por privilégios, serviços, favores), recompensa, prêmio


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    ἐάν ἀγαθοποιέω ὑμᾶς ἀγαθοποιέω ποῖος ἐστί ὑμῖν χάρις ἀμαρτωλός ποιέω αὐτός
    Lucas 6: 33 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E se fizerdes bem aos que vos fazem bem, qual é o vosso reconhecimento? Pois os pecadores também fazem o mesmo.
    Lucas 6: 33 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Junho de 28
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1437
    eán
    ἐάν
    se
    (if)
    Conjunção
    G15
    agathopoiéō
    ἀγαθοποιέω
    fazer o bem, fazer algo que benefície os outros
    (to do good)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) infinitivo ativo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G268
    hamartōlós
    ἁμαρτωλός
    o lado de trás, a retaguarda
    (backward)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4160
    poiéō
    ποιέω
    fazer
    (did)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G4169
    poîos
    ποῖος
    lareira
    (the burning)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5485
    cháris
    χάρις
    graça
    (favor)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    ἐάν


    (G1437)
    eán (eh-an')

    1437 εαν ean

    de 1487 e 302; conj

    1. se, no caso de

    ἀγαθοποιέω


    (G15)
    agathopoiéō (ag-ath-op-oy-eh'-o)

    15 αγαθοποιεω agathopoieo

    de 17; TDNT 1:17,3; v

    1. fazer o bem, fazer algo que benefície os outros
      1. ser uma boa ajuda para alguém
      2. fazer um favor a alguém
      3. beneficiar
    2. fazer bem feito, fazer corretamente

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    ἁμαρτωλός


    (G268)
    hamartōlós (ham-ar-to-los')

    268 αμαρτωλος hamartolos

    de 264; TDNT - 1:317,51; adj

    1. dedicado ao pecado, um pecador
      1. não livre de pecado
      2. pre-eminentemente pecador, especialmente mau
        1. homens totalmente malvados
        2. especificamente de homens marcados por determinados vícios ou crimes
          1. coletores de imposto, pagão, idólatra


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ποιέω


    (G4160)
    poiéō (poy-eh'-o)

    4160 ποιεω poieo

    aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v

    1. fazer
      1. com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
      2. ser os autores de, a causa
      3. tornar pronto, preparar
      4. produzir, dar, brotar
      5. adquirir, prover algo para si mesmo
      6. fazer algo a partir de alguma coisa
      7. (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
        1. (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
        2. (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
      8. tornar alguém manifesto, conduzi-lo
      9. levar alguém a fazer algo
        1. fazer alguém
      10. ser o autor de algo (causar, realizar)
    2. fazer
      1. agir corretamente, fazer bem
        1. efetuar, executar
      2. fazer algo a alguém
        1. fazer a alguém
      3. com designação de tempo: passar, gastar
      4. celebrar, observar
        1. tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
      5. cumprir: um promessa

    Sinônimos ver verbete 5871 e 5911


    ποῖος


    (G4169)
    poîos (poy'-os)

    4169 ποιος poios

    da raiz de 4226 e 3634; pron

    1. de que tipo ou natureza

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    χάρις


    (G5485)
    cháris (khar'-ece)

    5485 χαρις charis

    de 5463; TDNT - 9:372,1298; n f

    1. graça
      1. aquilo que dá alegria, deleite, prazer, doçura, charme, amabilidade: graça de discurso
    2. boa vontade, amável bondade, favor
      1. da bondade misericordiosa pela qual Deus, exercendo sua santa influência sobre as almas, volta-as para Cristo, guardando, fortalecendo, fazendo com que cresçam na fé cristã, conhecimento, afeição, e desperta-as ao exercício das virtudes cristãs
    3. o que é devido à graça
      1. a condição espiritual de alguém governado pelo poder da graça divina
      2. sinal ou prova da graça, benefício
        1. presente da graça
        2. privilégio, generosidade

          gratidão, (por privilégios, serviços, favores), recompensa, prêmio


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    καί ἐάν δανείζω παρά ὅς ἐλπίζω ἐλπίζω ἀπολαμβάνω ποῖος ἐστί ὑμῖν χάρις καί ἀμαρτωλός δανείζω ἀμαρτωλός ἵνα ἀπολαμβάνω ἴσος
    Lucas 6: 34 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E se emprestardes àqueles de quem esperais receber, qual é o vosso reconhecimento? Pois os pecadores também emprestam aos pecadores, para receberem novamente outro tanto.
    Lucas 6: 34 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Junho de 28
    G1155
    daneízō
    δανείζω
    emprestar dinheiro
    (to borrow)
    Verbo - Infinitivo Médio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação)
    G1437
    eán
    ἐάν
    se
    (if)
    Conjunção
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1679
    elpízō
    ἐλπίζω
    esperar
    (will hope)
    Verbo - futuro do indicativo ativo - 3ª pessoa do plural
    G2443
    hína
    ἵνα
    para que
    (that)
    Conjunção
    G2470
    ísos
    ἴσος
    ser ou tornar-se fraco, estar ou tornar-se doente, ser ou tornar-se adoentado, estar ou
    (sick)
    Verbo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G268
    hamartōlós
    ἁμαρτωλός
    o lado de trás, a retaguarda
    (backward)
    Substantivo
    G2983
    lambánō
    λαμβάνω
    descendentes do terceiro filho de Canaã que vivia em ou próximo ao local de Jebus, o
    (the Jebusites)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3844
    pará
    παρά
    de / a partir de / de / para
    (of)
    Preposição
    G4169
    poîos
    ποῖος
    lareira
    (the burning)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5485
    cháris
    χάρις
    graça
    (favor)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G618
    apolambánō
    ἀπολαμβάνω
    receber
    (having taken away)
    Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Médio - nominativo masculino Singular


    δανείζω


    (G1155)
    daneízō (dan-ide'-zo)

    1155 δαν(ε)ιζω daneizo

    de 1156; v

    1. emprestar dinheiro
    2. conseguir dinheiro emprestado de alguém
    3. tomar um empréstimo, pedir emprestado

    Sinônimos ver verbete 5827


    ἐάν


    (G1437)
    eán (eh-an')

    1437 εαν ean

    de 1487 e 302; conj

    1. se, no caso de

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐλπίζω


    (G1679)
    elpízō (el-pid'-zo)

    1679 ελπιζω elpizo

    de 1680; TDNT - 2:517,229; v

    1. esperar
      1. num sentido religioso, esperar pela salvação com alegria e completa confiança
    2. esperançosamente, confiar em

    ἵνα


    (G2443)
    hína (hin'-ah)

    2443 ινα hina

    provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

    1. que, a fim de que, para que

    ἴσος


    (G2470)
    ísos (ee'-sos)

    2470 ισος isos

    provavelmente de 1492 (da idéia de parecer); TDNT - 3:343,370; adj

    1. igual, em quantidade e qualidade

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    ἁμαρτωλός


    (G268)
    hamartōlós (ham-ar-to-los')

    268 αμαρτωλος hamartolos

    de 264; TDNT - 1:317,51; adj

    1. dedicado ao pecado, um pecador
      1. não livre de pecado
      2. pre-eminentemente pecador, especialmente mau
        1. homens totalmente malvados
        2. especificamente de homens marcados por determinados vícios ou crimes
          1. coletores de imposto, pagão, idólatra

    λαμβάνω


    (G2983)
    lambánō (lam-ban'-o)

    2983 λαμβανω lambano

    forma prolongada de um verbo primário, que é usado apenas como um substituto em certos tempos; TDNT - 4:5,495; v

    1. pegar
      1. pegar com a mão, agarrar, alguma pessoa ou coisa a fim de usá-la
        1. pegar algo para ser carregado
        2. levar sobre si mesmo
      2. pegar a fim de levar
        1. sem a noção de violência, i.e., remover, levar
      3. pegar o que me pertence, levar para mim, tornar próprio
        1. reinvindicar, procurar, para si mesmo
          1. associar consigo mesmo como companhia, auxiliar
        2. daquele que quando pega não larga, confiscar, agarrar, apreender
        3. pegar pelo astúcia (nossa captura, usado de caçadores, pescadores, etc.), lograr alguém pela fraude
        4. pegar para si mesmo, agarrar, tomar posse de, i.e., apropriar-se
        5. capturar, alcançar, lutar para obter
        6. pegar um coisa esperada, coletar, recolher (tributo)
      4. pegar
        1. admitir, receber
        2. receber o que é oferecido
        3. não recusar ou rejeitar
        4. receber uma pessoa, tornar-se acessível a ela
        5. tomar em consideração o poder, nível, ou circunstâncias externas de alguém, e tomando estas coisas em conta fazer alguma injustiça ou negligenciar alguma coisa
      5. pegar, escolher, selecionar
      6. iniciar, provar algo, fazer um julgamento de, experimentar
    2. receber (o que é dado), ganhar, conseguir, obter, ter de volta

    Sinônimos ver verbete 5877



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    παρά


    (G3844)
    pará (par-ah')

    3844 παρα para

    palavra raiz; TDNT - 5:727,771; prep

    1. de, em, por, ao lado de, perto

    ποῖος


    (G4169)
    poîos (poy'-os)

    4169 ποιος poios

    da raiz de 4226 e 3634; pron

    1. de que tipo ou natureza

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    χάρις


    (G5485)
    cháris (khar'-ece)

    5485 χαρις charis

    de 5463; TDNT - 9:372,1298; n f

    1. graça
      1. aquilo que dá alegria, deleite, prazer, doçura, charme, amabilidade: graça de discurso
    2. boa vontade, amável bondade, favor
      1. da bondade misericordiosa pela qual Deus, exercendo sua santa influência sobre as almas, volta-as para Cristo, guardando, fortalecendo, fazendo com que cresçam na fé cristã, conhecimento, afeição, e desperta-as ao exercício das virtudes cristãs
    3. o que é devido à graça
      1. a condição espiritual de alguém governado pelo poder da graça divina
      2. sinal ou prova da graça, benefício
        1. presente da graça
        2. privilégio, generosidade

          gratidão, (por privilégios, serviços, favores), recompensa, prêmio


    ἀπολαμβάνω


    (G618)
    apolambánō (ap-ol-am-ban'-o)

    618 απολαμβανω apolambano

    de 575 e 2983; v

    1. receber
      1. do que é devido ou prometido
    2. levar de volta, recuperar
      1. receber por meio de retribuição
    3. tomar de outros, tomar a parte
    4. receber alguém com hospitalidade

    ἀγαπάω πλήν ὑμῶν ἐχθρός ἀγαθοποιέω καί δανείζω μηδείς ἀπελπίζω ἔσομαι πολύς ὑμῶν μισθός καί ἔσομαι υἱός ὕψιστος ὅτι αὐτός ἐστί χρηστός ἐπί ἀχάριστος καί πονηρός
    Lucas 6: 35 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Amai, pois, a vossos inimigos, e fazei bem, e emprestai, sem nada esperardes de volta, e será grande a vossa recompensa, e sereis filhos do Altíssimo; porque ele é bondoso para com os ingratos e para com os maus.
    Lucas 6: 35 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Junho de 28
    G1155
    daneízō
    δανείζω
    emprestar dinheiro
    (to borrow)
    Verbo - Infinitivo Médio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação)
    G15
    agathopoiéō
    ἀγαθοποιέω
    fazer o bem, fazer algo que benefície os outros
    (to do good)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) infinitivo ativo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1909
    epí
    ἐπί
    sobre, em cima de, em, perto de, perante
    (at [the time])
    Preposição
    G2190
    echthrós
    ἐχθρός
    odiado, odioso, detestável
    (enemy)
    Adjetivo - Masculino no Singular acusativo
    G25
    agapáō
    ἀγαπάω
    com respeito às pessoas
    (You shall love)
    Verbo - futuro do indicativo ativo - 2ª pessoa do singular
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3367
    mēdeís
    μηδείς
    Ninguém
    (no one)
    Adjetivo - Masculino no Singular nominativo
    G3408
    misthós
    μισθός
    valor pago pelo trabalho
    (reward)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4133
    plḗn
    πλήν
    vara, travessão de canga
    (the bands)
    Substantivo
    G4183
    polýs
    πολύς
    um habitante de Moresete
    (the Morasthite)
    Adjetivo
    G4190
    ponērós
    πονηρός
    cheio de labores, aborrecimentos, fadigas
    (evil)
    Adjetivo - neutro acusativo singular
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5207
    huiós
    υἱός
    filho
    (son)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G5310
    hýpsistos
    ὕψιστος
    despedaçar, quebrar, esmagar, quebrar em pedaços
    (dispersed)
    Verbo
    G5543
    chrēstós
    χρηστός
    um sacerdote na época de Zorobabel
    (of Salu)
    Substantivo
    G560
    apelpízō
    ἀπελπίζω
    diz
    (says)
    Verbo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
    G884
    acháristos
    ἀχάριστος
    ingrato
    (ungrateful)
    Adjetivo - Masculino no Plurak acusativo


    δανείζω


    (G1155)
    daneízō (dan-ide'-zo)

    1155 δαν(ε)ιζω daneizo

    de 1156; v

    1. emprestar dinheiro
    2. conseguir dinheiro emprestado de alguém
    3. tomar um empréstimo, pedir emprestado

    Sinônimos ver verbete 5827


    ἀγαθοποιέω


    (G15)
    agathopoiéō (ag-ath-op-oy-eh'-o)

    15 αγαθοποιεω agathopoieo

    de 17; TDNT 1:17,3; v

    1. fazer o bem, fazer algo que benefície os outros
      1. ser uma boa ajuda para alguém
      2. fazer um favor a alguém
      3. beneficiar
    2. fazer bem feito, fazer corretamente

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐπί


    (G1909)
    epí (ep-ee')

    1909 επι epi

    uma raíz; prep

    sobre, em cima de, em, perto de, perante

    de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

    para, acima, sobre, em, através de, contra


    ἐχθρός


    (G2190)
    echthrós (ech-thros')

    2190 εχθρος echthros

    de uma palavra primária echtho (odiar); detestável (passivamente, odioso, ou ativamente, hostil); TDNT - 2:811,285; adj

    1. odiado, odioso, detestável
    2. hostil, que destesta e se opõe a outro
      1. usado de pessoas que estão em inimizade com Deus pelos seus pecados
        1. opondo-se (a Deus) na mente
        2. pessoa hostil
        3. um determinado inimigo
        4. alguém hostil
        5. do diabo que é o mais amargo inimigo do governo divino

    ἀγαπάω


    (G25)
    agapáō (ag-ap-ah'-o)

    25 αγαπαω agapao

    Talvez de agan (muito) [ou cf 5689 עגב]; TDNT 1:21,5; v

    1. com respeito às pessoas
      1. receber com alegria, acolher, gostar muito de, amar ternamente
    2. com respeito às coisas
      1. estar satisfeito, estar contente sobre ou com as coisas

    Sinônimos ver verbete 5914


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    μηδείς


    (G3367)
    mēdeís (may-dice')

    3367 μηδεις medeis

    incluindo o feminino irregular μηδεμια medemia, e o neutro μηδεν meden

    de 3361 e 1520; adj

    1. ninguém, nenhum, nada

    μισθός


    (G3408)
    misthós (mis-thos')

    3408 μισθος misthos

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 4:695,599; n m

    1. valor pago pelo trabalho
      1. salário, pagamento
    2. recompensa: usado do fruto natural do trabalho árduo e esforçado
      1. em ambos os sentidos, recompensas e punições
      2. das recompensas que Deus dá, ou dará, pelas boas obras e esforços
      3. de punições


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    πλήν


    (G4133)
    plḗn (plane)

    4133 πλην plen

    de 4119; adv

    além disso, além de, mas, todavia

    salvo, exceto, somente


    πολύς


    (G4183)
    polýs (pol-oos')

    4183 πολυς polus

    que inclue as formas do substituto pollos; TDNT - 6:536,*; adj

    1. numeroso, muito, grande

    πονηρός


    (G4190)
    ponērós (pon-ay-ros')

    4190 πονηρος poneros

    de um derivado de 4192; TDNT - 6:546,912; adj

    1. cheio de labores, aborrecimentos, fadigas
      1. pressionado e atormentado pelos labores
      2. que traz trabalho árduo, aborrecimentos, perigos: de um tempo cheio de perigo à fidelidade e à fé cristã; que causa dor e problema
    2. mau, de natureza ou condição má
      1. num sentido físico: doença ou cegueira
      2. num sentido ético: mau, ruim, iníquo

        A palavra é usada no caso nominativo em Mt 6:13. Isto geralmente denota um título no grego. Conseqüentemente Cristo está dizendo, “livra-nos do mal”, e está provavelmente se referindo a Satanás.

    Sinônimos ver verbete 5908


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    υἱός


    (G5207)
    huiós (hwee-os')

    5207 υιος huios

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:334,1206; n m

    1. filho
      1. raramente usado para filhote de animais
      2. generalmente usado de descendente humano
      3. num sentido restrito, o descendente masculino (alguém nascido de um pai e de uma mãe)
      4. num sentido amplo, um descendente, alguém da posteridade de outro,
        1. os filhos de Israel
        2. filhos de Abraão
      5. usado para descrever alguém que depende de outro ou que é seu seguidor
        1. aluno
    2. filho do homem
      1. termo que descreve a humanidade, tendo a conotação de fraqueza e mortalidade
      2. filho do homem, simbolicamente denota o quinto reino em Dn 7:13 e por este termo sua humanidade é indicada em contraste com a crueldade e ferocidade dos quatro reinos que o precedem (Babilônia, Média e Pérsia, Macedônia, e Roma) tipificados pelas quatro bestas. No livro de Enoque (séc. II), é usado para Cristo.
      3. usado por Cristo mesmo, sem dúvida para que pudesse expressar sua messianidade e também designar a si mesmo como o cabeça da família humana, o homem, aquele que forneceu o modelo do homem perfeito e agiu para o benefício de toda humanidade. Cristo parece ter preferido este a outros títulos messiânicos, porque pela sua discrição não encorajaria a expectativa de um Messias terrestre em esplendor digno de reis.
    3. filho de Deus
      1. usado para descrever Adão (Lc 3:38)
      2. usado para descrever aqueles que nasceram outra vez (Lc 20:36) e dos anjos e de Jesus Cristo
      3. daqueles que Deus estima como filhos, que ele ama, protege e beneficia acima dos outros
        1. no AT, usado dos judeus
        2. no NT, dos cristãos
        3. aqueles cujo caráter Deus, como um pai amoroso, desenvolve através de correções (Hb 12:5-8)
      4. aqueles que reverenciam a Deus como seu pai, os piedosos adoradores de Deus, aqueles que no caráter e na vida se parecem com Deus, aqueles que são governados pelo Espírito de Deus, que repousam a mesma tranqüila e alegre confiança em Deus como os filhos depositam em seus pais (Rm 8:14; Gl 3:26), e no futuro na bem-aventurança da vida eterna vestirão publicamente esta dignidade da glória dos filhos de Deus. Termo usado preeminentemente de Jesus Cristo, que desfruta do supremo amor de Deus, unido a ele em relacionamento amoroso, que compartilha seus conselhos salvadores, obediente à vontade do Pai em todos os seus atos

    Sinônimos ver verbete 5868 e 5943


    ὕψιστος


    (G5310)
    hýpsistos (hoop'-sis-tos)

    5310 υψιστος hupsistos

    superlativo da raiz de 5311; TDNT - 8:614,1241; adv

    1. o mais elevado, digníssimo
      1. de lugar: as regiões mais elevadas
      2. de posição: o Deus altíssimo

    χρηστός


    (G5543)
    chrēstós (khrase-tos')

    5543 χρηστος chrestos

    de 5530; TDNT - 9:483,1320; adj

    1. que serve, próprio para o uso, útil
      1. virtuoso, bom
    2. manejável, fácil de levar
      1. gentil, agradável (como oposto a difícil, duro, rígido, amargo)
      2. de coisas: muito agradável; de pessoas: bom, benevolente

    ἀπελπίζω


    (G560)
    apelpízō (ap-el-pid'-zo)

    560 απελπιζω apelpizo

    de 575 e 1679; TDNT - 2:533,229; v

    1. nada desesperador
    2. não desesperar-se em relação a outros
    3. não levando ninguém ao desespero

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    ἀχάριστος


    (G884)
    acháristos (ach-ar'-is-tos)

    884 αχαριστος acharistos

    de 1 (como partícula negativa) e um suposto derivado de 5483; TDNT - 9:372,1298; adj

    1. ingrato
      1. desprezível
      2. mal agradecido

    γίνομαι οἰκτίρμων καθώς καί ἐστί οἰκτίρμων ὑμῶν πατήρ
    Lucas 6: 36 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Sede, pois, misericordiosos, assim como vosso Pai também é misericordioso.
    Lucas 6: 36 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Junho de 28
    G1096
    gínomai
    γίνομαι
    o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
    (Belteshazzar)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G2531
    kathṓs
    καθώς
    como / tão
    (as)
    Advérbio
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3629
    oiktírmōn
    οἰκτίρμων
    rins
    (kidneys)
    Substantivo
    G3962
    patḗr
    πατήρ
    um lugar no sudeste da Palestina junto ao limite do território dos cananeus, próximo a
    (unto Lasha)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular


    γίνομαι


    (G1096)
    gínomai (ghin'-om-ahee)

    1096 γινομαι ginomai

    prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

    1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
    2. tornar-se, i.e. acontecer
      1. de eventos
    3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
      1. de homens que se apresentam em público
    4. ser feito, ocorrer
      1. de milagres, acontecer, realizar-se
    5. tornar-se, ser feito

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    καθώς


    (G2531)
    kathṓs (kath-oce')

    2531 καθως kathos

    de 2596 e 5613; adv

    1. de acordo com
      1. justamente como, exatamente como
      2. na proporção que, na medida que

        desde que, visto que, segundo o fato que

        quando, depois que


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οἰκτίρμων


    (G3629)
    oiktírmōn (oyk-tir'-mone)

    3629 οικτιρμων oiktirmon

    de 3627; TDNT - 5:159,680; adj

    1. misericordioso

    πατήρ


    (G3962)
    patḗr (pat-ayr')

    3962 πατηρ pater

    aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m

    1. gerador ou antepassado masculino
      1. antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
      2. antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
        1. pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
      3. alguém avançado em anos, o mais velho
    2. metáf.
      1. o originador e transmissor de algo
        1. os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
        2. alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
      2. alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
      3. um título de honra
        1. mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
        2. membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
    3. Deus é chamado o Pai
      1. das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
      2. de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
        1. de seres espirituais de todos os homens
      3. de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
      4. o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
        1. por Jesus Cristo mesmo
        2. pelos apóstolos

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    μή κρίνω καί οὐ μή κρίνω μή καταδικάζω καί οὐ μή καταδικάζω ἀπολύω καί ἀπολύω
    Lucas 6: 37 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Não julgueis, e não sereis julgados; não condeneis, e não sereis condenados; perdoai, e sereis perdoados;
    Lucas 6: 37 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Junho de 28
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2613
    katadikázō
    καταδικάζω
    trazer julgamento contra (alguém), anunciar ser culpado
    (you would have condemned)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 2ª pessoa do plural
    G2919
    krínō
    κρίνω
    separar, colocar separadamente, selecionar, escolher
    (to sue)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) infinitivo passivo
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G630
    apolýō
    ἀπολύω
    libertar
    (to send away)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) infinitivo ativo


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    καταδικάζω


    (G2613)
    katadikázō (kat-ad-ik-ad'-zo)

    2613 καταδικαζω katadikazo

    de 2596 e um derivado de 1349; TDNT - 3:621,418; v

    trazer julgamento contra (alguém), anunciar ser culpado

    condenar


    κρίνω


    (G2919)
    krínō (kree'-no)

    2919 κρινω krino

    talvez uma palavra primitiva; TDNT - 3:921,469; v

    1. separar, colocar separadamente, selecionar, escolher
    2. aprovar, estimar, preferir
    3. ser de opinião, julgar, pensar
    4. determinar, resolver, decretar
    5. julgar
      1. pronunciar uma opinião relativa ao certo e errado
        1. ser julgado, i.e., ser chamado à julgamento para que o caso possa ser examinado e julgado
      2. julgar, sujeitar à censura
        1. daqueles que atuam como juízes ou árbitros em assuntos da vida comum, ou emitem julgamento sobre as obras e palavras de outros
    6. reinar, governar
      1. presidir com o poder de emitir decisões judiciais, porque julgar era a prerrogativa dos reis e governadores
    7. contender juntos, de guerreiros ou combatentes
      1. disputar
      2. num sentido forense
        1. recorrer à lei, processar judicialmente

    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)

    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    ἀπολύω


    (G630)
    apolýō (ap-ol-oo'-o)

    630 απολυω apoluo

    de 575 e 3089; v

    1. libertar
    2. deixar ir, despedir, (não deter por mais tempo)
      1. um requerente ao qual a liberdade de partir é dada por um resposta decisiva
      2. mandar partir, despedir
    3. deixar livre, libertar
      1. um cativo i.e. soltar as cadeias e mandar partir, dar liberdade para partir
      2. absolver alguém acusado de um crime e colocá-lo em liberdade
      3. indulgentemente conceder a um prisioneiro partir
      4. desobrigar um devedor, i.e. cessar de exigir pagamento, perdoar a sua dívida
    4. usado para divórcio, mandar embora de casa, repudiar. A esposa de um grego ou romano podia pedir divórcio de seu esposo.
    5. ir embora, partir

    δίδωμι καί δίδωμι ὑμῖν καλός μέτρον πιέζω σαλεύω ὑπερεκχύνω κόλπος ὑμῶν δίδωμι γάρ αὐτός μέτρον ὅς μετρέω ὑμῖν ἀντιμετρέω
    Lucas 6: 38 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    dai, e vos será dado, boa medida, prensada, sacudida e transbordante, os homens vos darão no vosso regaço; porque com a mesma medida com que medirdes vos medirão novamente.
    Lucas 6: 38 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Junho de 28
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1325
    dídōmi
    δίδωμι
    bato, uma unidade de medida para líquidos, com cerca de 40 litros, igual ao efa que é a
    (baths)
    Substantivo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2570
    kalós
    καλός
    bonito, gracioso, excelente, eminente, escolhido, insuperável, precioso, proveitoso,
    (good)
    Adjetivo - Masculino no Singular acusativo
    G2859
    kólpos
    κόλπος
    tornar-se genro, fazer de alguém marido de uma filha
    (And make you marriages)
    Verbo
    G3354
    metréō
    μετρέω
    medir
    (you measure)
    Verbo - presente indicativo ativo - 2ª pessoa do plural
    G3358
    métron
    μέτρον
    raro, nobre, famaoso, difícil
    (and noble)
    Adjetivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G4085
    piézō
    πιέζω
    ()
    G4531
    saleúō
    σαλεύω
    desespero, prova
    (by trials)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G488
    antimetréō
    ἀντιμετρέω
    ()
    G5240
    hyperekchýnō
    ὑπερεκχύνω
    ()


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    δίδωμι


    (G1325)
    dídōmi (did'-o-mee)

    1325 διδωμι didomi

    forma prolongada de um verbo primário (que é usado com uma alternativa em muitos dos tempos); TDNT - 2:166,166; v

    1. dar
    2. dar algo a alguém
      1. dar algo a alguém de livre e espontânea vontade, para sua vantagem
        1. dar um presente
      2. conceder, dar a alguém que pede, deixar com que tenha
      3. suprir, fornecer as coisas necessárias
      4. dar, entregar
        1. estender, oferecer, apresentar
        2. de um escrito
        3. entregar aos cuidados de alguém, confiar
          1. algo para ser administrado
          2. dar ou entregar para alguém algo para ser religiosamente observado
      5. dar o que é dever ou obrigatório, pagar: salários ou recompensa
      6. fornecer, doar
    3. dar
      1. causar, ser profuso, esbanjador, doar-se a si mesmo
        1. dar, distribuir com abundância
      2. designar para um ofício
      3. causar sair, entregar, i.e. como o mar, a morte e o inferno devolvem o morto que foi engolido ou recebido por eles
      4. dar-se a alguém como se pertencesse a ele
        1. como um objeto do seu cuidado salvador
        2. dar-se a alguém, segui-lo como um líder ou mestre
        3. dar-se a alguém para cuidar de seus interesses
        4. dar-se a alguém a quem já se pertencia, retornar
    4. conceder ou permitir a alguém
      1. comissionar

    Sinônimos ver verbete 5836


    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    καλός


    (G2570)
    kalós (kal-os')

    2570 καλος kalos

    de afinidade incerta; TDNT - 3:536,402; adj

    1. bonito, gracioso, excelente, eminente, escolhido, insuperável, precioso, proveitoso, apropriado, recomendável, admirável
      1. bonito de olhar, bem formado, magnífico
      2. bom, excelente em sua natureza e características, e por esta razão bem adaptado aos seus objetivos
        1. genuíno, aprovado
        2. precioso
        3. ligado aos nomes de homens designados por seu ofício, competente, capaz, tal como alguém deve ser
        4. louvável, nobre
      3. bonito por razão de pureza de coração e vida, e por isso louvável
        1. moralmente bom, nobre
      4. digno de honra, que confere honra
      5. que afeta a mente de forma prazenteira, que conforta e dá suporte

    Sinônimos ver verbete 5893


    κόλπος


    (G2859)
    kólpos (kol'-pos)

    2859 κολπος kolpos

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 3:824,452; n m

    a frente do corpo entre os braços, colo, regaço

    o peito de uma vestimenta, i.e., a concavidade formada pela parte dianteira superior de uma vestimenta ampla, amarrada por uma cinta ou faixa, usada para guardar e carregar coisas (o vinco ou bolso)

    1. uma baía do mar

    μετρέω


    (G3354)
    metréō (met-reh'-o)

    3354 μετρεω metreo

    de 3358; TDNT - 4:632,590; v

    1. medir
      1. qualquer espaço ou distância com uma cana ou régua de medidor
      2. metáf. julgar de acordo com uma regra ou norma, estimar

        medir, dar em doses a, i.e., dar sob medida


    μέτρον


    (G3358)
    métron (met'-ron)

    3358 μετρον metron

    palavra aparentemente primária; TDNT - 4:632,590; n n

    1. medida, instrumento para medir
      1. vasilha para receber e determinar a quantidade das coisas, sejam elas secas ou líquidas
      2. vara graduada para medida, bastão de medida
      3. proverbialmente, a regra ou norma de julgamento
    2. extensão determinada, porção medida de, medida ou limite
      1. a medida requerida, obrigação, ajuste, proporção


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    πιέζω


    (G4085)
    piézō (pee-ed'-zo)

    4085 πιεζω piezo

    outra forma para 4084; v

    1. imprensar, prensar junto

    σαλεύω


    (G4531)
    saleúō (sal-yoo'-o)

    4531 σαλευω saleuo

    de 4535; TDNT - 7:65,996; v

    1. movimento produzido pelos ventos, tempestades, ondas, etc.
      1. agitar ou sacudir
      2. causar agitação
      3. agitar completamente, de uma medida preenchida pelo sacudir de seu conteúdo
    2. derrubar, virar
      1. lançar abaixo do estado (seguro e feliz) de alguém
      2. mover, agitar a mente, pertubar alguém

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    ἀντιμετρέω


    (G488)
    antimetréō (an-tee-met-reh'-o)

    488 αντιμετρεω antimetreo

    de 473 e 3354; v

    1. medir, dar a alguém uma porção medida como pagamento, devolver

    ὑπερεκχύνω


    (G5240)
    hyperekchýnō (hoop-er-ek-khoo'-no)

    5240 υπερεκχυν(ν)ω huperekchuno

    de 5228 e a forma substituta de 1632; v

    derramar além da medida

    transbordar, atropelar


    ἔπω αὐτός παραβολή δύναμαι μήτι τυφλός ὁδηγέω τυφλός οὐχί πίπτω ἀμφότερος εἰς βόθυνος
    Lucas 6: 39 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E falou-lhes uma parábola: Pode um cego conduzir um cego? Não cairão ambos na cova?
    Lucas 6: 39 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Junho de 29
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1410
    dýnamai
    δύναμαι
    sétimo filho de Jacó através de Zilpa, serva de Lia, e irmão legítimo de Aser
    (Gad)
    Substantivo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1706
    empíptō
    ἐμπίπτω
    .. .. ..
    (.. .. ..)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G297
    amphóteros
    ἀμφότερος
    ()
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3385
    mḗti
    μήτι
    não
    (not)
    Partícula negativa
    G3594
    hodēgéō
    ὁδηγέω
    provavelmente uma estátua do deus assírio-babilônico do planeta Saturno, usada para
    (Chiun)
    Substantivo
    G3780
    ouchí
    οὐχί
    não
    (not)
    Partícula negativa
    G3850
    parabolḗ
    παραβολή
    uma cidade a aprox. 17 km (11 milhas) a sudeste de Jope, na planície de Sarom e no
    (Lod)
    Substantivo
    G5185
    typhlós
    τυφλός
    cego
    (blind [men])
    Adjetivo - nominativo Masculino no Masculino no Plurak
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
    G999
    bóthynos
    βόθυνος
    ()


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    δύναμαι


    (G1410)
    dýnamai (doo'-nam-ahee)

    1410 δυναμαι dunamai

    de afinidade incerta; TDNT - 2:284,186; v

    1. ser capaz, ter poder quer pela virtude da habilidade e recursos próprios de alguém, ou de um estado de mente, ou através de circunstâncias favoráveis, ou pela permissão de lei ou costume
    2. ser apto para fazer alguma coisa
    3. ser competente, forte e poderoso

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἐμπίπτω


    (G1706)
    empíptō (em-pip'-to)

    1706 εμπιπτω empipto

    de 1722 e 4098; v

    1. cair
      1. cair entre ladrões
      2. cair no poder de alguém

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    ἀμφότερος


    (G297)
    amphóteros (am-fot'-er-os)

    297 αμφοτερος amphoteros

    comparativo de amphi (em volta); adj

    1. ambos, tanto um como o outro

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μήτι


    (G3385)
    mḗti (may'-tee)

    3385 μητι meti ou μη τι

    de 3361 e o neutro de 5100; partícula

    1. se, de qualquer modo, talvez

    ὁδηγέω


    (G3594)
    hodēgéō (hod-ayg-eh'-o)

    3594 οδηγεω hodegeo

    de 3595; TDNT - 5:97,666; v

    1. ser um guia, seguir os passos de alguém, guiar
    2. ser um guia ou um professor
      1. dar orientação a

    οὐχί


    (G3780)
    ouchí (oo-khee')

    3780 ουχι ouchi

    intensivo de 3756; partícula

    1. não, de nenhum modo, de forma alguma

    παραβολή


    (G3850)
    parabolḗ (par-ab-ol-ay')

    3850 παραβολη parabole

    de 3846; TDNT - 5:744,773; n f

    1. ato de colocar algo ao lado de outro, justaposição, como de navios em batalha
    2. metáf.
      1. comparação de algo com outro, semelhança, similitude
      2. um exemplo pelo qual uma doutrina ou preceito é ilustrado
      3. uma narrativa, fictícia, mas apropriada às leis e usos da vida humana, pela qual os deveres dos homens ou as coisas de Deus, particularmente a natureza e história do reino de Deus são figurativamente retratados
      4. parábola: estória terrena com o sentido celeste
    3. dito expressivo e instrutivo, envolvendo alguma semelhança ou comparação e tendo força preceptiva ou repreensiva
      1. aforismo, máxima

        provérbio

        ato pelo qual alguém expõe a si mesmo ou suas posses ao perigo, aventura, risco


    τυφλός


    (G5185)
    typhlós (toof-los')

    5185 τυφλος tuphlos

    de 5187; TDNT - 8:270,1196; adj

    cego

    mentalmente cego


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    βόθυνος


    (G999)
    bóthynos (both'-oo-nos)

    999 βοθυνος bothunos

    semelhante a 900; n m

    1. buraco, fosso

    μαθητής οὐ ἐστί ὑπέρ αὑτοῦ διδάσκαλος πᾶς δέ καταρτίζω ἔσομαι ὡς αὐτός διδάσκαλος
    Lucas 6: 40 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    O discípulo não está acima do seu mestre; mas todo o que for perfeito será como o seu mestre.
    Lucas 6: 40 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    28 d.C.
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1320
    didáskalos
    διδάσκαλος
    carne
    (the flesh)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G2675
    katartízō
    καταρτίζω
    restituir, i.e. preparar, examinar, completar
    (mending)
    Verbo - particípio presente ativo - Masculino no Plurak acusativo acusativo
    G3101
    mathētḗs
    μαθητής
    filho do rei Acazias e o oitavo rei de Judá
    ([pertained] to Joash)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G5228
    hypér
    ὑπέρ
    direito
    (right)
    Adjetivo
    G5613
    hōs
    ὡς
    como / tão
    (as)
    Advérbio
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    διδάσκαλος


    (G1320)
    didáskalos (did-as'-kal-os)

    1320 διδασκαλος didaskalos

    de 1321; TDNT - 2:148,161; n m

    1. professor
    2. no NT, alguém que ensina a respeito das coisas de Deus, e dos deveres do homem
      1. alguém que é qualificado para ensinar, ou que pensa desta maneira
      2. os mestres da religião judaica
      3. daqueles que pelo seu imenso poder como mestres atraem multidões, i.e., João Batista, Jesus
      4. pela sua autoridade, usado por Jesus para referir-se a si mesmo como aquele que mostrou aos homens o caminho da salvação
      5. dos apóstolos e de Paulo
      6. daqueles que, nas assembléias religiosas dos cristãos, encarregavam-se de ensinar, assistidos pelo Santo Espírito
      7. de falsos mestres entre os cristãos

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    καταρτίζω


    (G2675)
    katartízō (kat-ar-tid'-zo)

    2675 καταρτιζω katartizo

    de 2596 e um derivado de 739; TDNT - 1:475,80; v

    1. restituir, i.e. preparar, examinar, completar
      1. emendar (o que estava quebrado ou rachado), reparar
        1. completar
      2. preparar, equipar, colocar em ordem, arranjar, ajustar
        1. preparar ou ajustar para si mesmo
      3. eticamente: fortalecer, aperfeiçoar, completar, tonar-se no que se deve ser

    μαθητής


    (G3101)
    mathētḗs (math-ay-tes')

    3101 μαθητης mathetes

    de 3129; TDNT - 4:415,552; n m

    1. aprendiz, pupilo, aluno, discípulo


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    ὑπέρ


    (G5228)
    hypér (hoop-er')

    5228 υπερ huper

    preposição primária; TDNT - 8:507,1228; prep

    em benefício de, para a segurança de

    acima, além, mais que

    mais, além, acima


    ὡς


    (G5613)
    hōs (hoce)

    5613 ως hos

    provavelmente do comparativo de 3739; adv

    1. como, a medida que, mesmo que, etc.

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    τίς βλέπω κάρφος ἔν ὀφθαλμός σοῦ ἀδελφός δέ οὐ κατανοέω δοκός ἔν ἴδιος ὀφθαλμός
    Lucas 6: 41 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E por que tu reparas no cisco que está no olho de teu irmão, e não reparas na viga que está no teu próprio olho?
    Lucas 6: 41 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Junho de 28
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1385
    dokós
    δοκός
    [a] viga
    ([the] beam)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2398
    ídios
    ἴδιος
    pecar, falhar, perder o rumo, errar, incorrer em culpa, perder o direito, purificar da
    (from sinning)
    Verbo
    G2595
    kárphos
    κάρφος
    lança
    (spears)
    Substantivo
    G2657
    katanoéō
    κατανοέω
    a rainha do rei Ezequias e mãe de Manassés
    ([was] Hephzibah)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G3788
    ophthalmós
    ὀφθαλμός
    sucesso, habilidade, proveito
    (and in equity)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5101
    tís
    τίς
    Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
    (who)
    Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular
    G80
    adelphós
    ἀδελφός
    O Nifal é o “passivo” do Qal - ver 8851
    (small dust)
    Substantivo
    G991
    blépō
    βλέπω
    ver, discernir, através do olho como orgão da visão
    (looking upon)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    δοκός


    (G1385)
    dokós (dok-os')

    1385 δοκος dokos

    de 1209 (pela idéia de sustentar); n f

    1. viga

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἴδιος


    (G2398)
    ídios (id'-ee-os)

    2398 ιδιος idios

    de afinidade incerta; adj

    1. que me pertence, próprio, peculiar a si mesmo

    κάρφος


    (G2595)
    kárphos (kar'-fos)

    2595 καρφος karphos

    de karpho (murchar); n n

    um talo ou ramo seco, palha

    palhiço, resíduos dos cereais


    κατανοέω


    (G2657)
    katanoéō (kat-an-o-eh'-o)

    2657 κατανοεω katanoeo

    de 2596 e 3539; TDNT - 4:973,636; v

    perceber, notar, observar, entender

    considerar atenciosamente, fixar os olhos ou a mente em alguém



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    ὀφθαλμός


    (G3788)
    ophthalmós (of-thal-mos')

    3788 οφταλμος ophthalmos

    de 3700; TDNT - 5:375,706; n m

    olho

    metáf. olhos da mente, faculdade de conhecer


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    τίς


    (G5101)
    tís (tis)

    5101 τις tis

    τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    ἀδελφός


    (G80)
    adelphós (ad-el-fos')

    80 αδελφος adelphos

    de 1 (como uma partícula conectiva) e delphus (o ventre);

    TDNT 1:144,22; n m

    1. um irmão, quer nascido dos mesmos pais ou apenas do mesmo pai ou da mesma mãe
    2. tendo o mesmo antepassado nacional, pertencendo ao mesmo povo ou compatriota
    3. qualquer companheiro ou homem
    4. um fiel companheiro, unido ao outro pelo vínculo da afeição
    5. um associado no emprego ou escritório
    6. irmãos em Cristo
      1. seus irmãos pelo sangue
      2. todos os homens
      3. apóstolos
      4. Cristãos, como aqueles que são elevados para o mesmo lugar celestial

    βλέπω


    (G991)
    blépō (blep'-o)

    991 βλεπω blepo

    um palavra primária; TDNT - 5:315,706; v

    1. ver, discernir, através do olho como orgão da visão
      1. com o olho do corpo: estar possuído de visão, ter o poder de ver
      2. perceber pelo uso dos olhos: ver, olhar, avistar
      3. voltar o olhar para algo: olhar para, considerar, fitar
      4. perceber pelos sentidos, sentir
      5. descobrir pelo uso, conhecer pela experiência
    2. metáf. ver com os olhos da mente
      1. ter (o poder de) entender
      2. discernir mentalmente, observar, perceber, descobrir, entender
      3. voltar os pensamentos ou dirigir a mente para um coisa, considerar, contemplar, olhar para, ponderar cuidadosamente, examinar
    3. sentido geográfico de lugares, montanhas, construções, etc.: habilidade de localizar o que se está buscando

    Sinônimos ver verbete 5822


    πῶς δύναμαι λέγω σοῦ ἀδελφός ἀφίημι ἀδελφός ἐκβάλλω κάρφος ἔν σοῦ ὀφθαλμός οὐ βλέπω αὐτός δοκός ἔν σοῦ ὀφθαλμός ὑποκριτής ἐκβάλλω πρῶτον δοκός ἐκ σοῦ ὀφθαλμός καί τότε διαβλέπω ἐκβάλλω κάρφος ἔν ὀφθαλμός σοῦ ἀδελφός
    Lucas 6: 42 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Ou como podes dizer a teu irmão: Irmão, deixa-me tirar o cisco que está no teu olho, não reparando tu mesmo na viga que está no teu próprio olho? Hipócrita, tira primeiro a viga do teu próprio olho, e, então, verás claramente para tirar o cisco que está no olho de teu irmão.
    Lucas 6: 42 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Junho de 28
    G1227
    diablépō
    διαβλέπω
    olhar através, penetrar pela visão
    (you will see clearly)
    Verbo - futuro do indicativo ativo - 2ª pessoa do singular
    G1385
    dokós
    δοκός
    [a] viga
    ([the] beam)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G1410
    dýnamai
    δύναμαι
    sétimo filho de Jacó através de Zilpa, serva de Lia, e irmão legítimo de Aser
    (Gad)
    Substantivo
    G1537
    ek
    ἐκ
    o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
    (Gilgal)
    Substantivo
    G1544
    ekbállō
    ἐκβάλλω
    expulsar, expelir, mandar sair
    ( I might cast out)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Ativo - 1ª pessoa do singular
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2595
    kárphos
    κάρφος
    lança
    (spears)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G3788
    ophthalmós
    ὀφθαλμός
    sucesso, habilidade, proveito
    (and in equity)
    Substantivo
    G4412
    prōton
    πρῶτον
    primeiro
    (first)
    Advérbio - superlativo
    G4459
    pōs
    πῶς
    dente, dente grande
    (the great teeth)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5119
    tóte
    τότε
    então
    (Then)
    Advérbio
    G5273
    hypokritḗs
    ὑποκριτής
    agradável, gracioso, doce, amável, favorável
    (and pleasant)
    Adjetivo
    G80
    adelphós
    ἀδελφός
    O Nifal é o “passivo” do Qal - ver 8851
    (small dust)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
    G863
    aphíēmi
    ἀφίημι
    um comandante geteu procedente de Gate no exército de Davi
    (the Ittai)
    Substantivo
    G991
    blépō
    βλέπω
    ver, discernir, através do olho como orgão da visão
    (looking upon)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo


    διαβλέπω


    (G1227)
    diablépō (dee-ab-lep'-o)

    1227 διαβλεπω diablepo

    de 1223 e 991; v

    1. olhar através, penetrar pela visão
      1. olhar fixamente, olhar firme para alguém
      2. ver claramente

    δοκός


    (G1385)
    dokós (dok-os')

    1385 δοκος dokos

    de 1209 (pela idéia de sustentar); n f

    1. viga

    δύναμαι


    (G1410)
    dýnamai (doo'-nam-ahee)

    1410 δυναμαι dunamai

    de afinidade incerta; TDNT - 2:284,186; v

    1. ser capaz, ter poder quer pela virtude da habilidade e recursos próprios de alguém, ou de um estado de mente, ou através de circunstâncias favoráveis, ou pela permissão de lei ou costume
    2. ser apto para fazer alguma coisa
    3. ser competente, forte e poderoso

    ἐκ


    (G1537)
    ek (ek)

    1537 εκ ek ou εξ ex

    preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

    1. de dentro de, de, por, fora de

    ἐκβάλλω


    (G1544)
    ekbállō (ek-bal'-lo)

    1544 εκβαλλω ekballo

    de 1537 e 906; TDNT - 1:527,91; v

    1. expulsar, expelir, mandar sair
      1. com noção de violência
        1. expelir (expulsar)
        2. expulsar
          1. do mundo, i.e. ser privado do poder e influência que se exerce no mundo
          2. uma coisa: excremento da barriga na fossa
        3. expelir uma pessoa de uma sociedade: banir de uma família
        4. compelir alguém a partir; mandar alguém partir, de modo severo ainda que não violento na linguagem
        5. empregado para expressar a idéia de que o movimento rápido de algo saindo é transferido para algo sendo lançado
          1. ordenar ou fazer alguém sair apressadamente
        6. fazer sair com força, puxar
        7. com implicacões da força superar força oposta
          1. fazer uma coisa se mover em linha reta até o seu alvo pretendido
        8. rejeitar com desprezo, rejeitar ou jogar fora
      2. sem noção de violência
        1. fazer sair, extrair, algo inserido em outra coisa
        2. fazer sair, gerar
        3. excetuar, omitir, i.e. não receber
        4. levar ou conduzir a algum lugar com uma força que não se pode resistir

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κάρφος


    (G2595)
    kárphos (kar'-fos)

    2595 καρφος karphos

    de karpho (murchar); n n

    um talo ou ramo seco, palha

    palhiço, resíduos dos cereais


    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    ὀφθαλμός


    (G3788)
    ophthalmós (of-thal-mos')

    3788 οφταλμος ophthalmos

    de 3700; TDNT - 5:375,706; n m

    olho

    metáf. olhos da mente, faculdade de conhecer


    πρῶτον


    (G4412)
    prōton (pro'-ton)

    4412 πρωτον proton

    neutro de 4413 como advérbio (com ou sem 3588); TDNT - 6:868,965; adv

    1. primeiro em tempo ou lugar
      1. em qualquer sucessão de coisas ou pessoas
    2. primeiro em posição
      1. influência, honra
      2. chefe
      3. principal

        primeiro, no primeiro


    πῶς


    (G4459)
    pōs (poce)

    4459 πως pos

    advérbio da raiz de 4226, partícula interrogativa de modo; partícula

    1. como, de que maneira

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    τότε


    (G5119)
    tóte (tot'-eh)

    5119 τοτε tote

    do (neutro de) 3588 e 3753; adv

    então

    naquele tempo


    ὑποκριτής


    (G5273)
    hypokritḗs (hoop-ok-ree-tace')

    5273 υποκριτης hupokrites

    de 5271; TDNT - 8:559,1235; n m

    alguém que responde, intérprete

    ator, artista de teatro

    dissimulador, impostor, hipócrita


    ἀδελφός


    (G80)
    adelphós (ad-el-fos')

    80 αδελφος adelphos

    de 1 (como uma partícula conectiva) e delphus (o ventre);

    TDNT 1:144,22; n m

    1. um irmão, quer nascido dos mesmos pais ou apenas do mesmo pai ou da mesma mãe
    2. tendo o mesmo antepassado nacional, pertencendo ao mesmo povo ou compatriota
    3. qualquer companheiro ou homem
    4. um fiel companheiro, unido ao outro pelo vínculo da afeição
    5. um associado no emprego ou escritório
    6. irmãos em Cristo
      1. seus irmãos pelo sangue
      2. todos os homens
      3. apóstolos
      4. Cristãos, como aqueles que são elevados para o mesmo lugar celestial

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    ἀφίημι


    (G863)
    aphíēmi (af-ee'-ay-mee)

    863 αφιημι aphiemi

    de 575 e hiemi (enviar, uma forma intensiva de eimi, ir); TDNT - 1:509,88; v

    1. enviar para outro lugar
      1. mandar ir embora ou partir
        1. de um marido que divorcia sua esposa
      2. enviar, deixar, expelir
      3. deixar ir, abandonar, não interferir
        1. negligenciar
        2. deixar, não discutir agora, (um tópico)
          1. de professores, escritores e oradores
        3. omitir, negligenciar
      4. deixar ir, deixar de lado uma dívida, perdoar, remitir
      5. desistir, não guardar mais
    2. permitir, deixar, não interferir, dar uma coisa para uma pessoa
    3. partir, deixar alguém
      1. a fim de ir para outro lugar
      2. deixar alguém
      3. deixar alguém e abandoná-lo aos seus próprios anseios de modo que todas as reivindicações são abandonadas
      4. desertar sem razão
      5. partir deixando algo para trás
      6. deixar alguém ao não tomá-lo como companheiro
      7. deixar ao falecer, ficar atrás de alguém
      8. partir de modo que o que é deixado para trás possa ficar,
      9. abandonar, deixar destituído

    βλέπω


    (G991)
    blépō (blep'-o)

    991 βλεπω blepo

    um palavra primária; TDNT - 5:315,706; v

    1. ver, discernir, através do olho como orgão da visão
      1. com o olho do corpo: estar possuído de visão, ter o poder de ver
      2. perceber pelo uso dos olhos: ver, olhar, avistar
      3. voltar o olhar para algo: olhar para, considerar, fitar
      4. perceber pelos sentidos, sentir
      5. descobrir pelo uso, conhecer pela experiência
    2. metáf. ver com os olhos da mente
      1. ter (o poder de) entender
      2. discernir mentalmente, observar, perceber, descobrir, entender
      3. voltar os pensamentos ou dirigir a mente para um coisa, considerar, contemplar, olhar para, ponderar cuidadosamente, examinar
    3. sentido geográfico de lugares, montanhas, construções, etc.: habilidade de localizar o que se está buscando

    Sinônimos ver verbete 5822


    οὐ ἐστί δένδρον καλός ποιέω σαπρός καρπός οὐδέ δένδρον σαπρός ποιέω καλός καρπός
    Lucas 6: 43 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Porque não há árvore boa que produza mau fruto, nem árvore má que produza bom fruto.
    Lucas 6: 43 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Junho de 28
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1186
    déndron
    δένδρον
    uma cidade no teritório de Rúbem, mencionada em conexão com Nebo, e na época de
    (Baal-meon)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G2570
    kalós
    καλός
    bonito, gracioso, excelente, eminente, escolhido, insuperável, precioso, proveitoso,
    (good)
    Adjetivo - Masculino no Singular acusativo
    G2590
    karpós
    καρπός
    embalsamar, condimentar, tornar temperado
    (to embalm)
    Verbo
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G3761
    oudé
    οὐδέ
    nem / tampouco
    (Nor)
    Conjunção
    G3825
    pálin
    πάλιν
    Seu coração
    (his heart)
    Substantivo
    G4160
    poiéō
    ποιέω
    fazer
    (did)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G4550
    saprós
    σαπρός
    levantamento (de estacas), ação de levantar acampamento, partida, jornada
    (on his journeys)
    Substantivo


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    δένδρον


    (G1186)
    déndron (den'-dron)

    1186 δενδρον dendron

    provavelmente de drus (carvalho); n n

    1. árvore

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    καλός


    (G2570)
    kalós (kal-os')

    2570 καλος kalos

    de afinidade incerta; TDNT - 3:536,402; adj

    1. bonito, gracioso, excelente, eminente, escolhido, insuperável, precioso, proveitoso, apropriado, recomendável, admirável
      1. bonito de olhar, bem formado, magnífico
      2. bom, excelente em sua natureza e características, e por esta razão bem adaptado aos seus objetivos
        1. genuíno, aprovado
        2. precioso
        3. ligado aos nomes de homens designados por seu ofício, competente, capaz, tal como alguém deve ser
        4. louvável, nobre
      3. bonito por razão de pureza de coração e vida, e por isso louvável
        1. moralmente bom, nobre
      4. digno de honra, que confere honra
      5. que afeta a mente de forma prazenteira, que conforta e dá suporte

    Sinônimos ver verbete 5893


    καρπός


    (G2590)
    karpós (kar-pos')

    2590 καρπος karpos

    provavelmente da raiz de 726; TDNT - 3:614,416; n m

    1. fruta
      1. fruto das árvores, das vinhas; colheitas
      2. fruto do ventre, da força geratriz de alguém, i.e., sua progênie, sua posteridade
    2. aquele que se origina ou vem de algo, efeito, resultado
      1. trabalho, ação, obra
      2. vantagem, proveito, utilidade
      3. louvores, que sã apresentados a Deus como oferta de agradecimento
      4. recolher frutos (i.e., uma safra colhida) para a vida eterna (como num celeiro) é usado figuradamente daqueles que pelo seu esforço têm almas preparadas almas para obterem a vida eterna

    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    οὐδέ


    (G3761)
    oudé (oo-deh')

    3761 ουδε oude

    de 3756 e 1161; conj

    1. e não, nem, também não, nem mesmo

    πάλιν


    (G3825)
    pálin (pal'-in)

    3825 παλιν palin

    provavelmente do mesmo que 3823 (da idéia de repetição oscilatória); adv

    1. de novo, outra vez
      1. renovação ou repetição da ação
      2. outra vez, de novo

        outra vez, i.e., mais uma vez, em adição

        por vez, por outro lado


    ποιέω


    (G4160)
    poiéō (poy-eh'-o)

    4160 ποιεω poieo

    aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v

    1. fazer
      1. com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
      2. ser os autores de, a causa
      3. tornar pronto, preparar
      4. produzir, dar, brotar
      5. adquirir, prover algo para si mesmo
      6. fazer algo a partir de alguma coisa
      7. (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
        1. (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
        2. (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
      8. tornar alguém manifesto, conduzi-lo
      9. levar alguém a fazer algo
        1. fazer alguém
      10. ser o autor de algo (causar, realizar)
    2. fazer
      1. agir corretamente, fazer bem
        1. efetuar, executar
      2. fazer algo a alguém
        1. fazer a alguém
      3. com designação de tempo: passar, gastar
      4. celebrar, observar
        1. tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
      5. cumprir: um promessa

    Sinônimos ver verbete 5871 e 5911


    σαπρός


    (G4550)
    saprós (sap-ros')

    4550 σαπρος sapros

    de 4595; TDNT - 7:94,1000; adj

    apodrecido, podre

    corrompido por alguém e não mais próprio para o uso, gasto

    de qualidade pobre, ruim, impróprio para o uso, sem valor


    γάρ ἕκαστος δένδρον γινώσκω ἐκ ἴδιος καρπός γάρ οὐ συλλέγω σῦκον ἐκ ἄκανθα οὐδέ ἐκ βάτος τρυγάω σταφυλή
    Lucas 6: 44 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Porque toda árvore é reconhecida pelo seu próprio fruto. Porque dos espinheiros o homem não colhe figos, nem de um arbusto se colhe uvas.
    Lucas 6: 44 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Junho de 28
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1097
    ginṓskō
    γινώσκω
    gastando adv de negação
    (not)
    Substantivo
    G1186
    déndron
    δένδρον
    uma cidade no teritório de Rúbem, mencionada em conexão com Nebo, e na época de
    (Baal-meon)
    Substantivo
    G1537
    ek
    ἐκ
    o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
    (Gilgal)
    Substantivo
    G1538
    hékastos
    ἕκαστος
    cabeça, eleição, crânio
    (for every man)
    Substantivo
    G173
    ákantha
    ἄκανθα
    esposa de Esaú
    (Aholibamah)
    Substantivo
    G2398
    ídios
    ἴδιος
    pecar, falhar, perder o rumo, errar, incorrer em culpa, perder o direito, purificar da
    (from sinning)
    Verbo
    G2590
    karpós
    καρπός
    embalsamar, condimentar, tornar temperado
    (to embalm)
    Verbo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G3761
    oudé
    οὐδέ
    nem / tampouco
    (Nor)
    Conjunção
    G4718
    staphylḗ
    σταφυλή
    burado, excavação, perfuração
    (a hammer)
    Substantivo
    G4810
    sŷkon
    σῦκον
    outro nome para Mefibosete
    (Merib-baal)
    Substantivo
    G4816
    syllégō
    συλλέγω
    recolher
    (Do they gather)
    Verbo - presente indicativo ativo - 3ª pessoa do plural
    G5166
    trygáō
    τρυγάω
    o filho de Hacalias, copeiro do rei Artaxerxes, que tornou-se governador de Judá depois
    (Nehemiah)
    Substantivo
    G942
    bátos
    βάτος
    um arbusto de brambola
    (a bramble bush)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    γινώσκω


    (G1097)
    ginṓskō (ghin-oce'-ko)

    1097 γινωσκω ginosko

    forma prolongada de um verbo primário; TDNT - 1:689,119; v

    1. chegar a saber, vir a conhecer, obter conhecimento de, perceber, sentir
      1. tornar-se conhecido
    2. conhecer, entender, perceber, ter conhecimento de
      1. entender
      2. saber
    3. expressão idiomática judaica para relação sexual entre homem e mulher
    4. tornar-se conhecido de, conhecer

    Sinônimos ver verbete 5825


    δένδρον


    (G1186)
    déndron (den'-dron)

    1186 δενδρον dendron

    provavelmente de drus (carvalho); n n

    1. árvore

    ἐκ


    (G1537)
    ek (ek)

    1537 εκ ek ou εξ ex

    preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

    1. de dentro de, de, por, fora de

    ἕκαστος


    (G1538)
    hékastos (hek'-as-tos)

    1538 εκαστος hekastos

    como se um superlativo de hekas (longe); adj

    1. cada, todo

    ἄκανθα


    (G173)
    ákantha (ak'-an-thah)

    173 ακανθα akantha

    provavelmente do mesmo que 188; n f

    1. espinho, espinheiro, arbusto espinhoso
    2. arbusto, roseira brava, sarça, planta espinhosa

    ἴδιος


    (G2398)
    ídios (id'-ee-os)

    2398 ιδιος idios

    de afinidade incerta; adj

    1. que me pertence, próprio, peculiar a si mesmo

    καρπός


    (G2590)
    karpós (kar-pos')

    2590 καρπος karpos

    provavelmente da raiz de 726; TDNT - 3:614,416; n m

    1. fruta
      1. fruto das árvores, das vinhas; colheitas
      2. fruto do ventre, da força geratriz de alguém, i.e., sua progênie, sua posteridade
    2. aquele que se origina ou vem de algo, efeito, resultado
      1. trabalho, ação, obra
      2. vantagem, proveito, utilidade
      3. louvores, que sã apresentados a Deus como oferta de agradecimento
      4. recolher frutos (i.e., uma safra colhida) para a vida eterna (como num celeiro) é usado figuradamente daqueles que pelo seu esforço têm almas preparadas almas para obterem a vida eterna


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    οὐδέ


    (G3761)
    oudé (oo-deh')

    3761 ουδε oude

    de 3756 e 1161; conj

    1. e não, nem, também não, nem mesmo

    σταφυλή


    (G4718)
    staphylḗ (staf-oo-lay')

    4718 σταφυλη staphule

    provavelmente da raiz de 4735; n f

    1. uvas, cacho de uvas

    σῦκον


    (G4810)
    sŷkon (soo'-kon)

    4810 συκον sukon

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 7:751,1100; n n

    1. figo, fruta madura da figueira

    συλλέγω


    (G4816)
    syllégō (sool-leg'-o)

    4816 συλλεγω sullego

    de 4862 e 3004 em seu sentido original; v

    recolher

    juntar para levar


    τρυγάω


    (G5166)
    trygáō (troo-gah'-o)

    5166 τρυγαω trugao

    de um derivado de trugo (secar) significando fruta madura (quando se seca); v

    1. colher frutas maduras
    2. colher a safra ou vindima
      1. de frutas colhidas

    βάτος


    (G942)
    bátos (bat'-os)

    942 βατος batos

    de derivação incerta; n m

    1. um espinheiro ou arbusto espinhoso

    ἄνθρωπος ἀγαθός ἐκ ἀγαθός θησαυρός αὑτοῦ καρδία προφέρω ἀγαθός καί πονηρός ἐκ πονηρός θησαυρός προφέρω πονηρός γάρ στόμα λαλέω ἐκ περίσσευμα καρδία
    Lucas 6: 45 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    O homem bom, do bom tesouro do seu coração tira o que é bom, e o homem mau, do mau tesouro do seu coração tira o que é mau; porque da abundância do seu coração fala a boca.
    Lucas 6: 45 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Junho de 28
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1537
    ek
    ἐκ
    o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
    (Gilgal)
    Substantivo
    G18
    agathós
    ἀγαθός
    de boa constituição ou natureza.
    (good)
    Adjetivo - Masculino no Plurak acusativo
    G2344
    thēsaurós
    θησαυρός
    lugar no qual coisas boas e preciosas são colecionadas e armazenadas
    (treasures)
    Substantivo - Masculino no Plurak acusativo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2588
    kardía
    καρδία
    coração
    (in heart)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G2980
    laléō
    λαλέω
    (P
    (and cried)
    Verbo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4051
    perísseuma
    περίσσευμα
    abundância, na qual alguém se delicia
    (abundance)
    Substantivo - neutro genitivo singular
    G4190
    ponērós
    πονηρός
    cheio de labores, aborrecimentos, fadigas
    (evil)
    Adjetivo - neutro acusativo singular
    G4393
    prophérō
    προφέρω
    plenitude, aquilo que preenche
    (a multitude)
    Substantivo
    G444
    ánthrōpos
    ἄνθρωπος
    homem
    (man)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G4750
    stóma
    στόμα
    boca, como parte do corpo: de seres humanos, de animais, de peixe, etc.
    ([the] mouth)
    Substantivo - neutro genitivo singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    ἐκ


    (G1537)
    ek (ek)

    1537 εκ ek ou εξ ex

    preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

    1. de dentro de, de, por, fora de

    ἀγαθός


    (G18)
    agathós (ag-ath-os')

    18 αγαθος agathos

    uma palavra primitiva; TDNT 1:10,3; adj

    1. de boa constituição ou natureza.
    2. útil, saudável
    3. bom, agradável, amável, alegre, feliz
    4. excelente, distinto
    5. honesto, honrado

    θησαυρός


    (G2344)
    thēsaurós (thay-sow-ros')

    2344 θησαυρος thesauros

    de 5087; TDNT - 3:136,333; n m

    1. lugar no qual coisas boas e preciosas são colecionadas e armazenadas
      1. porta-jóias, cofre, ou outro receptáculo, no qual valores são guardados
      2. tesouro
      3. depósito, armazém,

        coisas armazenadas em um tesouro, coleção de tesouros


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    καρδία


    (G2588)
    kardía (kar-dee'-ah)

    2588 καρδια kardia

    forma prolongada da palavra primária kar (Latim, cor “coração”); TDNT - 3:605,415; n f

    1. coração
      1. aquele orgão do corpo do animal que é o centro da circulação do sangue, e por isso foi considerado como o assento da vida física
      2. denota o centro de toda a vida física e espiritual

      1. o vigor e o sentido da vida física
      2. o centro e lugar da vida espiritual
        1. a alma ou a mente, como fonte e lugar dos pensamentos, paixões, desejos, apetites, afeições, propósitos, esforços
        2. do entendimento, a faculdade e o lugar da inteligência
        3. da vontade e caráter
        4. da alma na medida em que é afetada de um modo ruim ou bom, ou da alma como o lugar das sensibilidades, afeições, emoções, desejos, apetites, paixões
      3. do meio ou da parte central ou interna de algo, ainda que seja inanimado

    λαλέω


    (G2980)
    laléō (lal-eh'-o)

    2980 λαλεω laleo

    forma prolongada de um verbo absoleto (em outras formas); TDNT - 4:69,505; v

    1. emitir uma voz ou um som
    2. falar
      1. usar a língua ou a faculdade da fala
      2. emitir sons articulados
    3. conversar,
    4. anunciar, contar
    5. usar palavras a fim de tornar conhecido ou revelar o próprio pensamento
      1. falar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    περίσσευμα


    (G4051)
    perísseuma (per-is'-syoo-mah)

    4051 περισσευμα perisseuma

    de 4052; TDNT - 6:63,828; n n

    1. abundância, na qual alguém se delicia
      1. daquilo que preenche o coração

        aquilo que sobra, resíduo, restos


    πονηρός


    (G4190)
    ponērós (pon-ay-ros')

    4190 πονηρος poneros

    de um derivado de 4192; TDNT - 6:546,912; adj

    1. cheio de labores, aborrecimentos, fadigas
      1. pressionado e atormentado pelos labores
      2. que traz trabalho árduo, aborrecimentos, perigos: de um tempo cheio de perigo à fidelidade e à fé cristã; que causa dor e problema
    2. mau, de natureza ou condição má
      1. num sentido físico: doença ou cegueira
      2. num sentido ético: mau, ruim, iníquo

        A palavra é usada no caso nominativo em Mt 6:13. Isto geralmente denota um título no grego. Conseqüentemente Cristo está dizendo, “livra-nos do mal”, e está provavelmente se referindo a Satanás.

    Sinônimos ver verbete 5908


    προφέρω


    (G4393)
    prophérō (prof-er'-o)

    4393 προφερω prophero

    de 4253 e 5342; v

    1. produzir

    ἄνθρωπος


    (G444)
    ánthrōpos (anth'-ro-pos)

    444 ανθρωπος anthropos

    de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m

    1. um ser humano, seja homem ou mulher
      1. genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
      2. para distinguir humanos de seres de outra espécie
        1. de animais e plantas
        2. de Deus e Cristo
        3. dos anjos
      3. com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
      4. com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
      5. com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
      6. com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
      7. com referência ao sexo, um homem
    2. de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
    3. no plural, povo
    4. associada com outras palavras, ex. homem de negócios

    στόμα


    (G4750)
    stóma (stom'-a)

    4750 στομα stoma

    provavelmente reforçado de um suposto derivado da raiz de 5114; TDNT - 7:692,1089; n n

    1. boca, como parte do corpo: de seres humanos, de animais, de peixe, etc.
      1. visto que os pensamentos da alma de alguém encontram expressão verbal pela sua boca, o “coração” ou “alma” e a boca eram diferenciados
    2. fio de uma espada

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    τίς μέ καλέω κύριος κύριος καί οὐ ποιέω ὅς λέγω
    Lucas 6: 46 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E por que me chamais, Senhor, Senhor, e não fazeis as coisas que eu digo?
    Lucas 6: 46 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Junho de 28
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2564
    kaléō
    καλέω
    chamar
    (you will call)
    Verbo - futuro do indicativo ativo - 2ª pessoa do singular
    G2962
    kýrios
    κύριος
    antes
    (before)
    Prepostos
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G4160
    poiéō
    ποιέω
    fazer
    (did)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G5101
    tís
    τίς
    Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
    (who)
    Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    καλέω


    (G2564)
    kaléō (kal-eh'-o)

    2564 καλεω kaleo

    semelhante a raiz de 2753; TDNT - 3:487,394; v

    1. chamar
      1. chamar em alta voz, proferir em alta voz
      2. convidar
    2. chamar, i.e., chamar pelo nome
      1. dar nome a
        1. receber o nome de
        2. dar um nome a alguém, chamar seu nome
      2. ser chamado, i.e., ostentar um nome ou título (entre homens)
      3. saudar alguém pelo nome

    Sinônimos ver verbete 5823


    κύριος


    (G2962)
    kýrios (koo'-ree-os)

    2962 κυριος kurios

    de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

    1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
      1. o que possue e dispõe de algo
        1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
        2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
      2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
      3. título dado: a Deus, ao Messias

    Sinônimos ver verbete 5830


    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    ποιέω


    (G4160)
    poiéō (poy-eh'-o)

    4160 ποιεω poieo

    aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v

    1. fazer
      1. com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
      2. ser os autores de, a causa
      3. tornar pronto, preparar
      4. produzir, dar, brotar
      5. adquirir, prover algo para si mesmo
      6. fazer algo a partir de alguma coisa
      7. (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
        1. (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
        2. (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
      8. tornar alguém manifesto, conduzi-lo
      9. levar alguém a fazer algo
        1. fazer alguém
      10. ser o autor de algo (causar, realizar)
    2. fazer
      1. agir corretamente, fazer bem
        1. efetuar, executar
      2. fazer algo a alguém
        1. fazer a alguém
      3. com designação de tempo: passar, gastar
      4. celebrar, observar
        1. tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
      5. cumprir: um promessa

    Sinônimos ver verbete 5871 e 5911


    τίς


    (G5101)
    tís (tis)

    5101 τις tis

    τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    πᾶς ἔρχομαι πρός μέ καί ἀκούω μοῦ λόγος καί αὐτός ποιέω ὑμῖν ὑποδείκνυμι τίς ἐστί ὅμοιος
    Lucas 6: 47 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Todo aquele que vem a mim, e ouve as minhas palavras, e as pratica, eu vos mostrarei a quem ele é semelhante;
    Lucas 6: 47 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Junho de 28
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G191
    akoúō
    ἀκούω
    ser idiota, louco
    (the foolish)
    Adjetivo
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3056
    lógos
    λόγος
    do ato de falar
    (on account)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3664
    hómoios
    ὅμοιος
    reunir, recolher, enrolar
    (to gather)
    Verbo
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G4160
    poiéō
    ποιέω
    fazer
    (did)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G4314
    prós
    πρός
    pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
    (of Mezahab)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5101
    tís
    τίς
    Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
    (who)
    Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular
    G5263
    hypodeíknymi
    ὑποδείκνυμι
    mostrar ao colocar debaixo (i.e. diante) dos olhos
    (forewarned)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἀκούω


    (G191)
    akoúō (ak-oo'-o)

    191 ακουω akouo

    uma raiz; TDNT - 1:216,34; v

    1. estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
    2. ouvir
      1. prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
      2. entender, perceber o sentido do que é dito
    3. ouvir alguma coisa
      1. perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
      2. conseguir aprender pela audição
      3. algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
      4. dar ouvido a um ensino ou a um professor
      5. compreender, entender

    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λόγος


    (G3056)
    lógos (log'-os)

    3056 λογος logos

    de 3004; TDNT - 4:69,505; n m

    1. do ato de falar
      1. palavra, proferida a viva voz, que expressa uma concepção ou idéia
      2. o que alguém disse
        1. palavra
        2. os ditos de Deus
        3. decreto, mandato ou ordem
        4. dos preceitos morais dados por Deus
        5. profecia do Antigo Testamento dado pelos profetas
        6. o que é declarado, pensamento, declaração, aforismo, dito significativo, sentença, máxima
      3. discurso
        1. o ato de falar, fala
        2. a faculdade da fala, habilidade e prática na fala
        3. tipo ou estilo de fala
        4. discurso oral contínuo - instrução
      4. doutrina, ensino
      5. algo relatado pela fala; narração, narrativa
      6. assunto em discussão, aquilo do qual se fala, questão, assunto em disputa, caso, processo jurídico
      7. algo a respeito do qual se fala; evento, obra
    2. seu uso com respeito a MENTE em si
      1. razão, a faculdade mental do pensamento, meditação, raciocínio, cálculo
      2. conta, i.e., estima, consideração
      3. conta, i.e., cômputo, cálculo
      4. conta, i.e., resposta ou explanação em referência a julgamento
      5. relação, i.e., com quem, como juiz, estamos em relação
        1. razão
      6. razão, causa, motivo

        Em João, denota a essencial Palavra de Deus, Jesus Cristo, a sabedoria e poder pessoais em união com Deus. Denota seu ministro na criação e governo do universo, a causa de toda a vida do mundo, tanto física quanto ética, que para a obtenção da salvação do ser humano, revestiu-se da natureza humana na pessoa de Jesus, o Messias, a segunda pessoa na Trindade, anunciado visivelmente através suas palavras e obras. Este termo era familiar para os judeus e na sua literatura muito antes que um filósofo grego chamado Heráclito fizesse uso do termo Logos, por volta de 600 a.C., para designar a razão ou plano divino que coordena um universo em constante mudança. Era a palavra apropriada para o objetivo de João no capítulo 1 do seu evangelho. Ver Gill ou “Jo 1:1”.



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅμοιος


    (G3664)
    hómoios (hom'-oy-os)

    3664 ομοιος homoios

    da raiz de 3674; TDNT - 5:186,684; adj

    1. como, similar, semelhante, parecido
      1. como: i.e., semelhante
      2. como: i.e., correspondente a algo

    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    ποιέω


    (G4160)
    poiéō (poy-eh'-o)

    4160 ποιεω poieo

    aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v

    1. fazer
      1. com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
      2. ser os autores de, a causa
      3. tornar pronto, preparar
      4. produzir, dar, brotar
      5. adquirir, prover algo para si mesmo
      6. fazer algo a partir de alguma coisa
      7. (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
        1. (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
        2. (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
      8. tornar alguém manifesto, conduzi-lo
      9. levar alguém a fazer algo
        1. fazer alguém
      10. ser o autor de algo (causar, realizar)
    2. fazer
      1. agir corretamente, fazer bem
        1. efetuar, executar
      2. fazer algo a alguém
        1. fazer a alguém
      3. com designação de tempo: passar, gastar
      4. celebrar, observar
        1. tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
      5. cumprir: um promessa

    Sinônimos ver verbete 5871 e 5911


    πρός


    (G4314)
    prós (pros)

    4314 προς pros

    forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

    em benefício de

    em, perto, por

    para, em direção a, com, com respeito a


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    τίς


    (G5101)
    tís (tis)

    5101 τις tis

    τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    ὑποδείκνυμι


    (G5263)
    hypodeíknymi (hoop-od-ike'-noo-mee)

    5263 υποδεικνυμι hupodeiknumi

    de 5259 e 1166; v

    mostrar ao colocar debaixo (i.e. diante) dos olhos

    demonstrar através de palavras e argumentos, i.e., ensinar

    mostrar por meio de dar a conhecer coisas futuras


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    ἐστί ὅμοιος ἄνθρωπος ὅς οἰκοδομέω οἰκία σκάπτω βαθύνω καί τίθημι θεμέλιος ἐπί πέτρα δέ γίνομαι πλημμύρα προσρήγνυμι ποταμός ἐκεῖνος οἰκία καί οὐ αὐτός ἰσχύω σαλεύω γάρ θεμελιόω
    Lucas 6: 48 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    ele é semelhante a um homem que edificou uma casa, e cavou fundo, e pôs os alicerces sobre a rocha; e, vindo a enchente, a corrente batia veementemente sobre aquela casa, e não a pôde abalar, pois esta estava fundada sobre a rocha.
    Lucas 6: 48 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Junho de 28
    G1096
    gínomai
    γίνομαι
    o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
    (Belteshazzar)
    Substantivo
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1223
    diá
    διά
    Através dos
    (through)
    Preposição
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1565
    ekeînos
    ἐκεῖνος
    duro, estéril, ríspido, frio
    (solitary)
    Adjetivo
    G1909
    epí
    ἐπί
    sobre, em cima de, em, perto de, perante
    (at [the time])
    Preposição
    G2310
    themélios
    θεμέλιος
    assentado como fundamento, fundamento (de uma construção, parede, cidade)
    (a foundation)
    Substantivo - neutro acusativo singular
    G2480
    ischýō
    ἰσχύω
    ser forte
    (it is potent)
    Verbo - presente indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2573
    kalōs
    καλῶς
    belamente, finamente, excelentemente, bem
    (good)
    Advérbio
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3614
    oikía
    οἰκία
    casa
    (house)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G3618
    oikodoméō
    οἰκοδομέω
    noiva, nora
    (his daughter-in-law)
    Substantivo
    G3664
    hómoios
    ὅμοιος
    reunir, recolher, enrolar
    (to gather)
    Verbo
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G4073
    pétra
    πέτρα
    rocha, penhasco ou cordilheira de pedra
    (rock)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G4132
    plḗmmyra
    πλήμμυρα
    uma sacudida, um balanço, vara, travessão de canga
    (bars)
    Substantivo
    G4215
    potamós
    ποταμός
    córrego, rio
    (River)
    Substantivo - masculino dativo singular
    G4366
    prosrḗgnymi
    προσρήγνυμι
    um lugar no nordeste de Efraim, próximo à fronteira de Manassés, entre Siquém e
    (to Michmethah)
    Substantivo
    G444
    ánthrōpos
    ἄνθρωπος
    homem
    (man)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G4531
    saleúō
    σαλεύω
    desespero, prova
    (by trials)
    Substantivo
    G4626
    skáptō
    σκάπτω
    nú, lugar descampado, nudez
    (according to the clear)
    Substantivo
    G5087
    títhēmi
    τίθημι
    fazer um voto
    (And vowed)
    Verbo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
    G900
    bathýnō
    βαθύνω
    ()


    γίνομαι


    (G1096)
    gínomai (ghin'-om-ahee)

    1096 γινομαι ginomai

    prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

    1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
    2. tornar-se, i.e. acontecer
      1. de eventos
    3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
      1. de homens que se apresentam em público
    4. ser feito, ocorrer
      1. de milagres, acontecer, realizar-se
    5. tornar-se, ser feito

    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    διά


    (G1223)
    diá (dee-ah')

    1223 δια dia

    preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

    1. através de
      1. de lugar
        1. com
        2. em, para
      2. de tempo
        1. por tudo, do começo ao fim
        2. durante
      3. de meios
        1. atrave/s, pelo
        2. por meio de
    2. por causa de
      1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
        1. por razão de
        2. por causa de
        3. por esta razão
        4. consequentemente, portanto
        5. por este motivo

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐκεῖνος


    (G1565)
    ekeînos (ek-i'-nos)

    1565 εκεινος ekeinos

    de 1563; pron

    1. ele, ela, isto, etc.

    ἐπί


    (G1909)
    epí (ep-ee')

    1909 επι epi

    uma raíz; prep

    sobre, em cima de, em, perto de, perante

    de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

    para, acima, sobre, em, através de, contra


    θεμέλιος


    (G2310)
    themélios (them-el'-ee-os)

    2310 θεμελιος themelios ou θεμελιον themelion

    de um derivado de 5087; TDNT - 3:63,322; adj

    1. assentado como fundamento, fundamento (de uma construção, parede, cidade)
    2. metáf. fundamentos, bases, princípios básicos
      1. de instituição ou sistema de verdades

    ἰσχύω


    (G2480)
    ischýō (is-khoo'-o)

    2480 ισχυω ischuo

    de 2479; TDNT - 3:397,378; v

    1. ser forte
      1. ser forte fisicamente, ser robusto, ter boa saúde
    2. ter poder
      1. ter poder, exibido através de feitos extraordinários
        1. externar, mostrar poder, ter a força para vencer
      2. ser uma força, ser eficaz
      3. ser útil
      4. ser capaz, poder

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    καλῶς


    (G2573)
    kalōs (kal-oce')

    2573 καλως kalos

    de 2570; adv

    1. belamente, finamente, excelentemente, bem
      1. corretamente, de forma a não deixar espaço para reclamação, bem, verdadeiramente
      2. excelentemente, nobremente, recomendável
      3. honrosamente, em honra
        1. em um bom lugar, confortável
      4. falar bem de alguém, fazer bem
      5. estar bem (daqueles que recuperaram a saúde)


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οἰκία


    (G3614)
    oikía (oy-kee'-ah)

    3614 οικια oikia

    de 3624; TDNT - 5:131,674; n f

    1. casa
      1. edifício habitado, moradia
      2. habitantes de uma casa, família
      3. propriedade, riqueza, bens

    Sinônimos ver verbete 5867


    οἰκοδομέω


    (G3618)
    oikodoméō (oy-kod-om-eh'-o)

    3618 οικοδομεω oikodomeo também οικοδομος oikodomos At 4:11

    do mesmo que 3619; TDNT - 5:136,674; v

    1. construir uma casa, erigir uma construção
      1. edificar (a partir da fundação)
      2. restaurar pela construção, reconstruir, reparar
    2. metáf.
      1. fundar, estabelecer
      2. promover crescimento em sabedoria cristã, afeição, graça, virtude, santidade, bemaventurança
      3. cresçer em sabedoria e piedade

    ὅμοιος


    (G3664)
    hómoios (hom'-oy-os)

    3664 ομοιος homoios

    da raiz de 3674; TDNT - 5:186,684; adj

    1. como, similar, semelhante, parecido
      1. como: i.e., semelhante
      2. como: i.e., correspondente a algo

    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    πέτρα


    (G4073)
    pétra (pet'-ra)

    4073 πετρα petra

    do mesmo que 4074; TDNT - 6:95,834; n f

    1. rocha, penhasco ou cordilheira de pedra
      1. rocha projetada, penhasco, solo rochoso
      2. rocha, grande pedra
      3. metáf. homem como uma rocha, por razão de sua firmeza e força de espírito

    πλήμμυρα


    (G4132)
    plḗmmyra (plame-moo'-rah)

    4132 πλημμυρα plemmura

    forma prolongada de 4130; n f

    1. enchente, seja do mar ou do rio

    ποταμός


    (G4215)
    potamós (pot-am-os')

    4215 ποταμος potamos

    provavelmente de um derivado do substituto de 4095 (cf 4224); TDNT - 6:595,921; n m

    córrego, rio

    corrente

    inundações


    προσρήγνυμι


    (G4366)
    prosrḗgnymi (pros-rayg'-noo-mee)

    4366 προσρηγνυμι prosregnumi

    de 4314 e 4486; v

    1. irromper contra, romper pelo colidir contra

    ἄνθρωπος


    (G444)
    ánthrōpos (anth'-ro-pos)

    444 ανθρωπος anthropos

    de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m

    1. um ser humano, seja homem ou mulher
      1. genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
      2. para distinguir humanos de seres de outra espécie
        1. de animais e plantas
        2. de Deus e Cristo
        3. dos anjos
      3. com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
      4. com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
      5. com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
      6. com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
      7. com referência ao sexo, um homem
    2. de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
    3. no plural, povo
    4. associada com outras palavras, ex. homem de negócios

    σαλεύω


    (G4531)
    saleúō (sal-yoo'-o)

    4531 σαλευω saleuo

    de 4535; TDNT - 7:65,996; v

    1. movimento produzido pelos ventos, tempestades, ondas, etc.
      1. agitar ou sacudir
      2. causar agitação
      3. agitar completamente, de uma medida preenchida pelo sacudir de seu conteúdo
    2. derrubar, virar
      1. lançar abaixo do estado (seguro e feliz) de alguém
      2. mover, agitar a mente, pertubar alguém

    σκάπτω


    (G4626)
    skáptō (skap'-to)

    4626 σκαπτω skapto

    aparentemente, verbo primário; v

    1. cavar

    τίθημι


    (G5087)
    títhēmi (tith'-ay-mee)

    5087 τιθημι tithemi

    forma prolongada de uma palavra primária θεω theo (que é usada somente como substituto em determinados tempos); TDNT - 8:152,1176; v

    1. colocar, pôr, estabelecer
      1. estabelecer ou colocar
      2. pôr em, deitar
        1. curvar
        2. dispensar ou colocar de lado, não usar ou levar mais
        3. guardar, economizar dinheiro
      3. servir algo para comer ou beber
      4. apresentar algo para ser explicado pelo discurso
    2. tornar
      1. fazer (ou colocar) para si mesmo ou para o uso de alguém
    3. colocar, fixar, estabelecer
      1. apresentar
      2. estabelecer, ordenar

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    βαθύνω


    (G900)
    bathýnō (bath-oo'-no)

    900 βαθυνω bathuno

    de 901; v

    1. ‘o fundo’ do mar (o ‘alto mar’)
    2. profundidade, escassez extrema, as coisas profundas de Deus, as coisas ocultas e acima do escrutínio do homem, especialmente os conselhos divinos
    3. afundar

    δέ ἀκούω καί μή ποιέω ἐστί ὅμοιος ἄνθρωπος οἰκοδομέω οἰκία ἐπί γῆ χωρίς θεμέλιος προσρήγνυμι ποταμός εὐθέως πίπτω καί γίνομαι μέγας ῥήγμα ἐκεῖνος οἰκία
    Lucas 6: 49 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Mas o que ouve e não pratica é semelhante a um homem que edificou uma casa sobre a terra, sem alicerces; na qual a corrente batia veementemente, e imediatamente desabou; e foi grande a ruína daquela casa.
    Lucas 6: 49 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Junho de 28
    G1093
    γῆ
    terra arável
    (land)
    Substantivo - vocativo feminino no singular
    G1096
    gínomai
    γίνομαι
    o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
    (Belteshazzar)
    Substantivo
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1565
    ekeînos
    ἐκεῖνος
    duro, estéril, ríspido, frio
    (solitary)
    Adjetivo
    G1909
    epí
    ἐπί
    sobre, em cima de, em, perto de, perante
    (at [the time])
    Preposição
    G191
    akoúō
    ἀκούω
    ser idiota, louco
    (the foolish)
    Adjetivo
    G2112
    euthéōs
    εὐθέως
    imediatamente
    (immediately)
    Advérbio
    G2310
    themélios
    θεμέλιος
    assentado como fundamento, fundamento (de uma construção, parede, cidade)
    (a foundation)
    Substantivo - neutro acusativo singular
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3173
    mégas
    μέγας
    só, só um, solitário, um
    (only)
    Adjetivo
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3614
    oikía
    οἰκία
    casa
    (house)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G3618
    oikodoméō
    οἰκοδομέω
    noiva, nora
    (his daughter-in-law)
    Substantivo
    G3664
    hómoios
    ὅμοιος
    reunir, recolher, enrolar
    (to gather)
    Verbo
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G4098
    píptō
    πίπτω
    descender de um lugar mais alto para um mais baixo
    (having fallen down)
    Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - nominativo masculino Masculino no Plural
    G4160
    poiéō
    ποιέω
    fazer
    (did)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G4215
    potamós
    ποταμός
    córrego, rio
    (River)
    Substantivo - masculino dativo singular
    G4366
    prosrḗgnymi
    προσρήγνυμι
    um lugar no nordeste de Efraim, próximo à fronteira de Manassés, entre Siquém e
    (to Michmethah)
    Substantivo
    G444
    ánthrōpos
    ἄνθρωπος
    homem
    (man)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G4485
    rhēgma
    ῥῆγμα
    ()
    G5565
    chōrís
    χωρίς
    separado, a parte
    (without)
    Preposição


    γῆ


    (G1093)
    (ghay)

    1093 γη ge

    contraído de um palavra raíz; TDNT - 1:677,116; n f

    1. terra arável
    2. o chão, a terra com um lugar estável
    3. continente como oposto ao mar ou água
    4. a terra como um todo
      1. a terra como oposto aos céus
      2. a terra habitada, residência dos homens e dos animais
    5. um país, terra circundada com limites fixos, uma área de terra, território, região

    γίνομαι


    (G1096)
    gínomai (ghin'-om-ahee)

    1096 γινομαι ginomai

    prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

    1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
    2. tornar-se, i.e. acontecer
      1. de eventos
    3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
      1. de homens que se apresentam em público
    4. ser feito, ocorrer
      1. de milagres, acontecer, realizar-se
    5. tornar-se, ser feito

    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐκεῖνος


    (G1565)
    ekeînos (ek-i'-nos)

    1565 εκεινος ekeinos

    de 1563; pron

    1. ele, ela, isto, etc.

    ἐπί


    (G1909)
    epí (ep-ee')

    1909 επι epi

    uma raíz; prep

    sobre, em cima de, em, perto de, perante

    de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

    para, acima, sobre, em, através de, contra


    ἀκούω


    (G191)
    akoúō (ak-oo'-o)

    191 ακουω akouo

    uma raiz; TDNT - 1:216,34; v

    1. estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
    2. ouvir
      1. prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
      2. entender, perceber o sentido do que é dito
    3. ouvir alguma coisa
      1. perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
      2. conseguir aprender pela audição
      3. algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
      4. dar ouvido a um ensino ou a um professor
      5. compreender, entender

    εὐθέως


    (G2112)
    euthéōs (yoo-theh'-oce)

    2112 ευθεως eutheos

    de 2117; adv

    1. diretamente, imediatamente, em seguida

    θεμέλιος


    (G2310)
    themélios (them-el'-ee-os)

    2310 θεμελιος themelios ou θεμελιον themelion

    de um derivado de 5087; TDNT - 3:63,322; adj

    1. assentado como fundamento, fundamento (de uma construção, parede, cidade)
    2. metáf. fundamentos, bases, princípios básicos
      1. de instituição ou sistema de verdades

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    μέγας


    (G3173)
    mégas (meg'-as)

    3173 μεγας megas

    [incluindo as formas prolongadas, feminino megale, plural megaloi, etc., cf também 3176, 3187]; TDNT - 4:529,573; adj

    1. grande
      1. da forma externa ou aparência sensível das coisas (ou de pessoas)
        1. em particular, de espaço e suas dimensões, com referência a
          1. massa e peso: grande
          2. limite e extensão: largo, espaçoso
          3. medida e altura: longo
          4. estatura e idade: grande, velho
      2. de número e quantidade: numeroso, grande, abundante
      3. de idade: o mais velho
      4. usado para intensidade e seus graus: com grande esforço, da afeições e emoções da mente, de eventos naturais que afetam poderosamente os sentidos: violento, poderoso, forte
    2. atribuído de grau, que pertence a
      1. pessoas, eminentes pela habilidade, virtude, autoridade, poder
      2. coisas altamente estimadas por sua importância: de grande momento, de grande peso, importância
      3. algo para ser altamente estimado por sua excelência: excelente
    3. esplêndido, preparado numa grande escala, digno
    4. grandes coisas
      1. das bênçãos preeminentes de Deus
      2. de coisas que excedem os limites de um ser criado, coisas arrogantes (presunçosas) cheio de arrogância, depreciador da majestade de Deus

    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οἰκία


    (G3614)
    oikía (oy-kee'-ah)

    3614 οικια oikia

    de 3624; TDNT - 5:131,674; n f

    1. casa
      1. edifício habitado, moradia
      2. habitantes de uma casa, família
      3. propriedade, riqueza, bens

    Sinônimos ver verbete 5867


    οἰκοδομέω


    (G3618)
    oikodoméō (oy-kod-om-eh'-o)

    3618 οικοδομεω oikodomeo também οικοδομος oikodomos At 4:11

    do mesmo que 3619; TDNT - 5:136,674; v

    1. construir uma casa, erigir uma construção
      1. edificar (a partir da fundação)
      2. restaurar pela construção, reconstruir, reparar
    2. metáf.
      1. fundar, estabelecer
      2. promover crescimento em sabedoria cristã, afeição, graça, virtude, santidade, bemaventurança
      3. cresçer em sabedoria e piedade

    ὅμοιος


    (G3664)
    hómoios (hom'-oy-os)

    3664 ομοιος homoios

    da raiz de 3674; TDNT - 5:186,684; adj

    1. como, similar, semelhante, parecido
      1. como: i.e., semelhante
      2. como: i.e., correspondente a algo

    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    πίπτω


    (G4098)
    píptō (pip'-to)

    4098 πιπτω pipto

    forma reduplicada e contraída de πετω peto, (que ocorre apenas como um substituto em tempos determinados), provavelmente semelhante a 4072 pela idéia de desmontar de um cavalo; TDNT - 6:161,846; v

    1. descender de um lugar mais alto para um mais baixo
      1. cair (de algum lugar ou sobre)
        1. ser empurrado
      2. metáf. ser submetido a julgamento, ser declarado culpado
    2. descender de uma posição ereta para uma posição prostrada
      1. cair
        1. estar prostrado, cair prostrado
        2. daqueles dominados pelo terror ou espanto ou sofrimento ou sob o ataque de um mal espírito ou que se deparam com morte repentina
        3. desmembramento de um cadáver pela decomposição
        4. prostrar-se
        5. usado de suplicantes e pessoas rendendo homenagens ou adoração a alguém
        6. decair, cair de, i.e., perecer ou estar perdido
        7. decair, cair em ruína: de construção, paredes etc.
      2. perder um estado de prosperidade, vir abaixo
        1. cair de um estado de retidão
        2. perecer, i.e, chegar ao fim, desaparecer, cessar
          1. de virtudes
        3. perder a autoridade, não ter mais força
          1. de ditos, preceitos, etc.
        4. ser destituído de poder pela morte
        5. falhar em participar em, perder a porção em

    ποιέω


    (G4160)
    poiéō (poy-eh'-o)

    4160 ποιεω poieo

    aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v

    1. fazer
      1. com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
      2. ser os autores de, a causa
      3. tornar pronto, preparar
      4. produzir, dar, brotar
      5. adquirir, prover algo para si mesmo
      6. fazer algo a partir de alguma coisa
      7. (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
        1. (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
        2. (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
      8. tornar alguém manifesto, conduzi-lo
      9. levar alguém a fazer algo
        1. fazer alguém
      10. ser o autor de algo (causar, realizar)
    2. fazer
      1. agir corretamente, fazer bem
        1. efetuar, executar
      2. fazer algo a alguém
        1. fazer a alguém
      3. com designação de tempo: passar, gastar
      4. celebrar, observar
        1. tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
      5. cumprir: um promessa

    Sinônimos ver verbete 5871 e 5911


    ποταμός


    (G4215)
    potamós (pot-am-os')

    4215 ποταμος potamos

    provavelmente de um derivado do substituto de 4095 (cf 4224); TDNT - 6:595,921; n m

    córrego, rio

    corrente

    inundações


    προσρήγνυμι


    (G4366)
    prosrḗgnymi (pros-rayg'-noo-mee)

    4366 προσρηγνυμι prosregnumi

    de 4314 e 4486; v

    1. irromper contra, romper pelo colidir contra

    ἄνθρωπος


    (G444)
    ánthrōpos (anth'-ro-pos)

    444 ανθρωπος anthropos

    de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m

    1. um ser humano, seja homem ou mulher
      1. genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
      2. para distinguir humanos de seres de outra espécie
        1. de animais e plantas
        2. de Deus e Cristo
        3. dos anjos
      3. com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
      4. com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
      5. com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
      6. com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
      7. com referência ao sexo, um homem
    2. de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
    3. no plural, povo
    4. associada com outras palavras, ex. homem de negócios

    ῥῆγμα


    (G4485)
    rhēgma (hrayg'-mah)

    4485 ρηγμα rhegma

    de 4486; n n

    1. aquilo que foi quebrado ou rachado
      1. fratura, brecha, fenda
      2. roupas rasgadas
      3. cair, arruinar

    χωρίς


    (G5565)
    chōrís (kho-rece')

    5565 χωρις choris

    de 5561; adv

    1. separado, a parte
      1. sem algo
      2. ao lado